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Rolls com coupé pleno de excelência

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Mazda apresenta novo 3 na Costa Nova

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Ford reforça atributos do Kuga

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Suzuki oferece prancha e aulas de surf

MÁRIO NICOLAU egundo o estudo sobre a sinalização horizontal da rede rodoviária nacional, cerca de metade de 59 troços de estradas portuguesas apresentam muito má visibilidade à noite. Promovido pela Associação Portuguesa de Fabricantes e Empreiteiros de Sinalização (AFESP), o estudo, a que a agência Lusa teve acesso, analisou as marcas rodoviárias em cerca de 2 400 quilómetros de estradas espalhados pelos 18 distritos do país. O critério de escolha dos troços que formaram a amostra teve em conta a sua relevância, em termos do volume de tráfego e da sua importância na rede rodoviária. Foram analisadas uma média de três troços de estradas por distrito, cada um com 15 quilómetros, tendo–se concluído que 44,5 por cento das marcas rodoviárias “já não cumprem correctamente a função fundamental de guiarem os condutores durante o período nocturno”. No total, cerca de 75 por cento das marcas não cumprem ou estão em risco iminente de deixarem de cumprir os fins a que se destinam, pelo que deve ser prevista a sua imediata reposição, refere o estudo. Nos troços em “bastante mau estado” incluem–se troços da EN 109 nos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria. A sinalização vertical e horizontal funciona como um interface entre o condutor e o

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20 Automóveis do Mondego prepara novos projectos

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Festa do trial animou Serpins

O meu reino por uma lâmpada ambiente rodoviário, sendo que as marcas rodoviárias horizontais desempenham “um importante papel na orientação dos condutores” principalmente à noite. O trabalho, que decorreu entre Janeiro e Maio, foi realizado através da medição dinâmica da visibilidade nocturna (retro reflexão) das marcas recorrendo a um equipamento específico que simula o que é observado pelo condutor quando circula de noite com as luzes na posição de médios. Tendo em conta os resultados do estudo promovido pela Associação Portuguesa de Fabricantes e Empreiteiros de Sinalização fica à vista, e sem necessidade de iluminação dedicada, o triste cenário das vias nacionais a este nível, num perigoso jogo do “gato e do rato” com peões, ciclistas e “afins”. Se a isto juntarmos a “baralhada” na sinalização vertical e horizontal, assim como a ausência desta em muitos locais do país, teremos pano para mangas. Quando se atribuiu o aumento da sinistralidade só ao excesso de velocidade e ao álcool, colocou–se em “banho maria” a questão da falta de qualidade das nossas estradas, a sinalização deficiente e os problemas de iluminação. Em muitos casos não é só necessária manutenção; é preciso bom senso para dar à luz... e com acerto.

Director: António Abrantes | Director Adjunto: Soares Rebelo | Director Comercial: Luís Filipe Figueiredo ficha Coordenadora de Produção: Carla Fonseca | Textos: Mário Nicolau, mario.nicolau@asbeiras.pt | Paginação: Victor Rodrigues, vitor.rodrigues@asbeiras.pt Endereços e Telefones: Rua 25 de Abril, n. 7 Apartado 44 3040935 Taveiro | 239980280 site: www.asbeiras.pt | email: redaccao@asbeiras.pt | Tiragem: 12.000 exemplares Publicação Mensal: n.º 6 | JUNHO 2009

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notícias

Skoda fabrica 1200 Fabia por dia

JÁ DISPONÍVEL NA MCOUTINHO CENTRO

Kia Soul garante classificação máxima

O ■ A SKODAAUTO aumentou de 1.000 para 1.200 unidades a produção diária da gama Fabia, reflexo da crescente procura de veículos do segmento B na maioria dos mercados europeus. “Este é um passo que tivemos de dar para fazer face à crescente procura. Apesar deste aumento recorde na quantidade de unidades produzidas, alguns dos prazos de entrega serão ainda um pouco mais longos do que nós gostaríamos. Por isso, estamos a optimizar toda a logística da SkodaAuto, para conseguirmos entregar os Fabia aos nossos clientes tão rápido quanto possível”, sublinhou Fred Kappler, administrador responsável pelas Vendas e Marketing. Em Portugal o SkodaFabia continua também a ser um autêntico “best-seller” de vendas. A segunda geração da gama Fabia (versões de cinco portas e Break, lançadas em Maio de 2007 e em Janeiro de 2008, respectivamente) contabiliza já um total de 2.318 unidades vendidas até ao final do mês de Abril de 2009. O SkodaFabia goza de grande popularidade na generalidade dos mercados europeus graças não só devido aos elevados padrões de construção e segurança, mas sobretudo à sua excelente relação preço/qualidade e aos baixos custos de operação, nomeadamente na versão mais amiga do ambiente, o Fabia GreenLine, que apresenta um consumo de 4,1 litros de gasóleo aos 100 km e reduzidas emissões de C02: 109 g/km.

novo crossover urbano Kia Soul obteve a classificação máxima, cinco estrelas, nos últimos testes de segurança do Euro NCAP, com pontuação de 87 por cento para a protecção dos ocupantes adultos, 86 por cento para a protecção das crianças e 86 por cento para os equipamentos de Assistência à Segurança, o que o coloca o Kia Soul entre os mais seguros do segmento dos familiares médios. “Os últimos resultados do EuroNCAP são um marco importante para sucesso da Kia. O Kia Soul foi desenhado e construído para atender e superar as expectativas dos consumidores europeus, norte-americanos e de todo o mundo em inúmeros aspectos - incluindo a segurança “, considera Panu Vainamo, general manager marketing, da Kia Motors Europa. Os engenheiros responsáveis pela segurança da Kia, acrescenta, “desenvolveram o novo Soul para assegurar os mais elevados ní-

veis de protecção dos ocupantes em caso de acidentes em cenários do mundo real. Os resultados no Euro NCAP confirmam os principais avanços da Kia com o seu mais recente automóvel familiar “. A combinação das qualidades deste novo modelo, associadas às cinco estrelas conquistadas no EuroNCAP e uma garantia de sete anos ou 150 mil km com os cinco anos iniciais sem limitação de quilometragem (em Portugal), fará do Soul um produto ainda mais atraente para os potenciais consumidores, proporcionando uma verdadeira paz de

CAETANO AUTO (CENTRO) - COIMBRA

Novos Verso e Urban Cruiser merecem análise atenta ■ AS MAIS RECENTES novidades da Toyota já estão disponíveis na Caetano Auto (Centro) - Coimbra, em Eiras. Assim, é possível analisar ao pormenor as qualidades do novo Toyota Verso, monovolume de sete lugares, com design renovado, ainda mais desportivo e ar-

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rojado. Possui equipamentos exclusivos de série e combina performance superior com excelente economia de combustível e avançada tecnologia amiga do ambiente, estando agora disponível o motor 1.6 Valvematic de 132 cv, a gasolina. Também disponível com a motorização 2.0

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espírito, tendo em conta o seu justo valor de aquisição. Desde o inicio e durante o desenvolvimento do Soul, os engenheiros da Kia concentraram-se acima de tudo em garantir que o carro incorporaria altos níveis de “segurança activa», boa visibilidade, uma condução ágil e precisa e grande poder de travagem, de maneira a prover aos condutores Kia das ferramentas necessárias para evitar acidentes e outros perigos quotidianos da estrada. Todos os modelos Kia Soul são fornecidos na Europa Ocidental com ESP de série (Programa Electrónico de Estabilidade). D-4D 125 cv diesel e caixa automática no bloco 2.2 D-CAT 150cv. O Urban Cruiser é a resposta da Toyota aos clientes que procuram um SUV pequeno e ao mesmo tempo um todo-o-terreno com baixo consumo e ambientalmente responsável. Está disponível com a motorização 1.33 Dual VVT-i Stop & Start de 101 cv e com motor diesel 1.4 D-4D na tracção frontal 4x2, e a tracção integral 4x4, contempla a motorização a diesel 1.4 D-4D.


