Diário do Comércio

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José Alencar Gomes da Silva - 17/10/1931 - 29/03/2011

Reprodução

Vendedor aos 7 anos, na loja do pai, aos 14 foi empregado de A Sedutora, em Muriaé (MG), sua cidade natal.

O empreendedor que conquistou o Brasil

José Alencar morreu às 14h41 de ontem, depois de13 anos de luta contra o câncer e 17 cirurgias. À esq., o então vice na festa de 100 anos da ABI, no Rio

Conclusão: 23h55

Ano 86 - Nº 23.341

www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedor

R$ 1,40

São Paulo, quarta-feira, 30 de março de 2011

Marcelo Carnaval/Ag. O Globo - 07/04/2008

Empreendedor exemplar: de vendedor em uma lojinha de tecidos, depois dono de sua própria loja, A Queimadeira, José Alencar Gomes da Silva teceu um dos maiores grupos têxteis do Brasil, a Coteminas, e foi presidente das associações comerciais de Caratinga e Ubá, diretor na de Minas; presidente da Federação das Indústrias de MG e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Escalou para a política como senador pelo PMDB, em 1998, e migrou para o Partido Liberal, em 2001. Foi a Julieta do Romeu, explicou Lula, ao enfrentar a ira de ambas as famílias políticas, anunciada a aliança. Tinham em comum a origem humilde e a liderança sindical — um representando os trabalhadores, e o outro, os patrões. "Não há incompatibilidade entre capital e trabalho", dizia Alencar. O vice foi presidente 398 dias. Sua trajetória de 79 anos e a longa luta pública pela vida renderam-lhe o carinho nacional. Págs. 5 a 7

Beto Barata/AE

Fotos: Mahmud Turkia/AFP

HOJE Nublado com chuva Máxima 25º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Nublado com chuva Máxima 24º C. Mínima 18º C.

ISSN 1679-2688

23341

9 771679 268008

Na diplomacia, bombas contra Kadafi Chanceleres de mais de 40 países, reunidos em Londres, não descartam armar rebeldes contra Kadafi. Bombas da coalizão destruíram ontem complexo residencial do ditador em Trípoli (fotos). "Deixem a Líbia para os líbios", disse o dirigente líbio, comparando a ofensiva à de Hitler quando bombardeou a Grã-Bretanha. Pág. 34

Em Portugal, Lula e Dilma não contiveram as lágrimas ao saber da morte de Alencar. Eles anteciparam a volta e chegam hoje para o velório.


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De que adianta ter centrais e sindicatos felizes, se o trabalhador está infeliz ou, ao menos, incomodado? José Márcio Mendonça

pinião Marlene Bergamo/Folhapress

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e onde menos o governo esperava estão surgindo as primeiras complicações políticas para a presidente Dilma Rousseff, situação praticamente inexistente nos oito anos do baronato de Luiz Ignácio Lula da Silva – o campo das reivindicações trabalhistas, com movimentos reivindicatórios mais duros. Os políticos e os partidos fazem amuos, reclamam entre paredes, mas ainda não se dispuseram a expor a cara: afinal, Dilma ainda é uma desconhecida, tem fama de lobo mau e está operando a caneta e o Diário Oficial com tal parcimônia que mantém todos em permanente suspense, sempre na esperança de que a nomeação que não saiu hoje possa sair amanhã. Já com o mundo sindical e trabalhista está sendo um tanto quanto diferente. Hoje estão parados, com direito a exibição ao vivo no horário nobre de cenas e violência e vandalismo, cerca de 80 mil peões de obras de construção civil em projetos prioritários do PAC, ligados às áreas de atuação da Petrobras e da Eletrobras, embora tocadas por construtoras privadas. E, desde ontem, os juízes federais em todo o País deixaram um aviso de que podem parar as atividades no dia 27 de abril para garantir um aumento de pouco menos de 15% reivindicado e com projeto andando no Congresso. O desafio do Judiciário é sempre delicado, porque o desejo de reajuste salarial na categoria é geral. A Associação dos Juízes Federais (Ajufe) quer o Supremo Tribunal Federal determine o aumento ele mesmo, por omissão do Congresso, e o próprio STF pressiona – o quanto pode ser discreto em suas pressões – para que o Legislativo aprove um reajuste geral para a Justiça de até 54%. Porém, as negociações correrão em terreno mais aberto, até porque greve de funcionário público, ainda mais no Judiciário, é uma agressão inaceitável à sociedade. Já o caso das paralisações ocorridas na Amazônia e no Nordeste é mais explosivo. São movimentos que explodiram à margem de qualquer instituição po-

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA Paralisações como a de Jirau, em Rondônia, além de outras, explodiram à margem de qualquer instituição política e sindical, ou seja, nasceram por geração espontânea.

A força perdida dos sindicatos lítica e sindical capaz de carrear a organizar as insatisfações – nasceu por geração espontânea, fruto de um acúmulo de insatisfações salariais, com o ambiente, com as condições de trabalho.

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s sindicatos chegaram depois, meio assustados, e as centrais sindicais mais tarde ainda, interessadas quase somente em sua condição de partícipes privilegiadas do banquete do poder. Tanto é assim que as primeiras

intervenções dos líderes sindicais junto aos trabalhadores de Jirau, a primeira área rebelada, foi desastrosa. Eles estiveram na região inicialmente para tentar convencer os trabalhadores a não prejudicar o andamento das obras do PAC, sem dar muita atenção para as queixas do peões. Pouco sucesso tiveram. Ficou evidente o distanciamento dos líderes sindicais brasileiros nos últimos anos de suas bases, depois que foram conquistados por Lula e sua distribuição de vantagens.

Descobrir essa situação foi um choque para CUT, Força Sindical e companhia bela. E foi um susto também para Brasília e para as autoridades em geral, inclusive o Congresso. Viu-se que qualquer movimento pode fugir ao controle – o que é um pouco mais complicado quando você tem uma inflação em fase de rebeldia e uma economia que pode crescer menos do que cresceu nos últimos anos e oferecer menos empregos do que tem oferecido. O desafio das centrais e dos sin-

dicatos é sair do bem-bom dos gabinetes e recompor suas relações com a "peãozada", como gostava de dizer Lula em outros tempos. E dependerá da ajuda do governo.

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ntem, o homem encarregado das relações com movimentos sociais no governo, o ministro Gilberto Carvalho, recebeu os sindicalistas no Palácio do Planalto para tentar encontrar uma saída para os problemas. Foi só conversa. A reivindicação das centrais, em nome dos

trabalhadores nas obras do PAC, é elevada. Afinal, elas precisam recuperar o tempo perdido, em preferiram Brasília às ruas. Dilma vai ter de interferir. De que adianta ter centrais e sindicatos felizes, se o trabalhador está infeliz ou, pelo menos, incomodado? E a peãozada do chão de fábrica é um pouco diferente da peãozada do paletó e da gravata, como a do Judiciário. JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO

UM ENREDO DE NOVELA D IVONE ZEGER

ia desses recebi uma consulente que vinha pedir orientação legal para a confusa situação na qual ela se metera. E põe confusa nisso! Se um caso semelhante fosse visto nas telas da TV, as pessoas com certeza comentariam: "Só mesmo em novela". Contudo, fatos como esses

mostram que a vida real pode ser mais inacreditável do que qualquer trama nascida da imaginação de um criativo novelista. A moça começa dizendo que seu casamento era cheio de altos e baixos. Às vezes ela e o marido estavam juntos, às vezes brigavam e cada um ia para o seu canto. Num desses afastamentos, ela teve um caso com outro homem e ficou grávida. Mas o amante a abandonou e o marido retornou, propondo que o casamento fosse retomado. Ele se ofereceu para assumir a criança e assim o fez, registrando-a com seu nome. Passado algum tempo, porém, o casal decidiu se separar de novo – agora de forma definitiva. E o marido disse que, como a menina recém-nascida não era de fato sua filha, ele não pagaria pensão alimentícia nem lhe daria qualquer tipo de ajuda financeira. Nesse momento de grande desespero para a moça, a sogra se ofereceu para cuidar da criança até que ela pudesse organizar sua vida. E lhe pediu que assinasse um documento, para que ela

pudesse tomar conta da menina adequadamente. Aliviada, a moça concorda, mas logo descobre que tudo não passava de uma maligna tramoia da sogra. "Você assinou um documento passando a guarda 'definitiva' da menina para mim e, com isso, perdeu o direito de ver sua filha", disse-lhe a sogra. is que nesse momento de grande intensidade dramática – se fosse uma novela, a audiência estaria nas alturas – entra em cena o pai biológico da criança. Ele afirma que quer reatar o relacionamento com nossa heroína e assumir a filha. O que fazer? –pergunta-me a aflita consulente. Para começo de conversa, o ex-marido não poderia ter deixado a criança desamparada. Ele tem, sim, o direito de contestar a paternidade da menina. Mas até que seja provado que não é o pai, cabe a ele pagar pensão alimentícia à criança. Afinal, por enquanto, é o nome dele que

E

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cláudio Vaz Edy Luiz Kogut Érico Sodré Quirino Ferreira Francisco Mesquita Neto João de Almeida Sampaio Filho João de Favari Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Paulo Roberto Pisauro Renato Abucham Roberto Faldini Roberto Mateus Ordine

consta na certidão de nascimento. A atitude da sogra, então, é um absurdo legal. Não existe nenhuma guarda "definitiva". A qualquer momento, a mãe da menina pode entrar com uma ação judicial requerendo a guarda da filha. or fim, ao pai biológico cabe o direito de entrar com uma ação de reconhecimento de paternidade. Depois de provar que ele é de fato o pai, a certidão de nascimento da pequena poderá ser alterada. Com isso, a protagonista dessa história se encontraria em uma peculiaríssima situação na qual o ex-marido move uma ação para provar que não é o pai da filha dela ao mesmo tempo em que o amante move outra ação para provar que é o pai. Estranho, mas absolutamente possível.

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IVONE ZEGER É ADVOGADA MILITANTE ESPECIALISTA EM DIREITO DE FAMÍLIA E

SUCESSÃO, AUTORA DOS LIVROS "HERANÇA: PERGUNTAS E RESPOSTAS" E "FAMÍLIA: PERGUNTAS E RESPOSTAS" DA MESCLA EDITORIAL WWW.IVONEZEGER.COM.BR

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Fernanda Pressinott, Kleber Gutierrez, Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Tsuli Narimatsu Redatores: Adriana David, Anna Lucia França, Eliana Haberli ,Evelyn Schulke, e Sérgio Siscaro Repórteres:Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André de Almeida, Fátima Lourenço, Geriane Oliveira, Giseli Cabrini , Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br) Gerente Executiva Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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quarta-feira, 30 de março de 2011

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A INFLAÇÃO VOLTOU A SER O PRINCIPAL E MAIS PREOCUPANTE PROBLEMA DA ECONOMIA BRASILEIRA.

pinião

MANUELITO MAGALHÃES JÚNIOR

Feliz ano velho! A

s consequências vêem depois, como diria o célebre conselheiro Acácio, personagem de Eça de Queirós. Lembrei-me dessa frase ao relembrar os fatos que marcaram a trajetória da política econômica, desde a crise internacional de setembro de 2008. Naquele momento, o Brasil optou por manter a economia aquecida, incentivando fortemente o consumo, seja por meio da ampliação do crédito, seja pela redução dos impostos, particularmente sobre os bens duráveis. O tsunami que então afetava a economia mundial, aqui se transformou na marolinha, sobre a qual surfamos até as eleições de 2010, na espuma do excesso de liquidez internacional, em particular da economia americana. Assim, ao longo dos últimos doze meses, formamos um caldeirão em que se misturaram o crescimento vertiginoso das despesas públicas, o forte incremento no crédito interno, a elevação no preço dos alimentos e a aceleração dos preços das commodities. O resultado não poderia ser outro: a inflação voltou a ser o principal e mais preocupante problema da economia brasileira, o que não ocorria há mais de quinze anos. E olhe que, nesse período, chegamos a enfrentar choque cambial, crises de dívidas de países

emergentes, ataques especulativos, enfim um cardápio completo de desafios lançados contra nossa moeda... O recrudescimento da inflação trouxe de volta a discussão sobre o quanto de inércia já carregamos nos nossos índices que medem a variação dos preços. Para os mais jovens, que não conheceram a tragédia que é conviver com uma moeda que se desfaz a cada dia, explico-me: diz-se que uma inflação é inercial quando a ela atribuímos uma certa "memória", pela qual a inflação do mês seguinte é igual à inflação do mês passado, acrescida de uma certa "expectativa" quanto à evolução dos preços entre um mês e outro.

A

Dito de outra forma, a "inércia" ou "memória" faz co m q u e a i n f l a ç ã o s e mantenha, no mínimo, no mesmo patamar, independentemente de quaisquer outros fatores. Para isso, os agentes econômicos se valem de mecanismos de indexação, atrelando seus preços (aluguéis, salários, etc) à variação da inflação. O Banco Central entregou os pontos, pelo menos por hora, pois já sinalizou que só espera alcançar a meta estabelecida para a inflação a partir de setembro deste ano, no que chamou

de "alongamento do horizonte". Um eufemismo para dizer que, como a inflação não está cedendo, empurrou à frente o prazo para alcançar a meta, estabelecida pelo próprio BC.

A

boa notícia, por enquanto, é que parece estar descartado um novo choque na taxa de juros, preferindo as autoridades econômicas acreditarem que estamos vivendo um surto inflacionário temporário, motivado pela não expansão da oferta de bens, em tempo de atender ao aquecimento da demanda! Como já dissemos antes neste espaço, "controvérsias à parte, o importante é que a conta do ajuste não recaia, como tem sido o hábito, exclusivamente sobre a taxa de juros. Ou seja, não é mais possível repetir a falta de coordenação entre o Executivo e o BC, em que o primeiro eleva

os gastos e o segundo fica 'independente' para aumentar os juros" (15/12/2010). Trazendo a discussão para o momento atual, a articulação entre as autoridades econômicas é condição necessária para contermos a ampliação do crédito, sem dúvida um dos combustíveis que acenderam a chama produzida pelo dragão inflacionário. Além disso, a projeção de que o reajuste do salário mínimo, em 2012, situe-se na casa dos 14%, lança mais dúvidas sobre a trajetória futura da inflação, podendo ter efeitos negativos sobre as expectativas dos agentes econômicos.

Após a "marolinha" de 2008, o Brasil começa agora a colher os frutos da escolha de uma economia aquecida e do crescimento das despesas públicas: a volta da inflação.

N

ão é à toa que o Boletim Focus, publicado pelo BC, e que representa a média da o pinião dos analistas do mercado financeiro, tem sinalizado nos últimos meses para a alta da inflação oficial, em 2011. Na última pesquisa, divulgada na semana passada, a projeção do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado) alcançou 5,88%, ante 5,34% na virada de 2010 para 2011. Curiosamente – e mostrando o quanto o brasileiro anda acompanhando o debate econômico – entre novembro e março últimos, segundo o Instituto Datafolha, reduziu-se o contingente de brasileiros que acreditam que a inflação vai diminuir: eram 19% em novembro e agora, 13%. O pessimismo não é só meu! Decorridos os primeiros noventa dias de 2011, o cenário econômico pouco se alterou. Continuamos imersos nos mesmos problemas que marcaram 2010: real valorizado, inflação em alta e juros elevados. Do ponto de vista fiscal, o corte de R$ 50 bilhões rapidamente esgo-

tou seus efeitos, à medida que, conhecidos seus detalhes, ficou a dúvida sobre sua exequibilidade. As nossas reservas internacionais continuam se avolumando e, com elas, cresce o custo de mantê-las. O Banco Central estimou esse custo em R$ 26,6 bilhões no ano passado. Mas, há outras estimativas que apontam para o conservadorismo do cálculo do BC e projetam um valor superior a R$ 50 bilhões. Ou seja, tanto quanto representou a 'economia' do pacote fiscal! O ano novo rapidamente está se transformando em ano velho. E não é só pela ação do tempo. MANUELITO P. MAGALHÃES JÚNIOR É ECONOMISTA E DIRETOR DA

COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO (SABESP). FOI PRESIDENTE DA EMPRESA PAULISTA DE PLANEJAMENTO METROPOLITANO (EMPLASA) E SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO DA CIDADE DE SÃO PAULO.

PATRULHA IDEOLÓGICA NOS EUA R

ecentemente, William Cronon, historiador que ensina na Universidade de Wisconsin, decidiu influir na agitação política de seu Estado. Criou um blog chamado "Scholar as Citizen" (O Intelectual como Cidadão), dedicando o primeiro post ao papel do vago Conselho de Debates Legislativos NorteAmericanos em promover rígidas leis conservadoras nos Estados. Depois publicou um artigo no The Times, sugerindo que o governador republicano de Wisconsin dera as costas à tradição do Estado de "boa vizinhança, decência e respeito mútuo". E qual foi a resposta do Partido Republicano? Um pedido de cópias de todos os e-mails enviados e recebidos pela conta de e-mail de Cronon na universidade, contendo uma ampla gama de termos, incluindo a palavra "republicano" e os nomes de vários políticos republicanos. Se você não acha isso importante, não está percebendo a questão. A extrema direita – que hoje é mais ou menos sinônimo de Partido Republicano – tem um modus operandi no que se refere a intelectuais que expressam visões de que

desgosta: não importa o conteúdo, vá para a difamação. E o pedido de cópias de e-mails é obviamente motivado pela esperança de que forneçam alguma coisa que possa ser usado para submeter Cronon ao tratamento usual. O caso Crononé mais um indicativo de que um de nossos dois maiores partidos se tornou vingativo, não-americano. O pedido da correspondência de Cronon tem paralelos óbvios com a campanha de difamação contra a climatologia e climatologistas, baseada em citações supostamente prejudiciais encontradas em e-mails. m 2009, os céticos do clima conseguiram acesso a mais de mil e-mails de pesquisadores da Unidade de Pesquisa do Clima da Universidade Britânica de East Anglia. Nada na correspondência sugeria impropriedade científica. Simplesmente, descobrimos que cientistas são seres humanos, que eventualmente dizem coisas mentirosas sobre pessoas das quais não gostam. Mas isso não impediu os suspeitos de sempre proclamarem que tinham descoberto um "Climagate",

E

PAUL KRUGMAN um escândalo científico que de alguma forma invalidava as amplas evidências de mudanças climáticas provocadas pelo homem. Esse falso escândalo sinaliza aquilo que o Partido Republicano de Wisconsin espera fazer com Cronon. Afinal, se vasculharmos um grande número de mensagens buscando frases que pareçam negativas, com toda certeza encontraremos algumas. Aliás, é surpreendente quão poucas frases do tipo foram encontradas no

material do "Climagate": grande parte da difamação foi focada em apenas um e-mail, no qual um pesquisador fala sobre usar um "truque" para "esconder a queda" numa série em particular. No contexto, fica claro que ele está falando sobre fazer uma apresentação gráfica eficaz, não sobre suprimir provas. Mas a direita queria um escândalo. Há alguma dúvida de que os republicanos de Wisconsin têm esperança de um "sucesso" parecido contra Cronon? Nesse caso,

O que está em jogo é se vamos ter uma discussão nacional aberta, na qual os intelectuais se sintam livres para ir para onde quer que as provas os levem.

provavelmente, não vão encontrar nada. Cronon escreveu em seu blog que era cauteloso e nunca usava seu e-mail da universidade para assuntos pessoais, mostrando escrúpulos que não são comuns nem esperados no mundo acadêmico. (Transparência total: algumas vezes usei meu e-mail universitário para lembrar à minha esposa sobre alimentar os gatos, confirmar jantares com amigos etc.) Além disso, Cronon – presidente eleito da Associação Histórica NorteAmericana – tem sólida reputação em sua área. Seu magnífico Nature’s Metropolis: Chicago and the Great West é o melhor trabalho sobre história empresarial e econômica que já li – e eu li bastante sobre essa questão. Então não precisamos nos preocupar com Cronon – mas devemos nos preocupar bastante com os efeitos maiores de ataques como esse que ele está enfrentando. egalmente, os republicanos podem estar dentro de seus direitos: a lei de arquivos abertos de Wisconsin garante acesso aos e-mails dos funcionários públicos, embora a lei pretendesse ser aplicada

L

com autoridades, não com professores universitários. Mas há um claro efeito assustador quando intelectuais sabem que podem enfrentar uma caça às bruxas sempre que digam algo de que o Partido Republicano não goste. Alguém como Cronon pode aguentar a pressão. Mas pesquisadores menos famosos podem relutar em agir como cidadãos preocupados, mostrando peso nos debates atuais; eles serão desencorajados até a pesquisar temas que possam causar-lhes problemas. que está em jogo aqui é se vamos ter uma discussão nacional aberta, na qual os intelectuais se sintam livres para ir aonde quer que as provas os levem e contribuir para o entendimento público. Os republicanos de Wisconsin e de outros lugares estão tentando acabar com essa discussão. Cabe ao restante de nós garantir que eles não tenham sucesso.

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PAUL KRUGMAN É ECONOMISTA, COLUNISTA DO THE NEW YORK TIMES, PROFESSOR E AUTOR DE VÁRIOS LIVROS E PRÊMIO NOBEL DE ECONOMIA 2008 TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.GERAL

Giba Um

3

gibaum@gibaum.com.br

Só agora é que se sabe que, depois da partida de Obama, alguns agentes da segurança e do FBI ficaram uns dias no Rio.

k Eu já disse que agora é a hora de Dilma. Eu vou reaparecer devagar, «

bem devagarinho. Mas, até julho, eu já estarei indo ao Planalto.

LULA // revelando seus planos a um amigo jornalista que já trabalhou com ele. Fotos: Paula Lima

Derrotados nas eleições do ano passado e aliados da campanha de Dilma Rousseff estão sendo premiados, com alguma dose de generosidade: Geddel Vieira Lima (PMDBBA) acaba de ganhar a vicepresidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, onde o também baiano Jorge Hereda vai substituir Maria Fernanda Ramos, indicação da atual presidente em seus tempos de ministra-chefe da Casa Civil. Agora, o ex-senador Osmar Dias (PDT-PA), que concorreu ao governo de seu Estado e perdeu, será vice-presidente do Agronegócio do Banco do Brasil. O problema é encontrar um posto para o ex-governador José Maranhão (PMDB-PB): Dilma não quer colocar dois políticos nem na Caixa e tampouco no BB.

333

QUASE À SALVO 333 O processo por formação de quadrilha contra José Dirceu, acusado de ser chefe da “organização criminosa” pelo ex-procurador-geral da Republica,AntonioFernando de Sousa, deve prescrever dia 26 de agosto próximo. O que tem feito o ex-ministro cassado adotar posturas públicas de constrangimento,pedindoaté para ser julgado antes do prazo de prescrição. Já os inimigos de Dirceu apostam que, na intimidade, ele torce mesmo pela chegada de setembro – e sem julgamento.

O mais cotado A reunião de amanhã dos integrantes do conselho de administração da Vale e da Valepar deverá ser a última com a presença de Roger Agnelli que teria perdido o apoio do Bradesco quando decidiu misturar negócio com política, acusando o PT de querer sua cadeira (o banco da Cidade de Deus não gosta desse tipo de postura). O mais cotado para assumir seu lugar na Vale é Tito Botelho Martins, presidente da Vale Inco, subsidiária da mineradora no Canadá e há 26 anos trabalhando na companhia. Ele foi convocado e já está no Rio de Janeiro. Pelo que se vê, mais uma vez, Fábio Barbosa, presidente do conselho de administração do Santander, ficou de fora. 333

TAMBÉM QUERO! Depois da vitória da BeijaFlor, no carnaval deste ano, com enredo dedicado a Roberto Carlos, os políticos começam a achar que esse é um caminho mais do que especial para celebrar suas histórias publicamente – e a de seus Estados. O governador Cid Gomes (PSB), do Ceará, já mandou emissário a Beija-Flor oferecendo apoio caso possa ser o enredo de 2012. Agora, igualmente, o clã Sarney fez a mesma oferta, misturando o Maranhão no meio. Já se pode até imaginar José Sarney acenando, em cima do último carro alegórico da escola.

333 Numa versão abrasileirada do famoso Victoria’s Secret Fashion Show , que tradicionalmente acontece em Nova York, até com transmissão pela televisão, acaba de estrear em Curitiba a segunda edição do Monange Dream Fashion Tour, evento de moda e música que viaja por todo o país. Organizado pela agência Mega Models, reúne trinta modelos que desfilaram ao som do Capital Inicial e como no espetáculo da grife de lingerie americana, muitas angels de lá também estavam na passarela daqui: da esquerda para a direita, Alessandra Ambrósio, Izabel Goulart, Isabeli Fontana e Adriana Lima, que acaba de ser eleita a top mais sexy do planeta pelo site models.com.

Angels à brasileira

Para quem não têm a menor idéia no grande negócio que virou a captação de verbas para cultura, através da Lei Rouanet: no primeiro ano do governo Lula, foram autorizados R$ 300 milhões; no último, mais de R$ 1 bilhão. A dinheirama significa a generosidade do governo, distribuindo impostos que deixará de recolher, num país onde menos de 6% das pessoas entraram alguma vez num museu, 13% vão ao cinema uma única vez por mês, só 17% compram livros (menos de dois) por ano e mais de 90% das cidades não têm cinemas e teatros. No ano passado, a Polícia Federal apresentou ao ministério sigiloso relatório onde comprovava que mais de 30% do dinheiro levantado para projetos culturais, ia mesmo para o bolso dos produtores. 333

Negócio cultural

MAIS: queriam conhecer saunas e endereços noturnos frequentados pelo gay people. Só por curiosidade, claro.

30 de Março

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otado de grande inteligência e sólida formação religiosa, foi considerado o maior dos monges do Monte Sinai do século IV, a quem muitos peregrinos procuravam para receber seus ensinamentos. É autor do livro "Escada do Paraíso", destacada suma de espiritualidade monástica. co ma São João Clí

Novo segmento 333 Nos anos 60 e 70, artistas que se apresentavam em grandes festas de milionários entre São Paulo e Rio, entravam pela porta dos fundos (na época, ficou famosa uma entrevista de Elis Regina, onde reclamava “Chega de entrar pela porta da cozinha”) e por lá saiam, depois de suas apresentações. Agora – e são mesmo novos os tempos – toda festa de milionários (a maioria, emergentes) que se preze, deve ter, pelo menos, uma celebridade televisiva, circulando pelos salões, como convidada. Na realidade, cobram cachê, dependendo de quantas horas permaneçam no local. As promotoras de eventos comerciais é que empresariam as ditas famosas (ou famosos, claro).

LOTAÇÃO 2 333 O cineasta Neville de Almeida está se preparando para rodar um remake de seu filme A Dama do Lotação (1978), baseado numa história de Nelson Rodrigues e com Sonia Braga deitando e rolando, numa espécie de Belle de Jour tupiniquim. E está achando que Alessandra Negrini poderá ser a protagonista. A atriz, a propósito, pode ser vista, em reapresentações no Canal Brasil, no filme Cleópatra, de Julio Bressane, uma das piores produções do cinema nacional.

MISTURA FINA O PRIMEIRO grande bloco de futuros integrantes do novo PSD de Gilberto Kassab nasceu na Bahia. Agora, a segunda onda surge em Goiás. A grande surpresa está sendo montada no interior de São Paulo. Quem viver, verá. 333

333 NÃO SERÁ surpresa se a Arezzo acabe comprando ou se associando com a Santa Lola, fabricante de calçados femininos com rede de lojas e uma das empresas do segmento que mais cresceu nos últimos tempos. Solução

PARA se ter melhor idéia dos resultados da Vale sob a gestão de Roger Agnelli: em 2003, Carlos Lessa, no comando do BNDES, comprou 8,5% do capital da Valepar (ampliou o controle estatal na Vale), pagando R$ 1,5 bilhão que, hoje, valem R$ 35 bilhões. Mais: saindo da Vale, o mesmo Roger Agnelli poderá assumir a presidência do Bradesco BBI.

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A estilista Cris Barros (à esquerda, com Gabriela Duarte), que já assinou novas linhas para a Riachuelo, acaba de lançar sua nova coleção, em movimentada noite no Hotel Unique, em São Paulo. Ela é uma das favoritas das famosas da televisão e, entre tantas que estavam lá, viam-se Alessandra Negrini (ela está no teatro, em A Senhora de Dubuque, com Karin Rodrigues, em São Pulo), ao centro e Didi Wagner (direita), de volta ao Basil e apresentadora do programa Lugar Incomum (Multishow).

Predileta das famosas

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Oncinha Quem diria: a ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, transformou-se numa atração especial da exposição Mulheres, Artistas e Brasileiras, sábado passado, no Palácio do Planalto. Habitualmente vista no Supremo (e nas fotos dos jornais) usando roupas mais do que sóbrias, cabelos presos e a tradicional toga, Ellen envergava um vestido estampa oncinha (e cabelos soltos) e só não ganhou aplausos por respeito à investidura de seu cargo. 333

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Tem para todos

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h IN Pernas.

OUT

Busto.

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Deolhocomprido O bilionário João Alves de Queiroz Filho, o Junior, dono da Hypermarcas (ele evita ser fotografado), resolveu se associar à TV Alphaville (é uma operadora de TV a cabo na região de Barueri e cidades vizinhas de São Paulo, que distribui uma grade que mistura NET e TVA), de Silvio Santos e seu sobrinho, Guilherme Stoliar (hoje, é o poderoso do SBT). Essa foi a maneira que Junior encontrou para se aproximar de Silvio para tentar uma compra maior: ele quer levar a Jequiti, empresa de cosméticos, com a qual quer enfrentar a Natura e a Avon especialmente. O apresentador-empresário, o único banqueiro brasileiro perdoado por uma dívida de mais de R$ 4 bilhões (Panamericano), vem dizendo que não vende. Só que já apresentou o preço: R$ 800 milhões, fora as dívidas.

333 O EX-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, cuja nomeação, nos tempos de Lula, foi atribuída ao governador Sérgio Cabral (PMDB), está se filiando, com toda pompa e circunstância, ao PSB no Rio de Janeiro, abençoado pelo governador Eduardo Campos. Pode até virar candidato a prefeito no ano que vem.

INDEPENDENTE da possível troca de comando na Vale, ninguém pode apostar que as relações entre o ministro Guido Mantega e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que seria o indicado para pilotar as conversas sobre Roger Agnelli com demais sócios da companhia, sejam cordiais.

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A PRESIDENTE Dilma determinou a Alexandre Padilha, da Saúde, que crie um mecanismo de controle sobre a aplicação de recursos transferidos pelo ministério para Estados e Municípios investirem em saúde pública. É nesse repasse que tem se registrado que quase 30% dos recursos são desviados.

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Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

5 NO PODER Alencar ocupou interinamente a presidência por 450 dias. Um recorde.

olítica

NA VIDA Alencar enfrentou o câncer por 13 anos e em 10 anos fez 17 cirurgias

Samir Baptista/AE - 17.02.2009

José Alencar deixa aos brasileiros uma lição de vida, de fé, de esperança, mesmo nos momentos mais críticos. Dele fica em nossa memória o sorriso estampado no rosto. A máscara que escolheu para esconder a sua dor.

O ADEUS DO GUERREIRO A brava resistência de José Alencar ao câncer sensibilizou todo o Brasil, que ainda chora a sua morte e da qual ele dizia que não tinha medo

A

luta de José Alencar, de 79 anos, contra o câncer terminou ontem. O exvice-presidente da República morreu às 14h41, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de falência de múltiplos órgãos, depois de resistir, por 13 anos, a um câncer de próstata. Tinha à sua volta a mulher, Mariza, os filhos Maria da Graça, Patrícia e Josué e os netos Ricardo, Geovana, Barbará, Josué e Davi. Ao longo de uma década, foi submetido a 17 cirurgias. A brava resistência de Alencar à doença, que sensibilizou todo o País, sempre foi enfrentada com realismo e extremo senso de humor. "Eu não tenho medo da morte. O homem tem de ter medo é de perder a honorabilidade, especialmente na vida pública", afirmava. Em Portugal, onde se encontra, a presidente Dilma Rousseff, após decretar luto oficial de sete dias e conversar com Josué Alencar, confirmou que o velório será hoje no Palácio do Planalto, aberto à visitação pública, a partir das 10h30. Amanhã, o corpo também será velado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, onde será sepultado. Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem chegar à noite para o velório. O ex-presidente chorou ao comentar a morte de Alencar (veja matéria ao lado). O ex-vice entrou na política graças a sua atuação empresarial frente à Coteminas, uma das maiores indústrias de tecido do Brasil, o que o levou para instituições que o colocaram em contato direto com a sociedade civil. Alencar foi o fiador da aliança política que aproximou o setor produtivo do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva e viabilizou a eleição do petista em 2002. Nos oito anos do governo Lula, o mineiro foi um recordista ao ocupar interinamente a Presidência por 450

Beto Barata/AE

dias ou um ano e 85 dias. O presidente em exercício, Michel Temer, afirmou que Alencar enfrentou o câncer com "galhardia exemplar", pois embora enfrentasse uma tragédia pessoal, soube revelar a harmonia interior. "O Brasil perde uma de suas grandes e expressivas figuras, tanto no setor empresarial como no setor público", disse Temer. A última aparição pública de Alencar foi na cerimônia do aniversário de São Paulo, quando recebeu a medalha 25 de Janeiro e, emocionado, conseguiu falar por nove minutos. "Deus sabe o que faz e aceitaremos a sua decisão de bom grado. Se eu morrer agora, tenho até que me sentir um privilegiado, pois está todo mundo rezando e torcendo por mim. Não posso me queixar se eu morrer", declarou na ocasião ao lado de Dilma, Lula, do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Gilberto Kassab. Alencar lutou até o fim com otimismo e trabalhando, m e s m o e nquanto estava internado para se recuperar de cirurgias ou se submeter a sessões de quimioterapia. E a cada alta que recebia, caminhando ou numa cadeira de rodas, explicava pacientemente e sem rodeios como estavam a sua saúde e a sua disposição. A última internação foi na segunda-feira, quando apresentou quadro de obstrução intestinal com perfuração abdominal e peritonite (infecção na membrana que protege a cavidade abdominal). Devido a seu estado crítico, os médicos descartaram qualquer procedimento cirúrgico. Nos últimos momentos de vida, Alencar recebeu analgésicos para aliviar a dor. Minutos antes de o hospital confirmar a morte, o médicocirurgião Raul Cutait, que acompanhou Alencar ao longo da luta contra o câncer, afirmava que o paciente se preparava "para descansar". (AE)

Lula e Dilma não contiveram as lágrimas. O ex-presidente falou da sua relação. "Era de irmão". Para ela, o convívio com Alencar "foi uma honra"

Emocionados, Dilma e Lula choram A presidente e o ex-presidente anteciparam a volta de Portugal e chegam hoje para o velório em Brasília

M

uito emocionados, convivido com ele. Vai deixar com a voz embarga- uma marca. Estamos muito da e em vários mo- emocionados." Ela e o ex-prementos chorando, a presiden- sidente Lula vão participar do te Dilma Rousseff e o ex-presi- velório no salão nobre do Paládente Luiz Inácio Lula da Silva cio do Planalto. Dilma e Lula lamentaram a estavam no morte do exHotel Quinta v i c e - p r e s idas Lágrimas, dente José em Coimbra, Nós estamos em um quando foram Alencar e anunciaram o avisados. A momento de retorno a Brapresidente esmuito sentimento. sília, antecipatava um pouFoi uma grande do para hoje. co mais contihonra ter convivido d a , m a s n ã o A s re u n i õ e s com ele. Vai deixar de Dilma com menos abalao presidente da que o exuma marca. de Portugal, presidente LuDILMA ROUSSEFF Cavaco Silva, la. Os dois e c o m o p r imantiveram o meiro-ministro português, Jo- compromisso de participar, sé Sócrates, foram canceladas. hoje pela manhã, na UniversiDilma lamentou a morte de dade de Coimbra, da cerimôAlencar. "Nós estamos em um nia de concessão do título de momento de muito sentimen- doutor honoris causa a Lula, to. Foi uma grande honra ter mas sem o almoço de comemo-

ração que estava previsto. quando Lula narrou o episó"Vou dedicar o prêmio a ele", dio em que Alencar, mesmo esdisse Lula, chorando e passan- tando muito debilitado, dudo a mão no rosto. "Eu acho rante a campanha, fez questão que o Brasil perde um homem de subir em um carro para de dimensão excepcional. É acompanhá-la, em Belo Horimuito fácil a zonte. "Eu tegente falar das nho que fazer p e s s o a s d eisso, porque pois que moreu quero eleA nossa relação era g ê - l a " , a f i rrem, porque mais do que uma todo mundo mou ele. "Eu f i c a b o m d echeguei a direlação de um vice pois que morzer que eu não e um presidente, re, mas o José acreditava era uma relação de Alencar era que existisse irmãos, de bom em vida", no mundo um companheiros. prosseguiu presidente L u l a , a c r e sque tivesse LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA centando que um vice como a relação deles eu tive o pra"era mais do que uma relação zer de ter", disse Lula, lemde um vice e um presidente, brando que, "nunca teve uma era uma relação de irmãos e vírgula de divergência comicompanheiros." go, nunca." Além disso, é muiAs lágrimas da presidente to grato a ele. "Só venci quando desceram e ficaram claras o encontrei o Alencar." (AE)


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Quando o camarada faz coisa errada, aí, meu filho, ele em vida pode se considerar morto. José Alencar

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Câncer e juros – os eternos adversários

O

homem José Alencar, que iniciou a carreira política só aos 63 anos, quando concorreu sem sucesso ao governo do Estado, nunca precisou esperar uma viagem do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assegurar espaço na imprensa. Tinha luz própria. Ao assumir o poder, em 2003, Lula decorou o gabinete do terceiro andar do Planalto com uma cadeira vermelha ortopédica. Fotos do "trono vermelho" foram divulgadas com estardalhaço por jornais e revistas. "O Lula comprou uma igual para mim", resumiu o exvice-presidente, rindo, numa das primeiras entrevistas na função, apontando para o assento com humor, no escritório no prédio anexo do Palácio. Fé em Deus – Em 2 de janeiro, a sala do vice era uma das poucas com as luzes acesas na área central de Brasília, que abrange a Praça dos Três Poderes e Esplanada dos Ministérios. Enquanto boa parte das autoridades prolongava a folga de ano-novo, Alencar despachava com assessores. Naquele dia, falou das expectativas do ano que começava. Falou sobre o tratamento do câncer. "Tenho muita fé em Deus. Tem uma verdadeira corrente no Brasil inteiro, que tem me ajudado muito. As pessoas me mandam cartas, novenas, remédios, orientações, orações", disse. "Eu não tenho medo da morte, de forma alguma. O homem tem de ter medo é de perder a honorabilidade, especialmente na vida pública", completou. "O homem que

Ricardo Stuckert/PR/Reuters

não perde a honorabilidade não morre. Não morre para os filhos, os ancestrais, os amigos, os patrícios, porque todos têm orgulho de dizer: 'Esse foi um grande amigo meu'. Agora, quando o camarada faz coisa errada, aí, meu filho, ele em vida pode se considerar morto porque ninguém quer saber de se aproximar dele (risos). E a morte faz parte." Alencar disse que atendia às recomendações dos médicos. "Quando Deus quer levar, leva, independentemente do câncer", ressaltou. Avaliou que o trabalho faz parte do tratamento. "Não parei de trabalhar, pois, talvez, seja essa outra razão pela qual eu esteja suportando tudo isso. O trabalho é motivação também. Se você não trabalha, perde a motivação. Já houve quem dissesse que a m a i o r r e c o mpensa pelo trabalho é o trabalho. Eu sempre tive o que fazer na vida e continuo tendo." Em tratamento desde 1997 contra a doença, Alencar disse que não considerava correto omitir informações sobre a saúde, um comportamento raro na política brasileira, marcada por dramas como o internamento repentino do presidente eleito Tancredo Neves à véspera da posse, pela situação clínica do governador de São Paulo, Mário Covas, e, mais distante no tempo, pela agonia do presidente Costa e Silva durante mais de cem dias de internação. "Nunca omiti nada, mesmo porque o homem público não é dono de si. Ele tem de ser transparente mesmo, inclusive nisso", afirmou. "Exerço função pública, eletiva, com a maior

responsabilidade. As pessoas têm de estar informadas. Provavelmente, isso tenha criado esse mito de força. Eu não sou mais forte do que ninguém. Sou uma pessoa absolutamente normal." Bandeira – Mesmo em momentos mais críticos da enfermidade, o ex-vice não deixava de fazer comentários sobre a taxa de juros determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), e de reclamar dela. Quando dava entrada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para mais uma cirurgia de retirada de tumor, Alencar reclamou com assessores do corte de um ponto porcentual da Selic (taxa básica de juros) aprovado pelo Copom. Helvio Romero/AE

Sergio Neves/AE/26.10.2010

Andre Dusek/AE

Marcas da luta: o carinho da presidente Dilma Rousseff (no alto), o último boletim lido pelo médico Raul Cutait (acima) e a bandeira a meio-pau, em Brasília.

A diminuição surpreendeu o mercado, mas não contentou Alencar. "Só isso?", disse. O exvice defendia um câmbio especial para as exportações, mas nunca deu detalhes dessa proposta e da viabilidade dela. Em fevereiro de 2001, depois de entrevistar o então senador para a revista petista Teoria e D eb a te , a jornalista Myrian Luiz Alves telefonou para o presidente. "Se você procura um vice, já achou". Lula riu e pediu a gravação bruta. Topou na hora. (AE)

Personalidades lamentam morte Aloisio Maurício/09.03.2011

Eles destacam o exemplo de Alencar como empresário, político e a coragem diante do câncer

E aí surgiu um vice que contestava o próprio governo Alencar era contra a política do BC e deu nova referência ao cargo que ocupou

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Clayton de Souza/AE/08.02.2010

Seu trato ameno e sua coragem para enfrentar a doença tornaram-no familiar.

O ex-vice-presidente José Alencar venceu muitos e poderosos inimigos ao longo da vida: a pobreza, a sina de ter de se sobressair como o 11º filho entre 14 irmãos, a falta de estudos, as distâncias do poder. Só perdeu para dois adversários, que encarou o tempo todo: o câncer e os juros. Foi um jogo desigual.

Lutou com força e determinação contra uma doença tão agressiva. É um exemplo de dignidade.

Serviu o Brasil de forma exemplar. Edificou a todos com a coragem para enfrentar a doença.

EX-SENADORA MARINA SILVA (PV-AC)

D. ODILO SCHERER, CARDEAL-ARCEBISPO DE SP

Fabio Motta/AE

Alan Marques/Folhapress/19.10.2010

FERNANDO HENRIQUE, EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

O País perde um homem público exemplar, um empreendedor apaixonado pelo povo.

Era um homem extraordinário, e deixou um vazio na política brasileira. Teve força singular de amor à vida.

Ele incentivou o empreendedorismo e o trabalho como fonte de realização das pessoas.

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DE SP

CEZAR PELUSO, PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

ANTONIO PALOCCI, MINISTRO DA CASA CIVIL

ssim como empresário, o ex-vice-presidente José Alencar construiu uma história política exemplar, que impôs nova referência ao cargo, até então pouco conceituado no País. Foi senador pelo estado de Minas Gerais e elegeu-se vice na chapa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, e reelegeu-se em 2006. A partir de 2004, passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa. Ele exerceu a função de ministro até março de 2006. Alencar mostrou uma postura bastante diferente de seus antecessores na vice-presidência. Enquanto eles tinham um perfil discreto, Alencar notabilizou-se dentro do governo Lula por ser um dos mais severos críticos da política monetária posta em prática pelo BC. Com discursos que expressavam as opiniões da classe empresarial, Alencar fez do cargo uma função de destaque na mídia em plena Era Lula, uma época marcada pela grande exposição da figura do presidente, com discursos carregados de metáforas facilmente entendidas pela população. Seu principal alvo: os juros estabelecidos pelo Banco Central, que, segundo ele, dificultariam novos investimentos, aumentariam o desemprego e travariam o crescimento da economia brasileira. As críticas renderam a Alencar reclamações da equipe econômica e "puxões de orelha" do presidente Lula.

Marcos Peron/Virtual Photo/15.08.2005

José Alencar: juros altos dificultam investimentos e reduzem empregos

'Ca usos' – De origem simples como o presidente Lula, Alencar gostava de contar "causos". Todas as vezes em que tinha a oportunidade de falar em público, revelava sua trajetória com a naturalidade de quem estava em uma grande roda formada por amigos. Quando eclodiu o escândalo do "mensalão", ele se manteve fiel a Lula. Foi um dois poucos a sair em defesa do presidente, alvejado por críticas quando disse que não sabia dos fatos que envolviam seus principais auxiliares. Para Alencar, Lula foi apenas uma "vítima do despreparo do PT". O próprio Alencar acabou envolvido no escândalo. A empresa dele teria recebido R$ 1 milhão do PT. O valor seria referente ao pagamento de camisetas confeccionadas pela Coteminas, mas não foi registrado no caixa do partido, o que sugeriu uso de caixa dois. Alencar ainda era um admi-

rador da cachaça. Neste ponto, travava uma guerra particular com o então governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), que insistia em dizer que a cachaça Mingote, produzida por sua família, era a melhor. Alencar produzia as cachaças Maria da Cruz, Porto Estrela e Sagarana, segundo ele, sem igual no mercado brasileiro. Hoje pela manhã, o corpo de Alencar segue em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de São Paulo para Brasília. Deve chegar às 9h25 à capital, onde passará por solenidade com a presença do presidente em exercício, Michel Temer, e dos presidentes do Senado, José Sarney, da Câmara, Marcos Maia, e do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso. O velório ocorre no salão nobre do Palácio do Planalto. Vindos de Portugal, a presidente Dilma e o ex-presidente Lula devem chegar a Brasília hoje à noite. (Agências)


p Da infância pobre a um império têxtil DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Quando poderia gozar a vida, resolveu ajudar a democracia, o povo. Guido Mantega, ministro da Fazenda

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José Alencar começou a trabalhar cedo, ainda na infância, mas seus esforços foram recompensados. Aos 18 anos já tinha seu próprio negócio e não parou mais. Lá ele vendia um pouco de tudo, como tecidos, guardachuvas, sapatos e chapéus. Para garantir competitividade à loja, Alencar comia marmita e dormia na loja. O sacrifício durou até 1953, quando ele vendeu o estabelecimento. O segundo negócio foi em um ramo desconhecido, a venda de cereais por atacado. Ao final de 1959, ele uniu suas habilidades de vendedor e atacadista para começar a trabalhar no que melhor soube fazer: fabricar e vender tecidos. Com a morte do irmão Geraldo naquele ano, ele assumiu a empresa de tecidos União dos Cometas. Em 1963, construiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, batizada mais tarde de Wembley Roupas S.A. Império – Mas foi em 1967 que ele se juntou ao deputado Luiz de Paula Ferreira e fundou a Companhia d e Te c i d o s Norte de Minas – a Coteminas –, em Montes Claros, a 425 quilômetros de Belo Horizonte. Mas neste caso, o apoio que Alencar recebeu foi mais do que um empréstimo do irmão mais velho. Foi da Sudene, criada em 1959 por iniciativa do governo Juscelino Kubitschek, e sob inspiração do economista Celso Furtado, para estimular o desenvolvimento do Nordeste. Mais tarde, sob o governo militar, a superintendência concentrou esforços e

dinheiro na expansão do setor industrial da região, caracterizado à época por empresas artesanais, de pouca expressão. Assim nascia um império, que começou a florescer em 1975, quando foi inaugurada a mais moderna fábrica de fiação e tecidos do Brasil. Hoje a Coteminas tem unidades no Brasil (Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina) e no exterior (Argentina, Estados Unidos, Canadá e México), que fabricam e distribuem os fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul. A empresa é dona de cinco marcas: Artex, Calfat, Garcia, Santista, a mais conhecida delas, e da americana Springs Global. É também a maior fabricante de tecidos de cama, mesa e banho do Brasil e uma das maiores do mundo, além de produzir outros produtos têxteis. Sua receita em 2009 foi de R$ 3,1 bilhões. A Coteminas gera cerca de 16 mil empregos diretos no Brasil e cerca de 25 mil em todo o mundo.

Desde 1996, quando Alencar decidiu deixar o comando da Coteminas para se dedicar mais à vida pública, a empresa é comandada pelo filho Josué Christiano Gomes da Silva. E, mesmo com a troca de comando, os órgãos oficiais ainda continuam como parceiros importantes do desenvolvimento da Coteminas. A administração da empresa encerra o balanço de 2009 com agradecimentos "à Sudene, ao BNDES, ao BDMG, ao BNB [Banco Nordeste], ao Banco do Brasil (...) e a todos que contribuíram direta ou indiretamente para a consecução dos objetivos oficiais."

Reprodução

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persistência de José Alencar resume bem a sua biografia: nascido pobre, começou a trabalhar aos 7 anos de idade, saiu da casa dos pais aos 15 e chegou à vice-presidência do Brasil e a dono de um império no ramo têxtil. Nasceu José Alencar Gomes da Silva no dia 17 de outubro de 1931, em um povoado próximo de Muriaé, cidade a 300 quilômetros de Belo Horizonte. Décimo primeiro filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, foi o mais bem-sucedido dos 14 irmãos. Mas começou cedo. Aos 7 anos foi vendedor na loja do pai e, aos 15 anos, deu mostras de sua independência quando decidiu deixar a família para trabalhar como balconista. Segundo Alencar, o dinheiro q u e e l e g anhava não dava para alugar um quarto. Dois anos depois, ele se mudou para Caratinga (305 quilômetros de Belo Horizonte), onde foi vendedor. Independência – O início de sua independência financeira também chegou cedo: aos 18 anos. Foi quando seu irmão mais velho, Geraldo Gomes da Silva, lhe emprestou uma quantia para que ele abrisse sua própria loja, na avenida Olegário Maciel, 520, em Caratinga. A loja foi batizada de "A Queimadeira" e aberta no dia 31 de março de 1950.

A Queimadeira foi a primeira loja de Alencar, mas antes o ex-vice trabalhou de vendedor na Sedutora. O salto veio com a Coteminas e o incentivo recebido no governo JK, por intermédio da Sudene, criada para estimular o desenvolvimento do Nordeste.

Reprodução

Reprodução

Arquivo/AOG

A Coteminas acabou se transformando na maior fabricante de tecidos de cama, mesa e banho do Brasil e uma das maiores do mundo. Newton Santos/Hype

Andrei Bonamin/LUZ

Burti: "Alencar deixa uma lição."

Afif: "Homem público querido."

ção do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) enalteceu o empreendedorismo de Alencar. "Pequeno varejista transformou cortes e retalhos de tecidos no maior complexo têxtil brasileiro, uma transnacional com presença nos quatro cantos do mercado global. A mesma força e a coragem que despendeu para a concretização de seus negócios, empregou-as para enfrentar a doença implacável", diz a entidade. "Este realizador de corpo e alma fará muito falta. Vamos torcer para que surjam novos personagens em nossa História tão majestosos quan-

to o foi o nosso querido José Alencar", completa a nota. 'Grande lutador' – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também lamentou a morte do ex-vice-presidente. "É um grande brasileiro que morre, um brasileiro que se dedicou ao País, um grande lutador", afirmou, em nota. Mantega lembrou que Alencar foi um homem simples que conseguiu vencer e se tornou um empresário de sucesso. "Quando já poderia gozar a vida, resolveu ajudar a democracia, o povo, entrando na política e trabalhando no governo Lula", destacou.

Um empreendedor exemplar História empresarial do ex-vice-presidente é aplaudida por quem conviveu de perto com ele Mário Tonocchi

O

e mpreen dedo ris mo lamentou a morte do ex-vice-presidente da República e empresário José Alencar. "Tenho em José Alencar um exemplo: representa

uma geração de empreendedores que dedicou sua vida para construir um Brasil melhor", afirmou Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Federação das Associações do Estado de São Paulo (Facesp). O vice-governador e secre-

Paulo Pamplin/Hype - 17.02.11

Rogério Amato: "Ele representa uma geração de empreendedores."

tário Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, disse que o ex-vice-presidente foi um companheiro de associação comercial. "Ele foi presidente da Associação Comercial de Ubá, em Minas Gerais, diretor da Associação Comercial de Minas Gerais, presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ele sempre me disse da importância de ter passado pela associação comercial de Ubá e dizia que tinha sempre a revista Digesto na cabeceira da cama. Foi um homem íntegro, empreendedor nato e um homem público querido por todos pela força e pela coragem que demonstrou diante da doença." Alencar Burti, ex-presidente da ACSP e Facesp e atualmen-

te presidente do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), ponderou que "a vida é o bem maior do ser humano; zelar por ela é uma responsabilidade intransferível. José Alencar deixa uma lição que não será esquecida pela coragem com que defendeu a vida, sem nunca perder a alegria." "Todos nós perdemos hoje uma pessoa muito querida e admirada. José Alencar é um exemplo de dedicação ao trabalho, à família e à democracia. Sua luta pela vida é uma síntese da enorme coragem do povo brasileiro. Deixa, além da saudade, uma grande lição de empenho pela causa pública e pelo desenvolvimento do País", afirmou, em nota oficial, o prefeito de São Paulo e vice-presidente da ACSP, Gilberto Kassab (PSD-SP). Também em nota, a Federa-


p Jaqueline: defesa quer evitar ação

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quarta-feira, 30 de março de 2011

Hoje se lê facilmente nos jornais que nós queremos mudar o código. Não é verdade. Aldo Rebelo (PT-SP)

olítica

Ed Ferreira/AE

Advogado da deputada pediu arquivamento de processa no Conselho de Ética giado não pode puni-la pelo fato de 2006. "A inusitada situação dos autos causa estranheza uma vez que não é possível imaginar que alguém que

Só um membro do Legislativo poderia quebrar o decoro inerente ao mandato. JOSÉ EDUARDO ALCKMIN

não esteja especificamente submetido ao Estatuto de Ética Parlamentar possa vir a responder processo ético perante o egrério Conselho. Ora, so-

mente quem possui a condição de membro do poder Legislativo poderia eventualmente quebrar o decoro inerente ao exercício do mandato", diz trecho da defesa. O advogado relata decisão de 2007 do próprio Conselho de Ética, tomada com base em parecer do agora ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT-SP), que determinou o arquivamento de processos com base no argumento de que eles eram anteriores ao mandato. Alckmin destacou algumas investigações sobre fatos pretéritos autorizadas pelo Judiciário para destacar a diferença com o caso atual. Ele cita casos em que o investigado foi parlamentar em legislatura anterior ou estava licenciado. (AE)

Bolsonaro admite erro, mas diz que não quer 'voto de ignorante' Na tevê, deputado classificou de promiscuidade namoro entre branco e negra Sergio Lima/Folhapress

Ontem, parlamentar justificou resposta dada na TV dizendo ter entendido que a questão era sobre gays

Para relator, reforma agrária é uma necessidade do País Ele afirma que a questão extrapola briga entre ruralistas e ambientalistas

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elator da proposta de reforma do Código Florestal, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou ontem que as discussões em torno do tema não são uma briga entre ambientalistas e ruralistas. Durante audiência pública no Senado, Rebelo defendeu que a atualização do código é uma necessidade para proteção do meio ambiente e da agricultura do País. "A desinformação na sociedade e na imprensa é muito grande sobre isso e todo mundo reproduz o jargão de que é uma briga entre ambientalistas e ruralistas. Não é uma briga entre ruralistas e ambientalistas, isso é a necessidade do

País de proteger o meio ambiente e a agricultura", afirmou o deputado. Rebelo disse que durante a elaboração do seu relatório percorreu todas as regiões do País, conversou com pequenos e grandes produtores rurais, representantes de entidades de classes e identificou a necessidade de se adequar o novo código à realidade brasileira. "Hoje se lê facilmente nos jornais que nós queremos mudar o código. Não é verdade. Ele já foi completamente alterado e o que resta do código é pouco mais do que um título, um nome". "Não vamos abrir mão do instituto da reserva legal, em-

Sérgio Lima/Folhapress

aquela pergunta, foi um equívoco. Eu entendi que a pergunta era se meu filho tivesse um relacionamento com gay, por isso respondi

SECRETARIA DA SAÚDE COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE SUDESTE AVISO DE LICITAÇÕES PREGÃO PRESENCIAL 02/CRS-SE/2011. Proc. Adm. 2010-0.181.807-1. Objeto: Contratação de Empresa Especializada em Prestação de Serviço de Limpeza Hospitalar e Predial, para atender a Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste, do tipo MENOR PREÇO GLOBAL. Abertura: 12/04/2011 às s 10:00 horas. Local: Rua Padre Marchetti, 557 - 1º andar - Sala de Reuniões - Ipiranga, São Paulo - SP. Edital disponível no site http://www.e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, http://www.e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, cópia reprográfica reprogr fica ou mediante a CD-R virgem. Informações no endereço supra, das 08:00 àss 17:00, ou pelo telefone (11) 2064-9347 - Comissão Especial de Licitação.

SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÕES Encontra-se aberto no Gabinete: PREGÃO PRESENCIAL 077/2011-SMS.G, processo 2010-0.329.851-2, destinado ao registro de preço para FORNECIMENTO de ALGODÃO EM ROLO COM 500 GRAMAS, para a Central de Distribuição Distribui ão de Medicamentos e Correlatos CDMEC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrer 2011,, a cargo ocorrerá às 14 horas do dia 12 de abril de 2011 Licitações da 3ª Comissão Permanente de Licita ões da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação Arrecada ão do Município de São Paulo. DOCUMENTA ÃO - PREGÃO PRESENCIAL DOCUMENTAÇÃO Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação habilita ão das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.

daquela forma. Na verdade, quando eu vi a cara da Preta Gil eu respondi sem prestar atenção", disse ele. Questionado sobre qual seria sua resposta sobre a pergunta feita pela cantora e apresentadora, o deputado não poupou Preta Gil de ataques: "Eu responderia que aceito meu filho ter relacionamento com qualquer mulher, menos com a Preta Gil". O deputado também reagiu quando foi perguntado se sua postura ofensiva contra os homossexuais não poderiam lhe tirar votos. "O dia que eu me preocupar com eleitor eu viro vaselina. Não quero me preocupar com um eleitor que quer que eu chame ele de bonitinho. Não quero voto de ignorante". Em meio a movimentação de alguns parlamentares para levá-lo ao Conselho de Ética, o próprio deputado decidiu protocolar um requerimento naquele colegiado pedindo para ser ouvido. "Não vou deixar ninguém aparecer em cima disso. Eu mesmo vou pedir pra me explicar lá". O deputado afirmou que já foi processado no Conselho cerca de 20 vezes durante seus seis mandatos e que foi absolvido em todas as vezes. (AE)

Deputado Aldo Rebelo critica atuação de ONGs internacionais

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bora ele só exista no Brasil. Vamos manter a reserva legal de 80% na Amazônia, teremos 35% de reserva no Cerrado Amazônico, 20% da Mata Atlântica. Vai continuar na lei a proteção dos rios de 15 até 500 metros. Continuará na nossa legislação a proteção de morros e encostas. Tudo isso continuaremos acolhendo porque não é um compromisso de governo, de Estado, mas é um compromisso civilizatório no Brasil. Por isso preservamos 70% de vegetação nativa e os europeus não têm mais nada", disse Rebelo. O deputado ainda fez duras críticas às organizações não governamentais que têm se posicionado contra a reforma do Código Florestal. Segundo ele, essas organizações internacionais, que defendem a proteção ambiental no Brasil e inviabilizam a produção agrícola e pecuária, não fizeram o mesmo nos seus países. "Na Amazônia, essas ONGs sediadas na Holanda, na Bélgica, querem 80% de reserva legal enquanto nos países onde têm sedes não defendem nem um, nem dois, nem três por cento. Considero isso inaceitável", afirmou Rebelo. (ABr)

STJ mantém indisponibilidade de bens de Flávio Maluf

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ministro Arnaldo Esteves Lima, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), rejeitou pedido do empresário Flávio Maluf, filho do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), para que a Corte reexaminasse a posição do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo quanto à indisponibilidade de seus bens. Com a decisão, Flávio continua com os bens indisponíveis, inclusive as ações que detém no capital da Eucatex S/A Indústria e Comércio, da qual é presidente. O empresário e outras pesDC

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deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou ontem que se equivocou ao responder a uma pergunta de Preta Gil no programa CQC sobre o que faria se seu filho de apaixonasse por uma mulher negra. No programa, Bolsonaro afirmou que não discutiria essa "promiscuidade". Nesta tarde, o deputado disse que achou que a pergunta era se o seu filho namorasse uma pessoa do mesmo sexo. "Foi um mal entendido, eu errei. Como veio uma sucessão de perguntas eu não ouvi que era

José Eduardo Alckmin (esquerda) entrega argumentação ao relator, Carlos Sampaio, na Câmara.

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soas respondem a uma ação civil pública de responsabilidade por atos de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público de São Paulo em razão de suposto desvio de verbas propiciado pelo superfaturamento de obras públicas. A pedido do Ministério Público, o juiz responsável pelo processo concedeu liminar para tornar indisponíveis os bens dos envolvidos, conforme admite a Lei de Improbidade Administrativa, para garantir a possibilidade de ressarcimento aos cofres públicos, em caso

de condenação. No pedido para suspender a indisponibilidade, Flávio argumentou que alguns dos outros réus haviam obtido o benefício. Segundo ele, a indisponibilidade criava graves embaraços para a Eucatex no momento de obter crédito no sistema bancário. Para o tribunal estadual, a decisão que favoreceu outros réus não poderia ser estendida automaticamente, havendo necessidade de se examinar caso a caso. Os desembargadores consideraram expressiva a prova existente. (Folhapress)

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DC

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advogado José Eduardo Alckmin solicitou ontem ao Conselho de Ética da Câmara o arquivamento do processo contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) com o argumento de que o colegiado não tem poderes para julgar a parlamentar por fato ocorrido antes do mandato. Jaqueline foi flagrada em vídeo de 2006 recebendo um pacote de dinheiro do delator do "mensalão do DEM", Durval Barbosa. A gravação foi publicada em primeira mão no início do mês pelo portal estadao.com.br Nas 19 páginas da peça entregues ao Conselho, a defesa de Jaqueline usa decisões anteriores para afirmar que o cole-


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

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9 Paulo Pinto/AE - 15/12/2004

SEM LIMITES Para o psiquiatra Içami Tiba, jovens de hoje estão sem noção de limites.

idades

Ó RBITA

LADRÃO GAGO Um ladrão gago utilizou um bilhete para anunciar um assalto ontem em Limeira (SP).

Folhapress

EVOLUÇÃO SP é a única cidade do hemisfério Sul entre as 20 que mais produzem artigos científicos.

SUSPEITA Pai teria autorizado filho menor de idade a dirigir seu automóvel.

Acusado de atropelamento, menor se apresenta à policia Com o carro do pai, rapaz de 17 anos atropela e mata duas jovens em Guarulhos. Para psiquiatra, faltam regras. Ivan Ventura *

Paulo Pinto/AE - 15/12/2004

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CURITIBA GANHA MAIOR ÔNIBUS DO MUNDO

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prefeitura de Curitiba entregou ontem, dia do aniversário da cidade, o Ligeirão Azul, o maior ônibus biarticulado do mundo, com 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros. Ele faz parte de um sistema de linhas diretas que transitam apenas em corredores exclusivos. Como não param em todos os pontos e têm prioridade nos semáforos, os ônibus Ligeirão reduzem o tempo de viagem. O veículo opera só com biocombustível à base de

soja, que reduz em 50% a emissão de poluentes, e dispõe de sensores que lhe garantem a prioridade nos semáforos. A entrega das nove linhas Ligeirão, da cor azul, faz parte de um projeto de melhorias do transporte coletivo iniciado no ano passado. Segundo a prefeitura, serão 24 biarticulados azuis, que vão substituir os articulados vermelhos das linhas Pinheirinho-Carlos Gomes (da Linha Verde) e Ligeirão Boqueirão. (AE)

ACIDENTE DA GOL

DROGAS

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Polícia Federal realizou ontem uma operação contra uma quadrilha especializada na exportação de cocaína para a África e Itália. Ao todo, seriam cumpridos dez mandados de prisão nas cidades de São Paulo, Campinas (SP) e Ponta Porã (MS). Segundo a PF, a droga era trazida do Paraguai e seguia para o exterior em contêineres ou com "mulas" – pessoas contratadas para levar o entorpecente até o local de entrega. (Folhapress)

Eliária Andrade/AOG

m depoimento à Justiça Federal, ontem, os controladores de voo Jomarcelo Fernandes dos Santos e Lucivando Tibúrcio de Alencar negaram responsabilidade no acidente aéreo entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, que matou 154 pessoas, em 2006. Eles estavam a serviço na torre de Brasília e, devido a uma série de erros de procedimento, segundo as investigações, não conseguiram evitar a tragédia. (AE)

m adolescente de 17 anos é acusado pela polícia de atropelar e matar duas jovens de 12 e 13 anos no município de Guarulhos, na Grande São Paulo. O atropelamento ocorreu na noite da última segunda-feira, mas somente ontem o jovem se apresentou à polícia. Acompanhado do pai, o menor foi liberado após assinar um ato infracional por homicídio doloso (com intenção de matar). Tudo aconteceu por volta das 19h, no bairro Bom Clima. De acordo com as informações da polícia, o jovem pegou emprestado o carro do pai e saiu em companhia de amigo de 18 anos, passando a dirigir pelo bairro em alta velocidade. Uma câmera de segurança instalada em um estabelecimento comercial flagrou o momento do atropelamento das duas meninas. Uma mulher de 44 anos teve fraturas na perna e no braço e até ontem continuava internada em estado grave. O jovem fugiu do local às pressas, deixando para trás o veículo totalmente danificado e o amigo de 18 anos, que estava no banco do carona. Foi ele que contou à polícia sobre o empréstimo do veículo. Comentou ainda uma suposta autorização do pai do menor para que ele dirigisse. As vítimas foram levadas para o Hospital Geral de Guarulhos, mas não resistiram aos ferimentos. Foram sepultadas ontem. Ontem, o pai apresentou o menor à polícia. O jovem assinou o termo de ato infracional. O pai foi liberado, mas responderá por ter permitido o filho não habilitado dirigir o veículo. Poucas regras - Para Içami Tiba, psiquiatra e autor do livro "Quem Ama Educa", o adolescente de hoje tem poucas regras em função da criação recebida. Além disso, o carro é objeto de status. O jovem quer dirigir o quanto antes para impressionar alguém, independentemente das consequências que isso possa trazer. "Esse jovem pensa: 'meu futuro é agora; não deixo o prazer para depois' ", disse Tiba. (* com agências)

Içami Tiba, psiquiatra e autor do livro "Quem Ama Educa": jovem não quer deixar o prazer para depois João Laet/AE - 20/07/2010

Rafael Bussamra, que confessou ter atropelado o filho de Cissa Guimarães: corrida dentro do túnel

Filho de Cissa: testemunhas depõem

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estemunhas do atropelamento de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, foram ouvidas ontem pelo juiz Rodrigo José Meano Brito, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O acidente aconteceu no dia 19 de julho do ano passado, dentro do túnel que liga a Gávea à Barra. Entre as testemunhas de acusação estavam três amigos da vítima fatal, que an-

davam de skate com Rafael no momento do acidente, e um funcionário da Comlurb. Dois dos amigos afirmaram ter certeza de que os veículos estavam apostando corrida no momento do atropelamento. Segundo eles, o carro dirigido por Rafael Bussamra e um Honda Civic atravessaram a passagem de emergência do túnel e foram para o sentido que estava fechado. O carro de Bussamra

teria atingido Rafael na pista durante uma tentativa de ultrapassagem. Também foram ouvidas testemunhas de defesa. Entre elas, André Liberal de Almeida, que estava no carro com Bussamra na hora do acidente. André contou que, quando viram Rafael Mascarenhas, ele não teve tempo de se proteger, assim como os seus companheiros, e não dava mais tempo de frear. (AE)

Zé Carlos Barretta/Hype

CUNHA: JUSTIÇA DECRETA PRISÃO DE SUSPEITO

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Justiça decretou ontem a prisão do suspeito de ter matado duas irmãs adolescentes em Cunha (SP). Segundo o Tribunal de Justiça, o pedido foi feito pelo Ministério Público e o mandado de prisão já foi expedido. Ainda de acordo com o TJ, o suspeito, cujo nome não foi divulgado, é foragido da prisão por outro crime, não revelado.

Os corpos de Josely Laurentina, 16, e Juliana Vânia de Oliveira, 15, foram velados e enterrados ontem no cemitério municipal (foto). Elas estavam desaparecidas desde a última quarta-feira, e os corpos foram localizados anteontem, já em estado de decomposição. Ainda não há confirmação de violência sexual. (Folhapress)

BAHIA TESTA MODELO DE UPP CARIOCA

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governo baiano iniciou ontem uma operação policial para ocupar o bairro do Calabar, em Salvador, com o objetivo de instalar a versão baiana da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), modelo de policiamento comunitário permanente implementado em favelas do Rio de Janeiro.

