30 mar 2011

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ARCA CHEGOU COM TODOS OS BICHOS A BORDO

Estreia a revista de pets do DC. Ela tem espaço para todos os animais de estimação. Ano 86 - Nº 23.342

Conclusão: 23h20

Jornal do empreendedor

www.dcomercio.com.br

R$ 1,40

São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

Hoje, além do primeiro número da Arca, você ganha um útil presente.

Sexto lugar mundial em shoppings, com 771 atuais mais 35 até o final do ano, o faturamento previsto será de R$ 100 bi.

A conta de 806 shoppings: R$ 100 bilhões. Página 24

Sergio Marques/Ag. O Globo

Com honras militares, caixão com o corpo do ex- vice presidente sobe a rampa do Planalto

O Brasil se despede Depois de Brasília, as últimas homenagens hoje em Minas, onde o corpo de José Alencar será cremado. Págs. 5 e 6 credito

Previsão do A MEU VICE, COM CARINHO BC: inflação sobe, PIB desce. Meta de 4,5% para o custo de vida fica para 2012. Quanto ao PIB, espectativa de 4,5% cai a 4%. Pág. 15

De longe, piloto do Legacy nega falhas. Choque com Boeing da Gol, em 2006, provocou a queda do avião. Pág. 13

Líbia: rebeldes em fuga. Aris Messinis/AFP

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 26º C. Mínima 17º C.

ISSN 1679-2688

23342

9 771679 268008

Paulo Duarte/AE

HOJE Nublado com chuva Máxima 23º C. Mínima 18º C.

O título que recebeu da Universidade de Coimbra, assim vestido, Lula dedicou a seu vice. E, chorando, chegou ao velório com a presidente Dilma. Pág. 5

Forças de Kadafi retomaram cidade petrolífera e se aproximam de Brega, causando retirada (foto). Pág. 9


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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José Alencar não foi um vice presidente qualquer, ou melhor, foi um vice diferente. José Márcio Mendonça

pinião

Celso Junior/AE

ARISTÓTELES DRUMMOND

CRESCIMENTO COM ENERGIA

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energia move o mundo. Não existe uma fonte que não contenha riscos ambientais e nem que seja barata. O setor energético viveu um drama nos EUA com o vazamento de óleo que causou imensos danos ambientais e um prejuízo de mais de 20 bilhões de dólares a British Petroleum. Anos atrás, no Alasca, a quebra de um navio-tanque da EXXON foi outra catástrofe. Agora, o Japão está às voltas com o drama nuclear. Riscos sempre existirão. Mas temos de conviver com o possível. Imagine a França abandonar suas usinas nucleares, que fornecem mais de 70% da energia elétrica do país. Ou a Alemanha e mesmo os EUA. O carvão também polui e sacrifica quem trabalha nas suas minas. A energia eólica, que anda em moda, está muito presente na Península Ibérica, mas enfeia a paisagem enormemente. A solar com seus painéis também prejudica a visão de prédios e residências.

Alencar cumpriu missões importantes no governo e, segundo testemunhas, de comum acordo com Lula, o que explica a amizade de quase irmãos que se desenvolveu entre os dois.

ALENCAR, UM VICE DOS SONHOS

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assada a comoção que sua morte causou, mesmo esperada, e as justas elogiosas referências à sua coragem na luta contra o câncer, à determinação empreendedora e à fidelidade política, será o momento de avaliar – ou reavaliar – o papel político do ex-vice-presidente José Alencar (Zé Alencar) Gomes da Silva na vida brasileira nos últimos dez anos. Ele não foi um vice qualquer, ou melhor, foi um vice diferente: nem tão discreto quanto Marco Maciel e os segundos na hierarquia República, nos tempos dos militares, à exceção, no caso de Aureliano Chaves, nem tão espalhafatoso e espaçoso quanto outros que tentavam pôr sombras nos titulares. É conhecido já o seu papel de "avalista" informal, junto às chamadas classes empresariais, da conversão de Lula e do petismo em 2002 à economia de mercado aberto, renegando as velhas teses partidárias, anunciada ao público na Carta aos Brasileiros. Mesmo papel que, em algum momento da preparação para a sucessão de 2010, alguns operadores políticos oficiais pensaram que poderia ser exercido pelo então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Dilma Rousseff também atraía muitas desconfianças na mesma área que Lula precisou acalmar na primeira disputa presidencial em que foi bem sucedido, depois de três frustradas tentativas de chegar ao Palácio do Planalto. Neste capítulo, aliás, Alencar foi uma peça num jogo de xadrez mais complicado, ainda a ser contado, talvez num futuro mais remoto, pelo ministro Antonio Palocci. Dele fizeram parte até figuras ligadas ao

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA governo em andamento em 2002, de Fernando Henrique Cardoso, e que deu até na ida do economista Marcos Lisboa para a estratégica Secretaria de Política Econômica no Ministério da Fazenda, comandado por Palocci.

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leitura de uma série de artigos provocativos escritos naquele ano pelo ministro da Fazenda de FHC, Pedro Malan, pode dar outras pistas do processo de conversão do grãopetismo. Mas admitir tudo isso é reconhecer que a continuidade entre um e outro governo é maior do que a tese da "herança maldita" esconde e isto ainda é insuportável para a maioria dos convertidos. Vai ficar para a história. O papel de Alencar não parou aí; pelo contrário, foi além – não houve um recolhimento ao Palá-

cio do Jaburu, a residência oficial do vice, como parte do petismo esperava que ele fizesse depois de cumprida a missão "avalista" que tinham lhe reservado os operadores políticos petistas. Cumpriu missões mais importantes do que esta primeira – e segundo boas testemunhas, de comum acordo com Lula, o que explica a amizade de quase irmãos que se desenvolveu entre os dois. Antes de 2002 eles nem bem se conheciam.

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oi assim, quando numa emergência, foi parar no Ministério da Defesa, num tempo em que os militares, embora profissionais e cumpridores de ordens superiores, tinham ainda reticências a respeito de Lula e de certa parte de muitos petistas bem postados no governo. Alencar ficou por lá algum tempo e mesmo não se ten-

No outro prato da balança, o foguetório de Alencar contra os juros "criminosos" servia também como uma espécie de recado ao Banco Central para conter possíveis exageros.

do notícia de nenhuma ação decisiva dele, mineiramente começou a desanuviar o meio ambiente nesta área, sempre tão delicada. Outra das suas "missões" foi na sua decantada idiossincrasia com os juros altos, a política monetária da dupla Meirelles-Palocci. Nada simbolizava mais a continuidade na política econômica aos olhos petistas e causava tanta urticária nos companheiros de Lula do que a ação de Meirelles no BC. Meirelles passou a maior parte, se não a totalidade de seu mandato, como autoridade monetária sob o fogo amigo do PT.

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lencar entrou aí como uma espécie de "calmante" aplicado aos petistas mais recalcitrantes. Ele, com a autoridade de vice-presidente, dizia o que os petistas sentiam, e isto os anestesiava um pouco, pois dava a impressão de que era o que Lula também pensava – e na frente daria o cavalo de pau na tal política neoliberal do BC. Não aplicou, Meirelles foi no seu ritmo até quando se fez necessário reforçar a estratégia eleitoral de Dilma. No outro prato da balança, o foguetório de Alencar contra os juros "criminosos" servia também como uma espécie de recado ao Banco Central para conter possíveis exageros. Afinal, falava o vice, homem da maior fé do presidente da República. Um vice de fato diferente, talvez o vice dos sonhos – ativo, porém fiel. Daí o choro sentido de Lula em Lisboa quando a notícia da morte "do Zé Alencar" chegou. JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

Eletrobras e uma grande quantidade de técnicos de primeira linha, pesquisadores, centros de estudos do porte do CENPES e CEPEL, universidades, além das empresas privadas que atuam no setor. O Ministério das Minas e Energia tem quadros da melhor qualidade. usina de Belo Monte e as linhas de transmissão do Madeira são prioridades, assim como a Tucuruí-Manaus. Elas vão poupar dois bilhões de reais por ano em gastos com termelétricas. Precisamos tocar os projetos existentes e que encontram dificuldades ambientais ou indígenas sem sentido, e, agora, até de motins, como no canteiro de Jirau. Defensores do meio ambiente somos todos nós. Mas vamos devagar com o andor, como se dizia antigamente! Os problemas provocados por entraves burocráticos podem até comprometer eventos do porte da Copa 14. O tempo vai passando e as obras não andam. Não pode continuar assim.

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ARISTÓTELES DRUMMOND É JORNALISTA E VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO. ARI.DRUMMOND@YAHOO.COM.BR

EM DEFESA DE TODOS Prezado Sr. Rogério Amato: é com grande alegria e satisfação que desejo ao senhor e à sua nova equipe de diretores, nesta gestão que agora se inicia, que tenha determinação e coragem. Porque essas são qualidades que sempre foram – e tenho certeza, continuará sendo – sua marca registrada. Meus sinceros votos de muito sucesso! Rafael Raddi - Presidente do Instituto Plano Cultural

BOLSONARO Bolsonaro disse que namoro com negra seria "promiscuidade". Pois se minha filha se apaixonasse por alguém como o deputado, eu pediria demissão em caráter irrevogável de mãe dela! Mas isso não vai acontecer. Ela foi bem educada para saber que seres humanos não têm cor, têm amor! Salete Regina - S. Paulo

JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cláudio Vaz Edy Luiz Kogut Érico Sodré Quirino Ferreira Francisco Mesquita Neto João de Almeida Sampaio Filho João de Favari Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Paulo Roberto Pisauro Renato Abucham Roberto Faldini Roberto Mateus Ordine

Brasil foi abençoado com uma matriz energética de boa qualidade ambiental e com segurança. Temos energia de origem hidráulica e temos o etanol, de elogiável performance quanto a poluição. Mas não podemos abrir mão das demais fontes alternativas para completar nossas necessidades e termos acesso às tecnologias que estão sendo desenvolvidas – inclusive a nuclear. Temos ainda a explorar melhor o nosso carvão, a turfa, o xisto betuminoso e confiar nas pesquisas de petróleo e gás em terra firme. O pré-sal é promissor, mas exigirá tecnologia e muito dinheiro até ser uma realidade. Para nossa tranquilidade, possuímos dois gigantes como a Petrobras e a

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Precisamos tocar os projetos existentes e que encontram dificuldades ambientais ou indígenas sem sentido – e até motins, como aconteceu no canteiro de Jirau.

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Fernanda Pressinott, Kleber Gutierrez, Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Tsuli Narimatsu Redatores: Adriana David, Anna Lucia França, Eliana Haberli ,Evelyn Schulke, e Sérgio Siscaro Repórteres:Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André de Almeida, Fátima Lourenço, Geriane Oliveira, Giseli Cabrini , Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vanessa Rosal, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br) Gerente Executiva Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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quinta-feira, 31 de março de 2011

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A FÚRIA IDEOLÓGICA ACABA RECAINDO SOBRE OS INCENTIVOS FISCAIS NA CULTURA.

pinião

Bethânia: um caso de fúria ideológica

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notícia de que um projeto de poesia de Maria Bethânia, teve aprovação pelo Minc para captar R$ 1.350 milhão, através da Lei Rouanet, vem causando enorme polêmica na mídia, ressuscitando uma outra polêmica mais antiga– essa, criada pelo ex ministro Juca Ferreira. Ele deixou um legado perverso para cultura brasileira, dividindo a classe artística, antagonizando o norte/nordeste do País com o sul/sudeste, alegando que os recursos da Lei Rouanet ficavam concentrados nessa última região. No entanto, no marketing de suas ideias equivocadas e de seu esquerdismo infantiloide, ele foi eficiente. Gastou uma fortuna (dinheiro público) rodando o Brasil para destruir a imagem da Lei Rouanet, que mesmo com suas falhas, trouxe benefícios extraordinários para a cultura brasileira. Mas não se enganem, o único objetivo que o ex-ministro tinha, era ter o controle absoluto da destinação das verbas. Ele não se conformava que o orçamento do MinC era menor do que a verba do incentivo fiscal e ao invés de brigar com seus pares no governo para aumentar o orçamento de seu ministério, preferiu brigar com os artistas, produtores, gestores etc. Para conseguir seu intento, divulgou dados e números nunca comprovados e sempre rebatidos. Era só pesquisar no site do próprio MinC, para que as contradições de seu discurso aparecessem. Porém, Juca é um grande comunicador, sua campanha difamatória teve sucesso, e é por isso que hoje acompanhamos a polêmica com Maria Bethânia. A mídia, em alguns casos, tem sido cúmplice desse patrulhamento, fornecendo dados imprecisos e muitas vezes, sem checar suas fontes, acaba levando a opinião pública ao engano. Até mesmo jornalistas importantes como Ricardo Noblat, entraram no jogo. Em sua coluna de 21 de março no O Globo, repetiu o discurso inconsistente e os números nunca comprovados de Juca Ferreira. Não sei porque, sinto um cheiro de revanche e amargor, querendo prejudicar a gestão de Ana de Hollanda, à frente do MinC. Basta de hipocrisia com a Lei Rouanet. Porque essa fúria ideológica que recai sobre os incentivos fiscais na cultura? Não vejo os que bradam contra a lei Rouanet, se insurgirem contra os incentivos fiscais da indústria eletro-eletrônica, da indústria têxtil, dos taxis, das TVs de plasma, da indústria automobilística e de tantos outros setores. No bolo dos incentivos fiscais do Brasil a cultura tem aproximadamente 1.6% do total. Que fúria é essa? Aliás, só precisamos do incentivo fiscal, porque o orçamento de nosso ministério é o penúltimo da União. Só perdemos para o ministério da pesca. Esse fato demonstra o apreço e importância que a cultura tem para nossos governantes. Em sua matéria, Noblat cita que a Lei Rouanet só tem boas intenções, mas que sua prática é "quase toda ruim". Essa informação só pode ter vindo de alguém que nunca pesquisou os resultados da lei nos últimos 15 anos. Noblat assume o discurso beligerante de Juca Ferreira, acusando artistas, produtores e gestores de fazerem negócios escusos com as verbas incentivadas. Se isso for verdade, o ex-ministro Juca Ferreira deveria ser processado por prevaricação, por não ter zelado pelo dinheiro público, pois, não me consta, que alguém tenha sido preso pelos delitos alegados. Se houve alguma ação ilegal, aplique-se o rigor da lei, punam-se os culpados, sejam eles quem forem. Mas, basta de jogar lama em nossa combalida atividade cultural. Noblat, continua o discurso do exministro, quando alega que, são os departamentos de marketing das empresas que definem a destinação das verbas da Lei Rouanet, mas talvez não tenha se dado conta, que quase 50% desses recursos vem das estatais, ou seja, do governo ou por pressão dele. Por isso a maior concentração de recursos da lei está no Rio de Janeiro, por conta da sede de muitas estatais estarem na antiga capital. Talvez não seja do conhecimento

SAMIR KEEDI

COTAÇÃO DO FRETE MARÍTIMO

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uando realizamos um transporte de carga pelo modo marítimo, algumas considerações devem ser levadas em conta na cotação de frete. São as condições de frete, que determinam o custo do embarque. O que queremos dizer é que na cotação do frete há várias nuances embutidas. Uma delas é que o frete pode ser cotado ao embarcador de modo simples, quer, dizer, um frete total ou global – o chamado frete lumpsum. Ou pode ser cotado em diversas parcelas. Portanto, com ou sem adicionais. O frete pode considerar também o custo de embarque e desembarque, ou não. Dessa forma, quando se cota um frete, é preciso estar atento ao que ele está cobrindo, para não ter surpresas mais à frente. Em especial, quando se pensou num determinado valor de frete, e na hora de pagar o valor é outro. Na cotação do frete marítimo, o armador, que é o transportador marítimo, pode cotar o frete ao embarcador por tonelada, por metro cúbico, por unidade, por viagem, por dia etc. E a isso agregar ou não outros valores. Quando a cotação é realizada por qualquer dessas unidades, vale apenas ela. Por exemplo, uma cotação de carga geral ou granel por X unidades monetárias por tonelada. Ou por metro cúbico. Ou estabelecido por um container. No entanto, o frete pode, eventualmente, ser cotado por tonelada ou m3. Nesse caso, valerá aquele total de frete que levar maior receita ao armador. Assim, uma mercadoria com 10 toneladas, medindo 30 m3, terá seu frete considerado por esta última unidade. E vice versa se o peso for maior. É que a unidade no modo marítimo é de 1 tonelada = 1m3.

do jornalista, que, apesar da implacável cruzada contra a Lei Rouanet, várias órgãos governamentais se beneficiam dela, como a Funarte (órgão do MinC) e a própria presidência da república, por exemplo, concorrendo de maneira desleal com os produtores culturais. Isso sim, é um escândalo. Ainda em seu artigo o jornalista traz à tona, um dos episódios mais deselegantes protagonizados pelo ex-presidente Lula, que, no dia do lançamento da "pedra fundamental" do Vale Cultura, acusou empresários paulistas de fazer propaganda com dinheiro do incentivo fiscal. Só a título de esclarecimento, as acusações de Lula nunca foram comprovadas e o Vale Cultura, que não passou de um lançamento festivo em plena campanha eleitoral ainda não saiu do papel, apesar de ser uma unanimidade nacional.

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or fim, o prezado Noblat fala da centralização de recursos incentivados no sul/sudeste, citando números maquiados pelo MinC e acusando um dos mais sérios produtores de São Paulo, Paulo Pélico, de defender essa centralização, um fato que nunca aconteceu.

ODILON WAGNER Ele, como muitos outros, foram estigmatizados porque sempre combateram as ideias do ex-ministro. Paulo Pélico, sendo um dos maiores conhecedores das leis de incentivo nesse país, sabe muito bem, que a centralização de recursos de fato existe, mas sabe também, que ela foi intensificada pelo aumento da burocracia na gestão de Gil/Juca, não só nos recursos incentivados, mas também no Fundo Nacional de Cultura, o que é mais grave, pois, no FNC é o ministro quem assina o cheque. Pesquisa no banco de dados do Minc nos permitia chegar a essas conclusões, mas, Juca dizia que, "nós não sabíamos ler números". Números são números e estão à disposição no site do MinC para quem tiver paciência de estudá-los. Mas sempre foi assim, Gilberto Gil assumiu o Ministério da Cultura, bradando

Precisamos do incentivo fiscal porque o orçamento da Cultura é o penúltimo da União: só perde para o ministério da Pesca. Veja-se a importância da cultura para os governantes.

contra os artistas consagrados que, segundo ele, consumiam quase todos os recursos do incentivo fiscal. Ele estava muito mal assessorado, pois logo se comprovou que a informação era incorreta e ele teve que se retratar. Quando Juca (ex-assessor de Gil) assumiu o MinC, retomou a campanha difamatória contra artistas consagrados, esquecendo que eles são um dos pilares das economias criativas, defendidas pelo MinC, e que tantos benefícios trazem ao país (5% do PIB, segundo o IBGE)

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então me pergunto: Porque uma das maiores artistas brasileiras como Maria Bethânia não pode receber recursos incentivados para fazer seu projeto poético, que vai divulgar e popularizar a arte da poesia? Um projeto que apresentará 365 vídeos dirigidos por outro grande profissional, Andrucha Waddington, o que em termos de tempo, daria aproximadamente 3 longas-metragens. O projeto de Bethânia disponibilizará tudo isso gratuitamente e tenho certeza, com a qualidade que sempre admiramos em seus trabalhos, desde seu surgimento no Grupo Opinião. Se eu fosse poeta, daria a vida para que ela gravasse uma das minhas poesias, como não sou, dou todo meu apoio, para que a poesia a literatura e a beleza estejam sempre disponíveis na voz de Maria Bethânia. Isso não tem preço.

ODILON WAGNER É ATOR DE TELEVISÃO E CINEMA, AUTOR E DIRETOR DE TEATRO, ALÉM DE CONSULTOR DE COMUNICAÇÃO.

omo dissemos, o frete pode não ser fechado. Mas aberto. Um valor aberto é aquele que tem um frete básico, e ao qual se juntam adicionais. Eles podem ser chamados de taxas e sobretaxas. Taxas são aqueles adicionais referentes à carga. Como exemplo, temos o ad valorem, um adicional cobrado sobre o valor da mercadoria. Pode ser um adicional de heavy weight, sobre o peso excessivo de uma carga. Pode ser um adicional sobre carga perigosa. E muitos outros. Sobretaxas são os adicionais referentes à navegação. Por exemplo, um adicional sobre porto congestionado, que servirá para que o armador possa se ressarcir por eventuais demoras na entrada e atracação da embarcação. Ou muitos outros, como um adicional de guerra (war surcharge). Como acontece no caso de um transporte pelo Golfo Pérsico. Ou do Golfo Arábico. Depende do lado do interlocutor. Um dos mais famosos adicionais existentes é o adicional de combustível – chamado BS - bunker surcharge; BAF - bunker adjustment factor, EFAF emergency fuel adjustment factor, ou ainda outras denominações. Além disso, como se já não bastassem

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todas essas coisas, ainda temos a questão das condições do frete. Isso significa que o frete em si, com todos aqueles detalhes expostos até o momento, pode representar apenas um "frete táxi". Expressão que usamos para que os alunos entendam melhor que ele cobre apenas a viagem entre os dois portos. Mas pode ser um frete que cubra, além do percurso, também o embarque da mercadoria, isto é, tirá-la do cais e colocá-la a bordo do navio. Isto quer dizer que não cobre seu desembarque. Também pode ser um frete que cubra apenas o percurso e o desembarque, ou um frete cobrindo o embarque, a viagem e o desembarque – de cais a cais. Estas condições são estabelecidas através de algumas siglas conhecidas. Claro que não por todos que atuam na área, infelizmente. Estamos falando dos termos FIO - free in and out; FO - free out; FI - free in; e Liner Terms. O FIO significa o nosso mencionado frete táxi, ou seja, cobrindo apenas a viagem em si. Os custos do embarque e desembarque são por conta da carga. Serão cobrados separadamente. Ou permitidos serem contratados com outrem. Livrando o armador dessa responsabilidade. O FO é o frete em que o armador cota apenas a viagem e o embarque da mercadoria. O FI é a cotação da viagem e do desembarque da mercadoria. O Liner Terms é o frete em que estão englobados o embarque, a viagem e o desembarque. Suponhamos que temos custos de embarque de 10 unidades monetárias, de desembarque de 20 unidades e transporte de 100 unidades. No FIO teremos uma cotação de frete de 100. No FO a cotação será de 110. No FI será de 115. No LT será de 125.

Quando se cota um frete, é bom estar atento ao que ele cobre, para não ter surpresas depois, quando se pensou num dado valor e na hora de pagar o valor é outro.

laro que para quem paga o frete o total é sempre mais ou menos o mesmo. O custo é cotado no frete ou pago separadamente. É normal que nos navios de linha regular, o frete seja cotado, primordialmente, na condição Liner Terms. Nos afretamentos, é sempre cotado em alguns dos outros três termos. Como a maioria dos profissionais trabalha com navios de linha regular, estes três termos são ilustres desconhecidos, como vemos em nossas aulas. Existem variações para eles, apenas para complementá-los. Como FILO, LIFO, FIOST, FIOS ou FIS.

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SAMIR KEEDI É ECONOMISTA, CONSULTOR E PROFESSOR , W MEMBRO DO COMITÊ DA ICC-PARIS DE REVISÃO DO INCOTERMS 2010 SAMIR@ADUANEIRAS.COM.BR


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.GERAL

Giba Um

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gibaum@gibaum.com.br

Roger Agnelli, que já tem vários convites, deixa a Vale com saldo bancário de respeito. Hoje, ganhava R$ 20 milhões/ano.

k O povo brasileiro é muito cordial, muito amigável, que esquece as «

coisas.

ZÉLIA CARDOSO DE MELLO // ex-ministra de Collor, protagonista do confisco de 1990, que quebrou empresas e até levou gente ao suicídio.

Fotos: BusinessNews

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MAIS: ficou 10 anos no posto e se esses salários fossem dos últimos cinco anos, a receita total do cofrinho seria de R$ 150 milhões.

quinta-feira, 31 de março de 2011

31 de Março

pós concluir os estudos acadêmicos, Guido recebeu o hábito de monge Beneditino em Roma (Itália). Também era musicista e no convento, além de modelo de oração, caridade e disciplina, legou para a Igreja a criação da nova teoria musical litúrgica. Morreu em 1046. Santo Guido

Até universitários Um dos campeões de reclamações no Procon, o Banco Santander vem enlouquecendo ex-clientes do Banco Real, que os espanhóis compraram. Acordos de parcelamentos de dividas feitos nos tempos do Real não ganham mais faturas acertadas em contratos de renegociação e pagamentos atrasados podem ser aleijados por juros (sobre outros juros sobre juros anteriores) que podem chegar a 15% ao mês. Entre clientes universitários, que possuem cartões de crédito com pequeno limite, os espanhóis agora sugerem divisão do saldo em até 18 parcelas. Detalhe: juros de 316% ao ano.

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CHÁ DAS MOÇAS Ronco, não! Quando se preparava para entregar os originais da biografia de José Sarney à gráfica, Regina Echeverria queria lhe dar o título de Gato de Sete Fôlegos, devido à capacidade do atual presidente do Senado de sobreviver (e ter poder) durante sucessivos governos. Embora se considere “um sobrevivente mesmo”, o biografado achou que esse título poderia dar margem a ironias (incluindo a expressão gato). Aí, surgiu Sarney – A biografia, no estilo dos grandes filmes. Mais: num trecho, Sarney lembra que, quando era presidente e fazia um discurso em Lisboa, Marcos Vilaça, seu grande amigo e hoje companheiro na Academia Brasileira de Letras (na época, presidia a LBA), “dormia e até roncava”. Vilaça confirma, com um senão: “Roncar, eu não roncava, não”. 333

TAMBÉM BONÉS

Mistura de bíblia das socialites de Nova York e do fashion people norte-americano, a W Magazine está decretando uma grande volta ao passado, especialmente nas festas black-tie, incluindo cabelos armados que lembram o final dos anos 50 e começo dos anos 60, mais lingerie da mesma época (calcinhas até a cintura e sutiãs de bojo). Só que tudo com certo tom de exagero, incluindo volume dos vestidos (usava-se anáguas naqueles tempos). Agora, Lara Stone protagoniza um ensaio do gênero, com criações especiais de Chanel, Armani e Oscar de la Renta, entre outros. Preço médio dos vestidos: de US$ 7 mil a US$ 15 mil.

Volta ao passado

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333 O tema da Campanha da Fraternidade da CBNN, este ano, é voltada para o meio ambiente e, pela primeira vez, um hino que a cúpula dos bispos recomenda que seja cantado em todas as missas, não apenas é cantado com muita empolgação como consegue mexer com a maioria dos fiéis, que chegam a acompanha-lo com um pequeno balanço do corpo. Vai depender só de nós (é o nome do hino), com música de Casimiro Nogueira e letra do padre José Antonio de Oliveira, estava escolhido desde 2009, quando a CNBB promoveu um concurso. Detalhe: tem ritmo de marcha-rancho e, em alguns momentos, lembra os sambasenredo das escolas. Nas showmissas do padre Marcelo Rossi, os fiéis, já acostumados a dançar, aderem ao maior gingado coletivo.

Fé com gingado

A Rua Mello Alves, nos Jardins, em São Paulo, próxima à famosa Oscar Freire, vai ganhando novo espaço no mundo da moda: depois de Adriana Degreas e Adriana Bittencourt, agora é Alexandre Herchcovitch que abriu loja nova lá, onde vende suas coleções e todos os produtos com sua assinatura, de edredons da Zêlo a canecas da Tok & Stok. E na nova loja, Herchcovitch lança umalinhadebonés edentrodela, ganham destaque produtos criados especialmente para corintianos e flamenguistas. 333

Diante da ascensão das mulheres, inclusive ao poder, chegará às livrarias, dentro de dias, Borralheiro: uma viagem pela casa , de Fabrício Carpinejar. Diante do novo quadro, os homens estariam preferindo ser do lar, onde teriam algumas vantagens. Entre elas, “O poder cansa, estressa, gera infarto. A submissão dos homens produzirá longevidade”; “Nada melhor do que viver de mesada”; “Homem em casa cuida dos filhos e tem dinheiro a pay-per-view”, “Pode aprender pole dance”; e “Até terá direito de reclamar que nunca é valorizado pela família”. 333

MAIS HOMEM! Numa roda de empresários e políticos portugueses, em Lisboa, antes de saber da morte de José Alencar e antes da chegada de Dilma Rousseff, Lula contava, depois de lhe perguntarem por que a havia escolhido para concorrer a Presidência, uma conversa que teve, no começo de 2009, com o então governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima. Na época, Lula lhe antecipara que a então ministrachefe da Casa Civil é que seria sua candidata. Aí, Cássio,espantado,perguntou por que escolhera Dilma. E Lula: “Por duas razões. A primeira: é mulher. A segunda: ela é mais homemdoquenós dois juntos”.

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MISTURA FINA DIAS antes de embarcar para Portugal, onde se encontraria com o primeiro-ministro José Sócrates e com o presidente Aníbal Cavaco Silva, a presidente Dilma Rousseff dava uma entrevista para um jornalista do Diário de Noticias, de Lisboa. À certa altura, ele perguntou o que ela achava da renuncia de José Sócrates. Aí, a Chefe do Governo engoliu seco: não estava informada da renúncia de Sócrates, que ainda permanecerá dois meses no posto. 333

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Com mulheres bem produzidas e homens usando até paletó de smoking com jeans e tênis, a Globo promoveu, esta semana, no Teatro Alfa, em São Paulo, sua noite de lançamento da nova grade 2011, com poucas atrações e show – quem diria – do Calypso, com Joelma e Chimbinha. Entre as próximas atrações, a série Macho Man, com Jorge Fernando e Marisa Orth (esquerda), ele vivendo um ex-gay e Andrea Beltrão e Fernanda Torres (direita), que apareceram vestidas de noivas e que estarão na série Tapas e Beijos.

Próximas atrações

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Oitentão O veterano empresário Olacyr de Moraes, ex-rei da soja brasileiro, vai comemorar, amanhã no Club A, em São Paulo, com uma grande festa para 300 convidados, seu desembarque nos 80 anos de idade. Terá DJs, grupo de sambão e até o coral Groove Alegro. Aos mais chegados, Olacyr avisou que, na condição de convidadas especiais , estarão lá pelo menos vinte jovens que circularam, em sua companhia, nos últimos anos, pela noite de São Paulo. 333

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Chocolate amargo.

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Livro de ocasião

Depois da repercussão do encontro com mulheres ligadas ao cinema nacional e da mostra de artistas mulheres no Palácio do Planalto, Dilma Rousseff quer continuar promovendo esses eventos mesmo fora de março, Mês da Mulher. Seu novo alvo seriam as mulheres do teatro, de autoras e diretoras, com direito a atrizes para animar. Os mais irônicos apelidaram esse tipo de encontro de chá das moças. 333

HÁ DIAS, lendo um discurso na Câmara Federal, escrito por um assessor, o presidente da Casa, deputado Marco Maia, não conseguiu entender que a abreviatura Exmo, colocada à frente do nome de um colega, significava mesmo “Excelentíssimo”. E sapecou no microfone: “E.X.M.O. senhor fulano de tal”.

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Chocolate branco.

Virou fortinho O ministro Guido Mantega, da Fazenda, saiu fortalecido nesse embate em torno da substituição de Roger Agnelli na presidência da Vale e agora, a presidente Dilma Rousseff até determinou que, nas áreas de Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, o poderoso Antonio Palocci não tome nenhuma providência isoladamente. Para ela, “quem dá as cartas é o Guido”. Para quem tem memória curta: na transição dos governos FHCLula, Mantega, que era o mentor de economia do PT (e da campanha) foi escolhido para o Planejamento, depois de três outros convidados recusarem o posto. E no passado, o próprio Fernando Henrique considerava Mantega “fraquinho”. 333

COM QUASE 800 fotos de José Herrera, que acompanhou o craque desde 1956, vem aí mais um livro sobre Pelé. O título é Pelé – História de um Mito e terá trechos escritos pelo autor de novelas Benedito Ruy Barbosa que, para quem não sabe, durante muitos anos foi redator de esportes da extinta A Gazeta Esportiva , de São Paulo. 333

PRIMEIRA mulher a chefiar a Policia Civil do Rio, a delegada Martha Rocha, descendente de portugueses, 52 anos e solteira, aparece em Marie Claire garantindo que “sua fama de namoradeira, procede”. E acrescenta: “Só que me casei com a policia”. Católica de ir à missa todos os domingos, Martha Rocha afirma que sua arma é outra: “Minha arma preferida tem o calibre de uma caneta esferográfica”. 333

333 O VICE-presidente Michel Temer ainda não desistiu de emplacar o ex-governador José Maranhão, da Paraíba e o exministro Helio Costa numa vicepresidência do Banco do Brasil, mesmo depois de Dilma ter escolhido o ex-senador Osmar Dias (PDT-PA) para a área de Agronegócio do banco. Afinal, o BB tem nove vice-presidências e mais 38 diretorias.

Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero

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Solução


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5 RAMPA LIVRE É a primeira vez, desde a morte de Tancredo Neves, ocorrida em 1985

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corpo de José Alencar, o ex-vice-presidente mais popular do Brasil, será recebido hoje, em Belo Horizonte, também com honras de chefe de Estado. O desembarque está previsto para ocorrer às 7h30 na Base Aérea da Pampulha e, de lá, seguirá para o Palácio da Liberdade, antiga sede do governo mineiro. O portão principal será aberto para o público a partir das 9 horas. O velório se prolongará até às 13 horas, quando o corpo seguirá, em uma limusine funerária, para Contagem, na região metropolitana, para cremação, como desejava Alencar. As cinzas deverão ser depositadas no Cemitério Parque Renascer. Do aeroporto ao palácio, o caixão vai percorrer as ruas da cidade em carro aberto do Corpo d e B o m b e i ro s . Será usado no cortejo o mesmo veículo que transportou o corpo do ex -pre side nte Trancredo Neves, o modelo American LaFrance, de 1959. "É uma viatura utilizada para eventos tradicionais", explicou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte, Edgar Estevo da Silva. De acordo com o comandante, o veículo faz parte do acervo histórico da corporação. Os bombeiros vão trabalhar com 40 homens, além de viaturas de resgate e médicos. No trajeto da base aérea ao centro da cidade, o batalhão de trânsito vai interditar, a partir das 6h30, as vias por onde seguirá o cortejo. A Praça da Liberdade, localizada no centro de Belo Horizonte, também será interditada. O efetivo da Polícia Militar já estará espalhado por toda a região. Na chegada, o corpo será recebido por soldados do regimento Dragões da Independência, que vão conduzi-lo até o hall principal. Como se trata de funeral com honras de chefe de Estado, o caixão será carre-

Marcello Casal Jr/ABr

gado por 8 homens do Exército, da Aeronáutica, da Polícia Militar e dos Bombeiros. A polícia mineira não tem previsão de público, mas espera algo expressivo. "Pelo carinho do povo mineiro para com José Alencar, estamos aguardando muitas pessoas", disse o tenente-coronel da Polícia Militar, Alberto Luiz Alves. Público eclético – Em Brasília, o corpo de Alencar foi velado no salão nobre do Palácio do Planalto com honras de chefe de Estado e um público eclético participou do cerimonial fúnebre. Ministros, governadores, políticos de todos os partidos, integrantes do Judiciário, empresários, servidores e populares enfrentaram pequenas filas e um forte esquema de segurança para ver de perto o corpo de Alencar. Até o anoitecer já haviam passado pelo lugar mais de 6,8 mil pessoas. Em carro do Corpo de Bombeiros, o caixão de Alencar chegou ontem ao Planalto às 11 horas, pouco depois da esposa Mariza, dos três filhos e dos quatro netos, que foram recebidos pelo presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) e outras autoridades. "O Brasil perde um grande brasileiro e o céu ganha uma grande figura", lamentou Temer. O caixão subiu a rampa debaixo de aplausos de autoridades e funcionários. No salão, não paravam de chegar coroas de flores. Missa – Na presença de ministros do Executivo e Judiciário, de governadores e parlamentares, Dom Lorenzo Baldisseri, núncio apostólico do Brasil, celebrou missa de corpo presente na qual lembrou que Alencar dava coragem aos outros até o último momento. "Isso é o mais importante. Ele era um homem de uma fé inquebrantável em Deus", afirmou. Na primeira parte do velório, apenas os familiares e autoridades estiveram presentes. Depois, às 12h50, foi aberto

FURA FILA Marlene Araújo coloca um terço na mão de Alencar e abraça a viúva

Na despedida, Dilma tenta se conter. E Lula desaba Os dois chegaram juntos. Aos prantos, o expresidente beijou a testa do ex-vice. Dilma abraçou e conversou com a viúva

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O adeus a Alencar. Com muito carinho Muito emocionado, o ex-presidente Lula se despede de seu ex-vice ao lado da presidente Dilma Rousseff

para o público, que teve acesso limitado por corda. A cerca de um metro do caixão, cada pessoa podia passar em frente do corpo sem parar. Mesmo assim, centenas tiraram fotos com seus celulares. O corpo de Alencar saiu do Hospital Sírio Libanês, ontem às 7h30, em São Paulo, e foi

acompanhado no trajeto até o aeroporto de Congonhas pelo governador Geraldo Alckmin. Por onde passou, foi aplaudido pela população. Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), esse é o maior legado que Alencar deixa a cada um de nós. "O de que vale a pena viver". (AE)

p r e s i d e n t e D i l m a Silva, foram canceladas. Após a chegada de Dilma e Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lu- Lula, teve início a celebração la da Silva chegaram ontem ao religiosa aberta ao público. Palácio do Planalto por volta Dom Dimas Lara Barbosa, sedas 21h20 para acompanhar o cretário-geral da Confederavelório do ex-vice-presidente ção Nacional dos Bispos do José Alencar, morto anteon- Brasil (CNBB), mencionou o tem, aos 79 anos, em São Paulo. otimismo e a fé de Alencar. "Era impressionante o seu Eles estavam em viagem a Portugal e anteciparam o retorno otimismo depois de cada cirurpara prestar a última homena- gia. Ele dizia: não tenho medo da morte, gem ao ex-viacredito em ce-presidente. D e u s " , l e mO s d o i s brou Lara Barc u m p r i m e nEle foi um grande b o s a , a c r e st a r a m a m uexemplo para centando que lher Mariza e os filhos. Lula muitas pessoas que o vice-presidente foi "um c h e g o u c h otêm câncer. Ele foi guerreiro vitorando. Aos um grande herói, rioso." prantos, ao laque me inspirou e Durante a do do caixão, me deu força. missa, Lula ele beijou a continuou testa de AlenEZIMAR VIEIRA, APOSENTADA chorando e c a r. D i l m a D i l m a a b r atambém se aproximou do caixão e colocou çou e conversou por alguns a mão sobre aos mãos do ex- minutos com a viúva de Alenpresidente. A ex-primeira-da- car, Mariza Gomes da Silva. A ma Marisa Letícia também se celebração católica de encoemocionou e repetiu o gesto do mendação do corpo foi aberta marido, ao beijar a testa do ex- ao público e da cerimônia participaram ministros, governavice-presidente. Dilma e Lula embarcaram, dores, senadores e deputados. Além dos familiares, autoriem Lisboa, às 10h55 (horário de Brasília) e vieram de heli- dades e políticos, milhares de cóptero direto da Base Aérea curiosos passaram pelo velóde Brasília para o Planalto, já rio, desde cedo até o fim da noique chegaram atrasados – o te. A aposentada Ezimar Vieidesembarque estava previsto ra, emocionada, disse que Alencar soube enfrentar a para as 20 horas. A presidente foi a Portugal doença sem se abater. "Ele foi para participar da cerimônia um grande exemplo para muide entrega, pela Universidade tas pessoas que têm câncer. Ele de Coimbra, do título "honoris foi um grande herói, que me causa" a Lula. A homenagem inspirou e me deu força." Já a ex-servidora do Planalao ex-presidente ocorreu ontem de manhã e ele dedicou o to, Marlene Celestino de Araútítulo a José Alencar. As reu- jo, furou o bloqueio que sepaniões de Dilma com o primei- rava o público do caixão e coro-ministro demissionário Jo- locou um terço nas mãos dele. sé Sócrates e com o presidente Depois, abraçou a viúva de de Portugal, Aníbal Cavaco Alencar. (Agências)


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quinta-feira, 31 de março de 2011

José Alencar defendia menos juros. Era a favor do consumidor mais pobre. Celso Ribeiro, professor municipal no Rio

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Dorivan Marinho/AE

Morte de Alencar mobiliza população Assunto dominou as conversas, ontem, em Brasília e no Rio de Janeiro. Nas ruas, nos bares, nas praças, só se falava nisso.

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morte do ex-vicep re s i d e n t e J o s é A l e n c a r, d e 7 9 anos, fez muitas pessoas pararem em frente às bancas de jornal para ler as notícias sobre o assunto na manhã de ontem, no Rio. Nas conversas nos pontos de ônibus, em bares e nas padarias, a lembrança do ex-vicepresidente, da sua luta contra o câncer e do seu desempenho na qualidade de político viraram assunto das pessoas. Para muitos, José Alencar parecia ser uma pessoa próxima por ter exposto sua fragilidade física e ter um discurso simples e direto. "Logo cedo, quando comecei a pendurar os jornais do lado de fora da banca, percebi que as pessoas queriam ler sobre a morte do José Alencar", disse Paulo Henrique dos Santos, dono de uma banca na Avenida Rio Branco – a principal no centro do Rio de Janeiro. "O José Alencar foi uma pessoa lutadora. Não tenho nenhuma dúvida de que a batalha dele contra o câncer, que foi longa e acompanhada por todos os brasileiros, deve servir de exemplo para muitas pessoas que têm a doença", enfatizou Paulo Henrique. Defesa dos pobres – O professor da rede municipal do Rio, Celso Ribeiro, lembrou da permanente crítica de José Alencar contra a política monetária do Banco Central, por meio da qual defendia a redução da taxa de juros, que considerava elevada demais e, ainda, responsável pela redução dos investimentos e do emprego, impedindo por fim, segundo Alencar, a expansão e o

crescimento da economia. "Além de ter sido estratégico para a eleição do presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] no primeiro mandato, todas as vezes que José Alencar falava à imprensa, defendia a queda dos juros, mostrando-se a favor do consumidor mais pobre", comentou Ribeiro. Ainda de acordo com a avaliação do professor, "José Alencar é o nome do resgate da deNo cortejo fúnebre, em Brasília, o corpo de José Alencar foi transportado em carro aberto do Corpo de Bombeiros cercado por seguranças.

André Dussek/AE

Dragões da Independência (acima) levam féretro de Alencar, na rampa do Planalto. Missa de corpo presente de Alencar (ao lado) foi celebrada com a família, amigos íntimos e dirigentes dos 3 poderes.

Wilson Pedrosa/AE

Dorivan Marinho/AOG

A morte e o velório de José Alencar atraíram a atenção nas ruas e avenidas de Brasília. As homenagens não se restringiram aos elogios verbais. Também foram expostas e manifestadas em cartazes pela população.

mocracia no País e foi uma pena ele não poder ter participado da posse da presidenta Dilma [Rousseff], ao lado do Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva]", no dia 1º de janeiro, lá em Brasília". Já para a aposentada Maria Neiva Rodrigues, de 84 anos, o ex-vice-presidente José Alencar cumpriu de forma destacada "sua missão como empresário, político e chefe de família". Acrescentou que "a forma como ele lutou contra o câncer por tanto tempo é motivo de

orgulho, mas, mesmo com toda a ajuda da medicina, na hora que Deus chama não tem remédio que dê jeito. Do jeito como ele era, não tenho dúvida de que foi muito bem recebido por Deus lá no céu." Velório – Em Brasília, o velório de Alencar, no principal salão do Palácio do Planalto, cercado por honras militares, foi aberto para o público por volta das 13 horas de ontem. Antes, houve uma missa e uma cerimônia reservada para os parentes e amigos do ex-vice-

presidente. Admiradores de Alencar enfrentaram várias horas de espera na fila para poder prestar a última homenagem ao ex-vice-presidente. Logo cedo, Neise Azevedo, de 78 anos, foi a primeira a chegar em frente ao Palácio do Planalto para enfrentar a fila e entrar no velório de Alencar, no interior do edifício. "José Alencar foi uma pessoa maravilhosa. Sempre foi honesto e muito digno. Um exemplo para o Brasil", disse. Para o estudante do ensino

médio Genner Wygh, de 15 anos, o ex-vice-presidente foi responsável por mudanças na política brasileira. "A visão que ficou de José Alencar foi muito boa. Nas vezes que estava ao lado do Lula, conseguiu mudar a sociedade brasileira para melhor", disse. O aposentado João Lima Coimbra, de 68 anos, saiu de sua casa, a 30 quilômetros do Planalto, para prestar a última

homenagem a Alencar. "Para mim, ele foi um político íntegro, trabalhador e um exemplo de honra." Já a comerciante Maria de Lurdes Rosário, de 67 anos, disse ter saído de sua cidade natal – Urucuia, em MG – só para homenagear Alencar. "Moro em Minas, são quatro horas e meia de viagem. Vim a Brasília só para ver José Alencar. Ele nos deu um perfeito exemplo de vida", disse. (ABr)

Em Portugal, Lula dedica título a seu ex-vice Ao receber o "doutor honoris causa", na Universidade de Coimbra, ele reverenciou José Alencar. "Sem a colaboração dele, nada disso teria sido possível", disse. Miguel Riopa/AFP

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ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva dedicou o título de "doutor honoris causa", que recebeu ontem de manhã da Universidade de Coimbra, em Portugal, ao exvice-presidente José Alencar, que morreu aos 79 anos anteontem, em São Paulo. Em discurso emocionado, Lula afirmou que "nada disso teria sido possível sem a colaboração generosa e leal daquele que foi meu parceiro de todas as horas". Lula lembrou, mais uma vez, que José Alencar foi um dos homens mais íntegros que conheceu. Para ele, Alencar é um inesquecível estadista "que perdemos ontem (anteontem), para consternação de toda a sociedade brasileira". Durante a cerimônia, Lula destacou a perda de José Alencar, que o acompanhou por dois mandatos. "Perdeuse um grande homem, que sei que estaria muito feliz por esta

Lula com a vestimenta da Universidade de Coimbra destinada àqueles que recebem o título de "doutor honoris causa": referência solene ao seu ex-vicepresidente.

distinção, que será dedicada a ele", afirmou Lula. Antes da cerimônia, Lula conversou rapidamente com os jornalistas e disse que vivia um dia ao mesmo tempo alegre e triste.

Em discurso emocionado pela morte de José Alencar, Lula diz que "perdeu-se um grande homem, que sei que estaria muito feliz por esta distinção, que será dedicada a ele".

Em seu discurso, Lula também citou a presidente Dilma Rousseff, presente à cerimônia, lembrando que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi coordenado

"com inigualável talento e compromisso popular, pela querida companheira Dilma, então ministra e hoje presidente da República." Presença e ajuda – Dilma

foi a Portugal para participar da cerimônia de entrega do título e para oferecer ajuda ao país, que atravessa uma forte depressão econômica. Em razão disto, José Sócrates,

então primeiro ministro, pediu demissão após ter o seu pacote de ajustes rejeitado pelo Parlamento português. Parceria – Além da homenagem a Alencar, Lula disse que a honraria que lhe foi conferida pela Universidade de Coimbra significa um reconhecimento às bandeiras que o Brasil tem abraçado no cenário internacional. Em tom sério, Lula disse considerar indispensável uma nova governança global, que passa por uma mudança no Conselho de Segurança das Nações Unidas, entidade da ONU. Participaram da cerimônia a presidente Dilma Rousseff; o presidente de Portugal, Cavaco Silva; o demissionário primeiro-ministro português, José Sócrates; e o presidente de Cabo Verde, Pedro Pires. Antes de de deixar a Universidade de Coimbra e Portugal, com Lula, Dilma elogiou a organização da cerimônia que, disse, "foi muito bonita". (AE)


p 'Estou me lixando para o movimento gay' DIÁRIO DO COMÉRCIO

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O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada. Jair Bolsonaro (PP-RJ)

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Essa foi a nova reação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), ontem, ao saber da repercussão negativa por suas declarações de suposto cunho racista na TV

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Gustavo Miranda/AOG

m dia depois de um grupo de colegas iniciar um movimento pedindo sua punição, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a fazer declarações polêmicas ao chegar para o velório do ex-vice-presidente José Alencar, no Palácio do Planalto. Desta vez o alvo foi o preferido do parlamentar, o movimento gay. "Estou me lixando para o movimento gay. O que eles têm para oferecer? Casamento gay? Adoção de filho por gay? Nada disso acrescenta nada", desferiu Bolsonaro. O deputado voltou a afirmar que houve um erro na sua resposta a Preta Gil no programa CQC da TV Bandeirantes. No programa, o deputado tratou como "promiscuidade" a possibilidade de seu filho se casar com uma negra. "Eu fui entrevistado por um laptop. Minha resposta não foi àquela pergunta. O que eu entendi, por Deus do céu, era o que eu achava de um filho casar com gay". O parlamentar disse não ter medo da ação de seus adversários, que pediram uma investigação contra ele na Corregedoria da Casa. "Soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é covarde." Punição – Com a acusação de violar valores constitucionais essenciais ao Estado Democrático de Direito, a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB/RJ) protocolou ontem, na Câmara dos Deputados, representação por suposta quebra de decoro parlamentar contra Bolsonaro. O documento foi enviado à Mesa Diretora, que poderá arquiválo ou encaminhá-lo à Corregedoria e ao Conselho de Ética da Casa. Caso seja condenado por quebra de decoro, Bolsonaro pode sofrer punições que vão da censura à cassação. De acordo com a OAB-RJ, o parlamentar extrapolou a liberdade de expressão ao defender teses homofóbicas e racistas em entrevista ao progra-

Maia: quatro representações contra Jair Bolsonaro

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A pergunta foi formulada de maneira perfeitamente clara, não havendo dubiedade capaz de gerar o engano. OAB-RJ

ma da Band. "O representado, ao prestar as declarações acima reproduzidas, de cunho patentemente discriminatório (seja contra os negros, seja contra os homossexuais), atentou contra a Constituição Federal, a qual, como é evidente, repudia qualquer espécie de discriminação, inclusive as de cunho racial e sexual", aponta a representação da OAB/RJ. No texto, a entidade ainda refuta a declaração feita por Bolsonaro, posteriormente à exibição da entrevista, para

Esquema desviava merenda para pagar uísque e ração

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merenda dos alunos Federal, é uma referência às da rede pública de en- compras pessoais e aos produsino da capital alagoa- tos sofisticados comprados na e de mais 12 cidades do in- com o dinheiro da merenda esterior do Estado estava sendo colar. Entre os produtos reladesviada para compras de gar- cionados pela PF estavam uísrafas de vinho e uísque, entre que 12 anos, ração para cães e outros produtos. Pelo menos caixas de vinho. cinco pessoas acusadas de parMandados de prisão – De ticipação no esquema já estão acordo com a superintendênpresas na sede da Polícia Fede- cia da PF de Alagoas, estão ral em Maceió. Outras 11 estão sendo cumpridos 16 mandasendo procuradas. A farra com dos de prisão temporária e 28 o dinheiro público teria custa- mandados de busca e apreendo mais de s ã o e m M aR$ 8 milhões. ceió e nos muOs nomes nicípios de d o s p re s o s e Arapiraca, Liacusados com moeiro de mandados de Anadia, Jacaprisões exper é d o s H omandados de prisão didos estão m e n s , Q u etemporária e 28 sendo preserbrangulo, Feivados, mas a mandados de busca e r a G r a n d e , Polícia FedeTraipu, Lagoa apreensão foram ral deverá dida Canoa, Givulgá-los em expedidos. Farra teria rau do Ponciabreve. Na lista Poço das custado R$ 8 milhões no, dos envolviTr i n c h e i r a s , aos cofres públicos. dos estão Senador Rui atuais e ex-sePalmeira, Becretários mulo Monte e Esnicipais, várias mulheres de trela de Alagoas. prefeitos, uma ex-prefeita e De acordo com a PF, a Masuma vice-prefeita. cotch, na verdade, é um desdoAs prisões, buscas e apreen- bramento da Operação Caetés sões estão sendo executadas – executada em outubro do pela força-tarefa que conta ano passado –, que investigou com a participação da Contro- um esquema de desvio de reladoria-Geral da União e Pro- cursos da alimentação escolar. curadoria da República em A investigação envolve 28 Alagoas. A operação, batizada equipes de policiais federais e de Mascotch, foi deflagrada na auditores da Controladoriamanhã de ontem. Geral da União e servidores de O nome escolhido para a Pernambuco, Rio Grande do operação, segundo a Polícia Norte, Paraíba e Sergipe. (AE)

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justificar a resposta dada à cantora Preta Gil, que havia lhe perguntado o que o deputado faria caso um de seus filhos se apaixonasse por uma negra. No vídeo, ele disse que não discutiria "promiscuidade". "Não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu". "Primeiro, a pergunta foi formulada de maneira perfeitamente clara, não havendo qualquer dubiedade capaz de gerar o engano. Segundo, porque se tratava de um vídeo anteriormente gravado, sendo perfeitamente possível que, no caso de má compreensão da pergunta, o deputado solicitasse nova reprodução do vídeo", diz a OAB/RJ. Ontem, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa promoveu um ato contra Bolsonaro, com o objetivo de repudiar sua postura. (AE)

Wyllys: 'Ele é demente ou está debochando' David Ribeiro/Agência Câmara

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deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ) classificou de "estratégia" o fato de Jair Bolsonaro (PP-RJ) ter recuado da declaração de que seria "promiscuidade" se seu filho se apaixonasse por uma negra, dada ao programa CQC da TV Bandeirantes. Bolsonaro afirmou não ter entendido a pergunta de Preta Gil, mas Wyllys vê cálculo político na justificativa do colega. "É preciso desmascarar a tentativa dele de se safar do crime de racismo. É deboche à inteligência das pessoas dizer que ele se confundiu. Não dá pra confundir mulher negra com homossexual. Ou ele é demente, ou está debochando", afirmou o deputado, homossexual assumido e militante do movimento LGBT.

