Caderno Ensino Profissional 2020

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especial Ensino Profissional Oferta de formação prática na região Centro

Este suplemento é distribuído com a edição de 27/6/2020 e não pode ser vendido separadamente


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texto António Alves/Patrícia Cruz Almeida

José Luís Presa, presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO)

“Ensino profissional em Portugal só pode ter futuro” José Luís Presa, presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), diz que os problemas do desemprego jovem radicam na falta de qualificações profissionais, já que as empresas precisam de quem tenha conhecimentos científicos e técnicos ligados às diversas profissões. Por isso, defende a necessidade de “dignificar o ensino profissional. “A economia, para se desenvolver, precisa de mão-de-obra qualificada”, adverte famílias, infelizmente, têm que fazer opções de forma informada e conscientes da importância da frequência de um curso profissional, mas fazem-no em função dos interesses das escolas que é que os alunos lá continuem. Ninguém se preocupa em esclarecer que cerca de metade dos alunos que vão para os cursos chamados gerais, acabam por não ser diplomados pelo ensino superior e, sempre que isso acontece, saem do sistema de ensino quando

já têm 20 ou mais anos, sem qualquer qualificação engrossando, depois, as estatísticas do desemprego. De que forma é que a pandemia covid-19 influenciou o ensino profissional em Portugal? Uma das consequências das medidas preconizadas pela declaração do Estado de Emergência foi o encerramento das Escolas Profissionais que tiveram que passar, de uma forma muito célere, da formação pre-

Se quisermos continuar a ser um dos países menos desenvolvidos da Europa, então, poderemos continuar a insistir nos cursos científicohumanísticos

sencial para a formação a distância. A pandemia trouxe muitos constrangimentos e problemas, mas, pode dizer-se, que trouxe também uma grande oportunidade em termos de utilização de recursos digitais permitindo aos alunos, professores e gestores, dar um grande salto no que se refere à formação a distância que nunca aconteceria se não fossem obrigados a utilizar as novas tecnologias. Espera-se que se volte novamente ao ensino

presencial, pois signifi ca que os malef ícios da pandemia estão debelados, mas que não se percam as mais-valias resultantes do ensino a distância e da utilização dos recursos tecnológicos virados para o futuro. Quais os desafios que o ensino profissional enfrenta nesta altura pós-pandemia? Os desafios do ensino profissional pós-pandemia são os desafios que já se colocavam quando refletíamos sobre o 83357

O ensino profissional é o ensino do futuro ou é ainda uma “alternativa” ao ensino clássico? Se tivermos como referencial os países mais desenvolvidos da Europa e da OCDE onde o ensino profissional é a regra e os cursos gerais a exceção, o ensino profissional em Portugal só pode ter futuro. Se quisermos continuar a ser um dos países menos desenvolvidos da Europa, então, poderemos continuar a insistir nos cursos científicohumanísticos. O problema é que os jovens e as


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Desafios à inserção do indivíduo no atual mercado de trabalho José Tomás Faculdade de Psicologia Universidade de Coimbra

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ensino e formação com vista ao futuro, ou seja, quando confrontados com a globalização da economia, com as exigências da economia 4.0 e com a necessidade de formarmos cidadãos com capacidade de reflexão e autonomia que lhes permitam resolver problemas. Se olharmos para as metas da União Europeia logo vemos que temos em Portugal cerca de 33% de diplomados com cursos superiores e que a meta para 2020 é 40% e que temos um pouco mais de 30% de alunos em percursos qualificantes no ensino secundário e deveríamos ter 50%. Estes são os desafios no pós-COVID-19 e muito mais das próximas décadas. Por isso, importa dignificar o ensino profissional, pois a economia para se desenvolver precisa de mão de obra qualificada e sendo mais qualificada é sempre melhor remunerada.

Pode-se dizer que quem estuda no ensino profissional tem a vida mais facilitada na altura em que procura emprego? Os alunos que frequentam cursos profissionais, representam uma percentagem ainda muito baixa dos alunos do ensino secundário, e consequentemente têm todos emprego e, a maior parte, ficam logo a trabalhar nas empresas onde fazem os estágios. Os principais candidatos ao desemprego são os que vão para os cursos científico-humanístico, pois, cerca de metade destes, não obtêm qualquer diploma no ensino superior e não têm qualquer curso ou qualificação profissional. Os problemas do desemprego jovem radicam na falta de qualificações profissionais, pois as empresas precisam de quem tem conhecimentos científicos e especialmente técnicos ligados às diversas profissões, e não com

Os principais candidatos ao desemprego são os que vão para os cursos científicohumanístico, pois, cerca de metade destes, não obtêm qualquer diploma no ensino superior e não têm qualquer curso ou qualificação profissional.