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topo de gama

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om chassis e carroçaria em alumínio, excepto o pilar A, capot e tampa da bagageira, construídos em metal, o Phantom Coupé mede menos 250 mm que a berlina e tem ao serviço suspensões com acerto mais dinâmico, devido aos amortecedores mais rígidos e componentes reforçados. Com mais pontos comuns com o Drophead, o Phantom Coupé confirma este facto, por exemplo, na abertura das portas laterais, que operam em sentido contrário ao que é normal. Segundo a marca, esta configuração favorece a estrutura, já que o pilar em que assen-

Rolls-Royce Phantom Coupé

Com direito a estrel Herdeiro directo do protótipo 101EX, que também deu origem à variante descapotável do Phantom, o Drophead Coupé, o Phantom Coupé ampliou a gama da Rolls-Royce, assinalando a entrada da marca no segmento dos coupés de luxo, onde mede forças com o Bentley Continental GT.

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topo de gama ta o pára-brisas é mais resistente. O Phantom Coupé é, aliás, o Rolls-Royce com maior rigidez torcional. A tampa da bagageira abre-se em duas metades, uma para cima e outra, mais pequena, para baixo e, segundo a Rolls-Royce, a mais pequena, quando está em baixo, pode servir como assento auxiliar para dois adultos. Sob o capot esconde-se o 6,75 litros V12 com 460 CV de potência e 720 Nm de binário máximo

(construído pela BMW) para fazer mover os 2590 quilos deste Rolls-Royce sedutor. Esta unidade cumpre a tradicional aceleração dos 0 aos 100 km/h em 5,8 segundos e chega aos 250 km/h de velocidade máxima, limitada electronicamente. A marca anuncia consumos de 23,2 litros aos cem em circuito urbano 11,3 litros em percurso extra-urbano e 15,7 litros de media, além de 377 gramas por quilometro de emissões de CO2.

elas no céu A excelência prolonga-se ao interior, sem plásticos à vista e dominado pela madeira, pele ou cromados. O sistema multimédia foi instalado no centro da consola, mas quando está fora de utilização é substituído por um relógio analógico. O ambiente distinto poderá prolongar-se na opcional iluminação do tecto, pois, devido à utilização de fibra óptica, é possível viajar com... céu estrelado. O sistema é ajustável e complementa as luzes de leitura para o banco traseiro.

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mercado

PROJECTO

Grupo PSA avança com a tecnologia híbrida

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plicando os mais modernos métodos de controlo de qualidade, as duas unidades fabris do grupo PSA Peugeot Citroën alocaram recursos humanos internos em torno do dispositivo industrial associado à tecnologia HYbrid4 previsto a partir de 2011. O sistema HYbrid4 combina um motor diesel HDi e um motor eléctrico colocado no eixo traseiro. Para esta arquitectura híbrida modular, quer isto dizer, transferível para vários tipos de veículos independentemente da unidade térmica utilizada, o grupo desenvolveu um eixo traseiro inédito capaz de acolher o motor eléctrico. Na fábrica de Mulhouse, no seio da unidade de mecânica, as equipas mobilizaramse e os processos de produção Lean (optimização da qualidade, eficácia e dos custos de trabalho em equipa) sucedemse. Tudo isto visando melhorar a organização da futura unidade encarregue da montagem desta nova cadeia de tracção eléctrica. Tratase de uma operação de mon-

tagem complexa pois combina a tradicional actividade mecânica com a mais recente técnica de integração de componentes eléctricos. Graças à utilização de maquetas à escala, tridimensionais, para criar uma oficina virtual, responsáveis e operadores procuram em conjunto ganhar o mais possí-

vel em termos de eficácia e qualidade. Estas simulações visam optimizar o espaço disponível, melhorar a ergonomia dos postos de trabalho e facilitar, em termos globais, o trabalho de manutenção, montagem e os fluxos logísticos. Este trabalho será igualmente utilizado para estabelecer um

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caderno de encargos preciso para os fornecedores. Na fábrica de Sochaux, vários Peugeot 3008 dotados da tecnologia HYbrid4 diesel saíram do protótipo da futura linha de montagem - o “crossover” Peugeot 3008 chegou recentemente ao mercado nacional e já está disponível para avaliação na MCoutinho Centro, distribuidor, em Coimbra, da marca francesa.A integração desta tecnologia HYbrid4 num veículo real foi realizada em tempo recorde graças à experiência adquirida ao longo dos anos com motorizações híbridas, nomeadamente, no CItroën C4 e Peugeot 308. Da mesma forma, a utilização de ferramentas digitais, modelos reais e virtuais e localização de todo o projecto no mesmo local, mobilizou os recursos e acelerou o desenvolvimento. Dentro de alguns meses, a PSA Peugeot Citroën dará mais detalhes do esquema definitivo escolhido para a industrialização desta tecnologia de futuro. A tecnologia HYbrid4 do grupo PSA Peugeot Citroën, foi revelada no Salão de Paris 2008. O HYbrid4 equipado com um motor HDi e uma unidade motriz eléctrica acumula vantagens: além de um ganho considerável em termos de consumos e emissões de CO2 na ordem dos 35 por cento, esta tecnologia oferece um modo de quatro roda motrizes de nova geração graças ao motor eléctrico situado nas rodas traseiras.


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lançamento MAZDA 3

Não é zoom-zoom é... bom-bom

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Mazda levou a gama do novo 3 até à Costa Nova para demonstrar todas as virtudes do modelo aos jornalistas. E ganhou à aposta. Primeiro, Luís Morais, director geral da Mazda Motor de Portugal (à direita na foto), abordou o momento do sector e não escondeu a satisfação quer pelo crescimento da marca nos últimos anos, quer pela evolução da Mazda nos vários domínios. Com o novo Mazda 3, a marca tem razões para sorrir e se o Governo, tal como defende o director de Relações Públicas, Jorge Natário (à esquerda na foto), garantir a sobrevivência da galinha dos ovos de ouro - leia-se sector automóvel - com a redução dos impostos, tudo será perfeito, já que o novo 3 irá tornar-se referência incontornável no mercado português. Na Costa Nova foi possível en-

saiar as motorizações que compõe a gama. O motor 2.2 diesel de 185 cavalos de potência foi o primeiro a entrar na dança. A filosofia zoom-zoom foi respeitada e além do design muito agressivo, o interior surge orientado para o condutor e para o prazer de condução. O “toque desportivo” assinalase com a enorme entrada de ar inferior, capot mergulhante e os vincos na secção frontal, com os grupos ópticos rasgados a confirmarem “a regra”. Por outro lado, não passam despercebidas as dimensões das cavas das rodas e as formas pronunciadas do pára-choques traseiro. A carroçaria de quatro portas SportSedan - estabelece a diferença da versão com cinco portas através do terceiro volume, com inspiração caseira (Mazda6).