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS NOTIFICAÇÃO O Subprefeito de Vila Maria/Vila Guilherme, ANTONIO DE PADUA PEROSA, em conformidade com o disposto no artº 5º, parágrafo 1º do Decreto 15.627/79 de 15/12/79 e item 2.4 da Portaria nº 022/SMSP/GAB/2005, notifica os proprietários dos veículos abaixo relacionados a comparecerem a esta Subprefeitura à Rua General Mendes nº 111, no prazo de 30 dias a contar da data desta publicação, para providenciarem sua retirada, satisfeitas as exigências legais, sob pena de serem alienados por meio de leilão: ELBIOS MESSIAS DO NASCIMENTO Placa GPC 8308 - CABREUVA Chassi 9BVNZGAA0CE602046 VOLVO/VOLVO N 12 - MOD./FAB. 1982 - BRANCA Processo 2011-0.013.208-9 LEANDRA EDUARDO CUSTODIO Placa CYY 0531 - SÃO PAULO Chassi 9BD14600003090343 FIAT/FIAT PREMIO CS 1.3 - MOD./FAB. 1986 - VERDE Processo 2011-0.022.669-5

Jean: "Ele tem medo e é covarde"

"Ele invoca essa homofobia odiosa porque sabe que a violência contra homossexual goza de mais aceite pela sociedade. Ele sabe que foi traído pela língua e que pode ser cassado pelo racismo, então ele está tentando dizer que é 'só' homofóbico. Ele está com medo e é covarde", disse Wyllys. (AE)

presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), encaminhou ontem quatro representações contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para serem analisadas pela Corregedoria da Casa. As ações dizem respeito às declarações do deputado em entrevista ao programa CQC da TV Bandeirantes. Respondendo a uma pergunta da cantora e apresentadora Preta Gil sobre o que faria se seu filho casasse com uma negra, o deputado afirmou que não iria discutir "promiscuidade". No mesmo programa, o deputado ainda afirmou que torturaria seu filho se o encontrasse fumando maconha e que não pensa que seu filho possa ser homossexual porque ele teve "boa educação". As ações encaminhadas foram protocoladas pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, pela seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), pelo deputado Edson Santos (PT-RJ) e pela Comissão de Direitos Humanos, assinada por um grupo de 19 deputados. Hoje deve ser protocolada ainda mais uma representação da Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados. Com o encaminhamento, caberá ao corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), dar um parecer à Mesa Diretora sobre o tema para que seja decidido se Bolsonaro vai ou não para o Conselho de Ética. (AE)

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS NOTIFICAÇÃO O Subprefeito de Vila Maria/Vila Guilherme, ANTONIO DE PADUA PEROSA, em conformidade com o disposto no artº 5º, parágrafo 1º do Decreto 15.627/79 de 15/12/79 e item 2.4 da Portaria nº 022/SMSP/GAB/2005, notifica o proprietário do veículo abaixo relacionado a comparecer a esta Subprefeitura à Rua General Mendes nº 111, no prazo de 30 dias a contar da data desta publicação, para providenciar sua retirada, satisfeitas as exigências legais, sob pena de ser alienado por meio de leilão: TRANSPORTES FINK S.A. Placa LGU 5290 - Rio de Janeiro Chassi V007356 VW/VW 13.130 CAMINHÃO - MOD./FAB. 1984 - BRANCA Processo 2010-0.211.383-7

SERGIO FILAND Placa BYB 0689 - SÃO PAULO Chassi 9BFZZZ33ZRP021897 FORD VERSAILLES 2.0 I GL - MOD./FAB. 1984 - BRANCA Processo 2011-0.022.666-0 BANCO ITAUCARD S.A. Placa JNU 4677 - MOGI DAS CRUZES Chassi 8AWZZZ6K2XA603146 IMP/VW POLO CLAS 1.8 MI - MOD./FAB. 1999 - PRATA Processo 2011-0.022.678-4

SECRETARIA DE TRANSPORTES COMUNICADO EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL N° 01/2011 - SMT.GAB. PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 2011-0.045.960-6 OBJETO: Contratação de empresa para a prestação de serviços de elaboração do projeto, fornecimento e instalação da rede de dutos e bases de colunas semafóricas e de bases de controladores semafóricos para o Sistema Integrado de Monitoramento de Tráfego - SIM -, na Rótula e Contra-Rótula do sistema viário central do Município de São Paulo, integrante do Projeto PROCENTRO, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID. A PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, por meio da Secretaria Municipal de Transportes - SMT - comunica que se encontra aberta licitação, na modalidade PREGÃO PRESENCIAL sob o n° 001/2011 - SMT.GAB, objetivando a contratação de empresa para a prestação de serviços de elaboração do projeto, fornecimento e instalação da rede de dutos e bases de colunas semafóricas e de bases de controladores semafóricos para o Sistema Integrado de Monitoramento de Tráfego - SIM -, na Rótula e Contra-Rótula do sistema viário central do Município de São Paulo, integrante do Projeto PROCENTRO, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID. PRAZO PARA CONSULTA E AQUISIÇÃO: de 31/03/2011 até 13/04/2011. SESSÃO DE ABERTURA: dia 14/04/2011, às 14h00. LOCAL: Rua Boa Vista, 236 - 7º andar - Centro, São Paulo-SP AQUISIÇÃO DO CADERNO DE LICITAÇÃO: mediante download do arquivo disponibilizado via Internet, mediante acesso à página http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br ou, se a retirada for efetuada na Coordenadoria de Licitações e de Apoio à Gestão de Contratos da Secretaria Municipal de Transportes, na Rua Boa Vista, 236 - 2º andar, Centro, São Paulo-SP nos dias úteis, no horário ininterrupto das 10h00 (dez horas) às 17h00 (dezessete horas), mediante a entrega de 01 (um) CD-ROM, virgem (CD-R) ou regravável (CD-RW), ou, ainda, mediante prévio recolhimento aos cofres públicos da importância correspondente ao custo da cópia reprográfica no valor de R$ 0,15 (quinze centavos) por folha, por meio de Guia de Arrecadação a ser emitida pela Secretaria Municipal de Transportes quitada junto à rede bancária credenciada.

SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÕES Encontram-se abertos no Gabinete: PREGÃO PRESENCIAL 067/2011-SMS.G, processo 2011-0.047.654-3, destinado ao registro de preços para FORNECIMENTO de CANULA DE GUEDEL, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 09 horas do dia 18 de abril de 2011, a cargo da 2ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. PREGÃO PRESENCIAL 068/2011-SMS.G, processo 2011-0.047.631-4, destinado ao registro de preços para FORNECIMENTO de CANULAS ENDOTRAQUEAIS COM E SEM BALÃO, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos CDMEC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 14 horas do dia 19 de abril de 2011, a cargo da 4ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. PREGÃO PRESENCIAL 080/2011-SMS.G, processo 2011-0.046.569-0, destinado registro de preços para FORNECIMENTO de LUVAS PARA PROCEDIMENTO, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 09 horas do dia 26 de abril de 2011, a cargo da 2ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. PREGÃO PRESENCIAL 066/2011-SMS.G, processo 2010-0.251.470-0, destinado ao registro de preço para FORNECIMENTO de COMPRESSA CIRÚRGICA COM MARCADOR RADIOPACO 25 x 28 CM, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC/Área Técnica de Material Médico Hospitalar, do tipo menor preço. A sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 03 de maio de 2011, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAL O edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Os documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresas interessadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema, www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Os documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 31 de março de 2011

Essa nega fede, fede de lascar/ Bicha fedorenta, fede mais que gambá. Trecho de música composta pelo deputado Tiririca (PR-SP)

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Marcos Mendes/LUZ - 21.03.11

Quase no PSD, Afif apoiará Serra em 2012 Vice-governador endossa declaração de Geraldo Alckmin de que José Serra é o "melhor nome para a prefeitura"

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Afif: "O Serra é um nome muito ligado a nós [PSD e PMDB]."

m dia após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ter declarado que o ex-governador José Serra é "o melhor nome" para disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, o vicegovernador Guilherme Afif Domingos, que caminha rumo ao PSD ao lado do atual prefeito Gilberto Kassab, endossou a posição do tucano. Ontem, ao fim de evento no Palácio dos Bandeirantes, Afif afirmou que a escolha de Serra para suceder a Kassab está "dentro da coerência" do novo partido e acenou com a possibilidade de aliança entre as duas legendas para a disputa à prefeitura, no próximo ano. "O Serra é um nome muito ligado a nós", ressaltou Afif Do-

mingos em referência à nova Disputa – Alckmin pretenlegenda e ao PSDB. de emplacar seu secretário de Segundo Afif, o ex-governa- Gestão, Julio Semeghini, no codor seria o "nome natural" do mando da legenda em São PSDB para disputar a prefeitu- Paulo, mas a bancada de vereara. Ao mesmo tempo, afirmou dores do PSDB, ligada a Serra, o vice, é preciso esperar por também pleiteia a posição e desua decisão de ve endurecer a concorrer ou não disputa. no pleito do ano Enquanto a que vem. Até o eleição do diretóA escolha de Serra momento, Serra rio não ocorre – tem negado dese- para a prefeitura está marcada pajo de disputar a está dentro da ra o dia 10 de abril Prefeitura. – o nome do excoerência [do O apoio de Al- novo partido] governador é visckmin e Afif ao to como uma forn o m e d e S e r r a GUILHERME AFIF ma de pacificar surge no momen- DOMINGOS os dois grupos, to em que a presiencerrando a disdência do diretório municipal puta. Além disso, é tratado codo PSDB, que dará as cartas no mo ponto essencial para selar a partido na próxima eleição, união PSD/PSDB na disputa permanece indefinida. pela maior capital do País.

Kassab tem afirmado publicamente que seu partido caminhará com os tucanos em 2012 com Serra candidato. Membros da bancada de vereadores que desejam o ex-governador na disputa também se animaram com a declaração de Alckmin. Para eles, a candidatura de Serra ajudaria na distensão entre os grupos tucanos. Força - Alckmin negou ontem, após evento no Palácio dos Bandeirantes, que tenha "lançado" a candidatura de Serra à prefeitura, ao declarar sua admiração por ele. Porém, voltou a afirmar que o ex-governador é um "nome forte". "Isso não está certo porque vai ser tratado só no ano que vem", observou. Diante da insistência de jornalistas, resumiu: "Só em 2012". (AE)

Dida Sampaio/AE

TJ condena Sony por racismo Música "Veja os cabelos dela", de Tiririca, leva TJ a sentenciar gravadora em R$ 1,2 milhão

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16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio manteve ontem decisão que condena a gravadora Sony Music por causa da música Veja os cabelos dela, composta pelo agora deputado Tiririca (PR-SP). A decisão confirma sentença de 2004, que estipulava indenização de R$ 300 mil. A Câmara também determinou a correção monetária retroativa desde 1997, quando o processo foi ajuizado. A indenização, que deve

ser destinada ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, foi calculada a partir lucros obtidos com as vendas do disco na época. Segundo o advogado das entidades que processam a empresa, o valor pode chegar a R$ 1,2 milhão. A ação foi movida pelas ONGs Centro de Articulação das Populações Marginalizadas, Instituto de Pesquisasdas Culturas Negras, Grupo de União e Consciência Negra e Instituto Palmares.

Para as entidades, a música gravada por Tiririca é racista. "Essa nega fede, fede de lascar/ Bicha fedorenta, fede mais que gambá", diz um dos trechos da canção. "(...) No texto, a combinação da expressão 'nega' com a alusão a cabelos característicos da raça negra (...) seguidos de referências ao "fedor da nega', comparado a um gambá, caracteriza a ofensa", afirma o desembargador Mario Robert Mannheimer, relator do caso. (Folhapress)

Tiririca: letra composta pelo deputado é considerada ofensiva à raça negra


DIà RIO DO COMÉRCIO

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nternacional

POR BAIXO DOS PANOS Obama oferece apoio secreto aos insurgentes lĂ­bios; agentes da CIA jĂĄ teriam se infiltrado na LĂ­bia. Mahmud Hams/AFP

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presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou uma ordem que autoriza o apoio secreto do governo norte-americano às forças rebeldes que tentam derrubar o líder líbio, Muamar Kadafi, afirmaram funcionårios do governo à Reuters ontem. Obama assinou a "decisão" presidencial nas últimas duas ou três semanas, segundo quatro fontes do governo familiarizadas com o assunto.

Tais decisþes são a principal forma de diretriz presidencial usada para autorizar operaçþes secretas da Agência Central de Inteligência (CIA). A agência e a Casa Branca se recusaram a comentar de imediato. Segundo o jornal The New York Times, a CIA jå teria infiltrado agentes na Líbia para levantar informaçþes a serem usadas em ataques aÊreos e para fazer contato com os rebeldes. As notícias surgem em um momento em que Obama e alia-

dos falam abertamente sobre a possibilidade de fornecer armas para os opositores de Kadafi. Embora os ataques aÊreos tenham causado danos às forças de Kadafi, os rebeldes permanecem sem condiçþes de tirar proveito do apoio ocidental. Ontem, as forças pró-regime recapturaram a estratÊgica cidade petrolífera de Ras Lanuf e se aproximaram de Brega, jå no leste do país. Em apenas dois dias, os insurgentes recuaram 160 quilômetros. (Agências)

Rebeldes líbios fogem de Ras Lanuf, depois que forças leais a Kadafi reconquistam cidade petrolífera.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 31 de março de 2011

Aproveite o críquete, não é a guerra! Manchete do jornal indiano Mail Today nternacional

FUGA PARA LONDRES Reuters - 18/03/11

D

Para o ditador sírio, não tem conversa.

"Ele viajou para cá por sua própria vontade. Ele nos disse que está se demitindo do cargo", afirmou em comunicado um porta-voz de Relações Exteriores do governo britânico. "Koussa é uma das figuras mais graduadas no governo de Kadafi e seu papel era representar o regime internacionalmente – algo que ele não pretende mais fazer", afirmou. "Nós encorajamos aqueles que estão em volta de Kadafi a abandoná-

Koussa rompeu com o regime

lo", completava a nota. Ex-chefe da agência de espionagem de Kadafi, Koussa ganhou o apelido de "enviado da

morte" por seu envolvimento no assassinato de dissidentes líbios exilados na Europa. Em seu último ato como ministro, Koussa enviou uma carta à ONU pedindo que Miguel D'Escoto Brockman, um ex-chanceler da Nicarágua, represente a Líbia na organização. O ex-embaixador líbio na ONU Abdurraman Mohamed Shalgham rompeu com Kadafi após o início da insurreição no país. (Agências)

Um novo lar para Kadafi

U

ganda se tornou ontem o primeiro país a oferecer publicamente asilo a Muamar Kadafi, no caso do líder líbio deixar o poder. Kadafi não se pronunciou sobre a oferta. (Agências)

Sana/AFP

Dissidência no governo de Kadafi: chanceler renuncia. Para a Líbia, ministro está em 'missão diplomática'.

epois de desembarcar em Londres, ontem, em voo procedente da Tunísia, o ministro das Relações Exteriores da Líbia, Moussa Koussa, decidiu abandonar seu posto. A informação foi confirmada pela diplomacia britânica. A Líbia, porém, negou que o ministro tenha desertado. Em comunicado, o regime de Muamar Kadafi afirmou que ele está "em missão diplomática".

Assad faz discurso, mas não anuncia reformas.

E

m seu primeiro discurso público desde o início das manifestações por reformas na Síria, o ditador Bashar al-Assad atribuiu ontem os protestos a uma "conspiração estrangeira'' e, diferentemente do que prometiam seus aliados, não suspendeu o estado de emergência vigente desde 1963. O pronunciamento de Assad enfureceu ativistas, que o acusaram de desafiar a comunidade internacional e prometeram novas manifestações. Ativistas na cidade de Latakia, no litoral do Mar Mediterrâneo, disseram que, menos de uma hora após o discurso de Assad, manifestantes entraram em confronto com a polícia. Segundo os ativistas, tropas do governo abriram fo-

go ontem contra uma multidão de cerca de cem pessoas que protestavam. Latakia e Deraa, na fronteira com a Jordânia, se tornaram redutos de oposição ao líder sírio. Estima-se que, nos últimos 12 dias, ao menos 60 tenham morrido devido à repressão de protestos; oposicionistas estimam as mortes em mais de cem. Sem modismo - Sorridente, Assad, que está no poder desde 2000 – sucedendo ao pai, Hafez Assad, que governou por 29 anos – discursou para um Parlamento governista que o interrompia frequentemente para aplausos. O ditador alegou apoiar reformas, mas afirmou que elas não podem ser feitas por "modismo''. "Quando elas só refle-

Em aguardado pronunciamento no Parlamento, Assad (à dir., acenando ao público) afirma que reformas não podem ser feitas por 'modismo'.

tem uma onda que está passando pela região, podem ser destrutivas'', disse ele, em clara referência aos levantes que derrubaram governos na Tunísia e no Egito. Assad não deu, porém, nenhum sinal de que pretenda mudar o sistema de partido único. O ditador afirmou, ain-

da, que sua prioridade é melhorar a vida dos sírios. "Lidar com o sofrimento da lei de emergência é algo que pode esperar; o que não pode esperar é o tratamento de uma criança cujo pai não tem recursos'', declarou ele. Assad atribuiu a "grande conspiração'' de que, segundo

ele, a Síria é vítima a países "próximos e distantes'', sem nomear nenhum deles. Reação - O regime sírio é um dos principais adversários dos Estados Unidos no Oriente Médio. Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, chamou o discurso de "decepcionante''.

"É muito mais fácil procurar teorias da conspiração que responder à demanda por reformas", afirmou. De acordo com Toner, o discurso de Assad "não teve muita substância e também não falou nada sobre reformas específicas" no sistema político do país. (Agências)

Issei Kato/Reuters

TACADA DA PAZ Adnan Abidi/Reuters

Índia e Paquistão retomam diálogo de paz em jogo de críquete

O

O imperador Akihito e a imperatriz Michiko conversam com desabrigados

Radiação além dos limites Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) encontrou ontem altos índices de radiação fora do raio de segurança de 20 quilômetros criado em volta da usina nuclear de Fukushima. A descoberta está fazendo Tóquio considerar a remoção de mais

130 mil pessoas da região. A nova leitura de radiação foi feita na cidade de Iitate, a 40 quilômetros a noroeste da usina. Enquanto isso, o nível de iodo radioativo detectado na água do mar, 300 metros ao sul de Fukushima é 3.355 vezes superior ao permitido. Trata-se do pior

nível já registrado nessa área. Visita ilustre - O imperador japonês Akihito e a imperatriz Michiko visitaram ontem um abrigo em Tóquio, em apoio aos moradores que perderam suas casas em Fukushima. (Agências) Luc Gnago/Reuters

A

Raveendran/AFP

s primeiros-ministros dos países inimigos Índia e Paquistão, ambos armados com bombas nucleares, ficaram lado a lado, ontem, durante uma emocionante partida da Copa do Mundo de Críquete e aplaudiram o hino nacional um do outro, em um gesto simbólico destinado a reatar os laços abalados pelos ataques de 2008 em Mumbai. A Índia culpa militantes paquistaneses pelo atentado, que matou 166 pessoas. Os líderes Manmohan Singh, da Índia, e Yousaf Raza Gillani, do Paquistão, cumprimentaram com um aperto de mão as duas equipes em Mohali, no norte da Índia, em uma partida de semifinal entre os vizinhos que já entraram em guerra por três vezes depois da Independência em 1947. "Hoje é o espírito de Mohali que permeia nosso relacionamento. Foi um espírito extremamente positivo e encorajador", disse Nirupama Rao, secretária de Exterior da Índia, ao término do encontro ontem. Ela disse que Singh e Gillani discutiram uma ampla gama de temas envolvendo os dois países, entre eles os próximos passos do diálogo de paz. O entusiasmo em torno do críquete é tamanho nos dois países que vários paquistaneses cruzaram uma das fronteiras mais militarizadas do mundo para chegar ao estádio. No final, os indianos venceram o duelo e decidirão o título contra a Sri Lanka. (Agências)

Tensão na Costa do Marfim

O Partida de críquete (acima) serviu de palco para Singh (à dir.) e Gillani reatarem laços

Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem resolução que impõe sanções contra o presidente de facto da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, por sua recusa em deixar o poder. Alassane Ouattara – opositor que, segundo a ONU, venceu o pleito de novembro – deu "horas" para ele abandonar o cargo. (Agências)

Estrangeiros tentam fugir de conflitos em país africano


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de março de 2011

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DIà RIO DO COMÉRCIO

12

quinta-feira, 31 de março de 2011

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c

Serel Participaçþes em Imóveis S.A.

idades

CNPJ 72.712.201/0001-22

Marcos de Paula/AE - 23/03/

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Colocamo-nos Ă disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessĂĄrios.

Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposiçþes legais e estatutårias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstraçþes Contåbeis, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, acompanhado das Notas Explicativas.

SĂŁo Paulo, SP, 28 de janeiro de 2011. Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL em 31 de dezembro - Em Reais mil ATIVO CIRCULANTE .......................................................................................... Caixa e Equivalentes de Caixa................................................................. Ativos Financeiros para Negociação ........................................................ Tributos a Compensar ou a Recuperar..................................................... Dividendos a Receber .............................................................................. Valores a Receber .................................................................................... NĂƒO CIRCULANTE ................................................................................. RealizĂĄvel a Longo Prazo ...................................................................... CrĂŠditos TributĂĄrios ................................................................................... Investimentos em controlada (Nota 4).................................................. TOTAL ......................................................................................................

2010 38.346 4 653 9 37.680 343.038 343.038 381.384

2009 37.551 22 568 2 36.845 114 252.696 2 2 252.694 290.247

PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO

2010

2009

CIRCULANTE .......................................................................................... Impostos e Contribuiçþes a Recolher....................................................... Dividendos a Pagar................................................................................... Outras Obrigaçþes.................................................................................... PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO ........................................................................... Capital Social: - De Domiciliados no PaĂ­s ........................................................................ Reservas de Capital. ................................................................................ Reservas de Lucros.................................................................................. TOTAL ......................................................................................................

160.894 1 160.866 27 220.490

160.036 17 160.000 19 130.211

53.778 29.654 137.058 381.384

53.778 29.654 46.779 290.247

As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO - Em Reais mil

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em Reais mil ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro 2010 2009 91.243 78.972 91.180 78.897 63 75

RECEITAS OPERACIONAIS ................................................................... Resultado de EquivalĂŞncia Patrimonial .................................................... Receitas Financeiras LĂ­quidas ................................................................. DESPESAS OPERACIONAIS ................................................................. Despesas TributĂĄrias ................................................................................ Despesas Gerais e Administrativas ..........................................................

108 108

95 3 92

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAĂ‡ĂƒO SOBRE O LUCRO .................

91.135

78.877

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL...............................

10

1

LUCRO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO ..........................................................

91.145

78.878

Número de açþes ..................................................................................... Lucro Líquido por lote de mil açþes em R$ .............................................

14.441.696 6.311,24

14.441.696 5.461,82

Exercícios findos em 31 de dezembro 2010 2009 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais: Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social .... Ajustes ao Lucro Líquido antes dos Impostos:................................... Resultado de Equivalência Patrimonial .................................................... Juros, Variaçþes Monetårias e Cambiais, Líquidas .................................. Prejuízo Ajustado ................................................................................... Aumento em Ativos Financeiros para Negocição ..................................... Redução em Outros CrÊditos ................................................................... (Aumento)/Redução em Outras Obrigaçþes ............................................ Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ...................................... Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades Operacionais .. Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa ......................

91.135 (91.184) (91.180) (4) (49) (84) 110 8 (3) (18) (18)

78.877 (78.927) (78.897) (30) (50) (125) 198 (7) (14) 2 2

Início do Período....................................................................................... Fim do Período ......................................................................................... Aumento/(Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa ........

22 4 (18)

20 22 2

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstraçþes Contåbeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstraçþes Contåbeis.

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO - Em Reais mil Reservas de Lucros Eventos Saldos em 31.12.2008 ................................................................................................

Capital Social 53.778

Reservas de Capital 29.654

Legal 6.424

EstatutĂĄria 36.411

Lucros a Realizar 50.054

Lucros Acumulados -

Totais 176.321

Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................... Destinaçþes: - Reservas............................................................................................... - Dividendos Propostos ...........................................................................

-

-

3.944 -

-

(50.054) -

78.878 (3.944) (74.934)

78.878 (50.054) (74.934)

Saldos em 31.12.2009 ................................................................................................

53.778

29.654

10.368

36.411

-

-

130.211

Lucro Líquido do Exercício ........................................................................................... Destinaçþes: - Reservas............................................................................................... - Dividendos Propostos ...........................................................................

-

-

4.558 -

85.721 -

-

91.145 (90.279) (866)

91.145 (866)

Saldos em 31.12.2010 ................................................................................................

53.778

29.654

14.926

122.132

-

-

220.490

As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis. NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Em Reais mil

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO VALOR ADICIONADO - Em Reais mil

ExercĂ­cios Findos em 31 de dezembro 1) CONTEXTO OPERACIONAL A Serel Participaçþes em ImĂłveis S.A. tem por objetivo a aquisição de imĂłveis para renda, nĂŁo prestando Descrição 2010 % 2009 % quaisquer serviços a terceiros, podendo aplicar suas disponibilidades no mercado financeiro e em açþes ou 1 - RECEITAS ............................................................ cotas de outras empresas, de qualquer ramo. A Sociedade poderĂĄ adquirir bens mĂłveis e imĂłveis para uso (70) (63) prĂłprio. A autorização para a emissĂŁo destas demonstraçþes contĂĄbeis foi concedida pela Diretoria em 28 de 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS .......... Serviços de Terceiros ............................................ (70) (35) janeiro de 2011. Outros ................................................................... (28) 2) RESUMO DAS PRINCIPAIS POLĂ?TICAS CONTĂ BEIS 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) .................... (70) (63) As principais polĂ­ticas contĂĄbeis aplicadas na preparação destas demonstraçþes contĂĄbeis estĂŁo definidas abaixo. Essas polĂ­ticas foram aplicadas de modo consistente nos exercĂ­cios apresentados, salvo quando 4 - DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES ................ 5 - VALOR ADICIONADO LĂ?QUIDO PRODUZIDO indicado de outra forma. PELA ENTIDADE (3-4) ......................................... (70) (63) 2.1) Base de preparação e apresentação das demonstraçþes contĂĄbeis 6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO As demonstraçþes contĂĄbeis foram preparadas conforme as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil emitidas EM TRANSFERĂŠNCIA.......................................... 91.243 100,0 78.972 100,0 pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPCs). Elas foram preparadas considerando o custo histĂłrico Resultado de EquivalĂŞncia Patrimonial ................. 91.180 99,9 78.897 99,9 como base de valor e ajustadas para refletir a remensuração dos ativos ao seu valor justo, quando aplicĂĄvel. Receitas Financeiras............................................. 63 0,1 75 0,1 A preparação de demonstraçþes contĂĄbeis requer o uso de certas estimativas contĂĄbeis crĂ­ticas e tambĂŠm 91.173 100,0 78.909 100,0 o exercĂ­cio de julgamento por parte da Administração da Sociedade no processo de aplicação das polĂ­ticas 7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 91.173 100,0 78.909 100,0 contĂĄbeis. A Sociedade apresenta suas demonstraçþes contĂĄbeis individuais em consonância com a 8 - DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DO VALOR ADICIONADO TOTAL Lei nÂş 11.638/2007, nĂŁo sendo aplicĂĄvel a apresentação de Demonstraçþes Consolidadas. Foram feitas 8.1) Impostos, Taxas e Contribuiçþes ............... 28 31 alteraçþes na demonstração do fluxo de caixa do exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2009, em relação Federais ......................................................... (10) 2 Ă quelas apresentadas anteriormente para fins de comparação. Estaduais ....................................................... 38 29 3) PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTĂ BEIS 8.2) Remuneração de Capitais de Terceiros e Outros ........................................................ a) Moeda Funcional e moeda de apresentação 8.3) Remuneração de Capitais PrĂłprios ........... 91.145 100,0 78.878 100,0 Os itens incluĂ­dos nas demonstraçþes contĂĄbeis sĂŁo mensurados utilizando-se a moeda do principal ambiente econĂ´mico no qual a Sociedade atua (“moeda funcionalâ€?). As demonstraçþes contĂĄbeis estĂŁo apresentadas Dividendos ..................................................... 866 1,0 74.934 95,0 em milhares de reais (R$), que ĂŠ a moeda funcional da Sociedade e, tambĂŠm, a sua moeda de apresentação. Lucros Retidos ............................................... 90.279 99,0 3.944 5,0 Participação minoritĂĄria nos lucros retidos .... b) Apuração do resultado As Notas Explicativas sĂŁo parte integrante das Demonstraçþes ContĂĄbeis. O resultado ĂŠ apurado de acordo com o regime de competĂŞncia, que estabelece que as receitas e despesas devam ser incluĂ­das na apuração dos resultados dos perĂ­odos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As receitas e despesas de ou transaçþes a realizar entre a sociedade e suas controladas e equiparadas sĂŁo eliminados na medida da participação da sociedade; perdas nĂŁo realizadas tambĂŠm sĂŁo eliminadas, a menos que a transação forneça natureza financeira sĂŁo contabilizadas pelo critĂŠrio “pro-rataâ€? dia. evidĂŞncias de perda permanente (impairment) do ativo transferido. Quando necessĂĄrio, as prĂĄticas contĂĄbeis c) Caixa e equivalentes de caixa da controlada sĂŁo alteradas para garantir consistĂŞncia com as prĂĄticas adotadas pela sociedade. Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios, outros investimentos de curto 5) PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de atĂŠ trĂŞs meses e que apresentem riscos insignificantes de mudança de valor justo, os quais sĂŁo utilizados pela Sociedade para gerenciamento de seus compromissos O capital social estĂĄ dividido em 14.441.696 açþes ordinĂĄrias, nominativas-escriturais, sem valor nominal. Conforme disposição estatutĂĄria, aos acionistas estĂŁo assegurados dividendos que correspondam, no mĂ­nimo, de curto prazo. a 1% do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, ajustado nos termos da lei societĂĄria. d) Ativos Financeiros (i) Ativos Financeiros para negociação - adquiridos com o propĂłsito de serem ativa e frequentemente 6) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS negociados, sĂŁo ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do perĂ­odo; (ii) Ativos a) As transaçþes com partes relacionadas sĂŁo efetuadas em condiçþes e taxas compatĂ­veis com as Financeiros disponĂ­veis para venda - que nĂŁo se enquadrem como para negociação nem como mantidos mĂŠdias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operaçþes. b) Remuneração do pessoal-chave atĂŠ o vencimento, sĂŁo ajustados pelo valor de mercado em contrapartida Ă conta destacada do patrimĂ´nio da Administração: Os Administradores nĂŁo percebem qualquer remuneração pelos cargos que ocupam nos lĂ­quido, deduzido dos efeitos tributĂĄrios; e (iii) Ativos Financeiros mantidos atĂŠ o vencimento - adquiridos com Ă“rgĂŁos da Sociedade. a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira atĂŠ o vencimento, sĂŁo avaliados pelos 7) GERENCIAMENTO DE RISCOS custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do perĂ­odo. A estrutura de gerenciamento de riscos permite que os riscos sejam efetivamente identificados, mensurados, e) Imposto de Renda e Contribuição Social mitigados, acompanhados e reportados de modo integrado, envolvendo a Alta Administração, quando A provisĂŁo para imposto de renda ĂŠ constituĂ­da Ă alĂ­quota-base de 15% do lucro tributĂĄvel, acrescida de necessĂĄrio. adicional de 10%. A provisĂŁo para contribuição social ĂŠ calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alĂ­quota de 9%. Foram constituĂ­das provisĂľes para os demais impostos e contribuiçþes sociais, 8) OUTRAS INFORMAÇÕES de acordo com as respectivas legislaçþes vigentes. a) A sociedade em 31 de dezembro de 2010 e 2009, nĂŁo possuĂ­a operaçþes com Instrumentos Financeiros Derivativos; b) Devido Ă s caracterĂ­sticas da sociedade, nĂŁo hĂĄ componentes de outros resultados 4) INVESTIMENTO EM CONTROLADA Representado pela participação de 92,734% na Cia. Securitizadora de CrĂŠditos Financeiros Rubi no montante abrangentes. de R$ 343.038, ĂŠ avaliado pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial e quando aplicĂĄvel acrescido/deduzido de A DIRETORIA ĂĄgio/desĂĄgio a amortizar e de provisĂŁo para perdas. Para efeito do cĂĄlculo da equivalĂŞncia patrimonial, ganhos Daniel JosĂŠ Liberati - Contador - CRC 1SP178435/O-6

Agente de saĂşde aplica inseticida numa casa em Cantagalo, no Rio

Dengue jĂĄ matou 23 pessoas no RJ

A

cada dois dias, uma pessoa morreu de dengue no Rio de Janeiro, no período de 26 de fevereiro a 26 de março. No fim do mês passado, o Estado havia contabilizado sete óbitos. Esse número subiu para 23, de acordo com o relatório semanal da Secretaria de Saúde. Nesse período, o número de casos suspeitos da doença triplicou, passando de 13.114 para 31.412. O superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou ontem que esse crescimento n o n ú m e ro d e m o r t e s p o r dengue jå era esperado. "Temos um processo de investigação desses óbitos que leva um certo tempo. Jå esperåvamos confirmar esses óbitos que ocorreram no pico da transmissão", disse. Hå ainda outros casos em investigação pelas autoridades sanitårias e de saúde do estado. De acordo com o relatório semanal, mais dois municípios atingiram níveis epidêmicos da doença: Cordeiro, na região serrana, e Silva Jardim, na Baixada Litorânea eram oito na semana anterior. Apesar disso, houve redução no número de notificaçþes em seis das cidades que registram epidemia e em outras dez. "Essa redução ocorre porque houve queda da temperatura e maior controle do vetor. Não teve número suficiente de casos para que se esgotassem as pessoas suscetí-

veis", afirmou Chieppe. A capital carioca concentra o maior número de mortes desde o início do ano - sete. AtÊ ontem foram registrados 12.261 casos suspeitos da doença. Em apenas dois dias, 1.630 novos casos entraram para as estatísticas, mÊdia de 33 notificaçþes por hora. Para melhorar o atendimento à população, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou na semana passada a ampliação do horårio de atendimento de 10 unidades de saúde, entre postos e policlínicas, que passam a abrir tambÊm nos fins de semana. Dez mortes foram registradas na Baixada Fluminense, quatro em cidades do Grande Rio, uma em Cabo Frio, Região dos Lagos, e uma São JosÊ do Vale do Rio Preto, na região serrana do estado. No interior de São Paulo, com a confirmação de mais 980 ocorrências pela Secretaria Municipal de Saúde, Ribeirão Preto jå tem 5.860 casos de dengue neste ano. Desse total, 966 foram em janeiro, 3.112 em fevereiro e 1.782 em março. Um dos casos confirmados Ê de uma morte, ocorrida no final de janeiro: a vítima foi a auxiliar de enfermagem Flåvia Patrícia Quirino, de 36 anos. A morte de Flåvia foi por dengue clåssica, mas em decorrência de complicaçþes. Ribeirão Preto teve em 2010 a sua pior epidemia de dengue, com cerca de 30 mil casos - nove pessoas morreram (cinco delas com o quadro hemorrågico). (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de março de 2011

c

13 Givaldo Barbosa/AOG

PROTESTO Parentes das vítimas do acidente da Gol fizeram protestos ontem.

idades

PELA SAÚDE A Feira da Saúde, promovida pela ACSP, chega à sua 11ª edição.

Wilson Pedrosa/AE

Feira da Saúde espera 30 mil visitantes no Pátio do Colégio Fotos de Patrícia Cruz/Luz - 07/04/2010

No próximo dia 7, evento promovido pela ACSP chegará à sua 11ª edição Geriane Oliveira

O

Depoimento de Paladino, por videoconferência: piloto do Legacy negou que tenha desligado o transponder

Voo 1907: piloto do Legacy nega falhas Comandante do jato que bateu no Boeing da Gol, em 2006, foi ouvido ontem Sebastião Moreira/AE - 01/10/2006

Beto Barata/AE - 04/10/2006

Acima, destroços do Boeing da Gol que caiu e matou 154 pessoas, após colisão com o jato Legacy (ao lado)

panhia American Airlines. Protesto – A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907 fez manifestações nas cidades de São Paulo, Porto Alegre e Brasília, simultaneamente. Os protestos tiveram início por volta das 12h, com a distribuição de panfletos e exposição de faixas pedindo a condenação dos pilotos norte-americanos. Hoje, os protestos devem acontecer novamente. No dia 20, parentes das vítimas protestaram em frente ao hotel Marriot, no Rio, onde estava hospedado o presidente dos

País pode produzir remédios contra câncer

O

Brasil estuda um acordo para começar a produzir medicamentos contra o câncer, declarou ontem o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha. O anúncio ocorreu durante assinatura de acordo com o laboratório multinacional Roche para a produção nacional de medicamentos contra rejeição de transplantes. Atualmente, o País importa 90% dos medicamentos contra o câncer, de acordo com o Ministério da Saúde, ao custo de cerca de R$ 2 bilhões por ano. A parceria entre a Fiocruz e a Roche para a produção de medicamentos anticâncer será definida por um grupo de estudos constituído com o laboratório e deve ser anunciada nos próximos meses, afirmou Gadelha. O presidente da Fiocruz ressaltou que a parceria é fundamental na pesquisa de drogas contra o câncer no Brasil. "São medicamentos que têm um custo enorme para o Ministério da Saúde e que estão na pauta de

estudos, com possibilidade de transferência de tecnologia.'' A assinatura do acordo contou com a presença do presidente mundial da Roche, Severin Schwan, e do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Transplantes – Ao final da cerimônia, o presidente da Fiocruz destacou que a parceria para a produção de medicamentos contra a rejeição de transplantes permitirá que a fundação comece a distribuir, ainda este ano, em embalagens próprias, o remédio Micofenolato de Mofetila. O repasse de tecnologia da Roche estará completo em 2015, quando a Fiocruz terá dominado todas as etapas de fabricação do medicamento. Só em 2010, o Ministério da Saúde gastou mais de R$ 15 milhões na aquisição do remédio para pacientes transplantados, que precisam usá-lo de forma contínua por toda a vida. (Folhapress)

EUA, Barack Obama. Controladores – Relatório sobre o acidente, divulgado no fim de 2008 pela Aeronáutica, apontou erros dos controladores de tráfego aéreo que também contribuíram para a colisão. O documento também citou erros dos pilotos do Legac y, q u e e s t a v a c o m o transponder desligado. O Boeing da Gol fazia a rota Manaus-Rio, com previsão de escala em Brasília. Ao sobrevoar a região Norte do País, no dia 29 de setembro de 2006, bateu no jato Legacy. (Folhapress)

Feira vai oferecer serviços gratuitos de exames e diagnósticos

O logotipo oficial da feira

serão registrados os resultados dos exames feitos durante a feira e os encaminhamentos para os atendimentos em hospitais da rede pública", informou o endocrinologista Dimitrie Josif Gheorghi, médico responsável da feira. No encontro, o presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, reforçou a importância do serviço público na capital paulista. "A Feira da Saúde já é um grande marco para São Paulo e um dever da ACSP que a cada ano ganha mais parceiros que se unem, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida da população. Essa união é a prática de valores civis e um

estímulo para todos nós", afirmou Amato. Para o assessor especial da presidência da ACSP, Gaetano Brancati Luigi, a Feira da Saúde se consolida a cada ano. "É uma referência e uma grande rede de entidades praticando ações filantrópicas e de utilidade pública, o que nos torna pessoas melhores", disse. Segurança – No final da reunião, o vicesuperintendente da Distrital Pirituba da ACSP, Cipriano Gomes, alertou a comissão de trabalho para o risco de furtos nas barracas, ocorridos em edições anteriores. Por conta disso, ele adiantou que a empresa Belfort vai elaborar um esquema específico de segurança, em sintonia com um reforço da Polícia Militar, de modo a garantir a segurança de todos no decorrer das atividades. Cerca de 60 representantes da feira participaram da reunião de ontem. De acordo com os organizadores, aproximadamente mil voluntários vão trabalhar em 47 barracas temáticas, quatro a mais em relação à feira anterior. São esperados cerca de 30 mil visitantes, três mil a mais do que os visitantes de 2010. A última reunião de trabalho da feira será realizada no dia 5 de abril, às 10h, na sede da ACSP.

S ERVIÇO

Esquema especial vai garantir a segurança dos participantes

11ª Feira da Saúde (oferece exames gratuitos) Data: 7 de abril, das 8h às 17h Local: Pátio do Colégio, no Centro Mais informações pelo site: www.feiradasaude.com.br

Mário Ângelo/AE

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piloto norte-americano Jan Paul Paladino, que estava no jato Legacy que bateu com o Boeing do voo 1907 da Gol, afirmou ontem que a aeronave não acusou falhas e negou que só tivesse ligado o equipamento anticolisão momentos após o choque. O acidente aconteceu em 2006, na Amazônia, e causou a morte dos 154 ocupantes do avião da Gol. Paladino, que está em Nova York, foi ouvido pelo juiz federal Murilo Mendes, por videoconferência. Durante o interrogatório, ele confirmou que nunca havia pilotado um Legacy, fabricado pela Embraer. Disse, no entanto, ter pilotado aviões similares operacionalmente. O piloto reiterou que, em nenhum momento, os equipamentos do avião acusaram qualquer tipo de falha, em especial no transponder, aparelho que informa a posição da aeronave para o controle de trafego aéreo e outros aviões. A acusação alega que os pilotos teriam desligado o transponder momentos antes do acidente e religado após a colisão. "Não houve, da minha parte, nenhuma ação voluntária para ligar ou religar o transponder", disse, ao afirmar não saber o motivo de o aparelho ter sido ligado segundos após a colisão. Hoje, a partir das 12h, deve acontecer o depoimento do outro piloto que estava no Legacy, Joseph Lepore. Atualmente, Paladino trabalha na com-

encaminhamento de novos serviços e a segurança dos voluntários e visitantes foram os principais temas tratados ontem, durante a penúltima reunião de organização da 11ª edição da Feira da Saúde. O encontro foi realizado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Anualmente a ACSP promove o evento no Dia Mundial da Saúde, que neste ano acontecerá no dia 7 de abril. Com o tema "A informação é a melhor prevenção", a 11ª Feira da Saúde vai acontecer no Pátio do Colégio, na região central da cidade. O evento conta com a parceria de mais de 50 entidades voluntárias, entre sociedades médicas, civis e órgãos públicos. União e saúde – Durante reunião para os acertos finais do evento, Osvaldo Marchesi, um dos organizadores, informou que neste ano o Ministério da Saúde participará da feira para dar orientações aos visitantes sobre diversos temas. Além dos serviços gratuitos de exames, diagnósticos e orientações sobre como evitar doenças e adquirir medicamentos grátis, outra novidade da Feira da Saúde será os testes de ovulação para a detecção da menopausa e do câncer de mama. Haverá ainda uma tenda específica para informar os participantes sobre doenças raras. Na feira, cada pessoa atendida receberá a Carteira Personalizada de Saúde, que este ano ganhou um logotipo oficial. "Na carteira

CERVEJA NA PISTA – Um caminhão carregado de caixas de cerveja derrubou a carga na alça de acesso da Rodovia Presidente Dutra à Rodovia Fernão Dias, em Guarulhos, na Grande São Paulo, ontem de manhã. O acidente ocorreu no sentido Belo Horizonte e a pista no sentido São Paulo-Minas ficou interditada por mais de duas horas, provocando um grande congestionamento no local. Não houve vítimas.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

14 -.LOGO

quinta-feira, 31 de março de 2011

PISANDO EM LEGOS LIVROS ENROLADOS

O britânico Finn Stone revestiu sapatos de salto com peças de Lego. Sucesso na Affordable Art Fair de Londres.

Transformar arte em livro já foi atividade de vanguarda. Agora, virou febre e a revista 'Don't Panic' selecionou obras dos principais nomes desse estilo artístico emergente: Aberlardo Morell, Jacqueline Rush Lee, Brian Dettmer e Robert The.

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2012 não será o fim

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"Do pouco que podemos apreender, nenhum dos lados diz que em 2012 o mundo vai acabar", enfatizou. Segundo ele, a peça – de pedra calcária esculpida com martelo e cinzel – traria referências à chegada de um senhor dos céus, apontando que esse evento coincidirá com o encerramento de um ciclo numérico. A data que está gravada na pedra, insistiu o antropólogo, refere-se ao "Bactum XIII", que significa o início de uma nova era.

René Alberto López/AFP

S

e você ainda estava em dúvida, pode se tranquilizar: o mundo não vai acabar em 2012. Pelo menos é o que garante o subdiretor do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, José Luis Romero, que apresentou em Tabasco, sudeste do México, a pedra do calendário maia que teria dado origem a essa datação. Segundo Romero, as informações contidas na pedra foram interpretadas erroneamente. Ulrich Perrey/AFP

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PERNAS LONGAS - Caranguejos-aranha nadam em aquário de 20 mil litros no Sea Life, em Timmendorfer Strand, Alemanha. Algumas espécies de caranguejos têm pernas que podem ultrapassar 3 metros de comprimento.

Mario Tama/AFP

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Um bom domínio na web pode valer milhões. Mas há também aqueles que, de tão ruins, só valem risos. É o caso dos sete domínios com duplo sentido reunidos pelo site Picture is Unrelated. Todos com nomes em inglês, como o expertsexchange.com ("Experts

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TRÊS SÉCULOS - Exposição em Nova York exibe 650 quilts brancos e vermelhos. Os quilts são peças de patchwork do folclore dos EUA e eram produzidos principalmente no século 19 por artesãos anônimos.

Uma cobra que "diz" usar iPhone para relatar no Twitter seus passeios por Nova York. Essa é @BronxZoosCobra. O perfil foi criado no site há dois dias para brincar com o desaparecimento real de uma cobra egípcia de 51 centímetros do zoológico de Nova York na última sexta-feira. A conta já tinha mais de 170 mil seguidores ontem à noite. Quanto à cobra, até o fechamento desta edição, ainda estava desaparecida. Saiba mais sobre essa história em www.dcomercio.com.br

L OTERIAS

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Baleia assassina retorna ao show A baleia Tilikum, que matou sua treinadora há 13 meses, retornou ontem ao espetáculo Believe, do parque aquático SeaWorld, em Orlando, nos EUA. "A participação em espetáculos é só uma parte do dia de Tilikum, mas sentimos que é importante para seu enriquecimento físico, social e men-

tal", explicou a responsável pelos animais do parque, Kelly Flaherty Clark. Em 24 de fevereiro de 2010, a orca, de seis toneladas, agarrou a treinadora Dawn Brancheau pelo cabelo e a arrastou até o fundo do tanque. A treinadora morreu asfixiada. Desde o acidente, a baleia conviveu

normalmente com treinadores e outros animais. Segundo a imprensa internacional, o retorno de Tilikum ao show acontece em um momento estratégico. Em 25 de abril, o SeaWorld vai a tribunal para tentar obter a reavaliação da multa recebida pela morte da treinadora.

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Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Yale devolve ao Peru artefatos incas levados de Machu Picchu

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Depois de Adriano, Corinthians ainda busca outros "nomes de peso"

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de março de 2011

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15 ESPELHO Presidente Obama cita Brasil como modelo de uso de biocombustíveis

conomia

LUZ Plano decenal de energia 2011-2020 descarta risco de fornecimento

BC prevê mais inflação e PIB menor O A projeção do custo de vida para 2011 subiu de 5% para 5,6%. O acumulado atingirá o ponto máximo em setembro, 6,6%. O PIB deve crescer 4% neste ano.

Banco Central (BC) reduziu de 4,5% para 4% sua previsão para o crescimento da economia do País neste ano, como resultado das medidas adotadas desde o fim do ano passado para conter a expansão do crédito e a inflação. A instituição afirmou ainda que poderá alcançar em 2012 a meta de inflação fixada pelo governo para este e o próximo ano, de 4,5%, sem que seja necessário aumentar novamente os juros. O BC desistiu de trazer a inflação para perto desse objetivo neste ano. Dessa forma, será possível incorporar os efeitos da alta recente no preço das commodities sem provocar forte desaceleração da atividade econômica. A estratégia foi explicitada ontem, na divulgação do Relatório Trimestral de Inflação. O BC projeta a inflação em três cenários diferentes para os juros e a taxa de câmbio, com resultados muito próximos. No primeiro, são considerados os valores para os dois indicadores no mês corrente Nesse caso, a projeção de inflação para 2011 subiu de 5% para 5,6%. O BC avalia que a inflação acumulada em 12 meses atingirá o seu ponto máximo no final de setembro, 6,6%, acima do limite da meta, que é de 4,5% com dois pontos de tolerância, para depois recuar. A estimativa para 2012 é de uma inflação abaixo da meta no segundo e terceiro trimestres, encerrando em 4,6%. No cenário que considera as previsões do mercado para juros e câmbio, as estimativas de inflação são as mesmas. O aumento maior do juro esperado pelos economistas, que influencia a segunda projeção, é compensado pela cotação menor do dólar no primeiro cenário. O relatório também projetou a inflação considerando o

aumento dos juros esperado pelo mercado e a manutenção da cotação do dólar. Nesse caso, a inflação fica em 5,5% (2010) e 4,4% (2011). PIB – A economia brasileira deve crescer 4% em 2011, segundo a estimativa. Hás três meses, a previsão era de um crescimento de 4,5%. Por setor, o desempenho esperado é o seguinte: agropecuária (1,9%), indústria (4,2%) e serviços (3,8%). As projeções anteriores eram de 1,4%, 5,6% e 4,2%, respectivamente. O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, que também atingiu o programa Minha Casa Minha Vida, levou o BC a rever o desempenho da construção civil de 6,6% para 5,2%. As estimativas para o consumo das famílias, do governo e investimentos caíram 0,7, 0,5 e 1 ponto percentual, respectivamente, para 4,1%, 1,9% e 6,4%. Crédito – O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, informou que o prazo médio das concessões de crédito pessoal passou de algo em torno de 60 meses antes das medidas de contenção de consumo anunciadas em dezembro para cerca de 45 meses em fevereiro. No caso de financiamento para aquisição de veículos, o prazo passou de cerca de 45 meses em média para em torno de 35 meses. Araújo mencionou ainda dados obtidos junto ao mercado que apontariam um aumento da ordem de 20% nas prestações de financiamento de veículos, como reflexo da alta dos juros e redução dos prazos. O BC informou que o financiamento de veículos caiu de 700 mil unidades em novembro para 200 mil em janeiro. Segundo ele, já é possível ver moderação nas vendas de veículos. O dados mostram que os bancos responderam como esperado às medidas de contenção de consumo. (Agências)

Paulo Pampolin/ Hype

Karime Xavier/ Folhapress

Os preços das carnes subiram no atacado em março. Alimentos in natura em geral ficaram 7,37% mais valorizados no varejo, neste mês.

IGP-M perde ritmo em março "Inflação do aluguel", como é chamado o índice medido pela FGV, teve elevação de 0,62%.

A

inflação medida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, perdeu ritmo e desacelerou para 0,62% em março, ante alta de 1% em fevereiro. No acumulado dos últimos 12 meses a variação é de 10,95% e no ano, de 2,43%. A incidência sazonal de tributos como Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o reajuste das mensalidades escolares influenciam os dois primeiros meses do ano. Passado esse período, o mercado já esperava uma desaceleração no mês de março. Isso é fortemente notado na redução do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,65%. No mês anterior, a

taxa foi de 1,2%. O índice relativo aos bens finais variou 0,77%, em março. Em fevereiro, a alta deste grupo de produtos foi de 0,17%. Contribuiu para o resultado' o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 1,66% para 7,37%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de bens finais registrou variação de 0,10%. Em fevereiro, a taxa foi de 0,02%. O índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,57%. Em fevereiro, a taxa foi de 0,76%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação entre o primeiro e o segundo mês do ano de 0,76% para 0,56%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de bens intermediários, calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,57%, ante 0,82%, em fevereiro. No estágio inicial da

produção, o índice de matérias-primas brutas variou 0,61%, em março. Em fevereiro, o índice havia registrado alta de 2,97%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: soja em grão (-0,72% para -6,2%), milho em grão (9,84% para 1,46%) e minério de ferro (3,8% para -0,05%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: café em grão (8,44% para 11,58%), bovinos (0,21% para 1,1%) e arroz em casca (-7,53% para -3,98%). O IPC (índice de preços ao consumidor) apresentou variação de 0,62%, em março, depois de 0,67% um mês antes. Quatro dos sete grupos componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para educação, leitura e recreação (1,63% para 0,18%). As principais influências foram em cursos formais (1,93% para 0%) e passagem aérea (1,36% para 9,28%). Também apresentaram recuos os grupos: despesas diversas (1,57% para 0,49%),

transportes (1,82% para 1,15%) e habitação (0,51% para 0,47%). Nestes grupos, os destaques foram: cigarro (1,89% para 0,87%), tarifa de ônibus urbano (3,47% para 0,26%) e aluguel residencial (1,05% para 0,75%), respectivamente. Em sentido oposto, houve acréscimos nos grupos: vestuário (-0,55% para 0,78%), alimentação (0,24% para 0,69%) e saúde e cuidados pessoais (0,33% para 0,62%). O destaque ficou para os preços de roupas (-0,92% para 1,03%), frutas (-1,41% para 1,1%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,25% para 0,31%). Construção – O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,44% em março, acima de fevereiro, 0,39%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram altas: materiais e equipamentos (0,54% para 0,64%), mão de obra, cuja taxa de variação avançou de 0,12% para 0,27%. A taxa que mede o grupo serviços caiu de 1,04%, no mês anterior para 0,46%, nesta apuração. (Folhapress)

Setor de serviços deve repetir, neste ano, o bom desempenho de 2010.

Para consultoria, BC 'jogou a toalha'. Analista da LCA Consultores diz que autoridade monetária desistiu de atingir a meta de inflação de 4,5% neste ano e já trabalha com ajuste para 5,3%

O

Banco Central (BC) "jogou a toalha" na tentativa de atingir o centro da meta de inflação de 4,5% neste ano e indicou, de forma implícita, no relatório de inflação divulgado ontem, que trabalha com uma meta ajustada de 5,3%, de acordo com o economista-chefe da LCA Consultores, Braulio Borges. "Isso ocorre porque o BC manifestou que a alta dos preços de commodities devem trazer um impacto de 2,5 pontos percentuais no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sendo que um terço deve ser registrado neste ano", disse. Para ele, a autoridade monetária deixou claro que será preciso levar o PIB para um nível abaixo do potencial neste ano para que a inflação comece a recuar. "Acredito que o relatório só pecou por não quantificar os efeitos positivos das medidas macroprudenciais para desacelerar o nível de atividade", afirmou.

