AVEIRO | CASTELO BRANCO | COIMBRA | GUARDA | LEIRIA | VISEU
Esta revista faz parte integrante do DIÁRIO AS BEIRAS de 22 de Setembro de 2009 e não pode ser vendida separadamente
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6 Abertura
52 Castelo Branco - Fase “crítica” José Manuel
Pôr ordem no presente Soares Rebelo
8 Sistemas de incentivos do QREN Resultados animadores para a região Alfredo Marques, presidente da CCDRC
14 Conhecimento é valência central do século XXI Norberto Pires, administrador do Coimbra iParque
Alves
58 Danone - Uma referência no sector da inovação 60 Coimbra - Distrito de contrastes Paulo Marques
68 Soporcel - Maior fábrica de papel da Península Ibérica
18 A grande oportunidade das energias alternativas João Gabriel Silva, presidente dos conselhos Científico e Directivo da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra
70 Guarda - Esforços convergentes Hélder
22 Trabalho - Amplo “consumo” de recursos humanos José Reis, professor catedrático da
78 Coficab - Inovação conquistou indústria automóvel
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigador do CES
26 Turismo - Recursos variados e promissores
Sequeira
80 Leiria - Centros de excelência em diversos sectores Cláudio Garcia
Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro
86 Lena Construções - Experiência especializada
28 Globalização - Mais produtividade para melhor competir Alberto Charro, Administrador
90 Viseu - Economia em expansão José Lorena
delegado do BBVA Portugal
30 A importância nova de Monte Real nas ligações aéreas Manuel Porto, professor da
98 Peugeot Citroën - Novos modelos garantem futuro 100 Ranking 100 maiores
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e ex-presidente da CCDRC
34 Oportunidades na crise António Almeida Henriques, presidente do CEC/CCIC 38 Fucoli-Somepal - Como “fintar” a crise
102 Índice de códigos por sector 104 PME Excelência 108 Inquérito
António Alves
113 “Lay-off” contra a crise Filipe Oliveira
42 Aveiro - Distrito rejuvenescido Júlio Almeida
114 Lista de anunciantes
50 Bosch - Gigante no sector da energia solar
Director: António Abrantes Sub-directora: Eduarda Macário Director Comercial: Luís Filipe Figueiredo
Coordenadora de Produção: Carla Fonseca Fotografia: Luís Carregã, Gonçalo Manuel Martins e Carlos Jorge Monteiro
Endereços e Telefones: Rua 25 de Abril, n. 7 - Apartado 44 - 3040-935 Taveiro • e-mail: beirastexto@asbeiras.pt - 239980280 Tiragem: 20.000 exemplares
04 índice
revista 500+ Diário as Beiras
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Opinião
Pôr ordem no presente Jornalista
A
crise resultante da turbulência registada há um ano no sistema bancário internacional redundou em situações sociais, nalguns casos, iniludivelmente dramáticas. O mundo está, desde esse “fatídico” Setembro de 2008, mergulhado em dúvidas, incertezas, até generalizada desconfiança. O abrandamento do crescimento económico, a subida acentuada do custo das matérias-primas, a tremenda quebra no mercado bolsista, a desaceleração da procura externa, as restrições à concessão de crédito por parte da banca a empresas e famílias e a falta de confiança dos investidores, tudo isso contribuiu para a ocorrência de recessões que, ainda hoje, continuam a gerar preocupantes vagas, sobretudo, de desemprego. Portugal, pequena economia escancarada ao exterior, não podia deixar de ser, neste contexto, seriamente atingido. Ao recuo das exportações juntou-se, face à “estratégica” contenção de despesas por parte do Estado e ao fraco crescimento do rendimento das famílias, significativa retracção na procura interna, factos que acarretaram uma clara fragilização do tecido produtivo. Acabariam inclusivamente por emergir, de forma clara, indisfarçável, por um lado, a pouca qualificação da mão-de-obra nacional e, por outro, a reduzida consistência do tecido empresarial. Décadas de défices acumulados de escolarização da população teriam fatalmente de gerar elevado número de trabalhadores com baixíssimas competências e, consequentemente, empresas sem capacidade competitiva num mercado crescentemente globalizado. Houve, ainda assim, quem lograsse resistir. As crises acabam por trazer sempre, de resto, para quem as sabe ler e, simultaneamente, aproveitar, novas oportunidades de afirmação. Graças aos fundos excepcionais injectados na economia pelos bancos centrais e os poderes públicos, a situação tem vindo inclusivamente a melhorar - a tal ponto que a Comissão Europeia já revelou que após um início de ano pior do que se esperava, o segundo semestre será melhor do que se estimava. As empresas que, entretanto, investiram na requalificação dos seus recursos
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revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
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As empresas que, entretanto, investiram na requalificação dos seus recursos humanos, reforçaram a componente científica e tecnológica, apostaram na inovação e se empenharam no incremento da competitividade, aí estão - e muitas delas, congratulemo-nos, aqui, na região Centro - a apresentar resultados que lhes garantem não só a sobrevivência como a própria expansão.
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Soares Rebelo
humanos, reforçaram a componente científica e tecnológica, apostaram na inovação e se empenharam no incremento da competitividade, aí estão - e muitas delas, congratulemo-nos, aqui, na região Centro - a apresentar resultados que lhes garantem não só a sobrevivência como a própria expansão. Num país em que a maioria dos postos de trabalho é garantida pelas PME, importará proporcionar-lhes, como ainda há tempos preconizava o presidente da Associação Industrial Portuguesa, Rocha de Matos, “dimensão e massa crítica através de mecanismos e incentivos à cooperação, ás redes, à fusão e às alianças estratégicas que permitam operar uma reestruturação e modernização empresarial profundas”. É realmente tempo de “cooperar para melhor competir”. Modernizar a economia, regenerar o tecido empresarial, aumentar a produtividade, multiplicar os clusters e pólos tecnológicos, estimular a abertura de novas incubadoras é, todavia, tarefa que não poderá passar ao lado de uma melhor gestão dos recursos públicos, inclusivamente, de uma empenhada mudança dos usos e costumes nas tomadas de decisão por parte do poder político. O futuro, tal como sentenciou Saint-Exupéry, não é, afinal, “mais do que pôr em ordem o presente”.
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Sistemas de incentivos do QREN
Resultados anima para a região Cen Alfredo Marques Presidente da CCDRC - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro Presidente da Comissão Directiva do Mais Centro
sem dúvida, um dos traços mais inovadores dos actuais sistemas de incentivos, pois é a primeira vez que se pratica no país tal política (embora ela tinha já sido muito “discutida” no passado). No que respeita, por sua vez, aos critérios de apreciação da valia dos projectos, cabe sublinhar, para além do refinamento operado em critérios já anteriormente utilizados, a introdução de um novo critério - o do impacto regional -, que cabe às CCDR aplicar. Foi, deste modo, reintroduzida uma dimensão territorial na análise dos projectos, que já tinha estado presente nas primeiras gerações de sistemas de incentivos existentes no país após a adesão à UE (nomeadamente através da modulação regional das taxas de incentivo), mas que entretanto tinha desaparecido. Este critério traduz-se na discriminação positiva dos projectos localizados nas áreas onde é mais deficitária a iniciativa empresarial.
Governação e gestão
Aspectos estratégicos para a região Centro
D
o ponto de vista estratégico, os sistemas de incentivos (SI) do QREN apresentam duas importantes diferenças em relação à política correspondente praticada sob os QCA I, II e III: aplicam-se a um universo de sectores/actividades mais restrito, e obedecem a critérios de selectividade dos projectos mais apertados. Trata-se de modificações que se impunham face ao balanço efectuado da política anterior, de onde ressaltava ter havido uma excessiva dispersão sectorial e uma frouxa selectividade, permitindo que projectos que pouco ou nada contribuíam para alterar a estrutura produtiva ou fazer aumentar a produtividade e reforçar a competitividade da economia beneficiassem de recursos públicos (comunitários e nacionais), criando, assim, uma situação de injustiça em relação aos projectos que produziam tais efeitos e para os quais, por definição, devem ser reservados os recursos em questão. A maior concentração sectorial teve a sua expressão, por um lado, na exclusão, à partida, de certas actividades anteriormente elegíveis e, por outro lado, e sobretudo, na focalização dos incentivos em pólos de competitividade e tecnologia, em outros clusters e outras “estratégias de eficiência colectiva”. Esta última constitui,
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revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Também no plano da governação e gestão foram introduzidas significativas melhorias. Desde logo, a redução da anterior profusão de sistemas de incentivos a apenas três, centrados nos grandes objectivos prosseguidos pela política industrial: melhorar a capacidade das empresas para produzirem, absorverem e aplicarem conhecimento (SI I&DT); incrementar o investimento produtivo inovador (que incorpore novas tecnologias), susceptível de garantir efectivos ganhos de produtividade e competitividade (SI Inovação); qualificar as PME nos diferentes domínios e factores de produção e reforçar a sua internacionalização (SI Qualificação e Internacionalização de PME - ou, abreviadamente, SI PME). Ao contrário dos dois primeiros, este último sistema de incentivos é reservado às empresas de pequena e média dimensão, em virtude das particulares dificuldades competitivas encontradas pelas empresas deste escalão dimensional, mas também pelo seu elevado potencial de inovação e criação de emprego. Um segundo elemento inovador no plano da governação encontra-se na repartição da aplicação destes três sistemas de incentivos (que são de âmbito nacional) pelo Programa Operacional (PO) Factores de Competitividade (herdeiro do PRIME e dos PEDIP’s) e pelos PO Regionais. Estes últimos ganharam assim uma componente “economia” que não possuíam antes, participando deste modo na política pública aplicável às empresas. Na repartição de funções estabelecida entre o primeiro e os segundos, cabe aos PO Regionais financiar, na respectiva região, os incentivos
Clusters.
Aspectos conjunturais
adores entro concedidos às pequenas e às micro-empresas, enquanto o PO Factores de Competitividade financia os incentivos concedidos às empresas de média e grande dimensão. Atendendo a que se trata dos mesmos sistemas de incentivos a aplicar por diferentes programas, estão excluídas disparidades de critérios na apreciação de um mesmo projecto. Esta garantia é ainda reforçada pelo facto de ser um mesmo organismo técnico a analisar o mesmo tipo de projectos (qualquer que seja a região em causa) e pela existência de uma comissão de selecção única (nacional) para os projectos a financiar pelos diferentes PO. Um terceiro traço característico do sistema de governação dos incentivos no QREN, bem na linha do SIMPLEX hoje já aplicado no país em diferentes domínios do relacionamento do Estado com os cidadãos e as empresas, reside no balcão único para apresentação das candidaturas. Os promotores dos investimentos (candidatos aos incentivos) não precisam de identificar o programa financiador nem de saber se são uma pequena, uma média ou uma grande empresa, pois o sistema informático expressamente elaborado para o QREN, e comum aos diferentes PO, resolve esses problemas. Basta-lhes, assim, submeterem electronicamente a candidatura no portal dos incentivos do QREN. Importa ainda sublinhar um quarto aspecto em matéria de gestão, pela sua relação directa com o princípio da selectividade atrás referido: a valia dos projectos não é apreciada apenas em termos absolutos, mas também em termos relativos. Por isso, as candidaturas não são submetidas em regime permanente, mas sim através de concursos. Cada um destes dispõe de uma dotação orçamental própria e limitada, e pode visar objectivos ou domínios específicos e variáveis no tempo. Um dos mais significativos elementos de especificidade será o da abertura de concursos reservados para os promotores agrupados num programa de investimentos relativo a um pólo de competitividade e tecnologia ou um outro tipo de cluster. A título de exemplo de concursos específicos para Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC), foi já aberto, com início em 12 de Agosto e fecho a 13 Outubro, um primeiro concurso relativo ao SI PME no âmbito da EEC PROVERE (que incide nas zonas de baixa densidade), e um outro concurso, no quadro desta mesma EEC relativo ao SI Inovação, com início na mesma data (12 de Agosto) e fecho a 9 de Novembro. Abrirão ainda durante o presente mês de Setembro outros concursos específicos para projectos enquadrados em Pólos de Competitividade e Inovação e Outros
Face à crise económica que emergiu em 2008 na sequência da crise financeira, e à retracção do investimento empresarial que daí resultou, o Governo português, aproveitando o afrouxamento temporário dos instrumentos comunitários que restringem os incentivos às empresas (disciplina dos auxílios de Estado, no âmbito da política de concorrência), adoptou um conjunto alargado de medidas de flexibilização dos sistemas de incentivos atrás referidos, que tiram o máximo partido deste afrouxamento e visam acelerar a realização dos investimentos apoiados. Ao mesmo tempo, adoptou também medidas para tornar mais fácil o acesso aos incentivos e alargou ainda a abrangência sectorial destes últimos. No Quadro 1 encontra-se um resumo das medidas em questão. Importa, no entanto, ter em conta que estas medidas são de carácter conjuntural, visando dar uma resposta imediata ao problema da inibição do investimento suscitado pela crise; o seu período de validade previsto termina em finais de 2010. Algumas destas medidas encontram-se, aliás, em contradição com o novo paradigma que se desejava inicialmente para os sistemas de incentivos e a que importa regressar quando os problemas conjunturais mais prementes tiverem sido superados.
Resultados na região Centro Nos diferentes concursos já realizados e concluídos desde Novembro de 2007 (quando foi aberto o primeiro deles), os resultados para a região Centro são, de um modo geral, bastante animadores. Assim, como mostra o Quadro 2, dos cerca de 3.000 projectos já aprovados no país (seja enquadrados no PO Factores de Competitividade, seja nos PO Regionais), nos três sistemas de incentivos, 985 (33%) correspondem à região Centro, mantendo-se na mesma ordem de grandeza a percentagem respeitante ao investimento envolvido nestes projectos e o incentivo atribuído. A posição da região nestes três domínios encontra-se, assim, largamente acima do seu peso relativo no país, por exemplo, em termos de contributo para o PIB (o qual é de cerca de 20%). São de salientar três aspectos particulares destes resultados. Em primeiro lugar, o facto de que eles contrastam vivamente com o que acontecia no passado, em que o peso da região nos sistemas de incentivos nunca ultrapassou tanto como agora o seu peso relativo na economia nacional. Em segundo lugar, o facto de que o investimento envolvido nestes projectos, assim como o montante de incentivo concedido, ultrapassam a região Norte, quando esta tem um número de empresas muito superior e geralmente se encontrava à frente da região Centro neste domínio. É de notar que o Alentejo ultrapassa ligeiramente a região Centro em matéria de investimento, mas tal resulta essencialmente, da existência de quatro projectos de grande dimensão (realizados em Évora e em Sines), os quais obedecem a um regime especial em matéria de incentivos, que se traduz nomeadamente em taxa de incentivo muito mais baixas do que os projectos “normais”. Daí, o peso do Alentejo no total do incentivo atribuído no país já decair para cerca de metade da região Centro e o número de projectos não ultrapassar 20% do número de projectos do Centro. Um terceiro aspecto a salientar é o de que, graças a este dinamismo revelado pelos agentes empresariais da região Centro, a região consegue captar um volume de recursos do PO Factores de Competitividade (no qual as diferentes regiões se encontram em competição entre si) muito maior do que se as circunstâncias fossem diferentes. De facto, o montante total de incentivo canalizado até agora para a região por este programa é três vezes su-
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perior ao montante de incentivo concedido pelo PO Regional. Analisando agora os resultados por sistema de in-
centivos (Quadro 3), verifica-se que o sistema que tem acolhido o maior número de projectos é o SI PME (636 projectos), mas o que concedeu o maior
volume de incentivo foi o SI Inovação, encontrandose o SI I&DT numa situação intermédia no que respeita ao número de projectos e no fundo da escala em matéria de incentivo concedido. Os projectos de Inovação são os de dimensão média mais elevada (5,3 milhões de investimento elegível por projecto), enquanto os projectos de qualificação de PME são os de dimensão média mais baixa (310.000 euros por projecto). Uma boa notícia a este respeito é o facto de que a I&DT não regista hoje a desvantagem em relação às outras duas áreas de intervenção dos incentivos que apresentava há um ano atrás, nem em número de projectos nem na sua dimensão média, tendo efectuado uma recuperação muito significativa e animadora. Tal não faz mais, afinal, do que traduzir o elevado potencial tecnológico da região e a capacidade das suas empresas para o converterem em bens e serviços comercializáveis. Olhando, por último, para a distribuição sub-regional dos incentivos concedidos e do investimento correspondente, verifica-se (Quadro 4), como seria de esperar, que a maior concentração se encontra nas NUTS III à partida mais industrializadas e de maior densidade económica e populacional (Baixo Vouga, Baixo Mondego, Pinhal Litoral e Dão-Lafões). Apesar de existir, entre os critérios de apreciação do mérito dos projectos, um grupo de critérios destinado a avaliar o impacto regional dos investimentos apoiados (quer nos PO Regionais, quer no PO Factores de Competitividade) que discrimina positivamente os projectos localizados nas zonas menos desenvolvidas, tal mecanismo não é suficiente para compensar a desvantagem relativa com que estas zonas se confrontam à partida em matéria de iniciativa empresarial. Por esta última razão, o QREN criou um programa específico para as zonas de baixa densidade, designado por PROVERE (Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos), que actua exclusi-
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vamente nestas áreas e visa estimular em especial o investimento empresarial, em articulação com investimentos realizados por agentes públicos (em especial, as autarquias) e por outros tipos de actores (associações, agências de desenvolvimento, etc.). Os agentes (privados e públicos) da região aderiram fortemente a este programa, tendo visto recentemente aprovados oito programas de acção (ver Quadro 5), envolvendo um investimento total previsto de mais de mil milhões de euros (80 por cento do qual de iniciativa privada), a realizar num período de três ou quatro anos, em torno de oito tipos de recursos singulares destas zonas. A este respeito, e também na perspectiva dos investimentos a realizar ao longo dos próximos anos no período do QREN, importa ainda realçar que, como se vê igualmente no Quadro 5, a região também se encontra fortemente envolvida em outros programas colectivos de investimento empresarial (designados genericamente por Estratégias de Eficiência Colectiva), concretamente em Pólos de Competitividade e Tecnologia (de âmbito nacional) e em Outros Clusters (neste último caso, de âmbito regional). É claro que, para além destes programas específicos, continuarão a verificar-se investimentos individuais nos diferentes sectores, com o mesmo acesso aos incentivos do QREN de que têm beneficiado até aqui.
Consolidação da mudança A abordagem feita há um ano atrás nesta mesma publicação sobre os primeiros resultados dos incentivos do QREN na região Centro mostrava já claramente ventos de mudança no sentido de um reforço da posição relativa da região, no contexto nacional, quer no que respeita aos incentivos atribuídos, quer ao montante total de investimento que lhe estava associado. Se é verdade que os projectos candidatados ao QREN não retratam totalmente as intenções e as realizações em matéria de investimento, eles são, no entanto, um bom sinal de ambas, com a particularidade de espelharem sobretudo o investimento com maior qualidade e maior potencial para transformar a estrutura produtiva da economia. Perspectivam, assim, ganhos de produtividade e competitividade e, por esta via, um maior crescimento económico futuro e mais elevadas remunerações dos factores de produção (em particular, do trabalho). Os resultados agora analisados mostram que esse comportamento dinâmico da economia da região se está a consolidar, sendo particularmente de realçar a aceleração do ritmo de investimento em I&DT. Como o conhecimento se encontra hoje na base do crescimento sustentável da produtividade, da competitividade e da produção, há, sem dúvida, razões para ter expectativas positivas sobre o futuro da região em termos económicos. Como gestor de um instrumento do QREN que dispõe de meios para estimular estas iniciativas virtuosas dos agentes empresariais da região, esta é a melhor recompensa (e a única que vale a pena) pela acção desenvolvida neste domínio.
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I&D
Conhecimento é valência central do século XXI Norberto Pires
Professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e presidente do Conselho de Administração do Coimbra iParque
A
s cidades têm um papel fundamental na economia do século XXI. Se desenvolveram a sua capacidade para atrair e fixar pessoas, aliando-a a infra-estruturas bem pensadas e de qualidade, podem constituir verdadeiros pólos de desenvolvimento do país. A associação em rede com outras cidades permitirá desenvolver zonas metropolitanas alargadas com serviços coordenados e complementares, condições de vida atractivas e elementos diferenciadores que constituam mais-valias para a vida das pessoas e das empresas. É importante que as cidades percebam que têm de se organizar para estabelecer nas pessoas a ideia simples: tenho de estar aqui, porque viver aqui é excitante. Coimbra tem condições para isso. Para constituir uma área metropolitana de considerável dimensão, tendo como lema a MARCA que a diferencia: a criatividade e a capacidade empreendedora. No cenário actual de enormes dificuldades financeiras e económicas, o foco está a ser colocado na capacidade de criar valor tendo por base as competências que fomos capazes de desenvolver, as sinergias e redes que fomos capazes de colocar no terreno, bem como as infra-estruturas de suporte que soubemos planear e construir. Isso constitui uma mais-valia sólida que permite perspectivar o futuro de forma sustentável. Com a criação do Coimbra Inovação Parque (iParque) e respectivos serviços, torna-se crucial apoiar o aparecimento, desenvolvimento e aceleração de empresas com base em conhecimento. Isso significa identificar áreas de actuação e boas oportunidades (por exemplo, apoiando o registo de propriedade intelectual), promover boas ideias de negócio fazendo com que se concretizem planos de negócio robustos, desenvolver meios de capital semente que possam apoiar
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as ideias mais promissoras, apoiar os espaços de incubação existentes promovendo a sua articulação, e criar espaços de aceleração de empresas para fortalecer aquelas que se revelarem especialmente promissoras. Para além disso, é necessário adoptar uma atitude mais proactiva na promoção da criatividade e do empreendedorismo na população em geral, e nos mais novos em particular, com o objectivo de criar a consciência colectiva da necessidade de esforço, iniciativa pessoal e original como forma de encarar a vida e planear o futuro. Este esforço é particularmente necessário junto de escolas secundárias onde é importante fazer chegar o exemplo de empreendedores e respectivos trajectos de vida, bem como demonstrar formas alternativas e originais de trabalhar, para que os jovens possam alargar horizontes e se apercebam que dependem de si e do que aprenderam. É preciso que eles percebam que o seu futuro depende da qualidade da educação que tiveram, mas também, em grande medida, da sua atitude perante a vida. Será esse binómio que lhes permitirá aproveitar as oportunidades que a vida lhes proporcionará, mas também criar as suas próprias oportunidades, seja por conta própria ou por conta de outrem. Os cursos de empreendedorismo, o contacto com empresas inovadoras e a relação das escolas com a Universidade e centros de saber, são ainda mais críticos nestas faixas etárias. Coimbra dispõem de várias valência interessantes que devem ser exploradas de forma integrada para maximizar resultados. A Universidade, os centros de conhecimento, o I&D reconhecido e de excelência, a incubação de ideias e empresas, as empresas de sucesso, o parque de ciência e tecnologia (iParque), os espaços vocacionados para manifestações culturais, a história da cidade, os espaços de lazer, a gastronomia e as pessoas. É importante perceber que tudo isto tem de ser interligado para que a atractividade da cidade e da região aumentem. A cidade de Coimbra está a prestar atenção a essa valência verdadeiramente central no século XXI que é o conhecimento. A Universidade percebeu que é fundamental que se ligue ao mundo das empresas, criando valor a partir do conhecimento que gera, apoiando as empresas, transferindo conhecimento, incubando ideias e empresas, colaborando na instalação de áreas de negócio estratégicas e apoiando as iniciativas locais que visam dar corpo ao empreendedorismo e inovação criando valor e emprego. Mas é preciso melhorar e actuar de forma coordenada para atrair investimentos, atrair e fixar pessoas que geram actividade e va-
ceria com os centros de conhecimento. É essa a economia do futuro a médio e longo prazo, isto é, a economia do conhecimento. E Coimbra tem demonstrado que percebe bem essa realidade. E tem demonstrado, pela já referida ligação da universidade ao mundo empresarial, pela incubação e pela criação de infra-estruturas de suporte à actividade industrial e em parceria, que se preparou para ser competitiva num cenário internacional. Demonstrou resultados que são muito relevantes e estão na primeira linha dos melhores em termos mundiais. Demonstrou ainda que, com boas condições, é capaz de gerar empresas e suportar a sua actividade, o que constitui em si mesmo uma enorme mais-valia porque consegue fixar em Coimbra recursos humanos de qualidade que criam valor na nossa terra. Devemos por isso ser consequentes e perseguir de forma coordenada os seguintes objectivos fundamentais: 1. Promover e apoiar o empreendedorismo e a incubação de base tecnológica, apoiando de forma decisiva a ligação a centros de I&D, à universidade e politécnico e às iniciativas de incubação; 2. Promover captação de investimentos de carácter empresarial que adicionem valor e se enquadrem numa estratégia de desenvolvimento industrial para a região de Coimbra, coordenando e acompanhando de forma empenhada a sua instalação nos espaços apropriados tendo em conta a área de negócio, tipo e sector de actividade; 3. Desenvolver um concurso de ideias de negócio que
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lor, atrair visitantes, atrair os melhores estudantes, os melhores investigadores e cientistas, escritores e poetas, pintores, actores e outros agentes culturais. Isso faz-se criando condições físicas e dinamizando acções imateriais que em conjunto criam o ambiente excitante propício à actividade criativa. Dessa aposta resultaram empresas inovadoras e líderes de mercado que são por si só a prova cabal de que somos capazes. E sim, podemos. Empresas como a Critical, ISA, WIT-Software, Bluepharma, Cnotinfor, TakeTheWind, BetterSoft, RCSoft, Fórum Informática, AIRC, SANFIL, MediaPrimer, Active Space Technologies, BlueWorks, Neuroeye, entre tantas outras, que se formaram e cresceram em Coimbra em intima ligação com Universidades e Centros de Saber são bem o exemplo de que podemos. Somos capazes de criar valor e actividade económica relevante. Muitas destas empresas criaram spin-off em vários campos, diversificando as suas áreas de actividade e individualizando áreas de negócio que demonstraram ter dimensão critica para seguirem o seu caminho. É essa mesma aposta que estamos a fazer em Coimbra com o Coimbra Inovação Parque, um parque de ciência e tecnologia que vai revolucionar a cidade e a forma como os centros de saber e a universidade se relacionam com o mundo das empresas. Mas acima de tudo, o iParque - com uma estratégia clara centrada na aposta nas nossas capacidades - mostrará ao mundo que Coimbra é um local onde vale a pena apostar para instalar empresas e áreas de negócio inovadoras que precisam de uma relação forte e em par-
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tenha como objectivo fomentar, à escala regional, a capacidade empreendedora e o sentido de risco da população, colocando ênfase especial em ideias que tenham base em conhecimento; isto é, que estejam suportadas em novas descobertas ou tecnologias (preferencialmente patenteadas), novos serviços, novos procedimentos, ou outros, que incluam uma ligação evidente a centros de conhecimento. Isto na forte convicção que os projectos em consórcio entre centros de saber e empresas são os que apresentam maiores potencialidades para geraram produtos ou serviços inovadores e de elevado valor acrescentado; 4. Criar um fundo de capital semente que possa apoiar 1-2 empresas por ano, constituindo ainda um grupo de apoio a projectos; 5. Criar um fundo que permita apoiar o registo de patentes na região, promovendo a sua exploração empresarial na perspectiva de criar valor; 6. Desenvolver o Parque de Ciência e Tecnologia de Coimbra (iParque), utilizando-o para transmitir uma imagem de uma cidade nova, que conta consigo própria e confia nas suas capacidades para planear o seu futuro e oferecer condições de vida aos seus habitantes; 7. Utilizar a marca Coimbra, assim definida, e em intima ligação com as empresas de sucesso, bem como com a Universidade e o Politécnico, o iParque e o IPN, como uma componente importante da promoção da cidade. A imagem de Coimbra, aquilo que é usado para a promover, incluindo o seu turismo, tem de contar com esta componente forte ligada ao conhecimento e ao seu resultado prático: Coimbra Cidade do Conhecimento, da Criatividade e do Empreendedorismo. 8. Desenvolver iniciativas que promovam o espírito empreendedor na região (nomeadamente junto dos mais novos), divulguem produtos e iniciativas da região que conquistaram mercados e se tornaram vencedores, etc., muito ao estilo da iniciativa Coimbra Criativa e Empreendedora (www.coimbracriativa.pt); 9. Promover de forma decisiva a ligação entre os centros de saber, universidades, politécnicos e empresas, com as escolas secundárias, como forma de garantir uma forte presença e influência nas escolas com iniciativas que contribuam para o reforço do espírito criativo e empreendedor dos mais novos. Estes objectivos devem ser materializados procurando coordenar as valências já existentes no concelho, fazendo parcerias com parceiros nacionais e internacionais, de experiência e resultados demonstrados, no sentido de garantir uma organização simples e eficaz, procurando financiamento público e privado como forma de alargar a sua actividade. É preciso também coordenar os espaços industriais da cidade, planear o seu desenvolvimento e ser capaz de criar e manter a rede de parcerias com todos os elementos do ecossistema de inovação e criatividade do concelho. Captar investimentos participando nos eventos, fóruns, organizações e certames onde se apresente Coimbra como uma opção de qualidade para o investimento na área industrial, dando a todos os pedidos a resposta adequada e acompanhando a respectiva instalação no concelho. É preciso ainda ser proactivo na ligação com a cultura, pois uma cidade atractiva tem de ser excitante do ponto de vista cultural, multifacetada e cosmopolita, sabendo que esses são elementos chave para fixar pessoas de qualidade que procuram locais interessantes para as suas empresas, mas também para viver. É preciso promover as necessárias ligações à educação,
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através das escolas, promovendo o espírito empresarial e empreendedor, como forma de alertar os mais novos para os novos tempos em que muito se espera dessa nossa capacidade. É preciso ainda uma ligação evidente ao turismo porque muitos dos que nos visitam são empresários e devem levar uma imagem de uma cidade diferente, capaz de acolher e ser o palco ideal das boas iniciativas empresariais que colocam o foco em recursos humanos de qualidade, na ligação aos centros de saber e na investigação em consórcio. É esta estratégia conjunta, que une e tira partido das várias valências da cidade e da região, que tornará Coimbra atractiva para o investimento estrangeiro de qualidade que é necessariamente aquele que aposta nas nossas capacidades e as usa como vantagem competitiva. Apostar em nós próprios, numa lógica de dentro para dentro, tendo como objectivo fixar as boas iniciativas, é a melhor forma de ser atractivo e apostar nas iniciativas de fora para dentro (investimento estrangeiro) mas também de reforçar a nossa capacidade de colocar no mercado internacional aquilo que fazemos (de dentro para fora). Coimbra tem espaços interessantes: iParque, Eiras, Taveiro. Pode, porventura, utilizar outros como os terrenos junto à cimenteira e espaços na cidade. Pode ter uma politica que isente empresas de IMT e taxas municipais, se vierem para Coimbra criar emprego. Pode ter uma política cultural excitante que mostre Coimbra como um local que vale a pena visitar pelos eventos culturais: teatro, cinema, música, pintura, fotografia, livros, intervenção cívica, etc. Pode influenciar a educação promovendo o empreendedorismo nos mais novos. Pode reunir os empresários e fazer com que trabalhem connosco. Eles estão disponíveis. A marca Coimbra existe e tem muito valor. Vale a pena ser acarinhada. Vale a pena ser bairrista e gostar genuinamente daquilo que fazemos bem.
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É necessário adoptar uma atitude mais proactiva na promoção da criatividade e do empreendedorismo na população em geral, e nos mais novos em particular, com o objectivo de criar a consciência colectiva da necessidade de esforço, iniciativa pessoal e original como forma de encarar a vida e planear o futuro.
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Energia
A grande oportunidade das “alternativas” novável. Transformação profunda
João Gabriel Silva Presidente dos conselhos Científico e Directivo da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra
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depressão económica em que estamos mergulhados não fez seguramente ninguém esquecer que uma das suas causas foi o enorme preço do petróleo. É certo que a própria crise, ao levar a uma baixa do consumo e à retirada (durante algum tempo) dos capitais especulativos do mercado, resultou numa grande baixa do preço do petróleo. Mas foi um efeito transitório e a subida já recomeçou. Com mais ou menos oscilações, é inevitável que esta subida continue nos próximos anos, pois as reservas de petróleo são finitas e a procura mundial insaciável. Não nos iludamos com as descobertas de novas jazidas de petróleo, que por exemplo os nossos amigos brasileiros têm anunciado (quase todas no mar, algumas a mais de 10 km de profundidade), pois comparadas com o consumo mundial são pequenas e têm em regra custos de extracção muito elevados. A era do petróleo está manifestamente a chegar ao fim. Em poucas décadas o mundo terá de passar para outras formas de energia, se não quiser entrar em colapso. Também por razões ambientais é indispensável mudar, pois o aquecimento global, resultante da queima de quantidades brutais de petróleo e carvão, pode pôr em causa a sobrevivência da civilização humana. A saída desta situação faz-se por duas vias: utilização mais eficiente da energia, e produção de muito mais energia re-
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É preciso termos consciência plena de que estamos apenas no início de uma transformação profunda por causa da energia. Veja-se por exemplo que Portugal, apesar de ser um dos cinco países europeus onde se produz mais energia eléctrica renovável, esta apenas representa cerca de 30 por cento do total. Se olharmos para o total da energia consumida em Portugal, e não apenas para a electricidade, essa percentagem baixa para cerca de três por cento. Isto é, o caminho está quase todo por percorrer. Sendo a energia um ingrediente tão central da nossa vida, mudando a energia muda quase tudo. Até a comida é afectada, pois Portugal importa a grande maioria do que come, e sem grandes gastos de energia no transporte dessa comida passaríamos muita fome. Uma mudança desta dimensão traz inúmeras oportunidades de negócio. É decisivo que se tenha a clarividência para o ver, em particular no tecido económico. Acima de tudo, libertemo-nos daquele espírito tão português de, perante uma ideia nova, só a acharmos boa se já for seguida no estrangeiro. Se o infante D. Henrique assim fosse, nunca os portugueses teriam tido uma posição de destaque nos Descobrimentos e não existiria esse período histórico de que tanto nos orgulhamos. Pensemos pela nossa cabeça, analisando as propostas que nos surgem pelo seu valor intrínseco, sem medo de ir à frente. Oportunidades na utilização eficiente de energia Actualmente, cerca de 40 por cento da energia é gasta nos transportes, 30 por cento na indústria, 20 por cento na habitação e 10 por cento nos serviços. Há inúmeras áreas com potencial, quer para investimentos de grande dimensão, só ao alcance de poucos, quer para investimentos pequenos, ao alcance de muitos. Só uma pequena parte da energia que gastamos nos é de facto útil. Num carro a gasolina, por exemplo, só cerca de
um terço da energia se transforma em movimento. É necessário desenvolver veículos mais eficientes. Veja-se que um protótipo desenvolvido na Engenharia Mecânica da Universidade de Coimbra atinge 2.300 quilómetros com um litro de gasolina! As formas de mobilidade também vão ter de ser muito alteradas, para que haja menos veículos a circular. Na indústria há imensas áreas em que a inovação tem grande potencial de poupança: motores eléctricos mais eficientes, processos com menor consumo energético e de matérias-primas, aproveitamento da energia gerada numa parte do processo de produção noutra parte do processo de produção, fornos de alto rendimento, etc, etc. Na habitação há inúmeras formas de tornar as casas mais agradáveis e com menor consumo de electricidade, mas há muita falta de quem o saiba fazer. Por exemplo, numa casa bem isolada pode-se usar o frio da noite para manter a casa fresca durante o dia, e dispensar o ar condicionado. Nos serviços o consumo de energia tem muitas semelhanças à habitação e pode usar soluções similares.
Mais energia renovável
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Não nos iludamos com as descobertas de novas jazidas de petróleo, que por exemplo os nossos amigos brasileiros têm anunciado (quase todas no mar, algumas a mais de 10 km de profundidade), pois comparadas com o consumo mundial são pequenas e têm em regra custos de extracção muito elevados.
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A principal energia renovável em Portugal é a hidroeléctrica, mas a energia eólica está-se a aproximar rapidamente. É aliás o aumento rápido da energia produzida a partir do vento que tem compensado o abaixamento da energia produzida pelas barragens, em resultado da falta de chuva. Mas existem muitas alternativas, como seja criar algas pa-
ra produzir biodiesel, aproveitar o calor das rochas profundas, usar o sol para produzir hidrogénio, aproveitar o calor dos desertos para produzir electricidade. Há uma coisa em que quase todos os especialistas estão de acordo: no futuro, a diversidade de fontes de energia será bastante maior do que agora, e haverá muita produção de pequena escala, abrindo espaço também para os investimentos ao alcance das empresas mais pequenas, e não apenas das grandes. O nosso papel Com o apoio decidido do Governo poderia acontecer noutras áreas o que já aconteceu na energia eólica: Portugal colocar-se no grupo da frente em poucos anos. Se houvesse a visão de investir no futuro da energia metade do investimento previsto para o TGV, teríamos capacidade para ficar rapidamente à frente em muitas áreas, gerar imenso emprego e exportar tecnologia, algo que o TGV jamais nos dará. Mesmo sem esse empenho do Governo o tecido económico pode entrar em inúmeras áreas novas, com grande potencial de retorno. Na região Centro, em particular, existem muitos dos ingredientes necessários: a criação de conhecimento nas universidades, em particular a de Coimbra, que se tem dedicado muito ao tema, e condições naturais propícias. Poucos sabem que, excluindo as grandes barragens, a região Centro tem actualmente a maior potência instalada de energias renováveis, com relevo para a eólica. Aproveitemos com decisão essa vantagem competitiva de que já dispomos.
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Actualmente, cerca de 40 por cento da energia é gasta nos transportes, 30 por cento na indústria, 20 por cento na habitação e 10 por cento nos serviços. Há inúmeras áreas com potencial, quer para investimentos de grande dimensão, só ao alcance de poucos, quer para investimentos pequenos, ao alcance de muitos.