No interior saliente-se o perfil desportivo do tablier tanto no design, como na orientação do painel de instrumentos para o condutor. O novo Mazda3 conjuga os materiais suaves no topo do tablier com outros mais duros na consola e... convence. Aliás, a qualidade está à vista... A posição de condução é perfeita e a motorização diesel de 2,2 litros, com 185 cavalos de po-

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tência e 400 Nm de binário máximo, associada a uma caixa manual de seis velocidades... dá para tudo em qualquer regime. Existe uma variante mais suave e mais acessível, com 150 cavalos de potência, mas para que conste os 185 cv, depois de provar, são a escolha... natural. A motorização diesel de 1.6 litros, com 109 cavalos, irá, com certeza, somar pontos nas tabelas de vendas, sendo que o no-


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vo Mazda 3 inclui, a gasolina, a unidade 2.0, com 150 cv, e o 1.6 de 105 cavalos, associado a uma caixa manual de cinco velocidades - versão de entrada de gama. É competente, mas merecia um escalonamento diferente - talvez mais curto... - da caixa de cinco velocidades. Nos contactos realizados constatou-se a evolução no capítulo dinâmico, assim como a agilidade e a eficácia em estrada, que tornam o Mazda 3 exemplar no comportamento. Os preços arrancam nos 19.521 euros da motorização 1.6 a gasolina e terminam nos 38.274 do 2.2 diesel de 185 cavalos. A variante sedan de quatro portas conta com a mesma motorização da carroçaria de cinco portas e os preços iniciam-se nos 19.881 euros para o motor 1.6 a

gasolina. A gama Mazda3 desdobra-se em cinco níveis de equipamento: Comfort, Exclusive, Exclusive Plus, Sport e Sport Plus. Logo a partir do nível base, está equipado com sinal de stop de emergência (ESS), controlo de tracção e de estabilidade (DSC), airbags frontais, laterais e de cortina, encostos de cabeça activos, espelhos de comando eléctrico, regulação do volante em altura e profundidade, leitor de CD com capacidade para MP3, entrada de ligação para leitores externos de MP3, entre muitas outras funcionalidades. Ou seja, o equipamento é também uma mais-valia e a relação qualidade/preço do novo Mazda 3 é trunfo valioso nos dias que correm.

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FORD

Mais Kuga por menos dinheiro

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“Muito mais por muito menos”. É esta a filosofia inerente à edição especial Kuga Titanium 4X, já em comercialização na Auto Garagem de Coimbra, distribuidor oficial Ford. Esta é uma edição especial do mais exclusivo de todos os produtos da marca em termos de espírito de aventura, dinâmica de condução e conforto a bordo, em estrada ou fora dela. “O Ford Kuga encerra em si uma das mais marcantes interpretações do conceito Kinetic Design, associada às excelentes capacidades dinâmicas, dentro ou fora-de-estrada, tirando partido das potencialidades do sistema de tracção às quatro rodas inteligente Haldex e do motor turbodiesel common-rail Duratorq 2.0TDCi de 136 cv”, refere Carlos Martins, director de marketing da Ford Lusitana. A nova edição especial ‘Titanium 4X’, acrescenta, “irá demarcar-se ainda mais das restantes propostas do mercado, dado o acréscimo de conteúdos que encerra e o seu muito atractivo preço final”. O novo Kuga Titanium 4X completa o equipamento de série do nível Titanium com elementos como pintura metalizada, vidros escurecidos, barras de tejadilho ‘silver’, retrovisores recolhíveis e sensores de estacionamento à frente e atrás, enquanto os interiores contam agora com um sis-

tema áudio Sony CD MP3, sistema Bluetooth com V2C (Voice To Control) em Português, e Pack Fumador (cinzeiro e isqueiro). Tudo isto será a somar ao já de si muito completo equipamento de série do nível Titanium, que inclui, jantes de liga leve de 17 polegadas, faróis automáticos, limpa pára-brisas automático, faróis de nevoeiro e retrovisores eléctricos aquecidos. O requintado interior contempla estofos parcialmente em couro, botão de arranque Ford Power, computador de bordo, sistema de ar condicionado automático, consola central com apoio de braços, mesas nas costas dos bancos, cruise control, vidros eléctricos à frente e atrás, retrovisor interior electrocromático e cobertura da bagageira. Ao nível da segurança destacam-se os airbags frontais e laterais, as cortinas laterais e o ESP (Programa Electrónico de Estabilidade), em combinação com o sistema ARM (Mitigação Anti-Capotamento) e ABS com EBD (Distribuição Electrónica da Força de Travagem).

Kuga Titanium 4X tem preço de combate No âmbito da filosofia “muito mais por muito menos” aplicada ao novo Kuga 2.0TDCi AWD Titanium 4X, esta versão especial é proposta por 38.655 euros.

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série especial SUZUKI

Novo Swift Quiksilver oferece prancha de surf

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gama Swift apresenta uma nova versão denominada Quiksilver. Destinado a um público com espírito jovem e desportivo, o Suzuki Swift Quiksilver recebe diversos elementos que o valorizam e aumentam o seu poder de sedução, sendo a proposta ideal para o Verão de 2009. Além da exclusividade garantida pelo logótipo “Quiksilver”, esta série especial oferece de série o Kit Cross Over, que inclui protecções dianteiras, laterais e traseiras, ponteira de escape cromada que lhe confere um aspecto ainda mais desportivo e barras no tejadilho. Mas a série especial Swift Quiksilver não se fica por aqui. Cada uma das unidades oferece vantagens exclusivas para os clientes como sejam uma prancha de surf Storm Evolution 6’6’’ ou 6’8’’ com sistema de quilhas FCS e personalização realizada pela Semente Surfboards, conceituada marca nacional e produtora de pranchas de surf, vouchers de desconto nas lojas Quiksilver e a inscrição na clínica de surf “Um dia com os Campeões”, evento exclusivo para os clientes da série especial, onde os surfistas patrocinados pela QuikSilver (nomes como José Gregório, Francisca Pereira ou Vasco Ribeiro) vão proporcionar lições de surf personalizadas. A série especial Swift Quiksilver tem por base as versões GLX, de passageiros, com três e cinco portas equipadas com o motor 1.3 litros a gasolina ou o 1.3 DDiS diesel, e é disponibilizada com atractivos preços que se iniciam nos 15.970 euros para a motorização gasolina 1.3 3p de 93cv, terminando nos 18.500 euros da versão 5P 1.3 DDiS Quiksilver. DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES |

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Mercedes-Benz

O fascínio do E Coupé O

novo Mercedes-Benz Classe E Coupé combina dois dos atributos mais característicos da marca: fascínio e eficiência. Disponível na fase de lançamento com duas motorizações a gasolina e uma a diesel, o Classe E Coupé 350 CDI BlueEFFICIENCY ganha lugar na garagem por 70.200 euros, enquanto o Classe E Coupé 350 CGI BlueEFFICIENCY custa um pouco mais:71.000 euros. Já o Classe E Coupé 500 custa 101.800 euros. Em Setembro, segundo a marca, chegam a Portugal os dois novos motores de quatro cilindros, a diesel e a gasolina - o Classe E Coupé 250 CDI BlueEFFICIENCY custará 54.200 euros e o Classe E Coupé 250 CGI BlueEFFICIENCY 48.000 euros.

