Diário do Comércio

Surpresa: só para quem está no MPE.net 2010

Jornal do empreendedor

Ano 86 - Nº 23.249

Conclusão: 23h25

www.dcomercio.com.br

Já pensou no calendário de 2011?

R$ 1,40

Página 3

São Paulo, quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Página 20

Cai em SP a multinacional do tráfico

Mohammed Dabbous/Reuters

Tobias Schwarz/Reuters

Polícia Federal/Divulgação

Alemanha está com medo

Melhor que gol, para Messi, só a derrota do Brasil "Me saqué las ganas" - ou "matei a vontade", dito por Messi depois de enfiar o gol da vitória sobre o Brasil, aos 46 m do 2º tempo, foi o título do jornal argentino Olé. Logo, página 12.

País aumenta alerta contra terrorismo depois de ameaças de suposto plano de ataque para o fim deste mês. Estações de trem, como a de Berlim (foto), tiveram a segurança reforçada. Pág. 11

O avião da foto, frota de carros, armamento antitanque, muita droga, dinheiro vivo e 22 pessoas de várias nacionalidades caíram na Operação Deserto em que a PF trabalhou nos últimos 18 meses. O QG da multinacional, em São Paulo, já contabilizava R$ 28 milhões no tráfico para a Europa e África, só em 2010. Página 10 Alan Marques/Folhapress

FUTURO CARTÃO POSTAL DA CIDADE

Lula quer bater martelo sobre caças Rafale. Com aval de Dilma.

Presidente voltou a conversar com Sarkozy sobre os caças franceses, em Seul. Pág. 7 Euler Paixão/Hype

Reprodução

Prefeitura revela projeto de requalificação da região central, a Nova Luz. Numa área de 500 mil m², está prevista a criação de um bulevar, de um polo cultural, e o comércio será instalado em setores determinados, de acordo com a atividade. Página 9

O Centro-Oeste é mais PIB Somado ao Norte, fica mais rico, impulsionado pela agropecuária. Página 13

HOJE Parcialmente nublada Máxima 28º C. Mínima 16º C.

AMANHÃ Parcialmente nublada Máxima 30º C. Mínima 15º C.

ISSN 1679-2688

23249

O ano das fusões Foram 94 fusões, de janeiro a setembro, com movimento de R$ 144,8 bilhões. Pág. 16

9 771679 268008

Uma vitrine para para bons negócios Feira do Empreendedor, organizada pelo Sebrae, deve receber 40 mil pessoas até sábado. Pág. 18

Brasil, como a Venezuela?

CCJ do Senado aprova projeto pelos plebiscitos. À Chávez. Pág. 8

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Além de mestre nas questões monetárias, Henrique Meirelles revelou-se um craque na arte de sofismar.

José Márcio Mendonça

pinião

Dida Sampaio/AE

ARISTÓTELES DRUMMOND A ESPANHA, 35 ANOS APÓS FRANCO Hoje a Espanha está em crise, dividida, com um governo esquerdista que procura provocar os católicos, os empresários e lidera a tolerância para com a imigração ilegal.

D

Henrique Meirelles: uma explicação pouco convicente sobre a atuação do BC no caso do Banco PanAmericano

A parte que cabe ao Banco Central

A

o que consta nos alfarrábios e nas biografias oficiais, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fez toda a sua formação formal no campo das ciências exatas, das matemáticas. E se fez profissionalmente no mundo financeiro, com destaque dentro e fora do País, antes de se tornar um dos mais bem sucedidos condutores da autoridade monetária máxima no Brasil.

Porém, no seus momentos de folga, raros dada a dedicação que sua atividade exige, Meirelles deve certamente ter se dedicado ao mundo da filosofia, no ramo que estuda a estruturação e a análise do pensamento e da argumentação – a lógica formal. Não pode ter sido diferente, uma vez que na entrevista que concedeu ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada ontem, além de mestre nas questões monetárias revelou-se um craque na arte de sofismar.

A propósito de defender a instituição que dirige, de que também teria falhado no acompanhamento dos negócios do Banco PanAmericano, Meirelles demonstrou que cedo aprendeu em Brasília um dos princípios basilares dos técnicos de futebol, muito em voga na capital federal de tempos para cá: "Eu venci, nós empatamos, vocês perderam".

Nunca a responsabilidade é do responsável em última instância.

Há sempre um bode expiatório.

Quem é responsável para apontar à sociedade se tal ou qual instituição financeira tem bons procedimentos, tem a chamada boa governança, enfim, se é confiável? Na arte do "eu venci..." não parece ser quem o vulgo ousa pensar.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA Na entrevista, o presidente do BC defende a tese de que a responsabilidade pela situação a que chegou o banco de Silvio Santos, com o estrondoso rombo de R$ 2,5 bilhões, é do próprio apresentador de tevê, acionista majoritário da casa bancária, e, "em seguida, dos órgãos de controle da instituição: a auditoria interna, controles internos etc. Além do controle externo do ponto de vista do mercado/investidores, que é feito pela auditoria externa". E os olhos da sociedade, o Banco Central? Nadica de nada, como se diz pessoalmente.

Não há dúvida de que a cadeia de controle citada por Meirelles falhou. Entretanto, não há dúvida, também, que o BC vacilou.

Afinal, é ele que tem de zelar pela integridade do sistema financeiro – não para proteger o dono da

instituição, mas para resguardar os interesses e os direitos dos investidores e tomadores de empréstimos no banco.

T

anto que em algum momento o BC descobriu a momentosa falcatrua, como conta o próprio Meirelles: "O BC, dentro de seu processo de análise sistêmica, fez uma avaliação consolidada do total da posição dos bancos cedentes e cessionários (de carteiras de crédito) e concluiu que havia inconsistência".

Se descobriu é porque havia como descobrir. E por que não o fez antes? O próprio diretor de fiscalização do BC, Alvir Hoffman, admitiu que as operações fraudulentas não nasceram ontem ou anteontem, são velhas de alguns carnavais. Quando confrontado com este fato, Meirelles,

Não há dúvida de que a cadeia de controle no caso do banco PanAmericano falhou. Mas o BC também vacilou. Afinal, cabe a ele zelar pela integridade do sistema financeiro.

sempre muito lhano, perde visivelmente a paciência com os repórteres do Estadão e procura passar adiante com um "não vamos perder tempo: o BC agiu a tempo e a hora". Algum relógio nesta história está errado.

De fato, como disse Meirelles, ninguém perdeu um centavo nesta história. Mas alguém poderia ter perdido se Silvio Santos não tivesse assumido a dívida, não tivesse como pagá-la. Quem ressarciria o Fundo Garantidor de Crédito? Os outros bancos? O Tesouro Nacional?

Q

ualquer brasileiro – cuja formação escolar o tenha tirado da triste condição de analfabeto ou de analfabeto funcional– que leu ou vier a ler a entrevista de Meirelles tem um mundo de razões para ficar muito preocupado. Afinal, pelo que diz Meirelles, o BC pode chegar, em casos idênticos aos do banco do homem do Baú e outras questões, um pouco tarde demais.

Na entrevista, talvez porque não lhe tenha sido explicitamente cobrada, não houve uma explicação para o fato, também conhecido, de o BC ter constatado as irregularidades entre o fim de agosto e o início de setembro e só ter agido no início de novembro, depois do segundo turno das eleições.

Esta demora não gerou riscos adicionais para o sistema?

A realidade é que toda a novela do PanAmericano, desde sua compra pela Caixa Econômica Federal, tem um forte ingrediente político em seu enredo.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO

epois de Portugal, a Espanha deve ser, com a Itália, o país mais ligado ao Brasil e aos brasileiros, pela presença de seu sangue e suas tradições em nossas famílias, especialmente em São Paulo, Rio, Bahia e Minas Gerais.

O próprio movimento aéreo entre os dois países demonstra o grau de importância destas relações nos dias de hoje. A Ibéria tem dois voos diários, a TAM tem um, sendo que Pluna e Lan Chile possuem algumas cotas para venda de passagens.

Isso sem contar aqueles que viajam por outras empresas, em voos com conexão.

Temos ainda empresas de grande porte, que vieram recentemente participar de nosso desenvolvimento, como é o caso do Banco Santander e da Telefônica, entre outros. E, na atividade comercial, os espanhóis, que aqui aportaram como imigrantes, logo se estabeleceram, não sendo raros os casos de sucesso. No Rio de Janeiro, por exemplo, 70% das unidades hoteleiras de Copacabana pertencem a espanhóis, quase todos de origem na Galícia. Hoje, são dezenas de milhares os brasileiros que trabalham na Espanha, em busca de melhores oportunidades. sse quadro nos faz conhecer e acompanhar a história e a vida da nação amiga que, neste dia 20 de novembro, completa 35 anos sem o general Francisco Franco, o homem que impediu que fosse formada a planejada União das Repúblicas Socialistas Ibéricas, com o desmembramento do país – com o que até hoje sonham alguns separatistas que chegam a apelar para a violência – além de preservar a Igreja Católica, tão presente em sua história, que, pouco antes e durante a Guerra Civil viu igrejas e conventos incendiados e mais de dez mil religiosos assassinados. Destes, que tombaram pelo ódio à fé, e foram muitos os casos de mártires: mais de mil foram beatificados por João Paulo II. Franco, assim como António Salazar, em Portugal, ficou neutro na Segunda Guerra, reconstruiu a Espanha, impôs a ordem e o progresso e acabou reconhecido pelas grandes potências, que tinham chegado a lhe negar o ingresso na ONU quando de sua formação. Mas logo, logo, o presidente americano Eisenhower foi pessoalmente a Madri para consolidar as relações dos dois países.

Depois foi a vez de Nixon.

A Espanha entrou para ONU e seus organismos e Charles De

E

Gaulle, após governar a França e ter liderado as restrições do pós-guerra, foi hóspede por uma semana de Franco, a quem agradeceu em carta manuscrita de alto valor histórico, reconhecendo os serviços prestados pela Espanha à democracia e aos valores ocidentais.

Cabe lembrar que foi o general Franco quem educou o Rei Juan Carlos II para que, após sua morte, promovesse a união dos espanhóis em regime mais aberto. Não promoveu a abertura, como desejava – e perdeu companheiros do valor do Almirante Carrero Blanco, barbaramente assassinado nas ruas da capital – pela persistente ação dos terroristas, especialmente os bascos.

Franco governou com mão de ferro, mas nunca impediu espanhóis de deixarem o país, nem confiscou bens ou perseguiu quem lhe fazia oposição sem o uso da violência. Assim, os intelectuais, artistas, que o acusavam de ditador puderam viver na Espanha sem serem incomodados – o que não seria imaginável na União Soviética de então e até mesmo na Cuba de hoje, as referências maiores dos adversários do estadista espanhol. oje a Espanha está em crise, dividida, com um governo esquerdista que procura provocar católicos, empresários e lidera a tolerância para com a imigração ilegal.

Sem falar na corrupção, que no caso é suprapartidária. E o povo sofre, com 20% da força de trabalho desempregada.

Para o momento histórico espanhol e mundial em que viveu, Franco é uma referência para os homens de posições conservadoras e, especialmente, para católicos de todo o mundo. A data não pode passar em branco. Nem todos são pusilânimes ou acovardados diante da mentira e do ódio.

H

ARISTÓTELES DRUMMOND É JORNALISTA E VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO. ARI.DRUMMOND@YAHOO.COM.BR

Fundado em 1º de julho de 1924 Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto, Antonio Carlos Pela, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Claudio Vaz, Edy Luiz Kogut, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, João de Almeida Sampaio Filho, João de Favari, José Maria Chapina Alcazar, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nelson F. Kheirallah, Roberto Macedo, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Sérgio Antonio Reze

CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Kleber Gutierrez, Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Tsuli Narimatsu Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Giseli Cabrini e Sérgio Siscaro Repórteres: Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André Alves, Fátima Lourenço, Fernanda Pressinott, Geriane Oliveira, Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Patrícia Büll, Paula Cunha, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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CHECAR OS FATOS É OBRIGAÇÃO DO JORNALISTA E TAMBÉM DAS FIGURAS PÚBLICAS QUE OS CITAM.

pinião

E

m 4 de novembro, Anderson Cooper fez um favor ao país.

Em seu programa na CNN, ele habilmente desconstruiu o falso rumor de que a viagem do presidente Barack Obama à Ásia custaria US$ 200 milhões por dia.

Isso foi uma história importante.

Ela revelou o quanto Mark Twain estava à frente de seu tempo quando declarou, um século antes da internet: "Uma mentira pode percorrer meio mundo enquanto a verdade ainda está calçando os sapatos". Mas também mostrou que existe um antídoto para o mau jornalismo: o bom jornalismo.

Caso vocês não saibam, circulou na rede, na véspera da viagem de Obama, a informação de que esta custaria aos contribuintes dos EUA US$ 200 milhões por dia – cerca de US$ 2 bilhões pela viagem inteira. Cooper contou que procurou checá-la porque, na noite anterior, ele tinha recebido em seu programa a deputada federal Michele Bachmann, de Minnesota, republicana e favorita do Tea Party, e indagado o que, exatamente, os republicanos cortariam no orçamento.

Em vez de dar respostas específicas, Bachmann usou seu tempo no ar para divulgar a todos uma história falsa. Ela respondeu: "Nós sabemos que dentro de alguns dias o presidente dos Estados Unidos vai viajar para a Índia, o que deverá custar aos contribuintes

US$ 200 milhões por dia. Ele está levando junto duas mil pessoas e reservou mais de 870 quartos na Índia, São apartamentos cincoestrelas no Taj Mahal Palace Hotel.

Esse é o tipo de gastos exagerados".

Na noite seguinte, Cooper explicou aos ouvintes que se sentiu compelido a ir atrás das fontes dessa história uma vez que alguém tinha usado seu programa para divulgá-la. E sua pesquisa, informou ele, descobriu que a origem tinha sido a declaração de uma "suposta autoridade estadual indiana", do Estado de Maharashtra, ouvida pela agência de notícias Press Trust, o equivalente deles para a nossa AP ou Reuters. "E eu digo suposta autoridade estadual", completou Cooper, "porque não temos ideia de quem seja a pessoa, nenhum nome foi divulgado".

É

difícil encontrar algo mais frágil do que uma importante autoridade estadual anônima de Maharashtra falando a respeito d os custos de uma viagem à Ásia do presidente norte-americano.

"Tratava-se de uma citação anônima", disse Cooper. Algum repórter na Índia escreveu essa reportagem com esse número.

Nenhuma prova foi apresentada; nenhuma reportagem de acompanhamento foi feita. Agora, para um membro do Congresso usar esse número como um fato, ela deveria estar bem certificada de que

o valor era correto, certo?. Mas não houve nenhuma investigação depois da reportagem da Índia. O texto indiano foi pego pelo The Drudge Report e por outros sites e rapidamente fez seu caminho até os programas de rádio conservadores.

Cooper mostrou então os seguintes apresentadores: Rush Limbaugh falando sobre a viagem de Obama: "Em dois dias, ele estará na Índia por US$ 200 milhões por dia". E depois Glenn Beck, em seu programa radiofônico, afirmando: "Vocês já viram o presidente ir para umas férias nas quais se precisa de 34 navios de

guerra e de US$ 2 bilhões? Nós estamos enviando isso – ele está viajando com três mil pessoas". Na interpretação de Beck, a viagem oficial do presidente à Índia se tornou "umas férias", acompanhadas por um décimo da Marinha dos EUA. O mesmo vale para Michael Savage, apresentador conservador de um programa de entrevistas no rádio. Ele declarou: "US$ 200 milhões por dia para segurança e outros aspectos dessa incrível visita real; são três mil pessoas, incluindo agentes do Serviço Secreto" .

Cooper completou: "Mais uma vez, ninguém realmente pareceu se importar em checar os fatos.

Por questões de segurança, a Casa Branca não comenta a logística das viagens

presidenciais, mas abriu uma exceção desta vez. Ele então citou Robert Gibbs, o secretário de Imprensa da Casa Branca, que afirmou: "Não vou entrar na questão de quanto custa proteger o presidente, mas esta viagem é comparável a quando o presidente Clinton e o presidente Bush viajavam para o exterior. Mas esta viagem não custou US$ 200 milhões por dia".

Geoff Morrell, o secretário de Imprensa do Pentágono, declarou: "Vou tomar a liberdade, desta vez, de qualificar como totalmente absurda essa ideia que, de alguma forma, estivéssemos utilizando 10% da Marinha, 34 navios e um porta-aviões em apoio à viagem do presidente à Ásia. Isso é simplesmente uma piada. Nada parecido com isso está sendo feito".

C

ooper também observou que, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso, todo o esforço de guerra no Afeganistão estava custando cerca de US$ 190 milhões por dia. E que a viagem do presidente Bill Clinton à África , em 1998, com 1300 pessoas e com praticamente a mesma duração, teria custado, de acordo com dados do Escritório de Contabilidade do Governo e com ajustes de inflação, "cerca de US$ 5, 2 milhões por dia".

Quando figuras públicas, com muitos seguidores, se sentem livres para dizer qualquer coisa, sem checar os fatos, nós temos um problema.

THOMAS L. FRIEDMAN Fica impossível para uma democracia pensar de forma inteligente as grandes questões, como redução do déficit, sistema de saúde, impostos, energia/clima, e consiga agir sobre elas. Fatos, opiniões e invenções simplesmente se misturam. Mas os animadores de torcida que estão dominando significativamente o nosso debate público, atualmente , não vão desaparecer – nem a internet.

Tudo o que se pode esperar é que mais pessoas façam o que Cooper fez – para que quando próxima mentira maluca percorrer o mundo, o primeiro instinto das pessoas seja duvidar e não repeti-la.

THOMAS L. FRIEDMAN É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES E TRÊS VEZES GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

CALENDÁRIOS E A FUGACIDADE DA VIDA S

empre tive fascínio por calendários. Houve uma época, inclusive, em que verdadeiras beldades posavam provocantemente para enormes folhinhas, afixadas nas paredes das oficinas mecânicas e das borracharias. Até hoje me pergunto como os mecânicos e borracheiros conseguiam focar atenção no trabalho com aqueles verdadeiros "aviões" curvilíneos dependurados na parede, capazes de incendiar de uma só vez todos os carburadores.

A magia que os calendários exerciam (e exercem) sobre mim, devia-se à efemeridade do tempo ali exposto, num cronograma de dias, meses e anos, reforçando em mim a percepção da fugacidade da própria vida. Ainda hoje, sinto que cada folha arrancada do calendário é como se também se arrancasse cada fio invisível do novelo que compõe a teia da vida, diminuindo seu diâmetro até não sobrar nada, a não ser a memória de uma "sombra que passou por aqui", nas palavras do escritor de ficção científica Ray Bradbury.

Nas memórias afetivas que deslizam macias sobre a minha mente, lembro-me de quando, por volta dos 11 anos de idade, recém-chegado do sertão, residindo na Vila Maria Baixa, zona norte de SP, ia comprar na "vendinha do Seu Abílio", a pedido do Sr. Ribeiro, vindo de Portugal e senhorio do local onde morava com meus pais e irmãos, uma garrafa de pinga para ele "moiá a goela".

Recordar é sempre viver; recordar é morrer apenas quando as memórias nos aprisionam nas garras da melancolia – e por isso todo cuidado é pouco na hora de acionar o botão que nos traz os "golden old times".

Em todo meado de novembro, ou início de dezembro, era sagrado: Seu Abílio, lá da vendinha, me

LUIZ OLIVEIRA RIOS alguém teria perguntado a ele: "Mestre, quanto dura um minuto?" E esta teria sido a resposta de Einstein: "Depende de que lado da porta do banheiro você estiver".

Seja como for, o calendário nos lembra que somos apenas passageiros no trem da vida, e que numa estação qualquer seremos apeados na marra, de mala e cuia – e às vezes sem mala e sem cuia. presenteava com uma "folhinha" com lindas paisagens, já com o calendário para o próximo ano. Acho que vem dessa época o meu apreço – e temor reverente – pelos calendários, nos quais o irascível deus Chronos, senhor das horas e das décadas, continua a devorar seus filhos. Os antigos gregos, criadores da mitologia sobre Chronos, estavam forrados de razão: o tempo é mesmo um Titã sem coração, pois devora tudo o que encontra pela frente. Mastiga os dias, os anos, e cospe saudade ... tempo impresso nos calendários, assim como o tempo medido pelos relógios precisos da modernidade, continua um mistério. Santo Agostinho, Bispo de Hipona, sábio inspirado por Deus, teve a humildade de reconhecer que

O

não sabia nada sobre o tempo.

Santo Agostinho disse algo mais ou menos assim: "Sei tudo sobre o tempo até que alguém me pergunte o que é o tempo: aí já não sei mais nada". e ele não sabia nada sobre o tempo, não será este escrevinhador que vai se meter a besta para tentar explicar o que é o tempo. Tudo o que sei é que ele passa célere, e que o tempo congelado nas folhinhas dos calendários é apenas ilusão de ótica: ele se move.

Mas Agostinho, numa prosa profunda e de rara beleza literária, dizia que o tempo formava um "continuum", ou seja, passado, presente e futuro formavam uma coisa só. Parece loucura? Talvez. Mas uma loucura, digamos assim, cheia de logicidade – talvez por isso somente os loucos, os poetas e os filósofos sejam mesmo

S

normais. Esse "continuum", segundo Agostinho, seria mais ou menos assim: 1- Tempo presente do passado: memórias; 2 - Tempo presente do presente: momento, 3- Tempo presente do futuro: expectativas. constante, ou o "continuum", na visão de Agostinho com relação ao tempo de ontem, hoje e de amanhã, é o "presente". Na verdade, quem faz as "divisões do tempo" somos nós mesmos, premidos pela Razão e pela deusa Emoção – sensível e melindrosa como ela só.