formações gerais que as empresas não apreciam. A realização de exames regionais para acesso ao ensino superior é uma boa medida? O acesso ao ensino superior não deveria exigir exames quando um jovem frequenta

um curso profissional, é qualificado com técnico de nível IV, por exemplo, em cozinha/pastelaria e pretende frequentar um Curso Técnico Superior Especializado (CTESP), de nível V, em gestão hoteleira, ou seja, dentro da mesma área de formação. De resto, as novas regras que assentam na realização de provas regionais para acesso ao ensino superior, temos que esperar para ver como tudo vai funcionar pois está tudo ainda muito nubloso. Entendo que, o essencial, é que tenham em conta que os alunos que frequentam os cursos profissionais, fazem todos os módulos, os estágios e as Provas de Aptidão Profissional perante um júri externo, são muito bem preparados para aceder ao ensino superior. O que nunca aceitaremos é que exijam que façam provas sobre matérias que não fazem parte do seu currículo escolar.

urante a maior parte da história da humanidade a escolha do que indivíduo faria para ganhar a vida foi uma tarefa relativamente simples. Afinal, a esmagadora maioria dos indivíduos limitava-se a herdar a ocupação dos progenitores: Se o pai era agricultor, o filho seria igualmente agricultor. É certo que havia exceções ocasionais à regra, e, por vezes, alguém ouvia um “chamamento” especial. Nesse caso, e admitindo que as circunstâncias eram favoráveis a esse propósito, o indivíduo poderia vir a seguir uma “vocação” religiosa, jurídica, militar ou comercial. A revolução industrial do século dezanove rompeu radicalmente com esta modalidade ancestral de seleção por omissão ao proporcionar uma diversidade de profissões nas fábricas, nas minas, nos transportes e nos serviços. Como referiu Mark Watson, um psicólogo sul-africano, com o advento do século vinte assistimos a uma alteração da ética de trabalho da herança/vocação para a carreira, ou, nas palavras concisas do psicólogo norte-americano Mark Savickas, “de um chamamento de Deus para o que os nossos vizinhos nos chamam.” Durante grande parte do século vinte a carreira, mais ou menos definida como a sequência de posições relacionadas que se detêm durante toda a vida, reinou como o conceito-chave que ligava o indivíduo à realidade social do trabalho. A entrada no novo milénio veio novamente destabilizar esta conexão, bem como a ideia romantizada “de um trabalho para a vida” que, habitualmente, lhe servia de companhia. O psicólogo organizacional Douglas T. Hall, entre outros, decretou por isso a “morte da carreira”. Na condição de vida atual quais as novas bases psicossociais que podem habilitar a geração Z (os jovens que nasceram a partir de 2001 ) a construir, simultaneamente uma identidade profissional doadora de sentido e uma participação social e comunitária relevante? Essas bases têm de ser construídas por cada jovem nas interações com os seus contextos de vida significativos. A entrada no mundo do trabalho e o movimento entre as posições ocupacionais requer mais esforço e confiança hoje em dia do que no passado. A sobrevivência e o florescimento no “turbulento” mercado de trabalho atual depende, em boa medida, do cultivar de duas meta-competências de vida-carreira: Identidade e Adaptabilidade. Uma forte identidade é necessária porque a morte da carreira tradicional deixou os indivíduos com maior responsabilidade na gestão das suas vidas; não podendo mais depender da Organização para lhes proporcionar um ambiente familiar e previsível, os jovens tem de confiar em si mesmos para construir uma história com sentido pessoal que os sustente nas descontinuidades da vida. A adaptabilidade de carreira representa o leque de recursos psicossociais (atitudes, crenças e comportamentos) que os indivíduos usam para lidar com as tarefas atuais e futuras, transições e traumas no mercado de trabalho. Uma boa tolerância à incerteza, um grau razoável de esperança e uma forte capacidade de resiliência face à adversidade são outras tantas qualidades que se mostrarão úteis na construção de histórias de vida adaptativas na sociedade de risco do século vinte e um.


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Diogo Azambuja (Re)construir a escola preparando-a para o futuro Escola Profissional Agrícola é um dos estabelecimentos de ensino da Associação Diogo de Azambuja

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111 Ao assinalarem-se 30 anos de existência em Montemor-o-Velho a Escola Profissional de Montemor-o-Velho (EPM) e a Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte (EPAAD) iniciaram um novo ciclo. A Associação Diogo de Azambuja, entidade proprietária dos dois estabelecimentos de ensino, está proceder a uma reformulação que passará por uma fusão das duas escolas tendo como objetivo melhorar o seu funcionamento de

forma a dar uma cada vez melhor resposta aos desafios que se vão colocando. Com esta medida, aquilo que os responsáveis pretendem alcançar como organização , assenta em duas ideias base: por um lado, ser uma escola de referência regional e nacional, dinâmica e dinamizadora, centrada na prestação de serviços de formação e na qualificação e certificação de competências académicas e profissionais; e, por outro lado, ser uma