Eficiência garantida O motor diesel V6 Turbo, com injecção directa “Common-rail”, DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES |

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é que equipa o E 350 CDI BlueEFFICIENCY Coupé continua a fazer parte da gama. Debita 231cv (antes: 224 cv) e consome 6,8l/100 km de combustível (misto) no ciclo NEDC. As emissões de dióxido de carbono mantêm-se nas 179 g/km. A Mercedes-Benz substituiu o anterior motor V6 a gasolina pela primeira unidade de seis cilindros no mundo com injecção directa a gasolina no novo E 350 CGI BlueEFFICIENCY Coupé. Este motor debita 292 cv - mais 20 cv - sendo o consumo 14 por cento inferior ao do anterior motor V6, com apenas 8,5 l/100 km (misto NEDC) o que corresponde a 199 g/km de emissões de CO2. No modelo topo de gama E 500

Coupé, o potente motor V8 com 388 cv e 530 Nm de binário oferece as características de performance de um automóvel desportivo e o consumo de combustível foi reduzido para 10,9 l/100 km (consumo misto NEDC), o equivalente a menos 0,5 litros relativamente ao modelo anterior. Todos os motores do novo Classe E Coupé cumprem as normas de emissão de gases de escape EU5.

Distinta identidade O design do novo modelo de duas portas inclui elementos tradicionais de estética que conferem aos coupés da Mercedes-Benz a sua inconfundível identidade, tais como

os vidros laterais sem pilar B que baixam integralmente. Outro elemento de destaque é a desportiva grelha do radiador, em cujo centro foi integrada a estrela de grande dimensão. Ao mesmo tempo, o Classe E Coupé comprova o seu parentesco com a versão limousine, através do visual dos “faróis duplos” e o imponente contorno da aba traseira, um elemento de estética que também conferiu ao S 220 “Ponton” Coupé de 1955 a sua atlética silhueta. Apesar dos traços familiares com a limousine, o Classe E Coupé tem a sua própria e distinta identidade, na qual se destaca o formato em flecha de toda a secção dianteira, desde o pára-choques da frente ao

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radiador do capot, a reforçada interpretação do visual de faróis duplos e a uma construção ainda mais rigorosa, que lhe conferem uma presença mais desportiva e dinâmica.

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antecipação Renault Mégane Sport Tourer

Linda menina... A Litocar promove o lançamento da nova Mégane de 3 a 5 de Julho em dois locais diferentes: em Coimbra, a nova proposta da Renault será apresentada na CIC 2009 e, na Figueira da Foz, o distribuidor da marca francesa na região Centro promove o encontro do público com a nova break na concessão da Praia da Claridade, na Brenha.

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nova Mégane distingue–se pelo design elegante e desportivo, mas conservando as funcionalidades e o volume útil associados a uma break. A completa gama de motores ajuda “à festa”, tendo como referência o comprovado bloco 1.5 dCi de 90 e 110 cavalos (ambos com filtros de partículas), o 2.0 dCi de 160 cavalos e o inovador TCe a gasolina com 130 cavalos. O design corta com o carácter frequentemente convencional e utilitário da maior parte das carrinhas deste segmento, mas sem

LITOCAR Automóveis do Litoral, S. A. COIMBRA SUL Quinta da Boavista Cernache | 3044-521

fazer qualquer concessão nas funcionalidades de carga e modularidade procuradas pelos clientes deste tipo de carroçaria. O aumento em 62 milímetros da distância entre eixos, em relação ao Mégane berlina, confere–lhe um volume harmonioso e homogéneo, sublinhado por uma linha de secção transversal pura e sem inflexão. A curva do tejadilho, os vidros laterais esguios e a inclinação do vidro traseiro dão ao Veículo um andamento elegante e desportivo e as barras longitudinais cromadas do tejadilho acrescentam um toque de carácter ao conjunto. A expressão de elegância graças ao perfil é reafirmada pelo desenho da parte traseira do veículo. O desenho “dobrado” das ópti-

cas traseiras, em duas partes, com uma das partes na tampa da bagageira, confere uma forte identidade a esta break. Com 4,56 metros de comprimento, foi concebida para acolher, confortavelmente, 5 adultos, com todas as suas bagagens. À frente, condutor e passageiro tiram partido de um espaço para a cabeça de 890 mm (a 14°) e uma amplitude para os cotovelos de 1475mm. A ergonomia do posto de condução permite que o condutor, independentemente do seu tamanho, encontre a posição de condução ideal, graças aos numerosos ajustamentos do banco: regulação vertical de 70 mm - melhor valor do segmento, ajustamento longitudinal de 240 mm, ajustamento lombar e inclinação do banco, bem como

ajustamento em altura e em profundidade do apoio de cabeça. Além disso, o volante dispõe de um duplo ajustamento: em altura numa amplitude de 5,1° e de 45mm em profundidade. Quanto aos passageiros traseiros, o aumento de 62mm da distância entre eixos em relação à versão berlina beneficia o conforto, nomeadamente ao nível do espaço para os joelhos, agora de 218mm (+ 61mm em relação à berlina). A Renault Mégane Sport Tourer apresenta um volume de mala de 491 dm3, um dos mais generosos do segmento. Em função das utilizações, este volume pode passar para quase 1600 dm3. O espaço modulável permite carregar objectos com um comprimento até 2550mm. O acesso à mala

O travão de parqueamento assistido, que se acciona automaticamente quando o motor se desliga e desactiva no arranque do veículo com a simples pressão do pedal de acelerador.

Cernache Telefone: 239 490 200 Fax: 239 490 209 COIMBRA Rua Adriano Lucas Monte de S. Miguel 3020-265 Coimbra Telefone: 239 490 250 Fax: 239 490 259 FIGUEIRA DA FOZ Estrada Nacional 109 Brenha | 3080-437 Figueira da Foz Telefone: 233 402 400 Fax: 233 402 409

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Um paine –rotações visual da lador de v


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antecipação painel de instrumentos inovador, com manómetros de afixação mista, juntando afixação analógica para o contaações e afixação digital para o manómetro central, para garantir uma leitura fácil e rápida e um melhor controlo al da velocidade. O manómetro central integra, ao mesmo tempo, um interface colorido para o limitador/reguor de velocidade. PREÇOS Novo Mégane Sport Tourer Tce 130cv Dynamique – 22.800 Dynamique S – 23.500 1.5dCi 90cv ECO2 – Confort 23.850 Dynamique – 24.700 1.5dCi 110cv ECO2 Dynamique – 25.950 Dynamique S – 26.650 Luxe – 27.450 2.0 dCi 160cv FAP Dynamique S – 34.300.