E quanto dura o tempo?

Em números, o tempo é convencionalmente medido em horas, minutos e segundos.

Sessenta é o número redondo de minutos que formam uma hora, e cada minuto consome sessenta segundos, e tudo isso

A

somado diminui o nosso tempo de vida. Ou não é assim?

Os calendários de todo tipo, picantes ou pictóricos, que dividem o mês em quatro semanas, estas em seis dias e um dia santo, o sétimo, em que Deus descansou , projetam quatro trimestres, que somados completam um ano inteirinho, que no seu rastro deixa também saudades dos bons momentos que ficaram presentes no "tempo presente"... das memórias"!. tempo rítmico é sempre igual: não varia nunca.

Mas o bicho pega feio na questão do tempo emocional, quando os sentidos "sentem" a fugacidade ou a lentidão das horas, conforme a natureza dos acontecimentos. Neste particular, conta uma "lenda" – como tantas que envolvem o gênio Albert Eistein – que

O

trem bala da vida seguirá em frente, até desaparecer por fim numa curva brumosa do "tempo presente do futuro". E nós, que fomos desembarcados numa estação do "tempo presente do passado", permaneceremos como memória grata ou ingrata (depende de como conduzimos a nossa vida) na mente das pessoas com as quais trilhamos as rotas sinuosas da existência. É por essas e outras que precisamos aprender a viver na plenitude do "tempo presente do presente"; na verdade, um presente tão fugaz que acabou de passar no exato instante em que você terminou de ler estas maltraçadas linhas.

O

LUIZ OLIVEIRA RIOS É PROFISSIONAL DE MK E VENDAS E COLUNISTA DO DIÁRIO DO COMÉRCIO. OLIVEIRA.RIOS@HOTMAIL.COM

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.GERAL

Giba Um

3 Quando

a rede Outback chegou ao Brasil, o pão australiano era vedete: ninguém podia repetir e a receita era secreta.

gibaum@gibaum.com.br

3

MAIS: agora, padarias e até o Pão de Açúcar vende o pão australiano que, humilhado, encolheu de tamanho no Outback.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

18 de Novembro

E

k A TV Câmara e a TV Senado são ricas jazidas nacionais de De olho no FAT «

imbecilidades.

ARNALDO JABOR // cineasta e jornalista, dando sua definição geológica das emissoras do Congresso.

Fotos: Paula Lima

333 Se o ministro Carlos Lupi escapar da fúria do deputado Paulinho Pereira da Silva, da Força Sindical, agora líder do PDT na Câmara Federal, que acha que pode ser titular do Trabalho, fatalmente deverá sucumbir à gula da CUT, que também batalha pela mesma cadeira. Entre os inspiradores do movimento, Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo e ex-ministro do Trabalho e da Previdência. Atrás de tudo, a vontade de controlar o FAT – Fundo de Amparo do Trabalhador que, neste ano, tinha nos cofres R$ 46 bilhões.

São Frediano

ra monge de vida austera antes de ser Bispo de Lucca, na Itália (560). Possuía notável sabedoria que tanto empregou em construir obras beneficentes para acolher os pobres e fundar Igrejas e mosteiros. Dizem que por meio de um prodígio desviou o curso do rio Serchio que castigava a população.

COXA 2011

Novas meninas Depois da ex-jogadora de vôlei Virna, agora é Paula Pequeno que resolveu turbinar sa poitrine e as duas estão mais do que felizes com suas novas meninas. Quando deixou as quadras de basquetebol do mundo, também a veterana Hortência resolveu aderir ao silicone. Com as mais chegadas, até hoje brinca dizendo que se estivesse turbinada na época em que debutou nas páginas de Playboy , “a alegria da torcida seria bem maior”.

333

VARA SUSPEITA 333 De 2003 até agora, o governo distribuiu R$ 3,7 bilhões para pescadores para garantir a reprodução de diversas espécies de peixes, durante o período de defeso, onde a reprodução não acontece e os pescadores são impedidos de exercer sua profissão. O valor do benefício para 2011 está estimado em R$ 1,3 bilhão, ou seja, 14 vezes maior que os R$ 81,5 milhões pagos no primeiro ano do mandato de Lula. O auxílio ao pescador é uma assistência financeira temporária de um salário mínimo, apenas ao profissional que exerça sua atividade de forma artesanal.

E nem essa área escapa: o Ministério Público está investigando denúncias que indicam que, pelo menos, R$ 500 milhões tenham sido repassados para quem nunca pescou na vida.

O MERCADO imobiliário em São Paulo, em expansão mais controlada, vem se mostrando rico de alternativas para incrementar vendas e uso de novas expressões. Citar escritório virou pecado: agora, só vale office. Agora, depois do festival do terraço gourmet com churrasqueira, novos lançamentos incluem forno para pizza.

333

OS REALITY shows , que continuam proliferando na televisão brasileira, vêm adotando expressões especiais para caracterizar seus integrantes: no Big Brother Brasil, as moças são chamadas de sisters e em A Fazenda, a coisa vai mais longe. Se eles são rotulados de peões, cada uma delas agora é rotulada de peoa.

333

NÃO FOI apenas Ronaldinho Gaúcho que foi obrigado a tirar seu brinco para entrar na seleção, por determinação do técnico Mano Menezes. Antes dele, também Robinho teve de tirar o seu.

333

Íris Abravanel, mulher de Silvio Santos (à esquerda, com Eliane), sentiu-se mais do que poderosa, diante da quantidade de repórteres e fotógrafos presentes, no lançamento de seu primeiro livro de crônicas Recados Disfarçados (publicadas, há anos, pela revista Contigo), esta semana, na Fnac de Pinheiros, em São Paulo.

Acompanhada pelas filhas Daniela, Patrícia e Renata, ela acabou conversando com todos sobre o caso Panamericano: “O importante é ter fé”. Também lá, entre tantos, César Filho e a mulher, Elaine Mickely (centro) e Isabela Fiorentino (direita), que comanda o programa Esquadrão de Moda .

333

Noite de Íris

Outros tempos 333 O BMG estaria mesmo disposto a comprar a parte de Silvio Santos no Banco Panamericano e há quem aposte que esteja esperando seu valor de mercado desabar mais ainda.

Para quem tem memória curta: o BMG, ao lado do Banco Rural, em 2006, foi denunciado como envolvido no escândalo do mensalão . Teria autorizado empréstimos fraudulentos para o PT e para as empresas de Marcos Valério.

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h

Marina Silva está mesmo de mudança para São Paulo onde se dedicará, a partir do ano que vem, ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável, com o qual pretende se manter em evidencia até 2014, quando tentará, de novo, a Presidência.

Só que os verdes cariocas estão tentando fazer a cabeça da ex-candidata para transferir seu domicilio eleitoral para o Rio e disputar a prefeitura carioca em 2012. Se conseguir se eleger, ganha maior visibilidade com os preparativos da Copa 2014 e da Olimpíada 2016.

333

MISTURA FINA

Verão: jeans branco e cru.

OUT

Verão: jeans blue clássico.

333 POUCA gente sabe: o líder do MST, João Pedro Stédile, tem um irmão, José Luiz Stédile, metalúrgico, formado em administração pública e exprefeito de Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul, que acaba de se eleger deputado federal pelo PSB - e quer distância do PT:.“não concordo com tudo o que o MST faz”.

O PREFEITO do Rio, Eduardo Paes, está em Nova York, conversando com o prefeito Michael Bloomberg e conhecendo detalhe do Designer Construction, projeto que recuperou áreas degradadas da cidade, como o Meatpacking District. Quer trazer idéias para a zona portuária que está tentando recuperar e que já tem o nome de Porto Maravilha.

Por: José Nassif Neto Local possível de ser reflorescido.

Que merece prêmio ou louvor.

Satélite da Terra.

Lote de couros.

Livro de rimas.

Revestir com as cores do arco-íris.

Capturar com laço.

Cada uma das doze divisões do ano.

Designa o momento atual. (fem.)

Carbono, símbolo químico.

Objeto em forma de flecha.

Cumprimento jovial.

333

A volta deTina 333 Nos anos 80, era dirigia a Vanity Fair; depois, sacudiu o mercado ao assumir a semanal New Yorker, em 1992. Depois de seis anos, sai e funda a revista Talk, que naufragou. Sem revista, Tina Brown criou um site chamado The Daily Beast , que ficou famoso na explosão da crise americana, com um debate digital entre Nouriel Roubini, o Dr. Apocalypsys e o cientista político Ian Bremmer, presidente de uma consultoria conceituada em todo o planeta. Agora – quem diria – aos 58 anos, Tina Brown está de volta na fusão entre o moderno The Daily Beast e a veterana semanal Newsweek, uma das mais influentes dos Estados Unidos (nenhum deles dá lucro).

Solução

L I A C T A R O L O A R P A S OL U A S O A

À CARIOCA

333 A idéia de formar uma Frente Ampla no Congresso, parecida com a que funciona no Uruguai, para ampliar a força dos partidos da base aliada e facilitar a vida da presidente eleita, era do próprio Lula, ainda no primeiro turno das eleições. Na época, o embrião já tinha um mal em sua formação: deixava de fora o PMDB – logo o PMDB. No segundo turno, o Chefe do Governo, que chegou a pensar em comandar essa Frente Ampla mesmo fora do Planalto, empurrou para líderes do bloquinho e de próprio PT. E novamente, o PMDB ficava de fora. Agora, enquanto Dilma bate o pé (esse é seu estilo e todo mundo sabe disso) afirmando que não vai lotear ministérios com partidos que apoiaram sua eleição, o velho PMDB de guerra surge no comando dessa frente, junto com PP, PR, PTB e PSC: é um blocão partidário de 202 deputados, capaz de ser uma grande pedra no caminho de Dilma Rousseff.

Tiro no pé

O empresário Eduardo Rocha Azevedo, o Coxa , expresidente da Bovespa, lançou sua candidatura à presidência do Jockey Club de São Paulo. Terá de derrotar o atual presidente, advogado e consultor de sua namorada Marta Suplicy, Márcio Toledo. Ele, a propósito, está defendendo a criação da Agência Nacional do Turfe, inspirada no modelo francês de apostas para o setor. O turfe, há anos, anda em baixa no Brasil, entre São Paulo e Rio, o que não é, nem um pouco, o caso de Longchamps e outros hipódromos franceses.

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R A I R I T O R MES I U A E S U R A MA I A R C O A R D A T O E A MA R G R U MA O R E L R E N E U MA G S

333 Pelo conteúdo da carta escrita a mão, há anos, pelo próprio Silvio Santos, que faz parte da defesa no processo ainda pendente no Superior Tribunal de Justiça (os ministros discutem na Corte Especial do STJ a suposta parcialidade do ministro Luiz Fux, que deu voto a favor da Liderança Capitalização), que já havia condenado a TeleSena, não é a primeira vez que a falência ronda seu grupo empresarial.

O STJ havia considerado a TeleSena (e a Superintendência de Seguros Privados também é da mesma opinião) mero jogo mascarado – e não título de capitalização. Nos autos, falase em lucros de mais US$ 4 bilhões e perdas de milhões dos usuários e, em sua carta, Silvio diz que agiu dessa forma “para evitar a falência de seu grupo”.

Noite de jóias

R ME F L C O R E C AS C L E N A C I MA

Escrita à mão

Não poderia estar mais movimentada a noite de premiação, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, dos designers brasileiros que venceram a quinta edição do Auditions Brasil 2010 , concurso nacional de jóias promovido pela AngloGold Ishanti, que teve como atrações a cantora Céu, o internacional DJ Hell e a Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais. Também era lançado o livro de fotografias de Jacques Dequeker que clicou Luiza Brunet (primeira à esquerda), musa da campanha, em todo o país. A festa deste ano teve direito a mais um lote de famosos: da segunda foto à esquerda para a direita, Camila Morgado e Priscila Fantin, a ex-miss Brasil Natália Guimarães e as gêmeas nadadoras Branca e Bia Feres.

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NÃO é nada, se comprado aos 9,5 milhões de ingressos vendidos até agora de Tropa de Elite 2: começou bem, com 256,6 mil espectadores no primeiro fim de semana, o filme Muita Calma Nessa Hora , de Felipe Joffily, com Gianne Albertoni, Fernanda Souza e Andréia Horta no comando do elenco.

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Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero

Ressoar; refletir um som.

Arma branca de ponta afiada.

Peneirar; filtrar.

Agora; neste instante.

Acontecimento; fato.

Pertencente a ti.

Assinar a época de.

Fio metálico p/cercar.

Lista; relação.

Leito próprio para dormir.

A favor; em defesa de...

Guindaste giratório.

Homens, em inglês.

Praticar a leitura. Áspero irritante.

Quadro negro.

Com ela você escreve.

Bovino degustável.

Capacho, em inglês.

Astro central do Sistema Solar.

Consoantes de 'Lauro'.

Cetro derivado do cajado dos pastores.

Moeda japonesa.

Porém; todavia.

Desgosto; tristeza decorrente de ofensa.

(1004) 3-uás (peculiar a diversas divindades egípcias, esp. as masculinas); rug; mão; 4-iene; 5-laçar; 7-courama (pode ser traje composto de gibão, perneira, usado por vaqueiros); rimário; 9-meritória.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

5 ISOLADO Dilma não gostou nada de saber que o PT ficou isolado do PMDB

olítica

INTEGRADO Coube ao vice eleito, Michel Temer, garantir a reaproximação.

Ailton de Freitas/AOG

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a tentativa de reverter o desgaste com os petistas provocado pela criação de um "blocão" na Câmara, o vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), prometeu ontem à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), integrar o PT ao grupo de cinco partidos, liderado pelo PMDB e que forma uma bancada de 202 deputados. O governo ficou irritado com as articulações do PMDB que poderiam garantir a eleição de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) à Presidência da Casa.

Na terça-feira à noite, Dilma entrou em campo para tentar conter aliados e chamou Temer para um café da manhã na Granja do Torto, ontem. Segundo interlocutores, Temer informou a Dilma que vai procurar os líderes do PT para a integração porque o grupo não será "excludente".

O peemedebista disse ainda que o bloco terá atuação no Congresso e não servirá de instrumento de pressão contra o governo Dilma. No encontro, a presidente eleita não teria demonstrado incômodo nem reclamado da aliança.

Durante a reunião que levou quase duas horas, Dilma teria dito que pretende concluir as indicações dos ministérios até o dia 15 de dezembro e que ainda mantém a ideia de apresentar seu primeiro-escalão em blocos. A sua prioridade é a equipe econômica.

"Não houve dissenso. PT e PMDB estão juntos em todas as hipóteses: nas questões da Câmara e nas questões de governo", disse Temer ao sair da reunião. "O bloco é uma intenção que será formalizada no início da legislatura. Não há absolutamente nenhuma divergência entre os dois partidos", ressaltou ele.

Temer e Dilma não trataram de nomes nem o loteamento dos ministérios proposto pelos partidos aliados. Dilma voltou a sinalizar que pretende ter uma presença forte de mulheres em seu futuro ministério.

Pressão – Sem conseguir mais espaço para negociar a composição dos ministérios

PT e PMDB estão juntos em todas as hipóteses: nas questões da Câmara e nas questões de governo.

O bloco é uma intenção que será formalizada no início da legislatura. Não há absolutamente nenhuma divergência.

IDEM

MICHEL TEMER (PMDB)

Temer promete integrar PT no 'blocão' O PMDB dá as cartas e, em clara demonstração de força, pressiona governo por cargos estratégicos do governo Dilma e de olho no comando da Câmara e do Senado, o PMDB anunciou na terça-feira a criação do bloco com PR, PP, PTB e PSC. O partido tem se sentido preterido no processo conduzido por Dilma Rousseff. Também não conseguiu dobrar o PT a respeito de um possível rodízio (dois anos para cada um) na presidência da Câmara. Os petistas só aceitam o acordo se a regra também for válida para o Senado.

Para mostrar que os ânimos estão apaziguados, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), saiu da reunião dizendo que a criação do superbloco será para facilitar o apoio ao novo governo e para evitar brigas por mais espaço na nova

composição política.

"A pior coisa para a Dilma é começar o governo com essa divisão, que pode causar ressentimentos, sequelas entre nós. Vamos nos respeitar e fazer um pacto de não apelação, ninguém querendo se meter na seara dos outros", disse o líder peemedebista. "O PMDB não será motivo de nenhuma dificuldade, de nenhum obstáculo. É o embrião de um bloco mais amplo que queremos criar, unir toda a base".

O mesmo discurso adotou o líder do PT, Cândido Vaccarezza (PT). Segundo ele, o partido poderá fazer parte do superbloco no futuro.

"Não tem discussão no PT sobre esse assunto. Esse é um problema que vamos resolver

nos próximos dias. Essa é uma manifestação de intenção de construir um bloco no futuro".

Articulação – O líder do PP, João Pizzolatti, reafirmou ontem que seu partido ainda não chegou a um acordo para fazer parte do chamado "blocão".

Sem o PP, este número de deputados aliados ao PMDB cairia para 158.

"Não cheguei a conversar com o PMDB. Conversei duas semanas atrás com o PR e estávamos aguardando o PTB. Agora, vou conversar com o PMDB, mas não vou tomar decisão sem consultar o partido.

O fato é que o PP ainda não está neste blocão. Nossa intenção é a ajudar o governo. É assim que vamos decidir", explicou Pizzolatti.

Presidência da Câmara – A formação do bloco liderado pelo PMDB tem no horizonte a disputa pela Presidência da Câmara. O PT saiu com a maior bancada das eleições, com 87 deputados. O PMDB tem 79 e é o segundo partido na Câmara. No Senado acontece o inverso – o PMDB terá 19 parlamentares, e o PT, 14, a partir de fevereiro de 2011. Pela tradição das Casas, o maior partido tem preferência para ocupar a presidência, mas isso nem sempre é obedecido.

Sem sentido – Um dos coordenadores do governo de transição, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), afirmou ontem que não faria sentido o PT participar do "blocão".

"Eu não vejo muito sentido.

Não vejo razão para isso", afirmou. Segundo Cardozo, Dilma não fez nenhuma avaliação sobre o "blocão". "Não teve nenhuma avaliação [de Dilma].

Sabemos que nesse momento as lideranças estão conversando e a situação me parece que estará normalizada".

Em relação aos próximos ministérios, Cardozo disse que a presidente eleita continua sem dar indicações sobre a montagem de seu gabinete.

Questionado sobre o fogo amigo contra o ministro Fernando Haddad (Educação), o deputado minimizou os problemas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e afirmou que não vê obstáculo para a continuidade dele no cargo.

"Acho que o ministro Fernando Haddad é um excelente ministro e, obviamente, esse tipo de situação não o atinge em nada. Agora, quem vai ser o próximo ministro da educação só depende da presidente Dilma". Sobre o aumento do salário mínimo, afirmou que não há definição.

Ontem, a Comissão Mista de Orçamento aprovou relatório com o valor do benefício em R$ 540. A reportagem apurou que Dilma e o governo Lula defendem o mínimo em R$ 550. "A discussão existe, obviamente, mas não temos nenhuma resposta conclusiva a esse respeito". Cardozo contou que informou Dilma das reuniões individuais que vem mantendo com os ministérios para levantar demandas e projetos que precisam ser implementadas ainda neste ano ou podem ser adiadas. Já tiveram conversas com Defesa, Educação e Turismo. (Folhapress/AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Não conheço o que ocorre na Câmara. Não sei as motivações da nossa bancada.

José Sarney, presidente do Senado (PMDB)

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Wilson Dias/ABr

Dilma vai anunciar escolhidos até 15/12 Temer conversa com presidente, mas nega que o PMDB esteja em busca de mais espaço

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vi ce - pres i de nt e eleito, Michel Temer (PMDB), esteve na manhã de ontem com a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT). Ao sair do encontro, anunciou que, a definição de quem ocupará ministérios e cargos estratégicos deve sair até o dia 15 de dezembro. "Conversamos sobre a formação do governo, mas é em longo prazo. Não há nada definido sobre isso". Questionado se havia uma data limite para os anúncios, Temer confirmou: "Até 15 de dezembro isso vai estar resolvido".

Nesse encontro, Michel Temer negou para a presidente que o megabloco anunciado na terça-feira na Câmara seja para pressionar por espaços por ministérios. Comandando pelo líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), o superbloco será formado pelo PMDB, PR, PP, PTB e PSC, somando no próximo ano 202 deputados. "Não se cogita disso", garantiu ele. Temer explicou ainda que o "blocão" surgiu de

um movimento articulado dentro do Congresso e que todos os partidos desse bloco trabalharão a favor do governo.

O vice-presidente eleito participou de uma reunião com os líderes do governo, Cândido Va c c a re z z a ( P T- S P ) , e d o PMDB, Henrique Eduardo Alves, que são citados como précandidatos à Presidência da Câmara. Após o encontro, os t rê s g a r a n t i r a m q u e P T e PMDB estarão unidos nesta disputa e na formação do governo. Na terça-feira, ao anunciar a formação do bloco, Henrique Alves disse que essa megabancada vai atuar para "organizar o trabalho dentro da Câmara e fora dela na composição do governo".

D if i cu l da d es – O secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, afirmou ontem que a equipe de transição não tem encontrado dificuldades para escolher os nomes que vão compor o primeiro escalão do próximo governo.

"Ainda estamos aguardando as orientações dela [Dilma],

Valter Campanato/ABr

Acima, Henrique Alves e Vacarezza: esforço concentrado para contemplar o PMDB e não ficar refém do 'blocão'.