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Trabalho
Amplo “consumo” dos recursos humanos José Reis
Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais
O
universo empresarial de uma região é, sem dúvida, um indicador essencial do seu capital produtivo: dos recursos que reúne e valoriza, das capacidades que forma, da riqueza que é capaz de gerar ou do desenvolvimento organizacional que logrou alcançar. E é também um indicador dos padrões de sociabilidade que consolidou, pois o trabalho é, nas nossas sociedades, um meio essencial de definir a vida das pessoas. É no trabalho que se reflecte o modo (bom ou mau) como se faz a distribuição de riqueza, como se dá (ou não dá) valor às pessoas, como estas vão sendo (ou não) capacitadas para serem cidadãos solidamente participativos. As empresas não são a única forma de gerar emprego e valorizar o trabalho - mas são uma forma essencial, como é desnecessário demonstrar. É este conjunto de considerações que me leva a dedicar alguma atenção a um facto relevante da economia portuguesa que, como mostro a seguir, a diferencia significativamente da maioria das outras economias europeias. Portugal: uma economia onde são muitos os que trabalham Esse facto é o seguinte: em Portugal mais de 3/4 da população com idade entre os 15 e os 54 anos está inserida no mercado do trabalho. Este amplo “consumo” de recursos humanos que acontece entre nós - e que se designa taxa de actividade - contrasta claramente com o que se passa nos outros países da Europa do Sul (da Espanha à Grécia, passando pela Itália e pela França, o valor é sistematicamente inferior a 70%) ou em casos singulares como, por exemplo, o da Irlanda. Ele só tem semelhanças com os países escandinavos, onde as condições do sistema de emprego são radicalmente diferentes, como é desnecessário justificar. Acontece até
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que aquela taxa tem sido crescente nos últimos anos, registando uma diferença relativamente à média da UE 27 que ronda os 6 por cento. Que ilações podemos tirar desta intensa necessidade de trabalho revelada pela nossa economia, e aliás também demonstrada pela necessidade que tivemos de nos abrirmos à significativa imigração da última década? Estamos certamente perante a demonstração de que o trabalho e o emprego constituem um poderoso mecanismo de inserção das pessoas na sociedade portuguesa - um mecanismo mais poderoso em Portugal do que noutros países. Essa constatação é positiva, deve ser claramente sublinhada, e indicia que o recurso a instrumentos ditos “assistenciais” não é tão crítica entre nós como poderia ser e como é noutras sociedades. Repare-se no discurso da direita em Portugal sobre esta matéria (que vê preguiçosos por todo o lado), e vejase como ele não corresponde à realidade. É sempre útil pensar ao contrário. Imagine-se que a taxa de actividade era hoje, entre nós, semelhante à da Grécia. Isso significaria que mais 700 mil pessoas em idade activa estavam fora de uma relação com o mercado de trabalho. Não será difícil deduzir os impactos que daí resultariam para as empresas, para as políticas sociais, para o processo imigratório. E mesmo que a comparação fosse com a Irlanda chegaríamos a um valor superior a 300 mil. Em anos recentes estes diferenciais eram ainda mais elevados. Trabalho e criação de riqueza É portanto claro que, em última análise, a economia portuguesa não padece de um problema de disponibilidade de recursos nem depara com obstáculos significativos à inserção das pessoas no processo colectivo de criação de riqueza. Dito de outro modo, as faixas populacionais que, por razões de vária ordem, estão afastadas do sistema de emprego são, ao contrário de outras economias, estreitas e pouco numerosas. Por isso, pode dizer-se que o acréscimo real de criação de riqueza alcançado nos últimos anos (32% no período 19952008, correspondendo ao aumento do PIB neste período) foi sensivelmente o dobro do que se alcançaria se o sistema de emprego tivesse mantido o mesmo volume de trabalho. De facto, fazendo um cálculo idêntico, o PIB por trabalhador cresceu 15% e a força de trabalho cresceu 14.6%. Daqui resulta que - ao contrário do que muitas vezes, erradamente, se diz - as remunerações do trabalho têm apenas aumentado na mesma proporção do aumento do contri-
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Em última análise, a economia portuguesa não padece de um problema de disponibilidade de recursos nem depara com obstáculos significativos à inserção das pessoas no processo colectivo de criação de riqueza. Dito de outro modo, as faixas populacionais que, por razões de vária ordem, estão afastadas do sistema de emprego são, ao contrário de outras economias, estreitas e pouco numerosas.
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Do ponto de vista macro, a situação portuguesa não é brilhante. Resta agora saber como é que cada empresa encara esta questão e que resposta lhe dá.
buto do trabalho para a criação de riqueza. Trabalho, justiça social e desenvolvimento Mas será o sistema de emprego um instrumento justo de inclusão e de adequada retribuição do trabalho? Não me refiro apenas à retribuição salarial, isto é, à questão de saber se os salários são baixos ou elevados. Refiro-me especificamente ao modo como o trabalho é inserido nas empresas. O que resta saber é se, na medida em que é um recurso humano, o trabalho é tratado como o recurso essencial da organização. Comecemos por um dado particular. Em 2006, 42% do emprego (de uma amostra de 145 mil empresas, representando 1.7 milhões de trabalhadores) era criado pelas empresas com as mais baixas produtividades (rigorosamente, as primeiros 25% numa escala crescente de produtividade). No sector dos serviços - aquele que se tornou largamente dominante no emprego - essa proporção é superior àquela média. Isto significa que temos uma estrutura empresarial em que predominam as situações em que se usa o trabalho pelo trabalho. Assim sendo, os resultados que se alcançam em matéria de criação de riqueza estão longe de serem os desejáveis. A chamada produtividade aparente do trabalho nacional continua, persistentemente, a não ser superior a metade da média dos países do Euro e, longe de melhorar a sua posição, tende até a regredir. Isto apesar de uma boa parte (quase metade) do crescimento real do PIB na última década ser, exactamente, devido ao acréscimo da força de trabalho inserida no sistema de emprego. Tem-no, pois, faltado que as empresas e aos empresário façam a sua parte, isto é, que criam organizações exemplares, que rodeiem o trabalho das condições necessárias para que haja criação de riqueza. Não basta ter trabalho e usá-lo, é preciso usá-lo bem. Empresas e desenvolvimento regional É, portanto, essencial que uma região tenha uma boa estrutura empresarial - tenha muitas empresas, de diferentes dimensões, com diferentes especializações produtivas, espalhadas pelo território. Mas é também essencial que tenha boas empresas.O que quis aqui apontar é o facto de me parecer que em Portugal (e certamente na nossa região) um teste essencial para sabermos se as empresas são organizações de qualidade é o que consiste em ver que lugar é que nelas ocupa um trabalho. Se é apenas um recursos que se usa ou se é um recurso qualificado e ao qual se dá qualificação crescente e um alugar essencial na organização. Do ponto de vista macro, a situação portuguesa não é brilhante. Resta agora saber como é que cada empresa encara esta questão e que resposta lhe dá.
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09/0619
Turismo
Pedro Machado Presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro
A
região Centro é um território com um património natural e cultural diverso, envolvendo um conjunto de cidades médias que contribuem para uma estrutura produtiva onde emerge a inovação e a tecnologia, que contrastam com sectores economicamente mais tradicionais. Os recursos são variados e promissores e permitem formatar oito tipos de produtos turísticos: o touring cultural e paisagístico, o turismo da natureza, a saúde e bem-estar, o sol e mar, o náutico, a gastronomia e vinhos, os negócios e o golfe. Estes produtos turísticos convivem com marcas tradicionais de grande singularidade e diferenciação regional, como sejam o Buçaco, as aldeias históricas e de xisto e o Geopark da Naturtejo. Neste cenário, o sector do turismo na região, que se caracteriza por uma forte transversalidade económica, tem uma elevada funcionalidade na promoção dos quatro pólos regionais (Viseu, Aveiro, Coimbra e Castelo Branco), motivando o surgimento de empresas e contribuindo naturalmente para cerca de 10 por cento do emprego em Portugal, gerado pelo sector. É também nesta ordem de grandeza que se situa o contributo do turismo para o Produto Interno Bruto (PIB) português. Dados de 2008, da World Travel and Tourism Council, revelam, que o turismo em Portugal contribui directamente para 6,4 por cento do PIB, mas globalmente (incluindo impactos indirectos em todos os sectores da economia, derivados da actividade turística) representa 15,7 por cento do PIB. Razão pela qual o turismo é muito importante para a economia nacional e regional e apesar dos constrangimentos económicos e sociais actuais, as potencialidades do sector devem ser dinamizadas por organismos como a Entidade Regional de Turismo do Centro, de forma a reduzir assimetrias regionais, gerando riqueza, em parceria com as empresas que intervêm no sector. Manter este contributo para o PIB em cenário de crise é complexo, principalmente quando três destinos portugueses
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concentram cerca de 75 por cento da procura turística (dormidas) do país: o Algarve (37,7 por cento), Lisboa (21,7 por cento) e a Ilha da Madeira (15,3 por cento), continuam a captar os grandes investimentos públicos em Portugal. Aliás, o reflexo sobre a produtividade do turismo no Centro, face às regiões referidas, é menor, indiciando uma menor incorporação do valor acrescentado e de sofisticação dos produtos disponíveis. No entanto, apesar do cenário de crise e da região Centro apenas receber cerca de 9,3 por cento destes fluxos, os resultados de Junho de 2009 contrariaram nesta região o decréscimo de 1,6 por cento das dormidas em Portugal, que totalizaram nesse mês 3,6 milhões, dos quais 1,3 milhões correspondem a dormidas de nacionais. Neste período, na região Centro foi registado um aumento de 12,1 por cento de dormidas, denunciando este valor um crescimento significativo, que se associa em larga medida à forte vocação da região Centro para acolher o turismo interno. Captar investimento para o desenvolvimento do sector, criar condições de acolhimento de maior número de turistas, intervir no mercado interno e externo de proximidade e minimizar a dicotomia entre o litoral e interior são algumas das orientações que podem ser seguidas e participadas pelos principais agentes de turismo que envolvem a administração central e local, assim como o tecido empresarial. Para o efeito, é importante ter presente que o Centro do país é um destino tranquilo e seguro; que tem uma situação geográfica de excelência entre Lisboa e o Porto; que existem muitos recursos com um potencial turístico ainda não explorado; e que o território ainda possui uma matriz cultural e social que releva a hospitalidade e o bom acolhimento.
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Captar investimento para o desenvolvimento do sector, criar condições de acolhimento de maior número de turistas, intervir no mercado interno e externo de proximidade e minimizar a dicotomia entre o litoral e interior são algumas das orientações que podem ser seguidas.
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Oferta variada e promissora
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Globalização
Mais produtividade para melhor competir Alberto Charro Administrador delegado do BBVA PORTUGAL
sectores-chave como telecomunicações, energia, transporte e outras actividades empreendedoras, de forma a promover e incrementar a concorrência no mercado, beneficiando os consumidores. Simplificar o sistema fiscal e melhorar os canais de comunicação entre os centros de decisão, melhorar a eficiência empresarial e estatal são alguns dos caminhos a percorrer para chegarmos todos a um porto seguro.
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ivemos, intensamente, um período de recessão que domina a economia mundial e, por extensão, toda a sociedade. De que precisa Portugal para relançar a economia e ultrapassar a crise? A resposta a esta questão está duplamente alicerçada na forma como a economia portuguesa irá conseguir superar este episódio de abrandamento, por um lado, e na sua capacidade de lançar, por outro, as bases para um período de prosperidade sustentada. Desde 2000, a convergência da economia portuguesa sobre a riqueza média dos países da OCDE tem-se deteriorado devido, em grande parte, ao fraco crescimento da produtividade. É, por isso, prioritária, uma política económica que implemente urgentemente políticas micro e macroeconómicas adequadas para alcançar este necessário aumento da produtividade. A curto prazo, é necessário para minimizar os efeitos da actual crise sobre a produção e o emprego, aumentar a flexibilidade dos preços e salários. É determinante um diferencial de inflação mais favorável com a zona do euro. De salientar que, em média, para o período 1999-2008, Portugal tem registado uma taxa de inflação anual em um ponto percentual acima da média na UEM. O aumento da competitividade económica portuguesa permitiria aproveitar a recuperação económica mundial, através da exportação para fazer face a uma eventual debilidade interna prolongada. A longo prazo, a economia portuguesa tem de dirigir o seu padrão de crescimento para sectores mais susceptíveis de gerar ganhos de produtividade permanente. Para tal é necessária implementar políticas estruturais, entre as quais as políticas educativas que tenham como motivação a melhoria do capital humano, produtivo, cada vez mais bem formado academicamente e mais especializado através de uma aposta séria na formação profissional de acordo com as necessidades do mercado. É igualmente premente a redução dos encargos administrativos no sector privado e a reformulação efectiva de
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A curto prazo, é necessário para minimizar os efeitos da actual crise sobre a produção e o emprego, aumentar a flexibilidade dos preços e salários. É determinante um diferencial de inflação mais favorável com a zona do euro. De salientar que, em média, para o período 1999-2008, Portugal tem registado uma taxa de inflação anual em um ponto percentual acima da média na UEM.
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Acessibilidades
Manuel Porto
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e ex-presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro
A
abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil ganhou nova importância com a infeliz decisão de localizar o novo aeroporto de Lisboa no campo de tiro de Alcochete. Valerá a pena recordar que há perto de três décadas foi levado a cabo um estudo da Comissão de Coordenação da Região Centro, em que participámos directamente, mostrando os benefícios dessa abertura, com custos reduzidos. E o nosso empenho só diminuiu quando um alto responsável do sector nos chamou a atenção para a vantagem de defender antes a utilização da Ota, com excelentes condições: servindo simultaneamente Lisboa, como aeroporto da nossa capital, e uma vasta e populosa zona do nosso país. A Ota ofereceria, como vantagem de enorme relevo, a circunstância de ser servida no interior da aerogare, sem custos adicionais de investimento e exploração, pela nossa linha férrea principal (sê-lo-á sempre, a grande distância das demais...), bem como pela principal auto-estrada, proporcionando por isso um acesso privilegiado a uma grande população. Chegou-se talvez a sonhar (quem fosse mais crédulo...) com que em Portugal viéssemos a ter o que acontece nos países bem organizados da Europa, por exemplo a Alemanha, a França, a Holanda ou a Suíça, com articulação entre os vários modos de transporte, mais concretamente, com o transporte aéreo articulado com o transporte ferroviário. Quase, aliás só em Portugal não se percebeu ainda que tem de se apostar muitíssimo mais no transporte colectivo sobre rail, evitando congestionamentos, grandes custos ambientais (com as emissões de CO2 mais de cinquenta vezes menores por passageiro do que com o automóvel e de setenta vezes do que com o avião) e delicadas dependências energéticas (só podemos ser auto-suficientes com a electricidade).
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O novo aeroporto de Alcochete, além de (com a excepção do de Oslo) ser de longe o aeroporto mais distante de qualquer das capitais da Europa (estará a 54 quilómetros do Campo Pequeno e a mais de 70 de Cascais...), não será atravessado sequer pela linha de TGV Lisboa-Madrid: terá apenas um serviço específico, inevitavelmente com pouca cadência, e mesmo assim muito deficitário (ainda mais se for frequente mas sem passageiros...). Podemos começar já a contar com mais indemnizações compensatórias a sacrificar em maior medida os contribuintes portugueses mais pobres, alguns por certo residindo em Trás-os-Montes e nos outros distritos do interior. Também sem grande esperança de que tal aconteça, dada a filosofia prevalecente entre nós de que os aeroportos não têm de estar ligados à rede ferroviária principal (não seria bom que os decisores nacionais fizessem uma “visita de estudo” aos países referidos acima?), na linha aliás de que os aeroportos não são infra-estruturas nacionais, para servir o país (mas sim infra-estruturas ao serviço de uma ou duas cidades),
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A Ota ofereceria, como vantagem de enorme relevo, a circunstância de ser servida no interior da aerogare, sem custos adicionais de investimento e exploração, pela nossa linha férrea principal (sê-loá sempre, a grande distância das demais...), bem como pela principal auto-estrada, proporcionando por isso um acesso privilegiado a uma grande população.
09/2660
A importância nova de Monte Real nas ligações aéreas
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ranking aveiro 31 revista 500+ Diรกrio as Beiras
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DENSIDADE POPULACIONAL EM PORTUGAL (2004)
Fonte: INE, Retrato de Portugal 2004, ed. 2005, p. 25
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com a impossibilidade de haver um bom acesso ferroviário ao aeroporto de Alcochete deverá tentar-se que a linha de alta velocidade Lisboa-Corunha passe na aerogare de Pedras Rubras. Este aeroporto, actualmente já muito utilizado por galegos, ficará a uma distância-tempo muito curta de Vigo e das demais cidades da região, com o nosso país a ganhar uma grande centralidade em relação a uma área tão importante. A Galiza é já hoje de longe o destino principal das exportações portuguesas para a Espanha, com 23,0 % do total, mais do que o exportado para a Itália ou para os Estados Unidos, e muito acima de Madrid, com 16,8 %. Mesmo quem seja de Leiria, com o comboio rápido chegará muito mais depressa a Pedras Rubras do que à aerogare de Alcochete (da estação do Oriente aqui são precisos mais de vinte minutos). Esperemos aliás que não seja esta razão, de alargamento do serviço nacional de Pedras Rubras, retirando “clientela” a Alcochete, a levar a que se tome a decisão de não passar no aeroporto do Porto, dando-lhe centralidade e “peso ibérico”, a linha Lisboa-Corunha! De qualquer modo, a localização destes dois aeroportos torna clara a necessidade imperiosa de se dispor de um aeroporto internacional no centro do país. O mapa junto é mais esclarecedor do que muitas palavras, mapa com a população, a que poderíamos juntar mapas com diferentes indicadores económicos e sociais. Estando entre o Tejo e o Douro mais de 2/3 da população e da actividade nacional, não temos aqui, em mais de 300 quilómetros, nenhum aeroporto aberto à aviação civil, o que contrasta com a situação a sul do Tejo, com três aeroportos internacionais, em Alcochete, Beja e Faro, a cerca de 150 quilómetros de distância entre si, pouco mais de uma hora de automóvel, numa zona com a população ilustrada pelo mapa. A aerogare de Monte Real não precisará aliás de ter a grandiosidade da aerogare de Beja (é de estranhar que a imprensa não dê relevo aos investimentos aqui feitos, sem que até agora nenhuma companhia aérea tenha mostrado interesse na sua utilização; talvez por estarem a aproximar-se as eleições...), sendo mais do que seguro que terá um movimento (internacional) muitíssimo maior: ligado sem dúvida em grande medida a Fátima, mas tendo também enormes relevos outros motivos de atracção da região do oeste e de cidades como Coimbra e Leiria. Com o serviço directo proporcionado por uma excelente auto-estrada, a A-17, a sua atractividade estender-se-á a áreas pouco acima de Lisboa e do distrito de Aveiro. Será pois de facto um importantíssimo factor de promoção regional e nacional. E, a par disso, será um exemplo excelente de utilização eficiente de uma infra-estrutura nacional, com benefícios notórios para o nosso país e poucos ou nenhuns encargos para os contribuintes.
A aerogare de Monte Real teria um movimento (internacional) muito maior do que a de Beja: ligado, sem dúvida em grande medida a Fátima, mas tendo também enormes relevos outros motivos de atracção da região do oeste e de cidades como Coimbra e Leiria.
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revista 500+ DiĂĄrio as Beiras
Vida empresarial
António Almeida Henriques Presidente do Conselho Empresarial do Centro/CCIC
A
sofisticação do mundo actual, os instrumentos ao dispor dos governos e instituições internacionais, a integração em blocos regionais, como a União Europeia, entre outros aspectos, criaram a convicção generalizada de que constituíam longínquos cenários situações similares à grande depressão que se viveu nos anos trinta do século passado. Mesmo as mais recentes crises (anos 90) atravessadas por algumas das economias asiáticas, que passaram num ápice do apogeu à recessão e estagnação, para surpresa dos que continuavam a prever elevadas taxas de crescimento para esses países, não constituiu indício suficiente para abalar a tese mais comummente aceite de que se dispunham nos nossos dias dos mecanismos capazes de debelar com celeridade quaisquer contratempos mais preocupantes na economia mundial. Nem sempre, porém, como se constatou, a teoria económica é perfeita e as profundas transformações à escala mundial, positivas e negativas, que vivemos nas últimas décadas vieram ensinar-nos que também os conceitos têm de ser adaptados aos novos paradigmas, aos novos mecanismos de mercado, aos novos actores e avanços tecnológicos que certamente não pararão de nos surpreender no futuro próximo. Recuar meros 50 anos deixa-nos perplexos com a celeridade com que se evoluiu neste meio século. Tentar avançar outros 50, sem futurismo, pode-nos fazer reflectir sobre as proporções dos avanços que se registarão ao nível das tecnologias, da genética, das biotecnologias, do conhecimento. O que hoje nos pode parecer mera ficção, como muitas circunstâncias actualmente correntes se afiguraram aos nossos pais e avós, poderá ser um lugar comum para os nossos filhos e netos. No percorrer desta evolução, crises como a que actualmente atravessamos terão lugar. Os temas da recessão, estagnação, inflação, deflação, retoma não se darão por findos dentro de algum tempo, quando as economias encontrarem os seus períodos de acalmia e crescimento, como estes ciclos normalmente ditam.
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Tratar-se-á de um período excelente para debater todas estes interessantes conceitos e teses, revê-los à luz da revisão que também se dará nos diversos níveis de governância, dos poderes públicos, da sociedade, das empresas. Será fácil, nesse debate, optar por algumas regressões facilitistas, desresponsabilizando-nos e considerando que, na outra crise que um dia há-de vir, o Estado se encarregará de tudo resolver, independentemente dos custos que tal opção acarreta para todos nós. Difícil constituirá pugnarmos sem receio por que, sem temer a globalização das economias, das políticas e do pensamento, as nações e as regiões dependerão da aposta nas pessoas e nas empresas, garantes da riqueza de um território que se pretenda competitivo a uma escala mundial. O excessivo peso do Estado fragiliza cidadãos e organizações. A sua dependência da coisa pública, designadamente no contexto em que se processa no caso do nosso país, castra a capacidade de empreender, de inovar, de participar, de formar redes. Alterar este registo é, seguramente, um dos principais desafios que teremos de enfrentar, o que implica reforma das
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Nem sempre a teoria económica é perfeita e as profundas transformações à escala mundial, positivas e negativas, que vivemos nas últimas décadas vieram ensinar-nos que também os conceitos têm de ser adaptados aos novos paradigmas, aos novos mecanismos de mercado, aos novos actores e avanços tecnológicos que certamente não pararão de nos surpreender no futuro próximo.
09/2593
Oportunidades na crise
09/2593
09/2643
instituições, dos dogmas, das mentalidades e uma atitude mais firme dos cidadãos de fiscalização dos governos, sejam eles quais forem. Há que prestar contas das aplicações do dinheiros em cada momento e não permitir que o Estado sirva para ajudar e, ao mesmo tempo, as instituições ajudadas apresentarem lucros desmesurados à custa do depauperar do tecido das empresas mais pequenas. (Re) criar um Estado facilitador, amigável da iniciativa privada, estimulador do risco e dos desafios, que presta contas e gasta bem o nosso dinheiro, será contribuir para um país mais moderno, mais capaz de enfrentar novos mundos e as vagas de mudanças positivas, mas também de novas crises que se proporcionarão. É nossa convicção que a região Centro está cada vez mais preparada para esses desafios. O Centro de Portugal localiza-se entre as duas maiores áreas metropolitanas do país, ocupando actualmente cerca de 30% do território do Continente e apresentando uma situação de centralidade geográfica no contexto nacional que lhe confere um posicionamento estratégico incontornável. Esta situação decorre quer da sua articulação com o território nacional, designadamente ao nível dos corredores estruturantes entre as duas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, quer na articulação multimodal Portugal - Espanha -Europa, quer ainda da razoável extensão da sua fachada atlântica. O território que constitui o Centro de Portugal é marcado pela diversidade e heterogeneidade, características que, podendo em alguns aspectos assumir-se enquanto pontos fracos, devem também sustentar a sua diferenciação e riqueza. Estas características reflectem-se na estrutura produtiva regional, igualmente diversificada e heterogénea, que apresenta, contudo, em termos de VAB (Valor Acrescentado Bruto), um peso maior dos sectores primário e secundário, designadamente, no tocante a este último, nas sub-regiões do Baixo Vouga, Pinhal Litoral, Oeste e Médio Tejo, em detrimento do sector terciário, sem prejuízo da boa performance, neste item, da sub-região Baixo Mondego. Do ponto de vista da dimensão, predominam as microempresas, que constituem actualmente mais de 70% do tecido empresarial, a par de um perfil de especialização regional ainda bastante assente nos factores recursos naturais e mão-de-obra intensiva, o que explica a baixa produtividade regional, mas que convive com a emergência de um conjunto de clusters com maior base de qualificação, que podem assumir-se como actividades motoras, numa análise prospectiva, onde se poderão destacar o agro-alimentar, a electrónica, a moda e têxteis técnicos, a robótica/automação, as energias renováveis, o software, a engenharia biomédica, a biotecnologia, as comunicações, telecomunicações, o habitat, o habitáculo auto, os plásticos técnicos, o papel/fibras, a saúde, o lazer e o turismo, entre outros. Importará, por isso, garantir, por um lado, a vocação exportadora das actividades mais tradicionais, promovendo a sua ascensão na cadeia de valor, pela introdução de dinâmicas de inovação, bem como estimular a expansão dos sectores que incorporam maior base de qualificação, alavancando o Centro enquanto região na rota dos investimentos nacionais e estrangeiros onde o conhecimento se assume enquanto um dos principais factores de competitividade. Num panorama cada vez mais global, a capacidade de inovação, ligada à criação, difusão e exploração do conhecimento, traduzida em novos produtos, novas tecnologias, novos processos produtivos e de comercialização são fundamen-
36 análise
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tais, quer para aquela atracção de investimentos, quer para a sobrevivência das nossas PME num contexto de internacionalização. Uma rede de Centros de Saber de excelência, recursos humanos altamente qualificados, infra-estruturas modernas, regime fiscal adequado, uma administração pública facilitadora, oferta de instrumentos financeiros, como o capital de risco e business angels, boa qualidade ambiental e cidades pólos de atracção de empresas e populações, constituem alguns dos factores que poderão dinamizar a estrutura produtiva da nossa região. Muitas micro e pequenas empresas que nasceram no Centro de Portugal são hoje grupos económicos de referência, percurso tantas vezes devido exclusivamente à tenacidade dos seus gestores e colaboradores. Uma envolvente favorável e adequada ao nosso tecido empresarial poderá estimular excepcionalmente a iniciativa privada das gentes e empresários do Centro, que bastantes provas disso têm dado, enfrentando esta ou quaisquer outras crises.
“
É nossa convicção que a região Centro está cada vez mais preparada para esses desafios. O Centro de Portugal localiza-se entre as duas maiores áreas metropolitanas do país, ocupando actualmente cerca de 30% do território do Continente e apresentando uma situação de centralidade geográfica no contexto nacional que lhe confere um posicionamento estratégico incontornável.
09/2643
Fucoli-Somepal
Como “fintar” a c Foi, recentemente, designada a melhor PME nacional. O volume de negócios em 2008 rondou os 19 milhões de euros.
P
ara Álvaro Pereira, presidente do Conselho de Administração da Fucoli-Somepal, com sede em Coimbra, o segredo do sucesso da empresa assenta em dois pilares fundamentais: “as encomendas e o trabalho”. Só assim foi possível, sublinha, “fintar” a crise que se abateu sobre o nosso país e em todo o Mundo no ano de 2008. Segundo Álvaro Pereira, os dois pilares referidos são essenciais, “pois sem encomendas e sem trabalho não há justificação para que as empresas continuem de portas abertas”. A Fucoli-Somepal conseguiu, assim, disponibilizar verbas para investir na compra de novos equipamentos. “Fizemos investimentos grandes em resultado da rentabilidade que a própria empresa gerou”, explica o líder da empresa. Dos 19 milhões de euros facturados, cerca de 30 por cento resultou da exportação para diversos países europeus. “Tratou-se de uma fatia de negócio importante, já que se tivéssemos apostado apenas no mercado nacional, com certeza já teríamos fechado as portas”, reconhece o empresário. Álvaro Pereira mostra-se mesmo “desolado” com o nosso país, que, em seu entender, “não anda para a frente”. A explicação é simples: “as câmaras, hoje, estão impedidas de fazer financiamentos bancários e, dessa forma, não conseguem fazer grandes investimentos na área do saneamento”. Dá como exemplo a pequena quantidade das encomendas nacionais que chegam ao correio electrónico da Fucoli-Somepal. “Faltam obras grandes”, garante. A solução para a empresa que dirige passou, de acordo com Álvaro Pereira, por uma aposta empenhada na internacionalização. Um dos principais clientes é actualmente, de resto, do Luxemburgo, que dali faz depois chegar as peças enviadas de Coimbra a outros clientes espalhados pelo Mundo. Cazaquistão, Ucrânia, Rússia e Argentina são alguns dos mais recentes países-clientes da Fucoli-Somepal, que já conta na sua ficha com destinos como Espanha, Itália, França, Dinamarca, Inglaterra, Marrocos e Argélia, entre outros. Com 350 trabalhadores e duas unidades fabris (Coimbra e Pampilhosa), a Fucoli-Somepal pode orgulhar-se de “não estar ligada umbilicalmente ao Orçamento de Estado, já que vive”, congratula-se Álvaro Pereira, “exclusivamente dentro das suas capacidades de produção”. Certificação ambiental
No próximo mês de Outubro, a Fucoli-Somepal vai juntar ao seu já invejável palmarés mais uma certificação. Neste caso, a ambiental, facto que enche de orgulho o empresário Álvaro Pereira, já que passa a ser uma das poucas empresas de metalurgia a nível nacional a dispor deste tipo de estatuto.. “A metalurgia é das coisas mais difíceis em termos de higiene. Para quem não sabe, nós trabalhamos com areias, o que tem como consequência directa a formação de poeiras. Se elas
38 melhor PME nacional revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
não forem captadas a 100 por cento, é o fim”, explica o líder da empresa. A “factura”, todavia, não é pequena. Os gastos financeiros a que tal objectivo obriga custam mensalmente à Fucoli-Somepal, revela Álvaro Pereira,”mais de cinco mil euros”. Desencanto com a câmara Recentemente, a Fucoli-Somepal foi eleita para um ranking das 1.500 melhores empresas a nível nacional. A unidade de Coimbra e Pampilhosa passou a integrar o lote das 10 melhores PME, onde orgulhosamente ocupa o 1.º lugar. Como o momento era de satisfação, Álvaro Pereira decidiu partilhar o facto com diversas entidades dos concelhos e dos distritos
crise Acessórios para redes de água e saneamento
A
onde a empresa está inserida. Mas se ficou satisfeito com a pronta resposta da autarquia da Mealhada (unidade da Pampilhosa) a congratular a empresa pelo sucedido, já o mesmo não aconteceu com a de Coimbra, que até hoje ainda não respondeu ao ofício que lhe foi enviado. “O que é que eu deduzi da não resposta? É que não somos uma entidade querida da cidade de Coimbra”, considera Álvaro Pereira. Afinal, e como faz questão de lembrar, a fábrica já se encontra há mais de 63 anos naquele local. Um lamento ainda mais sentido quando vê empresas, criadas na mesma altura, a fecharem ou a já estarem há alguns anos de portas fechadas. “Foram cerca de 150 que fecharam em Coimbra”, recorda o empresário. António Alves
Fucoli-Somepal é uma das maiores empresas nacionais de acessórios de ferro fundido para redes de água e saneamento. A sua fundação, na altura ainda como Fucoli - Fundição Conimbricense, data de 1946. A nova denominação aconteceu apenas em 1998, oito anos depois da empresa sediada em Coimbra ter adquirido a Somepal Sociedade Metalúrgica da Pampilhosa (esta nascida em 1956). Nos primeiros anos, as duas empresas tinham clientes de diversos sectores, com especial incidência para a actividade agrícola. Em meados dos anos 60 deu-se, todavia, o primeiro ponto de viragem das duas unidades. A partir de então, passaram a trabalhar mais intensamente para o sector do abastecimento de água e do saneamento básico. Coincidência, ou não, foi nessa altura que o actual presidente do Conselho de Administração, Álvaro Pereira, entrou como funcionário na Fucoli. Em 1970, surgiu a hipótese de sair da empresa, mas um convite para integrar a administração fê-lo voltar atrás na decisão. Uma entrada que se revelou fundamental para a vida da empresa, já que em 1981 decidiu adquirir a totalidade do respectivo capital social. Ao mesmo tempo, alterou toda a estratégia empresarial no sentido de dotar este negócio das condições que lhe permitissem ser, para além do maior fabricante nacional do sector, uma empresa com condições de concorrer no mercado internacional. Actualmente, a Fucoli-Somepal dedica-se ao fabrico de peças em ferro fundido cinzento ou nodular. Entre os produtos comercializados, destacam-se todos os tipos de acessórios de tubos de fibrocimento, PVC e fibra de vidro, assim como tampas de saneamento, grelhas, bocas de rega e válvulas, entre outros. Para além dos prémios PME Excelência que orgulhosamente conquistou, há um de que a administração muito se regozija. É o prémio de reconhecimento ao mérito industrial que lhe foi entregue pelo município de Coimbra, a 5 de Outubro de 1996. A. A.
melhor PME nacional 39 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
09/2614
Porto de Aveiro e Porto da Figueira da Foz
UMA SOLUÇÃO LOGÍSTICA PARA O CENTRO DE PORTUGAL E ESPANHA O Porto de Aveiro é considerada a mais recente infra-estrutura portuária nacional, e por esse motivo, apresenta hoje uma área portuária bem ordenada e integrada do ponto de vista territorial, sem qualquer tipo de congestionamentos, dispondo de: - 5 Terminais adequados para movimentar todo o tipo de mercadorias; - 2 Terminais especializados para a pesca; - Zona de Actividades Logísticas e Industriais (designada ZALI, projecto integrado no Plano Logístico Nacional) - Plataforma Logística e Ferroviária de CACIA, em Aveiro - Uma das maiores capacidades de acostagem para terminais multiusos dos portos nacionais; - Uma grande superfície de terraplenos; Com um tráfego anual de cerca de 3,5 milhões de toneladas, Aveiro é um porto multifuncional, desempenhando um papel primordial no serviço dos diversos sectores da indústria do seu hinterland, tais como a indústria cerâmica, química, vitivinícola, metalúrgica, madeira e derivados, bem como o sector agro-alimentar e de construção. O Porto de Aveiro tem como missão "facultar o acesso competitivo de mercadorias aos mercados regionais, nacionais e internacionais, promovendo assim o desenvolvimento económico da sua região". Aveiro é um porto que se encontra em fase de franco crescimento, tendo como ambição aumentar a capacidade de recepção de navios e a melhoria na prestação de serviços aos seus clientes até 2015, o que lhe permitirá consolidar-se como um centro vital para diversas actividades industriais e comerciais e alargar e potenciar o seu hinterland até à província espanhola de Castela e Leão – RedCylog (constituída pelos nós logísticos - El Bierzo, Léon, Benavente, Zamora, Salamanca, Palencia, Valladolid, Arévalo, Ávila, Segovia, Burgos, Aranda del Duero, Soria and Miranda del Ebro). Hoje a estratégia da APA - Administração do Porto de Aveiro S.A., visa tornar o porto de Aveiro um dos mais dinâmicos e competitivos portos da Faixa Atlântica da Península Ibérica no transporte de curta e média distância, dinamizando o seus pólos de desenvolvimento logístico, orientando esta visão estratégica numa lógica complementar com o Porto da Figueira da Foz.
O Porto da Figueira da Foz está situadado no centro da costa portuguesa, apoiando as indústrias de Coimbra, Cantanhede, Leiria, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Pombal e Soure. Está localizado a 75 quilómetros do Porto de Aveiro e está ligado pelas auto-estradas A17, A14 e A1. Desde a criação do modelo de negócios do Porto da Figueira da Foz (Dezembro de 2008), um dos principais objectivos é complementar a actividade estratégica efectuada no Porto de Aveiro, com a do Porto da Figueira da Foz, de modo a unir os esforços de ambas as áreas de influência, estendendo-a às regiões de Castilla e Léon, Extremadura e Galiza, o que constitui um enorme factor de interesse e desenvolvimento da actividade portuária. O Porto da Figueira da Foz serve as principais exportadoras de produtos de pasta e madeira e as diversas áreas comerciais inerentes.
a , o s a é , e e e a a
Aveiro
Distrito rejuvenescido Jornalista
O
distrito de Aveiro registou um acréscimo de população residente de 11,3 por cento desde 1991. Apesar da actual menor taxa de natalidade, permanece mais jovem do que o território nacional. Santa Maria da Feira, com as suas 31 freguesias, é o concelho mais dinâmico e lidera nos principais indicadores na análise do perfil económico e social. Destaca-se ainda na população residente e em actividade económica e financeira. O índice de envelhecimento é aqui também menor - apenas 82,1 por cento. Na distribuição das empresas dos 19 concelhos (Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Vale de Cambra, Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mealhada, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga, Vagos, Espinho e Castelo de Paiva), o comércio lidera, com 30 por cento. Em segundo lugar do ranking aparece o imobiliário, com 17 por cento. A indústria transformadora é a grande empregadora da região, assegurando quase 55 por cento dos postos de trabalho (a percentagem nacional é de 21 por cento), reflectindo a importância do sector no distrito. Os concelhos apresentam, na sua maioria, um PIB per capita próximo do nacional, à excepção de Castelo de Paiva. A população residente no distrito cresceu perto de 11,3 por cento desde 1991, atingindo 734.195 de habitantes no final de 2007. Apesar da actual taxa menor de natalidade, o distrito ainda consegue permanecer mais jovem do que a média nacional. Santa Maria da Feira (146.347 habitantes), Aveiro (73.347 habitantes) e Oliveira de Azeméis (71.322 habitantes) são os concelhos mais populosos. O distrito tinha em 2007 um total de 1.588 empresas cons-
42 aveiro análise revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
“
A indústria transformadora é a grande empregadora da região, assegurando quase 55 por cento dos postos de trabalho (a percentagem nacional é de 21 por cento), reflectindo a importância do sector no distrito.
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresas Excelências do distrito LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS COSTA DA PRATA REVIGRES-INDÚSTRIA DE REVISTIMENTO DE GRÉS PT INOVAÇÃO CUF QUIMICOS INDUSTRIAIS INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS PECOL-SISTEMAS DE FIXAÇÃO TENSAI-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FRIO UNIMADEIRAS LACTICOOP INFORLANDIA
09/2589
Júlio Almeida
tituídas (6,1 por cento do total nacional) Por NUT (Nomenclatura das Unidades Territoriais), o Baixo Vouga gerou 4,9 mil milhões de euros, seguindo-se Entre Douro e Vouga, com 3,1 mil milhões de euros. No emprego, os activos rondam os 100 mil trabalhadores. O sector secundário abrange cerca de 58.300 pessoas (58,1 por cento), o terciário 34.674 e o primário 7.462. O desemprego, de acordo com dados sindicais, deverá atingir as 47.000 pessoas. O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) deu conta de 35.759 inscritos em Maio. Aveiro continua a ser o quinto distrito com mais desemprego registado.
