Cadernos BTL 2022

Page 1

edição especial

#querconhecerte A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) aposta, pela primeira vez, num stand próprio para a promoção turística do seu território. Os percursos pedestres e a Região Europeia da Gastronomia são as apostas, mas os 19 concelhos têm muito mais para oferecer

93356

Este caderno faz parte integrante do DIÁRIO AS BEIRAS de 16/03/2022 e não pode ser vendido separadamente


2 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

BTL regressa em 2022 para promover a retoma

números

1 400

A 33.ª edição da maior feira de turismo nacional volta a decorrer em quatro pavilhões da FIL, em Lisboa, de hoje até domingo. Depois de dois dias dedicados aos profissionais, o público pode visitar o evento a partir das 17H00 de sexta-feira

60

destinos internacionais presentes

70 000

visitantes no ano de 2019

34 000

profissionais na última edição presencial

2 000

metros quadrados é a área da BTL Lab no Pavilhão 3

Turismo de Natureza é um dos destaques do certame mitindo que as famílias adquiram as suas férias aos melhores preços.

Diversas áreas O turismo de natureza terá este ano uma área dedicada aos sete geoparques portugueses. A BTL Cultural, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, terá uma programação própria, com temas relevantes para os profissionais do setor do turismo e dos equipamentos culturais. A BTL LAB, com mais de dois mil metros quadrados, está sediado no Pavilhão 3 e é dedicado

à divulgação de empresas que atuam no setor da inovação no turismo, bem como de algumas startups que pretendem trabalhar nesta área. Ao longo dos cinco dias, estão previstas conferências sobre alguns dos principais desafios do setor, como por exemplo o “Smart and Green Tourism”, “Inovação: tendências que estão a transformar o Turismo”, “Inovação Digital: Visão estratégica para o desenvolvimento do negócio” ou “O Novo Viajante”. Quanto ao enoturismo, o destaque na presente

edição deve-se à sua crescente importância no turismo em Portugal. Para tal, será feita uma aposta na divulgação de regiões, marcas, castas, rostos e projetos.

Presenças garantidas As entidades regionais de Turismo, agências de viagens, operadores turísticos, hotelaria, transportes e as mais representativas associações, entre outras, vão marcar presença na iniciativa. A animação será uma constante ao longo dos cinco dias, estando também previsto até ao próximo

domingo a realização de sorteios, passatempos, mostra de produtos, gastronomia, provas de vinhos, pacotes de viagens, alojamento e muito mais. Esta edição da feira irá contar com a presença de todos os destinos nacionais e mais de 60 destinos internacionais. Este ano, o município convidado é Anadia; o destino nacional é a Turismo do Porto e Norte e o destino internacional convidado é a República Dominicana. O uso da máscara é obrigatório para aceder aos quatro pavilhões da FIL.

4

pavilhões da FIL estão preenchidos

618

metros quadrados é a área expositiva do stand da CIM Região de Coimbra

93346

111 Inovação, cultura, enoturismo e turismo de natureza, bem como um programa de buyers internacionais, organizado em parceria com o Turismo de Portugal e TAP, são as principais novidades da edição 2022 da Bolsa de Turismo de Lisboa — BTL. Dividida em quatro pavilhões da FIL no Parque das Nações, o maior evento do setor a nível nacional pretende reforçar o seu estatuto, contribuindo dessa forma para a retoma no presente ano. Após dois anos de adiamento, devido à pandemia de covid-19, a BTL regressa nos próximos cinco dias com uma vitória já assumida: mais de 90 por cento dos expositores inscritos em 2020 mantiveram a sua vontade de estar presente no certame. Essa decisão permite, desde já, garantir aos profissionais e público a oportunidade de conhecer tendências, serviços e produtos nacionais e internacionais no setor. Se a área do negócio é um dos setores fundamentais para o futuro do turismo, a noite de sexta-feira e o fim de semana são vistos pelos expositores presentes como essenciais para divulgar o pacote de ofertas promocionais, per-

expositores garantidos no evento deste ano

DOSSSIÊ BTL 2022 TEXTOS António Alves FOTOS Ana Ferreira, Pedro Ramos PAGINAÇÃO Carla Fonseca/André Antunes DIRETOR Agostinho Franklin o meu jornal, a minha região