Ao lado, José Eduardo Cardoso minimiza dificuldades em compor o primeiro escalão.

que continua fazendo uma análise de tudo aquilo que pode ser melhor para o país", disse Cardozo. "É uma situação geral que está sendo avaliada.

A Dilma formará, com certeza, uma grande equipe para atender aos desafios do país no próximo período. Vamos chegar a um resultado positivo em um bom tempo ". (AE/ABr)

Sarney nega outro acordo no Senado Peemedebista desconversa possibilidade de dividir controle da Casa, assim como será na Câmara

A

o comentar a manobra política deflagrada ontem pelo PMDB, que montou um megabloco de deputados na Câmara dos Deputados, à revelia do PT, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou que o mesmo tipo de acordo possa ser costurado no Senado.

"Acho que aqui não temos em vista, pelo menos até agora, não vi ninguém tratar desse assunto de fazer bloco nenhum", disse Sarney, ontem de manhã, ao chegar ao Senado.

Na Câmara, o PT elegeu a maior bancada federal, 88 deputados. No entanto, a união entre PMDB, PP, PR, PTB e PSC formará um bloco de 202 parlamentares. O "blocão" ameaça as pretensões do PT de dividir o comando da Câmara e do Senado com o PMDB, e ainda obrigará a presidente eleita, Dilma Rousseff, a negociar

com o grupo para aprovar projetos de interesse do governo.

Enquanto os líderes dos cinco partidos fechavam o compromisso do "blocão" no Congresso, ontem à tarde, o presidente do PMDB e vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), almoçava com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, mas não comunicou a ele a questão da manobra.

Ontem pela manhã, José Sarney, saiu em defesa do colega peemedebista e afirmou que a prioridade de Temer, neste momento, é atuar como integrante do grupo de transição do governo.

"No momento ele está acumulando essas funções e evidentemente, algumas vezes, elas interferem uma na outra, mas não é esse o desejo dele e não acredito que a ministra Dilma tenha dado qualquer declaração neste sentido".

Ailton de Freitas/AOG

José Sarney: "Não vi ninguém tratar desse assunto de fazer bloco"

Sarney afirmou também que não sabe as "motivações" que levaram a bancada do PMDB na Câmara a unir forças para garantir a eleição de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a presidência da Casa. "Eu não conheço o que ocorre na Câmara e não sei as motivações

que levaram a bancada a fazer isso", completou ele. O governo reagiu à iniciativa dos peemedebistas, o que levou o líder do PP, João Pizolatti (SC), a negar que tivesse fechado o "blocão".

No Senado, como maior bancada, o PMDB briga pela presidência da Casa. (AE)

Lula vê 'blocão' com tranquilidade Presidente diz que houve conversas sobre o assunto, mas não há certeza de que o bloco está sendo criado

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presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, que vê com tranquilidade a negociação para formação de um bloco de partidos que integram a base aliada para compor bancada de 202 deputados na Câmara.

Lula disse que houve conversas sobre o assunto, mas elas não tiveram ainda resultado prático e não há ainda a certeza de que esse bloco está sendo criado.

O PMDB, idealizador do "blocão"", anunciou ontem que tinha o apoio formal do PR, PTB, PP e PSC para formação da frente.

"Não aconteceu. Parecia que ia acontecer, mas não aconteceu. Política é como o leito de um rio. Se deixar a água correr tranquilamente,

tudo vai se colocando de acordo com o que é mais importante. Se as pessoas tentam, de forma conturbada, mexer na política, pode não ser muito bom. Acho que é hora de os partidos começarem a discutir. Tem 48% de renovação na Câmara, no Senado. Quem vai ser presidente da Câmara, do Senado. O papel dos partidos é conversar. O importante é que o país está vivendo uma situação de tranquilidade", afirmou Lula, em entrevista no Palácio do Planalto.

Novo ministro do STF O presidente disse que não tem pressa para indicar o novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e que anunciará sua decisão até 17 de dezembro, último dia de trabalho do Congresso

Nacional. Lula afirmou que discutirá o novo nome com a presidente eleita, Dilma Rousseff, e que também pretende resolver com ela os nomes para as agências reguladoras que vencem neste ano.

"Estou sabendo que o Congresso vai funcionar até o dia 17 de dezembro, eu vou conversar com Sarney, para ver qual é a possibilidade de mandar e ser votado também.

Tem vários nomes, e eu vou escolher o que eu entender que seja o melhor para a Justiça brasileira e para o país e quero partilhar isso com a nova presidenta", disse Lula.

O presidente contou que evitou tratar das indicações para o STF e para as agências reguladoras durante o processo eleitoral.

"Eu irei partilhar [com Dilma] o nome para a Suprema Corte, assim como os nomes para as agências.

Não é correto, da minha parte, faltando um mês e meio para deixar o mandato, indicar alguém para uma agência que vai ter mandato de quatro ou cinco anos sem conversar com quem vai me suceder. Estou fazendo as coisas com muito critério e respeitando muito a agenda da Dilma, porque nesse momento ela está conversando com os partidos políticos, montando o seu governo. É o que interessa".

Sobre eventual indicação para o STF do advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, Lula desconversou – ele dispõe de uma lista de pelo menos dez pessoas capazes de ocupar o cargo. (Folhapress)

p Lula insiste na opção pelos caças Rafale DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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Não peço e não indico ninguém para a Dilma. Ela conhece bem o governo e fica com quem quiser.

Presidente Lula

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Presidente tem demonstrado preferência pelos aviões franceses e, como seu governo está no fim, diz que quer tomar a decisão de compra em conjunto com Dilma Antonio Cruz/ABr

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epois de conversar com o presidente da França Nicolas Sarkozy, durante reunião do G20, em Seul, na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou ontem, no Palácio do Planalto, em Brasília, que se reunirá com a presidente eleita, Dilma Rousseff, e com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para finalmente bater o martelo sobre a compra de caças para as Forças Armadas.

O avião de combate Rafale, construído pela francesa Dassault, compete com o americano F/A-18 Super Hornet (Boeing) e com o sueco Gripen NG (Saab) por um contrato de 6,2 bilhões de dólares na compra de 36 caças pelo Brasil.

Lula tem demonstrado preferência pelos aviões franceses e, como seu governo está no fim, quer tomar a decisão em conjunto com Dilma.

"Acho que é uma decisão importante e é daquelas decisões que eu não posso tomar sozinho, faltando um mês e meio para terminar meu mandato, porque é uma coisa de longo prazo. Conversei com Sarkozy. Vou conversar com a Dilma também, com o Jobim e com vocês da imprensa".

S TF – Lula afirmou ainda que pretende anunciar até o dia 17 de dezembro – último dia de trabalho do Legislativo no ano – o nome do seu último indicado para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Na entrevista coletiva, disse que discutirá o novo nome com Dilma e que, com ela também, pretende discutir os nomes dos diretores para as agências reguladoras.

O presidente lembrou que evitou apresentar um novo nome para o STF e para as agências reguladoras durante o processo eleitoral, porque isso não seria "republicano".

É uma decisão daquelas que eu não posso tomar sozinho. Conversei com Sarkozy. Vou conversar com a Dilma e o Jobim.

PRESIDENTE LULA

"Eu irei partilhar com a nova presidente o nome para a Suprema Corte, assim como quero partilhar os nomes para as agências. Não é correto, da minha parte, faltando um mês e meio para deixar o mandato, indicar alguém para uma agência que vai ter mandato de quatro ou cinco anos, sem conversar com quem vai me suceder. Estou fazendo as coisas com muito critério e respeitando muito a agenda da Dilma, porque ela está neste momento conversando com os partidos políticos e montando o seu governo. É isso o que interessa".

Ele evitou responder se o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, é mesmo o mais cotado para o Supremo. Também não garantiu a possível permanência de Gabrielli na Petrobras, como admitem alguns ministros. "O que eu posso dizer é que o Gabrielli, até 31 de dezembro, será presidente da Petrobras. A partir daí,

quem escolhe o presidente é a Dilma". Depois, reafirmou: "Não peço e não indico ninguém para a Dilma. Ela conhece bem o governo e fica com quem quiser".

Catadores de papel – Em discurso na reunião do Conselho Nacional de Economia Solidária, no Palácio do Planalto, o presidente afirmou que pretende levar a futura presidente Dilma para o encontro de confraternização de Natal com os catadores de papel e moradores de rua, em São Paulo, no dia 23 de dezembro.

"Se Deus quiser, levarei a Dilma para passar o bastão lá", acrescentou.

Desde que assumiu a Presidência, em 2003, Lula vem participando, anualmente, do encontro de confraternização com os catadores de rua, sempre na véspera do Natal. Ainda no discurso, ele reclamou que a imprensa não cobriu, nos últimos oito anos, o trabalho das cooperativas voltadas para pequenos trabalhadores.

"Todo esforço que fizemos nesses oito anos não foi levado em conta. Briga de duas pessoas na rua tem mais importância que uma conferência para discutir cooperativas".

Em tom de despedida, afirmou que governos não podem ser medidos apenas pela quantidade de casas, estradas ou ferrovias construídas, mas pela relação de confiança estabelecida com o povo ao longo da gestão pública.

Sobre o fim do mandato, o presidente lamentou que o tempo esteja correndo tão depressa. "Demorou para a oposição, mas para mim está vindo rápido". (AE/Folhapress)

Presidente Lula quer tomar decisões finais – dos caças franceses ao novo ministro do STF – com a sucessora

PAC 2: 1.258 obras selecionadas Lista de municípios do Grupo 1 com projetos apoiados no PAC 2 saiu ontem no DOU

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ortaria publicada ontem no Diário Oficial da Un iã o traz o resultado da seleção do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) para municípios integrantes do Grupo 1. São 1.258 obras e projetos, que somam R$ 11.80 bilhões de recursos da União e R$ 5.46 bilhões de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Fundo de A m p a r o a o Tr a b a l h a d o r (FAT). Ou seja, um soma total de R$ 17,25 bilhões.

O Grupo 1 é formado por municípios integrantes das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salva-

dor, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Campinas (SP), Baixada Santista (SP), Curitiba, Porto Alegre e da Região Integrada do Entorno (Ride) do Distrito Federal.

Também contempla cidades com população acima de 70 mil habitantes localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e com população acima de 100 mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste. As demais localidades integrantes dos grupos 2 e 3 ainda estão em fase de pré-seleção.

A primeira seleção do PAC 2 e corresponde a cerca de metade dos recursos. Trata-se de uma realização conjunta do

governo federal, das prefeituras e dos governos estaduais, por meio de cartas-consulta, de prioridade para propostas enquadradas, análise de propostas e entrevistas técnicas.

Estão também selecionados recursos para a construção de quase 90 mil unidades habitacionais a serem contratadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Foram escolhidos obras e projetos de urbanização de assentamentos precários, abastecimento de água, esgotamento sanitário, saneamento integrado, drenagem urbana, contenção de encostas e pavimentação e de qualificação de vias urbanas. (ABr)

p Caso Celso Daniel: hoje, o duelo jurídico DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tenho tratamento cordial, mas isso não tem relevância. O meu papel e do MP é a satisfação da opinião pública.

Francisco Cembranelli, promotor.

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Procurador Francisco Cembranelli vai enfrentar o advogado Roberto Podval, numa reedição do confronto que tiveram no rumoroso caso de Isabella Nardoni Ivan Ventura

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epois de oito anos e dez meses da morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel (foto abaixo), o primeiro dos sete acusados deve ir hoje a júri popular no tribunal da cidade de Itapecerica, na Grande São Paulo. O réu é Marcos Roberto Bispo dos Santos, o Marquinhos, que, de acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP), participou diretamente do sequestro do ex-prefeito e foi um dos responsáveis por levá-lo a um cativeiro em Itapecerica – município onde o corpo foi encontrado.

Para o MP, o julgamento deve ser rápido e pode terminar ainda hoje. Um dos motivos é que provavelmente o réu não comparecerá. Na semana passada, o réu teve a prisão preventiva decretada, mas não foi localizado em sua residência.

Desde então, ele é considerado um foragido da Justiça. Além disso, o MP não deve convocar nenhuma testemunha para o caso – o que dará ainda maior celeridade ao julgamento.

Na prática, a ausência de testemunhas e do próprio réu não devem acarretar em prejuízo ao processo da morte de Celso Daniel, segundo avaliação do representante do MP e responsável pela acusação, Francisco Cembranelli. "Com ou sem o acusado, o julgamento vai acontecer", afirmou.

O promotor, que tem quase 20 anos de carreira e quase mil tribunais do júri no currículo, é um velho conhecido do noticiário policial. Em março, ele ganhou notoriedade após atuar na acusação do julgamento da morte da jovem Isabella Nardoni. Com base na argumentação do promotor Cembranelli, a Justiça condenou à prisão o pai da jovem, Alexandre Nardoni e a madrasta, Anna Carolina Jatobá.

Convite – O convite para integrar outro caso de grande repercussão na opinião pública foi feito em julho desse ano.

Cembranelli recebeu um telefonema do procurador-geral

Paulo Pampolin/Hype - 16.11.10

do Estado, Fernando Grella Vieira, convidando-o a atuar no caso, ao lado da promotora Eliana Passarelli.

Cembranelli aceitou o convite feito pelo procurador da Justiça de imediato e deu de ombros para as estranhas mortes de pessoas ligadas ao caso.

Desde o início do processo, sete pessoas foram mortas em circunstâncias suspeitas. A promotora Eliana relatou ainda um estranho acidente automobilístico em uma via expressa de São Paulo. O veículo blindado e conduzido pela promotora capotou três vezes após ser repetidamente atingido por outro automóvel, que fugiu sem prestar socorro, em um suposto atentado.

"Na verdade, não penso nisso. Isso faz parte do meu trabalho. Já atuei em outros casos com bandidos tão ou mais perigosos, como no caso da ação de um grupo de extermínio. Eu não procuro olhar por esse lado, pois, se eu temer em atuar no caso de um júri, está certamente na hora de eu sair. Sobre o caso da colega (Passarelli), ela me falou. Acredito que tenha havido uma investigação, mas isso não tem repercussão no meu trabalho diário", explicou o promotor, que afirmou ter passado vários meses estudando os mais de 35 volumes que constituem o processo.

Revanch e – O caso Celso Daniel deve ainda reeditar a recente rivalidade entre promotor Cembranelli e o advogado Roberto Podval.

Recentemente, os dois estiveram em lados opostos no caso Isabella Nardoni. Podval é advogado do ex-assessor de Celso Daniel, o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, acusado pela promotoria

de ser o mandante do crime. É praticamente uma reedição do duelo jurídico travado pelos dois ex-alunos da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e que começa a ganhar contornos de revanche em outro caso dentro de um novo tribunal do júri. "Tenho tratamento cordial, mas isso não tem nenhuma relevância. O meu papel e do MP é a satisfação da opinião pública", disse o promotor.

Morte – O ex-prefeito de Santo André, o petista Celso Daniel, foi morto aos 50 anos.

Ele foi seqüestrado na noite de 18 de janeiro de 2002, quando saía de uma churrascaria localizada na região dos Jardins, em São Paulo.

Daniel estava no interior de uma Pajero blindada na companhia do empresário "Sombra". O carro teria sido perseguido por outros três veículos: um Santana, um Tempra e uma Blazer.

No Sacomã, Zona Sul da Capital, os criminosos fecharam o carro do prefeito e fizeram vários disparos contra o veículo.

Sombra era o motorista e não foi levado pelos criminosos.

Na manhã do dia 20 de janeiro, o corpo do prefeito Celso Daniel foi encontrado em uma estrada em Juquitiba.

Duas investigações da polícia apontaram para uma morte em decorrência de um crime comum (sequestro seguido de morte).

O MP passou a investigar o caso e entendeu que o ex-prefeito foi morto por não concordar com um esquema de cobrança de propina entre a prefeitura local e empresários andreenses. Na época, a prefeitura era comandada pelo PT e o dinheiro supostamente abasteceria um caixa dois de campanha do partido, além de outras contas pessoais.

Segundo o Ministério Público, o mandante do crime seria o empresário Sombra, que nega a participação no crime. O MP ainda colheu depoimentos do ex-chefe de gabinete de Daniel, Gilberto Carvalho, atual assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para dar mais consistência ao processo.

Francisco Cembranelli: municiado, promotor confia na condenação de Marcos Roberto Bispo dos Santos

Golpe do baú: agora vai ficar mais fácil Sobe para 70 anos a obrigação legal de casar com separação de bens

A

velha e renitente esperança de alcançar a prosperidade econômica simplesmente ao dizer "sim" a alguém mais velho e muito abastado diante do altar vai, aos poucos, ganhando mais força. Para o reconforto de algumas moças ainda confiantes no popular "golpe do baú", o Senado aprovou ontem o projeto de lei que aumenta de 60 para 70 anos a idade a partir da qual o cônjuge é obrigado a casar em regime de separação de bens. O texto segue agora para sanção do presidente da República.

O Código Civil determina que, quando um dos cônjuges tem mais 60 anos, o casamento deve ocorrer segundo o Regime de Separação de Bens. Para a autora do projeto, no entanto, deputada federal Solange Amaral (DEM-RJ), a idade na legislação está defasada em relação à expectativa de vida do brasileiro.

"Em decorrência dos avanços da ciência e da engenharia médica, que implicou profundas transformações no campo da medicina e da genética, o ser humano passou a desfrutar

de uma nova e melhor condição de vida, resultando em uma maior longevidade", afirma a deputada na justificativa do projeto.

No Senado, o relator da proposta foi Valdir Raupp (PMDB-RO). O senador afirmou, no relatório, que o projeto "tem por objetivo adequar a legislação aos avanços da medicina prestando observância, desse modo, ao aumento da expectativa média de vida do brasileiro, com manutenção da higidez física e mental, mesmo com idade superior a 70 anos". (AE)

Senado aprova projeto que permite plebiscitos Proposta passou pela Comissão de Constituição e Justiça e vai a plenário

A

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem proposta que permite aos cidadãos brasileiros apresentar ao Congresso Nacional pedidos para a realização de plebiscitos e referendos nacionais.

A Constituição Federal já permite que projetos de lei de iniciativa popular sejam encaminhados ao Congresso, mas a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) aprovada pela comissão estende essa prerrogativa aos plebiscitos e referendos.

O texto segue agora para votação no plenário do Senado. Os senadores se dividiram sobre a aprovação da PEC, uma vez que, por meio de referendos, a população pode deliberar sobre uma lei

aprovada pelo Congresso – o que reduziria os poderes dos congressistas. Já os plebiscitos são consultas à população sobre um tema de interesse nacional.

"Essa PEC diminui a função parlamentar. A consulta popular via plebiscito deve ser feita de uma forma muito restrita. Muitas matérias nós devemos assumir mesmo o ônus de votar, fomos eleitos para isso. Em relação ao referendo é ainda pior, porque toda e qualquer lei fica pendente", disse o presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

Favorável à mudança, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) disse que o Congresso terá que aprovar os referendos e plebiscitos de iniciativa popular antes de se

tornarem efetivos – por isso não há redução de poderes dos parlamentares.

"Hoje, para a convocação de um plebiscito ou referendo, só o Congresso Nacional pode tomar a iniciativa. O desejo é democratizar mais esse instrumento, não ficar somente na alçada dos representantes do povo".

Pelo projeto, os referendos e plebiscitos só poderão ser realizados depois que a Câmara e o Senado avalizarem os pedidos.

Por serem de iniciativa popular, os projetos devem seguir a Constituição: ser subscritos por pelo menos 1% do eleitorado nacional, distribuído em pelo menos cinco Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada unidade federativa. (Folhapress)

Pesquisa aponta desconfiança da população na Justiça Ipea revela descrédito na honestidade, imparcialidade e rapidez da Justiça

O

s cidadãos brasileiros não acreditam na honestidade da Justiça, nem que haja imparcialidade e rapidez nas suas decisões. É o que revela estudo lançado ontem, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a percepção da sociedade em relação aos serviços públicos. A pesquisa tem como objetivo formular um indicador para avaliar a percepção da população em relação aos serviços prestados pelo Estado.

Numa escala de 0 a 4, a honestidade da Justiça teve média 1.17. Imparcialidade no tratamento dos cidadãos e rapidez na decisão tiveram 1.18.

Os índices estão abaixo da média estabelecida pela pesquisa para essa escala– 2 pontos.

Também foi avaliada a percepção das pessoas sobre custo e facilidade do acesso à Justiça, que tiveram 1.45 e 1.48, respectivamente, e sobre a dimensão da capacidade de produção de boas decisões e de resolução justa de conflitos (1.60).

Quando avaliada de maneira geral, a Justiça recebeu nota 4.55 numa escala de 0 a 10.

Um recorte geográfico mostra as diferenças entre as cinco regiões brasileiras. No Norte e no Centro-Oeste, a Justiça, se avaliada de maneira geral, recebeu nota 5.27 e 5.30, respec-

tivamente, numa escala de 0 a 10. No Nordeste, 4.70; no Sul, 4.26 e no Sudeste, 4.07.

A pesquisa também avaliou a percepção dos entrevistados nos casos em que já tiveram processos tramitando em alguma instância judiciária como proponente da ação ou como réu. Quem teve ações na Justiça como proponente atribuiu nota 3.79 ao serviço e entre os réus, a média foi de 4.43.

Os que nunca tiveram processo no Judiciário deram nota 4.86. A escala vai de 0 a 10.