escola aberta e virada para o exterior, assumindo-se como centro de recursos e conhecimento numa rede alargada de parcerias e apostada no sucesso profissional dos seus alunos. Para que seja possível alcançar, está a ser implementado um sistema de garantia da qualidade que visa reforçar o envolvimento dos stakeholders internos e externos na vida da escola, aumentar a visibilidade dos processos e resultados e sobre-

tudo introduzir o conceito de melhoria contínua no funcionamento da(s) escola(s). Por outro lado, estão ainda a trabalhar para dotar a escola das melhores condições físicas e materiais possíveis contribuindo dessa forma para um maior grau de satisfação de todos aqueles que diariamente aqui trabalham ou estudam. Ao mesmo tempo, pretende-se ainda que a oferta formativa que está centrada ao nível da formação inicial e dis-

tribui-se por três tipologias: cursos profissionais, cursos de educação e de formação de jovens e cursos de educação e formação de adultos, seja cada vez mais ajustada quer às necessidades dos empregadores quer aos anseios dos jovens. “Estamos a (re)construir a nossa escola, preparando-a para o futuro, mas sem esquecer o passado. Como sempre foi e continuará a ser, o sucesso dos nossos alunos será a medida no nosso suces-

so”, refere Luís Cantante. Para o novo ano letivo, a(s) escola(s) disponibilizam a seguinte oferta formativa: Multimédia, Auxiliar de Saúde, Animador Sociocultural, Eletrónica e Telecomunicações, Manutenção Industrial – Mecatrónica, Informática – Instalação e Gestão de redes (instalações da EPM), Produção Agropecuária e Processamento de Qualidade Alimentar (instalações da EPAAD). As candidaturas online estão a decorrer.


ensino profissional// especial | 5 Lista de escolas do distrito autorizadas a lecionar oferta em Ensino Profissional, nível IV

Arganil - Escola Secundária de Arganil Cantanhede - Escola Básica e Secundária João Garcia Bacelar, Tocha - Escola Secundária Lima-de-Faria - Escola Técnico-Profissional de Cantanhede Condeixa-a-Nova - Escola Secundária Fernando Namora Figueira da Foz - Escola Profissional da Figueira da Foz

- Escola Secundária Cristina Torres - Escola Secundária Dr. Bernardino Machado - Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho - Instituto Tecnológico e Profissional da Figueira da Foz - INTEP

Tábua e Arganil - Escola Secundária de Oliveira do Hospital

Lousã - Escola Profissional da Lousã - Escola Secundária de Lousã

Penacova - Escola Básica e Secundária de Penacova - Escola Beira- Aguieira - Escola Profissional (Deleg.)

Mealhada - Escola Profissional Vasconcellos Lebre - Escola Secundária de Mealhada Mira - Escola Secundária Dr.ª Maria Cândida Miranda do Corvo - Escola Básica e Secundária José Falcão Montemor-o-Velho - Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte - Escola Básica e Secundária de Montemor-o-Velho -Escola Profissional Montemor-o-Velho Mortágua - Escola Secundária Dr. João Lopes de Morais Oliveira do Hospital - EPTOLIVA - Escola Profissional de Oliveira do Hospital/

Pampilhosa da Serra - Escola Básica de Pampilhosa da Serra

Penela - Escola Tecnológica e Profissional de Sicó Soure - Escola Básica e Secundária Martinho Árias Tábua - Escola Secundária de Tábua Vila Nova de Poiares - Escola Básica e Secundária Dr. Daniel de Matos Nota: Lista de escolas autorizadas a lecionar oferta em Ensino Profissional, nível IV, no próximo ano letivo, caso consigam reunir inscrições abrir as turmas para o ano letivo 2019/2020. A rede final (com a listagem de todos os cursos autorizados) ainda não foi homologada pela Secretaria de Estado da Educação. Esta versão foi realizada pela CIM Região de Coimbra em parceria com a DGESTE e os estabelecimentos de ensino, depois de efetuar um estudo do sistema de antecipação das necessidades de qualificações.

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Coimbra - Colégio Bissaya Barreto - Colégio da Imaculada Conceição - Colégio de S. Teotónio - Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra - Escola Básica e Secundária Quinta das Flores, Coimbra - Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra - Escola Profissional das Artes de Coimbra - Escola Profissional Profitecla (Deleg.) - Escola Secundária Avelar Brotero - Escola Secundária D. Dinis - Escola Secundária D. Duarte - Escola Secundária Jaime Cortesão - Escola Secundária José Falcão


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Cearte Profissionais de excelência nas áreas criativas

