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Jaguar à solta
ABS na consciência Novo Mini cabrio
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Toyota IQ Máquina do tempo
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Litocar amplia área de influência
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Mónica Jorge vibrou com o Cayman S
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A história de Leal dos Santos
MÁRIO NICOLAU campanha de sensibilização rodoviária “Distracções provocam Atropelamentos”, do Governo Civil de Leiria, é mais um alerta para a dura realidade: em 2008 registaram–se, nas estradas do distrito de Leiria, 34 atropelamentos que originaram 12 mortes e 25 feridos graves. Paiva de Carvalho, governador civil do distrito, analisou os números da sinistralidade rodoviária nos últimos 4 anos e verificou que 45 pessoas morreram atropeladas, “essencialmente devido à falta de passadeiras e à sua não utilização pelos peões, ao excesso de velocidade e à distracção dos condutores e peões”. No levantamento dos acidentes efectuado pelas autoridades foram identificados dois grupos de maior risco: os peões com idade superior a 60 anos e as crianças e jovens, com o interior das localidades a revelarem–se os locais mais perigosos. Perante tal cenário, Paiva de Carvalho, “tocou a reunir” e com o apoio das autarquias do distrito “repetiu a dose” – em 2008 tentou acordar as consciências... – lançando a campanha de sensibilização “Distracções provocam Atropelamentos”. A instalação de 17 esculturas em PVC,
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com cerca de três metros de altura, junto a passadeiras das ruas e avenidas urbanas mais movimentadas e que afiguram os perigos dos atropelamentos de peões, é a face visível da campanha, que deu que fazer aos reclusos do Estabelecimento Prisional Central Especial de Leiria, acompanhados por técnicos do IPJ – construíram as esculturas a instalar em cada concelho do distrito. A primeira escultura foi inaugurada em Leiria e na ocasião o governador civil afirmou que a campanha “pretende, na medida do possível, diminuir o número de atropelamentos que se verificam no distrito”. A atitude de Paiva de Carvalho é credora de elogios pela dupla função pedagógica – junto dos condutores e dos peões; ao estimular a reintegração dos, agora, reclusos – e revela que muito está por fazer – e não só em Leiria – no âmbito da prevenção rodoviária. A PSP faz o que pode; a GNR idem. Mas é necessário fazer mais e... muito melhor, começando pelos bancos da escola. Educar condutores ou peões é, no fundo, educar cidadãos. O acelerador não é “o mau da fita”, nem o travão o amigo das “horas más”. Basta bom senso e principalmente activar o ABS... da consciência.
Mazda3 à vista
Director: António Abrantes | Director Adjunto: Soares Rebelo | Director Comercial: Luís Filipe Figueiredo ficha Coordenadora de Produção: Carla Fonseca | Textos: Mário Nicolau, mario.nicolau@asbeiras.pt | Paginação: Victor Rodrigues, vitor.rodrigues@asbeiras.pt Endereços e Telefones: Rua 25 de Abril, n. 7 Apartado 44 – 3040–935 Taveiro | 239980280 site: www.asbeiras.pt | e–mail: beirastexto@asbeiras.pt | Tiragem: 12.000 exemplares Publicação Mensal: n.º 4 | ABRIL 2009
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Jaguar XK R
Emoções limitadas electronicamen A versão R do Jaguar XK “mistura” o conforto com carácter desportivo. Resultado: viagens intensas...
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celerações incríveis, comportamento exemplar e luxo: eis o Jaguar XK R que representa com honra e glória o segmento dos desportivos. A versão musculada do coupé de 2+2 lugares XK mandou às urtigas o lado ‘retro’ do design tradicional da Jaguar, apresentando visual moderno e elegante. Construído em alumínio, o XK R herda a mesma silhueta, com a frente muito comprida e o habitáculo bastante chegado atrás, pelo que nos 4,79 metros de comprimento, cabem dois adultos e duas crianças, bagagens até 330 litros. As suspensões reflectem a personalidade desportiva deste Jaguar de enorme fôlego, que possui barra a unir os topos das suspensões posteriores e garante conforto sem críticas... Com pneus 245, à frente, e 275, atrás, baixo perfil, montados em jantes de 19 polegadas, o Jaguar XK R possui discos de maior diâmetro (de 326 para 355 mm) e mais ventilados, pelo incremento no espaçamento entre as duas superfícies de fricção (de 30 para 32 mm), tendo a marca alterado a assistência da direcção, tornando–a mais dura, de modo “a ler” a estrada ao pormenor, além de reprogramar o controlo de estabilidade (DSC) para... responder aos desafios dos condutor. O motor do XK R faz do compressor volumétrico, em vez do normal turbocompressor, um elemento fundamental na separação das águas: o V8 com 4196 cc do XK cresce de 298 para 416 cv às
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6250 rpm, enquanto o binário sobe de 411 Nm às 4100 rpm, para 560 Nm às 4000 rpm... E o resultado está à vista: velocidade máxima limitada electronicamente a 250 km/h, apesar do velocímetro marcar mais de 270. O tradicional 0–100 km/h cumpre–se em apenas 5,2 segundos A caixa está equipada com os programas Normal e Sport, é rápida q.b., principalmente no programa desportivo (passagens de caixa em apenas 0,6 segundos, segundo a marca). Esgotar a 4.ª coloca o XK R a mais de 205 km/h... Proposto por 133 mil euros, o Jaguar XK R justifica cada euro, mal o motor entra ao serviço com rouquidão impressionante, devido ao sistema de escape desenhado para combinar com o silvo do compressor volumétrico. O isolamento acústico e os acabamentos são referências da qualidade nesta Jaguar com motor avassalador, caixa automática eficaz e sistema de travagem pronto para... tudo. O DSC mantém a rédea curta, a qualidade do chassis – um dos mais leves da classe – e a distribuição de massas pelos dois eixos (52 por cento, à frente, e 48 por cento, atrás) colocam o XK R no segmento... das máquinas do tempo. Ou melhor, em que o tempo passa a correr... Algumas “correntes de opinião” classificam o Jaguar XK R como um desportivo civilizado, que combina luxo e requinte com um motor poderoso. Também se aceita, mas, na verdade, um Jaguar é... sempre um Jaguar.
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ente Nova caixa automática de 6 velocidades com Jaguar Sequential Shift(tm) e JaguarDrive Selector(tm)
Jantes em liga leve Tamana de 19”
AUTO SUECO COIMBRA RUA MANUEL MADEIRA EDIFÍCIO VOLVO - APARTADO 8115 3021-901 COIMBRA TEL: 239 490 740
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Grelhas duplas no capot e quatro ponteiras de escape
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Continental equipa novo Ford Focus RS
MAZDA
Auto-Sueco Coimbra concessionário do ano A Auto–Sueco Coimbra foi distinguida com o prémio Melhor Concessionário do Ano 2008 por ter reunido a melhor performance global no conjunto das áreas avaliadas.
■ O NOVO FORD FOCUS RS vem equipado com pneus ContiSportContact 3. Com mais de 305 cv, este é o Focus mais potente até agora, e para assegurar que as suas características de condução sejam ao mesmo tempo desportivas e seguras, vai ser equipado com pneus desportivos Continental, na medida 235/35 ZR 19. A Continental vai ser o único fornecedor de pneus para o Ford Focus RS.
Iveco apoia expedição à Guiné
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ando continuidade à política de premiar os melhores concessionários nas diversas áreas do negócio, a Mazda Motor Portugal Lda apresentou os vencedores nas seguintes vertentes: Business Management, Recursos Humanos, Marketing, Relações Públicas, Após–Venda, Vendas e o do Melhor Concessionário Mazda em 2008. A propósito do prémio Melhor Concessionário do Ano 2008, Ernesto Silva Vieira (na foto, ao centro), director executivo da área automóvel da Auto–Sueco Coimbra, considerou–o “uma honra, uma grande satisfação e uma maior responsabilidade para o futuro”. Gostaria a este propósito de referir os três pilares que foram determinantes para este sucesso: excelentes produtos, gran-
de parceria com a Mazda Motor Portugal e colaboradores empenhados, que tiveram uma prestação excepcional em 2008”, disse. Na vertente após–venda, a concessão Elpídio & Horácio, da Guarda, inscreveu, mais uma vez, o seu nome neste prémio. No rescaldo de mais um ano ple-
no de sucesso para a marca, Luis Morais, director geral da Mazda Motor de Portugal, felicitou todos os responsáveis pelo bom desempenho da Mazda em Portugal, aproveitou a oportunidade para relançar o desafio: “Acredito que a performance em 2008 será seguida de muitos êxitos já em 2009”.