Foram entrevistadas 2.770 pessoas nas cinco regiões. A margem de erro é de 5% e o grau de confiança, 95%. (ABr)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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cNa prancheta, vida nova para a área da Luz BULEVAR Projeto prevê a criação de um bulevar na região da Nova Luz.

idades

CULTURA Proposta prevê a criação de um polo cultura no entorno da Estação da Luz.

Consórcio desenvolve projeto preliminar para a requalificação da Cracolândia. Comércio será instalado em setores determinados de acordo com a atividade.

Fotos: Reprodução

Ao lado e abaixo, imagens propõem restauração do espaço e incentivo às atividades culturais no entorno da Estação da Luz, onde já há vários museus

Ao lado e acima, concepções artísticas da revitalização da avenida Rio Branco apresentadas ontem.

Reforma da Luz é aguardada com ansiedade Newton Santos/Hype

Ivan Ventura

A

Prefeitura de São Paulo exibiu ontem as primeiras projeções artísticas e arquitetônicas do mais recente projeto de requalificação da área de 500 mil metros quadrados da região central conhecida como Nova Luz (a atual-Cracolândia). O perímetro é formado pelas avenidas Ipiranga, São João, Duque de Caxias, Cásper Líbero e Rua Mauá.

O projeto foi desenvolvido p e l o c o n s ó r c i o C o n c r emat/Companhia City/AECOM/FGV e ficará à disposição para consulta e sugestões no site da Prefeitura e em um posto de atendimento na Rua General Couto de Magalhães.

A apresentação de ontem ocorreu no Teatro Franco Zampari e contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab.

Ele falou da expectativa da requalificação da Nova Luz, que se arrasta há anos e cujas propostas praticamente não saíram do papel. "Há uma ansiedade em São Paulo e de todo o País no projeto", afirmou.

Pouco depois, o material foi apresentado pelo secretário municipal do Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalen, que salientou o fato da proposta ser preliminar e que deve sofrer alterações nos próximos meses, até a criação de um projeto definitivo.

De acordo com o estudo desenvolvido pelo consórcio, a região da Nova Luz seria dividida em seis setores, sendo que eles serão interligados por duas ligações estruturais (maiores) e outras três locais. Uma das ligações de maior importância para o projeto será o chamado eixo Vitória e foi inspirado no conceito urbanístico das ruas conhecidas como La Rambla, comuns em Barcelona.

Comércio – Os seis setores da área da Nova Luz serão construídos levando em conta sua vocação. Nesse contexto, em princípio, o comércio terá duas regiões exclusivas.

Uma desses setores é a cha-

Antonio Carlos Pela (esquerda) e Roberto Mateus Ordine, ambos da ACSP

mada área Timbiras Tecnologia e que prevê a criação de um polo tecnológico na região da Rua Santa Ifigênia, muito conhecida pelo comércio de artigos eletrônicos na cidade. Está prevista a criação de uma escola técnica e um centro de tecnologia da informação.

Outro ponto da Nova Luz voltado para o comércio é o corredor Rio Branco. Na região está previsto um bulevar e a valorização do comércio especializado na venda de peças de motocicletas. Além das lojas, há previsão de instalação de shows rooms e lojas dedicadas a meios alternativos de transporte individual, como bicicletas, quadriciclos etc.

O secretário Bucalen informou que há possibilidade de alguns comerciantes serem afetados pelo projeto, muito embora ele ressalte que todos serão realocados na área da Nova Luz . "Aqueles (comerciantes) que forem afetados pela intervenção terão uma oportunidade dentro da área. Essa é a orientação", disse.

Cultura – O projeto preliminar prevê a implantação de um polo de cultura e entretenimento no entorno da Estação da Luz, inspirado em uma região de Veneza, na Itália, conhecida como Campo Santa Margherita. A ideia é aproveitar a grande variedade de museus e a oferta de transporte

para transformar a região em uma área com vida noturna durante o dia e à noite.

Em outros três locais estão previstas habitações populares e de interesse do mercado imobiliário – inclusive com a presença de moradias e muitos espaços verdes.

Bucalen explicou ainda que o projeto prevê a construção de edifícios de uso misto – comercial e residencial – em várias ruas. "É uma tendência que será potencializada com o projeto da Nova Luz", diz.

Crack – A apresentação agradou as entidades presentes ao evento. O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e superintendente do Conselho de Política Urbana (CPU) da associação, Antonio Carlos Pela, acredita na revitalização da área ainda tomada pela forte presença do crack.

"Tem as construções conhecidas como La Rambla, que modificam o espaço e tornam a região habitável. Acredito que vá funcionar, sim", disse.

Para outro vice-presidente da ACSP, Roberto Mateus Ordine, o projeto é bom, mas precisa de maiores detalhes. Na opinião de Ordine, o comércio dificilmente pode ficar localizado em uma única área, como está previsto.

"O comércio nasce da necessidade. É difícil dizer que vai ser isso ou aquilo", disse.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Certamente foi um impacto muito grande no tráfico internacional de drogas.

Ivo Roberto Costa da Silva, delegado da PF que coordenou a Operação Deserto

idades

PF desmonta rede de traficantes.

Quadrilha movimentou R$ 28 mi.

Operação Deserto exigiu 18 meses de investigação e ontem 22 pessoas foram presas. Quadrilha tem várias ramificações internacionais.

V

inte e duas pessoas foram presas ontem pela Polícia Federal (PF) por fazerem parte de uma grande organização criminosa de tráfico internacional. Segundo a PF, o grupo era composto por brasileiros, europeus, africanos e outros sul-americanos que atuavam em todas as etapas do tráfico, desde o fornecimento de cocaína vinda da Bolívia até a distribuição no Brasil e em outros países na África e na Europa. Em dez meses, o grupo criminoso movimentou R$ 28 milhões, segundo cálculos feitos pela Polícia Federal.

No total, 50 mandados de prisão foram cumpridos em quatro Estados (São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio e Minas Gerais) pela PF – 20 correspondem a pessoas que já haviam sido presas durante as investigações e sete a criminosos residentes em outros países, cuja prisão é de responsabilidade de polícias estrangeiras e da Interpol. Um acusado ainda está foragido.

Polícia Federal/Divulgação

Avião apreendido pela PF durante a Operação Deserto. A droga, especialmente a cocaína, vinha da Bolívia para o Brasil nas asas das aeronaves.

Paulo Liebert/AE

Delegado Ivo Roberto C. da Silva

A Operação Deserto, como foi intitulada a ação, foi deflagrada após 18 meses de investigações sobre a quadrilha.

Durante esse tempo, foram apreendidas também 2,4 toneladas de cocaína, cujo valor estimado pela Polícia Federal é de R$ 28 milhões.

Além disso, foram encontradas armas e munições como revólveres e até granadas antitanque, 33 veículos, uma aeronave avaliada em R$ 250 mil. A PF também apreendeu maquinário para a produção, refino e adulteração de cocaína e aproximadamente R$ 500 mil em euros, dólares e reais. Uma outra aeronave foi apreendida em Rondonópolis (MT), durante o cumprimento da operação.

Impacto - Para o coordenador da operação, o delegado Ivo Roberto Costa da Silva, o grupo desbaratado era uma das maiores organizações criminosas atuantes no País.

"Certamente foi um impacto muito grande no tráfico internacional de drogas", afirmou.

Segundo Costa da Silva, a quadrilha era composta por quatro células (veja arte) distintas e articuladas que funcionavam em sete Estados e em outros países, todas sob comando de um assessor jurídico da Câmara Municipal de Pereira Bar-

reto, no interior de São Paulo. O assessor, chamado Massao Ribeiro Matuda, vivia em São José do Rio Preto e, para a PF, era o maior articulador entre os núcleos e a única pessoa que conhecia todos os envolvidos.

A primeira das células era a dos fornecedores, formada por dois irmãos colombianos responsáveis por conseguir a droga em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Depois, a célula dos compradores (com base em São Paulo) adquiria a droga no Brasil - estrangeiros compravam o que seria desti-

nado à Europa e brasileiros a parte da droga que seria consumida no País.

Havia também um grupo de intermediários, que fazia todo o transporte aéreo, terrestre e naval das drogas. Elas chegavam da Bolívia em aviões de pequeno porte. Eles pousavam em pistas clandestinas e em pequenos aeroportos de cidades fronteiriças. A droga era acomodadas na parte interior das asas e na fuselagem das aeronaves. No Brasil, a droga era acomodada dentro de painéis de caminhões e carros (vários

desses veículos eram de propriedade de um empresário dono de duas revendas de automóveis, no bairro de São Miguel Paulista, em São Paulo).

Depois, a droga seguia de navio para a África e a para a Europa ou era enviada a algum laboratório de refino e adulteração, antes de ser destinada ao mercado interno.

Um equipamento do tipo foi encontrado em Arujá, em fevereiro deste ano.

A quarta célula era a dos coordenadores, chefiada por Matuda - que ontem à tarde foi exo-

nerado da Câmara Municipal de Pereira Barreto. Procurado por jornalistas para que sua versão fosse ouvida, o advogado de Matuda não foi localizado.

Os presos serão indiciados, de acordo com suas participações, pelos crimes de tráfico internacional de cocaína, precursores químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração da droga. Além disso, responderão por associação para o tráfico, financiamento do crime de tráfico e tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito. (Agências)

Advogado do goleiro de Bruno é usuário de crack

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Comissão de Ética da seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) instaurou procedimento para apurar a conduta do advogado Ércio Quaresma, que representa o goleiro Bruno Fernandes, acusado de ser o mandante do desaparecimento e possível morte de Eliza Samudio. Conhecido pelas atitudes polêmicas, o defensor de Bruno poderá ser suspenso preventivamente pela OAB, o que o impediria de continuar à frente do caso.

O advogado aparece em um vídeo da TV Alterosa - afiliada do SBT em Belo Horizonte - fumando crack, supostamente em uma boca de fumo localizada na região noroeste da capital mineira.

Ciente da gravação, Quaresma se antecipou à veiculação do vídeo e concedeu entrevista à emissora admitindo que é dependente da droga e luta há oito anos contra o vício.

Constrangimentos – Desde o início das investigações envolvendo o desaparecimento da ex-amante do goleiro foram abertos quatro procedimentos disciplinares contra o advogado na OAB. A conduta de Quaresma tem causado constrangimento.

A entidade requisitou o vídeo em que ele aparece consumindo crack. "A OAB está estudando a aplicação ou não de uma medida preventiva para a sua suspensão até que os processos sejam julgados. A turma do Tribunal de Ética vai julgar se é o caso ou não de suspensão", disse ontem o presidente da entidade, Luís Cláudio da Silva Chaves, alegando que a medida visa "preservar os clientes" do advogado.

Quaresma foi procurado ontem, mas a informação em seu escritório era que ele estava viajando. Na semana passada, durante audiência de instrução dos réus, o advogado disse a interlocutores que já esperava pela divulgação do vídeo. A gravação estaria sendo oferecida a emissoras de TV e jornais.

Ronco - Durante os interrogatórios no Fórum de Contagem, Ércio Quaresma protagonizou momentos inusitados ao dormir na sala de audiência, obrigando a juíza Marixa Fabiane Rodrigues a chamar sua atenção em pelo menos três oportunidades. "Doutor Ércio Quaresma, o senhor poderia parar de roncar e se aproximar para acompanhar o depoimento de seu cliente?", reclamou a magistrada durante o depoimento de Bruno.

O goleiro, apesar das confusões do advogado, já disse publicamente que o considera como um pai que não teve. Quaresma, contudo, foi acusado de ameaças por familiares do próprio Bruno. A noiva do goleiro, a dentista Ingrid, chegou a gravar uma conversa telefônica em que o advogado, em tom ameaçador, dizia que não era o "advogado do diabo", mas o próprio. "Sou o cão, sou o demônio, sou o satã, o lúcifer".

Em 2009, Quaresma chegou a ser preso com pedras de crack escondidas na boca em uma favela de Belo Horizonte. Na entrevista à emissora mineira, ele contou que há um ano e meio buscou ajuda profissional especializada para se livrar do vício, mas nesse período teve três recaídas.

Alberto César Araújo/AE

Wilton Junior/AE

Epitácio Pessoa/AE

CUMPRIMENTO DO DEVER 1 – Os policiais federais Leonardo

CUMPRIMENTO DO DEVER 2 – O soldado PM Bruno de Castro

ASSALTO E PERSEGUIÇÃO – Na manhã de ontem, um assalto a

Matzunaga Yamaguti e Mauro Lobo foram mortos ontem em confronto com supostos traficantes no rio Solimões, a 186 km de Manaus.

Ferreira foi morto ontem, na avenida Rio Branco, centro do Rio, com um tiro na cabeça. Ele e um colega tentavam evitar um assalto.

uma casa do Alto de Pinheiros, na zona oeste da Capital, terminou em um grande perseguição policial. Cinco suspeitos foram presos.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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AFP

PRIMEIRO LONDRES, AGORA ROMA. Mais de 200 mil estudantes foram às ruas em cem cidades da Itália, ontem, em protesto à reforma das universidades e aos cortes de subsídios anunciados pelo governo de Sílvio Berlusconi.

nternacional AFP

Moradoras conversam em uma praça da disputada vila de Ghajar. A população local está perplexa: todos possuem cidadania israelense, mas se consideram sírios. Agora, a aldeia foi dividida entre Israel e Líbano.

Baz Ratner/Reuters

Um novo muro de Berlim?

Retirada de soldados israelenses de território libanês divide vilarejo em dois, provocando confusão entre a população local.

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governo de Israel aprovou ontem a retirada de seus soldados do território libanês. A decisão, porém, não foi recebida com festa. Pelo contrário, ela trouxe ainda mais confusão para os moradores do disputado território, que temem a criação de um novo muro de Berlim. O motivo: o pequeno vilarejo de Ghajar foi dividido em dois – a parte norte ficou do lado libanês, deixando o sul sob controle de Israel.

Apesar de Israel garantir que os 2,3 mil moradores de Ghajar poderão se movimentar livremente entre os dois lados da vi-

la, eles afirmam que não querem escolher entre o Líbano e Israel. A população ainda alega que não foram consultada sobre os planos da ONU para resolver uma situação que há muito tempo inflamou as tensões entre Israel, o grupo guerrilheiro libanês Hezbollah e a Síria.

"Nós não sabemos o que vai acontecer quando os israelenses se retirarem. Tememos que a aldeia seja dividida em dois, e em Ghajar somos todos uma grande família", disse o chefe do conselho local, Ahmed Fatali.

A data de saída dos soldados ainda não foi anunciada. Israel alega que antes disso será preci-

Soldado israelense descansa atrás de blocos de concreto em Ghajar; parte sul da vila ainda pertence a Israel.

so discutir com as forças de paz da ONU no Líbano sobre a segurança da zona desocupada.

'Tripla cidadania' - Para complicar a situação, os moradores de Ghajar receberam cidadania israelense em 1981, mas se consideram sírios.

Isto porque Israel capturou

Ghajar, que fica ao pé das colinas de Golã, em 1967, quando a aldeia pertencia à Síria. Posteriormente, uma demarcação do território libanês feita pela ONU abrangeu o norte da vila, deixando o sul aos israelenses.

Israel deixou o norte de Ghajar em 2000, quando encerrou

sua ocupação de 22 anos no sul do Líbano. Mas retomou a área em 2006, durante o conflito contra o Hezbollah.

A guerrilha, aliada da Síria, cita a presença de Israel em Ghajar como prova de que a ocupação do território libanês precisa ser combatida. (Agências)

ALEMANHA EM ALERTA Segurança é reforçada nos aeroportos e estações de trem após ameaça de ataque terrorista Johannes Eisele/AP

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Policiais fazem segurança na principal estação de trem de Berlim

Alemanha reforçou a segurança nos aeroportos e estações de trem do país ontem, depois que o governo local anunciou que dispõe de evidências claras de que militantes islâmicos estariam planejando ataques ao país para as próximas duas semanas.

O ministro do Interior alemão, Thomas de Maiziere, disse que as informações

GOLPE EM MADAGÁSCAR m grupo de militares de alto escalão declarou a tomada do poder em Madagáscar ontem, enquanto a ilha votava uma nova Constituição, mas o presidente Andry Rajoelina negou que tenha ocorrido um golpe de Estado.

Confiante, Rajoelina veio a público dizer que não se incomodou "com as declarações de um punhado de pessoas".

O coronel rebelde Charles Andrianasoavina (foto) declarou à emissora de TV France 24 que seu grupo planejava tomar o palácio presidencial e fechar o aeroporto internacional.

Anteriormente, ele havia dito que "um conselho militar para o bem-estar do povo" tinha sido formado para governar o país.

Andrianasoavina foi um dos

surgiram após uma série de bombas em pacotes enviados desde o Iêmen a alvos norteamericanos no final de outubro, coincidindo com bombas semelhantes enviadas por militantes gregos a alvos alemães que incluíram a chanceler do país, Angela Merkel.

"A situação de segurança na Alemanha ficou mais séria", disse De Maiziere em coletiva de imprensa. "Temos

indicativos concretos de uma série de ataques planejados para o final de novembro."

O ministro destacou ainda informações da Alemanha sobre "esforços sustentados" de grupos extremistas islâmicos de planejar ataques no país europeu.

Segundo ele, a polícia alemã intensificou o nível de alerta em alvos potenciais, entre os quais aeroportos e estações ferroviárias.

Ó RBITA

'CLEMÊNCIA SOCIALISTA' presidente do Iraque, Jalal Talabani, disse ontem que não irá assinar a ordem de execução do ex-vice-premiê Tariq Aziz, conhecido como a face internacional do regime de Saddam Hussein.

"Não, não assinarei a ordem de execução de Tariq Aziz, porque sou um socialista", disse Talabani à emissora de TV France 24. "Simpatizo com Tariq Aziz porque ele é um cristão

Reuters

O

principais defensores da tomada de poder por Rajoelina, há um ano e oito meses. Por conta deste golpe, Madagáscar foi suspenso da União Africana e a comunidade internacional suspendeu a ajuda ao país. Os militares reclamam deste isolamento. (Agências)

CÓLERA

MINEIROS CHEGAM ÀS TELAS O primeiro filme sobre o resgate dos 33 mineiros chilenos está perto de ser concluído. A estreia ocorrerá na TV espanhola; a divulgação mundial ainda não foi definida.

U

iraquiano", afirmou o líder, muçulmano da minoria curda.

"Além do mais, ele é um idoso com mais de 70 anos."

Aziz foi condenado à morte no mês passado por causa da perseguição a partidos islâmicos durante a ditadura de Saddam.

AFP Não está claro se a decisão poderá poupar a vida de Aziz, já que o Parlamento poderá aprovar a execução. (Agências)

De Maiziere disse que a situação é comparável ao alarme de segurança que cercou as eleições federais alemãs de 2009.

A Alemanha se vê há muito tempo como alvo potencial, devido ao fato de ter 4.950 militares no Afeganistão – o terceiro maior contingente da força internacional de 150 mil soldados que combate a insurgência liderada pelo Taleban. (Agências)

Epidemia haitiana chega aos EUA Flórida anunciou ontem o primeiro caso importado de cólera do Haiti. A vítima é uma mulher que mora no condado de Collier, no sudoeste do estado norte-americano, e que esteve recentemente no país caribenho visitando parentes.

O Haiti está enfrentando uma epidemia da doença, que já matou mais de 1.110 pessoas e deixou 18.382 hospitalizadas, de segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde do Haiti.

De acordo com o Departamento de Saúde da Flórida, a paciente – cuja identidade não foi divulgada – já

A

se recuperou da doença e as autoridades estão em alerta para o aparecimento de outros casos.

Na terça-feira, a República Dominicana também anunciou ter registrado o seu primeiro caso de cólera. Os dois países ficam na mesma ilha.

Enquanto isso, no Haiti, a situação fica cada dia mais tensa.

O governo perdeu o controle da segunda maior cidade do país, Cap Haitien, segundo a rede CNN. Manifestantes foram às ruas e queimaram carros, sob a acusação de que as forças de paz da ONU disseminaram a doença no Haiti. (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Logo Logo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Parte do elenco de Wintuk, show do Cirque du Soleil, posou para fotos ontem na 33rd Street, em Nova York. A rua foi rebatizada ontem como "Wintuk Way".

Timothy A. Clary/AFP

www.dcomercio.com.br

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NOVEMBRO

I NTERNET A RQUITETURA

A dieta do Google Street View Depois de ser flagrado pelo serviço de localização mais famosos da internet, britânico emagreceu 45 kg Reprodução

B

ob Mewse, um cidadão britânico de Bristol, na Inglaterra, emagreceu cerca de 45 kg após ver sua no Google Street View. Mewse, de 56 anos, disse ter ficado espantado com o tamanho de sua barriga na tela e na mesma hora decidiu iniciar uma dieta. A história é uma das poucas que podem melhorar a fama do serviço de imagens de rua do Google, que é criticado por violar os direitos de privacidade dos moradores das cidades em que existe. Até o dia em que se viu no Google Street View, Bob Mewse pesava cerca de

Numa cesta de piquenique Dez dos edifícios mais curiosos do planeta foram reunidos pelo site Mental Floss em um de seus posts. O da foto é o prédio da empresa Longaberger, em Newark, Ohio. Veja outros. www.mentalfloss.com/blogs/archives/74157

R ELIGIÃO

135 quilos. "Eu fiquei horrorizado quando vi a foto", disse o inglês ao jornal britânico Daily Mail. "Minha barriga estava para fora e eu parecia imenso." Na hora, cortou de sua dieta o típico fish and chips (peixe e batatas fritas, prato típico inglês, em geral acompanhado de uma boa cerveja), doces e salgadinhos das refeições e adotou um menu rico em verduras, legumes, frutas e fibras. Além disso, Mewse também decidiu encarar a malhação diária. O resultado: ele perdeu um terço de seu peso total e agora pesa apenas 89 quilos.