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111 O CEARTE realiza anualmente cerca de 300 cursos de curta, média e longa duração nas áreas do artesanato e do património, em áreas tecnológicas e multidisciplinares, e também, em áreas profissionais específicas, criando oportunidades de negócios e carreiras aliciantes. Se por um lado, cada vez mais são valorizadas profissões que há umas décadas atrás quase foram extintas mas hoje são inovadoras e atrativas, por outro, é necessário em alguns domínios, dotar profissionais de ferramentas que fomentem a competitividade com recurso à promoção e vendas online através do comércio eletrónico que permitam alcançar

o mercado português, mas também o mercado mundial. Neste sentido, o CEARTE preparou um conjunto de cursos que visam apoiar os artesãos numa estratégia de criação de competências que passam pela formação avançada nas áreas de produção – que tenha em conta a diferenciação dos seus produtos; de conhecimentos ao nível da comunicação e marketing – que permitam uma comunicação mais assertiva para angariarem novos clientes; e do comércio online – que possibilitem fomentar as vendas através de plataformas digitais. Neste mundo cada vez mais global, mas também mais assimétrico, é necessário “não deixar nin-

guém para trás”, criando oportunidades para todos, sem esquecer os jovens que não se reveem nos métodos de ensino tradicional, criando alternativas que permitam enfrentar os desafios atuais, mas também os desafios futuros, que se colocam no século XXI. Nesse sentido, e a pensar especialmente nos jovens, o CEARTE criou uma oferta adaptada, através da formação, dirigida ao mercado de emprego. Técnico de cozinhaPastelaria e Eletricista de instalações são os cursos criados para jovens com idades entre os 15 e os 24 anos e com habilitações entre 6.º e o 10.º ano de escolaridade. Em ambos os cursos com uma taxa de empregabili-

dade muito elevada, cada jovem tem direito a uma bolsa de profissionalização, bolsa para material de estudo, subsídio de transporte, refeição e seguro. Estes cursos, que garantem estágios nas melhores empresas do setor, decorrerão em alternância com as aulas, durante o tempo de letivo. Os formandos melhor classificados têm ainda a possibilidade de participarem em concursos nacionais e internacionais de profissões, um fator que permite colocá-los em destaque no plano nacionale internacional. No caso dos formandos do curso de Técnico de Cozinha-Pastelaria, há ainda a possibilidade de fazerem um estágio Erasmus.

Agrupamento de Escolas Coimbra Centro Ensino de excelência 111 Técnico de Desporto; Técnico da Ação Educativa; Técnico de Apoio Psicossocial; Técnico de Eventos; Técnico Comercial, além de oferta específica para Alunos Atletas de Alto Rendimento (Escola UAARE): eis a oferta formativa 2020/2021 do Agrupamento de Escolas Coimbra Centro, com sede na Escola Secundária de Jaime Cortesão. As pré-inscrições já estão abertas e permitem obter uma qualificação de Nível 4 d(certificação escolar e profissional), o prosseguimento de estudo ou o ingresso no mercado do trabalho. Os pré-requisitos são ter o 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente ou estar dentro da escolaridade obrigatória. O Centro Qualifica (CQ) do Agrupamento de Escolas Coimbra Centro é uma

estrutura do Sistema Nacional de Qualificações e tem como principal objetivo proporcionar aos jovens e adultos um serviço de informação, orientação e encaminhamento para uma oferta formativa que lhes permita a obtenção de uma qualificação escolar e/ou profissional: conclusão de um dos níveis básicos (4.º ano, 6.º ano, 9.º ano); conclusão do nível secundário (12.º ano); qualificação profissional após a conclusão do ensino secundário. O Agrupamento de Escolas Coimbra Centro foi constituído no dia 4 de julho de 2012 e instituído no ano letivo de 2012/2013. É um agrupamento que se afirma como uma escola inclusiva e intercultural que visa um ensino de excelência e determinada a responder a todos os alunos.


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Avelar Brotero Dar resposta eficaz às solicitações do mercado ensino superior e/ou do mercado de trabalho” e, não menos importante, “de exercer a cidadania de forma ativa, responsável e sustentável, pautada por uma atuação ética consistente, ao serviço do bem comum”. Para o próximo ano letivo, a nossa oferta formativa nos cursos profissionais: Design de Moda, Eletrónica, Automação e Comando, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Informática de Gestão, Multimédia, Manutenção Industrial – Mecatrónica Automóvel e Secretariado, dará continuidade, com o trabalho conjunto de docentes e discentes, a uma herança de 135 anos e que muito nos orgulhamos.

