Conclusão: 23h45
Cartoonarts/The NYT Syndicate
Jornal do empreendedor
Escondido em Trípoli, o coronel Kadafi espera os rebeldes. "Vai se matar, como Hitler", diz o ex-ministro líbio da Justiça, Mustafa Al Jeleil. Páginas 12 e 13
Goran Tomasevic/Reuters
NOSSO OSCAR
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São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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Ano 86 - Nº 23.319
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S A I D S O D A T N CO
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cultura
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Enquete no site do DC elege Cisne Negro
Arquivo DC/Reprodução
Dia 27 será a festa. Com TV ao vivo. Págs. 77 a 79. Sessão cinepipoca em gastronomia, pág. 80.
Rebeldes perto de Trípoli Batalha do petróleo Retrato inédito do menino mau e crooner perfeito Frank - The Voice, lançado nos EUA, ainda sem tradução aqui: show de revelações. Especial: www.comercio.com.br
Kadafi ameaça secar 1,5% de petróleo do mundo, parando as exportações. E os EUA querem impor uma zona de exclusão aérea na Líbia, tirando do ar caças que miram rebeldes.
Miragens do cel. Kadafi "Bin Laden no comando de jovens drogados"
Angra, destino dos famosos. Paraíso fluminense, na série sobre nosso litoral. Boa Viagem, pág. 48.
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HOJE Parcialmente nublado Máxima 31º C. Mínima 20º C.
Crime de cartas marcadas?
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ISSN 1679-2688
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9 771679 268008
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Dois estudantes da FGV foram executados em bar perto da escola. Assassinos chegaram de moto e dispararam mais de 20 vezes. Pág. 14
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É sintomático que os movimentos no mundo muçulmano não tenham à frente partidos, facções ou grandes personalidades. Roberto Fendt
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Primavera dos povos: memórias de 1848
EYMAR MASCARO
PRATICANDO TIRO AO ALVO
ROBERTO FENDT
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Horace Vernet,1848/Reprodução
ção Americana, cuja Declaração de Independência de 1776 assim começava: "Sustentamos que são autoevidentes essas verdades, que todos os homens nascem iguais, e que são dotados por seu Criador de certos Direitos inalienáveis, e que entre esses estão a Vida, a Liberdade e a busca da felicidade" (à maneira de cada um). Busca da liberdade e carestia da vida: ingredientes que, se não necessários, são mui"Barricada na rua Souflon", acima, e "Bridget O'Donnell and tas vezes suficientes Children, abaixo": retratos da França e Irlanda em 1848 para desencadear uma onda de protestos. Mais das pano de fundo político a luta pelo nações islâmicas. Nelas, onde a revezes, é a repressão a esses protestos sufrágio universal. Dali, o contágio ligião não se opõe aos movimenque os transforma em movimento revolucionário atingiu a Áustria, le- tos liberais, como ocorreu na Eurevolucionário. vando à renúncia o chanceler Met- ropa cristã do século 19, é diferenternich. O contágio das ideias repu- ça importante a assinalar no conm 1848 estiveram combina- blicanas foi de tal ordem que a Pri- traste do que ocorre hoje com a dos esses dois ingredientes. mavera dos Povos acabou por ins- Primavera dos Povos europeia. De um lado, os anseios de li- pirar a Revolução Praieira, em berdade política, depois que se ha- Pernambuco. ontinuamos a nos pervia completado em muitas partes a guntar sobre as conseComo os eventos na Líbia estão liberdade religiosa. De outro, a fo- mostrando, o mundo islâmico está quências da primavera me que se seguia às quebras de co- vivenciando um momento de "pri- islâmica. Ontem, o preço do pelheitas do alimento do povo. mavera dos povos". O estopim dos tróleo Brent havia ultrapassado, Os historiadores nos lembram protestos por liberdade na Tunísia na parte da manhã, a barreira de que 1845 e 1846 foram anos de co- já contagiou o Egito e a Líbia. Onde 118 dólares. Não é para menos: a lheitas ruins em quase toda a Eu- há regimes autoritários, as autori- Líbia produz 1,8 milhão de barris ropa. Mais conhecida, a Grande dades estão pondo as barbas de mo- por dia e metade da produção já Fome da Irlanda matou 25% da lho e se preparando para protestos estava paralisada ontem. Se o população do país – um milhão de em seus quintais. impacto sobre a economia munhomens, mulheres e crianças – e dial é grande, será maior ainda fez imigrar outro milhão de pesevolução da tecnologia e da sobre a economia líbia: 95% das soas para sobreviver. Em liberdade, tendo por pano receitas de exportação depenmenor escala, por toda a de fundo o aumento do dem do petróleo, 25% do PIB é Europa o mesmo fenô- custo de vida provocado pela alta gerado pela economia petrolífemeno repetiu-se. dos preços das commodities? A in- ra e 80% da receita fiscal do país é As revoluções começa- ternet vem desempenhando um tributário do petróleo. ram na França, tendo por papel fundamental na mobilização Como já mencionei em outra ocados protestos, que não teria ocorri- sião, nesse espaço, a grande perdo com igual eficácia na sua ausên- gunta é a direção que tomará a pricia. Mas os anseios de liberdade são mavera islâmica. Se tiver conseo ingrediente principal, a grande quências semelhantes à Primavera herança da globalização moderna. dos Povos, estaremos assistindo à É sintomático que os movimen- longamente esperada liberalização tos observados no mundo muçul- do mundo islâmico – com suas namano não tenham à frente parti- turais feições, obviamente. dos políticos, facções ou grandes Caso contrário, esses povos ou personalidades. Esses estão vindo viverão sob a reação de regimes aina reboque, como de praxe, procu- da mais autoritários que os atuais, rando capitalizar em proveito ou sob o fanatismo religioso – o que próprio os anseios das massas. para muitos, será difícil de distinÉ sintomático também que o guir do autoritarismo secular. contágio desses movimentos esteja, pelo menos até agora, restrito às ROBERTO FENDT É ECONOMISTA
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The Illustrated London News
odo mundo, este escriba incluído, já comentou as revoluções que sacodem o mundo islâmico. Mas, até onde sei, não se estabeleceu ainda um paralelo entre as revoluções que estão pipocando hoje as revoluções europeias de 1848. Foi meu amigo António Carraro quem sugeriu a comparação, com a ênfase sobre as semelhanças e diferenças. Gostei do tema: vamos a ele. Em 1848 ocorreram revoluções em diversos países europeus contra a falta de liberdade e de representação, geralmente ocorridas em meio a crises econômicas. Essas revoluções, chamadas então em seu conjunto de "Primavera dos Povos", tinham caráter liberal e centravam-se na demanda por garantias constitucionais dos direitos dos povos. Elas estalaram por toda parte, notadamente na Europa Central e Oriental. Não é coincidência que a revolução pacífica e liberal que explodiu em 5 de janeiro 1968 na então Checoslováquia tenha se chamado "Primavera de Praga". A memória dos povos é longa quando está em jogo a liberdade. Há quem veja na fome na Irlanda em 1845-46, e mais genericamente nas quebras de colheitas por toda a Europa, o estopim da cadeia de revoluções. Quebras de colheitas significam menos alimentos e alta de preços da comida. Mas não há como ignorar que a grande revolução estava em gestação há muito. Primeiro veio a grande inovação tecnológica: a imprensa de Gutemberg e a tradução da Bíblia para as línguas vivas europeias. Depois, vieram as grandes mudanças políticas, especialmente da Revolu-
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Busca da liberdade e carestia da vida são ingredientes suficientes para desencadear uma onda de protestos. E a repressão a eles os transforma em movimento revolucionário.
aindo da quarentena, o ex-governador Alberto Goldman advertiu que estaria sendo implantado no seu partido, o PSDB, um "sentimento antipaulista", em nome da pavimentação da candidatura do senador mineiro Aécio Neves à sucessão de Dilma Rousseff. O que Goldman quis dizer, na verdade, é que existe um movimento de tucanos de outros estados para minar uma nova candidatura presidencial de José Serra. Eleito senador para cumprir um mandato até 2018, Aécio Neves se comporta como o presidenciável do partido em 2014. Ele já reconheceu que mesmo que seja derrotado, não teria nada a perder, porque cumpriria mais quatro anos de mandato no Senado. Os mineiros estão empolgados porque têm a convicção de que chegou a vez de um tucano de seu estado tentar a Presidência. "Chega de candidatos paulistas", gritam os mineiros. A luta interna no PSDB é desigual, pois Serra está sem uma trincheira para fazer oposição com visibilidade ao governo do PT. A derrota para Dilma Rousseff foi um duro golpe para o exgovernador de São Paulo. ara se candidatar à Presidência em 2010, Serra foi obrigado a renunciar ao governo paulista e, com a derrota para o PT, acabou ficando sem mandato e, também, sem palanque, ao contrário de Aécio, que desfruta das benesses dos holofotes do Congresso. Serra não esconde seu desejo de se candidatar novamente ao Planalto, apesar de já ter perdido duas eleições presidenciais, uma para Lula e outra para Dilma. Mas Lula também perdeu três eleições para presidente antes de se eleger, em 2002, para o cumprimento de seu primeiro mandato. Além disso, Serra acha que tem potencial eleitoral para disputar o cargo em 2014, já que no ano passado conquistou 44 milhões de votos. Para o presidente do PT, José Eduardo Dutra, não há dúvida de que o candidato do PSDB em 2014 será Aécio Neves. A única dúvida que existe no PT é adivinhar quem será o adversário do tucano: Dilma ou Lula? Até prova em contrário, Lula tem afirmado que vai apoiar a reeleição de Dilma, mas a cúpula do partido admite que a presidente só será candidata em 2014 se sua cotação no Ibope estiver em alta. Se o PSDB fechar a porta para sua candidatura presidencial, Serra teria como
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Serra não esconde seu desejo de se candidatar novamente ao Planalto, apesar de já ter perdido duas eleições presidenciais, uma para Lula e outra para Dilma.
opção ser candidato por outro partido. É por isso que os serristas acompanham com interesse a movimentação do prefeito Gilberto Kassab (DEM) no sentido de criar o Partido da Democracia Brasileira (PDB). O novo partido contaria com a adesão de 20 deputados federais e de um governador eleitos pelo DEM. A ideia de Kassab é que esta nova legenda faria fusão com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. erra continua resistindo à hipótese de ser candidato a prefeito de São Paulo no ano que vem, como deseja o partido. O exgovernador admite que, na prefeitura, estaria alijado da poissbilidade de ser candidato em 2014. Os tucanos estão no poder no governo do estado há 16 anos e gostariam de controlar também a prefeitura da Capital.
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erra ainda joga na hipótese de conquistar a presidência do PSDB na convenção de maio. Mas os aecistas já trabalham para que o atual presidente do partido, o deputado pernambucano Sérgio Guerra, seja reconduzido ao cargo por mais dois anos. Os aecistas não admitem que qualquer paulista seja eleito presidente do PSDB. Eles acham que não devem criar nenhuma cobra para não correr o risco de serem picados futuramente.
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EYMAR MASCARO É JORNALISTA E COMENTARISTA POLÍTICO MASCARO@BIGHOST.COM.BR
Fundado em 1º de julho de 1924 Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto, Antonio Carlos Pela, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Claudio Vaz, Edy Luiz Kogut, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, João de Almeida Sampaio Filho, João de Favari, José Maria Chapina Alcazar, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nelson F. Kheirallah, Roberto Macedo, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Sérgio Antonio Reze
CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Fernanda Pressinott, Kleber Gutierrez, Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Tsuli Narimatsu Redatores: Adriana David, Anna Lucia França, Eliana Haberli ,Evelyn Schulke, e Sérgio Siscaro Repórteres:Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André Alves, Fátima Lourenço, Geriane Oliveira, Giseli Cabrini , Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br) Gerente Executiva de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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POR TRÁS DA DEFESA DO MEIO AMBIENTE, INTERESSE EM PREJUDICAR NOSSO AGRONEGÓCIO .
NEIL DO FUNDÃO DA CLASSE
FERREIRA
E SE O P´SSOR PINI ESTIVER CERTO ?
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O paradoxo ambiental A
discussão em torno da revisão do Código Florestal faz comparecer na cena pública um número expressivo de atores, organizados segundo os mais diferentes interesses particulares. Neste processo, chama particularmente atenção a presença de várias ONGS e de "movimentos sociais" que, em nome de uma suposta defesa da natureza, obedecem a interesses dos mais diferentes tipos, desde interesses de governos estrangeiros e empresas internacionais até propostas socialistas de eliminação da econômica de mercado e do estado de direito. A situação não deixa de ser paradoxal, mas nem por isso é menos real. Uma amostra particularmente eloquente desta situação se encontra na Cartilha do Código Florestal, publicada pela WWF-Brasil, uma ONG que se tornou mundialmente conhecida pela defesa dos ursos pandas, até hoje o seu símbolo. A cartilha é composta de 20 páginas, muito bem diagramada, em um trabalho propriamente profissional. Seu objetivo é didático, tendo como finalidade facilitar a compreensão do leitor. Não hesita, neste sentido, a ocultar fatos que lhe sejam desfavoráveis, nem em distorcer o que está acontecendo. Por exemplo, coloca a questão da revisão do Código Florestal como coisa de "ruralistas", quando é corrente em Brasília que essa proposta conta com o apoio de deputados da base governamental. A própria relatoria do deputado Aldo Rebelo, do PCdoB, é um exemplo disso. Tampouco nada é dito a propósito do que esse relatório veicula em sua proposta: o desmatamento zero para os próximos cinco anos. Neste meio tempo, novas medidas seriam progressivamente adotadas, tanto no âmbito federal, quanto estadual. Observe-se a falsa oposição que se procura criar entre "ruralistas" e "ambientalistas"– os primeiros representando o "mal" e os segundos, o "bem". Um dado relevante da cartilha está na coordenação que ela exibe no trabalho de duas ONGS internacionais, o próprio WWF e o Greenpeace. Com efeito, as
DENIS LERRER ROSENFIELD fotos utilizadas na cartilha são produzidas pelo Greenpeace, segundo consta em pé de página.
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á uma parceria efetiva entre essas duas ONGS. Se consultarmos os seus respectivos sites, observaremos que as matérias são frequentemente semelhantes, sobretudo no que diz respeito ao Código Florestal, à construção da usina de Belo Monte e ao acordo assinado em dezembro do ano passado entre o Greenpeace, a ABIOVI e o Banco do Brasil – comprometendo a soberania nacional na concessão de créditos, que passariam a ser monitoradas por essa ONG. As matérias publicadas se remetem reciprocamente, o que se traduz, no caso da cartilha em questão, pelo uso de fotos. O objetivo dessas ONGS é que elas venham efetivamente a funcionar como certificadoras ambientais em âmbito internacional. Elas concederiam "selos ambientais" do politicamente correto. As grandes empresas de comercialização do agronegócio teriam, então, um aumento de seus lucros, via aumento "ambiental" do valor de seus produtos, um tipo de valor agregado, enquanto as ONGS aumentariam o seu caixa, via contribuições dos mais diferentes tipos. Diferentes interesses estariam, assim, satisfeitos. Na coordenação dos distintos
interesses particulares, a Cartilha ainda mostra um outro ator político, desta feita situado à extrema esquerda do espectro político. Enquanto no primeiro grupo temos interesses de ONGS, empresas internacionais e governos estrangeiros, defendendo o capitalismo à sua maneira, no segundo grupo encontramos os mais ferrenhos adversários do capitalismo. A confluência não deixa de ser significativa.
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interessante observar que a Cartilha cita como fonte de autoridade os "movimentos sociais", para descaracterizar o apoio de trabalhadores da agricultura familiar a essa revisão do Código Florestal, além de induzir a erro a identificação entre agricultura familiar e assentamentos da reforma agrária. Os movimentos sociais citados são: CPT (Comissão Pastoral da Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Fetraf (Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), MAB (Movimento dos Atingidos pelas Barragens), MST (Movimento dos Sem-Terra) e Via Campesina. Na verdade, o MST e a CUT sob distintas roupagens. O agricultor familiar possui título de propriedade e pertence, nos casos mais bem sucedidos, à
No primeiro grupo temos interesses de ONGS, empresas e governos estrangeiros, defendendo o capitalismo a seu modo e no segundo estão os adversários do sistema.
cadeia do agronegócio, via sistema integrado de produção, e comercializa livremente os seus produtos no mercado. O assentado da reforma agrária não tem título de propriedade, vive de subvenções do governo como o bolsa família e deve, por imposição do Incra e do MST, viver da auto-subsistência. Não pode, por exemplo, plantar eucalipto e vendê-lo, pois isto contraria a noção de "agricultura camponesa".
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demais, o documento não menciona que o relatório do deputado Aldo Rebelo conta com o apoio de diferentes FETAGS (Federação dos Trabalhadores da Agricultura). Curiosamente, as "fontes" da WWF são os "movimentos sociais", orientados pela Teologia da Libertação, ou seja, o marxismo sob roupagem cristã, que procuram abolir o direito de propriedade e se posicionam contra a economia de mercado. Suas autoridades são os que invadem as propriedades rurais e se colocam contra o agronegócio. A afinidade da WWF é com os grupos mais à esquerda do espectro político. Note-se que não há nenhuma menção à destruição ambiental nos assentamentos da reforma agrária, controlados pelo MST. No entanto, a WWF é financiada por grandes empresas e, mesmo, por governos estrangeiros. Eis uma lista, não exaustiva, de alguns desses grupos. Entre os seus apoiadores e financiadores (os dados foram extraídos de sua Prestação de Contas de 2009), destacam-se a Rede WWF internacional, Comissão Européia, o Banco HSBC, ItaúBBA, Amex, Ibope, Natura, Wallmart, Conservation Internacional, Embaixada dos Países Baixos, Greenpeace e ISA (Instituto Socioambiental). Como se resolve esse paradoxo, se não pelo fato de várias empresas e governos estrangeiros estarem interessados em prejudicar o agronegócio brasileiro, via redução de sua produtividade e criação de insegurança jurídica?
DENIS LERRER ROSENFIELD É PROFESSOR DE FILOSOFIA NA UFRS
professor de matemática Lívio Celso Pini, da escola "João Octávio dos Santos", que fica no Morro do São Bento, em Santos, levou o narcotráfico, a cocaína e o tráfico de armas para dentro da escola. O mundo caiu em cima da cabeça dele. Ele não é nenhum criminoso, mas talvez seja um muderrno mestre com pensamento de ex-querda, como os há às dezenas na Usp, por exemplo, que colocou na prática as idéias sagradas do santo-santosanto Paulo Freire, secretário da Educação de Luíza Erundina na prefeitura de São Paulo e introdutor do que ficou conhecido como "progressão continuada". (A "progressão continuada", execrada pelo PT em todas as recentes campanhas eleitorais, é obra do PT, afirma contundentemente Reinaldo Azevedo, no seu blog.) Paulo Freire foi o teórico que encabeçou uma corrente de pensamento na Educação, defendendo que o "educador" deve respeitar o "universo do educando", usando elementos do seu cotidiano para, a partir daí, fazer uma reflexão e dela partir para uma ação política. Hoje, esse pensamento é um artigo fé no ministério da Educação do brimo Haddad. A chave é o "universo do educando". Vamos a ele, a esse tal "universo", como li na Falha de S. Paulo, em reportagem assinada por Talita Bedinelle. O professor Pini resolveu aplicar uma estranha prova, copiei dos jornais: "Zaroio tem um fuzil AK-47 com um carregador de 80 balas. Em cada rajada ele gasta 13 balas. Quantas rajadas ele poderá disparar?" (Zaroio é um traficante local, uomo di respetto, me meto no meio da prova para informar).
questão acima fazia parte de uma avaliação voltada para alunos de 14 anos, segundo pais e estudantes ouvidos pela Falha. O professor queria testar os conhecimentos em matemática dos alunos do ensino médio no primeiro dia de aula, depois das férias de janeiro. Além da questão, eles deveriam responder a outros cinco problemas que versavam sobre a fabricação de cocaína e o lucro com a sua venda, o consumo de crack, a venda de heroína "batizada" e o dinheiro recebido por um assassinato encomendado. A prova, que teria conteúdo quase idêntico ao de mensagem que circula pela internet satirizando o crime organizado no Rio, teria sido aplicada em duas salas (uma de 3º ano e outra de 1º), com cerca de 80 alunos. Diz, mais, a Falha: "A prova deveria ser respondida e entregue ao professor, mas uma das alunas, de 14 anos, sem entender os enunciados, levou para a casa e pediu ajuda aos pais. 'Fiquei chocada. Nas questões o crime só dá lucro', falou a mãe da menina, que
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procurou a direção da escola e registrou um boletim de ocorrência na polícia. O professor dá aulas na escola há cinco anos e já foi vice-diretor. Os estudantes dizem considerá-lo bom, algumas mães também. "A gente viu as questões e deu risada. Se fosse algo mais suave ninguém teria prestado atenção", afirmou um deles. A região da escola convive com sérios problemas de criminalidade. No momento em que escrevo, há manifestação de alunos pedindo a volta do professor Pini, que foi afastado até a situação ser esclarecida. Ele será ouvido na Polícia, sob suspeita de "fazer apologia do crime". nfio minha colher torta nesse angu sem ter sido chamado. Na minha opinião, o professor Pini nada mais fez do que levar para discussão em classe o "universo do educando", como prega o Evangelho Segundo São Paulo Freire, hoje, repito, artigo de fé do Ministério da Educação do brimo Haddad. Tráfico, drogas, roubo de automóveis, armas de fogo, prostituição fazem parte do "universo do educando" da escola "João Octávio dos Santos" e, portanto, podem e devem fazer parte das discussões na classe. Se meus filhos fossem alunos dessa escola e aparecessem com essas questões em casa, nós as discutiríamos livremente, embora eu seja incapaz de resolver o problema da rajada da metranca do Zaroio sem ajuda de uma calculadora, provavelmente japonesa. "Mutatis mutandis" (latinório dus bão, visse), é a mesmíssima coisa que professores de caras escolas privadas de São Paulo, capital, estão fazendo, incentivando nas classes de aulas o apoio de seus alunos, nas ruas, ao "Movimento Passe Livre". Esses alunos, mauricinhos e patricinhas cujos jeans e camisetas de grife custam mais de 100 passagens de ônibus ou metrô, e vão para suas escolas a bordo de luxuosos carros com ar condicionado, motorista particular – alguns até são blindados – são apresentados por seus professores de ex-querda, que os há às dezenas até na Usp, repito, ao "universo do educando" – os estudantes que precisam do "Passe Livre". O "Movimento Passe Livre" está nas ruas em passeatas de protesto feitas pelos herdeiros do que há de mais alto nas crasses mérdia e rica da cidade. Estariam adquirindo consciência tendo "aulas de cidadania" ou matando aulas, o que você achar. Meu ponto de vista: o professor Pini vai ter que ir depor na polícia por ter feito a mesma coisa que fazem os professores das escolas granfinas. Vai que ele está certo. NESSE ASSUNTO DE EDUCAÇÃO, ESTOU COM O POSTE. BURRO CALADO PASSA POR SISUDO.
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NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO
DIÁRIO DO COMÉRCIO
4 -.GERAL
Giba Um
3 O artista plástico Romero
Brito, autor do recente retrato de Dilma, depois de malas metálicas, está lançando cangas de praia.
gibaum@gibaum.com.br
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MAIS: só que versões fakes , baratíssimas, estão sendo vendidas por camelôs no Rio e até no litoral norte paulista.
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rincesa da linhagem dos Kents, reis da Inglaterra meridional no séc. VIII, ainda criança se tornou monja em Wimburn. Após professar os votos solenes, foi enviada à Alemanha com outras religiosas onde fundou mosteiros e escolas. Muitos prodígios a a acompanharam por toda a vida. rg lbu Va nta Sa
k Você não assistiu ao filme O Discurso do Rei? Rei nunca anda com Língua de fora «
dinheiro.
Fotos: Terry Richardson
FHC // fazendo justiça à fama de mão fechada e recusando emprestar R$ 50 a um tucano amigo para pagar o táxi.
Na Guiné, esta semana, o ex-presidente Lula avisou quem estava por perto que, começando março, estaria a bordo de um avião começando a percorrer o Brasil para ver problemas de perto e, eventualmente, alertar a pupila Dilma no Planalto. Aí, alguém lembrou que o carnaval estava chegando e ele emendou rápido: “Depois do carnaval, claro. Ou melhor, depois da semana de carnaval. Entre São Paulo e Rio, na Quarta-Feira de Cinzas, eu vou estar de língua de fora”.
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ANTI-CHALITA Mais ex-presidentes 333 A idéia de Dilma Rousseff de nomear o ex-presidente Lula embaixador extraordinário junto aos países africanos, pode ganhar desdobramentos. Ela acha que, à exemplo dos Estados Unidos, onde ex-presidentes se transformam em representantes da política externa por todo o mundo, também poderia contar com ex-chefes do governo do Brasil para esse desempenho. E está marcando uma conversa a dois, no Planalto, com o expresidente Fernando Henrique Cardoso. Já avisou também José Sarney: no futuro, quem sabe, vira embaixador extraordinário. Já o ex-presidente Itamar Franco nem foi cogitado.
CPMF, NÃO 333 A presidente Dilma Rousseff, na reunião com governadores do Nordeste, depois do líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza (PT-SP) avisar que a CPMF ia voltar mesmo, tratou, prudentemente, de desmentir a suposta iniciativa do governo. Não quer aumentar a carga tributária, hoje em mais de 36% do PIB e argumenta que, de 2007 a 2008, sem o imposto do cheque a arrecadação cresceu R$ 74,8 bilhões. Ela acha que a saída para a Saúde está na fiscalização de repasses para estados e municípios e nos subsídios cruzados que desviam recursos do SUS para os planos de saúde e rede privada.
333 Enquanto Hosni Mubarak era derrubado no Egito, Kim Kardashian, mistura de socialite e atração do showbiz, em alta nos Estados Unidos, decide protagonizar, nas páginas da Harper’s Bazaar, em fotos de Terry Richardson, uma nova versão de Cleópatra, a figura feminina mais famosa da história egípcia. E exibe criações de Gucci, Ferragamo, Tom Ford e Dolce&Gabbana (estampa animal) na recriação da rainha que, no cinema, já foi interpretada, em 1963, por Elisabeth Taylor (destaque). Num chat com a veterana atriz (79 anos), Kim confessa: “Você é meu ídolo. Só que eu estou seis maridos e muitas, muitas jóias atrás”.
Uma nova Cleópatra
Quem imaginava que, aprovado o novo salário mínimo de R$ 545, Dilma Rousseff fosse abrir a temporada de ocupação de cargos do segundo escalão e de confiança, os mais cobiçados, enganou-se. Ela não quer nem ouvir falar disso e, ao contrário, sua prioridade é reduzir despesas do aparelho do Estado, começando pela diminuição desses cargos. Hoje, os sindicalistas ocupam quase a metade dos 22 mil cargos de confiança (sem concurso e com altos salários). Entre os 1.035 cargos mais disputados (DAS e NES), 42,8% já são preenchidos por sindicalistas e, desse volume, 85% dos ocupantes são ligados ao PT (muitos salários, chegam a R$ 22 mil mensais). José Dirceu está avisando a massa petista e, esta semana, o ministro Gilberto Carvalho botou mais lenha na fogueira: “É questão de estilo: a presidente não vai ficar colocando bonezinho das centrais e do MST na cabeça”.
Dilma semboné
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333 O irmão do ex-ministro Ciro Gomes e governador do Ceará, Cid Gomes, tem fascínio por jatos, helicópteros e mercado de luxo. No começo de seu governo,alugou umjatinhopara passear pela Europa, levando sogra e casal de amigos. Agora, foi aos Estados Unidos a bordo dojatinhodaGrendene,empresa para a qual seu governo oferece isenções fiscais. Antes, passou por St. Barth, no Caribe, para participar da festa de inauguração do novo iate dos irmãos Pedro e Alexandre Grendene. E já comprou helicóptero novo porque detesta se locomover no Ceará de automóvel. Fora ter sempre três jatinhos Citation Mustang à sua disposição, em Fortaleza, oferta de uma empresa amiga.
333 Se Barack Obama quer visitar uma favela no Rio e as pacificadas pelas UPPs até constam de tours programados por agências de viagens, agora elas estão quase virando novo cartão postal da cidade e até servindo de fundo para ensaios sensuais. É o caso de Aline Prado, a Globeleza , que aparece com o corpo nu e pintado com muitas cores nas vinhetas de carnaval. A mulata acaba de posar - e sem as coras pintadas no corpo - para o Paparazzo, em cima de uma laje e tendo uma favela ao fundo.
Cartão postal
R$ 10 milhões por dia 333 De janeiro de 2003 a dezembro de 2010, o gabinete da Presidência da República gastou R$ 29,1 bilhões (0,14% do PIB), ou seja, quase R$ 10 milhões por dia. É mais do que os seguintes ministérios: Orçamento e Gestão (R$ 24,1 bilhões); Relações Exteriores (R$ 13,6 bilhões); Indústria e Comercio (R$ 12,6 bilhões); Meio Ambiente (R$ 10,7 bilhões); e Comunicação (R$ 500 milhões). Sem contar gastos insignificantes com os ministérios do Esporte, Cultura e Turismo, que totalizaram R$ 27,2 bilhões.
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IDÉIA FIXA
MISTURA FINA CRESCE a fila de précandidatos do PT: Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara Federal, Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT (em seus tempos de ministro da Previdência, perseguiu os aposentados nonagenários) e os ex-secretários municipais Carlos Zaratini e Jilmar Tatto. Lula, agora, anda falando muito no nome do ministro da Educação, Fernando Haddad.
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333 NO ANO passado, os brasileiros bateram recorde de gastos no Exterior, totalizando R$ 27,47 bilhões (cerca de US$ 16,47 bilhões). No final de 2009, uma corretora chamada TOV, que trabalha com cambio e tem escritórios em todo o país, lançou o dólar delivery , com sucesso. E hoje, entre 9h e 12h, oferece um saldão da moeda americana, vendendo até US$ 3 mil pelo menor preço do país. Nome da campanha: Dólar a preço de banana.
Outra escolinha 333 O comediante Nhô Totico criou, nos anos 30, a Escolinha da Dona Olinda, a primeira do gênero: era um programa de rádio que ele apresentava sozinho, fazendo as vozes de todos os personagens. Na televisão, foi Chico Anysio que levou o mesmo esquema para a Escolinha do Professor Raimundo e depois de anos, surgiu a Escolinha do Barulho e até a Escolinha Muito Louca. Agora, dentro de seu programa dominical, Gugu Liberato vai montar a Escolinha do Gugu: se der certo, pode virar programa diário. Geisy Arruda é uma das primeiras alunas.
333 A estratégia que vem sendo armada pelo prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, de criar umnovopartido,permitidopela legislação eleitoral e mais à frente, promover uma fusão com o PSB, presidido pelo governador Eduardo Campos, de Pernambuco, de cara, inviabiliza a candidatura do deputadofederalGabrielChalita (PSB-SP) à prefeitura paulistana. Chalita estaria nos planos de Geraldo Alckmin para o ano que vem, mesmo com os tucanos preferindo Bruno Covas.
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333 O CONVITE feito pela TIM para o ex-ministro Hélio Costa não era para assumir a presidência da empresa no Brasil, não: era para integrar o conselho de administração da operadora. O mineiro não deve ter entendido direito. Se aceita, Helio ocupará o lugar de Andrea Calabi, secretário da Fazenda do governo Geraldo Alckmin.
333 AOS 90 anos, o jornalista Helio Fernandes, que durante anos conseguiu resistir na publicação do jornal Tirbuna da Imprensa (não circula mais há tempos) e que vinha publicando seus ácidos comentários na internet, está fora do ar, levando junto o nome do periódico criado por Carlos Lacerda, no século passado. Helio não tinha mais condições financeiras de manter o blog e seus colaboradores.
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Também na Copa 333 Mesmo sob os protestos do ministro do Esporte, Orlando Silva e do prefeito do Rio, Eduardo Paes, Henrique Meirelles, ex-BC, está mais do que confirmado para assumir a Autoridade Pública Olímpica, de olho nos Jogos de 2016. Agora, a presidente Dilma Rousseff quer que Meirelles também comande a organização da Copa do Mundo de 2014, o que, certamente, provocará uma trombada de frente com Ricardo Teixeira, da CBF. Dilma confia no ex-presidente do Banco Central e aposta que, com ele em campo, serão nulas as chances de irregularidades, incluindo superfaturamentos.
LUIZA Brunet, 48 anos, já está fazendo sua sucessora: no ano que vem, a seu lado, à frente da bateria da Imperatriz Leopoldinense, estará sua filha Yasmin. A idéia é que Yasmin faça seu primeiro desfile ao lado da mãe, o título de esquentamento. No carnaval de 2013, Yasmin sairia sozinha e Luiza aposentaria a fantasia. 333
Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero
Solução
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
5 INDIGNAÇÃO Oposição vai ao STF para questionar reajuste do mínimo por decreto.
olítica
REAÇÃO Para governistas, oposição perdeu e 'busca chifre em cabeça de cavalo'.
Sinal vermelho para o passa-moleque Celso Júnior/AE
A oposição irá ao STF para evitar o reajuste do mínimo por decreto, o que seria um golpe contra o Senado, para o PSDB
O
s e n a d o r Á l v a ro Dias, líder dos tucanos no Senado, confirmou ontem que o PSDB, o DEM e o PPS preparam uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra o projeto de lei sobre o salário mínimo aprovado pelo Congresso Nacional. As legendas vão questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) a inconstitucionalidade do artigo que permite o reajuste do mínimo, nos próximos quatro anos, por decreto presidencial. "O Senado saiu menor da votação, se apequenou. Nós não podemos permitir que se achincalhe a instituição. O reajuste por decreto é um golpe contra o Congresso", afirmou o líder tucano. Para a oposição, abrir mão da prerrogativa de aprovar o valor do mínimo, é um ato inconstitucional, pois o artigo 7º da Constituição dispõe que o mínimo será fixado por lei. O líder dos Democratas, senador José Agripino Maia (RN), anunciou que pretende conversar com o senador Itamar Franco (PPS-MG) para ganhar a sua adesão na Adin. "Assim que a presidente Dilma Rousseff sacramentar a lei, entraremos imediatamente com a ação no STF". De acordo com o parlamentar, com o projeto aprovado pelo Congresso, nada impede que o Executivo manipule dados da inflação ou altere regras de cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e o Legislativo fi-
Álvaro Dias, líder tucano, diz que a oposição prepara ação direta de inconstitucionalidade sobre projeto do salário mínimo. Partidos só esperam Dilma sancionar a lei para agir.
que de "mãos atadas". Já o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDBRR), declarou que "a oposição perdeu o discurso e, agora, busca chifre em cabeça de cavalo". Ele qualificou de "erro político" o questionamento que a oposição pretende fazer à Suprema Corte, porque mostrará que estará contra a política de correção do mínimo. Abstenções – Um fato que surpreendeu os partidos durante a apreciação do projeto
do salário mínimo foram as abstenções. A decisão da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) de abster-se nas votações nos destaques defendidos pelo PSDB (R$ 600) e o de seu próprio partido (R$ 560) não era esperada pelos democratas, que contam com uma bancada de apenas cinco senadores. Maia revelou que "ela não comunicou a sua decisão ao partido" e deve ter sido discutido "apenas entre a senadora e a sua assessoria". Pelo twitter,
Kátia Abreu fez 17 comentários para explicar o alinhamento ao governo. Escreveu que "com inflação não adianta mínimo nem de R$ 1 mil", ou ainda de que "votei contra a inflação, não a favor do governo. Lula provocou este caos." A senadora, porém, poupou a presidente das críticas, pois Dilma teria recebido um "presente de grego" do antecessor, "uma herança maldita, altos gastos e inflação." Já a senadora Ana Amélia
(PP-RS), que integra a base aliada, fez o caminho inverso. Fechou com a oposição, tanto nas votações por maiores valores quanto no destaque que retirava do Executivo o poder de estabelecer o mínimo por decreto. A parlamentar, no entanto, comunicou antecipadamente a sua posição à liderança e alegou que se tratava de compromisso de campanha. Dissidências – Enquanto isso, líderes do PMDB minimizaram os votos contrários.
Cinco senadores defenderam reajustes maiores ou se abstiveram, na maior dissidência registrada entre partidos governistas em votação na Casa. Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Roberto Requião (PMDB-PR) votaram, respectivamente, pelos reajustes de R$ 600 e R$ 560. Já os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Casildo Maldanes (PMDB-SC) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) se abstiveram. (Agências)
Alan Marques/Folhapress
Governo vai reajustar tabela do Imposto de Renda em 4,5%
A
Para Sarney, a oposição recorrer ao STF "é uma coisa que deforma o regime democrático".
'Sarneycracia' no Senado
O
presidente do Senad o, J o s é S a r n e y (PMDB-AP), criticou ontem o comportamento da oposição, insatisfeita com a aprovação de artigo que permite o reajuste do mínimo por decreto até 2015. Para Sarney, o assunto não deveria ser levado para fora do Legislativo. "As questões devem ser resolvidas dentro da Casa". De acordo com ele, recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) é buscar uma terceira via. "É uma coisa que deforma o regime democrático." O presidente do Senado disse ainda que "os partidos existem por delegação do povo, instrumento que a humanidade encontrou ao longo do tempo para exercer o processo democrático da
democracia representativa." O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) reconheceu o direito da oposição, mas adiantou ela que não terá respaldo jurídico para recorrer ao STF contra o mecanismo legal aprovado pelo Congresso. Temer até antecipou argumentos que serão utilizados pelo governo para se defender na ação anunciada pela oposição. Segundo ele, o que o Executivo decretará nos próximos anos será apenas o resultado de uma conta fixada na lei aprovada pelo Senado. Além disso, destacou que o Legislativo, se quiser, pode propor, a qualquer momento, umnovo projeto de lei com outra política para o mínimo em relação aos próximos anos. Para ele, o uso de de-
creto será de "natureza regulamentar", ou seja, "vai cumprir o que a lei estabeleceu". O senador Paulo Paim (PT-RS), que chegou a anunciar que votaria a favor dos R$ 560, explicou que mudou de opinião depois de ser recebido pela presidente Dilma Rousseff. "O que fizemos foi para promover um momento histórico". Já o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, após minimizar a divisão (16 a favor e 9 contra o governo) dos senadores do PDT, do qual é presidente, assegurou que nos próximos anos o trabalhador poderá contar com reajustes maiores. E avisou que, com a garantia de aumento real, "o empregador e o trabalhador podem fazer o cálculo desde já. Não tem desculpa." (AE)
presidente Dilma Rousseff determinou ontem que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prepare medida provisória e reajuste em 4,5% a tabela de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Segundo o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o governo quer que a nova tabela esteja em vigor nos próximos dias. O percentual de reajuste fixado pelo governo pode se transformar em nova batalha com as centrais sindicais no Congresso, após a queda de braço do mínimo vencida pelo governo. Os sindicatos defendem reajuste de 6,46% – percentual equivalente à inflação de 2010. O governo defende a manutenção do acordo que considera o centro da meta de inflação – 4,5%. "O governo fez um acordo com as centrais para o reajuste do mínimo e da tabela de imposto de renda e vai cumprir o acordo feito". O ministro descarta a possibilidade de revisão do percentual pelo governo. Luiz Sérgio disse que Dilma deve sancionar o novo valor para o mínimo, de R$ 545, ainda este mês para ter validade em março. Para o ministro, o governo não teme a ameaça da oposição de questionar o projeto de lei aprovado no Senado (que autoriza o governo a determinar por decreto e não por projeto de lei, o valor do mínimo até 2015) pelo Supremo. (ABr)
SECRETARIA EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO COMUNICADO CONCORRÊNCIA PÚBLICA nº 001/SECOM/2011 - 2010-0.051.908-9 Contratação de empresa para execução de serviços técnicos especializados em assessoria de imprensa para atender à Secretaria Executiva de Comunicação da Prefeitura de São Paulo, pelo período de 6 meses. A Comissão Especial de Licitação comunica aos interessados que: 1. No subitem 9.2 da minuta do Edital - Anexo IX - onde se lê “BANCO BRADESCO S.A.”, leia-se “BANCO DO BRASIL S.A.” 2. Por tratar-se de uma modificação que não altera a formulação das propostas, tampouco importando em novas exigências, mostra-se desnecessária a reabertura de prazo para a apresentação das propostas, nos termos do §3º, do artigo 18, da Lei Municipal 13.278 de 07 de janeiro de 2002, ficando, desta forma, mantida a data de 01 de abril de 2011, às 11:00 horas, a Sessão de Abertura dos envelopes.
SECRETARIA DE ESPORTES, LAZER E RECREAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 004/SEME/2011 PROCESSO : 2011-0.010.051-9 MODALIDADE : PREGÃO TIPO : MENOR PREÇO POR LOTE (Total Mensal) OBJETO : Prestação de serviços de segurança e vigilância patrimonial desarmada, para o C.E.E Salim Farah Maluf - Rua Taquari, 635 - Mooca - CEP 03166-000 e C.E.E Brigadeiro Eduardo Gomes - End. Rua Monte Serrat, 230 Tatuapé - CEP 03312-000, de acordo com as especificações técnicas constantes do Anexo I do edital. DATA: 14/03/2011 HORÁRIO: 15:00 horas LOCAL: Auditório da SEME, situada na Al. Iraé nº 35 - Moema A SEME faz saber que a partir de 25/02/2011, inclusive, encontrar-se-á disponível o caderno de licitação, composto de edital e anexos, que poderá ser adquirido mediante o recolhimento, na rede bancária credenciada da importância correspondente a R$0,15 por folha, aos cofres públicos, através do Documento de Arrecadação do Município de São Paulo, a ser fornecida pelo Setor de Licitações. O Caderno de Licitação, também poderá ser obtido via internet no site: http:/e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br. As informações administrativas, técnicas e guias relativas ao presente Pregão, poderão ser obtidas junto a SEME - Setor de Licitações na Alameda Iraé, 35, Moema, fone: (00xx11) 3396-6579, das 09:00 às 17:00 horas, até o último dia útil imediatamente anterior àquele marcado para a abertura do certame.
SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 REABERTURA DE LICITAÇÃO Encontra-se aberto no Gabinete: REABERTURA - PREGÃO PRESENCIAL 394/2010-SMS.G, processo 20100.002.344-0, destinado ao registro de preços de COFFEE BREAK E KIT LANCHE, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 15 de março de 2011, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Não tem nenhuma compensação. É um convite para Andréia Quércia trabalhar conosco. Governador Geraldo Alckmin (PSDB)
olítica
Mas ela não é uma gracinha?
E
m mais um compromisso que não constava de sua agenda oficial, a presidente Dilma Rousseff recebeu, na manhã de ontem, a apresentadora Hebe Camargo. A presidente gravou uma participação especial prevista para ir ao ar no programa de
estreia de Hebe na Rede TV!, no dia 15 de março. O encontro foi no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Hebe chegou por volta das 8h30 e elas tomaram o café da manhã juntas. Acompanhadas das câmeras, as duas caminharam abraçadas pelos corredo-
res do Alvorada e depois visitaram a capela – do lado de fora do prédio principal. As imagens foram captadas pela televisão do lado de fora do Alvorada. A apresentadora deixou o local por volta das 11h. Em seguida, a presidente seguiu para o Palácio do Planalto.
Dilma anunciará aumento do Bolsa no sertão baiano
Há a previsão de outra gravação com a participação especial da presidente, dessa vez no programa de Ana Maria Braga, na tevê Globo. Segundo fontes, Dilma teria atendido aos pedidos em virtude das comemorações do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. (Folhapress)
O
sertão baiano foi escolhido pela presidente Dilma Rousseff como palco do anúncio do primeiro reajuste de seu governo no valor dos benefícios do Bolsa Família, principal programa de transferência de renda federal. O anúncio será feito na
próxima terça-feira, durante visita de Dilma a Irecê, município localizado no Polígono das Secas, a 478 km de Salvador. O valor do aumento não foi anunciado, mas deverá corrigir a inflação acumulada desde o último reajuste do Bolsa, em maio de 2009. (Folhapress)
Hélvio Romero/AE - 06/09/10
Andréia Quércia: comando de coordenadoria ligada à Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado
Alckmin chama filha de Quércia para coordenadoria Para lideranças tucanas, a indicação tenta apaziguar a relação PSDB-PMDB
O
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou ontem, que convidou a filha do ex-governador Orestes Quércia (PMDB), Andréia Quércia, para assumir o comando da Coordenadoria de Programas para a Juventude. O órgão integra a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo. O governador negou, contudo, que a indicação feita seja um prêmio de compensação pelo apoio do PMDB nas eleições do ano passado. "Não tem nenhuma compensação. É um convite a An-
dréia Quércia para trabalhar conosco na Coordenadoria da Juventude. Ela é do PMDB", explicou o governador. Caso aceite o convite, Andréia irá substituir Mariana Montoro Jens, cuja exoneração foi divulgada na quarta-feira. Apo io – O PMDB de São Paulo apoiou a candidatura de Geraldo Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes nas eleições de 2010. Na avaliação de lideranças tucanas, a indicação de Andréia Quércia feita por Alckmin, além de contemplar o partido aliado, tenta apaziguar a relação regional entre PSDB e PMDB, estremecida no
cenário regional depois da morte de Orestes Quércia. A saída de Quércia do cenário político permitiu a ascensão do grupo aliado ao vicepresidente da República, Michel Temer. Isso levou o governo a esperar uma definição do PMDB paulista antes de contemplá-lo com cargos na administração estadual. A demora do governo de São Paulo levou o PMDB a desistir das negociações por cargos no 1º escalão. Ontem, Alckmin entregou 3 novos trens da CPTM: o total de veículos entregues chega a 43. A promessa é a de entregar 105 unidades até 2012.(AE)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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8
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$dยฎ2 ยญ6 '(021675$dยฏ(6 &217ร %(,6 I 2SHUDo}HV GH FUpGLWR RXWURV FUpGLWRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV GH FRQFHVVmR GH FUpGLWR H SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD $V RSHUDo}HV GH FUpGLWR H RXWURV FUpGLWRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV GH FRQFHVVmR GH FUpGLWR VmR FODVVLILFDGDV QRV UHVSHFWLYRV QtYHLV GH ULVFR REVHUYDQGR L RV SDUkPHWURV HVWDEHOHFLGRV SHOD 5HVROXomR Qยบ GR &01 TXH UHTXHUHP D VXD FODVVLILFDomR HP QRYH QtYHLV VHQGR ยด$$ยต ULVFR PtQLPR H ยด+ยต ULVFR Pi[LPR H LL D DYDOLDomR GD $GPLQLVWUDomR TXDQWR DR QtYHO GH ULVFR (VVD DYDOLDomR UHDOL]DGD SHULRGLFDPHQWH FRQVLGHUD D FRQMXQWXUD HFRQ{PLFD D H[SHULrQFLD SDVVDGD H RV ULVFRV HVSHFtILFRV H JOREDLV HP UHODomR jV RSHUDo}HV DRV GHYHGRUHV H JDUDQWLGRUHV $GLFLRQDOPHQWH WDPEpP VmR FRQVLGHUDGRV RV SHUtRGRV GH DWUDVR GHILQLGRV QD 5HVROXomR Qยบ GR &01 SDUD DWULEXLomR GRV QtYHLV GH FODVVLILFDomR GRV FOLHQWHV GD VHJXLQWH IRUPD
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R $WLYRV H SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV H REULJDo}HV OHJDLV ILVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV 2 UHFRQKHFLPHQWR D PHQVXUDomR H D GLYXOJDomR GDV FRQWLQJrQFLDV DWLYDV H SDVVLYDV H REULJDo}HV OHJDLV VmR HIHWXDGRV GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV GHILQLGRV 3HUtRGR GH DWUDVR &ODVVLILFDomR GR FOLHQWH QD 5HVROXomR Qยบ GR &01 H QD 'HOLEHUDomR &90 Qยบ VHQGR ย GH D GLDV $ ย $WLYRV FRQWLQJHQWHV QmR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH H[FHWR TXDQGR D $GPLQLVWUDomR SRVVXL WRWDO FRQWUROH GD VLWXDomR RX TXDQGR Ki JDUDQWLDV ย GH D GLDV % UHDLV RX GHFLV}HV MXGLFLDLV IDYRUiYHLV VREUH DV TXDLV QmR FDLEDP PDLV UHFXUVRV FDUDFWHUL]DQGR R JDQKR FRPR SUDWLFDPHQWH FHUWR H SHOD FRQILUPDomR GD ย GH D GLDV & FDSDFLGDGH GH VXD UHFXSHUDomR SRU UHFHELPHQWR RX FRPSHQVDomR FRP RXWUR SDVVLYR H[LJtYHO 2V DWLYRV FRQWLQJHQWHV FXMD H[SHFWDWLYD GH r[LWR p SURYiYHO ย GH D GLDV ' VmR GLYXOJDGRV QDV QRWDV H[SOLFDWLYDV 1RWD D ย GH D GLDV ( ย 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV VmR FRQVWLWXtGRV OHYDQGR HP FRQWD D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV D QDWXUH]D GDV Do}HV VLPLODULGDGH FRP SURFHVVRV DQWHULRUHV ย GH D GLDV ) FRPSOH[LGDGH H QR SRVLFLRQDPHQWR GH 7ULEXQDLV VHPSUH TXH D SHUGD IRU DYDOLDGD FRPR SURYiYHO R TXH RFDVLRQDULD XPD SURYiYHO VDtGD GH UHFXUVRV SDUD D ย GH D GLDV * OLTXLGDomR GDV REULJDo}HV H TXDQGR RV PRQWDQWHV HQYROYLGRV IRUHP PHQVXUiYHLV FRP VXILFLHQWH VHJXUDQoD 2V SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR ย VXSHULRU D GLDV + GH SHUGDV SRVVtYHLV QmR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH GHYHQGR VHU DSHQDV GLYXOJDGRV QDV QRWDV H[SOLFDWLYDV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH UHOHYDQWHV H RV 3DUD DV RSHUDo}HV FRP SUD]R D GHFRUUHU VXSHULRU D PHVHV p UHDOL]DGD D FRQWDJHP HP GREUR GRV SUD]RV FRQIRUPH IDFXOWDGR SHOD 5HVROXomR Qยบ GR &01 FODVVLILFDGRV FRPR UHPRWRV QmR UHTXHUHP SURYLVmR H QHP GLYXOJDomR 1RWD E H F H $ DWXDOL]DomR DFFUXDO GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR YHQFLGDV DWp R ยบ GLD p FRQWDELOL]DGD HP UHFHLWDV GH RSHUDo}HV GH FUpGLWR H D SDUWLU GR ยบ GLD HP UHQGDV ย 2EULJDo}HV OHJDLV ILVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV GHFRUUHP GH SURFHVVRV MXGLFLDLV UHODFLRQDGRV D REULJDo}HV WULEXWiULDV FXMR REMHWR GH FRQWHVWDomR p VXD OHJDOLGDGH RX FRQVWLWXFLRQDOLGDGH TXH WrP RV VHXV PRQWDQWHV UHFRQKHFLGRV QDV LQIRUPDo}HV FRQWiEHLV 1RWD E D DSURSULDU VHQGR TXH R UHFRQKHFLPHQWR HP UHFHLWDV Vy RFRUUHUi TXDQGR GR VHX HIHWLYR UHFHELPHQWR $V RSHUDo}HV HP DWUDVR FODVVLILFDGDV FRPR QtYHO ยด+ยต SHUPDQHFHP QHVVD FODVVLILFDomR SRU VHLV PHVHV TXDQGR HQWmR VmR EDL[DGDV FRQWUD D SURYLVmR H[LVWHQWH &$,;$ ( (48,9$/(17(6 '( &$,;$ H FRQWURODGDV HP FRQWDV GH FRPSHQVDomR SRU QR PtQLPR FLQFR DQRV QmR VHQGR PDLV UHJLVWUDGDV HP FRQWDV SDWULPRQLDLV (P GH GH]HPEUR 5 PLO $V RSHUDo}HV UHQHJRFLDGDV VmR PDQWLGDV QR PtQLPR QR PHVPR QtYHO HP TXH HVWDYDP FODVVLILFDGDV $V UHQHJRFLDo}HV TXH Mi KDYLDP VLGR EDL[DGDV FRQWUD D SURYLVmR H TXH HVWDYDP HP FRQWDV GH FRPSHQVDomR VmR FODVVLILFDGDV FRPR QtYHO ยด+ยต H DV HYHQWXDLV UHFHLWDV SURYHQLHQWHV GD UHQHJRFLDomR VRPHQWH VmR UHFRQKHFLGDV TXDQGR HIHWLYDPHQWH UHFHELGDV 4XDQGR KRXYHU DPRUWL]DomR VLJQLILFDWLYD GD RSHUDomR RX TXDQGR QRYRV IDWRV UHOHYDQWHV MXVWLILFDUHP PXGDQoD 'LVSRQLELOLGDGHV HP PRHGD QDFLRQDO 'LVSRQLELOLGDGH HP PRHGD HVWUDQJHLUD GR QtYHO GH ULVFR SRGHUi RFRUUHU D UHFODVVLILFDomR GD RSHUDomR SDUD FDWHJRULD GH PHQRU ULVFR 7RWDO GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D $ SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD p DSXUDGD HP YDORU VXILFLHQWH SDUD FREULU SURYiYHLV SHUGDV H OHYD HP FRQWD DV QRUPDV H LQVWUXo}HV GR %$&(1 DVVRFLDGDV jV DYDOLDo}HV SURFHGLGDV SHOD $GPLQLVWUDomR QD GHWHUPLQDomR GRV ULVFRV GH FUpGLWR $3/,&$dยฏ(6 ,17(5),1$1&(,5$6 '( /,48,'(=
E 5HFHLWDV GH DSOLFDo}HV LQWHUILQDQFHLUDV GH OLTXLGH] &ODVVLILFDGDV QD GHPRQVWUDomR GH UHVXOWDGR FRPR UHVXOWDGR GH RSHUDo}HV FRP WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV FRUUHVSRQGHP D 5 PLO 5 PLO ,167580(1726 ),1$1&(,526 '(5,9$7,926 2 %$1.3$5 SDUWLFLSD GH RSHUDo}HV HQYROYHQGR LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV UHJLVWUDGRV HP FRQWDV SDWULPRQLDLV H GH FRPSHQVDomR GHVWLQDGRV D DWHQGHU DV QHFHVVLGDGHV SUySULDV GD LQVWLWXLomR 2V LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV VmR XWLOL]DGRV SHOR %DQFR FRPR LQVWUXPHQWRV GH ยดKHGJHยต GHVWLQDGRV D SURWHJr OR FRQWUD YDULDo}HV FDPELDLV 2V GHULYDWLYRV JHUDOPHQWH UHSUHVHQWDP FRPSURPLVVRV IXWXURV SDUD WURFDU PRHGDV RX FRPSUDU RX YHQGHU RXWURV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV QRV WHUPRV H GDWDV HVSHFLILFDGDV QRV FRQWUDWRV D 9DORU GRV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV UHJLVWUDGRV HP FRQWDV GH FRPSHQVDomR (P GH GH]HPEUR 5 PLO 9DORU 9DORU JOREDO OtTXLGR
9DORU 9DORU JOREDO OtTXLGR &RQWUDWRV D WHUPR &RPSURPLVVRV GH FRPSUD 0RHGD HVWUDQJHLUD K ,QYHVWLPHQWRV &RPSURPLVVRV GH YHQGD 2XWURV LQYHVWLPHQWRV HP HPSUHVDV FRQWURODGDV H FROLJDGDV VmR DYDOLDGRV SHOR FXVWR GH DTXLVLomR GHGX]LGRV GH SURYLVmR SDUD SHUGDV H GD UHGXomR DR YDORU 0RHGD HVWUDQJHLUD UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO 7RWDO L ,PRELOL]DGR E &RPSRVLomR GRV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV DWLYRV H SDVVLYRV GHPRQVWUDGRV SHOR VHX YDORU GH FXVWR DWXDOL]DGR H YDORU GH &RUUHVSRQGH DRV GLUHLWRV TXH WHQKDP SRU REMHWR EHQV FRUSyUHRV GHVWLQDGRV j PDQXWHQomR GDV DWLYLGDGHV RX H[HUFLGRV FRP HVVD ILQDOLGDGH LQFOXVLYH RV PHUFDGR GHFRUUHQWHV GH RSHUDo}HV TXH WUDQVILUDP RV ULVFRV EHQHItFLRV H FRQWUROHV GRV EHQV SDUD D HQWLGDGH (P GH GH]HPEUR 5 PLO 6mR GHPRQVWUDGRV DR FXVWR GH DTXLVLomR OtTXLGR GDV UHVSHFWLYDV GHSUHFLDo}HV DFXPXODGDV FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU GH DFRUGR FRP D YLGD ~WLO HFRQ{PLFD HVWLPDGD GRV EHQV VHQGR PyYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR DR DQR LQVWDODo}HV H EHQIHLWRULDV HP LPyYHLV GH WHUFHLURV DR DQR H $MXVWH D $MXVWH D VLVWHPDV GH SURFHVVDPHQWR GH GDGRV GH D DR DQR H DMXVWDGR SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO &XVWR YDORU GH 9DORU GH &XVWR YDORU GH 9DORU GH PHUFDGR PHUFDGR DWXDOL]DGR PHUFDGR PHUFDGR DWXDOL]DGR M 'LIHULGR &RPSUDV D WHUPR D UHFHEHU (VWi UHJLVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR RX IRUPDomR OtTXLGD GDV UHVSHFWLYDV DPRUWL]Do}HV DFXPXODGDV GH DR DQR FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU $ SDUWLU 9HQGDV D WHUPR D UHFHEHU GH GH GH]HPEUR GH DV QRYDV RSHUDo}HV SDVVDUDP D VHU UHJLVWUDGDV QR DWLYR LQWDQJtYHO GH DFRUGR FRP D &DUWD &LUFXODU Qยบ GR %$&(1 7RWDO GR $WLYR HP 7RWDO GR $WLYR HP N ,QWDQJtYHO &RPSUD D WHUPR D SDJDU &RUUHVSRQGH DRV GLUHLWRV DGTXLULGRV TXH WHQKDP SRU REMHWR EHQV LQFRUSyUHRV GHVWLQDGRV j PDQXWHQomR GD HQWLGDGH RX H[HUFLGRV FRP HVVD ILQDOLGDGH 9HQGDV D WHUPR D SDJDU FRPSRVWRV SRU VRIWZDUHV VmR UHJLVWUDGRV DR FXVWR GHGX]LGR GD DPRUWL]DomR SHOR PpWRGR OLQHDU GXUDQWH D YLGD ~WLO HVWLPDGD DR DQR D SDUWLU GD GDWD 7RWDO GR 3DVVLYR HP GD VXD GLVSRQLELOLGDGH SDUD XVR H DMXVWDGRV SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW TXDQGR DSOLFiYHO *DVWRV FRP R GHVHQYROYLPHQWR LQWHUQR GH 7RWDO GR 3DVVLYR HP VRIWZDUHV VmR UHFRQKHFLGRV FRPR DWLYR TXDQGR p SRVVtYHO GHPRQVWUDU D LQWHQomR H D FDSDFLGDGH GH FRQFOXLU WDO GHVHQYROYLPHQWR EHP FRPR PHQVXUDU FRP VHJXUDQoD RV FXVWRV GLUHWDPHQWH DWULEXtYHLV DR PHVPR TXH VHUmR DPRUWL]DGRV GXUDQWH VXD YLGD ~WLO HVWLPDGD FRQVLGHUDQGR RV EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV F &RQWUDWRV D WHUPR 3UD]RV (P GH GH]HPEUR 5 PLO JHUDGRV D D $FLPD GH O 5HGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO GH DWLYRV LPSDLUPHQW GLDV GLDV GLDV 2V WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV FODVVLILFDGRV QDV FDWHJRULDV WtWXORV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD H WtWXORV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR H DWLYRV QmR ILQDQFHLURV H[FHWR &RQWUDWR D 7HUPR &RPSUDV D WHUPR RXWURV YDORUHV H EHQV H FUpGLWRV WULEXWiULRV VmR UHYLVWRV QR PtQLPR DQXDOPHQWH SDUD GHWHUPLQDU VH Ki DOJXPD LQGLFDomR GH SHUGD SRU UHGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO LPSDLUPHQW TXH p UHFRQKHFLGD QR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR TXDQGR R YDORU FRQWiELO GH XP DWLYR H[FHGHU R VHX YDORU UHFXSHUiYHO DSXUDGR SHOR 9HQGDV D WHUPR L VHX SRWHQFLDO YDORU GH YHQGD RX YDORU GH UHDOL]DomR GHGX]LGR GDV UHVSHFWLYDV GHVSHVDV RX LL SHOR YDORU HP XVR FDOFXODGR SHOD XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D 7RWDO HP 7RWDO HP GRV GRLV R PDLRU 8PD XQLGDGH JHUDGRUD GH FDL[D p R PHQRU JUXSR LGHQWLILFiYHO GH DWLYRV TXH JHUD IOX[RV GH FDL[D VXEVWDQFLDOPHQWH LQGHSHQGHQWHV GH RXWURV DWLYRV H JUXSRV G 9DORUHV GH GHVSHVDV H UHFHLWDV OtTXLGDV 1R H[HUFtFLR R UHVXOWDGR OtTXLGR GDV RSHUDo}HV D 7HUPR PRQWRX 5 PLO 5 PLO GH GHVSHVDV P 'HSyVLWRV 6mR GHPRQVWUDGRV SHORV YDORUHV GDV H[LJLELOLGDGHV H FRQVLGHUDP TXDQGR DSOLFiYHO RV HQFDUJRV H[LJtYHLV DWp D GDWD GR EDODQoR UHFRQKHFLGRV HP H 9DORUHV JOREDLV GRV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV SRU ORFDO GH QHJRFLDomR EDVH ยดSUR UDWDยต GLD 5HJLVWUDGRV QD &(7,3 RV YDORUHV JOREDLV GRV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV SHUID]HP R PRQWDQWH GH 5 PLO 5 PLO
23(5$dยฏ(6 '( &5e',72 287526 &5e',726 &20 &$5$&7(5ร 67,&$ '( &21&(66ยฎ2 '( &5e',72 ( 3529,6ยฎ2 3$5$ &5e',726 '( /,48,'$dยฎ2 '89,'26$ D 0RGDOLGDGHV H SUD]RV (P GH GH]HPEUR 5 PLO
2SHUDo}HV GH FUpGLWR (PSUpVWLPRV H WtWXORV GHVFRQWDGRV 6XEWRWDO 2XWURV FUpGLWRV 7RWDO HP 7RWDO HP
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D GLDV
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$
$
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2SHUDo}HV GH FUpGLWR (PSUpVWLPRV H WtWXORV GHVFRQWDGRV 2XWURV FUpGLWRV 7RWDO HP 7RWDO HP
D GLDV
D GLDV
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D GLDV
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%
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$FLPD GH GLDV
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$ % &
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7RWDO
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2SHUDo}HV GH FUpGLWR (PSUpVWLPRV H WtWXORV GHVFRQWDGRV 2XWURV FUpGLWRV 7RWDO HP 7RWDO HP
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,19(67,0(172 2 LQYHVWLPHQWR GH 5 PLO 5 PLO UHIHUH VH D Do}HV GD &(7,3 6 $
3URYLVmR 5HTXHULGD *HQpULFD ([FHGHQWH
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3URYLVmR ([LVWHQWH
3URYLVmR ([LVWHQWH
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7RWDO
3URYLVmR
'HPRQVWUDGR DR FXVWR GH DTXLVLomR FRUULJLGR $V GHSUHFLDo}HV VmR FDOFXODGDV SHOR PpWRGR OLQHDU FRP EDVH HP WD[DV DQXDLV TXH FRQWHPSODP D YLGD ~WLO HFRQ{PLFD GRV EHQV (P GH GH]HPEUR 5 PLO 9DORU UHVLGXDO 7D[D DQXDO 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR ,QVWDODo}HV 6LVWHPD GH SURFHVVDPHQWR GH GDGRV ,PRELOL]DGR HP FXUVR 7RWDO HP 7RWDO HP
D
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'HSUHFLDomR
',)(5,'2 2V YDORUHV UHJLVWUDGRV QR GLIHULGR UHIHUHP VH D JDVWRV FRP GHVHQYROYLPHQWR GH ORJtVWLFD HP LPSODQWDomR H VHX YDORU UHVLGXDO FRUUHVSRQGH D 5 PLO 5 PLO 1R H[HUFtFLR D GHVSHVD GH DPRUWL]DomR FRUUHVSRQGH D 5 PLO 5 PLO ,17$1*ร 9(/
(P GH GH]HPEUR 5 PLO
2V YDORUHV UHJLVWUDGRV QR LQWDQJtYHO UHIHUHP VH D JDVWRV FRP GHVHQYROYLPHQWR GH VRIWZDUHV H VHX YDORU UHVLGXDO FRUUHVSRQGH D 5 PLO 5 PLO 1R H[HUFtFLR D GHVSHVD GH DPRUWL]DomR FRUUHVSRQGH D 5 PLO 5 PLO &$37$dยฏ(6 D 'HSyVLWRV (P GH GH]HPEUR 5 PLO D GLDV 'HSyVLWRV D SUD]R 'HSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV 7RWDO HP 7RWDO HP
D GLDV
D GLDV
D GLDV
$FLPD GH GLDV
&RQWLQXD
DIร RIO DO COMร RCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
9
&RQWLQXDomR
%DQFR %DQNSDU 6 $ (PSUHVD GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR &13- 6HGH &LGDGH GH 'HXV 3UpGLR 3UDWD ย $QGDU 9LOD <DUD 2VDVFR 63
127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$dยฎ2 ยญ6 '(021675$dยฏ(6 &217ร %(,6 E 'HVSHVDV FRP RSHUDo}HV GH FDSWDomR
'HSyVLWRV D SUD]R 'HSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV 2XWUDV GHVSHVDV GH FDSWDomR 7RWDO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
2875$6 '(63(6$6 23(5$&,21$,6
3URJUDPD GH UHFRPSHQVDV 7LWXODUHV GH FDUW}HV $PHULFDQ ([SUHVV 5R\DOWLHV 6HJXUR $VVRFLDGRV ,PSRVWRV VREUH LPSRUWDomR &RPLVV}HV 2%5,*$dยฏ(6 325 (035e67,026 (QFDUJRV 5HSUHVHQWDGDV SRU RSHUDo}HV UHDOL]DGDV FRP LQVWLWXLo}HV ILQDQFHLUDV GR H[WHULRU HQFHUUDGD HP 5 PLO H DV UHVSHFWLYDV GHVSHVDV GH 2XWURV FDSWDomR UHJLVWUDGDV QD 'HPRQVWUDomR GR 5HVXOWDGR FRUUHVSRQGHUDP D 5 PLO 5 PLO 7RWDO $7,926 ( 3$66,926 &217,1*(17(6 ( 2%5,*$dยฏ(6 /(*$,6 ),6&$,6 ( 35(9,'(1&,ร 5,$6 75$16$dยฏ(6 &20 2 &21752/$'25 ( &2/,*$'$6 D $WLYRV FRQWLQJHQWHV D $V WUDQVDo}HV FRP FRQWURODGRU H FROLJDGDV HVWmR DVVLP UHSUHVHQWDGDV 1mR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH RV DWLYRV FRQWLQJHQWHV 2V YDORUHV HQYROYLGRV QmR VmR VLJQLILFDWLYRV SDUD GLYXOJDomR E 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR SHUGDV SURYiYHLV H REULJDo}HV OHJDLV ILVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV 2 %DQFR p SDUWH HP SURFHVVRV MXGLFLDLV GH QDWXUH]D WUDEDOKLVWD FtYHO H ILVFDO GHFRUUHQWHV GR FXUVR QRUPDO GH VXDV DWLYLGDGHV $V SURYLV}HV IRUDP FRQVWLWXtGDV OHYDQGR VH HP FRQWD D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV D QDWXUH]D GDV Do}HV D VLPLODULGDGH FRP SURFHVVRV DQWHULRUHV D FRPSOH[LGDGH H SRVLFLRQDPHQWR GH 7ULEXQDLV VHPSUH TXH D SHUGD IRU DYDOLDGD FRPR SURYiYHO $ $GPLQLVWUDomR HQWHQGH TXH D SURYLVmR FRQVWLWXtGD p VXILFLHQWH SDUD DWHQGHU DV SHUGDV GHFRUUHQWHV GRV UHVSHFWLYRV SURFHVVRV 2 SDVVLYR UHODFLRQDGR j REULJDomR OHJDO HP GLVFXVVmR MXGLFLDO p PDQWLGR DWp R JDQKR HIHWLYR GD DomR UHSUHVHQWDGR SRU GHFLV}HV MXGLFLDLV IDYRUiYHLV VRE RV TXDLV QmR FDEHP PDLV UHFXUVRV RX D VXD SUHVFULomR
, 3URFHVVRV WUDEDOKLVWDV 6mR Do}HV DMXL]DGDV SRU H[ HPSUHJDGRV YLVDQGR REWHU LQGHQL]Do}HV HP HVSHFLDO R SDJDPHQWR GH ยดKRUDV H[WUDVยต 1RV SURFHVVRV HP TXH p H[LJLGR GHSyVLWR MXGLFLDO R YDORU GDV FRQWLQJrQFLDV WUDEDOKLVWDV p FRQVWLWXtGR FRQVLGHUDQGR D HIHWLYD SHUVSHFWLYD GH SHUGD GHVWHV GHSyVLWRV 3DUD RV GHPDLV SURFHVVRV D SURYLVmR p FRQVWLWXtGD FRP EDVH QR YDORU PpGLR DSXUDGR SHOD WRWDOLGDGH GRV SDJDPHQWRV HIHWXDGRV GH SURFHVVRV HQFHUUDGRV QRV ~OWLPRV PHVHV FRQVLGHUDQGR R DQR GR DMXL]DPHQWR ,, 3URFHVVRV FtYHLV 6mR SOHLWRV GH LQGHQL]DomR SRU GDQR PRUDO H SDWULPRQLDO QD PDLRULD UHIHUHQWH D SURWHVWRV LQVHUomR GH LQIRUPDo}HV VREUH GHYHGRUHV QR FDGDVWUR GH UHVWULo}HV DR FUpGLWR (VVDV Do}HV VmR FRQWURODGDV LQGLYLGXDOPHQWH H SURYLVLRQDGDV VHPSUH TXH D SHUGD IRU DYDOLDGD FRPR SURYiYHO FRQVLGHUDQGR D RSLQLmR GH DVVHVVRUHV MXUtGLFRV QDWXUH]D GDV Do}HV VLPLODULGDGH FRP SURFHVVRV DQWHULRUHV FRPSOH[LGDGH H SRVLFLRQDPHQWR GRV 7ULEXQDLV $V TXHVW}HV GLVFXWLGDV QDV Do}HV QRUPDOPHQWH QmR FRQVWLWXHP HYHQWRV FDSD]HV GH FDXVDU LPSDFWRV UHSUHVHQWDWLYRV QR UHVXOWDGR ILQDQFHLUR $ PDLRULD GHVVDV Do}HV HQYROYH -XL]DGR (VSHFLDO &tYHO -(& QR TXDO RV SHGLGRV HVWmR OLPLWDGRV D VDOiULRV PtQLPRV &HUFD GH GH WRGDV DV FDXVDV GR -(& VmR MXOJDGDV LPSURFHGHQWHV H R YDORU GD FRQGHQDomR LPSRVWD FRUUHVSRQGH D XPD PpGLD KLVWyULFD GH DSHQDV GRV SOHLWRV LQGHQL]DWyULRV 1mR H[LVWHP HP FXUVR SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV SRU GHVFXPSULPHQWR GH QRUPDV GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR 1DFLRQDO RX GH SDJDPHQWR GH PXOWDV TXH SRVVDP FDXVDU LPSDFWRV UHSUHVHQWDWLYRV QR UHVXOWDGR ILQDQFHLUR
$WLYRV SDVVLYRV
$WLYRV SDVVLYRV
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO 5HFHLWDV 5HFHLWDV GHVSHVDV GHVSHVDV
'LVSRQLELOLGDGHV %DQFR %UDGHVFR 6 $ $SOLFDo}HV HP GHSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV %DQFR %UDGHVFR 6 $ ,QVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV %DQFR %UDGHVFR 6 $
9DORUHV D UHFHEHU 7HPSR 6HUYLoRV /WGD L 'HSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV %DQFR %UDGHVFR 6 $
9DORUHV D SDJDU 7HPSR 6HUYLoRV /WGD L %SDU &RUUHWDJHP GH 6HJXURV /WGD LL 376 9LDJHQV H 7XULVPR /WGD L 9DORUHV GHFRUUHQWH GH UHPXQHUDomR GDV DWLYLGDGHV QmR ILQDQFHLUDV UHODWLYRV j DGPLQLVWUDomR GRV FDUW}HV $PHULFDQ ([SUHVV FRQIRUPH ,QVWUXPHQWR 3DUWLFXODU GH &RQVWLWXLomR GH &RQYrQLR HQWUH RV SDUWtFLSHV FHOHEUDGR HP ยบ GH DJRVWR GH H LL 9DORUHV GHFRUUHQWH GH FRPLVV}HV GH FRUUHWDJHP SURYHQLHQWH GDV YHQGDV GH SUrPLRV GH VHJXURV QD EDVH GH FOLHQWHV DVVRFLDGRV 1HVWD RSHUDomR R %DQFR p UHPXQHUDGR SRU FRPLVVmR GH LQWHUYHQLrQFLD SDJD SHOR HVWLSXODQWH
E 5HPXQHUDomR GR SHVVRDO FKDYH GD $GPLQLVWUDomR ,,, 2EULJDo}HV OHJDLV ILVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV $QXDOPHQWH QD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD p IL[DGR $ ,QVWLWXLomR YHP GLVFXWLQGR MXGLFLDOPHQWH D OHJDOLGDGH H FRQVWLWXFLRQDOLGDGH GH DOJXQV WULEXWRV H FRQWULEXLo}HV RV TXDLV HVWmR WRWDOPHQWH SURYLVLRQDGRV QmR ย 2 PRQWDQWH JOREDO DQXDO GD UHPXQHUDomR GRV $GPLQLVWUDGRUHV TXH p GLVWULEXtGD HP UHXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR DRV REVWDQWH DV ERDV FKDQFHV GH r[LWR D PpGLR H ORQJR SUD]RV GH DFRUGR FRP D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV PHPEURV GR SUySULR &RQVHOKR H GD 'LUHWRULD FRQIRUPH GHWHUPLQD R (VWDWXWR 6RFLDO H ,9 0RYLPHQWDomR GDV SURYLV}HV ย $ YHUED GHVWLQDGD D FXVWHDU 3ODQRV GH 3UHYLGrQFLD &RPSOHPHQWDU DEHUWD DRV $GPLQLVWUDGRUHV GHQWUR GR 3ODQR GH 3UHYLGrQFLD GHVWLQDGR DRV )XQFLRQiULRV (P GH GH]HPEUR 5 PLO H $GPLQLVWUDGRUHV GD ,QVWLWXLomR 7UDEDOKLVWDV &tYHLV $ HPSUHVD p SDUWH LQWHJUDQWH GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR H VHXV DGPLQLVWUDGRUHV VmR UHPXQHUDGRV SHORV FDUJRV TXH RFXSDP QR %DQFR %UDGHVFR 6 $ ,QtFLR GR H[HUFtFLR GH FRQWURODGRU GD &RPSDQKLD &RQVWLWXLo}HV OtTXLGDV GH UHYHUV}HV L 7UDQVIHUrQFLD $ ,QVWLWXLomR QmR SRVVXL EHQHItFLRV GH ORQJR SUD]R GH UHVFLVmR GH FRQWUDWR GH WUDEDOKR RX UHPXQHUDomR EDVHDGD HP Do}HV SDUD VHX SHVVRDO FKDYH GD 3DJDPHQWRV $GPLQLVWUDomR )LQDO GR H[HUFtFLR GH 1RWD D 2XWUDV LQIRUPDo}HV L $GHTXDomR GD PpGLD GH SURYLVmR DGRWDGD DQWHULRUPHQWH DOLQKDQGR VH FRP D SROtWLFD GD 2UJDQL]DomR &RQIRUPH OHJLVODomR HP YLJRU DV LQVWLWXLo}HV ILQDQFHLUDV QmR SRGHP FRQFHGHU HPSUpVWLPRV RX DGLDQWDPHQWRV SDUD F 3DVVLYRV &RQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR SHUGDV SRVVtYHLV D 'LUHWRUHV H PHPEURV GRV FRQVHOKRV FRQVXOWLYR RX DGPLQLVWUDWLYR ILVFDO H VHPHOKDQWH EHP FRPR DRV UHVSHFWLYRV F{QMXJHV H SDUHQWHV DWp R ยบ JUDX $ ,QVWLWXLomR PDQWpP XP VLVWHPD GH DFRPSDQKDPHQWR SDUD WRGRV RV SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV H MXGLFLDLV HP TXH ILJXUD FRPR ยดDXWRUDยต RX ยดUpยต H DPSDUDGD QD E 3HVVRDV ItVLFDV RX MXUtGLFDV TXH SDUWLFLSHP GH VHX FDSLWDO FRP PDLV GH H RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV FODVVLILFD DV Do}HV GH DFRUGR FRP D H[SHFWDWLYD GH LQVXFHVVR 3HULRGLFDPHQWH VmR UHDOL]DGDV DQiOLVHV VREUH DV WHQGrQFLDV F 3HVVRDV MXUtGLFDV GH FXMR FDSLWDO SDUWLFLSHP FRP PDLV GH D SUySULD LQVWLWXLomR ILQDQFHLUD TXDLVTXHU GLUHWRUHV RX DGPLQLVWUDGRUHV GD SUySULD LQVWLWXLomR MXULVSUXGHQFLDLV H HIHWLYDGD VH QHFHVViULD D UHFODVVLILFDomR GRV ULVFRV GHVVHV SURFHVVRV 1HVWH FRQWH[WR RV SURFHVVRV FRQWLQJHQWHV DYDOLDGRV FRPR GH ULVFR EHP FRPR VHXV F{QMXJHV H UHVSHFWLYRV SDUHQWHV DWp R ยบ JUDX GH SHUGD SRVVtYHO QmR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH 'HVVD IRUPD QmR VmR HIHWXDGRV SHODV LQVWLWXLo}HV ILQDQFHLUDV HPSUpVWLPRV RX DGLDQWDPHQWRV D TXDOTXHU VXEVLGLiULD PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR G (P GH GH]HPEUR GH H GH QmR Ki SURFHVVRV FRQWLQJHQWHV DYDOLDGRV FRPR GH SHUGD SRVVtYHO GH QDWXUH]D UHOHYDQWH RX GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD H VHXV IDPLOLDUHV 2875$6 2%5,*$dยฏ(6
,032672 '( 5(1'$ ( &2175,%8,dยฎ2 62&,$/
D &DUWHLUD GH FkPELR 2EULJDo}HV SRU YHQGD UHDOL]DGD 2EULJDo}HV SRU FRPSUD GH FkPELR $GLDQWDPHQWR VREUH FRQWUDWRV GH FkPELR 7RWDO E )LVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV 3URYLV}HV SDUD LPSRVWRV H FRQWULEXLo}HV VREUH R OXFUR ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D UHFROKHU 3URYLV}HV SDUD LPSRVWRV H FRQWULEXLo}HV GLIHULGRV 1RWD F 7RWDO F 'LYHUVDV &RQWDV D SDJDU D HVWDEHOHFLPHQWRV DILOLDGRV &RQWDV H YDORUHV D SDJDU D WHUFHLURV 3URJUDPD GH SRQWXDomR 5HFRPSHQVDV 0HPEHUVKLS 5HZDUGV 9DORUHV D SDJDU D 7HPSR 6HUYLoRV /WGD L 5HFHELPHQWR GH WLWXODUHV GH FDUW}HV GH FUpGLWR D SURFHVVDU 3URYLVmR SDUD SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV 1RWD 2XWUDV 7RWDO L 5HSDVVHV GHFRUUHQWHV GH UHPXQHUDomR GH DWLYLGDGHV QmR ILQDQFHLUDV UHODWLYRV j DGPLQLVWUDomR GRV FDUW}HV $PHULFDQ ([SUHVV
(P GH GH]HPEUR 5 PLO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO
D 'HPRQVWUDomR GR FiOFXOR GRV HQFDUJRV FRP LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO
5HVXOWDGR DQWHV GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO (QFDUJR WRWDO GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO jV DOtTXRWDV GH H (IHLWR GDV DGLo}HV H H[FOXV}HV QR FiOFXOR GRV WULEXWRV (IHLWR GR GLIHUHQFLDO GD DOtTXRWD GD FRQWULEXLomR VRFLDO 'HVSHVDV H SURYLV}HV LQGHGXWtYHLV OtTXLGDV GH UHFHLWDV QmR WULEXWiYHLV 2XWURV YDORUHV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GR H[HUFtFLR $ DOtTXRWD GD FRQWULEXLomR VRFLDO SDUD DV HPSUHVDV GR VHJPHQWR ILQDQFHLUR IRL HOHYDGD SDUD GH DFRUGR FRP D /HL Qยบ 1RWD J H 5HIHUH VH j HTXDOL]DomR GD DOtTXRWD HIHWLYD GD FRQWULEXLomR VRFLDO HP UHODomR j DOtTXRWD GHPRQVWUDGD
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
E &RPSRVLomR GD FRQWD GH UHVXOWDGR GH LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO (P GH GH]HPEUR 5 PLO
3$75,0ร 1,2 /ร 48,'2
,PSRVWRV FRUUHQWHV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GHYLGRV ,PSRVWRV GLIHULGRV &RQVWLWXLomR UHDOL]DomR QR VHPHVWUH VREUH DGLo}HV WHPSRUiULDV 8WLOL]DomR GH VDOGRV LQLFLDLV GH %DVH QHJDWLYD GH FRQWULEXLomR VRFLDO 3UHMXt]R ILVFDO &RQVWLWXLomR QR H[HUFtFLR VREUH %DVH QHJDWLYD GH FRQWULEXLomR VRFLDO 7RWDO GRV LPSRVWRV GLIHULGRV ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GR H[HUFtFLR
D &DSLWDO VRFLDO 2 FDSLWDO VRFLDO GH 5 PLO 5 PLO HVWi GLYLGLGR HP Do}HV VHP YDORU QRPLQDO UHSUHVHQWDGDV HP VXD WRWDOLGDGH SRU Do}HV F 2ULJHP GRV FUpGLWRV WULEXWiULRV GH LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV RUGLQiULDV
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
5 PLO E 'LYLGHQGRV 6DOGR HP 6DOGR HP $RV DFLRQLVWDV HVWi DVVHJXUDGR GLYLGHQGRV PtQLPR REULJDWyULR HP FDGD H[HUFtFLR QmR LQIHULRU D GR OXFUR OtTXLGR DMXVWDGR QRV WHUPRV GD OHJLVODomR &RQVWLWXLomR 5HDOL]DomR VRFLHWiULD 1mR KRXYH SDJDPHQWR GH GLYLGHQGRV QRV H[HUFtFLRV ILQGRV HP H 3URYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD 3URJUDPD GH UHFRPSHQVD ยด0HPEHUVKLS 5HZDUGVยต 5(&(,7$6 '( 35(67$dยฎ2 '( 6(59,d26 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV FtYHLV ([HUFtFLRV ILQGRV HP 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV WUDEDOKLVWDV GH GH]HPEUR 5 PLO $MXVWH 0DUN WR 0DUNHW QR 5HVXOWDGR WtWXORV SDUD QHJRFLDomR 2XWURV &RPLVV}HV SRU YHQGD GH SUrPLRV GH VHJXURV 7RWDO GRV FUpGLWRV WULEXWiULRV VREUH GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV 7D[DV H VHUYLoRV GH FDUW}HV 3UHMXt]R ILVFDO H EDVH QHJDWLYD 2XWUDV 7RWDO GRV FUpGLWRV WULEXWiULRV 1RWD 7RWDO 2EULJDo}HV ILVFDLV GLIHULGDV 1RWD E &UpGLWR WULEXWiULR OtTXLGR GDV REULJDo}HV ILVFDLV GLIHULGDV '(63(6$6 '( 3(662$/ &RQWHPSOD R FUpGLWR WULEXWiULR UHODWLYR j HOHYDomR GD DOtTXRWD GH FRQWULEXLomR VRFLDO SDUD DV HPSUHVDV GR VHJPHQWR ILQDQFHLUR GHWHUPLQDGD SHOD /HL Qยบ RV TXDLV FRUUHVSRQGHP ([HUFtFLRV ILQGRV HP DR YDORU GH 5 PLO 5 PLO 1RWD J GH GH]HPEUR 5 PLO G 3UHYLVmR GH UHDOL]DomR GRV FUpGLWRV WULEXWiULRV VREUH GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV SUHMXt]R ILVFDO EDVH QHJDWLYD GH FRQWULEXLomR VRFLDO H FUpGLWR 3URYHQWRV WULEXWiULR GH FRQWULEXLomR VRFLDO 03 Qยบ (QFDUJRV VRFLDLV (P GH GH]HPEUR GH 5 PLO %HQHItFLRV 'LIHUHQoDV 3UHMXt]R ILVFDO H 7UHLQDPHQWRV WHPSRUiULDV EDVH QHJDWLYD 2XWUDV ,PSRVWR &RQWULEXLomR ,PSRVWR &RQWULEXLomR 7RWDO GH UHQGD VRFLDO GH UHQGD VRFLDO 7RWDO 2875$6 '(63(6$6 $'0,1,675$7,9$6 ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO 3URSDJDQGD SURPRo}HV H SXEOLFLGDGH 7RWDO 6HUYLoRV GH WHUFHLURV $ SURMHomR GH UHDOL]DomR GH FUpGLWR WULEXWiULR p XPD HVWLPDWLYD H QmR HVWi GLUHWDPHQWH UHODFLRQDGD j H[SHFWDWLYD GH OXFURV FRQWiEHLV 6HUYLoRV WpFQLFRV HVSHFLDOL]DGRV 2 YDORU SUHVHQWH GRV FUpGLWRV WULEXWiULRV FDOFXODGRV FRQVLGHUDQGR D WD[D PpGLD GH FDSWDomR OtTXLGD GRV HIHLWRV WULEXWiULRV PRQWD D 5 PLO $OXJXHLV 5 PLO VHQGR 5 PLO 5 PLO GH GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV H 5 PLO 5 PLO GH SUHMXt]R ILVFDO H EDVH QHJDWLYD &RPXQLFDo}HV GD FRQWULEXLomR VRFLDO 3URFHVVDPHQWR GH GDGRV 'HSUHFLDo}HV H DPRUWL]Do}HV H &UpGLWRV WULEXWiULRV QmR DWLYDGRV 9LDJHQV (P IXQomR GD $omR 'LUHWD GH ,QFRQVWLWXFLRQDOLGDGH DMXL]DGD SHOD &RQIHGHUDomR 1DFLRQDO GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR &216,) FRQWUD D 0HGLGD 3URYLVyULD Qยบ 0DQXWHQomR H FRQVHUYDomR GH EHQV GH GH MDQHLUR GH FRQYHUWLGD HP /HL Qยบ GH GH MXQKR GH DUWLJRV H RV FUpGLWRV WULEXWiULRV GHFRUUHQWHV GD HOHYDomR GD DOtTXRWD GD 7UDQVSRUWHV &RQWULEXLomR 6RFLDO GH SDUD IRUDP UHJLVWUDGRV DWp R OLPLWH GDV REULJDo}HV WULEXWiULDV FRUUHVSRQGHQWHV 2 VDOGR GR FUpGLWR WULEXWiULR UHODWLYR j HOHYDomR 0DWHULDLV HQHUJLD H RXWURV GD DOtTXRWD GD &RQWULEXLomR 6RFLDO QmR FRQVWLWXtGR PRQWD D 5 PLO 5 PLO 1RWD J 6HUYLoRV GR VLVWHPD ILQDQFHLUR 9LJLOkQFLD H VHJXUDQoD %(1()ร &,26 $ (035(*$'26 2XWUDV 7RWDO 2 %$1.3$5 SDWURFLQD SODQRV GH DSRVHQWDGRULD FRPSOHPHQWDU GH EHQHItFLR GHILQLGR H GH FRQWULEXLomR YDULiYHO 2V UHFXUVRV QHFHVViULRV j FRQVHFXomR GRV EHQHItFLRV GH FDUiWHU SUHYLGHQFLiULR FRPSOHPHQWDUHV DR UHJLPH JHUDO GH SUHYLGrQFLD VRFLDO QD IRUPD GD OHJLVODomR YLJHQWH SURYrP GH FRQWULEXLo}HV '(63(6$6 75,%87ร 5,$6 GR SDWURFLQDGRU H GRV SDUWLFLSDQWHV EHP FRPR GRV UHQGLPHQWRV UHVXOWDQWHV GD DSOLFDomR GHVVHV UHFXUVRV HP LQYHVWLPHQWRV GH DFRUGR FRP QRUPDV ([HUFtFLRV ILQGRV HP HVWDEHOHFLGDV SHODV DXWRULGDGHV FRPSHWHQWHV GH GH]HPEUR 5 PLO $V GHVSHVDV FRP FRQWULEXLo}HV HIHWXDGDV GXUDQWH R SHUtRGR WRWDOL]DUDP 5 PLO 5 PLO 1mR Ki SURYLV}HV DGLFLRQDLV D VHUHP HIHWXDGDV &RQWULEXLomR DR &2),16 2875$6 ,1)250$dยฏ(6 &RQWULEXLomR DR 3,6 3$6(3 (P DGHUrQFLD DR SURFHVVR GH FRQYHUJrQFLD FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH FRQWDELOLGDGH DOJXPDV QRUPDV H VXDV LQWHUSUHWDo}HV IRUDP HPLWLGDV SHOR &RPLWr ,PSRVWRV H WD[DV GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV &3& DV TXDLV VHUmR DSOLFiYHLV DV LQVWLWXLo}HV ILQDQFHLUDV VRPHQWH TXDQGR DSURYDGDV SHOR &01 2V SURQXQFLDPHQWRV ,PSRVWRV VREUH VHUYLoRV ,66 FRQWiEHLV Mi DSURYDGRV IRUDP 7RWDO ย 5HVROXomR Qยบ 5HGXomR DR 9DORU 5HFXSHUiYHO GH $WLYRV &3& 2875$6 5(&(,7$6 23(5$&,21$,6 ย 5HVROXomR Qยบ 'HPRQVWUDomR GR )OX[R GH &DL[D &3& ([HUFtFLRV ILQGRV HP ย 5HVROXomR Qยบ 'LYXOJDomR VREUH 3DUWHV 5HODFLRQDGDV &3& H GH GH]HPEUR 5 PLO ย 5HVROXomR Qยบ 3URYLV}HV 3DVVLYRV &RQWLQJHQWHV H $WLYRV &RQWLQJHQWHV &3& 5HPXQHUDomR UHFHELGD GH HVWDEHOHFLPHQWRV L $WXDOPHQWH QmR p SRVVtYHO HVWLPDU TXDQGR R %$&(1 LUi DSURYDU RV GHPDLV SURQXQFLDPHQWRV FRQWiEHLV GR &3& H QHP WDPSRXFR VH D XWLOL]DomR GRV PHVPRV 9DULDomR &DPELDO LL VHUi GH PDQHLUD SURVSHFWLYD RX UHWURVSHFWLYD &RP LVVR DLQGD QmR p SRVVtYHO HVWLPDU RV LPSDFWRV FRQWiEHLV GD XWLOL]DomR GHVVHV SURQXQFLDPHQWRV QDV 5HYHUVmR GH SURYLV}HV RSHUDFLRQDLV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GD ,QVWLWXLomR 2XWUDV 7RWDO $ ',5(725,$ L 5HIHUHP VH D UHFHLWDV SURYHQLHQWH GD UHPXQHUDomR GRV MXURV GHVFRQWDGRV SHOD DQWHFLSDomR GH SDJDPHQWRV IHLWRV DRV HVWDEHOHFLPHQWRV DILOLDGRV DRV FDUW}HV $PHULFDQ ([SUHVV H LL 9DULDomR FDPELDO GHFRUUHQWH GDV FRPSUDV HIHWXDGDV QR H[WHULRU SHORV DVVRFLDGRV DRV FDUW}HV $PHULFDQ ([SUHVV 3DXOR 6pUJLR 2GLHUQD )UDQoD ยฒ &RQWDGRU ยฒ &5& 63 2
5(/$7ร 5,2 '26 $8',725(6 ,1'(3(1'(17(6 $RV $GPLQLVWUDGRUHV %DQFR %DQNSDU 6 $ ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV LQGLYLGXDLV GR %DQFR %DQNSDU 6 $ ยด,QVWLWXLomRยต TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO HP GH GH]HPEUR GH H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV IOX[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR H VHPHVWUHV ILQGRV QHVVD GDWD DVVLP FRPR R UHVXPR GDV SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV H GHPDLV QRWDV H[SOLFDWLYDV
DGHTXDomR GDV SUiWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR D DYDOLDomR GD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV WRPDGDV HP FRQMXQWR $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXILFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
10
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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(;,*Ì9(/ $ /21*2 35$=2 2875$6 2%5,*$d¯(6 6RFLDLV H (VWDWXWiULDV )LVFDLV H 3UHYLGHQFLiULDV 1RWD D 'LYHUVDV 1RWD E
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'(021675$d®2 '2 )/8;2 '( &$,;$ (P 5HDLV PLO ([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR
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2875$6 5(&(,7$6 '(63(6$6 23(5$&,21$,6 'HVSHVDV GH 3HVVRDO 2XWUDV 'HVSHVDV $GPLQLVWUDWLYDV 1RWD 'HVSHVDV 7ULEXWiULDV 1RWD 2XWUDV 5HFHLWDV 2SHUDFLRQDLV 1RWD 2XWUDV 'HVSHVDV 2SHUDFLRQDLV 1RWD
5(68/7$'2 23(5$&,21$/
5(68/7$'2 $17(6 '$ 75,%87$d®2 62%5( 2 /8&52
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/8&52 /Ì48,'2
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$XPHQWR 5HGXomR /tTXLGR GH &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D
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'(021675$d®2 '$6 087$d¯(6 '2 3$75,0Ñ1,2 /Ì48,'2 (P 5HDLV PLO &DSLWDO VRFLDO (YHQWRV 6DOGRV HP /XFUR /tTXLGR 'HVWLQDo}HV 5HVHUYDV 'LYLGHQGRV
&DSLWDO UHDOL]DGR
$XPHQWR GH FDSLWDO
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/XFURV DFXPXODGRV
6DOGRV HP
6DOGRV HP $XPHQWR GH &DSLWDO &RQVWLWXtomR GH 5HVHUYDV (VWDWXWiULDV /XFUR /tTXLGR 'HVWLQDo}HV 5HVHUYDV 'LYLGHQGRV
6DOGRV HP
6DOGRV HP +RPRORJDomR GH $XPHQWR GH &DSLWDO /XFUR /tTXLGR 'HVWLQDo}HV 5HVHUYDV 'LYLGHQGRV
6DOGRV HP
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$V 1RWDV ([SOLFDWLYDV VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV
'(021675$d®2 '2 9$/25 $',&,21$'2 (P 5HDLV PLO 'HVFULomR 5(&(,7$6 ,QWHUPHGLDomR )LQDQFHLUD 2XWUDV ,168026 $'48,5,'26 '( 7(5&(,526 6HUYLoRV GH WHUFHLURV 3URSDJDQGD SURPRo}HV H SXEOLFLGDGH 6HUYLoRV WpFQLFRV HVSHFLDOL]DGRV 3URFHVVDPHQWR GH GDGRV 2XWUDV 9$/25 $',&,21$'2 %5872 '(35(&,$d¯(6 ( $0257,=$d¯(6 9$/25 $',&,21$'2 /Ì48,'2 352'8=,'2 3(/$ (17,'$'( 9$/25 $',&,21$'2 $ ',675,%8,5 ',675,%8,d®2 '2 9$/25 $',&,21$'2 3HVVRDO %HQHILFLRV 5HPXQHUDomR GR *RYHUQR )HGHUDLV 5HPXQHUDomR GH &DSLWDLV 3UySULRV 'LYLGHQGRV /XFUR 5HWLGRV
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N 2XWURV DWLYRV H SDVVLYRV 2V DWLYRV IRUDP GHPRQVWUDGRV SHORV YDORUHV GH UHDOL]DomR LQFOXLQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV UHQGLPHQWRV H DV YDULDo}HV PRQHWiULDV H FDPELDLV DXIHULGRV HP E $SXUDomR GR UHVXOWDGR EDVH ´SUR UDWDµ GLD H SURYLVmR SDUD SHUGD TXDQGR MXOJDGD QHFHVViULD 2V SDVVLYRV GHPRQVWUDGRV LQFOXHP RV YDORUHV FRQKHFLGRV H FDOFXOiYHLV DFUHVFLGRV 2 UHVXOWDGR p DSXUDGR GH DFRUGR FRP R UHJLPH GH FRPSHWrQFLD TXH HVWDEHOHFH TXH DV UHFHLWDV H GHVSHVDV GHYDP VHU LQFOXtGDV QD DSXUDomR GRV UHVXOWDGRV GRV HQFDUJRV H GDV YDULDo}HV PRQHWiULDV H FDPELDLV LQFRUULGRV HP EDVH ´SUR UDWDµ GLD GRV SHUtRGRV HP TXH RFRUUHUHP VHPSUH VLPXOWDQHDPHQWH TXDQGR VH FRUUHODFLRQDUHP LQGHSHQGHQWHPHQWH GH UHFHELPHQWR RX SDJDPHQWR $V RSHUDo}HV FRP WD[DV SUHIL[DGDV VmR UHJLVWUDGDV SHOR YDORU GH UHVJDWH H DV UHFHLWDV H GHVSHVDV FRUUHVSRQGHQWHV DR SHUtRGR IXWXUR VmR DSUHVHQWDGDV HP FRQWD UHGXWRUD &$,;$ ( (48,9$/(17(6 '( &$,;$ GRV UHVSHFWLYRV DWLYRV H SDVVLYRV $V UHFHLWDV H GHVSHVDV GH QDWXUH]D ILQDQFHLUD VmR FRQWDELOL]DGDV SHOR FULWpULR ´SUR UDWDµ GLD H FDOFXODGDV SHOR PpWRGR (P GH GH]HPEUR 5 PLO H[SRQHQFLDO 'LVSRQLELOLGDGHV HP PRHGD QDFLRQDO F &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D VmR UHSUHVHQWDGRV SRU GLVSRQLELOLGDGHV HP PRHGD QDFLRQDO PRHGD HVWUDQJHLUD DSOLFDo}HV HP RXUR DSOLFDo}HV QR PHUFDGR 7RWDO FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D DEHUWR H DSOLFDo}HV HP GHSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV FXMR YHQFLPHQWR GDV RSHUDo}HV QD GDWD GD HIHWLYD DSOLFDomR VHMD LJXDO RX LQIHULRU D GLDV H DSUHVHQWDP $3/,&$d¯(6 ,17(5),1$1&(,5$6 '( /,48,'(= ULVFR LQVLJQLILFDQWH GH PXGDQoD GH YDORU MXVWR D 9HQFLPHQWRV (P GH GH]HPEUR 5 PLO G $SOLFDo}HV LQWHUILQDQFHLUDV GH OLTXLGH] D GLDV $V DSOLFDo}HV LQWHUILQDQFHLUDV GH OLTXLGH] VmR UHJLVWUDGDV DR FXVWR GH DTXLVLomR DFUHVFLGDV GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GR EDODQoR GHGX]LGDV GH $SOLFDo}HV HP GHSyVLWRV LQWHUILQDQFHLURV SURYLVmR SDUD GHVYDORUL]DomR TXDQGR DSOLFiYHO 7RWDO HP 7RWDO HP H 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV &ODVVLILFDomR 7tWXORV SDUD QHJRFLDomR ² DGTXLULGRV FRP R SURSyVLWR GH VHUHP DWLYD H IUHTXHQWHPHQWH QHJRFLDGRV 6mR DMXVWDGRV SHOR YDORU GH PHUFDGR HP FRQWUDSDUWLGD DR UHVXOWDGR GR SHUtRGR 7tWXORV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD ² TXH QmR VH HQTXDGUHP FRPR SDUD QHJRFLDomR QHP FRPR PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR 6mR DMXVWDGRV DR YDORU GH PHUFDGR HP FRQWUDSDUWLGD j FRQWD GHVWDFDGD GR SDWULP{QLR OtTXLGR GHGX]LGR GRV HIHLWRV WULEXWiULRV H 7tWXORV PDQWLGRV DWp R YHQFLPHQWR ² DGTXLULGRV FRP D LQWHQomR H FDSDFLGDGH ILQDQFHLUD SDUD VXD PDQXWHQomR HP FDUWHLUD DWp R YHQFLPHQWR 6mR DYDOLDGRV SHOR FXVWR GH DTXLVLomR DFUHVFLGRV GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV HP FRQWUDSDUWLGD DR UHVXOWDGR GR SHUtRGR 2V WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV FODVVLILFDGRV QDV FDWHJRULDV GH QHJRFLDomR H GLVSRQtYHO SDUD YHQGD EHP FRPR RV LQVWUXPHQWRV ILQDQFHLURV GHULYDWLYRV VmR GHPRQVWUDGRV QR EDODQoR SDWULPRQLDO SHOR VHX YDORU MXVWR HVWLPDGR 2 YDORU MXVWR JHUDOPHQWH EDVHLD VH HP FRWDo}HV GH SUHoRV GH PHUFDGR RX FRWDo}HV GH SUHoRV GH PHUFDGR SDUD DWLYRV RX SDVVLYRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV VHPHOKDQWHV 6H HVVHV SUHoRV GH PHUFDGR QmR HVWLYHUHP GLVSRQtYHLV RV YDORUHV MXVWRV VmR EDVHDGRV HP FRWDo}HV GH RSHUDGRUHV GH PHUFDGR PRGHORV GH SUHFLILFDomR IOX[R GH FDL[D GHVFRQWDGR RX WpFQLFDV VLPLODUHV SDUD DV TXDLV D GHWHUPLQDomR GR YDORU MXVWR SRVVD H[LJLU MXOJDPHQWR RX HVWLPDWLYD VLJQLILFDWLYD SRU SDUWH GD $GPLQLVWUDomR
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D GLDV 7tWXORV SDUD QHJRFLDomR )XQGRV GH LQYHVWLPHQWR L 7RWDO HP 7RWDO HP I ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO DWLYR H SDVVLYR
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(P GH GH]HPEUR 5 PLO
([HUFtFLRV ILQGRV HP GH GH]HPEUR 5 PLO
(P GH GH]HPEUR 5 PLO &RQWLQXD
DIร RIO DO COMร RCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
11
&RQWLQXDomR
%DQNSDU $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO 6 $ (PSUHVD GD 2UJDQL]DomR %UDGHVFR &13- 6HGH $ODPHGD 5LR 1HJUR ย DQGDU &RQM % $OSKDYLOOH %DUXHUL 63
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75$16$dยฏ(6 &20 &21752/$'25(6
D $WLYRV FRQWLQJHQWHV 1mR VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH RV DWLYRV FRQWLQJHQWHV
D $V WUDQVDo}HV FRP RV FRQWURODGRUHV HVWmR DVVLP UHSUHVHQWDGDV (P GH GH]HPEUR 5 PLO
E 3DVVLYRV FRQWLQJHQWHV FODVVLILFDGRV FRPR SHUGDV SURYiYHLV H REULJDo}HV OHJDLV ILVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV $ ,QVWLWXLomR p SDUWH HP SURFHVVRV MXGLFLDLV GH QDWXUH]D ILVFDO GHFRUUHQWHV GR FXUVR QRUPDO GH VXDV DWLYLGDGHV $V SURYLV}HV IRUDP FRQVWLWXtGDV OHYDQGR HP FRQWD D RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV D QDWXUH]D GDV Do}HV D VLPLODULGDGH FRP SURFHVVRV DQWHULRUHV D FRPSOH[LGDGH H R SRVLFLRQDPHQWR GH 7ULEXQDLV VHPSUH TXH D SHUGD IRU DYDOLDGD FRPR SURYiYHO $ $GPLQLVWUDomR GD ,QVWLWXLomR HQWHQGH TXH D SURYLVmR FRQVWLWXtGD p VXILFLHQWH SDUD DWHQGHU DV SHUGDV GHFRUUHQWHV GRV UHVSHFWLYRV SURFHVVRV 2 SDVVLYR UHODFLRQDGR j REULJDomR OHJDO HP GLVFXVVmR MXGLFLDO p PDQWLGR DWp R JDQKR GHILQLWLYR GD DomR UHSUHVHQWDGR SRU GHFLV}HV MXGLFLDLV IDYRUiYHLV VREUH DV TXDLV QmR FDEHP PDLV UHFXUVRV RX D VXD SUHVFULomR
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5HFHLWDV 'HVSHVDV
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Opiniรฃo
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Responsabilidade da administraรงรฃo sobre as demonstraรงรตes contรกbeis
$ $GPLQLVWUDomR GD ,QVWLWXLomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GHVVDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV Outros assuntos DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %$&(1 H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR Demonstraรงรฃo do valor adicionado QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR ([DPLQDPRV WDPEpP D GHPRQVWUDomR GR YDORU DGLFLRQDGR '9$ SDUD R H[HUFtFLR ILQGR HP GH GH]HPEUR GH FXMD DSUHVHQWDomR HVWi VHQGR HIHWXDGD Responsabilidade dos auditores independentes GH IRUPD YROXQWiULD SHOD ,QVWLWXLomR (VVD GHPRQVWUDomR IRL VXEPHWLGD DRV PHVPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD GHVFULWRV DQWHULRUPHQWH H HP QRVVD RSLQLmR 1RVVD UHVSRQVDELOLGDGH p D GH H[SUHVVDU XPD RSLQLmR VREUH HVVDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV FRP EDVH HP QRVVD DXGLWRULD FRQGX]LGD GH DFRUGR FRP HVWi DGHTXDGDPHQWH DSUHVHQWDGD HP WRGRV RV VHXV DVSHFWRV UHOHYDQWHV HP UHODomR jV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV WRPDGDV HP FRQMXQWR DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD (VVDV QRUPDV UHTXHUHP R FXPSULPHQWR GH H[LJrQFLDV pWLFDV SHORV DXGLWRUHV H TXH D DXGLWRULD VHMD SODQHMDGD H H[HFXWDGD FRP R REMHWLYR GH REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV HVWmR OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH 6mR 3DXOR GH MDQHLUR GH 8PD DXGLWRULD HQYROYH D H[HFXomR GH SURFHGLPHQWRV VHOHFLRQDGRV SDUD REWHQomR GH HYLGrQFLD D UHVSHLWR GRV YDORUHV H GLYXOJDo}HV DSUHVHQWDGRV QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV 2V SURFHGLPHQWRV VHOHFLRQDGRV GHSHQGHP GR MXOJDPHQWR GR DXGLWRU LQFOXLQGR D DYDOLDomR GRV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR 1HVVD DYDOLDomR GH ULVFRV R DXGLWRU FRQVLGHUD RV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D HODERUDomR H D DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GD ,QVWLWXLomR SDUD SODQHMDU RV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD TXH VmR DSURSULDGRV 3ULFHZDWHUKRXVH&RRSHUV /XtV &DUORV 0DWLDV 5DPRV QDV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR SDUD H[SUHVVDU XPD RSLQLmR VREUH D HILFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD ,QVWLWXLomR 8PD DXGLWRULD LQFOXL WDPEpP D DYDOLDomR GD $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV &RQWDGRU DGHTXDomR GDV SUiWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR D DYDOLDomR GD DSUHVHQWDomR &5& 63 2 &5& 63 2 GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV WRPDGDV HP FRQMXQWR
p Efeito Tiririca trava a reforma
Ninguรฉm entende por que alguรฉm bem votado fica fora do Congresso. Michel Temer (PMDB-SP)
olรญtica
Dida Sampaio/AE-01.02.2011
PT e PMDB nรฃo se entendem sobre sistema de eleiรงรฃo proporcional
E
la รฉ apontada como prioritรกria por senadores e deputados. Mas a proposta de reforma polรญtica caminha para repetir a fรณrmula que impede sua aprovaรงรฃo desde 1999: excesso de projetos, divergรชncias de posiรงรตes e falta de acordo entre Senado e Cรขmara em torno de uma agenda comum. Os dois maiores partidos da base governista, PT e PMDB, defendem ideias opostas em relaรงรฃo a um dos eixos principais da reforma: a manutenรงรฃo ou nรฃo da eleiรงรฃo proporcional. O PMDB quer adotar a elei-
รงรฃo por voto majoritรกrio, a chamada "Lei Tiririca". Pela regra, quem tem mais votos รฉ o eleito. O PT quer manter o sistema de eleiรงรฃo proporcional. O PMDB defende a modificaรงรฃo no sistema por entender que existem distorรงรตes na utilizaรงรฃo do chamado coeficiente eleitoral, que contabiliza todos os votos recebidos pelos partidos e suas coligaรงรตes e calcula quantas vagas serรฃo destinadas por legenda. O vice-presidente da Repรบblica, Michel Temer (PMDB), avalia que ninguรฉm entende por que alguรฉm bem votado fi-
ca fora do Congresso enquanto um com menos votos (mas cuja legenda teve um coeficiente eleitoral maior) รฉ eleito. O PT discorda, pois isso marcaria o fim de uma de suas vantagens, o voto em legenda, que aumenta significativamente seu coeficiente. Para os petistas, o voto proporcional fortalece os partidos como instituiรงรตes. Outra divergรชncia grave ocorre na tramitaรงรฃo da propostas. As Casas terรฃo comissรตes independentes discutindo a reforma โ e nรฃo um grupo misto de trabalho. (AE)
O palhaรงo e agora deputado Tiririca: inspirador da chamada 'Lei Tiririca'.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
12
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
NOVOS TEMPOS A cidade de Benghazi, berço dos protestos contra Kadafi, já possui um jornal da oposição. Ontem, o Movimento da Juventude Líbia, inspirado 'nos irmãos do Egito', lançou a primeira edição do jornal Benghazi.
nternacional
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Divulgação/AFP
BYE-BYE, LÍBIA.
