Ano 86 - Nº 23.318
Conclusão: 23h55
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Jornal do empreendedor
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São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
TRISTES RECORDES R$ 91
US$ 5,41
bilhões
Página 19
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Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
O melhor dos janeiros para o Leão, a 2ª maior arrecadação mensal.
Déficit das contas correntes é o 2º maior da série desde 1947 Página 22
Passa-moleque passa com o Mínimo. Oposição vai ao Supremo. Mascarada dentro do Mínimo de R$ 545, a lei que dá à Presidência o poder de definir o mínimo até 2015 vai ao STF. Pág. 6
Kevin Lamarque/Reuters
Obama ameaçador propõe ação mundial O presidente Obama elevou o tom, "ultrajado" com "o banho de sangue" na Líbia. Pediu ao mundo uma voz só. E disse: todas as opções estão na mesa.
Tiro no bolso, mas o alvo é a liberdade. Alta do petróleo, pág. 23
Resgate solidário alcança brasileiros Pág. 17 AFP
Kadafi perde o controle também de mais cidades
O controle próprio errático, exibido na TV, o coronel Kadafi perdeu também novas parcelas importantes do leste da Líbia, agora "liberadas" pelos opositores. Págs. 16 e 17 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 29º C. Mínima 20º C.
AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 30º C. Mínima 19º C.
ISSN 1679-2688
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9 771679 268008
Funeral em massa: covas são abertas para receber prováveis vítimas da repressão de Kadafi em Tripoli.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Os mentores da reforma se consideram injustiçados e falta pouco para culparem os suspeitos de sempre, a imprensa. José Márcio Mendonça
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LOJA DE CONVENIÊNCIAS
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stão causando amuos, arrepios e até arreganhar de dentes, em Brasília, as críticas aos primeiros pontos mais debatidos da reforma política em gestação na Câmara e no Senado, aos quais devem acoplar-se os do ex-presidente Lula, quando ele vencer a meia quarentena que se impôs, após a passagem de Momo. Novamente, os mentores da reforma se consideram injustiçados e falta pouco para culparem os suspeitos de sempre – a imprensa – por tamanha incompreensão. A desculpa é que se trata da reforma possível. Bem somados os distritões, as janelas de infidelidade e o financiamento público não exclusivo de campanha, melhor é classificar o monstrengo que está no ar de mudanças de conveniência. Vamos dar de graça – dados os profundos interesses envolvidos na questão e quando se sabe que os maiores interessados nas regras são os que têm prerrogativas de alterá-las – que não é viável fazer a reforma ideal do sistema eleitoral e partidária, que uma sociedade madura como a brasileira deseja e merece. Aceitemos então que se façam as coisas em etapas, comendo o mingau pelas bordas, como ensina a sabedoria popular. O que se encaminha, porém, vai pelo lado torto, como já tentamos mostrar neste espaço em algumas recentes colunas. Dar mais dinheiro oficial para a propaganda eleitoral, sem coibir o caixa dois e sem acabar com o investimento privado, por exemplo, é apenas ampliar a possibilidade de farra eleitoral. Para entender o que poderia ser feito agora, sem grandes voos, para tornar a escolha dos representantes brasileiros – tanto no Executivo quanto no Legislativo – mais límpida e as ações deles mais pró-sociedade e mais transparentes, consultamos alguns especialistas na matéria (professores, analistas em geral e até ex-membros de tribunal eleitoral) sobre o que de mais importante seria necessário fazer no curto prazo até que se criem as tais condições ideais para a reforma ampla geral e irrestrita. Eis o essencial: 1- Fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais – cada partido que se vire para angariar eleitores. Ajudaria a reduzir o número de partidos representados no Congresso e a diminuir a pulverização partidária que obriga hoje o governo – qualquer que seja – a negociar com uma miríade de legendas e cidadãos. 2- Cláusula de desempenho – partido que não conseguir determinado número nacional de votos na eleição para a Câmara dos Deputados, e uma percentagem mínima em pelo menos metade dos Estados, perderia o direito a ter líderes específicos no Congresso, e teria sua participa-
JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
partidos – as contribuições devem ser individuais, aos candidatos, e identificadas. 5- Ampliar a fidelidade partidária e não mitigá-la, exigindo que os parlamentares votem de acordo com a orientação do programa partidário nos projetos levados ao Legislativo, sempre que a legenda fechar questão em torno do assunto. O dissidente seria automaticamente desfiliado e sem filiação partidária não poderia concorrer às eleições seguintes, nem para o Executivo nem para o Legislativo. 6- Aplicar com rigidez a lei dos ficha limpa, com todas as pendências sendo julgadas antes da eleição. 7- Dar mais condições à Justiça Eleitoral de julgar com mais rapidez as questões eleitorais. Estabelecer prioridade para os processos eleitorais e políticos no Supremo Tribunal Federal. 8- Disciplinar o uso do horário eleitoral e partidário obrigatório no rádio e na televisão, hoje nas mãos arbitrárias dos caciques partidários e fruto de negociatas, cuja utilização visa a beneficiar amigos e perseguir adversários. 9- Mudar o atual sistema de escolha dos suplentes de senadores.
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ção no horário eleitoral e nos fundos partidários reduzida. Não é crível que no Brasil haja 22 ideologias diferentes, que é a quantidade de partidos hoje com representação em Brasília. Há muito legenda de aluguel, de negócios. Teria o mesmo efeito da providência anterior. 3- Aplicar um torniquete pe-
sado no caixa dois, com total responsabilização dos dirigentes partidários – e não só daqueles que forem pegos com a mão na massa – eliminaria um fonte poderosa por onde transita e corrupção e a promiscuidade entre o público e o privado no Brasil. 4- Proibir que sejam feitas contribuições eleitorais para os
Aceitemos então que se façam as coisas em etapas, comendo o mingau pelas bordas, como ensina a sabedoria popular. O que está se encaminhando , porém, vai pelo lado torto.
restante pode ficar para depois, como definições sobre voto distrital ou não, a manutenção ou não da reeleição. Apenas as alterações acima já elevariam nosso processo eleitoral a um outro nível, mais civilizado. PS – Insinua-se de modo subliminar nas discussões congressuais da reforma uma proposta de fazer todas as eleições no País num mesmo ano, a chamada coincidência eleitoral. A alegação é que as eleições descasadas, de dois em dois anos – uma vez as municipais, outra vez as estaduais e federais – têm custo elevado e ainda ajudam a paralisar a administração pública, pois o País vive quase que em permanente eleição. Sai-se de um já de olho na outra e já se preparando p ara uma terceiro. Agora mesmo vê-se que muitos passos dos governantes, dos legisladores e dos partidos já estão focados nas eleições municipais do ano que vem e nos longínquos postos a serem disputados em 2010. A proposta é boa. O problema é que, como no Brasil ninguém abre mão de vantagens, a ideia poderia levar à prorrogação por dois anos dos mandatos dos prefeitos ou à criação de um mandato de seis anos para os deputados para que a coincidência se faça. Ninguém vai aceitar um mandatinho de apenas dois anos. JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO
JOSÉ NASSIF NETO
O REAL DONO DA TAÇA DAS BOLINHAS política da CBF em A Confederação manipular o futebol Brasileira de nacional não é novidade, Futebol fez pois é de sua obrigação estatutária. Porém, quanto às últimas decisões pelo menos de acolher os títulos de todos os três trapalhadas campeonatos e torneios por ela no caso que patrocinados, de âmbito nacional, ficou conhecido unificando todos os títulos dos clubes que participaram daqueles como "Taça campeonatos e torneios, traz das Bolinhas", novas consequências para o envolvendo São destino e entrega da Taça das Bolinhas, como ficou conhecida. Paulo e Flamengo A unificação significou a transformação em uma unidade ou em todo coerente. Afinal, a decisão fez os ganhadores convergirem para um mesmo fim, Nelson Antoine/AE ou seja, o campeão de cada período de torneio ou campeonato tem direito e obrigação, não importa se retroagiu – porque se a regra geral define que quem pode o mais pode o menos, retroagindo a decisão, esta abarca todos os benefícios e prejuízos que dela provierem. É o caso. Com a decisão de colocar os times do Santos e do Palmeiras como octacampeões, ganhadores oito vezes (seguidas ou não) em âmbito nacional, será necessário saber qual deles foi pentacampeão O goleiro do São Paulo, Rogério primeiro, pois isso os Ceni, com a Taça das Bolinhas habilitaria a receber a Taça das Bolinhas, uma vez que Flamengo e São Paulo ao São Paulo, reconheceu o quinto disputavam esse direito por ter título nacional ao Flamengo, sido pentacampeão primeiro. o que o habilitaria a recebê-la antes do São Paulo. Certo? Errado. bserva-se a trapalhada Com o reconhecimento do promovida pela Confederação octacampeonato do Santos e do Brasileira de Futebol, entidade de Palmeiras, traz à baila nova disputa, natureza jurídica, segundo o que ou seja, qual deles teria sido dispõe o art. 20 § 6º da Lei 9.615 pentacampeão em primeiro lugar. de 24 de março de 1.998, com redação dada pela Lei 10.672/2003, ecessário lembrar que o que considerou a CBF como reconhecimento pela CBF entidade de administração do alcançou desde o campeonato de desporto nacional, a saber: 1959, quando o time do Bahia Art. 20 - As entidades de prática tornou-se o primeiro campeão desportiva, participantes de nacional. Busca-se nos anais e competições do Sistema Nacional verifica-se que o primeiro time do Desporto poderão organizar pentacampeão foi o Santos, por ligas regionais ou nacionais. ter vencido o campeonato § 6º - As ligas formadas por (Taça Brasil) nos anos de 1961, entidades de prática desportiva, 1962, 1963, 1964 e 1965. Por envolvidas em competições de coincidência, foi campeão anos atletas profissionais, equiparam-se seguidos, sem interrupção. para fins do cumprimento do Um verdadeiro pentacampeão. disposto nesta Lei, às entidades Diriam os mais céticos que a de administração do entrega da Taça das Bolinhas foi desporto. (Incluído pela Lei decidida tempos depois daqueles nº. 10.672, de 2003) torneios ou campeonatos. Pode Ora, se a lei equipara a CBF até ter sido, mas como a entrega a uma entidade de administração não se concretizou, e diante do desporto, portanto, de caráter das decisões prolatadas neste público, com competência para interregno, ou ao tempo em tomar a decisão adotada, obriga-se que ocorrem dúvidas sobre a cumprir e fazer cumprir as a quem deve a taça ser entregue, medidas pelas quais traçou o rumo. não há alternativa. A segunda trapalhada ocorreu Assim, a Taça das Bolinhas quando, dias antes de reconhecer deve ser entregue ao time o título de 1987 para o Flamengo, do Santos, o primeiro e verdadeiro autorizou o São Paulo a receber pentacampeão nacional. a perseguida Taça das Bolinhas. A terceira trapalhada foi decidir JOSÉ NASSIF NETO que após a entrega da referida taça É ADVOGADO E JORNALISTA.
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Fundado em 1º de julho de 1924 Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto, Antonio Carlos Pela, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Claudio Vaz, Edy Luiz Kogut, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, João de Almeida Sampaio Filho, João de Favari, José Maria Chapina Alcazar, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nelson F. Kheirallah, Roberto Macedo, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Sérgio Antonio Reze
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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CERTOS MOVIMENTOS SERVEM A UM OBJETIVO COMUM: REDUZIR A POPULAÇÃO DO PLANETA.
Inventores do futuro O
conceito mesmo de "engenharia social" implica que os membros da sociedade a ser modificada ou reconstruída não sejam concebidos como agentes livres, conscientes de suas escolhas, mas como peças inermes de um mecanismo que, no conjunto, não podem compreender e em geral nem mesmo enxergar. As metas finais da operação não devem portanto ser apresentadas de modo direto e franco que arrisque fazer delas alvos de discussão, mas devem ser atingidas por vias indiretas. Para tanto, são subdivididas em operações parciais, à primeira vista separadas e inconexas, que, uma vez bem sucedidas, produzirão o desejado efeito global de maneira aparentemente impessoal, espontânea e quase mágica, de modo que ninguém possa ser responsabilizado por ele e seja fácil atribuí-lo retroativamente a um determinismo histórico anônimo, inelutável e irreversível. A oposição que essas várias campanhas parcelares pode gerar será ela também parcelar e inconexa, esgotando-se em discussões periféricas que deixam a salvo de ataques o coração do empreendimento, de modo que as metas finais possam ser atingidas mesmo ao preço de recuos e abdicações pontuais e localizadas. Diante das inúmeras campanhas soi disant progressistas, libertárias ou humanitárias que vêm se espalhando pelo mundo desde os anos 70, sempre bem subsidiadas e tendo como garotas-propaganda as mais destacadas figuras do show business, o cidadão comum não tem jamais a ideia – ou os meios intelectuais – de rastrear as ligações entre as entidades envolvidas e o fluxo de dinheiro que as move. Se pudesse investigar isso, descobriria que os movimentos mais disparatados, como abortismo, gayzismo, feminismo, vegetarianismo, "direitos dos animais", anticatolicismo, antitabagismo e liberação de drogas, vêm todos da mesma fonte e, por meios aparentemente inconexos, servem a um objetivo comum: reduzir a população do planeta. O controle demográfico é uma obsessão da elite globalista – especialmente da família Rockefeller – pelo menos desde os anos 40. As primeiras campanhas nesse sentido, na década seguinte, vinham com objetivo declarado, promoviam a esterilização em massa e visavam a atingir sobretudo o Terceiro Mundo, mas deram resultado inverso: em vez de deter o crescimento populacional
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ia desses, no terminal rodoviário de uma cidade do interior de São Paulo, deparei-me com o seguinte cartaz: "Festa em Louvor a Nossa Senhora Desatadora de Nós, copadroeira do Bairro "xis", e após a louvação à santa haverá um almoço onde será servido porco a paraguaia"(sic). Após ler o cartaz super colorido, com patrocínio no rodapé de várias empresas da cidade, garrei a pensar com os meus botões, refletindo sobre os "nós da minha vida", tantos e tão diversos, que Nossa Senhora, no mínimo, me dirigiria algumas palavras diretas, certamente algo assim: "Você é que é o próprio nó cego, meu filho!". E quem não possuir "nós cegos" nesta vida que atire a primeira tijolada. De todos os meus "nós cegos", acho que tenho um denominado "nó de marinheiro", o qual, segundo os entendidos, é o mais difícil de desatar. Toc, toc, toc. Eu só queria entender: quando nos referimos a uma mulher, está correto dizer "padroeira"? Não seria o caso de cunharmos a palavra "madroeira"? E outra coisa: "co-padroeira", escrita naquele cartazete, me fez pensar algo assim: Nossa Senhora, a "desatadora de nós", estaria atuando em parceria com outra Nossa Senhora, a titular? E "porco a paraguaia"? Parafraseando Zeca Pagodinho, "Não sei o que é, nunca vi, não comi, apenas ouço falar". Deve ser um pitéu esse prato. Desculpem minha estupidez
OLAVO DE CARVALHO as várias concepções quanto o dinheiro para implementá-las vêm sempre da mesma fonte: a elite globalista, que por sua vez tem muitos objetivos, mas um acima de todos – o controle demográfico mundial.
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nas nações pobres, baixaram drasticamente o das nações desenvolvidas (vejam o livro de Pat Buchanan, The Death of the West, para a descrição de um panorama estatístico apavorante).
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ada mais natural, nessas condições, que uma mudança de estratégia. Assim nasceram as campanhas de que estou falando. Notem, de um lado, que, independentemente dos demais resultados socioculturais que delas podem germinar, cada uma das mudanças de conduta que essas campanhas visam a produzir tem pelo menos um ou dois de três efeitos necessários, imediatos e evidentes: (1) Reduzir a duração média da vida humana. Gays, vegetarianos e drogados vivem notoriamente menos que
crassa em assuntos ligados à gastronomia. Nem de ovo estrelado eu entendo. O que "saquei" na leitura daquele anúncio é que, no evento, teríamos duas festas: uma para a Alma e outra para o paladar, com o tal do porco a paraguaia ao cabo da liturgia. Afinal, ninguém é de ferro, e um porco, seja feito do jeito que for, é sempre bem vindo à mesa. Então tá. Confesso que também me admira a criatividade do povo brasileiro no que tange às suas crenças no sobrenatural como socorro instantâneo para a resolução dos "nós cegos" trazidos pela vida. "Como não sei rezar trago aqui o meu olhar, o meu olhar..." – já cantava Renato Teixeira na sua obra-prima Romaria. festa anunciada no cartaz afixado naquela rodoviária já deve ter ocorrido, e estou certo de que foi um sucesso. Vejo aspessoas com sua "roupa de domingo" (como se dizia antigamente), moçoilas casadoiras (sim, ainda existem muitas nesse interiorzão sem porteiras), rapazotes tentando impressioná-las com carrões tunados tocando alto o último sucesso de Rio Negro e Solimões, ou Bruno e Marrone (se alguém conseguir "escuitar" a segunda voz do Marrone eu dou um porco a paraguaia! Acho que o cara, de tanto ouvir o parceiro gritar, ficou mudo: só finge cantar!); um alegre bingo na paróquia para ajudar a concluir a interminável obra de reforma ou extensão da igreja do
as outras pessoas. (2) Reduzir a capacidade procriativa. No caso das drogas ilegais, como maconha e cocaína, isso é mais que evidente. A abstinência de carne tem o mesmo efeito. A campanha antitabagista pareceria tender na direção contrária, mas, como ela está associada na fonte à luta pela liberação das drogas pesadas e não passa de uma preparação de terreno pa-
ra induzir populações inteiras a trocar de vício, a correlação estatística entre diminuição do consumo de cigarros e redução populacional não é de maneira alguma mera coincidência. (Os pretextos médicos do combate ao fumo revelamse cada vez mais falsos à medida que nenhuma, absolutamente nenhuma redução da incidência das doenças "associadas ao fumo" se verificou nas áreas mais
O controle demográfico é uma obsessão da elite globalista ao menos desde os anos 40. Nos anos 50, as primeiras campanhas nesse sentido promoviam a esterilização em massa.
afetadas pela onda antitabagista.) (3) Reduzir o desejo de procriar. Quem negaria que o feminismo radical, o divórcio fácil e a oferta maciça de operações de aborto sob demanda desembocam nisso necessariamente?
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árias são as modificações socioculturais periféricas que essas diversas campanhas podem produzir, e tanto seus apóstolos quanto seus detratores dirigem o foco das discussões para essas mudanças, sem reparar que, mesmo alguma destas falhando, o efeito de redução populacional terá sido atingido. A lógica do processo causal bastaria, por si, para sugerir fortemente a coerência global por trás de tantos e tão disparatados fronts de combate, mas a sugestão plausível se transmuta em certeza factual quando se nota que tanto
omo toda operação complexa de engenharia social, essa conta não só com seus planejadores e militantes conscientes, mas com a colaboração frenética e servil de milhões de idiotas úteis, sobretudo entre "formadores de opinião" e mini-intelectuais, que de repente se apaixonam por algum slogan solto e, sem cogitar dos efeitos sociais de conjunto, passam a defendê-lo com aquele ardor cretino que vale por um juramento de nunca entender nada. Alguns, no arrebatamento da paixão retórica, inventam até novos argumentos que, por sua ousadia insana, surpreenderiam os próprios formuladores originais do projeto. Outro dia, o Sr. Paulo Ghiraldelli, que de boa fonte me informam ser uma voz influente naquilo que no Brasil, não sei por quê, se chama de "educação", publicou um artigo em que declarava ser uma imposição tirânica da sociedade repressora a expectativa de que as mães, normalmente, amem seus bebês. Sim, por que não seria mais humano, mais democrático, mais coerente com o espírito destes tempos iluminados, consentir que as pobres senhoras odiassem, espancassem ou jogassem pela janela os filhos recém-nascidos, aqueles miúdos seres horríveis que não têm outra missão na vida senão ficar berrando no bercinho e sujar fraldas com uma obstinação reacionária e – digamos logo – nazista? OLAVO DE CARVALHO É ENSAÍSTA, JORNALISTA E PROFESSOR DE FILOSOFIA
na vida, seja na esfera pessoal ou no contexto organizacional. essa linha de misticismo, eis que na agradável cidade de S. Carlos, também no interior paulista, uma simpática propagandista de semáforo me entregou um panfleto pela janela do automóvel. A mensagem dizia: "Dona Helena – Se o teu amor te deixou, eu faço ela (ou ele) voltar; tua empresa tá indo mal? Tens encosto "marvado"? Tuas finanças pessoais estão arruinadas?" ... Vários outros infortúnios (pois desgraça pouca é bobagem) seriam revertidos pelos poderes espetaculares de "Dona Helena" – pelo menos era o que dizia o seu folhetinho. E olhem só: seguindo pela Rodovia Washington Luiz, em direção à bela cidade de Araraquara, o que vejo? Um outdoor com a propaganda dos poderes da "Dona Helena". Juro! O outdoor ainda deve estar lá. Confiram. Não sei se da fato a "Dona Helena" pode mesmo operar milagres (fiquei tentado a consultá-la e pedir que fizesse voltar a mim a primeira namorada), mas de uma coisa estou convencido: ela sabe mesmo muito do poder da propaganda para dinamizar os negócios, e só por isto merece ser bem-sucedida nessa sua modalidade de "empreendedorismo". O curioso é que amiúde projetamos em alguém ou em algo externo o poder de resolução dos nossos problemas, e quase
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SOLUÇÕES MÁGICAS
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bairro e, por fim, as rezas com as petições para que Nossa Senhora Desatadora dos Nós ("cegos" ou "de marinheiro") não tarde em atender aos suplicantes. A religiosidade de um povo, independentemente da bandeira denominacional, é um traço cultural marcante, posto que nesses eventos de bela plasticidade o lúdico e o místico se encontram, as necessidades materiais e carências que habitam o vazio das almas
são mitigadas através da esperança de que o milagre venha de fato acontecer. É sobre a credulidade alheia, aliás, e não sobre a fé (pois fé e credulidade são coisas distintas), que muitos espertalhões se aproveitam para tirar vantagens financeiras. Mas isto é outra história. O problema – e sempre tem um problema no meio do caminho para atrapalhar – é que não existem soluções mágicas
LUIZ OLIVEIRA RIOS nunca olhamos para nós mesmos, para nossas próprias potencialidades basais, como portadores de toda uma infraestrutura psicofísica habilitada para desatarmos, nós próprios, os "nós" aos quais nós mesmos nos atamos. ependendo da situação, toda e qualquer ajuda externa é bem-vinda – e necessária – mas não se confunda aqui essa "busca de ajuda" com meras práticas do misticismo espúrio, como forma de se conseguir as "benesses do além", algo quase como "soluções mágicas" para problemas que exigem outra abordagem. Entretanto, ninguém, em sã consciência, gosta de problemas – a não ser, é claro, os professores de matemática....
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LUIZ OLIVEIRA RIOS É PROFISSIONAL DE MK E VENDAS E COLUNISTA DO DIÁRIO DO COMÉRCIO. OLIVEIRA.RIOS@HOTMAIL.COM
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Giba Um
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Sirio-Libanês investirá R$ 6 milhões numa nova unidade de oncologia em Brasília, coordenada pelo médico Paulo Hoff.
gibaum@gibaum.com.br
k Queria esse cascalho na conta porque estou mais duro que testa de cabrito.
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Fotos: Paula Lima
AGNALDO TIMÓTEO // cantor e vereador de São Paulo, lamentando não ter recebido reajuste de 61,8%, como os deputados federais.
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MAIS: ele é o responsável pelo tratamento de José Alencar e foi quem cuidou de Dilma Rousseff, quando enfrentou um linfoma.
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24 de Fevereiro
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Três em um Na Guiné, onde estava num evento de reconstrução de uma ferrovia com apoio do Brasil, levado por Roger Agnelli, da Vale, o ex-presidente Lula não abriu a boca sobre a crise na Líbia e a nova disposição do ditador Muammar Kadafi de “virar mártir” por lá. Em 2009, sem nenhuma compensação diplomática ou comercial para o Brasil, Lula esteve lá, posou para fotos ao lado de Kadafi e chamou o coronel que está no poder há 42 anos de “amigo, irmão e líder”. Nessas horas, também o ex-chanceler Celso Amorim, o famoso Celsinho Quitandeiro , evapora. 333
São Sérgio
ra um velho magistrado do séc. IV, que abandonara a profissão para viver como monge no deserto. Certo dia, ao visitar a Cesareia (da Turquia), viu o povo ser obrigado a prestar um culto pagão e se opôs, pregando o Deus Cristão como o único e verdadeiro, e foi decapitado por ordem do governador.