TROFÉU
Skoda Superb “Carro do Ano 2009” em oito países europeus ■ UMA PARCERIA entre a AMI e a Revista 4x4 com o apoio da Iveco Portugal, vai tornar possível o envio de uma tonelada de material e equipamentos médicos para a Guiné, contribuindo assim para a melhoria das condições do plano de acção da AMI na Região Sanitária de Bolama, na Guiné. O envolvimento da Iveco Portugal nesta expedição surge englobada nas acções de comemoração dos 25 anos de presença directa da Iveco no nosso país.
■ O SKODA SUPERB foi distinguido com mais de 20 prémios em toda a Europa desde a sua apresentação mundial, há cerca de um ano. Um dos aspectos mais apreciado nestes concursos reporta–se ao excelente valor na economia de combustível exibido pelo Superb, razão pela qual foi eleito na Alemanha como o “Carro do Ano para Empresas” no seu segmento. Neste país, o Skoda Superb venceu também o concurso Best Cars na categoria de Veículos Importados e foi distinguido com o prémio “Volante de Ouro 2008” na categoria média. Conquistou ainda o prémio Ger-
man Fleet para o melhor veículo para frotas no segmento médio–superior e o 4x4 Car of the Year, atribuído pela revista AutoBild 4x4 ao Skoda Superb 4x4. O novo Superb conquistou também assinalável êxito no “Car of
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the Year”, o mais prestigiado concurso europeu, no qual foi um dos finalistas e assegurou a quinta posição absoluta. O mais recente prémio recebido pelo Skoda Superb foi o de “Carro do Ano do Inverno 2009”.
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lançamento NOVO MINI CABRIO
Emoção a céu aberto A A versão conversível do Mini foi lançada em 2004 conhece, agora, uma nova fórmula, tendo a marca revisto o modelo ao pormenor. Os retoques na carroçaria e o reforço do equipamento integram o plano de renovação do Mini Cabrio, que está mais leve – menos 10 quilogramas – em relação ao antecessor e ganhou no volume da bagageira, que aumentou cinco litros quer com a capota fechada, quer com a capota aberta. Equipado com dois motores 1,6 litros (1.598 cc), o Mini exibe personalidades diferentes devido aos valores em jogo: 120 cv ou, com recurso ao turbo, 174 cv. Presentes nas versões Cooper e Clubman, os dois motores passam a animar a versão cabrio, disponibilizando um conjunto de tecnologia que favorece o consumo, no-
meadamente o sistema Stop&Start, que desliga o motor do Mini Cabrio nas paragens nos semáforos ou nos engarrafamentos. Para “acordar” a alma do Mini Cabrio basta um toque no acelerador. Os anteriores arcos de protecção dos bancos traseiros foram substituidos por uma barra de alumínio e a capota fecha–se em 15 segundos e pode accionar–se com o Mini Cabrio em movimento, até 30 km/h. As novas ópticas
e as novas cores para a carroçaria e capota colocam o Mini Cabrio ao “gosto” do dono (ou da dona...) e a qualidade dos materiais melhorou muito. E não só: a rigidez da carroçaria foi melhorada em 10 por cento, o que aumenta as capacidades do novo Mini Cabrio... A nova geração está disponível com preços de 26 900 euros para o Cooper Cabrio, de 120 cv
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de potência, e 31 300 euros para o Cooper S Cabrio, com o mesmo 1.6, mas com 175 cv. A caixa manual de seis velocidades está à altura do desafio, mas a Mini também pensou no conforto do utilizador, colocando nos opcionais a caixa automática.
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BAVIERA – COIMBRA Rua das Areias – Trouxemil 3020 – 388 COIMBRA Telefone: 239 917 170 Fax: 239 917 171 Motor – 1.6 litros – Quatro cilindros/16 V – Potência máxima (cv/rpm) 120/6000 rpm – Binário (Nm/rpm) 160/4250 Aceleração 0–100 km/h (s) – 9,8 Velocidade máxima (km/h) – 198 km Consumo (litros/100 km) urbano, extraurbano e misto 7,4, 4,7 e 5,7 Emissões de CO2 (g/km) – 137
CURIOSIDADES
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1960
1957 Leonard Lord pediu a Sir Alec Issigonis para construir
1959. A 26 de Agosto de 1959 foi apresentado ao públi-
Ao modelo Saloon juntaram–se as “versões carrinha”,
um carro compacto (3,6 m) e capaz de combater car-
co como Austin Seven e Morris Mini Minor. Custava 496
Countryman, Traveller, Van e Pickup. Surgiu também o
ros de maiores dimensões. o estacionamento em Lon-
libras (548.410 euros). Todos os modelos tinham um mo-
Mini desenvolvido para uso militar, o Mini Moke.
dres começava a provocar dores e cabeça... E nasceu
tor com 848cc e travões de tambor à frente e a trás.
o Mini. O primeiro Mini saiu da fábrica no dia 8 de Maio
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Caddy com nova motorização TDI
■ A VOLKSWAGEN CADDY dá um passo de gigante no caminho da eficiência e da rentabilidade dos negócios ao introduzir a motorização 1.9 TDI de 75 cv. Esta nova motorização é introduzida ao mesmo preço da SDI, mas com claras vantagens de utilização: mais potência (seis cv) disponível a uma rotação mais baixa (4.000 rpm em vez de 4.200 rpm), mais binário (50 por cento superior ao do SDI , 210 Nm em vez de 140 Nm) igualmente disponível mais cedo (às 1.900 rpm em vez das 2.200 rpm). Tudo isto resulta numa condução mais eficiente, com menores consumos numa utilização normal (6,0 l/100 km em circuito misto) e mais confortável.
Nova geração A5 e S5 Cabrio
COIMBRA
CJR reforça Seat
A
inauguração das novas instalações da CJR Motors S.A., concessionário Seat, na Rua do Gineto, Ribeira de Eiras, em Coimbra, “iniciou um processo de mudança mais vasto, inovando, investindo em novos meios técnicos e humanos, visando o melhoramento do serviço prestado”, explicou Paulo Neto, director geral da empresa. Além de elogiar o empenho dos profissionais envolvidos na construção das instalações, Paulo Neto acredita que a empresa pode “aspirar a mais e melhor futuro”,
já que “temos um espaço a disputar na região de Coimbra e vamos disputá-lo, com novas condições, da forma profissional e de acordo com os nossos valores”. Por seu turno, Jaime Claro, presidente do conselho de administração da CJR Motors, afirmou que as novas instalações vão substituir as existentes, da Ramalda, que “já não têm condições para prestarmos um serviço de qualidade aos nossos cliente Seat”. Presente na inauguração, a directora de marketing da Seat Portugal, Teresa Lameiras, realçou a
“qualidade e confiança” do concessionário, que “soube, através da sua liderança, responder de forma muito positiva a este desafio”. O piloto Tiago Monteiro, que integra a equipa Seat no Mundial WTCC, e o actor Ricardo Pereira também estiveram presentes na festa, onde o novo Seat Exeo foi a estrela da noite. Maria da Luz, considerada pela CJR Motors como a melhor cliente - pelos 12 Seat adquiridos -, cortou a fita, na cerimónia de inauguração.
PEUGEOT
Mais... 206 ■ A NOVA GERAÇÃO do A5 e S5 Cabrio, segundo a Audi, monta a tradicional capota de accionamento eléctrico em tecido tratado, de modo a garantir isolamento acústico de alta qualidade. A operação de abertura/fecho é realizada em 15 segundos e na lista de equipamento estão incluídos os extensores dos cintos de segurança, de série, sistema MMi de última geração, com navegação e entretenimento – som Bang & Olufsen e, também nos opcionais, sistema de aquecimento nos encostos de cabeça.
■ É A NOVA PROPOSTA da Peugeot no segmento dos automóveis compactos. Modernizado e acessível descende de um “marco” do mundo automóvel, o 206, cuja imagem forte e notoriedade já satisfizeram perto de 6,5 milhões de clientes. Na “selva” do mercado europeu das viaturas compactas, que recebeu ao longo da última década propostas cada vez mais ricas e fragmentadas, a Peugeot apresentou-se sempre como um actor principal, nomeadamente com o mítico 206 e a sua gama ampla. O 206+ vem substituir a berlina 206 e propõe aos clientes portugueses uma nova cumplicidade com um modelo de
grande capacidade de sedução... Não sendo um “low cost”, o 206+ constitui uma oferta acessível, posicionada na entrada do segmento B2, coerente com as expectativas dos clientes: uma viatura de referência, moderna e actual, acessível ao maior número de clientes dos automóveis compactos. O Peugeot 206+ apresenta uma imagem modernizada, em linha com os novos códigos de estilo da marca
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– um design pleno de raça e de forte personalidade, tanto no interior como no exterior e que sublinha a imagem de “valor seguro” através de uma robustez mais vincada. O novo estilo harmoniza a silhueta característica do 206 com... um novo capot, novos guarda-lamas, um novo pára–choques dianteiro, uma nova grelha, novos faróis principais e de nevoeiro, novos tampões, um novo pára-choques traseiro, entre outros.