T
Ditador líbio ameaça interromper exportações da commodity e acusa a rede Al-Qaeda de incentivar os protestos. Bin Laden diz ser contra ataque a civis.
AVIÃO – A esperança das pessoas aglomeradas no aeroporto de Trípoli é embarcar nos aviões enviados pelos governos, já que os voos comerciais foram suspensos. Aris Messinis/AFP
NAVIO – A saída pelo mar parece ser a melhor alternativa, mas o mau /AFP
Baz Patrick
tempo no Mediterrâneo impede que as embarcações deixem Trípoli. Marcos Alves/AG
ALÍVIO – O engenheiro José Geraldo, da Andrade Gutierrez, desembarcou ontem em Guarulhos. Mas diz que quer retornar à Líbia.
pção é cios, a o tos. íp g e e confron nisianos ara os tu o, em meio aos P – L E r V ar AUTOMÓas fronteiras de c té a r viaja
A
cossado por forças rebeldes que dominam boa parte da Líbia, o ditador Muamar Kadafi recorreu ontem a seu maior trunfo na tentativa de reaver controle sobre o país: ameaçou cortar a produção e o fornecimento de petróleo. "Se os cidadãos não retornarem ao trabalho, o fornecimento de petróleo será cortado'', disse Kadafi no terceiro discurso desta semana. A Líbia detém a décima maior reserva comprovada de petróleo do mundo e é o 11º maior exportador, responsável por 1,5% do comércio mundial da commodity. Segundo a petrolífera italiana Eni, desde 1959 no país, 75% da produção líbia já foi paralisada em decorrência dos confrontos no país. Rebeldes, que controlam o leste do país e parte das poços de petróleo, também prometem interromper a produção para tentar enfraquecer ainda mais Kadafi, entrincheirado em Trípoli. O maior comprador do petróleo líbio é a Itália – 32%– , seguida por Alemanha, França e
China, Espanha e EUA. O Brasil responde por 3% das exportações do país – o que representou, em 2010, US$ 81 milhões, parcela ínfima das importações brasileiras de petróleo (leia mais na página 39). Bin Laden- Em uma segunda frente de reação aos opositores, Kadafi atribuiu os protestos ao líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, e disse que os rebeldes são jovens sob efeito de drogas alucinógenas fornecidas pelos terroristas. Em resposta, o número dois da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, afirmou ontem que Bin Laden é contra ataques a civis. Kadafi, que apenas dois dias antes prometera esmagar a revolta e lutar até o fim, não demonstrou desta vez a mesma ira. Ele falou à TV estatal, por telefone, sem aparecer, aumentando os rumores de que estaria escondido. "Eles têm 17 anos. Deram a eles pílulas à noite, colocaram pílulas alucinógenas em suas bebidas, seu leite, seu café, seu Nescafé", disse. "Vocês se voltaram para Bin Laden. Eles dão drogas para vocês." (Agências)
O triste fim de Muamar Kadafi Ex-ministro da Justiça diz que líder líbio irá se suicidar, como Hitler. AFP
M
uamar Kadafi irá se suicidar tal como fez Adolf Hitler no fim da 2ª Guerra Mundial antes de se render ou escapar, declarou um ex-ministro líbio a jornal sueco Expressen, em entrevista publicada ontem. "Os dias de Kadafi estão contados. Ele fará o mesmo que Hitler, que atentou contra sua própria vida", disse o ex-min i s t ro d a J u s t i ç a M u s t a f a Mohamed Abud Al Jeleil ao diário sueco, em entrevista na cidade de Al Bayda. Al Jeleil renunciou nesta se-
mana em protesto à violência utilizada pelo governo contra os manifestantes contrários a Kadafi. O líder líbio está lutando para conservar seu governo de 41 anos. Os insurgentes ameaçam lançar uma ofensiva na capital líbia após conquistarem várias cidades, sobretudo no leste do país, onde já controlam Benghazi e Tobruk. A repressão brutal de Kadafi lhe permitiu, até o momento, manter o controle de Trípoli e da parte oeste do país. Dois milhões dos 6,7 milhões de líbios
ram uma contraofensiva ontem. Enqu anto K a d a f i d i scursava, seus soldados e m e rc e ná r i o s combatiam e m Tr í p o l i , Tobruk ainda é palco de celebrações da oposição Az-Zawiyah, Misurata e Sabratha, todas cidades na revivem na capital do país. A terceira maior cidade do gião oeste do país. Segundo fontes médicas, os país, Misurata, foi tomada pela oposição na quarta-feira, mas confrontos já deixaram entre 5 forças leais ao governo lança- mil e 7 mil mortos. (Agências)
Como frear um ditador Sanções, congelamento de bens e até a criação de uma zona de exclusão aérea são estudados.
A
s estimativas de milhares de mortes na Líbia deflagraram uma pesada ofensiva diplomática para impedir que o regime de Muamar Kadafi promova um banho de sangue no país. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para hoje – embora a Organização do Tratado do Atlântico
Norte (Otan) tenha decidido não intervir com ações militares. A Casa Branca também acionou a Europa para discutir a adoção de sanções, e até a historicamente neutra Suíça se apressou, sendo a primeira a anunciar o congelamento de quaisquer bens que o ditador e sua família tenham em seu território. A correria diplomática para
frear Kadafi – e o financiamento de mercenários africanos que, segundo relatos, estariam recebendo até US$ 2 mil por dia para sufocar o levante – ganhou novas dimensões após a publicação de telegramas revelados pelo WikiLeaks, segundo os quais o ditador teria mais de US$ 32 milhões em bancos dos EUA. Além da polêmica aprovação
N
de sanções – método questionado por países como a Turquia, que alegam que seu resultado é nulo politicamente, afetando apenas a população, como nos casos de Irã e Iraque – uma das propostas seria a criação de uma zona de exclusão aérea sobre o território líbio, impedindo o trânsito de armas, recursos e mercenários. (Agências)
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odos os brasileiros em Trípoli, excluindo um funcionário da empreiteira Queiroz Galvão e membros da embaixada brasileira, já saíram da Líbia, segundo o Itamaraty. Em Benghazi, o navio contratado pela construtora para resgatar 148 brasileiros já está na costa, mas ainda não atracou. O barco, que enfrentou uma viagem de mais de 17 horas sob mau tempo, estaria esperando o acerto de alguns detalhes para iniciar a operação. A expectativa é que eles cheguem à Grécia hoje. Além dos brasileiros em Benghazi, grupos de trabalhadores e seus parentes saíram de Trípoli em aeronave, contratada pela Odebrecht, e viajaram até Malta. O avião transportou também os sete funcionários brasileiros da Petrobras. De acordo com a Odebrecht, a aeronave levou, além dos brasileiros, outros 332 trabalhadores da empresa e seus familiares, de 23 nacionalidades. Os demais 2.749 funcionários da Odebrecht serão removidos por via aérea e marítima, ainda segundo o comunicado. Ontem, ao menos três funcionários da Andrade Gutierrez desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, vindos em um voo que partiu de Portugal. Um deles, o engenheiro José Geraldo, informou que estava tudo tranquilo no local onde estavam, em Trípoli, mas afirmou estar feliz por voltar ao Brasil. "Não teve problema nenhum. Não pudemos ver nada (do que aconteceu). A empresa tomou conta para não deixar a gente passar nenhum risco lá", disse. (AG)
A última cartada pelo poder: petróleo.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
13 O caso de estupro envolvendo Julian Assange é um problema entre o Reino Unido e a Suécia. O porta-voz P.J. Crowley, dos EUA.
nternacional Divulgação/AFP
Stefan Wermuth/Reuters
Iraque tem seu 'dia de fúria'. Sem sapatadas.
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Aldawsari: explosivos em carrinhos de bebê.
Casa de Bush na mira de militante saudita Atentados incluíam usinas nucleares
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utoridades norte-americanas prenderam o saudita Khalid Ali-M Aldawsari, de 20 anos, por suposto plano para explodir a casa do ex-presidente George W. Bush em Dallas, informou ontem o Departamento de Justiça do país. Aldawsari, que entrou nos Estados Unidos em 2008 com visto de estudante, foi preso na quarta-feira, no Estado do Texas. Ele foi acusado de adquirir substâncias químicas e equipamentos para fabricar um dispositivo explosivo improvisado. Ele planejava esconder os materiais dentro de bonecas e carrinhos de bebê, informou o Departamento de Justiça. "Após aprender bem a língua inglesa, aprender como construir explosivos e planejar atacar os infieis norte-americanos, é hora da jihad", escreveu o estudante em seu diário, segundo documentos apresentados pelo tribunal. Suspeito - Em 1º de fevereiro, o FBI recebeu um relatório de que Aldawsari tentava comprar fenol concentrado – que pode ser usado para fins legítimos, mas também para construir explosivos. Ele disse que estava vinculado a uma universidade e fazia pesquisa "pessoal". O carregamento foi enviado para uma empresa de transporte, que a devolveu ao vendedor e chamou a polícia. Os agentes encontraram anotações na casa do saudita com listas de alvos que incluem usinas nucleares e o endereço da casa de Bush. Se condenado, Aldawsari pode pegar prisão perpétua. Um funcionário do Departamento de Justiça disse que não há provas de que o suspeito participava de um grupo militante e que aparentemente ele agia sozinho. (Agências)
Criador do WikiLeaks diz ser perseguido politicamente por ter divulgado documentos diplomáticos secretos dos EUA
A caminho da Suécia Justiça britânica aprova extradição de Assange por crimes sexuais; defesa vai recorrer.
U
m tribunal britânico decidiu ontem extraditar Julian Assange, fundador do WikiLeaks, para a Suécia, onde ele é acusado de cometer crimes sexuais contra duas exvoluntárias do site, o que ele nega. Os advogados de Assange, que alega ser perseguido politicamente, têm uma semana de prazo para apelar da decisão. Os Estados Unidos negaram qualquer envolvimento com a decisão da Justiça britânica. A defesa do australiano alega que a transferência à Suécia facilitaria uma posterior extradição aos EUA, onde Assange pode enfrentar dura sentença pelo vazamento de mais de 250 mil documentos diplomáticos. "Apesar das afirmações ao contrário, os Estados Unidos não estão en-
volvidos nessa questão", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, em seu Twitter. Uma das mulheres acusa Assange de ter ignorado pedidos dela para que usasse preservativo em uma relação sexual. A outra diz que ele fez sexo com ela – também sem preservativo – enquanto ela dormia. Promotores dizem que a segunda acusação se enquadra na menos grave das três categorias de estupro previstas na lei sueca, com pena de até quatro anos de prisão. Assange, de 39 anos afirma que as relações foram consensuais e acusa a Suécia de manter interesses políticos no processo, querendo desmerecer o trabalho do WikiLeaks. Justiça - Durante três dias de audiências neste mês, advogados de As-
sange argumentaram que ele não teria direito a um julgamento justo na Suécia, e que promotores do país nórdico tinham cometido erros técnicos. Eles também argumentam que o australiano tentou se encontrar várias vezes com promotores suecos após o início das investigações e antes de deixar a Suécia, mas foi rechaçado. A defesa ainda alega que crimes sexuais não poderiam ser passíveis de extradição no Reino Unido. O tribunal britânico, porém, afirmou que aparentemente Assange tentou escapar de prestar um depoimento enquanto estava na Suécia. Ele está atualmente em liberdade assistida, após pagar fiança. Desde então, vive na mansão de um amigo em Ellingham Hall, 200 km ao leste de Londres. (Agências)
onda de revoltas no mundo árabe inspirou os jovens iraquianos a se conectarem pelas redes sociais e organizarem seu "dia de fúria", hoje, contra os precários serviços públicos no Iraque. As autoridades iraquianas não demoraram para reprimir o movimento: Muntadhar al-Zeidi, o repórter conhecido por ter atirado seus sapatos no expresidente dos EUA George W. Bush, foi detido ontem pelo Exército iraquiano. Um dos irmãos de Al-Zeidi disse à Associated Press que ele voltou ao país na terça-feira para se unir aos protestos contra o governo marcados para hoje. O jornalista tornou-se uma celebridade no mundo árabe depois de ter atirado seus sapatos contra Bush, durante uma coletiva de imprensa em dezembro de 2008, e de chamá-lo de cachorro. Ele foi libertado da prisão iraquiana em 2009, após cumprir uma sentença de nove meses. As autoridades estão em alerta por causa dos protestos. A previsão é que milhares de iraquianos participem do movimento, organizado principalmente no Facebook, depois de semanas de manifestações em vários pontos do país pedindo empregos e o fim da escassez de alimentos, energia e água. "25 de fevereiro é o dia de fúria dos iraquianos, por mudança, o fim da corrupção e do sectarismo no Iraque", diz uma mensagem postada no Facebook por um grupo chamado "Facebook de Bagdá", que tem mais de 3 mil seguidores. (Agências)
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O CENÁRIO O local do crime é um dos bares mais frequentados pelos alunos da FGV.
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MOTIVAÇÃO Polícia acredita em execução, mas as investigações vão continuar.
Fotos de Zanone Fraissat/Folhapress
O bar onde os alunos da FGV foram baleados fica na altura do número 1.961 da avenida Nove de Julho
Os estudantes Christopher Akiocha Tominaga e Júlio César Grimm Bakri, alunos do quarto ano de Administração da Fundação Getúlio Vargas, foram atacados a tiros na noite de anteontem, em um bar próximo à escola. Júlio morreu e Christopher está gravemente ferido. Polícia vê crime encomendado. A FGV suspendeu as aulas.
Câmera de segurança mostra os dois homens de capacete suspeitos de terem atirado nos estudantes da FGV
"Atiraram só na direção deles" Fotos: Reprodução
Filipe Marcel Só pode ter sido acerto de conta. A calçada estava cheia de gente, mas os bandidos foram direto neles.
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JANAÍNA SANTOS, COMERCIANTE E TESTEMUNHA DO CRIME
Júlio César Grimm Bakri, 22 anos, morreu ao ser alvejado pelos bandidos
Christopher Akiocha Tominaga, 23 anos, foi operado nas Clínicas
da estou chocada com tudo isso que aconteceu", recorda a aposentada Regina Maria. Na porta dos três prédios, com cerca de dez andares cada, ficam dois bares, além de uma lanchonete e uma farmácia, que estavam abertos no momento do crime. Os comentários entre os moradores que cruzavam os portões desde a manhã de ontem eram de que as vítimas nunca se envolveram em qualquer tipo de discussão e ainda eram clientes assíduos do bar, que fecha todos os dias à 1h. "Eles sempre ficavam na calçada, jamais criaram confusão. Eu conhecia os dois estudantes de vista. Agora rezo para que o japonesinho que está no hospital se recupere", disse uma das vizinhas mais antigas do bar. Namorada – Com algumas manchas de sangue ainda visíveis na calçada e com as aulas suspensas por decisão da reito-
ria, estudantes da FGV do período matutino comentavam a brutalidade do crime em frente ao bar. "Eu vi pela televisão. Dizem que o Christopher já tinha discutido com um homem que havia mexido com a namorada dele, tempos atrás, ali na região do Bixiga. Talvez tenha sido acerto de contas mesmo", afirmou a estudante Juliana Assis. Na delegacia, o irmão de Christopher Tominaga teria confirmado, na noite do crime, que o universitário chegou a se desentender com um rapaz no mês passado e até iniciado uma briga por causa da sua namorada. O delegado do 4º DP, Luciano Pires de Camargo, se disse surpreso com a quantidade de tiros disparados e também pela forma com que o crime aconteceu, principalmente por envolver estudantes universitários. "A gente vê muito disso na periferia. É a primeira vez em
dez anos que me deparo com esse tipo de situação envolvendo universitários. Tudo indica ter sido uma execução, mas a polícia vai investigar para saber quais foram os motivos", afirmou o delegado. Mais tarde, por meio da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o delegado Paulo Afonso Tucci, que passou a investigar o caso, reforçou a suspeita de execução e afirmou que "pela dinâmica dos acontecimentos, tudo leva a crer que o crime foi encomendado, porém ainda não se sabe o motivo". "Encomenda" – O mesmo distrito já registrou brigas, tráfico de drogas e outros crimes de menor repercussão envolvendo estudantes de outras instituições da região, como a Faculdade das Américas, Mackenzie, Pontifícia Universidade Católica e Fundação Armando Álvares Penteado, mas esta seria a primeira execução ou "crime por encomenda", segundo crê um investigador, a figurar os registros do bairro. A polícia investiga agora a origem das duas armas utilizadas, ambas de calibre 45, de uso exclusivo das Forças Armadas, e já solicitou a gravação das câmeras de segurança de um prédio situado em frente ao bar, que possivelmente teria flagrado a ação dos criminosos. Ensino tradicional – A FGV é conhecida por um seleto quadro de professores, principalmente depois de abrigar nomes como do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Eduardo Suplicy, entre seus docentes. A instituição está colocada entre as melhores nos cursos de formação em Administração, Direito e Economia, com unidades espalhadas em São Paulo, Rio e Brasília. As mensalidades começam em 1,8 mil reais e a maior parte dos alunos é de classe média/alta. Na página seguinte, o Mapa da Violência DC
s moradores e comerciantes no entorno do prédio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, acordaram ontem com a expectativa de descobrir o que levou dois homens, ainda não identificados, a disparar mais de 20 vezes contra os estudantes Christopher Akiocha Tominaga, de 23 anos, e Júlio César Grimm Bakri, de 22 anos, ambos alunos do quarto ano de Administração na instituição. O local do crime é um dos bares mais frequentados pelos alunos da FGV, na avenida Nove de Julho, a cerca de 150 metros da entrada principal da escola. Todos falavam em "execução" e "acerto de contas", já que o local é considerado bastante tranquilo entre os vizinhos. Para a polícia, por enquanto, o crime foi encomendado. "Direto neles" – Testemunhas contam que, na noite de quarta-feira, próximo das 21h, Christopher e Júlio César jogavam baralho com outros três amigos em uma das mesas do bar quando dois homens desceram de uma moto preta e passaram a atirar contra os dois estudantes, que estavam sentados e não tiveram tempo de esboçar qualquer reação. Os criminosos fugiram sem levar nada. "Só pode ter sido acerto de conta. A calçada estava cheia de gente, mas os bandidos foram direto neles. Atiraram só na direção deles", afirmou a comerciante Janaína Santos, que estava no local no momento dos disparos. Júlio César não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Christopher passou por uma cirurgia de emergência no Hospital das Clínicas para a retirada de algumas balas que ficaram alojadas no estômago, intestinos e no rim esquerdo, além de tratar uma fratura na perna direita. Até o fechamento desta edição, o rapaz continuava internado em estado grave. Boteco família – Chr istopher e Júlio César eram conhecidos pelos moradores da região. "Eu tinha falado com eles momentos antes. Só vim comprar um lanche e subi correndo até meu apartamento para pegar o começo do jogo do Palmeiras. Logo depois ouvi os tiros e desci correndo para ver o que estava acontecendo. Ain-
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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15 É o desarmamento que leva à queda dos índices. José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça
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Alaor Filho/AE - 05/08/2005
Beto Barata/AE
José Eduardo Cardozo, ministro: governo promete nova campanha de desarmamento
Muro perfurado a balas em universidade do Rio: estado ocupa o 7º lugar no ranking dos Estados brasileiros mais violentos
Homicídios, trânsito ou suicídios. São várias as maneiras, que geram uma grande preocupação: a violência é a causa de mais da metade das mortes entre os jovens. Os números são confirmados pelo Mapa da Violência, divulgado pelo Ministério da Justiça. Segundo os dados, a violência é responsável por quase 63% das mortes de jovens no Brasil. Os assassinatos lideram as estatísticas. Governo promete reativar a Campanha do Desarmamento.
Violência: jovem cada vez mais vulnerável A 63% 52,9 violência é responsável por quase 63% das mortes de jovens no País. A informação faz parte do levantamento Mapa da Violência 2011, divulgado ontem pelo Ministério da Justiça. A pesquisa se baseia em dados de 2008 e trata dos brasileiros na faixa etária de 15 a 24 anos. Entre os jovens, os homicídios são responsáveis por 39,7% das mortes. Os acidentes de transporte provocam 19,3% dos óbitos juvenis, e os suicídios somam mais 3,9%. No restante da população, apenas 1,8% das mortes são causadas por homicídios. Em quase 30 anos, a taxa de homicídios entre os jovens passou de 30 (em cada 100 mil) para 52,9 (em cada 100 mil). A pesquisa mostra que, no mesmo período (de 1980 a 2008), a taxa de homicídio na restante da população teve uma leve queda. O índice baixou de 21,2 em cada
100 mil pessoas para 20,5 em cada 100 mil brasileiros. Ranking – São Paulo foi o Estado que teve a maior redução no número de homicídios de jovens, entre 1998 e 2008 – queda de 67,5%. O Rio de Janeiro também conseguiu reduzir a quantidade de jovens assassinados, passando de 2.753 para 1.933 brasileiros na faixa etária de 15 a 24 anos. No entanto, considerando a taxa de homicídios (número de jovens mortos a cada 100 mil), o Rio ainda ocupa o 7.º lugar no ranking dos Estados brasileiros. Alagoas tem a maior taxa de homicídio (125 por 100 mil), seguida pelo Espírito Santo (120) e Pernambuco (106). São Paulo está na 25.ª posição do ranking, com 25 jovens mortos a cada 100 mil. Desarmamento – Diante dos números, o governo federal irá retomar as políticas de desarmamento da população, afirmou ontem o ministro da Justi-
ça, José Eduardo Cardozo. Em 2003, foi instituído o Estatuto do Desarmamento, seguido pela promoção de campanha para a entrega voluntária de armas, o que contribuiu para a taxa de homicídios nacional cair de 28,9 em 100 mil habitantes para 25,8, em dois anos. A taxa, no entanto, voltou a subir entre 2007 e 2008, passando de 25,2 para 26,4 homicídios em 100 mil habitantes. "Se alguém tinha alguma dúvida de que a política de desarmamento tinha resultados, os números mostram isso de forma clara. Isso quebra os argumentos daqueles que acham que o armamento da população é uma boa política de segurança. É o desarmamento que leva à queda dos índices", afirmou Cardozo. O discurso do ministro refere-se a campanhas publicitárias, já que a entrega voluntária de armas segue sendo feita à Polícia Federal (PF). Depen-
dendo do tipo, o portador pode receber de R$ 100 a R$ 300. Já foram recolhidas mais de 500 mil armas, que foram destruídas pelo Exército, informou a PF. Cardozo prometeu voltar com "muito rigor" as políticas de desarmamento em um curto espaço de tempo. Destacou a importância de um pacto nacional contra violência, mobilizando governadores, prefeitos e sociedade pela redução dos números de homicídio no País. Transporte – A quantidade de óbitos precoces em acidentes de transporte (que inclui trânsito e outros meios, como avião e barco) também preocupa e bate recordes. Entre 1998 e 2008, os óbitos em acidentes entre a população geral passaram de 30.994, em 1998, para 39.211 em 2008, um salto de 26,5% – no universo jovem, o crescimento foi de 32,4%. A taxa de óbitos entre os jovens de 20 anos chegou a 34,6 por 100 mil, ante 27,1 por 100 mil em 1998. (Agências)
das mortes de jovens no Brasil são provocadas por algum tipo de violência.
por 100 mil habitantes é a taxa de homicídios entre os jovens. Em 1980, o índice era 30 por 100 mil.
125 32% por 100 mil é a taxa de homicídios em Alagoas, líder no ranking. São Paulo está na 25.ª posição.
foi o salto da taxa de óbitos precoces por causa de acidentes de trânsito no Brasil, entre 1998 e 2008.
É A BARBÁRIE! Metrópole - Antes de iniciar suas habituais conferências e debates, qualquer que seja o tema, o senhor está proclamando a importância da ética e urbanidade nos relacionamentos, tanto no nível privado como no coletivo, como se fosse uma pregação. Qual é a razão disso? Roberto Romano - Foi inspirada em uma experiência pessoal amarga, há cerca de um ano, perto de minha casa, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva. A situação me revelou como nós podemos andar muito próximos da barbárie. Patrícia Cruz/LUZ/9/9/2010
Metrópole - O que aconteceu? Romano - Ali há dois semáforos seguidos que os motoristas não respeitam, junto a um supermercado. Eu estava atravessando na faixa, com o sinal verde para mim, quando fui atropelado por uma perua BMW, cujo motorista fugiu sem prestar socorro. Não foi uma pancada grave. Mas eu cai e, ao me levantar, demorei um pouco para me recompor, pois estava aturdido. O motorista de um segundo carro, um Land Rover, que havia assistido ao atropelamento, buzinou irritado para que eu saísse da frente. (Roberto Romano, 64 anos, professor de Filosofia e Ética da Unicamp, morador nos Jardins)
Newton Santos/Hype/12/9/2010
Zé Carlos Barre
tta/ Hype
AS DESVENTURAS DA...
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pouco mais de uma semana do desfile no Anhembi, a Escola de Samba Primeira da Aclimação, do 1º Grupo, já tem infortúnios suficientes para tornar seu Carnaval inesquecível. O primeiro diz respeito ao banimento do bairro onde nasceu, em 1980. Devido à Lei do Psiu, os ensaios no barracão da Rua Paula Ney foram interditados e estão sendo feitos nos baixios do Viaduto Rio Branco, na Luz, onde a vizinhança não se incomoda, talvez porque seja uma favela. Mas não é a mesma coisa, pois além de desenraizados, os componentes têm dificuldade para chegar. O jornalista Américo Garcia, 66 anos, fundador e presidente, está furioso com a má vontade municipal. Ele havia proposto a Praça Rosa da Silva, no berço da escola. Negaram, alegando, sujeira pós-ensaio. "A gente ia deixar tudo limpinho. Enquanto isso a cachorrada dos "melhor idade" fica lá c...... sem parar".
...PRIMEIRA DA ACLIMAÇÃO
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segundo problema da Primeira refere-se à Maria da Penha Ferreira, a famosa Pinah, que é o tema da escola neste ano – "Uma cinderela negra que ao príncipe encantou". Pinah não poderá desfilar, pois no mesmo dia e hora, segunda-feira, sete de fevereiro, 20h, estará na Marquês de Sapucaí defendendo as cores azul e branca, aliás, as mesmas da Primeira, na Beija-Flor. Não se trata de preferências: Pinah havia firmado antigo compromisso com a escola carioca. Pinah, para quem não se lembra, é uma mulata que fez furor nos carnavais dos anos 70 e 80. Ficou célebre por apresentar-se careca (a cabeça pelada cai-lhe exoticamente bem) e por sambar na avenida com o príncipe Charles, então em visita ao Brasil – a fotografia correu mundo. "Mas meu príncipe de verdade é o Elias", diz ela. É o marido. O casal dirige a rede de lojas Palácio das Plumas, aqui na Capital.
Paulo Pampolim/Hype
EM FRENTE, CIDADÃOS!
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omparem estas fotos da Escola Estadual Professora Marina Cintra, que está instalada na esquina da Rua Antonia de Queiroz com a Consolação desde 1936. A horrível pichação, além de transmitir uma péssima imagem da escola, havia comprometido o belo mural de Anchieta e a faixa decorativa, esta, criada por alunos e reproduzida em azulejos. A sujeira está sendo removida por meio do projeto "Pinte na Escola", no qual a Secretaria Estadual da Educação oferece os materiais e a comunidade faz o serviço. Comunidade, no caso, são os pais de alunos, professores e funcionários. O mutirão, iniciado há 15 dias, será encerrado neste fim de semana. Vocês não acham que essa gente merece aplausos?
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Logo Logo
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Estátua de Ramses II encontrada em Aswan, Egito, quando um grupo tentava destruí-la em busca de um tesouro.
FEVEREIRO Fundação da Biblioteca Mário de Andrade, em 1925
E SPAÇO P ODER
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Discovery foi lançada ontem com sucesso, às 18h50 (de Brasília), a partir do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), para sua última missão espacial, após quase 27 anos do primeiro voo, em 1984. Em sua última missão, chamada de STS-133 e que levará 11 dias, a nave tem a função de levar seis tripulantes para a troca de importantes peças na Estação Espacial Internacional (ISS). Quando
concluir este voo histórico, o ônibus espacial será aposentado. O Discovery, que levou quatro anos para ser construído, colecionou recordes, entre eles o de maior número de voos no espaço: 39 missões, contando esta. Os outros dois ônibus espaciais da frota americana, Atlantis e Endeavour, farão seu último voo também neste ano. A viagem de aposentadoria do Endeavour está prevista para 19 de abril e a da Atlantis, para 28 de junho.
Joe Raedle/AFP
A última viagem da Discovery
Jesco Denzel/AFP
Sergio Lima/Folhapress
I NTERNET
Google vai à justiça por Street View O Google pediu a uma corte suíça que termine com as restrições sobre seus serviços do Street View. As estritas leis de proteção da intimidade têm sido um obstáculo para o Google na tentativa de apresentar panoramas completos de ruas e prédios no mundo. Advogados da empresa alegaram à Corte Administrativa Federal, em Berna, que o Street View é comparável a serviços de seus rivais, e que a proteção da intimidade está garantida pela tecnologia que vela rostos de pessoas e placas de carros. No entanto, o comissário suíço de proteção de dados, Hanspeter Thuer, não acatou a alegação.
O ex-presidente e a chanceler Ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev e a chanceler alemã Angela Merkel ontem na exposição "Aus dem Familienalbum" ("Fora do álbum de família", em tradução livre) que reúne no Kennedy Museum, em Berlim, fotos de Gorbachev, em comemoração a seus 80 anos. Ao fundo, foto de um encontro anterior entre ambos. A RTE Roy Doliner/AFP
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Michelângelo versus Bregno Fotos divulgadas pelo especialista em obras de arte Roy Doliner mostram uma estátua de terracota [à esquerda] quando foi encontrada em uma caixa de papelão mofada em uma loja de antiguidades de Roma e a mesma obra [à direita] depois de restaurada. Doliner afirma que tem como provar que a peça é um modelo original da famosa Pietá,
de Michelângelo (1475-1564). Segundo o especialista, o jovem Michelângelo deve ter feito o modelo em terracota antes de esculpir a estátua em mármore. Mas especialistas italianos dizem que a estátua em terracota é do escultor Andrea Bregno (1418–1506) que, no século 15, era mais renomado do que Michelângelo.
VENTANIA - Manifestantes do Greenpeace inflaram ontem uma turbina eólica de 25m diante do Congresso Nacional. O ato pedia a votação do projeto de lei que estimula o uso de energias renováveis.
P RODUTOS
O fim da meia solitária Meias que perdem seus pares na lavanderia são um problema tão antigo quanto a própria existência das meias. Para resolvê-lo, os designers gráficos Camille McMorrow e Bruno Zalum criaram a história de uma máquina de lavar que devora meias e causa um problemão para toda uma cidade. Até que um dia a máquina decide se desculpar e começa a distribuir meias solitárias para formarem pares com aquelas que ficaram sozinhas depois de lavadas. Quem quiser uma meia para formar par com alguma que tem em casa só precisa acessar o site.
Olivier Morin/AFP
A RQUEOLOGIA
No Alasca, o humano mais antigo com um artigo publicado na edição de hoje da revista Science, o sítio recém-escavado fica no centro do Alasca. Os restos mortais encontrados ali seriam de uma criança de três anos que, acreditam os arqueólogos, teria sido enterrada e posteriormente cremada em uma cerimônia. A datação por radiocarbono da madeira no sítio indica que a cremação ocorreu há aproximadamente 11.500 anos, quando o Estreito de Bering ainda conectava o Alasca à Ásia.
http://lostsocknyc.tumblr.com/
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Cientistas da Universidade do Alasca, em Fairbanks, anunciaram ontem a descoberta dos restos mortais humanos mais antigos já encontrados no subártico da América do Norte. A descoberta traz nova luz sobre as vidas dos primeiros habitantes do continente. Os cientistas encontraram restos, parcialmente incinerados, de um esqueleto humano em um local próximo a uma fogueira em uma antiga habitação do sítio arqueológico Upward Sun River. De de acordo
SOBRIEDADE - Modelos da Blugirl reunidas no palco após o desfile da coleção Outono/Inverno 2011-2012. A coleção feminina da grife foi apresentada ontem, segundo dia da semana de moda de Milão.
L EILÃO Emmanuel Dunand/AFP
C RIATIVIDADE
artista japonês Koshi Kawachi, que vive em Tóquio, é o inventor de uma técnica que poderá ser a opção de mais verde para muitos apartamentos e escritórios da metrópole. A ideia consiste em reciclar mangás antigos transformando-os em vasos para o plantio de alguns tipos de vegetais e de flores. A proposta, mesmo que não seja muito prática para o dia a dia, é uma ideia divertida e criativa e foi exposta pela loja de departamentos Matsuzakaya, em Nagoia
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Fungo transgênico pode ser a mais nova arma contra a malária, apostam cientistas dos EUA
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Presidente da Chechênia busca segunda esposa disposta a dividi-lo com a primeira mulher
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A cápsula soviética Vostok 3KA-2 será leiloada em Nova York em 12 de abril, data do 50º aniversário da primeira viagem espacial de um astronauta, Yuri Gagarin. Segundo a Sotheby's, a nave esférica leiloada é semelhante à utilizada por Gagarin e vale entre US$ 2 milhões e US$ 10 milhões. Com pequenas dimensões, a Vostok 3KA-2 foi lançada em 25 de março de 1961 levando um boneco de forma humana e um cão chamado Zvezdochka (Estrelinha). A cápsula completou a órbita e retornou sem problemas à Terra, com a ajuda de um paraquedas.
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FAZENDINHA NO MANGÁ
Organizadores da Olimpíada de Londres divulga eventos para testar instalações de competições
Concurso 2532 da QUINA 04
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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5(/$7Ï5,2 '$ $'0,1,675$d2 6HQKRUHV $FLRQLVWDV 6XEPHWHPRV j DSUHFLDomR GH 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV GD %UDGHVFR 6HJXURV 6 $ EHP FRPR DV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV FRQVROLGDGDV FRP VXDV FRQWURODGDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ILQGR HP GH GH]HPEUR GH HODERUDGDV QD IRUPD GD /HJLVODomR 6RFLHWiULD H GDV QRUPDV H[SHGLGDV SHOR &RQVHOKR 1DFLRQDO GH 6HJXURV 3ULYDGRV &163 6XSHULQWHQGrQFLD GH 6HJX URV 3ULYDGRV 686(3 $JrQFLD 1DFLRQDO GH 6D~GH 6XSOHPHQWDU $16 DFRPSDQKDGDV GDV UHVSHFWLYDV 1RWDV ([SOLFDWLYDV H GR 3DUHFHU HODERUDGR SHORV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV 2 0HUFDGR GH 6HJXURV 2 0HUFDGR GH 6HJXURV 3UHYLGrQFLD &RPSOHPHQWDU $EHUWD H &DSLWDOL]DomR UHJLVWURX QR H[HUFtFLR FUHVFLPHQWR GH HP FRPSDUDomR DR PHVPR SHUtRGR GR DQR SDVVDGR 1RV GDGRV GLYXOJDGRV SHOD 686(3 H $16 R VHWRU DUUHFDGRX 5 ELOK}HV FRQWUD 5 ELOK}HV HP 2 VHJPHQWR 6HJXUR DWLQJLX 5 ELOK}HV HP DUUHFDGDomR GH SUrPLRV UHSUHVHQWDQGR H[SDQVmR GH HP UHODomR DR PHVPR SHUtRGR GR DQR SDVVDGR TXDQGR DOFDQoRX 5 ELOK}HV 2 VHWRU GH &DSLWDOL]D omR WDPEpP FUHVFHX H UHJLVWURX DUUHFDGDomR GH 5 ELOK}HV DQWH RV 5 ELOK}HV HP 2 VHJPHQWR GH 3UHYLGrQFLD &RPSOHPHQWDU $EHUWD H 9*%/ REWHYH FUHVFLPHQWR GH $V FRQWULEXLo}HV DWLQJLUDP 5 ELOK}HV QR DQR FRQWUD 5 ELOK}HV DUUHFDGDGRV QR PHVPR SHUtRGR GR DQR DQWHULRU 'HVHPSHQKR GR *UXSR %UDGHVFR 6HJXURV QDV 2SHUDo}HV GH 6HJXURV 3UHYLGrQFLD &RPSOHPHQWDU $EHUWD H &DSLWDOL]DomR 1R H[HUFtFLR R /XFUR /tTXLGR DWLQJLX R PRQWDQWH GH 5 ELOK}HV FRP UHQWDELOLGDGH DQXDO GH H 3DWULP{QLR /tTXLGR GH 5 ELOK}HV FUHVFLPHQWR GH HP UHODomR D GH]HPEUR GH 2 IDWXUDPHQWR FRP SUrPLRV GH VHJXURV FRQWULEXLomR GH SUHYLGrQFLD H UHFHLWD GH FDSLWDOL]DomR QR ILQDO GR H[HUFtFLR DOFDQoRX 5 ELOK}HV FUHVFLPHQWR GH HP UHODomR DR PRQWDQWH DXIHULGR HP UHSUHVHQWDQGR GR IDWXUDPHQWR GR PHUFDGR VHJXUDGRU IRQWH 686(3 H $16 (VVH IDWXUDPHQWR PDQWpP R *UXSR %UDGHVFR 6HJXURV QD OLGHUDQoD GR PHUFDGR GH 6HJXURV 3UHYLGrQFLD &RPSOHPHQWDU $EHUWD H &DSLWDOL]DomR
$ iUYRUH GH 1DWDO GD %UDGHVFR 6HJXURV D PDLRU iUYRUH GH 1DWDO IOXWXDQWH GR PXQGR VHJXQGR R *XLQQHVV %RRN RI 5HFRUGV IRL LQDXJXUDGD QR 3DUTXH GR &DQWDJDOR QR 5LR GH -DQHLUR HP GH GH]HPEUR H EULOKRX SHOR DQR FRQVHFXWLYR QD /DJRD 5RGULJR GH )UHLWDV FRP R WHPD ³8PD +LVWyULD GH 5HHQFRQWURV´ $ iUYRUH p VtPEROR GR 1DWDO QR %UDVLO H DGPLUDGD HP LQ~PHURV SDtVHV SHOR PXQGR 2 *UXSR SRU PHLR GR &LUFXLWR &XOWXUDO %UDGHVFR 6HJXURV GHQWUH VXDV GLYHUVDV PDQLIHVWDo}HV FXOWXUDLV SDWURFLQRX LPSRUWDQWHV PXVLFDLV SHoDV WHDWUDLV H[SRVLo}HV H HVSHWiFXORV GH GDQoD H GH P~VLFD ( GHSRLV GH DSRLDU D FDQGLGDWXUD GD FLGDGH GR 5LR GH -DQHLUR FRPR VHGH GRV -RJRV 2OtPSLFRV GH D 2UJDQL]DomR %UDGHV FR SDWURFLQDUi R HYHQWR FRP H[FOXVLYLGDGH QDV FDWHJRULDV ³6HUYLoRV )LQDQFHLURV´ H ³6HJXURV´ 3UHPLDo}HV 2 *UXSR %UDGHVFR 6HJXURV QR H[HUFtFLR UHJLVWURX LPSRUWDQWHV UHFRQKHFLPHQWRV GHVWDFDQGR VH /tGHU QR ³5DQNLQJ GH 6HJXUDGRUDV ,EHUR DPHULFDQDV GD )XQGDomR 0DSIUH´ UHIHUHQWH j DUUHFDGDomR HP SUrPLRV WRWDLV GH VHJXURV QD $PpULFD /DWLQD SHOR VH[WR DQR FRQVHFXWLYR 1D HGLomR GR 3UrPLR 6HJXUDGRU %UDVLO HODERUDGD SHOD (GLWRUD %UDVLO 1RWtFLDV IRL GLVWLQJXLGR HP VHWH FDWHJRULDV 3UrPLR )ROKD 7RS RI 0LQG SHOR QRQR DQR FRQVHFXWLYR FRQVROLGDQGR VH PDLV XPD YH] FRPR D PDUFD PDLV OHPEUDGD SHORV FRQVXPLGRUHV QD FDWHJRULD ³6HJXUDGRUD´ H /LGHURX SHOD WHUFHLUD YH] FRQVHFXWLYD R 5DQNLQJ $V 0HOKRUHV GD 'LQKHLUR QD FDWHJRULD ³6HJXUR H 3UHYLGrQFLD´ 2 5DQNLQJ DQDOLVRX DV PDLRUHV HPSUHVDV GR 3DtV GRV VHWRUHV TXH PDLV VH GHVWDFDUDP QR PHUFDGR QDFLRQDO 0LFURVVHJXUR 2 *UXSR %UDGHVFR 6HJXURV FRQILUPDQGR VXD YRFDomR GH SLRQHLULVPR ODQoRX R SULPHLUR VHJXUR GR %UDVLO GHVHQYROYLGR FRP D ILORVRILD GR PLFURVVHJXUR 2 ³3ULPHLUD 3URWHomR %UDGHVFR´ p XP VHJXUR TXH SRU DSHQDV 5 PHQVDLV DVVHJXUD XP FDSLWDO GH 5 PLO QR FDVR GH PRUWH DFLGHQWDO $ SULPHLUD H[SHULrQFLD GH YHQGDV GR QRYR SURGXWR DFRQWHFHX QDV FRPXQLGDGHV GD 5RFLQKD 5LR GH -DQHLUR H +HOLySROLV 6mR 3DXOR H HP VHJXLGD D FRPHUFLDOL]DomR H[SDQGLX VH SDUD WRGR R WHUULWyULR QDFLRQDO (P IXQomR GHVVH ODQoDPHQWR H GD HVSHFLDOL]DomR QHVVD iUHD R *UXSR %UDGHVFR 6HJXURV p KRMH R ~QLFR *UXSR EUDVLOHLUR TXH LQWHJUD D PDLRU H PDLV UHVSHLWDGD RUJDQL]DomR LQWHUQDFLRQDO GR PLFURVVHJXUR D 0LFURLQVXUDQFH 1HWZRUN FULDGD HP FRP VHGH HP /X[HPEXUJR $ LQFOXVmR LQGLFDomR H DSURYDomR GR ³0LFURLQVXUDQFH 1HWZRUN *URXS´ GHX VH QR SULPHLUR VHPHVWUH GH H WHP OHYDGR R *UXSR %UDGHVFR 6HJXURV D UHDOL]DU SDOHVWUDV HP ³VXPPLWV´ VHPLQiULRV HP YiULRV SDtVHV FRPR (8$ )UDQoD H $OHPDQKD SDUD DSUHVHQWDU VXD H[SHULrQFLD FRP R SLRQHLUR ³3ULPHLUD 3URWHomR %UDGHVFR´ 5HVSRQVDELOLGDGH 6RFLRDPELHQWDO 2 *UXSR %UDGHVFR 6HJXURV FRP IRFR HP LQFHQWLYDU KiELWRV GH YLGD VDXGiYHLV SDUD D SRSXODomR SDWURFLQRX GLYHUVRV HYHQWRV FRPR :RUOG %LNH 7RXU 6mR 3DXOR TXH UHXQLX VHLV PLO FLFOLVWDV QR R DQLYHUViULR GD FDSLWDO SDXOLVWD 2 7RXU GR 5LR XPD VXSHU FRPSHWLomR GH FLFOLVPR UHDOL]DGD QRV PROGHV GR 7RXU GH )UDQFH TXH UHXQLX HTXLSHV GH GLYHUVRV SDtVHV TXH SHGDODUDP SRU FLQFR PXQLFtSLRV GR (VWDGR GR 5LR GH -DQHLUR &RUULGD H &DPLQKDGD &RQWUD R &kQFHU GH 0DPD HYHQWR UHDOL]DGR FRP DSRLR GD %UDGHVFR &DSLWDOL]DomR QDV FLGDGHV GR 5LR GH -DQHLUR H 6mR 3DXOR QR DQR HP TXH D FDPSDQKD ³2 &kQFHU GH 0DPD QR $OYR GD 0RGD´ FRPSOHWRX DQRV GH VXFHVVR &LFOR)DL[D GH /D]HU 6mR 3DXOR TXH LQWHUOLJD DRV GRPLQJRV GDV K jV K RV SDUTXHV GD FLGDGH SRU PHLR GH YLD H[FOXVLYD SDUD FLFOLVWDV
&RQVLGHUDPRV R HIHLWR GD 5HVROXomR 1RUPDWLYD Q R GD $16 QR PRQWDQWH GH 5 PLOK}HV 6HJPHQWR 6D~GH TXH D SDUWLU GH MDQ H[WLQJXLX D 3URYLVmR GH 3UrPLRV 1mR *DQKRV 331* SDVVDQGR D UHFHLWD GH SUrPLRV D VHU FRQWDELOL]DGD ³3UR UDWD WHPSRULV´ (VVD PXGDQoD QD FRQWDELOL]DomR QmR DIHWRX R SUrPLR JDQKR 6HP R HIHLWR GD 51 QR GD $16 R YDORU VHULD 5 ELOK}HV (P LQGHQL]Do}HV EHQHItFLRV SDJRV H UHVJDWHV R WRWDO DWLQJLX 5 ELOK}HV D PDLV TXH R UHJLVWUDGR HP
&RP R DSRLR GD %UDGHVFR 9LGD H 3UHYLGrQFLD ODQoRX R 3URJUDPD 3RUWHLUR $PLJR GR ,GRVR SURMHWR SLORWR H SLRQHLUR TXH SURPRYHX JUDWXLWDPHQWH FXUVR GH DSHUIHLoRDPHQWR D SRUWHLURV GR EDLUUR GH &RSDFDEDQD 5- FRP REHMWLYR GH SUHSDUi ORV SDUD RIHUHFHU PHOKRUHV VHUYLoRV D LGRVRV 5HFXUVRV +XPDQRV $PSOR SURJUDPD GH JHVWmR GR FRQKHFLPHQWR YROWDGR SDUD IXQFLRQiULRV FRUUHWRUHV H SDUFHLURV GR *UXSR %UDGHVFR 6HJXURV R 8QLYHU6HJ TXH FRPSOHWRX DQRV HP PDLR GH p FRQVWLWXtGR GH FXUVRV RQ OLQH H SUHVHQFLDLV DOpP GH GLYHUVDV Do}HV H LQLFLDWLYDV TXH YLVDP j FDSDFLWDomR QRV SURGXWRV FRPHUFLDOL]DGRV EHP FRPR DR GHVHQYROYLPHQWR GH KDELOLGDGHV SHVVRDLV QDV iUHDV GH YHQGDV QHJRFLDomR FRPXQLFDomR JHUHQFLDPHQWR H SODQHMDPHQWR HQWUH RXWUDV 'LVSRQLELOL]DPRV VLWH SDUD RV &RUUHWRUHV H SiJLQD QD ,QWUDQHW GR *UXSR SDUD R S~EOLFR LQWHUQR FRP DUWLJRV PDWpULDV HQWUHYLVWDV GLFDV GH DXWRGHVHQYROYLPHQWR GLFDV GH ILOPHV H OLYURV FRP R REMHWLYR GH GHVHQYROYHU FRPSHWrQFLDV HVVHQFLDLV FRPR UHODFLRQDPHQWR LQWHUSHVVRDO WUDEDOKR HP HTXLSH OLGHUDQoD FRPXQLFDomR H QHJRFLDomR &RP R REMHWLYR GH HVWLPXODU D EXVFD GR FRQKHFLPHQWR H LQFHQWLYDU R KiELWR GD OHLWXUD H D UHDOL]DomR GRV FXUVRV RQ OLQH IRL ODQoDGD SDUD RV IXQFLRQiULRV GD %UDGHVFR 6HJXURV %UDGHVFR $XWR 5( %UDGHVFR &DSLWDOL]DomR %UDGHVFR 6D~GH H 0HGLVHUYLFH D 0DUDWRQD GR &RQKHFLPHQWR TXH HP FRQWRX FRP D SDUWLFLSDomR GH FRODERUDGRUHV 5HJLVWURX QR DQR HP Do}HV GH FDSDFLWDomR SDUWLFLSDo}HV VHQGR SUHVHQFLDLV H RQ OLQH 'HVWDTXH VH R ³3URJUDPD 6DEHU SDUD &UHVFHU´ TXH WHP SRU REMHWLYR SUDWLFDU D JHVWmR GR FRQKHFLPHQWR GH IRUPD GHPRFUiWLFD iJLO H HILFLHQWH SURPRYHQGR XP DPELHQWH HP TXH RV FRODERUDGRUHV VH VLQWDP PRWLYDGRV D DSUHQGHU UHIOHWLU FRPSDUWLOKDU H DSOLFDU R FRQKHFLPHQWR FRQWULEXLQGR QD FRQVWUXomR GH XPD YLVmR FRPSDUWLOKDGD FRP IRFR QD HVWUDWpJLD GR QHJyFLR 6XDV Do}HV VmR UHDOL]DGDV SRU FRODERUDGRUHV LQWHUQRV H H[WHUQRV HP IRUPD GH SDOHVWUDV GHEDWHV H WURFD GH H[SHULrQFLDV 2 FRPSURPHWLPHQWR GRV FRODERUDGRUHV FRP R SURJUDPD WHP FUHVFLGR GH IRUPD VLJQLILFDWLYD GHVGH VXD FULDomR (P UHJLVWURX SDUWLFLSDo}HV HQWUH IXQFLRQiULRV FRUUHWRUHV H SDUFHLURV
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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. $s89NQ7 XKP-9N+.Q7 GO I+6+P8K+ (QFRQWUDP VH YLQFXODGRV HP JDUDQWLD GH Do}HV MXGLFLDLV HP GH GH]HPEUR GH /HWUDV ¿QDQFHLUDV GR WHVRXUR QR PRQWDQWH GH 5 5 HP (P GH QRYHPEUR GH D 6HJXUDGRUD UHVJDWRX 5 5 HP
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- &G8+NJ+OGP8Q .+ OQXKOGP8+nlQ .+7 R6QXK7|G7 8o-PK-+7 .G R6GXK.qP-K+ -QORNGOGP8+6 #+N.Q 8Q8+N .+7 R6QXK7|G7 8o-PK-+7 PQ KPs-KQ .Q GZG6-s-KQ #+N.Q .+7 R6QXK7|G7 8o-PK-+7 RN+PQ7 .G 6K7-Q PQ KPs-KQ .Q GZG6-s-KQ #+N.Q .+7 R6QXK7|G7 8o-PK-+7 RN+PQ7 .G 6GP.+ PQ KPs-KQ .Q GZG6-s-KQ /QXKOGP8+nlQ .Q7 RN+PQ7 .G 6GP.+ 5HFHELPHQWR GH FRQWULEXLo}HV OtTXLGDV GH FDUUHJDPHQWR 3DJDPHQWR GH EHQHItFLRV 3DJDPHQWR GH UHVJDWHV $WXDOL]DomR PRQHWiULD H MXURV 2XWUDV PRYLPHQWDo}HV 6DOGR GDV SURYLV}HV WpFQLFDV SODQRV GH UHQGD QR ¿P GR H[HUFtFLR 6DOGR GDV SURYLV}HV WpFQLFDV SODQRV GH ULVFR QR ¿P GR H[HUFtFLR 6DOGR WRWDO GDV SURYLV}HV WpFQLFDV QR ¿P GR H[HUFtFLR
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, #KPK786Q7 6G8K.Q7 #KPK786Q7 .K6G8Q7 #KPK786Q7 .G 6K7-Q 6LQLVWURV GH FRQVyUFLRV H IXQGRV #G6XKnQ7 .G +77K78qP-K+ 5HFXSHUDomR GH VLQLVWURV 5HVVDUFLPHQWRV &+6K+nlQ .+ R6QXK7lQ .G 7KPK786Q7 Q-Q66K.Q7 O+7 PlQ +XK7+.Q7
- &G7RG7+7 .G -QOG6-K+NK\+nlQ 7GI96Q7 G R6GXK.qP-K+ 6K7-Q &RPLVV}HV H DJHQFLDPHQWR QOK77|G7 .G 6K7-Q 5HFXSHUDomR GH FRPLVV}HV 9DULDomR GDV GHVSHVDV GH FRPHUFLDOL]DomR GLIHULGDV
. 986+7 6G-GK8+7 G .G7RG7+7 QRG6+-KQP+K7 XK.+ 'HVSHVDV FRP DGPLQLVWUDomR GH DSyOLFHV G7RG7+7 -QO N9-6Q7 +86K,9s.Q7 'HVSHVDV FRP HQFDUJRV VRFLDLV G7RG7+7 -QO KP7RGnlQ .G 6K7-Q7 5HFHLWD GHVSHVDV FRP '39$7 3URYLVmR GH FRQWLQJrQFLDV FtYHLV 3URYLVmR SDUD ULVFRV GH FUpGLWR 2XWUDV UHFHLWDV RSHUDFLRQDLV
-QP8KP9+
DIÁRIO DO COMÉRCIO
26
G "GP.+7 -QO 8+Z+7 .G IG78lQ
5HFHLWD FRP JHVWmR GH IXQGRV 9*%/ 5HFHLWD FRP JHVWmR GH IXQGRV 3*%/ 5HFHLWD FRP JHVWmR GH IXQGRV )$3, 5HFHLWD FRP JHVWmR )*%
H G7RG7+7 .G -QOG6-K+NK\+nlQ R6GXK.qP-K+ G & . 'HVSHVDV GH FRUUHWDJHP H DJHQFLDPHQWR
I 986+7 6G-GK8+7 G .G7RG7+7 QRG6+-KQP+K7 R6GXK.qP-K+ 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV 3URYLVmR SDUD ULVFRV VREUH RXWURV FUpGLWRV 2XWUDV GHVSHVDV UHFHLWDV RSHUDFLRQDLV L
K &RQWHPSOD HP 5 PLO UHODWLYR j DGHVmR DR SURJUDPD j YLVWD GH GpELWRV WULEXWiULRV
J G7RG7+7 +.OKPK786+8KX+7 'HVSHVDV FRP SHVVRDO SUySULR G7RG7+7 -QO 7G6XKnQ7 .G 8G6-GK6Q7 'HVSHVDV FRP ORFDOL]DomR H IXQFLRQDPHQWR 'HVSHVDV FRP SXEOLFLGDGH H SURSDJDQGD G7RG7+7 -QO .QP+8KXQ7 G -QP86K,9Kn|G7 G7RG7+7 +.OKPK786+8KX+7 .Q -QPXqPKQ & $ G7RG7+7 +.OKPK786+8KX+7 .KXG67+7
K G7RG7+7 -QO 86K,98Q7 'HVSHVDV FRP &2),16 'HVSHVDV FRP 3,6 'HVSHVDV FRP ,66 2XWUDV GHVSHVDV FRP WULEXWRV M 5HVXOWDGR ¿QDQFHLUR
+ "G-GK8+7 HKP+P-GK6+7 5HFHLWDV FRP WtWXORV GH UHQGD IL[D 5HFHLWDV FRP WtWXORV GH UHQGD YDULiYHO 5HFHLWDV ILQDQFHLUDV FRP RSHUDo}HV GH VHJXURV H UHVVHJXURV 5HFHLWDV ILQDQFHLUDV FRP TXRWDV GH IXQGRV HVSHFLDOPHQWH FRQVWLWXtGRV $WXDOL]DomR FRP GHSyVLWRV MXGLFLDLV H ILVFDLV 2XWUDV UHFHLWDV ILQDQFHLUDV HYHQWXDLV
++ G7RG7+7 HKP+P-GK6+7 G7RG7+7 -QO 8s89NQ7 .G 6GP.+ X+6KDXGN 'HVSHVDV ILQDQFHLUDV FRP RSHUDo}HV GH VHJXURV H UHVVHJXURV 'HVSHVDV ILQDQFHLUDV FRP 9*%/ 'HVSHVDV ILQDQFHLUDV FRP RSHUDo}HV GH SUHYLGrQFLD 2XWUDV GHVSHVDV ILQDQFHLUDV LPSRVWRV FRQWULEXLo}HV H HYHQWXDLV $WXDOL]DomR PRQHWiULD FRQWLQJrQFLDV SDVVLYDV
M +PJQ7 G RG6.+7 -QO +8KXQ7 PlQ -Q66GP8G7 5HVXOWDGR QD DOLHQDomR GH EHQV GR DWLYR SHUPDQHQWH 5HVXOWDGR FRP WtWXORV GH FDSLWDOL]DomR 2XWURV
,032672 '( 5(1'$ ( &2175,%8,d2 62&,$/
+ GOQP786+nlQ .Q -DN-9NQ .Q7 GP-+6IQ7 -QO KORQ78Q .G 6GP.+ G -QP86K,9KnlQ 7Q-K+N "G79N8+.Q +P8G7 .Q7 KORQ78Q7 G R+68K-KR+n|G7 (QFDUJR WRWDO GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO jV DOtTXRWDV GH H UHVSHFWLYDPHQWH
(IHLWR GDV DGLo}HV H H[FOXV}HV QR FiOFXOR GRV WULEXWRV 3DUWLFLSDo}HV HP FRQWURODGDV H FROLJDGDV 'HVSHVDV LQGHGXWtYHLV OtTXLGDV GH UHFHLWDV QmR WULEXWiYHLV L
(IHLWR GR GLIHUHQFLDO GH DOtTXRWD GD FRQWULEXLomR VRFLDO LL
-XURV VREUH R FDSLWDO SUySULR SDJRV H D SDJDU +68K-KR+n|G7 PQ 6G79N8+.Q $MXVWHV HIHWXDGRV QD GHFODUDomR GH UHQGLPHQWRV 2XWURV YDORUHV
+ORQ78Q .G 6GP.+ G -QP86K,9KnlQ 7Q-K+N .GXK.Q7 L &RQWHPSOD R HIHLWR ILVFDO UHVXOWDQWH GD DGHVmR DR SURJUDPD GH SDUFHODPHQWR H SDJDPHQWR j YLVWD GH GpELWR WULEXWiULRV FRP DQLVWLD SDUD OLTXLGDomR GH GpELWRV DGPLQLVWUDGRV SHOD 5HFHLWD )HGHUDO GR %UDVLO 5)% H SHOD 3URFXUDGRULD *HUDO GD )D]HQGD 1DFLRQDO 3*)1 LQVWLWXtGR SHOD /HL QR H LL 5HIHUH VH j HTXDOL]DomR GD DOtTXRWD HIHWLYD GD FRQWULEXLomR VRFLDO HP UHODomR j DOtTXRWD GHPRQVWUDGD
, QORQ7KnlQ .+ -QP8+ .G 6G79N8+.Q .G KORQ78Q .G 6GP.+ G -QP86K,9KnlQ 7Q-K+N +ORQ78Q7 .KHG6K.Q7 QP78K89KnlQ PQ GZG6-s-KQ 7Q,6G +.Kn|G7 8GORQ6D6K+7 #9,8Q8+N +ORQ78Q7 -Q66GP8G7
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
28
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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32
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
33
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
35
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
38
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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39 APAGÃO Governo paulista anuncia mutirão no Procon-SP para registrar queixas
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NATURA Empresa anuncia investimentos de R$ 300 milhões para este ano
Cotação do petróleo inicia queda
Contratos futuros fecham em baixa em Nova York, devido às movimentações para se garantir o fornecimento da commodity. Em Londres, contudo, barril chega a US$ 111.
A
pós renovarem a máxima de dois anos e meio na New York Mercantile Exchange (Nymex), os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em baixa depois de autoridades afirmarem que os estoques atuais da commodity são suficientes para cobrir qualquer eventual interrupção no fornecimento. "Hoje foi o primeiro dia em que alguém apareceu e disse que seria possível c o m p e n s a r e v e ntuais problemas de forn ecimen to", disse Peter Donovan, vice-presidente e operador da Vantage Trading em Nova York. "No pregão eletrônico, as coisas são aceleradas. O preço começou a cair e os operadores resolveram vender." O contrato do petróleo para abril negociado na Nymex caiu US$ 0,82, ou 0,84%, para US$ 97,28 por barril, mas chegou a US$ 103,41 durante a sessão, o maior nível desde o final de setembro de 2008. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para abril subiu
0,1%, ou US$ 0,11, atingindo US$ 111,36 por barril. Reservas – Ontem, a Arábia Saudita, a Casa Branca e a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmaram que há reservas suficientes para compensar qualquer queda na produção e no fornecimento de petróleo (veja texto abaixo). A re d u ç ã o n a o f e r t a d a commodity ficou no centro das atenções do mercado nos últimos dias por causa dos conflitos na Líbia, onde manifestantes contrários ao regime do ditador Muamar Kadafi continuam sofrendo repressão violenta das forças de segurança. A Casa Branca disse que os Estados Unidos e a comunidade internacional possuem capacidade para agir em caso de uma grande interrupção no fornecimento do petróleo produzido na Líbia. Além disso, a AIE disse estar em contato com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), e que o grupo dos produtores da commodity se dispôs a aumentar a produção.
Cotação – Alguns analistas estimam que os preços do petróleo podem superar a barreira dos US$ 150 por barril, atingida em 2008, se outros países da região enfrentarem tensões semelhantes às da Lí-
bia. A consultoria especializada Nomura Holdings prevê o petróleo a US$ 220 por barril se houver uma interrupção simultânea e integral na produção da Líbia e da Argélia. Apesar disso, os preços do
petróleo WTI, negociado na Nymex, devem continuar muito abaixo dos preços do petróleo Brent, visto que os estoques norte-americanos da commodity estão em níveis historicamente altos. Dados
divulgados ontem pelo Departamento de Energia dos EUA mostraram um aumento de 822 mil barris nos estoques norte-americanos da commodity na semana passada, para 346,7 milhões de barris. (AE)
Brendan McDermid/Reuters
Sauditas propõem opção
U
Para analista, fornecimento de petróleo saudita poderá acalmar bolsas e reduzir baixas.
Líbia ainda afeta bolsas
A
crise na Líbia continuou afetando as bolsas de valores nesta quinta-feira. No entanto, no Brasil houve a reversão dessa tendência, com a BM&FBovespa apresentando alta no final do pregão, em razão da valorização dos papéis da Petrobras, beneficiados pelo aumento do preço do petróleo. O Ibovespa terminou em alta de 0,06%, aos 66.948,99 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,981 bilhões. Nos mercados norte-americanos, o índice Dow Jones en-
cerrou com perda de 0,31%, ao passo que o S&P recuou 0,1%. Em contrapartida, o Nasdaq apresentou ganho de 0,55%. Na Europa, os principais índices do mercado de ações fecharam em leve queda. Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 caiu 0,06%, enquanto em Paris o CAC 40 fechou em baixa de 0,09%, e em Frankfurt o Dax perdeu 0,89%. O FTSE/MIB, da bolsa de Milão, escapou da tendência dominante e teve valorização de 0,09%. Já o índice das principais ações eu-
ropeias FTSEurofirst 300 caiu 0,5% – acumulando queda de 3,5% até agora nesta semana, podendo registrar o maior declínio desde julho. "Não se pode ver uma resolução rápida, mas eu vejo a queda do mercado como um exagero", disse Caroline Vincent, gestora de fundos da Cavendish Asset Management. "Há preocupações sobre os preços do petróleo e a inflação, mas a Arábia Saudita disse que irá suprir a escassez do produto." (Agências)
m alto funcionário do setor de petróleo da Arábia Saudita disse ontem que seu país está em "conversações ativas" com várias companhias europeias sobre como compensar a redução na produção da Líbia. Segundo esse funcionário, as conversações com as refinarias são "sobre se elas precisam de petróleo extra e, neste caso, quanto, de que qualidade e quando. Podemos suprir imediatamente". Para Olivier Jakob, diretorexecutivo da Petromatrix, "esse é um passo positivo, que deve remover alguma pressão dos preços. É o primeiro sinal que temos de que os sauditas estão preparados para fazer alguma coisa". Analistas contrastam essa
situação com a de 2008, quando o preço do petróleo bruto subiu a US$ 147 por barril e a Arábia Saudita foi lenta em aumentar sua oferta. Naquela ocasião, o governo saudita atribuía a alta dos preços à ação de especuladores financeiros e isso alimentou a preocupação de que o país não tivesse capacidade ociosa de produção para aumentar a oferta. Há informes contraditórios sobre a redução da produção de petróleo da Líbia. Algumas estimativas falam em 400 mil barris por dia, ou 25% da produção total do país, de cerca de 1,6 milhão de barris por dia. O funcionário saudita disse que seu país está disposto a oferecer mais petróleo
ao mercado, e que não vê "nenhuma razão para o preço do produto subir". Duas opções seriam estudadas: embarcar mais petróleo diretamente para a Europa ou introduzir acordos de troca, pelos quais o item oriundo do oeste da África para clientes na Ásia seria redirecionado para a Europa. A Arábia Saudita compensaria isso fornecendo diretamente aos compradores asiáticos. A Nigéria produz petróleo leve da mesma qualidade que o da Líbia; a Arábia Saudita produz cinco tipos diferentes de petróleo, que poderiam ser misturados de modo a se adequar às especificações requeridas pelas refinarias europeias. (AE)
Atef Hassan/Reuters
Bancos alertam Opep
G
randes bancos alertaram ontem que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) precisa agir se os preços do produto se aproximarem de níveis que possam atrapalhar a recuperação econômica, dizendo que a perda da produção de outro país depois da Líbia pode gerar escassez global e racionamento da demanda. O Goldman Sachs informou que o mundo não poderá lidar com outra paralisação da produção como a da Líbia. Os valores do petróleo Brent dispararam nos últimos
dias, em meio aos conflitos políticos líbios. A petrolífera italiana ENI, com importantes operações na Líbia, informou que o membro da Opep havia perdido três quartos da produção. "O mercado não pode acomodar outra paralisação com os problemas na Líbia potencialmente absorvendo metade da capacidade ociosa da Opep", afirmou Jeffrey Currie, analista do Goldman Sachs, em nota. Para ele, os altos níveis de estoques globais podem acomodar uma escassez de exportações líbias por mais de 100 dias. Além disso, ele
lembrou que a capacidade ociosa da Opep pode facilmente absorver uma perda se for preciso. O Barclays Capital informou que não vê pressão de queda nos preços de minério de ferro até que mais petróleo chegue ao mercado. "Ao menos que nós vejamos uma medida explícita dos países produtores, por exemplo a Arábia Saudita," disse Amrita Sen, analista do Barclays. Para o Deutsche Bank, o petróleo acima de US$ 120 o barril seria um ponto de inflexão para o crescimento econômico global. (Reuters)
Conflitos nos países árabes podem ser prejudiciais à economia brasileira
Preço não traz vantagem ao País
A
pesar de ser beneficiado pelo aumento na cotação do petróleo causado pela crise nos países do Oriente Médio – uma vez que já é um dos grandes produtores da commodity no mundo – o Brasil não deve se animar muito com isso. A avaliação foi postada ontem no blog do jornal britânico Financial Times, que alertou para os riscos de curto prazo que a valorização do produto poderá trazer à economia internacional como um todo, e à
brasileira em particular. De acordo com a análise, a manutenção do preço do barril em níveis altos deverá afetar negativamente a economia mundial, e isso, por sua vez, se fará sentir sobre as exportações brasileiras de petróleo. " Os benefícios que o aumento dos valores já trazem à Petrobras foram lembrados pelo FT – segundo o qual a situação atual ajudará a estatal a financiar seu programa de investimentos até 2014, de US$ 224 bilhões, e cotações elevadas en-
corajarão os investidores a participarem desse processo. No entanto, no entendimento do jornal, o petróleo valorizado poderá ser danoso à economia brasileira. "Essa situação cria várias preocupações ao País, porque uma queda nos preços de outras commodities teria um impacto direto em nossas exportações. Nosso superávit poderá se tornar um déficit", afirmou o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.
40 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
DIĂ RIO DO COMĂ&#x2030;RCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
41
RELATĂ&#x201C;RIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Em cumprimento Ă s disposiçþes estatutĂĄrias, submetemos Ă apreciação dos Senhores Acionistas as demonstraçþes financeiras relativas aos exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas do relatĂłrio dos auditores independentes. ComentĂĄrios sobre nossas operaçþes Os prĂŞmios emitidos (desconsiderando os prĂŞmios de riscos vigentes nĂŁo emitidos) tiveram um crescimento de 14% se comparado com o mesmo perĂodo do ano anterior. Os prĂŞmios ganhos evoluĂram em 5,20% no mesmo perĂodo. O Ăndice combinado (sinistros, comissĂľes e outras receitas e despesas operacionais) apresentou redução de um patamar de 87% para 82% do prĂŞmio ganho no exercĂcio atual, em razĂŁo da redução do Ăndice de sinistralidade na carteira de auto e da ORDO. As despesas administrativas em relação aos prĂŞmios ganhos apresentaram uma pequena elevação de 14% para 15%. O retorno sobre o patrimĂ´nio lĂquido inicial no exercĂcio foi de 13% (6% no ano anterior).
Destinação do resultado A Diretoria, conforme previsto em Estatutos propĂ´s a seguinte destinação: Reserva Legal no valor de R$ 458 mil, Dividendos propostos a pagar no valor de R$ 2.177 mil (equivalente a 25% do lucro lĂquido ajustado do exercĂcio), Reserva Especial para Dividendos no valor de R$ 653 mil e Reserva para Aumento de Capital no valor de R$ 5.879 mil. CenĂĄrios e perspectivas Ao contrĂĄrio das chamadas economias desenvolvidas que apresentaram lenta recuperação apĂłs a crise de 2008, a economia brasileira apresentou forte crescimento em 2010, em torno de 7,5%. Os indicadores de renda e emprego se mostraram bastante favorĂĄveis, os crĂŠditos tiveram elevado crescimento, e como consequĂŞncia o consumo apresentou grande expansĂŁo. Este cenĂĄrio apresenta forte pressĂŁo sobre as taxas de inflação, levando-se em conta do potencial estimado de crescimento de longo prazo da economia brasileira de 4 a 5%. Ao final de 2010 a taxa de inflação se aproximou do
BALANĂ&#x2021;OS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS) ATIVO
PASSIVO 2010 333.385 1.323 1.323 199.293 261 1.998 196.720 314 87.246 71.429 434 9.934 5.683 (234) 6.049 205 5.129 1.001 (286) 2.708 2.708 661 25.167 25.167 10.938 28.616 26.671 66 66 820 820 25.062 8.355 16.707 587 587 136 1.945 1.321 1.321 610 10.311 1.330 (11.031) 14 14 â&#x20AC;&#x201C; 3.271 (3.271) 362.001
Circulante DisponĂvel Caixa e bancos Aplicaçþes TĂtulos de renda fixa - PĂşblicos TĂtulos de renda variĂĄvel Quotas de fundos de investimentos Outras aplicaçþes CrĂŠditos de operaçþes com seguros e resseguros PrĂŞmios a receber Operaçþes com seguradoras Operaçþes com resseguradoras Outros crĂŠditos operacionais ProvisĂŁo para riscos de crĂŠditos TĂtulos e crĂŠditos a receber TĂtulos e crĂŠditos a receber CrĂŠditos tributĂĄrios e previdenciĂĄrios Outros crĂŠditos ProvisĂŁo para riscos de crĂŠditos Outros valores e bens Bens Ă venda Despesas antecipadas Despesas de comercialização diferidas Seguros e resseguros Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas Ativo nĂŁo circulante RealizĂĄvel a longo prazo Aplicaçþes Outras aplicaçþes CrĂŠditos de operaçþes com seguros e resseguros Operaçþes com resseguradoras TĂtulos e crĂŠditos a receber CrĂŠditos tributĂĄrios e previdenciĂĄrios DepĂłsitos judiciais e fiscais Despesas de comercialização diferidas Seguros e resseguros Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas Permanente Investimentos Participaçþes societĂĄrias Imobilizado Bens mĂłveis Outras imobilizaçþes Depreciação IntangĂvel Outros intangĂveis Diferido Despesas de organização, implantação e instalação Amortizaçþes
2009 289.639 917 917 179.805 287 1.483 177.797 238 67.807 55.549 218 9.099 3.560 (619) 5.464 110 4.672 968 (286) 2.455 2.455 1.018 20.686 20.686 11.487 30.890 28.484 66 66 496 496 26.947 10.237 16.710 657 657 318 2.406 1.321 1.321 956 10.334 1.321 (10.699) 21 21 108 3.271 (3.163) 320.529
Circulante Contas a pagar Obrigaçþes a pagar Impostos e encargos sociais a recolher Encargos trabalhistas Impostos e contribuiçþes Outras contas a pagar DĂŠbitos de operaçþes com seguros e resseguros PrĂŞmios a restituir Operaçþes com seguradoras Operaçþes com resseguradoras Corretores de seguros e resseguros Receitas de comercialização diferidas Outros dĂŠbitos operacionais DepĂłsitos de terceiros ProvisĂľes tĂŠcnicas - Seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos ProvisĂŁo de sinistros a liquidar ProvisĂŁo de sinistros ocorridos mas nĂŁo avisados Outras provisĂľes Passivo nĂŁo circulante ExigĂvel a longo prazo DĂŠbitos de operaçþes com seguros e resseguros Receitas de comercialização diferidas ProvisĂľes tĂŠcnicas - Seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos ProvisĂŁo de sinistros a liquidar Outros dĂŠbitos ProvisĂľes judiciais PatrimĂ´nio lĂquido Capital social Aumento de capital (em aprovação) Reservas de capital Reservas de lucros
2010 240.644 19.904 3.910 4.893 1.150 1.308 8.643 25.555 133 38 8.528 11.881 3.570 1.405 7.883 187.302 187.302 138.502 39.447 8.953 400 42.787 42.787 52 52 10.263 10.263 2.669 7.594 32.472 32.472 78.570 52.030 972 66 25.502
2009 204.648 15.005 2.036 3.619 1.010 839 7.501 24.681 134 29 9.326 9.490 3.926 1.776 6.149 158.813 158.813 112.802 38.294 7.390 327 45.273 45.273 121 121 8.812 8.812 2.872 5.940 36.340 36.340 70.608 51.076 954 66 18.512
362.001
320.529
DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DAS MUTAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DO PATRIMĂ&#x201D;NIO LĂ?QUIDO - EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS)
Saldos em 31 de dezembro de 2008 Aumento de capital AGO/E de 31/03/2009 Lucro lĂquido do exercĂcio Destinação do lucro lĂquido: Reserva legal Reserva de lucros Dividendos propostos Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de capital Portaria SUSEP n° 3.650 de 15/04/2010 Aumento de capital AGO/E de 31/03/2010 Lucro lĂquido do exercĂcio Proposta para destinação do lucro lĂquido: Reserva legal Reserva de lucros Dividendos propostos Saldos em 31 de dezembro de 2010
Capital social 51.076
Aumento de capital (em aprovação) â&#x20AC;&#x201C;
Reserva de lucros Reservas de capital 66
EstatutĂĄria 14.361
Legal 1.032
Lucros acumulados â&#x20AC;&#x201C;
Total 66.535
â&#x20AC;&#x201C; 4.091
954 4.091
(205) (2.914) (972) â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (972) 70.608
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
954 â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 51.076
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 954
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 66
â&#x20AC;&#x201C; 2.914 â&#x20AC;&#x201C; 17.275
205 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.237
(954)
â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
972 â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; 9.167
972 9.167
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 52.030
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 972
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 66
â&#x20AC;&#x201C; 6.532 â&#x20AC;&#x201C; 23.807
458 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.695
(458) (6.532) (2.177) â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (2.177) 78.570
954
limite superior da meta. Em contraposição a esse movimento o Banco Central ao final de 2010 tomou medidas para contenção do crĂŠdito e na primeira reuniĂŁo de 2011 aumentou a taxa de juros bĂĄsica da economia, indicando em seu relatĂłrio, novos aumentos. Neste cenĂĄrio indica que o crescimento da economia para 2011 serĂĄ mais modesto que o de 2010, caminhando para uma estabilidade condizente com o seu potencial. Agradecimentos Agradecemos aos Senhores Acionistas a confiança em nĂłs depositada; aos Ă&#x201C;rgĂŁos Reguladores e Fiscalizadores do mercado pela orientação; aos nossos FuncionĂĄrios, pelo trabalho e a competĂŞncia no desempenho de suas funçþes; e aos nossos Corretores e Segurados, o prestĂgio concedido. A Diretoria DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DE RESULTADOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS, EXCETO O LUCRO LĂ?QUIDO POR LOTE DE MIL AĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DO CAPITAL SOCIAL) PrĂŞmios emitidos lĂquidos PrĂŞmios de resseguros cedidos PrĂŞmios retidos Variaçþes das provisĂľes tĂŠcnicas - Seguros Variaçþes das provisĂľes tĂŠcnicas - Resseguros PrĂŞmios ganhos Sinistros retidos Despesas de comercialização Outras receitas e despesas operacionais Despesas administrativas Despesas com tributos Resultado financeiro Resultado patrimonial Resultado operacional Ganhos e perdas com ativos nĂŁo correntes Resultado antes de impostos e participaçþes Imposto de renda Contribuição social Participaçþes sobre o resultado Lucro lĂquido do exercĂcio Quantidade de açþes Lucro lĂquido por lote de mil açþes do capital social - R$
2010 2009 248.436 218.473 (21.113) (21.902) 227.323 196.571 (25.560) (17.210) (742) 11.728 201.021 191.089 (113.565) (111.501) (33.353) (30.823) (18.432) (21.965) (30.893) (29.018) (6.539) (5.181) 15.032 13.529 1.770 â&#x20AC;&#x201C; 15.041 6.130 (1) 22 15.040 6.152 (2.899) (1.134) (1.842) 177 (1.132) (1.104) 9.167 4.091 55.129.969 54.388.361 166,28 75,22
DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS) 2010 Atividades operacionais Recebimentos de prĂŞmios de seguros Recuperaçþes de sinistros e comissĂľes Outros recebimentos operacionais (Salvados, Ressarcimentos e outros) Pagamentos de sinistros e comissĂľes Repasses de prĂŞmios por cessĂŁo de riscos Pagamentos de despesas com operaçþes de seguros e resseguros Pagamentos de despesas e obrigaçþes Pagamentos de indenizaçþes e despesas em processos judiciais Outros pagamentos operacionais Recebimentos de dividendos Constituição de depĂłsitos judiciais Resgates de depĂłsitos judiciais Pagamentos de participaçþes nos resultados Caixa gerado pelas operaçþes Impostos e contribuiçþes pagos Juros pagos Investimentos financeiros Aplicaçþes Vendas e resgates Caixa lĂquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais Atividades de investimento Pagamento pela compra de ativo permanente Imobilizado Recebimento pela venda de ativo permanente Imobilizado Caixa lĂquido consumido nas atividades de investimento Aumento/Redução lĂquido de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no inĂcio do exercĂcio Caixa e equivalentes de caixa no final do exercĂcio Aumento/Redução lĂquido de caixa e equivalentes de caixa Aumento nas aplicaçþes financeiras - Recursos livres
2009
263.526 1.221 13.080 (176.251) (5.716) (27.990) (29.935) (726) (6.597) 41 â&#x20AC;&#x201C; 291 (206) 30.738 (28.187) (32)
238.041 13.725 13.111 (176.731) (10.376) (32.171) (24.667) â&#x20AC;&#x201C; (4.679) 48 (563) 286 (714) 15.310 (4.887) â&#x20AC;&#x201C;
(57.930) 55.882 471
(58.500) 48.006 (71)
(68)
(110)
3
38
(65) 406 917 1.323 406 5.223
(72) (143) 1.060 917 (143) 13.156
2010 248.488 231 (283) 248.436
2009 216.874 422 1.177 218.473
2010 129.668 278 4.746 (10.928) (11.466) 1.267 113.565
2009 134.933 430 1.820 (12.964) (11.293) (1.425) 111.501
2010 44.897 (6.674) (4.870) 33.353
2009 39.602 (7.574) (1.205) 30.823
2010 8.686 (1.103) (12.373) (8.968) (1.534) (1.427) (642) (1.080) 9 (18.432)
2009 6.120 â&#x20AC;&#x201C; (12.625) (10.804) (1.647) (1.435) (685) (733) (156) (21.965)
2010 17.618 5.847 3.525 2.455 1.448 30.893
2009 16.431 5.277 2.345 2.281 2.684 29.018
2010 5.247 75 807 410 6.539
2009 4.685 73 343 80 5.181
b. PrĂŞmios emitidos lĂquidos PrĂŞmios diretos retidos PrĂŞmios de cosseguros aceitos PrĂŞmios - Riscos vigentes nĂŁo emitidos c. Sinistros retidos
NOTAS EXPLICATIVAS Ă&#x20AC;S DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES FINANCEIRAS - EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS) 1. Contexto operacional A Seguradora ĂŠ uma empresa do Grupo Alfa constituĂda em 26 de agosto de 1998. Suas operaçþes atuais objetivam a administração de operaçþes em seguros dos ramos elementares. 2. Apresentação e elaboração das demonstraçþes financeiras As demonstraçþes financeiras foram elaboradas em consonância com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s entidades supervisionadas pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados (SUSEP), incluindo os pronunciamentos, as orientaçþes e as interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis quando referendadas pela SUSEP. A Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC) foi elaborada pelo mĂŠtodo direto e sem a apresentação da conciliação entre o lucro lĂquido e o fluxo de caixa lĂquido das atividades operacionais, conforme permitido pela Circular SUSEP nÂş 379/08. A aprovação destas demonstraçþes financeiras foi dada pela Diretoria em reuniĂŁo realizada em 15 de fevereiro de 2011. 3. Descrição das principais prĂĄticas contĂĄbeis a. Apuração do resultado â&#x20AC;˘ Os prĂŞmios de seguros e as despesas de comercialização sĂŁo contabilizados por ocasiĂŁo da emissĂŁo das apĂłlices ou faturas e reconhecidos no resultado, de acordo com o perĂodo decorrido de vigĂŞncia do risco coberto; â&#x20AC;˘ As receitas de prĂŞmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigentes ainda sem emissĂŁo das respectivas apĂłlices sĂŁo reconhecidas ao resultado no inĂcio da cobertura do risco, em bases estimadas; â&#x20AC;˘ Os juros cobrados sobre o parcelamento de prĂŞmios de seguros sĂŁo apropriados como â&#x20AC;&#x153;Receitas Financeirasâ&#x20AC;? em base â&#x20AC;&#x153;pro rata diaâ&#x20AC;? ao longo do perĂodo de pagamento das parcelas dos prĂŞmios; â&#x20AC;˘ As operaçþes de resseguro mantidas com o IRB Brasil Resseguros S.A. sĂŁo contabilizadas com base nos movimentos operacionais e financeiros enviados pelo IRB e as operaçþes de resseguro com outros resseguradores que nĂŁo o IRB sĂŁo registradas com base em prestaçþes de contas preparadas pela Seguradora e que estĂŁo sujeitas a anĂĄlise pelos resseguradores; â&#x20AC;˘ A provisĂŁo para imposto de renda ĂŠ calculada Ă alĂquota de 15% sobre o lucro tributĂĄvel, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributĂĄvel anual excedente a R$ 240 e a provisĂŁo para contribuição social, Ă alĂquota de 15%; e â&#x20AC;˘ As participaçþes sobre o resultado sĂŁo contabilizadas com base na convenção coletiva firmada com o sindicato da categoria e no programa de participação nos lucros e resultados da Seguradora e ajustadas quando do efetivo pagamento. b. Estimativas contĂĄbeis A elaboração das demonstraçþes financeiras de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s entidades supervisionadas pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados (SUSEP) requer que a Administração da Seguradora use de julgamento na determinação de cenĂĄrios futuros e premissas para determinação de certos valores que sĂŁo registrados com base em estimativa. Itens significativos cujos valores sĂŁo determinados com base em estimativa incluem, dentre outros: os tĂtulos e valores mobiliĂĄrios avaliados pelo valor justo, o valor das provisĂľes requeridas para ajustar os ativos ao seu valor de realização ou recuperação, as provisĂľes tĂŠcnicas, as receitas de prĂŞmios e correspondentes despesas de comercialização relativas aos riscos vigentes ainda sem emissĂŁo das respectivas apĂłlices e as provisĂľes que envolvem valores em discussĂŁo judicial. A liquidação das transaçþes registradas com base em estimativas poderĂĄ ser efetuada por valores diferentes dos registrados em razĂŁo das imprecisĂľes inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as premissas e cenĂĄrios utilizados na determinação, pelo menos semestralmente. c. Aplicaçþes financeiras Os tĂtulos e valores mobiliĂĄrios sĂŁo classificados de acordo com a intenção da Administração em mantĂŞ-los atĂŠ o seu vencimento ou negociĂĄ-los antes dessa data. Os tĂtulos classificados na categoria â&#x20AC;&#x153;para negociaçãoâ&#x20AC;? sĂŁo registrados pelo valor investido acrescido dos rendimentos auferidos e ajustado, na data do balanço, ao seu valor justo. Os ajustes a valor justo dos tĂtulos classificados na categoria â&#x20AC;&#x153;para negociaçãoâ&#x20AC;? sĂŁo contabilizados em contrapartida Ă conta de receita ou despesa do resultado do perĂodo. Os tĂtulos nessa categoria sĂŁo classificados no ativo circulante, independentemente do prazo de vencimento. O valor justo dos tĂtulos ĂŠ apurado da seguinte forma: (I) Açþes de companhias abertas - com base na cotação do Ăşltimo dia Ăştil em que foram negociadas no pregĂŁo da BM&FBOVESPA; (II) Quotas de fundos de investimentos - com base no valor de quota divulgada pelos Administradores dos fundos de investimentos; (III) TĂtulos pĂşblicos - com base nos preços unitĂĄrios do mercado secundĂĄrio divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA); (IV) Instrumentos Financeiros Derivativos - com base nos preços de fechamento e ajuste de contratos, cuja periodicidade ĂŠ diĂĄria, em que foram negociadas na BM&FBOVESPA. d. ProvisĂŁo para riscos de crĂŠdito A Seguradora adota como polĂtica o provisionamento do montante equivalente Ă s apĂłlices com prĂŞmios vencidos e nĂŁo pagos acima de 60 dias, descontados os efeitos de valores que serĂŁo pagos ou recebidos caso o recebimento das apĂłlices venha a se realizar. A provisĂŁo para riscos de crĂŠdito relativa aos sinistros a recuperar junto aos resseguradores ĂŠ constituĂda pelo valor dos pagamentos pendentes por mais de 180 dias contados a partir da data do pagamento do sinistro ao segurado. e. Permanente O investimento estĂĄ representado por açþes do IRB sendo avaliado pelo valor de custo de aquisição. Os recursos aplicados no imobilizado, diferido e intangĂvel sĂŁo demonstrados ao custo de aquisição ou aplicação, e, quando aplicĂĄvel, depreciado ou amortizado pelo mĂŠtodo linear, com base nas seguintes taxas anuais: mĂłveis e utensĂlios 10%; equipamentos 20% e desenvolvimento de sistemas 20%. f. ProvisĂľes tĂŠcnicas As provisĂľes tĂŠcnicas sĂŁo constituĂdas de acordo com os critĂŠrios determinados pela Resolução CNSP nÂş 162/06 e alteraçþes posteriores. A ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos (PPNG) ĂŠ constituĂda pelo prĂŞmio do seguro correspondente ao perĂodo de risco ainda nĂŁo decorrido, calculada pelo mĂŠtodo â&#x20AC;&#x153;pro rata diaâ&#x20AC;?. A ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos para Riscos Vigentes mas nĂŁo Emitidos (PPNG/RVNE) ĂŠ calculada com base em triângulos de run-off na qual pode-se observar o comportamento passado da emissĂŁo do risco, em relação ao inĂcio da sua vigĂŞncia. A ProvisĂŁo para InsuficiĂŞncia de PrĂŞmios (PIP) ĂŠ calculada atuarialmente, de acordo com metodologia prĂłpria descrita em Nota TĂŠcnica Atuarial (NTA) que considera se o saldo da ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos (PPNG) ĂŠ suficiente, ou nĂŁo, para cobrir os sinistros e as despesas administrativas a ocorrer, referente aos riscos vigentes na data-base. Nos exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, os cĂĄlculos demonstraram nĂŁo haver necessidade de constituição da PIP. A ProvisĂŁo de Sinistros a Liquidar (PSL) ĂŠ constituĂda por estimativa de pagamentos provĂĄveis, brutos de resseguros e lĂquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nos avisos de sinistros recebidos atĂŠ a data do balanço. Inclui tambĂŠm estimativa para cobrir o pagamento de indenizaçþes, custos associados e atualizaçþes monetĂĄrias oriundos de sinistros em discussĂŁo judicial. A ProvisĂŁo para Sinistros Ocorridos mas nĂŁo Avisados (IBNR) relativa as operaçþes de seguros, foi apurada com base no histĂłrico de sinistros avisados atĂŠ a data do balanço, conforme metodologia definida em NTA. A ProvisĂŁo Complementar de PrĂŞmios (PCP) foi instituĂda com o objetivo de complementar a ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos (PPNG) e ĂŠ calculada conforme metodologia prevista em NTA, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou nĂŁo. O valor constituĂdo corresponde Ă diferença, se positiva, entre a mĂŠdia da soma dos valores de PPNG apurados diariamente e a soma da PPNG e da PPNG/RVNE constituĂdas no mĂŞs. g. ProvisĂľes judiciais As provisĂľes judiciais sĂŁo constituĂdas com base na opiniĂŁo dos assessores jurĂdicos, na natureza e na complexidade dos processos, no posicionamento dos Tribunais, no histĂłrico de perdas entre outros. As obrigaçþes legais objeto de açþes judiciais sĂŁo provisionadas independentemente da perspectiva de ĂŞxito em relação ao desfecho final dos processos. Eventuais contingĂŞncias ativas somente sĂŁo reconhecidas quando a realização ĂŠ considerada lĂquida e certa. h. Demais ativos e passivos SĂŁo demonstrados por valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e das variaçþes monetĂĄrias incorridas atĂŠ a data do balanço. i. Normas e interpretaçþes a vigorar a partir de 2011 A SUSEP, por meio da Circular SUSEP nÂş 408/2010, determinou que as seguradoras passarĂŁo a elaborar suas demonstraçþes financeiras a partir do exercĂcio a findar em 31 de dezembro de 2011, com base nas prĂĄticas prescritas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC) que tenham sido por ela referendados. Os pronunciamentos emitidos pelo CPC visam a harmonização das prĂĄticas contĂĄbeis brasileiras Ă s normas internacionais de contabilidade prescritas pelo International Accounting Standards Board (IASB). A adoção, pela primeira vez, de todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC serĂĄ efetuada de acordo com as normas e orientaçþes contidas no Pronunciamento TĂŠcnico - CPC 37, e implicarĂĄ na reapresentação das demonstraçþes financeiras correspondentes ao exercĂcio de 2010. A Administração avaliou os pronunciamentos emitidos pelo CPC e ainda nĂŁo referendados pela SUSEP, incluindo suas orientaçþes e interpretaçþes, e entende que, de sua adoção em 2011, nĂŁo resultarĂŁo efeitos significativos nos resultados ou no patrimĂ´nio lĂquido, exceto pelos seguintes assuntos: i) Nos termos do pronunciamento ICPC 08, a parcela dos dividendos propostos e ainda nĂŁo pagos, que excedam os dividendos mĂnimos obrigatĂłrios estabelecidos no estatuto social, devem ser mantidos no PatrimĂ´nio LĂquido atĂŠ que sua distribuição seja aprovada pelos acionistas; e ii) A Administração tambĂŠm avalia que, da plena adoção dos pronunciamentos emitidos pelo CPC, resultarĂĄ uma significativa ampliação do volume de informaçþes a serem divulgadas.
4. Aplicaçþes Composição e classificação das aplicaçþes TĂtulos para negociação Quotas de fundos de investimentos exclusivos (iii) TĂtulos de renda variĂĄvel (i) Letras Financeiras do Tesouro (ii) Letras Financeiras do Tesouro - Bloqueio Judicial (ii) Outras aplicaçþes Retençþes - IRB Brasil Resseguros S.A. FINAM
2010
2009
196.720 1.998 261 292
177.797 1.483 287 217
22 21 66 66 199.359 179.871 (i) A carteira estĂĄ representada por açþes das empresas BM&FBOVESPA, PetrobrĂĄs, Vale do Rio Doce e Bradesco, cujo valor de aquisição monta R$ 1.944. (ii) Esses tĂtulos tĂŞm vencimento atĂŠ março de 2012 e o valor de curva monta R$ 555 (R$ 505 em 2009). (iii) A composição da carteira de aplicaçþes dos fundos de investimentos exclusivos estĂĄ demonstrada a seguir: 2010 2009 ContĂĄbil/ Custo ContĂĄbil/ TĂtulos para AtĂŠ 360 Acima de valor atuavalor negociação dias 360 dias justo lizado justo Operaçþes compromissadas (*) 68.905 â&#x20AC;&#x201C; 68.905 68.905 82.828 Letras Financeiras do Tesouro - LFT â&#x20AC;&#x201C; 127.855 127.855 127.861 â&#x20AC;&#x201C; Letras do tesouro nacional - LTN â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 54.295 Notas do tesouro nacional - NTN â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 40.681 Contas a pagar (40) â&#x20AC;&#x201C; (40) (40) (7) Total 68.865 127.855 196.720 196.726 177.797 (*) Refere-se a operaçþes lastreadas em Notas do Tesouro Nacional com vencimento em 03 de janeiro de 2011. Em 31 de dezembro de 2009, a Seguradora possuĂa posiçþes em instrumentos derivativos destinados Ă proteção dos riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos em posiçþes de renda fixas. Os instrumentos deritavos utilizados em 2009 sĂŁo contratos de DI futuro que foram utilizados para proteção da posição de tĂtulos pĂşblicos. Posição em 31/12/2009 Valor de referĂŞncia 54.295 Valor a receber 26 5. Detalhamento das contas patrimoniais a. ProvisĂľes tĂŠcnicas e despesas de comercialização diferidas 2010 2009 Despesas Despesas ProvisĂľes de com. ProvisĂľes de com. Ramo tĂŠcnicas diferidas tĂŠcnicas diferidas AutomĂłvel 130.306 18.450 114.975 15.404 R.C.F. - VeĂculos 48.024 3.913 37.526 2.889 Acidentes pessoais 2.402 264 2.266 350 Compreensivo empresarial 10.338 1.815 7.249 1.457 Compreensivo residencial 5.069 1.216 4.234 1.163 Demais ramos 1.426 96 1.375 80 Total 197.565 25.754 167.625 21.343 b. Operaçþes com resseguradoras 2010 2009 Sinistros a recuperar Sinistros administrativos pendentes de liquidação 3.119 3.350 Sinistros em discussĂŁo judicial 1.607 884 Sinistros liquidados 3.484 3.090 ProvisĂŁo de sinistros ocorridos e nĂŁo avisados 864 568 ComissĂľes a recuperar 1.680 1.703 Total 10.754 9.595 c. Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas 2010 2009 ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos - Resseguro cedido 10.210 10.701 ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos RVNE - Resseguro cedido 773 1.027 ProvisĂŁo complementar de prĂŞmios - Resseguro cedido 91 77 Total 11.074 11.805 6. Imposto de renda e contribuição social a. CrĂŠditos tributĂĄrios e previdenciĂĄrios Refere-se, principalmente, aos crĂŠditos tributĂĄrios de imposto de renda e contribuição social sobre adiçþes temporĂĄrias no montante de R$ 8.578 e R$ 4.560, respectivamente, (2009 - R$ 9.577 e R$ 5.039). As adiçþes temporĂĄrias compreendem, basicamente, provisĂľes judiciais e provisĂŁo para riscos de crĂŠditos, que sĂŁo dedutĂveis quando os passivos sĂŁo efetivamente pagos ou as açþes de cobrança dos crĂŠditos a receber sĂŁo esgotadas. b. Imposto de renda e contribuição social Imposto de Contribuição renda social 2010 2009 2010 2009 Lucro antes dos impostos e apĂłs as participaçþes 13.908 5.048 13.908 5.048 Adiçþes/(exclusĂľes) permanentes Outras (*) (2.001) (48) (1.629) 499 Adiçþes/(exclusĂľes) temporĂĄrias ProvisĂľes judiciais (3.868) 7.036 (3.183) 7.036 ProvisĂŁo para riscos sobre crĂŠditos (711) (290) (711) (290) ProvisĂŁo para pagamento de despesas 583 (1.574) 699 (1.695) Base de cĂĄlculo dos tributos 7.911 10.172 9.084 10.598 Impostos correntes Ă s alĂquotas vigentes 1.954 2.519 1.363 1.590 (â&#x20AC;&#x201C;) Incentivos fiscais (54) (91) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; Imposto a pagar 1.900 2.428 1.363 1.590 CrĂŠditos tributĂĄrios Sobre diferenças temporĂĄrias 999 (1.293) 479 (759) Outros â&#x20AC;&#x201C; (1) â&#x20AC;&#x201C; (1.008) Total de despesa de imposto de renda e contribuição social 2.899 1.134 1.842 ( 177) (*) Refere-se substancialmente a recebimento de dividendos do investimento mantido no IRB Brasil Resseguros S.A., no montante de R$ 1.770. 7. PatrimĂ´nio lĂquido a. Capital social O capital social, totalmente subscrito e integralizado, ĂŠ representado por 55.129.969 (54.388.361 em 2009) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, realizada em 31 de março de 2010, foi deliberado o aumento de capital de R$ 972, com emissĂŁo de 741.608 novas açþes ordinĂĄrias nominativas. b. Reserva legal Constituida ao final de cada exercĂcio social na forma prevista na legislação societĂĄria brasileira, podendo ser utilizada conforme determinado no Estatuto Social. c. Reserva estatutĂĄria A reserva estatutĂĄria ĂŠ constituida ao final de cada exercĂcio social, pelo valor do lucro lĂquido do exercĂcio, apĂłs deduçþes legais e distribuiçþes propostas, conforme determinado no Estatuto Social. d. Dividendos De acordo com o Estatuto, os acionistas tĂŞm direito a um dividendo mĂnimo de 25% sobre o lucro lĂquido do exercĂcio, ajustado na forma prevista pelo art. 202 da Lei das Sociedades por Açþes. Os dividendos sĂŁo reconhecidos contabilmente quando sua distribuição ĂŠ deliberada pelos acionistas. 8. Principais ramos de atuação e detalhamento das contas de resultados a. Principais ramos de atuação % Ă?ndice de PrĂŞmios Ă?ndice de comissioganhos sinistralidade namento 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Ramo AutomĂłveis 154.226 146.372 55 57 16 15 R.C.F. - VeĂculos 31.986 29.473 74 80 16 16 Acidentes pessoais 2.531 3.390 25 13 17 17 Compreensivo empresarial 4.700 4.550 57 39 27 35 Compreensivo residencial 7.218 5.839 20 33 30 33 Demais ramos 360 1.465 70 1 8 1 201.021 191.089 56 58 17 16
Sinistros diretos Sinistros de cosseguro aceito e retrocessĂŁo Serviços de assistĂŞncia Recuperaçþes de sinistros Salvados e ressarcimentos Variação da provisĂŁo de sinistros ocorridos mas nĂŁo avisados d. Despesas de comercialização ComissĂľes Recuperação de comissĂľes Variação das despesas de comercialização diferidas e. Outras receitas e despesas operacionais Receitas com custo de apĂłlice Despesas com remuneração de custo de apĂłlice Despesas com manutenção e rastreamento de veĂculos Despesas com assistĂŞncia ao segurado Despesas com prestação de serviços Despesas com inspeção de risco Despesas com cobrança Despesas com administração de apĂłlice Outras receitas/despesas f. Despesas administrativas Despesas com pessoal prĂłprio e encargos sociais Despesas com localização e funcionamento Despesas com serviços de terceiros Despesas administrativas de representação Outras g. Despesas com tributos Despesas com COFINS Despesas com PIS Despesas com taxa de fiscalização Outras h. Resultado financeiro Receitas financeiras Rendimento de aplicação com fundos Receitas com operaçþes de seguros Receitas financeiras com atualização monetĂĄria Juros sobre capital prĂłprio Outras Despesas financeiras Despesas com operaçþes de seguros Despesas com atualização monetĂĄria Despesas com juros Outras
2010
2009
17.250 3.949 2.467 1.629 828 26.123
15.086 4.049 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 930 20.065
(3.799) (6.561) (129) (602) (11.091) 15.032
(4.518) (1.316) (528) (174) (6.536) 13.529
Total i. Resultado patrimonial Refere-se substancialmente a recebimento de dividendos do investimento mantido no IRB Brasil Resseguros S.A. que ĂŠ avaliado pelo mĂŠtodo de custo. 9. ProvisĂľes judiciais DepĂłsito Adiçþes judicial Saldo em Saldo em em 31/12/09 Principal Atualizaçþes Baixas 31/12/10 31/12/10 (*) Natureza 1 - Fiscal 34.346 700 1.250 (5.729) 30.567 15.975 2 - Trabalhista 1.015 217 83 (139) 1.176 583 3 - CĂvel 979 335 165 (750) 729 5 Total 36.340 1.252 1.498 (6.618) 32.472 16.563 (*) O saldo dos depĂłsitos judiciais tambĂŠm contempla garantias oriundas de discussĂľes judiciais de sinistros no valor de R$ 144. Descrição resumida dos processos As obrigaçþes legais e as discussĂľes de natureza fiscal referem-se, principalmente, a obrigaçþes tributĂĄrias cuja legalidade ou constitucionalidade ĂŠ objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, com destaque para: (i) COFINS - A Seguradora aderiu a Anistia instituĂda pela Lei nÂş 11.941/09, na modalidade de parcelamento e formalizou a desistĂŞncia do processo judicial. O valor correspondente a COFINS sobre receita de prĂŞmios de seguros, receita financeira e outras receitas operacionais e nĂŁo operacionais do perĂodo de julho de 1999 a outubro de 2008 encontra-se totalmente provisionado no montante de R$ 28.710 (R$ 32.840 em 2009) e aguarda a consolidação dos dĂŠbitos incluĂdos no parcelamento conforme Portaria Conjunta PGFN/RFB nÂş 03/2010 para ser liquidado. Para o perĂodo de novembro de 2008 a janeiro de 2010 a Seguradora efetuou o recolhimento, no montante total de R$ 5.729, em março de 2010, apurando o imposto a recolher com base na receita de prĂŞmios de seguros, receita financeira e outras receitas operacionais e nĂŁo operacionais. A partir de fevereiro de 2010, a Seguradora passou a efetuar o recolhimento mensal da COFINS considerando na base de cĂĄlculo a receita de prĂŞmios de seguros, receita financeira e outras receitas operacionais e nĂŁo operacionais; (ii) ICMS - A Seguradora, atravĂŠs do Sindicato das Seguradoras, PrevidĂŞncia e Capitalização do Estado de SĂŁo Paulo, contesta judicialmente a exigibilidade deste tributo sobre a venda de salvados. O valor provisionado em 31 de dezembro de 2010 ĂŠ de R$ 1.310 (R$ 1.106 em 2009) e a possibilidade de perda, definida pelos assessores jurĂdicos externos, ĂŠ possĂvel; (iii) CPMF - A Seguradora vem contestando, judicialmente, a legalidade da CPMF incidente sobre a transferĂŞncia de carteira de planos previdenciĂĄrios, conforme determinaçþes contidas na Lei Complementar nÂş 109, de 10 de maio de 2001. A Administração, com base na opiniĂŁo de seus consultores jurĂdicos, considera a probabilidade de perda possĂvel. O valor provisionado em 31 de dezembro de 2010 monta R$ 423 (R$ 400 em 2009); (iv) PIS - O processo judicial no qual se discutia o alargamento da base de cĂĄlculo do PIS transitou em julgado, em 2008, afastando a aplicação do conceito de faturamento definido no artigo 3Âş da Lei nÂş 9.718/98. Em decorrĂŞncia, a provisĂŁo constituĂda no montante de R$ 2.935 foi revertida em 2008. Os depĂłsitos judiciais decorrentes desta ação no montante de R$ 2.075 estĂŁo registrados no ativo nĂŁo circulante, aguardando o retorno dos autos para o levantamento; (v) INSS - A Seguradora vem contestando, judicialmente a aplicação do FAP (Fator AcidentĂĄrio de Prevenção) sobre as contribuiçþes do SAT/RAT, conforme determina o Decreto nÂş 6.957/09. O valor provisionado em 31 de dezembro de 2010 ĂŠ de R$ 124 e os assessores jurĂdicos classificam a probabilidade de perda desse processo como possĂvel. Açþes trabalhistas As contingĂŞncias trabalhistas originam-se de açþes judiciais movidas por ex-empregados que buscam obter indenizaçþes referentes a pretensos direitos trabalhistas. A Administração realiza acompanhamentos periĂłdicos para cada ação, bem como a avaliação por parte de assessoria jurĂdica sobre os valores envolvidos e a probabilidade de perda de causas. 2010 2009 Probabilidade Quantidade Valor Valor Quantidade Valor Valor de processos pleiteado provisionado de processos pleiteado provisionado de perda ProvĂĄvel 10 676 1.176 11 679 971 PossĂvel 7 180 â&#x20AC;&#x201C; 5 136 44 Remota 3 3 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; Total 20 859 1.176 16 815 1.015 Açþes cĂveis A Seguradora responde a processos de natureza cĂvel, impetrados por segurados, relacionados, na sua maioria, a sinistros que foram negados pela Seguradora e que estĂŁo em diversas fases de tramitação.