O BC reduziu sua projeção para o PIB deste ano de 4,5% para 4%, e Borges estima que o potencial está em 4,5%. Para ele, o documento sugere que o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC vai aumentar os juros em 0,5 ponto percentual em abril, encerrando o ciclo de alta da Selic neste ano. Na avaliação de Borges, a mudança implícita da meta de inflação de 4,5% para 5,3% lembra o ocorrido em 2005, quando o BC mudou a meta de 4,5% para 5,1% devido à forte inércia do IPCA de 2004, que subiu 7,6% e atingiu 5,69% no ano seguinte. Segundo Borges, o BC adotou essa postura agora, pois a taxa de sacrifício do PIB seria elevada, caso levasse o IPCA a 4,5% neste ano a todo custo. E isso o relatório deixa claro no segundo parágrafo: "O Copom entende que os custos, em termos de nível de atividade, de se evitar que os efeitos primários do

choque de oferta levassem a inflação, em 2011, para um nível acima do valor central de 4,5% para a meta seriam demasiado elevados", destaca. "Por outro lado, está em curso uma moderação da expansão da demanda doméstica, em ritmo que, apesar de incerto, tende a se acentuar devido a ações de política já implementadas", ressalta o documento. De acordo com Borges, o BC enfatiza bastante que há um cenário menos arriscado de alta da inflação no horizonte relevante que, para ele, vai desse momento até 2012, em comparação com o manifestado pelo relatório de inflação de dezembro. "O documento divulgado hoje (ontem) enfatiza que as medidas de contenção do consumo já estão sendo eficientes para restringir a expansão do crédito e moderar o incremento da demanda agregada", comentou. E, segundo ele, dados mostram que

a concessão de financiamentos estão diminuindo o ímpeto. Segundo o especialista, o crédito livre para pessoas físicas e jurídicas, na margem e em termos dessazonalizados, apresentou uma alta de 1,4% no terceiro trimestre de 2010, perdeu velocidade e ficou estável entre outubro e dezembro. "Com base nos dados de janeiro e fevereiro, mais a prévia de 11 dias úteis de março, avaliamos que ocorreu uma queda de 1,6% nesta modalidade de concessão de crédito ante o último trimestre de 2010", afirmou. Ele aponta que as medidas também foram responsáveis pela alta dos juros para as pessoas físicas, que estavam em 39,1% ao ano em novembro e subiram agora para 46,1% ao ano. De acordo com Borges, o BC agregou outra avaliação nova, ao sugerir que a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para 6% para captações ex-

ternas de bancos e empresas também é uma medida de política monetária. "Nesse sentido, excesso de entrada de capitais externos pode enfraquecer o canal do crédito, suavizar sua contribuição para a contenção de demanda agregada, bem como causar distorções nos preços de ativos domésticos", destacou o documento. "A contenção da entrada de recursos no País através deste imposto deve contribuir para reduzir o tsunami de recursos financeiros que ingressam no País em busca de arbitragem de juros", comentou o especialista. I nd ex aç ão – O BC ainda fez um alerta especial no relatório divulgado ontem para o perigo da indexação na economia brasileira. Na avaliação do banco, os riscos dos mecanismos de indexação para o cenário de inflação tornaram-se "particularmente" importantes em 2011. (AE)


16 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMÉRCIO

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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e Faturamento de bens de capital aumenta 12%

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Esperamos algumas ações, como a desoneração de investimentos e o repasse imediato dos recursos dos créditos de PIS e Cofins. Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq

conomia

Alf Ribeiro/AE

As entradas brutas da indústria do setor atingiram R$ 5,81 bilhões em fevereiro. A Abimaq informou um déficit de US$ 1,149 bilhão no período. dente da entidade, Luiz Aubert Neto, o déficit comercial do setor deve continuar em plena expansão neste ano e atingir US$ 30 bilhões, quase o dobro do saldo negativo de US$ 15,7 bilhões registrado em 2010. A Abimaq informou que o total de máquinas importadas em fevereiro foi 32% superior ao apurado em igual mês do ano passado. Segundo a entidade, o nível de utilização da capacidade instalada do setor recuou um pouco em fevereiro, pois atingiu 80,6% ante 81,2% em janeiro. O setor deve aproveitar a viagem da presidente Dilma Rousseff à China, entre 11 e 16 de abril, para convencer as autoridades brasileiras de que o governo precisa adotar medidas firmes para coibir a "invasão" de produtos fabricados naquele país. "Teremos um vice-presidente da Abimaq que deve acompanhar a missão à China e esperamos que, nos contatos com ministros e outras autoridades, possamos mostrar que o volume de importações de máquinas daquele país é nocivo para a indústria nacional", afirmou. De acordo com Aubert, o

avanço das importações de máquinas e equipamentos chineses está "destruindo a estrutura industrial do País". "Esse é um quadro muito grave", disse, pois, segundo ele, as indústrias nacionais do setor dominavam 60% do faturamento do mercado em 2004, mas hoje já são minoritárias – detêm 40%. "O Brasil está voltando a ser colônia, pois, tirando a Embraer, pouco mais de 70% das nossas exportações são de bens primários", disse. "Estamos vendendo pau-brasil para importar espelhinhos." Aubert destacou que o Plano de Desenvolvimento Produtivo 2, que deve ser lançado pelo governo em abril, pode conter medidas para fortalecer os fabricantes de máquinas e equipamentos. "Esperamos algumas ações como a desoneração de investimentos e o repasse imediato dos recursos dos créditos de PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)", afirmou. "Solicitamos que as condições de juros do Finame, formalizadas pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI), sejam mais perenes." (AE)

O segmento de máquinas agrícolas foi um dos que se destacaram no primeiro bimestre deste ano.

Novo rastreamento a partir do segundo semestre

Receita divulga datas da liberação das restituições do IR

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Receita Federal do Brasil (RFB) dinheiro é automaticamente publicou ontem instrução encaminhado ao Banco do Brasil (BB), normativa no "Diário Oficial da onde poderá ser sacado mediante União" que estabelece o apresentação do CPF e do RG. calendário de liberação dos sete lotes de Ao acessar o sistema da Receita para restituição do Imposto de Renda da consultar a restituição, o contribuinte é Pessoa Física (IRPF) em 2011. Até as 9h de notificado sobre o depósito e informado ontem, mais de 4,7 de que deve procurar o milhões de declarações banco para obter a Os lotes de restituição já tinham sido enviadas. quantia. do Imposto de Renda da A maioria dos O contribuinte Pessoa Física (IRPF) contribuintes que faz também poderá ligar em 2011 serão liberados parte do primeiro lote para a central de nas seguintes datas: tem mais de 60 anos de atendimento do BB 1º - 15 de junho idade, já que o Estatuto pelos telefones do Idoso garante a 4004 0001 (capitais), 2º - 15 de julho prioridade para essa 0800 729 0001 (demais 3º - 15 de agosto parte da população. cidades) e 0800 729 0088 4º - 15 de setembro O valor a ser pago (deficientes auditivos) 5º - 17 de outubro pode ser creditado na e pedir a transferência conta bancária informada do dinheiro para 6º - 16 de novembro pelo contribuinte na qualquer banco em que 7º - 15 de dezembro declaração. Para isso, tenha conta-corrente basta indicar o código do ou poupança. banco, a agência e o número da conta Todas as restituições, quando liberadas, corrente ou poupança. A conta bancária são atualizadas pela taxa básica de juros, a deve ter como titular a pessoa que fez a Selic. Uma vez colocado à disposição do declaração, mesmo que seja conjunta. contribuinte, no entanto, o valor da Se o contribuinte não fizer essa menção restituição não mais sofrerá qualquer ou errar nas informações declaradas, o acréscimo. (Folhapress)

Renato Carbonari Ibelli

A

Receita Federal do Brasil (RFB) e os fiscos estaduais pretendem iniciar, a partir do segundo semestre, testes com tecnologias de rastreamento que permitirão monitorar o trânsito de mercadorias de suas origens aos destinos. Nesse primeiro momento, em que a medida é tratada como um projeto-piloto, o monitoramento será voltado ao setor de combustíveis e de cigarro. Nesse período, a adesão das empresas ao projeto será espontânea. Mas em dois anos a previsão é que ela passe a ser obrigatória, seguindo um cronograma de adesão aos moldes do visto para a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). A proposta vinha sendo debatida há pelo menos cinco anos pelas Fazendas estaduais, porém, sua oficialização aconteceu agora, com a liberação de recursos por parte do Ministério da Ciência e Tecno-

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Política Fazendária (Confaz). Os fiscos estaduais são os maiores interessados na medida. "A ideia é que, por meio de mecanismos de controle, a lei seja cumprida", afirmou Eudaldo Almeida de Jesus, auditor fiscal que presidiu o Encontro Nacional dos Auditores Tributários (Encat), ocorrido ontem em São Paulo. O desenvolvimento das tecnologias envolvidas no sistema de monitoramento de mercadorias envolve os mesmos entes que trabalharam na elaboração da NF-e e do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Entre eles está o Centro de Pesquisas Avançadas Wernher Von Braun. O diretor da instituição, Dario Thober, diz que o objetivo final é que todos esses sistemas se integrem. "O monitoramento instantâneo da carga é uma extensão da Nota Fiscal Eletrônica. Com ele, o fisco poderá dar mais agilidade ao trâmite fiscal, com consequências positivas a toda a cadeia de distribuição", argumenta Thober.

logia, intermediados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O aporte conseguido foi de R$ 20 milhões, voltados a testes de viabilidade. O objetivo é implantar dispositivos de rastreamento diretamente nos produtos transportados. Dessa maneira, o deslocamento dos bens poderá ser acompanhado ao longo de toda a cadeia, chegando ao consumidor final, durante todo o seu ciclo de vida. As informações constantes nos dispositivos serão lidas instantaneamente em pontos de monitoramento instalados em vias e postos fiscais. Os dados captados, então, serão recebidos por operadores autorizados e validados, em tempo real, nos fiscos envolvidos e no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). I nt er es s ad os – A inclusão dos dispositivos de monitoramento pelas companhias entraria no hall das obrigações acessórias. Para tanto, antes a medida precisa ser aprovada pelo Conselho Nacional de

DC

O

faturamento bruto da indústria de bens de capital atingiu R$ 5,81 bilhões em fevereiro, o que representou um avanço de 12% sobre janeiro deste ano e 11,8% ante o resultado de fevereiro de 2010. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o faturamento do setor foi de R$ 11 bilhões no primeiro bimestre deste ano, o que significou expansão de 10,9% sobre 2010. De acordo com a entidade, os segmentos da área máquinas e equipamentos que apresentaram desempenho positivo no primeiro bimestre de 2011 ante igual período do ano passado foram: máquinas para trabalhar madeira, máquinas agrícolas, bombas e motobombas hidráulicas e pneumáticas e outras máquinas de bens sob encomenda. D éf i c it – A Abimaq informou que o setor registrou exportações de US$ 895 milhões em fevereiro, enquanto as importações alcançaram um total de US$ 2,044 bilhões, o que representou um déficit de US$ 1,149 bilhão. Para o presi-

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Aldo Leone Filho

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que seria para outros o desafio impossível de mostrar luz própria, o filho do fundador da Agaxtur, Aldo Leone, soube tirar de letra. O atual presidente da empresa, como apoio dos irmãos, ganhou reconhecimento do mercado ao dar continuidade ao imenso legado do pai, sem abrir mão do brilho próprio. De comportamento elétrico, suas inovações trouxeram ímpeto a uma empresa que há quase 60 anos é uma das maiores do mercado. Formado desde 1981 pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP), com especialização em

marketing, Aldinho, como é tratado por todos, é uma pessoa de quem facilmente alguém se torna amigo. Carinhoso e emotivo, ele acaba de organizar um cruzeiro que reuniu ex-alunos e funcionários para comemorar o centenário do colégio Dante Alighieri, onde estudou. Casado desde 1996, tem dois filhos, Aldo e Marcos: "Eles são minha luz." O mais recente lançamento da Agaxtur é um roteiro que permite conhecer 15 áreas exclusivas do Vaticano, entre elas o museu das carruagens, túmulos papais e áreas fechadas ao público da Capela Cistina.

Contatos com o autor pelo e-mail: fabio@steinberg.com.br

TAM quer comprar 31% da Trip Valor do negócio não foi revelado, mas mercado especula algo entre R$ 100 milhões e R$ 200 milhões. Divulgação

Com acordo, Tam ficaria com 25% das ações com direito a voto.

em até três meses. Além dessas informações, o fechamento do acordo depende da autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O anúncio das duas companhias se deu em meio à expectativa para o fechamento da fusão entre TAM e a chilena LAN. A associação foi divul-

gada em 2010, mas depende da aprovação de órgãos de defesa da concorrência. Segundo a brasileira, porém, tratam-se de negócios distintos. "O acordo com a Trip se dá no âmbito da TAM", diz Marco Antonio Bologna, presidente da holding TAM S/A. "TAM e LAN são empresas de capital aberto e mantém independência." Segundo executivos próximos, porém, a LAN foi consultada e se mostrou favorável ao negócio com a empresa regional. Caso o negócio se concretize, os atuais executivos da Trip deverão permanecer à frente da gestão e a TAM terá direito a dois assentos no conselho de administração. (AE) Fone:

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TAM anunciou, ontem, a assinatura de um acordo não vinculante para adquirir 31% da companhia regional Trip. Está incluída, nesta fatia, uma participação de 25% nas ações com direito a voto. O valor do negócio não foi revelado, mas o mercado especula algo entre R$ 100 milhões e R$ 200 milhões. Metade sairá do caixa da TAM quando o negócio for fechado e a outra metade – também em dinheiro – virá um ano depois. A segunda parcela está sujeita ao desempenho financeiro da empresa regional. O processo de "due diligence" (análise de dados financeiros) da Trip deve ser concluído

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nas palavras de seu diretor geral, Antonio Luiz Cubas de Souza, como uma "concierge de viagens corporativas". Longe de mimos ou regalias, como poderia parecer aos mais apressados, esse concei-

ção à sua missão. Assim, um check-in otimizado permite ao executivo usar o seu tempo em atividades de maior interesse para os negócios. Agindo como anjo da guarda que se antecipa às vontades do viajante, a agência garante uma refeição decente quando ele chega exausto ao hotel ou apartamento devidamente limpo e com o ar condicionado na temperatura desejada, ou ainda uma conexão com a internet pronta para ser usada, a cama arrumada para a reposição das energias. "A ideia é customizar a viagem de acordo com o perfil do viajante", resume Antonio Luiz, apoiado em seus 40 anos de experiência. Da mesma forma, diante de crises políticas ou acidentes geográficos, é fundamental não apenas saber em que lugar se encontram os profissionais em viagem, mas como achá-los e, se for o caso, repatriá-los com agilidade. Nesse sentido, não bastam bons sistemas de monitoração, mas também dispor de uma logística que opere 24 horas e que funcione bem na hora do aperto. Foi assim com a própria Maringá, que durante o recente tsunami do Japão, conseguiu trazer com sucesso para o Brasil os 26 passageiros dos quadros funcionais das empresas que atende.

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om as reservas de avião ou hotel feitas diretamente pela internet, muitos questionam se as agências de viagens ainda servem para alguma coisa. Afinal, dizem esses críticos, para que uma intermediação diante de ações tão simples como marcar uma ponte-aérea, que pode ser comprada a preços competitivos no site das próprias companhias, ou uma noite de hotel já com tarifas negociadas de forma vantajosa? Há inúmeros argumentos que justificam a contratação de uma agência, a começar pelo uso mais apropriado de recursos da empresa na sua atividade principal, sem desperdiçar tempo precioso em reservas, reagendamentos ou cancelamentos. Além disso, a agência, por administrar grandes volumes de transações, consegue negociar com fornecedores em melhores condições financeiras, algo que costuma ser repassado aos clientes. Então, diriam os céticos, se as agências são necessárias, é tudo apenas uma questão de preço? E se fosse verdade que as agências são commodities, como distinguir umas das outras? O que pesaria nessa diferenciação é a capacidade de oferecer ao cliente duas coisas. A primeira é permitir aos executivos e profissionais usufruir de maior produtividade, aqui traduzida como melhor aproveitamento do tempo. A segunda é garantir segurança por meio da seleção de serviços e instalações com riscos minimizados, e de boas condições de rastreamento do passageiro corporativo durante a viagem. Mimos – No que se refere à p ro d u t i v i d a d e , u m b o m exemplo vem da Maringá Turismo, que resolveu se definir,

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quinta-feira, 31 de março de 2011 CIA. ULTRAGAZ S.A. - CNPJ nº 61.602.199/0001-12 - NIRE 35.300.030.401 - Aviso aos Acionistas - Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, em nossa sede social, localizada na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, nº 1.343, 9º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, os documentos mencionados no Artigo 133 da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. São Paulo, 29 de março de 2011. Pedro Jorge Filho - Diretor Superintendente. (29-30-31)

Companhia Melhoramentos Norte do Brasil CNPJ nº 14.920.540/0001-06 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. (29, 30, 31) São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria

Companhia Cacique de Café Solúvel

Cia. Aberta - CVM nº 00290-9 CNPJ/MF nº 78.588.415/0001-15 - NIRE nº 41.300.047.316 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede social à Rua Horácio Sabino Coimbra nº 100, Londrina/PR, como também no escritório administrativo localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima nº 3.900, 1º andar, Conjunto 101, São Paulo/SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. Londrina/PR, 29 de Março de 2011. A Administração

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAQUARA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - ARARAQUARA/SP AVISO DE LICITAÇÃO Acha-se aberto, na Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura do Município de Araraquara, Av. Espanha, nº 188 – 6.º andar – Centro – Araraquara – CEP: 14.80l.130 – Fone – Fax nº 3301-1704, o Edital de PREGÃO ELETRÔNICO nº 026/2011, que visa o “Registro de Preço para Medicamentos ”. A informação dos dados para acesso deve ser feita no site: www.licitacoes-e.com.br ou e-mail: licitacaosaude@araraquara.sp.gov.br. Abertura das Propostas: às 08:30 h do dia 18 de abril de 2011, Início da Sessão de disputa de Preços: às 09:30 h do dia 18 de abril de 2011. Araraquara, 23 de março de 2011. MARIA REGINA G. B. FERREIRA - Secretária de Saúde. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 020/2011 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 627/2011 Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 020/2011, tendo como objeto o registro de preços de medicamentos para uso em pacientes atendidos nas unidades de saúde do município, constantes da Relação Municipal de Medicamentos (REMUME), conforme especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.bb.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 8:00 horas do dia 13 de abril de 2011 e o início da sessão de disputa de preços será às 9:00 horas do dia 13 de abril de 2011. Maiores informações pelo telefone (16) 33621350. São Carlos, 30 de março de 2011. Chayana Antonio de Moura - Pregoeira. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 017/2011 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 626/2011 Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 017/2011, tendo como objeto o registro dos preços de seringa descartável, conforme especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.bb.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 8:00 horas do dia 12 de abril de 2011 e o início da sessão de disputa de preços será às 9:00 horas do dia 12 de abril de 2011. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350. São Carlos, 30 de março de 2011. Chayana Antonio de Moura - Pregoeira PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 018/2011 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 653/2011 Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 018/2011, tendo como objeto o registro dos preços de fita com área reagente para verificação de glicemia capilar, conforme especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.bb.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 8:00 horas do dia 12 de abril de 2011 e o início da sessão de disputa de preços será às 9:30 horas do dia 12 de abril de 2011. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350. São Carlos, 30 de março de 2011. Chayana Antonio de Moura - Pregoeira PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE PREGÃO ELETRÔNICO FMS Nº 019/2011 - PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 563/2011 Faço público, de ordem do Senhor Secretário Municipal de Saúde, que se encontra aberto o Pregão Eletrônico nº 019/2011, tendo como objeto o registro de preços de medicamentos não padronizados, para atender processos autorizados, incluindo demandas administrativas para Defensoria Pública e processos judiciais, conforme especificações e quantidades constantes nos Anexos II e V. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites: www.bb.com.br e www.saocarlos.sp.gov.br, opção Licitações. O recebimento e a abertura das propostas dar-se-ão até às 8:00 horas do dia 12 de abril de 2011 e o início da sessão de disputa de preços será às 10:00 horas do dia 12 de abril de 2011. Maiores informações pelo telefone (16) 3362-1350. São Carlos, 30 de março de 2011. Chayana Antonio de Moura - Pregoeira

BICICLETAS MONARK S.A. CNPJ/MF 56.992.423/0001-90 - NIRE 35.300.021.93-2 Edital de Convocação Ficam convidados os Srs. Acionistas de Bicicletas Monark S.A. a se reunirem no dia 28 de abril de 2011, às 13 horas, na sede social, situada na Rua Francisco Lanzi Tancler nº 130 - Distrito Industrial Domingos Giomi, Indaiatuba/SP, em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, para deliberarem a respeito da seguinte Ordem do Dia: Assembléia Geral Ordinária: 1 - Leitura, discussão e votação do Relatório da Administração, das Demonstrações Contábeis e do Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício social findo em 31 de Dezembro de 2010; 2 - Destinação do lucro líquido; e 3 - Eleição dos membros do Conselho de Administração e fixação da verba para remuneração e honorários dos Administradores. Assembléia Geral Extraordinária: Exclusão dos parágrafos 3º e 4º do Artigo 5º do Estatuto Social, relativos ao capital autorizado, por estarem ultrapassados e atualização do valor constante no item C do Artigo 13º. Atendendo à Instrução C.V.M. nº 282 de 26/06/98, informamos que é de 6% o percentual mínimo de participação no capital votante necessário à requisição da adoção do voto múltiplo para eleição dos membros do Conselho de Administração. Poderão participar das Assembléias os acionistas, por si, por seus representantes legais ou procuradores, portando documento de identificação oficialmente reconhecido e comprovante da titularidade das ações, expedido pela instituição financeira escrituradora e/ou agente de custódia nos últimos 5 dias. Além dos documentos acima mencionados, a acionista pessoa jurídica deverá apresentar cópia autenticada do último estatuto ou contrato social consolidado e da documentação societária outorgando poderes de representação (ata de eleição dos diretores e/ou procuração). Comunicamos aos Srs. Acionistas que os documentos de que trata o artigo nº 133 da Lei nº 6404/76, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2010, encontram-se à sua disposição na sede social da Companhia. São Paulo, 28 de Março de 2011. O Conselho de Administração.

BANCO ITAÚ BBA S.A. CNPJ 17.298.092/0001-30 NIRE 35300318951 A REUNIÃ OD OC ONSELHO DE ADMINISTR AÇ ÃO DE 28 DE FE VEREIRO DE 2011 ATA SUM ÁRIA D SUMÁRIA DA REUNIÃO DO CONSELHO ADMINISTRA FEVEREIRO DATA, HOR A E LLOC OC AL: Em 28.02.2011, às 17:00 horas, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, HORA OCAL: 3º andar, em São Paulo (SP). PRESIDÊNCIA: Roberto Egydio Setubal. QUORUM: Totalidade dos AÇ ÃO TOM AD A POR UNANIMID ADE: Após análise e discussão dos temas, os membros. DELIBER DELIBERA OMAD ADA UNANIMIDADE: Conselheiros deliberaram: (i) registrar que o Sr. PEDRO REZENDE MARINHO NUNES renunciou ao cargo de Diretor, deixando de exercer suas atividades a partir desta data; (ii) conceder licença não remunerada aos Diretores ANDRÉ LUIZ HELMEISTER e MARCELO MAZIERO, a partir de AMENT O : Nada mais havendo a tratar e ninguém desejando manifestar-se, 01.03.2011. ENCERR ENCERRA MENTO encerraram-se os trabalhos, lavrando-se esta ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. São Paulo (SP), 28 de fevereiro de 2011. (aa) Roberto Egydio Setubal - Presidente; Fernão Carlos Botelho Bracher e Pedro Moreira Salles - Vice-Presidentes; Alfredo Egydio Setubal, Antonio Carlos Barbosa de Oliveira, Candido Botelho Bracher, Eduardo Mazzilli de Vassimon, Henri Penchas, João Dionísio Filgueira Barreto Amoêdo e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang Conselheiros. A presente é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Secretaria da Fazenda Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob nº 110.485/11-7, em 24.03.2011 (a) Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

Casa de Saúde Santa Rita S/A CNPJ (MF) nº 60.882.289/0001-41 – NIRE 35.300.059.361 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 17/12/2010. Data, Hora e Local: 17/12/2010, às 17:30 horas, na sede social. Publicações Legais: O edital de convocação foi devidamente publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio em suas respectivas edições dos dias 08, 09 e 10/12/2010. Quorum de Instalação: Acionistas com direito a voto representando 78,93421% do capital social, conforme se comprova pelas assinaturas apostas no final desta ata e na lista de presença que compõe os documentos oficiais desta assembléia. Presente, ainda, o Dr. José Alexandre Medicis da Silveira, membro efetivo do conselho fiscal, nos termos do disposto no art. 164 da Lei 6404/76 e, ainda, o Sr. Massao Hashimoto, contador CRC/SP 81013. Composição da Mesa: Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger, Presidente da Assembléia e Dr. Ricardo Carvalhaes Machado, Secretário da Assembléia. Ordem do Dia: 1) Aumento do Capital Social da sociedade de R$ 4.970.800,00 para 5.970.800,00 ou seja, um aumento no montante de R$ 1.000.000,00 mediante a emissão de 2.500.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,40 cada uma, valor este estipulado nos estritos termos do disposto no art. 170, § da Lei nº 6404/76. O referido aumento deverá ser subscrito e integralizado em moeda corrente nacional ou mediante a utilização de créditos em conta corrente, observando-se o direito de preferência dos srs. acionistas, no prazo de 30 dias da data de realização da assembléia. 2) Em conseqüência do item anterior, deliberar a respeito da nova redação do “caput” do art. 5º do estatuto social em vigor. Sumário dos Fatos Ocorridos e Transcrição das Deliberações Tomadas: 1) Dr. Ricardo Carvalhaes Machado, secretário da assembléia, fez a leitura da ordem do dia e da proposta da diretoria que passa a fazer parte integrante desta ata: Proposta de aumento do capital social da Casa de Saúde Santa Rita S.A.: A diretoria em deliberação unânime de seus membros, aprovou a proposta de aumento do capital social, nos termos ora expostos: I) Justificação: Considerando a atual tendência de concentração do segmento de saúde, em especial na cidade de São Paulo, é de suma importância a imediata conclusão das obras de ampliação de nossas dependências, com destaque para o 4º andar do hospital, o que nos propiciará o aumento de oferta de leitos, com a conseqüente expansão de nossa atuação no segmento de hospital predominantemente cirúrgico. Quanto à obtenção de recursos financeiros necessários para a conclusão das referidas obras, destacamos que face ao aumento do inadimplemento de nossa carteira, especialmente dos convênios médicos, é imperiosa a manutenção dos atuais níveis de reserva de caixa, razão pela qual não é conveniente buscar onerar o hospital junto ao mercado financeiro. Desta forma, a melhor e menos onerosa alternativa é a capitalização da sociedade pelos seus acionistas, através de aumento de seu capital social. II) Condições do aumento de capital social: Nos termos do disposto no art. 170, §§ da lei 6404/76, a diretoria propõe um aumento de capital social no montante de R$ 1.000.000,00 mediante a emissão de 2.500.000 ações ordinárias nominativas ao preço de emissão de R$ 0,40 por ação. O preço de emissão de ações, ora proposta, é feito em estrito respeito ao previsto no § 1º do art. 170 da lei 6404/76, tendo por base o valor do patrimônio líquido da ação e sem a inclusão de qualquer perspectiva de rentabilidade da sociedade futura, beneficiando os atuais acionistas interessados na subscrição e integralização de novas ações. A avaliação do patrimônio líquido da sociedade é efetuado pelo critério contábil, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade. O capital social da sociedade, após o aumento de capital ora proposto, passará a ser de R$ 5.970.800,00 dividido em 80.020.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal. III) Forma de integralização do capital social: O referido aumento de capital social deverá ser subscrito e integralizado em moeda corrente nacional ou mediante a utilização de créditos em conta corrente, devendo ser observado o direito de preferência dos atuais acionistas, no prazo de 30 dias a contar da data de aprovação do citado aumento pelos srs. acionistas reunidos em assembléia geral extraordinária devidamente convocada para tanto. São Paulo, 14/10/2010. (aa) Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger: Diretor Presidente, Dr. Ricardo Carvalhaes Machado: Diretor Financeiro e Massao Hashimoto: Contador CRC/SP. 81013, e passando-se, imediatamente, a palavra aos srs. acionistas para discussão. 2) Dr. José Alexandre Medicis da Silveira, presidente do conselho fiscal, nos estritos termos do disposto no inciso III do art. 163 e no art. 164 e seu §único da lei 6404/76, efetuou a leitura do parecer do conselho fiscal referente ao referido aumento do capital social da sociedade, no montante de R$ 1.000.000,00 mediante a emissão de 2.500.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,40 cada uma, cuja cópia, devidamente rubricada e numerada passa a fazer a parte integrante desta ata: Deliberação do Conselho Fiscal sobre Proposta de Aumento de Capital Social: O conselho fiscal da Casa de Saúde Santa Rita S.A, após análise e discussão da matéria emite a seguinte deliberação sobre a proposta de aumento de capital social formulada pela diretoria: A Casa de Saúde Santa Rita S.A. vem ampliando e modernizando suas instalações com objetivo de melhorar o atendimento aos seus pacientes, aumentar seu movimento, atingir crescimento econômico e obter reconhecimento no mercado. Para a conclusão das obras da ampliação e modernização necessárias e mencionadas acima é necessária a obtenção de recursos adicionais. Tendo em vista a atual crise econômica, com o aumento da inadimplência sobretudo dos convênios médicos, seria sem dúvida mais adequada e menos onerosa a obtenção de recursos através dos próprios acionistas, mediante aumento de capital social da Casa de Saúde Santa Rita S.A. Desta forma, o conselho fiscal se coloca a favor do aumento de capital social por parte dos acionistas da Casa de Saúde Santa Rita S.A, no valor de R$ 1.000.000,00 nos termos descritos na proposta de aumento de capital social enviada pela diretoria e datada de 14/10/2010. São Paulo, 07/12/2010. (aa) Dr. José Alexandre Médicis da Silveira, Dr. David Ferez, Dr. Celso Guermandi Júnior, Dr. Aurélio Agusto Bellini. 3) Após a discussão e esclarecimentos do aumento de capital proposto pela diretoria e constante da ordem do dia e do parecer do conselho fiscal, foram tomadas as seguintes deliberações: a) Foi aprovado pelos acionistas representando 78,93421 % do capital social, o aumento do Capital Social da sociedade de R$ 4.970.800,00 para 5.970.800,00 ou seja, uma aumento no montante de R$ 1.000.000,00 mediante a emissão de 2.500.000 ações ordinárias nominativas sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,40 cada uma, valor este estipulado nos estritos termos do disposto no art. 170, § da lei 6404/76. O referido aumento deverá ser subscrito e integralizado em moeda corrente nacional ou mediante a utilização de créditos em conta corrente, observando-se o direito de preferência dos acionistas, no prazo de 30 dias a contar da data de realização desta assembléia. b) Considerando os termos da deliberação anterior, por proposta da acionista Monimed Equipamentos Ltda, foi aprovada, por unanimidade dos presentes, a suspensão dos trabalhos desta assembléia, a fim de que os srs. acionistas possam exercer seu direito de preferência na subscrição e integralização do referido aumento de capital social, fixando-se que a continuação desta assembléia deverá ocorrer em 20/1/11 p.f , às 17 hs , na sede social, observada pela diretoria a convocação dos srs. acionistas. (aa) Dr. Carlos Eduardo Lichtenberger: Presidente da Assembléia e Dr. Ricardo Carvalhaes Machado: Secretário da Assembléia. Acionistas Presentes: Carlos Eduardo Carvalhaes Machado, Monimed Equipamentos Ltda. (por seus Diretores Luis Veras Lobo e Walter M. Yoshimoto); Luis Veras Lobo, Walter M. Yoshimoto, Ricardo Carvalhaes Machado, Dr. José Alexandre Medicis da Silveira e Compart Sociedade de Participações e Comercio S/A por seus representantes legais Dr. João Soares de Almeida e Paulo Cesar Imperatriz. Certidão Jucesp: nº 99.629/11-2 em sessão de 16/03/2011.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 19

Canamor Agro-Industrial e Mercantil S.A. CNPJ nº 57.017.436/0001-00 Edital de Convocação Ficam convocados os Srs. acionistas para uma assembléia geral ordinária, às 10:00 hs. do dia 02.05.2011, à Rua XV de Novembro, 184, 8º Andar, Conj. 803. Acham-se à disposição dos acionistas os documentos a que se refere o art. 133 da Lei 6.404/76. São Paulo, 30 de março de 2011. A Diretoria. 31/03 e 01,02/04/2011

JAO TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA LTDA., CNPJ 04.644.008/0001-41, por seus sócios, declara extinta a sociedade em 25.03.2011, conforme distrato social.

Melhoramentos Sul do Pará S.A. CNPJ nº 49.333.800/0001-13 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. (29, 30, 31) São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria

PARTSIL EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ nº 61.314.787/0001-50 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras relativas as atividades da empresa do exercício social referente ao período de 01 de Janeiro de 2009 a 31 de Dezembro de 2009 compreendendo o Balanço Patrimonial e as correspondentes Demonstrações de Resultado do Exercício, e da Movimentação nas contas do Patrimônio Líquido e de Demonstração do Fluxo de Caixa. São Paulo, 31 de Dezembro de 2009 - A DIRETORIA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 - (em milhares de reais) FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de reais) PASSIVO 2009 2008 ATIVO 2009 2008 2009 2008 PASSIVO CIRCULANTE 62.913,32 40.279,42 ATIVO CIRCULANTE 688.000,00 182.000,00 RECEITA Contas a Pagar 23.871,71 Caixa / Bancos Prestação de Serviços Outras Obrigações 39.041,61 40.279,42 Outros Créditos 688.000,00 182.000,00 Impostos PASSIVO NÃO CIRCULANTE 60.663.081,30 55.265.905,25 Depósitos Restituíveis RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS EXIGÍVEL LONGO PRAZO 60.663.081,30 55.265.905,25 ATIVO NÃO CIRCULANTE 68.433.055,69 63.523.241,30 Receitas Financeiras 1 Controladas e Coligadas 60.263.028,35 54.842.432,70 REALIZÁVEL A L.PRAZO 29.462.561,73 29.462.561,73 Outras Receitas Não Operacionais 67.662 Obrigações Tributárias 400.052,95 423.472,55 Títulos a Receber 27.767.592,48 27.767.592,48 DESPESAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.395.061,07 8.399.056,63 Cotas de Consórcio Despesas Administrativas (59.338) (102.506) Capital Social 8.128.000,00 8.128.000,00 Controladas e Coligadas 1.694.969,25 1.694.969,25 Despesas Financeiras (12.320) (9.241) Corr. Monet. Capital 904,08 904,08 PERMANENTE 38.970.493,96 34.060.679,57 Resultado Positivo em Partic. Societárias Reserva Legal 91.239,64 91.239,64 INVESTIMENTOS 38.931.685,06 34.021.870,67 Resultado Exercícios Anteriores Res. Reavaliação Participações Societárias 38.931.685,06 34.021.870,67 Resultado do Exercício (3.996) (111.747) Res. Dif. IPC/BTN 90 (1.368,00) (1.368,00) IPC/90 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA–FLUXO DE OPERAÇÕES Reserva de Lucro 176.285,35 180.280,91 IMOBILIZADO 38.808,90 38.808,90 DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Veículos 137.115,59 137.115,59 (em milhares de reais) Telefone 38.808,90 38.808,90 2009 2008 (-) Depreciação (137.115,59) (137.115,59) FLUXO DE CAIXA ATIV. OPERACIONAIS TOTAL DO PASSIVO 69.121.055,69 63.705.241,30 TOTAL DO ATIVO 69.121.055,69 63.705.241,30 Prejuízo do Exercício (3.996) (111.747) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de reais) Depreciação (20) Capital C. Monet. Res. Legal Res. Reaval. Dif. IPC Reserva Lucro Total Caixa 141 Saldo em 31/12/2007 8.128.000 904 91.239 – (1.368) 292.029 8.510.804 Adiantamento Diversos (506.000) (142.000) Resultado do Exercício – – – – – (111.747) (111.747) Depósitos Restituíveis 18.196 Saldo em 31/12/2008 8.128.000 904 91.239 – (1.368) 180.282 8.399.057 Fornecedores 23.872 (417.093) Resultado do Exercício – – – – – (3.996) (3.996) Obrigação com Pessoal (334) Saldo em 31/12/2009 8.128.000 904 91.239 – (1.368) 176.287 8.395.062 Obrigação Tributária (904) Outras Obrigações 10.338 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 - (em milhares de reais) Caixa Líquido Operacionais (487.362) (642.184) 1- CONTEXTO OPERACIONAL: Partsil Empreendimentos e Participa- aplicáveis; 3) SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: As FLUXO DE CAIXA ATIV. INVEST. (4.909.814) ções S/A com registro da JUCESP sob nº 35300125631 em 10/08/1989; demonstrações contábeis foram elaboradas com observância ás práticas Participação Societária (4.909.814) 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: As de- contábeis adotadas no Brasil . 3.1) Os ativos são demonstrados pelo valor Caixa Líquido Investimento (4.909.814) monstrações contábeis foram elaboradas com base nas práticas contábeis de custo 3.2) Imobilizado são demonstrados ao custo de aquisição subtraemanada da lei das sociedades por ações 6404/76, sendo adotadas no ído das depreciações acumuladas. 4) Capital Social é de R$ 8.128.000,00 FLUXO DE CAIXA ATIV. FINANC. Empréstimo tomadas Coligadas 5.420.596 246.913 exercício de 2009, as alterações introduzidas pela lei 11638/07 e MP nº representadas por 8.128.000 ações ordinárias nominativas de classe úniObrigações Tributárias (23.420) 395.271 449/08 bem como os pronunciamentos do Comitê Contábil (CPC) quando ca e sem valor nominal. Caixa Líquido Financiamento 5.397.176 642.184 JOSE AFFONSO PARTSIL EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A Redução Líquida de Caixa 0,00 0,00 Contador - CRC Nº 1SP045.694/O-0 EDNA DA SILVA - Presidente Caixa Equivalentes ao Início do Período Disponibilidades 0,00 0,00 DIRETORIA Caixa Equivalentes ao Final do Período Lidia Leila da Silva – Vice-Presidente Edna da Silva – Presidente Disponibilidades 0,00 0,00

PARTSIL EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ nº 61.314.787/0001-50 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras relativas as atividades da empresa do exercício social referente ao período de 01 de Janeiro de 2010 a 31 de Dezembro de 2010 compreendendo o Balanço Patrimonial e as correspondentes Demonstrações de Resultado do Exercício, e da Movimentação nas contas do Patrimônio Líquido e de Demonstração do Fluxo de Caixa. São Paulo, 31 de Dezembro de 2010 - A DIRETORIA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 - (em milhares de reais) FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de reais) ATIVO 2010 2009 PASSIVO 2010 2009 2010 2009 ATIVO CIRCULANTE 1.258.478 688.000 PASSIVO CIRCULANTE 109.411 62.913 RECEITA Caixa/Bancos Contas a Pagar 49.044 23.872 – – Outros Creditos 1.258.478 688.000 Outras Obrigações 60.368 39.042 Prestação de Serviços – – ATIVO NÃO CIRCULANTE 99.863.371 68.433.056 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 92.687.037 60.663.081 Impostos – – REALIZÁVEL A L.PRAZO 1.694.969 29.462.562 EXIGÍVEL LONGO PRAZO 92.687.037 60.663.081 RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS Receitas Financeiras – 1 Títulos a Receber 27.767.592 Controladas e Coligadas 92.288.084 60.263.028 67.662 Cotas de Consórcio Obrigações Tributarias 398.953 400.053 Outras Receitas Não Operacionais DESPESAS Controladas e Coligadas 1.694.969 1.694.969 Outras Obrigações (68.576) (59.338) PERMANENTE 98.168.402 38.970.494 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.325.400 8.395.061 Despesas Administrativas (1.084) (12.320) INVESTIMENTOS 98.129.593 38.931.685 Capital Social 8.128.000 8.128.000 Despesas Financeiras Resultado Positivo em Partic. Societárias – – Participações Societárias 98.129.593 38.931.685 Corr. Monet. Capital 904 904 – – IPC/90 Reserva Legal 91.240 91.240 Resultado Exercícios Anteriores Resultado do Exercício (69.661) (3.996) IMOBILIZADO 38.809 38.809 Res. Reavaliação Veiculos 137.116 137.116 Res. Dif. IPC/BTN 90 (1.368) (1.368) DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA–FLUXO DE OPERAÇÕES Telefone 38.809 38.809 Reserva de Lucro 106.625 176.285 DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (-) Depreciação (137.116) (137.116) (em milhares de reais) TOTAL DO ATIVO 101.121.848 69.121.05 TOTAL DO PASSIVO 101.121.848 69.121.056 2010 2009 FLUXO DE CAIXA ATIV. OPERACIONAIS DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de reais) Prejuizo do Exercício (69.661) (3.996) (570.478) (506.000) Capital C. Monet. Res. Legal Res. Reaval. Dif. IPC Reserva Lucro Total Adiantamento Diversos Saldo em 31/12/2008 8.128.000 904 91.239 – (1.368) 180.282 8.399.057 Depósitos Restituíveis 25.172 23.872 Resultado do Exercício – – – – – (3.996) (3.996) Fornecedores 11.302 (334) Saldo em 31/12/2009 8.128.000 904 91.239 – (1.368) 176.286 8.395.061 Obrigação com Pessoal 5.031 (904) Resultado do Exercício – – – – – (69.661) (69.661) Obrigação Tributaria 4.994 – Saldo em 31/12/2010 8.128.000 904 91.239 – (1.368) 106.626 8.325.401 Outras Obrigações =Caixa Líquido Operacionais (593.640) (487.362) NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 FLUXO DE CAIXA ATIV. INVEST. (59.197.908) (4.909.814) 1- CONTEXTO OPERACIONAL: Partsil Empreendimentos e Participa- aplicáveis; 3) SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: As Participação Societaria 27.767.592 ções S/A com registro da JUCESP sob nº 35300125631 em 10/08/1989; demonstrações contábeis foram elaboradas com observância ás práticas Outros Créditos Caixa Líquido Investimento (31.430.315) (4.909.814) 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: As de- contábeis adotadas no Brasil . 3.1) Os ativos são demonstrados pelo monstrações contábeis foram elaboradas com base nas práticas contábeis valor de custo 3.2) Imobilizado são demonstrados ao custo de aquisi- FLUXO DE CAIXA ATIV. FINANC. 32.025.055 5.420.596 emanada da lei das sociedades por ações 6404/76, sendo adotadas no ção subtraído das depreciações acumuladas. 4) Capital Social é de R$ Empréstimo tomadas Coligadas (1.100) (23.420) exercício de 2010, as alterações introduzidas pela lei 11638/07 e MP nº 8.128.000,00 representadas por 8.128.000 ações ordinárias nominativas Obrigações Tributárias Outras Obrigações 449/08 bem como os pronunciamentos do Comitê Contábil (CPC) quando de classe única e sem valor nominal. Caixa Líquido Investimento 32.023.955 5.397.176 JOSE AFFONSO PARTSIL EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S/A Redução Liquida de Caixa 0,00 0,00 Contador - CRC Nº 1SP045.694/O-0 EDNA DA SILVA - Presidente Caixa Equivalentes ao Início do Periodo Disponibilidades 0,00 0,00 DIRETORIA Caixa Equivalentes ao Final do Periodo Edna da Silva – Presidente Lidia Leila da Silva – Vice-Presidente Disponibilidades 0,00 0,00

BBVA BRASIL BANCO DE INVESTIMENTO S.A. CNPJ n° 45.283.173/0001-00 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações dos recursos relativos aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, acompanhadas das Notas Explicativas e do Parecer dos auditores sobre as referidas Demonstrações Financeiras. São Paulo, 11 de fevereiro de 2011. A Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 - (Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 E Nota Nota SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 ATIVO explicativa 2010 2009 ATIVO explicativa 2010 2009 (Em milhares de reais, exceto o lucro por lote de mil ações) CIRCULANTE 102.751 97.541 CIRCULANTE 10.638 9.798 Disponibilidades 1 9 Outras obrigações 10.638 9.798 Nota Títulos e valores mobiliários e instrumentos Sociais e estatutárias 6.a 7.980 7.760 explic. 2º Sem. Exercício financeiros derivativos 102.661 96.943 Fiscais e previdenciárias 6.b 2.658 2.038 2010 2010 2009 Carteira própria 4 102.661 96.943 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 4.268 4.134 Receitas da Intermediação Financeira 4.608 8.802 5.271 Outros créditos 89 589 Outras obrigações 4.268 4.134 4.608 8.802 5.271 Diversos 5 89 589 Fiscais e previdenciárias 6.b 4.268 4.134 Res. de oper. c/ títs. e valores mobs. Res. Bruto da Intermediação Financ. 4.608 8.802 5.271 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 3.155 3.009 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 91.003 86.621 Outras Rec. (Desp.) Operacionais (632) (1.063) (736) Outros créditos 3.155 3.009 Capital social (14) (29) (29) Diversos 5 3.155 3.009 De domiciliados no exterior 8 55.981 55.981 Despesas de pessoal 10.a (417) (740) (755) PERMANENTE 3 3 Reserva de lucros 35.022 7.430 Outras despesas administrativas 10.d (221) (424) (282) Investimentos 3 3 Lucros acumulados - 23.210 Despesas tributárias 10.b 96 268 748 TOTAL DO ATIVO 105.909 100.553 TOTAL DO PASSIVO 105.909 100.553 Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais 10.c (76) (138) (418) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Resultado Operacional 3.976 7.739 4.535 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Res. antes da Trib. sobre o Luc. e Partic. 3.976 7.739 4.535 PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Imp. de Renda e Contr. Social 9 (1.610) (3.137) (1.975) 2009 E PARA O SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Provisão para imposto de renda (1.002) (1.952) (1.229) (Em milhares de reais) (Em milhares de reais) Provisão para contribuição social (608) (1.185) (746) 2º Sem. Exercício Capital Res.de Lucros Lucros Lucro Líq. do Semestre/Exercício 2.366 4.602 2.560 2010 2010 2009 social Legal Outras acum. Total Lucro por Lote de Mil Ações - R$ 0,04 0,08 0,05 Fluxo de Cx. Prov. das Ativ. Oper. 2.366 4.602 2.560 Saldos em 31/12/2008 55.981 1.927 3.064 23.210 84.182 Despesa que não afeta o caixa: Lucro líquido do exercício - 2.560 2.560 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Provisão para Riscos Fiscais 73 134 227 Destinações: b) Fiscais e previdenciárias 2010 2009 Lucro líquido ajustado 2.439 4.736 2.787 Reserva legal 128 (128) Provisão para riscos fiscais (nota explicativa nº 7.b.) 4.268 4.134 Variação de Ativos e Obrigações: Reserva de lucros - 2.311 (2.311) 1.591 1.229 Red. (aum.) em tít. e valores mob. (3.696) (5.718) (547) Provisão para imposto de renda Dividendos (121) (121) 1.003 746 Redução (aumento) outros créditos 177 354 (4) Provisão para contribuição social Saldos em 31/12/2009 55.981 2.055 5.375 23.210 86.621 64 63 Aumento (redução) outras obrigações 1.072 620 (2.236) Outros impostos e contribuições a pagar Lucro líquido do exercício - 4.602 4.602 Total 6.926 6.172 Cx. líq. aplicado nas atividades operacionais (8) (8) Destinações: Curto prazo 2.658 2.038 Red. Líq. do Cx. e Equivalentes de Caixa (8) (8) Reserva legal 230 (230) Longo prazo 4.268 4.134 Cx. e equiv. de cx. no início do semestre/exerc. 9 9 9 Reserva de lucros - 27.362 (27.362) O Banco vem contestando judicialmente a legalidade da exigência de di1 1 9 Dividendos (220) (220) Cx. e equiv. de cx. no fim do semestre/exercício versos impostos e contribuições e, baseado na opinião de seus assessores Saldos em 31/12/2010 55.981 2.285 32.737 - 91.003 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. legais, não espera a ocorrência de perdas no desfecho desses processos, Saldos em 30/12/2010 55.981 2.166 5.375 25.228 88.750 com os critérios definidos na Resolução nº 3.823, de 16 de dezembro além das já provisionadas na rubrica de provisão para riscos fiscais. 7. AtiLucro líquido do semestre - 2.366 2.366 de 2009, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC nº 25, e Carta- vos Contingentes e Contingências Passivas: O Banco é parte em ações Destinações: -Circular nº 3.429, de 11 de fevereiro de 2010, da seguinte forma: • judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos goReserva legal 119 (119) Ativos contingentes: não são reconhecidos nas demonstrações financei- vernamentais, envolvendo questões tributárias. a) Ativos contingentes Reserva de lucros - 27.362 (27.362) ras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia - Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, não haviam ativos contingentes Dividendos (113) (113) de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos; • Contingên- registrados. b) Obrigações legais - A Administração, com base em inforSaldos em 31/12/2010 55.981 2.285 32.737 - 91.003 cias passivas: É determinada a probabilidade de quaisquer julgamentos ou mações de seus assessores jurídicos e análise das demandas judiciais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. resultados desfavoráveis destas ações, assim como do intervalo provável pendentes, constituiu provisão em montante de R$4.268 (R$4.134 em de perdas. A determinação da provisão necessária para essas contingên- 2009) referente, basicamente, a não adição do imposto de renda retido na NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS cias é feita após análise de cada ação e com base na opinião dos seus fonte dos juros sobre o capital próprio do ano de 1996 e a dedutibilidade da PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 assessores legais. Estão provisionadas as contingências para aquelas TJLP no cálculo da contribuição social. 8. Patrimônio Líquido: O capital E DE 2009 E SEMESTRE FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 ações que julgamos como provável a possibilidade de perda. As provisões social, totalmente subscrito e integralizado, é representado por 55.980.634 (Em milhares de reais) requeridas para essas ações podem sofrer alterações no futuro devido às ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Conforme disposição es1. Contexto Operacional: O BBVA Brasil Banco de Investimento S.A. mudanças relacionadas ao andamento de cada ação; • Obrigações legais tatutária, está assegurado aos acionistas dividendo mínimo de 5% do lucro (“Banco”), integrante do grupo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria - BBVA, (fiscais e previdenciárias): referem-se a processos administrativos ou judi- líquido, após a destinação de reserva legal. 9. Imposto de Renda e Contem por objetivo principal a prática de operações de investimento, a ad- ciais relacionados a obrigações tributárias e previdenciárias, cujo objeto tribuição Social: Os encargos com imposto de renda - IRPJ e contribuição ministração da carteira de valores mobiliários e fundos de investimento. de contestação é sua legalidade ou a constitucionalidade que, indepen- social - CSLL estão assim demonstrados: 2010 2009 O Banco permanece inoperante, mantendo somente aplicações em fun- dente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, os montantes Resultado antes do imposto de renda (IRPJ) e dos de investimentos (nota explicativa nº 4) para gerenciamento do seu discutidos são integralmente provisionados e atualizados de acordo da contribuição social (CSLL) 7.739 4.535 caixa. 2. Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financei- com a legislação vigente. Os depósitos judiciais são mantidos em conta Expectativa de despesa de IRPJ e CSLL, de acordo ras: As informações financeiras trimestrais foram preparadas de acordo de ativo, sem a dedução das provisões para passivos contingentes, em com a alíquota vigente (3.096) (1.814) com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira atendimento as normas do BACEN. d) Imposto de renda e contribui- Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças perm. 13 (94) e em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central ção social - A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças do Brasil - BACEN. As estimativas contábeis foram fundamentadas de 15% sobre o lucro tributável, ajustado pelas inclusões e exclusões de temporárias, cujos créditos não foram constituídos (54) (91) em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Admi- caráter permanente, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributá- Outros 24 nistração para determinação do valor adequado a ser registrado nas vel excedente a R$240 no exercício. A provisão para contribuição social é Despesa com IRPJ e CSLL – valores correntes (3.137) (1.975) demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a estas estima- constituída à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. 4. Títulos e Valores Em 31 de dezembro de 2010, o Banco possuía diferenças temporárias retivas e premissas incluem a provisão para contingências. A liquidação Mobiliários: A carteira de títulos e valores mobiliários, classificada na ca- lativas à provisão para contingências no montante de R$4.268 (R$4.134 em destas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões tegoria títulos para negociação, está assim representada: 2009). Os créditos tributários não contabilizados no montante de R$1.707 inerentes ao processo de sua determinação. 3. Principais Práticas 2010 2009 (R$1.654 em 2009) serão objeto de registro apenas quando atenderem Contábeis: a) Apuração de resultado - O resultado é apurado pelo re- Bradesco Corporate FIC de FI REF DI Federal 36.613 33.410 às normas do BACEN ou quando de sua realização. 10. Demonstração gime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo, Bradesco FI Renda Fixa Target I 62.181 56.452 de Resultado: a) Despesas administrativas - Outras despesas adminise passivos circulante e exigível a longo prazo - Demonstrados pelos Bradesco Corporate FI Cambial Dólar Hedge Plus 3.867 7.081 trativas são compostas basicamente por despesas de serviços técnicos valores de realização e compromissos estabelecidos nas contratações, Total 102.661 96.943 especializados. b) Outras receitas operacionais - Outras receitas opeincluindo, quando aplicável, os rendimentos ou encargos auferidos ou 5. Outros Créditos - Diversos 2010 2009 racionais são compostas basicamente pela atualização monetária dos incorridos até a data do balanço. As aplicações em fundos de investi- Imposto de renda e contribuição social a compensar 88 588 depósitos judiciais. c) Outras despesas operacionais - Outras despesas mento estão classificadas na categoria de títulos para negociação, de Devedores por depósitos judiciais 3.155 3.009 operacionais são compostas basicamente por atualização monetária dos acordo com a Circular BACEN nº 3.068, de 8 de novembro de 2001, e Outros 1 1 passivos contingentes. d) Despesas tributárias - Despesas tributárias são são atualizadas diariamente conforme o valor da cota divulgada pelo Total 3.244 3.598 compostas basicamente por despesas ao Programa de Integração Social administrador do fundo. Os rendimentos correspondentes são apropria- Curto prazo 89 589 PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS. dos nas contas de resultado. c) Contingências - O reconhecimento, Longo prazo 3.155 3.009 11. Instrumentos Financeiros Derivativos: Nos exercícios findos em 31 a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e 6. Outras Obrigações: a) Sociais e estatutárias - Refere-se a dividendos de dezembro de 2010 e de 2009 o Banco não operou com instrumentos obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo à disposição dos acionistas, referente aos exercícios de 2001 a 2010. financeiros derivativos. 12. Partes Relacionadas: A remuneração dos administradores no exercício, incluindo os encargos sociais, foi de R$ 29 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES (R$ 29 em 2009). Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de Aos Administradores e Acionistas do BBVA Brasil Banco de Investimento ditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais 2009 não houve transações com partes relacionadas. S.A. São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações financeiras do BBVA de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências étiCarlos Masetti Jr. - Contador - CRC-SP 1SP179400/O-5 Brasil Banco de Investimento S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço cas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o A Diretoria: patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financei- apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acredo resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa ras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução ditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para para o semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2010, assim de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstracomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas expli- dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. ções financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos cativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, in- os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BBVA Brasil Financeiras: A Administração do Banco é responsável pela elaboração cluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações Banco de Investimento S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa ava- de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições liação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para findos em 31 de dezembro de 2010, de acordo com as práticas contábeis autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo controles internos que ela determinou como necessários para permitir a do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados Banco Central do Brasil. São Paulo, 11 de fevereiro de 2011 elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, in- nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dependentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Vanderlei Minoru Yamashita Auditores Independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das es- Auditores Independentes Contador opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa au- timativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 201506/O-5


DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.ECONOMIA/LEGAIS

H

á mais de nove meses o mercado de câmbio doméstico não via um "tombo" como o de ontem, que jogou as taxas para preços não vistos desde o final de agosto de 2008. O dólar comercial foi cotado a R$ 1,629, em baixa de 1,51%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 1,74 para venda e R$ 1,59 para compra. O pano de fundo para a desvalorização cambial neste ano é o forte ingresso de recursos

quinta-feira, 31 de março de 2011

Dólar: menor valor desde 2008. Depois do "tombo" de 1,51% de ontem, cotação da moeda fechou a R$ 1,629 com forte ingresso de recursos. externos nos primeiros meses, bem como a perspectiva de que esse fluxo continue. Um fator citado é a diferença entre os juros domésticos e externos, bem como a disponibilidade de recursos na praça internacional. Mas a proximidade do final de mês e do trimestre acentuou o viés negativo.

A Ptax – taxa média de câmbio, calculada pelo Banco Central – do último dia útil serve para liquidar uma série de contratos financeiros atrelados à moeda americana. Por esse motivo, os agentes financeiros costumam entrar no mercado para influenciar na formação dessa taxa, a fim de

garantir o resultado mais favorável a sua aplicação. E hoje, boa parte das "apostas" no mercado financeiro ganha com a baixa das cotações. "Foi um dia atípico, meio fora da curva", alerta Tarcisio Joaquim, diretor da área internacional do Banco Paulista. "É bastante provável vermos um

repique das taxas, mas a partir do dia 1º de abril. Amanhã tem mais." O profissional se surpreendeu com o grande volume de operações, tanto no mercado à vista (em que os negócios liquidam em poucos dias) quanto no mercado futuro (que liquidam com diferença de semanas ou meses).

