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QUINTA |15.mar.2012
edição n. 5582
il s 20 m are l p m exe
diretor: Agostinho Franklin subdiretora: Eduarda Macário
Diário As Beiras adotou o novo acordo ortográfico
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anos a crescer com Coimbra
capa PRIMEIRA ani.indd 3
14-03-2012 19:46:21
PAG 02-03 PUB.indd 2
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18oaniversário
diário as beiras | 15-03-2012
editorial 09/0193
Agostinho Franklin diretor
05FEVEREIRO2009 QUINTA-FEIRA
(IVA Incluído) PORTE PAGO
DIRECTOR António Abrantes
Diário As Beiras: 18 anos de uma irreverência adulta
TERÇA-FEIRA
Pingo Doce integra duas jovens com deficiência visual Socialistas “adivinharam” que a luz ia faltar em Pombal
R PÁGINA 10
SAÚDE
TÁBUA
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Artistas de Nelas são emigrantes no Sud Express
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Ver pág. 27
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A nível nacional, o PSD leva a melhor sobre o PS, precisando da ajuda do CDS para a maioria >Págs 2 a 13 SEGUNDA | 06.JUNHO.2011 edição n. 5341
0,70 € (iva incluído) diretor: Agostinho Franklin subdiretora: Eduarda Macário
Distrito de Coimbra pintado a laranja
PSD consegue cinco deputados
PS baixa para três
Figueira Diabéticos levam materiais próprios para USF de Buarcos >Pág 45
Naval Equipa “namora” guardião do Braga e tenta segurar Gomis >Pág 25
Coimbra Taveiro revive festa em honra da Nossa Senhora da Conceição>Pág 19
CDS/PP reelege Serpa Oliva DB-Luís Carregã
BE CDU perde sem deputados Pureza
Segurança Incêndio em casa na Alta de Coimbra deixa cinco pessoas desalojadas >Pág 16
MARISA MATIAS Medicamentos falsificados > pág. 16 JOÃO AZEVEDO Responsabilidade acrescida para 2011 > pág. 16 JOSÉ JUNQUEIRO E escol heu ficar ao ladodos seus munícipes > pág. 16 RITA RATO Caridade ou salários? > pág. 17 ALMEIDA HENRIQUES Os custos da energia > pág. 17
ser vendido separadamente 2010 e não pode
de dezembro de BEIRAS de 24
Este suplemento Martins
>p.7
Sexation “aqueceu” a noite de sábado no Wide em Coimbra 10-1884
>p.8
O DIÁRIO AS BEIRAS deseja um Feliz Natal para todos os leitores, anunciantes e amigos. Regressamos segunda-feira. Esteja connosco em www.asbeiras.pt
Formação Câmaras da região Centro disponibilizam meio milhar de vagas para estágios > p.5 10/0076
ADAV Uma ajuda para mulheres que assumem a maternidade sozinhas > p. 2 e 3
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Opinião cá dentro
Armazéns Judo da do Calhabé oferece à equipa Académica fim-de-semana premiou os melhores na Serra atletas da Estrela de 2010 >p.4 e 5
DIÁRIO AS BEIRAS não se publica amanhã
Sem apoios do Ministério da Cultura – apenas em projetos pontuais – a Orquestra Clássica do Centro afirmou-se e ocupa um lugar no panorama cultural da região, reconhece Emília Cabral Martins > p.17 a 19 ÁLVARO AMARO A Nossa Serra da Estrela > pág. 15
O DIÁRIO AS BEIRAS saiu à rua a favor do Banco Alimentar Contra a Fome. A Baixa de Coimbra disse presente! >p.3
DB-Gonçalo Manuel
> caderno
Centro já merece uma orquestra sinfónica
Solidários com o Banco Alimentar faz parte integrante
Propostas culturais e vida social no Gente
do DIÁRIO AS
SOCIAL | CA R TA Z C U LT U R A L | E S T I LO S | WEEKEN D
2011.1339.1
Futebol Benfica vence V edição do Torneio de Escolas da Tocha >Pág 26
SEXTA | 24.dez.2010 edição n. 5203 0,80 € (ivaincluído) diretor: Pedro Costa subdiretora: Eduarda Macário
ANTIQUÁRIOS DO OURO
Desporto Coimbra quer mundial de hoquei subaquático > p. 10 e 11
Director António Abrantes
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Sub-Directora Eduarda Macário
reDacção: Tel.: 239 980 280 . Fax: 239 983 574
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OURO | PRATA | JÓIAS | MOEDAS CAUTELAS | PINTURA | RELÓGIOS (PULSO/BOLSO) | AVALIAÇÕES SIGILO | DOMICÍLIOS MELHOR PREÇO DO MERCADO Rua da Louça, 116 2.º - Coimbra (frente à loja do Cidadão) Tlf: 239 835 016 / tlm: 916 993 927 AO - Antiquários do Ouro, S.A.
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QUARTA | 23.mar.2011
edição n. 5278
0,50 € (iva incluído) diretor: Pedro Costa subdiretora: Eduarda Macário
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Maré vermelha invade o país Académica vence dérbi na Figueira EP garantem passagem no IC2 R PáG. 3
Universidade de Coimbra Furtaram cofre e sempre jovem carrinha em Tábua R PáG. 11 aos 720 anos R PÁGINA 5
Obras na Guarda prontas em 2011
Cortejo recupera irreverência de Coimbra Estudantes não poupam Sócrates nem as políticas para o ensino superior.
R PAGS. 6, 7 e 8 DB-Luís carregã
R PáG. 14
Fogo na Ideal provoca o pânico na Baixa de Coimbra
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mês dos namorados
veja na > págs. 28 e 29
DB-CARLOS JORGE MONTEIRO
NAVAL VS NACIONAL
abstenção nacional 41%
ANTIQUÁRIOS DO OURO
Figueira da Foz PJ deteve suspeito do homicídio em Alhadas >Pág 32
Ganhe uma noite grátis no Quiaios Hotel, ao volante de um Toyota Yaris
DB-GONÇALO MANUEL MARTINS
Mais de dois mil fãs apenas mereceram oito jogadores. PÁGINA 15
R PÁGINA 11
TEMOS CONVITES
R PÁGINA 7
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COIMBRA
“Estrelas” da Selecção enganam adeptos
Governo criticado por atraso no cadastro florestal
Hospitais da Universidade de Coimbra cumprem todos os requisitos de segurança
Um incêndio de grandes dimensões, combatido por 11 corporações de bombeiros, destruiu o que restava da antiga fábrica de confeções. Na Câmara de Coimbra está, desde dezembro, um pedido da cadeia hoteleira B&B que abre as portas à instalação de um hotel naquele espaço >Págs 6-7 DB-Luís Carregã
Cantanhede Homem levantou sete mil euros para dar a burlões >Pág 4
Coimbra Carro suspeito tenta atropelar agentes da GNR de Taveiro >Pág 3
Futebol Briosa envolve cidade e academia a pensar no Jamor >Pág 16
Economia Casa Salgueiro assinala século de história na Figueira >Págs 24-25
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Góis Câmara lança museu para a história do concelho >Pág 16
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Especial
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FIGUEIRA DA FOZ
Centro de Formação da GNR aceita candidatos estrangeiros
ANTIQUÁRIOS DO OURO
0,80 € (IVA Incluído) PORTE PAGO COIMBRA
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R PÁGINA 3
Coimbra Nova sede do Instituto de Medicina Legal vai avançar >Pág 9
R PÁGINA 13
História de sucessos no Ginásio Clube Figueirense
Suspeita de desvio de fundos da Segurança Social de Poiares julgada em Penacova
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DB-Luís Carregã
já lá estamos
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Cantanhede Homem armado rouba 250 euros de bombas de gasolina de Campanas >Pág 3
DB-Jot’ Alves
Empresário de Coimbra que vendeu uma centena de apartamentos a emigrantes em França, no valor de milhões de euros, desapareceu >Pág 3
Sub-DIRECTORA Eduarda Macário
HOJE no DIÁRIO AS BEIRAS
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Abraça novas oportunidades aos 74 anos e (já) editou dois livros
Coimbra Assaltante de banco apanha sete anos de prisão >Pág 32
Envie uma mensagem de amor
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diretor: Agostinho Franklin subdiretora: Eduarda Macário Diário As Beiras adotou o novo acordo ortográfico
Emigrantes temem ter sido vítimas de fraude imobiliária
Entrevista com Hernâni Rana, presidente da Concelhia do CDS de Montemor-o-Velho.
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João Rebelo representa câmara na administração do Metro Mondego
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ACADEMIA DISTRIBUI REFEIÇÕES AOS SEM-ABRIGO
09/3062
10maio2010
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veja na > pág. 31
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Excelente colecção de Anéis de Noivado e Alianças de Casamento S e g u n d a - f e i r a
Circo Mundial
edição n. 5551
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Discoteca Alcáçova
QUARTA | 08.fev.2012
Académica empata com a Oliveirense mas faz história e garante, pela quinta vez, a presença na final da Taça de Portugal, onde defrontará, a 20 de maio, o Sporting ou o Nacional
16anos
02MARÇO2010 0,80 €
DB-GONÇALO MANUEL MARTINS
de mais importante interessa conhecer e perceber sobre o contexto de vida de quem nos acompanha diariamente. O crescimento e desenvolvimento do DIÁRIO AS BEIRAS reflete, nessa medida, a evolução de Coimbra e da sua região e constata-se isso mesmo, percorrendo as edições deste jornal. O jornal que hoje lhe apresentamos é um esforço de memória seletiva dessa evolução e crescimento de Coimbra em áreas temáticas selecionadas de entre muitas possíveis: não é um documento de história, academicamente construído, mas é uma seleção daquilo que considerámos mais relevante ao longo destes 18 anos e comentado por individualidades de referência. É um documento que, numa época em que a memória é desvalorizada face à velocidade dos ‘cliques cibernéticos’, irreverentemente regista, em suporte escrito, elementos significativos da (nossa) história e da história da região que servimos. O documento de hoje, focalizado nos factos dos últimos 18 anos, terá continuidade num segundo especial, focalizado nas figuras que marcaram a região, e que será publicado a 24 de março. Nesta data de chegada à maioridade uma saudação aos nossos leitores, fiéis e muito atentos, que todos os dias interagem connosco aos mais diversos níveis. Igualmente um bem-haja aos nossos anunciantes que todos os dias nos premeiam com a sua confiança e colaboração na solidificação deste projeto de comunicação.
3DB = 1 DVD
Jorge Camarneiro, presidente da Concelhia do PCP, espera melhores resultados que nas últimas autárquicas. R PÁGINA 4
Três lojas do mesmo edifício foram assaltadas, ontem, de madrugada, na Rua Ferreira Borges. Estragos foram significativos. R PÁGINA 5
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ganhe com este jornal Portugal Tal & Qual
ENTREVISTA
“É difícil ser candidato comunista participativo em Montemor”
Vaga de assaltos sem “travão” na cidade
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DB-Carlos Jorge Monteiro
Académica cumpre sonho de voltar à final do Jamor 43 anos depois
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COIMBRA
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abertura
O DIÁRIO AS BEIRAS celebra hoje os seus 18 anos de vida, data tradicionalmente associada à maioridade. E, de facto, o trajecto do jornal que aqui lhe apresentamos resulta de um percurso longo, trabalhoso, mas igualmente teimoso na afirmação e consolidação na região que serve. O contexto de aparecimento do DIÁRIO AS BEIRAS, recordemo-lo, foi o da existência de um quase monopólio informativo, significando, na época, o aparecimento deste jornal como que uma ‘lança em África’, contra tudo o que seria expectável. Temos o privilégio, com alguns outros colegas de profissão, de termos estado no nascimento deste jornal e de acompanhar também a data de chegada à maioridade. Temos igualmente o privilégio de a nossa Administração ter estado na origem deste projeto, o que é um aval, só por si, de continuidade desta marca de diferença. As transformações recentes no modelo gráfico e no formato de comunicação exemplificam isso de forma clara. E podemos, por isso, afirmar que a matriz que sempre identificou e afirmou este jornal se mantém — a de uma irreverência, a de uma afirmação diferente e fresca sobre a realidade e circunstância que nos envolve. E, nessa medida, o DIÁRIO AS BEIRAS continua a ser uma marca informativa de referência, credível e diferente, no contexto informativo regional e nacional. Esse foi e mantém-se o nosso objetivo: fornecer aos nossos leitores, de um modo moderno e eficaz, aquilo que
DIRECTOR-ADJUNTO Soares Rebelo
REDACÇÃO: Tel.: 239 980 280 • Fax: 239 983 574 • email: beirastexto@asbeiras.pt
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07-02-2012 23:07:47
14-03-2012 19:44:29
DIÁRIO VEZ COM ENERGIA ERA UMA
UM
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QUE,
TANTA
DE
ENERGIA,
CONTAMINOU REGIÃO... CONTAMINOU
UM
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PAÍS
SINERGIAE ENERGIAS RENOVÁVEIS 35671
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PARABÉNS AO DIÁRIO AS BEIRAS 808 203 542 **POR PORVENTURA VENTURATERÃO TERÃODÚVIDAS DÚVIDASEM EMRELAÇÃO RELAÇÃOAO AOABACATE... ABACATE...POIS POISBEM, BEM,TAL TALCOMO COMOOODIÁRIO DIÁRIOAS ASBEIRAS, BEIRAS,OOABACATE ABACATEÉÉUM UMFRUTO FRUTOCHEIO CHEIODE DEENERGIA!! ENERGIA!!
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Pescas sem estaleiros 111 De Espinho a Peniche, as pescas têm tido um papel fundamental na economia do Centro. Mas os últimos anos, em particular, a última década, não têm sido fáceis com a morte “lenta” dos estaleiros (na Figueira) ou da frota dos bacalhoeiros (Aveiro).
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Portos de Aveiro e Figueira crescem 111 Os investimentos concretizados nos principais portos do Litoral Centro nos últimos anos colocaram as duas estruturas ao nível das melhores do país e mais perto das europeias. Unidos por uma mesma administração e com os olhos postos bem longe de casa... os portos de Aveiro e da Figueira da Foz têm vindo a bater recordes.
agricultura & pescas Regadio altera a Cova da Beira 1 1 1 O Regadio da Cova da Beira, iniciou-se no fim dos anos 70, na Barragem da Meimoa, tendo recebido um impulso decisivo com António Guterres. Proporcionou aos agricultores da Cova da Beira a possibilidade de melhorarem a agricultura, que era, fundamentalmente, de sequeiro, podendo alterá-la para uma produção de base em hortícolas, frutícolas. A sua conclusão veio contrariar a tendência de desertificação, pois permite que a água chegue aos concelhos da Covilhã e Fundão. E a sua capacidade de resposta já está a ser posta à prova com a seca que se vive atualmente.
Obra Hidroagrícola do Baixo Mondego 111 A Obra Hidroagrícola do Baixo Mondego começou há mais de quatro décadas e ainda continua em fase de construção. Com a finalidade de efetuar a regularização fluvial, a defesa contra cheias, o enxugo, a rega e o emparcelamento, a obra beneficia 12.538 hectares, do Vale do Baixo Mondego, com um desenvolvimento ao longo do rio e parte das linhas de água secundárias de Cernache, Ega, Arunca e Pranto, nos concelhos de Coimbra, Condeixa, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho e Soure. Estes 18 anos ficam marcados, mais por promessas, do que por obra.
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1 Regadio dá oportunidade à Cova da Beira 2 Adiar a obra hidroagrícola prejudica Baixo Mondego 3 Porto de Aveiro bate recordes 4 Vinhos no mundo 5 Jaime Silva levou agricultores à rua
Terra e mar de mãos dadas nos problemas 111 A região Centro é, por natureza, uma zona fundamentalmente agrícola onde o mar exerceu ao longo dos séculos uma apetência para novos voos. A existência de vales alimentados pelos rios Mondego, Lis, Zêzere ou Vouga fizeram dela, ao longo dos anos, uma região produtora. O arroz, o milho, a batata, as hortícolas, o leite, o vinho, o queijo, a fruta, o azeite ou a carne foram – e continuam a ser – alguns dos setores mais significativos, e, talvez por isso, também os mais afetados pelas sucessivas políticas agrícolas, postas em curso ao longo dos anos. Nos últimos 18 anos, Portugal foi pago para arrancar vinhas e olivais, para abandonar produções tradicionais como os cereais, o leite ou a carne. O Centro ressentiu-se. As importações aumentaram. Era o preço da Europa. Mas, por outro lado, também foi obrigado a saber aproveitar essas mesmas regras, investindo na modernização e na capacidade produtiva que abria as portas à exportação. Os vinhos são disso um bom exemplo. Mas outros começam a dar sinais importantes de recuperação. O azeite, as hortícolas, as frutas, sem dúvida. Mas muitas outras questões abanaram o sistema produtivo desta vasta região. Se as regras eram iguais para todos... nem sempre os benefícios acompanhavam essa igualdade, quando comparados com os congéneres europeus. O arroz ou o leite foram disso a prova. E, ano após ano, os agricultores foram saindo à rua em protesto contra as medidas que “eram aceites sem negociação pelos governantes” portugueses. Leite deitado ao rio, tratores a bloquearem estradas e cidades, arroz oferecido às portas
das grandes superfícies. No Centro, o Baixo Mondego liderou vezes sem conta, os protestos contra as PAC’s e os sucessivos ministros. Situações que correm o risco de se repetir. É que a reforma da PAC, em curso, pode por em causa uma boa parte do desenvolvimento da região. As novas regras colocam, por exemplo, os regadios em desvantagem a favor das grandes extensões de sequeiro que não existem no Centro. Consciente de que todos os sistemas de produção baseados nos principais setores têm problemas estruturais que têm impedido a consolidação da sua capacidade competitiva, o Centro assitiu a uma significativa diminuição da componente social, com menos pessoas e famílias ligadas à agricultura. Mas não se pode falar de agricultura sem referir as pescas. E, embora se trate de um setor que se debate, igualmente, com problemas graves, há a realçar a existência de dois portos (Aveiro e Figueira da Foz) com condições únicas de crescimento e afirmação. E é isso que tem acontecido nestes últimos anos, refletido num aumento do tráfego e num aumento progressivo do grau de diversificação dos produtos transportados. Enquanto plataformas logísticas, os dois portos possibilitam ao setor industrial aumentar, entre outras coisas, a competitividade. Beneficiando de uma excelente localização e de boas infraestruturas, os dois portos do Centro começam a ser capazes de competir, designadamente com os portos do norte de Espanha. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
com mágoa que faço um balanço negativo destes 18 anos de agricultura na região Centro e em todos os setores. Seja, na produção de arroz, milho, hortícolas e batata. Seja na produção do leite. Mas tal sentimento não se deve à falta de capacidade de trabalho dos nossos agricultores. Mas sim, pelos constantes ataques de que foram vítimas, muito em especial, na última década. Toda a gente gosta de falar dos milhões que a PAC meteu em Portugal. Mas ninguém tem coragem para reconhecer que esse dinheiro não reverteu diretamente para os agricultores que continuaram a investir nas suas atividades, aceitando os desafios da qualidade e procurando responder às exigências ambientais mesmo diminuindo a produção unitária. Os baixos preços aos consumidores adevêm dos baixos preços pagos à produção ficando a grande fatia na indústria e distribuição. Não se pode pensar que a agricultura resolve todas as coisas e que será a panaceia para todos os problemas com que se debate a região e o país. Mas, sem dúvida, que só um regresso organizado e justamente apoiado pelas entidades competentes, poderá criar condições para que a região Centro e, de forma global, o país, consiga ultrapassar as dificuldades em que se encontra. Para quem vive de perto as dificuldades dos agricultores desta região que tem tudo para ser altamente produtiva, lamento as questões europeias e climatéricas que contribuiram - e contribuem - para a destruição deste setor. E mais lamento, ainda, um tsunami chamado Jaime Silva cuja inoperância iremos pagar por muitos anos. Quanto à nova reforma da PAC, é mais um atentado que pode pôr em causa uma boa parte do desenvolvimento da região. Carlos Laranjeira, presidente da Associação de Agricultores do Vale do Mondego
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6659 _MDS_Anœncio Teatro_22,6 x 31,54_a.pdf
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Nós na MDS sabemos o valor da parceria. Sabemos a importância de se sentir em segurança antes daquela decisão, antes daquele primeiro passo determinante. É por isso que estamos diariamente comprometidos com o desenvolvimento de soluções e serviços inovadores, para que tanto na sua vida como nos seus negócios se sinta sempre em segurança para avançar.
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Protestos contra o aterro em Taveiro 111 Na região Centro, o ambiente tem andado de mãos dadas com a contestação popular. O ano de 1996 fica marcado pelos fortes protestos contra a construção de uma segunda célula do aterro sanitário em Taveiro, junto à antiga lixeira, na Cegonheira. Organizando-se em piquetes junto à lixeira, dia e noite, os populares bloquearam o despejo de resíduos, incluindo as quatro toneladas produzidas na Queima das Fitas. A Câmara de Coimbra suspendeu a recolha de lixo, que se amontoou pela cidade, e a situação só foi ultrapassada com a intervenção de uma força especial da GNR, com cerca de uma centena de homens, que dispersou os populares. Serenada a contestação popular, as obras avançaram. Contestação houve também, mais recentemente, com a construção do moderno centro integrado de tratamento de resíduos sólidos urbanos em Vil Matos, Coimbra.
ambiente Avanço marcante não esconde problemas eternos 111 Apesar dos frequentes protestos, a verdade é que os últimos 18 anos ficam marcados por extraordinários avanços, em várias áreas do ambiente, e por uma maior consciencialização coletiva sobre a necessidade de defesa do ambiente, da floresta e sobretudo da água, um bem cada vez mais escasso e precioso. Em Portugal, assiste-se a uma enorme evolução na cobertura das redes de abastecimento de água e de saneamento e o tratamento dos lixos passa por uma evolução quase sem precedentes. Em 2002 é selada a última lixeira a céu aberto, que ainda subsistia em Évora. Para chegar a esse momento foram necessários 935 milhões de euros e cinco anos a construir modernos aterros sanitários. Mas há problemas que persistem, como por exemplo a erosão da orla costeira, que tem na costa da região Centro alguns dos casos mais graves do país: a poluição do ar, nos centros urbanos e zonas industriais, e da água – não param as descargas criminosas de efluentes com origem nas suiniculturas no rio Lis –; os incêndios, que continuam a ser uma chaga dos meses de verão. Mais recentemente muito se tem falado também nas alterações climáticas. Os efeitos são irreversíveis, embora os governos do mundo tardem em chegar a acordo quanto às medidas necessárias. De resto, 2012 começa com um cenário de seca dos mais graves de sempre em Portugal.
