maiores empresas
da região Centro
500
Esta revista faz parte integrante do DIÁRIO AS BEIRAS de hoje e não pode ser vendida separadamente
08/2436
6 Abertura O pão e a fome Soares Rebelo
54 GUARDA - “Pouca formação e escassez de recursos humanos António Oliveira, economista e
8 “Os novos desafios da globalização” Manuel
presidente da Ass. de Emp. do Nordeste da Beira
Pinho, ministro da Economia e Inovação
12 “Queremos vencer no mundo global” Basílio Horta, presidente da AICEP
62 LEIRIA - “Empresários revoltados” Henrique
14 Traços inovadores e resultados na região
Neto, empresário
Alfredo Marques, presidente da CCDRC
20 O negócio e o Direito Filipe Veiga de Oliveira, Advogado
78 PEUGEOT CITRÖEN AUTOMÓVEIS Capacidade para montar toda a gama de veículos do grupo
26 AVEIRO - “Distrito (também) tem enormes dificuldades” Carlos Pinheiro, presidente da
82 Índice de códigos por sector
34 CACIA - Componentes para a Renault
84 Maria Alexandra Alves,”Mulher empresária é uma interveniente muito activa”
36 CASTELO BRANCO - “Aliciar” os jovens a fixar-se no distrito Santos Junior, economista
86 Comprar ao melhor preço à escala global
44 DANONE - Líder no mercado de iogurtes
88 Teresa Mendes, “IPN transformou tecido empresarial da região”
45 COIMBRA - “Região tem futuro” Marcelo
revista 500+ Diário as Beiras
Azevedo Pinto, economista
24 Ficha técnica IF4
Associação Comercial e Industrial da Mealhada
índice
69 LENA CONSTRUÇÕES - A “excelência” dos recursos humanos 70 VISEU - “Emigração em crescendo” Alexandre
22 Pecados da Nação João Matias, presidente do Núcleo da Associação de Jovens Empresários
04
60 COFICAB - Inovação conquistou indústria automóvel
Nuno, economista
96 Depoimentos Perspectivas para 2009
52 SOPORCEL - Exportação para 82 países
102 Índice de anunciantes
Director: António Abrantes Director Adjunto: Soares Rebelo Director Comercial: Luís Filipe Figueiredo
Coordenadora de Produção: Carla Fonseca Fotografia: Luís Carregã, Gonçalo Manuel Martins e Carlos Jorge Monteiro
Endereços e Telefones: Rua 25 de Abril, n. 7 - Apartado 44 - 3040-935 Taveiro • e-mail: beirastexto@asbeiras.pt - 239980280 Tiragem: 20.000 exemplares
08/2404
08/2392
Opinião
O pão e a fome Soares Rebelo Jornalista
revista 500+ Diário as Beiras
06
abertura
A
economia portuguesa atravessa, como generalizadamente se reconhece, momentos difíceis. Drama nenhum - garante o Governo. Uma catástrofe - proclama a Oposição. Seja como for, uma verdade é insofismável: chegaram ao fim os anos de crescimento baseados em juros extraordinariamente baixos no pressuposto de que a inflação havia desaparecido como problema. A globalização proporcionou êxitos sem precedentes que permitiram reduzir a pobreza no mundo e incorporar no sistema mais uns quantos milhões de consumidores, mas com isso regressou a temida pressão inflacionista. A inovação financeira permitiu atrasar a hora da verdade, mas não conseguiu impedi-la. Resultado: quem – pessoas e países – mediu mal o tempo, o nível de endividamento e a exposição às mudanças nos preços dos activos está, inequivocamente, a passar mal. Portugal e os portugueses, obviamente, não fogem à regra. Tornou-se “moda” nos últimos tempos a afirmação de que a crise financeira poderá ser a maior do pós-guerra. Durão Barroso ainda há dias reconheceu, ele próprio, que uma eventual recessão continua a pairar como ameaça séria sobre a União Europeia, onde a falência de empresas está a atingir índices, até há pouco, impensáveis e todos quantos, em contrapartida, logram sucesso são apontados como “heróis”. Qualquer economista sabe que o sistema financeiro se baseia na confiança e que não há banco, por melhor gerido e mais aprovisionado que esteja, que possa suportar um ataque maciço da especulação -– e o que está a passar-se nos Estados Unidos não poderia deixar de ter repercussões no resto do planeta. Os mercados globais tornaram-se realmente uma incógnita, ninguém poderá garantir que as constantes injecções de dinheiro na rede financeira baste para conter o temido colapso. O investigador norte-americano Alvin Toffler, autor de O Choque do Futuro e A Terceira Vaga, alertou mesmo para as “mudanças caóticas” que estão a registar-se um pouco por todo o lado, ao proferir, há meses, em Lisboa, uma conferência em que traçou um quadro nada lisonjeiro quanto ao futuro. A nova economia, garantiu, “ já não assenta nos músculos, mas no cérebro”, é “intangível, mas manipulável”, comporta a “interacção de conhecimentos sob regras contextuais diferentes”, “suprime as distâncias”, passa pela “compressão dos dados e pela partilha”. Em suma: deixou de haver, em seu entender, governo capaz de garantir, nas assincronias e perturbações, qualquer auto-regulação. Simplesmente, en-
quanto nos últimos anos emergiram catadupas de milionários, nos tempos vindouros a factura não será baixa para quantos, afinal, nada contribuíram para a crise. O último Eurobarómetro divulgado em Bruxelas sobre a forma como os europeus imaginam a sua realidade social daqui a 20 anos revela que 53 por cento dos portugueses pensam que terão condições de vida piores e apenas menos um em cada três perspectiva uma melhoria. Mas não estamos – valha-nos isso! – sozinhos: cerca de metade dos cidadãos europeus interrogados está também convencida de que, daqui a duas décadas, a sua qualidade de vida irá deteriorar-se e menos de quatro em cada dez prevê uma melhoria. É isso: depois do pão, a fome... ■
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Perspectivas
Os novos desafios da globalizaçao Manuel Pinho Ministro da Economia e Inovação
revista 500+ Diário as Beiras
08
análise
A globalização implica enfrentar novos desafios. Assumir riscos. Implica visão e capacidade para desenvolver planos estratégicos. O melhor indicador de competitividade é o crescimento das exportações. Os números são muito claros.
E
m 2005, 2006 e 2007, as exportações portuguesas cresceram cerca de 20 por cento. Em 2002, 2003 e 2004, as exportações tinham crescido pouco mais de cinco por cento. Os números são muito claros. Nos últimos três anos, as exportações cresceram a um ritmo quarto vezes superior e a economia portuguesa tornou-se mais competitiva, apesar de vários factores muito negativos. Destaco quatro factores muito negativos: 1.º, foi necessário adoptar um programa muito duro de saneamento das finanças públicas, que trouxe o défice orçamental de mais de seis por cento para 2,4 por cento em apenas três anos; 2.º, o preço do petróleo mais do que duplicou; 3.º, as taxas de juro subiram
Não há nada de mais errado do que tentar criar uma dicotomia entre apoiar as PME e incentivar grandes projectos empresariais para o nosso país. Precisamos de PME fortes, da mesma forma que ganhamos muito com os investimentos que a Volkswagen (automóvel), St. Gobain (vidro), Enercom (energias renováveis) e Repsol (petroquímica) estão a desenvolver em portugal. de pouco mais de dois por cento para quase cinco por cento; 4.º, o euro valorizou-se mis de 30 por cento relativamente ao dólar. Por isso, eu digo que a economia portuguesa e as empresas portuguesas estão habituadas a lidar com dificuldades e a vencê-las. As dificuldades não são de agora. As PME são a espinha dorsal da economia portuguesa. Temos excelentes PME, nos sectores ditos tradicionais, como o vestuário e o calçado e nas novas tecnologias. Tanto as PME como as grandes empresas são responsáveis pelo maior crescimento da economia, uma vez que o Estado teve uma contribuição negativa nos últimos três anos, porque está a fazer a cura de emagrecimento que se exigia. Não há nada de mais errado do que tentar criar uma dicotomia entre apoiar as PME e incentivar grandes projectos empresariais para o nosso país. Precisamos de PME fortes, da mesma forma que ganhamos muito com os investimentos que a Volkswagen (automóvel), St.Gobain (vidro), Enercom (energias renováveis) e Repsol (petroquímica) estão a desenvolver em portugal. Muitas vezes é a própria existência de uma rede de PME competitivas que determina o sucesso de grandes projectos, como o da Autoeuropa, que precisa de mais e melhores fornecedores locais para passar a produzir modelos em Portugal. A nossa política de PME inspira-se, como não podia deixar de ser, na política europeia. A Europa tem uma boa política para as PME, que foi revista durante a presidência portuguesa e a Comissão tem-nos elogiado, em várias ocasiões.
08/2406
revista 500+ Diário as Beiras
10
análise
Facilitar o mais possível o acesso das PME ao financiamento é um objectivo muito importante. Sobretudo na actual conjuntura, em que o comportamento aventureiro de vários bancos internacionais provocou uma crise de liquidez que pode vir a criar problemas às empresas. Destaco diversas iniciativas, que são consideradas exemplares no programa Finicia, destinado a financiar até 100,000 euros o arranque de novas empresas, foi criado em 2005 e anteriormente não havia nada de semelhante, o que inibia a criação de mais empresas; o capital de risco, em que a Inovcapital desempenha o papel central; as operações de garantia mutual, que têm um papel cada vez mais importante. Uma vez que as PME tem um défice de recursos humanos qualificados, foi criado o Inovjovem, que tem tido grande sucesso e permite colocar 4.000 jovens técnicos nestas empresas, todos os anos. Tudo isto marca uma diferença enorme relativamente ao passado, mas o panorama fica incompleto se não falarmos do QREN. O QREN é um instrumento verdadeiramente essencial para apoiar os bons projectos empresariais. Havia uma legítima inquietação sobre se a transição para um novo quadro comunitário não poderia criar situações de descontinuidade em prejuízo das empresas. Mas, as dúvidas desapareceram. O QREN está no terreno. Os três objectivos do QREN estão a ser plenamente atingidos: selectividade – 1/3 dos projectos seleccionados; celeridade – prazo médio de decisão de 57 dias; 1.º concurso
arrancou a 15 de Novembro, candidatures até 31 de Fevereiro, concurso encerrado no final de Abril; prioridades às PME – 70 por cento dos incentivos dirigidos para as PME. Forte impacto na economia: 481 empresas - 289 milhões de euros de incentivo, dos quais 147 milhões de euros na região Centro. ■
O QREN é um instrumento verdadeiramente essencial para apoiar os bons projectos empresariais. Havia uma legítima inquietação sobre se a transição para um novo quadro comunitário não poderia criar situações de descontinuidade em prejuízo das empresas. Mas, as dúvidas desapareceram. O QREN está no terreno.
08/2451
Basílio Horta, presidente da Agência para
“Queremos vencer Do ponto de vista das exportações, como é que se perspectiva, até agora, este ano de 2008? Basílio Horta – A situação económica internacional, como é sabido, não autoriza expectativas muito optimistas, no que respeita ao comportamento das nossas exportações, especialmente se se cofirmarem os prognósticos relativamente ao nosso principal parceiro comercial, que é a vizinha Espanha. Ainda assim, há factores que podem fazer atenuar os estragos provocados pela conjuntura internacional desfavorável, nomeadamente a qualidade e a inovação dos nossos produtos, o maior esforço das empresas portuguesas no sentido de melhorem a sua competitividade nos mercados internacionais e principalmente a diversificção dos países de destino das nossas exportações, de que destaco os países com economias emergentes, como a China, Singapura ou o Brasil. Refiro também o reforço das exportações para outros países cujas economias se encontram em fase de expansão, como é o caso de Angola – que é já um dos maiores parceiros comerciais de Portugal – que contribuirão para debelar os indesejáveis efeitos da crise internacional.
revista 500+ Diário as Beiras
BH – Absolutamente. Com toda a certeza que sim. Neste capítulo nunca podemos cruzar os braços. Pelo contrário, é nestes momentos que temos de ser ainda mais dinâmicos se queremos ultrapassar dificuldades e posicionarmo-nos como um país que não se deixa derrotar. A nossa história demonstrou já como sabemos ousar e conquistar novos mundos enfrentando marés adversas.
12
entrevista
Tendo em conta o clima económico em Portugal, na Europa e nos Estados Unidos, aconselharia as empresas a iniciarem agora projectos de exportação e internacionalização?
Até que ponto a valorização do euro face ao dólar tem constituído um travão às vendas no estrangeiro e como podem os empresários e gestores contornar estes obstáculos? BH – Trata-se, efectivamente, de um factor que tem que ser ponderado e incluído nas estratégias empresariais, tendo em consideração que poderá condicionar a competitividade dos produtos pelo lado da formação de preços. Mas temos de considerar outros ângulos de observação, nomeadamente o facto de que a esmagadora percentagem das nossas exportações ter a zona euro como destino. Considere-se, também, que esta apreciação do euro face ao dólar também influencia outras dinâmicas económicas, designadamente no que respeita a matérias-primas, combustíveis e outros produtos importados, que também se reflectem na formação de preços. Por outro lado, e por se tratar de uma situação que envolve toda a zona económica do euro, os seus efeitos incidem sobre o conjunto, gerando um padrão idêntico em material de competitividade das exportações face a outros espaços económicos. Quais são, actualmente, as principais barreiras à exportação? E quais os pontos fortes que as empresas portuguesas devem tentar potenciar? BH – No essencial, são as dificuldades que decorrem da conjuntura económica internacional, com destaque para os custos do petróleo e de outras matérias-primas e seus reflexos em todo o processo económico. Como pequena economia aberta, Portugal é, a um tempo, vulnerável, mas também mais ágil e capaz de encontrar mecanismos de resposta criativamente reactivos à crise internacional. Diria mesmo que este poderá constituir um dos nossos traços de carácter: saber encontrar soluções nos momentos mais difíceis.No domínio das novas tecnologias, por exemplo, Portugal tem vindo a crescer e a ganhar prestígio internacional a olhos vistos. Em muitos segmentos de mercado e ao nível internacional, já somos uma referência. Cito o caso da indústria de moldes, das TIC, etc. Mas também nos chamados sectores tradicionais, como o têxtil, o calçado, as nossas empresas têm apostado forte na inovação, conquistando prestígio em mercados internacionais exigentes, onde as suas marcas obtiveram reconhecimento. As exportações portuguesas estão demasiado concentradas, dependentes de um número reduzido de países, ficando excessivamente
ara o Investimento e Comércio Externo de Portugal
r no mundo global” expostas à saúde das respecivas economias? Quando se pensa em diversificar, há mercados prioritários? BH – Efectivamente, e como é natural, o espaço europeu continua a ser o grande destino das nossas exportações. É uma plataforma indissociável da nossa economia. Mas também é verdade que temos vindo a alargar o leque dos nossos clientes fora da Europa. A internacionalização da economia portuguesa tem feito o seu percurso com bastante sucesso num contexto de globalização da economia, competindo para garantir e reforçar a posição adquirida nos mercados de proximidade e procurando conquistar novos mercados fora do espaço europeu onde existem oportunidades. Relativamente à segunda parte da questão, diria que todos os mercados podem assumir estatuto de mercado prioritário, consoante as oportunidades e vantagens que as empresas neles possam encontrar. Mas é certo que, de um ponto de vista mais geral, há mercados e espaços geoeconómicos que podem e devem ser encarados como estrategicamnte mais propriciadores de oportunidades de negócio para as empresas portuguesas, seja por razões de carácter económico, de carácter político ou históricas. Já aludi aos países de economia emergente, o grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), mas também os países africanos do espaço mediterrânico, como Marrocos, Argélia e Tunísia e os PALOP, com destaque para Angola, que, como referi, é já um dos nossos primeiros parceiros comerciais. Quais são as grandes etapas a percorrer pra exportar com sucesso e como é que a AICEP tem contribuído para fortalecer as vendas nacionais no estrangeiro? BH – A receita é sempre a mesma: produtos competitivos e inovadores, boas estratégias empresariais para agir nos mercados externos e vontade de vencer no mercado global. O conhecimento dos mercados é outro factor essencial e indispensável. A AICEP é um parceiro das novas empresas para a internacionalização. Trata-se de acções de carácter prático, que visam desbloquear constrangimentos, vencer inércias, mostrar vantagens e apresentar os apoios disponíveis para que as empresas participantes iniciem ou alarguem os seus processos de internacionalização. O que é que mudou no perfil das exportações portuguesas nos últimos anos? E o que falta mudar? BH – O perfil das exportações portuguesas tem vindo a mudar de forma sistemática, como é natural. Um estudo recente confirma que nos últimos 20 anos se verificou um declíneo nas exportações dos sectores tradicionais, motivado pela crescente concorrência da oferta de países asiáticos, nomeadamente a China. Nos anos 90, apareceram novos sectores exportadores, como o automóvel e material eléctrico. Mais recentemente houve uma expansão de novos sectores, tais como a electrónica, o sector químico, plástico,
bem como a petroquímica e as indústrias de pasta de papel que requerem uma maior exigência tecnológica. O peso das exportações de baixa incorporação tecnológica era de cerca de 63 por cento do total em 1990 e em 2007 foi de 35,6 por cento. As exportaçõs de média e alta incorporação tecnológica, pelo contrário, tiveram um peso crescente no total das nossas exportações, tendo passado de cerca de 27 por cento do total em 1990 para um valor de cerca de 42,5 por cento em 2007. Podemos dizer categoricamente que, nos últimos anos, vendemos cada vez mais tecnologia; vendemos cada vez mais qualidade; já vendemos marca. O que falta mudar? O mundo como sendo “composto de mudança” faz parte da nossa consciência cultural. De forma sintética, como é exigível, direi que é preciso compreender os mercados e trabalhar para os conquistar com os nossos produtos e serviços. ■
Sistemas de incentivos do QREN
Traços inovadores e resultados na região Governação e gestão
Alfredo Marques Presidente da CCDRC Presidente da Comissão Directiva do Mais Centro
Aspectos estratégicos
revista 500+ Diário as Beiras
14
opinião
Do ponto de vista estratégico, os sistemas de incentivos (SI) do QREN apresentam duas importantes diferenças em relação à política correspondente praticada sob os QCA I, II e III: aplicam-se a um universo de sectores/actividades mais restrito, e obedecem a critérios de selectividade dos projectos mais apertados. Trata-se de modificações que se impunham face ao balanço efectuado da política anterior, de onde ressaltava ter havido uma excessiva dispersão sectorial e uma demasiado frouxa selectividade, permitindo que projectos que pouco ou nada contribuíam para alterar a estrutura produtiva ou fazer aumentar a produtividade e reforçar a competitividade da economia beneficiavam de recursos públicos (comunitários e nacionais), que, por definição, devem ser reservados para projectos inovadores e portadores de maior capacidade competitiva. A maior concentração sectorial agora existente manifesta-se de dois modos distintos: por um lado, através da exclusão, à partida, de certas actividades anteriormente elegíveis; por outro lado - e é aqui que encontra a sua melhor e mais inovadora expressão a nível nacional - na focalização dos incentivos em pólos de competitividade e tecnologia, em outros clusters e outras «estratégias de eficiência colectiva», que se encontra prevista nos regulamentos e a breve trecho será operacionalizada, pois encontra-se presentemente aberto concurso para reconhecimento e validação dos dois primeiros tipos de estratégias. No que respeita, por sua vez, aos critérios de apreciação da valia dos projectos, cabe sublinhar, para além do refinamento operado em critérios já anteriormente utilizados, a introdução de um novo critério - o do impacto regional -, que cabe às CCDR aplicar. Foi, deste modo, reintroduzida uma dimensão territorial na análise dos projectos, que já tinha estado presente nas primeiras gerações de sistemas de incentivos existentes no país após a adesão à UE (nomeadamente através da modulação regional das taxas de incentivo), mas que entretanto tinha desaparecido.
Também no plano da governação e gestão foram introduzidas significativas melhorias. Desde logo, a redução da anterior profusão de sistemas de incentivos a apenas três, centrados nos grandes objectivos prosseguidos pela política industrial: melhorar a capacidade das empresas para produzirem, absorverem e aplicarem conhecimento (SI I&DT); incrementar o investimento produtivo inovador (que incorpore novas tecnologias), susceptível de garantir efectivos ganhos de produtividade e competitividade (SI Inovação); qualificar as PME nos diferentes domínios e factores de produção e reforçar a sua internacionalização (SI Qualificação e Internacionalização de PME). Ao contrário dos dois primeiros, este último sistema de incentivos é reservado às empresas de pequena e média dimensão, em virtude das particulares dificuldades competitivas encontradas pelas empresas deste escalão dimensional, mas também pelo seu elevado potencial de inovação e criação de emprego. Um segundo elemento inovador no plano da governação encontra-se na repartição da aplicação destes três sistemas de incentivos (que são de âmbito nacional) pelo Programa Operacional (PO) Factores de Competitividade (herdeiro do PRIME e dos PEDIP’s) e pelos PO Regionais. Estes últimos ganharam assim uma componente “economia” que não possuíam antes, participando deste modo na política pública aplicável às empresas. Na repartição de funções estabelecida entre o primeiro e os segundos, cabe a estes últimos financiar, na respectiva região, os incentivos concedidos às pequenas e às micro-empresas, enquanto o primeiro financia os incentivos concedidos às empresas de média e grande dimensão. Atendendo a que se trata dos mesmos sistemas de incentivos a aplicar por diferentes programas, estão excluídas disparidades de critérios na apreciação de um mesmo projecto. Esta garantia é ainda reforçada pelo facto de ser um mesmo organismo técnico a analisar o mesmo tipo de
Atendendo a que se trata dos mesmos sistemas de incentivos a aplicar por diferentes programas, estão excluídas disparidades de critérios na apreciação de um mesmo projecto. Esta garantia é ainda reforçada pelo facto de ser um mesmo organismo técnico a analisar o mesmo tipo de projectos (qualquer que seja a Região em causa) e pela existência de uma comissão de selecção única (nacional) para os projectos a financiar pelos diferentes PO.
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projectos (qualquer que seja a região em causa) e pela existência de uma comissão de selecção única (nacional) para os projectos a financiar pelos diferentes PO. Um terceiro traço característico do sistema de governação dos incentivos no QREN, bem na linha do SIMPLEX hoje já aplicado no país em diferentes domínios do relacionamento do Estado com os cidadãos e as empresas, reside no balcão único para apresentação das candidaturas. Os promotores dos investimentos (candidatos aos incentivos) não precisam de identificar o programa financiador nem de saber se são uma pequena, uma média ou uma grande empresa, pois o sistema informático expressamente elaborado para o QREN, e comum aos diferentes PO, resolve esses problemas. Basta-lhas, assim, submeterem electronicamente a candidatura no portal dos incentivos do QREN. Importa ainda sublinhar um quarto aspecto em matéria de gestão, pela sua relação directa com o princípio da selectividade atrás referido: a valia dos projectos não é apreciada apenas em termos absolutos, mas também em termos relativos. Por isso, as candidaturas não são submetidas em regime perma-
nente, mas sim através de concursos. Cada um destes dispõe de uma dotação orçamental própria e limitada, e pode visar objectivos ou domínios específicos e variáveis no tempo. Um dos mais significativos elementos de especificidade será o da abertura de concursos reservados para os promotores agrupados num programa de investimentos relativo a um pólo de competitividade e tecnologia ou um outro tipo de cluster. Resultados na região Centro Nos diferentes concursos já realizados e concluídos desde Novembro de 2007 (quando foi aberto o primeiro deles), os resultados para a região Centro são, de um modo geral, bastante animadores. Assim, dos cerca de 1.240 projectos já aprovados no país, nos três sistemas de incentivos, 39% correspondem à região Centro (seja enquadrados no PO Factores de Competitividade, seja no PO Centro). Em termos de investimento total associado a esses projectos, a região fica ainda mais bem colocada, pois corresponde-lhe 53% desse investimento. Tal significa que a dimensão média do investimento apoiado pelo QREN na Região Centro é muito superior à média nacional. É necessário,
PROJECTOS APROVADOS NA REGIÃO CENTRO POR NUT III PO CENTRO + PO FACTORES DE COMPETITIVIDADE NUT III
TOTAL
%
TOTAL
%
76
15,9
404.599
47,2
92.374
32,1
111
23.3
172.632
20,1
71.795
25,0
11
2,3
5. 663
0,7
3,061
1,1
5
1,0
717
0,1
286
0,1
Cova da Beira
13
2,7
5.268
0,6
2.139
0,7
Dão-Lafões
55
11,5
80.568
9,4
32.556
11,3
Médio Tejo
30
6,3
20.790
2,4
9.922
3,5
Oeste
29
6,1
24.064
2,8
12.073
4,2
PinhalInteriorNorte
18
3,8
17.295
2,0
7.496
2,6
Pinhal Interior Sul
2
0,4
1.268
0,1
698
0,2
79
16,6
48.867
5,7
22.457
7,8
1
0,2
3.717
0,4
2.044
0,7
Multi NUT III
47
9,9
71.788
8,4
30.551
10,6
TOTAL GERAL
477
100
857.236
100
287.340
100
Beira Interior Norte Beira Interior Sul
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INCENTIVO
ELEGÍVEL
%
Baixo Vouga
opinião
INVESTIMENTO
TOTAL Baixo Mondego
16
PROJECTOS
Pinhal Litoral Serra da Estrela
Fonte: Mais Centro 19.09-08
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08/2084
contudo, precisar que este resultado se deve a alguns grandes projectos particulares que, finalmente, estão a chegar à região. Se a primeira imagem que daqui resulta é a de uma região dinâmica, que tem (ou onde se implantam) projectos ganhadores num sistema de concursos altamente competitivo, quando se olham os resultados para cada sistema de incentivos de per si as conclusões continuam a ser abonatórias para a economia regional, mas mostram ao mesmo tempo sinais preocupantes. De facto, os excelentes resultados globais devem-se sobretudo a projectos do SI Inovação (investimentos em equipamentos produtivos), nos quais se incluem os grandes projectos referidos. Não se devem, evidentemente, depreciar estes investimentos (antes pelo contrário), pois eles são, pelas próprias regras do SI em questão, portadores de inovação e geradores de mais competitividade para a região. No que respeita, por sua vez, aos investimentos apoiados pelo SI Qualificação e Internacionalização de PME, os resultados são ainda positivos, pois a região representa 40% do total nacional em termos de número de projectos, mas o seu peso relativo já baixa para 31% no que concerne ao investimento associado a esses projectos. Há, assim, em comparação com o SI Inovação, simultaneamente, uma perda de peso relativo e uma dimensão média dos projectos inferior à média nacional. O lado preocupante dos resultados encontra-se, sobretudo, nos projectos de I&DT. A região pesa aqui apenas 27% no total nacional em número de projectos e 14% no investimento apoiado. É, claramente, um resultado desconfortável e sem coerência com os números anteriores. Mostra que houve até agora (embora ainda estejamos com menos de um ano de experiência) poucas empresas a apresentarem projectos neste domínio, que é decisivo para dar solidez e sustentabilidade à competitividade, e que os projectos que surgiram apresentam uma dimensão média muito inferior à média nacional. É, também, um resultado paradoxal, pois ao longo dos últimos anos houve um forte aumento do número de empresas da região Centro a criarem nas suas estruturas núcleos de I&DT, ao mesmo tempo que as universidades e outras entidades produtoras de conhecimento da região se abriam cada vez mais ao mundo empresarial para a realização de projectos em cooperação. Cabe sublinhar que a realização de projectos em parceria entre empresas e entidades do sistema científico e tecnológico (SCT) é uma das tipologias expressamente contempladas neste sistema de incentivos.
revista 500+ Diário as Beiras
18
opinião
Promover a procura qualificada Face aos resultados verificados para a região, impõe-se claramente a necessidade de promover a procura qualificada no SI I&DT, ou seja, noutros termos, de dinamizar o investimento empresarial destinado à produção, absorção e aplicação de conhecimento, com vista à introdução de novos processos produtivos, novos métodos de gestão ou ao lançamento de novos produtos. Uma das vias para tal é a de uma acção pró-activa, de carácter geral (horizontal), destinada a todos os sectores e todas as empresas. Dada a importância crucial do activo em causa (conhecimento), este é um caminho indiscutível. Uma outra via consiste na promoção das estratégias de eficiência colectiva já referidas (em particular, pólos e outros clusters), no quadro das quais se articulam, para um determinado universo de actividades económicas, por um lado diferentes tipos de agentes (empresas, entida-
des do SCT, outros agentes) e, por outro, investimentos em diferentes tipos de activos (factores imateriais, equipamentos, rede comercial, etc.). A CCDR, ciente das suas responsabilidades, está a desenvolver, com todos os meios ao seu alcance, acções simultâneas nestas duas frentes, com a inevitável prioridade neste momento ao apoio à preparação, por parte dos agentes da região, de candidaturas relativas a pólos e outros clusters, uma vez que o prazo-limite para este concurso termina a 15 de Outubro de 2008. ■
PROJECTOS APROVADOS NA REGIÃO CENTRO POR SECTORES DE ACTIVIDADE PO CENTRO + PO FACTORES DE COMPETITIVIDADE SECTORES DE
PROJECTOS
ACTIVIDADE
TOTAL
%
INVESTIMENTO ELEGÍVEL TOTAL
% 1,6
INCENTIVO TOTAL
%
Comércio
55
11,6
13,014
Indústria
288
60,4
764.388 89,2
245.433 85,4
Serviços
107
22,5
60.882
7,1
26.582
9,3
Transportes
11
2,3
1.694
0,2
655
0,2
Turismo
16
3,4
17.259
2,0
9.027
3,1
TOTAL GERAL
477
100
857.236 100
5.643
2,0
287.340 100
Fonte: Mais Centro 19.09-08
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Opinião
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revista 500+ Diário as Beiras
A
té há alguns anos atrás, não muitos, qualquer pessoa que pretendesse constituir uma sociedade comercial sabia que tinha de percorrer algumas etapas até concretizar a sua constituição. Etapas essas que davam garantias de certeza e segurança na celebração do contrato de sociedade. Actualmente, a tendência é para simplificar, desmaterializar e desformalizar actos e processos e a disponibilização de novos serviços através da Internet. Qualquer um de nós já se deparou com a “Casa pronta”, “Marca na hora”, “Associação na hora”, “Documento único automóvel” e a “Empresa na hora”. Se é certo que tudo está mais facilitado, até que ponto a eliminação de formalidades assevera que o acto praticado mantém a sua plena eficácia jurídica e não está ferido de um qualquer vício que a sua anterior formalização quer por acto notarial, quer por acto registral, asseguravam? A agilização de procedimentos, mais não é do que simplificação dos controlos de natureza administrativa. Ou seja, menor intromissão do Estado. No entanto, tal não significa que o próprio Estado se demita da sua função reguladora e acima de tudo se afaste de uma das suas actividades primordiais: a tributação. Apesar da simplificação de actos e processos, a constituição de uma sociedade por quotas, unipessoal ou anónima “ao balcão” através do serviço “empresa na hora” tem um custo - o custo do serviço, ao qual acresce imposto de selo de determinada percentagem sobre o valor do capital social. Mas voltemos à questão: a desformalização assegura a validade jurídica e eficácia dos actos e processos? Sim, sem dúvida. Qualquer cidadão que constitua a sua empresa na hora tem a certeza que a mesma, do ponto de vista jurídico-
-formal, é inatacável. Mas a vida da empresa, não se resume ao seu acto de constituição. Da concepção do negócio e das suas estratégias, da sua área de actuação e dos seus mercados, da relação com fornecedores, trabalhadores e consumidores até da sua relação com o Estado, a actividade empresarial está totalmente impregnada pelo Direito através das mais simples até às mais complexas relações jurídicas. As decisões a tomar, necessariamente com vista aos melhores resultados económicos, têm também de ser sustentadas juridicamente, e essa certeza só pode ser garantida com o cabal acompanhamento por parte de advogado. Ora, por muita desformalização que venha a ser introduzida em actos e processos, uma coisa é certa: a relação advogado/empresa não pode ser Simplex. As decisões a tomar, respeitem elas a meras deliberações dos sócios, ao aumento ou redução de capital, à fusão da sociedade, à cisão da sociedade, à sua transformação, implicam necessariamente mais do que a escolha de um menu de opções disponibilizado ao balcão. De igual modo, a decisão da celebração de um negócio, pelas suas implicações jurídicas e fiscais, não pode ser olhada simplesmente pelo lado do eventual bom resultado económico para a empresa. Há que assegurar que a opção empresarial assenta em pressupostos sólidos que só um prévio aconselhamento jurídico poderá garantir, pois de contrário de que forma o empresário se assegura que determinado negócio que fez, à partida lucrativo, não resultará num mau investimento porque não se certificou, por exemplo, das obrigações fiscais decorrentes da venda de bens a uma empresa alemã, seguramente diferentes das decorrentes dos produtos que importou da China ou dos serviços que prestou em Angola. A simplificação na forma não pode significar a simplificação na substância e se o Simplex veio para ficar - e bem! - tal não pode acarretar nas empresas e nos negócios o despojamento dos actos materiais que se lhe seguem necessariamente apoiados no Direito. ■
08/2478
08/2442
Análise
Pecados da nação João Matias
Presidente da Núcleo do Centro da Associação de Jovens Empresários
A
s sociedades vivem da economia e do dinheiro que esta gera. Por muito fria que possa parecer esta análise, a verdade é que as sociedades, desde os tempos mais remotos, procuram os locais potencialmente mais ricos para se estabelecerem e iniciarem uma ou várias actividades económicas. Os tempos são outros, os desafios são diferentes, mas a génese da vivência em sociedade na sua forma mais simples mantém-se. As sociedades procuram os locais que lhes permitem uma vida mais próspera para si e para os seus descendentes numa lógica de continuidade da sua vivência através dos laços familiares. O que é um facto, e tal como Adam Smith, através da sua “mão invisível”, explica, é que a sociedade cria os seus próprios equilíbrios, comprando e vendendo. No entanto, deve ser orientada para que os desequilíbrios que se vão criando (como, por exemplo, os monopólios) não originem situações de injustiça económica por força do egoísmo natural dos humanos. O egoísmo é o que potencia as sociedades capitalistas, motivando os empreendedores a criar riqueza (novas ideias, negócios, etc.), mas este egoísmo tem de ser integrado numa ideia de sociedade, para que os serviços que não são economicamente rentáveis, mas do interesse das populações, sejam prestados.