09/2589
índice alfabético Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
MARCOS-INDÚSTRIAS METÁLICAS ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS AMORIM & IRMÃOS ANICOLOR-ALUMÍNIOS AUTO VISTULA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS AVEICELLULAR-COMUNICAÇOES E ACESSÓRIOS AVEIDIGITAL-PROD. DE TELECOMUNICAÇÕES BLB-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO BOSCH TERMOTECNOLOGIA CACIA-C.. AVEIRENSE COMP. IND. AUTOM. CALCOB-C. LAVRADORES OLIVEIRA DO BAIRRO CENTRAL LOBAO-FERRAMENTAS ELÉCTRICAS CICLO-FAPRIL-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS CINCA-COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA CIRES-C. INDUSTRIAL DE RESINAS SINTÉTICAS CIVILRIA CONSTRUÇÕES CIVILRIA IMOBILIÁRIA COLEPCCL PORTUGAL-EMBAL. E ENCHIMENTOS CORVAUTO-CO. E REP. DE VEÍCULOS AUTO CPK-COMPANHIA PROD. DE PAPEL KRAFTSACK CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS DINOLUX-IND. E COM. MATERIAL ELÉCTRICO E.E.E.-EMPRESA DE EQUIPAMENTO ELÉCTRICO EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS UNIPESSOAL ENDEKA CERAMICS EPEDAL-INDÚSTRIA COMPONENTES METÁLICOS ESBAL-EMPRESA DE SECAGEM DE BACALHAU ESMALGLASS PORTUGAL-PRODUTOS CERAMICOS EUROSPUMA - IND. DE ESPUMAS SINTÉTICAS EXTRUSAL-COMP. PORTUGUESA DE EXTRUSÃO FÁBRICA DE PAPEL PONTE REDONDA FANAFEL-FÁBR. NACIONAL FELTROS INDUSTRIAIS FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL FAURECIA-SIST. DE INTERIOR DE PORTUGAL FERNETO-MÁQ. E ARTIGOS IND. ALIMENTAR FERPINTA-IND.TUBOS AÇO FER. PINHO TEIXEIRA FRIOPESCA-REFRIGERAÇÄO DE AVEIRO GESTAMP AVEIRO-IND. DE ACES. AUTOMÓVEIS GRES PANARIA PORTUGAL GRESART-CERÂMICA INDUSTRIAL GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS GRUPEIXE-PRODUTOS ALIMENTARES HENRIQUE VIEIRA & FILHOS ILHAMAR-C. E IND. DE PEIXE CONGELADO INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS INDELAGUE - INDUSTRIA ELÉCTRICA DE AGUEDA INDÚSTRIAS METÁLICAS VENEPORTE INFERCHAPA-INDÚSTRIA DE FERRO E CHAPA INFORLÂNDIA-SIST. E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
385003 355002 339002 372006 626256 720004 720005 381019 627010 383057 384002 110005 615009 381001 361009 355011 530032 920047 381003 626064 341017 357002 615012 383014 384041 361018 384009 312035 361012 355046 372012 343012 325001 384012 384043 383024 371010 312012 384014 361043 361015 374004 611097 382004 311018 369002 383060 373009 612043 841017
IRMÃOS MONTEIRO KIND-PERFIS E DERIVADOS LACTICOOP LEVIRA-METALÚRGICA DO LEVIRA LUSAVOUGA-MÁQ. E ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS LUSITANIAGÁS-COMP. DE GÁS DO CENTRO LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA MAFIROL-INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR MANUEL MARQUES MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES MCL-MÓVEIS COZ. E COMP. DECORATIVOS MDA-MOLDES DE AZEMÉIS MERCATUS-REF. ESTR. METÁLICAS ALAGOA METALO IBÉRICA MIRANDA & SERRA MOTOFIL-ROBOTISS OLIVEIRA & IRMÃO PAPELEIRA PORTUGUESA PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO PAVIGRÉS CERÂMICAS PECOL II-COMPONENTES INDUSTRIAIS PECOL-SISTEMAS DE FIXAÇÃO PONTAVE-CONSTRUÇÖES ESPECIAIS DE BETAO PORCELANAS DA COSTA VERDE PROZINCO-CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO PT INOVAÇÃO RAMALHOS REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVEST. DE GRÉS ROSAS CONSTRUTORES SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS SEVEME-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS SILENCOR-INDÚSTRIAS METÁLICAS SOCARPOR-S. DE CARGAS PORTUÁRIAS (AVEIRO) SOCIEDADE ÁGUAS DO LUSO SOCIEDADE COMERCIAL DO VOUGA SOLVERDE-INV. TURÍSTICOS COSTA VERDE SOTAVINHOS - CMÉRCIO DE BEBIDAS TEKA PORTUGAL TENSAI-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FRIO TJA-TRANSPORTES J.AMARAL TRANSPORTES PASCOAL TUPAI-FÁBRICA DE ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS UNIMADEIRAS-PR., CO. E EXP. FLORESTAL VEÍCULOS CASAL VINHOS MESSIAS-S. AGRÍCOLA COMERCIAL VISTA ALEGRE ATLANTIS YAZAKI SALTANO DE OVAR-PROD. ELÉCTRICOS
311021 381007 311025 375002 614030 730021 530254 383036 621031 611124 611128 624012 395007 373013 373014 618069 381010 615038 341019 363014 361041 381011 381012 550013 361029 372031 720019 379013 361032 530173 361034 361040 384040 382013 384032 719097 313057 626193 632045 611205 385006 383072 719050 719066 373023 613052 626206 313048 362010 383058
revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
54 97 13 49 91 27 17 95 21 94 44 80 45 52 59 82 55 26 99 63 25 67 39 86 78 51 11 75 24 12 28 23 41 58 65 98 16 62 10 79 14 47 35 46 71 34 48 90 20 36
08/3168
44 aveiro índice
93 31 4 68 40 69 56 42 30 1 3 70 50 74 19 8 61 73 9 83 37 5 77 66 29 100 72 84 88 57 33 81 43 2 22 76 7 92 18 15 53 6 60 87 89 32 85 96 64 38
09/2666
ranking das
100 maiores em N.º Nome da empresa
Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
1 BOSCH TERMOTECNOLOGIA
383057
238,785
239,392
-0.3
119,145
20,913
2 FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL
384012
224,887
239,484
-6.1
147,313
-2,390
3 CACIA-COMPª. AVEIRENSE COMP. IND.AUTOM.
384002
215,862
259,971
-17.0
133,752
3,548
4 AMORIM & IRMÃOS
339002
213,362
225,090
-5.2
238,879
8,626
crescim. activo 08 resultados n.º VAB vn08/vn07 líquidos trabalh.
1,121 71,248
exportações rentabilid. vendas
112,959
8.8
-
38,666
-
-1.1
994
62,779
214,913
1.6
-
4.0
1,422 59,173
5 CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS
357002
202,716
193,688
4.7
227,643
13,027
327
39,147
-
6.4
6 GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS
374004
166,772
174,477
-4.4
65,490
10,324
631
28,441
154,121
6.2
7 FERPINTA-IND.TUBOS AÇO FERN. PINHO TEIXEIRA
371010
144,246
151,122
-4.5
148,555
10,048
322
38,838
63,029
7.0
8 CIRES-COMPANHIA IND. DE RESINAS SINTÉTICAS
355011
142,933
157,434
-9.2
84,546
-1,745
123
10,755
139,275
-1.2
983
46,532
96,925
11.4
9 COLEPCCL PORTUGAL-EMB. E ENCHIMENTOS
381003
137,910
171,242
-19.5
152,191
15,677
10 SOLVERDE-INVESTIMENTOS TUR. COSTA VERDE
632045
115,642
116,881
-1.1
242,986
2,006
11 PT INOVAÇÃO
720019
92,864
78,121
18.9
88,240
12,427
365
12 ROSAS CONSTRUTORES
530173
69,569
63,527
9.5
45,239
218
13 LACTICOOP
311025
68,065
58,327
16.7
103,077
1,035
14 TEKA PORTUGAL
385006
67,972
71,045
-4.3
46,304
4,163
15 GRES PANARIA PORTUGAL
361043
66,203
71,198
-7.0
71,943
4,974
16 SOCIEDADE ÁGUAS DO LUSO
313057
63,850
-
-
72,296
14,066
1,369 41,108
-
1.7
21,170
7,337
13.4
386
13,055
14,412
0.3
74
4,642
-
1.5
261
14,235
27,878
6.1
541
22,756
32,364
7.5
210
26,095
3,153
22.0
17 LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA
530254
62,670
54,215
15.6
493,476
37,340
19
105,608
-
59.6
18 GESTAMP AVEIRO-IND. DE ACES. AUTOMÓVEIS
384014
61,744
74,815
-17.5
126,479
7,001
407
25,178
54,415
11.3
19 CINCA-COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA
361009
61,579
61,857
-0.4
54,628
4,212
717
23,527
35,089
6.8
20 VISTA ALEGRE ATLANTIS
362010
59,768
65,917
-9.3
81,626
-12,508
1,825 27,896
23,715
-20.9
21 MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR
621031
54,177
52,056
4.1
23,440
610
261
5,702
10,497
1.1
22 FAURECIA-SIST. DE INTERIOR DE PORTUGAL
384043
54,033
67,814
-20.3
22,472
-5,727
-
9,950
-
-10.6
23 SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA
361040
53,084
65,219
-18.6
72,834
-5,094
-
16,312
-
-9.6
24 REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS DE GRÉS
361032
52,364
47,565
10.1
49,258
5,792
335
22,748
-
11.1
25 PAVIGRÉS CERÂMICAS
361041
49,967
54,756
-8.7
71,492
2,931
562
18,085
40,810
5.9
26 OLIVEIRA & IRMÃO
615038
48,773
49,464
-1.4
54,272
104
423
13,028
31,170
0.2
27 LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO
730021
48,368
84,919
-43.0
315,299
13,672
85
38,697
-
28.3
28 SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS
361034
47,224
51,781
-8.8
64,930
2,160
349
15,643
23,127
4.6
29 EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS UNIPESSOAL
384041
46,909
33,660
39.4
26,252
-1,461
-
1,213
-
-3.1
30 BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO
627010
46,873
46,048
1.8
7,387
-44
59
1,521
-
-0.1
31 ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS
355002
44,671
46,885
-4.7
28,953
919
117
6,406
-
2.1
32 INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS
369002
43,248
42,541
1.7
74,905
5,391
336
21,777
35,089
12.5
33 EXTRUSAL-COMP. PORTUGUESA DE EXTRUSÃO
372012
43,134
49,921
-13.6
63,581
-815
288
9,231
10,876
-1.9
34 UNIMADEIRAS-PROD.,COM. E EXP. FLORESTAL
613052
42,054
33,864
24.2
5,545
199
6
724
1,730
0.5
35 TJA-TRANSPORTES J. AMARAL
719050
41,483
38,563
7.6
15,025
568
468
14,704
-
1.4
36 YAZAKI SALTANO DE OVAR-PROD. ELÉCTRICOS
383058
38,949
115,753
-66.4
9,871
-19,051
28,733
-48.9
37 CPK-COMPANHIA PROD. DE PAPEL KRAFTSACK
341017
37,713
39,732
-5.1
18,121
-771
53
6,363
25,343
-2.0
38 INFORLÂNDIA-SIST. E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
841017
36,825
9,741
278.0
13,624
927
96
2,706
803
2.5
39 PECOL-SISTEMAS DE FIXAÇÃO
381012
33,911
28,804
17.7
47,926
2,133
240
12,710
8,756
6.3
40 AUTO VISTULA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS
626256
32,607
40,591
-19.7
13,052
-144
95
2,800
-
-0.4
41 SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS
384040
32,074
30,346
5.7
11,538
-1,832
-
4,841
-
-5.7
42 BLB-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS
381019
27,548
30,693
-10.2
26,754
2,088
150
7,527
25,685
7.6
43 FANAFEL-FÁBRICA NAC. FELTROS INDUSTRIAIS
325001
27,464
27,842
-1.4
19,261
2,967
245
9,714
-
10.8
44 MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES
611128
27,271
26,585
2.6
9,970
570
90
2,513
956
2.1
45 MDA-MOLDES DE AZEMÉIS
395007
26,558
23,107
14.9
38,574
135
265
9,805
-
0.5
46 TRANSPORTES PASCOAL
719066
24,818
21,460
15.6
13,775
95
200
10,014
-
0.4
47 TENSAI-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FRIO
383072
23,945
11,917
100.9
18,585
382
182
5,559
18,833
1.6
1,062 4,879
48 VEÍCULOS CASAL
626206
22,584
24,084
-6.2
12,396
1,323
23
3,883
-
5.9
49 LEVIRA-METALÚRGICA DO LEVIRA
375002
22,308
20,555
8.5
44,662
27
232
7,664
14,602
0.1
50 CENTRAL LOBAO-FERRAMENTAS ELÉCTRICAS
615009
22,124
19,331
14.4
20,574
1,242
78
4,497
6,310
5.6
46 aveiro ranking revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
mpresas N.º Nome da empresa
Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
crescim. activo 08 resultados n.º VAB vn08/vn07 líquidos trabalh.
exportações rentabilid. vendas
51 PROZINCO-CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO
372031
21,769
19,743
10.3
23,160
2,350
293
9,621
369
52 MERCATUS-REF. ESTRUTURAS METÁLICAS ALAGOA
373013
21,727
-
-
29,898
1,606
126
6,386
16,800
7.4
53 GRESART-CERÂMICA INDUSTRIAL
361015
20,629
20,506
0.6
25,415
-921
185
5,666
7,258
-4.5
10.8
54 IRMÃOS MONTEIRO
311021
18,756
17,940
4.5
7,807
923
166
4,244
1,785
4.9
55 MOTOFIL-ROBOTISS
381010
17,130
-
-
35,164
526
99
6,030
8,053
3.1
56 AVEIDIGITAL-PRODUTOS DE TELECOMUNICAÇÕES 720005
16,838
11,796
42.7
6,420
72
4
237
13,779
0.4
57 EUROSPUMA - IND. DE ESPUMAS SINTÉTICAS
355046
16,332
16,108
1.4
23,310
15
216
4,932
4,920
0.1
58 SEVEME-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS
382013
16,302
16,497
-1.2
12,675
543
84
3,810
-
3.3
59 METALO IBÉRICA
373014
16,221
16,469
-1.5
11,883
2,590
120
6,018
7,700
16.0
60 GRUPEIXE-PRODUTOS ALIMENTARES
611097
16,015
-
-
8,159
-962
38
211
-
-6.0
61 CIVILRIA CONSTRUÇÕES
530032
15,680
15,506
1.1
17,304
871
37
2,416
-
5.6
62 SOCIEDADE COMERCIAL DO VOUGA
626193
15,616
17,268
-9.6
15,193
610
61
3,076
1,058
3.9
63 PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO
363014
15,440
14,366
7.5
48,147
-1,167
176
5,534
-
-7.6
64 INFERCHAPA-INDÚSTRIA DE FERRO E CHAPA
612043
15,246
15,932
-4.3
17,031
-294
26
1,598
430
-1.9
65 SILENCOR-INDÚSTRIAS METÁLICAS
384032
14,274
15,471
-7.7
9,113
257
131
3,547
1,472
1.8
66 E.E.E.-EMPRESA DE EQUIPAMENTO ELÉCTRICO
383014
14,158
12,115
16.9
12,892
1,782
129
5,916
3,955
12.6
67 PECOL II-COMPONENTES INDUSTRIAIS
381011
13,366
-
-
6,795
578
100
2,840
5,444
4.3
68 ANICOLOR-ALUMÍNIOS
372006
13,288
11,644
14.1
14,112
709
120
4,116
1,817
5.3
69 AVEICELLULAR-COMUNICAÇOES E ACESSÓRIOS
720004
13,283
-
-
6,455
149
14
889
3,546
1.1
70 CALCOB-CO. LAVRADORES OLIVEIRA DO BAIRRO
110005
13,232
13,564
-2.4
5,834
221
60
1,454
386
1.7
71 TUPAI-FÁBRICA DE ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS
373023
13,089
14,306
-8.5
23,980
67
214
5,557
5,800
0.5
72 EPEDAL-INDÚSTRIA COMPONENTES METÁLICOS
384009
13,009
10,686
21.7
20,435
37
192
5,363
8,665
0.3
73 CIVILRIA IMOBILIÁRIA
920047
12,937
21,613
-40.1
39,311
685
0
1,630
-
5.3
74 CICLO-FAPRIL-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS
381001
12,618
9,749
29.4
11,912
572
188
4,303
9,326
4.5
75 RAMALHOS
379013
12,488
11,274
10.8
10,721
2,085
88
5,231
4,029
16.7
76 FERNETO-MÁQ. E ART. INDÚSTRIA ALIMENTAR
383024
12,331
-
-
17,590
459
78
3,567
6,083
3.7
77 DINOLUX-IND. E COMÉRCIO MATERIAL ELÉCTRICO 615012
12,110
11,261
7.5
9,320
581
27
1,899
7,195
4.8
78 PORCELANAS DA COSTA VERDE
361029
11,923
11,917
0.1
13,442
81
310
6,745
7,232
0.7
79 SOTAVINHOS - CMÉRCIO DE BEBIDAS
611205
11,880
10,905
8.9
5,248
318
17
1,309
-
2.7
80 MCL-MÓVEIS COZ. E COMP. DECORATIVOS
624012
11,813
11,107
6.4
7,041
78
37
1,086
408
0.7
81 FÁBRICA DE PAPEL PONTE REDONDA
343012
11,616
-
-
11,335
131
148
2,827
5,516
1.1
82 MIRANDA & SERRA
618069
11,535
10,473
10.1
11,188
69
51
2,271
1,306
0.6
83 CORVAUTO-COMÉRCIO E REP. DE VEÍCULOS AUTO
626064
11,310
12,781
-11.5
4,817
-106
48
4,114
38
-0.9 -4.6
84 ESBAL-EMPRESA DE SECAGEM DE BACALHAU
312035
11,291
-
-
9,167
-523
38
642
867
85 INDELAGUE - INDUSTRIA ELÉCTRICA DE AGUEDA
383060
11,110
-
-
12,787
268
112
3,778
3,243
2.4
86 PONTAVE-CONSTRUÇÖES ESPECIAIS DE BETAO
550013
10,971
8,399
30.6
13,692
353
33
1,726
-
3.2
87 HENRIQUE VIEIRA & FILHOS
382004
10,765
9,980
7.9
15,836
172
115
3,142
-
1.6
88 ESMALGLASS PORTUGAL-PRODUTOS CERAMICOS
361012
10,607
11,590
-8.5
10,820
967
36
3,004
-
9.1
89 ILHAMAR-COMÉRCIO E IND. DE PEIXE CONGELADO 311018
10,547
-
-
8,629
45
16
1,139
4,766
0.4
90 VINHOS MESSIAS-SOC. AGRÍCOLA COMERCIAL
313048
10,324
-
-
21,384
51
118
3,499
6,500
0.5
91 LUSAVOUGA-MÁQ. E ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS
614030
9,978
-
-
15,432
303
60
2,765
101
3.0
92 FRIOPESCA-REFRIGERAÇÄO DE AVEIRO
312012
9,843
10,244
-3.9
13,473
-145
136
2,189
1,071
-1.5
93 3 MARCOS-INDÚSTRIAS METÁLICAS
385003
9,783
8,313
17.7
16,030
-387
125
2,980
1,435
-4.0
94 MANUEL MARQUES
611124
9,623
13,402
-28.2
3,145
43
19
583
1,393
0.4
95 MAFIROL-INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO
383036
9,384
9,520
-1.4
7,400
1,549
98
3,870
6,898
16.5
96 INDÚSTRIAS METÁLICAS VENEPORTE
373009
9,276
10,111
-8.3
14,244
133
158
3,859
6,715
1.4
97 KIND-PERFIS E DERIVADOS
381007
9,164
9,777
-6.3
12,334
413
98
3,162
1,789
4.5
98 SOCARPOR-SOC. DE CARGAS PORTUÁRIAS (AVEIRO) 719097
9,116
-
-
29,033
568
42
4,232
-
6.2
99 PAPELEIRA PORTUGUESA
341019
8,859
-
-
10,155
407
61
2,165
3,764
4.6
100 ENDEKA CERAMICS
361018
8,848
-
-
4,510
-128
29
1,385
30
-1.4
ranking aveiro 47 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maior número de trabalhadores
Empresa Amort./VN (%) LUSOSCUT AUTO 25.1 CORVAUTO-C. E REP. DE VEÍCULOS AUTO 24.6 LUSITANIAGÁS-COMP. DE GÁS DO CENTRO 17.4 EPEDAL-IND. COMPONENTES METÁLICOS 14.0 VISTA ALEGRE ATLANTIS 13.8 SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA 13.4 FERPINTA 13.1 PORCELANAS DA COSTA VERDE 13.0 CPK-COMP. PROD.DE PAPEL KRAFTSACK 12.8 CACIA-C. AVEIRENSE COMP. IND. AUTOM. 11.8
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) YAZAKI SALTANO DE OVAR-P. ELÉCTRICOS 57.3 VISTA ALEGRE ATLANTIS 47.8 PORCELANAS DA COSTA VERDE 38.6 MDA-MOLDES DE AZEMÉIS 30.0 INDÚSTRIAS METÁLICAS VENEPORTE 28.8 PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO 27.0 PROZINCO-CONST. E MANUTENÇÃO 26.7 TRANSPORTES PASCOAL 26.6 3 MARCOS-INDÚSTRIAS METÁLICAS 26.6 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL 26.3
Empresa VAB/VN LUSOSCUT AUTO 105,608 BOSCH TERMOTECNOLOGIA 71,248 CACIA-C. AVEIRENSE COMP. IND.AUTOM. 62,779 AMORIM & IRMÃOS 59,173 COLEPCCL PORTUGAL 46,532 SOLVERDE-INV.TURÍSTICOS COSTA VERDE 41,108 CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS 39,147 FERPINTA 38,838 LUSITANIAGÁS-COMP.DE GÁS DO CENTRO 38,697 FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL 38,666
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Cap. Próprio AMORIM & IRMÃOS 160,286 SOLVERDE-INV. TUR. COSTA VERDE 100,355 LUSITANIAGÁS-C. DE GÁS DO CENTRO 99,201 FERPINTA83,459 CACIA-C.ª AVEIRENSE COMP. IND. AUTOM. 82,693 LACTICOOP 80,570 CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS 76,796 BOSCH TERMOTECNOLOGIA 73,082 LUSOSCUT AUTO-ESTR. COSTA DE PRATA 71,674 COLEPCCL PORTUGAL 64,735
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VAB/VN LUSOSCUT AUTO-ESTR.DA COSTA DE PRATA 168.5 LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO PORCELANAS DA COSTA VERDE 56.6 INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS 50.4 VISTA ALEGRE ATLANTIS 46.7 SOCARPOR 46.4 PROZINCO-CONST. E MANUTENÇÃO 44.2 REVIGRÉS-IND. DE REVEST. DE GRÉS 43.4 TUPAI-FÁB. DE ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS 42.5 RAMALHOS 41.9
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Activo 493,476 315,299 242,986 238,879 227,643 152,191 148,555 147,313 133,752 126,479
Empresa VN/Act. UNIMADEIRAS 7.6 BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO 6.3 YAZAKI SALTANO DE OVAR 3.9 MANUEL MARQUES 3.1 SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS 2.8 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL 2.8 MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES 2.7 INFORLÂNDIA-SI. E SER. DE INFORMÁTICA 2.7 AVEIDIGITAL-P. DE TELECOMUNICAÇÕES 2.6 GROHE PORTUGAL-COMP. SANITÁRIOS 2.5
Empresa Res. líquidos LUSOSCUT AUTO-ESTR. COSTA DE PRATA 37,340 BOSCH TERMOTECNOLOGIA 20,913 COLEPCCL PORTUGAL 15,677 SOCIEDADE ÁGUAS DO LUSO 14,066 LUSITANIAGÁS-COMP. DE GÁS DO CENTRO 13,672 CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS 13,027 PT INOVAÇÃO 12,427 GROHE PORTUGAL-COM. SANITÁRIOS 10,324 FERPINTA-I.TUBOS AÇO F. PINHO TEIXEIRA 10,048 AMORIM & IRMÃOS 8,626
Crescimento VN08/07
80.0
48 Aveiro outros indicadores revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Empresa LUSOSCUT AUTO LUSITANIAGÁS-CO. DE GÁS DO CENTRO SOLVERDE-INV.S TUR. COSTA VERDE AMORIM & IRMÃOS CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS COLEPCCL PORTUGAL FERPINTA FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL CACIA-C. AVEIRENSE COMP. IND.AUTOM. GESTAMP AVEIRO
Resultados líquidos
Incidência do VAB N.º
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Rotação do activo
Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa N.º TRAB. VISTA ALEGRE ATLANTIS 1,825 AMORIM & IRMÃOS 1,422 SOLVERDE 1,369 BOSCH TERMOTECNOLOGIA 1,121 YAZAKI SALTANO DE OVAR 1,062 CACIA-C. AVEIRENSE COMP. IND. AUTOM. 994 COLEPCCL PORTUGAL 983 CINCA-COMPANHIA IND. DE CERÂMICA 717 GROHE PORTUGAL-COMP. SANITÁRIOS 631 PAVIGRÉS CERÂMICAS 562
Maiores activos
Maiores por VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º Empresa VN2008 Cres. VN 278.0 1 INFORLÂNDIA-S. E SERV. DE INFORMÁTICA 100.9 2 TENSAI-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FRIO 3 AVEIDIGITAL-PRODUTOS DE TELECOMUNICAÇÕES 42.7 39.4 4 EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS UNIPESSOAL 30.6 5 PONTAVE-CONSTRUÇÖES ESPECIAIS DE BETAO 29.4 6 CICLO-FAPRIL-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS 24.2 7 UNIMADEIRAS-PROD., COM. E EXP. FLORESTAL 21.7 8 EPEDAL-INDÚSTRIA COMPONENTES METÁLICOS 18.9 9 PT INOVAÇÃO 17.7 10 PECOL-SISTEMAS DE FIXAÇÃO
sectores Transportes e comunicações N.º 1 2 3 4 5 6 7
Empresa VN 2008 PT INOVAÇÃO 92,864 LUSITANIAGÁS-COMP.DE GÁS CENTRO 48,368 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL 41,483 TRANSPORTES PASCOAL 24,818 AVEIDIGITAL-PR. DE TELECOM. 16,838 AVEICELLULAR-COM. E ACESSÓRIOS 13,283 SOCARPOR-S. CARGAS PORT. (AVEIRO) 9,116
VN 2007 78,121 84,919 38,563 21,460 11,796 -
Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa BOSCH TERMOTECNOLOGIA FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUT. CACIA-C. AVEI. COMP. IND.AUTOM. AMORIM & IRMÃOS CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS GROHE PORTUGAL FERPINTA CIRES-C. IND.L DE RESINAS SINTÉTICAS COLEPCCL PORTUGAL LACTICOOP
Serviços VN 2008 238,785 224,887 215,862 213,362 202,716 166,772 144,246 142,933 137,910 68,065
VN 2007 239,392 239,484 259,971 225,090 193,688 174,477 151,122 157,434 171,242 58,327
Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º 1 2
Empresa INFORLÂNDIA CIVILRIA IMOBILIÁRIA
VN 2008 36,825 12,937
VN 2007 9,741 21,613
VN 2008 115,642
VN 2007 116,881
VN 2008 69,569 62,670 15,680 10,971
VN 2007 63,527 54,215 15,506 8,399
Hotelaria e turismo N.º 1
Empresa SOLVERDE
Construção Civil
Empresa VN 2008 OLIVEIRA & IRMÃO 48,773 UNIMADEIRAS 42,054 MARABUTO-PROD. ALIMENTARES 27,271 CENTRAL LOBAO 22,124 GRUPEIXE-PRODUTOS ALIMENTARES 16,015 INFERCHAPA-I. DE FERRO E CHAPA 15,246 DINOLUX 12,110 SOTAVINHOS - C. DE BEBIDAS 11,880 MIRANDA & SERRA 11,535 LUSAVOUGA 9,978
VN 2007 49,464 33,864 26,585 19,331 15,932 11,261 10,905 10,473 -
N.º 1 2 3 4
Empresa ROSAS CONSTRUTORES LUSOSCUT AUTO CIVILRIA CONSTRUÇÕES PONTAVE-CONST ESP. DE BETAO
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7
Empresa MALAQUIAS-DISTRI. ALIMENTAR BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO AUTO VISTULA-C.DE AUTOMÓVEIS VEÍCULOS CASAL SOCIEDADE COMERCIAL DO VOUGA MCL CORVAUTO
VN 2008 54,177 46,873 32,607 22,584 15,616 11,813 11,310
VN 2007 52,056 46,048 40,591 24,084 17,268 11,107 12,781
sectores Aveiro 49 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Bosch
Gigante no sector da energia solar projectistas e instaladores. A Vulcano iniciou, igualmente, um programa junto de universidades, com cursos nas áreas da arquitectura, engenharia mecânica e energias renováveis, sensibilizando os futuros profissionais para a instalação de equipamentos solares no edificado.
50 aveiro a maior empresa do distrito revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
09/2644
A
Bosch Termotecnologia Portugal, a maior empresa do distrito de Aveiro em volume de negócios, com 239 milhões de euros facturados em 2008, reconverteu com novas funções o primeiro espaço industrial, em Cacia, onde no final da década de 70 começou a fabricar os seus primeiros esquentadores. Com um milhar de trabalhadores, produz 5.200 esquentadores e 800 caldeiras por dia, cujo principal destino é a exportação. A subsidiária portuguesa da Bosch alemã tem ainda o estatuto de centro de competências mundial, assegurando toda a Investigação & Desenvolvimento (I&D) na área. Possui nas suas instalações de Aveiro um novo centro de desenvolvimento em Portugal para lançar equipamentos mais eficientes e que usam energias alternativas. A unidade, que representou um investimento de três milhões de euros, emprega 70 pessoas vocacionadas para o desenvolvimento de tecnologias de aquecimento. Uma das preocupações actuais da multinacional alemã é lançar equipamentos com melhor eficiência energética e que recorram a fontes renováveis. A Bosch Termotecnologia, antiga Vulcano, é empresa líder europeia na produção de sistemas de aquecimento de água e gás, exportando para meia centena de países. “Uma equipa jovem em processos e funcionários” garante, segundo Luís Carvalho, um dos responsáveis pelo centro de formação, o sucesso da empresa, que tem previsto um aumento da capacidade instalada, aguardando-se apenas, para o efeito, sinais do mercado e as definições legais em curso, não só em Portugal, como noutros países, já que a exportação é uma prioridade no contexto de crescimento. Facturar 35 milhões de euros entre 2009 e 2010 é a meta traçada. A marca Vulcano quer repetir, de resto, com o solar, o percurso feito pela multinacional nos esquentadores e caldeiras, em que é líder mundial, tendo planeado investimentos de cinco milhões de euros. Actualmente, tem uma quota de cinco a sete por cento, baseada em cálculos ainda algo difusos dado ser uma área comercial com poucos “números” concretos. “Dentro de três a quatro anos queremos chegar aos 15 por cento”, garante Gioconda Magalhães, do departamento de marketing da Vulcano. Portugal e Espanha são actualmente responsáveis pelo escoamento de 70 po cento dos sistemas, mas o potencial de outros países mediterrânicos e da Alemanha geram também boas expectativas. O posicionamento da empresa em Portugal não se ficou pelo fabrico. Está apta a comercializar soluções integradas, incluindo sistemas solares, esquentadores e termoacumuladores. Assegura, ainda, o que não é comum, equipas de apoio, formação,
09/2644
Castelo Branco
Fase “crítica” José Manuel Alves Jornalista
A
economia de Castelo Branco atravessa, segundo César Amaro, secretário-geral da Associação Comercial e Industrial de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão, uma fase “crítica”, devido, nomeadamente, a factores que se prendem com a crise que o país atravessa. “Dentro da globalidade de dificuldades, não se tem notado qualquer desenvolvimento económico significativo na região”, sublinha o dirigente. “Têm encerrado unidades produtivas em diversos sectores e só a abertura entretanto ocorrida de algumas empresas vai contribuindo para que o tecido económico mantenha, ainda assim, um certo equilíbrio”, acrescenta César Amaro. No que se refere ao emprego, o responsável pela ACICB salienta que apesar da actual situação, o concelho de Castelo Branco não se confronta, ao contrário de outros municípios do distrito, com um volume excessivo de desempregados. “Vários agentes económicos têm conseguido progredir, abrindo novos postos de trabalho. No entanto, no sector comercial, poderia haver mais desenvolvimento, e a consequente criação de mais emprego, mas, como é do conhecimento público, os grandes espaços têm dificultado este cenário”, sublinha o dirigente associativo. César Amaro elogia o trabalho desenvolvido pela autarquia de Castelo Branco em prol da economia, que tem permitido a instalação de empresas comerciais e industriais e contribuído, assim, para estabilizar, de certa forma, o mercado de trabalho. Quanto a Idanha-a-Nova, o dirigente da ACICB considera que sendo um concelho de menor dimensão e com recursos diferentes do concelho de Castelo Branco, tem conseguido manter-se dentro do prisma dos pequenos agentes económicos que trabalham nas suas actividades, embora se registe também ali algum encerramento de empresas, nomeadamente aquelas que são dirigidas por gestores com uma idade mais avançada. “Trata-se de um concelho que, embora mais virado para a agricultura, tem desenvolvido inegáveis esforços com vista à sua industrialização e onde os empresários tudo têm dado para aumentar a produção, apesar das dificuldade sentidas. No entanto, poderia haver mais desenvolvimento económico e uma maior riqueza, dado que se trata de uma zona com bastante incidência no sector agrícola”, garante o dirigente da ACICB.
52 castelo branco análise revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Relativamente a Vila Velha de Ródão, César Amaro considera tratar-se de um concelho pequeno, mas que mantém o comércio tradicional, reforçado com várias empresas industriais, como a recente fábrica de papel lá instalada, com a consequente criação de postos de trabalho. “Trata-se de um concelho com futuro e que poderá ser um alavanca para o desenvolvimento das terras do interior”, sublinha. Para o secretário-geral da ACICB, no cômputo geral, a economia nos três concelhos, poderia estar mais desenvolvida, mas a actual conjuntura económica tem dificultado o desejado desenvolvimento. “Esperamos que no futuro possa haver uma fase menos atribulada na vida económica do país e que as gentes destes concelho possam usufruir de um desenvolvimento mais significativo”, conclui César Amaro.
“
“Têm encerrado unidades produtivas em diversos sectores e só a abertura entretanto ocorrida de algumas empresas vai contribuindo para que o tecido económico mantenha, ainda assim, um certo equilíbrio”, acrescenta César Amaro.