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1 2 Protestos contra a coincineração na cimenteira de Souselas 3 Incêndios continuam a marcar o verão 4 Mar avança e recua na Figueira da Foz
A outra queima que lixou Coimbra 111 A discussão sobre a coincineração e o destino dos lixos atravessa praticamente os últimos 18 anos. Primeiro, começa a falar-se com desconfiança da coincineração dos resíduos industriais perigosos e da possibilidade de serem usados, como combustível, nos fornos da cimenteira de Souselas. Até que, a poucos dias do fim de 1998, Elisa Ferreira, então ministra do Ambiente, anuncia que a coincineração dos lixos industriais será mesmo feita na cimenteira do concelho de Coimbra e em Maceira (Leiria). Perante o anúncio, a população de Coimbra e de Souselas desencadeia uma luta contra a decisão do Governo, que se prolonga pelos anos seguintes, com manifestações, reuniões, abaixo-assinados e muitas críticas ao poder local e central. O recado era sempre o mesmo – “Não lixem Coimbra” –, palavras inscritas na faixa que a Académica leva, nesse ano, ao jogo no estádio da Luz. Mas a contestação – que se generaliza às populações, aos cientistas, aos ambientalistas e, naturalmente, ganha também aliados políticos – não é suficiente para parar o processo. O ano que se segue, 1999, fica inevitavelmente marcado por esta luta. Logo em janeiro, a cidade assiste a um dos maiores protestos contra a queima de lixos industriais perigosos em Souselas: o BuziNÃO noturno, a 27 de janeiro, reuniu milhares e o autocolante “Lixo tóxico – Não. Obrigado”, distribuído pelo DIÁRIO AS BEIRAS, foi dos símbolos mais procurados pelos manifestantes. Perante a reação, o governo resguarda-se durante alguns meses. Mas no final do ano, o novo ministro do Ambiente, José Sócrates, retoma o tema, tornando-se, já
na altura, o alvo preferido das críticas das entidades que contestavam a coincineração. Entretanto, a cimenteira de Souselas aguardava ainda a instalação do prometido filtro de mangas nas chaminés – que nunca tivera –, para minimizar a libertação de fumos e poeiras e os efeitos nefastos da poluição na saúde da população. Para dar corpo à luta nasce a Associação de Defesa do Ambiente de Souselas (ADAS). Por seu turno, procurando conferir garantias técnicas ao processo, o Governo cria a Comissão Científica Independente, que em meados de 2000 dá “luz verde” à coincineração, e o Grupo de Trabalho Médico, que deveria estudar o estado de saúde dos residentes em Souselas. O aval da Comissão Científica, bem como decisões de tribunais, dá força ao governo e esmorece a luta. Em 2001 iniciam-se os testes de coincineração na cimenteira. A partir daí o silêncio impera: a queima de resíduos industriais perigosos parece ter avançado, perante a quase apatia da cidade, mas os sucessivos governos ignoraram o direito de informação da população. Um “modus operandi” que deitou a perder os poucos aspetos positivos que poderiam ter rodeado o processo, que provocou um dos mais amplos debates sobre o ambiente e o destino dos lixos: a prometida transparência do processo de coincineração, nomeadamente através de uma comissão de acompanhamento, esfumou-se; a consciencialização ambiental ficou a perder; o estudo epidemiológico sobre a saúde dos residentes de Souselas não passou de uma promessa. Dora Loureiro dora.loureiro@asbeiras.pt
uando se fala de Coimbra e ambiente vem logo à lembrança a coincineração dos resíduos industriais perigosos. Uma luta que provocou um verdadeiro sismo a nível nacional sobre a poluição ambiental e os seus efeitos na saúde. Durante muito tempo debateu-se se a emissão de poluentes na queima dos resíduos teria consequências negativas na saúde. Houve quem dissesse que sim, mas houve quem defendesse o contrário. Em termos práticos quaisquer emissões negativas não têm efeito imediato, levando anos e anos, em combinação ou não com outros fatores de risco, a manifestar-se. Neste processo houve interesses de natureza económica, mas também de natureza política, uma forma do poder central se impor à cidade e à região. Conseguiram? Não totalmente, porque se demonstrou que, afinal, apenas quinze a vinte por cento dos resíduos devem ser incinerados. E os restantes, a grande maioria? Esses são hoje passíveis de tratamento adequado e de reciclagem, o que é uma mais-valia para o país ao desenvolver novas indústrias na área do ambiente. Entretanto o problema da coincineração politizou-se. Os governantes de então foram legitimados a usar esta prática com a conivência dos eleitores de Coimbra. Em seguida judiciaram a questão. São conhecidos os episódios na justiça, contra o processo de queima nas primeiras instâncias e a favor nas mais altas. Respeito a vontade política e acato as decisões judiciais mas não sou obrigado a concordar com as mesmas. E agora? Andam a queimar? Parece que sim. A queimar o quê? Não sei. E quanto? Não sei. E quanto à vigilância da saúde das populações? Está a ser cumprida conforme prometeram? Não sei. Não seria altura de saber as respostas? Eu aguardo-as. Espero que o novo governo cumpra as promessas que herdou. Se não o fizer, então, pouco mais valerá do que os “outros”, os que impuseram as “regras”! Massano Cardoso, médico
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O fim dos dinossauros 111 A lei de limitação de mandatos de detentores de cargos autárquicos, aprovada ainda no último governo socialista, aplica-se a presidentes de câmara e de junta de freguesia e reduz a três o número de mandatos sucessivos autorizados. Prevenir possíveis cenários de corrupção, dir-se-á. No distrito de Coimbra, os autarcas de Coimbra e Lousã abandonaram a tempo, mas em Condeixa, Miranda do Corvo, Montemor-oVelho, Soure, Tábua e Poiares vai mesmo haver mudanças.
autarquias As candidaturas independentes 111 Autorizadas já no novo milénio, logo introduziram perturbações na lógica política local, com interferência direta, por exemplo, em municípios como Arganil, Figueira da Foz e Oliveira do Hospital. Em Coimbra, por contra, a candidatura independente pouco interferiu no resultado.
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As autarquias portuguesas na encruzilhada da mudança 111 O Poder Local Democrático é uma das mais importantes e consistentes “conquistas” do novo regime. Sem beliscar a secular tradição municipalista, o país soube, em escassos anos, construir um edif ício de gestão de proximidade assente na legitimação do voto popular que, seguramente, nem os mais otimistas ousariam antever. Assim, 20 anos decorridos após o 25 de Abril, as autarquias portuguesas eram, em 1994, um espaço democrático consolidado. Eram, ao mesmo tempo, o verdadeiro motor do desenvolvimento local e regional de um país já bastante desequilibrado e cada vez mais centralizado. A essência do poder local são os municípios e as freguesias. Não obstante, a administração autárquica portuguesa integra outras formas de organização, todas elas importantes: as associações de municípios e as áreas metropolitanas e, noutro plano, os serviços municipalizados e as empresas municipais e intermunicipais. Ainda assim, faltava à arquitetura autárquica um quadro legal moderno e eficiente que sustentasse, a um
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rantir ao PSD, a sós ou coligado com o CDS, um amplo conjunto de vitórias um pouco por todo o país. Foi o que aconteceu no distrito de Coimbra, onde a direita passou a liderar 11 das 17 câmaras municipais, quando o PS chegara a dominar, na década anterior, autarquias improváveis como Oliveira do Hospital, Cantanhede, Arganil ou Miranda do Corvo. Não estranhou, pois, a mudança de cor do presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, que desde então é do PSD. Com o novo século, as autarquias viveram e vivem novos e árduos desafios. Desde logo, a incorporação de novas formas de participação dos cidadãos – as candidaturas independentes, que já provocaram algumas surpresas. Depois, a necessidade de uma reforma administrativa profunda, que os últimos anos aceleraram e que o programa de assistência financeira assinado com a troika tornou irreversível. Paulo Marques paulo.marques@asbeiras.pt
1935 - 2012 anos ao Serviço dos Bancários 35640
S INDICATO DOS B ANCÁRIOS DO C ENTRO
tempo, as crescentes e diferenciadas necessidades de financiamento e a panóplia de atribuições e competências institucionais. Desta forma, foi necessário aperfeiçoar os instrumentos legais para uma justa e equilibrada repartição dos recursos públicos, o que levou a que as autarquias locais pudessem dispor de receitas próprias, mas também receitas dos impostos do Estado. Nasceu, assim, em 1998, a nova Lei das Finanças Locais que enquadra os diversos fundos, a saber: Fundo Geral Municipal (FGM), do Fundo de Base Municipal (FBM), do Fundo de Coesão Municipal (FCM) e do Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF). No ano seguinte, em 1999, outra relevante medida seria tomada, no sentido de enquadrar a transferência de atribuições e competências para as autarquias locais, nomeadamente nos domínios do planeamento, da gestão, do investimento e do licenciamento. No plano político, entretanto, estava em curso uma profunda mudança, que, no final de 2001, haveria de ga-
Sindicato dos Bancários do Centro
SAMS
Associação Sócio-Profissional que privilegia um sindicalismo democrático e de proposição e a negociação coletiva, com vista à defesa dos valores coletivos da igualdade, liberdade e solidariedade.
Uma organização privada de saúde integrada que assegura aos seus beneficiários a proteção e assistência na doença, na maternidade, no internamento em lar de idosos, no apoio domiciliário e noutras situações afins de caráter social. Av. Fernão de Magalhães, 476 Apartado 404 – 3001-958 COIMBRA Telef.: 239 854 880 – Fax: 239 854 889 VISITE:
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1 ANMP, a sede do Poder Local 2 Ato eleitoral 3 Sede da empresa municipal Águas de Coimbra
O desafio da reforma administrativa 111 O insuspeito socialista António Costa diz que esta é verdadeiramente a única reforma a sério que este governo tem em curso. O objetivo é reorganizar o território, reduzindo o número de freguesias, estimulando a fusão de municípios e potenciando a transferência progressiva de competências e recursos, financeiros e humanos, para as comunidades intermunicipais ou para as áreas metropolitanas. O desiderato, refira-se, não tem estado isento de problemas e de críticas. É certo que, após a apresentação do Documento Verde, a 26 de setembro, só agora se entrou no processo legislativo, mas ainda há que contar com as assembleias municipais, a quem é pedida uma palavra, que já se percebeu que não vai ser favorável ou, sequer, construtiva, na maioria dos casos.
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omeço este texto para felicitar o DIÁRIO AS BEIRAS, na pessoa do seu ilustre director, pela passagem de mais um aniversário, bem como a toda equipa redactorial deste jornal que tem contribuído, decisivamente, para uma maior visibilidade da região centro do país. Como todos podemos constatar, Portugal atravessa momentos difíceis, de grande complexidade, que têm repercussões económicas, financeiras, políticas e sociais profundas, e que muito nos preocupam.Estes tempos de dificuldade e, até, de carestia de vida para muitos, levam-me a dirigir uma palavra de solidariedade, de proximidade, uma palavra de alento e de ânimo. O Poder Local é o nível de poder mais próximo dos cidadãos. Apenas quem conhece e, porventura, partilha os problemas com as populações tem capacidade efectiva para os resolver. Não é preciso ser-se uma pessoa particularmente inteligente, visionária ou informada para compreender que os problemas que afectam as populações, as comunidades ou os bairros não são eficazmente resolvidos por quem se
encontra longe, a quilómetros de distância, distante geograficamente mas também distante da realidade. É a pronta capacidade de agir e resolver os problemas dos cidadãos que permitem ao Poder Local constituir-se como um dos principais bastiões do desenvolvimento. Importa referir que com menos de 15% dos dinheiros públicos, os Municípios são directamente responsáveis por mais de 50% de todo o investimento público realizado no nosso país! Não há Municípios de primeira ou segunda categorias; não há uma hierarquia da importância dos Municípios. E essa distinção não existe porque não pode existir, como também não podem existir portugueses de primeira ou portugueses de segunda. Há muito por fazer, é verdade, mas sem um Poder Local próximo das pessoas, dotado de recursos financeiros, que permitam investir nas pessoas e no seu potencial, inclinaremos o país ainda mais em direcção ao mar. Fernando Ruas, Presidente da ANMP e da Câmara Municipal de Viseu
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Supercomputador Milipeia 111 Em 2006, o Centro de Física Computacional de Coimbra apresentava o supercomputador Milipeia, o mais poderoso e rápido instrumento de cálculo do país. Com 528 processadores, o equipamento da Universidade de Coimbra (UC) “abria-se” aos cientistas portugueses para que pudessem efetuar cálculos em áreas como a f ísica de partículas e nu-
ciências & tecnologia
A (r)evolução científica na região 111 O Instituto Pedro Nunes (IPN) é, talvez, o melhor exemplo de que muito mudou na área da investigação científica. Se em 1994, o IPN dava ainda os primeiros passos, hoje tem aquela que, em 2010, conquistou o primeiro lugar mundial entre as incubadoras de base tecnológica, concorrendo diretamente com outras 50. Coimbra cresceu, evoluiu, apostou em empresas suportadas no conhecimento e na inovação. Em 1998, três estudantes de doutoramento da Universidade de Coimbra criavam a Critical Software. Hoje, a empresa tem parcerias com a Nasa e com a Agência Espacial Europeia e, recentemente (no passado mês de fevereiro), firmou um acordo com a China Aerospace Science and Technology Corporation. Em 2001, a farmacêutica Bluepharma adquiriu a Bayer de Coimbra. Especializou-se na fabricação de genéricos e patentes de medicamentos. Quatro anos mais tarde nasce, em Cantanhede, o Biocant que se dedica em exclusivo à biotecnologia e permite a consolidação de um conjunto de empresas e institui-
ções de I&D de excelência na região Centro de Portugal. Através de um arrojado investimento por parte da Câmara Municipal de Cantanhede e do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, foi possível estabelecer uma estratégia de desenvolvimento que promove o empreendedorismo e o crescimento económico. A inauguração da segunda fase do Biocant – Centro de Inovação em Biotecnologia, por José Sócrates, ocorre em 2010. A evolução científica tem sido visível nos últimos 18 anos, com a criação de vários centros de investigação e equipamentos. Já este ano, a Universidade de Coimbra dá provas desse esforço com o lançamento no mercado do primeiro fármaco com origem numa universidade, designado FDG (Fluodesoxiglucose[18f ]), usado nos exames PET (Tomografia por Emissão de Positrões) para o diagnóstico de doenças oncológicas. Mais estarão para vir.
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Patrícia Cruz Almeida patricia.almeida@asbeiras.pt
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clear, astrof ísica, geof ísica, bioquímica e biomedicina. Em 2010, a UC anunciava a instalação de um novo supercomputador, 20 vezes mais potente que o Milipeia, cujos pedidos de utilização para cálculo científico ultrapassavam, na época, o dobro da capacidade instalada.
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Coimbra iParque 111 Em 2006 era constituído um núcleo de competências para gerir o projeto do iParque, uma área de 30+70 hectares (duas fases) em Antanhol, vocacionada para receber empresas integradas em quatro clusters fundamentais: ciências da vida e da saúde, biotecnologia, telecomunicações, multimédia e novas tecnologias. Esta deverá ser uma obra emblemática da segunda década do milénio.
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Centro de Neurociências 111 O Centro de Neurociências e Biologia Celular (fundado em 1990) foi o primeiro laboratório associado português, e é parte da rede Europeia de Institutos de Neurociências. Está igualmente envolvido em colaborações entre o governo português e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Harvard Medical School (HMS). As colaborações internacionais com instituições de topo de todo o mundo são uma das características da investigação realizada no CNC.
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os 18 anos que conta o jornal DIÁRIO As BeIRAs, a ciência e a tecnologia conheceram um enorme desenvolvimento na região Centro, acompanhando idêntica expansão no país. em 1995, o jornal, então “andante” (só com um ano), noticiava o aparecimento do Ministério para a Ciência e Tecnologia e, no ano seguinte, já “falante”, apregoava o surgimento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Vários centros de investigação e equipamentos foram desde então reconhecidos ou criados de raiz. só para dar dois exemplos regionais no topo nacional, o Centro de Neurociências e Biologia Celular tornou-se, em Coimbra, no ano 2000, o primeiro laboratório associado, e, em 2006, foi inaugurado na Universidade de Coimbra o maior supercomputador português, a Milipeia. À volta da antiga Universidade foram surgindo empresas de base científico-tecnológica: em 1998 arrancou a partir do Instituto
Pedro Nunes a Critical software, que se espalhou pelo mundo, e em 2005 nasceu em Cantanhede o Biocant, o primeiro parque nacional de biotecnologia. Por sua vez, a cultura científica conheceu também um novo marco com a inauguração do Museu da Ciência da Universidade, em 2006. em Aveiro e na Covilhã, ligado às universidades locais, o crescimento da ciência também foi muito nítido. A ligação ao mundo da economia foi favorecida em Aveiro pela maior pujança industrial da região, mas na Covilhã também se verificou. Foi em Aveiro que nasceu o sapo em 1995. A cultura científica foi ajudada pela Fábrica Ciência Viva em Aveiro, e pelo Museu de Lanifícios na Covilhã. A ciência, em vários sítios das Beiras, está viva e recomenda-se! Carlos Fiolhais, professor da Universidade de Coimbra
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1 Biocant 2 iParque 3 Instituto Pedro Nunes 4 Universidade de Coimbra lança o primeiro radiofármaco
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Percursos marcantes na grande história das artes
Uma cidade entre a prática e a utopia
111 O teatro assume-se, em Coimbra, com um caminho que marcou definitivamente a história da cultura em Portugal. Basta recuar à formação e percurso dos seus dois grupos de teatro universitário – o TEUC, desde 1938, e o CITAC, desde 1954 –, mas que prosseguiu depois em inúmeros outros projetos, amadores e profissionais, de que há a destacar aqui,
111 São velhas as questões em Coimbra. Velhas de séculos algumas e alimentadas, tantas vezes, por uns quantos dos mais estimulantes pensadores portugueses. Já a questão “cultural” não tem tanto de velha, nem tão pouco tem alimentado grandes rasgos literários. Mas tem servido para, ciclicamente, se degladiarem argumentos e posições. Enquanto isso, os que sempre trabalharam continuam a fazê-lo, com mais ou menos apoios, com mais ou menos entraves, com mais ou menos condições. A estes, juntaram-se outros. E, em conjunto, nos palcos da música, do teatro, das artes plásticas e visuais, da performance, da intervenção urbana, do património, têm feito, nas quase duas últimas décadas, alguma da vanguarda e muita da dinâmica cultural portuguesa. É bom dizê-lo, porque, ao arrepio da opinião de uns quantos, feita muitas vezes em cima de nada, em Coimbra – e no Centro [em Tondela, na Covilhã, na Guarda, em Viseu] – , fazem-se coisas, há coisas a acontecer. O que não há, muitas vezes, é gente disposta a sair de casa e “arriscar” uma peça [quase sempre a um
hoje, O Teatrão. Tão só pela razão simples de coincidir na data da criação, com a da publicação do DIÁRIO AS BEIRAS, em 1994, há exatamente 18 anos, pela mão de dois grandes homens do teatro e da cultura de Coimbra e da sua região: Manuel Guerra e Deolindo Pessoa. Mas Coimbra é pródiga, tem sido sempre, em projetos marcantes e inovadores na área das artes: dos Encontros de Fotografia/CAV ao Círculo de Artes Plásticas, passando pelos mais recentes como a Arte à Parte, a Casa da Esquina ou o Fila K Cineclube.
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Lídia Pereira lidia.pereira@asbeiras.pt 34972
cultura
preço mais acessível que o bilhete do filme regado a coca-cola num qualquer centro comercial] de teatro – a Bonifrates, A Escola da Noite, O Teatrão, a Marionet, a Encerrado para Obras, a Camaleão – ou um concerto – das possibilidades diversas de audição do fado de Coimbra, à música nova que de cá “saiu”: dos Belle Chase de JP Simões aos novíssimos Anaquim, sem esquecer Paulo Furtado – também no seu alter-ego Legendary Tiger Man – e nos agora regressados Wraygunn, Sean Riley ou os magníficos a Jigsaw. E, depois, como noutras áreas, o que não há de todo é a atenção mediática que, cada vez mais, faz “acontecer”. Mas essa, a atenção mediática reparte a sorte com a dos poderes públicos que, a jusante e a montante da crise, continuam a decidir investimentos estruturantes entre as duas grandes áreas metropolitanas, ao redor das quais o país vai secando, esmorecendo no esvaziamento agora reforçado, às cegas, pela ditadura do défice.
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izeram-se de muitos pontos fortes e de uns quantos mais fracos os últimos 18 anos de cultura em Coimbra. E, contra a opinião de muitos, para mim, o momento mais alto viveu-se na Capital da Cultura 2003, antecedida pela Capital do Teatro, em 1992, que esteve na origem da Escola da Noite. Depois, há uma série de acontecimentos fundamentais: o renascimento do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha; a centralidade que as artes vão progressivamente ganhando na Universidade de Coimbra (UC) – a licenciatura em Estudos Artísticos e o Colégio das Artes, com o doutoramento em Arte Contemporânea e a galeria de exposições; o Festival das Artes. E o Teatrão na Oficina Municipal do Teatro, a qualidade em que continua a apostar a Escola da Noite, agora no Teatro da Cerca; a exigência com que o CAV continua a trabalhar; a saída do CAPC de uma certa fase de “clandestinidade”; o Conservatório de Música de Coimbra nas suas novas instalações; a sobrevivência e renascimento do TAGV; a recuperação da Casa da Escrita, da Casa das
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1 “La syncope du 7”, abertura Capital da Cultura 2003 2 JP Simões 3 “Fios e labirintos”, O Teatrão 4 “Noite de amores efémeros”, A Escola da Noite 5 Antigos Orfeonistas da UC 6 Orquestra Clássica do Centro
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Caldeiras e do Museu da Ciência da UC, todos com assinatura de João Mendes Ribeiro. E a mudança de atitude no pelouro da cultura da autarquia, abissal, na disponibilidade para o diálogo. As mudanças trazidas pela vereadora Maria José Azevedo Santos permitem perceber a diferença entre sensibilidade e bom senso, por um lado, e presunção e ignorância enciclopédica por outro. Dos pontos fracos, destacar a incapacidade do anterior executivo aproveitar a dinâmica criada pela Capital da Cultura 2003, que levou ao falhanço da Capital Europeia da Cultura. A ausência de ideias e cultura que grassa na direção-geral da AAC, rendida ao monopólio da cerveja [valha-nos a RUC, TEUC, CITAC, a Via Latina, a Cabra]. Ainda assim, o balanço é, francamente, positivo. O que falta a Coimbra é ganhar visibilidade exterior e com ela credibilidade e o respeito do país. Abílio Hernandez Cardoso Professor da Universidade de Coimbra
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Fogo apagou história da Naval 111 Foi esta a manchete do DIÁRIO AS BEIRAS no dia 5 de julho de 1997. No dia anterior, um incêndio deflagrou na antiga sede da Naval, reduzindo a cinzas o enorme espólio de uma instituição fundada a 1 de maio de 1893. O edif ício antigo, com muita madeira e recheio inflamável tornaram difícil a atuação dos bombeiros.
Pista nasce em Montemor 111 No meio dos campos do Mondego, um braço morto do rio estendia-se com o único propósito de ajudar à agricultura. Em 1997, arranca o projeto que fez nascer a pista olímpica que Portugal precisava e que veio a ser um grande polo dinamizador do desporto (e não só) na região.
desporto Meninas da Agrária são campeãs 111 A época 2004/2005 marca o início de um ciclo. Nos campos da Escola Superior Agrária, em S. Martinho, o esforço e a dedicação de muitos amantes do râguebi acabam de dar os primeiros frutos. A equipa feminina da Agrária consegue o primeiro título da sua história, lançando bases para um futuro sustentado. Na época seguinte, 2005/2006, volta a levantar o maior troféu da época e, em 2006/2007, leva para casa a Taça de Portugal. Após um interregno de seis anos, com hegemonia do Benfica, interrompido apenas pela vitória do Técnico em 2009/2010, o ano de 2012 fica novamente para a história do râguebi de Coimbra com a reconquista do título para a Escola Agrária. Também no râguebi de sevens as “charruas” foram ganhando importância e são, atualmente, campeãs nacionais.