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destaque Toyota IQ
Do pequeno se faz grande...
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heio de estilo, promete alterar o ritmo urbano. O Toyota iQ chegou para revolucionar o mercado e o entendimento que temos do automóvel. Com menos de três metros de comprimento, o irreverente modelo da Toyota transporta sem dificuldade três adultos e uma criança, proporcionando ambiente original e elevada qualidade. O iQ é, no minimo, engenhoso, já que foi necessário pensar o espaço ao pormenor para garantir conforto a dois adultos, à frente, outro atrás do banco do passageiro e uma criança atrás do condutor. Para gerir os 2985 mm de comprimento, 1680 mm de largura e os 2000 mm de distância entre eixos da carroçaria, os engenheiros da Toyota redesenharam diversos componentes mecânicos: o novo e compacto diferencial frontal invertido e uma caixa da direcção numa posição mais elevada, libertando espaço para o grupo propulsor surgir mais recuado do que é habitual. As longarinas do chassis ganharam uma forma pouco comum, de modo a que as rodas dianteiras tenham maior ângulo de viragem. O depósito de combustível ultra–fino está instalado por baixo dos bancos dianteiros...
No interior, salta à vista o tablier assimétrico, que, frente ao lugar do passageiro, é mais pequeno, beneficiando o espaço, quer para o passageiro da frente como para o de trás. Os bancos dianteiros ultra–finos aumentam o espaço para as pernas. Os dois lugares traseiros são facilmente rebatidos dando origem a uma bagageira, com capacidade pata 238 litros, estando disponível uma lona, de série, para proteger os objectos dos olhares indesejados... A consola central em triângulo, as pegas das portas, o painel de instrumentos ou até mesmo a luz interior têm design sofisticado, sublinhando–se, mais uma vez, a elevada qualidade dos materiais e da montagem consistente. Com nove airbags, incluindo o primeiro airbag de cortina traseiro, que protege os ocupantes dos bancos posteriores nos embates traseiros, e um airbag para passageiro que sai debaixo do banco, o Toyota IQ é exemplar na segurança, incluindo ainda controlos electrónicos de tracção e de estabilidade, de série em todas as versões. O 1.0 VVT–i com 68 cavalos, a gasolina, e o 1.4 D–4D, com 90 cavalos, a diesel, chegam para as
encomendas. O primeiro está associado a uma caixa manual de cinco velocidades, dispondo em opção de uma caixa automática de seis relações, designada Multidrive, enquanto o diesel apenas inclui a caixa manual de seis velocidades. Com o diesel ao serviço, o iQ... exige mão segura, já que anda... como uma automóvel de maiores dimensões, revelando equilíbrio extraordinário em todos percursos. Com um esquema de suspensões McPherson à frente e eixo de torção atrás, o Toyota IQ impressionou o autor deste contacto. Tem comportamento muito preciso e acima de tudo, muito previsível. A gama integra três níveis de equipamento e a versão base é generosa: ar condicionado, jantes de liga leve de 15 polegadas, vidros eléctricos, volante em pele com comandos do rádio, rádio leitor de CD c/MP3, vidros laterais e traseiros escurecidos, farol traseiro em LED e retrovisores com piscas integrados. O iQ2 inclui sistema de arranque sem chave «Smart Entry e Start», ar condicionado automático, sensores de luz e de chuva, faróis de nevoeiro, retrovisores rebatíveis electricamente, entre outros.
CAETANO AUTO (Centro) AVEIRO . COIMBRA. ESPINHO . OVAR Tel. 234 910 581, Fax. 234 910 589 marketing– aveiro@caetanoauto.pt Fax: 233 402 409 PREÇO iQ 1.0 VVT–i: 12.980 euros iQ2 1.0 VVT–i: 14.410 euros iQ2 1.0 VVT–i Multidrive: 15.640 euros iQ 1.4 D–4D: 16.660 euros iQ2 1.4 D–4D: 18.020 euros
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C-Max Titanium em campanha tavelmente duas ou três pessoas nos bancos da segunda fila, de acordo com a configuração escolhida. A consola central incorpora a alavanca das mudanças, os comandos da climatização e dos sistemas de áudio e comunicação, oferecendo elevados níveis de qualidade e de funcionalidade, quer através dos espaços de arrumação adicionais, quer ao nível do conforto. A versátil direcção electrohidráulica assistida (EHPAS), disponível para os derivativos
Brera TI explosivo
■ O ALFA ROMEO MITO ou o Fiat 500 Abarth ‘ESSEESSE’ são exemplos da renovação decretada pelo Grupo Fiat, que inclui na lista o extraordinário Alfa Romeo Brera TI. Esta versão do Brera distingue–se do modelo original pela presença da sigla ‘TI’ na grelha frontal. O Brera TI é proposto com duas motorizações a gasolina o 2.2 JTS, de 185 cv, e o explosivo 3.2 V6, de 260 cv. A suspensão foi revista e os travões Brembo incluem discos de
maior dimensão. As jantes redesenhadas de 19’, idênticas às do 8C Competizione, distinguem este Brera especial que, no interior, apresenta bancos em pele com a inscrição metálica da sigla TI. Volante e painel de instrumentos têm aplicações em alumínio, estando disponível, em opção, a fibra de carbono. No equipamento inclui–se o controlo de estabilidade VDC e sistema de tracção integral Q4, bem como lista recheada de opcionais.
equipados com motorização diesel, bem como a adopção de uma suspensão traseira independente Control Blade, contribuem para o
desempenho brilhante do Ford C–Max.
Suzuki SX4 1.6 DDiS exemplo de qualidade
■ ALÉM DA ROBUSTEZ, o Suzuki SX4 oferece conforto, segurança, qualidade de construção, economia e preocupação pelo ambiente. A versão equipada com o excelente motor 1.6 DDiS capaz de gerar 90 cv e um binário de 215 Nm logo às 1750 rpm, coloca ao serviço dos utilizadores as mais avançadas tecnologias, que permitem consumos extremamente reduzidos. Em ciclo misto o Suzuki SX4 1.6 DDiS apresenta um consumo de apenas 5,3 litros. Com um estilo fluído e elegante e um visual desportivo, o SX4 1.6 DDiS cativa logo à primeira vista, oferecendo elevado prazer de con-
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dução e revelando–se exemplar na segurança. As suspensões avançadas com vias largas, que conferem grande sensação de estabilidade, constam dos atributos do SX4 1.6 DDiS, que passou com distinçãlo os testes de colisão EuroNCAP. O interior espaçoso e de utilização racional permite ao Suzuki SX4 1.6 DDiS envolver os ocupantes num ambiente atraente. O preço verdadeiramente concorrencial e o leque de equipamento reflectem o esforço da Suzuki: oferecer aos clientes a melhor relação preço/equipamento/qualidade/custos de utilização do segmento.