15 MINUTOS
333 A presença (mesmo com o toque de deselegância, saindo antes da apresentação da Osesp) e o discurso de Dilma Rousseff na festa dos 90 anos da Folha de S. Paulo significaram, literalmente, uma atitude na contramão do ex-presidente Lula que, até em suas últimas semanas no poder, desancava o jornal. Mais: Luis e Otávio Frias Filho queriam convidá-la pessoalmente e o Planalto vinha empurrando o encontro, até a seção Painel dar uma nota, segundo a qual “a presidente vinha se recusando a receber empresários”. Foram chamados no dia seguinte e, praticamente, a uma semana do evento do aniversário.
Ninguém – e as starlets menos ainda – resiste à verdadeira febre de nudez que assola o Brasil e especialmente o showbiz: à esquerda, Mariana Rios, da novela Araguaia, esquenta os motores na Alfa, garantindo que “prefere amigos homens porque não tem paciência com as mulheres”; e à direita, Paloma Bernardi, na novela Insensato Coração, faz suas primeiras fotos sensuais em Vip. Ela nega ter ficado nervosa na hora do ensaio e se inspirou em figuras que admira, como Alinne Moraes e Ana Hickmann.
Ninguém resiste
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NOS CORREDORES da Academia Brasileira de Letras, há quem considere barbada a eleição de Marco Lucchesi para a cadeira que pertenceu ao padre Fernando Bastos de Ávila na Casa de Machado de Assis. Lucchesi, 48 anos, é escritor, poeta, ensaísta e tradutor.
Solução
Por: José Nassif Neto Apartar.
Encenação de um crime.
Aldeamento indígena.
Apreender.
Símbolo do Boro (quím.)
Principal peça do jogo de xadrez.
Remunera'Carro', em ção do inglês. empregado. Objeto para fazer andar pequenos barcos.
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Balanço O Brasil tem o Congresso mais caro do mundo, a 74º renda per capita do planeta e um salário mínimo festejado pelos congressistas que, se considerado para sustento de uma família de três pessoas, situaria esses brasileiros numa posição ligeiramente acima da linha mundial de pobreza, pelos critérios da ONU. Nesse bloco, segundo as Nações Unidas, formam quem consegue sobreviver com menos de dois dólares por dia. 333
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Nos camelôs de São Paulo e nos centros de comércio especializados em genéricos de todos os tipos,onovocampeão de vendas é o DVD de Bruna Surfistinha ( Raquel Pacheco, hoje aposentada) em plena ação no tradicionalestilodocinema pornônacional,ondenãodeixa nenhuma alternativa de fora. Enquanto isso, a comissária de bordo Samantha Moraes, cujo marido a trocou pela popular garota de programa, procura produtores para levar ao cinema seu livro Depois do Escorpião, onde conta o que mudou em sua vida quando foi trocada. No seu caso, garante que será “uma comédia romântica”. 333
O CANDIDATO à reeleição à presidência da Fiesp, Paulo Skaf, que novamente conta com conselhos de marketing do baiano Duda Mendonça, anda mais do que irritado com uma espécie de slogan que seus opositores tratam de espalhar, até mesmo pela internet, inspirado em versos de Carlos Drummond de Andrade. Diz: “Vai, Paulo, skafeder-se na vida”. O do poeta mineiro era: “Vai, Carlos, ser gauche na vida”. 333
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NOS CAMELÔS
OS PRIVILEGIADOS que estão recebendo convite para a gravação do programa de estréia de Hebe Camargo na Rede TV!, dia 1º de março, seguida de um jantar black-tie, dentro de um dos estúdios da emissora, até se espantam com o tamanho: 33cm por 23cm. Amilcare Dallevo garante que “até é pouco para a rainha da televisão brasileira”. 333 NÃO É por nada, não, mas a ministra dos Negócios Estrangeiros da França, Michele Alliot-Marie, que veio ao Brasil para tentar convencer Dilma e os ministros Nelson Jobim e Antonio Patriota a decidirem pela compra dos caças Rafale, da Dassault, esbanjava elegância em Brasília.
Esporte á comunista Até o Planalto está gostando: o ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), que vem guerreando contra a nomeação de Henrique Meirelles para Autoridade Pública Olímpica, é a bola da vez para a oposição, que já entrou com representação no TCU e na Procuradoria-geral da República por conta das denúncias envolvendo a ONG Bola pra Frente e o programa Segundo Tempo. Deve ser um talento dos comunistas quando na área esportiva: o atual governador do DF, Agnelo Queiroz, quando era do PCdoB e ocupava o Ministério do Esporte, teve todas suas despesas na Olimpíada de Atenas pagas pelo COB e, na volta, cobrou tudo de novo do próprio ministério.
MISTURA FINA 333
T C S P A R A R A B R E A L MA R M Á E E C O A R A I A G I E Z MO O MA P AT A R OS A N O M CA S O L R A TA H S A C A Ã O L U A A D S O MA T E
NA CONTRAMÃO
333 O prestigio e a influência do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, junto à presidente Dilma, são, de longe, maiores do que os de José Dirceu, na mesma posição, nos primeiros tempos do governo Lula. Dirceu agia por própria, nem sempre informava Lula, apresentava resultado já fechado de articulações ao então Chefe do Governo que só tomava conhecimento. E controlava a cúpula do PT, o que teria levado ao esquema do mensalão. Dilma chama Palocci, está sempre a par do que ele anda fazendo e o ministro não decide sozinho em determinadas circunstâncias: leva duas ou mais opções para a presidente escolher. Não discute com ela, o que Dirceu fazia com Lula na campanha de 2002 e depois, no Planalto. E Dilma, vira e mexe, repete a pergunta a alguma figura em audiência com ela: “O senhor se incomodaria se o ministro Palocci participasse da nossa reunião?” Lula jamais chamou Dirceu.
Palocci não é Dirceu
Os quinzes minutos de fama de Ariadna, ex-BBB11, transexual que ganhará edição especialde Playboy,estão sendo esticados. Agora, ela acaba de acertar sua participação no desfile da Vila Isabel, a mesma onde Gisele Bündchen será a grande atração. O enredo fala de cabelos,“deSansãoaRapunzel”. Ariadna sairá em cima de um carro, representando uma mina de ouro. A propósito: nas páginas de Playboy , realizando velho sonho, ela exibirá o que nos salões de depilação convencionou-se chamar de bigodinho de Hitler. 333
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A idéia de Dilma Rousseff de convidar o ex-presidente Lula para ser uma espécie de ministro extraordinário junto a países africanos esconde uma outra generosidade. Na condição de titular de um cargo oficial e sem nenhuma interferência nas representações diplomáticas na África, Lula terá direito a uma série de mordomias: passagens de primeira classe, hospedagem e transporte terrestre, tudo pago pelo governo, mais assessores e seguranças fora de sua cota, com possibilidade de visitar outros países sempre usando como desculpa conversas sobre a África. E tradutores, claro.
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Reinações de Surfistinha
R S E C T O U N S T C I T D O U I A Ç Ã B O
Mordomias de volta
Com pré-estréias em São Paulo e Rio, o filme Bruna Surfistinha, que conta as reinações e travessuras da famosa garota de programa (começou com blog e virou dois livros), estréia amanhã, prometendo grande faturamento. Em 80% das cenas, Deborah Secco, a protagonista (na primeira foto á esquerda, com Raquel Pacheco, a Surfistinha original), aparece só de calcinha, na cama com clientes ou cheirando cocaína. O diretor Marcus Baldini (segunda foto) garante ter escolhido Deborah porque “ela se sente confortável em trabalhar com a sexualidade”. Entre tantos, na platéia das duas cidades, Fabiula Nascimento, amiga de Bruna no filme (terceira foto) e Selton Mello (à direita). À saída, ele comentou: “Coisa de louco!” 333
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Salto anabela.
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Salto alto clássico.
Artenaigualdade O publicitário e cartunista Mauricio Pestana lançou, esta semana, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, seu livro Pestana 30 Anos de Arte pela Igualdade. Seus trabalhos, sempre na defesa da igualdade e dos direitos humanos, já lhe renderam prêmios no Brasil e no Exterior. Lá, prestigiando o autor, uma legião da elite do black people: a viceconsulesa americana Teneyse Kirkpatrick, o ex-ministro da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, Simoninha, Joyce Ribeiro (SBT), deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (no salário mínimo, votou contra as centrais sindicais), o autor Bukassa Kabengele, Emanuel Araújo – e até Netinho de Paula, ainda sob uma chuva de denúncias na Câmara Municipal pelo uso de recibos frios. 333
NÃO SERÁ tão fácil a nova empresa 9INE, de Ronaldo e WPP, conseguir contratar o jogador Neymar, com o qual o craque aposentado ainda nem conversou. Ronaldo e seus diretores têm conversado com o pai dele e seu empresário, Wagner Ribeiro, que é duro na queda, detalhista e exige um mínimo de faturamento para o filho.
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CENAS de nu frontal foram retiradas do filme Bruna Surfistinha que entrará em exibição: estão reservadas para uma futura cópia, provavelmente em DVD com a tarja Sem cortes. 333
Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero
Verdadeiro. Pedra que cobre a sepultura.
Símbolo da prata. (quím.)
Ressoar. União Nacional dos Estudantes. (sigla)
Camareira; criada de quarto.
Falta de sorte.
Tempo de uma volta da Terra ao Sol.
Pé ou mão dos animais.
A epiderme do rosto.
Lance de olhos.
Soquear; esmurrar.
Topo; cume.
Modo de proceder. Satanás, demônio.
A flôr. dos namorados. Ilumina a Terra. Dar (?) à imaginação.
Pessoa que não tem voz. Momento de agir.
Câmara para computador; web-(?).
Ação ino1.000, em portuna. algarismo O grito na romano. tourada. Saco para a exportação de produtos agrícolas.
Estabelecimento noturno.
Anno Dominí; anos da era cristã.
(?)-de-mel, primeiro mês após o matrimônio.
Operação de adição. (1031) 3-car; olé; cam; tez; 4-saca; satã; ação; 5-boate; ecoar; 6-olhada; 7-salário.
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
5 NO SENADO Fernando Collor assume presidência da Comissão Relações Exteriores
olítica
Olha só quem vai cuidar das Relações Exteriores
CAE aprova nomes do BC e Aloysio Nunes protesta
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Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem, por 19 votos favoráveis, os nomes do economista Altamir Lopes, para a Diretoria de Administração, e do contabilista Sidnei Corrêa Marques, para a Diretoria de Liquidações e Controle de Operações de Crédito Rural do Banco Central. A indicação dos diretores foi feita pelo presidente da instituição, Alexandre Tombini, e ainda precisa ser aprovada no plenário da Casa. A Mesa Diretora do Senado tentou fazer com que a votação ocorresse de forma rápida, em função das reuniões partidárias e da votação sobre salário mínimo. Isso desagradou a alguns senadores da oposição e, em protesto, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) se retirou da comissão, sob a alegação de que, devido à importância dos cargos que estavam sendo sabatinados, os senadores deveriam ter mais tempo para fazer suas indagações. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) também se retirou em solidariedade.
Ao assumir a comissão no Senado, o ex-presidente, ainda no plenário, já pediu mais poder de atuação
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Atualmente, apenas a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) se pronuncia a respeito das autorizações para empréstimos internacionais. Collor argumentou que, enquanto o foco da CAE direciona-se para os aspectos econômicos, financeiros e orçamentários, a Comissão de Relações Exteriores constitui o foro legítimo para tratar do tema sob a perspectiva estratégica de política externa. A vice-presidência do colegiado coube ao senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A CRE é integrada por 19 senadores e 19 suplentes. CAE – Para a presidência da Comissão de Assuntos Econô-
micos (CAE) foi eleito, por unanimidade, o senador Delcídio Amaral (PT-MS). Para a vice-presidência foi escolhido Lobão Filho (PMDB-MA). Comissões – Quase um mês
depois do início do ano Legislativo, os partidos na Câmara fecharam ontem acordo sobre o comando das 20 comissões. O PTB ganhou queda de braço travada com o PDT e ficou com a Comissão de Trabalho. As eleições dos presidente ficaram para a semana que vem e os trabalhos devem acontecer apenas depois do Carnaval. Ao PDT coube a Comissão do Meio Ambiente, pleiteada pelo PV. Sobre o assunto, o deputado Sarney Filho (PV-MA) disse que "corremos o risco de ter uma tradição: assuntos de meio ambiente serem comandados por um ruralista." (Agências)
O ex-presidente Fernando Collor agradeceu, em discurso, velhos inimigos, como os senadores Renan Calheiros e seu vice Cristovam Buarque.
Panamericano – O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) protocolou junto à mesa diretora da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) requerimento para que sejam convidados e convocados autoridades e executivos envolvidos no processo de salvamento do banco Panamericano. No requerimento, ele pede a presença do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini; do expresidente, Henrique Meirelles; da presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, entre outros executivos. "Queremos esclarecer todo esse mistério em torno da operação de salvamento do banco", disse Nunes, que não incluiu o antigo dono do Panamericano, o empresário Silvio Santos, porque "isso transformaria a sessão em um espetáculo midiático." No entanto, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou que apresentará requerimento para trazer Silvio Santos à comissão. (Agências)
PMDB contesta diplomação
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Ailton de Freitas/AOG
primeira iniciativa d o s e n a d o r F e rnando Collor (PTB-AL) ao assumir ontem a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) foi solicitar ao presidente do Senado, José Sarney, que examine a possibilidade de a comissão também deliberar sobre temas como as autorizações para pedidos de empréstimos solicitados pela União, Estados e Distrito Federal. Ele fez o pedido em plenário. O novo presidente da Comissão de Relações Exteriores baseou sua solicitação no que rezam o regimento interno do Senado e na Constituição Federal. Segundo a legislação, cabe à CRE, dentre outras competências, "emitir parecer sobre proposições referentes aos atos e relações internacionais e ao Ministério das Relações Exteriores, assim como sobre o comércio exterior." "Esses e outros temas como perdão de dívida, empréstimos externos, financiamentos e, eventualmente, mesmo casos de renúncia fiscal, necessitam de avaliação sob a ótica de interesses nacionais e geopolíticos do País, atribuição precípua da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional".
NO EXECUTIVO Fernando Collor sofreu, em 1992, impeachment por crime de corrupção
PMDB apresentou ontem ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um recurso contra a expedição de diploma dos senadores que representam o Estado do Pará, Flexa Ribeiro, do PSDB, e Marinor Brito, do PSol. Eles ficaram em segundo lugar na disputa eleitoral, mas foram diplomados para o cargo depois que os senadores eleitos Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) foram considerados inelegíveis. Para o PMDB, houve um equívoco no ato da diplomação, uma vez que a
legislação eleitoral é clara ao afirmar que quando mais de 50% dos votos válidos são anulados o correto é realizar uma nova eleição para os cargos pleiteados. O partido informa que a soma dos votos dos dois candidatos, inicialmente eleitos para o cargo, atingiu um percentual de 56,83%, correspondendo a 3.533.138 votos. O PMDB argumenta que os dois candidatos com registros indeferidos ainda estão com recurso pendente de apreciação definitiva pelo Supremo Tribunal Federal. (Folhapress)
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Uma vez perguntaram para um presidente (João Figueiredo) o que faria com um salário mínimo, sabe o que respondeu? Que daria um tiro na cabeça. Itamar Franco (PPS-MG)
olítica
Ailton de Freitas/AOG
Por um valor maior do mínimo, manifestantes fizeram protestos nas galerias do Senado usando máscaras de Dilma. Mas o coro dos descontentes não conseguiu sensibilizar os senadores. Esse ano foi em vão.
Dilma emplaca o passa-moleque Senado aprova o mínimo de R$ 545 e, de quebra, dá à presidente o direito de passar a fixar o salário por decreto até 2015. Contra isso, PPS, DEM e PSDB irão ao STF tas, que encheram as galerias para defender o mínimo de R$ 560. A oposição também fez discursos calorosos contra a proposta do governo. Em um dos debates, o senador Itamar Franco (PPS-MG) trocou farpas com o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Itamar disse que uma família brasileira não tem condições de viver com o valor sugerido pelo governo. E citou o ex-presidente João Figueiredo. "Uma vez perguntaram para um presidente o que ele faria com um salário mínimo. Sabe o que ele disse? Disse que daria um tiro na cabeça." Queda – Por duas horas, no início da noite, Sarney deixou a presidência do Senado sob o comando de Marta Suplicy
(PT-SP). Ele foi acompanhar a sua mulher Marly ao Hospital Sarah Kubitschek, para onde foi levada com suspeita de fratura no nariz, após levar um tombo em sua residência. Toga inquieta – Os juízes federais querem reajuste de 14,79%, a título de reposição de perdas inflacionárias, e atribuem ao Congresso "um calote institucional", a quem acusam de não colocar em votação o projeto de revisão anual do contracheque da categoria, hoje em R$ 20 mil. Para rever os valores, os juízes deram entrada em processo no STF. Os dois mil magistrados do País não descartam uma greve, hipótese que será debatida no dia 24 de março. (Agências)
Ed Ferreira/AE
DUELO DE EX
Celso Júnior/AE
duas emendas que alteravam o valor original e a terceira, que eliminava o uso do decreto. A emenda do PSDB de R$ 600 foi derrotada por 55 votos a 17 (com 7 abstenções). A do DEM, de R$ 560, por 54 a 19 (4 abstenções). A do decreto, foi derrubada por 54 a 20, com 3 abstenções. Com isso, o Congresso só deverá discutir novamente o mínimo no próximo governo. No total 77 de 81 senadores compareceram à votação, marcada por traições de aliados do governo, como o senador Pedro Taques (PDT-MT), e da oposição, como a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que votou pelos R$ 545. Protestos – A votação ocorreu sob protestos de sindicalis-
Ceslo Júnior/AE
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Senado aprovou integralmente ontem o texto do proje to do go ve r n o que fixa o salário mínimo deste ano em R$ 545 e o uso de decreto como instrumento para o governo determinar, ano a ano, até 2015, o valor do mínimo. Assim que José Sarney (PMDB-AP), presidente da Casa, anunciou o resultado, o senador Itamar Franco (PPSMG) foi ao microfone para dizer que seu partido vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal. (STF). E recebeu o apoio do DEM e do PSDB. O projeto segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff e deve vigorar a partir de 1º de março. Os senadores rejeitaram
Itamar Franco e José Sarney, ex-presidentes da República, bateram boca durante votaçã. Por três vezes Itamar tentou adiar a votação do projeto, mas Sarney negou os pedidos. Irritado, Itamar questionou: "Então, prá que regimento?" A sessão seguiu normalmente. Celso Junior/AE
Mínimo na ponta do lápis
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Enquanto os senadores debatiam no plenário, nas galerias, manifestantes protestavam.
'Pequenos chavismos'
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pós pedir que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) analise a constitucionalidade de o salário mínimo ser fixado por decreto, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), classificou a medida como um dos "pequenos chavismos" da presidente Dilma Rousseff. Segundo Freire, o aval para que o mínimo seja fixado por decreto, e não mais por lei aprovada pelo Congresso, pode abrir brecha para que outras medidas que são atribuições
de deputados e senadores sejam editadas pelo Palácio do Planalto. Ele reiterou que essa postura é preocupante porque que relega o Congresso a um segundo plano. "O mínimo precisa ser fixado por lei. Uma coisa fundamental na democracia é o respeito à Constituição e o presidente precisa saber disso. Não pode ficar com essas veleidades de pequenos chavismos, não podemos admitir isso", dise, em referência ao governo Hugo Chávez, Venezuela.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, pediu avaliação da Comissão de Constitucionalistas sobre a legalidade do mínimo por decreto. Se houver parecer de inconstitucionalidade, a OAB deve entrar com uma ação no STF. " O governo diz que incluiu a previsão do decreto no projeto de lei para garantir a continuidade da política de valorização do benefício, com base na correção da inflação e no índice do crescimento da economia de dois anos anteriores. (AE)
m 2006, um acordo do governo Lula e centrais sindicais fixou a regra para o reajuste do salário mínimo assim: correção da inflação (medida pelo INPC do ano anterior) mais crescimento econômico (medido pela variação do PIB de dois anos antes). Esse foi o cálculo do governo para estipular os R$ 545. Mas como o PIB do Brasil não cresceu (encolheu 0,2%) os sindicalistas mudaram de ideia. Querem antecipar parte do reajuste que seria dado em 2012 – com base na forte recuperação econômica de 2010 – e defenderam propostas de R$ 580 e R$ 560. Na reunião com representantes sindicais, o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), prometeu abrir o debate sobre a aplicação da regra de reajuste do mínimo nos períodos de desaceleração econômica. (AE)
Paim, que chegou a anunciar emenda de R$ 560, votou nos R$ 545.