AAC rainha no desporto universitário 111 Nem só no desporto profissional se tem conseguido feitos assinaláveis. O desporto universitário tem sofrido um crescimento assinalável e a Associação Académica de Coimbra (AAC), em representação da Universidade de Coimbra, foi eleita em 2010 e 2011 como a melhor da Europa a formar desportistas.
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1 Râguebi da Académica em 1996/1997 2 Olivais campeão nacional feminino em 1997/1998 3 Em 2002, a Briosa volta à 1.ª Divisão 4 Naval na meia-final da Taça de Portugal em 2002/2003 5 Inauguração, em 2003, do Estádio Cidade de Coimbra 6 Em 2012, a Académica volta a estar na final da Taça de Portugal
Tantos feitos que provam a maioridade 111 Muitos foram os êxitos dos últimos 18 anos. É impossível reunir quase duas décadas de medalheiros e palmarés de uma região num texto tão reduzido. No entanto, à passagem dos 18 anos, pode dizer-se que o desporto em Coimbra já tem “barba rija” e prepara-se para dar o salto para ficar entre os mais graúdos. O râguebi da Académica regressou este ano aos grandes palcos, com a presença no Jamor. A derrota frente ao Agronomia não foi o resultado que todos procuravam, mas ficou expressa a falta de experiência em grandes jogos da renovada equipa estudantil. Experiência era algo que não faltava à equipa que em 1996/1997 ganhou tudo o que havia para ganhar. Venceu o terceiro campeonato da sua história, a Supertaça-Festival 5 de Outubro, a Taça Primavera, a Taça de Portugal e ainda a Taça Ibérica, feito que nenhuma outra equipa portuguesa conseguiu. Na época seguinte, são as mulheres que fazem história. A equipa feminina de basquetebol do Olivais, treinada por Norberto Alves e com Cristina Viegas a capitã, conquista o campeonato nacional. Foi a primeira vez na história que a equipa olivanense conseguiu tal feito, numa época que só não foi perfeita porque a Taça de Portugal escapou na final. Depois de uma longa e penosa passagem pela Liga de Honra, a Briosa regressa ao principal escalão do futebol português em 2002. Um feito comemorado com pompa e circunstância, levando a Briosa de volta a um patamar de onde nunca mais saiu. É, talvez, a maior prova de maturidade. Um feito conseguido por Campos Coroa, continuado por João Moreno e José Eduardo
Simões. Esta temporada já se comemoram 10 anos seguidos na Liga. A época de 2002/2003 marca um momento inesquecível para a Naval. Ainda a militar na Liga de Honra, os figueirenses fizeram a surpresa na Taça de Portugal, com o golo de Costé a bastar à equipa então treinada por Álvaro Magalhães para afastar o Sporting nos quartos-de-final. A Naval chegava assim à meia-final pela primeira vez na sua história, mas seria eliminada pelo FC Porto de José Mourinho, vencedor da Liga, da Taça e da Taça UEFA. Em 2003 dá-se mais um momento importante para o desporto em Coimbra, neste caso, ao nível das infraestruturas. O Estádio Cidade de Coimbra, que nasceu no lugar do velhinho Calhabé, é inaugurado a 12 de setembro, seguido (dia 27) do concerto dos Rolling Stones. O jogo inaugural foi a 29 de outubro, com o Benfica como adversário. A Académica esteve a vencer por 1-0, com o defesa do Benfica, Argel, a marcar na própria baliza, mas acabou por perder por 3-1. O crescimento da Académica no panorama nacional tem sido sustentado e foram muitos os protagonistas a contribuir para a subida de rendimento. José Eduardo Simões tem mostrado pontaria certeira na escolha dos treinadores e por Coimbra têm passado nomes como Domingos Paciência, André Villas Boas ou Jorge Costa. Domingos leva a Académica ao 7.º lugar na época de 2008/2009, mas é Pedro Emanuel a conseguir um feito histórico: colocar a Briosa numa final da Taça de Portugal, que terá lugar no Jamor no próximo dia 20 de maio. Bruno Gonlçalves e José Armando Torres desporto@asbeiras.pt
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DIÁRIO AS BEIRAS convidou-me a dar a minha perspetiva sobre o desporto em Coimbra (cidade e distrito), entre 1994 e 2012. Tarefa nada fácil, limito-me a fazer mera “reflexão seletiva” e a apontar “fatos relevantes” que, a meu ver, contribuíram para alterar o desporto em Coimbra. Desde logo, aponto a criação da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física (FCDEF) como excelente fator de desenvolvimento do distrito e de toda a zona Centro, constituindo um marco histórico na formação de técnicos qualificados, que há muito era reclamado pelas gentes ligadas ao desporto. Por todo o distrito, apareceram novas instalações (piscinas, pavilhões, relvados, etc.) a necessitar de professores e técnicos para o desenvolvimento das atividades desportivas. Essa lacuna foi preenchida e, tempos volvidos, é indiscutível o magnífico trabalho da FCDEF e apoio que vem dando ao desporto. Ainda como fator positivo, saliente-se também o Centro de Alto Rendimento de Desportos Náuticos de Montemoro-Velho, magnífica estrutura que muito valorizou o Centro do país. Naturalmente que também, de vez em quando, aparecem “fatores negativos”, sem se entender muito bem porquê. Refiro-me a dois fatores concretos de lesa-Coimbra e do seu distrito. O primeiro “ataque” foi o encerramento do Centro de Medicina Desportiva do Centro, estrutura de bom nível, que muito contribuiu para o bem-estar e rendimento desportivo de milhares de jovens, ao mesmo tempo que também prejudicava clubes e associações. Mais tarde, muito tarde mesmo, foi reparado o erro e o centro desportivo voltou a Coimbra, mas sem a pujança de outrora. Depois, e por último, refiro a deslocalização do Instituto do Desporto, “transferido” à má fila de Coimbra para Aveiro apenas e só por motivos… políticos!
Carlos Portugal
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Rede UC foi criada em 2006 111 A Rede UC - Rede de Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra é uma iniciativa da Reitoria da Universidade de Coimbra. Criada em 2006, esta rede tem como objetivo promover o contacto entre a Universidade de Coimbra e todos os que por ela passaram. Atualmente, a Rede UC conta com mais de 25 mil antigos estudantes registados.
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111 Não é um mito dizer que “os portugueses continuam a seguir a rota das caravelas” mas já é um mito dizer que é o espírito aventureiro dos portugueses que os está a empurrar para o Mundo. Os últimos dados apontam para que, fora do país, sejam mais de cinco milhões os portugueses que emigraram em busca de uma vida melhor. E, perante a crise que tem marcado o país nos últimos anos, a tendência é para este número aumente de forma significativa. França, Alemanha, Suíça, Luxemburgo e Espanha continuam a ser a preferência dos portugueses, mas há quem olhe agora para novas paragens. Ou seja, a globalização económica deu origem a uma globalização laboral mundial. Brasil, África, Estados Unidos da América são alguns dos territórios apetecíveis para muitos dos portugueses. Este aumento de emigrantes tem levado a aumentar a diáspora portuguesa. Apesar de se encontrarem fora do seu território, a grande maioria não esquece o país de origem. A casa na terra natal e as frequentes viagens levam a que não se esqueçam de Portugal, talvez porque ainda pensem em regressar para aqui acabarem os seus dias. Um dos estudos sobre a diáspora portuguesa refere que 39 por cento dos nossos emigrantes são da região Norte e Centro. Muitos deles ainda tentaram, primeiro, a sua sorte em Lisboa, mas pouco tempo depois optaram por viajar para outras regiões do globo.
tem sido as universidades. E, principalmente, a Universidade de Coimbra. Se Aveiro e Covilhã já começam a dar mostras no outro lado da fronteira, Coimbra tem um passado de mais de 700 anos. Como tal, é a diáspora coimbrã que tem levado mais longe o nome da cidade e do próprio país. A sua importância é tal que um dos pilares da candidatura da cidade a Património Mundial da Unesco é a sua diáspora. A sua dimensão nacional e internacional é reforçada pela formação de elites para um espaço pluricontinental e pela importância da cidade como centro de produção e irradiação cultural. Se as Faculdades de Direito e Medicina são por excelência um dos polos difusores do saber conimbricense, a que se juntaram nos últimos anos as Ciências e as Letras, a Associação Académica de Coimbra, e mais concretamente a presidência da Direção-Geral, tem marcado nos últimos 18 anos a diáspora coimbrã. Muitos dos dirigentes que assumiram a liderança da maior associação estudantil portuguesa aproveitaram o cargo para outro tipo de voos profissionais e até políticos. As associações de antigos estudantes de Coimbra são o sinal dessa vitalidade. Lisboa, Braga, Porto, Guiné Bissau e cabo Verde são os locais onde é possível manter e fomentar os laços de solidariedade e camaradagem académica e promover e dignificar o bom nome e prestígio da Universidade de Coimbra.
DIÁRIO AS BEIRAS é um dos heróis da imprensa regional da minha Beira. E digo heróis porque são bem conhecidas as dificuldades da imprensa regional para sobreviver. Essas dificuldades têm-se agravado. A imprensa, toda ela, é cada vez mais universal. E a concorrer com ela estão outras fontes de informação - a imprensa nacional e internacional, a rádio, a televisão e a internet -que tornam cada vez mais problemática a possibilidade de a imprensa regional e local fazer ouvir a sua voz. E no entanto, a imprensa regional resiste. O objectivo dela - informar sobre o que se passa a nível não nacional e global - diz mais directamente respeito a quem a lê, do que a informação global ou mesmo nacional. Venho chamando a atenção para o facto de que, enquanto a realidade nacional e regional, vai ser cada vez mais afectada pelo fenómeno irreversível da globalização, a realidade local, pelo contrário, escapará a este fenómeno e sairá reforçada dele. O que bem se compreende. Quanto mais os órgãos de decisão se distanciarem da realidade a que as suas decisões aplicam, mais essa distância valorizará as decisões locais e mesmo regionais. A distãncia dificulta o conhecimento. A proximidade reforça-o. Penso, por isso, que a acentuação da globalização, sobretudo da que falta globalizar, continuará a reforçar as justas exigências do regional e local. Quem não perceber isto, não percebe, na sua plenitude, as consequências do próprio processo globalizador. O poder local, tal como a informação local, é o seu inverso. Não julguemos que pode ser fácil viver sem o tomar em conta. Felicito os que, nesta fase de transição para o global, resistem às exigências do local. Felicito, pois, o DIÁRIO AS BEIRAS e os que nele resistem a absolutizar a globalização. A informativa ou qualquer outra.
Ensino superior Importante em todo este movimento
António Alves antonio.alves@asbeiras.pt
António Almeida Santos, presidente honorário PS
Política e não só 111 Se a política tem sido uma das grandes montras da região, os últimos 18 anos tem mostrado que noutros setores há exemplos significativos da sua abrangência. Investigadores começam a ser reconhecidos a nível nacional e internacional, o que leva a que os polos de ensino sejam muito procurados por estrangeiros.
diáspora Importância do Erasmus 111 O programa de cooperação e mobilidade no âmbito do Ensino Superior Erasmus tem sido essencial na divulgação da região. Para além de acolher todos os anos milhares de estudantes vindos dos vários cantos do Mundo, muitos alunos portugueses têm tido oportunidade de viajar até instituições de ensino superior estrangeiras e, desta forma, divulgar a língua e cultura portuguesa.
Estrada para Lisboa sem retorno 111 Em 1991, o então primeiro-ministro Cavaco Silva veio a Condeixa inaugurar o nó que fechava a autoestrada Lisboa-Porto. Na altura, os geógrafos já sabiam como as distâncias também se medem em tempo e em custos. A partir de então, muitos conimbricenses, de origem ou de adoção, passaram a sabê-lo também. A atração das luzes da capital, associada ao crescente centralismo acrítico do país, levam a que muitos dos quadros profissionais que demandam Lisboa – políticos, mas também académicos e de muitas outras formações –acabem por não regressar. A tendência acelerou na segunda metade da década de 1990 e tornou-se um caminho de não retorno com o novo século. Nem a substituição da placa, na A1, de “Cidade Museu” para “Cidade do Conhecimento” mudou o cenário.
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1 Coimbra, Minas Gerais 2 Restaurante Coimbra, Newark 3 Real República de Coimbra, Lisboa 4 Restaurante Coimbra, Hannover 5 Restaurante Coimbra, Bruxelas 6 Académica une gerações
Continuamos a seguir a “rota das caravelas”
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MIL MILHÕES DE EUROS DE CRÉDITO BPI PARA EMPRESAS. O BPI criou uma linha de crédito para empresas, nas seguintes condições: Montante da linha: Mil milhões de Euros Finalidade: Financiamento da actividade de exploração e de investimento empresarial Destinatários: Têm acesso a esta linha de crédito empresas que actuem em Portugal, com rating BPI entre E1 e E6, numa escala de 10 Aprovação das operações: A aprovação das operações é efectuada nos termos habituais praticados pelo BPI Montante de cada operação (ou linha): Mínimo 250 mil Euros - Máximo 50 milhões Euros Modalidades: Englobam-se todas as modalidades de crédito, nomeadamente, crédito com plano, conta-corrente, leasing imobiliário e mobiliário, desconto de remessas de exportação, desconto comercial, factoring/confirming Prazo: Até 5 anos Reembolso: Em prestações trimestrais ou semestrais Prazo de carência: Até 18 meses Prazo de utilização: Até 31 de Dezembro de 2012 Taxa de Juro: Variável indexada à Euribor; Mínima Euribor a 3 meses + 3,75%* - Máxima Euribor a 6 meses + 5%* Periodicidade dos juros: Trimestral ou semestral Comissões: As normalmente praticadas pelo BPI podendo beneficiar de desconto no caso da empresa: Contratar o BPI Net Empresas, em módulo transaccional Domiciliar o pagamento dos salários dos seus Colaboradores no BPI Domiciliar pagamentos e cobranças nacionais ou relacionados com operações de estrangeiro no BPI Garantias e outras condições: As normalmente praticadas pelo BPI Visite-nos nos Centros de Empresas e Balcões BPI, consulte www.bancobpi.pt/empresas ou ligue 808 285 285 (atendimento personalizado, 24h por dia).
* Nas actuais condições, correspondem a taxa de juro mínima de 4,75% e máxima de 6,5%. TAE de 4,945%, taxa calculada para um exemplo de financiamento (mútuo) de € 1.000.000 a 5 anos, sem carência de capital, com reembolsos trimestrais constantes, tomando por base a indexação à Euribor (3 meses) de 1,057% de 13 de Fevereiro de 2012, arredondada à milésima, acrescida de spread de 3,75%, aplicável a Cliente com o melhor perfil de risco e com o maior nível de produtos contratados no BPI válidos para este efeito.
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Aumento de áreas empresariais 111 As áreas industriais de Cantanhede (Biotecnologias), Marinha Grande (moldes e plásticos), Covilhã (têxteis e vestuário) e Coimbra (Ciências da Vida), lançadas na primeira década do século XXI, são exemplos de sucesso. Mas espalhadas pela região temos áreas abandonadas ou com uma reduzida capacidade industrial.
economia Empreendedorismo em larga escala 111 A capacidade de iniciativa empresarial da região Centro constituiu uma referência, apesar de muito localizada em torno dos pólos tradicionais Marinha Grande-Leiria e Águeda-Aveiro. Coimbra e Cantanhede entraram nesta “guerra”, através do sucesso empresarial que está a ser a incubadora do Instituto Pedro Nunes (IPN) e do Biocant. Espera-se que, quando estiver a funcionar, o Coimbra iParque seja o espaço há muito ansiado pela cidade, já que acolherá empresas de alta tecnologia e inovação.
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Quadros comunitários ajudaram… mas pouco 111 Durante 18 anos, três quadros comunitários de apoio (o terceiro ainda em execução) deram uma forte ajuda à economia da região. Milhões de contos e biliões de euros que mudaram a face da região, mas o balanço é pouco positivo. Se alguns dos défices estruturais e reais necessidades foram colmatados, pode-se dizer que há males que persistem em continuar. Males esses que, numa altura de dificuldade económica, estão mais visíveis. No caso do 2.º quadro comunitário de apoio, e que durou de 1994 a 2000, o índice de investimento em toda a região foi de 107 milhões de contos (mais de 530 milhões de euros), sendo 78 milhões de comparticipação comunitária. Entre 2000 e 2006, altura em que esteve em vigor o 3.º Quadro Comunitário de Apoio, os três eixos prioritários do programa representavam, no total, um valor de investimento superior a 324 milhões de contos (1,6 biliões de euros). Deste montante, 60 por cento foi comparticipação financeira. Em vigor desde 2007, está o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A 10 de outubro desse ano,
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o Conselho de Ministros aprovou o programa que contemplava cinco eixos prioritários: competitividade, inovação e conhecimento; desenvolvimento das cidades e dos sistemas urbanos; consolidação e qualificação dos espaços sub-regionais; proteção e valorização ambiental e governação e capitação institucional. O investimento global de investimento é superior a 2,8 biliões de euros, com o apoio do programa regional a ascende a mais de dois biliões de euros (antes da alteração da percentagem de apoio aos projetos aprovados era de 1,7 biliões). Neste momento, o programa está a ser revisto, mas a região Centro já executou mais de 40 por cento da verba inscrita em todo o Mais Centro. Dicotomia mantém-se Até meados dos anos 90, o processo de crescimento da região seguiu uma trajetória de convergência com o resto da União Europeia. Mas, na década seguinte, este processo estagnou. Aliás, nos anos mais recentes verifica-se mesmo uma divergência em relação ao quadro europeu. Os dados apontam mesmo que a
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velha dicotomia litoral/interior continua presente na região. A parcela de território mais frágil do território regional não se encontra na zona mais afastada do litoral (vulgarmente conhecida pela raia), mas sim no “miolo”, ou seja, Serra da Estrela, Pinhal Interior Norte, Pinhal Interior Sul e Dão-Lafões. Setor terciário domina A região Centro carateriza-se por uma estrutura produtiva muito diversificada e territorialmente heterogénea. O sector terciário (serviços) é aquele que domina em termos de estrutura produtiva, logo seguido do setor secundário (indústria) e primário (produtores). A grande fatia da produtividade regional (cerca de 70 por cento) continua a assentar nas microempresas, muito por culpa do processo de reestruturação industrial, o qual conduziu ao encerramento de um elevado número de empresas de grande dimensão em toda a região. António Alves antonio.alves@asbeiras.pt
Distribuidor exclusivo dos Adubos BASF Av. Fernão de Magalhães, 87 - 3000-175 COIMBRA Telefone 239 823 805 | Fax 239 824 012
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Especialização da região está a mudar 111 O padrão de especialização da região está nos últimos anos mais orientado para os produtos transacionáveis e para os produtos e atividades baseadas no conhecimento. Isto tem permitido o aumento da relação entre os centros de investigação e o setor empresarial regional.
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A montanha russa do desemprego 3
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1 IPN recebeu galardão de melhor incubadora do Mundo 1 QREN inscreveu uma verba de 2,8 biliões 3 Investimento do 3.º quadro foi de 1,6 biliões
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111 O aumento do setor terciário levou a que aumentasse a dependência no investimento público, em detrimento do privado. Com a diminuição deste tipo de investimento, os índices do desemprego têm aumentado para níveis, nalguns casos, bem superiores à média nacional e europeia. Uma situação bem diferente do final do século XX e primeira década do novo século, onde a região acolheu milhares de trabalhadores estrangeiros.
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crise que hoje nos assola faznos recuar duas décadas, ao tempo da criação do euro como moeda única. O seu pacto fundador amarrou os Estados membros a uma dupla limitação: por um lado, ficaram impedidos de assumir défices superiores a 3% do respetivo produto; por outro, ficaram impedidos de aspirar a mecanismos comunitários de compensação da perda das políticas orçamentais nacionais. Na verdade, a disciplina do euro assentou numa supressão do espaço de política económica própria dos Estados, acompanhada da inexistência de instrumentos comunitários de amortecimento de choques e de promoção de reequilíbrios. Neste quadro, a imposição de políticas de austeridade e de corte dos serviços públicos surgiu como expressão punitiva do combate ao peso percentual crescente da dívida no PIB, algo
inevitável para economias periféricas sem outra capacidade de financiamento do seu desenvolvimento senão a do recurso a financiamento externo. A chamada “crise das dívidas soberanas” foi a materialização dessa insensibilidade da arquitetura institucional do euro diante das necessidades de crédito das economias europeias periféricas. Portugal é hoje o rosto dessa (i)lógica. Uma (i)lógica que foi aliás responsável pelo surgimento de estratégias de dissimulação de encargos orçamentais. As parcerias público-privado têm sido as mais destacadas dessas estratégias. Nos últimos 18 anos, parceria foi o nome da transferência de rendas fixas e seguras para os atores privados, seguros por um Estado que lhes cobre todos os riscos.
José Manuel Pureza, docente da Faculdade de Economia da UC
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A demissão do reitor Fernando Rebelo 111 Em 1998, Fernando Rebelo tomava o lugar que foi de Rui de Alarcão durante 16 anos. O catedrático da Faculdade de Letras seria reeleito em 2002, mas nesse mesmo ano anuncia a sua demissão. O reitor da Universidade de Coimbra considerou que estava a ser “chantageado”. Na noite anterior à sua demissão tinha sido aprovado na assembleia magna um voto de repúdio que visava Fernando Rebelo. A direção-geral da Associação Académica de Coimbra (DG-AAC) era presidida por Victor Hugo Salgado. Fernando Rebelo considerou que foi “atacado” pela DGAAC, admitindo mesmo que estava a “ser alvo de pressões muito fortes há já bastante tempo”.
educação A revolução do ensino profissional
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1 Manifestação contra as propinas em 1994 2 Magna nos jardins da AAC, em 2001 3 Polícia carrega sobre os estudantes no Polo II, em outubro de 2004 4 Professores manifestam-se em força em 2008 5 Rui Antunes toma posse 6 Polo III traduz expansão da universidade
Propinas chegaram, ficaram e venceram 111 Há 18 anos, o país assistia a uma das maiores manifestações estudantis contra o pagamento de propinas. Ficaria célebre o episódio em que quatro estudantes mostraram o rabo ao então ministro da Educação, Couto dos Santos, e onde se podia ler “Não pago”. Outros – alunos do secundário – repetiram o gesto durante uma manifestação em frente à Assembleia da República contra a introdução das provas globais. A irreverência valeulhe o epíteto de “geração rasca”. Cinco anos depois, em 2001, os estudantes da Universidade de Coimbra (UC) decidem encerrar, durante uma semana, as portas da instituição universitária contra os cortes orçamen-
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111 Os últimos anos foram marcados pela evolução do ensino profissional. De acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Educação, quase um terço dos estudantes do secundário encontram-se hoje a frequentar o ensino profissional: mais do que o triplo em relação há 10 anos.