DIĂ RIO DO COMĂ&#x2030;RCIO
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
NOTAS EXPLICATIVAS Ă&#x20AC;S DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES FINANCEIRAS - EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS) 2010 2009 Probabilidade Quantidade Valor Valor Quantidade Valor Valor de processos pleiteado provisionado de processos pleiteadoprovisionado de perda ProvĂĄvel 25 608 729 15 710 523 PossĂvel 25 999 â&#x20AC;&#x201C; 23 1.015 317 Remota 42 603 â&#x20AC;&#x201C; 25 411 139 Total 92 2.210 729 63 2.136 979 10. Garantia das provisĂľes tĂŠcnicas Os bens e direitos oferecidos em cobertura das provisĂľes tĂŠcnicas sĂŁo os seguintes: 2010 2009 ProvisĂľes tĂŠcnicas 197.565 167.625 (â&#x20AC;&#x201C;) Parcela correspondente a resseguros contratados 16.662 16.607 (â&#x20AC;&#x201C;) DepĂłsitos judiciais 144 164 (â&#x20AC;&#x201C;) Direitos creditĂłrios (*) 53.273 39.148 (â&#x20AC;&#x201C;) ProvisĂľes retidas pelo IRB 22 21 (=) Total a ser coberto 127.464 111.685 Bens oferecidos em cobertura: Quotas de fundos de investimentos exclusivos 153.782 140.076 (*) Corresponde ao montante de crĂŠditos decorrente do parcelamento dos prĂŞmios de seguros a vencer de riscos emitidos e tambĂŠm de riscos vigentes e nĂŁo emitidos. NĂŁo sĂŁo consideradas as parcelas vencidas e vincendas do mesmo devedor. 11. Transaçþes com partes relacionadas As operaçþes com partes relacionadas envolvem: (i) Contratos de seguros de ramos elementares e automĂłveis, sendo realizadas com as empresas do mesmo grupo acionĂĄrio: Ă guas Prata Ltda., Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores MobiliĂĄrios S.A., Banco Alfa de Investimento S.A., Banco Alfa S.A., Companhia Refinadora da AmazĂ´nia, Companhia TransamĂŠrica de HotĂŠis - Nordeste, Companhia TransamĂŠrica de HotĂŠis - SP, Exclusiva Produçþes e Propaganda Ltda., Fazenda Santa Cruz Ltda., Financeira Alfa S.A., Instituto Alfa de Cultura, La Basque Alimentos Ltda., Metro Sistema de InformĂĄtica Ltda., Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda., RĂĄdio TransamĂŠrica de SĂŁo Paulo Ltda., TelevisĂŁo TransamĂŠrica Ltda., TransamĂŠrica Comercial e Serviços Ltda., TransamĂŠrica Expo Center Ltda. e TransamĂŠrica Produçþes Ltda. (ii) Rateio de despesas administrativas com as seguintes empresas: Banco Alfa de Investimento S.A. e Financeira Alfa S.A. e rateio de prestação de serviços diversos que englobam serviços de tĂĄxi aĂŠreo, limpeza, segurança, consultoria contĂĄbil e fiscal e serviços de informĂĄtica com as empresas do mesmo grupo acionĂĄrio: Metro TĂĄxi AĂŠreo Ltda., Metro Tecnologia InformĂĄtica Ltda., Metro Sistemas de InformĂĄtica Ltda. e Metro Dados Ltda.
As operaçþes estĂŁo demonstradas a seguir: Contas Contas a receber a pagar Receitas Despesas Empresas 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Prestação de serviços e rateio de despesas administrativas (ii) 73 76 203 154 1.295 390 2.074 928 Contratos de seguros (i) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 42 1.866 2.194 42 43 73 76 203 196 3.161 2.584 2.116 971 (iii) O Banco Alfa de Investimentos S.A. realiza a administração dos investimentos da Seguradora, sendo pago taxa de administração correspondente a 0,12% ao mĂŞs. O valor pago a tĂtulo de taxa de administração no exercĂcio foi de R$ 219 (R$ 193 em 2009). (iv) A remuneração paga ao pessoal-chave da Administração, registrada na rubrica â&#x20AC;&#x153;Despesas administrativasâ&#x20AC;?, totalizou, no exercĂcio, R$ 1.960 (R$ 1.723 em 2009) que compreende substancialmente a benefĂcios de curto prazo relacionados a salĂĄrios. A Seguradora nĂŁo concede qualquer tipo de benefĂcio pĂłs-emprego e nĂŁo tem como polĂtica pagar a empregados e administradores remuneração baseada em açþes. (v) Alguns membros considerados como â&#x20AC;&#x153;pessoal-chave da administraçãoâ&#x20AC;? possuem planos de previdĂŞncia na Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A.. Em 31 de dezembro de 2010, o montante de reserva totaliza R$ 23.846 (R$ 23.921 em 2009). 12. Capital mĂnimo requerido, patrimĂ´nio lĂquido ajustado (PLA) e margem de solvĂŞncia Nos termos da Resolução CNSP nÂş 178/07 o capital mĂnimo requerido (CMR) para funcionamento das sociedades seguradoras ĂŠ composto por um capital base e parcelas adicionais para cobertura dos riscos de subscrição, de crĂŠdito, de mercado, legal e operacional. AtĂŠ que o CNSP regule o capital adicional pertinente a todos os riscos identificados na regulamentação, a eventual insuficiĂŞncia de patrimĂ´nio lĂquido ajustado deverĂĄ ser aferida em relação ao maior dos valores entre o capital mĂnimo requerido e a margem de solvĂŞncia calculada na forma estabelecida pela Resolução CNSP nÂş 55/01. A Resolução CNSP nÂş 158/06 alterada pela Circular SUSEP nÂş 355/07 estabeleceu critĂŠrios para a determinação do capital adicional baseado nos riscos de subscrição. Em 31 de dezembro de 2010, o valor do patrimĂ´nio lĂquido ajustado ĂŠ superior ao valor do capital mĂnimo requerido como demonstrado abaixo: 2010 PatrimĂ´nio lĂquido 78.570 Despesas antecipadas (661) Marcas e patentes (14) PatrimĂ´nio lĂquido ajustado 77.895 Capital mĂnimo requerido 65.249 SuficiĂŞncia 12.646
Em dezembro de 2010, a SUSEP divulgou as seguintes resoluçþes do CNSP que entram em vigor a partir de 01/01/2011: Resolução CNSP n° 222/2010 - Institui regras e procedimentos para o cĂĄlculo do patrimĂ´nio lĂquido ajustado; Resolução CNSP n° 227/2010 - DispĂľe, entre outros assuntos, sobre o capital mĂnimo requerido; Resolução CNSP n° 228/2010 - DispĂľe sobre os critĂŠrios de estabelecimento do capital adicional baseado no risco de crĂŠdito. A Administração estĂĄ avaliando os impactos das novas normas. 13. Outras informaçþes i) A rubrica â&#x20AC;&#x153;Outras contas a pagarâ&#x20AC;? ĂŠ constituĂda pelo saldo de contas a pagar administrativas R$ 3.559 (R$ 2.435 em 2009), cheques emitidos a compensar R$ 1.129 (R$ 1.347 em 2009), tributos - IRPJ e CSLL, vide item (ii) abaixo, de R$ 3.848 (R$ 3.696 em 2009) e outras contas a pagar R$ 107 (R$ 23 em 2009). ii) A Seguradora recebeu, em dezembro de 2009 e junho de 2010, auto de infração referente ao perĂodo de 2004 e de 2005 a 2007 respectivamente pela nĂŁo adição dos tributos discutidos judicialmente na base de cĂĄlculo da contribuição social sobre o lucro lĂquido (CSLL) bem como a nĂŁo adição dos juros SELIC incidentes sobre os tributos discutidos judicialmente nas bases de cĂĄlculo do imposto de renda (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro lĂquido (CSLL). Em decorrĂŞncia, a Seguradora provisionou o montante de R$ 3.848, na rubrica â&#x20AC;&#x153;Outras contas a pagarâ&#x20AC;?, que considera os valores dos autos de infração referentes aos exercĂcios de 2004 a 2007, jĂĄ considerando os benefĂcios da Anistia conforme Lei nÂş 11.941/09 (redução de 100% das multas de mora e de ofĂcio e 45% dos juros de mora) e tambĂŠm o exercĂcio de 2008 para o qual ainda nĂŁo hĂĄ auto de infração. iii) A rubrica â&#x20AC;&#x153;Outros crĂŠditos operacionaisâ&#x20AC;? ĂŠ composta substancialmente por adiantamento de comissĂŁo sobre produção emitida. iv) Foram considerados, para fins de preparação da Demonstração do Fluxo de Caixa, os saldos na rubrica contĂĄbil â&#x20AC;&#x153;Caixa e bancosâ&#x20AC;?. 14. Eventos subsequentes O aumento de capital de R$ 972 foi aprovado pela SUSEP mediante Portaria SUSEP/CGRAT nÂş 1.178, de 13 de janeiro de 2011.
DIRETORIA Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos Diretor
Carlos dos Santos Diretor
Farid Eid Filho Diretor
Celso Luiz Dobarrio de Paiva Diretor
Mitsuto Okayama Contador CRC 1SP095128/O-6
Ismael Garcia AtuĂĄrio MIBA nÂş 1010
PARECER ATUARIAL 1. A Alfa Seguradora S.A. realizou a Avaliação Atuarial para o exercĂcio de 2010, conforme estabelece
31/12/2010, sĂŁo adequadas em todos os aspectos estabelecidos em Nota TĂŠcnica Atuarial e exigidos
a Circular SUSEP nÂş 272/2004.
pelas normas vigentes, não sendo necessåria a constituição da Provisão de Insuficiência de Prêmios.
Ismael Garcia
Carlos dos Santos
2. Os resultados encontrados demonstram que todas as ProvisĂľes TĂŠcnicas constituĂdas, em
3. Não se verificou nenhuma situação relevante que possa comprometer a solvência atuarial da seguradora.
AtuĂĄrio MIBA nÂş 1010
Diretor
A Diretoria da Alfa Seguradora S.A. SĂŁo Paulo - SP Examinamos as demonstraçþes financeiras individuais da Alfa Seguradora S.A. (â&#x20AC;&#x153;Seguradoraâ&#x20AC;?), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstraçþes do resultado, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e dos fluxos de caixa para o exercĂcio findo naquela data, assim como o resumo das principais prĂĄticas contĂĄbeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstraçþes Financeiras A Administração da Seguradora ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstraçþes financeiras de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s entidades supervisionadas pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
RELATĂ&#x201C;RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES FINANCEIRAS Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade ĂŠ a de expressar uma opiniĂŁo sobre essas demonstraçþes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigĂŞncias ĂŠticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes financeiras estĂŁo livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidĂŞncia a respeito dos valores e divulgaçþes apresentados nas demonstraçþes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçþes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes financeira da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que sĂŁo apropriados nas circunstâncias, mas nĂŁo para fins de expressar uma opiniĂŁo sobre a eficĂĄcia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, tambĂŠm, a avaliação da adequação das prĂĄticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
e
4. Este parecer Ê parte integrante do Relatório da Avaliação Atuarial.
contĂĄbeis feitas pela Administração da Seguradora, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. OpiniĂŁo Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Seguradora S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa para o exercĂcio findo naquela data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, aplicĂĄveis Ă s entidades supervisionadas pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados - SUSEP. SĂŁo Paulo, 24 de fevereiro de 2011 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0
Entre 2004 e 2010, mais de 3 mil micro e pequenas empresas foram capacitadas pela estatal para se tornarem fornecedoras da cadeia de petrĂłleo e gĂĄs.
conomia
PrÊ-sal tambÊm para os pequenos Descoberta de petróleo abre oportunidades para micro e pequenas empresas e a Petrobras investirå R$ 32 milhþes em sua capacitação. SÊrgio Moraes/Reuters
Renato Carbonari Ibelli
A
descoberta de volumes gigantescos de petrĂłleo na camada do prĂŠ-sal em 2006 mudou radicalmente o perfil dos investimentos do setor petroquĂmico brasileiro. Depois de mapear a total dimensĂŁo do achado, a Petrobras almeja dobrar sua produção atĂŠ 2020, chegando a 5,4 milhĂľes de barris diĂĄrios, um salto que pode demandar mais de US$ 700 bilhĂľes em recursos. Ă&#x2030; muito dinheiro, que acabarĂĄ absorvido por toda a cadeia de fornecedores de bens e serviços ligada Ă estatal, em grande parte, micro e pequenas empresas. Por mais monstruosas que sejam as dimensĂľes do setor petroquĂmico, ele nĂŁo sobrevive sem o dinamismo das empresas de menor porte, tanto que a Petrobras tem investido na capacitação desse segmento, aportando inicialmente um total de R$ 32 milhĂľes em recursos para esse fim. Uma oportunidade sem igual para micro e pequenos empresĂĄrios segundo CĂŠsar Prata, diretor da Asvac Bombas, empresa de pequeno porte que tem explorado esse cenĂĄrio de expansĂŁo jĂĄ hĂĄ algum tempo. Prata contou que ao
Petrobras almeja dobrar produção atÊ 2020, chegando a 5,4 milhþes de barris por dia, um salto que demanda mais de US$ 700 bi em recursos.
longo dos Ăşltimos 10 anos viu o faturamento da sua empresa crescer 70%. E com as perspectivas dos bilionĂĄrios investimentos futuros do setor, jĂĄ projeta dobrar os ganhos atuais nos prĂłximos cinco anos. A Asvac (veja texto abaixo)
fabrica bombas para transferĂŞncia de combustĂvel, refrigeração, entre outras, para navios e plataformas de exploração. Com a descoberta do potencial petrolĂfero brasileiro, a empresa passou a ser cada vez mais acionada. Precisou am-
pliar a linha de produção rapidamente â&#x20AC;&#x201C; passando de 26 para 46 funcionĂĄrios â&#x20AC;&#x201C;, alĂŠm de promover modificaçþes tĂŠcnicas na linha para se adequar Ă s novas especificaçþes do setor. Ă&#x2030; justamente essa flexibilidade das empresas de peque-
Estaleiros movimentam cadeia
P
ara atender Ă produção de petrĂłleo, jĂĄ estĂŁo em projeto pelo menos mais 20 estaleiros. Sua construção mobilizarĂĄ escritĂłrios de engenharia e empresas da construção civil, por exemplo. Quando os navios estiverem em construção, demandarĂŁo peças e componentes de empresas menores, como as bombas da Asvac. E a cadeia nĂŁo para aĂ. "Tenho pelo menos mais cem subfornecedores, fabricantes de tintas, parafusos, e assim por diante", disse o diretor da Asvac Bombas, CĂŠsar Prata. A legislação brasileira exige que pelo menos 65% dos componentes usados na construção de quaisquer estruturas do setor petroquĂmico sejam nacionais. Essa cota ĂŠ considerada pequena pelos empresĂĄrios
Newton Santos/Hype
Asvac usa subfornecedores
que fornecem para o setor, mas jĂĄ ĂŠ uma garantia de que a cadeia do petrĂłleo e gĂĄs envolverĂĄ necessariamente uma parcela de empresas brasileiras, abrindo oportunidades. Algu-
mas plataformas encomendadas pela Petrobras sĂŁo construĂdas na Holanda, mas boa parte de seus componentes ĂŠ importada do Brasil, para fazer valer a legislação nacional. Outros serviços â&#x20AC;&#x201C; As micro e pequenas empresas nĂŁo estĂŁo envolvidas apenas na expansĂŁo do setor, mas tambĂŠm na sua manutenção, como explica JerĂ´nimo Azevedo, gerente da Organização Nacional da IndĂşstria do PetrĂłleo (Onip). Segundo ele, o dia a dia da exploração de petrĂłleo exige o vĂnculo com uma sĂŠrie de prestadores de serviços, como, por exemplo, lavanderias. "Todos os dias uma quantidade enorme de uniformes dos trabalhadores do setor precisa ser lavada. Um serviço que nĂŁo pode ser feito na casa desses
trabalhadores, mas em lavanderias especializadas" disse. Mas ele adverte: para prestar serviço ou fornecer produtos para o setor petroquĂmico, ĂŠ preciso ser capacitado. No caso das lavanderias, por exemplo, somente as que souberem dar o devido destino Ă sujeira retirada dos uniformes serĂŁo contratadas. Nesse caso, a ĂĄgua utilizada deve ser tratada, uma vez que contĂŠm Ăłleo combustĂvel que nĂŁo poderĂĄ ir simplesmente para o ralo. A Onip, em parceria com o Serviço de Apoio Ă s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), possui programas de qualificação para aquelas que queiram fornecer para o setor petroquĂmico. Detalhes podem ser obtidos pelo site da organização (www.onip.org.br). (RC)
no porte que as torna importantes para o setor do petrĂłleo e gĂĄs, que frequentemente se depara com novos desafios e necessidades. "As micro e pequenas empresa se adaptam mais rapidamente Ă s necessidades e demandas. SĂŁo
mais ĂĄgeis tecnicamente e burocraticamente, no que tange Ă s questĂľes fiscais e documentais", disse Prata. Segundo a Petrobras, no perĂodo de 2004 a 2010, mais de 3 mil micro e pequenas empresas foram capacitadas pela estatal para se tornarem fornecedoras da cadeia produtiva de petrĂłleo e gĂĄs. TambĂŠm jĂĄ foram realizadas 65 rodadas de negĂłcios envolvendo essas empresas, que geraram expectativas para fornecimento de bens e serviços em torno de R$ 2,6 bilhĂľes. A Petrobras ĂŠ, sem dĂşvida, a principal desencadeadora desses investimentos. Mas nĂŁo ĂŠ a Ăşnica. JerĂ´nimo Azevedo, gerente de cadastro da Organização Nacional da IndĂşstria do PetrĂłleo (Onip), lembrou que hĂĄ outras 40 operadoras estrangeiras explorando o setor no Brasil, sendo que todas elas buscam fornecedores de serviços, bens, alĂŠm de mĂŁo de obra nacional. Apenas como mais um exemplo do potencial mobilizador de mercado que tem esse setor, para dar vazĂŁo ao potencial energĂŠtico escondido no subsolo brasileiro, serĂĄ necessĂĄria a construção de, pelo menos, 800 estruturas flutuantes â&#x20AC;&#x201C; entre elas, navios petroleiros, navios de apoio e plataformas de exploração.
Santos se beneficiarĂĄ com setor
A
cadeia do setor petroquĂmico ĂŠ ampla, e seu potencial gerador de negĂłcios vai alĂŠm dos fornecedores diretos e indiretos. A Petrobras montou um escritĂłrio em Santos para gerir o andamento da exploração do petrĂłleo encontrado no prĂŠ-sal. Com a ida da estatal para lĂĄ, a regiĂŁo prĂłxima ao escritĂłrio da petrolĂfera começa a mudar, com empresas sendo abertas nas proximidades. Para os prĂłximos cinco ou seis anos, espera-se que venha mais meio milhĂŁo de habitantes, movimentando a economia local.
MacaĂŠ â&#x20AC;&#x201C; Esse fenĂ´meno foi visto em MacaĂŠ (RJ). Nos Ăşltimos dez anos, a economia da cidade cresceu mais de 600%, e a população da cidade triplicou. NĂŁo foi Ă toa. A Bacia de Campos â&#x20AC;&#x201C; onde se localiza o municĂpio â&#x20AC;&#x201C; ĂŠ responsĂĄvel por 80% da produção de petrĂłleo e 47% da produção de gĂĄs natural do PaĂs. De acordo com JerĂ´nimo Azevedo, gerente da Organização Nacional da IndĂşstria do PetrĂłleo (Onip), ĂŠ viĂĄvel para as micro e pequenas empresas investirem no setor. "O petrĂłleo ĂŠ garantia de lucro, pelo menos, nos prĂłximos 30 anos". (RC)
S ERVIĂ&#x2021;O Petrobras â&#x20AC;&#x201C; As empresas que desejam fornecer bens ou prestar serviços Ă Petrobras podem acessar o Canal Fornecedor pelo site www.petrobras.com.br e clicar no Ăcone Centro de NegĂłcios. Prominp â&#x20AC;&#x201C; No Portal de
Oportunidades da Cadeia de Suprimentos do Setor de PetrĂłleo e GĂĄs ĂŠ possĂvel conhecer as demandas de materiais, equipamentos e componentes para a implantação dos projetos. O portal ĂŠ acessado pelo site www.prominp.com.br.
DIĂ RIO DO COMĂ&#x2030;RCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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RELATĂ&#x201C;RIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Em cumprimento Ă s disposiçþes estatutĂĄrias, submetemos Ă apreciação dos Senhores Acionistas as demonstraçþes financeiras relativas aos exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas do relatĂłrio dos auditores independentes. Das operaçþes No segmento de previdĂŞncia privada, comercializamos planos denominados PGBL e VGBL cujas contribuiçþes estĂŁo reconhecidas na rubrica de â&#x20AC;&#x153;rendas de contribuição e prĂŞmios retidosâ&#x20AC;? respectivamente. No exercĂcio atual, os ativos administrados da carteira previdenciĂĄria passaram de um patamar de R$ 241.214 em dezembro de 2009 para R$ 293.345 em dezembro de 2010, representando um crescimento de 22%. Este crescimento da carteira resultou em um aumento de 13% nas rendas decorrentes da taxa de gestĂŁo. Os prĂŞmios de seguros diretos de pessoas cresceram 106% em relação ao mesmo perĂodo do exercĂcio anterior. O Ăndice combinado (Sinistros, ComissĂľes, Outras Receitas e Despesas Operacionais) apresenta uma elevação de 72% em 2009 para 79% em 2010. O resultado financeiro sobre o prĂŞmio ganho foi de 10% (14% em 2009) e as despesas administrativas sobre o prĂŞmio
ganho foi de 24% (29% em 2009). A rentabilidade anualizada sobre o patrimĂ´nio lĂquido inicial (considerando o aumento de capital) foi de 11% contra 12% em relação com o perĂodo anterior. Destinação do resultado A Diretoria, conforme previsto em Estatutos propĂ´s a seguinte destinação: Reserva Legal no valor de R$ 156 mil, Dividendos propostos a pagar no valor de R$ 743 mil (equivalentes a 25% do lucro lĂquido ajustado do exercĂcio), Reserva Especial para Dividendos no valor de R$ 223 mil e Reserva para Aumento de Capital no valor de R$ 2.007 mil. CenĂĄrios e perspectivas Ao contrĂĄrio das chamadas economias desenvolvidas que apresentaram lenta recuperação apĂłs a crise de 2008, a economia brasileira apresentou forte crescimento em 2010, em torno de 7,5%. Os indicadores de renda e emprego se mostraram bastante favorĂĄveis, os crĂŠditos tiveram elevado crescimento, e como conseqßência o consumo apresentou grande expansĂŁo. Este cenĂĄrio apresenta forte pressĂŁo sobre as taxas de inflação, levando se em conta do potencial estimado de crescimento de longo prazo da economia brasileira de 4 a 5%. Ao final de 2010 a taxa de inflação se aproximou do limite superior da meta. Em contraposição a esse movimento o Banco Central ao final de 2010 tomou
BALANĂ&#x2021;OS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS) Passivo
Ativo Circulante DisponĂvel Caixa e bancos Aplicaçþes TĂtulos de renda variĂĄvel Quotas de fundos de investimentos CrĂŠditos das operaçþes com seguros e resseguros PrĂŞmios a receber Operaçþes com seguradoras Operaçþes com resseguradoras Outros crĂŠditos operacionais ProvisĂŁo para riscos de crĂŠdito CrĂŠditos das operaçþes com previdĂŞncia complementar Valores a receber TĂtulos e crĂŠditos a receber TĂtulos e crĂŠditos a receber CrĂŠditos tributĂĄrios e previdenciĂĄrios DepĂłsitos judiciais e fiscais Outros crĂŠditos Despesas antecipadas Despesas de comercialização diferidas Seguros e resseguros Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas Ativo nĂŁo circulante RealizĂĄvel a longo prazo TĂtulos e crĂŠditos a receber CrĂŠditos tributĂĄrios e previdenciĂĄrios DepĂłsitos judiciais e fiscais Despesas de comercialização diferidas Seguros e resseguros Permanente Imobilizado Bens mĂłveis Depreciação IntangĂvel Outros intangĂveis Diferido Despesas de organização, implantação e instalação Amortização
2010 371.037 1.257 1.257 344.667 1.300 343.367 17.527 13.546 1.651 2.818 13 (501)
2009 293.979 1.354 1.354 284.757 931 283.826 3.286 3.129 40 249 10 (142)
6 6 6 6 836 820 238 211 539 594 9 9 50 6 34 134 6.332 3.375 6.332 3.375 378 247 11.678 5.614 11.434 5.267 5.795 3.493 1.971 1.195 3.824 2.298 5.639 1.774 5.639 1.774 244 347 186 87 257 125 (71) (38) 58 258 58 258 â&#x20AC;&#x201C; 2 15 15 (15) (13) 382.715 299.593
Circulante Contas a pagar Obrigaçþes a pagar Impostos e encargos sociais a recolher Encargos trabalhistas Impostos e contribuiçþes Outras contas a pagar DĂŠbitos de operaçþes com seguros e resseguros Operaçþes com seguradoras Operaçþes com resseguradoras Corretores de seguros e resseguros Outros dĂŠbitos operacionais DepĂłsitos de terceiros ProvisĂľes tĂŠcnicas - Seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos ProvisĂŁo de sinistros a liquidar ProvisĂŁo de sinistros ocorridos mas nĂŁo avisados Outras provisĂľes Vida individual e vida com cobertura de sobrevivĂŞncia ProvisĂŁo matemĂĄtica de benefĂcios a conceder Outras provisĂľes ProvisĂľes tĂŠcnicas - PrevidĂŞncia complementar Planos nĂŁo bloqueados ProvisĂŁo matemĂĄtica de benefĂcios a conceder ProvisĂŁo de oscilação de riscos ProvisĂŁo matemĂĄtica de benefĂcios concedidos ProvisĂŁo de excedente financeiro ProvisĂŁo de eventos ocorridos mas nĂŁo avisados Outras provisĂľes Passivo nĂŁo circulante ExigĂvel a longo prazo ProvisĂľes tĂŠcnicas - Seguros e resseguros Ramos elementares e vida em grupo ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos ProvisĂŁo de sinistros a liquidar Outros dĂŠbitos ProvisĂľes judiciais PatrimĂ´nio lĂquido Capital social Reservas de lucros
2010 335.871 3.196 1.167 285 378 333 1.033 8.270 1.326 444 6.416 84 1.898 132.437 27.610 10.338 7.740 7.881 1.651
2009 263.229 3.254 1.139 214 265 502 1.134 2.272 313 330 1.402 227 1.127 81.433 13.975 5.985 3.571 3.082 1.337
104.827 104.748 79 190.070 190.070 188.414 36 183 â&#x20AC;&#x201C; 1 1.436 14.727 14.727 9.533 9.533 8.616 917 5.194 5.194 32.117 20.302 11.815 382.715
67.458 67.406 52 175.143 175.143 173.273 36 533 3 1 1.297 7.397 7.397 3.875 3.875 3.587 288 3.522 3.522 28.967 19.538 9.429 299.593
DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DAS MUTAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DO PATRIMĂ&#x201D;NIO LĂ?QUIDO EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS)
Saldos em 31 de dezembro de 2008 Aumento de capital aprovado Portaria SUSEP/DECON n° 1.038/2009 Lucro lĂquido do exercĂcio Destinação do lucro lĂquido: Reserva legal Reserva de lucros Dividendos Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de capital aprovado Portaria SUSEP/DECON n° 1.136/2010 Lucro lĂquido do exercĂcio Proposta para destinação do lucro lĂquido: Reserva legal Reserva de lucros Dividendos propostos Saldos em 31 de dezembro de 2010
Capital social 18.625 913 â&#x20AC;&#x201C;
Reservas de lucros Reservas estatutĂĄrias Reserva legal 6.519 458 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
Lucros acumulados â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 3.216
Total 25.602 913 3.216
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 19.538 764 â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; 2.292 â&#x20AC;&#x201C; 8.811 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
160 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 618 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
(160) (2.292) (764) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 3.129
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (764) 28.967 764 3.129
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 20.302
â&#x20AC;&#x201C; 2.230 â&#x20AC;&#x201C; 11.041
156 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 774
(156) (2.230) (743) â&#x20AC;&#x201C;
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; (743) 32.117
medidas para contenção do crĂŠdito e na primeira reuniĂŁo de 2011 aumentou a taxa de juros bĂĄsica da economia, indicando em seu relatĂłrio, novos aumentos. Neste cenĂĄrio indica que o crescimento da economia para 2011 serĂĄ mais modesto que o de 2010, caminhando para uma estabilidade condizente com o seu potencial. A Administração acredita que o segmento de previdĂŞncia privada continuarĂĄ apresentando um crescimento significativo, com demanda por poupanças com caracterĂsticas de longo prazo. No segmento de seguro de pessoas a Administração continuarĂĄ a focar sua atuação em nichos especĂficos e aproveitar a sinergia com as empresas do grupo. Nesse contexto, espera continuar apresentando um crescimento consistente na produção, dentro de parâmetros de subscrição com baixa exposição ao risco. Agradecimentos Agradecemos aos Senhores Acionistas a confiança em nĂłs depositada; aos Ă&#x201C;rgĂŁos Reguladores e Fiscalizadores do mercado pela orientação; aos nossos FuncionĂĄrios, pelo trabalho e a competĂŞncia no desempenho de suas funçþes; e aos nossos Corretores e Segurados, o prestĂgio concedido. A Diretoria DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DE RESULTADOS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS, EXCETO O LUCRO LĂ?QUIDO POR LOTE DE MIL AĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES) PrĂŞmios emitidos lĂquidos Contribuiçþes para cobertura de riscos PrĂŞmios de resseguros cedidos PrĂŞmios retidos Variaçþes das provisĂľes tĂŠcnicas de prĂŞmios PrĂŞmios ganhos Sinistros retidos Despesas de comercialização Outras receitas e despesas operacionais Rendas de contribuiçþes e prĂŞmios Constituição da provisĂŁo de benefĂcios a conceder Receita de contribuiçþes e prĂŞmios Rendas com taxas de gestĂŁo Variação de outras provisĂľes tĂŠcnicas Outras receitas e despesas operacionais Despesas administrativas Despesas com tributos Resultado financeiro Resultado operacional Resultado antes de impostos e participaçþes Imposto de renda Contribuição social Participaçþes sobre o resultado Lucro lĂquido do exercĂcio Quantidade de açþes Lucro lĂquido por lote de mil açþes - R$
2010 2009 56.403 24.643 11 13 (1.150) (993) 55.264 23.663 (9.565) 3.127 45.699 26.790 (16.650) (7.607) (16.290) (9.840) (2.994) (1.626) 52.210 28.913 (52.176) (28.876) 34 37 2.596 2.286 (165) (449) (5) â&#x20AC;&#x201C; (8.797) (6.384) (2.368) (1.445) 4.401 3.808 5.461 5.570 5.461 5.570 (1.154) (1.284) (813) (736) (365) (334) 3.129 3.216 13.450.556 13.104.924 232,63 245,40
DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS) Atividades operacionais Recebimentos de prĂŞmios de seguros, contribuiçþes de previdencia e taxas de gestĂŁo e outras Recuperaçþes de sinistros e comissĂľes Outros recebimentos operacionais (salvados, ressarcimentos e outros) Pagamentos de sinistros, beneficios, resgates e comissĂľes Repasses de prĂŞmios por cessĂŁo de riscos Pagamentos de despesas com operaçþes de seguros e resseguros Pagamentos de despesas e obrigaçþes Pagamentos de indenizaçþes e despesas em processos judiciais Outros pagamentos operacionais Recebimentos de dividendos Constituição de depĂłsitos judiciais Resgates de depĂłsitos judiciais Pagamentos de participaçþes nos resultados Caixa gerado pelas operaçþes Impostos e contribuiçþes pagos Investimentos financeiros: Aplicaçþes Vendas e resgates Caixa lĂquido gerado nas atividades operacionais Atividades de investimento Pagamento pela compra de ativo permanente: Imobilizado IntangĂvel Caixa lĂquido consumido nas atividades de investimento Redução/aumento lĂquido de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no inĂcio do exercĂcio Caixa e equivalentes de caixa no final do exercĂcio Redução/aumento lĂquido de caixa e equivalentes de caixa Aumento nas aplicaçþes financeiras - Recursos livres
2010
2009
109.706 3.104 3.545 (57.184) (5.235) (707) (8.118) (38) (2.780) 26 (1.208) â&#x20AC;&#x201C; (196) 40.915 (6.465)
68.083 448 124 (29.954) (645) (407) (5.737) (109) (161) 26 (890) 25 (392) 30.411 (4.620)
(80.997) 46.693 146
(57.221) 31.915 485
(243) â&#x20AC;&#x201C; (243) (97) 1.354 1.257 (97) 3.947
(56) (269) (325) 160 1.194 1.354 160 18
NOTAS EXPLICATIVAS Ă&#x20AC;S DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES FINANCEIRAS - EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS) 1. Contexto operacional A Seguradora ĂŠ uma empresa do Grupo Alfa constituĂda em 25 de agosto de 1998. Suas operaçþes atuais objetivam a administração da atividade de seguros de pessoas e de planos de previdĂŞncia privada. 2. Apresentação e elaboração das demonstraçþes financeiras As demonstraçþes financeiras foram elaboradas em consonância com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s entidades supervisionadas pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados (SUSEP), incluindo os pronunciamentos, as orientaçþes e as interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis quando referendadas pela SUSEP. A Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC) foi elaborada pelo mĂŠtodo direto e sem a apresentação da conciliação entre o lucro lĂquido e o fluxo de caixa lĂquido das atividades operacionais, conforme permitido pela Circular SUSEP nÂş 379/08. A aprovação destas demonstraçþes financeiras foi dada pela Diretoria em reuniĂŁo realizada em 15 de fevereiro de 2011. 3. Descrição das principais prĂĄticas contĂĄbeis a. Apuração do resultado â&#x20AC;˘ Os prĂŞmios de seguros e as despesas de comercialização sĂŁo contabilizados por ocasiĂŁo da emissĂŁo das apĂłlices ou faturas e reconhecidos no resultado, de acordo com o perĂodo decorrido de vigĂŞncia do risco coberto; â&#x20AC;˘ As receitas de prĂŞmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigentes ainda sem emissĂŁo das respectivas apĂłlices sĂŁo reconhecidas ao resultado no inĂcio da cobertura do risco, em bases estimadas; â&#x20AC;˘ As operaçþes de cosseguro aceito sĂŁo contabilizadas com base nas informaçþes recebidas das congĂŞneres; â&#x20AC;˘ Os juros cobrados sobre o parcelamento de prĂŞmios de seguros sĂŁo apropriados como â&#x20AC;&#x153;Receitas Financeirasâ&#x20AC;? em base â&#x20AC;&#x153;pro rata diaâ&#x20AC;? ao longo do perĂodo de pagamento das parcelas dos prĂŞmios; â&#x20AC;˘ As contribuiçþes de planos de previdĂŞncia denominados Plano Gerador de BenefĂcios Livres (PGBL) e seguros de vida com cobertura de sobrevivĂŞncia (VGBL) sĂŁo registradas no momento do seu recebimento, tendo como contrapartida a constituição de provisĂľes tĂŠcnicas; â&#x20AC;˘ As rendas com taxa de gestĂŁo pagas pelos fundos de investimentos especialmente constituĂdos sĂŁo apropriadas ao resultado pelo regime de competĂŞncia segundo taxas estabelecidas contratualmente; â&#x20AC;˘ A provisĂŁo para imposto de renda ĂŠ calculada Ă alĂquota de 15% sobre o lucro tributĂĄvel, acrescida de 10% sobre a parcela do lucro tributĂĄvel anual excedente a R$ 240 e a provisĂŁo para contribuição social, Ă alĂquota de 15%; e â&#x20AC;˘ As participaçþes sobre o resultado sĂŁo contabilizadas com base na convenção coletiva firmada com o sindicato da categoria e no programa de participação nos lucros e resultados da Seguradora e ajustadas quando do efetivo pagamento. b. Estimativas contĂĄbeis A elaboração das demonstraçþes financeiras de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s entidades supervisionadas pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados (SUSEP) requer que a Administração da Seguradora use de julgamento na determinação de cenĂĄrios futuros e premissas para determinação de certos valores que sĂŁo registrados com base em estimativa. Itens significativos cujos valores sĂŁo determinados com base em estimativa incluem, dentre outros: os tĂtulos e valores mobiliĂĄrios avaliados pelo valor justo, o valor das provisĂľes requeridas para ajustar os ativos ao seu valor de realização ou recuperação, as provisĂľes tĂŠcnicas, as receitas de prĂŞmios e correspondentes despesas de comercialização relativas aos riscos vigentes ainda sem emissĂŁo das respectivas apĂłlices e as provisĂľes que envolvem valores em discussĂŁo judicial. A liquidação das transaçþes registradas com base em estimativas poderĂĄ ser efetuada por valores diferentes dos registrados em razĂŁo das imprecisĂľes inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as premissas e cenĂĄrios utilizados na determinação, pelo menos semestralmente. c. Aplicaçþes financeiras Os tĂtulos e valores mobiliĂĄrios sĂŁo classificados de acordo com a intenção da Administração em mantĂŞ-los atĂŠ o seu vencimento ou negociĂĄ-los antes dessa data. Os tĂtulos classificados na categoria â&#x20AC;&#x153;para negociaçãoâ&#x20AC;? sĂŁo registrados pelo valor investido acrescido dos rendimentos auferidos e ajustado, na data do balanço, ao seu valor justo. Os ajustes a valor justo dos tĂtulos classificados na categoria â&#x20AC;&#x153;para negociaçãoâ&#x20AC;? sĂŁo contabilizados em contrapartida Ă conta de receita ou despesa do resultado do perĂodo. Os tĂtulos nessa categoria sĂŁo classificados no ativo circulante, independentemente do prazo de vencimento. O valor justo dos tĂtulos ĂŠ apurado da seguinte forma: (I) Açþes de companhias abertas - com base na cotação de fechamento do Ăşltimo dia Ăştil em que foram negociadas no pregĂŁo da BM&FBOVESPA; (II) Quotas de fundos de investimentos - com base no valor de quota divulgada pelos Administradores dos fundos de investimentos; (III) TĂtulos pĂşblicos - com base nos preços unitĂĄrios do mercado secundĂĄrio divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA); (IV) Instrumentos Financeiros Derivativos - com base nos preços de fechamento e ajuste de contratos, cuja periodicidade ĂŠ diĂĄria, em que foram negociadas na BM&FBOVESPA. d. ProvisĂŁo para riscos sobre crĂŠditos A Seguradora adota como polĂtica o provisionamento do montante equivalente Ă s apĂłlices com prĂŞmios vencidos e nĂŁo pagos acima de 60 dias, descontados os efeitos de valores que serĂŁo pagos ou recebidos caso o recebimento das apĂłlices venha a se realizar. A provisĂŁo para perda relativa aos sinistros a recuperar junto aos resseguradores ĂŠ constituĂda pelo valor dos pagamentos pendentes por mais de 180 dias contados a partir da data do pagamento do sinistro ao segurado. e. Permanente Os recursos aplicados no imobilizado, diferido e intangĂvel sĂŁo demonstrados ao custo de aquisição ou aplicação, e, quando aplicĂĄvel, depreciado ou amortizado pelo mĂŠtodo linear, com base nas seguintes taxas anuais: mĂłveis e utensĂlios 10%; equipamentos 20% e desenvolvimento de sistemas 20%. f. ProvisĂľes tĂŠcnicas As provisĂľes tĂŠcnicas sĂŁo constituĂdas de acordo com os critĂŠrios determinados pela Resolução CNSP nÂş 162/06 e alteraçþes posteriores. A ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos (PPNG) ĂŠ constituĂda pelo prĂŞmio do seguro correspondente ao perĂodo de risco ainda nĂŁo decorrido, calculada pelo mĂŠtodo â&#x20AC;&#x153;pro rata diaâ&#x20AC;?. A ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos para Riscos Vigentes mas nĂŁo Emitidos (PPNG-RVNE) ĂŠ calculada com base em triângulos de run-off atravĂŠs dos quais pode-se observar o comportamento passado da emissĂŁo do risco, em um determinado perĂodo de tempo, em relação ao inĂcio da sua vigĂŞncia. A ProvisĂŁo para InsuficiĂŞncia de PrĂŞmios (PIP) ĂŠ calculada atuarialmente, de acordo com metodologia prĂłpria descrita em Nota TĂŠcnica Atuarial (NTA) que considera se o saldo da ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos (PPNG) ĂŠ suficiente, ou nĂŁo, para cobrir os sinistros e as despesas administrativas a ocorrer, referente aos riscos vigentes na data-base. Nos exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, os cĂĄlculos demonstraram nĂŁo haver necessidade de constituição da PIP. A ProvisĂŁo de Sinistros a Liquidar (PSL) ĂŠ constituĂda por estimativa de pagamentos provĂĄveis, brutos de resseguros e lĂquidos de recuperação de cosseguro cedido, com base nos avisos de sinistros recebidos atĂŠ a data do balanço. Inclui tambĂŠm estimativa para cobrir o pagamento de indenizaçþes, custos associados e atualizaçþes monetĂĄrias oriundos de sinistros em discussĂŁo judicial. A ProvisĂŁo para Sinistros Ocorridos mas nĂŁo Avisados (IBNR) relativa as operaçþes de seguros, foi apurada com base no histĂłrico de sinistros avisados atĂŠ a data do balanço, conforme metodologia definida em NTA. A ProvisĂŁo de Eventos Ocorridos mas nĂŁo Avisados, relativa Ă s operaçþes de previdĂŞncia, ĂŠ constituĂda de acordo com as determinaçþes da Circular SUSEP nÂş 288 de 1Âş de abril de 2005. A ProvisĂŁo MatemĂĄtica de BenefĂcios a Conceder (PMBaC), vinculada a planos de previdĂŞncia da modalidade â&#x20AC;&#x153;gerador de benefĂcios livresâ&#x20AC;? (PGBL e VGBL), representam o montante dos prĂŞmios e contribuiçþes aportadas pelos participantes, lĂquido da taxa de carregamento e outros encargos contratuais, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos na aplicação dos recursos em Fundos de Investimento Especialmente constituĂdos (FIEs). A ProvisĂŁo de InsuficiĂŞncia de Contribuiçþes (PIC) ĂŠ constituĂda para suportar o compromisso de cobertura de eventuais desvios no comportamento biomĂŠtrico dos riscos tĂŠcnicos assumidos na ProvisĂŁo MatemĂĄtica de BenefĂcios a Conceder e Concedidos em relação Ă tĂĄbua do plano. A tĂĄbua adotada para comercialização dos planos ĂŠ a AT-2000 suavizada em 10%, que vigorou atĂŠ setembro de 2004 e, a partir daĂ, a suavização passou a ser de 15% (quanto maior a suavização introduzida, maior serĂĄ a sobrevida projetada). Nos exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, as simulaçþes dos cĂĄlculos atuariais, que considera o crescimento da expectativa de vida dos participantes, demonstraram nĂŁo haver a necessidade da constituição da PIC. A ProvisĂŁo de Oscilação Financeira (POF) ĂŠ constituĂda observando o critĂŠrio estabelecido em NTA, que estabelece a constituição com base no percentual de 15% da Variação da ProvisĂŁo de BenefĂcios Concedidos. A ProvisĂŁo Complementar de PrĂŞmios (PCP) foi instituĂda com o objetivo de complementar a ProvisĂŁo de PrĂŞmios nĂŁo Ganhos (PPNG) e ĂŠ calculada conforme metodologia prevista em NTA, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou nĂŁo. O valor constituĂdo corresponde Ă diferença, se positiva, entre a mĂŠdia da soma dos valores de PPNG apurados diariamente e a soma da PPNG e da PPNG/RVNE constituĂdas no mĂŞs. g. ProvisĂľes judiciais As provisĂľes judiciais sĂŁo constituĂdas com base na opiniĂŁo dos assessores jurĂdicos, na natureza e na complexidade dos processos, no posicionamento dos Tribunais, no histĂłrico de perdas entre outros. As obrigaçþes legais objeto de açþes judiciais sĂŁo provisionadas independentemente da perspectiva de ĂŞxito em relação ao desfecho final dos processos. Eventuais contingĂŞncias ativas somente sĂŁo reconhecidas quando a realização ĂŠ considerada lĂquida e certa.
h. Demais ativos e passivos SĂŁo demonstrados por valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e das variaçþes monetĂĄrias incorridas atĂŠ a data do balanço. i. Normas e interpretaçþes a vigorar a partir de 2011 A SUSEP, por meio da Circular SUSEP nÂş 408/2010, determinou que as seguradoras passarĂŁo a elaborar suas demonstraçþes financeiras a partir do exercĂcio a findar em 31 de dezembro de 2011, com base nas prĂĄticas prescritas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC) que tenham sido por ela referendados. Os pronunciamentos emitidos pelo CPC visam a harmonização das prĂĄticas contĂĄbeis brasileiras Ă s normas internacionais de contabilidade prescritas pelo International Accounting Standards Board (IASB). A adoção, pela primeira vez, de todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC serĂĄ efetuada de acordo com as normas e orientaçþes contidas no Pronunciamento TĂŠcnico - CPC 37, e implicarĂĄ na reapresentação das demonstraçþes financeiras correspondentes ao exercĂcio de 2010. A Administração avaliou os pronunciamentos emitidos pelo CPC e ainda nĂŁo referendados pela SUSEP, incluindo suas orientaçþes e interpretaçþes, e entende que, de sua adoção em 2011, nĂŁo resultarĂŁo efeitos significativos nos resultados ou no patrimĂ´nio lĂquido, exceto pelos seguintes assuntos: i) Nos termos do pronunciamento ICPC 08, a parcela dos dividendos propostos e ainda nĂŁo pagos, que excedam os dividendos mĂnimos obrigatĂłrios estabelecidos no estatuto social, devem ser mantidos no PatrimĂ´nio LĂquido atĂŠ que sua distribuição seja aprovada pelos acionistas; e ii) A Administração tambĂŠm avalia que, da plena adoção dos pronunciamentos emitidos pelo CPC, resultarĂĄ uma significativa ampliação do volume de informaçþes a serem divulgadas. 4. Aplicaçþes financeiras a. Composição e classificação das aplicaçþes 2010 2009 TĂtulos para negociação Quotas de fundos de investimentos exclusivos - Renda fixa 50.022 42.612 Quotas de fundos de investimentos vinculados a PGBL e VGBL 293.345 241.214 TĂtulos de renda variĂĄvel (i) 1.300 931 Total das aplicaçþes 344.667 284.757 (i) A carteira estĂĄ representada por açþes das empresas BM&FBOVESPA, Vale do Rio Doce e Bradesco, cujo valor de aquisição ĂŠ de R$ 1.331 (R$ 1.100 em 2009). A composição da carteira de aplicaçþes dos fundos de investimentos exclusivos estĂĄ demonstrada a seguir: TĂtulos para negociação - Quotas de fundos de investimentos exclusivos - Renda fixa 2010 2009 ContĂĄbil/ Custo ContĂĄbil/ AtĂŠ 360 Acima de valor atuavalor dias 360 dias justo lizado justo Operaçþes compromissadas (*) 16.774 â&#x20AC;&#x201C; 16.774 16.774 14.348 Letras financeiras do tesouro - LFT â&#x20AC;&#x201C; 33.266 33.266 33.268 â&#x20AC;&#x201C; Letras do tesouro nacional - LTN â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 18.099 Notas do tesouro nacional - NTN â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 10.170 Contas a pagar (18) â&#x20AC;&#x201C; (18) (18) ( 5) Total 16.756 33.266 50.022 50.024 42.612 (*) Refere-se a operaçþes lastreadas em Notas do Tesouro Nacional (NTN) com vencimento em 03 de janeiro de 2011. TĂtulos para negociação - Quotas de fundos de investimentos vinculados a PGBL e VGBL 2010 2009 Sem Acima venci- AtĂŠ de ContĂĄbil/ ContĂĄbil/ mento 360 360 valor Custo valor definido dias dias justo atualizado justo Quotas de fundos de investimento (**) 288.317 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 288.317 288.400 236.778 Açþes de companhias abertas (*) 1.462 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.462 1.462 885 Notas do tesouro nacional - NTN â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.089 1.089 1.016 983 Letras financeiras do tesouro - LFT â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 909 909 909 1.246 DepĂłsitos a prazo - DPGE â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 636 636 611 570 Quotas de fundos de investimentos (aberto) 456 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 456 456 392 Operaçþes compromissadas - NTN â&#x20AC;&#x201C; 318 â&#x20AC;&#x201C; 318 318 445 DebĂŞntures â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 167 167 162 186 Contas a pagar e tesouraria â&#x20AC;&#x201C; 5 â&#x20AC;&#x201C; 5 5 (271) Açþes de companhias abertas (opçþes) â&#x20AC;&#x201C; (14) â&#x20AC;&#x201C; (14) (14) â&#x20AC;&#x201C; Total 290.235 309 2.801 293.345 293.325 241.214 (*) O valor constante na coluna de custo atualizado refere-se ao custo de aquisição. (**) Corresponde substancialmente a quotas de fundos de investimentos, compostos da seguinte forma: 2010 2009 Sem Acima venciAtĂŠ de ContĂĄbil/ ContĂĄbil/ mento 360 360 valor Custo valor definido dias dias justo atualizado justo Fundos exclusivos (Alfa Prev RF Master e Alfa Prev RV Master) Letras financeiras do tesouro - LFT â&#x20AC;&#x201C; 25.215 98.606 123.821 123.822 84.322 Certificados de depĂłsitos bancĂĄrio - CDB â&#x20AC;&#x201C; 46.708 2.219 48.927 48.905 50.845 Operaçþes compromissadas - NTN â&#x20AC;&#x201C; 38.699 â&#x20AC;&#x201C; 38.699 38.699 32.104 Letras do tesouro nacional - LTN â&#x20AC;&#x201C; 33.142 â&#x20AC;&#x201C; 33.142 33.232 â&#x20AC;&#x201C; DebĂŞntures â&#x20AC;&#x201C; 14.582 8.954 23.536 23.480 22.390 Açþes de companhias abertas (*) 20.367 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 20.367 20.436 19.395 Operaçþes compromissadas - DebĂŞntures â&#x20AC;&#x201C; 361 â&#x20AC;&#x201C; 361 361 13.178 Nota promissĂłria â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 14.607 Contas a pagar â&#x20AC;&#x201C; (536) â&#x20AC;&#x201C; (536) ( 536) ( 63) Total 20.367 158.171 109.779 288.317 288.399 236.778 (*) O valor constante na coluna de custo atualizado refere-se ao custo de aquisição. Em 31 de dezembro de 2009, a Seguradora possuĂa posiçþes em instrumentos derivativos destinados Ă proteção dos riscos associados com a variação de taxas de juros dos investimentos em posiçþes de renda fixas. Os instrumentos deritavos utilizados em 2009 sĂŁo contratos de DI futuro que foram utilizados para proteção da posição de tĂtulos pĂşblicos. Posição em 31/12/2009 Valor de referĂŞncia 18.098 Valor a receber 9 5. Detalhamento das contas patrimoniais a. ProvisĂľes tĂŠcnicas - PrevidĂŞncia complementar (PGBL) 2010 2009 Saldo no inĂcio do exercĂcio 175.143 145.217 Portabilidades aceitas/cedidas (7.958) 2.456 Contribuiçþes lĂquidas 12.955 9.343 Rendimento das quotas dos fundos exclusivos 14.020 22.971 Resgates (4.563) ( 5.529) Outras movimentaçþes 473 685 Saldo no final do exercĂcio 190.070 175.143 b. ProvisĂľes tĂŠcnicas e despesas de comercialização diferidas - Seguros e vida com cobertura de sobrevivĂŞncia (VGBL) 2010 2009 Despesas Despesas ProvisĂľes de coml. ProvisĂľes de coml. Ramo tĂŠcnicas diferidas tĂŠcnicas diferidas VGBL 104.826 â&#x20AC;&#x201C; 67.458 â&#x20AC;&#x201C; Prestamista 16.987 10.944 6.095 3.932 Acidentes pessoais 2.768 223 3.353 551 Vida em grupo 17.290 794 8.337 655 Demais ramos 99 10 65 11 Total 141.970 11.971 85.308 5.149 c. Operaçþes com resseguradoras 2010 2009 Sinistros a recuperar Sinistros administrativos pendentes de liquidação 793 â&#x20AC;&#x201C; Sinistros em discussĂŁo judicial 236 â&#x20AC;&#x201C; Sinistros liquidados â&#x20AC;&#x201C; 81 ProvisĂŁo de sinistros ocorridos e nĂŁo avisados (IBNR) 1.789 168 Total 2.818 249 d. Despesas de resseguro e retrocessĂľes diferidas 2010 2009 ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos RVNE Resseguro cedido 252 116 ProvisĂŁo complementar de prĂŞmios Resseguro cedido 66 71 ProvisĂŁo de prĂŞmios nĂŁo ganhos - Resseguro cedido 60 60 Total 378 247
e. Operaçþes com seguradoras Prêmios Sinistros Outros
2010 1.195 393 63 1.651
2009 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 40 40
2010 466 860 1.326
2009 313 â&#x20AC;&#x201C; 313
f. DÊbitos de operaçþes com seguradoras Prêmios Comissão
6. Imposto de renda e contribuição social a. CrĂŠditos tributĂĄrios e previdenciĂĄrios Os montantes registrados a tĂtulo de crĂŠdito tributĂĄrio no ativo circulante e no ativo nĂŁo circulante referem-se substancialmente a diferenças temporĂĄrias. Os crĂŠditos tributĂĄrios de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporĂĄrias montam R$ 1.516 e R$ 917 respectivamente (R$ 1.042 e R$ 680 em 2009). As adiçþes temporĂĄrias compreendem, basicamente, a provisĂľes judiciais e provisĂŁo para riscos de crĂŠditos, que sĂŁo dedutĂveis quando os passivos sĂŁo efetivamente pagos ou as açþes de cobrança dos crĂŠditos a receber sĂŁo esgotadas. b. Imposto de renda e contribuição social Imposto de Contribuição renda social 2010 2009 2010 2009 Lucro antes dos impostos e apĂłs participaçþes 5.096 5.236 5.096 5.236 Adiçþes/(exclusĂľes) permanentes: Outras (166) 214 82 238 Adiçþes/(exclusĂľes) temporĂĄrias: ProvisĂľes judiciais 1.673 1.650 1.673 1.650 ProvisĂŁo para riscos sobre crĂŠditos 358 2 358 2 ProvisĂľes indedutĂveis (133) ( 101) (208) ( 26) Base de cĂĄlculo dos tributos 6.828 7.001 7.001 7.100 Impostos correntes Ă s alĂquotas vigentes 1.683 1.726 1.050 1.065 (â&#x20AC;&#x201C;) Incentivos fiscais (54) (55) â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; Imposto a pagar 1.629 1.671 1.050 1.065 CrĂŠditos tributĂĄrios: Sobre diferenças temporĂĄrias (475) (387) (273) (244) Outros â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 36 (85) Total de despesa de imposto de renda e contribuição social 1.154 1.284 813 736 7. PatrimĂ´nio lĂquido a. Capital social O capital social, subscrito e integralizado, ĂŠ representado por 13.450.556 (13.104.924 em 2009) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, realizada em 31 de março de 2010, foi deliberado o aumento de capital no montante de R$ 764, com emissĂŁo de 345.632 novas açþes. Tal aumento de capital foi aprovado pela SUSEP mediante Portaria SUSEP/CGERAT nÂş 1.136, de 25 de agosto de 2010. b. Reserva legal Constituida ao final de cada exercĂcio social na forma prevista na legislação societĂĄria brasileira, podendo ser utilizada conforme determinado no Estatuto Social. c. Reserva estatutĂĄria A reserva estatutĂĄria ĂŠ constituida ao final de cada exercĂcio social, pelo valor do lucro lĂquido do exercĂcio, apĂłs deduçþes legais e distribuiçþes propostas, conforme determinado no Estatuto Social. d. Dividendos De acordo com o Estatuto, os acionistas tĂŞm direito a um dividendo mĂnimo de 25% sobre o lucro lĂquido do exercĂcio, ajustado na forma prevista pelo art. 202 da Lei das Sociedades por Açþes. 8. Principais ramos de atuação e detalhamento de contas de resultados a. Principais ramos de atuação % Ă?ndice de PrĂŞmios Ă?ndice de comissioganhos sinistralidade namento 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Ramo Prestamista 6.170 6.420 23 11 66 65 Acidentes pessoais 7.765 4.969 11 14 20 22 Vida em grupo 31.058 15.336 46 40 34 30 Demais 695 52 5 16 20 29 45.688 26.777 36 28 36 37 As contribuiçþes aos planos de previdĂŞncia do tipo Plano Gerador de BenefĂcios Livres â&#x20AC;&#x153;PGBLâ&#x20AC;? totalizam R$ 12.955 em 2010 (R$ 9.343 em 2009) e as contribuiçþes de riscos totalizam no perĂodo R$ 11 (R$ 13 em 2009). As contribuiçþes aos planos denominados Vida Gerador de BenefĂcios Livres â&#x20AC;&#x153;VGBLâ&#x20AC;?, totalizam R$ 39.231 em 2010 (R$ 19.544 em 2009). b. PrĂŞmios emitidos lĂquidos 2010 2009 PrĂŞmios diretos 46.895 22.790 PrĂŞmios de cosseguros aceitos 12.356 2.928 PrĂŞmios de cosseguros cedidos (7.996) (1.302) PrĂŞmios - Riscos vigentes nĂŁo emitidos 5.148 227 56.403 24.643 c. Sinistros retidos 2010 2009 Sinistros diretos 17.102 8.470 Serviços de assistĂŞncia 273 51 Recuperaçþes de sinistros (3.904) (615) Variação da provisĂŁo de sinistros ocorridos mas nĂŁo avisados 3.179 (299) 16.650 7.607 d. Despesas de comercialização 2010 2009 ComissĂľes 23.306 8.344 Variação das despesas de comercialização diferidas (7.016) 1.496 16.290 9.840 e. Outras receitas e despesas operacionais - Seguros e resseguros 2010 2009 Receitas com excedente tĂŠcnico â&#x20AC;&#x201C; 73 Despesas com administração de apĂłlice e/ou contratos (1.158) (846) Despesas com inadimplĂŞncias â&#x20AC;&#x201C; (235) Despesas com prestação de serviços diversos (972) (306) Despesas com cobrança (85) (76) Despesas com tĂtulos de capitalização (678) (154) Despesas com provisĂŁo de riscos de crĂŠditos (358) â&#x20AC;&#x201C; Outras receitas/despesas 257 (82) (2.994) (1.626) f. Despesas administrativas 2010 2009 Despesas com pessoal prĂłprio 5.119 3.976 Despesas com serviços de terceiros 862 755 Despesas participadas (Nota Explicativa nÂş 9) 769 491 Despesas com localização e funcionamento 947 564 Despesas com publicação 102 69 Despesas administrativas de representação 601 78 Outras despesas 397 451 8.797 6.384 g. Despesas com tributos 2010 2009 Despesas com COFINS 1.683 1.046 Despesas com PIS 274 170 Despesas com taxa de fiscalização 304 158 Outras 107 71 2.368 1.445 h. Resultado financeiro 2010 2009 Receita financeira Rendimentos dos fundos de previdĂŞncia (PGBL e VGBL) 21.200 29.007 Rendimentos das aplicaçþes (inclui quotas de fundos de renda fixa e açþes) 4.787 4.288 Outras 75 28 26.062 33.323 Despesa financeira Despesas dos fundos de previdĂŞncia (PGBL e VGBL) (21.200) (29.007) Despesas com operaçþes de seguros â&#x20AC;&#x201C; (228) Ajuste a valor justo (381) (109) Despesas com juros (3) (109) Despesas com atualização monetĂĄria (77) (62) (21.661) (29.515) 4.401 3.808
DIĂ RIO DO COMĂ&#x2030;RCIO
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
NOTAS EXPLICATIVAS Ă&#x20AC;S DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES FINANCEIRAS - EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (EM MILHARES DE REAIS) 9. Transaçþes com partes relacionadas As operaçþes com partes relacionadas envolvem contratos de seguros de vida, realizadas com as empresas do mesmo grupo acionĂĄrio: Agropalma S.A., AgropecuĂĄria ParanĂĄ S.A., Alfa Clube de Seguros, Alfa Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Seguradora S.A., Banco Alfa de Investimento S.A., Banco Alfa S.A., C & C Casa Construção Ltda., Companhia TransamĂŠrica de HotĂŠis - Nordeste, Companhia TransamĂŠrica de HotĂŠis - SP, Companhia Refinadora da AmazĂ´nia, Corumbal Corretora de Seguros Ltda., Fazenda Anacruz Ltda., Fazenda Fortaleza Ltda., Fazenda Santa Cruz, Fazenda Santa FĂŠ Ltda., Fazenda Vera Cruz, Financeira Alfa S.A., Instituto Alfa de Cultura, Metro Sistemas de InformĂĄtica Ltda., Metro TĂĄxi AĂŠreo Ltda., RĂĄdio TransamĂŠrica de SĂŁo Paulo Ltda., Rio Verde Representaçþes e Administração Ltda., TransamĂŠrica Comercial e Serviços Ltda., TransamĂŠrica Expo Center, TransamĂŠrica Produçþes Ltda., TransamĂŠrica Promoçþes e Eventos Ltda. e Vera Cruz Empreendimentos ImobiliĂĄrios Ltda. e o rateio de despesas administrativas com a Alfa Seguradora S.A.. As operaçþes estĂŁo demonstradas a seguir: Empresas Contas a pagar Receitas Despesas 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Rateio de despesas - Alfa Seguradora S.A. 57 94 â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; 1.118 808 Contratos de seguros Participantes do mesmo Grupo AcionĂĄrio 74 4 751 247 275 186 131 98 751 247 1.393 994 O Banco Alfa de Investimentos S.A. realiza a administração dos investimentos da Seguradora, sendo pago taxa de administração que varia entre 0,12% a 2,00% ao mĂŞs. O valor pago a tĂtulo de taxa de administração no exercĂcio foi de R$ 3.046 (R$ 2.663 em 2009). A remuneração paga ao pessoal-chave da Administração (Diretores), registrada na rubrica â&#x20AC;&#x153;Despesas administrativasâ&#x20AC;?, totalizou, no exercĂcio, o montante de R$ 531 (R$ 508 em 2009) que compreende substancialmente a benefĂcios de curto prazo relacionados a salĂĄrios. A Seguradora nĂŁo concede qualquer tipo de benefĂcio pĂłs-emprego e nĂŁo tem como polĂtica pagar a empregados e administradores remuneração baseada em açþes. Alguns membros considerados como â&#x20AC;&#x153;pessoal-chave da administraçãoâ&#x20AC;? possuem planos de previdĂŞncia na Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A.. Em 31 de dezembro de 2010, o montante de reserva totaliza R$ 23.846 (R$ 23.921 em 2009). 10 .Garantia das provisĂľes tĂŠcnicas Os bens e direitos oferecidos em cobertura das provisĂľes tĂŠcnicas sĂŁo os seguintes: 2010 2009 ProvisĂľes tĂŠcnicas: 332.040 260.451 (â&#x20AC;&#x201C;) Parcela correspondente a resseguros contratados 3.196 415 (â&#x20AC;&#x201C;) DepĂłsitos judiciais 243 243 (=) Total a ser coberto 328.601 259.793 Bens oferecidos em cobertura: Quotas de fundos de investimentos vinculados a PGBL e VGBL 293.345 241.214 Quotas de fundos de investimentos exclusivos 38.921 35.456 332.266 276.670
11. ProvisĂľes judiciais Adiçþes DepĂłsito AtualiSaldo em judicial em Principal zaçþes Baixas 31/12/10 31/12/10 (*) 1.902 26 â&#x20AC;&#x201C; 4.965 3.581 80 58 (394) 229 24 1.982 84 (394) 5.194 3.605 tambĂŠm contempla garantias oriundas de discussĂľes judiciais de
Saldo em Natureza 31/12/09 1 - Fiscal 3.037 2 - CĂveis 485 Total 3.522 (*) O saldo dos depĂłsitos judiciais sinistros no valor de R$ 219. Fiscal As obrigaçþes legais e as discussĂľes de natureza fiscal referem-se, principalmente, a obrigaçþes tributĂĄrias cuja legalidade ou constitucionalidade ĂŠ objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, com destaque para: (i) CPMF - A Seguradora vem contestando, judicialmente, a legalidade da CPMF incidente sobre a transferĂŞncia de carteira de planos previdenciĂĄrios, conforme determinaçþes contidas na Lei Complementar n° 109 de 10 de maio de 2001. A Administração, com base na opiniĂŁo de seus consultores jurĂdicos, considera a probabilidade de perda possĂvel, e que a provisĂŁo no montante de R$ 423 (R$ 400 em 2009), ĂŠ suficiente para cobrir eventuais perdas decorrentes do julgamento final do processo judicial; (ii) COFINS e PIS - EstĂĄ sendo discutido o alargamento da base de cĂĄlculo da COFINS e PIS determinado pela Lei nÂş 9.718/98. O recolhimento dessas contribuiçþes vem sendo efetuado sobre a receita com taxa de gestĂŁo. Os valores das contribuiçþes devidas sobre a receita de prĂŞmios de seguros, receita de carregamento e outras receitas operacionais e nĂŁo operacionais encontram-se depositados judicialmente e provisionados no montante de R$ 3.736 (R$ 2.126 em 2009). No que se refere Ă s contribuiçþes devidas sobre a receita financeira a Seguradora constitui provisĂŁo no montante de R$ 788 (R$ 511 em 2009). Os assessores jurĂdicos classificam a probabilidade de perda do processo como possĂvel; (iii) INSS - A Seguradora vem contestando judicialmente a aplicação do FAP (Fator AcidentĂĄrio de Prevenção) sobre as contribuiçþes do SAT/RAT, conforme determina o Decreto nÂş 6.957/09. O valor provisionado em 31 de dezembro de 2010 ĂŠ R$ 18 e os assessores jurĂdicos classificam a probabilidade de perda desse processo como possĂvel. CĂveis A Seguradora responde a processos de natureza cĂvel, impetrados por segurados, relacionados, na sua maioria, a reclamaçþes oriundas da cobertura de sinistros que estĂŁo sob discussĂŁo judicial ou que foram negados pela Seguradora que estĂŁo em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução desses processos como demonstrado abaixo: 2010 2009 Probabilidade Quantidade Valor Valor Quantidade Valor Valor de processos pleiteado provisionado de processos pleiteado provisionado de perda ProvĂĄvel 7 189 229 11 470 106 PossĂvel 23 248 â&#x20AC;&#x201C; 16 403 289 Remota 23 498 â&#x20AC;&#x201C; 10 181 90 Total 53 935 229 37 1.054 485 Trabalhistas As contingĂŞncias trabalhistas originam-se de açþes judiciais movidas por ex-empregados que buscam obter indenizaçþes referentes a pretensos direitos trabalhistas. A Administração realiza
acompanhamentos periĂłdicos para cada ação, bem como a avaliação por parte de assessoria jurĂdica sobre os valores envolvidos e a probabilidade de perda de causas. 2010 Quantidade Valor Valor Probabilidade de perda de processos pleiteado provisionado PossĂvel 2 15 â&#x20AC;&#x201C; Total 2 15 â&#x20AC;&#x201C; 12. Capital mĂnimo requerido, patrimĂ´nio lĂquido ajustado (PLA) e margem de solvĂŞncia Nos termos da Resolução CNSP nÂş 178/07 o capital mĂnimo requerido (CMR) para funcionamento das sociedades seguradoras ĂŠ composto por um capital base e parcelas adicionais para cobertura dos riscos de subscrição, de crĂŠdito, de mercado, legal e operacional. AtĂŠ que o CNSP regule o capital adicional pertinente a todos os riscos identificados na regulamentação, a eventual insuficiĂŞncia de patrimĂ´nio lĂquido ajustado deverĂĄ ser aferida em relação ao maior dos valores entre o capital mĂnimo requerido e a margem de solvĂŞncia calculada na forma estabelecida pela Resolução CNSP nÂş 55/01. A Resolução CNSP nÂş 158/06 alterada pela Circular SUSEP nÂş 355/07 estabeleceu critĂŠrios para a determinação do capital adicional baseado nos riscos de subscrição. Em 31 de dezembro de 2010, o valor do patrimĂ´nio lĂquido ajustado ĂŠ superior ao valor do capital mĂnimo requerido como demonstrado abaixo: 2010 PatrimĂ´nio lĂquido 32.117 Despesas antecipadas (34) Marcas e patentes (2) PatrimĂ´nio lĂquido ajustado 32.081 Capital mĂnimo requerido 26.634 SuficiĂŞncia 5.447 Em dezembro de 2010, a SUSEP divulgou as seguintes resoluçþes do CNSP que entram em vigor a partir de 01.01.2011: Resolução CNSP n° 222/2010 - Institui regras e procedimentos para o cĂĄlculo do patrimĂ´nio lĂquido ajustado; Resolução CNSP n° 227/2010 - DispĂľe, entre outros assuntos, sobre o capital mĂnimo requerido; Resolução CNSP n° 228/2010 - DispĂľe sobre os critĂŠrios de estabelecimento do capital adicional baseado no risco de crĂŠdito. A Administração estĂĄ avaliando os impactos das novas normas. 13. Outras informaçþes i) A rubrica â&#x20AC;&#x153;Outras contas a pagarâ&#x20AC;? ĂŠ constituĂda pelo saldo de R$ 1.033 (R$ 1.134 em 2009), sendo composto por contas a pagar administrativas no valor de R$ 633 (R$ 649 em 2009), outras contas a pagar no valor de R$ 3 (R$ 111 em 2009) e tributos no montante de R$ 397 (R$ 374 em 2009). Em dezembro de 2009 foi constituĂda provisĂŁo de IRPJ e CSLL em função da nĂŁo adição dos tributos discutidos judicialmente na base de cĂĄlculo da contribuição social sobre o lucro lĂquido (CSLL) bem como a nĂŁo adição dos juros SELIC incidentes sobre os tributos discutidos judicialmente nas bases de cĂĄlculo do imposto de renda (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro lĂquido (CSLL) para o perĂodo de 2006 a 2008 acrescido de juros de mora e multa no montante total de R$ 397. ii) Foram considerados, para fins de preparação da Demonstração do Fluxo de Caixa, os saldos na rubrica contĂĄbil â&#x20AC;&#x153;Caixa e bancosâ&#x20AC;?.
DIRETORIA Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos Diretor
Carlos dos Santos Diretor
Farid Eid Filho Diretor
Mitsuto Okayama Contador CRC 1SP095128/O-6
Celso Luiz Dobarrio de Paiva Diretor
Ismael Garcia AtuĂĄrio MIBA nÂş 1010
PARECER ATUARIAL 1. A Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A. realizou a Avaliação Atuarial para o exercĂcio de 2010 dos Planos de Seguro e de PrevidĂŞncia Complementar, conforme estabelece a Circular SUSEP nÂş 272/2004. 2. Os resultados encontrados demonstram que todas as ProvisĂľes TĂŠcnicas constituĂdas, em 31/12/2010, sĂŁo adequadas em todos os aspectos estabelecidos em Nota TĂŠcnica Atuarial e exigidos
pelas normas vigentes, não sendo necessåria a constituição da Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP) e da Provisão de Insuficiência de Contribuiçþes (PIC). 3. Não se verificou nenhuma situação relevante que possa comprometer a solvência atuarial da seguradora.
4. Este parecer Ê parte integrante do Relatório da Avaliação Atuarial. Ismael Garcia Atuårio MIBA nº 1010
Carlos dos Santos Diretor
RELATĂ&#x201C;RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES FINANCEIRAS A Diretoria da Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A. SĂŁo Paulo - SP Examinamos as demonstraçþes financeiras individuais da Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A. (â&#x20AC;&#x153;Seguradoraâ&#x20AC;?), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstraçþes do resultado, das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido e dos fluxos de caixa para o exercĂcio findo naquela data, assim como o resumo das principais prĂĄticas contĂĄbeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstraçþes Financeiras A Administração da Seguradora ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstraçþes financeiras de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil aplicĂĄveis Ă s entidades supervisionadas pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de demonstraçþes financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade Ê a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçþes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências Êticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoåvel de que as demonstraçþes financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgaçþes apresentados nas demonstraçþes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçþes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes financeira da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficåcia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui, tambÊm, a avaliação da adequação das pråticas contåbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
e
contĂĄbeis feitas pela Administração da Seguradora, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. OpiniĂŁo Em nossa opiniĂŁo, as demonstraçþes financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa PrevidĂŞncia e Vida S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa para o exercĂcio findo naquela data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, aplicĂĄveis Ă s entidades supervisionadas pela SuperintendĂŞncia de Seguros Privados - SUSEP. SĂŁo Paulo, 24 de fevereiro de 2011
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0
A alemã BMW assume festival de jazz, nos mesmos moldes do Free Jazz, organizado pela Souza Cruz, antes da proibição de publicidade de cigarros.
conomia
SOB MEDIDA
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Fotos: Divulgação
O SOM DA BMW esquisas de opiniĂŁo apontam sempre que o ronco dos motores ĂŠ potente aliado na venda de automĂłveis e motocicletas. O som tem tudo a ver com a indĂşstria que vende e seduz com velocidade e conforto. A BMW aposta nesse conceito, sĂł que tem levado um som mais adequado aos consumidores de carros e motos do mercado de luxo, no topo da pirâmide de consumo, e esse som ĂŠ o jazz. Sempre moderno, arrojado e suave a ponto de manter relaçþes de convivĂŞncia, o jazz agrega valor Ă marca e tem tudo a ver com seus consumidores tradicionais. EntĂŁo nĂŁo chega a ser surpresa que a MONTADORA promoverĂĄ Jazz Festival montadora alemĂŁ anuncie que vai realizar em SĂŁo Paulo o BMW Jazz Festival, nos mes- sicos do cinema relacionados ao estimos moldes do Free Jazz Festival, que lo musical de negras raĂzes, assim coa Souza Cruz promovia antes da total mo uma mostra de fotos. proibição de publicidade de cigarros Entre as estrelas, estĂŁo Waine Shornos meios de comunicação. ter (foto), saxofonista americano que Entre os dias 10 e 12 de junho, as- fez parte da banda de Miles Davis e ĂŠ tros internacionais do jazz vĂŁo ocu- considerado por muitos o maior compar o palco do AuditĂłrio do Ibirapue- positor vivo do jazz. Ele vem com o ra e hĂĄ um compromisso de dois seu quarteto, formado por alguns dos shows ao ar livre com preços popu- melhores mĂşsicos da atualidade: Dalares. A cineasta Monique Gardem- nilo Perez, no piano, John Patitucci, berg, da Dueto, assina a produção e no baixo, e Brian Blade, na bateria. espera levar tambĂŠm um pocket paO tambĂŠm saxofonista tenor Billy ra o Rio de Janeiro. Harper, dos Estados Unidos, dez anos A BMW negocia ainda cotas de pa- mais jovem do que Shorter, apresentrocĂnio e acordos com emissoras de ta com o seu quinteto um jazz tempetelevisĂŁo para levar o espetĂĄculo pa- rado pelas raĂzes blues e gospel, adra um pĂşblico maior. No Ibirapuera, quiridas em sua infância no Texas. Monique tambĂŠm espera exibir clĂĄsDona de uma voz poderosa, Sha-
ron Jones, a mais nova diva da black music americana, ĂŠ outra presença confirmada. Por trĂĄs do som arrojado do jazz, a BMW embala resultados considerados surpreendentes no mercado brasileiro. As vendas de suas potentes motocicletas no Brasil chegaram a mais de 3,5 mil unidades no ano passado, crescimento acima de 160% em dois anos, uma vez que as vendas em 2008 apenas chegaram prĂłximas de 1,4 mil unidades. Melhor. A movimentação da montadora ocorreu em um ano em que as vendas caĂram 10%, de 40 mil unidades vendidas em 2008 para 36 mil 2010. Essas vendas fizeram com que BMW Motorrad Brasil brilhasse na constelação internacional, com o PaĂs assumindo a sĂŠtima posição em vendas globais, superando, nessa ordem, JapĂŁo, CanadĂĄ, AustrĂĄlia, Ă frica do Sul e Ă ustria. NĂŁo ĂŠ pouco. EntĂŁo, nĂŁo custa dar uma canja do que hĂĄ de melhor no jazz para os brasileiros. E como a montadora estĂĄ disposta a dividir o palco com outras marcas, Monique acredita que o jazz voltarĂĄ a ocupar lugar de destaque no cardĂĄpio musical do PaĂs, com a necessĂĄria troca de experiĂŞncia entre mĂşsicos. O som, aliĂĄs, sĂł nĂŁo saiu totalmente de cartaz devido ao esforço de casas noturnas paulistanas como o Bourbon Street, em Moema, que nĂŁo deixou as baquetas se aposentarem de vez, nem o som do metal. O bom ĂŠ que a BMW tomou para si o desafio de afinar o som, agora no Brasil, com o ronco dos seus motores. Sorte dos amantes do jazz.
COMERCIAL pode ser montado por qualquer pessoa
CICARELLI reaparece
EM CAMPO OLĂ&#x2030; DE MR. FINI fabricante espanhola de guloseimas Fini, que por aqui faz sucesso com um produto inusitadoâ&#x20AC;&#x201C; as dentaduras de gelatinas â&#x20AC;&#x201C; decidiu apostar mais no mercado brasileiro e dar uma força para o varejo de seus produtos. Lança divertida campanha em que Mr. Fini mostra que atĂŠ para produzir guloseimas ĂŠ preciso praticar a arte da gastronomia. O personagem entra em campo com bom humor sem recorrer Ă s doces dentaduras.
A
CAMPANHA doce e divertida
O TALENTO DA TALENT
BELEZA
streia neste domingo a campanha 2011 dos postos Ipiranga, criada pela Talent, responsĂĄvel pelo famoso slogan "loucos por carro como todo brasileiro". Dessa vez, o mote ĂŠ "Postos Ipiranga, um lugar completo esperando por vocĂŞ". A intenção ĂŠ apresentar todos os serviços de conveniĂŞncia existentes nos postos, muito alĂŠm das jĂĄ tradicionais lojas, a exemplo de farmĂĄcias, lavanderias e atĂŠ pet shops. Hoje, mais que vender combustĂveis, os postos oferecem de tudo para atrair clientes e, melhor, 24 horas por dia. Com talento, a Talent explora essa faceta do lugar que tem tudo a qualquer hora, indicado inclusive pelos varejistas aos caminhoneiros.
A
E
TODA conveniĂŞncia dos postos Ipiranga
Envie informaçþes para essa coluna para o e-mail: carlosfranco@revistapublicitta. com.br
agência AlmapBBDO faz uma aposta na interatividade ao convidar os consumidores a criarem um comercial para o novo Gol Rallye, da Volkswagen. São mostrados vårios takes de filme publicitårio e o convite para uma visita no endereço eletrônico www.vw.com.br/golrallye, onde qualquer pessoa pode montar o seu comercial, sob medida.
A
Avon tem feito enorme sucesso com seus produtos para mulheres que passam dos 40 anos e querem se manter belas, com as devidas rugas do tempo suavizadas. Agora, acaba de fechar contrato com a bela atriz Ana Furtado, para vender os produtos da linha Renew. Uma força e tanto para o pelotão de mais de 1 milhão de brasileiras que ganham a vida de porta em porta.
onaldo, o fenĂ´meno, se aposentou. Mas a sua ex mais famosa, Daniela Cicarelli, estĂĄ em campo e mais sedutora do que nunca. A grife Datelli a contratou para a campanha de lançamento da coleção de inverno 2011, que estreia em março. A criação ĂŠ da agĂŞncia Moovie e a protagonista ĂŠ clicada por JR Duran. O conceito da campanha faz referĂŞncia a cartazes de filmes famosos do cinema mundial, entre eles: "Princesinha de Luxo", em homenagem ao filme "Bonequinha de Luxo"; "O Pecado Mora em Frente", de " O Pecado Mora ao Lado"; "A Deusa Veste Datelli", de "O Diabo veste Prada", e â&#x20AC;&#x153;La Dolce Diva", de "La Dolce Vida".
R
ATRIZ ĂŠ nova cara da linha Renew
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
e
45 Fundo vai aportar R$ 21 milhões para capitalizar a empresa
conomia Sérgio Castro/AE
Laep compra a Daslu em acordo por R$ 65 milhões Fundo foi o único interessado a formalizar uma oferta à Daslu – com dívidas privadas de R$ 80 milhões e impostos atrasados que ultrapassam os R$ 500 milhões. Eliana Tranchesi poderá ficar com uma das lojas.
I taúsa Empr eendimen Empreendimen eendimenttos S.A. CNPJ 51.713.907/0001-39 NIRE 35300004540 A EM 31 DE JANEIRO DE 2011 AORDINÁRIA REALIZAD A ASSEMBLEIA GER ÁRIA D ATA SUM REALIZADA TRA EXTR GERAL DA SUMÁRIA TR AL EX AL: Em 31 de janeiro de 2011, às 17:00 horas, na Av. Paulista, 1.938, 17º andar, em OC A E LLOC DATA, HOR OCAL: HORA São Paulo (SP). MESA: Presidente: Alfredo Egydio Arruda Villela Filho; Secretário: Henri Penchas. AÇÃO: dispensada a AL DE C ONVOCA CONVOC EDITAL ONVOC QUORUM: acionista detentor da totalidade do capital social. EDIT AÇÃO: Destituído publicação de edital, face ao disposto no Artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76. DELIBER DELIBERA do cargo o atual Diretor Gerente RENATO KASSAB, que deixa de exercer as suas funções a partir desta data, resultando assim composta a Diretoria da sociedade para término do mandato anual vigente: et Diret etor Prresiden esidentte: ALFREDO EGYDIO ARRUDA VILLELA FILHO, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/ Dir or P SP 11.759.083-6, CPF 066.530.838-88, domiciliado em São Paulo (SP), na Rua Sansão Alves dos Santos, et es Vic e -P 102, 5º andar; Dir Diret etor ores ice -Prresiden esidenttes: RICARDO EGYDIO SETUBAL, brasileiro, casado, advogado, or RG-SSP/SP 10.359.999, CPF 033.033.518-99, e RODOLFO VILLELA MARINO, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP 15.111.116-9, CPF 271.943.018-81, ambos domiciliados em São Paulo (SP), na et es Ex ecutiv Av. Paulista, 1.938, 5º andar; Dir Diret etor ores Executiv ecutivos: or os: HENRI PENCHAS, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 2.957.281, CPF 061.738.378-20, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938, Piso Terraço; MÁRIO ANSELONI NETO, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 18.137.526-6, CPF 099.445.508-92, e REINALDO RUBBI, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 3.430.051, et or es CPF 206.972.448-49, ambos domiciliados em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938, 5º andar; Dir Diret etor ores Ger en eren enttes: EDUARDO JORGE ABRÃO FILHO, brasileiro, casado, engenheiro, RG-SSP/SP 6.951.740, CPF 049.690.758-16, domiciliado em São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938, 17º andar; CARLOS ROBERTO ZANELATO, brasileiro, casado, bacharel em direito, RG-SSP/SP 5.143.150, CPF 638.101.908-53, IRINEU GOVÊA, brasileiro, casado, economista, RG-SSP/SP 4.120.107, CPF 371.823.668-00, e JOÃO CARLOS REDONDO, brasileiro, casado, tecnólogo, RG-SSP/SP 17.915.145-9, CPF 120.130.178-55, domiciliados em AMENT O: Nada mais havendo a tratar e ninguém São Paulo (SP), na Av. Paulista, 1.938, 19º andar. ENCERR ENCERRA MENTO desejando manifestar-se, encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos. São Paulo (SP), 31 de janeiro de 2011. (aa) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho Presidente; Henri Penchas - Secretário; Acionista: Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. (aa) Alfredo Egydio Arruda Villela Filho e Henri Penchas - Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente, respectivamente. Certificamos ser a presente cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo (SP), 31 de janeiro de 2011. Ricardo Egydio Setubal - Diretor Vice-Presidente; Henri Penchas - Secretário da Assembléia e Diretor Executivo. Secretaria da Fazenda - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob o nº 75.258/11-0, em 23/02/11. (a) Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.
MONIMED EQUIPAMENTOS LTDA. CNPJ (MF) nº 67.870.642/0001-12 – NIRE 35.210.884.281 Ata da Assembléia Geral dos Sócios Quotistas de 23 de Abril de 2010 Data, Hora e Local: 23/04/2010, 18:00 horas, sede social. Edital de Convocação: Editais publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio, ambas publicações em suas respectivas edições de 13,14,15/04/2010. Quorum de Instalação: Sócios quotistas representando 88,23529% do capital social, conforme se comprova pelas assinaturas apostas no final desta ata e na lista de presença de sócios quotistas que compõem os documentos oficiais desta assembléia. Mesa: Dr. Luis Veras Lobo, Presidente e Dr. Walter Masaru Yoshimoto, Secretário. Ordem do Dia: 1) Exame, discussão e aprovação do balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2009. 2) Destinação do resultado do exercício. 3) Eleição dos membros da diretoria. 4) Fixação da remuneração dos membros da diretoria. 5) Nos estritos termos do disposto na cláusula III, item B.3 do contrato social em vigor, determinar a orientação a ser atendida pela diretoria da sociedade nas deliberações da ordem do dia da assembléia geral ordinária da Casa de Saúde Santa Rita S/A, a ser realizada no dia 26/04/2010, às 12:30 horas. 6) Re-ratificaçâo da redação da cláusula II do contrato social, contida na pg. 4 da 7ª alteração do contrato social, confirmando que o capital social é dividido em 17 quotas no valor nominal de R$ 264.352,93 cada uma. Sumário dos Fatos Ocorridos e Transcrição das Deliberações Tomadas: Os senhores sócios dispensaram a leitura dos documentos legais relativos à presente assembléia, a saber: ordem do dia, relatório da administração, balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras. 1) Após a discussão das matérias constantes da ordem do dia relativa à assembléia anual, foram tomadas as seguintes deliberações: Com exceção do sócio Dr. Roberto Kalil Issa que manifestou sua não aprovação em razão da falta de subsídios e abertura das contas e divergência dos critérios contábeis adotados, os demais sócios aprovaram integralmente o relatório da administração, balanço patrimonial, demonstrações do resultado do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e das origens e aplicações de recursos e as respectivas notas explicativas, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2009, com abstenção dos legalmente impedidos, ratificando-se integralmente os atos praticados pelos administradores. 2) Com exceção do sócio Dr. Roberto Kalil Issa que manifestou sua não aprovação pelos mesmos motivos do item anterior, os demais sócios aprovaram a destinação do resultado do exercício, no importe de R$ 2.111.058,24 para a conta de lucros acumulados, tendo em vista que o referido lucro é decorrente da equivalência patrimonial na Casa de Saúde Santa Rita S/A no valor de R$ 1.067.050,63 e do lucro operacional de R$ 1.044.007,61. O Dr. Luis Veras Lobo, diretor presente da sociedade, pediu a palavra para informar aos sócios quotistas presentes à assembléia que o Dr. José Aluisio Câmara, enviou à sociedade correspondência datada de 01/03/2010, manifestando seu grande interesse em participar da diretoria no biênio 2010/2012, missiva esta que está na mesa desta assembléia para verificação dos senhores sócios quotistas e será devidamente arquivada na sociedade. 3) Após discussão e votação, com abstenção do sócio Dr. Roberto Kalil Issa, foram reeleitos os atuais membros da Diretoria, a saber: Diretor Presidente: Luis Veras Lobo, brasileiro, casado, médico, RG. nº 37.096.815-3 SSP/SP. e CPF/MF. nº 206.119.194-00 residente e domiciliado nesta Capital. Diretor Superintendente: Walter Masaru Yoshimoto, brasileiro, casado, médico, RG. nº 3.213.095-6 SSP/SP e CPF/MF. nº 505.505.008-04/ residente e domiciliado nesta Capital. Diretor Secretário: Dr. Sérgio Stanicia, brasileiro, casado, médico, RG. nº 4.238.191 SSP/SP e CPF/MF. nº 014.308.878-50, residente e domiciliado nesta Capital. Todos os diretores ora reeleitos e devidamente empossados em seus cargos, já possuem a declaração de desimpedimento devidamente arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo. Os administradores declararam, ainda, sob as penas da lei, que nâo estão impedidos de exercerem à administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, ou pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade (art. 1011, §1º do Código Civil). 4) Após discussão e votação com exceção do sócio Dr. Roberto Kalil Issa que manifestou sua não aprovação pelos mesmos motivos do item anterior, os demais sócios aprovaram a remuneração da diretoria para o exercício de 2010 a saber: 32,83 salários mínimos para o diretor presidente; 22,81 salários mínimos para o diretor superintendente e 22,81 salários mínimos para o diretor secretário. 5) Nos estritos termos do disposto na cláusula III, item B.3 do contrato social em vigor, determinar à diretoria a comparecer na assembléia geral ordinária da Casa de Saúde Santa Rita S.A, a ser realizada no dia 26/04/2010, às 12:30 horas, a fim de tomar as seguintes deliberações: a) Com exceção do sócio Dr. Roberto Kalil lssa que manifestou sua não aprovação pelos mesmos motivos do primeiro item da ordem do dia, os demais sócios aprovaram integralmente o relatório da administração, balanço patrimonial, demonstrações do resultado do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e das origens e aplicações de recursos e as respectivas notas explicativas, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2009. b) Com exceção do sócio Dr. Roberto Kalil lssa que manifestou sua não aprovação pelos mesmos motivos do primeiro item da ordem do dia, os demais sócios aprovaram a destinação do resultado do exercício, no importe de R$ 2.068.320,23 da seguinte forma: R$ 103.416,01 para a conta de fundo de reserva legal (5%); R$ 206.832,02 para a conta de reserva para contingências (10%); R$ 248.198,43 para pagamento da distribuição de dividendos obrigatórios (12%) e R$ 1.509.873,77 para a conta de lucros acumulados; c) Com exceção do sócio Dr. Roberto Kalil Issa que manifestou sua não aprovação pelos mesmos motivos do primeiro item da ordem do dia, os demais sócios aprovaram a reeleição dos membros da atual Diretoria daquela sociedade para o cumprimento de mandato relativo ao biênio 2010/2012, observado o disposto no art. 150, §4º, da Lei 6404/76: Diretor Presidente: Carlos Eduardo Lichtenberger, brasileiro, médico, casado, RG. nº 5.210.365-SSP/SP e CPF/MF. nº 010.864.538-08. Diretor Financeiro: Ricardo Carvalhaes Machado, brasileiro, médico, casado, RG. nº 37.890.589-2 SSP/SP e CPF/MF. nº 568.754.957-91. Diretor Administrativo Operacional: Carlos Lascala, brasileiro, médico, casado, RG. nº 1.405.472-3SSP/SP e CPF/MF. nº 001.760.608-04. Diretor: Walter Masaru Yoshimoto, brasileiro, médico, casado, RG. nº 3.213.095-6-SSP/SP e CPF/ MF. nº 505.505.008-04. Diretor: Dr. Sérgio Stanicia, brasileiro, médico, casado, RG. nº 4.238.191 SSP/SP e do CPF/MF. nº 014.308.878-50. Diretor: Dr. Raimundo Rebuglio, brasileiro, casado, médico, RG. nº 4.303.760-SSP/SP e CPF/MF. nº 748.154.238-49. Diretor: Dr. Pedro Abib Jr., brasileiro, médico, casado, RG. nº 6.470.509-SSP/SP e CPF/MF. nº 890.095.768-68. Com exceção do voto do sócio Dr. Roberto Kalil Issa que manifestou sua não aprovação pelos mesmos motivos do primeiro item da ordem do dia, os demais acionistas aprovaram a remuneração da diretoria daquela sociedade para o exercício de 2010, a saber: Diretor Presidente em até 119 salários mínimos. Diretor Financeiro em até 119 salários mínimos. Diretor Administrativo Operacional em até 55 salários mínimos. Para os demais diretores respectivamente em até 43 salários mínimos, já incluídos os valores relativos aos benefícios e verbas de representação dos administradores, nos termos do disposto na redação atual do art. 152 da Lei nº 6404/76, com as modificações introduzidas pela Lei nº 9457/97. 6) Aprovação da re-ratificação dos sócios quotistas na 7ª alteração do Contrato Social de 01/09/2008, devidamente arquivada na Junta Comercial do Estados de São Paulo sob o nº 366.601/09-0 em sessão de 16/09/2009 a fim de corrigir erro de grafia contida na pag.04 daquele instrumento, onde constou erroneamente 18 quotas leia-se 17 quotas, ratificando, ainda, que o capital social da sociedade é no montante de R$ 4.494.000,08, dividido por 17 quotas no valor nominal de R$ 264.352,93 cada uma. Quorum de Deliberação: Todas as deliberaçôes foram tomadas pela maioria dos sócios quotistas presentes, com abstenções legais. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente. ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém mais se manifestou, o Sr. Presidente declarou encerrada a presente assembléia que lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes para encaminhamento a Junta Comercial do Estado de São Paulo, para seu respectivo arquivamento. São Paulo, 23/04/2010. (aa.) Dr. Luis Veras Lobo: Presidente e Dr. Walter Masaru Yoshimoto: Secretário. Sócios Quotistas Presentes: Dr. Luis Veras Lobo, Dr. Walter Masaru Yoshimoto, Dr. Sérgio Stanicia, Dr. Roberto Kalil Issa, Espólio de Manoel Luiz Moreira de Sousa, por sua inventariante Dra. Eduinetty Ceci Pereira Moreira de Sousa; Espólio de Dr. Raphael Augusto Bellini por sua inventariante Brunnilda D’Almeida Bellini; Serviços Médicos São Paulo Sociedade Cooperativa Ltda. (SEMESP); Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger, Dr. Ricardo Carvalhaes Machado, Dr. Raimundo Rebuglio, Dr. Pedro Abib Junior, Dr. José Slikta Filho, Dr. Luiz Branco Junior, Dr. Carlos Lascala, Dr. João Soares de Almeida, todos representados por sua procuradora Dra. Juliana Cristina Fincatti Moreira, OAB/SP nº 195.776, conforme procurações devidamente arquivadas na sociedade. Certidão: Secretaria da Fazenda. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 179.965/10-4 em sessão de 27/05/2010. Kátia Regina Bueno de Godoy – Secretária Geral.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de fevereiro de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:
Requerente: Protec Distribuidora de Produtos Técnicos Ltda.-EPP Requerida: Trends Engenharia e Infra-Estrutura Ltda. - Rua Sergio Tomas nº 415 - Bom Retiro - 1ª Vara de Falências Requerente: Banco Safra S/A - Requerida: S/A Mariana Comércio de Alimentos e Bebidas Ltda. - Rua Amauri nº 517 - Jardim Europa - 1ª Vara de Falências
O
fundo Laep Investments, do empresário Marcus Elias será o novo controlador da Daslu. O antigo dono da Parmalat ofereceu R$ 65 milhões pela marca e pelos ativos da butique de luxo da empresária Eliana Tranchesi. A proposta, aprovada ontem durante uma assembleia de credores, será submetida à Justiça. Elias foi o único interessado a formalizar uma oferta à Daslu – com dívidas privadas de R$ 80 milhões e impostos atrasados que ultrapassam os R$ 500 milhões. Os mais de 100 credores representados por seus advogados no encontro validaram o plano de recuperação judicial da empresa, que balizou a proposta da Laep, representada no negócio por duas subsidiá-
rias – a Retail Participations e a Chipilands Holdings. Como estava previsto no plano, o que a Laep adquiriu foi uma empresa criada a partir da Daslu. A SPE UPI, como foi batizada, herdou as dívidas, a marca e uma das duas lojas de Tranchesi, além do estoque. Hoje, há uma unidade em operação no shopping Cidade Jardim e outra será inaugurada no futuro shopping JK. O emblemático prédio localizado na Marginal Pinheiros pertence à construtora WTorre e será esvaziado neste ano. A empresária Eliana Tranchesi tem direito de permanecer com uma das lojas na condição de franqueada da UPI. No dia 4 de março, será definido qual das duas unidades ficará sob controle do fundo e
O prédio da boutique na Marginal Pinheiros será esvaziado neste ano.
qual delas ficará sob o comando da antiga dona. A Laep vai aportar R$ 21 milhões para capitalizar a empresa e fazer o caixa girar. Os outros R$ 44 milhões são de
Webtrust Empreendimentos S.A. CNPJ/MF 03.582.303/0001-58 Assembléia Geral Extraordinária - Convocação Ficam os senhores acionistas da Webtrust Empreendimentos S.A. convocados para a assembléia geral extraordinária, que se realizará na sede social, na cidade de São Paulo, na rua Luís Coelho, nº 340, no dia 07 de Março de 2011, às 10:00 horas, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:(i) eleição do conselho de administração;(ii) Outros assuntos de interesse da sociedade. São Paulo, 24 de fevereiro de 2011. Alex Catherine de Haan - Presidente do Conselho de Administração 24,25,26/02/2011
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Francisco Donizeti Ferreira, Carteira de Identidade RG nº 5.681.473 – SSP/SP, CPF/MF nº 014.681.968-39, DECLARA sua intenção de exercer cargo de administração no Banco Paulista S.A. e que preenche as condições estabelecidas no art. 2º da Resolução nº 3.041, de 28 de novembro de 2002, do Conselho Monetário Nacional. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio de documento em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante poderá, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL DEORF Av. Paulista, 1804 - 01310-922 - São Paulo (25/2 e 1/3)
créditos que a Retail e a Chipilands tinham com a Daslu. O restante da dívida terá um desconto de 60% e poderá ser quitado em 72 parcelas, com um ano de carência. (AE)
Banco Bradesco BBI S.A. CNPJ no 06.271.464/0001-19- NIRE 35.300.335.791 Assembleia Geral Extraordinária Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 4 de março de 2011, às 9h, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, para deliberar sobre remanejamento para o cargo de Diretor Gerente do senhor Renato Ejnisman, Diretor. Cidade de Deus, Osasco, SP, 22 de fevereiro de 2011. a) Luiz Carlos Trabuco Cappi – Diretor-Presidente. 23, 24 e 25.02.2011
Pebel Participações S.A. CNPJ/MF nº 07.321.804/0001-31 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Balanços Patrimoniais 2009 Passivo e Patrimônio Líquido 2010 2009 Patrimônio Líquido 12 8 Capital social 5.695 5.695 1.018 1.307 Prejuízos acumulados (514) (305) 163 112 Total do Patrimônio Líquido 5.181 5.390 5.390 12 11 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 5.181 1.205 1.438 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido 3.976 3.952 Capital Prejuízos 3.976 3.952 Social Acumulados Total 5.390 Saldos em 31/12/2008 5.181 5.095 (223) 4.872 Aumento de capital – AGE de 22/05/ 2009 600 – 600 Prejuízo do exercício – (82) (82) Demonstrações do Resultado Saldos em 31/12/ 2009 5.695 (305) 5.390 (Em milhares de Reais, exceto o prejuízo por ação) – (209) (209) Receitas (despesas) operacionais 2010 2009 Prejuízo do exercício (514) 5.181 Saldos em 31/12/2010 5.695 Administrativas - Anúncios e publicação (2) (13) - Outras despesas (289) (318) certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras Financeiras 89 249 incluem, portanto, estimativas referentes à provisões necessárias. Estas, Outras (7) – apesar de refletirem a melhor estimativa possível por parte da AdministraPrejuízo Operacional (209) (82) ção da Sociedade, podem apresentar variações em relação aos dados e (82) valores reais. As principais práticas contábeis são como segue: a) AplicaPrejuízo do Exercício (209) ções Financeiras: Representadas por investimentos de alta liquidez (com Prejuízo por Ação - R$ (0,04) (0,01) vencimento em até 90 dias das datas dos balanços), prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e sujeitos a insignificante risco Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Valores expressos de mudança de valor. Sendo demonstrados pelos valores aplicados, acresem milhares de Reais, exceto quando de outra forma indicado) cidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, cujos valores 1. Contexto operacional: A Sociedade foi constituída em 10 de Março não superam os valores de mercado. b) Direitos e obrigações: Os direitos de 2005 e tem por objeto: a participação em outras sociedades, na qua- e as obrigações sujeitos à variação monetária ou cambial estão demonstralidade de sócia, acionista ou sócia e a administração de bens próprios. 2. dos pelos seus valores atualizados até a data do balanço. c) Investimento: Apresentação das Demonstrações e Principais Práticas Contábeis: As Demonstrado ao custo de aquisição. d) Imposto de Renda e Contribuição demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas Social: A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15%, contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os acrescida do adicional específico de 10% sobre o lucro tributável excedente pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê a R$240. A Contribuição Social foi constituída à alíquota de 9% sobre o de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Na elaboração das demonstrações lucro tributável. e) Prejuízo por ação: Calculado com base na quantidade financeiras é necessário o uso de estimativas para a contabilização de de ações na data do balanço. 3. Aplicações Financeiras – É composto por: Ativo Circulante Caixa e bancos Aplicações financeiras Impostos a recuperar Despesas antecipadas Total do Circulante Não Circulante Investimentos Total do Não Circulante Total do Ativo
2010
Demonstrações dos Fluxos de Caixa 2010 Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo do exercício (209) (Aumento) redução nos ativos operacionais: Impostos a recuperar (51) Despesas antecipadas (1) Caixa líq. gerado pelas (aplic. nas) ativ. operac. (261) Fluxo de caixa das ativ. de investimento Aquisição de investimentos (24) Caixa líquido aplicado nas ativ. de investimento (24) Fluxo de caixa das ativ. de financiamento Aumento de Capital – Caixa líquido gerado pelas ativ. de financiam. – Aumento (redução) líquido do saldo de caixa e bancos e aplicações financeiras (285) Caixa e bancos e aplic. financ. no início do exercício 1.315 Caixa e bancos e aplic. financ. no fim do exercício 1.030 Fundo de Renda Fixa Fundo de Renda Variável Total das Aplicações Financeiras 4. Investimento – É composto por: Imóveis Embarcações Veículos Total do Imobilizado
2009 (82) (28) (4) (114) (451) (451) 600 600 35 1.280 1.315
2010 782 236 1.018
2009 963 344 1.307
2010 1.524 1.898 554 3.976
2009 1.524 1.880 548 3.952
5. Patrimônio Líquido: a) Capital Social: O capital social da Sociedade, totalmente subscrito e totalmente integralizado em bens, está representado por 5.695.516 (5.095.516 em 2008) ações ordinárias nominativas, com valor nominal de R$ 1,00. Diretoria Pedro Augusto Monteiro Alex Roberto dos Santos Grillo Mangabeira Albernaz – Diretor Contador – CRC 1SP 194771/O-8
Três Bacuris Participações S.A. CNPJ/MF nº 07.371.942/0001-25
Ativo Circulante Caixa e bancos Impostos a recuperar Despesas antecipadas Não Circulante Investimentos Total do Ativo
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de R$) Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado (Em milhares de R$ exceto o prej. p/ação) 2010 2009 Passivo e Patrimônio Líquido 2010 2009 Receitas (despesas) Operacionais 2010 2009 2 4 Circulante 28 1 Administrativas – 1 Contas a pagar 28 1 - Anúncios e Publicação (14) (15) 2 2 Patrimônio Líquido 3.779 3.808 - Ocupação (12) (90) (3) (28) – 1 Capital social 3.879 3.879 - Outras (29) (133) 3.805 3.805 Reserva de capital 3 3 Prejuízo Operacional (29) (133) 3.805 3.805 Prejuízos acumulados (103) (74) Prejuízo do Exercício 3.807 3.807 3.809 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 3.809 Prejuízo por Ação – R$ (0,01) (0,05)
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Valores expressos em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicado) 1. Contexto operacional – A Sociedade foi constituía em 09/03/2005 e tem por objeto: a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia, acionista ou sócia e a administração de bens próprios. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis – As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário o uso de estimativas para a contabilização de certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras incluem, portanto, estimativas referentes à provisões necessárias. Estas, apesar de refletirem a melhor estimativa possível por parte da Administração da Sociedade, podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. As principais práticas contábeis são como segue: a) Investimento: Demonstrado ao custo de aquisição. b) Direitos e obrigações: Os direitos e as obrigações sujeitos à variação monetária ou cambial estão demonstrados pelos seus valores atualizados até a data do balanço. c) Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional específico de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 9% sobre o lucro tributável. d) Lucro por ação: Calculado com base na quantidade de ações na data do balanço.