revista 500+ Diário as Beiras
22
opinião
Surge assim o papel da sociedade civil, que se materializa na gestão de entidades, como o Estado, as associações e outras, a quem compete gerir recursos e expectativas, promovendo uma sociedade justa, equilibrada e produtiva. É aqui que surge o nosso drama. A nossa sociedade civil não está a conseguir encontrar caminhos que mantenham o equilíbrio e, em simultâneo, criem rupturas, permitindo a competitividade da nossa região. E os pecados são fáceis de encontrar: - Um Estado que, a contas com as suas dificuldades orçamentais, prefere investir nos 30 quilómetros das margens do Oceano, esquecendo quase por completo o resto do país. É mais fácil, mais cómodo, gerir apenas parte do nosso Portugal;
- As associações empresariais, em conjunto com a sociedade civil local (onde se incluem as entidades públicas), não estão a conseguir desenvolver actividades agregadoras para as regiões que servem. Não estão a conseguir definir caminhos, objectivos estratégicos, que permitam a diversificação da actividade económica. Esta situação está a criar a morte da economia regional, principalmente nas zonas do interior, que, sem grande capacidade de diversificação, se dedicou essencialmente à construção civil. Com a crise que existe neste sector, toda a economia local está a ser arrastada, originando a desertificação daquelas zonas, pois a pessoas têm tendência para procurar outras formas de subsistência em outros locais. - As escolas profissionais e, principalmente, as universidades, estão demasiado centradas nas suas obrigações académicas, não fazendo uma verdadeira ligação entre a formação, a investigação e as empresas, o que potenciaria a economia. As universidades deveriam pensar que o facto de terem professores que realizam trabalho nas empresas facilitaria a sua capacidade de transmissão dos conhecimentos e a ligação à economia regional. A investigação tem de ser dirigida a um objectivo estratégico e deve constituir um instrumento de desenvolvimento das actividades da economia regional. Caso não cumpra essa função, apenas parte do seu objecto está a ser cumprido. - Por fim, os empresários têm de ser mais persistentes e não terem receio de conviver e agregar todos estes actores locais, regionais e nacionais, pois só com as sinergias resultantes da participação de todos se consegue desenvolver uma acção concertada, traduzindo um plano de desenvolvimento estratégico de acção local. Na verdade, o que nos falta e não se trata apenas de um problema local, são verdadeiros lideres que captem todas estas sensibilidades e se façam rodear de representantes da sociedade civil, com ideias claras, que consigam desenvolver acções que visem o desenvolvimento económico, no respeito pelas pessoas. O país e a região estão a desertificar. Será que vamos desistir de parte do nosso território? Vale a pena pensar nisto... Quanto aos 7 mais conhecidos, haverá outro ensejo. ■
08/2442
IF4 Ranking As informações sobre as empresas da região Centro que seguidamente se publicam têm por base os relatórios e Contas das empresas, obtidos por um dos seguintes métodos: -Envio espontâneo pelas empresas, que anualmente fornecem a nossa base de dados. -Descarregados do site das empresas em Internet. -Enviados pelas empresas após solicitação nossa (primeiro contacto por fax ou mail, continuado por insistência telefónica se necessário). Numerosas empresas, em particular as de menor dimensão, preferem responder mediante o envio de um inquérito específico, que a If Quatro elabora para este trabalho. Cerca de 50% das informações publicadas correspondem a esta forma de resposta, que complementa os envios dos relatórios de contas. Para facilitar a análise dos dados económicos apresentados neste trabalho, relativos às 500 Maiores Empresas da região Centro, segue-se a definição dos indicadores utilizados.
Definição por indicadores Volume de Negócios - total dos proveitos correntes dos exercícios (conceito D do plano oficial de contabilidade POC).
08/2458
Valor Acrescentado Bruto (VAB) - cálculo adicionado das despesas com pessoal, amortizações e reintegrações pro-
visões, despesas financeiras correntes, impostos directos, resultados líquidos e provisões para impostos sobre lucros, ao qual se subtraíram as receitas financeiras, subsídios destinados à exploração e utilização de provisões. Número de Trabalhadores - efectivos médios durante o exercício. Resultados líquidos - resultados apurados durante o exercício de 2007, (conceito utilizado no POC). Produtividade aparente - volume de negócios por trabalhador, indicado em milhares de euros. Autonomia financeira - relação entre capital próprio e activo líquido. Activo líquido - total do activo indicado no balanço (conceito do POC). Rentabilidade (das vendas e dos capitais próprios) - percentagem dos resultados líquidos sobre o total do volume de negócios e dos capitais próprios. Situação líquida - total dos capitais próprios (capital, reservas e resultados transitados - conceito do POC). Todos os valores constantes dos quadros são apresentados em milhares de euros. Ficam ainda registados os códigos de actividade económica das empresas listadas e a sua descodificação. ■
07/2934
Aveiro
Distrito (também) em enormes dificuldades Carlos Pinheiro Presidente da Associação Comercial e Industrial da Mealhada
análise
26
revista 500+ Diário as Beiras
O
distrito de Aveiro não foge à situação do todo nacional, que é um mundo empresarial em enormes dificuldades, resultantes da conjuntura internacional por um lado. Outro dos motivos prende-se também com a falta de adequado apoio nacional em especial às médias, pequenas e micro empresas, que só agora, quiçá, tardiamente, o poder político constatou ser de enorme importância nacional. Apesar das grandes dificuldades, o distrito de Aveiro tem empresas e empresários que vão, certamente, ultrapassar mais estes momentos difíceis. Daqui quero aproveitar para apelar ao poder político, em especial ao poder autárquico. O apelo é no sentido de, por um lado, baixar o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), eliminar o Imposto de Derrama onde este existir e, por outro lado, agilizar o mais possível os processos de criação de zonas industriais. Enquanto as taxas de juro que as empresas têm que suportar não baixarem, será muito difícil haver mais investimento e consequentemente o desenvolvimento nacional. O AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) tem que actuar como um parceiro ágil das empresas e não de um modo rígido e inflexível, sem a sensibilidade adequada às pequenas e médias empresas, que no distrito de Aveiro têm uma forte componente exportadora. ■
N.º
Empresas Excelências do distrito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA PT INOVAÇÃO CPK-COMPANHIA PRODUTORA DE PAPEL KRAFTSACK LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO TRANSPORTES PASCOAL FAURECIA-SISTEMAS DE INTERIOR DE PORTUGAL VEÍCULOS CASAL LACTICOOP FABRILCAR-COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS
08/2430
revista 500+ Diário as Beiras
28
aveiro
índice alfabético Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
Nome da empresa
A.SILVA MATOS-METALOMECÂNICA ACAIL-IND. E COMÉRCIO DE FERRO E AÇOS ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS ÁLVARO COELHO & IRMÃOS AMORIM & IRMÃOS AMORIM CORK COMPOSITES AMORIM-REVESTIMENTOS ARSOPI-IND. METAL. ARLINDO S.PINHO AUTO VISTULA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS BI-SILQUE-PRO. DE COMUNICAÇÃO VISUAL BLB-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO BOSCH TERMOTECNOLOGIA C.A.C.I.A CINCA-COMP. INDUSTRIAL DE CERÂMICA CIRES-COMP. IND. DE RESINAS SINTÉTICAS CIVILRIA CONSTRUÇÕES CIVILRIA IMOBILIÁRIA COLEPCCL PORTUGAL CORVAUTO-COM. E REP. VEÍCULOS AUTO CPK-COMP. PROD. DE PAPEL KRAFTSACK CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS DOW PORTUGAL-PRODUTOS QUÍMICOS ECCOLET PORTUGAL-FÁBRICA DE SAPATOS ECOFILMES-IMPOR. E DISTR. DE FILMES EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS UNIPESSOAL EMPRESA DE TRANSP. ÁLVARO FIGUEIREDO EXTRUSAL-COMP. PORTUGUESA DE EXTRUSÃO F.RAMADA-AÇOS E INDÚSTRIAS FABRILCAR-COMP. PARA AUTOMÓVEIS FAMAVAL-CRIAÇÕES METÁLICAS ADAUTA FANAFEL-FÁBRICA NAC. FELTROS INDUSTRIAIS FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL FAURECIA-SIST. DE INTERIOR DE PORTUGAL FERPINTA-IND.TUBOS AÇO FERN. PIN. TEIXEIRA FERRO ENTRONCAMENTO FERROMAR-COM. INDÚ. DE FERN. PIN. TEIXEIRA FERROMINHO FERROTUBAL GESTAMP AVEIRO-IND. ACES. AUTOMÓVEIS GRANORTE-REVESTIMENTOS DE CORTIÇA GRES PANARIA PORTUGAL GRESART-CERÂMICA INDUSTRIAL GROHE PORTUGAL-COMP. SANITÁRIOS INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS INFERCHAPA-INDÚSTRIA DE FERRO E CHAPA INPLAS-INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS IRMÃOS CAVACO IRMÃOS MONTEIRO JOÃO DOS SANTOS PIRES
372001 612002 355002 339001 339002 339007 339004 382016 626256 332002 381019 627010 383057 384002 361009 355011 530032 920047 381003 626064 341017 357002 351006 324011 618113 384041 710011 372012 371008 384011 379005 325001 384012 384043 371010 612027 612029 612030 612032 384014 339009 361043 361015 374004 369002 612043 355051 530106 311021 312017
KUPPER & SCHMIDT LACTICOOP LEVIRA-METALÚRGICA DO LEVIRA LUSITANIAGÁS-COMP. DE GÁS DO CENTRO LUSOSCUT AUTO-ESTR. DA COSTA DE PRATA MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR MANUEL MARQUES MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES METALO IBÉRICA METALÚRGICA IDEAL OLIVEIRA & IRMÃO OSCACÉR-CÉSAR ROLA OVARPACK EMBALAGENS PATRICIOS PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO PAVIGRÉS CERÂMICAS PECOL-SISTEMAS DE FIXAÇÃO POLISPORT-PEDRO & PAULO ARA. PLÁSTICOS PORTUGAL ALVES PROZINCO-CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO PT INOVAÇÃO QUIMIALMEL-QUÍMICOS E MINERAIS RECER-INDÚSTRIA DE REV. CERÂMICOS REDAMAR-TRANS. COM.IMP. EXP. PEIXE REVIGRÉS-IND. DE REVESTIMENTOS DE GRÉS ROSAS CONSTRUTORES SAINT-GOBAIN WEBER CIMENTIX ARG. IND. SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS SILAMPOS-SOC.IND. DE LOUÇA MET. CAMPOS SILVA BRANDÃO & FILHOS SIMOLDES PLÁSTICOS SOCIEDADE TRANSF. DE PAPÉIS VOUGA SOLVERDE-INV. TURÍSTICOS COSTA VERDE SORGAL-SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES SUBERCENTRO-CORTIÇAS TEKA PORTUGAL TJA-TRANSPORTES J.AMARAL TRANSPORTES PASCOAL TRECEM-TREFILARIA DO CENTRO TUPAI-FÁBRICA DE ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS UNIMADEIRAS-PROD.,COM. E EXPL. FLOR. VALENTE MARQUES VEÍCULOS CASAL VINOCOR-INDÚSTRIA DE CORTIÇA VISTA ALEGRE ATLANTIS WHAT’S WHAT PORTUGAL YAZAKI SALTANO DE OVAR YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL
90 26 38 43 4 40 15 56 45 49 57 39 3 1 25 8 86 72 7 100 46 5 12 67 61 53 66 35 31 64 99 63 2 21 9 95 80 89 98 17 60 18 76 6 42 85 50 41 81 79
Código Posição Sector Ranking
384022 311025 375002 730021 530254 621031 611124 611128 373014 373017 615038 372028 343014 530161 363014 361041 381012 355033 613041 372031 720019 612067 361031 611161 361032 530173 613059 361034 361040 384040 379014 530183 356011 343021 632045 317044 339013 385006 719050 719066 372035 373023 613052 317047 626206 331049 362010 617021 383058 383059
69 28 75 14 30 32 97 65 82 77 36 44 74 54 91 29 62 88 84 78 16 48 55 83 37 24 51 33 23 58 93 94 27 96 10 20 87 19 47 73 71 92 52 59 70 68 22 34 11 13
08/2449
ranking das
revista 500+ Diário as Beiras
30
aveiro ranking
100 maiores em N.º Nome da empresa
Código vn2007 sectorvn2004
vn 2006
1 C.A.C.I.A.
384002
259.971
244.505
6,3
185.720
5.440
72.871
257.176
2,1
2 FAURÉCIA
384012
239.484
196.859
21,7
154.323
2.982
1.477 32.073
204.475
1,2
3 BOSCH TERMOTECNOLOGIA
383057
239.392
237.654
0,7
141.813
22.381
1.116 75.322
192.229
9,3
4 AMORIM & IRMÃOS
339002
225.090
222.348
1,2
252.731
8.871
1.270 50.949
189.004
3,9
5 CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS
357002
193.688
195.816
-1,1
162.618
9.259
4,8
6 GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS
374004
174.477
147.554
18,2
83.975
8.665
7 COLEPCCL PORTUGAL
381003
171.242
151.986
12,7
167.679
17.526
crescim. activo 07 resultados n.º VAB vn07/vn06 líquidos trabalh.
991
exportações rentabilid. vendas
341
35.479
74.306
621
28.611
154.027
5,0
1.060 48.955
129.668
10,2
8 CIRES
355011
157.434
143.812
9,5
96.746
645
124
10.197
19.679
0,4
9 FERPINTA
371010
151.122
152.477
-0,9
129.724
12.401
304
25.798
75.164
8,2
10 SOLVERDE
632045
116.881
112.752
3,7
215.047
7.497
11 YAZAKI SALTANO DE OVAR
383058
113.941
107.661
5,8
57.934
10.529
1.228 41.915
12 DOW PORTUGAL-PRODUTOS QUÍMICOS
351006
112.878
107.281
5,2
81.846
5.029
13 YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL
383059
92.697
115.871
-20,0
56.841
-17.786
14 LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO
730021
84.919
76.879
10,5
306.612
15.594
85
15 AMORIM-REVESTIMENTOS
339004
81.240
79.693
1,9
104.400
5.897
495
16 PT INOVAÇÃO
720019
78.121
69.879
11,8
72.755
13.559
345
623
30.943
105
15.559
-
6,4
109.180
9,2
-
4,5
84.627
-19,2
40.983
-
18,4
27.187
69.422
7,3
40.510
19.106
17,4
1.654 13.974
17 GESTAMP AVEIRO
384014
74.815
66.479
12,5
142.536
5.826
409
32.758
71.699
7,8
18 GRES PANARIA PORTUGAL
361043
71.198
25.798
176,0
70.116
7.868
515
27.636
31.825
11,1
19 TEKA PORTUGAL
385006
71.045
67.593
5,1
44.219
5.178
274
15.215
27.792
7,3
20 PROLEITE
311037
69.893
69.636
0,4
181.353
6.354
-
9.870
-
9,1
21 SORGAL-SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES
317044
67.827
57.300
18,4
39.279
389
164
6.766
5.771
0,6
422
16.229
12.895
-6,6
-
-14,5
22 FAURECIA
384043
67.814
66.304
2,3
28.035
-4.468
23 VISTA ALEGRE ATLANTIS
362010
65.917
71.829
-8,2
78.282
-9.541
24 SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA
361040
65.219
63.806
2,2
74.621
3.376
618
23.843
39.191
5,2
25 ROSAS CONSTRUTORES
530173
63.527
80.817
-21,4
39.465
6.065
354
18.727
4.660
9,5
26 CINCA-COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA
361009
61.857
57.532
7,5
51.559
6.122
686
26.454
36.947
9,9
27 ACAIL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERRO E AÇOS
612002
60.997
43.810
39,2
65.498
739
127
8.367
25.993
1,2
28 SIMOLDES PLÁSTICOS
356011
59.127
54.600
8,3
138.880
5.419
709
30.885
49.742
9,2
29 LACTICOOP
311025
58.327
60.473
-3,5
102.713
5.084
78
15.630
-
8,7
30 PAVIGRÉS CERÂMICAS
361041
54.756
47.060
16,4
69.938
3.818
573
20.450
42.766
7,0
31 LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA
530254
54.215
49.869
8,7
416.154
8.423
21
50.587
-
15,5
1.910 33.365
32 F.RAMADA-AÇOS E INDÚSTRIAS
371008
54.063
48.152
12,3
84.665
4.597
201
12.521
1.028
8,5
33 MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR
621031
52.056
50.632
2,8
25.736
605
244
5.528
8.018
1,2
34 SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS
361034
51.781
49.217
5,2
66.655
4.100
352
18.850
25.722
7,9
35 WHAT'S WHAT PORTUGAL
617021
50.141
47.027
6,6
26.244
523
35
2.926
34.714
1,0
36 EXTRUSAL
372012
49.921
37.760
32,2
65.572
151
282
12.202
11.249
0,3
37 OLIVEIRA & IRMÃO
615038
49.464
44.347
11,5
56.313
481
357
12.761
31.493
1,0
38 REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS DE GRÉS
361032
47.565
41.803
13,8
55.318
5.561
307
21.595
19.880
11,7
39 ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS
355002
46.885
46.160
1,6
28.048
1.270
120
6.905
7.773
2,7
40 BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO
627010
46.048
39.769
15,8
7.944
458
46
2.003
-
1,0
41 AMORIM CORK COMPOSITES
339007
45.045
48.926
-7,9
203.675
46
368
12.963
29.551
0,1
42 IRMÃOS CAVACO
530106
44.781
37.547
19,3
50.599
601
288
13.320
3.651
1,3
43 INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS
369002
42.541
41.024
3,7
92.211
5.602
335
23.648
38.070
13,2
44 ÁLVARO COELHO & IRMÃOS
339001
41.257
40.139
2,8
51.780
651
183
7.941
35.139
1,6
45 OSCACÉR-CÉSAR ROLA
372028
41.155
36.870
11,6
47.451
1.792
90
6.123
7.342
4,4
46 AUTO VISTULA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS
626256
40.591
34.341
18,2
12.740
-500
105
2.860
-
-1,2
47 CPK-COMPANHIA PRODUTORA DE PAPEL KRAFTSACK341017
39.732
32.529
22,1
26.446
7.806
55
11.770
26.715
19,6
48 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL
719050
38.563
36.978
4,3
15.367
1.186
437
14.606
2.747
3,1
49 QUIMIALMEL-QUÍMICOS E MINERAIS
612067
38.363
38.455
-0,2
26.824
684
20
2.860
7.224
1,8
50 BI-SILQUE-PRODUTOS DE COMUNICAÇÃO VISUAL
332002
36.915
23.065
60,0
27.593
1.904
235
7.179
29.444
5,2
mpresas crescim. activo 07 resultados n.º VAB vn07/vn06 líquidos trabalh.
exportações rentabilid. vendas
51 INPLAS-INDÚSTRIAS DE PLÁSTICOS
355051
34.582
32.527
6,3
30.655
438
338
9.468
28.057
1,3
52 SAINT-GOBAIN WEBER CIMENTIX
613059
33.901
33.418
1,4
21.213
4.085
137
12.751
1.063
12,0
53 UNIMADEIRAS
613052
33.864
26.207
29,2
6.334
89
6
343
2.003
0,3
54 EDA-ESTOFAGEM DE ASSENTOS UNIPESSOAL
384041
33.660
25.697
31,0
23.789
2.314
69
4.568
7.672
6,9
55 PATRICIOS
3,8
530161
32.036
23.023
39,1
24.684
1.208
-
6.616
-
56 RECER-INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS 361031
31.088
25.775
20,6
41.568
1.461
265
10.438
12.923
4,7
57 ARSOPI
382016
30.845
24.756
24,6
51.842
3.348
365
12.870
15.462
10,9
58 BLB-INDÚSTRIAS METALÚRGICAS
381019
30.693
32.663
-6,0
27.339
5.000
163
10.533
28.840
16,3
59 SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS
384040
30.346
24.636
23,2
11.384
-535
387
4.781
29.347
-1,8
60 VALENTE MARQUES
317047
29.978
30.247
-0,9
21.332
802
38
3.132
975
2,7
61 GRANORTE-REVESTIMENTOS DE CORTIÇA
339009
29.372
25.450
15,4
19.721
466
251
7.633
25.942
1,6
62 ECOFILMES
618113
29.216
24.779
17,9
18.583
848
45
2.617
335
2,9
63 PECOL-SISTEMAS DE FIXAÇÃO
381012
28.804
26.533
8,6
33.602
1.803
204
10.689
6.183
6,3
64 FANAFEL-FÁBRICA NACIONAL FELTROS INDUSTRIAIS 325001
27.842
21.573
29,1
18.402
3.704
237
9.615
24.819
13,3
65 FABRILCAR-COMPONENTES PARA AUTOMÓVEIS
384011
26.679
19.592
36,2
15.978
934
344
7.393
10.134
3,5
66 MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES
611128
26.585
24.626
8,0
9.618
97
90
1.943
717
0,4
67 EMPRESA DE TRANSPORTES ÁLVARO FIGUEIREDO
710011
26.567
21.487
23,6
19.619
-713
296
10.356
23.254
-2,7
68 ECCOLET PORTUGAL-FÁBRICA DE SAPATOS
324011
26.469
22.286
18,8
10.759
197
307
8.611
11.392
0,7
69 VINOCOR-INDÚSTRIA DE CORTIÇA
331049
25.706
25.532
0,7
31.041
-445
82
3.235
11.160
-1,7
70 KUPPER & SCHMIDT
384022
25.197
29.191
-13,7
13.652
311
201
7.513
20.824
1,2
71 VEÍCULOS CASAL
626206
24.084
20.795
15,8
12.269
2.288
23
4.346
1.669
9,5
72 TRECEM-TREFILARIA DO CENTRO
372035
22.112
22.674
-2,5
22.233
160
67
3.033
10.329
0,7
73 CIVILRIA IMOBILIÁRIA
920047
21.613
6.732
221,0
38.212
482
-
1.027
-
2,2
74 TRANSPORTES PASCOAL
719066
21.460
15.277
40,5
12.939
398
190
9.433
75 OVARPACK EMBALAGENS
343014
21.327
17.575
21,3
17.301
380
58
2.521
1.822
1,8 19,7
1,9
76 LEVIRA-METALÚRGICA DO LEVIRA
375002
20.555
18.983
8,3
44.479
4.050
232
11.736
13.520
77 GRESART-CERÂMICA INDUSTRIAL
361015
20.506
15.867
29,2
25.800
-30
190
5.103
6.054
-0,1
78 PROZINCO-CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO
372031
19.743
17.009
16,1
20.814
3.367
293
10.942
289
17,1
79 JOÃO DOS SANTOS PIRES
312017
18.666
15.206
22,8
9.163
719
38
2.317
44
3,9
80 FERROMAR
612029
18.100
14.739
22,8
8.604
368
45
1.534
10
2,0
81 IRMÃOS MONTEIRO
311021
17.940
15.645
14,7
7.645
1.545
155
4.855
131
8,6
82 METALO IBÉRICA
373014
16.469
13.686
20,3
11.686
1.911
-
5.060
-
11,6
83 REDAMAR
611161
16.186
13.938
16,1
13.031
58
60
1.686
931
0,4
84 PORTUGAL ALVES
613041
16.057
12.766
25,8
7.912
238
-
1.334
-
1,5
85 INFERCHAPA-INDÚSTRIA DE FERRO E CHAPA
612043
15.932
15.483
2,9
20.512
18
26
1.531
2.007
0,1
86 CIVILRIA CONSTRUÇÕES
530032
15.506
13.876
11,7
13.007
1.327
28
2.680
87 SUBERCENTRO-CORTIÇAS
339013
15.263
15.503
-1,5
24.454
-195
163
3.394
-
-1,3
8,6
88 POLISPORT-PERDRO & PAULO ARAUJO PLÁSTICOS
355033
15.186
13.768
10,3
10.110
1.128
109
4.113
13.781
7,4
89 FERROMINHO
612030
15.025
10.865
38,3
5.846
439
18
1.048
-
2,9
90 A.SILVA MATOS-METALOMECÂNICA
372001
14.449
16.491
-12,4
19.931
1.782
96
4.636
7.823
12,3 -25,9
91 PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO
363014
14.366
18.573
-22,7
56.123
-3.726
194
3.116
3.368
92 TUPAI-FÁBRICA DE ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS
373023
14.306
12.617
13,4
25.773
161
223
5.612
5.607
1,1
93 SILAMPOS
379014
14.264
15.622
-8,7
17.361
-898
192
3.679
4.251
-6,3
94 SILVA BRANDÃO & FILHOS
530183
13.920
12.563
10,8
18.996
34
200
4.779
-
0,2
95 FERRO ENTRONCAMENTO
612027
13.851
12.303
12,6
7.028
870
23
1.619
-
6,3
96 SOCIEDADE TRANSFORMADORA DE PAPÉIS VOUGA 343021
13.848
13.421
3,2
13.912
92
138
3.803
-
0,7
97 MANUEL MARQUES
611124
13.402
14.036
-4,5
4.083
162
17
763
1.009
1,2
98 FERROTUBAL
612032
13.121
11.281
16,3
7.436
665
26
1.434
-
5,1
99 FAMAVAL-CRIAÇÕES METÁLICAS ADAUTA
379005
12.866
14.216
-9,5
10.107
22
125
2.316
10.500
0,2
100 CORVAUTO
626064
12.781
13.078
-2,3
5.021
-95
52
1.496
35
-0,7
revista 500+ Diário as Beiras
vn 2006
aveiro ranking
Código vn2007 sectorvn2004
31
N.º Nome da empresa
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maior número de trabalhadores
Empresa Amort./VN (%) LUSOSCUT AUTO 28.8 VISTA ALEGRE ATLANTIS 15.1 LACTICOOP 13.4 TRANSPORTES PASCOAL 13.3 LUSITANIAGÁS 12.7 REVIGRÉS 12.7 C.A.C.I.A 11.3 TUPAI-FÁBRICA DE ACESSÓRIOS IND. 11.2 EMPRESA DE TRANS. ÁLVARO FIGUEIREDO 9.8 FAURECIA 9.8
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) VISTA ALEGRE ATLANTIS 45.4 SIMOLDES PLÁSTICOS 32.5 EMPRESA DE TRANS. ÁLVARO FIGUEIREDO 31.5 PAVICENTRO-PRÉ-FABRICAÇÃO 30.2 YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL 29.2 PROZINCO-CONST. E MANUTENÇÃO 27.5 TRANSPORTES PASCOAL 26.6 ARSOPI-IND. METAL. ARLINDO S.PINHO 26.5 SILVA BRANDÃO & FILHOS 26.5 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL 26.1
VAB/VN 75,322 72,871 50,949 50,587 48,955 41,915 40,983 40,510 35,479 33,365
revista 500+ Diário as Beiras
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º TRAB. 1,910 1,654 1,477 1,270 1,228 1,116 1,060 991 709 686
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LUSOSCUT AUTO-ESTR. COSTA DE PRATA LUSITANIAGÁS-COMP. GÁS DO CENTRO AMORIM & IRMÃOS SOLVERDE-INVEST. TURÍS. COSTA VERDE AMORIM CORK COMPOSITES C.A.C.I.A. PROLEITE COLEPCCL PORTUGAL CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL
Activo 416,154 306,612 252,731 215,047 203,675 185,720 181.353 167.679 162.618 154.323
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO UNIMADEIRAS MANUEL MARQUES AUTO VISTULA-COM. AUTOMÓVEIS MARABUTO-PRODUTOS ALIMENTARES SASAL-ASSENTOS PARA AUTOMÓVEIS FERROMINHO CORVAUTO TJA-TRANSPORTES J.AMARAL ECCOLET PORTUGAL-FÁB. DE SAPATOS
VN/Act. 5.8 5.3 3.3 3.2 2.8 2.7 2.6 2.5 2.5 2.5
Resultados líquidos Cap. Próprio 158.570 152.633 102.058 85.529 84.513 80.422 74.550 73.541 65.614 63.863
Incidência do VAB
32
aveiro outros indicadores
Empresa BOSCH TERMOTECNOLOGIA C.A.C.I.A. AMORIM & IRMÃOS LUSOSCUT AUTO-ESTR. COSTA DE PRATA COLEPCCL PORT.-EMB. ENCHIMENTOS SOLVERDE-INV. TURÍSTICOS COSTA VERDE LUSITANIAGÁS-COMP. GÁS DO CENTRO PT INOVAÇÃO CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS VISTA ALEGRE ATLANTIS
Empresa AMORIM & IRMÃOS PROLEITE SOLVERDE LUSITANIAGÁS C.A.C.I.A. LACTICOOP BOSCH TERMOTECNOLOGIA FERPINTA AMORIM CORK COMPOSITES CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS
Empresa VISTA ALEGRE ATLANTIS YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL AMORIM & IRMÃOS SOLVERDE BOSCH TERMOTECNOLOGIA COLEPCCL PORTUGAL C.A.C.I.A. SIMOLDES PLÁSTICOS CINCA-COMPANHIA IND. DE CERÂMICA
Rotação do activo
Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maiores activos
Maiores por VAB N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º
Empresa VAB/VN LUSOSCUT 93.3 LEVIRA-METALÚRGICA DO LEVIRA 57.1 INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS 55.6 PROZINCO-CONST. E MANUTENÇÃO 55.4 SIMOLDES PLÁSTICOS 52.2 PT INOVAÇÃO 51.9 VISTA ALEGRE ATLANTIS 50.6 LUSITANIAGÁS 48.3 REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVEST. DE GRÉS 45.4 TRANSPORTES PASCOAL 44.0
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Res. líquidos BOSCH TERMOTECNOLOGIA 22,381 COLEPCCL PORTUGAL 17,526 LUSITANIAGÁS-COMP. GÁS DO CENTRO 15,594 PT INOVAÇÃO 13,559 FERPINTA 12,401 YAZAKI SALTANO DE OVAR 10,529 CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS 9,259 AMORIM & IRMÃOS 8,871 GROHE PORTUGAL-COMP. SANITÁRIOS 8,665 LUSOSCUT AUTO-ESTR. COSTA PRATA 8,423
Crescimento VN07/06 N.º Empresa 1 CIVILRIA IMOBILIÁRIA 2 GRES PANARIA PORTUGAL 3 BI-SILQUE 4 TRANSPORTES PASCOAL 5 ACAIL 6 PATRICIOS 7 FERROMINHO 8 FABRILCAR 9 EXTRUSAL 10 EDA
VN2007
VN2006
Cres. VN
21.613 71.198 36.915 21.460 60.997 32.036 15.025 26.679 49.921 33.660
6.732 25.798 23.065 15.277 43.810 23.023 10.865 19.592 37.760 25.697
221,0 176,0 60,0 40,5 39,2 39,1 38,3 36,2 32,2 31,0
08/2439
sectores Transportes e comunicações N.º 1 2 3 4 5
Empresa VN 2007 LUSITANIAGÁS 4,919 PT INOVAÇÃO 78,121 TJA-TRANSPORTES J.AMARAL 38,563 EMPRESA TRAN. ÁLVARO FIGUEIREDO 26,567 TRANSPORTES PASCOAL 21,460
VN 2006 76,879 69,879 36,978 21,487 15,277
Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C.A.C.I.A FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL BOSCH TERMOTECNOLOGIA AMORIM & IRMÃOS CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS GROHE PORTUGAL COLEPCCL PORTUGAL CIRES FERPINTA YAZAKI SALTANO DE OVAR
VN 2007 259,971 239,484 239,392 25,090 193,688 174,477 171,242 157,434 151,122 113,941
VN 2006 244,505 196,859 237,654 222,348 195,816 147,554 151,986 143,812 152,477 107,661
Empresa VN 2007 ACAIL 60,997 WHAT’S WHAT PORTUGAL 50,141 OLIVEIRA & IRMÃO 49,464 QUIMIALMEL-QUÍMICOS E MINERAIS 38,363 SAINT-GOBAIN 33,901 UNIMADEIRAS 33,864 ECOFILMES 29,216 MARABUTO-PROD. ALIMENTARES 26,585 FERROMAR 18,100 REDAMAR 16,186
VN 2006 43,810 47,027 44,347 38,455 33,418 26,207 24,779 24,626 14,739 13,938
Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5
Empresa MALAQUIAS-DIST. ALIMENTAR BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO AUTO VISTULA-COM. AUTOMÓVEIS VEÍCULOS CASAL CORVAUTO
VN 2007
VN 2006
52,056 46,048 40,591 24,084 12,781
50,632 39,769 34,341 20,795 13,078
Serviços N.º 1
Empresa CIVILRIA IMOBILIÁRIA
VN 2007 21,613
VN 2006 6,732
Hotelaria e turismo N.º 1
Empresa SOLVERDE
VN 2007 116,881
VN 2006 112,752
VN 2007 63,527 54,215 44,781 32,036 15,506 13,920
VN 2006 80,817 49,869 37,547 23,023 13,876 12,563
Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6
Empresa ROSAS CONSTRUTORES LUSOSCUT AUTO IRMÃOS CAVACO PATRICIOS CIVILRIA CONSTRUÇÕES SILVA BRANDÃO & FILHOS
AMMA - Indústria de Confecções, S.A. Polo Industrial da Relvinha, Apartado 3 3304-952 Arganil LOJA AVEIRO Rua Dr. Alberto Soares Machado, 85 e 89 3800-146 Aveiro LOJA COIMBRA C. C. Dolce Vita, loja 115 3030-320 Coimbra
C.A.C.I.A.