A operação, com quase 300 policiais, tem o objetivo também de cumprir 14 mandados de prisão, além de realizar a apreensão de drogas, armas e objetos roubados ou furtados. A ocupação policial deve durar até o final de abril, quando a base comunitária será instalada. (Folhapress)

CRATERA NA POMPEIA – O deslocamento de um coletor de esgoto ocorrido no último sábado provocou erosão no subsolo e a consequente abertura de um buraco de um metro de diâmetro na rua Ribeiro de Barros, na Pompeia, bairro da zona oeste de São Paulo. Com a interdição de um trecho de 15 metros da via para que a equipe de 20 homens da Sabesp possa fazer os reparos, alguns moradores estão há dias sem poder tirar seus carros das garagens. Ao todo, 115 imóveis ficaram sem água por 24 horas. O abastecimento foi normalizado ontem. De acordo com a Sabesp, o aterro da cratera só poderá ser concluído quando o terreno não oferecer mais risco de ceder, permitindo assim a troca da tubulação danificada.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.LOGO

Logo Logo

quarta-feira, 30 de março de 2011

"Jovem taitiana", escultura de madeira com colares de conchas feita por Paul Gauguin entre 1891 e 1893, vai a leilão em 3 de maio na Sotheby's de Nova York. Valor estimado: US$ 15 milhões.

Mike Segar/Reuters

www.dcomercio.com.br

30

MARÇO Nasa

E SPAÇO

Uma artista na mira da Louis Vuitton A artista holandesa Nadia Plesner é perseverante. Em 2008, em uma camiseta criada para arrecadar dinheiro para as vítimas da violência em Darfur, ela retratou uma criança africana segurando uma bolsa Louis Vuitton. A grife abriu um processo contra ela, impedindo-a de vender o produto. Águas passadas, ela incluiu recentemente a mesma ilustração em um quadro. Resultado: novo processo pela marca. Mas agora a Louis Vuitton não quer apenas impedir as vendas: pede uma indenização de 220 mil euros e além da proibição de que a tela seja exposta na União Europeia.

Na órbita de Mercúrio

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Nasa divulgou ontem a primeira imagem feita pela sonda Messenger após entrar na órbita de Mercúrio, o menor planeta do sistema solar e também o mais próximo do Sol. A fotografia mostra uma paisagem cinzenta, coberta por crateras. Segundo a Nasa, outras 363 imagens foram feitas pela sonda Messenger durante seis horas de observação. Enviada ao espaço em 2004, a Messen-

ger entrou na órbita de Mercúrio no dia 17 de março de 2011 e deve permanecer na missão por um ano. Em 4 de abril, a sonda vai começar o mapeamento de toda a superfície de Mercúrio, um processo que deve resultar em 75 mil imagens. Os cientistas acreditam que, ao conhecer Mercúrio, será possível compreender melhor como a Terra e os outros planetas do sistema solar se formaram.

Frederick Florin/AFP

E M

C A R T A Z

http://eyeteeth.blogspot.com/2011/03/ louis-vuitton-sues-artist-nadia-plesner.html

T ELEVISÃO

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Katie Holmes e o marido Tom Cruise ontem no lançamento da série "The Kennedys", que estreia em 3 de abril nos EUA e em 22 de maio no Brasil. Katie interpreta Jackie Kennedy.

T WITTER

É PRIMAVERA NO NORTE - Um casal de cegonhas se aconchega no ninho que fizeram próximo a uma árvore repleta de magnólias recémflorescidas em Estrasburgo, na França.

M ODA

Brasileiros do Shorty Awards Três brasileiros levaram prêmios no Shorty Awards, um dos mais importantes reconhecimentos a pessoas e organizações que produzem conteúdo no Twitter. Os perfis de @Rene_Silva_RJ, @silva_marina e @LeiSecaRJ foram escolhidos pelo voto popular e pelos integrantes da Real-Time Academy of Short Form Arts & Sciences, que organiza o prêmio. O blogueiro Renê Silva ficou famoso durante a invasão da polícia no conjunto de favelas do Alemão no Rio Janeiro, em

AFP

dezembro de 2010, quando ele e mais três amigos recorreram ao Twitter para informar a população do que estava acontecendo no morro. A ex-senadora Marina Silva foi o campeã na categoria Políticos. Criado na pré-campanha eleitoral à presidência da República em 2010, o perfil @silva_marina tem mais de 418 mil seguidores no Twitter. Na categoria Notícias, o perfil @LeiSecaRJ, que dá informações sobre as blitze da Lei Seca no Rio de Janeiro, foi o vencedor.

CAMPANHA

Mario Anzuoni/Reuters

Mostra traz fotos clicadas por Miro com personalidades participantes da campanha I Love You More, em prol Biblioteca infanto-juvenil do Museu Belas Artes de São Paulo. Galeria do Núcleo de Design. Rua José Antonio Coelho, 879, Vila Mariana, das 10h às 20h.

L OTERIAS Concurso 954 da DUPLA-SENA

A RQUITETURA

Primeiro sorteio

Divulgação

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Segundo sorteio 22

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Concurso 2558 da QUINA

Modelos apresentam trajes de banho da grife chinesa HOSA Cup na Semana de Moda da China, em Pequim. O evento reúne estilistas de diversos países do mundo, além de marcas só conhecidas na China.

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R ELIGIÃO

Na alegria e na fantasia, sim! O júri do prêmio Pritzker, o Nobel da arquitetura, anunciou ontem o vencedor da edição 2011 da premiação: o português Eduardo Souto Moura. Entre as obras do arquiteto, o júri destacou o Estádio Municipal Braga construído para Campeonato da Europa de Futebol de 2004 em uma antiga pedreira. J ORNALISMO

Prêmio a Chávez cria polêmica

A TÉ LOGO

Noivos sobem ao altar como Fiona e Shrek

Mais de 600 convidados com trajes inspirados no filme

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

Corinthians quer realizar evento de apresentação de Adriano, o 'Imperador', no Museu do Ipiranga

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Astro George Clooney é chamado como testemunha de defesa do primeiro-ministro Silvio Berlusconi

L

disse que Chávez merece o prêmio por sua "contribuição à liberdade de expressão na América Latina". Saintout afirmou à emissora de televisão TN (Todo Noticias) que a criação do canal de televisão Telesur foi decisiva para "essa nova comunicação dos povos". Ao chegar à Argentina, o presidente venezuelano disse estar orgulhoso pela premiação. Ele também reafirmou que há liberdade de imprensa em seu país, ao contrário do que dizem críticos e organizações internacionais.

Fernando Gomes/RBS/Folhapress

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, recebeu ontem na Argentina o prêmio de jornalismo Rodolfo Walsh, concedido pela Faculdade de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade Nacional de La Plata (UNLP). Segundo a instituição, que é estatal, a premiação será concedida a Chávez por "seu autêntico e inquestionável comprometimento com a liberdade dos povos". O anúncio da entrega do prêmio causou polêmica na Argentina. Autora da ideia, a reitora Florência Saintout,

Fiona e Shrek originais: na animação, Shrek é um ogro que descobre em uma princesa sua alma-gêmea

Fotos: Alessandro Veronese Mânica/RBS/Folhapress

O artista e a obra

O casamento de Denise Flores, de 30 anos, e Marcelo Basso, de 39, na cerimônia na Matriz de São Pedro de Garibaldi no dia 15 de março foi um acontecimento na cidade do interior do Rio Grande do Sul. Inspirados no filme Shrek, os noivos estavam vestidos como Fiona e Shrek, personagens principais da animação e os 600 convidados também se fantasiaram como personagens do filme. Com isso, o evento corriqueiro virou uma verdadeira atração local: mais de 2 mil moradores da cidade se aglomeraram dentro e fora da igreja para testemunhar a união. E a Diocese de Caxias do Sul não gostou nada da ideia. Em nota, a Diocese afirmou que pretende fazer restrições aos trajes usados pelos noivos durante cerimônias e que a autoridade católica informa que as roupas devem corresponder a "santidade e seriedade desta celebração, adequada às culturas e situações e fundamentados na fé e não inspirados na imaginação e na fantasia". O frei que realizou a cerimônia, dom Paulo Moretto, recebeu uma advertência da autoridade católica.

Facebook retirou ontem do ar página que convocava os palestinos a pegar em armas contra Israel


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

e

11 CAIXA Jorge Hereda tomou posse na presidência do banco ontem

conomia

SABESP Companhia tem o maior lucro de sua história, R$ 1,630 bilhão em 2010.

Crédito avança apesar de ações de contenção Operações chegam a R$ 1,7 trilhão em fevereiro, com alta de 1,3% em relação a janeiro, e atingem o nível recorde de 46,5% do Produto Interno Bruto preocupando toda a equipe econômica.

A

pesar das recentes medidas para conter a expansão do crédito, o Banco Central revelou ontem que o volume de concessão de empréstimos em relação Produto Interno Bruto (PIB, ou soma de bens e serviços produzidos no País) continua crescendo. O indicador passou de 46,3% do PIB em janeiro para 46,5% no mês passado. Em fevereiro de 2010, era de 44,1%. O volume total de empréstimos cresceu 22% nos últimos 12 meses. Na avaliação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o ideal seria um ritmo de expansão de 13% a 15%. Por isso, desde o início da semana, o governo aumentou a artilharia para conter a expansão do crédito e acredita que irá resolver vários problemas, como a inflação, com uma tacada só, especialmente com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF, leia mais sobre o assunto abaixo).

As operações de crédito do sistema financeiro nacional cresceram 1,3% no mês de fevereiro, atingindo a marca de R$ 1,738 trilhão, apesar da " d e sa c e l e ra ç ã o no ritmo do crédito em geral", conforme afirmou ontem o chefe adjunto d o D e p a r t amento Econômico (Depec) do Banco Central (BC), Túlio Maciel, ao divulgar o Relatório sobre Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro do mês. De acordo com estimativa do Banco Central, o volume de crédito bancário atingiu R$ 3,736 trilhões nos últimos 12 meses. Desse total, R$ 1,136 trilhão (65,3%) se referem a recursos livres do sistema financeiro e R$ 602,6 bilhões (34,7%)

são de recursos direcionados. Dos recursos livres, R$ 573,1 bilhões foram destinados a pessoas físicas, dos quais R$ 141,6 bilhões em créditos consignados em folha de pagamento, utilizados, principalmente, para aquisição de veículos e crédito pessoal. O saldo de operações com pessoas jurídicas (empresas) soma o mon-

tante de R$ 562,4 bilhões. Crédito habitacional – Dos valores, a principal parcela, de R$ 363 bilhões, refere-se a financiamentos promovidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e R$ 138,1 bilhões são referentes ao crédito habitacional. A distribuição setorial do crédito mostra que as operações do setor público (União, estados, Distrito Fede-

IOF sobe para empréstimo externo

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cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos empréstimos de curto prazo tomados no exterior por bancos e empresas brasileiras poderá ser estendida também para créditos com prazo superiores a 360 dias, se o governo perceber uma expansão de movimentos especulativos nessas operações. Além disso, os ingressos de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no País serão monitorados de perto pela equipe econômica do governo federal. Desde ontem, os empréstimos no exterior com menos de um ano de duração passaram a ser taxados em 6%. A medida foi tomada pela equipe econômica para conter as chamadas operações de arbitragem, pelas quais as empresas e bancos tomam recursos no exterior a juros mais baixos e aplicam no Brasil, ganhando com a diferença entre as taxas internacionais e os altos juros do mercado brasileiro. Lucrativa, a operação estaria por trás do forte aumento dos empréstimos no exterior que, ao ingressarem no País, pressionam ainda mais a apreciação do real em relação ao dólar. "O IOF até 90 dias já era salgado (5,38%), aí o pessoal começou a fazer as operações em 180 dias. Se começar a ocorrer acima de 360 dias, tomaremos medidas adequadas", declarou ontem, em tom de ameaça, o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, os empréstimos realizados no exterior aumentaram 140% somente no primeiro trimestre deste ano, chegando a US$ 26,6 bilhões até o dia 25 de março. "Nesse período, é uma quantia muito elevada. Há um aumento líquido de 215% no ca-

André Dusek/AE

ções rurais e habitacionais. A revisão no crescimento dos empréstimos em 2011 também está ligada à expectativa de crescimento menor no crédito subsidiado, principalmente do BNDES, e financiamentos habitacionais. A previsão passou de 23% para 19%. No crédito sem subsídio, de 12% para 11%. Se o crescimento menor se confirmar neste ano, a relação crédito/PIB deve passar dos atuais 46,5% para inéditos 48%. (Agências)

Alta dos juros bancários

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Crédito obtido no exterior a juros baixos terá taxa de 6% para prazo até um ano, segundo ministro Guido Mantega.

so dos bancos e de 60% no das empresas", disse Mantega, que lembrou que outros US$ 12 bilhões entraram no País nesse período registrados como IED. Apesar de descartar a existência de fraudes na contabilização dos investimentos diretos, o ministro afirmou que o governo irá "olhar com lupa" as operações e poderá realizar alguma intervenção se for constatado algum movimento fora do normal. A preocupação do governo federal é de que parte dos dólares que entram no Brasil com a rubrica de IED esteja sendo direcionada para aplicações financeiras de curto prazo, ao invés de investimentos. O ministro, porém, disse que no momento não será cobrado IOF sobre esses recursos. "Não acredito em fraudes, não há fraude. Pode haver algum tipo de arbitragem, mas nossa decisão no momento é que o IED é saudável para o País. Mas vamos olhar com lupa, se houver algum movimento, podemos mexer", disse Mantega. Segundo o ministro, se con-

ral e municípios) somam a cifra de R$ 68,186 bilhões. No setor privado, que corresponde ao restante das operações de crédito, o volume emprestado em fevereiro ficou distribuído entre indústria (R$ 366,263 bilhões), h a b i t a ç ã o ( R $ 1 4 6 , 3 6 9 b ilhões), setor rural (R$ 125,614 bilhões), comércio R$ 174,02 b i l h õ e s ) , o u t ro s s e r v i ç o s (R$ 296,436 bilhões) e pessoas físicas (R$ 561,23 bilhões), excluídas as transa-

tinuasse a trajetória atual de entrada, o ingresso de recursos seria recorde em 2011, não só de IED mas também dos empréstimos externos. "IED é bom, mas podemos moderar os demais ingressos", afirmou. Outra razão para a medida tomada pela União, além de reduzir a pressão sobre o real, será atenuar o endividamento das empresas brasileiras e dos bancos no exterior. Segundo Mantega, a medida é prudencial porque o aumento da exposição nessas operações é arriscado. "As condições atualmente são atraentes, mas os juros lá fora vão subir também. Além disso, se houver desvalorização do real, as empresas terão que pagar mais, a conta ficará elevada", alertou. Uma terceira razão, destacou Mantega, se deve ao fato que parte dos recursos provenientes dos empréstimos no exterior ser destinada ao mercado de crédito no Brasil. "Nesse momento estamos restringindo o crédito para reduzir a atividade econômica e conter a inflação", afirmou.

D ó l a r – A m o e d a n o r te americana fechou na cotação mínima em mais de três semanas frente ao real nesta terçafeira, mesmo após o governo anunciar o aumento no IOF sobre captações externas, visando coibir a recente valorização do real. Segundo profissionais do mercado, o fato de a incerteza das últimas semanas ter se dissipado momentaneamente abriu espaço para a venda da moeda norte-americana, em meio à avaliação de que a medida não foi impactou tanto quanto se temia. A cotação recuou 0,48%, a R$ 1,654 na venda. É a menor cotação desde 4 de março, quando a divisa terminou a R$ 1,645. "Não chega a ser uma grande surpresa, até porque já era algo que vinha sendo especulado nas últimas semanas por conta dos fluxos que vinham subindo bastante este ano, seja via empréstimos, seja via colocação de títulos no exterior", disse Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria. (Agências)

taxa média de juros dos bancos aumentou de 37,4%, em janeiro, para 38,1% ao ano em fevereiro. Os empréstimos nos bancos ficaram 3,7 pontos percentuais mais altos que em fevereiro de 2010 quando a taxa média era de 34,4%, conforme o Relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, divulgado ontem pelo Banco Central (BC). A evolução do custo do crédito foi determinada pela elevação de 1,4 ponto percentual nos juros médios dos empréstimos para pessoas jurídicas, que subiram para 30,7%, enquanto a taxa média das operações para pessoas físicas permaneceu em 43,8% ao ano. Os bancos explicam que parte da alta decorre da evolução da inadimplência, que aumentou 0,1 ponto percentual no mês, elevando a taxa média para 4,7% (5,8% para pessoa física e 3,6% para pessoa jurídica). As restrições ao crédito, adotadas no final do ano passado, fizeram com que os bancos elevassem o spread (diferença entre os juros pagos ao aplicador e as taxas cobradas nos empréstimos) de 23,5%, em dezembro, para 26,1%, no mês de fevereiro. A margem de lucro dos bancos aumentou 2,6 pontos percentuais no bimestre, e o spread atingiu o patamar mais alto desde agosto de 2009, de acordo com o chefe adjunto do Departamento Econômico (Depec) do BC. Como resultado, os bancos aumentaram os juros prefixados em quase todas as modalidades de operação de crédito, com exceção do cheque especial, que caiu de 170,7% para 167,4% no bimestre. O crédito pessoal ficou 3,9 pontos percentuais mais alto, ao passar de 44,1% para 48%; o financiamento de veículos aumentou de 25,2% para 27,3%; e outros financiamentos tiveram os juros aumentados de 47,9% para 50,8% na relação dezembro-fevereiro, depois de terem baixado a 44,4% em janeiro, por causa das promoções de estoques de fim de ano. (Agências)

Inadimplência

A

taxa de inadimplência das pessoas físicas, que mede atrasos de pagamento superiores a 90 dias, subiu de 5,7% em janeiro (o menor nível em nove anos) para 5,8% em fevereiro deste ano, informou ontem o Banco Central (BC). "Isso é normal com aumento de juros e encurtamento de prazos dos empréstimos. Faz parte desse processo (de aperto da política monetária

para controlar a inflação)", disse Túlio Maciel, chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC. A inadimplência geral, que inclui as operações com pessoas físicas e com empresas, expandiu-se de 4,6% em janeiro para 4,7% em fevereiro deste ano. A taxa de inadimplência das operações dos bancos com as companhias ficou estável em fevereiro, em 3,6%. (Agências)


12 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

RELA TÓRIO D A ADMINISTR AÇ Ã O RELAT DA ADMINISTRA Senhores Acionistas: Apresentamos as Demonstrações Contábeis do Banco Itaú BBA S.A. (Itaú BBA) relativas aos períodos de 01/01 a 31/12 de 2010 e de 2009, os quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e do Conselho Monetário Nacional (CMN). RESUL TAD OEP ATRIMÔNIO LÍQUID O LÍQUIDO RESULT ADO PA O lucro líquido do Itaú BBA no exercício alcançou R$ 2.196 milhões e o patrimônio líquido R$ 8.052 milhões. O lucro líquido por ação foi de R$ 207,78, enquanto seu valor patrimonial por ação atingiu R$ 761,89.

BALANÇ OP ATRIMONIAL (Em Milhares de Reais) BALANÇO PA ATIVO CIRCULANTE ............................................................................................................................... ADES .............................................................................................................. DISPONIBILID DISPONIBILIDADES APLIC AÇÕES INTERFINANCEIR AS DE LIQUIDEZ (Notas 3b e 5) ....................... APLICA INTERFINANCEIRAS Aplicações no Mercado Aberto ...................................................................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ................................................................ ORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENT OS FINANCEIROS TÍTUL OS E VAL TÍTULOS ALORES INSTRUMENTOS DERIV ATIVOS (Notas 3c DERIVA 3c,, 3d e 6) ................................................................................. Carteira Própria .................................................................................................................... Vinculados a Compromissos de Recompra ............................................................... Vinculados a Prestação de Garantias ........................................................................... Vinculados ao Banco Central .......................................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos ......................................................................... RELA ÇÕES INTERFINANCEIR AS ....................................................................................... RELAÇ INTERFINANCEIRAS Depósitos no Banco Central ........................................................................................... Correspondentes ................................................................................................................ Repasses Interfinanceiros ................................................................................................ RELA ÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS - Transf er ências IIn nter nas de R ecursos ... RELAÇ ansfer erências ernas Recursos OPER AÇÕES DE CRÉDIT O (Notas 3e OPERA CRÉDITO 3e,, 3g e 7) ............................................................ Operações de Crédito ........................................................................................................ (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) ........................ OPER AÇÕES DE ARREND AMENT O MERC ANTIL (Notas 3f OPERA ARRENDA MENTO MERCANTIL 3f,, 3g e 7d) ............... Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido .......................................... (Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear) .................................................. (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) . OUTROS CRÉDIT OS .............................................................................................................. CRÉDITOS Carteira de Câmbio (Nota 8) ............................................................................................ Rendas a Receber ................................................................................................................ Negociação e Intermediação de Valores .................................................................... Diversos (Nota 11a) ............................................................................................................ (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Notas 3g e 7e) ..... OUTROS VAL ORES E BENS (Nota 3h) ............................................................................ ALORES Outros Valores e Bens ........................................................................................................ Despesas Antecipadas ...................................................................................................... REALIZÁ ONGO PR AZ O ............................................................................................ REALIZÁVEL PRAZ AZO VEL A LLONGO APLIC AÇÕES INTERFINANCEIR AS DE LIQUIDEZ (Notas 3b e 5) ....................... APLICA INTERFINANCEIRAS Aplicações no Mercado Aberto ...................................................................................... Aplicações em Depósitos Interfinanceiros ................................................................ ORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENT OS FINANCEIROS TÍTUL OS E VAL ALORES INSTRUMENTOS TÍTULOS DERIV ATIVOS (Notas 3c DERIVA 3c,, 3d e 6) ................................................................................. Carteira Própria .................................................................................................................... Vinculados a Compromissos de Recompra ............................................................... Vinculados a Prestação de Garantias ........................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos ......................................................................... OPER AÇÕES DE CRÉDIT O (Notas 3e OPERA CRÉDITO 3e,, 3g e 7) ............................................................ Operações de Crédito ........................................................................................................ (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) ........................ AÇÕES DE ARREND AMENT O MERC ANTIL (Notas 3f OPERA ARRENDA MENTO MERCANTIL 3f,, 3g e 7d) ............... OPER Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido .......................................... (Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear) .................................................. (Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa) . OUTROS CRÉDIT OS .............................................................................................................. CRÉDITOS Carteira de Câmbio (Nota 8) ............................................................................................ Rendas a Receber ................................................................................................................ Diversos (Nota 11a) ............................................................................................................ (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (Notas 3g e 7e) ..... OUTROS VAL ORES E BENS - D espesas An ALORES Despesas Anttecipadas (Nota 3h) ........................ PERM ANENTE ............................................................................................................................. PERMANENTE INVESTIMENT OS (Nota 3i) ................................................................................................ INVESTIMENTOS Participações em Coligadas e Controladas (Nota 13) ............................................ No País ................................................................................................................................. No Exterior ......................................................................................................................... Outros Investimentos ........................................................................................................ (Provisões para Perdas) ..................................................................................................... IMOBILIZADO DE USO (Nota 3j) .................................................................................... Imóveis de Uso .................................................................................................................... Outras Imobilizações de Uso .......................................................................................... (Depreciações Acumuladas) ........................................................................................... IMOBILIZAD O DE ARREND AMENT O (Notas 3k IMOBILIZADO ARRENDA MENTO 3k,, 3l e 7d) ..................................... Bens Arrendados ................................................................................................................. (Depreciações Acumuladas) ........................................................................................... INT ANGÍVEL (Nota 3m) ...................................................................................................... INTANGÍVEL Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento ..................................................... Outros Ativos Intangíveis ................................................................................................. (Amortização Acumulada) ............................................................................................... TOTAL D OA TIVO ....................................................................................................................... DO ATIVO

ECONOMIA/LEGAIS - 13

AD OS APT ADOS APTAD CAPT ATIVOS E RECURSOS C Os ativos totalizaram R$ 193.392 milhões e estavam substancialmente formados por R$ 121.951 milhões de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez, Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos e R$ 64.603 milhões de Operações de Crédito, Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro e Carteira de Câmbio. Os Recursos Captados representaram R$ 174.213 milhões. CEN CIRCULAR 3.068/01 - BA BACEN O Itaú BBA declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos assim classificados, no montante de R$ 63 milhões, representando apenas 0,10% do total de títulos e valores mobiliários.

CNPJ nº 17.298.092/0001-30 OS ADECIMENT AGR ADECIMENTOS GRADECIMENT Agradecemos aos senhores acionistas a confiança e apoio indispensáveis para o desenvolvimento contínuo alcançado pelo Itaú BBA. Aos funcionários e colaboradores expressamos reconhecimento por seu empenho e dedicação. Aos clientes, nossos agradecimentos pela confiança e fidelidade, que procuramos retribuir com produtos, serviços e atendimento diferenciados. São Paulo, 22 de fevereiro de 2011. A Administração DEMONSTR AÇ Ã O D O RESUL TAD O (Em Milhares de Reais) DEMONSTRA DO RESULT ADO

31/12/2010 128.198.206 532.482 41.345.203 11.999.966 29.345.237

31/12/2009 69.406.801 333.435 19.387.271 4.320.775 15.066.496

45.134.496 10.253.133 26.687.536 3.107.975 –.– 5.085.852 2.414.034 2.412.235 1.799 –.– –.– 24.541.392 24.831.966 (290.574) 2.005 1.384.894 (1.311.033) (71.856) 14.185.846 11.402.930 56.776 1.018.081 1.735.092 (27.033) 42.748 4.189 38.559 59.291.966 13.994.444 9.826.585 4.167.859

18.368.821 9.376.607 2.375.661 3.829.620 1.055 2.785.878 97.628 3.812 88.718 5.098 1.277 20.749.551 21.235.688 (486.137) 1.873 1.017.777 (944.975) (70.929) 10.374.315 9.174.170 43.505 139.270 1.094.179 (76.809) 92.630 18.198 74.432 51.407.592 17.823.806 11.842.085 5.981.721

21.477.071 15.825.353 4.520.337 2.405.715 14.800.851 12.034.740 32.063 31.078 2.123.820 1.353.820 23.264.741 16.920.168 23.786.918 18.196.636 (522.177) (1.276.468) 73.988 98.379 4.079.537 4.692.119 (3.987.377) (4.578.252) (18.172) (15.488) 469.951 715.976 1.767 25.068 2.094 –.– 466.644 690.965 (554) (57) 11.771 23.910 5.902.232 6.180.733 256.806 222.514 74.669 124.878 73.179 123.154 1.490 1.724 197.683 100.789 (15.546) (3.153) 124.622 90.447 24.387 19.938 182.874 132.068 (82.639) (61.559) 4.443.762 4.371.889 4.228.970 4.199.014 214.792 172.875 1.077.042 1.495.883 270 270 2.179.213 2.179.213 (1.102.441) (683.600) 193.392.404 126.995.126

PASSIVO CIRCULANTE ............................................................................................................................... DEPÓSIT OS (Notas 3b e 9) ................................................................................................ DEPÓSITOS Depósitos à Vista ................................................................................................................. Depósitos Interfinanceiros .............................................................................................. Depósitos a Prazo ............................................................................................................... Outros Depósitos ................................................................................................................ CAPT AÇÕES NO MERC AD O ABER TO (Notas 3b e 9) .............................................. APTA MERCAD ADO ABERT Carteira Própria .................................................................................................................... Carteira de Terceiros ........................................................................................................... Carteira Livre Movimentação ......................................................................................... RECURSOS DE A CEITES E EMISSÃ O DE TÍTUL OS (Notas 3b e 9) ...................... ACEITES EMISSÃO TÍTULOS Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares .............. Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ..................................... RELA ÇÕES INTERFINANCEIR AS - R epasses IIn n ter financ eir os ............................ RELAÇ INTERFINANCEIRAS Repasses erfinanc financeir eiros RELA ÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS .................................................................................. RELAÇ Recursos em Trânsito de Terceiros ................................................................................ Transferências Internas de Recursos ............................................................................ OBRIGA ÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Notas 3b e 9) .................................................. OBRIGAÇ Empréstimos no País - Outras Instituições ................................................................. Empréstimos no Exterior .................................................................................................. OBRIGA ÇÕES POR REP ASSES D OP AÍS (Notas 3b e 9) .......................................... OBRIGAÇ REPASSES DO PAÍS Tesouro Nacional ................................................................................................................. BNDES ..................................................................................................................................... CEF ........................................................................................................................................... FINAME ................................................................................................................................... Outras Instituições .............................................................................................................. INSTRUMENT OS FINANCEIROS DERIV ATIVOS (Notas 3d e 6b) ........................ INSTRUMENTOS DERIVA OUTR AS OBRIGA ÇÕES ........................................................................................................ OUTRAS OBRIGAÇ Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados .......................................... Carteira de Câmbio (Nota 8) ............................................................................................ Sociais e Estatutárias (Nota 14b) .................................................................................... Fiscais e Previdenciárias (Notas 3o, 3p e 12c) ............................................................ Negociação e Intermediação de Valores .................................................................... Credores por Antecipação de Valor Residual (Notas 3f e 7d) ............................... Diversas (Nota 11b) ............................................................................................................

31/12/2010 31/12/2009 123.478.268 71.538.953 46.818.715 32.558.151 1.723.371 1.112.938 26.282.801 21.524.936 18.811.239 9.916.894 1.304 3.383 40.357.979 18.015.017 28.226.574 3.646.023 12.107.733 14.368.994 23.672 –.– 4.036.276 1.983.829 2.618.816 1.484.524 1.417.460 499.305 8.740 44.602 938.480 874.553 938.415 874.553 65 –.– 8.262.837 4.416.466 –.– 1.545 8.262.837 4.414.921 4.515.265 1.464.596 544 5.088 1.427.538 861.165 14.265 12.578 2.994.083 454.667 78.835 131.098 4.616.599 2.340.372 13.923.377 9.841.367 20.842 21.528 9.593.301 6.900.091 1.149.029 879.604 1.632.253 1.310.992 856.666 177.123 523.387 246.021 147.899 306.008

EXIGÍVEL A LLONGO ONGO PR AZ O .................................................................................................. PRAZ AZO DEPÓSIT OS (Notas 3b e 9) ................................................................................................ DEPÓSITOS Depósitos Interfinanceiros .............................................................................................. Depósitos a Prazo ............................................................................................................... CAPT AÇÕES NO MERC AD O ABER TO (Notas 3b e 9) .............................................. APTA MERCAD ADO ABERT Carteira Própria .................................................................................................................... Carteira de Terceiros ........................................................................................................... Carteira Livre Movimentação ......................................................................................... OS (Notas 3b e 9) ...................... RECURSOS DE A CEITES E EMISSÃ O DE TÍTUL TÍTULOS ACEITES EMISSÃO Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares .............. Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ..................................... RELA ÇÕES INTERFINANCEIR AS - R epasses IIn n ter financ eir os ............................ RELAÇ INTERFINANCEIRAS Repasses erfinanc financeir eiros OBRIGA ÇÕES POR EMPRÉSTIMOS (Notas 3b e 9) .................................................. OBRIGAÇ Empréstimos no País - Outras Instituições ................................................................. Empréstimos no Exterior .................................................................................................. OBRIGA ÇÕES POR REP ASSES D OP AÍS (Notas 3b e 9) .......................................... OBRIGAÇ REPASSES DO PAÍS Tesouro Nacional ................................................................................................................. BNDES ..................................................................................................................................... CEF ........................................................................................................................................... FINAME ................................................................................................................................... Outras Instituições .............................................................................................................. INSTRUMENT OS FINANCEIROS DERIV ATIVOS (Notas 3d e 6b) ........................ INSTRUMENTOS DERIVA OUTR AS OBRIGA ÇÕES ........................................................................................................ OUTRAS OBRIGAÇ Carteira de Câmbio (Nota 8) ............................................................................................ Sociais e Estatutárias (Nota 14b) .................................................................................... Fiscais e Previdenciárias (Notas 3o, 3p e 12c) ............................................................ Credores por Antecipação de Valor Residual (Notas 3f e 7d) ............................... Diversas (Nota 11b) ............................................................................................................

61.763.710 25.474.239 20.361.141 5.113.098 20.391.710 14.267.278 3.366.644 2.757.788 1.632.621 113.992 1.518.629 17.250 1.101.600 1.555 1.100.045 10.003.959 2.119 4.030.871 62.470 5.870.665 37.834 1.492.825 1.649.506 1.855 23.861 26.297 1.538.474 59.019

49.012.222 24.312.524 22.382.182 1.930.342 11.077.081 10.976.680 –.– 100.401 727.141 3.528 723.613 –.– 2.882.096 –.– 2.882.096 7.095.141 –.– 3.973.755 74.473 3.032.426 14.487 1.415.392 1.502.847 25.086 –.– 38.964 1.434.905 3.892

RESUL TAD OS DE EXERCÍCIOS FUTUROS (Nota 3q) ................................................... RESULT ADOS

97.966

57.287

PATRIMÔNIO LÍQUID O (Nota 14) ...................................................................................... LÍQUIDO Capital Social ............................................................................................................................ Reservas de Capital ................................................................................................................ Reservas de Lucros ................................................................................................................. Ajustes de Avaliação Patrimonial (Notas 3c e 6a) ........................................................

8.052.460 4.224.086 16.907 3.734.468 76.999

6.386.664 4.224.086 15.372 2.104.444 42.762

TOTAL D OP ASSIVO ................................................................................................................. 193.392.404 126.995.126 DO PASSIVO

DEMONSTR AÇ ÃO D AS MUT AÇÕES D OP ATRIMÔNIO LÍQUID O (N ota 14 DEMONSTRA DAS MUTA DO PA LÍQUIDO (Nota 14)) (Em Milhares de Reais)

SALDOS EM 01/07/2010 .................................................................................................................................................. Variação do Ajuste ao Valor de Mercado ...................................................................................................................... Outorga de Opções Reconhecidas de Controladas .................................................................................................. Lucro Líquido ......................................................................................................................................................................... Destinação: Reserva Legal ...................................................................................................................................................................... Reserva Estatutária ............................................................................................................................................................ Dividendos Provisionados ............................................................................................................................................. Juros sobre o Capital Próprio ........................................................................................................................................ SALDOS EM 31/12/2010 ..................................................................................................................................................

C apital Social 4.224.086 –.– –.– –.–

R eser vas eserv apital Capital de C 16.417 1.134 (644) –.–

R eser vas eserv ucr os ucros de LLucr 2.408.595 –.– –.– –.–

–.– –.– –.– –.– 4.224.086

–.– –.– –.– –.– 16.907

89.539 1.236.334 –.– –.– 3.734.468

MUT AÇÕES D O PERÍOD O ................................................................................................................................................. MUTA DO PERÍODO

–.–

490

SALDOS EM 01/01/2009 .................................................................................................................................................. Incorporação AGE 28/02/2009 ......................................................................................................................................... Aumento de Capital - AGE de 30/06/2009 ................................................................................................................... Variação do Ajuste ao Valor de Mercado ...................................................................................................................... Lucro Líquido ......................................................................................................................................................................... Destinação: Reserva Legal ...................................................................................................................................................................... Reserva Estatutária ............................................................................................................................................................ Dividendos Provisionados ............................................................................................................................................. Juros sobre o Capital Próprio ........................................................................................................................................ SALDOS EM 31/12/2009 ..................................................................................................................................................

4.223.086 –.– 1.000 –.– –.– –.– –.– –.– –.– 4.224.086

Ajust e de A valiação juste Av Pa tr imonial trimonial 39.704 37.295 –.– –.–

Lucr os ucros Acumulados –.– –.– –.– 1.790.784

Total 6.688.802 38.429 (644) 1.790.784

–.– –.– –.– –.– 76.999

(89.539) (1.236.334) (200.911) (264.000) –.–

–.– –.– (200.911) (264.000) 8.052.460

1.325.873

37.295

–.–

1.363.658

15.372 –.– –.– –.– –.–

1.439.548 (3.221) –.– –.– –.–

(17.288) –.– –.– 60.050 –.–

203.263 –.– –.– –.– 1.846.925

5.863.981 (3.221) 1.000 60.050 1.846.925

–.– –.– –.– –.– 15.372

92.346 1.475.771 (900.000) –.– 2.104.444

–.– –.– –.– –.– 42.762

(92.346) (1.475.771) (160.371) (321.700) –.–

–.– –.– (1.060.371) (321.700) 6.386.664

MUT AÇÕES D O PERÍOD O ................................................................................................................................................. MUTA DO PERÍODO

1.000

–.–

664.896

60.050

(203.263)

522.683

SALDOS EM 01/01/2010 .................................................................................................................................................. Variação do Ajuste ao Valor de Mercado ...................................................................................................................... Outorga de Opções Reconhecidas de Controladas .................................................................................................. Dividendos - Exercício 2009 .............................................................................................................................................. Lucro Líquido ......................................................................................................................................................................... Destinação: Reserva Legal ...................................................................................................................................................................... Reserva Estatutária ............................................................................................................................................................ Dividendos Provisionados ............................................................................................................................................. Juros sobre o Capital Próprio ........................................................................................................................................ SALDOS EM 31/12/2010 ..................................................................................................................................................

4.224.086 –.– –.– –.– –.–

15.372 1.134 401 –.– –.–

2.104.444 –.– –.– (4.829) –.–

42.762 34.237 –.– –.– –.–

–.– –.– –.– –.– 2.196.004

6.386.664 35.371 401 (4.829) 2.196.004

–.– –.– –.– –.– 4.224.086

–.– –.– –.– –.– 16.907

109.800 1.525.053 –.– –.– 3.734.468

–.– –.– –.– –.– 76.999

(109.800) (1.525.053) (297.151) (264.000) –.–

–.– –.– (297.151) (264.000) 8.052.460

MUT AÇÕES D O PERÍOD O ................................................................................................................................................. MUTA DO PERÍODO

–.–

1.535

1.630.024

34.237

–.–

1.665.796

2º SSemestr emestr e 01/01 a emestre 2010 31/12/2010 8.831.788 15.809.451 2.286.053 4.447.532 843.987 1.731.622 4.001.008 7.352.686 1.611.386 1.984.555 19.639 196.217 69.715 96.839 (5.193.760) (10.958.431) (5.225.090) (9.467.540) (319.634) (884.145) (621.816) (1.267.486)

01/01 a 31/12/2009 12.595.901 3.189.602 1.399.245 5.523.564 2.620.279 (136.789) –.– (7.800.952) (7.485.876) 767.166 (989.699)

660.740 4.851.020 (1.293.761) 830.156 (977.667) (405.861) (314.358)

(92.543) 4.794.949 (1.306.620) 568.341 (745.431) (372.011) (357.538)

33.753 81.556 (541.340) 3.557.259 12.310

10.447 94.023 (504.451) 3.488.329 6.599

3.569.569

3.494.928

(1.271.806) (604.813) (666.993)

(1.554.924) (835.277) (719.647)

(101.759) 2.196.004

(93.079) 1.846.925

A INTERMEDIA ÇÃO FINANCEIR A ................................. RECEITAS DA INTERMEDIAÇ FINANCEIRA AS D RECEIT Operações de Crédito (Nota 3e) .......................................................... Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 3f) ........................ Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários ...... Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos ............... Resultado de Operações de Câmbio ................................................. Resultado das Aplicações Compulsórias ......................................... DESPESAS D A INTERMEDIA ÇÃO FINANCEIR A ............................... DA INTERMEDIAÇ FINANCEIRA Operações de Captação no Mercado ................................................ Operações de Empréstimos e Repasses ........................................... Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 3f) ........................ (Reversão) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Notas 3g e 7e) ....................................................................................... 972.780 RESUL TAD O BRUT OD A INTERMEDIA ÇÃO FINANCEIR A ............ 3.638.028 RESULT ADO BRUTO DA INTERMEDIAÇ FINANCEIRA OUTR AS RECEIT AS (DESPESAS) OPER ACIONAIS .......................... (608.450) OUTRAS RECEITAS OPERA Receitas de Prestação de Serviços (Nota 11c) ................................ 450.406 Despesas de Pessoal ............................................................................... (461.889) Outras Despesas Administrativas (Nota 11d) ................................. (201.131) Despesas Tributárias (Notas 3p e 12a II) ........................................... (195.276) Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (Notas 3i e 13) ......................................................................................... 41.338 Outras Receitas Operacionais .............................................................. 41.879 Outras Despesas Operacionais (Nota 11e) ...................................... (283.777) RESUL TAD ACIONAL ................................................................... 3.029.578 RESULT ADO OPERA O OPER RESUL TAD O NÃ O OPER ACIONAL ........................................................ 12.757 RESULT ADO NÃO OPERA RESUL TAD O ANTES D A TRIBUT AÇÃO SOBRE O LLUCRO UCRO RESULT ADO DA TRIBUTA EP AR TICIP AÇÕES .................................................................................... 3.042.335 PAR ARTICIP TICIPA IMPOST O DE REND AEC ONTRIBUIÇ ÃO SOCIAL IMPOSTO RENDA CONTRIBUIÇ ONTRIBUIÇÃ (Notas 3p e 12a I) ................................................................................... (1.187.238) Devidos sobre Operações do Período .............................................. (390.823) Referentes a Diferenças Temporárias ................................................ (796.415) PAR TICIP AÇÕES NO LLUCRO dministr ador es - Esta tutár ias ARTICIP TICIPA Administr dministrador adores Estatutár tutárias UCRO - A - LLei ei nº 6.404 de 15/12/1976 ............................................................ (64.313) LUCRO LÍQUID O .......................................................................................... 1.790.784 LÍQUIDO ÇÕES (Nota 14a) ......................................................................... AÇ Nº DE A LUCRO POR A ÇÃO - R$ ............................................................................. AÇ VAL OR P ATRIMONIAL POR A ÇÃO - R$ ............................................... ALOR PA AÇ

10.569.053 207,78 761,89

DEMONSTR AÇ Ã O D OS FL UX OS DE CAIX A (Em Milhares de Reais) DEMONSTRA DOS FLUX UXOS CAIXA 2º SSemestr emestr e emestre 2010 LUCRO LÍQUID OA JUST AD O ....................................................................... 1.234.577 LÍQUIDO AJUST JUSTAD ADO Lucro Líquido ..................................................................................................... 1.790.784 Ajustes ao Lucro Líquido: ........................................................................... (556.207) Ajustes ao Valor de Mercado de T.V.M. e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos/Passivos) ......................................... (282.817) Efeito das Mudanças das Taxas de Câmbio em Caixa e Equivalentes de Caixa ........................................................................... 1.001.141 (Reversão) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ...... (972.780) Depreciações e Amortizações ............................................................... 11.822 Amortização de Ágio ................................................................................ 236.748 Tributos Diferidos ....................................................................................... 796.415 Resultado de Participação em Coligadas e Controladas .............. (41.338) Rendas de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda ... (1.307.080) Rendas de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento ........................................................................................... (10.711) (Ganho) Perda na Alienação de Investimentos ............................... –.– Provisão para Perdas sobre Outros Investimentos ......................... –.– VARIA ÇÃO DE A TIVOS E OBRIGA ÇÕES ................................................... 4.712.778 ARIAÇ ATIVOS OBRIGAÇ (Aumento) Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2.011.682 (Aumento) Redução em Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos/Passivos) .......... (18.937.310) (Aumento) Redução em Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil ......................................................................................... (1.446.830) (Aumento) Redução em Relações Interfinanceiras e Relações Interdependências (Ativos/Passivos) .................................................. 384.727 (Aumento) Redução em Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil ....................................................................................................... (6.429.096) (Aumento) Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens .... (1.770.448) (Aumento) Redução em Operações de Câmbio e Negociação e Intermediação de Vlrs (Ativos/Passivos) ......................................... 104.785 (Redução) Aumento em Depósitos ......................................................... 5.165.071 (Redução) Aumento em Captações no Mercado Aberto ................ 16.054.057 (Redução) Aumento em Recursos por Emissão de Títulos .............. 2.121.007 (Redução) Aumento em Obrigações por Empréstimos e Repasses .. 6.344.324 (Redução) Aumento em Outras Obrigações ........................................ 1.182.022 Variação nos Resultados de Exercícios Futuros .................................. 44.428 Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social ................ (115.641) C AIX A LÍQUID O PROVENIENTE/( APLIC AD O) NAS A TIVID ADES AIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLIC APLICAD ADO ATIVID TIVIDADES OPER ACIONAIS ............................................................................................. 5.947.355 OPERA Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos ................... 5 Recursos da Venda de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda .................................................................................................... 1.639.255 Recursos da Venda de Títulos e Valores Mobiliários Mantidos até o Vencimento ....................................................................................... 23.485 (Aquisição) Alienação de Investimentos ............................................... (12.267) Aquisição de Títulos e Valores Mobiliários Disponíveis para Venda .. (41.740) Aumento de Capital em Controladas ..................................................... (9.459) Caixa e Equivalentes de Caixa Líquido de Ativos e Passivos Recebidos na Incorporação .................................................................... –.– (Aquisição) Alienação de Bens Não de Uso Próprio .......................... 13.234 (Aquisição) Alienação de Imobilizado de Uso ..................................... (42.162) (Aquisição) Alienação de Intangível ....................................................... –.– CAIX A LÍQUID O PROVENIENTE/( APLIC AD O) NAS A TIVID ADES AIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLIC APLICAD ADO ATIVID TIVIDADES DE INVESTIMENT O ...................................................................................... 1.570.351 INVESTIMENTO Aumento de Capítal ..................................................................................... –.– Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos ............................ –.– CAIX A LÍQUID O PROVENIENTE/( APLIC AD O) NAS A TIVID ADES AIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLIC APLICAD ADO ATIVID TIVIDADES DE FINANCIA MENT O .................................................................................. FINANCIAMENT MENTO –.– AUMENT O/(REDUÇ ÃO) LÍQUID AIX A E EQUIV ALENTES UMENTO/(REDUÇ O/(REDUÇÃ LÍQUIDO CAIX AIXA EQUIVALENTES O EM C DE C AIX A (Notas 3a e 4) ........................................................................... 7.517.706 CAIX AIXA Início do Período ........................................................................................... 13.317.452 Efeito das Mudanças das Taxas de Câmbio em Caixa e Equivalentes de Caixa .............................................................................. (1.001.141) Final do Período ............................................................................................. 19.834.017

10.569.053 174,75 604,28

01/01 a 01/01 a 31/12/2010 31/12/2009 817.589 2.411.530 2.196.004 1.846.925 (1.378.415) 564.605 (135.045)

(497.924)

907.456 (660.740) 22.280 440.929 666.993 (33.753) (2.593.260)

640.247 92.543 15.660 375.044 719.647 (10.447) (788.150)

(5.668) 22.357 –.– (4.372) 12.393 –.– 15.719.073 (3.692.679) (2.521.581) (1.823.680) (27.803.790)

21.784

(2.408.423)

(2.813)

138.609

135.490

(9.191.595) (1.630.935)

594.141 1.179.835

464.520 (1.713.376) 15.422.279 (19.105.726) 31.657.591 18.459.971 2.957.927 (510.225) 8.025.362 340.366 1.044.466 (452.403) 40.679 13.126 (476.036) (829.169) 16.536.662 (1.281.149) 64 444 4.635.405

4.046.262

23.485 1.461 (23.561) 2.803 (4.133.176) (14.970.545) (9.459) –.– –.– 13.972 (56.455) –.–

27 22.755 (66.196) (237)

450.275 (10.963.226) –.– 1.000 (273.445) (1.048.970) (273.445) (1.047.970) 16.713.492 (13.292.345) 4.027.981 17.960.573 (907.456) 19.834.017

(640.247) 4.027.981

NO TAS EXPLIC ATIV AS ÀS DEMONSTR AÇÕES C ONT ÁBEIS - PERÍOD OS DE 01/01 A 31/12 DE 2010 E DE 2009 (Em Milhares de Reais) NOT EXPLICA TIVAS DEMONSTRA CONT ONTÁBEIS PERÍODOS NO TA 1 - C ONTEX TO OPER ACIONAL NOT CONTEX ONTEXT OPERA O Banco Itaú BBA S.A. (Itaú BBA) tem por objeto a atividade bancária, inclusive a de operações de câmbio, nas modalidades autorizadas para banco múltiplo, com carteiras comercial, de investimentos, de arrendamento mercantil, de crédito imobiliário e de crédito, financiamento e investimento. NO TA 2 - APRESENT A Ç ÃO D AS DEMONSTR AÇÕES C ONT ÁBEIS NOT APRESENTA DAS DEMONSTRA CONT ONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis do Itaú BBA foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, em consonância, quando aplicável, com os normativos do Banco Central do Brasil (BACEN) e do Conselho Monetário Nacional (CMN), que incluem práticas e estimativas contábeis no que se refere à constituição de provisões. Conforme determinado no parágrafo 1º, do artigo 2º, da Circular nº 2.804, de 11/02/1998, do BACEN, as Demonstrações Contábeis Itaú BBA abrangem a consolidação de suas dependências no exterior (Nota 16c). Conforme determina o parágrafo único do artigo 7º da Circular no 3.068, de 08/11/2001, do BACEN, os títulos e valores mobiliários classificados como títulos para negociação (Nota 6a) são apresentados no Balanço Patrimonial, no Ativo Circulante, independente de suas datas de vencimentos. NO TA 3 - RESUMO D AS PRINCIP AIS PR ÁTIC AS C ONT ÁBEIS NOT DAS PRINCIPAIS PRÁ TICAS CONT ONTÁBEIS a) C aixa e EEquiv quiv alen aixa - Para fins da demonstração dos fluxos de caixa, incluem caixa e contas Caixa quivalen alenttes de C Caixa correntes em bancos (considerados na rubrica Disponibilidades), Aplicações em Depósitos Interfinanceiros e Aplicações em Operações Compromissadas - Posição Bancada com prazo original igual ou inferior a 90 dias. b) Aplicaç ões IIn nter financ eir as de Liquidez, Cr édit os Vinculados no BA CEN, D epósit os R emuner ados Aplicações erfinanc financeir eiras Crédit éditos BACEN, Depósit epósitos Remuner emunerados ados,, Captaç ões no M er cado Aber ecursos de A es e Emissão de Títulos igaç ões por Empr éstimos aptações Mer ercado Abertto, R Recursos Acceit eites ítulos,, Obr Obrigaç igações Empréstimos eR epasses e D emais O per aç ões A tiv as e P assiv as - As operações com cláusula de atualização monetária/ Repasses Demais Oper peraç ações Ativ tivas Passiv assivas cambial e as operações com encargos prefixados estão registradas a valor presente, líquidas dos custos de transação incorridos, calculadas “pro rata die” com base na taxa efetiva das operações, de acordo com a Deliberação nº 556, de 12 de novembro de 2008, da CVM. c) Títulos e Valor es M obiliár ios - Registrados pelo custo de aquisição atualizado pelo indexador e/ou taxa de alores Mobiliár obiliários juros efetiva e apresentados no Balanço Patrimonial conforme a Circular nº 3.068, de 08/11/2001, do BACEN. São classificados nas seguintes categorias: • Títulos para Negociação - Títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • Títulos Disponíveis para Venda - Títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido; • Títulos Mantidos até o Vencimento - Títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, registrados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado quando da transferência de outra categoria. Os títulos são atualizados até a data de vencimento, não sendo avaliados pelo valor de mercado. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, são reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido. Os declínios no valor de mercado dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, abaixo dos seus respectivos custos atualizados, relacionados a razões consideradas não temporárias, serão refletidos no resultado como perdas realizadas. Os efeitos da aplicação dos procedimentos descritos anteriormente, nas coligadas e controladas do Itaú BBA, refletidos por estas em conta destacada dos seus patrimônios líquidos ou em contas de resultado, foram igualmente registrados diretamente no patrimônio líquido ou no resultado de equivalência patrimonial da controladora proporcionalmente ao percentual de participação. d) IInstrumen nstrumen inanc eir os D er iv ativ os - São classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a nstrumenttos FFinanc inanceir eiros Der eriv iva tivos intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº 3.082, de 30/01/2002, do BACEN. As operações que utilizam instrumentos financeiros, efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. Os derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros que sejam altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e considerado efetivo na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são classificados como hedge de acordo com sua natureza: Hedge de Risco de Mercado - Os ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentos financeiros relacionados são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado; Hedge de Fluxo de Caixa - A parcela efetiva de hedge dos ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentos financeiros relacionados, é contabilizada pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, deduzidos quando aplicável, dos efeitos tributários, reconhecidos em Conta específica de reserva no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do hedge é reconhecida diretamente na demonstração do resultado.

e) O per aç ões de Cr édit o e Outr os Cr os ((O O per aç ões ccom om C ar ac ísticas de C onc essão de Cr édit o) Oper peraç ações Crédit édito Outros Crédit éditos peraç ações Car arac actter erísticas Conc oncessão Crédit édito) édit Registradas a valor presente, calculadas "pro rata die" com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas “accrual”até o 60º dia de atraso. Após o 60º dia, o reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações. As receitas decorrentes da recuperação de operações levadas anteriormente a prejuízo (“write-offs”), estão classificadas na linha de Receitas de Operações de Crédito e as tarifas na contratação dessas operações são classificadas em Receitas de Prestação de Serviços. f ) Ar ec eber e Valor R esidual G ar an tido ((VRG) VRG) - Registrados pelo valor contratual, em Gar aran antido Arrrendamen endamenttos a R Rec eceber Residual contrapartida às contas retificadoras de rendas de arrendamento a apropriar e valor residual a balancear, ambos apresentados pelas condições pactuadas. O VRG recebido antecipadamente é registrado em Outras Obrigações - Credores por Antecipação de Valores Residuais até a data do término contratual. O ajuste a valor presente das contraprestações e do VRG a receber das operações de arrendamento mercantil financeiro é reconhecido como superveniência/insuficiência de depreciação no imobilizado de arrendamento mercantil objetivando compatibilizar as práticas contábeis conforme Circular nº 1.429, de 20/01/1989, do BACEN. As operações de Arrendamento Mercantil Financeiro são atualizadas “accrual” até o 60º dia de atraso. Após o 60º dia, o reconhecimento no resultado ocorre quando do efetivo recebimento das prestações e a receita decorrente da recuperação de operações levadas anteriormente a prejuízo (“write-offs”) está classificada na linha de Receitas de Operações de Arrendamento Mercantil. As tarifas na contratação dessas operações são classificadas em Rendas de Tarifas Bancárias e as apropriações em resultado das operações de arrendamento mercantil operacional ocorrem na data da exigibilidade da contraprestação. g) Provisão par a Cr os de Liquidação Duvidosa - Constituída com base na análise dos riscos de para Crédit éditos édit realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas, conforme as normas estabelecidas pela Resolução nº 2.682, de 21/12/1999, do CMN, alterada pelo artigo 2º da Resolução nº 2.697, de 24/02/2000 dentre as quais se destacam: • As provisões são constituídas a partir da concessão do crédito, baseadas nas classificações de risco do cliente, em função da análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade e não apenas quando da ocorrência de inadimplência; • Considerando-se exclusivamente a inadimplência, os “write-offs” são efetuados após 360 dias do vencimento do crédito ou após 540 dias, para as operações com o prazo a decorrer superior a 36 meses. h) Outr os Valor es e B ens - Compostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso, correspondentes a Outros alores Bens imóveis disponíveis para venda e recebidos em dação de pagamento, os quais são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes; e Despesas Antecipadas, correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros e comissões pagas aos revendedores na concessão de financiamento ou leasing de veículos. i) I nvestimen estimenttos - Em coligadas e controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as demonstrações contábeis das subsidiárias no exterior adaptadas aos critérios contábeis vigentes em nosso País e convertidas para reais. Os demais estão registrados pelo valor de custo e são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes. Os ágios originados nas aquisições de investimentos são amortizados com base na expectativa de rentabilidade futura (10 anos) ou por sua realização. j) I mobilizado de U so - Demonstrado ao custo de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada. Uso Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive os bens decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controles desses bens. Os bens adquiridos em contratos de Arrendamento Mercantil Financeiro são registrados de acordo com a Deliberação nº 554, de 12/11/2008, da CVM, em contrapartida a Obrigações de Leasing Financeiro. As depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o custo corrigido e às seguintes taxas anuais: Imóveis de Uso ............................................................................................................................................. Benfeitorias em Imóveis de Terceiros ................................................................................................... Instalações, Móveis e Equipamentos de uso e Sistemas de Segurança e Transporte e Comunicações ......................................................................................................................................... Sistemas de Processamentos de Dados ..............................................................................................

4% a 8% A partir de 10%

Portaria nº 113/1988, do Ministério da Fazenda. As taxas anuais de depreciação, sem consideração da referida redução, são: edificações 4%, móveis e utensílios e instalações 10%, máquinas e equipamentos de 10% a 50%, veículos e afins de 20% a 25% e outros bens de 10% a 20%. l) P er das em Ar tizar - A diferença apurada ao final do contrato, entre o valor residual Per erdas Arrrendamen endamentto a Amor Amortizar atribuído e o valor residual garantido, quando devedora, é debitada ao ativo diferido para amortização no prazo restante de vida útil do bem. Para fins de publicação o saldo do ativo diferido está sendo classificado em Imobilizado de Arrendamento. m) IIn ntang ív el - Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à tangív ível manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade, de acordo com a Resolução nº 3.642, de 26/11/2008, do CMN. Está composto por ágios de incorporação correspondente ao valor pago na aquisição de sociedade, transferido para o ativo intangível em razão da incorporação do patrimônio da sociedade, conforme determina a Lei nº 9.532/97, amortizados conforme prazos estipulados em laudos de avaliação, e direitos na aquisição de folhas de pagamento, amortizados de acordo com os prazos dos contratos. n) R edução ao Valor R ecuper ável de A tiv os - Uma perda é reconhecida caso existam evidências claras de Redução Recuper ecuperá Ativ tivos que os ativos estão avaliados por valor não recuperável. Este procedimento é realizado anualmente, ao término de cada exercício. o) P assiv os C on tingen igaç ões LLegais egais - Fiscais e P ias - São avaliados, reconhecidos e Passiv assivos Con ontingen tingenttes e Obr Obrigaç igações Prrevidenciár evidenciárias divulgados de acordo com as determinações estabelecidas na Resolução nº 3.283, de 16/12/2009 do CMN e Carta Circular nº 3.429, de 11/02/2010 do BACEN. I - P assiv os C on tingen Passiv assivos Con ontingen tingenttes - Decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fiscal e previdenciária e outros riscos. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor. Os Depósitos Judiciais em Garantia correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente. II - Obr igaç ões LLegais egais - FFiscais ias - Representadas por exigíveis relativos às obrigações Obrigaç igações Prrevidenciár evidenciárias iscais e P tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial, constituídas pelo valor integral em discussão. Os Exigíveis e os Depósitos Judiciais correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente. p) Tribut os - Calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de ibutos cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Imposto de Renda ....................................................................................................................................... Adicional de Imposto de Renda ............................................................................................................. Contribuição Social ..................................................................................................................................... PIS ...................................................................................................................................................................... COFINS ............................................................................................................................................................. ISS ......................................................................................................................................................................

15,00% 10,00% 15,00% 0,65% 4,00% até 5,00%

q) R esultados de Ex er cícios FFutur utur os - Referem-se basicamente as rendas recebidas antes do cumprimento Exer ercícios uturos do prazo da obrigação que lhes deu origem, sobre as quais não haja quaisquer perspectivas de exigibilidade e cuja apropriação, como renda efetiva, depende apenas da fluência do prazo. NO TA 4 - C AIX A E EQUIV ALENTES DE C AIX A NOT CAIX AIXA EQUIVALENTES CAIX AIXA

10% a 25% 20% a 50%

k) IImobilizado mobilizado de Ar Arrrendamen endamentto - Os bens arrendados são registrados no ativo imobilizado ao custo de aquisição corrigido. A depreciação dos bens arrendados é reconhecida pelo método linear no prazo de vida útil usual, considerando uma redução de 30% na vida útil do bem, se enquadrada nas condições previstas na

Disponibilidades ........................................................................................................................ Aplicações em Operações Compromissadas - Posição Bancada .............................. Aplicações em Depósitos Interfinanceiros .......................................................................

31/12/2010 532.482 943.883 18.357.652

31/12/2009 333.435 –.– 3.694.546

TOTAL ............................................................................................................................................

19.834.017

4.027.981

NO TA 5 - APLIC AÇÕES INTERFINANCEIR AS DE LIQUIDEZ NOT APLICA INTERFINANCEIRAS

Aplicaç ões no M er cado Aber Aplicações Mer ercado Abertto ........................................................................ Posição Bancada (*) ............................................................................................... Posição Financiada ................................................................................................ Posição Vendida ...................................................................................................... Aplicaç ões em D epósit os IIn nter financ eir os ................................................. Aplicações Depósit epósitos erfinanc financeir eiros

0 - 30 4.160.712 943.883 3.216.829 –.– 25.502.693

31 - 180 7.839.254 2.097.211 2.962.648 2.779.395 1.349.420

31/12/2010 Acima de 365 181 - 365 9.826.585 –.– –.– 185.136 –.– 9.641.449 –.– –.– 2.493.124 4.167.859

TOTAL ............................................................................................................................ az o de vvencimen encimen praz azo encimentto ............................................................................... % por pr

29.663.405 53,6

9.188.674 16,6

2.493.124 4,5

13.994.444 25,3

Total 21.826.551 3.226.230 15.820.926 2.779.395 33.513.096

% 39,4 5,8 28,6 5,0 60,6

55.339.647

100,0

31/12/2009 Total % 16.162.860 43,5 1.341.220 3,6 14.719.686 39,6 101.954 0,3 21.048.217 56,5 37.211.077

100,0

(*) Inclui R$ 1.956.048 referentes a Aplicação no Mercado Aberto com livre movimentação, cujos títulos estão vinculados à garantia de operações na BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa).


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 30 de março de 2011

ONT ÁBEIS - PERÍOD OS DE 01/01 A 31/12 DE 2010 E DE 2009 (Em Milhares de Reais) (Continuação) NO TAS EXPLIC ATIV AS ÀS DEMONSTR AÇÕES C CONT ONTÁBEIS PERÍODOS NOT EXPLICA TIVAS DEMONSTRA OS FINANCEIROS DERIV ATIVOS ((A ATIVOS E P NO TA 6 - TÍTUL OS E VAL ORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENT INSTRUMENTOS DERIVA PASSIVOS) NOT TÍTULOS ALORES ASSIVOS) Apresentamos a seguir a composição por tipo de papel, prazo de vencimento e tipo de carteira dos Títulos e Valores Mobiliários e de Instrumentos Financeiros Derivativos, já ajustados aos respectivos valores de mercado. esumo por Vencimen Resumo encimentto a) R 31/12/2010

Cust o usto OS PÚBLIC OS - BR ASIL ..................................................................................................................................................................................... TÍTULOS PÚBLICOS BRASIL TÍTUL Letras Financeiras do Tesouro .................................................................................................................................................................................. Letras do Tesouro Nacional ....................................................................................................................................................................................... Notas do Tesouro Nacional ....................................................................................................................................................................................... Outros ............................................................................................................................................................................................................................... TÍTUL OS PÚBLIC OS - OUTROS P AÍSES ................................................................................................................................................................... TÍTULOS PÚBLICOS PAÍSES Áustria/Dinamarca/Espanha/Estados Unidos .................................................................................................................................................... Paraguai ........................................................................................................................................................................................................................... Uruguai ............................................................................................................................................................................................................................ TÍTUL OS DE EMPRESAS ................................................................................................................................................................................................ TÍTULOS Euro Bonds e Assemelhados .................................................................................................................................................................................... Ações ................................................................................................................................................................................................................................ Debêntures (1) .............................................................................................................................................................................................................. Notas Promissórias ....................................................................................................................................................................................................... Cotas de Fundos ........................................................................................................................................................................................................... Renda Fixa ....................................................................................................................................................................................................................... Direitos Creditórios ...................................................................................................................................................................................................... Outros ............................................................................................................................................................................................................................... Certificados de Recebíveis Imobiliários ............................................................................................................................................................... TOTAL - TÍTUL OS E VAL ORES MOBILIÁRIOS ................................................................................................................................................ SUBT TÍTULOS ALORES SUB Títulos para Negociação ............................................................................................................................................................................................. Títulos Disponíveis para Venda ............................................................................................................................................................................... Títulos Mantidos até o Vencimento (2) ................................................................................................................................................................. INSTRUMENT OS FINANCEIROS DERIV ATIVOS ................................................................................................................................................... INSTRUMENTOS DERIVA TOTAL DE TÍTUL OS E VAL ORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENT OS FINANCEIROS DERIV ATIVOS ((A ATIVO TÍTULOS ALORES INSTRUMENTOS DERIVA TIVO)) - 31/12/2010 .....

Provisão par aA just e para Ajust juste ao Valor de M er cado R efletida no: ercado Refletida Patr imônio trimônio Resultado Líquido

8.588.892 2.586 1.084.888 7.499.701 1.717 16.279 –.– –.– 16.279 50.612.663 9.369.783 1.812.278 32.971.462 1.264.539 2.286.050 1.442.620 692.624 150.806 2.908.551 59.217.834 32.606.034 26.548.423 63.377 6.918.840 66.136.674

33.562 –.– 274 33.288 –.– 34 –.– –.– 34 17.205 839 (1.389) 580 –.– 7.607 –.– –.– 7.607 9.568 50.801 50.801 –.– –.– 290.832 341.633

42 –.– –.– 5 37 –.– –.– –.– –.– 133.218 43.863 22.320 37.384 293 –.– –.– –.– –.– 29.358 133.260 –.– 133.260 –.– –.– 133.260

Impostos Diferidos ....................................................................................................................................................................................................... Ajustes de Coligadas e Controladas ...................................................................................................................................................................... A JUSTE A O VAL OR DE MERC AD O - T VM - PL ..................................................................................................................................................... AO ALOR MERCAD ADO INSTRUMENT OS FINANCEIROS DERIV ATIVOS (P ASSIVO INSTRUMENTOS DERIVA (PASSIVO ASSIVO)) .............................................................................................................................