F UTEBOL Mohammed Dabbous/Reuters

Advogado pode ser beatificado

O craque argentino Leo Messi, que matou o Brasil com um golaço nos descontos do amistoso disputado ontem, em Doha (1-0), afirmou que derrotar a seleção brasileira é sempre especial. A Argentina, que nas quatro partidas anteriores contra o Brasil havia sofrido três derrotas e um empate, e amargava cinco anos de jejum contra nossa seleção, viu a maldição chegar ao fim com o gol de Messi. "Sempre é importante vencer e neste caso, mais do que nunca, devido à importância do adversário", disse ele. "Gritei (no gol) porque era importante, queria vencer o Brasil. Nunca havia ganho e esta vitória dará confiança a todos".

ReproduçãoNilton Cardin/AOG

Foram depositados ontem, na Igreja Matriz de São José dos Campos (SP), os restos mortais do advogado Franz de Castro Holzwarth. No início deste ano, o Vaticano aceitou o pedido de abertura do processo de beatificação do advogado, morto em uma rebelião na cadeia de Jacareí, em 1981. Os restos de Holzwarth estavam em Barra do Piraí (RJ), sua cidade natal. A exumação é uma exigência do Vaticano para o processo de beatificação.

A comemoração de Leo Messi

B EBIDAS Alex Dawson/AFP

Arben Celi/Reuters

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RECORDE - O albanês Saimir Strati termina hoje a escultura da maior nota de dinheiro do mundo. Ele utilizará 300 mil parafusos industriais para fazer os detalhes da obra, em Tirana. A ideia é conseguir entrar para o Guinness Book com a escultura de 4,9m X 2,4m.

VISUAIS Mostra AENIGMA reúne criações de José Rufino como objetos, esculturas e mesasvitrines.

Galeria Millan, rua Fradique Coutinho, 1360, tel.: 3031-6007.

Grátis.

C IÊNCIA

O retorno de uma espécie Fotos: Hyungwon Kang/Reuters

Um brinde de 200 anos A vinícola Veuve-Cliquot reconheceu ontem que "três ou quatro" das 168 garrafas encontradas em julho nos restos de um barco afundado no mar entre a Finlândia e a Suécia levavam seu rótulo.

Uma garrafa da bebida foi aberta ontem na presença de cem degustadores. O champanhe tinha poucas bolhas e apresentava um forte odor ácido, mas seu sabor foi preservado.

C A R T A Z

G @DGET DU JOUR L OTERIAS

Contra invernos rigorosos

A raça de cachorro sapsaree, da Coreia do Sul, que estava quase extinta, começa a ressurgir em grande número.

Mortos por militares japoneses durante o período de colonização (1910-1945), os animais eram dizimados para a

produção de casacos. O retorno se deu graças a Ha Ji-Hong, professor da Universidade Nacional de Kyungpook, que combinou técnicas de reprodução com avançadas tecnologias de DNA para ajudar a preservar a espécie.

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Concurso 1232 da MEGA-SENA 08

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Primeiro registro dos sapsaree, de 37 a.C.

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Quem visita sempre o hemisfério norte no inverno pode nessas luvas com baterias. Garantia de mãos aquecidas.

Concurso 1089 da LOTOMANIA

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

Lenda do "Galo de Ouro", Eder Jofre, completa meio século esta semana Apesar de derrota, Ronaldinho Gaúcho fica feliz com retorno à seleção

Concurso 2449 da QUINA 02

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conomia PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES BRASILEIRAS NO PIB ENTRE 2002 E 2008 (EM %)

Mapa do Brasil revela nova divisão da riqueza Embora ainda seja o motor econômico do País, São Paulo vem perdendo participação no PIB nacional nos últimos anos.

Ao mesmo tempo, estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste ganham cada vez mais importância.

Edinaldo Sousa/Folha Imagem

Em busca de mais negócios

Rejane Tamoto

O

s estados das regiões Norte, Nordeste e CentroO e s t e a u m e n t aram a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de riquezas do País – em até quatro pontos percentuais em 2008, ano de economia aquecida até o terceiro trimestre, quando foi deflagrada a crise financeira global. Naquele mesmo ano, a participação no PIB dos estados do Sul e do Sudeste decresceu de três a sete pontos percentuais.

O dado, divulgado ontem, consta da pesquisa anual Contas Regionais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, estados do Norte e do Centro-Oeste tiveram aumento de quatro pontos percentuais entre 2002 e 2008. No Nordeste, o crescimento foi menor, de apenas um ponto percentual. O desenvolvimento dessas regiões ocorreu de forma lenta e gradual, ao longo de seis anos.

Para o gerente de Contas Regionais do IBGE, Frederico Cunha, a participação no PIB é uma fotografia da estrutura produtiva dos estados. Ele explica que o crescimento maior no Norte e no Centro-Oeste foi impulsionado pela agropecuária e pela indústria.

"Com o avanço da fronteira agrícola, houve o aumento das classes consumidoras. A chegada de uma indústria mexe muito na economia dos estados pequenos, mas não faria muita diferença em um de porte maior, como São Paulo", afirmou Cunha.

Destaques – Segundo o gerente, Goiás (GO) e Mato Grosso (MT), no Centro-Oeste, foram os que mais cresceram em volume (produção) e em participação (valor) no PIB. Em Goiás, essa alta foi de cinco pontos percentuais na produção agropecuária, puxada pela especialização na produção de grãos, de cana-de-açúcar e de álcool e de oito pontos percentuais referentes à indústria.

Em Mato Grosso (MT), o crescimento foi de seis pontos percentuais em atividade agropecuária e de três pontos relativos à indústria de matérias-primas. O resultado de 2008 também foi atribuído ao

Perspectivas favoráveis geram interesse de empresas fora do Sudeste

O

crescimento expressivo da participação dos estados das regiões Norte e Centro-Oeste no Produto Interno Bruto (PIB) puxa o comércio e os serviços.

De acordo com o gerente de Contas Regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Frederico Cunha, mais empresas devem migrar para essas regiões com o objetivo de prestar serviços às indústrias, às empresas e às famílias residentes. "A construção civil, por exemplo, cresceu nesses estados", afirmou.

A locadora de veículos Bud-

get Rent a Car já está de olho no movimento de turistas durante os jogos da Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá (MT) e em Manaus (AM) – e também no número crescente de engenheiros, geólogos, auditores e especialistas que viajam a essas regiões para vistoriar obras. A empresa começa a prestar o serviço em Manaus, Macapá (AP), Belém (PA) e Porto Velho (RO) no primeiro semestre de 2011.

O diretor de marketing da Budget Rent a Car, Jon Aboitiz, disse que procura candidatos para abrir franquias em Cuia-

bá, Goiânia e Campo Grande.

"Especialmente em Cuiabá, que será cidade-sede da Copa." Segundo ele, essas regiões do País são atraentes porque têm potencial turístico e passam por investimentos públicos e privados. "Só no Pará, os investimentos em projetos públicos e privados são da ordem de R$ 31 bilhões nos próximos cinco anos", afirmou.

De acordo com o diretor, o custo de uma franquia é variável, dependendo do tamanho do território. O valor potencial por cidade varia de R$ 50 mil a R$ 150 mil. (RT)

Leonardo Rodrigues/e-SIM

O segmento da construção civil é um dos que tem apresentado crescimento expressivo

Agropecuária impulsionou expansão no Centro-Oeste

preço alto das commodities.

Em termos de crescimento real, Piauí (PI) teve o maior aumento no PIB, de 8,8%, embora sua participação no total nacional seja de apenas 0,6%.

Queda – A participação de São Paulo no PIB diminuiu de 33,9%, em 2007, para 33,1% em 2008. Segundo Cunha, o fator responsável por essa queda no ranking foi a redução tanto dos preços da cana-de-açúcar e da laranja, quanto do desempenho da indústria de transformação e da participação de serviços de intermediação financeira no País.

"Os dois últimos fatores têm relação com a crise econômica global, no final de 2008", avaliou. Mesmo assim, São Paulo e estados maiores, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, continuam puxando o crescimento do PIB brasileiro.

Pela primeira vez, o PIB paulista atingiu a cifra de R$ 1 trilhão. "São Paulo perdeu mas não deixou de ser gigante. Os vários anos de guerra fiscal e incentivos de outros estados para a indústria automobilística fizeram com que os menores crescessem", disse Cunha.

Índice de atividade mostra reação Indicador do BC de setembro revela que economia ganha fôlego

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Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,69% em setembro na comparação com agosto na série dessazonalizada, de acordo com os dados divulgados ontem pelo BC. O indicador que busca antecipar os dados sobre o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) e que serão divulgados com vários meses de defasagem pelo IBGE ficou em 140,16 pontos em setembro, ante 139,2 pontos verificados em agosto.

Os números mostram que, após estabilidade nos últimos

meses, a economia reage com mais força . O índice apresentou em setembro o melhor desempenho mensal desde março de 2010, quando cresceu 1,11% nessa base de comparação.

O levantamento do BC mostra que, na média, o IBC-Br do terceiro trimestre de 2010 ficou em 139,51 pontos, em patamar 0,35% superior ao registrado no segundo trimestre de 2010, quando a média ficou em 139,03 pontos. Se a comparação trimestral for feita com os três meses anteriores (terminados em agosto), houve alta de 0,29%, já

que a média de junho a agosto ficou em 139,11 pontos.

Os dados divulgados pelo BC mostram ainda que a média do IBC-Br do terceiro trimestre foi 6,79% maior que a registrada em igual período de 2009, quando o índice ficou em 130,65 pontos.

Na média dos 12 meses encerrados em setembro, o índice da autoridade monetária subiu 8,03% na comparação com a média dos 12 meses anteriores.

Já na comparação do resultado mensal entre os meses de setembro de 2010 e 2009, o IBC-Br mostra alta de 6,12%. (AE)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMÉRCIO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

e Nada de novas ações para conter real

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País cresceu nos últimos anos, com inflação sob controle, e não passa por problemas sérios de ordem fiscal.

Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda

conomia

Mantega, descartou que, no momento, haja necessidade de outras iniciativas para segurar queda do dólar. Atitude contraria mercado financeiro e setor produtivo.

Fabio Rodrigues Pozzebom/ ABr - 05/05/2010

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Na avaliação do ministro, a cotação do dólar está se mantendo em um patamar "razoável" e o real foi a moeda que menos se valorizou frente à divisa dos EUA.

Segundo fontes, o agravamento da crise na Irlanda, que gerou incertezas no cenário internacional e fez a cotação do dólar subir para um patamar acima do R$ 1,70 (que funciona com uma espécie de piso informal para a taxa de câmbio), acabou ajudando o governo brasileiro, ampliando o prazo para avaliação das condições do mercado.

Mas, se precisar, a equipe

econômica detém algumas cartas na manga para tentar reverter a valorização do real, entre elas a retomada da cobrança do Imposto de Renda sobre os ganhos dos investidores estrangeiros que aplicam em títulos públicos. A cobrança do tributo foi suspensa em 2006, quando a alíquota em vigor era de 15%.

O uso do Fundo Soberano do Brasil (FSB) na compra de

Dani Simmonds/ SXC

a contramão das expectativas do mercado financeiro e dos clamores do setor produtivo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou ontem que a queda do dólar frente ao real é "insignificante" e que não vê necessidade, "no momento", de adoção de novas medidas. Com um discurso menos alarmante do que o utilizado na reunião dos países do G20, quando defendeu o controle de capitais, ele disse que as iniciativas já adotadas pelo governo para combater a guerra cambial estão dando certo. Agora, é o momento de "avaliar" e deixar a taxa de câmbio se acomodar.

Na avaliação do ministro, a cotação do dólar está se mantendo em um patamar "razoável" e o real foi a moeda que menos se valorizou frente à divisa norte-americana.

As declarações de Mantega repercutiram negativamente no mercado financeiro, que acreditava na adoção de medidas mais fortes pelo Brasil depois da reunião do G20 que aconteceu na semana passada na Coreia do Sul. Por isso, a fala do ministro funcionou como um verdadeiro balde de água fria. No entanto, ele não descartou ações futuras.

Fluxo cambial fica negativo

O

fluxo cambial em novembro até a última sexta-feira (dia 12) foi negativo em US$ 14 milhões, de acordo com dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). No período, o fluxo financeiro tem saldo negativo de US$ 562 milhões, fruto de ingressos

de US$ 10,427 bilhões e saídas de US$ 10,989 bilhões. Já a corrente comercial acumula no mês até o último dia 12, resultado positivo de US$ 548 milhões, com exportações de US$ 7,679 bilhões e importações de US$ 7,131 bilhões.

Somente na semana

passada (dias 8 a 12 de novembro), o fluxo cambial foi positivo em US$ 1,391 bilhão. No período, a performance financeira foi negativa em US$ 113 milhões, resultado de ingressos de US$ 5,540 bilhões e saídas de US$ 5,653 bilhões. A conta comercial, por outro lado,

dólares é outra medida guardada na prateleira do Ministério da Fazenda. Para ampliar o poder de fogo do fundo, no entanto, o governo terá que editar uma Medida Provisória (MP) permitindo ao Tesouro emitir títulos para a carteira do FSB. Com isso, o volume de compra de moeda estrangeira seria praticamente ilimitado, uma vez que tudo dependeria da disponibilidade do Tesouro

ficou positiva e atingiu US$ 1,504 bilhão, com exportações de US$ 5,352 bilhões e importações de US$ 3,848 bilhões.

No acumulado do ano até o dia 12 de novembro, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 24,025 bilhões, resultado de um saldo financeiro positivo de US$ 26,138 bilhões e de uma performance comercial negativa em US$ 2,113 bilhões.

Em igual período do ano passado, o fluxo cambial foi positivo em US$ 23,576 bilhões, em virtude de um resultado financeiro positivo em US$ 13,566 bilhões e de uma performance comercial também no azul, correspondente a US$ 10,010 bilhões. (AE)

Delfim Netto aposta em juros de 2% César Diniz/ Hype - 06/05/2009

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ex-ministro da Fazenda Delfim Netto acredita que o governo da presidente eleita Dilma Rousseff vai baixar os juros reais para um patamar entre 2% e 3% ao ano até o final do seu mandato, em 2014. "É bem provável que isso ocorra antes. Talvez em dois anos, o que seria um prazo que julgo ser mais adequado."

Segundo ele, é a redução dos juros reais que diminuirá o excesso de ingresso de capitais especulativos no Brasil em busca da alta rentabilidade e baixo risco, oferecidos especialmente pelos títulos públicos federais. "O ministro da Fazenda está certo em esperar para adotar novas medidas no câmbio", ressaltou.

Para Delfim Netto, a principal medida que será eficiente para diminuir a apreciação do real ante o dólar é a queda exp re s s i v a d o s j u ro s re a i s .

Atualmente, essa taxa está em 5,95%, quando é negativa em várias economias desenvolvidas, especialmente nos Estados Unidos, zona do euro, Japão e Inglaterra.

Para Delfim, Dilma deve adotar um programa fiscal consistente e duradouro no longo prazo, o que permitirá ao BC baixar os juros.

Na avaliação dele, se o novo governo fortalecer o ajuste fiscal, para um patamar próximo a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, sem descontar investimentos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conjugada com a expressiva queda dos juros reais, o País "terá todas as condições de crescer entre 5% e 6% nos próximos anos".

Delfim Netto acrescentou

que as centrais sindicais dos trabalhadores terão muito menos poder no governo de Dilma Rousseff do que na administração do presidente Lula. Segundo ele, isso é até natural, pois Lula foi um dos principais líderes dos metalúrgicos da história do ABC paulista.

O ex-ministro elogiou a intuição sensata do presidente, pois soube defender uma regra básica da economia: bus-

car o equilíbrio entre receitas e despesas. Ele ressaltou que "o País cresceu nos últimos anos, com inflação sob controle e não passa por problemas sérios de ordem fiscal".

Na avaliação feita por Delfim Netto, a presidente eleita deve adotar um programa fiscal consistente e duradouro no longo prazo, o que permitirá ao Banco Central baixar a taxa atual de juros a partir do próximo ano.(AE)

em emitir novos papéis.

Até mesmo a quarentena para entrada de capital no mercado financeiro não é descartada pela equipe econômica, caso a desvalorização do dólar volte a se acentuar.

Ação extra – O novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defendeu ontem algumas dessas medidas, como a cobrança de Im-

posto de Renda sobre aplicações de agentes internacionais no País, uma ação extra para tentar frear a valorização do real. Ele também sugeriu a adoção da quarentena para o capital estrangeiro e que haja um direcionamento desses investimentos para determinados segmentos da economia, sobretudo os voltados para o comércio exterior.

Para o executivo, a situação do real forte deve ser enfrentada de maneira imediata, para impedir que a indústria brasileira continue submetida à concorrência predatória.

Andrade afirmou ainda que a entidade deseja trabalhar com o governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), para dar continuidade à estabilidade econômica, mas também pressionará por reformas como a trabalhista, a previdenciária e a tributária. E disse também que o governo federal deve fazer um maior controle das despesas.

Ele informou ainda que as medidas de incentivo à exportação, anunciadas em maio via créditos tributários, não estão surtindo efeito. Uma nova proposta, elaborada pelo setor produtivo, será apresentada à Câmara de Comércio Exterior (Camex), em dezembro. (AE)

SECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS MINUTA DE EDITAL 1ª Vara dos Registros Públicos/SP Notificação. Prazo de 20 dias. Processo nº 100.07.227101-6. O Dr. Gustavo Henrique Bretas Marzagão, MM. Juiz de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos, na forma da lei, faz saber a, Moisés (ou Moysés) Politis e sua mulher, Jamila Politis, assim como de Szyja Dafner e sua mulher, Toni Dafner, e eventuais herdeiros ou sucessores, que a Municipalidade de São Paulo ajuizou pedido de providência objetivando a abertura de matrícula para o espaço livre 1 do loteamento “Jardim Marcelo”, área com superfície de 5.778,20 m², com acesso pela Rua Lérici, implantado na gleba que tem origem nas transcrições nºs 110.200, 110.201 e 161.168, do 11º Serviço de Registro de Imóveis da Capital. Estando em termos, expede-se o edital para notificação dos supra-mencionados, a fim de que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias acima referidos, ofereçam eventual impugnação ao pedido, sob pena de produzirem-se os efeitos da revelia. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei.

Gustavo Henrique Bretas Marzagão Juiz de Direito

SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÃO Encontra-se aberto no Gabinete: REABERTURA - PREGÃO PRESENCIAL 272/2010-SMS.G, processo 2010-0.207.240-5, destinado ao registro de preços de FIOS SINTÉTICOS MULTIFILAMENTO TRANÇADO, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A abertura da sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 1º de dezembro de 2010, a cargo da 1ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.

DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.

RETIRADA DO EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, www.comprasnet.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.

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conomia

Morgan Stanley ganha destaque

Volume de uniões e aquisições envolvendo empresas brasileiras nos nove meses do ano já supera o total de 2009.

O

Christian Ferrari/sxc

Aumentam as fusões no País

O

volume financeiro com fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras nos primeiros nove meses de 2010 já supera o montante de todo o ano passado. A informação foi divulgada ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). De acordo com os dados da entidade, de janeiro a setembro, houve 94 operações anunciadas, com um total de R$ 144,8 bilhões movimentados, o maior volume observado para o período desde 2006. Esse volume é 61,8% superior comparado a

igual período de 2009 e 21,7% maior do que o registrado em todo o ano passado.

Somente no terceiro trimestre deste ano o volume de operações foi de R$ 53,5 bilhões, o que representa um aumento de 76,6% na comparação com o observado no terceiro trimestre do ano anterior. Das dez maiores operações realizadas em 2010, quatro ocorreram no terceiro trimestre. Entre elas aparece a aquisição pela Telefônica de parte da participação da operadora Vivo pertencente à Portugal Telecom, um negócio de R$ 18,2 bilhões.

No terceiro trimestre tam-

bém ocorreu a formação da Latam, com os ativos das companhias aéreas TAM e LAN, fusão envolvendo R$ 14,4 bilhões. Outra grande operação do período envolveu o Grupo Oi e a Portugal Telecom, movimentando R$ 9 bilhões. Além dessas, a quarta maior operação do período foi a aquisição pela Embratel de participação na NET, por R$ 4,6 bilhões.

Setores – Na distribuição das operações por setores econômicos, o destaque foi a participação do setor de Tecnologia da Informação (TI) e de telecomunicações, com participação de 20,5% sobre o

volume total dos anúncios.

Em seguida, aparece o ramo de agronegócios, que registrou 15,5% das operações totais, e logo após vem o setor de metalurgia e siderurgia, com participação de 13,3% sobre o volume total registrado no período. Já no que diz respeito ao número de operações, aparecem em primeiro lugar os setores de agronegócios e energia, com participação de 12,8% cada, seguidos pelo comércio varejista, com 7,3% das 94 operações realizadas em 2010.

O consolidado dos anúncios de fusões e aquisições realizados até setembro de

2010 demonstra o aumento, em volume, de compras de empresas brasileiras por companhias estrangeiras.

Até o terceiro trimestre do ano, elas responderam por 32,9% do volume total de operações anunciadas, enquanto que em igual período de anos anteriores, esse percentual de participação foi menor. Ele havia sido de 9% em 2009 e de 13,3% em 2008.