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Capital Reserva Reserva Prej. social de capital de lucros acumul. Total Saldos em 31/12/2008 2.934 3 59 – 2.996 Aumento de capital – AGO/AGE de 28/04/2009 945 – – – 945 Baixa de reserva de lucros a realizar – – (59) 59 – Prejuízo do exercício – – – (133) (133) Saldos em 31/12/2009 3.879 3 – (74) 3.808 Prejuízo do exercício – – – (29) (29) Saldos em 31/12/2010 3.879 3 – (103) 3.779
Demonstrações dos Fluxos de Caixa Fluxo de caixa das atividades operacionais 2010 2009 Prejuízo líquido do exercício (29) (133) (Aumento) redução nos ativos operacionais: Impostos a recuperar – (2) Impostos antecipados – 15 Despesas antecipadas 1 – Aumento (redução) nos passivos operacionais: Contas a pagar 27 1 Obrigações tributárias – (13) Caixa líq. gerado pelas (aplicado nas) ativid. operacionais (1) (132) Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de investimentos – (664) 3. Investimento – É composto por: 2010 2009 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento – (664) Terrenos 609 609 Fluxo de caixa das atividades de financiamento Imóveis 3.068 3.068 Aumento de Capital – 790 Veículos 128 128 Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento – 790 Total do investimento 3.805 3.805 Reduçâo líq. do saldo de caixa e bancos e aplic. financ. (1) (6) 4. Patrimônio líquido – a) Capital Social: O capital social da Sociedade, Caixa e bancos e aplicações financ. no início do exercício 1 7 totalmente subscrito e totalmente integralizado em bens, está representado Caixa e bancos e aplicações financ. no fim do exercício – 1 por 3.878.946 ações ordinárias nominativas, com valor nominal de R$ 1,00. Diretoria b) Dividendos: Aos titulares de ações é atribuído, em cada exercício, um Alex Roberto dos Santos Grillo dividendo mínimo, não inferior a 25% do lucro líquido, calculado nos termos Felipe José Figliolini Filho Diretor Contador – CRC 1SP 194771/O-8 da lei societária.
Moinho Água Branca S.A. CNPJ/MF nº 61.157.723/0001-93 Relatório da Diretoria Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições Legais e Estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras correspondentes aos exercícios findos em 31/12/2010 e 2009, acompanhadas das Notas Explicativas. A Diretoria encontra-se ao inteiro dispor dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 23 de fevereiro de 2011 A Diretoria Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em reais, centavos eliminados) Ativo 2010 2009 Passivo e Patrimonio Liquido 2010 2009 Circulante Circulante Caixa e Bancos 320 – Fornecedores 533.860 887.651 Contas a Receber de Clientes – 527 Financiamentos 7.411.890 7.411.890 Estoques – 779.460 Impostos a Recolher 11.806 138.612 Adiantamentos Diversos 20.445 114.943 Provisão Imposto Renda/Contribuição Social 2.068.372 1.708.091 Despesas do Exercício Seguinte – 1.523 Salários e Encargos – 233.167 20.765 896.453 Contas a Pagar 5.406.011 1.877.447 Não Circulante 15.431.939 12.256.858 Outras Contas 616.911 605.688 Antecipação de impostos 483.453 457.363 1.100.364 1.063.051 Patrimônio Líquido Permanente Capital Social 30.391.880 30.391.880 Investimentos 568.125 568.125 Ágio na Subscrição Capital 14.500.000 14.500.000 Provisão para Perdas (511.312) (511.312) Reservas de Reavaliação 8.719.817 9.081.062 56.813 56.813 Lucros(Prejuízos) Acumulados (58.985.012) (54.958.914) Imobilizado 17.657.000 17.657.000 (5.373.315) (985.972) (-) Depreciação (8.776.318) (8.402.431) 8.880.682 9.254.569 8.937.495 9.311.382 11.270.886 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 11.270.886 Total do Ativo 10.058.624 10.058.624 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido findos em 31 de dezembro de 2010 E 2009 (Em reais, centavos eliminados) Capital Reserva de Lucros (Prejuizos) Agio na Social Reavaliação Acumulados Subscrição Capital Totais Saldo em 31.12.08 26.400.000 9.442.308 (55.433.435) 14.500.000 (5.091.127) Aumento de Capital conf. AGE de 23.11.09 3.991.880 – – – 3.991.880 Realização da Reserva de Reavaliação – (361.246) 361.246 – – Lucro (Prejuizo) do exercicio – – 113.275 – 113.275 Saldo em 31.12.09 30.391.880 9.081.062 (54.958.914) 14.500.000 (985.972) Realização da Reserva de Reavaliação – (361.246) 361.246 – – Lucro (Prejuizo) do exercicio – – (4.387.343) – (4.387.343) 8.719.816 (58.985.011) 14.500.000 (5.373.315) Saldo em 31.12.10 30.391.880 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31/12/2010 1. Contexto Operacional – A Empresa tem como atividade preponderante de curto prazo. c) Possibilidade de manter separadamente a escrituração a industrialização e comercialização de produtos e subprodutos derivados das transações para atender à legislação tributária e, na seqüência os ajusdo trigo. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis – As demons- tes necessários para adaptação às práticas contábeis. d) Ativo Intangítrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis vel: Inclui as contas de ágio, de marcas patentes e softwares para fins de adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronun- apresentação no balanço patrimonial. e) Redução ao Valor Recuperável: ciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de a Administração da Cia. concluiu sua análise e não identificou no atual conPronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pela Comissão texto operacional ajustes a serem refletidos nas demonstrações contábeis de Valores Mobiliários (CVM). A Lei nº 11.638/07 e a Lei nº 11.941/09 modi- de 31 de dezembro de 2010. f) Valor de Mercado: Tal prática não gerou ficam a Lei nº 6.404/76 em aspectos relativos a elaboração e divulgação ajustes nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2010, por não das demonstrações contábeis. Os ajustes e as reclassificações relativos à ser aplicável ao exercício e será aplicada pela Cia. quando casos especíadoção inicial da Lei nº 11.638/07 e a Lei nº 11.941/09 estão detalhados a ficos surgirem. g) Reavaliações Espontâneas: Os saldos existentes nas seguir na Nota Explic. nº 3. 3. Principais Praticas Contabeis – Sumário reservas de reavaliação, classificadas no patrimônio líquido, serão mantidas práticas contábeis modificadas pela adoção inicial da Lei nº11. 638/07 dos até a sua efetiva realização. e Lei 11.941/09. a) Fluxo de caixa: Substituição da demonstração das oriDiretoria gens e aplicações de recursos pela demonstração dos fluxos de caixa. b) Ivan Soldan Salema Ajuste a valor presente: Introdução do conceito de ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para as relevantes Carlos Alberto Yanishi – CT. CRC. 1SP 166.124/O-3
Demonstrações de Resultados exercicios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em reais, centavos eliminados) 2010 2009 Receita Operacional Bruta 2.300.573 9.879.871 Impostos Incidentes s/Vendas (282.626) (1.739.173) Receita Operacional Líquida 2.017.947 8.140.698 Custo de Industrialização 3.054.267 6.588.322 Lucro Bruto (1.036.320) 1.552.376 Despesas Operacionais Administrativas 660.908 908.073 Financeiras (Deduzidas de R$ 26.286 em 2010 de Receitas e R$ 95.950 em 2009 de Despesas) 732.062 (1.313.722) Comerciais 234.885 699.601 Tributarias 226.706 589.075 Depreciação 373.887 372.451 2.228.448 1.255.478 Lucro (Prejuízo) Operacional (3.264.768) 296.898 Receitas (Despesas) não Operacionais (1.122.575) 8.057 Lucro (prejuízo) antes do Imposto de Renda (4.387.343) 304.955 Prov. p/Imp. de Renda Contribuição Social – (191.680) Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (4.387.343) 113.275 Lucro (Prejuízo) por lote de mil Ações (0,000) 0,000 Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Em reais, centavos eliminados) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2010 2009 Lucro (Prej.) antes do IRPJ e contribuição social (4.387.343) 113.275 Ajustes para conciliar lucro líq. do período com o caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciação 373.887 372.451 Provisões para férias (184.992) (35.544) (4.198.448) 450.182 (Aumento) redução nos ativos operacionais: Clientes 527 (527) Estoques 779.460 (44.000) Impostos e contribuições a compensar (26.090) (25.748) Despesas antecipadas e outros ativos 84.798 (78.484) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores (353.791) 73.168 Obrigações trabalhistas e previdenciárias (48.175) (5.522) Impostos e contribuições a recolher 233.474 (88.412) Emprestimos e Financiamentos – (5.473.585) Outros passivos 3.528.565 1.216.257 Caixa Líq. proveniente nas ativid. operacionais 320 (3.976.671) Fluxo de Caixa nas Ativid. de Investimentos Aumento de Capital – 3.991.880 Aquisição de imobilizado – (15.209) Recebimento por vendas de ativos permanentes Caixa líq. usado nas ativid. de investimento – 3.976.671 Fluxo de Caixa nas ativid. de Financiamentos – – – Aum. (Red.) Líq. de Caixa e Equival. de Caixa 320 Caixa e equivalente de caixa no início do período Caixa e equivalente de caixa no fim do período 320 – – Aum. (Red.) Líq. de Caixa e Equiv. de Caixa 320
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Nº 357
DCARR
No Caderno de Economia veja os resultados financeiros da General Motors. Aqui, nos EUA e no resto do mundo.
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E nsa at ste carrã é o mo o torista
MOISÉS RABINOVICI
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Audi TTS aprendeu a se dirigir sozinho na Universidade de Stanford, na Califórnia, EUA. Formou-se no final de 2010. Tão atraente e tão rápido-luxuoso-elegante-esperto-gostoso-ágil-superesportivo, tudo o que poderia desejar um carrófilo. Mas, porém, no entanto, entrementes... autônomo! E agora, somos todos dispensáveis, motoristas. Fiquei com um TTS por cinco dias. Cor abó-bo-ra, como se em branco ou preto já não fosse bastante CHEGUEI! Provou-se um anseio ambulante: "Com esse carro conquisto qualquer mulher", apostou um sultão à la Berlusconi nacional. "Posso dar uma voltinha?", pediram amigos e até desconhecidos, só por pedir, que ninguém empresta R$ 284 mil sobre rodas - também comercializado na versão roadster (conversível) por R$ 299 mil. Motoristas Sem-Audi (MSA) fotografaram-se com o carro ao fundo, alguns até como se tivessem a chave de uma de suas duas portas, a das fantasias. Os buracos de chuva socam a suspensão; o trânsito empaca; olhares à noite intimidam: o TTS 2.0 turbo Coupé, que vai a 100 km/h em 5,2 segundos, é um anticlímax em São Paulo. A primeira vez que saí com ele, faltando alguns poucos minutos para a meia-noite, pensei que aquela exuberante carruagem abóbora ia virar um fusquinha. Aliás, tudo a ver: a Audi pertence ao grupo Volkswagen. Para que motorista? - Não sou expert em carros, menos ainda em bólidos e jamais me relacionei com algum deles, acadêmico, doutorado pelo Center for Automative Research, com uma tese que uniu o Dynamic Design Laboratory da Stanford University, o Eletronics Research Lab (ERL), da VW, e a Oracle Corp., produtora de soft e hardware de negócios mundial: pode um carro ser autônomo e guiar-se a si próprio? Ora, claro que pode! (Por isso acho que o meu Abóbora teria mais condições de falar como dirijo do que, ao contrário, eu do dirigido). O Dr. Audi TTS Coupé subiu cinco
Ele não agrada só aos passantes, aos motoristas e acompanhantes. Também se auto agrada, quando dirige sozinho nas montanhas norte-americanas.
Stanford. Mas aquele volante girando sozinho na Shelley dá uma sensação de desperdício. Um carrófilo o agarraria com prazer, agradecido. Mas nada a ver: a função do motorista mudou, na visão stanfordiana. Que ele fique no seu banco confortável, teclando uma mensagem no celular, ou navegando com tablete pela web, falando com a família no banco de trás (aí não mais a bordo de um TTS, só dois lugares), ou vendo o Corinthians pela TV.
Divulgação
vezes os 20 km com 156 curvas da Pikes Peak International Hill Climb, em Colorado Springs, nos EUA. A 75,6 km/h, completou a escalada em 27 minutos. O recorde, em carro com piloto, é de 10 minutos, e a média, 17 minutos. Pelo mesmo trajeto já tinham deixado lembranças os ases da F-1 e Indy 500 Mario Andretti e Al Unser. Uma façanha. Houvesse pódio, um fantasma espocaria o champanha. Veja os vídeos - Visite os sites para ver o Audi andando sem o motorista. Vale a pena: http://vimeo.com/7688516 (TTS escalando o Pikes Peak) http://vimeo.com/7688270 (TTS em Stanford). Nesta estrada que leva ao TTS autônomo chegou o momento de dar uma ré, estacionar e abastecer com explicações os carrófilos inconformados com a ousadia de tirá-los do volante. Nada contra eles, digase de primeira. Há uma justificativa estatística. A Organização Mundial da Saúde prevê que em 2020 o trânsito será o terceiro colocado na F-Morte Mundial. E que 73% dos que cruzarem a reta final serão camicases, im-
prudentes, celerados ou vítimas. Nos Estados Unidos a mortandade sobre rodas está a 40 mil pessoas/ano. "Não queremos acabar com a alegria e o prazer de dirigir, mas diminuir o número de acidentes", explica Burkhard Huhnke, diretor-executivo do Laboratório de Pesquisas Eletrônicas da VW, em Palo Alto, na Califórnia. "E já que achamos que devemos contribuir fomos pedir ajuda aos gênios de Stanford". Os engarrafamentos estão com os anos contados. A geração que sairá das montadoras em 2028 saberá trocar informações. Imagine uma Ferrari dizendo para um
Audi, num cruzamento: "Evite a avenida Ipiranga por causa da enchente". Sim, no tempo em que os carros falarem, São Paulo ainda se afogará em dilúvios instantâneos. De uma Kombi para o Lamborghini: "Você sabe se tem um posto por perto para me encher de gasolina?" Aos carros restarão os momentos piores, mas, a seus chefes, os melhores. "Vá encontrar uma vaga na rua... e na sombra!", ordenará o motorista batendo a porta. Fantasia não: os gênios de Stanford já ensinaram um Passat a diesel a estacionar. O gêniochefe Chris Gerdes, professor de engenharia mecânica, acredita que seus alunos de quatro rodas entraram numa fase em que podem tomar decisões por
conta própria, alimentados com "o mesmo conhecimento que comanda os pilotos de corrida a acelerar ou brecar em diferentes partes de um circuito de provas". O universitário TTS, todo branco, foi batizado de Shelley em homenagem a Michèle Mouton, piloto de rally da Audi e primeira mulher a vencer no circuito de Pikes Peaks. É a última criação do professor Gerdes. Ele ganhou giroscópio, acelerômetro e GPS capaz de "ver" a partir de 1,5 centímetro de distância. No porta-malas vão dois computadores programados com Java Real-Time e Solaris, da Oracle. São um outro motor, o cérebro do carro, o processador de algoritmos que digere 500 informações a cada segundo. Daqui partem instruções para o carro rodar bem comportado numa estrada e explorar seus próprios limites, levando em conta variações na superfície e no entorno. "Tudo é muito simples", garantem os gênios de
Fora bafômetro! - Fi m da proibição de beber e dirigir, porque o piloto sumiu. Mas o robôcarro poderá tomar quanto álcool quiser, desde que seja flex. Conheci o Abóbora e a Shelley ao mesmo tempo. O que tive que devolver à Audi, lamentavelmente, pertence à Era dos Motoristas, mas já combina analógico e digital. Por mais que tenha ordenado "Estacione!", não me obedeceu. E quando me dei ao burocrático esforço de estacionar, ele me ajudou com seus sensores. A Era do Carro-robô (para não confundir com "roubou-carro", jamais em extinção) promete lá os seus percalços. Um internauta postou no site dos gênios de Stanford: "E se uma família a bordo de um auto dirigível for sequestrada por um carro hacker?". Outro lembrou a mensagem de voz digitalizada a bordo do avião sem piloto que acabou de decolar: "Relaxem, passageiros. Nada pode dar errado... dar errado... dar errado..." Obs: segundo o Certificado de Propriedade do Audi TTS, sua cor é Laranja.
CLS 63 AMG
557 CAVALOS EM SUA GARAGEM
A
Mercedes-Benz do Brasil comemorou o 125º aniversário do automóvel neste mês de fevereiro, em sua fábrica localizada em São Bernardo do Campo (SP), com a apresentação do CLS 63 AMG. O esportivo equipado com motor V8 biturbo de 5,5 litros, assinatura AMG, injeção direta de gasolina e transmissão de 7 marchas AMG SpeedShifth MCT. Com isso, o CLS 63 AMG atinge 557 cv de potência, 81,63 kgfm de torque e faz de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos. Sua velocidade máxima é limitada em 300 km/h. Apesar de tanta força e potência, o consumo do modelo não é nada assustador, segundo a Mercedes,
ele faz até 10,1 quilômetros com um litro de gasolina. O modelo oferece faróis com a tecnologia LEDs de alto desempenho de série (que imitam a luz do dia) e, ainda, possui sistemas de segurança Intelligent Light e o Night View Plus (luz noturna auxiliar) e stop/start, que desliga o motor automaticamente quando o veículo está parado ou a menos de 8 km/h. O preço desta preciosidade, aqui no Brasil, é de US$ 260 mil, ou seja, basta desembolsar cerca de R$ 440 mil para levar este belíssimo cupê de quatro portas para casa. Anderson Cavalcante
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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American Life Companhia de Seguros CNPJ/MF nº 67.865.360/0001-27 Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras da American Life Companhia de Seguros referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas, Parecer da Auditoria Independente e Parecer Atuarial. A American Life registrou rentabilidade de 18,8% em relação ao patrimônio líquido médio, resultado da progressão continuada dos prêmios ganhos e racionalização de despesas administrativas (taxa combinada de 93,6% – excluídos os tributos). Adicionalmente, a Seguradora iniciou projeto de revisão de processos, o que contribuirá para a melhoria da eficiência operacional. A American Life Companhia de Seguros agradece aos seus Segurados, Corretores e demais parceiros de negócios e também à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e ao IRB – Brasil Resseguros S/A pela confiança que depositaram na Empresa. A Administração Balanços Patrimoniais 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais) Ativo 2010 2009 Passivo Circulante 71.823 53.458 Circulante Disponível 266 588 Contas a pagar Caixa e bancos 266 588 Obrigações a pagar Aplicações 60.028 38.348 Impostos e encargos sociais a recolher Titulo de renda fixa 37.306 38.348 Encargos trabalhistas Quotas de fundos 22.722 – Impostos e contribuições Crédito de operações com seguros e resseguros 8.565 11.857 Prêmios a receber 7.240 10.409 Débito de operações com seguros e resseguros Operações com resseguradoras 591 638 Operações com resseguradoras Outros créditos operacionais 995 1.091 Corretores de seguros e resseguros (-) Provisão para riscos de créditos (261) (281) Outros débitos operacionais Títulos e créditos a receber 1.156 1.385 Títulos e créditos a receber 950 1.192 Depósitos de terceiros Créditos tributários e previdenciários 40 93 Outros créditos 166 100 Provisões técnicas – seguros e resseguros Despesas antecipadas 81 62 Administrativa 81 62 Ramos elementares e vida em grupo Despesas de comercialização diferida 1.708 1.204 Provisão de prêmios não ganhos Seguros e resseguros 1.708 1.204 Provisão de sinistros a liquidar Despesas de resseguro e retrocessão diferidas 19 14 Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados Ativo não circulante 2.123 2.361 Outras provisões Realizável a longo prazo 324 317 Aplicações 1 – Passivo não circulante Outras aplicações 1 – Títulos e créditos a receber 323 317 Exigível a longo prazo Depósitos judiciais e fiscais 160 56 Outros créditos operacionais 163 261 Contas a pagar Permanente 1.799 2.044 Tributos diferidos Investimentos 247 244 Obrigações a pagar Participações societárias – não financeiras 247 244 Imobilizado 1.185 1.231 Patrimônio líquido Imóveis 1.578 1.578 Capital social Bens móveis 489 459 Reservas de reavaliação Outras Imobilizações 6 6 Reserva de lucros (-) Depreciação (888) (812) Intangível 367 569 Outros intangíveis 1.041 1.005 Redução ao valor recuperável (674) (436) Total do ativo 73.946 55.819 Total do passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
2010 46.042 709 74 199 254 182
2009 31.262 1.216 109 191 207 709
3.277 223 2.909 145
4.247 246 3.725 276
146
171
41.910
25.628
41.910 2.798 28.876 8.430 1.806
25.628 1.922 15.852 5.820 2.034
522
614
522
614
522 312 210
614 326 288
27.382 17.031 468 9.883
23.943 17.031 490 6.422
73.946
55.819
Demonstrações do Resultado – Exercícios findos em 31/12/2010 Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Exercícios findos em 31 de dezembro 2010 e 2009 (Em milhares de reais) e 2009 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido do exercício por ação) 2010 2009 2010 2009 Prêmios emitidos líquidos 88.905 79.472 Atividade operacional 68.553 50.905 Prêmios de resseguros cedidos (955) (900) Recebimentos de prêmios de seguro e outros Recuperações de sinistros e comissões 264 417 (45.148) (41.014) Prêmios retidos 87.950 78.572 Pagamentos de sinistros e comissões (600) (1.923) Variação das provisões técnicas (886) (346) Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros (10.393) (8.190) Variação da PPNG – Resseguro Cedido 5 (328) Pagamentos de despesas e obrigações Outros pagamentos operacionais (203) (580) (5.345) (7.481) Prêmios ganhos 87.069 77.898 Constituição de depósitos judiciais Resgates de depósitos judiciais 5.544 7.465 Sinistros retidos (44.680) (39.363) (192) (73) Despesas de comercialização (26.926) (25.112) Pagamentos de participações nos resultados (12.480) (474) Outras receitas e despesas operacionais 531 1.490 Caixa gerado pelas operações Impostos e contribuições pagos: (7.338) (4.832) Despesas administrativas (9.885) (9.463) (3.014) 6.651 Despesas com tributos (2.661) (2.406) Investimentos financeiros: (28.585) (48.869) Resultado financeiro 3.646 2.933 Aplicações Vendas e resgates 25.571 55.520 2.128 1.345 (=) Resultado operacional 7.094 5.977 Caixa líquido gerado na atividade operacional Atividade de investimento (170) (444) Resultado não operacional 179 151 Pagamento pela compra de ativo permanente: Imobilizado (105) 90 (65) 354 (=) Resultado antes dos impostos e participações 7.273 6.128 Diferido Caixa líq. consumido na atividade de investimento (170) (444) Imposto de renda (1.393) (1.189) Atividade de financiamento (1.393) (1.259) Contribuição social (870) (731) Distribuição de dividendos e juros s/ o capital próprio (887) – Participações sobre o resultado (192) (73) Outros Caixa líq. consumido na atividade de financiamento (2.280) (1.259) Lucro líquido do exercício 4.818 4.135 Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (322) (358) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 588 946 Quantidade de ações 27.115 27.115 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 266 588 Lucro líquido por lote de mil ações 0,18 0,15 Aumento nas aplicações financeiras – Recursos Livres – 12 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido – Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais) Capital Aumento de capital Reservas de Reserva Lucros social (em aprovação) reavaliação de lucros acumulados Saldos em 31 de dezembro 2008 11.467 5.564 511 3.511 – Aumento de Capital: AGE 5.564 (5.564) – – – Realização da reserva de reavaliação – – (35) – 35 Reversão de tributos sobre reserva de reavaliação – – 14 – – Lucro líquido do semestre – – – – 4.135 Proposta para distribuição do resultado Reserva de Lucro – – – 2.767 (2.767) Reserva Legal – – – 144 (144) Juros sobre o capital próprio – – – – (1.259) Saldos em 31 de dezembro 2009 17.031 – 490 6.422 – Realização da reserva de reavaliação – – (36) – 36 Constituição de tributos sobre reserva de reavaliação – – 14 – – Lucro líquido do exercício – – – – 4.818 Reserva de Lucro – – – 3.289 (3.289) Reserva Legal – – – 172 (172) Pagamento de juros sobre o capital próprio – – – – (1.393) Saldos em 31 de dezembro de 2010 17.031 – 468 9.883 – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Total 21.053 – – 14 4.135
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais) 1. Contexto operacional – A Seguradora tem por objetivo a comercialização de seguros de financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for pessoas e previdência, podendo ainda participar de outras sociedades, conforme definido considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes na legislação em vigor. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras – As demons- envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. • Obrigações legais – fiscais trações financeiras foram elaboradas em consonância com as disposições da Lei das e previdenciárias – Referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a Sociedades por Ações, alterada pela Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09, bem como normas do legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e os atos normativos da Superintendência é quantificado, registrado e atualizado mensalmente. de Seguros Privados – SUSEP, e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos h) Estimativas contábeis: As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, na Circular SUSEP nº 408, de 23 de agosto de 2010. A Circular SUSEP nº 408/2010 torna considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento. Itens signiobrigatória a adoção, pelas entidades supervisionadas por aquela Autarquia, dos norma- ficativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos tivos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC para as demonstrações ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões técnicas, as provisões financeiras individuais, emitidas a partir de 1 de janeiro de 2011, e para as demonstrações para contingências, os impostos diferidos, as receitas de prêmios com conhecimento do financeiras consolidadas emitidas a partir do exercício a findar-se em 31 de dezembro risco após o decurso do período de cobertura, entre outros. A liquidação das transações segurança. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização de 2010, inclusive. A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP editou a Circular envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de impre- ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses, caso contrário é demonsnº 410/2010, dentro do processo de convergência com as normas internacionais de cisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas trado como não circulantes. j) Redução ao valor recuperável dos ativos: A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos contabilidade, instituindo o teste de adequação dos passivos (LAT – Liability Adequacy e premissas pelo menos semestralmente. Test) a ser aplicado às demonstrações financeiras individuais a partir do ano-base 2011. i) Outros ativos e passivos: Um passivo é reconhecido no balanço quando a Seguradora ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam A Seguradora vem desenvolvendo estudos para avaliar os impactos nas demonstrações possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são financeiras durante o exercício de 2011. A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP provável que em um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão publicou em 06 de dezembro de 2010 a resolução CNSP nº 226 que dispõe sobre os são registradas tendo como base as melhores estimativas e risco envolvido. Um ativo para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. A Seguradora critérios para a realização de investimentos e sobre novas regras de enquadramento dos é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros efetuou a análise do valor de recuperação dos ativos no exercício e não identificou a ativos garantidores das provisões técnicas, com prazo de 90 dias para as Sociedades serão gerados em favor da Seguradora e seu custo ou valor puder ser mensurado com necessidade de provisão de perda para seus ativos. supervisionadas se adequarem as novas disposições. A Seguradora analisou previamente 4. Aplicações financeiras – a) Composição das aplicações financeiras por vencimento: a referida norma e constatou que não produz efeitos imediatos, tendo em vista que seus 2010 2009 investimentos já se encontram em acordo com as novas regras e que atualmente não Vencimento oferece direitos creditórios e sinistros a recuperar de terceiros em garantia de suas reservas Custo mais Até 6 De 6 meses De 1 a Acima de Valor Valor técnicas. Somente após regulamentação da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP Descrição rendimentos meses a 1 ano 3 anos 3 anos contábil contábil quanto à dedução de direitos creditórios e sinistros a recuperar do saldo das reservas Títulos disponíveis para negociação: técnicas, a Seguradora poderá avaliar eventuais efeitos. A Superintendência de Seguros Quotas de fundos de investimentos 2.699 2.699 – – – 2.699 51 Privados – SUSEP publicou em 29 de junho de 2010 a Circular nº 406 que dispõe sobre a Quotas de fundos de investimentos – DPVAT 20.023 2.548 2.588 8.769 6.118 20.023 – obrigatoriedade da entrega do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED.A Seguradora Certificados de depósitos bancários 20.883 19 12.302 6.238 2.324 20.883 20.810 entregou a Escrituração Contábil Digital – ECD em 30 junho de 2010 referente ao exercício Depósito a prazo com garantia especial 4.533 1.225 – 3.308 – 4.533 – findo em 31 de dezembro de 2009 e conforme a referida norma deverá entregar até 30 Letras de câmbio – – – – – – 1.102 de junho de 2011 a ECD referente ao exercício de 2010. Letras Financeiras do Tesouro 8.341 – – – 8.341 8.341 11.655 3. Resumo das principais práticas contábeis Títulos da dívida agrária – TDA 3.549 1.219 – 1.428 902 3.549 4.730 a) Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, 60.028 7.710 14.890 19.743 17.685 60.028 38.348 aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias entre a data de aquisição e vencimento igual ou inferior a 90 dias e com risco insignificante de mudança de seu valor de b) Instrumentos financeiros: A Seguradora não possuía instrumentos financeiros derivativos Os créditos tributários, conforme composição acima, serão compensados na apuração do mercado e que não afetam a vinculação como ativos garantidores. em 31 de dezembro de 2010 e 2009. exercício seguinte, sendo que os impostos apurados e pagos a maior serão compensados b) Apuração do resultado operacional: Os prêmios de seguros e cosseguros, os prêmios 5. Títulos e créditos a receber 2010 2009 conforme normas expedidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. A realização do cedidos e os respectivos custos de comercialização são registrados quando da emissão Conta gráfica (*) 188 188 crédito tributário calculado sobre a adição temporária da provisão para devedores duvidosos da apólice ou fatura e reconhecidos no resultado pelo regime de competência, observando Bloqueios judiciais 584 665 será realizada na apuração do Lucro Real, através de exclusão à base do imposto, conforme o transcorrer da vigência do risco, por meio da provisão de prêmios não ganhos e do Acordo de cobrança – 124 determinado pela legislação do imposto de renda, no período máximo de 1 ano. diferimento das despesas de comercialização. Os prêmios a receber parceladamente e as Depósito em caução – 11 7. Reavaliação de imóveis – Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de reavaliação dos respectivas despesas de comercialização são registrados pelo seu valor futuro, deduzidos Seguradora Líder 75 56 imóveis totalizava R$ 468 (R$ 490 em 2009) líquido das depreciações e da provisão para dos juros a apropriar, que são reconhecidos pelo regime de competência como receitas Outros 103 148 tributos. O efeito no resultado do exercício devido à realização da reserva mediante deprefinanceiras, de acordo com o prazo de parcelamento dos prêmios. As receitas e os custos Títulos e créditos a receber – ativo circulante 950 1.192 ciação foi de R$ 36 (R$ 35 em 2009). O valor de reavaliação de imóveis está sendo realizado relacionados às apólices com faturamento mensal, cuja emissão da fatura ocorre no mês Processo judicial – 68 líquido de imposto de renda e da contribuição social no patrimônio líquido. subseqüente ao período de cobertura, são reconhecidos por estimativa, calculados com Conta gráfica 98 193 8. Imobilizado – O ativo imobilizado estava assim composto em 31 de dezembro: base no histórico de emissão. Os valores estimados são ajustados e revertidos quando Outros 2010 2009 65 – da emissão da fatura. As despesas de comercialização são diferidas e apropriadas ao Outros créditos a receber – ativo realiz. a longo prazo 163 261 Edificações resultado, no decorrer do prazo de vigência dos seguros. As operações de cosseguro (*) Conta gráfica: Refere-se a valores a receber junto ao acionista Assistência Médica São Custo corrigido 691 691 aceito são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e as Paulo S.A., decorrente do contrato de venda de parte da participação societária firmado em Reavaliação 887 887 operações de retrocessões são registradas pelos valores fornecidos pelos resseguradores. 23 de novembro de 2002, no qual a Assistência Médica São Paulo S.A. se compromete a Bens móveis A provisão de prêmios não ganhos dos riscos vigentes mas não emitidos (PPNG/RVNE) foi 489 459 ressarcir à American Life todos os desembolsos que esta venha a efetuar, proveniente de Custo corrigido constituída atuarialmente com base no comportamento das emissões. Os juros cobrados 6 6 fatos ocorridos anteriormente à data de 30 de setembro de 2002. Os créditos decorrentes Outras imobilizações em virtude do parcelamento de prêmios de seguros são apropriados em prazo igual ao (888) (812) de valores já pagos pela American Life, no montante de R$ 188 (R$ 188 em 2009), estão Depreciação acumulada do parcelamento dos prêmios correspondentes. A provisão para riscos sobre créditos é 1.185 1.231 o valor calculado pela Administração para cobrir as perdas esperadas na realização dos contabilizados no ativo circulante. Os créditos decorrentes de valores ainda não pagos, Total créditos, sendo calculada sobre a totalidade das apólices vencidas há mais de 60 dias, mas cuja despesa tenha sido reconhecida por meio de provisão, no montante de R$ 98 9. Leasing – A Seguradora arrendou equipamento de informática e veículos através de contratos com duração em até 36 meses. As despesas incorridas com os arrendamentos (R$ 193 em 2009), estão contabilizados no Realizável à longo prazo na conta “Outros considerando a totalidade dos valores a receber de um mesmo devedor. no exercício totalizaram R$ 65 (R$ 84 em 2009). Os compromissos assumidos em virtude c) Aplicações financeiras: Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo créditos a receber”. destes contratos com vencimentos até o mês de junho de 2013 representam: com a intenção da Administração nas seguintes categorias: • Títulos para negociação; • 6. Créditos tributários e previdenciários Ano 2010 2009 Imposto Contribuição Títulos disponíveis para venda; • Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos classificados – 39 de renda social 2010 como “para negociação” e “disponíveis para venda” são registrados pelo valor investido 58 31 2010 2009 2010 2009 2011 acrescido dos rendimentos incorridos e ajustados, na data do balanço, ao seu valor de 2012 40 13 Imposto a compensar 19 – 1 – mercado. Os ajustes a valor de mercado dos títulos classificados como “para negociação” 11 – 13 24 7 14 2013 são contabilizados em contrapartida à conta de receita ou despesa do período. Os títulos Adições temporárias 109 83 32 24 8 14 Total nesta categoria são classificados no ativo circulante, independente do prazo de vencimento. Total – ativo circulante Os ajustes a valor de mercado dos títulos classificados como “disponível para venda” 10. Provisões técnicas, sinistros a liquidar e despesas de comercialização são contabilizados em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos Provisão de Sinistros Despesa de Provisão de sinistros efeitos tributários. Os ganhos e as perdas não realizados, registrados na conta destacada Ramos prêmios não ganhos a Liquidar comercialização diferida ocorridos e não avisados do patrimônio líquido, são reconhecidos no resultado do período em que ocorre a venda 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 definitiva dos títulos. Os valores de mercado dos títulos públicos e das debêntures são 626 528 8.312 6.941 519 553 6.135 4.124 apurados com base nos preços de mercado secundário divulgados pela ANBIMA – Asso- Vida em grupo Acidentes pessoais 1.967 1.034 1.290 2.091 1.093 425 676 565 ciação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais e informações – – 2 7 – – 12 10 do custodiante, respectivamente. Os fundos de investimentos financeiros são avaliados Rendas de eventos aleatórios Prestamista 205 360 622 587 96 226 412 345 pelo valor da quota, informado pelos Administradores dos fundos, na data do balanço. – – 18.637 6.205 – – 1.195 776 d) Permanente: • Os investimentos são contabilizados pelo valor de custo, deduzido da DPVAT (categorias 1, 2, 3, 4, 9 e 10) provisão para desvalorização. • O imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição e Outros – – 13 21 – – – – acrescido da reavaliação de imóveis, menos depreciação acumulada sobre os valores Total 2.798 1.922 28.876 15.852 1.708 1.204 8.430 5.820 de custo e reavaliados. A Companhia optou por manter os saldos reavaliados até sua realização completa, conforme permitido pelo Pronunciamento CPC 13. As depreciações A conta de “Outras Provisões” é composta pelo saldo da PCP R$ 1.760 (R$ 1.617 em 2009) Os valores acima provisionados cobrem riscos mediante a análise da probabilidade de são calculadas pelo método linear sobre o custo corrigido e reavaliado com as seguintes e o saldo da PDA – DPVAT R$ 46 (R$ 417 em 2009). A Seguradora efetuou o cálculo da perda de cada ação, que são conciliados pela Administração que considera as perdas taxas anuais: edificações 4%; máquinas, móveis e utensílios 10%; e veículos e equipa- PIP, conforme estabelecido em Nota Técnica Atuarial – NTA, e este cálculo não resultou em históricas, os riscos envolvidos e a avaliação dos consultores jurídicos e constitui provisão em montante considerado adequado. mentos 20%. • Demonstrado ao custo de desenvolvimento, implantação e aquisição de provisão a constituir em 31 de dezembro de 2010 e 2009. software. A amortização é apurada pelo método linear, observando o prazo de 5 anos para 11. Exigível a longo prazo – A provisão para tributos diferidos corresponde aos encargos e) Movimentação dos passivos contingentes: tributários incidentes sobre a parcela não realizada da reserva de reavaliação de imóveis, Descrição Sinistros instalações, gastos de organização e implantação e softwares. 1.043 e) Provisão para tributos sobre lucros: Sobre o lucro do exercício, ajustado nos termos no montante de R$ 312 (R$ 326 em 2009). Obrigações a pagar referem-se ao Parcelamento Saldos no início do exercício Especial – PAES, de acordo com a Lei nº 10.684/03, referente aos débitos de impostos e Constituições / re-estimativas (i) 212 previstos na legislação fiscal, incidem o imposto de renda à alíquota de 15% acrescida 193 de adicional de 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240, e contribuições juntos à Secretaria da Receita Federal, no montante de R$ 210 (R$ 288 em Liquidações 2009), que serão liquidados no prazo de 37 meses. Saldos no final do exercício 1.062 a contribuição social à alíquota de 15%. Em consonância com as determinações da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, os créditos tributários decorrentes 12. Cobertura das provisões técnicas – Em garantia das provisões técnicas estão ofere- (i) Referem-se a provisões para novos processos judiciais, constituições, reversões e de diferenças temporárias, prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de cidos títulos de renda fixa, vinculados à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, no complementos em razão da atualização das posições dos consultores legais. contribuição social são reconhecidos contabilmente nos exercícios em que são gerados, montante de R$ 60.028 (R$ 38.297 em 2009). A Companhia não está oferecendo direitos 14. Patrimônio líquido e margem de solvência – a) Capital social: Conforme Portaria SUSEP nº 967 de 12 de maio de 2009, o capital social, totalmente subscrito e integralizado creditórios na determinação dos ativos garantidores. ajustados pela provisão para perdas quando aplicável. f) Provisões técnicas: As provisões técnicas são constituídas e calculadas em consonância 13. Contingências – a) Sinistros: A Seguradora possui processos de sinistros em demanda é de R$ 17.031 em 2010 e 2009 e está representado por 27.114.539 (27.114.539 em com as determinações e os critérios estabelecidos pelo CNSP e pela SUSEP, e estão assim judicial registrados na conta “Sinistros a Liquidar”, no montante de R$ 1.062 (R$ 1.043 em 2009) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Juros sobre capital próprio: No resumidas: Provisão de prêmios não ganhos – PPNG: Constituída pela parcela do prêmio 2009), líquidos de cosseguros e resseguros. b) Cíveis: Referem-se a processos movidos exercício findo em 31 de dezembro de 2010, foram propostos juros sobre capital próprio retido correspondente ao período de risco a decorrer, calculado pelo método “pró-rata por segurados ou terceiros reivindicando o pagamento de coberturas não contratadas nas no montante de R$ 1.393 (R$ 1.259 em 2009). A remuneração sobre o capital próprio die” e atualizada monetariamente, quando aplicável, de acordo com as normas da Supe- respectivas apólices ou por outros motivos não relacionados a sinistro. A probabilidade de foi calculada de acordo com o artigo 9º da Lei 9.249/95. Para fins de apresentação das rintendência de Seguros Privados – SUSEP. Provisão para insuficiência de prêmios – PIP: perda destes processos é remota, conforme avaliação dos consultores jurídicos c) Fiscais: demonstrações financeiras, esses juros foram revertidos da conta de resultado (despesas Calculada com base em metodologia definida em Nota Técnica Atuarial, elaborada pelo A Seguradora questiona judicialmente o poder judiciário sobre o direito de não efetuar o financeiras), e apresentados como destinação do lucro. O montante creditado reduziu a base atuário da Seguradora e tem como objetivo registrar eventual insuficiência da provisão de recolhimento das contribuições ao PIS e à COFINS, nos moldes da lei nº 9.718/98, ou, ao de cálculo do imposto de renda e contribuição social, o que proporcionou uma redução de prêmios não ganhos em relação às expectativas de sinistros, despesas de comercialização menos, o direito de recolhê-las sobre as receitas advindas da prestação de serviços, excluído carga tributária no montante de R$ 557 (R$ 504 em 2009). c) Dividendos: O estatuto da e outras despesas operacionais. Provisão para sinistros a liquidar – PSL: A provisão de o prêmio, bem como de proceder à compensação dos valores indevidamente recolhidos Seguradora prevê a distribuição de um dividendo mínimo anual de 25% sobre o lucro líquido sinistros a liquidar é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, determinada a titulo de PIS e COFINS desde janeiro de 2002. A probabilidade de perda deste processo ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. No montante de distribuição de Juros com base nos avisos de sinistros recebidos até a data do balanço e considerada suficiente é possível, conforme avaliação dos consultores jurídicos. d) Composição dos processos sobre capital próprio já está incluso o valor de distribuição de dividendo mínimo obrigatório. para fazer face aos compromissos futuros. Provisão para sinistros ocorridos e não avisados judiciais: O quadro de processos em curso, de acordo com a avaliação dos advogados 15. Provisão para imposto de renda e contribuição social – Abaixo está demonstrada a conciliação entre as alíquotas nominais e efetivas apuradas no exercício findo em 31 – IBNR: Calculada segundo estudos técnicos atuariais efetuados por atuário externo, com é assim sumariado: 2010 2009 de dezembro: base no histórico de sinistros avisados até a data das demonstrações financeiras. Provisão Valor Valor Imposto de social complementar de prêmios – PCP: Calculada “pro rata die”, tomando por base as datas de QuantiValor provisio- QuantiValor provisiode renda social início e fim de vigência do risco e o prêmio comercial retido, e prêmios líquidos recebidos, dade reclamado nado dade reclamado nado 2010 2009 2010 2009 e o seu valor será a diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados Lucro antes dos impostos 7.273 6.128 7.273 6.128 diariamente no mês da constituição e a PPNG ou a RVNE constituída naquele mês e no Sinistros judiciais: 41 1.097 484 51 489 521 Participações nos lucros (192) (73) (192) (73) mesmo ramo, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não, recebidos ou não. Perda provável 97 2.293 567 58 1.419 482 Juros sobre capital próprio (1.393) (1.259) (1.393) (1.259) g) Contingências: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos Perda possível 160 7.145 11 98 3.424 40 Lucro fiscal do exercício 5.688 4.796 5.688 4.796 contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos nas Perda remota 298 10.535 1.062 207 5.332 1.043 Adições / exclusões permanentes 111 175 111 175 Circulares SUSEP 379/08 e 385/09 e pronunciamento NPC 22 – IBRACON. • Contingên- Total Adições / exclusões temporárias (45) (94) (45) (94) cias Ativas – Não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da Cíveis: 53 1.323 – 45 1.018 – (-) Compensação de prejuízos fiscais – (902) – (902) existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não Perda remota 53 1.323 – 45 1.018 – Base de cálculo 5.754 3.975 5.754 3.975 cabem mais recursos. • Contingências Passivas – São reconhecidas nas demonstrações Total
… continuação da Nota 15 – Provisão para imposto de renda e contribuição social Imposto de social de renda social Alíquotas efetivas: 2010 2009 2010 2009 Imposto de renda corrente – 15% – – 863 596 Imposto de renda adicional – 10% 551 373 – – Contribuição social corrente – 15% – – 863 596 Programa alimentação trabalhador – PAT (2) (5) – – Incentivo fiscal – Lei Rouanet (30) – – – Despesas IR/COFINS diferido 11 225 7 135 Resultado de imp. de renda e contrib. social 1.393 1.189 870 731 16. Principais ramos de atuação Prêmios SinistraComerciaganhos lidade % lização % Ramos 2010 2009 2010 2009 2010 2009 DPVAT (cat. 1, 2, 3, 4, 9 e10) 24.409 21.842 87,0 86,8 1,4 1,4 Vida em grupo 45.207 41.534 43,5 42,3 43,0 44,9 Acidentes pessoais 10.856 9.848 4,2 19,1 40,7 38,7 Prestamista 6.592 4.668 50,0 20,8 41,5 50,2 Renda de eventos aleatórios 5 6 520,0 227,0 13,6 8,0 Total geral 87.069 77.898 51,3 50,5 30,9 32,2 17. Detalhamento de contas das demonstrações do resultado a) Sinistros 2010 2009 Indenizações avisadas (17.448) (19.047) Cosseguro aceito (2.658) (126) Judiciais (198) (184) Indenizações avisadas – DPVAT (16.953) (14.608) Despesas com sinistros (1.200) (738) Despesas com sinistros – DPVAT (2.232) (1.834) Recuperações de sinistros 264 417 Variação da prov. de sinistros ocorridos mas não avisados – DPVAT (4.252) (3.236) Total 44.680 39.363 Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (3) (7) b) Despesas comerciais 2010 2009 Comissões s/ prêmios (23.529) (23.735) Comissões s/ cosseguro (3.596) (673) Comissões DPVAT (348) (313) Comissão diferidas 547 – Total (26.926) (24.721) c) Outras receitas e despesas operacionais 2010 2009 Receita com outras operações de seguros 341 682 Participações em lucros 142 145 Provisão para riscos sobre créditos 21 (34) Despesas com cobrança (1.530) (628) Despesas com apólices (13) (15) Outras receitas convênio – DPVAT 1.606 1.349 Outras despesas (36) (9) Total 531 1.490 d) Despesas administrativas 2010 2009 Pessoal 3.476 3.211 Serviços de terceiros 3.539 2.639 Localização e funcionamento 1.018 1.009 Publicidade e propaganda 36 72 Donativos e contribuições 102 96 PDA – convênio – DPVAT 1.596 2.220 Outras 118 216 Total 9.885 9.463 e) Despesas com tributos 2010 2009 Taxa de fiscalização 211 109 COFINS 2.097 1.968 PIS 341 320 Outras 12 9 Total 2.661 2.406 f) Resultado financeiro 2010 2009 Títulos de renda fixa – privados 3.081 2.418 Títulos de renda fixa – públicos 2.254 986 Títulos de renda variável 16 – Outras 285 298 Despesas financeiras com operações de seguros (1.990) (769) Total 3.646 2.933 18. Resultado não operacional – É composto, substancialmente das receitas referentes à conta gráfica com a administração anterior, no montante de R$ 179 (R$ 151 em 2009). 19. Patrimônio líquido ajustado e margem de solvência – O patrimônio líquido ajustado e a margem de solvência estão assim apresentados em 31 de dezembro: 2010 2009 Patrimônio líquido 27.382 23.943 Créditos tributários s/ prejuízos fiscais e bases negativas (40) (94) Despesas antecipadas (81) (62) Marcas e Patentes (8) (8) Ativo diferido (367) (560) Patrimônio líquido ajustado 26.886 23.219 20% dos prêmios retidos anual médio – últimos 12 meses 17.590 15.714 33% dos sinistros retidos anual médio – últimos 36 meses 12.736 10.317 Margem de Solvência (*) 17.590 15.714 Capital base 15.000 15.000 Capital adicional de subscrição 16.856 14.094 Capital mínimo requerido (**) 31.856 29.094 Insuficiência (4.970) (5.875) (*) Para apuração da margem de solvência, considera-se o valor entre o patrimônio líquido ajustado menos o patrimônio líquido necessário entre 0,20 vezes do total da receita líquida de prêmios emitidos dos últimos 12 meses ou 0,33 vezes a média anual do total dos sinistros retidos dos últimos 36 meses, dos dois o maior. (**) A Seguradora apurou o Capital Mínimo Requerido – CMR, considerando a data base de 31 de dezembro de 2010 e 2009, utilizando em seus cálculos os fatores constantes dos anexos III, IV, V e VI da Circular SUSEP nº 355/2007 na forma divulgada na Resolução CNSP nº 158/2006, apresentando insuficiência em relação ao patrimônio líquido ajustado de 15,58%. Dessa forma a Seguradora enviou um plano corretivo de solvência para a SUSEP, cujo prazo previsto para regularização será em 2011. 20. Partes relacionadas – A Seguradora apresentou despesas com remuneração de seus administradores no montante descrito a seguir: 2010 2009 Resultado Resultado Honorários da diretoria (384) (363) 21. Outras informações – A conta “Outros créditos operacionais” do ativo circulante é composta por adiantamentos a corretores de seguros no montante de R$ 436 (R$ 491 em 2009); valores a receber do convênio DPVAT, no montante de R$ 508 (R$ 529 em 2009) e outros créditos diversos, no montante de R$ 51 (R$ 71 em 2009). 22. Pronunciamentos contábeis – Foram editados novos pronunciamentos contábeis até 2010 que passarão a entrar em vigor a partir de 2011 pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. A Administração da Seguradora está avaliando os impactos das alterações introduzidas pelos novos pronunciamentos. O principal CPC que será aplicável para a Seguradora, considerando suas operações, é o CPC11 – Seguros, porém a adoção deste Pronunciamento depende de critérios suplementares a serem emitidos pela SUSEP.
Diretoria Francisco de Assis Fernandes – Diretor
Benedito Yukihide Tamashiro – Contador CRC 1SP 196.180/O-3 Sergio J. Leonardi – Atuário – MIBA 0411
Pedro Pereira de Freitas – Presidente
Paulo de Oliveira Medeiros – Diretor
Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas da American Life Companhia de Seguros Examinamos as demonstrações financeiras da American Life Companhia de Seguros (“Seguradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e com ressalva. Base para opinião com ressalva: A Seguradora registra as suas operações executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras e elabora as suas demonstrações financeiras com observância das diretrizes contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados e pela Superintendência de selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apre- Seguros Privados, que requerem a constituição da Provisão Complementar de Prêmios sentadas nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem – PCP, conforme divulgado nas Notas 3f e 10. Como pode ser aferido de sua fórmula de do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas cálculo, a PCP não é constituída com base nos riscos vigentes na data de sua constituição demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa ou na data do encerramento das demonstrações financeiras e, portanto, não representa um avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração desembolso futuro nem uma obrigação efetiva da Seguradora, decorrentes de contratos e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os de seguros em vigor. Como consequência do registro da PCP o patrimônio líquido em 31 procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de dezembro de 2010 está subavaliado em R$ 1.760 mil, sendo R$ 1.056 mil, líquidos de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma dos efeitos tributários, e o resultado do exercício findo naquela data está superavaliado auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a em R$ 143 mil, sendo R$ 86 mil, líquidos dos efeitos tributários. Opinião com ressalva: razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que opinião com ressalva, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Em cumprimento às disposições estabelecidas pela Resolução CNSP nº 135, de 11/10/2005 e Circular SUSEP nº 272, de 22/10/2004, foi procedida a avaliação atuarial dos planos de seguros operados pela American Life Companhia de Seguros, no período de 01/01/2010 a 31/12/2010. A Avaliação Atuarial teve como base as obrigações da Seguradora originadas
Parecer Atuarial pelos contratos de seguros vigentes no período de análise, comparando as provisões técnicas gações assumidas pela Seguradora até o término do risco das apólices vigentes naquela estimadas com aquelas constituídas e consignadas no Balanço Patrimonial em 31/12/2010. data, não havendo necessidade de constituição da provisão de insuficiência de prêmios. Concluiu-se, a partir das informações fornecidas pela Seguradora, que as provisões técnicas Na avaliação não se constatou situações que comprometam ou venham a comprometer a consignadas no Balanço Patrimonial em 31/12/2010 são suficientes para suprir as obri- solvência atuarial da Seguradora.
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American Life Companhia de Seguros em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Ênfase: Conforme mencionado na Nota 19, o Patrimônio Líquido Ajustado – PLA da Seguradora em 31 de dezembro de 2010 apresentou-se inferior ao valor exigido pela nova regra de capital mínimo requerido, instituída pela Resolução CNSP nº 178/2007, necessário ao segmento de mercado (regiões de atuação e classes de negócios), no montante de R$ 4.970 mil. Em relação ao modelo interno estabelecido pela Resolução CNSP nº 158/2006, a Seguradora está implementando a metodologia. Nesse contexto, a Seguradora enviou um plano corretivo de solvência para a SUSEP, cujo prazo previsto para regularização será em 2011. São Paulo, 24 de fevereiro de 2011. Ernst & Young Terco Eduardo Braga Perdigão Auditores Independentes S.S. Contador CRC 2SP 015.199/O-6 CRC-1CE013803/O-8”S”-SP São Paulo, 18 de fevereiro de 2011. Sérgio J. Leonardi – Atuário MIBA 411 Paulo de Oliveira Medeiros – Diretor
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Fotos: Antonella Salem
SANTUÁRIO A Baía de Angra dos Reis reúne 2 mil praias e 365 ilhas
urismo
Águas cristalinas e praias desertas compõem o cenário em Angra dos Reis, destino fluminense venerado por famosos Esta é mais uma reportagem de uma série sobre os paraísos do nosso litoral
PARAÍSO DE ILHAS
D
eliciosa a sensação de navegar pela Baía de Angra dos Reis, pedaço de paraíso no litoral fluminense abençoado por águas quase transparentes e areias intocadas. Ao vento, o barco desliza como num espelho d’água. “Aquela ali é a casa de Luciano Huck e Angélica”, diz o marinheiro, reduzindo a velocidade, e aponta para uma porção de terra com uma mansão de linhas contemporâneas. Poucos minutos depois, a lancha se aproxima de uma ilhota particular com outra casa charmosa. “Esta é a casa
da Xuxa.” E o passeio turístico segue rumo a uma praia deserta, esta, sim, aberta aos simples mortais. “Prontos para o mergulho?” Máscara e snorkel permitem ver um mundo submerso num mar tão cristalino que é impossível esquecer. Destino cativo de celebridades e socialites, a 380 quilômetros de São Paulo e 150 km do Rio, Angra é uma festa no verão, época em que por ali “desfilam” milhares de iates e veleiros, temporada também de noitadas em boates tropicais a céu aberto, com DJs da moda e muita gente bonita. A Privilège, na Ilha da Mandala, é uma delas. A Ilha de Itanhangá é outro point disputa-
do e badalado. Angra, porém, guarda refúgios para todos, em todas as estações. Afinal de contas, são 2 mil praias e 365 ilhas – uma para cada dia do ano, cansam de dizer seus fãs e moradores. Mas basta um fim de semana prolongado para sentir um pouquinho do lugar e ficar com um gostinho de “quero mais”. Espalhados pela região, inúmeros resorts de bandeiras nacionais e internacionais – como os portugueses Pestana e Vila Galé e o Novo Frade –, hospedam com o maior conforto do mundo e infra-estrutura caprichada para famílias, incluindo Kid’s Club e campo de golfe. Todos têm centro náutico e marina
FRADE: PIONEIRO EM ANGRA.
Divulgação
Perfeito para famílias, o resort abriga 161 apartamentos e lazer para os pequenos.
E
ntre o mar e o Parque Nacional da Serra da Bocaina, o Frade é um nome de tradição em Angra. Foi o primeiro hotel dali, inaugurado em 1972, com 16 acomodações e marina. “Quando conheci esta área, no final dos anos 50, ela era uma fazenda e também um paraíso para a pesca submarina. Reuni imediatamente um grupo de amigos e compramos. Depois, com a construção da estrada Rio-Santos, a vocação turística que nós tínhamos pressentido ficou transparente como as águas de Angra e a decisão foi investir neste sentido”, contou o
seu fundador, Carlos Borges. Reformulado e adaptado aos modernos padrões da hotelaria do século XXI, o resort hoje reúne 161 apartamentos e suítes e 16 bangalôs com piscina privativa. Interiores exibem cores vivas e elementos que remetem ao Brasil tropical, entre peças de artesanato local e estampas de flores. Se não estiver à beira da piscina, cercada de pedras e com cascata, há uma praia exclusiva de águas serenas e a marina, de onde partem passeios regulares de catamarã. Difícil apenas será arrumar tempo para tantos programas.
Aventureiros podem fazer caminhadas na Mata Atlântica e praticar rafting no Rio Mambucaba. A infra-estrutura esportiva inclui campo profissional de golfe, quadras de tênis, campos de futebol e quadras do vôlei de praia. Ao mar, wakeboard, esqui aquático e banana boat estão no menu náutico. Sem falar no lazer especial para as crianças, que têm uma equipe de monitores à disposição e parquinho. Para completar, se quiser passear em família pela propriedade e seus arredores, basta alugar bicicletas ou cavalos. (AS)
própria e oferecem passeios de escuna pelas ilhas principais e serviço de aluguel de barco com marinheiro, já que a maior graça de Angra está mesmo ao mar. Praias – Aonde ir? O melhor programa consiste em visitar praias e praticar snorkelling e, depois, almoçar em algum dos restaurantes que ficam em ilhas. Entre as areias mais estonteantes está a Praia de Jurubaíba, também conhecida como Praia do Dentista, na Ilha da Gipóia. Ali, além das areias branquíssimas e as águas clarinhas, há dois restaurantes flutuantes, o Barcobar e o Jango’s Bar. Também na ilha, a Praia do Tenório é muito mais selvagem, perfeita para banhos em paz. A Gipóia, aliás, é o endereço de um dos restaurantes mais famosos de Angra: o tradicional Bar do Luiz Rosa. No comando, o próprio Luiz e sua esposa, Paulina, servem a melhor moqueca local em meio a um ambiente rústico e bem caiçara. Não bastasse a Ilha da Gipóia, as Ilhas Botinas (ou Ilhas Irmãs) são outro cartão-postal da beleza de Angra, com fundo de areias brancas, ideais para o mergulho. Vale a pena, ainda, ver a Ilha de Cataguases, bem próxima do continente, porém preservada. E que tal ir à Praia Saco do Céu? Situada na Ilha Grande, a maior da ilhas da baía, seu nome sugestivo tem origem no fato de que ali o mar é tão tranquilo que em noites de lua cheia é possível ver as estrelas refletidas na água. Se quiser comer lá, há dois restaurantes – em um deles um flautista toca melodias aos visitantes. Pertinho, a Lagoa Azul convida a explorar um verdadeiro aquário natural com peixinhos multicoloridos. O paraíso fica, de fato, na Baía de Angra dos Reis.
Lagoa Azul (acima, à esq.) é um dos pontos imperdíveis na Ilha Grande – a maior de Angra. Ilhas Botinas (acima, no meio) também impressionam pela beleza. Resorts têm marinas próprias, de onde partem passeios de catamarã e escuna (fotos acima).
Divulgação
Antonella Salem
UM VELEIRO SÓ SEU – Imagine fretar um veleiro e percorrer algumas das ilhas da Baía de Angra dos Reis e Paraty. A proposta é da Latitude Charter, que oferece veleiros de três ou quatro cabines, com toda mordomia, incluindo chef a bordo para elaborar o menu ao gosto do cliente.
RAIO X COMO CHEGAR A partir de São Paulo, são 380 quilômetros até Angra dos Reis. Pegue a Rodovia Ayrton Senna e a Carvalho Pinto até Taubaté e desça a serra até Ubatuba. De lá, continue pela Rodovia Rio-Santos rumo a Angra. Se viajar durante o dia, sem pressa, vale a pena parar para um passeio em Paraty. ONDE DORMIR Neste santuário de ilhas, são muitos os resorts equipados com marina e centros naúticos e de lazer.. Na lista dos melhores, Meliá Angra (tel. 11/ 3748-8771 e 0800/7033399, www.solmelia.com), ótimo para eventos e convenções; Vila Galé EcoResort Angra (tel. 24/ 33792800, www.vilagale.com.br), o mais novo;
e Pestana Angra Beach Bungalows (tel. 24/ 3364-2005, www.pestanahotels.com.br), o mais exclusivo, com apenas 27 apartamentos. No Novo Frade (tel. 0800/ 8819500, www.hoteldofrade.com.br), o mais tradicional da região, as diárias para o casal custam a partir de R$ 690, com meia pensão e bebidas não-alcoólicas. Casas para alugar: o site www.casascharmosas.com.br reúne diversas opções na região de Angra dos Reis. Latitude Charter: tel. (13) 32288624, www.latitudecharter. com.br. Saídas são de Paraty e o período de mínimo de locação é de três dias.
Em março, diária de um veleiro sai a partir de R$ 2.530 – tudo incluído.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
DIÁRIO DO COMÉRCIO
ECONOMIA/LEGAIS - 49
Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do Banco Votorantim S.A. (“Banco Votorantim”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do parecer dos auditores independentes. 1. Principais Informações Financeiras - Posição consolidada 2010 2009 Variação % RESULTADO (R$ MIL) Lucro Líquido 1.015.247 801.773 26,6 Resultado bruto da intermediação financeira antes da PDD (a) 5.588.623 5.460.639 2,3 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PDD (b) 1.188.965 1.535.104 (22,5) Resultado bruto de intermediação financeira (a - b) 4.399.658 3.925.535 12,1 Receita de prestação de serviços 1.244.684 817.211 52,3 Despesas administrativas e de pessoal 2.310.470 1.601.224 44,3 Resultado operacional 2.042.866 1.374.004 48,7 BALANÇO PATRIMONIAL (R$ MIL) Patrimônio Líquido 8.388.877 7.145.443 17,4 Patrimônio de Referência 11.844.719 9.151.629 29,4 Total de ativos 107.817.592 84.800.810 27,1 Operações de crédito (inclui ACC/ACE e outras) 56.816.072 42.444.285 33,9 Pessoas jurídicas 20.174.947 15.762.809 28,0 Pessoas fisícas 36.641.125 26.681.476 37,3 Avais e fianças prestados 10.252.394 11.142.904 (8,0) INDICADORES FINANCEIROS (%) Retorno sobre Patrimônio Líquido 12,1% 11,2% +0,9 p.p. 12,7% 12,0% +0,7 p.p. Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio1 2 38,8% 34,1% +4,7 p.p. Índice de Eficiência Índice de Basileia 13,1% 13,0% +0,1 p.p. OUTROS INDICADORES (R$ MIL) Recursos captados 67.358.879 56.171.553 19,9 Total de depósitos 23.598.456 24.477.421 (3,6) Outros recursos 43.760.423 31.694.132 38,1 Recursos administrados e geridos 31.872.465 23.207.945 37,3 7.418 5.859 26,6 Número de funcionários3
10” Assets do mercado pelo ranking de gestão de fundos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Parte do excelente desempenho obtido em 2010 está associada a sua nova filosofia de desenvolver produtos diferenciados, inovadores e customizados em: crédito privado, direitos creditórios, imobiliários e FIPs (Fundos de Investimentos em Participações), entre outros. Como exemplo, podemos destacar a estruturação do “Fundo de Investimento Imobiliário BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower”, que captou R$ 311,6 milhões, e que representa um bom exemplo de atuação conjunta com o acionista e parceiro estratégico Banco do Brasil. A VAM DTVM encerrou 2010 com patrimônio líquido de R$ 57,5 milhões (R$ 38,8 milhões em 2009) e lucro líquido de R$ 24,5 milhões (R$ 19,8 milhões em 2009). As rendas de cobrança de taxas de administração e de performance dos fundos de investimento administrados totalizaram R$ 107,1 milhões em 2010 (R$ 80,8 milhões em 2009). 4.5. Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Votorantim Corretora”) Em 2010, a Votorantim Corretora ampliou seu escopo nos segmentos onde atua e melhorou seu posicionamento em todos os rankings existentes. No ranking da Bovespa, a BV Corretora constou pela 1ª vez entre as “Top 30” do setor, evoluindo da 38ª posição para a 27ª posição. Também foram observados avanços nas posições da BM&F do 16º lugar para o 11º lugar, além do acréscimo significativo nas posições de negociações via homebroker que evoluíram do 21º lugar para o 15º lugar. Com relação ao número de clientes, a Votorantim Corretora encerrou 2010 com cerca de 5.000 clientes, mais que dobrando sua base de clientes em relação a 2009, em parte pelo lançamento bem sucedido do seu novo homebroker (Sagaz). No exercício de 2010, a Votorantim Corretora registrou patrimônio líquido de R$ 249,5 milhões (R$ 241,8 milhões em 2009) e lucro líquido de R$ 10,1 milhões (R$ 18,5 milhões em 2009). As rendas de corretagem de operações em Bolsa totalizaram R$ 30,1 milhões em 2010 (R$ 28,4 milhões em 2009). 5. Agências de Rating As agências de Rating de crédito confirmaram em 2010 as boas avaliações atribuídas ao Banco Votorantim: • a Moody´s Investors Service confirmou o Rating de depósito de longo prazo em moeda estrangeira “Baa3” e o Rating de depósitos em escala nacional “Aaa.br”. Confirmou também o Rating da dívida de longo prazo em moeda estrangeira “Baa3” e a força financeira em “C-”; • a Fitch Ratings confirmou os Ratings IDR longo prazo em moeda estrangeira e local “BBB-”, além de confirmar o Rating nacional de longo prazo “AA+”; • a Standard & Poor´s confirmou as escalas globais de Rating em moeda estrangeira e local “BB+/Estável”. 6. Prêmios e Reconhecimentos Em 2010, o Banco Votorantim e suas controladas foram premiados pelo mercado em diversas categorias. A BV Financeira foi eleita como uma das “Melhores Empresas para Você Trabalhar” pela revista Guia Exame / Você S/A, estando presente neste ranking pelo 8º ano consecutivo, desta vez ocupando o 4º lugar. A BV Financeira também foi eleita em 1º lugar entre “As Melhores na Gestão de Pessoas”, em suas respectivas categoria de empresa por número de funcionários, pela publicação Valor 1. Quociente entre o lucro líquido do período e a média dos patrimônios líquidos mensais do período. Carreira Hewitt. Além dessas premiações, o Banco Votorantim e a BV Financeira também foram classificadas entre as “100 Melhores 2. Índice de eficiência = Despesas administrativas e de pessoal / (Resultado bruto da intermediação financeira antes da PDD + ReEmpresas para Trabalhar” pela Revista Época, Edição “Great Place to Work”. ceita de prestação de serviços + Outras receitas operacionais + Outras despesas operacionais + Ajuste de hedge fiscal) As premiações mencionadas reforçam a capacidade de gestão de pessoas do Banco Votorantim, que tem garantido, além dos resulta3. Exclui estagiários e estatutários dos financeiros obtidos, colaboradores satisfeitos, realizados e engajados. 2. Economia Brasileira Como consequência, a área de Recursos Humanos das empresas do Banco Votorantim figurou mais uma vez entre os “50 RHs mais Ao lado de algumas economias mais dinâmicas, como China, Índia e Alemanha, o Brasil se destacou em 2010, mesmo em um cenário Admirados do Brasil”, de acordo com a pesquisa promovida pela Gestão & RH Editora. internacional ainda bastante influenciado pelas dificuldades presentes em diversas nações desenvolvidas. O Banco Votorantim também teve sua excelência reconhecida pelo mercado por meio da sua controlada Votorantim Asset ManageEnquanto economias européias não puderam contar com seus mercados internos, a força da demanda doméstica brasileira foi a ment (“VAM”). A VAM recebeu o prêmio “Top Gestão 2010 – Renda Variável” no qual foi eleita a melhor gestora em Renda Variável, grande responsável por impulsionar a economia nacional como um todo. A classe média cresceu, refletindo um mercado de trabalho na categoria “As Focadas”. A premiação foi elaborada pela Revista Valor Investe em parceria com a Standard & Poor’s, na edição de aquecido, com taxa de desemprego mínima histórica ao redor de 6% da população economicamente ativa. abril de 2010. A VAM também se destacou pelos seus fundos “Excelentes” entre as Assets listadas no ranking “Melhores Fundos para Como consequência, as vendas do varejo apresentaram crescimento de dois dígitos no ano, impulsionadas por bens duráveis e semi- Investidores Institucionais” elaborado pela Revista Investidor Institucional, em parceria com a consultoria Luz Engenharia Financeira, duráveis, além dos artigos de informática. Mesmo assim, a inadimplência das pessoas físicas, conforme medição do Banco Central, nas edições de março e outubro de 2010. permaneceu controlada, tendo recuado ao longo do ano até o patamar de 5,9%, em novembro, perto do valor mínimo desta série. 7. Governança e Gestão de Pessoas Nesta esteira, o nível de produção da indústria nacional cresceu 11,1% nos onze primeiros meses do ano. 7.1. Estrutura e Governança Em decorrência do maior crescimento econômico brasileiro em relação a importantes parceiros comerciais, o saldo da balança comer- O Banco Votorantim tem investido de forma significativa na reestruturação de toda a sua plataforma tecnológica, tanto na implemencial diminuiu 19,7% para ainda elevados US$ 20,3 bilhões de superávit, resultante do aumento de 42,2% das importações, que superou tação de novos sistemas como na ampliação da capacidade dos equipamentos e o aprimoramento dos processos. Tais investimentos o crescimento de 32,0% das exportações. vêm ao encontro das expectativas dos acionistas quanto à preparação da corporação para um contínuo crescimento. Mas o diferencial de crescimento econômico não teve consequências apenas sobre a balança comercial. A confiança do investidor Com o estabelecimento da parceria estratégica com o Banco do Brasil em 2009, a governança corporativa do Banco Votorantim estrangeiro trouxe significativos volumes de recursos para o país, que foram importantes para financiar o balanço de pagamentos, o passou a ser compartilhada entre os dois acionistas, mantendo-se uma gestão profissional e independente. O modelo de governança qual apresentou um déficit em transações correntes de aproximadamente 2,4% do PIB, e ainda permitiram alçar as reservas de divisas tem sido continuamente aprimorado, buscando-se maior robustez e transparência e manutenção da agilidade nos processos internacionais para US$ 288,6 bilhões, fator este que contribui para a estabilidade do país. Em decorrência desses fatores, o Real se decisórios. fortaleceu mais 4,3% sobre o patamar de dezembro de 2009, encerrando 2010 em R$ 1,67 por dólar americano. O aumento do déficit O Conselho de Administração, já existente, foi remodelado e atualmente é formado por seis membros, sendo três representantes da em transações correntes também é resultado do sucesso brasileiro, onde empresas multinacionais realizaram lucros e puderam ajudar Votorantim Finanças e três do Banco do Brasil, que se reúnem mensalmente para deliberar sobre questões estratégicas e acompanhar a melhorar os resultados de suas matrizes estrangeiras, remetendo grandes somas de recursos para o exterior. o desempenho dos negócios. A inflação medida pelo IPCA subiu ao longo do ano para fechar em 5,9%, bastante afetada por diversos problemas de oferta em impor- O Conselho de Administração estabeleceu três comitês de assessoramento: Comitê de Finanças, Comitê de Recursos Humanos e Cotantes commodities alimentares. Para combater os efeitos deste movimento e evitar que ele pudesse se agravar ainda mais, o Banco mitê de Produtos e Marketing. Estes comitês se reúnem periodicamente com o intuito de assessorar o Conselho no estudo de matérias Central voltou a elevar a meta para a taxa básica de juros Selic, que subiu de 8,75%, no final do exercício anterior, para 10,75% já em específicas e de prover subsídios para a tomada de decisões. julho, onde permaneceu até dezembro. No modelo de governança também existem dois órgãos fiscalizadores, o Comitê de Auditoria e o Conselho Fiscal, que se reúnem Concluindo, o país tem se mostrado resistente a grandes desafios presentes no âmbito internacional e deve continuar a apresentar mensalmente e que também possuem participação paritária de representantes dos acionistas em sua composição. taxas de crescimento robustas ao longo dos próximos anos, conforme projeções do mercado. O Comitê de Auditoria é o órgão avaliador das principais atividades de auditoria interna, auditoria externa e controles internos do Banco 3. Setor bancário Votorantim, tendo suas atribuições previstas na Resolução nº 3.198 do Banco Central do Brasil. Em 2010, o mercado nacional de capitais movimentou R$ 238 bilhões em operações, sendo R$ 150 bilhões em renda variável e R$ O Conselho Fiscal é o órgão fiscalizador dos atos de gestão administrativa do Banco Votorantim, tendo suas atribuições definidas na 88 bilhões em renda fixa, registrando crescimentos de 219% e 38%, respectivamente, em relação aos volumes observados em 2009. Lei das Sociedades por Ações e através de regimento interno. No segmento de renda variável, o volume acumulado em 2010 foi de R$ 12 bilhões em ofertas públicas iniciais (IPO’s) primárias e Na governança interna do Banco Votorantim, as decisões chave são tomadas em comitês e comissões, com participação dos principais secundárias e R$ 138 bilhões em ofertas de companhias já listadas. O volume captado através de ofertas de ações em 2010 foi o maior executivos. As decisões podem chegar até o Conselho de Administração, dependendo da alçada necessária para a tomada de cada já registrado pela BM&FBovespa, com destaque para a mega oferta da Petrobras, no total de R$ 120 bilhões, a maior oferta de ações decisão. já registrada no mundo. A governança do Banco Votorantim também tem sido fortalecida através da contínua melhoria dos seus processos internos, controles, Em renda fixa, os destaques de 2010 foram as emissões de debêntures, com prazo médio de 5 anos, que chegaram a R$ 49 bilhões, procedimentos e políticas. representando um aumento de 78% em relação à 2009. As captações externas de renda fixa cresceram 25% em 2010, atingindo um 7.2. Administração de Riscos volume de US$ 41 bilhões, com destaque para as operações de bônus e medium term notes. As emissões corporativas foram respon- A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo sáveis por 53% desse total. Banco Central. Sua abrangência é no âmbito do Conglomerado Financeiro do Banco Votorantim. Dentre as operações de securitização, destacaram-se as operações de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que O Banco Votorantim possui políticas e procedimentos estabelecidos que suportam um sistema de gestão de riscos capaz de gerir, alcançaram um volume de R$ 13 bilhões, crescimento de 121% em relação a 2009, e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Diretoria Executiva e demais órgãos da administração uma cujo volume de emissões subiu 126% em relação ao ano anterior. visão de todos os riscos incorridos. O estoque de empréstimos e financiamentos do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direciona- Nesse sentido, o Comitê de Gestão de Riscos instituído faz a gestão de três comissões: uma direcionada para a gestão do risco de dos, alcançou R$ 1.704 bilhões em dezembro de 2010, crescimento de 20,5% em doze meses. Em decorrência, a relação crédito/PIB mercado; outra para atuar como gestora do risco de crédito; e uma terceira focada na gestão do risco operacional. passou a representar 46,6%, ante 44,4% no ano anterior. O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) tem a responsabilidade de executar as gestões estratégicas do capital e do balanço. O saldo das operações concedidas com recursos livres atingiu R$ 1.118 bilhões em dezembro de 2010, acumulando expansão de O acompanhamento do risco de liquidez é feito por uma Comissão específica, que é subordinada a este Comitê. 17,1% no ano. No mesmo período, os financiamentos a pessoas físicas cresceram 18,8%, alcançando R$ 558 bilhões, refletindo a As informações referentes à estrutura de gestão de risco, de acordo com o disposto nos normativos do Banco Central do Brasil; força da demanda doméstica que tem sido um dos pilares para o crescimento do PIB. Cabe destacar o crescimento da modalidade de Resoluções nº 3.380, de 29 de junho de 2006, nº 3.464, de 26 de junho de 2007, e nº 3.721, de 30 de abril de 2009, se encontram aquisição de veículos, que cresceu 49,1% em doze meses, alcançando saldo de R$ 140,3 bilhões em dezembro de 2010. disponibilizadas no website do Banco Votorantim (www.bancovotorantim.com.br). Adicionalmente, as informações em atendimento à No início de dezembro de 2010, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central adotaram medidas restritivas ao crédito, Circular nº 3.477 do Banco Central do Brasil, de 24 de dezembro de 2009, também estarão disponíveis para consulta no mesmo webincluindo elevação do compulsório sobre depósitos a vista e a prazo e aumento do requerimento de capital por parte das instituições site a partir do início do 2º trimestre de 2011. financeiras para operações com prazo superior a 24 meses. As medidas anunciadas devem diminuir o ritmo de concessões de novos 7.3. Gestão de Pessoas empréstimos, sobretudo nas linhas destinadas a pessoas físicas. Para 2011, no entanto, as expectativas do mercado são de que a taxa O Banco Votorantim busca continuamente a valorização do seu capital humano. Selic deverá ser elevada para conter o crescente consumo das famílias, que tem pressionado os índices de inflação. Com o crescimento acelerado da organização se fez necessário investir e inovar nas práticas de gestão de pessoas. Porém, o di4. Desempenho financeiro ferencial do Banco Votorantim não se deve apenas a quantidade de práticas oferecidas, mas sim a qualidade e a forma como são 4.1. Banco Votorantim S.A. conduzidas. Por essa razão, se pode afirmar que houve crescimento sem perda da identidade, pois a Gestão de Recursos Humanos O Banco Votorantim atua em atacado, varejo, tesouraria e gestão de recursos. No Exterior, possui subsidiária e agência em Nassau, está alicerçada em um modelo que pratica a meritocracia, estimula o empreendedorismo e reforça os valores da organização. além de escritório em Londres e corretora em Nova York. Para que isso ocorra, a área de Recursos Humanos atua alinhada ao Planejamento Estratégico da organização. Esse modelo está As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. Essas estruturado em: áreas de atuação se concentram em financiamento ao consumidor, produtos de banco de investimento e de tesouraria para clientes • Planejamento e Desenvolvimento da Força de Trabalho: em consonância com as aspirações do negócio são mapeadas as corporativos, administração de recursos e corretagem. ações para munir, adequar, treinar e capacitar os colaboradores às diretrizes estratégicas; No exercício de 2010, o Banco Votorantim registrou lucro líquido de R$ 1.015,2 milhões, resultado 26,6% superior ao apurado em 2009. • Gestão de Talentos: monitora a performance individual dos colaboradores e identifica os talentos, cria mecanismos de retenção e O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 12,7% ante 12,0% do ano anterior. solidificação através do programa de sucessão; O resultado bruto de intermediação financeira antes da provisão para créditos de liquidação duvidosa alcançou R$ 5.588,6 milhões • Cultura e Clima: assegura que o ambiente de trabalho esteja em consonância com a cultura, valores e diretrizes estratégicas da em 2010, registrando aumento de 2,3% em relação ao montante de R$ 5.460,6 milhões de 2009. A receita de prestação de serviços organização. apresentou elevação de 52,3%, encerrando 2010 com R$ 1.244,7 milhões, ante os R$ 817,2 milhões apresentados em 2009. As ações de desenvolvimento dos líderes e dos colaboradores são subsidiadas pelas Escolas de Negócio, que estão alinhadas ao As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa reduziram em decorrência da melhora adicional na qualidade dos modelo de competências e às necessidades específicas das áreas e negócios da organização. São elas: ativos do Banco Votorantim. Também contribuiu para essa redução de despesas a realização de operação específica de cessão • Escola BV: dissemina a cultura, valores da empresa e desenvolve as competências essenciais para o aumento da performance de créditos em atraso com o mercado. Essa operação não teve impacto relevante no resultado do exercício. Em dezembro de individual e da excelência organizacional; 2010, as operações de crédito classificadas entre AA e C representavam 97,2% da carteira, ante os 95,5% registrados no mesmo • Escola Liderança, Pessoas e Resultados: prepara a liderança para um ambiente altamente competitivo, qualificando-os para período de 2009. excelência na gestão de pessoas e negócios; As despesas administrativas e de pessoal tiveram crescimento de 44,3%, variando de R$ 1.601,2 milhões para R$ 2.310,5 milhões, • Banking School: Desenvolve ações de temas técnicos e específicos alinhados às práticas e expertise de cada área e negócio, tendo o índice de eficiência passado de 34,1% para 38,8%. O número de funcionários evoluiu de 5.859 para 7.418, representando MBA in Company; Mercado Financeiro - em parceria com o Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa); crescimento de 26,6%. O aumento do número de colaboradores e das despesas administrativas tem correlação com a expansão dos • Escola Mercado Estratégias e Clientes: amplia a capacidade de visão estratégica, criando um espaço de aprendizagem especínegócios, como a BV Financeira e o Middle Market, e com os investimentos em tecnologia e sistemas, que viabilizarão as expectativas fica para ações relacionadas à gestão de clientes e mercados. de crescimento do Banco Votorantim. Além disso, o Banco Votorantim oferece aos gestores de nível gerencial o Programa de Coaching Executivo, com o objetivo de apoiá-los Os ativos totais alcançaram R$ 107,8 bilhões, crescimento de 27,1% em relação ao montante de R$ 84,8 bilhões registrado em 2009. no desenvolvimento de suas competências, na melhoria da performance e em situações de novos desafios. Destacamos a evolução da carteira consolidada de operações de crédito, excluindo-se avais e fianças, que atingiu R$ 56.816,1 milhões Esses programas favorecem a cultura de alta performance e reforçam a prática diária do nosso modelo de meritocracia, baseado em dezembro de 2010, o que corresponde a um crescimento de 33,9% em relação ao volume de R$ 42.444,3 milhões no mesmo perío- em critérios justos e transparentes e na responsabilidade compartilhada entre empresa e colaborador. Esses quesitos possibilido de 2009. Vale ressaltar os avanços significativos no crédito a pessoas físicas, cuja carteira atingiu R$ 36.641,1 milhões em dezembro tam que o reconhecimento seja fruto do aprimoramento das competências, do engajamento e dos resultados alcançados dentro de 2010, ante R$ 26.681,5 milhões no mesmo período de 2009, o que corresponde a um crescimento de 37,3%. No financiamento de da organização. veículos, a BV Financeira encerrou o quarto trimestre de 2010 com 22,3% de participação estimada de mercado, o que a posiciona em Acreditamos genuinamente que esses fatores motivam e retém nossos profissionais. Aqui eles encontram desafios, visibilidade de 2º lugar em termos do total de novos financiamentos originados. carreira, reconhecimento, excelente ambiente de trabalho e clima organizacional. O desempenho do segmento Middle Market, que compreende empresas com faturamento anual entre R$ 20 milhões e R$ 200 Nosso compromisso vai muito além de capacitar ou formar. Temos o cuidado de acompanhar o desenvolvimento de nossos profissiomilhões, também foi um destaque em 2010. A carteira com risco de crédito deste segmento praticamente triplicou nos últimos 12 nais para que eles possam construir suas carreiras de maneira responsável e consistente. meses, alcançando R$ 5,9 bilhões ao final de 2010, consistente com os esforços de diversificação da base de receitas e ativos 7.4. Responsabilidade Social e Diversidade do Banco Votorantim. Por meio de ideias criativas e inovadoras e atento às necessidades de seus colaboradores e da comunidade, o Banco Votorantim tem O patrimônio líquido cresceu de R$ 7,1 bilhões em dezembro de 2009 para R$ 8,4 bilhões em dezembro de 2010. Em setembro de intensificado e ampliado suas ações no âmbito de responsabilidade social e diversidade. 2009, houve o fechamento da parceria estratégica entre Banco Votorantim e Banco do Brasil, que já havia sido anunciada ao mercado O Programa de Responsabilidade Social do Banco Votorantim é estruturado de acordo com os valores nos quais a instituição acredita em janeiro de 2009. A operação de compra de 50% do capital total do Banco Votorantim por parte do Banco do Brasil foi finalizada e dissemina em todas as suas ações - SEREU: Solidez, Ética, Respeito, Empreendedorismo e União. em março de 2010, com uma injeção de capital de R$ 450,0 milhões. O patrimônio líquido de referência alcançou R$ 11,8 bilhões em Em 2010 foram realizados inúmeros programas e ações, dos quais destacamos os desenvolvidos com foco em jovens e nas pessoas dezembro de 2010, ante os R$ 9,2 bilhões registrados em 2009. com deficiência. Em 2010, o Banco Votorantim manteve uma participação relevante em operações locais de renda fixa, com destaque para operações Abrir espaço para os jovens ingressarem no mercado de trabalho é o propósito do Programa Jovem Aprendiz, que atende jovens entre de debêntures, FIDCs e Créditos de Recebíveis Imobiliários – CRI. O Banco participou de 30 operações com volume total de R$ 16,0 14 a 24 anos. Para assegurar a qualidade na formação desse público, foram conduzidas diversas ações em 2010, incluindo: bilhões, que lhe garantiram o 4º lugar no ranking consolidado de distribuição de renda fixa e o 2º lugar do ranking de distribuição de • Criação do Website Aprendiz, que orienta o desenvolvimento das atividades profissionais e complementares à formação dos jovens produtos de securitização da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). atendidos; O Banco Votorantim acessou o mercado externo de renda fixa em quatro oportunidades, emitindo aproximadamente US$ 1,9 bilhões, • Guia do Tutor, elaborado com o objetivo de fomentar a formação de novos líderes com informações legais, procedimentos internos, fazendo deste mercado uma importante fonte de captação de recursos de longo prazo, com condições atrativas de custo. Paralelapapéis e responsabilidades; mente, também atuou como coordenador e estruturador de operações desta natureza para seus clientes, totalizando US$ 4,8 bilhões • Campanha “Indique um Aprendiz”, para promover a inclusão de jovens aprendizes no mercado de trabalho. Em 2010 foram realiem emissões. zadas 463 indicações encaminhadas a Associação de Ensino Profissionalizante – ESPRO, que avaliou os indicados e encaminhou Com relação à renda variável, o Banco Votorantim encerrou 2010 na 12ª posição no mercado doméstico e a 13ª posição no mercado 285 jovens para processos seletivos; externo pelo ranking ANBIMA de originação. • Integração para Jovens Aprendizes, que incluiu a realização de palestras em parceria com a ESPRO e CIEE para sensibilização de No segmento de Fusões e Aquisições, em 2010, o Banco Votorantim concluiu duas operações relevantes, uma no setor de internet e jovens aprendizes. outra no setor de energia renovável. Em parceria com a AVAPE - Associação para a Valorização e Promoção de Excepcionais, a organização realizou a Oficina de CapaEm 2010, o Banco Votorantim constituiu duas novas controladas: a BVIP - BV Investimentos e Participações S.A. (“BVIP”), constituída citação para Pessoas com Deficiência – PcD, abordando temas como negócio financeiro, mercado e mundo corporativo, marketing em 04.05.2010 e a BVIA - BV Investimentos Alternativos e Gestão de Recursos S.A. (“BVIA”), constituída em 15.10.2010. pessoal, projeto de vida, planejamento de carreira e cidadania, além de aulas de pacote office, língua portuguesa e matemática. O A BVIP tem por objeto social a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, como sócia, quotista ou acionista, bem Banco Votorantim também promoveu a campanha “Indique um PcD”, para promover a inclusão de pessoas com deficiência na emprecomo em fundos de investimento em participação, regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Já a BVIA tem por sa, por meio da indicação de colaboradores. objeto social a administração e gestão de carteiras de valores mobiliários, a prestação de consultoria em gestão empresarial e investi- Participar ativamente de programas que promovam a inclusão social é uma prática do Banco Votorantim. Com o Projeto Viver, mentos, assim como a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiros, como sócia, quotista ou acionista, e em fundos o Banco demonstra claramente sua responsabilidade social e preocupação com o bem-estar das comunidades nas quais está de investimento, regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). inserido. 4.2. BV Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento O Projeto Viver, criado em 2001, é o resultado do programa de voluntariado corporativo implementado por iniciativa dos colaboradores A BV Financeira, focada principalmente na concessão de operações de crédito nas modalidades de financiamento de veículos e crédito e executivos do Banco Votorantim, com a constituição da Associação Viver em Família para um Futuro Melhor. A organização apoia o consignado, apresentou forte crescimento na sua carteira de crédito, passando de R$ 22,3 bilhões em 2009 para R$ 32,9 bilhões em projeto e incentiva a participação de seus colaboradores como voluntários. 2010. No mercado de financiamento de veículos, a BV Financeira reforçou sua atuação em concessionárias e alcançou uma partici- Ao longo de 2010, o Projeto Viver promoveu atendimentos aos moradores da comunidade do Jardim Colombo (SP), oferecendo atividapação de mercado estimada em 22,3% no quarto trimestre de 2010, posicionando-se em 2º lugar no mercado em volume de novos des de recreação, esportes, lazer, educação e capacitação profissional. Todos os eventos contaram com o apoio dos colaboradores do financiamentos originados. No consignado, ampliou o número de lojas e o volume de contratos. Banco e suas empresas coligadas, atuando como voluntários diretos tanto nas atividades desenvolvidas, como também na articulação O resultado bruto de intermediação financeira alcançou R$ 2,9 bilhões em 2010 (R$ 2,5 bilhões em 2009), beneficiado pela re- de parcerias para ampliação das ações promovidas. dução de 17,3% nas despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa, que encerraram 2010 em R$ 1,0 bilhão (R$ Além do Projeto Viver, o Banco Votorantim identificou e selecionou diversos projetos sociais distribuídos em todo o Brasil para destinar 1,3 bilhões em 2009). recursos através dos Fundos Municipais da Criança e do Adolescente, Lei Rouanet e Lei do Esporte. As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa reduziram em decorrência da melhora adicional na qualidade dos ati- Estas ações refletem o compromisso da empresa com os valores de responsabilidade social. Uma atitude de quem acredita em um vos da BV Financeira. Também contribuiu para essa redução a realização de operação específica de cessão de créditos em atraso com futuro melhor. o mercado, a qual não teve impacto relevante no resultado do exercício. Em dezembro de 2010, as operações de crédito classificadas 8. Considerações Finais entre AA e C representavam 96,7% da carteira, ante os 93,7% registrados no mesmo período de 2009. Em resumo, o Banco Votorantim realizou importantes avanços em 2010, entre os quais devem ser destacados: O lucro líquido cresceu 33,0% em 2010, alcançando R$ 507,6 milhões (R$ 381,8 milhões em 2009). Ao final de 2010, o patrimônio • Crescimento de 27,1% dos ativos totais e de 26,6% do lucro líquido do exercício; líquido atingiu R$ 1,3 bilhões (R$ 947,8 milhões em 2009). • Consolidação da parceria estratégica com o Banco do Brasil, que já produziu resultados tangíveis, como o crescimento de partici4.3. BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. (“BV Leasing”) pação de mercado no financiamento de veículos e o desenvolvimento de fundos de investimento em parceria com a BB DTVM; A BV Leasing, focada principalmente na concessão de operações de arrendamento a pessoas físicas no segmento de veículos, apre- • Crescimento e diversificação da base de receitas e ativos, através do crescimento de negócios como o Middle Market, Asset Masentou evolução na carteira, passando de R$ 3,9 bilhões em 2009 para R$ 4,3 bilhões em 2010. Ao final de 2010, o patrimônio líquido nagement, Private Banking e Consignados; alcançou R$ 1.311,0 milhões (R$ 1.279,6 milhões em 2009). • Reforço do modelo de governança corporativa, com base nas melhores práticas de mercado, assegurando maior robustez e 4.4. Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“VAM”) mantendo-se a agilidade no processo decisório; No ano de 2010, a VAM, focada em uma estratégia de crescimento sólido e de longo prazo, inaugurou, no segundo semestre, um mo- • Realização de investimentos significativos na reestruturação de sua plataforma tecnológica e no aprimoramento dos processos derno modelo organizacional com o objetivo de ganhar agilidade, eficiência e aumento de competitividade nos dois mercados distintos internos. e dinâmicos em que atua: Asset Management e Private Bank. Para os próximos anos o Banco deve continuar a diversificar sua atuação, a aumentar suas receitas provenientes de serviços e operaPara atuar de maneira mais eficiente e eficaz nos dois negócios, foi criada uma estrutura consolidadora denominada Votorantim Wealth ções estruturadas, a colher os benefícios dos investimentos realizados, e dessa forma aumentar sua rentabilidade. Management & Services (VWM&S), que contemplou as áreas que dão suporte para o crescimento de ambos negócios. A área de Pro- Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010. dutos, neste novo modelo, é responsável pelo desenvolvimento dos fundos e produtos de investimento para a Asset e para o Private, assim como pela Estruturação e Gestão dos Fundos Estruturados, além da seleção e gestão dos Fundos de Fundos. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011 Com a implementação dessa nova estratégia, a VWM&S teve um crescimento de 37,3% no volume de recursos administrados e geridos, que totalizaram R$ 31,9 bilhões ao final de 2010. Todo esse crescimento garantiu a VAM posicionar-se pela 1ª vez entre as “Top Conselho de Administração e Diretoria Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
50 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900
BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) Banco Ativo Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Aplicações em moeda estrangeira Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Instrumentos financeiros derivativos Vinculados ao Banco Central Vinculados à prestação de garantias Relações interfinanceiras Repasses interfinanceiros Depósitos no Banco Central Correspondentes Relações interdependências Transferências internas de recursos Operações de crédito Setor público Setor privado Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa Operações de arrendamento mercantil Arrendamento a receber - Setor público Arrendamento a receber - Setor privado Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa Outros créditos Créditos por avais e fianças honrados Carteira de câmbio Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Diversos Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa Outros valores e bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Instrumentos financeiros derivativos Vinculados ao Banco Central Vinculados à prestação de garantias Operações de crédito Setor público Setor privado Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa Operações de arrendamento mercantil Arrendamento a receber - Setor privado Rendas a apropriar de arrendamento mercantil Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Investimentos Participações em controladas no País Participação em controlada no Exterior Outros investimentos Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas Intangível Ativos intangíveis Amortização acumulada Diferido Gastos de organização e expansão Amortização acumulada Total do ativo
2010 71.912.391 68.530 22.841.765 12.844.173 9.910.265 87.327
2009 77.673.243 197.760 41.756.719 18.563.983 23.014.920 177.816
Consolidado 2010 2009 67.902.934 54.029.091 150.621 239.912 14.117.068 20.128.609 12.844.173 18.563.983 1.185.568 1.386.810 87.327 177.816
32.443.446 5.728.968 21.318.546 1.266.020 4.129.912 6.310.423 72.219 6.212.534 25.670 8.372.061 26.360 8.404.466
28.331.874 7.264.010 16.752.975 2.593.498 46.682 1.674.709 92.995 12.985 69.496 10.514 82 82 6.357.606 34.092 6.471.095
18.198.716 8.446.597 4.633.065 948.121 4.170.933 6.310.423 72.219 6.212.534 25.670 21.302.491 26.360 21.822.895
13.156.507 9.999.054 472.290 936.976 46.682 1.701.505 92.995 12.985 69.496 10.514 2.403 2.403 16.432.445 35.782 17.211.861
(58.765) -
(147.581) -
(546.764) 3.823.590 5.647.778 (1.754.650)
(815.198) 1.782.285 139 2.933.028 (1.123.912)
1.866.943 1.292.751 4.695 78.748 528.596 (37.847) 9.223 4.264 4.959 42.969.525 24.941.264 24.941.264
925.912 5.301 380.521 104.259 105.009 386.373 (55.551) 10.295 1.217 9.078 15.530.664 1.296.856 1.296.856
(69.538) 3.815.824 1.292.751 27.691 97.275 2.435.954 (37.847) 184.201 87.719 96.482 39.707.526 884.842 884.842
(26.970) 2.066.163 5.301 380.521 16.323 119.786 1.599.783 (55.551) 127.772 65.021 62.751 30.611.010 1.296.856 1.296.856
7.076.935 2.039.283 3.428.472 941.710 667.470 10.444.174 50.658 10.582.588
4.464.545 2.164.202 690.473 287.067 1.322.803 9.105.890 119.594 9.112.979
6.964.284 2.039.283 3.428.472 829.059 667.470 29.635.739 50.658 30.053.623
5.038.214 1.474.580 1.263.291 690.473 287.067 1.322.803 20.356.914 118.754 20.675.003
(189.072) -
(126.683) -
(468.542) 56.191 1.459.196 (1.372.360)
(436.843) 1.811.992 2.982.056 (1.142.644)
493.252 493.252 13.900 13.900 3.174.331 3.093.123 3.023.080 46.774 23.269 41.979 77.882 (35.903) 7.035 7.035 32.194 35.130 (2.936) 118.056.247
663.373 663.373 2.631.920 2.571.255 2.507.956 35.274 28.025 33.124 62.052 (28.928) 27.541 45.271 (17.730) 95.835.827
(30.645) 1.701.045 1.701.045 465.425 465.425 207.132 54.761 54.761 87.786 153.811 (66.025) 20.691 23.806 (3.115) 43.894 83.860 (39.966) 107.817.592
(27.420) 1.853.833 1.853.833 253.201 253.201 160.709 53.582 53.582 58.131 109.646 (51.515) 5.121 6.212 (1.091) 43.875 91.162 (47.287) 84.800.810
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por lote de mil ações)
Receitas da intermediação financeira Operações de crédito Operações de arrendamento mercantil Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos Resultado de operações de câmbio Resultado das aplicações compulsórias Despesas da intermediação financeira Operações de captação no mercado Operações de empréstimos, cessões e repasses Operações de arrendamento mercantil Resultado de operações de câmbio Provisão para créditos de liquidação duvidosa Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas/(despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços Rendas de tarifas bancárias Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas tributárias Resultado de participações em controladas Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Ativo fiscal diferido Participações no lucro Lucro líquido antes da participação de acionistas não controladores Participação de acionistas não controladores Lucro líquido do semestre/exercício Lucro líquido por lote de mil ações - R$
2º Semestre 2010 4.074.852 819.051 4.816.107 (1.749.262) (48.412) 237.368 (3.208.484) (3.265.104) 46.401 10.219 866.368 (134.644) 117.281 715 (156.043) (189.355) (45.734) 286.628 33.103 (181.239) 731.724 (5.002)
Banco Exercícios 2010 2009 7.709.406 6.024.348 1.777.943 917.865 8.463.073 6.076.854 (2.901.864) (970.371) 41.664 328.590 (6.364.009) (4.900.915) (6.087.056) (5.067.308) (206.717) 621.335 (239.724) (70.236) (215.218) 1.345.397 1.123.433 (21.830) (242.713) 254.891 205.217 1.246 899 (287.909) (208.193) (345.351) (208.260) (85.192) (73.554) 582.510 423.042 57.443 52.515 (199.468) (434.379) 1.323.567 880.720 (8.975) (669) 1.314.592 (152.694) (62.211) (43.703) (46.780) (146.651)
880.051 1.689 (106.105) (55.640) 163.434 (79.967)
1.959.799 (546.575) (690.982) (206.874) 351.281 (397.987)
537.729 537.729 6,59
1.015.247 1.015.247 12,45
801.773 801.773 10,00
1.015.237 10 1.015.247
1.288.123 (283.988) (787.082) (265.118) 768.212 (201.323) 802.812 (1.039) 801.773
DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais)
Receitas Receita da intermediação financeira Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras receitas/(despesas) Resultado não operacional Despesas da intermediação financeira Insumos adquiridos de terceiros Materiais, energia e outros Serviços de terceiros Outras Comunicações Manutenção e conservação de bens Processamento de dados Promoções e relações públicas Publicações Propaganda e publicidade Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Transportes Outras Valor Adicionado Bruto Despesas de amortização/depreciação Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade Valor Adicionado Recebido em transferência Resultado de participações em coligadas e controladas Valor Adicionado a distribuir Valor Adicionado distribuído Pessoal Salários e honorários Participação no lucro Benefícios e treinamentos FGTS Impostos, Taxas e Contribuições No País INSS sobre salários Despesas tributárias (exceto IR e CS) Imposto de Renda / Contribuição Social Remuneração de Capitais de Terceiros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Dividendos/ juros sobre capital próprio Lucro retido Participações minoritárias no lucro retido
Banco 2010 7.744.307 7.709.406 256.137 (70.236) (142.025) (8.975) (6.293.773) (299.084) (1.153) (3.401) (294.530) (12.679) (6.163) (65.112) (10.621) (1.498) (1.986) (60.159) (103.938) (4.611) (27.763) 1.151.450 (9.432) 1.142.018 582.510 582.510 1.724.528 1.724.528 385.675 189.973 146.651 33.967 15.084 286.771 286.771 48.885 85.192 152.694 36.835 36.835 1.015.247 241.121 774.126 -
2009 5.632.713 6.024.348 206.116 (215.218) (381.864) (669) (4.685.697) (172.426) (1.126) (2.563) (168.737) (9.739) (4.503) (56.913) (6.103) (2.254) (2.169) (23.082) (37.931) (3.213) (22.830) 774.590 (9.343) 765.247 423.042 423.042 1.188.289 1.188.289 253.943 138.046 79.967 24.576 11.354 106.082 106.082 34.217 73.554 (1.689) 26.491 26.491 801.773 190.421 611.352 -
Total do passivo
2010 66.407.835 18.564.155 305.007 846.788 17.412.210 150 31.548.633 21.247.154 7.770.634 2.530.845 1.682.349
2009 66.934.790 20.184.005 133.699 1.923.086 18.125.398 1.822 22.690.734 11.899.800 10.470.496 320.438 1.276.418
Consolidado 2010 2009 68.833.350 51.235.475 18.353.701 20.207.357 309.431 134.794 643.087 1.680.837 17.401.033 18.390.054 150 1.672 30.252.996 21.854.298 20.861.476 11.784.851 6.860.675 9.749.009 2.530.845 320.438 3.249.475 1.276.418
696.187 986.162 32.040 32.040 6.336.105 21.357 3.649.406 2.665.342 50.838 1.532.607 1.081.897 6.025.418 6.025.418 2.219.135 9.770 1.368.672 202.883 274.832 64.521 298.457 43.217.775 5.294.904 133.328 5.161.576 4.126.924 4.058.757 68.167 5.602.215
815.857 460.561 33.704 33.704 3.674.370 141.952 22.872 1.663.244 1.846.302 1.050.982 795.320 18.306.416 18.306.416 769.143 8.169 9.618 231.600 222.737 53.324 243.695 21.720.675 4.581.642 96.942 4.484.700 2.913.170 2.885.023 28.147 2.042.957
696.187 1.567.126 986.162 32.043 32.040 3 6.337.430 21.357 3.649.406 2.666.667 50.838 1.532.607 1.083.222 4.758.587 4.758.587 5.849.118 24.292 1.368.672 379.649 1.199.774 128.471 1.451.075 1.297.185 30.553.546 5.244.755 83.179 5.161.576 4.126.924 4.058.757 68.167 7.048.656
815.857 460.561 39.586 33.704 5.882 3.675.444 141.952 22.872 1.663.244 1.847.376 1.050.982 796.394 1.518.293 1.518.293 2.664.079 18.668 9.618 356.546 1.307.289 78.236 893.722 26.384.949 4.270.064 60.205 4.209.859 2.913.170 2.885.023 28.147 4.994.075
3.704.923 1.897.292 4.889.911 588.024 4.301.887 22.500 2.548.720 1.730.667 17.179.956 17.179.956 6.123.865 640.886 24.966 5.453.187 4.826 41.760 8.388.877
1.108.718 934.239 3.594.822 21.765 500.093 3.072.964 2.452.292 620.672 5.081.274 5.081.274 3.506.810 578.995 2.927.815 34.919 7.145.443
3.704.923 1.446.441 1.897.292 4.917.050 588.024 4.329.026 22.500 2.548.720 1.757.806 1.662.401 1.662.401 7.553.760 1.961.185 24.966 5.453.187 114.422 41.760 59 8.388.877
1.108.718 2.951.118 934.239 3.627.311 21.765 500.093 3.105.453 2.452.292 653.161 5.081.274 5.081.274 5.499.055 1.117.301 4.366.821 14.933 34.919 24 7.145.443
3.544.896 617.049 3.060.162 (76.664)
4.026.841 585.104 3.834.288 (57.356)
3.544.896 617.049 3.060.162 (76.664)
4.026.841 585.104 3.834.288 (57.356)
118.056.247
95.835.827
107.817.592
84.800.810
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais)
Consolidado Exercícios 2010 2009 14.130.226 11.271.570 8.813.205 6.981.997 2.644.084 1.803.373 4.306.730 2.933.559 (2.004.047) (447.359) 41.664 328.590 (9.730.568) (7.346.035) (6.359.754) (4.858.414) (209.071) 617.367 (1.972.778) (1.330.202) (239.682) (1.188.965) (1.535.104) 4.399.658 3.925.535 (2.356.792) (2.551.531) 440.220 358.195 804.464 459.016 (774.724) (564.198) (1.535.746) (1.037.026) (457.400) (363.879) 2.089.777 1.317.094 (2.923.383) (2.720.733) 2.042.866 1.374.004 (83.067) (85.881)
726.722 (117.895) (37.403) (26.294) (54.198) (71.098)
Banco Passivo Circulante Depósitos Depósitos a vista Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Outros depósitos Captações no mercado aberto Carteira própria Carteira de terceiros Carteira de livre movimentação Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Recursos de debêntures Obrigações por títulos e valores mobiliários no Exterior Relações interdependências Recursos em trânsito de terceiros Transferências internas de recursos Obrigações por empréstimos e repasses Empréstimos no País - Instituições Oficiais Empréstimos no País - Outras instituições Empréstimos no Exterior Repasses do País - Instituições Oficiais Tesouro nacional BNDES FINAME Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Carteira de câmbio Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Dívidas subordinadas Diversas Exigível a longo prazo Depósitos Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Captações no mercado aberto Carteira própria Carteira de livre movimentação Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Recursos de debêntures Obrigações por títulos e valores mobiliários no Exterior Obrigações por empréstimos e repasses Empréstimos no País - Outras instituições Empréstimos no Exterior Repasses do País - Instituições Oficiais Tesouro nacional BNDES FINAME Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Dívidas subordinadas Diversas Resultados de exercícios futuros Participações de acionistas não controladores Patrimônio líquido Capital De domiciliados no País Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial
Consolidado 2010 2009 13.269.272 9.064.157 14.130.226 11.271.570 1.244.684 817.211 (1.188.965) (1.535.104) (833.606) (1.403.639) (83.067) (85.881) (8.541.603) (5.810.931) (1.397.156) (959.388) (5.041) (4.618) (20.840) (42.310) (1.371.275) (912.460) (102.374) (81.591) (13.967) (22.194) (118.137) (107.799) (22.779) (18.305) (1.777) (3.110) (33.841) (19.943) (181.612) (131.733) (572.427) (242.815) (21.491) (28.083) (302.870) (256.887) 3.330.513 2.293.838 (28.448) (19.696) 3.302.065 2.274.142 3.302.065 2.274.142 3.302.065 2.274.142 1.051.722 677.746 489.243 358.140 397.987 201.323 124.364 89.180 40.128 29.103 1.124.964 735.642 1.124.964 735.642 120.989 87.775 457.400 363.879 546.575 283.988 110.142 57.942 110.142 57.942 1.015.237 802.812 241.121 190.421 774.106 613.430 10 (1.039)
Banco 2º Semestre 2010 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido Ajustes ao lucro líquido: Depreciações e amortizações Lucro na equivalência patrimonial Provisão para crédito de liquidação duvidosa Provisão para perdas com investimentos Provisão para passivos contingentes/obrig. legais Resultado não operacional Variações patrimoniais Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito/de arrendamento Outros créditos Outros valores e bens Depósitos Captações no mercado aberto Recursos de aceites e emissão de títulos Obrigações por empréstimos e repasses Outras obrigações Resultados de exercícios futuros Ajustes de avaliação patrimonial Títulos disponíveis para venda Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Aumento de capital Dividendos pagos Juros sobre o capital próprio Participações de acionistas não controladores Dívidas subordinadas Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de financiamento Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de imobilizado de uso Alienação de investimentos Alienação de diferido Aquisição de imobilizado de uso Aquisição de investimentos Aplicações no diferido Aplicações no intangível Outros Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no fim do período
Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa
537.729 (341.097) 5.064 (286.628) (10.219) 4.345 (54.316) 657
2010 1.015.247 (388.678) 9.432 (582.510) 70.236 4.345 105.189 4.630
Consolidado 2009 801.773 (110.155) 9.343 (423.042) 215.218 87.657 669
(11.799.111) (12.854.381) (33.193.275) 4.224.941 (6.906.278) (2.017.713) (6.219.010) (3.046.535) (3.422.975) 677.698 (779.885) (7.958) (12.828) (676.259) (906.588) 2.780.597 10.071.653 2.836.170 3.965.189 1.601.743 3.956.824 (506.224) 1.308.200 2.665 6.841
2010
2009
1.015.247 1.651.351 28.448 1.188.965 16.634 350.871 66.433
801.773 1.976.248 19.696 1.535.104 335.567 85.881
(1.109.543) (12.546.099)
2.273.758 (83.741) 2.047.623 3.942.920 (2.175) 5.531.901 8.015.959 406.207 (3.377.685) (2.333.858) 11.210
(7.146.858) (6.222.568) (15.623.340) (1.679.940) (268.653) (878.965) 9.612.452 4.027.638 3.951.725 2.220.451 6.841
(59.495) 19.308 18.342 (5.792.849) (11.147.361) (16.051.196)
19.308 (10.424.854)
5.214.400 (81.308) (5.647.828) 2.876.220 86.726 5.544.987 8.142.919 (31.750) (3.382.185) (2.443.203) 11.210 18.342 540.452
(112.821) 973.057
450.000 (112.821) 2.525.372
750.000 (205.709) (544.291) 1.532.882
450.000 (112.821) 35 2.537.441
750.000 (205.709) (389.000) (40.584) 1.497.129
860.236
2.862.551
1.532.882
2.874.655
1.611.836
435 4.338 17.233 (5.862) (12.284) (19.811) (4.131) 73.112
480 11.342 (16.517) (18.868) (24.136) (7.035) 85.387
1.392 453 17.233 (21.997) (52.390) (28.162) (20.761)
1.102 13.072 (44.655) (27.273) (28.679) (17.693) 31.937
8.132 522 3.153 (26.893) (849) (32.021) (5.398) (43.563)
53.030 30.653 (104.232) (4.879.583) (8.254.157) (14.622.546) 6.683.486 10.058.060 24.680.606 1.803.903 1.803.903 10.058.060
(72.189) (7.622.388) 9.119.278 1.496.890
(96.917) 2.055.371 7.063.907 9.119.278
(4.879.583)
(7.622.388)
(8.254.157) (14.622.546)
2.055.371 Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 51
Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 - (Em milhares de Reais)
Saldos em 31 de dezembro de 2008 Outros Aumento de Capital (-) Capital a Realizar Reserva de Ágio por Subscrição Reversão de reserva de expansão Distribuição de dividendos Juros sobre capital próprio Ajustes de avaliação patrimonial Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 2,34 - p/ lote de mil ações) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2009 Integralização de Capital Aumento de Capital Ajustes de avaliação patrimonial Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 2,96 - p/ lote de mil ações) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010 Saldos em 30 de junho de 2010 Aumento de Capital Ajustes de avaliação patrimonial Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Reserva de incentivos fiscais Dividendos (R$ 1,57 - p/ lote de mil ações) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010
Capital Social Capital Aumento Realizado de Capital 3.380.000 614.896 (450.000) -
Reservas de lucros Reservas de capital 31.946 585.103 -
Legal 303.732 -
Expansão 2.741.523 (594.709) -
Incentivos fiscais -
Ajustes de valor patrimonial (95.006) 18.342 -
Lucros acumulados (1.736) 594.709 (205.709) (389.000) 801.773
Total 6.362.195 (1.736) 614.896 (450.000) 585.103 (205.709) (389.000) 18.342 801.773
3.544.896 450.000 -
31.945 -
617.049 (31.945) -
40.089 343.821 -
569.527 2.716.341 -
-
(76.664) 19.308 -
(40.089) (190.421) (569.527) 1.015.247
(190.421) 7.145.443 450.000 19.308 1.015.247
3.994.896 3.994.896 -
31.945 31.945 -
585.104 617.049 (31.945) -
50.762 394.583 367.696 -
723.364 3.439.705 2.716.341 -
2.360 -
(57.356) 2.139 (59.495) -
(50.762) (241.121) (723.364) 338.462 537.729
(241.121) 8.388.877 8.038.943 (59.495) 537.729
3.994.896
31.945
585.104
26.887 394.583
723.364 3.439.705
(2.360) -
(57.356)
(26.887) 2.360 (128.300) (723.364) -
(128.300) 8.388.877
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) 1
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Contexto operacional O Banco Votorantim S.A. é uma companhia de capital fechado que, operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em modalidades autorizadas, por meio de suas carteiras comercial, de financiamento e de operações de câmbio. Por intermédio de suas controladas, a companhia atua também em diversas outras modalidades, com destaque para as atividades de crédito ao consumidor, de arrendamento mercantil, administração de fundos de investimento e cartões de crédito. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações tem a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíram o estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter participação equivalente a 50% do capital social total do Banco Votorantim. O Conselho de Administração é paritário, com 3 membros indicados por cada instituição, e a presidência do Conselho será alternada anualmente. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e Instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei n°11.638/07, complementada pela Lei n° 11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN, foram: 1) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; 2) os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; 3) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; 4) a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; e 5) os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. As demonstrações contábeis consolidadas compreendem o Banco Votorantim e as controladas diretas, no País e no Exterior, a seguir relacionadas: Percentual de participação 2010 2009 Controladas diretas no País Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mob. Ltda. 99,98% 99,98% Votorantim Asset Management Distrib. de TVM Ltda. 99,99% 99,99% BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento 100% 100% BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. 99,99% 99,99% BVIP - BV Investimentos e Participações S.A. 100% BVIA - BV Inv. Alternativos e Gestão de Recursos S.A. 100% Controladas diretas no Exterior Votorantim Bank Limited 100% 100% Banco Votorantim Securities Inc. 100% 100% As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas em conformidade com as normas de consolidação e instruções do CMN. Os principais procedimentos no processo de consolidação das demonstrações contábeis são: a. Eliminação dos saldos das contas de ativos, passivos, receitas e despesas entre controladora e controladas; b. Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas; c. Apresentação das operações de arrendamento mercantil pelo método financeiro, reclassificando o imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, reduzido do valor residual recebido antecipadamente; d. Os saldos contábeis das controladas diretas no exterior, que são preparados de acordo com as normas internacionais de contabilidade, foram convertidos para reais, utilizando-se a cotação do dólar norte-americano na data do encerramento do período, e foram ajustados conforme práticas contábeis descritas na nota explicativa nº 4; e. A variação cambial das operações da agência e das empresas controladas no exterior foi distribuída nas linhas da demonstração de resultado, de acordo com os respectivos ativos e passivos que lhes deram origem; e f. O processo de consolidação não inclui a consolidação dos fundos de investimentos exclusivos e dos fundos de investimentos em direitos creditórios, de acordo com as normas de consolidação estabelecidas pelo CMN. A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 4 de fevereiro de 2011. Gerenciamento de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capazes de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Risco de Mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia (back-test). O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco Operacional Risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui também o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. O processo de gestão tem início a partir da aplicação de uma metodologia própria no mapeamento dos riscos. As etapas do gerenciamento são: a identificação, a avaliação, o monitoramento, o controle e a mitigação dos riscos, a comunicação e o plano de ação. A conjunção das ações de mapeamento e monitoração dos riscos com as informações obtidas pelos registros das perdas incorridas permite uma melhoria contínua nas políticas e procedimentos adotados, bem como a redução dos riscos existentes. Risco de Crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do país e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. 5 Gestão de Ativos e Passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basileia). Índice de Basileia 2010 2009 Patrimônio de Referência Total (PR) 11.844.719 9.151.629 Patrimônio de Referência Nível I 8.405.405 7.108.438 Patrimônio de Referência Nível II 3.439.314 2.043.191 6 Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 9.945.507 7.771.228 Pepr 8.759.342 6.617.578 Pcam Pjurs 725.540 752.007 Pcom 2.010 1.360 Pacs 41.682 22.761 Popr 416.933 377.522 Excesso de Patrimônio de Referência 1.899.212 1.380.401 Índice (PR x 100)/(PRE/0,11) 13,1% 13,0% 7 Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros, aplicações em moedas estrangeiras e aplicações em operações compromissadas – posição bancada, com vencimento até 90 dias. c. Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. d. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas
de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. e. Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, com critérios consistentes e verificáveis, considerando o preço médio de negociação no dia da apuração, ou, na falta deste, metodologias convencionais e consagradas. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, levando-se em consideração a sua finalidade. Os instrumentos financeiros utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos são considerados instrumentos de proteção (“hedge”) e são classificados de acordo com a sua natureza em: i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nessa categoria, bem como o item objeto de “hedge”, tem seus ajustes a valor de mercado registrados em contrapartida ao resultado do período; e ii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nesta categoria, tem seus ajustes a valor de mercado registrados em conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de “hedge” tem seus ajustes a valor de mercado registrados diretamente no resultado do período. Para os instrumentos financeiros derivativos negociados em associação com operações de captação, tanto o derivativo como a captação estão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo ajustados pelo valor de mercado. f. Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, períodos de atraso, grupo econômico observando os parâmetros estabelecidos pelo CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao período de atraso verificado nas operações de varejo com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, observado as regras da Resolução nº 2.682/CMN. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. As operações de crédito e arrendamento mercantil que são objetos de “hedge” de instrumentos financeiros derivativos, são avaliadas pelo seu valor de mercado utilizando critério consistente e verificável. Os ajustes de avaliação a valor de mercado dessas operações são registrados, quando positivos, em Outros Créditos - Diversos, e, quando negativos, em Outras Obrigações - Diversas, em contrapartida de Receitas de Operações de Crédito e Receitas de Arrendamento Mercantil. As cessões de operações de crédito são contabilizadas através do reconhecimento do resultado no momento da realização da cessão, independente da retenção ou não do risco. Para a carteira de operações de crédito cedida com coobrigação, a Administração constitui provisão para perdas, registrada em Outras Obrigações – Diversas. g. Despesas antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. h. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos mensalmente. i. Ativo permanente i. Os investimentos em participações societárias são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos permanentes são demonstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, quando aplicável; ii. O imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20%; iii. O ativo diferido é demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzido da respectiva amortização. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado; e iv. O ativo intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. j. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 15%, ambas, aplicáveis ao lucro tributável. Na controlada BV Leasing, é reconhecido imposto de renda diferido, calculado à alíquota de 25%, sobre o ajuste da superveniência de depreciação da carteira de arrendamento mercantil. O crédito tributário de imposto de renda e de contribuição social é constituído de acordo com estudo de capacidade de realização preparado pela Administração. k. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo; ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação; e iii. Obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias - São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. l. Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Disponibilidades 68.530 197.760 150.621 239.912 Aplicações interfinaceiras de liquidez Oper. comprom. - posição bancada 587.800 7.806.407 587.800 6.017.883 Aplic. em depósitos interfinanceiros 1.060.246 1.876.077 671.142 2.683.667 Aplicações em moedas estrangeiras 87.327 177.816 87.327 177.816 Total 1.803.903 10.058.060 1.496.890 9.119.278 Disponibilidades Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Caixa 231 352 301 423 Depósitos bancários 70 77 68.219 39.861 Reservas livres 6.306 6.306 Disponibilidades em moeda estrangeira 68.229 191.025 82.101 193.322 Total 68.530 197.760 150.621 239.912 Aplicações interfinanceiras de liquidez Banco Oper. comprom. - Posição bancada Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Outros Oper. comprom. - Posição financiada Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Oper. comprom. - Posição vendida Letras Financeiras do Tesouro Notas do Tesouro Nacional Aplic. depósitos interfinanceiros Aplic. em moeda estrangeira Total
2010 2.521.543 224.835 2.270.109 26.599 7.792.317 5.817.573 1.974.744 2.530.313 2.530.313 34.851.529 87.327 47.783.029
2009 7.806.407 304.290 2.769.246 4.665.260 67.611 10.438.282 1.499.995 3.096.890 5.841.397 319.294 319.294 24.311.776 177.816 43.053.575
Consolidado 2010 2009 2.521.543 7.806.407 304.290 224.835 2.769.246 2.270.109 4.665.260 26.599 67.611 7.792.317 10.438.282 1.499.995 5.817.573 3.096.890 1.974.744 5.841.397 2.530.313 319.294 319.294 2.530.313 2.070.410 2.683.666 87.327 177.816 15.001.910 21.425.465
Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
52 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) 8
Títulos e valores mobiliários a. Composição por categoria, no País e no Exterior Banco
Títulos para negociação No País Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Certif. de Receb. Imobiliários Debêntures Títulos da Dívida Agrária Cédulas de Produto Rural Notas Promissórias Ações de Cias. Abertas Ações de Cias. Fechadas No Exterior Dívida Externa Brasileira Governos Estrangeiros Tesouro Nacional Outros Títulos Total Banco
Títulos disponíveis para venda No País Notas do Tesouro Nacional Certif. de Receb. Imobiliários Debêntures Notas Promissórias Cotas de Fundos de Invest. Cotas de FIDC Cotas de FIP Ações de Cias. Abertas Ações de Cias. Fechadas No Exterior Outros Títulos Total Consolidado
Títulos para negociação No País Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Certif. de Receb. Imobiliários Debêntures Títulos da Dívida Agrária Cédulas de Produto Rural Notas Promissórias Cotas de Fundos de Invest. Cotas de FIDC Ações de Cias. Abertas Ações de Cias. Fechadas No Exterior Dívida Externa Brasileira Governos Estrangeiros Tesouro Nacional Outros Títulos Total Consolidado
Títulos disponíveis para venda No País Notas do Tesouro Nacional Certif. de Receb. Imobiliários Debêntures Notas Promissórias Cotas de Fundos de Invest. Cotas de FIDC Cotas de FIP Ações de Cias. Abertas Ações de Cias. Fechadas No Exterior Outros Títulos Total b. Composição por carteira
9
Valor de custo 24.979.135 493.112 753.671 5.707.181 7.148 17.191.758 53.981 457.896 31.137 40.050 243.201 3.570.053 1.778.693 279.270 1.512.090 28.549.188
Valor de custo 8.422.591 4.826.837 26.939 1.299.780 425.581 61.615 203.452 1.578.387 330.127 330.127 8.752.718
Valor de custo 10.487.986 570.874 753.671 5.770.153 7.148 308.626 53.981 457.896 31.137 1.508.317 742.932 40.050 243.201 3.593.380 1.802.020 279.270 1.512.090 14.081.366
Valor de custo 8.952.024 4.826.837 26.939 1.299.780 1.730 953.284 61.615 203.452 1.578.387 330.127 330.127 9.282.151
2010 Valor de mercado (contábil) 25.143.596 493.109 754.824 5.732.455 7.148 17.234.064 55.153 466.384 31.119 38.945 330.395 3.497.337 1.779.691 283.820 1.433.826 28.640.933 2010 Valor de mercado (contábil) 8.364.637 4.771.068 28.638 1.325.597 425.574 61.615 217.053 1.535.092 307.081 307.081 8.671.718 2010 Valor de mercado (contábil) 10.663.999 570.872 754.824 5.806.977 7.148 350.933 55.153 466.384 31.119 1.508.317 742.932 38.945 330.395 3.520.663 1.803.016 283.821 1.433.826 14.184.662 2010 Valor de mercado (contábil) 8.894.077 4.771.068 28.638 1.325.597 1.730 953.284 61.615 217.053 1.535.092 307.081 307.081 9.201.158
Carteira própria Vinculados a compromisso de recompra Vinculados ao BACEN Vinculados a prestação de garantias Total Instrumentos financeiros derivativos a. Composição em contas patrimoniais Ativo Diferencial a receber de swap Contratos de termo de moeda Compra de opções de compra - ações Compra de opções de venda - ações Compra de opções de compra - ativo fin./merc. Compra de opções de venda - ativo fin./merc. Derivativos de crédito Non Deliverable Forward Outros Total Passivo Diferencial a pagar de swap Contratos de termo de moeda Venda de opções de compra - ações Venda de opções de venda - ações Venda de opções de compra - ativo fin./merc. Venda de opções de venda - ativo fin./merc. Box de opção - estratégia de renda fixa Derivativos de crédito Non Deliverable Forward Outros Total b. Composição dos contratos de swap por indexador Banco 2010 Valor Valor de original curva Posição ativa 58.924.564 62.879.470 DI 11.862.496 13.427.810 Dólar 5.212.038 4.957.009 Euro 152.730 150.550 IGPM 980.573 1.233.364 IPCA 1.998.340 1.671.213 Pré-fixado 31.688.942 34.405.490 Libor Iene 33.844 33.778 Commodities 6.554.554 6.554.614 Outros 441.047 445.642 Posição passiva 58.924.564 63.034.551 DI 34.428.820 36.646.230 Dólar 3.641.200 3.551.150 Euro 140.129 137.640 IGPM 892.270 1.193.484 IPCA 5.589.428 6.013.227 Pré-fixado 7.590.216 8.840.494 TRM Libor Iene 33.478 33.978 TJLP 39.248 44.025 Commodities 6.556.445 6.556.453 Outros 13.330 17.870 Diferencial líquido (155.081) Consolidado 2010 Valor Valor de original curva Posição ativa 29.905.335 31.980.106 DI 9.003.016 10.221.170 Dólar 6.169.147 6.235.878 Euro 152.730 150.550 IGPM 980.573 1.233.364 IPCA 1.998.340 1.671.213 Pré-fixado 4.569.418 5.431.231 Libor 2.666 2.666 Iene 33.844 33.778 Commodities 6.554.554 6.554.614 Outros 441.047 445.642 Posição passiva 29.905.335 33.303.053 DI 8.266.406 10.087.094 Dólar 3.345.816 3.255.515 Euro 140.129 137.640 IGPM 892.270 1.193.484 IPCA 5.589.428 6.013.227 Pré-fixado 5.026.120 5.961.101 TRM Libor 2.666 2.666 Iene 33.478 33.978 TJLP 39.247 44.025 Commodities 6.556.445 6.556.453 Outros 13.330 17.870 Diferencial líquido (1.322.947)
Ganho/ (perda) não realizado 164.461 (3) 1.153 25.274 42.306 1.172 8.488 (18) (1.105) 87.194 (72.716) 998 4.550 (78.265) 91.745
Valor de custo 22.752.538 108.890 2.928.898 2.960.296 15.727.567 93.998 384.111 437.060 111.718 2.633.008 132.520 1.209.516 451.640 839.332 25.385.546
Ganho/ (perda) não realizado (57.954) (55.769) 1.699 25.817 (7) 13.601 (43.295) (23.046) (23.046) (81.000)
Valor de custo 3.513.640 1.740.796 15.493 1.315.233 14.517 59.700 41.002 326.899 1.002.766 1.002.766 4.516.406
Ganho/ (perda) não realizado 176.013 (2) 1.153 36.824 42.307 1.172 8.488 (18) (1.105) 87.194 (72.717) 996 4.551 (78.264) 103.296
Valor de custo 9.181.289 111.496 2.928.898 3.042.919 343.277 93.998 384.111 437.060 1.371.852 354.602 113.076 2.657.388 132.520 1.233.896 451.640 839.332 11.838.677
Ganho/ (perda) não realizado (57.947) (55.769) 1.699 25.817 13.601 (43.295) (23.046) (23.046) (80.993)
Valor de custo 4.087.308 1.740.796 15.493 1.315.233 14.517 59.700 614.670 326.899 1.002.766 1.002.766 5.090.074
Banco 2010 2009 7.768.251 9.428.212 24.747.018 16.752.975 333.749 4.797.382 2.997.512 37.312.651 29.512.448
Banco 2010 2009 1.225.434 2.676.473 538 794 3.017 5.985 1.400 194.521 193.911 319.989 178.073 346.888 36.978 114.964 125.069 2.379 65.288 2.207.730 3.283.971 1.332.130 171 3.817 2.970 260.326 89.081 21.209.523 181.091 116.951 9.314 23.205.374
730.776 438 4.170 198.731 38.831 22.071.158 217.601 117.735 8.250 23.387.690
Valor de mercado 62.885.680 13.437.993 5.000.538 151.096 1.249.515 1.499.340 34.504.631 33.863 6.554.592 454.112 62.992.376 36.631.923 3.562.879 138.167 1.210.735 5.922.478 8.872.876 34.064 44.025 6.556.408 18.821 (106.696)
Valor original 43.484.696 9.062.907 4.461.946 51.041 1.646.614 2.063.694 25.387.292 740.229 6.425 64.548 43.484.696 31.486.485 3.785.386 45.594 1.446.000 2.531.063 2.829.496 11.903 1.187.527 130.590 7.582 15.906 7.164 -
Valor de mercado 31.893.747 10.231.353 6.278.987 151.096 1.249.515 1.499.340 5.438.223 2.666 33.863 6.554.592 454.112 33.129.522 10.072.748 3.267.736 138.167 1.210.735 5.922.478 5.861.674 2.666 34.064 44.025 6.556.408 18.821 (1.235.775)
Valor original 22.429.685 7.233.833 5.542.047 51.041 1.646.613 2.063.694 5.081.255 740.229 6.425 64.548 22.429.685 12.260.548 3.475.934 45.594 1.446.000 2.531.063 1.309.874 11.903 1.187.527 130.590 7.582 15.906 7.164 -
2009 Valor de mercado (contábil) 22.804.499 108.892 2.924.385 2.966.072 15.758.533 99.762 386.187 439.042 121.626 2.441.087 142.681 1.206.740 501.381 590.285 25.245.586 2009 Valor de mercado (contábil) 3.342.830 1.661.226 17.477 1.294.968 14.860 59.700 40.601 253.998 924.032 924.032 4.266.862 2009 Valor de mercado (contábil) 9.261.274 111.498 2.924.385 3.067.930 374.243 99.762 386.187 439.042 1.371.852 354.602 131.773 2.465.467 142.681 1.231.120 501.381 590.285 11.726.741 2009 Valor de mercado (contábil) 3.916.497 1.661.226 17.477 1.294.968 14.860 59.700 614.268 253.998 924.034 924.034 4.840.531
Ganho/ (perda) não realizado 51.961 2 (4.513) 5.776 30.966 5.764 2.076 1.982 9.908 (191.921) 10.161 (2.776) 49.741 (249.047) (139.960) Ganho/ (perda) não realizado (170.810) (79.570) 1.984 (20.265) 343 (401) (72.901) (78.734) (78.734) (249.544) Ganho/ (perda) não realizado 79.985 2 (4.513) 25.011 30.966 5.764 2.076 1.982 18.697 (191.921) 10.161 (2.776) 49.741 (249.047) (111.936) Ganho/ (perda) não realizado (170.811) (79.570) 1.984 (20.265) 343 (402) (72.901) (78.732) (78.732) (249.543)
Consolidado 2010 2009 10.485.880 11.473.633 8.061.537 1.735.581 333.749 4.838.403 3.024.308 23.385.820 16.567.271
Consolidado 2010 2009 794.884 1.019.951 538 794 3.017 5.985 1.400 194.521 193.911 319.989 178.073 346.888 36.978 114.964 125.069 2.379 65.288 1.777.180 1.627.449 2.030.659 171 3.817 2.970 260.326 89.081 3.726.608 181.091 116.951 9.314 6.420.988 2009 Valor de curva 49.358.001 10.897.736 4.406.356 48.142 2.001.320 2.342.412 28.857.656 740.773 6.222 57.384 48.190.735 34.611.933 3.848.287 44.764 1.841.888 3.459.869 3.029.097 14.397 1.189.729 126.364 9.775 14.632 1.167.266 2009 Valor de curva 25.301.383 8.889.063 5.746.016 48.142 2.001.320 2.342.412 5.470.052 740.772 6.222 57.384 25.721.870 14.025.292 3.546.516 44.764 1.841.888 3.459.869 1.448.644 1.189.729 126.364 9.775 14.632 14.397 (420.487)
c. Composição dos contratos de termo por indexador Banco e Consolidado Valor original Posição ativa Termo de moeda 16.778 Total 16.778 Posição passiva Termo de moeda 17.955 Total 17.955
Valor de mercado 25.685.438 8.918.926 5.858.789 48.142 2.041.393 2.377.881 5.592.214 766.933 6.221 74.939 26.006.443 14.070.662 3.634.817 44.705 1.876.293 3.523.648 1.471.361 1.213.892 126.395 9.775 18.888 16.007 (321.005)
Valor de mercado
Valor original
2009 Valor de curva
Valor de mercado
538 538
538 538
49.823 49.823
794 794
794 794
171 171
171 171
2.443 2.443
438 438
438 438
d. Composição dos contratos de opções por indexador Banco e Consolidado
2010
Compromisso de compra DDI Euro Dólar DI T-Note Índice BGI SCC Compromisso de venda DDI Euro Dólar DI Commodities T-Note BGI SCC Outros Diferencial líquido f.