Componentes para a Renault
revista 500+ Diário as Beiras
34
aveiro a maior empresa do distrito
A
C.A.C.I.A., Companhia Aveirense de Componentes para a Indústria Automóvel, é uma fábrica do Grupo Renault que produz, desde Setembro de 1981, órgãos e componentes para a indústria automóvel. Localizada em Aveiro, surgiu quando, em 1972, a RNUR (Régie National des Usines Renault) decidiu aumentar a sua presença em Portugal, tanto ao nível industrial como ao nível comercial. A partir de 1977, tiveram lugar negociações que terminaram, em 13 de Fevereiro de 1980, com a assinatura do contrato definitivo entre o Estado português e a Régie National des Usines Renault. A fábrica estende-se por uma área de 300 mil metros quadrados, sendo 70 mil de superfície coberta, composta essencialmente por dois edifícios, um destinado à fabricação de caixas de velocidades e outro à fabricação de componentes para motores. A fábrica C.A.C.I.A. dispõe de um sistema de optimização de recursos técnicos e humanos, um “know how” traduzido pelo investimento contínuo e pela valorização constante do pessoal, através da formação e informação, um parque importante de máquinas especiais, centros de maquinagem flexíveis, de alta velocidade e máquinas de comando numérico, o que a leva a progredir continuadamente.
Da vasta gama de produtos fabricados pela C.A.C.I.A., destacam-se os órgãos considerados estratégicos para a empresa - caixas de velocidades, árvores de equilibragem e bombas de óleo, que se destinam, essencialmente, a fábricas de montagem de veículos e também a outras fábricas de mecânica situadas em Espanha, França, Turquia, Roménia, Eslovénia, Chile, Brasil e Inglaterra (Nissan). Cada colaborador da empresa deve assegurar a qualidade no seu posto de trabalho respeitando o modo operatório standard, praticando o auto–controlo, assinalando em tempo real todos os defeitos e disfuncionamentos, zelando pela limpeza e arrumação do seu posto, utilizando os seus equipamentos de protecção individual. A segurança e as condições de trabalho têm sido uma preocupação constante da fábrica ao longo dos anos, traduzindo-se numa evolução também constante dos resultados de sinistralidade, que coloca a C.A.C.I.A. entre as melhores fábricas do grupo. O Sistema de Gestão Ambiental da unidade foi certificado de acordo com a Norma ISO 14001, em Outubro de 2000, afirmando claramente o seu respeito pelo meio ambiente. A política ambiental da fábrica insere-se na política de desenvolvimento sustentável do Grupo Renault e permite a boa prática ecológica das actividades da fábrica. ■
08/2465
Castelo Branco
“Aliciar” os jovens a fixar-se no distrito Santos Júnior Economista
revista 500+ Diário as Beiras
36
análise
O
distrito de Castelo Branco, apesar de ter registado alguma evolução, ainda necessita de um grande desenvolvimento económico. Ao longo dos anos, a região focalizou-se muito no sector dos têxteis, que assentava na mão-de-obra barata, mas ultimamente está a registar-se uma deslocalização para outros países onde essa mão-de-obra é menos onerosa para os empresários. A saída desta situação de crise estará numa viragem para indústrias com mão-de-obra qualificada, naturalmente mais cara. Haverá certamente no distrito tendência para uma reconversão, mas ela será sempre, pelo menos aparentemente, difícil de perspectivar. Os sectores do turismo e da agricultura poderão tornar-se, neste contexto, vitais para o desenvolvimento económico do distrito num futuro próximo. É preciso, acima de todo, desenvolver melhor as florestas, já que nelas existe um grande potencial que deve ser acarinhado. Também a área do turismo terá de ser encarada com mais decisão interventiva. Apesar da crise latente, tem-se registado, ainda assim, algum desenvolvimento, como se comprova, desde logo, pelo ressurgimento de novas empresas, nomeadamente na área do frio. Mas se este é um dado novo na vida económica das populações, a desertificação já se reflecte a vários níveis, nomeadamente no sector da educação, com escolas a encerrar em inúmeras aldeias. O lado positivo é a instalação de escolas do ensino superior, que trouxeram ao distrito população nova. Nelas, será possível reequacionar novos parâmetros de desenvolvimento regional, vocacionando-o para a fixação dessa juventude que veio para cá estudar.
O distrito está realmente confrontado com um grave problema de base: uma significativa parte da população é idosa, o que aumenta as dificuldades e “trava” o progresso. Como inverter tal situação? A meu ver, será imprescindível “aliciar” os jovens estudantes para que se fixem nas aldeias próximas dos estabelecimentos de ensino que frequentam. A circulação já se faz com muita facilidade, as aldeias estão próximas dos meios maiores, existem, portanto, condições para isso. A região necessita, por último, que os autarcas reforcem a cooperação e se empenhem, também eles, na definição de um modelo económico para um melhor desenvolvimento. Em suma: é preciso juntar todas as entidades envolvidas, conjugando empresas, escolas, organismos públicos, freguesias e outros agentes, numa interligação entre os concelhos, com superintendência, por exemplo, do Governo Civil. Sem este agrupamento, não poderemos ter aquilo que denominamos como sustentável, sob pena de dentro de uma dezena de anos continuarmos a sofrer dos problemas que actualmente nos afectam. ■
N.º
Empresas Excelência do distrito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO DANONE PORTUGAL TESSIMAX-LANIFÍCIO CONSTROPE-CONSTRUÇÕES BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO FRULACT-INGREDIENTES PARA A INDÚSTRIAN DE LACTICÍNIOS A PENTEADORA-SOCIEDADE INDUSTRIAL PENTEAÇÃO FIAÇÃO DE LÃS PINHOSER-INDÚSTRIA DE MADEIRAS DA SERTÃ GRASIL-CONFECÇÕES BENOLI-CONFECÇÕES
08/2461
índice alfabético Código Posição Sector Ranking
A PENTEADORA-SOC. IND. PENTEAÇÃO FIAÇÃO DE LÃS ÁLVARO RAMOS ANTÓNIO EZEQUIEL ANTÓNIO FERNANDES & FERNANDES AUTO JALBI-COM. E REP. DE AUTOMÓVEIS AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS BEIRA SUMOS BENOLI-CONFECÇÕES BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) BITZER (PORTUGAL)-COMPRESSORES PARA FRIO CASA QUINTELA CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO CONSEQUI-CONSTRUÇÕES CONSTROPE-CONSTRUÇÕES COVIPNEUS DANONE PORTUGAL DIAMANTINO JORGE & FILHO DIELMAR-SOC. IND. DE CONFECÇÕES DINEFER-ENG. E SISTEMAS INDUSTRIAIS EDUARDO FERNANDES MARTINS & FILHOS FÁBRICA DE MÓVEIS MARTINS E IMOBILIÁRIA FÁBRICAS LUSITANA-PRODUTOS ALIMENTARES FITECOM-COME. E IND. TÊXTIL FRANCISCO LAIA NUNES FRULACT
321001 626008 611020 625003 626019 626020 313021 322072 210001 383069 311005 341004 530039 530040 626067 311012 530067 322014 374002 332006 332015 317014 321026 611081 311047
7 35 43 44 31 6 40 21 15 8 45 2 28 5 46 1 24 9 38 42 22 14 19 20 4
Nome da empresa FUNDAÇO-COM. E IND. DE FERRO E AÇO GRASIL-CONFECÇÕES HOTEL RESTAURANTE O ALAMBIQUE D’OURO JAIME ALBERTO JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES JOAO DE SOUSA BALTAZAR JOSÉ AFONSO & FILHOS JOSÉ LOURENÇO & FILHOS JOSÉ LOURENÇO-PNEUS E COMBUSTÍVEIS LAMBELHO & RAMOS MANUEL GONÇALVES REBORDÃO & FILHO MOVAÇO-MOVIMENTAÇÃO INDUSTRIAL PALSER-BIOENERGIA E PALETES PATRIMART-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PAULO DE OLIVEIRA PINHOSER-IND. DE MADEIRAS DA SERTÃ PINORVAL-IND. DE MADEIRAS DO ORVALHO RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR SANEABI-SAN. E ÁGUAS DA BEIRA INTERIOR SOCI. DE FER. PROGRESSO ALBICASTRENSE SOPREI TESSIMAX-LANIFÍCIO TORFAL TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO
Código Posição Sector Ranking
613019 322031 632014 611103 351009 530113 331019 626127 626126 530125 719031 382011 331035 369003 321044 331037 331056 710030 613042 530191 621050 322081 623019 322067 362009
47 27 49 33 12 32 10 37 13 50 41 30 16 48 3 23 25 18 34 39 26 11 29 17 36
08/2403
castelo branco
Nome da empresa
50 maiores empresas crescim. activo 07 resultados n.º VAB vn07/vn06 líquidos trabalh.
exportações rentabil. vendas
1
DANONE PORTUGAL
311012 200,937
184,000
9.2
104,619
26,704
306
56,406
7,967
2
CELTEJO-EMP. DE CELULOSE DO TEJO
341004
75,385
61,164
23.3
167,592
19,194
199
34,053
31,372
25.5
3
PAULO DE OLIVEIRA
321044
46,863
39,700
18.0
93,998
11,822
500
22,518
27,351
25.2
4
FRULACT
311047
30,083
23,231
29.5
24,912
1,384
145
7,811
27,303
4.6
5
CONSTROPE-CONSTRUÇÕES
530040
28,857
20,425
41.3
21,732
1,129
112
5,973
-
3.9
6
AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS
626020
25,394
26,353
-3.6
11,938
-292
120
2,367
-
-1.1
7
A PENTEADORA
321001
23,754
19,500
21.8
39,606
3,079
429
9,946
19,338
13.0
8
BITZER (PORTUGAL
383069
18,559
17,110
8.5
9,965
1,141
164
4,443
17,722
6.1
9
DIELMAR
322014
16,434
15,421
6.6
16,739
583
430
7,536
7,274
3.5
331019
15,999
13,000
23.1
7,364
108
61
1,964
10,623
0.7
10 JOSÉ AFONSO & FILHOS
13.3
11 TESSIMAX-LANIFÍCIO
322081
14,832
8,725
70.0
7,154
1,057
206
4,691
2,928
7.1
12 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES
351009
14,464
12,991
11.3
10,615
795
86
3,968
12,929
5.5
13 JOSÉ LOURENÇO
626126
12,725
-
-
10,003
1,034
76
2,997
541
8.1
14 FÁBRICAS LUSITANA
317014
12,473
11,678
6.8
17,388
-194
97
2,792
62
-1.6
15 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL)
210001
12,401
18,161
-31.7
21,132
-1,964
294
4,649
11,291
-15.8
16 PALSER-BIOENERGIA E PALETES
331035
11,622
10,272
13.1
7,055
248
71
2,250
2,048
2.1
17 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES
322067
11,120
10,009
11.1
15,454
15
326
3,926
8,523
0.1
18 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR
710030
10,135
9,616
5.4
15,214
527
232
6,047
-
5.2
19 FITECOM
321026
9,833
9,240
6.4
10,204
57
107
3,491
7,783
0.6
20 FRANCISCO LAIA NUNES
611081
8,975
-
-
2,629
107
11
393
-
1.2
21 BENOLI-CONFECÇÕES
322072
8,969
6,368
40.8
5,824
258
103
1,769
8,334
2.9
22 F. MÓV. MARTINS E IMOBILIÁRIA
332015
7,941
12,428
-36.1
17,310
489
59
2,495
-
6.2
23 PINHOSER
331037
7,697
6,251
23.1
3,665
389
50
1,606
-
5.1
24 DIAMANTINO JORGE & FILHO
530067
7,636
6,494
17.6
7,173
62
79
1,810
-
0.8
25 PINORVAL
331056
7,044
6,073
16.0
6,752
162
70
2,182
2,507
2.3
26 SOPREI
621050
6,567
6,312
4.0
3,800
38
30
624
-
0.6
27 GRASIL-CONFECÇÕES
322031
6,144
10,367
-40.7
4,178
237
186
2,132
5,335
3.9
28 CONSEQUI-CONSTRUÇÕES
530039
6,025
-
-
8,267
26
34
1,378
-
0.4
29 TORFAL
623019
6,009
5,013
19.9
7,265
648
15
1,247
205
10.8
30 MOVAÇO-MOVIMENTAÇÃO INDUSTRIAL
382011
5,954
6,933
-14.1
3,493
152
55
1,598
2,363
2.6
31 AUTO JALBI
626019
5,748
6,726
-14.5
3,800
-9
22
601
-
-0.2
32 JOAO DE SOUSA BALTAZAR
530113
5,696
10,164
-44.0
4,741
303
90
1,816
-
5.3
33 JAIME ALBERTO
611103
5,335
5,198
2.6
2,417
279
31
1,005
217
5.2
34 SANEABI
613042
5,231
5,583
-6.3
6,856
410
19
1,124
-
7.8
35 ÁLVARO RAMOS
626008
5,199
5,340
-2.6
1,491
-130
39
543
-
-2.5
36 VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO
362009
5,106
3,559
43.5
4,820
94
50
1,203
-
1.8
37 JOSÉ LOURENÇO & FILHOS
626127
5,018
6,072
-17.4
2,785
36
10
290
-
0.7
38 DINEFER
374002
4,651
4,383
6.1
4,096
272
56
2,273
2,931
5.8
39 S. DE FER. PROG. ALBICASTRENSE
530191
4,577
4,573
0.1
3,740
132
25
675
-
2.9
40 BEIRA SUMOS
313021
4,555
-
-
2,089
15
42
681
-
0.3
41 MAN. GONÇ. REBORDÃO & FILHO
719031
4,436
4,354
1.9
1,576
9
39
1,025
13
0.2
42 ED. FERNA. MARTINS & FILHOS
332006
4,421
4,585
-3.6
4,244
305
44
1,251
-
6.9
43 ANTÓNIO EZEQUIEL
611020
3,942
3,923
0.5
2,290
52
32
611
-
1.3
44 ANTÓNIO FERNANDES & FERNANDES
625003
3,919
3,665
6.9
3,189
211
21
652
1
5.4
45 CASA QUINTELA
311005
3,560
3,630
-1.9
3,801
51
28
786
-
1.4
46 COVIPNEUS
626067
3,165
-
-
2,643
120
29
651
-
3.8
47 FUNDAÇO
613019
2,909
2,617
11.2
2,635
109
17
434
-
3.7
48 PATRIMART
369003
2,740
2,646
3.6
3,782
-69
37
781
20
-2.5
49 HOT. REST. O ALAMBIQUE D’OURO
632014
2,721
2,422
12.3
1,085
254
37
954
-
9.3
50 LAMBELHO & RAMOS
530125
2,447
-
-
6,425
-179
16
428
-
-7.3
revista 500+ Diário as Beiras
vn 2006
castelo brancoranking
Código vn2007 sectorvn2004
39
N.º Nome da empresa
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maior número de trabalhadores
Empresa Amort./VN (%) BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 15.1 15 ROD. DA BEIRA INTERIOR 13.4 18 FÁB. DE MÓV. MARTINS E IMOBILIÁRIA 11.6 22 FITECOM 10.1 19 PINORVAL 10.1 25 HOTEL REST. O ALAMBIQUE D’OURO 8.7 49 FRULACT 8.2 4 CASA QUINTELA 7.9 45 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES 7.7 12 PALSER-BIOENERGIA E PALETES 6.6 16
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 37.7 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 35.4 DINEFER 35.0 DIELMAR 33.3 TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES 28.4 GRASIL-CONFECÇÕES 26.7 JOAO DE SOUSA BALTAZAR 21.3 A PENTEADORA 20.4 FITECOM 20.4 PATRIMART-MAT. DE CONST. 20.3
Empresa DANONE PORTUGAL CELTEJO PAULO DE OLIVEIRA A PENTEADORA FRULACT DIELMAR RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR CONSTROPE-CONSTRUÇÕES TESSIMAX-LANIFÍCIO BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL)
N.º
revista 500+ Diário as Beiras
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VAB 56,406 34,053 22,518 9,946 7,811 7,536 6,047 5,973 4,691 4,649
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Cap. Próprio PAULO DE OLIVEIRA 85,881 CELTEJO 67,019 DANONE PORTUGAL 60,620 A PENTEADORA 36,377 BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) 12,816 FÁBRICAS LUSITANA 11,235 FRULACT 10,224 DIELMAR 7,948 JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES 7,513 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 6,651
Empresa RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR DINEFER PAULO DE OLIVEIRA DIELMAR CELTEJO-EMP. DE CELULOSE DO TEJO A PENTEADORA BERALT TIN AND WOLFRAM FITECOM TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES HOTEL REST. O ALAMBIQUE D’OURO
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa CELTEJO DANONE PORTUGAL PAULO DE OLIVEIRA A PENTEADORA FRULACT CONSTROPE-CONSTRUÇÕES BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) FÁBRICAS LUSITANA FÁB. DE MÓV. MARTINS E IMOBILIÁRIA DIELMAR
Activo 167,592 104,619 93,998 39,606 24,912 21,732 21,132 17,388 17,3102 16,739
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN/Act. ÁLVARO RAMOS 3.5 FRANCISCO LAIA NUNES 3.4 MANUEL GONÇALVES REBORDÃO & FILHO 2.8 HOTEL REST. O ALAMBIQUE D’OURO 2.5 JAIME ALBERTO 2.2 BEIRA SUMOS 2.2 JOSÉ AFONSO & FILHOS 2.2 AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS 2.1 PINHOSER-IND. DE MADEIRAS DA SERTÃ 23 TESSIMAX-LANIFÍCIO 2.1
Resultados líquidos N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa DANONE PORTUGAL CELTEJO PAULO DE OLIVEIRA A PENTEADORA FRULACT BITZER (PORTUGAL) CONSTROPE-CONSTRUÇÕES TESSIMAX-LANIFÍCIO JOSÉ LOURENÇO JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES
Res. líquidos 26,704 19,194 11,822 3,079 1,384 1,141 1,129 1,057 1,034 795
Crescimento VN07/06
Incidência do VAB N.º
N.º TRAB. 500 430 429 326 306 294 232 206 199 186
Empresa PAULO DE OLIVEIRA DIELMAR A PENTEADORA TORRE-SOCIEDADE DE CONFECÇÕES DANONE PORTUGAL BERALT TIN AND WOLFRAM (PORTUGAL) RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR TESSIMAX-LANIFÍCIO CELTEJO GRASIL-CONFECÇÕES
Rotação do activo
Capitais próprios
40
castelo branco outros indicadores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maiores activos
Maiores por VAB N.º
N.º
VAB/VN 59.7 48.9 48.1 45.9 45.2 41.9 37.5 35.5 35.3 35.1
N.º Empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VN2007
VN2006 Cres. VN07/06
TESSIMAX-LANIFÍCIO
14,832
8,725
70.0
VIDREIRA IDEAL DO FUNDÃO
5,106
3,559
43.5
CONSTROPE-CONSTRUÇÕES
28,857
20,425
41.3
BENOLI-CONFECÇÕES
8,969
6,368
40.8 29.5
FRULACT
30,083
23,231
CELTEJO-EMP. DE CEL. DO TEJO
75,385
61,164
23.3
PINHOSER
7,697
6,251
23.1
JOSÉ AFONSO & FILHO
15,999
13,000
23.1
A PENTEADORA
23,754
19,500
21.8
TORFAL
6,009
5,013
19.9
08/2401
sectores
Primário e extractivo N.º 1
Empresa BERALT TIN AND WOLFRAM
VN 2007 12,401
VN 2006 18,161
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2007 AUTO JARDIM-AUTOMÓVEIS 25,394 JOSÉ LOURENÇO 12,725 SOPREI 6,567 TORFAL 6,009 AUTO JALBI-COM. E REP. DE AUT. 5,748 ÁLVARO RAMOS 5,199 JOSÉ LOURENÇO & FILHOS 5,018 ANTÓNIO FERNANDES & FERNANDES 3,919 COVIPNEUS 3,165 -
VN 2006 26,353 6,312 5,013 6,726 5,340 6,072 3,665 -
Transportes e comunicações N.º 1 2
Empresa VN 2007 RODOVIÁRIA DA BEIRA INTERIOR 10,135 MANUEL GONÇ. REBORDÃO & FILHO 4,436
VN 2006 9,616 4,354
N.º 1 2 3 4 5
Empresa FRANCISCO LAIA NUNES JAIME ALBERTO SANEABI ANTÓNIO EZEQUIEL FUNDAÇO
VN 2007 8,975 5,335 5,231 3,942 2,909
VN 2006 5,198 5,583 3,923 2,617
revista 500+ Diário as Beiras
Indústria
42
castelo branco ranking
Comércio por grosso
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa DANONE PORTUGAL CELTEJO PAULO DE OLIVEIRA FRULACT A PENTEADORA BITZER(PORTUGAL) DIELMAR JOSÉ AFONSO & FILHOS TESSIMAX-LANIFÍCIO JOALPE-INDÚSTRIA DE EXPOSITORES
VN 2007 VN 2006 200,937 184,000 75,385 61,164 46,863 39,700 30,083 23,231 23,754 19,500 18,559 17,110 16,434 15,421 15,999 13,000 14,832 8,725 14,46 12,991
Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6
Empresa CONSTROPE-CONSTRUÇÕES DIAMANTINO JORGE & FILHO CONSEQUI-CONSTRUÇÕES JOAO DE SOUSA BALTAZAR SOC. DE FER. PROG- ALBICASTRENSE LAMBELHO & RAMOS
VN 2007 28,857 7,636 6,025 5,696 4,577 2,447
VN 2006 20,425 6,494 10,164 4,573 -
08/2410
Danone
Líder no mercado de iogurtes
revista 500+ Diário as Beiras
44
castelo branco a maior empresa do distrito
A
Danone é uma empresa com sede e fábrica em Castelo Branco, que está há 16 anos implantada em Portugal. É líder nacional no mercado dos iogurtes, com uma quota de mercado de 40,5 por cento e um volume de negócios de 163 milhões de euros. O Grupo detém seis linhas de enchimento para iogurtes e um dos cinco maiores investidores em publicidade televisiva no nosso país. Emprega 322 colaboradores, 180 dos quais na unidade de Castelo Branco, e produz 107 referências de produto. Fabrica mais de 50 mil toneladas por ano, ou seja, um terço de todo o iogurte comercializado em Portugal. Trabalha com mais de três dezenas de produtores de leite Danone, todos situados em Portugal, comprando-lhes cerca de 50 milhões de litros de leite por ano. Assume a missão de melhorar a saúde e nutrição das famílias portuguesas através da descoberta do iogurte, desenvolvendo o seu consumo. É uma referência em inovação, não só em termos de produto, mas também em desenvolvimento de conceitos. É o caso do relançamento dos iogurtes básicos (natural, aromas e pedaços) com a criação da marca Puro Danone e do conceito do desafio Actimel. A responsabilidade social da empresa é outro dos alicer-
ces na boa imagem da marca. Contribui regularmente para o Banco Alimentar Contra a Fome, está a colaborar de forma sustentada com a Aldeia SOS em Lisboa, a Casa de Infância e Juventude em Castelo Branco e o Abrigo S. José no Fundão. Nota ainda para a implementação do Sistema de Gestão de Qualidade, Ambiente, Saúde e Segurança, que se baseia nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001. ■
Coimbra
Região tem futuro H
Marcelo Nuno Economista
Empresas Excelência do distrito MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES SOPORCEL-SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL VETAGRI HUMANA-MATÉRIAS PRIMAS PARA A INDÚSTRIA AUTO SUECO (COIMBRA) EFAPEL-EMPRESA FABRIL DE PRODUTOS ELÉCTRICOS SAINT-GOBAIN MONDEGO CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA
análise
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
revista 500+ Diário as Beiras
de terrenos para instalação de parques industriais foram feitos há mais de 25 anos. O pouco que se fez foi graças à iniciativa persistente de uns quantos resistentes e, claro, da universidade. Mas o mundo mudou. E mudou tão rapidamente que fomos todos apanhados no meio da mudança. Uns mais, outros menos desprevenidos, mas todos fomos afectados. E agora as cidades (as regiões e os países) têm que competir pela atracção de investimento e pela criação de postos de trabalho. Sobretudo pelos mais qualificados. Aos poderes públicos não cabe substituir-se à iniciativa privada. Cabe-lhes criar condições para que esta exista e seja bem sucedida. Para que gere riqueza e crie postos de trabalho. Por isso, têm que estar atentos à iniciativa privada e à competitividade das suas empresas e dos seus empresários. Ao conhecimento que dominam (tecnologia) e à iniciativa (capacidade de correr riscos e de empreender) que demonstram. É também por isso que acredito que Coimbra ainda tem futuro. Porque dispõe do conhecimento e da iniciativa capazes de transformar ideias em projectos, vontades em empresas e sonhos em riqueza e em empregos. Como se sabe, o contributo da autarquia nos últimos anos vem sendo muito relevante na tentativa de fixar empresas no concelho e na região. A construção do “iParque” é um exemplo vivo do empenho da CMC neste objectivo. Em Outubro concluir-se-ão as obras de infra-estruturas da primeira fase, representando um investimento de 6,7 milhões de euros para uma área de aproximadamente 38 hectares. Numa segunda fase serão infra-estruturados (e disponibilizados) mais 70 hectares, representando um investimento total de 19 milhões de euros. ■
45
abituámo-nos a ver Coimbra como a cidade da universidade, dos serviços públicos e dos hospitais. Uma espécie de “capital administrativa” à escala regional que, por essa razão, albergava inúmeros serviços da administração pública que foram sendo o motor económico da região. Habituámo-nos também à sua universidade, a mais antiga e prestigiada do país, e um centro hospitalar dinâmico e de grande dimensão e excelência. E, durante anos, fomos assistindo ao lento definhar das suas actividades industriais, em especial as do têxtil e da cerâmica, que outrora empregaram milhares de trabalhadores. E foram-nos convencendo que a indústria não fazia falta. Que era poluente e desagradável. Que tínhamos serviços públicos em abundância. Que bastavam esses serviços públicos, os empregos que geravam e toda a pequena actividade económica que girava à sua volta. A proliferação e crescimento de mais unidades de ensino superior (públicas e privadas) e o dinamismo dos diversos centros hospitalares foram compensando o resto e atraindo a Coimbra (e à região, naturalmente), mais pessoas e actividades económicas que viviam do gradual aumento da população. A pujança do sector da construção, impulsionado pelo forte investimento público em infra-estruturas (de estradas a hospitais, passando por escolas, universidades, sedes de organismos públicos, etc) e pelo constante afluir de pessoas com maior poder económico à procura de casa (uns que vinham para trabalhar e outros para estudar), foram contribuindo para uma prosperidade que era evidente e que parecia sustentável no tempo. O comércio também florescia, assente no crescimento económico e demográfico e tudo parecia encaixar na perfeição com o discurso oficial. Tudo isto ia escondendo a decadência da indústria e o lento definhar da iniciativa privada. Até os grandes projectos industriais eram da iniciativa do Estado. Mas, vivíamos no melhor dos mundos. Não era preciso inventar, apenas manter os serviços públicos, e esperar. Esperar, que correr faz mal e, sobretudo, não era preciso. E durante anos foram proclamando aos sete ventos que nem todos faziam falta, que bastavam uns quantos que se encaixavam nas actividades existentes. Que ficavam só os melhores. Que a universidade era uma espécie de mundo à parte da qual saíam apenas licenciados. Por isso, durante anos a fio, ignoraram-se os empresários e as empresas, os trabalhadores e as suas permanentes necessidades de qualificação. Nem sequer os recebiam para conhecer os seus projectos, as suas ambições, as suas dificuldades e preocupações. Menosprezaram-se as suas iniciativas e ignorava-se a sua existência. Por isso, durante anos a fio não houve investimentos em parques industriais (ou empresariais) e os projectos que vinham à luz do mundo serviam apenas para propagandear grandes ideias e perpetuar o regime que tão bem garantia uma prosperidade “saudável”. Sem ruídos nem poluição, sem os incómodos de proletários reivindicativos e mal vestidos, sem a chatice de ter que aturar empreendedores exigentes e com ideias. Sem nunca pôr em causa o “status quo” instituído e que tanto custara a construir. Por isso, a indústria foi dando lugar a projectos imobiliários e os trabalhadores trocaram as máquinas industriais pelas registradoras dos hipermercados. Por isso, os últimos investimentos na aquisição
índice alfabético
revista 500+ Diário as Beiras
46
coimbra
Nome da empresa
A.BAPTISTA DE ALMEIDA ADEGA COOP. CANTANHEDE AGREPOR AGREGADOS ÁGUAS DA FIGUEIRA ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA ALVES BANDEIRA & CA AMBITERMO AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES ANIBAL ANTUNES BANDEIRA ARMAR AUTO GARAGEM DE COIMBRA AUTO MARAN (COIMBRA) AUTO SUECO (COIMBRA) AUTO-INDUSTRIAL BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL BBF-TECNOLOGIAS DO AMBIENTE BEIRADIS BLUEPHARMA-IND. FARMACÊUTICA CADIMARTE-CONSTRUÇÕES CARSISTEMA PORTUGAL CASA DO FRIO-DISTR. ALIMENTAR CATARINOS-COM. AL.R E HIGIENE CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL CENTRIPNEUS CENTROTORNEIRAS CIDACEL COFISA COIMBRACAR COIMPACK EMBALAGENS COOP. AGR. LAVRADORES VALE MONDEGO COOP. AGRÍCOLA DE SOURE COOP. AGRÍCOLA DO BEBEDOURO COOP.A AGR. MONTEMOR-O-VELHO COOPERATIVA AGRÍCOLA DA TOCHA COOPERATIVA AGRÍCOLA DE COIMBRA CRITICAL SOFTWARE DALIFAL DELEME-IND.S DE CONSTRUÇÃO DOMINÓ-INDÚSTRIAS CERÂMICAS EFAPEL ELECTROCLIMA ERNESTO MORGADO ERSUC-RES. SÓLIDOS DO CENTRO FAPRICELA FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO FERREIRA MORAIS & MORAIS FUCOLI-SOMEPAL GELCENTRO GONFIL
Código Posição Sector Ranking
530001 313006 240002 580001 313058 627004 373003 322002 627005 625005 626018 626025 626033 626037 560005 510003 580006 629003 353006 530027 618019 611041 611043 341003 626217 613008 611046 312007 626244 618027 611056 611055 130010 621007 311008 629006 841006 617005 530066 361011 383016 550004 317011 580009 379006 618037 626090 371011 611091 617006
53 85 14 59 69 6 62 66 16 79 42 35 4 5 22 18 93 19 67 96 84 77 99 2 37 81 27 44 41 97 73 90 54 51 48 65 49 86 83 26 31 92 55 46 7 3 39 40 57 64
Nome da empresa
GRESCO-GRÉS DE COIMBRA INDUBEIRA-INDÚSTRIA ALIMENTAR ISIDORO CORREIA DA SILVA JOVIMOTO LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL LRP-BRITAS DO CENTRO LUGRADE-BACALHAU DE COIMBRA LUSIAVES MAÇARICO MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS MADEIRA & MADEIRA MAHLE MANUEL RODRIGUES GOUVEIA MARIGOLD INDUSTRIAL PORTUGAL MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA MARTHAS & CA MASAC-COM. E IMP. DE VEÍCULOS MATOBRA MCOUTINHO CENTRO MICROPLÁSTICOS NUTRIMPOR-IMP. E NUTRIÇÃO PAUL STRICKER PAVICER-PAVIMENTOS CERÂMICOS PEREIRA & SANTOS PETROFOZ PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA PORTEPIM PRADO-CARTOLINAS DA LOUSÃ PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR PROQUIFA RAMALDA RAMOS CATARINO SAINT-GOBAIN MONDEGO SEMPREVIVA SIRMAF SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA SODICENTRO-COMÉRCIO DE VEÍCULOS SOMARO SOMITEL II SOPORCEL SOREFOZ SRAMPORT-TRANSMISSÕES MECÂNICAS STICLA TRANSP. MARIANO & FILHOS TRANSPORTES OCHOA TRANSPORTES REUNIDOS UNITEFI VETAGRI ALIMENTAR VETAGRI HUMANA VIDAL, PEREIRA & GOMES
Código Posição Sector Ranking
361016 311019 530108 626129 626137 240015 617008 611118 311028 615033 615034 384025 530137 323009 615039 618062 626147 625023 50100 356006 611217 618075 361027 611148 627035 356007 618078 343016 312023 612082 626169 530166 362005 618084 628410 632038 614048 627045 389005 341018 615051 379015 530198 719064 719065 719070 322069 611189 611209 530251
56 47 33 78 24 74 61 9 38 17 34 8 11 52 32 94 60 45 36 25 98 76 91 63 87 15 89 28 21 58 82 13 10 75 100 23 20 70 50 1 12 68 88 71 72 95 80 43 30 29
08/2487
ranking das
100 maiores em N.º Nome da empresa
revista 500+ Diário as Beiras
coimbra ranking
vn 2006
crescim. vn07/vn06
activo 07 resultados líquidos
n.º VAB trabalh.