Valor de cado ercado M er

%

0 - 30

8.622.496 2.586 1.085.162 7.532.994 1.754 16.313 –.– –.– 16.313 50.763.086 9.414.485 1.833.209 33.009.426 1.264.832 2.293.657 1.442.620 692.624 158.413 2.947.477 59.401.895 32.656.835 26.681.683 63.377 7.209.672 66.611.567

12,9 –.– 1,6 11,3 –.– –.– –.– –.– –.– 76,2 14,1 2,8 49,6 1,9 3,4 2,2 1,0 0,2 4,4 89,2 49,0 40,1 0,1 10,8 100,0

417.112 –.– 364.693 52.419 –.– 242 –.– –.– 242 4.319.490 178.577 1.833.209 1.060 –.– 2.293.657 1.442.620 692.624 158.413 12.987 4.736.844 1.347.372 3.389.230 242 2.986.564 7.723.408

(6.109.424)

100,0

(2.509.044)

31/12/2009

31 - 90

91 - 180 3.912.625 –.– 48.695 3.863.930 –.– –.– –.– –.– –.– 1.504.483 152.845 –.– 509.166 806.059 –.– –.– –.– –.– 36.413 5.417.108 3.912.602 1.504.506 –.– 581.951 5.999.059

–.– –.– –.– –.– –.– 212 –.– –.– 212 9.075.968 7.952.226 –.– 937.556 156.765 –.– –.– –.– –.– 29.421 9.076.180 7.829.649 1.246.321 210 642.348 9.718.528

181 - 365

366 - 720

Acima de 720 dias

Valor de cado ercado M er

558.011 –.– 285.907 271.000 1.104 –.– –.– –.– –.– 1.277.790 181.373 –.– 569.742 302.008 –.– –.– –.– –.– 224.667 1.835.801 584.499 1.251.302 –.– 874.989 2.710.790

956.435 –.– 189.210 766.974 251 –.– –.– –.– –.– 672.003 61.932 –.– 302.080 –.– –.– –.– –.– –.– 307.991 1.628.438 1.033.932 591.530 2.976 625.798 2.254.236

2.778.313 2.586 196.657 2.578.671 399 15.859 –.– –.– 15.859 33.913.352 887.532 –.– 30.689.822 –.– –.– –.– –.– –.– 2.335.998 36.707.524 17.948.781 18.698.794 59.949 1.498.022 38.205.546

4.506.157 3.491 1.064.863 3.436.032 1.771 2.978.380 2.244.890 716.434 17.056 22.569.939 471.487 1.826.363 17.028.734 1.626.193 1.539.927 764.905 743.431 31.591 77.235 30.054.476 5.439.306 24.533.978 81.192 4.139.698 34.194.174

(53.806) (2.455) 76.999 (6.150.923)

41.499

–.–

(735.195)

(571.722)

(800.638)

(587.695)

(905.130)

(3.755.764)

(1) Inclui basicamente títulos emitidos pela Dibens Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil e pela BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil; (2) Os títulos classificados nesta categoria, se avaliados a valor de mercado, apresentariam um ajuste positivo no valor de R$ 8.038 (R$ 14.531 em 31/12/2009). b) IInstrumen nstrumen inanceir eiros Der eriv iva tivos nstrumenttos FFinanc inanc eir os D er iv ativ os A globalização dos mercados nos últimos anos proporcionou um crescente nível de sofisticação dos produtos financeiros utilizados. Como consequência deste processo, houve uma crescente demanda por instrumentos financeiros derivativos para administrar riscos de mercado, resultantes basicamente de flutuações em taxas de juros, câmbio, commodities e demais preços de ativos. Desta forma o Itaú BBA opera nos mercados derivativos, tanto no atendimento às crescentes necessidades de seus clientes, como na execução de sua política de gestão de riscos. Tal política baseia-se na utilização dos instrumentos derivativos como forma de minimização dos riscos resultantes das operações comerciais e financeiras. A comercialização de instrumentos financeiros derivativos junto a clientes é precedida da aprovação de limites de crédito. O processo de aprovação dos limites também leva em consideração potenciais cenários de stress. O conhecimento do cliente, do setor em que atua e do seu perfil de apetite a riscos, assim como a prestação de informações sobre os riscos envolvidos na operação e sobre as condições negociadas, asseguram a transparência na relação entre as partes e permitem que se ofereça ao cliente o produto mais adequado às suas necessidades. As operações de derivativos efetuadas pelo Itaú BBA junto a clientes são neutralizadas de modo a eliminar os riscos de mercado. A maior parte dos contratos de derivativos negociados pela instituição com clientes no Brasil refere-se a operações de swap, termos, opções e futuros, registradas na BM&F Bovespa ou na CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. No exterior, realizam-se operações com contratos derivativos de futuros, termos, opções, swaps com registro principalmente nas Bolsas de Chicago, Nova York e Londres. Importante destacar que no exterior existem operações de balcão, mas seus riscos são

baixos em relação ao total da instituição. Ressaltamos, também, que na carteira da instituição não existem operações estruturadas com base em ativos subprime e todas estas operações são baseadas em fatores de risco negociados em bolsa. Os principais fatores de risco dos derivativos assumidos em 31/12/2010 eram relacionados as taxas de câmbio, taxas de juros, commodities, cupons de dólar e de TR, Libor e renda variável. O gerenciamento destes e de outros fatores de risco de mercado está apoiado em arcabouço fazendo utilização de modelos determinísticos e estatísticos sofisticados. Com base neste modelo de gestão, a instituição tem conseguido, com a utilização de operações envolvendo derivativos, otimizar a relação risco-retorno mesmo em situações de grande volatilidade. A maioria dos derivativos da carteira da instituição é negociada em bolsa. Para estes derivativos são utilizados os preços divulgados pelas próprias bolsas, exceto em casos em que se identifique baixa representatividade do preço por iliquidez de seu contrato específico. Os derivativos tipicamente apreçados desta forma são os contratos futuros. Da mesma forma, existem outros instrumentos que possuem cotações (preços justos) diretamente divulgadas por instituições independentes e que são apreçados utilizando estas informações diretas. Caem nesta situação grande parte dos títulos públicos brasileiros, títulos (públicos e privados) internacionais de alta liquidez e ações. Para derivativos que não têm preços diretamente divulgados por bolsas, os preços justos são obtidos por meio de modelos de apreçamento que utilizam informações de mercado, inferidas a partir de preços divulgados de ativos de maior liquidez. Destes preços são extraídas as curvas de juros e as volatilidades de mercado que servem de dados de entrada para os modelos. Nesta situação, encontram-se os derivativos de balcão, contratos a termos e títulos pouco líquidos. O valor total das margens dadas em garantia está composto por R$ 3.906.718.

I - Abaixo, composição da carteira de Instrumentos Financeiros (Ativos e Passivos) por tipo de instrumento e indexador de referência, demonstrada pelo seu valor referencial, valor de custo e valor de mercado.

Con tr atos de FFutur utur os ............................................... ontr tra uturos Compr omissos de C ompr a ................................ ompromissos Compr ompra Commodities .......................................................... Índices ....................................................................... Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Outros ....................................................................... Compr omissos de Venda .................................... ompromissos Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Índices ....................................................................... Títulos ....................................................................... Commodities .......................................................... Outros ....................................................................... Con tr atos de SSw waps .................................................. ontr tra Posição A tiv a ............................................................ Ativ tiva Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Prefixados ................................................................ Pós-Fixados ............................................................. Índices ....................................................................... Títulos ....................................................................... Commodities .......................................................... Outros ....................................................................... Posição P assiv a ....................................................... Passiv assiva Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Prefixados ................................................................ Pós-Fixados ............................................................. Índices ....................................................................... Títulos ....................................................................... Commodities .......................................................... Outros ....................................................................... Con tr atos de O pç ões ............................................... ontr tra Opç pções De C ompr a-P osição C ompr ada ..................... Compr ompra Posição Compr omprada Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Pós-Fixados ............................................................. Índices ....................................................................... Títulos ....................................................................... Commodities .......................................................... Outros ....................................................................... ada ......................... ompr osição C De Venda - P omprada Compr Posição Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Pós-Fixados ............................................................. Índices ....................................................................... Títulos ....................................................................... Outros ....................................................................... Commodities .......................................................... osição Vendida .......................... a-P ompr De C Posição ompra Compr Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Índices ....................................................................... Títulos ....................................................................... Commodities .......................................................... Outros ....................................................................... osição Vendida ............................. De Venda - P Posição Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Pós-Fixados ............................................................. Índices ....................................................................... Títulos ....................................................................... Outros ....................................................................... Commodities ..........................................................

Con ta de C ompensação onta Compensação Valor R ef er encial Ref efer erencial 31/12/2010 31/12/2009 127.766.264 116.215.752 101.029.842 74.670.247 70.414 –.– 5.718.104 6.503.993 3.174.856 1.421.521 92.066.468 66.724.761 –.– 19.972 26.736.422 41.545.505 3.792.800 2.087.419 6.412.847 29.492.969 16.291.703 8.971.832 33.324 –.– 205.748 –.– –.– 993.285 214.767.123 183.202.526 107.668.915 91.546.307 20.120.543 21.064.121 47.120.933 35.317.510 30.606.986 22.459.192 3.066.245 8.166.850 6.409.993 4.435.038 125.524 –.– 218.691 –.– –.– 103.596 107.098.208 91.656.219 26.879.061 20.537.921 45.246.773 33.534.842 19.750.914 23.532.975 3.739.464 6.623.801 11.084.806 7.154.015 195.645 –.– 201.545 –.– –.– 272.665 1.955.657.010 1.310.025.085 576.472.751 343.440.702 21.512.687 17.615.511 519.563.114 324.902.193 314.295 32.630 33.646.694 276.247 793.924 375.332 642.037 –.– –.– 238.789 390.846.667 450.683.960 11.290.979 9.498.320 388.623.480 379.890.241 282.438 –.– 48.681.339 317.238 1.253.690 1.010.199 –.– 130.669 552.034 –.– 251.648.309 419.694.373 21.358.633 14.971.214 367.609.819 235.878.158 29.912.254 249.780 197.037 410.784 616.630 –.– –.– 138.373 324.089.407 508.805.926 14.731.230 11.070.526 431.171.934 312.501.156 282.438 –.– 61.535.497 294.246 932.590 120.800 –.– 102.679 152.237 –.–

Valor P atr imonial a Pa trimonial eber/(R ec ebido) eceber/(R eber/(Rec ecebido) Rec (A P agar)/P ago Pagar)/P agar)/Pago 31/12/2010 –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– 570.707 2.688.510 94.424 1.342.389 913.799 –.– 331.827 3.382 2.689 –.– (2.117.803) (196.622) (743.349) (746.238) (906) (392.234) (9.597) (28.857) –.– 141.093 889.353 309.396 448.864 1.740 75.411 24.181 29.761 –.– 995.873 330.402 113.434 497 38.166 504.087 –.– 9.287 (965.573) (627.789) (243.048) (53.882) (10.178) (30.676) –.– (778.560) (348.267) (181.792) (559) (35.272) (198.797) –.– (13.873)

Ajust e a Valor juste de M er cado Mer ercado (no Resultado) 31/12/2010 11.210 71.854 32.945 1.526 36.984 399 –.– (60.644) (110) (2.574) (3.541) (177) (54.242) –.– 39.481 136.961 (7.337) 101.801 (34.629) 3.740 70.616 354 2.416 –.– (97.480) 77.707 (10.973) (96.165) (3.485) (60.983) (536) (3.045) –.– 264.660 (10.747) (47.470) 5.156 (103) 15.734 (4.459) 20.395 –.– 126.793 112.580 (16.006) 420 (31.687) 68.531 –.– (7.045) 158.933 189.848 (12.522) (3.060) (130) (15.203) –.– (10.319) (59.920) (2.431) (358) 29.523 11.765 –.– 11.102

Valor de M er cado Mer ercado 31/12/2009 31/12/2010 11.210 (1.371) 71.854 11.151 32.945 –.– 1.526 949 36.984 (57) 399 21.761 –.– (11.502) (60.644) (12.522) (110) 322 (2.574) (9.445) (3.541) 1.131 (177) –.– (54.242) –.– –.– (4.530) 610.188 (199.620) 2.825.471 2.227.633 87.087 101.778 1.444.190 1.107.890 879.170 775.811 3.740 383 402.443 236.753 3.736 –.– 5.105 –.– –.– 5.018 (2.215.283) (2.427.253) (118.915) (195.740) (754.322) (1.159.031) (842.403) (810.623) (4.391) (7.855) (453.217) (224.144) (10.133) –.– (31.902) –.– –.– (29.860) 405.753 575.575 878.606 564.195 261.926 125.032 454.020 378.630 1.637 109 91.145 24.619 19.722 12.850 50.156 –.– –.– 22.955 838.537 1.122.666 442.982 253.416 97.428 174.061 917 –.– 6.479 2.525 572.618 393.143 –.– 15.392 2.242 –.– (554.872) (806.640) (437.941) (143.448) (255.570) (375.450) (56.942) (24.817) (10.308) (3.799) (45.879) –.– –.– (7.358) (272.285) (788.879) (408.187) (95.033) (184.223) (165.028) (917) –.– (5.749) (5.558) (187.032) (2.799) –.– (3.867) (2.771) –.–

Con tr atos a Ter mo ..................................................... ontr tra ermo Compr as a R ec eber ................................................ ompras Rec eceber Prefixados ................................................................ Pós-Fixados ............................................................. Obr igaç ões por C ompr aaP agar ..................... Obrigaç igações Compr ompra Pagar Pós-Fixados ............................................................. Vendas a R ec eber Rec eceber ................................................... Prefixados ................................................................ Pós-Fixados ............................................................. Obr igaç ões por Venda a En tr egar .................. Obrigaç igações Entr tregar Pós-Fixados ............................................................. Der iv ativ os de Cr édit o ............................................ eriv iva tivos Crédit édito Posição A tiv a ............................................................ Ativ tiva Prefixados ................................................................ Índices ....................................................................... Posição P assiv a ....................................................... Passiv assiva Mercado Interfinanceiro ..................................... Prefixados ................................................................ Títulos ....................................................................... O per aç ões de FFor or w ar ds .......................................... peraç ações orw ards Posição A tiv a ............................................................ Ativ tiva Moeda Estrangeira ................................................ Commodites ........................................................... Outros ....................................................................... Posição P assiv a ....................................................... Passiv assiva Moeda Estrangeira ................................................ Commodities .......................................................... Sw ap ccom om Ver ificação ............................................. erificação Posição A tiv a ............................................................ Ativ tiva Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Prefixados ................................................................ Posição P assiv a ....................................................... Passiv assiva Moeda Estrangeira ................................................ Mercado Interfinanceiro ..................................... Prefixados ................................................................ Ver ificação de SSw wap - M oeda Estr angeir a ..... erificação Moeda Estrangeir angeira Posição A tiv a ............................................................ Ativ tiva Moeda Estrangeira ................................................ Índices ....................................................................... Posição P assiv a ....................................................... Passiv assiva Moeda Estrangeira ................................................ os IInstrumen nstrumen inanc eir os Outros nstrumenttos FFinanc inanceir eiros Outr Der iv ativ os (*) .......................................................... eriv iva tivos Posição A tiv a ............................................................ Ativ tiva Moeda Estrangeira ................................................ Outros ....................................................................... Posição P assiv a ....................................................... Passiv assiva Moeda Estrangeira ................................................ Outros .......................................................................

Valor P atr imonial a Pa trimonial eber/(R ec ebido) eceber/(R eber/(Rec ecebido) R ec (A P agar)/P ago Pagar)/P agar)/Pago 31/12/2010 –.– 1.430.855 1.199.999 230.856 –.– –.– (1.430.855) (1.199.999) (230.856) –.– –.– 193.862 215.997 215.997 –.– (22.135) –.– (22.135) –.– (137.744) 698.251 658.009 40.242 –.– (835.995) (819.048) (16.947) (8) –.– –.– –.– –.– (8) –.– (8) –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.–

Con ta de C ompensação onta Compensação Valor R ef er encial Ref efer erencial 31/12/2010 31/12/2009 1.459.620 37.436 18.718 1.459.620 1.235.831 –.– 223.789 18.718 –.– –.– –.– –.– 18.718 –.– –.– –.– –.– 18.718 –.– –.– –.– –.– 3.000.836 2.072.999 1.976.141 1.508.649 1.976.141 1.506.907 –.– 1.742 564.350 1.024.695 –.– 50.000 600.165 514.350 424.530 –.– 29.130.244 1.431.172 14.275.354 538.867 14.077.286 286.031 198.068 –.– –.– 252.836 14.854.890 892.305 14.790.938 892.305 63.952 –.– 12.048 1.263.499 6.020 659.346 –.– 200.044 6.020 387.607 –.– 71.695 604.153 6.028 –.– 371.550 6.028 217.056 –.– 15.547 25.384 3.159.676 25.384 2.450.975 25.384 2.447.446 –.– 3.529 708.701 –.– –.– 708.701 8.750 –.– –.– –.– 8.750 8.750 –.–

7.523.022 3.188.989 3.035.908 153.081 4.334.033 4.286.612 47.421

Ajust e a Valor juste de M er cado Mer ercado (no Resultado) 31/12/2010 –.– 28.765 35.832 (7.067) –.– –.– (28.765) (35.832) 7.067 –.– –.– (7.274) (6.360) (6.360) –.– (914) –.– (83) (831) 24.260 15.421 8.447 6.974 –.– 8.839 10.175 (1.336) 8 –.– –.– –.– –.– 8 –.– 8 –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– (7) –.– –.– –.– (7) (7) –.–

–.– –.– –.– –.– –.– –.– –.–

ATIVO PASSIVO TOTAL

Valor de M er cado Mer ercado 31/12/2009 31/12/2010 –.– –.– 1.459.620 18.718 1.235.831 –.– 223.789 18.718 (18.718) –.– –.– (18.718) (1.459.620) 18.718 (1.235.831) –.– (223.789) 18.718 (18.718) –.– –.– (18.718) 186.588 (7.838) 209.637 8.422 209.637 8.422 –.– –.– (23.049) (16.260) –.– (72) (22.218) (16.188) (831) –.– (113.484) 2.034 713.672 24.189 666.456 14.246 47.216 –.– –.– 9.943 (827.156) (22.155) (808.873) (22.155) (18.283) –.– 31.180 –.– 45.972 –.– –.– 649 –.– 45.323 –.– –.– –.– (14.792) –.– (53) –.– (14.392) –.– (347) 45.798 –.– 185.704 –.– –.– 185.704 –.– –.– (139.906) –.– –.– (139.906)

6.918.840 (6.150.923) 767.917

290.832 41.499 332.331

(7) –.– –.– –.– (7) (7) –.–

(61.824) 207.610 190.264 17.346 (269.434) (264.677) (4.757)

7.209.672 (6.109.424) 1.100.248

4.139.698 (3.755.764) 383.934

Os contratos de derivativos possuem os seguintes vencimentos em dias: Compensação Futur os ............................................................ uturos Sw aps ............................................................... O pç ões ............................................................. pções Ter mo ............................................................... ermo Der iv ativ os de Cr édit o ............................. eriv iva tivos Crédit édito For w ar ds ......................................................... orw ards Sw aps ccom om Ver ificação ............................ erificação Ver ificação de SSw w ap .................................. erificação os .............................................................. Outros Outr

0 - 30 49.187.522 32.156.271 1.053.572.826 1.459.620 16.662 6.519.530 –.– 6.346 –.–

31 - 180 13.861.213 23.370.621 396.112.589 –.– 975.984 12.236.250 –.– 15.865 8.750

181 - 365 28.521.589 10.718.201 419.640.329 –.– 2.249 4.920.682 6.020 3.173 –.–

A cima de 365 36.195.940 38.735.312 86.331.266 –.– 2.005.941 5.453.782 –.– –.– –.–

31/12/2010 127.766.264 104.980.405 1.955.657.010 1.459.620 3.000.836 29.130.244 6.020 25.384 8.750

31/12/2009 116.215.752 89.200.744 1.310.025.085 37.436 2.072.999 1.431.172 659.346 3.159.676 7.523.022

II - Abaixo, composição da carteira de Instrumentos Financeiros Derivativos por tipo de instrumento, demonstrada pelo seu valor referencial, por local de negociação (mercado organizado ou balcão) e contrapartes: 31/12/2010

BM&F/B o vespa ................................................................................................................................................................... BM&F/Bo Balcão ..................................................................................................................................................................................... Instituições Financeiras ................................................................................................................................................ Empresas ........................................................................................................................................................................... Pessoas Físicas ................................................................................................................................................................. Total ........................................................................................................................................................................................ Total em 31/12/2009 ......................................................................................................................................................

Futur os uturos 116.509.808 11.256.456 10.556.245 700.211 –.– 127.766.264 116.215.752

Sw aps 15.404.640 89.575.765 77.504.624 12.063.590 7.551 104.980.405 89.200.744

Valor do R isc o de Cr édit o Risc isco Crédit édito 31/12/2010 31/12/2009 1.976.141 1.976.141

1.508.649 1.508.649

1.024.695 600.165

564.350 564.350

424.530 3.000.836

–.– 2.072.999

01/01 a 31/12/2010 915.774 294.474 547.526 (73) 226.854 1.984.555

01/01 a 31/12/2009 809.879 1.356.300 126.340 39.807 287.953 2.620.279

Durante o período não houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos. IV - Resultado R ealizado e não R ealizado na C ar a de IInstrumen nstrumen inanc eir os D er iv ativ os Realizado Realizado Car artteir eira nstrumenttos FFinanc inanceir eiros Der eriv iva tivos

Swap ............................................................................................................................................................................................................................................ Futuro ......................................................................................................................................................................................................................................... Opções ........................................................................................................................................................................................................................................ Derivativos de Crédito .......................................................................................................................................................................................................... Outros ......................................................................................................................................................................................................................................... Total ............................................................................................................................................................................................................................................

D er iv a tiv os eriv iva tivos de Cr o Crédit édito édit –.– 3.000.836 2.247.714 753.122 –.– 3.000.836 2.072.999

Ter mo ermo –.– 1.459.620 1.459.620 –.– –.– 1.459.620 37.436

For w ar d orw ard –.– 29.130.244 15.438.485 13.685.394 6.365 29.130.244 1.431.172

Swap c/ Ver ificação erificação –.– 6.020 –.– 6.020 –.– 6.020 579.778

Ver ificação erificação Sw ap –.– 25.384 –.– 25.384 –.– 25.384 3.159.676

Outr os Outros 8.750 –.– –.– –.– –.– 8.750 7.523.022

c) EEv volução do A just e ao Valor de M er cado Ajust juste Mer ercado

III - Der iv ativ os de Cr édit o eriv iva tivos Crédit édito Abaixo, composição da carteira de Derivativos de Crédito (Ativos e Passivos), demonstrada pelo seu valor referencial:

Transf er idos ansfer eridos Swaps de créditos cujos ativos sujacentes são: ........................................................................................................................................................ Títulos e Valores Mobiliários ............................................................................................................................................................................................ Rec ebidos ecebidos Swaps de créditos cujos ativos sujacentes são: ........................................................................................................................................................ Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................................................................................................................ Swap de taxa de retorno total cujos ativos subjacentes são: Títulos e Valores Mobiliários ........................................................................................................................................................................................ Total ............................................................................................................................................................................................................................................

ões O pç pções 1.927.300.383 28.356.627 25.568.195 2.788.432 –.– 1.955.657.010 1.310.025.085

Saldo IInicial nicial ............................................................................................................................................................................................................................ Ajustes com efeitos no: Resultado ............................................................................................................................................................................................................................... Títulos para Negociação ................................................................................................................................................................................................ Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos e Passivos) ................................................................................................................................. Patrimônio Líquido ............................................................................................................................................................................................................. Saldo FFinal inal ............................................................................................................................................................................................................................... Ajustes a Valor de Mercado ................................................................................................................................................................................................. Títulos para Negociação .................................................................................................................................................................................................... Títulos Disponíveis para Venda ...................................................................................................................................................................................... Instrumentos Financeiros Derivativos (Ativos e Passivos) ....................................................................................................................................

01/01 a 31/12/2010 264.325

01/01 a 31/12/2009 (340.466)

135.045 12.760 122.285 56.444 455.814 455.814 50.801 133.260 271.753

497.924 (5.628) 503.552 106.867 264.325 264.325 38.041 76.816 149.468

O quadro abaixo demonstra, para melhor entendimento, o resultado não realizado de títulos disponíveis para venda e dos mantidos até o vencimento: 31/12/2010 31/12/2009 Ajuste de Títulos Disponíveis para Venda - Patrimônio Líquido ............................................................................................................................ 133.260 76.816 Ajuste de Títulos Mantidos até o Vencimento .............................................................................................................................................................. 8.038 14.531 Total de R esultado Não R ealizado ................................................................................................................................................................................ Resultado Realizado

141.298

91.347

d) R eclassificação de Títulos e Valor es M obiliár ios Reclassificação alores Mobiliár obiliários A Administração determina diretrizes para a classificação de Títulos e Valores Mobiliários. As classificações dos títulos existentes na carteira, assim como aqueles adquiridos no período, são periódica e sistematicamente avaliadas de acordo com tais diretrizes. Conforme estabelecido no artigo 5º da Circular nº 3.068, de 08/11/2008, do BACEN, a reavaliação quanto à classificação de títulos e valores mobiliários só pode ser efetuada por ocasião dos balancetes semestrais. Além disso, no caso da transferência da categoria “mantidos até o vencimento” para as demais, essa só poderá ocorrer por motivo isolado, não usual, não recorrente e não previsto, que tenha ocorrido após a data da classificação. No período, não foram realizadas reclassificações ou alterações nas diretrizes existentes.

NO TA 7 - OPER AÇÕES DE CRÉDIT O, ARREND A MENT O MERC ANTIL E OUTROS CRÉDIT OS NOT OPERA CRÉDITO ARRENDA MENTO MERCANTIL CRÉDITOS o por Tipo de O per ação e N ív eis de R isc o omposição da C ar a de Cr Composição Car artteir eira Crédit édito Oper peração Nív íveis Risc isco a) C édit N ív eis de R isc o íveis Risc isco aç ões de Cr édit o ......................................................................................................................................................................................................... O per peraç ações Crédit édito Empréstimos e Títulos Descontados ........................................................................................................................................................................... Financiamentos .................................................................................................................................................................................................................. Financiamentos Rurais e Agroindustriais .................................................................................................................................................................. O per aç ões de Ar er can til FFinanc eir o (Nota 6d) ....................................................................................................................... peraç ações Arrrendamen endamentto M Mer ercan cantil inanceir eiro inanc Adian tamen eC on tr atos de C âmbio (1) .................................................................................................................................................... diantamen tamenttos sobr sobre Con ontr tra Câmbio Outr os Cr édit os - Div ersos (2) ......................................................................................................................................................................................... Outros Crédit éditos Diversos per aç ões ccom om C ar ac ísticas de C onc essão de Cr édit o .................................................................................................................... Total O Oper peraç ações Car arac actter erísticas Conc oncessão Crédit édito

AA 24.748.681 10.623.676 12.524.014 1.600.991 2.496 369.328 –.– 25.120.505

A 18.207.410 8.050.045 8.648.967 1.508.398 2.076.656 1.285.629 –.– 21.569.695

B 3.038.284 2.010.087 792.701 235.496 215.022 367.773 455 3.621.534

C 1.180.420 1.035.671 133.939 10.810 115.178 18.251 –.– 1.313.849

31/12/2010 D 755.142 732.577 18.854 3.711 41.547 –.– 7.602 804.291

E 73.603 73.058 545 –.– 22.252 –.– –.– 95.855

F 384.748 384.748 –.– –.– 15.295 6.541 –.– 406.584

G 125.346 125.346 –.– –.– 13.411 2.650 –.– 141.407

H 105.250 103.958 968 324 46.174 11.044 –.– 162.468

Total 48.618.884 23.139.166 22.119.988 3.359.730 2.548.031 2.061.216 8.057 53.236.188

31/12/2009 Total 39.432.324 19.889.906 16.284.695 3.257.723 2.878.637 2.646.658 9.530 44.967.149

Av ais e FFianças ianças (3) ................................................................................................................................................................................................................ Total ccom om A vais e FFianças ianças ................................................................................................................................................................................................. Av

–.– 25.120.505

–.– 21.569.695

–.– 3.621.534

–.– 1.313.849

–.– 804.291

–.– 95.855

–.– 406.584

–.– 141.407

–.– 162.468

23.602.140 76.838.328

16.084.014 61.051.163

Total G er al 31/12/2009 ...................................................................................................................................................................................................... Ger eral

16.195.945

19.970.145

5.289.361

2.170.724

509.871

226.076

182.496

105.223

317.308

44.967.149

(1) Composto por Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio e Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos, contabilizados em Outros Créditos/Obrigações - Carteira de Câmbio; (2) Composto por Títulos e Créditos a Receber, Devedores por Compra de Valores e Bens e Avais e Fianças Honrados; (3) Contabilizados em Contas de Compensação.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 15

ONT ÁBEIS - PERÍOD OS DE 01/01 A 31/12 DE 2010 E DE 2009 (Em Milhares de Reais) (Continuação) NO TAS EXPLIC ATIV AS ÀS DEMONSTR AÇÕES C CONT ONTÁBEIS PERÍODOS NOT EXPLICA TIVAS DEMONSTRA ív eis de R isc o b) C omposição da C ar a por FFaixas aixas de Vencimen encimentto e N Nív íveis Risc isco Composição Car artteir eira Curso Anor mal (*) Anormal Par endas .............................................................................................................................................................................................................. arccelas Vinc incendas 01 a 60 ......................................................................................................................................................................................................................................... 61 a 90 ......................................................................................................................................................................................................................................... 91 a 180 ...................................................................................................................................................................................................................................... 181 a 365 .................................................................................................................................................................................................................................... Acima de 365 ............................................................................................................................................................................................................................ Par tr aso) ....................................................................................................................................................................................... arccelas Vencidas (em A Atr traso) 01 a 60 ......................................................................................................................................................................................................................................... 61 a 90 ......................................................................................................................................................................................................................................... 91 a 180 ...................................................................................................................................................................................................................................... 181 a 365 .................................................................................................................................................................................................................................... Acima de 365 ............................................................................................................................................................................................................................

AA –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.–

A –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.– –.–

B 103.472 7.811 3.634 12.838 21.914 57.275 7.714 7.714 –.– –.– –.– –.–

C 77.798 6.471 3.143 10.440 18.205 39.539 10.971 9.201 1.232 538 –.– –.–

D 39.653 3.077 1.487 4.667 11.665 18.757 7.968 3.053 3.239 1.676 –.– –.–

SUB TOTAL ................................................................................................................................................................................................................................. SUBT

–.–

–.–

111.186

88.769

47.621

endas .............................................................................................................................................................................................................. arccelas Vinc incendas Par 01 a 60 ......................................................................................................................................................................................................................................... 61 a 90 ......................................................................................................................................................................................................................................... 91 a 180 ...................................................................................................................................................................................................................................... 181 a 365 .................................................................................................................................................................................................................................... Acima de 365 ............................................................................................................................................................................................................................ Par arccelas Vencidas aatté 14 dias ......................................................................................................................................................................................... SUB TOTAL ................................................................................................................................................................................................................................. SUBT

AA 25.096.072 3.805.735 1.477.429 3.048.761 4.286.276 12.477.871 24.433 25.120.505

A 21.550.968 2.693.199 1.844.686 2.961.212 4.265.769 9.786.102 18.727 21.569.695

B 3.499.272 608.443 545.809 474.373 596.032 1.274.615 11.076 3.510.348

C 1.223.585 139.742 17.531 288.691 273.713 503.908 1.495 1.225.080

D 754.036 18.242 1.736 49.091 84.824 600.143 2.634 756.670

TOTAL GER AL EM 31/12/2010 ......................................................................................................................................................................................... GERAL PDD .............................................................................................................................................................................................................................................

25.120.505 –.–

TOTAL GER AL EM 31/12/2009 ......................................................................................................................................................................................... GERAL PDD .............................................................................................................................................................................................................................................

16.195.945 –.–

21.569.695 (107.848) 19.970.145 (197.705)

3.621.534 (36.215) 5.289.361 (158.152)

1.313.849 (39.415) 2.170.724 (229.160)

804.291 (110.541) 509.871 (509.820)

E 30.132 1.722 975 3.133 6.982 17.320 10.810 3.887 2.396 2.827 1.700 –.– 40.942 Curso Nor mal Normal E 54.875 3.367 864 2.371 7.983 40.290 38 54.913 95.855 (47.918) 226.076 (226.054)

F 18.653 2.112 1.027 3.098 6.183 6.233 8.820 2.214 1.165 3.048 2.393 –.–

G 7.196 1.764 863 1.069 1.916 1.584 15.991 4.249 2.080 6.047 3.615 –.–

H 24.218 2.373 1.087 6.980 11.005 2.773 45.292 6.517 5.024 10.674 14.824 8.253

Total 301.122 25.330 12.216 42.225 77.870 143.481 107.566 36.835 15.136 24.810 22.532 8.253

% 0,57% 0,05% 0,02% 0,08% 0,15% 0,27% 0,21% 0,07% 0,03% 0,05% 0,04% 0,02%

27.473

23.187

69.510

408.688

0,78%

F 379.100 74.645 31.498 142 283 272.532 11 379.111

G 118.210 111.784 235 1.992 2.781 1.418 10 118.220

H 81.774 1.946 784 2.649 10.432 65.963 11.184 92.958

Total 52.757.892 7.457.103 3.920.572 6.829.282 9.528.093 25.022.842 69.608 52.827.500

% 99,09% 14,00% 7,36% 12,83% 17,90% 47,00% 0,13% 99,22%

406.584 (284.568) 182.496 (182.477)

141.407 (141.393) 105.223 (105.212)

162.468 (162.468) 317.308 (317.308)

53.236.188 (930.366) 44.967.149 (1.925.888)

100,00%

(*) Para as operações que apresentem parcelas vencidas há mais de 14 dias ou com composições efetuadas ou de responsabilidade de empresas concordatárias ou em processo de falência. c) C omposição por SSet et or es de A tividade Composição etor ores Atividade Set or P úblic o .......................................................................................................................................................................................................................... etor Públic úblico Set or P ado .......................................................................................................................................................................................................................... etor Prriv ivado Pessoa Jur ídica ................................................................................................................................................................................................................... Jurídica Indústria e Comércio ...................................................................................................................................................................................................... Serviços ............................................................................................................................................................................................................................... Setor Primário .................................................................................................................................................................................................................... Outros .................................................................................................................................................................................................................................. Pessoa FFísica ísica ........................................................................................................................................................................................................................ Total ............................................................................................................................................................................................................................................

31/12/2010 385.875 52.850.313 50.309.111 26.918.741 15.123.207 8.164.277 102.886 2.541.202 53.236.188

31/12/2009 771.119 44.196.030 41.358.530 20.465.111 12.843.746 8.028.212 21.461 2.837.500 44.967.149

31/12/2010 166.130 5.464.431 (5.298.410) 109 4.443.762 4.228.970 214.792 (2.033.241) 2.248.033 (2.061.861) 2.548.031

31/12/2009 187.674 5.709.896 (5.523.227) 1.005 4.371.889 4.199.014 172.875 (1.172.744) 1.345.619 (1.680.926) 2.878.637

d) C omposição do Valor P per aç ões de Ar er can til FFinanc inanc eir o Composição Prresen esentte das O Oper peraç ações Arrrendamen endamentto M Mer ercan cantil inanceir eiro O per aç ões de Ar inanc eir o .................................................................................................................................................................. peraç ações Arrrendamen endamentto FFinanc inanceir eiro Arrendamentos a Receber e Valor Residual Garantido .............................................................................................................................................. (Rendas a Apropriar e Valor Residual a Balancear) ...................................................................................................................................................... Outros Valores e Bens - Bens Reintegrados ................................................................................................................................................................... I mobilizado de Ar er can til ................................................................................................................................................................. Arrrendamen endamentto M Mer ercan cantil Bens Ar Arrrendados - Veículos .......................................................................................................................................................................................... eciação A cumulada ................................................................................................................................................................................................ Depr epreciação Acumulada (Depreciação Acumulada) ............................................................................................................................................................................................ Superveniência de Depreciação ................................................................................................................................................................................. (Cr edor es por An esidual) ................................................................................................................................................... Credor edores Anttecipação do Valor R Residual) Total ............................................................................................................................................................................................................................................ e) P a Cr os de Liquidação Duvidosa Prrovisão par para Crédit éditos édit

M ovimen tação dos D epósit os em G ar an tia vimentação Depósit epósitos Gar aran antia Saldo IInicial nicial ............................................................................................................................................................................................................................ Apropriação de Rendas ......................................................................................................................................................................................................... Depósitos Efetuados .............................................................................................................................................................................................................. Conversão em Renda ............................................................................................................................................................................................................ inal ............................................................................................................................................................................................................................... Saldo FFinal

31/12/2010 426.602 28.856 –.– (1.780) 453.678

31/12/2009 568.013 45.336 12.541 (199.288) 426.602

Títulos a Receber sem Característica de Concessão de Crédito ............................................................................................................................. Créditos Tributários (Nota 12b I) ........................................................................................................................................................................................ Depósitos em Garantia de Passivos Contingentes (Nota 10) .................................................................................................................................. Impostos e Contribuições a Compensar ........................................................................................................................................................................ Outros .........................................................................................................................................................................................................................................

31/12/2010 834.048 730.838 466.011 83.670 87.169

31/12/2009 –.– 1.103.754 435.869 109.605 135.916

Total ............................................................................................................................................................................................................................................

2.201.736

1.785.144

31/12/2010 88.380 82.004 30.651 5.883

31/12/2009 74.146 51.068 177.217 7.469

206.918

309.900

01/01 a 31/12/2010 340.933 298.089 77.584 63.597 49.953

01/01 a 31/12/2009 273.433 211.378 61.941 1.990 19.599

830.156

568.341

01/01 a 31/12/2010 (109.039) (77.059) (59.778) (48.511) (30.126) (22.280) (59.068)

01/01 a 31/12/2009 (69.727) (82.427) (60.310) (35.804) (51.851) (15.660) (56.232)

(405.861)

(372.011)

01/01 a 31/12/2010 (447.724) (25.901)

01/01 a 31/12/2009 (375.044) (19.800)

(6.160) (61.555)

(51.704) (57.903)

(541.340)

(504.451)

NO TA 11 - DE TALHA MENT O DE C ONT AS NOT DET ALHAMENT MENTO CONT ONTAS os Cr os - Div ersos Outros Crédit éditos Diversos a) Outr édit

b) Outr as Obr igaç ões - Div ersas Outras Obrigaç igações Diversas

Saldo IInicial nicial ............................................................................................................................................................................................................................ Rev ersão ((C Constituição) Líquida do P er íodo ........................................................................................................................................................... eversão Per eríodo Requerida pela Resolução nº 2.682/99 ........................................................................................................................................................................ Adicional ................................................................................................................................................................................................................................ Incorporação Banco Único S.A. ....................................................................................................................................................................................... Write-Off .................................................................................................................................................................................................................................... inal ............................................................................................................................................................................................................................... Saldo FFinal Provisão Requerida (Nota 3g) .......................................................................................................................................................................................... Provisão Adicional (*) .........................................................................................................................................................................................................

01/01 a 31/12/2010 (1.925.888) 660.740 (273.303) 934.043 –.– 334.782 (930.366) (757.409) (172.957)

01/01 a 31/12/2009 (1.913.438) (92.543) (645.338) 552.795 (165.131) 245.224 (1.925.888) (818.888) (1.107.000)

(*) Refere-se à provisão adicional aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução nº 2.682, de 21/12/1999, do CMN, utilizando-se da metodologia de perda esperada, adotada na gestão de risco de crédito da instituição, que considera inclusive as perdas potenciais para créditos rotativos. Em 2010, reduziu-se a necessidade da PDD adicional, associada às novas orientações de Basileia III, onde os efeitos anticíclicos passam a ser tratados na base de capital. Em 31/12/2010, o saldo da provisão em relação à carteira de crédito equivale a 1,75% (4,28% em 31/12/2009). f) R ecuper enegociação de Cr édit os Recuper ecuperação Renegociação Crédit éditos ação e R I - No período foram recuperados créditos baixados (“write-off”) contra a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa no valor de R$ 186.232 (R$ 7.650 de 01/01 a 31/12/2009), que se encontram registrados em Receitas de Operações de Crédito. II - Em 31/12/2010 o saldo de créditos renegociados totalizava R$ 74.961 (R$ 30.670 em 31/12/2009), sendo a respectiva Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa de R$ 33.939 (R$ 8.341 em 31/12/2009). g) C essão de Cr édit o Crédit édito Cessão No período foram realizadas cessões de crédito sem coobrigação, amparadas no disposto na Resolução nº 2.836, de 30 de maio de 2001, do CMN, no montante de R$ 959.551 (R$ 276.348 em 31/12/2009), cujo valor contábil dos créditos montava R$ 964.748 (R$ 267.203 em 31/12/2009). O resultado bruto foi de (R$ 5.197) (R$ 9.144 em 31/12/2009). h) O per aç ões A tiv as Vinculadas Oper peraç ações Ativ tivas Apresentamos abaixo informações relativas a operações ativas vinculadas, realizadas na forma prevista na Resolução nº 2.921, de 17/01/2002, do CMN. 01/01 a 01/01 a 31/12/2010 31/12/2010 31/12/2009 Acima R ec eitas R ec eitas eceitas eceitas 0-30 31-180 181-365 de 365 Total (Despesas) Total (Despesas O per aç ões A tiv as Vinculadas peraç ações Ativ tivas Operações de Crédito ............................................................... 424 785 13.829 134.129 149.167 (1.129) 162.351 (75.429) Obr igaç ões por O per aç ões A tiv as Vinculadas Obrigaç igações Oper peraç ações Ativ tivas Obrigações por Títulos e e Valores Mobiliários 75.600 no Exterior ................................................................................ 423 784 13.829 134.129 149.165 1.875 162.351 Resultado líquido das oper aç ões vinculadas ................. 746 171 operaç ações Em 31/12/2010 não havia operações inadimplentes. NO TA 8 - C AR TEIR ÂMBIO NOT CAR ARTEIR TEIRA CÂ A DE C ATIVO - OUTROS CRÉDIT OS .............................................................................................................................................................................................. CRÉDITOS Câmbio Comprado a Liquidar - ME ............................................................................................................................................................................... Direitos sobre Vendas de Câmbio - MN ....................................................................................................................................................................... (-) Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos - MN ...................................................................................................................................... Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos .................................................................................................................................................. PASSIVO - OUTR AS OBRIGA ÇÕES ................................................................................................................................................................................... OUTRAS OBRIGAÇ Câmbio Vendido a Liquidar - ME .................................................................................................................................................................................... Obrigações por Compras de Câmbio - MN ................................................................................................................................................................. (-) Adiant. sobre Contratos de Câmbio e Imp. Fin. - Câmbio Contratado ........................................................................................................ Outras ...................................................................................................................................................................................................................................... CONT AS DE C OMPENSA ÇÃO ............................................................................................................................................................................................ ONTAS COMPENSA OMPENSAÇ Créditos Abertos para Importação - ME ...................................................................................................................................................................... Créditos de Exportação Confirmados - ME ................................................................................................................................................................

31/12/2010 11.404.697 6.569.739 4.898.986 (102.242) 38.214 9.595.156 4.971.585 6.645.821 (2.023.002) 752 326.826 301.732 25.094

31/12/2009 9.199.238 5.684.560 3.564.750 (127.699) 77.627 6.925.177 3.580.289 5.913.412 (2.569.031) 507 168.351 152.221 16.130

NO TA 9 - C APT AÇÃO DE RECURSOS E OBRIGA ÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REP ASSES NOT CAPT APTA OBRIGAÇ REPASSES

Depósit os ......................................................................................................................................... epósitos Captaç ões no M er cado Aber aptações Mer ercado Abertto .............................................................................................. Recursos de A es e Emissão de Títulos ......................................................................... Acceit eites Recursos de Cr édit gronegócio ................................................................................. Crédit édito Ag o do A Obr igaç ões por T VM no Ex ior ........................................................................................... Obrigaç igações Extter erior Euro Certificates of Deposits ................................................................................................... Brazil Risk Note Programme .................................................................................................... Euro Medium Term Note Programme .................................................................................. Medium Term Note ..................................................................................................................... Structure Note Issued ................................................................................................................ Euro Notes ...................................................................................................................................... Outros .............................................................................................................................................. Obr igaç ões por Empr éstimos e R epasses (*) .................................................................. Obrigaç igações Empréstimos Repasses TOTAL .................................................................................................................................................

epósit os em G ar an tia par a IIn n ter posição de R ecursos - Passivos constituídos pelo valor integral em discussão e b) Obr igaç ões LLegais egais - FFiscais iscais e P ias e D Depósit epósitos Gar aran antia para erposição Recursos Obrigaç igações Prrevidenciár evidenciárias respectivos depósitos em garantia conforme abaixo: M ovimen tação das Obr igaç ões LLegais egais 31/12/2010 31/12/2009 vimentação Obrigaç igações Saldo IInicial nicial ............................................................................................................................................................................................................................. 17.646 773.962 Encargos sobre Tributos ....................................................................................................................................................................................................... 1.099 49.399 Movimentação do Período Refletida no Resultado - Reversão Ganho de Causa ............................................................................................. 11.839 (12.946) Pagamento ................................................................................................................................................................................................................................ –.– (792.769) Saldo FFinal inal (Nota 12c) ........................................................................................................................................................................................................ 30.584 17.646

Até 365 46.818.715 40.357.979 4.036.276 2.618.816 1.417.460 1.305.850 61.675 22.833 3.332 9.133 14.546 91 12.778.102 103.991.072

31/12/2010 Acima de 365 25.474.239 20.391.710 1.632.621 113.992 1.518.629 25.705 858.138 394.847 122.466 105.810 –.– 11.663 11.105.559 58.604.129

Total 72.292.954 60.749.689 5.668.897 2.732.808 2.936.089 1.331.555 919.813 417.680 125.798 114.943 14.546 11.754 23.883.661 162.595.201

31/12/2009 Total 56.870.675 29.092.098 2.710.970 1.488.052 1.222.918 431.333 23.398 597.334 –.– –.– 15.201 155.652 15.858.299 104.532.042

(*) Os Empréstimos no Exterior estão representados, basicamente, por aplicações em operações comerciais de câmbio, relativas a pré-financiamentos à Exportação e Financiamentos à Importação. NO TA 10 - PASSIVOS C ONTINGENTES E OBRIGA ÇÕES LEGAIS - FISC AIS E PRE VIDENCIÁRIAS NOT CONTINGENTES OBRIGAÇ FISCAIS PREVIDENCIÁRIAS O Itaú BBA, na execução de suas atividades normais, encontra-se envolvido em contingências como segue: a) P assiv os C on tingen tificados e classificados cconf onf or me segue: Passiv assivos Con ontingen tingenttes: são quan quantificados onfor orme - Cr it ér ios de quan tificação: Crit itér érios quantificação: Ações Cíveis: quantificadas quando da notificação judicial e revisadas mensalmente: - Individualizados (processos relativos a causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante): pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores legais que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação - quanto ao grau de risco de perda da ação judicial. Ajustadas ao valor do depósito em garantia de execução quando este é exigido ou ao valor da execução definitiva (valor incontestável) quando em fase de trânsito em julgado. Ações Trabalhistas: quantificadas com base na análise individual do valor potencial de perda provável para ações com valor relevante. Ações Fiscais e Previdenciárias: quantificadas quando do recebimento da notificação dos processos administrativos, com base nos valores destes, atualizados mensalmente. - Con tingências classificadas ccomo omo pr ov áveis: são reconhecidas contabilmente e estão representadas principalmente por Ações Cíveis, Trabalhistas e Fiscais e ontingências pro Previdenciárias. Abaixo demonstramos a movimentação das respectivas provisões para passivos contingentes e os saldos dos respectivos depósitos em garantia de recursos: 01/01 a 01/01 a 31/12/2010 31/12/2009 Fiscais e Provisões par aP assiv os C on tingen Cív eis Tr abalhistas Pr evidenciár ias Total Total para Passiv assivos Con ontingen tingenttes Cíveis evidenciárias Saldo IInicial 61.377 8.877 3.892 74.146 64.926 nicial .................................................................................................................... Atualização/Encargos .................................................................................................... 6.758 1.305 1.870 9.933 7.067 Movimentação do Período Refletida no Resultado ............................................ 121 5.083 (89) 5.115 2.266 5.200 Constituição .................................................................................................................. 267 3.181 8.648 8.739 (3.270) Baixas por Reversão .................................................................................................... (146) (117) (3.533) (6.473) (814) (113) Baixas por Pagamento .................................................................................................. –.– (519) (295) Saldo FFinal inal em 31/12/2010 ..................................................................................... 68.256 14.746 5.378 88.380 74.146 Saldo FFinal inal em 31/12/2009 ..................................................................................... 61.377 8.877 3.892 74.146 Depósit os em G ar an tia de R ecursos em 31/12/2010 .................................. 4.676 4.615 3.042 12.333 epósitos Gar aran antia Recursos Depósit os em G ar an tia de R ecursos em 31/12/2009 .................................. 3.219 4.222 1.826 9.267 epósitos Gar aran antia Recursos - Con tingências classificadas ccomo omo possív eis: não são reconhecidas contabilmente e estão representadas por Processos Fiscais e Previdenciários no valor de ontingências possíveis: R$ 129.542, relativos basicamente a: • IRPJ e CSLL - Recomposição Patrimonial - R$ 54.599: auto de infração para exigir Imposto de Renda e Contribuição Social sobre valor recebido do Poder Público para recomposição patrimonial. Os valores recebidos decorrem do negócio de privatização do Banco Bemge S.A.. O Estado de Minas Gerais (controlador e vendedor) ressarciu o Banco Bemge S.A. (depois denominado Banco Itaú BBA S.A) de valores de condenações judiciais de natureza tributária contra este, relacionadas a fatos geradores anteriores à privatização. • IRPJ, CSLL, PIS e COFINS - Usufruto de cotas e Ações - R$ 24.507: discutimos o correto tratamento contábil e tributário do valor recebido pela constituição onerosa do usufruto. Em garantia de recursos voluntários (artigo 32º da Lei nº 10.522/02), interposto nos processos administrativos está depositado o montante de R$ 2.264 e estão arrolados bens do Ativo Permanente no montante de R$ 89.944 (R$ 54.458 em 31/12/2009), representados por Imóveis R$ 600 (R$ 8 em 31/12/2009) e Investimento (Ações) de R$ 89.344 (R$ 54.540 em 31/12/2009). Em 10 de abril de 2007, por meio da ação direta de inconstitucionalidade nº 1976, o Supremo Tribunal Federal declarou ser inconstitucional a exigência de arrolamento para a apreciação de recurso voluntário. O pedido de desarrolamento desses bens está sendo providenciado junto à Secretaria da Receita Federal. NO TA 13 - INVESTIMENT OS NOT INVESTIMENTOS Par ticipaç oligadas e C on tr oladas articipaç ticipações Coligadas Con ontr troladas ões em C Empr esas Empresas aís ................................................................................................................................................................. País No P Itaú BBA Trading S.A. .............................................................................................................................. (1) Delle Holdings S.A. .................................................................................................................................. (2) Puerto Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros .................................................................... (1) Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. ......................................................................................... (3) No Ex ior - Banc o IItaú taú Ar gen tina S.A. .................................................................................... (4)(5) Extter erior Banco Argen gentina Total ......................................................................................................................................................................

Saldos em 31/12/2009 123.154 54.450 51.062 15.858 1.784 1.724 124.878

R ec ebimen ecebimen ebimentto de Dividendos 334 334 –.– –.– –.– (59) 275

Constituição (Amor tização) Amortização) de Á gio Ág (22.088) –.– (22.088) –.– –.– –.– (22.088)

Provisão para Passivos Contingentes (Nota 10a) ......................................................................................................................................................... Provisão para Pagamentos a Efetuar ................................................................................................................................................................................ Credores Diversos no País ................................................................................................................................................................................................... Outras ......................................................................................................................................................................................................................................... Total ............................................................................................................................................................................................................................................ ec eitas de P er viç os Rec eceitas Prrestação de SSer erviç viços c) R

Operações de Crédito e Garantias Prestadas ................................................................................................................................................................ Serviços de Assessoria Econômica e Financeira .......................................................................................................................................................... Serviços de Cobrança ............................................................................................................................................................................................................ Comissões ................................................................................................................................................................................................................................. Outros ......................................................................................................................................................................................................................................... Total ............................................................................................................................................................................................................................................ as D espesas A dministr ativ as Outras Despesas Administr dministra tivas d) Outr

Processamento de Dados e Telecomunicações ........................................................................................................................................................... Serviços de Terceiros ............................................................................................................................................................................................................. Instalações ................................................................................................................................................................................................................................ Despesas do Sistema Financeiro Nacional .................................................................................................................................................................... Convênio de Rateio de Custos Comuns (Nota 15a) .................................................................................................................................................... Depreciação e Amortização ................................................................................................................................................................................................ Outras ......................................................................................................................................................................................................................................... Total ............................................................................................................................................................................................................................................ as D espesas O per acionais Outras Despesas Oper peracionais e) Outr

Amortização de Ágios de Incorporação ......................................................................................................................................................................... Despesas com Câmbio ......................................................................................................................................................................................................... Provisão para Perdas em Títulos a Receber sem Característica de Concessão de Crédito .............................................................................................................................................................................................................................. Outras ......................................................................................................................................................................................................................................... Total ............................................................................................................................................................................................................................................

NO TA 12 - TRIBUT OS NOT TRIBUTOS a) C omposição das D om IImpost mpost os e C on tr ibuiç ões Composição Despesas mpostos Con ontr tribuiç ibuições espesas ccom I - Demonstramos a seguir o Imposto de Renda e Contribuição Social Devidos sobre as Operações do Período e sobre as Diferenças Temporárias decorrentes de adições e exclusões: 01/01 a 01/01 a Devidos sobr eO per aç ões do P er íodo 31/12/2010 31/12/2009 sobre Oper peraç ações Per eríodo R esultado An mpost o de R enda e C on tr ibuição SSocial ocial ....................................................................................................................... 3.569.569 3.494.928 Anttes do IImpost mposto Renda Con ontr tribuição Encargos (Imposto de Renda e Contribuição Social) às alíquotas vigentes (Nota 3p) ................................................................................... (1.427.828) (1.397.971) Acr éscimos/D ecr éscimos aos encar gos de IImpost mpost o de R enda e C on tr ibuição SSocial ocial dec or créscimos/D éscimos/Decr ecréscimos encargos mposto Renda Con ontr tribuição decor orrren enttes de: (I nclusões) Ex clusões P er manen 150.032 (156.953) (Inclusões) Exclusões Per ermanen manenttes ............................................................................................................................................................................. Participações em Coligadas e Controladas ................................................................................................................................................................ (1.346) 4.179 Variação Cambial de Investimentos no Exterior ...................................................................................................................................................... (67.072) (513.567) Juros sobre o Capital Próprio .......................................................................................................................................................................................... 105.600 128.680 Juros sobre Título da Divida Externa e Dividendos ................................................................................................................................................. 118.636 215.118 Outras ...................................................................................................................................................................................................................................... (5.786) 8.637 nclusões) Ex clusões Tempor ár ias ............................................................................................................................................................................... 561.059 393.355 (Inclusões) Exclusões emporár árias (I Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa .................................................................................................................................................... 369.715 62.473 Superveniência de Depreciação de Arrendamento Mercantil Financeiro ...................................................................................................... 239.857 254.170 Ajustes ao Valor de Mercado de Títulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos e Ajustes de Operações Realizadas em Mercado de Liquidação Futura ...................................................................................................................................................... 3.159 (44.493) Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias, Passivos Contingentes e Atualização de Depósitos em Garantia ............................. 6.957 116.370 Outras Provisões Indedutíveis ........................................................................................................................................................................................ (58.629) 4.835 (Constituição) C ompensação sobr eoP o FFiscal iscal .......................................................................................................................................... 111.924 326.292 Compensação sobre Prrejuíz ejuízo Despesa ccom om IImpost mpost o de R enda e C on tr ibuição SSocial ocial .................................................................................................................................... (604.813) (835.277) mposto Renda Con ontr tribuição efer eren enttes a Dif Difer erenças emporár árias Do Per eríodo R ef er en er enças Tempor ár ias - D oP er íodo Constituição (Reversão) do Período ................................................................................................................................................................................. Constituição (Reversão) de Períodos Anteriores .........................................................................................................................................................

(672.983) 5.990

(719.647) –.–

(D espesas)/R ec eitas de Tribut os Dif er idos ............................................................................................................................................................... (Despesas)/R espesas)/Rec eceitas ibutos Difer eridos

(666.993) (1.271.806)

(719.647) (1.554.924)

Total de IImpost mpost o de R enda e C on tr ibuição SSocial ocial ................................................................................................................................................ mposto Renda Con ontr tribuição

II - As despesas tributárias estão representadas basicamente por PIS, COFINS e ISS. b) Cr édit os Tributár ios Crédit éditos ibutários I - O saldo de Créditos Tributários e sua movimentação, segregado em função das origens e desembolsos efetuados, estão representados por: 31/12/2009 Realização Constituição Prejuízo Fiscal e Base Negativa ........................................................................................................................ 35.692 (35.692) 61 718.410 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ....................................................................................... (465.228) 104.296 Ajuste a Valor de Mercado de Títulos para Negociação de Instrumentos Financeiros Derivativos ........................................................................................................................................................... 53.888 (53.888) 55.981 Obrigações Legais, Fiscais e Previdenciárias e Passivos Contingentes .............................................. 110.655 (64.899) 3.317 180.033 Outras Provisões Indedutíveis .......................................................................................................................... (134.414) 222.626 108.625 Participações no Lucro .................................................................................................................................... (108.625) 154.406 43.979 –.– 2.397 Provisão para Outros Créditos ...................................................................................................................... 3.633 (1.993) –.– Ágio na Aquisição de Investimentos .......................................................................................................... 23.796 (23.796) 65.823 Outros .................................................................................................................................................................... Total .......................................................................................................................................................................... (754.121) 386.281 1.098.678 tigo 8º da evista no ar pção pr ec or ompensar D ibuição SSocial ocial a C tr Con artigo prevista Opção entte da O orrren Dec ecor Compensar tribuição ontr ia nº 2.158-35, de 24/08/2001 ............................................................................... M edida P 5.076 (5.076) visória Prrovisór –.–

31/12/2010 61 357.478 55.981 49.073 268.245 154.406 46.376 1.640 65.823 730.838 –.–

II - A estimativa de realização e o valor presente dos Créditos Tributários, da Contribuição Social a Compensar decorrente da Medida Provisória nº 2.158-35 de 24/08/2001 e da Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos existentes em 31/12/2010, de acordo com a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, com base no histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade, são: ias ár enças Tempor er Ano de Realização Dif árias emporár Difer erenças 2011 479.871 2012 141.775 2013 22.908 2014 9.965 2015 7.440 acima de 2015 68.879 730.838 Total Valor Presente (1) 601.716 (1) Para o ajuste a valor presente foi utilizada a taxa média de captação. As projeções de lucros tributáveis futuros incluem estimativas referentes a variáveis macroeconômicas, taxas de câmbio, taxas de juros, volume de operações financeiras e tarifas de serviços, entre outros, que podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. O lucro líquido contábil não tem relação direta com o lucro tributável para o imposto de renda e contribuição social, em função das diferenças existentes entre os critérios contábeis e a legislação fiscal pertinente, além de aspectos societários. Portanto, recomendamos que a evolução da realização dos créditos tributários decorrentes das diferenças temporárias e prejuízo fiscal não seja tomada como indicativo de lucros líquidos futuros. III - Não existem Créditos Tributários não contabilizados. c) Obr igaç ões FFiscais iscais e P ias Obrigaç igações Prrevidenciár evidenciárias I - O saldo das Obrigações Fiscais e Previdenciárias está representado por: 31/12/2010 31/12/2009 Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar .......................................................................................................................................................... 385.563 368.000 Impostos e Contribuições a Pagar/Recolher (1) ........................................................................................................................................................... 434.677 489.238 Provisão para Impostos e Contribuições Diferidos (2) ............................................................................................................................................... 807.726 475.072 Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias (Nota 10b) ......................................................................................................................................... 30.584 17.646 Total ............................................................................................................................................................................................................................................

1.658.550

1.349.956

(1) Contempla, basicamente, a adesão ao Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais. (2) Representado principalmente por Superveniência de Arrendamento Mercantil Financeiro.

Aumen umentto de C apital/( Cisão) apital/(Cisão) (63.377) 16.453 (63.567) (16.520) 257 –.– (63.377)

Resultado de ticipação em articipação Par Coligadas e C on tr oladas Con ontr troladas 33.928 1.942 33.365 662 (2.041) (175) 33.753

Ajust es de Títulos e justes Valor es M obiliár ios alores Mobiliár obiliários de C on tr oladas e Outr as Con ontr troladas Outras 1.228 –.– 1.228 –.– –.– –.– 1.228

(1) Empresa incorporada pela Itaú BBA Trading S.A. em 30/11/2010; (2) Empresa dissolvida em 10/12/2010; (3) Em 30/12/2010 mediante a venda da participação que o Itaú Unibanco S.A. detinha na controlada, o investimento perdeu a característica de relevância; (4) Resultados de Equivalência Patrimonial refletem ajustes, de forma a padronizar os procedimentos no âmbito da investidora no montante de R$ (49) e contempla Resultados não Realizados no investimento e Resultado de Participações no montante de R$ (307); (5) Inclui variação cambial no montante de R$ (139). trimônio ucro Pa tr imônio Lucr o Líquido Empr esas C apital Líquido do P er íodo Empresas Per eríodo No P aís - IItaú taú BBA Trading S.A. .............................................................................................................................................................................................................................................................................................. País 46.442 73.180 1.942 No Ex ior - Banc o IItaú taú Ar gen tina S.A. ............................................................................................................................................................................................................................................................................. Extter erior Banco Argen gentina 62.165 179.776 32.034

Saldos em 31/12/2010 73.179 73.179 –.– –.– –.– 1.490 74.669

Nº de A dinár Açções Or Ordinár dinárias ias de Propr iedade do IItaú taú BBA opriedade 3.938.518.832 1.482.244

Resultado de P ar ticipação Par articipação em C oligadas e C on tr oladas de Coligadas Con ontr troladas 01/01 a 31/12/2009 11.188 9.266 1.895 489 (462) (741) 10.447

Par ticipação no C apital articipação Capital S ocial e Votan otantte (%) 100,00 1,00


DIÁRIO DO COMÉRCIO

16 -.ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 30 de março de 2011

NO TAS EXPLIC ATIV AS ÀS DEMONSTR AÇÕES C ONT ÁBEIS - PERÍOD OS DE 01/01 A 31/12 DE 2010 E DE 2009 (Em Milhares de Reais) (Continuação) NOT EXPLICA TIVAS DEMONSTRA CONT ONTÁBEIS PERÍODOS NO TA 14 - P ATRIMÔNIO LÍQUID O NOT PA LÍQUIDO a) C apital SSocial ocial - Está representado por 10.569.053 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 5.284.526 ações ordinárias da classe“A”, 1 ação ordinária da classe“B” Capital e 5.284.526 ações preferenciais. b) Dividendos e Jur os sobr eoC apital P io - Os acionistas têm direito a receber como dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior Juros sobre Capital Prrópr óprio a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado, conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. Em 30/06/2010 foi provisionado o montante de R$ 4.829 à razão de R$ 0,457 por ação, equivalente ao Complemento de Dividendos - Exercício 2009. Em Reunião da Diretoria de 30/12/2010, foram creditados Juros sobre o Capital Próprio no montante líquido de R$ 224.400, a serem pagos até 30/04/2011, sendo R$ 264.000 o valor bruto e R$ 39.600 de Imposto de Renda Retido na Fonte. Em 31/12/2010 foi provisionado o montante de R$ 297.151 à razão de R$ 28,115 por ação, equivalente ao dividendo mínimo, registrado em Outras Obrigações - Sociais e Estatutárias. c) R eser vas Reser eserv 31/12/2010 31/12/2009 RESER VAS DE C APIT AL - A TU ALIZA ÇÃO DE TÍTUL OS P ATIMONIAIS ............................................................................................................... 16.907 15.372 RESERV CAPIT APITAL ATU TUALIZA ALIZAÇ TÍTULOS PA RESER VAS DE LLUCROS UCROS ......................................................................................................................................................................................................... 3.734.468 2.104.444 RESERV Legal ............................................................................................................................................................................................................................................ 511.843 402.043 Estatutária (*) ............................................................................................................................................................................................................................ 3.222.625 1.702.401

(*) Constituída para assegurar à sociedade adequada margem operacional, conforme previsto em estatuto. TA 15 - P AR TES RELA CIONAD AS NOT PAR ARTES RELACIONAD CIONADAS NO a) As operações realizadas entre partes relacionadas, são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3.750, de 30/06/2009, do CMN. Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições de comutatividade. Ativ os/(P assiv os) Rec eitas/(D espesas) tivos/(P os/(Passiv assivos) eceitas/(D eitas/(Despesas) 01/01 a 01/01 a 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 Aplicaç ões no M er cado Aber 19.493.999 15.979.266 2.140.669 1.786.293 Aplicações Mer ercado Abertto ......................................................................................................................... - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... 18.876.686 15.979.266 1.752.042 1.786.293 - Outras .......................................................................................................................................................................... 617.313 –.– 388.627 –.– Aplicaç ões em D epósit os IIn nter financ eir os e em M oeda Estr angeir a ............................................ 30.977.211 19.078.967 2.009.421 2.418.295 Aplicações Depósit epósitos erfinanc financeir eiros Moeda Estrangeir angeira - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... 16.990.500 16.031.945 1.916.016 2.390.536 - Agência New York ................................................................................................................................................... 1.865.442 2.071.066 4.876 3.779 - Agência Grand Cayman ........................................................................................................................................ 10.515.823 409.620 48.302 6.530 - Banco Itaú Europa S.A. ........................................................................................................................................... 1.051.378 256.858 9.991 1.086 - Outras .......................................................................................................................................................................... 554.068 309.478 30.236 16.364 es M obiliár ios - R enda FFixa, ixa, Var iá vel e C ompr omissadas ...................................... 26.055.104 12.363.482 1.906.458 533.939 Títulos e Valor alores Mobiliár obiliários Renda ariá iáv Compr ompromissadas - Dibens Leasing S.A. Arrendamento Mercantil .............................................................................................. 21.153.699 3.749.112 1.209.671 410.639 - BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ..................................................................................................... 4.901.405 8.614.370 709.349 123.299 - Itaú Corretora ............................................................................................................................................................ –.– –.– (12.562) –.– os - P tiv a .......................................................................... 2.860.556 1.261.528 3.411.710 (30.483) I nstrumen inanc eir os D er iv ativ nstrumenttos FFinanc inanceir eiros Der eriv iva tivos Posição Ativ tiva osição A - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... 2.859.526 1.225.557 3.198.817 (30.539) - Outras .......................................................................................................................................................................... 1.030 35.971 212.893 56 Negociação e IIn n ter mediação de Valor es ...................................................................................................... (11.225) 6.410 –.– –.– ermediação alores - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... –.– 6.410 –.– –.– - Itau Bank Ltd. ............................................................................................................................................................ (9.911) –.– –.– –.– - Outras .......................................................................................................................................................................... (1.314) –.– –.– –.– Relaç ões IIn n ter financ eir as - IItaú taú Unibanc o S.A. ......................................................................................... 1.799 105.799 elações erfinanc financeir eiras Unibanco –.– –.– Car âmbio - P tiv a ................................................................................................................ 1.590.472 287.779 113.348 artteir eira Câmbio Posição Ativ tiva a de C osição A 60.877 - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... 533.147 287.779 55.973 113.348 - Agência Grand Cayman ........................................................................................................................................ 1.057.325 –.– 4.904 –.– ec eber de SSociedades ociedades Ligadas ................................................................................................... 836.946 6.930 118.675 6.364 Valor alores Rec eceber es a R - Agência New York ................................................................................................................................................... 834.048 –.– 15.254 –.– - Agência Grand Cayman ........................................................................................................................................ –.– –.– 57.342 –.– - Itau Bank Ltd. ............................................................................................................................................................ –.– –.– 28.062 –.– - Duratex ....................................................................................................................................................................... –.– –.– –.– 5.534 - Outras .......................................................................................................................................................................... 2.898 6.930 18.017 830 financ eir os ................................................................................................................................. (45.778.572) (43.225.543) (4.551.787) (5.076.611) Depósit os IIn nter epósitos erfinanc financeir eiros - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... (45.778.572) (43.225.543) (4.429.988) (4.668.719) - Outras .......................................................................................................................................................................... –.– –.– (121.799) (407.892) Depósit o .................................................................................................................................................... (1.780.400) (1.208.689) (35.201) (51.237) epósitos Prraz azo os à P - Agência New York ................................................................................................................................................... (1.024.593) (9.646) (969) (425) - Agência Grand Cayman ........................................................................................................................................ (542.387) (1.071.883) (11.788) (44.525) - Banco Itaú Europa Internacional ........................................................................................................................ –.– –.– (1.781) –.– - Porto Seguro ............................................................................................................................................................. –.– –.– (16.504) –.– - Outras .......................................................................................................................................................................... (213.420) (127.160) (4.159) (6.287) I nstrumen inanc eir os D er iv ativ os - (P assiv a) .................................................................. (2.872.023) (1.534.629) (2.138.124) 1.702.521 nstrumenttos FFinanc inanceir eiros Der eriv iva tivos (Posição Passiv assiva) osição P - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... (2.872.023) (1.466.098) (1.963.880) 1.704.812 - Outras .......................................................................................................................................................................... –.– (68.531) (174.244) (2.291) Car a de C âmbio - (P osição P assiv a) ......................................................................................................... (1.584.629) (344.106) (32.674) (60.993) artteir eira Câmbio (Posição Passiv assiva) - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... (530.678) (344.106) (23.456) (60.993) - Agência Grand Cayman ........................................................................................................................................ (1.053.951) –.– (9.218) –.– Obr igaç ões por O per aç ões C ompr omissadas - P ia e de Ter os .......................................... (14.550.316) (3.466.037) (948.135) (512.137) Obrigaç igações Oper peraç ações Compr ompromissadas Prrópr ópria ercceir eiros - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... (9.099.998) (1.556.000) (559.508) (301.614) - BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ..................................................................................................... (2.564.667) (1.832.490) (240.969) (199.025) - Dibens Leasing S.A. Arrendamento Mercantil .............................................................................................. (2.807.419) –.– (146.119) –.– - Outras .......................................................................................................................................................................... (78.232) (77.547) (1.539) (11.498) Recursos de A es C ambiais ipot ecár ias ebên tur es e Similar es - IItaú taú Bank LLttd. . (3.933) (3.615) Acceit eites Cambiais ambiais,, LI e H Hipot ipotecár ecárias ias,, D Debên ebêntur tures Similares –.– –.– es a P agar de SSociedades ociedades Ligadas ........................................................................................................ (744) (3.209) 114.121 (127.466) alores Pagar Valor - Itaú Unibanco S.A. ................................................................................................................................................... –.– –.– 90.586 (51.856) - Itaucard ....................................................................................................................................................................... –.– –.– 20.164 –.– - Fináustria Ass., Adm., Serv.Crédito e Partic. S.A. ............................................................................................ (239) (1.514) –.– (23.249) - Fina Promoção e Serviços S.A. ............................................................................................................................ (127) (196) –.– –.– - Banco Itaú Europa S.A. ........................................................................................................................................... –.– (1.177) –.– (37.854) - Outras .......................................................................................................................................................................... (378) (322) 3.371 (14.507) Além das operações acima discriminadas, o Itaú BBA, como parte integrante do Convênio de Rateio de Custos Comuns do Itaú Unibanco, registrou em Outras Despesas Administrativas, R$ 30.126 (R$ 51.851 de 01/01 a 31/12/2009) em função da utilização da estrutura comum. CONSELHO DE ADMINISTR AÇÃO ADMINISTRA

DIRE TORIA DIRET

Presiden esidentte ROBERTO EGYDIO SETUBAL

Dir et or P Diret etor Prresiden esidentte CANDIDO BOTELHO BRACHER

Vic e -P ice -Prresiden esidenttes FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER PEDRO MOREIRA SALLES

Dir et or es Vic e -P Diret etor ores ice -Prresiden esidenttes ALBERTO FERNANDES DANIEL LUIZ GLEIZER JEAN-MARC ROBERT NOGUEIRA BAPTISTA ETLIN RODOLFO HENRIQUE FISCHER

Conselheir os onselheiros ALFREDO EGYDIO SETUBAL ANTONIO CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA CANDIDO BOTELHO BRACHER EDUARDO MAZZILLI DE VASSIMON HENRI PENCHAS JOÃO DIONÍSIO FILGUEIRA BARRETO AMOÊDO SÉRGIO RIBEIRO DA COSTA WERLANG

Dir et or es Ex ecutiv os Diret etor ores Executiv ecutivos ALEXANDRE JADALLAH AOUDE ALMIR VIGNOTO ANDRÉ EMILIO KOK NETO ANDRÉ LUÍS TEIXEIRA RODRIGUES ELAINE CRISTINA ZANATTA RODRIGUES VASQUINHO FERNANDO FONTES IUNES MILTON MALUHY FILHO NICOLAU FERREIRA CHACUR

Dir et or es Diret etor ores ADRIANO LIMA BORGES ALBERTO ZOFFMANN DO ESPÍRITO SANTO ALEXANDRE ENRICO SILVA FIGLIOLINO ÁLVARO DE ALVARENGA FREIRE PIMENTEL ANDRÉ CARVALHO WHYTE GAILEY ANDRÉ FERRARI ANDRÉ LUIZ HELMEISTER ANTONIO JOSÉ CALHEIROS RIBEIRO FERREIRA ANTONIO SANCHEZ JUNIOR EDUARDO CARDOSO ARMONIA EDUARDO CORSETTI EMERSON SAVI JUNQUEIRA FABIO MASSASHI OKUMURA FLÁVIO DELFINO JÚNIOR (*) GILBERTO FRUSSA GUILHERME DE ALENCAR AMADO GUSTAVO HENRIQUE PENHA TAVARES HENRIQUE RUTHER ILAN GOLDFAJN JOÃO CARLOS DE GÊNOVA

b) R emuner essoalCha ve da A dministr ação Remuner emuneração Pessoalessoal-Cha Chav Administr dministração ação do P Os honorários atribuídos no período aos Administradores do Itaú BBA são compostos conforme segue: 31/12/2010 153.723

86.670

Participações no Lucro ..........................................................................................................................................................................................................