Na roda de dólar "pronto" da BM&F, o valor contratado superou a casa dos US$ 5 bilhões, quando em dias "normais" varia entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. No segmento de dólar futuro, o volume negociado ontem ultrapassou os US$ 25 bilhões, outro número robusto. O Banco Central (BC) concentrou sua atuação no período da tarde, quando emendou um leilão para compra de dólar à vista e outro de "swap" cambial. (Folhapress)

RELATÓRIO RELA TÓRIO TÓRI Ó O DA ADMINISTRAÇÃO ADMINIS ADM INISTRAÇ INIS TRAÇ ÇÃO ÃO No decorrer do exercício, por determinação de nosso acionista, iniciamos um processo de sinergia entre as empresas do Grupo Os projetos na área de tecnologia para a implantação de sistema operacional integrado entre as inúmeras áreas estão em Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e societárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da CESCE no Brasil, de maneira que obtenhamos uma redução significativa de nossos custos administrativos e operacionais, andamento e com previsão de finalização para o final do exercício de 2011. Estamos avançando na melhoria da nossa estrutura de controles internos e procedimentos de compliance, de forma que mantenhamos a nossa gestão de controle dos riscos cada CESCEBRASIL Seguros de Crédito S.A. relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, elaboradas objetivando mais agilidade em nossos processos internos à curto prazo. na forma da legislação societária brasileira e normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e Nossas operações financeiras foram realizadas em títulos de renda fixa, (títulos privados de primeira linha e em títulos públicos vez mais eficiente. Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, acompanhadas das respectivas notas explicativas e pareceres elaborados federais), caracterizando um perfil conservador e de busca a minimizar os riscos para a nossa operação. Comparadas com as Por fim, nossos agradecimentos às autoridades do mercado segurador e aos clientes, funcionários e colaboradores São Paulo, 28 de fevereiro de 2011. provisões técnicas, as aplicações financeiras apresentam excedente, evidenciando a capacidade da Seguradora em honrar pelos Auditores Independentes e Atuários. Administração O exercício de 2010 foi marcado por uma atividade muita baixa e com pouca demanda para o seguro de crédito à exportação. seus compromissos com seus segurados. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores expressos em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 Ativo 2010 2009 Passivo e Patrimônio Líquido 2010 2009 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado) (Valores expressos em milhares de reais) Circulante................................................................................................ 29.858 51.200 Circulante................................................................................................ 16.408 34.627 Disponível ................................................................................................. 69 102 Contas a pagar ......................................................................................... 1.088 562 2010 2009 Atividades operacionais 2010 2009 Caixa e bancos ....................................................................................... 69 102 Obrigações a pagar ................................................................................ 137 49 10.066 Prêmios emitidos líquidos.......................................................... 6.022 8.834 Recebimentos de prêmios de seguro ......................................................... 6.578 Aplicações ................................................................................................ 7.682 13.910 Impostos e encargos sociais a recolher ................................................. 105 152 Recuperações de sinistros e comissões ................................................... 2.771 944 Prêmios resseguros cedidos ..................................................... (4.925) (7.195) Títulos de renda fixa ............................................................................... 6.016 10.706 Encargos trabalhistas ............................................................................. 232 356 2 Prêmios retidos ........................................................................... 1.097 1.639 Outros recebimentos operacionais (ressarcimentos e outros) ................... Outras aplicações ................................................................................... 1.666 3.204 Impostos e contribuições ........................................................................ 603 5 Pagamentos de sinistros e comissões ....................................................... (3.995) (6.528) Variações das provisões técnicas de prêmios......................... 2.227 1.490 Créditos das operações com seguros e resseguros ................................ 11.666 27.994 Outras contas a pagar ............................................................................ 11 Repasses de prêmios por cessão de riscos ............................................... (4.716) (5.456) Variações da PPNG - resseguro cedido .................................... (1.746) (1.079) Pagamentos de despesas e obrigações .................................................... (3.028) Prêmios a receber .................................................................................. 3.580 4.786 Débitos das operações com seguros e resseguros ................................. 6.116 17.790 (2) Prêmios Ganhos.......................................................................... 1.578 2.050 Outros pagamentos operacionais............................................................... Operações com resseguradoras ............................................................ 8.094 12.392 Operações com resseguradoras ............................................................ 5.018 6.452 (4.393) Outros créditos operacionais .................................................................. 1.162 11.892 Corretores de seguros e resseguros ...................................................... 326 310 Sinistros retidos .......................................................................... 265 257 Caixa (consumido) gerado pelas operações ......................................... (2.388) (5.369) Provisão para riscos de crédito .............................................................. (1.170) (1.076) Receitas de comercialização diferida ..................................................... 523 1.100 Despesas de comercialização.................................................... 1.153 690 Impostos e contribuições pagos: ................................................................ (875) Títulos e créditos a receber ...................................................................... 8.132 4.820 Outros débitos operacionais ................................................................... 249 9.928 (3.223) Outras receitas e despesas operacionais................................. 2.466 (1.131) Investimentos financeiros: .......................................................................... 3.232 Títulos e créditos a receber .................................................................... 3.283 Depósito de terceiros ............................................................................... 263 Aplicações ................................................................................................ (17.619) (63.231) Despesas administrativas .......................................................... (3.920) (3.146) Créditos tributários e previdenciários ..................................................... 1.329 950 Depósito de terceiros ............................................................................. 263 Vendas e resgastes .................................................................................. 20.848 60.008 Despesas com tributos............................................................... (291) (155) Outros créditos ....................................................................................... 3.520 3.870 Provisões técnicas - seguros.................................................................... 8.941 16.275 Rendimentos recebidos ............................................................................ 3 Resultado financeiro................................................................... 328 330 Despesas de comercialização diferidas seguros e resseguros................ 159 289 Provisão de prêmios não ganhos ........................................................... 2.543 4.726 Caixa líquido consumido nas atividades operacionais ........................ (31) (8.592) Resultado patrimonial................................................................. (785) 27 Atividades de investimento Despesas de resseguro diferidas ............................................................. 2.150 4.085 Provisão de sinistros a liquidar ............................................................... 5.764 9.116 Resultado operacional................................................................ 794 (1.078) Pagamento pela compra de ativo permanente:.......................................... Ativo não circulante ............................................................................... 7.025 4.319 Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados................................. 490 2.056 (2) (89) Realizável a longo prazo........................................................................ 4.141 640 Outras provisões .................................................................................... 144 377 Ganhos e perdas com ativos não correntes............................. 15 (13) Imobilizado ................................................................................................. (2) (89) Aplicações ............................................................................................... 3.292 Patrimônio líquido.................................................................................. 20.475 20.892 Resultado antes dos impostos e participações ....................... 809 (1.091) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento................... (2) (89) Títulos de renda fixa ................................................................................. 3.292 Capital social ............................................................................................ 22.108 22.108 Imposto de renda......................................................................... (253) 280 Atividades de financiamento Outras aplicações ..................................................................................... Prejuízos acumulados .............................................................................. (1.633) (1.216) Aumento de capital ..................................................................................... 7.528 Contribuição social ..................................................................... (166) 168 Créditos tributários e previdenciários ..................................................... 849 640 7.528 Participações sobre o resultado................................................ (75) (149) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento........................ Permanente .............................................................................................. 2.884 3.679 Aumento / (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa............ (33) (1.153) Lucro (prejuízo) do exercício ..................................................... 315 (792) Investimentos ........................................................................................... 598 1.383 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ................................. 102 1.255 Quantidade de ações .................................................................. 23.150.911 23.150.911 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ................................... Participações societárias - não financeiras ............................................ 598 1.383 69 102 Lucro (prejuízo) por ação - R$.................................................... 0,01 (0,03) Aumento/redução nas aplicações financeiras - recursos livres.......... Imobilizado ............................................................................................... 177 1.007 (33) (1.153) Bens móveis ........................................................................................... 1.418 2.194 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Depreciação ........................................................................................... (1.241) (1.187) Intangível .................................................................................................. 2.109 1.289 7. Operações com resseguradoras: As operações com resseguradoras estão representadas (b) Sinistros retidos: 2010 2009 Outros intangíveis................................................................................... 2.982 1.762 por prêmios a receber, sinistros a recuperar e valores de comissões com os resseguradores, Sinistros avisados...................................................................................... 1.716 (16.667) Amortização............................................................................................ (873) (473) sendo R$ 7.700 (R$ 11.460 em 2009) com resseguradora local, R$ 361 (R$ 932 em 2009) com Recuperação de sinistros de resseguro .................................................... (1.597) 14.403 Total do ativo .......................................................................................... 36.883 55.519 Total do passivo e patrimônio líquido .................................................. 36.883 55.519 resseguradora admitida e R$ 33 (R$ 0 em 2009) com resseguradora eventual. Ressarcimento........................................................................................... 91 1.959 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8. Créditos tributários e previdenciários: A Seguradora registra créditos tributários e Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados ................ 55 562 previdenciários, no ativo circulante e no realizável a longo prazo, amparada nas projeções Total dos sinistros retidos .......................................................................... 265 257 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 de geração de resultados tributáveis futuros preparados pela Administração da Seguradora. (c) Despesas de comercialização: (Valores expressos em milhares de reais) 2010 2009 (a) Os créditos tributários de imposto de renda e da contribuição social têm a seguinte Comissões sobre prêmios emitidos........................................................... (414) (555) Capital social Aumento de capital Prejuízos acumulados Total composição: 11.572 3.007 (424) 14.155 Em 31 de dezembro de 2008.................................................................................... Recuperação de comissões (*) ................................................................. 1.120 2.439 Ativo circulante 2010 2009 Aprovação de aumento de capital - (nota 15) ............................................................ 3.007 (3.007) Variação das despesas de comercialização diferidas ............................... 447 (1.194) Antecipações Aprovação de aumento de capital - (nota 15) ............................................................ 7.529 7.529 Total das despesas de comercialização .................................................... 1.153 690 IRPJ a compensar ................................................................................. 13 109 Prejuízo do exercício .................................................................................................. (792) (792) (*) Refere-se à recuperação de despesas de comissão com as resseguradoras no processo de Antecipação de IRPJ ............................................................................. 70 Em 31 de dezembro de 2009.................................................................................... 22.108 (1.216) 20.892 comercialização das apólices, conforme previsto nos contratos de resseguros. Contribuição social a compensar .......................................................... 12 12 Em 1 de janeiro de 2010........................................................................................... 22.108 (1.216) 20.892 (d) Outras receitas e despesas operacionais: 2010 2009 Antecipação da contribuição social ....................................................... 43 Ajuste de exercício anterior (*) ................................................................................... (732) (732) PIS e COFINS ....................................................................................... 271 69 Outras receitas operacionais Lucro líquido do exercício........................................................................................... 315 315 (i) Participação nos lucros resseguro ...................................................... 3.283 (249) Total de crédito tributário ......................................................................... 409 190 Em 31 de dezembro de 2010.................................................................................... 22.108 (1.633) 20.475 Receitas com operação de seguros e resseguros .................................. 84 88 Créditos tributários diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa * Conforme nota 15b. 3.367 (161) IRPJ sobre prejuízo fiscal.................................................................... 575 497 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Outras despesas operacionais CSLL sobre base negativa .................................................................. 345 263 (63) 445 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 Total de créditos tributários diferidos ....................................................... 920 760 Provisão para riscos de crédito ................................................................. (ii) Despesas com operações de seguros e resseguros ......................... (838) (1.274) Em milhares de reais, exceto quando indicado Total ativo circulante .................................................................................. 1.329 950 Outras despesas com administração de apólices ................................... (141) 1. Contexto operacional: A CESCEBRASIL Seguros de Crédito S.A. é uma Seguradora (h) Redução ao valor recuperável de ativos: Anualmente, no mínimo, é realizada a revisão Ativo - não circulante (901) (970) de capital fechado que faz parte do Grupo CESCE e tem por objetivo social a exploração dos ativos para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que IRPJ sobre prejuízo fiscal...................................................................... 243 113 (1.131) do seguro de crédito à exportação, tal como definido na legislação em vigor, atuando nos eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser CSLL sobre base negativa .................................................................... 111 33 Total outras receitas e despesas operacionais.......................................... 2.466 (i) Refere-se a resultado positivo obtido nos contratos de resseguros. principais centros econômicos do país. No Brasil, o Grupo CESCE é representado pelas recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há Total de créditos tributários diferidos ...................................................... 354 145 (ii) Trata-se de provisões dos acordos extrajudiciais de sinistros. Seguradoras CESCEBRASIL Seguros de Crédito S.A. e CESCEBRASIL Seguros de Garantias perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo Créditos tributários sobre diferenças temporárias 2010 2009 e Crédito S.A., ambas devidamente autorizadas a atuar, respectivamente, nos ramos de ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em IRPJ sobre diferenças temporárias ....................................................... 309 309 (e) Despesas administrativas: seguro de crédito à exportação e seguro de crédito interno e garantias. O Grupo CESCE uso de um ativo. Não houve efeito no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 pela adoção CSLL sobre diferenças temporárias ...................................................... 186 186 Despesas com pessoal próprio ................................................................. (2.388) (1.856) (896) (633) é especialista na gestão integrada de risco comercial e seu principal acionista é o estado desse procedimento. (i) Provisões técnicas: (i) Provisões de Prêmios Não Ganhos Total de créditos tributários diferidos sobre diferenças temporárias ....... 495 495 Despesas com localização e funcionamento ............................................ espanhol, tendo ainda participação acionária dos principais bancos e empresas seguradoras (PPNG): Calculada com base nos prêmios retidos, de acordo com os critérios determinados Total ativo não circulante ........................................................................... (528) (527) 849 640 Honorários com serviços de terceiros ....................................................... da Espanha. O seu objeto social é segurar as empresas contra os riscos de falta de pagamento pela Resolução CNSP no 162, de 26 de dezembro de 2006 e alterações posteriores, pelo Total de créditos tributários........................................................................ 2.178 Despesas com publicações ....................................................................... (43) (61) 1.445 decorrentes das vendas (exportação) dos seus produtos e da prestação de serviços, tanto no regime de competência diária, e representa a parcela do prêmio correspondente ao período do Outras despesas administrativas .............................................................. (65) (69) risco ainda não decorrido. (ii) Provisão de Prêmios Não Ganhos para os Riscos Vigentes (b) Movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social Total de despesas administrativas............................................................. (3.920) (3.146) mercado interno como no externo. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram mas Não Emitidos (PPNG-RVNE): Constituída com base em nota técnica atuarial e tem como sobre prejuízo fiscal, base negativa e diferenças temporárias: (f) Despesas com tributos: 2010 2009 2010 elaboradas em conformidade com as práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades objetivo estimar a parcela de prêmios não ganhos referentes aos riscos assumidos pela IPTU .......................................................................................................... (10) (10) Imposto Contribuição por Ações associadas às normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados Seguradora e que estão em processo de emissão. (iii) Provisão de sinistros a liquidar PIS/COFINS .............................................................................................. (155) (105) de renda social Total (CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e pronunciamentos do Comitê (PSL): Constituída com base na estimativa dos valores a indenizar, efetuada, por ocasião do (126) (40) 806 449 1.255 Taxa de Fiscalização SUSEP.................................................................... de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovados pela SUSEP, e estão sendo apresentadas recebimento do aviso de sinistros até as datas dos balanços, após análise do comitê de Saldo inicial em 1 de janeiro de 2010......................... (291) (155) 16 10 26 Total de despesas com tributos ................................................................. segundo os critérios estabelecidos pela Circular SUSEP no 379, de 12 de dezembro de 2008 sinistros da Seguradora. Do saldo total da provisão de sinistros a liquidar, R$ 5.012 (R$ 2.159 (+) Constituição de créditos...................................... (g) Resultado fi nanceiro 2010 2009 (+) Ajustes exercícios anteriores (nota 15b) ............. 305 183 488 e alterações posteriores, que instituiu o novo plano de contas e o modelo de publicação das em 2009) referem-se a sinistros em discussão judicial relativos a sinistros reclamados e ainda 642 1.769 Receitas financeiras demonstrações financeiras das seguradoras. Na elaboração das demonstrações financeiras não liquidados pela Seguradora. Estes processos judiciais líquidos de resseguro montam em Saldo final em 31 de dezembro de 2010 .................... 1.127 986 é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. R$ 275 (R$ 175 em 2009). (iv) Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR): (c) Período estimado de realização dos créditos tributários: Os créditos tributários foram Receitas com títulos de renda fixa .......................................................... 1.190 5.861 As demonstrações financeiras da Seguradora incluem, portanto, estimativas referentes à Determinada pela Resolução CNSP no 162/2006 e alterações posteriores, é constituída com contabilizados levando em consideração sua previsão de realização futura, fundamentada por Variação cambial em operações de seguros e atualização monetária ... 2.402 60 84 seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões técnicas, provisões necessárias para base nos critérios determinados pela Circular SUSEP no 283/2005. (v) Provisão para estudo técnico preparado pela administração da Seguradora. A Administração com base em Outras receitas financeiras ...................................................................... 6.931 passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. Insuficiência de Prêmios (PIP): Constituída de acordo com as especificações estabelecidas suas projeções de resultados estima realizar parte substancial desses créditos (antecipações, Total de receitas financeiras .................................................................... 3.652 Despesas financeiras em nota técnica atuarial. Para os exercícios, a aplicação dos critérios estabelecidos nessa nota Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. A liquidação prejuízos fiscais e bases negativas) no exercício de 2011 e o saldo remanescente Variação cambial em operações de seguros........................................... (2.963) (5.606) das transações que envolvem essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes não resultou em provisão a constituir. (vi) Provisão Complementar de Prêmios (PCP): (antecipações e diferenças temporárias) nos exercícios subsequentes. (335) (736) dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. Registrada na conta “Outras provisões” conforme estabelecido nas Resoluções CNSP no 9. Investimentos em controlada: Referem-se à participação societária na controlada Despesas com títulos de renda fixa ........................................................ Outras despesas financeiras ................................................................... (26) (259) A Seguradora revisa essas estimativas e premissas periodicamente. Normas e interpretações 162/2006 e 181/2007. (j) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais fiscais e CESCEBRASIL Serviços e Gestão de Riscos Ltda., conforme dados abaixo: de normas que ainda não estão em vigor: Dentro do processo de convergência com as previdenciárias: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos Informações da controlada Total de despesas financeiras ................................................................. (3.324) (6.601) 2010 2009 normas internacionais de contabilidade a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) contingentes, e obrigações legais (fiscais e previdenciárias), são efetuados de acordo com os Capital social .................................................................................... Resultado financeiro ................................................................................ 328 330 3.439 1.939 aprovou, por meio da edição da Circular no 379, de 19 de dezembro de 2008, diversos critérios definidos na Circular SUSEP no 379 de 19 de dezembro de 2008, da seguinte forma: Patrimônio líquido ............................................................................. 1.061 1.383 (h) Resultado patrimonial: 2010 2009 pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) (até o CPC 13, exceto . Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando Resultado acumulado ....................................................................... (2.378) 27 Resultado com equivalência patrimonial ................................................... (785) 27 o 11), prevendo a aplicação dessas normas contábeis para os exercícios de 2009 e 2010. da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não Informações sobre o investimento 2010 2009 Resultado patrimonial ................................................................................ (785) 27 Conforme Circular SUSEP no 408, de 23 de agosto de 2010, o CPC 11 - Contratos de Seguros cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. . Obrigações legais Quantidade de cotas possuídas ....................................................... 1.939.108 996.260 (i) Ganhos e perdas com ativos não correntes: 2010 2009 (IFRS 4 - Insurance Contracts) será aplicado nas demonstrações financeiras individuais fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais em que estão sendo contestadas a Participação da seguradora no capital social - %............................. 56% 100% Resultado na alienação de bens do ativo permanente ............................. 15 (13) somente a partir de 1o de janeiro de 2011. Adicionalmente, foram divulgadas pelo CPC outras legalidade e a constitucionalidade de tributos e contribuições. Os montantes discutidos são Valor do investimento ....................................................................... 598 1.383 Ganhos e perdas com ativos não correntes .............................................. 15 (13) normas contábeis e interpretações durante 2009 e 2010, que alteram as práticas contábeis integralmente registrados nas demonstrações financeiras e atualizados de acordo com a Equivalência patrimonial................................................................... (785) 27 18. Cálculo do imposto de renda e da contribuição social: O imposto de renda e a adotadas no Brasil, decorrentes do processo de convergência com as normas internacionais legislação vigente. Passivos contingentes - são reconhecidas nas demonstrações financeiras 2010 2009 contribuição social estão conciliados para os valores registrados, conforme segue: que, até a presente data, não foram aprovadas pela SUSEP. Por meio da Circular no 408/2010, quando, com base na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado 10. Ativo imobilizado: Taxa anual Depre2010 2009 a SUSEP esclarece que continuará acompanhando os pronunciamentos emitidos pelo CPC provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes de depreciação Saldo Saldo PIS e COFINS Sobre comissão envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. (k) e as decorrentes ações a serem promovidas serão divulgadas por meio da Comissão Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social ............... 809 (1.091) ciação - % Custo Acumulada Líquido Líquido Alíquotas vigentes - % ............................................................................... Contábil criada pela Resolução CNSP no 86/2002. A referida Circular estabelece, ainda, que de resseguros: Baseada na opinião dos nossos assessores jurídicos, a Seguradora efetua o Descrição 40 40 20 1.169 1.033 136 804 Expectativa de imposto de renda e contribuição social de acordo com as demonstrações financeiras consolidadas a partir do exercício findo em 31 de dezembro cálculo e recolhe o PIS e a COFINS exclusivamente de acordo com a planilha de cálculo Equipamentos....................... 10 36 6 30 125 de 2010 quando aplicaveis sejam elaboradas de acordo com os pronunciamentos emitidos constante no anexo II da Instrução Normativa SRF nº 247/2002, conforme estabelecido no Móveis e utensílios ............... alíquotas vigentes.................................................................................... (324) 436 20 213 202 11 78 Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes pelo International Accounting Standards Board (IASB), na forma homologada pelo CPC. artigo 96 do referido ato normativo. (l) Demais passivos: São demonstrados pelos valores Veículos ................................ 1.418 1.241 177 1.007 A administração da Seguradora está efetuando a avaliação das novas práticas contábeis que conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e Equivalência patrimonial.......................................................................... (314) 11 2010 2009 Ajustes Temporários sem constituição do diferido .................................... serão requeridas para as demonstrações financeiras consolidadas (IFRS), considerando a variações monetárias incorridos até a data do balanço. (m) Imposto de renda e contribuição 11. Ativo intangível: 201 Circular no 408, bem como o disposto na carta circular DITEC/CGSO nº 1 de 24/02/2011, social: O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos Taxa anual AmortiOutros ...................................................................................................... 18 1 fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes da SUSEP. de Amorzação Saldo Saldo Imposto de renda e Contribuição social .................................................... (419) 448 3. Demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras da CESCEBRASIL Seguros diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os Descrição tização - % Custo Acumulada Líquido Líquido 19. Patrimônio líquido ajustado e margem de solvência: Conforme previsto na Resolução de Crédito S.A. estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis brasileiras valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas Implantação e instalação CNSP no 55, de 3 de setembro de 2001, que dispõe sobre os critérios para o cálculo da aplicáveis as entidades supervisionadas pela SUSEP. As políticas contábeis adotadas nas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda software .............................. 20 1.688 873 815 221 margem de solvência, e Resolução CNSP no 85, de 19 de agosto de 2002 e alterações demonstrações financeiras estão consistentes com as aplicadas no exercício anterior e e de 15% para a contribuição social. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão Desenvolvimento de posteriores, os valores apurados são os seguintes: em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na produtos.............................. legislação vigente. 20 1.294 1.294 1.068 2010 2009 4. Resumo das principais práticas contábeis: A Seguradora adota as seguintes principais compensação das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais, com base em projeções de Total ...................................... 2.982 873 2.109 1.289 Patrimônio líquido contábil ...................................................................... 20.475 20.892 práticas contábeis na elaboração de suas demonstrações financeiras: (a) Caixa e resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários A Seguradora realizou analises da natureza de seus ativos que resultou em reclassificação de Participação em controlada (50%) .......................................................... (299) (692) econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. equivalentes de caixa: Caixa e equivalente de caixa estão representados por disponibilidades bens entre o ativo imobilizado e intangível. (905) em moeda estrangeira e nacional, aplicações no mercado aberto, cujo vencimento das 5. Aplicações: (a) Composição da carteira de aplicações financeiras por prazo e por 12. Débitos das operações com seguros e resseguros: Refere-se basicamente a valores Créditos tributários .................................................................................. (1.274) Patrimônio líquido ajustado ..................................................................... 18.902 19.295 operações na data da efetiva aplicação for igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco títulos classificadas na categoria de títulos para negociação: de prêmios a serem repassados aos resseguradores, líquidos das comissões retidas pela Margem de solvência .............................................................................. 219 328 2010 2009 insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pela Seguradora para Seguradora. Esses débitos são reconhecidos quando do registro da receita do prêmio Suficiência ............................................................................................... 18.683 18.967 1 a 60 gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. (b) Apuração do resultado: correspondente. Margem de solvência dias Acima O resultado é apurado pelo regime de competência, as receitas de prêmios de seguros são 13. Outros créditos e débitos operacionais: Outros créditos, referem-se a rateio de a) 20% do prêmio retido anual dos últimos 12 meses............................. 219 328 ou sem 61 a 121 a 181 a de Valor Valor contabilizadas por ocasião da aceitação do risco de apólices emitidas, ou a serem emitidas, e despesas efetuados com a CESCEBRASIL Serviços e Gestão de Riscos Ltda e acordos b) 33% do sinistro retido anual médio dos últimos 36 meses ................. 171 201 Títulos para venci- 120 180 365 365 de de diferidas pelo prazo de vigência dessas apólices por meio da constituição das provisões de de recebimentos de créditos com segurados; e outros débitos referem-se a pagamentos de Margem de solvência maior valor entre (a) e (b) .................................... 219 328 Negociação mento dias dias dias dias mercado mercado prêmios não ganhos. As despesas de comercialização são diferidas e apropriadas aos 260 - 760 1.020 714 valores nos limites indenizáveis previstos nas apólices, cujos sinistros já tenham sido avisados. A SUSEP divulgou as Resoluções CNSP nos 155, 156, 157 e 178 e a Circular SUSEP no 355, resultados mensalmente, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices, CDB ..................................... 625 3.292 3.917 6.314 14. Contingências passivas: Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a que instituíram as regras de alocação de capital de riscos provenientes da subscrição para os nas contas de resultado. (c) Aplicações: Os títulos da carteira de investimentos estão LFT ...................................... 4.062 3.678 Seguradora não esta envolvida em processos judiciais relativos a discussões de ordem cíveis, diversos ramos de seguros e também os critérios de atuação do órgão regulador em relação à classificados na categoria “para negociação” e estão registrados pelo valor de custo de LTN ...................................... 4.062 1.666 3.204 exceto sinistros e tributárias. aquisição, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos até a data dos balanços, e Moeda estrangeira - dólar ... 1.666 eventual insuficiência de capital para as seguradoras. A Seguradora apresentou, em dezembro 309 309 - 15. Patrimônio líquido: a) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado, de 2010, suficiência de R$ 3.460 (R$ 3.815 em 2009), em relação ao capital mínimo requerido ajustados ao valor de mercado em contrapartida ao resultado. (d) Créditos das operações de Outros títulos de renda fixa . 5.988 625 760 3.601 10.974 13.910 está composto por 23.150.911 (2009 - 23.150.911) ações ordinárias e nominativas. e estando devidamente enquadrada nas regras estabelecidas. seguros e resseguros: Representam os valores contratados que se encontram pendentes de Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) realizada em 31 de março de recebimento, em razão da data de vencimento da apólice, sendo quando aplicável, constituída Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, os títulos públicos integrantes da carteira encontravam20. Partes relacionadas: A Seguradora compartilha de suas estruturas administrativa provisão para riscos sobre prêmios a receber para a totalidade dos prêmios vencidos há mais se custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) e os títulos privados na 2009, foi deliberado o aumento de capital da Seguradora, que passou de R$ 14.580 para e operacional com outras companhias do grupo, na prestação de serviços bem como de 60 dias. E prêmios de cosseguros aceitos acima de 365 dias. Os saldos operacionais CETIP S.A - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. Os valores dos ativos vinculados à SUSEP R$ 22.108, com emissão de 8.962.334 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, pelo se utilizando dos serviços prestados por essas companhias. Durante o exercício findo em preço unitário de emissão de R$ 0,84 cada. O aumento de capital de R$ 3.007 proposto pela lastreados em moeda estrangeira, inclusive as operações de resseguro com os resseguradores para a cobertura das provisões técnicas líquidas dos saldos de resseguros cedidos montam a 31 de dezembro de 2010 os ressarcimentos da controlada CESCEBRASIL Serviços e Gestão IRB - Brasil Resseguros S.A., Munchener Ruck do Brasil Resseguradora S.A., Hannover R$ 9.308 (R$ 5.419 em 2009) compostos por aplicações em títulos de renda fixa. Assembléia Geral Extraordinária (AGE) de 29 de setembro de 2008 foi aprovado pela Portaria de Riscos Ltda. montam R$ 3.491 (2009 R$ 4.138), registrado na rubrica Outros créditos no Ruckversicherung AG, SCOR Reinsurance Company e AXIS RE Limited, foram convertidos (b) Instrumentos financeiros derivativos: A Seguradora não efetuou operações com SUSEP/DECON no 1.019 de 11 de agosto de 2009 e o aumento de capital de R$ 7.529 foi grupo de contas Títulos e créditos a receber no ativo circulante. b) Ajustes de aprovado pela Portaria SUSEP/DECON no 1.032 de 31 de agosto de 2009. para reais com base na taxa de câmbio vigente nas datas de encerramento dos balanços. instrumentos financeiros derivativos nos exercícios. (e) Outros créditos: Referem-se a rateio de despesas entre as empresas do grupo, que 6. Créditos das operações com seguros e resseguros - prêmios a receber: Representam exercícios anteriores: Foi realizado ajuste referente a 2009, no valor líquido de R$ 732, 21. Remuneração pessoal-chave da administração: Em Assembléia Geral Ordinária é fixado o montante global anual da remuneração dos administradores e cabe ao conselho compartilham da mesma estrutura administrativa e operacional, bem como na prestação de basicamente os prêmios a receber de segurados e resseguradores, que se encontram referente à regularização da parcela de repasse aos resseguradores, sobre os processos serviços. (f) Demais ativos: São demonstrados pelos valores de custo, incluindo os pendentes de recebimento, em sua maioria, em razão de parcelamento do prêmio. de sinistros extrajudiciais na rubrica de “recuperação judicial de resseguro”, no montante de de administração a atribuição das funções dos membros da diretoria, conforme determina o rendimentos e as variações monetárias auferidos e ajustados ao valor de mercado ou de A composição das contas “Créditos das operações com seguros e resseguros - prêmios a R$ 1.221. A realização desses ajustes gerou créditos tributários, sendo IRPJ a compensar no estatuto social. A Seguradora não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou de remuneração baseada em ações para pessoal chave da administração. montante de R$ 305 e CSLL a compensar no montante de R$ 183. realização, quando aplicável. (g) Ativo permanente: (i) Investimentos: O investimento em receber” e sua respectiva provisão por idade de vencimento estão demonstradas a seguir: De acordo com a legislação vigente, não são efetuados empréstimos ou adiantamentos a 16. Ramo de atuação: Crédito Exportação sociedade controlada é avaliado pelo método de equivalência patrimonial, reconhecido no A vencer em 2010 2009 qualquer membro do conselho de administração ou diretoria executiva e seus familiares. Prêmios Índice de Índice de resultado do exercício. (ii) Imobilizado: Demonstrado ao custo de aquisição, deduzido da 1 a 31 a 61 a 121 a 181 a Acima Os membros do conselho de administração possuem, em conjunto, 0,01% das ações da respectiva depreciação acumulada, calculada pelo método linear, aplicando-se as seguintes ganhos sinistralidade - % comercialização - % 30 60 120 180 365 365 Seguradora em 31 de dezembro de 2010. taxas anuais que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens: 10% para móveis e 2010 2009 2010 2009 2010 2009 dias dias dias dias dias dias Total Total 22. Outras informações: a) Em 15/06/2010, a Seguradora foi fiscalizada pelo Ministério utensílios e 20% para equipamentos, sistemas aplicativos e veículos. (iii) Intangível: Prêmios a receber ........ 581 179 590 423 Crédito Exportação ......... 1.578 2.050 (0,17) (0,13) 0,73 0,34 513 2.286 3.659 do Trabalho, ocasião em que foram pagos os seguintes autos de infração: 019761538 no Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos 1.578 2.050 581 179 590 423 513 2.286 3.659 montante de R$ 1 e 019761562 no montante de R$ 2. b) A Seguradora contratou seguros como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados a 17. Detalhamento de contas da demonstração do resultado: Vencidas em 2010 2009 softwares identificáveis e únicos, controlados pela Seguradora e que, provavelmente, gerarão (a) Prêmios emitidos líquidos: 2010 2009 em modalidades e montantes julgados suficientes para cobrir eventuais perdas em seu ativo 1 a 30 31 a 60 61 a 365 Acima benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como Prêmios emitidos ...................................................................................... 6.156 9.226 imobilizado. dias dias dias 365 dias Total Total ativos intangíveis. Os gastos diretos incluem a remuneração dos funcionários da equipe de Prêmios a receber ................... 17 Importância segurada Prêmios cancelados .................................................................................. (319) Modalidade de seguro 107 132 1.038 1.294 1.127 desenvolvimento de softwares e a parte adequada das despesas gerais relacionadas. Provisão para riscos de crédito 340 (134) (73) RCF/APP ............................................................................................. (132) (1.038) (1.170) (1.076) Prêmios de riscos vigentes não emitidos .................................................. Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados Incêndio ............................................................................................... 1.060 Total dos prêmios emitidos líquidos........................................................... 6.022 8.834 17 107 124 51 usando-se o método linear ao longo de sua vida útil estimada, pela taxa de 20% ao ano. Veículos ............................................................................................... 87 CONSELHO CONS ELHO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINIST ADMI NISTRAÇÃ NIST RAÇÃO RAÇÃ O DIRETORI DIRE DIRETORIA TORIA TORI A CONTADOR CONT ADOR Victor Manuel Cabezas López conselheiro Kurt Ernst Muller Conselheiro

José Américo Peón de Sá Presidente

Enrique Asenjo Ayesta Cnselheiro Manuel Fernando Antunes Alves Conselheiro

De acordo com o disposto na RESOLUÇÃO CNSP Nº 135, de 11/10/2005, e na CIRCULAR SUSEP Nº 272, de 22/10/2004, foi realizada a Avaliação Atuarial de cada um dos ramos de seguro operacionalizados pela CESCEBRASIL SEGUROS DE CRÉDITO S.A., no exercício de 2010. A Avaliação Atuarial foi elaborada a partir dos efetivos períodos de competência dos riscos assumidos pelos contratos de seguros em vigor em 30/09/2010, 31/10/2010, 30/11/2010 e 31/12/2010, recalculando, para cada ramo, as correspondentes provisões técnicas contabilizadas nestas datas base. O recálculo das provisões técnicas determina a totalidade dos compromissos financeiros que a Seguradora terá com o pagamento dos sinistros já ocorridos e que ainda vão ocorrer e com a manutenção dos custos administrativos de todos os contratos de seguros em Aos Administradores e Acionistas CESCEBRASIL Seguros de Crédito S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da CESCEBRASIL Seguros de Crédito S.A. (“Seguradora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,

Enrique Asenjo Ayesta Diretor Presidente Valmir F. Forni Diretor - Atuário MIBA Nº 1379

PARECER ATUARIAL vigor em 30/09/2010, 31/10/2010, 30/11/2010 e 31/12/2010, independente da emissão de novos prêmios. Os resultados encontrados demonstram que as provisões técnicas consignadas no Balanço Patrimonial de 31/12/2010 da CESCEBRASIL SEGUROS DE CRÉDITO S.A. estão adequadas, não havendo necessidade de constituição da Provisão de Insuficiência de Prêmios e de ajustes de valores, bem como não foi detectada nenhuma situação relevante que comprometa a solvência atuarial da Seguradora. São Paulo, 28 de fevereiro de 2011. PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Paulo Eduardo da Silva Mello CRC-1SP 213695/O-3

Cristina Rocco Salazar Diretora

Valmir F. Forni Ricardo César Pessoa Atuário Responsável Técnico - MIBA 1379 Atuário - MIBA 1076 Escritório Técnico de Assessoria Atuarial S/S Ltda. CNPJ 57.125.353/0001-35 / CIBA - 33 Cristina Rocco Salazar - Diretora Responsável Técnico CESCEBRASIL SEGUROS DE CRÉDITO S.A. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CESCEBRASIL Seguros de Crédito S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. São Paulo, 30 de março de 2011 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Carlos Eduardo Sá da Matta Contador CRC 1SP216397/O-5