E ele votou mesmo com o governo
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m discurso no plenário do Senado, Paulo Paim (PT-RS) confirmou o final previsto para a novela do seu voto na questão do salário mínimo. Primeiro a discursar ontem, ele confirmou que votará com o governo pelo mínimo de R$ 545,00. Nas discussões, ele chegou a anunciar a apresentação de uma emenda pelo mínimo de R$ 560,00. Ele atribuiu sua mudança de posição a compromissos que
teriam sido assumidos pela presidente Dilma Rousseff em reunião ontem. Segundo Paim, Dilma se dispôs a discutir uma fórmula para substituir o fator previdenciário e para reajustar os benefícios previdenciários de quem ganha acima de um mínimo. "Se eu votasse de outra forma, talvez recebesse uma palma ou outra, mas os aposentados e trabalhadores perderiam", justificou. (AE)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV VmR SDUWHV LQWHJUDQWHV GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV
'(021675$d®2 '$6 087$d¯(6 '2 3$75,0Ñ1,2 /Ì48,'2 (P 5HDLV PLO
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6DOGRV HP +RPRORJDomR GH $XPHQWR GH &DSLWDO $XPHQWR GH &DSLWDO SRU 6XEVFULomR $MXVWHV GH $YDOLDomR 3DWULPRQLDO /XFUR /tTXLGR 'HVWLQDo}HV 5HVHUYDV 'LYLGHQGRV 3URSRVWRV
6DOGRV HP
6DOGRV HP +RPRORJDomR GH $XPHQWR GH &DSLWDO $XPHQWR GH &DSLWDO SRU ,QFRUSRUDomR $MXVWHV GH $YDOLDomR 3DWULPRQLDO /XFUR /tTXLGR 'HVWLQDo}HV 5HVHUYDV 'LYLGHQGRV 3URSRVWRV
6DOGRV HP
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'(021675$d®2 '2 9$/25 $',&,21$'2 (P 5HDLV PLO 'HVFULomR 5(&(,7$6 ,QWHUPHGLDomR )LQDQFHLUD 3UHVWDomR GH 6HUYLoRV 3URYLVmR SDUD &UpGLWR GH /LTXLGDomR 'XYLGRVD 2XWUDV '(63(6$6 '( ,17(50(',$d®2 ),1$1&(,5$ ,168026 $'48,5,'26 '( 7(5&(,526 6HUYLoRV GH 7HUFHLURV 3URSDJDQGDV 3URPRo}HV H 3XEOLFLGDGH 0DWHULDLV (QHUJLD H 2XWURV 3URFHVVDPHQWR GH 'DGRV &RPXQLFDo}HV 6HUYLoRV 7pFQLFRV (VSHFLDOL]DGRV 7UDQVSRUWHV 0DQXWHQomR H &RQVHUYDomR GH %HQV 9LDJHQV 2XWUDV &RQWULEXLo}HV )LODQWUySLFDV 9LJLOkQFLD H 6HJXUDQoD 6HUYLoRV GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR 9$/25 $',&,21$'2 %5872 '(35(&,$d¯(6 ( $0257,=$d¯(6 9$/25 $',&,21$'2 /Ì48,'2 352'8=,'2 3(/$ (17,'$'( 9$/25 $',&,21$'2 5(&(%,'2 (0 75$16)(5È1&,$ 5HVXOWDGR GH (TXLYDOrQFLD 3DWULPRQLDO 9$/25 $',&,21$'2 $ ',675,%8,5 ',675,%8,d®2 '2 9$/25 $',&,21$'2 3HVVRDO 3URYHQWRV %HQHItFLRV )*76 2XWURV (QFDUJRV ,PSRVWRV 7D[DV H &RQWULEXLo}HV )HGHUDLV 0XQLFLSDLV 5HPXQHUDomR GH &DSLWDLV GH 7HUFHLURV $OXJXpLV 5HPXQHUDomR GH &DSLWDLV 3UySULRV 'LYLGHQGRV /XFURV 5HWLGRV
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$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV VmR SDUWHV LQWHJUDQWHV GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV &RQWLQXD
DIÁRIO DO COMÉRCIO
8
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
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$35(6(17$d®2 '$6 '(021675$d¯(6 &217É%(,6 3DVVLYRV &RQWLQJHQWHV VmR FRQVWLWXtGRV OHYDQGR HP FRQWD D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV D QDWXUH]D GDV Do}HV D VLPLODULGDGH FRP SURFHVVRV DQWHULRUHV $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV IRUDP HODERUDGDV D SDUWLU GDV GLUHWUL]HV FRQWiEHLV HPDQDGDV GDV /HLV QRV /HL GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR 1DFLRQDO H D FRPSOH[LGDGH H R SRVLFLRQDPHQWR GH 7ULEXQDLV VHPSUH TXH D SHUGD IRU DYDOLDGD FRPR SURYiYHO R TXH RFDVLRQDULD XPD SURYiYHO VDtGD GH UHFXUVRV SDUD D RV /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV FRP DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHODV /HLV Q H SDUD D FRQWDELOL]DomR GDV RSHUDo}HV DVVRFLDGDV OLTXLGDomR GDV REULJDo}HV H TXDQGR RV PRQWDQWHV HQYROYLGRV IRUHP PHQVXUiYHLV FRP VXILFLHQWH VHJXUDQoD 2V SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR jV QRUPDV H LQVWUXo}HV GR &RQVHOKR 0RQHWiULR 1DFLRQDO &01 H GR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %$&(1 ,QFOXHP HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV FRPR D PHQVXUDomR GH SHUGDV SRVVtYHLV QmR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH GHYHQGR VHU DSHQDV GLYXOJDGRV QDV QRWDV H[SOLFDWLYDV 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WULEXWiULRV H 7tWXORV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR ² DGTXLULGRV FRP D LQWHQomR H FDSDFLGDGH ILQDQFHLUD SDUD VXD PDQXWHQomR HP FDUWHLUD DWp R YHQFLPHQWR 6mR DYDOLDGRV $3/,&$d¯(6 ,17(5),1$1&(,5$6 '( /,48,'(= SHOR FXVWR GH DTXLVLomR DFUHVFLGRV GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV HP FRQWUDSDUWLGD DR UHVXOWDGR GR SHUtRGR 2V WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV FODVVLILFDGRV QDV FDWHJRULDV GH QHJRFLDomR H GLVSRQtYHO SDUD YHQGD EHP FRPR RV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV VmR D 9HQFLPHQWRV GHPRQVWUDGRV QR EDODQoR SDWULPRQLDO SHOR VHX YDORU MXVWR HVWLPDGR 2 YDORU MXVWR JHUDOPHQWH EDVHLD VH HP FRWDo}HV GH SUHoRV GH PHUFDGR RX FRWDo}HV GH SUHoRV GH PHUFDGR SDUD DWLYRV RX SDVVLYRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV VHPHOKDQWHV 6H HVVHV SUHoRV GH PHUFDGR QmR HVWLYHUHP GLVSRQtYHLV RV YDORUHV MXVWRV VmR EDVHDGRV HP FRWDo}HV GH RSHUDGRUHV GH PHUFDGR PRGHORV GH SUHFLILFDomR IOX[R GH FDL[D GHVFRQWDGR RX WpFQLFDV VLPLODUHV SDUD DV TXDLV D GHWHUPLQDomR GR YDORU MXVWR SRVVD H[LJLU MXOJDPHQWR RX HVWLPDWLYD VLJQLILFDWLYD SRU SDUWH GD $GPLQLVWUDomR $SOLFDomR QR PHUFDGR DEHUWR 3RVLomR EDQFDGD I ,QVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV DWLYRV H SDVVLYRV
6mR FODVVLILFDGRV GH DFRUGR FRP D LQWHQomR GD $GPLQLVWUDomR QD GDWD GD FRQWUDWDomR GD RSHUDomR OHYDQGR VH HP FRQWD VH VXD ILQDOLGDGH p SDUD SURWHomR /HWUDV ILQDQFHLUDV GR WHVRXUR /HWUDV GR WHVRXUR QDFLRQDO FRQWUD ULVFRV ´KHGJHµ RX QmR $V RSHUDo}HV HQYROYHQGR LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV GHVWLQDP VH D DWHQGHU DV QHFHVVLGDGHV SUySULDV SDUD DGPLQLVWUDU D H[SRVLomR JOREDO GD 7RWDO HP ,QVWLWXLomR EHP FRPR SDUD R DWHQGLPHQWR GH VROLFLWDo}HV GH VHXV FOLHQWHV QR VHQWLGR GH DGPLQLVWUDomR GH VXDV SRVLo}HV $V YDORUL]Do}HV RX GHVYDORUL]Do}HV 7RWDO HP VmR UHJLVWUDGDV HP FRQWDV GH UHFHLWDV RX GHVSHVDV GRV UHVSHFWLYRV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV J 2SHUDo}HV GH FUpGLWRV RXWURV FUpGLWRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV GH FRQFHVVmR GH FUpGLWR H SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD $V RSHUDo}HV GH FUpGLWR H RXWURV FUpGLWRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV GH FRQFHVVmR GH FUpGLWR VmR FODVVLILFDGRV QRV UHVSHFWLYRV QtYHLV GH ULVFR REVHUYDQGR L RV SDUkPHWURV HVWDEHOHFLGRV SHOD 5HVROXomR Q GR &01 TXH UHTXHUHP D VXD FODVVLILFDomR HP QRYH QtYHLV VHQGR ´$$µ ULVFR PtQLPR H ´+µ ULVFR Pi[LPR H LL D DYDOLDomR GD $GPLQLVWUDomR TXDQWR DR QtYHO GH ULVFR (VVD DYDOLDomR UHDOL]DGD SHULRGLFDPHQWH FRQVLGHUD D FRQMXQWXUD HFRQ{PLFD D H[SHULrQFLD SDVVDGD H RV ULVFRV HVSHFtILFRV H JOREDLV HP UHODomR jV RSHUDo}HV DRV GHYHGRUHV H JDUDQWLGRUHV $GLFLRQDOPHQWH WDPEpP VmR FRQVLGHUDGRV RV SHUtRGRV GH DWUDVR GHILQLGRV QD 5HVROXomR Q GR &01 SDUD DWULEXLomR GRV QtYHLV GH FODVVLILFDomR GRV FOLHQWHV GD VHJXLQWH IRUPD 3HUtRGR GH DWUDVR &ODVVLILFDomR GR FOLHQWH GH D GLDV % GH D GLDV & GH D GLDV ' GH D GLDV ( GH D GLDV ) GH D GLDV * VXSHULRU D GLDV + 3DUD DV RSHUDo}HV FRP SUD]RV D GHFRUUHU VXSHULRU D PHVHV p UHDOL]DGD D FRQWDJHP HP GREUR GRV SUD]RV FRQIRUPH IDFXOWDGR SHOD 5HVROXomR Q GR &01 $ DWXDOL]DomR DFFUXDO GHVWDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR YHQFLGDV DWp R R GLD p FRQWDELOL]DGD HP UHFHLWDV H D SDUWLU GR R GLD HP UHQGDV D DSURSULDU VHQGR TXH R UHFRQKHFLPHQWR HP UHFHLWDV Vy RFRUUHUi TXDQGR GR VHX HIHWLYR UHFHELPHQWR $V RSHUDo}HV HP DWUDVR FODVVLILFDGDV FRPR QtYHO ´+µ SHUPDQHFHP QHVVD FODVVLILFDomR SRU VHLV PHVHV TXDQGR HQWmR VmR EDL[DGDV FRQWUD D SURYLVmR H[LVWHQWH H FRQWURODGDV HP FRQWDV GH FRPSHQVDomR SRU QR PtQLPR FLQFR DQRV QmR VHQGR PDLV UHJLVWUDGDV HP FRQWDV SDWULPRQLDLV $V RSHUDo}HV UHQHJRFLDGDV VmR PDQWLGDV QR PtQLPR QR PHVPR QtYHO HP TXH HVWDYDP FODVVLILFDGDV $V UHQHJRFLDo}HV TXH Mi KDYLDP VLGR EDL[DGDV FRQWUD D SURYLVmR H TXH HVWDYDP HP FRQWDV GH FRPSHQVDomR VmR FODVVLILFDGDV FRPR QtYHO ´+µ H DV HYHQWXDLV UHFHLWDV SURYHQLHQWHV GD UHQHJRFLDomR VRPHQWH VmR UHFRQKHFLGDV TXDQGR HIHWLYDPHQWH UHFHELGDV 4XDQGR KRXYHU DPRUWL]DomR VLJQLILFDWLYD GD RSHUDomR RX TXDQGR QRYRV IDWRV UHOHYDQWHV MXVWLILFDUHP D PXGDQoD GR QtYHO GH ULVFR SRGHUi RFRUUHU D UHFODVVLILFDomR GD RSHUDomR SDUD FDWHJRULD GH PHQRU ULVFR $ SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD p DSXUDGD HP YDORU VXILFLHQWH SDUD FREULU SURYiYHLV SHUGDV H OHYD HP FRQWD DV QRUPDV H LQVWUXo}HV GR &01 H GR %$&(1 DVVRFLDGDV jV DYDOLDo}HV SURFHGLGDV SHOD $GPLQLVWUDomR QD GHWHUPLQDomR GRV ULVFRV GH FUpGLWR K ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO DWLYR H SDVVLYR
2V FUpGLWRV WULEXWiULRV GH LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO VREUH R OXFUR OtTXLGR FDOFXODGRV VREUH DGLo}HV WHPSRUiULDV VmR UHJLVWUDGRV QD UXEULFD ´2XWURV &UpGLWRV ² 'LYHUVRVµ H D SURYLVmR SDUD DV REULJDo}HV ILVFDLV GLIHULGDV VREUH DMXVWHV D YDORU GH PHUFDGR GRV WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV p UHJLVWUDGD QD UXEULFD ´2XWUDV 2EULJDo}HV ² )LVFDLV H 3UHYLGHQFLiULDVµ 2V FUpGLWRV WULEXWiULRV VREUH DV DGLo}HV WHPSRUiULDV VHUmR UHDOL]DGRV TXDQGR GD XWLOL]DomR H RX UHYHUVmR GDV UHVSHFWLYDV SURYLV}HV VREUH DV TXDLV IRUDP FRQVWLWXtGRV 7DLV FUpGLWRV WULEXWiULRV VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH EDVHDGRV QDV H[SHFWDWLYDV DWXDLV GH UHDOL]DomR FRQVLGHUDQGR RV HVWXGRV WpFQLFRV H DQiOLVHV UHDOL]DGDV SHOD $GPLQLVWUDomR $ SURYLVmR SDUD LPSRVWR GH UHQGD p FRQVWLWXtGD j DOtTXRWD EDVH GH GR OXFUR WULEXWiYHO DFUHVFLGD GH DGLFLRQDO GH $ FRQWULEXLomR VRFLDO VREUH R OXFUR p FDOFXODGD FRQVLGHUDQGR D DOtTXRWD GH SDUD HPSUHVDV GR VHJPHQWR ILQDQFHLUR )RUDP FRQVWLWXtGDV SURYLV}HV SDUD RV GHPDLV LPSRVWRV H FRQWULEXLo}HV VRFLDLV GH DFRUGR FRP DV UHVSHFWLYDV OHJLVODo}HV YLJHQWHV 'H DFRUGR FRP D /HL Q DV PRGLILFDo}HV QR FULWpULR GH UHFRQKHFLPHQWR GH UHFHLWD FXVWRV H GHVSHVDV FRPSXWDGDV QD DSXUDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR LQWURGX]LGDV SHOD /HL Q H SHORV DUWLJRV H GD /HL Q QmR WHUmR HIHLWRV SDUD ILQV GH DSXUDomR GR OXFUR UHDO GHYHQGR VHU FRQVLGHUDGRV SDUD ILQV WULEXWiULRV RV PpWRGRV H FULWpULRV FRQWiEHLV YLJHQWHV HP GH GH]HPEUR GH 3DUD ILQV FRQWiEHLV RV HIHLWRV WULEXWiULRV GD DGRomR GDV PHQFLRQDGD /HLV HVWmR UHJLVWUDGRV QRV DWLYRV H SDVVLYRV GLIHULGRV FRUUHVSRQGHQWHV
(P GH GH]HPEUR 5 PLO 7RWDO
D GLDV
E 5HFHLWDV GH DSOLFDo}HV LQWHUILQDQFHLUDV GH OLTXLGH] &ODVVLILFDGDV QD GHPRQVWUDomR GH UHVXOWDGR FRPR UHVXOWDGR GH RSHUDo}HV FRP WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO 5HQGDV GH DSOLFDo}HV HP RSHUDo}HV FRPSURPLVVDGDV 3RVLomR EDQFDGD 6XEWRWDO 5HQGDV GH DSOLFDo}HV GHSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV 7RWDO 1RWD E
7Ì78/26 ( 9$/25(6 02%,/,É5,26 ( ,167580(1726 ),1$1&(,526 '(5,9$7,926 D &ODVVLILFDomR SRU FDWHJRULDV H SUD]RV 9DORU GH PHUFDGR FRQWiELO
D GLDV
D GLDV
9DORU GH FXVWR DWXDOL]DGR
0DUFDomR D PHUFDGR
(P GH GH]HPEUR 5 PLO 9DORU GH PHUFDGR 0DUFDomR D FRQWiELO PHUFDGR
7tWXORV ,QVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV 7tWXORV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD $o}HV 7RWDO HP 7RWDO HP 2 YDORU GH PHUFDGR GRV WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV p DSXUDGR GH DFRUGR FRP D FRWDomR GH SUHoR GH PHUFDGR GLVSRQtYHO QD GDWD GR EDODQoR 6H QmR KRXYHU FRWDomR GH SUHoRV GH PHUFDGR GLVSRQtYHO RV YDORUHV VmR HVWLPDGRV FRP EDVH HP FRWDo}HV GH GLVWULEXLGRUHV PRGHORV GH GHILQLo}HV GH SUHoRV PRGHORV GH FRWDo}HV RX FRWDo}HV GH SUHoRV SDUD LQVWUXPHQWRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV VHPHOKDQWHV 5HSUHVHQWDGR SHORV WtWXORV GH FDUWHLUD SUySULD VHQGR TXH R DMXVWH QR SDWULP{QLR OtTXLGR FRUUHVSRQGH D 5 PLO ² 5 PLO OtTXLGR GRV HIHLWRV WULEXWiULRV E 5HVXOWDGR FRP WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV H LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
$SOLFDo}HV LQWHUILQDQFHLUDV GH OLTXLGH] 1RWD E ,QVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV 7RWDO
F 2 %DQFR %UDGHVFR &DUW}HV 6 $ QmR SRVVXtD LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV HP GH GH]HPEUR GH
G ,QVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV 2 %UDGHVFR &DUW}HV SDUWLFLSD GH RSHUDo}HV HQYROYHQGR LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV UHSUHVHQWDGRV SRU FRQWUDWRV ´D WHUPRµ UHJLVWUDGRV HP FRQWDV SDWULPRQLDLV H GH FRPSHQVDomR HP XP FRQWH[WR LQWHJUDGR FRP R FRQWURODGRU H HPSUHVDV OLJDGDV TXH VH GHVWLQDYDP D DWHQGHU jV QHFHVVLGDGHV SUySULDV H GH VHXV FOLHQWHV QR VHQWLGR GD DGPLQLVWUDomR GH VXDV H[SRVLo}HV 2V LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV TXDQGR XWLOL]DGRV SHOR %DQFR FRPR LQVWUXPHQWRV L ,QYHVWLPHQWRV GH ´KHGJHµ GHVWLQDP VH D SURWHJr OR FRQWUD YDULDo}HV QDV WD[DV GH MXURV GH DWLYRV H SDVVLYRV 2V GHULYDWLYRV JHUDOPHQWH UHSUHVHQWDP FRPSURPLVVRV IXWXURV 2V LQYHVWLPHQWRV HP HPSUHVDV FRQWURODGDV H FROLJDGDV FRP LQIOXrQFLD VLJQLILFDWLYD RX SDUWLFLSDomR GH RX PDLV QR FDSLWDO YRWDQWH VmR DYDOLDGRV SHOR SDUD WURFDU PRHGDV RX LQGH[DGRUHV RX FRPSUDU RX YHQGHU RXWURV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV QRV WHUPRV H GDWDV HVSHFLILFDGRV QRV FRQWUDWRV 2 YDORU MXVWR PpWRGR GH HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO 2V LQFHQWLYRV ILVFDLV H RXWURV LQYHVWLPHQWRV VmR DYDOLDGRV SHOR FXVWR GH DTXLVLomR GHGX]LGRV GH SURYLVmR SDUD SHUGDV H GRV FRQWUDWRV D WHUPR p GHWHUPLQDGR FRP EDVH HP FRWDo}HV GH SUHoRV GH PHUFDGR SDUD GHULYDWLYRV QHJRFLDGRV HP EROVD RX XWLOL]DQGR VH WpFQLFDV GH PRGHODJHP GH IOX[R GH FDL[D GHVFRQWDGR TXH XVDP FXUYDV GH UHQGLPHQWR UHIOHWLQGR RV IDWRUHV GH ULVFR DGHTXDGRV 2 YDORU MXVWR GRV LQVWUXPHQWRV GHULYDWLYRV GD UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO GH FUpGLWR p GHWHUPLQDGR FRP EDVH HP FRWDo}HV GH SUHoRV GH PHUFDGR RX REWLGRV MXQWR D HQWLGDGHV HVSHFLDOL]DGDV M ,PRELOL]DGR &RUUHVSRQGH DRV GLUHLWRV TXH WHQKDP SRU REMHWR EHQV FRUSyUHRV GHVWLQDGRV j PDQXWHQomR GDV DWLYLGDGHV RX H[HUFLGRV FRP HVVD ILQDOLGDGH LQFOXVLYH RV , 9DORU GRV LQVWUXPHQWRV UHJLVWUDGRV HP FRQWDV SDWULPRQLDLV H GH FRPSHQVDomR GHFRUUHQWHV GH RSHUDo}HV TXH WUDQVILUDP RV ULVFRV EHQHItFLRV H FRQWUROHV GRV EHQV SDUD D HQWLGDGH (P GH GH]HPEUR GH 5 PLO e GHPRQVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR OtTXLGR GDV UHVSHFWLYDV GHSUHFLDo}HV DFXPXODGDV FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU GH DFRUGR FRP D YLGD ~WLO HFRQ{PLFD 9DORU 9DORU 9DORU 9DORU HVWLPDGD GRV EHQV VHQGR PyYHLV XWHQVtOLRV DR DQR H HTXLSDPHQWRV GH SURFHVVDPHQWR GH GDGRV DR DQR H DMXVWDGR SRU UHGXomR DR YDORU JOREDO OtTXLGR D UHFHEHU D SDJDU UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO &RQWUDWRV D WHUPR &RPSURPLVVRV GH FRPSUD N ,QWDQJtYHO 0RHGD HVWUDQJHLUD &RUUHVSRQGH DRV GLUHLWRV DGTXLULGRV TXH WHQKDP SRU REMHWR EHQV LQFRUSyUHRV GHVWLQDGRV j PDQXWHQomR GD ,QVWLWXLomR RX H[HUFLGRV FRP HVVD ILQDOLGDGH &RPSURPLVVRV GH YHQGD 6mR FRPSRVWRV SRU 0RHGD HVWUDQJHLUD 5HQWDELOLGDGH IXWXUD FDUWHLUD GH FOLHQWHV DGTXLULGDV ,, 9DORUHV JOREDLV GRV FRQWUDWRV D WHUPR 6mR UHJLVWUDGRV H DPRUWL]DGRV TXDQGR DSOLFiYHO HP XP SHUtRGR QR TXDO R DWLYR GHYHUi FRQWULEXLU GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH SDUD R IOX[R GH FDL[D IXWXUR H (P GH GH]HPEUR GH SRVVXtD RSHUDo}HV GH FRQWUDWRV D WHUPR QR PRQWDQWH GH 5 PLO FRP YHQFLPHQWR HP DWp GLDV DMXVWDGRV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO ² LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO H ,,, 9DORUHV GDV UHFHLWDV H GDV GHVSHVDV OtTXLGDV
6RIWZDUHV
([HUFtFLR ILQGR HP GH GH]HPEUR GH 5 PLO
6mR UHJLVWUDGRV DR FXVWR GHGX]LGR GD DPRUWL]DomR SHOR PpWRGR OLQHDU GXUDQWH D YLGD ~WLO HVWLPDGD DR DQR D SDUWLU GD GDWD GD VXD GLVSRQLELOLGDGH SDUD XVR H DMXVWDGRV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO *DVWRV FRP R GHVHQYROYLPHQWR LQWHUQR GH VRIWZDUHV VmR UHFRQKHFLGRV FRPR DWLYR TXDQGR p SRVVtYHO GHPRQVWUDU D LQWHQomR H D FDSDFLGDGH GH FRQFOXLU WDO GHVHQYROYLPHQWR EHP FRPR PHQVXUDU FRP VHJXUDQoD RV FXVWRV &RQWUDWRV D WHUPR 7RWDO GLUHWDPHQWH DWULEXtYHLV DR PHVPR TXH VHUmR DPRUWL]DGRV GXUDQWH VXD YLGD ~WLO HVWLPDGD FRQVLGHUDQGR RV EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV JHUDGRV
23(5$d¯(6 '( &5e',726 ( 3529,6®2 3$5$ &5e',726 '( /,48,'$d®2 '89,'26$ D &RPSRVLomR WRWDO GDV FDUWHLUDV H SUD]RV (P GH GH]HPEUR 5 PLO &XUVR QRUPDO D GLDV
2SHUDo}HV GH FUpGLWR (PSUpVWLPRV 2XWURV &UpGLWRV 7RWDO HP 7RWDO HP
D GLDV
D GLDV
D GLDV
D GLDV
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7RWDO $
(P GH GH]HPEUR 5 PLO &XUVR DQRUPDO 3DUFHODV YHQFLGDV D GLDV
2SHUDo}HV GH FUpGLWR (PSUpVWLPRV 2XWURV &UpGLWRV 7RWDO HP 7RWDO HP
D GLDV
D GLDV
D GLDV
$FLPD GH GLDV
7RWDO %
(P GH GH]HPEUR 5 PLO &XUVR DQRUPDO 3DUFHODV YLQFHQGDV D GLDV
2SHUDo}HV GH FUpGLWR (PSUpVWLPRV 2XWURV &UpGLWRV 7RWDO HP 7RWDO HP
D GLDV
D GLDV
D GLDV
D GLDV
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7RWDO &
$ % &
E 0RGDOLGDGHV H QtYHLV GH ULVFRV (P GH GH]HPEUR 5 PLO 2SHUDo}HV GH FUpGLWR (PSUpVWLPRV 2XWURV &UpGLWRV 7RWDO HP 7RWDO HP
$$
$
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
9
&RQWLQXDomR
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127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$d®2 6 '(021675$d¯(6 &217É%(,6 (P GH GH]HPEUR 5 PLO
F &RQFHQWUDomR GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR H RXWURV FUpGLWRV