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or 239 euros por mês – entrada inicial de 5.820 euros a 24 meses; VFMG de 14.996 euros com uma TAEG de 9,772 por cento – é possível levar para casa o Ford C–Max Titanium 1.6 TDCi, com 90 cv, cinco portas. Nesta versão está incluido o ar condicionado, rádio Sony CD mp3, controlo automático de velocidade, jantes de liga leve de 16’’, faróis automáticos, limpa pára–brisas automático. Com visual dinâmico, destaca–se pela versatilidade, tendo o sistema “Comfort” como principal atributo: permite acomodar confor-
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À terceira é de vez... D esenvolvido para definir novos níveis de satisfação, ao mesmo tempo que personifica a estratégia de “Sustentabilidade Zoom–Zoom” da Mazda, o terceiro veículo da nova geração de produtos Mazda (depois dos Mazda2 e Mazda6), é mais expressivo do que o anterior modelo, ligeiramente mais longo e tem uma postura mais agressiva na estrada, especialmente na sua versão desportiva que tem características visuais muito próprias. A nova silhueta da versão de 5 portas acrescenta uma nota agressiva com o carácter profundo das linhas gravadas nas embaladeiras, uma subtil linha de cintura, um redesenhado pilar C, uma linha plana no tejadilho e um spoiler traseiro. A variante de 4 portas tem uma si-
lhueta mais suave com uma traseira mais elevada, com um spoiler colocado na tampa da mala e um tejadilho mais arredondado que acentua a característica compacta, com dimensões de um coupé que o torna mais sofisticado e desportivo. O estilo dos faróis dianteiros e dos farolins traseiros encaixam bem no carácter desportivo do novo Mazda3. O design do farol é mais longo e tridimensional, enfatizando as lâmpadas cilíndricas dentro da armação exterior. Um novo farolim de cor alaranjada e em forma de boomerang está colocado na ponta do combinado dianteiro na parte lateral exterior para dar um toque de qualidade. Os modelos desportivos de topo incluem faróis bi–xénon, que são montados no exterior do suporte
da lâmpada. Isso permitiu aos designers adicionar uma lâmpada em forma de boomerang no interior do conjunto para um aspecto digno de modelo topo de gama. As luzes traseiras diferem de acordo com o estilo da carroçaria. Para a versão de 5 portas, o modelo base do grupo óptico tem uma lente vermelha interior, nas versões de topo tem uma lente clara para os LED. Os 4 portas tem luzes traseiras com uma faixa cromada em redor da luz de marcha–atrás e dos piscas para um aspecto mais tridimensional. A versão de 5 portas constitui a base para uma nova variante desportiva (dependendo do mercado) que oferece aos clientes mais do que apenas uma diferenciação visual. No interior a versão desportiva tem uma cor negra, acabamentos cro-
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mados e bancos desportivos. Reforça a parte superior do encosto interior do banco, tornando–o mais rígido ao mesmo tempo que reforça a zona central – o que se traduz em mais firmeza e segurança em condução desportiva. O novo Mazda3 é o paradigma da eficiência aerodinâmica. E tinha que o ser uma vez que é o mais desportivo e mais eficaz Mazda em consumo de combustível até à data. Tem os melhores coeficientes de arrasto do segmento (0.28 para o 3 portas e 0.30 para o 5 portas). Isto contribui para melhor estabilidade na condução e baixo ruído a altas velocidades. Oferece uma sensação de envolvência ao condutor sendo projectado para ser espaçoso e confortável para mais quatro passageiros. Quando visto de lado, o pai-
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O novo Mazda3 conta com materiais de superior qualidade no interior.
nel de instrumentos começa a partir do pára–brisas e desce para o interior numa distinta forma côncava. A consola central entre os bancos, sobe numa forma lisa e côncava para se juntar ao painel central. Juntos desenham como que um “S”, sendo um design único e dinâmico. Os materiais, escolhidos pela sua qualidade superior, são aplicados nos locais do interior do novo Mazda3 onde os ocupantes irão tocar e observar com maior frequência. O porta–luvas tem agora duas fechaduras, ficando assim sem saliências permitindo um estilo plano. Com a colocação de borrachas de isolamento ao redor dos aros das portas, estas passam a ter um aspecto de grande qualidade quando abertas. Um novo ecrã multifuncional é introduzido com o novo Mazda3, mostrando toda a informação essencial à distância de um toque num botão do volante. Este sistema inclui: escolha entre dois ecrãs: um TFT–LCD de 4,1 polegadas que inclui o sistema de navegação
ou um LCD de 3,5 polegadas; novo botão MID à direita do volante permite trocar entre ecrãs sem tirar as mãos do volante; o computador de bordo mostra o consumo instantâneo, o consumo médio, a autonomia e a velocidade média; informação do sistema áudio; regulação e alertas como o volume para os sons de alerta, troca entre milhas e quilómetros, ligar ou desligar a exibição de alertas para a manutenção, pneus, etc. Disponível na Europa em quatro versões (Base, Touring, Touring+ e Sport – nomes de acordo com o mercado) inclui uma longa lista de equipamento para satisfazer os gostos de todos os clientes. O modelo base tem um pacote de equipamento de série que inclui algumas items habitualmente colocadas nas listas de opcionais pelos construtores deste segmento: sinal de stop de emergência (ESS), controlo de tracção e de estabilidade (DSC); airbags frontais, laterais e de cortina; encostos de cabeça activos, espelhos de comando eléctrico, regulação do volante em altura e profundidade, leitor de CD com capacidade para
MP3, e entrada “jack” para ligação de leitores de MP3, apenas para mencionar alguns. A nova geração do Mazda3 chega à Europa com uma gama de motores que assegura diversão na condução combinada com baixos consumos e emissões – perfeitamente de acordo com a estratégia Mazda de “Sustentabilidade Zoom–Zoom”. O maior motor a gasolina estreia um catalisador com nano–tecnologia e o motor MZR–CD 2.2 litros turbodiesel, estreado recentemente com o Mazda6, surge com dois níveis de potência – 185 cv e 150 cv. Ambos gastam pouco combustível especialmente para motores com binário até aos 400 Nm e equipados com o filtro de partículas de nova geração exclusivo Mazda. O popular motor MZ–CD 1.6 turbodiesel “common rail” junta–se à gama diesel oferecida no Mazda3. Este quatro cilindros em linha com duplo veio de excêntricos à cabeça e quatro válvulas por cilindro debita 109 cv às 4 000 rpm e um binário de 240 Nm às 1 750 rpm.
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COIMBRACAR Sociedade Comercial de Automóveis, S. A. Variante de Cernache, Km 184 Estrada Nacional 1 Coimbra 3040–573 Tel: 239802802 Fax: 239.802.809 Endereço de correio electrónico coimbracar–cm@mazdaportugal.pt
Gasta em ciclo misto apenas 4,5 litros por cada 100 quilómetros e produz apenas 119 g/km. Na gama a gasolina, o MZR 2.0 litros é o motor do topo. Debita 150 cv às 6 500 rpm e um binário máximo de 187 Nm às 4 000 rpm. O motor MZR 2.0 litros a gasolina da segunda geração inclui o novo catalisador que emprega nano tecnologia, uma estreia mundial.
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lançamento Opel Insignia Sports Tourer
Carrinha especial O lançamento do Insignia, na Europa, está a renovar o ego da Opel, pois as encomendas não param de aumentar – já ultrapassou as 75.000.
A
station wagon Sports Tourer tem tudo para reforçar o êxito do ‘Carro do Ano 2009’, tendo em conta os argumentos que possui: tecnologia avançada, elegância e distinção. O visual sofisticado da traseira é o primeiro sinal das diferenças entre o sedan e a carrinha, com a envolvente porta da bagageira e os farolins de grande dimensões e totalmente integrados a marcarem o ritmo. O dinamismo da Sports Tourer confirma–se no habitáculo amplo e versátil. A capacidade de carga – pode atingir os 1530 litros – é exemplar e quando comparada com o sedan, a carrinha é mais comprida oito centímetros (4,91 metros). Mark Adams, vice–presidente da GM Europe para o sector do Design, considera o Insignia “uma combinação da arte escultural com a precisão germânica, que resulta
numa harmonia perfeita entre excelência de engenharia e emoção”. Mas separa os modelos, pois a Sports Tourer “tem personalidade e não é uma mera versão station wagon do sedan”. A chegada da Sports Tourer marca, também, a entrada ao serviço do motor 1.6 Turbo a gasolina com 180 cv de potência e 230 Nm de binário, e do 2.0 biturbo de 190 cv e 400 Nm de binário, com sistema de tracção integral Adaptive 4x4. Está ainda previsto o lançamento da versão com motor 2.0 CDTI BiTurbo e tracção dianteira. As novidades, porém, não ficam por aqui. A versão ecoFLEX equipada com um motor 2.0 CDTI com 160 cv e 350 Nm de binário consta dos planos da Opel para reduzir os consumos e as emissões de CO2, mas com a performance das versões normais. O chassis é totalmente novo e foi
concebido para garantir elevados níveis de segurança e conforto. O inovador sistema FlexRide, com comando electrónico integrado da suspensão e das funções dinâmicas, aumenta o controlo do condutor ao permitir a escolha de um de três modos de condução – Standard, Tour (orientado para o conforto) ou Sport (desportivo). O sistema FlexRide altera a configuração das várias funções, nomeadamente amortecimento da suspensão, a assistência da direcção, a resposta do acelerador, entre outras. O sofisticado sistema de tracção integral Adaptive 4x4, com diferencial traseiro autoblocante de comando electrónico, distribui de modo automático o binário para assegurar maior estabilidade e tracção em pisos com aderência reduzida. O sistema Opel Eye, que inclui as
funções de reconhecimento de sinais de trânsito e de aviso de saída inadvertida da faixa de rodagem, está também disponível, assim como o sistema de faróis direccionais adaptativos AFL+, de última geração. Com nove funções de iluminação, adapta–se automaticamente ao tipo de condução e às condições de visibilidade. Os bancos desportivos, com certificação ortopédica, constituem um importante passo em frente em termos ergonómicos. O Insignia Sports Tourer apresenta igualmente um novo revestimento nos bancos, denominado TopTec, impermeável e resistente a manchas. À semelhança do sedan, a station wagon topo de gama da Opel possui preço competitivo: a partir de 31.450 euros nas versões com motores a gasolina e 33.450 euros com motores turbodiesel.
ficha A versã equipa motor 2 cv e 350 os cons emissõe mantém
Auto–I SA (C Av de Mag 3000–1 Tel: 2 Peças: Oficinas
O sistema de tracção integral distribui o binário de modo automático
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EQUIPAMENTO:
ersão ecoFlex ipada com o or 2.0, com 160 350 Nm, reduz onsumos e as ssões Co2, mas tém o fôlego...