quinta-feira, 31 de março de 2011

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 21

RELATÓRIO RELATÓRI RELA TÓRIO TÓRI O DA ADMINISTRAÇÃO ADMINIS ADM INIS STRAÇ ÇÃO com os processos realizados no Brasil, nosso Grupo adotou um modelo inovador para o produto seguro de crédito e obteve Os projetos na área de tecnologia para a implantação de sistema operacional integrado entre as inúmeras áreas estão em Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e societárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da o melhor resultado de sua existência, na qual estaremos também praticando no mercado brasileiro. andamento e com previsão de finalização para o exercício de 2011. Estamos avançando na melhoria da nossa estrutura CESCEBRASIL Seguradora de Garantias e Crédito S.A. relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009, A Seguradora opera com contrato de resseguro individualizado e não mais através de contrato de adesão pelo IRB - de controles internos e procedimentos de compliance, de forma que mantenhamos a nossa gestão de controle dos riscos elaboradas na forma da legislação societária brasileira e normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados Brasil Resseguros S/A. e com isso nos possibilita excelentes perspectivas para a ampliação dos negócios, aumentando a cada vez mais eficiente. - CNSP e Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, acompanhadas das respectivas notas explicativas e pareceres eficiência operacional e a rentabilidade das operações. Por fim, nossos agradecimentos às autoridades do mercado segurador e aos clientes, funcionários e colaboradores elaborados pelos auditores e atuários Independentes. Nossas operações financeiras foram realizadas em títulos de renda fixa, (títulos privados de primeira linha e em títulos São Paulo, 28 de fevereiro de 2011. O exercício de 2010 foi marcado pela alta competitividade entre as seguradoras que atuam nos ramos de garantia e crédito interno. No decorrer do exercício, por determinação de nosso acionista, iniciamos um processo de sinergia públicos federais), caracterizando um perfil conservador e de busca a minimizar os riscos para a nossa operação. Administração entre as empresas do grupo CESCE no Brasil, de maneira que obtenhamos uma redução significativa de nossos custos Comparadas com as provisões técnicas, as aplicações financeiras apresentam excedente financeiro, evidenciando a administrativos e operacionais, objetivando mais agilidade em nossos processos internos à curto prazo. Em consonância capacidade da Seguradora em honrar seus compromissos com seus segurados. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Valores expressos em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 2010 2009 Ativo 2010 2009 Passivo e patrimônio líquido (Valores expressos em milhares de reais) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado) 182.245 Circulante ................................................................................................. 150.611 184.660 Circulante................................................................................................ 148.962 9.379 Disponível ................................................................................................. 1.316 1.111 Contas a pagar ......................................................................................... 5.661 2010 2009 Atividades operacionais 2010 2009 Obrigações a pagar ................................................................................ 1.982 6.902 Prêmios emitidos líquidos.......................................................... Caixa e bancos ....................................................................................... 1.316 1.111 62.762 71.428 70.320 Recebimentos de prêmios de seguro ....................................................... 45.779 Impostos e encargos sociais a recolher ................................................. 1.399 1.897 Aplicações ................................................................................................ 30.051 38.440 599 6.670 (42.234) (45.525) Recuperações de sinistros e comissões .................................................. Encargos trabalhistas ............................................................................. 137 256 Prêmios resseguros cedidos ..................................................... Títulos de renda fixa ............................................................................... 10.287 32.605 Outros recebimentos operacionais (ressarcimentos e outros) ................. 1.261 29.194 24.795 Pagamentos de sinistros e comissões ..................................................... (22.452) (17.142) Impostos e contribuições ........................................................................ 2.143 324 Prêmios retidos ........................................................................... Quotas de fundo de investimento ........................................................... 19.764 58.124 Variações das provisões técnicas de prêmios ......................... 11.176 (63.546) Repasses de prêmios por cessão de riscos ............................................. (21.338) (54.403) Outras aplicações ................................................................................... 5.835 Débitos das operações com seguros e resseguros ................................. 52.931 Prêmios a restituir................................................................................... 85 300 Variações da ppng - resseguro cedido...................................... Créditos das operações com seguros e resseguros ................................ 53.077 67.187 (11.881) 64.952 Pagamentos despesas operações de seguro e resseguros .................... (1.653) (699) Operações com seguradoras ................................................................. 155 50 Prêmios ganhos........................................................................... Prêmios a receber .................................................................................. 20.377 22.051 (750) (9.914) 28.489 26.201 Pagamentos de despesas e obrigações .................................................. Operações com resseguradoras ............................................................ 33.393 34.538 Operações com seguradoras ................................................................. 127 124 Outros pagamentos operacionais ............................................................. (1.808) (394) (20.455) (20.683) Corretores de seguros e resseguros ...................................................... 2.186 2.645 Sinistros retidos .......................................................................... Operações com resseguradoras ............................................................ 30.881 43.756 Pagamentos de participações nos resultados .......................................... (108) (128) 10.004 12.908 Receitas de comercialização diferida ..................................................... 16.792 20.196 Receitas de comercialização...................................................... Outros créditos operacionais .................................................................. 2.333 1.647 Caixa (consumido) gerado pelas operações ....................................... (1.731) (11.987) 3.905 5.331 Impostos e contribuições pagos ............................................................... (3.989) Outros débitos operacionais ................................................................... 320 395 Outras receitas e despesas operacionais................................. Provisão para riscos de crédito .............................................................. (641) (391) (5.531) 415 2.079 Despesas administrativas .......................................................... Títulos e créditos a receber ...................................................................... 5.551 4.009 Depósito de terceiros ............................................................................... (15.436) (19.028) Pagamento de juros ................................................................................. (930) Depósito de terceiros ............................................................................. 415 2.079 Despesas com tributos............................................................... Títulos e créditos a receber .................................................................... 2.924 3.551 17.195 (1.358) (1.493) Investimentos financeiros: ........................................................................ 5.942 112.663 Créditos tributários e previdenciários ..................................................... 2.390 419 Provisões técnicas - seguros.................................................................... 89.955 Aplicações .............................................................................................. (22.492) (37.712) Resultado financeiro................................................................... 2.435 3.194 Provisão de prêmios não ganhos ........................................................... 58.138 68.184 Depositos judiciais e fiscais .................................................................... 7 8 Vendas e resgastes ................................................................................ 28.490 54.825 (1.038) 138 Provisão de sinistros a liquidar ............................................................... 29.061 41.787 Resultado patrimonial................................................................. Outros créditos ....................................................................................... 230 31 Rendimentos recebidos .......................................................................... (56) 82 6.546 6.568 Caixa líquido consumido nas atividades operacionais ...................... Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados................................. 1.831 1.795 Resultado operacional................................................................ Outros valores e bens .............................................................................. 2 48 222 (1.253) Outras provisões .................................................................................... 925 897 Ganhos e perdas com ativos não correntes............................. Despesas antecipadas ............................................................................. 99 1.302 2 - Atividades de investimento 175 201 Resultado antes dos impostos e participações ....................... Despesas de comercialização diferidas seguros e resseguros................ 6.160 7.611 Passivo não circulante........................................................................... 6.548 6.568 Pagamento pela compra de ativo permanente:........................................ (17) (654) 175 201 Imposto de renda......................................................................... Despesas de resseguro diferidas ............................................................. 54.355 64.952 Outros débitos .......................................................................................... Imobilizado ............................................................................................. (17) (8) (1.614) (1.295) Provisões cíveis...................................................................................... 175 175 Ativo não nirculante............................................................................... 25.319 21.474 Intangível ................................................................................................ (646) (983) (791) Provisões administrativas ....................................................................... 26 Contribuição social ..................................................................... Realizável a longo prazo........................................................................ 21.379 18.922 Caixa líquido consumido nas atividades de investimento................. (17) (654) (85) (128) 23.688 Participações sobre o resultado................................................ Aplicações ............................................................................................... 17.201 11.249 Patrimônio líquido.................................................................................. 26.793 Aumento / (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa.......... 205 (1.907) 3.866 4.354 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ............................... 1.111 20.943 Lucro líquido do exercício.......................................................... Títulos de renda fixa ............................................................................... 17.200 11.249 Capital social ............................................................................................ 20.943 3.018 - Quantidade de ações .................................................................. 22.379.881 Outras aplicações ................................................................................... 1 - Aumento de capital ................................................................................... 1.810 22.379.881 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ................................. 1.316 1.111 2.721 Lucro por ação - R$..................................................................... Créditos operacionais ............................................................................... 2.968 Reservas de lucros ................................................................................... 4.040 205 (1.907) 0,17 0,19 24 Outros Créditos operacionais ................................................................. 2.968 Ajuste com titulos e valores mobiliarios.................................................... As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Títulos e créditos a receber ...................................................................... 4.178 4.705 Créditos tributários e previdenciários ..................................................... 3.326 3.853 líquido dos impostos conforme acordo de acionistas. (e) Capital adicional para o risco de Ativo - não circulante 2010 2009 Depósitos judiciais .................................................................................. 852 852 subscrição: A SUSEP divulgou as Resoluções do CNSP nos 155, 156, 157 e 178, e a Circular IRPJ sobre prejuízo fiscal ................................................................ 1.726 2.287 Permanente .............................................................................................. 3.940 2.552 da SUSEP nº 355, que instituíram as regras de alocação de capital de riscos provenientes da CSLL sobre base negativa .............................................................. 1.229 1.566 Investimentos ........................................................................................... 706 237 subscrição para os diversos ramos de seguros e também os critérios de atuação do órgão Total de créditos tributários diferidos ............................................... 2.955 3.853 Participações societárias - não financeiras ............................................ 702 233 regulador em relação à eventual insuficiência de capital para as seguradoras, com vigência a Créditos tributários sobre diferenças temporárias Outros investimentos .............................................................................. 4 4 IRPJ sobre diferenças temporárias ................................................ 232 partir de janeiro de 2008. A Seguradora está devidamente enquadrada, portanto, não haverá Imobilizado ............................................................................................... 1.846 531 CSLL sobre diferenças temporárias ............................................... 139 necessidade de aporte de capital. Bens móveis ........................................................................................... 4.261 1.734 Total de créditos tributários diferidos sobre diferenças temporárias 371 13. Patrimônio líquido ajustado e margem de solvência: Conforme previsto na Resolução Depreciação ........................................................................................... (2.415) (1.203) Total ativo não circulante .................................................................... 3.326 3.853 do CNSP nº 55, de 3 de setembro de 2001, que dispõe sobre os critérios para o cálculo da Intangível .................................................................................................. 1.388 1.677 Total de créditos tributários................................................................. 5.716 4.272 margem de solvência, e Resolução do CNSP nº 85, de 19 de agosto de 2002 e alterações Outros intangíveis................................................................................... 3.072 3.424 (b) Movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social posteriores, os valores apurados são os seguintes: Amortização............................................................................................ (1.684) (1.747) 2010 2009 sobre prejuízo fiscal, base negativa e diferenças temporárias: Diferido ..................................................................................................... 107 Patrimônio líquido ............................................................................... 26.793 23.688 2010 Despesas de instalação ......................................................................... 371 Crédito tributário .................................................. Imposto Contribuição Amortização............................................................................................ (264) P m de renda social Total 206.134 Total do ativo .......................................................................................... 175.930 206.134 Total do passivo e patrimônio líquido .................................................. 175.930 Saldo inicial em 1 de janeiro de 2010..................... 2.287 1.566 3.853 D As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. D (+) Constituição crédito tributário ......................... 232 139 371 (-) Realização crédito tributário ............................ (561) (337) (898) P m DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 m Saldo final em 31 de dezembro de 2010 ................ 1.958 1.368 3.326 M (Valores expressos em milhares de reais) m m (c) Período estimado de realização dos créditos tributários: Os créditos tributários foram S Reserva de lucros Ajustes com % m m m contabilizados levando em consideração sua previsão de realização futura, fundamentada por Capital Aumento Reserva Reserva títulos e valores Lucro (prejuízo) % m m m estudo técnico preparado pela administração da Seguradora. A Administração com base em social de capital legal de retenção mobiliarios acumulados Total M m m Em 31 de dezembro de 2009........................................................... 20.943 124 372 21.439 suas projeções de resultados estima realizar parte substancial desses créditos (antecipações, A SUSEP R CNSP C SUSEP prejuízos fiscais e bases negativas) no exercício de 2011 e o saldo remanescente Lucro líquido no exercício.................................................................. 4.354 4.354 m Ajuste com títulos e valores mobiliários ............................................ 24 24 (antecipações e diferenças temporárias) nos exercícios subsequentes. m m m m 2010 2009 Distribuição juros sobre capital próprio (R$ 0,10 por ação) .............. (2.129) (2.129) 8. Permanente: (a) Investimento: AS m m Constituição de reserva legal ............................................................ 111 (111) - Participações societárias: R R m m m m IRB - Brasil Resseguros S.A. ........................................................... 75 75 Constituição de reserva de retenção ................................................. 2.114 (2.114) m CESCEBRASIL Serviços e Gestão de Riscos Ltda. ........................ 462 Em 31 de dezembro de 2009........................................................... 20.943 235 2.486 24 23.688 Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. .............. 165 158 R mo d u o N m m Aumento capital social em aprovação (nota 12) ............................... 1.810 1.810 702 233 m m Ajuste de exercícios anteriores (nota 12c) ........................................ (2.062) (2.062) Outros investimentos: nd d nd d Lucro líquido no exercício.................................................................. 3.866 3.866 Obras de arte.................................................................................... 4 4 P mo n om Distribuição juros sobre capital próprio (R$ 0,02 por ação) .............. (485) (485) 706 237 g nho d d % o % Constituição de reserva legal ............................................................ 169 (169) Informações da controlada 2010 R mo d u o Constituição de reserva de retenção ................................................. 3.212 (24) (3.212) (24) 3.439 G Em 31 de dezembro de 2010........................................................... 20.943 1.810 404 3.636 26.793 Capital social ..................................................................................... Patrimônio líquido ............................................................................... 1.061 G As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Resultado acumulado ......................................................................... (2.378) G NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 Informações sobre o investimento 2010 G Em milhares de reais (exceto as quantidades de ações) Quantidade de cotas possuídas ........................................................ 1.939.108 G 1. Contexto operacional: A CESCEBRASIL Seguros de Garantias e Crédito S.A. é uma comissões sobre estas estimativas. (e) Provisão para riscos sobre prêmios a receber: Participação da seguradora no capital social - %............................... 43% C m m Seguradora de capital fechado e tem por objeto social a exploração das operações de A Seguradora constitui provisão para riscos de créditos com base em análise de sua Valor do investimento ......................................................................... 462 DPVAT seguros e resseguros nos ramos de garantia e crédito interno, operando através de sucursais administração que leva em consideração o perfil e a experiência com a carteira de clientes, a Equivalência patrimonial..................................................................... (1.038) nos principais centros econômicos do país. No Brasil, o Grupo CESCE é representado conjuntura econômica e a sua expectativa de realização de créditos e contas a receber. São (b) Imobilizado: Os bens móveis estão demonstrados ao custo de aquisição e depreciados D h m nod on d d mon o do u do pelas Seguradoras CESCEBRASIL Seguros de Garantias e Crédito S.A. e CESCEBRASIL constituídas provisões para riscos de créditos em montantes considerados suficientes para pelo método linear com base em taxas anuais que contemplam a vida útil econômica dos P m o m do qu do Seguros de Crédito S.A. ambas devidamente autorizadas a atuar, respectivamente, fazer face às eventuais perdas na realização de créditos a receber, sobre os prêmios a receber bens, sendo: equipamentos e veículos 20% ao ano e móveis, máquinas e utensílios 10% ao G nos ramos de seguro de garantias e crédito interno e seguros de crédito à exportação. vencidos, com base no histórico de perdas e os riscos de inadimplência de cada ramo de ano. As benfeitorias em imóveis de terceiros estão sendo amortizadas pelo prazo do aluguel. G O Grupo CESCE é especializado na gestão integrada de risco comercial e seu principal seguros em que operam. (f) Títulos e créditos a receber: Refere-se a valores a receber das 2010 2009 G acionista é o estado espanhol, tendo ainda participação acionária dos principais bancos e resseguradoras, relacionados à participação nos lucros previstos nos contratos entre as Taxa DepreG empresas seguradoras da Espanha. O seu objeto social é segurar as empresas contra os partes, auferidos nas cessões de prêmios de resseguro, registrado por estimativa da anual de ciação Saldo Saldo G riscos de falta de pagamento decorrentes das vendas dos seus produtos e da prestação de administração da Seguradora com base no volume de prêmios gerados no período contratual Descrição depreciação Custo acumulada líquido líquido C m m e na sua competência contábil. (g) Outros créditos: Valor referente aos prêmios pagos Benfeitorias em imóveis de terceiros.. serviços, tanto no mercado interno como no externo. 20% 443 414 29 18 DPVAT 2. Apresentação das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras referentes a contratos de seguro de excesso de danos realizados com resseguradoras para Equipamentos..................................... 20% 2.032 1.281 751 213 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas cobrir possíveis montantes excedentes ao limite técnico em relação às apólices de resseguro Instalações ......................................... 10% 727 324 403 b Sn o do disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas expedidas emitida no mercado interno e externo. É diferida pelo prazo médio de vigência das apólices, Móveis, máquinas e utensílios ........... 10% 905 318 587 159 G pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, Superintendência de Seguros que segundo estudo da Seguradora é de 33 meses em média. (h) Demais ativos circulantes Veículos .............................................. 20% 154 78 76 141 G Privados - SUSEP e pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e realizáveis a longo prazo: Os demais ativos são demonstrados ao custo, incluindo os 4.261 2.415 1.846 531 G aprovados pelo regulador, e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos rendimentos e as variações monetárias auferidos e, quando aplicável, o efeito do ajuste pelo plano de contas instituído pela Circular SUSEP nº 379 de 12 de dezembro de 2008, e desses ativos para o valor justo ou de realização. (i) Ativo permanente: • Investimentos: (c) Intangível: O intangível é constituído por despesas com direito de uso de sistemas de G m m alterações posteriores que instituiu o novo plano de contas e o modelo de publicação das O investimento em sociedade controlada é registrado e avaliado pelo método de equivalência computação no valor de R$ 3.072 (2009 - R$ 3.424), sendo as amortizações efetuadas com C C DPVAT demonstrações financeiras das seguradoras. Na elaboração das demonstrações financeiras patrimonial. A participação no IRB-Brasil Resseguros S.A., bem como outros investimentos são base em taxa anual de 20% no valor de R$ 1.684 (2009 - R$ 1.747). 9. Despesas de comercialização diferidas: (a) Receitas de comercialização diferidas: O é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. registrados ao valor de custo. • Imobilizado: Demonstrado ao custo de aquisição, deduzido de As demonstrações financeiras da Seguradora incluem, portanto, estimativas referentes à depreciação, pelo método linear, tendo como base taxas que levam em consideração o prazo As receitas de comercialização diferidas abaixo são provenientes das comissões 2010 2009 seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões técnicas, provisões necessárias para de vida útil-econômica dos bens. • Intangível: Licenças adquiridas de programas de recuperadas com os resseguradores. R d om o 53 10 passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. computador são capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada. Os gastos Garantia financeira ............................................................................. G Garantia de obrigações operações privadas ...................................... 6.759 8.107 Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. A liquidação associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como G 3.831 4.338 das transações que envolvem essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados a softwares Garantia de obrigações operações públicas ...................................... G 1.293 2.184 dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. identificáveis e únicos, controlados pela Seguradora e que, provavelmente, gerarão benefícios Garantia de concessões públicas....................................................... G Garantia judicial .................................................................................. 4.700 5.216 A Seguradora revisa essas estimativas e premissas periodicamente. Normas e interpretações econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos G 156 341 de normas que ainda não estão em vigor: Dentro do processo de convergência com as intangíveis. Em relação à redução do valor recuperável do ativo permanente por eventual Crédito doméstico risco comercial...................................................... C m m 16.792 20.196 normas internacionais de contabilidade a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) “impairment”, a Seguradora verificou que não existem variações relevantes que requeiram C DPVAT aprovou, por meio da edição da Circular nº 379, de 19 de dezembro de 2008, diversos reconhecimento contábil de perda. (j) Provisões técnicas: • Provisão de Prêmios Não (b) Despesas de comercialização diferidas: As despesas de comercialização diferidas pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) (até o CPC 13, exceto Ganhos - PPNG: Constituída pela parcela dos prêmios emitidos e retidos, correspondentes ao abaixo são provenientes das comissões pagas nas operações de seguro. d D p dm n 2010 2009 o 11), prevendo a aplicação dessas normas contábeis para os exercícios de 2008 e 2009. período de risco não decorrido do prazo de vigência de cada apólice, segundo parâmetros e D m 6 2 Conforme Circular SUSEP nº 408, de 23 de agosto de 2010, o CPC 11 - Contratos de Seguros normas determinadas pelo CNSP, atualizada monetariamente no caso de seguros indexados. Garantia financeira ............................................................................. D m 2.406 3.024 (IFRS 4 - Insurance Contracts) será aplicado nas demonstrações financeiras individuais A provisão de prêmios não ganhos referente aos riscos vigentes não emitidos (RVNE) é Garantia de obrigações operações privadas ...................................... D m m 1.685 1.803 somente a partir de 1º de janeiro de 2011. Adicionalmente, foram divulgadas pelo CPC constituída conforme Nota Técnica Atuarial submetida à SUSEP. • Provisão de sinistros a Garantia de obrigações operações públicas ...................................... D m Garantia de concessões públicas ....................................................... 399 749 liquidar PSL: Constituída com base na estimativa de pagamentos prováveis, determinada outras normas contábeis e interpretações durante 2009 e o exercício de 2010, que alteram D m 1.590 1.873 as práticas contábeis adotadas no Brasil, decorrentes do processo de convergência com as com base nas notificações de sinistros avisados até a data das demonstrações financeiras. Garantia judicial .................................................................................. D m 74 160 normas internacionais que, até a presente data, não foram aprovadas pela SUSEP. Por meio da • Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados - IBNR: Constituída para todos os Crédito doméstico risco comercial...................................................... D m DPVAT 6.160 7.611 Circular nº 408/2010, a SUSEP esclarece que continuará acompanhando os pronunciamentos ramos de atuação da Seguradora, com base em metodologia submetida e aceita pela SUSEP D m emitidos pelo CPC e as decorrentes ações a serem promovidas serão divulgadas por meio da que leva em consideração a experiência de sinistralidade da Seguradora. A provisão de 10. Provisões técnicas de seguros e resseguros: 2010 2009 Comissão Contábil criada pela Resolução CNSP nº 86/2002. A referida Circular estabelece, sinistros ocorridos mas não avisados para o ramo de Seguro Obrigatório de Danos Pessoais (a) Provisão de prêmios não ganhos - Seguros: D p om bu o 204 33 ainda, que as demonstrações financeiras consolidadas a partir do exercício findo em Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre - DPVAT é contabilizada com base nos Garantia financeira ............................................................................. P S COF NS 27.405 31 de dezembro de 2010 quando aplicáveis sejam elaboradas de acordo com os valores informados pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. • Provisão Garantia de obrigações operações privadas ...................................... 23.007 T 15.041 pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB), na forma Complementar de Prêmios - PCP: A Seguradora contabilizou a provisão conforme Garantia de obrigações operações públicas ...................................... 13.383 m 4.401 7.402 homologada pelo CPC. A administração da Seguradora está efetuando a avaliação das novas estabelecido pelas Resoluções do CNSP nos 162/2006 e 181/2007. Esta provisão é Garantia de concessões públicas....................................................... O 16.509 práticas contábeis que serão requeridas para as demonstrações financeiras consolidadas complementar à PPNG e PPNG-RVNE e seu cálculo é feito “pro rata die”, tomando por base Garantia judicial .................................................................................. 16.004 1.139 1.794 (IFRS), considerando a Circular nº 408, bem como o disposto na carta circular DITEC/CGSO as datas de início e fim de vigência do risco e o prêmio comercial retido; o seu valor é a Crédito doméstico risco comercial...................................................... diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados diariamente no mês de 58.138 68.184 nº 1 de 24/02/2011, da SUSEP. R u do fin n o 3. Resumo das principais práticas contábeis: A Seguradora adota as seguintes principais constituição e a PPNG constituída, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não. (b) Provisão de sinistros a liquidar: R fin n 2010 2009 práticas contábeis na elaboração de suas demonstrações financeiras: (a) Caixa e (k) Receitas e despesas de comercialização diferidas: As receitas e despesas de Garantia de obrigações operações privadas ...................................... R m 8.310 3.267 equivalentes de caixa: São representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda comercialização diferidas são apropriadas no resultado quando da emissão das respectivas Garantia de obrigações operações públicas ...................................... 2.326 2.585 R m estrangeira e aplicações no mercado aberto, cujo vencimento das operações na data da apólices de seguro, e diferidos para apropriação, no decorrer do prazo de vigência das Crédito doméstico risco comercial...................................................... 20.276 R m efetiva aplicação for igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança apólices. (l) Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo: São demonstrados por DPVAT ................................................................................................ 18.396 15.617 R DPVAT de valor justo, que são utilizados pela Seguradora para gerenciamento de seus compromissos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes Outros ................................................................................................. 29 42 R m de curto prazo. (b) Apuração do resultado: As receitas de prêmios de seguros são encargos e variações monetárias incorridas até as datas de encerramento dos balanços. 29.061 41.787 O apropriadas ao resultado quando da emissão das respectivas apólices de seguro e diferidos (m) PIS e COFINS sobre comissão de resseguros: Baseada na opinião dos assessores (c) Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR: 2010 2009 para apropriação, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices, por meio jurídicos, a Seguradora efetua o cálculo e recolhe o PIS e a COFINS exclusivamente de acordo Garantia de obrigações operações privadas ...................................... D p fin n 140 25 de constituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos e das receitas e despesas de com a planilha de cálculo constante no anexo II da Instrução Normativa nº 247/2002, conforme Garantia de obrigações operações públicas ...................................... D m 89 21 comercialização diferidas. As receitas e despesas decorrentes de operações de seguros do estabelecido no artigo 96 do referido ato normativo. (n) Imposto de renda e contribuição Garantia de concessões públicas....................................................... O 14 9 ramo DPVAT são contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder social: A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro Garantia judicial .................................................................................. 57 20 dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. As operações de cosseguros aceitos e de retrocessões tributável e, quando aplicável, acrescida de adicional específico de 10% sobre o lucro tributável Crédito doméstico risco comercial...................................................... 348 885 são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e do IRB - Brasil que ultrapassar R$ 240 no ano. A provisão para a contribuição social é constituída à alíquota DPVAT ................................................................................................ 1.178 833 g Ou d p op on Resseguros S.A., respectivamente. A participação nos lucros dos funcionários, apurada com de 15% sobre o lucro antes do imposto de renda, ajustado na forma da legislação em vigor. Outros ................................................................................................. 5 2 Ou op on base na convenção coletiva firmada com o sindicato da categoria, foi apropriada ao resultado. 4. Aplicações - Títulos e valores mobiliários: (a) Resumo da classificação das aplicações 1.831 1.795 P RB 2010 2009 (c) Aplicações: As aplicações financeiras são efetuadas em títulos de renda fixa públicos e financeiras: R Valor de Valor de (d) Outras provisões - Provisão complementar de prêmios - PCP e DPVAT: privados, e de acordo com a Circular SUSEP nº 379/2008, os títulos e valores mobiliários são R 2010 2009 mercado mercado classificados de acordo com a intenção de sua negociação, em três categorias específicas: R Garantia financeira ............................................................................. 5 3 • Títulos para negociação: São adquiridos com o propósito de serem negociados (i) Títulos para negociação: O DPVAT Garantia de obrigações operações privadas ...................................... 530 188 4.260 2.094 frequentemente e de forma ativa, são avaliados pelo valor justo e classificados no ativo Títulos renda fixa privados - CDB..................................................... Garantia de obrigações operações publicas ...................................... 143 124 1.413 circulante; a valorização ou desvalorização com esses títulos são reconhecidas na Títulos renda fixa privados - Debêntures.......................................... Ou d p op on Garantia de concessões públicas....................................................... 115 89 926 demonstração do resultado. • Títulos disponíveis para venda: São avaliados pelo valor justo, Outros títulos de renda fixa ............................................................. C m Garantia judicial .................................................................................. 50 58 27.655 os seus rendimentos intrínsecos reconhecidos na demonstração do resultado e os ganhos e Títulos públicos federais - LFT ........................................................ 20.745 D m Crédito doméstico risco comercial...................................................... 37 133 5.835 perdas, decorrentes das variações do valor de mercado, ainda não realizados, reconhecidos Títulos públicos federais - LFT (DPVAT) .......................................... A Provisão para despesa administrativa - DPVAT................................. 45 302 1.556 1.443 no patrimônio líquido, líquidos dos correspondentes efeitos tributários. Nas datas de Títulos públicos federais - NTN B ..................................................... P 925 897 negociação dos títulos, os ganhos e perdas são transferidos para o resultado. Quotas e Fundos de Investimentos (DPVAT) ................................... 19.764 m (e) Despesa de resseguro e retrocessão diferidas: • Provisão de prêmios não ganhos - R 47.251 38.440 • Títulos mantidos até o vencimento: Aqueles para os quais a administração possui a D Resseguros: 2010 2009 intenção e a capacidade financeira para manter até o vencimento são contabilizados ao (ii) Títulos disponíveis para venda: D m Garantia financeira ............................................................................. 204 31 custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos fechamentos dos Títulos públicos federais O DPVAT Garantia de obrigações operações privadas ...................................... 21.389 26.274 Letras Financeiras do Tesouro - LFT (DPVAT) ............................... 11.249 balanços. A capacidade financeira é definida em projeções de fluxo de caixa, desconsiderando Garantia de obrigações operações públicas ...................................... 11.899 13.776 a possibilidade de venda desses títulos. (d) Prêmios a receber: Representam basicamente os (iii) Títulos mantidos até o vencimento: T Garantia de concessões públicas....................................................... 4.254 7.288 1 valores contratados pendentes de recebimento, em razão do parcelamento do prêmio. Outros títulos .................................................................................... Garantia judicial .................................................................................. 14.856 15.587 h R u do p mon 38.440 Os prêmios de seguros são contabilizados por ocasião da emissão das apólices e reconhecidos Total Circulante ................................................................................... 30.051 Crédito doméstico risco comercial...................................................... 962 1.436 R m m 11.249 em resultado de acordo com a vigência das apólices. São contabilizadas também as Total não Circulante ............................................................................ 17.201 53.564 64.392 CESCEB S G R 47.252 49.689 estimativas de receitas de prêmios para as apólices em processo de emissão, bem como as S DPVAT S A • Provisão complementar de prêmios - Resseguros: 2010 2009 (b) Composição das aplicações financeiras por prazo e por título D Garantia financeira ............................................................................. 5 3 2010 2009 O m Garantia de obrigações operações privadas ...................................... 507 187 Sem 1 a 60 61 a 120 121 a 181 a Acima de Valor de Valor de custo Garantia de obrigações operações publicas ...................................... 136 117 Vencimento dias dias 180 dias 365 dias 365 dias mercado atualizado Total mpo o d nd on bu o o 113 87 19.764 767 342 3.545 3.151 19.682 47.251 47.251 38.440 Garantia de concessões públicas....................................................... Títulos para negociação: ......................................... 47 56 Certificado de depósito bancário - CDB ..................... 767 342 3.151 4.260 4.260 2.094 Garantia judicial .................................................................................. Con Con (17) 110 Letras financeiras de tesouro - LFT............................ 3.545 17.200 20.745 20.745 27.655 Crédito doméstico risco comercial...................................................... mpo o bu o mpo o bu o 791 560 Letras financeiras de tesouro - LFT (DPVAT) ............. 5.835 d nd o d nd o 64.952 Notas do tesouro nacional NTN-B .............................. 1.556 1.556 1.556 1.443 Total geral ........................................................................................... 54.355 m Outros títulos de renda fixa ........................................ 926 926 926 - 11. Contingências passivas: (a) Sinistros judiciais: As contingências passivas relacionadas R Debêntures ................................................................. 1.413 a sinistros em discussão judicial estão provisionadas na conta “Sinistros a liquidar” sendo P m Quotas e fundos de investimentos (DPVAT) .............. 19.764 19.764 19.764 - R$ 426 já líquidos de resseguro. Com base nos pareceres de nossos consultores jurídicos, P m Disponível para venda: ............................................ 11.249 foram constituídas provisões suficientes para garantir eventuais perdas com estas ações. E Letras financeiras de tesouro - LFT ........................... - Em função do andamento dos processos relativos a ações ligadas a sinistros, foram efetuados O m m LFT - DPVAT............................................................... 11.249 depósitos judiciais da ordem de R$ 852 (2009 - R$ 852) registrados na rubrica “depósitos P Mantidos até o vencimento:........................................ 1 1 1 - judiciais e fiscais”. (b) Outros débitos: Os passivos contingentes decorrentes de litígios D m Outros ......................................................................... 1 1 1 - são avaliados pela administração com o apoio dos consultores jurídicos da Seguradora e C Total ........................................................................... 19.764 767 342 3.545 3.151 19.683 47.252 47.252 49.689 reconhecidos nas demonstrações financeiras quando considerado provável o risco de perda B m % % % % O valor de mercado dos títulos públicos federais Letras Financeiras do Tesouro e Notas do Tesouro Nacional - B foi obtido na divulgação do mercado secundário da ANBIMA - Associação de uma ação judicial ou administrativa. A Seguradora é parte envolvida em processo civil de A Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Os títulos de renda fixa privados, tem o seu valor atualizado de acordo com os índices pactuados com a instituição financeira, R$ 116 (2009 - R$ 116) administrativo R$ 0 (2009 - R$ 26) e trabalhista de R$ 59 (2009 - RP CS R mun o do p o h d dm n o Em A m G O e que se aproximam ao seu valor de mercado. Para cobertura das provisões técnicas, a Seguradora mantém vinculados à SUSEP títulos de renda fixa de R$ 20.745 (2009 - R$ 27.930). R$ 59), cuja possibilidade de perda é provável segundo julgamento da administração em conjunto com os seus consultores jurídicos, e foram constituídas as correspondentes m m m Nos exercícios de 2010 e 2009, a Seguradora não operou com instrumentos financeiros derivativos. 5. Créditos das operações com seguros: (a) Prêmios a receber: Representam basicamente (c) Emissão antecipada de prêmios: A Seguradora, no exercício de 2010, possui prêmios provisões. A Seguradora discute judicialmente contingências classificadas como perda m m m m m os valores contratados que se encontram pendentes de recebimento, em sua maioria, em emitidos antecipadamente no montante de R$ 3.343, prêmios emitidos antecipadamente possível no montante de R$ 14.132. A Seguradora não constitui provisões para contingência AS razão de parcelamento do prêmio. A composição das contas créditos das operações com de resseguro no montante de R$ 3.241, comissão sobre prêmios emitidos no montante de quando a probabilidade de perda da causa for possível ou remota. A probabilidade é avaliada m m m seguros de prêmios a receber e sua respectiva provisão por data de vencimento estão R$ 208 e comissão a recuperar com resseguradores no montante de R$ 563, que devem ser pelos assessores jurídicos internos e externos. D m m m m demonstradas a seguir: Prêmios a vencer 2010 2009 12. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social subscrito e integralizado é m m m m controlados em conta de compensação até o início de vigência da apólice. 01 31 a 61 a 121 a 181 a Acima m m m 6. Créditos e débitos das operações com resseguros: (a) Créditos com resseguros: representado por 22.379.881 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, distribuídas O m m a 30 60 120 180 365 de 365 2010 2009 m m % S São operações representadas por comissões a receber, recuperação de prêmios e sinistros como segue: dias dias dias dias dias dias Total Total P on d A S m m com os resseguradores locais R$ 25.352 (2009 - R$ 41.371), admitidos R$ 3.323 (2009 - Consórcio Internacional de Asseguradores de Crédito - CIAC ................... 99,99% 99,99% Prêmios a receber ........ 4.898 1.287 2.230 1.690 2.798 2.316 15.219 16.730 R$ 2.286) e eventuais R$ 2.206 (2009 - R$ 99). (b) Débitos com resseguros: São operações Outros .......................................................................................................... 0,01% 0,01% m m CESCEBRAS S G R Provisão para Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 01 de dezembro de 2009, foi aprovada m representadas por prêmios a pagar, devolução de prêmios e sinistros com os resseguradores riscos de credito ......... (13) (5) (15) (44) (112) (77) (266) - locais R$ 27.590 (2009 - R$ 28.763), admitidos R$ 5.240 (2009 - R$ 5.507) e eventuais a mudança da sede social do estado do Rio de Janeiro, para o estado de São Paulo. m m R Total .............................. 4.885 1.282 2.215 1.646 2.686 2.239 14.953 16.730 R$ 563 (2009 - R$ 268). Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de dezembro de 2010, foi aprovado Prêmios vencidos 2010 2009 Ou nom õ O m 7. Créditos tributários e previdenciários: A Seguradora registra créditos tributários e aumento de capital social em R$ 1.810 sem emissão de novas ações utilizando o crédito 01 31 a 61 a 121 a 181 a Acima m m m m previdenciários, no ativo circulante e no realizável a longo prazo, amparada nas projeções de juros sobre capital próprio líquido dos impostos. (b) Reservas de lucros: A reserva a 30 60 120 180 365 de 365 b Em S M T de geração de resultados tributáveis futuros preparados pela Administração da Seguradora. legal é constituída por 5% (25% - 2009) do lucro líquido, limitado a 20% do capital social. O lucro do exercício, após dedução da reserva legal, é transferido para reserva de lucros m dias dias dias dias dias dias Total Total m S (a) Os créditos tributários de imposto de renda e da contribuição social têm a seguinte para reinvestimento nas operações da Seguradora. (c) Ajustes de exercícios anteriores: Prêmios a receber ........ 817 478 259 724 1.912 968 5.158 5.321 m R composição: Em 2010 foi realizado ajuste, no valor líquido de R$ 2.062, referente à regularização da Provisão para m M T Ativo - circulante 2010 2009 parcela de repasse aos resseguradores, sobre os processos de sinistros extrajudiciais riscos de credito ......... (30) (111) (133) (101) (375) (391) m m Créditos Tributários na rubrica de “recuperação judicial de resseguro”, no montante de R$ 3.437. A realização Total .............................. 817 478 229 613 1.779 867 4.783 4.930 m AS IRPJ a compensar .......................................................................... 421 265 desses ajustes gerou créditos tributários, sendo IRPJ a compensar no montante de R$ 859 e (b) Provisão para riscos sobre créditos: A Seguradora constitui provisão para riscos mm m m Antecipação de IRPJ ..................................................................... 943 CSLL a compensar no montante de R$ 516. (d) Dividendos e Juros sobre capital próprio: sobre créditos com base em análise de sua administração que leva em consideração o perfil m Contribuição social a compensar ................................................... 230 154 De acordo com o estatuto social, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos Mod d d d e a experiência com a carteira de clientes, a conjuntura econômica e a sua expectativa de gu o mpo n gu d Antecipação de contribuição social ................................................ 579 obrigatórios de 25% calculados sobre o lucro líquido do exercício ajustado. O pagamento do RCF APP realização de créditos e contas a receber. São constituídas provisões para riscos sobre PIS e COFINS ............................................................................... 217 créditos em montantes considerados suficientes para fazer face às eventuais perdas dividendo obrigatório poderá ser limitado ao montante do lucro líquido que tiver sido realizado 2.390 419 na realização de créditos a receber, sobre os prêmios a receber vencidos, com base no Total de crédito tributário .................................................................. nos termos da lei. O pagamento de Juros sobre o capital próprio - JCP é adicionado ao V 2.390 419 histórico de perdas e os riscos de inadimplência de cada ramo de seguros em que operam. Total ativo circulante ........................................................................... dividendo mínimo obrigatório. O valor do JCP será reinvestido nas operações da Seguradora, continua...


DIÁRIO DO COMÉRCIO

22 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 31 de março de 2011

continuação

CONSELHO CONS ELHO DE ADMINISTRAÇÃO ADMINIST ADMI NISTRAÇÃ RAÇÃO ÃO José Américo Peón de Sá Presidente

DIRETORI DIRE DIRETORIA TORIA TORI A Enrique Asenjo Ayesta Diretor Presidente

Victor Manuel Cabezas López conselheiro

Enrique Asenjo Ayesta Conselheiro

Kurt Ernst Muller Conselheiro

Manuel Fernando Antunes Alves Conselheiro

Valmir F. Forni Diretor - Atuário MIBA Nº 1379

De acordo com o disposto na RESOLUÇÃO CNSP Nº 135, de 11/10/2005, e na CIRCULAR SUSEP Nº 272, de 22/10/2004, foi realizada a Avaliação Atuarial de cada um dos ramos de seguro operacionalizados pela CESCEBRASIL SEGUROS DE GARANTIAS E CRÉDITO S.A., no exercício de 2010. A Avaliação Atuarial foi elaborada a partir dos efetivos períodos de competência dos riscos assumidos pelos contratos de seguros em vigor em 30/09/2010, 31/10/2010, 30/11/2010 e 31/12/2010, recalculando, para cada ramo, as correspondentes provisões técnicas contabilizadas nestas datas base. O recálculo das provisões técnicas determina a totalidade dos compromissos financeiros que a Seguradora terá com o

PARECER ATUARIAL pagamento dos sinistros já ocorridos e que ainda vão ocorrer e com a manutenção dos custos administrativos de todos os contratos de seguros em vigor em 30/09/2010, 31/10/2010, 30/11/2010 e 31/12/2010, independente da emissão de novos prêmios. Os resultados encontrados demonstram que as provisões técnicas consignadas no Balanço Patrimonial de 31/12/2010 da CESCEBRASIL SEGUROS DE GARANTIAS E CRÉDITO S.A. estão adequadas, não havendo necessidade de constituição da Provisão de Insuficiência de Prêmios e de ajustes de valores, bem como não foi detectada nenhuma situação relevante que comprometa a solvência atuarial da Seguradora.

Aos Administradores e Acionistas CESCEBRASIL Seguros de Garantias e Crédito S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da CESCEBRASIL Seguros de Garantias e Crédito S.A. (“Seguradora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração da Seguradora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,

conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Seguradora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Seguradora. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

CONTADOR CONT ADOR

Paulo Eduardo da Silva Mello CRC-1SP 213695/O-3

Cristina Rocco Salazar Diretora

São Paulo, 28 de fevereiro de 2011. Valmir Ferreira Forni Ricardo César Pessoa Atuário Responsável Técnico - MIBA 1379 Atuário - MIBA 1076 Escritório Técnico de Assessoria Atuarial S/S Ltda. CNPJ 57.125.353/0001-35 / CIBA - 33 Cristina Rocco Salazar - Diretora Responsável Técnico CESCEBRASIL SEGUROS DE GARANTIAS E CRÉDITO S.A.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CESCEBRASIL Seguros de Garantias e Crédito S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. São Paulo, 30 de março 2011 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Carlos Eduardo Sá da Matta Contador CRC 1SP216397/O-5

IPP: preços reais da indústria. Alvo do IBGE é a cadeia da transformação

A

partir da próxima cador melhor", acrescentou. terça-feira, dia 5, "Há essa cultura, no Brasil, de os agentes econô- índices de preços não serem remicos terão à dis- visados. Por outro lado, aqueposição mais um indicador les passíveis de revisão são de de preços domésticos para melhor qualidade, em termos ajudar a traçar os seus cená- metodológicos", garantiu. O rios: o Índice de Preços ao gerente do IPP informou que, Produtor (IPP), calculado pe- por ter ainda uma série muito lo Instituto Brasileiro de Geo- curta, o índice não terá dessazonalização. O IBGE deve pasgrafia e Estatística (IBGE). Trata-se de um indicador sar a fazer isso no futuro. Evolução – Brandão explimensal das variações de preços cobrados pela indústria de cou que o IPP vai evoluir para transformação que, ao contrá- além da indústria de transforrio de outros índices seme- mação, incluindo, "talvez em lhantes, será alimentado por 2012", a área de extração. "É um informações dos preços efeti- setor mais concentrado, com vamente fechados nas nego- poucas empresas", afirmou. ciações entre a indústria e os Ele acrescentou que, nesse caclientes, e não pelos chamados so, será necessária "uma con"preços de lista". Ou seja, cap- versa mais tête-à-tête" com catará movimentos relevantes, da uma delas. De acordo com ele, há uma como os descontos concedidos aos clientes – alheios a preços preocupação por parte do IBde catálogo –, permitindo, as- GE em garantir aos informansim, um retrato mais fiel da in- tes o sigilo dos dados individuais, de forma a preservar as flação nesse segmento. O índice foi elaborado com o empresas de exposição. "Há objetivo primeiro de suprir as muita dificuldade de abrir as pesquisas macroeconômicas portas da indústria. Mesmo com todo o ardo IBGE, cocabouço instimo as contas tucional que nacionais, temos, sofreque apontam mos resistêna variação do c i a . Te m o s P ro d u t o I ntentado most e r n o B ru t o trar às empre(PIB), e tammil empresas farão sas as vantabém a Pesquiparte da base de gens de partisa Industrial consulta para a cipar da coleAnual (PIA). ta, tais como a Atual mente, elaboração do índice maior previessas pesquique medirá os preços sibilidade pasas utilizam cobrados pela ra o setor de como deflacada um, facitor o Índice de indústria lidade nas nePreços ao Progociações de dutor Amplo (IPA), da Fundação Getúlio preços e tendências", comentou o especialista. Vargas (FGV). Em um horizonte ainda a ser Outra novidade é que será o primeiro índice de preços no definido, o IPP deve contemBrasil passível de revisão. O plar, ainda, as áreas de servigerente do IPP, Alexandre ços, construção civil e agriculBrandão, informou ontem que tura. A previsão é que o índice o índice terá periodicidade esteja "completo" em termos mensal, sendo elaborado sem- de abrangência só daqui a cinpre com a participação de, no co anos, conforme o IBGE. Na primeira divulgação do mínimo, 95% das 1,4 mil empresas envolvidas na coleta – IPP, na terça-feira, às 10 horas, um nível adequado, segundo o instituto informará os dados ele, de confiabilidade. Portan- referentes a janeiro e fevereiro to, as revisões podem ser ne- e também do ano de 2010. Em 4 cessárias para captar informa- de maio, será divulgado o IPP ções daqueles que, porventu- de março; em 2 de junho, o IPP ra, não conseguiram entregá- de abril; e em 5 de julho, o IPP de maio. O instituto estuda a las no prazo estipulado. No ano passado, quando fa- possibilidade de, no futuro, falou sobre a futura criação do zer a divulgação do indicador IPP, Brandão tinha explicado a juntamente com a da Pesquisa inclinação do IBGE para que Industrial Mensal (PIM). O trabalho para a confecção este indicador tivesse a possibilidade de ser revisado perio- do indicador envolve coleta dicamente. "A metodologia in- de preços de 1,4 mil empresas ternacional indica que índices de 23 setores da indústria de revisáveis são de melhor qua- transformação. Trata-se de lidade. Isto porque, por conta um número baixo para o unidos compromissos de divulga- verso industrial, mas, segunção, os institutos calculam os do Brandão, representa 70% índices sem ter 100% das infor- do faturamento da indústria mações disponíveis", disse o brasileira. "Estamos acompanhando bem a indústria bragerente na época. "Logo, no mês seguinte, com sileira ao fazer este filtro", disa chegada dessa informação se. Nesse recorte, são acom(por parte do produtor), revisar panhadas 5 mil cotações de os dados implicará em um indi- 320 produtos. (AE)

1,4


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de março de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 23

UNIÃO BRASILEIRA DE VIDROS S.A. C.N.P.J. 60.837.689/0001-35 Relatório da Diretoria Senhores acionistas, em cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, submetemos à vossa apreciação as demonstrações financeiras condensadas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. Colocamo-nos ao inteiro dispor de V.Sas para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 31 de Março de 2011 Balanços patrimoniais - 31 de dezembro de 2010, 2009 e 01 de janeiro de 2009 (Em milhares de reais - R$) Notas Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Tributos a recuperar Outros ativos

2010

2009

01/01/2009

13.689 5.190 9.307 1.325 2.294 31.805

22.368 4.802 8.606 1.540 916 38.232

5.615 5.853 9.788 1.621 1.261 24.138

4

471

290

355

9 11

13.748 22.511 911 37.641 92.936 263 93.199 130.840 162.645

18.599 11.841 1.913 32.643 98.912 229 99.141 131.784 170.016

22.863 12.051 3.237 38.506 108.514 105 108.619 147.125 171.263

4 5 6

Não circulante Aplicações financeiras Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Tributos a recuperar

8

Imobilizado Intangível

Total do ativo

Notas Passivo Circulante Fornecedores No país No exterior Empréstimos Salários e encargos sociais Tributos a pagar Partes relacionadas Juros sobre capital próprio e dividendos propostos Outros passivos

10 7 7

Não circulante Partes relacionadas Provisão para demandas judiciais e administrativas Empréstimos Imposto de renda e contribuição social diferidos

7 11 10 9

2010

2009

01/01/2009

917 67 4.065 1.683 1.592 4.193 1.161 454 14.132

753 535 6.324 1.785 1.710 6.991 3.242 376 21.716

1.344 4.068 41.778 1.490 956 2.609 1,716 753 54.714

8.786 21.560 19.527 1.821 51.694

17.451 12.464 32.168 1.389 63.472

21.833 12.181 1.415 35.429

45.000 2.462 49.357 96.819 162.645

41.781 1.168 2.462 39.417 84.828 170.016

41.781 1.168 2.462 35.709 81.120 171.263

12

Patrimônio líquido Capital social Reservas de Capital Ajuste de avaliação patrimonial Reservas de lucros Total do passivo e patrimônio líquido

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 01 de janeiro de 2009 Reser vas de capital Outros Resultados abrangentes Reser vas de lucros Reservas Reservas Capital Incentivos Reser va Ajuste de avaliação Lucros Reserva social fiscais de ágio patrimonial Legal retidos Em 1° de janeiro de 2009 41.781 1.007 161 2.462 579 35.130 Lucro líquido do exercício Dividendos propostos (R$1,60 por lote de mil ações) (Nota 12d) Apropriação para reserva legal (Nota 12b) 261 Dividendos prescritos Destinação do lucro - Constituição de reservas de lucros (Nota 12c) 3.447 Em 31 de dezembro de 2009 41.781 1.007 161 2.462 840 38.577 3.219 (1.007) (161) (2.051) Aumento de capital (AGE/O de 30 de abril de 2010) Lucro líquido do exercício Juros s/ capital propostos (R$3,16 por lote de mil ações) (Nota 12d) Dividendos propostos (R$3,16 por lote de mil ações) (Nota 12d) 653 Apropriação para reserva legal (Nota 12b) Dividendos prescritos 11.338 Destinação do lucro - Constituição de reservas de lucros (nota 12c) 45.000 2.462 1.493 47.864 Em 31 de dezembro de 2010

Lucros acumulados 5.224 (1.539) (261) 23 (3.447) 15.065 (2.000) (1.103) (653) 29 (11.338) -

Total do Patrimônio Líquido 81.120 5.224 (1.539) 23 84.828 15.065 (2.000) (1.103) 29 96.819

7. Partes relacionadas: a) Transações e saldos 31/12/2009 SV Holding Ltda. Outros

1/1/2009 SV Holding Ltda. Outros

CWMSPE Emp. CWMSPE Emp. CWMSPE Emp. e Part. S.A. Total e Part. S.A. Total e Part. S.A. Total Saldos passivos: Circulante 4.193 4.193 4.574 2.417 6.991 2.609 2.609 Contas a pagar 862 241 1.103 Dividendos propostos 1.593 452 2.045 390 109 499 58 58 Juros sobre capital próprio 930 267 1.197 930 287 1.217 Não circulante 8.786 Contas a pagar 8.786 17.451 17.451 21.833 21.833 As contas a pagar, no montante de R$8.786 (R$17.451 em 2009), são devidas exclusivamente aos antigos acionistas da Brasmetal pessoal-chave da administração: O valor agregado da remuneração concedida aos administradores, conselheiros e membros do lndustrial S.A., conforme deliberado pelo Conselho de Administração. A exigibilidade desses débitos está sujeita à realização dos comitê executivo por serviços prestados nas respectivas áreas de competência, no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, foi de créditos tributários decorrentes da amortização de ágio, prejuízo fiscal e base negativa registrado no realizável a longo prazo, no R$ 889 (R$ 965 em 2009). montante de R$13.748 (R$18.599 em 2009). Essas contas a pagar não estão sujeitas a encargos financeiros. b) Remuneração do 8. Imobilizado: Os saldos iniciais apresentados contemplam o ajuste mencionado na Nota 2.2 item (e), relativo a atribuição de valor (deemed cost). Edificações Equipamentos e instalações Veículos e benfeitorias Terrenos Saldos em 1 de janeiro de 2009 5.354 19.490 81.388 701 Aquisição 1.190 51 Alienação (baixa) (99) (499) Transferências 196 388 Depreciação (957) (9.087) (105) Saldos em 31 de dezembro de 2009 5.354 18.729 73.780 148 Custo total 5.354 26.793 116.561 247 Depreciação acumulada (8.064) (42.781) (99) Valor residual 5.354 18.729 73.780 148 Saldos em 31 de dezembro de 2009 5.354 18.729 73.780 820 Aquisição (822) Alienação (baixa) 298 730 Transferências (721) (7.364) Depreciação 18.306 67.144 5.354 Saldos em 31 de dezembro de 2010 114.914 5.354 27.091 Custo total (47.770) (8.785) Depreciação acumulada 67.144 5.354 18.306 Valor residual Taxas anuais ponderadas de 6,4 2,7 Depreciação - % - 2010 10,0 4,0 Depreciação - % - 2009 Em conformidade com o CPC 27 – Ativo Imobilizado, a Companhia reavaliou a vida útil econômica de todas as classes de seu ativo imobilizado, conforme demonstrado na Nota 2.2(e). Em 31 de dezembro de 2010 o saldo de imobilizado em andamento refere-se à 9. Imposto de renda e contribuição social Ativo: Crédito tributário da: Amortização de ágio Prejuízos fiscais Base negativa da CSLL Diferenças temporárias Não circulante Passivo: IR e CSLL diferido sobre diferenças de vida útil do ativo imobilizado IR E CSLL diferido ao custo atribuído Outras diferenças temporárias Não circulante

31/12/2010

31/12/2009

1/1/2009

8.728 3.006 1.100 914 13.748

11.546 4.122 1.514 1.417 18.599

14.836 4.930 1.798 1.299 22.863

460 1.353 8 1.821

1.353 36 1.389

1.353 62 1.415

Os valores dos ativos fiscais diferidos apresentam as seguintes expectativas de realização:

148 214 (67) (44) 251 306 (55) 251

Móveis e utensílios 400 18 (68) 350 929 (579) 350

Equip. informática 500 129 (345) (141) 143 964 (821) 143

Total em operação 107.833 1.388 (943) 584 (10.358) 98.504 150.848 (52.344) 98.504

Obras em andamento 681 400 (89) (584) 408 408 408

Imobilizado total 108.514 1.788 (1.032) (10.358) 98.912 151.256 (52.344) 98.912

350 12 (21) (56) 285 754 (469) 285

143 13 (4) (53) 99 685 (586) 99

98.504 1.059 (914) 1.028 (8.238) 91.439 149.104 (57.665) 91.439

408 2.284 (167) (1.028) 1.497 1.497 1.497

98.912 3.343 (1.081) (8.238) 92.936 150.601 (57.665) 92.936

14,4 7,4 10,0 20,0 modernização de equipamentos e instalações. Período de realização: 2008 2009 e 2010 2011 e 2012 2013 e 2014

7,7 20,0

2009 77.863 (53.840) 24.023 (2.832) (5.801) (3.327) 12.063 (7.060) 3.446 (3.614) 8.449 (30) (3.195) 5.224 3.731 (1.269) 2.462 7.686 0,0054

Demonstrações do fluxo de caixa - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais - R$)

Notas explicativas às demonstrações financeiras - 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 1. Informações sobre a Companhia: A União Brasileira de Vidros S.A. (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado em 31 de dezembro de 2010 e também revisou as taxas de depreciação conforme laudo emitido por perito especializado, conforme com sede na Avenida Senador Teotônio Vilela, S/N - Km 30, em São Paulo, Estado de São Paulo. A Companhia tem como atividade demonstrado na nota 2.2(e). Para as demais contas do imobilizado a administração considerou que os valores já correspondem o custo preponderante a industrialização, comercialização, representação, importação e exportação de vidros e cristais. 2. Base de preparação já atribuído e não foram registrados ajustes devido ao custo atribuído. O ativo imobilizado da Companhia é segregado em classes bem e apresentação das demonstrações financeiras financeiras: 2.1 Base de preparação das demonstrações financeiras financeiras: As demonstrações definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; a Companhia possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado financeiras da Companhia foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com que possibilitam a identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens. Máquinas e equipamentos são apresentados base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, em conformidade com os Pronunciamentos, Orientações e Interpre- ao custo, líquido de depreciação acumulada. Não foram identificados indicadores de perdas na realização dos itens do ativo imobilizatações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (a seguir designado como CPC) aprovadas pelo Conselho Federal de do. ix) Intangível: Programas de computador (softwares): Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas e amorContabilidade, ou seja, aplicação integral dos pronunciamentos contábeis emitidos até a data base destas demonstrações financeiras. tizadas ao longo de sua vida útil estimada. Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos As demonstrações financeiras foram elaboradas com base em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com pela Companhia e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano são reconhecidos base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens como ativos intangíveis. Os gastos diretos incluem a remuneração dos funcionários da equipe de desenvolvimento de softwares e a significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade parte adequada das despesas gerais relacionadas. Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo, estimativas do valor em uso dos terrenos e edificações, análise do amortizados usando-se o método linear ao longo de suas vidas úteis. x) Redução ao valor recuperável de ativos: O imobilizado e outros risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação ativos não circulantes, inclusive os ativos intangíveis, são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáde outras provisões, inclusive para demandas judiciais e administrativas. A preparação das demonstrações financeiras está de acordo veis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando com as disposições contidas no CPC nº 37 – Adoção Inicial das normas internacionais de contabilidade, a Companhia adotou como este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em data de transição para as normas internacionais de contabilidade 1º de janeiro de 2009. A Administração da Companhia autorizou a que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. conclusão da elaboração das demonstrações financeiras em 31 de janeiro de 2011. 2.2 Aplicação das novas práticas contábeis: Até Para fins de avaliação, os ativos são agrupados no menor grupo de ativos para o qual existem fluxos de caixa identificáveis separadao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia apresentava suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas mente. Em 31 de dezembro de 2010 a Administração não identificou perdas a serem provisionadas. xi) Provisões: Provisões são contábeis adotadas no Brasil que incorporavam as mudanças introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.641/09 complementadas pelos reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é pronunciamentos do CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade – CFC, as quais incluíam a adoção dos provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa CPC nº. 1 ao nº. 14. Conforme estabelecido no CPC nº. 37 e no CPC nº. 43, os padrões internacionais e/ou as alterações nas práticas ser feita. xii) Participação nos lucros e resultados: A Companhia possui programa de participação nos lucros e resultados que contemforam implementados retroativamente a 1º de janeiro de 2009. Dessa forma, as demonstrações financeiras do exercício ou exercício pla todos os funcionários onde são estabelecidas metas de redução de desperdício, redução de sucata, aumento da produtividade e anterior, originalmente divulgadas, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas de acordo com esses novos padrões para fins de redução de acidentes. Tais custos são reconhecidos como “salários e encargos” e são provisionados ao final de cada exercício. xiii) comparação (vide item “e” desta nota). As principais alterações nas práticas contábeis promovidas pela aplicação inicial do CPC nº. 37 Empréstimos: Os empréstimos tomados são reconhecidos Inicialmente no recebimento dos recursos líquidos dos custos de transação. e demais CPCs foram as seguintes: a) Custo atribuído (Deemed cost): Corresponde à atribuição de um novo custo a determinadas Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao classes de ativos imobilizados, devidamente suportados por laudos de avaliações patrimoniais elaborados por peritos independentes. período incorrido (“pro rata temporis”). xiv) Reconhecimento de receita: A receita compreende o valor faturado pela venda de mercadoA Companhia optou por remensurar, na data de transição a classe de terreno. Os novos custos atribuídos na data de transição estão rias e serviços. A receita pela venda de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador. Portanto, o reconhecimento ocorre quando o produto é entregue ao comprador. xv) abaixo apresentados: Ajuste a valor presente de ativos e passivos: Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, Em 1º de janeiro de 2009 Práticas contábeis Novas práticas portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, anteriores Ajustes contábeis e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e Terrenos 1.622 3.731 5.354 determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de b) Ajustes de avaliação patrimonial: Os ajustes de custo atribuído (deemed cost), líquidos do imposto de renda e da contribuição social juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa diferidos foram registrados em contrapartida da rubrica de ajustes de avaliação patrimonial, em 1º de janeiro de 2009. c) Reclassificações: da Administração, a Companhia concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em De acordo com o CPC nº. 26 - Tributos sobre o lucro, os impostos diferidos ativos e passivos são apresentados de forma líquida relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, não registrando ajustes desta natureza. xvi) Julgamentos, estimativas e quando a Companhia possui o direito legal para tal compensação, sendo apresentados líquidos no ativo ou passivo não circulante. d) premissas contábeis significativas: Julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a administraImposto de renda e contribuição social diferidos: Sobre os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis, foram calcula- ção faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem dos o imposto de renda e contribuição social diferidos com base na alíquota nominal desses impostos. e) Informações adicionais às como as divulgações de passivos contingentes, na database das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas demonstrações financeiras: Apresentamos a seguir as conciliações entre as práticas contábeis anteriormente adotadas com as novas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado práticas contábeis dos saldos do patrimônio líquido em 01 de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2009 e 2010, bem como para o em períodos futuros. Estimativas e premissas: As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e 2009: Notas 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009 valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. Valor justo de instrumentos financeiros: 93.464 Patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis anteriores 82.366 78.658 Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é 3.355 Efeitos decorrentes das novas práticas 2.462 2.462 determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se 8 3.731 Custo atribuído (Deemed cost) 3.731 3.731 baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento 8 1.353 Revisão da vida útil - é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de 9 (1.729) Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.269) (1.269) liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos 96.819 Patrimônio líquido de acordo com as novas práticas contábeis 84.828 81.120 instrumentos financeiros. Impostos: Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza Notas 31/12/2010 31/12/2009 de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, 14.172 Resultado de acordo com as práticas contábeis anteriores 5.224 ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia 893 Efeitos decorrentes das novas práticas constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis conseqüências de auditorias por parte das autoridades fiscais das 8 1.353 Revisão da vida útil respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais 9 (460) Imposto de renda e contribuição social diferidos anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas 15.065 Resultado de acordo com as novas práticas contábeis 5.224 diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo 3. Sumário das principais práticas contábeis contábeis: As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações domicílio da Companhia. financeiras estão descritas a seguir: i) Caixa e equivalentes de caixa: Correspondem aos saldos de disponibilidades e aplicações 4. Caixa e equivalentes de caixa financeiras de liquidez com conversibilidade imediata ou com prazo de resgate inferior a 90 dias da data das transações e com risco 2010 2009 1/1/2009 insignificante de mudanças de seu valor de mercado. ii) Instrumentos financeiros: Classificação e mensuração: A Companhia classifica Caixa 14 19 22 seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resultado e recebíveis. A classificação Bancos 5.722 5.451 3.178 depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos Aplicações financeiras 8.424 17.188 2.770 financeiros no reconhecimento inicial. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros 14.610 22.658 5.970 mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e freqüente. Os ganhos ou as Circulante (13.689) (22.368) (5.615) perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados Não circulante 471 290 355 na demonstração do resultado em “resultado financeiro” no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Nesse caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela referida opera- As aplicações financeiras classificadas como caixa e equivalente de caixa compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários a vista e aplicações financeiras com prazo de resgate de até 90 dias da data de aplicação, corrigida pela taxa de 100% do CDI. O montante ção. Recebíveis: Incluem-se nesta categoria os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento classificado no não circulante refere-se às aplicações financeiras que serão mantidas até o vencimento, com reconhecimento do valor superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os recebíveis da justo no resultado financeiro no resultado do exercício. Companhia compreendem as contas a receber de clientes, demais contas a receber, exceto os investimentos de curto prazo. Os recebíveis 5. Contas a receber 2010 2009 1/1/2009 são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. iii) Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes são avaliadas pelo montante original da venda deduzida a provisão para créditos de liquidação duvidosa dessas Contas a receber 5.407 No País 4.354 4.632 contas a receber. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a 456 1.430 2.188 Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da No exterior 5.863 5.784 6.820 provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. iv) Estoques: Os estoques são apresentados pelo menor valor entre (673) (982) (967) o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando-se o método da média ponderada móvel. O custo dos produtos Provisão para créditos de liquidação duvidosa 5.190 4.802 5.853 acabados e dos produtos em elaboração compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e despesas gerais de produção relacionadas (com base na capacidade operacional normal) A provisão para ajuste ao valor de realização é estabelecida 2010 2009 1/1/2009 quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz recuperar os custos incorridos nos produtos acabados. O A vencer 4.202 3.215 3.476 valor da provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. v) Imposto de renda e contribuição social – correntes e Títulos Vencidos diferidos e tributos sobre as vendas: Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao de 1 a 30 dias 896 1.155 1.887 valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o de 31 a 60 dias 92 300 273 montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço. A tributação sobre o lucro compreende o de 61 a 90 dias 132 193 imposto de renda e a contribuição social que são calculados com base nos resultados tributáveis (lucro ajustado), às alíquotas aplicá- mais de 91 dias 673 982 991 veis segundo a legislação vigente sendo: 15%, acrescido de 10% sobre o que exceder a R$240 anuais para o imposto de renda e 9% Total 5.863 5.784 6.820 para a contribuição social. Portanto, as adições ao lucro contábil de despesa, temporariamente não dedutível, ou exclusões de receita, temporariamente não tributável consideradas para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários diferi- A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa está demonstrada a seguir: (967) dos. Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores Saldo 1/1/2009 (15) contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias. Impostos diferidos ativos Adições são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja Reversões provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e Baixas (982) perdas tributários não utilizados possam ser utilizados. Impostos diferidos: O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado Saldo 31/12/2009 (16) em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que Adições 191 todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto Reversões 134 que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei Baixas (673) tributária) que foram promulgadas nas datas dos balanços. Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio Saldo 31/12/2010 líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos 6. Estoques 2010 2009 01/01/2009 de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. As receitas 4.860 2.906 5.916 de vendas estão sujeitas à tributação pelo ICMS às alíquotas vigentes em cada região e à tributação pelo PIS e COFINS na modalidade Produtos acabados 2.161 3.076 2.802 não cumulativa às alíquotas de 1,65% e 7,60% para o PIS e a COFINS, respectivamente, e pelo ICMS às alíquotas vigentes em cada Matérias-primas 153 153 153 Estado. vi) Depósitos judiciais: Existem situações em que a Companhia questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações Produtos em elaboração 1.847 1.775 1.149 movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em Materiais auxiliares e outros 828 1.095 65 questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo (Nota 11). vii) Conversão em moeda Importações em andamento (542) (399) (297) estrangeira: As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Transações e Provisão para ajuste ao valor de realização 9.307 8.606 9.788 saldos: As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcio- A movimentação da provisão para ajuste ao valor de realização está demonstrada a seguir: nal em vigor nas datas dos balanços. viii) Imobilizado: Terrenos, edificações e benfeitorias, instalações e máquinas e equipamentos são (297) os principais itens do imobilizado e são demonstrados pelo custo histórico de aquisição, combinado com a depreciação dos bens Saldo 1/1/2009 (399) imobilizados pelo método linear, às taxas anuais, considerando, quando aplicável, média ponderada, mencionada na Nota 8. Ganhos e Adições Baixas 297 perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado. (399) Quando os ativos reavaliados são vendidos, os valores incluídos na reserva de reavaliação são transferidos para lucros acumulados. Saldo 31/12/2009 (542) Custo atribuído (Deemed Cost): Corresponde à atribuição de um novo custo a determinadas classes de ativos imobilizados devidamen- Adições 399 te suportados por laudos de avaliações patrimoniais elaborados por peritos independentes, e que compreenderam os ativos da Com- Baixas (542) panhia. A administração da Companhia optou por avaliar o seu ativo imobilizado de Terrenos pelo valor justo no montante de R$5.354 Saldo 31/12/2010 31/12/2010 SV Holding Ltda. Outros

Demonstrações do resultado - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 01 de janeiro de 2009 (Em milhares de reais - R$, exceto informação por ação expresso em reais) Notas 2010 13 86.979 Receita líquida das vendas (54.505) Custo dos produtos vendidos 32.474 Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais 14 (2.804) Com vendas 15 (6.498) Gerais e administrativas 722 Outras (receitas) despesas operacionais, líquidas 23.894 Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro 16 (3.944) Despesas financeiras 16 2.242 Receitas financeiras (1.702) 22.192 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social lmposto de renda e contribuição social 9 (1.842) Do exercício 9 (5.285) Diferidos 15.065 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes 12 Ajuste de avaliação patrimonial de terrenos 12 Imposto de renda e contribuição social diferidos 12 15.065 Resultado abrangente do exercício 0,0157 Lucro líquido por lote de mil ações do capital social no fim do exercício - R$

-

Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ajustes para conciliar o resultado ao caixa e equivalentes de caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciação do ativo imobilizado Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixado Provisão para demandas judiciais e administrativas Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para ajuste ao valor de realização de estoques Juros e variação cambial sobre empréstimos (Acréscimo) e decréscimo de ativos: Contas a receber Estoques Tributos a recuperar Movimentação dos depósitos judiciais Outros ativos Acréscimo e (decréscimo) de passivos: Fornecedores nacionais Fornecedores estrangeiros Salários e encargos sociais Tributos a pagar Partes relacionadas Imposto de renda e contribuição social Outros passivos Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisições de bens do ativo imobilizado Aquisições de bens do ativo intangível Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos Fluxos de caixa das atividades de financiamento Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio Captações por meio de empréstimos e financiamentos Pagamentos de empréstimos e financiamentos Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento Acréscimo (decréscimo) líquido no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício

A conciliação entre a despesa tributária e o resultado da multiplicação do lucro contábil pela alíquota fiscal local nos exercícios findos 2010 2009 em 31 de dezembro de 2010 e 2009 está descrita a seguir: 22.192 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 8.449 34 Alíquota nominal (25% de IR e 9% de CSLL) 34 7.545 Imposto de renda e contribuição social, nominais 2.873 (3.605) Realização do benefício fiscal do ágio (3.290) (1.418) Diferenças temporárias 447 (680) Diferenças permanentes, líquidas 1.842 Despesa de imposto de renda e contribuição social no exercício 30

2009 5.224

8.238 337 (404) 5.285 (309) 143 3.183 31.538

10.358 222 493 3.195 15 102 1.320 20.929

(80) (844) 1.217 (981) (1.351)

1.037 1.080 1.405 210 71

164 (468) (102) (118) (11.354) (1.619) (193) 15.809

(591) (3.533) 295 754 (32) 479 22.104

(1.059) (162) (1.221)

(647) (85) (732)

(5.184) (18.083) (23.267) (8.679)

(13) 38.418 (43.024) (4.619) 16.753

22.368 13.689 (8.679)

5.615 22.368 16.753

10. Empréstimos Descrição Moeda estrangeira US$ 844 mil - (2007 - US$ 1.440 mil) Moeda nacional (para liquidar obrigações junto a fornecedores) Arrendamento mercantil Moeda nacional (para liquidar obrigações junto a fornecedores) (a) Moeda nacional (BNDES para liquidar obrigações junto a fornecedores) (b) Moeda nacional (BNDES para liquidar obrigações junto a fornecedores) (b) Moeda nacional (BNDES para liquidar obrigações junto a fornecedores) (b)

Encargos financeiros incidentes

Vencimentos

2010

2009

1/1/2009

-

-

-

2.095

16,5% a.a. 14,7% a.a.

Jun/2011

290

48

39.465 218

12,9% a.a

Abr/2013

-

10.963

-

6,2% a.a. e variação cambial

10,3% a.a

Jan/2017

2.908

3.390

-

9,8% a.a.