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G 6HWRU GH DWLYLGDGH HFRQ{PLFD (P GH GH]HPEUR 5 PLO 6HWRU SULYDGR ,QG~VWULD 7r[WLO H FRQIHFo}HV 6LGHU~UJLFD PHWDO~UJLFD H PHFkQLFD 0yYHLV H SURGXWRV GH PDGHLUD $OLPHQWtFLD H EHELGDV ([WUDomR GH PLQHUDLV PHWiOLFRV H QmR PHWiOLFRV 4XtPLFD $UWLJRV GH ERUUDFKD H SOiVWLFRV (GLomR LPSUHVVmR H UHSURGXomR $XWRSHoDV H DFHVVyULRV (OHWU{QLFD 0DWHULDLV QmR PHWiOLFRV 9HtFXORV OHYHV H SHVDGRV $UWHIDWRV GH FRXUR 3DSHO H FHOXORVH 5HILQR GH SHWUyOHR H SURGXomR GH iOFRRO 'HPDLV LQG~VWULDV
5
(P GH GH]HPEUR 5 PLO
&RPpUFLR 3URGXWRV HP ORMDV HVSHFLDOL]DGDV 9HVWXiULR H FDOoDGRV 5HSDUDomR SHoDV H DFHVVyULRV SDUD YHtFXORV DXWRPRWRUHV 3URGXWRV DOLPHQWtFLRV EHELGDV H IXPR 9DUHMLVWD QmR HVSHFLDOL]DGR $UWLJRV GH XVR SHVVRDO H GRPpVWLFR ,QWHUPHGLiULR GR FRPpUFLR &RPEXVWtYHLV 5HVtGXRV H VXFDWDV 9HtFXORV DXWRPRWRUHV $WDFDGLVWD GH PHUFDGRULDV HP JHUDO 3URGXWRV DJURSHFXiULRV 'HPDLV FRPpUFLRV ,QWHUPHGLiULRV ILQDQFHLURV 6HUYLoRV 7UDQVSRUWHV H DUPD]HQDJHQV $WLYLGDGHV LPRELOLiULDV DOXJXpLV H VHUYLoRV SUHVWDGRV jV HPSUHVDV $ORMDPHQWR H DOLPHQWDomR &RQVWUXomR FLYLO $WLYLGDGHV DVVRFLDWLYDV UHFUHDWLYDV FXOWXUDLV H GHVSRUWLYDV 6HUYLoRV VRFLDLV HGXFDomR VD~GH GHIHVD H VHJXULGDGH VRFLDO +ROGLQJV DWLYLGDGHV MXUtGLFDV FRQWiEHLV H DVVHVVRULD HPSUHVDULDO 7HOHFRPXQLFDo}HV 3URGXomR H GLVWULEXLomR GH HOHWULFLGDGH JiV H iJXD 'HPDLV VHUYLoRV $JULFXOWXUD SHFXiULD SHVFD VLOYLFXOWXUD H H[SORUDomR IORUHVWDO 3HVVRD ItVLFD 7RWDO
5
H &RPSRVLomR GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR H GD SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD (P GH GH]HPEUR 5 PLO
&XUVR QRUPDO
1tYHO GH ULVFR $$ $ % & 6XEWRWDO ' ( ) * + 6XEWRWDO 7RWDO HP 7RWDO HP I 0RYLPHQWDomR GD SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD
6DOGR LQLFLDO &RQVWLWXLomR %DL[DV 6DOGR ILQDO 3URYLVmR HVSHFtILFD 3URYLVmR JHQpULFD 3URYLVmR H[FHGHQWH
6DOGR GD FDUWHLUD &XUVR DQRUPDO 7RWDO GD 9HQFLGDV 9LQFHQGDV FDUWHLUD (P GH GH]HPEUR 5 PLO
0tQLPR GH SURYLVLR QDPHQWR UHTXHULGR
3URYLVmR (VSHFtILFD 9HQFLGDV 9LQFHQGDV
*HQpULFD
([FHGHQWH
7RWDO
7RWDO
287526 &5e',726 ',9(5626
&RPSUDV IDWXUDGDV ² FDUW}HV GH FUpGLWR &UpGLWR WULEXWiULR 1RWD F 'HYHGRUHV GLYHUVRV 'HYHGRUHV SRU GHSyVLWR HP JDUDQWLD ILVFDLV ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D FRPSHQVDU 3DUD DV RSHUDo}HV TXH DSUHVHQWHP SDUFHODV YHQFLGDV Ki PDLV GH GLDV 'HYHGRUHV SRU GHSyVLWR HP JDUDQWLD RXWURV 'HYHGRUHV SRU GHSyVLWR HP JDUDQWLD WUDEDOKLVWDV &RQVWLWXtGD HP UD]mR GD FODVVLILFDomR GR FOLHQWH RX GD RSHUDomR H SRUWDQWR QmR HQTXDGUDGDV QR LWHP DQWHULRU H $ SURYLVmR H[FHGHQWH p FRQVWLWXtGD FRQVLGHUDQGR D H[SHULrQFLD GD $GPLQLVWUDomR H D H[SHFWDWLYD GH UHDOL]DomR GD FDUWHLUD GH FUpGLWRV GH PRGR D DSXUDU D SURYLVmR WRWDO MXOJDGD DGHTXDGD $GLDQWDPHQWR H DQWHFLSDomR VDODULDLV SDUD FREULU RV ULVFRV HVSHFtILFRV H JOREDLV GRV FUpGLWRV DVVRFLDGD j SURYLVmR FDOFXODGD GH DFRUGR FRP D FODVVLILFDomR SHORV QtYHLV GH ULVFR H RV UHVSHFWLYRV SHUFHQWXDLV GH SURYLVmR 2XWURV HVWDEHOHFLGRV FRPR PtQLPRV QD 5HVROXomR Q GR &01 $ SURYLVmR H[FHGHQWH SRU FOLHQWH IRL FODVVLILFDGD QRV FRUUHVSRQGHQWHV QtYHLV GH ULVFRV 1RWD H 7RWDO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO
,19(67,0(1726 D 2V DMXVWHV GHFRUUHQWHV GD DYDOLDomR SHOR PpWRGR GH HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO GRV LQYHVWLPHQWRV IRUDP UHJLVWUDGRV HP FRQWDV GH UHVXOWDGR VRE D UXEULFD GH ´5HVXOWDGR GH SDUWLFLSDo}HV HP FROLJDGDV H FRQWURODGDVµ 3DWULP{QLR OtTXLGR DMXVWDGR
/XFUR OtTXLGR DMXVWDGR
4XDQWLGDGH GH Do}HV FRWDV SRVVXtGDV HP PLOKDUHV &RWDV $o}HV
&DSLWDO (PSUHVDV VRFLDO %DQNSDU $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO 6 $ %DQNSDU &RQVXOWRULD H 6HUYLoRV /WGD ,PDJUD ,PRELOLiULD H $JUtFROD /WGD %DQFR ,EL 6 $ ,EL 3URPRWRUD 6 $ ,EL 3DUWLFLSDo}HV 6 $ 2XWURV 7RWDO $MXVWH GHFRUUHQWH GH DYDOLDomR FRQVLGHUD RV UHVXOWDGRV DSXUDGRV SHODV FRPSDQKLDV D SDUWLU GD DTXLVLomR H LQFOXL YDULDo}HV SDWULPRQLDLV GDV LQYHVWLGDV QmR GHFRUUHQWHV GH UHVXOWDGR EHP FRPR RV DMXVWHV SRU HTXDOL]DomR GH SULQFtSLRV FRQWiEHLV TXDQGR DSOLFiYHLV &RQWHPSOD iJLR QR HQFHUUDPHQWR GR H[HUFtFLR QR YDORU GH 5 PLO OtTXLGR GH DPRUWL]DomR IXQGDPHQWDGR HP ´5HQWDELOLGDGH )XWXUDµ FXMR SUD]R GH UHDOL]DomR p DWp QRYHPEUR GH H $XPHQWR GR &DSLWDO 6RFLDO GH 5 PLOK}HV SHOR %DQFR %UDGHVFR &DUW}HV HP MXQKR GH DTXLVLomR GR ,EL 0p[LFR
3DUWLFLSDomR QR FDSLWDO VRFLDO
9DORU FRQWiELO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO $MXVWH GHFRUUHQWHV GH DYDOLDomR
E 2XWURV LQYHVWLPHQWRV VH UHIHUHP D Do}HV GD %0 )%29(63$ H GD &(7,3 QR PRQWDQWH GH 5 PLO ² 5 PLO ,02%,/,=$'2 '( 862
E &RPSRVLomR GR FDSLWDO VRFLDO
'HPRQVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR $V GHSUHFLDo}HV VmR FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU FRP EDVH HP WD[DV DQXDLV TXH FRQWHPSODP D YLGD ~WLO HFRQ{PLFD GRV EHQV (P GH GH]HPEUR 5 PLO 9DORU UHVLGXDO 7D[D ,PyYHLV GH XVR 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR 6LVWHPD GH VHJXUDQoD H FRPXQLFDomR 6LVWHPD GH SURFHVVDPHQWR GH GDGRV 7RWDO HP 7RWDO HP
&XVWR
'HSUHFLDomR
,17$1*Ì9(/ 2V DWLYRV LQWDQJtYHLV DGTXLULGRV VmR FRPSRVWRV SRU 7D[D GH
4XDQWLGDGH GH Do}HV 2UGLQiULDV 3UHIHUHQFLDLV 5 PLO (P GH GH]HPEUR GH $XPHQWR GH &DSLWDO ² $*( GH (P GH GH]HPEUR GH $XPHQWR GH &DSLWDO ² $*( GH (P GH GH]HPEUR GH )RL KRPRORJDGR SHOR %$&(1 HP GH VHWHPEUR GH $WD GD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD DXPHQWDQGR R FDSLWDO VRFLDO HP 5 HOHYDQGR R GH 5 SDUD 5 PHGLDQWH D HPLVVmR GH Do}HV RUGLQiULDV H SUHIHUHQFLDLV QRPLQDWLYDV HVFULWXUDLV VHP YDORU QRPLQDO DR SUHoR GH SRU DomR 9DORU LQWHJUDOL]DGR FRP D XWLOL]DomR GH FUpGLWRV H[LVWHQWHV QD 6RFLHGDGH $WD GD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD DXPHQWDQGR R FDSLWDO VRFLDO HP 5 PLO PHGLDQWH HPLVVmR GH Do}HV VHQGR RUGLQiULDV H SUHIHUHQFLDLV WRGDV QRPLQDWLYDV HVFULWXUDLV VHP YDORU QRPLQDO DWULEXtGDV DR %DQFR %UDGHVFR 6 $ ~QLFR VyFLR QD SURSRUomR GH IUDo}HV GH DomR GR %UDGHVFR &DUW}HV SDUD FDGD FRWD GH HPLVVmR GD *XDtED TXH WHYH VXDV UHVSHFWLYDV FRWDV H[WLQWDV 1RWD $JXDUGDQGR KRPRORJDomR GR %$&(1 F 5HVHUYDV GH /XFURV
9DORU UHVLGXDO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO 5HVHUYDV GH /XFURV 6RIWZDUHV 5HVHUYD /HJDO 5HQWDELOLGDGH IXWXUD FDUWHLUD GH FOLHQWHV 5HVHUYD (VWDWXWiULD 7RWDO HP GH GH]HPEUR GH &RQVWLWXtGD REULJDWRULDPHQWH j EDVH GH GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR DWp DWLQJLU GR FDSLWDO VRFLDO UHDOL]DGR RX GR FDSLWDO VRFLDO DFUHVFLGR GDV UHVHUYDV GH FDSLWDO $SyV HVVH 7RWDO HP GH GH]HPEUR GH OLPLWH D DSURSULDomR QmR PDLV VH ID] REULJDWyULD $ UHVHUYD OHJDO VRPHQWH SRGHUi VHU XWLOL]DGD SDUD DXPHQWR GH FDSLWDO RX SDUD FRPSHQVDU SUHMXt]RV H 6RIWZDUHV DGTXLULGRV GH HPSUHVDV HVSHFLDOL]DGDV H 5HSUHVHQWDGR SHOR iJLR DSXUDGR QDV DTXLVLo}HV GH LQYHVWLPHQWR REMHWR GH SURFHVVR GH LQFRUSRUDomR 1RWD DPRUWL]iYHO PHGLDQWH D UHDOL]DomR SRU UHQWDELOLGDGH IXWXUD FDUWHLUD GH FOLHQWHV 9LVDQGR j PDQXWHQomR GH PDUJHP RSHUDFLRQDO FRPSDWtYHO FRP R GHVHQYROYLPHQWR GDV RSHUDo}HV DWLYDV GD 6RFLHGDGH SRGH VHU FRQVWLWXtGD HP GR OXFUR OtTXLGR UHPDQHVFHQWH DSyV GHVWLQDo}HV HVWDWXWiULDV VHQGR R VDOGR OLPLWDGR D GR &DSLWDO 6RFLDO ,QWHJUDOL]DGR UHJLVWUDGRV QR $WLYR 3HUPDQHQWH TXH VHUi DPRUWL]DGR DWp QRYHPEUR GH 1R H[HUFtFLR GH IRL DPRUWL]DGR iJLR QR PRQWDQWH GH 5 PLO 5 PLO G 'LYLGHQGRV $7,926 ( 3$66,926 &217,1*(17(6 ( 2%5,*$d¯(6 /(*$,6 ),6&$,6 ( 35(9,'(1&,É5,$6 $RV DFLRQLVWDV HVWmR DVVHJXUDGRV GLYLGHQGRV PtQLPR REULJDWyULR HP FDGD H[HUFtFLR GH LPSRUWkQFLD QmR LQIHULRU D GR OXFUR OtTXLGR DMXVWDGR QRV WHUPRV GD OHJLVODomR VRFLHWiULD 1R H[HUFtFLR GH IRUDP SURYLVLRQDGRV GLYLGHQGRV QR PRQWDQWH GH 5 PLO 5 PLO FRUUHVSRQGHQGR D 5 D $WLYRV &RQWLQJHQWHV 5 SRU ORWH GH PLO Do}HV 2V GLYLGHQGRV GR H[HUFtFLR GH IRUDP SDJRV HP GH GH]HPEUR GH 1mR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH DWLYRV FRQWLQJHQWHV $PRUWL]DomR
&XVWR
$PRUWL]DomR
E 3DVVLYRV &RQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR SHUGDV SURYiYHLV H 2EULJDo}HV /HJDLV )LVFDLV H 3UHYLGHQFLiULDV $ ,QVWLWXLomR p SDUWH HP SURFHVVRV MXGLFLDLV GH QDWXUH]D ILVFDO GHFRUUHQWHV GR FXUVR QRUPDO GH VXDV DWLYLGDGHV $V SURYLV}HV IRUDP FRQVWLWXtGDV OHYDQGR HP FRQWD D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV D QDWXUH]D GDV Do}HV D VLPLODULGDGH FRP SURFHVVRV DQWHULRUHV D FRPSOH[LGDGH H R SRVLFLRQDPHQWR GH 7ULEXQDLV VHPSUH TXH D SHUGD IRU DYDOLDGD FRPR SURYiYHO $ $GPLQLVWUDomR GD ,QVWLWXLomR HQWHQGH TXH D SURYLVmR FRQVWLWXtGD p VXILFLHQWH SDUD DWHQGHU DV SHUGDV GHFRUUHQWHV GRV UHVSHFWLYRV SURFHVVRV 2 SDVVLYR UHODFLRQDGR j REULJDomR OHJDO HP GLVFXVVmR MXGLFLDO p PDQWLGR DWp R JDQKR GHILQLWLYR GD DomR UHSUHVHQWDGR SRU GHFLV}HV MXGLFLDLV IDYRUiYHLV VREUH DV TXDLV QmR FDEHP PDLV UHFXUVRV RX D VXD SUHVFULomR , 2EULJDo}HV /HJDLV )LVFDLV H 3UHYLGHQFLiULDV $ ,QVWLWXLomR YHP GLVFXWLQGR MXGLFLDOPHQWH D OHJDOLGDGH H FRQVWLWXFLRQDOLGDGH GH DOJXQV WULEXWRV H FRQWULEXLo}HV RV TXDLV HVWmR WRWDOPHQWH SURYLVLRQDGRV QmR REVWDQWH DV ERDV FKDQFHV GH r[LWR D PpGLR H ORQJR SUD]RV GH DFRUGR FRP D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV
5(&(,7$ '( 35(67$d®2 '( 6(59,d2
&RPLVVmR VREUH FRPSUDV FRP FDUW}HV 7DULID VREUH HPLVVmR PDQXWHQomR UHQRYDomR GH FDUW}HV GH FUpGLWR 7D[D GH DGPLQLVWUDomR 7RWDO '(63(6$6 '( 3(662$/
3URYHQWRV (QFDUJRV VRFLDLV ,, 6DOGR GDV SURYLV}HV FRQVWLWXtGDV $V SURYLV}HV 2EULJDo}HV /HJDLV )LVFDLV H 3UHYLGHQFLiULDV QR PRQWDQWH GH 5 PLO ² 5 PLO UHIHUH VH EDVLFDPHQWH D SURFHVVRV GH 3,6 3DUWLFLSDomR GRV HPSUHJDGRV QRV OXFURV %HQHItFLRV H &RILQV 1RWD D 2XWUDV ,,, 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR SHUGDV SRVVtYHLV 7RWDO $ HPSUHVD PDQWpP XP VLVWHPD GH DFRPSDQKDPHQWR SDUD WRGRV RV SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV H MXGLFLDLV HP TXH D ,QVWLWXLomR ILJXUD FRPR ´DXWRUDµ RX ´Upµ H 2875$6 '(63(6$6 $'0,1,675$7,9$6 DPSDUDGD QD RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV FODVVLILFD DV Do}HV GH DFRUGR FRP D H[SHFWDWLYD GH LQVXFHVVR 3HULRGLFDPHQWH VmR UHDOL]DGDV DQiOLVHV VREUH DV WHQGrQFLDV MXULVSUXGHQFLDLV H HIHWLYDGD VH QHFHVViULD D UHFODVVLILFDomR GRV ULVFRV GHVVHV SURFHVVRV 1HVWH FRQWH[WR RV SURFHVVRV FRQWLQJHQWHV DYDOLDGRV FRPR GH ULVFR H SHUGD SRVVtYHO QmR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH 6HUYLoRV GH WHUFHLURV F (P GH GH]HPEUR GH H GH QmR Ki SURFHVVRV FRQWLQJHQWHV DYDOLDGRV FRPR GH SHUGD SRVVtYHO GH QDWXUH]D UHOHYDQWH 3URSDJDQGDV SURPRo}HV H SXEOLFLGDGH &RPXQLFDo}HV '(3Ð6,726 0DWHULDLV (P GH GH]HPEUR 5 PLO 3URFHVVDPHQWR GH GDGRV 6HUYLoRV WpFQLFRV HVSHFLDOL]DGRV D 7RWDO $OXJXpLV GLDV 7UDQVSRUWHV 'HSyVLWRV ,QWHUILQDQFHLURV 'HSUHFLDo}HV H DPRUWL]Do}HV 7RWDO HP 0DQXWHQomR H FRQVHUYDomR GH EHQV 7RWDO HP 9LDJHQV 'RDo}HV ILODQWUySLFDV 2875$6 2%5,*$d¯(6 9LJLOkQFLD H VHJXUDQoD D )LVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV 2XWUDV (P GH GH]HPEUR 5 PLO 7RWDO ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV VREUH OXFURV D SDJDU 3URYLVmR SDUD ULVFRV ILVFDLV 1RWD E ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D UHFROKHU 3URYLVmR SDUD LPSRVWR GH UHQGD GLIHULGR 1RWD F 7RWDO
E 'LYHUVDV (P GH GH]HPEUR 5 PLO 9DORUHV D UHSDVVDU ² FDUWmR GH FUpGLWR 3URYLVmR SDUD SDJDPHQWRV D HIHWXDU 2EULJDo}HV SRU DTXLVLomR GH EHQV H GLUHLWRV 2XWUDV 7RWDO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
'(63(6$6 75,%87É5,$6
&RQWULEXLomR DR &2),16 &RQWULEXLomR DR 3,6 ,PSRVWRV VREUH VHUYLoRV ,66 2XWUDV 7RWDO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
2875$6 5(&(,7$6 '(63(6$6 23(5$&,21$,6
5HFHLWD 'HVSHVD FRP YDULDomR FDPELDO 5HFHLWDV GH UHFXSHUDomR GH HQFDUJRV H GHVSHVDV 5HYHUVmR GH RXWUDV SURYLV}HV RSHUDFLRQDLV 3URJUDPD GH UHFRPSHQVD GH PLOKDJHP 5(68/7$'2 '( (;(5&Ì&,26 )878526 $PRUWL]Do}HV GH iJLR (VWmR UHSUHVHQWDGRV SRU WD[DV GH DQXLGDGH FRQWUDWDGD SHORV FOLHQWHV GR %UDGHVFR &DUW}HV DSURSULDGDV DR UHVXOWDGR D UD]mR GH GRV YDORUHV FRQWUDWDGRV 'HVSHVDV GH SURYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV 'HVSHVDV FRP FDUW}HV GH FUpGLWR 2 %DQFR WHP GLUHLWR D HVVDV UHFHLWDV FRPR IRUPD GH UHPXQHUDomR GH DWLYLGDGHV UHODFLRQDGDV D DGPLQLVWUDomR GH FDUW}HV 9DULDo}HV PRQHWiULDV 'HVFRQWRV FRQFHGLGRV HP UHQHJRFLDo}HV 3$75,0Ñ1,2 /Ì48,'2 'HVSHVDV FRP SDWURFtQLR GH FDUiWHU FXOWXUDO D &DSLWDO VRFLDO 'HVSHVDV FRP SUHPLDo}HV FDUW}HV GH FUpGLWR 2 FDSLWDO VRFLDO WRWDOPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR QR PRQWDQWH GH 5 PLO 5 PLO p UHSUHVHQWDGR SRU 2XWUDV Do}HV RUGLQiULDV H SUHIHUHQFLDLV QRPLQDWLYDV HVFULWXUDLV VHP YDORU QRPLQDO 7RWDO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
&RQWLQXD
DIÁRIO DO COMÉRCIO
10
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
&RQWLQXDomR
%DQFR %UDGHVFR &DUW}HV 6 $ (PSUHVD GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR &13- 6HGH &LGDGH GH 'HXV 3UpGLR 3UDWD º $QGDU 9LOD <DUD 2VDVFR 63
127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$d®2 6 '(021675$d¯(6 &217É%(,6 75$16$d¯(6 &20 2 &21752/$'25 ( &21752/$'$6
,032672 '( 5(1'$ ( &2175,%8,d®2 62&,$/ D 'HPRQVWUDomR GR FiOFXOR GRV HQFDUJRV FRP LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO
D 7UDQVDo}HV FRP R FRQWURODGRU H FRQWURODGDV HVWmR DVVLP UHSUHVHQWDGDV $WLYRV SDVVLYRV 'LVSRQLELOLGDGHV %DQFR %UDGHVFR 6 $ $SOLFDo}HV QR PHUFDGR DEHUWR %DQFR %UDGHVFR 6 $ $SOLFDo}HV HP GHSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV %DQFR %UDGHVFR 6 $ ,QVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV %DQFR %UDGHVFR 6 $ 'LYLGHQGRV H MXURV VREUH R FDSLWDO SUySULR %DQFR %UDGHVFR 6 $ %DQFR ,EL 6 $ ,PDJUD ,PRELOLiULD H $JUtFROD /WGD %DQNSDU $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO 6 $ %DQNSDU &RQVXOWRULD H 6HUYLoRV /WGD &DSWDomR HP GHSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV %DQFR %UDGHVFR 6 $
$WLYRV SDVVLYRV
(P GH GH]HPEUR 5 PLO 5HFHLWDV 5HFHLWDV GHVSHVDV GHVSHVDV
E 5HPXQHUDomR GR SHVVRDO FKDYH GD $GPLQLVWUDomR $QXDOPHQWH QD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD p IL[DGR 2 PRQWDQWH JOREDO DQXDO GD UHPXQHUDomR GRV $GPLQLVWUDGRUHV TXH p GLVWULEXtGD HP UHXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR DRV PHPEURV GR SUySULR &RQVHOKR H GD 'LUHWRULD FRQIRUPH GHWHUPLQD R (VWDWXWR 6RFLDO H $ YHUED GHVWLQDGD D FXVWHDU 3ODQRV GH 3UHYLGrQFLD &RPSOHPHQWDU DEHUWD GRV $GPLQLVWUDGRUHV GHQWUR GR 3ODQR GH 3UHYLGrQFLD GHVWLQDGR DRV )XQFLRQiULRV H $GPLQLVWUDGRUHV GD ,QVWLWXLomR 3DUD IRL GHWHUPLQDGR R YDORU Pi[LPR GH 5 PLO ² 5 PLO SDUD UHPXQHUDomR GRV $GPLQLVWUDGRUHV SURYHQWRV H JUDWLILFDo}HV H GH 5 PLO ² 5 PLO SDUD FXVWHDU SODQRV GH SUHYLGrQFLD FRPSOHPHQWDU GH FRQWULEXLomR GHILQLGD %HQHItFLRV GH &XUWR 3UD]R D $GPLQLVWUDGRUHV
(P GH GH]HPEUR 5 PLO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
5HVXOWDGR DQWHV GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO (QFDUJR WRWDO GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO jV DOtTXRWDV GH H UHVSHFWLYDPHQWH (IHLWR GDV DGLo}HV H H[FOXV}HV QR FiOFXOR GRV WULEXWRV 3DUWLFLSDo}HV HP FROLJDGDV H FRQWURODGDV 'HVSHVDV LQGHGXWtYHLV OLTXLGDV GH UHFHLWDV QmR WULEXWiYHLV 2XWURV YDORUHV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GR H[HUFtFLR $ DOtTXRWD GD FRQWULEXLomR VRFLDO SDUD DV HPSUHVDV ILQDQFHLUDV IRL HOHYDGD SDUD GH DFRUGR FRP D /HL Q GH GH MXQKR GH 1RWD K
E &RPSRVLomR GD FRQWD GH UHVXOWDGR GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO ,PSRVWRV FRUUHQWHV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GHYLGRV ,PSRVWRV GLIHULGRV &RQVWLWXLomR UHDOL]DomR QR H[HUFtFLR VREUH DGLo}HV WHPSRUiULDV 8WLOL]DomR GH VDOGRV LQLFLDLV GH 3UHMXt]R ILVFDO 7RWDO GRV LPSRVWRV GLIHULGRV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GR H[HUFtFLR
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
F 2ULJHP GRV FUpGLWRV WULEXWiULRV GH LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV
3URYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV ILVFDLV 3URYLVmR SDUD GHVYDORUL]DomR GH EHQV QmR GH XVR 2XWURV YDORUHV 7RWDO GRV FUpGLWRV WULEXWiULRV 1RWD 2EULJDo}HV ILVFDLV GLIHULGDV 1RWD D &UpGLWRV WULEXWiULRV OtTXLGRV GDV REULJDo}HV ILVFDLV GLIHULGDV
6DOGR HP
&RQVWLWXLomR
5HDOL]DomR
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p Dilma quer Abapuru no Dia da Mulher olítica
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De olho na disputa dos Bandeirantes em 2014, tudo que Kassab quer é espaço e liberdade de atuação
Cortes, Copom e taxa básica de juro
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S
ímbolo dos mais representativos da pintura modernista brasileira, o quadro Abaporu, obra de Tarsila do Amaral, deverá ficar no Brasil por aproximadamente dois meses. A presidente Dilma Rousseff está pessoalmente empenhada nas negociações para que a obra de Tarsila do Amaral faça parte da exposição comemorativa do mês da mulher em Brasília. O quadro pertence ao colecionador argentino Eduardo Costantini desde 1995 – ano em que foi arrematado em um leilão, em Nova York, por US$ 1,5 milhão. De acordo com fontes do Planalto, as conversas estão bem encaminhadas para que o Abaporu – atualmente exposto no Museu de Arte LatinoAmericano de Buenos Aires
(Malba) – seja emprestado ao governo brasileiro para fazer parte da mostra que será montada no segundo andar do Palácio do Planalto, a partir da segunda quinzena de março. Símbolo máximo da antropofagia brasileira, o nome Abaporu significa, em Tupi, "homem que come gente", em uma referência à proposta do movimento modernista de "deglutir" a cultura estrangeira, fazendo uma releitura com base na realidade brasileira. O quadro foi pintado em óleo sobre tela em 1928. A pintora Tarsila do Amaral (18861973) presenteou o Abaporu a seu marido – na época, o escritor Oswald de Andrade. A exposição em homenagem à mulher deve reunir aproximadamente 50 obras de mulheres brasileiras em uma exposição aberta ao público.