TOMADA de 12V na bagageira; barras longitudinais no tejadilho; vidros traseiros escurecidos, nas versões Sport e Cosmo; e porta da bagageira de accionamento eléctrico, no Cosmo. CONSOANTE as versões, o Insignia Sports Tourer inclui no equipamento de série o sistema FlexRide; suspensão de controlo electrónico; faróis bi–xénon direccionais AFL+; bancos forrados a couro e tecido; sistema de monitorização de pressão dos pneus, sensores de estacionamento e de chuva, entre outros equipamentos, com destaque para os airbags frontais duplos; laterais, de cortina; encostos de cabeça activos de nova geração e tensores de acção dupla nos cintos de segurança dos bancos dianteiros; ABS; controlo electrónico de tracção TCPlus; controlo electrónico de estabilidade ESPPlus e luzes de travagem adaptativas.
O preço competitivo é um dos argumentos da nova carrinha da Opel. Mas há mais: o chassis é totalmente novo e garante padrões de segurança e conforto surpreendentes. A marca alemã tem razões de sobra para estar confiante.
uto–Industrial, SA (Coimbra) Av. Fernão e Magalhães, 333 000–176 Coimbra Tel: 239 003 050 eças: 239 003 070 cinas: 239 003 060
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“A fase actual tem duas vertentes: uma, de profunda crise; outra, a que teremos de nos habituar e em que se verifica um reajuste importante no sector automóvel, que nunca viverá, a partir de agora, como viveu no passado”. João Cardoso, Administrador do Grupo Litocar
EMPRESA
Litocar “não levanta o pé”
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O momento económico “não é fácil”, mas a Litocar, segundo João Cardoso, administrador do Grupo Litocar, encara a realidade de uma forma “não tão negativa como a generalidade”. Com uma redução, desde o início do ano, na casa dos 40 por cento, o mercado automóvel, explica o administrador do grupo Litocar, “dá sinais de que essa quebra se irá manter, não existindo perspectivas de uma inflexão como a que está a ocorrer noutros países da Europa nomeadamente na Alemanha, que está a crescer de uma forma significativa”. O apoio do Estado alemão permitiu dinamizar o sector automóvel, tendo o berço da Renault, a França, “acompanhado esta tendência”, o que se reflectiu, em Março, no aumento das vendas em oito por cento. Mesmo assim, ninguém está a salvo da quebra nas vendas, estimando–se, afirma João Cardoso, “uma quebra de 20 por cento a nível mundial, o que significa que “nem as economias emergentes ajudam a atenuar o resultado negativo que venha a existir”. A diminuição do fabrico é outra das consequências devido “ao escoamento dos stocks que existiam, já que desde há muito tempo a esta parte, assistia–se a maior produção do que venda”. A fase actual, considera o administrador do Grupo Litocar, tem duas vertentes: “uma, de profunda crise; outra, a que teremos de nos habituar. Verifica–se um reajuste importante no sector automóvel, que nunca viverá, a partir de agora, como viveu no passado”. João Cardoso garante que “não está preocupado” com as mudanças em curso, tendo em conta que o Grupo Litocar “não está a decrescer os tais 40 por cento”, e analisa ao pormenor o futuro do mercado português. “Estará por semanas o anúncio de incentivos, por parte do Governo, e que, aliás, estão previstos no pacote de medidas de apoio à indústria automóvel. O ei-
“Temos mais investimentos em carteira, nomeadamente em Cantanhede. Pessoalmente, defendo que é nestas alturas que temos de puxar pela economia local. Se toda a gente resolver parar, então é que a região e o próprio país param mesmo”. xo 4 das medidas diz respeito ao apoio ao consumo e poderá ter algum significado na melhoria das condições actuais do mercado, que, na nossa perspectiva, irá cair na ordem dos 20 a 25 por cento. Mesmo assim, terá um efeito complicado e a retoma será lenta”. No caso do Grupo Litocar, a empresa está a tentar capitalizar os investimentos “significativos” que efectuou nos últimos anos e prepara–se para “fazer novos investimentos”. Neste capítulo, João Cardoso confessa que, neste momento, “estão previstos investimentos mais fortes do que estavam na nossa mente efectuar, já que este tempo de crise é um tempo de oportunidades,
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que queremos aproveitar”. No conto da “Cigarra e da Formiga”, amealha–se primeiro, para gastar depois; ou melhor, para investir, estratégia que a Litocar seguiu à risca. “Não será totalmente o nosso caso, mas sempre tivemos uma postura relativamente conservadora e nunca vivemos com grande excitação os momentos bons do mercado. Entendemos que nestes momentos é necessário assegurar os momentos maus, pois as crises são cíclicas”, referiu. As instalações em Coimbra–Sul foram pensadas numa altura em que o mercado começou a registar as primeiras quebras, já que, segundo João Cardoso, “só os mais capazes, os mais profissionais e com maiores meios iriam sobreviver”. O investimento foi realizado e em carteira estão mais alguns, nomeadamente em Cantanhede. “É nestas alturas que temos de puxar pela economia local. Se toda a gente resolver parar, então é que a região e o próprio país param mesmo”, assegura. A reestruturação da empresa tem decorrido de uma forma faseada e este ano, afirma o administrador, “está nas nossas perspectivas a admissão de pessoal”, de acordo com “aquilo que será a realidade do Grupo Litocar no fim deste ano, em que se verificará um crescimento importante no número de colaboradores”. O investimento na formação dos colaboradores é um factor fundamental na qualidade dos serviços, mas a empresa foi mais longe e actualmente 15 por cento dos efectivos têm formação superior. A requalificação dos quadros é outra das medidas que preparou a empresa para os “tempos complicados”. A qualidade de serviço e o facto de colocar à disposição dos clientes vários pontos de assistência tornam a Litocar, em termos de dimensão, “a maior organização após venda do distrito de Coimbra, que queremos reforçar com a abertura de Cantanhede”. Mas a ambição “vai mais longe” e, este ano, a Litocar “vai estar fora do distrito de Coimbra”, de acordo com os objectivos estratégicos do Grupo que “quer duplicar, até 2010, o volume de facturação”. Com uma “ambição regional”, tendo a zona Centro como referência, João Cardoso anuncia, ainda este ano, a entrada de uma nova marca, que complementará as existentes e que marcará a presença da Litocar fora do distrito de Coimbra. “Para que os nossos clientes e os nossos accionistas estejam satisfeitos, para motivarmos os nossos colaboradores, temos de crescer em volume. A crise é importante, mas não irá abrandar o que temos definido”, conclui.
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elas ao volante
Compara a carreira da selecção nacional feminina à troca de automóvel, pelo que o objectivo é subir de segmento. Ora, o Porsche Cayman S vinha mesmo a calhar...