115.735

102.285

Contribuições aos Planos de Aposentadoria ................................................................................................................................................................

8.108

3.189

Total ............................................................................................................................................................................................................................................

277.566

192.144

NO TA 16 - INFORM AÇÕES C OMPLEMENT ARES NOT INFORMA COMPLEMENT OMPLEMENTARES a) G er enciamen isc o - O Itaú BBA , por intermédio da instituição líder Itaú Unibanco Holding S.A., aderiu à estrutura de gerenciamento de risco operacional e de Ger erenciamen enciamentto de R Risc isco mercado em atendimento às Resoluções nº 3.380, de 29/06/2006, e nº 3.464, de 26/06/2007, respectivamente, ambas do CMN. As descrições dessas estruturas de gerenciamento de risco estão disponibilizadas no site de Relacionamento com Investidores da instituição líder (www.itau-unibanco.com.br/ri) na rota: Governança Corporativa/Gerenciamento de Riscos. Comit omitê Audit uditor oria Único b) C omit ê de A udit or ia Únic o - Em atendimento à Resolução nº 3.198, de 27/05/2004, do CMN, o Itaú BBA aderiu ao Comitê de Auditoria Único instituído pelo Conglomerado Financeiro Itaú Unibanco, por intermédio da instituição líder Itaú Unibanco Holding S.A.. O resumo do relatório do referido Comitê é divulgado em conjunto com as Demonstrações Contábeis da instituição líder Itaú Unibanco Holding S.A.. c) IInf nf or maç ões de Subsidiár ias no Ex ior - O Itaú BBA realiza operações através de suas agências em Nassau, Bahamas e Montevidéu, Uruguai. Os saldos nfor ormaç mações Subsidiárias Extter erior consolidados das contas patrimoniais, após eliminações das transações entre as agências, são os seguintes: Ativ o tivo

31/12/2010

31/12/2009

Cir culan ealizá vel a LLongo ongo P o ........................................................................................................................................................................ Circulan culantte e R Realizá ealizáv Prraz azo

51.075.762

25.594.333

Disponibilidades .................................................................................................................................................................................................................

481.017

213.141

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez .....................................................................................................................................................................

17.295.712

8.818.845

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos .............................................................................................................

12.979.685

4.302.787

Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos .................................................................................................................

10.440.260

6.999.793

Carteira de Câmbio .............................................................................................................................................................................................................

8.162.908

5.124.652

Outros Ativos ........................................................................................................................................................................................................................

1.716.180

135.115

Per manen ermanen manentte .............................................................................................................................................................................................................................

27.351

18

Outros Investimentos ........................................................................................................................................................................................................

27.338

–.–

Imobilizado ...........................................................................................................................................................................................................................

13

18

Total ............................................................................................................................................................................................................................................

51.103.113

25.594.351

Cir culan ív el a LLongo ongo P o ............................................................................................................................................................................. Circulan culantte e Exig Exigív ível Prraz azo

46.760.384

21.702.131

Depósitos ...............................................................................................................................................................................................................................

16.985.766

8.406.916

Depósitos à Vista ..............................................................................................................................................................................................................

1.653.744

1.076.705

Depósitos à Prazo ............................................................................................................................................................................................................

15.332.022

7.330.211

Captações no Mercado Aberto .......................................................................................................................................................................................

9.374.878

286.211

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ...................................................................................................................................................................

2.798.537

1.067.265

Obrigações por Empréstimos .........................................................................................................................................................................................

7.658.085

6.470.536

Instrumentos Financeiros Derivativos .........................................................................................................................................................................

1.119.252

216.843

Carteira de Câmbio .............................................................................................................................................................................................................

8.188.956

5.106.983 147.377

Passiv o assivo

Outras Obrigações ..............................................................................................................................................................................................................

634.910

R esultado de Ex er cícios FFutur utur os .................................................................................................................................................................................... Exer ercícios uturos

34.987

380

Patr imônio Líquido .............................................................................................................................................................................................................. trimônio

4.307.742

3.891.840

Capital Social e Reservas ...................................................................................................................................................................................................

3.747.542

3.750.460

Resultado do Período .........................................................................................................................................................................................................

560.200

141.380

Total ............................................................................................................................................................................................................................................

51.103.113

25.594.351

Demonstr ação do R emonstração Resultado esultado ...........................................................................................................................................................................................

506.050

130.911

Receitas da Intermediação Financeira .........................................................................................................................................................................

937.499

1.070.140

Despesas da Intermediação Financeira .......................................................................................................................................................................

(431.449)

(939.229)

R esultado Brut o da IIn n ter mediação FFinanc inanc eir a ....................................................................................................................................................... Bruto ermediação inanceir eira

506.050

130.911

Outras Receitas/Despesas Operacionais .....................................................................................................................................................................

66.088

7.174

R esultado O per acional ...................................................................................................................................................................................................... Oper peracional

572.138

138.085

R esultado não O per acional ............................................................................................................................................................................................. Oper peracional

(11.778)

R esultado An e LLucr ucr os e P ar ticipaç ões ......................................................................................................................... Anttes da Tributação sobr sobre ucros Par articipaç ticipações

560.360

I mpost o sobr eaR enda e C on tr ibuição SSocial ocial ........................................................................................................................................................ mposto sobre Renda Con ontr tribuição Lucr o Líquido do Ex er cício ............................................................................................................................................................................................... ucro Exer ercício

JOÃO MARCOS PEQUENO DE BIASE JORGE BEDRAN JETTAR JOSÉ AUGUSTO DURAND JOSÉ IRINEU NUNES BRAGA LILIAN SALA PULZATTO KIEFER LUÍS ALBERTO PIMENTA GARCIA LUIZ MARCELO ALVES DE MORAES MARCELO DA COSTA LOURENÇO (**) MARCELO MAZIERO MARCO ANTONIO SUDANO MARCOS AUGUSTO CAETANO DA SILVA FILHO MARIO ANTONIO BERTONCINI MÁRIO LÚCIO GURGEL PIRES MÁRIO LUÍS BRUGNETTI PASCHOAL PIPOLO BAPTISTA PAULO DE PAULA ABREU PAULO ROBERTO SCHIAVON DE ANDRADE PEDRO REZENDE MARINHO NUNES RODRIGO PASTOR FACEIRO LIMA

(*) Eleito na RCA de 3/1/2011 - Em fase de homologação pelo BACEN (**) Eleito na RCA de 1/2/2011 - Em fase de homologação pelo BACEN

31/12/2009

Remuneração Administradores .........................................................................................................................................................................................

(160) 560.200

3.343 141.428 (48) 141.380

RELA TÓRIO D OS A UDIT ORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTR AÇÕES C ONT ÁBEIS UDITORES DEMONSTRA CONT ONTÁBEIS RELAT DOS AUDIT dministr ador es e A cionistas Administr dministrador adores Acionistas Aos A Banc o IItaú taú BBA S.A. Banco Examinamos as demonstrações contábeis individuais do Banco Itaú BBA S.A. (“Banco”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. R esponsabilidade da administr ação sobr e as demonstr aç ões ccon on tábeis administração sobre demonstraç ações ontábeis A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. R esponsabilidade dos audit or es independen auditor ores independenttes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Base par a opinião ccom om rressalv essalv a para essalva O Banco registra as suas operações e elabora suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN, que requerem que o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja classificado no ativo permanente como superveniência/insuficiência de depreciação. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a Lei nº 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e receitas/despesas de intermediação financeira - operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. a essalv om rressalv O pinião ccom essalva Em nossa opinião, exceto pela não reclassificação descrita no parágrafo acima, as demonstrações contábeis referidas anteriormente apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Itaú BBA S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Con tador ontador CARLOS ANDRÉ HERMESINDO DA SILVA CRC - 1SP - 281.528/O-1

São Paulo, 22 de fevereiro de 2011 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Sede: Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400 - 3° ao 8°, 11° e 12° andares - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Paulo Sergio Miron Contador CRC 1SP173647/O-5

S&P rebaixa Portugal pela segunda vez Agência de classificação de risco cortou rating do país em menos de uma semana. E manteve perspectiva negativa diante das dificuldades econômicas e políticas.

A

agência Standard & Poor's (S&P) baixou ontem pela segunda vez em menos de uma semana a nota de classificação de risco da dívida de Portugal de "BBB" para "BBB-". Além de reduzir a nota de Portugal, a agência manteve o país em perspectiva negativa diante das dificuldades econômicas e políticas, o que significa que pode sofrer novos rebaixamentos nos próximos meses. Portugal enfrenta uma crise política desde a renúncia do primeiro-ministro José Sócrates, na quarta-feira passada, em retaliação ao Parlamento que rejeitou seu novo plano de estabilidade financeira. A crise caiu nas mãos do chefe do Estado, Aníbal Cavaco Silva, que tenta evitar a quebra do país. A perspectiva negativa, afirma a agência, reflete a possibilidade de que o ambiente macroeconômico se deteriore e que a crise política afete a implementação de ajustes do orçamento deste ano para reduzir o déficit do país para 4,6%, metade do que alcançou em 2009.

Rafael Marchante/Reuters

Sócrates: crise política foi somada à financeira, criando incertezas.

A perspectiva se deve também aos riscos representados pelo enfraquecimento sustentado da demanda interna, como consequência das medidas governamentais de austeridade e a "crescente hostilidade da opinião pública" sobre elas. A S&P cortou ainda a nota de quatro brancos portugueses – Banco Espírito Santo, Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos e Banco Santander Totta – para "BBB". Anteriormente, o Santander Totta tinha nota "A" e os demais nota "A-". Como reflexo

da decisão da S&P, os juros da dívida do país a curto prazo subiram quase 25 pontos base e chegaram, no caso dos bônus a dois anos, a 7,67%. Os títulos portugueses a dez e cinco anos já haviam batido outro recorde ao se situarem nesta terça-feira em 7,82% e 8,53%, respectivamente. Primeiro-ministro – José Sócrates, premiê de Portugal, disse que seu governo não pretende pedir ajuda financeira diante da crescente pressão do mercado e atribuiu a crise política do

país aos partidos da oposição. "A crise política foi somada à crise financeira, criando mais incertezas e levando os mercados a reagir da forma que estamos observando", disse Sócrates. "O governo não tem a intenção de pedir resgate." Na semana passada, Sócrates ofereceu sua renúncia após um pacote de cortes nos gastos públicos elaborado pelo governo ter sido rejeitado pelo parlamento português. Novas eleições devem ser convocadas em maio ou junho e ele deve permanecer no cargo de primeiroministro até o pleito. PIB – Enquanto isso, o Banco de Portugal cortou sua projeção de crescimento para este ano e para o ano que vem, alegando que será necessária a adoção de medidas substanciais para fazer frente às metas de redução do déficit do governo. Em seu Boletim da Primavera, o banco prevê contração de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2011, acima da queda de 1,3% estimada antes. Para 2012, a projeção é de alta de 0,3%. (Agências)

Grécia também é atingida

A

agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou ontem o rating de crédito soberano de longo prazo da Grécia de BB+ para BB-. O rating segue em observação com implicações negativas, onde foi colocado em 2 de dezembro de 2010, segundo a agência. A S&P também colocou o rating soberano de curto prazo B em observação com implicações negativas. "O rebaixamento reflete nossa avaliação do comunicado de conclusão do encontro de 24 e 25 de março do Conselho Europeu, que confirma nossas expectativas previamente publicadas de que uma reestruturação da dívida soberana é uma précondição possível para a tomada de recursos do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM) e de que a dívida sênior não-garantida do governo será subordinada aos

empréstimos do ESM", disse o analista de crédito da S&P, Marko Mrsnik. "Ambos desdobramentos são, em nossa visão, prejudiciais aos credores comerciais." A agência diz ainda que diante da grande necessidade de recursos da Grécia, a S&P acredita ser muito provável que o país volte a recorrer aos recursos da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) e posteriormente aos do ESM. Premiê – Na Grêcia, o primeiro-ministro, George Papandreou, afirmou que a decisão da S&P não reflete os esforços que o país fez para ajustar suas finanças públicas. Segundo ele, a decisão foi, principalmente, uma crítica ao ESM. "A S&P está rebaixando a Grécia para mostrar que as decisões da União Europeia não são suficientes ou estão indo na direção errada", disse Papandreou. (AE)


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e Superávit cai e fecha mês em R$ 2,5 bi O Nuci está em um nível confortável, sem problemas para nenhum setor. Paulo Francini, diretor da Fiesp

conomia

Em fevereiro de 2010, o governo teve um déficit primário de R$ 1,18 bilhão. No primeiro bimestre, o superávit totaliza R$ 16,84 bilhões. Wilson Pedrosa/AE

A

s contas do governo central (que incluem Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram em fevereiro um saldo muito menor do que o de janeiro. No mês passado, o chamado superávit primário (resultado antes do pagamento dos juros da dívida) foi de R$ 2,56 bilhões, ante os R$ 14,27 bilhões obtidos em janeiro. Em fevereiro do ano passado, o governo central havia tido um déficit primário de R$ 1,18 bilhão. No primeiro bimestre, o superávit totaliza R$ 16,84 bilhões, ante R$ 12,68 bilhões nos dois primeiros meses do ano passado. A queda é resultado principalmente de uma menor arrecadação em fevereiro. Naquele mês, a receita líquida somou R$ 51,12 bilhões, ante R$ 75,32 bilhões em janeiro. Já as despesas diminuíram de R$ 61,04 bilhões no mês de janeiro para R$ 48,56 bilhões. No primeiro bimestre, há

Não acredito que tenha alguma agência de rating que ache isso (rebaixamento da nota de classificação de risco). O que eu li na imprensa é que a agência acha que o governo vai cumprir o primário, mas aceito outras leituras. ARNO AUGUSTIN, TESOURO NACIONAL

um crescimento de 17,7% na receita, enquanto os dispêndios cresceram 15,7%. As despesas com pessoal subiram 10,9% enquanto que custeio e capital (que inclui investi-

mentos) avançaram 23,5%. A exemplo do que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou no início da tarde de ontem, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afir-

mou que "não há nenhuma dúvida no governo" quanto ao cumprimento da meta cheia de superávit primário em 2011. Rebaixamento – O ministro havia reagido a uma declara-

ção da diretora-executiva da Standard & Poor's do Brasil, Milena Zaniboni (leia mais abaixo), que disse que, caso o Brasil não cumpra a meta de superávit primário deste ano, equivalente a 2,9% do PIB, "pode haver rebaixamento" da perspectiva ou da nota de classificação de risco. "Não acredito que tenha al-

guma agência de rating que ache isso", disse Augustin. "O que eu li na imprensa é que a agência acha que o governo vai cumprir o primário, mas aceito outras leituras", rebateu o secretário. De acordo com ele, a meta será cumprida porque o governo trabalha com um cenário menor de despesas para este ano. (Agências)

Brasil pode ser reavaliado A principal vulnerabilidade hoje da economia brasileira é a questão fiscal MILENA ZANIBONI, STANDARD & POOR'S DO BRASIL

A

diretora-executiva da Standard & Poor's do Brasil, Milena Zaniboni, afirmou ontem que, caso o Brasil não cumpra a meta de superávit primário deste ano, equivalente a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB), "pode haver rebaixamento" da perspectiva ou da nota de classificação de risco do País. O Brasil possui a

primeira nota de grau de investimento, que é BBB-. "A principal vulnerabilidade hoje da economia brasileira é a questão fiscal. Acreditamos, porém, que o governo está comprometido em conseguir um superávit primário de 3% do PIB neste ano", comentou. O superávit primário representa a economia para o pagamento dos

Beto Garavello/Folhapress

O setor de produtos químicos, petroquímicos e farmacêuticos teve alta de 1,4% no nível de atividade.

Indústria: nível de utilização da capacidade está em 81,5%.

O

diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, disse que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) registrou em fevereiro um patamar "tranquilo". Na variação sem ajuste sazonal, o Nuci subiu para 81,5% em fevereiro, ante 80,9% em janeiro. Com ajuste, o Nuci subiu de 83,8% em janeiro para 84,1% em fevereiro "O Nuci está em um nível confortável, sem problemas para nenhum setor", afirmou. Francini reconheceu, porém, que todos os 17 setores nos quais a Fiesp divide a indústria para realizar a pesquisa do Indicador do Nível de Atividade (INA) registraram crescimento em fevereiro. O diretor destacou o desempenho de três deles: alimentos e bebidas, minerais não-metálicos e produtos químicos, petroquímicos e farmacêuticos. Embora por razões diferen-

tes, os três apresentaram aumento no nível de atividade no mês passado. Destaques – No caso do setor de alimentos e bebidas, o INA cresceu abaixo da média da indústria paulista (2% com ajuste sazonal), com alta de 0,7%. O total de vendas reais desse setor aumentou 1,4% em fevereiro na comparação com janeiro e o Nuci ampliou 2,3% no mesmo período, para 74,9% em fevereiro. "O setor foi positivamente afetado pela alta dos preços de açúcar e carne no mercado externo. Embora a quantidade exportada seja praticamente a mesma do ano passado, as exportações aumentaram, em valores, 20%", disse Francini. No caso do setor de minerais não-metálicos, o INA registrou um crescimento acima da média da indústria paulista, com 3,4% em fevereiro ante janeiro. No mês passado, o setor, que é bastante ligado ao desempenho da construção civil, registrou um crescimen-

to das vendas reais de 1,2% e o Nuci no mesmo período aumentou 6%, para 81,2% em fevereiro. "O setor de construção civil continua a puxar esse resultado que tem sido excelente", afirmou o diretor. Químicos – Já o setor de produtos químicos, petroquímicos e farmacêuticos registrou um crescimento de 1,4% no nível de atividade, próximo da média da indústria. No mês passado, as vendas reais deste setor aumentaram 10,7% em fevereiro, embora o Nuci tenha caído 2,6%, para 81,7% no mesmo período. De acordo com Francini, o forte crescimento das vendas reais desse setor está relacionado ao deslocamento de produção de fábricas instaladas no Nordeste, que sofreram com apagões ao longo do mês de fevereiro, para São Paulo. "Além disso, no caso de produtos farmacêuticos, houve uma antecipação de compras uma vez que os produtos sofrerão reajuste em breve." (AE)

juros da dívida pública. Milena ressaltou que podem ocorrer "pressões negativas" para a perspectiva neutra ou para a classificação de risco soberano do Brasil, caso o governo não cumpra sua meta de registrar uma poupança do Orçamento equivalente a R$ 117,89 bilhões. Caso o governo cumpra a meta, a

tendência do rating do Brasil seria a de permanecer estável. Para Milena Zaniboni, outro fator de preocupação da S&P poderia ser uma alta substancial da inflação. "Contudo, acreditamos que o Banco Central está comprometido em manter a inflação sob controle e não será leniente em relação a isso", afirmou. (Agências)


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e

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Esta será a Copa Verde, e as empresas precisam estar capacitadas para isso. Luiz Barretto, presidente do Sebrae Brasil

conomia

Copa dos pequenos já começou Estudo do Sebrae aponta oportunidades para micro e pequenas empresas em 448 atividades por conta das obras e projetos para os eventos do futebol Ricardo Moraes/Reuters

Otimismo persiste na construção

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Estádio em reforma: os setores da construção civil e turismo são os que concentram o maior número de oportunidades para os empreendedores brasileiros.

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m estudo feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta a existência de 448 atividades, em quatro setores da economia brasileira, que podem ser explorados por pequenas e microempresas até a Copa do Mundo de Futebol de 2014. O estudo diz ainda o que pode ser empreendido durante e depois da competição. Os números fazem parte de um levantamento divulgado ontem no Rio de Janeiro, e feito para identificar oportunidades de negócio nas 12 cidades-

sede da Copa. O setor que aparece com mais atividades promissoras é o da construção civil (128 atividades), sobretudo no período anterior à realização da Copa do Mundo. Gastronomia – O setor denominado "produção associada ao turismo" aparece em segundo lugar no estudo e envolve 117 atividades associadas à economia criativa, gastronomia e a atividades artísticas, entre outras. Turismo e tecnologia da informação são os outros dois setores com inúmeras oportunidades de negócios (98 e 105 atividades respectivamente).

O presidente do Sebrae Brasil, Luiz Barretto, explicou que o Mapa de Oportunidades, desenvolvido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), não se limita a identificar as oportunidades de negócios, mas auxilia os pequenos empresários a respeito de requisitos obrigatórios e classificatórios para a participação nos grandes projetos relacionados à Copa. "Esse é um esforço do Sebrae para que os pequenos negócios tenham uma atividade mais organizada e com um potencial maior", disse Barretto. Entre os documentos gerais e específicos necessários às

empresas para atuação em suas áreas estão os ligados à sustentabilidade. "Afinal, estamos falando de uma Copa Verde e as empresas vão ter que provar capacidade técnica para desenvolver atividades limpas e ambientalmente responsáveis", afirmou Barretto. Seminários – Para divulgar o estudo a esse público, o Sebrae Brasil irá investir R$ 80 milhões nos próximos três anos para promover seminários, encontros empresariais e cursos de capacitação nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. A ideia é capacitar o empreendedor para não per-

der as boas oportunidades. O Rio de Janeiro será a primeira cidade a receber essas atividades, em maio deste ano. A segunda etapa será a identificação das oportunidades de negócio mais promissoras nos estados cujas capitais sediarão a Copa do Mundo, levando em consideração as aptidões locais. Até maio deverão estar concluídos os dados regionais dos quatro setores. O Sebrae Brasil pretende mapear, ainda neste primeiro semestre de 2011, mais cinco setores: agronegócio, madeira e móveis, têxtil e confecção, comércio varejista e serviços. (ABr)

s indústrias de materiais de construção seguem otimistas em relação ao fechamento das vendas de março, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). O termômetro Abramat, pesquisa realizada entre os associados da entidade, apontou que 79% dos empresários consultados avaliaram o desempenho do mês como bom e muito bom, ante os 81% informados no mês anterior. Para abril, 83% das empresas estão otimistas quanto ao fechamento das vendas no curto prazo. Com relação ao mercado externo, a sondagem mostra que 36% das empresas estão otimistas com o desempenho das exportações, ante 28% em fevereiro. Para abril, os empresários mostram que não estão tão otimistas em relação às exportações, e o porcentual cai para 20%. O termômetro Abramat mostrou ainda que em março 61% dos empresários tinham boas expectativas em relação às ações do governo nos próximos 12 meses, ante 66% em fevereiro. A entidade ressalta que apesar da predominância do otimismo, a tendência de queda pode estar relacionada ao anúncio de cortes no orçamento do programa "Minha Casa, Minha Vida" e a alta da taxa básica de juros (Selic). A intenção de investir nos próximos 12 meses recuou de 76% em fevereiro para 74% neste mês. (AE)

Voos: País ganha mais espaço. Brasil fecha acordo que libera número de viagens para Canadá e México e amplia decolagens para a Rússia

A

Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) fechou acordos com Canadá e México para eliminar o limite à quantidade de voos semanais que podem ser operados entre o Brasil e estes países. O acordo segue o modelo fechado recentemente com Estados Unidos e União Europeia. A Agência também fechou acordo ampliando a frequência de voos com a Rússia. Segundo a Anac, no caso do Canadá, os termos acordados introduzem o regime de liberdade tarifária para voos entre os dois países, além de eliminar as limitações quanto à frequência. O novo

entendimento entre os países ainda permite o compartilhamento de voos entre empresas de ambos os países e com empresas de terceiros. Até agora, a capacidade de voos era de sete frequências mistas (passageiros e carga) e mais três de cargueiros semanais. Guarulhos – Com o México, o acordo exclui aumento de capacidade nos aeroportos de Guarulhos e da Cidade do México, por razões de infraestrutura, mas libera totalmente o número de voos entre as demais cidades brasileiras e mexicanas. O acordo ainda inclui a possibilidade de

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voos semanais (de passageiros ou de carga), e não apenas três, estão autorizados entre Brasil e Rússia. arrendamento e intercâmbio de aeronaves entre empresas aéreas de ambas as partes. Já o acordo Brasil-Rússia, segundo nota da Anac, ampliou a capacidade de frequências semanais de no

máximo três para sete mistas (passageiros e carga) e outras sete frequências apenas cargueiras, além de incluir o regime de liberdade tarifária. Há pouco tempo, os dois países concluíram negociações que eliminou a necessidade de vistos temporários de turismo. A partir dos novos acertos com Canadá e México, o Brasil passa a ter acordos na modalidade "céus abertos", além de Estados Unidos e União Europeia, com Bahrein, Catar, Chile, Cingapura, Coreia do Sul, Costa Rica, Emirados Árabes, Etiópia, Gana, Hong Kong, Islândia, Jamaica, Oman, Quênia e Zimbábue. (AE)


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ECONOMIA/LEGAIS - 19

BANCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO S.A. C.N.P.J.

60.518.222/0001-22 Associado ao SUMITOMO MITSUI BANKING CORPORATION Tokyo - Japão - Sede: Av. Paulista nº 37 - 11º e 12º andares - São Paulo - Fax nº 0xx11 - 3178-8194 - Tel.: 0xx11 - 3178-8000 - Ouvidoria: 0800.722.2762 - Sac: 0800.722.0248

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao semestre findo em 31 de Dezembro de 2010 e exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009. Permanecemos à disposição de V.Sas., para quaisquer esclarecimentos que se acharem necessários, informando ainda que todos os documentos contábeis suporte dessas informações financeiras, se encontram na sede do estabelecimento. A Diretoria BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de reais) Ativo Nota Explicativa 2010 2009 Passivo Circulante 1.015.209 835.245 Circulante Depósitos Disponibilidades 10.561 10.200 Depósitos à vista Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 5 619.955 362.938 Depósitos em moeda estrangeira Aplicações no mercado aberto 563.018 332.799 Depósitos a prazo Aplicações em depósitos interfinanceiros 48.610 30.139 Outros depósitos Aplicações em moedas estrangeiras 8.327 – Captações no Mercado Aberto Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Carteira própria Financeiros Derivativos 5.809 81.723 Relações Interdependências Carteira própria 6.a 3.096 81.042 Recursos em trânsito de terceiros Vinculado a operações compromissadas 2.465 – Obrigações por Empréstimos Vinculados prestação de garantias 248 – Empréstimos no exterior Instrumentos financeiros derivativos 6.b – 681 Obrigações por Repasses no País Relações Interfinanceiras 124.634 6.721 Finame Créditos Vinculados 124.634 6.721 Obrigações por Repasses do Exterior Depósitos no Banco Central 7 124.568 6.580 Repasses do exterior Correspondentes no País 66 141 Instrumentos Financeiros Derivativos Operações de Crédito 8 32.874 196.754 Instrumentos financeiros derivativos Setor privado 32.925 197.159 Outras Obrigações Provisão para créditos de liquidação duvidosa (51) (405) Cobrança e arrecadação de tributos e Outros Créditos 221.142 176.606 assemelhados Carteira de câmbio 9 201.233 170.794 Carteira de câmbio Rendas a receber 33 30 Sociais e estatutárias Diversos 10 22.138 7.587 Fiscais e previdenciárias Provisão para outros créditos de Dívidas subordinadas liquidação duvidosa (2.262) (1.805) Diversas Outros Valores e Bens 234 303 Despesas antecipadas 189 261 Exigível a Longo Prazo Obrigações por Repasses no País Material em estoque 45 42 Finame Realizável a Longo Prazo 673.909 341.607 Outras Obrigações Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 5 15.184 7.043 Fiscais e previdenciárias Aplicações em depósitos interfinanceiros 15.184 7.043 Dívidas subordinadas Títulos e Valores Mobiliários e Diversas Instrumentos Financeiros Derivativos 6.a 650.803 323.198 Resultados de Exercícios Futuros Carteira própria 383.661 234.239 Resultados de exercícios futuros Vinculados a operações compromissadas 164.936 37.148 Vinculados à prestação de garantias 102.206 51.811 Patrimônio Líquido Capital Operações de Crédito 8 797 468 De domiciliados no país Setor privado 800 471 De domiciliados no exterior Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3) (3) Reserva de capital Outros Créditos 7.101 10.885 Reserva legal Diversos 10 23.105 43.736 Ajuste ao valor de mercado - Títulos e Provisão para outros créditos (16.004) (32.851) valores mobiliários e derivativos Outros Valores e Bens 24 13 Prejuízos acumulados Despesas antecipadas 24 13 Permanente 4.524 4.394 Investimentos 11 969 887 Participações em Controladas 914 862 No país 914 862 Outros investimentos 55 25 Imobilizado de Uso 12 2.183 2.035 Outras imobilizações de uso 5.809 5.737 Depreciações acumuladas (3.626) (3.702) Diferido 22 52 Gastos de organização e expansão 1.560 1.534 Amortizações acumuladas (1.538) (1.482) Intangível 1.350 1.420 Ativos intangíveis 5.553 5.233 Amortizações acumuladas (4.203) (3.813) Total do Passivo Total do Ativo 1.693.642 1.181.246 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Nota Explicativa 13

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15.a 15.c 15.b 6.b

9 16.a 16.c 16.b 15.c 16.a 16.c 16.b

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais) Ajuste ao Valor de Reserva Mercado - Títulos Nota Capital Reserva Lucros e Valores Mobiliários Explicativa Realizado de Capital Legal e Derivativos Saldos em 31 de Dezembro de 2008 409.357 10.351 – 286 Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários e derivativos – – – (891) Prejuízo do exercício – – – – Saldos em 31 de Dezembro de 2009 409.357 10.351 – (605) Aumento de capital 18.a 258.450 – – – Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários e derivativos – – – 674 Lucro líquido do exercício – – – – Reserva legal – – 1.439 – Saldos em 31 de Dezembro de 2010 667.807 10.351 1.439 69 Saldos em 30 de Junho de 2010 409.357 10.351 – (93) Aumento de capital 18.a 258.450 – – – Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários e derivativos – – – 162 Lucro líquido do semestre – – – – Reserva legal – – 1.439 – Saldos em 31 de Dezembro de 2010 667.807 10.351 1.439 69 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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2010 1.095.509 598.853 36.117 2 562.734 – 166.284 166.284 21.096 21.096 191.496 191.496 14 14 88.857 88.857 4.417 4.417 24.492

2009 870.820 637.444 15.901 – 618.610 2.933 37.032 37.032 7.242 7.242 152.648 152.648 15 15 3.824 3.824 752 752 31.863

2.126 10.397 427 7.486 70 3.986 112.847 26 26 112.821 26.948 66.616 19.257 1.052 1.052 484.234 667.807 2 667.805 10.351 1.439

609 16.952 235 10.244 71 3.752 113.329 40 40 113.289 25.775 69.616 17.898 764 764 196.333 409.357 2 409.355 10.351 –

69 (195.432)

(605) (222.770)

1.693.642 1.181.246

Prejuízos Acumulados (196.548) – (26.222) (222.770) – – 28.777 (1.439) (195.432) (202.186) – – 8.193 (1.439) (195.432)

Total 223.446 (891) (26.222) 196.333 258.450 674 28.777 – 484.234 217.429 258.450 162 8.193 – 484.234

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais) 2010 1. Contexto operacional: O Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. (“Banco”) está Até 3 De 3 a Acima de constituído como Banco Múltiplo, operando as carteiras comerciais, inclusive operações de câmbio, e de investimento, nos termos da Resolução nº 1.524/88 do Conselho Monetário meses 12 meses 12 meses Total Nacional - CMN. O Banco é responsável pela administração de fundos de investimento cujos Aplicações no mercado aberto 563.018 – – 563.018 patrimônios líquidos, em 31 de Dezembro de 2010, somavam R$366.150 (R$293.547 em Posição bancada 563.018 – – 563.018 2009). 2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras são Letras Tesouro Nacional 222.998 – – 222.998 elaboradas e estão sendo divulgadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, Notas do Tesouro Nacional - série F 340.020 – – 340.020 considerando as alterações exigidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Lei nº 11.941/08, associadas Aplicações em depósitos interfinanceiros 4.996 43.614 15.184 63.794 às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) através do Plano Contábil das Não ligadas 4.996 43.614 15.184 63.794 Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. 3. Principais práticas contábeis: O Banco Aplicações em moedas estrangeiras 8.327 – – 8.327 adota as seguintes principais práticas contábeis na elaboração de suas demonstrações Total 576.341 43.452 15.346 635.139 financeiras: a. Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas de acordo com 2009 o regime de competência, observando-se o critério “pro rata die” para as de natureza Até 3 De 3 a Acima de financeira. As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método meses 12 meses 12 meses Total exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas com operações no 332.799 – – 332.799 exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas prefixadas Aplicações no mercado aberto 332.799 – – 332.799 são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período Posição bancada 332.799 – – 332.799 futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com Letras Tesouro Nacional taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. Aplicações em depósitos b. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa são representados por interfinanceiros 2.811 27.328 7.043 37.182 disponibilidades em moeda nacional, e aplicações no mercado aberto, cujo vencimento das Não ligadas 2.811 27.328 7.043 37.182 operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco Total 335.610 27.328 7.043 369.981 insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de 6. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos seus compromissos de curto prazo. c. Estimativas contábeis: A elaboração das a. Títulos e valores mobiliários: O Banco não adota como estratégia de atuação adquirir demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que títulos e valores mobiliários com o propósito de negociá-los de forma ativa e freqüente. Dessa a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos forma, a carteira de títulos e valores mobiliários, em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, está e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo classificada na categoria títulos disponíveis para venda e está apresentada como segue: imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para contingências e 2010 valorização de títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos. A liquidação das Valor de mercado (contábil) transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, Acima Valor devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. d. Aplicações Títulos Até 90 De 180 a de Ajuste a do custo interfinanceiras de liquidez: As aplicações interfinanceiras de liquidez são apresentadas pelo disponíveis dias 360 dias 360 dias Total mercado atualizado valor de aplicação, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço. para venda – – 322.082 322.082 (10) 322.092 e. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. De acordo com Carteira própria: LFT 3.096 – 61.579 64.675 (115) 64.790 a Circular BACEN nº 3.068, de 8 de novembro de 2001, os títulos e valores mobiliários são NTN - Série F classificados de acordo com a intenção da Administração, nas seguintes categorias: • Títulos 3.096 – 383.661 386.757 (125) 386.882 para negociação - Títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e Vinculados a operações freqüentemente negociados são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao compromissadas: LFT – – 116.669 116.669 (13) 116.682 resultado do exercício. • Títulos disponíveis para venda - Títulos e valores mobiliários que NTN - Série F 2.465 – 48.267 50.732 213 50.519 não se enquadram na categoria de títulos para negociação nem são mantidos até o 2.465 – 164.936 167.401 200 167.201 vencimento são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do Vinculados à prestação patrimônio líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários. • Títulos mantidos até o de garantias: LFT – – 97.344 97.344 2 97.342 vencimento - Títulos e valores mobiliários para os quais há intenção e capacidade financeira NTN - Série F 248 – 4.862 5.110 21 5.089 para sua manutenção em carteira até o vencimento são avaliados pelo custo de aquisição, 248 – 102.206 102.454 23 102.431 acrescido dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. Os Total geral 5.809 – 650.803 656.612 98 656.514 instrumentos financeiros derivativos, compostos exclusivamente por operações de swap, têm 2009 seu diferencial a receber ou a pagar contabilizado em conta de ativo ou passivo, ajustados a Valor de mercado (contábil) mercado em contrapartida ao resultado. De acordo com a Circular BACEN nº 3.082, de 30 de Acima Valor janeiro de 2002, e a Carta-Circular BACEN nº 3.026, de 5 de julho de 2002, os instrumentos Títulos Até 90 De 180 a de Ajuste a do custo financeiros derivativos são avaliados pelos seus valores de mercado, e o registro da valorização disponíveis dias 360 dias 360 dias Total mercado atualizado ou da desvalorização é contabilizado no resultado do exercício conforme segue: para venda – – 59.980 3 59.977 • Instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge, em conta de receita ou Carteira própria: LTN 59.980 despesa, no resultado do exercício. • Instrumentos financeiros considerados como hedge: - De LFT – – 136.409 136.409 2 136.407 risco de mercado são destinados a compensar os riscos decorrentes da exposição à variação no NTN - Série F – 21.062 97.830 118.892 (973) 119.865 valor de mercado do item objeto de “hedge” e a sua valorização ou desvalorização é 59.980 21.062 234.239 315.281 (968) 316.249 contabilizada em contrapartida às contas de receita ou despesa, no resultado do exercício. - De Vinculados a operações fluxo de caixa são destinados a compensar a variação no fluxo de caixa futuro estimado e a sua compromissadas-LFT – – 37.148 37.148 – 37.148 valorização ou desvalorização é contabilizada em contrapartida à conta destacada do – – 37.148 37.148 – 37.148 patrimônio líquido. Os instrumentos financeiros derivativos destinados a “hedge” e os Vinculados à prestação respectivos itens objeto de “hedge” são ajustados ao valor de mercado na data do balanço. de garantias-LFT – – 51.811 51.811 1 51.810 f. Operações de crédito e provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa: – – 51.811 51.811 1 51.810 As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração 59.980 21.062 323.198 404.240 (967) 405.207 quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência Total geral O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários são apurados de acordo com as taxas passada e os riscos específicos em relação à operação e aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais ANBIMA. Os títulos públicos encontram-se custodiados junto ao Sistema Especial de análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (perda). As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, Liquidação e de custódia-SELIC. b. Instrumentos financeiros derivativos: Os instrumentos derivativos, compostos de operações de swap, encontram-se custodiados na BM&FBOVESPA. independentemente de seu nível de risco, só são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” (100% de provisão) Demonstramos a seguir as exposições nas posições ativas e passivas e os valores registrados em permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão contas de ativo, passivo e compensação em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, segregados existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no nas categorias indexador, faixas de vencimento, valores de referência e contábil, cuja balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em contraparte são clientes: 2010 que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido Valor de mercado (contábil) Valor baixadas contra a provisão existente e que estavam controladas em contas de compensação são Local de Valor de Até Acima de do custo classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação só são Indexador negociação referência 90 dias 90 dias Total atualizado reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. A provisão para operações de Posição ativa crédito de liquidação duvidosa atende aos requisitos mínimos estabelecidos pela Resolução - Dólar BM&FBOVESPA 152.864 – 150.343 150.343 150.494 CMN nº 2.682/99. g. Outros ativos circulante e realizável à longo prazo: São demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações Posição passiva: Certificado monetárias auferidos, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajustes ao valor de Depósito de realização. h. Ativo imobilizado: É demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido das Interfinanceiro respectivas depreciações acumuladas, calculadas até a data de encerramento do exercício. - CDI BM&FBOVESPA 152.864 – 154.760 154.760 154.760 A depreciação é calculada pelo método linear, de acordo com taxas anuais que contemplam o Diferencial a prazo de vida útil-econômica estimada dos bens. As principais taxas anuais de depreciação são receber (pagar) – – (4.417) (4.417) 4.266 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados e 10% para outros bens. 2009 i. Ativo diferido: É demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzido da amortização acumulada calculada até a data de encerramento do exercício e representado, Valor de mercado (contábil) Valor basicamente, por benfeitorias em imóveis de terceiros, amortizadas pelo prazo contratual de Local de Valor de Até Acima de do custo locação. j. Ativo intangível: O ativo intangível corresponde aos gastos com aquisições de Indexador negociação referência 90 dias 90 dias Total atualizado sistemas, amortizados linearmente pela taxa anual de 20%. k. Redução ao valor recuperável Posição ativa de ativos não monetários: É reconhecida uma perda por impairment se o valor de - Dólar BM&FBOVESPA 68.524 – 68.836 68.836 69.588 contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Posição passiva: Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa Certificado de substancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por impairment são Depósito reconhecidas no resultado do período. Os valores dos ativos não monetários, exceto os créditos Interfinanceiro tributários, são revistos, no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de - CDI BM&FBOVESPA 68.524 – 68.907 68.907 68.907 perda por impairment. l. Atualização monetária de direitos e obrigações: Os direitos e as Diferencial a receber (pagar) – – (71) (71) 681 obrigações, legal ou contratualmente sujeitos à variação cambial ou de índices, são atualizados A avaliação a valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos é efetuada até a data do balanço. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas no resultado do exercício. m. Depósitos e captações no mercado aberto: Os depósitos e as captações no descontando-se os valores futuros a valor presente pelas curvas de taxas de juros por mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos metodologia de mercado à qual se baseia principalmente em dados divulgados pela 2010 2009 exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro rata dia.” n. Ativos e passivos BM&FBOVESPA. Os valores contábeis estão compostos a seguir: – 681 contingentes e obrigações legais: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos Diferencial a receber ativos e passivos contingentes e das obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de Diferencial a pagar (4.418) (752) acordo com os critérios definidos na Resolução CMN nº 3.823/09, a qual aprovou o CPC 25 Líquido (4.418) (71) emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Os critérios utilizados pela Os resultados apurados com instrumentos financeiros derivativos referentes aos exercícios Administração para mensuração e divulgação dos ativos e passivos contingentes são: findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 estão assim compostos: • Ativos contingentes - Não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando Instrumentos Resultado da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não financeiros 2010 2009 cabem mais recursos. • Contingências passivas - São reconhecidas nas demonstrações derivativos Receita Despesa Líquido Receita Despesa Líquido financeiras quando, com base na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for “Swap” 1.319 (14.857) (13.538) 1.860 (46.052) (44.192) considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Para contingências c. Valor e tipo de margem dados em garantia: O montante de margem depositado em trabalhistas, as provisões são constituídas a partir da decisão estabelecida em primeira instância garantia das operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos na BM&F em 31 de Valor de mercado em vara trabalhista. • Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - Referem-se a demandas Dezembro de 2010 e de 2009 tem a seguinte composição: 2010 2009 judiciais, nas quais estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns Títulos disponíveis para venda tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas Letras Financeiras do Tesouro 34.306 29.384 demonstrações financeiras e atualizados de acordo com a legislação vigente. Os passivos Notas do Tesouro Nacional - série F 5.110 – contingentes são divulgados em notas explicativas, a menos que seja remota a possibilidade de 39.416 29.384 ocorrer qualquer desembolso na liquidação. Os depósitos judiciais são mantidos em conta de Total ativo, sem deduzi-los das provisões para passivos contingentes e obrigações legais, em Demais montantes depositados em garantia, os quais incluem garantia de fiança, em 31 de atendimento às normas do BACEN. o. Imposto de renda e contribuição social: A provisão Dezembro de 2010 e de 2009, têm a seguinte composição: Valor de mercado para imposto de renda é calculada à alíquota de 15%, com um adicional de 10% sobre o lucro 2010 2009 tributável excedente a R$240 para o exercício, ajustado pelas adições e exclusões previstas na Títulos disponíveis para venda legislação. A contribuição social apurada sobre o lucro ajustado na forma da legislação em vigor Letras Financeiras do Tesouro 63.038 22.427 é calculada à alíquota 15%. Os benefícios fiscais provenientes da compensação de prejuízos Total 63.038 22.427 fiscais e outras diferenças temporárias somente são reconhecidos quando efetivamente utilizados, devido aos prejuízos apresentados nos últimos exercícios, conforme explicado na 7. Relações Interfinanceiras: Créditos Vinculados: Valor representado por depósitos junto ao Banco Central do Brasil, referente aos depósitos compulsórios sobre recursos à vista, crédito nota explicativa nº 19.b. 4. Caixa e equivalentes de caixa: O caixa e equivalentes de caixa rural e microcrédito. No mês de dezembro 2010, tivemos um aumento substancial no saldo do apresentados na demonstração dos fluxos de caixa estão compostos da seguinte forma: compulsório sobre depósitos à vista, em virtude do fechamento de algumas operações de 2010 2009 câmbio com clientes, que impactaram diretamente o saldo de contas correntes e Disponibilidades 10.561 10.200 consequentemente na média considerada para o cálculo desse compulsório. Esses valores Aplicações interfinanceiras de liquidez 571.345 332.799 voltaram ao seu nível normal no mês de Janeiro de 2011. Total de caixa e equivalentes de caixa 581.906 342.999 5. Aplicações interfinanceiras de liquidez: As aplicações no mercado aberto, em 31 de 8. Operações de crédito: As informações da carteira de operações de crédito, em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, estão compostas como segue: Dezembro de 2010 e de 2009, estão assim sumariadas:

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E SEMESTRE FINDO EM 31/12/ 2010 (Em milhares de reais, exceto o lucro por lote de mil ações) Nota 2010 2009 Explicativa 2º Semestre Exercício Exercício Rec. da Interm. Financeira 51.820 94.821 79.726 Operações de crédito 20.a 4.712 10.838 18.761 Res. de operações c/títulos e valores mobiliários 20.b 47.108 79.381 60.965 Resultado de oper. de câmbio 20.c – 4.602 – Desp. da Interm. Financeira (47.991) (60.177) (196.201) Oper. de captação no merc. 20.d (26.897) (47.545) (38.599) Oper. de emprést. e repasses 20.e (1.786) (15.838) (23.055) Resultado com instrumentos financeiros derivativos 6.b (7.981) (13.538) (44.192) Res. de operações de câmbio 20.c (12.246) – (57.365) Prov. p/créditos de liq. duvidosa 8.e 919 16.744 (32.990) Res. Bruto da Interm. Financ. 3.829 34.644 (116.475) Outras Rec. (Desp.) Operac. 8.068 (578) 97.014 Rec. de prestação de serviços 20.f 6.958 10.592 13.856 Despesas de pessoal 20.g (12.313) (21.517) (21.487) Outras desp. administrativas 20.h (6.070) (12.281) (11.694) Despesas tributárias 20.i (2.896) (4.279) (3.780) Resultado de participações em coligadas e controladas 11 32 52 46 Outras receitas operacionais 20.j 23.995 31.533 148.103 Outras despesas operacionais 20.k (1.638) (4.678) (28.030) Resultado Operacional 11.897 34.066 (19.461) Resultado Não Operacional 20.l 113 409 1.934 Resultado Antes da Tributação e das Participações 12.010 34.475 (17.527) IR e Contribuição Social 19 (3.422) (5.303) (8.460) Imposto de renda (2.125) (3.295) (5.294) Contribuição social (1.297) (2.008) (3.166) Participações Estatutárias (395) (395) (235) Lucro (Prej.) Líq. do Sem./Exerc. 8.193 28.777 (26.222) Lucro (Prejuízo) por Lote de Mil Ações - R$ 12,27 43,09 (64,06) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais) Banco 2010 Fluxo de Caixa de Atividades 2º semestre Exercício Operacionais Lucro/(Prej.) Líq. do Sem./Exerc. 8.193 28.777 Ajustes Inclusos que não Afetam o Fluxo de Caixa: Depreciações e amortizações 542 1.134 Provisão (reversão) para contingências 1.232 2.533 Equivalência patrimonial (32) (52) Prov. (reversão) p/créd. de liq. duv. (919) (16.744) Variação de Ativos e Passivos Operacionais (Aumento) redução de aplicações interfinanceiras de liquidez 14.754 (26.612) (Aumento) red. em títs. e vals. mobs. (288.335) (251.699) (Aumento) red. em rel. interfinanceiras (118.039) (117.913) (Aumento) red. em oper. de crédito 48.672 163.905 (Aumento) redução em outros créditos (31.036) (24.362) (Aumento) red. em outros vls. e bens 152 59 Aumento (redução) em depósitos 143.569 (38.591) Aumento (redução) em captações no mercado aberto 122.770 129.252 Aumento (red.) em relações interdep. 14.416 13.854 Aumento (red.) em outras obrigações (17.519) (7.371) Aumento (red.) em instr. financ. deriv. 1.022 4.346 Aumento (red.) em res. de exerc. futuros 164 288 Caixa Líquido Proveniente das (Usado nas) Atividades Operac. (109.410) (154.844) Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento Alienação de investimentos – – Alienação de imobilizado de uso 122 125 Alienação do intangível – – Aquisição de investimentos (–) – (30) Aquisição de imobilizado de uso (–) (808) (961) Aplicações no intángivel (–) (130) (320) Aplicações no diferido (–) – (26) Caixa Líquido Proveniente das (Usado nas) Atividades de Invest. (816) (1.212) Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento Aumento (red.) em obrig. por empr. 117.996 123.866 Aumento (red.) instr. de dívida subordinada elegíveis a capital (5.427) (3.001) Integralização de capital 258.450 258.450 Caixa Líquido Proveniente das (Usado nas) Ativ. de Financ. 371.019 379.315 Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa 269.809 238.907 Disponibilidades 15.390 10.200 Aplicações interfinanceiras de liquidez 296.707 332.799 Caixa e Equivalente a Caixa no Início do Semestre/Exercício 312.097 342.999 Disponibilidades 10.561 10.561 Aplicações interfinanceiras de liquidez 571.345 571.345 Caixa e Equivalente a Caixa no Final do Semestre/Exercício 581.906 581.906 Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa 269.809 238.907 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2009 Exercício (26.222) 1.143 12.074 (46) 32.990

78.704 (47.448) (5.824) 199.457 248.386 (49) 229.163 19.136 (7.812) (15.746) (4.117) (32) 693.818 10 16 3 – (71) (1.071) –

a. Por operação: Descrição 2010 2009 Conta garantida 5.157 42.220 (1.113) Resolução nº 2.770/00 (antiga Resolução nº 63) 5.528 3.880 Repasses de recursos BNDES - FINAME -FINEM E EXIM 40 54 “Compror” 6.997 17.496 (484.736) Capital de giro 14.623 76.510 (23.991) Nota de Crédito à Exportação - NCE – 55.955 – “Vendor” 1.248 1.461 Financiamentos para pessoa física 43 53 (508.727) Financiamentos em moeda estrangeira 90 – Outros créditos a receber (NE nº 10) 22.846 31.500 203.917 Total de operações de crédito 56.572 229.129 59.086 Adiantamento sobre contratos de câmbio (NE nº 9) 197.697 161.819 79.996 Rendas a receber sobre adiantamentos (NE nº 9) 1.739 2.931 Total da carteira de crédito 256.008 393.879 139.082 b. Por vencimento 2010 2009 10.200 A vencer: 332.799 Até 30 dias 22.780 13.035 De 31 a 60 dias 65.328 134.994 342.999 De 61 a 90 dias 29.297 31.291 203.917 De 91 a 180 dias 75.810 143.289 De 181 a 360 dias 37.927 29.923 Acima de 360 dias 23.066 471 10. Outros créditos - Diversos: Estão representados pelos valores a seguir: Vencidas 1.800 40.876 2010 2009 Total 256.008 393.879 Devedores por depósitos em garantia 10.891 10.337 As operações de crédito dos 20 maiores devedores em 31 de dezembro de 2010 representam Antecipações de imposto de renda e contrib. social 4.706 6.793 96,82% da carteira de crédito (88,80% em 2009), no montante de R$247.864 (R$379.886 Imposto de renda - Adicional estadual a compensar 232 232 em 2009). c. Por nível de risco (“rating”) Programa de Integração Social - PIS a compensar 840 840 Taxa de 2010 2009 Créditos tributários sobre ajuste a valor de mercado Nível de provi- Total das % da Provisão Total das % da Provisão Títulos e valores mobiliários (Nota explicativa nº 19.b) – 640 risco são - % operações carteira constituída operações carteira constituída Valores a receber - Comissão por interm. de negócios 5.504 643 22.846 31.500 AA – 97.341 38 101 263.860 67 328 Outros créditos a receber 224 338 A 0,5 98.856 39 802 48.328 13 300 Outros 45.243 51.323 B 1,0 36.965 14 830 40.815 10 744 Total 22.138 7.587 E 30 10.145 4 3.045 – – – Ativo circulante 23.105 43.736 G 70,0 – – – 40.876 10 32.851 Realizável a longo prazo H 100,0 12.701 5 12.701 – – – O valor de outros créditos a receber no montante de R$ 22.846, refere-se à operações de Adiantamento sobre Contrato Cambio, de cliente que encontra-se em processo de Total 256.008 100 17.479 393.879 100 34.223 d. Por setor de atividade: 2010 2009 recuperação judicial. Em 26 de março foi assinado um contrato de renegociação da dívida, cujo valor deverá ser pago até 30 de maio de 2014. Em 31 de dezembro de 2010 o respectivo Setor privado: Indústria 170.260 342.309 crédito encontra-se provisionado no montante de R$ 15.745. 11. Investimentos: Em 1º de Comércio 85.604 51.517 julho de 2008, foi constituída a BSMB Consultoria Ltda. (“BCC”), cujo capital social, Outros serviços 100 – totalmente subscrito e integralizado em 31 de Dezembro de 2010, é de R$800 mil reais e está Pessoas físicas 44 53 dividido em 1.000 cotas com valor nominal de R$800 (oitocentos reais) cada uma. O Banco Total 256.008 393.879 participa com 99,9% do total do capital social. A BCC tem por objeto social: (a) a exploração e. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa do ramo de atividade de planejamento, elaboração, execução e assessoria técnico-financeira 2010 2009 em projetos de energia e de redução de emissão de gases de efeito estufa; e (b) serviços de Saldo inicial 34.223 1.233 intermediação, corretagem, mediação e Agenciamento de serviços e negócios que envolvam Complemento (reversão) (16.744) 32.990 o mercado de créditos de carbono. Dados da controlada: 800 Saldo final 17.479 34.223 Capital social realizado da controlada 914 No exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, houve uma recuperação de crédito no valor Patrimônio líquido 52 de R$18.238 referente à operações renegociadas. O valor de R$ 841, contabilizada em outros Lucro líquido do exercício 99,9% créditos de liquidação sem característica de concessão de crédito, refere-se à provisão de saldo Percentual de participação residual do ativo de PIS a compensar objeto de discussão judicial (nota explicativa nº10. Movimentação dos investimentos: 862 9. Carteira de câmbio (outros créditos e outras obrigações): As operações de câmbio Saldo exercício anterior Resultado de equivalência patrimonial no exercício 52 estão registradas em contas patrimoniais, conforme segue: 2010 2009 Valor atualizado dos investimentos em 31 de dezembro de 2010 914 Ativo: Câmbio comprado a liquidar 196.624 158.582 12. Imobilizado: Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 está assim representado: Direitos sobre venda de câmbio 3.434 9.877 Taxa 2010 2009 Adiantamentos em moeda nacional recebidos (564) (596) anual de Deprec. Valor Valor Rendas a receber de adiants. concedidos (NE nº 8) 1.739 2.931 deprec. - % Custo acum. líquido líquido Descrição Total 201.233 170.794 Sist. de proces. de dados 20 3.446 (2.303) 1.143 1.449 Passivo: Câmbio vendido a liquidar 3.423 9.886 Móveis e equipts. de uso 10 800 (591) 209 211 Obrigações por compra de câmbio 204.671 168.841 Sistema de comunicação 10 259 (226) 33 44 Adiantamento sobre contratos de câmbio (NE nº 8) (197.697) (161.819) Sistema de segurança 10 287 (262) 25 13 Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos – 44 Sistema de transporte 20 1.017 (244) 773 318 5.809 (3.626) 2.183 2.035 Total 10.397 16.952 Total 13. Depósitos: Composição por vencimento em 31 de dezembro de 2010 e de 2009: 2010 2009 Depósitos Depósitos Depósitos Depósitos em moeda Outros Depósitos Depósitos em moeda Outros Descrição à vista a prazo estrangeira depósitos à vista a prazo estrangeira depósitos Sem vencimento 36.117 – 2 – 15.901 – – 2.932 Até 30 dias – 19.653 – – – 41.461 – – De 31 a 60 dias – 18.345 – – – 3.322 – – De 61 a 90 dias – 19.154 – – – 95.012 – – De 91 a 180 dias – 75.694 – – – 21.764 – – De 181 a 360 dias – 223.152 – – – 352.098 – – Acima de 360 dias – 206.736 – – – 104.953 – – Total 36.117 562.734 2 – 15.901 618.610 – 2.932 A carteira de depósitos a prazo foi classificada no passivo circulante, em virtude de estarem em sua totalidade, registrada no Cetip com cláusula de resgate antecipado. 14. Captações no mercado aberto 2010 2009 Carteira Carteira Títulos própria Total própria Total LFT 116.256 116.256 37.032 37.032 NTN - série F 50.028 50.028 – – 166.284 166.284 37.032 37.032 15. Obrigações por empréstimos e repasses: As captações de recursos do exterior são basicamente realizadas mediante utilização de linhas de crédito concedidas pelo acionista Sumitomo Mitsui Banking Corporation, como segue: a. Obrigações por empréstimos no exterior: O saldo em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é composto por financiamentos às exportações, vencíveis até 10 de novembro de 2011, sujeitos às taxas de juros, acrescidos de variação cambial para essas operações. b. Obrigações por repasses do exterior: Os repasses do exterior, em 31 de Dezembro de 2010, correspondem a US$53.250 (2009 US$2.170). Tais obrigações, são regidas pela Resolução CMN nº 2.770/00 e estão sujeitas às taxas de juros para essas operações, acrescidos de variação cambial, com prazos de liquidação entre 1 e 12 meses. c. Obrigações por repasses no país: Os repasses no país são compostos por financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES na modalidade FINAME, vencíveis até 16 de setembro de 2013, no montante de R$39 (2009 R$55). 16. Outras obrigações: a. Fiscais e previdenciárias: Descrição 2010 2009 Provisão para imp. de renda e contribuição social (NE nº 19.a) 5.303 8.460 Provisão para riscos fiscais (nota explicativa nº 17) 6.365 6.091 Imposto Sobre Serviços - ISS 295 241 Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF sobre operações de renda fixa 327 269 Contrib. p/ o Financ. da Seguridade Social - COFINS 546 339 Programa de Integração Social 89 55 Imposto de renda e contribuição social diferidos 30 – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS 99 87 Impostos e contribuições - serviços de terceiros 9 10 PIS Compensação (nota explicativa nº 17) 16.496 15.710 PIS emenda constitucional (nota explicativa nº 17) 4.087 3.974 Impostos e contribuições – 713 Impostos e Contribuições sobre salários 568 – Contribuição ao FGC 139 – Outros 82 70 Total 34.435 36.019 Passivo circulante 7.487 10.244 Exigível a longo prazo 26.948 25.775 b. Diversas 2010 2009 Exigível a Exigível a Descrição Circulante longo prazo Total Circulante longo prazo Total Prov. p/ passivos contingentes (NE nº 17) – 19.258 19.258 – 17.898 17.898 Prov. p/ despesas de pessoal 3.691 – 3.691 3.240 – 3.240 Prov. p/ despesas gerais 284 – 284 505 – 505 Diversas 11 – 11 7 – 7 Total 3.986 19.258 23.244 3.752 17.898 21.650 c. Dívidas subordinadas elegíveis a capital: O Banco obteve um empréstimo no valor de US$40 milhões com o acionista controlador Sumitomo Mitsui Banking Corporation por um período de 15 anos, o qual foi autorizado pelo BACEN, em 10 de novembro de 2006, a ser considerado como dívida subordinada, integrando o nível II do patrimônio de referência do Banco, nos termos da Resolução CMN nº 2.837/01. 17. Provisões para passivos contingentes e riscos fiscais: Entre os processos judiciais que envolvem o Banco, há processos de natureza fiscal, cível e trabalhista. Os valores de provisão e respectivos depósitos judiciais são demonstrados como segue: Depósitos Provisão judiciais Descrição 2010 2009 2010 2009 Obrigações legais: PIS Compensação (a) 16.496 15.710 – – PIS Emenda constitucional (b) 4.087 3.974 – – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL (c) 5.824 5.440 5.824 5.440 Taxa de fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários - CVM (d) 402 651 337 310 Total 26.809 25.775 6.161 5.750 Provisão para contingências fiscais: ISS - RJ – – 2.115 1.987 ISS - SP (g) 139 – 1.579 1.471 Total 139 – 3.694 3.458 Provisão para contingências: Cíveis (e) 14.096 12.571 – – Trabalhistas (f) 5.162 5.327 739 880 19.258 17.898 739 880 Total de passivos contingentes 46.206 43.673 10.594 10.088 (a) Refere-se ao processo de compensação de créditos do Programa de Integração Social - PIS que vem sendo solicitada judicialmente relativa a glosa efetuada pela Receita Federal do Brasil dos créditos compensados e não homologados. (b) O Banco possui processos relativos ao PIS Anterioridade EC 10/96 e 17/97, onde vem discutindo a inconstitucionalidade dos tributos. (c) O Banco questiona a majoração de alíquotas de 18% para 30% referente ao ano de 1996 e a determinação da base de cálculo da contribuição social. Foi constituída provisão relativa ao diferencial recolhido a menor em virtude das matérias em discussão judicial. De acordo com a opinião dos consultores jurídicos as chances de perda relacionada a esta discussão judicial é possível. (d) O Banco vem discutindo a cobrança da “taxa de fiscalização” sobre o mercado de valores mobiliários de determinados períodos, e a provisão vem sendo atualizada pela correção monetária. (e) A provisão refere-se basicamente a processos de expurgos inflacionários sobre operações de depósitos a prazo, em que há probabilidade de desembolso financeiro. A Administração, consubstanciada na opinião dos seus consultores jurídicos, entende que os encaminhamentos e as providências legais cabíveis que já foram tomados em cada situação são adequados. (f) A provisão refere-se a ações movidas por ex-empregados pleiteando direitos trabalhistas que entendem que sejam devidos. As ações são controladas individualmente e as provisões são constituídas a partir da decisão estabelecida em primeira instância em vara trabalhista. A Administração, consubstanciada na opinião dos seus consultores jurídicos, entende que os valores atualmente provisionados são adequados. (g) A provisão se refere a uma parte do processo em discussão relacionados a Imposto sobre serviços - São Paulo, basicamente à parte cobrada relativa aos serviços de operações de câmbio no periodo de 2001 a 2003 e garantias prestadas no ano de 2004, onde o Banco entende ser

provável o desembolso financeiro. A Administração entende com base na opinião dos seus consultores jurídicos, que as chances de êxito das contingências mencionadas abaixo são possíveis, e, portanto não efetuou o provisionamento conforme determina a Resolução nº 3.823 do BACEN. O Banco possui processos fiscais relacionados a Imposto sobre Serviço - São Paulo, basicamente sobre comissões recebidas em operações de empréstimos e câmbio, e garantias prestadas, totalizando a parte não provisionada de aproximadamente R$1.301. Em novembro de 2009, foi efetuado depósito judicial no montante total do processo, para andamento do mesmo na esfera judicial. • O Banco possui processos fiscais relacionados a Imposto sobre serviço - Rio de Janeiro, onde são cobrados o respectivo imposto sobre comissões recebidas em operações de empréstimos e repasses e também como receitas registradas sobre a rubrica rateio de resultados internos mantendo, entretanto, o depósito judicial mencionado anteriormente, requerido para andamento do processo na esfera jurídica. O montante atualizado até 31 de Dezembro de 2010 é de R$3.056 (2009 - R$2.780). • O Banco também possui contingências cíveis relacionadas aos processos de expurgos inflacionários sobre operações de depósitos interfinanceiros as quais, baseada nos argumentos e opiniões dos consultores jurídicos, onde se leva em conta principalmente a incerteza jurídica a respeito da legitimidade ativa da reclamante, e onde os mesmos informam as chances de perdas como possíveis, a administração do banco não efetuou a provisão dos valores questionados, que atualizados até 31 de Dezembro de 2010 totalizam aproximadamente R$20.277. (2009 - R$ 17.833). O Banco ainda possui contingências passivas relacionadas a uma Ação Civil Pública que questiona a incidência de tarifa cobrada por cheques emitidos acima de R$5. Baseada na opinião dos consultores jurídicos, onde os mesmos informaram serem possíveis as chances de perdas, a administração não efetuou a provisão dos valores envolvidos que atualizados até 31 de Dezembro de 2010 totalizam R$240 (2009 - R$220). a. Movimentação dos passivos contingentes e das obrigações legais: 2010 Fiscal Trabalhista Cível Total Saldo em 31/12/2009 25.775 5.327 12.571 43.673 Constituição de provisão 139 1.261 – 1.400 Atualização monetária 1.233 4 1.525 2.762 Baixas ou reversões (199) (1.430) – (1.629) Saldo em 31/12/2010 26.948 5.162 14.096 46.206 b. A posição das ações em aberto possui a seguinte classificação de risco: Fiscais: 2010 Quantidade Valor Valor Classificação de risco de processos reclamado provisionado Perda provável 1 337 402 Perda possível 7 31.041 26.546 Total 8 31.378 26.948 2010 Cíveis: Quantidade Valor Valor Classificação de risco de processos reclamado provisionado Perda possível 9 34.593 14.096 Perda remota 3 53 – Total 12 34.646 14.096 2010 Trabalhista: Quantidade Valor Valor Classificação de risco de processos reclamado provisionado Perda provável 9 1.542 1.543 Perda possível 13 3.117 3.585 Perda remota 1 34 34 Total 23 4.693 5.162 18. Patrimônio líquido: a. Capital social: Em 1º de Dezembro de 2010, o Banco efetuou aumento do capital social com recursos do acionista do exterior no valor de R$258.450, aprovado em 3 de dezembro de 2010 pelo Banco Central de Brasil . O capital social em 31 de dezembro de 2010 está representado por ações ordinárias, no valor de R$1,00 cada uma, assim distribuídas: Quantidade de ações (mil) Sumitomo Mitsui Banking Corporation (Japão) 667.805 Acionistas domiciliados no país 1 Total 667.806 b. Dividendos: Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com a legislação societária e o estatuto social. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 não foram propostos ou distribuídos dividendos em virtude do Banco possuir prejuízos acumulados. c. Reserva legal: A reserva legal foi constituída na forma prevista na legislação societária, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social. 19. Imposto de renda e contribuição social: a. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a despesa com imposto de renda e contribuição social foi assim apurada: 2010 2009 Imposto Contrib. Imposto Contrib. de renda social de renda social Res. antes da trib. sobre o lucro deduzido das particip. 34.080 34.080 (17.762) (17.762) Reversão de prov. operacionais (19.238) (19.238) (11.623) (11.623) Provisões temporárias 4.717 4.322 55.628 55.628 Ajuste a valor de mercado de instrumentos financ. derivativos (323) (323) 1.309 1.309 Despesas não dedutíveis 332 332 2.899 2.663 Resultado de equival. patrimonial (52) (52) (46) (46) Dividendos recebidos – – (16) (16) Compensação de prejuízos fiscais anteriores (5.855) (5.736) (9.117) (9.046) Lucro tributável 13.661 13.385 21.272 21.107 Imposto de renda - 15% (nota explicativa nº 3.o) 2.049 – 3.191 – Adicional de imposto de renda 10% (nota explicativa nº 3.o) 1.342 – 2.103 – Programa de Alimentação ao Trabalhador e Empresa Cidadã (96) – – – Contribuição social - 15% (nota explicativa nº 3.o) – 2.008 – 3.166 Total 3.295 2.008 5.294 3.166 b. Créditos tributários: O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos, constituídos em 31 de Dezembro de 2010, no valor de R$30 (2009 - R$640 - imposto de renda e contribuição social diferidos passivos) estão relacionados exclusivamente com os ajustes ao valor de mercado das operações com títulos e valores mobiliários classificados como disponíveis para venda, conforme determina a Circular BACEN nº 3.068, cujos valores presentes são R$27 (2009 - R$515). Esses valores estão registrados na rubrica “Provisão para impostos e contribuições diferidos”, e em “Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias em 2009”. Devido aos prejuízos apresentados nos últimos exercícios, o Banco não constitui crédito tributário sobre prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias, sendo este somente reconhecido quando efetivamente utilizado. Em 31 de Dezembro de 2010, o crédito tributário não registrado totaliza R$110.989 (R$117.735 - 2009).


DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 30 de março de 2011

BANCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO S.A.

C.N.P.J. 60.518.222/0001-22 Associado ao SUMITOMO MITSUI BANKING CORPORATION Tokyo - Japão - Sede: Av. Paulista nº 37 - 11º e 12º andares - São Paulo - Fax nº 0xx11 - 3178-8194 - Tel.: 0xx11 - 3178-8000 - Ouvidoria: 0800.722.2762 - Sac: 0800.722.0248

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais) 20. Demonstração do resultado: a. Operações de crédito Rendas de empréstimos Rendas de financiamentos e repasses Total b. Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez Rendas de operações c/títulos e valores mobiliários Total c. Resultado operações de câmbio Rendas de câmbio Despesas de câmbio Total d. Operações de captação no mercado Despesas com depósitos a prazo Despesas com operações compromissadas Despesas com contrib. ao fundo garantidor de crédito Total e. Operações de empréstimos e repasses Despesas com repasses do BNDES Despesas com empréstimos e repasses no exterior Despesas com dívida subordinada Total f. Receita de prestação de serviços Receitas de tarifas e serviços Receitas de intermediação de negócios Rendas de garantias prestadas Total g. Despesas de pessoal Proventos Encargos sociais Benefícios Honorários da Administração Treinamento Estagiários Total h. Outras despesas administrativas Despesas com aluguel Despesas de processamento de dados Despesas com serviços técnicos especializados Despesas de comunicação Despesas com serviços do sistema financeiro Despesas de manutenção e conservação de bens Despesas com serviços de vigilância e segurança Despesas de transporte Despesas de material Despesas de água, energia e gás Despesas com serviços de terceiros Despesas de propaganda e publicidade Despesas de seguros Despesas de promoções e relações públicas Despesas de contribuições filantrópicas Despesas de amortização e depreciação Outras despesas administrativas Total i. Despesas tributárias COFINS ISS PIS Outros Total j. Outras receitas operacionais Variação cambial - Empréstimos no exterior Variação cambial - Repasses do exterior Variação cambial - Dívida subordinada Variação cambial - Depósitos em moeda estrangeira Taxa de administração de fundos de investimento Rendas de outros créditos a receber Recuperação de encargos e despesas Reversão de provisões operacionais Outras Total

2010 10.834 4 10.838

2009 18.703 58 18.761

2010 39.244 40.137 79.381 2010 25.386 (20.784) 4.602 2010 (40.342) (6.490) (713) (47.545) 2010 (3) (12.217) (3.617) (15.837) 2010 97 8.107 2.388 10.592 2010 (12.650) (4.367) (2.526) (1.906) (68) – (21.517) 2010 (2.632) (1.827) (3.043) (1.011) (244) (261) (262) (103) (115) (111) (375) (157) (66) (35) (15) (1.134) (890) (12.281) 2010 (2.263) (591) (368) (1.057) (4.279) 2010 14.558 1.538 5.412 4.789 1.108 1.628 1.034 1.217 249 31.533

2009 21.709 39.256 60.965 2009 88.781 (146.146) (57.365) 2009 (35.791) (2.202) (606) (38.599) 2009 (52) (20.816) (2.187) (23.055) 2009 112 11.683 2.061 13.856 2009 (11.769) (5.646) (2.310) (1.662) (54) (46) (21.487) 2009 (2.432) (3.106) (1.717) (1.058) (234) (206) (249) (88) (121) (111) (178) (124) (63) (24) (11) (1.141) (830) (11.694) 2009 (2.496) (757) (415) (112) (3.780) 2009 101.560 19.915 23.832 – 846 – 715 735 500 148.103

k. Outras despesas operacionais 2010 2009 Variação cambial - Depósitos no exterior (1.986) (9.001) Variação cambial - Financiamento em moeda estrangeira – (1.234) Variação cambial - Aplicações em moeda estrangeira – (6.495) Variação cambial - Outras – (27) Despesas com provisões operacionais (2.582) (11.172) Outras (110) (101) Total (4.678) (28.030) l. Resultado não operacional 2010 2009 Lucro na alienação de investimentos - Ações Cetip 284 1.261 Lucro na alienação de bens do imobilizado 100 2 Outras receitas não operacionais 25 101 Total 409 1.364 21. Transações e saldos com partes relacionadas: a. Transações com controladores (diretas e indiretas): Os saldos de transações com partes relacionadas (basicamente com o Sumitomo Mitsui Banking Corporation), efetuadas substancialmente em condições normais de mercado, no que se refere a prazos de vencimento e taxas de remuneração pactuadas, são os seguintes: Ativo (passivo) Receitas (despesas) 2010 2009 2010 2009 Disponibilidades - depósito no exterior em moeda estrangeira 5.690 9.825 – – Aplicações em ME no exterior 8.327 – 489 – Valores a receber - comissão por intermediação de negócios 5.504 643 7.874 11.683 Obrigações por empréstimos no exterior (191.496) (152.648) 2.341 82.194 Obrigações por repasses do exterior (88.857) (3.824) 1.003 18.464 Dívida subordinada (66.686) (69.687) 1.795 21.645 Total (327.518) (215.691) 13.502 133.986 b. Remuneração do pessoal-chave da Administração: Para atendimento da Resolução nº 3750 do Banco Central e também ao Pronunciamento Técnico CPC 05 - Divulgação de Partes Relacionadas, foi definido como pessoal-chave dessa instituição, todos os membros que compõem sua Diretoria. O montante global da remuneração dos Diretores é distribuída de acordo com o que determina o Estatuto Social do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. Na última reforma estatutária ocorrida em Abril de 2010 foi fixado o valor mensal máximo global de R$ 250 para remuneração dos diretores (proventos). • Benefícios de curto prazo a diretores: 2010 2009 Proventos 1.906 1.662 Remuneração variável 630 686 Contribuições ao INSS/FGTS 662 716 Total 3.198 3.064 • Benefícios pós emprego: De acordo com o regulamento do fundo de previdência, os diretores podem optar pela participação no Plano de previdência complementar de benefício definido, patrocinado integralmente pelo Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. nas mesmas condições dos demais funcionários do Banco (nota 23). O Banco Sumitomo Mitsui não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração. c. Outras informações: Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos, financiamentos ou adiantamentos para: • Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau; • Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e • Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes de 2º grau. Com base nisso, não são e não foram efetuadoss pelo Banco, empréstimos, financiamentos ou qualquer outro adiantamento à Diretoria ou qualquer um de seus familiares. Os membros da Diretoria, não possuíam qualquer participação acionária no Banco. 22. Limites operacionais: Índice da Basiléia: De acordo com a Resolução nº 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional, com alterações introduzidas pelas Resoluções nºs 3.444/07, 3.490/07 e Circular nº 3.360/07, o BACEN instituiu a obrigatoriedade de manutenção de Valor de Patrimônio Líquido Ajustado, compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos. A partir de 1º de julho de 2009, o cálculo do Limite Operacional teve o conceito alterado com o Novo Acordo de Capital (Basiléia II), onde foram incorporados novos fatores de risco para fins de Exigência de Capital Mínimo Destacado. Utilizamos como base, o Patrimônio de Referência Exigido dividido por 11%, que é o Capital mínimo exigido pelo BACEN, que passou a ser calculado com a seguinte composição: PRE = Pepr + Pcam + Pjur + Pcom + Pacs + Popr, conforme quadro abaixo. O cálculo do Limite Operacional para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 está demonstrado a seguir: 2010 Valor destacado Risco Parcela de risco de crédito (Pepr) 68.600 – Parcela de risco cambial (Pcam) – – Parcela de risco de taxas de juros (Pjur) 1.688 – Parcela de risco operacional (Popr) 8.258 – Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 78.546 – Parcela de risco da carteira banking (Rban) 2.155 – Patrimônio de Referência - Nível I e II – 549.553 Fator de Risco - 11% sob (PR) – 60.451 Índice da Basiléia (% Fator de risco/PRE) – 76.96

A DIRETORIA

2009 Valor destacado Risco Parcela de risco de crédito (Pepr) 74.625 – Parcela de risco cambial (Pcam) 3.234 – Parcela de risco de taxas de juros (Pjur) 4.254 – Parcela de risco operacional (Popr) 6.830 – Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 88.943 – Parcela de risco da carteira banking (Rban) 763 – Patrimônio de Referência - Nível I e II – 264.614 Fator de Risco - 11% sob (PR) – 29.107 Índice da Basiléia (% Fator de risco/PRE) – 32.73 23. Garantias prestadas e responsabilidades por créditos abertos para importação: Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, as fianças prestadas pelo Banco totalizam: 2010 2009 No País 281.157 235.417 No exterior 15.829 24.220 Total 296.986 259.637 Em 31 de Dezembro de 2010, o Banco possuía saldo de R$ 2.936 na rubrica de responsabilidade por créditos abertos para importação (R$ - em 2009). 24. Benefícios pósemprego patrocinados: O Banco é patrocinador do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro Sociedade de Previdência Privada, constituída em 20 de abril de 1992, e que tem como finalidade básica a concessão de benefícios de pecúlios e/ou rendas suplementares aos funcionários e diretores do patrocinador, através de um plano de aposentadoria do tipo “benefício definido”. No plano, os participantes (empregados) têm o direito a um benefício na data do término do vínculo empregatício, calculado de acordo com as disposições do regulamento e cujo valor dependerá do salário e tempo de serviço do participante na data do desligamento. O exigível atuarial da entidade foi apurado de acordo com o modelo estabelecido no plano respectivo e representa o montante dos compromissos assumidos e a assumir. O banco não possuia obrigação atuarial a descoberto em 31 de Dezembro de 2010, baseado nos cálculos atuariais conforme norma CVM nº 600/2010. Plano de Aposentadoria Descrição 2010 2009 Valor presente das obrigações atuariais 21.473 17.516 Valor justo dos ativos do plano (22.624) (20.614) Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (1.151) (3.098) Ajustes por diferimentos permitidos Efeito do limite do parágrafo 58(b) (incluindo as recomendações do IFRIC 14 1.151 3.098 Passivo atuarial líquido – – Premissas atuariais: Taxa de desconto nominal para obrigação atuarial 10,50% a.a. 11,29% a.a. Taxa de rendimento nominal esperada sobre ativos 11,29% a.a. 11.29% a.a. Índice estimado de aumento nominal dos salários 7,63% a.a. 7,63% a.a. Índice estimado de aumento nominal dos benefícios 4,50% a.a. 4,50% a.a. Índice estimado de inflação 4,50% a.a. 4,50% a.a. Tábua Biométrica de mortalidade geral AT -1983 AT -1983 Tábua Biométrica de entrada em invalidez Tábua “Mercer” Tábua “Mercer” Taxa de rotatividade esperada 0,30/(tempo 0,30/(tempo de serviço +1) de serviço +1) Probabilidade de ingresso 10% na 1ª data de elegibilidade em aposentadoria à aposentadoria antecipada 3% entre a 1ª elegibilidade à aposentadoria antecipada e normal 100% na data de elegibilidade à aposentadoria normal Em 31 de Dezembro de 2010, a Entidade tinha 83 participantes ativos no plano de benefício definido e 17 participantes em gozo de benefícios (aposentadoria e pensão). No exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o Banco efetuou contribuições à Sociedade de Previdência Privada mencionada anteriormente, no valor de R$1.303 (R$1.104 em 2009). 25. Estrutura de gerenciamento de risco operacional, risco de mercado e de risco de crédito: Risco operacional: Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perda resultante de deficiência ou inadequação de processos internos, comportamento humano e sistemas, ou ainda, proveniente de eventos externos. Nesta definição, inclui-se o risco legal e de negócios, mas não o risco reputacional. A estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional é considerada um fator estratégico e competitivo para demonstrar que o Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. é uma instituição financeira que procura adotar as melhores práticas e procedimentos na administração do Risco Operacional, assim como para o gerenciamento eficaz do capital econômico e regulatório. A unidade de Gerenciamento de Risco Operacional do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. é subordinada ao Presidente da Instituição, é responsável por coordenar as atividades relacionadas a risco operacional, e tem, entre outros objetivos, o cumprimento das disposições da Resolução 3.380/06 do Banco Central do Brasil e Basiléia II. Essa estrutura tem também, como colaboradores, outras Diretorias e gestores dos demais departamentos da Instituição. Para garantir a implantação das diretrizes e políticas vigentes, foram estabelecidos dois comitês: o Comitê da Diretoria e o Comitê do Grupo de Trabalho. A Administração, alinhada à sua Política de Governança Corporativa, reconhece, participa e compartilha da responsabilidade pela contínua melhoria nessa estrutura, visando garantir o cumprimento dos objetivos e metas traçados e a segurança

e qualidade aos clientes, acionistas e partes relacionadas com o Banco. Em 30 de abril de 2008, foi publicada a Circular 3.383, a qual estabelece os procedimentos para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao risco operacional, de que trata a Resolução 3.490, de 2007. O Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. decidiu efetuar o cálculo com base na Abordagem do Indicador Básico, também conhecida como “BIA”. Risco de mercado: O Risco de Mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes do efeito da oscilação de preços, índices e taxas sobre os descasamentos de prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva. O Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. adota uma política e uma exposição bastante conservadora aos fatores de risco de mercado. O Departamento de Gerenciamento de Risco, é uma unidade independente de mensuração de risco que é subordinada ao Presidente do Banco e é responsável pelo gerenciamento de risco de mercado e de crédito, tendo como responsabilidade assegurar práticas prudentes e técnicas idôneas de controles de risco. A política de Gerenciamento de Risco de Mercado é pautada no controle diário das posições de risco de mercado do Banco, no controle dos Limites para posições, dividido em Limites para exposição a taxa de juros e exposição em taxas de câmbio, além de Limites/Diretrizes para “Stop Loss”. Além disso, o Departamento de Gerenciamento de Risco monitora o risco de mercado também através da metodologia de Value at Risk (VAR) paramétrico e testes de estresse. A estrutura de gerenciamento de risco de mercado foi implementada de acordo com os requerimentos da Resolução 3.464 do Conselho Monetário Nacional, de 26/06/2007. Para garantir a implantação das diretrizes e políticas vigentes, o Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. tem implementado, o Comitê de Ativos e Passivos (ALM), que reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que necessário. Dentre seus objetivos estão a deliberação sobre a política de gerenciamento de riscos de mercado e liquidez, política de gerenciamento de ativos e passivos, a garantia da observância de limites/diretrizes para o risco de mercado e liquidez, verificação de procedimentos no tratamento de novos produtos e sua estrutura de gerenciamento de riscos. Risco de crédito: O Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. (“Banco”) está em linha com as melhores práticas de mercado internacionais, regulamentação do mercado financeiro brasileiro e políticas internas do Grupo Sumitomo Mitsui Banking Corporation (SMBC), mantendo uma rígida estrutura de Gerenciamento de Riscos de Crédito. O Risco de Crédito é definido como a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações nos termos pactuados, a desvalorização dos ativos de crédito, decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, a redução de ganhos ou remunerações, as vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. O Risco de Crédito está fortemente relacionado com outros tipos de risco, como o Risco de Mercado, de Liquidez e de Liquidação e outros tipos. Estes tipos de riscos, muitas vezes, derivam do Risco de Crédito e podem se manifestar simultaneamente. Nos termos da Resolução 3.721, o Banco possui um componente único responsável pelo gerenciamento de risco de crédito, mercado e liquidez. A estrutura tem dimensão proporcional aos riscos referentes à complexidade dos produtos oferecidos pela instituição, natureza das operações e diretrizes de exposição ao risco do Banco e das empresas integrantes do consolidado econômico-financeiro. Na estrutura organizacional do Banco, a função de Riscos é representada por uma diretoria independente da área de negócios e auditoria, que se reporta diretamente à presidência do Banco, sendo fundamental para que se tenha uma visão e controle independentes de risco. A Diretoria do Banco é responsável por prover os recursos necessários para a efetiva gestão do Risco de Crédito e pelo acompanhamento das atividades inerentes a essa gestão. Os relatórios periódicos, bem como as diretrizes adotadas pela área de gestão do Risco de Crédito são avaliados e aprovados pela Diretoria do Banco. Missão da unidade de gerenciamento de risco de crédito: Implementar e manter as políticas, procedimentos e sistemas para o monitoramento e controle de risco de crédito de acordo com as regras vigentes, assegurando assim, que o risco de crédito é identificado, mensurado, monitorado, controlado e reportado à Diretoria, de forma a permitir o adequado tratamento do risco como um dos vetores de crescimento e a rentabilidade. As atribuições: A estrutura de gerenciamento contempla: • Políticas e estratégias claramente definidas e devidamente documentadas e revisadas anualmente, estabelecendo limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pela Diretoria do Banco; • Validação de sistemas, modelos e procedimentos internos; • Estimativa de perdas associadas ao Risco de Crédito, bem como a comparação com as perdas efetivas; • Procedimentos para recuperação de créditos; • Sistemas, rotinas e procedimentos que permitem identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito seja ele na visão individual ou agregada; • Adequação dos níveis de Patrimônio de Referência (PR) e de provisionamento compatíveis com o risco de crédito assumido; • Avaliação das operações sujeitas ao Risco de Crédito, bem como o estabelecimento de critérios, limites e procedimentos para concessão e gestão do crédito; • Classificação das operações sujeitas ao risco de crédito em categorias, com base em critérios consistentes e passíveis de verificação. • Relatórios gerenciais periódicos para Diretoria do Banco. • A estrutura relacionada ao gerenciamento de risco de crédito encontra-se disponível em nossa página, na rede mundial de computadores (Internet) no site: www.smbcgroup.com.br. (Não Auditado).

JOSÉ MARIA DA CRUZ - Contador - CRC - TC1SP144272/O-0 - CPF 041.300.778-21

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionistas do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. São Paulo - SP - Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para

permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante

nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em

todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 18 de fevereiro de 2011

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Zenko Nakassato Contador CRC 1SP160769/O-0

Luciana Liberal Sâmia Contadora CRC 1SP198502/O-8

Espírito Santo Serviços Financeiros D.T.V.M. S.A.

Serviços Financeiros

CNPJ nº 11.406.965/0001-03 Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 758, 2º andar, São Paulo/SP

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Apresentamos à sua apreciação às demonstrações financeiras da Espírito Santo Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Banco Central do Brasil (BACEN), quando aplicável. OUVIDORIA: O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura Valores Mobiliários S.A., correspondente as atividades desenvolvidas no exercício de 2010, acrescidas das notas explicativas e do relatório dos auditores atende às disposições estabelecidas por meio da Resolução BACEN nº 3.477, de 26 de julho de 2007. São Paulo, 25 de março de 2011 independentes sobre as demonstrações financeiras, elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do A ADMINISTRAÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) PASSIVO ATIVO 2010 CIRCULANTE .............................................................................................................. CIRCULANTE .............................................................................................................. 1.803 OUTRAS OBRIGAÇÕES.............................................................................................. DISPONIBILIDADES .................................................................................................... 107 Fiscais e previdenciárias .............................................................................................. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ .................................................. 140 Diversas ........................................................................................................................ Aplicações no mercado aberto ...................................................................................... 140 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................................................ OUTROS CRÉDITOS.................................................................................................... 1.489 Capital - de domiciliados no País.................................................................................... Rendas a receber .......................................................................................................... 17 Prejuízos acumulados .................................................................................................. 1.472 Diversos ........................................................................................................................ OUTROS VALORES E BENS - Despesas antecipadas ................................................ 67 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO.................................................................................. 769 OUTROS CRÉDITOS - Diversos .................................................................................. 628 OUTROS VALORES E BENS - Despesas antecipadas ................................................ 141 PERMANENTE ............................................................................................................ 236 IMOBILIZADO DE USO ................................................................................................ 173 Outras imobilizações de uso .......................................................................................... 195 Depreciações acumuladas ............................................................................................ (22) INTANGÍVEL ................................................................................................................ 63 Ativos intangíveis .......................................................................................................... 63 TOTAL .......................................................................................................................... TOTAL .......................................................................................................................... 2.808

2010 861 861 146 715 1.947 3.000 (1.053)

2.808

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DOS PERÍODOS FINDOS EM (Em milhares de reais)

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ...................... Resultado com títulos e valores mobiliários ................................ RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO ............................ OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS................ Receitas de prestação de serviços .............................................. Despesas de pessoal .................................................................. Outras despesas administrativas ................................................ Despesas tributárias .................................................................... Outras receitas operacionais........................................................ RESULTADO OPERACIONAL .................................................... RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO .................................... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .................. Ativo fiscal diferido........................................................................ PREJUÍZO NO PERÍODO............................................................ Número de ações........................................................................ Prejuízo por ação em R$............................................................

2º Semestre 2010 22 22 22 (1.178) 59 (559) (647) (31) – (1.156) (1.156) 425 425 (731) 3.000.000 (0,243667)

Exercício 2010 95 95 95 (1.775) 59 (971) (826) (40) 3 (1.680) (1.680) 627 627 (1.053) 3.000.000 (0,351000)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Capital Social – 3.000 – 3.000 3.000 – 3.000

Saldos em 01 de janeiro de 2010.................................................................................. Integralização de capital ................................................................................................ Prejuízo líquido do exercício .......................................................................................... Saldos em 31 de dezembro de 2010 ............................................................................ Saldos em 01 de julho de 2010 .................................................................................... Prejuízo líquido do semestre .......................................................................................... Saldos em 31 de dezembro de 2010 ............................................................................

Prejuízos Acumulados – – (1.053) (1.053) (322) (731) (1.053)

Total – 3.000 (1.053) 1.947 2.678 (731) 1.947

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO E SEMESTRE FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais) fiscais e bases negativas às mesmas alíquotas vigentes utilizadas para constituição de provisão (vide 1. CONTEXTO OPERACIONAL: A Espírito Santo Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., constituída em nota nº 6). g) as demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis brasileiras, incluem 21 de setembro de 2009 pelo seu acionista BES Investimento do Brasil S.A. - Banco de Investimento, que algumas contas cujos valores são determinados por estimativas baseadas na experiência passada, é uma sociedade controlada indireta do Banco Espírito Santo S.A, com sede em Portugal, sendo suas ambiente legal e de negócios, probabilidade de ocorrência de eventos sujeitos ou não ao controle da operações conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no Administração, etc. Essas estimativas são revistas pelos menos anualmente, buscando-se determinar mercado financeiro, obteve autorização de funcionamento pelo Banco Central do Brasil em 19 de valores que mais se aproximem dos futuros valores de liquidação dos ativos ou passivos considerados. novembro de 2009, cuja publicação no Diário Oficial da União ocorreu em 23 de novembro de 2009. Seu 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: objeto social envolve as atividades de administração de fundos, clubes de investimentos e carteiras de Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN Nº 3.604/08, incluem dinheiro em caixa, valores mobiliários, intermediação na oferta pública e distribuição, compra e venda de títulos e valores depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança mobiliários; de operações no mercado de câmbio e de metais preciosos, de operações em Bolsa de de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias, sendo o mesmo apresentado na Mercadoria e de Futuros, prestação de serviços de intermediação e de assessoria e participação em demonstração de fluxo de caixa. outras sociedades. 5. OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES: 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei nº a) Outros créditos - diversos: composto por adiantamentos e antecipações salariais R$ 21, créditos 6.404/76 e alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das tributários de impostos e contribuições (vide nota nº 6) R$ 627, pagamentos a ressarcir R$ 1.411 e outros operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco R$ 41. b) Outras obrigações - diversas: composta por despesas de pessoal R$ 260, valores a pagar a Central do Brasil (BACEN), quando aplicável. Tendo em vista que as atividades foram iniciadas em 01 de sociedades ligadas R$ 436 e credores diversos no país R$ 19. c) Fiscais e previdenciárias: composta fevereiro de 2010, a comparabilidade das operações realizadas será procedida a partir dos exercícios por impostos e contribuições sobre salários R$ 146. 6. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: seguintes. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 25/03/2011. Demonstrativo de cálculo 2010 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: a) Apuração do resultado: as receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. I.Renda C.Social As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas Resultado antes da tributação .................................................. (1.680) (1.680) com base no método exponencial. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas (+) Adições permanentes: Despesas indedutíveis ...................... 164 24 estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. b) Ativos circulantes e realizáveis a longo prazo: Base de cálculo .......................................................................... (1.516) (1.656) são demonstrados pelos valores de realização e, quando aplicável, acrescidos dos rendimentos Constituição de crédito tributário - IRPJ e CSLL .......................... 379 248 auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para perdas e ajustados pelos seus valores de Receita de IRPJ e CSLL ............................................................ 379 248 mercado, especificamente em relação ao registro e a avaliação contábil dos títulos e valores mobiliários O crédito tributário, apurado sobre base negativa e Imposto de Renda e Contribuição Social totalizou estabelecido pela Circular BACEN nº 3.068. c) Redução ao valor recuperável (Impairment): R$ 627, representando 32,2% do patrimônio líquido final. A constituição desse crédito tributário está é reconhecida uma perda por impairment se o valor da contabilização de um ativo ou de sua unidade fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros. A Administração estima que a geradora de caixa excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado realização desse crédito tributário ocorrerá no segundo exercício subsequente. Em 31.12.2010, do período. Os valores dos ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, são revistos, no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por impairment. inexistem créditos tributários não ativados e o valor presente dos créditos tributários calculados com base d) Ativo permanente: demonstrado pelo custo e combinado com a depreciação calculada pelo método na taxa Selic monta em R$ 564. linear à taxa anual de 20% para sistemas de processamento de dados e veículos. e) Passivo circulante 7. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: e exigível a longo prazo: incluem os passivos conhecidos e calculáveis acrescidos dos encargos a) Capital social: composto de 3.000.000 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, constituído incorridos. f) as provisões para Imposto de Renda (IRPJ), Contribuição Social (CSLL), PIS e COFINS são e integralizado em 21/09/2009. b) Dividendos: o Estatuto Social prevê dividendos mínimos de 25% do calculadas às alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% do lucro real que exceder a R$ 240 no ano, lucro líquido anual, ajustado conforme artigo 202 da Lei das Sociedades Anônimas. Às ações preferenciais 15%, 0,65% e 4%, respectivamente, considerando para efeito das respectivas bases de cálculo, a é atribuído um dividendo no mínimo 10% superior ao valor atribuído às ações ordinárias, conforme inciso I legislação pertinente a cada encargo (vide nota nº 6). Também é observada a prática contábil de do artigo 17 da Lei nº 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei nº 9.457/97. Em razão do prejuízo constituição de créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, calculados sobre prejuízos acumulado, não foram distribuídos dividendos no exercício.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS PERÍODOS FINDOS EM (Em milhares de reais) ATIVIDADES OPERACIONAIS .................................................. PREJUÍZO LÍQUIDO DO PERÍODO............................................ AJUSTES AO PREJUÍZO LÍQUIDO............................................ - Depreciações e amortizações .................................................. (AUMENTO)/REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAIS .......... Outros créditos .......................................................................... Outros valores e bens ................................................................ AUMENTO NOS PASSIVOS OPERACIONAIS .......................... Outras obrigações ...................................................................... CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES OPERACIONAIS .. ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisição de imobilizados de uso .............................................. Aplicações no ativo intangível .................................................... CAIXA LÍQUIDO (APLICADO)/ORIGINADOS EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ...................................... ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Integralização de capital ............................................................ CAIXA LÍQUIDO ORIGINADO EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO .................................. AUMENTO/(REDUÇÃO) LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA .................................................. Caixa e equivalentes de caixa: No início do período ................................................................ - Disponibilidades ........................................................................ - Aplicações interfinanceiras de liquidez ...................................... No final do período .................................................................. - Disponibilidades ........................................................................ - Aplicações interfinanceiras de liquidez ...................................... Aumento/(Redução) de caixa e equivalentes de caixa ..........

Domingos Espírito Santo Pereira Coutinho

À Diretoria da Espírito Santo Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Espírito Santo Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Distribuidora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

José Carlos Sobral Costa Mota Mendes

Quer falar com 26.000 empresários de uma só vez?

(154) 6

(195) (63)

(148)

(258)

3.000

3.000

(643)

247

890 122 768 247 107 140 (643)

– – – 247 107 140 247

CONTADOR Marcos Tetsuo Takeda Contador - CRC 1SP 197374/O-1

Francisco José Brant de Carvalho Júnior

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Distribuidora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Distribuidora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a

Exercício 2010 (1.053) 22 22 (2.325) (2.117) (208) 861 861 (2.495)

8. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS: a) as aplicações no mercado aberto referem-se a NTN-F tendo como contraparte o BES Investimento do Brasil S A - Banco de Investimento e foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros. b) os honorários pagos aos Administradores da Espírito Santo Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. totalizaram R$ 159 no exercício. A Companhia não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal - chave da Administração. 9. OUTRAS INFORMAÇÕES: a) Na data do balanço não existiam operações de derivativos em aberto. b) Despesas de pessoal: composta principalmente por honorários da Administração R$ 159 (nota 8), benefícios R$ 114, encargos sociais R$ 180 e proventos R$ 518. c) Outras despesas administrativas: composta por despesas com: comunicações R$ 89, aluguéis e condomínio R$ 154, material R$ 27, promoções e relações públicas R$ 80, publicidade R$ 36, serviços do sistema financeiro R$ 68, serviços de terceiros R$ 119, vigilância R$ 32, transporte R$ 44, viagens R$ 75 e outras R$ 102. d) Basiléia: a gestão de capital de acordo com a Basiléia é efetuada no conjunto das empresas integrantes do conglomerado BES no Brasil, conforme permitido pelo Banco Central do Brasil. e) Gerenciamento de riscos: o gerenciamento e monitoramento dos riscos de mercado, de liquidez e de crédito são efetuados em uma estrutura integrada e independente e contempla o conjunto das empresas integrantes do conglomerado BES no Brasil.

DIRETORIA Carlos José Caetano Guzzo

2º Semestre 2010 (731) 22 22 (248) (277) 29 462 462 (495)

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Espírito Santo Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 25 de março de 2011 André Dala Pola Contador - CRC 1SP214007/O-2 Auditores Independentes Cláudio Rogélio Sertório CRC 2SP014428/O-6 Contador - CRC 1SP212059/O-0

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

Brassinter S/A Indústria e Comércio CNPJ nº 56.994.460/0001-37 Aviso aos Acionistas Acham se a disposição dos Srs. Acionistas na sede social, os documentos a que se refere o Artigo 133 da Lei nº 6.404/76 relativos ao exercício findo em 31.12.2010 São Paulo, 29 de Março de 2010. Diretoria. (30, 31/03 e 01/04/2011)

PUBLICIDADE Fone: 11 3244-3344 Fax: 11 3244-3894

Springer S.A. CNPJ nº 92.929.520/0001-00 AVISO Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da empresa na Rua Howard Archibald Acheson Junior, 55 – Bloco A – 1º andar – Jardim da Glória, Cotia-SP, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei 6404 de 15/12/76, alterada pela lei 10303 de 31/10/2001, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. Cotia, 29 de março de 2011. ROGÉRIO PINTO COELHO AMATO. Presidente do Conselho de Administração (30,31,01)

ECONOMIA/LEGAIS - 21

CIA. ULTRAGAZ S.A. - CNPJ nº 61.602.199/0001-12 - NIRE 35.300.030.401 - Aviso aos Acionistas - Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, em nossa sede social, localizada na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, nº 1.343, 9º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, os documentos mencionados no Artigo 133 da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. São Paulo, 29 de março de 2011. Pedro Jorge Filho - Diretor Superintendente. (29-30-31)

A Companhia Nitro Química Brasileira torna público que requereu na CETESB a Renovação de Licença de Operação para Fabricação de Produtos Químicos Inorgânicos em seu endereço à Avenida Dr. José Arthur Nova, 951 – São Miguel Paulista – SP/SP.

Posto São Martinho Ltda, torna público que requereu na Cetesb Renovação da Licença de Operação, para atividade de comércio de produtos derivados de petróleo, sito à Rua Dr. Homem de Melo, 930 - 050007-002 - Perdizes - São Paulo - SP.

Extravio de Documento

Melhoramentos Sul do Pará S.A.

Popiranga Marketing e Participações Ltda., com sede social a Rua Japão, 540 – CEP: 06502-345 – Jardim São Luis – Santana de Parnaíba, inscrita no CNPJ/MF 07.372.727/0001-49 e Inscrição Municipal nº 05258-3, comunica que foram extraviados 3 talões de Notas Fiscais de Serviços com numeração de 51 a 150.

CNPJ nº 49.333.800/0001-13 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. (29, 30, 31) São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria

Pró Metalurgia S.A. Companhia Aberta CNPJ nº 56.994.924/0001-05 - NIRE 35 3 0004949 7 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social, na Rua Manoel Antonio da Luz, 76 1º andar - sala 1 - Bairro Santo Amaro - CEP 04745-030 - São Paulo - SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. São Paulo, 30 de Março de 2011. Luiz Augusto Trindade - Diretor-Presidente e Diretor de Relações com o Mercado.

CRBS S.A.

CNPJ/MF nº 56.228.356/0001-31 - NIRE 35.300.199.448 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves - Diretor Geral.

CERVEJARIAS REUNIDAS SKOL CARACU S.A. CNPJ/MF nº 33.719.311/0001-64 - NIRE 35.300.160.321 AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves - Diretor.

EAGLE DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S.A. CNPJ/MF nº 12.268.405/0001-94 - NIRE 35.300.159.659 AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves - Diretor Geral.

INBEV PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS S.A. CNPJ/MF n° 07.526.557/0001-00 - NIRE 35.300.368.941 AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. São Paulo, 30 de março de 2011. Lucas Machado Lira - Diretor.

Companhia Melhoramentos Norte do Brasil CNPJ nº 14.920.540/0001-06 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. (29, 30, 31) São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria

Orion S.A. CNPJ nº 61.082.863/0001-40 - NIRE nº 35.300.039.891 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da Companhia, na Rodovia Presidente Dutra, Km 135,1, no município de São José dos Campos, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. São José dos Campos, 29 de Março de 2010. A Diretoria.

Companhia Cacique de Café Solúvel

Cia. Aberta - CVM nº 00290-9 CNPJ/MF nº 78.588.415/0001-15 - NIRE nº 41.300.047.316 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede social à Rua Horácio Sabino Coimbra nº 100, Londrina/PR, como também no escritório administrativo localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 3.900, 1º andar, Conjunto 101, São Paulo/SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. Londrina/PR, 29 de Março de 2011. A Administração

ec S.A. - Grupo IItaut taut ec I taut tautec tautec CNPJ 54.526.082/0001-31 Companhia Aberta NIRE 35300109180 ÁRIA D A RC AUTEC S.A. - GRUPO IT AD A IT AUTEC DE 02/03/2011 SUMÁRIA ATA DA RCA DA ITA ITA A SUM AT TID ÃO - JUNT A COMERCIAL CERTID TIDÃ JUNTA CER “Secretaria da Fazenda - Junta Comercial do Estado de São Paulo: certifico o registro sob nº 102.050/11-9, em 21/03/2011. (a) Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.”

Companhia Canavieira de Jacarezinho CNPJ n° 49.648.587/0001-39 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, n° 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria (30, 31/03 e 01/04)

Destilarias Melhoramentos S.A. CNPJ nº 45.777.166/0001-57 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria (30 e 31/03, 01/04)

Companhia Agrícola Usina Jacarezinho CNPJ nº 61.231.478/0001-17 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo,, 28 de março ç de 2011. Diretoria (30, 31/03 e 01/04)

MORENA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S.A. CNPJ/MF n° 03.051.050/0001-96 - NIRE 35.300.391.705 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves Diretor Geral

Ambev Brasil Bebidas S.A.

CNPJ/MF n° 73.082.158/0001-21 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves Diretor Geral

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial SM LP Edital de Convocação de Assembléia Geral Extraordinária SOCOPA, Sociedade Corretora Paulista S.A., instituição financeira devidamente autorizada para tanto, com sede na cidade de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima nº 1355, 3º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 62.285.390/0001-40 na qualidade de Administradora do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial SM LP, CNPJ nº 09.239.216/0001-89, vem, pelo presente edital, convocar todos seus quotistas para realização de Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 11 de abril de 2011, às 10:00hs, em primeira convocação e às 10:30hs em segunda convocação, na sede da Administradora, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1355, 3º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo com a seguinte pauta: 1. Examinar Proposta da Administradora para Alteração do Regulamento; 2. Outros Assuntos de Ordem Geral.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Reforma de Prédio Escolar: TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/00443/11/02 - EE Profª Flora Prestes Cesar - Rua Nossa Senhora das Dores, 390 - 18225-000 - Centro - Sarapuí/SP - 90 - R$ 28.136,00 - R$ 2.813,00 - 09:30 - 18/04/2011. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI, na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 31/03/2011, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até às 17:00 horas, do dia 15/04/2011, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente

Porto Forte Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multissetorial CNPJ nº 09.584.892/0001-90 Ata de Assembleia Geral de Cotistas Data, Hora e Local: Em 28 de março de 2011, às 15h00, na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1.355, 3º andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Convocação: Assembleia Geral convocada em 16 de março de 2011, pela Socopa - Sociedade Corretora Paulista S.A., sociedade com sede na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1.355, 3º andar, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ sob o nº 62.285.390/0001-40 (“Socopa”), na qualidade de instituição administradora do Porto Forte Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multissetorial, inscrito no CNPJ sob o nº 09.584.892/0001-90 (“Fundo”), mediante publicações no “Diário do Comércio”, da Associação Comercial de São Paulo. Presença: Cotistas representando 81,81% (oitenta e um inteiros e oitenta e um centésimos por cento) das cotas seniores do Fundo em circulação (“Cotistas Seniores”) e cotistas representando 100% (cem por cento) das cotas subordinadas do Fundo em circulação (“Cotistas Subordinadas” e, em conjunto com o Cotistas Seniores, “Cotistas”), de acordo com as assinaturas abaixo, bem como representantes da instituição administradora do Fundo. Composição da Mesa: Presidente: Marcos Guedes Pereira; Secretário: Daniel Doll Lemos. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) a substituição da Porto Forte Participações, Assessoria e Fomento Mercantil S.A. (“Porto Forte”) como prestadora de serviços de consultoria especializada ao Fundo, bem como do gestor da carteira do Fundo; (b) os procedimentos a serem adotados pelo Fundo diante dos fatos recentes relacionados ao Fundo e seus prestadores de serviços; (c) a eventual liquidação do Fundo; (d) a possibilidade de emissão de cotas subordinadas de diferentes classes, com características distintas; (e) a competência para se definir as características das cotas subordinadas passíveis de emissão; (f) a alteração dos direitos e características das cotas subordinadas que estejam em circulação; e (g) ajustes e alterações no regulamento do Fundo, de forma a adequá-lo às deliberações da Assembleia Geral. Deliberações: os Cotistas deliberam, por unanimidade dos presentes: a) pela não liquidação do Fundo; b) pela substituição da Porto Forte e da atual gestora do Fundo pela Nova S.R.M. Administração de Recursos e Finanças S.A., sociedade com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Alameda Cleveland, nº 509, 4º andar, Campos Elíseos inscrita no CNPJ/MF sob o nº 11.504.852/0001-32 (“SRM”), que passará a exercer a função de gestora do Fundo, nos termos da proposta do regulamento que segue anexa a esta deliberação (“Novo Regulamento”); c) pela extinção da figura de consultor especializado do Fundo, cujas atribuições passarão a ser exercidas pela SRM, na qualidade de gestora, nos termos do Novo Regulamento; d) pela possibilidade de emissão de cotas subordinadas de diferentes classes, com características distintas, a critério da instituição administradora, nos termos do Novo Regulamento; e) pela alteração dos direitos e características das cotas subordinadas que estão em circulação, nos termos do Novo Regulamento; e) pela aprovação do inteiro teor do Novo Regulamento; e f) diante dos fatos recentes relacionados ao Fundo, por não adotar nenhum outro procedimento além daqueles previstos nesta ata. Procedimento: Diante da deliberação pela não liquidação do Fundo, a instituição administradora informa que o Fundo será reaberto a partir do dia 29 de março de 2011, adotando as providências relacionadas a resgate e aplicações, nos termos do Novo Regulamento e da legislação aplicável. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, após lavrada, de forma sumária, foi aprovada pelos presentes, conforme as assinaturas abaixo e nos termos relatados acima. São Paulo, 28 de março de 2011. Marcos Guedes Pereira - Presidente, Daniel Doll Lemos - Secretário.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 29 de março de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente:Pirâmide Fomento Mercantil Ltda. - Requerida: Gancheiras Primor e Equipamentos Ltda. - Rua Diorama nº 30 A - Jardim Jurema - 2ª Vara de Falências Requerente: Marina Ramos - Requerida:Aviccena Assistência Médica Ltda. - Rua Mergenthaler nº 232 - 4° andar - conjunto 41 B - Vila Leopoldina - Requerido: Hospital e Maternidade Casa Verde Ltda. - Rua Relíquia nº 716 - Casa Verde - Requerida: MAK 3 Participações Societárias e Empreendimentos Ltda. - Rua Professor Sebastião Soares de Faria nº 27 - 11° andar - Bela Vista - Requerida: CDA Serviços de Assistência à Saúde Ltda. - Rua Azevedo Soares nº 30 - Vila Gomes Cardim - 1ª Vara de Falências

BICICLETAS MONARK S.A. CNPJ/MF 56.992.423/0001-90 - NIRE 35.300.021.93-2 Edital de Convocação Ficam convidados os Srs. Acionistas de Bicicletas Monark S.A. a se reunirem no dia 28 de abril de 2011, às 13 horas, na sede social, situada na Rua Francisco Lanzi Tancler nº 130 - Distrito Industrial Domingos Giomi, Indaiatuba/SP, em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, para deliberarem a respeito da seguinte Ordem do Dia: Assembléia Geral Ordinária: 1 - Leitura, discussão e votação do Relatório da Administração, das Demonstrações Contábeis e do Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício social findo em 31 de Dezembro de 2010; 2 - Destinação do lucro líquido; e 3 - Eleição dos membros do Conselho de Administração e fixação da verba para remuneração e honorários dos Administradores. Assembléia Geral Extraordinária: Exclusão dos parágrafos 3º e 4º do Artigo 5º do Estatuto Social, relativos ao capital autorizado, por estarem ultrapassados e atualização do valor constante no item C do Artigo 13º. Atendendo à Instrução C.V.M. nº 282 de 26/06/98, informamos que é de 6% o percentual mínimo de participação no capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplo para eleição dos membros do Conselho de Administração. Poderão participar das Assembléias os acionistas, por si, por seus representantes legais ou procuradores, portando documento de identificação oficialmente reconhecido e comprovante da titularidade das ações, expedido pela instituição financeira escrituradora e/ou agente de custódia nos últimos 5 dias. Além dos documentos acima mencionados, a acionista pessoa jurídica deverá apresentar cópia autenticada do último estatuto ou contrato social consolidado e da documentação societária outorgando poderes de representação (ata de eleição dos diretores e/ou procuração). Comunicamos aos Srs. Acionistas que os documentos de que trata o artigo nº 133 da Lei nº 6404/76, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2010, encontram-se à sua disposição na sede social da Companhia. São Paulo, 28 de Março de 2011. O Conselho de Administração.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINA JAMIL AKIO ONO, Prefeito Municipal de Andradina, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas e o que determina a Lei 12.232/10, que dispõe sobre licitação e contratação, pela Administração Pública, de “serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda” e, CONSIDERANDO que as propostas técnicas, referente ao processo licitatório – Concorrência 01/11, serão analisadas e julgadas pela subcomissão técnica, constituída por meio da Portaria 11.102/11; TORNA PÚBLICO que a escolha dos membros dessa subcomissão técnica dar-se-á por sorteio, em sessão pública, no dia 13/04/2011, às 10:00 h, na sala de reuniões do Paço Municipal, entre os nomes de uma relação de 9 (nove) profissionais, sendo 6 (seis) funcionários desta Prefeitura e o restante não possuindo qualquer vínculo direto ou indireto com esta Administração, revogando as disposições em contrário. Andradina, 29 de março de 2011. JAMIL AKIO ONO - Prefeito PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI MIRIM EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 035/2011 Objeto: Contratação de curso de capacitação para Guardas Municipais. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 12/04/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 11/04/2011. Pregoeiro. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 036/2011 Objeto: Prestação de serviços de confecção de próteses dentárias. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 13/04/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 12/04/2011. Pregoeira. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 037/2011 Objeto: Aquisição de veículo. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 13/04/ 2011, às 14:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 12/04/2011. Pregoeira. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 038/2011 Objeto: Aquisição de filtro solar. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 14/04/ 2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 13/04/2011. Pregoeiro. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 039/2011 Objeto: Fornecimento parcelado de fraldas descartáveis geriátricas. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 14/04/2011, às 14:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 13/04/2011. Pregoeira. EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 040/2011 Objeto: Contratação de empresa para prestação de serviços de publicação legal. Data de credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 15/04/2011, às 14:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br, sem ônus, até o dia 14/04/2011. Pregoeiro.

BASE AEROFOTOGRAMETRIA E PROJETOS S/A – CNPJ/MF nº 46.911.608/0001-79 Relatório de Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento as determinações Legais e Estatutárias, submetemos a apreciação de V.S.as., o Balanço Patrimonial e as respectivas Demonstrações do Exercício findo 31 de Dezembro de 2010. São Paulo, 01 de Fevereiro de 2011. A Diretoria Balanço Patrimonial (Em R$ 1,00) Ativo 31.12.2010 31.12.2009 Passivo 31.12.2010 31.12.2009 Total do Ativo Circulante 9.109.057,47 6.659.969,30 Total do Passivo Circulante 3.439.169,23 4.716.237,56 Disponível 438.573,90 1.033.512,69 Fornecedores 161.020,53 82.888,47 Bancos / Caixa 438.453,90 676.950,69 Contas a Pagar 1.364.681,84 3.031.205,79 Tits. Vinc. Mercado Aberto 120,00 356.562,00 Arrec. por Conta Terceiros 137.058,79 76.625,00 Clientes 6.627.856,41 4.362.146,09 Adianto. de Clientes 2.954,90 Antecipação do Imp. Renda 876.821,66 1.191.818,08 Contrib. Compulsórias 214.411,14 150.671,20 Provisão p/ Férias 250.359,19 168.724,35 Adianto. a Funcionários 3.047,13 1.776,47 Provisão p/ Contrib. Social 352.768,99 299.878,28 Crédito de Terceiros 1.102.222,40 12.776,70 Provisão p/ Imp. Renda 955.913,85 906.244,47 Prêmios de Seguros a Vencer 60.535,97 57.939,27 4.012.221,10 Total do Ativo não Circulante 3.765.315,51 4.095.791,81 Total do Passivo não Circulante Exigível a Longo Prazo Realizável a Longo Prazo Emprestimo a Longo Prazo 4.012.221,10 Créditos Diversos 69.231,56 66.019,89 5.422.982,65 6.039.523,55 Depos.Compulsórios DL.2288/86 47.860,04 45.278,38 Patrimônio Líquido Capital Social 5.000.000,00 5.000.000,00 Diversos 21.371,52 20.741,51 Capital Social Integr. 5.000.000,00 5.000.000,00 Investimentos 6.043,62 6.043,62 Reservas 422.982,65 1.039.523,55 Aplicações em Inc. Fiscais 3.832,40 3.832,40 Reservas Legal 72.229,45 72.229,45 Outras Empr. não Afiliadas 2.211,22 2.211,22 Reservas de Lucros 350.753,20 967.294,10 Imobilizado 6.984.330,37 6.816.350,24 Exercicio Anterior 967.294,10 1.055.205,35 Ativo Intangível 1.051.186,48 948.400,18 (616.540,90) (87.911,25) (-) Deprec. Acumulada (4.345.476,52) (3.741.022,12) Exercicio Atual 12.874.372,98 10.755.761,11 Total do Ativo 12.874.372,98 10.755.761,11 Total do Passivo Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (Em R$ 1,00) do exercício findo em 31/12/2010 Reservas de Capital 1. Principais Práticas Contábeis: As presentes Demonstrações Financeiras Capital Reserva Reserva foram elaboradas em conformidade com a Lei 6404/76 e Lei 11638/07 e Discriminação Social de Lucros Legal Total disposições complementares e da Legislação do Imposto de Renda. 2. A Saldo em 31/1208 5.000.000,00 1.055.205,35 72.229,45 6.127.434,80 forma de apuração do IRPJ e CSLL é a prevista par ao regime de Tributação – (87.911,25) – (87.911,25) Lucro Presumido de acordo com a Lei vigente. 3. Conforme requerido pela Prejuizos do Exerc. Lei 11638/07, a sociedade adotou o procedimento de preparar a Demons- Saldo em 31/12/09 5.000.000,00 967.294,10 72.229,45 6.039.523,55 – (616.540,90) – (616.540,90) tração do Fluxo de Caixa (DFC) em substituição a Demonstração das Ori- Prejuizos do Exerc. gens e Aplicações de Recursos (DOAR). 4. O Imobilizado esta registrado Saldo em 31/12/10 5.000.000,00 350.753,20 72.229,45 5.422.982,65 pelo seu custo de aquisição corrigido monetariamente ate 31/12/1995. 5. As depreciações do Ativo Imobilizado foram calculados pelo metodo linear as taxas admitidas pela Legislação. 6. Capital: O Capital Social esta representado por 5.000.000 Ações, sendo 2.500.000 ON e 2.500.000 PN. Irineu Idoeta – Diretor Técnico Antonio Cobo Neto – Diretor Presidente Hitoshi Ishihara – Diretor Superintendente Ivan Valeije Idoeta – Diretor Vice-Presidente Karen Chinarelli Cobo – Diretora Financeira João Alberto de Castro – Diretor Executivo Antonio dos Santos Filho – Contador – CRC-SP 153.826/0-9

Tekno S.A. - Indústria e Comércio Companhia Aberta - C.N.P.J. 33.467.572/0001-34 Assembléia Geral Ordinária e Assembleia Geral Extraordinária Edital de Convocação São convocados os Srs. acionistas a se reunirem em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, a se realizarem no dia 28 de abril de 2011, às 14:00 horas, na sede social, na Rua Alfredo Mário Pizzotti, 51, nesta capital, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia. 1° - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA a) Relatório de Administração, Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2010; b) Destinação do lucro do exercício findo e distribuição dos dividendos; c) Fixação da verba anual da remuneração dos administradores.d) Eleição do Conselho de Administração. Conforme instrução CVM 282/98, o percentual mínimo no capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplo é de 5% (cinco por cento); e) Instalação do Conselho Fiscal. 2° - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Exame e deliberação a respeito da proposta da administração de: a) Aumento do Capital Social de R$ 151.500.000,00 (cento e cinqüenta e um milhões e quinhentos mil reais) para R$ 156.500.000,00 (cento e cinqüenta e seis milhões e quinhentos mil reais), mediante a capitalização de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) da conta de reserva de lucros retidos, com emissão de ações bonificadas e conseqüente alteração do artigo 5° do Estatuto Social; Os senhores acionistas deverão comparecer a assembléia com seus documentos de identidade e os representantes legais e procuradores dos acionistas, deverão também, comprovar a legitimidade da representação até 3 dias antes da assembléia, na sede social da Companhia. São Paulo, 29 de março de 2011. Valter Takeo Sassaki Presidente do Conselho de Administração 30-31/03 e 01/04/11

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Brasmotor S.A. CNPJ/MF nº 61.084.984/0001-20 – Companhia Aberta Aviso aos Acionistas Comunicamos que se encontram à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sede social da Companhia, na Cidade de São Paulo, Av. das Nações Unidas, 12.995, 32º andar, bem como no site da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei no 6.404, de 15.12.1976, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2010. São Paulo, 25 de março de 2011. Diretoria. 26,29,30/03/2011

Demonstrações do resultado do exercício (Em R$ 1,00) Receita Operacional Bruta 31.12.2010 31.12.2009 Prestação de Serviços 12.091.237,58 13.743.326,21 Custo de Serv. Prestados 8.416.901,62 10.354.756,18 Lucro Operacional Bruto 3.674.335,96 3.388.570,03 Gastos Gerais Honorarios da Diretoria 125.315,00 118.300,00 Despesas Administrativas 1.933.424,86 1.839.294,32 Impostos e Taxas 72.207,27 73.128,73 Despesas Financeiras 493.810,16 282.480,10 Depreciações 606.027,32 513.123,18 Receitas Financeiras 21.298,63 82.703,87 Receitas não Operacionais 227.291,96 473.263,93 Provisão p/ Contrib. Social 352.768,99 299.878,28 Lucro Antes do Imposto de Renda 339.372,95 818.333,22 Provisão p/ Imposto de Renda 955.913,85 906.244,47 Lucro (Prejuizo) do Exercício (616.540,90) (87.911,25) Demonstração do Fluxo de Caixa (Em R$ 1,00) Das Atividades operacionais 31.12.2010 31.12.2009 Lucro Liquido do Exercicio (616.540,90) (87.911,25) Depreciação 606.027,32 513.123,18 Variação em ativos Clientes (2.265.710,32) (1.266.063,81) Creditos diversos (1.093.313,06) 1.866.399,70 Antecipação Imposto de Renda 314.996,42 29.352,03 Realizavel a Longo Prazo (3.211,67) 34.210,25 Variação em Passivos Fornecedores 78.132,06 25.270,02 Contas à Pagar (1.666.523,95) 1.399.840,31 Obrigações Tributárias 226.733,82 (551.349,48) Provisão p/ Férias 81.634,84 17.728,02 Empréstimo a Longo Prazo 4.012.221,10 – Caixa Líq. Proven. Ativid. Operac. das Operac. das Ativid. de Investimento (325.554,34) 1.980.598,97 Compra de Imobilizado (276.884,45) (1.986.140,27) Baixa do Imobilizado 7.500,00 44.021,55 Caixa Líq. Usado nas Ativ. de Investim. (269.384,45) (1.942.118,72) Caixa Equivalente (594.938,79) 38.480,25 Disponibilidades: No Inicio do Exercicio 1.033.512,69 995.032,44 No Fim do Exercicio 438.573,90 1.033.512,69 Caixa Equivalente (594.938,79) 38.480,25

BROOKLYN EMPREENDIMENTOS S.A. CNPJ nº 61.364.022/0001-25 RELATÓRIO DA DIRETORIA

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 31 de

dezembro de 2009, apresentadas de forma comparativa, compreendendo o Balanço Patrimonial acompanhado das Notas Explicativas, da Demonstração do Resultado, da Demonstração dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido. Permanecemos à

disposição dos senhores acionistas para quaisquer outros esclarecimentos adicionais. São Paulo, 15 de março de 2011.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de reais) ATIVO 2010 2009 PASSIVO 2010 2009 2010 2009 CIRCULANTE CIRCULANTE RECEITAS OPERACIONAIS Disponível 832.867 372.577 14.268.052 10.060.516 Contas a pagar (Nota 6) Serviços prestados 4.908.782 4.212.701 (Nota 3) 43.855.078 59.231.479 Aplicações financeiras Obrigações sociais e tributárias 498.980 372.533 Rendas financeiras 21.912.006 28.203.863 Contas a receber 48.078.926 49.075.016 Provisão para pagtos. a efetuar 407.883.881 387.482.839 Rendas imobiliárias 12.883.482 12.894.488 Rendas a receber 3.145.395 2.950.748 Demais valores a pagar 818.252 76.979 Rendas patrimoniais 1.778.832 1.394.590 Títulos a receber 63.084.638 61.288.397 Provisão para IRPJ 18.701.380 18.701.380 Receita bruta 41.483.102 46.705.642 Impostos a Recuperar 48.680.045 50.094.423 Provisão para CSLL 8.291.171 8.291.171 DESPESAS OPERACIONAIS Demais valores a receber 1.682.508 1.486.254 Total do circulante 450.461.716 424.985.418 Administrativas 12.754.263 18.072.623 Estoques 2.305.166 2.305.166 NÃO CIRCULANTE Pessoal 2.683.085 2.658.448 Despesas pagas antecipadamente 1.631 1.542 Provisão para pagtos. a efetuar 674.425 828.387 Financeiras 32.789.551 39.288.433 Total do circulante 211.666.253 226.805.602 Total do não circulante 674.425 828.387 Tributárias 2.104.589 2.255.419 NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimoniais 2.088.323 2.638.143 24.515.471 24.515.471 Depósitos judiciais 20.519.901 20.513.148 Capital social (Nota 8) Prejuízo operacional (10.936.709) (18.207.424) Reserva de reavaliação 22.030.042 22.270.025 Contas-correntes com controlada 41.056.846 14.530.295 RECEITAS E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS Prejuízos acumulados (119.727.116) (110.806.918) Contribuições a recuperar 15.924 291.030 1.600 7.536.027 64.147.901 62.384.363 Total do patrimônio líquido (73.181.602) (64.021.422) Ganhos (ou perdas) de capital Investimentos (Nota 4) Resultado da avaliação de investimentos 1.763.539 738.401 40.453.792 37.188.792 Imobilizado (Nota 5) Resultado não operacional 1.765.139 8.274.428 Outras Contas 93.920 79.153 Prejuízo do exercício (9.171.570) (9.932.996) Total do não circulante 166.288.285 134.986.781 33.798 33.798 377.954.538 361.792.383 QUANT. DE AÇÕES DO CAPITAL SOCIAL TOTAL DO ATIVO 377.954.538 361.792.383 TOTAL DO PASSIVO PREJUÍZO POR AÇÃO (271,36) (293,89) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (em milhares de reais) DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DOS BALANÇOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de reais) Capital social Reservas Reservas de Lucros ou prejuízos 2010 2009 realizado de lucros reavaliação acumulados Patrimônio líquido Saldos em 31/12/2008 24.515.471 – 22.789.101 (100.919.103) (53.614.531) ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos Realização da reserva de reavaliação – – (519.076) 519.076 – – clientes 18.009.825 17.152.885 Ajuste de exercícios anteriores – – – (473.895) (473.895) – outras receitas operacionais 3.815.809 3.137.310 Prejuízo do exercício – – – (9.932.996) (9.932.996) Saldos em 31/12/2009 24.515.471 – 22.270.025 (110.806.918) (64.021.422) Aplicações Financeiras Realização da reserva de reavaliação – – (239.983) 239.983 – – ganho (perda) líquido com aplic. financ. (6.410.610) 14.365.575 Ajuste de exercícios anteriores – – – 11.389 11.389 Pagamentos Prejuízo do exercício – – – (9.171.570) (9.171.570) – salários e pro-labore (1.044.296) (1.638.984) Saldos em 31/12/2010 24.515.471 – 22.030.042 (119.727.116) (73.181.603) – encargos e benefícios sociais (1.486.479) (1.485.031) Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (em milhares de reais) – impostos e contribuições (251.929) (391.181) – serviços tomados (5.452.486) (6.778.622) 1) Contexto operacional - A empresa tem por objeto social a atividade SOLANIS Brasil Invest. e – aluguel e condomínio (4.040.827) (4.574.433) preponderante de participação no capital de outras sociedades. 2) PrinServs. Ltda. – custas judiciais (161.273) (2.048.354) cipais diretrizes contábeis - 2.a) Apuração do resultado: O resultado Controladas e coligadas Assessoria em – demais despesas operacionais (2.911.496) (4.553.484) é apurado pelo regime de competência. As demonstrações financeiras 2010 2009 em 31/12/2010 são apresentadas de acordo com os princípios contábeis Quantidade de ações 61.150.000 43.740.000 Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas previstos na legislação societária. 2.b) Ativo Circulante e Não Circulan- Participação no capital social (%) 99,99 99,99 Atividades Operacionais 66.238 13.185.681 te: Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, Capital realizado 61.150.000 43.740.000 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais Patrimônio líquido contábil 63.997.252 44.108.159 Obras em andamento (1.118.064) (309.368) auferidas. 2.b.1) Permanente: Os valores dos bens estão demonstrados Lucro contábil 1.761.836 4.560 Investimentos em controladas (SOLANIS pelo custo de aquisição, combinados com os seguintes aspectos: 2.b.1.1) Resultado da participação BRASIL Investimentos e Serviços Ltda.) (1.393.420) (14.524.645) Participações societárias em controladas e coligadas: avaliadas pelo em coligada e controlada 1.761.660 4.514 Recebimento pela venda de investimentos 3.386.800 4.108.800 método de Equivalência Patrimonial; 2.b.1.2) Depreciação do ativo imobi2010 2009 Recebimento pela venda de imobilizado – 153.165 lizado : reconhecida pelo método linear, utilizando-se as taxas que levam Invest. em coligadas/controladas – no país 64.094.007 62.330.469 Pagamento pela compra de imobilizado (33.566) (217.305) em consideração a vida útil econômica dos mesmos, conforme tabela da Outros investimentos 53.894 53.894 Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas nota 5. 2.c) Passivo Circulante e Não Circulante: São demonstrados 64.147.901 62.384.363 Atividades de Investimento 841.750 (10.789.353) por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos 5) Imobilizado ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. 2010 Dividendos recebidos 382.940 652.777 3) Aplicações financeiras Depreciação Tx. anual de (16.571.921) – 2010 2009 Custo acumulada Líquido deprec. Contas-correntes com controladas Fundos de investimento em renda fixa 16.987.442 30.424.921 Imóveis–terrenos 15.855.312 – 15.855.312 0 Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades de Financiamento (16.188.981) 652.777 Fundos de investimento em renda variável 642.262 653.395 Edificações 59.666.701 36.715.489 22.951.212 4% Títulos de renda fixa 7.570.998 10.557.340 Instalações 2.632.456 2.482.057 150.399 10% Aumento (Redução) Líquida no Caixa Investimentos em ações – CP 18.654.376 17.595.823 Máq. e equip. e Equivalente-Caixa (15.280.993) 3.049.105 681.602 574.153 107.449 10% 43.855.078 59.231.479 Móveis e utensílios 998.485 966.376 32.109 10% Saldos Iniciais de Caixa + 4) Investimentos Equivalentes-Caixa em Janeiro 59.995.025 56.945.920 Equip. proc. de dados 1.686.504 1.667.429 19.075 20% SUPREV Serviços, Veículos 55.690 29.340 26.350 20% Saldos Finais de Caixa + Consult. e Equivalentes-Caixa em Dezembro 44.714.033 59.995.025 Equip. telefonia 631.255 630.715 540 10% Assessoria em 227.528 116.182 111.346 10% Aumento (Redução) Líquida no Caixa Controladas e coligadas Previd. Privada S/S Ltda Equip. segurança e Equivalente-Caixa (15.280.993) 3.049.105 1.200.000 – 1.200.000 0 2010 2009 Imobil. em curso Quantidade de ações 1.500 1.500 6) Contas a pagar - O saldo da conta é representado pelos seguintes DIRETORIA Participação no capital social (%) 33,33 33,33 principais valores: 6.a) Valores a pagar aos acionistas minoritários pelo Paulo Pompéia Gavião Gonzaga - Diretor-Presidente Capital realizado atualizado 1.500 1.500 resgate de ações preferenciais R$ 5.147.991; 6.b) Valores a pagar aos José Roberto Martinez de Camargo - Diretor Patrimônio líquido contábil 309.495 303.857 acionistas minoritários pela redução do Capital Social R$ 2.545.531; 6.c) BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de reais)

Lucro contábil Resultado da participação em coligada e controlada

5.638 1.879

– Saldo dos valores a pagar aos acionistas pela distribuição de dividendos AGOE de 29/04/05 R$ 1.998.272,00; 7) Capital social - O capital social – está representado por 33.798 ações ordinárias.

Kleber Henke Souza Contador CRC 1SP181166/O-8


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No Brasil, conforme o Ministério da Ciência e Tecnologia havia 257 projetos aprovados, de um total de 477 registrados até janeiro de 2011.

conomia Fotos: Divulgação

Efeito estufa em balanço no Estado

Plantio de árvores nativas para recuperar as matas ciliares do Xingu, em parceria com o Instituto Socio Ambiental (ISA) consumirá R$ 170 mil.

Estudo até 2005 mostra que em São Paulo as atividades ligadas à energia são as maiores emissoras dos gases de aquecimento global Fátima Lourenço

do setor de energia, há boas oportunidades para reduzi-las em outras atividades. "Com um pequeno investimento se reduz drasticamente as emissões do setor de resíduos", exemplifica. No aterro Bandeirantes, em São Paulo, explica, o projeto de captação do gás metano (em processo que resulta na geração de energia elétrica) mereceu certificação e rendeu milhões de euros à Prefeitura paulista. Os dados de fevereiro apontam que o mercado de carbono mundial tem 2.825 projetos, equivalentes a 548 bilhões de créditos (cada crédito é igual a uma tonelada de emissão). No Brasil, segundo informações do Ministério da Ciência e Tecnologia (w ww.m ct.g ov. br/c li-

ma) havia 257 projetos aprovados, de um total de 477 registrados até janeiro de 2011. "Isso representa 7% dos projetos no mundo e uma redução, no primeiro período de obtenção de crédito, de 398 milhões de tCO2e (toneladas de gás carbono equivalente)", descreve o site ministerial. O carbono equivalente contempla todos os GEEs convertidos para uma medida única. Pequenos – Parece coisa só para grandes corporações. Alves opina, no entanto, que as pequenas empresas, mesmo que não se envolvam em projetos do mercado de carbono, podem promover mudanças para reduzir emissões, como substituição de combustível, por exemplo. "Elas prova-

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gera um crédito e que cada crédito vale cerca de dez euros. Potencial – O Brasil poderia ter aproveitado melhor as oportunidades desse comércio, avalia o consultor de sustentabilidade e energia da Trevisan Escola de Negócios, Antonio Carlos Porto Araujo, apesar da existência de entraves. Dados do ministério da Ciência e Tecnologia (MCT ), responsável pela aprovação dos projetos locais, apontam que o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial em número de atividades de projeto, depois de China e Índia – respectivamente com 7%; 38% e 27% das iniciativas. "A essência do crédito de carbono é ajudar países em desenvolvimento a evoluírem e criar condições técnicas para melhorar o clima do mundo", justifica o consultor da Trevisan, a propósito das críticas de que por meio dessa transação se compra o direito de poluir.

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O Programa Franchising de Baixo Carbono vai monitorar as operações das franquias com consultoria da empresa especializada no assunto, a Fábrica Éthica, para chegar a parâmetros comuns a todos os segmentos de negócio envolvidos, como consumo de energia e carros da frota. Tieghi explica que o primeiro caminho é repensar os processos para reduzir emissões. Quando elas não puderem ser eliminadas serão compensadas com o plantio de árvores nativas para recuperar as matas ciliares do Xingu, em parceria com o Instituto Socio Ambiental (ISA). O projeto-piloto consumirá R$ 170 mil. "A partir da primeira medição já se poderá rever processos para emitir menos gases em 2012 e expandir o programa para outras unidades", detalha.

Entraves fiscal e jurídico

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Os parâmetros de Kyoto ano de 2012 marcará o limite estabelecido em Kyoto, no Japão, para se reduzir em 5,2% os gases do efeito estufa (GEEs) do planeta sobre a base 2009. O comércio de carbono é uma das formas para se atingir o objetivo. Na prática, o mecanismo permite que países ricos comprem créditos de carbono de emergentes como Brasil, China e Índia, para compensar as suas emissões e alcançar a meta. É o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, o MDL. Com base nos projetos mundiais, se estima que as transações do gênero equivalem a um mercado de 5,48 trilhões de euros, contabiliza o coordenador do inventário das emissões de gases paulistas (Veja quadro acima) João Wagner Alves. A matemática da estimativa considera que cada tonelada de carbono deixada de emitir (por meio desses projetos)

velmente aumentarão a eficiência, reduzindo perdas e custos operacionais." O franchising brasileiro apostou que a pequena empresa pode aderir à causa global e lançou um programa para compensação e neutralização das emissões dos GEEs. Estão envolvidas 85 lojas de 17 marcas de várias atividades. "O Brasil é um País voluntário no mercado de carbono (as metas de redução de emissões do Protocolo de Kyoto são para países i nd us tr ia li za do s). Queríamos mostrar que é possível trabalhar nesse mercado com pequenas empresas e também repensar o negócio dentro de uma economia de baixo carbono", ratifica o presidente da Associação Franquia Sustentável, da Associação Brasileira de Franchising (Afras/ABF), Claudio Tieghi.