Jan/2017

16.505

19.266

-

3.889 23.592 (4.065) 19.527

4.825 38.492 (6.324) 32.168

41.778 Circulante (41.778) Não circulante Notas: (a) Garantias: estoque de produto acabado, cobrança simples e aval da SV Holding Ltda.; (b) Garantias: hipoteca de imóvel e forno e aval da SV Holding Ltda. Em janeiro de 2009 a Companhia concretizou a captação de recursos para o financiamento da modernização da planta industrial e instalação de um novo forno para fundição de vidro plano. Em 31 de dezembro de 2010, estes financiamentos são de R$23.302 (R$27.481 em 2009) que vem sendo amortizados em oitenta e quatro meses desde 15 de fevereiro de 2010, data de vencimento da primeira parcela. A Companhia está sujeita a cláusulas restritivas existentes nos contratos de financiamento com pleno atendimento de todas essas em 31 de dezembro de 2010. 11. Provisão para demandas judiciais e administrativas: Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a demandas judiciais e administrativas: Atualizações/ Atualizações/ 1/1/2009 ingressos Baixas 31/12/2009 ingressos Baixas 31/12/2010 Tributárias: 9.877 20.456 IPI 10.579 10.579 72 72 Outros 9.949 20.528 10.579 10.579 317 (1.170) 1.032 Trabalhistas 1.602 516 (233) 1.885 10.266 (1.170) 21.560 12.181 516 (233) 12.464 (10.670) (22.511) Depósitos judiciais (12.051) (23) 233 (11.841) (404) (1.170) (951) 130 493 623 9,2% a.a. e variação cambial

Jan/2017

Provisões para demandas judiciais: A Companhia registrou provisões, as quais envolvem considerável julgamento por parte da administração, para contingências trabalhistas e cíveis para as quais é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A Companhia e suas controladas revisaram suas estimativas e consideram as provisões existentes suficientes para cobrir eventuais perdas relacionadas a estes processos. a) Natureza das contingências: A Companhia é parte envolvida em processos tributários e trabalhistas, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplica leis são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos. Contingências tributárias - referem-se a discussões sobre o crédito prêmio de Imposto sobre Produtos Industrializados - lPI nas exportações de manufaturados relacionado ao Decreto-Lei no 491/69 e a garantia em execuções fiscais. No dia 13 de agosto de 2009, foi proferido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal a extinção do crédito-prêmio de IPI em outubro de 1990. Para tanto, existe depósitos judiciais na totalidade de compensação e perda na mesma proporção, devidamente provisionada. Contingências trabalhistas e previdenciárias – consistem, principalmente, em reclamações sobre reconhecimento de paradigmas de funções, diferença da multa de FGTS e responsabilidade subsidiária, com os riscos de perda devidamente provisionados. b) Perdas possíveis, não provisionadas no balanço: A Companhia também está discutindo ações de natureza trabalhistas e tributárias no montante de R$932 (R$1.539 em 2009) envolvendo riscos de perda classificados como possíveis, para as quais não há provisão constituída. Adicionalmente, existem outros processos de natureza tributária que a Companhia vem discutindo, nas diversas esferas judiciais, que não estão sendo provisionados ou classificados como contingências possíveis em virtude dos seguintes fatores: (i) existir jurisprudência pacificada nos ó m m m m m m m C m m C m m m m m m m m C G N m m m m C m m m m m m m D M C CO N O m

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D 2010 11.898 1.850 13.748

2010 15.065

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

24 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 31 de março de 2011

UNIÃO BRASILEIRA DE VIDROS S.A. C.N.P.J. 60.837.689/0001-35 Notas explicativas às demonstrações financeiras - 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 17. Instrumentos financeiros: a) Identificação e valorização dos instrumentos financeiros: A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para aplicações financeiras, duplicatas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e empréstimos. Os valores registrados no ativo e no passivo circulantes têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis se aproximam dos valores justos, o qual foi basicamente determinado pela aplicação do método do fluxo de caixa descontado. Contas a receber: O risco de crédito do cliente é administrado pela Companhia, estando sujeito aos procedimentos, controles e política estabelecida pela Companhia em relação a esse risco. Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. A qualidade do crédito do cliente é avaliada com base em um sistema interno de classificação de crédito extensivo. Os recebíveis de clientes em aberto são acompanhados com frequência para monitoramento e tomada de decisão. Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro: O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela Tesouraria da Companhia de acordo com a política estabelecida. Empréstimos: O valor contábil dos empréstimos se aproxima do valor de mercado. b) Risco de crédito: O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. A Companhia está exposta ao risco de crédito em suas atividades operacionais (principalmente com relação a contas a receber) e de financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras, transações cambiais e outros instrumentos financeiros. c) Risco de liquidez: O risco de liquidez consiste na eventualidade da Companhia não dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função das diferentes moedas e prazos de realização / liquidação de seus direitos e obrigações. O gerenciamento da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é efetuado diariamente pelas áreas de gestão da Companhia, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez para a Companhia. d) Risco com taxa de câmbio: O risco de câmbio é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de câmbio. A exposição da Companhia ao risco de variações nas taxas de câmbio refere-se principalmente às atividades operacionais da Companhia (quando receitas ou despesas são denominadas em uma moeda diferente da moeda funcional da Companhia). Sensibilidade a taxa de câmbio: Em cumprimento aos dispostos CPC 38, CPC 39 e CPC 40, cada

uma das operações com moeda estrangeira foi avaliada considerando um cenário de realização provável e dois cenários que possam gerar resultados adversos para a Companhia. No cenário provável foi considerada a taxa de fechamento de 31 de dezembro de 2010. Desta maneira, no cenário provável não há impacto sobre o valor justo dos instrumentos financeiros. Para os cenários adversos, considerou-se uma deterioração de 25% e 50% respectivamente nas variáveis de risco, conforme demonstrado a seguir: Provável Deterioração de 25% Deterioração de 50% Moeda estrangeira Reais Reais Reais Ativo Caixa em trânsito 1.248 2.079 1.560 1.040 Contas a receber em dólares 246 410 307 205 1.494 2.489 1.867 1.245 Passivo Fornecedores em dólares (40) (67) (50) (33) Empréstimos moeda estrangeira (40) (67) (50) (33) 1.454 2.422 1.817 1.212 Exposição líquida 18. Seguros Seguros: A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía as seguintes principais apólices de seguro contratadas com terceiros: Cobertura Importância segurada Seguro patrimonial 84.000 Responsabilidade civil 8.000

A Diretoria

Vera Brunelli - Contadora CRC 1SP218021/O-0

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Conselheiros e Administradores da União Brasileira de Vidros S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da União Brasileira de Vidros S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da União Brasileira de Vidros S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 2 de fevereiro de 2011. Hélio Rubens Campos Coelho - Contador CRC-1SP225197/O-3 Auditores Independentes S.S. - CRC-2SP015199/O-6

Luiz Carlos Marques - Contador CRC-1SP147693/O-5

e Shopping centers faturam R$ 93 bi Na última década, o faturamento dos shopping centers cresceu 45% Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping

conomia

Resultado foi atingido em 2010 e, para este ano, estimativa é que as vendas dos 771 centros de compra do País alcancem os R$ 100 bilhões neste ano. Vanessa Rosal

O

setor brasileiro de shopping centers deverá faturar R$ 100 bilhões em 2011. A previsão, baseada no lançamento de 35 novos empreendimentos este ano (124 até 2013), foi divulgada ontem pelo presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun. Um dos destaques, segundo ele, são os centros de compras voltados para as classes C e D, que contribuíram, principalmente, com o desenvolvimento do Nordeste do País. Em 2010, o segmento faturou R$ 93 bilhões. No ranking mundial, o Brasil ocupa o sexto lugar em número de shopping centers, com 771 unidades construídas, atrás de países como Estados Unidos, Canadá, China e França. Para Sahyoun, o setor brasileiro ainda tem muito o que desenvolver. "Na última década, o faturamento dos estabelecimentos cresceu 45%. Estamos otimistas para continuar crescendo em ritmo acelerado até 2013, com destaque para o interior". Segundo uma pesquisa da Alshop, a distribuição de centros de compras está 50% nas capitais e 50% no interior. Há dez anos, essa proporção era de 35% no interior e 65% nas capitais. "Esse fenômeno se

deu por conta da falta de terrenos nas grandes metrópoles, inclusive pelo preço alto do metro quadrado nessas áreas, o que acaba prejudicando o preço para o lojista", acrescentou Sahyoun. "Muitas construtoras passaram, então, a apostar em cidades com uma média de 120 mil habitantes." A distribuição pelo Brasil apresenta a região Sudeste como líder em localidades que mais possuem empreendimentos em operação, sendo responsável por 52,35% do número, um total de 401 centros de compras. Neste panorama, o Estado de São Paulo tem 234 shopping centers, 30,55% do total nacional. Sahyoun diz que uma característica recente na capital paulista é a do mix diferenciado de lojas. "Hoje em dia, podemos encontrar tantas marcas de luxo quanto lojas populares em um único ambiente. Para aumentar o faturamento, os centros de compras perceberam que era necessário diversificar, atraindo todos os tipos de público, das classes A e B às classes C, D e E". Exemplo disso é o Shopping Iguatemi, voltado para a classe A, que tem redes populares como C&A e Lojas Americanas. Em relação às lojas, há 99 mil em atividade dentro dos shopping centers brasileiros, de

Divulgação

Crescimento do setor segue rumo às cidades do interior, que já têm 50% dos empreendimentos em funcionamento no Brasil.

acordo com informações coletadas junto aos empreendimentos. Em 2010, elas empregaram aproximadamente 995 mil colaboradores diretos, enquanto nas administrações foram admitidos 80 mil pessoas, totalizando 1,075 milhão de

empregos, um crescimento de 5,9% ante o ano anterior. De acordo com Sahyoun, os 766 estabelecimentos brasileiros receberam um fluxo de 450 milhões de pessoas por mês em 2010. Só a região Sudeste foi responsável por 60% desse

montante, totalizando 268,4 milhões de consumidores todos os meses, seguida pela região Sul, com 14% (63,4 milhões). O estudo com os novos dados sobre a indústria e o varejo nacional divulgado pela

Alshop foi realizado pelo Ibope Inteligência. Os dados coletados tiveram como base de informações o ano de 2010 e o mês de março de 2011. Até 2013, serão investidos R$ 6 bilhões na construção de outros empreendimentos no País.

Elo, um cartão à brasileira.

Rafael Hupsel/Folhapress

Bradesco, Banco do Brasil e Caixa divulgam modelo de negócios da nova bandeira de plásticos. Neide Martingo

O

Pão de Açúcar: primeiro do ranking com negócios de R$ 36 bi.

Supermercados têm vendas 20% maiores

O

faturamento combinado das 20 maiores redes supermercadistas do Brasil apresentou um crescimento de 20,1% em 2010, na comparação com o ano anterior, somando R$ 115,8 bilhões, de acordo com o 34º Ranking Abras 2011, elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em parceria com a consultoria Nielsen. O Pão de Açúcar manteve a liderança no ranking das maiores redes supermercadistas do País em faturamento, defendendo a posição conquistada no ano anterior, quando superou o Carrefour. O grupo teve faturamento de R$ 36,14 bilhões, enquanto o francês segundo colocado registrou

vendas de R$ 29 bilhões. Em terceiro lugar ficou o Walmart com R$ 22,33 bilhões, seguido por GBarbosa com R$ 3,5 bilhões, e o Grupo Zaffari, com R$ 2,49 bilhões. No total, o faturamento do setor somou R$ 200,1 bilhões, o que significa um crescimento de 13,9% ante 2009, em valores nominais. O presidente da Abras, Sussumu Honda, afirmou, em nota, que além do faturamento, todos os números da pesquisa mostram a evolução do setor supermercadista, que tem "muito potencial de crescimento", não só com a venda de alimentos, mas em outras áreas de atuação como, por exemplo, a de eletroeletrônicos. (AE)

Bradesco, Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se uniram para criar a bandeira Elo. O produto começará a ser vendido no dia 4 de abril, e prioriza as pessoas que ainda não têm acesso aos serviços bancários – aproximadamente 40 milhões no País. Segundo o presidente da Elo, Jair Delgado Scalco, a meta é de que, até 2015, a marca detenha 15% do mercado de cartão de crédito, o que representa um faturamento de R$ 1,2 trilhão. "As classes C e D serão responsáveis por 70% dessa movimentação", detalhou ontem Scalco, durante coletiva de imprensa em São Paulo. De acordo com ele, o brasileiro se adapta muito bem às novas tecnologias – e as usa para conseguir seus objetivos. "Essa é uma das razões que estimulam o lançamento de uma nova bandeira – a massificação dos meios eletrônicos de pagamentos", disse Scalco. A melhoria das condições de acesso à educação e informação, e o aumento na renda dos consumidores das classes C e D são também fatores impor-

Newton Santos/Hype

tantes. "O celular, por exemplo, é ótima ferramenta para a baixa renda fazer pagamentos – é difícil encontrar quem não tenha um aparelho", acrescentou. A logomarca da Elo lembra muito a da Cielo. "O Bradesco e o Banco do Brasil detêm 58% da Cielo. A Caixa Econômica Federal, 1,3%. Quando a marca Cielo foi lançada, já havia o planejamento da criação da bandeira Elo", afirmou o presidente da nova empresa. A bandeira Elo vai utilizar a rede da Cielo. Hoje, cerca de um milhão de estabelecimentos estão aptos a aceitar os cartões Elo. A alta do faturamento no mercado de cartões, no Brasil, chegou a 20% por ano, nos últimos

nove anos. "É o segundo produto que mais cresce no Brasil – só perde para o crédito imobiliário", disse o vice-presidente de cartões do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli.

Scalco, presidente da Elo, tem meta ambiciosa: obter 15% do mercado.

Inicialmente o Bradesco vai oferecer o cartão de crédito; a CEF, o de débito; e o Banco do Brasil, o múltiplo. Porém, até o final de junho, as instituições deverão ter todos os serviços. "Trata-se da primeira bandeira totalmente brasileira, que atenderá todas as necessidades dos consumidores", afirmou Caffarelli. "O mercado ainda tem muito espaço para crescer. Os cartões pré-pagos, como os de alimentação e de refeição, também terão a marca Elo. A prioridade é o mercado interno. Mas, no futuro, o cartão também será usado por estrangeiros" acrescenta. Os três bancos estão unidos no negócio, mas serão concor-

rentes no dia a dia, como emissores. O Banco do Brasil vai diminuir o valor da anuidade do cartão, que hoje é de R$ 60, para R$ 48 – promoção que vale até o final do ano. O valor do plástico, no Bradesco, é de R$ 70 – ou quatro parcelas de R$ 17,50. Mas até junho, o banco deverá anunciar descontos para seduzir o consumidor. Já a Caixa vai oferecer o produto para os clientes de baixa renda, incluindo os que recebem benefícios sociais pela Caixa, como o Bolsa Família. O programa Caixa Fácil, de inclusão bancária, tem sete milhões de contas. "Por enquanto, os clientes não vão pagar anuidade, porque temos apenas o cartão de débito. Mas será lançado o de crédito", disse o vice-presidente de pessoa física da Caixa, Fábio Lenza.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de março de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 25

CNPJ 03.502.961/0001-92 Rua Miguel Yunes, 351 - CEP 04444-000 - São Paulo - SP

5(/$7Ð5,2 '$ $'0,1,675$d®2 Senhores Acionistas: Em cumprimento as disposições legais e estatutárias, submetemos a apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e as Demonstrações do Resultado e das Mutações do Patrimônio Líquido e das Demonstrações dos Fluxos de Caixa relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. POLÍTICA E GESTÃO DO RISCO OPERACIONAL Em atendimento à Resolução 3380/06 do BACEN, foi desenvolvido e implementado um Sistema de Controle do Risco Operacional – SCRO, objetivando monitorar as atividades, dar tratamento às ocorrências, mitigar os riscos operacionais e tratar de ações corretivas. Está definida e implantada uma Estrutura de Gerenciamento e Controle do Risco Operacional com atividades distribuídas em seus respectivos Riscos Operacionais que foram compilados em Matrizes de Gerenciamento e Controle do Risco Operacional. A Diretoria tem por definição a revisão anual e a Política do SCRO com vistas às ações para correção das deficiências identificadas e não mitigadas, sempre que necessário. As ações corretivas a serem determinadas pela Diretoria ou Comitê, se traduziram em Planos de Ações onde estão definidos previamente os recursos necessários, os prazos, datas de início e término e a identificação dos

responsáveis pela implementação. O Relatório trimestral contendo a descrição da Estrutura de Gerenciamento e Controle do Risco Operacional aprovada formalmente em reunião do Comitê de Direção e Gestão de Riscos realizada em 05/12/2007. O Presidente do Banco PSA Finance Brasil S.A. responsável perante o Banco Central do Brasil é o Sr. Frédéric Roger Maurice Yannick Drouin, conta na Estrutura de Gerenciamento e Controle do ROP com o Sr. Julio Macedo, na qualidade de Gerente de Riscos Operacionais. Demais informações podem ser obtidas através dos sites: www.peugeot.com.br /Serviços Peugeot/ Financiamento - www.citroen.com.br /Serviços/Financiamento. OUVIDORIA - 0800-7719090 – SAC 0800-7715575 – 0800-7711772 (DEFICIENTE) Por determinação da Resolução Bacen n° 3.477 de 26 de julho de 2007, o Banco, instituiu componente organizacional de Ouvidoria compatível com a natureza de suas operações. Com objetivo de aprimorar o relacionamento do Banco com seus públicos, a Ouvidoria atua como canal de comunicação entre os cidadãos e a instituição, principalmente no tratamento de reclamações, denúncias, sugestões e elogios que não sejam solucionados pelos canais habituais de atendimento do Banco.

RISCO DE LIQUIDEZ O Banco PSA adota uma política de gerenciamento do risco de liquidez aprovado pela Alta Administração, onde contempla o acompanhamento e o controle diário da composição dos recursos disponíveis e do plano de contingência. O risco de liquidez relaciona-se com o descasamento de fluxos financeiros de ativos e passivos e seus reflexos sobre a capacidade financeira da instituição em obter ativos e honrar suas obrigações. Em 2010 o gerenciamento do risco de liquidez foi efetivo, baseamos nossa estratégia na continuidade de nossa parceria, e aproveitamentos a medida MP442 editada pelo BACEN. RISCO DE MERCADO A política de gerenciamento de risco de mercado aprovado pela Alta Administração do Banco PSA está embasada nas orientações do Banco Central do Brasil e nos conceitos do Comitê de Basiléia, procurando proporcionar a permanente adequação do gerenciamento do risco à natureza das operações, à complexidade dos produtos e à dimensão da exposição a risco de mercado da Instituição. A política de gestão do risco de mercado é conservadora, sendo monitorado e acompanhado diariamente. São Paulo, 15 de fevereiro de 2011.

'(021675$d¯(6 '( 5(68/7$'26 (;(5&Ì&,26 ),1'26 (0 '( '(=(0%52 '( ( ( 6(0(675( ),1'2 (0 '( '(=(0%52 '(

%$/$1d26 3$75,021,$,6 (0 '( '(=(0%52 '( ( Em milhares de reais Banco Consolidado operacional Banco Consolidado operacional ATIVO 2010 2009 2010 2009 PASSIVO 2010 2009 2010 2009 Circulante .................................................... 1.184.980 1.429.567 1.741.437 1.201.627 Circulante .................................................... 1.032.461 1.046.654 2.115.282 2.413.157 Disponibilidades ......................................... 18.742 16.924 20.921 25.022 Depósitos ................................................... 830.566 897.254 850.999 1.568.427 Aplicações interfinanceiras de liquidez ........... 11.355 343.188 73.509 Depósitos interfinanceiros ........................... 726.222 842.484 746.655 1.513.657 Aplicações em depósitos interfinanceiros ...... 11.355 343.188 73.509 Depósitos a prazo ...................................... 104.344 54.770 104.344 54.770 Operações de crédito ................................... 1.104.748 1.044.658 1.641.046 1.044.658 Obrigações por empréstimos e repasses ......... 95.151 81.738 965.831 81.738 Setor privado ............................................ 1.122.735 1.063.285 1.661.645 1.063.285 Empréstimos no exterior ............................. 95.151 81.738 95.151 81.738 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (17.987) (18.627) (20.599) (18.627) Empréstimos no país ................................. 870.680 Operações de arrendamento mercantil ........... 1.423 14.693 Instrumentos financeiros derivativos .............. 6.380 12.318 6.380 12.318 Setor privado ............................................ 411.746 472.571 Instrumentos financeiros derivativos............. 6.380 12.318 6.380 12.318 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil - (401.976) (449.409) Outras obrigações........................................ 100.364 55.344 292.072 750.674 Provisão para créditos de arrendamento Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 3.674 1.764 3.674 mercantil de liquidação duvidosa ............... (8.347) (8.469) 1.764 Outros créditos ........................................... 50.081 24.747 77.993 43.695 Sociais e estatutárias ................................. 13.074 8.307 13.074 8.307 Diversos ................................................... 50.081 24.747 77.993 43.695 Fiscais e previdenciárias ............................. 15.282 20.853 197.676 203.259 Outros valores e bens .................................. 54 50 54 50 Diversas ................................................... 68.334 24.420 77.648 537.344 Outros valores e bens ................................. 54 50 54 50 Exigível a longo prazo ................................... 249.318 418.131 2.691.121 2.396.028 Realizável a longo prazo ................................ 395.541 303.124 768.118 445.819 Depósitos ................................................... 247.860 417.186 250.401 538.165 Aplicações interfinanceiras de liquidez ........... 8.193 Depósitos interfinanceiros ........................... 65.208 216.849 67.749 337.828 Aplicações em depósitos interfinanceiros ...... 8.193 Depósito a prazo ....................................... 182.652 200.337 182.652 200.337 Títulos e valores mobiliários ......................... 54.004 146.912 Obrigações por empréstimos e repasses ......... 335.518 Títulos de renda variável............................. 54.004 146.912 Empréstimos no país ................................. 335.518 Operações de crédito ................................... 329.433 298.111 490.089 298.111 Outras obrigações........................................ 1.458 945 2.105.202 1.857.863 Setor privado ............................................ 336.985 309.939 498.738 309.939 Diversas ................................................... 1.458 945 2.105.202 1.857.863 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (7.552) (11.828) (8.649) (11.828) Resultados Exercícios Futuros ........................ 21.186 3.950 53.740 70.611 Operações de arrendamento mercantil ........... (4.745) (6.896) Resultados de Exercícios Futuros................... 21.186 3.950 53.740 70.611 Setor privado ............................................ 233.668 384.620 Patrimônio líquido ........................................ 277.904 264.326 492.299 460.248 Rendas a apropriar de arrendamento mercantil - (233.668) (384.620) Capital Provisão para créditos de arrendamento De domiciliados no país ............................. 2 2 4 4 mercantil de liquidação duvidosa ............... (4.745) (6.896) De domiciliados no exterior ......................... 171.952 163.644 318.800 310.492 Outros créditos ........................................... 3.911 5.013 135.862 154.604 Reserva de capital ....................................... 422 422 422 422 Diversos ................................................... 3.911 5.013 135.862 154.604 Reserva de lucros ........................................ 62.765 57.495 119.621 95.878 Permanente ................................................. 348 370 2.842.887 3.692.598 Lucros acumulados ..................................... 42.763 42.763 53.452 53.452 Investimentos ............................................. 1 1 1 1 Outros investimentos.................................. 1 1 1 1 Imobilizado de uso ...................................... 347 369 349 371 Outras imobilizações de uso........................ 1.235 1.158 1.238 1.161 Depreciações acumuladas .......................... (888) (789) (889) (790) Imobilizado de arrendamento........................ - 2.842.537 3.692.226 Bens arrendados ....................................... - 3.339.179 3.749.847 Depreciações acumuladas .......................... - (496.642) (57.621) Diferido ...................................................... Gastos de organização e expansão ............... 141 170 141 170 Amortizações acumuladas .......................... (141) (170) (141) (170) .................................................................. Total do Ativo ............................................... 1.580.869 1.733.061 5.352.442 5.340.044 Total do Passivo ........................................... 1.580.869 1.733.061 5.352.442 5.340.044 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

'(021675$d¯(6 '$6 087$d¯(6 '2 3$75,0Ñ1,2 /Ì48,'2 (;(5&Ì&,26 ),1'26 (0 '( '(=(0%52 '( ( ( 6(0(675( ),1'2 (0 '( '(=(0%52 '(

Em milhares de reais

Receitas da intermediação financeira .... Operações de crédito .......................... Operações de arrendamento mercantil .. Resultado de operações com títulos e valores Mobiliários ............................ Resultado com instrumentos financeiros derivativos ....................................... Despesas da intermediação financeira... Operações de captação no mercado ...... Operações de empréstimos,cessões e repasses........................................ Operações de arrendamento mercantil .. Provisão para créditos de liquidação duvidosa .......................................... Resultado bruto da intermediação financeira ......................................... Outras receitas (despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços......... Despesas de pessoal ........................... Despesas administrativas .................... Despesas tributárias ........................... Outras receitas operacionais ................ Outras despesas operacionais .............. Resultado operacional ......................... Resultado não operacional .................... Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações ......................... Provisão para imposto de renda e contribuição social .............................. Ativo fiscal diferido ............................... Participações ....................................... Lucro líquido ...................................... Lucro líquido por lote de mil ações - R$..

Lucros acumulados 42.763 23.453

Capital social 157.533 6.113 -

Reservas de capital 422 -

Reservas de lucros 43.815 -

163.646 8.308 -

422 -

13.680 57.495 -

(13.680) (9.773) 42.763 20.651

(9.773) 264.326 8.308 20.651

171.954 171.954 -

422 422 -

5.270 62.765 66.164 -

(5.270) (15.381) 42.763 42.763 11.982

(15.381) 277.904 281.303 11.982

171.954

422

(3.399) 62.765

3.399 (15.381) 42.763

(15.381) 277.904

304.383 6.113 -

422 -

44.958 -

53.452 60.693

403.215 6.113 60.693

Total 244.533 6.113 23.453

310.496 8.308 -

422 -

50.920 95.878 -

(50.920) (9.773) 53.452 39.124

(9.773) 460.248 8.308 39.124

318.804

422

23.743 119.621

(23.743) (15.381) 53.452

(15.381) 492.299

127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$d®2 ­6 '(021675$d¯(6 ),1$1&(,5$6 (0 '( '(=(0%52 '( ( '( Em milhares de reais

2.

(a) (b) I.

II.

III.

IV.

V. VI.

(c)

(d) (e)

(f)

(i) (ii)

3.

4.

Contexto operacional O Banco PSA Finance Brasil S.A. e a PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. operam como banco múltiplo com as carteiras de investimento; crédito, financiamento e investimento e empresa de leasing. Foram realizados e assinados contratos com o Grupo ABN-Amro, nos quais este se compromete com a prestação de serviços relacionados à gestão/controle operacional das operações de crédito e arrendamento a serem realizadas através do banco e da leasing. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaboração das demonstrações contábeis emanam das disposições da Lei da Sociedade por Ações, sendo adotadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de dezembro de 2008 as alterações introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e Medida Provisória MP n° 449/08, associadas, quando aplicável, às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central (BACEN). Apuração do resultado É apurado pelo regime de competência de exercícios. Fundos de investimento em direitos creditórios Destacam-se, a seguir, as principais informações referentes ao FIDC Aberto PSA Finance Brasil, doravante denominado “FIDC”, conforme requerido para divulgação na instrução CVM n° 408/05: Característica do FIDC Administrado pelo Banco Santander S.A. e constituído sob a forma de condomínio aberto nos termos da regulamentação em vigor. O FIDC iniciou suas operações em 13 de abril de 2010, com prazo indeterminado. Denominação, natureza, propósito e atividade pelo FIDC O objetivo do FIDC é proporcionar aos cotistas a valorização de suas cotas por meio da aplicação preponderante dos recursos na aquisição de direitos creditórios do segmento financeiro. Estes direitos creditórios serão oriundos de operações de crédito e operações de arrendamento mercantil. Participação no patrimônio líquido e nos resultados do FIDC Em conformidade com o artigo 24, inciso XV, da instrução CVM n° 356 e com a instrução CVM n° 393, o FIDC deve manter relação mínima entre o valor das cotas subordinadas e o de seu patrimônio líquido. No encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o patrimônio total do fundo era composto de R$ 1.251.864 em cotas seniores e R$ 146.912 em cotas subordinadas, totalizando R$ 1.398.776. Natureza do envolvimento do Banco com o FIDC e tipo de exposição a perdas, se houver, decorrentes desse envolvimento: A verificação do enquadramento dos direitos creditórios às condições da cessão é, na forma do contrato de cessão, de responsabilidade das partes, Banco e FIDC. Montante e natureza dos créditos, obrigações, entre o Banco e o FIDC. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o Banco cedeu ao FIDC, com cláusula de coobrigação, o montante de R$ 833.720. Em 31 de dezembro de 2010, o FIDC, apresenta a seguinte situação patrimonial: No encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o ativo total do FIDC era de R$ 1.399.118, com passivos no montante de R$ 342 e o patrimônio líquido no montante de R$ 1.398.776. Ativos circulante e realizável a longo prazo Demonstrados pelos valores de aquisição, incluindo, os rendimentos calculados em base “pro rata temporis” e as variações cambiais auferidas, e ajustados ao valor de mercado ou de realização, quando aplicável. Os créditos tributários são reconhecidos considerando a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros no prazo de até 3 anos, baseado em estudo técnico que considera as expectativas da administração quanto à realização dos referidos créditos, projeções orçamentárias da instituição e indicadores econômicos financeiros. O prazo de realização dos créditos tributários leva em consideração as disposições específicas do BACEN. Ativo permanente O imobilizado é demonstrado ao custo, é reduzido pela depreciação acumulada. Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, inclusive, encargos. As provisões para imposto de renda e contribuição social foram constituídas às alíquotas vigentes à época, ambas sobre o lucro tributável. Instrumentos financeiros derivativos De acordo com a Circular nº 3.082, de 30 de janeiro de 2002, e regulamentações posteriores, os instrumentos financeiros derivativos são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da administração para fins ou não de proteção (hedge). As operações que utilizam instrumentos financeiros efetuadas por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. Os derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros e que sejam (i) altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato e (ii) considerados efetivos na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são classificados como “hedge” de acordo com sua natureza: “Hedge” de risco de mercado - os ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentos financeiros relacionados são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizadas e não realizadas, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. “Hedge” de fluxo de caixa - a parcela efetiva de “hedge” dos ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentos financeiros relacionados, são contabilizados pelo valor de mercado com os ganhos e as perdas realizadas e não realizadas, deduzidos quando aplicável, dos efeitos tributários, reconhecidos em conta específica de reserva no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do “hedge” é reconhecida diretamente na demonstração do resultado. Demonstrações financeiras combinadas (consolidado operacional) As demonstrações financeiras combinadas foram elaboradas em consonância com os princípios de consolidação normatizados pelo BACEN, por intermédio das Resoluções nos. 2.723, de 31 de maio de 2000, e 2.743 de 28 de junho de 2000, as quais requerem a consolidação das demonstrações financeiras das instituições financeiras integrantes de um mesmo grupo financeiro, independente de haver participação acionária entre as mesmas, e abrangem as demonstrações financeiras do Banco PSA Finance Brasil S.A. e da PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A., que não possuem participação direta uma na outra. O processo de consolidação operacional das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma horizontal dos saldos das contas do ativo, do passivo, das receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com a eliminação dos saldos de contas correntes e outras contas integrantes do ativo, passivo ou resultado, mantidas entre as instituições cujos balanços patrimoniais foram consolidados. A conciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido do Banco PSA Finance Brasil S.A. com aqueles do consolidado operacional pode ser assim demonstrada : Patrimônio líquido Lucro líquido 2010 2009 2010 2009 Banco PSA Finance Brasil S.A. .................... 277.904 264.326 20.651 23.453 PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. .... 214.395 195.922 18.473 37.240 Consolidado operacional............................ 492.299 460.248 39.124 60.693 Instrumentos financeiros derivativos De acordo com a Circular 3.082, de 30 de janeiro de 2002, e regulamentações posteriores, o banco vem registrando sua operação de “swap”, como negociação.

5.

(a)

(b)

(c)

(d)

(e)

(f)

Banco Exercício findo em 31 de dezembro de 2009 257.250 242.643 -

26.964

45.467

(17.847) (30.860) (153.443) (204.301) (131.455) (174.879)

Consolidado operacional Exercício Exercício findo em findo em 31 de 31 de dezembro dezembro de 2010 de 2009 995.880 1.039.875 210.928 242.643 777.641 810.967 25.158

17.125

(17.847) (877.302) (175.056)

(30.860) (939.770) (258.644)

(3.390) (682.380)

(3.172) (642.655)

(2.371) -

(3.390) -

(3.172) -

(10.929)

(18.598)

(26.250)

(16.476)

(35.299)

37.726 (27.091) 10.909 (4.970) (17.334) (3.756) 1.843 (13.783) 10.635 (296)

66.602 (40.355) 16.631 (9.312) (33.215) (6.550) 13.834 (21.743) 26.247 (618)

52.949 (19.488) 7.228 (7.543) (21.500) (5.571) 28.983 (21.085) 33.461 (229)

118.578 (85.187) 20.703 (9.312) (48.563) (25.794) 26.454 (48.675) 33.391 21.217

100.105 (33.025) 23.752 (7.543) (34.638) (14.317) 37.493 (37.772) 67.080 28.720

10.339

25.629

33.232

54.608

95.800

(2.681) 4.828 (504) 11.982 69,68

(11.317) 7.293 (954) 20.651 120,10

(19.573) 10.416 (622) 23.453 143,31

(19.909) 5.379 (954) 39.124

(156.826) 122.341 (622) 60.693

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

1.

9.407 (3.501) (74.798) (61.498)

Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 220.045 210.928 -

'(021675$d¯(6 '26 )/8;26 '( &$,;$ (;(5&Ì&,26 ),1'26 (0 '( '(=(0%52 '( ( ( 6(0(675( ),1'2 (0 '( '(=(0%52 '(

Em milhares de reais Banco Em 31 de dezembro de 2008 ........................................................... Aumento de capital ......................................................................... Lucro líquido do exercício ................................................................ Destinação do lucro Constituição da reserva legal .......................................................... Juros sobre o capital próprio........................................................... Em 31 de dezembro de 2009 ........................................................... Aumento de capital ......................................................................... Lucro líquido do exercício ................................................................ Destinação do lucro Reservas ...................................................................................... Juros sobre o capital próprio........................................................... Em 31 de dezembro de 2010 ........................................................... Em 30 de junho de 2010.................................................................. Lucro líquido do semestre ................................................................ Destinação do lucro Reservas ...................................................................................... Juros sobre o capital próprio........................................................... Em 31 de dezembro de 2010 ........................................................... Consolidado operacional Em 31 de dezembro de 2008 ........................................................... Aumento de capital ......................................................................... Lucro líquido do exercício ................................................................ Destinação do lucro Constituição da reserva legal .......................................................... Juros sobre o capital próprio........................................................... Em 31 de dezembro de 2009 ........................................................... Aumento de capital ......................................................................... Lucro líquido do exercício ................................................................ Destinação do lucro Reservas ...................................................................................... Juros sobre o capital próprio........................................................... Em 31 de dezembro de 2010 ...........................................................

Semestre findo em 31 de dezembro de 2010 112.524 106.618 -

O quadro a seguir resume o valor referencial atualizado ao preço de mercado e as respectivas exposições líquidas no balanço patrimonial. Valores a mercado Valor Valor referencial referencial Difedos dos rencial a Data contratos contratos receber/ Indexador Indexador Data início vencimento em R$ em EURO Ativo Passivo (pagar) ativo passivo 02.06.2010 02.06.2011 94.206 42.000 95.090 101.099 (6.009) EURO + 112,00% 2,877% CDI 18.08.2010 19.08.2011 124.628 - 129.989 130.360 (371) 11,79% 107,50% a.a.PRE CDI 218.834 42.000 225.079 231.459 (6.380) Operações de crédito e arrendamento mercantil e provisão para créditos de liquidação duvidosa Mediante a Resolução nº 2.682, de 21 de dezembro de 1999, do Conselho Monetário Nacional - CMN e o BACEN, os parâmetros para a classificação das operações de crédito e de arrendamento mercantil e constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa são os seguintes: • As operações de crédito e de arrendamento mercantil são classificadas em nove níveis. • A provisão para créditos de liquidação duvidosa é efetuada com base na classificação do cliente nos níveis de riscos definidos pela Resolução. Essa classificação leva em consideração, entre outras, uma análise periódica da operação, dos atrasos, do histórico do cliente e das garantias obtidas, quando aplicável. Os valores nos quadros a seguir demonstrados pelo valor presente das operações. Composição da carteira de crédito e arrendamento mercantil por tipo de operação 2010 2009 Descrição Banco Consolidado Banco Consolidado Pessoa física ............................................. 556.172 1.967.287 771.754 2.056.768 Indústria ................................................... 953 4.620 Comércio .................................................. 903.548 932.757 601.470 624.706 Intermediários financeiros ........................... 217 Outros serviços .......................................... 6.750 31.634 Total........................................................ 1.459.720 2.907.747 1.373.224 2.717.945 Composição da carteira de crédito e arrendamento mercantil por faixa de vencimento das parcelas 2010 2009 Descrição Banco Consolidado Banco Consolidado Vencidas ................................................... 62.429 104.175 52.334 60.749 De 1 a 14 dias ........................................ 3.583 6.338 3.309 6.288 Mais de 14 dias ....................................... 58.846 97.837 49.025 54.461 A vencer ................................................... 1.397.291 2.803.572 1.320.890 2.657.196 De 0 a 30 dias ........................................ 19.831 125.726 32.552 91.039 De 31 a 60 dias ...................................... 21.988 136.589 35.248 101.836 De 61 a 90 dias ...................................... 862.207 958.836 743.164 805.868 De 91 a 180 dias .................................... 54.737 321.208 79.876 268.736 De 181 a 360 dias .................................. 101.543 505.774 120.110 476.567 Mais de 360 dias ..................................... 336.985 755.439 309.940 913.150 Total 1.459.720 2.907.747 1.373.224 2.717.945 Composição da carteira de crédito e arrendamento mercantil por faixa de vencimento das operações 2010 2009 Descrição Banco Consolidado Banco Consolidado Vencidas ................................................... 132.679 214.812 90.261 190.810 De 1 a 14 dias ........................................ 41.483 63.315 36.914 86.974 Mais de 14 dias ....................................... 91.196 151.497 53.347 103.836 A vencer ................................................... 1.327.041 2.692.935 1.282.963 2.527.135 Total 1.459.720 2.907.747 1.373.224 2.717.945 Concentração do risco de crédito Banco Descrição 2010 2009 Principal devedor .................................................................................. 68.347 59.205 Percentual do total da carteira de operações de crédito - %........................ 4,68 4,31 20 maiores devedores ........................................................................... 441.680 382.119 Percentual do total da carteira de operações de crédito - %........................ 30,26 27,83 Composição da carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil e correspondente provisão para devedores duvidosos nos prazos e níveis de risco estabelecidos pela Resolução nº 2.682 em 31 de dezembro 2010 Banco Consolidado Total das Provisão Total das Provisão Nível de risco operações constituída operações constituída A ............................................................. 1.365.930 6.830 2.760.281 13.801 B ............................................................. 24.845 248 47.842 478 C ............................................................. 19.680 590 33.951 1.019 D ............................................................. 20.887 2.089 25.700 2.570 E ............................................................. 7.412 2.224 9.558 2.868 F.............................................................. 13.810 6.905 15.580 7.790 G ............................................................. 1.677 1.174 3.403 2.382 H ............................................................. 5.479 5.479 11.432 11.432 Total........................................................ 1.459.720 25.539 2.907.747 42.340 2009 Banco Consolidado Total das Provisão Total das Provisão Nível de risco operações constituída operações constituída A ............................................................. 1.269.915 6.350 2.554.476 12.773 B ............................................................. 33.338 333 59.170 591 C ............................................................. 36.935 1.108 55.427 1.663 D ............................................................. 7.102 710 12.640 1.264 E ............................................................. 3.345 1.004 5.312 1.594 F.............................................................. 2.233 1.116 3.854 1.926 G ............................................................. 1.741 1.219 3.526 2.469 H ............................................................. 18.615 18.615 23.540 23.540 Total........................................................ 1.373.224 30.455 2.717.945 45.820 Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa - Banco Exercícios findos Segundo semestre de 2010 2010 2009 Saldo inicial ................................................................... 29.355 30.455 21.377 Constituições ................................................................ 36.363 61.022 58.292 Reversões..................................................................... (28.032) (46.132) (32.043) Créditos baixados para prejuízo....................................... (12.147) (19.806) (17.171) Saldo final ..................................................................... 25.539 25.539 30.455

Semestre findo em 31 de dezembro de 2010 Atividades operacionais Lucro líquido do semestre/exercício ...... Ajuste ao lucro líquido......................... Provisão para créditos de liquidação duvidosa .......................................... Depreciações e amortizações ............... (Superveniência) Insuficiência de depreciação ................................. Lucro líquido ajustado ......................... Variação de ativos e obrigações ............ (Aumento)/redução em aplicações interfinanceiras de liquidez................. (Aumento)/redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ....................................... (Aumento)/redução em operações de crédito e arrendamento mercantil........ (Aumento)/redução em outros créditos .. (Aumento)/redução em outros valores e bens ............................................. Aumento/(redução) em depósitos interfinanceiros ................................. Aumento/(redução) em obrigações por empréstimos e repasses..................... Aumento/(redução) em instrumentos financeiros derivativos ....................... Aumento/(redução) em outras obrigações Aumento/(redução) em Resultados de Exercícios Futuros............................... Caixa líquido proveniente/utilizado das atividades operacionais...................... Atividades de investimento Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento ................................... Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento .............................. Aplicação no diferido .......................... Caixa líquido proveniente das atividades de investimento ................................ Atividades de financiamento Juros sobre o capital próprio pago ........ Reversão de Reserva de Lucros ............ Aumento de capital............................. Caixa líquido proveniente/utilizado das atividades de financiamento ............... Aumento/redução de caixa e equivalentes de caixa ........................ Aumento/redução líquida de caixa e equivalente de caixa Início do período .................................. Fim do período .................................... Aumento/redução líquida de caixa e equivalente de caixa .......................

Exercício findo em 31 de dezembro de 2010

Banco Exercício findo em 31 de dezembro de 2009

Consolidado operacional Exercício findo em 31 de dezembro de 2009

11.982 (3.765)

20.651 (1.106)

(3.816) 51

(1.208) 102

8.217 (324.160)

19.545 (302.753)

(15.448)

31.461

(30.749)

(54.004)

20.910

(146.912)

20.910

(159.515) (20.670)

(90.204) (24.232)

189.546 15.170

(71.249) (15.556)

181.055 (123.635)

(136.301)

(4)

23.453 8.901

Exercício findo em 31 de dezembro de 2010

9.079 (178)

39.124 (35.296)

60.693 92.844

(3.481) (370.898)

17.761 577.867

339.083 (502.784) 32.354 3.828 153.537 (47.930) (2.937.061) 1.517.894 39.877

(11)

-

-

(4)

(11)

(236.014) (247.832) (1.005.192)

(105.703)

2.371

13.413

(25.355)

3.501 17.450

(5.938) 45.533

12.318 (5.938) 12.318 (56.503) (1.688.752) 1.487.704

15.201 (315.943) (52) -

17.236 (283.208) (79) -

(52)

(79)

(15.381) 3.399 -

(15.381) 8.308

3.950

13.413

(16.871)

(25.355)

70.611

(15.576) (2.933.233) 1.671.431 841

2.862.696

-

-

- (1.928.952) 10

841

2.862.696 (1.928.942)

(9.773) 6.113

(15.381) 8.308

(9.773) 6.113

(11.982)

(7.073)

(3.660)

(7.073)

(3.660)

(327.977)

(290.360)

(18.395)

(77.610)

(261.171)

312.799 22.439

331.194 312.799

98.531 20.921

359.702 98.531

(290.360)

(18.395)

(77.610)

(261.171)

350.416 22.439 (327.977)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram recuperados créditos baixados para prejuízos, no montante de R$ 2.872 (2009 - R$ 4.002). 6. Imobilizado de arrendamento - consolidado operacional 2010 2009 Veículos e afins (taxa de depreciação - 20% a.a.) ..................................... 887.070 3.749.847 Superveniência de depreciação ............................................................... 335.545 674.628 Depreciação acumulada ........................................................................ (361.249) (732.249) Total................................................................................................... 861.366 3.692.226 As operações de arrendamento têm cláusulas de opção de compra, de taxas de juros prefixadas ou pósfixadas e de seguros dos bens objetos de arrendamento, a favor do arrendador. Os valores residuais de opção de compra antecipados pelos clientes, no exercício somam R$ 2.226 (2009 - R$ 513.900), registrado em “Outras obrigações - diversas” no passivo circulante e R$ 625.228 (2009 - R$ 1.856.768), registrado em “Outras obrigações - diversas” no exigível a longo prazo. 7. Obrigações por empréstimos e repasses - Banco O saldo é composto por captações para as operações de “floor plan” no montante de R$ 95.251. O quadro a seguir resume os valores e condições contratuais: Valor Valor Receita/ referencial referencial (Despesa) dos dos Valor Variação Data contratos contratos Contábil Encargos Cambial Encargos Data início vencimento em R$ em EURO R$ Juros R$ R$ dos contratos 03/06/2010 03/06/2011 111.227 42.000 95.151 (1.575) 17.651 2,872% a.a.+ var. EURO Receita Receita semestre findo em exercício findo em Ativo 31 de dezembro 31 de dezembro (passivo) de 2010 de 2010 Operações ativas vinculadas (1) Financiamentos floor plan ........................ 95.151 9.227 16.458 Banque PSA Finance S.A. - Holanda (2) Empréstimos no exterior........................... (95.151) (2.371) 6.695 (1) Operações classificadas conforme circular nº 3.233 de 8 de abril de 2004. (2) Juros: (R$ 2.396) e variação cambial: R$ 9.091. 8. Outras obrigações - Diversas Banco O saldo de outras obrigações - diversas é composto, principalmente, por saldo a pagar à montadora no montante de R$ 54.468 (2009 - R$ 11.341) relativo a operações de “floor plan” em 31 de dezembro de 2010 e 2009. 9. Patrimônio líquido O capital social do banco está dividido em 171.951 (2009 - 163.644) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Aos acionistas está assegurado um dividendo anual mínimo de 5% do lucro deduzido da reserva legal. Em 2010, a provisão de remuneração do capital próprio apurada aos acionistas foi de R$ 15.381 (Consolidado - R$ 15.381), calculada sobre as contas do patrimônio líquido, com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), nos termos da Lei n° 9.249, de 26 de dezembro de 1995. O beneficio fiscal reconhecido no resultado de 2010, decorrente da dedutibilidade dos juros sobre o capital próprio foi de R$ 3.845 (Consolidado - R$ 3.845). Em 29 de abril de 2010, a Assembléia Geral Extraordinária destinou para aumento de capital o montante de juros sobre capital próprio calculado no exercício de 2009 (R$ 8.308), nesse ato foram subscritas e integralizadas 8.307 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. 10. Transações com partes relacionadas 2010 2009 Ativo Receita Ativo Receita (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa) Banco PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. Aplicações em depósitos interfinanceiros ..... 19.548 14.177 269.179 28.334 Depósitos interfinanceiros.......................... (24) Valores a pagar de sociedades ligadas ........ (7.258) PSA Peugeot Citröen do Brasil. Despesas com ressarcimento ..................... (660) (605) Outras Obrigações Diversas ....................... (54.468) (11.341) CDB pós fixado ........................................ (49.048) (4.515) (53.499) (6.973) Banque PSA Finance S.A. Empréstimos no exterior............................ (95.151) 6.695 (81.738) 20.214 As transações com partes relacionadas foram contratadas as taxas compatíveis com as praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações levando-se em consideração a redução de risco. 11. Imposto de renda e contribuição social Os créditos tributários são reconhecidos considerando a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, baseado em estudo técnico que considera as expectativas da administração quanto à realização dos referidos créditos, projeções orçamentárias da instituição e indicadores econômicos financeiros, a valores presentes com base em taxas médias de captação e/ou custo de capital para os períodos projetados. continua


DIÁRIO DO COMÉRCIO

26 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 31 de março de 2011

continua

CNPJ 03.502.961/0001-92 Rua Miguel Yunes, 351 - CEP 04444-000 - São Paulo - SP

127$6 (;3/,&$7,9$6 '$ $'0,1,675$d®2 ­6 '(021675$d¯(6 ),1$1&(,5$6 (0 '( '(=(0%52 '( ( '( Em milhares de reais (a)

Os encargos com imposto de renda e contribuição social incidentes sobre as operações do semestre/ exercícios são demonstrados a seguir: Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 2º semestre Resultado antes do imposto de renda de 2010 Banco Consolidado e contribuição social ........................................... 10.339 25.629 54.608 Participações estatutárias nos lucros ...................... (504) (954) (954) Base de cálculo ................................................... 9.835 24.675 53.654 Total dos encargos ............................................... (3.922) (9.846) (21.414) Imposto de renda à alíquota de 15%...................... (1.475) (3.701) (8.048) Imposto de renda adicional à alíquota de 10% (dedução de R$ 120/R$ 240 mil)........................ (972) (2.444) (5.318) Contribuição social à alíquota de 15% ................... (1.475) (3.701) (8.048) Acréscimos/decréscimos aos encargos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de: (Adições)/exclusões permanentes ........................... (83) (330) 732 Juros sobre o capital próprio ................................. 6.152 6.152 6.152 Total do encargo de imposto de renda e contribuição social devidos............................... 2.147 (4.024) (14.530)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa .. Outros ...................................................... Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias ............................ Prejuízos fiscais ......................................... Total dos créditos tributários........................ (c)

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ............................................. Participações estatutárias nos lucros ...................... Base de cálculo ................................................... Total dos encargos ............................................... Imposto de renda à alíquota de 15%...................... Imposto de renda adicional à alíquota de 10% (dedução de R$ 120/R$ 240 mil)........................ Contribuição social à alíquota de 9% ..................... Acréscimos/decréscimos aos encargos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de: (Adições)/exclusões permanentes ........................... Juros sobre o capital próprio ................................. Total do encargo de imposto de renda e contribuição social devidos............................... (b)

Banco 33.232 (622) 32.610 (13.021) (4.892)

95.800 (622) 95.178 (38.024) (14.277)

(1.989) (3.001)

(3.237) (4.892)

(9.470) (14.277)

(463) 2.381

(45) 3.909

(370) 3.909

(6.073)

(9.157)

(34.485)

Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos

Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros ...................................................... Total dos créditos tributários ......................

Saldo em 31 de dezembro de 2009 19.227 1.394 20.621

Constituição 35.708 2.979 38.687

Reversão (29.999) (1.394) (31.393)

Banco Saldo em 31 de dezembro de 2010 24.936 2.979 27.915

29.708 146.622 176.330

49.466 27.370 76.836

(41.962) (29.383) (71.345)

13. Outras informações (a) Outras despesas administrativas

(b)

Serviços prestados - ABN Amro - (Nota 1) .... Serviço técnico especializado ...................... Processamento de dados ............................ Despesas de seguros .................................. Serviços do sistema financeiro ..................... Serviços de terceiros .................................. Promoções e relações públicas .................... Comunicações ........................................... Despesas com cartório ............................... IPVA de contratos de leasing ....................... Outras despesas administrativas .................. Total........................................................ Outras receitas operacionais

(c)

Variação cambial sobre obrigações por empréstimos e repasses ao exterior ............ Divisão resultados - Grupo ABN Amro - (Nota 1) ....................................... Recuperação de encargos e despesas ........... Lucro em oper.de venda ou transf.de ativos financ. ........................................... Juros de mora sobre contratos de arrendamento Outras ...................................................... Total........................................................ Outras despesas operacionais

(d)

Comissões por obtenção de operações de crédito ................................................ Divisão resultados - Grupo ABN Amro - (Nota 1) ....................................... Ressarcimento Peugeot do Brasil ................. Outras ...................................................... Total........................................................ Outros créditos - diversos

37.212 144.609 181.821

Consolidado

Consolidado

20.452 (446) 20.006 (7.991) (3.001)

Constituição 42.663 6.803

Consolidado Saldo em 31 de dezembro Reversão de 2010 (37.803) 30.409 (4.159) 6.803

Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias e prejuízos fiscais Banco Diferenças temporárias Imposto Contribuição Valor de renda social Total presente(*) 2011 ....................................................... 15.004 9.000 24.004 21.432 2012 ....................................................... 1.833 1.100 2.933 2.338 2013 ....................................................... 611 367 978 696 Total........................................................ 17.448 10.467 27.915 24.466

Exercício findo em 31 de dezembro de 2009 2º semestre de 2009

Saldo em 31 de dezembro de 2009 25.549 4.159

2011 ....................................................... 2012 ....................................................... 2013 ....................................................... 2014 ....................................................... 2015 a 22................................................ 2023 a 30................................................ Total........................................................