Valor de Valor mercado contratado (contábil) 9.553.212 224.695 5.997.500 68.311 255 4.023 62.700 7.385 477.178 47.483 842.192 27.472 16.933.037 379.369 2009 Valor de Valor mercado contratado (contábil) 12.174.306 96.632 5.959.000 73.668 110 890 88.900 4.170 99.044 613 1.541.807 65.759 19.863.167 241.732
Banco 2010 2009 43.775.963 11.322.292 8.549.436 2.264.526 20.215 2.138.363 1.803.152 31.853.930 3.827.339 54.118 392.910 37.706 288.956 891.160 2.976.444 61.402.479 25.503.776 7.300.113 6.330.025 212.282 807.292 1.414.522 51.577.049 14.094.894 28.640 687.384 588.117 75 887.060 2.976.876 1.926 (17.626.516) (14.181.484)
Consolidado 2010 2009 43.775.963 11.322.292 8.549.436 2.264.526 20.215 2.138.363 1.803.152 31.853.930 3.827.339 54.118 392.910 37.706 288.956 891.160 2.976.444 96.154.057 48.826.317 7.344.453 6.375.377 212.282 807.292 1.414.522 85.483.888 37.372.083 829.039 687.384 588.117 75 887.060 2.976.876 1.926 (52.378.094) (37.504.025)
Valor contratado 12.021.032 473.687.131 391.400 165.325 6.672.349 492.937.237
Posição vendida Dólar Índice IDI Ações Commodities Flexíveis Total e. Composição dos contratos de futuros por indexador
Composição dos contratos de NDF por indexador Banco e Consolidado
2010
Ativo Dólar Euro Pré-fixado Outros Total Passivo Dólar Euro Outros Total Diferencial líquido g. Derivativos de crédito Banco e Consolidado
Valor contratado
Valor contratado
Valor de mercado (contábil)
2.430.964 1.020 22.324 2.454.308
36.899 2.434 75.631 114.964
1.443.905 20.542 757.422 2.221.869
81.644 564 42.861 125.069
1.502.367 29.399 1.099 1.532.865 921.443
89.665 2.325 24.961 116.951 (1.987)
2.420.668 53 2.420.721 (198.852)
117.583 1 151 117.735 7.334
2010
Risco recebido Swaps de crédito Total Risco transferido Swaps de crédito Credit linked notes Equity linked notes Total h. Derivativos de crédito por indexador Banco e Consolidado
5.393.489 5.393.489 150.191 5.393.489 5.543.680 (150.191)
2010 Valor de curva
j.
Risco pré-fixado Posição passiva Venda de Call com limite de alta Venda de Put com limite de baixa Total Risco dólar Posição ativa Venda de Put com limite de baixa Total Posição passiva Venda de Call com limite de alta Total Títulos dados em garantia
4.030.878 4.030.878
36.978 36.978
1.111 147.544 9.315 157.970
4.030.878 197.574 8.010 4.236.462
7.190 210.412 8.251 225.853
Valor de mercado
Valor original
2009 Valor de curva
Valor de mercado
4.030.878 4.030.878
36.978 36.978
36.978 36.978
205.584 4.030.878 4.236.462 (205.584)
218.663 7.190 225.853 (188.875)
218.663 7.190 225.853 (188.875)
(6.090) (6.090)
(6.090) (6.090)
156.859 1.111 157.970 (164.060)
156.859 1.111 157.970 (164.060)
2010
Valor contratado
Consolidado
(6.090) (6.090)
2009 Valor de Valor de referência mercado
5.393.489 141.027 9.164 5.543.680
Composição dos contratos de Box de opção - estratégia de Renda fixa Banco
Risco pré-fixado Posição passiva Venda de Call com limite de alta Venda de Put com limite de baixa Total Risco dólar Posição ativa Venda de Put com limite de baixa Total Posição passiva Venda de Call com limite de alta Total
Valor de mercado
5.393.489 5.393.489
Valor original
i.
2009
Valor de mercado (contábil)
Valor de referência
Posição ativa Outros Total Posição passiva Pré-fixado Outros Total Diferencial líquido
2009
Valor de mercado (contábil) 156.175 1.977 344.231 3.017 856 11.271 517.527 2010 Valor de mercado (contábil) 69.964 162.696 6.787 225 116.522 356.194
Valor contratado 6.166.038 510.845.318 150 42.812 359.138 4.775.598 522.189.054
Posição comprada Dólar Índice IDI Ações Commodities Flexíveis Total
1.340.956 438 4.170 198.731 38.831 4.672.855 217.601 117.735 8.250 6.599.567
Valor de mercado 50.417.376 10.927.530 4.526.975 48.142 2.041.393 2.377.881 29.647.435 766.933 6.221 74.866 48.471.679 34.657.268 3.943.880 44.705 1.876.293 3.523.648 3.040.928 16.007 1.213.892 126.395 9.775 18.888 1.945.697
2010 Valor de curva
2009
Valor de mercado/ Exposição a risco
Valor contratado
Valor de mercado/ Exposição a risco
7.394.300 12.646.935 20.041.235
6.065.351 15.144.172 21.209.523
6.183.078 17.751.136 23.934.214
4.891.642 17.179.513 22.071.155
-
16.950.331 16.950.331
-
16.660.411 16.660.411
-
16.950.331 16.950.331
-
16.660.411 16.660.411
2010
2009
Valor contratado
Valor de mercado/ Exposição a risco
Valor contratado
Valor de mercado/ Exposição a risco
1.273.391 2.271.161 3.544.552
1.017.132 2.709.476 3.726.608
1.286.111 3.692.324 4.978.435
1.128.118 3.544.737 4.672.855
-
3.033.099 3.033.099
-
3.376.449 3.376.449
-
3.033.099 3.033.099
-
3.376.449 3.376.449
Banco Consolidado Posição ativa 2010 2009 2010 2009 Operações em Bolsa 1.786.509 1.781.103 1.815.813 1.805.900 Notas do Tesouro Nacional 1.781.741 1.464.825 1.811.045 1.489.622 Letras Financeiras do Tesouro 4.768 7.621 4.768 7.621 Letras do Tesouro Nacional 308.657 308.657 Operações Câmera Comp. 71.383 118.398 71.383 118.398 Notas do Tesouro Nacional 26.081 20.534 26.081 20.534 Letras Financeiras do Tesouro 24.288 24.288 Letras do Tesouro Nacional 21.014 97.864 21.014 97.864 Outros 2.939.490 1.098.011 2.951.207 1.100.010 Notas do Tesouro Nacional 84.286 84.286 Letras Financeiras do Tesouro 1.268 1.156 12.985 3.155 Outros (a) 2.853.936 1.096.855 2.853.936 1.096.855 Total 4.797.382 2.997.512 4.838.403 3.024.308 (a) Em 2010 refere-se, basicamente, a títulos de governos estrangeiros, no montante de R$ 1.546.455, e outros títulos no exterior, no montante de R$ 1.307.481. k. Instrumentos financeiros derivativos segregados por local de negociação Banco Consolidado Posição ativa 2010 2009 2010 2009 Operações em Bolsa 430.040 280.523 430.040 279.729 Balcão 1.777.690 3.003.448 1.347.140 1.347.720 Instituições financeiras 1.736.818 2.233.257 1.306.268 572.756 Clientes 40.872 770.191 40.872 774.964 Total 2.207.730 3.283.971 1.777.180 1.627.449 Banco Consolidado Posição passiva 2010 2009 2010 2009 Operações em Bolsa 624.082 463.931 637.407 463.493 Balcão 22.581.292 22.923.759 5.783.581 6.136.074 Instituições financeiras 22.450.784 22.887.296 5.653.073 6.094.612 Clientes 130.508 36.463 130.508 41.462 Total 23.205.374 23.387.690 6.420.988 6.599.567
Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 53
Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) 10 Relações interfinanceiras Banco e Consolidado Ativo Reservas compulsórias BACEN Repasses interfinanceiros Relações com correspondentes Total 11 Relações interdependências Ativo
Transfer. internas recursos Total Passivo
15 Outros créditos - Diversos 2010 6.212.534 72.219 25.670 6.310.423
Banco 2010 -
2009 82 82
2009 69.496 12.985 10.514 92.995
Consolidado 2010 2009 2.403 2.403
Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Recursos trânsito terceiros 32.040 33.704 32.040 33.704 Transfer. internas recursos 3 5.882 Total 32.040 33.704 32.043 39.586 12 Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa a. Composição das operações por modalidade e parcelas vencidas e vincendas Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Adiantamentos a depositantes 784 305 784 305 Empréstimos 9.017.423 7.643.697 14.109.183 11.139.282 Títulos descontados 27.080 23.060 27.080 23.060 Financiamentos 5.755.232 4.359.372 33.552.936 23.167.427 Financiamentos a exportação 2.549.302 2.965.407 2.549.302 2.965.407 Financiamentos em moeda estrangeira 270.727 187.308 270.727 187.308 Financiamentos rurais 1.333.247 558.611 1.333.247 558.611 Financiamentos imobiliários 110.277 110.277 Subtotal 19.064.072 15.737.760 51.953.536 38.041.400 Adiant. sobre contratos de câmbio 537.799 449.699 537.799 449.699 Operações de arrendamento mercantil 4.324.737 3.947.885 Outros 5.301 5.301 Total de operações de crédito 19.601.871 16.192.760 56.816.072 42.444.285 Parcelas vencidas (a partir de 15 dias) 49.346 178.186 709.009 1.137.599 Parcelas vincendas 19.552.525 16.014.574 56.107.063 41.306.686 Total de parcelas 19.601.871 16.192.760 56.816.072 42.444.285 b. Concentração das operações Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Dez maiores devedores 3.075.616 3.941.376 3.129.462 3.941.376 Cinquenta seguintes maiores devedores 4.510.045 5.016.564 4.570.739 5.016.564 Cem seguintes maiores devedores 3.573.836 3.173.054 3.625.949 3.173.054 Demais clientes 8.442.374 4.061.766 45.489.922 30.313.291 Total 19.601.871 16.192.760 56.816.072 42.444.285 c. Composição das operações por setor de atividade econômica Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Pessoas jurídicas 18.645.645 14.725.282 20.174.947 15.762.809 Setor público estadual Serviços 77.018 156.833 77.018 156.833 Intermediários financeiros 54 Setor privado Indústria 9.530.096 8.363.359 9.641.526 8.416.231 Comércio 2.486.995 1.447.851 3.283.583 2.151.246 Rural 1.313.368 558.595 1.313.368 558.595 Serviços 5.238.168 4.181.140 5.859.452 4.461.860 Intermediários financeiros 17.504 17.990 Pessoas físicas 956.226 1.467.478 36.641.125 26.681.476 Total 19.601.871 16.192.760 56.816.072 42.444.285 d. Composição das operações nos correspondentes níveis de risco Banco 2010 2009 Curso Operações Total das Curso Operações Total das Nível de risco normal vencidas operações normal vencidas operações AA 12.041.990 12.041.990 7.358.052 7.358.052 A 5.527.438 5.527.438 4.062.386 4.062.386 B 1.517.995 19.863 1.537.858 3.467.577 50.589 3.518.166 C 161.087 7.869 168.956 787.847 33.324 821.171 D 10.098 1.953 12.051 117.188 4.669 121.857 E 5.497 7.428 12.925 2.063 1.748 3.811 F 94.517 24.295 118.812 249 26.290 26.539 G 24.929 4.167 29.096 16.724 175.577 192.301 H 92.149 60.596 152.745 19.872 68.605 88.477 Total 19.475.700 126.171 19.601.871 15.831.958 360.802 16.192.760 Consolidado 2010 2009 Curso Operações Total das Curso Operações Total das Nível de risco normal vencidas operações normal vencidas operações AA 12.710.491 12.710.491 7.803.346 7.803.346 A 38.395.293 38.395.293 26.299.677 - 26.299.677 B 1.620.997 1.397.510 3.018.507 3.540.739 1.273.660 4.814.399 C 203.718 923.447 1.127.165 819.299 792.154 1.611.453 D 29.735 383.391 413.126 133.082 360.522 493.604 E 14.146 180.404 194.550 9.259 200.338 209.597 F 100.873 138.992 239.865 5.659 180.229 185.888 G 29.362 101.725 131.087 19.778 305.251 325.029 H 122.890 463.098 585.988 45.065 656.227 701.292 Total 53.227.505 3.588.567 56.816.072 38.675.904 3.768.381 42.444.285 e. Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de risco Banco Consolidado Nível de risco % Provisão 2010 2009 2010 2009 A 0,5 27.637 20.312 191.977 131.498 B 1 15.378 35.182 30.185 48.144 C 3 5.069 24.635 33.815 48.344 D 10 1.205 12.186 41.312 49.360 E 30 3.877 1.143 58.366 62.879 F 50 59.406 13.270 119.932 92.944 G 70 20.367 134.610 91.761 227.521 H 100 152.745 88.477 585.988 701.292 Total 285.684 329.815 1.153.336 1.361.982 Percentual sobre carteira 1,46% 2,04% 1,96% 3,21% f. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Saldo inicial 329.815 140.528 1.361.982 774.126 Constituições/(reversões) 70.236 215.218 1.188.965 1.535.104 Baixas para prejuízo (114.367) (24.830) (1.397.611) (946.147) Outros (1.101) (1.101) Saldo final 285.684 329.815 1.153.336 1.361.982 g. Informações sobre cessões de crédito 2010 2009 Valor de transferência dos ativos cedidos no período 14.707.955 6.956.067 Valor contábil dos ativos cedidos no período (13.326.899) (5.819.079) Resultado bruto das cessões 1.381.056 1.136.988 Despesas de liquidação antecipada de contratos cedidos (603.906) (35.405) Provisão para perdas com contratos cedidos (55.398) (36.918) Resultado das cessões antes dos custos e tributos 721.752 1.064.665 Aceleração do reconhecimento em resultado dos custos associados ao ativo cedido (381.798) (209.715) Resultado das cessões antes dos tributos 339.954 854.950 Efeitos tributários (174.512) (373.701) Resultado líquido das cessões 165.442 481.249 h. Estratégias de hedge contábil Consolidado 2010 2009 Ganho/ Ganho/ Valor de Valor de (perda) não Valor de Valor de (perda) não custo mercado realizado custo mercado realizado Operações crédito e arrend. mercantil 38.645.311 38.971.119 325.808 26.902.679 27.434.629 531.950 Total 38.645.311 38.971.119 325.808 26.902.679 27.434.629 531.950 Para proteger os riscos de taxa de juros prefixada dos empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DI junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. Para proteger os riscos de taxa de juros variável (Dólar) dos financiamentos a expor tação, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DDI e SCC junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. i. Informações complementares Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Créditos renegociados no período 8.710.731 5.970.525 8.906.615 6.199.852 Créditos recuperados, baixados como prejuízo 12.444 17.716 192.743 135.377 13 Carteira de câmbio Banco e consolidado Outros créditos 2010 2009 Câmbio comprado a liquidar 1.221.375 332.175 Direitos sobre vendas de câmbio 643.639 51.870 Adiantamentos em moeda estrangeira recebidos (582.890) Adiantamentos em moeda nacional recebidos (2.315) (25.473) Rendas a receber de adiantamentos concedidos 12.942 21.848 Rendas a receber de importações financiadas 101 Total 1.292.751 380.521 Outras obrigações 2010 2009 Câmbio vendido a liquidar 641.385 51.879 Importação financiada - câmbio contratado (25.118) Obrigações por compras de câmbio 1.252.142 385.489 Adiantamentos sobre contrato de câmbio (524.855) (402.632) Total 1.368.672 9.618 14 Negociação e intermediação de valores Outros créditos Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Caixa de registro e liquidação 9.055 1.100 17.118 1.100 Devedores conta liquidação pendentes 292 10.022 14.485 Oper. ativos financeiros e merc. a liquidar 46.627 66.416 46.627 66.416 Outros créditos 23.066 37.201 23.508 37.785 Total 78.748 105.009 97.275 119.786 Outros obrigações Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Caixa de registro e liquidação 7 1 95 4.637 Comissões e corretagens a pagar 1.059 1.408 921 Credores conta liquidação pendentes 165 325 52.778 18.878 Credores por empréstimos de ações 24.966 32.643 24.966 32.643 Operações com ativos financ. e merc. a liquidar 63.290 19.540 74.190 21.157 Outras 815 Total 89.487 53.324 153.437 78.236
Adiantamentos e antecipações salariais Adiantamentos a fornecedores Crédito tributário de impostos e contribuições Devedores por depósitos em garantia Impostos e contribuições a compensar Impostos e contribuições a recuperar Títulos e créditos a receber Valores a receber de sociedades ligadas Transações de cartão de crédito Ajuste a mercado op. de crédito e arrendamento Custos associados op. de crédito e arrendamento Liquidações de títulos no exterior Outros Total 16 Outros valores e bens
Despesas de seguros Despesas de processamento de dados Comissões por intermediação de operações Despesas de emissão de títulos Despesas de serviços do sistema financeiro Despesas de serviços técnicos especializados Bens não de uso próprio Outras Total 17 Investimentos a. Participação em controladas no País e no exterior Empresas No País Votorantim CTVM Ltda. Votorantim Asset DTVM Ltda. BV Financeira S.A. BV Leasing Arrend. Merc. S.A. No exterior Votorantim Bank Limited Banco Votorantim Securities Total
Saldo 31/12/09 2.507.956 241.828 38.753 947.818 1.279.557 35.274 33.370 1.904 2.543.230
Banco 2010 2009 1.303 5.133 1.943 509.039 575.317 77.529 9.054 134.322 180.576 12.900 6.715 1.010 96.930 210.860 191.156 2.911 54.896 1.021.848 1.049.746
Consolidado 2010 2009 2.784 20.851 1.987 2.120.104 1.788.321 125.180 36.967 568.883 435.084 5 12.900 7.149 80 188.660 113.817 325.808 531.950 519.752 418.404 191.156 85.531 95.242 4.136.999 3.453.616
Banco 2010 2009 1.141 2.852 6.905 1.588 4.746 1.611 8.532 3.874 1.217 390 562 23.123 10.295
Consolidado 2010 2009 4.902 3.075 509.472 281.351 3.532 12.237 10.616 26.370 87.330 65.021 2.708 23.985 649.626 380.973
Resultado Ajustes Recebto. de diretos no dividendos equivalência patrimônio (68.241) 583.378 (13) (1.328) 10.065 (46) (3.255) 24.534 (55.967) 507.599 (7.691) 41.180 33 (868) 12.368 32 (900) 12.368 (68.241) 582.510 12.355
Saldo em 31/12/10 3.023.080 250.519 60.032 1.399.450 1.313.079 46.774 33.402 13.372 3.069.854
2010
Empresas No País Votorantim CTVM Ltda. Votorantim Asset DTVM Ltda. BV Financeira S.A. BV Leasing Arrend. Merc. S.A. BVIP – BV Inv. e Partic. S.A. BVIA – BV Inv. Alt. Gestão S.A. No exterior Votorantim Bank Limited Banco Votorantim Securities Total b. Outros investimentos
Investimentos por incentivos fiscais Provisão para perdas Títulos patrimoniais Ações e cotas Outros Total 18 Imobilizado de uso Banco
19
20
21
22
Capital social
Patrimônio líquido
Lucro líquido
Nº de ações/ quotas de propriedade do Banco
115.868 19.000 472.000 996.200 -
249.504 57.461 1.334.863 1.310.996 -
10.066 24.534 507.599 41.188 -
20.173 8.998.920 126.361 510.353 1.000 1.000
68.798 19.994 1.691.860
34.143 14.004 3.000.971
1.526 (18) 584.895
6.002.120 4.000.000
Banco 2010 2009 33.287 33.698 (10.298) (5.953) 175 175 6 6 99 99 23.269 28.025
Consolidado 2010 2009 94.506 76.693 (40.056) (23.422) 176 176 6 6 129 129 54.761 53.582
2010 2009 Custo Depreciação Líquido Líquido Imobilizado em curso 111 111 111 Móveis e equipamentos de uso 31.794 (8.674) 23.120 21.628 Sistema de comunicação 7.303 (4.033) 3.270 3.660 Sistema de processamento de dados 35.320 (21.606) 13.714 6.610 Sistema de segurança 2.173 (511) 1.662 920 Sistema de transporte 1.181 (1.079) 102 195 33.124 Total 77.882 (35.903) 41.979 Consolidado 2010 2009 Custo Depreciação Líquido Líquido Imobilizado em curso 111 111 111 Instalações 18.568 (1.522) 17.046 1.528 Móveis e equipamentos de uso 49.258 (14.286) 34.972 30.296 Sistema de comunicação 11.806 (6.097) 5.709 6.218 Sistema de processamento de dados 70.194 (42.360) 27.834 18.731 Sistema de segurança 2.202 (524) 1.678 932 Sistema de transporte 1.672 (1.236) 436 315 Total 153.811 (66.025) 87.786 58.131 Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Saldo inicial 33.124 17.380 58.131 50.448 Aquisições 16.517 21.997 45.655 26.893 Alienações (480) (1.392) (1.102) (8.132) Depreciação (7.182) (4.861) (14.898) (11.078) Saldo final 41.979 33.124 87.786 58.131 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Intangível 2010 2009 Banco Valor Amortização Custo Acumulada Líquido Líquido Projetos corporativos 7.035 7.035 Total 7.035 7.035 2010 2009 Consolidado Valor Amortização Custo Acumulada Líquido Líquido SISBEX BM&FBovespa 200 200 200 Software sem substância física 1.505 (469) 1.036 1.254 Licenças 10.066 (2.231) 7.835 3.667 Acordo direitos comercialização 5.000 (415) 4.585 Projetos corporativos 7.035 7.035 Total 23.806 (3.115) 20.691 5.121 Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Saldo inicial 5.121 Aquisições 7.035 17.693 5.398 Amortização (2.123) (277) Saldo final 7.035 20.691 5.121 Estimativa de amortização Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Em 2010 1.202 Em 2011 3.055 1.202 Em 2012 3.055 1.202 Em 2013 3.055 1.202 Em 2014 2.655 113 Em 2015 1.636 Acima de 5 anos 7.035 7.235 200 Total 7.035 20.691 5.121 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Diferido 2010 2009 Banco Custo Amortização Líquido Líquido Gastos em imóveis de terceiros 35.130 (2.936) 32.194 27.541 Total 35.130 (2.936) 32.194 27.541 2010 2009 Consolidado Custo Amortização Líquido Líquido Gastos em imóveis de terceiros 82.113 (38.851) 43.262 43.025 Gastos aquis.desenv. de logiciais 1.747 (1.115) 632 850 Total 83.860 (39.966) 43.894 43.875 Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Saldo inicial 27.541 3.861 43.875 23.348 Aquisições 24.136 28.162 28.679 32.021 Alienações (17.233) (17.233) (3.153) Amortização (2.250) (4.482) (11.427) (8.341) Saldo final 32.194 27.541 43.894 43.875 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Depósitos Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Depósitos a vista 305.007 133.699 309.431 134.794 Depósitos interfinanceiros 980.116 2.020.028 726.266 1.741.042 Depósitos a prazo 22.573.786 22.610.098 22.562.609 22.599.913 Outros depósitos 150 1.822 150 1.672 Total 23.859.059 24.765.647 23.598.456 24.477.421 Captações no mercado aberto Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Carteira própria 25.305.911 14.784.824 24.920.233 14.784.824 Letras Financeiras do Tesouro 368.918 368.918 Letras do Tesouro Nacional 579.083 45.795 579.083 45.795 Notas do Tesouro Nacional 5.742.823 295.488 5.355.984 295.488 Outros 18.615.087 14.443.541 18.616.248 14.443.541 Carteira de terceiros 7.770.634 10.470.496 6.860.675 9.634.060 Letras Financeiras do Tesouro 1.499.998 1.499.998 Letras do Tesouro Nacional 5.815.100 3.095.350 5.761.542 2.328.127 Notas do Tesouro Nacional 1.955.534 5.875.148 1.099.133 5.805.935 Carteira livre movimentação 2.599.012 348.584 2.599.012 348.584 Letras do Tesouro Nacional 319.643 319.643 Notas do Tesouro Nacional 2.525.824 2.525.824 Outros 73.188 28.941 73.188 28.941 Total 35.675.557 25.603.904 34.379.920 24.767.468
Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
54 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) 23 Recursos de aceites e emissão de títulos Banco 2010
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Consolidado 2010 2009
2009 Debêntures Com variação cambial (a) 1.567.126 1.637.667 Pós-fixado (b) 1.446.441 1.313.451 Recursos de Letras de Crédito Imobiliário Pós-fixado (c) 4.632 106.311 4.632 106.311 Recursos de Letras de Crédito Agronegócio Pós-fixado (d) 1.789.518 1.818.264 1.789.518 1.818.264 Letras Financeiras Pré-fixado (e) 13.644 13.644 Pós-fixado (f) 2.593.316 2.593.316 Obrigações por TVM no Exterior Pré-fixado (g) 369.806 369.806 Com variação cambial (h) 2.513.648 1.394.800 2.513.648 1.394.800 Total 7.284.564 3.319.375 10.298.131 6.270.493 (a) Taxa de atualização em 2010: PTAX + 12,04% a.a. (b) Taxa de atualização em 2010: DI + 0,35% a.a. (c) e (d) Taxa de atualização em 2010: Taxa de atualização corresponde atualmente a 90% do CDI (e) e (f) Taxa de atualização em 2010: 100% a 108,10% do CDI (g) Taxa de atualização em 2010: de 9,25% a.a. a 10,63% a.a. (h) Taxa de atualização em 2010: de 1,10% a.a. a 6,75% a.a. + variação cambial Estratégias de hedge contábil Consolidado 2010 2009 Ganho/ Ganho/ Valor de Valor de (perda) não Valor de Valor de (perda) não custo mercado realizado custo mercado realizado Obrigação por TVM no exterior 2.877.050 2.883.454 (6.404) 1.387.006 1.394.800 (7.794) Total 2.877.050 2.883.454 (6.404) 1.387.006 1.394.800 (7.794) Para proteger os riscos de taxa de juros variável (Dólar) das obrigações por TVM no exterior, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DDI junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. Obrigações por empréstimos e repasses Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Empréstimos no País Com variação cambial (a) 21.357 186.589 21.357 186.589 Empréstimos no Exterior Com variação cambial (b) 4.237.430 2.163.337 4.237.430 2.163.337 Repasses no País – Tesouro Nacional Pós-fixado (c) 73.338 73.338 Repasses no País - BNDES Pós-fixado (d) 4.081.327 3.503.274 4.081.327 3.503.274 Repasses no País - FINAME Pós-fixado (e) 2.812.564 1.415.992 2.841.028 1.449.555 Total 11.226.016 7.269.192 11.254.480 7.302.755 (a) Taxa de atualização em 2010: 7,10 % a.a. + variação cambial (b) Taxa de atualização em 2010: 0,50% a.a. a 17,5% a.a. + variação cambial (c) Taxa de atualização em 2010: 6,75% a.a. (d) Taxa de atualização em 2010: 1,30% a.a. a 11% a.a. + TJLP ou variação cambial (e) Taxa de atualização em 2010: 0,30% a.a. a 17,5% a.a. ou TJLP Outras obrigações - Sociais e Estatutárias Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Dividendos e bonificações a pagar 128.300 190.421 128.300 190.421 Provisão para participação nos lucros 74.564 40.951 251.330 165.897 Gratificações e participações a pagar 19 228 19 228 Total 202.883 231.600 379.649 356.546 Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 121.405 127.119 517.666 559.074 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 1.343 904 12.312 8.025 Impostos e contribuições sobre salários 3.793 2.194 6.672 4.125 Impostos e contribuições sobre aplicações financeiras 34.156 31.851 34.180 31.859 PIS 5.733 6.985 9.453 13.965 COFINS 1.340 529 7.234 2.385 ISS 2.201 1.330 8.377 5.027 Provisão para riscos fiscais 564.825 478.676 1.400.348 1.046.422 Provisão para impostos e contribuições diferidos 180.922 152.140 1.164.706 753.695 Outros impostos e contribuições 4 11 13 Total 915.718 801.732 3.160.959 2.424.590 Outras obrigações - Dívidas subordinadas Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Letras financeiras subordinadas Pós-fixado (c) 304.964 304.964 Certificado de depósito bancário Pós-fixado (a) 3.262.539 2.927.815 3.262.539 2.927.815 Debêntures Pós-fixado (b) 1.451.075 1.439.006 Nota subordinada Com variação cambial (d) 1.885.684 1.885.684 Total 5.453.187 2.927.815 6.904.262 4.366.821 (a) Taxa de atualização em 2010: 0,49% a.a. até 7,95% a.a. + CDI (b) Taxa de atualização em 2010: 0,50% a.a. + CDI (c) Taxa de atualização em 2010: 0,30% a.a. até 17,50% a.a. + TJLP (d) Taxa de atualização em 2010: 7,38% a.a. + PTAX Estratégias de hedge contábil Consolidado 2010 2009 Valor de Ganho/ Valor de Ganho/ Valor de mercado (perda) não Valor de mercado (perda) não custo (contábil) realizado custo (contábil) realizado Nota Subordinada 1.986.505 1.885.684 100.821 Total 1.986.505 1.885.684 100.821 Para proteger os riscos de taxa de juros variável (Dólar) dos passivos subordinados, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DDI junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. Outras obrigações - Diversas Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Provisão para despesas de pessoal 25.405 14.217 84.118 42.204 Provisão para despesas administrativas 8.774 12.502 73.122 48.885 Provisão para passivos contingentes 9.560 18.600 113.691 116.746 Comissões por intermediação de operações 107.102 60.394 Valores a repassar aos cessionários 204.868 139.630 Provisão para perdas com créditos cedidos 80.090 24.692 Transações de cartão de crédito 25 12 194.023 120.477 Liquidações de títulos no exterior 209.333 21.802 209.933 22.622 Operações de crédito e arrendamentos a liberar 4.337 126.669 30.549 155.267 Outras (a) 45.849 49.893 314.111 177.738 Total 303.283 243.695 1.411.607 908.655 (a) No consolidado, refere-se, basicamente, aos valores a processar oriundos do fluxo operacional da carteira de operações de crédito. Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 81.538.822.950 ações, sendo 66.713.582.406 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal e 14.825.240.544 ações preferenciais nominativas e sem valor nominal. Em conformidade com a parceria estratégica firmada entre Banco do Brasil e Votorantim Finanças, neste exercício, foi efetuada a integralização de capital no montante de R$ 450.000. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. 2010 2009 Lucro líquido 1.015.247 801.773 Reserva legal 50.762 40.089 Base de cálculo 964.485 761.684 Juros sobre o capital próprio Dividendos 241.121 190.421 Valor proposto 241.121 190.421 % sobre a base de cálculo 25% 25% c. Reserva de capital A reserva de capital está constituída por ágio na subscrição de ações, no montante de R$ 585.104. Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reservas de capital constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos patrimonais para aumento de capital, no montante de R$ 31.945 mil. d. Reserva de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva de expansão Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. e. Ajustes de valor patrimonial reconhecidos no patrimônio líquido Consolidado 2010 2009 Saldo inicial (76.664) (95.006) Títulos disponíveis para venda 62.627 (10.495) Banco Votorantim 110.457 (51.259) Controladas (47.830) 40.764 Efeitos tributários (43.319) 28.837 Saldo final (57.356) (76.664) Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento. Banco a. Ativo Até De 91 a De 1 De 3 Acima de 90 dias 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Disponibilidades 68.530 68.530 Aplicações interf. de liquidez 8.848.148 13.993.617 24.696.619 232.551 12.094 47.783.029 Operações comprom - pos. bancada 587.800 1.933.743 2.521.543 Operações comprom - pos. financiada 6.148.649 1.643.668 7.792.317 Operações comprom - livre movim. 964.126 1.566.187 2.530.313 Aplicações em dep. interfinanceiros 1.060.246 8.850.019 24.696.619 232.551 12.094 34.851.529 Aplicações em moeda estrangeira 87.327 87.327 Títulos e valores mobiliários 2.724.532 3.232.939 4.029.077 3.967.638 23.358.465 37.312.651 Títulos para negociação 800.027 2.620.951 3.743.031 2.185.556 19.291.368 28.640.933 Títulos disponíveis para venda 1.924.505 611.988 286.046 1.782.082 4.067.097 8.671.718
Até 90 dias Instrumentos financeiros derivativos 606.337 Diferencial de swap 186.504 Contratos de termo de moeda 82 Compra de opções - ações 268 Compra de opções – ativo fin./merc. 328.583 Derivativos de crédito 37.477 NDF 51.043 Outros 2.380 Relações intefinanceiras/interdep. 6.112.444 Operações de crédito 3.299.977 Provisão créditos de liq. duvidosa (52.235) Outros créditos 1.392.891 Carteira de câmbio 949.247 Rendas a receber 4.684 NIV 78.748 Diversos 387.140 Provisão créditos de liq. duvidosa (26.928) Outros valores e bens 9.223 Total 23.009.847
De 91 a 360 dias 659.683 473.133 438 2.749 145.762 19.841 17.760 197.979 5.130.849 (6.530) 474.052 343.504 11 141.456 (10.919) 23.682.589
De 1 a 3 anos 560.812 428.499 18 40.165 45.969 46.161 8.654.385 (82.606) 227.851 227.851 13.900 38.100.038
De 3 Acima de a 5 anos 5 anos Total 71.580 309.318 2.207.730 71.580 65.717 1.225.433 538 3.017 514.510 243.601 346.888 114.964 2.380 6.310.423 1.922.381 56.480 19.064.072 (93.531) (12.935) (247.837) 111.493 153.908 2.360.195 1.292.751 4.695 78.748 111.493 153.908 1.021.848 (37.847) 23.123 6.212.112 23.877.330 114.881.916
De 91 a 360 dias 12.690.737 354.896 12.335.841 16.945.397 13.269.042 2.112.764 1.563.591 1.006.729 8.901 4.608.738 5.466.439 496.809 112 1.516 93.627 4.716.614 118.234 39.527 22.852 121 18.616 4.115 1.865 40.751.658
De 1 a 3 anos 5.251.457 125.345 5.126.112 4.019.885 3.966.633 53.252 3.988.300 4.212.040 16.980.843 498.687 161.182 16.294.758 26.216 1.682.346 42.302 24.966 1.610.252 4.826 36.134.871
De 3 a 5 anos 33.025 6.860 26.165 93.486 92.124 1.362 1.121.741 636.956 123.365 116.496 6.869 1.552.135 670 1.551.465 3.560.708
De 91 a 360 dias 5.658.024 1.933.743 1.643.668 1.566.187 514.426 3.244.117 2.632.129 611.988 423.368 236.817 438 2.749 145.762 19.842 17.760 197.979 14.227.848 85.374 (177.536) 1.430.053 343.504 11 1.097.457 (10.919) 142.439 25.231.666
De 1 a 3 anos 858.309 858.309 4.067.597 3.781.551 286.046 488.546 356.234 18 40.165 45.968 46.161 23.485.606 56.191 (295.489) 818.633 818.633 325.108 29.804.501
De 3 a 5 anos 26.533 26.533 4.081.233 2.299.151 1.782.082 31.833 31.833 6.487.660 (159.050) 549.049 549.049 139.678 11.156.936
De 91 a 360 dias 12.663.657 338.993 12.324.664 16.946.558 13.270.203 2.112.764 1.563.591 2.573.855 8.901 4.610.034 4.265.446 1.351.700 112 1.516 93.627 2.660.729 118.234 39.528 2.020.056 121 440.980 1.451.075 127.880 1.865 43.090.372
De 1 a 3 anos 5.201.308 75.196 5.126.112 4.019.885 3.966.633 53.252 5.434.742 4.227.282 1.477.618 422.494 161.182 867.726 26.216 2.168.684 443.399 24.966 1.610.252 90.067 22.529.519
De 3 a 5 anos 33.025 6.860 26.165 93.486 92.124 1.362 1.121.741 648.853 109.237 102.368 6.869 1.659.170 84.343 1.551.465 23.362 3.665.512
b. Passivo Até 90 dias Depósitos 5.873.418 Depósitos a vista 305.007 Depósitos interfinanceiros 491.892 Depósitos a prazo 5.076.369 Outros depósitos 150 Captações no mercado aberto 14.603.236 Carteira própria 7.978.112 Carteira de terceiros 5.657.870 Carteira livre movimentação 967.254 Recursos de aceites emissão de títulos 675.620 Relações intefinanceiras/interdep. 23.139 Obrigações por emprést. e repasses 1.727.367 Instrumentos financeiros derivativos 558.979 Diferencial de swap 144.387 Contratos de termo de moeda 59 Compra de opções - ações 5.271 Compra de opções – ativo fin./merc. 94.598 Box de opção 198.153 Derivativos de crédito 62.857 NDF 44.339 Outros 9.315 Outras obrigações 2.196.283 Cobrança arrecad. trib. e assemelhados 9.770 Carteira de câmbio 1.368.551 Sociais e estatutários 202.883 Fiscais e previdenciarias 256.216 NIV 64.521 Dívidas subordinadas Diversas 294.342 Resultados de exercícios futuros 39.895 Total 25.697.937 Consolidado a. Ativo Até 90 dias Disponibilidades 150.621 Aplicações interf. de liquidez 8.459.044 Operações comprom – pos. bancada 587.800 Operações comprom - pos. financiada 6.148.649 Operações comprom - livre movim. 964.126 Aplicações em dep. Interfinanceiros 671.142 Aplicações em moeda estrangeira 87.327 Títulos e valores mobiliários 5.517.541 Títulos para negociação 3.063.596 Títulos disponíveis para venda 2.453.945 Instrumentos financeiros derivativos 524.753 Diferencial de swap 104.922 Contratos de termo de moeda 82 Compra de opções - ações 268 Compra de opções – ativo fin./merc. 328.583 Derivativos de crédito 37.477 NDF 51.043 Outros 2.378 Relações intefinanceiras/interdep. 6.112.444 Operações de crédito 7.621.407 Operações de arrend. mercantil 3.738.216 Provisão créditos de liq. duvidosa (369.228) Outros créditos 2.385.771 Carteira de câmbio 949.247 Rendas a receber 27.680 NIV 97.275 Diversos 1.338.497 Provisão créditos de liq. duvidosa (26.928) Outros valores e bens 41.762 Total 34.182.331 b. Passivo Até 90 dias Depósitos 5.690.044 Depósitos a vista 309.431 Depósitos interfinanceiros 304.094 Depósitos a prazo 5.076.369 Outros depósitos 150 Captações no mercado aberto 13.306.438 Carteira própria 7.591.273 Carteira de terceiros 4.747.911 Carteira livre movimentação 967.254 Recursos de aceites emissão de títulos 675.620 Relações intefinanceiras/interdep. 23.142 Obrigações por emprést. e repasses 1.727.396 Instrumentos financeiros derivativos 493.141 Diferencial de swap 78.550 Contratos de termo de moeda 59 Compra de opções - ações 5.271 Compra de opções – ativo fin./merc. 94.598 Box de opção 198.153 Derivativos de crédito 62.857 NDF 44.339 Outros 9.314 Outras obrigações 3.829.062 Cobrança arrecad. trib. e assemelhados 24.292 Carteira de câmbio 1.368.551 Sociais e estatutários 379.649 Fiscais e previdenciarias 758.794 NIV 128.471 Dívidas subordinadas Diversas 1.169.305 Resultados de exercícios futuros 39.895 Participação de minoritários 59 Total 25.784.797 31 Receitas de operações de crédito
Adiantamentos a depositantes Empréstimos Títulos descontados Financiamentos Financiamentos a exportação Financiamento em moeda estrangeira Financiamentos rurais Direitos por empréstimos de ações Resultado de cessões de crédito Ajuste ao valor de mercado Outros Total 32 Receitas de operações de arrendamento mercantil
Banco 2010 2009 26 14 1.077.220 767.121 4.904 6.333 425.456 312.102 291.814 (215.805) 1.130 (9.884) 81.232 39.671 10.863 343 (116.062) (120.513) 1.360 138.483 1.777.943 917.865
Acima de 5 anos 10.422 1.123 9.299 13.553 13.553 492.174 40.915 75.748 75.748 2.889.384 597.914 2.291.470 3.522.196
Total 23.859.059 305.007 980.116 22.573.786 150 35.675.557 25.305.911 7.770.634 2.599.012 7.284.564 32.040 11.226.016 23.205.374 1.332.127 171 6.787 349.407 21.209.525 181.091 116.951 9.315 8.343.000 9.770 1.368.672 202.883 915.718 89.487 5.453.187 303.283 41.760 109.667.370
Acima de 5 anos Total 150.621 15.001.910 2.521.543 7.792.317 2.530.313 2.070.410 87.327 6.475.332 23.385.820 2.408.235 14.184.662 4.067.097 9.201.158 308.680 1.777.180 65.078 794.884 538 3.017 514.510 243.602 346.889 114.964 2.378 6.310.423 131.015 51.953.536 3.879.781 (14.003) (1.015.306) 333.363 5.516.869 1.292.751 27.691 97.275 333.363 4.136.999 (37.847) 639 649.626 7.235.026 107.610.460 Acima de 5 anos 10.422 1.123 9.299 13.553 13.553 492.173 40.915 75.546 75.546 3.725.906 1.433.443 2.291.470 993 4.358.515
Total 23.598.456 309.431 726.266 22.562.609 150 34.379.920 24.920.233 6.860.675 2.599.012 10.298.131 32.043 11.254.480 6.420.988 2.030.658 171 6.787 349.407 3.726.608 181.091 116.952 9.314 13.402.878 24.292 1.368.672 379.649 3.160.959 153.437 6.904.262 1.411.607 41.760 59 99.428.715
Consolidado 2010 2009 26 14 2.649.989 1.554.632 4.904 6.333 5.218.383 4.214.630 291.814 (215.805) 7.705 (9.884) 81.232 39.671 10.863 343 721.752 1.064.665 (174.823) (120.513) 1.360 447.911 8.813.205 6.981.997 Consolidado 2010 2009 730.196 239.735 346.362 80.760 1.537.823 1.275.997 28.072 34.569 1.631 172.312 2.644.084 1.803.373
Rendas com contraprestação Lucro na alienação de bens arrendados Rendas com superveniência de depreciação Ajustes ao valor de mercado Outros Total 33 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
Aplicações em operações compromissadas Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos de renda fixa Títulos no exterior Títulos de renda variável Aplicações em fundos de investimento Ajustes a valor de mercado Total 34 Resultado com instrumentos financeiros derivativos
Contratos de swap Contratos a termo Contratos de futuros Contratos de opções de ações Contrato de opções – ativo fin./merc. Derivativos de crédito Box de opções Non deliverable foward Outros Total
Banco 2010 2009 1.388.405 1.626.286 3.059.297 2.204.166 3.566.225 2.848.235 353.124 (397.817) 21.498 78.090 4.918 13.219 69.606 (295.325) 8.463.073 6.076.854
Consolidado 2010 2009 1.388.405 1.624.007 112.835 178.378 2.079.525 1.415.156 353.136 (352.885) 30.436 78.158 289.261 261.794 53.132 (271.048) 4.306.730 2.933.559
Banco 2010 2009 (329.272) 1.720.976 (8.248) 8.198 (409.746) (131.076) (28.269) (26.715) 70.516 (74.328) 13.112 45.243 (2.128.376) (2.655.613) (18.674) 204.640 (62.907) (61.696) (2.901.864) (970.371)
Consolidado 2010 2009 (771.961) 324.222 (8.248) 8.198 (767.434) (521.273) (28.269) (26.715) 70.516 (74.315) 13.112 45.243 (430.181) (345.661) (18.674) 204.640 (62.908) (61.698) (2.004.047) (447.359)
Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 55
Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) 35 Resultado de operações de câmbio Banco e Consolidado 2010 25.366 7.075 (976) (3.005) 20.716 (7.512) 41.664
Resultado de exportação Resultado de importação Resultado financeiro Variações e diferenças de taxas Disponib. em moedas estrangeiras Outros Total 36 Despesas de operações de captação no mercado
Operações de TVM no exterior Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Operações compromissadas Letras de crédito do agronegócio Letras de crédito imobiliário Letras financeiras Debêntures Outras Total 37 Despesas de operações de empréstimos, cessões e repasses
Empréstimos no país Empréstimos no exterior Repasses BNDES Repasses FINAME Obrigações com banqueiros no exterior Outros Total 38 Despesas de operações de arrendamento mercantil
Banco 2010 2009 88.993 225.948 (104.198) (384.338) (2.483.529) (1.827.712) (3.292.707) (2.720.691) (146.748) (154.730) (3.462) (5.037) (113.574) (31.831) (200.748) (6.087.056) (5.067.308)
Consolidado 2010 2009 88.993 225.948 (75.647) (355.595) (2.483.529) (1.827.723) (3.191.372) (2.631.547) (146.748) (154.730) (3.462) (5.037) (113.574) (402.584) 91.018 (31.831) (200.748) (6.359.754) (4.858.414)
Banco 2010 2009 (5.623) (52.813) (77.179) 800.770 (256.953) (49.238) (113.641) (275.355) (4.403) (45.663) 251.082 243.634 (206.717) 621.335
Consolidado 2010 2009 (5.623) (52.813) (77.179) 800.770 (256.953) (49.238) (115.995) (278.538) (4.403) (45.663) 251.082 (242.849) (209.071) 617.367 Consolidado 2010 2009 (1.901.071) (1.264.636) (2.041) (2.139) (187) (25.260) (41.581) (44.219) (21.846) (1.972.778) (1.330.202)
Depreciação de bens arrendados Amortização de bens arrendados Prejuízo na alienação bens arrendados Ajustes ao valor de mercado Outros Total 39 Receitas de prestação de serviços
Administração de fundos de investimento Rendas de cobrança Comissões sobre colocação de títulos Corretagens de operações em bolsa Rendas de garantias prestadas Transações de cartão de crédito Comissão de corretagem de seguros Assessoria financeira Outros Total 40 Receitas de tarifas bancárias
Banco 2010 2009 6.030 2.175 69.345 39.134 144.032 118.285 23.044 24.195 12.440 21.428 254.891 205.217 Banco 2010
Pessoa física Confecção de cadastro Transferências Adiantamentos contratuais Avaliação de bens Cartão de crédito Outros Pessoa jurídica Confecção de cadastro Transferências Outros Total 41 Despesas de pessoal
Honorários Benefícios Encargos sociais Proventos Treinamento Total 42 Outras despesas administrativas
Água, energia e gás Aluguéis Arrendamento de bens Comunicações Contribuições filantrópicas Manutenção e conservação de bens Material Processamento de dados Promoções e relações públicas Propaganda e publicidade Publicações Seguros Serviços do sistema financeiro Serviços de terceiros Vigilância e Segurança Serviços técnicos especializados Transportes Viagens Emolumentos judiciais e cartor. Amortização Depreciação Outras Total 43 Despesas tributárias
ISS PIS COFINS Outros Total 44 Outras receitas operacionais
Ressarc. de comissões de interm. de operações – CET Ressarc. de outros custos – CET Ressarc. de comissões de interm. de operações – não CET Ressarc. de outros custos – não CET Variação cambial de invest. no exterior Outras receitas Total 45 Outras despesas operacionais
Comissões de interm. de operações – CET Comissões de interm. de operações – Não CET Outros custos – não CET Provisão para passivos contingentes Atualização monetária de passivos Variação cambial de investim. no exterior Descontos concedidos reneg. oper. crédito Outras Total 46 Resultado não operacional
Alienação de valores e bens Provisão para perdas com investimento Alienação de investimentos Outros Total 47 Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações
2009
Consolidado 2010 2009 109.819 81.948 6.030 2.175 70.207 40.073 30.092 29.248 144.032 126.354 13.055 4.547 23.985 19.564 24.195 23.436 49.655 440.220 358.195 Consolidado 2010 2009
-
-
603.606 1 12.741 158.675 14.764 -
443.318 3 430 3.469 108 3.730
870 376 1.246
505 394 899
11.704 880 2.093 804.464
7.058 506 394 459.016
Banco 2010 2009 (14.028) (12.600) (29.841) (22.014) (63.969) (45.571) (175.945) (125.446) (4.126) (2.562) (287.909) (208.193)
Consolidado 2010 2009 (27.060) (25.511) (118.362) (84.780) (161.117) (116.878) (462.183) (332.629) (6.002) (4.400) (774.724) (564.198)
Banco 2010 2009 (1.153) (1.126) (36.835) (26.491) (941) (423) (12.679) (9.739) (3.229) (2.638) (6.163) (4.503) (2.268) (874) (65.112) (56.913) (10.621) (6.103) (1.986) (2.169) (1.498) (2.254) (2.043) (223) (60.159) (23.082) (3.401) (2.563) (1.411) (1.280) (103.938) (37.931) (4.611) (3.186) (7.403) (5.236) (6.706) (5.318) (2.250) (4.522) (7.182) (4.848) (3.762) (6.838) (345.351) (208.260)
Consolidado 2010 2009 (5.041) (4.618) (110.142) (57.942) (4.821) (2.647) (102.374) (81.591) (7.461) (9.479) (13.967) (22.194) (6.561) (3.734) (118.137) (107.799) (22.779) (18.305) (33.841) (19.943) (1.777) (3.110) (17.747) (9.201) (181.612) (131.733) (20.840) (42.310) (3.990) (2.950) (572.427) (242.815) (21.491) (20.329) (35.969) (36.435) (134.753) (96.786) (13.550) (8.618) (14.898) (11.078) (91.568) (103.409) (1.535.746) (1.037.026)
Banco 2010 (12.445) (9.699) (58.724) (4.324) (85.192)
2009 (10.326) (8.794) (53.154) (1.280) (73.554)
Consolidado 2010 2009 (62.882) (45.774) (53.759) (44.358) (331.650) (269.559) (9.109) (4.188) (457.400) (363.879)
Banco 2010 2009 900 1.045 206 39.573 22.971 33.366 11.897 57.443 52.515
Consolidado 2010 2009 1.715.394 1.137.155 187.761 35.626 22.280 12.317 9.019 41.547 24.167 131.156 90.449 2.089.777 1.317.094
Banco 2010 2009 (22.116) (3.850) (1.613) (8.112) (34.787) (18.789) (51.296) (309.486) (79.069) (28.853) (75.876) (199.468) (434.379)
Consolidado 2010 2009 (1.609.854) (1.041.064) (776.713) (235.642) (3.850) (2.535) (38.850) (46.428) (94.561) (38.031) (54.888) (309.486) (271.627) (281.140) (73.040) (766.407) (2.923.383) (2.720.733)
Banco 2010 (591) (4.345) (4.039) (8.975)
Banco 2010 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações Encargos à alíquota nominal vigente Exclusões/(adições) Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Ajuste a mercado de operação de crédito Participações no lucro Provisão para créditos de liq. duvidosa Provisão para contingências Derivativos – Regime de caixa Provisão para perdas com crédito cedido Provisão para obrigações legais Superveniência/Insuficiência de depreciação Equivalência patrimonial Resultado de dependências no exterior Juros de TVM não tributáveis Outros Imposto de renda e contribuição social corrente Imposto de renda e contribuição social diferido Imposto de renda e contribuição social total
2009 57.901 9.267 (116) (354.627) 68.344 (20.451) (239.682)
1.314.592 (525.836) 424.882 27.834 17.933 126.155 29.840 (45.572) (58.660) (30.153) 111 (31.088) 233.004 (23.686) 103.627 72.537 (100.954) (4.960) (105.914)
2009 259 (928) (669)
2009
880.051 (352.020) 192.534 48.459 28.001 (64.060) (76.780) 189.693 (31.987) (86.045) (1.535) 42.293 (81.877) 114.655 (94.488) 96.380 109.825 (159.486) (2.259) (161.745)
Consolidado 2010 2009 (119.486) (142.325) (16.634) 116 59.230 52.937 (2.786) (83.067) (85.881)
Consolidado 2010 2009 1.959.799 (783.920) 273.255 (329.867) 16.311 119.538 (20.598) (6.437) 39.539 (56.586) (3.219) (16.153) (22.043) 384.456 (23.686) 103.627 88.373 (510.665) (387.189) (897.856)
1.288.123 (515.249) (603.204) (262.087) 28.001 (62.220) (210.500) (2.626) (17.508) (333.315) 12.276 149.371 (220.371) 324.549 (94.488) 96.380 (10.666) (1.118.453) 66.253 (1.052.200)
b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado Banco 2010 2009 Crédito tributário Adições/(exclusões) Prejuízo fiscal de IR (27.834) (48.459) Base negativa de CS (17.933) (28.001) Ajuste a mercado de TVM (31.055) (8.189) Ajuste a mercado de derivativos Participações no lucro (15.862) Provisão para créditos de liq. duvidosa 30.153 86.045 Provisão para contingências (111) 1.535 Derivativos – Regime de caixa Provisão para perdas com crédito cedido Provisão para obrigação legal 81.877 Resultado de dependências no exterior 94.488 Outros Total (46.780) 163.434 Banco 2010 2009 Obrigação fiscal diferida Adições/(exclusões) Ajuste a mercado de TVM (51.780) 15.160 Ajuste a mercado de derivativos (29.840) 24.874 Ajuste a mercado de operação de crédito 45.572 Derivativos – Regime de caixa 31.088 (42.293) Insuficiência de depreciação Total (4.960) (2.259) c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas patrimoniais Banco 2010 2009 Ativo (Outros créditos – diversos) Saldo inicial 575.317 387.862 Prejuízo fiscal de IR (27.834) (48.459) Base negativa de CS (17.933) (28.001) Ajuste a mercado de TVM (50.553) 15.832 Ajuste a mercado de derivativos Participações no lucro (15.862) Provisão para créditos de liq. duvidosa 30.153 86.045 Provisão para contingências (111) 1.535 Derivativos – Regime de caixa Provisão para perdas com crédito cedido Provisão para obrigação legal 81.877 Resultado de dependências no exterior 94.488 Outros Saldo final 509.039 575.317 Banco 2010 2009 Passivo (Outras obrigações – Fiscais e Previdenciárias) Saldo inicial 152.140 149.881 Ajuste a mercado de TVM 75.603 (48.228) Ajuste a mercado de derivativos 29.840 (76.780) Ajuste a mercado de operação de crédito (45.572) 84.344 Ajuste a mercado de op. de arrendamento mercantil Derivativos – Regime de caixa (31.089) 42.923 Superveniência de depreciação Outros Saldo final 180.922 152.140
Consolidado 2010 2009
329.867 262.087 (16.311) (28.001) (31.070) 142.096 806 (96.830) (114) 17.508 54.606 (333.315) 3.219 (12.276) (14.936) 502.084 22.043 220.371 94.488 3.171 351.281 768.212 Consolidado 2010 2009
(45.164) (71.115) 82.457 31.089 (384.456) (387.189)
(87.705) 449.703 (41.386) 70.190 (324.549) 66.253
Consolidado 2010 2009 1.788.321 1.382.677 329.867 262.087 (16.311) (28.001) (50.567) 15.763 806 (291.109) (114) 17.508 54.606 (333.315) 3.219 (12.276) (14.936) 502.084 22.043 6.221 220.371 94.488 3.170 (48.177) 2.120.104 1.788.321 Consolidado 2010 2009 753.695 68.986 71.115 (82.457) (31.089) 384.456 1.164.706
817.689 (46.457) (501.609) 128.534 (2.804) (167.013) 324.549 200.806 753.695
d. Composição do crédito tributário
Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Participações no lucro Provisão para créditos de liq. duvidosa Provisão para contingências Derivativos – Regime de caixa Provisão para perdas com crédito cedido Provisão para obrigação legal Resultado de dependências no exterior Outros Saldo final e. Expectativa de realização do crédito tributário
f.
Em 2011 Em 2012 Em 2013 Em 2014 Em 2015 A partir de 2016 Total Composição de obrigações fiscais diferidas
Banco 2010 2009 104.501 132.334 55.165 73.099 50.554 170.679 140.527 2.326 2.438 81.877 81.877 94.488 94.488 3 509.039 575.317
Consolidado 2010 2009 833.828 503.960 56.788 73.099 50.568 2.720 116 826.658 772.052 43.475 40.257 1.600 16.536 32.035 9.992 223.003 223.001 94.488 94.488 5.509 4.252 2.120.104 1.788.321
Banco Valor Valor nominal presente 203.013 181.188 54.427 43.218 98.203 69.645 22.898 14.530 48.608 27.667 81.890 26.697 509.039 362.945
Consolidado Valor Valor nominal presente 1.001.944 894.229 509.129 404.272 228.068 161.744 67.589 42.890 89.789 51.106 223.585 72.892 2.120.104 1.627.133
Banco 2010 2009 75.602 54.714 24.874 38.773 84.344 11.833 42.922 180.922 152.140
Consolidado 2010 2009 80.222 11.236 150.366 138.057 130.323 153.973 11.833 42.922 791.962 407.507 1.164.706 753.695
Consolidado Demandas Cíveis 2010 2009 31.102 21.909 9.193 (7.812) 23.290 31.102
Demandas Trabalhistas 2010 2009 67.798 37.174 18.167 30.624 (1.977) 83.988 67.798
Ajuste a mercado de TVM Ajuste a mercado de derivativos Ajuste a mercado de operação de crédito Derivativos – Regime de caixa Superveniência de depreciação Saldo final 48 Partes relacionadas As operações entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições de comutatividade. As operações envolvendo o Banco Votorantim e controladas foram eliminadas e consideram, ainda, a ausência de risco. a. Sumário das transações com partes relacionadas Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas não consolidadas são os seguintes: Banco do Brasil (a) Votorantim (b) 2010 2009 2010 2009 Ativos Disponibilidades 22.539 Títulos e valores mobiliários 900 Instrumentos financeiros derivativos 707.429 46.504 20 3.033.109 Outros créditos 1.167.390 21.798 12 Passivos Depósitos 203.915 84.566 2.024 Captações no mercado aberto 269.865 876.325 2.210.858 Recursos de aceites e emissão de títulos 278.048 Instrumentos financeiros derivativos 2.808.640 80.849 61.125 97.191 Outras obrigações 1.231.566 4.705 64.297 Receitas Resultado líquido de cessão de créditos 891.707 Operações com títulos e valores mobiliários 24.470 776 64 Resultado de instrum. financeiros derivativos 15.200 4.408 565.971 863.507 Resultado de operações de câmbio 29.387 Outras receitas operacionais 4.370 Despesas Operações de captação no mercado 43.390 166.174 191.919 231.230 Resultado de instrum. financeiros derivativos 52.529 13.019 169.014 Resultado de operações de câmbio 45 Outras despesas operacionais 310 1.688 As operações com parte relacionada compreendem as empresas que compõem o Conglomerado Financeiro Banco do Brasil, e o Conglomerado Industrial Votorantim, sendo as principais Votorantim Finanças S.A. e Votorantim Industrial S.A.. O saldo de instrumentos financeiros derivativos envolvendo empresas do Conglomerado Industrial Votorantim é composto, basicamente, por contratos de estratégia de Renda Fixa – CETIP. b. Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 dezembro de 2010, o Conglomerado Votorantim despendeu o montante de R$ 132.737 como remuneração às pessoas-chave da Administração. Consolidado Honorários 27.060 Gratificações 74.654 Encargos sociais 31.023 Total 132.737 49 Ativos e passivos contingentes e obrigações legais a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável e apresentados em Outras Obrigações – Diversas Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 Contingências fiscais (a) 3.741 12.505 6.413 17.846 Contingências cíveis (b) 4 23.290 31.102 Contingências trabalhistas (c) 5.815 6.095 83.988 67.798 Saldo final 9.560 18.600 113.691 116.746 (a) No Consolidado referem-se, basicamente, questões envolvendo ISS, no montante de R$ 1.255, e IRPJ/Plano Verão, no montante de R$ 3.959. (b) No Consolidado referem-se, basicamente, as ações de cobrança. (c) No Consolidado referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Banco Demandas Demandas Demandas Fiscais Cíveis Trabalhistas 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Saldo inicial 12.505 8.567 6.095 3.003 Constituições 3.606 4 1.546 3.092 Reversões (9.091) (1.826) Atualizações 327 332 Saldo final 3.741 12.505 4 5.815 6.095
Saldo inicial Constituições Reversões Atualizações Saldo final
Demandas Fiscais 2010 2009 17.846 12.830 2.067 3.976 (14.105) 605 1.040 6.413 17.846
Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
56 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Banco Votorantim S.A. C.N.P.J. 59.588.111/0001-03 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A, 18º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000 - São Paulo - SP Tel. (11) 5171-1000 Fax (11) 5171-1900
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível e. Depósitos judiciais apresentados em Outros Créditos - Diversos Banco Consolidado Banco Consolidado 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Contingências fiscais (a) 291.042 155.859 400.183 159.100 Contingências fiscais 72.366 6.977 77.384 8.821 Contingências cíveis (b) 37.934 17.773 Contingências cíveis 27.799 17.858 Contingências trabalhistas (c) 224 518 2.891 27.267 Contingências trabalhistas 5.107 2.047 19.790 10.184 Saldo final 291.266 156.377 441.008 204.140 Outros 56 30 207 104 (a) No Consolidado referem-se, basicamente, aos tributos sobre desmutualização, no montante de R$ 383.873 (R$ 141.953 em Total 77.529 9.054 125.180 36.967 2009). f. Ativos contingentes (b) No Consolidado referem-se, basicamente, as ações de cobrança. Não existe nenhum ativo contingente contabilizado. (c) No Consolidado referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações g. Outros compromissos envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e O Banco protocolou junto à Secretaria da Receita Federal sua adesão ao Programa de Parcelamento Especial - PAES, instituíoutros. do pela Lei nº. 10.684/03, do Governo Federal. A adesão ao programa possibilitou o parcelamento do PIS, referente ao período d. Composição de obrigações legais apresentadas em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias de janeiro de 2000 a janeiro de 2003. O montante incluso no programa é de R$ 7.203. 50 Outras informações Banco Consolidado Benefícios a empregados 2010 2009 2010 2009 Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica Questões fiscais (a) 564.825 478.676 1.400.348 1.046.422 pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras Questões cíveis licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de Questões trabalhistas trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. Saldo final 564.825 478.676 1.400.348 1.046.422 Marcelo Rosas Betine (a) Referem-se, basicamente, ao pleito pelo não pagamento da COFINS com base nas receitas não derivadas do faturamento Contador - 1 PR044644/”O”-6 “S” SP mensal (ampliação da base de cálculo introduzida pela Lei nº 9.718/98). RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA Introdução O Comitê de Auditoria do Banco Votorantim S.A., órgão estatutário constituído em 3 de Junho de 2004, em conformidade com a Resolução nº 3.198 do Banco Central do Brasil (“Banco Central”), foi devidamente aprovado pela referida autarquia em 28 de Junho de 2004. Em 8 de dezembro de 2009, teve sua composição alterada e aprovada pelo Banco Central, passando a ser composto por 4 membros efetivos e 2 suplentes, dos quais 2 membros efetivos e um suplente são executivos do Banco Votorantim S.A.. Este Comitê segue as determinações estabelecidas na regulamentação do Banco Central, no Estatuto Social do Banco Votorantim e em Regimento Interno vigente e aprovado pelo Conselho de Administração. A Administração tem a responsabilidade pela gestão das atividades operacionais, pelo gerenciamento de riscos, controles e processos, bem como pela elaboração e divulgação de suas demonstrações financeiras. A KPMG Auditores Independentes é responsável pela auditoria das demonstrações financeiras do Banco Votorantim S.A. e controladas, tendo emitido opinião no sentido de que as posições patrimoniais e financeiras e sua conformidade com os princípios contábeis, a legislação societária e as normas regulamentares. A PricewaterhouseCoopers é a empresa responsável pelo exame das demonstrações financeiras dos Fundos de Investimentos administrados pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda., empresa controlada pelo Banco Votorantim S.A.. Atividades do Comitê Durante o exercício de 2010 o Comitê de Auditoria coordenou determinadas atividades com o objetivo de avaliar os controles internos, os resultados dos trabalhos das auditorias interna e externa, bem como o processo de revisão das demonstrações financeiras. No exercício de 2010 foram realizadas 13 reuniões ordinárias com a participação das Gerências de Auditoria Interna e Externa. Os resultados das discussões referentes aos principais assuntos das reuniões foram devidamente formalizados, em conjunto com os respectivos planos de ação direcionados às Vice-Presidências e Diretorias responsáveis. Em complemento às atividades do exercício foram realizadas duas reuniões com o Conselho de Administração e Conselho Fiscal. As atividades do Comitê de Auditoria são fundamentadas nos relatórios emitidos pelas Auditorias Interna e Externa, bem como pela área de Controles Internos. Ao longo do exercício de 2010 o Comitê de Auditoria efetuou as seguintes atividades: • Revisou as demonstrações financeiras do período findo de 31 de dezembro de 2010 e as discutiu com os respectivos Auditores Independentes; • Avaliou o resultado dos trabalhos efetuados pela KPMG Auditores Independentes, empresa responsável pela emissão de parecer sobre as demonstrações financeiras do Banco Votorantim S.A. e de suas controladas; • Avaliou o resultado dos trabalhos efetuados pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, empresa responsável pela
emissão de parecer sobre as demonstrações financeiras dos Fundos de Investimento administrados pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda.; • Avaliou o resultado dos trabalhos efetuados pela Auditoria Interna e referendou os principais assuntos aos administradores; • Analisou os principais assuntos destacados pelas Auditorias Interna e Externa relacionados aos controles internos e referendou melhorias a fim de mitigar os riscos; e • Indicou às diretorias as melhorias de controles internos à serem implementadas. Em dezembro de 2010 foi aprovada a substituição junto ao Banco Central do Diretor responsável pela área contábil e membro obrigatório do comitê de auditoria. Auditoria Interna Os trabalhos da Auditoria Interna foram reportados na íntegra ao Comitê de Auditoria e serviram de base para as devidas avaliações dos riscos, dos controles internos e dos sistemas de gestão. Dando sequência ao processo de adequação da estrutura de governança corporativa, em outubro de 2010 a Auditoria Interna foi estabelecida como Superintendência, tendo a sua linha de reporte direcionada diretamente ao Conselho de Administração. O Comitê de Auditoria avalia de forma positiva e adequada as atividades efetuadas pela Auditoria Interna, tendo destaque a evolução dos controles dos pontos de auditoria interna em relação aos auditados. Auditoria Externa O Comitê de Auditoria participou do processo de revisão das demonstrações financeiras, reunindo-se com o Conselho Fiscal e com o Auditor Independente responsável, quando tomou conhecimento do parecer sobre as demonstrações financeiras dos exercícios findos em dezembro de 2010, dando-se por satisfeito com a opinião emitida e com as informações prestadas. Ouvidoria O Comitê de Auditoria apreciou o relatório da Ouvidoria relativo às atividades do primeiro semestre de 2010. Conclusão: Com base no resultado dos trabalhos efetuados, o Comitê de Auditoria avalia como adequada a qualidade das atividades de Auditoria Interna, a estruturação e eficácia dos Controles Internos, a qualidade e independência dos processos e relatórios da Auditoria Externa e a exatidão das Demonstrações Financeiras referentes exercício de 31 de dezembro de 2010. São Paulo, 7 de fevereiro de 2011 Antonio Carlos Correia Marcos Lima Monteiro Mário Antônio Thomazi Rolf Von Paraski
DIRETORIA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO FISCAL
COMITÊ DE AUDITORIA
Diretor Presidente: Wilson Masao Kuzuhara Vice-Presidente: Milton Roberto Pereira Vice-Presidente: Walter Guilherme Piacsek Jr.
Presidente José Ermírio de Moraes Neto Vice-Presidente Aldemir Bendine
Presidente Pedro Carlos de Mello Vice-Presidente João Batista Donizete de Souza
Marcus Olyntho de Camargo Arruda Wilson Masao Kuzuhara Paulo Rogério Caffarelli Ivan de Souza Monteiro
Membros Efetivos: Antonio Joaquim Ferreira Custódio Daniel André Stieler
Mário Antonio Thomazi Marcelo Parente Vives (suplente) Marcos Lima Monteiro (coordenador) Rolf Von Paraski Antonio Carlos Correia Ardêmio João Brixner (suplente)
Diretores: Vivaldo Monteiro Costa da Silva Sílvio Alfredo Frugolli José Manoel Lobato Barletta Marcelo Parente Vives Pedro Paulo Mollo Neto Laércio Goulart Paiva Jr. Mário Antonio Thomazi Carlos Montone Celso Marques de Oliveira Marcos Lima Monteiro Abraham Bragança de Vasconcelos Weintraub
Membros Suplentes: Alexandre Ronald de Almeida Cardoso Eduardo Cesar Pasa Paulo Alberto Schibuola José Luiz Gimenes Caiafa
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco Votorantim S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas do Banco Votorantim S.A. identificadas como “Banco” e “Consolidado”, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeira do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referi-
e
das apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Votorantim S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado do Banco Votorantim S.A., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pelo Banco. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Zenko Nakassato Contador - CRC 1SP160769/O-0 Luciana Liberal Sâmia Contadora - CRC 1SP198502/O-8
O BC teria condições de trazer o dólar para R$ 1,70 com "swaps' cambiais. Felipe Pellegrini, gerente da mesa de operações do banco Confidence
conomia
Dólar reverte alta e recua 0,65% Moeda norte-americana fechou pregão de ontem cotada a R$ 1,664. O BC deixou de lado as operações para compra de dólar a termo e os "swaps" cambiais.
A
taxa de câmbio doméstica pratic a m e n t e d e v o lveu a alta acumulada nas últimas quatro rodadas de valorização da moeda n o r t e - a m e r i c a n a . P o r e nquanto, o nervosismo dos mercados com a crise da Líbia pouco tem contaminado os
preços. O dólar comercial, depois de oscilar entre R$ 1,673 e R$ 1,662, encerrou o expediente sendo negociado por R$ 1,664, em um declínio de 0,65%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,780 para venda e por R$ 1,610 para compra.
Profissionais das mesas de operações notam que os grandes agentes financeiros ainda detêm apostas volumosas na baixa das cotações, por meio de contratos negociados no mercado futuro. Como boa parte desses contratos deve ser liquidada no encerramento do mês, é possível que uma
Loterias e Correios poderão fazer câmbio
O
Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou ontem as loterias e os Correios, que já atuam como correspondentes bancários, a realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira no valor de até US$ 3 mil. O gerente-executivo de Câmbio e Normatização do CMN, Geraldo Magela, explicou que hoje esses correspondentes já podem fazer transferências de pequenos valores para o exterior e agora recebem a permissão para realizar o chamado "câmbio manual". Para isso, no entanto, os correspondentes bancários precisam ser contratados por uma corretora ou instituição financeira.
Magela afirmou que o Banco Central (BC) quer, com a medida, aumentar a capilaridade das operações cambiais. Remessas – O BC autorizou também que as prestadoras de serviços turísticos, cadastradas pelo Ministério do Turismo, possam realizar transferências de remessas internacionais até o valor de US$ 3 mil. Magela disse que essas prestadoras já podem fazer o "câmbio manual" também até esse valor. Dessa forma, a nova regulamentação permite que tanto lotéricas e Correios quanto prestadoras de serviços turísticos realizem os dois tipos de operação(transferência e câmbio manual). A mesma resolução
determinou que as instituições financeiras que contratarem um correspondente (Correios, lotéricas, padarias, supermercados , farmácias) terão que criar uma diretoria específica responsável por supervisionar esses estabelecimentos credenciados. O CMN também estabeleceu que os correspondentes devem ter CNPJ e esclareceu que toda operação realizada por eles é de responsabilidade da instituição financeira. Crédito – Outra determinação é a de que, quando o correspondente bancário atuar na área de concessão de crédito, deverá ter funcionários capacitados e certificados nesse segmento. O correspondente, nesse
parte dos especuladores atue para garantir seus ganhos na segunda-feira (último dia útil de fevereiro). O Banco Central deixou de lado, pelo menos ontem, as operações para compra de dólar a termo e os "swaps" cambiais, e promoveu dois leilões para compra de dólar à vista.