Sem-teto travam estrada no RS para pedir verba ....
C
erca de 130 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditaram de novo, ontem, a Rodovia BR-293 em Hulha Negra, no Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles bloquearam o trecho do quilômetro 160, das 10h30 às 11h30, para reivindicar verba do governo federal a 12 municípios atingidos pela seca. De acordo com o MST, cerca de 700 trabalhadores rurais dos assentamentos da Reforma Agrária do MST já haviam protestado um dia antes, no mesmo
local. Os assentados estão acampados às margens da rodovia, onde devem ficar por tempo indeterminado. Entre as reivindicações estão a irrigação das terras para o plantio de fruticultura, produção de alimentos e leite. Eles pedem construção de cisternas e açudes para o armazenamento de água potável. Querem renegociar as dívidas com o governo federal e ajuda financeira mensal para cada família até a próxima safra. (AE)
A Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) é a responsável pela curadoria e já está trabalhando para conseguir reunir as peças de arte, entre esculturas e pinturas. A Faap também é responsável pelo transporte de todo material até Brasília. Muitas das obras que serão expostas fazem parte dos acervos de órgãos públicos, principalmente do próprio Palácio do Planalto, do Palácio do Itamaraty e do Banco Central. Além do Abaporu, também serão expostos quadros de Djanira (Djanira da Mota e Silva: 1914-1979), de Anita Malfatti (1889-1964) e obras de Maria Martins. Menos conhecida que as anteriores, Maria de Lourdes Faria Alves Martins (1900-1973), foi mais escultora que pintora, assim como foi mais conhecida na Europa e no
Divulgação
Presidente pretende que o quadro de Tarsila do Amaral, símbolo do modernismo e que atualmente pertence a um argentino, faça parte da exposição no Planalto
Abaporu, uma das obras mais famosas do modernismo brasileiro
Estados Unidos do que aqui, sua terra natal. Mas a mostra não se limitará a esse período. Reunirá obras
de uma geração mais recente de brasileiras reconhecidas no exterior como Beatriz Milhazes e Adriana Varejão. (ABr)
Ministério do Planejamento divulgará o detalhamento dos cortes de R$ 50 bilhões do Orçamento deste ano no início da próxima semana. O pazo é para permitir ao Copom usar essa informação ao definir a nova taxa básica de juros do País, disse fonte ontem uma fonte da Casa Civil. Na reunião ministerial em janeiro, a presidente Dilma Rousseff pediu que todos os ministros colaborassem com o ajuste fiscal e afirmou que pretendia divulgar os cortes em 28 de fevereiro. Segundo a fonte, a equipe econômica pressionou a antecipação do anúncio do valor total dos cortes devido ao quadro inflacionário. Com isso, quis mostrar aos mercados que o governo combina política monetária com política fiscal mais austera. Por isso é que no último dia 9 houve o anúncio dos cortes sem detalhes, diferentemente do que costuma acontecer. (Reuters)
Kassab sem ... e ainda exigem classes exclusivas na universidade partido novo
O
MST quer classes exclusivas para assentados da reforma agrária no curso de agronomia do novo campus que a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) em Buri, no sudoeste paulista. O pedido foi feito durante reunião de uma comitiva liderada por João Pedro Stédile, da direção nacional do movimento, com o reitor da universidade Targino de Araújo Filho. O curso proposto pelo MST é similar ao que a Ufscar já oferece
no campus Sorocaba, em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Em São Carlos, nos mesmos moldes, é oferecido o curso de Pedagogia da Terra. A previsão é a de que os estudantes de Pedagogia e de Agronomia se formem, respectivamente, em 2012 e 2013. Segundo o reitor, a ideia é oferecer inclusive cursos de menor duração, como os de extensão, voltados para os produtores rurais da região. (AE)
A
ssediado por PMDB e PSB, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM) está desistindo da ideia de criar um partido para fundi-lo com outra legenda no futuro. O prefeito, que contratou dois escritórios de advocacia especializados em legislação eleitoral, vem sendo convencido de que é melhor ter um partido sob seu controle do que incorporar seu grupo a um partido já existente. De olho na disputa dos Bandeirantes em 2014, tudo que Kassab quer é espaço e liberdade de atuação. (AE)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
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'(021675$d®2 '2 9$/25 $',&,21$'2 (P 5HDLV PLO 'HVFULomR 5(&(,7$6 ,QWHUPHGLDomR )LQDQFHLUD 3URYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD 2XWUDV '(63(6$6 '( ,17(50(',$d®2 ),1$1&(,5$ ,168026 $'48,5,'26 '( 7(5&(,526 6HUYLoRV GH 7HUFHLURV &RPXQLFDo}HV 6HUYLoRV WpFQLFRV HVSHFLDOL]DGRV 3URSDJDQGD SURPRo}HV H SXEOLFLGDGH 7UDQVSRUWH &RQWULEXLo}HV ILODQWUySLFDV 6LVWHPD )LQDQFHLUR 2XWUDV 9$/25 $',&,21$'2 %5872 9$/25 $',&,21$'2 /Ì48,'2 352'8=,'2 3(/$ (17,'$'( 9$/25 $',&,21$'2 5(&(%,'2 (0 75$16)(5È1&,$ 5HVXOWDGR GH (TXLYDOrQFLD 3DWULPRQLDO 9$/25 $',&,21$'2 $ ',675,%8,5 ',675,%8,d®2 '2 9$/25 $',&,21$'2 ,PSRVWRV 7D[DV H &RQWULEXLo}HV )HGHUDO 0XQLFLSDO 5HPXQHUDomR GH &DSLWDLV 3UySULRV 'LYLGHQGRV /XFURV 5HWLGRV (P GHGX]LGRV GH FUpGLWRV WULEXWiULRV QR PRQWDQWH GH 5 PLO
6HPHVWUH
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127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$d®2 6 '(021675$d¯(6 &217É%(,6 &217(;72 23(5$&,21$/
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
12
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
&RQWLQXDomR
%DQFR %RDYLVWD ,QWHUDWOkQWLFR 6 $ (PSUHVD GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR &13- 6HGH &LGDGH GH 'HXV 3UpGLR 3UDWD $QGDU 9LOD <DUD 2VDVFR 63
127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$d®2 6 '(021675$d¯(6 &217É%(,6 G $SOLFDo}HV LQWHUILQDQFHLUDV GH OLTXLGH] $V RSHUDo}HV FRPSURPLVVDGDV UHDOL]DGDV FRP DFRUGR GH OLYUH PRYLPHQWDomR VmR DMXVWDGDV SHOR YDORU GH PHUFDGR $V GHPDLV DSOLFDo}HV VmR UHJLVWUDGDV DR FXVWR GH DTXLVLomR DFUHVFLGDV GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GR EDODQoR GHGX]LGDV GH SURYLVmR SDUD GHVYDORUL]DomR TXDQGR DSOLFiYHO H 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV &ODVVLILFDomR
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&RUUHVSRQGHP jV DSOLFDo}HV GH UHFXUVRV HP SDJDPHQWRV DQWHFLSDGRV FXMRV GLUHLWRV GH EHQHItFLRV RX SUHVWDomR GH VHUYLoRV RFRUUHUmR HP SHUtRGRV IXWXURV FRQVHTXHQWHPHQWH VmR UHJLVWUDGRV QR DWLYR GH DFRUGR FRP R SULQFtSLR GD FRPSHWrQFLD O 2XWURV DWLYRV H SDVVLYRV 2V DWLYRV HVWmR GHPRQVWUDGRV SHORV YDORUHV GH UHDOL]DomR LQFOXLQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV UHQGLPHQWRV H DV YDULDo}HV PRQHWiULDV DXIHULGRV HP EDVH ´SUR UDWDµ GLD H SURYLVmR SDUD SHUGDV TXDQGR MXOJDGD QHFHVViULD 2V SDVVLYRV GHPRQVWUDGRV LQFOXHP RV YDORUHV FRQKHFLGRV H PHQVXUiYHLV DFUHVFLGRV GRV HQFDUJRV H GDV YDULDo}HV PRQHWiULDV LQFRUULGDV HP EDVH ´SUR UDWDµ GLD
I 2SHUDo}HV GH FUpGLWR RXWURV FUpGLWRV H SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD
&$,;$ ( (48,9$/(17(6 '( &$,;$ $V RSHUDo}HV GH FUpGLWR H RXWURV FUpGLWRV VmR FODVVLILFDGRV QRV UHVSHFWLYRV QtYHLV GH ULVFR REVHUYDQGR L RV SDUkPHWURV HVWDEHOHFLGRV SHOD 5HVROXomR (P GH GH]HPEUR 5 PLO Q GR &01 TXH UHTXHUHP D VXD FODVVLILFDomR HP QRYH QtYHLV VHQGR ´$$µ ULVFR PtQLPR H ´+µ ULVFR Pi[LPR H LL D DYDOLDomR GD $GPLQLVWUDomR TXDQWR DR QtYHO GH ULVFR (VVD DYDOLDomR UHDOL]DGD SHULRGLFDPHQWH FRQVLGHUD D FRQMXQWXUD HFRQ{PLFD D H[SHULrQFLD SDVVDGD H RV ULVFRV HVSHFtILFRV H JOREDLV HP UHODomR jV RSHUDo}HV DRV GHYHGRUHV H JDUDQWLGRUHV $GLFLRQDOPHQWH WDPEpP VmR FRQVLGHUDGRV RV SHUtRGRV GH DWUDVR GHILQLGRV QD 5HVROXomR 'LVSRQLELOLGDGHV HP PRHGD QDFLRQDO Q GR &01 SDUD DWULEXLomR GRV QtYHLV GH FODVVLILFDomR GRV FOLHQWHV GD VHJXLQWH IRUPD 7RWDO GH GLVSRQLELOLGDGHV FDL[D $SOLFDo}HV LQWHUILQDQFHLURV GH OLTXLGH] 3HUtRGR GH DWUDVR &ODVVLILFDomR GR FOLHQWH 7RWDO GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D GH D GLDV % 5HIHUH VH D RSHUDo}HV FXMR YHQFLPHQWR QD GDWD GD HIHWLYD DSOLFDomR IRL LJXDO RX LQIHULRU D GLDV H DSUHVHQWHP ULVFR LQVLJQLILFDQWH GH PXGDQoD GH YDORU MXVWR GH D GLDV & GH D GLDV GH D GLDV GH D GLDV GH D GLDV VXSHULRU D GLDV 3DUD DV RSHUDo}HV FRP SUD]RV D GHFRUUHU VXSHULRU D PHVHV p UHDOL]DGD D FRQWDJHP HP GREUR GRV SUD]RV FRQIRUPH IDFXOWDGR SHOD 5HVROXomR Q GR &01
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$3/,&$d¯(6 ,17(5),1$1&(,5$6 '( /,48,'(= D 9HQFLPHQWRV (P GH GH]HPEUR 5 PLO
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D
D
GLDV
GLDV
7RWDO
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J ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO DWLYR H SDVVLYR
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9DORU GH PHU FDGR FRQ WiELO
9DORU GH FXVWR DWXDOL ]DGR
9DORU GH PHU FDGR FRQ WiELO
0DUFD 0DUFD 'H DFRUGR FRP D /HL Q DV PRGLILFDo}HV QR FULWpULR GH UHFRQKHFLPHQWR GH UHFHLWDV FXVWRV H GHVSHVDV FRPSXWDGDV QD DSXUDomR GR OXFUR OtTXLGR D D $FLPD omR D omR D GR H[HUFtFLR LQWURGX]LGDV SHOD /HL Q H SHORV DUWLJRV H /HL Q QmR WHUmR HIHLWRV SDUD ILQV GH DSXUDomR GR OXFUR UHDO GHYHQGR VHU D GH PHU PHU FRQVLGHUDGRV SDUD ILQV WULEXWiULRV RV PpWRGRV H FULWpULRV FRQWiEHLV YLJHQWHV HP GH GH]HPEUR GH 3DUD ILQV FRQWiEHLV RV HIHLWRV WULEXWiULRV GD DGRomR 7tWXORV GLDV GLDV GLDV GLDV FDGR FDGR
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L VHX SRWHQFLDO YDORU GH YHQGD RX YDORU GH UHDOL]DomR GHGX]LGR GDV UHVSHFWLYDV GHVSHVDV RX LL SHOR YDORU HP XVR FDOFXODGR SHOD XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D 2 YDORU GH PHUFDGR GRV WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV p DSXUDGR GH DFRUGR FRP D FRWDomR GH SUHoR GH PHUFDGR GLVSRQtYHO QD GDWD GR EDODQoR 6H QmR KRXYHU FRWDomR GH SUHoRV GH PHUFDGR GLVSRQtYHO RV YDORUHV VmR HVWLPDGRV FRP EDVH HP FRWDo}HV GH GLVWULEXLGRUHV PRGHORV GH GHILQLo}HV GH SUHoRV PRGHORV GH FRWDo}HV RX FRWDo}HV GH SUHoRV SDUD LQVWUXPHQWRV FRP GRV GRLV R PDLRU FDUDFWHUtVWLFDV VHPHOKDQWHV 8PD XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D p R PHQRU JUXSR LGHQWLILFiYHO GH DWLYRV TXH JHUD IOX[RV GH FDL[D VXEVWDQFLDOPHQWH LQGHSHQGHQWHV GH RXWURV DWLYRV H JUXSRV E 5HVXOWDGR GH WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
13
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5CNFQ GO D 4GUGTXCU FG .WETQU %QPUVKVWKnlQ 4GCNK\CnlQ 'O FG FG\GODTQ 4 OKN 2TQXKUlQ RCTC EToFKVQU FG NKSWKFCnlQ FWXKFQUC 2TQXKUlQ RCTC EQPVKPIqPEKCU EsXGKU 4GUGTXCU FG .WETQU 2TQXKUlQ RCTC EQPVKPIqPEKCU HKUECKU 4GUGTXC .GICN 2TQXKUlQ RCTC FGUXCNQTK\CnlQ FG VsVWNQU G KPXGUVKOGPVQU 4GUGTXC 'UVCVWVhTKC 2TQXKUlQ RCTC FGUXCNQTK\CnlQ FG DGPU PlQ FG WUQ
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8KUCPFQ i OCPWVGPnlQ FG OCTIGO QRGTCEKQPCN EQORCVsXGN EQO Q FGUGPXQNXKOGPVQ FCU QRGTCn|GU CVKXCU FC 5QEKGFCFG RQFG UGT EQPUVKVWsFC GO FQ NWETQ NsSWKFQ TGOCPGUEGPVG CRxU 2TGLWs\Q HKUECN G DCUG PGICVKXC FGUVKPCn|GU GUVCVWVhTKCU UGPFQ Q UCNFQ NKOKVCFQ C FQ %CRKVCN 5QEKCN +PVGITCNK\CFQ 6QVCN FQU EToFKVQU VTKDWVhTKQU 0QVC E &KXKFGPFQU 1DTKICn|GU HKUECKU FKHGTKFCU 0QVC C #QU CEKQPKUVCU GUVh CUUGIWTCFQ FKXKFGPFQU OsPKOQU QDTKICVxTKQ GO ECFC GZGTEsEKQ FG KORQTVjPEKC PlQ KPHGTKQT C FQ NWETQ NsSWKFQ CLWUVCFQ PQU VGTOQU FC %ToFKVQU VTKDWVhTKQU NsSWKFQU FCU QDTKICn|GU HKUECKU FKHGTKFCU NGIKUNCnlQ UQEKGVhTKC 0Q GZGTEsEKQ HQTCO RTQXKUKQPCFQU FKXKFGPFQU PQ OQPVCPVG FG 4 OKN ± 4 OKN EQTTGURQPFGPFQ C 4 ± 4 %QPVGORNCO QU EToFKVQU VTKDWVhTKQU TGNCVKXQU i GNGXCnlQ FC CNsSWQVC FC EQPVTKDWKnlQ UQEKCN RCTC Q UGIOGPVQ HKPCPEGKTQ FGVGTOKPCFC RGNC .GK P QU SWCKU EQTTGURQPFGO CQ XCNQT FG 4 OKN 4 OKN 0QVC I RQT NQVG FG OKN Cn|GU 1U FKXKFGPFQU FQ GZGTEsEKQ FG HQTCO RCIQU GO FG FG\GODTQ FG F 2TGXKUlQ FG TGCNK\CnlQ FQU EToFKVQU VTKDWVhTKQU UQDTG FKHGTGPnCU VGORQThTKCU
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&'52'5#5 64+$76È4+#5
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1764#5 4'%'+6#5 12'4#%+10#+5 8CTKCn|GU OQPGVhTKCU CVKXCU #VWCNK\CnlQ OQPGVhTKC UQDTG FGRxUKVQU 1WVTCU 6QVCN
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2TQXKUlQ RCTC EQPVKPIqPEKCU HKUECKU &GURGUCU FG LWTQU UQDTG QDTKICn|GU +PFGPK\Cn|GU EsXGKU 2CVTKOzPKQ FG ECThVGT EWNVWTCN 1WVTCU 6QVCN
4'57.6#&1 01 12'4#%+10#.