127,277
771
282,447
11.3
630,001
41,044
223
89,015
rentab. vendas
SOPORCEL
341018 674,245- 862,516
2
CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL
341003
174,313
156,618
3
FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO
618037
171,576
177,814
-3.5
44,225
833
184
11,140
-
0.5
4
AUTO SUECO (COIMBRA)
626033
158,632
143,617
10.5
196,897
27,811
450
46,427
17,598
17.5
5
AUTO-INDUSTRIAL
626037
139,438
129,828
7.4
211,250
2,549
379
17,172
-
1.8
6
ALVES BANDEIRA & CA
627004
113,909
99,895
14.0
34,218
455
225
5,8281
0.4
7
FAPRICELA
379006
106,093
95,966
10.6
132,989
1,335
304
16,549
71,917
1.3
8
MAHLE
384025
86,736
71,482
21.3
50,893
9,100
526
32,645
85,959
10.5
9
LUSIAVES
611118
84,396
101,548
-16.9
75,190
3,561
478
14,832
1,343
4.2
362005
78,136
69,026
13.2
59,838
9,201
238
29,044
-
11.8
11 MANUEL RODRIGUES GOUVEIA
530137
73,580
12 SOREFOZ
615051
55,962
62,539 52,776
17.7
58,750
6.0
21,271
3,697 1,338
512,973 18.9
exportações
1
10 SAINT-GOBAIN MONDEGO
48
Código vn2007 sectorvn2004
512,973
18.9
139,391
23.5
186 16,118 96
5,632
-
5.0 2.4
13 RAMOS CATARINO
530166
54,468
41,528
31.2
30,910
1,048
171
9,157
-
1.9
14 AGREPOR AGREGADOS
240002
42,701
37,379
14.2
33,188
3,111
180
10,856
348
7.3
15 PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA
356007
38,046
30,096
26.4
24,074
2,079
224
12,936
33,310
5.5
16 ANIBAL ANTUNES BANDEIRA
627005
33,716
30,141
11.9
5,468
208
42
1,296
-
0.6
17 MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS
615033
33,617
32,112
4.7
19,600
1,161
53
4,382
-
3.5
18 BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL
510003
32,421
22,933
41.4
25,804
514
97
4,061
-
1.6
19 BEIRADIS
629003
32,327
28,882
11.9
6,531
23
71
1,485
89
0.1
20 SODICENTRO-COMÉRCIO DE VEÍCULOS
614048
31,862
34,820
-8.5
11,234
-252
120
2,744
-
-0.8
21 PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR
312023
30,646
30,652
-
29,740
24
306
8,019
2,062
0.1
22 BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA
560005
26,474
20,887
26.7
57,026
236
13
3,167
1,560
0.9
23 SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA
632038
25,533
25,482
0.2
62,903
4,724
173
12,357
-
18.5
24 LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL
626137
23,698
23,052
2.8
7,974
464
73
2,549
-
2.0
25 MICROPLÁSTICOS
356006
23,640
21,682
9.0
14,430
160
236
5,758
16,096
0.7
26 DOMINÓ-INDÚSTRIAS CERÂMICAS
361011
22,929
22,568
1.6
26,457
311
209
6,588
10,790
1.4
27 CIDACEL
611046
21,574
24,756
-12.9
9,095
38
34
1,037
7,051
0.2
28 PRADO-CARTOLINAS DA LOUSÃ
343016
20,992
21,425
-2.0
14,579
847
130
5,129
12,826
4.0
29 VIDAL, PEREIRA & GOMES
530251
20,628
17,822
15.7
340
-
1.6
30 VETAGRI HUMANA
611209
20,294
11,802
72.0
7,625
694
4
1,254
-
3.4
31 EFAPEL
383016
19,219
13,093
46.8
19,837
1,840
260
9,591
5,336
9.6
32 MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA
615039
19,056
16,907
12.7
9,284
349
43
1,607
2,230
1.8
33 ISIDORO CORREIA DA SILVA
530108
18,364
15,537
18.2
11,045
636
113
4,623
-
3.5
34 MADEIRA & MADEIRA
615034
17,893
16,294
9.8
17,656
952
42
3,057
6,007
5.3
35 AUTO MARAN (COIMBRA)
626025
17,354
17,584
-1.3
8,322
167
101
2,587
-
1.0
36 MCOUTINHO CENTRO
50100
16.800
-
-
7.775
163,56
47
-
-
0,1
37 CENTRIPNEUS
626217
16,498
17,390
-5.1
1,803
-105
47
483
-
-0.6
38 MAÇARICO
311028
16,337
15,573
4.9
21,490
179
178
4,327
6,108
1.1
39 FERREIRA MORAIS & MORAIS
626090
15,747
14,430
9.1
4,264
188
68
1,672
-
1.2
40 FUCOLI-SOMEPAL
371011
15,594
13,890
10.1
14,532
1,228
303
7,464
2,593
8.0
41 COIMBRACAR
626244
15,503
16,810
-7.8
7,855
-272
53
1,618
766
-1.8
42 AUTO GARAGEM DE COIMBRA
626018
15,231
12,952
17.6
7,326
120
67
1,768
-
0.8
43 VETAGRI ALIMENTAR
611189
15,189
18,185
-16.5
5,635
565
24
1,591
-
3.7
44 COFISA
312007
15,032
13,099
14.8
9,606
36
160
2,541
6,224
0.2
45 MATOBRA
625023
15,016
13,534
11.0
9,104
216
65
1,869
23
1.4
46 ERSUC-RES. SÓLIDOS DO CENTRO
580009
14,961
14,267
4.9
42,568
1,196
255
10,366
-
8.0
47 INDUBEIRA-INDÚSTRIA ALIMENTAR
311019
13,871
13,587
2.1
7,222
74
89
1,561
918
0.5
48 COOPERATIVA AGRÍCOLA DA TOCHA
311008
13,751
13,507
1.8
6,132
168
96
1,539
-
1.2
49 CRITICAL SOFTWARE
841006
13,075
8,594
52.1
10,968
1,642
236
10,162
148
12.6
50 SOMITEL II
389005
12,476
12,109
3.0
8,317
567
125
3,217
-
4.5
mpresas crescim. vn07/vn06
activo 07 resultados n.º VAB líquidos trabalh.
exportações
rentab. vendas
51 COOP.A AGR. MONTEMOR-O-VELHO
621007
12,288
11,545
6.4
6,838
86
1,085
-
0.7
52 MARIGOLD INDUSTRIAL PORTUGAL
323009
12,286
11,041
11.3
10,311
343
218
4,571
12,062
53 A.BAPTISTA DE ALMEIDA
530001
11,972
9,380
27.6
9,551
114
79
1,982
-
1.0
54 COOP. AGRÍCOLA DO BEBEDOURO
130010
11,747
10,665
10.1
3,769
93
23
653
-
0.8
2.8
55 ERNESTO MORGADO
317011
11,600
10,653
8.9
13,842
117
52
2,028
-
- 1.0
56 GRESCO-GRÉS DE COIMBRA
361016
11,432
9,951
14.9
10,469
113
122
3,737
2,681
1.0
57 GELCENTRO
611091
11,164
10,230
9.1
4,754
96
31
895
40
0.9
58 PROQUIFA
612082
11,098
18,840
-41.1
3,439
235
11
755
-
2.1
59 ÁGUAS DA FIGUEIRA
580001
11,049
7,720
43.1
71,272
-443
110
7,147
-
-4.0
60 MASAC-COM. E IMP. DE VEÍCULOS
626147
10,778
11,213
-3.9
12,423
-211
47
1,370
870
-2.0
61 LUGRADE-BACALHAU DE COIMBRA
617008
10,680
10,741
-0.6
6,967
102
37
1,421
366
1.0
62 AMBITERMO
373003
10,383
8,774
18.3
7,212
480
105
3,047
3,184
4.6
63 PEREIRA & SANTOS
611148
10,199
8,693
17.3
3,341
135
43
1,016
26
1.3
64 GONFIL
617006
9,720
9,361
3.8
5,536
733
19
1,681
-
7.5
65 COOPERATIVA AGRÍCOLA DE COIMBRA
629006
9,593
8,562
12.0
7,603
1
42
861
-
0.0
66 AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES
322002
9,551
8,992
6.2
10,861
76
284
4,082
7,783
0.8
67 BLUEPHARMA-IND. FARMACÊUTICA
353006
9,113
7,910
15.2
10,508
435
126
4,463
5,014
4.8
68 SRAMPORT-TRANSMISSÕES MECÂNICAS
379015
8,648
-
-
1,793
228
80
2,602
7,767
2.6
69 ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA
313058
8,495
7,549
12.5
7,081
169
60
6,007
-
2.0
70 SOMARO
627045
7,790
6,543
19.1
1,492
55
43
850
-
0.7
71 TRANSP. MARIANO & FILHOS
719064
7,748
8,314
-6.8
3,930
31
65
2,222
-
0.4
72 TRANSPORTES OCHOA
719065
7,692
5,721
34.5
4,181
389
83
2,050
3,103
5.1
73 COOP. AGR. LAVRADORES VALE MONDEGO
611056
7,467
6,711
11.3
2,350
28
19
444
-
0.4
74 LRP-BRITAS DO CENTRO
240015
7,288
4,660
56.4
6,560
475
58
2,650
149
6.5
75 SEMPREVIVA
618084
7,097
6,353
11.7
6,863
8
64
1,288
39
0.1
76 PAUL STRICKER
618075
6,972
5,779
20.6
7,083
995
25
2,512
156
14.3
77 CASA DO FRIO-DISTR. ALIMENTAR
611041
6,759
6,610
2.3
2,563
44
47
941
-
0.7
78 JOVIMOTO
626129
6,356
6,154
3.3
4,927
12
38
1,158
-
0.2
79 ARMAR
625005
6,093
6,131
-0.6
3,589
3
33
907
172
0.0 -0.9
80 UNITEFI
322069
5,790
7,014
-17.5
11,806
-52
186
2,811
693
81 CENTROTORNEIRAS
613008
5,569
5,158
8.0
4,145
27
29
848
-
0.5
82 RAMALDA
626169
5,446
5,036
8.1
2,653
-64
32
478
-
-1.2
83 DELEME-IND.S DE CONSTRUÇÃO
530066
5,286
5,024
5.2
7,312
20
90
1,469
625
0.4
84 CARSISTEMA PORTUGAL
618019
5,193
4,394
18.2
3,766
661
11
1,373
2,076
12.7
85 ADEGA COOP. CANTANHEDE
313006
4,773
4,627
3.2
11,141
101
40
1,575
4,256
2.1
86 DALIFAL
617005
4,617
4,062
13.7
2,033
7
36
688
1
0.2
87 PETROFOZ
627035
4,416
3,245
36.1
112
35
6
108
-
0.8
88 STICLA
530198
4,407
2,485
77.3
5,724
-258
51
1,140
-
-5.9 6.8
89 PORTEPIM
618078
4,385
3,723
17.8
3,452
298
10
969
155
90 COOP. AGRÍCOLA DE SOURE
611055
4,261
4,465
-4.6
1,831
27
39
583
-
0.6
91 PAVICER-PAVIMENTOS CERÂMICOS
361027
4,249
3,849
10.4
3,971
145
30
1,057
300
3.4
92 ELECTROCLIMA
550004
4,183
3,785
10.5
3,077
62
57
1,554
-
1.5
93 BBF-TECNOLOGIAS DO AMBIENTE
580006
3,851
2,324
65.7
2,863
111
15
917
-
2.9 -2.6
94 MARTHAS & CA
618062
3,670
3,381
8.5
2,858
-97
36
642
-
95 TRANSPORTES REUNIDOS
719070
3,490
4,335
-19.5
2,081
705
238
2,967
2.0
96 CADIMARTE-CONSTRUÇÕES
530027
3,397
4,093
-17.0
4,277
19
55
1,049
-
97 COIMPACK EMBALAGENS
618027
3,192
2,772
15.2
4,137
56
33
815
407
1.8
98 NUTRIMPOR-IMP. E NUTRIÇÃO
611217
3,139
3,053
2.8
1,490
8
32
406
-
0.3
99 CATARINOS-COM. AL.R E HIGIENE
611043
2,936
2,723
7.8
1,473
114
15
526
-
3.9
100 SIRMAF
628410
2,791
2,396
7.1
2,315
118
27
45
997
2.0
0.6
revista 500+ Diário as Beiras
vn 2006
coimbra ranking
Código vn2007 sectorvn2004
49
N.º Nome da empresa
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maior número de trabalhadores
Empresa Amort./VN (%) ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA 55.4 ERSUC 29.2 ÁGUAS DA FIGUEIRA 25.1 SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA 13.6 PLASFIL 13.4 ADEGA COOPERATIVA CANTANHEDE 13.2 EFAPEL 11.2 LRP-BRITAS DO CENTRO 10.8 BLUEPHARMA-INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 10.4 SAINT-GOBAIN MONDEGO 10.4
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) CRITICAL SOFTWARE 59,6 UNITEFI-INDÚSTRIAS TÊXTEIS DA FIGUEIRA 44,0 AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 33,4 ELECTROCLIMA 29,7 FUCOLI-SOMEPAL,FUNDIÇÃO DE FERRO 27,8 ERSUC-RESÍDUOS SÓLIDOS DO CENTRO 27,2 MARIGOLD INDUSTRIAL PORTUGAL 27,0 BLUEPHARMA-INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 24,1 EFAPEL 23,2 CADIMARTE-CONSTRUÇÕES 22,8
Empresa SOPORCEL CELBI AUTO SUECO (COIMBRA) MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES SAINT-GOBAIN MONDEGO AUTO-INDUSTRIAL FAPRICELA LUSIAVES PLASFIL SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA
N.º
revista 500+ Diário as Beiras
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa SOPORCEL CELBI AUTO-INDUSTRIAL AUTO SUECO (COIMBRA) SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA FAPRICELA SAINT-GOBAIN MONDEGO MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES LUSIAVES AGREPOR AGREGADOS
VAB 282,447 89,015 46,427 32,645 29,044 17,172 16,549 14,832 12,936 12,357
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa CRITICAL SOFTWARE ÁGUAS DAS CALDAS PENACOVA ERSUC ÁGUAS DA FIGUEIRA CELBI EFAPEL BLUEPHARMA FUCOLI-SOMEPAL UNITEFI SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA
N.º TRAB. 771 526 478 450 379 306 304 303 284 260
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa SOPORCEL CELBI AUTO-INDUSTRIAL AUTO SUECO (COIMBRA) FAPRICELA LUSIAVES ÁGUAS DA FIGUEIRA SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA SAINT-GOBAIN MONDEGO BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA
Activo 862,516 630,001 211,250 196,897 132,989 75,190 71,272 62,903 59,838 57,026
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa PETROFOZ CENTRIPNEUS ANIBAL ANTUNES BANDEIRA SOMARO BEIRADIS SRAMPORT FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO FERREIRA MORAIS & MORAIS ALVES BANDEIRA & CA PROQUIFA
VN/Act. 39.4 9.2 6.2 5.2 4.9 4.8 3.9 3.7 3.3 3.2
Resultados líquidos Cap. Próprio 614,277 225,548 130,339 118,163 59,860 44,925 34,407 29,716 28,197 23,822
Incidência do VAB N.º
Empresa SOPORCEL MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES LUSIAVES AUTO SUECO (COIMBRA) AUTO-INDUSTRIAL PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR FAPRICELA-IND. DE TREFILARIA FUCOLI-SOMEPAL AMMA-INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES EFAPEL
Rotação do activo
Capitais próprios
50
coimbra outros indicadores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maiores activos
Maiores por VAB N.º
N.º
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa SOPORCEL CELBI AUTO SUECO (COIMBRA) SAINT-GOBAIN MONDEGO MAHLE SOCIEDADE FIGUEIRA PRAIA LUSIAVES AGREPOR AGREGADOS AUTO-INDUSTRIAL PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA
Res. líquidos 127,277 41,044 27,811 9,201 9,100 4,724 3,561 3,111 2,549 2,079
Crescimento VN07/06 VAB/VN 77.7 70.7 69.3 64.7 51.1 49.9 49.0 48.8 48.5 48.4
N.º Empresa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
VN2007
VN2006 Cres. VN07/06
STICLA
4.407
2.485
77,3
VETAGRI HUMANA
20.294
11.802
72,0
BBF
3.851
2.324
65,7
LRP-BRITAS DO CENTRO
7.288
4.660
56,4
METALÚRGICA IDEAL MONDEGO 20.247
12.950
56,3
CRITICAL SOFTWARE
13.075
8.594
52,1
EFAPEL
19.219
13.093
46,8
ÁGUAS DA FIGUEIRA
11.049
7.720
43,1
BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL
32.421
22.933
41,4
PETROFOZ
4.416
3.245
36,1
08/2405
Primário e extractivo N.º 1 2 3
Empresa VN 2007 AGREPOR AGREGADOS 42,701 COOPERATIVA AGR. DO BEBEDOURO 11,747 LRP-BRITAS DO CENTRO 7,288
VN 2006 37,379 10,665 4,660
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2007 AUTO SUECO (COIMBRA) 158,632 AUTO-INDUSTRIAL 139,438 ALVES BANDEIRA & CA 113,909 ANIBAL ANTUNES BANDEIRA 33,716 BEIRADIS 32,327 LITOCAR-AUTOMÓVEIS DO LITORAL 23,698 AUTO MARAN (COIMBRA) 17,354 MCOUTINHO CENTRO 16,800 CENTRIPNEUS 16,498 FERREIRA MORAIS & MORAIS 15,747
VN 2006 143,617 129,828 99,895 30,141 28,882 23,052 17,584 17,390 14,430
Serviços N.º 1
Empresa CRITICAL SOFTWARE
VN 2007 13,075
VN 2006 8,594
Empresa VN 2007 FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO 171,57 LUSIAVES 84,396 SOREFOZ 55,962 MACORLUX-ELECTRODOMÉSTICOS 33,617 SODICENTRO 31,862 CIDACEL 21,574 VETAGRI HUMANA 20,294 MÁRIO MIRANDA DE ALMEIDA 19,056 MADEIRA & MADEIRA 17,893 VETAGRI ALIMENTAR 15,189
VN 2006 177,814 101,548 52,776 32,112 34,820 24,756 11,802 16,907 16,294 18,185
Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa SOPORCEL-SOC. PORT. DE PAPEL CELBI FAPRICELA-IND.A DE TREFILARIA MAHLE-COMP. MOTORES SAINT-GOBAIN MONDEGO PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA PROBAR-INDÚSTRIA ALIMENTAR MICROPLÁSTICOS DOMINÓ-INDÚSTRIAS CERÂMICAS PRADO-CARTOLINAS DA LOUSÃ
VN 2007 674,245 174,313 106,093 86,736 78,136 38,046 30,646 23,640 22,929 20,992
VN 2006 156,618 95,966 71,482 69,026 30,096 30,652 21,682 22,568 21,425
Empresa VN 2007 MANUEL RODRIGUES GOUVEIA 73,580 RAMOS CATARINO 54,468 BASCOL-CONSTRUÇÃO CIVIL 32,421 BASCOL II-PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA 26,474 VIDAL, PEREIRA & GOMES 20,628 ISIDORO CORREIA DA SILVA 18,364 A.BAPTISTA DE ALMEIDA 11,972 ÁGUAS DA FIGUEIRA 11,049 DELEME-IND. DE CONSTRUÇÃO 5,286 STICLA 4,407
VN 2006 62,539 41,528 22,933 20,887 17,822 15,537 9,380 7,720 5,024 2,485
Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Exportações para 82 países revista 500+ Diário as Beiras
O
52
coimbra a maior empresa do distrito
Soporcel
sector português da pasta e do papel, responsável por 0,8% do PIB nacional, por 4,5% do PIB industrial e por 4,6% de todas as exportações portuguesas de mercadorias, tem-se assumido claramente como uma das áreas estruturantes da economia nacional, sendo o Grupo Portucel Soporcel peça fulcral no sector. No seu conjunto, gera um volume de negócios anual superior a mil milhões de euros, dispondo de uma capacidade produtiva de um milhão de toneladas de papel e de 1,3 milhões de toneladas de pasta (das quais cerca de 700 000 integradas em papel), além de ser responsável pela gestão de mais de 130 mil hectares de floresta. Actualmente, o Grupo exporta mais de 900 milhões de euros, para 82 países, o que representa cerca de 93% das suas vendas totais. Com uma posição de grande relevo no mercado internacional de pasta e papel, o Grupo Portucel Soporcel é, assim, uma das mais fortes marcas de Portugal no mundo. Encontra-se entre os cinco maiores produtores de papéis finos não revestidos da Europa e é também o maior produtor europeu e um dos maiores a nível mundial de pasta branca de eu-
calipto. Tendo como principal destino dos seus produtos a Europa, o Grupo dispõe de uma rede de vendas própria, com estruturas de apoio nas principais cidades europeias e nos EUA, o que confere uma presença constante e próxima dos clientes para garantia da satisfação das suas necessidades. A notoriedade das suas marcas de papel, com destaque para o facto de a marca Navigator liderar as vendas à escala mundial no segmento premium de papéis de escritório, bem como o conjunto de outras marcas que traduzem as parcerias do Grupo com prestigiados canais de distribuição, são a face visível da consistência do projecto da empresa enquanto fabricante de produtos de alta qualidade para o mercado do papel. O Grupo, que conta actualmente com cerca de dois mil colaboradores, é também o maior produtor nacional de energias renováveis a partir de biomassa, garantindo quase 70% da energia eléctrica a partir da valorização deste recurso renovável, optimizando assim a eficiência da sua utilização no fabrico dos produtos intermédios e finais. ■
08/2452
Guarda
Pouca formação e escassez de recursos humanos António Oliveira Economista Presidente da Associação Empresarial do Nordeste da Beira
instalado na Covilhã. Importará, ainda, apostar naquilo que são os recursos endógenos - a floresta, as rochas ornamentais e, naturalmente, aquilo que tem a ver com os nosso saber-fazer tradicional: os enchidos, os fumados e os lacticínios. Para garantir desenvolvimento, seja qual for a estratégia, há que não descurar, acima de tudo, a localização da região face à sinergia das redes de vias de comunicação e face à sua proximidade com a Europa. Daí, a imprescindibilidade da concretização da tão apregoada Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda - PLIE, que continua, todavia (e já lá vão dez anos...), a não passar do papel. ■
revista 500+ Diário as Beiras
54
análise
S
em recursos qualificados não é possível criar e localizar no interior do país novas actividades que possam dinamizar os sectores estratégicos, que, no caso da Beira Interior e, mais particularmente, do nordeste beirão, têm a ver, sobretudo, com os recursos endógenos. As questões específicas do mundo rural, que além de não gerar novos empregos não pára de perder população activa, devido à estrutura fundiária existente, são, neste contexto, uma enorme preocupação. Os jovens, quando chegam à idade de trabalho, não querem ficar no sector, contribuindo para uma constante desertificação humana da região, tanto mais que o sector secundário e os serviços não têm capacidade para absorver essa população activa que vai chegando ao mercado de emprego. Basicamente, muitas das unidades que apareceram no sector secundário do distrito da Guarda nos últimos 20 anos procuraram, sobretudo, de mão-de-obra barata. Simplesmente, o processo da globalização acabou por levar muitas delas para outras paragens, de mão-de-obra ainda mais barata, como são os casos do Sudoeste Europeu ou do Sudoeste Asiático, o que levou, naturalmente, ao encerramento de muitas delas. Quer dizer: anteriormente vistas, um pouco por todo o lado, como tábuas de salvação, designadamente nos sectores do calçado, das confecções e do têxtil, acabaram por transformar-se em fonte de graves problemas sociais. Que soluções, então, para o desenvolvimento da Guarda? É preciso, acima de tudo, apostar na área do turismo, na ligação das universidades ao meio empresarial da região, tendo em vista, desde logo, a criação de alguns pólos de excelência, como o parque tecnológico que tem vindo a ser
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Empresas Excelência do distrito COFICAB PORTUGAL-COMPANHIA DE FIOS E CABOS PALEGESSOS-IND. E COM.O DE PAL.S E GESSOS DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA FLOPONOR-FLOR.S E OBRAS PÚB. DO NORTE SODECIA-SOC. IND. DE MET. DA GUARDA LACTIPEDROS-SOC.E DE LACTICÍNIOS CHUPAS E MORRÃO TRANSPORTES BERNARDO MARQUES JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS
Índice alfabético Nome da empresa
ABABRIL-SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES ADEGA COOPERATIVA DE PINHEL ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA AMB ANTÓNIO PESSOA LOPES ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS AUTO PEREIRA COSTA & PIRES BEIRALÃ-LANIFÍCIOS CARNES RODRIGUES CEDIR-CENTRO DE DIAGNÓSTICO DE RAIO X CHUPAS E MORRÃO COFICAB PORTUGAL CONSTROJOSIL-CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL CONTACTO COZIGUARDA-COMÉRCIO DE COZINHAS DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL EGIQUÍMICA EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA FAUSTO BALTAZAR & FILHOS FINICLASSE 2000 FLOPONOR FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS GARAGEM DOM JOSÉ
510038 313009 580004 550028 621002 530224 860004 321006 312037 820045 530030 383009 510037 611050 624029 383013 626075 626239 351018 530076 624027 626095 150002 611082 626104
GONÇALVES & GONÇALVES INFORESTRELA INOXGERA JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS LACTIPEDROS-SOCIEDADE DE LACTICÍNIOS LATECMA MACAMBI MAQUIGUARDA MATOS & PRATA-VEÍCULOS MÁQUINAS E PEÇAS METALÚRGICA VAZ LEAL MÓVEIS FERRÃO NEJATRADING-DESPERDÍCIOS OLIPAL PALEGESSOS PINA & RODRIGUES SANTIAGO & CA SAS-SOLUÇÕES E ANÁLISES DE SISTEMAS SODECIA SOUSA SILVA & PEREIRA LOURENÇO SOVIAUTO 2000 TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS TP-GRANITOS TRANSPORTES BERNARDO MARQUES TRANSPORTES JOAQUIM VILAR VIFUSO
47 25 7 41 31 21 36 16 28 35 5 1 50 22 48 3 18 29 32 24 43 15 13 14 6
Código Posição Sector Ranking
622001 628046 371039 710059 130023 392007 331054
614031 626148 379021 332017 619013 614041 331033 626251 621044 841036 371029 629021 626197 626204 240033 719059 710060 625032
11 44 33 20 17 40 39 23 8 38 49 45 26 12 38 19 30 9 42 27 4 46 10 37 34
guarda
Código Posição Sector Ranking
08/2407
Nome da empresa
ranking das
50 maiores empresas
revista 500+ Diário as Beiras
56
guarda ranking
N.º Nome da empresa
Código vn2007 sectorvn2004
vn 2006
crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos
n.º VAB trabalh.