Há uma discussão nas mesas de operações se o BC estaria "satisfeito" com os atuais níveis das tax as cambiais, que têm variado entre R$ 1,68 e R$ 1,66 há cerca de dois meses e meio. "O BC teria até condições de subir um pouco mais essa taxa, trazendo para perto de R$ 1,70, desde que atuasse
com força por meio dos "swaps' cambiais. Mas a alta seria provavelmente pontual. Não há garantias de que o dólar iria se manter nessas taxas e, portanto, não valeria o risco", comentou Felipe Pellegrini, gerente da mesa de operações do banco Confidence. (Folhapress)
Leonardo Rodrigues/Hype
Assim como as lotéricas, as agências dos Correios também põderão realizar o chamado "câmbio manual" de operações, cujo valor não exceda US$ 3 mil.
caso, faz o encaminhamento de uma proposta de crédito para o banco ou aos bancos com os quais tiver contrato. Os funcionários deverão ser identificados com crachá,
informando para qual instituição financeira estão atuando como correspondente. Pela nova regulamentação, os bancos terão de ampliar a publicidade e a divulgação de
informações sobre sua rede de correspondentes para permitir que os clientes também exerçam o controle sobre esses agentes. (AE)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 57
BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. C.N.P.J. 01.858.774/0001-10 Al. Rio Negro, nº 161 - 12º andar, sala A, Cond. West Point, Alphaville Industrial - Barueri-SP RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis da BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. (“BV Leasing”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do parecer dos auditores independentes. Dentro de uma estratégia de diversificação de produtos, a BV Leasing está focada na concessão de operações de arrendamento a pessoas físicas no segmento de veículos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Como reflexo da ampliação dos investimentos feitos pela Administração no mercado de
arrendamento mercantil, a BV Leasing apresentou evolução na carteira, passando de R$ 3,9 bilhões no encerramento de 2009 para R$ 4,3 bilhões em 2010, gerando resultado bruto de intermediação financeira no montante de R$ 151,4 milhões (R$ 221,8 milhões em 2009). Ao final de 2010, o patrimônio líquido da BV Leasing atingiu R$ 1.311,0 milhões (R$ 1.279,6 milhões em 2009). Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, não foram prestados pelos auditores independentes serviços não relacionados à auditoria externa em patamar superior a 5% do total dos honorários relativos aos serviços de auditoria externa. Aos acionistas da BV Leasing é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2010, a Administração propõe a distribuição de
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Ativo 2010 2009 Passivo 4.827.970 17.921.579 Circulante Circulante Disponibilidades 8.569 5.387 Recursos de aceites e emissão de títulos Títulos e valores mobiliários e Recursos de debêntures instrumentos financeiros derivativos 4.187.580 17.522.122 Obrigações por empréstimos e repasses Carteira própria 2.102.358 1.945.758 Repasses do País - Instituições oficiais Instrumentos financeiros derivativos 2.085.222 15.576.364 FINAME Operações de arrendamento mercantil (56.366) (18.093) Instrumentos financeiros derivativos Arrendamento a receber - Setor privado 1.765.469 1.129.122 Instrumentos financeiros derivativos Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (1.754.651) (1.123.912) Outras obrigações Adiantamentos a fornecedores por conta Sociais e estatutárias de subarrendamentos 2.354 3.667 Fiscais e previdenciárias Provisão para créditos de arrendamento Credores por antecipação de valor residual mercantil de liquidação duvidosa (69.538) (26.970) Dívidas subordinadas Outros créditos 678.805 404.686 Diversas Diversos 678.805 404.686 Exigível a longo prazo Outros valores e bens 9.382 7.477 Recursos de aceites e emissão de títulos Bens não de uso próprio 7.133 4.531 Recursos de debêntures Despesas antecipadas 2.249 2.946 Obrigações por empréstimos e repasses Realizável a longo prazo 16.014.085 2.239.847 Repasses do País - Instituições oficiais Títulos e valores mobiliários e FINAME instrumentos financeiros derivativos 15.512.265 1.872.148 Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos 15.512.265 1.872.148 Instrumentos financeiros derivativos Operações de arrendamento mercantil (30.645) (18.395) Outras obrigações Arrendamento a receber - Setor privado 1.372.360 1.147.940 Fiscais e previdenciárias Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (1.372.360) (1.142.644) Dívidas subordinadas Adiantamentos a fornecedores por conta Credores por antecipação de valor residual de subarrendamentos 3.729 Diversas Provisão para créditos de arrendamento Patrimônio líquido mercantil de liquidação duvidosa (30.645) (27.420) Capital Outros créditos 529.844 380.375 De domiciliados no País Diversos 529.844 380.375 Reservas de capital Outros valores e bens 2.621 5.719 Reservas de lucros Despesas antecipadas 2.621 5.719 Permanente 6.895.205 5.773.700 Investimentos 2.433 3.174 Outros investimentos 2.433 3.174 Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso 186 186 Depreciações acumuladas (186) (186) Imobilizado de arrendamento 6.888.272 5.765.793 Bens Arrendados 6.635.329 5.600.334 Superveniência de depreciação 3.167.849 1.630.028 Depreciações acumuladas (2.914.906) (1.464.569) Diferido 4.500 4.733 Gastos de organização e expansão 8.002 7.188 Amortização acumulada (3.502) (2.455) Total do ativo 27.737.260 25.935.126 Total do passivo
2010 6.291.078 1.567.127 1.567.127 1.324 1.324 1.324 1.140.405 1.140.405 3.582.222 2.091 482.732 1.624.974 1.451.075 21.350 20.135.186 18.329.573 18.329.573 27.139 27.139 27.139 107.812 107.812 1.670.662 362.677 1.298.652 9.333 1.310.996
2009 2.512.167 1.074 1.074 1.074 1.412.260 1.412.260 1.098.833 13.667 1.061.038 24.128 22.143.369 18.335.409 18.335.409 32.489 32.489 32.489 806.858 806.858 2.968.613 435.953 1.439.006 1.078.721 14.933 1.279.590
998.800 312.196
996.200 2.600 280.790
27.737.260
25.935.126
Reservas de lucros Reservas de capital
Legal
Expansão
Lucros acumulados
2.600 -
21.467 -
253.566 -
5.757
1.273.833 5.757 1.279.590 41.188
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2008 Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de Capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 19,17 - p/ ação) Reserva para expansão
996.200 -
-
996.200 -
2.600 -
2.600 (2.600) -
1.527 22.994 -
4.230 257.796 -
(1.527) (4.230) 41.188
-
-
-
2.059 -
29.347
(2.059) (9.782) (29.347)
Saldos em 31 de dezembro de 2010 Saldos em 30 de junho de 2010 Aumento de Capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 4,10 - p/ ação) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010
996.200 996.200 -
2.600 2.600 -
2.600 (2.600) -
25.053 24.613 -
287.143 257.796 -
23.074 8.804
1.310.996 1.304.283 8.804
996.200
2.600
-
440 25.053
29.347 287.143
(440) (2.091) (29.347) -
(2.091) 1.310.996
(9.782) -
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Em milhares de Reais) 1
2
3
Contexto operacional A BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. é uma companhia de capital fechado que tem por objetivo social, principalmente, a realização de operações de arrendamento mercantil de veículos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíram o estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter participação equivalente a 50% do capital social total do Banco Votorantim. O Conselho de Administração é paritário, com 3 membros indicados por cada instituição, e a presidência do Conselho será alternada anualmente. Todas as decisões estratégicas 4 serão tomadas de forma conjunta. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei n°11.638/07, complementada pela Lei n°11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN, foram: 1) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; 2) os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; 3) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; 4) a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; e 5) os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. A emissão das demonstrações contábeis foram aprovadas pela Diretoria em 04 de fevereiro de 2011. Gerenciamento de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capaz de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Risco de Mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia (back-test). O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco Operacional Risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui também o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. O processo de gestão tem início a partir da aplicação de uma metodologia própria no mapeamento dos riscos. As etapas do gerenciamento são: a identificação, a avaliação, o monitoramento, o controle e a mitigação dos riscos, a comunicação e o plano de ação. A conjunção das ações de mapeamento e monitoração dos riscos com as informações obtidas pelos registros das perdas incorridas permite uma melhoria contínua nas políticas e procedimentos adotados, bem como a redução dos riscos existentes. Risco de Crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, as vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
São Paulo, 4 de fevereiro de 2011 A Diretoria DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por lote de mil ações) 2º semestre 2010 2.023.047 1.293.236
Exercícios 2010 2009 4.100.279 2.908.561 2.644.084 1.803.373
Receitas da intermediação financeira Operações de arrendamento mercantil Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 109.444 198.196 203.927 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 620.367 1.257.999 901.261 Despesas da intermediação financeira (2.004.802) (3.948.861) (2.686.799) Operações de captação no mercado (953.577) (1.901.426) (1.299.598) Operações de empréstimos, cessões e repasses (1.087) (2.354) (3.183) Operações de arrendamento mercantil (1.014.734) (1.972.778) (1.330.202) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (35.404) (72.303) (53.816) Resultado bruto da intermediação financeira 18.245 151.418 221.762 Outras receitas/(despesas) operacionais 380 (75.864) (188.540) Receitas de prestação de serviços 74 74 Rendas de tarifas bancárias 10.591 26.296 53.072 Despesas de pessoal (4.215) (8.642) (15.065) Outras despesas administrativas (30.643) (62.800) (70.288) Despesas tributárias (11.795) (22.402) (26.618) Outras receitas operacionais 83.372 132.335 226.308 Outras despesas operacionais (47.004) (140.725) (355.949) Resultado operacional 18.625 75.554 33.222 Resultado não operacional (2.892) (5.176) (6.322) Resultado antes da tributação sobre o 15.733 70.378 26.900 lucro e participações Imposto de renda e contribuição social (6.929) (29.190) (21.143) Provisão para imposto de renda (159.636) (383.342) (329.804) Provisão para contribuição social (5.391) (17.396) (9.113) Ativo fiscal diferido 158.098 371.548 317.774 Lucro líquido antes da participação de acionistas não controladores 8.804 41.188 5.757 Lucro líquido do semestre/exercício 8.804 41.188 5.757 Lucro líquido por lote de mil ações - R$ 17,25 80,70 11,28 DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais) Capital social Capital Aumento realizado de capital
dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 9,8 milhões, o que está refletido nas demonstrações contábeis. Ainda, em cumprimento às exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010.
Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do país e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. Gestão de Ativos e Passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basiléia). Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações compromissadas – posição bancada, com vencimento até 90 dias. c. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. d. Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, com critérios consistentes e verificáveis, considerando o preço médio de negociação no dia da apuração, ou, na falta deste, metodologias convencionais e consagradas. As valorizações ou desvalorizações do seu valor de mercado são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, levando-se em consideração a sua finalidade. Os instrumentos financeiros utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos são considerados instrumentos de proteção (“hedge”) e são classificados de acordo com a sua natureza em: i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros classificados nessa categoria, bem como o item objeto de “hedge”, têm seus ajustes a valor de mercado registrados em contrapartida ao resultado do período; e ii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos, classificados nesta categoria, têm seus ajustes a valor de mercado registrados em conta destacada do Patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de “hedge” têm seus ajustes a valor de mercado registrados diretamente no resultado do período.
2010 4.040.780 4.100.279 26.370 (72.303) (8.390) (5.176) (1.973.446) (62.800) (24) (62.776) (3.555) (1) (326) (9.099) (11.996) (23.949) (13.850) 2.004.534 (1.903.112) 101.422 101.422 101.422 7.322 5.856 1.016 450 52.912 52.912 1.320 22.402 29.190 41.188 9.782 31.406
Receitas Receita da intermediação financeira Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras receitas/(despesas) Resultado não operacional Despesas da intermediação financeira Insumos adquiridos de terceiros Serviços de terceiros Outras Processamento de dados Publicações Propaganda e publicidade Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Despesas com entidades ligadas Outras Valor Adicionado Bruto Despesas de amortização/depreciação Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade Valor Adicionado Recebido em transferência Valor Adicionado a distribuir Valor Adicionado distribuído Pessoal Salários e honorários Benefícios e treinamentos FGTS Impostos, Taxas e Contribuições No País INSS sobre salários Despesas tributárias (exceto IR e CS) Imposto de Renda / Contribuição Social Remuneração de Capitais de Terceiros Remuneração de Capitais Próprios Dividendos/ juros sobre capital próprio Lucro retido
2009 2.771.854 2.908.561 53.072 (53.816) (129.641) (6.322) (1.366.206) (70.288) (70.288) (4.995) (345) (4.656) (9.328) (40.532) (10.432) 1.335.360 (1.266.777) 68.583 68.583 68.583 12.575 10.886 1.689 50.251 50.251 2.490 26.618 21.143 5.757 5.757
DEMONSTRAÇÕES FLUXOSDE DECAIXA CAIXA DEMONSTRAÇÕESDOS DO FLUXO em 31 de de 2009 dezembro 2010milhares e 2009 de reais) SemestresExercícios findos emfindos 30 de junho e 2008de- (Em e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais) 2º semestre 2010 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido Ajustes ao lucro líquido: Depreciações e amortizações Superveniência de depreciação Provisão para crédito de liquidação duvidosa Provisão para passivos contingentes/ obrigações legais Variações patrimoniais Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Operações de crédito/ de arrendamento Outros créditos Outros valores e bens Outras obrigações Recursos de aceites e emissão de títulos Obrigações por empréstimos e repasses Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Dividendos pagos Dívidas subordinadas Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de financiamento Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento Alienações no diferido Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento Aquisição de investimentos Aplicações no diferido Outros Caixa Gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no fim do período Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa
Exercícios 2010 2009
8.804 41.188 5.757 329.480 437.628 45.805 963.842 1.903.112 1.266.775 (668.489) (1.537.823) (1.275.997) 35.404 72.303 53.816 (1.277)
(936.410) (9.803) (149.438) 3.370 451.034 782.223 (2.183) 477.077
36
1.211
(1.276.476) 1.585.964 (21.779) (25.854) (423.588) (152.610) 1.193 1.700 1.171.242 1.282.582 1.561.291 947.466 (5.100) (4.499) 1.485.599 3.686.311
(7.691) 75.705
(7.691) 12.069
(35.753)
68.014
4.378
(35.753)
297.446 -
497.262 813
286.402 125
(840.182) (1.982.991) (3.928.320) (465) (1.220) (2.621) (4.870) 1.203 1.207 (2.601) (542.753) (1.486.795) (3.649.264) 2.338
3.182
1.294
6.231 8.569
5.387 8.569
4.093 5.387
2.338
3.182
1.294
Para os instrumentos financeiros derivativos negociados em associação com operações de captação, tanto o derivativo como a captação estão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo ajustados pelo valor de mercado. e. Operações de arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de arrendamento mercantil são registradas na forma da Portaria MF nº 140/84 e ajustadas por provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação, calculada com base no valor presente da carteira de arrendamento mercantil. As operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, períodos de atraso, grupo econômico observando os parâmetros estabelecidos pelo CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao período de atraso verificado nas operações de varejo com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de arrendamento mercantil vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, observando as regras da continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
58 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. C.N.P.J. 01.858.774/0001-10 Al. Rio Negro, nº 161 - 12º andar, sala A, Cond. West Point, Alphaville Industrial - Barueri-SP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Em milhares de Reais) Resolução nº 2.682/CMN. As renegociações de operações de arrendamento galidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade 5 Composição de caixa e equivalentes de caixa mercantil que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em conde sucesso dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes 2010 2009 tas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. Disponibilidades 8.569 5.387 provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivak. Outros ativos e passivos Total 8.569 5.387 mente recebidos. Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando apliA provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela cável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base 6 Disponibilidades Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela regulamentação “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos es2010 2009 vigente. tão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos Depósitos bancários 8.569 5.387 As operações de arrendamento mercantil que são objetos de “hedge” de instrue das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Total 8.569 5.387 mentos financeiros derivativos, são avaliadas pelo seu valor de mercado utilizando critério consistente e verificável. Os ajustes de avaliação a valor de mercado dessas operações são registrados, quando positivos, em Outros Cré- 7 Títulos e valores mobiliários a. Composição por categoria no País ditos - Diversos, e, quando negativos, em Outras Obrigações - Diversas, em 2010 2009 contrapartida de Receitas de Arrendamento Mercantil. Valor de Ganho/ Valor de Ganho/ f. Despesas antecipadas Valor de mercado (perda) não Valor de mercado (perda) não São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, Títulos para negociação custo (contábil) realizado custo (contábil) realizado cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. No País 1.574.363 1.574.363 1.372.090 1.372.090 g. Estimativas contábeis Letras Financeiras do Tesouro 66.046 66.046 238 238 A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de Cotas de Fundos de Invest. julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando aplicáReferenciados / FIDC 1.508.317 1.508.317 1.371.852 1.371.852 vel. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar Total 1.574.363 1.574.363 1.372.090 1.372.090 em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas 2010 2009 pelo menos mensalmente. Valor de Ganho/ Valor de Ganho/ h. Ativo permanente Valor de mercado (perda) não Valor de mercado (perda) não i. Os Investimentos em participações societárias são avaliados pelo método Títulos disponíveis para venda custo (contábil) realizado custo (contábil) realizado da equivalência patrimonial. Os demais investimentos permanentes são de527.995 527.995 573.668 573.668 No País monstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para Cotas de Fundos de Invest. perda, quando aplicável; FIDC 527.995 527.995 573.668 573.668 ii. O Imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respecTotal 527.995 527.995 573.668 573.668 tiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: b. Composição por carteira • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% 2010 2009 • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% Carteira própria 2.102.358 1.945.758 • Sistemas de processamento de dados - 20%; Total 2.102.358 1.945.758 iii. O Imobilizado de Arrendamento é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido pela respectiva depreciação calculada pelo método linear e de forma 8 Instrumentos financeiros derivativos acelerada nos casos previstos na regulamentação vigente; a. Composição em contas patrimoniais iv. O Ativo Diferido é demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduPassivo 2010 2009 Ativo 2010 2009 zido da respectiva amortização. A amortização é calculada pelo método Diferencial a pagar Diferencial a receber de swap 114.571 50.209 linear, com base no prazo que o benefício é gerado; e de swap 1.248.217 2.219.118 Box de opção - Estratégia de Renda Fixa 17.482.916 17.398.303 v. O Ativo Intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens Total 1.248.217 2.219.118 Total 17.597.487 17.448.512 incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no b. Composição dos contratos de swap por indexador prazo que o benefício é gerado. 2010 2009 Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em peValor original Valor de curva Valor de mercado Valor original Valor de curva Valor de mercado ríodos anuais. 31.206.503 33.428.043 33.421.853 23.603.935 26.256.228 26.248.592 Posição ativa i. Imposto de renda e contribuição social DI 27.249.786 28.798.452 28.798.491 20.487.191 22.780.730 22.780.811 O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de Dólar 1.392.620 1.750.198 1.750.181 1.584.522 1.881.705 1.884.751 adicional de 10% e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de Prefixado 2.564.097 2.879.393 2.873.181 1.532.222 1.593.793 1.583.030 15%, ambas, aplicáveis ao lucro tributável. É reconhecido imposto de renda diferido, calculado à alíquota de 25%, sobre o Posição passiva 31.206.503 34.601.380 34.555.499 23.603.935 27.745.860 28.417.501 ajuste da superveniência de depreciação da carteira de arrendamento mercanDI 3.956.716 5.479.345 5.479.345 3.116.745 4.160.130 4.160.177 til. Dólar 130.262 147.776 147.767 168.553 184.786 188.714 O crédito tributário de imposto de renda e de contribuição social é constituído Prefixado 27.119.525 28.974.259 28.928.387 20.318.637 23.400.944 24.068.610 de acordo com estudo de capacidade de realização preparado pela AdministraDiferencial líquido (1.173.337) (1.133.646) (1.489.632) (2.168.909) ção. j. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais c. Composição dos contratos de Box de opção - estratégia de Renda fixa d. Instrumentos financeiros derivativos segregados por local de negociação O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, con2010 2009 tingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os Posição ativa 2010 2009 Valor de Valor de seguintes critérios: mercado/ mercado/ i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis soOperações em Bolsa Valor Exposição Valor Exposição mente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua Balcão 17.597.487 17.448.512 Risco prefixado contratado a risco contratado a risco realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganPosição ativa Instituições financeiras 17.597.487 17.418.145 ho como praticamente certo; Compra de Call com limite Clientes 30.367 ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis de alta 6.120.909 5.048.219 4.896.967 3.763.522 Total 17.597.487 17.448.512 quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, Compra de Put com limite for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou adminisde baixa 10.375.774 12.434.697 14.058.812 13.634.781 trativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das Total 16.496.683 17.482.916 18.955.779 17.398.303 Posição passiva 2010 2009 obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com sufiRisco dólar ciente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas Posição ativa Operações em Bolsa possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulCompra de Call com limite de alta 13.917.232 13.283.961 gados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não Total 13.917.232 13.283.961 Balcão 1.248.217 2.219.118 requerem provisão e divulgação; e Posição passiva Instituições financeiras 1.248.217 2.219.118 iii. Obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias - São processos judiciais Compra de Put com limite de baixa 13.917.232 13.823.961 Total 1.248.217 2.219.118 relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua leTotal 13.917.232 13.283.961 9
Operações de arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa a. Composição das operações por modalidade e parcelas vencidas e vincendas 2010 2009 Recursos Internos Arrendamentos a receber 3.137.829 2.277.062 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (3.127.011) (2.266.556) Imobilizado de arrendamento 3.720.423 4.135.765 Superveniência de depreciação 3.167.849 1.630.028 Diferido de arrendamento 4.500 4.733 Custos financiados 344.773 306.612 Credores por antecipação de valor residual (2.923.626) (2.139.759) Valor presente dos contratos de valor residual 4.324.737 3.947.885 Parcelas vencidas (a partir de 15 dias) 61.606 21.008 Parcelas vincendas 4.263.131 3.926.877 Total de parcelas 4.324.737 3.947.885 No exercício, a Instituição registrou resultado com superveniência de depreciação no montante de R$ 1.537.823 (2009 – R$ 1.275.997), classificada na demonstração do resultado em “Receitas de operações de arrendamento mercantil”. b. Concentração das operações Dez maiores devedores Cinquenta seguintes maiores devedores Cem seguintes maiores devedores Demais clientes Total
2010 48.258 43.554 25.684 4.207.241 4.324.737
c. Composição das operações por setor de atividade econômica 2010 Pessoas jurídicas 223.674 Setor público federal Intermediários financeiros Setor privado 223.674 Indústria 134 Comércio 1.084 Serviços 222.456 Pessoas físicas 4.101.063 Total 4.324.737
2009 31.790 31.871 19.550 3.864.674 3.947.885 2009 150.407 54 54 150.353 312 2.468 147.573 3.797.478 3.947.885
12 Investimentos Outros investimentos Investimentos por incentivos fiscais Total 13 Imobilizado de arrendamento
d. Composição das operações nos correspondentes níveis de risco Nível de risco A B C D E F G H Total
Curso normal
2010 Operações vencidas
Total das operações
Curso normal
2009 Operações vencidas
Total das operações
3.905.862 148 3.906.010
160.936 97.691 49.811 32.605 20.943 20.032 36.709 418.727
3.905.862 160.936 97.691 49.811 32.605 20.943 20.032 36.857 4.324.737
3.683.569 36 84 3.683.689
125.751 62.191 22.893 19.433 11.090 12.458 10.380 264.196
3.683.569 125.787 62.191 22.893 19.433 11.090 12.458 10.464 3.947.885
e. Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de 2010, a avaliação desses ativos gerou ajuste positivo não realizado, no monrisco tante de R$ 66.408, (R$63.596 em 2009) registrado em Outros créditos Níveis de risco % Provisão 2010 2009 Diversos. A 0,5 19.530 18.418 h. Informações complementares B 1 1.609 1.258 2010 2009 C 3 2.931 1.866 Créditos renegociados no período 630 1.345 D 10 4.981 2.289 Créditos recuperados, baixados como prejuízo 6.071 877 E 30 9.782 5.830 10 Outros créditos - Diversos F 50 10.471 5.545 2010 2009 G 70 14.022 8.720 Adiantamentos a fornecedores 11 H 100 36.857 10.464 Cheques a receber 42 Total 100.183 54.390 Crédito tributário de impostos e contribuições 766.000 394.452 Devedores por depósitos em garantia 3.825 2.443 Percentual sobre carteira 2,32% 1,38% Impostos e contribuições a recuperar 2 Impostos e contribuições a compensar 17.918 17.463 f. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa Ajuste a mercado op. de arrendamento 66.408 63.596 2010 2009 Custos associados op. de arrendamento 344.773 306.612 Saldo inicial 54.390 18.179 Outros 9.670 495 Constituições/(reversões) 72.303 53.816 Total 1.208.649 785.061 Baixas para prejuízo (26.510) (17.605) Saldo final 100.183 54.390 11 Outros valores e bens 2010 2009 g. Avaliação a valor de mercado Comissões por intermediação de operações 2.917 5.950 Foi procedida a avaliação a valor de mercado da carteira de arrendamentos, Despesas de emissão de títulos 1.944 2.710 conforme determina a Resolução nº 3.082/02 do BACEN. A referida avaliação Despesas de serviços do sistema financeiro 8 considera o respectivo “hedge” em instrumentos financeiros derivativos, Bens não de uso próprio 7.133 4.531 refletindo os efeitos da variação da taxa de juros na carteira de arrendamento, Outras 1 5 de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas, em contrapartida aos Total 12.003 13.196 ajustes ocorridos no referido mercado de derivativos. Em 31 de dezembro de 16 Obrigações por empréstimos e repasses 2010
2010 2.433 2.433
2009 3.174 3.174
2009
Repasses do País - FINAME Pós-fixado (a) 28.463 33.563 Total 28.463 33.563 (a) Taxa de atualização em 2010: TJLP + encargos financeiros de até 11% a.a.
21 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social, subscrito e integralizado, é representado por 510.404 ações ordinárias, sem valor nominal. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. 2010 2009 Lucro líquido 41.188 5.757 Reserva legal (2.059) (1.527) Base de cálculo 39.129 4.230 Juros sobre o capital próprio Dividendos 9.782 Valor proposto 9.782 % sobre a base de cálculo 25% -
17 Outras obrigações - Sociais e Estatutárias 2010 2009 2010 2009 Custo Depreciação Líquido Líquido Dividendos e bonificações a pagar 2.091 Veículos 6.574.709 (2.906.521) 3.668.188 4.122.461 Total 2.091 Instalações 1.628 (114) 1.514 59 Móveis e equipamentos de uso 46.750 (6.501) 40.249 11.522 18 Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias Sistema de processamento de dados 12.215 (1.769) 10.446 1.699 2010 2009 Outros 27 (1) 26 24 Provisão para impostos e contribuições diferidos 824.534 443.131 Total 6.635.329 (2.914.906) 3.720.423 4.135.765 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 18.783 3.978 2010 2009 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 224 1.014 Saldo inicial 4.135.765 1.758.483 Impostos e contribuições sobre salários 51 55 Aquisições 1.982.991 3.928.320 c. Reserva de capital PIS 228 170 Alienações (497.262) (286.402) Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de dezembro de COFINS 1.400 1.043 Depreciação (1.901.071) (1.264.636) 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reserva de capital ISS 189 229 Saldo final 3.720.423 4.135.765 constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos Total 845.409 449.620 14 Diferido patrimoniais para aumento de capital, no montante de R$ 2.600. 19 Outras obrigações - Dívidas subordinadas 2010 2009 d. Reserva de lucros 2010 2009 Custo Amortização Líquido Líquido Reserva legal Debêntures Perdas em arrendamentos a Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir Pós-fixado (a) 1.451.075 1.439.006 amortizar 8.002 (3.502) 4.500 4.733 o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída Total 8.002 (3.502) 4.500 4.733 Total 1.451.075 1.439.006 quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital (a) Taxa de atualização em 2010: DI + 0,5% a.a. 2010 2009 social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou Em 19 de julho de 2007, as debêntures da primeira série – 1º Emissão – foram consiSaldo inicial 4.733 2.127 para compensar prejuízos. deradas como elegíveis à capital nível II, na qualidade de dívida subordinada. Em Aquisições 2.621 4.870 Reserva de expansão conformidade com a Resolução CMN nº 3.444/07, esse recurso é adicionado ao cálAlienações (813) (125) Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e reculo de apuração do Patrimônio de Referência, para fins da verificação do Amortização (2.041) (2.139) gras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a cumprimento dos limites operacionais. Saldo final 4.500 4.733 destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que 20 Outras obrigações - Diversas reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assemindique perda de desvalorização. bleia Geral. 2010 2009 15 Recursos de aceites e emissão de títulos Provisão para despesas de pessoal 90 - 22 Balanço patrimonial por faixas de vencimento 2010 2009 Provisão para despesas administrativas 947 1.778 A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada Debêntures Provisão para passivos contingentes 3.125 3.089 considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da caCom variação cambial (a) 1.567.127 1.637.668 Comissões por intermediação de operações 778 3.742 tegoria em que estão classificados. Pós-fixado (b) 16.883.132 15.384.290 Operações de crédito e arrendamentos a liberar 675 4.311 Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações atiPós-fixado (c) 1.446.441 1.313.451 Acordo comercial 14.933 20.533 vas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. Total 19.896.700 18.335.409 Outras (a) 10.135 5.608 Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classifi(a) Taxa de atualização em 2010: PTAX+12,0436%a.a. Total 30.683 39.061 cados na categoria “Títulos para negociação” são apresentados como Ativo (b) Taxa de atualização em 2010: DI Circulante, independentemente dos prazos de vencimento. (a) Saldo composto principalmente por valores a processar. (c) Taxa de atualização em 2010: DI + 0,35% a.a. continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 59
BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. C.N.P.J. 01.858.774/0001-10 Al. Rio Negro, nº 161 - 12º andar, sala A, Cond. West Point, Alphaville Industrial - Barueri-SP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) e. Expectativa de realização do crédito tributário
a. Ativo
Disponibilidades Títulos e valores mobiliários Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos Diferencial de Swap Box de opção Operações de arrend. mercantil Provisão créditos de liq. duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Total
Até 90 dias 8.569 2.036.312 1.508.317 527.995 25.160 25.160 3.788.892 (21.802) 123.383 123.383 7.736 5.968.250
De 91 a 360 dias 2.060.062 4.178 2.055.884 295.505 (47.736) 555.422 555.422 1.646 2.864.899
Até 90 dias
De 91 a 360 dias 1.567.127 1.296 1.097.535 1.097.535 1.847.458 392.183 1.451.075 4.200 4.513.416
b. Passivo
Recursos de aceites emissão de títulos Obrigações por emprést. e repasses Instrumentos financeiros derivativos Diferencial de Swap Outras obrigações Sociais e estatutários Fiscais e previdenciárias Dívidas subordinadas Diversas Total
28 42.870 42.870 109.790 2.091 90.549 17.150 152.688
23 Receitas de operações de arrendamento mercantil
Valor Valor nominal presente Total Em 2011 422.530 377.105 8.569 Em 2012 186.737 148.278 2.102.358 Em 2013 110.644 78.468 1.574.363 Em 2014 44.691 28.360 527.995 Em 2015 1.046 595 17.597.487 A partir de 2015 352 116 114.571 Total 766.000 632.922 17.482.916 f. Composição de obrigações fiscais diferidas 4.324.737 2010 2009 (100.183) Ajuste a mercado de derivativos 6.008 10.185 1.208.649 Ajuste a mercado de operação de crédito 26.563 25.439 1.208.649 Superveniência de depreciação 791.963 407.507 12.003 Saldo final 824.534 443.131 25.153.620 37 Partes relacionadas As operações entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições de De 1 De 3 Acima de comutatividade. a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Em 31 de dezembro de 2010, os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e 1.446.441 16.883.132 19.896.700 despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes: 2010 2009 15.242 11.897 28.463 Ativos 67.426 39.747 639 1.248.217 Disponibilidades 721 920 67.426 39.747 639 1.248.217 Instrumentos financeiros derivativos 17.597.487 17.418.144 320.857 51.147 6 2.329.258 Outros créditos 137 2.091 Passivos 311.524 51.147 6 845.409 Recursos de aceites e emissão de títulos 16.883.132 15.384.290 1.451.075 Instrumentos financeiros derivativos 385.167 1.544.334 9.333 30.683 Outras obrigações 2.116 491 1.849.966 102.791 16.883.777 23.502.638 Receitas Resultado de instrum. financeiros derivativos 158.695 1.612.949 Despesas 2010 2009 Operações de captação no mercado (1.498.842) (1.385.423) Obrigação fiscal diferida Adições/(exclusões) Outras despesas administrativas (21.176) (40.532) Ajuste a mercado de derivativos 4.178 376.623 Outras despesas operacionais (33.162) (115.153) Ajuste a mercado de operações de Remuneração de pessoal-chave da Administração arrendamento mercantil (1.125) 2.804 Em 31 dezembro de 2010, a Empresa despendeu o montante de R$ 5.604 como reSuperveniência de depreciação (384.456) (324.549) muneração às pessoas-chave da Administração. Outros 1 5.550 Honorários 2.688 Total (381.402) 60.428 Gratificações 1.606 Encargos sociais 1.310 c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas Total 5.604 patrimoniais 2010 2009 38 Valor de mercado Ativo (Outros créditos – diversos) O valor contábil dos principais instrumentos financeiros é: Saldo inicial 394.452 463.486 2010 2009 Prejuízo fiscal de IR 353.147 310.546 Valor Valor de Valor Valor de Ajuste a mercado de derivativos (397.489) Contábil Mercado Contábil Mercado Provisão para créditos de liq. duvidosa 18.317 17.700 Ativo Provisão para contingências 84 209 Circulante e realizável a Saldo final 766.000 394.452 longo prazo 2010 2009 Títulos e valores mobiliários 2.102.358 2.102.358 1.945.758 1.945.758 Passivo (Outras obrigações – Fiscais e previdenciárias) Instrumentos financeiros Saldo inicial 443.131 503.559 derivativos 17.597.487 17.597.487 17.448.512 17.448.512 Ajuste a mercado de TVM (376.623) Operações de arrendamento Ajuste a mercado de derivativos (4.178) mercantil 4.391.145 4.391.145 4.011.481 4.011.481 Ajuste a mercado de operações de arrendamento mercantil 1.125 (2.804) Passivo Superveniência de depreciação 384.456 324.549 Circulante e exigível a Outros (5.550) longo prazo Saldo final 824.534 443.131 Recursos de aceites e emissão de títulos 19.896.700 19.896.700 18.335.406 18.335.406 d. Composição do crédito tributário Obrigações por empréstimos 2010 2009 e repasses 28.463 28.463 33.563 33.563 Prejuízo fiscal de IR 724.774 371.626 Instrumentos financeiros Provisão para créditos de liq. duvidosa 40.432 22.115 derivativos 1.248.217 1.167.138 2.219.118 2.391.935 Provisão para contingências 794 711 Outras obrigações - Dívida Saldo final 766.000 394.452 subordinada 1.451.075 1.450.154 1.439.006 1.700.969 De 1 a 3 anos 26.973 26.973 15.497.935 70.903 15.427.032 240.340 (30.638) 131.221 131.221 2.218 15.868.049
De 3 a 5 anos 39.073 39.073 14.128 14.128 (7) 397.420 397.420 403 451.017
Acima de 5 anos 202 202 1.203 1.203 1.405
2010 2009 Rendas com contraprestação 730.196 239.735 Lucro na alienação de bens arrendados 346.362 80.760 Rendas com superveniência de depreciação 1.537.823 1.275.997 Ajustes ao valor de mercado 28.072 34.569 Outros 1.631 172.312 Total 2.644.084 1.803.373 24 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 2010 2009 Títulos de renda fixa 1.246 22 Aplicações em fundos de investimento 196.950 203.905 Total 198.196 203.927 25 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 2010 2009 Contratos de swap (1.169.610) (1.926.310) Contrato de opções – ativo fin./merc. 2.427.609 2.827.571 Total 1.257.999 901.261 26 Despesas de operações de captação no mercado 2010 2009 Debêntures (1.901.426) (1.299.598) Total (1.901.426) (1.299.598) 27 Despesas de operações de empréstimos, cessões e repasses 2010 2009 Repasses FINAME (2.354) (3.183) Total (2.354) (3.183) 28 Despesas de operações de arrendamento mercantil 2010 2009 Depreciação de bens arrendados (1.901.071) (1.264.636) Amortização de bens arrendados (2.041) (2.139) Prejuízo na alienação bens arrendados (187) Ajustes ao valor de mercado (25.260) (41.581) Outros (44.219) (21.846) Total (1.972.778) (1.330.202) 29 Receitas de tarifas bancárias 2010 2009 Pessoa física 25.723 52.429 Confecção de cadastro 22.725 51.708 39 Análise de sensibilidade A análise de sensibilidade envolveu todas as operações com instrumentos financeiAditamentos contratuais 1.075 519 A BV Leasing gerencia seus instrumentos financeiros derivativos buscando limitar osros e mercadorias, inclusive os derivativos, com intenção de negociação ou Avaliação de Bens 1.923 202 cilações de mercado decorrentes dos principais fatores de risco a que sua carteira de destinados a “hedge” de outros instrumentos da carteira de negociação, sendo que Pessoa jurídica 573 643 ativos e passivos está sujeita, tais como, exposições a taxas de juros prefixadas em sua negociabilidade não esteja limitada. Confecção de cadastro 551 643 reais, moedas estrangeiras e seus respectivos cupons. Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Outros 22 Na gestão de oscilações dos fatores riscos de mercado da carteira de arrendamento Negociação (Trading), composta por títulos públicos e privados, instrumentos finanTotal 26.296 53.072 mercantil, a BV Leasing e a sua controladora utilizam instrumentos financeiros dericeiros derivativos e recursos captados, apresentando os valores observados em 31 30 Despesas de pessoal vativos contratados com terceiros. de dezembro de 2010: 2010 2009 Honorários (2.688) (2.688) Cenário I Benefícios (1.011) (819) Encargos sociais (1.770) (3.360) Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Proventos (3.167) (8.198) Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Neutro Treinamento (6) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento Total (8.642) (15.065) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento 31 Outras despesas administrativas Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (3) 2010 2009 TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (1) Processamento de dados (3.555) (4.995) Propaganda e publicidade (326) Outros Risco de variação dos demais cupons Aumento Publicações (1) (345) Serviços do sistema financeiro (9.099) (4.656) Cenário II Serviços de terceiros (24) Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Serviços técnicos especializados (11.996) (9.328) Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução (405.412) Emolumentos judiciais e cartório (7.302) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Redução Entidades ligadas (23.949) (40.532) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento Outras (6.548) (10.432) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (7) Total (62.800) (70.288) TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (4) 32 Despesas tributárias Outros Risco de variação dos demais cupons Redução 2010 2009 ISS (2.232) (3.355) PIS (2.818) (3.250) Cenário III COFINS (17.339) (20.000) Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Outros (13) (13) Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução (814.712) Total (22.402) (26.618) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Redução 33 Outras receitas operacionais Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento 2010 2009 Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (11) Ressarc. de comissões de interm. de operações – CET 55.989 202.157 TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (8) Ressarc. de outros custos – CET 4.624 Provisão para passivos contingentes 2.384 Outros Risco de variação dos demais cupons Redução Outras receitas (a) 69.338 24.151 Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e Não Negociação (Banking), apresentando os valores observados em Total 132.335 226.308 31 de dezembro de 2010: (a) Composto, basicamente, por ganhos na retomada de BNDU e acordo comercial. Cenário I 34 Outras despesas operacionais Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado 2010 2009 Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Redução Comissões de interm. de operações – CET (36.484) (105.459) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento Outros custos – CET (1.815) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Redução Comissões de interm. de operações – Não CET (99.482) (227.661) Outros custos – Não CET (2.535) TJLP Risco de variação de cupons de TJLP Redução Provisão para passivos contingentes (2.420) (1.211) TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Redução Atualização monetária de passivos (718) (92) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento Descontos concedidos reneg. oper. crédito (17) (486) Cenário II Outras (1.604) (16.690) Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Total (140.725) (355.949) Taxa Prefixada Risco de variação das taxas prefixadas de juros Aumento 35 Resultado não operacional Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento 2010 2009 Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Redução Resultado na alienação de valores e bens (6.350) (6.782) Outros 1.174 460 TJLP Risco de variação de cupons de TJLP Redução Total (5.176) (6.322) TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Redução 36 Imposto de renda e contribuição social Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento a. Encargos devidos sobre as operações c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco 40 Ativos e passivos contingentes e obrigações legais 2010 2009 possível a. Composição dos passivos contingentes classificados na Lucro antes do imposto de renda, da contribuição 2010 2009 categoria de risco provável e apresentados em Outras Obrigações social das participações 70.378 26.900 Contingências fiscais (a) 11.809 5.538 Diversas Encargos à alíquota nominal vigente (28.151) (10.760) Contingências cíveis (b) 2.131 750 Exclusões/(adições) 8.815 (388.585) 2010 2009 Saldo final 13.940 6.288 Prejuízo fiscal de IR (353.147) (310.546) Contingências fiscais (a) 2.003 1.310 (a) Referem-se, basicamente, ao questionamento de cobrança de ISS no valor de Ajuste a mercado de derivativos (4.178) (376.534) Contingências cíveis (b) 1.122 1.779 R$10.466 Operações de arrendamento mercantil 1.125 (2.804) Saldo final 3.125 3.089 (b) Referem-se, basicamente, às ações de cobrança. Provisão para créditos de liq. duvidosa (18.317) (17.700) (a) Referem-se, basicamente, a questionamento referente à ISS. d. Depósitos judiciais apresentados em Outros Créditos Provisão para contingências (84) 2010 2009 Superveniência/Insuficiência de depreciação 384.456 324.549 (b) Referem-se, basicamente, às ações de cobrança. Contingências fiscais 852 Outros (1.040) (5.550) Contingências cíveis 2.973 2.443 Imposto de renda e contribuição social corrente (19.336) (399.345) b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risTotal 3.825 2.443 Imposto de renda e contribuição social diferido (381.402) 60.428 co provável e. Ativos contingentes Imposto de renda e contribuição social total (400.738) (338.917) Demandas Demandas Não existe nenhum ativo contingente contabilizado. b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o reFiscais Cíveis 41 Outras informações sultado Benefícios a empregados 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de apoSaldo inicial 1.310 621 1.779 1.257 Crédito tributário sentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de Constituições 667 662 299 522 Adições/(exclusões) longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço Prejuízo fiscal de IR 353.147 310.546 Reversões (956) ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração Ajuste a mercado de derivativos (10.681) Atualizações 26 27 baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos Provisão para créditos de liq. duvidosa 18.317 17.700 Saldo final 2.003 1.310 1.122 1.779 previstos em acordo coletivo da categoria. Provisão para contingências 84 209 Marcelo Rosas Betine Total 317.548 317.774 Contador - 1 PR044644/“O”-6 “S” SP DIRETORIA Diretores Diretor Executivo: Wilson Masao Kuzuhara
Diretor de Relação com os Investidores: Marcelo Parente Vives
Diretores: José Manoel Lobato Barletta Paulo Ribeiro de Mendonça Luis Henrique Campana Rodrigues
Conselho de Administração Celso Marques de Oliveira Mário Antonio Thomazi Pedro Paulo Mollo Neto
Sílvio Alfredo Frugoli Marcos Lima Monteiro
Wilson Masao Kuzuhara - Presidente Milton Roberto Pereira Walter Guilherme Piacsek Jr. continua...
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60 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
BV LEASING - ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A. C.N.P.J. 01.858.774/0001-10 Al. Rio Negro, nº 161 - 12º andar, sala A, Cond. West Point, Alphaville Industrial - Barueri-SP RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Barueri - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais da BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A. (Instituição), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.
e
Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras A Instituição registra as suas operações e elabora as suas demonstrações financeiras com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para superveniência ou insuficiência de depreciação, classificada no ativo permanente, conforme mencionado nas Notas Explicativas às demonstrações financeiras nº 4e e 9. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com as disposições da Lei nº 6.099/74, para as rubricas do ativo circulante e realizável a longo prazo, e rendas e despesas de arrendamento, mas resultam na apresentação do resultado do exercício e semestre e do patrimônio líquido findos em 31 de dezembro de 2010, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Demonstração do Valor Adicionado Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Zenko Nakassato Contador CRC 1SP160769/O-0
Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8
Com a recuperação da economia, as empresas reduziram as vídeoconferências e optaram por enviar seus representantes. Fábio Agostinho, diretor da Confidence Câmbio.
conomia
Viagens de negócio são retomadas Recuperação da economia brasileira em 2010 aumentou a presença de executivos e funcionários de empresas de todo o País nos voos nacionais e internacionais. Ben Ullman/SCX
O movimento das viagens a negócio estaria de volta aos patamares do período pré-crise financeira mundial iniciado em 2008.
Ricardo Osman
A
re c u p e r a ç ã o d a economia brasileira em 2010 aumentou a presença de executivos e funcionários de empresas de todo o País nos voos nacionais e internacionais. O movimento das viagens a negócio estaria de volta aos patamares do período précrise financeira mundial iniciado em 2008. No ano passado, o segmento apresentou crescimento de 20,43% em relação a 2009, e teve um movimento de R$ 21,2 bilhões. Já de 2008 para 2009 o crescimento foi de apenas 0,87%. É o que revela a pesquisa Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas, coordenada pelo professor Hildemar Silva Brasil, do Instituto da Hospitalidade, Lazer e Turismo. Segundo a pesquisa, os cálculos consideram apenas as receitas operacionais dos segmentos de transporte aéreo, hospedagem e locação de veículos. A previsão do Instituto da Hospitalidade, Lazer e Turismo é de que em 2011 o crescimento do setor de viagens corporativas seja de 8,5%. Empresas do setor confirmam esse momento positivo e informam que, no exterior, os destinos mais procurados pelos executivos brasileiros em viagens de negócio foram Estados Unidos, países da Europa, Argentina e China,
nessa ordem. O diretor de Corporate da Confidence Câmbio, Fábio Agostinho, disse que em 2010 o seu departamento teve crescimento de 70% em relação aos serviços de câmbio para em-
presas em 2009. As viagens de negócio tiveram um grande aquecimento por conta de vários fatores, como a queda do dólar em relação ao real e também devido às exportações", disse Agosti-
nho. Ele afirmou que, no ano passado, somente uma empresa enviou de uma só vez ao exterior 40 funcionários por causa da venda e da instalação de uma máquina para um cliente internacional.
A Confidence Câmbio é um novo departamento do Grupo Confidence, que trabalha com mercado cambial há 15 anos e tem 120 lojas no País, além do Banco Confidence. O potencial da área de viagens corpo-
rativas levou a empresa a criar em 2009 um departamento exclusivo para atender aos executivos e funcionários em suas viagens. Ao que tudo indica, a estratégia estava correta. "Com a recuperação da economia brasileira, as empresas reduziram ou interromperam as vídeoconferências, usadas em época de crise, e optaram por enviar seus representantes e diretores para o exterior", disse Agostinho. Para aproveitar esse nicho de negócio, a Confidence Câmbio também lançou um outro serviço para seus clientes: o cartão pré-pago, recarregado em moedas internacionais, que é utilizado pelos funcionários em viagens cujas despesas não podem extrapolar o previsto. O aumento das viagens de negócio e de lazer levou a Livraria Saraiva a oferecer também novo serviço em seu site. Além dos livros e guias de viagens, a empresa firmou parceria com a ViajaNet e, agora, vende passagens aéreas, pacotes turísticos, e faz reservas em hotéis do País e do exterior.
Incertezas rondam mercado cambial Fotos: Patrícia Cruz/LUZ
A
Revolução de Jasmin que roda o mundo e sacode a Líbia atualmente poderá ter impacto sobre a cotação do dólar no Brasil, conforme afirmou ontem o consultor para assuntos de câmbio Angelo Luiz Lunardi, da Aduaneiras Informação Sem Fronteiras. "Apesar de tudo, o mercado de câmbio está reagindo com certa calma. Já o preço do petróleo subiu bastante. Naturalmente há incertezas sobre a cotação da moeda norteamericana. Tudo vai depender do que ocorrer na Líbia", disse o consultor ao Diário do Comércio, antes da palestra que proferiu na reunião do Conselho de Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sobre o tema. Lunardi afirmou que a economia brasileira está, de certa forma, protegida das consequências diretas da
O Brasil evoluiu muito em termos de câmbio, mas precisa evoluir mais. ROBERTO TICOULAT, ACSP
instabilidade no mundo árabe, mas reforçou que o comportamento do dólar deve ser acompanhado com atenção. "Não sabemos quais componentes da revolta árabe afetarão o mercado de câmbio", disse. "Se a cotação do dólar em relação ao real subir, ela não ultrapassará o valor de R$ 1,67. "É um teto esperado pelo mercado." Na palestra, o especialista abordou a história do câmbio no Brasil, que, a seu
ver, começa com a crise de 1929 e o consequente decreto do então presidente da República, Getúlio Vargas, que determinou que todo pagamento feito a um exportador brasileiro fosse obrigado a entrar no País. "O dinheiro não poderia ficar lá fora", explicou. Lunardi disse que, após o decreto, outro ponto importante ocorre em 2006, com a criação da Lei nº 11.371, que permitiu, por exemplo, que o pagamento
Se a cotação do dólar em relação ao real subir, ela não ultrapassará o valor de R$ 1,67. ANGELO LUIZ LUNARDI, ADUANEIRAS INFORMAÇÃO SEM FRONTEIRAS
a um exportador brasileiro seja feito no exterior e por lá fique. "Com a lei, há a reunificação do mercado de câmbio no País", disse. "O governo passou a trabalhar com princípios e não mais com procedimentos." Segundo ele, três princípios
regem o mercado cambial desde então: a legalidade do comércio, os fundamentos econômicos para a exportação ou importação e o respaldo de documentos. A reunião foi presidida pelo coordenador do Conselho, o empresário Rober-
to Ticoulat. "O Brasil evoluiu muito em termos de câmbio, mas precisa evoluir mais." Ele elogiou a disposição do governo federal de contratar técnicos para o setor e conversar com os exportadores. "O Brasil é o País da hora", disse. (RO)
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ECONOMIA/LEGAIS - 61
BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO CNPJ/MF nº 01.149.953/0001-89
Av. das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 8º andar, conj. 82, Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo-SP Relatório de Administração 2010 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis da BV Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento (“BV Financeira”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes. Dentro de uma estratégia de diversificação de produtos, a BV Financeira está focada principalmente na concessão de operações de crédito nas modalidades de financiamento de veículos e crédito consignado. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. A BV Financeira apresentou forte crescimento na sua carteira de crédito, passando de R$ 22,3 bilhões em 2009 para R$ 32,9 bilhões em 2010. No mercado de financiamento de veículos, a BV Financeira reforçou sua atuação em concessionárias e alcançou uma participação de mercado estimada em 22,3% no quarto trimestre de 2010, posicionando-se em 2º lugar no mercado em volume de novos financiamentos originados. No consignado, ampliou o número de lojas e o volume de contratos. O resultado bruto de intermediação financeira alcançou R$ 2,9 bilhões em 2010 (R$ 2,5 bilhões em 2009), beneficiado pela redução de 17,3% nas despesas com provisão para
créditos de liquidação duvidosa, que encerraram 2010 em R$ 1,0 bilhão (R$ 1,3 bilhão em 2009). As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa reduziram em decorrência da melhora adicional na qualidade dos ativos da BV Financeira. Também contribuiu para essa redução de despesas a realização de operação específica de cessão de créditos em atraso com o mercado. Essa operação não teve impacto relevante no resultado do exercício. Em dezembro de 2010, as operações de crédito classificadas entre AA e C representavam 96,7% da carteira, ante os 93,7% registrados no mesmo período de 2009. O lucro líquido cresceu 33,0% em 2010, alcançando R$ 507,6 milhões (R$ 381,8 milhões em 2009). Ao final de 2010, o patrimônio líquido atingiu R$ 1,3 bilhão (R$ 947,8 milhões em 2009). A BV Financeira é referência de mercado em gestão de pessoas. Em 2010, a BV Financeira foi eleita em 1º lugar pela publicação Valor Carreira Hewitt entre “As Melhores na Gestão de Pessoas”, na categoria empresas de 4.001 a 10.000 funcionários. A BV Financeira também foi eleita, pelo 8º ano consecutivo, uma das “Melhores Empresas para Você Trabalhar”, prêmio concedido pela revista Guia Exame / Você S/A, desta vez ocupando o 4º lugar em sua categoria de empresa por número de funcionários. Além
BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2010 e 2009 – (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Relações interdependências Transferências internas de recursos Operações de crédito Setor privado Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Operações de crédito Setor privado Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa Outros créditos Diversos Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Investimentos Outros investimentos Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas Intangível Ativos intangíveis Amortização acumulada Diferido Gastos de organização e expansão Amortização acumulada Total do ativo
2010 16.597.695 63.293 1.296.799 1.296.799
2009 11.934.828 39.974 836.436 836.436
756.096 744.379 11.717 12.930.431 13.418.429
357.094 355.094 2.000 2.321 2.321 9.804.840 10.472.457
(487.998) 1.385.962 1.385.962 165.114 76.323 88.791 20.137.959 19.191.565 19.471.036
(667.617) 799.535 799.535 94.628 59.273 35.355 12.568.231 11.521.023 11.831.183
(279.471) 499.810 499.810 446.584 446.584 86.916 20.963 20.963 42.647 69.132 (26.485) 11.606 13.905 (2.299) 11.700 48.730 (37.030) 36.822.570
(310.160) 786.092 786.092 261.116 261.116 55.581 14.004 14.004 22.445 42.018 (19.573) 2.798 3.334 (536) 16.334 44.187 (27.853) 24.558.640
Passivo Circulante Depósitos Depósitos interfinanceiros Relações interdependências Recursos em trânsito de terceiros Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Diversas Exigível a longo prazo Depósitos Depósitos interfinanceiros Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Diversas Patrimônio líquido Capital De domiciliados no País Reservas de capital Reservas de lucros
2010 10.393.662 8.731.863 8.731.863 3 3 1.661.796 14.521 233.905 419.673 30.135 963.562 25.094.045 24.056.423 24.056.423 1.037.622 937.357 100.265 1.334.863
2009 12.306.876 10.435.194 10.435.194 5.882 5.882 1.865.800 10.500 215.300 1.022.738 228 617.034 11.303.945 11.201.595 11.201.595 102.350 102.350 947.819
845.718 489.145
472.000 12.054 463.765
Saldos em 31 de dezembro de 2008 Outros Aumento de Capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Dividendos (R$ 757,45 - p/ ação) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2009 Aumento de Capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Aumento de Capital Reserva legal Dividendos (R$ 956,79 - p/ ação) Saldos em 31 de dezembro de 2010 Saldos em 30 de junho de 2010 Aumento de Capital Reversão de reserva Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Aumento de Capital Reserva legal Dividendos ( R$ 512,59- p/ ação) Saldos em 31 de dezembro de 2010
Total do passivo
36.822.570
24.558.640
Reserva de capital 12.054 -
Legal 68.400 -
Reservas de lucros De incentivos Expansão fiscais 240.786 -
472.000 -
12.054 -
12.054 (12.054) -
68.400 -
154.579 395.365 -
472.000 472.000 -
361.664 373.718 12.054 -
12.054 (12.054) -
25.380 93.780 76.635 -
395.365 395.365 -
472.000
361.664 373.718
-
17.145 93.780
395.365
9.348 (9.348) -
Lucros acumulados (1.738) (130.000) 381.756
Total 663.240 (1.738) 381.756
(95.439) (154.579) 507.599
(95.439) 947.819 507.599
(361.664) (25.380) (120.555) (120.555) - 1.334.863 167.908 1.133.310 9.348 266.139 266.139 (361.664) (17.145) (64.586) (64.586) - 1.334.863
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – (Em milhares de Reais) 1
2
3
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por lote de mil ações)
Receitas da intermediação financeira Operações de crédito Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos Despesas da intermediação financeira Operações de captação no mercado Provisão para créditos de liquidação duvidosa Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas/(despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços Rendas de tarifas bancárias Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas tributárias Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Ativo fiscal diferido Participações no lucro Lucro líquido do semestre/exercício Lucro líquido por lote de mil ações - R$
2º semestre 2010 3.460.240 3.457.612 115.687
Exercícios 2010 2009 6.863.459 5.817.354 7.035.255 6.064.324 191.221
158.256
(113.059) (2.043.583) (1.750.034) (293.549) 1.416.657 (804.472) 28.787 449.176 (232.135) (619.464) (166.224) 1.110.454 (1.375.066) 612.185 (34.810)
(363.017) (3.992.919) (2.946.494) (1.046.425) 2.870.540 (1.723.291) 38.845 776.912 (407.839) (1.119.497) (336.968) 1.935.002 (2.609.746) 1.147.249 (68.355)
(405.226) (3.291.844) (2.025.806) (1.266.038) 2.525.510 (1.716.914) 50.761 405.041 (282.840) (761.303) (251.795) 1.142.062 (2.018.840) 808.596 (78.889)
577.375 (182.709) (39.971) (24.099) (118.639) (128.527) 266.139 2.112,21
1.078.894 (343.194) (237.317) (141.152) 35.275 (228.101) 507.599 4.028,56
729.707 (243.668) (338.791) (191.697) 286.820 (104.283) 381.756 3.012,15
DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por lote de mil ações) Capital Social Capital Aumento realizado de capital 342.000 130.000 -
dessas indicações, em 2010 a BV Financeira também figurou entre as “100 Melhores Empresas para Trabalhar” da revista Época - Edição “Great Place to Work”. Todas as premiações mencionadas são o resultado das políticas internas de gestão de pessoas que priorizam além dos resultados da empresa, a manutenção de uma equipe de colaboradores satisfeitos, realizados e engajados. Adicionalmente, em cumprimento às exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propõe o aumento do capital social, no montante de R$ 361,7 milhões sem modificação no número de ações. A proposta do aumento do capital social está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. Aos acionistas da BV Financeira é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2010, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 120,6 milhões, o que está refletido nas demonstrações contábeis. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso obtido em 2010. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011 A Diretoria
Contexto operacional A BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento é uma companhia de capital fechado que, operando na forma de financeira, principalmente, na realização de operações de financiamento de veículos. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos, e certas operações tem a coparticipação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíram o estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter participação equivalente a 50% do capital social total do Banco Votorantim. O Conselho de Administração é paritário, com 3 membros indicados por cada instituição, e a presidência do Conselho será alternada anualmente. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta. 4 Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei n°11.638/07, complementada pela Lei n°11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN, foram: 1) o tratamento contábil dos ativos intangíveis; 2) os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; 3) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos; 4) a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; e 5) os procedimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 4 de fevereiro de 2011. Gerenciamento de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capaz de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Risco de Mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia (back-test). O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco Operacional Risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui também o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. O processo de gestão tem início a partir da aplicação de uma metodologia própria no mapeamento dos riscos. As etapas do gerenciamento são: a identificação, a avaliação, o monitoramento, o controle e a mitigação dos riscos, a comunicação e o plano de ação. A conjunção das ações de mapeamento e monitoração dos riscos com as informações obtidas pelos registros das perdas incorridas permite uma melhoria contínua nas políticas e procedimentos adotados, bem como a redução dos riscos existentes. Risco de Crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do país e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. Gestão de Ativos e Passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basiléia). Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações compromissadas – posição bancada, com vencimento até 90 dias. c. Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. d. Títulos e valores mobiliários Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor de mercado. A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. e. Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de mercado, com critérios consistentes e verificáveis, considerando o preço médio de negociação no dia da apuração, ou, na falta deste, metodologias convencionais e consagradas. As valorizações ou desvalorizações do seu valor de mercado são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, levando-se em consideração a sua finalidade. Os instrumentos financeiros utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos são considerados instrumentos de proteção (“hedge”) e são classificados de acordo com a sua natureza em: i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros classificados nessa categoria, bem como o item objeto de “hedge”, tem seus ajustes a valor de mercado registrados em contrapartida ao resultado do período; e
Receitas Receita da intermediação financeira Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras receitas/(despesas) Resultado não operacional Despesas da intermediação financeira Insumos adquiridos de terceiros Serviços de terceiros Outras Comunicações Manutenção e conservação de bens Processamento de dados Promoções e relações públicas Publicações Propaganda e publicidade Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Transportes Outras Valor Adicionado Bruto Despesas de amortização/depreciação Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade Valor Adicionado a distribuir Valor Adicionado distribuído Pessoal Salários e honorários Participação no lucro Benefícios e treinamentos FGTS Impostos, Taxas e Contribuições No País INSS sobre salários Despesas tributárias (exceto IR e CS) Imposto de Renda/Contribuição Social Remuneração de Capitais de Terceiros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Dividendos Lucro retido
2010 5.889.692 6.863.459 815.757 (1.046.425) (674.744) (68.355) (2.946.494) (1.035.058) (17.043) (1.018.015) (85.964) (7.578) (42.392) (9.790) (29.213) (110.417) (454.697) (16.600) (261.364) 1.908.140 (17.852) 1.890.288 1.890.288 1.890.288 574.980 243.886 228.101 82.042 20.951 741.122 741.122 60.960 336.968 343.194 66.587 66.587 507.599 120.555 387.044
2009 4.051.451 5.817.354 455.802 (1.266.038) (876.778) (78.889) (2.025.806) (726.258) (39.361) (686.897) (65.749) (17.341) (32.529) (11.154) (255) (16.423) (102.033) (194.491) (16.894) (230.028) 1.299.387 (9.850) 1.289.537 1.289.537 1.289.537 345.397 171.550 104.283 55.451 14.113 537.189 537.189 41.726 251.795 243.668 25.195 25.195 381.756 95.439 286.317
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais) 2º semestre 2010
Exercícios 2010 2009
Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido 266.139 507.599 381.756 Ajustes ao lucro líquido: 354.449 1.677.731 1.390.782 Depreciações e amortizações 9.362 17.852 9.850 Provisão para perda com investimento 3.635 3.635 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 293.549 1.046.425 1.266.038 Provisão para passivos contingentes/obrig. legais 16.728 545.099 36.005 Resultado não operacional 31.175 64.720 78.889 Variações patrimoniais Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (252.133) (399.002) (70.211) Relações interfinanceiras e interdependências (43) (3.558) 2.433 Operações de crédito (7.707.382) (11.842.558) (5.426.727) Outros créditos (9.778) (368.500) (405.114) Outros valores e bens (254.334) (255.954) 88.100 Depósitos 7.653.305 11.151.497 3.955.325 Outras obrigações 176.360 121.583 (29.096) Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações 226.583 588.838 (112.752) Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Dividendos pagos (55.969) Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de financiamento (55.969) Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de imobilizado de uso 622 6.334 Alienação de investimentos 1.976 Aquisição de imobilizado de uso (21.765) (27.736) (4.018) Aquisição de investimentos (6.959) Aplicações no diferido (1.176) (4.543) (3.859) Aplicações no intangível (1.824) (10.571) (3.075) Alienações do diferido 3.153 Outros 11 (11.741) Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento (22.778) (49.187) (13.206) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 203.805 483.682 (125.958) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 1.156.287 876.410 1.002.368 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 1.360.092 1.360.092 876.410 Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa 203.805 483.682 (125.958)
f.
ii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nesta categoria, tem seus ajustes a valor de mercado registrados em conta destacada do Patrimônio Líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de “hedge” tem seus ajustes a valor de mercado registrados diretamente no resultado do período. Para os instrumentos financeiros derivativos negociados em associação com operações de captação, tanto o derivativo como a captação estão contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo ajustados pelo valor de mercado. Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, períodos de atraso, grupo econômico observando os parâmetros estabelecidos pelo CMN, que requer a análise da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo). Com relação ao período de atraso verificado nas operações de varejo com prazo a decorrer superior a 36 (trinta e seis) meses, admite-se a contagem em dobro sobre os intervalos de atraso definidos para os nove níveis. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
62 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO CNPJ/MF nº 01.149.953/0001-89
Av. das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 8º andar, conj. 82, Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo-SP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas, observado as regras da Resolução nº. 2.682/CMN. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela regulamentação vigente. As operações de crédito que são objetos de “hedge” de instrumentos financeiros derivativos, são avaliadas pelo seu valor de mercado utilizando critério consistente e verificável. Os ajustes de avaliação a valor de mercado dessas operações são registrados, quando positivos, em Outros Créditos - Diversos e, quando negativos, em Outras Obrigações - Diversas, em contrapartida de Receitas de Operações de Crédito. As cessões de operações de crédito são contabilizadas através do reconhecimento do resultado no momento da realização da cessão, independente da retenção ou não do risco. Para a carteira de operações de crédito cedida com coobrigação, a Administração constitui provisão para perdas, registrada em Outras obrigações – Diversas. g. Despesas antecipadas São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. h. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando aplicável. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos mensalmente. i. Ativo permanente i. Os Investimentos em participações societárias são avaliados pelo método da 5 equivalência patrimonial. Os demais investimentos permanentes são demonstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, quando aplicável; ii. O Imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: 6 • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% • Sistemas de processamento de dados - 20%; iii. O Ativo Diferido é demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzido da respectiva amortização. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado; e iv. O Ativo Intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens 7 incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. 8
j.
Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 15%, ambas, aplicáveis ao lucro tributável. O crédito tributário de imposto de renda e de contribuição social é constituído de acordo com estudo de capacidade de realização preparado pela Administração. k. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo; ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação; e iii. Obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias - São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. l. Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa 2010 2009 Disponibilidades 63.293 39.974 Aplicações interfinaceiras de liquidez Oper. comprom. - Posição Bancada 1.296.799 836.436 Total 1.360.092 876.410 Disponibilidades 2010 2009 Depósitos bancários 62.906 39.583 Disponibilidades em moeda estrangeira 318 321 Outras 69 70 Total 63.293 39.974 Aplicações interfinanceiras de liquidez 2010 2009 Oper. comprom. - Posição bancada Letras do Tesouro Nacional 53.558 767.223 Notas do Tesouro Nacional 1.243.241 69.213 Total 1.296.799 836.436
Títulos e valores mobiliários a. Composição por categoria no País
Títulos para negociação No País Letras Financeiras do Tesouro Cotas de FIDC Ações de Cias. Abertas Total
Valor de custo
2010 Valor de mercado (contábil)
Ganho/ (perda) não realizado
Valor de custo
2009 Valor de mercado (contábil)
11.717 744.379 756.096
11.717 744.379 756.096
-
2.368 354.603 191 357.162
2.368 354.603 123 357.094
15 Intangível
Projetos corporativos Total
i. 2010 2009 Carteira própria 744.379 355.094 Vinculados à prestação de garantias 11.717 2.000 Total 756.096 357.094 9 Instrumentos financeiros derivativos a. Composição dos contratos de futuros por indexador 2010 2009 Valor de Valor de referência referência (mercado) (mercado) Compromisso de venda DI 33.906.840 23.277.188 Total 33.906.840 23.277.188 b. Títulos dados em garantia 2010 2009 Outros Letras Financeiras do Tesouro 11.717 2.000 Total 11.717 2.000 10 Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa a. Composição das operações por modalidade e parcelas vencidas e vincendas 2010 2009 Empréstimos 5.091.761 3.495.585 Financiamentos 27.797.704 18.808.055 Total de operações de crédito 32.889.465 22.303.640 Parcelas vencidas (a partir de 15 dias) 598.057 497.507 Parcelas vincendas 32.291.408 21.806.133 Total de parcelas 32.889.465 22.303.640 b. Concentração das operações 2010 2009 Dez maiores devedores 5.588 6.229 Cinquenta seguintes maiores devedores 17.140 16.446 Cem seguintes maiores devedores 26.429 24.736 Demais clientes 32.840.308 22.256.229 Total 32.889.465 22.303.640 c. Composição das operações por setor de atividade econômica 2010 2009 Pessoas jurídicas Setor privado Indústria 111.297 52.996 Comércio 795.504 700.927 Serviços 398.827 133.147 Pessoas físicas 31.583.837 21.416.570 Total 32.889.465 22.303.640 d. Composição das operações nos correspondentes níveis de risco 2010 2009 Nível de Curso Operações Total das Curso Operações Total das risco normal vencidas operações normal vencidas Operações AA 668.501 668.501 445.294 445.294 A 28.961.993 - 28.961.993 18.553.722 - 18.553.722 B 103.004 1.216.710 1.319.714 73.126 1.097.320 1.170.446 C 42.631 817.886 860.517 31.452 696.639 728.091 D 19.636 331.627 351.263 15.894 332.960 348.854 E 8.649 140.371 149.020 7.196 179.157 186.353 F 6.356 93.755 100.111 5.410 142.849 148.259 G 4.433 77.525 81.958 3.054 117.216 120.270 H 30.592 365.796 396.388 25.109 577.242 602.351 Total 29.845.795 3.043.670 32.889.465 19.160.257 3.143.383 22.303.640 e. Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de risco Níveis de risco Provisão % 2010 2009 A 0,5 144.810 92.769 B 1,0 13.197 11.704 C 3,0 25.816 21.843 D 10,0 35.126 34.885 E 30,0 44.707 55.907 F 50,0 50.054 74.129 G 70,0 57.371 84.189 H 100,0 396.388 602.351 Total 767.469 977.777 Percentual sobre a carteira 2,33% 4,38% f. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa 2010 2009 Saldo inicial 977.777 613.899 Constituições/(reversões) 1.046.425 1.266.038 Baixas para prejuízo (1.256.733) (902.160) Saldo final 767.469 977.777
Créditos renegociados no período Créditos recuperados, baixados como prejuízo 11 Outros créditos - Diversos Adiantamentos e antecipações salariais Crédito tributário de impostos e contribuições Devedores por depósitos em garantia Impostos e contribuições a compensar Ajuste a mercado op. de crédito Transações de cartão de crédito Custos associados à produção Outros Total 12 Outros valores e bens
2010 195.255 174.165
2009 227.982 116.783
2010 1.322
2009 1.980
831.311 42.530 408.394 162.470 188.660 174.979 76.106 1.885.772
Líquido 2.798 2.798 2009 3.075 (277) 2.798
2010
17
18
19
20
Informações complementares
Líquido 11.606 11.606 2010 2.798 10.571 (1.763) 11.606
Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em 2013 Em 2014 Em 2015 Total Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de indique perda de desvalorização. 16 Diferido 2010 Custo Amortização Gastos em imóveis de terceiros 46.983 (35.915) Gastos aquis. desenv. de logiciais 1.747 (1.115) Total 48.730 (37.030)
21
b. Composição por carteira
2009
Saldo inicial Aquisições Amortização Saldo final Estimativa de amortização
Ganho/ (perda) não realizado (68) (68)
2010 Amortização Valor Custo Acumulada 13.905 (2.299) 13.905 (2.299)
2009 667 2.522 667 2.522 667 2.522 667 2.419 130 1.621 11.606 2.798 ativos relevantes que
2009 Líquido Líquido 11.068 15.484 632 850 11.700 16.334 2010 2009 16.334 19.487 Saldo inicial Aquisições 4.543 3.859 Alienações (3.153) Amortização (9.177) (3.859) Saldo final 11.700 16.334 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Depósitos 2010 2009 Depósitos interfinanceiros 32.788.286 21.636.789 Total 32.788.286 21.636.789 Outras obrigações - Sociais e Estatutárias 2010 2009 Dividendos e bonificações a pagar 64.586 95.439 Provisão para participação nos lucros 169.319 119.861 Total 233.905 215.300 Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias 2010 2009 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 357.768 407.057 PIS 24.424 17.097 Provisão para impostos e contribuições diferidos 154.631 147.187 Outros impostos e contribuições 820.207 553.747 Total 1.357.030 1.125.088 Outras obrigações - Negociação e intermediação de valores 2010 2009 Credores conta liquidação pendentes 30.135 228 Total 30.135 228 Outras obrigações - Diversas 2010 2009 Provisão para despesas de pessoal 47.864 25.214 Provisão para despesas administrativas 142.225 57.792 Provisão para passivos contingentes 99.375 91.262 Comissões por intermediação de operações 82.120 23.739 Valores a repassar aos cessionários 204.868 139.630 Provisão para perdas com créditos cedidos 80.090 24.692 Transações de cartão de crédito 194.023 120.477 Valores a pagar a sociedades ligadas 8.739 4.985 Operações de crédito e arrendamentos a liberar 25.537 24.285 Outras (a) 178.986 104.958 Total 1.063.827 617.034 (a) Refere-se, basicamente, aos valores a processar oriundos do fluxo operacional da carteira de operações de crédito.
796.037 23.892 227.549 22 Patrimônio líquido a. Capital social 257.494 O capital social é representado por 81.538.822.950 ações, sendo 66.713.582.406 113.817 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal e 14.825.240.544 ações prefe111.792 renciais nominativas e sem valor nominal. 53.066 Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a 1.585.627 Administração propõe o aumento de capital social, no montante de R$ 361.664, sem modificação no número de ações. A proposta do aumento do 2010 2009 capital social está a disposição dos acionistas para deliberação futura em AsDespesas de seguros 3.739 3.130 sembleia Geral. Comissões por intermediação de operações 506.555 275.401 b. Dividendos Despesas de serviços do sistema financeiro 7.457 8.999 Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a Despesas de serviços técnicos especializados 17.624 8.605 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração proBens não de uso próprio 76.323 59.210 põe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. Outras 399 2010 2009 Total 611.698 355.744 Lucro líquido 507.599 381.756 13 Outros investimentos Reserva legal 25.380 2010 2009 Base de cálculo 482.219 381.756 Investimentos por incentivos fiscais 47.308 36.714 Juros sobre o capital próprio Provisão para perdas (26.345) (22.710) Dividendos 120.555 95.439 Total 20.963 14.004 Valor proposto 120.555 95.439 14 Imobilizado de uso % sobre a base de cálculo 25% 25% 2010 2009 c. Reserva de capital Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 22 de dezembro de Custo Depreciação Líquido Líquido 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reservas de capital Imobilizado em curso constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos Instalações 18.569 (1.521) 17.048 1.528 patrimonais para aumento de capital, no montante de R$ 12.054. Móveis e equipamentos de uso 15.169 (4.664) 10.505 7.625 d. Reserva de lucros Sistema de comunicação 3.078 (1.382) 1.696 1.714 Reseva legal Sistema de processamento Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir de dados 31.909 (18.778) 13.131 11.449 o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída Sistema de segurança 18 (2) 16 9 quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital Sistema de transporte 389 (138) 251 120 social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou Total 69.132 (26.485) 42.647 22.445 para compensar prejuízos. 2010 2009 Reserva de expansão Saldo inicial 22.445 30.475 Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e reAquisições 27.736 4.018 gras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a Alienações (622) (6.334) destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de Depreciação (6.912) (5.714) reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. Saldo final 42.647 22.445 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. 23 Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no
realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento.
a. Ativo
Disponibilidades Aplicações interf. de liquidez Operações comprom – pos. bancada Títulos e valores mobiliários Operações de crédito Provisão créditos de liq. duvidosa Outros créditos Outros valores e bens Total
Até 90 dias
De 91 a 360 dias
De 1 a 3 anos
63.293 1.296.799 1.296.799 744.550 4.321.430 (316.992) 819.549 24.320 6.952.949
9.096.999 (171.006) 566.413 140.794 9.633.200
11.546 14.831.222 (212.883) 285.800 306.671 15.222.356
Até 90 dias
De 91 a 360 dias
De 1 a 3 anos
396.271 396.271 3 1.512.212 14.521 233.905 389.654 30.135 843.997 1.908.486
8.335.592 8.335.592 149.584 30.019 119.565 8.485.176
23.838.312 23.838.312 165.154 89.246 75.908 24.003.466
De 3 a 5 anos 4.565.279 (65.519) 39.506 139.274 4.678.540
Acima de 5 anos 74.535 (1.069) 174.504 639 248.609
Total 63.293 1.296.799 1.296.799 756.096 32.889.465 (767.469) 1.885.772 611.698 36.735.654
b. Passivo
Depósitos g. Avaliação a valor de mercado Depósitos interfinanceiros Foi procedida a avaliação a valor de mercado da carteira de crédito, conforme Relações interfinanceiras/interdep. determina a Resolução nº 3.082/02 do BACEN. A referida avaliação considera o respectivo “hedge” em instrumentos financeiros derivativos, refletindo os efeitos Outras obrigações da variação da taxa de juros na carteira de crédito, de acordo com o fluxo de venCobrança arrecad. trib. e assemelhados cimento das parcelas, em contrapartida aos ajustes ocorridos no referido Sociais e estatutárias mercado de derivativos. Em 31 de dezembro de 2010, a avaliação desses ativos Fiscais e previdenciárias gerou ajuste positivo não realizado, no montante de R$ 162.470 (R$257.494 em NIV 2009), registrado em Outros créditos - Diversos. Diversas h. Informações sobre impactos das cessões de crédito no período Total 2010 2009 Valor de transferência dos ativos cedidos no período 14.707.955 6.956.067 Valor contábil dos ativos cedidos no período (13.326.899) (5.819.079) 24 Receitas de operações de crédito Resultado bruto das cessões 1.381.056 1.136.988 Despesas de liquidação antecipada de Empréstimos contratos cedidos (603.906) (35.405) Financiamentos Provisão para perdas com contratos cedidos (55.398) (36.918) Resultado de cessões Resultado das cessões antes dos custos e tributos 721.752 1.064.665 de crédito Aceleração do reconhecimento em resultado Ajustes ao valor de mercado dos custos associados ao ativo cedido (381.798) (209.715) Recuperação de créditos baixados Resultado das cessões antes dos tributos 339.954 854.950 Outros Efeitos tributários (174.512) (373.701) Resultado líquido das cessões 165.442 481.249 Total
De 3 a 5 anos 206.019 206.019 51.267 27.905 23.362 257.286
Acima de 5 anos 12.092 12.092 821.201 820.206 995 833.293
Total 32.788.286 32.788.286 3 2.699.418 14.521 233.905 1.357.030 30.135 1.063.827 35.487.707
25 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 2010 1.262.710 4.792.927 721.752 (95.024) 174.165 178.725 7.035.255
2009 787.511 3.902.528
Aplicações em operações compromissadas Títulos de renda fixa Títulos de renda variável Aplicações em fundos de investimento 1.064.665 Total (120.513) 26 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 116.783 853.350 Contratos de futuros Total 6.604.324
2010 103.105 718 4 87.394 191.221
2009 89.145 167 4 68.940 158.256
2010 (363.017) (363.017)
2009 (405.226) (405.226) continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 63
BV FINANCEIRA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO CNPJ/MF nº 01.149.953/0001-89
Av. das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 8º andar, conj. 82 - Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo-SP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) 2010 2009 37 Imposto de renda e contribuição social Ativos 2010 2009 a. Encargos devidos sobre as operações Disponibilidades 2.906 4.318 Depósitos interfinanceiros (2.946.494) (2.025.806) 2010 2009 Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.296.799 836.436 Total (2.946.494) (2.025.806) Lucro antes do imposto de renda, da contribuição Despesas antecipadas 23.448 Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa social das participações 1.078.894 729.707 Passivos 2010 2009 Encargos à alíquota nominal vigente (431.558) (291.883) Depósitos 32.788.286 21.636.789 Empréstimos e títulos descontados (272.736) (755.781) Exclusões/(adições) 60.533 (242.621) Outras obrigações 287.835 95.667 Financiamentos (773.689) (510.257) Ajuste a mercado de derivativos (45.454) 107.013 Receitas Total (1.046.425) (1.266.038) Ajuste a mercado de operação de crédito 38.010 102.997 Operações com títulos e valores mobiliários 103.105 89.145 Receitas de prestação de serviços Participações no lucro 91.240 (36.132) Outras receitas operacionais 54.339 115.163 2010 2009 Provisão para créditos de liq. duvidosa (8.116) (244.466) Despesas Transações de cartão de crédito 13.055 Provisão para contingências (3.924) 13.883 Operações de captação no mercado (2.946.495) (2.025.806) Outros 25.790 50.761 Provisão para perdas com crédito cedido (22.043) (14.767) Outras despesas operacionais (36.337) (45.551) Total 38.845 50.761 Provisão para obrigações legais (138.494) Remuneração de pessoal-chave da Administração Receitas de tarifas bancárias Outros 10.820 (32.655) Em 31 dezembro de 2010, a BV Financeira despendeu o montante de R$ 50.206 2010 2009 Imposto de renda e contribuição social corrente (371.025) (534.504) como remuneração às pessoas-chave da Administração. Pessoa física Imposto de renda e contribuição social diferido (7.444) 4.016 2010 Confecção de cadastro 580.881 391.609 Imposto de renda e contribuição social total (378.469) (530.488) Honorários 8.122 Transferências 3.232 b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o reGratificações 30.350 Aditamentos contratuais 8.433 sultado Encargos sociais 11.734 Avaliação de Bens 156.753 3.267 2010 2009 Total 50.206 Cartão de crédito 14.764 3.730 Crédito tributário 39 Ativos e passivos contingentes e obrigações legais Pessoa jurídica Adições/(exclusões) a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco Confecção de cadastro 11.153 6.415 Ajuste a mercado de TVM (7) provável apresentados em Outras Obrigações - Diversas Avaliação de Bens 1.696 20 Ajuste a mercado de derivativos (86.214) 2010 2009 Total 776.912 405.041 Participações no lucro (36.132) Contingências fiscais (a) 610 1.801 Despesas de pessoal Provisão para créditos de liq. duvidosa 8.116 244.466 Contingências cíveis (b) 22.164 29.324 2010 2009 Provisão para contingências 3.924 13.883 Contingências trabalhistas (c) 76.601 60.137 Honorários (8.122) (8.375) Provisão para obrigação legal 138.494 Saldo final 99.375 91.262 Benefícios (80.775) (54.062) Provisão para perdas com crédito cedido 22.043 Encargos sociais (81.911) (55.839) (a) referem-se, basicamente, às fiscalizações das Autoridades Fiscais com relaOutros 1.192 12.330 Proventos (235.764) (163.175) ção aos impostos incidentes sobre suas atividades, tais como: IRPJ, CSL e Total 35.275 286.820 Treinamento (1.267) (1.389) ISSQN. 2010 2009 Total (407.839) (282.840) (b) referem-se, basicamente, as ações de cobrança. Obrigação fiscal diferida Outras despesas administrativas (c) processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das Adições/(exclusões) 2010 2009 reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jorAjuste a mercado de derivativos (45.454) 107.013 Água, energia e gás (3.737) (3.298) nada de trabalho, adicional de função e representação e outros. Ajuste a mercado de operação de crédito 38.010 (102.997) Aluguéis (66.587) (25.195) b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de Total (7.444) 4.016 Comunicações (85.964) (65.749) risco provável c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas Contribuições Filantrópicas (3.956) (6.326) Demandas Demandas Demandas patrimoniais Manutenção e conservação de bens (7.578) (17.341) Fiscais Cíveis Trabalhistas 2010 2009 Material (4.229) (2.826) 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Ativo (Outros créditos - diversos) Processamento de dados (42.392) (32.529) Saldo inicial 1.801 504 29.324 20.652 60.137 34.101 Saldo inicial 796.037 509.215 Promoções e relações públicas (9.790) (11.154) Constituições 1.290 8.672 16.464 26.036 Ajuste a mercado de derivativos (86.214) Propaganda e publicidade (29.213) (16.423) Reversões (1.242) (7.160) Ajuste a mercado de operação de crédito (7) Publicações (255) Atualizações 51 7 Participações no lucro (36.132) Seguros (15.650) (8.917) Saldo final 610 1.801 22.164 29.324 76.601 60.137 Provisão para créditos de liq. duvidosa 8.116 244.466 Serviços do sistema financeiro (110.417) (102.033) c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco Provisão para contingências 3.924 13.883 Serviços de terceiros (17.043) (39.361) possível Provisão para perdas com crédito cedido 22.043 Vigilância e Segurança (2.441) (1.669) 2010 2009 Provisão para obrigação legal 138.494 Serviços técnicos especializados (454.697) (194.491) Contingências fiscais (a) 4.626 1.600 Outros 1.191 12.332 Transportes (16.600) (16.894) Contingências cíveis (b) 37.934 17.022 Viagens (25.871) (28.445) Saldo final 831.311 796.037 Contingências trabalhistas (c) 2.500 26.342 Emolumentos judiciais e cartor. (120.615) (88.027) 2010 2009 Saldo final 45.060 44.964 Amortização (10.940) (4.136) Passivo (Outras obrigações - Fiscais e previdenciárias) Depreciação (6.912) (5.714) Saldo inicial 147.187 151.203 (a) referem-se, basicamente, a processos contingentes avaliados como risco de Outras (84.865) (90.520) Ajuste a mercado de derivativos 45.454 (107.013) perda possível são relacionados à questões tributárias, relacionadas a IPVA (de Total (1.119.497) (761.303) Ajuste a mercado de operação de crédito (38.010) 102.997 Terceiros), IRPJ, ISS e PIS. Despesas tributárias Saldo final 154.631 147.187 (b) referem-se, basicamente, as ações de cobrança. 2010 2009 (c) processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das d. Composição do crédito tributário ISS (43.533) (28.511) reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada 2010 2009 PIS (40.212) (31.277) de trabalho, adicional de função e representação e outros. Ajuste a mercado de operação de crédito 14 COFINS (249.165) (189.978) Provisão para créditos de liq. duvidosa 615.547 609.397 d. Composição de obrigações legais apresentadas em Outras Obrigações – Outros (4.058) (2.029) Provisão para contingências 39.724 35.800 Fiscais e Previdenciárias Total (336.968) (251.795) Provisão para perdas com crédito cedido 32.035 2010 2009 Outras receitas operacionais Provisão para obrigação legal 138.494 138.494 Saldo inicial 553.747 345.741 2010 2009 Outros 5.511 12.332 Constituições 218.717 173.429 Ressarc. de comissões de interm. de operações – CET 1.659.405 934.998 Atualizações 47.742 34.577 Saldo final 831.311 796.037 Ressarc. de outros custos – CET 182.237 35.626 Saldo final 820.206 553.747 e. Expectativa de realização do crédito tributário Ressarc. de comissões de interm. de operações – Não CET 21.135 12.317 Valor Valor Refere-se, basicamente, ao pleito pelo não pagamento da COFINS com base nas Ressarc. de outros custos – Não CET 378 nominal presente receitas não derivadas do faturamento mensal (ampliação da base de cálculo Outras receitas 71.847 159.121 Em 2011 367.293 327.807 introduzida pela Lei nº 9.718/98). Total 1.935.002 1.142.062 Em 2012 266.704 211.775 e. Depósitos judiciais apresentados em Outros Créditos Outras despesas operacionais Em 2013 19.096 13.543 2010 2009 2010 2009 Em 2015 39.506 22.486 Contingências fiscais 719 214 Comissões de interm. de operações – CET (1.573.370) (935.605) A partir de 2016 138.712 45.221 Contingências cíveis 24.826 15.553 Comissões de interm. de operações – Não CET (677.231) (623.306) Total 831.311 620.832 Contingências trabalhistas 15.982 8.125 Provisão para passivos contingentes (34.659) (37.234) f. Composição de obrigações fiscais diferidas Total 41.527 23.892 Atualização obrigações legais (47.742) (34.577) 2010 2009 Descontos concedidos reneg. oper. crédito (192.541) (280.654) f. Ativos contingentes Ajuste a mercado de derivativos (89.643) (44.190) Outras (84.203) (107.464) Não existe nenhum ativo contingente contabilizado. Ajuste a mercado de operação de crédito (64.988) (102.997) Total (2.609.746) (2.018.840) 40 Outras informações Saldo final (154.631) (147.187) Resultado não operacional Benefícios a empregados 2010 2009 38 Partes relacionadas Não existem benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de apoResultado na alienação de valores e bens (112.512) (135.541) As operações entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas mésentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de Investimentos incentivos fiscais 9.348 dias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço Provisão para perdas com investimentos (3.635) comutatividade. ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração Outros 38.444 56.652 Em 31 de dezembro de 2010, os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos Total (68.355) (78.889) despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes: previstos em acordo coletivo da categoria. Marcelo Rosas Betine Contador - 1 PR044644/“O”-6 “S” SP
27 Despesas de operações de captação no mercado
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DIRETORIA Diretor Executivo: Wilson Masao Kuzuhara Walter Guilherme Piacsek Jr. Milton Roberto Pereira
Diretores: José Manoel Lobato Barletta Pedro Paulo Mollo Neto Mário Antonio Thomazi Marcelo Parente Vives
Dir. Exec. Comercial: Paulo Ribeiro de Mendonça
Dir. Exec. Oper.: Luis Henrique Campana Rodrigues
Dir. Exec. RH: Celso Marques de Oliveira
Dir. Gerentes: Dídimo Santana Fernandes Jr. Geraldo Donizeti da Silva Bartholomeu Antonio G. Machado Ribeiro Yeh Jui Cheng Marcos Lima Monteiro
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - Relatório dos auditores independentes sobre as demostrações financeiras Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da BV Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento (Instituição) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeira da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BV
e
Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado da BV Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Instituição. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Zenko Nakassato Contador - CRC 1SP160769/O-0 Luciana Liberal Sâmia Contadora - CRC 1SP198502/O-8
Continua havendo expansão da renda, do emprego e do crédito. Tulio Maciel, chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC
conomia
Expansão do crédito desacelera Banco Central atribui crescimento "moderado" às medidas de contenção adotadas em dezembro. Já os juros subiram e atingiram taxa de 37,4% em média ao ano.
O
crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu abaixo do ritmo do Produto Interno Bruto (PIB) em janeiro, e o Banco Central (BC) atribuiu a evolução "moderada" das operações ao impacto das medidas macroprudenciais implementadas em dezembro pela autoridade monetária para o financiamento destinado às pessoas físicas. O desempenho do volume de crédito foi acompanhado por uma alta expressiva das taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras e por uma ligeira alta da inadimplência. O estoque de crédito
cresceu 0,5% no primeiro mês do ano, para R$ 1,715 trilhão, ou 46,5% do PIB, informou ontem o BC. Em dezembro, o estoque de crédito correspondia a 46,7% do PIB. "Observamos uma acomodação em janeiro, e isso obviamente está afetado pelas medidas macroprudenciais adotadas recentemente", afirmou ontem o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel. Os dados confirmaram tendência já apontada por números preliminares de janeiro divulgados anteriormente. A média diária das concessões para a pessoa física caiu 0,7% em janeiro, a R$ 3,12 bi-
lhões de reais, pessoas físin a c o m p a r acas. As mediç ã o c o m d edas foram tozembro. No madas com o período, as objetivo de concessões paevitar a alta da por cento foi a ra a aquisição inadi mplênqueda no de bens para cia e também pessoas físicas para reduzir a financiamento a caíram 26,8% e demanda em empresas as do crédito um momento no mês de janeiro, pessoal recuade escalada da ram 1,7%, eninflação. totalizando quanto as do Empresas – R$ 4,527 bilhões. cartão de créAs concessões dito tiveram com recursos alta de 13,8%. livres destinaEm dezembro, o BC elevou o dos às pessoas jurídicas caíram compulsório e tornou mais ca- 11,3% na média diária em jaro aos bancos oferecerem em- neiro, para R$ 4,527 bilhões. préstimos de longo prazo às Para o BC, esse movimento foi
11,3
sazonal. "No crédito às empresas, as operações com recursos domésticos apresentaram desaceleração, associada ao arrefecimento sazonal do ritmo de negócios", afirmou o BC em nota, destacando que houve, por outro lado, "expansão acentuada" dos financiamentos com recursos externos. As taxas médias de juros subiram 2,4 pontos percentuais em janeiro, para 37,4% ao ano, a mais alta desde maio de 2009, quando era 37,9%. O encarecimento do crédito foi mais evidente para as pessoas físicas, com alta de 3,2 pontos no juro médio, para 43,8%. Para as empresas, o juro médio subiu 1,4 ponto, a 29,3%.
Inadimplência – Segundo os dados do BC, a inadimplência média aumentou 0,1 ponto no primeiro mês do ano, para 4,6%, revertendo, ainda que marginalmente, tendência de queda verificada ao longo de todo o ano passado. Maciel frisou que o BC avaliou o movimento como pontual e não espera elevações mais significativas da inadimplência, a despeito do cenário de alta de juros e redução dos p r a z o s d o s e m p ré s t i m o s . "Continua havendo expansão da renda, do emprego e do crédito", afirmou o economista do BC, acrescentando que a inadimplência "mostra-se muito bem comportada". (Reuters)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
64 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
VOTORANTIM CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº 01.170.892/0001-31 Av. das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 14º andar - Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo-SP
RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 2010 Senhores Quotistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Votorantim Corretora”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes. A Votorantim Corretora tem por objeto social, principalmente, operar em bolsas de valores, negociar e distribuir títulos e valores mobiliários por conta própria ou de terceiros. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Em 2010, a Votorantim Corretora ampliou seu escopo nos segmentos onde atua e melhorou seu posicionamento em todos os rankings existentes. No ranking da Bovespa, a BV Corretora constou pela primeira vez entre as “Top 30” do setor, evoluindo da 38ª para a 27ª posição.
Também foram observados avanços nas posições da BM&F do 16º lugar para o 11º lugar, além do acréscimo significativo nas posições de negociações via homebroker que evoluíram do 21º lugar para o 15º lugar. Com relação ao número de clientes, a Votorantim Corretora encerrou 2010 com cerca de 5.000 clientes, mais que dobrando sua base de clientes em relação a 2009, em parte pelo lançamento bem sucedido do seu novo homebroker (Sagaz). Além dos prêmios e reconhecimentos já mencionados, cabe ainda mencionar que a BV Corretora foi eleita pela Agência Estado em 1º lugar no Ranking de Projeções Top Básico do 1º trimestre de 2010. No exercício de 2010, as rendas de corretagem de operações em Bolsa totalizaram R$ 30,1 milhões em 2010 (R$ 28,4 milhões em 2009) e o lucro líquido alcançou R$ 10,1 milhões (R$ 18,5 milhões em 2009). A Votorantim Corretora encerrou 2010 com patrimônio líquido de R$ 249,5 milhões (R$ 241,8 milhões em 2009). Aos quotistas da Votorantim Corretora é assegurado um dividendo mínimo obrigatório
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em milhares de Reais) Ativo 2010 2009 Passivo Circulante 370.670 387.676 Circulante Captações no mercado aberto Disponibilidades 375 127 Carteira própria Aplicações interfinanceiras de liquidez 179.793 237.841 Instrumentos financeiros derivativos Aplicações em depósitos interfinanceiros 179.793 237.841 Instrumentos financeiros derivativos Títulos e valores mobiliários Outras obrigações instrumentos financeiros derivativos 130.357 130.153 Sociais e estatutárias Carteira própria 55.236 92.259 Fiscais e previdenciárias Vinculados a compromissos de recompra 1.160 Negociação e intermediação de valores Instrumentos financeiros derivativos 44.657 13.098 Diversas Vinculados à prestação de garantias 29.304 24.796 Outros créditos 59.904 19.552 Exigível a longo prazo Instrumentos financeiros derivativos Rendas a receber 98 33 Instrumentos financeiros derivativos Negociação e intermediação de valores 48.386 14.713 Outras obrigações Diversos 11.420 4.806 Fiscais e previdenciárias Outros valores e bens 241 3 Patrimônio líquido Outros valores e bens 25 Capital Despesas antecipadas 216 3 De domiciliados no País Realizável a longo prazo 10.963 55.481 Reservas de capital Títulos e valores mobiliários e Reservas de lucros instrumentos financeiros derivativos 5.289 31.767 Instrumentos financeiros derivativos 5.289 31.767 Outros créditos 5.674 23.714 Diversos 5.674 23.714 Permanente 7.772 7.590 Investimentos 6.509 6.681 Outros investimentos 6.509 6.681 Imobilizado de uso 1.063 709 Outras imobilizações de uso 1.910 1.332 Depreciações acumuladas (847) (623) Intangível 200 200 Ativos intangíveis 200 200 Amortização acumulada Diferido Gastos de organização e expansão 169 Amortização acumulada (169) Total do ativo 389.405 450.747 Total do passivo
2010 114.797 1.161 1.161 40.542 40.542 73.094 2.390 746 64.115 5.843 25.104 4.839 4.839 20.265 20.265 249.504
139.280 115.868 23.412 110.224 102.549
389.405 450.747
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 - (Em milhares de Reais) Capital Social Reservas de lucros Capital Aumento Reservas De incentivos Lucros realizado de capital de capital Legal Expansão fiscais acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2008 59.250 23.412 10.334 130.288 Lucro líquido 18.545 Destinações do lucro líquido: Reserva legal 927 (927) Aumento de capital 56.618 (39.000) (17.618) Saldos em 31 de dezembro de 2009 59.250 56.618 23.412 11.261 91.288 Aumento de Capital Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 118,47 - p/ quota) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010 Saldos em 30 de junho de 2010 Aumento de Capital Reversão de reserva Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 52,69 - p/ quota) Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2010 1
2
3
56.618 -
(33.206) -
115.868
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59.250 56.618 -
56.618 (33.206) -
115.868
23.412
(23.412) 23.412 (23.412) -
2009 66.312 52 52 66.260 1.086 34.580 25.204 5.390 142.606 142.606 142.606 241.829
Total 223.284 18.545 241.829
-
-
-
10.066
10.066
503 11.764
7.172 98.460
-
(503) (2.391) (7.172) -
(2.391) 249.504
11.348 -
91.288 -
3.896 185 4.571
245.997 4.571
416 11.764
7.172 98.460
(416) (1.064) (7.172) -
(1.064) 249.504
185 (185) -
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basiléia). Contexto operacional A Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. é uma companhia de ca- 4 Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado pital fechado que tem por objeto social, principalmente, operar em bolsas de valores, As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência negociar e distribuir títulos e valores mobiliários por conta própria ou de terceiros. e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de são calculadas com base no método linear. riscos, e certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de instituições b. Caixa e equivalentes de caixa associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações compromissadas – poabsorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em sição bancada, com vencimento até 90 dias. conjunto ou individualmente. c. Aplicações interfinanceiras de liquidez Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíAs aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido ram o estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia com participação equivalente a 50% do capital social total do Banco Votorantim. O Consebase na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. lho de Administração é paritário, com 3 membros indicados por cada instituição, e a d. Títulos e valores mobiliários presidência do Conselho será alternada anualmente. Todas as decisões estratégicas Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e serão tomadas de forma conjunta. classificados em função da intenção da Administração em três categorias distinApresentação das demonstrações contábeis tas: As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis i. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa emanadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em Monetário Nacional (CMN). contrapartida ao resultado do período; Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei n°11.638/07, complementada ii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para negopela Lei n°11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto ciação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor às práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida lei já tenha entrado de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduem vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por zidos dos efeitos tributários; e parte do CMN. As alterações aprovadas pelo CMN, foram: 1) o tratamento contábil iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e dos ativos intangíveis; 2) os procedimentos de mensuração do valor recuperável capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. de ativos; 3) a elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidas origens e aplicações de recursos; 4) a divulgação em notas explicativas às dos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não demonstrações contábeis, informações sobre partes relacionadas; e 5) os procesão ajustados ao seu valor de mercado. dimentos de reconhecimento, mensuração e divulgações de provisões, passivos A metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de crie ativos contingentes. térios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 04 de fevenegociação no dia da apuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das reiro de 2011. operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido Gerenciamento de riscos provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito das ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerado”). Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemenForam implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capazes de te da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Admibase na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método exponistração uma visão de todos os riscos. nencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo Risco de Mercado reconhecidos diretamente no resultado do período. Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resule. Instrumentos financeiros derivativos tantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor de merforma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de cado, com critérios consistentes e verificáveis, considerando o preço médio de operações. negociação no dia da apuração, ou, na falta deste, metodologias convencionais e Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) consagradas. integridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela meOs instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a todologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de intenção da Administração, levando-se em consideração a sua finalidade. Os insresultados diários com testes de aderência da metodologia (back-test). trumentos financeiros utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivatidecorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar vos são considerados instrumentos de proteção (“hedge”) e são classificados de uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instrumentos são acordo com a sua natureza em: utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros classificados nesmeio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. sa categoria, bem como o item objeto de “hedge”, têm seus ajustes a valor de Risco Operacional mercado registrados em contrapartida ao resultado do período; e Risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultanii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classifites de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, cados nesta categoria, têm seus ajustes a valor de mercado registrados em ou de eventos externos. Inclui também o risco legal associado à inadequação ou conta destacada do Patrimônio Líquido, deduzidos dos efeitos tributários. deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de “hedge” de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros têm seus ajustes a valor de mercado registrados diretamente no resultado do decorrentes das atividades desenvolvidas. período. O processo de gestão tem início a partir da aplicação de uma metodologia própria no Para os instrumentos financeiros derivativos negociados em associação com mapeamento dos riscos. As etapas do gerenciamento são: a identificação, a avaliaoperações de captação, tanto o derivativo como a captação estão contabilizados ção, o monitoramento, o controle e a mitigação dos riscos, a comunicação e o plano pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo ajustados pelo valor de merde ação. cado. A conjunção das ações de mapeamento e monitoração dos riscos com as informaf. Despesas antecipadas ções obtidas pelos registros das perdas incorridas permite uma melhoria contínua São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos nas políticas e procedimentos adotados, bem como a redução dos riscos existentes. benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. Risco de Crédito g. Estimativas contábeis Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de julnão cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações figamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando aplicável. nanceiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de gavalores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de nhos ou remunerações, as vantagens concedidas na renegociação e aos custos de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos recuperação. mensalmente. Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acomh. Ativo permanente panhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da i. Os Investimentos em participações societárias são avaliados pelo método análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política da equivalência patrimonial. Os demais investimentos permanentes são dede crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira monstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, quando aplicável; relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do ii. O Imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva país e do exterior. conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas base nas seguintes taxas anuais: através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de • Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de • Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que • Sistemas de processamento de dados - 20%; influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. iii. O Ativo Diferido é demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduziGestão de Ativos e Passivos do da respectiva amortização. A amortização é calculada pelo método linear, O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos com base no prazo que o benefício é gerado; e riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão iv. O Ativo Intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens incordo capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na
correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2010, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 2,4 milhões, o que está refletido nas demonstrações contábeis. Ainda, em cumprimento às exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011 A Diretoria DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por quota) 2º semestre Exercícios 2010 2010 2009 Receitas da intermediação financeira 13.847 26.579 34.791 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 6.476 23.744 7.814 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 7.371 2.835 26.977 Despesas da intermediação financeira (14) (15) (3.247) Operações de captação no mercado (14) (15) (3.247) Resultado bruto da intermediação financeira 13.833 26.564 31.544 Outras receitas/(despesas) operacionais (6.281) (10.216) (4.024) Receitas de prestação de serviços 16.908 30.956 28.960 Despesas de pessoal (13.845) (20.248) (9.825) Outras despesas administrativas (8.267) (16.770) (16.246) Despesas tributárias (1.139) (3.353) (5.351) Outras receitas operacionais 1.663 1.917 2.481 Outras despesas operacionais (1.601) (2.718) (4.043) Resultado operacional 7.552 16.348 27.520 Resultado não operacional (401) (325) (168) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 7.151 16.023 27.352 Imposto de renda e contribuição social (2.034) (3.669) (6.956) Provisão para imposto de renda 2.811 3.218 (4.365) Provisão para contribuição social 2.293 1.817 (4.023) Ativo fiscal diferido (7.138) (8.704) 1.432 Participações no lucro (546) (2.288) (1.851) Lucro líquido do semestre/exercício 4.571 10.066 18.545 Lucro líquido por quota - R$ 226,50 498,79 918,92 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 - (Em milhares de Reais) 2º semestre Exercícios 2010 2010 2009 Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido 4.571 10.066 18.545 Ajustes ao lucro líquido: (1.352) 14.237 3.003 Depreciações e amortizações 129 225 253 Provisão para perda com investimentos 146 546 Provisão para passivos contingentes/obrig. legais (1.627) 13.466 2.750 Variações patrimoniais Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (78.082) (71.003) 25.895 Outros créditos 37.221 (22.312) 278.751 Outros valores e bens (183) (238) 312 Outras obrigações (33.950) 12.569 (265.188) Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações (71.775) (56.681) 61.318 Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Captações no mercado aberto 993 1.161 Dividendos pagos (1.327) (1.327) Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de financiamento (334) (166) Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento 370 Alienação de investimentos 254 659 Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento (70) (579) (114) Aquisição de investimentos (1.033) Outros (5.830) Caixa Gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento 184 (953) (5.574) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (71.925) (57.800) 55.744 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 252.093 237.968 182.224 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 180.168 180.168 237.968 Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa (71.925) (57.800) 55.744 DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais)
Receitas Receita da intermediação financeira Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias Outras receitas/(despesas) Resultado não operacional Despesas da intermediação financeira Insumos adquiridos de terceiros Serviços de terceiros Outras Comunicações Manutenção e conservação de bens Processamento de dados Promoções e relações públicas Publicações Propaganda e publicidade Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Transportes Despesas com entidades ligadas Outras Valor Adicionado Bruto Despesas de amortização/depreciação Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade Valor Adicionado Recebido em transferência Valor Adicionado a distribuir Valor Adicionado distribuído Pessoal Salários e honorários Participação no lucro Benefícios e treinamentos FGTS Impostos, Taxas e Contribuições No PaÍs INSS sobre salários Despesas tributárias (exceto IR e CS) Imposto de Renda / Contribuição Social Remuneração de Capitais de Terceiros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Dividendos Lucro retido
Exercícios 2010 2009 56.409 62.021 26.579 34.791 30.956 28.960 (801) (1.562) (325) (168) (15) (3.247) (14.192) (14.444) (123) (138) (14.069) (14.306) (623) (569) (141) (202) (3.979) (4.845) (700) (317) (130) (119) (1.265) (343) (69) (3.210) (440) (58) (42) (2.456) (6.996) (1.164) (707) 42.202 44.330 (225) (253) 41.977 44.077 41.977 44.077 41.977 44.077 19.542 10.095 14.829 6.518 2.288 1.851 1.435 1.200 990 526 10.016 13.888 10.016 13.888 2.994 1.581 3.353 5.351 3.669 6.956 2.353 1.549 2.353 1.549 10.066 18.545 2.391 7.675 18.545
póreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo que o benefício é gerado. Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. i. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 15%, ambas aplicáveis ao lucro tributável. O crédito tributário de imposto de renda e de contribuição social é constituído de acordo com estudo de capacidade de realização preparado pela Administração. j. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: i. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo; ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação; e iii. Obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias - São processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. k. Outros ativos e passivos Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia).
Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 65
VOTORANTIM CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº 01.170.892/0001-31 Av. das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 14º andar - Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo-SP
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) 5
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Composição de caixa e equivalentes de caixa Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplic. em depósitos interfinanceiros Total Disponibilidades Depósitos bancários Total
Títulos para negociação No País Notas do Tesouro Nacional CDB Ações de Cias. Abertas Total
Aplic. depósitos interfinanceiros Aplic. depósitos interfinanceiros Total 8
2010 375 375
2009 127 127 2010 Valor de mercado (contábil) 85.700 74.522 11.178 85.700
Valor de custo 74.150 62.972 11.178 74.150
b. Composição por carteira
9 2010 2009 55.236 92.259 1.160 29.304 24.796 85.700 117.055
Carteira própria Vinculados a compromisso de recompra Vinculados a prestação de garantias Total
31 Resultado não operacional
Aplicações interfinanceiras de liquidez 2010
2010 2009 375 127 179.793 237.841 179.793 237.841 180.168 237.968
2009
179.793 237.841 179.793 237.841
Títulos e valores mobiliários a. Composição por categoria, no País e no Exterior
Ganho/ (perda) não realizado 11.550 11.550 11.550
Valor de custo 93.392 82.623 10.186 583 93.392
2009 Valor de mercado (contábil) 117.055 101.857 10.186 5.012 117.055
Instrumentos financeiros derivativos a. Composição em contas patrimoniais Ativo Diferencial a receber de swap Total Passivo Diferencial a pagar de swap Total
Ganho/ (perda) não realizado 23.663 19.234 4.429 23.663
2010 49.946 49.946
2009 44.865 44.865
45.381 142.658 45.381 142.658
b. Composição dos contratos de swap por indexador
Posição ativa DI Dólar Pre-fixado Posição passiva DI Dólar Pre-fixado Diferencial líquido
2010 Valor de curva 374.000 226.148 147.852 368.529 192.758 175.771 5.471
Valor original 326.741 168.303 158.438 326.741 158.438 168.303 -
c. Composição dos contratos de futuros por indexador Compromisso de venda DDI Diferencial líquido d. Títulos dados em garantia
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2010
2009
44.340 44.340
45.352 45.352
2010 2009 Operações em Bolsa 29.304 24.796 Notas do Tesouro Nacional 29.304 24.796 Total 29.304 24.796 e. Instrumentos financeiros derivativos segregados por local de negociação Posição ativa 2010 2009 Operações em Bolsa Balcão 49.946 44.865 Instituições financeiras 49.946 44.814 Clientes 51 Total 49.946 44.865 Posição passiva 2010 2009 Operações em Bolsa Balcão 45.381 142.658 Instituições financeiras 45.381 142.606 Clientes 52 Total 45.381 142.658 Negociação e intermediação de valores Outros créditos 2010 2009 Caixa de registro e liquidação 8.063 Devedores conta liquidação pendentes 40.323 14.713 Total 48.386 14.713 Outras obrigações 2010 2009 Caixa de registro e liquidação 88 4.636 Comissões e Corretagens a pagar 350 107 Credores conta liquidação pendentes 52.779 18.845 Operações com ativos financ. e merc. a liquidar 10.898 1.616 Total 64.115 25.204 Outros créditos - Diversos 2010 2009 Adiantamentos e antecipações salariais 46 65 Adiantamentos a fornecedores 24 24 Crédito tributário de impostos e contribuições 13.666 22.371 Devedores por depósitos em garantia 1.116 1.641 Impostos e contribuições a compensar 2.227 4.411 Impostos e contribuições a recuperar 2 Outros 13 8 Total 17.094 28.520 Outros valores e bens 2010 2009 Despesas de processamento de dados 216 Despesas de serviços do sistema financeiro 25 3 Total 241 3 Investimentos Outros investimentos 2010 2009 Investimentos por incentivos fiscais 7.442 7.068 Títulos patrimoniais 1 1 Provisão para perdas (934) (388) Total 6.509 6.681 Imobilizado de uso 2010 2009 Custo Depreciação Líquido Líquido Imobilizado em curso Móveis e equipamentos de uso 350 (115) 235 244 Sistema de comunicação 520 (403) 117 148 Sistema de processamento de dados 1.040 (329) 711 317 Total 1.910 (847) 1.063 709 2010 2009 Saldo inicial 709 1.120 Aquisições 579 114 Alienações (370) Depreciação (225) (155) Saldo final 1.063 709 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Intangível 2010 2009 Valor Amortização Custo Acumulada Líquido Líquido SISBEX BM&FBovespa 200 200 200 Total 200 200 200 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Captações no mercado aberto 2010 2009 Carteira própria 1.161 Outros 1.161 Total 1.161 Outras obrigações - Sociais e Estatutárias 2010 2009 Dividendos e bonificações a pagar 1.064 Provisão para participação nos lucros 1.326 1.086 Total 2.390 1.086 Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias 2010 2009 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 10.030 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 55 25 Impostos e contribuições sobre salários 219 117 Impostos e contribuições sobre aplicações financeiras 24 8 PIS 551 762 COFINS 100 14.072 ISS 125 91 Provisão para riscos fiscais 15.317 Provisão para impostos e contribuições diferidos 4.620 9.466 Outros impostos e contribuições 9 Total 21.011 34.580 Outras obrigações - Diversas 2010 2009 Provisão para despesas de pessoal 4.185 716 Provisão para despesas administrativas 243 668 Provisão para passivos contingentes 1.415 3.266 Valores a pagar a sociedades ligadas 732 Outras 8 Total 5.843 5.390 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 20.181 quotas subscritas e integralizadas. Em julho de 2010, foi homologado pelo BACEN o aumento do capital social proposto no exercício de 2009, no montante de R$ 56.618. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. 2010 2009 Lucro líquido 10.066 18.545 Reserva legal (503) (927) Base de cálculo 9.563 17.618 Juros sobre o capital próprio Dividendos 2.391 Valor proposto 2.391 % sobre a base de cálculo 25% -
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Valor de mercado 373.525 226.148 147.377 368.960 192.758 176.202 4.565
Valor original 406.193 216.304 177.289 12.600 406.193 189.889 203.704 12.600 -
2009 Valor de curva 436.975 270.816 152.818 13.341 535.095 313.448 208.307 13.340 (98.120)
Valor de mercado 441.782 270.852 157.539 13.391 539.575 313.485 212.700 13.390 (97.793)
c. Reserva de capital Conforme Reunião de Quotistas, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reservas de capital constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos patrimoniais para aumento de capital, no montante de R$ 23.412. d. Reserva de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva de expansão Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva de Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados na categoria “Títulos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento. a. Ativo Até De 91 De 1 De 3 Acima 90 a 360 a3 a5 de 5 dias dias anos anos anos Total Disponibilidades 375 375 Aplicações interf. de liquidez 179.793 - 179.793 Aplicações em dep. Interfinanceiros 179.793 - 179.793 Títulos e valores mobiliários - 11.178 - 74.522 - 85.700 Títulos para negociação - 11.178 - 74.522 - 85.700 Instrumentos financeiros derivativos 40.677 3.980 5.289 - 49.946 Diferencial de Swap 40.677 3.980 5.289 - 49.946 Outros créditos 53.360 6.544 1.385 542 3.747 65.578 Rendas a receber 98 98 NIV 48.386 - 48.386 Diversos 4.876 6.544 1.385 542 3.747 17.094 Outros valores e bens 241 241 Total 274.446 21.702 6.674 75.064 3.747 381.633 b. Passivo Até De 91 De 1 De 3 Acima 90 a 360 a3 a5 de 5 dias dias anos anos anos Total Captações no mercado aberto 1.161 1.161 Carteira própria 1.161 1.161 Instrumentos financeiros derivativos 38.712 1.830 4.839 - 45.381 Diferencial de Swap 38.712 1.830 4.839 - 45.381 Outras obrigações 72.932 162 327 4.621 15.317 93.359 Sociais e estatutárias 2.390 2.390 Fiscais e previdenciárias 584 162 327 4.621 15.317 21.011 NIV 64.115 - 64.115 Diversas 5.843 5.843 Total 112.805 1.992 5.166 4.621 15.317 139.901 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 2010 2009 Aplicações em depósitos interfinanceiros 22.954 20.681 Títulos de renda fixa 738 (13.298) Títulos de renda variável 52 431 Total 23.744 7.814 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 2010 2009 Contratos de swap (2.494) 11.936 Contratos a termo 15.028 Contratos de futuros 5.329 Contrato de opções – ativo fin./merc. 13 Total 2.835 26.977 Despesas de operações de captação no mercado 2010 2009 Operações compromissadas (15) (3.247) Total (15) (3.247) Receitas de prestação de serviços 2010 2009 Administração de fundos de investimento 183 50 Comissões sobre colocação de títulos 162 206 Corretagens de operações em bolsa 30.071 28.381 Outros 540 323 Total 30.956 28.960 Despesas de pessoal 2010 2009 Honorários (516) (516) Benefícios (1.338) (1.145) Encargos sociais (3.984) (2.107) Proventos (14.313) (6.002) Treinamento (97) (55) Total (20.248) (9.825) Outras despesas administrativas 2010 2009 Água, energia e gás (55) Aluguéis (2.353) (1.549) Comunicações (623) (569) Manutenção e conservação de bens (141) (202) Material (2) Processamento de dados (3.979) (4.845) Promoções e relações públicas (700) (317) Propaganda e publicidade (1.265) Publicações (130) (119) Seguros (4) Serviços do sistema financeiro (343) (69) Serviços de terceiros (123) (138) Vigilância e segurança (67) Serviços técnicos especializados (3.210) (440) Transportes (58) (42) Viagens (851) (253) Emolumentos judiciais e cartório (68) Amortização (98) Depreciação (225) (155) O utras (2.573) (7.450) Total (16.770) (16.246) Despesas tributárias 2010 2009 ISS (1.548) (1.997) PIS (230) (456) COFINS (1.493) (2.852) Outros (82) (46) Total (3.353) (5.351) Outras receitas operacionais 2010 2009 Provisão para passivos contingentes 1.998 Outras (81) 2.481 Total 1.917 2.481 Outras despesas operacionais 2010 2009 Provisão para passivos contingentes (147) (1.137) Atualização monetária de passivos (1.601) (1.198) Outras (970) (1.708) Total (2.718) (4.043)
Resultado na alienação de valores e bens Provisão para perdas com investimentos Resultado na alienação de investimentos Outros Total 32 Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações
2010 (546) 36 185 (325)
2009 (368) 200 (168)
2010 2009 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social das participações 16.023 27.352 Encargos à alíquota nominal vigente (6.409) (10.941) Exclusões/(adições) 6.598 (1.027) Prejuízo fiscal de IR (4.553) Base negativa de CS (1.622) Ajuste a mercado de TVM (4.846) (3.580) Ajuste a mercado de derivativos (805) 65 Participações no lucro 1.029 (380) Juros TVM não tributáveis 2.658 Provisão para contingências 622 (72) Derivativos – Regime de caixa 14.935 Outros 1.838 282 Imposto de renda e contribuição social corrente 189 (11.968) Imposto de renda e contribuição social diferido 4.846 3.580 Imposto de renda e contribuição social total 5.035 (8.388) b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado 2010 2009 Crédito tributário Adições/(exclusões) Prejuízo fiscal de IR 4.553 Base negativa de CS 1.622 Ajuste a mercado de derivativos 805 65 Participações no lucro (114) (380) Provisão para contingências (622) (72) Derivativos – Regime de caixa (14.935) Outros (13) 1.819 Total (8.704) 1.432 Obrigação fiscal diferida 2010 2009 Adições/(exclusões) Ajuste a mercado de TVM 4.846 3.580 Total 4.846 3.580 c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas patrimoniais 2010 2009 Ativo (Outros créditos – diversos) Saldo inicial 22.371 20.722 Prejuízo fiscal de IR 4.553 Base negativa de CS 1.622 Ajuste a mercado de derivativos 805 65 Participações no lucro (114) (380) Provisão para contingências (622) (72) Derivativos – Regime de caixa (14.935) Outros (14) 2.036 Saldo final 13.666 22.371 2010 2009 Passivo (Outras obrigações – Fiscais e previdenciárias) Saldo inicial 9.466 13.046 Ajuste a mercado de TVM (4.846) (3.580) Saldo final 4.620 9.466 d. Composição do crédito tributário 2010 2009 Prejuízo fiscal de IR 4.553 Base negativa de CS 1.622 Ajuste a mercado de derivativos 2.718 1.913 Participações no lucro 114 Provisão para contingências 542 1.164 Derivativos – Regime de caixa 1.600 16.536 Provisão para obrigação legal 2.631 2.631 Outros 13 Saldo final 13.666 22.371 e. Expectativa de realização do crédito tributário Valor Valor nominal presente Em 2011 9.108 8.129 Em 2012 1.261 1.001 Em 2013 125 89 Em 2015 541 309 A partir de 2015 2.631 857 Total 13.666 10.385 f. Composição de obrigações fiscais diferidas 2010 2009 Ajuste a mercado de TVM 4.620 9.466 Saldo final 4.620 9.466 33 Partes relacionadas As operações entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições de comutatividade. Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes: 2010 2009 Ativos Disponibilidades 103 111 Aplicações interfinanceiras de liquidez 179.793 237.841 Títulos e valores mobiliários 11.178 10.185 Instrumentos financeiros derivativos 49.946 44.813 Outros créditos 30.301 521 Passivos Instrumentos financeiros derivativos 45.381 142.606 Outras obrigações 1.064 732 Receitas Operações com títulos e valores mobiliários 22.955 20.681 Resultado de instrum. financeiros derivativos 43.774 11.935 Receitas de prestação de serviços 1.582 Despesas Outras despesas administrativas (5.016) (6.996) Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 dezembro de 2010, a Companhia despendeu o montante de R$ 1.035 como remuneração às pessoas-chave da Administração. Honorários 516 Gratificações 277 Encargos sociais 242 Total 1.035 34 Ativos e passivos contingentes e obrigações legais a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável e apresentados em Outras obrigações - Diversas 2010 2009 Contingências fiscais (a) 60 2.058 Contingências trabalhistas (b) 1.355 1.208 Saldo final 1.415 3.266 (a) referem-se, basicamente, a questões tributárias sobre PIS. (b) referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolve indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Demandas Demandas Fiscais Trabalhistas 2010 2009 2010 2009 Saldo inicial 2.058 3.137 1.208 70 Constituições 3 147 1.138 Reversões (2.001) (1.737) Atualizações 658 Saldo final 60 2.058 1.355 1.208 c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível 2010 2009 Contingências fiscais (a) 1.098 Contingências trabalhistas (b) 167 Saldo final 1.265 (a) Referem-se, basicamente, a questões tributárias de IRPJ, CS, PIS e Cofins sobre desmutualização. (b) Processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolve indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. d. Composição de obrigações legais apresentadas em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias 2010 2009 Questões fiscais (a) 15.317 Saldo final 15.317 (a) Referem-se, basicamente, ao pleito pelo não pagamento da Cofins com base nas receitas não derivadas do faturamento mensal (ampliação da base de cálculo introduzida pela Lei nº 9.718/98). e. Depósitos judiciais apresentados em Outros Créditos 2010 2009 Contingências fiscais 1.098 1.630 Contingências trabalhistas 18 11 Total 1.116 1.641 f. Ativos contingentes Não existe nenhum ativo contingente contabilizado. 35 Outras informações Benefícios a empregados Não existem benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria.
Marcelo Rosas Betine Contador - 1 PR044644/”O”-6 “S” SP Continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
66 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
VOTORANTIM CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ/MF nº 01.170.892/0001-31 Av. das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 14º andar - Vila Gertrudes - CEP: 04794-000 - São Paulo-SP
ADMINISTRADORES Wilson Masao Kuzuhara Milton Roberto Pereira
Walter Guilherme Piacsek Jr. José Manoel Lobato Barletta
Abraham B. Vasconcellos W. Celso Marques de Oliveira
Marcelo Parente Vives Mário Antônio Thomazi
Sílvio Alfredo Frugoli Marcos Lima Monteiro
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ao Conselho de Administração e aos Cotistas da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Instituição) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeira da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
e Desemprego é o menor para meses de janeiro
Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado da Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Instituição. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011 Zenko Nakassato Contador - CRC 1SP160769/O-0 Luciana Liberal Sâmia KPMG Auditores Independentes Contadora - CRC 1SP198502/O-8 CRC 2SP014428/O-6
A população desocupada atingiu 1,423 milhão de pessoas em janeiro deste ano, o que representa uma alta de 13,7% em relação a dezembro de 2010
conomia
Arquivo/ABr
A taxa do mês também ficou bem abaixo da apurada em janeiro do ano passado, quando o índice de desemprego ficou em 7,2%.
A
taxa de desemprego de 6,1%, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a menor para meses de janeiro na série histórica da nova Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em março de 2002. De acordo com informações divulgadas ontem pelo IBGE, a taxa de desemprego em janeiro deste ano também ficou bem abaixo da apurada em janeiro do ano passado, quando o índice de desemprego estava em 7,2%. O gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo, informou que a massa de renda média real (descontada a inflação) habitual dos ocupados no Brasil somou R$ 34,6 bilhões em janeiro, o que indica uma queda de 0,8% em relação a dezembro. Em relação a janeiro de 2010, houve um aumento de 8,4% em janeiro deste ano. Já a massa de renda média real efetiva dos ocupados foi
estimada em R$ 42,9 bilhões em dezembro do ano passado, com expansão de 18,3% em relação a novembro e aumento de 8,6% na comparação com dezembro de 2009. O rendimento médio real efeti-
6,1 por cento é a menor taxa de desocupados em janeiro desde 2002 de acordo com a nova pesquisa de emprego do IBGE divulgada ontem vo sempre se refere ao mês anterior ao da PME do IBGE. Rendimento real – O rendimento médio real (descontada a inflação) dos trabalhado-
res em janeiro deste ano, que foi de R$ 1.538,30 nas seis principais regiões metropolitanas do País, foi o mais elevado valor para o mês da série histórica da PME. O gerente da PME destacou que, mesmo com o avanço da inflação nos últimos meses do ano passado e no começo deste ano, o trabalhador brasileiro mostrou saldo positivo na renda, com altas de 0,5% na renda em janeiro deste ano ante dezembro de 2010 e aumento de 5,3% ante janeiro de 2010. A população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas do País foi de 22,08 milhões de pessoas em janeiro deste ano. Isso representa uma queda de 1,6% em comparação com dezembro do ano passado, mas um crescimento de 2,2% em relação ao mês de janeiro de 2010. A população desocupada atingiu 1,423 milhão de pessoas em janeiro deste ano, o que representa uma alta de
A população ocupada mostrou uma queda de 1,6% em janeiro ante dezembro do ano passado.
13,7% na comparação com dezembro do ano passado e um recuo de 15,6% ante janeiro de 2010. Ainda segundo informações do instituto, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 10,474 milhões de pessoas em janeiro deste ano. O resultado representa uma estabilidade em comparação com dezembro de 2010 e uma elevação de 6,6% em relação ao mês de janeiro de 2010. E fe t i va ç õ es – O mercado de trabalho em janeiro deste ano mostrou um "nível de efetivação menor", na comparação com janeiro de 2010, informou Cimar Azeredo. Ele fez a avaliação ao comentar a evolução da população ocupada no primeiro mês deste
ano, na comparação com igual mês do ano anterior. O aumento da taxa de desemprego de dezembro de 2010 para janeiro de 2011, de 5,3% para 6,1%, representa a dispensa de trabalhadores temporários contratados no último trimestre de cada ano, segundo afirmou o gerente da PME. "Isso sempre acontece, este aumento da taxa de desocupação em janeiro. É um fato sazonal e esperado no mercado", afirmou. Segundo ele, a população ocupada mostrou uma queda em janeiro ante dezembro do ano passado, o que refletiu em parte a dispensa de trabalhadores temporários no período. Esse recuo representou 370 mil pessoas fora do merca-
Brasil criou 152 mil vagas no mês passado, segundo o Caged. A meta do governo federal para este ano é gerar 3 milhões de novos empregos formais. Beto Barata/AE
O
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou ontem que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no Brasil em janeiro foi de 152.091, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A meta do governo para este ano é atingir 3 milhões de novos empregos formais. O saldo de criação de vagas de janeiro foi o segundo melhor resultado para o mês, conforme o Caged. No mês passado, foram criados 152.091 postos de trabalho com carteira assinada, ante 181 mil vagas verificadas em janeiro de 2010 – até então o melhor volume para o mês. Carlos Lupi, afirmou que, até o final do ano, pretende criar a "taxa de desemprego real" da economia brasileira. O indicador terá como base os dados do Caged, divulgados mensalmente pelo Ministério do Trabalho. O ministro não deu mais informações sobre o índice, alegando que está em uma fase embrionária. Tampouco conversou com a presidente Dilma Rousseff
Lupi afirmou que pretende criar a "taxa de desemprego real" da economia brasileira até o final do ano.
sobre o assunto. "Estou falando para vocês (jornalistas) para ver como recebem a notícia, depois continuamos", disse, em entrevista coletiva ontem. Fotografia – Lupi mostrou desconforto com a repercussão na imprensa sobre a mudança da série histórica do Caged, que teve sua nova divulgação inicial
em dezembro. Para o ministro, a mudança, que passa a incorporar no mês seguinte as informações em atraso sobre o mercado de trabalho fornecidas por 7,4 milhões de micro, pequenas, médias e grandes empresas, é uma fotografia mais real dos números do mercado de trabalho. Até então, esses atrasos eram incorporados
apenas em meados do ano seguinte à base da informação. "Algumas pessoas não entenderam, algumas pessoas são resistentes", afirmou. Por isso, segundo Lupi, o Ministério divulgará as duas séries históricas do Caged. "Isso é para ninguém pensar que a gente quer apagar a série história". (AE)
do de trabalho no período. No entanto, ao se analisar a evolução da população ocupada de dezembro de 2009 para janeiro de 2010, a queda na população ocupada, que normalmente ocorre devido à dispensa dos temporários, foi menos intensa, de 1%. Crise – Na avaliação do especialista, ao se avaliar as duas quedas, é possível dizer que houve um ritmo de contratação maior dos temporários de dezembro de 2009 para janeiro de 2010 do que em dezembro do ano passado para janeiro de 2011. Azeredo lembrou que no primeiro trimestre de 2010 a economia estava mais aquecida, em recuperação após os efeitos negativos sofridos em 2009 devido à crise global. AE)
Mercado se recuperou da crise
O
s mercados de trabalho dos países desenvolvidos ainda sofrem os efeitos negativos da crise global, cujo período mais agudo foi iniciado em setembro de 2008. A situação, porém, é diferente do Brasil, cujo mercado de trabalho se encontra plenamente recuperado. A análise foi feita ontem pelo gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo. O especialista fez a observação com base em dados apurados pelo IBGE sobre as taxas de desemprego nas principais economias do mundo, em janeiro deste ano e na média do quarto trimestre de 2010. Segundo Cimar, enquanto a taxa de desemprego brasileira foi de 6,1% em janeiro deste ano, outros países divulgaram um patamar maior no desemprego. É o caso das taxas de desocupação apuradas em janeiro para Canadá (7,8%), Alemanha (7,9%) e Estados Unidos (9%). Azeredo informou ainda que a taxa brasileira em janeiro é menor do que as
apuradas nas prévias do quarto trimestre de 2010 para Itália (8,4%) e Espanha (20,33%). De acordo com Cimar, as taxas podem ser comparadas com a do Brasil, mesmo as que se referem à média do quarto trimestre do ano passado. Em dezembro de 2010, a taxa de desemprego foi de 5,3%, de acordo com o IBGE. "Antes da crise global, tínhamos a segunda maior taxa de desemprego entre as 20 maiores economias do mundo. Agora, deve ser a décima quinta maior taxa de desemprego, entre as 20 maiores economias", afirmou o especialista. Para o gerente da PME, isso significa que o mercado de trabalho brasileiro recuperou-se de forma rápida dos efeitos negativos da crise global. Segundo ele, porém, a taxa de desemprego da Coreia do Sul em janeiro deste ano foi menor do que brasileira, ficando em 3,8%. "A Coreia tem um mercado característico, com postos de trabalho voltados mais para as áreas de tecnologia", disse, comentando que este tipo de área gera um número significativo de vagas. (AE)
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ECONOMIA/LEGAIS - 67
Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. CNPJ 03.384.738/0001-98 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A - 7º andar, Vila Gertrudes - Cep: 04794-000 - São Paulo-SP
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010 Senhores Quotistas, ponsável pelo desenvolvimento dos fundos e produtos de investimento para a Asset e Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de para o Private, assim como pela Estruturação e Gestão dos Fundos Estruturados, além V.Sas. as demonstrações contábeis da Votorantim Asset Management Distribuidora de da seleção e gestão dos Fundos de Fundos. Com a implementação dessa nova estratéTítulos e Valores Mobiliários Ltda. (“VAM”), relativas aos exercícios findos em 31 de de- gia, a VWM&S teve um crescimento de 37,3% no volume de recursos administrados e zembro de 2010 e 2009, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do parecer geridos, que totalizaram R$31,9 bilhões ao final de 2010. Todo esse crescimento garantiu dos auditores independentes. A VAM tem como objeto social, principalmente, a VAM posicionar-se pela 1ª vez entre as “Top 10” assets do mercado pelo ranking de intermediar, comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria ou de tercei- gestão de fundos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Finanros; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento. As operações são ceiro e de Capitais). Parte do excelente desempenho obtido em 2010 está associada a conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no sua nova filosofia de desenvolver produtos diferenciados, inovadores e customizados em: mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. No ano de 2010, a crédito privado, direitos creditórios, imobiliários e FIPs (Fundos de Investimentos em ParVAM, focada em uma estratégia de crescimento sólido e de longo prazo, inaugurou, no ticipações), entre outros. Como exemplo, podemos destacar a estruturação do “Fundo de segundo semestre, um moderno modelo organizacional com o objetivo de ganhar agili- Investimento Imobiliário BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower”, que capdade, eficiência e aumento de competitividade nos dois mercados distintos e dinâmicos tou R$ 311,6 milhões, e que representa um bom exemplo de atuação conjunta com o aciem que atua: Asset Management e Private Bank. Para atuar de maneira mais eficiente e onista e parceiro estratégico Banco do Brasil. A VAM DTVM encerrou 2010 com patrimôeficaz nos dois negócios, foi criada uma estrutura consolidadora denominada Votorantim nio líquido de R$ 57,5 milhões (R$ 38,8 milhões em 2009) e lucro líquido de R$ 24,5 miWealth Management & Services (VWM&S), que contemplou as áreas que dão suporte lhões (R$ 19,8 milhões em 2009). As rendas de cobrança de taxas de administração e de para o crescimento de ambos negócios. A área de Produtos, neste novo modelo, é res- performance dos fundos de investimento administrados totalizaram R$107,1 milhões em BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em milhares de Reais) 2010 2009 Ativo 2010 2009 Passivo 37.675 21.065 39.451 17.661 Circulante Circulante Outras obrigações 37.675 21.065 Disponibilidades 317 219 Sociais e estatutárias 8.691 4.000 Aplicações interfinanceiras de liquidez 15.904 Fiscais e previdenciárias 21.792 13.569 Aplicações em depósitos interfinanceiros 15.904 Diversas 7.192 3.496 Títulos e valores mobiliários e 57.461 38.754 instrumentos financeiros derivativos 5.012 Patrimônio líquido Capital Carteira própria 5.012 De domiciliados no País 36.536 19.000 Outros créditos 23.223 12.430 Reservas de capital 1.927 Rendas a receber 17.062 7.296 Reservas de lucros 20.925 17.827 Diversos 6.161 5.134 Outros valores e bens 7 Despesas antecipadas 7 Realizável a longo prazo 52.556 38.739 Aplicações interfinanceiras de liquidez 50.151 36.737 Aplicações em depósitos interfinanceiros 50.151 36.737 Outros créditos 87 313 Diversos 87 313 Outros valores e bens 2.318 1.689 Despesas antecipadas 2.318 1.689 Permanente 3.129 3.419 Investimentos 1.585 1.697 Outros investimentos 1.585 1.697 Imobilizado de uso 1.544 1.722 Outras imobilizações de uso 3.912 3.709 Depreciações acumuladas (2.368) (1.987) Diferido Gastos de organização e expansão 1.535 Amortização acumulada (1.535) 95.136 59.819 Total do ativo 95.136 59.819 Total do passivo DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais) Capital Social Reservas de lucros Capital Aumento Reservas De Lucros realizado de capital de capital Legal Expansão incentivos fiscais acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2008 9.000 1.927 773 7.262 Lucro líquido 19.792 Destinações do lucro líquido: Reserva legal 990 (990) Aumento de capital 10.000 (10.000) Reserva para expansão 8.802 (8.802) Saldos em 31 de dezembro de 2009 9.000 10.000 1.927 1.763 16.064 Aumento de Capital 10.000 (8.073) (1.927) Lucro líquido 24.534 Destinações do lucro líquido: Reserva legal 1.226 (1.226) Dividendos (R$ 0,31 - p/quota) (5.827) Aumento de capital 15.609 (15.609) Reserva para expansão 1.872 (1.872) Saldos em 31 de dezembro de 2010 19.000 17.536 2.989 17.936 Saldos em 30 de junho de 2010 9.000 10.000 1.927 2.461 16.064 243 9.771 Aumento de Capital 10.000 (8.073) (1.927) Reversão de reserva (243) 243 Lucro líquido 10.564 Destinações do lucro líquido: Reserva legal 528 (528) Dividendos (R$ 0,14 - p/quota) (2.569) Aumento de capital 15.609 (15.609) Reserva para expansão 1.872 (1.872) Saldos em 31 de dezembro de 2010 19.000 17.536 2.989 17.936 1
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Total 18.962 19.792 38.754 24.534 (5.827) 57.461 49.466 10.564 (2.569) 57.461
2010 (R$ 80,8 milhões em 2009). Em cumprimento às exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propõe o aumento do capital social, no montante de R$ 15,6 milhões sem modificação no número de quotas. A proposta do aumento do capital social está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. Aos quotistas da VAM é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2010, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 5,8 milhões, o que está refletido nas demonstrações contábeis. Ainda, em cumprimento às exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010. São Paulo, 04 de fevereiro de 2011 A Diretoria DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido do período por quotas) 2º semestre Exercícios 2010 2010 2009 Receitas da intermediação financeira 3.347 5.683 12.668 Result. de oper. com títulos e valores mobiliários 3.347 5.683 12.668 Resultado bruto da intermediação financeira 3.347 5.683 12.668 Outras receitas/(despesas) operacionais 26.798 51.749 28.724 Receitas de prestação de serviços 62.093 112.825 81.036 Despesas de pessoal (21.774) (34.686) (24.747) Outras despesas administrativas (8.468) (17.375) (20.656) Despesas tributárias (5.158) (9.337) (6.419) Outras receitas operacionais 151 488 254 Outras despesas operacionais (46) (166) (744) Resultado operacional 30.145 57.432 41.392 Resultado não operacional (162) (246) 167 Result. antes da trib. sobre o lucro e particip. 29.983 57.186 41.559 Imposto de renda e contribuição social (8.298) (17.825) (13.911) Provisão para imposto de renda (5.344) (11.328) (8.016) Provisão para contribuição social (2.898) (6.440) (4.646) Ativo fiscal diferido (56) (57) (1.249) Participações no lucro (11.121) (14.827) (7.856) Lucro líquido do semestre/exercício 10.564 24.534 19.792 Lucro líquido por quotas - R$ 0,56 1,29 2,20 DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) Receitas Receita da intermediação financeira Receitas de prestação de serviços Outras receitas/(despesas) Resultado não operacional Despesas da intermediação financeira Insumos adquiridos de terceiros Serviços de terceiros Outras Comunicações Manutenção e conservação de bens Processamento de dados Promoções e relações públicas Publicações Propaganda e publicidade Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Transportes Outras Valor Adicionado Bruto Despesas de amortização/depreciação Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade Valor adicionado a distribuir Valor Adicionado distribuído Pessoal Salários e honorários Participação no lucro Benefícios e treinamentos FGTS Impostos, Taxas e Contribuições No País INSS sobre salários Despesas tributárias (exceto IR e CS) Imposto de renda/Contribuição social Remuneração de Capitais de Terceiros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Dividendos Lucro retido
2010 118.584 5.683 112.825 322 (246) (13.828) (250) (13.578) (254) (85) (2.208) (1.655) (141) (150) (1.344) (5.046) (252) (2.443) 104.756 (381) 104.375 104.375 104.375 44.456 24.862 14.827 3.190 1.577 32.219 32.219 5.057 9.337 17.825 3.166 3.166 24.534 5.827 18.707
2009 93.381 12.668 81.036 (490) 167 (17.541) (200) (17.341) (338) (149) (6.084) (731) (131) (67) (5.793) (535) (208) (3.305) 75.840 (569) 75.271 75.271 75.271 28.573 16.369 7.856 2.783 1.565 24.360 24.360 4.030 6.419 13.911 2.546 2.546 19.792 19.792
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais) cos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do Contexto operacional capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na compoA Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. é sição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basiléia). uma companhia de capital fechado que, tem como objetivo social, principalmente, intermediar, comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria ou de 4 Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado terceiros; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimentos. As receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método integradamente no mercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais riscos, e certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de instituições Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e são calculadas com base no método linear. associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados semestre findo em 31 de dezembro de 2010 - (Em milhares de Reais) b. Caixa e equivalentes de caixa entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são abCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplica2º semestre Exercícios sorvidos segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em ções em depósitos interfinanceiros e aplicações em operações compromissadas 2010 2010 2009 conjunto ou individualmente. – posição bancada, com vencimento até 90 dias. Fluxos de caixa provenientes das operações Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíram o c. Aplicações interfinanceiras de liquidez Lucro líquido 10.564 24.534 19.792 estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter particiAs aplicações interfinanceiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido Ajustes ao lucro líquido: 217 595 1.097 pação equivalente a 50% do capital social total do Banco Votorantim. O Conselho de dos rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados “pro rata” dia com Depreciações e amortizações 197 381 569 Administração é paritário, com 3 membros indicados por cada instituição, e a presibase na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. Provisão para perda com investimento 161 525 dência do Conselho será alternada anualmente. Todas as decisões estratégicas sed. Títulos e valores mobiliários Provisão para passivos contingentes (141) (311) 528 rão tomadas de forma conjunta. Os títulos e valores mobiliários são registrados pelo valor efetivamente pago e Variações patrimoniais Apresentação das demonstrações contábeis classificados em função da intenção da Administração em três categorias distin- Aplicações interfinanceiras de liquidez (12.624) (29.318) 87.780 As demonstrações contábeis foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis ematas: Títulos e valores mobiliários e instrum. financ. derivativos 9 5.012 (4.951) nadas da Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções do Conselho Monetái. Títulos para negociação - Títulos adquiridos com o propósito de serem ativa Outros créditos (12.060) (10.567) 3.990 rio Nacional (CMN). e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor de mercado em Outros valores e bens (148) (636) (1.335) Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei n°11.638/07, complementada pela contrapartida ao resultado do período; Outras obrigações 16.792 14.351 (111.105) Lei n°11.941/09, as quais alteraram a Lei das Sociedades por Ações quanto às prátiii. Títulos disponíveis para venda - Títulos que não se enquadrem para nego- Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações 2.750 3.971 (4.732) cas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida lei já tenha entrado em vigor, ciação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor Fluxos de cx. provenientes das ativ. de financiamento algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, dedu- Dividendos pagos (2.510) (3.257) CMN. As alterações aprovadas pelo CMN, foram: 1) o tratamento contábil dos ativos zidos dos efeitos tributários; e Cx. gerado/(Utilizado) pelas ativ. de financiamento (2.510) (3.257) intangíveis; 2) os procedimentos de mensuração do valor recuperável de ativos; 3) a iii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos adquiridos com a intenção e Fluxos de cx. provenientes das ativ. de investimento elaboração do fluxo de caixa em substituição da demonstração das origens e aplicacapacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. Alienação de imobilizado de uso 38 ções de recursos; 4) a divulgação em notas explicativas às demonstrações contábeis, São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos Alienação de investimentos 70 informações sobre partes relacionadas; e 5) os procedimentos de reconhecimento, auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títu- Aquisição de imobilizado de uso (193) (203) (633) mensuração e divulgações de provisões, passivos e ativos contingentes. los não são ajustados ao seu valor de mercado. Aquisição de investimentos (413) (849) A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Diretoria em 04 de feveA metodologia de avaliação a mercado foi estabelecida com observância de crité- Outros 441 reiro de 2011. rios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de ne- Caixa Gerado/(Utilizado) pelas ativ. de investimento (193) (616) (933) Gerenciamento de riscos gociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das opera- Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 47 98 (5.665) A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e ções de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável Caixa e equivalentes de caixa no início do período 270 219 5.884 está em linha com as diretrizes definidas pelo CMN. Sua abrangência é no âmbito de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 317 317 219 das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim (“Conglomerajuros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa 47 98 (5.665) do”). nos preços de títulos de baixa liquidez. Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capaz de gerir, acordo com estudo de capacidade de realização preparado pela Administração. Os rendimentos auferidos com os títulos e valores mobiliários, independentemenavaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Administrai. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais te da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com ção uma visão de todos os riscos. O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, pelo método Risco de Mercado contingências passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultanseguintes critérios: sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. tes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de fori. Ativos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis soe. Despesas antecipadas ma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de mente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua São contabilizadas as aplicações de recursos em pagamentos antecipados, operações. realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) intecomo praticamente certo; f. Estimativas contábeis gridade na precificação de ativos e derivativos; (b) avaliação do risco pela ii. Passivos contingentes - São reconhecidos nas demonstrações contábeis A elaboração de demonstrações contábeis requer que a Administração use de metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando aplicáresultados diários com testes de aderência da metodologia (back-test). considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, vel. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivaticom uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao procesvos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente so de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instrumentos são segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis menos mensalmente. utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas g. Ativo permanente meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e i. Os Investimentos em participações societárias são avaliados pelo método da Risco Operacional divulgação; e equivalência patrimonial. Os demais investimentos permanentes são deRisco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultaniii. Obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias - São processos judiciais relamonstrados pelo seu custo de aquisição e deduzidos de provisão para perda, tes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, cionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidaquando aplicável; ou de eventos externos. Inclui também o risco legal associado à inadequação ou dede ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de suii. O Imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva ficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de cesso dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes recoconta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decornhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. base nas seguintes taxas anuais: rentes das atividades desenvolvidas. j. Outros ativos e passivos . Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% O processo de gestão tem início a partir da aplicação de uma metodologia própria no Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicá. Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% mapeamento dos riscos. As etapas do gerenciamento são: a identificação, a avaliavel, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro . Sistemas de processamento de dados - 20%; ção, o monitoramento, o controle e a mitigação dos riscos, a comunicação e o plano rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos estão deiii. O Ativo Diferido é demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzide ação. monstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das do da respectiva amortização. A amortização é calculada pelo método linear, A conjunção das ações de mapeamento e monitoração dos riscos com as informavariações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). com base no prazo que o benefício é gerado; e ções obtidas pelos registros das perdas incorridas permite uma melhoria contínua 5 Composição de caixa e equivalentes de caixa iv. O Ativo Intangível inclui os direitos que tenham por objeto os bens nas políticas e procedimentos adotados, bem como a redução dos riscos existentes. 2010 2009 incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa Risco de Crédito Disponibilidades 317 219 finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base no prazo Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao Total 317 219 que o benefício é gerado. não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações finan6 Disponibilidades Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períceiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito de2010 2009 odos anuais. corrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos Depósitos bancários 317 219 h. Imposto de renda e contribuição social ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recupeTotal 317 219 O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adiração. 7 Aplicações interfinanceiras de liquidez cional de 10% e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 15%, Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanha2010 2009 ambas, aplicáveis ao lucro tributável. mentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos Aplicações interfinaceiras de liquidez O crédito tributário de imposto de renda e de contribuição social é constituído de riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é forAplic. em depósitos interfinanceiros 66.055 36.737 mulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de Total 66.055 36.737 precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação 8 Títulos e valores mobiliários financeira das empresas e à conjuntura econômica do país e do exterior. a. Composição por categoria, no País e no Exterior O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas 2010 2009 através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de Valor de Ganho/ Valor de Ganho/ deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de Títulos para negociação Valor mercado (perda) não Valor mercado (perda) não riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que de custo (contábil) realizado de custo (contábil) realizado influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. No País Gestão de Ativos e Passivos Ações de Companhias abertas 584 5.012 4.428 O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos risTotal 584 5.012 4.428 continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
68 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. CNPJ 03.384.738/0001-98 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A - 7º andar, Vila Gertrudes - Cep: 04794-000 - São Paulo - SP
(...continuação)
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais)
b. Composição por carteira 2010 -
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Carteira própria Total Outros créditos – Rendas a receber Rendas a receber referem-se, basicamente, aos valores a receber pela cobrança de taxas de administração e de performance dos fundos de investimento administrados, sendo a sua contrapartida registrada na conta de receitas de prestação de serviços. Outros créditos - Diversos 2010 2009 Adiantamentos e antecipações salariais 114 129 Adiantamentos a fornecedores 9 78 Crédito tributário de impostos e contribuições 87 144 Impostos e contribuições a compensar 6.021 5.084 Outros 17 12 Total 6.248 5.447 Outros valores e bens 2010 2009 Despesas de processamento de dados 7 STI – Anbid 2.318 1.689 Total 2.325 1.689 Investimentos 2010 2009 Investimentos por incentivos fiscais 2.829 2.416 Títulos patrimoniais 1 Provisão para perdas (1.274) (749) Outros 30 29 Total 1.585 1.697 Imobilizado de uso 2010 2009 Custo Depreciação Líquido Líquido Imobilizado em curso Móveis e equipamentos de uso 1.529 (751) 778 721 Sistema de comunicação 814 (206) 608 687 Sistema de processamento de dados1.557 (1.399) 158 311 Sistema de segurança 12 (12) 3 Total 3.912 (2.368) 1.544 1.722 2010 2009 Saldo inicial 1.722 1.473 Aquisições 203 633 Alienações (36) Depreciação (381) (348) Saldo final 1.544 1.722 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. Outras obrigações - Sociais e Estatutárias 2010 2009 Dividendos e bonificações a pagar 2.569 Provisão para participação nos lucros 6.122 4.000 Total 8.691 4.000 Outras obrigações - Fiscais e Previdenciárias 2010 2009 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 19.711 10.890 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 38 69 Impostos e contribuições sobre salários 398 284 PIS 141 50 COFINS 866 308 ISS 638 197 Provisão para impostos e contribuições diferidos 1.771 Total 21.792 13.569 Outras obrigações - Diversas 2010 2009 Provisão para despesas de pessoal 6.574 1.740 Provisão para despesas administrativas 212 751 Provisão para passivos contingentes 217 528 Valores a pagar sociedades ligadas 278 Outras 189 199 Total 7.192 3.496 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social, subscrito e integralizado, é representado por 19.000.000 quotas. Em julho de 2010, foi homologado pelo BACEN o aumento do capital social proposto no exercício de 2009, no montante de R$ 10.000. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propõe o aumento do capital social, no montante de R$ 15.609, sem modificação no número de quotas. A proposta do aumento do capital social está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. 2010 2009 Lucro líquido 24.534 19.792 Reserva legal (1.226) (990) Base de cálculo 23.308 18.802 Juros sobre o capital próprio Dividendos 5.827 Valor proposto 5.827 % sobre a base de cálculo 25% c. Reserva de capital Conforme Reunião de Quotistas, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reservas de capital constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos patrimonais para aumento de capital, no montante de R$ 1.927. d. Reserva de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva de expansão Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária e regras do BACEN, no encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos quotistas para deliberação futura em Reunião de Quotistas. Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante.
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Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os títulos e valores mobiliários classificados 2010 2009 na categoria “Títulos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, indeObrigação fiscal diferida pendentemente dos prazos de vencimento. Adições/(exclusões) a. Ativo Ajuste a mercado de TVM 1.771 Até De 91 a De 1 De 3 Acima Total 1.771 90 dias 360 dias a 3 anos a 5 anos de 5 anos Total c. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre contas Disponibilidades 317 317 patrimoniais 2010 2009 Aplicações interf. de liquidez 15.904 50.151 - 66.055 Ativo (Outros créditos – diversos) Aplicações em dep. Interf. 15.904 50.151 - 66.055 144 1.393 Saldo inicial Outros créditos 23.223 87 - 23.310 Ajuste a mercado de TVM (62) Rendas a receber 17.062 - 17.062 Participações no lucro (1.331) Diversos 6.161 87 - 6.248 Provisão para contingências (57) 144 Outros valores e bens 7 2.318 - 2.325 Saldo final 87 144 Total 23.547 15.904 52.469 87 - 92.007 2010 2009 b. Passivo Passivo (Outras obrigações – Fiscais e Até De 91 a De 1 De 3 Acima previdenciárias) 90 dias 360 dias a 3 anos a 5 anos de 5 anos Total Saldo inicial 1.771 Outras obrigações 37.675 - 37.675 Ajuste a mercado de TVM (1.771) 1.771 Sociais e estatutárias 8.691 - 8.691 Saldo final 1.771 Fiscais e previdenciárias 21.792 - 21.792 d. Composição do crédito tributário Diversas 7.192 - 7.192 2010 2009 Total 37.675 - 37.675 Provisão para contingências 87 144 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Saldo final 87 144 2010 2009 e. Expectativa de realização do crédito tributário Aplicações em depósitos interfinanceiros 5.590 8.062 Valor nominal Valor presente Títulos de renda variável 93 4.606 Em 2015 87 49 Total 5.683 12.668 Total 87 49 Receitas de prestação de serviços f. Composição de obrigações fiscais diferidas 2010 2009 2010 2009 Administração de fundos de investimento 107.154 80.788 Ajuste a mercado de TVM 1.771 Comissões sobre colocação de títulos 5.671 248 Saldo final 1.771 Total 112.825 81.036 28 Partes relacionadas Despesas de pessoal As operações entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas 2010 2009 médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições de Honorários (1.707) (1.332) comutatividade. Benefícios (2.792) (2.521) Encargos sociais (6.634) (5.595) Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes Proventos (23.155) (15.037) relacionadas são os seguintes: Treinamento (398) (262) 2010 2009 Total (34.686) (24.747) Ativos Outras despesas administrativas Disponibilidades 286 182 2010 2009 Aplicações interfinanceiras de liquidez 66.055 36.737 Água, energia e gás (95) (132) Passivos Aluguéis (3.166) (2.546) Outras obrigações 2.569 278 Comunicações (254) (338) Receitas Contribuições filantrópicas (276) (292) Operações com títulos e valores mobiliários 5.590 8.061 Manutenção e conservação de bens (85) (149) Despesas Material (22) (6) Outras despesas administrativas (4.976) (6.148) Processamento de dados (2.208) (6.084) Remuneração de pessoal-chave da Administração Promoções e relações públicas (1.655) (731) Em 31 dezembro de 2010, a Companhia despendeu o montante de R$ 12.805 como Propaganda e publicidade (150) (67) remuneração às pessoas-chave da Administração. Publicações (141) (131) Honorários (1.707) Seguros (5) (14) Gratificações (8.105) Serviços do sistema financeiro (1.344) (5.793) Encargos sociais (2.993) Serviços de terceiros (250) (200) Total (12.805) Vigilância e segurança (71) 29 Ativos e passivos contingentes Serviços técnicos especializados (5.046) (535) a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risTransportes (252) (208) co provável apresentados em Outras obrigações - Diversas Viagens (579) (504) 2010 2009 Emolumentos judiciais e cartor. (61) (38) Contingências fiscais 170 Amortização (221) Contingências trabalhistas (a) 217 358 Depreciação (381) (348) Saldo final 217 528 Outras (1.334) (2.319) (a) processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza Total (17.375) (20.656) das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jorDespesas tributárias nada de trabalho, adicional de função e representação e outros. 2010 2009 b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de ISS (3.124) (2.134) risco provável PIS (801) (581) Demandas Demandas COFINS (4.928) (3.575) Fiscais Trabalhistas Outros (484) (129) 2010 2009 2010 2009 Total (9.337) (6.419) Saldo inicial 170 358 Outras receitas operacionais Constituições 170 10 358 2010 2009 Reversões (151) Recuperação de encargos e despesas 336 251 Baixas (170) Provisão para passivos contingentes 151 Saldo final 170 217 358 Outras receitas 1 3 c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risTotal 488 254 co possível Outras despesas operacionais 2010 2009 2010 2009 Contingências fiscais (a) 3.830 Provisão para passivos contingentes (10) (357) Saldo final 3.830 Atualização monetária de passivos (5) (a) Refere-se a um auto de infração sobre tributos de IRPJ/CS. Outras (156) (382) d. Ativos contingentes Total (166) (744) Não existe nenhum ativo contingente contabilizado. Resultado não operacional 30 Outras informações 2010 2009 Benefícios a empregados Resultado na alienação de valores e bens (34) Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de apoResultado na alienação de investimentos 36 sentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de Incentivos fiscais 243 longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço Provisão para perdas com investimentos (525) ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração Outros 201 baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção Total (246) 167 dos previstos em acordo coletivo da categoria. Imposto de renda e contribuição social a. Encargos devidos sobre as operações 2010 2009 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações 57.186 41.559 Encargos à alíquota nominal vigente (22.875) (16.623) Marcelo Rosas Betine - Contador - 1PR044644/“O”- 6 “S”SP Exclusões/(adições) 3.336 5.732 DIRETORIA Ajuste a mercado de TVM (1.771) 1.771 Participações no lucro 5.930 3.142 Provisão para contingências 57 Outros (880) 819 ADMINISTRADORES Imposto de renda e contribuição social corrente (19.539) (10.891) Imposto de renda e contribuição social diferido 1.771 (1.771) Administradores Sócios Administradores Imposto de renda e contribuição social total (17.768) (12.662) b. Imposto de renda e contribuição social diferidos Walter Guilherme Piacsek Jr. Mário Antonio Thomazi com efeito sobre o resultado Wilson Masao Kuzuhara José Manoel Lobato Barletta 2010 2009 Milton Roberto Pereira Celso Marques de Oliveira Crédito tributário Robert John Van Dijk Sílvio Alfredo Frugoli Adições/(exclusões) Ajuste a mercado de TVM (62) Marcelo Parente Vives Participações no lucro (1.331) Marcos Lima Monteiro Provisão para contingências (57) 144 Total (57) (1.249)
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ao ras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de Conselho de Administração e aos cotistas da éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, São Paulo - SP relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obten- aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Asset Management Distribui- ção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações assuntos - Demonstrações do valor adicionado. Examinamos, também, a demonstradora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Instituição) que compreendem o balanço pa- financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluin- ção do valor adicionado da Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valotrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das do a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, inde- res Mobiliários Ltda., para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentamutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos pendentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor con- ção está sendo efetuada de forma espontânea pela Instituição. Essa demonstração foi naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas sidera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financei- demonstrações financeira da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em ras. A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresen- são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. tação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui, também, a avaliaSão Paulo, 4 de fevereiro de 2011 no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, ção da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas KPMG Auditores Independentes assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das deCRC 2SP014428/O-6 a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente- monstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria mente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independen- obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião. Em nossa opiLuciana Liberal Sâmia tes. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações nião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em to- Zenko Nakassato Contadora CRC 1SP198502/O-8 financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasilei- dos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Asset Contador CRC 1SP160769/O-0
e
O superávit de janeiro apurado pelo governo federal foi o segundo maior da história para meses de janeiro.
conomia
Contas públicas têm superávit R$ 14 bilhões O superávit do governo central acumulado em 12 meses, até janeiro, corresponde a 2,15% do Produto PIB
O
secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, fez uma avaliação bastante positiva do cenário fiscal em 2011. Ao apresentar ontem o resultado das contas de janeiro do governo central, com registro de superávit pri-
mário de R$ 14,097 bilhões, o secretário disse estar confiante no cumprimento das metas fiscais previstas para o ano. Ao abrir a entrevista, ele fez questão de declarar que o superávit foi o segundo maior da história para meses de janeiro. Augustin também destacou
que o superávit do governo central acumulado em 12 meses, até janeiro, corresponde a 2,15% do Produto Interno Bruto (PIB) e está dentro da meta. O secretário alertou, ao comentar o aumento de 24% das despesas do governo central em janeiro deste ano, que é pre-
ciso ter cuidado com a análise de apenas um mês, porque, segundo adverte, isso não é suficiente para sinalizar uma tendência. Augustin fez questão de destacar que a tendência para o ano é de queda nas despesas de custeio. Ele complementou, por outro lado, que as
despesas com investimento aumentarão, embora não no ritmo de expansão verificado em janeiro, de 85%. Augustin informou que o decreto com os detalhes do corte de R$ 50 bilhões do Orçamento só sairá na próxima quarta-feira. Ele evitou, a todo momento da entrevista, dar detalhes sobre os indicadores que vão embasar o decreto de programação orçamentária. O secretário negou que a alta de despesas em janeiro esteja ligada à postergação de gastos de despesas do ano passado para que o governo pudesse cumprir o superávit primário. Ele negou esse tipo de manobra fiscal e também informou
que, em breve, será anunciado "crédito" ao BNDES. "Não sei se na quarta-feira também", disse Augustin. Durante a entrevista, o secretário evitou falar sobre se o resultado das contas do governo central no mês de fevereiro será robusto ou não, mas declarou que o governo trabalha para que seja um superávit. Augustin avaliou, ainda, que o resultado de janeiro é bom e mostra uma tendência favorável para o ano. Isso porque, segundo sua análise, as receitas terão um desempenho melhor do que o registrado no ano passado, quando ainda estavam impactadas pela crise financeira internacional. (AE)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 69
BV Participações S.A. CNPJ 10.890.415/0001-3 Alameda Rio Negro, 1.105, 3º andar, cjs. 31 a 34, sala D, Alphaville Industrial - CEP: 06454-000 - Barueri - SP
RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 2010 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da BV Participações S.A. (“BV Participações”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes. A BV Participações é uma companhia de capital fechado, constituída em 13 de abril de 2009, que opera em forma de holding e tem por objeto social a participação em outras sociedades na qualidade de acionista, quotista ou associada. Em 31 de dezembro de 2010, a BV Participações detinha a totalidade das ações das seguintes controladas: CP Promotora de Vendas S.A.,
Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Dividendos a receber Outros ativos Não Circulante Ativos tributários diferidos Investimentos Ativos tangíveis Ativos intangíveis Total do ativo
BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. e Votorantim Corretora de Seguros S.A.. Em 2010, a BV Participações registrou lucro líquido de R$ 58,7 milhões, correspondendo a um crescimento de 195,1% em relação ao lucro de R$ 19,9 milhões apurado em 2009. Já o patrimônio líquido evoluiu de R$ 75,6 milhões no encerramento de 2009 para R$ 120,3 milhões no mesmo período de 2010, representando crescimento de 59,2%. Vale ressaltar que os resultados de 2009 da BV Participações compreendem o período de 13 de abril, data da sua constituição, até 31 de dezembro de 2009. Aos acionistas da BV Participações é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do en-
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em milhares de Reais) Individual Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Passivo 13.993 4.749 20.114 10.763 185.697 101.769 Circulante 47 25 26 242 1.115 2.941 Passivos tributários correntes 6.044 5.892 159.337 71.551 Provisões 13.940 4.724 135 14.331 5.045 Dividendos a pagar 6 3.919 6.499 Outros passivos 120.341 75.588 13.907 4.629 - Patrimônio líquido 60.423 60.423 2 6.995 15.733 Capital social 59.918 15.165 114.220 69.574 37.712 34.064 Reservas de lucros 3.519 2.695 114.220 69.574 31.062 27.993 3.131 3.376 134.334 80.337 134.334 80.337 223.409 135.833 Total do passivo
Consolidado 2010 2009 103.068 60.245 17.782 5.968 10.349 7.625 13.940 4.724 60.997 41.928 120.341 75.588 60.423 60.423 59.918 15.165
223.409
135.833
cerramento de 2010, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 13,9 milhões, o que está refletido nas demonstrações financeiras. Adicionalmente, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva de Expansão”. O saldo da reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. Agradecemos aos nossos acionistas, clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010. São Paulo, 04 de fevereiro de 2011. A Diretoria DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e período de 13 de abril a 31 de dezembro de 2009 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações) Individual 2010 2009 567 92 567 92 (107) (248) 58.553 19.822 (28) -
Receitas de serviços e comissões Impostos sobre serviços Receitas/(Despesas) financeiras Lucro Bruto Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Depreciação e amortização Despesas tributárias Resultado de particip. em controladas Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 58.737 Impostos e contribuições (44) Imp. e contrib. sobre a renda correntes (44) Imp. e contrib. sobre a renda diferidos Participações no lucro Lucro líquido do exercício 58.693 Lucro líquido por ações - R$ 0,97
Consolidado 2010 2009 371.497 218.308 (10.847) (5.961) 9.990 3.181 370.640 215.528 (98.776) (63.243) (76.875) (54.165) (11.021) (7.954) (25.748) (14.994) 4.938 2.826 (6.306) (6.574)
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e período de 13 de abril a 31 de dezembro e 2009 (Em milhares de Reais) 19.914 156.852 71.424 (25) (19.055) (3.993) Reservas de lucros (25) (17.299) (10.517) Capital Lucros (1.756) 6.524 social Legal Expansão acumulados Total (79.104) (47.542) Integralização de Capital - 13 de abril de 2009 60.423 60.423 19.889 58.693 19.889 Lucro líquido 19.889 19.889 0,33 Destinações do lucro líquido: Reserva legal 994 (994) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Dividendos (R$ 0,078 - p/ ação) (4.724) (4.724) Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e período de 13 de abril a 31 de Reserva para expansão 14.171 (14.171) dezembro de 2009 - (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por Saldos em 31 de dezembro de 2009 60.423 994 14.171 75.588 ações) Lucro líquido 58.693 58.693 Individual Consolidado Destinações do lucro líquido: 2010 2009 2010 2009 Reserva legal 2.935 (2.935) - Lucro líquido do exercício 58.693 19.889 58.693 19.889 Dividendos (R$ 0,231 - p/ ação) (13.940) (13.940) Resultado abrangente total 58.693 19.889 58.693 19.889 Reserva para expansão 41.818 (41.818) - Atribuível aos Saldos em 31 de dezembro de 2010 60.423 3.929 55.989 120.341 Acionistas controladores 58.693 19.889 58.693 19.889 Participações minoritários NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais) 1
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Contexto operacional A BV Participações é uma companhia de capital fechado que, operando na forma de holding tem por objetivo social a participação em outras sociedades na qualidade de acionista, quotista ou associada. Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíram o estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter participação equivalente a 50% do capital social total da BV Participações. O Conselho de Administração é paritário, com 3 membros indicados por cada instituição, e a presidência do Conselho será alternada anualmente. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas conforme as disposições previstas na legislação societária vigente, tendo a sua base de preparação as práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. As demonstrações financeiras consolidadas compreendem a BV Participações e suas controladas, a seguir relacionadas: Percentual de participação 2010 2009 Controladas diretas no País CP Promotora de Vendas S.A. 100,00 100,00 BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. 100,00 100,00 Votorantim Corretora de Seguros S.A. 100,00 100,00 Posição patrimonial das controladas em 31 de dezembro de 2010 CP Promotora BV Sistemas Votorantim Corretora Ativo circulante 77.869 33.741 66.963 Ativo não circulante 37.516 1.113 Total do ativo 115.385 34.854 66.963 Passivo circulante 73.239 17.582 12.162 Patrimônio líquido 42.146 17.272 54.801 Total do passivo 115.385 34.854 66.963 A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 4 de fevereiro de 2011. Base de preparação das demonstrações financeiras Estimativas contábeis e julgamento A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos mensalmente. Os principais valores reconhecidos nas demonstrações financeiras por meio das estimativas estão incluídos na nota explicativa nº 14 - Provisões. Principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando é provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas compreendem as contraprestações recebidas ou a receber pela prestação do serviço. As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancários. c. Ativos financeiros Os ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função da intenção da Administração em três categorias distintas: i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida ao resultado do período; ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem 5 para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários; iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o venAtivos financeiros a. Composição por categoria Individual Mantidos para negociação
Valor de custo
No País Certif. de dep. Bancário Total Consolidado
6.044 6.044
Mantidos para negociação No País Certif. de dep. Bancário Total
2010 Valor de mercado (contábil)
cimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, os títulos não são ajustados ao seu valor justo. A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa efetiva de juros, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período. d. Ativos contingentes Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. e. Investimentos As participações em controladas são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. f. Ativos tangíveis Os ativos tangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação/amortização. A depreciação/amortização é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais/prazos: · Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% · Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% · Sistemas de processamento de dados - 20% · Benfeitorias em propriedades de terceiros – prazo do contrato de aluguel Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. g. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis incluem os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base nos seguintes prazos: · Licenças – prazo do contrato de uso · Fundo de comércio – prazo do contrato de aluguel Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. h. Impostos e contribuições sobre a renda O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 9%, ambas, aplicáveis ao lucro tributável. Os ativos tributários diferidos são constituídos de acordo com estudo de capacidade de realização, preparado pela Administração. i. Provisões Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação. j. Outros ativos e outros passivos Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Composição de caixa e equivalentes de caixa Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 Disponibilidades Caixa 52 46 Depósitos bancários 26 242 1.063 2.895 Total 26 242 1.115 2.941
Ganho/ (perda) não realizado
Valor de custo
-
5.892 5.892
Valor de custo
6.044 6.044 2010 Valor de mercado (contábil)
Ganho/ (perda) não realizado
159.337 159.337
159.337 159.337
-
2009 Valor de mercado (contábil)
Ganho/ (perda) não realizado
Valor de custo
5.892 5.892 2009 Valor de mercado (contábil)
Ganho/ (perda) não realizado
71.551 71.551
71.551 71.551
-
Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados no Balanço como ativo circulante, independente dos prazos de vencimento dos respectivos títulos. 7
Ativos tributários correntes
9 Individual 2010 2009 120 15 135 -
8
Imposto de renda a compensar Contribuição social a compensar PIS a compensar COFINS a compensar Saldo final Ativos tributários diferidos a. Composição dos ativos tributários diferidos
Consolidado 2010 2009 10.363 2.638 3.427 1.823 96 116 445 468 14.331 5.045
Consolidado 2010 2009 Prejuízo fiscal de IR 2.881 4.757 Base negativa de CS 1.039 1.845 Provisão para contingências 3.518 2.592 Saldo final 7.438 9.194 b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período Consolidado 2010 2009 Saldo inicial 9.194 Prejuízo fiscal de IR (1.876) 4.757 Base negativa de CS (806) 1.845 Provisão para contingências 926 2.592 Saldo final 7.438 9.194 c. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidos Consolidado Valor nominal Valor presente Em 2011 Em 2015
3.919 3.519
3.499 2.002
Total
7.438
5.501
Outros ativos
Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 Serviços de publicidade - Ligadas 1.293 1.715 Servs. de fomento comercial – Ligadas 128 Assessoria financeira – Ligadas 2.652 5.435 Comissão de corretagem de seguros 1.023 4.709 Serviços técnicos espec. – Ligadas 2.629 Adiantamentos e antecipações salariais 438 399 Adiantamentos a fornecedores 109 Devedores por depósitos em garantia 917 103 Outros 2 563 615 Total 2 6.995 15.733 10 Investimentos Empresas Saldo em Recebto. Resultado de Saldo em 31/12/09 dividendos equivalência 31/12/10 No País CP Promotora de Vendas S.A. 31.988 (3.164) 13.322 42.146 BV Sistemas Tecn. Inform. S.A. 10.733 (2.037) 8.576 17.272 Votorantim Corret. de Seg. S.A. 26.852 (8.706) 36.655 54.801 Total (13.907) 58.553 114.219 Nº de ações/quotas Empresas Capital Patrimônio Lucro de propriedade social líquido Líquido da BV Particip. No País CP Promotora de Vendas S.A. 16.000 42.146 13.322 7.000.000 BV Sistemas Tecn. Inform. S.A. 5.500 17.272 8.576 500.000 Votorantim Corret. de Seg. S.A. 14.200 54.801 36.655 200.000 Total 35.700 114.219 58.553 7.700.000
DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e período de 13 de abril a 31 de dezembro de 2009 - (Em milhares de Reais) Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 Receitas 539 92 380.119 217.741 Receitas de serviços e comissões 371.497 218.308 Receitas/(Despesas) financeiras 567 92 9.990 3.181 Outras receitas/(despesas) operac. (28) (1.368) (3.748) Insumos adquiridos de terceiros (248) (58.218) (41.420) Materiais, energia e outros (1.912) (1.339) Serviços de terceiros (526) (617) Outras (248) (55.780) (39.464) Comunicações (880) (290) Manutenção e conservação de bens (8.985) (6.583) Processamento de dados (11.514) (8.096) Promoções e relações públicas (1.754) (2.698) Publicações (230) (592) (39) Propaganda e publicidade (4.238) (4.716) Serviços do sistema financeiro (15.306) (11.053) Serviços técnicos especializados (16) (5.056) (2.090) Transportes (600) (390) Outras (2) (6.855) (3.509) Valor adicionado bruto 291 92 321.901 176.321 Depreciação e amortização (11.021) (7.954) 291 92 310.880 168.367 Valor adic. líq. prod. pela entidade Valor adic. recebido em transf. 58.553 19.822 Resultado de partic. em controladas 58.553 19.822 Valor adicionado a distribuir 58.844 19.914 310.880 168.367 Valor adicionado distribuído 58.844 19.914 310.880 168.367 Pessoal 89 163.158 102.462 Salários e honorários 89 54.674 32.889 Participação no lucro 79.104 47.542 Benefícios e treinamentos 24.819 19.229 FGTS 4.561 2.802 Impostos, taxas e contribuições 62 25 70.372 33.271 INSS sobre salários 18 14.722 8.323 Impostos sobre serviços 10.847 5.961 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 25.748 14.994 Imposto de Renda/Contribuição Social 44 25 19.055 3.993 Remuneração de capital de terceiro 18.657 12.745 Aluguéis 18.657 12.745 Remuneração de capital próprio 58.693 19.889 58.693 19.889 Dividendos 13.940 4.724 13.940 4.724 Lucro retido 44.753 15.165 44.753 15.165 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e período de 13 de abril a 31 de dezembro de 2009 - (Em milhares de Reais) Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 Fluxos de caixa prov. das operações Lucro líquido 58.693 19.889 58.693 19.889 Ajustes ao lucro líquido: (58.553) (19.822) 13.745 15.579 Depreciação e amortização 11.021 7.954 Resultado de partic. em controladas (58.553) (19.822) Provisões 2.724 7.625 Variações patrimoniais Ativos financeiros (152) (5.892) (87.786) (71.551) Ativos tributários correntes (135) (9.286) (5.045) Ativos tributários diferidos 1.756 (9.194) Dividendos recebidos 4.629 (4.629) Outros ativos (2) 8.738 (15.733) Passivos tributários correntes 22 11.814 5.968 Dividendos pagos (4.724) 4.629 (4.724) Outros passivos 6 25 19.069 41.928 Caixa gerado/(Utiliz.) pelas operações (216) (5.800) 12.019 (18.159) Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de financiamento Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Capital integralizado 60.423 60.423 Alienação de ativos tangíveis 2 Alienação de ativos intangíveis 4 Aquisição de ativos tangíveis (13.753) (35.652) Aquisição de investimentos (54.381) Aquisição de ativos intangíveis (98) (3.671) Caixa Gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento 6.042 (13.845) 21.100 Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (216) 242 (1.826) 2.941 Cx. e equiv. de cx. no início do exercício 242 2.941 Cx. e equiv. de cx. no fim do exercício 26 242 1.115 2.941 Aumento/(Redução) no caixa (216) 242 (1.826) 2.941 e equivalentes de caixa 11 Ativos tangíveis Consolidado Custo Instalações 14.022 Móveis e equipamentos de uso 9.150 Sistema de comunicação 741 Sistema de processamento de dados 4.343 Sistema de segurança 78 Bens arrendados 1.015 Benfeitorias em prop. terceiros 25.923 Total 55.272
2010 Depreciação/ amortização (4.119) (1.808) (233) (2.321) (25) (215) (15.489) (24.210)
2009
Líquido Líquido 9.903 51 7.342 4.643 508 548 2.022 1.617 53 34 800 245 10.434 20.855 31.062 27.993 Consolidado 2010 2009 Saldo inicial 27.993 Aquisições 13.753 43.596 Alienações (2) Depreciação/amortização (10.682) (15.603) Saldo final 31.062 27.993 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que indique perda de desvalorização. 12 Ativos intangíveis Consolidado 2010 2009 Amortização Custo acumulada Líquido Líquido Licenças 663 (374) 289 293 Fundo de comércio 1.596 (754) 842 1.083 Marcas e patentes 2.000 2.000 2.000 Total 4.259 (1.128) 3.131 3.376 Consolidado 2010 2009 Saldo inicial 3.376 Aquisições 98 4.164 Alienações (4) Amortização (339) (788) Saldo final 3.131 3.376 continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
70 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
BV Participações S.A. CNPJ 10.890.415/0001-3 Alameda Rio Negro, 1.105, 3º andar, cjs. 31 a 34, sala D, Alphaville Industrial - CEP: 06454-000 - Barueri - SP
(...continuação) ... continuação
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em 22 Sem Até De 1 De 3 Acima de Vecto. 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Passivos tribut. correntes 17.782 - 17.782 Provisões 10.349 - 10.349 Outros passivos 60.997 - 60.997 Total 89.128 - 89.128 23 Receitas de serviços e comissões Consolidado 2010 2009 Serviços de publicidade – Ligadas 13.473 12.092 Serviços de publicidade – Não ligadas 2.937 Serviços de fomento comercial – Ligadas 20.060 29.468 24 Serviços de correspondente – Ligadas 75.735 38.045 Comissão de corretagem de seguros 47.969 29.957 Serviços técnicos espec. – Ligadas 206.331 97.725 Outros 4.992 11.021 Total 371.497 218.308 Receitas/(Despesas) financeiras Individual Consolidado 25 2010 2009 2010 2009 Receitas com ativos financeiros Títulos de renda fixa 567 92 10.063 3.243 Outros Outros (73) (62) Total 567 92 9.990 3.181 Despesas de pessoal Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 26 Honorários (89) (1.055) (814) Benefícios (24.385) (18.943) Encargos sociais (18) (19.283) (11.124) Proventos (53.619) (32.076) Treinamento (434) (286) Total (107) (98.776) (63.243) Outras despesas administrativas Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 Água, energia e gás (1.225) (1.238) Aluguéis (18.657) (12.745) Comunicações (880) (290) Contribuições Filantrópicas (236) Manutenção e conservação de bens (8.985) (6.583) Material (686) (101) Processamento de dados (11.514) (8.096) b. Promoções e relações públicas (1.754) (2.698) Propaganda e publicidade (230) (4.238) (4.716) Publicações (592) (39) Seguros (11) (42) Serviços do sistema financeiro (15.306) (11.053) Serviços de terceiros (526) (617) Vigilância e Segurança (3.632) (3.080) Serviços técnicos especializados (16) (5.056) (2.090) Transportes (600) (390) Viagens (2.097) (387) Emolumentos judiciais e cartor. (327) Outras (2) (553) Total (248) (76.875) (54.165)
Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes b. Passivo que indique perda de desvalorização. 13 Passivos tributários correntes Individual 2010 2009 contrib. sobre o lucro a pagar 44 25 contrib. sobre serviços de terceiros contrib. sobre salários contrib. sobre aplicações financeiras 3 47 25
Consolidado 2010 2009 12.331 2.212 704 520 931 339 507 360 2.360 1.698 949 839 17.782 5.968
Impostos e 18 Impostos e Impostos e Impostos e PIS COFINS ISS Total 14 Provisões a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável 19 Consolidado 2010 2009 Contingências trabalhistas (a) 10.349 7.625 Saldo final 10.349 7.625 (a) Processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. 20
milhares de Reais) Despesas de depreciação e amortização Consolidado 2010 2009 (5.099) (7.048) (5.922) (906) (11.021) (7.954)
Amortização Depreciação Total Despesas tributárias
Consolidado 2010 2009 (4.475) (2.571) (21.054) (12.151) (219) (272) (25.748) (14.994)
PIS COFINS Outros Total Outras receitas operacionais
Consolidado 2010 2009 209 242 2.585 2.144 2.584 4.938 2.826
Atualização monetária de ativos Provisão fundo filial e campanha Outras receitas Total Outras despesas operacionais
Consolidado 2010 2009 (3.396) (5.819) (267) (222) (1.826) (676) (533) (141) (6.306) (6.574)
Provisões para passivos contingentes Atualização monetária de passivos Comissões autônomos Descontos concedidos – serviços publicidade Outras despesas Total Despesas de impostos e contribuições sobre a renda a. Impostos e contribuições sobre a renda correntes Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 Lucro antes do imposto de renda, da contrib. social e das participações 58.737 19.914 156.852 71.424 Encargos à alíquota nominal vigente (19.971) (6.771) (53.330) (24.284) Exclusões/(adições) 19.927 6.746 36.031 13.767 Prejuízo fiscal de IR 105 Base negativa de CS 169 Participações no lucro 26.895 16.164 Provisão para contingências 1.383 1.790 Equivalência patrimonial 19.906 6.739 Outros 21 7 7.479 (4.187) Impostos e contribibuições sobre a renda correntes (44) (25) (17.299) (10.517) Impostos e contribuições sobre a renda diferidos Consolidado 2010 2009 Ativos tributários Adições/(exclusões) Prejuízo fiscal de IR (1.876) 4.756 Base negativa de CS (806) 1.447 Participações no lucro 1.777 Provisão para contingências 926 (1.456) Total (1.756) 6.524
b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Demandas Trabalhistas Consolidado 2010 2009 Saldo inicial 7.625 1.403 Constituições 3.396 6.222 Baixas (672) - 21 Saldo final 10.349 7.625 c. Depósitos judiciais Consolidado 2010 2009 Contingências trabalhistas 917 103 Total 917 103 15 Outros passivos Individual Consolidado 2010 2009 2010 2009 Provisão para participação nos lucros 44.879 26.918 Provisão para despesas de pessoal 6 10.104 6.676 Provisão fundo filial 2.224 Provisão fundo campanha 712 Provisão para despesas administrativas 5.406 4.682 Outras 608 716 Total 6 60.997 41.928 16 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 60.422.788 ações, subscritas e inteiramente integralizadas, sendo 30.211.394 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal e 30.211.394 ações preferenciais nominativas e sem valor nominal. b. Reservas de lucros Reserva legal 27 Instrumentos financeiros Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atinOs valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes: Individual 2010 2009 gir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituGanho/ Ganho/ ída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capiValor Valor de (perda) não Valor Valor de (perda) não tal social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital de custo mercado realizado de custo mercado realizado ou para compensar prejuízos. Ativos Reserva para expansão Caixa e equivalentes de caixa 26 26 242 242 No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não Ativos financeiros 6.044 6.044 5.892 5.892 distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição Outros ativos 14.044 14.044 4.629 4.629 dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. Passivos Outros Passivos 13.993 13.993 4.749 4.749 c. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração proConsolidado 2010 2009 põe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. Ganho/ Ganho/ 2010 2009 Valor Valor de (perda) não Valor Valor de (perda) não Lucro líquido 58.693 19.889 de custo mercado realizado de custo mercado realizado Reserva legal (2.935) (994) Ativos Base de cálculo 55.758 18.895 Caixa e equivalentes de caixa 1.115 1.115 2.941 2.941 Juros sobre capital próprio Ativos financeiros 159.337 159.337 71.551 71.551 Outros ativos 28.764 28.764 29.972 29.972 Dividendos 13.940 4.724 Passivos Valor proposto 13.940 4.724 Outros Passivos 103.068 103.068 60.245 60.245 % sobre a base de cálculo 25% 25% Financeiro Banco do Brasil. Montante por ação 0,231 0,078 28 Partes relacionadas As operações entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas médi(b) Votorantim - compreendem as empresas que compõem o Conglomerado Fi17 Balanço patrimonial consolidado por faixas de vencimento as usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições de nanceiro Votorantim. A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada concomutatividade. As operações envolvendo a BV Participações e controladas foram elib. Remuneração de pessoal-chave da Administração siderando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria minadas e consideram, ainda, a ausência de risco. Em 31 dezembro de 2010, a Companhia despendeu o montante de R$ 2.974 em que estão classificados. a. Sumário das transações com partes relacionadas como remuneração às pessoas-chave da Administração. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no Em 31 de dezembro de 2010, os saldos das operações ativas, passivas, de receiConsolidado realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. tas e despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes: Honorários (1.055) Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na cateBanco do Brasil (a) Votorantim (b) Gratificações (1.224) goria “mantidos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, indepenAtivos Encargos sociais (695) Caixa e equivalentes de caixa 15 934 Total (2.974) dentemente dos prazos de vencimento dos títulos. Ativos financeiros 159.337 29 Outras informações a. Ativo Outros ativos 630 3.314 a. Benefícios a empregados Até De 1 De 3 Acima Banco do Brasil (a) Votorantim (b) Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de Sem 360 a a de Passivos aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefíVecto. dias 3 anos 5 anos 5 anos Total Dividendos a pagar 6.970 6.970 cios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos Cx. e equivalentes de cx. 1.115 1.115 Receitas de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, Ativos financeiros 34.456 124.881 - 159.337 Receitas de prestação de serviços 2.602 317.985 remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabaAtivos tributários correntes 14.331 - 14.331 Receitas financeiras 10.059 lho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. Ativos tributários diferidos 3.919 3.515 4 7.438 Despesas b. Ativos contingentes Outras despesas administrativas (2.676) Não existe nenhum ativo contingente contabilizado. Outros ativos 6.078 917 6.995 (a) Banco do Brasil – compreendem as empresas que compõem o Conglomerado Total 1.115 58.784 125.798 3.515 4 189.216 Marcelo Rosas Betine - Contador - 1PR044644/“O”- 6 “S”SP DIRETORIA DIRETOR PRESIDENTE Wilson Masao Kuzuhara VICE-PRESIDENTE Walter Guilherme Piacsek Jr. DIRETORES Milton Roberto Pereira Celso Marques de Oliveira Marcelo Parente Vives Marcos Lima Monteiro
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: José Ermírio de Moraes Neto - Presidente Aldemir Bendine - Vice-Presidente Marcus Olyntho de Camargo Arruda Wilson Masao Kuzuhara Paulo Rogério Caffarelli Ivan de Souza Monteiro
CONSELHO FISCAL PRESIDENTE Pedro Carlos de Mello VICE-PRESIDENTE João Batista Donizete de Souza MEMBROS EFETIVOS Antonio Joaquim Ferreira Custódio Daniel André Stieler
MEMBROS SUPLENTES Alexandre Ronald de Almeida Cardoso Eduardo Cesar Pasa Paulo Alberto Schibuola José Luiz Gimenes Caiafa
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apreAo normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria sentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e finanConselho de Administração e aos Acionistas da seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as de- ceira da BV Participações S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas BV Participações S.A. monstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a exe- operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da BV Participa- cução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores as práticas contábeis adotadas no Brasil. ções S.A. (“Companhia”), identificadas como “Individual” e “Consolidado”, respectiva- e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecio- Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado. Examinamos, também, as mente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as res- nados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção demonstrações individual e consolidada do valor adicionado da BV Participações S.A., pectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patri- relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação está sendo efetumônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para ada de forma espontânea pela Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesa elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia mos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão aderesumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras. A admi- para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas quadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às denistração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da monstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011. demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as- Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas sim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, KPMG Auditores Independentes elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independen- bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conCRC 2SP014428/O-6 junto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para funtemente se causada por fraude ou erro. Zenko Nakassato Luciana Liberal Sâmia Responsabilidade dos auditores independentes. Nossa responsabilidade é a de ex- damentar nossa opinião. Contadora CRC 1SP198502/O-8 pressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa audito- Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Em nossa Contador CRC 1SP160769/O-0
e
Podemos sofrer novas reduções ao longo do ano. Walter Sacca, diretor da Fiesp
conomia
Fiesp revisa para baixo projeção do INA para 2011
A
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) decidiu revisar sua projeção para o crescimento do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista, de um alta de 4,7% para uma expansão de 3,5% em 2011. De acordo com o diretor titular adjunto da entidade, Walter Sacca, o motivo da revisão está relacionado às previsões do mercado em relação às taxas de juros e de câmbio e ao crescimento da economia neste ano.
Para cumprir a projeção de alta de 3,5% em 2011, a indústria paulista teria que registrar um crescimento de 0,5% até o fim de 2011 durante todos os meses. "Isso só ocorreu em épocas muito favoráveis da economia, como nos anos de 2006 e 2007", afirmou. Sacca admitiu que a Fiesp poderá fazer uma nova revisão para baixo nos próximos meses. De acordo com ele, os fatores que normalmente impulsionam a indústria não são favoráveis neste ano. "Os bancos já estão prevendo
que a taxa câmbio – cotada a R$ 1,66 – poderá chegar a R$ 1,62. Da mesma forma, as instituições já preveem que a taxa básica de juros, Selic, chegará a 12,5% até o meio deste ano." Além disso, os bancos também já reveem para baixo as previsões de crescimento da economia brasileira, de 4,5% para uma variação perto de 4%. "Esses fatores influenciam a indústria e não têm mostrado mudança para os próximos meses." Automóveis– A queda nos financiamentos para a venda de
veículos no último mês foi a principal responsável pelo resultado do INA. Em janeiro, o índice registrou uma alta de 0,3% com ajuste na comparação com dezembro. Já o INA do setor de veículos automotores teve uma queda de 3,4% em janeiro ante dezembro com ajuste sazonal. Conforme a Fiesp, o total de vendas reais da indústria registrou queda de 2,9% em janeiro ante dezembro, com ajuste sazonal. Já as vendas reais de veículos registraram queda de 7,3% no período. (AE)
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
DIÁRIO DO COMÉRCIO
ECONOMIA/LEGAIS - 71
CP Promotora de Vendas S.A. C.N.P.J. 06.864.377/0001-75 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010 Senhores Acionistas, de mercado em Gestão de Pessoas. Em 2010 foi indicada pela publicação Valor Carreira Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Hewitt como 1º lugar entre “As Melhores na Gestão de Pessoas”, na categoria empresas V.Sas. as demonstrações financeiras da CP Promotora de Vendas S.A. (“CP Promotora”), de 1.001 a 2.000 funcionários, e classificada em 5º lugar entre as “150 Melhores Emprerelativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das sas para Você Trabalhar”, na categoria médias empresas, pelo Guia Você S.A. / Exame. notas explicativas e do parecer dos auditores independentes. Em 2010, a CP Promotora Além dessas indicações, em 2010, a CP Promotora também constou entre as “100 Meregistrou lucro líquido de R$ 13,3 milhões, correspondendo a um crescimento de 37,9% lhores Empresas para Trabalhar” da revista Época - “Great Place to Work”. Para cumpriem relação ao lucro de R$ 9,7 milhões apurado em 2009. Já o patrimônio líquido evoluiu mento das exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propõe o de R$ 32,0 milhões no encerramento de 2009 para R$ 42,1 milhões no mesmo período aumento de capital social, no montante de R$ 9,5 milhões, sem modificação no número de 2010, representando crescimento de 31,8%. A CP Promotora é uma das referências de ações. A proposta do aumento do capital social está a disposição dos acionistas para BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em milhares de Reais) 2010 2009 Ativo 2010 2009 Passivo 73.239 42.909 77.869 41.982 Circulante Circulante Passivos tributários correntes 9.278 2.650 Caixa e equivalentes de caixa 684 2.503 Provisões 10.308 6.912 Ativos financeiros 58.447 22.083 Dividendos a pagar 3.164 Ativos tributários correntes 9.509 2.905 Outros passivos 50.489 33.347 Ativos tributários diferidos 3.919 6.328 42.146 31.988 Outros ativos 5.310 8.163 Patrimônio líquido Capital social 25.492 16.000 Não Circulante 37.516 32.915 Reservas de lucros 16.654 15.988 Ativos tributários diferidos 3.505 2.350 Outros ativos 917 103 Ativos tangíveis 29.999 27.158 Ativos intangíveis 3.095 3.304 115.385 74.897 Total do ativo 115.385 74.897 Total do passivo
deliberação futura em Assembléia Geral. Aos acionistas da CP Promotora é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2010, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 3,2 milhões, sobre o lucro do exercício, o que está refletido nas demonstrações financeiras. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010. São Paulo, 04 de fevereiro de 2011. A Diretoria
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações) 2010 2009 Receitas de serviços e comissões 251.681 201.817 Impostos sobre serviços (6.318) (5.220) Receitas/(Despesas) financeiras 3.122 766 Lucro Bruto 248.485 197.363 Despesas de pessoal (55.403) (52.056) Outras despesas administrativas (65.564) (50.961) Depreciação e amortização (10.725) (8.508) Despesas tributárias (20.868) (15.950) Outras receitas operacionais 510 1.268 Outras despesas operacionais (6.130) (7.230) DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 90.305 63.926 Impostos e contribuições (6.696) (5.156) Reservas de lucros Impostos e contribuições sobre a renda correntes (5.442) (7.332) Capital Lucros Impostos e contribuições sobre a renda diferidos (1.254) 2.176 social Legal Expansão acumulados Total (70.287) (49.109) Saldos em 31 de dezembro de 2008 7.000 15.327 22.327 Participações no lucro 13.322 9.661 Lucro líquido 9.661 9.661 Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ações - R$ 1,90 1,38 Destinações do lucro líquido: Reserva legal 483 (483) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Aumento de capital 9.000 (9.000) Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 Reserva para expansão 15.505 (15.505) (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações) Saldos em 31 de dezembro de 2009 16.000 483 15.505 31.988 2010 2009 Lucro líquido 13.322 13.322 Lucro líquido do exercício 13.322 9.661 Destinações do lucro líquido: Resultado abrangente total 13.322 9.661 Aumento de capital 9.492 (9.492) - Atribuível aos Reserva legal 666 (666) Acionistas controladores 13.322 9.661 Dividendos (R$ 0,45 - p/ ação) (3.164) (3.164) Participações minoritários Saldos em 31 de dezembro de 2010 25.492 1.149 15.505 42.146 DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS- (Em milhares de Reais) 2010 2009 249.183 196.621 médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste Receitas 1 Contexto operacional 251.681 201.817 A CP Promotora de Vendas S.A. é uma companhia de capital fechado que, opera na diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o Receitas de serviços e comissões 3.122 766 forma de prestadora de serviços de assessoria técnica e administrativa a pessoas valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valo- Receitas/(Despesas) financeiras (5.620) (5.962) físicas e jurídicas nas áreas financeiras e mercadológicas e de serviços de recepção res futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, Outras Receitas/(Despesas) operacionais Insumos adquiridos de terceiros (50.333) (38.984) e encaminhamento de pedidos de empréstimos e de financiamentos; compra e venalém de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. (1.119) (936) da, bem como administração de direitos creditórios de pessoas jurídicas e execução Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da Materiais, energia e outros (352) (598) de quaisquer outras atividades pertinentes, não conflitantes com os objetivos sociais, categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base Serviços de terceiros (48.862) (37.450) sempre que necessário ou conveniente à execução dos aludidos objetivos. na variação do indexador e na taxa efetiva de juros, pelo método exponencial Outras (758) (225) Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíram o ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo re- Comunicações Manutenção e conservação de bens (8.814) (7.623) estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter particiconhecidos diretamente no resultado do período. Processamento de dados (10.149) (7.917) pação equivalente a 50% do capital social total da BV Participações, empresa d. Ativos contingentes (232) (560) controladora da companhia. O Conselho de Administração é paritário, com 3 memOs ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis somente Promoções e relações públicas (152) bros indicados por cada instituição, e a presidência do Conselho será alternada anuquando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, Publicações (3.313) (3.031) almente. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta. sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como pratica- Propaganda e publicidade Serviços do sistema financeiro (15.766) (12.700) 2 Apresentação das demonstrações financeiras mente certo. Serviços técnicos especializados (2.296) (1.035) As demonstrações financeiras foram elaboradas conforme as disposições previstas e. Ativos tangíveis (318) (318) na legislação societária vigente, tendo a sua base de preparação as práticas Os ativos tangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da res- Transportes (7.064) (4.041) contábeis adotadas no Brasil. pectiva conta de depreciação/amortização. A depreciação/amortização é calcula- Outras Valor Adicionado Bruto 198.850 157.637 Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcioda pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais/prazos: Depreciação e amortização (10.725) (8.508) nal da Companhia. ·Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade 188.125 149.129 A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 4 de feve·Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% Valor Adicionado a distribuir 188.125 149.129 reiro de 2011. ·Sistemas de processamento de dados - 20% Valor Adicionado distribuído 188.125 149.129 3 Base de preparação das demonstrações financeiras ·Benfeitorias em propriedades de terceiros – prazo do contrato de aluguel Pessoal 118.364 94.922 Estimativas contábeis e julgamento Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. Salários e honorários 26.518 24.603 A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julf. Ativos intangíveis 70.287 49.109 gamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das tranOs ativos intangíveis incluem os direitos que tenham por objeto os bens Participação no lucro 19.229 19.140 sações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estiincorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa fi- Benefícios e treinamentos 2.330 2.070 mados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Adminalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base nos seguintes FGTS Impostos, Taxas e Contribuições 41.208 32.569 nistração revisa as estimativas e premissas pelo menos mensalmente. prazos: No País 41.208 32.569 Os principais valores reconhecidos nas demonstrações financeiras por meio das esti·Licenças – prazo do contrato de uso INSS sobre salários 7.326 6.243 mativas estão incluídos na nota explicativa nº 13 - Provisões. ·Fundo de comércio – prazo do contrato de aluguel Imposto sobre serviços 6.318 5.220 4 Principais práticas contábeis Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. Despesas tributárias (exceto IR e CS) 20.868 15.950 a. Apuração do resultado g. Impostos e contribuições sobre a renda 6.696 5.156 As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando é provável que os O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adi- Imposto de Renda / Contribuição Social 15.231 11.977 benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas compreendem cional de 10% e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 9%, Remuneração de Capitais de Terceiros Aluguéis 15.231 11.977 as contraprestações recebidas ou a receber pela prestação do serviço. ambas, aplicáveis ao lucro tributável. 13.322 9.661 As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de Os ativos tributários diferidos são constituídos de acordo com estudo de capaci- Remuneração de Capitais Próprios Dividendos 3.164 competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com dade de realização, preparado pela Administração. Lucro retido 10.158 9.661 base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o h. Provisões DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA exterior, as quais são calculadas com base no método linear. Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) b. Caixa e equivalentes de caixa quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for conCaixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancárisiderado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com 2010 2009 os. uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os Fluxos de caixa provenientes das operações c. Ativos financeiros montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos Lucro líquido 13.322 9.661 Os ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos Ajustes ao lucro líquido: 14.121 14.327 em função da intenção da Administração em três categorias distintas: contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os clas- Depreciação e amortização 10.725 8.508 i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o sificados como remotos não requerem provisão e divulgação. Provisões 3.396 5.819 propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo i. Outros ativos e outros passivos Variações patrimoniais seu valor justo em contrapartida ao resultado do período; Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando Ativos financeiros (36.364) (18.081) ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em Ativos tributários correntes (6.604) 15.339 para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros Ativos tributários diferidos 1.254 (2.176) seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, depassivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos Outros ativos 2.039 (4.277) duzidos dos efeitos tributários; dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro Passivos tributários correntes 6.628 (12.128) iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a rata” dia). Outros passivos 17.142 6.808 intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o 5 Composição de caixa e equivalentes de caixa Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações 11.538 9.473 vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendi2010 2009 Fluxos de caixa provenientes das ativ. de financiamento mentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, Disponibilidades Caixa gerado/(Utilizado) atividades de financiamento os títulos não são ajustados ao seu valor justo. Caixa 52 45 Fluxos de caixa provenientes das ativ. de investimento A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância Depósitos bancários 632 2.458 Alienação de ativos tangíveis 2 88 de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço Total 684 2.503 Aquisição de ativos tangíveis (13.261) (9.162) Aquisição de ativos intangíveis (98) (97) 6 Ativos financeiros Caixa Gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento(13.357) (9.171) a. Composição por categoria Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (1.819) 302 2010 2009 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 2.503 2.201 Valor de Ganho/ Valor de Ganho/ Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 684 2.503 Mantidos para negociação Valor mercado (perda) não Valor mercado (perda) não Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa (1.819) 302 de custo (contábil) realizado de custo (contábil) realizado No País 2010 2009 Certif. de Dep. Bancário 58.447 58.447 22.083 22.083 Contingências fiscais Total 58.447 58.447 22.083 22.083 Contingências cíveis Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados no Balanço como ativo circulante, independente dos prazos de venciContingências trabalhistas (a) 224 mento dos respectivos títulos. Saldo final 224 2010 2009 7 Ativos tributários correntes (a) processo movido por ex-empregado, cuja natureza da reclamação envolve Saldo inicial 27.158 26.130 2010 2009 horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e reAquisições 13.261 9.162 Imposto de renda a compensar 6.772 1.554 presentação e outros. Alienações (2) (88) Contribuição social a compensar 2.453 1.107 d. Depósitos judiciais Depreciação/amortização (10.418) (8.046) PIS a compensar 50 43 2010 2009 Saldo final 29.999 27.158 COFINS a compensar 234 201 Contingências trabalhistas 917 103 Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que Saldo final 9.509 2.905 Total 917 103 indique perda de desvalorização. 8 Ativos tributários diferidos 14 Outros passivos 11 Ativos intangíveis a. Composição dos ativos tributários diferidos 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Provisão para participação nos lucros 40.086 24.800 Valor Amortização Prejuízo fiscal de IR 2.881 4.652 Provisão para despesas de pessoal 5.535 4.594 Custo Acumulada Líquido Líquido Base negativa de CS 1.038 1.676 Provisão para despesas administrativas 4.259 3.953 Licenças 404 (152) 252 221 Provisão para contingências 3.505 2.350 Outras 609 Fundo de comércio 1.596 (753) 843 1.083 Saldo final 7.424 8.678 Total 50.489 33.347 Marcas e patentes 2.000 2.000 2.000 b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período Total 4.000 (905) 3.095 3.304 15 Patrimônio líquido 2010 2009 a. Capital social Saldo inicial 8.678 6.502 O capital social é representado por 7.000.000 ações, subscritas e inteiramente 2010 2009 Prejuízo fiscal de IR (1.771) (128) integralizadas, sendo todas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Saldo inicial 3.304 3.669 Base negativa de CS (638) (45) Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a AdmiAquisições 98 97 Participações no lucro (1) nistração propõe o aumento de capital social, no montante de R$ 9.492, sem moAmortização (307) (462) Provisão para contingências 1.155 2.350 dificação no número de ações. A proposta do aumento do capital social está a Saldo final 3.095 3.304 Saldo final 7.424 8.678 disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que c. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidos b. Reservas de lucros indique perda de desvalorização. Valor nominal Valor presente Reserva legal Em 2011 3.920 3.499 12 Passivos tributários correntes Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir 2010 2009 Em 2015 3.504 1.994 o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 5.442 Total 7.424 5.493 quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 670 474 9 Outros ativos social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou Impostos e contribuições sobre salários 119 47 2010 2009 para compensar prejuízos. PIS 443 295 Serviços de publicidade - Ligadas 1.293 1.715 Reserva para expansão COFINS 2.041 1.361 Serviços de fomento comercial – Ligadas 128 No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não ISS 563 473 Assessoria financeira – Ligadas 2.651 5.435 distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição Total 9.278 2.650 Comissão de corretagem de seguros 512 dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. Adiantamentos e antecipações salariais 190 277 13 Provisões c. Dividendos a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco Adiantamentos a fornecedores 109 Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a provável Devedores por depósitos em garantia 917 103 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração pro2010 2009 Outros 555 608 põe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. Contingências trabalhistas (a) 10.308 6.912 Total 6.227 8.266 2010 2009 Saldo final 10.308 6.912 10 Ativos tangíveis Lucro líquido 13.322 9.661 (a) processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza 2010 2009 Reserva legal (666) (483) das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jorDepreciação/ Base de cálculo 12.656 9.178 nada de trabalho, adicional de função e representação e outros. Custo amortização Líquido Líquido Juros sobre o capital próprio b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risImobilizado em curso Dividendos 3.164 co provável Instalações 14.018 (4.116) 9.902 51 Valor proposto 3.164 Demandas Móveis e equipamentos de uso 8.383 (1.503) 6.880 4.261 % sobre a base de cálculo 25% Trabalhistas Sistema de comunicação 736 (229) 507 546 Montante por ação 0,45 2010 2009 Sistema de processamento de dados 3.709 (1.812) 1.897 1.413 Saldo inicial 6.912 1.093 16 Balanço patrimonial por faixas de vencimento Sistema de segurança 48 (13) 35 31 A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada conConstituições 3.396 5.819 Bens de arrendados 414 (69) 345 siderando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria Saldo final 10.308 6.912 Benfeitorias em prop. terceiros 25.923 (15.490) 10.433 20.856 em que estão classificados. c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco Total 53.231 (23.232) 29.999 27.158 Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no possível realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
72 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
CP Promotora de Vendas S.A. C.N.P.J. 06.864.377/0001-75 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP (...continuação) ...continuação Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento dos títulos. a. Ativo Sem Até De 1 De 3 Acima de Vecto. 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Caixa e equiv. de caixa 684 684 Ativos financeiros 58.447 - 58.447 Ativos Tribut. correntes 9.509 - 9.509 Ativos Tribut. diferidos 3.919 3.505 - 7.424 Outros ativos 5.310 917 - 6.227 Total 684 18.738 59.364 3.505 - 82.291 b. Passivo Sem Até De 1 De 3 Acima de Vecto. 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Passivos trib. correntes 9.278 - 9.278 Provisões 10.308 - 10.308 Dividendos a pagar 3.164 - 3.164 Outros passivos 50.489 - 50.489 Total 73.239 - 73.239 17 Receitas de serviços e comissões 2010 2009 Serviços de publicidade - Ligadas 13.470 13.038 Serviços de publicidade – Não ligadas 2.938 Serviços de fomento comercial – Ligadas 20.060 48.128 Serviços de correspondente – Ligadas 78.337 57.021 Comissão de corretagem de seguros 4.353 Serviços técnicos espec. – Ligadas 132.523 79.474 Outros 4.156 Total 251.681 201.817 18 Receitas/(Despesas) financeiras 2010 2009 Receitas com ativos financeiros Títulos de renda fixa 3.144 770 Outros Outros (22) (4) Total 3.122 766 19 Despesas de pessoal 2010 2009 Honorários (456) (465) Benefícios (19.079) (19.050) Encargos sociais (9.656) (8.313) Proventos (26.062) (24.138) Treinamento (150) (90) Total (55.403) (52.056) 20 Outras despesas administrativas 2010 2009 Água, energia e gás (1.119) (936) Aluguéis (15.231) (11.977) Comunicações (758) (225) Contribuições filantrópicas (151) Manutenção e conservação de bens (8.814) (7.623) Material (662) (95) Processamento de dados (10.149) (7.917) Promoções e relações públicas (232) (560) Propaganda e publicidade (3.313) (3.031) Publicações (152) Seguros (6) (36) Serviços do sistema financeiro (15.766) (12.700) Serviços de terceiros (352) (598) Vigilância e segurança (3.632) (4.078) Serviços técnicos especializados (2.296) (1.035) Transportes (318) (318) Viagens (1.908) (45) Emolumentos judiciais e cartor. (301) (43) Outras (404) (206) Total (65.564) (51.423)
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras (Em milhares de Reais) 21 Despesas de depreciação e amortização Amortização Depreciação Total 22 Despesas tributárias PIS COFINS Outros Total 23 Despesas de impostos e contribuições sobre a renda a. Impostos e contribuições sobre a renda correntes
2010 (5.067) (5.658) (10.725)
2009 (7.141) (905) (8.046)
2010 (3.684) (16.967) (217) (20.868)
2009 (2.775) (12.781) (394) (15.950)
2010 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social das participações Encargos à alíquota nominal vigente Exclusões/(adições) Participações no lucro Provisão para contingências Outros Impostos e contribuições sobre a renda correntes b. Impostos e contribuições sobre a renda diferidos Ativos tributários Adições/(exclusões) Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Participações no lucro Provisão para contingências Total 24 Outras receitas operacionais Atualização monetária de ativos Outras Total 25 Outras despesas operacionais Provisões para passivos contingentes Comissões autônomos Descontos concedidos – serviços de publicidade Outras Total
90.305 (30.704) 25.262 23.898 1.155 209 (5.442)
2009 63.926 (21.735) 14.403 16.697 (1.978) (316) (7.332)
2010
2009
(1.771) (638) 1.155 (1.254)
4.652 1.676 (6.130) 1.978 2.176
2010 140 370 510
2009 317 951 1.268
2010 (3.396) (1.826) (676) (232) (6.130)
2009 (5.819) (1.192) (219) (7.230)
27 Partes relacionadas Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes: 2010 2009 Ativos Caixa e equivalentes de caixa 539 1.557 Ativos financeiros 58.447 22.083 Outros ativos 3.944 7.278 Passivos Dividendos a pagar 3.164 Receitas Receitas de prestação de serviços 244.390 197.661 Receitas financeiras 3.140 770 Despesas Outras despesas administrativas (2.676) (1.060) Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 dezembro de 2010, a Companhia despendeu o montante de R$ 595 como remuneração às pessoas-chave da Administração. Honorários (456) Encargos sociais (139) Total (595) 28 Outras informações a. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. b. Ativos contingentes Não existe nenhum ativo contingente contabilizado. Marcelo Rosas Betine - Contador - 1PR044644/“O”- 6 “S”SP DIRETORIA
Walter Guilherme Piacsek Jr. Wilson Masao Kuzuhara Milton Roberto Pereira Luis Henrique Campana Rodrigues Paulo Ribeiro de Mendonça Dídimo Santana Fernandes Jr.
Geraldo Donizeti da Silva Marcelo Parente Vives Celso Marques de Oliveira Bartholomeu Machado Ribeiro Marcos Lima Monteiro
26 Instrumentos financeiros Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes: 2010
Ativos Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Outros ativos Passivos Outros passivos
2009
Valor de custo
Valor de mercado
Ganho/ (perda) não realizado
Valor de custo
Valor de mercado
Ganho/ (perda) não realizado
684 58.447 23.160
684 58.447 23.160
-
2.503 22.083 19.849
2.503 22.083 19.849
-
73.239
73.239
-
42.909
42.909
-
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ao ria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam Conselho de Administração e aos Acionistas da normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CP Promotora de Vendas S.A. seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as de- CP Promotora de Vendas S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas opeBarueri - SP monstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a exe- rações e os seus fluxos de caixa para os exercício findo naquela data, de acordo com as Examinamos as demonstrações financeiras da CP Promotora de Vendas S.A. (“Compa- cução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores práticas contábeis adotadas no Brasil. nhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as res- e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecio- Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado - Examinamos, também, a depectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patri- nados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção monstração do valor adicionado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja mônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Companhia. Essa deresumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para monstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriorResponsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A admi- a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia mente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus asnistração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação des- para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, pectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. sas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos São Paulo, 4 de fevereiro de 2011 assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas KPMG Auditores Independentes a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente- contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administraCRC 2SP014428/O-6 mente se causada por fraude ou erro. ção, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em Zenko Nakassato Luciana Liberal Sâmia Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de ex- conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para Contador CRC 1SP160769/O-0 Contadora CRC 1SP198502/O-8 pressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa audito- fundamentar nossa opinião.
e Conjuntura: perspectivas positivas. É uma inversão de papéis: a China passa de inimigo a consumidor. Roberta Ramos, Brazilian Footwear
conomia
Participantes da reunião mensal da ACSP salientam, contudo, incertezas externas e possível diminuição do crescimento econômico brasileiro. Sergio Leopoldo Rodrigues
A
pesar da ameaça da inflação em alta, que deverá puxar os juros neste ano, a oferta de crédito continua positiva neste primeiro bimestre, a inadimplência estável e as vendas no varejo crescendo, talvez impulsionadas ainda pelo embalo vindo de 2010. Mas há ligeiros sinais de desaceleração, sobretudo na atividade industrial, a partir de dezembro e janeiro deste ano. Apesar disso, as perspectivas para 2011 ainda são positivas. Essa avaliação foi consenso ontem na reunião mensal de conjuntura da Associação
Devido às incertezas atuais do cenário externo, não há muito que esperar do mundo lá fora. Comercial de São Paulo (ACSP), mas só deverá ser realmente confirmada depois do carnaval, a partir de uma comparação mais longa no tempo – por exemplo, entre o primeiro trimestre deste ano e igual período em 2010. Esse prazo maior permitirá
registrar com precisão o impacto das medidas macroprudenciais contra a inflação, adotadas pelo governo no final do ano passado, sobre a atividade econômica em geral. Dú vida s – Além disso, os economistas, professores e líderes empresariais de todos os setores que participam regularmente da reunião ponderaram que alguns fatores externos estão muito indefinidos e preocupam, porque podem afetar a recuperação da economia global e o desempenho do Brasil neste ano – ainda que o País esteja numa posição de menor vulnerabilidade. Um deles é o caso de saber como o efeito das revoltas democráticas no Egito, Líbia, Iê-
men etc vão repercutir no preço do petróleo no curto e médio prazos. Outro é a situação econômica da Europa, com a valorização do euro e as crises financeiras em países como Portugal, Espanha e Grécia, ainda não debeladas, sem esquecer que a retomada da economia norte-americana está sendo mais lenta do que o esperado. "Portanto, não há muito que esperar do mundo lá fora", observou um conhecido economista. Segundo ele, foi consenso na reunião que, apesar disso, a economia brasileira ainda tem boas expectativas para este ano, devendo se manter aquecida mais algum tempo, com vendas em alta, mas com perspectiva de arre-
FGV: consumidor mais confiante.
O
Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação G e t ú l i o Va r g a s (FGV), composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, subiu de 121,6 pontos em janeiro para 122,6 pontos em fevereiro, conforme informou ontem a instituição. Esse resultado representa uma alta de 0,8%. De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,3%, de 144,2 pontos em janeiro para 144,7 pontos em fevereiro. O Índice de Expectativas (IE) subiu 1,2%, de 109,7 pontos para 111 pontos no período.
Os dados ina situação dicam que atual é boa suo c o r r e u m ebiu de 28,8% lhora tanto na em janeiro, papercepção dos ra 29,2% do toconsumidores tal em fevereipor cento dos em relação ao ro. Já a parcela consultados pela FGV daqueles que momento atual quanto avaliaram coem fevereiro às expectatimo ruim apreacreditam que a vas de curto sentou recuo – prazo. situação financeira de de 11,9% para Em feverei11,3%. suas famílias é ro deste ano, O interesse positiva. o s c o n s u m idos consumidores também dores para consideram realizar comser positiva a situação finan- pras de bens duráveis nos próceira de suas famílias. Segun- ximos seis meses cresceu em do a pesquisa da FGV, a pro- fevereiro. O indicador que porção dos que ponderam que mede a intenção de aquisição
29,2
destas mercadorias subiu 6,5% neste mês ante janeiro e foi o que mais contribuiu para a alta do ICC no período. De acordo com a FGV, subiu de 17,4% em janeiro para 17,9% em fevereiro o total de consumidores que pretendem comprar mais, enquanto recuou de 33% para 28% a parcela dos cidadãos que tem a expectativa de comprar menos. A Sondagem de Expectativas do Consumidor é baseada numa amostra com mais de 2 mil domicílios, em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de fevereiro de 2011 foi realizada entre os dias 1º e 21 deste mês. (AE)
As pressões inflacionárias e o provável aumento da Selic deverão frear o crescimento mais adiante, até o final do ano. fecimento, por causa da pressão inflacionária e aumento da taxa básica de juros, a Selic, pelo Banco Central (BC), prevista entre 0,5 a 0,75 ponto percentual ainda em março próximo. "Isso tudo deverá frear o crescimento mais adiante, até o final do ano", concluiu.
Nos depoimentos setoriais os sinais ainda são positivos: o setor industrial reduziu sua projeção de crescimento para este ano de 5% para algo ao redor de 3% a 3,5%. A indústria de alumínio prevê crescimento, mas alerta que a falta de investimentos na produção deverá fazer o Brasil passar a importador já em 2012. Os setores de material esportivo, imóveis, móveis, estofados e farmacêutico estão otimistas. O "efeito China", importação de produtos chineses, parece estar ameaçando a indústria local de vários setores: desde têxteis, embalagens e alimentos até roupas, todos com vendas maiores no varejo do que na produção no País.