Apenas entram no ranking do levantamento apresentado ontem aquelas operações que envolveram volumes de dinheiro superiores a R$ 20 milhões, de acordo com a Anbima. (Agências)

banco de investimento Morgan Stanley é o líder dos bancos que intermediaram as fusões e aquisições do ranking divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que leva em conta as operações anunciadas nos primeiros nove meses de 2010. O banco foi responsável por coordenar operações de R$ 42,807 bilhões. Em seguida na lista aparece o JP Morgan, com R$ 41,412 bilhões, e o BTG Pactual, com R$ 27,637 bilhões.

No ranking de operações efetivamente fechadas entre janeiro e setembro, o líder foi também o Morgan Stanley, com R$ 20,492 bilhões. O BES aparece na segunda posição, com R$ 18,289 bilhões, seguido de perto pela Caixa Geral, com R$ 18,288 bilhões.

A Anbima também divulgou o ranking de fusões por número de operações. Os líderes são o Itaú BBA e o JP Morgan, com 16 e 14 operações, respectivamente. O Credit Suisse aparece na sequência, com 11 negócios, seguido por Deutsche e Morgan Stanley, com 10 cada um.

Embora tenha capitalizado o maior volume em fusões e aquisições, o grupo americano Morgan Stanley anunciou que encerrou o terceiro trimestre deste ano acumulando prejuízo líquido de US$ 91 milhões, afetado, segundo a instituição financeira, por queda nos volumes de negócios.

Nos primeiros nove meses de 2010, o volume anunciado de fusões e aquisições no Brasil cresceu 61,8% e somou R$ 144,8 bilhões, o que corresponde a um valor 21,7% superior ao observado ao longo de todo o ano de 2009. (Agências)

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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17 É como se tivéssemos diversas Chinas dentro do Brasil. É muito crescimento.

Paulo Sérgio Dortas, sócio da Ernst & Young Terco

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Marcos de Paula/AE

Petrobras é a 2ª das Américas Lista de empresas com maior patrimônio traz também Vale e Eletrobras

A

empresa de consultoria Economatica divulgou ontem a listagem do patrimônio líquido de todas as empresas de capital aberto da América Latina e dos Estados Unidos. O levantamento mostrou que, em setembro, a Petrobras passou a ocupar a segunda colocação do ranking, com US$ 175,517 bilhões. Em junho, antes da capitalização, a empresa era a

décima colocada da lista, com US$ 98,237 bilhões.

No primeiro lugar das 30 maiores por patrimônio líquido está o Bank of America, com US$ 230,495 bilhões.

Outras três empresas brasileiras estão entre as maiores: a Vale do Rio Doce, na 15ª colocação, com US$ 67,422 bilhões; a Eletrobras, na 24ª colocação, com US$ 46,609 bilhões; e o Banco Santander Brasil, na 30ª colocação, com

US$ 38,897 bilhões.

O patrimônio líquido representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa em um determinado momento. Para o cálculo, a Economatica utilizou os números apresentados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou equivalente em cada país. A conversão para dólares foi feita com base na Ptax para venda do dia 30 de setembro. (AE)

Nelson Antoine/Folhapress

Estatal brasileira registrou patrimônio líquido de US$ 175,5 bilhões, segundo levantamento.

Simples: mudanças à vista.

Sílvia Pimentel

D

eputados federais da Frente Parlamentar Mista de Apoio às Micro e Pequenas Empresas querem ver aprovada ainda neste ano a ampliação do teto da receita bruta para o ingresso no Simples Nacional – que passaria dos atuais R$ 2,4 milhões por ano para R$ 3,6 milhões. A atualização dos valores está estabelecida no projeto de lei complementar 591/2010, que aperfeiçoa vários pontos da legislação pertinente a empreendimentos desse porte.

Para acelerar a tramitação da matéria, a Frente deve apresentar nos próximos dias um requerimento com pedido de urgência na apreciação. Dessa

Para a BM&FBovespa, estudo mostra viabilidade da meta de aumentar número de empresas listadas.

Crescimento deve levar mais empresas à bolsa de valores Vanessa Rosal

U

ma pesquisa divulgada ontem pela Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) mostrou que 52 de 106 empresas de médio e pequeno porte fora do eixo Rio-São Paulo pretendem abrir capital nos próximos cinco anos. O resultado do levantamento, feito em parceria com a Câmara Americana de Comércio (Amcham-Brasil) e a consultoria Ernst & Young Terco, revela que empresas com faturamento entre R$ 101 milhões e R$ 400 milhões já se sentem preparadas para integrar a bolsa paulistana.

Segundo o analista Paulo Sérgio Dortas, sócio da Ernst & Young Terco, uma das conclusões é o crescimento acelerado dessas empresas, acima do Produto Interno Bruto (PIB). Cerca de 70% delas têm registrado um avanço superior a 10% ao ano nos últimos cinco anos, sendo que 17%

atingiram incremento de receita entre 25% e 50% ao ano e 12% acima de 50%. "É como se a gente se deparasse com diversas Chinas dentro do Brasil. É muito crescimento."

Em relação ao futuro, já considerando a entrada no mercado de capitais, os empresários estão ainda mais otimistas. A grande maioria (82%) projeta incrementar sua receita bruta acima de 10% ao ano nos próximos cinco anos, ao passo que uma fatia de 16% dos entrevistados afirmam que o faturamento aumentará entre 5% e 10%.

Do restante, 1% avalia que o crescimento será inferior a 5% anuais, e outro 1% não respondeu à questão.

Maturidade – Para o diretor da Amcham-Brasil, Fernando Schimittentre, o resultado é animador. Das empresas que disseram não ter interesse em capitalizar-se por meio da bolsa, 50% indicaram necessidade de mais informação antes de tomar a decisão.

"Isso demonstra o nível de

maturidade gerencial dessas empresas. Elas sabem sobre a necessidade do processo de adaptação e das mudanças necessárias na transição e querem se preparar. " Entre as que responderam positivamente, ou seja, que pretendem abrir capital, 2% querem fazê-lo no curto prazo (período de até um ano). A maioria (52%) pretende recorrer à bolsa em um período entre um e três anos, e 42% pensam no longo prazo, acima de cinco anos. "A movimentação na bolsa tem sido de empresas com valor de mercado médio de R$ 2 bilhões, mas trabalhamos para viabilizar operações de empresas menores", disse a diretora de desenvolvimento de empresas da BM&FBovespa, Cristiana Pereira.

Segundo ela, o resultado da pesquisa vai ao encontro das perspectivas traçadas pela bolsa. "Anunciamos a meta de trazer 200 novas empresas de médio porte para o mercado nos próximos cinco anos. É uma meta ambiciosa, mas viável. A abertura de capital é uma alternativa importante de financiamento para os próximos anos", afirmou.

Fi na nci am ent o – Ainda de acordo com a pesquisa, 45% das empresas usam financiamento bancário e crédito de entidades de fomento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para alavancar seu crescimento. Outras 32% tomam empréstimos-padrão na rede bancária de varejo, e 12% não pegam dinheiro emprestado.

Um grupo de apenas 6% prefere aporte de capital de acionistas, 2% têm um investidor estratégico, como fundos de venture capital ou private equity, e 1% adota instrumentos financeiros como títulos de dívida ou debêntures.

forma, evita-se que o projeto seja apreciado pelas comissões técnicas e, portanto, seja submetido diretamente ao plenário da Câmara. O assunto é discutido desde a última semana no Ministério da Fazenda e no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Para o deputado federal Cláudio Vignatti (PT-SC), coordenador da Frente, será possível costurar um acordo pelo menos na questão da atualização do teto para o enquadramento no regime tributário, do qual fazem parte hoje quase 4 milhões de micro e pequenas empresas. "Precisamos avançar no que é consenso. O que não conseguirmos, será apresentado em novo projeto no próximo ano", informou o deputado. Pelos cálculos de Vig-

natti, com as mudanças na Lei Geral, mais de 500 mil novas empresas poderão ser incluídas no Simples Nacional a partir do próximo ano.

Mudanças – De autoria de vários deputados, o projeto prevê várias outras alterações na legislação. O texto estabelece, por exemplo, a inclusão de novas categorias no Simples Nacional, a criação do Simples Rural, o fim da cobrança da antecipação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na fronteira dos estados e do diferencial de alíquotas.

As negociações desses dois últimos pontos, entretanto, são mais difíceis de avançar porque dependem de um amplo acordo envolvendo diversas unidades da Federação.

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e Oportunidades de negócios na Feira do Empreendedor

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

É hora de consolidar negócios e de criar novas oportunidades.

Marcelo Dini Oliveira, coordenador da Feira do Empreendedor

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Fotos: Euler Paixão/Hype

Evento organizado pelo Sebrae deve receber 40 mil pessoas até sábado Ricardo Osman

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sirmãos Carolina, de 30 anos, e Gustavo Fontes, de 25 anos, paulistas da cidade de São Roque, a 60 quilômetros da Capital, estiveram ontem na abertura da Feira do Empreendedor, que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza no Expo Center Norte, para obter informações que aprimorem a idéia de abrir uma agência de turismo com foco na Copa do Mundo de 2014. Os irmãos, formados em turismo e administração, respectivamente, fazem parte das 40 mil pessoas que devem passar pela feira até sábado, data de encerramento do evento.

"Estamos vendo muita coisa interessante na feira, mas queremos abrir um negócio diferenciado", disse Gustavo, que imagina uma agência voltada, por exemplo, para os turistas italianos que virão ao Brasil. A comunidade italiana é forte em São Roque e os irmãos acreditam que a seleção italiana poderá ficar hospedada na região. "O empreendedor brasileiro conta com um bom momento da economia, mas o desafio é tirar o projeto de negócio do papel", acrescentou ele.

O Sebrae convocou 27 de seus consultores especializados para a Feira do Empreendedor. Eles atendem o público durante o evento, que tem entrada gratuita. A transmissão de conhecimento marca o tom desta feira do Sebrae. Por isso, logo na entrada está a Loja Conceito, onde são mostrados ao visitante os principais conceitos do varejo para uma vitrine moderna, a acessibilidade na loja e a arrumação das prateleiras. Ao todo, são 13 pontos. "A Loja Conceito tem até aroma especial, porque o odor é um componente importante do ambiente", disse Gustavo Azevedo, do Sebrae, responsável pelo projeto.

Outra novidade que chama atenção do público são as "arenas" abertas, locais onde são realizadas as palestras a partir das 15 horas. Os palestrantes são empreendedores, escritores ou professores de empreendedorismo, como Marcos Hashimoto, que observou na palestra que um empreendedor líder deve buscar resultados. "Nem sempre o líder é uma figura admirada ou popular", disse ele.

Momento – O coordenador da Feira do Empreendedor, o gerente do Sebrae de São Paulo, Marcelo Dini Oliveira, afirmou que o momento de oti-

mismo da economia brasileira favorece o empreendedorismo. "É hora de consolidar negócios e de criar novas oportunidades", disse Oliveira, satisfeito com a volta da Feira do Empreendedor para a Capital, depois de sete anos de ausência. A feira de São Paulo encerra um roteiro de 14 cidades percorridas ao longo de 2010.

Ao todo, 190 expositores participam do evento. Há um estande da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No Expo Center Norte o visitante também pode conhecer ideias originais ainda a serem testadas pelo mercado, como a máquina de fazer sushi, apresentada por uma empresa de Santa Catarina, a Sushi Station, e uma rede de buffets infantis que busca parceiros em todo o País. Grandes empresas como a TIM também estão presentes buscando empreendedores dispostos a abrir suas lojas em vários estados.

Os irmãos Carolina e Gustavo Fontes buscam ideias para sua agência de turismo em evento do Sebrae

S ERVIÇO Feira do Empreendedor Teve início ontem e vai até sábado, dia 20 Horário: Quinta e Sexta, das 14 horas às 21 horas Sábado, das 10 horas às 17 horas Local: Pavilhão Vermelho do _ Expo Center Norte, na Capital

A Feira do Empreendedor traz consultores especializados em negócios para aconselhar os empresários

Criação de empregos em SP cai 40,8%

O

ritmo de criação de vagas de emprego formal no Estado de São Paulo registrou em setembro recuo de 40,8% ante agosto, segundo boletim divulgado ontem pela Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho. Foram criados 53.572 novos postos de trabalho, enquanto no mês anterior foram geradas 90.633 novas vagas.

Na média, o Estado de São Paulo representa 30% do total de vagas criadas no mês no País. Em setembro, esse valor caiu para 22%. O recuo também foi observado na comparação anual.

Em setembro de 2009, foram criados 10% a mais que neste ano.

O boletim aponta ainda que a grande maioria dos novos empregos (90,1%) é ocupada por trabalhadores jovens, com até 29 anos. Em agosto, essa faixa etária representava 76,1% do total de postos criados. A maior parte dos novos empregados é composta por mulheres (54,1%) e pessoas com segundo grau completo (81,4%). O relatório mostra também que no mês de setembro a Região Metropolitana foi a responsável pe-

la criação do maior número de vagas, 35.519, seguida por Campinas (9.302) e Sorocaba (5.012). O setor que mais empregou foi o da indústria de transformação, que criou 18.152 postos. O s e g m e n t o q u e s o f re u a maior perda líquida no período foi o de agricultura e pecuária (9.364 a menos).

Renda – O boletim registra ainda baixa de 0,8% no salário médio dos admitidos no Estado de São Paulo. Em agosto, o valor era de R$ 989, enquanto em setembro foi de R$ 981. A maior quantia média paga no mês foi observada na Região Metropolitana (de R$ 1.082), e a menor em Barretos (R$ 742). Das 15 regiões pesquisadas, seis tiveram aumento real no salário médio dos admitidos, como Registro (10,8%) e Araçatuba (2,1%).

O pesquisador Hélio Zylberstajn, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apontou tendência de alta nos últimos meses deste ano na média dos salários pagos.

"O salário médio real dos admitidos apresenta tendência de crescimento, como ocorreu em igual período de 2009", explicou. (AE)

Construção cresce menos

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nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 0,94% em setembro ante agosto, com a criação de 26,5 mil novos postos de trabalho formais. O dado integra a pesquisa do Sind i c a to d a I n d ú s t r i a d a Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusconSP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em 2010, o setor acumu-

la aumento de 15,84%. No acumulado de 12 meses, a alta é de 15,89%. Os empregados formais do setor somam 2,846 milhões, recorde da série histórica.

Embora positivo, o resultado de setembro indica desaceleração com relação a agosto, quando foram contratados 48,6 mil trabalhadores, e julho, que contabilizou um total de 45,7 mil contratações. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

e

ECONOMIA/LEGAIS - 19 O controle da inflação preserva o poder de compra do trabalhador.

Henrique Meirelles, presidente do BC

conomia

Para Meirelles, inflação baixa garante consumo.

O

presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, defendeu ontem o controle da inflação como forma de incluir novos brasileiros no mundo dos serviços financeiros. Durante seminário sobre inclusão financeira promovido pela instituição, ele afirmou que novos brasileiros ganharam acesso a produtos como a conta-corrente e principalmente o crédito em razão do aumento do emprego, renda e controle da inflação; e de iniciativas para ampliar o alcance dos serviços financeiros.

"Não há dúvida que a inclusão financeira é instrumento, condição fundamental para o pleno exercício da cidadania e o BC trabalha no sentido de promover isso", afirmou, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do evento. "O controle da inflação, que protege pessoas de menor renda, preserva o poder de compra do trabalhador", argumentou.

Na avaliação de Meirelles, a criação de empregos e os programas sociais são importantes, mas também é preciso segurar a inflação para que essas conquistas sejam preservadas.

Inclusão – O presidente do BC destacou a relevância das iniciativas de inclusão financeira para a economia.

"Isso foi importante do ponto de vista econômico, porque gerou aumento do consumo.

E isso é fundamental para a expansão do emprego e da renda", ponderou.

Meirelles lembrou ainda que a participação do crédito na economia era de 25% no começo do governo Lula, e hoje está em 47%. "Em 2002, eram 55 milhões de contascorrentes, e hoje são mais de 80 milhões. Os clientes passaram de 80 milhões para mais de 140 milhões no mesmo período", afirmou.

Para o presidente da autoridade monetária, a inclusão financeira brasileira é atualmente "uma referência internacional". (AE)

Moinho Paulista Ltda.

CNPJ/MF 33.390.527/0001-29 - NIRE 35206134770 Ata de Reunião de Sócios Realizada em 30 de Setembro de 2010 Data, Horário e Local: Aos 30/09/2010, às 10h, na sede social, na Av. Brig. Faria Lima, 2.055, 13° and., Sl. 1, Jd. Paulistano SP/SP, (“Sociedade”). 2 - Presença: Sócios representando a totalidade do capital social: I. Verpar S.A., cujos atos constitutivos encontram-se arquivados na JUCESP/NIRE 35300143591, com sede na cidade e comarca de São Paulo/SP, à Av. Brig. Faria Lima, 2.055, 13º and., Jd. Paulistano, CNPJ/MF nº 67.722.009/0001-87, neste ato por seus representantes legais, Srs. João Alves Veríssimo, RG nº 1.164.813-2-SSP/SP e CPF/MF nº 006.500.308-00, e Manuel Marques Martins, RG nº 14.363.691-SSP/SP e CPF/MF nº 006.303.308-91. II. João Alves Veríssimo, acima qualificado; Mesa: Presidente: Sr. João Alves Veríssimo, Secretário: Sr. Manuel Marques Martins. Ordem do Dia: a) Deliberar sobre a transformação da Sociedade em uma sociedade por ações (“Cia.”) e a conseqüente mudança da denominação social; b) Aprovar a conversão das quotas representativas do capital social da Sociedade para ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, representativas do capital social da Cia.; c) Elaboração e aprovação do Estatuto Social da Cia. em função de sua transformação; d) Eleger e nomear os membros da Diretoria da Cia. e aprovar a remuneração global dos Diretores; e) Determinar que os Diretores estejam incumbidos de ultimar as formalidades remanescentes para registro da transformação da Sociedade em Cia., perante os órgãos competentes. Deliberações: Foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberações: a. Os sócios aprovam, por unanimidade, sem quaisquer restrições, a modificação do tipo societário da Sociedade, a qual deixará de ser uma sociedade limitada e passará a ser uma sociedade por ações. A transformação se dará de acordo com o Art. 220 da Lei 6.404/76, sem que haja qualquer solução de continuidade da Cia., de forma que a Sociedade permanecerá titular de todos os seus direitos e obrigações anteriores ao presente ato.

Em virtude da transformação ora deliberada, aprovam ainda a alteração da denominação social de Moinho Paulista Ltda. para Moinho Paulista S.A. b. O capital social da Cia., no valor de R$ 47.689.505,00, dividido e representado por 47.689.505 quotas, no valor nominal de R$ 1,00 cada uma, será mantido e os sócios, que agora passam à condição de acionistas, receberão ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, representativas do capital social, na mesma proporção das quotas de que são possuidores. b.1. Em função da transformação ora aprovada, as quotas atualmente possuídas pelos sócios serão recolhidas à Cia., ficando automaticamente extintas e o capital social passará a ser representado por ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal e com valor de emissão de R$ 1,00 cada uma, totalizando o montante de 47.689.505 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas, em moeda corrente nacional, conforme Boletim de Subscrição que integra a presente Ata, na forma de Anexo I, as quais serão distribuídas aos acionistas, na mesma proporção de suas respectivas participações no Capital Social, da seguinte forma: (i) À sócia Verpar S.A., acima qualificada, serão atribuídas 47.689.504 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal; e (ii) Ao sócio João Alves Veríssimo, acima qualificado, será atribuída 01 ação ordinária, nominativa e sem valor nominal. b.2. A sede social e os objetivos sociais permanecem os mesmos. C. Tendo em vista a transformação ora aprovada, foi submetido aos acionistas, o projeto de Estatuto Social da Moinho Paulista S.A., constante do Anexo II à presente ata, o qual foi aprovado por unanimidade dos acionistas, e cumpridas todas as formalidades legais, fica definitivamente transformada a Cia. d. Nos termos do novo estatuto da Cia. ora aprovado, os agora acionistas elegem os seguintes membros para compor a primeira Diretoria da Cia.: o Sr. João Alves Veríssimo, acima qualificado, e o Sr. Manuel Marques Martins, acima qualificado, ambos designados simplesmente Diretores. d.1. Os Diretores ora eleitos: (i) tomam posse neste ato, assinando o respectivo Termo de Posse; (ii) perceberão a remuneração global anual de até R$ 83.217,60; (iii) permanecerão em seus cargos até a eleição e posse de seus substitutos e (iv) declaram não estar incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeça de exercer atividades mercantis, estando cientes do disposto no Art. 147, da Lei 6.404/76. e. Determinar que os Diretores ora eleitos estão incumbidos de ultimar as formalidades remanescentes para registro da transformação da Cia. perante os órgãos competentes. Encerramento: Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente ata, a qual, após lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes, inclusive os acionistas representando a totalidade do capital social da Cia. João Alves Veríssimo - Presidente; Manuel Marques Martins - Secretário; Verpar S.A. - João Alves Veríssimo, Manuel Marques Martins; João Alves Veríssimo. Visto do Advogado: Cesar Amendolara - OAB/SP 145.919.