4GXGTUlQ FG RTQXKUlQ RCTC FGUXCNQTK\CnlQ FG QWVTQU XCNQTGU G DGPU 2TGLWs\Q PC CNKGPCnlQ FG XCNQTGU G DGPU 1WVTCU TGEGKVCU PlQ QRGTCEKQPCKU 6QVCN
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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EMPRESA PROMETE RECURSOS Para melhorar seu atendimento à população, principalmente durante as situações de emergência, como foram as das últimas chuvas, a Eletropaulo prevê um investimento de R$ 1,4 bilhão até o fim de 2011.
idades
Apagões provocados pelas fortes chuvas que caem em São Paulo têm congestionado os telefones da Eletropaulo e suas equipes de reparo chegam a levar 48 horas para atender a um pedido. Muitos paulistanos estão revoltados. A falta de energia elétrica também afeta o abastecimento de água. A empresa se defende e diz que vai investir mais.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Monica Alves/AE
Monica Alves/AE
Moradores da avenida Marechal Eurico Gaspar Dutra, na zona norte, estavam sem luz há mais de 24 horas
Eletropaulo cria a noite de 48 horas
A falta de energia em avenida do Jardim São Paulo foi provocada pela queda de uma árvore, uma das principais causas desse tipo de problema na cidade
Daniel Teixeira/AE - 02/02/2011
Filipe Maciel
F
alta de água nas torneiras e repetidos cortes no fornecimento de energia elétrica têm causado dor de cabeça em boa parte da população da Grande São Paulo, desde o início de fevereiro. No último dia 8, um apagão por volta das 15h deixou mais de 2,5 milhões de paulistanos sem luz. Levantamento divulgado no dia seguinte pela Secretaria de Energia do Estado de São Paulo detectou que 627 mil unidades de consumo de energia elétrica chegaram a ser afetadas por este blecaute, grande parte delas no centro financeiro da Capital, a avenida Paulista. Segunda-feira foi a vez de um temporal com ventos acima de 100 km/h atingir a região metropolitana e ocasionar a queda de 175 árvores e a incidência de mais de 1 mil raios, segundo dados da Prefeitura. Desde então, uma enxurrada de solicitações tem chegado até os centros de atendimento da AES Eletropaulo, algumas delas contendo reclamações pela falta de reparos na rede e pelo atraso no atendimento a bairros como Aclimação – um apagão que afetou mais de 200 pessoas durante 20 horas, conforme relatado em reportagem do DC. Na zona norte, alguns paulistanos ficaram sem luz por 48 horas (leia depoimento nesta página). O diretor de Operações da AES Eletropaulo, Otávio Grilo, disse que as quedas de energia registradas este mês são casos isolados e que os chamados por reparos saltaram de 35 mil para 1 milhão em apenas um dia, inviabilizando o atendimento de urgência em todos os casos. "Um dos grandes problemas que a gente enfrenta é a mobilidade das equipes. Algumas regiões sofrem com as enchentes, outras com os congestionamentos de veículos. De qualquer maneira, em 2010 aumentamos em 40% nossa equipe de eletricistas nas ruas, um número que chega hoje a 2,2 mil profissionais". Além disso, a Eletropaulo prevê um investimento de R$ 1,4 bilhão até o fim de 2011. Os sucessivos apagões provocaram uma onda de protestos pelas ruas de Parelheiros e Brasilândia, onde moradores têm enfrentado a polícia desde a última segunda-feira. Eles reclamam da falta de água que já dura 15 dias. Por meio de nota, a Sabesp informou que a interrupção se deve a falhas no fornecimento de energia elétrica, causadas, sobretudo, pelas fortes chuvas que atingiram São Paulo. Segundo o diretor de Operações da AES Eletropaulo,
Chuva de segunda-feira derrubou 175 árvores na Grande São Paulo Luiz Guarnieri/AE
Na Mooca, uma equipe de reparos trabalha na fiação de trólebus
Uma crítica da OAB-SP chicolelis
"C
abe ao governador Geraldo Alckmin determinar a perda do direito de fornecimento de energia elétrica pela Eletropaulo, declarando a caducidade da concessão por incapacidade da empresa, o que vem sendo comprovado pelos acontecimentos dos últimos dias". A contundente declaração é do advogado José Eduardo Tavolieri, presidente da Comissão de Direito e Relação de Consumo da OAB/SP. Ele acompanha os problemas com falhas no fornecimento de energia em
São Paulo desde 2004, quando participava de audiências públicas na Ass e m bl e i a L e g i s l a t i va , quando foi apresentado pedido de caducidade do contrato com a Eletropaulo, por falta de recursos da empresa que foi obrigada a buscar financiamento junto ao BNDS e também a vendas de ações da empresa. "Em razão destas dificuldades financeiras a empresa não investe no sistema de fornecimento de energia, deixando de atender às necessidades da população", disse. Ele acrescenta que se o governador decretar a caducidade do contrato, a população de São Paulo vai ficar muito grata.
o blecaute do dia 8 foi causado por um problema na subestação Bandeirantes, resultado de uma sobrecarga em um dos transformadores. Mas garante que o problema já foi resolvido. Caos terrestre – Os paulistanos vivem agora o medo da queda repentina de luz, experimentado em 1999, quando mais de 60 milhões de pessoas ficaram às escuras em todo o País. O Plano Decenal de Energia, formulado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), projetou a oferta e demanda de energia entre 2010 e 2019. O estudo apontou que existe uma reserva de 5,5 mil megawatts médio para 2011, o que equivale a um excedente de 9,4% – a previsão é de que a demanda total chegue a 59.316 MW médio para uma oferta de 64.107 MW médio. O Operador Nacional de Energia Elétrica (ONS), no entanto, já chegou a emitir alguns alertas sobre o risco de déficit de 20%, quatro vezes acima do aceitável, após o grande apagão de 2001. Nos apagões registrados em São Paulo desde o início de fevereiro, as regiões mais atingidas foram a avenida Paulista, parte da zona sul (Vila Olímpia, Itaim Bibi, Brooklin, Jabaquara, Itaim Bibi e Moema) e também alguns pontos da zona oeste (Vila Leopoldina e Perdizes). A assessoria de imprensa da Secretaria de Energia de São Paulo anunciou a entrega de uma nova subestação, a Piratininga 2, até o final do ano, além da instalação de um quarto transformador na Subestação Bandeirantes, na zona sul, para tentar minimizar os efeitos dos blecautes repentinos. O número de apagões graves, como o que atingiu sete Estados do Nordeste no começo do ano, quase dobrou nos últimos dois anos. Segundo o ONS, foram registrados no ano passado 91 desligamentos superiores a 100 MW (o equivalente ao consumo médio de uma cidade com 400 mil habitantes). Em 2009, foram 77 desligamentos acima de 100 MW e, em 2008, foram 48. Em São Paulo, o reflexo das sucessivas interrupções de energia pode ser notado nas ruas. Até a noite de ontem, 89 semáforos apresentavam problemas, sendo 59 apagados e 30 em amarelo piscante. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que administra cerca de seis mil cruzamentos com faróis em toda a Capital, conta com apenas 2,4 mil agentes de trânsito e uma frota de mil veículos entre automóveis, motocicletas, vans, picapes, caminhões e guincho. A economia também sofre com os atrasos em aeroportos e as constantes paralisações ocasionadas pela falta de luz.
Cristiano Novais/AE
Técnicos da Eletropaulo trabalham no reparo da rede, na zona leste
O tormento de viver por mais de dois dias no escuro Anderson Cavalcante
I
nício da tarde de segunda-feira, dia 21 de fevereiro, e pela janela do sexto andar de um prédio no Centro assisto a metrópole sendo castigada por mais uma das pesadas chuvas que assolam São Paulo. A preocupação é óbvia com os milhares de pessoas que moram em áreas de riscos. Final de tarde e sigo para minha casa, na zona norte da cidade, e enfrento mais de duas horas de trânsito complicado, causado em sua maioria por túneis alagados (Anhangabaú) e por dezenas de árvores caídas sobre carros, aparadas por muros de escolas e deixando fiações expostas em várias localidades. Lar, doce lar. Entrar em casa parece ser o refúgio de todos os problemas causados por fenômenos naturais e ampliados pelo descaso de nossos órgãos governamentais. Mas aí sim começa outra dor de cabeça. Durante várias horas, a região sofreu com a falta de luz e o envio de torpedos para o número recomendado pela Eletropaulo, ou o 0800, também informado nas contas de luz, estão sobrecarregados. Vencido pelo cansaço da espera, resolvemos dormir às 22 horas, sem o consolo de assistir a novela, o BBB ou programas esportivos comentando os resultados do final de semana, mas certos de que, durante a madrugada, o serviço se restabeleceria. Desligo todos os aparelhos da tomada para que não ocorra nenhum perigo de picos de energia, danificando os equipamentos. Geladeira – Pela manhã, nada de luz. Para completar, meu serviço telefônico é da NET, que também não funciona sem energia elétrica. O banho frio foi completado com o bom e velho banho de
caneca para quebrar a friagem. Antes de sair para o trabalho, solicito à minha sogra, vizinha e também sem luz, que ligue a tomada da geladeira assim que a Eletropaulo retomasse o serviço na região. Afinal, há carnes e peixes congelados, iogurtes e outros alimentos que não podem ficar muito mais tempo sem refrigeração. Volto do trabalho no final do dia e, infelizmente, a energia elétrica não voltou. Envio um novo torpedo à Eletropaulo e recebo retorno com a previsão de atendimento em três horas e vinte minutos. Ao mesmo tempo, por não confiar muito na informação, fui ao supermercado comprar gelo para tentar salvar parte dos alimentos do refrigerador. Dominó – Na volta, novamente sem direito a nenhuma diversão eletrônica para passar o tempo, fizemos um belíssimo jantar a luz de velas e depois uma partida de dominó, também com cheiro de cera derretida. Pela manhã, de volta à rotina, banho de caneca, buscar gelo no mercado, fazer ligações no orelhão – o celular já está descarregado –, nada de internet, pois que ainda houvesse energia na bateria do notebook não há como utilizar a internet, já que o modem também necessita de energia. Em uma conversa animada com meu pai há pouco, quando completava 48 horas sem energia elétrica em minha casa, ele me disse algo que "quase" me tranquilizou: "Na minha época, vivíamos muito bem sem tudo isso". Só vale lembrar que ele se referia à década de 1950, no interior de Alagoas. Obs: Às 15h27 (de ontem), contatei meus vizinhos e a Eletropaulo, somente agora, está fazendo os reparos necessários para retomar o fornecimento de luz.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
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15 O malinois é uma raça de excelência. Em obediência é fora do comum. Maroco Tognoli, adestrador
idades
Copa: cães farejadores entram em campo Uma centena de cachorros da raça pastor belga de malinois está sendo adquirida pela Polícia Federal. Excelentes farejadores, eles serão treinados para encontrar possíveis armas, drogas ou até bombas que ameacem o espetáculo.
Pleple 2000 Reprodução
O pastor belga groenendael, por sua pelagem longa e negra, foi associado à bruxaria e muitos foram sacrificados na Idade Média. Os que tinham algum tufo de pelo branco eram poupados.
Mancha branca era uma bênção
E
ntre as variedades de cães pastores belgas existe uma de longa pelagem negra. Trata-se do pastor groenendael, que deve seu nome a Nicolas Rose, dono do castelo Groenendael, próximo a Bruxelas. Para obter a ração, ele cruzou um casal de pastores leuvenaar. Os cães negros tornaram-se muito populares, principalmente por sua atauação na Primeira Guerra Mundial. Antes disso, porém, os pastores groenendael foram associados a oferendas em rituais de bruxariata. PoPastor belga de malinois: além de serem considerados hábeis farejadores, são muito obedientes aos donos
Mariana Missiaggia
Arquivo pessoal/Ubiratan Rabadan
P
elo menos no tópico da segurança, a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, já está saindo do papel. Nesta semana, emissários da Polícia Federal estão na Europa e nos Estados Unidos para comprar cem cães da raça pastor belga de malinois, para colocar seus focinhos em favor da paz no torneio. Eles são considerados os mais hábeis farejadores da natureza. Nenhuma arma, artefato, substância química e o que for perigoso escaparão das suas narinas sensíveis. Além dessa qualificação olfativa, trata-se de um animal extremamente obediente, que equilibra na medida certa a docilidade, a eficiência de ataque e a virtude da guarda. Adestramento – Esta raça foi formada no século 19 na cidade belga de Malinês, que lhe emprestou o nome. A antecipação da Polícia Federal tem um bom motivo, pois o adestramento desse cachorro dura, em média, um ano e meio para ser completo, período em que filtrará e organizará seus talentos principais. O treinamento é caro – cerca de R$ 400 por mês – valor que é coerente com o preço de um exemplar: entre R$ 2 mil e R$ 8 mil. No entender do adestrador Maroco Tognoli, de 37 anos, ele vale o quanto fareja. "Em quinze anos de profissão adestrei três exemplares. O malinois é uma raça de excelência. Em
de-se até dizer que os groenendael são uma raça sobrevivente, já que muitos deles foram sacrificados na Idade Média. Seu pelo longo e negro era associado diabo. Por isso, só escapavam dos rituais aqueles animais que tinham algum detalhe branco em seu corpo, normalmente no peito ou nas patas. Oa tufos de pelo branco livravam os cães da morte. E mais: eles eram considerados abençoados e ganhavam o nome de dedo ou mão de Deus. (M.M.)
EM AÇÃO Pastor belga malinois durante o longo treinamento para se tornar um bom auxiliar da Polícia Federal. O adestramento completo do cachorro dura, em média, um ano e meio. matéria de obediência é fora do comum. Por isso, é muito frequente em trabalhos ligados à segurança, como é o caso da Copa", explicou Tognoli. Ataque – Esses cães também têm a vantagem de serem mais leves e velozes do que o pastor alemão
clássico, com o qual é rotineiramente comparado. Tem um porte respeitável: mede entre 55 e 66 centímetros e chega até os 28 quilos. Além disso, imprime uma sombra ameaçadora na sua maneira de correr e saltar, o que facilita a eficiência do ataque.
Ubiratan Rabadan, 28 anos, proprietário do Canil Rabadan e especialista em comportamento animal, aplaude a mobilização da PF. "Estamos falando de cães de trabalho, que são uma ferramenta tática nas operações. Imagine se um cão ativar um explosivo na
sua detecção? Por isso, o adestramento é uma fase tão importante", afirma. Porém, em princípio, a decisão de buscar os animais lá fora lhe pareceu inexplicável, uma vez que há canis especializados, distribuídos em vários estados brasileiros. Esses
criatórios, conforme lembra Rabadan, têm competência para oferecer animais de alta performance. Mas ele faz uma ressalva a respeito da quantidade. "Temos bons cães e bons criadores no Brasil. A verdade é que não teríamos essa quantidade para fornecer. Suponho que, dos 100 cães, seria possível encontrar a metade no Brasil". Além disso, há outro motivo para a PF importar a matilha: a burocracia. Licitação – "A compra exigiria um processo de licitação pública e os prazos desses procedimentos são extensos. Poderiam inviabilizar a preparação", adverte. Não é difícil descobrir que, para Rabadan, o malinois deveria destronar o leão e se tornar o rei dos animais. "É um cão psicologicamente bem preparado e essa característica é um divisor de águas em relação às outras raças, que resumo com a expressão: polivalentismo e gana de trabalhar", diz ele. "E o que é melhor. Não tem predisposição para doenças. Atinge um índice de saúde exemplar", completa. A PF está trabalhando a toque de caixa. Nesta semana já providencia a entrada de 19 novos malinois no País para iniciar a formação do grupo, que poderá aumentar para 120 exemplares. Como se não bastassem tantas virtudes, é um cachorro bonito e vistoso na sua pelagem marrom, no elegante pescoço ligeiramente arqueado e alongado, além da simpática máscara negra na sua cara.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
nternacional
O mundo se une contra Kadafi
O presidente Obama diz que repressão a manifestantes é 'inaceitável' e mobiliza a comunidade internacional contra a Líbia. Insurgentes celebram a libertação no leste do país e ganham força no oeste. Os confrontos se agravam na capital Trípoli, o último bastião do ditador. Fotos: Asmaa Waguih/Reuters
E
m suas primeiras declarações sobre a crise na Líbia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou a violenta repressão do regime de Muamar Kadafi contra os opositores como "ultrajante" e "inaceitável", e disse estar preparando uma "série completa" de medidas para impedir que a situação se agrave. A União Europeia (UE) saiu na frente e decidiu ontem estabelecer sanções contra a Líbia. O grande temor é que os conflitos no norte da África causem um êxodo de imigrantes de "escalas bíblicas". A Frontex (Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas) estima que entre 500 mil e 1,5 milhão de líbios possam pedir refúgio do outro lado do Mediterrâneo. "Direitos humanos não são negociáveis", disse Obama durante pronunciamento na Casa Branca. "É imperativo que as nações e povos do mundo falem a uma só voz". O presidente norte-americano pediu o fim dos ataques contra manifestantes pacíficos, mas não chegou a sugerir que Kadafi deixe o poder na Líbia, terceiro maior produtor de petróleo da África. Ele tampouco citou as medidas que podem ser adotadas contra o regime líbio. "O sofrimento e o derramamento de sangue são ultrajantes e inaceitáveis", afirmou Obama, ao lado da secretária
de Estado, Hillary Clinton. "Essas ações violam as normas internacionais e todos os padrões de decência comum. Essa violência deve parar." Estratégia - Segundo Obama, os EUA estão discutindo os próximos passos com seus aliados e com a comunidade internacional. "Também pedi ao meu governo que prepare uma ampla gama de opções que possamos ter para reagir a essa crise", declarou. O presidente Obama ordenou à secretária Hillary que viaje até a sede da ONU em Genebra, na segunda-feira, para reuniões com seus homólogos da Rússia, da UE, de países árabes e de potências emergentes para fechar uma estratégia comum para lidar com Kadafi. O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, também fará parte das consultas. A meta é a de ter uma frente única de pressão e dar uma demonstração de força. As punições já começaram a ser elaboradas. Ontem, os 27 países do bloco europeu estabeleceram um acordo para iniciar a elaboração de uma lista de medidas contra Trípoli. O arsenal deve incluir desde a proibição para que Kadafi, sua família e seus ministros viagem à Europa, o congelamento de bens, contas e empresas, o embargo de armas e outras restrições. Êxodo - As autoridades europeias temem que os distúr-
O futuro nas mãos das tribos
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Manifestantes agitam bandeira líbia em comemoração ao fim do controle do governo em Benghazi
bios na Líbia resulte em uma grande onda de refugiados. O país é considerado uma espécie de porta de entrada da África para a Europa. O chanceler da Itália, Franco Frattini, alertou, em entrevista ao jornal Corriere della Sera, que a fuga de líbios pode se converter em um "êxodo bíblico", sendo uma onda até dez vezes maior do que a crise registrada em 1997, quando refugiados da Albânia migraram rumo ao país. (Agências)
o contrário de Egito e Tunísia, a Líbia tem identidades tribais falando quase tão alto como um senso de nacionalismo. Entre as cerca de cem tribos e subtribos identificadas no vasto território líbio, há 20 grupos de grande influência. A violência da colonização italiana (1912-1943) deixou como herança a aversão ao conceito de uma autoridade central. Mas Kadafi não é o único homem influente na Líbia. Figuras como o ex-premiê Abdulsalam Jaloud e o atual ministro da Segurança Pública, o general Younes Al-Obeidi, são vistas como possíveis sucessores. (AG)
Oposição ganha força no oeste
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poder do ditador líbio, Muamar Kadafi, se enfraqueceu ainda mais sobre o país, ontem, em meio a relatos de que mais de mil pessoas foram mortas desde que começou a rebelião contra o regime, há mais de uma semana. Insurgentes já controlam todo a região leste da Líbia, onde desfilaram triunfantes pelas cidades de Benghazi e Tobruk, e ontem anunciaram a captura de Misurata, terceira maior cidade do país e já no oeste da Líbia. Segundo relatos, milhares de mercenários de países vizinhos contratados por Kadafi dirigiam-se para a capital Trípoli a fim de garantir o controle sobre o aparentemente último reduto da ditadura líbia. Em novo sinal de implosão do regime, dois pilotos da Força Aérea líbia ejetaram-se de seus caças Sukhoi no deserto após rejeitarem ordens para atacar a cidade de Benghazi, berço da revolta contra Kadafi, há 41 anos no poder. Um deles, relataram moradores de Breqa – cidade próxima ao local onde eles caíram de paraquedas – ao site Quryna, pertence à mesma tribo de Kadafi, indício de deserção em uma das principais bases do seu regime. Segurança - Moradores de Benghazi disseram ontem que já se sentem suficientemente seguros para começar a devolver armas tomadas depois de as forças de segurança do governo líbio perderem o controle da cidade, a segunda maior do país. Essas fontes disseram que as armas estão sendo recolhidas por organizadores da revolta que fez a cidade cair nas mãos dos manifestantes contrários a Kadafi – o que foi possível depois que unidades do Exército mudaram de lado e pararam de reprimir os protestos. "A situação da cidade é estável desde que houve a tomada dos batalhões e a cidade passou ao controle do povo e dos jovens, que estão organizando o tráfego, junto com a polícia", disse à Reuters o estudante Ali, de 18 anos, que não informou seu sobrenome.
Militar segura arma devolvida pela população de Benghazi
Cartaz de manifestante mostra Kadafi como um porco
Al-Qaeda - Ontem, o vicechanceler líbio, Khaled Khaim, tentou angariar apoio internacional ao afirmar que o leste do país, tomado pela oposição, já abriga um "emirado islâmico". De acordo com Khaim, um integrante da rede Al-Qaeda, Abdelkarim al-Hasadi, ex-detento da prisão norte-americana na Baía de Guantánamo, havia tomado a cidade de Derna, onde impôs a Sharia (lei islâmica). Moradores da cidade, contudo, afirmam que Derna é controlada pela oposição. Oeste - Após controlarem todo o leste a partir de Benghazi desde ao menos a véspera, opositores disseram ontem ter dominado Misurata, a terceira maior do país e no oeste da Lí-
bia, e outras duas cidades no golfo de Sirt – terra de Kadafi. O líder mobilizou tropas e mercenários para conter a revolta na capital. Mesmo com a repressão, opositores se organizavam para estabelecer uma pauta de reivindicações ao regime. Entre os pedidos da oposição estão uma assembleia nacional para estabelecer um governo interino e o estabelecimento de uma Constituição. Vítimas - Os protestos na Líbia têm se caracterizado pelo grau de violência. O chanceler da Itália, Franco Frattini, afirmou que o número de vítimas passa de mil. Já a Federação Internacional pelos Direitos Humanos disse que 640 pessoas foram mortas. (Agências)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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17 Todas as opções estão sobre a mesa (para deter a violência na Líbia). Hillary Clinton
nternacional Jewel Samad/AFP Reuters - 23/12/88
Patriota e Hillary anunciam esforço conjunto de resgate de cidadãos
Resgate solidário
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O atentado contra o avião da Pan Am que explodiu sobre Lockerbie matou 270 pessoas. A maioria das vítimas era norte-americana.
Lockerbie: após 23 anos, a verdade vem à tona.
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ditador líbio, Muamar Kadafi, ordenou pessoalmente o atentado a um avião que explodiu sobre a cidade de Lockerbie, Escócia, em 1988, matando 270 pessoas. A afirmação foi feita ontem pelo ex-ministro líbio da Justiça, Mustafa Abdel-Jalil, ao jornal sueco Expressen. Abdel-Jalil deixou o cargo em protesto contra a violência
aos manifestantes anti-Kadafi. Ele disse ao Expressen que Kadafi deu a ordem para que Abdel Baset al-Megrahi explodisse a aeronave. Ele é o único homem condenado pela explosão do voo 103 da Pan Am sobre Lockerbie, que matou todos as 259 que estavam a bordo e 11 em terra. "Tenho provas disso", declarou Abdel-Jalil. "Para esconder (seu envolvimento no ataque),
ele fez tudo o que pode para tirar Al-Megrahi da Escócia", afirmou. Segundo o Expressen, o repórter do jornal entrevistou o ex-ministro "em uma grande cidade da Líbia". O local exato não foi revelado por razões de segurança. A entrevista – feita em árabe e traduzida para o sueco – foi gravada. Al-Megrahi foi libertado de uma prisão escocesa, por razões humanitárias, em 2009, sob o argumento de que estaria com câncer e teria pouco tempo de vida. Ele continua vivo. Nos últimos anos, Kadafi se
esforça para tirar seu país do isolamento, anunciando, em 2003, que abandonaria seu programa nuclear e renunciaria ao terrorismo. Ele também disse que a Líbia aceitaria a responsabilidade pelo atentado de Lockerbie, e pagaria indenização às famílias das vítimas. No entanto, ele não admitiu que teria ordenado pessoalmente o ataque. Grande parte das vítimas era norte-americana, e a libertação de Al-Megrahi foi duramente criticada pelo Congresso dos EUA e por familiares das vítimas. (Agências)
situação dos brasileiros na Líbia começou a melhorar à medida que funcionários de construtoras brasileiras no país norte-africano começaram a deixar a região afetada pelos conflitos. Desde o fim de semana, 94 brasileiros que estavam a serviço da Odebrecht e da Andrade Gutierrez – incluindo parentes dos empregados – foram resgatados em aviões oficiais ou fretados. Ontem, Brasil e EUA acertaram uma ação conjugada para o resgate de seus cidadãos da Líbia. Em uma força-tarefa de resgate, a Andrade Gutierrez já conseguiu retirar da Líbia 36 colaboradores – sendo 29 portugueses e sete brasileiros. Os funcionários foram transportados até Portugal em um avião da Força Aérea Portuguesa. De Lisboa, os brasileiros embarcaram ontem a São Paulo. Outros 177 empregados da Andrade Gutierrez permanecem em território líbio por questões administrativas. Destes,
Enquanto um frei naturalizado brasileiro celebra a chegada da liberdade no Egito, o rei Abdullah anuncia um pacote de reformas para evitar que onda de manifestações chegue à Arábia Saudita. A Revolução de Jasmim já rodou o mundo e alcançou a Índia. Na Grécia, a população voltou a protestar contra as medidas de austeridade do governo.
quatro são brasileiros. A empresa está finalizando a estratégia para retirá-los do país e já fretou um avião com este fim. O maior número resgatados é da Odebrecht, que já conseguiu retirar 87 brasileiros. Os cem restantes devem sair da Líbia nos próximos dias de avião. Enquanto isso, 148 empregados da Queiroz Galvão esperavam ontem pela chegada de um navio de bandeira grega para resgatá-los em Benghazi. O barco deve atracar hoje, mas ainda não há confirmação se o resgate ocorrerá no mesmo dia. Em encontro com chanceler Antonio Patriota, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, ofereceu ajuda ao governo brasileiro para garantir a segurança de seus cidadãos e, junto com outros estrangeiros, transportá-los por meio de embarcações para Malta. A reunião em Washington tratou da viagem do presidente Barack Obama ao Brasil nos dias 19 e 20 de março. (Agências) Luciney
Martins/
Divulga
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Um agrado aos sauditas Liberdade, a nova realidade egípcia.
SPA/AFP
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rei Abdullah retornou ontem à Arábia Saudita, após três meses de tratamento médico no exterior, e anunciou uma série de benefícios para a população, em um valor total estimado em US$ 35 bilhões, informou a televisão estatal. O pacote é destinado a prevenir protestos como os que têm acontecido em outros países árabes, mas centenas de sauditas já começaram a se aderir a uma campanha no Facebook pela realização de um "dia de fúria" no mês que vem. Até ontem, mais de 460 pes-
soas haviam aderido ao protesto convocado para 11 de março no reino, que é o maior exportador mundial de petróleo. Para conter a insatisfação da população, o pacote do rei inclui subsídios para habitação, auxílio-desemprego e bolsas de estudos para jovens. Mas a oferta do rei, que estaria com cerca de 87 anos, não inclui reformas políticas no regime do país – uma monarquia absolutista –, tais como eleições municipais, que vêm sendo uma exigência de grupos de oposição e políticos liberais. (Agências)
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á um ano, o frei Patrício Sciadini, de 65 anos, fazia as malas na capital paulista para viajar ao Cairo com a missão de ajudar os pobres da capital egípcia. Italiano de origem e naturalizado brasileiro, o frade diz que as tensões estão arrefecendo aos poucos desde a queda do presidente Hosni Mubarak no último dia 11.