N.º
Empresas Excelência do distrito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) CONSTROPE-CONSTRUÇÕES FRULACT-INGREDIENTES PARA A INDÚSTRIAN DE LACTICÍNIOS TORFAL CONSEQUI-CONSTRUÇÕES SANEABI-SANEAMENTOS E ÁGUAS DA BEIRA INTERIOR FÁBRICAS LUSITANA-PRODUTOS ALIMENTARES BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR FRANCISCO LAIA NUNES
09/2663
08/2439
índice alfabético Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
A PENTEADORA-SOC. IND. PENTEAÇÃO FIAÇÃO DE LÃS ADEGA COOPERATIVA DA COVILHÃ ÁLVARO RAMOS ANTÓNIO EZEQUIEL ANTÓNIO FERNANDES&FERNANDES-C. CIVIL MAT. CONST. AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS BEIRA SUMOS BENOLI-CONFECÇÕES BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO CASA QUINTELA-P. PRESUNTOS E ENCHIDOS COV. BEIRA CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO COMP. DAS ÁGUAS DA FONTE SANTA DE MONFORTINHO CONSEQUI-CONSTRUÇÕES CONSTROPE-CONSTRUÇÕES COVIPNEUS DANONE PORTUGAL DIAMANTINO JORGE & FILHO DIELMAR-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CONFECÇÕES DINEFER-ENGENHARIA E SISTEMAS INDUSTRIAIS EDUARDO FERNANDES MARTINS & FILHOS FÁBRICA DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA FÁBRICAS LUSITANA-PRODUTOS ALIMENTARES FITECOM-COMERC.E INDUSTRIALIZAÇÃO TÊXTIL FRANCISCO LAIA NUNES
Nome da empresa
AMMA - Indústria de Confecções, S.A. Polo Industrial da Relvinha, Apartado 3 3304-952 Arganil LOJA AVEIRO Rua Dr. Alberto Soares Machado, 85 e 89 3800-146 Aveiro LOJA COIMBRA C. C. Dolce Vita, loja 115 3030-320 Coimbra
321001 313059 626008 611020 625003 626020 313021 322072 210001 383069 311005 341004 313028 530039 530040 626067 311012 530067 322014 374002 332006 332015 317014 321026 611081
7 48 33 42 43 6 36 21 9 8 38 2 30 25 4 44 1 19 10 37 40 24 12 20 13
Código Posição Sector Ranking
FRULACT-INGRED.PARA A INDÚSTRIA DE LACTICÍNIOS FUNDAÇO-COMÉRCIO E INDÚSTRIAS DE FERRO E AÇO FUNDATEX-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES GRASIL-CONFECÇÕES JAIME ALBERTO JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES JOAO DE SOUSA BALTAZAR JOSÉ LOURENÇO & FILHOS JOSÉ LOURENÇO-PNEUS E COMBUSTÍVEIS MACAMBI-MADEIRAS, CARPIN.E MÓVEIS DA BEIRA INT. MANUEL GONÇALVES REBORDÃO & FILHO MOVAÇO-MOVIMENTAÇÃO INDUSTRIAL PALSER-BIOENERGIA E PALETES PATRIMART-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PAULO DE OLIVEIRA PINHOSER-INDÚSTRIA DE MADEIRAS DA SERTÃ PINORVAL-INDÚSTRIA DE MADEIRAS DO ORVALHO RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR RUIVO & CARMONA SANEABI-SANEAMENTOS E ÁGUAS DA BEIRA INTERIOR SOCIEDADE DE FERRAGENS PROGR. ALBICASTRENSE TESSIMAX-LANIFÍCIO TORFAL TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO
311047 613019 322083 322031 611103 351009 530113 626127 626126 331054 719031 382011 331035 369003 321044 331037 331056 710030 612090 613042 530191 322081 623019 322067 362009
5 45 50 28 32 11 29 34 15 47 39 22 18 46 3 26 31 16 49 27 41 14 23 17 35
50 maiores empresas N.º Nome da empresa
Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
crescim. activo 08 resultados n.º VAB vn08/vn07 líquidos trabalh.
exportações rentabil. vendas
1
DANONE PORTUGAL
311012 184,094
200,937
-8.4
96,941
23,832
303
52,339
3,044
12.9
2
CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO
341004
75,385
-36.4
202,358
11,055
197
30,541
24,747
23.1
47,935
3
PAULO DE OLIVEIRA
321044
39,535
46,863
-15.6
104,706
11,231
498
21,535
27,649
28.4
4
CONSTROPE-CONSTRUÇÕES
530040
31,628
28,857
9.6
25,248
1,761
126
7,115
-
5.6
5
FRULACT-INGRED. PARA A IND. DE LACTICÍNIOS
311047
30,707
30,083
2.1
27,386
1,013
207
8,140
26,170
3.3
6
AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS
626020
22,577
25,394
-11.1
10,646
-1,268
109
1,781
-
-5.6
7
A PENTEADORA-SOC. IND. PENTEAÇÃO FIAÇÃO LÃS
321001
20,762
23,754
-12.6
42,654
2,542
430
9,524
17,559
12.2
8
BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO
383069
19,207
18,559
3.5
9,431
1,079
159
4,028
19,087
5.6
9
BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL)
210001
19,153
12,401
54.4
23,294
878
322
11,504
15,840
4.6
10 DIELMAR-SOCIEDADE INDUST. DE CONFECÇÕES
322014
16,958
16,434
3.2
16,997
-
430
-
7,900
-
11 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES
351009
13,737
14,464
-5.0
9,999
982
101
4,607
12,143
7.1
12 FÁBRICAS LUSITANA-PRODUTOS ALIMENTARES
317014
13,305
12,473
6.7
18,260
271
95
3,691
-
2.0
13 FRANCISCO LAIA NUNES
611081
12,771
8,975
42.3
3,018
125
18
466
-
1.0
14 TESSIMAX-LANIFÍCIO
322081
12,600
14,832
-15.0
8,371
1,943
220
5,308
2,874
15.4
15 JOSÉ LOURENÇO-PNEUS E COMBUSTÍVEIS
626126
11,570
12,725
-9.1
8,076
519
77
2,285
-
4.5
16 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR
710030
10,881
10,135
7.4
15,148
640
223
6,018
-
5.9
17 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES
322067
10,705
11,120
-3.7
14,853
109
325
4,625
8,236
1.0
18 PALSER-BIOENERGIA E PALETES
331035
9,860
11,622
-15.2
11,724
277
73
2,151
1,763
2.8
19 DIAMANTINO JORGE & FILHO
530067
9,102
7,636
19.2
7,513
70
81
2,291
-
0.8
20 FITECOM-COM. E INDUSTRIALIZAÇÃO TÊXTIL
321026
8,836
9,833
-10.1
10,113
16
113
1,849
7,519
0.2
21 BENOLI-CONFECÇÕES
322072
8,713
8,969
-2.9
4,020
165
99
1,567
7,160
1.9
22 MOVAÇO-MOVIMENTAÇÃO INDUSTRIAL
382011
7,887
5,954
32.5
2,695
67
76
1,981
3,936
0.8
23 TORFAL
623019
7,265
6,009
20.9
8,136
989
14
1,719
248
13.6
24 FÁBRICA DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA
332015
7,208
7,941
-9.2
21,193
1,989
49
4,255
-
27.6
25 CONSEQUI-CONSTRUÇÕES
530039
6,945
6,025
15.3
11,108
456
63
2,008
-
6.6
26 PINHOSER-INDÚSTRIA DE MADEIRAS DA SERTÃ
331037
6,914
7,697
-10.2
4,639
515
47
2,209
-
7.4
27 SANEABI-SANEAMENTOS E ÁGUAS DA BEIRA INT.
613042
6,472
5,231
23.7
7,630
422
19
1,354
64
6.5
28 GRASIL-CONFECÇÕES
322031
6,310
6,144
2.7
4,408
87
198
2,148
3,371
1.4
29 JOAO DE SOUSA BALTAZAR
530113
6,062
5,696
6.4
5,526
-45
96
1,687
-
-0.7
30 COMP. ÁGUAS FONTE SANTA DE MONFORTINHO
313028
5,999
1,994
200.9
49,180
-4,590
217
1,155
5
-76.5
31 PINORVAL-INDÚSTRIA DE MADEIRAS DO ORVALHO 331056
5,745
7,044
-18.4
7,120
102
68
1,824
1,731
1.8
32 JAIME ALBERTO
5,246
5,335
-1.7
2,577
183
29
979
204
3.5
611103
33 ÁLVARO RAMOS
626008
5,076
5,199
-2.4
1,372
-211
31
495
-
-4.2
34 JOSÉ LOURENÇO & FILHOS
626127
5,066
5,018
1.0
2,665
-41
10
217
-
-0.8
35 VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO
362009
4,920
5,106
-3.6
4,218
50
52
1,697
-
1.0
36 BEIRA SUMOS
313021
4,740
4,555
4.1
2,239
19
43
734
-
0.4
37 DINEFER-ENGENHARIA E SISTEMAS INDUSTRIAIS
374002
4,664
4,651
0.3
4,159
302
61
2,358
3,527
6.5
38 CASA QUINTELA-P. PRESUNTOS ENCHIDOS C. DA BEIRA311005
4,655
3,560
30.8
4,179
223
27
986
438
4.8
39 MANUEL GONÇALVES REBORDÃO & FILHO
4,138
4,436
-6.7
1,577
-188
38
914
-
-4.5
719031
40 EDUARDO FERNANDES MARTINS & FILHOS
332006
4,082
4,421
-7.7
4,067
136
42
1,170
8
3.3
41 SOC. DE FERRAGENS PROGRESSO ALBICASTRENSE
530191
4,026
4,577
-12.0
3,388
117
22
586
-
2.9
42 ANTÓNIO EZEQUIEL
611020
3,969
3,942
0.7
2,826
158
34
859
-
4.0
43 ANTÓNIO FERNANDES&FERNANDES-C.CIVIL E M. CONST.625003
3,808
3,919
-2.8
3,327
185
23
627
-
4.9
44 COVIPNEUS
626067
3,267
3,165
3.2
2,860
132
30
690
16
4.0
45 FUNDAÇO-COM. E INDÚSTRIAS DE FERRO E AÇO
613019
2,902
2,909
-0.2
2,856
309
17
706
-
10.6
46 PATRIMART-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
369003
2,438
2,740
-11.0
3,337
-139
33
669
5
-5.7
47 MACAMBI-MADEIRAS, CARPINTARIA E MÓVEIS BEIRA INT.331054
1,632
1,314
24.2
1,258
57
30
433
-
3.5
48 ADEGA COOPERATIVA DA COVILHÃ
313059
1,213
-
-
7,129
1
20
582
144
0.1
49 RUIVO & CARMONA
612090
1,142
-
-
1,368
-28
29
452
-
-2.5
50 FUNDATEX-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES
322083
904
-
-
98
27
60
632
-
3.0
ranking castelo branco 55 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Amort./VN (%) C. ÁGUAS FONTE SANTA DE MONFORTINHO 30.2 CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO 22.2 FÁBRICA DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA 17.1 VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO 14.2 PINHOSER-IND. DE MADEIRAS DA SERTÃ 12.4 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 10.7 RUIVO & CARMONA 10.6 ADEGA COOPERATIVA DA COVILHÃ 10.4 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 10.0 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES 9.7
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) FUNDATEX-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 63.2 C. ÁGUAS DA FONTE SANTA DE MONFORT. 54.0 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 37.0 DINEFER-ENG. E SISTEMAS INDUSTRIAIS 37.0 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 34.8 DIELMAR-SOC.INDUST. DE CONFECÇÕES 32.6 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 31.0 GRASIL-CONFECÇÕES 29.6 RUIVO & CARMONA 27.1 ADEGA COOPERATIVA DA COVILHÃ 24.5
Maiores por VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VAB DANONE PORTUGAL 52,339 CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO 30,541 PAULO DE OLIVEIRA 21,535 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 11,504 A PENTEADORA-S. I. PENTEAÇÃO FIAÇÃO LÃS 9,524 FRULACT-ING. PARA A IND. DE LACTICÍNIOS 8,140 CONSTROPE-CONSTRUÇÕES 7,115 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 6,018 TESSIMAX-LANIFÍCIO 5,308 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 4,625
Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Cap. Próprio PAULO DE OLIVEIRA 96,979 CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO 78,074 DANONE PORTUGAL 57,962 A PENTEADORA-S. I. PENTEAÇÃO FIAÇÃO LÃS 38,891 COMP. ÁGUAS FONTE SANTA DE MONFORT.31,273 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 13,694 FRULACT-INGR. P/ A IND. DE LACTICÍNIOS 12,396 FÁBRICAS LUSITANA-PROD. ALIMENTARES 11,565 FÁBRICA DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA 9,489 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES 8,307
Incidência do VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VAB/VN FUNDATEX-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 69.9 CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO 63.7 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 60.1 FÁBRICA DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA 59.0 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 55.3 PAULO DE OLIVEIRA 54.5 DINEFER-ENG. E SISTEMAS INDUSTRIAIS 50.6 ADEGA COOPERATIVA DA COVILHÃ 48.0 A PENTEADORA-S. I. PENTEAÇÃO FIAÇÃO LÃS 45.9 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 43.2
Maior número de trabalhadores N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa N.º TRAB. PAULO DE OLIVEIRA 498 A PENTEADORA-S.IND. PENTEAÇÃO FIAÇÃO LÃS 430 DIELMAR-SOC.INDUSTRIAL DE CONFECÇÕES 430 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 325 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 322 DANONE PORTUGAL 303 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 223 TESSIMAX-LANIFÍCIO 220 C. ÁGUAS DA FONTE SANTA DE MONFORTINHO 217 FRULACT-INGREDIENTES PARA A LACTICÍNIOS 207
Maiores activos N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Empresa Activo CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO 202,358 PAULO DE OLIVEIRA 104,706 DANONE PORTUGAL 96,941 C. ÁGUAS DA FONTE SANTA DE MONFORT. 49,180 A PENTEADORA-S. I. PENTEAÇÃO FIAÇÃO LÃS42,654 FRULACT-INGRED. PARA A IND.DE LACTIC. 27,386 CONSTROPE-CONSTRUÇÕES 25,248 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 23,294 FÁB.DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA 21,193
Rotação do activo N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN/Act. FUNDATEX-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 9.2 FRANCISCO LAIA NUNES 4.2 ÁLVARO RAMOS 3.7 MOVAÇO-MOVIMENTAÇÃO INDUSTRIAL 2.9 MANUEL GONÇALVES REBORDÃO & FILHO 2.6 BENOLI-CONFECÇÕES 2.2 AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS 2.1 BEIRA SUMOS 2.1 BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES P/ FRIO 2.0 JAIME ALBERTO 2.0
Resultados líquidos N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Res. líquidos DANONE PORTUGAL 23,832 PAULO DE OLIVEIRA 11,231 CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO 11,055 A PENTEADORA-S. I.PENTEAÇÃO FIAÇÃO LÃS 2,542 FÁBRICA DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA 1,989 TESSIMAX-LANIFÍCIO 1,943 CONSTROPE-CONSTRUÇÕES 1,761 BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES P/ FRIO 1,079 FRULACT-INGR. P/ A IND. DE LACTICÍNIOS 1,013 TORFAL 989
Crescimento VN08/07 N.º Empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C. ÁGUAS FONTE S. MONFORT.
5,999
VN2007 Cres. VN08/07 1,994
200.9
BERALT TIN AND WOLFRAM (PORT.)19,153
12,401
54.4
FRANCISCO LAIA NUNES
12,771
8,975
42.3
MOVAÇO-MOVIMENT. IND.
7,887
5,954
32.5
CASA QUINTELA-P. PRES. E. C. BEIRA 4,655
3,560
30.8
MACAMBI-MADEIRAS, CARP. M. BEIRA I.1,632
1,314
24.2
SANEABI-SANEAM. ÁGUAS BEIRA INT. 6,472
5,231
23.7
TORFAL
7,265
6,009
20.9
DIAMANTINO JORGE & FILHO
9,102
7,636
19.2
CONSEQUI-CONSTRUÇÕES
6,945
6,025
15.3
56 castelo branco outros indicadores revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
VN2008
sectores Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7
Empresa VN 2008 AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS 22,577 JOSÉ LOURENÇO-PNEUS E COMBUST. 11,570 TORFAL 7,265 ÁLVARO RAMOS 5,076 JOSÉ LOURENÇO & FILHOS 5,066 ANT. FERNANDES&FERN.-C. C M. CONST .3,808 COVIPNEUS 3,267
VN 2007 25,394 12,725 6,009 5,199 5,018 3,919 3,165
Primário e extractivo N.º 1
Empresa BERALT TIN AND WOLFRAM (PORT.)
VN 2008 19,153
VN 2007 12,401
Empresa VN 2008 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 10,881 MANUEL GONÇ. REBORDÃO & FILHO 4,138
VN 2007 10,135 4,436
Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5 6
Empresa VN 2008 FRANCISCO LAIA NUNES 12,771 SANEABI-SAN. E ÁGUAS DA BEIRA INT. 6,472 JAIME ALBERTO 5,246 ANTÓNIO EZEQUIEL 3,969 FUNDAÇO-COM. E IND. DE FERRO E AÇO 2,902 RUIVO & CARMONA 1,142
VN 2007 8,975 5,231 5,335 3,942 2,909 -
Transportes e comunicações N.º 1 2
Indústria Empresa VN 2008 VN 2007 DANONE PORTUGAL 184,094 200,937 CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO 47,935 75,385 PAULO DE OLIVEIRA 39,535 46,863 FRULACT-INGR. P/ IND. DE LACTICÍNIOS 30,707 30,083 A PENTEADORA-S.I. PENTEAÇÃO FIAÇÃO LÃS 20,762 23,754 BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES P/ FRIO 19,207 18,559 DIELMAR-SOC.INDUSTRIAL DE CONFECÇÕES 16,958 16,434 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES 13,737 14,464 FÁBRICAS LUSITANA-PROD. ALIMENTARES 13,305 12,473 TESSIMAX-LANIFÍCIO 12,600 14,832
Construção Civil N.º 1 2 3 4 5
Empresa VN 2008 CONSTROPE-CONSTRUÇÕES 31,628 DIAMANTINO JORGE & FILHO 9,102 CONSEQUI-CONSTRUÇÕES 6,945 JOAO DE SOUSA BALTAZAR 6,062 S. FERRAGENS PROGRESSO ALBICASTR. 4,026
VN 2007 28,857 7,636 6,025 5,696 4,577
09/2613
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Danone
Uma referência no sector da inovação O
grupo Danone está implantado em Portugal desde 1989, ano em que adquiriu 70 por cento do capital social da Iophil – Produtora de Iogurtes, SA, fundada, uma década antes, em Castelo Branco, pela família Gomes Filipe. Em 1991, já com 85 por cento do capital, a empresa ampliou as instalações, lançou novos produtos e tornou-se líder de mercado. Seria inclusivamente considerada, em 2005, a quarta melhor empresa a operar em Portugal e, em 2007, a melhor empresa para os jovens. O grupo, que facturou 184 milhões de euros em 2008, detém seis linhas de enchimento para iogurtes e é um dos cinco maiores investidores em publicidade televisiva no nosso país, emprega mais de três centenas de trabalhadores, 180 dos quais na unidade de Castelo Branco, e produz 107 referências de produto. Fabrica mais de 50 mil toneladas por ano, ou seja, um terço de todo o iogurte comercializado em Portugal. Trabalha com mais de três dezenas de produtores de lei-
te Danone, todos situados no nosso país, comprando–lhes cerca de 50 milhões de litros de leite por ano. Assume a missão de melhorar a saúde e nutrição das famílias portuguesas através da “descoberta” do iogurte, desenvolvendo o seu consumo. É uma referência em inovação, não só em termos de produto, mas também em desenvolvimento de conceitos. É o caso do relançamento dos iogurtes básicos (natural, aromas e pedaços) com a criação da marca Puro Danone e do conceito do desafio Actimel. A responsabilidade social da empresa é outro dos alicerces na boa imagem da marca. Contribui regularmente para o Banco Alimentar Contra a Fome, está a colaborar de forma sustentada com a Aldeia SOS em Lisboa, a Casa de Infância e Juventude em Castelo Branco e o Abrigo S. José no Fundão. Nota ainda para a implementação do Sistema de Gestão de Qualidade, Ambiente, Saúde e Segurança, que se baseia nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001
58 castelo branco a maior empresa do distrito revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
09/2604
Coimbra
Distrito de contrastes Paulo Marques Jornalista
O
distrito é uma unidade político-administrativa em perda. Coimbra ganha, porém, no plano afectivo, que define um “bairrismo” atípico, mas profundamente simbólico, porque demasiado polarizado na cidade capital de distrito. Espaço físico e humano de contrastes. Memória histórica de saudosismos inconsequentes. Virtualidades económicas descontínuas e desequilibradas. O distrito de Coimbra é o centro de um mapa distorcido em que o binómio demografia/economia define a excentricidade geográfica do país. Distribuindo-se por um quase rectângulo, com uma frente atlântica não muito vasta, mas de considerável penetração para o interior, o distrito é “apenas” o 12.º maior do país e ocupa uma área de 3.974,9 km2, distribuindo-se por 17 concelhos. A população residente, em 2006, atingia os 441.026 habitantes. Dados do INE apontam para uma notória tendência para o envelhecimento da população. Isto porque o, crescimento populacional, desde 1991, não ultrapassa os 1,2%, nada comparável à taxa nacional de crescimento (5,5%). No que respeita à estrutura socioeconómica, o distrito de Coimbra acompanha a média nacional, com uma taxa de actividade de 69,2% (71,5% é a média de Portugal continental), para uma população activa de 202.628 indivíduos (Censos de 2001). Curiosamente, os concelhos que melhor taxa de actividade apresentam são Arganil (71,8%), Coimbra (71,7%) e Lousã (71,1%). O PIB per capita do distrito (6.201 euros, por cada um dos 17 concelhos, em média) está próximo da média do país. Não obstante, as disparidades interconcelhias são grandes, bastando para tal ter em conta que o concelho com maior PIB (Coimbra), atinge os 9.423 euros. A crise prolongada e as suas consequências, sobretudo em empresas de sectores tradicionais, como as confecções ou a cerâmica, levou a que a taxa de desemprego, no distrito, tenha crescido, em termos absolutos, na década em curso e “disparado”, mesmo, desde 2005. Assim, enquanto em 2001, de acordo também com os Censos publicados pelo INE, a taxa era de 6,2% afectando maioritariamente mulheres (8,3%), abaixo da taxa nacional de 6,9%, os números actuais apontam para perto dos 9%, contabilizando-se cerca de 18 mil desempregados. O pior é que, segundo as organizações sindicais, seis mil de entre estes não dispõem de qualquer apoio social. A nível empresarial predominam os sectores do comércio
60 coimbra análise revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
(35% das empresas na região), a indústria transformadora (13%) e a construção (12%). A indústria é a principal empregadora do distrito e representa 32% do emprego. Segue-se o comércio e a construção, com 21% e 12% respectivamente. Vale a pena, contudo, assinalar que o comércio tradicional, em praticamente todos os núcleos urbanos do distrito, tem vindo a sofrer um forte abalo - só entre 2005 e 2007 abriram, no distrito, 35 médias e grandes superfícies comerciais -, que nem os sucessivos programas de incentivos à modernização têm conseguido amenizar. Apesar de todos estes dados, o distrito de Coimbra continua a ter alguns indicadores fora do comum, reflectindo ritmos de crescimento superiores à média nacional. É o caso, por exemplo, dos níveis de depósitos bancários e de concessão de crédito. Dados revelados numa recente conferência do Millenium BCP apontam para que, entre 1990 e 2002, a taxa de crescimento média anual do crédito, no distrito, tenha atingido os 19,7%, acima de distritos como Porto (18,1%), Braga (17,9%) ou Aveiro (18,4%). A média nacional correspondente a este período é de 17, 4%. Nos depósitos, a taxa média de crescimento foi também muito significativa, superando os 8%.
“
O distrito de Coimbra continua a ter alguns indicadores fora do comum, reflectindo ritmos de crescimento superiores à média nacional. É o caso, por exemplo, dos níveis de depósitos bancários e de concessão de crédito.
N.º
Empresas Excelência do distrito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
SOPORCEL-SOCIEDADE PORTUGESA DE PAPEL SAINT - GOBAIN MONDEGO MAHLE - COMPONENTES DE MOTORES VETAGRI HUMANA SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA FAPRICELA - INDUSTRIA DE TREFILARIA MANUEL RODRIGUES GOUVEIA BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL ISIDORO CORREIA DA SILVA LUSIAVES-IND. E COMÉRCIO ALIMENTAR
09/2325
09/2612
índice alfabético Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
A.BAPTISTA DE ALMEIDA ADEGA COOPERATIVA CANTANHEDE AGREPOR AGREGADOS-EXTRACÇÃO DE INERTES ÁGUAS DA FIGUEIRA ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA ALVES BANDEIRA & CA AMBITERMO-ENG. E EQUIPAMENTOS TÉRMICOS AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES ANIBAL ANTUNES BANDEIRA ARMAR-ARM. REUNIDOS DE MAT.PARA CONST. AUTO GARAGEM DE COIMBRA AUTO MARAN (COIMBRA) AUTO SUECO (COIMBRA) AUTO-INDUSTRIAL BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL BBF-TECNOLOGIAS DO AMBIENTE BEIRADIS-COM. MÁQUINAS E PROD. ALIMENTARES BLUEPHARMA-INDÚSTRIA FARMACÊUTICA CARSISTEMA PORTUGAL-REPRESENTAÇÕES CASA DO FRIO-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL CENTRIPNEUS-CENTRO DE MANUTENÇÃO AUTO CENTRO CERRO-EMP. CONST. CIVIL O.PÚBLICAS CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA CENTROTORNEIRAS CIDACEL-COM. E IND. AZEITES CENTRAL LOUSAN. CJR MOTORS COFISA-CONSERVAS DE PEIXE DA FIGUEIRA COIMBRACAR-SOC. COMERCIAL DE AUTOMÓVEIS COOPERATIVA AGR. CONC. MONTEMOR-O-VELHO COOPERATIVA AGRÍCOLA DA TOCHA CRITICAL SOFTWARE DALIFAL-DISTRIBUIDORA DE PROD. ALIMENTARES DELEME-INDÚSTRIAS DE CONSTRUÇÃO DOMINÓ-INDÚSTRIAS CERÂMICAS EFAPEL-EMPRESA FABRIL DE PROD. ELÉCTRICOS ELECTROCLIMA-ELECTRICIDADE E CLIMATIZAÇÃO ERNESTO MORGADO ERSUC-RESÍDUOS SÓLIDOS DO CENTRO ESPAÇO RENAMOTORES-VEÍC. COM. E INDUSTRIAIS FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA FERREIRA MORAIS & MORAIS FUCOLI-SOMEPAL,FUNDIÇÃO DE FERRO GELCENTRO-COM. DE PROD. ALIM. CONGELADOS GONFIL-ARMAZENISTAS E IMP. DE MAT. ELÉCTRICO GRESCO-GRÉS DE COIMBRA HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ INCARPO-INDÚSTRIA COM. CARNES DE PORCO
62 coimbra ranking revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
530001 313006 240002 580001 313058 627004 373003 322002 627005 625005 626018 626025 626033 626037 560005 510003 580006 629003 353006 618019 611041 341003 626217 530029 820048 613008 611046 626169 312007 626244 621007 311008 841006 617005 530066 361011 383016 550004 317011 580009 626172 379006 626090 371011 611091 617006 361016 820073 820066 312015
47 96 17 67 72 6 60 74 23 81 51 45 5 8 39 14 94 21 66 91 82 4 53 37 6 89 22 85 44 61 58 55 48 88 86 34 32 95 38 50 100 7 49 42 62 71 63 2 29 33
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
INDUBEIRA-INDÚSTRIA ALIMENTAR IRMAOS LOURO ISIDORO CORREIA DA SILVA JOVIMOTO-VEÍCULOS MÁQ. E EQUIPAMENTOS LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL LRP-BRITAS DO CENTRO LUGRADE-BACALHAU DE COIMBRA LUSIAVES-INDÚSTRIA E COM. AGRO-ALIMENTAR MAÇARICO MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS MADEIRA&MADEIRA-IMP. FERRAGENS E FERRAMENTAS MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES MANUEL RODRIGUES GOUVEIA MARIGOLD IND. PORTUGAL-LUVAS IND.UNIPESSOAL MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA (ORIMA) MATOBRA-MAT. DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO M COUTINHO CENTRO - COMÉRCIO AUTOMÓVEIS METALÚRGICA IDEAL MONDEGO MICROPLÁSTICOS NUTRIMPOR-IMPORTAÇÃO E NUTRIÇÃO OLIVEIRA PINHO & FILHOS PASSEPARTOUT, VIAGENS E TURISMO PAUL STRICKER PEREIRA & SANTOS PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA PLURAL II - DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA PLURAL-COOPERATIVA FARMACÊUTICA PORTEPIM-SOCIEDADE DE REPRESENTAÇÕES PRADO-CARTOLINAS DA LOUSÃ PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR PROQUIFA-SOC. QUÍMICO FARMAC. DO CENTRO QUITÉRIOS-FÁBRICA DE QUADROS ELÉCTRICOS RAMOS CATARINO ROCA TORNEIRAS SAINT-GOBAIN MONDEGO SEMPREVIVA-IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA SODICENTRO-COMÉRCIO DE VEÍCULOS SOMARO SOMITEL - TELECOMUNICAÇÕES SOPORCEL-SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL SOREFOZ-ELECTRODOMÉSTICOS E EQUIP. SRAMPORT-TRANSMISSÕES MECÂNICAS STICLA-SOC. TÉCNICA IND. DE CONSTRUÇÕES TRANSPORTES MARIANO & FILHOS TRANSPORTES OCHOA UNITEFI-INDÚSTRIAS TÊXTEIS DA FIGUEIRA VETAGRI ALIMENTAR VETAGRI HUMANA-MATÉRIAS PRIMAS PARA A IND. VIDAL, PEREIRA & GOMES
311019 530107 530108 626129 626137 240015 617008 611118 311028 615033 615034 384025 530137 323009 615039 625023
46 84 28 83 35 90 64 9 41 24 52 10 12 54 40 57
626327
32
373017 356006 611217 611240 633037 618075 611148 356007 618126 618037 618078 343016 312023 612082 383077 530166 374006 362005 618084 632038 614048 627045 389005 341018 615051 379015 530198 719064 719065 322069 611189 611209 530251
27 31 93 78 87 80 59 19 20 3 98 36 26 69 68 13 18 11 77 30 25 75 65 1 16 70 73 79 76 92 43 15 56
09/2612
ranking das
100 maiores em N.º Nome da empresa
Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
crescim. activo 08 resultados vn08/vn08 líquidos
n.º VAB trabalh.
rentab. vendas
1
SOPORCEL-SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL
341018
702,488
674,245
4.2
769,966
108,768
763 265,868
15.5
2
HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
820073
285,334
-
-
165,776
27,503
4,638 181,686
9.6
3
PLURAL-COOPERATIVA FARMACÊUTICA
618037
169,177
171,576
-1.4
52,963
195
194
12,740
0.1
4
CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL
341003
166,300
174,313
-4.6
853,570
6,690
237
52,136
4.0
5
AUTO SUECO (COIMBRA)
626033
141,145
158,632
-11.0
200,597
11,482
450
32,045
8.1
6
CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA
820048
139,816
115,286
21.3
111,599
-9,230
2,568 82,022
-6.6
7
ALVES BANDEIRA & CA
627004
137,640
113,909
20.8
34,755
304
250
5,773
0.2
8
FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA
379006
120,836
106,093
13.9
135,083
3,732
304
23,584
3.1
9
AUTO-INDUSTRIAL
-0.7
626037
119,382
139,438
-14.4
231,077
-820
378
16,720
10 LUSIAVES-INDÚSTRIA E COMÉRC. AGRO-ALIMENTAR 611118
98,726
84,396
17.0
91,860
325
504
13,873
0.3
11 MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES
87,889
86,736
1.3
48,110
11,051
545
33,489
12.6
384025
12 SAINT-GOBAIN MONDEGO
362005
85,461
78,136
9.4
69,115
11,370
237
31,742
13.3
13 MANUEL RODRIGUES GOUVEIA
530137
85,441
73,580
16.1
65,524
5,747
163
18,480
6.7
14 RAMOS CATARINO
530166
67,950
54,468
24.8
31,293
1,393
-
11,021
2.1
15 BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL
510003
49,139
32,421
51.6
54,407
696
151
6,385
1.4
16 VETAGRI HUMANA-MAT. PRIMAS PARA A INDÚSTRIA
611209
48,549
20,294
139.2
8,777
1,059
4
1,826
2.2
17 SOREFOZ-ELECTRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS 615051
48,245
55,962
-13.8
21,472
1,369
83
6,118
2.8
18 AGREPOR AGREGADOS-EXTRACÇÃO DE INERTES
240002
45,672
42,701
7.0
33,665
1,347
174
11,129
2.9
19 ROCA TORNEIRAS
374006
41,271
42,619
-3.2
30,981
1,600
123
8,436
3.9
20 PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA
356007
39,590
38,046
4.1
32,257
3,523
223
14,448
8.9
21 PLURAL II - DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA
618126
38,813
37,239
4.2
11,073
313
46
2,894
0.8
22 BEIRADIS-COMÉRCIO DE MÁQ. E PROD. ALIMENT.
629003
34,796
32,327
7.6
7,166
173
78
1,779
0.5
23 CIDACEL-COM. IND. AZEITES CENTRAL LOUSANENSE 611046
33,658
21,574
56.0
10,985
158
36
1,542
0.5
24 ANIBAL ANTUNES BANDEIRA
627005
33,433
33,716
-0.8
4,873
30
44
1,125
0.1
25 MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS
615033
33,253
33,617
-1.1
19,987
1,434
49
5,001
4.3
26 SODICENTRO-COMÉRCIO DE VEÍCULOS
614048
30,724
31,862
-3.6
12,287
-514
116
2,530
-1.7
27 PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR
312023
30,637
30,646
0.0
29,551
-18
294
7,898
-0.1
28 METALÚRGICA IDEAL MONDEGO
373017
30,439
20,247
50.3
16,983
201
227
5,765
0.7
29 ISIDORO CORREIA DA SILVA
530108
28,173
18,364
53.4
16,282
2,218
132
7,398
7.9
30 HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ
820066
28,105
28,722
-2.1
25,158
-1,911
611
18,368
-6.8
31 SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA
632038
25,868
25,533
1.3
67,249
4,380
167
12,391
16.9
32 M COUTINHO CENTRO-COM. DE AUTOMÓVEIS
626327
25,486
-
-
11,134
105
72
1,857
0.4
33 MICROPLÁSTICOS
356006
24,703
23,640
4.5
14,087
5
220
5,564
0.0
34 EFAPEL-EMPRESA FABRIL DE PRODUTOS ELÉCTRICOS 383016
23,612
19,219
22.9
23,321
2,773
286
11,617
11.7
35 INCARPO-INDÚSTRIA COM. CARNES DE PORCO
312015
23,218
-
-
12,194
13
180
3,352
0.1
36 DOMINÓ-INDÚSTRIAS CERÂMICAS
361011
22,722
22,929
-0.9
26,102
234
209
6,272
1.0
37 LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL
626137
22,325
23,698
-5.8
8,639
354
74
2,579
1.6
38 PRADO-CARTOLINAS DA LOUSÃ
343016
21,913
20,992
4.4
16,163
624
129
4,755
2.8
39 CENTRO CERRO-EMP. CONST. CIVIL O. PUBLICAS
530029
21,473
15,596
37.7
27,704
1,347
104
4,919
6.3
40 ERNESTO MORGADO
317011
21,012
11,600
81.1
18,834
224
54
2,654
1.1
41 BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA
560005
20,186
26,474
-23.8
60,118
288
16
3,472
1.4
42 MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA (ORIMA)
615039
20,009
19,056
5.0
10,326
204
42
3,720
1.0
43 MAÇARICO
311028
19,045
16,337
16.6
22,077
189
189
4,302
1.0
44 FUCOLI-SOMEPAL,FUNDIÇÃO DE FERRO
371011
19,044
15,293
24.5
17,412
1,380
340
11,323
7.2
45 VETAGRI ALIMENTAR
611189
18,699
15,189
23.1
7,067
843
-
2,046
4.5
46 COFISA-CONSERVAS DE PEIXE DA FIGUEIRA
312007
18,625
15,032
23.9
10,341
50
156
2,647
0.3
47 AUTO MARAN (COIMBRA)
626025
18,057
17,354
4.1
8,038
192
97
2,822
1.1
48 INDUBEIRA-INDÚSTRIA ALIMENTAR
311019
17,979
13,871
29.6
8,354
216
94
2,084
1.2
49 A.BAPTISTA DE ALMEIDA
530001
17,969
11,972
50.1
12,467
98
78
2,095
0.5
50 CRITICAL SOFTWARE
841006
16,815
13,075
28.6
13,127
448
286
11,001
2.7
64 coimbra ranking revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
mpresas N.º Nome da empresa
Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
crescim. activo 08 resultados vn08/vn07 líquidos
n.º VAB trabalh.
rentab. vendas
51 FERREIRA MORAIS & MORAIS
626090
16,408
15,747
4.2
4,588
107
67
1,631
0.7
52 ERSUC-RESÍDUOS SÓLIDOS DO CENTRO
580009
16,252
14,961
8.6
46,978
1,666
265
10,413
10.3
53 AUTO GARAGEM DE COIMBRA
626018
16,097
15,231
5.7
10,173
30
68
1,817
0.2
54 MADEIRA & MADEIRA-IMP. FERRAG. E FERRAMENTAS
615034
15,228
17,893
-14.9
18,102
653
49
2,958
4.3
55 CENTRIPNEUS-CENTRO DE MANUTENÇÃO AUTO
626217
15,120
16,498
-8.4
1,886
-252
38
293
-1.7
56 MARIGOLD IND. PORTUGAL-LUVAS IND. UNIPESSOAL 323009
14,782
12,286
20.3
11,388
243
221
5,366
1.6
57 COOPERATIVA AGRÍCOLA DA TOCHA
311008
14,689
13,751
6.8
6,593
277
96
1,730
1.9
58 VIDAL, PEREIRA & GOMES
530251
14,420
20,628
-30.1
10,129
27
162
4,045
0.2
59 MATOBRA-MATERIAIS DE CONST. E DECORAÇÃO
625023
13,747
15,016
-8.5
11,301
90
65
1,885
0.7
60 COOP. AGRÍC. CONCELHO MONTEMOR-O-VELHO
621007
13,007
12,288
5.9
7,150
82
42
1,108
0.6
61 PEREIRA & SANTOS
611148
11,482
10,199
12.6
3,334
127
-
1,072
1.1
62 AMBITERMO-ENGENHARIA E EQUIP. TÉRMICOS
373003
11,422
10,383
10.0
8,914
294
84
3,311
2.6
63 COIMBRACAR-SOCIEDADE COM. DE AUTOMÓVEIS
626244
11,037
15,503
-28.8
9,414
-1,029
36
480
-9.3
64 GELCENTRO-COM. PROD. ALIM. CONGELADOS
611091
10,805
11,164
-3.2
5,010
-10
32
965
-0.1
65 GRESCO-GRÉS DE COIMBRA
361016
10,694
11,432
-6.5
12,109
125
125
3,464
1.2
66 LUGRADE-BACALHAU DE COIMBRA
617008
10,616
10,680
-0.6
7,461
19
39
1,332
0.2
67 SOMITEL - TELECOMUNICAÇÕES
389005
10,611
12,476
-14.9
8,316
76
136
5,785
0.7
68 BLUEPHARMA-INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
353006
10,561
9,113
15.9
11,973
-1,833
119
6,414
-17.4
69 ÁGUAS DA FIGUEIRA
580001
10,501
11,049
-5.0
69,454
-692
106
7,111
-6.6
70 QUITÉRIOS-FÁBRICA DE QUADROS ELÉCTRICOS
383077
9,807
-
-
5,105
1,073
49
3,863
10.9
71 PROQUIFA-SOC. QUÍM. FARMACÊUTICA DO CENTRO 612082
9,792
11,098
-11.8
3,700
486
13
1,023
5.0
72 SRAMPORT-TRANSMISSÕES MECÂNICAS
379015
9,702
8,648
12.2
7,446
437
84
2,834
4.5
73 GONFIL-ARMAZENISTAS E IMP. MAT. ELÉCTRICO
617006
9,502
9,720
-2.2
5,600
656
19
1,579
6.9
74 ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA
313058
9,141
8,495
7.6
-
-
49
-
-
75 STICLA-SOCIEDADE TÉC. IND. DE CONSTRUÇÕES
530198
9,062
4,407
105.6
9,748
205
61
2,096
2.3
76 AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES
322002
8,643
9,551
-9.5
11,989
37
269
4,124
0.4
77 SOMARO
627045
7,809
7,790
0.2
1,422
42
44
850
0.5
78 TRANSPORTES OCHOA
719065
7,215
7,692
-6.2
4,014
7
85
1,722
0.1
79 SEMPREVIVA-IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
618084
7,192
7,097
1.3
6,518
6
73
1,415
0.1
80 OLIVEIRA PINHO & FILHOS
611240
7,056
-
-
3,049
122
15
653
1.7
81 TRANSPORTES MARIANO & FILHOS
719064
7,051
7,748
-9.0
3,335
-177
62
2,180
-2.5
82 PAUL STRICKER
618075
6,788
6,972
-2.6
7,372
877
26
2,104
12.9
83 ARMAR-ARMAZÉNS REUNIDOS MAT. CONSTRUÇÃO 625005
6,764
6,093
11.0
4,087
-53
33
881
-0.8
84 CASA DO FRIO-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR
611041
6,348
6,759
-6.1
2,489
4
47
892
0.1
85 JOVIMOTO-VEÍCULOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 626129
6,267
6,356
-1.4
5,730
7
37
1,170
0.1
86 IRMAOS LOURO
5,768
-
-
1,856
-12
29
779
-0.2
530107
87 CJR MOTORS
626169
5,695
5,446
4.6
3,839
-75
30
476
-1.3
88 DELEME-INDÚSTRIAS DE CONSTRUÇÃO
530066
5,643
5,286
6.8
7,678
30
86
1,637
0.5
89 PASSEPARTOUT, VIAGENS E TURISMO
633037
5,549
-
-
1,182
33
8
250
0.6
90 DALIFAL-DISTRIBUIDORA DE PROD. ALIMENTARES
617005
5,537
4,617
19.9
2,108
16
35
710
0.3
91 CENTROTORNEIRAS
613008
5,466
5,569
-1.8
4,041
63
31
928
1.2
92 LRP-BRITAS DO CENTRO
240015
5,422
7,288
-25.6
6,571
16
57
1,915
0.3
93 CARSISTEMA PORTUGAL-REPRESENTAÇÕES
618019
5,386
5,193
3.7
4,140
531
13
1,342
9.9
94 UNITEFI-INDÚSTRIAS TÊXTEIS DA FIGUEIRA
322069
5,372
5,790
-7.2
12,192
101
186
2,755
1.9
95 NUTRIMPOR-IMPORTAÇÃO E NUTRIÇÃO
611217
4,703
3,139
49.8
1,851
8
29
537
0.2
96 BBF-TECNOLOGIAS DO AMBIENTE
580006
4,646
3,851
20.6
2,273
192
15
1,023
4.1
97 ELECTROCLIMA-ELECTRICIDADE E CLIMATIZAÇÃO
550004
4,456
4,183
6.5
2,982
133
58
1,620
3.0
98 ADEGA COOPERATIVA CANTANHEDE
313006
4,456
4,773
-6.6
12,957
105
40
1,575
2.4
99 PORTEPIM-SOCIEDADE DE REPRESENTAÇÕES
618078
4,023
4,385
-8.3
3,525
334
11
1,061
8.3
100 ESPAÇO RENAMOTORES-VEÍC. COM. E INDUSTRIAIS 626172
3,648
-
-
4,190
-264
21
248
-7.2
ranking coimbra 65 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maior número de trabalhadores
Empresa Amort./VN (%) BLUEPHARMA-INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 50.3 ÁGUAS DA FIGUEIRA 29.6 ERSUC-RESÍDUOS SÓLIDOS DO CENTRO 23.1 LRP-BRITAS DO CENTRO 13.4 SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA 13.3 ADEGA COOPERATIVA CANTANHEDE 12.6 SAINT-GOBAIN MONDEGO 12.4 ROCA TORNEIRAS 10.5 PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA 9.9 EFAPEL-EMP. FABRIL DE PROD. ELÉCTRICOS 9.4
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ 67.1 CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA 62.1 CRITICAL SOFTWARE 56.5 HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 51.4 SOMITEL - TELECOMUNICAÇÕES 43.3 UNITEFI-INDÚSTRIAS TÊXTEIS DA FIGUEIRA 42.9 FUCOLI-SOMEPAL,FUNDIÇÃO DE FERRO 41.0 AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 36.4 ELECTROCLIMA-ELECT. E CLIMATIZAÇÃO 30.0 ERSUC-RESÍDUOS SÓLIDOS DO CENTRO 26.5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa SOPORCEL-SOC. PORTUGUESA DE PAPEL HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES AUTO SUECO (COIMBRA) SAINT-GOBAIN MONDEGO FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA MANUEL RODRIGUES GOUVEIA HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VAB 265,868 181,686 82,022 52,136 33,489 32,045 31,742 23,584 18,480 18,368
Empresa Cap. Próprio SOPORCEL-SOC. PORTUGUESA DE PAPEL 482,578 CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL 232,238 AUTO-INDUSTRIAL 140,984 AUTO SUECO (COIMBRA) 119,374 SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA 64,240 HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 60,155 FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA 48,523 SAINT-GOBAIN MONDEGO 37,042 CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA 32,282 MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES 31,105
Incidência do VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VAB/VN ÁGUAS DA FIGUEIRA 67.7 CRITICAL SOFTWARE 65.4 HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ 65.4 ERSUC-RESÍDUOS SÓLIDOS DO CENTRO 64.1 HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 63.7 BLUEPHARMA-INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 60.7 FUCOLI-SOMEPAL,FUNDIÇÃO DE FERRO 59.5 CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA 58.7 SOMITEL - TELECOMUNICAÇÕES 54.5 UNITEFI-INDÚSTRIAS TÊXTEIS DA FIGUEIRA 51.3
66 coimbra outros indicadores revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Empresa N.º TRAB. HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 4,638 CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA 2,568 SOPORCEL-SOCIEDADE PORT. DE PAPEL 763 HOSPITAL DISTRITAL DA FIGUEIRA DA FOZ 611 MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES 545 LUSIAVES-IND. COM. AGRO-ALIMENTAR 504 AUTO SUECO (COIMBRA) 450 AUTO-INDUSTRIAL 378 FUCOLI-SOMEPAL,FUNDIÇÃO DE FERRO 340 FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA 304
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL SOPORCEL-SOC. PORTUGUESA DE PAPEL AUTO-INDUSTRIAL AUTO SUECO (COIMBRA) HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA LUSIAVES-IND. COM. AGRO-ALIMENTAR ÁGUAS DA FIGUEIRA SAINT-GOBAIN MONDEGO
Activo 853,570 769,966 231,077 200,597 165,776 135,083 111,599 91,860 69,454 69,115
Rotação do activo
Capitais próprios N.º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maiores activos
Maiores por VAB N.º
N.º
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN/Act. PETROFOZ-GESTÃO DE ÁREAS DE SERVIÇO 23.1 CENTRIPNEUS-C. DE MANUTENÇÃO AUTO 8.0 ANIBAL ANTUNES BANDEIRA 6.9 VETAGRI HUMANA-MAT. PRIMAS PARA A IND. 5.5 SOMARO 5.5 BEIRADIS-COM. DE MÁQ. E PROD. ALIMENT. 4.9 PASSEPARTOUT, VIAGENS E TURISMO 4.7 ALVES BANDEIRA & CA 4.0 FERREIRA MORAIS & MORAIS 3.6 PLURAL II - DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA 3.5
Resultados líquidos N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Res. líquidos SOPORCEL-SOC. PORTUGUESA DE PAPEL 108,768 HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 27,503 AUTO SUECO (COIMBRA) 11,482 SAINT-GOBAIN MONDEGO 11,370 MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES 11,051 CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL 6,690 MANUEL RODRIGUES GOUVEIA 5,747 SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA 4,380 FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA 3,732 PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA 3,523
Crescimento VN 08/07 N.º Empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9
VN2008 Cres. VN
STICLA-SOC. TÉC. IND. CONSTR.