Porsche Cayman S
O brinquedo da Mónica
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a infância “foi uma menina normal”. Vivia perto de Casais do Campo, às portas de Coimbra, brincava com os primos e “tinha a sorte” de poder andar de bicicleta junto aos Campos do Mondego. O pai, sócio da Académica, e sem rapazes em casa, transformou Mónica Jorge (actual seleccionadora nacional de futebol feminino), a primeira filha a nascer, em companhia para as idas ao futebol. Tinha sete anos. No início, conta, mais do que o futebol, foram as pastilhas elásticas, as pevides e os amendoins que a convenceram a ir à bola, no antigo Municipal, com direito a lugar marcado junto ao acesso à bancada central. E começou a viver a mística. Conheceu os adeptos mais ferrenhos e os vips dos camarotes. Passou a alinhar nos jogos dos primos, em plena rua, deixando a prima fora de jogo. Tinha bonecas em casa, mas a bola e as subidas às árvores tinham mais encanto. Jogou futsal, praticou atletismo, râguebi e halterofilismo. À medida que foi crescendo, elegeu a educação física e a dança como respostas para a tradicional “o que é queres ser...”, mas na escola descobriu que o desporto não é só bola e que a liderança tam-
bém é caminho. Nos filmes de Hollywood observou outros bons exemplos e decidiu tentar a sorte: primeiro, o curso de desporto, mais tarde, a entrada na faculdade, num processo em que a matemática foi uma dor de cabeça. Na Escola Superior de Rio Maior
escolheu o curso de alto rendimento e o futebol, mas pensou em mudar, decisão que só não foi avante porque o coordenador José Peseiro, ex–técnico do Sporting, “levou a melhor”. Na altura do estágio, Peseiro “foi padrinho”: falou com Graça Simões, a seleccio-
A seleccionadora nacional vibrou com as qualidades do Cayman S
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nadora nacional de futebol feminino, e Mónica Jorge enviou o currículo para a FPF. Está ao serviço há 9 anos. Garante que aprendeu muito e esperava que a responsabilidade chegasse um dia. Mas não tão cedo. As sub19 eram a escolha, mas com a saída de Jo-
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elas ao volante sé Augusto, o convite da direcção da FPF surgiu e Mónica Jorge aceitou o comando das duas selecções femininas. As oportunidades não se repetem. Recusa a existência de uma “cultura machista”, em relação ao futebol feminino, e garante que, por vezes, “os problemas” estão na cabeça das próprias jogadoras e das treinadoras. As mudanças no futebol feminino estão em curso – a 1.ª divisão terá 10 equipas, a FPF vai apoiar financeiramente e foi criada uma 2.ª divisão aberta –, a formação – futebol de sete – é um objectivo essencial para o crescimento da modalidade. Fora do campo, tudo começa a ser diferente. As jogadoras “cuidam da imagem” e as luso descendentes, afirma a seleccionadora, contribuem para a mudança com “outros hábitos”: o uso da maquilhagem ou as unhas pintadas, por exemplo. No treinos seguem à risca as regras da seleccionadora: “joga–se como se treina...”. E ai vai disto... Por vezes, confessa, só o “ABS na língua” salva a seleccionadora nacional de um “remate” mais violento... Com o apoio, que agradece, dos restantes elementos da equipa técnica quer projectar o futebol feminino português. Do ponto de vista pessoal, encara a gestão desportiva como possível. O mestrado está na agenda. Em Portugal, afirma, “quando não há sucesso, dificilmente se acredita. Foi preciso a Vanessa Fernandes ganhar uma medalha para se acreditar no triatlo. Fizemos dois ou três jogos muito bons no Mundialito, as pessoas viram
na televisão e ficaram logo com uma ideia diferente”. Com o Cayman S foi “assim”. Mónica Jorge “tinha uma ideia” e no final da manhã tinha outra e bem diferente. O design “impressionante” e o espaço disponível encantaram a seleccionadora nacional, que elogiou os espaços para arrumação, a segurança e as qualidades dinâmicas. Direcção, travões e o excelente motor levaram Mónica Jorge a considerar o Cayman S o companheiro ideal para o dia–a–dia, já que se adapta ao estado de espírito do condutor. Ou seja, permite conduzir calmamente e... aceita qualquer desafio. Mas,
sempre, com “respeitinho” devido ao “cantar” do motor 3,4 litros e sistema de injecção directa da gasolina (Direct Fuel Injection, DFI), que coloca 320 cv no asfalto, às 7.200 rpm, com um binário máximo de 370 Nm às 4.750 rpm. Os técnicos da Porsche reduziram o consumo em 15 por cento e as emissões de CO2 em por cento, de acordo com o tipo caixa de velocidades. “É fácil de conduzir e a caixa automática (PDK) revela-se rápida e inteligente, gerindo as sete relações de acordo com as solicitações do acelerador”, garante. O Cayman S acelera dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,9 segun-
dos e atinge 277 km/h de velocidade máxima. O som da nova ponteira de escape dupla em aço inoxidável surpreendeu Mónica Jorge que gostou (“e muito”) do posto de condução e dos materiais associados. “É um Porsche e... pronto”, disse. O poder do motor é controlado com todo o rigor e segurança através do sistema de travagem optimizado com pinças de alumínio de tipo monobloco com quatro êmbolos. “Está tudo tranquilo”, assegurou, quando convidada a testar o sistema. E o preço? (84.354,00 euros, inclui IVA). “Talvez um dia, quando Portugal... for campeão do mundo!?”.
Mónica Jorge revelou mão segura na viagem que começou na (excelente) Quinta do Pinheiro
Tecnologia
Centro Porsche Leiria Parque Movicortes Azóia 2404–006, Leiria Tel: (+351) 244 850 287 Fax: (+351) 244 850 288
O NOVO MOTOR do Cayman S fala uma língua ainda mais clara: cilindrada de 3,4 litros, pela primeira vez com sistema de injecção directa da gasolina (Direct Fuel Injection, DFI). A potência: 235 kW (320 CV) às 7.200 rpm. Binário máximo: 370 Nm às 4.750 rpm. Surpreende com o excelente valor de potência, elevada suavidade, óptima alternância de carga e grande agilidade nas curvas. Com uma redução de consumo até 15 por cento e uma diminuição das emissões de CO2 até 16 por cento, consoante a caixa de velocidades. Tudo isto conseguido através do sistema DFI no Cayman S, construção de peso reduzido e outras tecnologias inovadoras, como, por exemplo, VarioCam Plus. O sistema aumenta o binário em regimes baixos de rotação e aumenta a potência em regimes elevados de rotação. A injecção e a ignição são controladas através do sistema electrónico do motor. O condutor regula o desenvolvimento da força com o pedal do acelerador electrónico que distribui a força de uma forma homogénea. Naturalmente, o som também.
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Foi acreditando no sonho, deu um passo de cada vez e confessa “que as coisas têm corrido bem”, ainda que no último Dakar esperasse mais.
LEAL DOS SANTOS
Brilhante P
ara tudo na vida é preciso sorte e muito trabalho, mas na carreira de Ricardo Leal dos Santos é necessário acrescentar as características do piloto conimbricense. Nos “muitos anos de carreira” que espera ter pela frente, Ricardo Leal dos Santos promete utilizar o passado como referência, valorizando o processo de aprendizagem que começou com o apoio do pai. “Ainda como estudante pensei em desenvolver um projecto que me permitisse correr, aquilo que gostava de fazer, absolutamente sustentado na publicidade. Esse, se calhar, é o primeiro grande sucesso, pois sou dos poucos pilotos em Portugal que conseguiu desenvolver toda a carreira através da publicida-
de que conseguiu angariar. Comecei em Coimbra, nas pequenas empresas, e, depois, passei para o mercado nacional. Um dos parceiros é a Cision, a anterior Memorandum, que me apoia desde o tempo dos quad, desenvolvendo um trabalho excelente na promoção e nomeadamente na divulgação dos resultados das provas na comunicação social, o que tem sido muito importante na minha carreira”, conta. Ricardo Leal dos Santos não está preocupado com eventuais “cópias”, já que “fiz o mesmo do engenheiro Megre e de outros pilotos que apostaram numa carreira internacional, procurando o apoio, por exemplo, das marcas”. O processo não foi fácil e tem consciência que a carreira de ges-
tor “foi sacrificada”, tendo em conta que “o cargo mais simples é o de piloto e o mais complicado é o de gestor da máquina que nos permite andar pelo mundo a fazer corridas”. Quando decidiu correr a solo, estabeleceu um desafio que “pouca gente achava credível, nomeadamente chegar ao fim do Dakar logo na primeira tentativa, o que acabei por conseguir, tornando–me no primeiro piloto a alcançar este objectivo”. Na prática, explica, “tive de assumir várias funções ao mesmo tempo, o que me permitiu apreender muitos conhecimentos num curto espaço de tempo, o que está a ser muito útil actualmente”. A estrutura de apoio alterou-
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–se significativamente nos últimos anos. A base em Coimbra, o apoio de Pedro Almeida e Gonçalo Ferreira, e “também de muitos amigos” que trabalhavam por amor “à arte”, devido ao crescimento do projecto, obrigaram à criação de uma estrutura profissional com presença efectiva em Lisboa. “Temos mais dois mecânicos a tem-
po inteiro, uma oficina grande, 10 veículos, no fundo um conjunto de meios que permitem efectuar as corridas e as outras actividades, nomeadamente as expedições para o Brasil, Marrocos e Dubai com clientes dos nossos patrocinadores, a exemplo da Delta, o que permite uma experiência de todo–o–terreno com visita aos locais que vamos descobrindo durante as corridas e que estão fora dos roteiros turísticos. São locais de eleição. Além da publicidade derivada da competição, organizamos campanhas publicitárias e eventos”, conta. A viver em Lisboa, o piloto assegura que “continua dividido”, recordando a altura em que mudou de ares. “Fiquei muito triste porque sentia Coimbra a morrer. Hoje em dia tudo é diferente. A recuperação é boa e sinto–me bem nas duas cidades. Lisboa é óptima para trabalhar, Coimbra é a cidade ideal para estar com os amigos. A cidade precisa de alcançar um certo equilíbrio, tem de se actualizar, pois não pode viver só da Universidade e dos Hospitais. Está a mudar ao ritmo possível”, considera.