é mais fácil que no Mégane II break, com um plano de carga a 561mm do solo. Com dimensões generosas e acessível, esta mala é igualmente prática, já que tem a possibilidade de ser dividida em dois compartimentos, através de uma divisória semi–rígida. O rebatimento das costas dos bancos traseiros 1/3 - 2/3 oferece a vantagem de aumentar o volume de carga num só gesto. Uma “muleta” surge automaticamente, permitindo obter uma superfície plana ligeiramente inclinada, sobre a qual o cliente pode deslizar um pacote sem o obstáculo do banco rebatido. O rebatimento do banco do passageiro numa “mesa”, associado à configuração anterior, permite cargas até 2550mm de comprimento. Na configuração “break” do banco traseiro 1/3 - 2/3: levantando os assentos e colocando os bancos na vertical, obtém–se um piso plano e um volume de carga de 1516 dm3. O uma panóplia de equipamentos tecnológicos, inéditos no seu segmento: uma dupla oferta de navegação integrada de comando por joystick na consola central: Carminat TomTom e Carminat Bluetooth DVD.

Renault Mégane Sport Tourer beneficia da evolução da direcção assistida eléctrica, introduzida no novo Mégane Berlina, que proporciona uma maior reactividade e precisão (sensor de binário indutivo, frequência de dados do calculador de direcção aumentada) e uma melhoria sentida ao volante.

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“A Automóveis do Mondego quer ser nos próximos anos uma referência na região Centro no que respeita à mobilidade”.

Coimbra precisa de um grande grupo empresarial “A Automóveis do Mondego está bem e recomenda–se”, garante André Figueiredo, que acompanha o irmão João, o pai Jorge e o tio Joaquim na administração do distribuidor Peugeot em Coimbra, Figueira da Foz e Cantanhede. O sector automóvel, explica, já viveu dias melhores, registando nesta altura uma quebra de mercado a nível mundial devido às consequências da situação económica. “A instabilidade do mercado não permite projecções, mas ainda assim fizemos o trabalho de casa em 2008 preparando a quebra nas vendas das viaturas novas. O mercado está a cair cerca de 47 por cento e nós andamos pelos 26 por cento, o que é uma margem interessante ainda que estejamos a cair. Na venda de semi–novos es-

tamos a crescer mais de 40 por cento, o que é contraditório com o actual momento económico. A perspectiva de compra mudou, pois o mercado procurou uma solução psicológica para a crise”, afirma. Os níveis de qualidade de todos os sectores da Automóveis do Mondego “estão perfeitamente equilibrados” e na distribuição de peças a empresa “está a crescer”. Assim, para 2009, a principal preocupação, acrescenta André Figueiredo, “é manter a qualidade e o posicionamento de acordo com o rigor que a instabilidade do mercado exige, tendo em conta que as quedas são a dois dígitos de um mês para o outro, o que é muito complicado”. A estratégia da empresa inclui DIÁRIO AS BEIRAS MOTORES |

“duas vertentes simples”: posicionamento como referência no mercado e aposta em elevados patamares de qualidade. “Nunca saímos desta linha mestra e procuramos soluções criativas que só são válidas, se perante os nossos clientes conseguirmos angariar mobilidade. É este o negócio”, considera. E já existem objectivos? “Queremos ser nos próximos anos uma referência na região Centro no que respeita à mobilidade. É isso que estamos a preparar. O nosso cliente não pode perder mobilidade desde que compra a viatura”. No imediato, e na sequência da “partilha dos objectivos com todos os colaboradores para 2009”, a Automóveis do Mondego reforçou “a criatividade no próprio negócio, de acordo com a tal política de mobi20

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lidade, o que engloba os serviços e a venda de viaturas”. Os prémios nacionais e internacionais reflectem o salto qualitativo que foi assegurado pelas novas instalações em Antanhol. A empresa aumentou a quota de mercado de um modo “sustentado” e “com humildade”. A troca de opiniões, com recurso inevitável à critica, revelou-se fundamental no processo de evolução. “Nada se faz sem trabalho e aqui em casa toda a gente trabalha muito”, assegura. Muito presente no mercado - “fazemos por isso”, afirma André Figueiredo - a empresa procura que “todas as acções tenham objectivos e principalmente o devido retorno”. Ou seja, não se faz só por fazer. Mesmo em épocas de crise é possível manter o ritmo, por

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André Figueiredo, director da Automóveis do Mondego


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exemplo, nas acções promocionais, mas com critérios mais rigorosos. Consolidar a presença em Cantanhede e na Figueira da Foz está nos planos da direcção da empresa e... “o resto é segredo”. A evolução dos produtos Peugeot promete um futuro risonho, pois, além do design, a marca francesa “evoluiu muito na qualidade de construção”. O 3008 é um sucesso e no final do ano chegará o 5008, ainda mais espaçoso, com sete lugares e que se pode considerar um híbrido em termos de utilização. Os cortes radicais, considera André Figueiredo, são nefastos. “Temos de ser muito mais acertivos na questão acção–retorno. Até agora tudo tem corrido bem e não deixamos de fazer o que fazíamos. Preparamos a empresa para a evolução do mercado e, acima de tudo, partilhamos a informação com os colaboradores sobre os investimentos, de modo a que todos contribuam e se envolvam nos objectivos. Este ano até admitimos pessoas, pois pensamos é a partir da economia local que se fortalece a economia nacional”, afirma. E apresenta uma proposta: “preci-

samos de ter rapidamente um grande grupo empresarial em Coimbra. É necessário definir uma linha estratégica, já que não se pode fazer tudo, mas temos de ser muito mais fortes nalguma coisa. Há capacidade intelectual, capacidade empresarial e exemplos de sucesso (a Crioestaminal, refere), pelo que existem condições para que surja um grupo fortíssimo que permita a Coimbra bater–se de igual para igual com as outras regiões do país. As empresas, de um modo individual, são concorrentes, mas se estivermos preparados, não para fazermos monopólios de mercado, mas para criarmos defesas em relação às empresas de outras zonas do país, além de mais fortes, garantiremos crescimento”. No “toque a reunir” inclui o poder político e a universidade, alargando o projecto aos concelhos envolventes de Coimbra, que “têm de participar neste movimento”. A Automóveis do Mondego vai buscar o “espirito de competitivo” ao automobilismo, vivendo intensamente os desempenhos do (excelente) piloto João Figueiredo. O director defende há 15 anos as cores da em-

presa. Este ano, no PTCC, já provou o doce sabor da vitória... Aliás, é na família que reside a força da Automóveis do Mondego. “Quer o meu pai, Jorge Figueiredo, quer o meu tio, Joaquim Figueiredo, que conhecem o negócio de traz para a frente, são muito importantes para nós. São referências na empresa e funcionam como um

conselho superior. Não há muita gente que se possa gabar que trabalha todos os dias com o pai e com o tio. Nós, felizmente, temos essa possibilidade e só temos de agradecer. Fazemos acontecer as coisas. Todos. Almoçamos juntos todos os dias. Participam nas decisões e deixam fazer”, conclui.


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A chave do sucesso resume–se na palavra “querer”, afirma Elisabete Jacinto que começou nas motos, passou pelos automóveis e, agora, assume o volante do novo Man TGS. Sempre com mão segura

elas ao volante

Elisabete Jacinto

“O limite está, de facto, em nós!”