JUCESP 399.288/10-7 em 08/11/2010. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral. Moinho Paulista S.A. (Em Transformação) CNPJ/MF 33.390.527/0001-29 - NIRE 35206134770. Estatuto Social - Cap. I - Da Denominação, Sede, Objeto e Duração. Art. 1° Moinho Paulista S.A. é a pessoa jurídica de direito privado brasileiro, organizada sob forma de sociedade anônima por ações de capital fechado, regendo-se doravante pelas estipulações constantes deste Estatuto Social, onde será identificada simplesmente como Cia., bem como pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2° - A Cia. tem por objeto: a moagem e armazenagem de trigo e fabricação e armazenagem de seus derivados, a industrialização, comercialização, importação e exportação de gêneros alimentícios em geral, exploração do ramo de representação comercial, gestão de negócios comerciais nas áreas de hipermercado, supermercado, Shopping Center, transportes rodoviários por conta própria ou de terceiros, emissão e administração de cartões de crédito por conta própria ou de terceiros, organização e promoção de eventos, entretenimento, diversões, serviços de delivery e alimentação como cafeteria, restaurante, lanchonete, Buffet e comércio, indústria, importação e exportação, por conta própria ou de terceiros, de alimentos e bebidas de qualquer natureza, incluindo os produtos dietéticos, artigos para fumantes, animais vivos, bem como artigos e rações, mudas e sementes, flores e plantas, produtos químicos e suas composições, preparados e substâncias, inclusive tintas e vernizes, matérias primas de origem animal, vegetal e mineral, metais acabados e semi-acabados, metais preciosos e suas imitações, instrumentos, acessórios, aparelhos, equipamentos, ferramentas, implementos, máquinas, motores, aparelhos elétricos, eletrônicos, fotográficos de comunicação, computação de dados, eletrodomésticos, fitas, instrumentos musicais, artefatos de metal, ferro e plástico, produtos metalúrgicos, embalagens plásticas, utensílios domésticos, porcelanas, louças, cerâmica, vidro, cristal, móveis e artigos do imobiliário em geral, artigos de papelaria e escritório, livros, revistas e outros periódicos, roupas e acessórios do vestuário, tecidos, roupas de cama, mesa, banho, cortinas e tapetes, armarinhos, perfumaria, cosméticos e produtos de limpeza doméstica e industrial, jogos e brinquedos, artigos para diversão, entretenimento, ginástica e esporte, e a participação com sócia acionista ou cotista, no capital de outras sociedades, de qualquer área econômica nacional ou estrangeira. Art. 3° - A Cia. tem sede e foro na cidade e comarca de São Paulo/SP, tendo seu endereço à Av. Brig. Faria Lima, 2.055, 13º andar, sl. 01, Jd. Paulistano, CEP 01452-001. § 1º: A administração da Cia. poderá abrir e fechar filiais, agências, sucursais, escritórios, fazendas, armazéns, depósitos ou qualquer outro tipo de estabelecimento, dentro e fora do território nacional. § 2º: A Cia. mantém filial nas cidades e comarcas de: (i) Comarca de Santos/SP, à R. João Pessoa 536, Paquetá, CEP 11013-000, sob NIRE 5499999999-5; (ii) Cidade e Estado do Rio de Janeiro, R. Benjamim da Silva, 180 (parte), Bairro da Pavuna, CEP 21535-490, sob NIRE 3390091530-4. Art. 4° - A Cia. tem prazo de duração indeterminado. Cap. II - Do Capital e das Ações: Art. 5° - O capital social da Cia., totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 47.689.505,00, representado por 47.689.505 ações ordinárias, sem valor nominal. § 1° - Cada ação dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral de acionistas. § 2° - As ações são indivisíveis em relação à Cia. Art. 6° - Os acionistas gozarão do direito de preferência à aquisição de ações e de direito de subscrição de aumento de capital pertencentes a outro acionista, que queira ceder, transferir ou aliená-los, a qualquer título, em igualdade de condições com terceiros, direito que será exercido “pro rata” da participação de cada acionista interessado na aquisição no capital social da Cia. § 1° - Para observância do direito de preferência estabelecido neste artigo, o acionista que deseje ceder, transferir ou alienar a qualquer título ações e/ou direitos de subscrição de capital deverá oferecê-los por escrito aos demais, estabelecendo preço e condições de pagamento ou exibindo ajuste a que tenha chegado com terceiro. § 2° - A partir da data em que receber a comunicação escrita, cada acionista terá o prazo de 15 dias para comunicar a Diretoria o seu interesse ou não na aquisição e a extensão em que deseja exercê-lo, relativamente à sua participação no capital social. § 3° - De posse de tais respostas, a Diretoria em 5 dias estabelecerá as proporções em que os interessados poderão adquirir as ações e a comunicará tanto ao interessado na cessão, transferência ou alienação a qualquer título, quanto aos interessados na aquisição. § 4° - A partir dessa comunicação, os interessados na aquisição terão o prazo de 30 dias para efetuar o pagamento e assim adquirir as ações. § 5° - Não exercido pelos demais acionistas o direito de preferência à aquisição, ou exercido apenas em parte, o acionista interessado na cessão, transferência a qualquer título ou alienação de ações e de direitos de subscrição de capital poderá transacioná-los com terceiros, no todo ou no que remanescer, nas mesmas condições em que ofereceu aos demais acionistas, no prazo máximo de 30 dias. § 6° - Caso o acionista interessado na cessão, transferência ou alienação a qualquer título de ações e de direitos de subscrição não os transacione com terceiros, no prazo previsto no § 5°, estará obrigado a, após esse prazo, novamente os oferecer aos demais acionistas, renovando-se o procedimento estabelecido nos parágrafos anteriores. Art. 7° - As ações terão o direito a receber um dividendo mínimo anual de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido da Cia., a cada exercício social, salvo deliberações em contrário da Assembleia Geral de acionistas. Cap. III - Da Assembleia Geral.

Art. 8° - As reuniões da Assembleia Geral de acionistas da Cia., ordinárias e extraordinárias, sua convocação, instalação e procedimentos de deliberação, assim como os seus poderes e competência, obedecerão ao que estabelece a Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, outras eventualmente aplicáveis e este Estatuto Social. Art. 9° - O presidente da mesa das assembleias gerais será o Diretor Presidente ou quem este indicar. Art. 10° - O secretário da mesa das assembleias gerais será eleito pelos presentes. Cap. IV - Da administração: Art. 11 - A administração da Cia. compete à Diretoria. Art. 12 - Compete à Assembleia Geral Ordinária dos acionistas fixar anualmente a remuneração da Diretoria. Art. 13 - A Diretoria da Cia. é composta de 2 (dois) membros, designados Diretores, eleitos pela Assembleia Geral com mandato de 2 (dois) anos, admitida a reeleição para o mesmo ou outro cargo da Diretoria, podendo a Assembleia Geral a qualquer tempo destituir um, alguns ou todos os integrantes da Diretoria. Art. 14 - Os Diretores permanecerão em seus cargos até a eleição pela Assembleia Geral de novos membros da Diretoria. Art. 15 - A Diretoria tem ampla e cabal autonomia de ação, nos termos da lei e deste Estatuto Social, podendo praticar todos os atos necessários para realizar os objetivos sociais da Cia. e para assegurar o seu normal funcionamento. Seus poderes incluem, mas não estão limitados, entre outros, os suficientes para: a) representar a Cia. ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, inclusive perante autarquias, Companhias de economia mista e entidades municipais, estaduais e federais, dispondo de poderes para em nome da Cia. transigir, renunciar, fazer acordos e contrair obrigações; b) abrir e movimentar contas bancárias, fazendo depósitos, emitindo cheques, requerendo extratos bancários e quaisquer outras informações a seu respeito; c) emitir, aceitar e endossar títulos de qualquer natureza; d) celebrar contratos de qualquer natureza, inclusive de compra e venda de bens móveis e imóveis, neste último caso observado o disposto no Art. 16 abaixo; e) constituir procurador ad judicia sempre que necessário à defesa no âmbito administrativo ou judicial dos direitos e interesses da Cia.; f) constituir procuradores ad negotia, definindo-se no instrumento de mandato a finalidade a que se destinam os poderes outorgados, o prazo de sua duração, que não poderá ser superior a um ano e a forma de atuação dos mandatários; g) adquirir para a Cia. ações liberadas por acionistas, desde que haja lucros líquidos devidamente apurados e nisso aquiesçam acionistas que representem a totalidade do capital social. Art. 16 - A venda ou oneração por qualquer forma de bens imóveis da Cia. dependerá de aprovação da Assembleia Geral. Art. 17 - Dependerá de prévia e expressa autorização da Assembleia Geral, concedida pela unanimidade dos acionistas, a prática, pelos Diretores da Cia., dos atos de avalizar, afiançar ou por qualquer outra forma garantir, com a firma da Cia., obrigações de um acionista ou de terceiros. Art. 18 - Aos Diretores é expressamente vedado: a) envolver a Cia. em negócios alheios aos seus fins sociais; b) agir em interesse próprio em caso de conflito de interesses com a Cia.; Art. 19 - Os Diretores da Cia. prestarão anualmente aos acionistas contas justificadas da sua administração, apresentando-lhes relatório, balanço patrimonial e resultado econômico do exercício. Art. 20 - Os acionistas fiscalizarão a atividade da Diretoria da Cia. pelo exame direto de livros e arquivos quanto tal lhes parecer convenientes, independentemente de qualquer autorização. Art. 21 - A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada por um dos seus membros, lavrando-se ata da reunião no livro próprio da Cia. § 1° - A Diretoria deliberará pela maioria de seus membros. Em caso de empate, a matéria será submetida à decisão da Assembleia Geral. § 2° - Se o Diretor Presidente ou o Diretor Superintendente discordarem de decisão da Diretoria, poderão submetê-la à Assembleia Geral, caso em que a decisão ficará suspensa até que esse órgão a examine e a respeito decida. Art. 22 - A Cia. obriga-se validamente sempre que representada pelos Diretores, sempre em conjunto; e por um Diretor em conjunto com um procurador, nos limites do mandato conferido a este. § 1° - A Cia. poderá ser representada por apenas um diretor ou procurador com poderes específicos quando se tratar: (1) de dar quitação de valores que sejam devidos à Cia. e que tenham sido a ela pagos por cheque nominal ou mediante depósito em sua conta-corrente; (2) de emitir e endossar duplicatas relativas às suas vendas; (3) de assinar correspondências que não criem obrigações para a Cia.; (4) de praticar atos de simples rotina burocrática, inclusive os executados perante repartições públicas em geral, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, registro do comércio, justiça do trabalho, Instituto Nacional de Seguridade Social, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e instituições dele gestoras e arrecadadoras e outros de natureza idêntica perante órgãos da administração federal, estadual e municipal, direta ou indireta; (5) celebrar contratos de qualquer natureza, inclusive de compra e venda de bens móveis e imóveis, neste último caso observado o disposto no Art. 16 acima; (6) constituir procurador ad judicia sempre que necessário à defesa no âmbito administrativo ou judicial dos direitos e interesses da Cia.; (7) constituir procuradores ad negotia, definindo-se no instrumento de mandato a finalidade a que se destinam os poderes outorgados, o prazo de sua duração, que não poderá ser superior a um ano e a forma de atuação dos mandatários. Cap. V - Do Conselho Fiscal: Art. 23 - Com funcionamento apenas nos exercícios sociais em que for instalado, a pedido de acionistas com tal direito, o conselho fiscal será composto de 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes. § 1° - A Assembleia Geral que instalar o conselho fiscal fixará a remuneração de seus membros efetivos. § 2° - Cada período de funcionamento do conselho fiscal termina na primeira Assembleia Geral Ordinária de acionistas realizada após sua instalação. Da Assembleia Geral: Art. 24 - A Assembleia Geral realizar-se-á, ordinariamente, nos primeiros 4 (quatro) meses seguintes ao término de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que o interesse social assim o exigir, por convocação da Diretoria. § 1º - As formalidades de convocação serão dispensadas, ou serão consideradas supridas se todos os acionistas comparecerem à Assembleia Geral. § 2° - As deliberações tomadas em conformidade com a lei e este Estatuto Social vinculam todos os acionistas, ainda que ausentes ou dissidentes. Art. 25 - Além dos demais casos previstos neste Estatuto Social ou na legislação aplicável, caberá à Assembleia Geral deliberar a respeito das seguintes matérias: a) aprovação das contas da administração; b) destino a ser dado aos lucros líquidos porventura apurados pela Cia. ou cobertura dos prejuízos havidos no exercício; c) designação de membros da Diretoria; d) destituição de membros da Diretoria; e) modo e valor da remuneração da Diretoria; f) alteração do Estatuto Social; g) incorporação da Cia. em outra ou de outra por esta ou sua fusão; h) dissolução e cessação do estado de liquidação da Cia.; i) nomeação de liquidantes e julgamento de suas contas; j) pedido de recuperação judicial ou falência. Art. 26 - A Assembleia Geral instalar-se-á (i) em primeira convocação se presentes os acionistas cujas ações tenham valor equivalente à maioria do capital social e (ii) em segunda convocação, com qualquer número de acionistas. Art. 27 - As deliberações na Assembleia Geral serão tomadas: a) pelo voto de titulares de ações com valor correspondente a, no mínimo, três quartos do capital social nos casos previsto nas alíneas “f”, “g”, e “h” do Art. 25 acima; b) pelo voto de titulares de ações com valor correspondente a mais da metade do capital social nos casos previsto nas alíneas “b”, “c”, “d”, “e” e “j” do item Art. 25 acima; c) pelo voto de titulares da maioria dos presentes à reunião nos demais casos previstos no item Art. 25 acima, em lei ou em cláusula deste Estatuto Social que não exija quorum qualificado para deliberação. Art. 28 - Dos trabalhos e deliberações da Assembleia Geral será lavrada ata, em livro próprio, a qual será assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes, e deverá ser arquivada na sede da Cia. Cap.VI - Do Exercício Social, Demonstrações Financeiras e Lucros. Art. 29 - O exercício social encerrarse-á em 31 de dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras a tal período correspondentes. Art. 30 Do resultado do exercício serão primeiro deduzidos os prejuízos acumulados, a provisão para o imposto de renda e o montante necessário ao pagamento do dividendo mínimo anual obrigatório, nos termos do Art. 7º deste Estatuto. O lucro líquido restante, se houver, terá a destinação que lhe der a Assembleia Geral Ordinária dos acionistas, observadas as prescrições legais e as disposições deste Estatuto Social. Art. 31 - Os dividendos serão pagos nas datas determinadas pela Assembleia Geral. No caso de não serem reclamados no prazo de 3 (três) anos contados da data fixada para o pagamento prescreverão em favor da Cia. Cap. VII - Da Liquidação: Art. 32 - A Cia. entrará em liquidação nos casos previstos em lei e na hipótese de aprovação de sua dissolução pela Assembleia Geral dos acionistas, observando as normas legais e estatuárias pertinentes. Art. 33 - Compete à Assembleia Geral que aprovar a dissolução e liquidação da Cia. nomear o liquidante e os membros do conselho fiscal que funcionará durante o período de liquidação, fixando-lhes os respectivos honorários. Cap. VIII - Do Foro: Art. 34 - Fica eleito o foro da Capital do Estado de São Paulo para dirimir eventuais pendências oriundas deste Estatuto Social com renúncia expressa a qualquer outro, por mais privilegiado que seja, respondendo a parte vencida na demanda pelas custas e despesas judiciais e pelos honorários advocatícios do patrono da parte vencedora.

China: controle de preços.

País anuncia que tomará medidas vigorosas para impedir a elevação da inflação

A

China intervirá para controlar preços que sobem muito rápido, disse ontem o governo do país. A madida já vem sendo interpretada como a precursora de um aperto monetário mais agressivo por parte das autoridades econômicas chinesas.

"Precisamos entender a importância e a urgência de estabilizar os preços do mercado e tomar medidas vigorosas", disse o governo em comunicado. "Quando necessário, medidas de intervenção temporária serão implementadas sobre os preços de algumas importantes necessidades diárias e materiais de construção."

O governo citou grãos, petróleo, açúcar e algodão como mercados que devem ser estabilizados, prometendo intensificar o controle à especulação de preços e punir aqueles que acumulam commodities para elevar os preços ilegalmente.

O comunicado não fez menções, contudo, à política mone-

AFP Photo

De acordo com a mídia chinesa, governo pode mexer nos juros, depósitos compulsórios e restrições ao crédito.

tária chinesa.

P r i m e i ro p a s s o – " N ã o acredito que vão parar. Muitas pessoas no governo são suficientemente capacitadas para descobrir que os controles de preços não são tão eficazes", disse Kevin Lai, economista da Daiwa Capital Markets.

Ele disse esperar que o banco central chinês eleve os juros

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS - DIEESE

pela segunda vez neste ano nas próximas duas semanas.

Além do controle de preços, a mídia chinesa apontou outras ferramentas que o governo pode usar para segurar a inflação – como juros mais altos, depósitos compulsórios maiores e restrições mais duras ao crédito bancário.

Em outubro, a inflação ao

consumidor chinês atingiu o maior nível em 25 meses, com os preços registrando alta de 4,4% em relação a igual mês do ano passado. Os alimentos – que são responsáveis por um terço do índice de preços da China, puxaram a elevação, subindo 10,1%. Excluindo alimentos, os preços avançaram apenas 1,6%. (Reuters)

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS - DIEESE

CNPJ nº 60.964.996/0001-87 AVISO DE LICITAÇÃO Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de emissão, cotação de preços e reservas de passagens aéreas nacionais, para atender as necessidades do Convênio Ref. ATN/ME-11684-BR (BR-M1077). Modalidade: PREGÃO ELETRÔNICO. Tipo: Menor Preço. Recebimento das Propostas: Das 09:00 (nove horas) do dia 19/11/2010 até às 18:00 (dezoito horas) do dia 30/11/2010, horários de Brasília.

Início da Sessão Pública de Disputa de Preços: 16:00 (dezesseis horas) do dia 01/12/2010. Referência de Tempo: Horário de Brasília. Endereço Eletrônico: www.terceiropregao.com.br. Edital: DIE04/2010, disponível a partir de: 18/11/2010. Informações: contato@terceiropregao.com.br. Fone: (11) 3262-3291.

São Paulo, 18 de novembro de 2010

CNPJ nº 60.964.996/0001-87 AVISO DE LICITAÇÃO Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de emissão, cotação de preços e reservas de hotelaria e serviços (incluindo alimentação, traslados, locação de salas e equipamentos), para atender as necessidades do Convênio Ref. ATN/ME-11684-BR (BR-M1077). Modalidade: PREGÃO ELETRÔNICO. Tipo: Menor Preço. Recebimento das Propostas: Das 09:00 (nove horas) do dia 19/11/2010 até às 18:00 (dezoito horas) do dia 30/11/2010, horários de Brasília. Início da Sessão Pública de Disputa de Preços: 15:00 (quinze horas) do dia 01/12/2010. Referência de Tempo: Horário de Brasília. Endereço Eletrônico: www.terceiropregao.com.br. Edital: DIE03/2010, disponível a partir de: 18/11/2010. Informações: contato@terceiropregao.com.br . Fone: (11) 3262-3291.

São Paulo, 18 de novembro de 2010

UVCC Administração e Participações S.A. (Em Liquidação)

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CNPJ (MF) nº 61.594.172/0001-25 - NIRE nº 35.300.314.743 - Edital de Convocação - AGE Ficam convocados os srs. acionistas, a se reunirem em AGE, na Rua Venâncio Ayres, 266, esquina com a Rua Caraíbas, Pompéia, São Paulo - SP, no dia 17/12/2010 às 19hs, em 1ª convocação e às 19hs30min em 2ª convocação, com qualquer número de presentes, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1- apreciação final das contas, com o rateio do ativo remanescente e encerramento da liquidação e extinção da Sociedade. Outros assuntos de interesse dos sócios. De acordo com o disposto no artigo 133 da Lei 6.404/76, acham-se à disposição dos acionistas na Rua Caraíbas, 208, na cidade de São Paulo, o relatório de administração, cópia das demonstrações financeiras, parecer do Conselho Fiscal e demais documentos pertinentes aos assuntos incluídos na ordem do dia. Maria Antonieta Defina Lima e Silva - Liquidante.

(13, 17 e 18/11/2010)

PREGÃO (ELETRÔNICO) DSE nº 024/10 PE. Do Tipo: MENOR PREÇO: PROCESSO DSE 9046/ 5900/2010 - COMPRA de “Estrutura de armazenagem tipo Porta Palete com capacidade para 9.912 (nove mil, novecentos e doze) “Posições Palete”. OFERTA DE COMPRA N° 080105000012010OC00030. ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.bec.sp.gov.br ou www.bec.fazenda.sp.gov.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 19/11/2010. DATA E HORA DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: 01/12/2010 - 09:30 HORAS. INFORMAÇÕES: fones: (11) 3866-1615/1616, de 2ª a 6ª feira, no horário das 8h às 17h.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTO ESCOLAR

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de novembro de 2010, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Ratão Tratores e Peças Ltda. - Requerido: Construtora Triunfo S/A. - Rua Olimpíadas, 205, conj. 1.403 - 2ª Vara de Falências Requerente: Delta Cable Teleinformática Comércio e Representações Comerciais Ltda. - Reque-

rido: Trancham S/A Indústria e Comércio - Rua Santa Efigênia, 519 - 2ª Vara de Falências Requerente: Barifer Comércio de Aços Ltda EPP - Requerido: Indústria Metalúrgica Caravelas Ltda ME - Rua Orlando, 398 - 2ª Vara de Falências

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Christian Eduardo Adriano Davis, portador do RG nº 22.686.000-0 SSP/ SP e CPF nº 288.919.128-16 e Ricardo de Souza Adenes, portador do RG nº 410.163 SSP/DF e CPF/MF 183.617.141-20. Declaram sua intenção de exercer cargos de administração na CREDIBEL Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. e que preenchem as condições estabelecidas no art. 2º da Resolução 3.041, de 28 de novembro de 2002. Esclarecem que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo.