"O MDL é um dos três mecanismos do Protocolo de Kyoto", explica o consultor da Trevisan. Os projetos geralmente são desenvolvidos por especialistas e quem os encomenda deve observar a viabilidade econômico-financeira e provar que haverá uma contrapartida social (por exemplo, empregar catadores do aterro que perderiam o emprego após implantação do projeto). Suinocultores – Ao contrário do que possa parecer, empresas de pequeno porte conseguem se incorporar às iniciativas. Araujo menciona o caso da Sadia, no Sul do País, em que a canalização do metano gerado pelos dejetos de suínos aconteceu em pequenas fazendas, onde foram instalados os biodigestores. "A Sadia fez, ficou sócia do projeto e o dividiu com os suinocultores." Os outros dois mecanismos do Protocolo preveem ações conjuntas entre países e em-

presas para se atingir a meta; e venda de sobras das emissões nos dois casos, para um grupo específico de países industrializados definido no Protocolo. Poderá acontecer, por exemplo, de um fazendeiro ser pago para não mexer com a terra e, assim, evitar as emissões que geraria com o uso de óleo combustível e agrícola que a sua atividade demandaria; ou de uma indústria substituir o óleo combustível por gás natural e vender para o vizinho as "sobras" de toneladas de carbono que a substituição gerou, exemplifica Araujo. Os três mecanismos de Kyoto são implementados sob regras e requerem tempo e investimento. Para encur tar prazos, empresas vendem os créditos de carbono fora do mercado do protocolo – caso do comércio na Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos, um dos países que não ratificaram Kyoto. (FL)

asa é imóvel; sofá é móvel, mas o crédito de carbono precisa de definição. "O Brasil ainda não tratou juridicamente o crédito de carbono", sintetiza o consultor de sustentabilidade e energia da Trevisan Escola de Negócios, Antonio Carlos Porto Araujo. Sem a definição jurídica, observa, o empresário fica inseguro, porque não sabe como será o tratamento fiscal, o recolhimento do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Na hora de fazer a escrituração (de ativos e passivos), acrescenta, o contabilista não sabe como proceder com o crédito de carbono. "É um complicador para o pequeno empresário e inibe o investimento no mercado brasileiro." Atualmente, de acordo com ele, as empresas recolhem IR e CSLL e fazem provisão para outros tributos. Alternativas – A falta de legislação alimenta, no Brasil, um mecanismo denominado Emissões Reduzidas do Desmatamento e da Degradação (REDD, na sigla em inglês). Por meio dele, conforme exemplifica Araujo, um hotel de Manaus pode pagar para o dono de

uma fazenda próxima não desmatar a área, por acolher ali um tipo raro de arara. "É um registro que eles fazem entre eles, uma auditoria privada. Com isso, dentro do mecanismo REDD, o hotel ganha o direito de divulgar a iniciativa. Ela valoriza os seus ativos, traz retorno de imagem e o dono do hotel pode sugerir para o hóspede colaborar com R$ 1 e isso paga o projeto", afirma. O crédito de carbono inspirou outras alternativas, como a da neutralização de emissões com o plantio de florestas. "Isso começou na Europa há quatro anos e agora acontece no Brasil", esclarece Araujo, lembrando o exemplo de grandes instituições financeiras que estabeleceram parceria com a ONG SOS Mata Atlântica com esse objetivo. Na opinião do especialista, esses são mecanismos que permitem a adesão do pequeno empresário às iniciativas para reduzir as emissões de carbono. Ele acredita que a tendência, no Brasil, é o crescimento em escala geométrica do uso do mecanismo de neutralização, seguido pelo REDD; MDL; e comercialização no mercado fora de Kyoto (Bolsa de Chicago). (FL)

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DC

É

esperada para abril a tais, diz o coordenador do indivulgação do balan- ventário e técnico da Compaç o a t u a l i z a d o d a s nhia Ambiental do Estado de emissões de gases do S ã o P a u l o , ( C e t e s b ) , J o ã o efeito estufa (GEEs) do Estado Wagner Alves. No território paulista, as atide São Paulo. O levantamento acrescenta três anos de dados vidades ligadas à energia são o ao inventário com estimativas maior contribuinte dos GEEs do estado, com de emissões credito 5 7 % d a s entre 1990 e 1 4 3 , 4 5 6 m i2005, realizado lhões de tonepara viabilizar ladas de gases o cumprimenemitidos. Já no to da Política âmbito nacioEstadual de nal, os vilões Mudanças Cliestão relaciomáticas (Lei nados ao uso (e 13.798/2009) e às mudanças a meta de redude uso) da terra zir em 20%, até e das florestas 2020, a libera(confira quadro ção do dióxido com emissões por de carbono, setor ao lado). um dos GEEs Os números mais emitidos. do estudo conA despeito sideram todos da atualização É possível os gases do do estudo, os trabalhar nesse aquec imento resultados mercado com global, como o apontados por pequenas metano, o óxiele entre 1990 e do nitroso e os 2 0 0 5 n ã o d eempresas e hidrofluorcarvem sofrer repensar o bonos. Alves grandes altenegócio em uma observa que rações quanto economia de baixo embora em São à participação carbono Paulo a prioridos grupos de dade seja dimiatividades nas CLAUDIO TIEGHI, AFRAS/ABF nuir emissões e m i s s õ e s t o-


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 23

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO 2010 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação dos senhores acionistas as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas (“DFs”) da Votorantim Finanças S.A. (Votorantim Finanças), relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. Estas DFs foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, seguindo as orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards – IFRS), com a aplicação de exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais relativas à adoção completa retrospectiva dessas normas. Para fins de comparabilidade, a posição patrimonial e o resultado do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009 estão sendo reapresentados de acordo com as orientações do CPC e o padrão IFRS, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras. 1. Economia Brasileira Ao lado de algumas economias mais dinâmicas, como China, Índia e Alemanha, o Brasil se destacou em 2010, mesmo em um cenário internacional ainda bastante influenciado pelas dificuldades presentes em diversas nações desenvolvidas. Enquanto economias européias não puderam contar com seus mercados internos, a força da demanda doméstica brasileira foi a grande responsável por impulsionar a economia nacional como um todo. A classe média cresceu, refletindo um mercado de trabalho aquecido, com taxa de desemprego mínima histórica ao redor de 6% da população economicamente ativa. Como consequência, as vendas do varejo apresentaram crescimento de dois dígitos no ano, impulsionadas por bens duráveis e semiduráveis, além dos artigos de informática. Mesmo assim, a inadimplência das pessoas físicas, conforme medição do Banco Central, permaneceu controlada, tendo recuado ao longo do ano até o patamar de 5,9% em novembro, perto do valor mínimo desta série. Nesta esteira, o nível de produção da indústria nacional cresceu 11,1% nos onze primeiros meses do ano. Em decorrência do maior crescimento econômico brasileiro em relação a importantes parceiros comerciais, o saldo da balança comercial diminuiu 19,7% para ainda elevados US$ 20,3 bilhões de superávit, resultante do aumento de 42,2% das importações, que superou o crescimento de 32,0% das exportações. Mas o diferencial de crescimento econômico não teve consequências apenas sobre a balança comercial. A confiança do investidor estrangeiro trouxe significativos volumes de recursos para o país, que foram importantes para financiar o balanço de pagamentos, o qual apresentou um déficit em transações correntes de aproximadamente 2,4% do PIB, e ainda permitiram alçar as reservas de divisas internacionais para US$288,6 bilhões, fator este que contribui para a estabilidade do país. Em decorrência desses fatores, o Real se fortaleceu mais 4,3% sobre o patamar de dezembro de 2009, encerrando 2010 em R$ 1,67 por dólar americano. O aumento do déficit em transações correntes também é resultado do sucesso brasileiro, onde empresas multinacionais realizaram lucros e puderam ajudar a melhorar os resultados de suas matrizes estrangeiras, remetendo grandes somas de recursos para o exterior. A inflação medida pelo IPCA subiu ao longo do ano para fechar em 5,9%, bastante afetada por diversos problemas de oferta em importantes commodities alimentares. Para combater os efeitos deste movimento e evitar que ele pudesse se agravar ainda mais, o Banco Central voltou a elevar a meta para a taxa básica de juros Selic, que subiu de 8,75%, no final do exercício anterior, para 10,75% já em julho, onde permaneceu até dezembro. Concluindo, o país tem se mostrado resistente a grandes desafios presentes no âmbito internacional e deve continuar a apresentar taxas de crescimento robustas ao longo dos próximos anos, conforme projeções do mercado. 2. Setor bancário Em 2010, o mercado nacional de capitais movimentou R$238 bilhões em operações, sendo R$ 150 bilhões em renda variável e R$88 bilhões em renda fixa, registrando crescimentos de 219% e 38%, respectivamente, em relação aos volumes observados em 2009. No segmento de renda variável, o volume acumulado em 2010 foi de R$ 12 bilhões em ofertas públicas iniciais (IPO’s) primárias e secundárias e R$138 bilhões em ofertas de companhias já listadas. O volume captado através de ofertas de ações em 2010 foi o maior já registrado pela BM&FBovespa, com destaque para a mega oferta da Petrobras, no total de R$120 bilhões, a maior oferta de ações já registrada no mundo. Em renda fixa, os destaques de 2010 foram as emissões de debêntures, com prazo médio de 5 anos, que chegaram a R$49 bilhões, representando um aumento de 78% em relação à 2009. As captações externas de renda fixa cresceram 25% em 2010, atingindo um volume de US$ 41 bilhões, com destaque para as operações de bônus e medium term notes. As emissões corporativas foram responsáveis por 53% desse total. Dentre as operações de securitização, destacaram-se as operações de fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que alcançaram um volume de R$ 13 bilhões, crescimento de 121% em relação a 2009, e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), cujo volume de emissões subiu 126% em relação ao ano anterior. O estoque de empréstimos e financiamentos do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados, alcançou R$1.704 bilhões em dezembro de 2010, crescimento de 20,5% em doze meses. Em decorrência, a relação crédito/PIB passou a representar 46,6%, ante 44,4% no ano anterior. O saldo das operações concedidas com recursos livres atingiu R$1.118 bilhões em dezembro de 2010, acumulando expansão de 17,1% no ano. No mesmo período, os financiamentos a pessoas físicas cresceram 18,8%, alcançando R$558 bilhões, refletindo a força da demanda doméstica que tem sido um dos pilares para o crescimento do PIB. Cabe destacar o crescimento da modalidade de aquisição de veículos, que cresceu 49,1% em doze meses, alcançando saldo de R$140,3 bilhões em dezembro de 2010. No início de dezembro de 2010, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central adotaram medidas restritivas ao crédito, incluindo elevação do compulsório sobre depósitos à vista e a prazo e aumento do requerimento de capital por parte das instituições financeiras para operações com prazo superior a 24 meses. As medidas anunciadas devem diminuir o ritmo de concessões de novos empréstimos, sobretudo nas linhas destinadas a pessoas físicas. Para 2011, no entanto, as expectativas do mercado são de que a taxa Selic deverá ser elevada para conter o crescente consumo das famílias, que tem pressionado os índices de inflação.

Parte do excelente desempenho obtido em 2010 está associada a sua nova filosofia de desenvolver produtos diferenciados, inovadores e customizados em: crédito privado, direitos creditórios, imobiliários e FIPs (Fundos de Investimentos em Participações), entre outros. Como exemplo, podemos destacar a estruturação do “Fundo de Investimento Imobiliário BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower”, que captou R$ 311,6 milhões, e que representa um bom exemplo de atuação conjunta com o acionista e parceiro estratégico Banco do Brasil. 4.6. Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“Votorantim Corretora”) Em 2010, a Votorantim Corretora ampliou seu escopo nos segmentos onde atua e melhorou seu posicionamento em todos os rankings existentes. No ranking da Bovespa, a BV Corretora constou pela 1ª vez entre as “Top 30” do setor, evoluindo da 38ª posição para a 27ª posição. Também foram observados avanços nas posições da BM&F do 16º lugar para o 11º lugar, além do acréscimo significativo nas posições de negociações via homebroker que evoluíram do 21º lugar para o 15º lugar. Com relação ao número de clientes, a Votorantim Corretora encerrou 2010 com cerca de 5.000 clientes, mais que dobrando sua base de clientes em relação a 2009, em parte pelo lançamento bem sucedido do seu novo homebroker (Sagaz). 5. Agências de Rating As agências de rating de crédito confirmaram em 2010 as boas avaliações atribuídas as controladas da Votorantim Finanças, onde destacamos o Banco Votorantim: O a Moody´s Investors Service confirmou o rating de depósito de longo prazo em moeda estrangeira “Baa3” e o rating de depósitos em escala nacional “Aaa.br”. Confirmou também o rating da dívida de longo prazo em moeda estrangeira “Baa3” e a força financeira em “C-”; O a Fitch Ratings confirmou os ratings IDR longo prazo em moeda estrangeira e local “BBB-”, além de confirmar o rating nacional de longo prazo “AA+”; O a Standard & Poor´s confirmou as escalas globais de rating em moeda estrangeira e local “BB+/Estável”. 6. Prêmios e Reconhecimentos Em 2010, as controladas da Votorantim Finanças S.A. foram premiadas pelo mercado em diversas categorias. A BV Financeira foi eleita como uma das “Melhores Empresas para Você Trabalhar” pela revista Guia Exame / Você S/A, estando presente neste ranking pelo 8º ano consecutivo, desta vez ocupando o 4º lugar. A BV Financeira também foi eleita em 1º lugar entre “As Melhores na Gestão de Pessoas”, em sua respectiva categoria de empresa por número de funcionários, pela publicação Valor Carreira Hewitt. Além dessas premiações, o Banco Votorantim e a BV Financeira também foram classificadas entre as “100 Melhores Empresas para Trabalhar” pela Revista Época, Edição “Great Place to Work”. As premiações mencionadas reforçam a capacidade de gestão de pessoas do Banco Votorantim, que tem garantido, além dos resultados financeiros obtidos, colaboradores satisfeitos, realizados e engajados. Como consequência, a área de Recursos Humanos das empresas do Banco Votorantim figurou mais uma vez entre os “50 RHs mais Admirados do Brasil”, de acordo com a pesquisa promovida pela Gestão & RH Editora. O Banco Votorantim também teve sua excelência reconhecida pelo mercado por meio da sua controlada Votorantim Asset Management (VAM). A VAM recebeu o prêmio “Top Gestão 2010 – Renda Variável” no qual foi eleita a melhor gestora em Renda Variável, na categoria “As Focadas”. A premiação foi elaborada pela Revista Valor Investe em parceria com a Standard & Poor’s, na edição de abril de 2010. A VAM também se destacou pelos seus fundos “Excelentes” entre as Assets listadas no ranking “Melhores Fundos para Investidores Institucionais” elaborado pela Revista Investidor Institucional, em parceria com a consultoria Luz Engenharia Financeira, nas edições de março e outubro de 2010.

7. Governança e Gestão de Pessoas 7.1. Estrutura e Governança As Controladas da Votorantim Finanças S.A. tem investido de forma significativa na reestruturação de toda a sua plataforma tecnológica, tanto na implementação de novos sistemas como na ampliação da capacidade dos equipamentos e o aprimoramento dos processos. Tais investimentos vêm ao encontro das expectativas dos acionistas quanto à preparação da corporação para um contínuo crescimento. Com o estabelecimento da parceria estratégica da Votorantim Finanças S.A. com o Banco do Brasil em 2009, a governança corporativa do Banco Votorantim passou a ser compartilhada entre os dois acionistas, mantendo-se uma gestão profissional e independente. O modelo de governança tem sido continuamente aprimorado, buscando-se maior robustez e transparência e manutenção da agilidade nos processos decisórios. O Conselho de Administração, já existente, foi remodelado e atualmente é formado por seis membros, sendo três representantes da Votorantim Finanças e três do Banco do Brasil, que se reúnem mensalmente para deliberar sobre questões estratégicas e acompanhar o desempenho dos negócios. O Conselho de Administração estabeleceu três comitês de assessoramento: Comitê de Finanças, Comitê de Recursos Humanos e Comitê de Produtos e Marketing. Estes comitês se reúnem periodicamente com o intuito de assessorar o Conselho no estudo de matérias específicas e de prover subsídios para a tomada de decisões. No modelo de governança também existem dois órgãos fiscalizadores, o Comitê de Auditoria e o Conselho Fiscal, que se reúnem mensalmente e que também possuem participação paritária de representantes dos acionistas em sua composição. O Comitê de Auditoria é o órgão avaliador das principais atividades de auditoria interna, auditoria externa e controles internos do Banco Votorantim, tendo suas atribuições previstas na Resolução 3.198 do Banco Central do Brasil. O Conselho Fiscal é o órgão fiscalizador dos atos de gestão administrativa do Banco Votorantim, tendo suas atribuições definidas na Lei das Sociedades por Ações e através de regimento interno. Na governança interna do Banco Votorantim, as decisões chave são tomadas em comitês e comissões, com participação dos principais 3. Reestruturação societária Em conformidade com o Fato Relevante divulgado em 9 de janeiro de 2009, o Banco do Brasil S.A. (BB) e a Votorantim Finanças S.A. executivos. As decisões podem chegar até o Conselho de Administração, dependendo da alçada necessária para a tomada de cada (VF) concluíram em 28 de setembro de 2009 o estabelecimento da parceria estratégica, passando o BB a deter participação equivalente decisão. A governança do Banco Votorantim também tem sido fortalecida através da contínua melhoria dos seus processos internos, controles, a 50,00% do capital social total do Banco Votorantim. O valor desembolsado pelo BB foi de R$ 4,2 bilhões, pagos da seguinte forma: R$ 3,0 bilhões pagos diretamente à VF e R$ 1,2 bilhão procedimentos e políticas. aportados no Banco Votorantim, mediante subscrição de ações. A forma de pagamento da subscrição das novas ações preferenciais foi em espécie, sendo que R$ 750 milhões em 28 de setembro de 7.2. Administração de riscos A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo 2009 e R$ 450 milhões em seis meses. Para fechamento da parceria estratégica, foram realizadas (I) no Banco Votorantim a distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital Banco Central. Sua abrangência é no âmbito das controladas do Conglomerado Financeiro do Banco Votorantim. próprio à VF de R$ 750 milhões, dos quais R$ 544,3 milhões a título de juros sobre capital próprio e R$ 205,7 milhões a título de divi- A controlada Banco Votorantim S.A. possui políticas e procedimentos estabelecidos que suportam um sistema de gestão de riscos dendos; (II) conversão, em ações preferenciais, de 7.412.620.267 ações ordinárias de emissão do Banco Votorantim; (III) a aquisição, capaz de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus negócios, proporcionando à Diretoria Executiva e demais órgãos da admipelo BB, de 33.356.791.198 ações ordinárias de emissão do Banco Votorantim e de propriedade da VF pelo preço de R$ 2,9 bilhões; nistração uma visão de todos os riscos incorridos. e (IV) a subscrição, pelo BB, de 7.412.620.277 novas ações preferenciais emitidas pelo Banco Votorantim pelo valor de R$ 1,2 bilhão. Nesse sentido, o Comitê de Gestão de Riscos instituído faz a gestão de três comissões: uma direcionada para a gestão do risco de O pagamento à VF foi realizado por meio de depósitos em espécie, em contas vinculadas no Banco Votorantim, no valor de R$ 2,1 mercado; outra para atuar como gestora do risco de crédito; e uma terceira focada na gestão do risco operacional. bilhões e no BB, no valor de R$ 840 milhões. O valor depositado na conta vinculada no BB é destinado a ajuste de preço em decorrência O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) tem a responsabilidade de executar as gestões estratégicas do capital e do balanço. O acompanhamento do risco de liquidez é feito por uma Comissão específica, que é subordinada a este Comitê. de eventuais contingências identificadas na Due Diligence. Com o estabelecimento da parceria, a governança do Banco Votorantim e da BV Participações é compartilhada entre a VF e o BB, por As informações referentes à estrutura de gestão de risco, de acordo com o disposto nos normativos do Banco Central do Brasil; meio da constituição do Conselho de Administração, o qual é paritário, com 3 membros indicados por cada instituição. A presidência do Resoluções nº 3.380, de 29 de junho de 2006, nº 3.464, de 26 de junho de 2007, e nº 3.721, de 30 de abril de 2009, se encontram disponibilizadas no website do Banco Votorantim (www.bancovotorantim.com.br). Adicionalmente, as informações em atendimento à Conselho será alternada anualmente. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta. Circular nº 3.477 do Banco Central do Brasil, de 24 de dezembro de 2009, também estarão disponíveis para consulta no mesmo website A consolidação dos demonstrativos contábeis e de gestão de riscos e limites operacionais será proporcional à participação. a partir do início do 2º trimestre de 2011. A operação foi aprovada pelo Banco Central do Brasil em 4 de dezembro de 2009. Durante o exercício de 2010, foi finalizado o processo de Due Diligence realizada por uma auditoria independente contratada pelo 7.3. Gestão de Pessoas Banco do Brasil S.A. As controladas da Votorantim Finanças buscam continuamente a valorização do seu capital humano. Com o crescimento acelerado da organização se fez necessário investir e inovar nas práticas de gestão de pessoas. Porém, o dife4. Desempenho financeiro rencial da controlada Banco Votorantim S.A. não se deve apenas a quantidade de práticas oferecidas, mas sim a qualidade e a forma 4.1. Votorantim Finanças S.A. No ano de 2010, a Votorantim Finanças registrou lucro líquido de R$ 0,7 bilhão (2009 – R$ 1 bilhão) e ativos totais no montante de R$ como são conduzidas. Por essa razão, se pode afirmar que houve crescimento sem perda da identidade, pois a Gestão de Recursos Humanos está alicerçada em um modelo que pratica a meritocracia, estimula o empreendedorismo e reforça os valores da organização. 62,9 bilhões. As empresas com controle compartilhado são avaliadas por equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis individuais da con- Para que isso ocorra, a área de Recursos Humanos atua alinhada ao Planejamento Estratégico da organização. Esse modelo está troladora e consolidadas proporcionalmente nas demonstrações contábeis consolidadas. Na demonstração de resultado do exercício estruturado em: de 31 de dezembro de 2009, foi considerado o resultado proporcional das empresas com controle compartilhado a partir de 30 de O Planejamento e Desenvolvimento da Força de Trabalho: em consonância com as aspirações do negócio são mapeadas as ações para munir, adequar, treinar e capacitar os colaboradores às diretrizes estratégicas; setembro de 2009. Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro de cada exercício, deduzido da reserva O Gestão de Talentos: monitora a performance individual dos colaboradores e identifica os talentos, cria mecanismos de retenção e solidificação através do programa de sucessão; legal. Desta forma, a Administração propõe a distribuição dos dividendos minimos obrigatórios, no montante de R$ 159,3 milhões, sobre O Cultura e Clima: assegura que o ambiente de trabalho esteja em consonância com a cultura, valores e diretrizes estratégicas da o lucro do exercício, o qual está refletido nas demonstrações financeiras. organização. Para cumprimento das exigências estabelecidas na legislação societária, a Administração também propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva de Expansão”, constituída após as destinações para reserva legal e pagamentos de dividendos. O saldo de As ações de desenvolvimento dos líderes e dos colaboradores são subsidiadas pelas Escolas de Negócio, que estão alinhadas ao modelo de competências e às necessidades específicas das áreas e negócios da organização. São elas: reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. O Escola BV: dissemina a cultura, valores da empresa e desenvolve as competências essenciais para o aumento da performance individual e da excelência organizacional; 4.2. Banco Votorantim S.A. O Banco Votorantim atua em atacado, varejo, tesouraria e gestão de recursos. No Exterior, possui subsidiária e agência em Nassau, O Escola Liderança, Pessoas e Resultados: prepara a liderança para um ambiente altamente competitivo, qualificando-os para excelência na gestão de pessoas e negócios; além de escritório em Londres e corretora em Nova York. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. Essas O Banking School: Desenvolve ações de temas técnicos e específicos alinhados às práticas e expertise de cada área e negócio, MBA in Company; Mercado Financeiro - em parceria com o Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa); áreas de atuação se concentram em financiamento ao consumidor, produtos de banco de investimento e de tesouraria para clientes O Escola Mercado Estratégias e Clientes: amplia a capacidade de visão estratégica, criando um espaço de aprendizagem especícorporativos, administração de recursos e corretagem. fica para ações relacionadas à gestão de clientes e mercados. O número de funcionários evoluiu de 5.859 para 7.418, representando crescimento de 26,6%. O aumento do número de colaboradores e das despesas administrativas tem correlação com a expansão dos negócios, como a BV Financeira e o Middle Market, e com os Além disso, a controlada Banco Votorantim oferece aos gestores de nível gerencial o Programa de Coaching Executivo, com o objetivo de apoiá-los no desenvolvimento de suas competências, na melhoria da performance e em situações de novos desafios. investimentos em tecnologia e sistemas, que viabilizarão as expectativas de crescimento do Banco Votorantim. O desempenho do segmento Middle Market, que compreende empresas com faturamento anual entre R$20 milhões e R$ 200 milhões, Esses programas favorecem a cultura de alta performance e reforçam a prática diária do nosso modelo de meritocracia, baseado também foi um destaque em 2010. A carteira com risco de crédito deste segmento praticamente triplicou nos últimos 12 meses, consis- em critérios justos e transparentes e na responsabilidade compartilhada entre empresa e colaborador. Esses quesitos possibilitam que o reconhecimento seja fruto do aprimoramento das competências, do engajamento e dos resultados alcançados dentro da tente com os esforços de diversificação da base de receitas e ativos do Banco Votorantim. Em 2010, o Banco Votorantim manteve uma participação relevante em operações locais de renda fixa, com destaque para operações organização. de debêntures, FIDCs e Créditos de Recebíveis Imobiliários – CRI. O Banco participou de 30 operações com volume total de R$ 16,0 Acreditamos genuinamente que esses fatores motivam e retém nossos profissionais. Aqui eles encontram desafios, visibilidade de bilhões, que lhe garantiram o 4º lugar no ranking consolidado de distribuição de renda fixa e o 2º lugar do ranking de distribuição de carreira, reconhecimento, excelente ambiente de trabalho e clima organizacional. Nosso compromisso vai muito além de capacitar ou formar. Temos o cuidado de acompanhar o desenvolvimento de nossos profissionais produtos de securitização da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O Banco Votorantim acessou o mercado externo de renda fixa em quatro oportunidades, emitindo aproximadamente US$ 1,9 bilhão, para que eles possam construir suas carreiras de maneira responsável e consistente. fazendo deste mercado uma importante fonte de captação de recursos de longo prazo, com condições atrativas de custo. Paralelamente, também atuou como coordenador e estruturador de operações desta natureza para seus clientes, totalizando US$ 4,8 bilhões em 7.4. Responsabilidade Social e Diversidade Por meio de ideias criativas e inovadoras e atento às necessidades de seus colaboradores e da comunidade, a controlada Banco Votoemissões. Com relação à renda variável, o Banco Votorantim encerrou 2010 na 12ª posição no mercado doméstico e a 13ª posição no mercado rantim tem intensificado e ampliado suas ações no âmbito de responsabilidade social e diversidade. O Programa de Responsabilidade Social da controlada Banco Votorantim é estruturado de acordo com os valores nos quais a instituição externo pelo ranking ANBIMA de originação. No segmento de Fusões e Aquisições, em 2010 o Banco Votorantim concluiu duas operações relevantes, uma no setor de internet e acredita e dissemina em todas as suas ações - SEREU: Solidez, Ética, Respeito, Empreendedorismo e União. Em 2010, foram realizados inúmeros programas e ações, dos quais destacamos os desenvolvidos com foco em jovens e nas pessoas outra no setor de energia renovável. Em 2010, o Banco Votorantim constituiu duas novas controladas: a BVIP - BV Investimentos e Participações S.A. (“BVIP”), constituída com deficiência. Abrir espaço para os jovens ingressarem no mercado de trabalho é o propósito do Programa Jovem Aprendiz, que atende jovens entre em 04.05.2010 e a BVIA - BV Investimentos Alternativos e Gestão de Recursos S.A. (“BVIA”), constituída em 15.10.2010. A BVIP tem por objeto social a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, como sócia, quotista ou acionista, bem 14 e 24 anos. Para assegurar a qualidade na formação desse público, foram conduzidas diversas ações em 2010, incluindo: como em fundos de investimento em participação, regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Já a BVIA tem por O Criação do Website Aprendiz, que orienta o desenvolvimento das atividades profissionais e complementares à formação dos jovens atendidos; objeto social a administração e gestão de carteiras de valores mobiliários, a prestação de consultoria em gestão empresarial e investimentos, assim como a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiros, como sócia, quotista ou acionista, e em fundos O Guia do Tutor, elaborado com o objetivo de fomentar a formação de novos líderes com informações legais, procedimentos internos, papéis e responsabilidades; de investimento, regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O Campanha “Indique um Aprendiz”, para promover a inclusão de jovens aprendizes no Mercado de Trabalho. Em 2010 foram realizadas 463 indicações encaminhadas a Associação de Ensino Profissionalizante – ESPRO, que avaliou os indicados e encaminhou 4.3. BV Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento 285 jovens para processos seletivos; A BV Financeira, focada principalmente na concessão de operações de crédito nas modalidades de financiamento de veículos e crédito consignado, apresentou forte crescimento na sua carteira de crédito. No mercado de financiamento de veículos, a BV Financeira O Integração para Jovens Aprendizes, que incluiu a realização de palestras em parceria com a ESPRO e CIEE para sensibilização de jovens aprendizes. reforçou sua atuação em concessionárias e alcançou uma participação de mercado estimada em 22,3% no quarto trimestre de 2010, posicionando-se em 2º lugar no mercado em volume de novos financiamentos originados. No consignado, ampliou o número de lojas Em parceria com a AVAPE - Associação para a Valorização e Promoção de Excepcionais, a organização realizou a Oficina de Capacitação para Pessoas com Deficiência – PcD, abordando temas como negócio financeiro, mercado e mundo corporativo, marketing e o volume de contratos. As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa reduziram em decorrência da melhora adicional na qualidade dos pessoal, projeto de vida, planejamento de carreira e cidadania, além de aulas de pacote office, língua portuguesa e matemática. O Banco Votorantim também promoveu a campanha “Indique um PcD”, para promover a inclusão de pessoas com deficiência na empresa, ativos da BV Financeira. por meio da indicação de colaboradores. Participar ativamente de programas que promovam a inclusão social é uma prática da controlada Banco Votorantim. Com o Projeto Vi4.4. BV Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. (“BV Leasing”) A BV Leasing, focada principalmente na concessão de operações de arrendamento a pessoas físicas no segmento de veículos, apre- ver, é demonstrado claramente sua responsabilidade social e preocupação com o bem-estar das comunidades nas quais está inserido. O Projeto Viver, criado em 2001, é o resultado do programa de voluntariado corporativo implementado por iniciativa dos colaboradores e sentou evolução na carteira de 9,5%. executivos da controlada Banco Votorantim, com a constituição da Associação Viver em Família para um Futuro Melhor. A organização apóia o projeto e incentiva a participação de seus colaboradores como voluntários. 4.5. Votorantim Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (“VAM”) No ano de 2010, a VAM, focada em uma estratégia de crescimento sólido e de longo prazo, inaugurou, no segundo semestre, um mo- Ao longo de 2010, o Projeto Viver promoveu atendimentos aos moradores da comunidade do Jardim Colombo (SP), oferecendo atividerno modelo organizacional com o objetivo de ganhar agilidade, eficiência e aumento de competitividade nos dois mercados distintos dades de recreação, esportes, lazer, educação e capacitação profissional. Além do Projeto Viver, a controlada Banco Votorantim identificou e selecionou diversos projetos sociais distribuídos em todo o Brasil e dinâmicos em que atua: Asset Management e Private Bank. Para atuar de maneira mais eficiente e eficaz nos dois negócios, foi criada uma estrutura consolidadora denominada Votorantim Wealth para destinar recursos através dos Fundos Municipais da Criança e do Adolescente, Lei Rouanet e Lei do Esporte. Management & Services (VWM&S), que contemplou as áreas que dão suporte para o crescimento de ambos negócios. A área de Pro- Estas ações refletem o compromisso da empresa com os valores de responsabilidade social. Uma atitude de quem acredita em um dutos, neste novo modelo, é responsável pelo desenvolvimento dos fundos e produtos de investimento para a Asset e para o Private, futuro melhor. Agradecemos aos nossos clientes, parceiros e colaboradores pelo sucesso alcançado em 2010. assim como pela Estruturação e Gestão dos Fundos Estruturados, além da seleção e gestão dos Fundos de Fundos. Com a implementação dessa nova estratégia, a VWM&S teve um crescimento de 37,3% no volume de recursos administrados e geSão Paulo, 28 de fevereiro de 2011 ridos, que totalizaram R$31,9 bilhões ao final de 2010. Todo esse crescimento garantiu a VAM posicionar-se pela 1ª vez entre as “Top 10” assets do mercado pelo ranking de gestão de fundos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro Diretoria e de Capitais). Continua....


DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 30 de março de 2011

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) Votorantim Finanças 2010 2009

Nota Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros com acordo de recompra Ativos financeiros valor justo resultado Ativos financeiros disp. venda Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e recebíveis Dividendos a receber Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Ativos não correntes mant. venda Outros ativos Total do ativo circulante Ativo Não circulante Ativos financeiros com acordo de recompra Ativos financeiros valor justo resultado Ativos financeiros disp. venda Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e recebíveis Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Ativos não correntes mant. venda Participações em controladas Ativos tangíveis Ativos intangíveis Outros ativos

4 5 6 6 7 8 9 10 11 12

5 6 6 7 8 9 10 11 13 14 12

Total do ativo

2008

Consolidado 2009

2010

2008

1.376.678 115 77.132 1.095.711 71.866 93.566 38.288 1.376.678

1.115.880 1.436.490 33.522.130 25.657.718 248 426 758.367 4.666.603 858.162 - 6.128.189 7.131.209 491.898 2.361.937 1.575.378 70.971 550.185 1.407.651 308.856 635.184 415.687 42.964 - 21.044.234 10.837.330 97.573 131.997 45.962 233.901 685.060 420.220 463.220 28.083 38.288 302.435 1.115.880 1.436.490 33.522.130 25.657.718

6.020.976 453.488 829.097 333 54.887 4.681.973 1.198 -

8.059.736 7.583.378 29.463.996 23.751.611 28.205.286 610.153 - 4.187.541 3.795.815 3.461.294 469.310 - 3.521.100 2.764.348 44.571 3.031.268 766.126 1.243.627 1.860.872 1.376.633 - 18.460.458 13.788.127 21.703.711 191 50.384 100.680 619.787 882.835 101.618 43.665 32.158 4.469.921 6.716.572 845 81.896 66.113 99.740 507.892 523.100 33.804 38.008 798.030 38.243 773.571

7.397.654

48.763.063 547.733 3.092.260 11.096.635 3.642.867 2.945.130 22.588.421 621.556 1.299.728 51.203 2.877.530 48.763.063

9.175.616 9.019.868 62.986.126 49.409.329 76.968.349

Passivo Circulante Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Passivos financeiros ao custo amortizado Passivos financeiros assoc. ativos transferidos Depósitos de instituições financeiras Depósitos de clientes Empréstimos e repasses Títulos emitidos Instrumentos financeiros derivativos Passivos subordinados Provisões Passivos tributários correntes Passivos tributários diferidos Dividendos a pagar Obrigações legais Outros passivos Total do passivo circulante Passivo Não circulante Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Passivos financeiros ao custo amortizado Passivos financeiros assoc. ativos transferidos Depósitos de instituições financeiras Depósitos de clientes Empréstimos e repasses Títulos emitidos Instrumentos financeiros derivativos Passivos subordinados Provisões Passivos tributários diferidos Obrigações legais Outros passivos Total do patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores Capital social Reservas Ajustes de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido atribuível aos acionistas minoritários Total do passivo e patrimônio líquido

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais)

Receitas de juros Despesas de juros Margem financeira Receitas de serviços e comissões Despesas de serviços e comissões Resultado líquido de serviços e comissões Resultado de instrumentos de capital Resultado de ativos/passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Resultado de ativos financeiros disponíveis para venda Resultado de instrumentos financeiros derivativos Outras receitas operacionais Resultado operacional Resultado de perdas por redução ao valor recuperável Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Despesas de arrendamentos operacionais Depreciação e amortização Despesas tributárias Resultado de equivalência patrimonial Resultado na alienação de ativos não correntes para a venda Outras despesas operacionais Resultado antes de impostos e contribuições e participação nos lucros Impostos e contribuições sobre a renda correntes Impostos e contribuições sobre a renda diferidos Participação nos lucros Resultado líquido do exercício

Nota 29 30 31 32

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43

44 44

Atribuível aos Acionistas controladores Participações minoritárias Lucro por ação

Finanças Individual 2010 2009 293.231 196.927 (110.890) (152.835) 182.341 44.092 7.432 (25.464) 226.493 390.802 (6.659) (6.499) (232) (321) 353.405 (18.763) (11.264)

1.344.100 1.297.856 29.172 (378) (605.304) 690.769 375.310 703.527 3.103.259 4.805.857 (741.873) (1.401.946) (446.318) (530.403) (614.957) (314.291) (20.111) (28.423) (223.943) (341.675) 123.051 137.244 (145.465) (699.136)

700.469 1.402.092 (46.958) (149.906) 17.526 (222.985) 671.037 1.029.201

671.035 2 0,928798

1.029.198 3 1,424541

1.033.643 (186.155) (29.184) (147.267) 671.037

1.627.227 (543.414) 71.758 (126.370) 1.029.201

671.035 2 -

1.029.198 3 -

2010 671.037 3.312 (2.556) 671.793

2009 1.029.201 92.970 (38.168) 1.084.003

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais) Resultado líquido do exercício Variação líquida no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda Imposto de renda e contribuição social sobre resultados abrangentes Outros resultados abrangentes líquidos de imposto de renda e contribuição social Resultado abrangente total DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais)

Receitas Receitas de juros Despesas de juros Resultado de serviços e comissões Resultado de perdas por redução ao valor recuperável Outras receitas/(despesas) operacionais Itens adquiridos de terceiros Materiais, energia e outros Serviços de terceiros Outras Comunicações Manutenção e conservação de bens Processamento de dados Promoções e relações públicas Publicações Propaganda e publicidade Serviços do sistema financeiro Serviços técnicos especializados Transportes Outras Valor Adicionado Bruto Despesas de amortização/depreciação Valor Adicionado Líquido produzido pela Entidade Valor Adicionado Recebido em transferência Valor Adicionado a distribuir Valor Adicionado distribuído Pessoal Salários e honorários Participação no lucro Benefícios e treinamentos FGTS Impostos, Taxas e Contribuições No País INSS sobre salários Despesas tributárias (exceto IR e CS) Imposto de renda / contribuição Social Remuneração de Capitais de Terceiros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Dividendos / juros sobre capital próprio Lucro retido Participações minoritárias no lucro retido

Votorantim Finanças 2010 2009 360.775 880.812 293.231 196.927 (110.890) (152.835) 178.434 836.720 (5.745) (12.740) (17) (67) (6) (5.661) (12.734) (1) (112) (15) (163) (104) (26) (1) (491) (749) (9) (167) (272) (4.483) (11.349) (15) (14) (203) (221) 355.030 868.072 (232) (58) 354.798 868.014 353.405 601.044 708.203 1.469.058 708.203 1.469.058 6.659 26.183 5.150 20.364 73 53 1.436 5.766 29.753 409.346 29.753 409.346 321 36.455 29.432 372.891 754 4.328 754 4.328 671.037 1.029.201 159.370 189.234 511.667 839.967 -

15 16 17 18 19 20 21 7 22 23 24 25 26 27

15 16 17 18 19 20 21 7 22 23 25 26 27

2008

Consolidado 2009

2010

2008

307.015

1.403.557 1.986.764 37.140.937 26.373.218 47.136.726

1.016 47.052 99.468 159.370 109 307.015

- 1.277.906 170.115 - 13.573.241 8.555.087 - 4.349.264 2.157.467 249.325 707.951 - 8.837.339 9.226.505 - 3.168.715 1.837.723 1.097.868 1.670.830 2.106.156 2.168.911 13.027 155.515 549.916 403.331 725.538 5.175 44.115 18.595 160.419 363.112 339.855 84.790 175.807 461.638 189.234 159.370 189.234 43 - 1.600.073 111.286 1.403.557 1.986.764 37.140.937 26.373.218

26.860 13.094.961 2.471.363 3.727.863 9.920.777 7.074.270 3.523.003 1.277.451 58.862 551.034 817.690 23.333 4.569.259 47.136.726

929.619

715.195

193.146 19.684.139 15.979.223 22.989.595

660.378 1.379 72.677 195.185 -

426.794 104.115 184.286 -

47.010 21.767 124.363 6

6.161.020 7.056.864 6.839.958 3.507.809 3.507.809 3.507.809 2.672.879 3.569.479 3.407.375 (19.668) (20.424) (75.226) 7.397.654

34.083 2.463.242 3.319.108 41.589 2.518.621 2.458.526 4.192.759 398.716 2.726.594 56.845 578.691 895.365 -

20.500 3.737.761 1.420.215 30.102 2.121.264 1.893.536 2.923.831 238.959 2.183.411 107.358 707.502 594.784

1.876.398 1.973.908 783.260 8.682 4.887.868 3.860.593 4.738.101 1.086.584 2.869.692 22.605 880.056 1.848

6.161.020 3.507.809 2.672.879 (19.668)

7.056.864 6.839.958 3.507.809 3.507.809 3.569.479 3.407.375 (20.424) (75.226)

30 24 2.070 9.175.616 9.019.868 62.986.126 49.409.329 76.968.349

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais)

Finanças Consolidado 2010 2009 5.665.030 8.866.944 (4.321.665) (6.821.717) 1.343.365 2.045.227 797.556 581.145 (180.940) (512.289) 616.616 68.856 -

59.148 208.058 630.010 941.308 (26.183) (17.068) (58) (36.455) 533.487 198.159 (191.098)

Votorantim Finanças 2010 2009

Nota

Consolidado 2010 2009 2.338.972 3.172.738 5.665.030 8.866.944 (4.321.665) (6.821.717) 616.616 68.856 (741.873) (1.401.946) 1.120.864 2.460.601 (549.535) (589.097) (3.167) (4.843) (10.750) (47.760) (535.618) (536.494) (51.874) (67.324) (11.603) (27.302) (64.991) (47.820) (12.293) (15.160) (1.848) (4.078) (19.040) (16.903) (41.621) (6.194) (168.065) (123.103) (11.069) (14.487) (153.214) (214.123) 1.789.437 2.583.641 (20.111) (28.423) 1.769.326 2.555.218 1.769.326 2.555.218 1.769.326 2.555.218 525.640 579.420 280.191 334.715 147.267 126.370 74.401 87.022 23.781 31.313 507.227 890.685 507.227 890.685 67.945 77.354 223.943 341.675 215.339 471.656 65.422 55.912 65.422 55.912 671.037 1.029.201 159.370 189.234 511.667 839.967 -

Votorantim Finanças 2010 2009 Fluxos de caixa proveniente das operações Resultado líquido do exercício Ajustes ao resultado líquido: Depreciação/amortização Resultado de equivalência patrimonial Provisão para perdas por redução no valor recuperável Provisões Ganho por ágio em subscrição de ações por outro acionista em controladas Ganho/perda por alienação de investimentos Ajuste ao valor justo reconhecido por perda de controle em investimentos IR/CS diferido sobre ajuste ao valor justo de investimentos Impostos e contribuições sobre a renda diferidos Outras receitas/depesas operacionais sem efeito caixa (Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais Ativos financeiros com acordo de recompra Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Ativos financeiros disponíveis para venda Ativos financeiros mantidos até o vencimento Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e recebíveis Dividendos a receber Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Ativos não-correntes mantidos para venda Participações em controladas Ativos tangíveis Ativos intangíveis Outros ativos Ajustes de avaliação patrimonial - Títulos disponíveis para venda Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacionais Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Passivos financeiros ao custo amortizado Passivos financeiros associados a ativos transferidos Depósitos de instituições financeiras Depósitos de clientes Empréstimos e repasses Títulos emitidos Instrumentos financeiros derivativos Passivos tributários correntes Passivos tributários diferidos Obrigações legais Outros passivos Caixa gerado (Utilizado) pelas operações Fluxos de caixa proveniente das atividades de financiamento Aumento de capital Passivos subordinados Dividendos pagos Aumento ou decréscimo de participações minoritárias Caixa gerado (Utilizado) pelas atividades de financiamento Fluxo de caixa proveniente das atividades de investimento Alienção de investimentos resultantes em perda de controle: BV Empreendimentos e Participações Ltda. Banco Votorantim S.A. BV Participações S.A. Redução de caixa por perda de controle em controladas Ativos tangíveis Ativos intangíveis Caixa Gerado (Utilizado) pelas atividades e investimentos Variação liquidada de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício Aumento (Redução) no caixa e equivalentes de caixa

671.037 (553.541) 232 (353.405) (225.000) 18.699 (17.526) 23.459 1.990.637 858.162 9.661 1.106.460 42.631 25.707 (47.604) (4.503) (353) (280) 756 (852.254) (864.284) (10.632) 28.457 (16.760) 10.899 66 1.255.879 (1.500.000) (1.500.000)

VFIN CONSOLIDADO 2010 2009

1.029.201 671.037 1.029.201 (780.678) 437.852 268.072 58 20.111 28.423 (533.487) 741.873 1.401.946 (187.863) 46.290 (67.557) (225.000) (67.557) (198.159) 18.699 (249.159) (495.306) (495.306) 168.404 168.404 322.453 29.184 (295.582) 22.916 40.848 (269.387) (2.347.775) (18.226.150) 30.826.052 (858.162) 1.003.020 (3.428.796) 491.898 (1.178.285) 9.186.736 9.904 (1.855.547) 614.234 (2.265.142) 397.748 2.045.204 (42.964) (15.621.108) 18.264.729 34.424 187.939 (264.840) 201.527 50.296 (200.172) 518.511 (11.507) 19.045 (845) (15.783) 33.627 15.208 6.010 (9.925) (495.640) 3.310.423 54.802 756 54.802 (150.924) 13.215.873 (27.139.285) 1.121.374 (1.712.643) 3.743.635 (2.776.021) 4.090.690 323.059 (447.139) (2.998.492) 8.191 (3.460.876) 1.895.982 (7.203.604) (146.168) 1.206.173 (3.168.362) (189.498) 306.342 (1.721.745) (141.824) 23.257 (211.179) 266.606 185.502 (171.831) 59.923 187.863 (172.554) 37 894.003 (3.865.037) (2.250.176) (3.901.388) 4.984.040 (750.002) (750.002)

225.000 1.268.721 (1.500.000) 6 (6.273)

375.000 (686.281) (750.002) (2.046) (1.063.329)

243.988 - 2.969.789 30.211 243.988 3.000.000 (133) (178) 248 426 115 248 (133) (178)

(15.783) 15.208 (575) (3.908.236) 4.666.603 758.367 (3.908.236)

2.969.789 30.211 (2.801.841) 198.159 4.118.870 547.733 4.666.603 4.118.870

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 - (Em milhares de Reais)

Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores Ajustes de Lucro/ Capital Reservas de Reservas de avaliação (Prejuízo) social capital lucro patrimonial acumulado Saldos em 31 de dezembro de 2008

3.507.809

-

3.407.375

(75.226)

-

Reversão de reservas

-

-

-

-

Constituição de reservas

-

-

162.104

-

Ajustes de avaliação patrimonial

-

-

-

54.802

72.139

126.941

Resultado líquido do exercício

-

-

-

-

1.029.201

1.029.201

Distribuição de dividendos

-

-

-

-

Saldos em 31 de dezembro de 2009

3.507.809

-

3.569.479

Reversão de reservas

-

-

(1.405.383)

Ajustes de avaliação patrimonial

-

-

-

(20.424) 756

-

Total 6.839.958

(162.104)

(939.236) 1.405.383 (2.883)

Resultado líquido do exercício

-

-

-

-

671.037

Constituição de reservas

-

-

508.783

-

(508.783)

Distribuição de dividendos

-

-

-

-

3.507.809

-

2.672.879

Saldos em 31 de dezembro de 2010

(19.668)

-

(939.236) 7.056.864 (2.127) 671.037 -

(1.564.754) (1.564.754) -

6.161.020

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais) 1

Contexto operacional A Votorantim Finanças S/A (“V.F”) é uma companhia de capital fechado que tem por objetivo principal a participação acionária em outras sociedades, financeiras, comerciais ou civis, nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista ou quotista e a prestação de serviços de gestão comercial, planejamento e consultoria de empresas. Domiciliada no Brasil, a (“V.F.”) está localizada na Avenida das Nações Unidas, 14171 – São Paulo – SP. A Votorantim Finanças S/A tem participação acionária em entidades do segmento financeiro – Banco Votorantim S/A e suas controladas, denominadas nestas demonstrações financeiras como “Conglomerado Banco” ou “Conglomerado Financeiro”. Em conformidade com o Fato Relevante divulgado em 9 de janeiro de 2009, o Banco do Brasil S.A. (BB) e a VF concluíram em 28 de setembro de 2009 o estabelecimento da parceria estratégica, passando o BB a deter participação equivalente a 50,00% do capital social total do Banco Votorantim S.A. (BV). O valor desembolsado pelo BB foi de R$ 4,2 bilhões, pagos da seguinte forma: R$ 3,0 bilhões pagos diretamente à VF e R$ 1,2 bilhão aportados no BV, mediante subscrição de ações. A forma de pagamento da subscrição das novas ações preferenciais foi em espécie, sendo que R$ 750 milhões em 28 de setembro de 2009 e R$ 450 milhões em seis meses. Para fechamento da parceria estratégica, foram realizadas (i) no BV a distribuição de dividendos e/ou juros sobre capital próprio à VF de R$ 750 milhões, dos quais R$ 544,3 milhões a título de juros sobre capital próprio e R$ 205,7 milhões a título de dividendos; (ii) conversão, em ações preferenciais, de 7.412.620.267 ações ordinárias de emissão do BV; (iii) a aquisição, pelo BB, de 33.356.791.198 ações ordinárias de emissão do BV e de propriedade da VF pelo preço de R$ 2.969,8 milhões; e (iv) a subscrição, pelo BB, de 7.412.620.277 novas ações preferenciais emitidas pelo BV pelo valor de R$ 1,2 bilhão. Simultaneamente à aquisição das ações de emissão do BV, o BB adquiriu, pelo valor de R$ 30,2 milhões, participação acionária de 50% do capital social total da empresa BV Participações S.A., holding que detém a totalidade das ações de emissão das empresas BV Sistemas, CP Promotora de Vendas e Votorantim Corretora de Seguros. O pagamento à VF foi realizado por meio de depósitos em espécie, em contas vinculadas no BV, no valor de R$ 2,1 bilhões e no BB, no valor de R$ 840 milhões. O valor depositado na conta vinculada no BB é destinado ao ajuste de preço em decorrência de eventuais contingências identificadas na Due Diligence em andamento. A consolidação dos demonstrativos financeiros e de gestão de riscos e limites operacionais será proporcional à participação. A governança do BV e da BV Participações S.A é compartilhada entre a VF e o BB. O Conselho de Administração é paritário, com 3 membros indicados por cada instituição, e a presidência do Conselho será alternada anualmente. Todas as decisões estratégicas serão tomadas de forma conjunta.

A operação foi aprovada pelo Banco Central do Brasil em 4 de dezembro de 2009. Durante o exercício de 2010, foi finalizado o processo de Due Diligence realizada por uma auditoria independente contratada pelo Banco do Brasil S.A. A finalização deste trabalho constatou um ajuste de preço no valor de compra em R$ 18.699, valor este descontado do saldo que estava vinculado em depósitos no Branco do Brasil S.A. Este efeito foi contabilizado na Votorantim Finanças S. A em Outras despesas operacionais em abril de 2010 como ajuste do valor de venda. Com a adoção dos Pronunciamentos contábeis e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis aprovados pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, a Votorantim Finanças S/A reconheceu em 28 de setembro de 2009 o investimento remanescente no Banco Votorantim S.A ao seu valor justo conforme entendimento da administração e orientação técnica descrita no CPC 36 aprovado pela deliberação CVM nº 608 de 26 de Novembro de 2009. Tais efeitos foram reconhecidos em setembro de 2009, pois os contratos e acordos de acionistas foram formalizados nesta data, sendo caracterizada a perda de controle, mas é importante destacar que a operação foi aprovada pelo BACEN em 4 de dezembro de 2009. Abaixo descrição dos valores: Ajuste do valor justo do investimento remanescente: 495.306 (-) Provisão de imposto diferido 168.404 Valor líquido do ajuste reconhecido no resultado 326.902 Para o reconhecimento do ajuste a valor justo sobre o saldo remanescente de investimentos na controlada Banco Votorantim S/A, foram considerados as últimas fontes de negociação sobre o patrimônio da investida, bem como toda a documentação que suporta a operação de venda (Contrato de negociação, Acordo de Acionistas, Termo de Subscrição de Ações e Relatório de auditoria na finalização da Due Diligence). Todo o processo de cálculo está suportado por preços utilizados nesta operação e a administração considera que os preços praticados e utilizados para a marcação a valor justo dos investimentos remanescentes representam as melhores referências para a a doção do CPC 36. Para as datas subsequentes a Votorantim Finanças S/A utilizará os processos orçamentários, planejamentos estratégicos e outras fontes para avaliar a rentabilidade futura descontada a valor presente e assim conseguir avaliar se os valores reconhecidos estão em conformidade com o valor de ajuste a valor justo ou tomar a decisão de aplicação de redução do ativo (Impairment). Continuidade A Administração da Votorantim Finanças S/A avaliou a habilidade das suas controladas em continuar operando normalmente e está convencida de que as controladas possuem recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significantes sobre a sua capacidade de Continua....


quarta-feira, 30 de março de 2011

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 25

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP ...Continuação

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio. Eventos subsequentes A Votorantim Finanças S/A e suas controladas não tiveram nenhum fato subseqüente que a administração entenda ser necessária a sua divulgação ou que sua demonstração financeira seja ajustada. Base de preparação das demonstrações financeiras a. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base na Lei das Sociedades por Ações, incluindo as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 28/12/2007 e Lei nº 11.941 de 27/05/2009, em consonância, quando aplicável, com os normativos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). b. Adoção integral dos CPC´s e Convergência com as normas internacionais de contabilidade O processo de convergência das normas brasileiras de contabilidade abrangeu duas etapas: (i) a primeira, desenvolvida em 2008, com a emissão dos pronunciamentos contábeis CPC 01 ao CPC 14; (ii) a segunda, desenvolvida em 2009, com a edição dos pronunciamentos contábeis CPC 15 ao CPC 40 e 43 (exceto o CPC 34 - ainda não emitido), cuja adoção obrigatória ocorre em 2010, com efeito retroativo para o ano de 2009 apenas para fins comparativos. As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras anuais em conformidade com os CPCs. A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A Companhia preparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs nessa data. Durante o ano de 2009, a CVM aprovou um conjunto de pronunciamentos e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Conforme faculta a Deliberação CVM 603 de 10/11/2009 da CVM, a Votorantim Finanças S/A e suas controladas estão adotando estes procedimentos a partir das Demonstrações financeiras de 31/12/2010 e 31/12/2009 para fins comparativos. As demonstrações financeiras da Controlada em conjunto Banco Votorantim S/A consolidadas foram preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB). Essas são as primeiras demonstrações preparadas conforme as IFRS´s e a data de transição é 01 de janeiro de 2009. c. Base de reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos, são reconhecidos na data de negociação - data na qual o Conglomerado se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo por meio do resultado. Os instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os instrumentos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencidos ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Conglomerado tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são, subseqüentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “resultado de ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado” no exercício em que ocorrem. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda por redução no seu valor recuperável, os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio líquido, são incluídos na demonstração do resultado como “resultado de ativos financeiros disponíveis para venda”. Os juros de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda, calculados com o uso do método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de “receitas de juros”. Os dividendos de instrumentos de patrimônio líquido como, por exemplo, as ações, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de “outras receitas operacionais”, quando é estabelecido o direito do Conglomerado de receber pagamentos. Os valores justos dos ativos financeiros com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra e venda. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não registrados em Bolsa) não estiver ativo, o Conglomerado estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. O Conglomerado avalia, mensalmente, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um Grupo de ativos financeiros indique perda por redução ao seu valor recuperável. No caso de ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do valor justo do título para abaixo de seu valor de custo é considerado um indicador de que os títulos estão impaired. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. d. Baixa de ativos financeiros e passivos financeiros (I) Ativos financeiros Um ativo financeiro (ou parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos semelhantes) é baixado quando: O o direito de receber o fluxo de caixa do ativo estiver vencido; ou O o Conglomerado Banco transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou tenha assumido a obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido, no montante total, sem demora material, a um terceiro devido a um contrato de repasse: O o Conglomerado Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo; ou O o Conglomerado Banco não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, mas tenha transferido o controle sobre o ativo. Quando o Conglomerado Banco transfere o direto de receber fluxo de caixa de um ativo ou tenha entrado em um contrato de repasse, e não tenha transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou também não tenha transferido o controle sobre o ativo, é reconhecido na medida do envolvimento contínuo do Banco no ativo. Nesse caso, o Banco também reconhece um passivo relacionado. O ativo transferido e o passivo relacionado são mensurados com base a refletir os direitos e obrigações retidas pelo Banco. (II) Passivos financeiros Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada, cancelada ou vencida. Quando um passivo financeiro existente é substituído por um outro do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença no valor contábil é reconhecida no resultado. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, os passivos financeiros não sofreram substituições significativas. e. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. f. Estimativas contábeis e julgamento A elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem avaliação de ativos financeiros pelo seu valor justo, análise de risco de crédito para determinação da provisão para perdas por redução no valor recuperável, assim como da análise sobre os passivos contingentes. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente seguindo os cronogramas de revisão orçamentária e planejamento estratégico. Os principais valores reconhecidos nas demonstrações financeiras por meio das estimativas estão incluídos nas seguintes notas explicativas: nº 5 - Ativos financeiros nº 6 - Instrumentos financeiros derivativos nº 7 - Empréstimos e recebíveis nº 14 - Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado nº 22 - Provisões. g. Subsidiárias São classificadas como subsidiárias as Empresas sobre as quais a Companhia exerce controle, representado pelo poder de gerir as suas políticas financeiras e operacionais para obter benefícios das suas atividades. As subsidiárias são consolidadas pelo método integral desde o momento em que a Companhia assume o controle sobre as suas atividades até o momento em que esse controle cessa. h. Base de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações contábeis individuais da Votorantim Finanças S/A, bem como das Empresas, a seguir relacionadas, sendo consolidadas de forma integral e parcial conforme percentual de participação acionária e nas mesmas práticas contábeis adotadas nas demonstrações individuais da Votorantim Finanças S/A: Percentual de participação 2010 2009 Controle conjunto no País (participação direta) Banco Votorantim S.A. 50,00 50,00 BV Participações S.A. 50,00 50,00 Controle direto no País (participação direta) BV Trading S.A. 99,99 99,99 VSP Participações S.A. 99,99 99,99 BV Empreendimentos e Participações Ltda. 99,99 Controle conjunto (participação indireta) Votorantim Corretora de Seguros S.A. 50,00 50,00 Votorantim Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. Votorantim Asset Management DTVM Ltda. 50,00 50,00 BV Financeira S.A CFI 50,00 50,00 BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A 50,00 50,00 CP Promotora de Vendas S.A. 50,00 50,00 BV Sistemas de Tecnologia e Informação S.A. 50,00 50,00 BV Investimentos e Participações S.A 50,00 BV Investimentos Alternativos e Gestão S.A 50,00 Controladas no exterior (participação direta) Votorantim International Business Limited 100,00 100,00 Controle conjunto no exterior (participação indireta) Banco Votorantim Securities, Inc. 50,00 50,00 Votorantim Bank Limited 50,00 50,00 Controladas no exterior (participação indireta) Votorantim Investment Overseas Limited 100,00 100,00 Raltic S.A. 100,00 100,00 As demonstrações financeiras consolidadas também compreendem os fundos de investimento nos quais o Banco Votorantim e suas controladas detêm a maioria dos riscos e benefícios das atividades desses fundos, a seguir relacionados: Percentual de participação sobre o total de quotas 2010 2009 BV Financeira FIDC I 47,22 40,23 BV Financeira FIDC II 25,66 12,97 BV Financeira FIDC III 22,67 85,61 BV Financeira FIDC IV 20,77 - 3 BV Financeira FIDC V 36,94 Votorantim G&K FIP 100,00 100,00 Fundo de Invest. Sedna Ref. DI 100,00 100,00 Fundo Estratégia 100,00 100,00 O Banco Votorantim e a sua controlada BV Financeira detêm 100% das cotas subordinadas dos respectivos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios descritos acima. i. Controladas em Conjunto As demonstrações financeiras de controladas em conjunto (joint venture) são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle compartilhado se inicia até a data em que o controle compartilhado deixa de existir. As políticas contábeis de controladas em conjunto estão alinhadas com as políticas adotadas pelo Grupo. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras das controladas em conjunto foram reconhecidas na data da perda de controle a valor justo e são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial, calculados em bases mensais pelos resultados gerados pelas controladas. As demonstrações financeiras consolidadas efetuam o processo de consolidação proporcionalmente conforme participação acionária em cada controlada. j. Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com companhias investidas, registrados por equivalência patrimonial, são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Conglomerado na Companhia investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável.

k. Posição patrimonial das controladas e controladas em conjunto no País – Participação direta Em 31 de dezembro de 2010 BV Banco Participações Votorantim BV-Trading S/A S/A S/A Ativo circulante 185.697 51.416.445 2.637 Ativo não circulante 37.712 66.639.803 68.669 Total do ativo 223.409 118.056.248 71.306 Passivo circulante 103.068 26.219..443 1.701 Passivo não circulante 83.319.628 Patrimônio líquido 120.341 8.517.177 69.605 Total do passivo 223.409 118.056.248 71.306 Em 31 de dezembro de 2009 BV Banco Participações Votorantim BV-Trading V.S.P. S/A S/A S/A S/A Ativo circulante 10.763 84.640.101 31.447 19.094 Ativo não circulante 70.052 160.709 36.500 Total do ativo 80.815 84.800.810 67.947 19.094 Passivo circulante 4.749 77.655.367 6 565 Passivo não circulante Patrimônio líquido 76.066 7.145.443 67.941 18.529 Total do passivo 80.815 84.800.810 67.947 19.094 l. Posição patrimonial das controladas no Exterior – Participação direta Em 31 de dezembro de 2010

204.314 Votorantim International Business Limited 238.687 443 239.130 96.365 142.765 239.130

Ativo circulante Ativo não circulante Total do ativo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido Total do passivo m. Posição patrimonial das controladas em conjunto no País – Participação Indireta Em 31 de dezembro de 2010 Votorantim Votorantim BV BV CTVM DTVM Financeira Leasing Ativo circulante 370.883 39.896 28.824.603 4.823.300 Ativo não circulante 18.735 55.685 20.224.875 22.909.290 Total do ativo 389.618 95.581 49.049.478 27.732.590 Passivo circulante 114.797 37.675 23.175.970 6.384.912 Passivo não circulante 25.104 25.094.045 20.135.186 Patrimônio líquido 249.717 57.906 779.463 1.212.492 Total do passivo 389.618 95.581 49.049.478 27.732.590

BVIP -

CP Promotora 77.869 37.516 115.385 73.239 42.146 115.385

BV Sistemas 33.741 1.113 34.854 17.582 17.272 34.854

BV Leasing 17.922.642 8.013.547 25.936.189 2.705.358 22.143.369 1.087.462 25.936.189

BVIP -

Ativo circulante Ativo não circulante Total do ativo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido Total do passivo Em 31 de dezembro de 2009 Votorantim CTVM 387.018 63.071 450.089 66.122 142.606 241.361 450.089

Votorantim DTVM 17.453 42.158 59.611 21.065 38.546 59.611

BV Financeira 17.627.621 12.623.812 30.251.433 18.136.008 11.303.945 811.480 30.251.433

CP BV Promotora Sistemas Ativo circulante 41.978 16.335 Ativo não circulante 32.915 1.149 Total do ativo 74.893 17.484 Passivo circulante 42.896 6.281 Passivo não circulante Patrimônio líquido 31.997 11.203 Total do passivo 74.893 17.484 n. Posição patrimonial das controladas no Exterior – Participação Indireta e Participação Direta. Em 31 de dezembro de 2010

Ativo circulante Ativo não circulante Total do ativo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido Total do passivo Em 31 de dezembro de 2009

BVEP Ltda. 250.479 23.362 273.841 32.395 241.446 273.841

Votorantim International Business Limited 146.262 58.052 204.314 69.642 134.672

Ativo circulante Ativo não circulante Total do ativo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido Total do passivo Em 31 de dezembro de 2009

Ativo circulante Ativo não circulante Total do ativo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido Total do passivo

V.S.P. S/A 20.000 20.000 782 19.218 20.000

VIOL 58.013 58.013 58.013 58.013

Raltic S.A 1.248 1.248 1.211 37 1.248

Raltic S.A 29.428 11.521 40.949 2.932 38.017 40.949

VBL 40.355 2.054 42.409 9.007 33.402 42.409

BVIA Votorantim Corretora Seguros 66.963 66.963 12.162 54.801 66.963

BVIA Votorantim Corretora Seguros 37.076 37.076 10.224 26.852 37.076

Banco Votorantim Securities 13.551 350 13.901 529 13.372 13.901 Banco Votorantim Securities 2.299 2.299 395 1.904 2.299

VIOL VBL Ativo circulante 60.348 40.582 Ativo não circulante Total do ativo 60.348 40.582 Passivo circulante 7.212 Passivo não circulante Patrimônio líquido 60.348 33.370 Total do passivo 60.348 40.582 o. Posição patrimonial dos fundos de investimento Em 31 de dezembro de 2010 BV BV BV BV BV Financeira Financeira Financeira Financeira Financeira Outros Fundo FIDC I FIDC II FIDC III FIDC IV FIDC V Fundos Estratégia Ativo circulante 388.661 432.646 429.911 359.635 754.231 1.099.568 77.587 Ativo não circulante 166.569 185.420 184.248 154.129 323.242 471.243 Total do ativo 555.230 618.066 614.159 513.764 1.077.473 1.570.811 77.587 Passivo circulante 577 912 282 186 1.217 880 455 Passivo não circulante Patrimônio líquido 554.653 617.154 613.877 513.578 1.076.256 1.569.931 77.132 Total do passivo 555.230 618.066 614.159 513.764 1.077.473 1.570.811 77.587 Em 31 de dezembro de 2009 BV BV BV BV BV Financeira Financeira Financeira Financeira Financeira Outros Fundo FIDC I FIDC II FIDC III FIDC IV FIDC V Fundos Estratégia Ativo circulante 413.339 678.135 4.091 1.547.195 71.268 Ativo não circulante 170.948 272.721 1.753 Total do ativo 584.287 950.856 5.844 1.547.195 71.268 Passivo circulante 471 822 115.642 470 Passivo não circulante Patrimônio líquido 583.816 950.034 5.844 1.431.553 70.798 Total do passivo 584.287 950.856 5.844 1.547.195 71.268 p. Moeda estrangeira Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidas para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do período, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o período, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do período de apresentação. Na data-base, os ativos e passivos da subsidiária e da agência localizadas no exterior são convertidos para a moeda de apresentação adotada pelo Banco, pela taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As controladas estabelecidas no exterior não possuem autonomia gerencial e financeira em relação ao negócio, visto que suas operações são conduzidas como extensão das operações no Brasil. Sendo assim, foi definido o Real Brasileiro a moeda funcional dessas controladas, e as variações cambiais são reconhecidas diretamente no resultado da controladora. q. Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros somente são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. r. Autorização das demonstrações financeiras A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 28 de fevereiro de 2011. Principais práticas contábeis a. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em depósitos interfinanceiros, aplicações em moedas estrangeiras e aplicações em operações compromissadas – posição bancada, com vencimento até 90 dias. b. Instrumentos financeiros Os ativos financeiros são registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos custos da transação, e classificados em função da intenção da Administração em categorias distintas: i. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Administração gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos do Conglomerado. Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros com remuneração prefixado ou pós-fixada tem seu custo amortizado calculado através do método dos juros efetivos e medidos pelo valor justo. A remuneração calculada pelo custo amortizado dos ativos financeiros reconhecidos inicialmente é apresentada na demonstração de resultado como “receitas de juros”. ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - Caso o Conglomerado tenha intenção e a capacidade de manter ativos financeiros até o vencimento, tais ativos são classificados como mantidos até o vencimento. Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros com remuneração prefixada ou pós-fixada são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. iii. Ativos financeiros disponíveis para venda - Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros que são designados como disponíveis para venda ou não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Após o reconhecimento inicial, os ativos financeiros com remuneração prefixada ou pós-fixada são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos e medidos pelo valor justo. As mudanças do seu valor justo, que não sejam perdas Continua....