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amos recuar um pouco no tempo. Como é que começou andar de moto? Comecei a andar de moto bastante tarde. Já tinha mais de 20 anos quando tirei a carta. A moto começou por ser apenas um meio de transporte urbano e, por brincadeira inscrevi–me no Clube Todo–o–Terreno. Comecei a receber em casa os folhetos do clube e um dia decidimos inscrever–nos num passeio. Era a Ronda dos Castelos na Serra da Lousã. E foi assim que tudo começou. Correu tudo pelo melhor ou fez contas à vida? Não correu nada bem. Nunca tinha feito todo-o-terreno e não tinha qualquer técnica. Cai uma ou duas vezes e o radiador da moto abriu. Logo, terminei mais cedo. Dos 200 quilómetros que tinha o passeio fiz apenas uns 80.

mias. Depois começaram os passeios de fim-de-semana com os amigos. Até que um deles, um dia, decidiu inscrever–se numa prova de competição. Era o primeiro ano em que se fazia um Troféu de Todo-o-Terreno em Portugal. Claro que nos desafiaram para participar também. Da minha parte referi logo que não ia, que não tinha técnica, que não tinha físico, que não era capaz! Mas o grupo estava organizado e insistiram para que fosse também. Insistiram tanto que acabei por ir não acreditando ser capaz de fazer mais do que 70 quilómetros. Na realidade fiz quase os 300 quilómetros que estavam previstos e acabei verdadei-

ramente apaixonada pela competição. Afinal de contas tinha–me superado verdadeiramente.

faz tudo aquilo que eu não sou capaz de fazer. Fazemos uma boa equipa juntos.

O seu marido foi um apoio precioso nos momentos mais complicados, por exemplo na primeira participação internacional em 1992. No futebol fala–se no “12” jogador, no caso da Elisabete Jacinto o seu marido é... É, de todas as cartas do baralho, a mais importante. Começamos este hobby juntos e, de repente, tornou–se profissão. Sem ele não teria feito mais que duas corridas. Somos muito poucos na equipa e trabalhamos muito. O Jorge é uma peça fundamental. Digamos que

Ainda nas duas rodas: guarda boas recordações da participação no Dakar? Sim muito boas. As más, e tive algumas, fiz questão de as esquecer. A melhor de todas consiste no facto que ter conseguido aquilo que muitos tentaram e poucos conseguiram que foi terminar este rali de moto.

Quando é que ecidiu avançar para a competição? Na altura achámos que se tivéssemos motos próprias para todoo-terreno seria mais fácil. Tomamos a decisão de comprar duas motos iguaizinhas, uma para cada um (para mim e para o meu marido). Passamos um ano inteiro fechados em casa afazer econoDIÁRIO AS BEIRAS MOTORES |

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Quais foram as razões para o adeus às motos? Depois de ter terminado o Dakar queria evoluir para conseguir re-


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elas ao volante entes de aprendizagem da Elisabete Jacinto? São camiões diferentes. Aprendi com o Renault, mas teria sido mais fácil se tivesse aprendido com o M2000 pois este foi o camião mais simpático e mais fácil de conduzir que tive. Mais pequeno, mais leve, mas também com menos potência. Quando passei do Renault para o M2000 senti–me muito bem. O TGS já é um camião mais ao estilo do Renault. Mais pesado, mais alto, muito mais potente. Torna–se mais fácil numas situações, mas mais difícil noutras.

sultados melhores. Tinha muitas dificuldades em conseguir patrocínios e percebi que não ia conseguir ir mais longe e foi por isso que desmotivei. E porque é escolheu os veículos pesados para prosseguir a carreira? De alguma forma havia a necessidade de substituir a moto porque, no fundo, eu queria continuar a competir. O camião era um veículo diferente. Nunca tinha sido conduzido por uma mulher e com ele

poderia eventualmente conseguir verba para participar mais facilmente. Pode comparar–se o camião a um elefante numa loja de porcelanas? Ou seja, estamos perante um tipo de condução que requer enorme sensibilidade? Sem dúvida. É a sensibilidade que faz um bom piloto de camião. O piloto tem de estar muito atento para reagir no momento certo. Se reagir no segundo seguinte já não vai ter sucesso. É um veículo

muito pesado e o peso dita consequências muito desagradáveis. Por outro lado o camião até pode ajudar o condutor “dizendo-lhe”, principalmente, o que não quer ou não gosta de fazer. Se o piloto conseguir sentir essas mensagens a tempo, dificilmente se meterá em problemas. Primeiro o Renault Kerax, depois o MAN M200 e agora o MAN TGS. Quer comparar os três? O último é efectivamente o melhor ou os três correspondem as fases difer-

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A Elisabete Jacinto continua a dar aulas de Geografia? Não estou a dar aulas. Estou dedicada apenas à competição mas faço votos que os meus antigos alunos continuem a acompanhar as minhas aventuras e desventuras. Quem corre por gosto não cansa. Quer comentar? É uma expressão popular que quer dizer que mesmo cansados não paramos. O que é um facto. Passamos muitos maus momentos, momentos de grande stress e de grande tensão. Às vezes até algumas privações, mas continuamos sempre entusiasmados. Só os momentos bons é que nos ficam na memória.


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desporto BMW X5 TOTALMENTE REVISTO

Leal dos Santos no grande desafio

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epois de uma participação no Dakar, onde demonstrou toda a sua rapidez, ao colocar–se por diversas vezes entre os dez mais rápidos, Ricardo Leal dos Santos aposta em disputar este ano algumas das mais importantes competições internacionais de todo o terreno, num programa que culminará com mais uma presença no Dakar, em 2010. O piloto do Pioneer Desert Team Delta Q assumiu os comandos do seu BMW X5 no Rali Transibérico Vodafone, a prova portuguesa que encerra a Taça do Mundo desta temporada. “Temos trabalhado

bastante para conseguir bons resultados e o nosso BMW X5 foi totalmente revisto e está como novo, o que me vai permitir encarar a época com muito mais confiança, possibilitando que seja colocado um ritmo muito”, salienta Ricardo Leal dos Santos que considera o Transibérico, prova organizada pelo ACP, de excelente nível, destacando as pistas muito variadas em percursos que, sendo muito técnicos, são normalmente rápidos”.

ORIENTAÇÃO

TRANSIBÉRICO

RF Competição representou a região

■ A RF COMPETIÇÃO e a dupla Paulo Rui Ferreira/Jorge Monteiro esteve presente no Rali Transibérico. Os troços cronometrados foram percorridos por Paulo Rui Ferreira e Jorge Monteiro numa Nissan Navara, cuja preparação é assegurada pela RF Competição, e que os acompanhou já em duas provas oficiais este ano, o Ervideira Rali TT 2009 e a Baja TT Terras D’El Rei. A RF Competição é uma equipa de desporto automóvel que se dedica à preparação de carros e à assistência técnica profissional a provas automobilísticas, oficiais ou outras, em que desempenha o papel de organizadora ou backup team. Entre outros apoios, é patrocinada oficialmente por duas empresas leirienses, a Bomcar, concessionário BMW e Mini e a Auto Charneca - Reparações Auto. A dupla Paulo Rui Ferreira/Jorge Monteiro é patrocinada pela empresa PRF - Gás, Tecnologia e Construção, S.A., e, mais recentemente, pelo Grupo Auto Júlio, representante da Nissan na região.