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a reunião do Senado. A polícia de intervenção, que o reitor Seabra Santos prometera nunca chamar, carrega. Resultam vários feridos e um estudante é detido Em março de 2008, Portugal assiste a uma das maiores manifestações da classe docente. Em causa, a alteração do estatuto da carreira, a burocratização do trabalho dos professores ou o aumento das horas de trabalho. Mário Nogueira é o rosto mais mediático da contestação contra as políticas levadas a cabo por Maria de Lurdes Rodrigues, titular da pasta da Educação. Um ano antes, em 2007, tinha vencido a liderança da Fenprof. No Instituto Politécnico de Coimbra, as eleições dão muito que falar, com vários processos em tribunal e a intervenção do Ministério da Ciência e do Ensino Superior. Depois de muitas polémicas, Rui Antunes assume, a 30 de julho de 2009, a presiwww.moveispascoa.pt dência do politécnico. Nestes 18 anos, a UC assiste a um movimento de forte expansão física. O volume de construção que este movimento representa é, aliás, o maior da história da instituição. Em 1994 decorriam as obras do Polo II, no Pinhal de Marrocos. O terceiro polo da Universidade, o das Ciências da Saúde, começa a ser construído em 2001. Até hoje, a instituição não tem parado de se expandir. E, apesar do aumento do valor das propinas, o número de alunos nas instituições de ensino superior também não deixou de crescer: há 18 anos havia 269.982 estudantes matriculados no ensino superior. Hoje são 383.627. 35626
QUALIDADE AO MELHOR PREÇO
tais. A contestação é tal que, um mês depois, mais de dois mil alunos participam na maior assembleia magna desde a crise estudantil de 1969. Foi nos jardins da Associação Académica de Coimbra (AAC), no mandato de Humberto Martins. O momento mais tenso ocorreria em 2004, ainda contra o aumento das propinas. Os portões da universidade foram encerrados com cadeados e, como forma de protesto, um grupo de estudantes interrompe a sessão da abertura solene das aulas. A contestação dura todo o ano, mas um dos momentos mais difíceis acontece em novembro, no Polo II, quando os estudantes tentam invadir
Mira
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O início do Processo de Bolonha 111 O ano de 2007 marca o início de uma revolução no ensino superior: Portugal é um dos países empenhados na adoção das transformações propostas na Declaração de Bolonha, que a subscreveram em 1999. Bolonha surge do reconhecimento da necessidade de empreender esforços conjuntos para desenvolver um espaço europeu de ensino superior coeso e coerente. No ano letivo de 2006-2007, a Universidade de Coimbra dá início ao Processo de Bolonha. Começam a funcionar os mestrados integrados em Psicologia e em Engenharia Informática. A mudança continua em 2009, com a operacionalização do novo regime jurídico do setor, que impõe alterações estatutárias de fundo: a eleição de novos diretores para as faculdades (ou de presidentes, para as unidades orgânicas dos politécnicos); a criação de um conselho geral, aberto a personalidades externas, com competências e poderes alargados, que incluem, por exemplo, a eleição do reitor.
Escolas primárias encerradas 111 Entre 2005 e 2010, terão encerrado mais de 3.200 escolas primárias com poucos alunos. Uma “reorganização” da rede lançada pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e a que a sua sucessora deu continuidade. Em 2010, Isabel Alçada anunciava o encerramento de 701 primárias. É também em 2007 que a Parque Escolar inicia a sua atividade, tendo como objetivos de concretização a intervenção em 332 escolas até 2015. As obras incluem quatro escolas no distrito de Coimbra – Escola Secundária de Infanta D. Maria, Quinta das Flores, que integra o Conservatório de Música, Dr. Joaquim de Carvalho, na Figueira da Foz, e Escola Secundária de Montemor-o-Velho. Já este ano, o ministro da Educação, Nuno Crato revelaria que o custo por escola derrapou 400 por cento (13 milhões de euros) em relação ao inicialmente estimado.
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um texto relativo à crise económica e social e ao binómio Educação-Desenvolvimento analisei a urgência para uma melhor compreensão do saber e do produzir. Não posso deixar de referir que uma das características mais negativas das políticas públicas comuns aos governos de Portugal nos últimos 30 anos se simboliza pela destruição progressiva de elites na administração pública e na sociedade, pela extinção de gabinetes de estudo e planeamento de rara qualidade, pela minimização “ad hoc” de laboratórios de Estado e pela implementação de parcerias público-privadas, contrárias à sua génese e ofensivas do bem público. É neste panorama que se inserem as políticas de propinas para a educação, que ferem a igualdade de oportunidades e o acesso pelo mérito e que fazem desta geração, não uma geração rasca, mas vítima de outra, que se seduziu pela subsídio-dependência, abusou do endividamento fácil e é responsável por uma crise de dimensão ainda não conhecida pelos portugueses. No caso da Educação, a Rede Escolar é ordenada ao sabor do economicismo; o facilitismo degradante no ensino foi eleito como sucesso estatístico; Bolonha privilegiou a “engenharia dos planos curriculares no Diário da República”, vem arrastando a destruição do ensino politécnico essencial para as empresas, ignora em regra as virtualidades do ensino tutorial e abre as portas a propinas fomentadoras de desigualdades sociais... Uma palavra de aplauso merecem, no entanto, os nichos de qualidade existentes em todos os graus de ensino e a constatação de que muitos deles atingiram níveis de qualidade excepcionais. O seu peso no universo global da Educação e Ciência é, porém, ainda insuficiente, mas merecem maior divulgação e servir de exemplo. Sem um “Livro Branco da Educação, Ciência e Cultura”, a circunstância continua a sobrepor-se à visão do futuro. Impõe-se diminuir o hiato entre a “criação do conhecimento” e a sua transformação em “bens e serviços económicos e culturais”. Este é o desafio a que as universidades, os politécnicos e as escolas das Beiras têm de dar resposta perante a incompetência demonstrada pelos políticos. As “esferas de competências” têm de ser substituídas por “espaços de cooperação activa”. Os beirões querem ouvir a voz da inteligência, com o sabor do granito. O jornal As Beiras tem uma palavra a dizer. Veiga Simão, ex-ministro da Educação
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Pontes entre as empresas e a universidade 111 Grande parte das empresas de desenvolvimento tecnológico que surgiram em Coimbra na última década só viram a luz do sol depois de terem sido incubadas à sombra da Universidade. Ou seja, resultaram das pontes que foram, entretanto, lançadas entre o conhecimento teórico e o tecido empresarial. São projetos de âmbito tecnológico que nasceram nas incubadoras do Instituto Pedro Nunes ou do Biocant (em Cantanhede). Outros são lideradas por docentes da universidade e politécnico, beneficiam de investigação universitária ou têm apoio dos meios académicos na fase de projeto. É a demonstração de que a vertente tecnológica das indústrias emergentes é cada vez maior, substituindo as indústrias tradicionais de mão-de obra intensiva que vão encerrando, lançando muita gente para o desemprego.
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1 2 3 As ruínas da Estaco, Ceres e Ideal
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4 5 6 Olympus, Bluepharma e Critical inovam
Investigação tecnológica empresas substitui tecido industrial que não se modernizou
40 hectares sem solução na Pedrulha
111 As fábricas de têxteis e de cerâmica, que há 18 anos povoavam várias zonas da cidade como Fornos, Eiras, Coselhas, Taveiro, Antanhol e Pedrulha, foram sendo desativadas uma a uma. Assim, o território foi ficando marcado por edif ícios fantasma de unidades fabris abandonadas. A zona norte, onde existiam até 2002 a fábrica da Cerveja Topázio e Onix, as unidades industriais de bolachas e massas da marca Triunfo e o gigante da louça sanitária Estaco, é disso exemplo paradigmático. Ao todo, o polígono industrial da Pedrulha estende-se por 40 hectares, incluindo ainda os terrenos do antigo matadouro e da ex-Termec, para os quais chegou a existir um plano de pormenor que passaria pelo relocalização da Estação Velha, caso o projeto do TGV avançasse. No centro da cidade, nem mesmo para o edifício da antiga têxtil Ideal – localizado em terrenos privilegiados na travessa do Arnado, à beira-rio – surgiu até agora um projeto sustentado de recuperação, embora tenha sido estudada a possibilidade de ali construir um hotel low-cost.
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111 Em apenas um ano, o tecido empresarial da região de Coimbra deu um passo de gigante no caminho da internacionalização, quando antes tinha demorado década e meia a modernizarse. Só muito lentamente foi sendo abandonada a pouco competitiva indústria pesada, apostando claramente em unidades de produção tecnológica. Ao mesmo tempo, as fábricas e as grandes empresas de serviços que souberam entender os sinais dos tempos – quase todas de concelhos vizinhos – já tinham apostado fortemente nas exportações antes de 2008, o que as tem tornado quase imunes à crise. Cantanhede é um bom exemplo neste particular porque acolhe um trio de grandes empresas – Fapricela, Mahle e Ramos Catarino – que contabiliza anualmente, em conjunto, cerca de 260 milhões de euros, o que representa 2/3 da faturação do top 10 das empresas do concelho. Celuloses na liderança Numa observação mais abrangente, olhando para o território distrital, de acordo com os últimos dados da consultora internacional Dun & Bradstreet, não restam dúvidas de que são as duas celuloses da Figueira da Foz (Portucel/ Soporcel e Celbi), que lideram o ranking com base no volume de negócios. À escala do concelho de Coimbra são as grandes unidades de saúde (privadas e públicas) que vão à frente, muito por causa do gigante Centro Hospitalar e Universitário (CHUC) que entra para as
contas por ser Entidade Pública Empresarial (EPE). Depois surgem as grandes novidades da última década como são os casos dos laboratórios farmacêuticos Plural e Empifarma, a produtora de medicamentos Bluepharma e a IdealMed, que está a concluir a construção de um hospital particular na Circular Externa de Coimbra. A IdealMed afirma-se como uma Site Management Organization (SMO) portuguesa, vocacionada para a área assistencial, mas também para os ensaios clínicos, formação médica clássica e simulação biomédica. Bluepharma cria empresa em Moçambique Paralelamente, a farmacêutica Bluepharma acaba de inaugurar o seu polo em Moçambique, a primeira empresa do grupo a abrir no estrangeiro, com sede em Maputo. Tem por objeto principal a promoção na área farmacêutica e hospitalar, bem como a comercialização e fabrico de medicamentos. Tudo isto é uma nova atitude do tecido empresarial da região, onde às empresas referidas se juntam outras apostadas na investigação de ponta, como são os casos da Critical Software, ISA e Olympus Portugal. Há 18 anos eram as unidades industriais dos têxteis Ideal e Mondorel, ou as Cerâmicas Estaco, Termec e Fábrica da Cerveja que dominavam a paisagem. Hoje não passam de ruínas a céu aberto. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
s últimos 18 anos em Portugal ficam marcados pela degradação das nossas contas: do país, das empresas e das famílias. Neste intervalo de tempo houve uma época, no decorrer da aplicação de verbas do II Quadro Comunitário de Apoio, em que acreditei, de acordo com indicadores, que Portugal estava a descolar em comparação com outros países da Europa, perante os incentivos à atividade económica. Nessa altura foram feitas infraestruturas muito importantes mas, se calhar, demasiadas e nem sempre orientadas para a competitividade. Mesmo assim, nessa altura tudo parecia bem encaminhado. Houve grandes investimentos, mas também os pequenos investimentos produziam grandes impactos na economia. As empresas, especialmente aquelas que estavam ligadas às obras públicas, tiveram bom crescimento que, entretanto, se mostrou pouco sustentado para o futuro. Mas isso, agora, olhando para trás, é fácil de dizer. Na altura, bem como na década e meia seguinte, não foi devidamente ponderado qual o caminho a seguir para o desenvolvimento do país. Ou seja, não houve uma escolha pensada, entre os vários agentes económicos envolvidos, para definir um modelo consolidado de desenvolvimento. Foi como se estivéssemos a fazer navegação à vista. Na verdade, valorizámos demais o consumo interno, situação que se reflete agora no endividamento. Perante este quadro, tarda a ser encontrada a solução adequada para criar riqueza, embora muita gente esteja a fazer um trabalho árduo nesse sentido. Só com a diversificação de produtos baseados na criatividade e inovação e com uma aposta na competitividade e nas exportações é que poderemos inverter a situação. É necessário olhar para o mercado europeu, é certo, mas também mais além, para África e América do Sul. José Couto Presidente do Conselho Empresarial do Centro
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Observatório permanente da Justiça Portuguesa 111 O Observatório Permanente da Justiça Portuguesa, liderado pelo professor da Universidade de Coimbra, Boaventura Sousa Santos regista que, ao longo das duas últimas décadas, “as estatísticas evidenciam elevadas pendências e durações processuais, que se têm acentuado apesar das várias reformas” No entanto, a morosidade não tem a mesma intensidade em todos os tribunais e nem atinge de igual modo todos os litígios. Há desempenhos muito desiguais entre tribunais e, por vezes, dentro do mesmo tribunal, de secção para secção. Por outro lado, a morosidade atinge, no geral, os litígios mais complexos (cíveis e criminais) e os mais mobilizados pelos cidadãos, como os acidentes de viação ou trabalho, que podem arrastar-se por vários anos”.
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1 Homício no Polo II da UC 2 Homem matou mulher e GNR 3 Cabo Costa julgado como serial killer 4 Jovem homicida de Cantanhede
Crimes familiares e passionais são julgamentos mais mediáticos 111 Há julgamentos realizados no Circulo Judicial de Coimbra nos últimos 18 anos que ficaram na memória de todos. O caso do pequeno Edgar, que morreu na região de Coimbra, por maus tratos às mãos dos pais e cujo julgamento decorreu há cerca de década e meia foi um dos primeiros alertas sobre os riscos que bebés e crianças correm no seio de famílias disfuncionais. Outro caso judicial que também foi mediatizado na mesma época, foi o homicídio do crítico de arte Matos Chaves, assassinado num contexto de furto associado à homossexualidade. Ficou a saber-se que os encontros gay em Coimbra se faziam nas margens do Mondego, prática que, aliás, resultou noutro crime de homicídio na mesma altura. Os crimes passionais e familiares na região, têm sido motivo recorrente de notícias, como são os casos de homicídio com
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justiça
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arma branca por um estudante da Universidade de Coimbra que em 2007 matou a ex-namorada num baldio junto ao Polo II da UC . Depois de condenado, suicidou-se na prisão. Um ano depois tornou-se mediático um caso de uma jovem que morreu carbonizada num carro no concelho de Cantanhede, num acidente alegadamente planeado pelo namorado, para lhe ficar com o dinheiro do seguro. O julgamento ainda não está concluído. Em 2009, dois licenciados pela UC a trabalhar em Coimbra foram protagonistas de outro crime, quando ele, a fazer doutoramento em genética, assassinou com 23 facadas a ex-namorada, mestre em Biologia, mas a trabalhar num call-center em Coimbra. O crime foi cometido em Castelo Branco. No mesmo ano um rapaz de 23 anos matou a namorada lançando a sua viatura pela encosta da Barragem de Fagilde, Mangualde. Em 2010, em Montemor-o-Velho, Mário Pessoa, zangado por causa da mulher ter abandonado o casamento, matou-a, bem como um elemento da GNR que o havia detido sem o desarmar. Serial killer Foi um duplo homicídio, mas o seu autor não pode ser considerado um serial killer como é o cabo Costa, de Santa Comba Dão que, há cinco anos, matou três raparigas em diferentes ocasiões. Igualmente mediático foi o crime cometido por Renato Seabra, de Cantanhede, que matou o colunista social Carlos Castro, nos EUA, no início de 2011. Poucos meses antes, Luís Castanheira havia matado a mãe, médica, num bairro de Coimbra. Retrato dos tempos foram os julgamentos de três médicos da Figueira da Foz – acusados de ligações com laboratórios –, e o de uma mulher, pela prática de aborto, ambos nos anos de 2002/ 2003. António Rosado antonio.rosado@asbeiras.pt
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Indicadores da justiça
Coimbra absolve mais 1 1 1 A percentagem de absolvições do Tribunal de Coimbra em 1.ª instância é muito maior do que a média nacional. Metade dos arguidos que se sentam no banco dos réus acaba sem condenação, quando a média nacional e regional (Centro) se cifra dos 60 por cento. Este valor, de acordo com as estatísticas, fica a dever-se essencialmente a mais desistências das queixas em Coimbra do que no resto do país. Já quanto à declaração de inocência por carência de prova, a percentagem no Tribunal de Coimbra ronda os 42 por cento, semelhante à média nacional. Ou seja: enquanto que no todo nacional é a carência de prova que tem maior expressão nas absolvições, em Coimbra o principal motivo de extinção do procedimento criminal é a desistência da queixa.
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eguramente que a justiça está melhor hoje do que há 18 anos. Diga-se o que se disser, há reais melhorias. As críticas que se ouvem todos os dias fazem pensar o contrário, se calhar porque os prazos alargaram, mas também é verdade que nunca houve tantos processos em tribunal. Também acredito que os juízes têm outro olhar sobre a forma como exercem a magistratura. Continuam a trabalhar e a cumprir a sua função, mas já não são escravos das suas tarefas como eram antigamente. Além disso progrediram no relacionamento com os outros agentes da justiça e com a comunidade em geral. Os magistrados e, sobretudo, as magistradas, deixaram de ter complexos e isso vê-se no dia a dia. Se encontro um juiz na rua, cumprimento-o, temos boas relações, sou até capaz de lhe dar um abraço, coisa impensável há 18 anos. Isso não afeta em nada a imparcialidade dos juízes, até beneficia a justiça. Já não é assim em relação ao Ministério Público, não sua maioria não fazem nada. Acho que é por complexo, porque têm o mesmo curso, a mesma formação e ganham o mesmo dinheiro dos juízes, mas não mandam. Na maioria da vezes temos um Ministério Público que não sabe e que acusa mal. Quanto às leis, na sua maioria, são agora melhores do que há 18 anos. Isto não quer dizer que a Assembleia da República ou o Governo tenham grandes legisladores, mas como se têm inspirado no direito alemão e também no direito italiano, acabam por copiar bem. Ao longo destes 18 anos distingo o bom trabalho dos ministros da Justiça, Laborinho Lúcio e Vera Jardim. Laborinho Lúcio era um independente que assumiu funções num governo do PSD, Vera Jardim, um alto quadro do PS, homem sabedor e advogado prestigiado. Rodrigo Santiago, advogado
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111 Quando está na ordem do dia a proposta de encerramento de diversos tribunais de província, os tribunais que fazem parte do Distrito Judicial de Coimbra (DJC) mostram trabalho e revelam-se dos mais rápidos a decidir a nível nacional. Com cerca de 60 tribunais, desde a Comarca-Piloto do Baixo Vouga (a norte), até Alcobaça (a sul), é nos círculos judiciais do DJC em redor da cidade de Coimbra e na Beira Interior que a justiça é mais célere, de acordo com os “Indicadores de justiça por município 2010” recentemente publicados pelo INE. Constata-se que a duração média dos processos de crime concluídos em 1.ª instância no Baixo Mondego, Pinhal Interior Norte e região alargada da Beira Interior é inferior em três meses ao resto do país, situando-se nos seis meses. O mesmo acontece com os processos cíveis: no resto do país demoram cerca de dois anos e meio, enquanto que na região Centro se resolvem em menos de dois anos (média de 22 meses). Numa avaliação por tribunal, Coimbra – mesmo com o grande fluxo de processos a que tem de responder – cumpre uma média de sete meses para concluir julgamentos de crime e 21 meses para casos de responsabilidade civil.
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Santa Clara-a-Velha 111 De portas abertas desde abril de 2009, após um processo de requalificação iniciado em 1992, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha afirmou-se como marca estruturante do turismo cultural e patrimonial em Coimbra. De então para cá, o mais importante “sítio” medieval da Europa, tem sabido construir-se como núcleo interpretativo de um património riquíssimo, num rigor absoluto e atestado pelas distinções nacionais e internacionais.
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Machado de Castro 111 A reabertura total daquela que é uma das jóias da museologia nacional está para breve. A intervenção profunda conduzida por Gonçalo Byrne e em “plano” desde os anos 1990, reforça a magnificência do espaço e o esplendor de um espólio a estender-se em património e coleções fundamentais para a história da arquitetura e da arte em Portugal.
património Museu da Ciência nasceu no Chimico 111 Os cinco anos passados desde a abertura da primeira fase do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra – um dos projetos estruturantes pensados pelo reitor Seabra Santos – no histórico Laboratório Chimico – têm-se revelado um sucesso junto do público, mas também de organismos nacionais e internacionais, que já o distinguiram. Apesar da crise e, têm sublinhado os seus responsáveis, por causa da crise, importa avançar para a concretização de uma segunda fase a alargar ao edif ício fronteiro do Colégio de Jesus e a envolver um investimento de cerca de 15 milhões de euros.
Artes visuais nas Celas da Inquisição 111 O espaço é emblemático por duas diferentes ordens de razões. Desde logo, porque “resulta” de uma história rica contada nas duas décadas (1980/2000) em que aconteceram os Encontros de Fotografia de Coimbra. Mas também porque, com a instalação do Centro de Artes Visuais (2003) nas Celas da Inquisição, que antes tinham albergado o célebre Colégio das Artes, Coimbra ganhou mais um espaço magnífico para as artes, com a assinatura do arquiteto João Mendes Ribeiro, à semelhança do Chimico.