Leal dos Santos subiu a pulso, obteve resultados, mas quer mais...
Além da participação nas provas, o piloto organiza raides
Memórias Transibérico, Portalegre, 24 Horas de Fronteira e Dakar, fora as bajas e as corridas pequenas, estão nos planos de Leal dos Santos que guarda na memória uma mão–cheia de episódios. Dos incêndios aos ladrões, passando pela descida não concretizada de um desfiladeiro, “tudo transporta um determinado nível de emoção para o interior do carro”. África, porém, marcou o piloto para sempre; pela “dimensão humana”. Conta que “tudo é diferente daquilo que as pessoas normalmente conhecem, nomeadamente a África das ex–colónias portuguesas, que é mais simpática e menos agressiva daquela em que corremos, no Sul da Mauritânia, no Mali ou Burkina Faso”. A pobreza e o “limiar da resistência humana” impressionaram Leal dos Santos que recorda o dia em que um grupo de homens armados promoveu (à força) um passeio.... que terminou em bem. DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES |
Ganhou experiência a solo e hoje dá nas vistas...
Nas areias do deserto leva-se a resistência ao limite
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RF Competição a todo o gás
■ NA APRESENTAÇÃO, em pleno centro histórico de Leiria, Nelson Falardo e Rui Ferreirinho, responsáveis pela RF Competição, salientaram a motivação do grupo para as provas que se avizinham. Para Salvador Gonzaga, piloto do Peugeot 206 Ex–Troféu, o Rali do Vidreiro é uma prova muito especia: foi inaugurado o 6.º piso do IPO do Porto, instituição onde o piloto esteve internado durante dois anos quando sofreu de leucemia, e cuja obra ajudou a concretizar. Jorge Monteiro, navegador, esteve também no evento para apresentar a carrinha Nissan Navara de Paulo Rui Ferreira, na categoria T8 Promoção, para a Baja TT Terras D’El Rei, integrada no Campeonato de Portugal Vodafone de Todo-oTerreno.
CAMPEONATO A1GP
Filipe: a alegria nacional
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ilipe Albuquerque prometeu bom espectáculo e acabou por cumprir subindo duas vezes ao pódio depois de ter conseguido em um 3.º e um 2.º lugares. As vitórias foram repartidas pela equipa da Holanda na ‘Sprint Race’ e para equipa Suíça na ‘Feature Race’. A primeira corrida do dia, a mais curta do fim-de-semana, começou bem para o piloto da casa, Filipe Albuquerque que cedo recuperou uma posição depois de largar do quinto posto. Nas boxes, graças ao excelente
trabalho de equipa, conseguiu recuperar mais um lugar, o que lhe permitiu, naquela que seria a corrida mais difícil de protagonizar um bom resultado, subir ao terceiro lugar do pódio. Na frente ficou o Holandês Robert Doornbos que esteve sempre bastante forte ao longo de todo o fim-de-semana, seguido do irlandês Adam Carrol. Na corrida da tarde, informado pela equipa que Adam Carrol teria sido penalizado por alegada ultrapassagem em situação de bandeiras amarelas, o piloto portu-
Figueiredo confiante no PTCC ■ NA PRIMEIRA jornada do Campeonato de Portugal de Circuitos 2009, João Figueiredo, piloto da equipa Automóveis do Mondego, “rectificou” de forma convincente o azar mecânico que o afectou na primeira corrida conseguindo um espectacular 2º posto na largada final. “Pelo trabalho de toda a equipa, pelos resultados e pela evolução que tenho sentido no Peugeot 407 S2000 não posso esconder que um 2º lugar em duas corridas me sabe a pouco. No entanto, e depois do azar que nos impediu de terminar a primeira corrida, consegui um resultado muito positivo na segunda e essa conquista apenas confirma que temos trabalhado no sentido certo”, afirmou João Figueiredo. O piloto da Automóveis do Mondego está bastante “satisfeito com o comportamento do Peugeot. “Noto que o carro está, sem dúvida, muito mais consistente em corrida e isso dá–me garantias de que estarei em condições de me bater pela vitória em todas as provas”, conclui. DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES |
guês, não quis forçar o andamento e deixou passar o adversário. Contudo, o irlandês não cumpriu a penalização terminando a corrida no segundo posto. Os comissários acabaram por colocar tudo no devido lugar e o piloto conimbricense ascendeu ao 2.º posto. Filipe Albuquerque agradeceu “ao público que aceitou o desafio de vir ao Autódromo do Algarve apoiar Portugal e ao Eng. Paulo Pinheiro pelo magnífico circuito que construiu, e que é certamente dos melhores do mundo”.
Má sorte holandesa Foto de Júlio Morais
■ NA LIGAÇÃO para a segunda passagem para o troço do Vascão, a equipa número 66, constituída pelos holandeses René Kuipers e Erwin Berkhof, foi protagonista de um grave acidente na EN2. Do acidente resultaram cinco feridos ligeiros e um grave. No plano
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desportivo, o francês Sebastien Loeb garantiu uma vitória convincente no Vodafone Rally de Portugal. No “Mundial” de Produção, Armindo Araújo alcançou a primeira vitória e assumiu o comando do campeonato. A Mitsubishi festejou no Algarve.
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Saxo forte
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dono – ou será piloto? – Bruno transformou o Saxo numa máquina do tempo; manteve as qualidades dinâmicas e a irreverência do motor, mas juntou ao cocktail um conjunto de ingredientes de qualidade, criando uma “especialidade” francesa sem exageros. No exterior, destacam-se as jantes Ekken EK7 (pintadas de preto), os pneus Vredestein Sportrac 3 195x45x15, à frente, e os Pneus Michelin (origem), atrás. Escondido dos olhos curiosos estão os colectores Supersprint e respectiva linha de escape, também da mesma marca, e a panela SS. À vista, estão ainda os faróis Angeleyes Linextras e os farolins in–pro, além dos indicadores de mudança de direcção in–pro. Os espaçadores Ealge 25mm e
as molas Ventura 3cm integraram, também, a lista de compras do proprietário deste Saxo renovado à medida do gosto. Depois, há que acrescentar o Xenon 6000k, a pá de admissão troféu com filtro green, o filtro do respiro do motor K&N, o kit travagem do C4 2.0HDI (Discos de 283mm) e Quick–shift. No interior, regista–se a agradável presença do rádio Scott DRX i900 T, do volante Sparco lap 5 e do aro que decora a alavanca da caixa de velocidades, da marca Isotta. O Citroën Saxo foi produzido pela Citroën de 1996 a 2003. A gama incluía cinco motores de gasolina e um motor diesel. O Saxo garantiu duas estrelas nos testes de colisão do Euro NCAP e deu espectáculo no Mundial de ralis.
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A alteração dos faróis revela-se fundamental na “agressividade” da frente do Saxo
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O Saxo ganhou novo charme com as alterações introduzidas. O trabalho ainda não terminou...
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Grelha para subwoofers
Sintonizador TDT
A grelha Star da Innovate é ideal para proteger os subwoofers do seu automóvel, ao mesmo tempo que realça o seu design com um elemento mo derno. Para os subwoofers de 12 cm (30 cm).
Câmara de marcha–atrás Faça marcha-atrás com toda a segurança com a câmara KV-CM1K da JVC. Já não precisa de se virar quando realiza manobras. Graças ao seu formato compacto, poderá instalar a câmara onde quiser.
Ter a TDT no seu automóvel? Com o KV-DT2000 desfrutará da apresentação multilingue e da escolha entre 16:9 e 4:3. Poderá ver os seus programas TDT preferidos nas melhores condições.
Auto–rádio DVD/DivX
O auto-rádio CDV996 da Takara diverte-o e ajuda-o na sua condução. Este aparelho possui uma saída de vídeo para ligar um monitor, mas também, uma entrada de vídeo para uma câmara de marcha-atrás.