111 A ARCA - Escola Profissional das Artes de Coimbra, situada em Lordemão, é uma escola profissional - ensino gratuito e subsidiado ( transporte, alojamento, residência de estudantes, almoço entre outros ) que ministra cursos profissionais (nível quatro de qualificação profissional e equivalência ao 12.º ano de escolaridade), tendo os alunos a oportunidade de aceder ao Ensino Superior. A oferta formativa que tem apresentado está direcionada para as diferentes áreas de formação: Design, Moda, Restauração, Multimédia, Massagem, Estética e Bem-Estar e Desporto. O especial destaque vai para o novo curso de Design de Comunicação Gráfica que, devido à forma como está estruturado, é ainda ministrado por pro-

fissionais da área, proporcionando aos alunos as condições necessárias para desenvolver um trabalho de excelência e qualidade. A ARCA é a única escola em Coimbra que tem esta oferta formativa, sendo um curso que apresenta uma grande taxa de empregabilidade. Refira-se que a Escola Profissional de Coimbra tem recebido diversos contactos de empresas (agências de comunicação, restauração, atelier de arquitetura. marketing,etc) interessadas em estabelecer protocolos de cooperação, proporcionado aos nossos alunos a sua Formação em Contexto de Trabalho (FCT). As várias empresas do distrito de Coimbra, que todos os anos recebem os nossos alunos para a realização do seu estágio pe-

dagógico, apresentam a escola como uma instituição de referência, destacando a exigência, o rigor e o excelente profissionalismo dos alunos que ali fazem a sua FCT. São vários os alunos que, após a conclusão do curso, prosseguiram os seus estudos para o ensino superior, enquanto outros optaram pelo mundo profissional, aplicando e desenvolvendo as suas competências pessoais e profissionais em distintos projetos. A escola assume mesmo que os alunos ali formados se integram na nova “revolução da Indústria 4.0”. As pré-inscrições têm de ser feitas através do seguinte link: https://docs.google.com/ forms/d/e/1FAIpQLSeSh4Y6xSKtXfppa1MQ05KwKcRq0ZCfqnVXH73AvVZJlJaVg/ viewform?usp=sf_link.

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das nas disciplinas mais teóricas e concetuais serão atenuadas se optar por um curso de maior pendor vocacional e utilitário, o jovem que se sente herdeiro de uma tradição familiar na advocacia, ou na medicina ou na arquitetura. Todos, dos mais seguros aos mais hesitantes, serão bem vindos na Brotero. A todos a escola, na sua dupla face de escola académica e técnica, se compromete a dar uma formação e educação de qualidade, alicerçadas “na inovação pedagógica e científica e na melhoria contínua de procedimentos” de modo a contribuir para a “formação qualificada de pessoas capazes de dar resposta eficaz às solicitações do

Preparar os alunos para a Revolução Industrial 4.0

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111 Concluído o 9.º ano, as alunas e os alunos e os seus pais e encarregados de educação tomam aquela que, de facto, é a primeira decisão importante no seu trajeto académico e de vida. Até ao dia das matrículas no 10.° ano, terão de decidir que curso escolher: um curso científico-humanístico ou um curso profissional. Para alguns a decisão é fácil e está tomada, mas para outros a escolha não é verdadeiramente uma escolha no sentido de uma totalmente livre e consciente tomada de decisão, antes uma opção condicionada, como quase todas as que farão ao longo da vida: a jovem a quem foi sugerido que as dificuldades senti-

ARCA


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EHTC Formar para a competitividade e qualidade do serviço prestado pelo setor turístico

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111 A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC) prevê abrir no próximo ano letivo nove novas turmas, de igual número de cursos. Para jovens com o 9.º completo, a EHTC disponibiliza os cursos de Técnico(a) de Restaurante/Bar e Técnico(a) de Cozinha/Pastelaria, com a duração de três anos letivos, dois estágios, equivalência ao 12.º ano e certificado profissional de nível 4. Para jovens com o 11.º

ano, existem igualmente duas áreas de formação, como o curso de Técnicas de Serviço de Restauração e Bebidas e Técnicas de Cozinha/Pastelaria. Estas últimas áreas têm apenas um ano letivo e caracterizam-se por se desenvolveram na modalidade “on the job”, ou seja, alternância entre a escola e a empresa, com estágio completo e consecutivo no final da formação, ao mesmo tempo que permitem aos alunos concluírem o 12.º ano e obterem

também certificado profissional de nível 4. Todos os cursos mencionados até aqui são totalmente gratuitos, portanto sem custos de inscrição e frequência, podendo os respetivos alunos beneficiar ainda de subsídios de alimentação, transporte ou alojamento, fardamento e material didático. Para jovens e adultos com o 12.º ano, são disponibilizadas vagas em cinco Cursos de Especialização Tecnológica (CET),

a saber: Turismo de Natureza e Aventura, Turismo Cultural e do Património, Gestão de Restauração e Bebidas, Gestão Hoteleira e Alojamento e Gestão e Produção de Cozinha. Os CET têm a duração de um ano e meio, com 15 meses na escola e três meses de estágio final, no país ou no estrangeiro. A inscrição/candidatura a estes cursos é gratuita, embora tenham custos de frequência (propinas), mas os respetivos alunos podem igualmente be-

neficiar de apoios sociais que os isentem, na totalidade ou em parte, do pagamento de propinas, alimentação, transporte ou alojamento, fardamento e material didático. As candidaturas decorrem até 15 de julho. No próximo ano letivo, a EHTC e as restantes escolas de hotelaria a nível nacional introduzirão mudanças significativas na sua organização e metodologia de formação. Confrontadas com a necessidade de criar novas

soluções, as escolas reforçaram os seus projetos de transformação digital, criando soluções de ensino à distância que serão a base da mudança. Todas as alterações implementadas têm estado a ser acompanhadas por um plano de capacitação das equipas das escolas e de formação de formadores, que garante o desenvolvimento de novas competências digitais e de novos métodos e estratégias de ensino e aprendizagem online.