105.6
ERNESTO MORGADO
81.1
CIDACEL-COM. I. AZEITES C. LOUS.
56.0
ISIDORO CORREIA DA SILVA
53.4
BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL
51.6
METALÚRGICA IDEAL MONDEGO
50.3
A.BAPTISTA DE ALMEIDA
50.1
NUTRIMPOR-IMP. E NUTRIÇÃO
49.8
CENTRO CERRO-EMP. C. CIVIL O.PÚB.
37.7
Primário e extractivo
Serviços N.º 1 2 3 4
Empresa VN 2008 HOSPITAIS DA UNIV. COIMBRA 285,334 CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA 139,816 HOSPITAL DISTRITAL DA FIG. DA FOZ 28,105 CRITICAL SOFTWARE 16,815
VN 2007 115,286 28,722 13,075
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2008 PLURAL-COOP. FARMACÊUTICA 169,175 LUSIAVES-IND. E COM. AGRO-ALIM. 98,726 VETAGRI HUMANA-MAT. PRIMAS P/ IND. 48,549 SOREFOZ-ELECTRODOM. E EQUIP. 48,245 PLURAL II - DIST. FARMACÊUTICA 38,813 CIDACEL-COM. E I. AZEITES C. LOUSAN. 33,658 MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS 33,253 SODICENTRO-COM. DE VEÍCULOS 30,724 MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA (ORIMA) 20,009 VETAGRI ALIMENTAR 18,699
VN 2007 171,576 84,396 20,294 55,962 37,239 21,574 33,617 31,862 19,056 15,189
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2008 SOPORCEL-SOC. PORTUG. DE PAPEL 702,488 CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL 166,300 FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA 120,836 MAHLE-COMPONENTES MOTORES 87,889 SAINT-GOBAIN MONDEGO 85,461 ROCA TORNEIRAS 41,271 PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA 39,590 PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR 30,637 METALÚRGICA IDEAL MONDEGO 30,439 MICROPLÁSTICOS 24,703
VN 2007 674,245 174,313 106,093 86,736 78,136 42,619 38,046 30,646 20,247 23,640
Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2008 MANUEL RODRIGUES GOUVEIA 85,441 RAMOS CATARINO 67,950 BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL 49,139 ISIDORO CORREIA DA SILVA 28,173 CENTRO CERRO-E. C.. CIVIL O.PUBLICAS 21,473 BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA 20,186 A.BAPTISTA DE ALMEIDA 17,969 ERSUC-RESÍDUOS SÓLID. DO CENTRO 16,252 VIDAL, PEREIRA & GOMES 14,420 ÁGUAS DA FIGUEIRA 10,501
Empresa VN 2008 AGREPOR AGREGADOS-EXTR. INERTES 45,672 LRP-BRITAS DO CENTRO 5,422
VN 2007 42,701 7,288
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2008 AUTO SUECO (COIMBRA) 141,145 ALVES BANDEIRA & CA 137,640 AUTO-INDUSTRIAL 119,382 BEIRADIS-COM. MÁQ. PROD. ALIMENT. 34,796 ANIBAL ANTUNES BANDEIRA 33,433 M COUTINHO CENTRO-COM. AUTOM. 25,486 LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL 22,325 AUTO MARAN (COIMBRA) 18,057 FERREIRA MORAIS & MORAIS 16,408 AUTO GARAGEM DE COIMBRA 16,097
VN 2007 158,632 113,909 139,438 32,327 33,716 23,698 17,354 15,747 15,231
Transportes e comunicações
Indústria N.º
1 2
Comércio a retalho
Comércio por grosso N.º
N.º
VN 2007 73,580 54,468 32,421 18,364 15,596 26,474 11,972 14,961 20,628 11,049
N.º 1 2
Empresa TRANSPORTES OCHOA TRANSPORTES MARIANO & FILHOS
VN 2008 7,215 7,051
VN 2007 7,692 7,748
08/2400
Soporcel
Maior fábrica de papel da Península Ibérica I
nstalada no Complexo Industrial de Lavos, na Figueira da Foz, a Soporcel é uma das mais eficientes unidades fabris de pasta e papéis finos não revestidos da Europa, assegurando um volume anual de produção e transformação de papéis finos não revestidos cifrado em 770 mil toneladas. Desde a sua inauguração, em 1984, esta unidade industrial tem sido constantemente equipada com tecnologia avançada. Em 2000, passou a dispor inclusivamente de uma segunda máquina de papel, representativa do estado da arte no sector. A operação da fábrica da Figueira da Foz está integrada verticalmente, da floresta ao papel, passando pela produção de 555 mil toneladas de pasta ao sulfato de eucalipto, e a quase totalidade do papel produzido é transformada internamente, em folhas para a indústria gráfica (grandes formatos) e em folhas para escritório (A4 e A3). O sector português da pasta e do papel, responsável por 0,8 por cento do PIB nacional, por 4,5 por cento do PIB industrial e por 4,6 por cento de todas as exportações portuguesas de mercadorias, tem-se assumido claramente como um dos sectores estruturantes da economia nacional, sendo o Grupo Portucel Soporcel peça fulcral no sector. No seu conjunto, gera um volume de negócios anual superior a mil milhões de euros, dispondo de uma capacidade produtiva de um milhão de toneladas de papel e de 1,3 milhões de toneladas de pasta (das quais cerca de 700 000 integradas em papel), além de ser responsável pela gestão de mais de 130 mil hectares de floresta. Actualmente, o grupo exporta mais
de 900 milhões de euros, para 82 países, o que representa cerca de 93 por cento das suas vendas totais. Com uma posição de grande relevo no mercado internacional de pasta e papel, o Grupo Portucel Soporcel é, assim, uma das mais fortes marcas de Portugal no mundo. Encontra–se entre os cinco maiores produtores de papéis finos não revestidos da Europa e é também o maior produtor europeu e um dos maiores a nível mundial de pasta branca de eucalipto. Tendo como principal destino dos seus produtos a Europa, o grupo dispõe de uma rede de vendas própria, com estruturas de apoio nas principais cidades europeias e nos EUA, o que confere uma presença constante e próxima dos clientes para garantia da satisfação das suas necessidades. A notoriedade das suas marcas de papel, com destaque para o facto de a marca Navigator liderar as vendas à escala mundial no segmento premium de papéis de escritório, bem como o conjunto de outras marcas que traduzem as parcerias do grupo com prestigiados canais de distribuição, são a face visível da consistência do projecto da empresa enquanto fabricante de produtos de alta qualidade para o mercado do papel. O grupo, que conta actualmente com cerca de dois mil colaboradores, é também o maior produtor nacional de energias renováveis a partir de biomassa, garantindo quase 70 por cento da energia eléctrica a partir da valorização deste recurso renovável, optimizando assim a eficiência da sua utilização no fabrico dos produtos intermédios e finais.
68 coimbra a maior empresa do distrito revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
08/2400
Guarda
População envelhecida Helder Sequeira Jornalista
À
semelhança do que ocorre noutras regiões do interior, os principais problemas do distrito da Guarda ou condicionantes do seu desenvolvimento não se resumem às obras mais reivindicadas ou mediatizadas, sobretudo nos períodos que antecedem actos eleitorais. As questões relativas à agricultura, ao pequeno comércio, à desertificação do mundo rural (agravada pelo impiedoso flagelo dos incêndios), às dificuldades com que se debate a generalidade das empresas, ao desemprego, ao desenvolvimento turístico, ao meio ambiente, às acessibilidades inter-concelhias, à preservação/rentabilização do património móvel e construído, à promoção global das muitas potencialidades do distrito, à fixação de técnicos (em várias áreas), à saúde, à cultura e ao desenvolvimento tecnológico são por demais evidentes. O diagnóstico há muito que está feito: tem faltado vontade política, dinamismo e empreendedorismo regional, a par de uma objectiva e firme atitude reivindicativa. Isto talvez explique o protelamento de projectos ou iniciativas de inegável impacto económico e social, como seja, por exemplo, o caso da Plataforma Logística da Guarda. Embora, actualmente, este distrito tenha na sua localização e nas acessibilidades - oferecidas pelas auto-estradas A23 e A25 algumas vantagens, não podemos esquecer condicionantes transversais às zonas ditas do interior, como sejam a baixa densidade populacional, o envelhecimento dos residentes e a reduzida produtividade (com a maioria das pequenas empresas afectas às actividades tradicionais). Nos últimos seis anos, com excepção da Guarda (que registou um aumento de 432 residentes), todos os concelhos do distrito perderam habitantes, redução que se traduziu, no conjunto, em 7.131. De acordo com as estatísticas, já no período de 1980 a 2001 tinha sido registado um decréscimo populacional de 12,4%, contrariando a evolução em termos nacionais. Guarda e Seia são os concelhos onde se verifica a maior concentração demográfica e económica. O sector da indústria transformadora assume um papel de relevo na economia distrital, representando cerca de 50% do emprego por conta de outrem. Os sectores do comércio e construção contribuem com cerca de 35%. Alguns observadores da realidade económica distrital consideram que a desvantagem geoestratégica registada até à década de 90 está hoje revertida. Para Maria José Valente, docente
70 guarda análise revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
de Economia na Escola Superior de Tecnologia e Gestão/IPG, “actualmente, o distrito da Guarda goza de proximidade ímpar à região de Madrid, uma das mais populosas e com maior poder de compra de Espanha e, consequentemente, a todas as regiões espanholas”. Daí que, na sua perspectiva, faça todo o sentido “potenciar essa vantagem em benefício do crescimento do seu tecido empresarial e mesmo da imposição de um novo aparelho produtivo no contexto da ruptura do actual paradigma”. A captação de investimento para o distrito devia ser uma prioridade. “Cumprir este objectivo exige esforços convergentes de toda a região das Beiras”, dos quais resultará a atracção de uma população jovem e qualificada a uma região demograficamente envelhecida e em declínio demográfico crescente. Em finais do passado ano existiam no distrito 8 438 empresas (número que integra as micro, pequenas, médias ou grandes empresas), algumas das quais fecharam entretanto, devido aos condicionalismos económicos e à crise em geral. Na área do Centro de Emprego e Formação Profissional (CEFP) da Guarda, o número de desempregados tem vindo a aumentar. Tomando como base o mês de Julho, em 2007 o número de desempregados inscritos naquele Centro era de 2.355, passando no ano seguinte para 2.728, “fruto do encerramento de empresas do sector têxtil na freguesia de Trinta, despedimentos de trabalhadores temporários na Delphi, no mês de Janeiro de 2008, e despedimentos em muitas pequenas e médias empresas do sector da construção civil”, segundo o director do CEFP, Armando Reis. No passado mês de Julho, o número de desempregados inscritos naquele serviço regional (que abrange apenas alguns dos concelhos do distrito) era de 2.849.
“
O diagnóstico há muito que está feito: tem faltado vontade política, dinamismo e empreendedorismo regional, a par de uma objectiva e firme atitude reivindicativa.
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresas Excelência do distrito PALEGESSOS-IND. E COMÉRCIO DE PALETES E GESSOS JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS FLOPONOR-FLORESTAS E OBRAS PÚBLICAS DO NORTE ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS GONÇALVES & GONÇALVES FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL MAQUIGUARDA-COM. MÁQ. VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS MATOS & PRATA-VEÍCULOS MÁQUINAS E PEÇAS
09/2595
Índice alfabético Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA AMB-APLIC. DE MONOMASSAS E BETONILHAS ANTÓNIO PESSOA LOPES ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS AUTO PEREIRA COSTA & PIRES-REPARAÇÃO AUT. AUTO PNEUS GARRIDO BEIRALÃ-LANIFÍCIOS BRÁS & FERREIRA GRANITOS CARNES RODRIGUES CEDIR-CENTRO DE DIAGNÓSTICO DE RAIO X CHUPAS E MORRÃO-CONST. DE OBRAS PÚBLICAS COFICAB PORTUGAL-COMP. DE FIOS E CABOS CURTUMES FABRICIO DURA AUTOMOTIVE PORT.-I. COMPONENTES P/ AUT. EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL EGIPNEUS-COM. DE PNEUS E ACESSÓRIOS AUTO EGIQUÍMICA EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA FINICLASSE 2000-COM. E GESTÃO AUT. INTERMERC. FLOPONOR-FLORESTAS E O. PÚBLICAS DO NORTE FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS GARAGEM DOM JOSÉ GONÇALVES & GONÇALVES GRANITOS E MARMORES, MARUJO
580004 550028 621002 530224 860004 626326 321006 240037 312037 820045 530030 383009 323011 383013 626075 626239 626323 351018 530076 26095 150002 611082 626104 622001 240038
GUARDAMAR-COM. DE PRODUTOS ALIMENTARES INDÚSTRIAS ALIMENTARES GELGURTE INOXGERAL-EQUIP. AÇO METALOMECÂNICOS IURIS-INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS JOSÉ REDUTO & CAMEIRA LACTIPEDROS-SOCIEDADE DE LACTICÍNIOS LATECMA-LABORATÓRIOS TÉC. PROD. MANUT. E SEG. MAQUIGUARDA-COM. DE MÁQ. VEÍC. E EQUIP. MATOS & PRATA-VEÍCULOS MÁQUINAS E PEÇAS METALÚRGICA VAZ LEAL OLIPAL-CENTRO COM. MÁQUINAS FERRAMENTAS PABI PALEGESSOS-IND. E COM. DE PALETES E GESSOS PINA & RODRIGUES SANTIAGO & CA SAS-SOLUÇÕES E ANÁLISES DE SISTEMAS SODECIA-SOC. IND. DE METALURGIA DA GUARDA SOVIAUTO 2000-COM. AUT. MÁQ. E EQUIP. TÊXTIL MANUEL RODRIGUES TAVARES TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS TRANSPORTES ALMERINDO SANTOS TRANSPORTES BERNARDO MARQUES TRANSPORTES JOAQUIM VILAR VASCO COSTA SOUSA
621177 311052 371039 322087 710059 312042 130023 392007 614031 626148 379021 614041 611241 331033 626251 621044 841036 371029 626197 321068 626204 719101 719059 710060 321069
5 44 31 15 37 48 25 41 29 36 8 1 35 2 18 30 42 33 23 16 12 14 6 9 49
50 4 28 47 17 32 20 43 21 7 40 27 24 10 39 22 26 13 34 19 3 45 11 38 46
09/2578
ranking das
50 maiores empresas Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
crescim. activo 08 resultados n.º VAB vn08/vn07 líquidos trabalh.
exportações rentabilid. vendas
1 COFICAB PORTUGAL-COMPANHIA DE FIOS E CABOS 383009
87,307
97,435
-10.4
47,041
3,831
207 13,773
58,077
4.4
2 DURA AUTOMOTIVE PORT.-IND. DE COMP. P/ AUTOM. 383013
46,993
37,697
24.7
40,383
-1,203
324
40,745
-2.6
3 TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS
626204
31,001
30,159
2.8
19,244
117
103
2,876
-
0.4
4 INDÚSTRIAS ALIMENTARES GELGURTE
311052
30,977
-
-
18,153
50
164
4,982
384
0.2
5 ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA
580004
23,359
19,470
20.0
301,149
-5,802
-
-24.8
6,939
150 19,450
6 GARAGEM DOM JOSÉ
626104
19,835
20,057
-1.1
10,699
51
50
1,552
-
0.3
7 MATOS & PRATA-VEÍCULOS MÁQUINAS E PEÇAS
626148
17,275
16,937
2.0
8,423
21
70
1,534
684
0.1
8 CHUPAS E MORRÃO-CONST. DE OBRAS PÚBLICAS
530030
16,427
22,267
-26.2
17,304
186
213
5,517
-
1.1
9 GONÇALVES & GONÇALVES
622001
13,365
11,722
14.0
16,078
342
39
1,752
1,398
2.6
10 PALEGESSOS-INDÚSTRIA E COM.DE PALETES E GESSOS 331033
13,317
11,385
17.0
8,532
1,124
35
2,480
775
8.4
11 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES
719059
12,936
13,190
-1.9
7,998
855
135
5,754
-
6.6
12 FLOPONOR-FLORESTAS E O. PÚBLICAS DO NORTE
150002
12,076
11,225
7.6
10,380
1,143
93
3,416
-
9.5
13 SODECIA-SOC. IND. DE METALURGIA DA GUARDA
371029
11,145
14,788
-24.6
5,853
566
106
3,268
3,422
5.1
14 FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS
611082
10,432
10,230
2.0
4,870
116
30
1,064
58
1.1
15 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS
530224
10,087
5,508
83.1
10,679
250
86
2,064
-
2.5
16 FINICLASSE 2000-COM. GESTÃO AUT. INTERMERCADOS 626095
9,597
9,601
0.0
3,745
14
26
813
36
0.1
17 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS
710059
8,706
5,736
51.8
10,840
460
84
2,582
-
5.3
18 EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
626075
7,500
6,173
21.5
5,500
40
28
840
-
0.5
19 TÊXTIL MANUEL RODRIGUES TAVARES
321068
7,250
-
-
-
-
134
-
-
-
20 LACTIPEDROS-SOCIEDADE DE LACTICÍNIOS
130023
6,344
7,485
-15.2
5,401
116
35
1,237
611
1.8
21 MAQUIGUARDA-COM. DE MÁQ. VEÍC. E EQUIPAM.
614031
5,607
4,590
22.2
2,503
93
20
531
-
1.7
22 SANTIAGO & CA
621044
5,221
6,166
-15.3
2,973
2
34
641
1,252
0.0
23 EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA
530076
4,517
4,349
3.9
3,658
16
101
1,830
-
0.4
24 PABI611241
4,305
-
-
3,103
-10
10
306
190
-0.2
25 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS
321006
3,602
8,093
-55.5
9,277
-10,899
177
-314
1,007
26 SAS-SOLUÇÕES E ANÁLISES DE SISTEMAS
841036
3,492
2,651
31.7
2,335
46
10
357
82
1.3
27 OLIPAL-CENTRO COM. MÁQUINAS FERRAMENTAS
614041
3,215
4,125
-22.1
2,713
128
19
641
169
4.0
28 INOXGERAL-EQUIP. AÇO METALOMECÂNICOS
371039
3,101
2,152
44.1
4,629
9
30
740
-
0.3
29 CARNES RODRIGUES
312037
2,754
3,363
-18.1
2,203
-85
16
297
16
-3.1
30 EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
626239
2,752
3,015
-8.7
3,932
-64
16
423
-
-2.3
31 ANTÓNIO PESSOA LOPES
621002
2,665
2,560
4.1
700
24
21
331
-
0.9
32 JOSÉ REDUTO & CAMEIRA
312042
2,612
-
-
2,918
48
17
449
146
1.8
33 EGIQUÍMICA
351018
2,517
2,311
8.9
3,042
2
23
637
33
0.1
34 SOVIAUTO 2000-COM. DE AUT. MÁQ. E EQUIPAM.
26197
2,373
3,936
-39.7
1,699
-183
22
274
1
-7.7
-302.6
35 CURTUMES FABRICIO
323011
2,305
-
-
4,099
16
39
847
420
0.7
36 CEDIR-CENTRO DE DIAGNÓSTICO DE RAIO X
820045
2,282
2,056
11.0
3,333
205
14
1,128
-
9.0
37 AUTO PEREIRA COSTA & PIRES-REPARAÇÃO DE AUT. 860004
1,981
2,011
-1.5
827
7
11
146
-
0.4
38 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR
710060
1,711
1,762
-2.9
546
-31
19
433
-
-1.8
39 PINA & RODRIGUES
626251
1,647
1,563
5.4
952
7
14
244
-
0.4
40 METALÚRGICA VAZ LEAL
379021
1,306
1,320
-1.1
945
52
50
639
-
4.0
41 BRÁS & FERREIRA GRANITOS
240037
1,146
-
-
584
-22
21
353
519
-1.9
42 EGIPNEUS-COM. DE PNEUS E ACESSÓRIOS AUTO
626323
1,064
-
-
796
3
9
150
-
0.3
43 LATECMA-LABOR. TÉC. PROD. DE MANUT. E SEGUR.
392007
1,057
1,251
-15.5
1,077
2
18
340
-
0.2
44 AMB-APLICAÇÃO DE MONOMASSAS E BETONILHAS 550028
793
764
3.8
546
1
17
292
-
0.1
45 TRANSPORTES ALMERINDO SANTOS
684
-
-
317
12
6
180
-
1.8
719101
46 VASCO COSTA SOUSA
321069
585
-
-
1,525
17
45
424
41
2.9
47 IURIS-INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO
322087
492
-
-
239
2
28
316
-
0.4
48 AUTO PNEUS GARRIDO
626326
481
-
-
536
128
8
268
1
26.6
49 GRANITOS E MARMORES, MARUJO
240038
479
-
-
1,282
1
11
245
-
0.2
50 GUARDAMAR-COM. DE PRODUTOS ALIMENTARES
621177
417
-
-
94
34
3
80
-
8.2
74 guarda ranking revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
09/2538
N.º Nome da empresa
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maior número de trabalhadores
Empresa Amort./VN (%) BEIRALÃ-LANIFÍCIOS 226.5 ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 51.3 CEDIR-CENT. DE DIAGNÓSTICO DE RAIO X 18.1 GRANITOS E MARMORES, MARUJO 14.4 BRÁS & FERREIRA GRANITOS 11.6 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 9.7 LACTIPEDROS-SOCIEDADE DE LACTICÍNIOS 7.6 EGIQUÍMICA 7.5 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR 6.7 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS 5.9
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) VASCO COSTA SOUSA 66.7 IURIS-INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO 61.6 METALÚRGICA VAZ LEAL 42.3 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS 39.5 AMB-APLIC. DE MONOMASSAS E BETONILHAS 32.7 EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA 31.9 GRANITOS E MARMORES, MARUJO 30.9 LATECMA-LABOR. TÉC. P . DE MANUT. E SEG. 28.3 CURTUMES FABRICIO 27.0 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 24.6
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa N.º TRAB. DURA AUTOMOTIVE PORT.-I. COMP. P/ AUT. 324 CHUPAS E MORRÃO-CONST. DE O. PÚBLICAS 213 COFICAB PORTUGAL-COMP. DE FIOS E CABOS 207 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS 177 INDÚSTRIAS ALIMENTARES GELGURTE 164 ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 150 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 135 TÊXTIL MANUEL RODRIGUES TAVARES 134 SODECIA-SOC. IND. METALURGIA DA GUARDA 106 TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS 103
Maiores activos N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA COFICAB PORTUGAL-COMP. FIOS E CABOS DURA AUTOMOTIVE PORT.-I. COMP. P/ AUT. TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS INDÚSTRIAS ALIMENTARES GELGURTE CHUPAS E MORRÃO-CON. DE O. PÚBLICAS GONÇALVES & GONÇALVES JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS GARAGEM DOM JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS
Activo 301,149 47,041 40,383 19,244 18,153 17,304 16,078 10,840 10,699 10,679
Indústria e Comércio de Produtos de Higiene e Limpeza, Lda.
09/2538
Rua São Lourenço, 617 - 3040-912 TAVEIRO | Telefone: 239 984 433 - Fax: 239 985 377
Maiores por VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Rotação do activo
Empresa VAB ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 19,450 COFICAB PORTUGAL-COMP. FIOS E CABOS 13,773 DURA AUTOMOTIVE PORT.-I. COMP. P/ AUT. 6,939 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 5,754 CHUPAS E MORRÃO-CONST. DE O. PÚBLICAS 5,517 INDÚSTRIAS ALIMENTARES GELGURTE 4,982 FLOPONOR-FLORESTAS E O. PÚB. DO NORTE 3,416 SODECIA-SOC. IND. DE METAL. DA GUARDA 3,268 TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS 2,876 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 2,582
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Resultados líquidos
Empresa Cap. Próprio DURA AUTOMOTIVE PORT.-I. DE COMP. P/ AUT. 28,235 COFICAB PORTUGAL-COMP. FIOS E CABOS 26,181 INDÚSTRIAS ALIMENTARES GELGURTE 14,856 GONÇALVES & GONÇALVES 5,722 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 4,911 CHUPAS E MORRÃO-CON. DE O. PÚBLICAS 4,868 PALEGESSOS-IND. E COM. PALETES E GESSOS 4,817 FLOPONOR-FLORESTAS E O. PÚBL. DO NORTE 4,647 SODECIA-SOC. IND. METALURGIA DA GUARDA 4,477 LACTIPEDROS-SOC. DE LACTICÍNIOS 4,266
Incidência do VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN/Act. GUARDAMAR-COM. DE PROD. ALIMENTARES 4.4 ANTÓNIO PESSOA LOPES 3.8 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR 3.1 FINICLASSE 2000-COM. E GESTÃO AUT. INTERM. 2.6 AUTO PEREIRA COSTA & PIRES-REPAR. DE AUT. 2.4 MAQUIGUARDA-COM. DE MÁQ. VEÍC. E EQUIP. 2.2 TRANSPORTES ALMERINDO SANTOS 2.2 FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS 2.1 IURIS-INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO 2.1 MATOS & PRATA-VEÍCULOS MÁQ. E PEÇAS 2.1
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Res. líquidos COFICAB PORTUGAL-COMP. FIOS E CABOS 3,831 FLOPONOR-FLORESTAS E O.PÚBL. DO NORTE 1,143 PALEGESSOS-IND. E COM. PALETES E GESSOS 1,124 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 855 SODECIA-SOC. IND. DE METALUR.DA GUARDA 566 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 460 GONÇALVES & GONÇALVES 342 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS 250 CEDIR-CENT. DE DIAGNÓSTICO DE RAIO X 205 CHUPAS E MORRÃO-CONST. DE O. PÚBLICAS 186
Crescimento VN08/07
Empresa VAB/VN ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 83.3 VASCO COSTA SOUSA 72.5 IURIS-INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO 64.2 AUTO PNEUS GARRIDO 55.7 GRANITOS E MARMORES, MARUJO 51.1 CEDIR-CENT. DE DIAGNÓSTICO DE RAIO X 49.4 METALÚRGICA VAZ LEAL 48.9 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 44.5 EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA 40.5 AMB-APLIC. DE MONOMASSAS E BETONILHAS 36.8
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN08 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS 10,087 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 8,706 INOXGERAL-EQUIP. AÇO METALOMEC. 3,101 SAS-SOLUÇ. E ANÁLISES DE SISTEMAS 3,492 DURA AUTOMOTIVE POR.-I. C. P/ AUT. 46,993 MAQUIGUARDA-C. MÁQ.VEÍC. EQUIP. 5,607 EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL 7,500 ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 23,359 PALEGESSOS-IND. DE PALETES E GESSOS13,317 GONÇALVES & GONÇALVES 13,365
VN07 5,508 5,736 2,152 2,651 37,697 4,590 6,173 19,470 11,385 11,722
CRESC. 83.1 51.8 44.1 31.7 24.7 22.2 21.5 20.0 17.0 14.0
sectores Primário e extractivo N.º 1 2
Empresa
VN 2008
FLOPONOR-FLORESTAS E O. PÚB. NORTE 12,076 LACTIPEDROS-SOC. DE LACTICÍNIOS 6,344
VN 2007 11,225 7,485
Construção Civil Transporte 1 2 3 4
Empresa VN 2008 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 12,936 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 8,706 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR 1,711 TRANSPORTES ALMERINDO SANTOS 684
VN 2007 13,190 5,736 1,762 -
76 guarda outros indicadores revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
1 2 3 4 5
Empresa VN 2008 ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 23,359 CHUPAS E MORRÃO-CONST. O. PÚBLICAS 16,427 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS 10,087 EGITÉCNICA-TÉC. CONSTRUTORA 4,517 AMB-APLIC. DE MONOMASSAS E BETON. 793
VN 2007 19,470 22,267 5,508 4,349 764
09/2571
N.º N.º
sectores Comércio por grosso
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2008 TOIGUARDA-COM. DE VEÍCULOS 31,001 GARAGEM DOM JOSÉ 19,835 MATOS & PRATA-VEÍC. MÁQ. E PEÇAS 17,275 GONÇALVES & GONÇALVES 13,365 FINICLASSE 2000-C. GESTÃO AUT. INTERM. 9,597 EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL 7,500 SANTIAGO & CA 5,221 EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL 2,752 ANTÓNIO PESSOA LOPES 2,665 SOVIAUTO 2000-COM. AUT.MÁQ. EQUIP. 2,373
VN 2007 30,159 20,057 16,937 11,722 9,601 6,173 6,166 3,015 2,560 3,936
Serviços N.º
09/2571
1 2 3
Empresa VN 2008 SAS-SOLUÇ.E ANÁLISES DE SISTEMAS 3,492 CEDIR-CENT. DIAGNÓSTICO DE RAIO X 2,282 AUTO PEREIRA COSTA & PIRES-REP. AUT. 1,981
VN 2007 2,651 2,056 2,011
N.º 1 2 3 4
Empresa VN 2008 FRIGUARDA-PROD. CONGELADOS 10,432 MAQUIGUARDA-COM. MÁQ. VEÍC. EQUIP. 5,607 PABI 4,305 OLIPAL-CENT COM. MÁQ. FERRAMENTAS 3,215
VN 2007 10,230 4,590 4,125
Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2008 COFICAB PORTUGAL-COMP. FIOS E CABOS 87,307 DURA AUTOMOTIVE PORT.-I. COMP. P/ AUT. 46,993 INDÚSTRIAS ALIMENTARES GELGURTE 30,977 PALEGESSOS-IND.COM. PALETES E GESSOS 13,317 SODECIA-SOC. I. METALURGIA DA GUARDA 11,145 TÊXTIL MANUEL RODRIGUES TAVARES 7,250 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS 3,602 INOXGERAL-EQUIP.AÇO METALOMEC. 3,101 CARNES RODRIGUES 2,754 JOSÉ REDUTO & CAMEIRA 2,612
VN 2007 97,435 37,697 11,385 14,788 8,093 2,152 3,363 -
Coficab
Inovação conquistou indústria automóvel A
geot, Citroën, Renault, DaimlerChrysler, BMW e FIAT. É parceira privilegiada dos maiores equipadores automóveis do mundo, nomeadamente da Delphi, Valeo, Lear Corporation, Leoni, VW, Bordnetze, Yazaki, Cofat, Kronberg & Schubert,Gmbh. A fim de assegurar o acompanhamento tecnológico dos seus clientes e construtores de automóveis, a Coficab possui uma direcção de pesquisa e desenvolvimento, nomeadamente três laboratórios, um dos quais central/sede, na Guarda, e dois situados, respectivamente, em Tunis (Tunísia) e Tânger (Marrocos), além de uma equipa de quadros e técnicos e de contactos estreitos com consultores, fornecedores, universidades, laboratórios e centros de pesquisa. Esta direcção desenvolveu uma larga gama de materiais (PVC, polipropileno, poliamida) e fios e cabos automóveis.
06/3300
Coficab Portugal - Companhia de Fios e Cabos, Lda, com sede em Vale de Estrela, onde, desde 1993, produz fios e cabos eléctricos para a indústria automóvel, é a maior empresa do distrito da Guarda. Com uma área coberta de 12 mil metros quadrados e cerca de duas centenas de trabalhadores, está integrada no grupo mediterrânico ELLOUMI, que emprega cerca de cinco mil pessoas, tem uma facturação anual da ordem dos 550 milhões de euros e tutela fábricas na Tunísia e Marrocos. Usufruindo também de uma grande experiência no fabrico de cabos para transporte de energia e de telecomunicações, soube, “graças à sua capacidade de inovação e de desenvolvimento”, ganhar a confiança dos principais construtores automobilísticos mundiais, com homologações pela marcas Volkswagen, Ford, Volvo, Opel, Audi, Rover, Peu-
55
Anos
Distribuidor exclusivo dos Adubos BASF Av. Fernão de Magalhães, 87 - 3000-175 COIMBRA Telefone 239 823 805 | Fax 239 824 012
F
A 2
08/2448
06/3300
No Verão de 2007 lançou o “Crosscable – Fios resistentes a altas temperaturas”, considerado como “uma solução tecnológica de elevada competitividade no mercado global para o fabrico de fios automóveis aplicados em condições de altas temperaturas (até mais ou menos 150 graus centígrados em regime permanente)”. O projecto, apoiado pelo FEDER no âmbito do Sistema de Incentivos à Realização de Projectos Piloto Relativos a Produtos, Processos e Sistemas Tecnologicamente Inovadores, foi desenvolvido por quadros da empresa e elementos do PEIP – Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros, entidade liderada por representantes da comunidade industrial. A equipa envolveu 15 pessoas, num esforço global de 10.377 horas de trabalho, durante 30 meses. A capacidade produtiva da unidade é de 34 quilómetros de fios e cabos por semana, dispondo de uma linha de desbaste, quatro linhas de trefilagem, 31 torcedores, duas cableadoras e nove linhas de extrusão. Através deste projecto tecnológico, a empresa passou a ser pioneira na Península Ibérica, tornando–se a segunda unidade do sector a ser homologada pela Volkswagen. A unidade fabrica também, embora em pequena escala, para o sector de iluminação automóvel, com comercialização de fio para a Valeo e a alemã Ella. Segundo dados fornecidos pela empresa, cerca de 20 por cento do seu volume de negócios corresponde a exportações directas e o restante valor representa exportações indirectas.