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1 Pavilhão de Portugal 2 Museu Nacional Machado de Castro 3 Mosteiro de Santa Clara-a-Velha 4 Museu da Ciência da Universidade de Coimbra 5 Centro de Artes Visuais 6 Via Latina e Torre UC
Marcas de uma cidade com memória 111 O mosteiro medieval de Santa Clara-a-Velha, em ruína e submerso pelas águas do Mondego, marcou o imaginário de gerações inteiras em Coimbra. E serve agora de pano de fundo ao contraste profundo com a paisagem que hoje domina todo o espaço entre o Rossio de Santa Clara e o velho Choupalinho, integrado no Parque Verde do Mondego como Praça da Canção. A margem esquerda, Coimbra e o país ganharam, numa “empreitada” que teve início em 1992 e concluiu da melhor forma, após intensa polémica, em 2009, um projeto estruturante na preservação e valorização patrimonial, mas também na dinamização pedagógica, cultural e turística, com uma qualidade reconhecida dentro e fora do país. Mas a cidade patrimonial conheceu, nos últimos 18 anos, outras marcas fundamentais: a intervenção no Pátio da Inquisição – pensada ainda nos primeiros anos da década de 1990 – com a instalação do Centro de Artes Visuais (arquiteto João Mendes Ribeiro) e a construção do Teatro da Cerca de São Bernardo (arquiteto Luís Durão); mas também a instalação do Pavilhão de Portugal (arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura); a primeira fase do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra no Laboratório Chimico (arquitetos João Mendes Ribeiro, Carlos Antunes, Désirée Pedro) – a que, infelizmente, acabou por corresponder o “limbo” interminável do Museu Nacional da Ciência e da Técnica –; a requalificação profunda no Museu Nacional de Machado de Castro (arquiteto Gonçalo Byrne), cuja reabertura total se anuncia para muito breve; a requali-
ficação da Casa das Caldeiras (arquitetos João Mendes Ribeiro, Cristina Guedes); ou a mais recente intervenção na Casa da Escrita – a que pertenceu a João José Cochofel e deu guarida à primeira geração neorrealista – (de novo pelo arquiteto João Mendes Ribeiro). A decorrer ou em fase de projeto – agora “apanhado” no turbilhão da crise – encontram-se igualmente intervenções marcantes, nomeadamente no Convento de S. Francisco (Carrilho da Graça) e no Colégio de Jesus, com a segunda fase do Museu da Ciência da UC (arquitetos Carlos Guimarães, Luís Soares Carneiro). Quanto a novos equipamentos culturais – que Coimbra reclamou anos a fio –, os 18 anos passados, não sendo pródigos, não desiludiram: à Oficina Municipal do Teatro de Coimbra – a acolher O Teatrão –, juntou-se, num processo que nada teve de pacífico, o Teatro da Cerca de São Bernardo – onde reside e programa A Escola da Noite. E, mais recentemente, numa vocação já a concretizar-se nas áreas da música e da dança, o magnífico espaço do Auditório do Conservatório de Música de Coimbra. Para lá de Coimbra, os últimos 18 anos também deixaram marca: do Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz ao Teatro Municipal da Guarda, a dinâmica cultural associada a espaços e equipamentos conhece outros exemplos de referência, como o Teatro Viriato, em Viseu, com a Companhia Paulo Ribeiro, ou o Novo Ciclo, em Tondela, com a ACERT. Lídia Pereira lidia.pereira@asbeiras
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edem-me para escrever sobre o património, palavra bífida que transmite sensações de preservação, tanto quanto de posse e de apropriação. Dificuldades tenho, desde logo, em perceber os contornos do(s) bem(ns) a que nos referimos. Património é aquilo que nos foi transmitido, que nos foi legado. Ora, quando falamos de uma entidade social muito alargada, de um conjunto vasto de cidadãos, de uma cidade ou mesmo de um país, património é tudo o que nos rodeia. Demasiado vasto para que possa caber num leque de intencionalidades políticas, sociais, ou mesmo culturais. Mais operativo será discorrer acerca do modo como tem evoluído uma ideia de memória colectiva, em Coimbra, nos últimos 18 anos. Sem dúvida que hoje estamos, enquanto comunidade urbana, mais conscientes sobre a necessidade da preservação dos bens culturais do que estávamos há duas décadas. Nesse leque de preocupações, inscrevemos as intervenções no espaço urbano, não só no sentido da sua preservação mas também no do seu enriquecimento. Há, porém, uma questão um pouco escondida, uma espécie de tabu acerca do qual raramente falamos, acerca do qual nos consideramos impotentes, um problema que mina quotidianamente as nossas mais legítimas aspirações, enquanto cidadãos de Coimbra, que inquina venenosamente todo e qualquer tipo de pensamento estratégico sobre a cidade. Trata-se da sistemática (e programada) perda de capacidade de afirmação da cidade no contexto nacional. Trata-se, esse sim, de um património em acelerada decadência. Trata-se de uma memória colectiva que se esvanece sem protestos, sem sequer uma lamentação, mas com frequentes e ufanas manifestações de regozijo. Sem a recuperação afirmativa dessa memória colectiva, toda a acção em favor do designado património tenderá a ser improcedente... José António Banderinha, professor de Arquitetura na Universidade de Coimbra
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Adeus ao “peso” político de Coimbra
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Duas décadas sempre a perder 1
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111 Era uma espécie de regra, pelo menos desde o salazarismo: o poder, no país, tinha sempre um certo “peso” de Coimbra. Primeiros-ministros e ministros, foram muitos os que daqui saíram, para Lisboa. Até meados da década de 1990. Hoje por hoje, porém, um secretário de Estado já vale uma grande festa...
Maiorias absolutas dominam câmara
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111 A última década do século passado foi socialista, na Câmara de Coimbra. Manuel Machado venceu em 1989 e só perdeu em 2001.... para Carlos Encarnação, à frente de uma coligação PSD/CDS/ PPM. A correlação de forças mantém-se, mas o timoneiro retirou-se, abrindo a porta a João Paulo Barbosa de Melo. Este, mais inexperiente, no plano político, vai ter ainda de lidar com o “peso” de um final de ciclo, em Coimbra e em muitas outras autarquias do país, que se adivinha nada fácil.
111 Em 1994, o país era governado por Cavaco Silva e Coimbra já se queixava de um cada vez maior esquecimento da cidade, no que respeita aos grandes investimentos públicos de que o país vinha beneficiando, desde meados da década anterior. No plano político, a cidade e a sua região tinham acabado de perder, de vez, uma centralidade absolutamente fulcral, com o abandono de uma solução nacional centrada no eixo Coimbra-Pombal para “rasgar” a grande via de penetração para Espanha. Também os investimentos na expansão da universidade estagnaram, após o impulso dos anos 80. Em 1994, curiosamente, nascia em Coimbra um dos símbolos da perda de importância política de Coimbra: o projeto de transformação da linha ferroviária da Lousã em metropolitano de superf ície. Nunca viria a concretizar-se, tal como não vieram, nunca, a tornar-se reais os projetos de um novo Palácio da Justiça, uma nova Penitenciária, uma nova e moderna estação ferroviária. Em 1994, Coimbra já não era a cidade influente, catalisadora da energia e da identidade beirãs e a única do país que conseguia amenizar o efeito bipolarizador de Lisboa e do Porto. Mas era ainda uma cidade em que alguns dos
seus melhores se entregavam à coisa pública e em que o “serviço à Nação”, em funções governativas ou outras, quase sempre deixava em Lisboa uma “marca” coimbrã bem vincada. Logo depois, o país mudou. Em 1995, o PS e António Guterres tomaram o poder e, por acaso ou não, o novo Governo deixou de ter ministros oriundos de Coimbra. A segunda metade da década fez regressar a Portugal a espiral desenvolvimentista e, claro, aos portugueses a euforia consumista do final dos anos oitenta. A ninguém espantou, pois, que o caminho para Lisboa passasse a ser, cada vez mais, uma viagem de não retorno. Ainda assim, a cidade e a região lograram “debicar” alguns nacos do gigantesco pacote de investimentos garantido por sucessivos orçamentos deficitários, assentes no II Quadro Comunitário de Apoio. Regressaram obras à universidade, foi adjudicada uma nova e ambiciosa ponte urbana, avançou uma autoestrada para a Figueira da Foz e, já no virar do milénio, a integração do projeto camarário de um parque verde no Programa Polis fez com que a cidade voltasse a descobrir que o rio existe. A década de 2000 tem, em Coimbra, uma mudança política de relevo: a maioria absoluta do PS que, durante
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política
1 Comício do PS de António Guterres encheu as Escadas Monumentais, em 1995 2 Durão Barroso foi recebido com capas, em Coimbra 3 José Sócrates, mal-amado, em Coimbra, também aqui teve maioria absoluta 4 Carlos Encarnação fez regressar a direita à câmara
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Paulo Marques paulo.marques@asbeiras.pt
Um símbolo do que não se fez... 111 A transformação da linha ferroviária da Lousã em metropolitano de superf ície é um exemplo de uma certa impotência de Coimbra, nos últimos 18 anos. Lançado justamente em 1994, teve o percurso que se conhece e continua à espera de decisões políticas... decisivas.
... e dois que se ganharam “a ferros” 111 Melhor “sorte” tiveram, nestes anos, dois grandes projetos que servem Coimbra e não só: a nova ponte sobre o Mondego – decidida no Governo de Guterres e concretizada sob polémica, após derrapagem quase pornográfica – e o Hospital Pediátrico – que muitos ajudaram e que o executivo de Santana Lopes lançou, para não mais parar.
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cidade tem vindo a perder protagonismo, peso e influência nas últimas duas décadas. Não aponto culpas a partidos, instituições ou pessoas, mas constato o que qualquer cidadão constata. Cada vez mais, o eixo LisboaPorto funciona e, cada vez menos, Coimbra é centro de decisões. Para quem, como eu, passa muito tempo em Lisboa, é notória a falta de protagonismos de Coimbra na capital. Até no jornalismo se sente – tempos houve em que, para diversas áreas, era fácil ouvir um especialista em Coimbra, o que, hoje, apenas acontece na Saúde e cada vez menos. Eu, que sou jornalista há 24 anos, desde o primeiro dia que ouço falar de uma cidade e de uma região que nunca se concretizam. A estação de Coimbra B continua igual. O Choupal, espaço mítico da cidade, está ainda pior. O que noto é que falta a Coimbra um plano, uma filosofia e uma estratégia de cidade, que passam, também, pela conquista das pessoas para a vida pública. É que, não entendo esta contradição de haver cada vez mais empresas de ponta a evidenciaremse e cada vez menos os seus cérebros a envolverem-se na Res Publica. Há, neste particular, uma espécie de dolce fare niente generalizado. Mas o destino de Coimbra não tem de ser este. E eu faço votos de que, quando o DIÁRIO AS BEIRAS fizer 25 anos, eu possa voltar aqui a dizer que muitas destas coisas possam ser bem melhores. Espero que o que hoje é pessimismo possa, daqui a sete anos, ser otimismo. Que a cidade cresça em qualidade e que as pessoas se sintam motivadas e envolvidas.
José Manuel Portugal Jornalista, subdiretor de Informação da RTP
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12 anos e três mandatos, dominou a autarquia, foi substituída por uma outra, de coligação PSD/CDS (e mais o PPM). À míngua de investimentos públicos de monta, por parte da Administração Central, a câmara assumiu, por si, decisões políticas marcantes: a autorização de dois megaespaços comerciais, a construção do novo estádio de futebol, um parque empresarial inovador (Coimbra iParque) e um centro de convenções no Convento de S. Francisco – estes dois por concluir. No final de 2010, Coimbra foi a segunda câmara em que o presidente abdicou para o seu vice.
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Comunidades Intermunicipais 111 No âmbito da reforma administrativa, o Governo tem em curso o processo de criação de Comunidades Intermunicipais, com base nas unidades territoriais NUT 3. Duas delas, no Alto Minho e no Baixo Vouga, servem de teste para o estudo-piloto de descentralização de competências da Administração Central.
regionalização O papel do CEC
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111 No Centro do país, sem identidade coletiva e em perda acelerada de uma referência polarizadora, como já fora Coimbra, nasceu em meados da década de 1990 a primeira estrutura verdadeiramente regional, exterior à iniciativa estatal. Foi o Conselho Empresarial do Centro, que federou associações empresariais e que acabou por ser a primeira experiência de partilha de poder, seguindo uma lógica multipolar, à escala regional.
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Do “não” às regiões à regionalização d 111 Em 1994, a regionalização era um imperativo constitucional. Quatro anos antes, de resto, fora aprovada a Lei-Quadro das regiões Administrativas. Ao Centro, este território de muitos contrastes sentia cada vez mais um asfixiante “efeito tenaz” de Lisboa e do Porto. Não obstante, vivia ainda os efeitos de uma artificial superioridade coimbrã. Sem sentido, pouco ou nada reconhecido e tãopouco respeitado, pelas demais cidades da região, todas em crescimento acelerado. Em 1994, portanto, todos ao Centro pareciam empenhados em fazer erguer a sua voz de forma isolada. O poder central, diga-se, ajudara às divisões. Desde logo, esvaziando Coimbra, mas sobretudo potenciando novos eixos, como o IP5 e a ligação Castelo Branco-Lisboa, e vetando outros, como a ligação a Espanha pelo interior, a partir da zona de Pombal. De repente, porém, num atribulado dia solarengo de Julho, o então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva tem uma daquelas suas tiradas antológicas, postulando que a regionalização era um “erro colossal”. Foi o suficiente para lançar o alerta e foi também o pretexto para o PS, em fase acelerada de reocupação do poder, assumir a regionalização como bandeira. Investido em funções governativas, o PS e António Gu-
terres logo anunciaram um referendo para “recuperar” a regionalização. Mas a intenção era outra: dividir e satisfazer clientelas locais. O resultado foi o desenho de um mapa absurdo, no Centro, que os mais cínicos apelidaram de “risco ao meio”. Assim, o que foi a votos num obscuro dia de 1998, foi a repartição deste território em duas regiões com tudo de artificial – a antiga Beira Litoral mais o distrito de Viseu, de um lado, e os distritos de Guarda e Castelo Branco, do outro. Foi um desastre o resultado do referendo, para os regionalistas convictos. Salvaram-se as regiões-plano, já consolidadas mas sem poder político sustentado na legitimidade popular. Não mais regressou o desígnio constitucional à agenda mediática e/ou política. Mas, de forma parcelar (ou enviesada), várias foram as investidas de ulteriores governos na reorganização político/administrativa do país. Em 2002, já com o executivo Durão Barroso e a coligação PSD/CDS, a ordem foi para a criação de áreas metropolitanas e de comunidades urbanas. Houve, é certo, algumas curiosas movimentações. Houve, mesmo, arremedos de criação dos competentes órgãos intermunicipais. Mas, verdadeiramente, nunca o entusiasmo e, sobretudo, a densidade e a consistência políticas se notaram. Em particular no Centro.
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A NOSSA PREOCUPAÇÃO SÃO TODOS OS SERES VIVOS!
4º TRIMESTRE 2011 Qualidade da Água Nº de análises obrigatórias: 999 Nº de análises efectuadas: 1142 % de cumprimento: 99,30% Trabalhamos há mais de uma década, com rigor, para cumprir os parâmetros da qualidade definidos para a água destinada ao consumo humano. Reforçamos diariamente a Segurança e a Qualidade da água que distribuímos aos nossos Clientes, para que a confiança que depositam em nós, seja clara como a água.
Informação da Empresa Água Captada/Tratada: 1.094.814 mᶟ Água Potável Distribuída: 1.067.767 mᶟ Água Residual Tratada: 1.101.389 mᶟ Comprimento da Rede de Água: 856 km Nº de Estações Elevatórias: 147 Comprimento da Rede de Saneamento: 454 km
Águas da Figueira, S.A. Rua Dr. Mendes Pinheiro, s/n * 3080-032 Figueira da Foz* tel. + 351 233 401 450 * fax. + 351 233 422 128* e-mail: geral@aguasdafigueira.com
Comunicação de Avarias
800 203 709
Comunicação de Leituras 800 206 163
Para mais informações sobre a Qualidade da Água, consulte www.aguasdafigueira.com
1 Aveiro 2 Castelo Branco 3 Coimbra 4 Guarda 5 Leiria 6 Viseu
Tudo isto aconteceu e rapidamente se desvaneceu. A mudança de orientação governativa. Com a chegada de José Sócrates ao poder, viria a enterrar o “moribundo”, dando à luz, ato contínuo, um novo modelo – o das comunidades intermunicipais. Mas, pouco depois, as exigências do novo quadro comunitário de apoio geraram novos mapas de aglutinação territorial, não raro em conflito com aqueles. E assim se chegou ao governo atual e à lei da troika, que promete trazer a reforma administrativa há tanto ansiada. Mas, a avaliar pela contestação que se avoluma por aí, muito trabalho queda por fazer. Paulo Marques paulo.marques@asbeiras.pt
O referendo da discórdia 111 1998 foi ano de muitas decisões, em matéria de regionalização. Assim, culminando um longo e controverso debate sobre o número e a geografia das regiões, foi aprovada a Lei da Criação das Regiões Administrativas, que seria levada a referendo no dia 8 de novembro desse ano. A proposta de mapa dividia Portugal em 8 regiões. Ao Centro, a Beira Litoral aglutinava o distrito de Coimbra e a maior parte dos distritos de Aveiro e Viseu. Leiria ficava na região Extremadura e Ribatejo e Castelo Branco e Guarda juntavam-se na Beira Interior. A consulta eleitoral ficou marcada pela abstenção (51,71%) e constou de duas perguntas. À primeira – “Concorda com a instituição em concreto das regiões administrativas?” -, responderam Não 60,67% dos portugueses que foram votar. À segunda – “Concorda com a instituição em concreto da região administrativa da sua área de recenseamento eleitoral?” – a resposta foi semelhante, com 60,62% a dizerem Não.
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ivemos na última década uma deriva centralista com efeitos muito profundos e concretos: a imposição de uma forma furtiva, isto é, não assumida e sem qualquer debate, de um planeamento dos investimentos, dos equipamentos e dos serviços crescentemente concentrados na capital e na sua área próxima. Tudo isto foi compensado, aqui e ali, por meras declarações de caráter simbólico, o que foi visível na chamada política de racionalização de serviços em que, eliminando unidades de pequena dimensão, menos rentáveis, se prejudicou sistematicamente as zonas que mais deles necessitam. À escala nacional, os grandes meios de transporte, os grandes equipamentos e as grandes acessibilidades internacionais tornam a esmagadora maioria do resto do país excessivamente dependente da capital. Entretanto, os centros de decisão, nos partidos, concentram-se também em Lisboa. Até a cidade do Porto perde qualquer poder de influência, quanto mais a cidade de Coimbra. Lembro que, lá muito para trás no tempo, Coimbra sempre foi um alfobre de governantes (primeiros-ministros, ministros, líderes partidários…). Hoje, porém, lança foguetes quando, por acaso, lhe calha um secretário de Estado… Seria, aliás, divertido ver como reagiria a opinião pública de há 20 anos se se lhe deparasse um governo em que todos os ministros são lisboetas… E isso acontece com frequência. As consequências são, por um lado, a ausência quase total de decisões que mantenham uma ocupação multipolar do território e, por outro lado, a incapacidade de fazer ouvir um simples protesto. Aliás, uma das características e ao mesmo tempo um dos motores desta deriva centralista é a concentração do espaço mediático, em particular o televisivo, numa só cidade. De tal forma que qualquer estrangeiro que desconheça o país e o procure conhecer apenas pela televisão (o que seria até natural) iria daqui convencido que tinha visitado uma Cidade-Estado. Ora, no plano dos factos, é o que hoje já somos. Manuel Queiró, presidente do Forum Centro Portugal
GALA DE ANIVERSÁRIO TROFÉUS DIÁRIO AS BEIRAS
Noite de Estrelas 23 DE MARÇO 19H30 CASINO FIGUEIRA
Pedro Fernandes
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CHC impõe-se nos implantes cocleares 111 O Serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) distingue-se nos implantes cocleares a crianças que nascem com surdez e a adultos que ficam surdos. É o único centro no país que realiza estes implantes em crianças com menos de quatro anos e desenvolveu um programa de reabilitação audio-oral dos mais pequenos com muito sucesso.
saúde Cardiotorácica faz a diferença 111 Nos transplantes cardíacos, Manuel Antunes faz a diferença no país. No Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o cirurgião inicia, em novembro de 2003, os transplantes de coração. Logo no primeiro ano, em 2004, transforma o programa de transplantação cardíaca no mais produtivo do país, à semelhança do que fizera com o serviço: realiza 25 transplantes, enquanto os dois outros centros nacionais, no total, se ficam pelos 17.
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Do novo Pediátrico à fusão de hospitais 111 A notícia surge em meados de outubro de 2010, na apresentação do Orçamento do Estado, e apanha (quase) todos de surpresa: a fusão de três hospitais da cidade – Hospitais da Universidade de Coimbra, Centro Hospitalar de Coimbra e Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra – dá origem à criação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). O argumento do Governo – que cria outros centros hospitalares na região Centro – é evitar a duplicação de serviços, eliminar redundâncias e rentabilizar os recursos disponíveis. A anunciada fusão dos hospitais de Coimbra colhe manifestações de apoio, mas também de prudência e desconfiança, mas o processo fica praticamente parado e assim se arrasta até ao final de 2011. José Martins Nunes, secretário de Estado da Saúde no último governo de Cavaco Silva, foi o escolhido para presidir ao novo CHUC, cabendo-lhe a tarefa de concretizar no terreno a fusão das três unidades hospitalares, que englobam, no total, sete hospitais e duas maternidades. Mas em Coimbra esta não é, contu-
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do, a primeira experiência de fusão entre unidades hospitalares. No Plano Nacional de Reestruturação da Saúde Mental a cidade esteve também na linha da frente: a 13 de dezembro de 2007 concretiza-se a fusão dos três hospitais psiquiátricos do distrito – hospitais de Sobral Cid (Coimbra), do Lorvão (Penacova) e o Centro Psiquiátrico de Recuperação de Arnes (Soure) –, criando-se o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra, agora também incluído no CHUC. O fecho definitivo do Lorvão foi anunciado este mês. Em Coimbra, a discussão em torno do novo Hospital Pediátrico atravessa também os últimos 18 anos. Passados anos povoados de reivindicações por novas instalações e obras de emergência no velho edifício, o concurso para construir o novo Pediátrico é lançado em abril de 2004. Previa-se que a obra estivesse pronta em 2008, mas o hospital acabou por ser inaugurado apenas em fevereiro de 2011, com algumas críticas ao seu sobredimensionamento.
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Rotunda da Portela
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Coimbra lidera nos transplantes
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1 Implantes cocleares 2 Cirurgia de coração aberto 3 Centro de Cirurgia Cardiotorácica 4 Hospitais da Universidade de Coimbra 5 Hospital Geral (Covões) 6 Hospital Pediátrico
> HARDWARE
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SOFTWARE
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111 Nos últimos 18 anos Portugal olhou diversas vezes para Coimbra, para assistir a feitos pioneiros na área da transplantação. Nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), pelas mãos de Linhares Furtado – cirurgião que em 1969 fez o primeiro transplante renal no nosso país, tornando-se o precursor da transplantação em Portugal – realizaram-se várias técnicas de transplantação de órgãos abdominais pioneiras no país e no mundo. Há 18 anos, Linhares Furtado foi o primeiro no mundo a realizar os transplantes hepáticos sequenciais (ou em dominó), uma entre muitas outras intervenções pioneiras, como o primeiro transplante hepático triplo. Este ano, Coimbra, o único centro do país onde se realizam transplantes hepáticos pediátricos, volta a ser reconhecida pela sua excelência. Após um período de suspensão destas intervenções – durante o qual as crianças doentes foram enviadas para Espanha – os transplantes hepáticos pediátricos são retomados a partir deste mês, com o regresso do cirurgião Emanuel Furtado, como líder do programa.
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oimbra é uma cidade privilegiada na área da Saúde, com uma oferta em qualidade e quantidade que se eleva muito acima da média nacional e com um invejável pioneirismo e desenvolvimento em muitas técnicas e procedimentos médico-cirúrgicos. Nos últimos 18 anos vários foram os investimentos de grande dimensão e impacto, como o pólo III da Universidade de Coimbra, os edifícios de S. Jerónimo e da Cirurgia Cardiotorácica, dos HUC, e o Hospital Pediátrico Carmona da Mota. Pena que este último não tenha sido construído como um grande Centro MaternoInfantil, substituindo igualmente as duas maternidades de Coimbra. Também no sector privado, particularmente com a sua obra mais emblemática, o Centro Cirúrgico de Coimbra, se assistiu a uma afirmação da pujança da cidade, estando em curso a construção de novos projectos. Mas na região Centro outras novas unidades, como o Hospital de S. Teotónio, em Viseu, o Hospital de Santo André, em Leiria, e o Centro Hospitalar
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da Cova da Beira, na Covilhã, com a Faculdade de Medicina da Universidade da Beira Interior, entre outras, contribuíram para marcar fisicamente duas décadas de ouro para a Saúde da região Centro. Infelizmente, no seu décimo oitavo aniversário, na transição de milénios, o DIÁRIO AS BEIRAS assiste a um dos mais difíceis e complexos períodos da história contemporânea de Portugal. Esperemos que o melhor serviço público português, o Serviço Nacional de Saúde (SNS), não seja posto em causa e que a constituição de grandes Centros Hospitalares não traga mais aspectos negativos do que positivos. Uma coisa é certa, ao ser responsável por apenas cerca de 0,5% do montante da dívida pública e privada de Portugal e ao ter conseguido dos melhores indicadores de Saúde do mundo, o SNS provou a sua qualidade e sustentabilidade e constitui um serviço do qual todos os portugueses se podem orgulhar e devem preservar. José Manuel Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos
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PSP de Coimbra inaugura comando
111 Depois de vários anos à espera, a Polícia de Segurança Pública ganha um novo comando em Coimbra. Na rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes fica a funcionar a 2.ª esquadra, e a 24 de junho de 2006, na avenida Elísio de Moura, é inaugurado o novo comando, pelo então ministro da Administração Interna, António Costa.