26 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP ...Continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

por redução no valor recuperável, são reconhecidas em outros resultados abrangentes, líquidos dos efeitos tributários, e apresentadas dentro do patrimônio líquido como “ajustes de avaliação patrimonial”. Quando um investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado do período. A remuneração calculada pelo custo amortizado é apresentada na demonstração de resultado como “receitas de juros”. A Votorantim Finanças e suas controladas podem reclassificar, em certas circunstâncias, ativos financeiros não derivativos da categoria “mantidos para negociação” para as categorias “disponíveis para venda”, “empréstimos e recebíveis”, ou “mantidos até o vencimento”. A Votorantim Finanças e suas controladas também podem reclassificar, em certas circunstâncias, instrumentos financeiros da categoria “disponível para venda” para “empréstimos e recebíveis”. Reclassificações são registradas ao valor justo na data da reclassificação, tornando-se o novo custo amortizado. A Votorantim Finanças e suas controladas podem reclassificar um ativo não-derivativo da categoria ‘mantido para negociação’ para a categoria “empréstimos e recebíveis”, se ele satisfaz a definição de empréstimo e recebível, e se o Banco tem a intenção e habilidade a manter o ativo financeiro por um prazo futuro ou até seu vencimento. Para um ativo financeiro reclassificado da categoria “disponível para venda”, qualquer ganho ou perda naquele ativo previamente reconhecido no patrimônio líquido é amortizado para o resultado ao longo da vida útil remanescente do investimento utilizando a taxa de juros efetiva. Qualquer diferença entre o novo custo amortizado e o fluxo de caixa esperado também é amortizado ao longo da vida útil remanescente do ativo utilizando a taxa de juros efetiva. A reclassificação está na opção da Administração, e é determinada caso a caso. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a Votorantim Finanças e suas controladas não reclassificaram nenhum instrumento financeiro. Receitas e despesas de juros de todos os ativos e passivos financeiros mantidos para negociação são consideradas incidentes às operações de negociação da Votorantim Finanças e suas controladas e são apresentadas de forma agregada a todas as mudanças no valor justo dos ativos e passivos mantidos para negociação em “Resultado de ativos/passivos financeiros mantidos para negociação”. As mudanças do seu valor justo são reconhecidas no resultado do período e apresentadas na demonstração de resultado como “resultado de ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. Os instrumentos financeiros derivativos considerados como instrumentos de proteção (“hedge”) são classificados de acordo com a sua natureza em: i. Hedge de risco de mercado - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nessa categoria, bem como o item objeto de hedge, têm seus ajustes ao valor justo registrados em contrapartida ao resultado do período e apresentados na demonstração de resultado como “resultado de instrumentos financeiros derivativos”; e ii. Hedge de fluxo de caixa - Os instrumentos financeiros derivativos classificados nesta categoria, têm seus ajustes ao valor justo reconhecidos em outros resultados abrangentes e apresentados dentro do patrimônio líquido como “ajustes de avaliação patrimonial”, líquidos dos efeitos tributários. Hedge Accounting - A Votorantim Finanças e suas controladas mantém instrumentos derivativos de hedge financeiros para proteger suas exposições de risco de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. Derivativos embutidos são separados de seus contratos principais e registrados, individualmente, caso as características econômicas e riscos do contrato principal e o derivativo embutido não sejam intrinsecamente relacionados; ou um instrumento individual com as mesmas condições do derivativo embutido satisfaça à definição de um derivativo, e o instrumento combinado não é mensurado pelo valor justo por meio do resultado. No momento da designação inicial do hedge, a Votorantim Finanças e suas controladas formalmente documentam o relacionamento entre os instrumentos de hedge e os itens objeto de hedge, incluindo os objetivos de gerenciamento de riscos e a estratégia na condução da transação de hedge, juntamente com os métodos que serão utilizados para avaliar a efetividade do relacionamento de hedge. A Votorantim Finanças e suas controladas fazem uma avaliação, tanto no início do relacionamento de hedge, como continuamente, se existe uma expectativa que os instrumentos de hedge sejam “altamente eficazes” na compensação de variações no valor justo dos respectivos itens objeto de hedge durante o período para o qual o hedge é designado, e se os resultados reais de cada hedge estão dentro da faixa de 80-125 por cento. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de “hedge” têm seus ajustes ao valor justo registrados diretamente no resultado do período e apresentados na demonstração de resultado como “resultado de instrumentos financeiros derivativos”. c. Determinação do valor justo O valor justo dos instrumentos financeiros com cotação pública se baseia nos preços atuais de mercado. Para ativos e passivos financeiros sem mercado ativo, a Votorantim Finanças e suas controladas estabelecem o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas são estabelecidas com observância de critérios consistentes e verificáveis e podem incluir: O a comparação com operações recentes contratadas com terceiros; O a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares; O a análise de fluxos de caixa descontados; e O modelos de precificação convencionais e consagrados. As principais informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas daquele ativo ou passivo. d. Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os rendimentos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como “receita de juros”. Os empréstimos e recebíveis que são objetos de hedge de instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor justo, utilizando critério consistente e verificável. As mudanças do seu valor justo são reconhecidas no resultado do período a apresentadas na demonstração de resultado como “resultado de ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. A remuneração calculada pelo custo amortizado é apresentada na demonstração de resultado como “receitas de juros”.Os juros de empréstimos e recebíveis vencidos há mais de 90 dias somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidas. Os empréstimos e recebíveis que atingem 360 dias de atraso são baixados contra a provisão para perdas na redução ao valor recuperável. Quando possível, a Votorantim Finanças e suas controladas procuram reestruturar dívidas em vez de tomar posse da garantia. Isso pode envolver a extensão do termo de pagamento e o acordo de novas condições ao empréstimo. Uma vez que os termos são renegociados, qualquer redução ao valor recuperável é mensurada utilizando a taxa efetiva original, antes da modificação dos termos do empréstimo que não será mais considerado em atraso. A Administração efetua revisão contínua dos empréstimos renegociados para garantir que todos os critérios são cumpridos e que pagamentos futuros irão ocorrer. Os empréstimos continuam a ser sujeitos à avaliação individual ou coletiva de redução ao valor recuperável, calculado utilizando a taxa efetiva original do empréstimo. Arrendamentos adquiridos no s quais o Conglomerado Banco assume substancialmente todos os riscos e os benefícios do ativo são classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo é mensurado ao valor justo ou ao valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento, dos dois o menor. Após o reconhecimento inicial, o ativo é contabilizado de acordo com a política contábil aplicável àquele ativo. Outros arrendamentos são classificados como operacionais e os ativos arrendados objetos não são reconhecidos no balanço do Conglomerado Banco. Quando as entidades consolidadas atuam como arrendadoras de um ativo, a soma do valor presente dos pagamentos a serem recebidos do arrendatário em relação ao leasing mais o valor residual garantido - que, de modo geral, é o preço de exercício da opção de compra do arrendatário ao final do prazo do leasing - é reconhecida como empréstimo a terceiros e, portanto, incluída na rubrica “Empréstimos e recebíveis” no balanço patrimonial consolidado. A receita financeira decorrente desses contratos é creditada a conta “Receita de juros” na demonstração do resultado consolidada de modo a alcançar uma taxa constante de retorno sobre o prazo da locação. e. Provisão para perdas na redução ao valor recuperável Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado mensalmente para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de maneira confiável. A mensuração do valor recuperável se aplica aos seguintes ativos financeiros presentes no Balanço Patrimonial, sejam eles atribuídos ao segmento Atacado ou ao segmento Varejo: O Ativos financeiros com acordo de recompra; O Ativos financeiros “Disponíveis para Venda”; O Ativos financeiros “Mantidos até o Vencimento”; e O Empréstimos e recebíveis. Além dos ativos mencionados acima, são considerados todos os itens fora do balanço que apresentam riscos de crédito para a entidade como, por exemplo, avais e fianças prestadas. Os procedimentos aplicáveis para mensuração de perda no seu valor recuperável consideram as fases do ciclo de vida do ativo financeiro, sendo estas: originação / aquisição de ativos financeiros, surgimento de evidências objetivas de impairment, renegociação de ativo financeiro e baixa para prejuízo. Na originação ou aquisição de ativos financeiros, o Conglomerado não reconhece qualquer redução do valor recuperável do ativo, da mesma forma que não considera, para fins contábeis, perdas esperadas estimadas como resultado de eventos futuros e incertos, independentemente de sua probabilidade. O surgimento de evidências objetivas de perda no seu valor recuperável indica possíveis problemas de recuperação em um ativo financeiro, ou um grupo de ativos financeiros. De acordo com as políticas internas do Conglomerado, os seguintes fatos são considerados pela instituição como “evidência objetiva de perda no seu valor recuperável”: O o não-pagamento; O atraso no pagamento; O uma reestruturação do valor devido sobre condições de que o Conglomerado não consideraria em outras transações; O indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência; O o desaparecimento de um mercado ativo para um título. O Conglomerado entende que existe uma correlação direta entre o conceito de “evidência objetiva de perda no seu valor recuperável” com o conceito de “default” presente no Acordo da Basiléia II e, portanto, o conceito e prática utilizada nestes dois âmbitos apresentam-se convergentes. O Conglomerado optou pela suspensão do reconhecimento de juros de seus instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado em qualquer operação cujo tomador apresente atraso superior a 90 dias em conformidade com as regras de default de Basiléia II. O Conglomerado, primeiramente, avalia se existe “evidência objetiva de perda no seu valor recuperável” para “ativos individualmente significativos” ou coletivamente para “ativos massificados”. Para este fim, a área de Risco de Crédito do Conglomerado considera como “ativos individualmente significativos” aqueles ativos cujo valor nominal é igual ou superior ao valor de referência individualmente significativo (valor correspondente à aplicação de um percentual sobre o Patrimônio de Referência da entidade). Estas operações sofrem avaliação periódica (contrato a contrato) no que diz respeito à capacidade de pagamento do tomador, qualidade das garantias oferecidas e atendimento de todas as condições negociadas contratualmente. Aquelas operações que não se enquadrarem no patamar definido como individualmente significativas, serão classificadas como operações “massificadas” e serão avaliadas pela área de Risco de Crédito de forma conjunta. Caso um “ativo individualmente significativo” apresente uma ou mais “evidências objetivas de perda”, uma provisão é constituída pela diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa estimados (exceto perdas esperadas), descontados por meio da utilização da taxa nominal pactuada junto à contraparte. As perdas são reconhecidas no resultado e apresentadas na demonstração de resultado como “resultado de perdas por redução ao valor recuperável”, em contrapartida em uma conta de provisão contra empréstimos e recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. O nível de provisões para redução ao valor recuperável dos saldos individualmente significativos, definidos como material é revisado pelo menos semestralmente, e mais regularmente quando as circunstâncias assim o exigem. Isto normalmente engloba uma reavaliação de aplicabilidade da execução de garantias mantidas e antecipação de recebimentos. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva massificada, o Conglomerado utiliza sistema interno de avaliação que considera tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. A carteira de crédito de operações massificadas é dividida de maneira a identificar grupos com níveis homogêneos nos parâmetros observados de probabilidade de inadimplência e de perdas atribuídas à inadimplência e estabilidade em tais parâmetros em um determinado período histórico. Cada um desses grupos demonstra níveis distintos desses parâmetros. A formação de grupos homogêneos é direcionada por critérios como produto, modalidade e prazo. Nestes casos, a mensuração da provisão para perdas é efetuada com base em métodos estatísticos que levam em consideração a perda, dado o descumprimento (calculada com base nos dados históricos de perdas para os casos em que as evidências de perda foram identificadas). As provisões para redução ao valor recuperável somente são reduzidas quando há evidências razoáveis e objetivas de alterações favoráveis nas estimativas de perda que foram previamente estabelecidas. As garantias prestadas também estão sujeitas a perdas. No surgimento de evidência objetiva de perda no seu valor recuperável para a carteira de garantias prestadas, o Conglomerado reconhece a garantia como um passivo financeiro ao valor justo. Neste caso, sendo uma operação pactuada conforme os parâmetros de mercado, o valor justo é igual ao prêmio pago pela contraparte. Ao final de cada período de reporte, estas garantias financeiras são avaliadas quanto à probabilidade de que estas venham a ser honradas pelo Conglomerado e classificadas como “prováveis”, “possíveis” ou “remotas”. Para cada uma destas classificações, um tratamento contábil específico é aplicado. No caso de garantias financeiras classificadas como “prováveis”, o valor presente do gasto exigido para liquidar a obrigação presente da instituição é reconhecido como um passivo. Já para as classificadas como “possíveis”, o valor presente do gasto exigido para liquidar a obrigação é divulgado em notas explicativas. Para aquelas garantias classificadas como “remotas”, nenhum procedimento adicional é efetuado pela entidade. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, as garantias financeiras foram classificadas como remotas. Perdas de valor nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado.

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Ativos contingentes Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Não existe ativo contingente reconhecido nessas demonstrações financeiras. Ativos tangíveis Os ativos tangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: O Instalações, móveis e equipamentos de uso - 10% O Sistema de comunicação, segurança e transporte - 10% O Sistemas de processamento de dados e bens arrendados - 20%; O Benfeitorias em propriedade de terceiros – prazo do contrato de aluguel O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento. A administração adotou a avaliação inicial dos ativos imobilizados previstos nos itens 20 e 29 da ICPC 10 pelo seu valor patrimonial registrado na data de adoção integral dos CPC’s. Foi considerado que o valor justo patrimonial na data de transição correspondia os valores reais dos ativos imobilizados. Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. Ativos intangíveis Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um projeto visando a produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se o Conglomerado tiver a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar o ativo. Os ativos intangíveis incluem os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. A amortização é calculada pelo método linear, com base nos seguintes prazos: O Licenças e software – prazo do contrato de uso O Fundo de comércio – prazo do contrato de aluguel O Acordo de direito de comercialização – prazo do acordo O Projetos corporativos – prazo em que os benefícios econômicos futuros estão previstos No individual inclui o reconhecimento do valor justo calculado pela participação remanescente no Banco Votorantim S.A conforme orientação do CPC 36 para operações que caracterizam perda de controle. A descrição desta operação consta na nota explicativa Contexto Operacional – Nota 1. Os ativos estão sujeitos à avaliação do valor recuperável em períodos anuais. Impostos e contribuições sobre a renda O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10%, e a contribuição social foi apurada com base na alíquota de 15% para as instituições financeiras e 9% para as instituições não financeiras, ambas aplicáveis ao lucro tributável, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos e contribuições sobre as rendas correntes e diferidas. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que sejam reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o passivo tributário corrente esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício. Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases tributárias de ativos e passivos e seus valores contábeis para fins de divulgação financeira. Ativos tributários diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributárias não utilizadas, na extensão em que é provável que lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas. O valor contábil dos ativos tributários diferidos é revisado mensalmente e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que toda ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Ativos tributários diferidos baixados são reavaliados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se tornam prováveis que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Ativos e passivos tributários diferidos são mensurados à taxa de imposto que são esperadas a serem aplicáveis no ano em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado, baseado nas taxas de imposto que foram promulgadas na data do balanço. Os ativos tributários diferidos são constituídos de acordo com estudo de capacidade de realização, preparado pela Administração. Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Um passivo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os passivos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Administração gerencia tais obrigações e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos do Conglomerado. Após seu reconhecimento inicial, os passivos financeiros com remuneração prefixada ou pós-fixada são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos e medidos pelo valor justo. As mudanças do seu valor justo são reconhecidas no resultado do período a apresentadas na demonstração de resultado como “resultado de passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como “despesas de juros”. Passivos financeiros ao custo amortizado Passivos financeiros ao custo amortizado são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como “despesas de juros”. Passivos financeiros associados a ativos transferidos Passivos financeiros associados a ativos transferidos são compostos: O pelas obrigações contratuais firmadas junto aos cessionários, adquirentes de carteiras de empréstimos e recebíveis com cláusula de coobrigação; e O posição patrimonial dos cotistas participantes dos fundos de investimento em direitos creditórios, consolidados nessas demonstrações financeiras, conforme notas explicativas nº 3d. Os passivos financeiros junto aos cessionários são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como “despesas de juros”. Depósitos de instituições financeiras e de clientes Depósitos de instituições financeiras e de clientes são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses depósitos são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como “despesas de juros”. Empréstimos e repasses, títulos emitidos e passivos subordinados Empréstimos e repasses, títulos emitidos e passivos subordinados são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os encargos calculados pelo custo amortizado são apresentados na demonstração de resultado como “despesas de juros”. Os empréstimos e repasses, títulos emitidos e passivos subordinados que são objetos de “hedge” de instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo seu valor justo utilizando critério consistente e verificável. As mudanças do seu valor justo são reconhecidas no resultado do período e apresentadas na demonstração de resultado como “resultado de passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. Instrumentos financeiros combinados com outros instrumentos financeiros, derivativos ou não, são tratados como instrumentos financeiros distintos e registrados considerando as características econômicas e riscos diretamente relacionados com os do contrato principal. Provisões Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais As obrigações legais são processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras, reconhecidas com base na avaliação de risco da Administração. Outros ativos e outros passivos Outros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base “pro rata” dia). Operações compromissadas Títulos vendidos com contrato de recompra em uma data futura específica não são baixados do balanço patrimonial, já que a Votorantim Finanças e suas controladas retém substancialmente todos os riscos e benefícios de posse. O correspondente caixa recebido é reconhecido no balanço patrimonial como uma obrigação de retorno, incluindo os juros apropriados como um passivo, refletindo a substancia econômica da transação como uma dívida do Conglomerado Banco. A diferença entre o preço de venda e recompra é tratada como despesa de juros e é apropriada sobre a duração do contrato utilizando a Taxa de juros efetiva. Inversamente, para os títulos adquiridos com acordo de revenda em uma data futura específica, o montante pago, incluindo juros apropriados, é registrado no balanço patrimonial como ativos financeiros com acordo de recompra, refletindo assim a substância econômica da transação. A diferença entre o preço de compra e revenda é registrada em “receita de juros” e é apropriada durante o prazo do contrato utilizando a taxa de juros efetiva. Títulos emprestados e tomados por empréstimo Transações de títulos emprestados e tomados por empréstimo são geralmente garantidos por outros títulos ou pelo caixa. A transferência do título para a contraparte é refletida no balanço patrimonial somente se os riscos e benefícios de posse são também transferidos. Caixa adiantado ou recebido como garantia é registrado como um ativo ou passivo. Dividendos de ações ordinárias Dividendos de ações ordinárias são reconhecidos como um passivo e deduzidos do patrimônio líquido quando aprovados pelos acionistas. Dividendos em datas interinas são deduzidos do patrimônio líquido quando declarados e não estão sujeitas à decisão futura da Companhia. Dividendos do ano que foram aprovados após a data do balanço são divulgados como um evento subseqüente à data do balanço. Pagamento baseado em ações A Votorantim Finanças e suas controladas não possui programa de pagamentos baseados em ações. Administração de fundos de investimentos A controlada Votorantim Asset Management DTVM Ltda gerencia e administra ativos mantidos em fundos de investimento e outras modalidades de investimento em favor de investidores. As demonstrações financeiras desses fundos não são consolidadas nas demonstrações financeiras consolidadas da Votorantim Finanças S/A, exceto aquelas dos fundos em que as empresas controladas da Votorantim Finanças S/A sejam cotistas exclusivos dos fundos. Capital social Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, não existem custos diretamente atribuíveis à emissão de ações. Ações preferenciais O capital preferencial é classificado no patrimônio líquido. Ações preferenciais não dão direito a voto e possuem preferência na liquidação da sua parcela do capital social. Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo. Reservas Reserva de lucro - Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20% do capital social. A reserva legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante das reservas de capital exceder 30% do capital social. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos. Reserva de Lucro - Reserva de expansão No encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para “Reserva para Expansão”, constituída após as destinações para reserva legal e pagamentos de dividendos, se houver. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. Lucro por ação Apresenta informações sobre o lucro por ação básico e diluído para suas ações ordinárias. O lucro por ação básico é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo atribuível aos portadores de ações da Companhia pela média ponderada do número de ações ordinárias em circulação durante o período. Na Votorantim Finanças S/A não existe diferença entre lucro por ação básico e diluído. Receita e despesa de juros Para todos os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado, ativos financeiros que arrecadam juros classificados como disponíveis para venda e instrumentos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado, e receita ou despesa de juros são registrados utilizando a taxa de juros efetiva, que é a taxa que exatamente desconta os recebimentos ou pagamentos futuros estimados pela vida estimada do instrumento financeiro, ou quando apropriado, um período mais curto, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. O cálculo leva em consideração todos os termos contratuais do instrumento financeiro e inclui qualquer taxa ou custo incremental que são diretamente atribuíveis ao instrumento e são partes integrais da taxa efetiva, mas não das perdas futuras de crédito. O valor contábil do ativo ou passivo financeiro é ajustado se a Votorantim Finanças e suas controladas revisam suas estimativas de pagamento e recebimento. Continua....


quarta-feira, 30 de março de 2011

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 27

VOTORANTIM VOTORANTIM FINANÇAS FINANÇAS S/A. S/A. C.N.P.J. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 Av. das Nações Unidas, 14.171 -- 6º 6º andar andar -- Torre Torre A A -- São São Paulo Paulo -- SP SP ...Continuação

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

Uma vez que o valor registrado de um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros semelhantes são baixados devido à perda com redução ao valor recuperável, a receita de juros continua a ser reconhecida utilizando a taxa de juros usada para descontar o fluxo de caixa futuro usado para mensurar a perda com redução ao valor recuperável. aa. Taxa efetiva de juros O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todas as taxas e comissões, os custos de transação, os descontos e os prêmios que são pagos ou recebidos e que são par te integrante da taxa efetiva de juros. Os custos de transação incluem os custos incrementais que são diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de um ativo ou passivo financeiro. bb. Receitas e despesas de serviços e comissões A Votorantim Finanças e suas controladas auferem receita de serviços e comissões por meio de diversos tipos de serviços que fornece aos seus clientes. Taxas auferidas com a prestação de serviços ao longo do período são apropriadas ao longo do mesmo período. Essas taxas incluem receita de comissão e gerenciamento de ativos, custódia e outras taxas de gerenciamento e assessoria. Receitas com taxas de compromissos de empréstimos em que o crédito provavelmente não será usado, a receita com taxas de 7 compromissos de empréstimos é reconhecida ao longo do prazo do compromisso utilizando o método linear. cc. Receitas de dividendos As receitas de dividendos são reconhecidas quando o direito do recebimento é estabelecido. Os dividendos são refletidos como um componente do Resultado de ativos financeiros contabilizados ao valor justo por meio do resultado ou em Outras receitas operacionais, de acordo com a classificação do instrumento de capital. dd. Cessão de ativos financeiros Ao aplicar as práticas contábeis aos ativos financeiros cedidos, a Votorantim Finanças e suas controladas considerou o grau de transferência dos riscos e benefícios dos ativos transferidos para uma outra entidade: O Quando a Votorantim Finanças e suas controladas transferem ativos financeiros para uma outra entidade, mas não transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos, os ativos permanecem reconhecidos no balanço da Votorantim Finanças e suas controladas. O Quando a Votorantim Finanças e suas controladas transfere substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados aos ativos transferidos para uma entidade que não seja controlada, os ativos são baixados do balanço da Votorantim Finanças e suas controladas. O Quando o Grupo não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios relacionados a ativos financeiros transferidos, e retém o controle dos ativos transferidos, a Votorantim Finanças e suas controladas continuam a reconhecer o ativo transferido na extensão da sua continuidade no envolvimento do ativo financeiro transferido. No curso de suas atividades, a subsidiária BV Financeira efetua transações que resultam na transferência de ativos financeiros para terceiros ou para Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, porém todos os riscos de créditos destas operações são substancialmente retidos. Desta forma, a Votorantim Finanças e suas controladas permanece a reconhecer estas operações no seu balanço e um passivo associado. ee. Ativos não correntes destinados à venda Os ativos não correntes e os grupos de ativos mantidos para venda, como por exemplo BNDU, são classificados como destinados à venda se seu valor contábil for recuperado principalmente por meio de venda em vez do uso contínuo. Essa condição é atendida somente quando a venda é altamente provável e o ativo não corrente (ou grupo de ativo) estiver disponível para venda imediata em sua condição atual. A Administração está comprometida com a venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa ser considerada uma venda concluída dentro de um ano da data de classificação. Caixa e equivalentes de caixa Individual 2010 2009 2008 Disponibilidades 115 248 426 Depósitos bancários 115 38 426 Disponibilidades moeda estrangeira 210 Total 115 248 426 Consolidado 2010 2009 2008 Disponibilidades 77.053 121.263 98.499 Caixa 177 235 303 Depósitos bancários 34.531 20.746 57.435 Reservas livres 3.153 Disponibilidades moeda estrangeira 42.345 97.129 40.761 Aplicações interfinaceiras de liquidez 681.314 4.545.340 449.234 Oper. comprom. - Posição Bancada 302.080 3.010.353 336.243 Aplic. em depósitos interfinanceiros 335.571 1.445.329 112.991 Aplicações em moedas estrangeiras 43.663 89.658 Total 758.367 4.666.603 547.733 Ativos financeiros com acordo de recompra 2010 2009 2008 Oper. comprom. - Posição financiada 858.162 Debêntures 858.162 Total 858.162 2010 2009 2008 Oper. comprom. - Posição bancada 966.873 894.258 567.693 Letras Financeiras do Tesouro 152.145 Letras do Tesouro Nacional 112.418 Notas do Tesouro Nacional 841.155 708.307 Outros 13.300 33.806 567.693 Oper. comprom. - Posição financiada 3.896.159 6.077.304 1.855.503 Letras Financeiras do Tesouro 749.998 1.713.657 Letras do Tesouro Nacional 2.908.787 1.548.445 Notas do Tesouro Nacional 987.372 2.920.699 141.846 Debêntures 858.162 Oper. comprom. - Posição vendida 1.265.157 159.647 1.279.217 Letras Financeiras do Tesouro 159.647 1.279.217 Notas do Tesouro Nacional 1.265.157 Total 6.128.189 7.131.209 3.702.413 Ativos financeiros a. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Individual 2008 Valor Ganho/ Valor de justo (perda) não custo (contábil) realizado No Exterior 481.942 491.898 9.956 Governos estrangeiros 481.942 491.898 9.956 Total 481.942 491.898 9.956 Consolidado 2010 2009 Valor Ganho Valor Ganho/ Valor de justo (perda) não Valor de justo (perda) não custo (contábil) realizado custo (contábil) realizado No País . 4.699.194 4.788.233 89.039 4.096.092 4.136.085 39.993 Letras Financeiras do Tesouro 330.774 331.805 1.031 88.150 88.151 1 Letras do Tesouro Nacional 377.011 377.587 576 1.464.777 1.462.521 (2.256) Notas do Tesouro Nacional 2.885.077 2.903.489 18.412 1.521.460 1.533.965 12.505 Certif. de Receb. Imobiliários 3.574 3.574 Debêntures 190.755 211.909 21.154 238.536 254.019 15.483 Títulos da Dívida Agrária 26.991 27.577 586 46.999 49.881 2.882 Cédulas de Produto Rural 228.948 233.192 4.244 192.056 193.094 1.038 Notas Promissórias 15.569 15.560 (9) 218.530 219.521 991 Cotas de Fundos de Invest. 415.575 415.575 118.931 118.931 Cotas de FIDC 48.613 48.613 Ações de Cias. Abertas 54.391 53.839 (552) 84.476 93.825 9.349 Ações de Cias. Fechadas 121.601 165.198 43.597 121.867 121.867 Invest. por incentivos fiscais 315 315 310 310 No Exterior 1.797.551 1.761.245 (36.306) 1.331.067 1.235.108 (95.959) Dívida Externa Brasileira 66.260 71.341 5.081 Governos Estrangeiros 901.871 902.421 550 619.321 617.933 (1.388) Tesouro Nacional 139.635 141.911 2.276 225.820 250.691 24.871 Outros Títulos 756.045 716.913 (39.132) 419.666 295.143 (124.523) Total 6.496.745 6.549.478 52.733 5.427.159 5.371.193 (55.966) Consolidado 2008 Valor Ganho/ Valor de justo (perda) não custo (contábil) realizado No País 9.198.943 9.344.685 145.742 Letras Financeiras do Tesouro 129.675 129.636 (39) Letras do Tesouro Nacional 368.294 372.738 4.444 Notas do Tesouro Nacional 7.654.901 7.785.320 130.419 Debêntures 279.684 274.639 (5.045) Títulos da Dívida Agrária 132.944 140.498 7.554 Cédulas de Produto Rural 529.246 537.933 8.687 Cotas de Fundos de Invest. 15.836 15.836 Ações de Cias. Abertas 14.700 14.422 (278) Ações de Cias. Fechadas 73.352 73.352 Titulos patrimoniais 311 311 No Exterior 5.407.400 5.213.244 (194.156) Dívida Externa Brasileira 226.777 234.215 7.438 Governos Estrangeiros 3.076.013 3.124.897 48.884 Tesouro Nacional 65.363 66.571 1.208 Outros Títulos 2.039.247 1.787.561 (251.686) Total 14.606.343 14.557.929 (48.414) b. Ativos financeiros disponíveis para venda Individual 2010 2009 Valor Ganho Valor Ganho/ Valor de justo (perda) não Valor de justo (perda) não custo (contábil) realizado custo (contábil) realizado No País 519.978 530.620 10.642 518.651 540.281 21.630 Cotas de fundos de investimento 77.132 77.132 70.971 70.971 Ações de Cias. Fechadas 442.846 453.488 10.642 447.680 469.310 21.630 Total 519.978 530.620 10.642 518.651 540.281 21.630 Individual 2008 Valor Ganho/ Valor de justo (perda) não custo (contábil) realizado No País 512.229 550.185 37.956 Cotas de Fundos de Invest. 64.549 64.549 Ações de Cias. Fechadas 447.680 485.636 37.956 Total 512.229 550.185 37.956 Consolidado 2010 2009 Valor Ganho Valor Ganho/ Valor de justo (perda) não Valor de justo (perda) não custo (contábil) realizado custo (contábil) realizado No País 4.813.628 4.775.210 (38.418) 2.683.190 2.611.187 (72.003) Notas do Tesouro Nacional 2.413.419 2.385.534 (27.885) 870.398 830.613 (39.785) Certif. de Receb. Imobiliários 13.470 14.319 849 7.747 8.739 992 Debêntures 649.890 662.799 12.909 657.617 647.484 (10.133) Notas Promissórias 7.259 7.430 171 Cotas de Fundos de Invest. 77.997 77.997 70.971 70.971 Cotas de FIDC 277.683 277.683 307.335 307.134 (201) Ações de Cias. Abertas 101.726 108.527 6.801 Ações de Cias. Fechadas 1.232.040 1.221.034 (11.006) 732.298 717.477 (14.821) Outras ações e cotas 3 3 3 3 Invest. por incentivos fiscais 47.311 27.225 (20.086) 29.474 21.248 (8.226) Títulos patrimoniais 89 89 88 88 No Exterior 165.064 153.541 (11.523) 501.383 462.017 (39.366) Outros Títulos 165.064 153.541 (11.523) 501.383 462.017 (39.366) Total 4.978.692 4.928.751 (49.941) 3.184.573 3.073.204 (111.369)

Consolidado

No País Certif. de Receb. Imobiliários Debêntures Ações de Cias. Fechadas Outras ações e cotas Invest. por incentivos fiscais Cotas de fundos de invest. dir cred Títulos patrimoniais No Exterior Outros Títulos Total Instrumentos financeiros derivativos a. Composição em contas patrimoniais Individual Ativo Diferencial a receber de swap Box de opções Total Passivo Diferencial a pagar de swap Total Consolidado Ativo Diferencial a receber de swap Contratos de termo de moeda Compra de opções de compra - Ações Compra de opções de venda - Ações Compra de opções de compra - Ativo fin./merc. Compra de opções de venda - Ativo fin./merc. Derivativos de crédito Non Deliverable Forward Derivativos de câmbio Box de opções Outros Total Passivo Diferencial a pagar de swap Contratos de termo de moeda Venda de opções de compra - Ações Venda de opções de venda - Ações Venda de opções de compra - Ativo fin./merc. Venda de opções de venda - Ativo fin./merc. Derivativos de crédito Non Deliverable Forward Outros Total b. Composição dos contratos de swap por indexador Individual 2010 Valor Valor de Original curva Posição ativa 1.828.696 1.941.174 DI 1.826.696 1.941.174 Posição passiva 1.828.696 1.942.706 Dólar Prefixado 1.828.696 1.942.706 Diferencial liquido (1.532)

Valor justo 1.941.547 1.941.547 1.937.744 1.937.744 3.803

2010 6.198 1.918.610 1.924.808

2009 45.333 2.985.935 3.031.268

2008 766.126 766.126

2.395 2.395

13.027 13.027

202.525 202.525

2010 400.386 269 2.313 4.684 117.390 159.995 173.444 57.482 959.305 3.543 1.878.811

2009 475.145 397 2.993 5.384 96.956 89.037 18.489 62.535 1.492.967 32.656 2.276.559

2008 2.066.065 2.128 721 1.995 454.196 70.746 39.861 603.524 1.022.423 60.104 4.321.763

585.099 86 1.909 1.485 130.163 44.541 90.546 58.476 36.327 948.632

339.640 219 2.085 99.366 19.416 108.801 58.868 13.895 642.290

1.233.585 83.511 2.185 520.023 112.867 3.498 403.359 5.007 2.364.035

Valor original 1.377.292 982.758 394.534 1.377.292 280.000 702.758 394.534 -

Valor Original 14.554.045 5.417.471 2.456.737 76.365 490.287 999.170 1.597.959 1.333 16.922 3.277.277 220.524 14.554.045 2.818.716 1.672.908 70.065 446.135 2.794.714 3.428.923 1.333 16.739 19.624 3.278.223 6.665 -

2010 Valor de curva 15.454.695 6.082.803 2.316.732 75.275 616.682 835.607 2.009.246 1.333 16.889 3.277.307 222.821 15.686.723 3.105.858 1.627.758 68.820 596.742 3.006.614 3.953.434 1.333 16.989 22.013 3.278.227 8.935 (232.028)

Valor justo 15.412.728 6.088.081 2.338.286 75.548 624.758 749.670 2.013.768 1.333 16.932 3.277.296 227.056 15.597.441 3.098.685 1.633.868 69.084 605.368 2.961.239 3.901.236 1.333 17.032 22.013 3.278.204 9.379 (184.713)

Posição ativa DI Dólar Euro IGPM IPCA Prefixado Libor Iene TJLP Commodities Outros Posição passiva DI Dólar Euro IGPM IPCA Prefixado Libor Iene TJLP Commodities Outros Diferencial líquido Composição dos contratos de termo por indexador Consolidado

Posição ativa Termo de moeda Total Posição passiva Termo de moeda Total

Ganho/ (perda) não realizado (132.493) 1.835 (47.042) (48.850) (16.350) (22.086) (41.787) (41.787) (174.280)

Valor Original 3.208.857 3.208.857 3.208.857 318.858 2.889.999 -

Posição ativa DI Prefixado Posição passiva Dólar Prefixado Outros Diferencial líquido Consolidado

Posição ativa DI Dólar Euro IGPM IPCA Prefixado Libor Iene TJLP Commodities Outros Posição passiva DI Dólar Euro IGPM IPCA Prefixado Libor Iene TJLP Commodities Outros Diferencial líquido

Valor de custo 2.571.853 17.137 1.147.203 702.253 1.491 58.887 644.706 176 1.289.865 1.289.865 3.861.718

2008 Valor justo (contábil) 2.439.360 18.972 1.100.161 653.403 1.491 42.537 622.620 176 1.248.078 1.248.078 3.687.438

2009 Valor de curva 3.316.106 3.316.106 3.288.164 308.023 2.980.141 27.942 2008 Valor de curva 1.481.317 1.056.340 424.977 1.666.697 399.168 750.927 516.602 (185.380)

Valor justo 3.327.453 3.327.453 3.295.147 308.184 2.986.963 32.306 Valor justo 1.489.312 1.056.340 432.972 1.691.837 399.663 767.044 525.130 (202.525)

Valor original 30.495.042 14.323.283 6.096.457 117.483 1.591.189 1.515.037 4.423.805 932.112 912.969 141.661 441.046 30.495.042 8.764.224 9.877.469 1.487.749 2.484.391 3.057.769 2.045.693 647.512 11.169 182.859 1.936.207 -

2009 Valor de curva 12.790.834 6.102.660 2.024.989 24.071 1.000.660 1.171.206 2.065.059 370.386 3.111 28.692 12.680.575 5.188.202 1.927.270 22.382 920.944 1.729.935 2.214.392 594.865 63.182 4.888 7.316 7.199 110.259 2008 Valor de curva 35.655.186 16.278.932 7.699.042 123.209 1.958.096 1.703.543 4.761.109 936.711 1.470.706 153.784 570.054 34.652.393 10.075.608 10.453.300 1.927.004 3.334.835 3.255.089 2.057.750 1.029.492 12.942 149.224 2.357.149 1.002.793

Valor justo 35.290.289 16.304.345 7.730.859 122.006 1.937.327 1.727.610 4.374.105 934.043 1.471.507 117.151 571.336 34.457.809 10.082.110 10.533.350 1.889.864 3.343.623 3.053.178 2.047.908 1.030.935 12.942 147.898 2.316.001 832.480

Valor Original 11.552.339 5.221.444 2.063.990 25.521 823.307 1.031.847 1.980.628 370.115 3.213 32.274 11.552.339 4.863.341 1.897.396 22.797 723.000 1.265.532 2.099.936 593.764 65.295 3.791 7.953 9.534 -

Valor justo 12.961.857 6.123.265 2.081.376 24.071 1.020.697 1.188.941 2.099.427 383.467 3.111 37.502 12.826.352 5.210.886 1.971.501 22.353 938.147 1.761.824 2.229.162 606.946 63.198 4.888 9.444 8.003 135.505

Valor Original

2010 Valor de curva

Valor justo

Valor Original

2009 Valor de curva

Valor justo

8.389 8.389

269 269

269 269

24.912 24.912

397 397

397 397

8.978 8.978

86 86

86 86

1.222 1.222

219 219

Valor original

219 219 2008 Valor de curva

Valor justo

83.674 83.674

2.128 2.128

2.128 2.128

560.197 560.197

83.511 83.511

83.511 83.511

Posição ativa Termo de moeda Total Posição passiva Termo de moeda Total c. Composição dos contratos de opções por indexador Consolidado

Posição Comprada Dólar Índice IDI Ações Commodities Flexíveis Total

Valor contratado 3.083.019 255.422.659 75 52.803 179.569 2.387.799 261.125.924

Posição Vendida Dólar Índice IDI Ações Commodities Flexíveis Total

Valor contratado 6.010.516 236.843.566 195.700 82.663 3.336.175 246.468.620

2010 Valor justo (Contábil) 78.088 989 172.116 6.997 428 5.636 264.254 2010 Valor justo (Contábil) 34.982 81.348 3.394 113 58.261 178.098

2009 Valor Valor justo contratado (Contábil) 4.776.606 112.348 2.998.750 34.156 128 2.012 37.741 8.377 238.589 23.742 421.096 13.736 8.472.910 194.371 2009 Valor Valor justo contratado (Contábil) 6.087.153 48.316 2.979.500 36.834 55 445 44.450 2.085 49.522 307 770.904 32.880 9.931.584 120.867

Continua....


DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 30 de março de 2011

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP ...Continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

Posição Comprada Dólar Indice IDI Ações Commodities Flexíveis Total

Valor contratado 111.252 471 11.163 1.354 166.722 948.036 1.238.998

Posição Vendida Dólar Índice IDI Ações Commodities Flexíveis Total

Valor contratado 305.703 8.082 3.138 1.354 166.722 216.874 701.873

2008 Valor justo (Contábil) 341.912 241 65.762 2.716 106 115.921 526.658 2008 Valor justo (Contábil) 480.205 72.640 8.225 2.185 30.300 41.520 635.075

d. Composição dos contratos de futuros por indexador Consolidado Compromisso de compra DDI Euro Dólar DI T-Note Índice BGI SCC Compromisso de venda DDI Euro Dólar DI Commodities T-Note BGI SCC Outros Diferencial líquido e. Composição dos contratos de NDF por indexador Consolidado 2010 Valor Valor justo contratado (Contábil) Ativo Dólar 1.215.482 18.450 Euro 510 1.217 Pré-fixado Outros 11.162 37.816 Total 1.227.154 57.483 Passivo Dólar 751.184 44.833 Euro 14.700 1.163 Outros 550 12.481 Total 766.434 58.477 Diferencial líquido 460.720 (994) f. Derivativos de crédito Consolidado 2010 Valor de Valor de referência mercado Risco recebido Swaps de crédito 2.696.745 (3.045) Total 2.696.745 (3.045) Risco transferido Swaps de crédito 2.696.745 556 Credit linked notes 70.514 73.772 Equity linked notes 4.582 4.658 Total 2.771.841 78.986 g. Derivativos de crédito por indexador Consolidado 2010 Valor Valor de Original curva Posição ativa Pré-fixado 2.696.745 (3.045) Total 2.696.745 (3.045) Posição passiva Pré-fixado 2.771.841 78.986 Total 2.771.841 78.986 Diferencial líquido (75.096) (82.031)

2010 21.887.982 4.274.718 1.069.182 15.926.965 27.059 144.478 445.580 48.077.030 3.672.227 106.141 403.646 42.741.944 414.520 294.059 443.530 963 (26.189.048)

Valor contratado

2009 Valor justo (Contábil)

9

Valor contratado

2008 16.689.461 7.539.487 83.674 519.486 6.577.129 258.436 1.100.949 27.218 583.082 41.343.515 8.892.467 77.160 4.097.286 25.510.249 631.756 168.011 1.966.586 (24.654.054)

2008 Valor justo (Contábil)

721.953 10.271 378.711 1.110.935

40.822 282 21.431 62.535

2.169.629 12.684 4.205.101 6.387.414

2.632.241 13.774 4.024.732 6.670.747

Individual Em 2011 Em 2012 A partir de 2015 Total

1.210.334 27 1.210.361 (99.426)

58.792 1 76 58.869 3.666

3.540.703 84.400 579.998 4.205.101 2.182.313

3.593.822 105.140 577.339 4.276.301 2.394.446

Em 31 de dezembro de 2009

2010 54.365 522 54.887 2010 421.485 29.843 1.986 1.360 387.649 77.862 1.321 111.502 47.244 2.755 1.083.007

2009 50.384 50.384 2009 257.746 38.494 27.060 58 319.604 65.738 4.996 8.268 111.501 47.244 2.126 882.835

2008 50.631 18.227 31.822 100.680 2008 265.064 146.870 34.889 53.821 56.379 502.000 342.323 1.401.346

2010 50.384 3.981 522 54.887 2010 882.835 163.740 (8.652) (25.073) 403 (57) 63.050 12.125 (6.947) 1.583 1.083.007

2009 100.680 (50.631) (18.227) 18.562 50.384 2009 1.401.346 (649.884) 86.102 (30.311) 7.890 (145.555) 3.111 8.754 (189.026) 10.479 251.042 110.186 47.247 (28.546) 882.835

2008 34.654 50.573 18.206 (23.147) 20.394 100.680 2008 431.704 245.981 136.059 (30.718) (23.147) 53.822 156.919 27.894 484.949 (82.117) 1.401.346

Valor nominal 105 416 54.366 54.887

Valor presente 95 336 18.856 19.287

Valor nominal 50.384 50.384

Valor presente 17.475 17.475

Valor nominal 463.762 255.441 114.517 34.302 47.187 167.798 1.083.007

Valor presente 422.845 202.844 81.224 21.777 26.868 56.086 811.644

Valor nominal 306.077 200.758 183.876 21.862 45.891 124.371 882.835

Valor presente 272.562 155.161 123.949 8.208 19.736 37.256 616.872

2009 32.158 32.158

2008 51.203 51.203

Individual A partir de 2015 Total Em 31 de dezembro de 2010

2009

2008

Valor de referência

Valor de mercado

Valor de referência

Valor de mercado

2.015.439 2.015.439

18.489 18.489

3.704.145 3.704.145

39.861 39.861

2.015.439 98.787 4.005 2.118.231

3.595 105.206 4.126 112.927

3.704.145 3.704.145

3.498 3.498

Valor Original

2009 Valor de curva

Valor de mercado

(3.045) (3.045)

2.015.439 2.015.439

18.489 18.489

18.489 18.489

78.986 78.986 (82.031)

2.118.231 2.118.231 (102.792)

112.927 112.927 (94.438) 2008 Valor de curva

Valor de mercado

Valor original

8

2009 5.661.147 1.132.263 10.108 901.576 1.913.670 196.455 18.853 1.488.222 24.413.160 3.187.689 707.261 18.686.042 343.692 38 1.488.438 (18.752.013)

10 Ativos tributários diferidos a. Composição dos ativos tributários diferidos Individual Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Provisões Derivativos – Regime de caixa Total Consolidado Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste ao valor justo de ativos financeiros Ajuste ao valor justo de derivativos Participações no lucro Provisão para perdas na redução ao valor recuperável Provisões Provisão para perdas com crédito cedido Derivativos – Regime de caixa Obrigações legais Resultado de dependências no exterior Outros Total b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período Individual Saldo inicial Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste ao valor justo de derivativos Provisões Derivativos – Regime de caixa Saldo final Consolidado Saldo inicial Ajuste de saldo inicial (Vide nota 1) Prejuízo fiscal de IR Base negativa de CS Ajuste ao valor justo de ativos financeiros Ajuste ao valor justo de derivativos Ajuste ao valor justo de empréstimos e recebíveis Participações no lucro Provisão para perdas na redução ao valor recuperável Provisões Derivativos – Regime de caixa Obrigações legais Resultado de dependências no exterior Outros Saldo final c. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidos Em 31 de dezembro de 2010

112.927 112.927 (94.438) Valor de mercado

Consolidado Em 2011 Em 2012 Em 2013 Em 2014 Em 2015 A partir de 2015 Total Em 31 de dezembro de 2009 Consolidado Em 2010 Em 2011 Em 2012 Em 2013 Em 2014 A partir de 2014 Total 11 Ativos não correntes mantidos para venda Consolidado Bens não de uso próprio Total 12 Outros ativos Individual Adiantamentos a fornecedores Devedores por depósitos em garantia Total Consolidado Repasses interfinanceiros Transferências internas de recursos Câmbio comprado a liquidar Direitos sobre vendas de câmbio Adiantamentos em moeda nacional recebidos Caixa de registro e liquidação Devedores conta liquidação pendentes Oper. ativos financeiros e merc. a liquidar Rendas a receber Adiantamentos e antecipações salariais Adiantamentos a fornecedores Devedores por depósitos em garantia Valores a receber de sociedades ligadas Despesas de seguros Despesas de processamento de dados Despesas de serviços do sistema financeiro Despesas de serviços técnicos especializados Outros Total 13 Ativos tangíveis Individual

2010 43.665 43.665

2010 2009 2008 Posição ativa 1.375 1.095 151 Outros 3.704.145 3.730.969 3.744.005 36.913 36.913 27.932 Total 3.704.145 3.730.969 3.744.005 38.288 38.008 28.083 Posição passiva 2010 2009 2008 Pré-fixado 1 Outros 3.704.145 3.704.356 3.707.642 1.202 Total 3.704.145 3.704.356 3.707.642 610.688 166.088 1.449.409 Diferencial líquido 26.613 36.363 321.820 25.935 1.224.599 Empréstimos e recebíveis (291.445) (12.872) (13.356) a. Composição das operações 8.559 550 Individual 2010 2009 2008 2.204 238.202 Outros Recebíveis 333 42.964 23.314 33.208 Total de empréstimos e recebíveis 333 42.964 38.433 Consolidado 2010 2019 2008 1.759 11.175 2.628 Adiantamentos a depositantes 392 153 254 2.807 1.095 162 Empréstimos 7.058.353 5.593.400 10.862.169 99.972 55.457 51.470 Títulos descontados 13.540 11.530 21.844 1.972 Financiamentos 16.857.703 11.712.461 15.954.964 582 Financiamentos a exportação 1.319.355 1.564.374 4.309.812 1.538 Financiamentos em moeda estrangeira 135.364 93.654 331.916 2.465 Financiamentos rurais 666.624 279.306 312.307 7.646 5.308 Financiamentos imobiliários 55.139 42.437 53.531 659.554 Financiamentos de infraestrutura e desenvolvimento 3.829.309 836.318 340.678 3.651.101 Adiant. sobre contratos de câmbio 268.900 224.850 1.078.047 Operações de arrendamento mercantil 2.195.573 2.005.741 1.471.414 2010 2009 2008 Créditos cedidos com coobrigação 5.618.589 2.509.886 2.124.116 Custo Depreciação Líquido Líquido Líquido Créditos cedidos sem coobrigação - FIDC 1.113.325 563.955 1.433.449 Móveis e equipamentos de uso 906 (83) 823 554 Outros 11.774 5.660 382.517 Sistema de comunicação 23 (1) 22 9 Total de operações com característica de concessão de crédito 35.314.631 24.564.970 42.112.118 Sistema de proces. de dados 4 (2) 2 4 Outros recebíveis 4.186.620 211.337 3.264.740 Sistema de segurança 40 (3) 37 Custos associados 529.532 371.616 (481.422) Sistema de transporte 387 (73) 314 278 Provisão para perdas por redução ao valor recuperável (526.091) (522.466) (603.304) Total 1.360 (162) 1.198 845 Total de empréstimos e recebíveis 39.504.692 24.625.457 44.292.132 Individual 2010 2009 b. Composição de outros recebíveis Saldo inicial 845 Individual 2010 2009 2008 Aquisições 585 903 Valores a receber de sociedades ligadas 333 42.964 Depreciação/amortização (232) (58) Total 333 42.964 Saldo final 1.198 845 Consolidado 2010 2009 2008 Consolidado 2010 2009 2008 Aplic. depósitos interfinanceiros 699.634 2.802.442 Custo Depreciação Líquido Líquido Líquido Aplic. em moeda estrangeira 37.429 Imobilizado em curso 56 56 56 Créditos vinculados 3.106.267 34.748 32.015 Instalações 16.295 (2.821) 13.474 795 2.386 Repasses interfinanceiros 36.110 6.492 Móveis e equipamentos de uso 30.119 (8.136) 21.983 18.044 17.976 Relações com correspondentes 12.835 5.257 5.883 Sistema de comunicação 6.297 (3.166) 3.131 3.392 8.815 Rendas a receber 14.093 8.152 11.964 Sistema de proces. de dados 36.491 (22.237) 14.254 10.419 28.554 Valores a receber de sociedades ligadas 5.547 21.522 Sistema de segurança 1.180 (278) 902 483 225 Transações de cartão de crédito 94.330 56.909 Sistema de transporte 1.223 (691) 532 436 898 Liquidações de títulos no exterior 95.578 Bens arrendados 508 (108) 400 123 Negociação e intermediação de valores 16.766 26.136 261.765 Benfeitorias em prop. terceiros 54.892 (27.728) 27.164 32.365 40.886 Comissões por intermediação de operações 4.931 Total 147.061 (65.165) 81.896 66.113 99.740 Titulos de crédito a receber 80.060 Consolidado 2010 2009 Outros 105.460 52.121 28.251 Saldo inicial* 66.113 99.740 Total de empréstimos e recebíveis 4.186.620 211.337 3.264.740 Ajuste de saldo inicial (Vide nota 1) (62.335) c. Constituição da provisão para perdas por redução ao valor recuperável Aquisições 43.954 52.151 Consolidado 2010 2009 2008 Alienações (9.301) (5.643) Empréstimos e recebíveis - Varejo (361.108) (394.114) (546.308) Depreciação/amortização (18.870) (17.800) Empréstimos e recebíveis – Atacado (138.150) (119.838) (56.157) Saldo final 81.896 66.113 Créditos cedidos com coobrigação (12.140) (1.920) (113) (*) Conforme nota explicativa 1 – Contexto operacional Créditos cedidos sem coobrigação - FIDC (14.693) (6.594) (726) Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, não foi verificada a indicativos da existência de perda por valor de recuperação Total (526.091) (522.466) (603.304) para estes ativos. d. Empréstimos e recebíveis objetos de hedge contábil 14 Ativos intangíveis Consolidado 2010 2009 Consolidado 2010 2009 2008 Ganho/ Ganho/ Valor Amortização Valor de Valor (perda) não Valor de Valor (perda) não Custo Acumulada Líquido Líquido Líquido custo justo realizado custo justo realizado SISBEX BMF&Bovespa 100 100 100 Empréstimos e recebíveis 19.322.656 19.485.560 162.904 13.451.340 13.717.315 265.975 Software sem substância física 1.535 (341) 1.194 642 8.830 Total 19.322.656 19.485.560 162.904 13.451.340 13.717.315 265.975 Licenças 5.365 (1.303) 4.062 1.981 404 Estratégias de hedge contábil Fundo de comércio 798 (377) 421 1.377 Para proteger os riscos de taxa de juros prefixada dos empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil, o Marcas e patentes 1.000 1.000 1.000 Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DI junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das Acordo direitos comercialização 2.500 (208) 2.292 543 parcelas. Projetos corporativos 3.518 3.518 Para proteger os riscos de taxa de juros variável (Dólar) dos financiamentos a exportação, o Conglomerado negociou contratos Ágios de investimentos 23.528 23.193 no mercado futuro de DDI e SCC junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. Ajuste do valor justo sobre investimento remanescente 495.306 495.306 495.306 Ativos tributários correntes Total 510.122 (2.229) 507.893 523.100 33.804 Individual 2010 2009 2008 Consolidado 2010 2009 Impostos de renda a compensar 82.127 45.962 213.921 Saldo inicial* 523.100 33.804 Contribuição social a compensar 11.439 19.980 Ajuste de saldo inicial (Vide nota 1) (10.268) Total 93.566 45.962 233.901 Aquisições 9.567 4.791 Consolidado 2010 2009 2008 Depreciação/amortização (1.246) (533) Impostos de renda a compensar 454.972 269.049 468.211 Ágios de investimentos (23.529) Contribuição social a compensar 185.047 105.091 148.575 Ajuste do valor justo sobre investimento remanescente 495.306 PIS a compensar 7.787 4.422 638 Saldo final 507.892 523.100 COFINS a compensar 35.970 20.079 3.925 (*) Conforme nota explicativa 1 – Contexto operacional Outros ativos 1.284 21.579 398 Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, não foi observado indicativo de impairment para esses ativos. Total 685.060 420.220 621.747 Continua....


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 29

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP ...Continuação 15 Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Consolidado 2010 Valor Ganho/ Valor de justo (perda) não custo (contábil) realizado No País Oper. compromissadas 1.297.583 1.299.506 (1.923) Creds. emprést. ações 12.783 12.483 300 Total 1.310.366 1.311.989 (1.623) 16 Passivos financeiros ao custo amortizado Consolidado Oper. compromissadas - carteira própria Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Títulos de emissão própria Outros Oper. compromissadas - carteira de terceiros Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Box de opções Estratégia de renda fixa Total 17 Passivos financeiros associados a ativos transferidos Consolidado Cessionários (cessões com coobrigação) Cotistas de FIDCs Outros passivos Total 18 Depósitos de instituições financeiras Consolidado Depósitos interfinanceiros Total 19 Depósitos de clientes Consolidado

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

Valor de custo

2009 Valor justo (contábil)

Ganho/ (perda) não realizado

2008 Valor Justo (contábil)

172.941 15.202 188.143

174.293 16.322 190.615

(1.352) (1.120) (2.472)

1.891.024 12.234 1.903.258

2010 12.410.893 184.459 289.542 2.628.768 9.308.124 3.430.338 2.880.771 549.567 195.252 195.252 16.036.483

2009 7.345.158 22.898 100.489 7.221.771 4.817.031 749.999 1.164.064 2.902.968 130.659 130.659 12.292.848

2008 12.820.978 100.697 219.963 2.741.540 9.117.343 641.435 1.822.006 1.724.721 97.285 425.885 425.885 15.068.869

2010 6.431.199 1.134.739 102.434 7.668.372

2009 2.942.083 565.784 69.815 3.577.682

2008 1.646.839 1.607.784 3.254.623

2010 290.914 290.914

2009 738.053 738.053

2008 3.736.545 3.736.545

24

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2010 2009 2008 Depósitos à vista 154.249 66.417 105.643 Depósitos à prazo 11.201.636 11.280.516 14.697.636 Outros depósitos 75 836 5.366 Total 11.355.960 11.347.769 14.808.645 Empréstimos e repasses Consolidado 2010 2009 2008 Empréstimos no País Com variação cambial (a) 10.679 93.295 323.815 Empréstimos no Exterior Com variação cambial (b) 2.118.715 1.161.549 6.423.933 Repasses no País – Tesouro Nacional Pós-fixado (c) 36.669 Repasses no País - BNDES Pós-fixado (d) 2.040.664 1.751.637 2.992.912 Repasses no País - FINAME Pós-fixado (e) 1.420.514 724.778 1.194.203 Total 5.627.241 3.731.259 10.934.863 (a) Taxa de atualização em 2010: 7,10 % a.a. + variação cambial. (b) Taxa de atualização em 2010: 0,50% a.a. a 17,50% a.a. + variação cambial. (c) Taxa de atualização em 2010: 6,75% a.a. (d) Taxa de atualização em 2010: 1,30% a.a. a 11,00% a.a. + TJLP ou variação cambial. (e) Taxa de atualização em 2010: 0,30% a.a. a 17,50% a.a. ou TJPL. (d) Taxa de atualização em 2009: 2,75% a.a. a 16,55% a.a. ou TJPL/ var.camb + 1,30% a.a. a 9,69% a.a. (e) Taxa de atualização em 2009: 4,55% a.a. a 11,00% a.a. ou TJPL/ var.camb + 0,50% 26 a.a. a 5,69% a.a. Títulos emitidos a. Composição dos títulos Individual 2010 2009 2008 Debêntures Pós-fixado (j) 660.378 426.794 437.253 Notas promissórias Pós-fixado (i) 1.097.868 1.233.577 Total 660.378 1.524.662 1.670.830 27 Consolidado 2010 2009 2008 Debêntures Com variação cambial (a) 1.260.939 1.251.666 2.486.072 Pós-fixado (b) 1.383.599 1.083.520 1.628.287 Recursos de Letras de Crédito Imobiliário Pós-fixado (c) 2.316 53.156 19.696 Recursos de Letras de Crédito Agronegócio Pós-fixado (d) 894.759 909.132 1.489.982 Letras Financeiras Pré-fixado (e) 6.822 Pós-fixado (f) 1.296.658 Obrigações por TVM no Exterior Pré-fixado (g) 184.903 Com variação cambial (h) 1.268.919 697.400 1.403.490 Notas promissórias Pós-fixado (i) 1.097.868 1.233.577 Total 6.298.915 5.092.742 8.261.104 (a) Taxa de atualização em 2010: PTAX + 4,96% a.a. (b) Taxa de atualização em 2010: DI + 0,35% a.a. (c) e (d) Taxa de atualização em 2010: Taxa de atualização corresponde a 90% do CDI. (e) e (f) Taxa de atualização em 2010: 100% a 108,10% do CDI. (g) Taxa de atualização em 2010: de 9,25% a.a a 10,63% a.a. (h) Taxa de atualização em 2010: de 1,10% a.a. a 6,75% a.a. + variação cambial. (i) Taxa de atualização:105,50% do CDI. (j) Taxa de atualização: 2008 e 2009: DI + 0,55% a.a. e 2010: DI + 0,9% a.a. (a) Taxa de atualização em 2009: PTAX + 12,04% a.a. (b) Taxa de atualização em 2009: DI + 0,35% a.a. (c) Taxa de atualização em 2009: corresponde atualmente a 90% do DI. b. Títulos objetos de hedge contábil Consolidado 2010 2009 Ganho/ Ganho/ 28 Valor de Valor de (perda) não Valor de Valor de (perda) não custo mercado realizado custo mercado realizado Obrigação por TVM no exterior 1.438.525 1.441.727 (3.202) 693.503 697.400 (3.897) Total 1.438.525 1.441.727 (3.202) 693.503 697.400 (3.897) Estratégias de hedge contábil Para proteger os riscos de taxa de juros variável (Dólar e Franco Suiço) das obrigações por TVM no exterior, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DDI junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. Passivos subordinados a. Composição das operações Consolidado 2010 2009 2008 Letras financeiras subordinadas Pós-fixado (c) 152.482 Certificado de depósito bancário Pós-fixado (a) 1.631.270 1.463.908 1.394.933 Debêntures Pós-fixado (b) 725.538 719.503 1.474.759 Nota subordinada Com variação cambial (d) 942.842 Total 3.452.132 2.183.411 2.869.692 (a) Taxa de atualização em 2010: 0,49% a.a. até 7,95% a.a. + CDI. (b) Taxa de atualização em 2010 e 2009: 0,50% a.a. + CDI. (c) Taxa de atualização em 2010 e 2009: 0,30% a.a. até 17,50% a.a. + TJPL. (d) Taxa de atualização em 2010: 7,38% a.a. + PTAX. b. Passivos subordinados objetos de hedge contábil Consolidado 2010 2009 Ganho/ Ganho/ Valor de Valor justo (perda) não Valor de Valor justo (perda) não custo (contábil) realizado custo (contábil) realizado Nota Subordinada 993.253 942.842 50.411 Total 993.253 942.842 50.411 Estratégias de hedge contábil Para proteger os riscos de taxa de juros variável (Dólar) dos passivos subordinados, o Conglomerado negociou contratos no mercado futuro de DDI junto a BM&FBOVESPA, de acordo com o fluxo de vencimento das parcelas. Provisões a. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Consolidado 2010 2009 2008 Contingências fiscais (a) 3.207 6.085 12.830 Contingências cíveis (b) 11.645 15.551 21.909 Contingências trabalhistas (c) 47.168 22.479 24.123 Saldo final 62.020 44.115 58.862 (a) No Consolidado referem-se, basicamente, questões envolvendo ISS no montante de R$ 627 e IRPJ/Plano Verão, no montante de R$1.980. (b) No Consolidado referem-se, basicamente, as ações de cobrança. (c) No Consolidado referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. Em função do estágio em que se encontram as contingências passivas e com base no julgamento da Administração, o desfecho final dessas ações não pode ser determinado no momento, impossibilitando a determinação da época esperada de quaisquer fluxos de caixa futuro. b. Movimentação dos passivos contingentes classificados na categoria de risco provável Consolidado Demandas Demandas Demandas Fiscais Cíveis Trabalhistas 2010 2009 2010 2009 2010 2009 Saldo inicial 6.085 12.830 15.551 21.909 22.479 24.123 Ajuste de saldo inicial (Vide nota 1) (6.414) (10.954) (12.061) Constituições/ Reversões (3.181) (3.906) 4.596 24.354 10.417 Baixas (331) 335 Atualizações 303 Saldo final 3.207 6.085 11.645 15.551 47.168 22.479 c. Composição dos passivos contingentes classificados na categoria de risco possível Consolidado 2010 2009 Contingências fiscais (a) 200.098 79.555 Contingências cíveis (b) 18.967 8.887 Contingências trabalhistas (c) 1.446 13.634 Saldo final 220.511 102.076 (a) No Consolidado referem-se, basicamente, aos tributos sobre desmutualização, no montante de R$ 191.937 (R$70.977 em 2009). (b) No Consolidado referem-se, basicamente, as ações de cobrança. (c) No Consolidado referem-se a processos movidos, na grande maioria, por ex-empregados, cuja natureza das reclamações envolvem indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros.

d. Depósitos judiciais Individual 2010 2009 2008 Contingências fiscais 36.913 36.913 27.932 Saldo final 36.913 36.913 27.932 Consolidado 2010 2009 2008 Contingências fiscais 75.614 41.332 35.449 Contingências cíveis 13.900 8.929 Contingências trabalhistas 10.354 5.144 6.531 Outras 104 52 9.497 Saldo final 99.972 55.457 51.477 Passivos tributários correntes Individual 2010 2009 2008 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 46.959 18.538 146.053 Impostos e contrib. sobre serviços terceiros 21 5 2 Impostos e contribuições sobre salários 31 24 PIS 2.562 COFINS 11.802 Outros impostos e contribuições 41 28 Total 47.052 18.595 160.419 Consolidado 2010 2009 2008 Impostos e contribuições sobre o lucro a pagar 313.299 301.303 429.601 Impostos e contrib. sobre serviços terceiros 6.529 4.295 4.130 Impostos e contribuições sobre salários 3.833 2.256 11.934 Impostos e contrib. sobre aplicações financeiras 17.090 15.930 47.398 PIS 4.981 7.168 5.979 COFINS 4.804 2.066 16.881 ISS 4.663 2.944 4.357 Outros impostos e contribuições 7.913 3.893 30.754 Total 363.112 339.855 551.034 Passivos tributários diferidos a. Composição dos passivos tributários diferidos Individual 2010 2009 2008 Ajuste ao valor justo de ativos financeiros 3.618 7.354 21.767 Ajuste ao valor justo de derivativos 123 3.647 Derivativos – Regime de caixa 9.500 Ajuste a valor justo de investimentos remanescentes 267.872 267.872 271.613 288.373 21.767 Total Consolidado 2010 2009 2008 Ajuste ao valor justo de ativos financeiros 43.729 16.215 83.880 Ajuste ao valor justo de derivativos 75.306 72.676 488.462 Ajuste ao valor justo de empréstimos e recebíveis 65.162 76.987 179.445 Derivativos – Regime de caixa 5.917 30.961 Superveniência de depreciação 395.980 203.753 88.508 Ajuste a valor justo de investimentos remanescentes 168.404 168.404 754.498 568.996 840.295 Total b. Movimentação dos passivos tributários diferidos Individual 2010 2009 Saldo inicial 288.373 21.767 Ajuste ao valor justo de ativos financeiros (3.736) (14.413) Ajuste ao valor justo de derivativos (3.524) 3.647 Derivativos – Regime de caixa (9.500) 9.500 Outros 267.872 Saldo final 271.613 288.373 Consolidado 2010 2009 568.996 840.295 Saldo inicial Ajuste de saldo inicial (Vide nota 1) (408.846) Ajuste ao valor justo de ativos financeiros 27.514 (35.237) Ajuste ao valor justo de derivativos 32.034 (247.158) Ajuste ao valor justo de empréstimos e recebíveis (41.229) 62.865 Derivativos – Regime de caixa (25.045) (74.007) Obrigações legais Superveniência de depreciação 192.228 162.275 Outros 268.809 Saldo final 754.498 568.996 Obrigações legais Individual 2010 2009 2008 Questões fiscais 195.185 184.286 124.363 Saldo final 195.185 184.286 124.363 Consolidado 2010 2009 2008 Questões fiscais 895.365 707.502 880.056 Saldo final 895.365 707.502 880.056 Referem-se, basicamente, ao pleito pelo não pagamento da COFINS com base nas receitas não derivadas do faturamento mensal (ampliação da base de cálculo introduzida pela Lei nº 9.718/98). Outros passivos Individual 2010 2009 2008 Provisão para despesas de pessoal 33 Provisão para despesas administrativas 76 43 6 Total 109 43 6 Consolidado 2010 2009 2008 Recursos trânsito terceiros 16.020 16.852 Transferência internas Recursos 2 2.941 Cobrança de arrecadação de tributos e assem. 12.146 9.334 Câmbio vendido a liquidar 320.693 25.940 1.510.027 Importação financiada - Câmbio contratado (9.188) Obrigações por compras de câmbio 626.071 192.745 1.906.205 Caixa de registro e liquidação 48 2.319 1.188 Comissões e Corretagens a pagar 704 461 Credores conta liquidação pendentes 26.389 9.698 206.438 Operações com ativos financ. e merc. a liquidar 5.450 809 298.958 Provisão para participação nos lucros 148.105 96.408 134.564 Gratificações e participações a pagar 10 114 1.741 Provisão para despesas de pessoal 39.277 19.721 26.390 Provisão para despesas administrativas 37.971 27.114 30.826 Provisão fundo filial 1.112 Provisão fundo campanha 356 Comissões por intermediação de operações 28.154 13.547 Transações de cartão de crédito 97.012 60.239 74.924 Liquidações de títulos no exterior 104.968 11.311 Operações de crédito e arrendamentos a liberar 15.329 77.717 21.832 Outras (a) 121.724 137.332 367.202 Total 1.600.073 706.070 4.571.107 (a) Refere-se, basicamente, aos valores a processar oriundos do fluxo operacional da carteira de empréstimos e recebíveis. Patrimônio líquido a. Capital social O capital social da Votorantim Finanças S/A é representado por 722.479.971 ações ordinárias, subscritas e inteiramente integralizadas sem valor nominal para os exercícios de 2010 e 2009. Ações Percentual Quantidade por acionista participação % Votorantim Participações S/A 722.478.311 99,999770% Outros 1.660 0,000230% b. Composição das Reservas 2010 2009 2008 Reservas de capital Reservas de lucros 2.865.963 3.762.563 3.407.375 Reserva legal 336.186 302.634 262.795 Reserva de expansão 2.529.777 3.459.929 3.144.580 2.865.963 3.762.563 3.407.375 Total de reservas Conforme Assembleia Geral Extraordinária do Banco Votorantim S/A, realizada em 22 de dezembro de 2010, foi deliberada e aprovada a destinação dos saldos de reservas de capital constituídas por subvenções de incentivos fiscais e atualização de títulos patrimoniais para aumento de capital, no montante de R$ 31.945. c. Reconciliação do Patrimônio Líquido e do Lucro Líquido 31.12.2009 31.12.2008 Patrimônio Lucro Patrimônio Líquido Líquido Líquido Saldo em BRGAAP 6.844.907 796.773 6.999.079 Banco Votorantim (206.562) (67.869) (155.127) Receitas Associadas a captação (a) (96.796) 87.350 (293.538) Cessão de crédito com coobrigação, líquido dos efeitos tributários (b) (149.796) (243.188) (4.311) Prov. para perdas por redução ao valor recuperável, líq. efeitos tributários (c) 123.354 74.282 135.188 Outros ajustes, líquidos dos efeitos tributários 16.677 13.687 7.534 326.902 326.902 Ajuste ao valor justo perda de controle do inv. Banco Votorantim Ajuste ao valor justo (d) 495.306 495.306 IR/CS diferido (e) (168.404) (168.404) Outros Ajustes (8.384) (26.605) (3.994) Baixa do MTM (DPV) Banco pela venda (63.874) Ajuste de 50% do IFRS até 08/2009 41.455 BV Trading S.A. (19) (19) BV Sistemas 204 Ágio sem fundamentação econômica (8.364) (4.186) (4.179) 211.956 232.428 (159.121) Total dos ajustes no período Saldo em IFRS 7.056.864 1.029.201 6.839.958 Os efeitos demonstrados no quadro acima estão apresentados de forma cumulativa no Patrimônio Líquido. (a) Receitas associadas a captação: Valor referente ao diferimento do prêmio de emissão de debêntures pela controlada BV-Leasing Arrendamento Mercantil S.A. para composição da taxa efetiva de juros do instrumento combinado, conforme orientação do IAS39/CPC38. (b) Cessão de créd. c/ coobrigação, liq. efeitos tributários: Ajuste dos valores das operações de cessões de crédito efetuada pela controlada BV-Financeira S.A - CFI, referente ao diferimento do resultado apurado na data da efetiva cessão. Os valores contemplam as receitas e despesas relacionadas a produção dos contratos apropriados na data efetiva da operação, bem como os seus respectivos efeitos tributários IAS39/CPC38. (c) Prov. perdas por redução ao valor recuperável, liq. dos efeitos tributários: Ajuste da provisão para devedores duvidosos de acordo com as normas do IAS36/CPC01 e políticas de crédito da corporação. (d) Ajuste ao Valor Justo Perda de Controle Banco: Efeito do ajuste a valor justo por perda de controle na investida Banco Votorantim S/A conforme orientação IAS27/CPC36. (e) IR/CS diferido s/ o valor justo do Banco: Ajuste fiscal sobre o valor justo por perda de controle na investida Banco Votorantim S/A. d. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucro líquido de cada período, deduzido da reserva legal. A Administração propõe a distribuição de dividendos. 2010 2009 2008 Lucro Líquido 671.037 796.773 796.894 Reserva legal (33.552) (39.839) (39.844) Base de cálculo 637.485 756.934 757.050 Dividendos obrigatórios conforme estatuto 159.370 189.234 189.263 % sobre a base de cálculo 25% 25% 25% Os Dividendos propostos para os exercícios de 2008 e 2009 foram calculados sobre os resultados auferidos no padrão contábil encerrado naquele período. Estes valores não estão ajustados aos efeitos dos CPC’s adotados nestas demonstrações para efeitos comparativos. e. Ajustes de valor patrimonial reconhecidos no patrimônio líquido 2010 2009 Saldo inicial (20.424) (75.226) Ajustes de avaliação patrimonial 756 54.802 Saldo final (19.668) (20.424) Continua....