Diferenças temporárias e prejuízos fiscais Imposto Contribuição de renda Social 33.945 12.014 7.489 1.498 12.241 440 7.390 33.765 73.039 167.869 13.952

Total 45.959 8.987 12.681 7.390 33.765 73.039 181.821

Valor presente(*) 41.035 7.164 9.026 4.696 14.032 9.662 85.615

(*) O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação (14% a.a.). 12. Demonstração dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa foi elaborada em conformidade com a Resolução n. 3.604, do Conselho Monetário Nacional, de 29 de agosto de 2008, sendo considerados como equivalentes de caixa as aplicações interfinanceiras de liquidez cujos prazos de liquidação na data de contratação eram inferiores a 90 dias. O caixa e equivalentes de caixa estão assim representados: 30/06/2010 31/12/2010 31/12/2009 Banco Disponibilidades ...................................................... 16.351 18.742 16.924 Aplicações em depósitos interfinanceiros de Liquidez ... 334.065 3.697 295.875 Total de caixa e equivalentes de caixa....................... 350.416 22.439 312.799 Consolidado Disponibilidades ...................................................... 20.921 25.022 Aplicações em depósitos interfinanceiros de Liquidez ... 73.509 Total de caixa e equivalentes de caixa....................... 20.921 98.531

$ ',5(725,$

2010 11.378 9.319 1.753 960 890 2.212 1.074 3.261 176 2.192 33.215

Banco 2009 7.252 3.943 2.697 854 772 956 1.043 782 1.129 2.072 21.500

2010 18.422 15.126 1.753 960 1.021 2.290 1.074 3.261 176 1.650 2.830 48.563

Consolidado 2009 17.999 5.888 2.697 854 921 956 1.043 848 1.129 2.303 34.638

2010

Banco 2009

2010

Consolidado 2009

10.086

23.386

10.086

23.386

1.663 91

390 5.121

1.663 9.345

2.454 5.191

1.762 232 13.834

86 28.983

1.762 2.224 1.374 26.454

6.275 187 37.493

2010

Banco 2009

2010

Consolidado 2009

17.369

11.860

19.347

18.444

2.749 660 965 21.743

8.538 660 27 21.085

19.009 660 9.659 48.675

18.356 660 312 37.772

2010 27.915

Banco 2009 20.621

2010 181.821

Consolidado 2009 176.330

Créditos tributários ..................................... Antecipações de imposto de renda e contribuição social ................................. 12.875 6.624 17.509 18.497 Valores a receber de sociedades ligadas........ 7.258 Subsídios a receber .................................... 12.430 12.430 Outros créditos .......................................... 772 2.515 2.095 3.472 29.760 213.855 205.557 Total........................................................ 53.992 (e) O Banco é participante do PGBL do HSBC Vida e Previdência (Brasil) S.A, que tem por objetivo principal a suplementação da aposentadoria dos empregados. Durante o exercício o Banco contribuiu com R$ 116 (2009- R$ 92). 14. Passivos contingentes O Banco PSA Finance Brasil S.A., possui registrado em 31 de dezembro de 2010 uma provisão de R$ 1.521 (2009 - R$ 945), referente a passivos contingentes (Consolidado - 2010 - R$ 7.789, 2009 - 2.546). A provisão para contingência é avaliada periodicamente pela administração, com base nas opiniões dos consultores jurídicos da instituição, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas. &217$'25 Julio Takechi Katsuda - CRC 1SP 162781/O-4

5(/$7Ð5,2 '26 $8',725(6 ,1'(3(1'(17(6 Aos Administradores e Acionistas Banco PSA Finance Brasil S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco PSA Finance Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2010 e as demonstrações financeiras consolidadas (consolidado operacional - Nota 3) do Banco PSA Finance Brasil S.A. e da PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. nessas mesmas datas, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A administração das Instituições é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera

os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais do Banco PSA Finance Brasil S.A. e as demonstrações financeiras consolidadas do Banco PSA Finance Brasil S.A. e da PSA Finance Arrendamento Mercantil para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos das Instituições. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião Base para opinião com ressalva A PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. registra as suas operações e elabora suas demonstrações contábeis com a observância das diretrizes contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN, que requerem que o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja classificado no ativo permanente como superveniência /insuficiência de depreciação. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a Lei n° 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizável a longo prazo e receitas/despesas de intermediação financeira operações de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do resultado e do patrimônio líquido de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco PSA Finance Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pela não reclassificação da carteira de arrendamento mercantil descrita no parágrafo “base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras consolidadas referidas anteriormente apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira combinada do Banco PSA Finance Brasil S.A. e da PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase Conforme mencionado na Nota Explicativa (2.b), o consolidado operacional do banco PSA Finance Brasil S.A, em 31 de dezembro de 2010, apresenta nas rubricas “Obrigações por empréstimos e repasses”, “Operações de crédito” e “Operações de arrendamento mercantil”, acréscimo dos saldos de recebíveis, deduzidos da provisão para créditos de liquidação duvidosa referente ao fundo FIDC Aberto PSA Finance Brasil. A administração da Instituição decidiu pela apresentação destas operações nas rubricas acima mencionadas por entender que esta divulgação representa melhor a essência econômica da operação de FIDC na estrutura patrimonial do consolidado operacional além de apresentar maior aderência às práticas contábeis internacionais e às práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 15 de fevereiro de 2011

Mazars & Guérard Auditores Independentes - CRC 2SP011901/O-6

Alexandre Queiroz de Oliveira Contador CRC 1SP197824/O-7

Desemprego deve ficar abaixo dos 10% Pesquisa da Seade e do Dieese aponta tendência de queda da taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas do País para índices inferiores a um dígito

A

taxa de desemprego no conjunto de sete das principais regiões metropolitanas do País deve cair abaixo de 10% ao longo deste ano, de acordo com os coordenadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em fevereiro, o desemprego ficou em 10,5% nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal, o menor índice para meses de fevereiro de todo levantamento, iniciado em 1998. De acordo com o coordenador do Dieese, Sérgio Mendonça, o comportamento da taxa de desemprego costuma

Paulo Vitor/AE

Quem procura vaga, tem hoje maiores oportunidades. Na região metropolitana de São Paulo taxa de desemprego é de 10,6%, aponta estudo.

ser de alta nos três primeiros meses do ano, de relativa estabilidade no meio do ano e de queda nos últimos meses. "Tudo indica que o desemprego continuará a cair em 2011, mas

em velocidade menor do que em 2010", afirmou. Segundo ele, a taxa de desemprego já está próxima ou abaixo do patamar de 10% nas regiões metropolitanas de São

Paulo (10,6%), Belo Horizonte (7,8%), Fortaleza (8,6%) e Porto Alegre (7,3%), mas permanece acima desse patamar em Salvador (14,3%), Recife (13,9%) e Distrito Federal

SEVERO VILLARES PROJETOS E CONSTRUÇÕES S/A C.N.P.J. (MF) nº 61.432.472/0001-08 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento aos dispositivos legais e estatu- cio social referente ao período de 01 de Janeiro de 2010 a 31 de Dezembro Patrimônio Líquido e das Demonstrações do Fluxo de Caixa. tários, temos o prazer de submeter ao exame e apreciação de V.Sas., as de 2010 compreendendo o Balanço Patrimonial e as correspondentes DeSão Paulo, 31 de Dezembro de 2010 Demonstrações Financeiras relativas as atividades da empresa do exercí- monstrações de Resultado do Exercício, da Movimentação nas contas do A DIRETORIA Demonstração dos Resultados dos Exercícios Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 - (Em milhares de reais) Findos em 31 de dezembro - (Em milhares de reais) ATIVO 2010 2009 PASSIVO 2010 2009 2010 2009 CIRCULANTE 36.412.155 29.795.263 CIRCULANTE 2.090.022 1.685.509 RECEITA Vendas e Serviços 36.448.430 22.721.909 Disponível 787.616 482.773 Empréstimos e Financiamentos – – Impostos (4.364.255) (3.129.324) Caixa / Bancos 787.616 482.773 Fornecedores 1.156.782 1.034.576 RECEITA LIQUIDA DE SERVIÇOS 32.084.174 19.592.586 Créditos 35.624.539 29.312.490 Obrigações Trabalhistas 353.120 233.987 Custo das Vendas e Serviços (3.439.098) (2.602.819) Clientes 12.214.233 3.253.915 Obrigações Sociais 71.568 58.347 LUCRO BRUTO 28.645.076 16.989.766 Outros Créditos 14.041.211 22.608.869 Obrigações Tributárias 298.689 210.286 DESPESAS E RECEITAS Despesas Operacionais (24.143.234) (13.793.334) Impostos a Recuperar 746.255 1.757.097 Outras Contas a Pagar 209.863 148.314 Despesas Administrativas (2.432.541) (2.577.233) Estoques 8.470.665 1.692.608 NÃO CIRCULANTE 14.204.639 9.255.082 Despesas Financeiras (1.684.133) (650.219) Despesas Exerc. Seguinte 152.175 Exigível a Longo Prazo 14.204.639 9.255.082 Receitas Financeiras – – Refis 780.484 1.065.198 Outras Receitas e Despesas Operacionais 775.675 894.648 NÃO CIRCULANTE 2.439.666 2.793.925 Controladas e coligadas 6.990.000 226.670 LUCRO ANTES DA C.S.L.L E DO I. RENDA 1.160.844 863.628 Realizável a Longo Prazo 70.556 75.550 Outras Contas a Pagar 6.434.155 7.963.213 Provisão P/ Contribuição Social (73.133) (54.409) Controladas e coligadas – – Provisão P/ Imposto de Renda (179.148) (127.135) Outros Créditos 70.556 75.550 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22.557.160 21.648.597 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 908.563 682.085 IMOBILIZADO 2.348.162 2.697.427 Capital Social 28.340.000 28.340.000 Demonstração de Fluxo de Caixa - Fluxo de Operações Imobilizado Líquido 2.348.162 2.697.427 Reserva de Capital 1.580 1.580 dos Exercícios findos em 31 de dezembro - (Em milhares de reais) INTANGÍVEL 20.948 20.948 Adiantamento Aumento Capital 91.695 91.695 Fluxo de Caixa Atividades Operacionais 2010 2009 Intangível 20.948 20.948 Prejuízos Acumulados (5.876.115) (6.784.678) Lucro do Exercício 908.563 682.085 TOTAL DO ATIVO 38.851.820 32.589.188 TOTAL DO PASSIVO 38.851.820 32.589.188 Contas a Receber - Clientes (8.960.318) (84.287) Impostos a Recuperar 1.010.842 64.987 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios findos em 31 de dezembro - (Em milhares de reais) Empréstimos e Financiamentos – (113.898) Reserva Prejuízos Patrimônio Estoques (6.778.056) (20.698) Capital Capital Capital a realizar Acumulados Líquido Fornecedores 122.206 (4.408.851) Saldo em 31/12/2008 28.340.000 508 91.695 1.072 (7.466.763) 20.966.512 Obrigação Trabalhistas 119.133 78.294 Adiantamento P/ Capital – – – – – – Obrigações Sociais 13.222 10.037 Resultado do Exercício – – – – 682.085 – Obrigações Tributárias 88.403 177.947 Outros Créditos 8.567.659 (9.661.370) Saldo em 31/12/2009 28.340.000 508 91.695 1.072 (6.784.678) 21.648.597 Outras Contas a Pagar 61.549 143.110 Resultado do Exercício – – – 908.563 – Despesas Exercício Seguinte (152.175) – Saldo em 31/12/2010 28.340.000 508 91.695 1.072 (5.876.115) 22.557.160 (=) Caixa Líquido Operacional (4.998.974) (13.132.645) Notas explicativas da Administração das Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2010 - (Em milhares de reais) Fluxo de Caixa Atividades Investimento – 3.983.573 1 - Contexto Operacional: A Severo Villares Projetos e Construções S/A nacional que são utilizados para gerenciamento de seus compromissos a Controladas e Coligadas 349.265 199.018 é uma sociedade por ações de capital fechado. 2 - Apresentação das curto prazo. 3.2) Os demais ativos são demonstrados pelo valor de custo. Aquisições de Imobilizado e Intangível 4.994 (16.601) Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis foram elabora- 3.3) Imobilizado são demonstrados ao custo de aquisição subtraído das Outros Créditos 354.259 4.165.990 das com base nas práticas contábeis emanada da lei das sociedades por depreciações acumuladas a serem amortizados a longo prazo. 4) Capital (=) Caixa Líquido de Investimento ações 6404/76, sendo adotadas pela primeira vez no exercício de 2008, Social é de R$ 28.340.000,00 representadas por 28.340.000 ações ordiná- Fluxo de Caixa Atividades Financiamentos Empréstimo Tomados Empresas Ligadas 6.763.330 226.670 as alterações introduzidas pela lei 11638/07 e MP nº 449/08 bem como rias nominativas de classe única e sem valor nominal. Obrigações Tributárias (284.714) 449.579 os pronunciamentos do Comitê Contábil (CPC) quando aplicáveis; 3 - SuSEVERO VILLARES PROJETOS E CONSTRUÇÕES S.A Outras Obrigações (1.529.058) 7.963.213 mário das Principais Práticas Contábeis: As demonstrações contábeis Edna da Silva - Diretora (=) Caixa Líquido de Financiamento 4.949.558 8.639.462 foram elaboradas com observância ás práticas contábeis adotadas no BraJose Affonso - Contador Redução Líquida de Caixa 304.843 (327.193) sil. 3.1) A conta caixa e bancos representam valores monetários em moeda CRC Nº 1SP045.694/O-0 Caixa Equivalentes ao Início do Período DIRETORIA Disponibilidades 482.773 809.966 Caixa Equivalentes ao Final do Período Edna da Silva Nesterson da Silva Gomes Disponibilidades 787.616 482.773

(12,7%). "São Paulo representa cerca de metade do universo da pesquisa e está puxando o desemprego para baixo. Além disso, temos três regiões metropolitanas já com taxas de desemprego baixas e outras três que, embora acima dos 10%, também registram um nível de desemprego historicamente baixo para suas regiões", explicou. Ocupação – Mendonça destacou que o nível de ocupação no conjunto das regiões pesquisadas aumentou 2,9% na comparação com fevereiro de 2010, variação avaliada como expressiva, mas menor que nos últimos 12 meses nesta base de comparação. "Esse comportamento do nível de ocupação é condizente com a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mais modesta", disse, lembrando que nos últimos 12 meses a ocupação registrou crescimento de 4% nesta base de comparação. Ele ressaltou, porém, que a massa de rendimentos dos ocupados, indicador que combina a ocupação e o rendimento, subiu 9,9% em janeiro deste ano comparado a igual mês do ano passado. "Isso mostra que a economia não vai desacelerar de forma tão intensa", acrescentou Mendonça. De acordo com o coordenador do índice pela Fundação Seade, Alexandre Loloian, a taxa de desemprego costuma aumentar mais nos meses de fevereiro comparativamente a janeiro. "Fevereiro é uma época de demissão em todos os setores. Portanto, podemos dizer que tivemos um bom desempenho no mês de fevereiro, que registrou estabilidade", disse Loloian. Na Região Metropolitana de São Paulo, o desemprego registrou o menor nível para meses de fevereiro desde 1990, quando ficou em 8,1%. (AE)

Nos EUA, 201 mil postos.

O

setor privado dos Estados Unidos criou 201 mil empregos em março, informou ontem o Relatório Nacional de Emprego elaborado pela consultoria de recursos humanos ADP. O resultado representa uma diminuição do número de empregos gerados em relação ao mês anterior. É a primeira queda no indicador depois de 13 altas consecutivas. A geração de empregos de março decepciona analistas do mercado financeiro, que acreditavam que o resultado seria de 208 mil no período. O comunicado da consultoria diz, no entanto, que o resultado está em linha com as expectativas e que o nível de emprego está se acelerando nos EUA em 2011. A ADP cita que entre dezembro do ano passado e março deste ano, a média de geração de empregos no setor privado foi de 211 mil por mês, quase três vezes mais que o apurado no mesmo período do ano anterior. Os empregos na construção civil registraram queda de 5 mil postos em março. Esta foi a única queda entre os setores pesquisados, que exclui agricultura. As contratações no setor de serviços cresceram 164 mil, garantindo a 15ª alta consecutiva. (Folhapress)


DIà RIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 31 de março de 2011

ECONOMIA/LEGAIS - 27

CNPJ 03.502.968/0001-04 Rua Miguel Yunes, 351 - CEP 04444-000 - SĂŁo Paulo - SP

4'. 6�4+1 & &/+0+564 ?­1 Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposiçþes legais e estatutårias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, as Demonstraçþes do Resultado, Demonstraçþes das Mutaçþes do Patrimônio Líquido e Demonstraçþes dos Fluxos de Caixa, relativo aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. São Paulo, 15 de fevereiro de 2011 A Administração

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Em milhares de reais ATIVO .............................................................................. Circulante ......................................................................... Disponibilidades .............................................................. Aplicaçþes interfinanceiras de liquidez ................................ Aplicaçþes em depósitos interfinanceiros ........................... Operaçþes de arrendamento mercantil ................................ Setor privado ................................................................. Rendas a apropriar de arrendamento mercantil .................. Provisão para crÊditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa .................................... Outros crÊditos ................................................................ Diversos ........................................................................ Realizåvel a longo prazo ..................................................... Títulos e Valores Mobiliårios .............................................. Títulos e valores mobiliårios ............................................. Operaçþes de arrendamento mercantil ................................ Setor privado ................................................................. Rendas a apropriar de arrendamento mercantil .................. Provisão para crÊditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa .................................... Outros crÊditos ................................................................ Diversos ........................................................................ Permanente....................................................................... Imobilizado de uso ........................................................... Outras imobilizaçþes de uso............................................. Depreciaçþes acumuladas ............................................... Imobilizado de arrendamento............................................. Bens arrendados ............................................................ Depreciaçþes acumuladas ............................................... Total do Ativo ....................................................................

2010 25.001 2.179 (5.090) 120.226 (118.639)

2009 49.497 8.098 500 500 14.693 472.571 (449.409)

(6.677) 27.912 27.912 221.064 92.908 92.908 (3.795) 68.229 (68.229)

(8.469) 26.206 26.206 142.695 (6.896) 384.620 (384.620)

(3.795) 131.951 131.951 861.369 2 3 (1) 861.367 887.070 (25.703) 1.107.434

(6.896) 149.591 149.591 3.692.228 2 3 (1) 3.692.226 3.749.847 (57.621) 3.884.420

PASSIVO .......................................................................... Circulante ......................................................................... Depósitos ........................................................................ Depósitos interfinanceiros ................................................ Outras obrigaçþes............................................................. Fiscais e previdenciårias .................................................. Diversas ........................................................................ Exigível a longo prazo ......................................................... Depósitos ........................................................................ Depósitos interfinanceiros ................................................ Outras obrigaçþes............................................................. Diversas ........................................................................ Resultados de Exercícios Futuros ......................................... Resultados de Exercícios Futuros........................................ Patrimônio líquido .............................................................. Capital De domiciliados no país .................................................. De domiciliados no exterior .............................................. Reserva de lucros ............................................................. Lucros acumulados ..........................................................

2010 218.254 31.788 31.788 186.466 182.394 4.072 642.231 10.734 10.734 631.497 631.497 32.554 32.554 214.395

2009 1.643.940 941.352 941.352 702.588 182.406 520.182 1.977.897 120.979 120.979 1.856.918 1.856.918 66.661 66.661 195.922

2 146.848 56.856 10.689

2 146.848 38.383 10.689

Em milhares de reais ...................................................................................... ...................................................................................... ...................................................................................... Receitas da intermediação financeira ................................. Operaçþes de arrendamento mercantil .............................. Resultado de operaçþes com tĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios .... Despesas da intermediação financeira................................ Operaçþes de captação no mercado .................................. Operaçþes de arrendamento mercantil .............................. ProvisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa.................... Resultado bruto da intermediação financeira ...................... Outras receitas (despesas) operacionais ............................. Receitas de prestaçþes de serviços ................................... Outras despesas administrativas....................................... Despesas tributĂĄrias ....................................................... Outras receitas operacionais ............................................ Outras despesas operacionais .......................................... Resultado operacional ...................................................... Resultado nĂŁo operacional ................................................ Resultado antes da tributação sobre o lucro e participaçþes ..... ProvisĂŁo para imposto de renda e contribuição social ........... Ativo fiscal diferido ........................................................... Lucro lĂ­quido/(prejuĂ­zo) do semestre/exercĂ­cio ..................... Lucro lĂ­quido por lote de mil açþes – R$ .............................

Total do Passivo ................................................................

1.107.434

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3.884.420

Em milhares de reais

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Em milhares de reais

2.

(a)

(b)

(c)

(d)

(e)

3.

(a)

(b)

(c)

Contexto operacional A PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. tem como objetivo a realização de operaçþes de arrendamento mercantil, principalmente de veĂ­culos das marcas Peugeot e CitrĂśen. Foram realizados e assinados contratos com o Grupo ABN Amro, nos quais esse se compromete com a prestação de serviços relacionados Ă gestĂŁo/controle operacional das operaçþes de arrendamento mercantil realizadas atravĂŠs da PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. Apresentação das demonstraçþes financeiras e principais prĂĄticas contĂĄbeis As prĂĄticas contĂĄbeis adotadas para a contabilização das operaçþes e para a elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis emanam das disposiçþes da Lei da Sociedade por Açþes, sendo adotadas pela primeira vez no exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2008 as alteraçþes introduzidas pela Lei n° 11.638/07 e Medida ProvisĂłria MP n° 449/08, associadas, quando aplicĂĄvel, Ă s normas e instruçþes do Conselho MonetĂĄrio Nacional (CMN) e do Banco Central (BACEN). Apuração do resultado É apurado pelo regime de competĂŞncia de exercĂ­cios e segundo a Portaria MF nÂş 140/84, que considera: • As receitas de arrendamento mercantil, calculadas e apropriadas mensalmente pela exigibilidade das contraprestaçþes no perĂ­odo. • O ajuste ao valor presente das operaçþes de arrendamento mercantil. • Os rendimentos, encargos e variaçþes monetĂĄrias, a Ă­ndices e taxas oficiais incidentes sobre ativos e passivos circulantes e a longo prazo. Fundos de investimento em direitos creditĂłrios Destacam-se, a seguir, as principais informaçþes referentes ao FIDC Aberto PSA Finance Brasil, doravante denominado “FIDCâ€?, conforme requerido para divulgação na instrução CVM n° 408/05: I. CaracterĂ­stica do FIDC Administrado pelo Banco Santander S.A. e constituĂ­do sob a forma de condomĂ­nio aberto nos termos da regulamentação em vigor. O FIDC iniciou suas operaçþes em 13 de abril de 2010, com prazo indeterminado. II. Denominação, natureza, propĂłsito e atividade pelo FIDC O objetivo do FIDC ĂŠ proporcionar aos cotistas a valorização de suas cotas por meio da aplicação preponderante dos recursos na aquisição de direitos creditĂłrios do segmento financeiro. Estes direitos creditĂłrios serĂŁo oriundos de operaçþes de crĂŠdito e operaçþes de arrendamento mercantil. III. Participação no patrimĂ´nio lĂ­quido e nos resultados do FIDC Em conformidade com o artigo 24, inciso XV, da instrução CVM n° 356 e com a instrução CVM n° 393, o FIDC deve manter relação mĂ­nima entre o valor das cotas subordinadas e o de seu patrimĂ´nio lĂ­quido. No encerramento do exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2010, o patrimĂ´nio total do fundo era composto de R$ 1.251.864 em cotas seniores e R$ 146.912 em cotas subordinadas, totalizando R$ 1.398.776. IV. Natureza do envolvimento da Leasing com o FIDC e tipo de exposição a perdas, se houver, decorrentes desse envolvimento: A verificação do enquadramento dos direitos creditĂłrios Ă s condiçþes da cessĂŁo ĂŠ, na forma do contrato de cessĂŁo, de responsabilidade das partes, Leasing e FIDC. V. Montante e natureza dos crĂŠditos, obrigaçþes, entre a Leasing e o FIDC. Durante o exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2010, a Leasing cedeu ao FIDC, com clĂĄusula de coobrigação, o montante de R$ 774.520. VI. Em 31 de dezembro de 2010, o FIDC, apresenta a seguinte situação patrimonial: No encerramento do exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2010, o ativo total do FIDC era de R$ 1.399.118, com passivos no montante de R$ 342 e o patrimĂ´nio lĂ­quido no montante de R$ 1.398.776. Ativos circulante e realizĂĄvel a longo prazo Demonstrado pelos valores de aquisição, incluindo, os rendimentos calculados em base “pro rata temporisâ€? e as variaçþes cambiais auferidas e ajustado ao valor de mercado ou de realização, quando aplicĂĄvel. Os crĂŠditos tributĂĄrios sĂŁo reconhecidos considerando a expectativa de geração de lucros tributĂĄveis futuros no prazo de atĂŠ 20 anos, baseado em estudo tĂŠcnico que considera as expectativas da administração quanto Ă realização dos referidos crĂŠditos, projeçþes orçamentĂĄrias da instituição e indicadores econĂ´micos financeiros. O prazo de realização dos crĂŠditos tributĂĄrios leva em consideração as disposiçþes especĂ­ficas do BACEN sobre os crĂŠditos originados de prejuĂ­zos fiscais ocasionados pela exclusĂŁo das receitas de superveniĂŞncia, atĂŠ o limite das obrigaçþes fiscais diferidas correspondentes. Ativo Permanente O imobilizado de arrendamento, demonstrado ao custo, ĂŠ reduzido pela depreciação acumulada, quando aplicĂĄvel, calculada de forma acelerada e segundo determinação da Portaria MF nÂş 140/84 com redução de 30% da vida Ăştil. ConseqĂźentemente, a instituição visando atender ao regime de competĂŞncia, constituiu, no trimestre findo em 31 de dezembro de 2010, insuficiĂŞncia de depreciação, no montante de R$ 339.083, classificada em “Despesas de arrendamento mercantilâ€?, equivalente ao ajuste ao efetivo valor presente dos fluxos futuros da carteira de arrendamento mercantil, com base nas taxas implĂ­citas de retorno de cada operação, conforme Circular nÂş 1.429/89 do BACEN. Passivos circulante e exigĂ­vel a longo prazo Demonstrado por valores conhecidos ou calculĂĄveis, inclusive encargos. As provisĂľes para imposto de renda e contribuição social foram constituĂ­das Ă s alĂ­quotas vigentes Ă ĂŠpoca, ambas sobre o lucro tributĂĄvel, incluindo-se a provisĂŁo para imposto de renda diferido sobre superveniĂŞncia de depreciação, apresentado na rubrica “Outras obrigaçþes fiscais e previdenciĂĄriasâ€?. Operaçþes de arrendamento mercantil e provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa Mediante a Resolução nÂş 2.682 de 21 de dezembro de 1999 do Conselho MonetĂĄrio Nacional – CMN e o BACEN, os parâmetros para a classificação das operaçþes de arrendamento mercantil e constituição da provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa sĂŁo os seguintes: • As operaçþes de arrendamento mercantil sĂŁo classificadas em nove nĂ­veis. • A provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa ĂŠ efetuada com base na classificação do cliente nos nĂ­veis de riscos definidos pela resolução. Essa classificação leva em consideração, entre outras, uma anĂĄlise periĂłdica da operação, dos atrasos, do histĂłrico do cliente e das garantias obtidas, quando aplicĂĄvel. Os valores demonstrados nos quadros a seguir estĂŁo apresentados pelo valor presente das operaçþes. Composição da carteira de arrendamentos a receber por tipo de operação Descrição ......................................................................................................... 2010 2009 Pessoa fĂ­sica ...................................................................... 222.839 1.285.014 IndĂşstria ............................................................................ 953 4.620 ComĂŠrcio ........................................................................... 4.958 23.236 IntermediĂĄrios financeiros .................................................... 217 Outros serviços ................................................................... 6.750 31.634 Total ................................................................................. 235.500 1.344.721 Composição da carteira de arrendamentos a receber por faixa de vencimento das parcelas Descrição 2010 2009 Vencidas ............................................................................ 12.912 8.415 De 1 a 14 dias ................................................................. 2.755 2.979 Mais de 14 dias ................................................................ 10.157 5.436 A vencer ............................................................................ 222.588 1.336.306 De 0 a 30 dias ................................................................. 15.190 58.487 De 31 a 60 dias ............................................................... 16.439 66.588 De 61 a 90 dias ............................................................... 13.861 62.704 De 91 a 180 dias ............................................................. 38.224 188.860 De 181 a 360 dias ........................................................... 57.985 356.457 Mais de 360 dias .............................................................. 80.889 603.210 1.344.721 Total ................................................................................. 235.500 Composição da carteira de arrendamentos a receber por faixa de vencimento das operaçþes Descrição 2010 2009 Vencidas ............................................................................ 53.299 100.549 De 1 a 14 dias ................................................................. 21.832 50.060 Mais de 14 dias ................................................................ 31.467 50.489 A vencer ............................................................................ 182.201 1.244.172 1.344.721 Total ................................................................................. 235.500

(d)

(e)

(f)

4.

5. 6.

7.

(a)

(b)

(c)

Concentração do risco de crĂŠdito Descrição 2010 2009 Principal devedor ................................................................ 511 263 Percentual do total da carteira de operaçþes 0,22 0,02 de crĂŠdito - % ................................................................... 20 maiores devedores ......................................................... 2.565 2.511 Percentual do total da carteira de operaçþes de crĂŠdito - % ................................................................... 1,09 0,19 Composição da carteira de arrendamentos a receber e correspondente provisĂŁo para devedores duvidosos nos prazos e nĂ­veis de risco estabelecidos pela Resolução nÂş 2.682 em 31 de dezembro de 2010 e 2009 2010 2009 Total das ProvisĂŁo Total das ProvisĂŁo NĂ­vel de risco operaçþes ConstituĂ­da operaçþes constituĂ­da A .................................................... 197.098 985 1.284.561 6.423 B .................................................... 11.785 118 25.832 258 C .................................................... 10.622 319 18.492 555 D .................................................... 4.560 456 5.538 554 E..................................................... 2.123 637 1.967 590 F..................................................... 1.734 867 1.621 810 G .................................................... 1.625 1.137 1.785 1.250 H .................................................... 5.953 5.953 4.925 4.925 10.472 1.344.721 15.365 Total ................................................ 235.500 Movimentação da provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa ExercĂ­cios findos Segundo semestre 2010 2010 2009 Saldo inicial .................................................... 13.049 15.365 6.683 Constituiçþes.................................................. 7.113 17.000 18.634 ReversĂľes ...................................................... (9.690) (21.742) (9.585) CrĂŠditos baixados para prejuĂ­zo ........................ (151) (367) 10.472 15.365 Saldo final ....................................................... 10.472 No exercĂ­cio findo em 31 de dezembro de 2010 foram recuperados crĂŠditos baixados para prejuĂ­zos, no montante de R$ 1.010 (2009 – R$ 191). Imobilizado de arrendamento 2010 2009 VeĂ­culos e afins (taxa de depreciação - 20% a.a.) ................... 887.070 3.749.847 SuperveniĂŞncia de depreciação ............................................. 335.545 674.628 Depreciação acumulada....................................................... (361.248) (732.249) 3.692.226 Total ................................................................................. 861.367 As operaçþes de arrendamento tĂŞm clĂĄusulas de opção de compra, de taxas de juros prefixadas ou pĂłsfixadas e de seguros dos bens objetos de arrendamento, a favor do arrendador. Os valores residuais de opção de compra antecipados pelos clientes, no exercĂ­cio somam R$ 2.226 (2009 - R$ 513.900), registrado em “Outras obrigaçþes - diversasâ€? no passivo circulante e R$ 625.228 (2009 R$ 1.856.768), registrado em “Outras obrigaçþes – diversasâ€? no exigĂ­vel a longo prazo. PatrimĂ´nio lĂ­quido O capital social estĂĄ dividido em 146.848 (2009 - 146.848) açþes ordinĂĄrias nominativas e sem valor nominal. Aos acionistas estĂĄ assegurado um dividendo anual mĂ­nimo de 5% do lucro deduzido da reserva legal. Transaçþes com partes relacionadas 2010 2009 Ativo (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa) Banco PSA Finance Brasil S.A. DepĂłsitos interfinanceiros................. (19.548) (14.177) (269.179) (28.334) Valores a receber de sociedades ligadas .. 7.258 As transaçþes com partes relacionadas foram contratadas as taxas compatĂ­veis com as praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operaçþes levando-se em consideração a redução de risco. Imposto de renda e contribuição social Os crĂŠditos tributĂĄrios sĂŁo reconhecidos considerando a expectativa de geração de lucros tributĂĄveis futuros, baseados em estudo tĂŠcnico que considera as expectativas da administração quanto Ă realização dos referidos crĂŠditos, projeçþes orçamentĂĄrias da instituição e indicadores econĂ´micos financeiros, a valores presentes com base em taxas mĂŠdias de captação e/ou custo de capital para os perĂ­odos projetados. Os encargos com imposto de renda e contribuição social incidentes sobre as operaçþes do semestre e exercĂ­cios estĂŁo demonstrados a seguir: ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro 2Âş semestre de 2010 2010 2009 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social ....................................... 29.356 28.979 62.569 Total dos encargos............................................ (11.732) (11.568) (25.003) Imposto de renda Ă alĂ­quota de 15% .................. (4.404) (4.347) (9.385) Imposto de renda adicional Ă alĂ­quota de 10% (dedução de R$ 120/R$ 240) ......................... (2.924) (2.874) (6.233) Contribuição social Ă alĂ­quota de 15% ................ (4.404) (4.347) (9.385) AcrĂŠscimos/decrĂŠscimos aos encargos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de: (Adiçþes) exclusĂľes permanentes...................... 1.141 1.062 (326) Total do encargo de imposto de renda e (10.506) (25.329) contribuição social devidos .............................. (10.591) Origem dos crĂŠditos tributĂĄrios de imposto de renda e contribuição social diferidos Saldo em Saldo em ProvisĂŁo para crĂŠditos de 31/12/2009 Constituição ReversĂŁo 31/12/2010 liquidação duvidosa ......................... 6.322 6.955 (7.804) 5.473 Outros ............................................. 2.765 3.824 (2.765) 3.824 Total dos crĂŠditos tributĂĄrios sobre diferenças temporĂĄrias .................... 9.087 10.779 (10.569) 9.297 PrejuĂ­zos fiscais ................................ 146.622 27.370 (29.383) 144.609 38.149 (39.952) 153.906 Total dos crĂŠditos tributĂĄrios .............. 155.709 PrevisĂŁo de realização dos crĂŠditos tributĂĄrios sobre diferenças temporĂĄrias e prejuĂ­zos fiscais Diferenças temporĂĄrias e prejuĂ­zos fiscais Imposto de Contribuição Valor renda social Total presente(*) 2011 .............................................. 18.941 3.014 21.955 19.603 2012 .............................................. 5.656 398 6.054 4.826 2013 .............................................. 11.630 73 11.703 8.330 2014 .............................................. 7.390 7.390 4.696 2015 a 22 ....................................... 33.765 33.765 14.032 2023 a 30 ....................................... 73.039 73.039 9.662 Total ................................................ 150.421 3.485 153.906 61.149 (*) O valor presente dos crĂŠditos tributĂĄrios, calculados considerando a taxa mĂŠdia de captação (14% a.a.).

106 &14 Julio Takechi Katsuda - CRC 1SP 162781/O-4

&+4'614+

ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro 2010 2009 789.988 811.088 777.641 810.968 12.347 120 (738.012) (763.932) (57.754) (112.227) (682.380) (642.655) 2.122 (9.050) 51.976 47.156 (44.832) (13.537) 4.072 16.524 (15.348) (13.138) (19.244) (8.746) 12.620 8.510 (26.932) (16.687) 7.144 33.619 21.835 28.950 28.979 62.569 (8.592) (137.254) (1.914) 111.925 18.473 37.240 125,80 253,59

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

1.

Segundo semestre de 2010 316.639 304.375 12.264 (265.068) (8.827) (258.582) 2.341 51.571 (22.216) 298 (3.051) (10.407) 6.523 (15.579) 29.355 29.355 19.803 (30.394) 18.764 127,78

Capital Reservas Lucros social de lucros acumulados Total Em 31 de dezembro de 2008 ................. 146.850 1.143 10.689 158.682 Lucro líquido do exercício ...................... 37.240 37.240 Destinação do lucro 37.240 (37.240) Reservas............................................ Em 31 de dezembro de 2009 ................. 146.850 38.383 10.689 195.922 Lucro líquido do exercício ...................... 18.473 18.473 Destinação do lucro Reservas............................................ 18.473 (18.473) Em 31 de dezembro de 2010 ................. 146.850 56.856 10.689 214.395 Em 30 de junho de 2010 ....................... 146.850 38.092 10.689 195.631 Lucro do semestre ................................ 18.764 18.764 Destinação do lucro Reservas............................................ 18.764 (18.764) Em 31 de dezembro de 2010 ................. 146.850 56.856 10.689 214.395 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

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Em milhares de reais Segundo semestre de 2010

ExercĂ­cios findos em 31 de dezembro de 2010 de 2009

Atividades operacionais Lucro líquido/(prejuizo) do semestre/exercício ...................... 18.764 18.473 37.240 Ajuste ao lucro líquido/(prejuízo) ........................................ 563.451 (34.190) 83.943 Provisão para crÊditos de liquidação duvidosa.................... (447) (2.273) 8.682 Depreciaçþes e amortizaçþes ........................................... 286.952 (371.000) 578.045 (Superveniência) Insuficiência de depreciação.................... 276.946 339.083 (502.784) Lucro líquido/(prejuízo) ajustado ........................................ 582.215 (15.717) 121.183 Variação de ativos e obrigaçþes.......................................... (1.802.929) (2.853.478) 1.781.749 (Aumento)/redução em títulos e valores mobiliårios ............ (43.049) (92.908) (Aumento)/redução em operaçþes de arrendamento mercantil................................................. 6.852 18.955 (8.491) (Aumento)/redução em outros crÊditos .............................. 29.519 15.934 (121.117) Aumento/(redução) em depósitos interfinanceiros ............... (519.085) (1.019.809) 318.177 Aumento/(redução) em outras obrigaçþes .......................... (1.246.812) (1.741.543) 1.526.519 Aumento/(redução) em resultados de exercícios futuros ....... (30.354) (34.107) 66.661 Caixa líquido proveniente/utilizado das atividades operacionais .. (1.220.714) (2.869.195) 1.902.932 Atividades de investimento Alienação de imobilizado de uso e de arrendamento ........... 1.124.617 2.862.776 Aquisição de imobilizado de uso e de arrendamento ........... - (1.929.794) Aplicação no diferido ...................................................... 11 Caixa líquido proveniente das atividades de investimento ...... 1.124.617 2.862.776 (1.929.783) Aumento/redução de caixa e equivalentes de caixa.............. (96.097) (6.419) (26.851) Aumento/redução líquida de caixa e equivalente de caixa...... Início do período .............................................................. 98.276 8.598 35.449 Fim do período ................................................................ 2.179 2.179 8.598 Aumento/redução líquida de caixa e equivalente de caixa .... (96.097) (6.419) (26.851) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstraçþes financeiras. 8.

Demonstração dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa foi elaborada em conformidade com a Resolução nÂş 3.604, do Conselho MonetĂĄrio Nacional, de 29 de agosto de 2008, sendo considerados como equivalentes de caixa as aplicaçþes interfinanceiras de liquidez cujos prazos de liquidação na data de contratação eram inferiores a 90 dias. O caixa e equivalentes de caixa estĂŁo assim representados: 30/06/2010 31/12/2010 31/12/2009 Disponibilidades............................................... 13.976 2.179 8.098 Aplicaçþes em depĂłsitos interfinanceiros de Liquidez.............................. 84.300 500 Total de caixa e equivalentes de caixa ........................................................ 98.276 2.179 8.598 9. Outras informaçþes (a) Outras despesas administrativas 2010 2009 Serviços prestados - ABN Amro-(Nota 1) ............................... 7.044 10.747 Despesas de comunicaçþes .................................................. 1.945 Despesas de serviços do sistema financeiro............................ 131 149 Despesas de serviços tĂŠcnicos especializados ......................... 5.807 Outras ............................................................................... 2.366 297 Total ................................................................................. 15.348 13.138 (b) Outras receitas operacionais 2010 2009 Recuperação de encargos e despesas .................................... 9.254 Juros de mora sobre contratos de arrendamento ..................... 2.224 6.276 DivisĂŁo de resultados – Grupo ABN – Amro............................ 2.064 Taxa de cessĂŁo e substituição de bens ................................... 259 Outras ............................................................................... 883 170 Total ................................................................................. 12.620 8.510 (c) Outras despesas operacionais 2010 2009 ComissĂľes por obtenção de operaçþes de crĂŠdito .................... 1.978 6.584 DivisĂŁo resultados com o Grupo ABN Amro-(Nota 1) .................................................................. 16.260 9.818 Outras ............................................................................... 8.694 285 Total ................................................................................. 26.932 16.687 (d) Resultado nĂŁo operacional refere-se ao resultado da alienação de bens recuperados de contratos de arrendamento mercantil. (e) Outros crĂŠditos – diversos 2010 2009 CrĂŠditos tributĂĄrios .............................................................. 153.906 155.709 Antecipaçþes de imposto de renda e contribuição social ............................................................................... 4.634 11.873 Valores a receber de sociedades ligadas ................................. 7.258 Outros crĂŠditos ................................................................... 1.323 957 Total ................................................................................. 159.863 175.797 (f) NĂŁo existiam instrumentos financeiros derivativos registrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009, cuja divulgação seria requerida pelo BACEN. 10. Passivos contingentes A Leasing constitui provisĂŁo para fazer face a passivos contingentes, referentes a riscos fiscais no montante de R$ 6.268 (2009 – R$ 1.601). A provisĂŁo para contingĂŞncia ĂŠ avaliada periodicamente pela administração, com base nas opiniĂľes dos consultores jurĂ­dicos da instituição, e ĂŠ considerada suficiente para cobrir eventuais perdas.

4'. 6�4+1 &15 7&+614'5 +0&'2'0&'06'5 Aos Administradores e Acionistas PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. Examinamos as demonstraçþes financeiras individuais da PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de dezembro de 2010 que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstraçþes do resultado, das mutaçþes do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais pråticas contåbeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstraçþes Financeiras A administração da Instituição Ê responsåvel pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstraçþes financeiras de acordo com as pråticas contåbeis adotadas no Brasil aplicåveis às instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessårios para permitir a elaboração de demonstraçþes financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade Ê a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçþes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências Êticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoåvel de que as

Brassinter S/A Indústria e ComÊrcio CNPJ nº 56.994.460/0001-37 Aviso aos Acionistas Acham se a disposição dos Srs. Acionistas na sede social, os documentos a que se refere o Artigo 133 da Lei nº 6.404/76 relativos ao exercício findo em 31.12.2010 São Paulo, 29 de Março de 2010. Diretoria. (30, 31/03 e 01/04/2011)

PUBLICIDADE Fone: 11 3244-3344 Fax: 11 3244-3894

Springer S.A. CNPJ nÂş 92.929.520/0001-00 AVISO Encontram-se Ă disposição dos Senhores Acionistas na sede da empresa na Rua Howard Archibald Acheson Junior, 55 – Bloco A – 1Âş andar – Jardim da GlĂłria, Cotia-SP, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei 6404 de 15/12/76, alterada pela lei 10303 de 31/10/2001, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2010. Cotia, 29 de março de 2011. ROGÉRIO PINTO COELHO AMATO. Presidente do Conselho de Administração (30,31,01)

FALĂŠNCIA, RECUPERAĂ‡ĂƒO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAĂ‡ĂƒO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição CĂ­vel do Tribunal de Justiça de SĂŁo Paulo, foram ajuizados no dia 30 de abril de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falĂŞncia, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: RogĂŠrio Nabruzzi - Requerido: Prodotti LaboratĂłrio FarmacĂŞutico Ltda. - Avenida JoĂŁo Dias nÂş 1.084 - Santo Amaro 1ÂŞ Vara de FalĂŞncias

demonstraçþes financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgaçþes apresentados nas demonstraçþes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçþes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstraçþes financeiras individuais da PSA Finance Arrendamento Mercantil para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficåcia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui tambÊm a avaliação da adequação das pråticas contåbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contåbeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstraçþes financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida Ê suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião Base para opinião com ressalva A instituição registra as suas operaçþes e elabora suas demonstraçþes contåbeis com a observância das diretrizes contåbeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil - BACEN, que requerem que o ajuste a valor presente da carteira de arrendamento mercantil seja classificado no ativo permanente como superveniência /insuficiência de depreciação. Essas diretrizes não requerem a reclassificação das operaçþes, que permanecem registradas de acordo

CRBS S.A.

CNPJ/MF nº 56.228.356/0001-31 - NIRE 35.300.199.448 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informaçþes relacionados às matÊrias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinåria da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves - Diretor Geral.

Tekno S.A. - IndĂşstria e ComĂŠrcio Companhia Aberta - C.N.P.J. 33.467.572/0001-34 AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria e Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Edital de Convocação SĂŁo convocados os Srs. acionistas a se reunirem em AssemblĂŠias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a se realizarem no dia 28 de abril de 2011, Ă s 14:00 horas, na sede social, na Rua Alfredo MĂĄrio Pizzotti, 51, nesta capital, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia. 1° - ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA a) RelatĂłrio de Administração, Demonstraçþes Financeiras e Parecer dos Auditores, relativos ao exercĂ­cio encerrado em 31/12/2010; b) Destinação do lucro do exercĂ­cio findo e distribuição dos dividendos; c) Fixação da verba anual da remuneração dos administradores.d) Eleição do Conselho de Administração. Conforme instrução CVM 282/98, o percentual mĂ­nimo no capital votante necessĂĄrio Ă requisição da adoção do voto mĂşltiplo ĂŠ de 5% (cinco por cento); e) Instalação do Conselho Fiscal. 2° - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Exame e deliberação a respeito da proposta da administração de: a) Aumento do Capital Social de R$ 151.500.000,00 (cento e cinqĂźenta e um milhĂľes e quinhentos mil reais) para R$ 156.500.000,00 (cento e cinqĂźenta e seis milhĂľes e quinhentos mil reais), mediante a capitalização de R$ 5.000.000,00 (cinco milhĂľes de reais) da conta de reserva de lucros retidos, com emissĂŁo de açþes bonificadas e conseqĂźente alteração do artigo 5° do Estatuto Social; Os senhores acionistas deverĂŁo comparecer a assemblĂŠia com seus documentos de identidade e os representantes legais e procuradores dos acionistas, deverĂŁo tambĂŠm, comprovar a legitimidade da representação atĂŠ 3 dias antes da assemblĂŠia, na sede social da Companhia. SĂŁo Paulo, 29 de março de 2011. Valter Takeo Sassaki Presidente do Conselho de Administração 30-31/03 e 01/04/11

com a Lei n° 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante e realizĂĄvel a longo prazo e receitas/despesas de intermediação financeira - operaçþes de arrendamento mercantil, mas resultam na apresentação do resultado e do patrimĂ´nio lĂ­quido de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. OpiniĂŁo com ressalva Em nossa opiniĂŁo, exceto pela nĂŁo reclassificação descrita no parĂĄgrafo “base para opiniĂŁo com ressalvaâ€?, as demonstraçþes contĂĄbeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do PSA Finance Arrendamento Mercantil S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operaçþes e os seus fluxos de caixa para o exercĂ­cio e semestre findos naquela data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, aplicĂĄveis Ă s instituiçþes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. SĂŁo Paulo, 15 de fevereiro de 2011

Mazars & GuĂŠrard Auditores Independentes CRC 2SP011901/O-6

Alexandre Queiroz de Oliveira Contador CRC 1SP197824/O-7

Extravio de Documento Popiranga Marketing e Participaçþes Ltda., com sede social a Rua JapĂŁo, 540 – CEP: 06502-345 – Jardim SĂŁo Luis – Santana de ParnaĂ­ba, inscrita no CNPJ/MF 07.372.727/0001-49 e Inscrição Municipal nÂş 05258-3, comunica que foram extraviados 3 talĂľes de Notas Fiscais de Serviços com numeração de 51 a 150.

Orion S.A. CNPJ nº 61.082.863/0001-40 - NIRE nº 35.300.039.891 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da Companhia, na Rodovia Presidente Dutra, Km 135,1, no município de São JosÊ dos Campos, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. São JosÊ dos Campos, 29 de Março de 2010. A Diretoria.

HOSPITAL E MATERNIDADE SĂƒO LUIZ S.A. CNPJ/MF nÂş 06.047.087/0001-39 - NIRE nÂş 35.300.318.000 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos acionistas do Hospital e Maternidade SĂŁo Luiz S.A. (“Companhiaâ€?), em cumprimento ao disposto no art. 133 da Lei nÂş 6.404/76, que os seguintes documentos da administração se encontram Ă sua disposição na sede social da Companhia, na Rua Francisco Marengo, nÂş 1.312, na Cidade e Estado de SĂŁo Paulo: (i) o relatĂłrio da administração; (ii) a cĂłpia das demonstraçþes financeiras, e (iii) parecer dos auditores independentes. Rio de Janeiro, 30 de março de 2011. Diretoria


DIÁRIO DO COMÉRCIO

28 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 31 de março de 2011

BANCO VR S.A. CNPJ/MF nº 78.626.983/0001-63 – Alameda Rio Negro, 585 – 6º andar – CEP 06454-000 – Barueri-SP Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações contábeis relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009. Gerenciamento de riscos – Risco Operacional: O Banco VR tem uma política de risco operacional e uma estrutura que permite mapear os riscos e registrar incidentes, está criando uma base de dados e todos os riscos são gerenciados de maneira organizada e cobrem o disposto na Resolução 3.380 do Banco Central. Ativo Circulante Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Carteira própria Vinculado a Compromissos de Recompra Relações Interfinanceiras Créditos vinculados Correspondentes Outros Créditos Rendas a receber Diversos (Provisão para perdas em outros créditos) Outros Valores e Bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Carteira própria Outros Créditos Diversos Outros Valores e Bens Despesas antecipadas Permanente Investimentos Participação em controlada no país Outros investimentos Imobilizado Outras imobilizações de uso (Depreciação acumulada) Intangível Ágio de incorporação Outros gastos diferidos (Provisão de ágio) (Amortização acumulada) Total do Ativo

Relatório de Administração Risco de Mercado e Liquidez: O Banco VR tem uma política de gerenciamento do risco de mercado e um comitê, vinculado a sua presidência, que acompanha e define as ações a serem adotadas; na sua composição há um elemento externo à organização. Há limites de exposição máxima de VaR, estresse, descasamento e liquidez mínimos. Há uma gerência de riscos, que se reporta a esse comitê, que monitora diariamente os níveis de exposição, atendendo as recomendações da Resolução 3.464 do Banco Central. Risco de Crédito: O Banco VR tem um comitê que analisa todas as operações, fixa

Balanços Patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em milhares de reais) 2010 2009 Passivo 298.640 225.008 Circulante 129 115 Depósitos 254.258 171.993 Depósitos à vista 169.000 107.499 Depósitos interfinanceiros 85.258 64.494 Depósitos a prazo Captações No Mercado Aberto 26.048 36.281 Carteira Própria 26.048 36.130 Relações Interdependências – 151 Recursos em trânsito de terceiros 54 58 Outras Obrigações 53 50 Cobrança e arrecadação de tributos 1 8 Sociais e Estatutárias 18.078 14.746 Fiscais e previdenciárias – 1 Diversas 21.861 23.359 Exigível a Longo Prazo (3.783) (8.614) Depósitos 73 1.815 Depósitos interfinanceiros – 1.280 Depósitos a prazo 73 535 Outras Obrigações 66.765 53.569 Fiscais e previdenciárias Diversas – 18.881 Patrimônio Líquido – 18.881 Capital de domiciliados no país 66.765 34.681 Reservas de capital 66.765 34.681 Reserva de lucros – 7 Ajuste ao valor de mercado de TVM e derivativos – 7 Lucros acumulados 9.729 66.767 4.545 4.267 4.039 3.883 506 384 5.117 31.750 8.124 48.040 (3.007) (16.290) 67 30.750 291.288 291.288 165 72.929 (12.474) (18.974) (278.912) (314.493) 345.344 Total Do Passivo 375.134

2010 15.416 12.464 500 3.564 8.400 – – 50 50 2.902 3 868 311 1.720 205.894 169.454 156 169.298 36.440 30.004 6.436 153.824 137.943 543 14.938 400 –

2009 29.816 15.431 1.149 – 14.282 151 151 42 42 14.192 – 3.400 1.840 8.952 168.817 126.070 3.646 122.424 42.747 29.692 13.055 146.711 84.467 945 18.439 1.627 41.233

375.134

345.344

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro 2010 e 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajuste valor de Capital Reserva Títulos Outras Reservas Reserva Outras Reservas mercado de TVM Lucros realizado Patrimoniais de capital legal lucros e derivativos acumulados Saldos em 1º de janeiro de 2009 84.467 314 543 5.551 – 1.671 41.233 Dividendos de exercícios anteriores – 88 – – – – – Ajuste ao valor de mercado – TVM – – – – – (44) – Lucro líquido do exercício – – – – – – 12.888 Destinação proposta: . Constituição de Reservas – – – 645 12.243 – (12.888) Saldos em 31 de dezembro de 2009 84.467 402 543 6.196 12.243 1.627 41.233 Aumento de capital 53.476 – – – (12.243) – (41.233) Atualização de títulos patrimoniais – (402) – – – – – Ajuste ao valor de mercado – TVM – – – – – (1.227) – Lucro líquido do exercício – – – – – – 8.742 Destinação proposta: Constituição de Reservas – – – 437 8.305 – (8.742) – 543 6.633 8.305 400 – Saldos em 31 de dezembro de 2010 137.943 Saldos em 1º de julho de 2010 Aumento de capital Ajuste ao valor de mercado – TVM Lucro líquido do semestre Destinação proposta: Constituição de Reservas Saldos em 31 de dezembro de 2010

Total 133.779 88 (44) 12.888 – 146.711 – (402) (1.227) 8.742 – 153.824

84.467 53.476 – –

– – – –

543 – – –

6.566 – – –

12.243 (12.243) – –

584 – (184) –

48.271 (41.233) – 1.334

152.674 – (184) 1.334

– 137.943

– –

– 543

67 6.633

8.305 8.305

– 400

(8.372) –

– 153.824

limites e acompanha a evolução das exposições. Ouvidoria: Foi instituíd o o componente organizacional de Ouvidoria atendendo o disposto na Resolução 3.477 do Banco Central, cuja finalidade é de assegurar a estrita observância das normas legais e regulamentares relativas ao direito do consumidor e bem como atuar como canal de comunicação entre a instituição e seus clientes, inclusive na mediação de conflitos. A Administração Demonstrações do Resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais, exceto lucro por ação) 2º Sem. Exercício 2010 2010 2009 Receitas da Intermediação Financeira 12.941 24.137 30.069 Operações de crédito 155 290 574 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 12.786 23.847 29.495 Despesas da Intermediação Financeira (7.108) (13.116) (21.922) Operações de captação no mercado (7.108) (11.986) (19.548) Provisão para perdas em operações de crédito – (1.130) (2.374) Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.833 11.021 8.147 Outras Receitas (Despesas) Operacionais (5.720) (603) 2.666 Receitas de prestação de serviços 1.287 48.013 102.721 Despesas de pessoal (2.735) (15.528) (31.530) Outras despesas administrativas (5.967) (37.500) (77.875) Despesas tributárias (1.224) (5.117) (7.216) Resultado de participação em controlada 130 156 293 Outras receitas operacionais 3.191 11.078 21.916 Outras despesas operacionais (402) (1.705) (5.643) Resultado Operacional 113 10.418 10.813 Resultado não Operacional 1.003 (536) 717 Resultado antes da Tributação sobre o Resultado e Participações 1.116 9.882 11.530 Imposto de Renda e Contribuição Social 218 (1.140) 1.358 8.742 12.888 Lucro Líquido do Semestre/Exercício 1.334 Lucro Líquido por Ação em Reais 0,22 1,47 2,17 Demonstrações do Fluxo de Caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 2º Sem. Exercício Atividades Operacionais 2010 2010 2009 Lucro Líquido Ajustado 1.563 15.735 27.745 Lucro líquido do exercício/semestre 1.334 8.742 12.888 Depreciações e amortizações 401 4.969 11.819 Resultado de participação em controlada (130) (156) (293) Atualização de Títulos Patrimoniais – (402) 88 Provisões para contingências 176 312 2.227 Provisões para perdas em operações de crédito – 1.130 2.374 Imposto de Renda diferido (218) 1.140 (1.358) Variação de Ativos e Obrigações (14.130) (25.381) (19.426) (Aumento) redução das aplicações em operações compromissadas (78.114) (62.300) 289.479 Aumento das aplicações em depósitos interfinanceiros (10.678) (20.764) (64.030) Redução (aumento) em títulos e valores mobiliários 17.779 27.887 (9.378) Redução em relações interfinanceiras e interdependências 326 12 3 Redução (aumento) de outros créditos (952) (4.698) (1.792) Redução de outras valores e bens 49 1.750 2.873 Redução em captações no mercado aberto (320) (151) – Aumento (redução) de outras obrigações (2.350) (7.534) 2.307 Aumento (redução) de depósitos 60.130 40.417 (238.888) Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais (12.567) (9.646) 8.319 Atividades de Investimentos Aquisição de Investimentos – (122) – Aquisição de Imobilizado de Uso (56) (2.553) (8.498) Aplicação no Intangível – – (494) Alienação de bens do imobilizado e ativo Intangível 11.536 11.536 – Caixa Líquido Aplicado das Atividades de Investimento 11.480 8.861 (8.992) (785) (673) Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (1.087) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício/semestre 1.682 1.380 2.053 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício/semestre 595 595 1.380 b) Provisão para Riscos e Obrigações Legais por Natureza Provisão para Riscos Fiscais (1) Provisão para Riscos Trabalhistas (2) Provisão para Outros Riscos – Cíveis (2) Total