Acidente na A25 faz seis mortos 111 Em 23 de agosto de 2010 dezenas de viaturas chocaram em cadeia, na A25, junto a Talhadas, em Aveiro, provocando seis mortes, entre elas duas crianças, e dezenas de feridos. O desastre ocorreu nos dois sentidos da auto-estrada. O cenário era “aterrador”, como na altura do acidente descreveu o INEM.
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1 Cheias no rio Mondego 2 Choque de automotoras na linha da Lousã 3 Deslizamento de terras na avenida Elísio de Moura 4 Edgar, vítima de maus tratos, morre no Hospital Pediátrico 5 Incêndio às portas de Coimbra 6 Inauguração do comando da PSP de Coimbra
Reforçar infraestruturas segurança para garantir segurança
Cheias e fogos na região 111 Em 2001 a chuva voltava a deixar grandes marcas. Em toda a região houve enchentes. As águas do Mondego saíram do leito do rio, como não acontecia há duas décadas. A inundação foi de tal ordem, que de Coimbra a Montemor-oVelho os campos da margem esquerda alagaram, tendo-se registado, em alguns locais, os níveis mais elevados do último século. As águas em fúria arrastaram os animais e haveres de muitas famílias da região. Ainda neste ano Coimbra ficou cercada pelo fogo. Em Setembro dois fogos deflagravam quase em simultâneo. As chamas não deram descanso em vários concelhos da região. Algo que se repetiu em 2005. Coimbra estava cercada pelas chamas e com uma imensa nuvem de fumo que antevia dias dif íceis. Durante vários dias, o distrito de Coimbra viu arder muitos milhares de hectares de floresta.
Autocarro vira-se à saída da A1 111 A 16 abril de 2011 um acidente com um autocarro na saída de Coimbra Sul da auto-estrada do Norte, a A1, fez mais de 40 feridos graves e um morto. Os passageiros eram, na sua maioria, doentes hemof ílicos e familiares que se dirigiam ao Luso, onde iam celebrar o Dia Mundial da Hemofilia.
111 A segurança, nos últimos 18 anos, conheceu grandes mudanças e melhorias. Novas infraestruturas, equipamentos e rostos. Por outro lado, houve aspetos que nunca mudaram e, em muitos dos casos, as consequências foram muito idênticas. Os acidentes com mortos na estrada continuam a ser uma realidade, assim como os incêndios que devastam regiões. Em 1997, no feriado municipal de Coimbra, a Casa da Proteção Civil, via ser lançada a primeira pedra. Dois anos mais tarde, em fevereiro, os Bombeiros Sapadores de Coimbra abandonam as instalações da avenida Sá da Bandeira e mudam-se para as atuais instalações, que foram inauguradas a 13 de março de 1999. Ainda em 1997, um violento incêndio na sede da Associação Naval 1.º de Maio, na Figueira da Foz, reduziu a centenária história do clube a cinzas, na madrugada de 4 de julho. A localidade de Andorinha sofreu um forte abalo. Os irmãos João e Ângelo foram encontrados mortos dentro de um velho balcão frigorífico no bar do campo de futebol. Em 1998, uma criança de três anos deu entrada no Hospital Pediátrico de Coimbra, vítima de maus tratos infligidos pelo padrasto, com consentimento da mãe. O pequeno Edgar acabou por não resistir aos ferimentos e morreu. Em 2000, mesmo no fim do ano, várias famílias viveram momentos de grande dramatismo. Os moradores residentes na avenida Elísio de Moura e rua António Jardim foram acordados pela colina que medeia as duas artérias deixando um prédio e duas moradias em risco. As estradas têm muitas histórias negras para contar. O início de 2002 não foi exceção e um violento acidente em Penacova matou três pessoas. No início do verão, em Junho, a Diretoria do Centro da Polícia Judiciária deteve oito suspeitos de crimes de corrupção nas
escolas de condução de Viseu e Tábua. Denominada “à la carte”, a operação pôs fim a um alegado esquema de facilitismo aos alunos nos exames, mediante o pagamento de uma quantia acordada. A recém inaugurada A14 (Figueira da Foz) Coimbra vê um tabuleiro cair devido ao desmoronamento de terras. Um trágico acidente na linha da Lousã marcou o mês de abril de 2002. Duas automotoras chocaram de frente e provocaram cinco mortos e 10 feridos. Coimbra passa a ter, desde outubro de 2003, uma Polícia Municipal. Inicialmente, foi composta por 13 elementos efetivos, tendo atualmente um total de 45. As instalações desta polícia estão sedeadas na avenida Sá da Bandeira, onde durante vários anos estiveram instalados os Bombeiros Sapadores de Coimbra. Em setembro de 2007, António Assunção, estudante da Universidade de Coimbra assassinou a ex-namorada, Maria José Maurício, com dezenas de facadas. Foi condenado a 16 anos de prisão e no dia 25 de julho de 2010 foi encontrado morto dentro de uma cela do Estabelecimento Prisional de Coimbra (EPC), onde o jovem de 27 anos cumpria a pena. A 6 de setembro de 2010, a médica Eugénia Madeira é assassinada no quarto da casa onde vivia. Poucas horas depois de descoberta a tragédia, o filho adotivo da vítima, Luís Castanheira, é preso por ser o principal suspeito do homicídio. A 21 de dezembro último, o jovem estudante de medicina da Universidade de Coimbra foi condenado a 17 anos de prisão, pelo Tribunal de Coimbra. Um incêndio de grandes dimensões destruiu, a 22 de março de 2011, as antigas instalações da fábrica Ideal, em plena Baixa. As chamas lavraram com grande intensidade. Rute Melo rute melo@asbeiras.pt
O período compreendido entre 1994 e 2012 corresponde, além do mais, à transição do Milénio. Para Portugal e para a nossa Região significou também mais integração na Europa, desde logo e também ao nível das políticas de desenvolvimento e de segurança, num quadro de sucessivos alargamentos da União Europeia. De registar que os últimos ( 18 ) anos corresponderam ainda a uma autêntica ‘revolução’ das Comunicações e dos próprios comportamentos humanos. Por seu lado, para lá dos significativos avanços tecnológicos, persistem as situações de exclusão social, as disfunções da instituição ‘Família’ e a(s) urbanização caótica(s)… Posta esta breve nota de contextualização, há que declarar que a Segurança (direito/dever) mantém-se como função essencialíssima do Estado soberano, bem como pressuposto da Democracia e da Liberdade. Nos últimos anos, o País e a Região assistiram a políticas de mobilidade e de proximidade, no âmbito da relação polícia/ cidadão, bem como à criação em muitos municípios de corpos de Polícia Municipal. Por outro lado, surgiram novos tipos legais de crime – em correspondência com a sofisticação dos meios – sendo certo que a leitura dos Relatórios Anuais de Segurança Interna traduzem novos fenómenos de criminalidade e a necessidade de adoptar permanentemente políticas adequadas de prevenção e reforço da investigação (caso da informação criminal integrada). No quadro da Região Centro, os planos de combate à criminalidade foram contando com a cooperação das Autarquias locais, bem como das organizações da sociedade civil. Registou-se um alargamento das parcerias locais de segurança – a partir da celebração de “contratos locais de segurança” – sempre apontando para a “devolução do polícia à cidade e à rua”, numa perspectiva de policiamento de proximidade. De sublinhar a implementação, nos últimos anos, das soluções de ‘videovigilância’, de que é exemplo o caso do Centro Histórico de Coimbra. Luís Pais de Sousa, advogado
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Misericórdias
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111 “As Misericórdias são o ADN do Estado Social em Portugal”. A declaração foi feita pelo ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares. Ao longo de mais de 500 anos, o Estado teve diversas alterações no seu papel social, mas as Misericórdias mantiveram-se fiéis ao essencial da sua missão: apoiar os mais carenciados.
Banco Alimentar Contra a Fome 111 Em Coimbra, os números são elucidativos. Entre 1997 e 2009, o Banco Alimentar distribuiu 302,5 toneladas de alimentos. Em 2010, foram 385,8 toneladas para 80 instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do distrito. Em 2011, as 122 toneladas de produtos angariados foram distribuídas por 8.224 pessoas com carências alimentares comprovadas. Uma resposta que depende da solidariedade dos cidadãos e das empresas da região.
solidariedade Cáritas 111 A Cáritas Portuguesa é uma instituição oficial da Conferência Episcopal Portuguesa, vocacionada para a promoção e dinamização da ação social da igreja. Tal ação visa, não só a assistência social, mas também a promoção, o desenvolvimento e a própria transformação social. Em Portugal, é constituída pelas 20 Cáritas diocesanas e pelos grupos locais de atuação de proximidade. Também os seis distritos da região Centro conhecem a ação desta obra, que criou respostas aos mais diversos níveis e para todas as faixas etárias. Um “mundo” social que começa a perder capacidade de resposta tendo em conta o aumento dos pedidos.
ADFP 111 A Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) é uma IPSS com sede em Miranda do Corvo, que estende o seu raio de ação a vários concelhos do distrito de Coimbra, como Penela, Lousã, Góis e Penacova. De entre as principais atividades, acompanha mais de 3.400 pessoas entre idosos, deficientes, doentes crónicos, mulheres maltratadas e crianças. Muitos desses utentes vivem nas residências da própria instituição. Apostando numa lógica de desenvolvimento regional, tendente à criação de riqueza, postos de trabalho e combate à pobreza, a instituição visa promover a qualidade de vida de todos quantos dela precisam ou a recorrem. E, por isso, foi criando as respostas aos mais diversos níveis.
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1 Sem-abrigo não são esquecidos em Coimbra 2 Forças de segurança alargam o seu raio de ação 3 Respostas para crianças e mulheres maltratadas 4 Banco Alimentar combate aumento da fome
Respostas solidárias e para todos os fins 111 Solidariedade não é uma palavra vã na região Centro. E a prova está no vastíssimo número de instituições de solidariedade social existentes que, no terreno, põem em prática respostas variadas, procurando responder à ausência da rede pública. Algumas das mais conhecidas nasceram ao longo destes 18 anos e o seu trabalho foi acompanhado pelo DIÁRIO AS BEIRAS. Outras afirmaram-se durante este período, alargando o leque de respostas. Muitos são os exemplos. E, por isso, ao falarmos de uns não significa que esquecemos os outros. O trabalho deles comprova o seu valor. A Associação Integrar é uma daquelas instituições de solidariedade social que nasceu há 18 anos. Foi criada para as crianças na rua... mas rapidamente se virou para os sem-abrigo, para a prostituição, para a toxicodependência. Com os créditos bem firmados no terreno, ainda consegue, nos dias de hoje, alargar as respostas e acompanhar famílias com dificuldades. Uma loja social e uma cozinha solidária são as últimas respostas. Mas falar de solidariedade obriga a recordar a forma como Coimbra soube lidar com os ciganos; a APPACDM ou a APPC que têm feito um trabalho ímpar no acompanhamento de cidadãos deficientes, ou a Casa dos Pobres, cuja concretização das novas instalações, em São Martinho do Bispo, a vem colocar num elevado nível de grandeza e que garante a dignidade merecida aos mais pobres nos últimos anos das suas vidas. Há, ainda, o trabalho desenvolvido pelas CERCI’s existentes um pouco por toda a região que é demonstrativo da solidariedade que caracteriza o Centro.
Todas elas são um exemplo ao nível da educação e integração dos cidadãos com deficiência. Mas há muito mais. Em 2007 havia, só no distrito de Coimbra, 289 IPSS’s inscritas na Segurança Social. Entre centros sociais e paroquiais, associações humanitárias e de solidariedade, comissões de melhoramento, associações de desenvolvimento, fundações, misericórdias, centros de assistência infantil e de idosos, APPACDM, casas do povo, instituições viradas para a primeira infância, para crianças e jovens. Aparecem as comissões de proteção de menores, que assumem um papel fundamental na deteção de situações gritantes que saltaram para as primeiras páginas dos jornais. A morte de idosos sozinhos em casa veio, também, alertar para uma realidade demasiado dura e a que, infelizmente, o Centro não foge à regra, com um interior desertificado e com uma população idosa que passou a ser um alvo fácil. Crescem os centros de dia e de noite, as casas de repouso, os projetos para “vigiar” os que vivem sozinhos e, em particular nas zonas rurais onde a pobreza também aumenta, mas em “formatos” diferentes das zonas urbanas. Quando alargado aos seis distritos, o número das IPSS cresce desmesuradamente. E os números são, a todos os níveis, impressionantes. Ao nível das instituições, das respostas e dos funcionários, que mostram o importante papel que a economia social tem na região. Mas, também, o número de utentes acompanhados é, cada vez maior. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
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s tempos de hoje exigem uma renovada ética de solidariedade. Genuína, autêntica e construída de baixo para cima. Uma solidariedade menos burocrática, mais desinteressada e amiga, mais conforme à natureza do Homem. Traduzida numa harmoniosa e responsável hierarquia e subordinação de valores: o ser antes do ter; a convivência antes do isolamento; a família antes da cidade; a cidade antes do Estado, a ordem das coisas subordinada à ordem das pessoas. A solidariedade é um valor, não uma simples técnica social. É um estímulo, não uma dependência estigmática. Uma nova ética nas relações sociais não é indissociável da necessidade de inovação. Não apenas traduzida nos métodos, como no campo de acção das organizações não-governamentais. A título de exemplo, citaria as áreas de combate à solidão e de serviços de proximidade geográfica ou relacional, a educação e adaptação profissional de jovens e adultos, a renovação urbana e de preservação ambiental, o apoio aos estabelecimentos prisionais e às vítimas de crimes, o apoio diferenciado à chamada quarta idade, para já não falar em novas formas de redistribuição ligando actividade produtiva e inserção social, aquilo a quem já alguém chamou os “quase mercados”. Não há solidariedade nacional sem solidariedade social. Não há solidariedade e bem-estar social sem solidariedade geracional. Não há solidariedade geracional sem solidariedade familiar, lugar por excelência das chamadas solidariedades naturais. Por sua vez a solidariedade com os mais pobres é a chave que abre as portas da solidariedade universal e da autenticidade. António Bagão Félix
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Resposta hoteleira 111 O número de camas existente no Centro foi apontado, durante anos, como um dos aspetos negativos no setor. Na última década, os investimentos lançados e (alguns) já concretizados vieram contrariar a realidade. Aos hotéis existentes, juntam-se investimentos dos grupos Visabeira (Viseu) ou Lágrimas (Coimbra). Mas não só. Novos investidores surgem em territórios do interior, como Pampilhosa da Serra, colocando-os no mapa turístico.
Turismo em Coimbra 111 A diversidade é uma grande maisvalia no setor do turismo. Mas o sucesso está na forma de potenciar essa diversidade. Coimbra optou por criar uma empresa municipal que tem chamado a si a tarefa de promover não só a cidade e os seus valores, mas também os mais diversos eventos que visam elevar a marca a uma dimensão suprarregional.
turismo Ecopista do Dão: a maior de Portugal 111 A antiga linha ferroviária do Dão, desativada há 20 anos e que ligava Viseu a Santa Comba Dão, foi transformada na primeira grande ecopista da região e na maior do país. São 50 quilómetros de percurso pouco acidentado. São mais de 48 quilómetros de Ecopista, assentes no antigo Ramal do Dão e que unem os três concelhos de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão através de uma forma suave de mobilidade.
Naturtejo integra rede da UNESCO 111 O Geoparque Naturtejo está inserido na rede da UNESCO de 53 geoparques relevantes e tem estimulado o desenvolvimento de uma proposta turística sustentável, consolidada na riqueza do património natural e cultural. O Geopark Naturtejo une os municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa,Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, valorizando os locais, fomentando o emprego e promovendo o desenvolvimento económico regional. Para além dos geossítios, o Geopark Naturtejo conta com o Parque Natural do Tejo Internacional e com áreas protegidas no âmbito da Rede Natura 2000 e das Important Bird Areas que testemunham a sua riqueza ecológica.
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1 O turismo religioso é um marco do Centro 2 Aldeias de xisto ou históricas preservam a tradição 3 Praias de mar 4 ...e fluviais 5 Um conjunto único de termas 6 Neve no ponto mais alto da região
Uma região turística de excelência(s) 111 O setor do turismo tem sido, nos últimos anos, um “balão de oxigénio” para a região Centro, um pouco à semelhança do que se passa no país. E os números atestam esta realidade. A região Centro foi uma das que mais cresceram na última década com cerca de 2,6 milhões de dormidas. Números alcançados com os diversos investimentos concretizados na região ao nível da hotelaria, mas também ao nível das acessibilidades e de equipamentos adequados às preferências dos mercados que a procuram. Uma aposta assumida por vários investidores ao longo destes 18 anos e que, a avaliar pelos mais recentes projetos, continuará a ser uma prioridade. O lançamento de dois hotéis em Pampilhosa da Serra e Tocha são disso um (bom) exemplo. Mas para que as unidades hoteleiras tenham clientes é fundamental à região ter ofertas que cativem – e prendam – os turistas. E nisso, a região Centro – com todas as limitações que ainda tem – dá lições. É que, se turismo é diversidade, isso é coisa que não falta no Centro. Dif ícil está a capacidade de a promover como um todo e de conseguir “distribuir” os muitos turistas que entram, privilegiadamente, pelas portas do litoral – as cidades de Aveiro, Coimbra ou Figueira da Foz. Conscientes dessa dificuldade, os principais “atores” foram traçando estratégias em subsetores a quem reconheceram – e continuam a reconhecer – capacidades para servirem de motor de desenvolvimento. Aqui entram a gastronomia, os produtos endógenos de cada uma das regiões – com a certificação dos ovos moles em Aveiro ou a proteção de
origem para o arroz do Baixo mondego e o pastel de Tentúgal –, o enoturismo; o cicloturismo – e aqui os municípios do Pinhal Interior Norte passaram a ter uma oferta de qualidade –; os roteiros pelo património, as redes das aldeias históricas e, mais tarde, das aldeias de xisto que promovem a natureza e a tradição; as termas, a neve, o turismo religioso, os museus em Coimbra, Condeixa, Ílhavo, Aveiro, Castelo Branco, Viseu ou Anadia. Um casino “único” na Península Ibéricao da Figueira da Foz. E muito mais. Os 18 anos ficam marcados por algumas tentativas de reorganização do turismo em Portugal. Uma reorganização que passou de 19 regiões de turismo para cinco e seis polos. No caso da Centro, a região passou a ser promovida pela Entidade de Turismo Centro de Portugal e os polos da Serra da Estrela e de Leiria-Fátima. Uma decisão do governo de Sócrates que reuniu um coro de críticas. Mas como nem no turismo é possível agradar a gregos e a troianos, o coro voltou a “cantar”, no início deste ano com uma nova reorganização apontada pelo Governo de Passos Coelho. O regresso às cinco regiões... mas agora já sem polos. O que, pela primeira vez, poderá “obrigar” a região Centro a falar (mais ou menos) a uma só voz. É que, não sendo os municípios obrigados a pertencer a uma entidade regional, Coimbra e Figueira da Foz continuam a manter-se “orgulhosamente sós” usando as suas empresas municipais para se promoverem. Eduarda Macário eduarda.macario@asbeiras.pt
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Turismo confronta-se no lado da procura, com um contexto em acentuada mudança traduzida numa alteração da estrutura demográfica, na emergência de novas motivações e atitudes e alteração de padrões de comportamento do consumidor. Do lado da oferta, o Turismo assiste à emergência de novos concorrentes, com movimentos de consolidação empresarial e novos modelos de negócio. Na última década, as dormidas de residentes em Portugal cresceram 22,7% tendo-se a Região Centro assumido como uma das regiões que mais cresceram, com cerca de 36,7% ( 2,6 milhões de dormidas) seguida de Lisboa, com 36,2%. Contudo, a tendência dos últimos dois anos tem sido de uma estagnação da quota de mercado. Nada sendo alterado, o Turismo assistirá ao agravamento desta tendência de perda de importância na esfera da competitividade mundial. O que é que devemos esperar para os próximos anos? Aposta em novas linhas estratégicas racionalizando meios e custos e envolvendo três princípios orientadores: valor ao cliente; sustentabilidade e envolvente competitiva. Explicar melhor o potencial do País enquanto destino turístico de qualidade e abordagem do mercado externo de forma uníssona. A par dos produtos já consolidados, assumirmos maior expressão aos programas de turismo sénior; acessível; religioso e de saúde e bem estar. Criar nos nossos concidadãos a consciência de que podem contribuir para o desenvolvimento do sector e por essa via, de Portugal. Consolidarmos o mercado interno. A melhor ajuda que qualquer português pode dar é “consumir “ Portugal como seu – que é! “Apaixonemo-nos” então por todo o nosso património, o clima, as paisagens, a oferta hoteleira e gastronómica e sejamos os primeiros a “vender” aquilo que temos. Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal
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essencial hoje e amanhã 18oaniversário
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6 A apDC convida Paulo Morais 6 ANFPT lança o “Futuro em 48 6 Arganil “estuda” história do No dia em que se comemora o Dia Mundial horas” Hoje, às 14H00, nas Escadas concelho O município de Arganil dos Direitos do Consumidor, a apDC traz a Coimbra, hoje, pelas 11H00, o perito europeu da Comissão Criança e Consumo, Paulo Morais. O debate acontece na sede da apDC.
destaques 18H00
Apresentação do filme “Histórias mínimas” Anfiteatro IV da FLUC
18H00
Encontros musicais II “Uma viagem cultural em duas escalas” TAGV
18H30
Inauguração da exposição “Pintura habitada” Casa Museu Bissaya Barreto
22H00
Atuação do Grupo Be Fado Coimbra
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Be Fado
Monumentais de Coimbra, a Associação Nacional de Futuros Profissionais de Turismo (ANFPT) promove o primeiro fórum “O futuro em 48 horas” que vai invadir o país com aviões de papel.
vai realizar, amanhã, pelas 21H30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a primeira palestra integrada no ciclo “Encontros sobre a história do concelho de Arganil”.
Coimbra
região
Apresentação da segunda edição do “Pensar fora da caixa” 111 A equipa do pr360 apresenta hoje, às 11H00, o projeto #pfc2012SIM/Pensar fora da Caixa. O encontro acontece no Hotel Tivoli Coimbra. Numa altura em que todos escolhem os próprios conteúdos, qual é a importância da curadoria? Esta pergunta é o ponto de partida para uma discussão alargada sobre criatividade, design, moda, música, comunicação e tecnologia, entre outros temas da atualidade.