Leiria
Centros de excelência em diversos sectores Jornalista
A
frase titulou livro de um antigo secretário de Estado e é ciclicamente recuperada para caracterizar o distrito de Leiria: gigante económico, anão político. Os negócios e o empreendedorismo são, de facto, a dimensão em que a região se projecta a nível nacional, muito mais, provavelmente, do que em qualquer outra área da actividade humana. As PME são a quase totalidade do tecido económico do distrito – não chegavam a duas dezenas, no final de Dezembro, as empresas com mais de 250 trabalhadores. É com esta dimensão, no entanto, que ganham mercado nacional e internacional, chamando à região vários centros de excelência em diferentes sectores, com os moldes para plásticos à cabeça. O facto de o maior grupo empresarial de Leiria – o Grupo Lena – ter por principal motor a construção civil e obras públicas não é mero acaso, pois trata-se de uma das actividades com maior expressão no distrito, tanto do ponto de vista do emprego como do volume de negócios. A recessão no mercado interno tem potenciado os projectos internacionais, mas ao mesmo tempo coloca pressão acrescida noutras actividades associadas bem implementadas no distrito, como é o caso dos cimentos, argilas, pedra e mármores, das madeiras e mobiliário, da cerâmica, dos alumínios. No ano passado, o número de desempregados no distrito aumentou 26,7 por cento, com um acréscimo de 3.301 inscritos nos centros de emprego de 31 de Dezembro de 2007 para 31 de Dezembro de 2008. E continuou a crescer nos primeiros meses de 2009 – tal como o recurso ao lay-off – até estabilizar recentemente. Sem descida, contudo. Olhando o futuro, o turismo é uma das áreas que promete absorver maior investimento. O Oeste percorre um caminho feito de campos de golfe e hotéis de luxo que merece destaque no Plano Estratégico Nacional do Turismo e pode valer a captação de três mil milhões de euros nos próximos anos. Ainda a Oeste, referência para a importância da pesca em Peniche e da cerâmica na zona de Alcobaça e Caldas da Rainha. Este último sector foi fortemente penalizado pelo agravar do clima económico, mas tem em mãos, desenhado pela Sociedade Portuguesa de Inovação, um plano estratégico a dez anos que pre-
80 leiria análise revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
“
A actividade económica no distrito está fortemente concentrada no eixo central, formado por Leiria, Marinha Grande, Batalha, Porto de Mós, Pombal, Alcobaça e Nazaré.
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresas Excelência do distrito CMP LENA JP TRUCKS COSTA E CARVALHO HOSPITAL STO. ANDRE SANTOS BAROSA SARRAIPA GALLOVIDRO CONST. PRAGOSA ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA
09/2590
Cláudio Garcia
tende estancar o ciclo negativo. A actividade económica no distrito está fortemente concentrada no eixo central, formado por Leiria, Marinha Grande, Batalha, Porto de Mós, Pombal, Alcobaça e Nazaré. Com 475 mil habitantes, o distrito alimenta sobretudo os sectores dos minerais não metálicos, máquinas e equipamentos, plásticos e materiais metálicos. O calçado e cutelarias na Benedita, o vidro de embalagem e a cristalaria na Marinha Grande, a suinicultura em Leiria, os têxteis e a silvicultura são outras actividades importantes, além das já referidas. O empreendedorismo e a inovação têm sido marca da região, que continua a ter empresas de referência nos respectivos sectores, como a Santos Barosa, a CMP – Cimentos Maceira Pataias, a Roca, a Redcats (antiga La Redoute), a Key Plastics ou a Derovo, entre muitas outras. De acordo com o IAPMEI, Leiria é o quarto distrito com maior número de PME Excelência. E das empresas PME Líder, uma em cada dez é de Leiria.
09/2590
índice alfabético Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
A.BRAZ HELENO ÁGUAS DO OESTE AMERICANA-PAP., LIVR. E EQUIPAMENTOS ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA ARUNCAUTO-AUTOMOVEIS ASIBEL-CONSTRUÇÖES AUTO TÉCNICA DE CALDAS BALBINO & FAUSTINO BLOCOTELHA-COBERTURAS METÁLICAS BOMCAR-AUTOMÓVEIS BOSOGOL-CONSTRUÇÖES E OBRAS PÚBLICAS C.A.C.II-COMPANHIA AVÍCOLA DO CENTRO CABOPOL-INDÚSTRIA DE COMPOSTOS CAÇADOR PECUARIA CAIADO CARTONARTE-INDÚSTRIA DE CARTONAGEM CEMOPOL-CEL. MOLDADAS PORTUGUESAS CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS COMPOGAL-INDÚSTRIA DE POLÍMEROS CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS CONSTRUÇÕES JÚLIO LOPES CONSTRUÇÖES PRAGOSA
626003 313056 628003 530009 626014 530016 626034 613004 373004 626048 530024 130006 355008 611036 618016 341002 343003 363009 355013 530045 530187 530051
C. AGRÍ. DOS CRIADORES DE GADO DA BENEDITA COSTA & CARVALHO COVIATOP-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS DEROVO-DERIVADOS OVOS DISTERM-DIST. DE EQUIP. CLIMATIZACAO DISTRIGRANDE-SUPERMERCADOS DISTRÓBIDOS-COMÉRCIO DE REPRESENTAÇÖES EST-EMPRESA DE SERVIÇOS TÉCNICOS FERROLEIRIA-MAT. SID. E DE CONSTRUÇÄO FERRUS-MAT. SIDER. E DE CONSTRUÇÃO FIPOLEIRIA-SUPERMERCADOS GALLOVIDRO GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS HIPERCLIMA HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ HRV-EQUIPAMENTOS DE PROCESSO IBEROALPLA PORTUGAL-EMBALAGENS PLÁSTICAS IBEROBRITA-PRODUTORA DE AGREGADOS IBER-OLEFF-COMP. TÉCNICOS EM PLÁSTICO INTEPLÁSTICO-IND. TÉCNICAS DE PLÁSTICOS J.SILVA & FILHO
311007 530062 626066 311013 614017 621166 611066 383021 372014 625015 621019 362002 627024 613022 611098 820014 392011 395004 240012 355022 355024 317020
28 30 76 29 100 60 83 67 98 18 62 9 23 58 53 5 77 42 84 27 39 73
08/2458
09/2624
33 40 79 43 95 72 59 20 34 26 24 52 12 48 46 97 89 2 75 15 90 25
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
09/2624
JOSÉ ALDEIA LAGOA & FILHOS 240014 JP CAETANO-C. MÁQ. E SOBRESSALENTES 614028 JPC TRUCKS-COMÉRCIO AUTOMÓVEL 626258 KEY PLASTICS PORTUGAL 355026 LAMAQUINA-COM. DE MÁQUINAS E VEÍCULOS 626131 LEIRIBÉRIA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS 626133 LEIRISLENA-ENGENHARIA E CONSTRUCÕES 530126 LEIRIVENDING-COM. DISTR. E VENDING 618053 LENA AGREGADOS 625034 LENA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 530127 LENOBETÃO 361020 LIZAUTO-S. P. DE COM. E REP.ÇÃO DE AUTOMÓVEIS626138 LPM-COMÉRCIO AUTOMÓVEL 626140 LUBRIFLORES 626316 LUBRIGAZ 626141 MACOLIS-MAT. DE CONST. E CLIMATIZAÇÄO 613032 MARGO PLÁSTICOS 612051 MATCERÂMICA-FABRICO DE LOIÇA 361023 MATERLIS-MADEIRAS 613034 MD-MOLDES MANUEL DOMINGUES 395008 MIBEPA-IMPORTAÇÄO, C. E EXPORTAÇÄO 618066 OLIVEIRAS 530157 PLANETA PLÁSTICOS 355028 PLASGAL-PLÁSTICOS DA GANDARA 356008 PLASTEUROPA HOLDING 355029 PLASTIDOM-PLÁST. IND. E DOMÉSTICOS 356009 PLIMAT-PLÁSTICOS INDUSTRIAIS MATOS 355031 PROMOL-INDÚSTRIA DE VELAS 351017 PROMOR-AB. DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS 317032
64 86 13 19 45 87 36 35 47 1 22 38 51 85 50 82 68 71 16 93 8 41 65 55 14 54 92 56 7
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
PROPECUÁRIA-VETERINÁRIA E FARMACÊUTICA 317033 REDCATS PORTUGAL-VENDAS Á DISTÂNCIA 624009 REYNAERS ALUMINIUM ALUPOL 372039 ROCA 361033 SACEL-SOC.AUTO CENTRAL LEIRIENSE 626181 SANTOS BAROSA-VIDROS 362007 SARRAIPA-MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS614045 SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROLAMENTOS 381015 SIMPLASTIC-SOC.INDUSTRIAL MATÉRIAS PLÁSTICAS355039 SIROLIS-PRÉFABRICADOS DE BETAO 530185 SIVAL-SOCIEDADE INDUSTRIAL VARZEA 363020 SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES JOSÉ COUTINHO 530189 SODICEL-SOCIEDADE REPRESENTAÇÖES DE LEIRIA 611173 SORGILA-SOCIEDADE DE ARGILAS 240024 SPAL-SOCIEDADE DE PORCELANAS DE ALCOBAÇA 361037 SUPERMERCADO DO CENTRO 621054 TECLENA-AUT. ESTUDOS REPRESENTAÇÖES 629025 TIEL-TRANSPORTADORA IDEAL DE ENVENDOS 719057 TJ MOLDES 395012 TRANSAIRE-TRANSPORTES DE MERCADORIAS 719054 TRANSPORTES CENTRAL POMBALENSE 710047 TRANSPORTES MACHADO & BRITES 710053 TS-THOMAZ DOS SANTOS 625031 UMBELINO MONTEIRO 364001 UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO 623020 VALCO-MADEIRAS E DERIVADOS 331047 VMF-PETRÓLEOS 627048
66 11 81 4 57 3 44 17 96 99 94 10 21 74 70 91 88 61 78 80 37 49 6 69 32 63 31
ranking das
100 maiores em N.º Nome da empresa
Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
crescim. activo 08 resultados vn08/vn06 líquidos
n.º VAB trabalh.
1 LENA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES
530127
338,160
282,221
19.8
523,395
3,633
64,662
1.1
2 CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS
363009
142,771
105,011
36.0
154,921
12,775
323
42,301
368
8.9
3 SANTOS BAROSA-VIDROS
362007
122,513
111,181
10.2
145,461
6,178
538
45,339
90,733
5.0
4 ROCA
361033
76,337
98,022
-22.1
125,551
11,273
699
36,385
36,439
14.8
5 HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ
820014
73,702
64,882
13.6
55,975
3,604
-
4.9
6 TS-THOMAZ DOS SANTOS
625031
69,954
64,144
9.1
33,617
4,956
-
11,142
-
7.1
7 PROMOR-ABAST. DE PROD. AGRO-PECUÁRIOS
317032
58,339
48,665
19.9
48,790
-
127
-
-
-
8 MIBEPA-IMPORTAÇÄO, COMÉRCIO E EXPORTAÇÄO
618066
55,333
59,483
-7.0
-
-
10
-
-
-
9 GALLOVIDRO
362002
55,319
52,890
4.6
87,779
4,812
313
22,431
-
8.7
10 SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES JOSÉ COUTINHO
530189
45,460
32,613
39.4
69,346
118
130
6,768
-
0.3
11 REDCATS PORTUGAL-VENDAS Á DISTÂNCIA
624009
43,033
55,359
-22.3
-
-
184
-
-
-
12 CABOPOL-INDÚSTRIA DE COMPOSTOS
355008
41,134
37,444
9.9
27,194
483
70
4,395
17,658
1.2
13 JPC TRUCKS-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
626258
40,698
17,028
139.0
16,651
1,061
23
2,072
17,722
2.6
14 PLASTEUROPA HOLDING
355029
39,323
43,259
-9.1
39,697
29
296
9,231
14,773
0.1
15 CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS
530045
39,066
33,820
15.5
27,778
416
228
9,156
219
1.1
1,717 72,894
1,458 48,594
exportações rentabilid. vendas
16 MATERLIS-MADEIRAS
613034
38,136
40,155
-5.0
39,043
1,086
112
6,083
7,259
2.8
17 SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROLAMENTOS
381015
37,598
38,964
-3.5
26,109
203
374
12,894
36,010
0.5
18 FERRUS-MAT.SIDERÚRGICOS E DE CONSTRUÇÃO
625015
35,679
34,338
3.9
17,529
277
64
3,286
-
0.8
19 KEY PLASTICS PORTUGAL
355026
35,058
33,423
4.9
24,514
56
562
17,128
15,459
0.2
20 BALBINO & FAUSTINO
613004
33,483
34,671
-3.4
21,355
1,136
174
6,721
3,246
3.4
21 SODICEL-SOCIEDADE REPRESENTAÇÖES DE LEIRIA
611173
33,137
27,739
19.5
25,059
331
265
6,634
-
1.0
22 LENOBETÃO
361020
32,649
37,393
-12.7
33,077
41
80
4,478
-
0.1
23 GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS
627024
32,210
32,619
-1.3
6,541
126
9
666
-
0.4
24 BOSOGOL-CONSTRUÇÖES E OBRAS PÚBLICAS
530024
31,687
30,433
4.1
25,774
225
99
4,570
-
0.7
25 CONSTRUÇÖES PRAGOSA
530051
30,906
29,161
6.0
38,311
3,455
185
12,541
-
11.2
26 BOMCAR-AUTOMÓVEIS
626048
30,759
26,562
15.8
6,581
47
49
2,744
-
0.2
27 IBER-OLEFF-COMP. TÉCNICOS EM PLÁSTICO
355022
30,726
34,433
-10.8
32,349
-2,392
412
11,069
-
-7.8
28 COOP. AGR. DOS CRIAD. DE GADO DA BENEDITA
311007
30,359
27,141
11.9
6,922
226
54
2,705
-
0.7
29 DEROVO-DERIVADOS OVOS
311013
30,279
27,228
11.2
44,554
1,329
52
6,035
-
4.4
30 COSTA & CARVALHO
530062
30,035
20,613
45.7
4,116
1,309
140
4,758
-
4.4
31 VMF-PETRÓLEOS
627048
28,625
26,952
6.2
6,272
86
24
1,123
-
0.3
32 UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO
623020
28,596
26,417
8.2
12,508
1,175
369
7,362
455
4.1
33 A.BRAZ HELENO
626003
28,049
24,785
13.2
10,092
367
57
2,279
-
1.3
34 BLOCOTELHA-COBERTURAS METÁLICAS
373004
27,161
23,338
16.4
39,100
1,475
118
6,341
4,841
5.4
35 LEIRIVENDING-COM. DISTRIBUIÇÃO E VENDING
618053
26,775
29,924
-10.5
2,720
167
29
934
146
0.6
36 LEIRISLENA-ENGENHARIA E CONSTRUCÕES
530126
26,551
18,240
45.6
25,021
5
167
5,461
-
0.0
37 TRANSPORTES CENTRAL POMBALENSE
710047
25,863
25,366
2.0
19,133
370
203
8,596
-
1.4
38 LIZAUTO-S. P. DE COM. E REP. DE AUTOMÓVEIS
626138
25,261
25,978
-2.8
8,322
426
84
2,131
8
1.7
39 INTEPLÁSTICO-IND. TÉCNICAS DE PLÁSTICOS
355024
25,149
22,276
12.9
18,367
1,268
249
7,266
21,959
5.0
40 ÁGUAS DO OESTE
313056
24,195
25,259
-4.2
264,698
-2,721
111
11,966
-
-11.2
41 OLIVEIRAS
530157
23,915
28,811
-17.0
21,101
1,590
248
8,524
-
6.6
42 IBEROALPLA PORTUGAL-EMBALAGENS PLÁSTICAS
395004
23,099
26,785
-13.8
12,994
702
67
2,472
5,238
3.0
43 ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA
530009
21,339
20,984
1.7
13,454
1,190
184
5,288
91
5.6
44 SARRAIPA-MÁQUINAS E EQUIP. INDUSTRIAIS
614045
21,189
15,136
40.0
14,255
1,158
60
5,197
11,476
5.5
45 LAMAQUINA-COM. DE MÁQUINAS E VEÍCULOS
626131
20,832
21,544
-3.3
21,385
472
42
3,206
1,353
2.3
46 CAIADO
618016
19,884
19,443
2.3
10,342
1,179
75
4,486
879
5.9
47 LENA AGREGADOS
625034
18,667
24,007
-22.2
18,620
134
77
3,645
-
0.7
48 CAÇADOR PECUARIA
611036
18,105
15,164
19.4
17,350
-761
75
2,136
26
-4.2
49 TRANSPORTES MACHADO & BRITES
710053
18,028
18,933
-4.8
12,867
-164
301
8,680
9,193
-0.9
50 LUBRIGAZ
626141
17,960
17,493
2.7
10,605
271
73
2,451
-
1.5
84 leiria ranking revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
mpresas N.º Nome da empresa
Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
crescim. activo 08 resultados vn08/vn06 líquidos
n.º VAB trabalh.
exportações rentabilid. vendas
51 LPM-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
626140
17,795
17,825
-0.2
5,260
101
59
1,499
-
0.6
52 C.A.C.II-COMPANHIA AVÍCOLA DO CENTRO
130006
17,681
18,431
-4.1
11,561
130
70
1,787
3,232
0.7
53 HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE
611098
16,473
17,352
-5.1
9,874
255
93
2,702
1,620
1.5
54 PLASTIDOM-PLÁSTICOS IND. E DOMÉSTICOS
356009
16,173
14,462
11.8
17,525
157
137
5,081
4,136
1.0
55 PLASGAL-PLÁSTICOS DA GANDARA
356008
15,925
14,666
8.6
12,831
60
123
3,039
116
0.4
56 PROMOL-INDÚSTRIA DE VELAS
351017
15,562
16,402
-5.1
11,890
141
149
3,799
13,870
0.9
57 SACEL-SOC.AUTO CENTRAL LEIRIENSE
626181
15,513
16,914
-8.3
4,592
199
54
1,569
1
1.3
58 HIPERCLIMA
613022
15,448
17,356
-11.0
9,841
814
68
3,324
-
5.3
59 AUTO TÉCNICA DE CALDAS
626034
15,351
-
-
3,186
295
39
1,256
-
1.9 1.5
60 DISTRIGRANDE-SUPERMERCADOS
621166
15,083
-
-
2,255
223
78
1,380
-
61 TIEL-TRANSPORTADORA IDEAL DE ENVENDOS
719057
14,481
12,858
12.6
15,603
110
216
6,103
-
0.8
62 FIPOLEIRIA-SUPERMERCADOS
621019
14,408
-
-
4,111
334
86
1,856
-
2.3
63 VALCO-MADEIRAS E DERIVADOS
331047
14,357
16,611
-13.6
14,507
305
165
4,647
-
2.1
64 JOSÉ ALDEIA LAGOA & FILHOS
240014
14,309
-
-
20,840
414
48
4,687
5,804
2.9
65 PLANETA PLÁSTICOS
355028
14,170
15,043
-5.8
6,709
866
110
3,821
21
6.1
66 PROPECUÁRIA-VETERINÁRIA E FARMACÊUTICA
317033
13,619
14,246
-4.4
6,728
170
28
2,200
-
1.2
67 EST-EMPRESA DE SERVIÇOS TÉCNICOS
383021
13,406
-
-
7,156
448
127
3,769
2,386
3.3
68 MARGO PLÁSTICOS
612051
12,788
12,338
3.6
4,414
164
7
792
-
1.3
69 UMBELINO MONTEIRO
364001
12,610
12,474
1.1
20,050
489
143
6,341
1,251
3.9 -17.7
70 SPAL-SOCIEDADE DE PORCELANAS DE ALCOBAÇA
361037
12,538
-
-
21,862
-2,222
470
5,369
7,239
71 MATCERÂMICA-FABRICO DE LOIÇA
361023
12,507
15,412
-18.8
14,680
448
281
5,898
12,158
3.6
72 ASIBEL-CONSTRUÇÖES
530016
12,453
8,969
38.8
16,179
35
140
4,088
-
0.3
73 J.SILVA & FILHO
317020
12,090
-
-
-
-
74
-
-
-
74 SORGILA-SOCIEDADE DE ARGILAS
240024
12,003
11,905
0.8
13,538
165
116
4,623
1,397
1.4
75 COMPOGAL-INDÚSTRIA DE POLÍMEROS
355013
11,967
12,432
-3.7
6,561
663
28
1,711
455
5.5
76 COVIATOP-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS
626066
11,705
14,217
-17.7
4,758
4
8
495
-
0.0
77 HRV-EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
392011
11,653
7,035
65.6
9,004
197
33
1,414
34
1.7
78 TJ MOLDES
395012
11,552
9,817
17.7
9,650
-1,710
42
103
11,544
-14.8
79 AMERICANA-PAP., LIVRARIAS E EQUIPAMENTOS
628003
11,504
11,397
0.9
-
-
97
-
-
-
80 TRANSAIRE-TRANSPORTES DE MERCADORIAS
719054
11,478
18,187
-36.9
3,422
119
80
1,524
-
1.0
81 REYNAERS ALUMINIUM ALUPOL
372039
11,431
8,896
28.5
7,645
361
40
2,411
3,087
3.2
82 MACOLIS-MAT. DE CONSTRUÇÄO E CLIMATIZAÇÄO 613032
11,056
10,435
6.0
8,304
470
44
2,120
21
4.3
83 DISTRÓBIDOS-COMÉRCIO DE REPRESENTAÇÖES
611066
10,999
10,005
9.9
1,894
85
26
660
-
0.8
84 IBEROBRITA-PRODUTORA DE AGREGADOS
240012
10,899
14,233
-23.4
21,665
359
94
4,086
-
3.3
85 LUBRIFLORES
626316
10,773
9,600
12.2
3,218
167
4
425
-
1.6
86 JP CAETANO-COM. MÁQUINAS E SOBRESSALENTES
614028
10,693
15,656
-31.7
7,150
125
13
844
1,019
1.2
87 LEIRIBÉRIA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS
626133
10,677
11,438
-6.7
4,320
23
39
970
-
0.2
88 TECLENA-AUTOMAT. ESTUDOS REPRESENTAÇÖES
629025
10,567
10,766
-1.8
8,414
514
55
2,230
1
4.9
89 CEMOPOL-CELULOSES MOLDADAS PORTUGUESAS
343003
10,476
-
-
5,767
380
53
2,522
3,809
3.6
90 CONSTRUÇÕES JÚLIO LOPES
530187
10,465
11,960
-12.5
20,571
418
118
3,566
-
4.0
91 SUPERMERCADO DO CENTRO
621054
10,404
9,785
6.3
-
56
35
685
-
0.5
92 PLIMAT-PLÁSTICOS INDUSTRIAIS MATOS
355031
10,356
-
-
11,775
415
86
3,444
7,389
4.0
93 MD-MOLDES MANUEL DOMINGUES
395008
10,177
9,457
7.6
8,348
645
24
1,942
9,821
6.3
94 SIVAL-SOCIEDADE INDUSTRIAL VARZEA
363020
9,505
8,409
13.0
9,589
44
71
5,125
177
0.5
95 ARUNCAUTO-AUTOMOVEIS
626014
9,407
-
-
4,177
9
33
1,016
-
0.1
96 SIMPLASTIC-SOC.INDUSTRIAL MATÉRIAS PLÁSTICAS
355039
9,117
10,225
-10.8
7,745
104
110
1,807
8,658
1.1
97 CARTONARTE-INDÚSTRIA DE CARTONAGEM
341002
9,106
-
-
5,261
258
60
1,817
58
2.8
98 FERROLEIRIA-MAT. SID. E DE CONSTRUÇÄO
372014
8,871
9,428
-5.9
3,908
-314
17
1,214
13
-3.5
99 SIROLIS-PRÉFABRICADOS DE BETAO
530185
8,245
7,816
5.5
18,850
342
67
3,109
-
4.1
100 DISTERM-DIST. DE EQUIPAMENTOS CLIMATIZACAO
614017
8,114
8,375
-3.1
7,271
156
29
1,314
-
1.9
ranking leiria 85 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Maior número de trabalhadores
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Amort./VN (%) SIVAL-SOCIEDADE INDUSTRIAL VARZEA 36.8 ÁGUAS DO OESTE 25.6 UMBELINO MONTEIRO 20.1 IBEROBRITA-PRODUTORA DE AGREGADOS 15.3 JOSÉ ALDEIA LAGOA & FILHOS 14.9 SORGILA-SOCIEDADE DE ARGILAS 13.8 SANTOS BAROSA-VIDROS 13.4 GALLOVIDRO 11.7 SIROLIS-PRÉFABRICADOS DE BETAO 11.4 PLASTIDOM-PLÁST. IND. E DOMÉSTICOS 11.4
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ 56.3 SPAL-SOC. DE PORCELANAS DE ALCOBAÇA 50.6 KEY PLASTICS PORTUGAL 39.6 TRANSPORTES MACHADO & BRITES 38.4 MATCERÂMICA-FABRICO DE LOIÇA 33.1 TIEL-TRANSPORT. IDEAL DE ENVENDOS 29.4 UMBELINO MONTEIRO 25.0 SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROL. 23.1 ASIBEL-CONSTRUÇÖES 23.0 IBER-OLEFF-COMP. TÉC. EM PLÁSTICO 23.0
Empresa LENA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ SANTOS BAROSA-VIDROS CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS ROCA GALLOVIDRO KEY PLASTICS PORTUGAL SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROL. CONSTRUÇÖES PRAGOSA ÁGUAS DO OESTE
VAB 72,894 48,594 45,339 42,301 36,385 22,431 17,128 12,894 12,541 11,966
Empresa C. Próprio 08 LENA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 125,445 CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS 113,444 ROCA 92,302 SANTOS BAROSA-VIDROS 43,666 HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ 39,389 GALLOVIDRO 30,618 TS-THOMAZ DOS SANTOS 30,394 ÁGUAS DO OESTE 27,617 CONSTRUÇÖES PRAGOSA 19,588 IBER-OLEFF-COMP. TÉCNICOS EM PLÁSTICO 19,248
Incidência do VAB N.º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VAB/VN HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ 65.9 SIVAL-SOCIEDADE INDUSTRIAL VARZEA 53.9 UMBELINO MONTEIRO 50.3 ÁGUAS DO OESTE 49.5 KEY PLASTICS PORTUGAL 48.9 TRANSPORTES MACHADO & BRITES 48.1 ROCA 47.7 MATCERÂMICA-FABRICO DE LOIÇA 47.2 SPAL-SOC. DE PORCELANAS DE ALCOBAÇA 42.8 TIEL-TRANSPORT. IDEAL DE ENVENDOS 42.1
86 leiria outros indicadores revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Activo 2007 LENA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 523,395 ÁGUAS DO OESTE 264,698 CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS 154,921 SANTOS BAROSA-VIDROS 145,461 ROCA 125,551 GALLOVIDRO 87,779 SOC. DE CONSTR. JOSÉ COUTINHO 69,346 HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ 55,975 PROMOR-AB. DE PR.. AGRO-PECUÁRIOS 48,790 DEROVO-DERIVADOS OVOS 44,554
Rotação Activo
Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa N.º trab. LENA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 1,717 HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ 1,458 ROCA 699 KEY PLASTICS PORTUGAL 562 SANTOS BAROSA-VIDROS 538 SPAL-SOC. DE PORCELANAS DE ALCOBAÇA 470 IBER-OLEFF-COMP. TÉC. EM PLÁSTICO 412 SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROL. 374 UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO 369 CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS 323
Maiores activos
Maiores por VAB N.º
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º
Empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LEIRIVENDING-C. DIST. E VENDING
Activo Rot. VN/ACTV.
9.8
COSTA & CARVALHO
7.3
DISTRIGRANDE-SUPERMERCADOS
6.7
DISTRÓBIDOS-COMÉRCIO DE REPRESENTAÇÖES
5.8
GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS
4.9
AUTO TÉCNICA DE CALDAS
4.8
BOMCAR-AUTOMÓVEIS
4.7
VMF-PETRÓLEOS
4.6
C. AG. DOS CRIADORES DE GADO DA BENEDITA
4.4
FIPOLEIRIA-SUPERMERCADOS
3.5
Resultados líquidos N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa R. líquidos 08 CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS 12,775 ROCA 11,273 SANTOS BAROSA-VIDROS 6,178 TS-THOMAZ DOS SANTOS 4,956 GALLOVIDRO 4,812 LENA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 3,633 HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ 3,604 CONSTRUÇÖES PRAGOSA 3,455 OLIVEIRAS 1,590 BLOCOTELHA-COBERTURAS METÁLICAS 1,475
Crescimento VN 08/07 N.º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa CRESC. VN 08/07 JPC TRUCKS-COMÉRCIO AUTOMÓVEL 139.0 HRV-EQUIPAMENTOS DE PROCESSO 65.6 COSTA & CARVALHO 45.7 LEIRISLENA-ENGENHARIA E CONSTRUCÕES 45.6 SARRAIPA-MÁQ. E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS 40.0 SOC. CONSTRUÇÕES JOSÉ COUTINHO 39.4 ASIBEL-CONSTRUÇÖES 38.8 CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS 36.0 REYNAERS ALUMINIUM ALUPOL 28.5 PROMOR-ABAST. DE PROD. AGRO-PECUÁRIOS 19.9
sectores
Transportes e comunicações
Primário e extractivo N.º 1 2 3 4
Empresa C.A.C.II-COMP.AVÍCOLA DO CENTRO JOSÉ ALDEIA LAGOA & FILHOS SORGILA-SOCIEDADE DE ARGILAS IBEROBRITA-PROD. DE AGREGADOS
VN 2008 17,681 14,309 12,003 10,899
VN 2007 18,431 11,905 14,233
VN 2008 69,954 43,033 40,698 35,679 32,210 30,759 28,625 28,596 28,049 25,261
VN 2007 64,144 55,359 17,028 34,338 32,619 26,562 26,952 26,417 24,785 25,978
Empresa VN 2008 MIBEPA-IMP., C. E EXPORTAÇÄO 55,333 MATERLIS-MADEIRAS 38,136 BALBINO & FAUSTINO 33,483 SODICEL-S. REPR. DE LEIRIA 33,137 LEIRIVENDING-C. DISTR. E VENDING 26,775 SARRAIPA-MÁQ. E EQ. INDUSTRIAIS 21,189 CAIADO 19,884 CAÇADOR PECUARIA 18,105 HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE 16,473 HIPERCLIMA 15,448
VN 2007 59,483 40,155 34,671 27,739 29,924 15,136 19,443 15,164 17,352 17,356
N.º 1 2 3 4
Empresa VN 2008 TRANSP. CENTRAL POMBALENSE 25,863 TRANSPORTES MACHADO & BRITES 18,028 TIEL-TRANSPOR. IDEAL DE ENVENDOS 14,481 TRANSAIRE-TRANSP. DE MERCADORIAS 11,478
VN 2007 25,366 18,933 12,858 18,187
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa TS-THOMAZ DOS SANTOS REDCATS PORT.-VENDAS Á DISTÂNCIA JPC TRUCKS-COMÉRCIO AUTOMÓVEL FERRUS-MAT. SIDER. E DE CONSTRUÇÃO GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS BOMCAR-AUTOMÓVEIS VMF-PETRÓLEOS UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO A.BRAZ HELENO LIZAUTO-
Serviços N.º 1 2
Empresa HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ HBC-REPARAÇÕES AUTO GESTOLIVA-IMOBILIÁRIA
VN 2008 73,702 1,781 1,197
VN 2007 64,882 873
Empresa VN 2008 LENA ENG. E CONSTRUÇÕES 338,160 SOC. DE CONST. JOSÉ COUTINHO 45,460 CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS 39,066 BOSOGOL-CONST. E OBRAS PÚBLICAS 31,687 CONSTRUÇÖES PRAGOSA 30,906 COSTA & CARVALHO 30,035 LEIRISLENA-ENG. E CONSTRUCÕES 26,551 OLIVEIRAS 23,915 ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA 21,339 ASIBEL-CONSTRUÇÖES 12,453
VN 2007 282,221 32,613 33,820 30,433 29,161 20,613 18,240 28,811 20,984 8,969
Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Construção Civil
Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS SANTOS BAROSA-VIDROS ROCA PROMOR-AB. DE P. AGRO-PECUÁRIOS GALLOVIDRO CABOPOL-IND. DE COMPOSTOS PLASTEUROPA HOLDING SCHAEFFLER PORTUGAL KEY PLASTICS PORTUGAL LENOBETÃO
VN 2008 142,771 122,513 76,337 58,339 55,319 41,134 39,323 37,598 35,058 32,649
VN 2007 105,011 111,181 98,022 48,665 52,890 37,444 43,259 38,964 33,423 37,393
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
outros sectores leiria revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
87
Lena Construções
Experiência especializada A
Lena Construções, sub-holding do Grupo Lena, registou em 2008 um volume de negócios consolidado de 338,1 milhões de euros. Tendo encerrado o ano com 1.717 trabalhadores, os resultados líquidos totalizaram 3,6 milhões de euros. No ano passado, o primeiro semestre ficou marcado pela conclusão do troço final da A17, entre Louriçal (Pombal) e Mira, uma obra que deu início à actividade da concessionária Brisal e que, na prática, abriu uma segunda alternativa em auto-estrada nas viagens entre Lisboa e Porto. Ainda no primeiro semestre, a Lena Construções iniciou o empreendimento Mais Campo Grande, em Lisboa. Tratase de uma obra adjudicada pela Habiprede (Grupo Rentipar), que prevê 144 fogos de tipologias diversas, com conclusão prevista para Maio de 2010. Além de habitação, o conjunto de edifícios, da autoria do arquitecto Meira de Carvalho, contempla área comercial e equipamentos de apoio, como piscina aquecida, salas polivalentes, balneários e outros equipamentos. Também no ano passado, foram assinados contratos com a empresa Estradas de Portugal para a construção e beneficiação de estradas nos concelhos de Proença-a-Nova e Reguengos de Monsaraz e com a REFER, para electrificação e modernização da linha ferroviária, estações e apeadeiros no troço entre o Barreiro e o Pinhal Novo.
Outros contratos assinados incluem a construção do IC9 entre Alburitel e Tomar, do aproveitamento hidroeléctrico do Baixo Sabor e da gare marítima do Funchal. No final de 2008, abriu ao trânsito o troço de auto-estrada de Fnideq, em Marrocos, e foi concluída a reabilitação da variante à cidade de Botevgrad, na Bulgária. A sub-holding do Grupo Lena é actualmente constituída por mais de 20 empresas e no ano passado obteve mais de 20 por cento de facturação na área internacional. Das auto-estradas e estádios de futebol aos portos marítimos, linhas-férreas, pontes e barragens, a Lena Construções vem actuando em obras públicas e privadas nos domínios das vias de comunicação e obras de arte, ambiente, construção civil e infra-estruturas urbanas. A organização desenvolve-se através de quatro áreas distintas: Engenharia (concepção e construção), Indústria (fornecimento de materiais), Imobiliária (investimento e promoção) e Concessões e Serviços (gestão de participações). A internacionalização tem sido decisiva na expansão e continua a merecer lugar de destaque na estratégia para o futuro. Venezuela, Angola, Roménia, Marrocos, Argélia, Bulgária, Espanha e Moçambique estão, ou estiveram, no roteiro da empresa, que assim adquire um know-how precioso para o momento de abraçar novos desafios. A experiência, o apuramento de competências e a acu-
A empresa liderada por Joaquim Barroca Vieira Rodrigues tem apostado na internacionalização como estratégia para o futuro. Venezuela, Angola, Roménia, Marrocos, Argélia, Bulgária, Espanha e Moçambique estão, ou estiveram, no roteiro da empresa, que assim adquire um knowhow precioso para o momento de abraçar novos desafios.
88 leiria a maior empresa do distrito revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
res, obedecendo à cultura do Grupo Lena, sintetizada na expressão “Rigor e Solidez”.
09/2633
mulação de conhecimento têm vindo a suportar a penetração em novos mercados e áreas de negócio complementa-
Viseu
Economia em expansão José Lorena Jornalista
O 08/2415
s 24 concelhos do distrito de Viseu representam em produtividade pouco mais de dois por cento do PIB nacional. A maioria da actividade comercial e industrial es-
tá centrada nos concelhos do centro e sul do distrito, ou seja, na chamada região Dão Lafões. A norte, nos concelhos do Douro Sul, a agro-indústria tem todavia um papel económico significativo, com particular destaque para a vitivinicultura e a cultura de pomóideas. Uma boa parte do país, pelo menos no que à maçã diz respeito, é abastecido por cooperativas e empresas sediadas em concelhos como Armamar, Moimenta da Beira e Sernancelhe. Quanto à à vitivinicultura, os concelhos de Lamego, Armamar, Tabuaço e S. João da Pesqueira possuem extensos vinhedos, de que resulta um importante contributo para a produção da Região Demarcada do Douro e onde se situam as principais quintas produtoras de Vinho do Porto. Mas é na região Dão Lafões que a actividade económica é mais significativa. Os mais de dois por cento do PIB nacional do distrito, entre os mais de 19 da Região Centro, são concretizados
“Há bons indicadores de empreendedorismo na região Dão Lafões”, considera Almeida Henriques. Mas o presidente do CEC reconhece que na região “não há um sector que consiga ser homogéneo, o que não deixa também de ser uma mais-valia”. O sector automóvel também tem expressão no distrito. Com o recente ressurgimento da PSA Peugeot Citröen, de Mangualde, uma nova esperança retornou ao sector. Mais encomendas de montagem de veículos estão a animar o mercado de trabalho, uma vez que a empresa já está a aceitar novos trabalhadores. Continuam a verificar-se, no entanto, algumas fragilidades, sobretudo, ao nível do pequeno comércio e nos serviços da região. Todavia, de acordo com o líder do CEC, “a animação do sector industrial pode dinamizar tanto o comércio como os serviços, em praticamente todo o distrito. N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresas Excelência do distrito LABESFAL FHC BORGSTENA REPOWER MARTIFER ENERGIA MARTIFER ALUMINIOS BENETRONICA BEIRAGAS NELCIVIL RUI COSTA E SOUSA
08/2426
essencialmente nesta zona. Para o antigo presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu, Almeida Henriques, actual líder do Conselho Empresarial do Centro (CEC), o distrito ocupa um lugar importante no contexto nacional e regional em competências como as que são personificadas pela Visabeira (com destaque para telecomunicações, entre outras vertentes do grupo) e pela Martifer (empresa sediada em Oliveira de Frades e que garante uma grossa fatia nos sectores da metalomecânica e energias renováveis). Ambos os grupos, para além de estarem consolidados a nível nacional, conseguiram dar o salto internacional, sobretudo a Visabeira, com negócios em vários países europeus, africanos e sul–americanos. A qualidade é também um horizonte que perseguem algumas das principais empresas do distrito, como é o caso, em Tondela, da Controlvet, com actividde no sector alimentar. Também na agro–indústria, a produção de ovos, frangos e rações ocupa, a nível nacional, uma quota de mercado que, em alguns casos, ultrapassa os 50 por cento. Tondela, Viseu, S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades são os concelhos onde este sector tem mais representatividade. Outro dos grupos empresariais em expansão é o JVC, holding de Joaquim Coimbra, que possui activos de mais de 300 milhões de euros e participações em variadas empresas de Viseu, Tondela, Nelas ou Carregal do Sal. Uma das “jóias da coroa” do grupo JVC é a Global Wines, que possui em Viseu a Dão Sul, uma das empresas de vinhos de maior crescimento nos últimos anos em Portugal.