Grândola aventura ■ A SEGUNDA edição do Grândola Aventura está prestes a começar e as belas paisagens da “vila morena” serão, novamente, o pano de fundo de mais um desafio desportivo–turístico amador de Aventura, Orientação GPS e Fotografia. As 30 equipas presentes em Grândola este fim–de–semana têm pela frente um desafio à orientação, com o uso do GPS em conjunto com a Carta Militar. Apresentando–se com um percurso de duas etapas que decorrem, ininterruptamente, durante 8 horas o Grândola Aventura vai, ao longo de três dias, percorrer alguns dos pontos turisticos mais atraentes do concelho de Grândola e proporcionar uma excelente actividade fora de estrada. Para esta segunda edição foram superadas as expectativas relativamente aos inscritos sendo a proveniência dos participantes de diversos pontos do país, Açores e até da vizinha Espanha. Aliás, este evento,

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apesar de apenas contar com duas edições, é já considerado o mais prestigiado acontecimento de GPS da Península Ibérica. As equipas irão participar em viaturas todo–o–terreno sem necessidade de preparação especial. A única obrigação é a utilização de um receptor GPS «Garmin E–Trex» por veículo. O Grândola Aventura não é nenhuma competição ou raid, mas sim um desafio à boa estratégia de navegação. Assim é fundamental fazer boas opções de escolha de caminhos e waypoin-

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ts a cumprir para poder vencer o desafio. Cada waypoint tem uma pontuação específica e o que conta são os pontos acumulados no final. Em cada etapa há um ponto de controlo obrigatório onde todas as equipas terão de passar e um ponto de controlo de foto obrigatório em que todas as equipas terão de se fazer fotografar. Como parte da ementa desta aventura também não irá faltar a animação nocturna, convívio e muitas emoções fortes.


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desporto Open

Mais uma vitória para Peres Fotos de André Porêlo

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edro Peres garantiu a quinta vitória no Campeonato Open de Ralis, dominando totalmente a primeira prova da temporada em terra. Ao volante do Ford Escort RS Cosworth venceu as seis especiais da prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro. Com cinco vitórias nas seis provas já realizadas, Peres aguarda apenas a confirmação do título, tendo, em Arganil, assinado uma prova exemplar. Raul Aguiar (Mitsubishi Lancer Evo IV) e Ricardo Costa (Mitsubishi Lancer Evo VI) subiram por esta ordem ao pódio, numa pro-

va em que Aguiar andou quase sempre na 2.ª posição, terminando a mais de um minuto do líder. A reduzida vantagem de 6,5s sobre Ricardo Costa reflecte a emoção que marcou a ponta final do rali, já que Costa tentou atacar na segunda secção após desempenho complicado na primeira secção devido a problemas eléctricos. A dureza dos troços de Arganil deu origem a número elevado de abandonos na última prova antes da paragem do campeonato, que regressa com o Rali de Murça, a11 e 12 de Setembro.

Mariana Carvalho

Paulo Barros

Sérgio Arteiro

Gil Antunes Classificação (Rali de Arganil) 1.º Pedro Peres (Ford Escort RS Cosworth), 44m27,0s 2.º Raul Aguiar (Mitsubishi Lancer Evo IV), a 1m10,0s 3.º Ricardo Costa (Mitsubishi Lancer Evo VI), a 1m17,5s 4.º Sérgio Arteiro (Peugeot 206 GTI), a 4m54,1s 5.º Pedro Gaspar (BMW 325 IX), a 5m04,8s 6.º Pedro Ortigão (Peugeot 206 GTI), a 5m19,2s

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desporto CPC/PTCC 2009

João Figueiredo no pódio

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Autódromo Fernanda Pires da Silva foi palco de duas emocionantes corridas na quarta jornada do Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC 2009. João Figueiredo, em representação da equipa Automóveis do Mondego, levou o Peugeot 407 S2000 à vitória na Categoria 1 na primeira corrida e foi segundo classificado (em termos absolutos e na categoria 1) na segunda. Com estes resultados, o piloto de Coimbra somou um total de 12 pontos, reduzindo para 15 a diferença para o actual líder do campeonato. Depois de conseguir o segundo melhor tempo nos treinos cronometrados, João Figueiredo partiu com forte determinação para as duas corridas do programa do Cir-

cuito ACDME II onde as condições climatéricas (chuva de manhã e humidade e calor de tarde) ditaram também a sua lei. Na retina fica a forte e convincente exibição do piloto do Peugeot 407 S2000 na segunda corrida do programa. Largando da quarta posição, João Figueiredo atacou forte e ao cabo de duas curvas estava a discutir a primeira posição com José Pedro Fontes. No balanço do fim–de–semana, João Figueiredo não deixa de reconhecer que “poderia ter conseguido mais alguns pontos, mas, no final, somei pontos que poderão ser fundamentais para o que falta disputar do campeonato”. De facto, não fosse a penalização sofrida na primeira corrida (que o

fez cair de terceiro para quinto classificado, por via dos 25 segundos de penalização aplicados por ter excedido o tempo permitido para trocar de pneus antes da corrida) e o homem do Peugeot 407 S2000 sairia do Estoril com mais dois pontos. Mesmo assim o resultado é positivo. Segue-se agora a Taça de Portu-

NACIONAL DE RALIS

Bruno Magalhães domina em Fafe

■ Bruno Magalhães (Peugeot 207 S2000) confirmou, nas estradas ao redor de Fafe, o favoritismo que lhe era atribuído à partida para o Rali do Porto, que fechou a primeira metade da temporada, encerrando o lote de competições em pisos de terra. Comandando do primeiro ao último metro, o bi-campeão nacional reduziu de nove para sete a sua desvantagem pontual para Vítor Pascoal (Peugeot 207 S2000), o único que conseguiu impedir o pleno de vitórias em classificativas do

vencedor, já por duas vezes colocou o seu nome no topo da tabela dos tempos. Segundo classificado, Vítor Pascoal, ainda, tentou acompanhar o ritmo de Bruno Magalhães, mas problemas de travões levaram-no a moderar os seus ímpetos e assegurar um segundo lugar que pode vir a revelar-se importante em termos de conquista do título, com o piloto a considerar que «tentámos ganhar, mas não foi possível, embora tenha saído satisfeito, por ter ganho duas especiais e mantiDIÁRIO AS BEIRAS MOTORES |

gal Circuitos/PTCC Cup 2009 que levará pilotos e máquinas até aos circuitos urbanos da Boavista (de 3 a 5 de Julho - integrando a etapa portuguesa do WTCC) e Vila Real (25 e 26 de Julho), estando de volta o Campeonato de Portugal de Circuitos/PTCC em Setembro (12 e 13) com a realização do Circuito de Braga II.