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ITAP Dimensão europeia e promoção de oportunidades Escola dá a oportunidade aos alunos para participarem no Programa Erasmus+

cação e formação para a conclusão do 3.º ciclo do ensino básico (9.º ano). Pa r a a o b t e n ç ã o d o nível secundário têm à disposição os cursos profissionais de Técnico de Comunicação_Marketing, Relações Públicas e Publicidade (Área de Marketing e Publicidade), Técnico de Multimédia (Área de Audiovisual e Produção dos Media) e Animador Sociocultural (Área de Trabalho Social e Orientação). Relativamente aos cursos de educação e forma-

ção para a conclusão do 3.º ciclo do ensino básico a oferta passa pelos cursos de Mecânico de Automóveis e Cuidador de Crianças e Jovens, com a duração de dois anos letivos, e de Fotografia, com a duração de um ano letivo. Os destinatários destes cursos são alunos a partir dos 15 anos de idade, com aproveitamento no 6.º ano de escolaridade (para os cursos com a duração de dois anos) ou com aproveitamento no 8.º ano de escolaridade (para os cursos com a du-

ração de um ano), que optem por um ensino mais prático. Estas opções para a conclusão da escolaridade obrigatória, através de um percurso mais flexível e ajustada ao mercado de trabalho, contam com vários apoios, designadamente através de bolsa de material de estudo e da atribuição de subsídios de alimentação, de transporte e de alojamento. No próximo ano letivo, uma das novidades é a possibilidade de participação no Programa 83112

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111 O Instituto Técnico Artístico e Profissional de Coimbra (ITAP) já tem abertas as inscrições para o próximo ano letivo. Gerido por uma empresa municipal, é uma escola, criada em 1990, vocacionada para jovens que procuram um curso profissional em diversas áreas e tem como objetivos principais a educação e a formação de jovens, preparando-os também como cidadãos. A oferta formativa inclui opções para o nível secundário e cursos de edu-

Erasmus+, que promove estágios internacionais e é financiado por fundos europeus. Este programa visa, segundo a Agência Nacional Erasmus+, “desenvolver a Europa do conhecimento”, “internacionalizar” e “apoiar o crescimento inteligente”. O ITAP, no seu projeto educativo, integra esta dimensão europeia e de promoção de oportunidades para os alunos, procurando contribuir para a igualdade de oportunidades, reconhecimento de competências e qualifica-

ções no âmbito europeu, valorização pessoal e de alguma forma mitigar as assimetrias nacionais e europeias do emprego dos jovens. Refira-se que a escola estabeleceu uma relação privilegiada com as empresas e demais entidades do tecido económico-social e cultural da região, que anualmente colaboram com a escola e contribuem para a qualidade da formação dos alunos. As inscrições podem ser feitas através da página da internet da escola (www.itap.pt).


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São Teotónio Preparar alunos para área da representação

Sede da instituição é no concelho de Oliveira do Hospital

Escola funciona no Colégio São Teotónio

integridade, criatividade, solidariedade, autonomia, empreendedorismo, exigência, reflexão e inovação. O curso é totalmente co-financiado, podendo os formandos frequentá-lo gratuitamente, recebendo ainda os subsídios de alimentação, transporte e/ou alojamento. É um curso destinado a jovens com o 9.º ano de escolaridade e menos de 20 anos de idade, que após a sua conclusão confere diploma de Ensino Secundário e Certificado Profissional

de nível 4, permitindo ainda o prosseguimento de estudos para o Ensino Superior. As provas de acesso incluem uma entrevista, uma prova coletiva de movimento, um monólogo e uma prova de voz. A 1.ª fase das Provas de Acesso será no dia 30 de junho, pelas 14H00, no Cineteatro do Colégio São Teotónio e a 2.ª fase no dia 14 de julho, no mesmo horário. O período de matrículas esta atualmente a decorrer para todos os níveis de ensino.