índice alfabético Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
ADEGA COOPERATIVA DE MANGUALDE ADEGA COOPERATIVA DE SILGUEIROS AGROCARAMULO-EMPR. AGRO-PECUÁRIOS AGROVISEU-COM., IND. E REPRESENTAÇÕES ALBERTO MARQUES & FILHOS ALBUQUERQUE & FREITAS AUTO COSTA-COMÉRCIO E INDÚSTRIA AUTO MARTINAUTO AUTO SERTÓRIO-SOCIEDADE COMERCIAL AVICASAL-SOCIEDADE AVÍCOLA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL BEIRACAR-COMÉRCIO E INDÚSTRIA BEIRAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DAS BEIRAS BEIRAGEL-PROD. ALIMENTARES CONGELADOS BEIRANOVA-INDÚSTRIA DE CONGELADOS BENETRONICA-INT. COM., IMPORT. EXPORT. BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL BRINTONS-INDÚSTRIA DE ALCATIFAS CARMO CARMO ESTRUTURAS EM MADEIRA CERUTIL-CERÂMICAS UTILITÁRIAS CICLORAMA-ESTUDOS, PROJ. E PRODUÇÕES CMB-CONSTRUÇÕES METÁLICAS DA BEIRA COELHO & DIAS COLDKIT IBÉRICA-MATERIAIS ISOLANTES CONTROLVET COSIMPOR-IMPOR. E COM. DE AUTOMÓVEIS COSTA IBÉRICA-MADEIRAS DIERRE IBÉRICA-INDÚSTRIA DE PORTAS DIN-DESENVOLV. E INOVAÇÃO NUTRICIONAL EDIVISA-EMPRESA DE CONSTRUÇÕES EMBEIRAL-EMPREITADAS DAS BEIRAS EMPREENDIMENTO TURISTICO MONTEBELOENERBEIRAL-INERTES DA BEIRA EURORALEX-CONFECÇÕES FELMICA-MINERAIS INDUSTRIAIS FERNANDO ALVES SIMÕES, UNIPESSOAL FHC-FARMACÊUTICA FINICLASSE 2002-C. E GESTÃO DE AUTOMÓVEIS FRANCISCO PEREIRA MARINHO & IRMÃOS GIALMAR-PRODUTOS ALIMENTARES GOUVEIA & CAMPOS GRANBEIRA-EXPL. E COMÉRCIO DE GRANITOS HIPER REAL-C. INT. ELECTRODOMÉSTICOS HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO HUF PORTUGUESA-FÁB. COM. AUTOMÓVEL IBERFER-EQUIP. E CONSTRUÇÕES TÉCNICAS INCOVECA-GRANITOS JEREMIAS DE MACEDO & CA JLS-TRANSPORTES INTERNACIONAIS JOAFIL-ACESSÓRIOS DE AUTOMÓVEIS
313073 313070 130002 612005 611011 629002 626017 626026 626030 130022 355005 626045 730006 611032 311003 615006 321007 321008 331005 331055 361008 510006 381002 311006 383010 820044 626065 331007 372037 317010 530074 530080 632050 240036 322019 240006 530232 612033 626096 530094 611095 322030 240008 615023 820015 384017 382007 240013 530112 719022 383071
92 viseu índice alfabético revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
98 92 82 45 29 62 99 51 44 22 26 80 30 49 76 24 15 34 41 70 72 47 74 21 31 95 75 58 46 71 13 42 73 93 78 54 38 17 64 36 39 79 57 86 7 9 77 40 55 37 94
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO 353019 LABIALFARMA-LAB. PRODUTOS FARMACÊUTICOS E NUTRACEUTICOS 612048 LEITÃO & MAMEDE-DIST. PROD. ALIMENTARES 611216 LEMOS & IRMÃO 626134 LUBRIDÃO-C. COMBUSTÍVEIS LUBRIFICANTES 627027 LUSO FINSA-IND. E COMÉRCIO DE MADEIRAS 331023 LUSOSCUT AUTO-ESTR. BEIRAS LITORAL E ALTA 530255 MACOVEX-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 510019 MACRO FRIO-C. INTERN. PROD. ALIMENTARES 611121 MARTIFER ALUMINIOS 372024 MARTIFER ENERGIA-EQUIP. PARA ENERGIA 373030 MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS 371021 MOB-INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO 332010 MOVECHO-MOVEIS DE ESCRITÓRIO 385010 MULTIAVES-AVÍCOLA INTERNACIONAL 618071 NELCIVIL-CONSTRUÇÕES CIVIS DE NELAS 530150 NOGUEIRA & BARROCO 618072 NORTE AVES-PRODUÇÃO AVICOLA 312034 NUTROTON-INDÚSTRIAS DA AVICULTURA 317026 PATINTER-PORT. AUT. TRANSPORTADORES 719039 PAULO & TOMÁS 627065 PAULOSAUTO-PEÇAS E AUTO INDUSTRIAIS 626166 PDT-PROJECTOS DE TELECOMUNICAÇÕES 720021 PERFISA-FÁBRICA DE PERFIS METÁLICOS 372029 PETROCENTRO-C. DERIVADOS DE PETRÓLEOS 627034 PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL 384029 POLIVOUGA-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS 355035 REPOWER PORTUGAL-SISTEMAS EÓLICOS 730057 REVIDIS-DISTRIBUIÇÃO DE BEBIDAS DE VISEU 611234 ROCHA & CHAVES 625028 RÓDIA-S. BEIRALTINA TURISMO E DIVERSÕES 632052 RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO 110013 SCOPROLUMBA-S. DE CONST. E PROJECTOS 530181 SDL-SOC.DISTRIBUIDORA LUBRIFICANTES 612070 SIAF ENERGIA-SOC. INIC. APROV. FLORESTAIS 730032 SIAF IMOBILIÁRIA 920036 SOCARVIL-SOC. DE AUTOMÓVEIS DE VISEU 626191 SOIMA-SOC. INDUSTRIAL DE MÁQUINAS 373021 SONAE INDÚSTRIA 331044 TOPACK-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS 355043 TRIA SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 530248 URFIC-INDÚSTRIA DE FERRAGENS 373024 VIATEL-TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÕES 720039 VIDIS C - DISTRIB. DE PRODUTOS ALIMENTARES 611233 VIDIS-DISTRIB. DE PRODUTOS ALIMENTARES 611190 VISABEIRA DIGITAL-S. INFOR. E MULTIMÉDIA 841055 VISABEIRA IMOBILIÁRIA 920055 VISABEIRA-SOC. TÉCNICA DE OBRAS E PROJ. 510031 ZANTIA-CLIMATIZAÇÃO 550032
10 63 100 33 23 4 5 88 56 19 11 3 61 59 50 28 68 20 27 6 90 87 35 53 65 1 16 14 97 91 85 12 43 66 48 96 89 32 2 25 60 67 8 81 84 83 52 18 69
09/2566
ranking das
100 maiores em N.º Nome da empresa
Código vn2008 sector vn2004
vn 2007
crescim. activo 08 resultados vn08/vn06 líquidos
n.º VAB trabalh.
1 PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL
384029
463,277
513,116
-9.7
114,123
225
454,028
0.0
2 SONAE IND.-PROD. E C.. DERIVADOS MADEIRA
331044
251,610
269,082
-6.5
239,403
3,931
-
38,893
-
1.6
3 MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS
371021
187,917
188,210
-0.2
130,945
9,680
807
35,640
48,507
5.2
4 LUSO FINSA-IND. E COMÉRCIO DE MADEIRAS
331023
155,763
185,392
-16.0
128,689
9,143
278
31,122
85,209
5.9
5 LUSOSCUT AUTO-EST. DAS BEIRAS LITORAL E ALTA
530255
135,917
149,166
-8.9
976,392
19,113
20
131,482
-
14.1
6 PATINTER-PORT. AUT. TRANSPORTADORES
719039
108,293
120,285
-10.0
58,342
2,462
1,115 40,766
-
2.3
7 HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO
820015
101,031
100,992
0.0
115,252
1,553
2,016 68,046
-
1.5
8 VIATEL-TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÕES
720039
91,341
118,868
-23.2
99,249
2,299
3,496
2.5
1,338 40,343
198
12,679
exportações rentabilid. vendas
9 HUF PORTUGUESA-FÁB. COMP. PARA AUT.
384017
88,753
97,966
-9.4
28,986
6,430
369
18,623
85,316
7.2
10 LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO
353019
78,062
72,287
8.0
91,817
13,217
358
36,540
19,028
16.9
11 MARTIFER ENERGIA-EQUIP. PARA ENERGIA
373030
72,097
61,465
17.3
76,451
3,293
314
11,657
21,046
4.6
12 RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO
110013
72,069
58,939
22.3
67,931
221
145
9,133
18,154
0.3
13 EDIVISA-EMPRESA DE CONSTRUÇÕES
530074
70,658
79,923
-11.6
54,776
2,513
147
9,168
7,201
3.6
14 REPOWER PORTUGAL-SISTEMAS EÓLICOS
730057
70,541
41,104
71.6
51,054
5,148
44
8,335
7,450
7.3
15 BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL
321007
55,373
52,487
5.5
44,094
3,348
304
14,371
52,936
6.0
16 POLIVOUGA-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS
355035
47,649
47,887
-0.5
32,462
752
105
7,216
-
1.6
17 FHC-FARMACÊUTICA
612033
44,849
36,130
24.1
27,477
2,943
32
6,373
27,213
6.6
18 VISABEIRA-SOC.TÉCNICA DE OBRAS E PROJECTOS
510031
42,435
37,450
13.3
34,240
931
387
10,245
364
2.2
19 MARTIFER ALUMINIOS
372024
42,094
36,089
16.6
36,857
4,387
233
12,793
15,285
10.4
20 NORTE AVES-PRODUÇÃO AVICOLA
312034
41,202
30,960
33.1
9,622
373
73
2,031
70
0.9
21 COELHO & DIAS
311006
36,031
36,088
-0.2
13,930
544
144
4,477
1,095
1.5
22 AVICASAL-SOCIEDADE AVÍCOLA
130022
35,088
31,248
12.3
16,996
84
221
4,344
40
0.2
23 LUBRIDÃO-COM. COMBUSTÍVEIS LUBRIFICANTES
627027
31,641
28,007
13.0
13,149
232
49
2,077
-
0.7
24 BENETRONICA-INT. COM. IMPORT. EXPORT.
615006
31,550
22,905
37.7
28,216
1,156
9
5,441
13,402
3.7
25 TOPACK-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS
355043
27,674
28,085
-1.5
21,718
1,120
122
4,716
-
4.0
26 AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL
355005
24,118
23,439
2.9
18,434
-913
326
7,050
21,837
-3.8
27 NUTROTON-INDÚSTRIAS DA AVICULTURA
317026
21,578
17,507
23.3
25,487
94
149
3,278
187
0.4
28 NELCIVIL-CONSTRUÇÕES CIVIS DE NELAS
530150
20,459
17,973
13.8
12,078
683
126
4,589
-
3.3
29 ALBERTO MARQUES & FILHOS
611011
19,965
16,907
18.1
3,002
15
22
474
-
0.1
30 BEIRAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DAS BEIRAS
730006
19,948
16,484
21.0
76,051
2,153
24
7,417
-
10.8
31 COLDKIT IBÉRICA-MATERIAIS ISOLANTES
383010
18,563
16,574
12.0
19,859
772
140
4,748
7,077
4.2
32 SOIMA-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE MÁQUINAS
373021
18,340
21,949
-16.4
23,335
14
102
4,048
12,258
0.1
33 LEMOS & IRMÃO
626134
17,695
19,123
-7.5
5,764
25
50
1,499
-
0.1
34 BRINTONS-INDÚSTRIA DE ALCATIFAS
321008
16,411
16,603
-1.2
8,883
508
251
4,481
-
3.1
35 PDT-PROJECTOS DE TELECOMUNICAÇÕES
720021
15,775
31,278
-49.6
20,636
271
26
1,917
-
1.7
36 FRANCISCO PEREIRA MARINHO & IRMÃOS
530094
15,307
15,721
-2.6
16,873
1,103
161
3,174
-
7.2
37 JLS-TRANSPORTES INTERNACIONAIS
719022
15,142
16,027
-5.5
-
208
174
5,925
12,506
1.4
38 FERNANDO ALVES SIMÕES, UNIPESSOAL
530232
15,122
11,471
31.8
6,687
-226
85
2,010
-
-1.5
39 GIALMAR-PRODUTOS ALIMENTARES
611095
14,925
14,105
5.8
7,009
78
84
1,960
4,254
0.5
40 INCOVECA-GRANITOS
240013
13,898
16,411
-15.3
21,455
426
179
5,455
4,749
3.1
41 CARMO
331005
13,352
11,332
17.8
10,509
602
55
2,035
6,081
4.5
42 EMBEIRAL-EMPREITADAS DAS BEIRAS
530080
12,879
9,003
43.1
6,007
356
48
1,826
-
2.8 -0.8
43 SCOPROLUMBA-S. DE CONST. E PROJECTOS
530181
12,870
12,648
1.8
13,587
-106
152
3,344
-
44 AUTO SERTÓRIO-SOCIEDADE COMERCIAL
626030
12,721
15,038
-15.4
5,808
27
45
1,223
-
0.2
45 AGROVISEU-COM., INDÚSTRIA E REPRESENTAÇÕES
612005
12,648
12,269
3.1
-
102
28
1,035
4,110
0.8
46 DIERRE IBÉRICA-INDÚSTRIA DE PORTAS
372037
12,477
14,022
-11.0
17,788
19
88
3,093
-
0.2
47 CICLORAMA-ESTUDOS,PROJECTOS E PRODUÇÕES
510006
11,928
11,348
5.1
7,750
33
255
7,789
2,298
0.3
48 SIAF ENERGIA-S. INICIATIVA APROVEITAM.FLORESTAIS 730032
11,916
11,690
1.9
6,793
2,082
12
4,175
-
17.5
49 BEIRAGEL-PRODUTOS ALIMENTARES CONGELADOS 611032
11,540
10,150
13.7
5,718
449
64
2,121
486
3.9
50 MULTIAVES-AVÍCOLA INTERNACIONAL
10,941
10,586
3.4
4,504
9
11
483
6,301
0.1
94 viseu ranking revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
618071
mpresas N.º Nome da empresa
Código vn2008 sectorvn2004
vn 2007
51 AUTO MARTINAUTO
626026
10,779
10,527
2.4
4,267
164
45
1,266
-
1.5
52 VISABEIRA IMOBILIÁRIA
920055
10,640
12,653
-15.9
62,456
136
74
3,972
-
1.3
53 PERFISA-FÁBRICA DE PERFIS METÁLICOS
372029
10,545
11,664
-9.6
11,028
1,344
-
2,869
-
12.7
54 FELMICA-MINERAIS INDUSTRIAIS
240006
10,492
9,052
15.9
49,217
372
63
5,051
340
3.5
55 JEREMIAS DE MACEDO & CA
530112
10,437
7,083
47.4
13,462
552
105
3,170
1,492
5.3
56 MACRO FRIO-C. INTERN. PRODUTOS ALIMENTARES 611121
10,198
9,801
4.1
3,039
24
33
735
57
0.2
57 GRANBEIRA-EXP. E COMÉRCIO DE GRANITOS
240008
10,042
11,328
-11.4
13,702
78
116
3,396
170
0.8
58 COSTA IBÉRICA-MADEIRAS
331007
9,689
10,422
-7.0
9,401
1,301
-
3,169
-
13.4
59 MOVECHO-MOVEIS DE ESCRITÓRIO
385010
9,357
-
-
8,447
1,318
112
3,780
2,486
14.1
60 TRIA SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
530248
9,330
6,948
34.3
5,665
936
46
2,879
161
10.0
61 MOB-INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO
332010
9,136
7,926
15.3
14,554
234
119
2,953
1,450
2.6
62 ALBUQUERQUE & FREITAS
629002
9,096
9,147
-0.6
8,051
533
60
1,794
274
5.9
63 LABIALFARMA-LAB. P . FARMAC. E NUTRACEUTICOS 612048
9,039
10,000
-9.6
10,217
241
158
5,183
145
2.7
64 FINICLASSE 2002-C. E GESTÃO DE AUTOMÓVEIS
626096
8,974
8,342
7.6
3,774
43
40
987
40
0.5
65 PETROCENTRO-C. DE DERIVADOS DE PETRÓLEOS
627034
8,727
8,192
6.5
476
-4
12
154
-
0.0
66 SDL-SOC.DISTRIBUIDORA LUBRIFICANTES
612070
8,658
8,096
6.9
2,006
52
4
260
-
0.6
67 URFIC-INDÚSTRIA DE FERRAGENS
373024
8,534
10,092
-15.4
24,186
-882
186
3,108
6,724
-10.3
68 NOGUEIRA & BARROCO
618072
8,482
9,999
-15.2
5,608
5
-
1,007
-
0.1
69 ZANTIA-CLIMATIZAÇÃO
550032
8,426
7,788
8.2
8,080
207
44
1,463
-
2.5
70 CARMO ESTRUTURAS EM MADEIRA
331055
8,253
4,682
76.3
7,350
361
29
1,267
213
4.4
71 DIN-DESENVOLV. E INOVAÇÃO NUTRICIONAL
317010
8,184
8,829
-7.3
8,608
66
31
1,430
332
0.8
72 CERUTIL-CERÂMICAS UTILITÁRIAS
361008
7,538
7,131
5.7
9,264
378
170
3,183
7,016
5.0
73 EMPREENDIMENTO. TURISTICO MONTEBELO
632050
7,522
6,958
8.1
48,403
55
151
3,741
-
0.7
74 CMB-CONSTRUÇÕES METÁLICAS DA BEIRA
381002
7,003
5,289
32.4
5,277
24
66
1,528
263
0.3
75 COSIMPOR-IMP. E COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS
626065
6,970
7,520
-7.3
6,970
99
38
1,403
-
1.4
76 BEIRANOVA-INDÚSTRIA DE CONGELADOS
311003
6,936
6,560
5.7
-
26
29
-
954
0.4
77 IBERFER-EQUIP. E CONSTRUÇÕES TÉCNICAS
382007
6,737
6,185
8.9
9,073
68
48
1,648
-
1.0
78 EURORALEX-CONFECÇÕES
322019
6,439
5,506
16.9
6,267
-35
210
2,425
-
-0.5
crescim. activo 08 resultados vn08/vn07 líquidos
n.º VAB trabalh.
exportações rentabilid. vendas
79 GOUVEIA & CAMPOS
322030
5,835
6,003
-2.8
3,188
25
206
2,118
4,799
0.4
80 BEIRACAR-COMÉRCIO E INDÚSTRIA
626045
5,811
5,414
7.3
9,444
187
47
1,508
939
3.2
81 VIDIS C - DISTRIB. DE PRODUTOS ALIMENTARES
611233
5,787
-
-
2,250
-47
22
405
-
-0.8
82 AGROCARAMULO-EMP. AGRO-PECUÁRIOS
130002
5,484
4,822
13.7
8,687
145
17
1,433
4,768
2.6
83 VISABEIRA DIGITAL-SISTEMAS INFO. E MULTIMÉDIA
841055
5,328
4,356
22.3
5,255
246
50
2,081
358
4.6
84 VIDIS-DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES
611190
4,830
5,317
-9.2
2,259
6
20
389
-
0.1
85 RÓDIA-S. BEIRALTINA DE TURISMO E DIVERSÕES
632052
4,439
3,439
29.1
5,827
17
109
1,608
-
0.4
86 HIPER REAL-COM. INT. ELECTRODOMÉSTICOS
615023
4,320
4,699
-8.1
2,900
64
21
622
10
1.5
87 PAULOSAUTO-PEÇAS E AUTO INDUSTRIAIS
626166
4,253
5,931
-28.3
2,116
20
40
1,011
153
0.5
88 MACOVEX-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
510019
4,193
4,516
-7.2
5,517
48
32
928
13
1.1
89 SOCARVIL-S. DE AUTOMÓVEIS DE VISEU
626191
3,766
4,206
-10.5
3,357
68
11
373
-
1.8 -0.6
90 PAULO & TOMÁS
627065
3,670
-
-
183
-21
6
112
-
91 ROCHA & CHAVES
625028
3,481
3,203
8.7
3,005
3
18
665
8
0.1
92 ADEGA COOPERATIVA DE SILGUEIROS
313070
3,422
-
-
4,507
10
13
447
187
0.3
93 ENERBEIRAL-INERTES DA BEIRA
240036
3,000
-
-
2,261
109
29
976
-
3.6
94 JOAFIL-ACESSÓRIOS DE AUTOMÓVEIS
383071
2,930
2,673
9.6
1,669
31
12
273
-
1.1
95 CONTROLVET
820044
2,729
3,016
-9.5
5,348
13
65
1,422
13
0.5
96 SIAF IMOBILIÁRIA
920036
2,032
1,422
42.9
9,483
1,011
0
2,011
-
49.8
97 REVIDIS-DISTRIBUIÇÃO DE BEBIDAS DE VISEU
611234
1,999
-
-
758
15
9
161
-
0.8
98 ADEGA COOPERATIVA DE MANGUALDE
313073
1,858
-
-
6,528
-213
14
507
242
-11.5
99 AUTO COSTA-COMÉRCIO E INDÚSTRIA
626017
1,718
1,490
15.3
1,995
15
23
397
-
0.9
100 LEITÃO & MAMEDE-DIST. PROD. ALIMENTARES
611216
1,628
1,604
1.5
531
47
10
297
-
2.9
ranking viseu 95 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Maior número de trabalhadores
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Amort./VN (%) MAIEQUIPA-GESTÃO FLORESTAL 34.9 SIAF IMOBILIÁRIA 32.8 TONDELAR-SOCIEDADE IMOBILIÁRIA 32.5 LUSOSCUT AUTO 29.1 EMPREEND. TURISTICO MONTEBELO 17.8 ADEGA COOPERATIVA DE MANGUALDE 15.4 INCOVECA-GRANITOS 15.4 LABIALFARMA-L. PR. FAR. E NUTRA. 13.6 FELMICA-MINERAIS INDUSTRIAIS 13.0 MR DO IT-PROD. E LOGÍSTICA PUBLICITÁRIA 11.4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) LOVIDIS-LOG. E DIST. DE BEBIDAS DE VISEU 62.9 HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO 62.3 GRANBEIRA II-AGREGADOS E BETÃO 62.3 TONDELAR-S. DE MEDIACAO IMOBILIARIA 58.4 CICLORAMA-EST., PROJ. E PRODUÇÕES 56.2 CONTROLVET 39.7 INEMPI CONSTRUÇOES 36.7 LABIALFARMA-L. PROD. FARM. E NUTR. 35.6 GOUVEIA & CAMPOS 32.5 TAKEMEDIA-P. MULT. E AUDIOVISUAIS 32.2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LUSOSCUT AUTO HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO PATINTER-P. AUT.TRANSPORTADORES PEUGEOT CITROEN AUT. PORTUGAL SONAE INDÚSTRIA LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO MARTIFER-CONSTR. METALOMECÂNICAS LUSO FINSA-IND. E COM. DE MADEIRAS HUF PORTUGUESA BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL
VAB 131,482 68,046 40,766 40,343 38,893 36,540 35,640 31,122 18,623 14,371
Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. Próprio 08 LUSOSCUT AUTO 124,285 SONAE INDÚSTRIA 83,342 LUSO FINSA-IND. E COM. DE MADEIRAS 67,241 HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO 60,954 LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO 59,700 PEUGEOT CITROEN AUT. PORTUGAL 42,482 VIATEL-TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÕES 28,040 EMPREEND. TURISTICO MONTEBELO 27,546 PATINTER-PORT. AUT. TRANSPORTADORES 26,093 MARTIFER-CONSTR. METALOMECÂNICAS 26,013
Incidência do VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VAB/VN SIAF IMOBILIÁRIA 99.0 LUSOSCUT AUTO 96.7 HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO 67.4 LOVIDIS-LOG.E DISTRI. DE BEBIDAS DE VISEU 67.3 CICLORAMA-EST., PROJ. E PRODUÇÕES 65.3 TONDELAR-SO. DE MEDIACAO IMOBILIARIA 59.7 INEMPI CONSTRUÇOES 59.3 LABIALFARMA-LAB. PRO. FAR. NUTRA. 57.3 CONTROLVET 52.1 EMPR. TURISTICO MONTEBELO 49.7
96 viseu outros indicadores revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Activo 2008 LUSOSCUT AUTO 976,392 SONAE IND.-PRO. E COM. DERIVADOS MADEIRA 239,403 MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS 130,945 LUSO FINSA-IND. E COMÉRCIO DE MADEIRAS 128,689 HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO 115,252 PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL 114,123 VIATEL-TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÕES 99,249 LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO 91,817 MARTIFER ENERGIA-EQUIP. PARA ENERGIA 76,451 BEIRAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DAS BEIRAS 76,051
Rotação Activo
Maiores por VAB N.º
Empresa N.º trab. HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO 2,016 PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL 1,338 PATINTER-PORT. AUT. TRANSPOR. 1,115 MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS 807 VISABEIRA-S. TÉCNICA DE OBRAS E PROJECTOS 387 HUF PORTUGUESA 369 LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO 358 AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL 326 MARTIFER ENERGIA-EQUIP. PARA ENERGIA 314 BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL 304
Maiores activos
Maiores despesas de pessoal N.º
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º
Empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PAULO & TOMÁS
20.1
PETROCENTRO-CO. DE DERIVADOS DE PETRÓLEOS
18.3
V
Activo Rot. VN/ACTV
ALBERTO MARQUES & FILHOS
6.7
SDL-SOC.DISTRIBUIDORA LUBRIFICANTES
4.3
NORTE AVES-PRODUÇÃO AVICOLA
4.3
PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL
4.1
LOVIDIS-LOGISTICA E DISTR. DE BEBIDAS DE VISEU
3.4
MACRO FRIO-COMÉRCIO INT. PROD. ALIMENTARES
3.4
LEMOS & IRMÃO
3.1
LEITÃO & MAMEDE-DIST. PRODUTOS ALIMENTARES
3.1
Resultados líquidos N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Res. líquidos LUSOSCUT AUTO 19,113 LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO 13,217 MARTIFER-CONSTR. METALOMECÂNICAS 9,680 LUSO FINSA-IND. E COM. DE MADEIRAS 9,143 HUF PORTUGUESA 6,430 REPOWER PORTUGAL-SISTEMAS EÓLICOS 5,148 MARTIFER ALUMINIOS 4,387 SONAE IND.-P. E C. DERIVADOS MADEIRA 3,931 BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL 3,348 MARTIFER ENERGIA-EQUI. PARA ENERGIA 3,293
Crescimento VN 08/07 N.º
Empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
CARMO ESTRUTURAS EM MADEIRA REPOWER PORTUGAL-SISTEMAS EÓLICOS TAKEMEDIA-PROD. MULTIMÉDIA E AUDIOVISUAIS MR DO IT-PRODUÇÃO E LOGÍSTICA PUBLICITÁRIA JEREMIAS DE MACEDO & CA EMBEIRAL-EMPREITADAS DAS BEIRAS SIAF IMOBILIÁRIA BENETRONICA-INT. C., IMPORT. EXPORT. PUBLICIDADE URBANA DO CENTRO TRIA SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
C. VN08/07 %
76.3 71.6 70.1 68.7 47.4 43.1 42.9 37.7 37.2 34.3
sectores Primário e extractivo N.º 1 2 3 4 5 6 7 8
Transportes e comunicações
Empresa VN 2008 RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO 72,069 AVICASAL-SOCIEDADE AVÍCOLA 35,088 INCOVECA-GRANITOS 13,898 FELMICA-MINERAIS INDUSTRIAIS 10,492 GRANBEIRA-EXP. E COM. DE GRANITOS 10,042 AGROCARAMULO 5,484 ENERBEIRAL-INERTES DA BEIRA 3,000 GRANBEIRA II-AGREGADOS E BETÃO 281
VN 2007 58,939 31,248 16,411 9,052 11,328 4,822 362
N.º 1 2 3 4 5 6 7
Empresa PATINTER VIATEL-TECN DE COMUNICAÇÕES REPOWER PORT-SISTEMAS EÓLICOS BEIRAGÁS-COMDE GÁS DAS BEIRAS PDT-PROJ. DE TELECOMUNICAÇÕES JLS-TRANSPORTES INTERNACIONAIS SIAF ENERGIA
VN 2008 108,293 91,341 70,541 19,948 15,775 15,142 11,916
VN 2007 120,285 118,868 41,104 16,484 31,278 16,027 11,690
VN 2008 101,031 10,640 5,328 2,729 2,032 830 628 533 369 267
VN 2007 100,992 12,653 4,356 3,016 1,422 712 316 269 157
Empresa VN 2008 LUSOSCUT 135,917 EDIVISA-EMP. DE CONSTRUÇÕES 70,658 VISABEIRA-S. TÉC. DE OBRAS E PROJ. 42,435 NELCIVIL-CONST. CIVIS DE NELAS 20,459 FRANCISCO PER. MARINHO & IRMÃOS 15,307 FERN. ALVES SIMÕES, UNIPESSOAL 15,122 EMBEIRAL-EMPREITADAS DAS BEIRAS 12,879 SCOPROLUMBA-S. DE C. E PROJ. 12,870 CICLORAMA-EST.,PROJ. E PROD. 11,928 JEREMIAS DE MACEDO & CA 10,437
VN 2007 149,166 79,923 37,450 17,973 15,721 11,471 9,003 12,648 11,348 7,083
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2008 LUBRIDÃO-C. COMB. LUBRIFICANTES 31,641 LEMOS & IRMÃO 17,695 AUTO SERTÓRIO-S.COMERCIAL 12,721 AUTO MARTINAUTO 10,779 ALBUQUERQUE & FREITAS 9,096 FINICLASSE 2002 8,974 PETROCENTRO8,727 BEIRACAR-COMÉRCIO E INDÚSTRIA 5,811 PAULOSAUTO-PEÇAS E AUTO IND. 4,253 SOCARVIL-S. DE AUTOMÓVEIS DE VISEU 3,766
VN 2007 28,007 19,123 15,038 10,527 9,147 8,342 8,192 5,414 5,931 4,206
Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2008 FHC-FARMACÊUTICA 44,849 BENETRONICA 31,550 ALBERTO MARQUES & FILHOS 19,965 GIALMAR-PRODUTOS ALIMENTARES 14,925 AGROVISEU-C., IND. E REPRESENT. 12,648 BEIRAGEL 11,540 MULTIAVES-AVÍCOLA INT. 10,941 MACRO FRIO 10,198 LABIALFARMA 9,039 SDL-SOC. DIST. LUBRIFICANTES 8,658
VN 2007 36,130 22,905 16,907 14,105 12,269 10,150 10,586 9,801 10,000 8,096
Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa PEUGEOT CIT. AUT. PORTUGAL SONAE INDÚSTRIA MARTIFER-CONST. METAL. LUSO FINSA HUF PORTUGUESA LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO MARTIFER ENERGIA BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL POLIVOUGA-IND. DE PLÁSTICOS MARTIFER ALUMINIOS
Serviços N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO VISABEIRA IMOBILIÁRIA VISABEIRA DIGITAL CONTROLVET SIAF IMOBILIÁRIA CELEUMA MULTIMÉDIA AMBIFORMED MR DO IT-PROD. E LOG. PUBLICITÁRIA PUBLICIDADE URBANA DO CENTRO TAKEMEDIA-PROD. M. E AUD.
Construção Civil VN 2008 463,277 251,610 187,917 155,763 88,753 78,062 72,097 55,373 47,649 42,094
VN 2007 513,116 269,082 188,210 185,392 97,966 72,287 61,465 52,487 47,887 36,089
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
sectores viseu 97 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
09/2617
Peugeot Citroën
Novos mo garantem A
fábrica da Peugeot Citröen Automóveis de Portugal (PSA), criada em 1962, em Mangualde, continua a ser a maior empresa do distrito de Viseu, apesar de ter fechado este ano cerca de meio milhar de postos de trabalho (o activo laboral chegara aos 1.425 em 2007) e prosseguir em regime de “lay-off”. Com capacidade para montar a quase totalidade dos veículos do grupo, incluindo viaturas específicas, mercê da excelência da mão-de-obra de que dispõe, tudo aponta para que venha a ser-lhe atribuído, no próximo ano, um dos novos modelos da Citröen Berlingo e do Peugeot Partner, os designados B9, produzidos desde o ano passado na unidade de Vigo. “Trata-se da continuação de modelos que fazemos actualmente, comerciais e utilitários de grande volume - é a resposta imediata para a sobrevivência da empresa e para manter o nível de emprego (850 postos de trabalho) e um ciclo de vida de mais sete ou oito anos”, confirmou, há dias, o director financeiro da empresa, Elísio Fernandes. Está assim afastada, para já, a produção de qualquer modelo eléctrico ou híbrido, uma vez que se trata de um mercado “ainda sem expressão” e que não conseguiriam salvar a empresa”, explicou o director financeiro. A situação na empresa, que decidiu investir 21 milhões de euros, com incentivos do Governo português, em adaptações técnicas precisamente para receber os novos modelos, tem sido acompanhada com toda a atenção, quer por parte da câmara municipal quer pela Associação Portuguesa de Investimentos, tal a relevância de que se reveste para a economia não só do concelho como da própria região Centro. Ao funcionar como fábrica-satélite, a PSA de Mangualde monta os veículos que a fábrica-mãe não tem capacidade para produzir, tendo sido alvo de investimentos recentes, que incluíram, nomeadamente, a montagem de novos robôs. Em Setembro de 2007, o grupo PSA/Citroën anunciou a supressão de dez mil postos de trabalho nas suas fábricas da Europa. Espanha, França e Reino Unido foram os países citados, mas, no plano que previa uma redução de custos de cerca de 125 milhões de euros, a PSA de Mangualde não era citada.
a maior empresa 98 revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
odelos m futuro
09/2599
A PSA de Mangualde está a investir 21 milhões de euros, com incentivos do Governo português, em adaptações técnicas para produzir novos modelos da Peugeot e da Citroën.