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BMW 320 TOURING, Ano 2006. GPS Profissional, Sensores de parqueamento, Faróis de Xenon, 5.800 Km, Livro de revisões. Leitão e Santos, Tel.: 239 918 322. Tlm.: 967 400 569
PORSCHE 911 TURBO, Ano 2001. Nacional, 75.000 Km, Livro de revisões, 1 dono, Tecto de abrir, GPS profissional. Leitão e Santos, Tel.: 239 918 322. Tlm.: 967 400 569
MERCEDES BENZ CLASSE E 220 CDI STATION AVANT GARDE, Ano 2005. GPS, Sensores parqueamento, luz e chuva, Faróis Xenon, Pele, 1 dono, livro de revisões. Leitão e Santos, Tel.: 239 918 322. Tlm.: 967 400 569
MERCEDES BENZ CLASSE B 180 CDI SPORTPACKET. Sensores de parqueamento, luz e chuv, 1 dono, livro de revisões, GPS, Faróis de Xenon, Pele. Leitão e Santos, Tel.: 239 918 322. Tlm.: 967 400 569
FORD CONNECT T 200. Ano 2006. Airbag, Auto–rádio, Fecho central. Tel. 239 963 131, 239 964 028, 239 952 067. www.gentilauto.com
VW PASSAT TDI TREND LINE 130 CV. Ano 2003. ABS, Airbag, AC, comp. bordo, FC, JE, VE fumados. Tel. 239 963 131, 239 964 028, 239 952 067. www.gentilauto.com
PEUGEOT 407 2.0 HDI Sport. Ano 2004. ABS, Airbag, AC, bancos pele, comp. bordo, FC, JE, VE fumados. Tel. 239 963 131, 239 964 028, 239 952 067. www.gentilauto.com
RENAULT SCÉNIC 1.5 DCI. Ano 2005. ABS, Airbag, AC, comp. bordo, faróis nevoeiro, FC, JE, VE. Tel. 239 963 131, 239 964 028 , 239 952 067. www.gentilauto.com
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PEUGEOT 307 SW 1.6 HDI. Ano 2006. FC, RCD, AC, VE, DA, JE, ABS, cruise control, comp. bordo, esp. Eléctricos. Preço 18.500 €. Stand Marcauto – Calvão. Telem. 966 939 588
SEAT IBIZA 1.4 Ano 2004. Alarme, VE, FC, RCD, AC, DA, JE, ABS, comp. bordo, esp. Eléctricos. Preço 12.000 €. Stand Marcauto – Calvão. Telem. 966 939 588
FIAT PUNTO 1.2, Ano 2002. VE, DA, FC, 5 portas. Preço 5.250 €. Stand Marcauto – Calvão. Telem. 966 939 588
VOLKSWAGEN 1300, Ano 1968 - Completamente restaurado. Particular. Tlm.: 967 519 309
RENAULT 12C “COMBI”, Ano 1983. Castanho (viatura de colecção). Particular. Tlm.: 967 519 309
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Centro de recepção e Descontaminação automóvel Venda peças usadas Reciclagens NOVA FILIAL venda de peças em POMBAL – Outeiro de Galegas 236 922 201 // 911 036 609 Zona Industrial I – 3064–909 Cantanhede Telefone: 231 419 670 | Fax: 231 419 679 | E–mail: scrapluso@scrapluso.pt
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Ford Capri completa 40 anos
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Ford Capri, um dos mais emblemáticos coupés europeus de sempre, completou o 40.º aniversário. Começou por surgir como ‘Projecto Colt’ nas pranchas de desenho dos ateliers da Europa, muito graças ao sucesso que o Mustang estava a ter do outro lado do Atlântico, e cedo se mostrou um caso de sucesso no Velho Continente. Depois de um ano onde várias propostas e desenhos foram analisados, surgia a interpretação britânica daquele modelo de produção norte americana. No início de 1966 tomaram forma os primeiros mock–ups à escala, mostrados em clínicas realizadas em várias cidades europeias, para em Julho desse ano a Ford dar o aval ao início do desenvolvimento do projecto, com um investimento inicial de 20 milhões de libras. Em Novembro de 1967 apurava–se, em definitivo, o design da carroçaria e, em virtude da designação Colt estar registada por outro construtor, o nome escolhido passava a ser Capri, proveniente da ilha sita ao largo de Itália e que a Ford já havia utilizado noutro modelo, o Consul Capri. Quanto a conteúdos, muitos eram oriundos de outros modelos da marca, como os motores, do bloco 1.3 litros (do então novo Escort MKI), ao 2.0 do Corsair, passando pelo 1.6 do Cortina, de onde provinham também as transmissões. No mesmo mês de 1968 arrancava na fábrica de Halewood (Inglaterra) a produção do Ford Capri, de modo a assegurar que todos os concessionários tivessem
pelo menos uma unidade em exposição nos seus stands no lançamento. O seu posterior sucesso faria com que passasse também a sair de Dagenham (Inglaterra), Genk (Bélgica), Colónia e Saarlouis (Alemanha), de modo a dar resposta às encomendas. A apresentação pública do modelo far–se–ia, assim, a 24 de Janeiro de 1969, por ocasião do Salão de Bruxelas (Bélgica). Depois de três gerações – MKI, MKII e MKIII – a 19 de Dezembro de 1986 saía da linha de montagem na Alemanha o último dos Ford Capri, a unidade nº 1.886.647. Das unidades produzidas, 4.310 foram matriculadas no nosso país. As primeiras 115 foram importadas de Inglaterra em 1969, para no ano seguinte se iniciar a produção do Ford Capri na Fábrica de Montagem de Azambuja, o que sucederia até 1976, último ano da comercialização do modelo em Portugal. Em Portugal só se comercializaram variantes com motorizações de origem britânica, como sejam os Capri 1300, 1600, 1600GT e 3000GT. Em 1973, no face–lift do modelo (que entre nós ficaria a conhecer–se como Capríssimo), foram introduzidos os motores de árvore de cames à cabeça, os conhecidos motores ‘Pinto’ para os modelos 1600, 1600GT, 2000GT e 3000GT. Em 1974 surge o Capri MKII com as motorizações anteriores. Refira–se que neste ano é importado para Portugal – via Alemanha, para o gerente da Auto Neofor, então Concessionário Ford na Guarda – o único Capri 2600 RS Injection, a jóia da coroa da gama. DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES |
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notícias
TROFÉU
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erante uma plateia de quase meio milhar de convidados, a SIVA premiou as melhores concessões e colaboradores das redes Volkswagen, Audi, Skoda e Volkswagen Veículos Comerciais que mais se destacaram durante o ano de 2008, numa cerimónia realizada no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Na categoria de Melhor Parceiro das marcas, Nuno Roldão subiu
ao palco três vezes para receber os troféus de Melhor Parceiro Volkswagen pela Lubrigaz, Melhor Parceiro Audi pela Lubriflores e de Melhor Parceiro Skoda, novamente, pela Lubrigaz. O Troféu de Melhor Parceiro Volkswagen Veículos Comerciais foi para Vilela de Matos, Administrador da Garagem de Arrifana. Em termos globais, Nuno Roldão, da Lubrigaz e Lubriflores, foi elei-
to o Melhor Parceiro SIVA 2009, pelos resultados evidenciados nas diferentes áreas de negócio e, simultaneamente, pela atitude de dedicação e cooperação com a SIVA e com as marcas representadas. Nuno Roldão recebeu um troféu criado especialmente para o Melhor Parceiro SIVA, o qual ficará em exposição nas instalações da empresa durante o ano de 2009 e transitará depois para o
Melhor Parceiro do próximo ano. João Santos, da NB Auto, recebeu o troféu para o Melhor Gestor de Oficina, nos Troféus de Excelência Skoda 2009, enquanto Carlos Magalhães, da Auto Maran/Otima, foi o Melhor Gestor Após Venda, nos Troféus Siva 2009, enquanto que nos Troféus Excelência Audi 2009, Ana Corujo, da Caetano Sport, Aveiro, garantiu o ceptro de Melhor Gestor de Clientes.
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a fechar pit
babe Competição FÓRMULA 1 GP ESPANHA - 10 MAIO GP MÓNACO - 24 MAIO
wrc - RALI Rali de Itália - 23 Maio
Na próxima edição Renault Mégane Break Mercedes Classe E Coupé BMW Z4
A segurança está na ordem do dia na competição automóvel; a começar pelos pneus. A Hancock garante eficácia em qualquer tipo de piso e, também, nas derrapagens...
Ford Focus RS
QUIZZ códigodaestrada Pergunta da edição de Março: As bicicletas têm de respeitar os limites de velocidade?
Conselhos & Segurança Os porta bicicletas mais altos permitem uma
RESPOSTA Sim.
melhor visibilidade da matrícula do carro. Prefira os modelos de quatro ou seis correias, para maior
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segurança.
Qual é o valor da coima por arremesso de qualquer objecto para o exterior do veículo? (resposta na próxima edição)
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