BANCO CENTRAL DO BRASIL Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF/GTSP2 Av. Paulista, 1804 - 5º andar - São Paulo - SP - CEP 01310-922

Declaração de Propósito

em Publicidade Pensou r Legal c n Anu ia ligue: 3244-3175

Tarcísio José Massote de Godoy, brasileiro, casado, securitário, RG 554.548/SSP-DF, CPF 316.688.601/04, com domicílio na Avenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, D E C L A R A sua intenção de exercer cargo de Direção na Bradesco Seguros S.A., CNPJ no 33.055.146/0001-93, e que preenche as condições estabelecidas nos Artigos 3o e 4o da Resolução no 136, de 7 de novembro de 2005. E S C L A R E C E que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração devem ser comunicadas diretamente à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, no endereço abaixo, no prazo máximo de quinze dias, contados da data desta publicação, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do respectivo processo. Superintendência de Seguros Privados – SUSEP - Departamento de Controle Econômico – DECON - Rua Buenos Aires, 256, Centro, Rio de Janeiro, RJ. São Paulo, SP, 16 de novembro de 2010. a) Tarcísio José Massote de Godoy.

STAREXPORT TRADING S.A. CNPJ nº 54.646.419/0001-44 - NIRE 35300108311 Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de setembro de 2010.

Data, Hora e Local: 30 de setembro de 2010, às 08:30 horas, na sede social da Companhia, na Avenida Alfred tulo I – Denominação, Sede, Objeto e Duração. Art. 1º - A Sociedade denomina-se STAREXPORT TRADING Jurzykowski, 562, parte, em São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, CEP 09680-900; Convocação: Dis- S.A. e reger-se-á por este estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Art. 2º - A Sociedade tem pensada a convocação na forma prevista no § 4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76; Presença: Acionista sede e foro na Avenida Alfred Jurzykowski, 562, parte, em São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, e representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes no livro de presença de acionistas; poderá, por deliberação da Diretoria, criar ou extinguir filiais, escritórios ou outros estabelecimentos no território Mesa: Presidente, Sr. Jackson Medeiros de Farias Schneider; Secretário: Sr. Marcelo Quio Ribeiro Nascimento; nacional ou no exterior. Art. 3º - A Sociedade tem por objeto o comércio em geral, compreendendo a compra e Ordem do dia: (i) lavratura da ata de forma sumária; (ii) aumento do capital social da Companhia e por conse venda, a importação, a exportação de quaisquer bens primários, semimanufaturados e manufaturados, bem quência alteração da redação do artigo 5º do Estatuto Social; (iii) consolidação do Estatuto Social da Compa- como a intermediação de negócios, a representação em geral, por conta própria ou de terceiros e a prestação de nhia. Deliberações: após leitura, análise e discussão das matérias em pauta, os acionistas presentes quaisquer serviços ligados aos negócios internos e internacionais, tais como a pesquisa, promoção, divulgação e deliberaram por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas ou restrições aprovar: (i) a lavratura da presen- colocação de produtos próprios ou de terceiros no mercado nacional e no exterior e a administração de bens te ata na forma sumária, nos termos do § 1º, do artigo 130, da Lei nº 6.404, com alterações posteriores; (ii) o próprios, inclusive de imóveis destinados à locação. A Sociedade poderá, ainda, mediante deliberação da Diretoaumento do capital social, totalmente integralizado, de R$ 823.714.103,88 (oitocentos e vinte e três milhões, se- ria, participar de outras sociedades. Art. 4º - A Sociedade vigorará por prazo indeterminado. Capítulo II – Capital tecentos e quatorze mil, cento e três reais e oitenta e oito centavos), para R$ 918.714.103,88 (novecentos e Social. Artigo 5º - O capital social, integralmente realizado, é de R$ 918.714.103,88 (novecentos e dezoito midezoito milhões, setecentos e quatorze mil, cento e três reais e oitenta e oito centavos) um aumento, portanto, de lhões, setecentos e quatorze mil, cento e três reais e oitenta e oito centavos), dividido em 264.908.814 ações R$ 95.000.000,00 (noventa e cinco milhões de reais), mediante a criação de 25.782.188 (vinte e cinco milhões, ordinárias nominativas, sem valor nominal. Capítulo III – Administração - Art. 6º - A Sociedade será administrasetecentas e oitenta e duas mil e cento e oitenta e oito) novas ações ordinárias nominativas, de acordo com a da por uma Diretoria constituída de, no mínimo 2 (dois) e, no máximo 6 (seis) membros, sendo que tais membros proposta da Diretoria desta data, anexa à presente Ata (anexo I), ao preço de emissão de R$ 3,6847144675136 não terão designação especial. Parágrafo 1º - O mandato dos Diretores será de 1 (um) ano, podendo haver reepor ação, totalmente subscritas pela Acionista Mercedes-Benz do Brasil Ltda., que as integralizou neste mesmo leição. Parágrafo 2º - A investidura dos poderes far-se-á mediante termo lavrado no livro de “Atas das Reuniões ato, em dinheiro, conforme se verifica do Boletim de Subscrição, anexo à presente Ata (Anexo II). Em decorrência da Diretoria”; os Diretores que forem reeleitos serão empossados pela Assembleia Geral Ordinária, dispensadas do aumento de capital acima, o “caput” do artigo 5º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte nova reda- quaisquer outras formalidades. Parágrafo 3º - Em seus impedimentos e ausências eventuais, os Diretores se ção: “Artigo 5º - O capital social, integralmente realizado, é de R$ 918.714.103,88 (novecentos e dezoito milhões, substituirão uns aos outros. Parágrafo 4º - Ocorrendo vaga em qualquer dos cargos de Diretor, o substituto será setecentos e quatorze mil, cento e três reais e oitenta e oito centavos), dividido em 264.908.814 ações ordinárias escolhido pela Diretoria e completará o prazo de gestão do substituído. Parágrafo 5º - Ocorrendo vaga na Diretonominativas, sem valor nominal”. iii) a consolidação do Estatuto Social da Companhia, o qual passa a vigorar com ria e ficando esta só com um Diretor, será imediatamente convocada a Assembleia Geral Extraordinária para a a redação nos termos do Anexo III, o qual passa a fazer parte integrante desta ata: Encerramento: Nada mais eleição do substituto, que exercerá o mandato até completar o tempo do substituído. Artigo 7º - Os Diretores havendo a tratar, foi lavrada a presente Ata que, após lida e achada conforme, foi assinada por todos os presen- terão a representação ativa e passiva da Sociedade, competindo-lhes executar e fazer executar, dentro das suas tes. Presidente da Assembleia: Sr. Jackson Medeiros de Farias Schneider; Secretário: Sr. Marcelo Quio Ribeiro respectivas atribuições, as deliberações da Assembleia Geral e da Diretoria. Parágrafo Único – Os Diretores Nascimento; Acionista representando a totalidade do capital social: Mercedes-Benz do Brasil Ltda.; Srs. Jürgen terão amplos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, para a prática de todos os atos e realizaKlaus Theodor Ziegler e Bernhard Mader. O presente sumário é cópia fiel do original lavrado em livro próprio. ções de todas as operações que se relacionem com o objeto social. Artigo 8º - As escrituras de qualquer Jackson Medeiros de Farias Schneider - Presidente da Assembleia - OAB/DF nº 7.140; Marcelo Quio Ribeiro natureza, as letras de câmbio, os cheques, as ordens de pagamento, os contratos em geral e quaisquer outros Nascimento - Secretário da Assembleia - OAB/SP nº 123.279. Anexo I da AGE de 30 de setembro de 2010 da documentos que importem em responsabilidade da Sociedade, inclusive a outorga de procurações, só obrigarão Starexport Trading S.A. STAREXPORT TRADING S.A. PROPOSTA DA DIRETORIA - Prezados Senhores, a Sociedade quando assinados: a) por dois Diretores em conjunto; b) por um Diretor em conjunto com um procuTendo em vista a necessidade de adequação do capital social e do patrimônio da Companhia às projeções dos rador; ou c) por dois procuradores em conjunto, em conformidade com os poderes a eles outorgados. Parágrafo negócios e operações para o ano de 2010, submetemos à Acionista controladora da Companhia, Reunida em Único – As procurações outorgadas pela Sociedade serão outorgadas por dois Diretores e mencionarão expresAssembleia Geral Extraordinária, a ser realizada nesta data, a Proposta desta Diretoria visando o aumento do samente os poderes conferidos. Artigo 9º - A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada por qualquer de seus capital social da Companhia, a fim de que sejam apreciados os assuntos abaixo, os quais entendemos devam, no membros. As resoluções da Diretoria, consignadas em ata no livro próprio, serão tomadas por maioria de votos. interesse da Companhia, ser aprovados. Assim sendo e tendo em vista ter sido aprovado pela Acionista Artigo 10º - A Assembleia Geral fixará a remuneração dos membros da Diretoria. Capítulo IV – Assembleia controladora um aporte no montante de R$ 95.000.000,00 (noventa e cinco milhões de reais), estamos propondo Geral. Artigo 11º - A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, nos quatro primeiros meses após o término um aumento do capital social da Companhia de R$ 823.714.103,88 (oitocentos e vinte e três milhões, setecentos do exercício social, para fins previstos em lei e, extraordinariamente, sempre que o interesse da Sociedade o e quatorze mil, cento e três reais e oitenta e oito centavos), para R$ 918.714.103,88 (novecentos e dezoito mi- exigir, e será convocada na forma da legislação em vigor. Parágrafo Único – Os acionistas, após a assinatura do lhões, setecentos e quatorze mil, cento e três reais e oitenta e oito centavos), um aumento, portanto de R$ livro de presença, escolherão o Presidente e o Secretário que formarão a mesa e que dirigirá os trabalhos da 95.000.000,00 (noventa e cinco milhões de reais), a ser realizado mediante a criação de 25.782.188 (vinte e cin- Assembleia. Capítulo V – Conselho Fiscal. Artigo 12º - O Conselho Fiscal, com as funções fixadas em lei, será co milhões, setecentas e oitenta e duas mil e cento e oitenta e oito) novas ações ordinária nominativas, ao preço composto de 3 (três) membros efetivos e de 3 (três) suplentes, e somente se instalará a pedido dos acionistas. de emissão de R$ 3,6847144675136 por ação, a serem totalmente subscritas pela Acionista Mercedes-Benz do Capítulo VI – Exercício Social. Artigo 13º - O exercício social encerrar-se-á no dia 31 de dezembro de cada Brasil Ltda. e integralizadas em dinheiro no mesmo ato. O preço de emissão das ações acima referidas foi fixado ano. Ao fim de cada exercício social serão elaboradas as demonstrações financeiras da Sociedade, com a obserlevando-se em conta o valor patrimonial das ações na data-base de 29 de setembro de 2010, conforme previsto vância das prescrições legais. Parágrafo Único – Do lucro líquido verificado, destinar-se-ão 5% (cinco por cento) no inciso II do § 1º do artigo 170 da Lei 6.404 de 15.12.1976, com a redação dada pela Lei 9.457, de 05.05.1997. para a constituição da reserva legal, até que esta alcance o limite previsto em lei. Artigo 14º - Aos acionistas será Para fins e efeitos do § 7º do artigo 170 da Lei 6.404 de 15.12.1976, com a redação da Lei 9.457 de 05.05.1997, atribuído, obrigatoriamente, um dividendo anual mínimo de 1% (um por cento) do valor nominal de suas ações. esclarecemos que o valor patrimonial foi adotado como critério para fixação do preço de emissão das ações por Artigo 15º - A Sociedade levantará ao fim de cada trimestre um balanço correspondente aos meses do exercício se tratar de companhia fechada em que o valor patrimonial representa de forma mais adequada o valor das até então decorridos e poderá declarar, por deliberação da Diretoria, dividendos à conta do lucro apurado neste ações da Companhia. Caso seja aprovada a presente Proposta, o artigo 5º do Estatuto Social deverá ser alterado balanço. Parágrafo Único – Ainda por deliberação da Diretoria, poderão ser declarados dividendos intermediárie passará a vigorar com a seguinte nova redação: “Artigo 5º - O capital social, integralmente realizado, é de R$ os, a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou no balanço 918.714.103,88 (novecentos e dezoito milhões, setecentos e quatorze mil, cento e três reais e oitenta e oito cen- levantado conforme disposto neste artigo. Capítulo VII – Dissolução. Artigo 16º - A Sociedade será dissolvida tavos), dividido em 264.908.814 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”. São Bernardo do Campo, 30 nos casos previstos em lei ou em virtude de deliberação da Assembleia Geral. Parágrafo Único – Compete à de setembro de 2010. Bernhard Mader - Diretor; Luiz Carlos Gomes de Moraes - Diretor. Anexo III da AGE de 30 Assembleia Geral estabelecer o modo de liquidação e eleger os liquidantes que deverão funcionar durante o pede setembro de 2010 da Starexport Trading S.A. “STAREXPORT TRADING S.A. ESTATUTO SOCIAL. Capí- ríodo de liquidação, fixando-lhes a remuneração.”

Publique balanços, atas, convocações, no jornal de economia que tem mais tradição.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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e

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Se juiz entender que registro do domínio confunde o usuário ou traz qualquer tipo de violação à marca, pode determinar a transferência da posse.

Rony Vanizof, do escritório Ópice Blum Advogados

conomia

ilker/ SXC

Domínios: de curingas a micos cibernéticos.

No Brasil, oferta supera procura e preços caíram.

Silvia Pimentel ro maior que uma campanha publicitária. De outro lado, há vendedores, dominados pelas cifras do mercado internacional, pedindo valores muito fora da realidade nacional.

Av ali aç ões – O Domainer (w ww. dom ain er.co m.b r) é um site organizado. Na sessão Prime, Morales seleciona os domínios com valores acima de R$ 100. Há ainda a modalidade Premium, reservada para aqueles entre R$ 10 mil e R$ 100 mil.

Pela ferramenta, também é possível fazer avaliação de preços. Na mesma página, há ainda um espaço para as notícias de vendas recentes no mercado internacional, que o empreendedor tem acesso por meio doDNJournal (www.dnjournal.com). Detalhe interessante está nas pequenas notas sobre as transações ocorridas no mercado.

"Não temos informações precisas sobre as vendas mais expressivas porque muitos vendedores não gostam de divulgar." Eles preferem informar ao site diretamente. É o caso da venda do www.juli anap a es . c o m. b r , concretizada em julho do ano passado, provavelmente adquirido pela atriz, mas noticiado fora do Brasil.

Outros casos recentes de vendas divulgadas fora do País for a m w w w. i m o v e i s . c o m . b r e www.casas.com.br, negociados, respectivamente, por US$ 300 mil e US$ 50 mil. A pujança do setor de construção pode explicar o interesse pelos nomes e os valores desembolsados.

D es at u al i za çã o – O webmaster Ivan Andrade também se aventurou em gerenciar um site de classificados de domín i o s , o w w w . p a s s o o p o nto.com.br. " É um mercado morto", sentencia. Tanto que está vendendo o domínio por R$ 25 mil. A página está no ar há oito anos, é pouca visitada, os anúncios estão desatualizados e ele diz ter dificuldade para receber o valor do anúncio, de R$ 30. Nesse período, ele diz nunca ter tido conhecimento de vendas expressivas feitas por intermédio do site.

O movimento está tão fraco que os anunciantes não o procuram para retirar registros de anúncios antigos.

O

jornal D iár i o d o C omércio lança em 29 de novembro o primeiro número da revista Enter, um guia de comércio eletrônico para pequenos e médios empreendedores. Com um formato diferenciado, medindo 20,5 x 13,5 cm (pocket), ela será distribuída gratuitamente aos assinantes do jornal e terá como objetivos incentivar o empresário a trilhar os caminhos do ecommerce com mais segurança e mostrar as melhores práticas, a experiência de quem já enveredou por esse universo, as opiniões de especialistas, as melhores oportunidades e as novidades desse segmento.

"A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), publisher do Diário do Comércio, tem promovido seminários periódicos sobre e-commerce, sempre com lotação esgotada.

Da descoberta de um público ávido por informações nasceu o guia Enter, que caberá no bolso dos leitores e anunciantes",

Risco de negócio virar ação judicial

S

e o mercado de domínios não está bom para palavras ou expressões genéricas – vinculadas a assuntos do momento ou segmentos de mercado – configura-se ainda pior para nomes de empresas ou marcas existentes no mundo físico. Os especialistas afirmam ser um péssimo negócio, principalmente pelo risco da iniciativa ser contestada na Justiça.

O vendedor de peças de carros importados Frank Elvis dos Santos, por exemplo, é réu de uma ação judicial movida pelo Shopping V ila Olímpia. O w w w . s h o p p i n g v i l a o l i mpia.com.br foi registrado em seu nome antes da inauguração do empreendimento. Elediz que foi procurado e lhe ofereceram R$ 5 mil. "Achei o valor irrisório e não aceitei. " Ele,

esperava, ao menos, uma oferta de R$ 30 mil.

Inconformado, o empreendimento resolveu levar o caso à Justiça. É a primeira vez que Elvis enfrenta uma ação. Ele possui atualmente 80 domínios registrados, sendo mais de dez com nomes de shopping centers que nem existem ainda, como Anchieta e Ipiranga. "Cheguei a ter 150. Alguns, deixei caducar para evitar problemas e outros entreguei sem cobrar." Questionado sobre os valores mais expressivos já obtidos, ele cita vendas de R$ 10 mil e R$ 15 mil.

De acordo com advogados especializados no tema, em tese, tem direito ao domínio quem o registra primeiro. No entanto, nem sempre é assim

e d a i u g o r i e m i r io c Op r é m o c o d o s l bo o c i n ô r t ele tribuída

quando o caso envolve nomes de entidades ou empresas reconhecidas no mercado. "Se o juiz entender que o registro confunde o usuário da internet ou traz qualquer tipo de violação à marca, pode determinar a transferência da posse", diz o professor da Escola Paulista de Direito e advogado do escritório Ópice Blum Advogados, Rony Vanizof. Segundo ele, caso o detentor do domínio tenha outros em seu nome, as chances do requerente ganhar o direito de uso do nome são maiores ainda.

Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu que a sigla FGV pertence à Fundação Getúlio Vargas tanto para o uso do nome comercial quanto para o www.fgv.com.br., o registro do domínio. (SP)

rias tanto para quem está começando agora no mundo virtual, quanto para aqueles já presentes e que querem aperfeiçoar dis á r o e d s o seu negócio." r o o Diári ta Ente s d i s v e e t r No primeiro nún A assina de s o t o e a l mero, a matéria de e e t s men ailing m m capa mostrará cos u gratuita e dedor n o e para i e c e r r mo vender online é p m em Co para adolescentes, médios e s o n e pequ um público por enquanto to, e-consumidores, algo esquecido pelo comércio em torno de 17 milhões de eletrônico em geral, mas afirma o diretor de reda- usuários. Com o aumento que no mundo real gasta ção do jornal, Moisés Ra- do crédito, a classe C vem em torno de R$ 30 bilhões a m p l i a n d o a c e s s o a o ao ano somente no Brasil. binovici.

Filão – O comércio ele- computador e à web, en- Outras matérias mostratrônico vive um grande grossando um novo filão rão como a loja virtual pode estar mais bem colocamomento no Brasil. O seg- ainda pouco explorado.

"O micro e pequeno em- da no ranking de buscas mento encerrou 2009 com um faturamento superior presário, de uma forma do Google, as vantagens a R$ 10,5 bilhões e neste geral, tem usado pouco e de se contratar integradoano deverá superar os mal as ferramentas da in- res de meios de pagamenR$ 15 bilhões, de acordo ternet e quase sempre tos seguros, como usar o com estimativas da Câ- acredita que o comércio e-mail marketing, onde mara Brasileira de Co- eletrônico é algo apenas estão as melhores oportumércio Eletrônico (cama- para os grandes. Assim, é nidades e muito mais. ra-e.net). E esse cresci- oportuna a chegada de mento vigoroso tende a um guia voltado para esse aumentar ainda mais. Os público", diz o editor da S ERVIÇO números mostram um nova publicação, Carlos imenso potencial de evo- Ossamu. E acrescenta.

Revista Enter lução do canal, tendo em "Com linguagem acessíContatos com a redação: vista que apenas 25% das vel e explicando os inevienter@dcomercio.com.br pessoas que acessam a in- táveis jargões da área de ou (11) 3244 3055. ternet no Brasil são, de fa- tecnologia, teremos maté-

DC

R

egistrar domínios na internet com o intuito de negociá-los depois já foi um bom negócio no Brasil. Atualmente, o mercado parece estagnado e nem sempre uma boa ideia de nome virtual significa lucro certo. De acordo com gestores de sites especializados na publicação de anúncios de compra, venda e aluguel de domínios, a oferta é maior que a procura, os preços despencaram e muitos aventureiros que registraram nomes vinculados a marcas ou empresas conhecidas no mercado têm enfrentado problemas na Justiça (veja box ao lado).

"O mercado internacional, sim, tem vendas expressivas.

Nos dias atuais, um domínio no País é vendido, no máximo, a R$ 3 mil", afirma o proprietário do site Domainer, Alex Leandro Morales. Entre os casos recentes e de sucesso no exterior estão o www.pizza.com, negociado por US$ 2 milhões e o www.sex.com. Após passar por diversas mãos, ele foi leiloado por US$ 13 milhões.

No Brasil, por falta de dinamismo do mercado, Morales decidiu não cobrar pelos anúncios em seu site. De acordo com ele, as empresas nacionais ainda não têm noção de que um bom nome virtual poder até trazer retorno financei-

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