30 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP ...Continuação f.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

Efeitos no resultado e patrimônio líquido decorrentes da plena adoção às normas de 2010 para os trimestres de 2010 comparativos a 2009 Conforme Deliberação CVM nº 656, de 25 de janeiro de 2011, devida a não reapresentação dos ITRs da Votorantim Finanças S/A, evidenciamos para cada trimestre de 2010 comparativos a 2009 os efeitos no resultado e patrimônio líquido decorrentes da plena adoção das normas de 2010. 1º Trimestre 31.03.2010 31.03.2009 Patrimônio Lucro Patrimônio Lucro Líquido Líquido Líquido Líquido Saldo em BRGAAP 6.294.038 381.466 6.844.446 172.193 Banco Votorantim (186.509) (81.694) (143.053) 12.074 Receitas Associadas a captação (84.474) 12.323 (268.894) 24.644 Cessão de crédito com coobrigação, líquido dos efeitos tributários (161.849) (12.053) 203 4.514 Prov. para perdas por redução ao valor recuperável, líq. efeitos tributários 59.814 (63.540) 125.638 (9.550) Outros ajustes, líquidos dos efeitos tributários (18.424) (7.534) Ajuste ao valor justo perda de controle do inv. Banco Votorantim 326.902 Ajuste ao valor justo 495.306 IR/CS diferido (168.404) Outros Ajustes (72.239) (4.198) Baixa do MTM (DPV) Banco pela venda (63.874) Ajuste de 50% do IFRS até 08/2009 BV Trading S.A. (19) BV Sistemas Ágio sem fundamentação econômica (8.365) (4.179) Total dos ajustes no período 68.154 (81.694) (147.251) 12.074 Saldo em IFRS 6.362.192 299.772 6.697.195 184.267 2º Trimestre 30.06.2010 30.06.2009 Patrimônio Lucro Patrimônio Lucro Líquido Líquido Líquido Líquido Saldo em BRGAAP 6.019.241 181.367 6.294.038 146.382 Banco Votorantim (272.198) (85.689) (296.349) (153.296) Receitas Associadas a captação (72.015) 12.459 (243.976) 24.917 Cessão de crédito com coobrigação, líquido dos efeitos tributários (267.960) (106.111) (185.850) (186.053) Prov. para perdas por redução ao valor recuperável, líq. efeitos tributários 67.777 7.963 133.477 7.840 Outros ajustes, líquidos dos efeitos tributários Ajuste ao valor justo perda de controle do inv. Banco Votorantim 326.902 Ajuste ao valor justo 495.306 IR/CS diferido (168.404) Outros Ajustes (72.239) (4.198) Baixa do MTM (DPV) Banco pela venda (63.874) Ajuste de 50% do IFRS até 08/2009 BV Trading S.A. (19) BV Sistemas Ágio sem fundamentação econômica (8.365) (4.179) Total dos ajustes no período (17.535) (85.689) (300.547) (153.296) Saldo em IFRS 6.001.706 95.678 5.993.491 (6.914) 3º Trimestre 30.09.2010 30.09.2009 Patrimônio Lucro Patrimônio Lucro Líquido Líquido Líquido Líquido Saldo em BRGAAP 6.143.333 119.695 6.019.241 223.372 Banco Votorantim (305.476) (33.278) (232.890) 63.458 Receitas Associadas a captação (59.419) 12.596 (218.784) 25.192 Cessão de crédito com coobrigação, líquido dos efeitos tributários (299.609) (31.649) (186.339) (489) Prov. para perdas por redução ao valor recuperável, líq. efeitos tributários 53.552 (14.225) 172.233 38.755 Outros ajustes, líquidos dos efeitos tributários Ajuste ao valor justo perda de controle do inv. Banco Votorantim 326.902 326.902 326.902 Ajuste ao valor justo 495.306 495.306 495.306 IR/CS diferido (168.404) (168.404) (168.404) Outros Ajustes (8.365) (8.384) (26.605) Baixa do MTM (DPV) Banco pela venda (63.874) Ajuste de 50% do IFRS até 08/2009 41.455 BV Trading S.A. (19) BV Sistemas Ágio sem fundamentação econômica (8.365) (8.365) (4.186) Total dos ajustes no período 13.061 (33.278) 85.628 363.755 Saldo em IFRS 6.156.394 86.417 6.104.869 587.127 Estas informações Trimestrais foram sujeitas aos procedimentos de revisão especial aplicados pelos auditores independentes da Companhia de acordo com os requerimentos da CVM para Informações Trimestrais (NPA 06 do IBRACON), incluindo os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis, não tendo sido, portanto, sujeitas aos procedimentos de auditoria. Receitas de juros Individual 2010 2009 Empréstimos 1.192 Aplicações operações compromissadas 12.728 18.162 Operações compromissadas 38.107 48.006 Box de opções – estratégia de renda fixa 241.204 130.759 Total 293.231 196.927 Consolidado 2010 2009 Adiantamentos a depositantes 13 7 Empréstimos 1.328.319 1.722.149 Títulos descontados 2.452 57.322 Financiamentos 2.143.281 3.695.578 Financiamentos a exportação 145.907 (447.948) Financiamento em moeda estrangeira 3.853 (4.942) Financiamentos rurais 40.616 28.380 Direitos por empréstimos de ações 5.432 7.062 Operações de câmbio 20.832 (262.762) Arrendamento mercantil 161.160 225.440 Aplicações operações compromissadas 745.038 1.466.164 Aplicações em depósitos interfinanceiros 56.419 159.360 Aplicações compulsórias 164.295 Créditos cedidos 603.233 Box de opções – estratégia de renda fixa 241.204 130.759 Outros 2.976 2.090.375 Total 5.665.030 8.866.944 Despesas de juros Individual 2010 2009 Debêntures (59.568) (42.106) Letras Financeiras (51.322) (110.729) Total (110.890) (152.835) Consolidado 2010 2009 Operações compromissadas (1.595.686) (2.248.567) Despesas com cessionários (354.754) (279.162) Depósitos interfinanceiros (36.974) (317.079) Depósitos a prazo (1.241.765) (1.579.922) Empréstimos no país (2.812) (45.925) Empréstimos no exterior (38.846) 972.184 Repasses BNDES (128.477) (24.619) Repasses FINAME (57.998) (240.296) Obrigações c/ banqueiros no exterior (2.202) (28.899) Debêntures (401.028) (495.515) Recursos de Letras de Crédito Imobiliário (1.731) (3.919) Recursos de Letras de Crédito Agronegócios (73.374) (131.588) Letras Financeiras (108.109) (110.729) Box de opções – estratégia de renda fixa (215.067) (2.418.461) Obrigações por TVM no exterior 46.784 204.056 Outros (109.626) (73.276) Total (4.321.665) (6.821.717) Receitas de serviços e comissões Consolidado 2010 2009 Tarifas bancárias 402.232 437.170 Administração de fundos de investimento 54.910 67.600 Rendas de cobrança 3.015 13.637 Comissões sobre colocação de títulos 33.721 30.761 Corretagens de operações em bolsa 15.046 24.779 Rendas de garantias prestadas 72.016 92.780 Transações de cartão de crédito 6.528 39.542 Comissão de corretagem de seguros 35.977 3.998 Assessoria financeira 9.782 Ressarcimento comissões de intermediação de operações (a) 146.651 (279.173) Outros 17.678 150.051 Total 797.556 581.145 (a) Ressarcimento de comissões de intermediações de operações estão apresentados líquidos das despesas correspondentes. Despesas de serviços e comissões Consolidado 2010 2009 Serviços do sistema financeiro (57.033) (106.039) Serviços técnicos especializados (123.907) (406.250) Total (180.940) (512.289) Resultado de ativos/passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Individual 2010 2009 Ativos financeiros 7.432 59.148 Total 7.432 59.148 Consolidado 2010 2009 Ativos financeiros 1.382.897 1.215.342 Empréstimos e recebíveis (86.006) 353.450 Passivos financeiros 47.209 (270.936) Total 1.344.100 1.297.856 Resultado de instrumentos financeiros derivativos Individual 2010 2009 Contratos de swap (25.464) 208.058 Total (25.464) 208.058 Consolidado 2010 2009 Contratos de swap (274.082) 908.894 Contratos a termo (4.124) 4.099 Contratos de futuros (383.717) (726.940) Contratos de opções de ações (13.335) (29.517) Contrato de opções - ativo fin. /merc. 104.189 24.454 Derivativos de crédito 2.024 47.575 Ajuste ao valor justo (36.259) 462.204 Outros Total (605.304) 690.769

35 Outras receitas operacionais Individual 2010 2009 Ganho de capital por participação em investidas (a) 225.000 67.552 Efeito IFRS sobre participação em controlada 51.000 Ajuste ao valor justo do investimento 495.306 Atualização de tributos pagos a maior 8.629 Outras receitas 1.493 7.523 Total 226.493 630.010 (a) Refere-se a receita proveniente do aumento de capital constituído na controlada Banco Votorantim S/A conforme operação descrita na nota de Contexto Operacional. Consolidado 2010 2009 Variação cambial de invest. no exterior 12.084 (59.713) Ganho de capital por participação em investidas 225.000 67.557 Efeito IFRS sobre participação em controlada 51.000 Ajuste ao valor justo do investimento 495.306 Recuperação de encargos e despesas 3.450 Atualização de tributos pagos a maior 8.629 Resultado de venda de participação em controladas 12.403 Outras receitas 138.226 124.895 Total 375.310 703.527 36 Resultado de perdas por redução do valor recuperável Consolidado 2010 2009 (Constituições)/ Reversões de provisão para perdas (702.431) (1.281.824) Recuperação de créditos baixados para prejuízo 96.372 111.916 Descontos concedidos em renegociação (135.814) (232.038) Total (741.873) (1.401.946) 37 Despesas de pessoal Individual 2010 2009 Honorários (1.308) (1.572) Benefícios (73) (53) Encargos sociais (1.436) (5.766) Proventos (3.842) (18.792) Total (6.659) (26.183) Consolidado 2010 2009 Honorários (15.716) (23.527) Benefícios (71.532) (83.501) Encargos sociais (91.726) (108.667) Proventos (264.475) (311.188) Treinamento (2.869) (3.520) Total (446.318) (530.403) 38 Outras despesas administrativas Individual 2010 2009 Água, energia e gás (17) Aluguéis (754) (4.328) Comunicações (1) Contribuições filantrópicas (52) (13) Manutenção e conservação de bens (112) (15) Material (2) Processamento de dados (163) (104) Promoções e relações públicas (26) (1) Propaganda e publicidade (9) Publicações (491) (749) Seguros (38) (44) Serviços do sistema financeiro (167) (272) Serviços de terceiros (67) (6) Vigilância e segurança (19) Serviços técnicos especializados (4.483) (11.349) Transportes (15) (14) Viagens (29) (56) Emolumentos judiciais e cartorários (22) (29) Outras (43) (77) Total (6.499) (17.068) Consolidado 2010 2009 Água, energia e gás (3.167) (4.843) Aluguéis (65.422) (55.912) Comunicações (51.874) (67.324) Contribuições filantrópicas (3.901) (4.845) Manutenção e conservação de bens (11.603) (27.302) Material (3.629) (2.911) Processamento de dados (64.991) (47.820) Promoções e relações públicas (12.293) (15.160) Propaganda e publicidade (19.040) (16.904) Publicações (1.848) (4.078) Seguros (8.920) (7.073) Serviços do sistema financeiro (41.621) (6.195) Serviços de terceiros (10.750) (47.760) Vigilância e segurança (3.837) (4.885) Serviços técnicos especializados (168.065) 61.567 Transportes (11.069) (14.487) Viagens (19.129) (28.492) Emolumentos judiciais e cartórios (67.612) 48.503 Outras (46.186) (68.370) Total (614.957) (314.291) 39 Despesas de depreciação e amortização Individual 2010 2009 Amortização (84) (18) Depreciação (148) (40) Total (232) (58) Consolidado 2010 2009 Amortização (9.464) (18.166) Depreciação (10.647) (10.257) Total (20.111) (28.423) 40 Despesas tributárias Individual 2010 2009 PIS (1) (6.419) COFINS (7) (29.564) Outros (313) (472) Total (321) (36.455) Consolidado 2010 2009 ISS (31.441) (40.618) PIS (26.607) (41.407) COFINS (160.822) (240.505) Outros (5.073) (19.145) Total (223.943) (341.675) 41 Resultado de equivalência patrimonial Segue demonstrativo do resultado de equivalência patrimonial por investidas: Participação Resultado de acionária equivalência 2010 2009 2010 2009 Controle conjunto no país (participação direta) Banco Votorantim S/A. 50% 50% 320.948 527.977 BV Participações S/A. 50% 50% 29.347 14.677 Controle direto no país (participação direta) BV Trading S/A. 100% 100% 2.249 (4.982) VSP Participações S/A. 100% 100% 903 890 BV Empreendimentos e Participações Ltda. 100% 100% 8.049 43.877 Controladas no exterior (participação direta) Votorantim International Business Limited 100% 100% (8.091) (53.348) Controle conjunto (participação indireta) CP Promotora de Vendas S/A. 100% 110 BV Sistemas de Tecnologia e Informação S/A. 100% 12.431 Votorantim Bank Limited (8.145) Total de equivalência patrimonial 353.405 533.487 O resultado de equivalência apresentado no ano de 2009 das empresas listadas como controle conjunto, foram gerados até a data de venda destas empresas. 42 Resultado na alienação de ativos não correntes para a venda Individual 2010 2009 Alienação de bens (3) Alienação de investimentos (a) (18.850) 198.159 Outros 90 Total (18.763) 198.159 (a) Em 2009 a receita na venda de participação da controlada Banco Votorantim S/A Consolidado 2010 2009 Alienação de bens 113.320 (64.144) Alienação de investimentos (16.829) 198.711 Outros 26.560 2.677 Total 123.051 137.244 43 Outras despesas operacionais Individual 2010 2009 Atualização monetária de passivos (10.899) Provisão para passivos contingentes (6.600) Variação cambial de títulos no exterior (109.726) Outras (365) (74.772) Total (11.264) (191.098) Consolidado 2010 2009 Provisão para passivos contingentes (21.123) (46.290) Atualização monetária de passivos (58.332) (28.948) Variação cambial de investim. no exterior (27.444) (234.208) Variação cambial de títulos no exterior (109.726) Outras (38.566) (279.964) Total (145.465) (699.136) 44 Despesas de impostos e contribuições sobre a renda a. Encargos devidos sobre as operações Individual 2010 2009 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social das participações 700.469 1.402.092 Encargos à alíquota nominal vigente (238.159) (476.711) Exclusões/(adições) 191.201 326.805 Ajuste ao valor justo de ativos financeiros (3.385) Ajuste ao valor justo de derivativos (3.524) 3.891 Provisões (3.981) (13.679) Derivativos - Regime de caixa (10.021) 72.637 Resultado de dependências no exterior (464) Equivalência patrimonial 209.614 121.232 Juros de ativos financeiros não tributáveis 21.430 Ajuste ao valor justo dos investimentos 168.404 Outros (887) (43.261) Impostos e contribuições sobre a renda correntes (46.958) (149.906) Continua....


quarta-feira, 30 de março de 2011

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 31

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP ...Continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

Consolidado 2010 2009 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social das participações 1.033.642 1.627.227 Encargos à alíquota nominal vigente (411.456) (553.257) Exclusões/(adições) 225.301 9.843 Prejuízo fiscal de IR (164.627) (201.474) Base negativa de CS 8.331 23.762 Ajuste ao valor justo de ativos financeiros 59.773 (60.842) Ajuste ao valor justo de derivativos (13.823) 13.532 Ajuste ao valor justo de empréstimos e recebíveis (3.219) 88.130 Participações no lucro 33.217 53.733 Provisão para perdas na redução ao valor recuperável (39.315) (328.582) Provisões (4.899) (26.275) Derivativos – Regime de caixa (18.098) 101.416 Obrigações legais (111.501) Superveniência/Insuficiência de depreciação 192.228 251.677 Provisão para perdas com crédito cedido (12.275) Resultado de dependências no exterior (11.843) (47.708) Juros de ativos financeiros não tributáveis 51.814 69.620 Juros sobre capital próprio 48.625 Ajuste ao valor justo dos investimentos 168.404 Outros 135.762 (20.399) Impostos e contribuições sobre a renda correntes (186.155) (543.414) b. Imposto sobre a renda diferido com efeito sobre o resultado Individual 2010 2009 Ativos tributários diferidos Adições / (exclusões) Ajuste ao valor justo de derivativos (5.722) Provisões 3.981 18.563 Derivativos - Regime de caixa 521 (63.137) Total 4.502 (50.296) Consolidado 2010 2009 Ativos tributários diferidos Adições / (exclusões) Prejuízo fiscal de IR 167.058 203.899 Base negativa de CS (7.523) (21.854) Ajuste ao valor justo de ativos financeiros (15.539) (8.992) Ajuste ao valor justo de derivativos 403 (35.198) Participações no lucro 832 (53.917) Provisão para perdas na redução ao valor recuperável 13.600 326.295 Provisões (1.209) 29.774 Derivativos - Regime de caixa (6.947) (79.349) Obrigações legais 111.862 Resultado de dependências no exterior 47.244 Outros 1.585 Total 152.260 519.764 Individual 2010 2009 Passivos tributários diferidos Adições / (exclusões) Ajuste ao valor justo de ativos financeiros 4.220 Ajuste ao valor justo de derivativos 3.524 995 Derivativos - Regime de caixa 9.500 (9.500) Ajuste a valor justo dos investimentos (168.404) Total 17.244 (176.909) Consolidado 2010 2009 Passivos tributários diferidos Adições / (exclusões) Prejuízo fiscal de IR (938) Base negativa de CS (403) Ajuste ao valor justo de ativos financeiros (22.582) 52.315 Ajuste ao valor justo de derivativos (32.034) 42.737 Ajuste ao valor justo de empréstimos e recebíveis 41.229 (134.008) Provisões 463 Derivativos - Regime de caixa 25.049 11.031 Insuficiência de depreciação (192.228) (251.677) Ajuste a valor justo dos investimentos (168.404) Total (181.444) (448.006) 45 Partes relacionadas As operações entre partes relacionadas são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas e em condições de comutatividade. As operações envolvendo o Banco Votorantim e controladas foram eliminadas e consideram, ainda, a ausência de risco. a. Sumário das transações com partes relacionadas Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas não consolidadas são os seguintes: Votorantim (a) 2010 2009 Ativos Disponibilidades Ativos financeiros 900 Instrumentos financeiros derivativos 20 3.033.109 Outros ativos 12 Passivos Depósitos 84.566 3.381 Passivos fin. custo amortizado 874.482 2.553.379 Títulos emitidos Instrumentos finan. derivativos 62.125 138.696 Outros passivos Receitas Receitas de juros 64 Instrum. financeiros derivativos 565.971 157.919 Outras receitas operacionais Despesas Operações de juros 191.919 317.321 Instrum. financeiros derivativos 169.014 Despesas de juros 45 Outras despesas operacionais (a) Votorantim - compreendem as empresas que compõem o Conglomerado Industrial Votorantim, sendo as principais Votorantim Finanças S/A. e Votorantim Industrial S/A. b. Remuneração de pessoal-chave da Administração O Conglomerado Votorantim despendeu os seguintes montantes como remuneração às pessoas-chave da Administração: Individual 2010 2009 Honorários 1.308 1.572 Gratificações 3.568 13.793 Encargos sociais 1.261 4.177 Total 6.137 19.542 Consolidado 2010 2009 Honorários 29.423 28.070 Gratificações 79.446 87.598 Encargos sociais 31.718 30.592 Total 140.587 146.260 46 Segmentos operacionais Votorantim Finanças S/A A administração da Votorantim Finanças S/A entende que a segmentação operacional da empresa são os investimentos nas controladas diretas, indiretas e participações em conjunto, tendo estas controladas seus modelos próprios de governança, políticas e normas aprovadas em conselho de administração, bem como modelos de gerenciamento de riscos e resultados seguindo as melhores práticas de mercado e orientações técnicas emitidas pelos órgãos reguladores. Neste contexto a administração da Votorantim Finanças S/A analisa os resultados dos segmentos operacionais sendo as próprias entidades que compõe os seus investimentos - Conglomerado Banco Votorantim e que estão apresentadas nesta demonstração financeira na coluna “Consolidado”. Consolidado Abaixo segue descrição de Segmento Operacional da controlada Conglomerado Banco que possui modelos próprios de análise de segmentação das suas atividades e operações. O Conglomerado Banco possui dois segmentos divulgáveis, conforme descrito abaixo, que são as unidades de negócio estratégicas do Conglomerado. As unidades de negócios estratégicos oferecem diferentes produtos e serviços e são administradas separadamente, pois exigem diferentes tecnologias e estratégias de marketing. O seguinte resumo descreve as operações em cada um dos segmentos reportáveis do Conglomerado: O Varejo - operações com característica de concessão de crédito direcionadas ao varejo como, por exemplo, crédito pessoal e financiamento de veículos; O Atacado - operações com característica de concessão de crédito e operações estruturadas direcionadas ao segmento não varejo; e O Outros - inclui operações relacionadas à administração de recursos de terceiros, operações relacionadas à corretagem de ações, títulos e valores mobiliários e mercadorias e outras operações não relevantes que não podem ser alocados em bases razoáveis. A Administração gerencia os resultados operacionais das suas unidades de negócio separadamente para fins de tomar decisões sobre a alocação de recursos e avaliação de desempenho. A performance do segmento é avaliada com base no lucro ou prejuízo da operação, que em certos casos é mensurado de forma diferente do lucro ou prejuízo operacional nas demonstrações financeiras consolidadas. As receitas de juros são reportadas líquidas, uma vez que a gerência primeiramente depende da receita de juros líquida como uma medida de desempenho, e não de receita bruta e despesas. Preços de transferência entre segmentos operacionais são efetuados a preços de mercado, de uma forma semelhante às operações realizadas com terceiros. Informações referentes aos resultados de cada segmento reportável estão incluídas abaixo. O desempenho é avaliado com base no lucro do segmento antes do imposto de renda e contribuição social. Varejo Atacado Outros Resultado operacional 3.021.958 2.199.829 32.247 Resultado lÍquido de serviços 757.924 256.137 217.942 Despesas de pessoal (431.881) (287.909) (153.710) Outras despesas administrativas (1.152.770) (345.351) (168.803) Despesas tributárias (359.370) (85.192) (46.756) 47 Gerenciamento de riscos Votorantim Finanças S/A a. Conforme Nota Explicativa 01 – Contexto Operacional, a Votorantim Finanças S/A (“V.F.”), tem como objetivo principal a participação acionária em outras companhias, sendo o seu principal investimento a participação acionária de 50% no Conglomerado Banco Votorantim S/A; b. O Conglomerado Banco Votorantim S/A possui modelos, políticas, comitês e procedimentos seguindo as melhores práticas de mercado no Gerenciamento de Riscos conforme descrito nos itens pertencentes a esta Nota Explicativa – Gerenciamento de Riscos; c. A Votorantim Finanças S/A através da sua participação acionária no Conglomerado Banco Votorantim S/A recebe exposição a estes riscos; d. A posição de caixa da Votorantim Finanças S/A e suas controladas não financeiras estão em sua grande maioria aplicadas em operações de Estratégia de renda fixa - BOX no Banco Votorantim S/A e todos os riscos destas operações estão concentrados nesta controlada seguindo o mesmo modelo e controle descritos nas políticas e controles; e. As operações descritas no Balanço Patrimonial individual da Votorantim Finanças S/A em ativos financeiros, são operações de estratégia com Risco de Liquidez, Crédito e Mercado baixos; Consolidado A gestão de riscos tem suas políticas aderentes às melhores práticas de mercado e está em linha com as diretrizes definidas pelo Conselho Monetário Nacional (“CMN”). Sua abrangência é no âmbito das instituições que compõem o Conglomerado Financeiro Votorantim. Foram implementadas políticas, procedimentos e sistemas de gestão capaz de gerir, avaliar e mitigar os riscos inerentes aos seus

negócios, proporcionando à Administração uma visão de todos os riscos. Instituiu-se o Comitê de Gestão de Riscos e subordinado a este existem três comissões, sendo uma direcionada para a gestão do risco de mercado, outra para atuar como gestora do risco de crédito e uma terceira focada para a gestão do risco operacional. O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (“ALM”) tem a responsabilidade de executar a gestão estratégica do capital e do balanço. O acompanhamento do risco de liquidez é feito por uma Comissão específica, que é subordinada a este Comitê. Risco de Mercado Risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas. A gestão é feita de forma centralizada por uma área que mantém independência em relação à mesa de operações. Os procedimentos básicos adotados para o gerenciamento deste risco são: (a) integridade na precificação de ativos financeiros e derivativos; (b) avaliação do risco pela metodologia Value at Risk e pela simulação de cenários; e (c) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia (back-test). O Conglomerado realiza operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma gestão de risco de mercado adequada à sua política. Estes instrumentos são utilizados para hedge de posições, para atender demanda de contrapartes e como meio de reversão de posições em momentos de grandes oscilações. Risco Operacional Risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui também o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. O processo de gestão tem início a partir da aplicação de uma metodologia própria no mapeamento dos riscos. As etapas do gerenciamento são: a identificação, a avaliação, o monitoramento, o controle e a mitigação dos riscos, a comunicação e o plano de ação. A conjunção das ações de mapeamento e monitoração dos riscos com as informações obtidas pelos registros das perdas incorridas permite uma melhoria contínua nas políticas e procedimentos adotados, bem como a redução dos riscos existentes. Adicionalmente, é obrigatório o registro no sistema de base de dados de perdas operacionais e de gestão de risco operacional dos eventos ocorridos nas instituições. Esse procedimento tem como finalidade primária a formação de uma base de dados a ser utilizada no cálculo de alocação de capital para cobertura do risco operacional, previsto pelo acordo da Basiléia II, mas proporciona o fornecimento de informações suficientes para a identificação das causas desses riscos. Risco de Crédito Risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, a vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Como parte do processo de gestão do risco de crédito, são realizados acompanhamentos das políticas, normas, processos, limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. A política de crédito é formulada com base em análise de indicadores internos da carteira e dos processos de precificação e avaliação de empresas, e em fatores externos, relacionados à situação financeira das empresas e à conjuntura econômica do país e do exterior. O Conglomerado realiza avaliações de risco de crédito das operações, determinadas através de modelos julgamentais e estatísticos. Ressalta-se que na identificação de deterioração da qualidade da carteira de crédito, são tomadas ações de mitigação de riscos, tais como, reavaliação do perfil de risco dos clientes e análises setoriais que influenciam na gestão de limites até a gestão e controle de garantias. O ciclo de crédito é composto das seguintes etapas: 1- Proposta de crédito; 2- Avaliação do Risco de Crédito; 3- Concessão do Crédito; 4- Originação da Operação; 5- Monitoramento; 6- Cobrança da Operação; 7- Recuperação. A Diretoria delegou a responsabilidade pelo gerenciamento de risco de crédito ao departamento de Crédito do Conglomerado Banco Votorantim, a qual é responsável pela supervisão do risco de crédito, incluindo: O Formular políticas de crédito em conjunto com as unidades de negócios, incluindo exigências de garantia, avaliação de crédito, classificação de risco e apresentação de relatórios, procedimentos legais e documentais, assim como cumprimento com exigências normativas e estatutárias. O Estabelecer a estrutura de alçadas para aprovação e renovação de linhas de Crédito. Os limites de alçada são definidos para os Diretores de Crédito das unidades de negócios. Linhas de crédito significativas devem ser aprovadas pela Área de Crédito, Diretor de Crédito, Comitê de Crédito, ou pela Diretoria, o que for mais apropriado. O Revisar e avaliar o risco de Crédito. A Área de Crédito avalia toda a exposição de crédito em excesso aos limites estabelecidos, antes que as linhas de crédito sejam liberadas para os clientes pela unidade de negócios em questão. As renovações e revisões das linhas de crédito estão sujeitas ao mesmo processo de revisão. O Limitar concentrações de exposição por contrapartes, áreas geográficas e setores industriais (para empréstimos e adiantamentos), e por emissores, faixas de classificação de crédito, liquidez de mercado e país (para títulos de investimento). O Desenvolver e manter a classificação de risco do Conglomerado Banco Votorantim para categorizar as exposições de acordo com o grau de risco de perda financeira enfrentada e focar o gerenciamento nos riscos inerentes. O Oferecer aconselhamento, orientação e técnicas especializadas às unidades de negócio para promover as melhores práticas por todo o Grupo no gerenciamento do risco de crédito. O banco detém garantias para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na forma de hipotecas sobre propriedades, valores mobiliários e outras garantias. A tabela abaixo mostra o valor das garantias: 2010 2009 Imóveis 645.024 670.860 Títulos e valores mobiliários 14.015.107 9.471.439 Outros 4.444.109 3.880.478 Total 19.104.240 14.022.777 O valor contábil dos ativos financeiros representam a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras foi: Nota 2010 2009 Caixa e equivalentes de caixa 4 1.500.662 9.121.935 Ativos financeiros com acordo de recompra 5 12.256.373 12.546.100 Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado 6 13.111.360 10.442.079 Ativos financeiros disponíveis para venda 6 8.796.258 4.823.508 Ativos financeiros mantidos até o vencimento Instrumentos financeiros derivativos 7 1.348.409 1.232.574 Empréstimos e recebíveis 8 70.629.261 49.129.934 Total 107.642.323 87.296.130 Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a carteira de compromissos de crédito por avais e fiança, registrados em contas de compensação, era: 2010 2009 Avais e fianças 19.897.764 11.142.904 A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na data do relatório, por região geográfica da contraparte, foi: 2010 2009 Doméstico 70.581.990 48.460.521 Estados Unidos 28.271 669.413 Dinamarca 18.365 Outros 635 Total 70.629.261 49.129.934 A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na data do relatório, por segmento de negócio, foi: 2010 2009 Clientes varejo 50.930.459 32.726.314 Clientes atacado 19.698.802 16.403.620 Total 70.629.261 49.129.934 A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na data do relatório, por concentração de risco, foi: 2010 2009 Dez maiores devedores 3.129.462 3.941.376 Cinquenta seguintes maiores devedores 4.570.739 5.016.564 Cem seguintes maiores devedores 3.625.949 3.173.054 Demais clientes 59.303.111 36.998.940 Total 70.629.261 49.129.934 A exposição máxima ao risco de crédito para empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito na data do relatório por setor de atividade econômica foi: 2010 2009 Pessoas jurídicas 20.174.947 15.762.809 Setor público estadual Serviços 77.018 156.833 Intermediários financeiros 54 Setor privado Indústria 9.641.526 8.416.231 Comércio 3.283.583 2.151.246 Rural 1.313.368 558.595 Serviços 5.859.452 4.461.860 Intermediários financeiros 17.990 Pessoas físicas 50.454.314 33.367.125 Total 70.629.261 49.129.934 O fluxo de vencimento das parcelas da carteira de empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito, concedidos na data das demonstrações financeiras, era: 2010 2009 Parcelas vencidas A partir de 15 dias 826.384 1.186.632 Parcelas a vencer Até 90 dias 14.554.872 7.183.259 De 91 a 360 dias 18.244.766 13.409.682 De 1 a 3 anos 29.991.385 20.122.415 De 3 a 5 anos 6.867.665 5.203.990 Acima de 5 anos 144.188 2.023.956 Total 70.629.260 49.129.934 A movimentação na provisão para perdas por redução no valor recuperável em relação aos empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito foi: 2010 2009 Saldo inicial 1.044.932 915.090 Constituições / (reversões) 1.404.861 1.077.090 Baixas para prejuízo (1.397.611) (946.147) Outros (1.101) Saldo final 1.052.182 1.044.932 Com base nas taxas de inadimplência históricas, o Conglomerado acredita que nenhuma provisão para redução no valor recuperável é necessária com relação a empréstimos e recebíveis de clientes adimplentes ou inadimplentes com parcelas vencidas até 90 dias; 94,8% do saldo total, que inclui o montante devido pelos clientes mais importantes do Conglomerado. Durante 2010, o Conglomerado renegociou R$ 8.906.615 (R$ 6.199.852 em 2009) de empréstimos e recebíveis com características de concessão de crédito. Esse montante considera as renegociações de contratos adimplentes e inadimplentes. No mesmo período, o Conglomerado recuperou R$ 192.743 (R$ 135.377 em 2009) baixados como prejuízo. Gestão de Ativos e Passivos O Comitê Operacional de Ativos e Passivos (ALM) é responsável pela gestão dos riscos estruturais de taxa de juros, taxa de câmbio e de liquidez, bem como a gestão do capital que busca otimizar a relação risco versus retorno e maior eficiência na composição dos fatores que impactam no Índice de Solvabilidade (Basiléia). Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco em que o Conglomerado Votorantim irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem do Banco na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação do Grupo. O fluxo de caixa é elaborado pela área de risco para monitorar a posição financeira atual do banco, e é encaminhado ao diretor responsável. Diariamente são efetuados testes regulares de estresse com uma variedade de cenários nas condições normais e mais severas do mercado. O plano de contingência considera as estratégias e procedimentos necessários para, pelo menos, conduzir o equilíbrio de sua capacidade de pagamento, tendo em conta os potenciais desequilíbrios identificados nos testes de estresse e nos diversos cenários. Continua....


32 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP ...Continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

A seguir, estão as maturidades contratuais de ativos passivos financeiros: 31 de dezembro de 2010 a. Ativo Até De 91 a De 1 De 3 Acima de 90 dias 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Caixa e equivalentes de caixa 1.501 1.501 Ativos financeiros com acordo de recompra 12.257 12.257 Ativos financeiros valor justo resultado 1.990 2.632 3.782 2.299 2.408 13.111 Ativos financeiros disp. venda 2.049 612 286 1.782 4.067 8.796 Ativos financeiros mant. vencimento Instrumentos financeiros derivativos 526 434 489 32 309 1.790 Empréstimos e recebíveis 23.445 18.352 29.991 6.868 144 78.800 Dividendos a receber Ativos tributários correntes 1.115 1.115 Ativos tributários diferidos 926 737 161 224 2.048 Ativos não correntes mant. venda 87 87 Ativos tangíveis 161 161 Ativos intangíveis 25 25 Outros ativos 1.595 1.595 43.549 24.071 35.285 11.142 7.239 121.286 Total b. Passivo Até De 91 a De 1 De 3 Acima de 90 dias 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado 992 1.564 53 1 14 2.624 Passivos financeiros ao custo amortizado 11.028 18.043 4.835 92 33.998 Passivos financeiros assoc. ativos transferidos 5.452 3.247 6.246 379 13 15.337 Depósitos de instituições financeiras 304 339 75 7 1 726 Depósitos de clientes 5.350 12.325 5.002 26 9 22.712 Empréstimos e repasses 1.727 4.610 4.227 649 41 11.254 Títulos emitidos 767 3.437 5.435 1.122 492 11.253 Instrumentos financeiros derivativos 358 742 610 109 76 1.895 Passivos subordinados 1.451 1.610 1.552 2.291 6.904 Provisões 10 114 124 Passivos tributários correntes 629 629 Passivos tributários diferidos 551 614 1.165 Dividendos a pagar 142 142 Obrigações legais 1.400 1.400 Outros passivos 3.197 3.197 Patrimônio líquido 7.926 7.926 Total 33.904 50.287 28.707 3.937 4.451 121.286 31 de dezembro de 2009 c. Ativo Até De 91 a De 1 De 3 Acima de 90 dias 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Caixa e equivalentes de caixa 9.122 9.122 Ativos financeiros com acordo de recompra 12.546 12.546 Ativos financeiros valor justo resultado 1.864 1.378 5.102 1.277 822 10.443 Ativos financeiros disp. venda 311 165 606 312 3.430 4.824 Ativos financeiros mant. vencimento Instrumentos financeiros derivativos 413 418 192 365 134 1.522 Empréstimos e recebíveis 8.783 12.829 22.482 3.028 2.003 49.125 Dividendos a receber Ativos tributários correntes Ativos tributários diferidos Ativos não correntes mant. venda Ativos tangíveis Ativos intangíveis Outros ativos 1.041 2.107 3.148 Total 34.080 14.790 30.489 4.982 6.389 90.730 d. Passivo Até De 91 a De 1 De 3 Acima de 90 dias 360 dias a 3 anos a 5 anos 5 anos Total Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado 175 165 40 1 0 381 Passivos financeiros ao custo amortizado 9.920 10.208 5.593 1.866 16 27.603 Passivos financeiros assoc. ativos transferidos 2.782 1.533 2.636 142 63 7.156 Depósitos de instituições financeiras 1.182 499 58 3 1.742 Depósitos de clientes 3.852 14.601 3.965 230 15 22.663 Empréstimos e repasses 373 3.303 1.828 885 914 7.303 Títulos emitidos 1.745 397 2.210 1.962 822 7.136 Instrumentos financeiros derivativos 392 402 189 165 124 1.272 Passivos subordinados 2.928 1.439 4.367 Provisões Passivos tributários correntes Passivos tributários diferidos Dividendos a pagar Obrigações legais Outros passivos 2.967 1.132 4.099 Patrimônio líquido 7.008 7.008 Total 30.396 31.108 17.593 8.237 3.396 90.730 Os ativos e passivos de prazo indeterminado, para efeito de segregação no balanço patrimonial, classificam-se as operações ativas como “acima de 5 anos” e as operações passivas como “até 90 dias”. Em 31 de dezembro de 2010, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros do Conglomerado era: Instrumentos com taxa pré-fixada Ativos financeiros 29.539.851 Passivos financeiros 38.270.528 Instrumentos com taxa pós-fixada Ativos financeiros 71.409.948 Passivos financeiros 56.007.157 O perfil dos instrumentos financeiros derivativos segregados por local de negociação nas respectivas datas base são: Posição ativa 2010 2009 Operações em bolsa 441.016 289.097 Balcão 1.348.409 1.232.574 Instituições financeiras 1.307.537 457.610 Clientes 40.872 774.964 Total 1.789.425 1.521.671 Posição passiva 2010 2009 Operações em bolsa 637.407 463.493 Balcão 1.257.215 807.975 Instituições financeiras 1.063.416 766.513 Clientes 193.799 41.462 Total 1.894.622 1.271.468 Os ativos financeiros dados em garantia para operações em bolsa, câmaras de compensação, entre outros, são: 2010 2009 Operações em bolsa 1.815.813 1.805.900 Notas do Tesouro Nacional 1.811.045 1.489.622 Letras Financeiras do Tesouro 4.768 7.621 Letras do Tesouro Nacional 308.657 Operações Câmara Comp. 71.383 118.398 Notas do Tesouro Nacional 26.081 20.533 Letras Financeiras do Tesouro 24.288 Letras do Tesouro Nacional 21.014 97.865 Outros 2.951.207 1.100.010 Notas do Tesouro Nacional 84.286 Letras Financeiras do Tesouro 12.985 3.155 Outros (a) 2.853.936 1.096.855 Total 4.838.403 3.024.308 (a) Em 2010, refere-se, basicamente, títulos de governos estrangeiros, no montante de R$1.546.455, e outros títulos no exterior, no montante de R$1.307.481. A exposição do Conglomerado ao risco de moeda estrangeira foi a seguinte: 31 de dezembro de 2010 Moeda Moeda local estrangeira Total Ativo Caixa e equivalentes de caixa 1.331.234 169.428 1.500.662 Ativos financeiros com acordo de recompra 12.256.373 12.256.373 Ativos financeiros ao valor justo resultado 9.590.697 3.520.663 13.111.360 Ativos financeiros disponíveis para venda 7.467.309 1.328.949 8.796.258 Instrumentos financeiros derivativos 736.877 1.052.548 1.789.425 Empréstimos e recebíveis 76.883.789 1.916.546 78.800.335 Ativos tributários correntes 1.115.320 1.115.320 Ativos tributários diferidos 2.048.119 2.048.119 Ativos não correntes mantidos para venda 87.330 87.330 Ativos tangíveis 161.390 161.390 Ativos intangíveis 25.174 25.174 Outros ativos 1.505.732 1.595.732 Total 113.299.344 7.988.134 121.287.478 Moeda Moeda local estrangeira Total Passivo Passivos financeiros ao valor justo resultado 2.623.977 2.623.977 Passivos financeiros ao custo amortizado 33.998.441 33.998.441 Passivos financeiros assoc. ativ. transferidos 15.336.744 15.336.744 Depósitos de instituições financeiras 726.266 726.266 Depósitos de clientes 22.711.919 22.711.919 Empréstimos e repasses 6.995.693 4.258.747 11.254.440 Títulos emitidos 8.739.234 2.513.648 11.252.882 Instrumentos financeiros derivativos 1.894.621 1.894.621 Passivos subordinados 5.018.578 1.885.684 6.904.262 Provisões 124.040 124.040 Passivos tributários correntes 629.422 629.422 Passivos tributários diferidos 1.164.706 1.164.706 Dividendos a pagar 142.240 142.240 Obrigações legais 1.400.348 1.400.348 Outros passivos 3.196.827 3.196.827 Patrimônio líquido 7.926.343 7.926.343 Total 112.629.399 8.658.079 121.287.478 31 de dezembro de 2009 Moeda Moeda local estrangeira Total Ativo Caixa e equivalentes de caixa 8.750.797 371.138 9.121.935 Ativos financeiros com acordo de recompra 12.546.100 12.546.100 Ativos financeiros ao valor justo resultado 7.976.612 2.465.467 10.442.079 Ativos financeiros disponíveis para venda 3.899.474 924.034 4.823.508 Instrumentos financeiros derivativos 360.159 1.161.512 1.521.671 Empréstimos e recebíveis 48.488.033 637.007 49.125.040 Ativos tributários correntes 684.351 684.351 Ativos tributários diferidos 1.656.079 1.656.079 Ativos não correntes mantidos para venda 64.316 64.316 Ativos tangíveis 129.971 129.971 Ativos intangíveis 8.525 8.525 Outros ativos 604.878 604.878 Total 85.169.295 5.559.158 90.728.453

Moeda local

Moeda estrangeira

Total Passivo Passivos financeiros ao valor justo resultado 381.228 381.228 Passivos financeiros ao custo amortizado 27.603.932 27.603.932 Passivos financeiros assoc. ativos transferidos 7.155.363 7.155.363 Depósitos de instituições financeiras 1.741.042 1.741.042 Depósitos de clientes 20.560.614 2.102.254 22.662.868 Empréstimos e repasses 7.302.755 7.302.755 Títulos emitidos 4.786.231 2.349.926 7.136.157 Instrumentos financeiros derivativos (123.332) 1.394.800 1.271.468 Passivos subordinados 4.366.821 4.366.821 Provisões 88.229 88.229 Passivos tributários correntes 640.115 640.115 Passivos tributários diferidos 753.695 753.695 Dividendos a pagar 195.145 195.145 Obrigações legais 1.046.422 1.046.422 Outros passivos 1.375.260 1.375.260 Patrimônio líquido 7.007.953 7.007.953 Total 84.881.473 5.846.980 90.728.453 Análise de sensibilidade Nos quadros a seguir, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por títulos públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas, apresentando os valores observados em cada data base: 31 de dezembro de 2010 Cenário I Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Neutro Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento 84.994 Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (1.380.765) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (4.807) TR / TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (851) Outros Risco de variação dos demais cupons Aumento (24.443) Cenário II Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução (1.211.761) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Redução (223.796) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (1.465.038) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (17.044) TR / TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (5.945) Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (42.403) Cenário III Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução (2.475.278) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Redução (334.147) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (2.051.286) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (28.997) TR / TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (10.483) Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (415.735) 31 de dezembro de 2009 Cenário I Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (143.182) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (75.435) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (46.908) TR / TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (9.781) Outros Risco de variação dos demais cupons Aumento 3.135 Cenário II Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (326.616) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (323.120) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (96.030) TR / TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (15.820) Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (1.809) Cenário III Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Taxa Pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (481.562) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (561.511) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (139.799) TR / TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Aumento (21.165) Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (9.299) O Cenário I - Consiste no cenário provável para os fatores de risco e tem como base as informações referenciais do mercado utilizadas da BM&FBOVESPA, ANBIMA. O Cenário II - Cenário com choque de 25% sobre o cenário provável de mercado, proveniente do Departamento de Risco de Mercado, conforme norma interna de precificação de ativos e análise econômica, consistente com as melhores práticas de mercado. O Cenário III - Cenário com choque de 50% sobre o cenário provável de mercado, proveniente do Departamento de Risco, conforme norma interna de precificação de ativos e análise econômica, consistente com as melhores práticas de mercado. Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças em taxa de juros, praticadas no mercado, não representa impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado do Banco. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de créditos (créditos diretos ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas carteiras apresentarem como principal característica a intenção de manter as respectivas posições até o vencimento, não sofrendo, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse. O saldo contábil dos ativos e passivos financeiros aproximam-se de seu correspondente valor justo, pois estas operações baseiam-se em taxas negociadas e praticadas no mercado. Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes: 31 de dezembro de 2010 Valor contábil Valor justo Diferença Ativo Caixa e equivalentes de caixa 1.500.662 1.500.662 Ativos financeiros com acordo de recompra 12.256.373 12.256.373 Ativos financeiros ao valor justo resultado 13.111.360 13.111.360 Ativos financeiros disponíveis para venda 8.796.258 8.796.258 Instrumentos financeiros derivativos 1.789.425 1.789.425 Empréstimos e recebíveis 78.800.335 78.800.335 Total 116.254.413 116.254.413 Valor contábil Valor justo Diferença Passivo Passivos financeiros ao valor justo resultado 2.623.977 2.623.977 Passivos financeiros ao custo amortizado 33.998.441 33.998.441 Passivos financeiros assoc. ativos transferidos 15.336.744 15.336.744 Depósitos de instituições financeiras 726.266 726.266 Depósitos de clientes 22.711.919 22.711.919 Empréstimos e repasses 11.254.480 11.254.480 Títulos emitidos 11.252.882 11.252.882 Instrumentos financeiros derivativos 1.894.621 1.894.621 Passivos subordinados 6.904.262 6.904.262 Total 106.703.592 106.703.592 31 de dezembro de 2009 Valor contábil Valor justo Diferença Ativo Caixa e equivalentes de caixa 9.121.935 9.121.935 Ativos financeiros com acordo de recompra 12.546.100 12.546.100 Ativos financeiros ao valor justo resultado 10.442.079 10.442.079 Ativos financeiros disponíveis para venda 4.823.508 4.823.508 Instrumentos financeiros derivativos 1.521.671 1.521.671 Empréstimos e recebíveis 49.125.040 49.125.040 Total 87.580.333 87.580.333 Valor contábil Valor justo Diferença Passivo Passivos financeiros ao valor justo resultado 381.228 381.228 Passivos financeiros ao custo amortizado 27.603.932 27.603.932 Passivos financeiros assoc. ativos transferidos 7.155.363 7.155.363 Depósitos de instituições financeiras 1.741.042 1.741.042 Depósitos de clientes 22.662.868 22.662.868 Empréstimos e repasses 7.302.755 7.302.755 Títulos emitidos 7.136.157 7.136.157 Instrumentos financeiros derivativos 1.271.468 1.271.468 Passivos subordinados 4.366.821 4.366.821 Total 79.621.634 79.621.634 Hierarquia de valor justo A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2010, utilizando um método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir: O Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos; O Nível 2: inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); O Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Nível 1 Nível 2 Nível 3 Ativo Ativos financeiros ao valor justo resultado 9.896.825 3.214.536 Ativos financeiros disponíveis para venda 5.199.733 3.530.500 Instrumentos financeiros derivativos 1.431.267 358.158 Empréstimos e recebíveis 70.619.820 Total 16.527.825 77.364.856 358.158 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Passivo Passivos financeiros ao valor justo resultado Passivos financeiros ao custo amortizado Passivos financeiros assoc. ativos transferidos Depósitos de instituições financeiras Depósitos de clientes Empréstimos e repasses Títulos emitidos Instrumentos financeiros derivativos 1.590.541 304.081 Passivos subordinados Total 1.590.541 304.081 O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação e disponíveis para venda) é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, e aqueles preços representam transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em bases puramente comerciais. O preço de mercado cotado utilizado para os ativos financeiros mantidos pelo Conglomerado é o preço de concorrência atual. Esses instrumentos estão incluídos no Nível 1. O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas da entidade. Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2. Continua....


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de março de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 33

VOTORANTIM FINANÇAS S/A. C.N.P.J. 01.386.256/0001-41 Av. das Nações Unidas, 14.171 - 6º andar - Torre A - São Paulo - SP ...Continuação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (Em milhares de Reais)

Se uma ou mais informações relevantes não estiver baseada em dados adotados pelo mercado, o instrumento estará incluído no alguns casos as normas reguladoras não refletem completamente o grau de variação de risco associado com as diferentes atividanível 3. des. Em tais casos, as exigências de capital podem ser adaptadas para refletir os diferentes perfis de risco, sujeitos ao nível geral Capital regulatório de capital para sustentar uma operação específica ou atividade que não caia abaixo do mínimo exigido para os fins reguladores. O O Banco Central do Brasil é o órgão regulador que estabelece e monitora as normas de capital para o Banco como um todo. As processo de alocação de capital para operações e atividades específicas é realizado de maneira independente daquelas pessoas operações da matriz e as operações bancárias individuais são diretamente supervisionadas pelos seus órgãos reguladores locais. responsáveis pela operação e está sujeita a análise pelo Comitê Operacional de Ativos e Passivos. Com relação à implementação de normas atuais de capital, o Banco Central do Brasil exige que o Banco mantenha uma proporção Embora a maximização do retorno sobre o capital ajustado para risco seja a base principal usada para determinar como o capital estabelecida do capital total em relação ao total dos ativos de risco ponderado. O Grupo calcula as necessidades para o risco de é alocado dentro do Banco para operações ou atividades especificas, não é a única base usada para a tomada de decisões. As mercado em suas carteiras negociáveis com base nos modelos de VaR adotados e utiliza suas classificações internas como base sinergias com outras operações e atividades, a disponibilidade da administração e outros recursos e a adequação da atividade com para ponderar o risco de crédito. os objetivos estratégicos de longo prazo do Banco também são outros fatores levados em consideração. As políticas do Banco com O capital regulador do grupo é analisado em dois níveis: relação ao gerenciamento e alocação de capital são analisadas regularmente pela Diretoria. Capital de Nível 1, que inclui, basicamente, o capital de ações ordinárias e preferenciais, lucros acumulados e reservas de capital e 48 Outras informações de lucros. a. Benefícios a empregados Capital de Nível 2, que inclui basicamente passivos subordinados. Não existe benefícios pós-emprego, tais como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguro de vida e assistência méA política do Grupo procura manter uma base de capital sólida para manter a confiança do investidor, credor e do mercado, e para dica pós-emprego, outros benefícios de longo prazo a empregados e administradores, incluindo licença por anos de serviço ou sustentar o desenvolvimento futuro do negócio. O impacto do nível de capital no retorno do acionista também é reconhecido e o outras licenças, jubileu ou outros benefícios por anos de serviço, remuneração baseada em ações e benefícios de rescisão de Banco reconhece a necessidade de manter um equilíbrio entre retornos maiores que talvez sejam possíveis com maior alavancacontrato de trabalho com exceção dos previstos em acordo coletivo da categoria. gem e os benefícios e segurança proporcionados por uma posição sólida de capital. b. Cobertura de seguros O Banco e suas operações regulamentadas individualmente cumpriram com todas as exigências de capital impostas externamente O Conglomerado adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados durante o período. suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de risco adotadas, dada Não houve mudanças significativas no gerenciamento de capital do Banco durante o período. a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram A posição de capital regulador do Grupo em 31 de dezembro de 2010 e 2009 é apresentada abaixo: analisadas pelos nossos auditores independentes. 2010 2009 c. Garantias concedidas em favor de controladas Patrimônio de Referência Total (PR) 11.844.719 9.151.629 Não existem garantias, avais, fianças, hipotecas ou penhor concedidos em favor de controladas referentes a obrigações venciPatrimônio de Referência Nível I 8.405.405 7.108.438 das ou vincendas. Patrimônio de Referência Nível II 3.439.314 2.043.191 Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 9.945.507 7.771.228 encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo essas: O Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters. Pepr (parcela de exposição ponderada pelo risco) 8.759.342 6.617.578 O Improvements to IFRS 2010. Pcam (parcela de exposição à variação cambial) O IFRS 9 Financial Instruments Pjurs (parcela de exposição à variação de taxas de juros – classificadas na carteira de negociação) 725.540 752.007 O Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14) Pcom (parcela de exposição à variação de commodities) 2.010 1.360 O Amendments to IAS 32 Classification of rights issues Pacs (parcela de exposição à variação de ações) 41.682 22.761 O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes ao IFRS acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da Popr (parcela referente ao risco operacional) 416.933 377.522 data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRS está condicionada à aprovação Excesso de Patrimônio de Referência 1.899.212 1.380.401 prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários. Índice (PR x 100) / (PRE/0,11) 13,1% 13,0% A Companhia não estimou a extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras. Alocação de capital A alocação de capital entre operações e atividades especificas é, na sua maioria, impulsionada pela otimização de retorno sobre o Lupercio de Souza Izabel - CRC 1SP194632/O-4 capital alocado. O valor de capital alocado para cada operação ou atividade é baseado principalmente no capital regulador, mas em COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA Vice-Presidente Marcus Olyntho de Camargo Arruda

Presidente José Ermírio de Moraes Neto

Presidente José Ermírio de Moraes Neto Vice-Presidente Cláudio Ermírio de Moraes

Marcus Olyntho de Camargo Arruda Luís Ermírio de Moraes Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti Wang Wei Chang

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Conselheiros, Acionistas e Diretores da Votorantim Finanças S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Votorantim Finanças S.A. (“Companhia”), identificadas como “Votorantim Finanças” e “Consolidado”, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e pela adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos rele-

vantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Finanças S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Votorantim Finanças S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na Nota Explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Votorantim Finanças S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo e pela manutenção do saldo de ativo diferido, existente em 31 de dezembro de 2008, que vem sendo amortizado. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 28 de fevereiro de 2011. Zenko Nakassato Contador - CRC 1SP160769/O-0 Luciana Liberal Sâmia Contadora - CRC 1SP198502/O-8

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

REFORMAS O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, deve formalizar hoje a derrubada do estado de exceção, em vigor no país desde 1963.

nternacional

UMA RENÚNCIA SIMBÓLICA

O

presidente sírio, Bashar Al-Assad, aceitou ontem a renúncia do primeiro-ministro Mohammed Naji Otri e todo seu gabinete, em uma aparente estratégia para acalmar os protestos da oposição. Ao menos 61 pessoas morreram nos últimos 11 dias de manifestações, o maior desafio enfrentado pelo regime de 11 anos de Assad. Os protestos em várias localidades do país exigem reformas democráticas e a supressão da lei de emergência, vigente desde 1963. Assad, que assumiu o poder depois da morte do pai, em 2000, pretende fazer hoje um pronunciamento à nação. "O presidente vai se dirigir à nação amanhã (hoje) no Parlamento", disse uma fonte no alto escalão do governo à agência France Presse. Esta será a primeira vez em que Assad falará sobre assuntos internos em duas semanas, prosseguiu a fonte, sem dar mais detalhes. Espera-se que Assad detalhe uma série de reformas anunciadas na semana passada em resposta às exigências de mais liberdade. A conselheira presidencial Buthaina Shaaban disse no domingo que o governo havia decidido encerrar o estado de emergência. Ainda segundo ela, as autoridades também estudam a liberalização das leis sobre mídia e partidos políticos. Com a renúncia dos ministros, um novo governo deve ser formado nos próximos dias com a tarefa de implementar as reformas prometidas.

Ceticismo - A iniciativa, porém, não deve satisfazer os manifestantes, já que o gabinete ministerial tem pouca autoridade na Síria. O poder neste país concentra-se nas mãos de Assad, de sua família e do aparato de segurança. Os Estados Unidos também não se mostraram convencidos com as promessas do presidente sírio. Segundo o portavoz da diplomacia norte-americana, Mark Toner, Assad avançou apenas em sua agenda de reformas econômicas, mas preserva praticamente intacta a área política. A renúncia do gabinete sírio, emendou ele, não trouxe ainda clareza sobre os recentes acontecimentos em Damasco. "Nós acreditamos que o presidente Assad está em uma encruzilhada. Há mais de uma década, ele se proclamou um reformador, mas não fez progresso substantivo nas reformas políticas. Nós apelamos para ele dirigir-se às necessidades e às aspirações do povo sírio", afirmou Toner. Apoio - Ontem, foi a vez de milhares de simpatizantes de Assad tomarem as ruas da Síria. Um grande número de manifestantes levava bandeiras sírias e retratos do ditador. Frases como "Urgente: a conspiração fracassou" e "Fizemos cair a conspiração e as divisões sectárias" podiam ser lidas nos cartazes dos participantes, em sua maioria funcionários públicos que se manifestaram em cidades como Damasco, Aleppo, Hama e Hasakah, segundo as imagens da televisão estatal. (Agências)

Wael Hmedan/Reuters

Membros do gabinete sírio entregam cargos para aplacar protestos. Para os EUA, Assad está em uma 'encruzilhada'.

Anwar Amro/AFP

Anwar Amro/AFP

Milhares de simpatizantes do governo sírio foram às ruas de diversas cidades do país (acima, a capital Damasco) em defesa de Assad


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 30 de março de 2011

nternacional

Mahmud Turkia/AFP

Um jeitinho para driblar a ONU

Tragédia em Tikrit. 56 mortos.

P

Coalizão discute meios de fornecer armas para rebeldes líbios

E

m lugar de abrir canais políticos para discutir o impasse na Líbia, como se esperava, chanceleres de mais de 40 países, reunidos ontem em Londres, debateram meios de prestar auxílio financeiro a rebeldes que lutam contra o regime de Muamar Kadafi e não descartaram fornecer armas aos insurgentes. A decisão é nova evidência do alinhamento a opositores líbios, ultrapassando os termos da resolução da Organização das Nações Unidas (ONU). As discussões sobre o aprovisionamento de armas aos rebeldes não constaram do comunicado final da reunião de chanceleres, mas foram a iniciativa mais importante do dia em Londres. Segundo os Estados Unidos e a França, dois países líderes da operação iniciada em 19 de março, os insurgentes podem não conseguir derrubar o ditador líbio por conta própria. No início da noite de ontem, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, confirmou que o debate está em curso, reiterando que o eventual fornecimento de armas seria legal. "Nossa interpretação é que a Resolução 1973 (da ONU) emenda ou substitui a absoluta proibição sobre armas para quem quer que seja na Líbia", afirmou. "Logo, poderia haver uma transferência legítima de armas se o país escolhesse fazê-lo." Críticas - A proposta deve abrir um novo flanco de críticas à coalizão. China e Rússia se opõem aos ataques aéreos, agora liderados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo o chanceler russo, Sergei Lavrov, os bombardeios vão além da criação de uma zona de exclusão aérea e

são ilegais porque visam a possibilitar o avanço dos rebeldes oriundos de Benghazi. A polêmica aumentou ontem depois que o principal comandante da Otan, almirante James Stavridis, ter afirmado que informações da inteligência sobre as forças rebeldes indicam sinais da presença da Al-Qaeda e do Hezbollah. Acordo - Entre os participantes da reunião, houve dois importantes consensos: Kadafi deve deixar o poder e novas sanções internacionais precisam ser adotadas com urgência. Apelo - Em carta enviada às potências reunidas em Londres, o ditador líbio vinculou os ataques aéreos atuais aos lançados por Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial. "Deixem a Líbia para os líbios. Vocês estão cometendo genocídio... Parece que vocês na Europa e na América não percebem a ofensiva infernal, bárbara, que se compara... às campanhas de Hitler quando ele invadiu a Europa e bombardeou a Grã-Bretanha", disse Kadafi na carta divulgada pela agência Jana. Ataques - No campo de batalha, forças pró-regime voltaram ontem a impor recuos aos rebeldes, depois de perderem o controle de uma faixa que se estende de Benghazi até quase a entrada de Sirte em poucos dias. Segundo relatos do front, governistas haviam retomado Bin Jawad e ameaçavam Ras Lanuf. Ao mesmo tempo, realizavam ataques a Misurata, a terceira maior cidade do país. No litoral de Misurata, a coalizão destruiu as primeiras embarcações de guerra da Líbia desde o início da operação. Alvos do governo também foram atingidos em Trípoli. (Agências)

Bombas da coalizão atingiram o complexo residencial de Kadafi. Ditador pede fim de ataque 'bárbaro'. Stefan Rousseau/Reuters

Para Hillary, oferecer armamentos aos insurgentes não viola embargo sobre a venda de armas à Líbia.

elo menos 56 pessoas morreram ontem em um ataque no qual homens armados com cinturões de explosivos escondidos sob uniformes militares fizeram reféns no interior de um prédio do governo em Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, no norte do Iraque. O grupo executou 15 reféns antes de detonar os cinturões explosivos, no trágico desfecho de um impasse que durou cerca de cinco horas. Além das 56 pessoas mortas, outras 98 ficaram feridas, informaram autoridades locais. Antes da detonação das bombas, os agressores atearam fogo aos corpos de três legisladores executados por eles na sede da assembleia provincial de Salahuddin, informou o conselheiro de mídia da província, Mohammed al-Asi. Um dos legisladores era conhecido por suas opiniões duras contra a AlQaeda no Iraque, responsável, segundo alguns, pelo ataque de ontem. Outro era um político idoso que liderou o comitê do conselho sobre religião. "Ele era apenas um idoso, ele não fez nada", disse al-Asi em entrevista. "Por que eles atiraram contra ele e atearam fogo em seu corpo?" O governador da província de Salahuddin, Ahmed Abdullah, qualificou o ataque como um "trágico incidente realizado por implacáveis terroristas". Também morreu no episódio o jornalista iraquiano Sabah al-Bazi, correspondente da emissora de televisão Al-Arabiya e freelancer da CNN e da Reuters. Esse foi um dos ataques com mais vítimas em Tikrit desde que um atentado suicida causou a morte cerca de 60 recrutas da polícia, em janeiro, e também o primeiro sequestro no país desde que 52 pessoas foram mortas em uma igreja de Bagdá tomada por militantes da AlQaeda, em outubro. Tikrit, a cidade natal do ex-ditador Saddam Hussein, é majoritariamente sunita e bastião de insurgentes durante o ápice da guerra no Iraque. (Agências)

Kim Kyung-Hoon/Reuters

Fukushima: situação 'grave' e 'imprevisível'.

U

m dia após detectar a presença de água altamente radioativa e plutônio no solo da usina nuclear de Fukushima, o governo japonês admitiu ontem que a situação é "muito grave" e "imprevisível". O premiê Naoto Kan afirmou que o país está em "alerta máximo", mas recebeu duras críticas no Parlamento pelo que a oposição vê como uma gestão "irresponsável". Horas depois, EUA e a França anunciaram envio de ajuda ao país. Desde sábado, a situação na usina se agravou e a empresa operadora, Tokyo Electric Power Company (Tepco), continua as

tentativas de refrigerar seus seis reatores, sem sucesso. Ontem, os esforços se concentravam na drenagem da água radioativa perto dos reatores 1, 2 e 3. No Parlamento, o premiê foi criticado por não ter aumentado a zona de exclusão, que determina um raio de apenas 20 quilômetros em torno da usina. O governo também nunca determinou a saída dos moradores, apenas pediu que deixassem a área de forma voluntária. "Há algo mais irresponsável do que isso?", disse o opositor Yosuke Isozaki. Em resposta, Kan disse que estava considerando a medida. (Agências)

Vazamento radioativo chega à Rússia

T

Menina é examinada para testar indícios de radiação, em Koriayama, a 70 quilômetros da usina.

raços do iodo radioativo que vazou da usina nuclear do Japão danificada pelo terremoto seguido de tsunami foram detectados no extremo oriente da Rússia, mas não apresentavam riscos à saúde, disseram autoridades ontem. Exames do ar na região de Primorye, na Rússia, encontraram traços de iodo131, segundo o diretor do serviço meteorológico da região, Boris Bulai. A capital de Primorye, Vladivostok, com 600 mil habitantes, está localizada do outro lado do Mar do Japão, cerca de 800 quilômetros a noroeste da usina. (Reuters)


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