exportações rentabilid. vendas
1 COFICAB PORTUGAL
383009
97,435
76,041
28.1
57,912
4,553
203 14,189
59,471
4.7
2 DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA
383013
37,697
33,448
12.7
37,727
1,449
291
9,600
30,348
3.8
3 TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS
626204
30,159
32,085
-6.0
17,571
74
116
2,908
48
0.2
4 CHUPAS E MORRÃO.
530030
22,267
15,661
42.2
17,937
85
192
4,791
-
0.4
5 GARAGEM DOM JOSÉ
626104
20,057
14,016
43.1
8,808
40
53
1,427
-
0.2
6 ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA
580004
19,470
17,265
12.8
299,429
-4,115
-
-21.1
7 MATOS & PRATA.
626148
16,937
18,219
-7.0
8,181
62
70
1,511
1,027
0.4
8 SODECIA.
371029
14,788
7,325
101.9
8,232
130
128
3,743
4,888
0.9
9 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES
719059
13,190
-
-
11,904
533
133
6,144
401
4.0
10 GONÇALVES & GONÇALVES
622001
11,722
11,697
0.2
14,799
160
43
1,535
323
1.4
11 PALEGESSOS.
331033
11,385
12,810
-11.1
7,340
873
29
2,372
427
7.7
148 16,631
12 FLOPONOR
150002
11,225
7,979
40.7
8,452
1,353
104
3,639
13
12.1
13 FRIGUARDA
611082
10,230
9,021
13.4
4,864
119
25
722
-
1.2
14 FINICLASSE 2000
626095
9,601
10,001
-4.0
3,096
29
27
788
29
0.3
15 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS
321006
8,093
8,367
-3.3
19,022
-921
227
2,776
4,095
-11.4
16 LACTIPEDROS-SOC. DE LACTICÍNIOS
130023
7,485
6,777
10.4
5,682
316
38
1,484
671
4.2
17 MAQUIGUARDA
614031
6,384
7,088
-11
3,277
85
20
470
0
24
18 EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
626075
6,173
7,630
-19.1
4,109
-488
30
280
-
-7.9
19 SANTIAGO & CA
621044
6,166
5,287
16.6
2,973
3
35
643
2,776
0.0
20 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS
710059
5,736
5,643
1.6
9,497
621
78
2,685
-
10.8
21 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS
530224
5,508
6,903
-20.2
7,937
-209
81
1,317
36
-3.8
22 CONTACTO
611050
5,195
4,970
4.5
1,482
38
31
538
358
0.7
23 EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA
530076
4,349
4,613
-5.7
3,550
-151
110
1,686
34
-3.5
24 ADEGA COOP. DE PINHEL
313009
4,211
3,514
19.8
8,779
8
857
-
0.2
25 OLIPAL.
614041
4,125
3,802
8.5
2,380
62
17
577
130
1.5
26 SOVIAUTO 2000.
626197
3,936
3,863
1.9
1,930
10
23
456
4
0.3
27 CARNES RODRIGUES
312037
3,363
-
-
1,980
32
17
419
13
1.0
28 EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
626239
3,015
1,597
88.8
3,564
4
17
421
-
0.1
29 SAS-SOL. E ANÁ. DE SIST.
841036
2,651
1,611
64.6
2,036
68
14
471
12
2.6
30 ANTÓNIO PESSOA LOPES
621002
2,560
2,563
-0.1
670
26
20
288
-
1.0
31 EGIQUÍMICA
351018
2,311
-
-
2,194
29
18
615
25
1.3
32 INOXGERAL-EQUIP.S AÇO MET.
371039
2,152
-
-
2,291
16
24
474
8
0.7
33 VIFUSO-COM.O DE MÁQ. FE. E FER.
625032
2,083
8,314
-74.9
5,339
-212
16
261
2,083
-10.2
34 CEDIR-CENTRO DE DIAG. DE RAIO X
820045
2,056
-
-
3,062
98
13
1,010
-
4.8
35 AUTO PEREIRA COSTA & PIRES
860004
2,011
-
-
816
2
12
154
-
0.1
36 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR
710060
1,762
1,881
-6.3
767
24
18
552
734
1.4
37 PINA & RODRIGUES
626251
1,563
2,145
-27.1
972
65
15
306
-
4.2
38 METALÚRGICA VAZ LEAL
379021
1,320
-
-
894
73
50
665
-
5.5
39 MACAMBI
331054
1,314
1,171
12.2
1,131
29
31
387
-
2.2
40 LATECMA
392007
1,251
-
-
1,154
9
17
388
-
0.7
41 AMB-APL. DE MONO. E BETONILHAS
550028
764
-
-
423
12
15
272
-
1.6
42 SOUSA SILVA & PER. LOURENÇO
629021
500
-
-
190
1
6
62
-
0.2
43 FAUSTO BALTAZAR & FILHOS
624027
265
217
22.1
517
1
7
61
-
0.4
44 INFORESTRELA
628046
245
-
-
281
23
1
86
-
9.4
45 NEJATRADING-DESPERDÍCIOS
619013
239
176
35.8
128
7
3
70
52
2.9
46 TP-GRANITOS
240033
230
-
-
319
1
10
110
-
0.4
47 ABABRIL-SOC. DE CONSTRUÇÕES
510038
200
-
-
189
10
6
88
-
5.0
48 COZIGUARDA-COM. DE COZINHAS
624029
200
-
-
299
2
3
44
-
1.0
49 MÓVEIS FERRÃO
332017
165
-
-
350
-49
2
0
-
-29.7
50 CONSTROJOSIL-CONSTRUÇÕES, UNIPESSOAL
510037
96
-
-
44
-4
6
48
-
-4,2
07/2089
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maior número de trabalhadores
Empresa Amort./VN (%) ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 50.0 CEDIR 21.5 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 16.8 INFORESTRELA 15.1 ABABRIL-SOC. DE CONSTRUÇÕES 11.5 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS 11.5 ADEGA COOPERATIVA DE PINHEL 9.8 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR 9.8 EGIQUÍMICA 8.2 ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS 7.9
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) METALÚRGICA VAZ LEAL 42.5 TP-GRANITOS 42.2 EGITÉCNICA 35.8 AMB-APL. DE MON. E BET. 28.5 BEIRALÃ-LANIFÍCIOS 28.1 ABABRIL-SOC.E DE CONSTRUÇÕES 26.0 LATECMA 24.3 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 24.2 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 23.3 MACAMBI-MADEIRAS 20.9
Empresa ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA COFICAB PORTUGAL DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA TRANSPORTES BERNARDO MARQUES CHUPAS E MORRÃO SODECIA FLOPONOR TOIGUARDA-COMÉRCIO DE VEÍCULOS BEIRALÃ-LANIFÍCIOS JOALTO
N.º
revista 500+ Diário as Beiras
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA COFICAB PORTUGAL BEIRALÃ-LANIFÍCIOS GONÇALVES & GONÇALVES CHUPAS E MORRÃO ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS LACTIPEDROS-SOC. DE LACTICÍNIOS SODECIA PALEGESSO
VAB 16,631 14,189 9,600 6,144 4,791 3,743 3,639 2,90 2,776 2.685
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA METALÚRGICA VAZ LEAL CEDIR-C.O DE DIAG. DE RAIO X TP-GRANITOS JOALTO-ROD. DAS BEIRAS TRANSP. BERNARDO MARQUES ABABRIL-SOC. DE CONST. EGITÉCNICA-TÉC. CONSTR. AMB-APL. DE MON. E BET. INFORESTRELA
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA COFICAB PORTUGAL DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA BEIRALÃ-LANIFÍCIOS CHUPAS E MORRÃO TOIGUARDA-COM. DE VEÍCULOS GONÇALVES & GONÇALVES TRANSPORTES BERNARDO MARQUES JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS GARAGEM DOM JOSÉ
Activo 299,429 57,912 37,727 19,022 17,937 17,571 14,799 11,904 9,497 8,808
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa ANTÓNIO PESSOA LOPES CONTACTO FINICLASSE 2000 SOUSA SILVA & PER. LOUR. AUTO PEREIRA COSTA & PIRES TRANSPORTES JOAQUIM VILAR GARAGEM DOM JOSÉ FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS SANTIAGO & CA MATOS & PRATA
VN/Act. 3.8 3.5 3.1 2.6 2.5 2.3 2.3 2.1 2.1 2.1
Resultados líquidos Cap. Próprio 29,438 22,506 7,191 5,375 4,683 4,464 4,451 4,150 3,911 3,719
Incidência do VAB N.º
N.º TRAB. 291 227 203 192 148 133 128 116 110 104
Empresa DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA BEIRALÃ-LANIFÍCIOS COFICAB PORTUGAL CHUPAS E MORRÃO ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA TRANSPORTES BERNARDO MARQUES SODECIA TOIGUARDA-COMÉ.O DE VEÍCULOS EGITÉCNICA-TÉCNICO CONSTRUTORA FLOPONOR
Rotação do activo
Capitais próprios
58
guarda outros indicadores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maiores activos
Maiores por VAB N.º
N.º
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa COFICAB PORTUGAL DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA FLOPONOR PALEGESSOS JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS TRANSPORTES BERNARDO MARQUES LACTIPEDROS GONÇALVES & GONÇALVES SODECIA FRIGUARDA
Res. líquidos 4,553 1,449 1,353 873 621 533 316 160 130 119
Crescimento VN07/06 VAB/VN 85.4 50.4 49.1 47.8 46.8 46.6 44.0 38.8 35.6 35.1
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa SODECIA EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL SAS-SOL. E AN. DE SIST. GARAGEM DOM JOSÉ CHUPAS E MORRÃO FLOPONOR NEJATRADING-DESPERDÍCIOS COFICAB PORTUGAL FAUSTO BALTAZAR & FILHOS ADEGA COOP. DE PINHEL
VN07 14,788 3,015 2,651 20,057 22,267 11,225 239 97,435 265 4,211
VN06 7,325 1,597 1,611 14,016 15,661 7,979 176 76,041 217 3,514
CRESC. 101.9 88.8 64.6 43.1 42.2 40.7 35.8 28.1 22.1 19.8
sectores Construção Civil
Primário e extractivo N.º 1 2 3
Empresa FLOPONOR LACTIPEDROS-SOC. DE LACTICÍNIOS TP-GRANITOS
VN 2007 11,225 7,485 230
VN 2006 7,979 6,777 -
Empresa VN 2007 TRANSPORTES BERNARDO MARQUES 13,190 JOALTO-RODOVIÁRIA DAS BEIRAS 5,736 TRANSPORTES JOAQUIM VILAR 1,762
VN 2006 5,643 1,881
Transporte e comunicações N.º 1 2 3
Empresa CHUPAS E MORRÃO ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA ANTÓNIO SARAIVA & FILHOS EGITÉCNICA AMB-APL. DE MON.S E BET. ABABRIL
N.º 1 2 3 4 5 6
Comércio a retalho N.º
Empresa TOIGUARDA GARAGEM DOM JOSÉ MATOS & PRATA GONÇALVES & GONÇALVES FINICLASSE 2000 EGICAR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL SANTIAGO & CA SOVIAUTO 2000 EGIFOR-COMÉRCIO AUTOMÓVEL ANTÓNIO PESSOA LOPES
VN 2007 30,159 20,057 16,937 11,722 9,601 6,173 6,166 3,936 3,015 2,560
VN 2006 32,085 14,016 18,219 11,697 10,001 7,630 5,287 3,863 1,597 2,563
VN 2007 2,651 2,056 2,011
VN 2006 1,611 -
Empresa VN 2007 FRIGUARDA-PRODUTOS CONGELADOS10,230 CONTACTO 5,195 MAQUIGUARDA 4,590 OLIPAL 4,125 NEJATRADING-DESPERDÍCIOS 239
VN 2006 9,021 4,970 7,133 3,802 176
08/2408
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Serviços N.º 1 2 3
Empresa SAS-SOL. E ANÁ. DE SISTEMAS CEDIR-CENTRO DIAG. RAIO X AUTO PEREIRA COSTA & PIRES
Comércio por grosso N.º 1 2 3 4 5
Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa COFICAB PORTUGAL DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA SODECIA PALEGESSOS BEIRALÃ-LANIFÍCIOS ADEGA COOPERATIVA DE PINHEL CARNES RODRIGUES EGIQUÍMICA INOXGERAL-EQUIP.S AÇO MET. METALÚRGICA VAZ LEAL
VN 2007 97,435 37,697 14,788 11,385 8,093 4,211 3,363 2,311 2,152 1,320
VN 2006 76,041 33,448 7,325 12,810 8,367 3,514 -
VN 2007 22,267 19,470 5,508 4,349 764 200
VN 2006 15,661 17,265 6,903 4,613 -
Coficab
Inovação conquistou indústria automóvel
revista 500+ Diário as Beiras
60
guarda a maior empresa do distrito
C
om uma área coberta de 12 mil metros quadrados, em Vale de Estrela, nas imediações da Guarda, a Coficab, fundada em 1993, está integrada no grupo mediterrânico ELLOUMI, que tutela fábricas na Tunísia, e a Coficab Marrocos (zona franca de Tânger), e emprega cerca de duas centenas de trabalhadores. Empresa especializada no fabrico de fios e cabos para a indústria automóvel, tem ainda interesses no Egipto e Roménia e clientes em mais de uma dúzia de países da Europa, América do Norte, Médio Oriente, Ásia e África. Usufruindo de uma grande experiência no fabrico de cabos para transporte de energia e de telecomunicações, soube, “graças à sua capacidade de inovação e de desenvolvimento”, ganhar a confiança dos principais construtores automobilísticos mundiais, com homologações pelas marcas Volkswagen, Ford, Volvo, Opel, Audi, Rover, Peugeot, Citroen, Renault, DaimlerChrysler, BMW e FIAT. É parceira privilegiada dos maiores equipadores automóveis do mundo, nomeadamente da Delphi, Valeo, Lear Corporation, Leoni, VW, Bordnetze, Yazaki, Cofat, Kronberg & Schubert,Gmbh, sobretudo, apesar de esperar uma colaboração global a longo prazo.
A fim de assegurar o acompanhamento tecnológico dos seus clientes e construtores de automóveis, a Coficab possui uma direcção de pesquisa e desenvolvimento, nomeadamente três laboratórios, um dos quais na central/sede, na Guarda, e dois situados, respectivamente, em Tunis (Tunísia) e Tânger (Marrocos), além de uma equipa de quadros e técnicos e de contactos estreitos com consultores, fornecedores, universidades, laboratórios e centros de pesquisa. Esta direcção desenvolveu uma larga gama de materiais (PVC, polipropileno, poliamida) e fios e cabos automóveis. No Verão do ano passado, apresentou o projecto “Crosscable - fios resistentes a altas temperaturas”, considerado como “uma solução tecnológica de elevada competitividade no mercado global para o fabrico de fios automóveis aplicados em condições de altas temperaturas (até mais ou menos 150 graus centígrados em regime permanente)”. Através deste projecto tecnológico, a empresa passou a ser pioneira na Península Ibérica, sendo a segunda empresa a ser homologada pela VolksWagen. A unidade fabrica também, embora em pequena escala, para o sector de iluminação automóvel, com comercialização de fio para a Valeo e a alemã Ella. ■
08/2456
Leiria
Empresários revoltados Henrique Neto Empresário
revista 500+ Diário as Beiras
62
análise
A
crise financeira que está a abalar as economias mundiais terá efeitos muito negativos em Portugal e, naturalmente, na nossa região, muito particularmente no distrito de Leiria. A razão é simples: a economia deste distrito é formada essencialmente por pequenas e médias empresas, com pouco poder económico, que dependem em larga medida dos mercados internacionais, ou do consumo dos portugueses. Ora, sabemos que a crise está a contrair as economias dos países nossos principais clientes - Espanha, Alemanha, Reino Unido, França, etc. - e o poder de compra das famílias nacionais apenas pode piorar, pelo efeito combinado de seis anos de fraco crescimento salarial, dos elevados níveis de endividamento atingidos e do custo crescente do crédito. Não há por onde fugir. Outros distritos poderão sofrer menos. Por exemplo, no distrito de Coimbra, a maioria das famílias das classes média e média alta trabalham para o Estado - nos hospitais, escolas e universidades, centros de saúde, nos tribunais e na administração pública - e os mais pobres recorrem habitualmente a uma economia de subsistência na agricultura e nos serviços. Agora, é claro, com maior ou menor sofrimento, só os ricos escaparão, como habitualmente, às maiores angústias provocadas pela actual crise financeira. Dito isto, talvez valha a pena chamar a atenção dos leitores para a injustiça que resulta desta crise, provocada de forma criminosa pelos gurus máximos do liberalismo económico (financeiros ricos e gestores pagos a peso de ouro, nomeadamente norte-americanos,) crise a ser suportada com o sacrifício, a incerteza e a angústia das famílias mais pobres de todos os continentes. Porque, não tenhamos ilusões, aqueles que com a sua ganância de lucros cada vez mais elevados e a sua insensibilidade ética provocaram a crise, continuarão ricos e os governos aí estão para os ajudar e amparar, com o argumento, em parte verdadeiro, de que a alternativa seria pior para todos. Com a nota relevante de que no futuro a situação será ainda pior, devido à existência de empresas e de grupos económicos cada vez mais gigantescos e mais poderosos, resultado da política das fusões e aquisições fomentada pelos governos.
De facto, há muito que o poder político das democracias não controla o poder económico globalizado. Uma palavra ainda sobre as empresas do distrito de Leiria e das suas razões para estarem descontentes. Estão na primeira linha das empresas portuguesas que concorrem nos mercados mais abertos e competitivos do mundo, onde estão sujeitas à concorrência mais feroz, mas também a condições de venda cada vez mais difíceis e injustas, provocadas pelos grandes grupos económicos, nacionais e internacionais, que usam todo o seu poder para esmagar preços, além da ameaça permanente das deslocalizações para o Leste e para o Oriente, onde passarão a comprar. Como se isto não bastasse, em Portugal não há diálogo possível com o actual Governo, que se preocupa essencialmente com os grandes grupos económicos, principalmente os que financiam os partidos políticos, Governo cuja obsessão é, por isso mesmo, o turismo e as obras públicas. Finalmente, as pequenas e médias empresas estão entre as primeiras para quem o custo do crédito não pára de subir, como resultado de uma crise que dificilmente compreendem ou conhecem a origem. Ou seja, não surpreenderá que cada vez mais empresários se sintam revoltados e que cada vez menos empreendedores se decidam a arriscar, num quadro político e económico que lhes é totalmente desfavorável. ■
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresas Excelência do distrito ROCA EIB-EMPRESA INDUSTRIAL DE BORRACHA HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO BOLLINGHAUS PORTUGAL-AÇOS ESPECIAIS SODICEL-SOCIEDADE REPRESENTAÇÖES DE LEIRIA SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROLAMENTOS OLIVEIRAS MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO CONSTRUÇÖES PRAGOSA
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
A.BRAZ HELENO ADELINO DUARTE DA MOTA ÁGUAS DO OESTE AMERICANA-PAP.,LIV. E EQUIP. ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA ANTÓNIO RAMOS & COSTA ASIBEL-CONSTRUÇÖES AUTO JÚLIO AUTO JÚLIO LEIRIA BALBINO & FAUSTINO BLOCOTELHA-COB. METÁLICAS BOLLINGHAUS PORTUGAL BOMCAR-AUTOMÓVEIS BOSOGOL-CONS. E OBRAS PÚB. C.A.C.II-COMP. AVÍ. DO CENTRO CABOPOL CAÇADOR PECUARIA CAIADO CENTRO HOSPITALAR DE S.FRANCISCO CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS COMPOGAL-IND. DE POLÍMEROS CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS CONSTRUÇÕES JÚLIO LOPES CONSTRUÇÖES PRAGOSA C. AGR. DOS CRI. DE GADO DA BENE. COPOMBAL COSTA & CARVALHO CRISAL-CRISTALARIA AUTOMÁTICA DEROVO-DERIVADOS OVOS DISTRÓBIDOS-COM. DE REPRES. EIB-EMPRESA IND. DE BORRACHA ELECTROFER II EMPOBOR EUREKA PLAST FERROLEIRIA FERRUS-MAT.SIDE.S E DE CONST. GALLOVIDRO GECO GOLD PORTA GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS HIPERCLIMA HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ HUMBERTO POÇAS IBEROBRITA-PROD. DE AGREGADOS IBER-OLEFF ICEL INTEPLÁSTICO J.P.CAETANO JPC TRUCKS-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
626003 240001 313056 628003 530009 611022 530016 626021 626022 613004 373004 372009 626048 530024 130006 355008 611036 618016 820002 363009 355013 530045 530187 530051 311007 621010 530062 362014 311013 611066 351007 383018 355016 612021 372014 625015 362002 395003 618042 627024 613022 611098 820014 613023 240012 355022 372021 355024 614028 626258
KEY PLASTICS PORTUGAL LA REDOUTE PORTUGAL LAMAQUINA LEIRIBÉRIA LEIRISLENA LEIRIVENDING LENA AGREGADOS LENA CONSTRUÇÕES LENOBETÃO LPM-COMÉRCIO AUTOMÓVEL LUBRIGAZ M.T.L.-MADEIRAS TRATADAS MACOLIS MAPICENTRO MARGO PLÁSTICOS MATERLIZ-MADEIRAS MIBEPA-IMP., COM. E EXP. MOVICORTES-SERV. E GESTÃO OLIVEIRAS PLANETA PLÁSTICOS PLASGAL-PLÁST. DA GANDARA PLASTEUROPA HOLDING PLASTIDOM PROMOL-INDÚSTRIA DE VELAS PROMOR PROPECUÁRIA REDEVIAS ROCA SACEL-SOC.A. CENTRAL LEIRIENSE SARRAIPA SCHAEFFLER PORTUGAL SILVA & SANTOS SIMPLASTIC SOC. DE CONS. JOSÉ COUTINHO SODICEL SOMAPIL-SOC.MAD. DE PINHO SORGILA-SOCIEDADE DE ARGILAS SUPERMERCADOS ULMAR T J MOLDES TECLENA TIEL-TRANSP.A IDEAL DE ENVENDOS TRANSAIRE-TRANS. DE MERCADORIAS TRANSPORTES CENTRAL POMBALENSE TRANSPORTES MACHADO & BRITES TS-THOMAZ DOS SANTOS UMBELINO MONTEIRO UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO VALCO-MADEIRAS E DERIVADOS VMF-PETRÓLEOS VULCAL-VULC. E LUBRIFICANTES
355026 624009 626131 626133 530126 618053 625034 530127 361020 626140 626141 331024 613032 312020 612051 613034 618066 614038 530157 355028 356008 355029 356009 351017 317032 317033 530167 361033 626181 614045 381015 626189 355039 530189 611173 613047 240024 621056 395012 618093 719057 719054 710047 710053 625031 364001 623020 331047 627048 627049
41 27 40 84 48 88 97 10 82 20 44 12 37 28 52 18 64 50 69 2 77 23 80 30 35 87 49 17 34 92 45 33 79 42 95 22 9 67 71 25 57 58 6 94 73 21 100 46 63 59
24 8 47 83 53 29 43 1 19 55 56 85 89 91 78 15 7 4 31 66 68 13 70 62 11 72 75 3 60 65 16 96 90 26 32 99 81 14 93 86 74 54 39 51 5 76 38 61 36 98
revista 500+ Diário as Beiras
Código Posição Sector Ranking
63
Nome da empresa
leiria
índice alfabético
ranking das
100 maiores em
revista 500+ Diário as Beiras
64
leiria ranking
N.º Nome da empresa
Código vn2007 sectorvn2004
vn 2006
crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos
n.º VAB trabalh.