IPN debate os novos espaços de trabalho
Dia Mundial dos Direitos do Consumidor
111 O seminário sobre “Novos espaços de trabalho” decorre hoje, a partir das 14H30, no Instituto Pedro Nunes. Inovação nos espaços de trabalho, escritório do futuro ou novos espaços de trabalho serão alguns dos temas em debate.
1 1 1 Comemora-se hoje o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. Nesse âmbito, a Associação Portuguesa de Direito do Consumo promove um encontro, que decorre a partir das 14H00, no auditório da Ordem dos Advogados.
Rotários recordam Mário Mendes 111 O Rotary Clube de Coimbra promove hoje, a partir das 18H00 com missa na Capela da UC e um jantar, uma homenagem a Mário Mendes.
Como formar equipas 111 Amanhã, às 19H00, os alunos MBA encontramse na Faculdade de Economia da UC para debater como se formam equipas de elevado desempenho.
O cérebro e a saúde 111 Neurocientistas debatem, amanhã, às 17H00, na Casa da Cultura, o envelhecimento, as doenças de Alzheimer,Parkinson, Machado-Joseph e Huntington.
Lousã ARCIL inaugura loja 111 A ARCIL inaugura hoje, pelas 17H00, a loja de cerâmica. A cerimónia, que conta com a presença das entidades parceiras da instituição, vai apresentar o Grupo de Fado ao Centro.
Cantanhede Atendimento no comércio em debate 111 A Escola Técnico Profissional de Cantanhede e a Associação Empresarial realizam amanhã, pelas 21H00, a 2.ª palestra, integrada no ciclo de conferências dirigido ao comércio tradicional e que visa debater o atendimento a clientes. O debate vai decorrer na Biblioteca de Cantanhede, com Luís Pessoa.
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Apoio social a doente oncológico
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111 Uma tertúlia sobre o apoio social ao doente oncológico decorre hoje no centro comercial Fórum Coimbra, por iniciativa do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa contra o Cancro (NRC-LPCC). Segundo uma nota do NRCLPCC, a conversa conta com a participação de Margarida Costa (assistente social do núcleo) e Natália Amaral (ginecologista e secretária-geral da direção do organismo). A tertúlia é “uma oportunidade para todos os interessados conhecerem as medidas de apoio social ao doente oncológico que a LPCC preconiza aos que, confrontados com o diagnóstico de uma doença oncológica, veem a sua situação socioeconómica ainda mais fragilizada”. A iniciativa será transmitida em diferido pela Rádio Regional do Centro (96.2FM).
Miguel Franco, Manuel Milagre e Filipe Januário
JS propõe a criação de cantina comunitária para estudantes 111 A Juventude Socialista (JS) de Coimbra vai propor à autarquia a criação de um serviço de cantina comunitária que funcione todos os dias da semana. Um espaço pensado num conceito de “restaurante low cost” e onde os mais carenciados e estudantes, ao fim-de-semana, poderiam usufruir “de uma refeição comparticipada, numa parte pela autarquia”. Para além de “low cost”, a cantina teria de
“ser capaz de suprimir qualquer tipo de estigma associado a serviços sociais, tendo de se constituir num espaço de dignidade, onde qualquer um se sinta perfeitamente à vontade para usufruir deste espaço”, referiu o presidente da concelhia, Manuel Milagre. Para além de um menu social, a cantina poderia oferecer outra gama de refeições “dirigidas ao resto da população, com
o fim de tornar o serviço mais sustentável do ponto de vista financeiro”. A proposta foi ontem dada a conhecer em conferência de imprensa e, segundo Manuel Milagre, vai ser apresentada a todo o executivo e na próxima assembleia municipal de Coimbra. António Alves antonio.alves@asbeiras.pt
Seis transexuais já operados nos HUC-CHUC 111 O novo programa de cirurgias de mudança de sexo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC-CHUC), único no Serviço Nacional de Saúde a realizar este tipo de intervenções, arrancou em setembro e foram já operados seis transexuais, na maioria, mulheres. “Há uma lista de espera com perto de uma dezena e meia de casos, alguns com cirurgias parcelares e outros que não dispõem ainda da aprovação da Comissão da Ordem dos Médicos”, informou o centro hospitalar.
Aquecimento radiante na UC 111 Uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra está a testar o desempenho de uma tecnologia alemã de aquecimento radiante, desenvolvida pelo grupo empresarial Zehnder o maior fabricante de painéis radiantes da Europa.
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Polícia Judiciária detém suspeito de atear incêndio florestal
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111 As associações de Agricultores do Vale do Mondego e da Margem Esquerda desafiaram deputados eleitos por Coimbra para visitarem os campos do Mondego, em especial, a margem esquerda, o Bolão e Maiorca. Preocupados face às incertezas do futuro para o setor da agricultura que põem em risco a capacidade produtiva do Baixo Mondego, as duas associações vão receber já dia 19, os deputados do PSD. O encontro está marcado para as 14H00, na Junta de Freguesia de Taveiro. “Aguardamos resposta dos deputados eleitos pelos outros partidos para podermos avançar com datas para estas visitas”, disse Carlos Laranjeira, presidente da Associação de Agricultores do Vale do Mondego.
Orquestra Clássica do Centro assinala Dia do Pai 111 A Orquestra Clássica do Centro assinala domingo o Dia do Pai com um caféconcerto em que participam, entre outros, o pintor Mário Silva, o psiquiatra Carlos Saraiva e o padre Nuno Santos. Dedicada à temática da paternidade, a iniciativa decorre pelas 17H00 no pavilhão Centro de Portugal e nela participam ainda o advogado e docente Pedro Maia e o arquiteto e músico José Martins. O café-concerto, intitulado ‘(Ser) Pai’, inclui um momento musical a cargo de Tiago Nunes, ao piano. A moderação do debate cabe a Martha Mendes. No Dia do Pai (que se assinala segunda-feira), a Orquestra Clássica do Centro organiza às 10H30, no mesmo local, a iniciativa ‘Vem pintar com Mário Silva’.
Fogo foi ateado com recurso a um isqueiro
“trabalhado nos Bombeiros de Sátão”, mas não teria condições para desempenhar as funções “devido a um acidente grave” que havia sofrido anteriormente. Ao suspeito, que “esteve preso por incêndio há vários anos”, foi-lhe aplicada “a medida de internamento hospitalar em unidade psiquiátrica”, numa unidade de saúde de Coimbra.
retoria do Centro da Polícia Judiciária já deteve quatro suspeitos de terem praticado o crime de incêndio. Dois por fogo urbano e outros dois por incêndio florestal. Estes dois últimos terão beneficiado do tempo quente, atípico, que se tem feito sentir nesta altura do ano. No mesmo período do ano passado, e de acordo com a mesma fonte da PJ, tinha sido detida uma pessoa.
Quatro detidos por incêndio Entretanto, este ano, a Di-
Rute Melo rute.melo@asbeiras.pt
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Agricultores “mostram” campos do Mondego aos deputados
DR
1 1 1 Um homem de 48 anos, reformado, foi detido na segunda-feira, por ser suspeito de ter ateado um fogo na vila de Sátão, no dia 2. O suspeito, detido pela Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Centro, com a colaboração da GNR de Sátão, “está fortemente indiciado de, no dia dois do corrente mês, ter ateado, com um isqueiro, um foco de incêndio em floresta, numa área limítrofe de Sátão, de que resultou uma área ardida de cerca de 500 m2, povoada de mato e de pinheiros”, lê-se num comunicado ontem divulgado pela PJ. Ao DIÁRIO AS BEIRAS fonte da Polícia Judiciária disse que o suspeito justificou o ato com “uma coisa que lhe passou pela cabeça”, terá sentido um “forte impulso para incendiar”. O fogo foi ateado nas proximidades da vila de Sátão e avistado por muitas pessoas, que alertaram os bombeiros para o que estava a suceder. O homem, que foi presente a tribunal na terça-feira, já tinha
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Clube de Campismo e Caravanismo de Coimbra faz hoje 45 anos
Critical Software apoia operações de salvamento 111 A Critical Software em parceria com a Marinha Portuguesa, vai lançar o seu mais recente sistema de informação de suporte a operações de busca e salvamento – Oversee Search and Rescue. O lançamento será na 15.ª edição do SAR Europe, que este ano decorrerá em Dublin, hoje e amanhã, e que junta anualmente especialistas civis e militares internacionais da área. O Oversee é uma linha de produtos para suporte a operações marítimas, nomeadamente busca e salvamento, fiscalização marítima e monitorização ambiental. “Este novo produto, atualmente em fase de validação no Centro de Busca e Salvamento (MRCC) de Lisboa, irá trazer uma visão integrada do panorama marítimo, permitindo correlacionar e fundir informação proveniente de várias fontes, extrair conhecimento e identificar padrões de comportamento relevantes”, refere Rodrigo Maia responsável de negócio pela área de Maritime Solutions.
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Futura sede da Associação de Informática da Região Centro já tem maqueta
AIRC regressa ao estádio a caminho do iParque 111 A AIRC (Associação de Informática da Região Centro) vai finalmente ter uma sede com a dignidade que merece. A instalação no Coimbra iParque já foi formalizada pelos presidentes da AIRC, Jaime Soares, e pelos administradores do parque tecnológico, Rui Murtinho e Paulo Mendes. Assim, pelo Lote 15 do iParque, a AIRC pagou pouco mais de 168 mil euros. No entanto, até à construção do novo edifício, a associação vai regressar, “o mais rápido possível”, ao estádio municipal, “curiosa-
mente, onde iniciara a sua atividade há trinta anos (8 de outubro de 1982). Para trás fica um período conturbado, em que a organização funcionou num espaço dos antigos Correios, na avenida Fernão de Magalhães, com rendas pagas pela Câmara Municipal de Coimbra em condições que suscitaram dúvidas de natureza legal e que chegaram, mesmo, a tribunal. A Associação Informática da Região Centro congrega três dezenas de municípios de toda a região.
111 Com cerca de 1.000 associados, sendo, portanto, uma das associações mais representativos da região, o Clube de Campismo e Caravanismo de Coimbra (CCCC) cumpre hoje o 45.º aniversário. O presidente do CCCC, Rui Figueiredo, explicou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “assinalar o dia do aniversário não é o mais importante, mas há uma comissão a trabalhar para comemorar a efeméride”. Em vista estão várias atividades, como um jantar-convívio, onde serão distribuídos emblemas de prata, mas também outras atividades. Ao longo destes 45 anos, “o clube, que começou com o campismo, tem evoluído para outras áreas e, tal como a própria federação nacional, engloba agora outras áreas como o caravanismo ou o montanhismo”, por exemplo, explica o responsável. Ao longo do ano, o autoca-
ravanismo “promove habitualmente dois passeios temáticos” e o grupo de montanha “tem atividades quase todos os fins de semana”. Para breve vão começar também, nas instalações do clube, várias formações promovidas pelo grupo de montanha, que terão lugar uma vez por mês, à quinta-feira e se vão debruçar sobre temas como orientação, alimentação, socorrismo, entre outras. O clube promete mais informações para breve. Bruno Gonçalves bruno.goncalves@asbeiras.pt
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Morreu ex-líder regional da Ordem dos Médicos
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Arquivo
Cirurgião vascular Alberto Queirós vai hoje a enterrar
Alijó. Na secção regional da Ordem dos Médicos, Alberto Queirós integrou a equipa de Santana Maia, a quem sucedeu quando este foi eleito bastonário. Nos HUC, entretanto, chefiou o serviço de Cirurgia Vascular.
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111 Alberto Queirós, médico e cirurgião vascular, que foi presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, faleceu, ontem. O seu funeral sai hoje, às 10H00, para a sua terra natal, Favaios, no concelho transmontano de
ALBERTO VILAR PEREIRA DE QUEIRÓS (médico), de 82 anos, faleceu. Casado com Maria Margarida Marini Araújo Abreu Vilar Queirós, era natural de Favaios (Alijó) e residente no Bairro Norton de Matos. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 10H00, do Centro Funerário Nossa Senhora de Lurdes – Capela da Ressurreição para o Cemitério de Favaios. Trata a agência Funerária Borralho. IRENE DA LUZ VIDAL, de 86 anos, faleceu. Viúva, era natural e residente em Coimbra. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 14H30, do Centro Funerário de Nossa Senhora de Lurdes para o cemitério da Conchada. Trata a agência Funerária Madeira. JOAQUIM DOS SANTOS VILÃO, de 97 anos, faleceu. Viúvo, era natural e residente em Casal da Bemposta. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 09H00, da Igreja Matriz para o cemitério de S. Martinho do Bispo. Trata a agência Funerária Fernando Ramos & Ângelo & Filhos. ROSA MAIA, de 96 anos, faleceu. Viúva, era natural de Santa Maria da Feira e residente em Coimbra. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 09H30, da Capela Mortuária de S. Martinho do Bispo para o cemitério de Santa Clara. Trata a agência Funerária Borralho. VIRGÍNIA TRINDADE LOPES, de 83 anos, faleceu. Viúva, era natural e residente em Trouxemil. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 09H30, da Capela de Nossa Senhora das Neves para o cemitério local. Trata a agência A Funerária de Coimbra.
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seu funeral realiza-se hoje, da Capela Mortuária de Condeixa-a-Nova para o cemitério local. Trata a agência Funerária Madeira. jFigueira da Foz
ANTÓNIO RIBEIRO LOURENÇO, de 85 anos, faleceu. Viúvo de Maria Odília Ramos Casqueira, era natural e residente em Buarcos. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 15H30, da Capela da Misericórdia de Buarcos para o cemitério local. Trata a agência Funerária Oliveira. LUSITÂNIA MARTELO BARROS, de 69 anos, faleceu. Viúva, era natural e residente em Buarcos. O seu funeral realizase hoje, pelas 16H30, da Capela da Misericórdia de Buarcos para o cemitério local. Trata a agência Funerária Oliveira. jMiranda do Corvo
ja de Semide. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 09H30, da Capela Mortuária S. José (capela torre) para o cemitério de Semide. Trata a agência Funerária Madeira. jSoure
IDÁLIA TRINDADE RODRIGUES, de 81 anos, faleceu. Viúva, era natural de Ferreira a Nova e residente em Alfarelos. A cerimónia realiza-se hoje, pelas 15H00, da Capela Mortuária de Alfarelos, com transladação para a capela de Santana, onde se realiza o funeral às 17H00, para o cemitério local. Trata a agência Funerária Avelino Figueiredo.
tos falecimen ntos e agradecim missas de sufrágio
ANTÓNIO LOPES SECO, de 77 anos, faleceu. Divorciado, era natural e residente em Gran-
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✝ Maria da Graça Nunes SERVILUSA 800 204 222
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MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTO
Seus filhos Nuno Alfredo Tsinina Nunes e Cândido Alfredo Tsinina Nunes, noras, netos e restante família participam a todas as pessoas das suas relações e amizade que mandam celebrar amanhã, Sexta-Feira, dia 16, pelas 18:00 horas, na Igreja da Rainha Santa, a Missa de 7º Dia sufragando a sua Alma. Na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer muito comovidamente a todas as pessoas que de qualquer modo lhes manifestaram o seu sentimento e pesar. A todos a sua profunda gratidão.
FERNANDO PINHEIRO LIMA, de 79 anos, faleceu. Casado com Maria Leontina Gonçalves Duarte, era natural e residente em São Fipo. O ASSEMBLEIA GERAL António Madeira Teixeira (presidente); José Carlos Madeira de Jesus (secretário)
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jCondeixa
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Loja Coimbra - Alto São João
Neves, Carlos Mendes, Cristina Mota, Margarida Fernandes, Rosa Pereira, Rui Francisco e Vasco Santos DEPARTAMENTO FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO Carlos Fernandes (diretor) Adelaide Gaspar, Carla Santos, Cidália Santos (assinaturas), Paula Henriques (cobranças) COORDENAÇÃO INFORMÁTICA Samuel Costa CONTACTOS SEDE: Rua Abel Dias Urbano, n.º 4 - 2.º 3000-001 Coimbra, tel. 239 980 280, 239 980 290, Telem: 962 107 682 fax 239 980 288, administrativos@asbeiras.pt REDAÇÃO Tel. 239 980 280, Fax 239 983 574
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Figueira da Foz
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Farmácia de serviço GARCIA (TEL. 233 422 079 ) TEATRO 14H30, hoje O Lions Clube da Figueira da Foz apresenta o programa das Jornadas de Teatro Amador URBANISMO 17H30, hoje Fazer acontecer a regeneração urbana em debate no Centro de Artes e Espetáculos MUSEU 18H30, hoje Abílio Hernandez fala sobre cultura e poder local no museu municipal CASINO 20H00, hoje Os Jantares com Ordem do Casino Figueira contam com a participação de Germano Couto, bastonário da Ordem dos Enfermeiros
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João Ataíde e Vítor Catarino selaram contrato que vai mudar a Figueira
Regeneração na primavera 111 Foi assinado ontem o contrato para a regeneração urbana da envolvente do Forte de Santa Catarina. A cerimónia realizou-se no salão dos paços do concelho, tendo como subscritores João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, e Vítor Catarino, da Ramos Catarino. As obras vão mudar a face daquela zona nobre da cidade que noutros tempos era banhada pelo mar. João Ataíde reiterou que herdou o projeto (do anterior executivo) e que só avança porque a autarquia não vai ter gastos, dado que a obra é cofinanciada a 85 por cento por fundos europeus e os restantes 15 por cento são provenientes da zona de jogo (casino). E ainda porque a candidatura não servia para
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outros fins. “Podíamos correr o risco de passarmos longos anos sem podermos desfrutar daquela magnífica zona”, frisou o edil, caso não tivesse dado andamento ao projeto. Por sua vez, Vítor Catarino garantiu que vai cumprir os prazos (240 dias) e fazer “uma obra extraordinária”. Os trabalhos começam após o visto do Tribunal de Contas, que deverá demorar um mês. Custa 3,9 milhões de euros. João Ataíde garantiu que os trabalhos não vão afetar a época balnear. Luís Cacho, da Administração do Porto da Figueira da Foz, e o vereador Carlos Monteiro também estiveram presentes na cerimónia. Jot´ Alves jot.alves@asbeiras.pt
Pedida pena suspensa para suspeitos de tráfico 111 O Ministério Público (MP) pediu ontem penas suspensas para dois dos principais arguidos que estão a ser julgados na Figueira da Foz, num processo de tráfico de droga, e pena de multa para um terceiro suspeito. Nas alegações finais, o procurador do MP disse “não haver dúvida de que existiu tráfico de droga” imputado aos arguidos, dois irmãos, intercetados pela PJ, em outubro de 2008, quando, de acordo com a acusação, um se preparava para entregar ao outro 20 gramas de cocaína e 93 gramas de haxixe, que se destinaria a ser vendida a clientes. Ainda segundo o procurador do MP, pelo teor das escutas telefónicas efetuadas pela PJ, a situação “não seria inédita”, disse. O procurador admitiu que as penas sejam suspensas, dado os suspeitos estarem integrados socialmente e não possuírem antecedentes. Já em relação ao outro arguido, a quem foi apreendida uma barra de 57 gramas de haxixe numa busca domiciliária, quantidade que excede os limites diários definidos por lei para consumo próprio, o MP entendeu que “não existe prova para imputar crime de tráfico” e que o arguido deve ser condenado por obtenção ilegal de estupefacientes.
Rui Curado da Silva, investigador
opinião
A extinção da enguia
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uando o meixão chega à foz do Mondego e passa a ter capacidade de locomoção, acabou de percorrer milhares de quilómetros durante cerca de dois anos, desde o mar dos Sargaços até à nossa costa. Desta viagem, que é feita totalmente à deriva, sobrevive apenas um quinto. Do meixão que resta, cerca de 80 por cento morre por inadaptação às águas fluviais, até encontrar uma zona de água pura, onde vive em média uma dezena de anos, até voltar ao mar dos Sargaços, onde se reproduz e morre. É na fase mais frágil do ciclo de vida da enguia que intervém a pesca ilegal do meixão. Por muitas justificações que se possam invocar em tempo de crise, as gerações atuais não têm o direito de deixar rios vazios às gerações vindouras, provocando desemprego e pobreza a médio e a longo prazo.
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Vila Nova de Poiares
Jardim de Santo André renovado abre ao público DR
A reabilitação do jardim central da vila custou cerca de 450 mil euros
a estátua de Santo André, que foi restaurada e recolocada, contendo em seu redor jogos de água, que surgem entre as grelhas metálicas no pavimento. Terminadas as obras, o resultado final está à vista: um moderno e revitalizado jardim de Santo André, que dá uma beleza especial ao espaço central da vila, conferindo-lhe um aspeto de modernidade e vitalidade. O espaço já está à disposição dos poiarenses porque, como refere o presidente da câmara, comendador Jaime Soares, “o que importa não são as inaugurações, mas outrossim que as pessoas possam usufruir dos equipamentos, que são de todos”.
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111 Em Vila Nova de Poiares abriu ao público o renovado jardim de Santo André, depois de terminadas as obras de requalificação daquela área central da vila. Tratou-se de uma profunda intervenção em pleno centro da vila que vem proporcionar maior dinamização, animação e lazer a esta área destinada especialmente aos mais idosos e aos mais jovens, com áreas de recreio infantil com zonas de sombra que permitem a realização de atividades lúdicas e de lazer. O projeto, orçado em cerca de 450 mil euros, foi executado pela empresa Vedap – Espaços Verdes, Silvicultura e Vedações e contemplou ainda a completa remodelação do parque infantil e da fonte com
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Montemor-o-Velho
“Festival do arroz e da lampreia já atingiu velocidade cruzeiro”
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Penacova
“Mãe coragem” celebrou 100 anos de vida DB-Carlos Jorge Monteiro
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111 Com entrada livre, o X Festival do Arroz e da Lampreia resistiu à crise e os milhares de visitantes não apertaram o cinto quando se sentaram à mesa para degustar as iguarias tradicionais de Montemor-o-Velho. O primeiro fim de semana foi menos bom que o do ano passado, mas o segundo e último voltou a registar a enchente do costume (em 2011, o evento registou 44.378 visitantes). A envolvência paisagística que o Centro de Alto Rendimento (CAR) proporciona é uma mais-valia, reconhece a organização, a cargo da autarquia. Luís Leal, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, falando ao DIÁRIO AS BEIRAS, fez um balanço positivo do festival. E, reconhecendo que “a crise não passou ao lado” do evento, “embora se tenha notado pouco”, regista que “o festival já atingiu a velocidade cruzeiro”.