111 A história da Escola Profissional de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil (EPTOLIVA) está consagrada ao sucesso do seu projeto educativo de 1991. Assente numa cultura pedagógica, científica e tecnológica de proximidade e partilha com a comunidade, a EPTOLIVA pode-se considerar uma “Open School for Open Societies (OSOS)”. Considerada a melhor escola profissional do país

em vários projetos, a EPTOLIVA orgulha-se de ser uma referência na formação profissional de qualidade, com experiência consolidada em vários concursos científicos e projetos de educação, reconhecida a nível nacional e internacional, pelos mais de 50 prémios angariados nos últimos cinco anos. A EPTOLIVA é hoje uma marca da região, inconformada e diariamente reinventada, focada numa

eEducação de excelência, geradora de elevados níveis de empregabilidade, aliados a um cada vez maior acesso de alunos ao ensino superior. Segundo o presidente da Adeptoliva Daniel Luís Costa, trata-se de uma escola “que pensa o futuro, que nos desafia, que nos questiona, que vê em cada aluno um vencedor para a vida”. As inscrições para os vários cursos estão a decorrer na página da Internet.

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111 Vocacionada para o Ensino Profissional de Artes do Espetáculo – Interpretação, a Escola de Teatro São Teotónio, em funcionamento desde 2009, tem vindo a afirmar a sua presença na cidade com a participação em diversos projetos. Os alunos saem dotados com competências essenciais ao exercício da profissão de ator/intérprete, nas várias áreas da representação (teatro, cinema, dança, musicais e animações), mas também com valores como a responsabilidade,

Eptoliva Escola aberta para a sociedade do futuro


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PROFIFORMA 2020 O novo despertar da formação profissional empresas/instituições e, também, nas salas de formação. Os trabalhadores e as empresas encontram, no âmbito do Portugal 2020, o apoio para se reinventarem e assegurarem apoio técnico especializado para que, apesar do cenário de incerteza que se avizinha, se preparem para mitigar os impactos da crise. De entre várias opções, a PROFIFORMA reconhece que as empresas têm vindo a descobrir e utilizar, com grande entusiasmo, a modalidade de formaçãoaçãos onde, com a intervenção de consultores e formadores, nas empresas, se potencia a preparação destas para a inovação tecnológica, a adaptação aos novos estilos de trabalho, às novas forma de comunicar, de vender e de estar no mercado. Com a equipa de consultores e formadores da PROFIFORMA, nas empresas, usando momentos de consultoria e formação , reinventam-se empresas para serem mais competitivas, adaptando os seus modelos operacionais às novas necessidades, tornando-as mais fortes e criando-lhes valor acrescentado.

111 A Status – Escola Profissional Lousã não esperou pelas indicações do Governo para começar a preparar as aulas à distância. Esta possibilidade de aulas online contou com vários fatores: desde logo, o facto de a Status ser uma Escola de Tecnologias e de Artes, com capacidades claras nestes meios; depois, o facto de cada aluno ter um portátil, que a escola disponibilizou para uso em casa; e ainda o facto de a escola ter uma fortíssima componente digital. Por último – mas não menos importante o facto de Status possuir ferramentas próprias, e outras que permitem a gestão, dinamização e implementação da formação (Plataforma Webforma), de forma presencial, mas também na modalidade de ensino a distância. “Orgulhamo-nos por termos tido a vontade e a capacidade de garantir o desenvolvimento pedagógico contínuo de todos os nossos alunos. Fomos proativos e não reativos permitindo assim terminar as aulas dia 9 de junho. As Aulas à Distância estiveram em pleno funcio-

namento e com um altíssimo grau de satisfação”, referem os responsáveis da escola. A Status investe, continuamente, no seu projeto educativo e em atividades essenciais complementares: tais como clubes de música com o ensino de canto e instrumentos; com o Clube de Dança; Clube de Robótica e Programação; Ginásio para alunos e professores, clube de pintura, entre outros... “Este ano teremos várias novidades: a construção de um pavilhão multidesportos; a construção de uma residência para estudantes fora do concelho; a construção de um estúdio de multimédia; e uma rádio...”. A Status, para além de toda a componente de apoio, gestão e controlo dos projetos de vida dos alunos, tem a possibilidade de ligá-los às entidades que os recebem em formação prática em contexto de trabalho, vulgo estágio. No seu website, a Status exemplos brilhantes de projetos de vida dos seus alunos, poderá consultar aqui: https://status.edu.pt/ projetosdevida.

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis Ensino profissional? Sim, obrigado 111 Nos novos figurinos societais e profissionais que se desenham, destacando-se o facto de estarmos a preparar jovens para um futuro mais incerto do que nunca, para empregos que ainda nem sequer existem, o ensino profissional tem ainda mais sentido. Quanto ao funcionamento do ensino profissional nas escolas secundárias e em particular a Escola Secundária Com 3º Ciclo D. Dinis, em articulação com as instituições que tutelam o processo, o caminho que tem sido feito é o da adequação da oferta dos cursos profissionais à empregabilidade em cada região geográfica (CIM) em consonância com os recursos humanos e físicos das escolas. Na nossa escola, para o ano letivo 2020-21, ofereceremos três cursos profissionais. Situada numa cidade de serviços, oferecemos o Técnico de Comércio para dar respostas a esta caraterística e necessidade da cidade e da região, numa espécie de curso que forma técnicos de vendas. Temos o Profissional de Técnico de Informática –