exportações rentabilid. vendas
1 LENA CONSTRUÇÕES
530127
282,221
256,548
10.033
2,617
4,592
800
46,883
51,934
1.6
2 CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS
363009
105,011
98,675
6.4
144,076
12,434
327
41,153
345
11.8
3 ROCA
361033
98,022
90,000
8.9
112,686
23,353
788
51,846
46,504
23.8
4 MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO
614038
85,362
57,481
48.5
58,429
5,876
161
13,169
21,477
6.9
5 TS-THOMAZ DOS SANTOS
625031
64,144
58,250
10.1
29,490
2,043
139
5,964
-
3.2
6 HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ
820014
62,195
55,818
11.4
51,640
696
1,402 41,347
-
1.1
7 MIBEPA
618066
59,483
36,545
62.8
-
-
9
-
-
-
8 LA REDOUTE PORTUGAL
624009
55,359
46,000
20.3
-
-
198
-
-
-
9 GALLOVIDRO
362002
52,890
51,113
3.5
75,832
4,917
322
24,776
-
9.3
10 AUTO JÚLIO
626021
50,111
43,001
16.5
11,225
325
65
2,144
-
0.6
11 PROMOR
317032
48,665
37,981
28.1
-
-
129
-
-
-
12 BOLLINGHAUS PORTUGAL
372009
46,138
26,520
74.0
19,547
614
114
5,005
44,579
1.3 -1.3
13 PLASTEUROPA HOLDING
355029
43,259
41,320
4.7
39,700
-563
309
8,880
-
14 SUPERMERCADOS ULMAR
621056
40,923
40,381
1.3
10,250
647
488
6,838
-
1.6
15 MATERLIZ-MADEIRAS
613034
40,155
35,210
14.0
33,903
1,210
112
5,550
2,917
3.0
16 SCHAEFFLER PORTUGAL
381015
38,964
31,710
22.9
22,868
1,319
391
14,604
38,363
3.4
17 CRISAL-CRISTALARIA AUTOMÁTICA
362014
37,602
30,365
23.8
38,186
-697
299
11,258
29,340
-1.9
18 CABOPOL-IND. DE COMPOSTOS
355008
37,444
27,764
34.9
33,876
381
65
4,079
14,425
1.0
19 LENOBETÃO
361020
37,393
36,714
1.8
30,469
138
102
5,168
-
0.4
20 BALBINO & FAUSTINO
613004
34,671
33,134
4.6
20,077
1,425
172
6,768
2,753
4.1
21 IBER-OLEFF
355022
34,433
33,895
1.6
39,343
128
365
12,902
-
0.4
22 FERRUS
625015
34,338
33,589
2.2
17,413
175
64
2,635
190
0.5
23 CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS
530045
33,820
30,522
10.8
29,688
710
275
8,523
-
2.1
24 KEY PLASTICS PORTUGAL
355026
33,423
30,982
7.9
32,568
2,846
470
16,595
8,483
8.5
25 GUI-COMBU. GUILHERMINOS
627024
32,619
33,156
-1.6
6,414
123
8
668
-
0.4
26 SOC. DE CONST. JOSÉ COUTINHO
530189
32,613
36,312
-10.2
54,310
188
96
5,623
-
0.6
27 ADELINO DUARTE DA MOTA
240001
30,818
28,264
9.0
53,458
769
106
11,726
24
2.5
28 BOSOGOL
530024
30,433
26,927
13.0
22,858
252
105
4,395
-
0.8
29 LEIRIVENDING
618053
29,924
24,879
20.3
2,898
110
27
689
-
0.4
30 CONSTRUÇÖES PRAGOSA
530051
29,161
24,617
18.5
34,534
5,043
180
13,413
-
17.3
31 OLIVEIRAS
530157
28,811
21,882
31.7
18,983
2,452
224
9,850
-
8.5
32 SODICEL
611173
27,739
19,367
43.2
18,574
128
197
5,177
-
0.5
33 ELECTROFER II
383018
27,616
18,455
49.6
33,245
149
126
5,081
4,664
0.5
34 DEROVO-DERIVADOS OVOS
311013
27,228
21,888
24.4
19,709
-341
89
2,780
8,986
-1.3
35 C. AG. DOS CRI. DE GADO DA BEN.
311007
27,141
23,038
17.8
7,032
446
55
2,630
-
1.6
36 VMF-PETRÓLEOS
627048
26,952
29,019
-7.1
6,786
150
24
1,918
-
0.6
37 BOMCAR-AUTOMÓVEIS
626048
26,562
23,305
14.0
7,484
33
44
1,883
-
0.1
38 UNIFATO-CONF. DO CENTRO
623020
26,417
21,424
23.3
11,462
1,100
292
7,154
335
4.2
39 TRANSPORTES CENTRAL POMBALENSE
710047
25,366
25,158
0.8
17,594
1,057
170
8,336
10,069
4.2
40 ÁGUAS DO OESTE
313056
25,259
17,327
45.8
255,566
1,555
104
15,690
-
6.2
41 A.BRAZ HELENO
626003
24,785
26,742
-7.3
9,215
164
53
1,705
-
0.7
42 EUREKA PLAST
612021
24,644
17,958
37.2
10,265
364
7
1,202
2,130
1.5
43 LENA AGREGADOS
625034
24,007
21,716
10.5
22,418
74
94
3,853
141
0.3
44 BLOCOTELHA-COBERTURAS METÁLICAS
373004
23,338
22,829
2.2
36,152
1,019
119
5,378
7,529
4.4
45 EIB-EMPRESA INDUSTRIAL DE BORRACHA
351007
22,832
10,262
122.5
11,175
508
144
4,085
17,676
2.2
46 INTEPLÁSTICO
355024
22,276
10,426
113.7
17,426
911
215
6,545
18,951
4.1
47 LAMAQUINA
626131
21,544
20,230
6.5
18,516
370
40
2,864
198
1.7
48 ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA
530009
20,984
20,118
4.3
12,554
786
85
4,572
849
3.7
49 COSTA & CARVALHO
530062
20,613
18,273
12.8
12,589
759
116
3,801
-
3.7
50 CAIADO
618016
19,443
15,695
23.9
9,302
1,155
75
4,065
252
5.9
mpresas N.º Nome da empresa
Código vn2007 sectorvn2004
exportações rentabilid. vendas
51 TRANSPORTES MACHADO & BRITES
710053
18,933
18,020
5.1
12,356
646
286
9,890
9,733
52 C.A.C.II-COMP. AVÍ. DO CENTRO
130006
18,431
14,351
28.4
12,364
119
70
1,799
2,598
0.6
53 LEIRISLENA-ENG. E CONSTRUCÕES
530126
18,240
16,045
13.7
18,209
23
135
4,121
-
0.1
3.4
54 TRANSAIRE-TRANSP. DE MERCADORIAS
719054
18,187
17,436
4.3
6,007
122
79
1,598
-
0.7
55 LPM-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
626140
17,825
18,161
-1.9
5,474
102
63
1,394
-
0.6
56 LUBRIGAZ
626141
17,493
19,090
-8.4
10,436
25
84
2,201
20
0.1
57 HIPERCLIMA
613022
17,356
18,265
-5.0
10,788
902
-
3,552
-
5.2
58 HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE
611098
17,352
17,601
-1.4
9,267
258
91
2,603
1,495
1.5
59 JPC TRUCKS-COM. AUTOMÓVEL
626258
17,028
-
-
10,099
222
21
1,099
-
1.3
60 SACEL-SOC.AUTO CENT. LEIRIENSE
626181
16,914
14,167
19.4
4,874
275
48
1,473
12
1.6
61 VALCO-MADEIRAS E DERIVADOS
331047
16,611
16,027
3.6
13,385
689
176
5,479
1,978
4.1
62 PROMOL-INDÚSTRIA DE VELAS
351017
16,402
16,258
0.9
17,513
-217
152
3,273
15,580
-1.3
63 J.P.CAETANO
614028
15,656
16,320
-4.1
7,862
279
12
1,080
894
1.8
64 CAÇADOR PECUARIA
611036
15,164
12,167
24.6
17,458
-191
70
2,438
-
-1.3
65 SARRAIPA
614045
15,136
12,317
22.9
10,618
376
53
2,306
8,047
2.5
66 PLANETA PLÁSTICOS
355028
15,043
13,205
13.9
6,044
462
114
3,285
941
3.1
67 GECO
395003
14,950
15,114
-1.1
17,146
142
61
2,494
14,018
0.9
68 PLASGAL-PLÁSTICOS DA GANDARA
356008
14,666
14,318
2.4
13,539
4
123
2,759
127
0.0
69 CENTRO HOSP DE S.FRANCISCO
820002
14,496
13,433
7.9
20,172
954
137
4,542
-
6.6
70 PLASTIDOM
356009
14,462
13,607
6.3
16,311
169
125
4,782
3,613
1.2
71 GOLD PORTA
618042
14,431
12,452
15.9
10,818
-156
72
2,603
6,137
-1.1
72 PROPECUÁRIA-VET. E FARM.
317033
14,246
11,929
19.4
6,222
104
-
1,958
-
0.7
73 IBEROBRITA-PROD. DE AGREGADOS
240012
14,233
11,169
27.4
22,840
1,204
97
5,519
-
8.5
74 TIEL-TRANSP.A IDEAL DE ENVENDOS
719057
12,858
12,079
6.4
14,770
85
220
5,668
-
0.7
75 REDEVIAS-SOC. DE CONST. E VIAS
530167
12,497
15,746
-20.6
13,772
54
84
3,165
-
0.4
76 UMBELINO MONTEIRO
364001
12,474
14,390
-13.3
15,890
-
146
-
-
-
77 COMPOGAL-IND. DE POLÍMEROS
355013
12,432
10,414
19.4
6,290
627
29
1,652
548
5.0
78 MARGO PLÁSTICOS
612051
12,338
12,641
-2.4
5,758
62
9
685
134
0.5
79 EMPOBOR
355016
11,991
11,291
6.2
11,348
400
92
2,945
4,781
3.3
80 CONSTRUÇÕES JÚLIO LOPES
530187
11,960
9,888
21.0
17,710
437
110
3,385
-
3.7
81 SORGILA-SOC. DE ARGILAS
240024
11,905
11,191
6.4
13,332
164
110
4,653
1,449
1.4
82 AUTO JÚLIO LEIRIA
626022
11,798
8,555
37.9
3,930
26
46
1,190
-
0.2
83 LEIRIBÉRIA-COM. DE AUTOMÓVEIS
626133
11,438
9,473
20.7
4,343
33
983
-
0.3
84 AMERICANA
628003
11,397
11,031
3.3
-
-
92
-
-
-
85 M.T.L.-MADEIRAS TRATADAS
331024
10,853
12,855
-15.6
9,174
245
84
2,312
628
2.3
86 TECLENA
618093
10,766
10,003
7.6
8,276
758
51
2,240
119
7.0
87 COPOMBAL
621010
10,606
9,948
6.6
3,875
225
20
682
-
2.1
88 ANTÓNIO RAMOS & COSTA
611022
10,462
10,219
2.4
12,441
213
102
2,937
3,223
2.0
89 MACOLIS
613032
10,435
11,323
-7.8
8,930
205
44
1,556
1
2.0
90 SIMPLASTIC
355039
10,225
10,465
-2.3
7,243
186
124
2,220
9,732
1.8
91 MAPICENTRO
312020
10,098
11,829
-14.6
6,257
13
76
1,619
-
0.1
92 DISTRÓBIDOS
611066
10,005
12,220
-18.1
2,159
72
22
592
-
0.7
93 T J MOLDES
395012
9,817
9,813
0.0
13,151
179
40
1,841
8,103
1.8
94 HUMBERTO POÇAS
613023
9,806
9,977
-1.7
9,775
-
20
-
-
-
95 FERROLEIRIA
372014
9,428
8,932
5.6
4,507
-127
17
1,219
-
-1.3
96 SILVA & SANTOS
626189
9,085
9,579
-5.2
3,597
85
37
1,052
-
0.9
97 ASIBEL-CONSTRUÇÖES
530016
8,969
8,923
0.5
11,936
100
136
3,590
-
1.1
98 VULCAL-VULCAN. E LUBRIFICANTES
627049
8,935
10,372
-13.9
8,933
228
35
1,527
6,001
2.6
99 SOMAPIL-SOC.MADEIRAS DE PINHO
613047
8,789
9,302
-5.5
7,688
534
26
1,568
132
6.1
100 ICEL-IND. DE CUT. DA ESTREMADURA
372021
8,422
-
-
9,469
575
195
4,945
5,742
6.8
revista 500+ Diário as Beiras
n.º VAB trabalh.
leiria ranking
crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos
65
vn 2006
sectores
Transportes e comunicações
Primário e extractivo N.º
08/2415
leiria ranking
1 2 3 4
Empresa VN 2007 ADELINO DUARTE DA MOT 30,818 C.A.C.II-COMP. AVÍCOLA DO CENTRO 18,431 IBEROBRITA-PROD. DE AGREGADOS 14,233 SORGILA-SOC. DE ARGILAS 11,905
VN 2006 28,264 14,351 11,169 11,191
N.º 1 2 3 4
Empresa TRANSP CENTRAL POMBALENSE TRANSPORTES MACHADO & BRITES TRANSAIRE TIEL
VN 2007 25,366 18,933 18,187 12,858
VN 2006 25,158 18,020 17,436 12,079
VN 2007 62,195 14,496
VN 2006 55,818 13,433
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2007 TS-THOMAZ DOS SANTOS 64,144 LA REDOUTE PORTUGAL 55,359 AUTO JÚLIO 50,111 SUPERMERCADOS ULMAR 40,923 FERRUS-MAT.SIDE. E DE CONST. 34,338 GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS 32,619 VMF-PETRÓLEOS 26,952 BOMCAR-AUTOMÓVEIS 26,562 UNIFATO-CONFECÇÖES DO CENTRO 26,417 A.BRAZ HELENO 24,785
VN 2006 58,250 46,000 43,001 40,381 33,589 33,156 29,019 23,305 21,424 26,742
Serviços N.º 1 2
Empresa HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ CENTRO HOSP. DE S.FRANCISCO
Comércio por grosso Empresa VN 2007 MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO 85,362 MIBEPA-IMP., COM. E EXPOR. 59,483 MATERLIZ-MADEIRAS 40,155 BALBINO & FAUSTINO 34,671 LEIRIVENDING 29,924 SODICEL-SOC. REPR. DE LEIRIA 27,739 EUREKA PLAST 24,644 CAIADO 19,443 HIPERCLIMA 17,356 HORTAPRONTA-HORTAS DO OESTE 17,352
VN 2006 57,481 36,545 35,210 33,134 24,879 19,367 17,958 15,695 18,265 17,601
Indústria N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2007 CMP-CIME. MACEIRA E PATAIAS 105,011 ROCA 98,022 GALLOVIDRO 52,890 PROMOR 48,665 BOLLINGHAUS PORTUGAL 46,138 PLASTEUROPA HOLDING 43,259 SCHAEFFLER PORTUGAL 38,964 CRISAL-CRISTALARIA AUTOMÁTICA 37,602 CABOPOL-INDÚSTRIA DE COMPOSTOS37,444 LENOBETÃO 37,393
VN 2006 98,675 90,000 51,113 37,981 26,520 41,320 31,710 30,365 27,764 36,714
Construção Civil N.º 1 2 3 4 5 6 7
Empresa LENA CONSTRUÇÕES CONSTRUÇÕES J.J.R. & FILHOS SOC. DE CONST. JOSÉ COUTINHO BOSOGOL CONSTRUÇÖES PRAGOSA OLIVEIRAS ANIBAL OLIVEIRA CRISTINA
VN 2007 282,221 33,820 32,613 30,433 29,161 28,811 20,984
VN 2006 256,548 30,522 36,312 26,927 24,617 21,882 20,118
NISSAN QASHQAI
08/2420
Ferreira Morais & Morais, Lda. Rua Adriano Lucas Monte de São Miguel 3020-430 Coimbra Telefone 239 857 300/305 (P) / 239 857 310 (A) Fax 239 857 320
Rua da Vidreira Salmanha 3090-650 Figueira da Foz Telefone 233 418 621 A. Fax 233 418 622 Telefone 233 428 328 V.
leiria ranking
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maior número de trabalhadores
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa ÁGUAS DO OESTE SORGILA-SOC. DE ARGILAS IBEROBRITA ADELINO DUARTE DA MOTA PLASTIDOM GALLOVIDRO TRANSPORTES MACHADO & BRITES CRISAL-CRISTALARIA AUTOMÁTICA CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS SCHAEFFLER PORTUGAL
Amort./VN (%) 22.7 15.8 15.4 15.4 12.6 11.7 10.8 10.6 10.1 9.2
Maiores despesas de pessoal N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
68
revista 500+ Diário as Beiras
leiria outros indicadores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa C. PESS./VN (%) HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ 62.3 ICEL 38.3 TRANSPORTES MACHADO & BRITES 35.7 KEY PLASTICS PORTUGAL 33.9 TIEL-TRANSP.A IDEAL DE ENVENDOS 31.0 ASIBEL-CONSTRUÇÖES 28.3 UMBELINO MONTEIRO 23.7 SCHAEFFLER PORTUGAL 23.3 CENTRO HOSPITALAR DE S.FRANCISCO 19.1 VALCO-MADEIRAS E DERIVADOS 19.1
Empresa ROCA LENA CONSTRUÇÕES HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ CMP-CIM. MACEIRA E PATAIAS GALLOVIDRO KEY PLASTICS PORTUGAL ÁGUAS DO OESTE SCHAEFFLER PORTUGAL CONSTRUÇÖES PRAGOSA MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO
Empresa CMP-CIME. MACEIRA E PATAIAS ROCA LENA CONSTRUÇÕES HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ GALLOVIDRO ÁGUAS DO OESTE TS-THOMAZ DOS SANTOS MOVICORTES IBER-OLEFF ADELINO DUARTE DA MOTA
VAB 51,846 46,883 41,347 41,153 24,776 16,595 15,690 14,604 13,413 13,169
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ ÁGUAS DO OESTE ICEL ROCA TRANSP. MACHADO & BRITES KEY PLASTICS PORTUGAL GALLOVIDRO CONSTRUÇÖES PRAGOSA TIEL ASIBEL-CONSTRUÇÖES
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LENA CONSTRUÇÕES ÁGUAS DO OESTE CMP-CIM. MACEIRA E PATAIAS ROCA GALLOVIDRO MOVICORTES SOC. DE C. JOSÉ COUTINHO ADELINO DUARTE DA MOTA HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ –
Activo 2007 332,617 255,566 144,076 112,686 75,832 58,429 54,310 53,458 51,640
N.º
Empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LEIRIVENDING
VN2007
29,924
Activo Rot. VN/ACTV.
2,898
GUI-COMBUSTIVEIS GUILHERMINOS
32,619
6,414
5.1
DISTRÓBIDOS
10,005
2,159
4.6
AUTO JÚLIO
50,111
11,225
4.5
SUPERMERCADOS ULMAR
40,923
10,250
4.0
VMF-PETRÓLEOS
26,952
6,786
4.0
C. AGR. DOS CRI. DE GADO DA BENE.
27,141
7,032
3.9
BOMCAR-AUTOMÓVEIS
26,562
7,484
3.5
SACEL
16,914
4,874
3.5
LPM-COMÉRCIO AUTOMÓVEL
17,825
5,474
3.3
10.3
Resultados líquidos C. Próprio 07 111,673 91,624 85,925 35,785 30,806 30,338 28,478 25,006 23,347 20,703
Incidência do VAB N.º
N.º trab. 1,402 800 788 488 470 391 365 327 322 309
Rotação Activo
Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ LENA CONSTRUÇÕES ROCA SUPERMERCADOS ULMAR KEY PLASTICS PORTUGAL SCHAEFFLER PORTUGAL IBER-OLEFF CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS GALLOVIDRO PLASTEUROPA HOLDING
Maiores activos
Maiores por VAB N.º
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa ROCA CMP-CIM. MACEIRA E PATAIAS MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO CONSTRUÇÖES PRAGOSA GALLOVIDRO LENA CONSTRUÇÕES KEY PLASTICS PORTUGAL OLIVEIRAS TS-THOMAZ DOS SANTOS ÁGUAS DO OESTE
R. líquidos 07 23,353 12,434 5,876 5,043 4,917 4,592 2,846 2,452 2,043 1,555
Crescimento VN 07/06 VAB/VN 66.5 62.1 58.7 52.9 52.2 49.7 46.8 46.0 44.1 40.0
N.º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa EIB-EMP.INDU. DE BORRACHA INTEPLÁSTICO BOLLINGHAUS PORTUGAL MIBEPA ELECTROFER II MOVICORTES-SERV. E GESTÃO ÁGUAS DO OESTE SODICEL AUTO JÚLIO LEIRIA EUREKA PLAST
VN07 22,832 22,276 46,138 59,483 27,616 85,362 25,259 27,739 11,798 24,644
VN06 10,262 10,426 26,520 36,545 18,455 57,481 17,327 19,367 8,555 17,958
CRESC. 122.5 113.7 74.0 62.8 49.6 48.5 45.8 43.2 37.9 37.2
Lena Construções
revista 500+ Diário as Beiras
Desde a década de 50 que o seu fundador - António Vieira Rodrigues - optou pela inovação. Num contexto regional e nacional de trabalho directo na agricultura, este empreendedor, numa leitura atenta das novas oportunidades, optou pelo investimento em maquinaria agrícola, o que lhe permitiu, posteriormente, entrar na área das terraplenagens e movimentação de terras. A Lena Construções representa quase 55% do volume de negócios do Grupo e possui cerca de mil colaboradores directos. A actividade da Lena Construções compreende intervenções em áreas como as vias de comunicação, desde as terraplanagens até à construção de complexas obras de arte, construção civil, ambiente, recursos hídricos e gás natural. Para além do mercado de obras públicas, a actividade estende-se ainda pelo mercado de obras privadas, nomeadamente promoção imobiliária. A posição preponderante da Lena Construções no seio do Grupo Lena permite-lhe usufruir de sinergias e retirar dividendos ao nível de know-how em áreas tão diversas de concessão como o sector automóvel e o ambiente. A Lena Construções possui, juntamente com um conjunto de empresas do sector, a concessão das Auto-Estradas do Atlântico, que compreendem as A8 e a A15, tendo participado também na concepção e execução de troços destas auto-estradas. ■
69
A
Lena Construções, “sub-holding” do Grupo Lena para a área da indústria e da construção, tem a sua capacidade produtiva assegurada quer por recursos próprios, em especial pelo seu parque de equipamento básico (directamente produtivo), ao nível dos melhores do país, quer por recursos externos, em parcerias com fornecedores e prestadores de serviços. A sua integração no Grupo Lena permite-lhe usufruir de sinergias criadas com os restantes Conselhos Estratégicos, especialmente a Lena Indústria. Através dos seus oito centros de produção, distribuídos estrategicamente pelo país, esta permite à Lena Construções um excelente nível de autonomia relativamente a matérias-primas essenciais à sua actividade. A Lena Construções tem como missão a concepção, construção e gestão de obras públicas e privadas com níveis de qualidade que satisfaçam e superem as expectativas dos clientes, cumprindo os prazos exigidos, a preços competitivos. O sector da construção, com a fundação da Construtora do Lena, em 1974, representa o início daquele que é actualmente o Grupo Lena, cujo nome tem origem no Rio Lena rio da região de Leiria. Ao longo dos tempos, no intuito de diluir os riscos de concentração do negócio na área da construção, foram criados os Conselhos Estratégicos, sendo a Lena Construções um dos que constituem o Grupo Lena.
leiria a maior empresa do distrito
A “excelência” dos recursos humanos
Viseu
Emigração em crescendo Alexandre Azevedo Pinto Economista
revista 500+ Diário as Beiras
70
análise
N
ão existe uma especificidade muito grande a nível económico no distrito de Viseu, em relação àquilo que é a realidade nacional. A conjuntura pauta-se, tal como no resto do país, por alguma estagnação. O sobre-endividamento por parte das empresas e famílias é igualmente uma situação indisfarçável e que se tem, inclusivamente, agravado. O quadro do sector imobiliário, que tem algum peso na região, é também muito complicado, nomeadamente no que respeita ao mercado habitacional. É visível um excesso de oferta para a procura que existe e a situação poderá vir a tornar-se mesmo dramática nos próximos meses, porque existem cerca de cinco mil apartamentos na cidade de Viseu com dificuldade de colocação. A construção tem vindo ainda assim a aumentar, facto que, tendo em conta todos estes fogos que já não se vendem, pode levar a uma crise acelerada neste sector. Em Viseu continua a prevalecer o sector terciário, o que, tendo em conta a crise nacional e internacional e a falta de dinheiro das famílias, leva a uma diminuição do poder de compra. Nas zonas de Lafões e de Azurara (Tondela, Nelas, Carregal do Sal) há mais empresas na área industrial que estão com as mesmas dificuldades da maioria das empresas do resto do país, atravessando, nomeadamente ao nível do crédito, um quadro complicado, até na competitividade das exportações, como é o caso da paridade euro - dólar, visto que moeda única europeia tem-se reforçado muito relativamente à americana e isso complica sobretudo as empresas que têm vocação exportadora. O sector primário tem cada vez menos peso no distrito, mas há o caso do sector vitivinícola, que na região Demarcada do Dão e do Douro tem estado em crescimento. Nos últimos anos tem havido uma preocupação grande na reestruturação do sector, o qual tem corrido relativamente bem. Neste momento, o sector cooperativo ainda é maioritário, mas tem perdido quota, face a produtores individuais. Na área agrícola existem microprodutores de queijo com muita qualidade, que conseguem escoar os seus produtos, tal como acontece com a vitela de Lafões. A produção de maçã é outro caso que apresenta bons resultados. No entanto, não temos grandes empresas na área de
transformação e conservação de produtos agrícolas, como acontece no sul do país, uma vez que continua a predominar o regime de minifúndio, realidade secular que ainda não mudou. Existe é uma passagem de activos, não só nesta região como em todo o país do sector primário para o secundário e às vezes até directamente para o terciário. Facto novo, com um ano a um ano e meio, é a emigração. Voltou-se outra vez à abalada em força para o estrangeiro, o que faz com que os números do desemprego estejam mitigados no distrito, uma vez que não contabilizam o número de activos que saem do país para procurarem outros destinos, caso da Suíça, Brasil, Espanha ou França. E esta nova vaga de emigração só não é ainda maior, uma vez que os países de destino acabam também por não ter condições muito melhores que as nossas. Todos os distritos a norte de Viseu conhecem essa realidade, mas o de Viseu é dos que têm tido registado maior fluxo migratório. ■
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresas Excelência do distrito LUSO FINSA-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DAS BEIRAS LITORAL E ALTA MARTIFER ENERGIA-EQUIPAMENTOS PARA ENERGIA LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO SONAE INDÚSTRIA-PROD. CO..DERIVADOS MADEIRA BENETRONICA-INT. COMMERCE,IMPORT.EXPORT. MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO AVICASAL
Nome da empresa
Código Posição Sector Ranking
AGROCARAMULO AGROVISEU ALBERTO MARQUES & FILHOS ALBUQUERQUE & FREITAS AUTO JUSTINO SANTOS AUTO MARTINAUTO AUTO SERTÓRIO AVICASAL AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL BEIRACAR BEIRAGÁS BEIRAGEL BEIRANOVA BENETRONICA. BESTCENTER BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL BRINTONS-IND. DE ALCATIFAS CAMPOAVES-AVES DO CAMPO CARMO CARMO ESTRUTURAS EM MADEIRA CAUTOBE CERUTIL-CER. UTILITÁRIAS CICLORAMA CMB-CONST. MET. DA BEIRA COELHO & DIAS COLDKIT IBÉRICA CONTROLVET COSIMPOR COSTA IBÉRICA-MADEIRAS CRIZAVES DIERRE IBÉRICA DIN-DES. E IN. NUTR. EDIVISA-EMP. DE CONSTR. EMBEIRAL-EMP. DAS BEIRAS EURORALEX-CONFECÇÕES FELMICA-MINERAIS INDUST. FERN. ALV. SIM., UNIPE. FHC-FARMACÊUTICA FINICLASSE 2002 FRANC. PER. MAR. & IRMÃOS FRUSANTOS GARAGEM LOPES GAVIS GIALMAR GOUVEIA & CAMPOS GRANBEIRA HIPER REAL HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO HUF PORTUGUESA IBERFER
130002 612005 611011 629002 62602 626026 626030 130022 355005 626045 730006 611032 311003 615006 810003 321007 321008 312002 331005 331055 614011 361008 510006 381002 311006 383010 820044 626065 331007 312036 372037 317010 530074 530080 322019 240006 530232 612033 626096 530094 611084 626106 626109 611095 322030 240008 615023 820015 384017 382007
IBEROPERFIL INCOVECA-GRANITOS JEREMIAS DE MACEDO & CA JLS-TRANSP. INTERNACIONAIS JOAFIL-ACES. DE AUTOMÓVEIS LABESFAL-LAB. ALMIRO LABIALFARMA LEMOS & IRMÃO LUBRIDÃO LUSO FINSA LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA MACOVEX-MAT. DE CONSTRUÇÃO MACRO FRIO MARTIFER ENERGIA MARTIFER MOB-INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO MONTEBELO MULTIAVES-AVÍ. INTERN. NELCIVIL NOGUEIRA & BARROCO NORTE AVES NUTROTON PATINTER PAULOSAUTO PERFISA PETROCENTRO PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. POLIVOUGA-IND. DE PLÁSTICOS PORTAX-COMP.S MÓVEIS PTC-PROJ. E TELECO. RIBADÃO-IND. DE MADEIRAS ROCHA & CHAVES RÓDIA RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO SCOPROLUMBA SDL-SOC.DIST. LUBRIFICANTES SIAF ENERGIA SILVA & CARVALHAS SOCARVIL SOIMA SONAE INDÚSTRIA TECNILAC TOPACK TRIA SERV., MAT. E EQUIP. URFIC-IND. DE FERRAGENS VIATEL-TEC. DE COMUNICAÇÕES VIDIS VISABEIRA DIGITAL VISABEIRA IMOBILIÁRIA VISABEIRA
331013 240013 530112 719022 383071 353019 612048 626134 627027 331023 530255 510019 611121 373030 371021 332010 632050 618071 530150 618072 312034 317026 719039 626166 372029 627034 384029 355035 331038 720021 331039 625028 632052 110013 530181 612070 730032 618086 626191 373021 331044 618094 355043 530248 373024 550023 611190 841055 920055 510031
89 46 32 63 53 55 40 20 24 86 35 57 80 25 100 14 33 27 51 91 69 76 50 88 18 34 98 74 56 29 42 67 10 65 85 64 49 17 68 39 82 62 37 41 83 52 90 8 9 81
75 36 77 38 99 11 59 28 23 4 5 92 61 12 3 73 78 54 30 60 21 31 6 84 48 70 1 15 66 19 43 97 96 13 45 71 47 72 94 26 2 95 22 79 58 7 87 93 44 16
revista 500+ Diário as Beiras
Código Posição Sector Ranking
71
Nome da empresa
viseu
índice alfabético
ranking das
revista 500+ Diário as Beiras
72
viseu ranking
100 maiores em N.º Nome da empresa
Código vn2007 sectorvn2004
vn 2006
crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos
n.º VAB trabalh.
1 PEUGEOT CITROEN AUT. PORT.
384029
513,116
443,825
15.6
126,020
6,914
2 SONAE INDÚSTRIA
331044
269,082
236,791
13.6
214,226
20,287
636
55,698
132,822
7.5
3 MARTIFER
371021
188,210
158,540
18.7
109,806
7,592
740
30,671
33,450
4.0
130,781
30,423
258
50,265
100,698
16.4
1,009,039 32,921
22
142,653
-
22.1
1,108 41,286
-
3.7
1,356 42,130
exportações rentabilid. vendas
478,091
1.3
4 LUSO FINSA
331023
185,392
139,000
33.4
5 LUSOSCUT AUTO-ESTR. BEI. LI. E ALTA
530255
149,166
8,570
1,640.6
6 PATINTER
719039
120,285
119,781
0.4
66,866
4,462
7 VIATEL
550023
118,868
110,140
7.9
95,751
2,251
214
13,278
3,087
1.9
8 HOSP. DE SÃO TEOTÓNIO
820015
100,992
92,733
8.9
106,900
4,072
-
66,254
-
4.0
9 HUF PORTUGUESA
384017
97,966
89,148
9.9
36,636
6,221
369
18,724
95,172
6.4
10 EDIVISA-EMPRESA DE CONSTRUÇÕES
530074
79,923
54,948
45.5
53,892
3,563
159
10,265
580
4.5 20.3
11 LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO
353019
72,287
67,631
6.9
87,350
14,706
334
34,176
12,560
12 MARTIFER ENERGIA
373030
61,465
28,670
114.4
62,923
3,145
148
7,803
17,104
5.1
13 RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO
110013
58,939
61,997
-4.9
61,926
882
145
7,927
21,902
1.5
14 BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL
321007
52,487
35,651
47.2
46,941
-2,475
235
5,203
51,408
-4.7
15 POLIVOUGA-IND. DE PLÁSTICOS
355035
47,887
40,429
18.4
30,689
1,939
109
6,661
10,383
4.0
16 VISABEIRA
510031
37,450
39,517
-5.2
30,079
520
388
9,524
58
1.4
17 FHC-FARMACÊUTICA
612033
36,130
27,981
29.1
33,054
2,446
26
5,363
26,208
6.8
18 COELHO & DIAS
311006
36,088
39,488
-8.6
13,960
85
154
3,095
-
0.2
19 PTC-PROJ. E TELECOMUNICAÇÕES
720021
31,278
28,491
9.8
13,683
408
30
1,556
-
1.3 6.4
20 AVICASAL
130022
31,248
25,169
24.2
16,003
2,002
211
6,506
90
21 NORTE AVES-PRO. AVICOLA
312034
30,960
22,465
37.8
6,109
330
70
1,768
174
1.1
22 TOPACK-IND. DE PLÁSTICOS
355043
28,085
28,441
-1.3
21,165
512
128
4,296
9,760
1.8
23 LUBRIDÃO
627027
28,007
28,854
-2.9
11,342
82
51
1,549
-
0.3
24 AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL
355005
23,439
21,630
8.4
21,478
152
323
15,832
-
0.6
25 BENETRONICA
615006
22,905
13,491
69.8
27,149
598
9
2,193
11,412
2.6
26 SOIMA
373021
21,949
18,416
19.2
23,780
586
113
5,497
16,555
2.7
27 CAMPOAVES-AVES DO CAMPO
312002
20,662
18,929
9.2
14,819
1,416
124
4,607
79
6.9
28 LEMOS & IRMÃO
626134
19,123
20,539
-6.9
4,063
183
50
1,410
-
1.0
29 CRIZAVES
312036
18,526
16,157
14.7
8,809
397
128
2,663
-
2.1
30 NELCIVIL-CONSTRUÇÕES CIVIS DE NELAS
530150
17,973
14,250
26.1
13,254
526
115
3,950
-
2.9
31 NUTROTON-IND. DA AVICULTURA
317026
17,507
16,122
8.6
23,643
293
132
3,010
481
1.7
32 ALBERTO MARQUES & FILHOS
611011
16,907
16,259
4.0
2,294
90
22
474
-
0.5
33 BRINTONS-IND. DE ALCATIFAS
321008
16,603
15,566
6.7
8,365
442
253
4,399
16,338
2.7
34 COLDKIT IBÉRICA
383010
16,574
14,394
15.1
16,220
100
134
3,994
9,178
0.6
35 BEIRAGÁS
730006
16,484
13,899
18.6
66,509
2,197
22
7,359
-
13.3
36 INCOVECA-GRANITOS
240013
16,411
13,800
18.9
23,430
714
190
6,007
5,714
4.4
37 GAVIS
626109
16,119
17,873
-9.8
7,335
-133
66
1,552
1
-0.8
38 JLS-TRANSP. INTER.
719022
16,027
14,180
13.0
13,564
909
175
7,394
-
5.7
39 FRANCISCO PER. MAR. & IRMÃOS
530094
15,721
12,762
23.2
16,606
712
159
4,144
-
4.5
40 AUTO SERTÓRIO
626030
15,038
11,731
28.2
5,611
32
51
1,242
-
0.2
41 GIALMAR-PROD. ALIMENTARES
611095
14,105
11,326
24.5
6,622
74
64
1,525
3,646
0.5
89
42 DIERRE IBÉRICA
372037
14,022
15,469
-9.4
19,315
646
43 RIBADÃO-IND. DE MADEIRAS
331039
13,555
12,566
7.9
13,551
326
3,801
6,688
4.6
2,199
2,766
2.4
44 VISABEIRA IMOBILIÁRIA
920055
12,653
16,453
-23.1
58,213
1,157
45 SCOPROLUMBA
530181
12,648
15,419
-18.0
11,696
164
61
4,515
-
9.1
170
4,047
-
46 AGROVISEU
612005
12,269
10,026
22.4
-
47
27
1.3
982
3,473
0.4
47 SIAF ENERGIA
730032
11,690
10,964
6.6
9,591
931
11
3,809
-
8.0
48 PERFISA-FÁB. DE PERFIS METÁLICOS
372029
11,664
10,300
13.2
9,810
1,723
38
3,333
4,008
14.8
49 FERN. ALVES SIMÕES, UNIP.
530232
11,471
9,984
14.9
5,991
314
75
2,249
279
2.7
50 CICLORAMA
510006
11,348
8,945
26.9
9,101
57
245
7,393
2,624
0.5
mpresas crescim. activo 07 resultados vn07/vn06 líquidos
n.º VAB trabalh.