Corrida dos campeões

Filipe Albuquerque “despacha” Sainz e Sordo ■ O piloto português Filipe Albuquerque venceu a prova destinada aos pilotos ibéricos da Corrida dos Campeões, no Estádio do Dragão, no Porto, batendo na final o espanhol Daniel Sordo. Filipe Albuquerque, piloto principal da equipa portuguesa na A1 GP, impôs-se a Daniel Sordo, companheiro do pentacampeão do mundo de ralis Sébastien Loeb na Citroën, com duas vitórias em duas mangas, dispensando a “negra”. Antes, Filipe Albuquerque já havia vencido o grupo dos portugueses só com vitórias, ultrapassando o segundo classificado espanhol, Carlos Sainz, na meia-final. O outro lugar para a corrida do

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título foi disputado entre José Pedro Fontes e Daniel Sordo, com o espanhol a conseguir uma vantagem de 11 segundos. Filipe Albuquerque considerou o fim-de-semana positivo, apesar “destas corridas não serem realmente a sério e funcionarem sobretudo para o espectáculo”. Mesmo assim, o piloto conimbricense afirma que “que todos queriam vencer e eu não sou excepção”. O apoio vindo das bancadas no Estádio do Dragão deixou Filipe Albuquerque muito feliz, confessando que “sentir o apoio do público é sempre espectacular”, pelo que, disse, “espero que todos os que estavam a assistir se tenham divertido tanto como eu”.


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motos “NACIONAL” DE TRIAL OUTDOOR

Pedro Maia vence em Serpins Pedro Maia regressou aos triunfos em Serpins, na 5.ª jornada do “Nacional” de Trial, desempatando a seu favor o duelo com Pedro Sousa no topo da classificação do Campeonato. Pedro Maia e Pedro Sousa chegaram a Serpins em igualdade pontual no Campeonato da classe Elite, qualquer deles com duas vitórias e outros tantos segundos lugares no activo. O despique continuou na prova beirã, onde as pedras das oito zonas de obstáculos ficaram bastante escorregadias, devido aos aguaceiros a meio da segunda volta e durante a terceira passagem ao percurso. Por isso mesmo, os concorrentes - num total de 27 - penalizaram mais do que é habitual, mas a intensidade competitiva voltou a ser timbre na luta pelos lugares cimeiros. No Cerro da Senhora da Candosa, perto de Serpins, na prova organizada pelo Motor Clube das Beiras, Pedro Maia começou a ganhar vantagem logo na primeira volta, ao obter menos três pontos que Sousa. Na segunda volta fizeram o mesmo registo, e na terceira Maia ganhou mais dois pontos ao rival. Na quarta e última passagem Sousa reagiu, mas só conseguiu retirar dois pontos à diferença acumulada, e assim Pedro Maia triunfou com uma vantagem total de três pontos para o minhoto. Diogo Vieira voltou a ser 3.º classificado, mas comparativa-

mente com as provas anteriores ficou bastante mais próximo dos dois primeiros, sendo que o essencial da diferença foi feita na volta inaugural, conforme revelam os parciais: 36/ 36/ 30/ 31. André Garcia, que este ano não tinha ainda disputado qualquer prova, marcou presença em Serpins e apesar da inactividade “defendeu-se” bem, ficando apenas a 13 pontos do vencedor. Na classe de Consagrados Filipe Paiva conseguiu ganhar pela primeira vez nesta temporada, com 10 pontos de vantagem sobre Leandro Castro, sendo essa diferença essencialmente construída durante as duas primeiras voltas ao percurso. Já o espanhol Mauro Hermelo, que tinha vencido as três provas anteriores, desta vez, ficou na 3.ª posição, a 24 pontos do vencedor, seguido a curta distância por Luís Carvalho e Nuno Castro. Na 6.ª posição ficou a representante feminina, Lígia Matos, e Pedro Shreck fechou a tabela da classe. Entre os Veteranos, Carlos Alves (com 109 pontos) superiorizou-se claramente a Raimundo Hermelo (155). Na classe Promoção, José Miguel Nogueira voltou a impor-se com 100 pontos, se-

guido por Flávio Martins (112), Rita Vieira (128), Carlos Seco (131), Pedro Almeida (139) e Leonardo Coimbra (142). Gustavo Silva foi o único Infantil, presente (marcou 50 pontos), en-

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quanto nos Iniciados ganhou Lucas Lorblanchet (com 2 pontos), seguido por Vítor Dias (16) e Martin Hermelo (26). O Campeonato de Trial prossegue a 5 de Julho, em Sever do Vouga.


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tuning HAMANN

Bmw com asas

O

transformador alemão deitou

entrada de ar no capot e a asa sob

mãos à obra e “trouxe ao

a mala destacam–se na carroçaria

mundo” esta máquina, tam-

com mestria. No interior reina a

bém alemã, com um novo perfil e

simplicidade, o que nem sempre é

garante de emoções fortes.

mau sinal. Neste caso, a combina-

A “decoração” da caixa do motor

ção de cores e de materiais foi de-

confirma os objectivos e a trasei-

finida ao pormenor e, acima de tu-

ra, tendo em conta as quatro saí-

do, com sobriedade.

das de escape, respeita a regra

Analisado o “embrulho” resta so-

deste BMW vestido para cativar uti-

nhar com as viagens ao volante

lizadores e restantes simples mor-

deste BMW de excepção. A Ha-

tais.

mann é especialista no sector da

O interior foi harmonizado com o

transformação automóvel, colo-

look exterior num projecto bem

cando à disposição do público um

conseguido e que recebeu o códi-

leque variado de opções, com mais

go Las Vegas. As jantes especiais,

ou menos... picante.

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clássicos PASSEIO

Rota dos Moinhos sobreviveu ao mau tempo

A

Secção de Automóveis Antigos do Clube Automóvel do Centro levou a bom porto a edição 2009 da Rota dos Moinhos. Após a concentração na sede do CAC, as velhas glórias dirigiram–se ao concelho de Penacova. A paragem técnica na Serra do Buçaco serviu para retemperar forças, seguindo–se a visita guiada ao Museu do Moinho Vitorino Nemésio. Depois, no Casal de Santo Amaro, visitaram os Fornos de Cal.

O magnífico almoço de convívio no Lorvão incluiu os deliciosos néctares da região e os tradicionais sabores conventuais. No capítulo cultural destaca–se a visita ao Mosteiro de Lorvão. O mau tempo deu “água pela barba” aos participantes na iniciativa da Secção de Automóveis Antigos do CAC, que além de uma lembrança para os proprietários de todos os veículos inscritos, assinou mais uma notável organização.

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a fechar pit

babe Patrocinadores e equipas criam um cenário agradável para a vista dos pilotos, espectadores, jornalistas e, acima de tudo, para “televisão transmitir”. Os alvos são profissionais na atitude e na alegria, conjugando o charme com atributos que saltam à vista ao comum dos mortais. No mundo da velocidade é fácil acelerar o coração dos fans...

Na próxima edição Skoda Superb Break Audi A5 Sport Back Nissan Pixo Mercedes SLR STIRLING MOSS

QUIZZ códigodaestrada Pergunta da edição de MAIO: A ambulância deve parar junto do sinal Stop? (vai a assinalar a marcha)

Atrás de uma bola pode aparecer uma criança, mas, atenção, nem todas as crianças que aparecem subitamente na faixa de rodagem vêm precedidas de aviso! Não circule demasiado perto de uma fila de veículos estacionados, pois de entre eles pode surgir uma criança.

09/0602

RESPOSTA Não, porque assinala marcha de socorro.

Conselhos & Segurança

O cansaço é responsável por 18 por cento dos acidentes fatais, e a quase 30 por cento dos acidentes em auto-estradas.

É permitido parar e estacionar a menos de 25 metros antes e cinco metros depois dos sinais de paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros? (resposta na próxima edição)

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