O rei Abdullah (à dir.) anuncia pacote para conter ânimos do povo Aris Messinis/AFP
Parivartan Sharma/Reuters
Geriane Oliveira Diário do Comércio - Qual é a atual situação no Egito? Frei Patrício Sciadini Pelo o que se vê nas ruas, na televisão e nos jornais, a situação está aos poucos voltando ao normal, apesar de haver ainda muito medo entre a população porque nela foi incutida a psicose do medo. Ao mesmo tempo, a gente percebe um povo bastante esperançoso.
Manifestantes realizam panelaço contra alta dos alimentos
Diário - Como começou a manifestação? Frei -Os egípcios se inspiraram na "Revolução de Jasmim", da Tunísia, para exprimir sua grande insatisfação. O grande estopim foi a fome, um grande problema deste país onde 30% da população não tem trabalho, e aqueles que têm recebem um salário mínimo miserável, em torno de 300 liras ao mês (US$ 51) .
Protestos chegam à Índia
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o menos 100 mil trabalhadores saíram às ruas da capital indiana, Nova Déli, ontem, em protesto contra os altos preços de alimentos e o desemprego, aumentando a pressão sobre o governo que já sofre críticas pelos escândalos de corrupção. A manifestação foi a mais recente de uma onda de protestos que se espalharam pelo mundo, incluindo o Oriente Médio e a África, desencadeada pela alta nos preços de alimentos. Mas, ao contrário dos protestos que derrubaram líderes ára-
bes, não houve, por enquanto, pedidos para derrubar o governo democrático da Índia. Entre os manifestantes estavam membros de um sindicato pró-governo, refletindo a inquietação quanto à alta dos preços dos alimentos, que subiram mais de 18% em dezembro. "Viemos aqui para que nossas vozes reverberem dentro da Casa (do Parlamento) e para que eles possam ver o sofrimento que o homem comum está passando", disse Akhil Samantray, um dos manifestantes. (Reuters)
GRÉCIA EXPLOSIVA – Um policial foi atingido ontem por uma bomba artesanal lançada por manifestantes, durante protesto em Atenas contra as medidas de austeridade tomadas pelo governo.
Diário - Como foram os choques entre os manifestantes e as forças
de segurança de Mubarak? Frei - Foram violentos, mas não brutais como estão acontecendo agora na Líbia. Os dados oficiais falam em 350 mortos, mas sabemos que foram mais. Vivemos os dias mais tensos aqui na véspera da renúncia de Mubarak. As famílias não podiam sair de casa, principalmente das seis da tarde até as oito da manhã, período do toque de recolher. O comércio fechou, assim como os bancos, escolas, universidades e os pontos de atendimento emergencial à população. Hoje, o comércio está abrindo parte do dia; às vezes ainda fecha. Diário - Qual é a mensagem da revolução egípcia para o mundo? Frei - Vejo que a pomba branca da paz já está voando no céu do Egito e rondando o mundo árabe. Acredito que seja um tempo novo em que a liberdade e a esperança da democracia estão começando a despontar no Oriente Médio.
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Divulgação
PLANETA
Logo Logo www.dcomercio.com.br
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Exposição Salvar o Planeta no Santana Parque Shopping, em parceria com o Greenpeace. Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2780. Grátis.
FEVEREIRO
M ÍDIA E SPORTE
Os 112 nomes de Kadafi
André Lessa/AE
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Depois de sete meses longe das competições, Maurren Maggi disputou ontem o Festival de Velocidade, Saltos, Fundo e Meio-Fundo, em São Paulo. A campeã olímpica marcou 6,32m em sua terceira tentativa e ficou com o ouro.
N OVA ZELÂNDIA
Depois do terremoto, o gelo O terremoto de 6,3 na escala Richter que atingiu a cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, na terça-feira, provocou o desprendimento de 30 milhões de toneladas de gelo do glaciar Tasman no parque nacional Mount Cook, informou ontem o jornal New Zealand Herald. O gelo desprendido formou pequenos
icebergs que, ao caírem no lago terminal do glaciar, provocaram ondas de 3,5 metros de altura que varreram o lago durante cerca de meia hora. O glaciar Tasman, na ilha Sul, desce as encostas da montanha Cook e é o maior da Nova Zelândia, com uma extensão de 29 quilômetros e 2,5 quilômetros de largura.
omo não poderia deixar de ser, até a grafia correta do nome do mais famoso ditador do momento é motivo de controversa. Momar Kadafi, Muammar Qaddafi, Muammar Gadhafi, Moamar Gaddafi, Moammar Kadhafi... Afinal, qual é o jeito certo de escrever o nome do coronel? Por causa da dificuldade em traduzir o árabe para o inglês, a Biblioteca do Congresso norte-americano fez uma lista de 72 grafias alternativas quando o presidente líbio visitou os Estados Unidos em setembro de 2009. O jornal The New York Times e as agências de notícias Associated Press e Xinhua, só para
c o m p l i c a r, a di c i on a ra m na época outras 40 maneiras (usadas entre 1998 e 2008) e a relação chegou a incríveis 112 g r a f i a s d i f erentes. Hoje, com Kadafi dominando o noticiário mundial dia após dia, só Deus (ou Alá) sabe quantas realmente são. A Associated Press e as redes de TV CNN e MSNBC e s c olheram Moammar Gadhafi.
The New York Times decidiu p o r M u a mm a r e l - Q a ddafi. Para o Los Angeles Ti m e s , é Moammar Kadafi. A agência de notícias R e ut e rs , o diário The Guardian, a BB C e a A lJazeera vão c o m M u a mmar Gaddafi, enquanto o Irish Times fechou com Muammar Gadafy. No jornal Ch ri st ia n Science Monitor, é Muammar Qaddafi. A rede de TV ABC
News, que soletra Moammar Gaddafi, divulgou em seu site a lista com as 112 variações. Tudo isso não passaria de uma curiosidade se não fosse pela internet. Digite Gadhafi no Google Notícias (news.google.com.br). Agora, tente Qaddafi ou Gaddafi. Cada vez, aparece uma relação diferente de reportagens. Ou seja, a grafia que você decidir usar vai determinar as notícias que irá ler. Kety Shapazian Veja a lista com todos os nomes de Kadafi em www.dcomercio.com.br
Stefano Rellandini/Reuters
C IÊNCIA
Novo estudo sobre cérebros e celulares Estudo realizado nos EUA e divulgado ontem no Journal of the American Medical Association sugere que o uso de telefones celulares por tempo prolongado pode afetar o funcionamento de nossos cérebros, ainda que não haja conclusões sobre os efeitos disso na saúde. Os cientistas dos Centros Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) notaram que, após 50 minutos de conversa no celular, havia 7% mais consumo de açúcar no cérebro nas regiões próximas à antena do aparelho. A presença de glicose é um sinal de aumento na atividade cerebral.
Denis Callesen/Reuters
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E SPAÇO
Discovery, o último voo Técnicos da agência espacial norte-americana, a Nasa, informaram ontem que a nave Discovery está pronta para partir para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A última missão da nave deve começar às 18h50 (de Brasília) de hoje, horário previsto para o lançamento no Centro
INVERNO LUXUOSO - Modelo apresenta uma das criações da grife Gucci para a coleção feminina da temporada de Outono/Inverno. A Gucci realizou seu desfile ontem na semana de moda de Milão, na Itália.
I NTERNET
Facebook barra serviço pró-paquera O serviço Breakup Notifier, que avisava quando um amigo do Facebook mudava seu status de relacionamento para solteiro, foi removido pelo Facebook ontem. O site oficial (breakupnotifier.com) diz que está tentando reativar o recurso e pede aos internautas que entrem em contato com o Facebook pelo Twitter (@facebook) para reclamar da remoção do aplicativo. O Breakup Notifier entrou no ar no último fim de semana e já era usado por mais de 200 mil pessoas desde sua criação.
AFP
Espacial Kennedy, na Flórida. A missão sofreu oito adiamentos anteriores e tem como objetivo levar à ISS o módulo de carga multifuncional Leonardo e o androide Robonaut. O adiamento do lançamento da Discovery obrigou a Nasa a atrasar também o último voo do Endeavour, previsto agora para 19 de abril.
A RTE Patrik Stollarz/AFP
M EMÓRIA
O museu on-line do 11 de setembro
Luis Acosta/AFP
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CACTO ANDANTE - Foi assim que pesquisadores batizaram o fóssil da espécie Diania cactiformi de 520 milhões de anos, descoberto na província de Yunnan, na China. O cacto seria o elo entre plantas e insetos na evolução das espécies.
MAR EM ALERTA
O memorial dos ataques de 11 de setembro de 2001, que será inaugurado neste ano em Nova York, lançou ontem um site interativo com imagens e documentos da tragédia. O "Museu Memorial Nacional do 11 de Setembro" anunciou que seu site inclui vídeos das torres gêmeas, gravações de chamadas telefônicas das vítimas e testemunhos. O museu online está organizado em uma linha cronológica dos fatos daquele dia. www.national911memorial.org
orais de "florestas marítimas" como a de Cabo Palmo, na Baixa Califórnia, México, podem desaparecer de todo o planeta até 2050 se não forem tomadas medidas urgentes contra a pesca e o aquecimento global e mais de 90% dos corais podem sumir até 2030. A advertência foi feita ontem por pesquisadores do Reefs at Risk Revisited.
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Gigante
A TÉ LOGO
Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:
Concurso 1117 da LOTOMANIA 10
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Concurso 1260 da MEGA-SENA
Concurso vai escolher nome de bebê girafa do Zoológico de São Paulo
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Pressionada, Anvisa recua e adia decisão sobre veto a emagrecedores
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Visitante observa a escultura Large Standing (2008), do artista britânico Anthony Cragg. A obra é uma das 60 esculturas que integram a exposição "Coisas da Mente" no Museu Kueppersmuehle, em Duisburg, Alemanha.
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Rivaldo treina e mostra estar pronto para volta contra o Palmeiras
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Concurso 2531 da QUINA 05
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Se esses gastos fossem controlados, seria possível reduzir encargos trabalhistas e tributos que oneram o setor produtivo. Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP
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Leão tem farto banquete no mês Arrecadação de tributos federais alcançou R$ 91,071 bilhões em janeiro: maior valor registrado em meses de janeiro e a segunda maior arrecadação mensal. Renato Carbonari Ibelli*
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m meio às tentativas de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a bater recorde em janeiro. A Receita Federal do Brasil (RFB) informou ontem que a receita do mês passado atingiu R$ 91,071 bilhões, maior valor registrado em meses de janeiro e a segunda maior arrecadação mensal, perdendo apenas para dezembro do ano passado, quando alcançou R$ 93,241 bilhões.
Com a correção da inflação, a arrecadação de dezembro de 2010 somou R$ 94,015 bilhões. A receita tributária de janeiro apresentou um crescimento real – com correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – de 15,34% ante janeiro do ano passado. Em relação a dezembro, que foi um mês de resultado histórico, a arrecadação de janeiro registrou queda real de 3,13%. O fisco atribuiu o desempenho positivo da arrecadação de janeiro ao aumento da produção industrial, das vendas de bens e serviços e da massa salarial. Para Fernando Steinbruch, diretor do Instituto Brasileiro
de Planejamento Tributário (IBPT), além do aquecimento da economia, a alta de alíquotas tributárias ajuda a explicar a elevação da arrecadação. "Ao longo do último ano houve aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Esse tributo tem servido de válvula de escape do governo para manter a arrecadação elevada", diz Steinbruch. Segundo o diretor do IBPT, a arrecadação do IOF quadruplicou desde 2007. À época, o imposto gerava anualmente R$ 7 bilhões aos cofres do governo. Ao final daquele ano, entretanto, a CPMF foi extinta, levando o governo a fazer ajus-
tes na alíquota do imposto para não desequilibrar a arrecadação. Recentemente, mais um ajuste na alíquota, para restringir ingresso de recursos no País. Pela estimativa de Steinbruch, a arrecadação com IOF em 2010 será de R$ 30 bilhões. Gastos públicos – Para Marcel Solimeo, economistachefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o recorde da Receita só confirma que a arrecadação continua crescendo mais do que a economia. "E isso tende a continuar a acontecer, já que o governo não pode abrir mão de arrecadação porque os gastos públicos são elevados", diz o
economista. "Se esses gastos fossem controlados, seria possível reduzir encargos trabalhistas e tributos que oneram o setor produtivo nesse momento de forte concorrência estrangeira", afirma Solimeo. A arrecadação das receitas administradas totalizou em janeiro R$ 87,186 bilhões, com alta real de 16,66% ante janeiro de 2010. Já as receitas administradas por outros órgãos (que incluem royalties) somaram no mês passado R$ 3,885 bilhões, com queda real de 8,02% ante igual período de 2010. Outros fatores que explicam o desempenho em janeiro são os pagamentos da primeira
cota do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), de royalties do petróleo e o encerramento de desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre os valores de automóveis. Diante da estimativa de redução do ritmo de crescimento econômico para algo em torno de 5% para este ano, Barreto projeta que a arrecadação deve registrar uma expansão nominal entre 10% e 12% em 2011. Se considerada a inflação de 4,5% (centro da meta), o aumento real variaria de 5,5% e 7,5%. (*Com agências)
IMPOSTOS GORDOS NAS GARRAS Imposto de Importação Arrecadação*: R$ 1,9 bilhão, alta de 23,02% Análise: o resultado é decorrente da elevação de 6,58% na alíquota média efetiva do Imposto de Importação (II), somado à redução de 5,89% na taxa média de câmbio e da alta de 28,98% no valor em dólar no volume das importações. Imposto sobre Operações Financeiras Arrecadação: R$ 2,4 bilhões, avanço de 14,05% Análise: aumento da alíquota do IOF nas liquidações de operações de câmbio para ingresso de recursos no País realizadas por investidor estrangeiro. Além disso, houve crescimento de 18,82% no volume de operações de crédito de dezembro de 2010 em relação a dezembro de 2009.
IPI-Automóveis Arrecadação: R$ 651 milhões, alta de 113,17% Análise: desde 31 de março de 2010 deixou de vigorar a redução temporária das alíquotas do IPI-Automóveis. IPI-Outros Arrecadação: R$ 1,7 bilhão, alta de 32,03% Análise: crescimento de 2,7% na produção industrial de dezembro de 2010 em relação a dezembro de 2009, além do término das desonerações tributárias relativas a móveis e eletrodomésticos. Cofins Arrecadação: R$ 13,6 bilhões, alta de 11,98% PIS/Pasep Arrecadação: R$ 3,6 bilhões, alta de 12,84% Análise: A elevação na arrecadação do Pis/Cofins é explicada
pelo crescimento de 14,8% do volume de vendas de dezembro de 2010 em relação a igual mês de 2009. Receita previdenciária Arrecadação: R$ 20,8 bilhões, alta de 14,23% Análise: Contribuíram para o resultado do mês as receitas de parcelamentos administrativos e judiciais (52,6%), empresas optantes pelo Simples (22,14%), empresas em geral (18,94%), arrecadação pessoa física (18,71%) e órgãos do poder público (10,09%). A variação nominal da massa salarial habitual do mês de dezembro de 2010 em relação a igual período de 2009 foi de 11,39%. * A arrecadação informada é referente ao mês de janeiro de 2011 e a variação real (IPCA), em relação a igual mês do ano anterior. Fonte: Receita Federal do Brasil
Carga mantém-se alta, apesar de leve queda. Economista indica percentual de tributos de 33,3% sobre o PIB
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studo feito pelo economista Amir Khair projeta crescimento de 0,1 ponto percentual na carga tributária em 2010. Com a elevação estimada, a carga, que corresponde à totalidade da arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), passa a representar 33,33% do PIB. Apesar da alta, o estudo de Khair mostra que há estabilidade nessa relação desde 2005 (veja quadro). Segundo o economista, embora a arrecadação dos governos tenha crescido entre 2005 e 2010, a economia se manteve aquecida no período, fazendo com que a relação entre o total arrecadado com impostos e o PIB se mantivesse estável. Khair lembra que nesse período a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que representava cerca de 1,4% do PIB, deixou de existir. Porém, nessa
Usar a Selic para controlar a inflação só eleva os gastos públicos com juros, que são puxados pela Selic. Essa é a principal trava para a redução da carga tributária. AMIR KHAIR, ECONOMISTA
economia aquecida – que acarreta aumento da massa salarial –, a receita de tributos sobre a folha de pagamento tem crescido, como as obtidas com o Imposto de Renda (IR) retido na fonte, Sistema S ou Salário-Educação. Soma-se a esse fator a maior eficiência do fisco na arrecadação. Embora estável, a carga tributária brasileira, em 33,33% do PIB, é considerada alta. Para o economista, o que impede a sua redução são as elevadas despesas com juros do setor público. A conta de juros do País é de 5,34% do PIB. E esses gastos aumentam cada vez que a taxa básica de juros (Selic) é elevada, o que é praxe no País como política de controle da inflação. "Usar a Selic para controlar a inflação só eleva os gastos públicos com juros, que são puxados pela Selic. Essa é a principal trava para a redução da carga tributária", diz Khair. O que sobra da arrecadação após o pagamento desses juros é o que vai para o custeio e investimentos. (RC)
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
COMÉRCIO
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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21 É necessário mexer no câmbio, que favorece a importação predatória. Carlos Pastoriza, vice-presidente da Abimaq
conomia
Setor de embalagens volta a crescer No entanto, resultados deste ano deverão ser inferiores aos de 2010, uma vez que o setor passará por um período de ajustes nos próximos meses. Juca Varella/Folhapress
Paula Cunha
A
pós recuar 3,77% na produção entre 2008 e 2009, o setor de embalagens registrou crescimento de 10,13% no ano passado. De acordo com o Estudo Macroeconômico da Embalagem Abre/FGV, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre) e divulgado ontem, isso significa a recuperação do segmento frente à queda trazida pela crise financeira internacional. Para Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, o desempenho deste ano deve ser positivo, mas inferior ao de 2010. Segundo ele, 2011 será um período de ajustes tanto para o segmento quanto para o setor produtivo brasileiro. E xp a ns ã o – Apesar disso, Quadros lembrou que existe espaço para crescimento, uma vez que o setor tem participação de apenas 1,3% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – percentual semelhante a outros países latino-americanos, como o México. Sua receita total será de R$ 44 bilhões neste ano, 7% a mais que os R$ 41,1 bilhões de 2010. "O desempenho foi semelhante ao da indústria brasileira, que avançou 10,45% no ano passado após recuar 7,38% no período imediatamente anterior." Quadros enfatizou que a produção de embalagens que utilizam diversos tipos de matérias-primas cresceu (veja quadro). O resultado já era esperado, pois em 2010 foi marcado pela expansão dos postos de trabalho e pela elevação no consumo de alimentos e de bens duráveis.
Outro dado que indica avanço menor em 2011 é o desempenho semestral do ano passado. No primeiro semestre, os números apontavam recuperação de 15,5% ante igual período de 2009. Já nos últimos seis meses o avanço foi de 7% em relação ao segundo semestre do ano anterior. A tendência de ajuste é reforçada pelos dados da capacidade instalada do setor. Em janeiro, o índice atingiu a marca de 88,8, ante 86,3 em igual mês do ano passado. O ganho é expressivo, disse Quadros, mas a expectativa já é de acomodação nos próximos meses, dado o recente avanço da inflação. Comércio exterior – Esse movimento não comprometerá o desempenho do setor neste ano. Quadros explicou que houve resultado positivo nas exportações, que totalizaram US$ 410,11 milhões no ano passado, 16,7% a mais que em 2009. Destacaram-se as embalagens metálicas (alta de 6,93%), de vidro (14,6%), plástico (24,89%) e papelão (16,73%). A exceção ficou com a madeira, que recuou 0,81% em razão do direcionamento da produção ao mercado interno. Para o economista, a recuperação nas vendas externas foi expressiva, mas não compensou as perdas de 2009. Já as importações cresceram 70% em 2010, atingindo US$ 794,05 milhões (ante os US$ 467,1 milhões de 2009). Isso ocorreu em função do aumento das compras de embalagens metálicas (que aumentaram 234,8%) para abastecer o mercado interno, estimulado pela alta no consumo de bebidas. A capacidade produtiva interna alcançou o seu limite, e as indústrias nacionais estão em um processo de aumento de investimento para atender a alta demanda.
O aumento no consumo de bebidas elevou as importações de embalagens metálicas no ano passado, uma vez que a indústria nacional chegou a seu limite.
Inovar para expandir
A
fim de melhorarem seu desempenho no mercado interno, as empresas do segmento de embalagens estão estudando as necessidades de públicos específicos e criando soluções para atendê-las. A avaliação partiu da diretora-executiva da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Luciana Pelegrino, que lembrou o lançamento de produtos para faixas etárias distintas ou itens específicos, como os alimentos embalados em tamanhos diferenciados.
Outras inovações são os alimentos comercializados em unidades varejistas de bairros, de porte menor que os super e hipermercados, e que atendem ao público que realiza compras semanais. Os volumes de tais produtos são menores para atender aos consumidores que preferem adquirir quantidades pequenas, e não se importam em retornar ao supermercado. No caso da classe C, os fabricantes também criaram soluções para atender o aumento do consumo desta
parcela da população. Apesar do crescimento do poder aquisitivo dos salários, estes consumidores têm uma margem menor para experimentar novos itens que as classes A e B. Por essa razão, as embalagens menores, com preços mais acessíveis, são uma solução. Assim, conforme explicou a diretora-executiva da Abre, alimentos básicos tradicionais, como arroz e feijão, continuam tendo embalagens maiores. (PC)
Pipo Gialluisi/Divulgação
Abimaq alerta para aumento das importações Ricardo Osman
W. Valente/AFG
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Iniciativa foi anunciada por executivos da Nestlé e da rádio 89 FM – que terá nova cara a partir de domingo.
Nestlé Fast irá assumir identidade de rádio paulistana Vanessa Rosal
D
e olho no potencial de consumo dos jovens entre 18 e 25 anos que gostam de música, a Nestlé anunciou ontem uma parceria comercial com a rádio 89 FM, dando a ela o nome da sua linha de bebidas prontas – a "Nestlé Fast". A exemplo das rádios customizadas Oi FM, SulAmérica Trânsito e Mitsubishi FM, a emissora ganhará novo nome e slogan a partir de domingo: "Fast 89 FM, a rádio no seu ritmo". A ideia é divulgar produtos como Neston, Nescau e Alpino. Os números da negociação não foram revelados, mas uma das cláusulas contratuais é clara quando proíbe qualquer divulgação de anúncios feitos por concorrentes diretos da Nestlé durante a programação da rádio.