exportações rentabilid. vendas
51 CARMO
331005
11,332
7,093
59.8
9,005
798
55
2,276
5,410
7.0
52 GRANBEIRA
240008
11,328
10,008
13.2
15,283
302
117
3,742
281
2.7
53 AUTO JUSTINO SANTOS
626023
10,762
10,956
-1.8
-
-
40
-
-
-
54 MULTIAVES-AVÍCOLA INTERN.
618071
10,586
8,569
23.5
3,938
35
6
504
6,152
0.3
55 AUTO MARTINAUTO
626026
10,527
10,711
-1.7
3,435
54
51
1,093
-
0.5
56 COSTA IBÉRICA-MADEIRAS
331007
10,422
7,696
35.4
9,129
847
48
2,945
2,289
8.1
57 BEIRAGEL
611032
10,150
9,286
9.3
5,514
297
55
1,780
213
2.9
58 URFIC
373024
10,092
8,505
18.7
25,788
95
194
4,022
8,412
0.9
59 LABIALFARMA
612048
10,000
8,474
18.0
11,278
871
179
6,153
167
8.7
60 NOGUEIRA & BARROCO
618072
9,999
9,503
5.2
4,962
14
1,141
-
0.1
61 MACRO FRIO
611121
9,801
9,184
6.7
-
64
30
722
-
62 GARAGEM LOPES
626106
9,486
15,796
-39.9
7,652
-178
42
1,110
0.7 -1.9
63 ALBUQUERQUE & FREITAS
629002
9,147
9,620
-4.9
7,593
327
61
1,506
481
3.6
64 FELMICA-MINERAIS INDUSTRIAIS
240006
9,052
8,430
7.4
45,906
304
52
3,324
156
3.4
60
65 EMBEIRAL-EMPR.S DAS BEIRAS
530080
9,003
7,810
15.3
5,520
220
66 PORTAX-COMPONENTES MÓVEIS
331038
8,919
5,608
59.0
10,320
683
67 DIN-DESENV. E INO.O NUTRI.
317010
8,829
7,353
20.1
6,658
268
68 FINICLASSE 2002
626096
8,342
6,337
31.6
4,009
24
69 CAUTOBEL-EQUIPAMENTOS E AUTOMÓVEIS
614011
8,228
8,192
0.4
3,833
1,605
-
2.4
3,452
240
7.7
32
1,886
505
3.0
39
917
-
0.3
-335
39
672
-
-4.1
70 PETROCENTRO
627034
8,192
8,588
-4.6
566
11
14
151
-
0.1
71 SDL-SOC.DIST. LUBRIFICANTES
612070
8,096
8,752
-7.5
1,881
75
9
273
-
0.9
72 SILVA & CARVALHAS
618086
7,992
7,607
5.1
2,423
196
25
661
5
2.5
73 MOB-INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO
332010
7,926
5,598
41.6
12,533
203
112
2,557
948
2.6
42
74 COSIMPOR
626065
7,402
6,669
11.0
6,864
197
75 IBEROPERFIL-PERFIS POSTFORMADOS
331013
7,277
6,058
20.1
9,114
482
76 CERUTIL-CER. UTILITÁRIAS
361008
7,131
6,375
11.9
10,536
338
77 JEREMIAS DE MACEDO & CA
530112
7,083
5,047
40.3
10,097
-398
78 MONTEBELO
632050
6,958
6,703
3.8
43,786
22
147
3,224
-
0.3
79 TRIA SER., MAT. E EQUIP.
530248
6,948
6,853
1.4
5,230
597
46
1,926
-
8.6
80 BEIRANOVA-INDÚSTRIA DE CONGELADOS
311003
6,560
6,488
1.1
4,495
75
29
1,694
-
1.1
81 IBERFER
382007
6,185
7,622
-18.9
8,433
166
48
1,516
91
2.7
82 FRUSANTOS
611084
6,109
4,777
27.9
2,745
258
14
568
566
4.2
83 GOUVEIA & CAMPOS
322030
6,003
5,985
0.3
3,316
34
202
2,218
5,268
0.6
1,586
1
2.7
2,144
-
6.6
174
3,006
6,489
4.7
89
1,910
1,554
-5.6
84 PAULOSAUTO
626166
5,931
6,186
-4.1
1,985
36
44
1,088
467
0.6
85 EURORALEX-CONFECÇÕES
322019
5,506
5,365
2.6
6,670
63
203
2,326
4,416
1.1
86 BEIRACAR-COM. E INDÚSTRIA
626045
5,414
4,859
11.4
4,202
336
55
1,665
336
6.2
87 VIDIS-DIST.O DE PROD. ALIM.
611190
5,317
4,862
9.4
2,359
9
17
425
-
0.2
88 CMB-CONST. MET. DA BEIRA
381002
5,289
8,486
-37.7
5,269
-
66
1,494
172
-
89 AGROCARAMULO
130002
4,822
7,128
-32.4
7,989
29
21
1,331
3,898
0.6
90 HIPER REAL
615023
4,699
4,094
14.8
2,654
52
23
671
20
1.1
91 CARMO ESTRUTURAS EM MADEIRA
331055
4,682
2,759
69.7
4,095
53
18
599
99
1.1
92 MACOVEX-MAT. DE CONSTRUÇÃO
510019
4,516
4,448
1.5
4,295
292
24
1,087
10
6.5
93 VISABEIRA DIGITAL
841055
4,356
2,686
62.2
4,369
648
37
1,622
3,143
14.9
94 SOCARVIL
626191
4,206
3,832
9.8
3,146
111
11
484
-
2.6
95 TECNILAC-TÉCNICAS AGRO-INDUSTRIAIS
618094
4,167
2,990
39.4
3,798
105
16
454
1,234
2.5 0.6
96 RÓDIA
632052
3,439
3,852
-10.7
4,651
38
80
308
97 ROCHA & CHAVES
625028
3,203
3,447
-7.1
2,912
18
19
692
-
1.1
98 CONTROLVET
820044
3,016
-
-
4,151
78
76
1,647
1
2.6
99 JOAFIL-ACES.S DE AUTOMÓVEIS
383071
2,673
2,189
22.1
1,781
42
11
278
-
1.6
100 BESTCENTER-EST. FORM. E CONSULTORIA
810003
1,616
1,116
44.8
53
433
8
793
-
26.8
revista 500+ Diário as Beiras
vn 2006
viseu ranking
Código vn2007 sectorvn2004
73
N.º Nome da empresa
08/2400
Maior número de trabalhadores
Maiores amortizações N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL SIAF ENERGIA MONTEBELO BEIRANOVA-IND. DE CONGELADOS JLS-TRANSPORTES INTERN. LABIALFARMA INCOVECA-GRANITOS BEIRAGÁS COSTA IBÉRICA-MADEIRAS
Amort./VN (%) 26.4 23.3 17.5 16.6 15.8 15.8 14.6 13.9 11.6 10.5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO CICLORAMA CONTROLVET EURORALEX-CONFECÇÕES GOUVEIA & CAMPOS LABIALFARMA CERUTIL RÓDIA SCOPROLUMBA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL
C. PESS./VN (%) 58.3 56.9 40.2 33.7 31.8 31.5 28.5 27.3 27.0 26.3
Empresa LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO SONAE INDÚSTRIA LUSO FINSA PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. PATINTER LABESFAL MARTIFER HUF PORTUGUESA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL
VAB 142,653 66,254 55,698 50,265 42,130 41,286 34,176 30,671 18,724 15,832
Capitais próprios N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA LUSO FINSA SONAE INDÚSTRIA HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO LABESFAL-LAB. ALMIRO PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. MONTEBELO VIATEL PATINTER MARTIFER
revista 500+ Diário as Beiras
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LUSOSCUT A.-EST. BEI. LIT. E ALTA AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO CICLORAMA LABIALFARMA CONTROLVET BESTCENTER LABESFAL-LAB. ALMIRO MONTEBELO JLS-TRANSPORTES INTERN.
N.º trab. 1,356 1,108 740 636 388 369 334 323 258 253
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LUSOSCUT AUTO SONAE INDÚSTRIA LUSO FINSA PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. MARTIFER HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO VIATEL LABESFAL PATINTER BEIRAGÁS
Activo 2007 1,009,039 214,226 130,781 126,020 109,806 106,900 95,751 87,350 66,866 66,509
N.º
Empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
BESTCENTER
1,616
53
30.5
PETROCENTRO
8,192
566
14.5
ALBERTO MARQUES & FILHOS
16,907
2,294
7.4
NORTE AVES
30,960
6,109
5.1
LEMOS & IRMÃO
19,123
4,063
4.7
8,096
1,881
4.3 4.1
SDL-SOC.DIST. LUBR. PEUGEOT CITROEN AUT. PORT.
VN2006
Activo Rot. VN/ACTV
513,116
126,020
SILVA & CARVALHAS
7,992
2,423
3.3
AUTO MARTINAUTO
10,527
3,435
3.1
PAULOSAUTO
5,931
1,985
3.0
Resultados líquidos C. Próprio 07 128,997 101,341 80,637 59,153 58,483 42,641 27,491 25,741 25,631 23,891
Incidência do VAB
74
viseu outros indicadores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. PATINTER MARTIFER SONAE INDÚSTRIA VISABEIRA HUF PORTUGUESA LABESFAL AVON AUTOMOTIVE PORTUGAL LUSO FINSA BRINTONS
Rotação Activo
Maiores por VAB N.º
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Maiores activos
Maiores despesas de pessoal N.º
N.º
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LUSOSCUT A-ESTR. BEI. LIT. E ALTA LUSO FINSA SONAE INDÚSTRIA LABESFAL-LAB.S ALMIRO MARTIFER PEUGEOT CITROEN AUT. PORT. HUF PORTUGUESA PATINTER HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO EDIVISA
Res. líquidos 32,921 30,423 20,287 14,706 7,592 6,914 6,221 4,462 4,072 3,563
Crescimento VN 07/06 VAB/VN 95.6 67.5 65.6 65.1 61.5 54.6 49.1 47.3 46.3 46.1
N.º
Empresa
VN2007 VN2006 C. VN07/06 %
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
LUSOSCUT A MARTIFER ENERGIA BENETRONICA CARMO EST. EM MADEIRA VISABEIRA DIGITAL CARMO 7PORTAX-COMP. MÓVEIS BORGSTENA TEXTILE PORT. EDIVISA BESTCENTER
149,166 61,465 22,905 4,682 4,356 11,332 8,919 52,487 79,923 1,616
8,570 28,670 13,491 2,759 2,686 7,093 5,608 35,651 54,948 1,116
1,640.6 114.4 69.8 69.7 62.2 59.8 59.0 47.2 45.5 44.8
08/2400
sectores Primário e extractivo N.º
08/2399
viseu ranking
1 2 3 4 5 6
Empresa RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO AVICASAL INCOVECA-GRANITOS GRANBEIRA FELMICA AGROCARAMULO
Transportes e comunicações VN 2007 58,939 31,248 16,411 11,328 9,052 4,822
VN 2006 61,997 25,169 13,800 10,008 8,430 7,128
VN 2007
VN 2006
N.º 1 2 3 4 5
Empresa PATINTER PTC-PROJECTOS E TELECO. BEIRAGÁS 16,484 JLS-TRANSPORTES INTERN. SIAF ENERGIA
VN 2007 120,285 31,278 13,899 16,027 11,690
VN 2006 119,781 28,491
VN 2007 100,992 12,653 4,356 3,016 1,616
VN 2006 92,733 16,453 2,686 1,116
14,180 10,964
Comércio a retalho N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa LUBRIDÃO LEMOS & IRMÃO GAVIS AUTO SERTÓRIO AUTO JUSTINO SANTOS AUTO MARTINAUTO GARAGEM LOPES ALBUQUERQUE & FREITAS FINICLASSE 2002 PETROCENTRO
28,007 19,123 16,119 15,038 10,762 10,527 9,486 9,147 8,342 8,192
28,854 20,539 17,873 11,731 10,956 10,711 15,796 9,620 6,337 8,588
Serviços N.º 1 2 3 4 5
Empresa HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO VISABEIRA IMOBILIÁRIA VISABEIRA DIGITAL CONTROLVET BESTCENTER
Comércio por grosso Empresa FHC-FARMACÊUTICA BENETRONICA. ALBERTO MARQUES & FILHOS GIALMAR-PROD. ALIMENTARES AGROVISEU MULTIAVES-AVÍCOLA INTER. BEIRAGEL LABIALFARMA NOGUEIRA & BARROCO MACRO FRIO
VN 2007 36,130 22,905 16,907 14,105 12,269 10,586 10,150 10,000 9,999 9,801
VN 2006 27,981 13,491 16,259 11,326 10,026 8,569 9,286 8,474 9,503 9,184
Indústria
08/2448
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa PEUGEOT CITROEN AUT. POR. SONAE INDÚSTRIA MARTIFER LUSO FINSA HUF PORTUGUESA LABESFAL-LAB.S ALMIRO MARTIFER ENERGIA BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL POLIVOUGA COELHO & DIAS
Construção Civil VN 2007 513,116 269,082 188,210 185,39 97,966 72,287 61,465 52,487 47,887 36,088
VN 2006 443,825 236,791 158,540 139,000 89,148 67,631 28,670 35,651 40,429 39,488
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa VN 2007 LUSOSCUT A.-EST. DAS BEI. LIT. E ALTA 149,166 VIATEL-TEC. DE COMUNICAÇÕES 118,868 EDIVISA-EMP. DE CONSTRUÇÕES 79,923 VISABEIRA 37,450 NELCIVIL 17,973 FRANCISCO P.A M. & IRMÃOS 15,721 SCOPROLUMBA 12,648 FERN. ALVES SIMÕES, UNIP. 11,471 CICLORAMA 11,348 EMBEIRAL 9,003
VN 2006 8,570 110,140 54,948 39,517 14,250 12,762 15,419 9,984 8,945 7,810
viseu ranking
N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Peugeot Citröen Automóveis
Capacidade para montar toda a gama de veículos do grupo
revista 500+ Diário as Beiras
78
viseu a maior empresa do distrito
A
fábrica da Peugeot Citröen Automóveis de Portugal, criada em 1962, produziu no ano passado 64.065 viaturas. Com sede em Mangualde, tem capacidade para montar a quase totalidade dos veículos do grupo, incluindo viaturas específicas, mercê da excelência da mão-de-obra de que dispõe. Emprega directamente 1.425 trabalhadores, sendo cerca de 600 de Mangualde e os restantes dos concelhos da região de Viseu. É não só a maior empresa do distrito, como suporta ainda várias companhias locais, num total de 5.000 empregos. Trata-se, por tudo isso, de uma unidade que tanto a Câmara Municipal de Mangualde como a própria Associação Portuguesa de Investimentos acompanham com cuidado, tal a relevância de que se reveste para a economia não só do concelho co-
mo da própria região Centro. Está inclusivamente prevista a continuidade do aumento da sua capacidade instalada. Ao funcionar como fábrica-satélite, a PSA de Mangualde monta os veículos que a fábrica-mãe não tem capacidade para produzir, tendo sido alvo de investimentos recentes, que incluíram, nomeadamente, a montagem de novos robôs. Em Setembro do ano passado, o grupo PSA/Citroën anunciou a supressão de dez mil postos de trabalho nas suas fábricas da Europa. Espanha, França e Reino Unido foram os países citados, mas, no plano que previa uma redução de custos de cerca de 125 milhões de euros, a PSA de Mangualde não era citada. ■
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ranking das
revista 500+ Diário as Beiras
80
região Centro ranking
100 maiores emp N.º
Nome da empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
SOPORCEL-SOCIEDADE PORTUGUESA DE PAPEL PEUGEOT CITROEN AUTOMÓVEIS PORTUGAL LENA CONSTRUÇÕES SONAE INDÚSTRIA-PRODUÇÃO COMERC.DERIVADOS MADEIRA C.A.C.I.A.-COMPª.AVEIRENSE COMPONENTES IND.AUTOM. FAURÉCIA-ASSENTOS DE AUTOMÓVEL BOSCH TERMOTECNOLOGIA AMORIM & IRMÃOS DANONE PORTUGAL CUF-QUÍMICOS INDUSTRIAIS MARTIFER-CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS LUSO FINSA-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS GROHE PORTUGAL-COMPONENTES SANITÁRIOS CELBI-CELULOSE BEIRA INDUSTRIAL FARBEIRA COFARBEL FARCENTRO-COOPERATIVA FARMACÊUTICA COLEPCCL PORTUGAL-EMBALAGENS E ENCHIMENTOS AUTO SUECO (COIMBRA) CIRES-COMPANHIA INDUSTRIAL DE RESINAS SINTÉTICAS FERPINTA-IND.TUBOS AÇO DE FERNANDO PINHO TEIXEIRA LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DAS BEIRAS LITORAL E ALTA AUTO-INDUSTRIAL PATINTER-PORTUGUESA AUTOMÓVEIS TRANSPORTADORES VIATEL-TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÕES SOLVERDE-INVESTIMENTOS TURÍSTICOS COSTA VERDE YAZAKI SALTANO DE OVAR-PRODUTOS ELÉCTRICOS ALVES BANDEIRA & CA DOW PORTUGAL-PRODUTOS QUÍMICOS FAPRICELA-INDÚSTRIA DE TREFILARIA CMP-CIMENTOS MACEIRA E PATAIAS HOSPITAL DE SÃO TEOTÓNIO ROCA HUF PORTUGUESA-FÁBRICA COMPONENTES PARA AUTOMÓVEL COFICAB PORTUGAL-COMPANHIA DE FIOS E CABOS YAZAKI SALTANO DE PORTUGAL MAHLE-COMPONENTES DE MOTORES MOVICORTES-SERVIÇOS E GESTÃO LUSITANIAGÁS-COMPANHIA DE GÁS DO CENTRO LUSIAVES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO AGRO-ALIMENTAR AMORIM-REVESTIMENTOS EDIVISA-EMPRESA DE CONSTRUÇÕES SAINT-GOBAIN MONDEGO PT INOVAÇÃO CELTEJO-EMPRESA DE CELULOSE DO TEJO GESTAMP AVEIRO-INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS AUTOMÓVEIS MANUEL RODRIGUES GOUVEIA LABESFAL-LABORATÓRIOS ALMIRO GRES PANARIA PORTUGAL TEKA PORTUGAL PROLEITE-COOPERATIVA AGRICOLA DE PRODUTORES DE LEITE SORGAL-SOCIEDADE DE ÓLEOS E RAÇÕES
Distrito
vn2007
COIMBRA VISEU LEIRIA VISEU AVEIRO AVEIRO AVEIRO AVEIRO CASTELO BRANCO AVEIRO VISEU VISEU AVEIRO COIMBRA COIMBRA AVEIRO COIMBRA AVEIRO AVEIRO VISEU COIMBRA VISEU VISEU AVEIRO AVEIRO COIMBRA AVEIRO COIMBRA LEIRIA VISEU LEIRIA VISEU GUARDA AVEIRO COIMBRA LEIRIA AVEIRO COIMBRA AVEIRO VISEU COIMBRA AVEIRO CASTELO BRANCO AVEIRO GUARDA VISEU AVEIRO AVEIRO AVEIRO AVEIRO
674.245 513.116 282.221 269.082 259.971 239.484 239.392 225.090 200.937 193.688 188.210 185.392 174.477 174.313 171.576 171.242 158.632 157.434 151.122 149.166 139.438 120.285 118.868 116.881 113.941 113.909 112.878 106.093 105.011 100.992 98.022 97.966 97.435 92.697 86.736 85.362 84.919 84.396 81.240 79.923 78.136 78.121 75.385 74.815 73.580 72.287 71.198 71.045 69.893 67.827
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
FAURECIA-SISTEMAS DE INTERIOR DE PORTUGAL VISTA ALEGRE ATLANTIS SANITANA-FÁBRICA SANITÁRIOS ANADIA TS-THOMAZ DOS SANTOS ROSAS CONSTRUTORES HOSPITAL DE SANTO ANDRÉ CINCA-COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA MARTIFER ENERGIA-EQUIPAMENTOS PARA ENERGIA ACAIL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE FERRO E AÇOS MIBEPA-IMPORTAÇÄO, COMÉRCIO E EXPORTAÇÄO SIMOLDES PLÁSTICOS RUI COSTA E SOUSA & IRMÃO LACTICOOP SOREFOZ-ELECTRODOMÉSTICOS E EQUIPAMENTOS LA REDOUTE PORTUGAL-VENDAS POR CATÁLOGO PAVIGRÉS CERÂMICAS RAMOS CATARINO LUSOSCUT AUTO-ESTRADAS DA COSTA DE PRATA F.RAMADA-AÇOS E INDÚSTRIAS GALLOVIDRO BORGSTENA TEXTILE PORTUGAL MALAQUIAS-DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR SANINDUSA-INDÚSTRIA DE SANITÁRIOS WHAT'S WHAT PORTUGAL AUTO JÚLIO EXTRUSAL-COMPANHIA PORTUGUESA DE EXTRUSÃO OLIVEIRA & IRMÃO PROMOR-ABASTECEDORA DE PRODUTOS AGRO-PECUÁRIOS POLIVOUGA-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS REVIGRÉS-INDÚSTRIA DE REVESTIMENTOS DE GRÉS ALBERPLÁS-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS PAULO DE OLIVEIRA BOLLINGHAUS PORTUGAL-AÇOS ESPECIAIS BONGÁS-COMBUSTÍVEIS DE AVEIRO AMORIM CORK COMPOSITES IRMÃOS CAVACO PLASTEUROPA HOLDING AGREPOR AGREGADOS-EXTRACÇÃO DE INERTES INDASA-INDÚSTRIA DE ABRASIVOS ÁLVARO COELHO & IRMÃOS OSCACÉR-CÉSAR ROLA SUPERMERCADOS ULMAR AUTO VISTULA-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS MATERLIZ-MADEIRAS CPK-COMPANHIA PRODUTORA DE PAPEL KRAFTSACK SCHAEFFLER PORTUGAL - FAB. ROLAMENTOS TJA-TRANSPORTES J.AMARAL QUIMIALMEL-QUÍMICOS E MINERAIS PLASFIL-PLÁSTICOS DA FIGUEIRA DURA AUTOMOTIVE PORTUGUESA
Distrito
vn2007
AVEIRO AVEIRO AVEIRO LEIRIA AVEIRO LEIRIA AVEIRO VISEU AVEIRO LEIRIA AVEIRO VISEU AVEIRO COIMBRA LEIRIA AVEIRO COIMBRA AVEIRO AVEIRO LEIRIA VISEU AVEIRO AVEIRO AVEIRO LEIRIA AVEIRO AVEIRO LEIRIA VISEU AVEIRO AVEIRO CASTELO BRANCO LEIRIA AVEIRO AVEIRO AVEIRO LEIRIA COIMBRA AVEIRO AVEIRO AVEIRO LEIRIA AVEIRO LEIRIA AVEIRO LEIRIA AVEIRO AVEIRO COIMBRA GUARDA
67.814 65.917 65.219 64.144 63.527 62.195 61.857 61.465 60.997 59.483 59.127 58.939 58.327 55.962 55.359 54.756 54.468 54.215 54.063 52.890 52.487 52.056 51.781 50.141 50.111 49.921 49.464 48.665 47.887 47.565 46.885 46.863 46.138 46.048 45.045 44.781 43.259 42.701 42.541 41.257 41.155 40.923 40.591 40.155 39.732 38.964 38.563 38.363 38.046 37.697
revista 500+ Diário as Beiras
Nome da empresa
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N.º
região Centro ranking
presas do Centro
Código Actividade da empresa
PRIMÁRIO E INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS 110 130 150 160 210 240 290
Explorações agrícolas Pecuária Silvicultura e exploração florestal Pesca Carvão Pedra, argila, areia e rochas ornamentais Outos minerais não metálicos
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índice de códigos por sector
INDÚSTRIAS 311 312 313 314 315 316 317 318 319 321 322 323 324 325 327 328 329 331 332 339 341 342 343 344 351 352 353 354 355 356 357 358 361 362 363 369 371 372 373 376 379 381 382 383 384 385 386 387 388 389 391 392
Indústria de lacticínios Produtos de carne e peixe Bebidas Conservação de fruta e produtos hortícolas Fabricação e refinação de açucar, cacau e chocolate Óleos e gorduras animais e vegetais Produtos de cereais e leguminosas Tabaco Indústrias alimentares Diversos (café, chá, especiarias, etc.) Preparação e fiação de fibras, tecelagem e acabamentos Artigos de vestuário Curtumes e artigos de couro e pele Calçado Cordoaria Tapeçarias Malhas Outras indústrias têxteis Indústria de Madeira Fabri. de mobiliário excepto metálico e de plástico moldado Indústria cortiça Fabricação de pasta, papel e cartão Artes gráficas Transformação de papel e cartão Edição de publicações Produtos químicos industriais Limpeza, higiene e beleza Produtos farmacêuticos Tintas, vernizes e lacas Indústrias de borracha Fabricação de matérias plásticas Adubos e pesticides Petróleo, petroquímica e derivados Porcelana, faiança, grés e olaria Vidro Cimento, cal e gesso Outros produtos Indústrias básicas de ferro e aço Indústrias básicas de metais não ferrosos Fab. de elementos de construção em metal e caldeiraria Embalagens metálicas Fabricação de outros produtos metálicos Motores e turbines Equipamento agrícola Indústria de máquinas e apar. Eléctricos Construção de material de transporte Equipamentos para escritório, hotelaria e services Indústria militar Máquinas para trabalho de metais e Madeira Indústria eléctrica e electrónica Equipamentos industriais Instr. profis. e científicos, aparelhos de medida e verificação Montagens e instalações industriais
Código Actividade da empresa 393 394 397 398
Indústrias de brinquedos Joalharia,Ourivesaria Fotografia e óptica Produtos Médicos
CONSTRUÇÃO CIVIL 510 530 550 560 590
Construção de habitação Construção de obras públicas Serviços de construção Urbanismo Projectos e Engenharia
611 612 613 614 615 617 618 619
Produtos agrícolas e alimentares Minerais, metais e produtos químicos industriais Papel, madeira cortiça e materiais de construção Máquinas e motores e acessórios Ferragens, utilidades e aparelhagem eléctrica C. grosso, têxt., vest., calç., malas, art. para viag. móveis, etc. Diversos Trading
621 623 624 625 626 627 628 629
Produtos alimentares Tecidos e confecções Artigos para o lar e movies Materiais de construção e ferragens Automóveis e equipamentos de transporte produtos petrolíferos e químicos Material de escritório Comércio geral e diversos
631 632 633
Restaurantes Hotelaria e turismo Agências de viagens
710 712 718 719 720 722 725 730
Transportes Armazenagem Portos Serviço de transportes Comunicações Internet.com Conteúdos (Audiotexto...) Serviços de distribuição
810 820 830 841 842 843 848 849 850 860 880 910 920
Empresas de investigação, tecnologia e formação Serviços sociais e saúde Indústrias cinematográficas, Audiovisuais Consultores de informática Engenharia Publicidade e estudos de Mercado Segurança Consultoria economia e gestão Serviços ao Público (recreativos,culturais) Reparação de automóveis Comunicação social Gestão de participações (holdings)-SGPS Investimento imobiliário e turístico
COMÉRCIO POR GROSSO
COMÉRCIO A RETALHO
HOTELARIA E TURISMO
TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
SERVIÇOS
08/2402
AUTO-GARAGEM DE COIMBRA FordCredit Financiamento com liberdade de escolha
Ponte de Eiras - 3020-324 Coimbra Telefone: 239 433 804 | www.autogaragem.com Avenida do Brasil, n.ยบ 29 - 3200-201 Lousรฃ Telefone: 239 995 129
Maria Alexandra Alves
“Mulher empresária interveniente muito Dora Loureiro
Maria Alexandra Alves criou, em 1996, a Artémis - Azulejaria Aplicada. É também o rosto da Associação Portuguesa de Mulheres Empresárias (APME) em Coimbra. “As mulheres empresárias conseguiram conquistar um patamar de igualdade”, afirma. Que papel tem actualmente a mulher empresária na sociedade portuguesa? Neste momento, a mulher empresária é uma interveniente muito activa e muito dinâmica. Nos últimos anos a situação mudou para melhor, houve mais esclarecimento, consolidação de competências, o surgir de algumas oportunidades e programas específicos que apoiaram a mulher potencialmente empresária. Neste contexto, a APME teve um papel muito importante, organizando processos de divulgação e pequenos workshops, para tentar motivar as pessoas. Estivemos envolvidos em programas de incentivo ao empreendedorismo, em colaboração com outros organismos. Por exemplo, o programa FAME, que decorreu em 2005 e 2006 e foi dirigido precisamente ao empreendedorismo no feminino. Mais recentemente, participamos na divulgação do QREN, que através de alguns eixos específicos potencia a igualdade de género, e também do POPH - Programa Operacional do Potencial Humano.
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revista 500+ Diário as Beiras
entrevista
Foram programas importantes para o aparecimento de mais mulheres empresárias? Foram efectivamente importantes e deram frutos. Mas não vamos dizer que as coisas não podiam ter corrido muitíssimo melhor. Uma das coisas que falhou foi a falta de articulação entre vários organismos envolvidos, que acabou por dificultar um pouco em termos burocráticos. Mas acredito que houve boa vontade por parte de todas as instituições envolvidas. As mulheres empresárias têm ganho mais representatividade? Se formos ver as estatísticas, elas confirmam o aumento substancial das mulheres empresárias, que hoje formam um tecido empresarial muito mais representativo. Sou mais positivista do que “velha do Restelo”, embora saibamos que a situação ainda não é perfeita e que há um longo caminho para andar. Qual é o panorama na região Centro? Falando da região Centro, sabemos que a nível do empresariado no feminino temos uma representatividade muito limitada por sectores. Temos sobretudo comércio e serviços, indústria praticamente não existe, aliás, não existe no geral, quanto mais no feminino. E também não têm sido feitas grandes diligências por parte do poder regional e local nesse sentido. Coimbra cada vez mais tem sido encaminhada para comércio e servi-
ços. Se falarmos numa área específica que conheço, que é o sector cerâmico, foram várias as fábricas que fecharam e neste momento vejo-me obrigada a comprar azulejos a Espanha. Mas é muito difícil fazer uma análise a nível de zona Centro. Porque se fizermos uma análise por sectores, por regiões, os cômputos finais são totalmente divergentes. Mas tem a percepção que na região se verificou também um aumento da representatividade da mulher empresária? Se abrangermos Aveiro e Viseu, a resposta é sim, se falarmos exclusivamente de Coimbra é não. A que se deve essa diferença? Coimbra não cresceu em termos de comércio e serviços na mesma proporção que cresceram Aveiro e Viseu, por exemplo. As novas empresas de comércio e serviços e os postos de trabalho criados nos últimos anos, e muitos são precários, passam muito por grandes empresas que não têm nada a ver com o tecido empresarial de Coimbra ou da zona Centro, mas com grandes empresas, com multinacionais e com franchising. As iniciativas locais são poucas. A mulher empresária é vista como um par ou subsistem alguns preconceitos?
a é uma o activa” lor e têm sido extremamente empenhadas. Sou contra as quotas obrigatórias, de que se fala muito na política, porque acho que isso não faz parte do processo de igualdade e pode inclusivamente implicar uma baixa de qualidade. Têm que dar–se oportunidades iguais e fazer valer as competências, mais nada. No seu caso concreto, quando se tornou empresária, quais foram as principais dificuldades que sentiu? Dificuldades existem sempre. A primeira dificuldade que senti foi relativa à burocracia. Mesmo hoje, e já existem Centros de Formalidades de Empresas, ainda é complexo criar uma empresa. A segunda dificuldade teve a ver com a representação comercial e a terceira com a mobilidade financeira, que são elementos–chave para que se crie a necessária credibilidade da empresa. No caso da Artémis, apostámos numa actividade personalizada, junto dos clientes.