Assim sendo, é só seguir viagem. “Este produto tornou-se necessário como imagem turística da época baixa”, disse ainda o autarca. As duas últimas edições realizaram-se no CAR, devido às obras de requalificação do largo da feira. E no próximo ano, onde se realiza, uma vez que a regeneração urbana fica concluída dentro de meses? Duas alternativas para o festival Luís Leal adianta que tanto pode continuar a realizar-se junto à pista de remo como no espaço original. A escolha será, portanto, oportunamente equacionada. O festival decorreu de 2 a 11 de março, tendo contado com a participação de cerca de três dezenas de espaços gastronómicos e de outras atividades económicas e culturais. Jot´ Alves jot.alves@asbeiras.pt
Festa decorreu no Hotel Rural Quinta da Conchada, em Travanca do Mondego, Penacova
111 A memória de Maria da Rosa Luz “foge-lhe” para o tempo em que, mais do que a força dos braços, lhe valeu a força do caráter para criar três filhos sozinha. Tinha 38 anos, quando um acidente de viação lhe levou o marido. É desse tempo dif ícil – em que madrugava para ir trabalhar nas terras – que se recorda. É com os três filhos, ainda pequenotes – Francisco (hoje
com 62 anos); Fernando (64) e António (68) – com que se preocupa. Foi uma “mãe-coragem”, afirma a neta Sónia Santos. Se o passado não a poupou de lutos e de trabalhos, também não lhe retirou o melhor da vida: o amor dos filhos, dos seis netos e dos sete bisnetos. Ontem, no dia em que celebrou 100 anos, a família e os amigos prestaram-lhe home-
nagem no Hotel Rural Quinta da Conchada, em Travanca do Mondego. Alguns vieram propositadamente de França para a cobrirem de mimos e desvelos. Rosa Luz, cuja memória ainda fica demasiado presa a um tempo de preocupações, era ontem uma mulher feliz. Assim, vale a pena envelhecer. Patrícia Cruz Almeida patricia.almeida@asbeiras.pt
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Paulo Nuno Silva
Recital à volta da guitarra nas Quintas do Conservatório
“Jojo, o reincidente”: uma viagem pelas liberdades e direitos das crianças 111 O Teatro da Rainha está de regresso a Coimbra, ao Teatro Académico de Gil Vicente, com o espetáculo “Jojo, o reincidente”. Em palco hoje, às 15H00 e às 21H30, a história é a de uma viagem pelas liberdades e direitos concretos da infância, “onde as crianças se inventam e, ao fazê-lo, se formam a si mesmas”. E esta é uma viagem rara (a milhas de distância do paternalismo que anestesia) assinada por um autor desconcertante, Joseph Danan – aqui traduzido por Isabel Lopes –, que o Teatro da Rainha se tem encarregado de divulgar em Portugal.
A encenação de “Jojo, o reincidente” é de Fernando Mora Ramos, que reparte a cenografia com Paulo Calatré. A música é de Carlos Alberto Augusto, os figurinos são de Manuela Bronze e o desenho de luz de Nuno Meira. A interpretação é de António Parra, Carlos Borges, Isabel Carvalho, Isabel Lopes e Paulo Calatré. O espetáculo destina-se a um público a partir dos seis anos, com lotação limitada. O preçário é o seguinte: 7,5 euros [normal], cinco euros [adulto acompanhado com crianças, <25, estudante, >65, grupo + 10, Rede UC], quatro euros [<8, Assinatura para as Artes, público escolar].
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111 Depois de Mário Laginha e das sete vozes femininas do projeto Segueme à Capela, as Quintas do Conservatório – ciclo de programação no Auditório do Conservatório de Música de Coimbra – propõem esta noite, às 21H30, um recital com Paulo Soares em guitarra portuguesa, acompanhado por Rui Poço na guitarra clássica. Nas cordas das guitarras e na arte dos guitarristas, vai contar-se a história da guitarra de Coimbra e a sua enorme importância para a evolução da guitarra portuguesa. O programa desta noite é composto por peças de Artur Paredes, Carlos Paredes, Octávio Sérgio e Paulo Soares, numa viagem que será comentada pelo próprio Paulo Soares, guitarrista concertista e pedagogo da guitarra com provadas qualidades comunicativas. O concerto é organizado pela Associação dos Amigos do Conservatório de Música de Coimbra [A2C2].
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Académica Vem aí a 9.ª dupla de centrais da época DB-Luís Carregã
Taça de Portugal Académica-Sporting em canal aberto 111 O ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, garantiu ontem, em Gouveia, que o jogo da final da Taça de Portugal de futebol, a 20 de maio, será transmitido “em canal aberto”. Segundo o jornal Público, o Governo tinha até 31 de outubro para publicar a lista de acontecimentos de interesse público, que são transmitidos obrigatoriamente por um canal de televisão de sinal aberto, mas tal não foi feito pelo gabinete do ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que tutela a comunicação social. Confrontado pelos jornalistas, Miguel Relvas respondeu que o caso “está resolvido” e que no dia 20 de maio os portugueses terão “oportunidade de ver a final da taça em canal aberto”.
Natação Mínimos e recordes em Coimbra 111 O Complexo Olímpico de Piscinas, em Coimbra recebeu o Campeonato Regional de Juvenis, Juniores e Seniores. O maior destaque vai para o mínimo para o “Europeu” de juniores por Florbela Machado, da SCC/Oryzon nos 1.500 livres com 17.16.85 e os cinco recordes regionais: Adriana Lopes, sénior do CNAC/Matobra nos 50 costas, com 31.83; Beatriz Craveiro, júnior do CNAC/Matobra, nos 50 mariposa com 30.19; Alexandre Coutinho, juvenil B da SCC/Oryzon nos 100 mariposa, com 1.01.29; Miguel Diogo, sénior do CNAC/Matobra, nos 800 livres com 8.39.73 e a estafeta sénior do CNAC/ Matobra nos 4x200 livres com 7.50.51. O CNAC/Matobra, com 69 títulos e 153 pódios, foi a melhor equipa, seguida da Académica (30 títulos e 69 pódios) e da SCC/Oryzon com 16 títulos e 28 pódios.
Flávio e Adrien regressaram ontem aos relvados, mas apenas para fazer corrida
pre a ser obrigado a jogar com os que tem disponíveis, tendo muitas vezes que “inventar” soluções novas. Quando Pape Sow e João Real estiverem de volta, provavelmente as dores de cabeça do técnico terão a ver com a necessidade de escolher entre várias opções. Boas dores de cabeça, dirá Pedro Emanuel. Flávio e Adrien já correm Os médios Flávio e Adrien regressaram ontem ao relvado. Os dois devem recuperar a tempo do encontro de domingo, mas, para já, apenas fizeram corrida à volta do relvado Bruno Gonçalves bruno.goncalves@asbeiras.pt
duplas de centrais R Jogadores
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Berger e Abdoulaye João Real e Abdoulaye Berger e João Real Berger e Pape Sow Pape Sow e Abdoulaye Orlando e Flávio Flávio e Abdoulaye Ferreira e Flávio
Partidas
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111 Tudo indica que o próximo jogo protagonizará a 9.ª dupla de centrais da época. Abdoulaye deve jogar ao lado de Ferreira, numa aliança inédita no centro da defesa. Com os problemas no meiocampo, com Pape Sow e Diogo Melo de fora da partida, Flávio – se recuperar a tempo – deve regressar à posição de “trinco”, abrindo uma vaga na defesa. Até agora, o maior problema na equipa era no setor mais recuado, mas, com o regresso de Abdoulaye e a grande forma de Reiner Ferreira, o mais certo é que ambos formem a dupla que terá como missão travar Michel e Melgarejo. Abdoulaye é o “central” mais vezes utilizado, jogando sempre que está disponível, e já fez dupla com Berger – que saiu em janeiro –, João Real, Pape Sow e Flávio. João Real é o segundo “central” mais utilizado, mas, desde a lesão à 11.ª jornada, nunca mais jogou. Ainda assim, Real e Abdoulaye fazem ainda a dupla mais “rodada” da equipa. Como Real ainda está de fora, tal como Orlando, e Pape Sow não pode jogar por castigo, as opções mais previsíveis para o centro da defesa são mesmo Abdoulaye e Ferreira. A outra opção de raiz seria Mvom, mas, a acontecer, seria uma estreia, algo que não é desejável num encontro em que é preciso vencer a todo o custo. Para já, Pedro Emanuel tem vindo sem-
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Stress na gravidez pode induzir toxicodependência nos filhos
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111 O stress na gravidez torna o feto mais suscetível de desenvolver comportamentos aditivos e de toxicodependência na idade adulta, revela um estudo de um investigador da Universidade do Minho, distinguido com o prémio Janssen Neurociências, de 50 mil euros. Nuno Sousa e a sua equipa partiram de estudos anteriores para tentar perceber os efeitos no feto de uma hormona (glucocorticoide sintético) que é libertada em resposta ao stress.
A investigação foi elaborada em ratos e concluiu que há “uma suscetibilidade para uma procura maior de drogas”, afirmou à Lusa, acrescentando que “quando adultos estes animais, cujas mães foram tratadas com glucocorticoide sintético, têm maior propensão para o etanol e suscetibilidade para a morfina”. “Os estudos mediram a hormona responsável pelo prazer, a dopamina e verificou-se que estes animais, que tinham mais tendência para procura de substâncias aditivas, tinham menos dopamina no cérebro, mas mais recetores para a dopamina”, explicou. Ou seja, um tratamento na gravidez programou o cérebro dos fetos para ser mais suscetível a toxicodependências, sintetizou o investigador. De seguida, a equipa tentou perceber como poderia reverter o problema da quantidade de dopamina
Stress nas grávidas pode ser a causa do consumo de drogas
e concluiu que tal era possível se o rato em causa fosse tratado previamente com a dopamina. Apesar de as conclusões serem muito promissoras, nomeadamente para prevenir comportamentos aditivos nos jovens, a aplicabilidade clínica ainda está longe, reconhece o investigador, explicando que a fase seguinte será desenvolver a mesma investigação com humanos. No entanto, afirma que “se se verificar [o mesmo resultado] nos humanos, o que podemos ter é que o indivíduo que tem maior suscetibilidade para aqueles comportamentos pode ser controlado. Nuno Sousa exemplifica: “um adolescente vai a uma festa onde existem substâncias aditivas. Podemos prevenir
[o consumo por parte do jovem] aumentando os níveis de dopamina no seu cérebro”. A investigação foi conduzida durante sete anos no Instituto de Investigação de Ciências da Vida e da Saúde (ICVS), da Universidade do Minho. O Prémio de Investigação Janssen Neurociências é uma iniciativa da Janssen Portugal, que pretende distinguir e incentivar a produção de conhecimento científico de qualidade no País na área das Neurociências. Conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Neurociências, da Sociedade Portuguesa de Neurologia e da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental. O prémio será hoje formalmente entregue, em Lisboa.
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Zé Pedro e Karen Gaidão são os padrinhos desta iniciativa. A campanha pode ser seguida no facebook: http://www. facebook.com/soshepatite.
COIMBRA Arganil GALVÃO (TEL. 235 205 211 ); Cantanhede MARIALVA (TEL. 231 416 901 ); Coimbra OLIVEIRA RAMOS, RUA DE CIDADE SANTOS, 67, MONTE FORMOSO (TEL. 239 492 758 ); LUCIANO E MATOS, RUA DA SOFIA, 7/11 (TEL. 239 822 147 ); FARMÁCIA CHC (TEL. 239 442 616 )/24 horas; Condeixa-a-Nova CONÍMBRIGA (TEL. 239 948 542 ); Figueira da Foz GARCIA (TEL. 233 422 079 ); Góis COROA (TEL. 235 778 021 ); Lousã FONSECA (TEL. 239 991 304 ); Mira ROLDÃO (TEL. 231 451 467 ); Miranda do Corvo LIMA NATÁRIO (TEL. 239 532 080 ); Montemor-o-Velho ABEL BRANDÃO (TEL. 239 689 203 ); Oliveira do Hospital FIGUEIRA DINIZ (TEL. 238 604 435 ); Pampilhosa da Serra CENTRAL (TEL. 235 594 127 ); Penacova ALVES COIMBRA (TEL. 239 477 107 ); Penela PENELA (TEL. 239 569 137 ); Soure YGEIA (TEL. 236 502 210 ); Tábua QUARESMA (TEL. 235 711 828 ); Vila Nova de Poiares SANTO ANDRÉ (TEL. 239 421 155 ); LEIRIA Castanheira de Pêra DINIZ CARVALHO (TEL. 236 432 313 ); Figueiró dos Vinhos SERRA (TEL. 236 552 339 ) Leiria VIDA (TEL. 244 827 635 ); Pedrógão Grande BAETA REBELO (TEL. 236 486 133 ); Pombal PAIVA (TEL. 236 212 013 ); VISEU Mortágua GONÇALVES (TEL. 231 922 233 ); Santa Comba Dão VASCO DA GAMA (TEL. 232 890 402 ); Viseu VISO (TEL. 232 471 678 );
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111 Elisabete Jacinto participa na Campanha SOS Hepatite, uma iniciativa da Associação Grupo de Apoio SOS Hepatites em parceria com a RTP, que irá ser divulgada na RTP1, RTP África e RTP Internacional. O objetivo é deixar uma mensagem de recomendação e confiança relativamente à importância do fígado e à prevenção da doença, informando a população sobre hepatites e levá-la a pedir o rastreio junto do seu médico. Por ser desportista, por utilizar o corpo como ferramenta de trabalho e por passar por países endémicos para as hepatites, a piloto Elisabete Jacinto foi uma das caras escolhidas para deixar a sua mensagem de apoio e sensibilização, abordando o impacto de uso de esteróides anabolizantes no f ígado. Para além do depoimento de Elisabete Jacinto, que será emitido amanhã, no decorrer do programa Portugal no Coração, também foram convidadas para esta campanha
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ANÚNCIO - 1.ª PUBLICAÇÃO Tribunal Judicial de Tábua Praça do Palácio da Justiça- 3420-307 Tábua Telef. 235 412260 Fax. 235 412194 Acção Executiva sob a forma de Processo Comum Processo n.º 413/08.0TBTBU-Secção Única EXEQUENTE: BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, SA. e outros. EXECUTADOS: Maria José Borges Bento e Serafim Duarte Lopes Martins.
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O(s) bem(ns) foi(ram) penhorado(s) ao(s) executado(s): – Maria José Borges Bento e Serafim Duarte Lopes Martins. Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor, correspondente a 70% do valor base acima indicado para cada uma das verbas. Os proponentes, devem juntar à sua proposta, como caução um cheque visado, à ordem do Agente de execução, no montante correspondente a 20%, do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. É fiel depositário, que os deve mostrar, a pedido, o Agente de Execução Paulo Cunha.
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Diário As Beiras
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Tribunal Judicial de Oliveira do Hospital Largo Cabral Metelo-3400-062 Oliveira do Hospital Telef. 238 605230 Fax. 238 605239 Acção Executiva sob a forma de Processo Comum Processo n.º 258/10.7TBOHP, Secção Única EXEQUENTE: CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE OLIVEIRA DO HOSPITAL, CRL. EXECUTADOS: CASEY KATRINA WESTMORELAND E VINCE WESTMORELAND. FAZ-SE SABER que nos autos acima identificados foi designado o dia 12 de Abril de 2012, pelas 14,00 horas, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do Tribunal, acima identificado, pelos interessados na(s) compra(s) do(s) seguinte(s) bem/bens: BENS IMÓVEIS: Nº 1 - Prédio rústico, composto por terreno de cultura com oliveiras e mato, com 1.440 m2, sito à Cerca, freguesia de Ervedal, concelho de Oliveira do Hospital, a confrontar do Norte e Nascente com herdeiros de Manuel Luís Dias, Sul e Poente com estrada, inscrito na matriz sob o artigo 3968, descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira do Hospital sob o nº 3876/20080326, valor base mil euros 1.000,00€. Valor a anunciar: setecentos euros 700,00€. Nº 2 - Prédio misto, composto por casa de habitação dois pavimentos, s.c. 136,31 m2, e pinhal com 700 m2, sito ao Ribeiro do Esporão, ou Pinto do Alto, freguesia de Ervedal, concelho de Oliveira do Hospital, a confrontar do Norte com Maria Antónia, Sul e nascente com Agostinho Soares, e Poente com Mário Pereira, inscrito na matriz rústica sob o artigo 5, e na matriz urbana sob o artigo 1871, descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira do Hospital sob o nº 3874/20080326, valor base noventa mil euros 90.000,00€.
De acordo com os Estatutos, convocam-se todos os sócios da “APPACDM DE FIGUEIRA DA FOZ - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental”, com sede na Rua Dr.ª Cristina Torres, n.º 56 - Figueira da Foz, para uma Assembleia Geral a realizar no próximo dia 29 de Março de 2012, pelas 15 horas, na sua sede, acima indicada, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto 1. Apreciação e votação do Balanço, Relatório e Contas da Direcção, bem como do Parecer do Conselho Fiscal, referente ao ano de 2011. Ponto 2. Discussão e aprovação de proposta da Direcção, relativa à fixação do valor e periodicidade das quotas a pagar pelos associados. Ponto 3. Informações Gerais. Nota: Quórum - 1. A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na Convocatória se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou os seus representantes devidamente credenciados. 2. Se à hora marcada para a reunião não se verificar o número de presenças previsto no número anterior, a Assembleia reunirá com qualquer número de associados, uma hora depois. (art° 42° dos Estatutos da Associação). Figueira da Foz, 12 de Março de 2012 O Presidente da Assembleia Geral Henrique Luís Esteves Bairrão
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ASSOCIAÇÃO NOVO OLHAR CONVOCATÓRIA REUNIÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL Nos termos do nº 1 do artigo 25º dos Estatutos, e dos artigos 17º e 18º do Regulamento Interno da Associação Novo Olhar, convoco a reunião de Assembleia Geral para o dia 30 de Março de 2012, pelas 18.30 horas, a efetuar na Comunidade de Inserção Novo Olhar, sita na Rua Comandante João Pereira Mano n.º 2 - 3090-877, freguesia de S. Pedro da Figueira da Foz.
ORDEM DE TRABALHOS: 1 - Aprovação do relatório de contas do ano de 2011; 2 - Aprovação da nomeação dos diretores dos pólos da Figueira da Foz e de Leiria; aprovação da nomeação do coordenador do Pólo da Figueira da Foz; 3- Aprovação de mudança de sede para a morada da Comunidade de Inserção Novo Olhar; De acordo com o n.º 1 do artigo 21º do Regulamento Interno da Associação Novo Olhar, a Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, ou trinta minutos depois com qualquer número de presentes. O Presidente da Mesa da Assembleia Luís Braga Hortas ("DIÁRIO AS BEIRAS", N.º 5582 de 15/03/12) 35687
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Juízos Cíveis de Coimbra, 2º Juízo Cível Rua João de Ruão, Edifício Arnado-3000-229 Coimbra Telef. 239 854970 Fax: 239 821560 Acção Executiva sob a forma de Processo Comum Processo n.º 1209/09.7TJCBR- 2ºJuízo EXEQUENTE: José Carlos Pereira Correia EXECUTADOS: Miguel Duarte Abranches Pinto. FAZ-SE SABER que nos autos acima identificados foi designado o dia 12 de ABRIL de 2012, pelas 11.00horas, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria do Tribunal, acima identificado, pelos interessados na(s) compra(s) do(s) seguinte(s) bem/bens: BEM IMÓVEL: Fracção autónoma, designada pela letra “T”, correspondente ao quarto andar esquerdo, destinado a habitação, que faz parte do prédio constituido no regime de propriedade horizontal, sito na Av.Fernão de Magalhães, 458, freguesia de Coimbra(Santa Cruz), concelho de Coimbra, inscrito na matriz sob o artigo 1957-“T”, descrito na 2ª. Conservatória do Registo Predial de Coimbra, sob o nº 1556/19680812-T, com o valor base de cento e sessenta mil euros 160.000,00 Valor a anunciar: cento e doze mil euros 112.000,00. O(s) bem(ns) foi(ram) penhorado(s) ao(s) executado(s): Miguel Duarte Abranches Pinto. Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor, correspondente a 70% do valor base, acima indicado. Os proponentes, devem juntar à sua proposta, como caução um cheque visado, à ordem do Agente de execução, no montante correspondente a 5%, do valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor. É fiel depositário, que o(s) deve mostrar, a pedido, o executado, residente na Rua Casal da Rocha, nº3, 2º Posterior, em Coimbra.
LAR DE S. MARTINHO AVISO-CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA Nos termos do Art, 30° da altnea b) dos Estatutos, convoco a Assembleia-Geral Ordinária do Lar de S. Martinho, a reunir em Assembleia-Geral Ordinária na Sede da Instituição, Quinta do Chafariz - Fala - S. Martinho do Bispo - Coimbra, para o dia 30 de Março 2012, pelas 20HOO, com a seguinte: Ordem de Trabalhos: Ponto Único 1. Um ano em história - Informação. 2. Apresentação, apreciação e aprovação do Exercido de Gerência 2011. Se à hora marcada não houver número regulamentar de associados, a mesma Assembleia funcionará 30 minutos depois, com qualquer número de associados. Lar de S. Martinho 8 de Março de 2012 O Presidente da Assembleia-Geral Dr. Manuel Castro Martins ("DIÁRIO AS BEIRAS", N.º 5582 de 15/03/12) 35584
Tábua, um de Março de dois mil e doze. O Agente de Execução, (PAULO CUNHA - 2069) ("DIÁRIO AS BEIRAS", N.º 5582 de 15/03/12) 35616
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CONVOCATÓRIA
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Henrique Jesus Barreto, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Cooperativa Agrícola do Bebedouro, C.R.L, vem ao abrigo do disposto nos Artigos 26 e 28 dos Estatutos, convocar uma Assembleia Geral Ordinária, a efectuar no próximo dia 01 de Abril de 2012, pelas 9 horas, na sua sede social, no Arnieiro, com a seguinte:
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Ponto 1 - Apresentação, discussão e votação do “ Relatório e Contas do exercício de 2011” Ponto 2 - Alteração do n.º 1 do artigo 4° dos Estatutos (Criação de nova Secção), com aditamento da alínea f) “f) Secção de Frutas e Produtos Horticolas transformados - Esta secção tem a finalidade de concentrar a oferta e colocar no mercado a produção de frutas e produtos hortícolas transformados provenientes dos seus cooperadores. Ponto 3 - Aprovação do Regulamento Interno da Secção de Cereais. Ponto 4 - Outros Assuntos.
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Notas: Se à hora rnarcada não estiverem presentes mais de metade dos Associados, a Assembleia funcionará uma hora depois com os Sócios presentes. Todos os Associados deverão trazer o respectivo Cartão de Sócio.
Disponibilidade imediata
Amieiro, 09 de Março de 2012 O Presidente da Mesa da Assembleia, Henrique Jesus Barreto
Envio de CV até 19/03/2012 para cristina.silva@arcil.org
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CONVOCATÓRIA
Maria Helena Seguro Sequeira, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Casa do Pai - Centro de Apoio Social, convoca, nos termos do artigo 29.°, nO 2, e em conformidade com o Artigo 30.°, n.os 1 e 2, dos Estatutos, todos os prezados associados para a Reunião da Assembleia Geral Ordinária, que se realizará na sexta-feira, dia 30 de Março de 2012, pelas 19 horas e 30 minutos, na Calçada da Cruz dos Morouços, n.º 65, com a seguinte Ordem de Trabalhos.
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1 - Leitura e votação da Acta da última reunião. 2 - Apresentação para apreciação e votação do Relatório e Contas do ano de 2011. 3 - Apresentação do Parecer do Conselho Fiscal. 4 - Apresentação do projeto de atualização dos estatutos. 5- Assuntos eventuais.
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Em conformidade com o Artigo 31°, n.º 1, a Assembleia Geral reunirá à hora marcada se estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, ou uma hora depois com qualquer número de sócios presentes. Coimbra, 10 de Março de 2012 Presidente da Mesa da Assembleia Geral Maria Helena Seguro Sequeira
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