ranking das
100 maiores emp N.º
Nome da empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
SOPORCEL-SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL COIMBRA PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL VISEU LENA ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LEIRIA HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA COIMBRA SONAE INDÚSTRIA-PRODUÇÃO E COMERC. DERIVADOS MADEIRA VISEU BOSCH TERMOTECNOLOGIA AVEIRO FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL AVEIRO CACIA-COMPª.AVEIRENSE COMPONENTES IND.AUTOM. AVEIRO AMORIM & IRMÃOS AVEIRO CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS AVEIRO MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS VISEU DANONE PORTUGAL CASTELO BRANCO PLURAL-COOPERATIVA FARMACÊUTICA COIMBRA GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS AVEIRO CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL COIMBRA LUSO FINSA-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS VISEU FERPINTA-IND.TUBOS AÇO DE FERNANDO PINHO TEIXEIRA AVEIRO CIRES-COMPANHIA INDUSTRIAL DE RESINAS SINTÉTICAS AVEIRO CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS LEIRIA AUTO SUECO (COIMBRA) COIMBRA COLEPCCL PORTUGAL-EMBALAGENS E ENCHIMENTOS AVEIRO ALVES BANDEIRA & CA COIMBRA LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DAS BEIRAS LITORAL E ALTA VISEU SANTOS BAROSA-VIDROS LEIRIA FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA COIMBRA AUTO-INDUSTRIAL COIMBRA SOLVERDE-INVESTIMENTOS TURÍSTICOS COSTA VERDE AVEIRO PATINTER-PORTUGUESA AUTOMÓVEIS TRANSPORTADORES VISEU HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO VISEU LUSIAVES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO AGRO-ALIMENTAR COIMBRA PT INOVAÇÃO AVEIRO VIATEL-TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÕES VISEU HUF PORTUGUESA-FÁBRICA COMPONENTES PARA AUTOMÓVEL VISEU MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES COIMBRA COFICAB PORTUGAL-COMPANHIA DE FIOS E CABOS GUARDA SAINT-GOBAIN MONDEGO COIMBRA MANUEL RODRIGUES GOUVEIA COIMBRA LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO VISEU ROCA LEIRIA HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ LEIRIA MARTIFER ENERGIA-EQUIPAMENTOS PARA ENERGIA VISEU RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO VISEU EDIVISA-EMPRESA DE CONSTRUÇÕES VISEU REPOWER PORTUGAL-SISTEMAS EÓLICOS VISEU TS-THOMAZ DOS SANTOS LEIRIA ROSAS CONSTRUTORES AVEIRO LACTICOOP-UNIÃO COOPERAT. PROD. LEITE DE ENTRE DOURO E MONDEGO AVEIRO TEKA PORTUGAL AVEIRO RAMOS CATARINO COIMBRA GRES PANARIA PORTUGAL AVEIRO
100 região centro ranking revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Distrito
vn2007 702,488 463,277 338,160 285,334 251,610 238,785 224,887 215,862 213,362 202,716 187,917 184,094 169,177 166,772 166,300 155,763 144,246 142,933 142,771 141,145 137,910 137,640 135,917 122,513 120,836 119,382 115,642 108,293 101,031 98,726 92,864 91,341 88,753 87,889 87,307 85,461 85,441 78,062 76,337 73,702 72,097 72,069 70,658 70,541 69,954 69,569 68,065 67,972 67,950 66,203
presas do Centro N.º
Nome da empresa
Distrito
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
SOCIEDADE ÁGUAS DO LUSO AVEIRO LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA AVEIRO GESTAMP AVEIRO-INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS AUTOMÓVEIS AVEIRO CINCA-COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA AVEIRO VISTA ALEGRE ATLANTIS AVEIRO PROMOR-ABASTECEDORA DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS LEIRIA BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL VISEU MIBEPA-IMPORTAÇÄO, COMÉRCIO E EXPORTAÇÄO LEIRIA GALLOVIDRO LEIRIA MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR AVEIRO FAURECIA-SISTEMAS DE INTER. DE PORTUGAL-COMPON. P/ AUTOMÓVEIS AVEIRO SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA AVEIRO REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS DE GRÉS AVEIRO PAVIGRÉS CERÂMICAS AVEIRO BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL COIMBRA OLIVEIRA & IRMÃO AVEIRO VETAGRI HUMANA-MATÉRIAS PRIMAS PARA A INDÚSTRIA COIMBRA LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO AVEIRO SOREFOZ-ELECTRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS COIMBRA CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO CASTELO BRANCO POLIVOUGA-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS VISEU SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS AVEIRO DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA-IND. DE COMPON. P/ AUTOMÓVEIS GUARDA EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS UNIPESSOAL AVEIRO BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO AVEIRO AGREPOR AGREGADOS-EXTRACÇÃO DE INERTES COIMBRA SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES JOSÉ COUTINHO LEIRIA FHC-FARMACÊUTICA VISEU ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS AVEIRO INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS AVEIRO EXTRUSAL-COMPANHIA PORTUGUESA DE EXTRUSÃO AVEIRO REDCATS PORTUGAL-VENDAS Á DISTÂNCIA LEIRIA VISABEIRA-SOCIEDADE TÉCNICA DE OBRAS E PROJECTOS VISEU MARTIFER ALUMINIOS VISEU UNIMADEIRAS-PRODUÇÃO,COMÉRCIO E EXPLORAÇÃO FLORESTAL AVEIRO TJA-TRANSPORTES J.AMARAL AVEIRO ROCA TORNEIRAS COIMBRA NORTE AVES-PRODUÇÃO AVICOLA VISEU CABOPOL-INDÚSTRIA DE COMPOSTOS LEIRIA JPC TRUCKS-COMÉRCIO AUTOMÓVEL LEIRIA PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA COIMBRA PAULO DE OLIVEIRA CASTELO BRANCO PLASTEUROPA HOLDING LEIRIA CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS LEIRIA YAZAKI SALTANO DE OVAR-PRODUTOS ELÉCTRICOS AVEIRO PLURAL II - DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA COIMBRA MATERLIS-MADEIRAS LEIRIA CPK-COMPANHIA PRODUTORA DE PAPEL KRAFTSACK AVEIRO SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROLAMENTOS LEIRIA INFORLÂNDIA-SISTEMAS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA AVEIRO
vn2007 63,850 62,670 61,744 61,579 59,768 58,339 55,373 55,333 55,319 54,177 54,033 53,084 52,364 49,967 49,139 48,773 48,549 48,368 48,245 47,935 47,649 47,224 46,993 46,909 46,873 45,672 45,460 44,849 44,671 43,248 43,134 43,033 42,435 42,094 42,054 41,483 41,271 41,202 41,134 40,698 39,590 39,535 39,323 39,066 38,949 38,813 38,136 37,713 37,598 36,825
ranking região centro revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
101
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Código Actividade da empresa
PRIMÁRIO E INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 110 130 150 160 210 240 290
Explorações agrícolas Pecuária Silvicultura e exploração florestal Pesca Carvão Pedra, argila, areia e rochas ornamentais Outos minerais não metálicos
INDÚSTRIAS 311 312 313 314 315 316 317 318 319 321 322 323 324 325 327 328 329 331 332 339 341 342 343 344 351 352 353 354 355 356 357 358 361 362 363 369 371 372 373 376 379 381 382 383 384 385 386 387 388 389 391 392
Indústria de lacticínios Produtos de carne e peixe Bebidas Conservação de fruta e produtos hortícolas Fabricação e refinação de açucar, cacau e chocolate Óleos e gorduras animais e vegetais Produtos de cereais e leguminosas Tabaco Indústrias alimentares Diversos (café, chá, especiarias, etc.) Preparação e fiação de fibras, tecelagem e acabamentos Artigos de vestuário Curtumes e artigos de couro e pele Calçado Cordoaria Tapeçarias Malhas Outras indústrias têxteis Indústria de madeira Fabric. de mobiliário excepto metálico e de plástico moldado Indústria cortiça Fabricação de pasta, papel e cartão Artes gráficas Transformação de papel e cartão Edição de publicações Produtos químicos industriais Limpeza, higiene e beleza Produtos farmacêuticos Tintas, vernizes e lacas Indústrias de borracha Fabricação de matérias plásticas Adubos e pesticidas Petróleo, petroquímica e derivados Porcelana, faiança, grés e olaria Vidro Cimento, cal e gesso Outros produtos Indústrias básicas de ferro e aço Indústrias básicas de metais não ferrosos Fabric. de elementos de construção em metal e caldeiraria Embalagens metálicas Fabricação de outros produtos metálicos Motores e turbinas Equipamento agrícola Indústria de máquinas e apar. eléctricos Construção de material de transporte Equipamentos para escritório, hotelaria e serviços Indústria militar Máquinas para trabalho de metais e madeira Indústria eléctrica e electrónica Equipamentos industriais Instrumentos prof. e científicos, apar. de medida e verificação Montagens e instalações industriais
Código Actividade da empresa 393 394 397 398
CONSTRUÇÃO CIVIL 510 530 550 560 590
Construção de habitação Construção de obras públicas Serviços de construção Urbanismo Projectos e Engenharia
611 612 613 614 615 617 618 619
Produtos agrícolas e alimentares Minerais, metais e produtos químicos industriais Papel, madeira cortiça e materiais de construção Máquinas e motores e acessórios Ferragens, utilidades e aparelhagem eléctrica Comércio por grosso, têxteis, vestuário, calçado, etc.. Diversos Trading
621 623 624 625 626 627 628 629
Produtos alimentares Tecidos e confecções Artigos para o lar e móveis Materiais de construção e ferragens Automóveis e equipamentos de transporte produtos petrolíferos e químicos Material de escritório Comércio geral e diversos
631 632 633
Restaurantes Hotelaria e turismo Agências de viagens
710 712 718 719 720 722 725 730
Transportes Armazenagem Portos Serviço de transportes Comunicações Internet.com Conteúdos (Audiotexto...) Serviços de distribuição
810 820 830 841 842 843 848 849 850 860 880 910
Empresas de investigação, tecnologia e formação Serviços sociais e saúde Indústrias cinematográficas, Audiovisuais Consultores de informática Engenharia Publicidade e estudos de mercado Segurança Consultoria economia e gestão Serviços ao Público (recreativos,culturais) Reparação de automóveis Comunicação social Gestão de participações (holdings)-SGPS Investimento imobiliário e turístico
COMÉRCIO POR GROSSO
COMÉRCIO A RETALHO
HOTELARIA E TURISMO
TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
SERVIÇOS
920
102 índice de códigos por sector revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Indústrias de brinquedos Joalharia,Ourivesaria Fotografia e óptica Produtos Médicos
09/2636
PM EXCELÊNCIA
IAPMEI distinguiu 133 empresas beirãs O
AVEIRO Artefita - Indústria de Passamanarias, Lda Asnufil - Indústria Metalomecânica, Lda Batista & Irmão, SA Batista Gomes, Lda Biobom - Comércio Alimentar, Lda Briosa & Gala, SA Carga Eléctrica - Comércio de Material Eléctrico, Lda Cartonex - Artigos Escolares e de Escritório, Lda
104 pme excelência revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Chapagueda - Corte e Quinagem, SA Ciprosil - Comércio de Produtos Siderúrgicos, Lda Citergaz - Caldeiraria e Manutenção, Lda Climafeira - Climatização e Ar Condicionado, SA Clínica de Reabilitação Física Dulcídio Bastos, Lda Colormetal - Serviços Siderúrgicos, SA Colreis - Indústria de Colchões, Lda Deltamatic - Engenharia e Automação Industrial, SA Diferencial - Electrotécnica Geral, Lda Diflex - Indústria de Materiais de Decoração, Lda EEE - Empresa de Equipamento Eléctrico, SA Exatronic - Engenharia Electrónica, Lda Exporlux - Iluminação, SA Fábrica de Papel e Cartão da Zarrinha, SA Fabrindex - Fabrico Industrial de Expositores, Lda Ferlito - Ferros do Litoral, SA Gruest - Gruas de Estarreja, Lda Hortêncio Pereira da Mota, Lda IFEC - Indústria de Ferragens do Centro, Lda Inoxpal - Inoxidáveis para Indústria Alimentar, Lda Irbal - Irmãos Barros, SA Irmãos Monteiro, SA Lifial - Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda Luís Leal & Filhos, Lda Lusocal - Artigos para Calçado, SA Manuel Maria de Almeida e Silva & C.ª, Lda Marabuto - Produtos Alimentares, SA Maxividro - Transformadores Distribuidores de Vidro, SA Metalcacia - Montagens Técnicas em Inoxidáveis, Lda Molcer - Moldes e Equip. Cerâmicos, Sociedade Unip., Lda Nascimento, Lda Oliveira Santos & Irmão, Lda Ramalhos, SA Santos & Quelhas, Lda Senda - Equipamentos em Aço Inoxidável, Lda Siaco - Sociedade Ind. e Comercial de Artigos para Calçado, SA Spring Mark - Estruturas de Molas, Lda Tecnocon - Tecnologia e Sistemas de Controle, Lda Telbit - Tecnologias de Informação,
Lda
CASTELO BRANCO Constrobi - Empresa de Construções da Beira Interior, Lda Cristina Azevedo & José Santos, Lda Cristina Castro - Farmácia, Unip., Lda Fundaço - Comércio e Indústria de Ferro e Aço, Lda Jaime Alberto, Lda Joalpe - Indústria de Expositores, SA José São Martinho Gomes & Filhos, Lda Macambi - Madeiras, Carpintaria e Móveis da Beira Interior, Lda Maia & Marques, Lda Maria Dias, Lda Pinhalfer - Caixilharias e Serralharia, Lda Saneabi - Saneamentos e Águas da Beira Interior, Lda
COIMBRA Casa Sarmento - Restaurantes, SA Crioestaminal - Saúde e Tecnologia, SA CWJ - Componentes Eléctricos e Electrónicos, Lda Frias & Teles Gonçalves, Lda Frijobel - Indústria e Comércio Alimentar, SA Isidoro Correia da Silva, Lda Isomarca - Engenharia, Lda Joaquim Fernandes Marques & Filho, Lda Macop - Materiais de Construção, SA Pereira & Santos, SA Portepim - Sociedade de Representações, SA Quitérios - Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda Ramalpombeiro - Construções, Lda Serrialu - Serralharia Civil, Lda WIT - Software, Consult. e Software para a Internet Móvel, Lda
GUARDA Betorel - Centro de Inspecções Automóveis, Lda Floponor - Florestas e Obras Públicas do Norte, Lda Just In Time - Transportes e Logística, Unip.,
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IAPMEI distinguiu este ano 375 empresas nacionais, de vários sectores de actividade, com o estatuto PME Excelência, 133 das quais com sede na região Centro. Aveiro, com 47 galardões, foi o distrito beirão mais premiado, seguindo-se Leiria (31), Viseu (18), Coimbra (15), Castelo Branco (12) e Guarda (10). A entrega do prémio, criado numa parceria com o Turismo de Portugal, Banco Espírito Santo, BPI, Caixa Geral de Depósitos, Millenium bcp e Santander Totta para relevar os desempenhos económico-financeiros das Pequenas e Médias Empresas portuguesas, teve lugar de 9 de Julho, no decurso de uma cerimónia a que presidiu o ministro da Economia e da Inovação, Fernando Teixeira dos Santos. As PME Excelência são empresas financeiramente sólidas, que têm sabido manter altos padrões competitivos, com apostas em estratégias de inovação e internacionalização, e que têm contributos activos nas dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das várias regiões. Em conjunto, as PME Excelência geram 19 mil postos de trabalho directos e um volume de negócios de quase três mil milhões de euros por ano. Com um activo líquido de dois mil milhões de euros e capitais próprios de mil milhões de euros, as PME Excelência têm uma autonomia financeira média de 54 por cento e apresentam altos níveis de rendibilidade, com crescimentos médios dos resultados da facturação acima dos 15 por cento em 2008. Na região Centro foram distinguidas as seguintes empresas:
Lda Manuel dos Santos & Filhos, Lda Maquisusi - Sociedade de Construções e Transportes, Lda Oxibeiras - Soldadura Acetilécnica e Electrogénica, Lda Solicel - Sociedade Centro Industrial de Esteios de Lousa, Lda Supermeda - Supermercados, Lda Transportes Bernardo Marques, Lda Transportes Caramelo, Lda
LEIRIA
08/2423
Alidata - Soluções Informáticas, SA Alipol - Soluções de Alumínio, SA Aníbal Oliveira Cristina, Lda Artur dos Santos Silva & Irmão, Lda Belanatur, SA Caiado, SA Carlos Baptista, Lda Carpintaria Central de Benedita, Lda Castelhano & Ferreira - Ind. de Tectos Falsos e Divisórias, SA Cemopol - Celuloses Moldadas Portuguesas, Lda Compogal - Indústria de Polímeros, SA
Digidelta Software - Análise e Programação, Unip., Lda Distripombal - Supermercados, SA Ecopartes - Viaturas e Peças, Lda Ecosocer - Recuperação de Solventes, Lda Ferrolserviços - Gestão Activos e Recuperação de Créditos Fibroplac - Fábrica de Placas de Gesso Laminado, SA Gelpinhos - Peixe Congelado, Lda Icebel - Com. de Máquinas e Desenvolvimento Industrial, Lda IIhaugusto - Construções, Lda Incentea - Tecnologia de Gestão, SA Leiriplás - Sociedade Leiriense de Plásticos, Lda LM Perfis - Indústria de Perfis e Portas, Lda Macolis - Materiais de Construção e Climatização, SA Manuel Rodrigues Ferreira, SA Miranvias - Pintura e Sinalização, Lda Odraude - Construção Civil e Obras Públicas, Lda Organizações Biscana - Com. e Repr. Sociedade Unipessoal, Lda PRCF - Gás, Tecnologia e Construção, SA Sondagens do Oeste, SA Vitóriagás - Sociedade Distribuidora de Ga-
ses, Lda
VISEU Alfredo Pereira da Costa, Lda Ambiformed - Amb., Med., Higiene e Seg. Trabalho, Unip, Lda Arsénio Rodrigues & Irmãos, Lda Beiragel - Produtos Alimentares Congelados, SA Chamilar - Imp. e Dist. de Energias Renováveis, Lda Eavt - Empresa Automobilista de Viação e Turismo, Lda Embeiral - Empreiteiros das Beiras, SA F. H. C. Farmacêutica, Lda Fábricas J. R. Silva, SA Francisco Pereira Marinho & Irmãos, SA Gruman - Gruas de Mangualde, Lda Hotel Grão Vasco, SA Inerbeiral - Inertes das Beiras, Lda Joaquim Guedes, Filho & Genros, SA Leitão & Mamede - Distrib. de Produtos Alimentares, Lda Marcovil - Metalomecânica de Viseu, SA Movecho - Móveis de Escritório, SA Nelcivil - Construções Civis de Nelas, Lda
IF4 Ranking As informações sobre as empresas da região Centro que seguidamente se publicam têm por base os relatórios e contas das empresas, obtidos por um dos seguintes métodos: - Envio espontâneo pelas empresas, que anualmente fornecem a nossa base de dados. - Descarregados do site das empresas em Internet. - Enviados pelas empresas após solicitação nossa (primeiro contacto por fax ou mail, continuado por insistência telefónica se necessário). Numerosas empresas, em particular as de menor dimensão, preferem responder mediante o envio de um inquérito específico, que a If Quatro elabora para este trabalho. Cerca de 50 por cento das informações publicadas correspondem a esta forma de resposta, que complementa os envios dos relatórios de contas. Para facilitar a análise dos dados económicos apresentados neste trabalho, relativos às 500 Maiores Empresas da região Centro, segue-se a definição dos indicadores utilizados.
Definição por indicadores Volume de negócios - total dos proveitos correntes dos exercícios (conceito D do plano oficial de contabilidade - POC). Valor Acrescentado Bruto (VAB) - cálculo adicionado das despesas com pessoal, amortizações e reintegrações, provisões, despesas financeiras correntes, impostos directos, resultados líqui-
106 pme estudo revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
dos e provisões para impostos sobre lucros, ao qual se subtraíram as receitas financeiras, subsídios destinados à exploração e utilização de provisões. Número de trabalhadores - efectivos médios durante o exercício. Resultados líquidos - resultados apurados durante o exercício de 2008, (conceito utilizado no POC). Produtividade aparente - volume de negócios por trabalhador, indicado em milhares de euros. Autonomia financeira - relação entre capital próprio e activo líquido. Activo líquido - total do activo indicado no balanço (conceito do POC). Rentabilidade (das vendas e dos capitais próprios) - percentagem dos resultados líquidos sobre o total do volume de negócios e dos capitais próprios. Situação líquida - total dos capitais próprios (capital, reservas e resultados transitados - conceito do POC). Todos os valores constantes dos quadros são apresentados em milhares de euros. Ficam ainda registados os códigos de actividade económica das empresas listadas e a sua descodificação.
Valdemar Coutinho
gar mensalmente vários impostos. As empresas que tenham de pagar os seus débitos a 60 dias e recebam os seus créditos a 90 dias, terão obviamente de recorrer, muitas vezes, ao crédito bancário, com os inerentes juros.
Presidente da AIDA - Associação Industrial do Distrito de Aveiro
Paulo Mendes
E
mbora não exista uma solução milagrosa, poderemos adoptar algumas medidas que aliviem o estado da economia nacional e promovam o aumento da competitividade. A Confederação da Indústria Portuguesa já se pronunciou sobre a actual crise económica, reforçando a ideia de esta ser a altura de se tomarem todas as medidas de excepção. De entre as medidas propostas que a AIDA subscreve, destacamos a necessidade de se apoiar o investimento, nomeadamente através do ajuste das regras do QREN à situação actual, e o aumento da liquidez das empresas, principalmente através do pagamento atempado das dívidas do Estado e do reembolso do IVA nos prazos previstos. Ao nível das questões laborais, urge promover a defesa dos postos de trabalho e melhorar a formação profissional. Consideramos ainda necessário o reforço da competitividade das empresas, permitindo-lhes aumentar as suas exportações de forma sustentável, sendo para isso necessário reforçar a promoção externa das exportações e melhorar o funcionamento dos seguros de crédito. Um dos aspectos mais decisivos para se ultrapassar esta crise passa, necessariamente, pela recuperação da confiança dos agentes económicos: empresas, bancos, investidores e famílias. Esta é uma crise que atinge todos, pelo que depende de todos o esforço de a ultrapassar e alcançar a tão desejada estabilidade económica.
Presidente da ACIC - Associação Comercial e Industrial de Coimbra
P
ortugal precisa há anos de um programa, de um plano, de um pacto. Portugal precisa de ter políticos que não se preocupem com o ciclo eleitoral mas que se preocupem com os ciclos da economia, do trabalho, do rendimento e das famílias. Portugal precisa de saber que não tem que ser o melhor aluno em políticas europeias desastrosas e que o seu passado o impede de transigir com violação de direitos humanos, que é o que fazemos diariamente quando, a coberto de um falso humanismo, comercializamos milhões de euros com quem pratica trabalho escravo e de menores. Portugal precisa de estabelecer um rumo, de ganhar competitividade e de tomar consciência de que não pode gastar mais do que produz. É preciso, numa altura em que aparecem os primeiros sinais de retoma, dar confiança aos empresários, ás PME’s para retomarem o investimento, é necessário dar nota de uma política fiscal sensata e é imprescindível ponderar os grandes investimentos públicos que só aparentemente podem servir para gerar riqueza. É preciso apoiar as PME’s, que são quem cria riqueza, gera emprego e sustenta o tecido empresarial nacional
Jorge Martins Presidente do NERCAB – Associação Empresarial da Região de Castelo Branco
Pedro Tavares
Presidente do NERGA - Núcleo Empresarial da Região da Guarda
P
ara ultrapassar a crise e relançar a economia, Portugal necessita, sobretudo, de revitalizar as pequenas e médias empresas, que criam postos de trabalhos e gerem a “grande parte” financeira do país. As PME encontram-se sufocadas financeiramente, devido aos impostos ou a situações com a Banca. Impor-se-ia ao Estado, por isso, na actual conjuntura, uma flexibilização da carga fiscal. Os empresários não podem continuar a estar à espera meio ano para uma instituição pública pagar os seus débitos, ao contrário do que se verifica com o empresário que tem de pa-
108 inquérito
revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
T
eremos chegado, a meu ver, ao fim da crise, mas a retoma vai ser lenta e o caminho longo até atingirmos de novo os indicadores de 2007 ou 2008. O desemprego é, neste momento, um flagelo social para que urge encontrar solução adequada, embora o nosso país não seja, neste contexto, dos mais afectados da União Europeia. Os políticos têm preconizado como recei-
09/2603
perspectivas
De que precisa Portugal para relançar a economia e ultrapassar a crise?
É por isso que o uso cuidado do tempo e da temperança são condições fundamentais para se poder vencer a crise. Tem-se feito muito, mas a solução do problema é geracional. Precisamos de mais 15 a 20 anos para qualificar o tecido empresarial do país e com isso conseguir maiores níveis de produtividade e competitividade para as empresas. E melhor qualidade de vida para o país. A principal crise de Portugal revela-se no facto de quase 60 por cento da sua gente não ter mais do que o 9.º ano de escolaridade. E nos salários de 500 euros, um pouco menos ou um pouco mais.
José Ribeiro Vieira
Presidente do NERLEI - Associação Empresarial da Região de Leiria
perspectivas
ta exportar, exportar, exportar, mas para isso é indispensável que os países de destino ultrapassem, como é óbvio, a recessão em que igualmente se encontram. Estamos actualmente muito dependentes de Angola, o que é, naturalmente, uma oportunidade mas simultaneamente um perigo, por tratar-se de um país cuja economia se baseia fundamentalmente nas receitas do petróleo, que, a todo o momento, poderão baixar.
João Cotta
Presidente da AIRV - Associação Empresarial da Região de Viseu
P
E
m termos gerais, Portugal necessita de exportar mais e de importar menos, de reduzir a carga fiscal sobre as empresas, fomentar o investimento produtivo, reduzir o peso do Estado e torná-lo mais ágil e de reformar a Justiça. Como medidas práti-
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ortugal precisa, antes de mais, de tempo e de consensos políticos e sociais para vencer a crise, sem para isso criar outros problemas que, mais tarde, resultarão noutras crises. As apostas na investigação científica e no conhecimento são fundamentais, como serão as que se possam fazer na qualificação das pessoas em geral e das empresas em particular. As dificuldades económicas e financeiras do país são estruturais. Têm razões profundas.
Quem somos Em Maio de 2005, a Portugália – Mediação de Seguros, Lda iniciou a sua actividade no mercado português nos Ramos Vida e Não Vida, resultado da fusão de duas sociedades de mediação. Desenvolvemos elevadas parcerias com algumas Seguradoras e Corretoras, das quais destacamos a Zurich, Axa, Victória e Generali, como marcas líderes mundiais. Desta forma, destacamo-nos como uma das principais sociedades de mediação com uma oferta total de serviços. O nosso crescimento fez-se acompanhar pela expansão da nossa cobertura geográfica. Hoje, contamos com 4 escritórios e uma estrutura composta por dezasseis quadros técnicos. O patamar já alcançado projecta a Portugália para um lugar de grande visibilidade no panorama da actividade seguradora nacional, permitindo, simultaneamente, evidenciar os traços e as características de uma cultura e de um posicionamento que se pretendem diferenciadores. A Portugália está orientada no mercado para a centralização no Cliente e sua satisfação, dirigindo o seu esforço para grupos homogéneos com necessidades próprias e comuns (Mercado Alvo). Esta estratégia de Marketing é desenvolvida através de duas áreas estratégicas de negócio:
Oferecemos soluções e serviços integrados (vida e não vida) para garantir a segurança pessoal e familiar dos nossos clientes e dos seus bens. Sabemos que não existem pessoais iguais, integramos e desenvolvemos especificamente a solução mais adequada ao estilo de vida dos nossos clientes. Abrangemos todas as classes, desde os mais jovens até ao segmento sénior, que classificamos em função da sua categoria profissional. Procuramos melhorar a qualidade de vida dos nossos clientes, protegendo-os financeiramente, razão pela qual todas as nossas soluções apresentam oportunidades de investimento e de constituição de poupanças para um futuro tranquilo.
As Soluções de Protecção Empresarial Oferecemos soluções de protecção integradas (vida e não vida) destinadas às empresas de pequena e média dimensão e à Indústria. Desta forma, analisamos o tecido empresarial português e especializamo-nos em grandes sectores de actividade económica. Proporcionando-lhe um serviço RÁPIDO e conveniente, o nosso Centro de Gestão e Regularização de Sinistros, dotado dos melhores meios técnicos e humanos, coloca ao seu dispor protecção de elevada Qualidade, através do acompanhamento, profissionalismo e rigor que visam minimizar o sinistro, como se nada tivesse acontecido. ACREDITAMOS NO PRESENTE E ESTAMOS PARA O FUTURO! PORTUGÁLIA – MEDIAÇÃO DE SEGUROS, LDA. A Administração
As Unidades de Riscos Individuais e Famílias:
SEDE: Rua General Humberto Delgado, Ed. Avenida Parque, Lj. C - 3060-174 Cantanhede | T. 231 429 330 | E-mail:cantanhede@portugaliaseguros.net
Pedro Vaz Serra
Presidente do Clube de Empresários de Coimbra
P
ortugal tem de fazer, desde logo, um esforço maior do que os seus parceiros europeus. O nosso caminho é mais sinuoso. E o percurso é maior. Temos, por isso, uma absoluta necessidade de adoptar políticas suprapartidárias, transversais, com espírito de unidade nacional. Salvaguardando estes aspectos, que passam muito por uma alteração da atitude dos cidadãos em geral e dos políticos em particular, Portugal relançará a economia quando a Europa estiver em plena retoma económica. Está cientificamente comprovado (ainda que a Economia não seja uma ciência exacta) e empiricamente demonstrado que só cerca de meio ano após a retoma na Alemanha, Reino Unido e França é que Portugal começa a sentir os primeiros efeitos positivos. Entretanto, temos um imenso trabalho de casa para fazer: apoiar as empresas, não apenas com dinheiro, mas também com novas metodologias de trabalho; com novas abordagens aos mercados; com novos estímulos à exportação; com mais conhecimento aliado às competências; com uma maior proximidade entre as empresas e as fontes de saber e uma maior convergência entre o desenvolvimento tecnológico (nacional e internacional) e a actividade empresarial. Mais do que linhas de apoio - que, sendo muito importantes, são sempre incompletas - Portugal precisa de tomar e gerir riscos; de procurar e aproveitar oportunidades; de ter uma ambição saudável e de efectuar a apologia dos factores de diferenciação positiva que, felizmente, também tem. O nosso futuro passará por uma completa reorganização do modelo de sociedade - sem rupturas, sem falsos dogmas, sem preconceitos, mas com uma vontade forte e determinada de fazer melhor, de fazer mais e de fazer diferente.
110 inquérito
revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Vítor Catarino
Administrador do Grupo Catarino
É
fundamental uma relação solidária entre o Presidente da República e o primeiro-ministro. Nenhuma organização pode funcionar bem com uma liderança bicéfala e antagónica. É imperioso que o PR promova um pacto de regime entre os principais partidos, já que nenhum país resiste a sistemáticas alterações de orientação estratégica. É indispensável, por exemplo, traçar um plano de longo prazo de investimentos em infra-estruturas. O PM deve assumir-se como um verdadeiro CEO (da “empresa” Portugal), responsável pela coordenação geral da acção governativa e como o grande impulsionador da economia, em particular, da diplomacia económica. É urgente a difusão mais intensa e selectiva da marca Portugal, importante contributo para aumentar as exportações e os fluxos turísticos. Além disso, temos condições para ser, a par da Holanda, uma incontornável placa giratória de comércio internacional, de África e da América para a Europa e vice-versa, tirando partido da nossa localização geográfica. Também é indispensável criar condições para reforçar a produtividade e a competitividade das empresas. Já ao nível da educação é fundamental formar cidadãos mais responsáveis, mais exigentes e mais ambiciosos. Urge formar quadros mais preparados, mais empreendedores, com uma visão verdadeiramente global da economia. Assim, e sendo um dos povos mais criativos da Europa, devemos posicionarnos na linha da frente (no mercado interno e externo) em actividades inovadoras e de base tecnológica, tais como energias renováveis, tecnologias de informação, nanotecnologia, biotecnologia, investigação em saúde, farmácia, construção sustentável, preservação da biodiversidade, agricultura biológica e aproveitamento e gestão inteligente da floresta.
José Carlos Martins Administrador da Matobra
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inguém terá, certamente, a receita exacta para que Portugal possa relançar a economia e ultrapassar a crise. O sucesso de qualquer política de incentivo à ansiada retoma não poderá, no entanto, deixar de passar, a meu ver, por aquilo que as pessoas têm de mais valioso - a sua dignidade e a sua independência, que apenas se conseguem, é claro, através do salário. Preservar o emprego tornou-se, portanto, uma primeira grande exigência, talvez mesmo a maior, da actual conjuntura. O Estado deverá, ainda, apoiar quem exporta e quem, através da sua
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perspectivas
cas, a aposta nas energias renováveis deve continuar como forma de reduzir as nossas importações energéticas; devem ser fomentadas as exportações e as parcerias estratégicas entre as empresas para lhes dar dimensão e reduzir o risco; deve ser facilitado o acesso ao seguro de crédito à exportação; devemos apostar na inovação e nas empresas de cariz tecnológico para aumentar as nossas exportações de valor acrescentado; deverão reduzir-se o IRC e as contribuições para a Segurança Social, para fomentar o investimento e o emprego. É preciso ainda anular o PEC, a Justiça tem de ser célere e justa para proteger quem cumpre, o Estado deve pagar a tempo e horas para poder comprar melhor e, por outro lado, deve ser injectada liquidez nas empresas e mantida a aposta na formação de qualidade. Como medida estruturante, é fundamental que se avance para a regionalização, de acordo com o modelo consensual das cinco regiões.
António José Viegas Administrador da Auto Garagem
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ortugal precisa de políticos e governantes competentes e honestos, redução do número de deputados, adiamen-
to dos megaprojectos e incremento das obras públicas em todo o território, em que haja elevada incorporação nacional. Precisa ainda de incentivos à criação de micro, pequenas e médias empresas, motivando os jovens licenciados (muitos deles com altas qualificações académicas e desempregados), quer residentes em Portugal, quer no estrangeiro. Precisa também de reformas antecipadas a trabalhadores com mais de 55 anos e com uma situação contributiva de mais de 30 anos, desde que para o posto de trabalho libertado seja contratado um jovem desempregado e de incentivos à utilização de energias renováveis, permitindo que o excedente dessas energias seja vendido, sem restrições, às distribuidoras, nos períodos diários de maiores consumos. Será ainda indispensável, a médio prazo, a nomeação de equipa restrita para estudo e análise das potencialidades de Portugal a nível energético, turismo, riquezas naturais, produções, etc, para que, com uma visão de futuro, se possa antecipar o que poderemos produzir e exportar de modo a criar emprego, riqueza e equilibrar a balança de pagamentos. Mediante este relatório, seria sugerido aos investidores e aos jovens o tipo de empresas que preferencialmente se deveriam criar.
perspectivas
produção, contribui para a substituição de importações. É o caso, nomeadamente, do sector energético, em que dependemos cerca de 50 por cento do estrangeiro. Portugal precisa, por outro lado, mais do que de grandes obras, de muitas pequenas empreitadas, sobretudo no âmbito da requalificação urbana, onde a incorporação nacional é muito mais significativa. Reduzir o IVA na reconstrução, acabar com o IMT e rever a lei do arrendamento são outras medidas que considero urgentes. Quanto aos bancos, principais responsáveis, de resto, pela crise, terá de exigir-se mais agilidade na concessão de crédito, para que tanto as empresas como as famílias possam honrar os seus compromissos.
Administrador da Litocar
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ortugal necessita de estabilidade e confiança. Estabilidade, porque nesta altura de fim de legislatura, a perspectiva é que saia um Governo minoritário. É por isso necessário que todos os esforços se coordenem, para que haja estabilidade governativa. Por outro lado, é necessário que exista confiança, principalmente por parte dos empresários e de todos os intervenientes. É preciso acreditar que vamos viver melhores dias e que isto é apenas uma fase menos positiva, que vai ser ultrapassada, e por isso são necessários esforços de todos, incluindo do Governo.
José Espírito Santo Administrador da Passepartout
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ara saber o que precisa Portugal para relançar a economia e ultrapassar a crise, temos em primeiro lugar que determinar aquilo que lhe falta e que crise vivemos. E o que parece, é que vivemos fundamentalmente uma crise de valores e uma crise de motivação, que naturalmente se projectam na dita crise económica. Os portugueses deixaram de acreditar nas suas potencialidades, esperando que os seus problemas se resolvam através de um “Deus Maior”. É por isso imperioso que se criem incentivos motivacionais, não tanto financeiros, para que o povo português assuma os seus desígnios e acredite que todos os seus problemas só podem ser resolvidos com o seu trabalho. Por isso, o segundo vector a ter em conta é trabalho, trabalho, trabalho, dado que os nossos objectivos só podem ser atingidos através duma equação onde se considere 10% de inspiração e 90% de transpiração. Por último, o que fazer e onde? Olhando transversalmente para o mapa produtivo e para as suas capacidades endógenas, tendo em conta a satisfação das nossas necessidades, temos que canalizar o máximo dos nossos recursos para a educação/formação, para a agricultura, para a energia e para o turismo. São estes os sectores que podem equilibrar as nossas balanças comerciais e trazer mais-valias ao país, com benefícios relativamente imediatos na melhoria da qualidade de vida de todos os portugueses.
112 inquérito
revista 500+ DIÁRIO AS BEIRAS
Vítor Lucas
Administrador da Lugrade
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ortugal sofre de várias desvantagens comparativamente aos seus parceiros comunitários. No entanto, para mim existe uma que assume a maior importância: a falta de orgulho de ser português e de gostar do que é nosso... Será difícil comprar um produto português mesmo que ele não seja da marca X? Existe algum tipo de cuidado quando procuramos um produto num supermercado no que diz respeito à sua origem? Infelizmente, não. Esta preferência pelos produtos de origem nacional apresenta uma importância extremamente elevada. Senão, vejamos. Cada vez que damos preferência à aquisição de um produto de origem nacional em detrimento de outro não nacional, asseguramos a manutenção de mais postos de trabalho e, consequentemente, a existência de mais empresas, o que fomenta o relançamento da nossa economia. Temos um exemplo muito recente: a crise na Islândia. Este país, logo após a crise que se abateu sobre ele, reduziu as importações de automóveis para valores próximos do zero, motivado pela paragem drástica na compra deste produto importado, iniciativa espontânea da população, invertendo drasticamente a balança comercial a seu favor. É este tipo de reacção de que precisamos para ultrapassar a crise. Criar mais valor acrescentado internamente é obrigatório, não digo para sermos radicais, até por que o não podemos ser, mas devemos ser mais cuidadosos nas nossas escolhas, porque, acredito, esta é a receita simples e eficaz de ultrapassar a crise: alimentar quem nos dá de comer.
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perspectivas
João Cardoso
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Legislação
“Lay-off” contra a crise Filipe Oliveira Advogado
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az parte do nosso léxico a expressão lay-off. Nesta altura de crise, cada vez mais empresas recorrem a esta medida. Não cuidaremos, aqui, de aferir o alcance ou, sequer, da justeza da medida enquanto ferramenta anti-cíclica destinada a fazer face a situações de crise financeira. Em 2008, segundo dados da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, 36 empresas recorreram ao lay-off, abrangendo 1212 trabalhadores, num universo de 2513. Nos dois primeiros meses de 2009, o número de trabalhadores abrangidos ultrapassou os de 2007, tendo chegado aos 15 mil em Agosto último. Em que consiste, então, o lay-off? Grosso modo, na redução temporária do período normal de trabalho ou na suspensão do contrato de trabalho face à necessidade de assegurar a viabilidade da empresa e a manutenção de postos de trabalho em situação de crise empresarial, pressupondo que a aplicação destas medidas seja determinada no âmbito de declaração de empresa em situação económica difícil ou, ainda que com algumas adaptações, em processo de recuperação (de empresa). A entidade empregadora pode proceder à redução de um ou mais períodos de trabalho diários ou semanais ou à diminuição do número de horas correspondente ao período normal de trabalho diário ou semanal, ou suspender a prestação do trabalho. Para tal, terá que previamente comunicar aos trabalhadores ou às suas estruturas de representação (comissões de trabalhadores ou sindicais) essa intenção, informando-as simultaneamen-
te sobre: os fundamentos económicos, financeiros ou técnicos da medida, o quadro de pessoal, discriminado por secções, os critérios de selecção dos trabalhadores a abranger, o número e categorias profissionais dos trabalhadores a abranger, o prazo de aplicação da medida e as áreas de formação a frequentar pelos trabalhadores durante o período de redução ou suspensão, sendo caso disso. Após esta comunicação, obrigatória, segue-se um período de cinco dias de informações e negociação com a estrutura representativa dos trabalhadores, com vista a um acordo sobre a modalidade, âmbito e duração das medidas a adoptar. E dez dias após a comunicação da intenção de recurso à redução ou suspensão do contrato de trabalho, havendo ou não acordo, o empregador comunica a cada trabalhador, por escrito, a medida que decidiu aplicar, com menção expressa do fundamento e das datas de início e termo da aplicação. A redução ou suspensão deve ter uma duração não superior a seis meses (ou um ano, em caso de catástrofe ou outra ocorrência que tenha afectado gravemente a actividade normal da empresa), prorrogável por um período máximo de seis meses, desde que o empregador o comunique, por escrito, às estruturas representativas dos trabalhadores ou, inexistindo estas, a cada trabalhador abrangido pela prorrogação. Durante a redução ou suspensão, mantêm-se os direitos, deveres e garantias das partes que não pressuponham a efectiva prestação de trabalho, contando, o tempo de redução ou suspensão, para efeitos de antiguidade. Cabe à entidade empregadora efectuar pontualmente o pagamento da compensação retributiva e as contribuições para a segurança social sobre a retribuição auferida, não distribuir lucros, não aumentar a retribuição dos membros dos corpos sociais, enquanto a segurança social comparticipar na compensação retributiva dos trabalhadores, não proceder a admissão ou renovação de contrato de trabalho para preenchimento de posto de trabalho susceptível de ser assegurado por trabalhador em situação de redução ou suspensão. Estas são, em traços gerais, as características da figura do layoff. Resta saber quais os seus efeitos e impactos quer na economia, quer na matriz constitucional do direito ao trabalho e à estabilidade e segurança no emprego, pretensões que ao Estado cabe garantir.
anunciaram nesta edição: A BAPTISTA DE ALMEIDA ACIC ÁGUAS PENACOVA AMMA ARNADO AUTO GARAGEM AUTO INDUSTRIAL AUTO SUECO BANCO BIC BASCOL BH CONSTRUÇÕES/PERFIL COIMBRA BLUEPHARMA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS CAMINHOS DO MAR
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