Brasil quer o mercado chinês de calçados
P
or anos a fio, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) tem visto a China como sua maior ameaça. Agora, quer transformá-la em mercado. "É uma inversão de papéis: de inimigo a consumidor'', disse Roberta Ramos, assessora de marketing do programa Brazilian Footwear, iniciativa da associação para promover seus sócios fora do País. Oito empresas estão exibindo seus produtos numa mostra itinerante que começou em Hong Kong,
termina hoje em Pequim e depois vai a Xangai, na primeira grande iniciativa brasileira de mostrar seu calçado na segunda economia mundial. A iniciativa tem apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e é resultado de uma missão da Abicalçados enviada à China em agosto passado. O calçado brasileiro é tido como um intermediário entre as marcas de luxo europeias e os sapatos de baixo custo locais. (Folhapress)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 73
BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. C.N.P.J. 04.499.812/0001-84 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A - 11º andar, Vila Gertrudes, Cep: 04794-000 - São Paulo - SP Tel.: (011) 5171-1000 Fax: (011) 5171-1900 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. (“BV Sistemas”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes. A BV Sistemas atingiu um lucro líquido de R$ 8,6 milhões em 2010, correspondendo a um crescimento de 428,7% em relação ao lucro de R$ 1,6 milhões apurado em 2009. Já o patrimônio líquido evoluiu de R$ 10,7 milhões no encerramento de 2009 para R$ 17,3 milhões no mesmo período de 2010, representando crescimento de 60,9%. Em 2010, a Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Outros ativos Não Circulante Ativos tributários diferidos Ativos tangíveis Ativos intangíveis Total do ativo
BV Sistemas foi reconhecida pela 1ª. vez como referência de gestão de pessoas. Sua indicação pela revista Computer World, Edição “Great Place to Work” como uma das “70 Melhores Empresas para Trabalhar TI & Telecom” é prova de seu empenho e atenção às políticas e ações voltadas ao aprimoramento das condições de trabalho e satisfação dos colaboradores. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propõe o aumento de capital social, no montante de R$ 6,1 milhões, sem modificação no número de ações. A proposta do aumento do capital social está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. Aos acionistas da BV Sistemas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em milhares de Reais) 2010 2009 Passivo 33.741 16.577 Circulante Passivos tributários correntes 323 164 Provisões 28.693 11.533 Dividendos a pagar 4.471 1.851 Outros passivos 274 254 2.755 Patrimônio líquido Capital social 1.113 1.149 Reservas de lucros 14 242 1.063 835 36 72 34.854 17.726 Total do passivo
2010 17.582 5.709 41 2.037 9.795 17.272 11.610 5.662
2009 6.993 1.663 713 4.617 10.733 5.500 5.233
34.854
17.726
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros
Saldos em 31 de dezembro de 2008 Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Aumento de Capital Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Aumento de Capital Reserva legal Dividendos (R$ 4,07 - p/ ação) Saldos em 31 de dezembro de 2010
Lucros
Capital social 500 -
Legal -
Expansão -
acumulados 8.611 1.622
Total 9.111 1.622
5.000 5.500 -
81 81 -
5.152 5.152 -
(81) (5.000) (5.152) 8.576
10.733 8.576
6.110 11.610
429 510
5.152
(6.110) (429) (2.037) -
(2.037) 17.272
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais) Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são Contexto operacional apresentados no Balanço como ativo circulante, independente dos prazos de venciA Sociedade é uma companhia de capital fechado que, tem por objetivo social, princimentos dos respectivos títulos. palmente, a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas e 7 Ativos tributários correntes serviços de informática. 2010 2009 Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíram o Imposto de renda a compensar 3.220 741 estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter particiContribuição social a compensar 959 715 pação equivalente a 50% do capital social total da BV Participações, empresa PIS a compensar 45 72 controladora da Companhia. O Conselho de Administração é paritário, com 3 memCOFINS a compensar 212 268 bros indicados por cada instituição, e a presidência do Conselho será alternada anuOutros 35 55 almente. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta. Saldo final 4.471 1.851 2 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas conforme as disposições previstas 8 Ativos tributários diferidos a. Composição dos ativos tributários diferidos na legislação societária vigente, tendo a sua base de preparação as práticas 2010 2009 contábeis adotadas no Brasil. Prejuízo fiscal de IR 105 Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcioBase negativa de CS 169 nal da Companhia. Provisão para contingências 14 242 A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 4 de feveSaldo final 14 516 reiro de 2011. b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período 3 Base de preparação das demonstrações financeiras 2010 2009 Estimativas contábeis e julgamento Saldo inicial 516 882 A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julPrejuízo fiscal de IR (105) 105 gamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das tranBase negativa de CS (169) 169 sações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estiParticipações no lucro (777) mados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A AdminisProvisão para contingências (228) 137 tração revisa as estimativas e premissas pelo menos mensalmente. Saldo final 14 516 Os principais valores reconhecidos nas demonstrações financeiras por meio das estic. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidos mativas estão incluídos na nota explicativa nº 13 - Provisões. Valor nominal Valor presente 4 Principais práticas contábeis Em 2015 14 8 a. Apuração do resultado Total 14 8 As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando é provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas compreendem 9 Outros ativos 2010 2009 as contraprestações recebidas ou a receber pela prestação do serviço. Serviços técnicos espec. – Ligadas 2.628 As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de Adiantamentos e antecipações salariais 248 121 competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com Adiantamentos a fornecedores 2 6 base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o Outros 4 exterior, as quais são calculadas com base no método linear. Total 254 2.755 b. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancári- 10 Ativos tangíveis 2010 2009 os. Depreciação/ c. Ativos financeiros Custo amortização Líquido Líquido Os ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados Instalações 3 (3) em função da intenção da Administração em três categorias distintas: Móveis e equipamentos de uso 1.368 (451) 917 382 i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o Sistema de comunicação 5 (3) 2 2 propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo Sistema de processamento de dados 635 (509) 126 448 seu valor justo em contrapartida ao resultado do período; Sistema de segurança 30 (12) 18 3 ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem Total 2.041 (978) 1.063 835 para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, de2010 2009 duzidos dos efeitos tributários; Saldo inicial 835 1.732 iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a Aquisições 492 333 intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o Alienações (8) vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendiDepreciação/amortização (264) (1.222) mentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, Saldo final 1.063 835 os títulos não são ajustados ao seu valor justo. Em 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância indique perda de desvalorização. de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste 11 Ativos intangíveis 2010 2009 diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o Valor Amortização valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valoCusto Acumulada Líquido Líquido res futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, Licenças 259 (223) 36 72 além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Total 259 (223) 36 72 Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da 2010 2009 categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base Saldo inicial 72 110 na variação do indexador e na taxa efetiva de juros, pelo método exponencial Aquisições 4 ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reAlienações (4) conhecidos diretamente no resultado do período. Amortização (32) (42) d. Ativos tangíveis Saldo final 36 72 Os ativos tangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da resEm 31 de dezembro de 2010, não foi verificada a existência de ativos relevantes que pectiva conta de depreciação/amortização. A depreciação/amortização é calculaindique perda de desvalorização. da pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais/prazos: 12 Passivos tributários correntes · Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% 2010 2009 · Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 4.259 820 · Sistemas de processamento de dados - 20% Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 27 32 · Benfeitorias em propriedades de terceiros – prazo do contrato de aluguel Impostos e contribuições sobre salários 803 289 Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. PIS 48 40 e. Ativos intangíveis COFINS 219 182 Os ativos intangíveis incluem os direitos que tenham por objeto os bens ISS 353 300 incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa fiTotal 5.709 1.663 nalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base nos seguintes 13 Provisões prazos: a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco · Licenças – prazo do contrato de uso provável · Fundo de comércio – prazo do contrato de aluguel 2010 2009 Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. Contingências trabalhistas (a) 41 713 f. Impostos e contribuições sobre a renda Saldo final 41 713 O Imposto de Renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adi(a) Processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das recional de 10% e a Contribuição Social foi apurada com base na alíquota de 9%, clamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de ambas, aplicáveis ao lucro tributável. trabalho, adicional de função e representação e outros. Os ativos tributários diferidos são constituídos de acordo com estudo de capacib. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risdade de realização, preparado pela Administração. co provável g. Provisões Demandas Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras Trabalhistas quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for con2010 2009 siderado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com Saldo inicial 713 310 uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os Constituições 403 montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos Reversões (672) contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos Baixas contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os clasAtualizações sificados como remotos não requerem provisão e divulgação. Saldo final 41 713 h. Outros ativos e outros passivos c. Outras informações Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando A Companhia não possui processos contingentes avaliados como risco de perda aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em possível. base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos 14 Outros passivos 2010 2009 dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro Provisão para participação nos lucros 4.794 1.900 rata” dia). Provisão para despesas de pessoal 4.499 2.046 5 Composição de caixa e equivalentes de caixa Provisão para despesas administrativas 481 671 2010 2009 Outras 21 Disponibilidades Total 9.795 4.617 Depósitos bancários 323 164 Total 323 164 6 Ativos financeiros a. Composição por categoria 2010 2009 Valor de Ganho/ Valor de Ganho/ Mantidos para negociação Valor mercado (perda) não Valor mercado (perda) não de custo (contábil) realizado de custo (contábil) realizado No País Certif. de Dep. Bancário 28.693 28.693 11.533 11.533 Total 28.693 28.693 11.533 11.533 -
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de cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, em decorrência do encerramento de 2010, a Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período no montante de R$ 2,0 milhões, o que está refletido nas demonstrações financeiras. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010. São Paulo, 4 de fevereiro de 2011. A Diretoria DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido do período por ações) Receitas de serviços e comissões Impostos sobre serviços Receitas/(Despesas) financeiras Lucro Bruto Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Depreciação e amortização Despesas tributárias Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Impostos e contribuições Impostos e contribuições sobre a renda correntes Impostos e contribuições sobre a renda diferidos Participações no lucro Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ações - R$
2010 76.197 (3.811) 1.754 74.140 (41.676) (7.800) (296) (2.850) 743 (75)
2009 38.500 (1.925) 845 37.420 (22.609) (5.869) (1.264) (1.461) 72 (426)
22.186 (4.793) (4.291) (502) (8.817) 8.576 17,15
5.863 (1.385) (1.019) (366) (2.856) 1.622 3,24
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações) 2010 2009 8.576 1.622 Lucro líquido do exercício Resultado abrangente total 8.576 1.622 Atribuível aos Acionistas controladores 8.576 1.622 Participações minoritários DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) 2010 78.619 Receitas Receitas de serviços e comissões 76.197 Receitas/(Despesas) financeiras 1.754 Outras receitas/(Despesas) operacionais 668 Insumos adquiridos de terceiros (4.505) Outras (4.505) Comunicações (121) Manutenção e conservação de bens (133) Processamento de dados (1.274) Promoções e relações públicas (122) Publicações (97) Propaganda e publicidade (14) Serviços do sistema financeiro (9) Serviços técnicos especializados (2.148) Transportes (195) Outras (392) Valor Adicionado Bruto 74.114 Depreciação e amortização (296) Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade 73.818 Valor Adicionado a distribuir 73.818 Valor Adicionado distribuído 73.818 Pessoal 43.325 Salários e honorários 26.845 Participação no lucro 8.817 Benefícios e treinamentos 5.501 FGTS 2.162 Impostos, Taxas e Contribuições 18.622 No País 18.622 INSS sobre salários 7.168 Impostos sobre serviços 3.811 Despesas tributárias (exceto IR e CS) 2.850 Imposto de Renda / Contribuição Social 4.793 Remuneração de Capitais de Terceiros 3.295 Aluguéis 3.295 Remuneração de Capitais Próprios 8.576 Dividendos 2.037 Lucro retido 6.539 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Fluxos de caixa provenientes das operações Lucro líquido Ajustes ao lucro líquido: Depreciação e amortização Provisões Variações patrimoniais Ativos financeiros Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Outros ativos Passivos tributários correntes Outros passivos Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de financiamento Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento Alienação de ativos tangíveis Alienação de ativos intangíveis Aquisição de ativos tangíveis Aquisição de ativos intangíveis Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa
2009 38.991 38.500 845 (354) (3.333) (3.333) (79) (98) (1.453) (20) (39) (17) (909) (94) (624) 35.658 (1.264) 34.394 34.394 34.394 21.866 14.206 2.856 3.592 1.212 8.370 8.370 3.599 1.925 1.461 1.385 2.536 2.536 1.622 1.622 Reais)
2010
2009
8.576 (376) 296 (672)
1.622 1.667 1.264 403
(17.160) (2.620) 502 2.501 4.046 5.178 647
(1.299) 1.230 366 (2.687) (1.918) 926 (93)
-
-
-
-
4 (492) -
8 (333) (4)
(488) 159 164 323 159
(329) (422) 586 164 (422)
15 Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é representado por 500.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propõe o aumento de capital social, no montante de R$ 6.110, sem modificação no número de ações. A proposta do aumento do capital social está a disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. b. Reservas de lucros Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva para expansão No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. c. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. 2010 2009 Lucro líquido 8.576 1.622 Reserva legal (429) (81) Base de cálculo 8.147 1.541 Juros sobre o capital próprio Dividendos 2.037 Valor proposto 2.037 % sobre a base de cálculo 25% Montante por ação 4,07 16 Balanço patrimonial por faixas de vencimento A demonstração do “Balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada considerando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados. Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimento dos títulos. continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
74 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. C.N.P.J. 04.499.812/0001-84 Avenida das Nações Unidas, 14.171, Torre A - 11º andar, Vila Gertrudes, Cep: 04794-000 - São Paulo - SP Tel.: (011) 5171-1000 Fax: (011) 5171-1900 (...continuação) ... continuação
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - (Em milhares de Reais)
a. Ativo
21 Despesas de depreciação e amortização
Sem Até De 1 De 3 Acima de Vecto. 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Cx. e equivalentes de cx. 323 323 Ativos financeiros 28.693 - 28.693 Ativos tributários correntes 4.471 - 4.471 Ativos tributários diferidos 14 14 Outros ativos 254 254 Total 323 4.725 28.693 14 33.755 b. Passivo Sem Até De 1 De 3 Acima de Vecto. 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Passivos tribut. correntes 5.709 - 5.709 Provisões 41 41 Dividendos a pagar 2.037 - 2.037 Outros passivos 9.795 - 9.795 Total 17.582 - 17.582 17 Receitas de serviços e comissões 2010 2009 Serviços técnicos espec. – Ligadas 76.197 38.500 Total 76.197 38.500 18 Receitas/(Despesas) financeiras 2010 2009 Receitas com ativos financeiros Títulos de renda fixa 1.805 873 Outras Outras (51) (28) Total 1.754 845 19 Despesas de pessoal 2010 2009 Honorários (288) (288) Benefícios (5.223) (3.413) Encargos sociais (9.330) (4.811) Proventos (26.557) (13.918) Treinamento (278) (179) Total (41.676) (22.609) 20 Outras despesas administrativas 2010 2009 Água, energia e gás (107) (514) Aluguéis (3.295) (2.536) Comunicações (121) (79) Manutenção e conservação de bens (133) (98) Material (5) (6) Processamento de dados (1.274) (1.453) Promoções e relações públicas (122) (20) Propaganda e publicidade (14) Publicações (97) (39) Seguros (5) (9) Serviços do sistema financeiro (9) (17) Serviços de terceiros (27) (13) Serviços técnicos especializados (2.148) (909) Transportes (195) (94) Viagens (86) (51) Outras (162) (31) Total (7.800) (5.869)
Amortização Depreciação Total 22 Despesas tributárias PIS COFINS Outros Total 23 Outras receitas operacionais Passivos contingentes Atualização monetária de ativos Outras Total 24 Outras despesas operacionais Provisões para passivos contingentes Atualização monetária de passivos Outras Total 25 Despesas de impostos e contribuições sobre a renda a. Impostos e contribuições sobre a renda correntes
2010 (32) (264) (296)
2009 (42) (1.222) (1.264)
2010 (507) (2.342) (1) (2.850)
2009 (257) (1.183) (21) (1.461)
2010 672 69 2 743
2009 63 9 72
2010 (75) (75)
2009 (403) (23) (426)
27 Partes relacionadas Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas são os seguintes: 2010 2009 Ativos Caixa e equivalentes de caixa 308 150 Ativos financeiros 28.693 11.533 Outros ativos 2.628 Passivos Dividendos a pagar 2.037 Receitas Receitas de prestação de serviços 76.197 38.500 Receitas financeiras 1.805 873 Remuneração de pessoal-chave da Administração Em 31 dezembro de 2010, a Companhia despendeu o montante de R$ 1.973 como remuneração às pessoas-chave da Administração. Honorários (288) Gratificações (1.224) Encargos sociais (461) Total (1.973) 28 Outras informações a. Benefícios a empregados Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. b. Ativos contingentes Não existe nenhum ativo contingente contabilizado.
2010 2009 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social das participações 22.186 5.863 Encargos à alíquota nominal vigente (7.543) (1.993) Exclusões/(adições) 3.252 974 Prejuízo fiscal de IR 105 (105) Base negativa de CS 169 (169) Participações no lucro 2.997 971 Provisão para contingências 228 (137) Outros (247) 414 Impostos e contribuições sobre a renda correntes (4.291) (1.019) b. Impostos e contribuições sobre a renda diferidos 2010 2009 Ativos tributários Adições/(exclusões) Prejuízo fiscal de IR (105) 105 Base negativa de CS (169) 169 Participações no lucro (777) Marcelo Rosas Betine - Contador - 1PR044644/“O”- 6 “S”SP Provisão para contingências (228) 137 Total (502) (366) 26 Instrumentos financeiros Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes: 2010 2009 Ganho/ Ganho/ Valor Valor de (perda) não Valor Valor de (perda) não de custo mercado realizado de custo mercado realizado Ativos Caixa e equivalentes de caixa 323 323 164 164 Ativos financeiros 28.693 28.693 11.533 11.533 Outros ativos 4.739 4.739 5.122 5.122 Passivos Outros passivos 17.582 17.582 6.993 6.993 DIRETORIA
Wilson Masao Kuzuhara Walter Guilherme Piacsek Junior Milton Roberto Pereira
Laércio Goulart Paiva Jr. Marcelo Parente Vives
Celso Marques de Oliveira Marcos Lima Monteiro
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ao normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desemConselho de Administração e aos Acionistas da seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as de- penho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. monstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a exe- de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo - SP cução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado. Examinamos, também, a deExaminamos as demonstrações financeiras da BV Sistemas de Tecnologia da Informa- e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecio- monstração do valor adicionado da BV Sistemas de Tecnologia da Informação S.A. para ção S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de nados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação está sendo efetuada de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das muta- relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou forma espontânea pela Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos proções do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, as- erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para cedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadasim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia mente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstraResponsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras. A admi- para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, ções financeiras tomadas em conjunto. nistração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação des- mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos sas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas São Paulo, 4 de fevereiro de 2011. assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administraKPMG Auditores Independentes a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente- ção, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em CRC 2SP014428/O-6 mente se causada por fraude ou erro. conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para Responsabilidade dos auditores independentes. Nossa responsabilidade é a de ex- fundamentar nossa opinião. Luciana Liberal Sâmia pressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa audito- Opinião. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam Zenko Nakassato Contadora CRC 1SP198502/O-8 ria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Contador CRC 1SP160769/O-0
e
É esperado um salto de 10% sobre as 1.807 marcas franqueadoras contabilizadas em 2010.
conomia
Abílio Diniz reafirma Franquias devem confiança no crescimento manter ciclo virtuoso O Expectativa do setor é alta de 15% no faturamento em 2011, impulsionada pela expansão de novas redes. Patricia Cruz/LUZ
Fátima Lourenço
O
Brasil está na rota de um ciclo virtuoso positivo para o franchising. A avaliação foi feita pelo embaixador Jadiel Ferreira de Oliveira durante o primeiro encontro anual do Conselho de Câmaras Internacionais do Comércio da Associação Comercial de São Paulo (CCIC/ACSP), realizado em 23 de fevereiro. O otimismo foi confirmado pelos números do setor apresentados pelo diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo, durante sua palestra no evento – que teve a presença e coordenação do presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti, e do seu sucessor eleito, Rogério Amato, além do subcoordenador do conselho, Roberto Schoueri. Segundo Camargo, a expectativa do setor é de que o faturamento em 2011 cresça 15%, em razão da expansão de novas redes. Espera-se ainda um salto de 10% sobre as 1.807 marcas franqueadoras contabilizadas em 2010, e de 11% no número de unidades. Trata-se de uma expansão sobre bases altas. No ano passado, a receita dessas redes, por exemplo, aumentou 19% e
Oliveira, Burti, Camargo e Amato: futuro do franchising em discussão na Associação Comercial.
bateu na casa dos R$ 75 bilhões, de acordo com dados da ABF. Segundo o diretor da entidade, a continuidade da adesão da indústria ao sistema de franchising permanecerá entre as tendências para 2011. "O sistema se justificou, e ajuda na preservação da marca ao se tornar um canal próprio de distribuição. A prospecção, por parte dos bancos de investimentos, de novos negócios entre as redes franqueadoras brasileiras é outra das tendências", disse Camargo. Exterior – A internacionalização das franquias brasilei-
ras é uma das prioridades da ABF. A associação renovou neste mês, por mais dois anos, a parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para dar continuidade ao projeto que já desenvolvia com esse objetivo. A agenda 2011 do projeto prevê, segundo Camargo, a participação em feiras do setor, como as já agendadas para Panamá, Portugal, Filipinas, Colômbia, Estados Unidos (Miami) e Alemanha (Berlim), além de missões comerciais como as programadas para o Canadá e Peru.
De acordo com Camargo, 68 marcas do franchising brasileiro atuam fora do Brasil, distribuídas por 49 países. A meta do projeto conjunto com a Apex é ampliar a participação em pelo menos 20 novas bandeiras. O embaixador Jadiel Ferreira de Oliveira informou que a próxima reunião-almoço do CCIC acontecerá em 13 de abril, com palestra do secretário executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Com é rc i o E x t e r i o r ( M D I C ) , Emilio Garófalo Filho.
presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abílio Diniz, reafirmou ontem, durante abertura de teleconferência com analistas, a confiança no crescimento econômico brasileiro para 2011 e dos resultados da companhia durante o ano. "O País vai continuar distribuindo renda e melhorando as perspectivas das empresas. Mantemos nossa confiança, sem receios, sem a mesma opinião de quem espera queda do consumo interno pela alta da inflação e dos juros", afirmou o executivo, acrescentando que as questões de juros e inflação estão sendo "equacionadas pela presidente Dilma Rousseff e pela equipe econômica." Segundo o presidente do Pão de Açúcar, Enéas Pestana, os atuais níveis de emprego, que puxam a distribuição de renda no País, e a aceleração do desenvolvimento imobiliário, aliados a futuros eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas, devem manter o mercado de consumo ainda bem aquecido pelos próximos anos. "Todos estes aspectos nos fazem manter espírito de confiança, com a certeza de manutenção do crescimento do País", afirmou o executivo. Pestana destacou ainda as
O País vai continuar distribuindo renda em 2011. Não temos receio nenhum disso. ABÍLIO DINIZ, PÃO DE AÇÚCAR
perspectivas para o crescimento das vendas de produtos como eletroeletrônicos e eletrodomésticos, considerados mercados "que ainda estão nascendo e que tem potencial para crescer muito mais." O vice-presidente de negócios de varejo do Grupo Pão de Açúcar, José Roberto Tambasco, ressaltou também que o processo de conversão das bandeiras CompreBem e Sendas para Extra – que deverá estar encerrado ainda neste ano – vem seguido de atualizações no mix de produtos destas lojas, para poder se adequar às necessidades dos clientes. "Atendendo melhor a demanda do con sumidores, conseguimos elevar o tíquete médio e melhoramos as margens", afirmou o executivo, dando como o exemplo o caso dos produtos perecíveis. (AE)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ECONOMIA/LEGAIS - 75
Votorantim Corretora de Seguros S.A. C.N.P.J. 09.023.931/0001-80 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, sala B - Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP
Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da Votorantim Corretora de Seguros S.A. (“Votorantim Corretora de Seguros”), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes. Em 2010, a Votorantim Corretora de Seguros registrou lucro líquido de R$36,7 milhões, correspondendo a um crescimento de 88,1% em relação ao lucro de Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros Ativos tributários correntes Outros ativos
Total do ativo
Saldos em 31 de dezembro de 2008 Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Reserva legal Dividendos (R$ 23,15 - p/ ação) Aumento de capital Reserva para expansão Saldos em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido Destinações do lucro líquido: Aumento de capital Reserva legal Dividendos (R$ 43,53 - p/ ação) Saldos em 31 de dezembro de 2010
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010 R$19,5 milhões apurado em 2009. Já o patrimônio líquido evoluiu de R$ 26,9 milhões no encerramento de 2009 para R$ 54,8 milhões no mesmo período de 2010, representando crescimento de 104,1%. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração propõe o aumento de capital social, no montante de R$ 26,1 milhões, sem modificação no número de ações. A proposta do aumento do capital social está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 - (Em milhares de Reais) 2010 2009 Passivo 66.963 37.076 Circulante Passivos tributários correntes 82 32 Dividendos a pagar 66.153 32.044 Outros passivos 217 291 511 4.709 Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros 66.963 37.076 Total do passivo DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Capital social Legal Expansão 200 -
2010 12.162 2.748 8.706 708 54.801 40.316 14.485 66.963
Lucros acumulados 11.790 19.491
2009 10.224 1.631 4.629 3.964 26.852 14.200 12.652 37.076
Total 11.990 19.491
14.000 14.200 -
975 975 -
11.677 11.677 -
(975) (4.629) (14.000) (11.677) 36.655
(4.629) 26.852 36.655
26.116 40.316
1.833 2.808
11.677
(26.116) (1.833) (8.706) -
(8.706) 54.801
cada exercício, deduzido da reserva legal. Desta forma, a Administração propõe a distribuição dos dividendos mínimos obrigatórios, no montante de R$ 8,7 milhões, sobre o lucro do exercício, o qual está refletido nas demonstrações financeiras. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010. São Paulo, 04 de fevereiro de 2011 A Diretoria DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido do período por ações)
Receitas de serviços e comissões Impostos sobre serviços Receitas/(Despesas) financeiras Lucro Bruto Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas tributárias Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Impostos e contribuições Impostos e contribuições sobre as rendas correntes Participações no lucro Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ações - R$
2010 43.616 (719) 4.546 47.443 (1.590) (3.234) (2.029) 3.606 (20) 44.176 (7.521) (7.521) 36.655 183,28
2009 35.058 (661) 1.996 36.393 (1.096) (8.236) (1.663) 38 (1.213) 24.223 (4.514) (4.514) (218) 19.491 97,46
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações) 2010 2009 Lucro líquido do exercício 36.655 19.491 Resultado abrangente total 36.655 19.491 Atribuível aos Acionistas controladores 36.655 19.491 Participações minoritários -
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital Contexto operacional Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou A Votorantim Corretora de Seguros S.A é uma companhia de capital fechado que, para compensar prejuízos. opera na forma de corretora de seguros, principalmente, na realização de correta2010 2009 Reserva para expansão gem, intermediação, administração, consultoria e angariação na área de seguros e Receitas 51.748 35.879 No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não Receitas de serviços e comissões na área de serviços de assistência caracterizados como serviços complementares às 43.616 35.058 distribuído para “Reserva para Expansão”, constituída após as destinações para Receitas/(Despesas) financeiras atividades de seguros. 4.546 1.996 reserva legal e pagamentos de dividendos, se houver. O saldo de reserva está à Outras receitas/(despesas) operacionais Em 28 de setembro de 2009, a Votorantim Finanças e o Banco do Brasil concluíram o 3.586 (1.175) disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. estabelecimento da parceria estratégica, passando o Banco do Brasil a deter particiInsumos adquiridos de terceiros (3.103) (7.957) c. Dividendos pação equivalente a 50% do capital social total da BV Participações, empresa Serviços de terceiros (147) (139) Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a Outras controladora da companhia. O Conselho de Administração é paritário, com 3 mem(2.956) (7.818) 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração pro- Comunicações bros indicados por cada instituição, e a presidência do Conselho será alternada anu(1) (6) põe a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. almente. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta. Manutenção e conservação de bens (38) (74) 2010 2009 Processamento de dados 2 Apresentação das demonstrações financeiras (91) (116) Lucro líquido 36.655 19.491 Promoções e relações públicas As demonstrações financeiras foram elaboradas conforme as disposições previstas (1.400) (2.353) Reserva legal (1.833) (975) Publicações na legislação societária vigente, tendo a sua base de preparação as práticas (113) Base de cálculo 34.822 18.516 Propaganda e publicidade contábeis adotadas no Brasil. (911) (2.333) Juros sobre o capital próprio - Serviços do sistema financeiro Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcio(4) (1) Dividendos 8.706 4.629 Serviços técnicos especializados nal da Companhia. (122) (289) Valor proposto 8.706 4.629 Transportes A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 4 de feve(87) (25) % sobre a base de cálculo 25% 25% Outras reiro de 2011. (189) (2.621) Montante por ação 43,53 23,15 Valor Adicionado Bruto 3 Base de preparação das demonstrações financeiras 48.645 27.922 12 Balanço patrimonial por faixas de vencimento Estimativas contábeis e julgamento Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade 48.645 27.922 A demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada con- Valor adicionado a distribuir A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de jul48.645 27.922 siderando o prazo de vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria Valor Adicionado distribuído gamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das tran48.645 27.922 em que estão classificados. sações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estiPessoal 1.379 1.125 Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no Salários e honorários mados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Admi1.222 716 realizável a longo prazo e as operações passivas no passivo circulante. nistração revisa as estimativas e premissas pelo menos mensalmente. Participação no lucro 218 Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na cate- Benefícios e treinamentos 4 Principais práticas contábeis 89 133 goria “mantidos para negociação” são apresentados como Ativo Circulante, indepen- FGTS a. Apuração do resultado 68 58 dentemente dos prazos de vencimento dos títulos. As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando é provável que os Impostos, Taxas e Contribuições 10.480 7.027 benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. As receitas compreendem a. Ativo No País 10.480 7.027 Sem Até De 1 De 3 Acima de as contraprestações recebidas ou a receber pela prestação do serviço. INSS sobre salários 211 189 Vecto. 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Impostos sobre serviços As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de 719 661 Caixa e equiv. de caixa 82 82 Despesas tributárias (exceto IR e CS) competência e são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com 2.029 1.663 Ativos financeiros 28.412 37.741 - 66.153 Imposto de renda / Contribuição social base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas a operações com o 7.521 4.514 Ativos tribut. correntes 217 217 Remuneração de Capitais de Terceiros exterior, as quais são calculadas com base no método linear. 131 279 Outros ativos 511 511 Aluguéis b. Caixa e equivalentes de caixa 131 279 Total 82 29.140 37.741 - 66.963 Remuneração de Capitais Próprios Caixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancári36.655 19.491 a. Passivo os. Dividendos 8.706 4.629 Sem Até De 1 De 3 Acima de c. Ativos financeiros Lucro retido 27.949 14.862 Vecto. 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Os ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Passivos trib. correntes 2.748 - 2.748 em função da intenção da Administração em três categorias distintas: Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) Dividendos a pagar 8.706 - 8.706 i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o 2010 2009 Outros passivos 708 708 propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo Total 12.162 - 12.162 Fluxos de caixa provenientes das operações seu valor justo em contrapartida ao resultado do período; Lucro líquido 36.655 19.491 ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem 13 Receitas de serviços e comissões 2010 2009 Variações patrimoniais para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo (34.109) (21.249) Comissão de corretagem de seguros 43.616 35.058 Ativos financeiros seu valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, de74 (177) Total 43.616 35.058 Ativos tributários correntes duzidos dos efeitos tributários; Outros ativos 4.198 (1.599) iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a 14 Receitas/(Despesas) financeiras 1.117 2010 2009 Passivos tributários correntes intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o Outros passivos (3.256) 3.389 Receitas com ativos financeiros vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendi4.679 (145) Títulos de renda fixa 4.546 1.996 Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações mentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nesta categoria, Total 4.546 1.996 Fluxos de caixa provenientes das ativ. de financiamento os títulos não são ajustados ao seu valor justo. Dividendos pagos (4.629) A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância 15 Despesas de pessoal (4.629) 2010 2009 Caixa gerado/(Utilizado) pelas ativ. de financiamento de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço 50 (145) Honorários (222) (234) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa médio de negociação no dia da apuração ou na falta desse, o valor de ajuste 32 177 Benefícios (83) (76) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício diário das operações de mercado futuro divulgados por fontes externas ou o 82 32 Encargos sociais (279) (247) Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas de valo50 (145) Proventos (1.000) (482) Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa res futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, Treinamento (6) (57) além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez. Total (1.590) (1.096) 22 Partes relacionadas Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes categoria em que estão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base 16 Outras despesas administrativas relacionadas são os seguintes: 2010 2009 na variação do indexador e na taxa efetiva de juros, pelo método exponencial 2010 2009 Aluguéis (131) (279) ou linear, até a data do vencimento ou da venda definitiva do título, sendo reAtivos Comunicações (1) (6) conhecidos diretamente no resultado do período. Caixa e equivalentes de caixa 75 11 Contribuições filantrópicas (9) d. Impostos e contribuições sobre a renda Ativos financeiros 66.153 32.044 Manutenção e conservação de bens (38) (74) A Sociedade apura o imposto de renda e a contribuição social com base no regiPassivos Material (19) (15) me do Lucro Presumido. A base de cálculo destes tributos é calculada à razão de Dividendos a pagar 8.706 4.629 Processamento de dados (91) (116) 32% sobre as receitas de prestação de serviços e 100% sobre as receitas finanReceitas Promoções e relações públicas (1.400) (2.353) ceiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares do respectivo imposto e Receitas financeiras 4.546 1.996 Propaganda e publicidade (911) (2.333) contribuição. Remuneração de pessoal-chave da Administração Publicações (113) e. Outros ativos e outros passivos Em 31 dezembro de 2010, a Companhia despendeu o montante de R$ 290 como reServiços do sistema financeiro (4) (1) Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando muneração às pessoas-chave da Administração. Serviços de terceiros (147) (139) aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em Honorários (222) Serviços técnicos especializados (122) (289) base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros Gratificações Transportes (87) (25) passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos Encargos sociais (68) Viagens (103) (304) dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro Total (290) Emolumentos judiciais e cartor. (1) (5) rata” dia). Despesas fundo filial (2.224) 23 Outras informações 5 Composição de caixa e equivalentes de caixa a. Benefícios a empregados Outras (57) (73) 2010 2009 Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de Total (3.234) (8.236) Disponibilidades aposentadoria, seguro de vida e assistência médica pós-emprego, outros benefíDepósitos bancários 82 32 cios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos Total 82 32 de serviço ou outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, 6 Ativos financeiros remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de contrato de trabalho a. Composição por categoria com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. 2010 2009 b. Passivos contingentes Valor de Ganho/ Valor de Ganho/ A Companhia não é parte em processos judiciais, decorrentes do curso normal Mantidos para negociação Valor mercado (perda) não Valor mercado (perda) não das operações, envolvendo questões tributárias, cíveis e trabalhistas. de custo (contábil) realizado de custo (contábil) realizado No País Certif. de Dep. Bancário 66.153 66.153 32.044 32.044 Total 66.153 66.153 32.044 32.044 Marcelo Rosas Betine - Contador - 1PR044644/“O”- 6 “S”SP Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados no Balanço como ativo circulante, independente dos prazos de vencimento dos respectivos títulos. 7 Ativos tributários correntes 17 Despesas tributárias 2010 2009 2010 2009 PIS (284) (232) Imposto de renda a compensar 156 158 COFINS (1.745) 1.431) Outros 61 133 Total (2.029) (1.663) Saldo final 217 291 18 Outras receitas operacionais 8 Outros ativos 2010 2009 2010 2009 Provisão fundo filial e campanha 2.585 DIRETORIA Comissão de corretagem de seguros 511 4.709 Outras 1.021 38 Total 511 4.709 Total 3.606 38 Diretores 9 Passivos tributários correntes 19 Outras despesas operacionais Marcelo Parente Vives 2010 2009 2010 2009 Celso Marques de Oliveira Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 2.586 1.367 Outras (a) (20) (1.213) PIS 16 25 Total (20) (1.213) Wilson Masao Kuzuhara COFINS 100 154 (a) Em 2009 refere-se, basicamente, constituição de provisão fundo filial e campanha. Walter Guilherme Piacsek ISS 33 66 20 Imposto de renda e contribuição social Paulo Ribeiro de Mendonça Outros impostos e contribuições 13 19 2010 2009 Luis Henrique Campana Total 2.748 1.631 Valor Base pelo Lucro Presumido 22.191 13.215 10 Outros passivos Encargos à aliquota nominal de 25% e 9% (7.545) (4.493) Marcos Lima Monteiro 2010 2009 Outros 24 (21) Provisão para participação nos lucros 218 Imposto de renda e contribuição social corrente (7.521) (4.514) Administrador Técnico Provisão para despesas de pessoal 65 35 Bartholomeu Machado Ribeiro Provisão fundo filial e campanha 3.652 21 Instrumentos financeiros Provisão para despesas administrativas 411 46 Os valores justos dos ativos e passivos, juntamente com os valores contábeis Outras 232 13 apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes: Total 708 3.964 2010 2009 11 Patrimônio líquido Ganho/ Ganho/ a. Capital social Valor Valor de (perda) não Valor Valor de (perda) não O capital social é representado por 200.000 ações, subscritas e inteiramente de custo mercado realizado de custo mercado realizado integralizadas, ordinárias nominativas sem valor nominal. Ativos Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a AdmiCaixa e equivalentes de caixa 82 82 32 32 nistração propõe o aumento de capital social, no montante de R$ 26.116, sem Ativos financeiros 66.153 66.153 32.044 32.044 modificação no número de ações. A proposta do aumento do capital social está a Outros ativos 728 728 5.000 5.000 disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembléia Geral. b. Reservas de lucros Passivos Reserva legal Outros Passivos 12.162 12.162 10.224 10.224 Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída 1
continua...
DIÁRIO DO COMÉRCIO
76 -.ECONOMIA/LEGAIS
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Votorantim Corretora de Seguros S.A. C.N.P.J. 09.023.931/0001-80 Alameda Rio Negro, 161 - 12º andar, sala B - Condomínio West Point, Alphaville Industrial - Cep: 06454-000 - Barueri - SP (...continuação) ...continuação RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ao normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria Votorantim Corretora de Seguros S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de Conselho de Administração e aos Acionistas da seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as de- suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo Votorantim Corretora de Seguros S.A. monstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a exe- com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo - SP cução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores Outros assuntos - Demonstrações do valor adicionado - Examinamos, também, a Examinamos as demonstrações financeiras da Votorantim Corretora de Seguros S.A. e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecio- demonstração do valor adicionado da Votorantim Corretora de Seguros S.A. para o exer(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e nados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção cício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação está sendo efetuada de foras respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou ma espontânea pela Companhia. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procepatrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para dimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadao resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia mente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstraResponsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A admi- para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, ções financeiras tomadas em conjunto. nistração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação des- mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos sas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas São Paulo, 4 de fevereiro de 2011 assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administraKPMG Auditores Independentes a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente- ção, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em CRC 2SP014428/O-6 mente se causada por fraude ou erro. conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de ex- fundamentar nossa opinião. Luciana Liberal Sâmia pressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa audito- Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam Zenko Nakassato Contadora CRC 1SP198502/O-8 ria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Contador CRC 1SP160769/O-0
e
Por enquanto, ocuparei também a presidência no Brasil como interino. Não temos pressa de mudar. Jaime Ardila, presidente da GM Brasil e América Latina.
conomia
GM tem lucro na América Latina Pela primeira vez montadora divulga resultado na região. Lucro líquido local chegou a US$ 818 milhões em 2010 e a receita global foi de US$ 16 bilhões. Ayrton Vignola/AE
Rejane Tamoto
A
General Motors (GM) anunciou que seu lucro antes de juros e impostos, o Ebit (sigla em inglês para Earnings Before Interest and Tax) atingiu US$ 818 milhões na América do Sul em 2010. O anúncio foi feito ontem, durante a apresentação dos resultados globais da companhia à imprensa, e pela primeira vez registrou os resultados financeiros separados da região. A receita total da companhia na região foi de US$ 16 bilhões, um acréscimo de US$ 2 bilhões em relação ao exercício anterior. A participação do Brasil neste total foi de 65%. "O número mostra uma posição de caixa muito forte na região", afirmou o presidente da GM América do Sul e presidente interino da GM Brasil, Jaime Ardila. O executivo afirmou que esta foi a primeira vez que a empresa obteve resultados positivos de lucro e de fluxo de caixa durante quatro trimestres consecutivos desde 2004. O Ebit da GM Company foi de US$ 7 bilhões, com um total de 8,3 milhões de unidades vendidas. A receita global da montadora foi de US$ 136 bilhões. Em 2010 a empresa fabricou 5,16 milhões de unidades na América do Sul, das quais 1,26 milhões foram vendidas. De acordo com Ardila, as vendas no Brasil estão crescendo a uma média de 50 mil unidades por ano. Em 2010, o
Foi a primeira vez que a GM obteve resultados positivos de lucro e fluxo de caixa em quatro trimestres consecutivos desde 2004, disse Ardila.
País comercializou 658 mil unidades. Em 2009, foram 595,5 mil. A meta da GM América do Sul é de que as vendas aumentem e cheguem a 700 mil unidades no Brasil. Dí vid a – "A GM do Brasil não precisa pagar nada à unidade dos EUA. A dívida que a companhia tinha foi paga e passou de US$ 15,8 bilhões no ano passado para US$ 5 bilhões. O compromisso com o governo norte-americano ago-
ra é manter o crescimento da empresa para que as ações subam", disse Ardila. Segundo ele, o governo dos Estados Unidos detém um terço da companhia em ações. Investimentos – O executivo afirmou que, por isso, os recursos da GM do Brasil serão investidos no próprio País. Neste ano, o montante será de US$ 1,2 bilhão em desenvolvimento de produtos. Ardila disse que a GM vai renovar o
portfólio e os itens de tecnologia, como a conexão para Ipad e Iphone nos automóveis. Do segundo semestre deste ano até o final de 2012 serão nove lançamentos – três deles entram no mercado até dezembro. A empresa também estuda o lançamento de veículos compactos e voltados para a classe C. No rol de investimentos, R$ 350 milhões serão destinados para a instalação de uma
fábrica em Joinville, em Santa Catarina, cujas obras começam em março. A previsão é que a unidade seja inaugurada em outubro de 2012 e tenha capacidade para 120 mil motores e 200 cabeçotes de alumínio por ano. A nova fábrica vai alimentar a linha ônix da marca Chevrolet. "O nosso plano de crescimento vai continuar no Brasil e na América do Sul, que é o terceiro maior mercado de-
pois da China e da América do Norte", anunciou Ardila. Inflação – O otimismo nas vendas no País, segundo ele, não foi abalado pelas medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central (BC), em dezembro, que elevaram o custo do financiamento de veículos. "Já prevíamos que 2011 seria um ano mais difícil para a economia, mas nossa projeção de crescimento, de 2%, já é considerada conservadora", afirmou. Ardila disse esperar mais aumentos de juros ao longo do ano, pois considera que são medidas naturais contra a inflação. "Estou menos preocupado com o aumento dos juros e mais com o preço dos alimentos. Dentro da cesta básica da família – especialmente a de classe C – os alimentos têm peso grande. Se continuarem aumentando a disponibilidade de renda no orçamento para comprar um carro diminui", disse o executivo. Presidência – Ardila anunciou que, por enquanto, vai continuar acumulando os cargos de presidente da GM Brasil e da GM América do Sul, após a saída da então primeira mulher a presidir uma montadora no Brasil, Denise Johnson. Ela pediu demissão na segunda-feira, após oito meses no cargo e 21 anos na GM. Ardila afirmou que a executiva saiu por motivos pessoais e que, por respeitar sua decisão, não comentaria o assunto. "Por enquanto eu ocuparei o cargo no Brasil como interino. Não temos pressa de mudar."
Nokia transfere sede da AL Vivo quadruplica resultado de Miami para São Paulo no quarto trimestre Nacho Doce/Reuters
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Nokia anunciou ontem que irá transferir a sede da empresa na América Latina, de Miami (Estados Unidos ) para São Paulo. Segundo a companhia, a decisão permitirá que a fabricante de telefones celulares possa se aproximar das necessidades dos consumidores de uma das regiões do mundo que apresenta as maiores taxas de crescimento. "O Brasil é um benchmarking de tudo o que fazemos na America Latina, e usamos os exemplos daqui para toda a região. Queremos nos tornar mais relevantes aqui nos aproximando de desenvolvedores locais", disse o presidente da Nokia para a América Latina, Olivier Puech, . Assim, o escritório de Miami passará a ser responsável pelas operações da Nokia na Venezuela, nos países do Caribe e da América Central. Smartphones – De acordo com o presidente da Nokia no Brasil, Almir Narcizo, a empresa quer aproveitar a demanda crescente por smartphones nos países latino-ame-
O Brasil é um benchmarking de tudo o que fazemos na America Latina. OLIVIER PUECH, PRESIDENTE DA NOKIA PARA A AMÉRICA LATINA
ricanos. Em 2010, a Nokia se consolidou como líder neste segmento, com o market share de 47% no Brasil, segundo o Instituto Gartner. Narcizo afirmou ainda que pretende pleitear, com a Nokia internacional, parte da verba em pesquisa e desenvolvimento para celulares com necessidades locais, como os que utilizam dois chips e têm acesso à TV digital. Neste ano, a empresa estima trazer três aparelhos com dois chips e, em 2011, acrescentar mais quatro. Acordo – Ao anunciar a mudança da sede para São Paulo, os executivos da companhia aproveitaram para falar tam-
bém da recente parceria com a Microsoft. Há duas semanas, a Nokia anunciou que irá aposentar o seu sistema operacional para celulares Symbian e passará a integrar o Windows Phone, da Microsoft, em seus aparelhos. Segundo Niklas Savander, vice-presidente de operações da Nokia, o anúncio não se limita à substituição de sistema operacional. "A Nokia tem uma estratégia de contribuir para conectar o próximo bilhão de celulares. Esta estratégia representa metade de nossos negócios. Temos aqui uma excelente oportunidade de alcançar os 60% da população mundial que, embora vivam em área de cobertura celular, ainda não utilizam essa tecnologia", afirmou. O vice-presidente salientou que a Nokia deverá continuar a investir em pesquisa e desenvolvimento, a fim de não se tornar apenas mais uma empresa que atua com o sistema da Microsoft. Savander acrescentou ainda que a tecnologia de mapas da Nokia será exclusiva no Windows Phone. (Agências)
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Vivo, maior operadora de telefonia celular do Brasil, encerrou o quarto trimestre de 2010 com lucro líquido mais de quatro vezes maior que o obtido um ano antes. O resultado foi apoiado em ganho de clientes e na queda de quase 40% nas despesas com depreciação de equipamentos CDMA. O lucro líquido chegou a R$ 864,2 milhões, ante R$ 203,3 milhões de um ano antes e R$ 601,8 milhões no terceiro trimestre. A média das estimativas de analistas do mercado apontava para lucro de R$ 594 milhões para a empresa no período. No balanço, a Vivo afirma que o lucro quatro vezes maior que o registrado um ano antes deve-se a "melhor performance operacional, menores despesas com depreciação e melhor resultado financeiro". Do lado operacional, a empresa registrou queda anual de 4,1% no total de custos operacionais, para R$ 3,7 bilhões. O gasto com mercadorias vendidas caiu 20,2%, com maior participação nas vendas de SIM Cards e manutenção de "política restritiva de conces-
A operadora de telefonia celular investirá R$ 3,48 bilhões em 2011
são de subsídios" a clientes. Enquanto isso, a receita líquida de serviços subiu 12,5%, para R$ 4,57 bilhões, com um salto de 48% nas receitas com transmissão de dados e serviços de valor adicionado, e disparada de 65,4% nas receitas com acesso à Internet. A companhia, controlada pela espanhola Telefónica, terminou o ano passado com 60,29 milhões de clientes, crescimento de 4,5% sobre o final de setembro e de 16,5% em 12 meses. A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ficou em R$ 1,677 bilhão de outubro a dezembro, ante R$ 1,387 bilhão no mesmo pe-
ríodo de 2009. A margem passou de 31,4% para 34,5%. In ve st im en to s – A Vivo anunciou que planeja investir R$ 3,482 bilhões em 2011, após R$ 2,489 bilhões desembolsados no ano passado. O valor do investimento previsto para este ano contempla pagamento de frequências compradas da Anatel em dezembro, cujo valor foi estimado em R$ 782 milhões. A operadora móvel será incorporada pela Telesp, concessionária de telefonia fixa em São Paulo e também controlada pela Telefónica. A Vivo terminou 2010 com dívida líquida de R$ 1,743 bilhão, uma queda de 54,4% na comparação com o exercício anterior. (Reuters)
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cultura
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Academia de Cinema do DC elege Cisne Negro OSCAR 2011 A ESTATUETA DE SAPATILHAS ...
Fotos: Divulgação
A enquete promovida pelo site do Diário do Comércio apontou Cisne Negro como o melhor filme do ano, portanto, digno do Oscar. O longa tem 5 indicações da Academia de Hollywood. O Discurso do Rei, indicado em 12 categorias, recebeu apenas 5% dos votos da Academia DC. E Bravura Indômita (10 indicações) teve 6% da preferência dos nossos internautas.
Cisne Negro: o preferido dos internautas.
Mark Wahlberg em O Vencedor: 7 indicações.
Annette Bening (indicada) e Julianne Moore.
Inverno da Alma: quatro indicações.
Bridges e Hailee Steinfeld: Bravura Indômita.
Marion Cotillard (à direita): A Origem.
A Rede Social, com Jesse Eisenberg.
Firth, o rei gago: indicado em 12 categorias.
James Franco na história real 127 Horas
Lúcia Helena de Camargo
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Academia de Cinema dos Internautas do Diário do Comércio elegeu Cisne Negro como o campeão do Oscar. Em enquete que ficou no ar no site (www.dcomercio.com.br) do dia 7 ao 23, responderam à pergunta "Que filme merece levar o Oscar 2011?". A maioria (30%) escolheu o filme estrelado por Natalie Portman. Nosso Oscar, portanto, ganhou o semblante da bailarina talentosa, porém perturbada, que ela encena no longa metragem. Pela atuação, o prêmio de melhor atriz dificilmente escapará das mãos de Portman. Em segundo lugar na preferência dos navegantes de internet, com 24% dos votos, ficou Toy Story 3, que concorre tanto na categoria de melhor filme quanto na de animação, pela qual é favorito para levar a estatueta. A medalha de bronze (16%), foi conquistada por A Origem, dirigido por Christopher Nolan. Curiosamente, os filmes mais cotados para ganhar de fato a estatueta da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood não entusiasmaram nossos
Max
internautas. O Discurso do Rei, campeão em indicações (12), ficou com apenas 5% dos votos; Bravura Indômita, faroeste dos irmãos Coen, indicado em dez categorias, teve 6%; A Rede Social, nomeado para oito prêmios, recebeu 7%. Os demais tiveram também votação modesta: O Vencedor (sete indicações), teve 4%, assim como 127 Horas (seis indicações); Minhas Mães e Meu Pai (indicado em quatro categorias) ficou com 3% e Inverno da Alma, também com quatro indicações, nem alcançou 1% dos votos dos internautas do DC. Nesta última semana antes da festa de entrega dos prêmios, os cinéfilos de todas as partes do mundo arriscam suas apostas. Quem investir as fichas nos chamados azarões pode lucrar muito, já que a disputa maior ficará entre O Discurso do Rei e A Rede Social. O filme estrelado por Colin Firth, de narrativa clássica, agrega mais elementos que costumam agradar aos seis mil membros da Academia. Mostrando um rei inglês que precisa superar limitações pessoais, é simpático e comovente. Já A Rede Social tem a seu favor o fato de tratar de um assunto contemporâneo – o surgimento da rede social Facebook, o que poderia amealhar o voto da ala jovem. Seria surpreendente apenas se algum dos demais levasse o título de melhor do ano. O filme A Origem, por exemplo, soa excessivamente heterodoxo para os padrões de Hollywood. Fato que pode ter tirado seu diretor, Christopher Nolan, do rol dos indicados. E Bravura Indômita, dos Coen, é uma refilmagem, sem muitas chances. Para os prêmios de ator e atriz
também há francos favoritos (veja na página 78). Mas as disputas de coadjuvantes ainda podem surpreender. Embora Christian Bale, com atuação elogiadíssima em O Vencedor, esteja no alto das cotações, não estão descartados do páreo Mark Ruffalo (o pai em Minhas Mães e Meu Pai) e Geoffrey Rush, o terapeuta vocal do rei George VI (Colin Firth) em O Discurso do Rei. Os outros dois seguem no segundo pelotão: Jeremy Renner (Atração Perigosa) e John Hawkes (Inverno da Alma). Entre as apontadas injustiças desta edição do Oscar está a falta de Mila Kunis, de Cisne Negro, na lista de atrizes coadjuvantes. De O Vencedor entraram Melissa Leo, que faz uma tresloucada mãe, e Amy Adams, no papel da mulher do lutador. Na campanha pelas indicações, divulgou-se que Melissa – ganhadora do Globo de Ouro na categoria – teria feito campanha pedindo votos para si própria, o que não pegou muito bem aos olhos da Academia. Não se sabe, no entanto, se o fato comprometeu ou não o resultado.
Toy Story 3, dos Estúdios Pixar: indicado a melhor filme e prêmio quase certeiro na categoria de animação.
Página 78 Atrizes e atores indicados ao Oscar. Página 79 TV: o Oscar transmite cerimônia ao vivo. Página 80 Gastronomia: momento pipoca. Página 81 Frank Sinatra, o músico. Página 82 Comentamos biografia de Frank Sinatra, ainda inédita no Brasil.
Figuram ainda na lista, sem muitas chances, Helena Bonham-Carter, a esposa de Firth em O Discurso do Rei, e Hailee Steinfeld, a destemida menina de Bravura Indômita. Embora fantástica em cena, é jovem demais. Nesse caso, a indicação já funciona como recompensa pelo bom trabalho. Brasil no Oscar - Os brasileiros que gostam de ter um filme para chamar de seu no Oscar podem entrar na torcida pelo documentário Lixo Extraordinário, sobre o trabalho do artista brasileiro Vik Muniz com os catadores de lixo do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. Porém, cruze os dedos, porque Exit Through the Gift Shop (Saída pela Loja de Presentes), dirigido pelo grafiteiro Banksy, também é forte concorrente. A cerimônia de entrega dos prêmios acontece neste domingo (27), no tradicional Kodak Theatre, em Los Angeles. Os anfitriões serão os jovens atores Anne Hathaway e James Franco. Nos EUA a transmissão ficará a cargo da rede de televisão ABC, que vai retransmitir a festa para mais de 200 países. Prepare a pipoca e olhos na tela!
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FOTOS DE MARCELO BRODSKY NA ESTAÇÃO PINACOTECA Exposição Buena Memoria mostra ensaio fotográfico do artista com cerca de 70 fotografias, além de dois vídeos. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66.
Entre as indicadas, duas vivem mães: Nicole Kidman e Annette Bening. O botox, porém, pode ter prejudicado Nicole. Jennifer Lawrence estreia na lista; Michelle Williams aparece. Mas Natalie Portman lidera a maioria das apostas.
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cultura
OSCAR 2011
Mulheres em crise. Na frente, a bailarina. Annette Bening desponta como única zebra possível Lúcia Helena de Camargo
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avorita para levar o Oscar de melhor atriz este ano, Natalie Portman já recebeu o mesmo prêmio no Globo de Ouro, no inglês Bafta e outros. O filme Cisne Negro (Black Swan) bate nos US$ 200 milhões em bilheteria no mundo. Na pele da bailarina Nina, ingênua, obsessiva e profundamente perturbada, ela dá show e só não será a grande vencedora se os votantes da Academia de Hollywood estiverem muito imprevisíveis. É sua segunda indicação. Em 2004, foi indicada na categoria de atriz coadjuvante por Closer Perto Demais, perdendo para Cate Blanchett (em O Aviador). Entre as concorrentes, a única com potencial para desbancar o favoritismo de Portman é Annette Bening, com a comédia Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right), história sobre duas mulheres casadas – a parceira é Julianne Moore – que têm filhos gerados por inseminação artificial. Estes, quando chegam à adolescência, saem à procura do pai biológico. É a quarta nomeação de sua carreira.
O longa pelo qual concorre Nicole Kidman, Reencontrando a Felicidade (Rabbit Hole), está previsto para estrear nas salas brasileiras somente em 6 de maio. Com direção de John Cameron Mitchell, traz a atriz no papel de Becca, casada com Howie Corbett (Aaron Eckhart) e mãe de Danny (Phoenix List). A vida do casal é virada pelo avesso com a morte do filho, em um acidente de carro. Ela abandona a carreira de executiva e começa uma estranhíssima amizade com o jovem Jason (Miles Teller), motorista que dirigia o carro no acidente. As cenas dramáticas de dor pela perda do filho renderam a indicação, embora alguns críticos mais ferinos digam que a atriz perdeu boa parte da capacidade de representar emoções fortes depois que virou adepta do botox aplicado no rosto. Recentemente ela veio a público para dizer que não faria mais uso da "ferramenta" estética. Kidman foi indicada ao Oscar de melhor atriz em 2001, com Moulin Rouge, e ganhou o prêmio por As Horas (2003).
Michelle Williams está no páreo pela atuação em Namorados para Sempre (Blue Valentine), que chega aos cinemas nacionais no dia 10 de junho. Na cena emblemática apontada como a mais forte do filme, ela, no papel de Cindy, dá urros desesperados dentro de uma cozinha, no momento em que compreende que chegou ao fim seu casamento com Dean (Ryan Gosling). Ela tem no currículo uma indicação a atriz coadjuvante pelo papel de Alma, mulher de Ennis Del Mar (Heath Ledger) em O Segredo de Brokeback Mountain (2005). A surpresa da lista é a estreante Jennifer Lawrence, protagonista de Inverno da Alma (Winter's Bone), que só arranca elogios por onde passa pela atuação como Ree Dolly, garota de 17 anos que toma para si a missão de encontrar o pai expresidiário, lutando contra a pobreza e os parentes que teimam em dificultar seu caminho. Jennifer vai encarnar a jovem Mystique em X-Men First Class, a ser lançado ainda este ano.
À direita, Nicole Kidman, que concorre ao Oscar de melhor atriz pelo trabalho da mãe amargurada em Reencontrando a Felicidade. Abaixo, da esquerda para a direita: Michelle Williams, em Namorados para Sempre; Jennifer Lawrence, de Inverno da Alma; Natalie Portman, a instável bailarina de Cisne Negro, e Annette Bening, em Minhas Mães e Meu Pai.
O rei gago, o cowboy ou o alpinista incauto?
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Jesse Eisenberg encarna Mark Zuckerberg, o fundador do site Facebook. Diretor David Fincher transforma história de nerds em filme empolgante.
m rei gago disposto a enfrentar seu problema vocal para se comunicar com seus súditos pode ser o grande vencedor da disputa pelas estatuetas do Oscar 2011. O prêmio para a atuação de Colin Firth é praticamente certo. Ele levou o Globo de Ouro, o Bafta e diversas outras premiações por encarnar convincentemente o personagem real, pai da atual rainha da Inglaterra, Elizabeth II. O filme O Discurso do Rei está fazendo grande sucesso no Reino Unido. Segundo alguns críticos, por traduzir os fatos em cores amenas, mais ao gosto do público. É sabido que a população britânica adora cultuar sua família real, tanto que o assunto do momento no país é o casamento do príncipe William, filho de Charles e Diana, com Kate Middleton. O filme, bem realizado e agradável de se assistir, rende a segunda indicação a Firth. A primeira foi no ano passado, por Direito de Amar, quando perdeu para Jeff Bridges em Coração Louco. Com cinco indicações e esse prêmio no currículo, Bridges concorre agora por Bravura Indômita, no qual vive o cowboy
beberrão Rooster Cogburn. Não é provável que ganhe novamente este ano. James Franco, além de apresentador da festa do Oscar, está na disputa de melhor ator por 127 Horas, que conta a história real do alpinista obrigado a cortar o próprio braço para sobreviver. Praticamente sozinho em cena, esbanja talento. Só que este ano ainda deve ficar apenas com sua primeira indicação. Em A Rede Social, Jesse Eisenberg encarna Mark Zuckerberg, o criador do site de relacionamentos Facebook. Antes mais um ator a quem eram oferecidos apenas papeis de adolescentes excluídos da turma, teve a carreira vitaminada pelo sucesso do filme. Ao lado de Andrew Garfield e Justin Timberlake, ele imprime na interpretação uma fina ironia que faz toda a diferença. A história de nerds teclando e brigando por direitos poderia ser enfadonha, não fosse a direção de David Fincher – também concorrendo como diretor. Entre as oito indicações dadas ao longa está a de melhor montagem, quesito no qual é brilhante, principalmente em conjunto com a trilha sonora criada
por Trent Reznor e Atticus Ross. O espanhol Javier Bardem ganhou o Oscar de ator coadjuvante em 2007 pelo papel de Anton Chigurh em Onde Os Fracos Não Têm Vez, dos irmãos Coen. Arrasou como o bizarro assassino de cabelo estilo tijelinha, tão desconcertante quanto amedrontador. Ele já havia sido indicado como melhor ator em 2000, por Antes do Anoitecer, no qual vive o escritor cubano Reynaldo Arenas. Agora recebe sua terceira indicação, pelo papel de Uxbal em Biutiful, intrincado drama dirigid o p o r A l e j a n d ro González Iñárritu. Bardem encarna com devoção o pai de dois filhos que trabalha como comerciante do mercado informal na periferia de Barcelona. A atuação lhe rendeu prêmio em Cannes. Mas desta vez tem poucas chances de sairse vencedor. (LHC)
Colin Firth (abaixo), o favorito. Depois, da esquerda para a direita: James Franco como o alpinista em 127 Horas; Jeff Bridges em Bravura Indômita, e Javier Bardem, que concorre por Biutiful.
Fotos: Divulgação
PROJETO DR EXIBE COREOGRAFIA NA GALERIA OLIDO Espetáculo Crise busca construir situações radicais de (auto)ficção. Galeria Olido. Avenida São João, 473, República. Quinta a sábado, 20h. Domingo, 19h. Grátis.
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VERÃO DE CLÁSSICOS. NA CINEMATECA. Mostra termina com a exibição de clássicos como Monsieur Verdoux, de Charles Chaplin (sábado, 26, 16h30). Cinemateca. Largo Senador Raul Cardoso, 207. R$ 8.
Divulgação
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cultura
OSCAR 2011 Gabriel Bouys/AFP
Sérgio Roveri
Maracutaias políticas, mistérios. Em um reino distante.
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ecém saído de um grande sucesso de público, a comédia Vamos?, espetáculo movimentado que punha em cena quatro amigos às voltas com a questão da identidade sexual, o dramaturgo Mário Viana retorna aos palcos com um novo texto cômico, Cheiro de Céu, em que recorre a um dos mais notórios episódios bíblicos para criticar as relações sociais e as maracutaias políticas. Com direção de Norival Rizzo, indicado este ano ao prêmio Shell de melhor ator por seu trabalho em Doze Homens e Uma Sentença, a peça entra em cartaz neste sábado (26) no Espaço dos Parlapatões. No elenco, os atores Tiago Moraes, Gustavo Ferreira e Gaby Cywinski. Cheiro de Céu é ambientada num reino tão mítico quanto distante, onde uma mendiga chamada Angelina é surpreendida pela visita de um misterioso anjo que afirma que ela
Ao vivo na Globo e no TNT Neste domingo (27), tapete vermelho pronto para receber astros e estrelas na 83ª versão da festa do Oscar. Ao lado, Whoopi Goldberg. Reuters
Reuters
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Cheiro de Céu, estreia no sábado (26), no Espaço Parlapatões, Praça Roosevelt, 158. Tel.: 3258-4449. Sábado às 21h e domingo às 20h. R$ 30.
Passado e presente juntos
Regina Ricca
s arredores do Hollywood Boulevard, em Los Angeles, já estão ornamentados: cartazes com a famosa estatueta dourada e luzes especiais foram postos ali porque a maior festa do cinema mundial se prepara, mais uma vez, para abrir as cortinas neste domingo (27). A 83ª edição da cerimônia do Oscar, que terá transmissão no Brasil pela Rede Globo e pelo canal pago TNT, já está com o tapete vermelho estendido nos jardins do Kodak Theatre. É por ali, como se sabe, que vão deslizar com seus looks espetaculares astros e estrelas que ajudam a tornar, cada vez mais bilionária, a indústria do cinema americano. Os organizadores se esforçam, e procuram, sempre, dar ares de novidade à festa. Este ano, as apostas vão se dar em dois fronts: nos cenários virtuais e na dupla de apresentadores – os jovens atores James Franco e Anne Hathaway (James Franco, este um dos indicados de 2011 na categoria de melhor ator, pelo trabalho em 127 Horas). Os responsáveis pela produção da premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Don Mischer e Bruce Cohen, foram buscar ajuda no mundo virtual para criar uma movimentação intensa no Teatro Kodak, e pretendem que os atores, no palco, interajam o tempo todo com o cenário. No palco de 20 metros de profundidade por 40 metros de largura – um dos maiores dos EUA –,
acaba de ser escolhida para gerar o novo filho de Deus. O anúncio da provável chegada deste irmãozinho caçula de Jesus leva à loucura uma beata da região – disposta a promover uma guerra santa contra os que acreditam na vinda deste novo Messias. A mendiga é uma das últimas pessoas a desconfiar de que não existe nada de divino na proposta do tal anjo, ele próprio um grande farsante – ela foi escolhida sim, mas por um rei cara-depau que, em conluio com a rainha e o frade do castelo, viu que ela era a melhor "laranja" do pedaço para gerar o príncipe herdeiro.
os produtores pretendem transportar a plateia para outros lugares, outras épocas. "Será uma mudança radical. O visual vai mudar a cada ato", afirmou Misher, que planeja, com seus cenários da era da web, mostrar momentos da história do cinema e "contextualizar os prêmios". Para dar a sensação de que as pessoas foram mesmo "convidadas", os produtores pretendem exibir grande parte da programação "pelos olhos" de Franco e Hathaway. Outra decisão foi a de ampliar na TV o show prévio da festa no tapete vermelho, para exibir os indicados para uma audiência ainda mais ampla. Quanto à escolha de Hathaway e Franco, Don Misher foi direto ao ponto: "Além da beleza física, eles personificam a próxima geração de ícones de Hollywood. "Os dois jovens astros hollywoodianos são de fato belos, mas vão ter de suar os modelões para obter o mesmo suingue da dupla anfitriã do ano passado – os veteranos Alec Baldwin e Steve Martin – ou mesmo arrancar uma deliciosa polêmica como a conseguida pelo ator britânico Rick Gervais durante a apresentação do último Globo de Ouro em janeiro, quando vários astros e estrelas concorrentes ao prêmio foram espinafrados por sua língua ferina. A cerimônia do Oscar deste ano promete também dar atenção especial aos filmes de animação que já disputaram na categoria desde que ela foi instaurada, em 2001. Todas as animações que já concorreram ao
prêmio nesses dez anos deverão ser lembradas em um momento especial da cerimônia. Isso incluirá desde clássicos da Pixar e da DreamWorks (Shrek foi o primeiro filme a levar nessa categoria) como animações estrangeiras. Entre as beldades que subirão ao palco para apresentar vencedores da estatueta dourada estarão Annette Bening (que concorre como atriz por sua performance em Minhas Mães e Meu Pai); Reese Witherspoon, Robert Downey Jr., Halle Berry, Jeff Bridges, Sandra Bullock, Marisa Tomei, Oprah Winfrey e Hugh Jackman, anfitrião do Oscar em 2009, que espalhou charme não só na condução da festa, como nas habilidades em canto e dança em um número musical com Beyoncé. Mães no Twitter – Não se sabe se, por brincadeira ou não, os organizadores do Oscar passaram a semana convidando as mães dos indicados a se manifestar no Twitter durante a cerimônia. E o que essas orgulhosas progenitoras vão tuitar pelo mundo virtual pode se tornar, de fato, o melhor da festa. Na parte "chata" da cerimônia, a dos números musicais, quem deve brilhar é a atriz Gwyneth Paltrow, que mostrará sua performance vocal defendendo a canção Coming Home, presente na trilha do filme Country Strong, inédito no Brasil. Outra cantora presente será a britânica Florence Welch, líder do grupo Florence + the Machine. O mais cobiçado troféu do mundo do cinema tem seus indicados escolhidos por um colégio de mais de
5.800 membros votantes da Academia, de diversas nacionalidades. Só podem concorrer ao prêmio os filmes apresentados durante pelo menos uma semana em no mínimo três cinemas do distrito de Los Angeles no ano anterior à cerimônia. A estatueta - O poder de fogo desta pequena estatueta de 35 cm de altura, pesando quase quatro quilos, feita de estanho folheado a ouro de 14 quilates, em forma de um cavaleiro sobre um pedestal no formato de um rolo de filme, com uma espada de cruzado atravessada verticalmente no peito, é imenso no mundo do cinema mundial. O valor monetário desse homenzinho careca e dourado não passa dos 200 dólares, mas seu valor simbólico é impressionante, pois confere prestígio e poder a artistas, diretores e produtores. E, dependendo do caso, uma bilheteria gorda de fazer inveja a qualquer Titanic. Na Globo, a transmissão da noite de gala do Oscar começará com flashes nos programas Fantástico e Big Brother Brasil. Só depois que a festa entrará ao vivo. Já o canal pago TNT entra com link direto na festa a partir das 21h, no pré-show do tapete vermelho (a cerimônia começará às 22h). A apresentação ficará a cargo de Chris Nicklas, com comentários do crítico de cinema Rubens Ewald Filho. A transmissão na Globo terá apresentação de Maria Beltrão, com comentários do ator José Wilker.
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D
e um lado, a aridez, a ausência de imagens poéticas e a narrativa quase embrutecida do conto Lixo e Purpurina. Do outro, o lirismo exacerbado, a pegada romântica e o tom confessional do conto Anotações Sobre um Amor Urbano. Ao unir estes dois pólos, tão distintos mas ao mesmo tempo complementares, da obra do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996), o jovem dramaturgo Kiko Rieser costurou as bases do monólogo Lixo e Purpurina, que entra em cartaz nesta sexta (25), no Espaço Cênico do Sesc Pompeia. Textos do próprio Rieser, compilados a partir da colaboração de Chico Ribas, diretor do espetáculo, e do ator Davi Kinski, fazem uma espécie de ponte, que o próprio autor define como ousada, entre os dois trabalhos de Abreu. O conto Lixo e Purpurina foi escrito em meados da década de 70, durante o período em que o autor viveu em Londres. Abreu emprega uma narrativa marcada pela saudade, pela solidão e por uma inegável sensação de deslocamento geográfico para compor o relato das experiências, nem sempre animadoras, de um jovem em terras estrangeiras. "Desde o início do processo, queríamos um espetáculo que dialogasse
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com os nossos tempos. Para isso, tiramos todas as referências de data", diz Chico Ribas. "Recursos técnicos também ajudam a reforçar esse diálogo entre a década de 70 e os dias atuais. A trilha sonora, que vai de Radiohead a Janis Joplin, e a encenação, que emprega em momentos pontuais o uso de microfone, projetor e um aparelho de slide, colaboram nesta tarefa. Mas a escrita do Caio não tem idade e muito menos geração. É uma escrita viva. Qualquer pessoa que ler a obra do Caio Fernando vai se identificar com alguma coisa". Não parece ter sido à toa que, entre a vasta obra do escritor gaúcho, Kiko Rieser e Chico Ribas tenham focalizado principalmente o conto Lixo e Purpurina para capitanear o monólogo, ainda que seja imprescindível a presença de alguns trechos de Anotações sobre um Amor Urbano. "O conto Lixo e Purpurina tem muito do que é o cerne da escrita do Caio: solidão, rito de passagem e auto-descobertas. Talvez pela exacerbação dessas características, numa história parcialmente real de privação financeira e diversas dificuldades enfrentadas pelo autor por se sentir um estrangeiro, o conto seja tão seco", diz Rieser. "E esses temas, levados ao paroxismo, nos interessavam, eram eles que nos causavam identificação com a obra do Caio, especialmente por sermos jovens e estarmos vivenciando muito disso". (SR) Lixo e Purpurina. Espaço Cênico do Sesc Pompeia, Rua Clélia, 93. Tel.: 3871-7700. Sexta e sábado às 21h, domingo às 19h. R$ 12.
CONCERTO DE ISPINHO E FULÔ. E PATATIVA DO ASSARÉ. Grupo teatral Cia. do Tijolo apresenta espetáculo inspirado na vida e obra do poeta. CCSP. Rua Vergueiro, 1000, Paraíso. Sexta e sábado, 20h30. Domingo, 20h. R$ 20.
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Fotos: Paulo Pampolin/Hype
À mesa, com convicção. José Guilherme R. Ferreira
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Pipoca: boa para acompanhar a festa de entregas de prêmios do Oscar, na noite de domingo.
PIPOCANDO Pipoca combina com filmes. De pipoqueiro, na panela ou microondas e até coberta de chocolate. Lúcia Helena de Camargo
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ara grande parte dos frequentadores de cinema, a pipoca é acompanhamento essencial para um bom filme. Como na noite deste domingo (27) acontece a festa do Oscar, vamos aqui estourar algumas pipocas. Poucas variedades de milho servem ao propósito. A mais comum tem o nome científico de Zea mays everta. Para ser qualificado como milho de pipoca, precisa estourar a casca externa quando aquecido e ficar com o interior macio. Na prática, o milho é virado pelo avesso. Os brasileiros são grandes fãs de pipoca. O mercado nacional é o segundo maior do mundo, com consumo de 100 mil toneladas por ano. Apenas os americanos superam, comendo 450 mil toneladas anuais. A Yoki, líder no segmento (80% do mercado) no Brasil, oferece a guloseima em sabores como manteiga light, bacon, cheddar, azeite, pimenta, doce, chocolate, entre outros. A mais vendida, no entanto, é a de simples manteiga, segundo Gabriel João Cherubini, vice-presidente da empresa.
Zé Carlos Barreta/Hype
O pacote de pipoca para micro-ondas custa em torno de R$ 1,70. Já a embalagem de 500 gramas de milho de pipoca sai pouco mais de R$ 2 e dá para fazer diversas tijelas. "Muitos não abrem mão de fazer a pipoca ao seu modo, então não caem as vendas do milho", diz o executivo. Na entrada do cinema, elas custam mais caro. Mas vendem bem. Na rede Cinemark aparecem a preços que variam entre R$ 4,75 (o saquinho pequeno) até R$ 8,50 (grande), a depender do cinema. Nas salas consideradas "sofisticadas", como Cinemark Bradesco Prime do shopping Cidade Jardim, a pipoca pode vir coberta por azeite aromatizado com trufas. Lá os valores variam entre R$ 7 (salgada pequena) e R$ 12 (doce grande), sendo que a cobertura de azeite (50 ml) custa mais R$ 8. O maior volume é vendido nos finais de semana, como se espera. Para atrelar o consumo à programação, a rede costuma lançar duas promoções por mês – uma direcionada ao público infantil e outra aos adultos, oferecendo
combos compostos por pipoca, refrigerante, um doce e um brinde relacionado ao filme. Nenhuma sai por menos de R$ 10. A rede informa que usa cerca de 1200 toneladas de milho por ano, o que representa a venda de 15 milhões de sacos de pipoca. Para quem gosta de pipoca, mas não fica sem chocolate, uma opção são as pipocas da Anusha Chocolates (tel.: 3045-6054), cobertas por chocolate. São vendidas em saquinhos 50, 100 e 250 gramas. O preço por quilo é R$ 110. Pipoca e cinema são parceiros inseparáveis. Nos cinemas do Espaço Unibanco elas estão até nas instruções de segurança dadas antes do início, aquelas que avisam, entre outras coisas, sobre a localização dos hidrantes e que o celular deve ser desligado e assim permanecer até o final da sessão. Aliás, seria bom se mais gente prestasse atenção nas recomendações das simpáticas pipoquinhas, pois infelizmente não é raro notar pessoas falando ao celular ou passando mensagens de texto durante a projeção. Com seus aparelhos eletrônicos iluminam os arredores de seus assentos, atrapalhando quem deseja apenas assistir ao filme. Depois se questiona por que o público dos cinemas tem caído nos últimos tempos... Mas voltando à pipoca: os devotos mais atentos sabem que a autêntica é aquela vendida pelo pipoqueiro. As salgadas ganham das doces em popularidade, é consenso entre vários consultados. Mas quem prefere a doce é radical, só compra dessa, atestam. Espertos, eles ficam nos pontos de ônibus, saídas de colégios, entre outros pontos estratégicos. O pipoqueiro Egídio Gonçalves da Silva se instala na saída do colégio Mackenzie da Consolação. O cheirinho se espalha no ar e o público acorre ao carrinho. "Tá quentinha, saiu agora", é a senha para que um grande contingente de estudantes, professores e transeuntes não resistam e saiam com seu saquinho de pipocas de R$ 2 ou R$ 3 na mão.
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s tramas policiais do siciliano Andrea Camilleri, com seu impagável inspetor Montalbano reinando na cidadezinha de Vigàta, província de Montelusa (a ficção toma emprestado o ambiente de Porto Empedocle e Agrigento), são reconhecidas no mundo inteiro. Mas é na relação do policial com a comida e os vinhos que a Sicília emerge com todas suas verdades. Em casa, o comissário que lê Faulkner e Borges, abre um bom tinto para acompanhar as surpresas que sua empregada Angelina deixa na geladeira: massa fria com manjericão e passuluna, azeitonas pretas desidratadas no sal e depois acrescidas de azeite e orégano, "com perfume de acordar um morto". E anchovas com cebola. Na rua, o inspetor Montalbano é capaz de dar uma pausa radical nas investigações para cuidar, com determinação, de sua fome e sua sede. No livro O Cão de Terracota (Editora Best Seller/2008), uma cena que resume bem o peso (ou a leveza) da alimentação nessa ilha árida e misteriosa, que deu ao mundo o bravo vinho Marsala e tem vinificado muito bons Nero d'Avola. Montalbano está diante da Osteria San Calogero, com muita fome, sem deixar de pensar em um dos seus casos da vez. "O cheiro de tainhas fritas que vinha da osteria venceu o duelo. O comissário comeu um antepasto especial de frutos do mar e depois mandou trazer duas percas tão frescas que pareciam estar ainda nadando lampeiras dentro d'água" Vendo-o ainda pensativo, o dono da osteria foi direto ao ponto: "Está comendo sem convicção, inspetor... as idéias convém esquecer diante da graça de que o Senhor está lhe concedendo com estas percas". Eric Asimov, inteligente crítico gastronômico do New York Times, dedicou certa vez uma de suas colunas a Camilleri e seu Montalbano. "Somente na Itália (...) o consumo de
comida e vinho é levado com tal reverência", cravou. Montalbano está atento ao ponto das massas e à qualidade dos molhos e é capaz de excomungar tanto aqueles incapazes de preparar uma boa pasta como aqueles seres dispostos a comêla mesmo assim. Faz verdadeiras odes ao tinnirume, folhas e broto de abobrinha siciliana: "A cada garfada sentia que seu corpo se purificava, tornava-se de uma integridade exemplar (...)". E também aos ensopadinhos de lula e ao queijo caciocavallo. N'O Ladrão de Merendas ( Record/2000), Montalbano não pôde deixar de aceitar o convite para o almoço, feito por uma testemunha, senhora de 70 anos. Ele titubeou, pensando que Signora Clementina vivia de papinhas de semolina e batatas cozidas... Mas acabou de boca bem aberta diante de um dos clássicos sicilianos, a Pasta alla Norma, com beringela frita e salada de ricota – uma homenagem à ópera de Vincenzo Bellini, um siciliano da Catânia.
José Guilherme R. Ferreira é membro da Academia Brasileira de Gastronomia (ABG) e autor do livro Vinhos no Mar Azul – Viagens Enogastronômicas (Editora' Terceiro Nome)
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Violões coloridos Aquiles Rique Reis
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Cor das Cordas é um trio de violonistas formado por Luca Bulgarini, Milton Daud e Edinho Godoy, cujo CD de estreia tem como título o nome do grupo. Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes) abre o álbum e, em sua introdução, um violão dialoga com a percussão, o que dá à música firmeza rítmica. Para tocar a melodia, os violões se juntam. A percussão se expande em novos timbres. As cordas dos violões se entrelaçam em sons que passeiam. Rufa a pele do tambor. A pegada dos violonistas cai no samba. Para a segunda parte, novamente o ritmo dá vez a uma cadência mais leve e lenta. O samba volta. Bordões mantêm a força da música. Um violão sola a melodia, enquanto os outros se deixam fazer de cama. Aí vem São Lourenço (Milton Daud). Os violões tocam a bela melodia. A harmonia incentiva o buliçoso arranjo. Logo surge um solo cheio de criatividade. Dedilhando as cordas com notas graves e com harmônicos bem tirados, um dos violões cuida de levar todos com ele. O ritmo se alterna em momentos de delicada leveza e força pujante. Impressiona a escolha acertada das nuances do som de cada violão. Clube da Esquina Nº 2 (Milton Nascimento e Lô e Márcio Borges) vem logo a seguir. Os harmônicos dão o início. Um violão leva a rica melodia; outro toca acordes para ampará-lo; um terceiro dedilha notas soltas. Revezando-se na condução da melodia, seguem concisos. A percussão soa como uma suave bateria. Rica é a alternância de andamentos. A percussão se vale de pratos e tambores. Os violões voltam a se juntar, no encerramento. Richard, a faixa cinco, é também de um dos
integrantes do trio: Edinho Godoy. A sua guitarra soa forte. Começa um samba lento. Um violão leva no bordão; outro, em acordes. A voz de Luca Bulgarini se faz de instrumento. A percussão de Edmundo Carneiro, presente em nove das dez faixas do CD, é vigorosa. A voz continua a pontuar a melodia. O violão sola, emocionado. O suingue vem forte, é malicioso, manemolente. O arranjo de Fé Cega, Faca Amolada (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), a faixa nove, é extremamente criativo: os três violonistas se divertem enquanto tocam. As 18 cordas se mostram densas e vigorosas, baseadas que estão em bordões e em arpejos. A melodia solada em notas precisas realça a graça da canção. O intermezzo, já bastante conhecido no arranjo original de Wagner Tiso para a gravação histórica de Milton Nascimento, ganha harmonização inusual, quando a pegada dos três violonistas chega a lembrar o que de melhor faz o Duofel. Partida (Milton Daud) fecha Cor das Cordas (lançamento Lua Music). O violão de Daud dedilha as cordas. Começa uma linda melodia. O teclado de Luiz de Boni agrega elegância à terna melodia... Assim, triste, mas belamente, o disco finda. Um trabalho digno do violão brasileiro, instrumento que se revigora a cada acorde tocado por músicos que o tem como prolongamento de seus próprios corpos e mãos. Assim são Luca Bulgarini, Milton Daud e Edinho Godoy.
Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4.
MOSKA NO IBIRAPUERA
O pipoqueiro Egídio Gonçalves, que fica próximo ao colégio Mackenzie; pipocas na tijela e no saquinho e, com chocolate, no tubo da Anusha.
Músico apresenta canções de seus mais recentes discos, Muito e Pouco, além de sucessos de sua carreira. No palco, os músicos Daniel Lopes (violões, guitarra e vocais), Dunga (baixo), João Viana (bateria) e Sacha Amback (teclados) acompanham o artista. O espetáculo traz ainda a participação da cantora Roberta Campos. Auditório Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 2 do Parque do Ibirapuera. Informações: 3629-1014. Domingo (27), às 19h. R$ 30.
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As Agulhadas do Vinho Verde Carlos Celso Orcesi
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vinho verde é branco, tinto ou rosado, tudo menos verde. A Região Demarcada dos "Vinhos Verdes" é a mais extensa de Portugal e uma das maiores do mundo (35 mil hectares). Situa-se no Minho, a noroeste de Portugal, do Porto à fronteira da Espanha ao norte (Galícia). Nessa região se produz 50% (ora pois... a metade) do vinho português. Os vinhos verdes são azedinhos, em geral frisantes, com alta acidez e baixo teor alcoólico. Mas então porque o vinho é verde? Há duas explicações: a primeira porque o Minho tem muitas matas que da divisa natural com a Galícia as serras de Geres, Marão e Peneda descem o manto vegetal pelos vales até "os mares nunca dantes navegados" de Camões. Foi o desafio do impossível a impelir os intrépidos navegantes! Como poetava Fernando Pessoa "navegar é preciso, viver não é preciso". A segunda (e mais provável explicação) é de que seus vinhos são verdes em contraponto a outros maduros do sul. De fato, sempre lembrando que Portugal é o "país das 500 castas", as uvas do Minho, mesmo quando maduras, têm elevada acidez de modo a parecerem colhidas antes da hora. Outra característica verde advém do sistema de "latada", espécie de
pergolado ou caramanchão com ripas de madeira, usadas desde o tempo dos romanos. Hoje são mais comuns os postes de granito com três metros de altura, que servem de suporte para os aramados, por onde vinhas de caule tão grosso como o braço humano vão se esparramando sobre a estrutura, as uvas tendo que ser colhidas com a ajuda de escadas. Até hoje esses pergolados também aparecem dividindo sítios (mais ou menos como se usa sansão do campo no interior paulista), tudo por causa de certa lei da ditadura de Salazar que em 1930 proibiu a plantação de vinhas (para estimular a plantação de alimentos) a não ser como sebes. Para driblar a proibição, os agricultores dividiam a terra bem mais do que necessário. O clássico vinho verde é bebido pelos locais em canecas, nos bares, quase como refresco, porque tem baixo teor alcoólico (8,5º). Daí que do verde se alardeia que não inebria, o que naturalmente depende do metabolismo e da quantidade! Mas atenção: assim como da fumaça há fogo, atrás de velhos ditados emerge uma tradição! O que acontece é que também no Minho, mais ou menos como na Champagne ao norte da França, os invernos são frios, daí que a fermentação tendia a parar no inverno, voltando a acontecer na primavera,
tornando o vinho frisante, com bolhas. Claro que hoje em dia a tecnologia faz milagres e tudo pode ser estimulado ou controlado. Adiciona-se açúcar e dióxido de carbono e o teor alcoólico pode chegar a 11º, controla-se a fermentação e o vinho vai ao mercado ligeiramente frisante a dar agulhadas na língua. Foi exatamente assim que o vinho verde ganhou o mundo, com seu estilo alegre e despretencioso, tanto que o Mateus Rosé, o Casal Garcia, o Gatão, o Calamares e o Gazela vendem milhões de garrafas no mundo inteiro. Li certa vez que o Mateus da bela quinta (e do Morgado de Mateus que governou São Paulo em torno de 1870) é o vinho mais vendido nos Estados Unidos. Pois não é que há 15 anos sem bebe-lo, de repente meu irmão Plinio (a propósito quase um abstêmio) chegou na Riviera com um Mateus Rosé para o jantar! Colocamos no freezer por duas horas e de repente aquelas bolhas provocaram a volta de lembranças precisas e esquecidas, dos almoços de domingo no Guarujá, aquele "secodoce" das bolhas pequenas e persistentes dando agulhadas na língua. E não é que o frescor das agulhas estimulam a repetição! Então fomos em frente, sem medo de ser felizes, porque afinal os verdes... não inebriam!
Renato Pompeu
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lém de proporcionar momentos agradáveis e/ou instrutivos de leitura, a antologia de textos de escritores argentinos contemporâneos publicada pela Iluminuras, no volume Os Outros – Narrativa Argentina Contemporânea, possibilita discutir os rumos que a literatura de alta qualidade está tomando no mundo inteiro, e não só na Argentina. Pois, enquanto os grandes escritores do século 19 e até bem avançada a segunda metade do século 20 provinham de origens bem diferenciadas – oficiais militares como o russo Tolstoi, funcionários públicos como o judeu checo de língua alemã Franz Kafka e como o brasileiro Carlos Drummond de Andrade, formado em Farmácia –, a própria apresentação do novo livro informa que grande parte desses escritores argentinos são profissionais das letras, com formação específica para isso, trabalhando como professores universitários e em profissões do mercado editorial. Ainda mais interessante é o fato de que, muitas vezes, a impressão que dá é que os atuais escritores de alta qualidade do mundo inteiro se dirigem, não ao público culto em geral, como acontecia antigamente, mas ao nicho de mercado formado exatamente por profissionais das letras como eles próprios, que constituem um número apreciável de consumidores, capazes de sustentar as pequenas edições que são de regra no ramo da literatura. É o caso, por exemplo, do prefácio do organizador da antologia, o escritor e psicanalista Luis Gusmán, só compreensível por um público de alta qualificação acadêmica. No entanto, para os leitores em geral, mais importante é que o livro em vários textos respira atmosfera menos rarefeita e mais confortável. Normalmente as antologias de textos de vários autores são constituídas de contos, mas aqui se usou um conceito mais geral, o de antologia de narrativas, de modo que, além de contos, há também crônicas e fragmentos de romances. Há crônicas, por exemplo, que descrevem uma esquina de uma rua em Buenos Aires, ou um bairro de uma pequena cidade dos Estados Unidos, que são verdadeiras análises sociológicas ficcionalizadas, proporcionando ao leitor não só o conhecimento da paisagem humana e da paisagem urbana de lugares realmente existentes, com seu colorido específico ou, na maioria das vezes, com
um ar de família reconhecível em qualquer outra cidade do mundo, como também profundas reflexões filosóficas ou existenciais sobre com é a vida contemporânea, algo automatizada em sua rotina de procurar sempre novidades que duram pouco e logo são substituídas por outras. A influência da globalização também se faz sentir nas pessoas do conjunto de escritores e no conjunto de personagens. Tanto entre os criadores, como em suas criaturas, há a presença, além do típico argentino de origem espanhola ou italiana, de descendentes de armênios, árabes, japoneses, judeus de várias origens, etc. etc. Seus temas também são globais, pois nem todas as narrativas se passam na Argentina; algumas ocorrem em outros países, às vezes sem nenhum personagem argentino. Uma das coisas que mais chamam a atenção, nesses textos em geral, é a preocupação com a descrição exaustiva e detalhada do ambiente físico, da aparência de cada personagem, e dos seus mínimos gestos. Às vezes, essa preocupação advém da intenção de fazer uma crônica bem realista; outras vezes, no caso dos contos e dos fragmentos de romances, a preocupação foi a de apresentar um argumento já bem traçado para o texto ser transformado, sem maiores problemas, num filme. Não se segue, nessas narrativas em geral ou nos contos em particular, o conselho do escritor russo Tchekhov, segundo um qual, se num conto aparece a descrição de uma espingarda pendurada à parede da casa de algum personagem, ela simplesmente tem de disparar antes do fim do conto. Isto é, cada palavra e cada frase do conto deve ser imprescindível para a compreensão da história como um todo e, particularmente, do seu desenlace. Nada deve ser supérfluo. Exatamente o contrário acontece nos textos desses escritores argentinos, como em geral na literatura de alta qualidade hoje produzida em muito tempo: há um florescimento de frases que têm um efeito puramente decorativo, para o puro deleite do leitor, sem que sejam realmente necessárias para a compreensão da trama e que poderiam ser eliminadas sem prejuízo do enredo. A maioria desses escritores está na casa dos 50 anos, e o mais conhecido no Brasil é Sergio Bizzio, autor de textos que se tornaram filmes famosos, como o conto Cinismo, tema de um filme premiado em Cannes em 2007. Vale a pena, porém, ler cada um dos autores e cada uma das autoras presentes nessa antologia.
Do som langoroso das baladas, ao suingue cheio de verve. Em resumo, blues in the night...
Os escritores argentinos e o destino da literatura
SINATRA
Fotos: Arquivo DC/Reproduções
Com Grace Kelly, em Alta Sociedade: divertido, sem dar bola para a plateia. E o cantor apaixonado pela força da música: leitor atento das partituras, ouvido apurado, perfeccionista...
F
rank Sinatra era um barítono camaleão. Esse atributo raríssimo exasperava tanto o mestre Bing Crosby, a ponto de ele dizer (às vezes brincando, outras inconformado, com ou sem a presença do discípulo): "Talento como o de Frank só aparece uma vez na vida. Por que logo na minha?" Sentencioso em cada palavra que escrevia, o jornalista Paulo Francis, em 1995, comentou que Sinatra tinha a melhor dicção entre os cantores. E que, como os melhores cantores wagnerianos, não era apenas solista e, sim, um dos instrumentos da orquestra. Como barítono camaleão, Sinatrão cambiava entre o baixo-barítono, o tenor e alguns falsetes de vozes femininas líricas – mezzos e contraltos. Atuando, sim, como "mais" um instrumento da orquestra, esmerava-se ao ouvi-la. Os arranjos que os magos Nelson Riddle, Axel Stordahal, Gordon Jenkins e Billy May faziam para ele (Sinatra gravou 2500 canções) se transformaram em partituras preciosas, que Sinatra estudava e reestudava convicto. No dia 14 de junho de 1958, ele entrou em estúdio para gravar Blues In The Night (Arlen/Mercer), com arranjo de Riddle. Antes de vocalizá-lo, passou horas ouvindo os instrumentos. O ataque inicial das flautas; o pizzicato (em ostinato) dos contrabaixos, pulsando o blues; os trompetes em surdina (lamento requerido); trombones, madeiras (oboés e clarinetes) algo solenes, algo langorosos... E cordas (violinos, cellos) quase sem vibrato... Tudo calçado por espessas arcadas das violas... Blues In The Night : Sinatra ouvia,
ouvia e, ao sinal devido, cantou – de uma vez só. Migrando com formidável flexibilidade de barítono ao contralto (ao murmurar algumas notas), até o assobio final: o blues dobrando a esquina... Quem, antes de Sinatra, e depois dele, cantou Blues In The Night assim? Ouça-no no CD Only the Lonely (Capitol). Mais, Sinatra pleno está nos CDs No One Cares (arranjos de Gordon Jenkins/1953/55); Nice ´N´Easy (Nelson Riddle/1956); Come Fly With Me (Billy May/1957). Todos editados pela Capitol. Ao receber o Oscar pelo filme A Um Passo da Eternidade (veja vídeo em www.dcomercio.com.br), Sinatra disse que o seu ofício era o de cantor. Falsa modéstia. Ele foi músico, ator, sem dúvida, exímio entertainer como se comprova em Alta Sociedade (1956), no qual dueta com Bing: Wel, Did You Evah?, de Cole Porter. E em suas loucuras ao lado de Dean Martin, Sammy Davis Jr. e Peter Lawford (a turma Rat Pack). Enfim, para Sinatra nada era demais. O excesso era sempre a medida certa... (MMJ)
Boêmio: piano-bar...
Come Dance With Me: Billy May.
Only The Lonely: Nelson Riddle.
Nice´N´ Easy: Nelson Riddle.
No One Cares: Gordon Jenkins.
Cinema: Marujos do Amor.
Rat Pack: galhofa.
GURI DESFILA POR AVENIDA PRINCIPAL DE JUNDIAÍ Primeiro bloco de carnaval do Projeto Guri desfila em Jundiaí neste sábado (26) a partir da rua Barão de Jundiaí em direção a Praça Governador Pedro de Toledo.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
BIOGRAFIA INÉDITA Inédito no Brasil, livro Frank Sinatra - The Voice, de James Kaplan, revela, em 800 páginas, como viveu o atormentado e charmoso mito cultura da música, entre 1915 e 1954.
d De Bad Boy a Mr. Cool Luiz Octavio de Lima
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a noite de 25 de março 1954, acompanhado dos filhos Nancy e Frank Jr., Frank Sinatra compareceu à cerimônia de entrega do Oscar e, mesmo sem ter sido indicado para o prêmio principal de atuação, sairia como o maior vencedor da festa. A conquista da estatueta de melhor coadjuvante por seu desempenho como Maggio em A Um Passo da Eternidade (From Here To Eternity) foi entusiasticamente saudada por seus pares de Hollywood, pela imprensa e pelos fãs, marcando o encerramento do período mais difícil de sua vida, assim como seu retorno aos primeiros lugares nas paradas do rádio, na vendagem de discos e o sucesso finalmente alcançado na TV. Era também o nascimento do Sinatra cool, autoconfiante, de bem com a vida e cheio de charme que atravessaria despreocupado a segunda metade dos anos de 1950, uma fase áurea pela qual sua carreira é sempre lembrada.
FRANK, THE VOICE. Seu momento mais sombrio, porém, embora descrito outras vezes em linhas gerais, ganha agora uma análise em profundidade com o lançamento de Frank - The Voice, de James Kaplan, ainda inédito no Brasil, (US$ 35 nas livrarias virtuais). Autor de uma biografia do tenista John McEnroe e coautor de Dean & Me, escrito com o comediante Jerry Lewis, Kaplan revela, em impecável ordem cronológica e em quase 800 páginas, o mito Sinatra e a atormentada vivência que forjou o ídolo, entre os anos de 1915 e 1954. Francis Albert Sinatra era filho único de um casal de imigrantes radicados em Nova Jersey, que usavam apelidos irlandeses - Marty e Dolly - para driblar os preconceitos contra os dagos, como eram chamados pejorativamente os italianos. A influência mais forte veio da mãe, um dínamo disposto a escapar da pobreza por todos os meios ao seu alcance. Dona de um bar onde administrava contatos da política ao crime organizado - tinha como cliente e amigo o temível gângster Dutch Schultz -, ela também reforçava a renda familiar aceitando pedidos para realizar abortos na vizinhança. Sua personalidade era tão imponente e destemida que o escritor Mario Puzo, certa vez, afirmou ter baseado seu Don Corleone não em um chefão, mas nas características de Dolly Sinatra. A influência e os favores que Dolly conseguiu permitiram construir uma situação próspera o suficiente para que o filho fosse criado com todos os confortos e até o luxo de um carro novo
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as o autor não conseguiu esclarecer o episódio mais comprometedor para Sinatra, ocorrido durante uma viagem supostamente de lazer a Cuba, feita em 1947. O cantor se hospedou em Havana no hotel em que estava ocorrendo uma verdadeira convenção da Cosa Nostra, em torno do recém-libertado Lucky Luciano. O fato de ele ter sido visto na mesa do chefão na noite seguinte não melhorou muito as coisas, e ele acabaria tendo de enfrentar um inquérito no Senado por conta do passeio.
ainda na adolescência, em plena década de 1930. Ou pressionar night clubs a abrir espaços para que ele pudesse se lançar ao desejado sonho de desbancar seu ídolo, Bing Crosby. O livro mostra que, apesar desses convenientes empurrões e episódios de muita sorte, como vencer o concurso de rádio com seu grupo Hoboken Four, em 1935, a carreira de Sinatra não decolou tão rapidamente ou sem tanto esforço. Na juventude, além de estar sempre em busca de oportunidades profissionais, ele era preocupado em tomar lições de canto e dicção, ouvia música erudita e, interessado em superar a formação escolar deficiente, lia tudo o que lhe caía à mão, sobretudo obras de filosofia. Nesse tempo ele viveu experiências memoráveis: em Nova York, por exemplo, assistiu a shows de Billie Holiday que lhe serviram como verdadeiras aulas de uso da voz. E uma noite, em um clube de Nova Jersey, ele teve a oportunidade de cantar Night and Day para o próprio autor Cole Porter, que estava na plateia. Mas, dominado pelo nervosismo, não conseguiu sair da primeira frase da canção. A atuação de Sinatra como crooner máximo em plena era das big bands, ocupa a primeira metade do relato, de seu breve tempo a serviço do leader Harry James - com quem teve muita afinidade, mas não ganhou um tostão -, passando pelo disciplinador Tommy Dorsey até à fase de ídolo das bobby soxers - as adolescentes de meias brancas e sapatos bicolores que lotavam seus shows aos milhares e o seguiam aos gritos por toda parte.
AVA E O DECLÍNIO
ERA DORSEY Com Dorsey, o nome de Sinatra foi projetado nacionalmente, no rádio, nos teatros, nos discos e no cinema. Mas a relação era turbulenta: "Foi a única pessoa de quem tive medo além de minha mãe", confessava Sinatra, relembrando seus embates profissionais e o tumultuado rompimento, quando precisou acionar suas conexões no submundo para se livrar do contrato e investir na carreira solo. Foi a primeira conexão mais ostensiva do cantor com o crime organizado, embora ele já tivesse utilizado seus serviços para mandar surrar o baterista de Dorsey, Buddy Rich, após um entrevero. As ligações com a Máfia permeiam todo o livro e não podia ser diferente, tendo em conta que, por toda a vida, o artista viveu cercado por figuras como os irmãos Fischetti, Frank Costello, Willie Moretti, Carlo Gambino, Sam Giancana e até Bugsy Siegel, gângster retratado por Warren Beatty nas telas.
No alto, com os fãs. Cena de A Um Passo da Eternidade (com Monty Clift) e ao receber o Oscar pelo filme (ao lado de Donna Reed, também premiada). Acima, com Tommy Dorsey. E o cantor solo.
Kaplan desnuda a figura de Sinatra física e psicologicamente, do parto quase fatal, a fórceps, que lhe deixou sequelas e cicatrizes resistentes a repetidas cirurgias, aos detalhes anatômicos que acrescentaram um toque lendário ao seu comportamento de Casanova. O relato mostra que, muito cedo, os envolvimentos de Sinatra com o sexo oposto lhe trouxeram problemas, inclusive com a polícia. Perto do casamento com a namoradinha Nancy Barbato, ele foi preso, acusado de abuso de uma menor. A acusação foi engavetada, mas seria a primeira de uma série de desilusões para a futura esposa, que passaria a maior parte da vida conjugal às voltas com as escapadas do marido, como os duradouros casos com as atrizes Marilyn Maxwell e Lana Turner. O cantor, porém, nunca havia levado quaisquer dos seus relacionamentos muito a sério antes de seu encontro decisivo com a atriz Ava Gardner. Os dois haviam sido apresentados por um amigo comum quando Ava tinha apenas 17 anos. Em outras ocasiões, eles se encontraram brevemente e, embora a atração crescesse, nada aconteceu antes que ela estivesse divorciada sucessivamente do ator Mickey Rooney e do band leader Artie Shaw. Mas, quando a paixão explodiu, até a ultracatólica mulher do cantor, Nancy, percebeu a seriedade e iniciou um processo de divórcio longo e doloroso para todos. A união com Ava coincidiu com seu declínio nas paradas de sucesso e nos filmes da MGM, em cujos estúdios seu comportamento de bad boy era notório. Embora apoiado por colegas como o ator Gene Kelly, pelos compositores Sammy Cahn e Jimmy Van Heusen, por seu agente de publicidade George Evans e pelo
Fotos: Arquivo DC/Reproduções
Com Ava Gardner, Lana Turner, a família e com a mãe, a personalíssima senhora Dolly. ESPECIAL EM WWW.DCOMERCIO.COM.BR Vídeos, galerias de fotos, a consagração do Oscar.
diretor da gravadora Columbia, Manie Sacks, Sinatra mergulhou no abismo. Faltava aos compromissos e fazia justiça ao apelido The Monster utilizado pelos que conviviam mais de perto com ele. Alternando depressão e irritabilidade, ele perdeu o contrato na Metro, seu programa no rádio e viu seu arranjador mais fiel, Axel Stordhal, ser substituído por Mitch Miller, um músico de instintos puramente comerciais, que só lhe passava canções sem brilho. O momento mais grave se deu quando, em maio de 1950, entrando em cena na boate Copacabana, sofreu uma hemorragia nas cordas vocais ao tentar emitir a primeira nota. Tudo o que ele havia alcançado desmoronava e ele lidava tão mal com os problemas que, mesmo tendo conquistado a mulher dos seus sonhos, um monumento de beleza, carisma e sensualidade, ele insistia em comprar brigas com ela. Ava podia suportar o temperamento do ator durante as discussões, que, afinal, sempre acabavam em apaixonadas reconciliações. Mas o que ela não tolerava eram as demonstrações de fragilidade. O livro relata que, após uma separação, ela recebeu um telefonema dele, com uma frase de adeus seguida pelo barulho de um tiro. Desesperada, ela correu para o hotel, onde o encontrou com a cabeça sob um travesseiro furado e a arma ainda fumegante. Ao levantar o travesseiro, ela se deparou com a imagem sorridente dele, que lhe disse: "Olá!". O casamento naufragaria, mas eles se manteriam amigos e, nos anos difíceis para Ava, o Sinatra maduro lhe mandaria presentes e ajuda financeira regularmente.
VIDA NO FRONT Mesmo com todos os tormentos, quem não gostaria de ser Sinatra, ao menos por um dia? Se o levantamento de Kaplan desvenda o lado suspeito e torturado do cantor nos seus anos mais difíceis, ao longo do texto ficam também as virtudes, de pai amoroso, embora distante, amigo dos músicos e arranjador intuitivo, de raro ouvido musical, e sobretudo generoso, sempre disposto a pagar a seus colaboradores bem acima dos padrões e a favorecer aqueles cujo talento admirava. Sua obsessão pela higiene pessoal também é detalhada. Nesse retrato, destaca-se o grande batalhador pela tolerância, pelos direitos humanos e contra os preconceitos. Mas ainda sobrou muito para um Frank - The Voice II.