Sistemas, um curso que, a par de tantos outros da área da informática, é o futuro, conforme no-los demonstraram os últimos tempos que vivemos. Quanto trabalho foi feito nestes dois/três meses com recursos a meios informáticos? Poderemos acrescentar que quem não conhecer ou dominar a informática terá muitas dificuldades no futuro. Oferecemos ainda o Técnico de Desporto. Na sociedade, o desporto e a cultura funcionam como o complemento vitamínico de cada cidadão e o escape para o desgaste profissional. Este curso permite formar técnicos intermédios que orientem a prática desportiva e façam a manutenção de instalações desportivas. Em jeito de síntese, o ensino profissional, ultrapassadas determinadas barreiras psicológicas, sendo tempo de valorizarmos as pessoas pelo que são e não pelo que fazem, é uma das vias do futuro dos jovens, do equilíbrio e bem estar duma sociedade que juntamente construímos e que pretendemos melhorar.

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111 De repente tudo à nossa volta mudou. Confinámos, ficámos em suspenso e fomos obrigados a conviver com a covid-19. Com o fim da pandemia, as empresas focaram-se na saúde dos trabalhadores e na procura de ferramentas tecnológicas que possam permitir o (re)inicio do trabalho, seja numa lógica presencial ou teletrabalho. Em cima da mesa estão, por um lado, a necessidade de manter a proximidade física e presencial, garantindo a fluidez na comunicação, o espírito de equipa e o estímulo criativo, mas, por outro lado, estão os cuidados de segurança que obrigam alguns trabalhadores a ficarem em casa, salvaguardando a sua saúde e a dos outros. Neste contexto, as empresas não voltarão ao que conhecíamos antes da pandemia, mas usarão esta crise para serem mais resilientes, adaptando os seus modelos operacionais ao “novo normal”. ara se reinventarem e É neste particular que a PROFIFORMA assume a “nova formação profissional”, com um novo e determinante papel. Hoje aprendemos em casa, nas

Status - Escola Profissional Lousã Ensino secundário alternativo

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Ensino Superior Acesso será feito através da realização de exames regionais Na região Centro, os exames deverão ter lugar na primeira semana de setembro

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1 1 1 Os alunos do ensino profissional vão realizar, no princípio de setembro, exames regionais para poderem aceder ao ensino superior. Esta é uma das principais novidades do presente ano letivo e que resulta da aprovação em Conselho de Ministros, no passado dia 5 de março, de uma nova lei que permitirá aos alunos do Ensino Profissional o acesso ao Ensino Superior sem a necessidade de realizarem os tradicionais exames nacionais.

A nova legislação tem como objetivo diversificar as modalidades de acesso ao ensino superior, “procurando garantir que até ao fim da legislatura cerca de 40 por cento dos estudantes do ensino profissional prosseguem estudos no ensino superior, o que representa cerca de 10 mil inscritos até 2023 (mais do dobro do número de inscritos registado em 2017-18)”, referiu, naquela data, o comunicado do Conselho de Ministros. A este concurso especial

vão poder candidatar-se estudantes dos cursos profissionais, cursos artísticos especializados, de aprendizagem, de educação e formação para jovens e também da rede de escolas do Turismo de Portugal. A medida surge como uma solução para o facto dos alunos do ensino profissional terem de se submeter a exames nacionais, tal como os alunos que ingressam em cursos de caráter geral no ensino secundário, que são sobre matérias que estes

não abordam nas aulas. Para tal, a opção do Governo passou por realizar exames regionais na instituição mais próxima da sua área de residência. Depois da avaliação, os alunos poderão saber se se podem candidatar a todas as universidades e politécnicos que abrirem vagas para os concursos especiais. Os exames serão efetuados por três consórcios de escolas – um no Norte, outro no Centro e e outro no Sul do país. O consórcio do Norte – único que,

em princípio, deverá optar por realizar exames no final do mês de julho – incluirá os politécnicos de Bragança, Porto, Cávado e Ave e Viana do Castelo. Para setembro, estarão marcados os exames nos consórcios do Centro e do Sul. O consórcio da região Centro envolverá os politécnicos de Coimbra, Leiria, Tomar, Castelo Branco, Guarda e Viseu. De fora deste consórcio, pelo menos neste ano letivo, é a Universidade de Aveiro, que também

tem ensino politécnico. Os testes realizados em cada uma destas escolas permitirá ao candidato apresentar candidatura ao politécnico da sua área de residência ou às restantes escolas da região. O consórcio do Sul contará com os politécnicos de Setúbal, Santarém, Portalegre e Beja, bem como a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, a Escola Náutica Infante D. Henrique, em Oeiras e a Universidade do Algarve, que tem ensino politécnico.


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