2010 30.004 5.366 1.070 36.440

2009 29.692 5.422 1.070 36.184

(1) Classificados na rubrica “Outras obrigações – Fiscais e Previdenciárias” no exigível a longo prazo. (2) Classificados na rubrica de “Outras obrigações – Diversas”. c) Movimentação das provisões e Obrigações Legais Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2009 Fiscais Trabalhistas Cíveis Total (Valores expressos em milhares de reais) Saldo em 1 de janeiro de 2009 28.603 4.483 870 33.956 1. Contexto Operacional – O Banco VR S.A. opera como banco múltiplo, na forma da Resolução nº 1.524/88 do Banco 7. Operações de Crédito – Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de operações de crédito baixados para prejuizo, controladas Constituição 1.089 939 200 2.228 Central do Brasil – BACEN, autorizado a desenvolver suas operações através das carteiras comercial e de crédito, em conta de compensação, apresentam um valor atualizado de R$ 23.790 (R$ 24.098 em 2009). No exercicio findo em 31 Saldo Final em 31 de dezembro de 2009 29.692 5.422 1.070 36.184 financiamento e investimento. de dezembro de 2010, houve recuperação de créditos anteriormente baixados para prejuízo de R$ 290 (R$ 574 em 2009). Constituição (1) 312 – – 312 Em 31 de maio de 2010, o Banco, através do Instrumento Particular de Compra e Venda de Ativos, e Transferência de 8. Outros Créditos Baixas – (56) – (56) Passivos e Outras Avenças (“Contrato”), realizou venda e transferência de ativos, passivos e outras avenças, relacionada à 2010 2009 Saldo Final em 31 de dezembro de 2010 30.004 5.366 1.070 36.440 atividade de prestação de serviços de processamento de dados e locações, no montante liquido de R$ 57.678, equivalente Créditos tributários (nota 12.b) 14.505 15.645 aos respectivos valores contábeis na data base de 31 de maio de 2010, para a empresa do Grupo VR Smart.net Brasil Devedores por depósitos em garantia (nota 13.a) 17.766 17.230 (1) Refere-se a constituição de provisão para riscos fiscais, registrado em outras despesas operacionais (nota 18) Serviços de Processamento Ltda. (“Compradora”). Imposto de renda a compensar 2.798 3.682 Riscos Fiscais: Riscos Fiscais contemplam as constituições de impostos contingenciados do exercício e contabilizados A Compradora pretende, por meio da aquisição dos ativos, passivos e outras avenças, iniciar as atividades do negócio Títulos e créditos a receber (a) 3.783 20.014 em “Despesas Tributárias”. Os principais processos são: • Diferença de Alíquota da CSLL – questiona o recolhimento da Smartnet anteriormente conduzidas pelo Banco. Dessa forma, foram transferidas as obrigações trabalhistas relacionadas aos Valores a Receber (b) 48.954 – diferença de alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido aplicada às Instituições Financeiras nos anos-base de empregados do Banco, os quais se encontravam contabilizadas no passivo exigível do Banco na data-base de 31.5.2010. Outros 819 1.470 96 a 98, em discordância ao princípio constitucional da isonomia. Autos conclusos no TRF. • URV – Mandado de Segurança Os ativos e passivos que fizeram parte desta venda foram os seguintes: Provisão para perda em outros créditos (c) (3.783) (8.614) com o objetivo de aproveitar imediatamente e integralmente a diferença resultante do não reconhecimento da variação dos Ativo 49.427 preços em cruzeiros reais ocorrida no mês de junho de 1994 correspondente a 41,94% referente à correção monetária da 84.842 expressão em URV no mesmo período. Os valores estão depositados judicialmente. Autos conclusos no TRF. • Plano Verão Ativo Circulante 13.152 Curto Prazo 18.078 14.746 IRPJ/CSLL – Trata-se de Mandado de Segurança em que o Banco requer em juízo autorização para deduzir integralmente Títulos e créditos a receber 11.816 Longo Prazo 66.765 34.681 a parcela de correção monetária das suas demonstrações financeiras relativas ao período de 1990 entre a variação do Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (2.051) (a) Os títulos e créditos a receber, sem característica de concessão de crédito, referem-se a valores a receber, de serviços Diversos 3.387 de processamento de dados, e aluguel de máquinas e equipamentos no valor de R$ 16.231 em 2009, faturas vencidas a IPC e a variação do BTNF, na determinação do lucro real, quando da apuração dos tributos incidentes sobre a renda, no Imobilizado de uso 26.905 receber de benefícios no valor de R$ 3.783 (R$ 3.783 em 2009), as quais se encontram 100% provisionadas em 2010. exercício financeiro encerrado em 31/08/94. Riscos Trabalhistas: São ações movidas por ex-empregados pleiteando Outras imobilizações em curso 9.908 (b) Valores a receber, representados substancialmente pela venda de ativos firmada com a Smart.net Brasil Serviços de direitos trabalhistas que entendem devidos, em especial ao pagamento de “horas extras” e outros direitos trabalhistas. Instalações, móveis e equipamentos de uso 440 Proc. Ltda, no valor de R$ 57.678, conforme nota nº.1, cuja valor a receber em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 48.954. As ações são controladas individualmente e as provisões são constituídas com base na jurisprudência, no histórico de pagamentos realizados, inclusive nos acordos celebrados em ações trabalhistas e na fase processual de cada ação. Sistemas de processamento de dados 16.384 (c) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa apresentou a seguinte movimentação: Riscos Cíveis: São ações judiciais movidas de caráter indenizatórios e relativas a indenização por dano material e/ou Outros 173 Títulos e créditos a receber por vencimento moral, referentes à relação de consumo, versando, basicamente, com protesto indevido, inserção de informações sobre Intangivel 27.996 2010 2009 devedores no cadastro de restrições ao crédito. As ações são controladas individualmente e provisionadas de acordo com Gastos com aquisição e desenvolvimento de logísticas 27.996 Prazo a avaliação de êxito e classificação de acordo com os assessores jurídicos e levando em consideração a situação de cada Total do Ativo 68.053 A Vencer – 9.870 processo, a lei e a jurisprudência. Adesão ao Refis Lei 11.941: Em novembro de 2009, o Banco aderiu ao programa de Passivo Vencidos parcelamento de débitos tributários e previdenciários instituído pela Lei 11.941/2009. Os principais processos incluídos Passivo Circulante 10.375 Até 3 meses – 1.166 nesse programa foram: (i) IR Plano Verão e (ii) IR e CSL URV. Na opção pelo parcelamento dos débitos fiscais e previdenOutras Obrigações 10.375 De 3 a 6 meses – 727 Leasing Equipamentos Informática 8.183 De 6 a 12 meses – 1.062 ciários, os quais poderão ser liquidados em momento posterior após a consolidação formal dos débitos, a ser realizada Despesas de Pessoal 2.192 Acima de 1 anos 3.783 7.189 junto à Receita Federal do Brasil, nos termos da regulamentação do programa o Banco efetuou pagamentos simbólicos Total do Passivo 10.375 20.014 nos meses de novembro e dezembro de 2009. Assim, nenhum efeito contábil foi reconhecido no caso dessa modalidade 3.783 de parcelamento uma vez que não foi possível quantificar os seus efeitos contábeis, devido as incertezas geradas no Valor Líquido 57.678 A provisão para perdas em outros créditos apresentou a seguinte movimentação: 2010 2009 entendimento da nova regulamentação para a quitação de débitos com redução de juros e multa através da utilização O preço de venda será pago em quatro parcelas anuais e consecutivas, tendo sido a primeira no valor de R$ 11.536 paga de créditos oriundos de depósitos judiciais efetuados nos processos correspondentes. Dessa forma, o Banco assume 8.614 6.241 em 20 de agosto de 2010, e as demais em 3 parcelas anuais iguais de R$ 15.381 corrigidas pela variação do certificado Saldo Inicial 1.130 2.373 débitos fiscais como suas obrigações tributárias e a conseqüente obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos, de depósito interbancário (CDI), desde a data de assinatura do contrato até a data de pagamento. A Compradora poderá, a Constituição contribuições e demais obrigações como condição essencial para a manutenção das condições de pagamento previstas (5.961) – seu exclusivo critério, antecipar o pagamento de qualquer das parcelas do preço de compra. A partir da data de assinatura Baixas (*) 8.614 no parcelamento. Foram incluídos os seguintes débitos no programa: 3.783 do Contrato, a Compradora sucedeu o Banco com relação ao negócio Smart.net, o mantendo imune e isento de quaisquer Saldo em 31 de dezembro Valor do contingências oriundas de tais atividades e a Compradora reconhece que o Banco não assumirá nem incorrerá em qual- (*) Deste montante R$ 2.051, referem-se à baixa de provisão decorrente de venda da operação de processamento, Valor depósito judicial quer responsabilidade por quaisquer débitos, passivos, tributos ou quaisquer outras obrigações de natureza societária, mencionada na nota nº 1. Tributos federais: Principal Multa Juros Total a ser utilizado contratual, comercial, civil, fiscal, trabalhista previdenciária, ambiental ou de qualquer natureza, relacionados ao negócio 9. Investimentos – Participação em Controlada no País – a) Participação em controlada no país: Refere-se ao IR 3.046 6.764 1.284 11.094 2.600 Smartnet, sendo a Compradora a única responsável por tais contingências. investimento na VR Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., cujos dados são os seguintes: CSL 1.085 2.778 814 4.677 – 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras –As informações financeiras trimestrais foram 2010 2009 Salario educação 15 39 3 57 – elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as Capital social 3.416 3.219 4.146 9.581 2.101 15.828 2.600 instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e normas específicas expedidas pelo BACEN e através Patrimônio líquido 4.230 4.066 dos critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). A fim de adequar- Lucro líquido do exercício (*) 289 218 14. Outras Obrigações Diversas – a) Obrigação com contrato de arrendamento: Obrigação por contraprestação de se às normas internacionais de contabilidade, o comitê de pronunciamentos contábeis (CPC) emitiu algumas normas, e % de participação 95,46 95,46 arrendamento mercantil (modalidade financeira) contratado em 60 meses na data de 01 de dezembro de 2.009, o contrato suas respectivas interpretações. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Bacen e adotados pelo Banco são: • Valor contábil do investimento 3.883 prevê 60 parcelas no valor de R$ 194, iniciando-se a primeira em 02 de janeiro de 2010, cujo valor presente, descontando 4.039 Resolução CMN nº 3.566/08 – CPC 01 – Redução ao valor recuperável de ativos • Resolução CMN nº 3.604/08 – CPC Equivalência patrimonial: (*) pela taxa de juros 0,95% a.m do contrato, equivale a R$ 8.750. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo atualizado a pagar 03 – Demonstração do fluxo de caixa • Resolução CMN nº 3.750/09 – CPC 05 – Divulgação sobre partes relacionadas • VR Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. 156 293 no montante de R$ 2.187 registrado no exigível a curto prazo, e R$ 6.563 registrado no exigível a longo prazo. b) Outras Resolução CMN nº 3.823/09 – CPC 25 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes (*) A diferença entre o lucro líquido da controlada e do resultado da participação é decorrente do reconhecimento de obrigações diversas: Representados por obrigações trabalhistas, e fornecedores a pagar, no montante de R$ 1.720 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis – As principais práticas contábeis adotadas pelo Banco na elaboração impostos com ganhos em títulos patrimoniais que estavam registrados no patrimônio líquido da controlada. (R$ 6.765 em 2009) registrados no passivo circulante, e provisões para riscos, trabalhistas e cíveis, no montante de das demonstrações financeiras são: a) Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de b) Outros investimentos: Refere-se a participação minoritária em ações da Cetip S.A. Balcão organizado de ativos e R$ 6.436 (R$ 6.492 em 2009) registrados no exigível a longo prazo. 15. Capital Social: O capital social está representado competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas corres- derivativos, mantidas ao custo, devido ao seu caráter de investimento permanente. em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, por 5.941.482 ações ordinárias, sem valor nominal, totalmente subscritas e pondentes a períodos futuros são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas 10. Imobilizado integralizadas por acionistas domiciliados no País. O Estatuto Social prevê a destinação de 5% do lucro líquido semestral pós-fixadas e taxas flutuantes são atualizadas até a data do balanço. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez: São como reserva legal e a distribuição de dividendos mínimos de 25% do lucro líquido, ajustado na forma da legislação Taxas 2010 2009 avaliadas pelo montante aplicado acrescido dos rendimentos incorridos até a data dos balanços. É constituída provisão societária e, quando for o caso, conforme as resoluções da Assembléia Geral. O montante de dividendos do banco será anuais de Custo Depreciação Custo Depreciação para ajuste a valor de mercado, quando aplicável. c) Títulos e valores mobiliários: Os títulos e valores mobiliários, depreciação corrigido acumulada Líquido corrigido acumulada Líquido destinado para aumento de capital. conforme determinado pela Circular BACEN nº 3.068/2001, foram classificados na categoria de títulos disponíveis para Instalações 10 46 (32) 14 45 (28) 17 16. Receitas de Prestação de Serviços – Em 31 de dezembro de 2010, as receitas de prestação de serviços a terceiros venda, os quais estão avaliados pelos seus valores de mercado, em contrapartida à destacada conta do patrimônio líquido Máquinas e equipamentos 10 47 (40) 7 370 (241) 129 referem-se substancialmente a processamento de dados R$ 31.449 (R$ 66.116 em 2.009) e locação de máquinas e denominada “Ajustes de avaliação patrimonial”. d) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação Móveis e equipamentos 10 34 (19) 15 729 (354) 375 equipamentos no montante de R$ 16.555 (R$ 36.596 em 2.009). duvidosa As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em Equipamentos informática 20 54 (50) 4 31.411 (13.536) 17.875 17. Outras Despesas Administrativas contas de compensação são classificadas como nível H e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente Equipamentos comunicação 10 – – – 87 (46) 41 2010 2010 2009 são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidos. e) Outros Créditos diversos– Títulos e Créditos a Helicóptero 20 7.881 (2.866) 5.015 7.881 (2.085) 5.796 2º Semestre Exercício Exercício Receber: São representados por: (i) valores a receber de serviços de processamento de dados, e aluguéis de máquinas Linhas Telefônicas – – – 40 – 40 Despesas de aluguéis 794 2.209 3.359 e equipamentos registrados em contrapartida de rendas de serviços prestados; e (ii) saldos a receber remanescentes de Outras imobilizações em curso 62 – 62 7.477 – 7.477 Despesas de arrendamento de bens – 102 88 empresas conveniadas por aquisição de produtos de benefícios, sem características de crédito, e registrados ao valor de (3.007) 5.117 48.040 (16.290) 31.750 Despesas de comunicações 8.124 43 1.537 5.720 face em contrapartida à rubrica de “Outras Obrigações – Vales em circulação”. A administração adota como critério de 11. Intangivel Despesas de manutenção conservação de bens 543 1.582 516 provisão para perda em outros créditos o percentual de 50% para créditos vencidos acima de 91 dias de atraso e 100% 2010 2009 Despesas de processamento de dados 1.605 6.034 23.005 acima de 181 dias de atraso (veja nota nº 7). f) Investimentos: Os investimentos em controlada são registrados pelo Ágio na incorporação 291.287 291.288 Despesas de propaganda e publicidade – – 61 método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são registrados pelo valor de custo, deduzidos de provisão Provisão de ágio (12.473) (18.974) Despesas de seguros 65 144 208 para perdas, quando aplicável. g) Imobilizado de uso: É registrado pelo valor de custo, deduzido de depreciação acumuAmortização acumulada (278.814) (272.314) Despesas de serviços de terceiros 1.055 10.145 10.566 lada e da provisão para perda no valor recuperável dos bens, quando aplicável, e inclui direitos que tem por objeto bens Outros gastos diferidos 165 72.929 Despesas de serviços de vigilância e segurança 50 95 122 corpóreos destinados à manutenção da atividade da entidade, decorrentes de operações que transferem à entidade os Amortização acumulada (98) (42.179) Despesas de serviços de técnicos e especializados 878 2.240 3.386 benefícios, riscos e controle desses bens. A depreciação é calculada pelo método linear e as principais taxas anuais são: 67 30.750 Despesas de transporte 162 450 740 20% para veículos e equipamentos de processamento de dados e 10% para outros bens. h) Intangível: Demonstrado 94 586 546 pelo custo de aquisição, menos amortização acumulada, e provisão de ágio, e provisão para perda no valor recuperável O intangível está representado por ágio decorrente de incorporação de controlada a valor de mercado e gastos com Despesas de serviços do sistema financeiro Despesas de amortização e depreciação 401 4.969 11.819 dos bens quando aplicável. A amortização dos Gastos com Implantação de Sistemas é calculada pelo método linear, a implantação e aquisição de softwares. Despesas de amortização de ágio de incorporação – 6.500 16.000 taxa anual de 10% e a amortização do ágio na incorporação vem sendo calculada proporcionalmente aos resultados 12. Imposto de Renda e Contribuição Social Outras 277 907 1.739 apurados no exercício. i) Valor recuperável de ativos: Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impair- a) Segue a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidente sobre as operações do exercício: 5.967 37.500 77.875 2010 2010 2009 ment) – É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora 2º Semestre Exercício Exercício 18. Outras Receitas Operacionais de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera 2010 2010 2009 fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por impairment são reconhecidas no Resultado antes do imposto de renda e contribuição social e após as 2º Semestre Exercício Exercício 1.116 9.882 11.530 resultado do exercício. A partir de 2008, os valores dos ativos não financeiros, exceto os créditos tributários, são revistos, participações – 6.500 16.000 (446) (3.953) (4.612) Reversão de provisão de ágio de incorporação no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por impairment. j) Passivo Circulante e Imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes 39 1.253 4.523 (156) 2.258 5.989 Ganhos com processos Judiciais (a) Exigível a Longo Prazo: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos Exclusões (adições): 2.812 2.812 – 52 62 117 Variação monetária Ativa (b) e as variações monetárias incorridos “pro-rata-temporis”. k) Contingências: Passivos – As provisões são reconhecidas Resultado de participação em controlada 340 513 1.393 – 2.600 6.400 Outras nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado Amortização de ágio de incorporação de participações societárias 11.078 21.916 3.191 (208) (404) (528) provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação Outras adições permanentes 820 – – (a) Receitas relativas a ganhos com processos judiciais, do contas a receber de empresas conveniadas por aquisição de das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os processos relativos a Baixa de Crédito Tributário por Cessão da Carteira – 555 (19) produtos de benefícios, baixadas para perda após 360 dias de atraso. causas trabalhistas e cíveis classificados como probabilidade de perda provável ou possível foram provisionados com base Crédito tributário de Exercícios anteriores 218 (1.140) 1.358 (b) Refere-se a atualização pelo certificado de deposito interbancário (CDI), pela venda de ativos firmado com a Smart. na expectativa de perda da administração, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e Imposto de renda e contribuição social diferidos divulgação. Obrigações legais – fiscais e previdenciárias – referem-se a demandas judiciais ou administrativas onde estão b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos net Brasil Serviços de Proc. Ltda. sendo contestadas a legalidade ou constitucionalidade de tributos e contribuições. l) Imposto de renda e contribuição 19. Outras Despesas Operacionais Constituição social: A provisão para imposto de renda foi constituída à razão de 15% sobre o lucro real, acrescido de adicional de 2010 2010 2009 Saldos em (realização), Saldos em 10% sobre a parte desse lucro que excedeu a R$ 120 no semestre e a contribuição social calculada sobre o lucro líquido Descrição 2º Semestre Exercício Exercício 31/12/2009 líquidas 31/12/2010 antes do imposto de renda, à alíquota de 15%. Os créditos tributários foram reconhecidos sobre os prejuízos fiscais, base Imposto de renda diferido (ativo) –Provisão para perdas em crédito 3.446 (1.933) 1.513 Multa e Juros e correção monetária – 1 552 negativa de contribuição social, e diferenças temporárias as alíquotas vigentes. Provisão para contingências 6.976 126 7.102 Materiais de serviços – 875 1.669 4. Caixa e Equivalentes de Caixa Provisão prejuízo fiscal base negativa 5.223 667 5.890 Provisão para passivo trabalhista – – 939 2010 2009 Total 15.645 (1.140) 14.505 Provisão para riscos fiscais 175 313 1.088 Disponibilidades 129 115 Provisão para outros passivos contingentes – – 200 Constituição Aplicações em operações compromissadas (*) 466 1.265 – 214 626 Saldos em (realização), Saldos em Confecção de cartões 1.380 595 226 277 – Descrição 31/12/2008 líquidas 31/12/2009 Acordo de Processos (*) Estão sendo classificados como caixa e equivalentes de caixa, somente os montantes de aplicações que possuem Imposto de renda diferido (ativo) –Provisão para perdas em crédito Outras 1 25 569 2.497 949 3.446 conversibilidade imediata em caixa, que se destinam a cumprir com obrigações de curto prazo. 1.705 5.643 402 Provisão para contingências 6.567 409 6.976 5. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2010 2009 Provisão prejuízo fiscal base negativa 5.223 – 5.223 20. Resultado não Operacional Aplicações no mercado aberto 169.000 107.499 Total 2010 2010 2009 14.287 1.358 15.645 Letras do Tesouro Nacional 169.000 107.499 2º Semestre Exercício Exercício Aplicações em depósitos interfinanceiros 85.259 64.494 De acordo com os critérios estabelecidos pela Circular 2.746/97 e Resolução 3.059/02 e 3.355/06 ambas do BACEN, Prejuízo na Alienação de Valores e Bens – (1.878) (1) CDI – Não Ligadas 84.943 63.748 foi efetuado registro contábil de créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o montante das Rendas de Alugueis 693 695 7 CDI – Não Ligadas – Vinculados ao Credito Rural 316 746 diferenças temporárias representadas pelas despesas apropriadas e ainda não dedutíveis para fins de imposto de renda Outras Receitas (*) 310 647 711 171.993 e contribuição social. 254.259 (536) 717 1.003 c) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias do imposto de renda e contribuição social: (*) Refere-se a reembolso de despesas na utilização do helicóptero. 6. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Período 2010 2009 21. Transações entre Partes Relacionadas – a) Remuneração da Administração: Em 31 de dezembro de 2010, a Classificação de títulos e valores mobiliários por categoria 2010 – 1.650 remuneração total do pessoal chave da administração foi de R$ 708 (R$ 672 em 2.009), a qual é considerada benefício 2010 1.831 2.384 de curto prazo. b) Outras Informações – Operações de Crédito: Conforme normas vigentes, não são concedidos Total Ajuste valor 2011 870 870 empréstimos ou adiantamentos a quaisquer subsidiárias, diretores ou seus familiares. c) Transação com partes Valor de Custo Até 360 Após 360 Valor de de mercado 2012 870 870 relacionadas: As transações com partes relacionadas foram efetuadas com prazos de vencimento variando de 3 a 36 Atualizado dias dias Mercado contrapartida do PL 2013 2014 870 870 meses, com taxas de remuneração entre 97% a 98% da variação do CDI. Os saldos em 31 de dezembro de 2010, podem Títulos disponível para venda: 10.064 9.001 CDB (*) 6.024 6.024 – 6.024 – 2015 a 2019 ser resumidos como segue: Total 14.505 15.645 Notas do Tesouro Nacional (**) 19.625 20.025 – 20.025 400 2010 2009 26.049 – 26.049 400 O valor presente dos créditos tributários sobre as diferenças temporárias, considerando a taxa média de captação, é de 25.649 Ativo Receitas Ativo Receitas R$ 9.320 (R$ 10.833 em 2009). (passivo) (despesas) (passivo) (despesas) 2009 Total Ajuste valor 13. Passivos para Riscos e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias – O Banco é parte em processos judiciais e Szajman Participações Societárias S/A (Controladora) (28) (2) (33) (5) Valor de Custo Até 360 Após 360 Valor de de mercado administrativos de natureza tributária, cívil e trabalhista, decorrentes do curso normal de suas atividades. A Administração Captações em depósitos a prazo Atualizado dias dias Mercado contrapartida do PL entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais. VR DTVM (Controlada) a) Devedores por depósitos em garantia Títulos disponível para venda: Depósitos a vista (8) – (66) – Fiscais Trabalhistas Total CDB – TRF 5.015 5.015 – 5.015 – Captações em depósitos interfinanceiros (3.720) (330) (3.646) (325) Saldo em 01 de janeiro de 2009 11.724 4.069 15.793 Letras do Tesouro Nacional 11.995 11.996 – 11.996 1 VR Aluguéis e Serviços Ltda. (Parte Relacionada) – 1.536 1.536 Notas do Tesouro Nacional 36.525 19.270 18.881 38.151 1.626 Depósitos Depósitos a vista (1) – (3) – – (99) (99) Captações em depósitos a prazo 36.281 18.881 55.162 1.627 Baixas por Pagamento 53.535 (175) (11) (12.454) (1.719) Saldo em 31 de dezembro de 2009 11.724 5.506 17.230 Rendimentos contratados dos papéis VR Empr. Partic. e Serviços Ltda. (Parte Relacionada) Depósitos 24 784 808 (*) Possui rendimentos indexados ao CDI Pós Depósitos a vista (1) – (1) – Baixas por Pagamento – (272) (272) Captações em depósitos a prazo (**) Possui rendimentos indexados ao IPCA+10,05% a.a (2.467) (159) (13.709) (1.892) Saldo em 31 de dezembro de 2010 11.748 6.018 17.766 Não existiam contratos em aberto de operações com derivativos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009. continua…


quinta-feira, 31 de março de 2011

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 29

BANCO VR S.A. CNPJ/MF nº 78.626.983/0001-63 – Alameda Rio Negro, 585 – 6º andar – CEP 06454-000 – Barueri-SP …continuação das Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2009 (Valores expressos em milhares de reais) 2010 2009 2010 2009 do Limite Operacional teve o conceito alterado com o Novo Acordo de Capital (Basiléia II), onde foram incorporados novos Ativo Receitas Ativo Receitas fatores de risco para fins de Exigência de Capital Mínimo Destacado. Utilizamos como base, o Patrimônio de Referência Ativo Receitas Ativo Receitas Exigido dividido por 11%, que é o Capital mínimo exigido pelo BACEN, que passou a ser calculado com a seguinte com(passivo) (despesas) (passivo) (despesas) (passivo) (despesas) (passivo) (despesas) posição: PRE = Pepr + Pcam + Pjur + Pcom + Pacs + Popr, conforme quadro abaixo. O cálculo do Limite Operacional VR Gestora de Recursos Ltda. (Parte Relacionada) Acionistas e seus familiares: para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 está demonstrado a seguir: Depósitos a vista (1) – – – Depósitos a vista (373) – (129) – Captações em depósitos a prazo (151.762) (9.761) (107.175) (14.792) Descrição Captações em depósitos a prazo (1.519) (98) – – Valor Destacado Smart.Net Brasil Serv. de Proc. Ltda. (Parte Relacionada) Parcela de Risco de Mercado 133 Total de Valores a receber de sociedade ligada 48.954 2.812 – – Valores a receber de sociedade ligada 48.954 2.812 – – Parcela de Risco de Crédito – Pepr 12.819 Depósitos à vista 488 – 322 – Depósitos a vista (90) – (119) – Parcela de Risco Operacional – Popr 22.674 Captações em depósitos a prazo 177.555 (11.423) 136.639 (18.858) Patrimônio de Referência Exigido – PRE 35.626 Captações em depósitos a prazo (12.461) (801) – – Captações em depósitos interfinanceiros 3.720 (330) 3.646 (325) Patrimônio de Referência para limite de compatibilização do PR com o PRE – PR 151.277 VR Desenvolvimento de Negocios S/A (Parte Relacionada) Fator de Risco – 11% sob – Patrimônio de Referência (PR) 16.640 Captações em depósitos a prazo (403) (26) (754) (104) 22. Limite Operacional – Acordo da Basiléia II 46,71% De acordo com a Resolução nº 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional, com alterações introduzidas pelas Resoluções % Fator de Risco/PRE Vale Ref. Adm. Ass. Corret. Seg. S/C Ltda. (Parte Relacionada) nº 3.444/07, 3.490/07 e Circular nº 3.360/07, o BACEN instituiu a obrigatoriedade de manutenção de Valor de Patrimônio Depósitos a vista (1) – (1) – Ademar Ripke Júnior A Diretoria Captações em depósitos a prazo (795) (51) (763) (105) Líquido Ajustado, compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos. A partir de 1º de julho de 2008, o cálculo CRC 1SP 217.934/O-2 VR Desenvolvimento Imobiliario S/A (Parte Relacionada) Relatório dos Auditores Independentes Depósitos a vista (1) – – – considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis Aos Administradores e Acionistas do Banco VR S.A. Captações em depósitos a prazo (579) (37) – – do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar São Paulo - SP Szajman Empreendimento Imob. Ltda. (Parte Relacionada) Examinamos as demonstrações contábeis do Banco VR S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das Depósitos a vista (1) – – – práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para Captações em depósitos a prazo (4.946) (318) – – o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2010, assim como o resumo das principais práticas contábeis e da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. VR Vendas e Prest. Serv. Adm. Ltda. (Parte Relacionada) Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. demais notas explicativas. Depósitos a vista (1) – – – Opinião Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras Captações em depósitos a prazo (427) (27) – – A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos VR Gestão De Negócios Ltda. (Parte Relacionada) acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco VR S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas Captações em depósitos a prazo (1.002) (64) – – do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2010, de acordo com as VR Holdings S/A (Parte Relacionada) práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Depósitos a vista (1) – – – Ênfase Responsabilidade dos Auditores Independentes Captações em depósitos a prazo (651) (42) – – Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, Conforme nota explicativa nº 21 as operações de captações do Banco são feitas principalmente com partes relacionadas. Szajman Holdings Ltda. (Parte Relacionada) conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de Consequentemente, o resultado do Banco poderia ser diferente caso essas operações fossem efetuadas com terceiros Depósitos a vista (4) – (1) – exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável não ligados. Captações em depósitos a prazo (55) (4) (1.570) (217) de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos São Paulo, 11 de fevereiro de 2011 Outras empresas do grupo (*) selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Deloitte Touche Tohmatsu José Barbosa da Silva Júnior Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante Auditores Independentes Contador Depósitos a vista (5) – (2) – CRC nº 1 SP 128132/O-0 Captações em depósitos a prazo (285) (22) (181) (24) nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor CRC nº 2 SP 011609/O-8

MORENA DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S.A. CNPJ/MF n° 03.051.050/0001-96 - NIRE 35.300.391.705 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves Diretor Geral

Ambev Brasil Bebidas S.A.

CNPJ/MF n° 73.082.158/0001-21 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves Diretor Geral

Maringá S.A. Cimento e Ferro-Liga CNPJ n° 61.082.988/0001-70 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria (31/03, 01 e 02/04)

Companhia Agrícola Usina Jacarezinho CNPJ nº 61.231.478/0001-17 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo,, 28 de março ç de 2011. Diretoria (30, 31/03 e 01/04)

Consórcio Alfa de Administração S.A. Sociedade Anônima de Capital Aberto CNPJ/MF nº 17.193.806/0001-46 e NIRE 35 3 0002366 8 Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 28 de abril de 2011, às 11:30 horas (onze horas e trinta minutos), na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia, em: Assembleia Geral Ordinária: 1. Tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos Auditores Independentes e o Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2010; 3. fixar a verba máxima de participação dos administradores no lucro líquido do exercício de 2010; 4. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximo mandato, nos termos do Estatuto Social, Artigo 15; 5. fixar a verba máxima destinada à remuneração dos integrantes da Diretoria e do Conselho de Administração e 6. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Para requerer a adoção do voto múltiplo para a eleição dos membros do Conselho de Administração, os requerentes, representando no mínimo 5% do capital votante, deverão exercer esta faculdade até 48 (quarenta e oito) horas antes da Assembleia Geral. Consigna-se ainda, para a eleição destes mesmos membros, a possibilidade de exercício das faculdades de que tratam o caput e parágrafos do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, com a redação que lhes foi dada pela Lei nº 10.303/01. Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal para: a) aumentar o capital social em R$ 25.298.000,00 (vinte e cinco milhões e duzentos e noventa e oito mil reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital” e aprovar a correspondente reforma estatutária; e b) alterar a redação do Artigo 7º do Estatuto Social, com o objetivo de atualizá-la e adequá-la à atual composição do capital da Sociedade, e aprovar a correspondente reforma estatutária. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 11º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessária a condição de acionista até 8 (oito) dias antes da data da realização do respectivo conclave e, quando o acionista se fizer representar por mandatário, é necessário o depósito do instrumento de procuração na sede social, até 5 (cinco) dias também antes do mesmo evento. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida, e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante. Nos termos do Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, para participar e deliberar nas Assembleias Gerais, o acionista deve apresentar, além do documento de identidade, comprovante de titularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 25 de março de 2011. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.

Alfa Holdings S.A. Sociedade Anônima de Capital Aberto CNPJ/MF nº 17.167.396/0001-69 e NIRE 35 3 0002375 7 Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 28 de abril de 2011, às 11:00 horas (onze horas), na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia, em: Assembleia Geral Ordinária: 1. tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos Auditores Independentes e o Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2010; 3. fixar a verba máxima de participação dos administradores no lucro líquido do exercício de 2010; 4. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximo mandato, nos termos do Estatuto Social, Artigo 15; 5. fixar a verba máxima destinada à remuneração dos integrantes da Diretoria e do Conselho de Administração; e 6. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Para requerer a adoção do voto múltiplo para a eleição dos membros do Conselho de Administração, os requerentes, representando no mínimo 5% do capital votante, deverão exercer esta faculdade até 48 (quarenta e oito) horas antes da Assembleia Geral. Consigna-se ainda, para a eleição destes mesmos membros, a possibilidade de exercício das faculdades de que tratam o caput e parágrafos do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, com a redação que lhes foi dada pela Lei nº 10.303/01. Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para: a) aumentar o capital social em R$ 21.513.700,00 (vinte e um milhões, quinhentos e treze mil e setecentos reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital” e aprovar a correspondente reforma estatutária; b) alterar a redação do Artigo 7º do Estatuto Social, com o objetivo de atualizá-la e adequá-la à atual composição do capital da Sociedade, e aprovar a correspondente reforma estatutária. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 11º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessária a condição de acionista até 8 (oito) dias antes da data da realização do respectivo conclave e, quando o acionista se fizer representar por mandatário, é necessário o depósito do instrumento de procuração na sede social, até 5 (cinco) dias também antes do mesmo evento. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante. Nos termos do Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, para participar e deliberar nas Assembleias Gerais, o acionista deve apresentar, além do documento de identidade, comprovante de titularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 25 de março de 2011. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.

Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos Sociedade Anônima de Capital Aberto CNPJ/MF nº 17.167.412/0001-13 e NIRE 35 3 0004818 1 Edital de Convocação Convidamos os senhores acionistas a se reunirem no dia 28 de abril de 2011, às 10:30 horas (dez horas e trinta minutos), na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia, em: Assembleia Geral Ordinária: 1. tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2010; 3. fixar a verba máxima de participação dos administradores no lucro líquido do exercício de 2010; 4. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximo mandato, nos termos do Estatuto Social, Artigo 13; 5. fixar a verba máxima destinada à remuneração dos integrantes da Diretoria e do Conselho de Administração e 6. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Para requerer a adoção do voto múltiplo para a eleição dos membros do Conselho de Administração, os requerentes, representando no mínimo 5% do capital votante, deverão exercer esta faculdade até 48 (quarenta e oito) horas antes da Assembleia Geral. Consigna-se ainda, para a eleição destes mesmos membros, a possibilidade de exercício das faculdades de que tratam o caput e parágrafos do Artigo 141 da Lei nº 6.404/76, com a redação que lhes foi dada pela Lei nº 10.303/01. Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social em R$ 23.000.000,00 (vinte e três milhões de reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital” e aprovar a correspondente reforma estatutária. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 9º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessária a condição de acionista até 8 (oito) dias antes da data da realização do respectivo conclave e, quando o acionista se fizer representar por mandatário, é necessário o depósito do instrumento de procuração na sede social, até 5 (cinco) dias também antes do mesmo evento. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante. Nos termos do Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, para participar e deliberar nas Assembleias Gerais, o acionista deve apresentar, além do documento de identidade, comprovante de titularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 25 de março de 2011. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.

VR – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. CNPJ/MF nº 64.835.226/0001-95 – Alameda Rio Negro, 585 – 6º Andar – CEP 06454-000 – Barueri-SP Relatório da Administração Senhores Quotistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações contábeis relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009. A Administração Balanços Patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Valores expressos em milhares de reais) Ativo 2010 2009 Passivo 2010 Circulante 3.868 3.731 Circulante 109 Disponibilidades 8 66 Outras Obrigações 109 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 3.720 3.646 Fiscais e previdenciárias 108 Aplicações em depósitos interfinanceiros 3.720 3.646 Diversas 1 Outros Créditos 140 19 4.230 Diversos 140 19 Patrimônio Líquido 3.415 Realizável a Longo Prazo 63 63 Capital de domiciliados no país 272 Outros Créditos 63 63 Reserva de capital 543 Diversos 63 63 Reservas de lucros Permanente 408 380 Investimentos 408 380 Outros investimentos 408 380 4.174 Total do Passivo 4.339 Total do Ativo 4.339 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Reservas de Capital Reservas de lucros Reservas Outras Capital Titulos Reservas Reserva Reserva Lucros Realizado Patrimoniais de Capital Legal Especial Acumulados Saldos em 1º de janeiro de 2009 3.028 284 25 116 116 191 Aumento de capital 191 – – – – (191) Atualização de títulos patrimoniais – 88 – – – – Lucro líquido do exercício – – – – – 218 Destinação proposta: Reservas – – – 11 207 (218) Saldos em 31 de dezembro de 2009 3.219 372 25 127 323 – Aumento de capital 196 – – – (196) – Atualização de títulos patrimoniais – (125) – – – – Lucro líquido do exercício – – – – – 289 Destinação proposta: Reservas – – – 14 275 (289) 247 25 141 402 – Saldos em 31 de dezembro de 2010 3.415 Saldos em 01 de julho de 2010 Lucro líquido do semestre Destinação proposta: Reservas Saldos em 31 de dezembro de 2010

3.415 –

247 –

25 –

135 –

135 –

137 136

– 3.415

– 247

– 25

6 141

267 402

(273) –

2009 108 108 107 1 4.066 3.219 397 450

4.174

Demonstrações do Resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 2º Sem. Exercício 2010 2010 2009 Receita da intermediação financeira 217 473 409 Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez 182 330 325 Rendas de operações com títulos e valores mobiliários 35 143 84 Outras receitas/despesas operacionais (16) (93) (84) Outras despesas administrativas (25) (65) (53) Despesas tributárias (19) (54) (31) Outras receitas (despesas) operacionais 28 26 – Resultado antes da tributação sobre o lucro 201 380 325 Imposto de renda (35) (48) (57) Contribuição social (30) (43) (50) 218 Lucro líquido do semestre / exercício 136 289

Demonstrações do Fluxo de Caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Total 3.760 2º Sem. Exercício – Atividades operacionais 2010 2010 2009 88 Lucro líquido ajustado 201 380 325 218 Lucro líquido do semestre/exercício 136 289 218 Imposto de renda e contribuição social – correntes provisionados 65 91 107 4.066 Imposto de renda e contribuição social pagos – (244) (94) – Variação de ativos e obrigações (194) (194) (166) (125) Aumento das aplicações em 289 depósitos interfinanceiros (65) (74) (159) Aumento de outros créditos (130) (121) (6) – Aumento(redução)de outras obrigações – diversas 1 1 (1) 4.230 Aumento (redução) de caixa e equivalentes 4.094 de caixa 7 (58) 65 136 Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre/exercício 1 66 1 – Caixa e equivalentes de caixa no final do 4.230 semestre/exercício 8 8 66

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os exercicios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 1. Contexto Operacional – A VR – Distribuidora de Títulos e Valores Mo- moeda nacional, que apresentam risco insignificante de mudança de valor 10. Outras Despesas Administrativas biliários Ltda. (“Distribuidora”) foi constituída em tendo como objeto: (a) a justo, e são utilizadas para gerenciamento de seus compromissos de curto 2º Sem. Exercício subscrição, isoladamente ou em consórcio com outras sociedades auto- prazo. 2010 2010 2009 rizadas, de emissões de títulos e valores mobiliários para revenda; (b) a 4. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez – Em 31 de dezembro de Despesas de publicações 18 44 35 intermediação de ofertas públicas e distribuição de títulos e valores mo- 2010 e de 2009, estavam representadas por aplicação em depósitos interfi- Despesas de contribuição sindical – 4 6 biliários no mercado; (c) a compra e venda de títulos e valores mobiliários nanceiros, efetuado na controladora Banco VR S.A. Despesas de Serviços Financeiros 4 6 5 por conta própria ou de terceiros, com a observância da regulamentação 5. Outros Créditos – Diversos Outras 3 11 7 das agências reguladoras envolvidas; (d) a administração de carteiras e 2010 2009 65 53 25 de custódia de títulos e valores mobiliários; (e) a execução de funções de Impostos a Compensar 104 67 agente fiduciário; (f) a constituição, organização e administração de fundos Impostos a Recolher 84 15 11. Despesas Tributárias e clubes de investimento; (g) a constituição de sociedade de investimento Outros 15 – 2º Sem. Exercício – capital estrangeiro e administrar a respectiva carteira de títulos e valores 203 82 2010 2010 2009 mobiliários; (h) a prestação de serviços de intermediação, assessoria e/ou Parcela de curto prazo 140 19 COFINS 10 35 15 assistência técnica em atividades relacionadas com o mercado financeiro e Parcela de longo prazo 63 63 PIS 2 6 3 de capitais; e (i) a execução de outras atividades expressamente autoriza- 6. Outros Investimentos Taxa de Fiscalização 7 13 13 das por lei ou normativos expedidos por agências reguladoras. 2010 2009 54 31 19 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras – As demonstrações Ações CETIP 407 379 financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformi- Certificados de Investimentos – FINAM 1 1 12. Transações entre Partes Relacionadas dade com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as institui408 380 a) Remuneração da Administração: Em 31 de dezembro de 2010 e de ções autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e normas especí7. Outras Obrigações – Em 31/12/2010, estão representados substan- 2009, não houve remuneração para pessoal chave da administração. ficas expedidas pelo BACEN e através dos critérios estabelecidos no Plano cialmente por provisões para imposto de renda e contribuição social, no b) Transação com partes relacionadas: As aplicações em depósitos interContábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). A VR – financeiros entre partes relacionadas são efetuadas com taxas de 97% da montante de R$ 108 registrados no passivo circulante (R$ 107 em 2009). Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliarios Ltda. adotou pela primeira vez 8. Capital Social e Dividendos – O capital social subscrito e integralizado variação CDI. As transações com partes relacionadas com a controladora a Lei nº 11.638/07 e a MP nº 449/08 em suas Demonstrações Financeiras no valor de R$ 3.415 (3.219 em 2009) está representado por 3.415 quotas Banco VR S.A, estão a seguir demonstradas: de 31 de dezembro de 2008. Destacamos que a adoção inicial da referida (3.219 cotas em 2009). Em 2010 o capital social foi aumentado em R$ 196, 2010 2009 lei, não apresentou impactos relevantes nas Demonstrações Financeiras conforme Ata de Alteração de Contrato Social em 09/04/2010 e homoloda Distribuidora, considerando que as principais alterações introduzidas Ativo Receita Ativo Receita gado pelo BACEN em 28/06/2010. As reservas de lucros são constituídas pela Lei nº 11.638/07 e pela MP nº 449/08, convertida na Lei 11.941 em Disponibilidades em conta corrente 8 – 66 – com base na previsão do contrato social. Reserva Legal – 5% destinados à 27/05/2009, que afetam as suas operações, já vinham sendo adotadas por Aplicações em depósitos interfinanceiros 3.720 330 3.646 325 formação do competente “Fundo de Reserva Legal” que garanta a integrieste em função das normas contábeis já existentes emanadas pelo BACEN. dade do Capital Social. Reserva Especial – 5% destinados à formação do 13. Instrumentos Financeiros Derivativos – Nos exercícios findos em 31 3. Principais Práticas Contábeis – As principais práticas contábeis adocompetente “Fundo de Reserva Especial”, e o saldo, dividido pelos cotistas de dezembro de 2010 e de 2009, a Distribuidora não operou com instrutadas na elaboração das demonstrações financeiras, são: a) O resultado é na proporção de suas cotas ou levado a conta de “Reserva Especial”. mentos financeiros derivativos. apurado com base no regime de competência; b) As aplicações interfinan14. Limites Operacionais – A Distribuidora, mantém patrimônio líquido ceiras de liquidez são registradas pelo valor efetivamente pago acrescido 9. Imposto de Renda e Contribuição Social 2º Sem. Exercício compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos, calculado de dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços; c) A provisão para 2010 2010 2009 forma consolidada com o Banco V.R. S.A. de acordo com as Resoluções do imposto de renda foi constituída à razão de 15% sobre o lucro real, acres201 380 325 Conselho Monetário Nacional. cido de adicional de 10% sobre a parte desse lucro que excedeu a R$ 120 Resultado antes do IRPJ e da contribuição social (35) (48) (57) no semestre e a contribuição social calculada sobre o lucro líquido antes IRPJ à alíquota de 15%, mais adicional de 10% (30) (43) (50) A DIRETORIA Ademar Ripke Júnior do imposto de renda, à alíquota de 15%. d) Caixa e equivalentes de caixa: Contribuição social à alíquota de 15% IRPJ e contribuição social do semestre/exercício (65) (91) (107) Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em CRC 1SP 217.934/O-2 Aos Administradores e Quotistas da VR - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. – São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis da VR - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2010, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Contábeis: A Administração da Distribuidora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes: Nossa

Relatório dos Auditores Independentes responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Distribuidora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Distribuidora. Uma auditoria

inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da VR - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2010, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 11 de fevereiro de 2011 Deloitte Touche Tohmatsu José Barbosa da Silva Júnior Auditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 011609 /O-8 CRC nº 1 SP 128132/O-0

Pró Metalurgia S.A.

Companhia de Cimento Portland Ponte Alta

Companhia Aberta CNPJ nº 56.994.924/0001-05 - NIRE 35 3 0004949 7 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social, na Rua Manoel Antonio da Luz, 76 1º andar - sala 1 - Bairro Santo Amaro - CEP 04745-030 - São Paulo - SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. São Paulo, 30 de Março de 2011. Luiz Augusto Trindade - Diretor-Presidente e Diretor de Relações com o Mercado.

CNPJ nº 61.403.507/0001-80 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria (31/03, 01 e 02/04)

Companhia Canavieira de Jacarezinho CNPJ n° 49.648.587/0001-39 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, n° 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria (30, 31/03 e 01/04)

Companhia Melhoramentos Norte do Paraná CNPJ n° 61.082.962/0001-21 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo, 28 de março de 2011. Conselho de Administração (31/03, 01 e 02/04)

Destilarias Melhoramentos S.A. CNPJ nº 45.777.166/0001-57 Aviso aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo, na Rua São Bento, nº 329, no 12º andar, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo, 28 de março de 2011. Diretoria (30 e 31/03, 01/04)

CERVEJARIAS REUNIDAS SKOL CARACU S.A. CNPJ/MF nº 33.719.311/0001-64 - NIRE 35.300.160.321 AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves - Diretor.

INBEV PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS S.A. CNPJ/MF n° 07.526.557/0001-00 - NIRE 35.300.368.941 AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. São Paulo, 30 de março de 2011. Lucas Machado Lira - Diretor.

EAGLE DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS S.A. CNPJ/MF nº 12.268.405/0001-94 - NIRE 35.300.159.659 AVISO AOS ACIONISTAS

Comunicamos aos Srs. Acionistas, nos termos do artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, conforme alterada, que os documentos e informações relacionados às matérias objeto da ordem do dia da próxima Assembleia Geral Ordinária da Companhia, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Jaguariúna, 30 de março de 2011. João Mauricio Giffoni de Castro Neves - Diretor Geral.

Banco Alfa de Investimento S.A. CNPJ/MF nº 60.770.336/0001-65 e NIRE 35 3 0005322 2 Edital de Convocação Convidamosossenhoresacionistasasereuniremnodia28deabrilde2011,às10:00horas(dezhoras), na sede social, na Alameda Santos, 466, 1º andar, Cerqueira César, nesta Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia, em: Assembleia Geral Ordinária: 1. tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Relatório dos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal e o Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2010; 2. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e ratificar as distribuições de juros sobre o capital próprio relativas ao 1º e 2º semestres de 2010; 3. fixar a verba máxima de participação dos administradores no lucro líquido do exercício de 2010; 4. eleger os membros do Conselho de Administração, efetivos e suplentes, para o próximo mandato, nos termos do Estatuto Social, Artigo 13; 5. fixar as verbas máximas destinadas à remuneração dos integrantes da Diretoria, do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria e 6. se assim deliberado, instalar o Conselho Fiscal, eleger seus membros efetivos e suplentes e fixar suas remunerações. Para requerer a adoção do voto múltiplo para a eleição dos membros do Conselho de Administração, os requerentes, representando no mínimo 5% do capital votante, deverão exercer esta faculdade até 48 (quarenta e oito) horas antes da Assembleia Geral. Consigna-se ainda, para a eleição destes mesmos membros, a possibilidade de exercício das faculdades de que tratam o caput e parágrafos do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, com a redação que lhes foi dada pela Lei nº 10.303/01. Assembleia Geral Extraordinária: Tomar conhecimento e deliberar sobre a Proposta da Diretoria, com pareceres favoráveis do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, para aumentar o capital social em R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais), sem emissão de ações, mediante a capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reserva para Aumento de Capital” e aprovar a correspondente reforma estatutária. Nos termos do Parágrafo Único do Artigo 9º do Estatuto Social, para participar da Assembleia Geral é necessária a condição de acionista até 08 (oito) dias antes da data da realização do respectivo conclave e, quando o acionista se fizer representar por mandatário, o depósito do instrumento de procuração, na sede social, até 05 (cinco) dias também antes do mesmo evento. O instrumento de procuração deve ter firma reconhecida e ser acompanhado de comprovação de poderes do respectivo outorgante. Nos termos do Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, e alterações posteriores, para participar e deliberar nas Assembleias Gerais, o acionista deve apresentar, além do documento de identidade, comprovante de titularidade das ações de emissão da Sociedade expedido pelo custodiante. Os documentos pertinentes às Assembleias encontramse à disposição dos acionistas na sede da Sociedade. São Paulo, 25 de março de 2011. Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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e

quinta-feira, 31 de março de 2011

Os varejistas de vestuário não estão preparados para atender aos homens. Marcelo Prado, do Iemi

conomia

Quem se preocupa mais em seguir a moda? Os homens. Fotos: Zé Carlos Barretta/ Hype

Pesquisa mostra que multiplicadores de opinião nas tendências do vestuário são mais numerosos no sexo masculino Neide Martingo

Q

ue tipo de homem você é? Adora moda e segue as tendências à risca, ou só usa roupas que ganha de Natal e de aniversário? Quem olha para o teleoperador Bruno Oliveira Souza já sabe a resposta. Os cabelos cuidadosamente desarrumados, com corte super moderno; a camiseta "grita" a grife na estampa; as calças, abaixo do umbigo, dentro da tendência e os tênis cobiçados por todos os garotos da faixa etária de Bruno: 20 anos. "Adoro acompanhar os desfiles masculinos pela televisão – quero saber o que está na moda e copiar. Só compro peças da Calvin Klein, Khelf e Dolce Gabbana. Por isso gasto todo o meu salário mensal, de R$ 600, com roupa. Parcelo todos os valores e estou sempre renovando", declara. Ele trabalha no centro da capital paulista, e mora em Arujá, na região metropolitana de São Paulo. Outro que se orgulha de ser chamado de "super" vaidoso – a ponto de virar conselheiro dos amigos, quando não sabem que roupa usar numa festa – é o supervisor de callcenter Marcos Santos. Ele destina, todo mês, 40% da renda para comprar roupas e sapatos e cuidar de cabelos e unhas. "Eu compro revistas de moda masculina para ficar sempre por dentro do que está acontecendo. Isto se reverte em bom humor, porque me

sinto bem com a forma com a qual me apresento", diz. Bruno e Marcos fazem parte de um grupo de consumidores do sexo masculino chamados de "multiplicadores", de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi): são os primeiros a comprar as novidades em vestuário. Perf is – O levantamento, que identificou o relacionamento do comprador com o vestuário, mapeou quatro perfis de consumidores distintos. O multiplicador é aquele que, além de adorar e seguir a moda, ainda influencia as pessoas que convivem com ele. O seguidor gosta das tendências e procura se vestir dentro delas. Já o funcional pode ser chamado de pragmático – fica atento ao assunto, mas respeita o limite do bolso, e não se importa de comprar uma peça da coleção passada. Há ainda o independente, aquele que nunca pensou no assunto e veste o que tiver na gaveta. O que chama a atenção na pesquisa é que os homens respondem por 60% do total de multiplicadores. As mulheres, 40%. De acordo com o diretor do Iemi, Marcelo Prado, este grupo corresponde a apenas 3% do total de 3,3 mil entrevistados em 2010. O número é pequeno mas chama a atenção. "São homens que se ligam muito ao vestuário, a ponto de pegar uma peça cara e cobiçada de uma grife famosa e customizar. Eles bordam, cortam mangas, inventam. E influen-

ciam as pessoas que estão em volta. Apesar de não serem profissionais de moda, ditam conceitos", diz Prado. Os homens deste perfil estão mais presentes nas classes A e B1, com 60,4%, em grupos de jovens que têm entre 15 e 24 anos de idade. Eles se interessam mais por produtos para uso próprio (85,7%), e são os que menos adquirem peças para familiares (1%). O grupo dos seguidores da moda também apresenta proporção equilibrada entre homens e mulheres: elas representam 49,6%, e eles, 50,4%. Esses consumidores fazem questão de estar por dentro das últimas novidades. Mas, para eles, o estilo de uma peça é mais importante do que a qualidade. Por isso, buscam marcas que reflitam a sua personalidade. Os seguidores da moda representam 39% da população, pertencem às classes B2 e C (58,7%), e têm idades entre 25 e 34 anos. Já os consumidores funcionais se preocupam mais em estar bem vestidos do que com a moda. Ou seja, gostam de comprar as roupas na época de liquidação – procuram equilíbrio entre preço e qualidade. Estes homens estão sempre bem vestidos, mas não a ponto de influenciar o costume dos outros. O grupo é formado por 52,7% de mulheres e 47,3% ho-

Adoro acompanhar os desfiles masculinos pela televisão – quero saber o que está na moda e copiar.

DC

BRUNO OLIVEIRA SOUZA, TELEOPERADOR

mens. Do total, 65,7% têm entre 25 e 34 anos e são mais frequentes nas classes B2 e C. Comércio – Para Prado, os varejistas do segmento de vestuário não estão preparados para atender aos homens. "A maioria dos comerciantes não conhece o perfil de quem compra a mercadoria deles. Muitos fabricam para um público diverso do que realmente compra seus produtos. É preciso saber quem são os consumidores," alerta. O professor de contabilidade Adão Massari é um representante dos funcionais. Ele se preocupa em se apresentar bem, combinando as peças de acordo com o ambiente: de trabalho, de festa, reunião entre amigos. "Gosto de camisetas polo e jeans para trabalhar e camisas e sapatos para os compromissos nos finais de semana. Eu acompanho pouco as notícias de moda, mas peço ajuda às vendedoras das lojas." Nem aí – Os independentes são conhecidos como "desencanados" – não se importam com moda ou grifes famosas, buscam apenas praticidade e conforto, sem esquecer o melhor preço. São 52,7% das mulheres e 47,3% dos homens. Os integrantes desse grupo chegam a gastar quatro vezes menos que um multiplicador. A maioria pertence às classes B2 e C, com mais de 35 anos. De bermudas e camiseta, o servidor público Roberto Duarte deixa bem claro que o último assunto em que pensa é moda. "Eu não compro roupa – só uso o que ganho de presente. Mas se eu não gostar da peça, vou trocar", afirma. A mulher dele, a empresária Débora Batista, diz que escolhe o guarda-roupa do marido. "Levo em conta o estilo esportivo. Roberto não é vaidoso."

Eu não compro roupa – só uso o que ganho de presente. Mas se eu não gostar da peça, vou trocar. ROBERTO DUARTE, SERVIDOR PÚBLICO

Eu compro revistas de moda masculina para ficar sempre por dentro do que está acontecendo. Isto se reverte em bom humor, porque me sinto bem com a forma com a qual me apresento. MARCOS SANTOS, SUPERVISOR DE CALL CENTER

Gosto de camisetas polo e jeans para trabalhar e camisas e sapatos para os finais de semana. Acompanho pouco as notícias de moda, mas peço ajuda às vendedoras das lojas. ADÃO MASSARI,

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PROFESSOR DE CONTABILIDADE


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