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Maria Alexandra Aves iniciou-se na pintura aos 13 anos, através do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), e descobriu a azulejaria aos 19. Apesar de um percurso profissional na área dos Recursos Humanos, manteve a complementaridade com a pintura cerâmica e acabou por criar a Artémis - Azulejaria Aplicada, empresa com sede em S. Silvestre, Coimbra. Presidiu, nos últimos anos, ao Núcleo de Coimbra da Associação Portuguesa de Mulheres Empresárias (APME). O núcleo funciona neste momento sem sede e a empresária continua a ser o elo de ligação entre as mulheres empresárias da região e a associação. ■
entrevista
A mulher empresária enfrenta dificuldades específicas? Continua a ser uma realidade diferente, porque são géneros diferentes. A mulher continua a ter um papel muito activo dentro de casa, se calhar não tem a disponibilidade horária que os homens, mas acho que as mulheres têm sabido afirmar o seu va-
perfil
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Eu particularmente não senti quaisquer preconceitos. Por vezes, da parte de empresários de uma faixa etária mais elevada, sente-se um pouco de paternalismo. Mas penso que as mulheres empresárias conseguiram conquistar um patamar de igualdade. No tecido empresarial de Coimbra as coisas estão muito bem encaminhadas, mas em zonas mais rurais estou certa que os preconceitos existem. E uma coisa é ser empresária, outra é ser quadro superior de uma empresa, que procura singrar. De resto, sendo uma associação de género, a APME abrange não só as empresárias, mas também quadros superiores, porque na prática se confrontam com os mesmos problemas. Existem ainda alguns preconceitos dos quais não se fala. E a maior parte das próprias mulheres, porque beneficiam de uma condição de igualdade, não se apercebe que existem ainda muitas realidades precárias. Essa desigualdade se calhar verifica-se mais na zona Norte e mais na indústria, na parte fabril. Mas continuamos a ter situações em que se impõem determinados condicionalismos, como por exemplo o compromisso de não engravidar nos anos seguintes ao contrato.
Quais são, actualmente, as principais vertentes da actuação da Artémis? A Artémis, localizada em S. Silvestre, tem orientado os seus serviços em três diferentes vertentes. Por um lado, a revenda a nível nacional, para empresas de construção, lojas de artesanato, arquitectos, entre outros. Consolidada a posição no mercado nacional, apostou na revenda a nível internacional, tendo dado início, em 2000, a um esforço de internacionalização, mantendo relações comerciais com vários países da União Europeia e com os Emirados Árabes Unidos. A outra vertente é a formação profissional. A empresa tem protocolos firmados com o CEARTE Centro de formação Profissional de Artesanato, com a ARCA Escola de Tecnologias Artísticas de Coimbra, nesta última tanto a nível técnico-profissional como a nível superior, e com a Escola Secundária Avelar Brotero, acolhendo estágios profissionais em contexto laboral. ■
Globalização, trading e a função compras
Comprar ao melhor preço à escala global A
globalização pode ser comentada e discutida atendendo aos mais diversos prismas. Em termos de comércio internacional e gestão, mesmo uma pequena reflexão sobre globalização deve considerar os fundamentos das trocas e as vantagens para o gestor. Falando de gestão, a globalização trouxe algumas dores de cabeça, mas trouxe também duas evidências mais mercados para colocarmos os nossos produtos, e fornecedores mais competitivos satisfazerem as nossas necessidades em compras. A função compras tem, por isso, vindo também a sofrer fortíssimas alterações nos últimos anos, começando agora a ser encarada como potencial fonte de competitividade das empresas, ou seja, como uma função estratégica.
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opinião
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Os fornecedores, onde quer que se encontrem, devem ser en-
volvidos num ambiente de motivação e comprometimento que resulte em parcerias práticas e eficientes: - Prazos de entrega apropriados, em função das reais necessidades de aprovisionamento; - Produção personalizada e adaptada às especificidades dos clientes; - Gestão de stocks mais eficiente e planeada com repercussões nos custos das matérias; - Envolvimento no desenvolvimento de produtos mais inovadores e úteis; - Respeito pela propriedade intelectual e orçamentos de I&D. Uma empresa que procure melhorar o seu desempenho deve ter na sua cadeia de fornecimento um importante aliado, encarando e assumindo a função compras como alavanca determinante da inovação e do sucesso. Neste contexto, o EZ Trade Center é um centro de negócios à escala global, com tecnologia aplicada ao comércio internacional, e vocacionado para o Sourcing, Trading e Procurement de produtos. Estabelece relações comerciais em qualquer parte do mundo, o que representa uma maior oferta de produtos, ganhos de competitividade e redução dos custos de aprovisionamento para os empresários locais. O objectivo da função compras deverá ser amplo. Deve visar a redução dos custos, mas criar relações sérias e duradouras com fornecedores, aumentar a eficiência operacional, a gestão da informação e a agilidade dos processos. Deve ser criativa, antecipar tendências e actuar globalmente na busca de soluções que realmente contribuam para a criação de valor nas empresas. A função compras deve ser desenhada atendendo às responsabilidades e tarefas que assume, aos recursos que lhe são disponibilizados e à qualidade dos sistemas informáticos de suporte. Mas deve sempre considerar o fornecimento global. Um posicionamento que o EZ Trade Center considera primordial no seu negócio. Actuando no mercado internacional, os consultores EZ Trade Center perseguem o lema: “Comprar ao melhor preço à escala global”. Jorge Vieira (jorge.vieira@eztradecenter.com) - Director Geral do EZ Trade Center António Garcez (sta.cruz.coimbra@eztradecenter.com) - Director do EZ Trade Center - Coimbra João Almeida e António Loureiro (anadia@eztradecenter.com) - Directores do EZ Trade Center Anadia
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Condução e trabalho
O risco rodoviário Luís Vieira (*)
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depoimento
N
os últimos anos têm vindo a operar-se grandes transformações na actividade de muitas empresas e de numerosos profissionais por conta própria que passam pela imprescindível utilização dos diversos tipos de veículos automóveis rodoviários. Se bem que não se dirijam para o local de trabalho, nem sequer sejam motoristas de profissão, o certo é que há milhares de profissionais que, regularmente, têm de se agarrar ao volante e, em serviço, percorrer centenas de quilómetros. Motoristas ou não, uns e outros passam na estrada boa parte do seu tempo de trabalho, expostos ao risco rodoviário e, bem assim, de acidente. A viatura é, portanto, um instrumento de trabalho e, nessa medida, conduzir é inequivocamente um acto de trabalho. O que significa que, em caso de sinistro, se trata, duplamente, de um acidente de viação e de trabalho. Nestes termos, para além da vertente de acidente de viação, cuja responsabilidade terá de dirimir-se em sede própria, haverá que encarar o problema, de igual modo, como risco profissional, sujeito aos princípios gerais de prevenção e às prescrições previstas na lei, nomeadamente do Decreto-lei n.º 441/91, de 14 de Novembro, relativo às medidas destinadas a promover a segurança e a saúde no trabalho, no essencial, constantes do novo Código do Trabalho. E, sendo assim, trata-se de prevenir os riscos nas deslocações profissionais, o que antes de mais passa pela avaliação do risco e a partir daí, se possível, eliminá-lo ou então reduzi-lo, tendo em conta a evolução da técnica, sem deixar de formar e informar os profissionais envolvidos. Aliás, ainda mais do que sucede noutras áreas ou tipos de actividade, esta questão, efectivamente, diz respeito a todos os que, em serviço ou mero trajecto, utilizam as diversas vias de comunicação rodoviária. E, para percebê-lo, nem sequer deveria ser necessário invocar o flagelo diário dos acidentes de viação, com custos económico-sociais enormes e o drama de milhares de vidas desfeitas nas estradas, que uma sólida cultura de segurança rodoviária, por parte de todos os condutores, poderia drasticamente reduzir. Uma cultura de segurança que, invariavelmente, se traduz por uma condução defensiva e por boas práticas de prevenção. O que, antes de mais e resumidamente, implica que se ponha a questão de saber se, recorrendo a outros meios de comunicação, oferecidos pelas novas tecnologias, é possível evitar determinadas deslocações ou fazê-las em transportes mais seguros. Não o sendo, então, há que pensar no veículo que, como se disse, é, ao mesmo tempo, meio de transporte e utensílio de trabalho, devendo, por isso, ser adequado ao tipo de percurso e à missão a realizar. Sem esquecer, evidentemente, que deverá dispor de equipamento de segurança passiva, como ABS, “airbag”, climatização, e encontrar-se em bom estado de manutenção. Depois haverá que planificar as deslocações, tendo em conta as condições climatéricas e das rodovias a percorrer, com previsão de tempos de pausa para evitar situações de fadiga e stresse. Finalmente, durante a condução, são de evitar os telefonemas, via telemóvel, ainda que, e obrigatoriamente por lei, com sistema de “mãos livres”. Telefonar enquanto se conduz, como provam diversos estudos, aumenta o risco de acidente. Boa viagem, com segurança! ■ (*) Técnico do Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
Teresa Mendes, presidente da direcção do IPN
Tendo em conta a actividade do IPN, separa o ensino especializado do empreendedorismo ou conjuga os dois sectores nos objectivos a atingir pelo Instituto? O Instituto Pedro Nunes coloca na sua actividade uma ênfase muito especial na promoção do empreendedorismo qualifi-
Numa altura em que o empreendedorismo é apontado como uma das soluções para o desemprego dos jovens licenciados, qual é o balanço que faz da actividade da Incubadora de empresas? Desde 1996 foram já apoiadas mais de 110 empresas de base tecnológica e serviços avançados. Cerca de 80 por cento destas empresas mantêm-se em actividade, empregam actualmente cerca de mil jovens quadros qualificados e geram um volume de negócios cujo agregado anual ultrapassa os 40 milhões de euros. As 35 empresas actualmente no programa de Incubação Física empregam cerca de 200 jovens e a tendência é o crescimento deste número. A Incubadora dá seguramente um
revista 500+ Diário as Beiras
Criado em 1991 por iniciativa da Universidade de Coimbra, o Instituto Pedro Nunes (IPN) - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia é uma instituição de direito privado, de utilidade pública, sem fins lucrativos, que, segundo Teresa Mendes, presidente da direcção, “tem contribuído significativamente para uma efectiva transformação do tecido empresarial da região”. Desde 1996 foram já apoiadas mais de 110 empresas de base tecnológica e serviços avançados. Cerca de 80 por cento destas empresas mantêm-se em actividade, empregam actualmente cerca de mil jovens quadros qualificados e geram um volume de negócios cujo agregado anual ultrapassa os 40 milhões de euros.
cado, que também passa por uma componente de formação avançada/ensino especializado, realizada em estreita articulação entre a Incubadora de Empresas e as restantes unidades do Instituto, com a coordenação do Departamento de Formação e o apoio dos Laboratórios de I&DT, procurando manter sempre um equilíbrio entre formadores académicos e empresariais.
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Mário Nicolau
entrevista
Ciência transforma tecido empresarial da região
Desde 1996 foram já apoiadas mais de 110 empresas de base tecnológica e serviços avançados. Cerca de 80 por cento destas empresas mantêm-se em actividade, empregam actualmente cerca de mil jovens quadros qualificados e geram um volume de negócios cujo agregado anual ultrapassa os 40 milhões de euros. As 35 empresas actualmente no programa de Incubação Física empregam cerca de 200 jovens e a tendência é o crescimento deste número. A Incubadora dá seguramente um contributo muito positivo para a criação de emprego e para a fixação na cidade e região de recursos humanos qualificados.
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revista 500+ Diário as Beiras
entrevista
contributo muito positivo para a criação de emprego e para a fixação na cidade e região de recursos humanos qualificados.
Em que medida está garantida a transformação do tecido empresarial e das organizações em geral, um dos objectivos do IPN, “promovendo uma cultura de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo”? Penso que o IPN tem contribuído significativamente para uma efectiva transformação do tecido empresarial da região. Para além do contributo para a criação das empresas que estiveram ou estão na Incubadora, basta pensar-se em vários exemplos, diversificados: inúmeros projectos de I&DT realizados em consórcio com um vasto conjunto de empresas; contratos de transferência de tecnologia que permitiram a bastantes empresas diversificar o seu leque de produtos; apoio dado a investigadores e empresários no âmbito da protecção da propriedade intelectual (o GAPI - gabinete da rede nacional articulada pelo INPI, que apoiou a elaboração do pedido de registo de 62 patentes nos últimos anos, quase todas com origem em investigação desenvolvida na Universidade de Coimbra); diagnósticos de propriedade industrial realizados às mais relevantes empresas de base tecnológica da região; o sucesso de projectos transversais como o XHMS (Centro de Excelência em Healthcare and Medical Solutions) que reuniu, numa parceria sólida e consistente, várias faculdades, centros de investigação, unidades hospitalares e empresas de base tecnológica da região de Coimbra, visando a identificação de oportunidades para o desenvolvimento e comercialização internacional de novos produtos na área
dos cuidados de saúde e soluções clínicas ou como o projecto IPN–INOV, no âmbito do programa INOVJovem, em que, com uma taxa de empregabilidade perto dos 90 por cento logo no final dos estágios, se conseguiu a integração de 60 jovens recém-licenciados em 41 empresas, a maioria de base tecnológica, contribuindo para a valorização dos seus recursos humanos e, em algumas delas, para o lançamento de novas áreas de actividade, Está satisfeita com os resultados alcançados? Bem, com uma missão tão vasta como a do IPN, nunca se poderá dizer que se está completamente satisfeito, pois o que falta fazer é sempre muito mais do que o que se faz... (por mais que se faça...) O relacionamento universidade/empresa, ou melhor, a distância entre a universidade e o meio empresarial diminuiu por acção do IPN? O IPN aborda a ligação entre o meio científico e empresarial tendo em conta duas realidades complementares. A do empreendedorismo de base tecnológica, que é em grande parte oriundo da universidade, e em que o que é importante é dotar os promotores de competências de negócio e de mercado (já que estes dominam a tecnologia), facilitar a aproximação de potenciais investidores (capitais de risco, business angels), apoiar em estratégias de internacionalização e favorecer o networking. A segunda realidade tem a ver com as entrada das empresas no mercado, empresas já estabelecidas que, tendo fortes competências na área de negócio, possam necessitar de parceiros para a inovação e o I&DT. Aí,o IPN é um parceiro privilegiado, por-
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empresarial). Essa interligação tanto pode ser com soluções que respondem directamente a uma necessidade concreta da empresa, como apresentando à empresa tecnologias já desenvolvidas que esta possa incorporar nos seus produtos e serviços. Estas duas abordagens, que se complementam, têm vindo a ser realizadas pelo IPN desde o início da sua actividade, contando já com várias centenas de inciativas em colaboração com o meio empresarial. Ou seja, para muito do meio empresarial, a Universidade de Coimbra e o IPN são parceiros constantes nas suas estratégias e práticas de inovação, onde as palavras chave são proximidade e colaboração (e não distância...).
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Quais as empresas e/ou ideias que destaca desde a criação do IPN em 1991? Sentimos muito orgulho em todas as empresas inovadoras que apoiámos até à data, mas sem dúvida que há alguns casos que pelao seu grau de inovação, dimensão e resultados excepcionais alcançados em pouco tempo no contexto da cidade, país e até internacionalmente, ganham uma maior notoriedade: Crtical Software, Crioestaminal, CWJ, WIT - Software, Active Space Technologies; NETVITA, Ideias sem Fim, Infogene. Reportando apenas ao ano de 2007, registou-se um conjunto significativo de prémios e distinções para as empresas da incubadora: a empresa Active Space Technologies, Lda. venceu o “Prémio Jovem Empreendedor”, atribuído pela ANJE - Associação Nacional de Jovens Empreendedores; Bruno Ramos de Carvalho, fundador da Active Space Technologies, Lda. foi eleito como um dos 10 finalistas do prémio Europeu “Young Entrepreneur”; a Infogene, Lda. venceu os prémios “Bioempreendedor do Ano” atribuído pela APBIO-Associação Portuguesa de Bioindústrias e “BES-Inovação”, atribuído pelo Ban-
co Espírito Santo; a Crioestaminal - Saúde e Tecnologia, SA. recebeu a chancela “PME Líder” atribuída pelo IAPMEI, em reconhecimento ao mérito e excelência do seu desempenho; a Critical Links, SA. recebeu o prémio internacional “Convergence Product of the Year” relativo ao seu produto EDGEBOX, atribuído pela TechWorld. A Critical Sofware, S.A. foi distinguida, pelo quarto ano consecutivo, como uma das 500 empresas de maior crescimento na Europa. O IPN é muito requisitado na área da consultadoria e serviços especializados? Sim, tanto ao nível de serviços técnicos das suas unidades laboratoriais - ensaios, estudos tecnológicos, pareceres, acolhimento de técnicos de empresas para formação, como ao nível dos serviços prestados pela Incubadora nas áreas de gestão como a elaboração de planos de negócios e estudos de viabilidade técnica e económica, contabilidade, fiscalidade, apoio a candidaturas a projectos nacionais e europeus, etc. As solicitações têm crescido ao longo dos anos e hoje isso reflecte-se muito positivamente na actividade anual da instituição.
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As empresas recorrem com frequência às infra-estruturas tecnológicas próprias do IPN, nomeadamente aos laboratórios? Sim, temos sempre em curso um número variável de projectos de transferência de tecnologia e uma procura ininterrupta de ensaios em diversas áreas tecnológicas. As actividades de I&DT são desenvolvidas em estreita colaboração com universidades, associados do meio científico e empresas. As áreas em que se pro-
Sentimos muito orgulho em todas as empresas inovadoras que apoiámos até à data, mas sem dúvida que há alguns casos que pelo seu grau de inovação, dimensão e resultados excepcionais alcançados em pouco tempo no contexto da cidade, país e até internacionalmente, ganham uma maior notoriedade: Crtical Software, Crioestaminal, CWJ, WIT - Software, Active Space Technologies; NETVITA, Ideias sem Fim, Infogene. cessa investigação têm vindo a crescer à medida da procura e, actualmente, o IPN desenvolve investigação em materiais, informática, automação e sistemas, electroanálise e corrosão, geotecnia e, mais recentemente, ciências farmacêuticas. Deste grupo - e por estarem já mais consolidadas - as áreas de materiais, informática e automação são as de maior dimensão.
A região Centro já adquiriu uma “cultura” de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo? A cultura de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo nunca é demais... O IPN estimula a colaboração com centros de saber a nível internacional? Sim, o IPN desenvolve uma importante actividade de interacção com instituições e empresas a nível internacional, fundamentalmente ao nível europeu. O número de projectos europeus de I&DT em consórcio com empresas tem vindo a aumentar gradualmente, fruto do crescimento da nossa rede de parceiros e dos bons resultados alcançados em projectos importantes. Para exemplificar, poder-se-ão apontar dois projectos recentes. O primeiro, designado projecto Safeworker, para a indústria automóvel, envolve institutos de investigação, associações do sector e PMEs, com parceiros alemães, britânicos, espanhóis, polacos, suecos, dinamarqueses e austríacos. Este consórcio está a desenvolver um novo tipo de massa de reparação composta por uma resina fotossensível, que visa substituir a que é utilizada actualmente como “massa de enchimento” na reparação dos automóveis para a recuperação da forma geométrica original das superfícies (reparação das chamadas “batidelas”), mas com a dupla vantagem de secar em muito menor tempo (menos de 20 segundos) e ser simultaneamente mais segura numa perspectiva de segurança no trabalho, por não conter substâncias capazes de provocar lesões respiratórias, algo que se passa com a generalidade das formulações actualmente existentes no mercado. Quanto ao segundo, o designado projecto Airseal, um con06/3300
Em que medida as dificuldades económicas que o país atravessa, e que são transversais a vários sectores, condicionam os projectos e a actividade dos vários departamentos do IPN? A estreita ligação à área empresarial faz do IPN um bom “barómetro” das situações de dificuldades económicas... sentem-se logo, traduzem-se numa diminuição da procura de serviços, afectam obviamente a actividade. Há, no entanto, cada vez mais a consciência de que a inovação é sempre necessária e, muitas vezes, mais
necessária ainda em tempo de crise... ajudando a ultrapassá-la.
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Anos
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sórcio europeu vai desenvolver um novo dispositivo de segurança para a indústria da aviação. Esta solução, baseada em tecnologias RFID, vai automatizar o controle de segurança dos contentores de catering dos voos, considerados neste momento pelos peritos do sector como o ponto mais vulnerável em termos de segurança. Conforme refere um estudo da Universidade de Surrey, o catering da aviação civil é provavelmente um dos mais complexos sistemas logísticos do mundo, em que um Boeing 747 pode envolver uma logística de mais de 50.000 itens, todos eles a serem alvo de inspecções de segurança. Poderão referir-se também alguns projectos europeus na área da promoção do empreendedorismo tecnológico como o E-teams, Incubate e o Boost-IT nos quais tanto colaboradores do IPN como de várias das empresas da Incubadora tiveram oportunidade de partilhar experiências e desenvolver actividades conjuntas com parceiros representantes de Universidades e Centros de Saber e Incubadoras de toda a Europa. O IPN integra ainda redes internacionais, participando regularmente nas suas actividades. Como exemplos poderão destacar-se a EARTO (European Association of Research and Technological Organisations), TII (European Association for the Transfer of Technologies, Innovation and Industrial Information), PROTON EUROPE, na área da Propriedade Intelectual e, também, na Incubator Forum, rede de incubadoras de base tecnológica da Europa.
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Existem resultados desta acção? Quais? Para além dos resultados técnicos dos projectos concretos que se vão desenvolvendo, esta actividade de networking a nível internacional tem-se revelado muito positiva. Por um lado, propicia uma actividade de bench marketing quase contínua, faz aumentar gradualmente a rede de parceiros, estimula o crescimento profissional dos investigadores e técnicos e dá visibilidade internacional ao
Instituto. Por outro lado, proporciona aos promotores e colaboradores das empresas instaladas na incubadora novos contactos e, também, know-how e experiência muito relevante em diversas áreas relacionadas com o empreendedorismo tecnológico. Coimbra e a região Centro reconhecem os benefícios da acção do IPN? Creio que sim. Há certas actividades que têm mais visibilidade que outras, haverá projectos com diferentes graus de impacto no exterior, será seguramente necessário um melhor e mais extenso esforço de divulgação. Mas o caminho faz-se caminhando... ■
O IPN tem contribuído significativamente para uma efectiva transformação do tecido empresarial da região. Para além do contributo para a criação das empresas que estiveram ou estão na incubadora, basta pensar–se em vários exemplos, diversificados: inúmeros projectos de I&DT realizados em consórcio com um vasto conjunto de empresas; contratos de transferência de tecnologia que permitiram a bastantes empresas diversificar o seu leque de produtos; apoio dado a investigadores e empresários no âmbito da protecção da propriedade intelectual.
Fernando Cardoso
Estou preocupado, muito preocupado. Acho que as expectativas terão de ser boas, porque senão o país pára. Temos de ter consciência de que estamos num momento difícil do mundo e como tal, temos que abrir a mente para melhorar. A situação como está não pode continuar, senão paramos.
O próximo ano vai ser naturalmente difícil. Situando-nos na distribuição de bens duradouros de consumo maciço não prevemos o aumento de procura para 2009. O próximo ano continuará a ser o ano de reestruturação de oferta das empresas comerciais, tendo em vista o ajustamento ao mercado.
Álvaro Pereira
José Mota
Fucoli
Electroclima
Para o ano, a nossa área de negócio vai-se manter ou aumentar, porque a crise pode vir a acentuar-se. Tem a ver com a qualidade de vida, com o saneamento básico, mas genericamente a economia pode piorar.
Não queremos ser pessimistas. Os homens é que fazem as expectativas. Neste momento, temos muitas dúvidas, mas temos que ser optimistas, para a evolução no bom sentido. Temos que esperar que a situação melhore.
Matbra
Sorefoz
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perspectivas para 2009
José Carlos Martins
António Viegas Auto Garagem
Victor Fernandes
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M. Coutinho
Espero não ter uma quebra muito grande, porque vamos lançar produtos novos. Se não for isso, a economia continuará a baixar. Não temos poder de compra. Gostaria de ser mais optimista, mas não estou muito crente.
O mercado automóvel em 2009 será sensivelmente igual àquele que é hoje. Em termos do Grupo M. Coutinho e da forma de estar, o grupo vai continuar num período de crescimento, uma vez que em 2008 iniciámos a actividade com marcas novas. Em 2009, vamos continuar a apostar na satisfação do cliente, fornecendo respostas adequadas, quer ao cliente, quer à economia.
João Madeira
Ernesto Vieira
Madeira & Madeira
Auto Sueco
Infelizmente para o próximo ano tenho uma expectativa de grande dificuldade devido à conjuntura, à instabilidade do mercado financeiro, à constante perda de poder de compra, às dificuldades empresariais e ao aumento do desemprego. Por isso, prevejo um ano muito difícil.
A nossa empresa teve um excelente ano de 2007, criando reservas para enfrentar um situação pouca definida nos mercados nacionais e internacionais. Vamos continuar a pugnar pela actividade empresarial, mas com muitas cautelas em relação às agressões de que estão a ser alvo as empresas.
perspectivas para 2009 08/2447
José Cardoso
Paulo Barradas
As minhas expectativas são muito más. Prevejo que vamos ter um ano igual ou pior do que o actual. Pela contracção dos mercados, a nós o que nos salva é a exportação. A nossa quota é de cerca de 60 por cento, o que segura a empresa.
Existe uma instabilidade nítida no mundo, pelo que é necessária muita precaução nos investimentos. É necessário acreditar nas oportunidades que vão surgir a nível mundial. Tentar acompanhar o crescimento dos países emergentes é uma das possibilidades, dando, através desta decisão, um contributo ao crescimento do nosso país.
Luis Guilherme
Victor Catarino
As expectativas são moderadas, pois 2009 não será o ano da recuperação. É necessário um controlo rigoroso dos custos e uma ponderação muito grande de todos os investimentos. O próximo ano não é favorável a investimentos.
O Grupo Catarino não olha com indiferença para o que está a acontecer em Portugal e no mundo. Os recentes acontecimentos com os grupos financeiros levam-nos a olhar para o futuro, evidentemente, com natural preocupação. Por isso, encaramos o próximo ano com optimismo moderado.
Dominó
Renamotores
Bluepharma
Ramos Catarino
Luís Saavedra
João Miranda
Mercado Abastecedor de Coimbra
Presidente do Conselho de Administração da FRULACT (Castelo Branco)
As expectativas para 2009 não são negativas, nem positivas. Quem dera que fosse um ano igual a 2008. A nível interno não é possível realizar uma classificação, tendo em conta que ela depende de vários factores que não estão ainda definidos. Existem perspectivas francamente positivas para os espaços que temos disponíveis.
O próximo ano vai ser seguramente mais difícil do que tem sido 2008. A contracção no consumo, provocada pelos problemas com que se confronta a economia a nível mundial, não inspira realmente grandes optimismos. Na parte que nos toca, ou seja, no que respeita à agro-indústria e ao sector alimentar, estamos convictos de que se irão privilegiar os produtos de mais baixo custo em detrimento dos produtos de maior valor acrescentado.
Litocar
Para 2009 estamos moderamente pessimistas, porque o enquadramento mundial pode afectar a economia nacional. Nesse quadro ninguém é capaz de calcular os efeitos negativos que irá causar na economia portuguesa. Como existe esse grau de incerteza, não podemos estar optimistas.
José Redondo Empresário
Em termos de Licor Beirão, a situação é muito positiva, pois somos número um em Portugal nas bebidas espirituosas. Com a nova distribuidora os resultados estão de acordo com as expectativas. No próximo ano vamos manter o crescimento sustentado, o que é relevante e notório no actual contexto económico.
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João Cardoso
perspectivas para 2009
Miguel Silvestre
Pedro Vaz Serra
A empresa vai integrar uma nova etapa a partir de 2009. Vão haver novidades importantes. Nós encaramos o futuro com muito trabalho, por isso penso que vamos conseguir trazer novidades ao sector na área da distribuição farmacêutica. Vamos colocar a zona Centro e Coimbra como uma área de referência.
Os mercados sofreram, nos últimos dois anos, desajustamentos muito profundos. Mas deste ambiente recessivo e de grande incerteza vão resultar, forçosamente, empresários mais fortes, reguladores mais atentos, auditores mais profissionais, parceiros financeiros mais rigorosos e, por conseguinte, um ainda maior grau de exigência nos nossos métodos e processos.
João Costa
Ramiro Sousa
Nós trabalhamos muito com financiamentos públicos, estamos a contar pelo menos até 2012, por isso, se não aumentar o volume de negócios, esperamos, pelo menos, manter os que temos. Estamos envolvidos em inúmeros projectos e essa é a perspectiva da gerência.
Face aos orçamentos já obtidos e face às consultas que temos vindo a ter até ao momento prevemos a manutenção e o possível crescimento da facturação da empresa. Prevemos até final 2008 um crescimento até 24 ou 25 milhões e, para 2009, de 30 milhões de euros.
Farbeira
Bestcenter
MRG
Electroffer II
Crespo de Carvalho
Urbano Marques
As preocupações felizmente crescentes na área ambiental, as convulsões na área dos combustíveis, a situação económica do país e a situação do mercado financeiro internacional não me permitem estar optimista em relação ao ano 2009. O mercado português tem, no entanto, um potencial de crescimento acima da média europeia, pelo que faço votos para que os constrangimentos que referi sejam ultrapassados e possamos ter, todos, um bom ano de 2009.
Este ano registaremos um crescimento na ordem os cinco ou seis por cento, o que é assinalável tendo em conta que a nível global o mercado regista um decréscimo de sete por cento. No próximo ano queremos consolidar os postos de trabalho, vamos modernizar as instalações e os equipamentos, tendo em vista um crescimento entre 10 a 15 por cento.
José Lagiosa
João Pires
Águas de Penacova
Administrador da EGIFORD (Guarda)
Higimundo
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As expectativas da empresa são sempre as melhores, ou seja, o crescimento independentemente da conjuntura económica. Este crescimento será maior ou menor consoante essa mesma conjuntura nacional e internacional.
J. B. Pires
As expectativas para 2009 é para que de facto se invertam as tendências das taxas de juro, para que estas baixem. Só assim haverá uma retoma principalmente no sector da habitação e, de um modo geral, em toda a indústria.
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