De acordo com o diretor de comunicação ao consumidor da Nestlé, Izael Sinem Junior, parcerias entre rádios e empresas serão cada vez mais constantes. "Acredito que, depois de lançarmos o projeto, muitos outros aparecerão", previu. O professor de Inteligência de Mercado da Brazilian Business School, Newton Roda, também aposta nessa tendência. "Em veículos de notícias, acho difícil acontecer esse tipo de customização, porque a liberdade de noticiar algo a respeito do patrocinador ficaria abalada. Acho inviável." Segundo ele, as empresas voltaram a se interessar pelo rádio para divulgar seus produtos após investirem muito na internet. "Os consumidores ficam muitas horas no trânsito, e escutam rádio. Esse é o principal atrativo", disse. A iniciativa será válida, a princípio, por um período de
15 meses, com possibilidade de renovação. De acordo com o diretor artístico da 89 FM, Waguinho Rocha, a iniciativa pretende deixar a marca da Nestlé ainda mais próxima dos consumidores. "Isso inclui também a reformulação da identidade visual do site da rádio. Os nomes dos programas também serão alterados, sempre com a palavra Fast na frente. Seguimos a onda da customização de conteúdo e estamos muito otimistas em relação a resultados", afirmou o diretor da rádio. Outra onda, envolvendo grandes empresas financeiras e espaços culturais, revolucionou recentemente o mercado de filmes, shows e peças de teatro. Várias parcerias deram nomes a casas de espetáculos e continuam até hoje. Alguns exemplos são Espaço U n i b a n c o , H S B C , C r e d icardHall e Citibank Hall.
setor de máquinas e equipamentos teve alta de 12,1% nas vendas no último mês de janeiro em relação ao faturamento de igual período de 2010, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Apesar do dado positivo, os representantes do setor não vêem motivos p a ra c o m e m o ra r : p a ra eles, está em marcha a "invasão dos impor tados", uma vez que em janeiro as impor tações do setor (a maior parte vinda da China) saltaram 29,3% ante igual mês de 2010. "Estamos vendo o crescimento da importação e a desindustrialização muda e gravíssima do País. Há uma concorrência desleal com os importados, principalmente por causa do câmbio artificial", disse o vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza. "Temos receio de que, se nada for feito dentro de seis meses, teremos uma catástrofe no Brasil: o atrofiamento do setor de máquinas e equipamentos", acrescentou. Para ele, as vendas de janeiro devem ser comparadas com as de igual mês de 2008, antes da crise global. Neste caso, há queda de 10,8% nas vendas. A solução, para Pastoriza, deve vir do governo federal. "É preciso desonerar a folha do setor dos pagamentos do Instituto Nacio-
Para a entidade, setor corre risco de desindustrialização.
nal do Seguro Social (INSS)." Ele acrescentou que na China não há este encargo. "Precisamos ter um jogo equilibrado. Também é necessário mexer no câmbio, que favorece a importação predatória." Ele também defendeu que a concessão de licenças de importação seja limitada "a quem comprar por preços internacionalmente aceitáveis". Pastoriza afirmou que a indústria pretende investir R$ 5 bilhões em 2011,
mas que este valor não é suficiente para financiar pesquisas e expansões expressivas. Empregos – O número de empregos diretos do setor subiu de 237.488 em janeiro de 2010 para 253.815 no mês passado – uma alta de 6,9%. Mas, segundo o dirigente, há demissões na cadeia de fornecedores, já que muitos componentes das máquinas estariam sendo importados da China, Estados Unidos, Alemanha e Japão.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
e Contas externas fecham no vermelho O saldo recorde de IED em 12 meses: US$ 50,82 bilhões, volume suficiente para cobrir o déficit de US$ 49,11 bilhões na conta no período.
conomia
Déficit de US$ 5,41 bilhões é o maior para um mês de janeiro e o segundo mais alto, considerando todos os meses da série do Banco Central (BC) desde 1947. Alex Ribeiro/DC
O
Brasil teve em janeiro um saldo negativo de US$ 5,41 bilhões na conta de transações correntes, que registra operações de comércio de bens, serviços e transferências de renda do País com o exterior. O resultado foi o pior para meses de janeiro e o segundo mais alto considerando todos os meses da série do Banco Central (BC), com início em 1947. Mas o desempenho negativo foi acompanhado de bom resultado dos Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), voltados para o setor produtivo, que tiveram ingressos de US$ 2,96 bi-
lhões no mês passado. Esse resultado garantiu o saldo recorde de IED no acumulado em 12 meses: US$ 50,82 bilhões, volume mais do que suficiente para cobrir o déficit de US$ 49,11 bilhões na conta no período. Em tese, a saúde externa do País é maior quando os investimentos diretos – recursos que entram por longo prazo – conseguem cobrir o saldo negativo. Isso porque reduz-se a necessidade de o País recorrer aos recursos de curto prazo, como investimentos em títulos, ações ou crédito externo para se financiar. O economista-chefe do BES
Investimento, Jankiel Santos, diz que é mais um fator de pressão de valorização no real, tendência reforçada pelo ingresso de investimentos em ações e renda fixa. O que, segundo ele, é uma boa notícia em um contexto de esforço para combater a inflação, pois o câmbio valorizado ajuda a conter a alta nos preços. Apesar do quadro favorável de financiamento, o fato é que o rombo externo tem mês a mês se deteriorado rapidamente. No acumulado de 12 meses, o déficit em conta representava 1,52% do Produto Interno Bruto, enquanto no mês passado o saldo chegou a 2,35% do PIB.
IED pode chegar a US$ 7 bilhões
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mês de fevereiro tem registrado forte ingresso de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no Brasil. O Banco Central (BC) adiantou ontem que a entrada neste mês, até o dia 23, já soma US$ 6,7 bilhões e a previsão é de que alcance o patamar de US$ 7 bilhões até o dia 28. O chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, destacou que o ingresso de recursos em janeiro (US$ 2,956 bi) foi o melhor para o mês desde 2008, quando ingressaram no Brasil US$ 2,422 bilhões, reforçando que no acumulado de 12 meses até janeiro, já soma US$ 50,82 bilhões, o maior da série do Banco Central iniciada em 1947. Para Maciel, o IED vem apresentando um movimento muito positivo, embora os recursos não sejam suficientes
9,65 bilhões de dólares devem ingressar no País no primeiro bimestre de 2011, diz o Banco Central. para cobrir todo o déficit em transações correntes previsto para 2011. Enquanto o BC espera déficit em conta corrente de US$ 64 bilhões, a projeção para IED é de US$ 45 bilhões. Maciel também previu o déficit em conta-corrente no mês de fevereiro, que deve fechar em US$ 3 bilhões. Ele aponta o número menor de dias úteis do mês e também a sazonali-
dade da balança comercial para justificar a melhora. Maciel destacou que em contraponto a esse resultado negativo de conta corrente, o que se observa é uma situação favorável de financiamento desse déficit. No acumulado do ano de 2011, até o dia 23 de fevereiro, o aporte de investimentos estrangeiros no Brasil somou cerca de US$ 9,65 bilhões – considerado novo recorde da série histórica do Banco Central. No primeiro bimestre deste ano, deverá beirar os US$ 10 bilhões. Até o momento, o maior ingresso de investimentos, para o primeiro bimestre de um ano, havia sido registrado em 1999 (US$ 5,9 bilhões). Em 2010, os estrangeiros trouxeram US$ 3,5 bilhões nos dois primeiros meses do ano. (Agência Brasil)
Brasileiros em viagem tiveram despesas de US$ 1,7 bilhão apenas no mês passado, segundo o BC. Em janeiro de 2010, o montante foi de US$ 1,2 bilhão.
Gasto no exterior é recorde
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s brasileiros gastaram US$ 1,741 bilhão em viagens ao exterior no mês de janeiro, período de férias, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados ontem. Esse é o maior valor na série histórica do BC, iniciada em 1947. Em janeiro do ano passado, as despesas de brasileiros em outros países somaram US$ 1,217 bilhão. Os gastos de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 595 milhões, ante US$ 566 milhões em janeiro
de 2010. Assim a conta de viagens internacionais, que registra os gastos de brasileiros no exterior e as receitas deixadas por estrangeiros em viagem ao Brasil, ficou deficitária em US$ 1,146 bilhão em janeiro. Em igual período de 2010, o saldo foi negativo em US$ 651 milhões. As viagens internacionais estão na conta de serviços, que também registra gastos e receitas com transporte. Essa conta teve déficit de US$ 423 milhões em janeiro,
ante US$ 289 milhões em igual mês do ano passado. Remessas – As remessas de lucros somaram US$ 1,879 bilhão em janeiro de 2011, de acordo com os dados do BC. No primeiro mês de 2010, o total foi de US$ 821 milhões. O déficit com juros chegou a US$ 1,829 bilhão no mês passado. Esse montante foi ligeiramente inferior ao registrado em igual período do ano passado, que totalizou US$ 1,903 bilhão. (Agências)
DIĂ RIO DO COMĂ&#x2030;RCIO
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
e Barril mantĂŠm disparada conomia
TensĂľes na LĂbia fazem petrĂłleo continuar a atingir cotaçþes elevadas nos mercados internacionais Alexandra Beier/Reuters
O
s oito dias de protestos na LĂbia pela renĂşncia do ditador Muamar Kadafi, que hĂĄ 42 anos comanda a nação que abriga diversas empresas do setor, tĂŞm mantido a cotação do barril de petrĂłleo em alta em diferentes mercados internacionais, alĂŠm de afetar a produção da commodity. Em Londres, o barril do pet rĂł l e o B re n t e r a c o t a d o a US$ 107,35, US$ 1,57 acima do fechamento de ontem. Antes de explodir a crise no Egito e na TunĂsia, o valor do Brent estava abaixo de US$ 97. JĂĄ os contratos do PetrĂłleo I n t e r m e d i ĂĄ r i o d o Te x a s (WTI), mais negociados na B o l s a M e rc a n t i l d e N o v a York, superaram ontem a barreira dos US$ 100 por barril e alcançaram nĂveis de setembro de 2008, depois de ter encarecido 4,79% na sessĂŁo. Uma hora e meia antes do fechamento do mercado, os contratos de petrĂłleo com vencimento em abril, que começaram a ser tomados ontem como referĂŞncia, chega-
Em Nova York, o petrĂłleo atingiu nĂveis de setembro de 2008.
ram a ser negociados momentaneamente a US$ 100 pressionados pela crise lĂbia. Isso significa US$ 4,58 a mais que os US$ 95,42 do fechamento de terça-feira. Este avanço ocorreu depois que o Ăłleo cru tambĂŠm subiu com força na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) na terça-feira, quando os contratos mais negociados se encareceram em apenas um dia 8,54%, pois subiram US$ 7,37. Foi a maior alta em um sĂł dia nos dois Ăşltimos anos â&#x20AC;&#x201C; desde 12 de março de
2009 â&#x20AC;&#x201C;, e fez com que esta matĂŠria-prima terminasse na terça-feira em US$ 93,57 por barril (159 litros), seu preço de fechamento mais alto desde 5 de outubro de 2008. A LĂbia ĂŠ o nono maior produtor dos 12 integrantes da organização dos PaĂses Produtores de PetrĂłleo (Opep,) com volume de bombeamento de 1,57 milhĂŁo de barris diĂĄrios. O paĂs exporta 79% de sua produção Ă Europa. Empresas â&#x20AC;&#x201C; A Wintershall, empresa do grupo alemĂŁo Basf para o setor extração de
gĂĄs e petrĂłleo, interrompeu temporariamente suas atividades na LĂbia por motivos de segurança. A empresa, que estĂĄ na LĂbia desde 1958, extrai atĂŠ 100 mil barris de petrĂłleo diariamente de oito campos petrolĂferos a 1 mil quilĂ´metros ao sudeste de TrĂpoli. JĂĄ a petrolĂfera austrĂaca OMV nĂŁo descarta interromper completamente sua produção na LĂbia devido Ă revolta popular. "Trata-se de uma situação muito difĂcil. NĂŁo podemos dizer neste momento como estĂĄ se desenvolvendo a produção", disse ontem o presidente de OMV, Wolfgang Ruttenstorfer. Para ele, a produção "estĂĄ caindo consideravelmente. NĂŁo se descarta que possa ocorrer uma parada brusca completa por perĂodo determinado de tempo". Na LĂbia, a OMV obtĂŠm 10% de sua produção total, embora o presidente da companhia petrolĂfera jĂĄ tenha afirmado que uma redução do bombeamento no paĂs norteafricano poderia ser compensada em exploraçþes de outros paĂses. (Folhapress)
ECONOMIA/LEGAIS - 23 Não podemos dizer neste momento como estå se desenvolvendo a produção. Wolfgang Ruttenstorfer, presidente de OMV
Bolsas voltam a cair
A
crise na LĂbia fez o preço do petrĂłleo novamente disparar, afetando as bolsas de valores de todo o mundo. No entanto, a BM&FBovespa conseguiu fechar na contramĂŁo dessa tendĂŞncia, ajudada ainda pelo desempenho das açþes da Vale. O Ibovespa terminou o pregĂŁo com alta de 0,71%. A alta nas cotaçþes do petrĂłleo fizeram novamente disparar as açþes da Petrobras: o papel ON subiu 4,66% e o PN, 3,38%. Nos Estados Unidos, a quarta-feira continuou marcada por baixas. Em Nova York, o Dow Jones terminou em baixa de 0,88%, o S&P perdeu 0,61%,
e o Nasdaq recuou 1,21% . As bolsas de europeias ampliaram as perdas e fecharam novamente em queda. O Ăndice FTSEurofirst 300 teve queda de 1%. "As pessoas estĂŁo ficando muito mais preocupadas agora porque isso estĂĄ se espalhando e nĂŁo tem freio", disse Koen de Leus, estrategista da KBC Securities Bolero. Em Londres, o Ăndice Financial Times fechou em baixa de 1,22%, ao passo que o recuo do Dax, de Frankfurt, foi de 1,69%. O CAC-40, de Paris, caiu 0,92%, e, em Milao, o FRSE/MIB teve desvalorização de 0,29%. (AgĂŞncias)
EUA: mais bancos podem falir.
O
total de bancos problemĂĄticos nos Estados Unidos subiu de 860 para 884 no quarto trimestre de 2010 â&#x20AC;&#x201C; ou seja, perto de 12% dos 7.657 bancos no paĂs ainda tĂŞm o risco de falir, segundo relatĂłrio divulgado pela Corporação Federal de Seguro de DepĂłsito (FDIC, na sigla em inglĂŞs). O total de ativos desses bancos aumentou para US$ 390 bilhĂľes, de US$ 379 bilhĂľes no trimestre anterior, mas ainda abaixo dos US$ 403
bilhĂľes registrados no Ăşltimo trimestre de 2009. N o q u a r t o t r i m e s t re d e 2010, 30 instituiçþes financeiras faliram, elevando o total no ano passado para 157, o maior nĂşmero desde 1992. Em 2011 atĂŠ o dia 18 de fevereiro, 22 bancos declararam falĂŞncia nos EUA, elevando para 347 o total registrado desde o inĂcio da crise financeira, no final de 2007, gerando um custo Ă FDIC de mais de US$ 75 bilhĂľes atĂŠ agora. (AE)
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POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SĂ&#x192;O PAULO Academia de PolĂcia Militar do Barro Branco - APMBB Encontra-se aberto na ACADEMIA DE POLĂ?CIA MILITAR DO BARRO BRANCO - APMBB, o PREGĂ&#x192;O ELETRĂ&#x201D;NICO NÂş APMBB-002/413/11, destinado a contratação de serviço de limpeza, asseio e conservação predial, com fornecimento de mĂŁo de obra, saneantes domissanitĂĄrios, materiais e equipamentos, visando a obtenção de adequadas condiçþes de salubridade e higiene, sob a inteira responsabilidade da CONTRATADA, conforme especificaçþes constantes do projeto bĂĄsico que integra o edital, como anexo I, do tipo MENOR PREĂ&#x2021;O. O inĂcio do recebimento das propostas serĂĄ em 24/02/ 2011 e a realização da sessĂŁo em 10/03/2011, Ă s 9h, no endereço eletrĂ´nico www.bec.sp.gov.br. Maiores informaçþes nos sĂtios www.bec.sp.gov.br e www.e-negociospublicos.com.br
PREFEITURA MUNICIPAL DE SĂ&#x192;O CARLOS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAĂ&#x161;DE - FUNDO MUNICIPAL DE SAĂ&#x161;DE PREGĂ&#x192;O ELETRĂ&#x201D;NICO FMS NÂş 009/2011 - PROCESSO ADMINISTRATIVO NÂş 144/2011 Faço pĂşblico, de ordem do Senhor SecretĂĄrio Municipal de SaĂşde, que se encontra aberto o PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 009/2011, tendo como objeto o REGISTRO DOS PREĂ&#x2021;OS DE SESSĂ&#x2022;ES DE OXIGENOTERAPIA HIPERBĂ RICA, nos usuĂĄrios das Unidades de SaĂşde do municĂpio, conforme descrição, especificaçþes e quantidades constantes nos Anexos II e VI. O Edital na Ăntegra poderĂĄ ser obtido nos sites: www.bb.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitaçþes. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ĂŁo atĂŠ Ă s 8:00 horas do dia 11 de março de 2011 e o inĂcio da sessĂŁo de disputa de preços serĂĄ Ă s 9:00 horas do dia 11 de março de 2011. Maiores informaçþes pelo telefone (16) 3362-1350. SĂŁo Carlos, 23 de fevereiro de 2011. Chayana Antonio de Moura - Pregoeira
FALĂ&#x160;NCIA, RECUPERAĂ&#x2021;Ă&#x192;O EXTRAJUDICIAL E RECUPERAĂ&#x2021;Ă&#x192;O JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição CĂvel do Tribunal de Justiça de SĂŁo Paulo, foram ajuizados no dia 23 de fevereiro de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falĂŞncia, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Requerente: Novalata Beneficiamento e ComĂŠrcio de Embalagens Ltda. - Requerida: Bakari Comercial de Alimentos Ltda.-ME - Rua Doutor Paulo Ribeiro Coelho nÂş 55 - Jardim Ester Yolanda 2ÂŞ Vara de FalĂŞncias
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
A saúde é cada vez mais perseguida. Trata-se de uma tendência de negócio, não apenas uma preocupação. Livia Barbosa, professora ESPM.
conomia
Marcos Mendes/LUZ
Onda saudável chega ao mercado Preocupação do brasileiro com o bem-estar e a saúde chama atenção de grandes empresas, que lançam produtos e se preparam para a nova tendência de consumo. Neide Martingo
O
brasileiro cada vez mais dá importancia à saúde. Um estudo elaborado pela consultoria Euromonitor sobre alimentos e bebidas saudáveis no País comprova isso, mostrando que o segmento deu um salto de 82% entre 2004 e 2009, passando de US$ 8,5 bilhões para US$ 15,5 bilhões em negócios. Os dados são tão positivos que vêm chamando atenção das empresas. De acordo com o chefe do departamento de marketing e pesquisa de mercado da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Marcelo D' Emídio, muitas marcas estão atentas à preocupação do consumidor com bem-estar. "A Taeq, marca do Grupo Pão de Açucar, desenvolveu vários produtos priorizando a saúde, assim como o Walmart. Outro exemplo – que vem dos Estados Unidos e deverá chegar ao Brasil em breve – é da rede McDonald's, que mudará a cor do logotipo para verde, numa alusão aos itens saudáveis. EsFotos: Patrícia
te é o futuro", explica. Até mesmo o segmento de eletroportáteis entrou nessa onda saudável. Com o objetivo de atender às pessoas que não querem abrir mão do prazer de comer, sem deixar de lado o cuidado com qualidade de vida, a Arno trouxe ao Brasil a ActiFry. O equipamento é capaz de fritar um quilo de batatas com apenas uma colher de óleo em 40 minutos. Normalmente, é necessário um litro de óleo para o preparo. Lançado na França em 2007, o produto existe atualmente em 20 países, com 3 milhões de unidades vendidas. A panela tem tudo para cair no gosto dos consumidores, a não ser pelo preço não tão "saudável", R$ 999. Na Europa, o valor da ActiFry chega a 300 euros. O equipamento foi projetado com cinco patentes registradas, e um sistema que combina circulação de ar quente e uma pá giratória que movimenta os alimentos – o que garante um cozimento uniforme. "O produto fica crocante por fora e macio por dentro, um resultado só conseguido com a fritura por imersão",
afirma a gerente de produtos da Arno, Carolina Giuntoli. Ela destaca que a família não precisa mudar o hábito alimentar para conseguir qualidade de vida. "A forma de preparo influencia o resultado final dos alimentos. É possível obter um balanço nutritivo e saboroso, mesmo com um belo prato de batatas fritas". A ActiFry prepara também carnes, molhos, peixes e risotos. Mercado – A diretora de marketing da companhia, Eliana Leonhardt, cita uma pesquisa da consultoria GFK para dimensionar o setor de eletroportáteis no Brasil: de acordo com o levantamento, o segmento movimenta aproximadamente R$ 3 bilhões por ano. "E a Arno responde hoje por 18% deste total", diz. Segundo ela, o momento de trazer a ActiFry ao Brasil é perfeito, uma vez que a preocupação com a dieta saudável nunca foi tão grande. "O valor do produto pode ser alto para algumas pessoas. Mas todas as classes sociais sabem que é importante priorizar o bem-estar", detalha Eliana. A executiva adianta que se-
Arno lança panela capaz de fritar um quilo de batata com uma colher de óleo, diz a diretora de marketing, Eliana Leonhardt.
rão lançados neste ano 50 produtos no mercado brasileiro, assim como aconteceu em 2010. Braço do grupo francês
SEB no Brasil, a Arno faturou, em 2010, R$ 660 milhões. A expectativa, diz Eliana, é de que o crescimento chegue
na casa dos dois dígitos. "O Brasil é o quarto mercado mais importante do grupo SEB", acrescentou.
Fast-food caminha para good-food
Cruz/LUZ
F Ao lado de hambúrguer, cliente encontra também saladas
ast-food saudável. O que parecia impossível já existe e se transforma em negócio de sucesso. Isso porque, mesmo com a correria diária, muitas pessoas se preocupam com a qualidade dos alimentos, abrindo um nicho importante dentro das praças de alimentação. Ao lado de hambúrgueres e pratos rápidos, os clientes encontram também saladinhas e wraps – uma espécie de sanduíche no qual os ingredientes são montados em pão-folha. O interesse se espalhou tão rápido que já existem locais especializados na refeição rápida e saudável. A rede Wraps, com nove lojas, oferece um cardápio baseado na pirâmide alimentar: pães integrais com fibras, saladas, legumes e proteínas. Sempre respeitando, em cada porção, o necessário de vitaminas e nutrientes para quem está saboreando. "As refeições são elaboradas pela nutricionista em conjunto com a chefe da cozinha e preparadas com azeite de oliva ou óleo de granola", afirma o proprietário da Wraps no Brasil, Marcelo Ferraz. Ele diz que cada vez mais tanto consumidores como empresários procuram o Wraps, interessados em abrir um negócio, de olho na rentabilidade que o nicho pode oferecer. Segundo o executivo, o faturamento da rede cresceu 15% em 2010, em comparação a 2009 – aumento
Refeições são elaboradas pela nutricionista junto com a chefe da cozinha, diz proprietário da Wraps, Marcelo Ferraz.
que deve se repetir em 2011. O desafio, detalha ele, é que a preocupação com a saúde ainda está restrita às grandes metrópoles. "O problema não é renda, e sim, a falta de informação. As pessoas ainda não priorizam a qualidade da refeição". Por este motivo, os lugares onde serão instaladas as novas lojas da marca são detalhadamente estudados. O público que frequenta o Wraps pertence às classes A e B, e tem nível superior de instrução; 60% são mulheres, 40%, homens, com idade
entre 25 anos e 45 anos. Outra empresa que foi inaugurada neste mês é a Mixirica Fast Food Saudável. A rede vai oferecer sucos naturais, saladas, paninis, pizzas. Alguns dos ingredientes são muçarela, abobrinha, shitake, calabresa e rosbife. "As saladas podem ser 'montadas', de acordo com o gosto do cliente", diz diretor da rede, Guilherme Camargo. "Não há alimentos fritos". A empresa tem uma loja própria, e quatro franquias. A expectativa é de que mais 20 uni-
dades sejam inauguradas até o final de 2011. "Atendemos pessoas de todos os estilos – das classes A e E. A prioridade é abrir as portas em locais onde tenha grande fluxo a semana toda, inclusive nos finais de semana – tanto para o almoço, quanto para o jantar", afirma. Quem entende do assunto garante que é possível unir rapidez com qualidade. "Muita gente come nos restaurantes que vendem por quilo, onde encontra a good-food. A saúde é cada vez mais perseguida. Trata-se de uma tendência de negócio, não apenas uma preocupação", diz a professora e diretora de pesquisa do Centro de Excelência em Comunicação, Design e Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (CAEPM/ESPM), Livia Barbosa. Para ela, o "aperfeiçoamento" do fast-food para o good-food é uma questão de tempo. "Não vai demorar para que os restaurantes, assim como as indústrias, que detalham os ingredientes nas embalagens, tenham que informar a quantidade de sódio de um prato." Já a nutricionista Denise Carreiro afirma que, antes de tudo, o conceito do que é "saudável" deve ser bem definido, tanto para consumidores quanto para os restaurantes. "Não adianta comer um alimento repleto de conservante achando que tem qualidade." (NM)