PROPRIEDADE Sojormedia Beiras SA

CHEFE DE REDAÇÃO Dora Loureiro REDAÇÃO Paulo Marques (repórter coordenador), António Alves, António Rosado, Bruno Gonçalves, Emanuel Pereira, Jot’Alves, José Armando Torres, Patrícia Cruz Almeida , Pedro Ramos

DEP. COMERCIAL Ana Paula Ramos, Mónica Palmela, João Ribeiro PAGINAÇÃO Carla Fonseca, André Antunes, Daniela Marques, e Victor Rodrigues DEP. ADMINISTRATIVO Cidália Santos, Cristina Mota, Margarida Fernandes, Rosa Pereira

CONTACTOS: SEDE: Rua Abel Dias Urbano, n.º 4 - 2.º 3000-001 Coimbra, tel. 239 980 280, 239 980 290, Telem: 962 107 682 administrativos@asbeiras.pt REDAÇÃO Tel. 239 980 280, redaccao@asbeiras.pt PUBLICIDADE tel. 239 980 287 publicidade@asbeiras.pt CLASSIFICADOS tel. 239 980 290 classificados@asbeiras.pt ASSINATURAS tel. 239 980 289, assinaturas@asbeiras.pt


93368


4 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

“Queremos que os turistas por toda a região mais do qu

A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra vai marcar presença na BTL com um stand de 600 metros quadrados. Naquele espaço, os 19 m DB-Pedro Ramos

Emílio Torrão, presidente da CIM-RC, explicou a estratégia da comunidade para este evento

O que levou a CIM da Região de Coimbra a apostar forte na BTL 2022? Em primeiro lugar, posso dizer que esta presença representa uma ambição de alguns anos da CIM em ter uma maior participação na Bolsa de Turismo de Lisboa. Nós temos vindo a participar através da Turismo Centro de Portugal, mas sentimos que, pelo facto desta entidade representar uma centena de municípios, entendíamos que estávamos perante um espaço reduzido de promoção do território. Desta forma, e sem querer atirar culpas para a entidade regional, decidimos continuar a trabalhar com a Turismo Centro de Portugal mas tendo em vista um espaço próprio de promoção. Uma ambição que nunca conseguimos concretizar até à pandemia… Isso quer dizer que o encontro de vontades já estava alinhavado para o certame de 2020? Se não fosse a pande-

mia, teríamos já participado na BTL de 2020. Na altura, o tema do nosso espaço eram os percursos pedestres, mas dois anos depois decidimos reformular o projeto incluíndo na promoção a Região Europeia da Gastronomia.

Serão 600 metros quadrados em que cada autarquia disporá de um espaço onde possa conversar com os “hosted buyers” mundiais que ali passam ao longo de todo o certame

Serão promoções autónomas? Nada disso. A BTL é um exercício de promoção

turística que deve ter continuidade, ou seja, temos de lá ter uma representação permanente. Não pode haver apenas um dia ou uma parte do dia dedicada à Região de Coimbra, pois desta forma não conseguimos atingir todo o tipo de players que se deslocam a este certame. Como tal, queremos manter a boa relação que já temos com a Turismo Centro de Portugal.

Havia municípios da CIM que já dispunham de espaços próprios de promoção. Isso irá manter-se? Não, optaram por concentrar a promoção turística no interior do stand da CIM. O objetivo é reforçar a promoção turística da comunidade, porque achamos que a coesão da comunidade e a partilha de momentos de percursos e gastronomia dos 19 concelhos garante o sucesso da nossa participação. A nossa ambição é que as pessoas não fiquem nos principais po-

los urbanos, mas circulem por todo o território da comunidade por mais que um dia. Queremos aumentar o tempo de estadia dos turistas em toda a região. No fundo, queremos que Coimbra atraia visitantes para a região e que a região atraia pessoas também para Coimbra.

Como será o stand da CIM da Região de Coimbra na BTL? Serão 600 metros quadrados em que cada autarquia disporá de um espaço onde possa conversar com os “hosted buyers” mundiais que ali passam ao longo de todo o certame. Será uma das áreas onde iremos fazer uma forte aposta nesta edição. A Região Europeia de Gastronomia terá uma forte presença ao longo dos cinco dias do evento. Workshops ao vivo e demonstrações gastronómicas de toda a região farão parte do programa, estando cada município responsável pela programação durante alguns

dos períodos do dia. Vamos, com toda a certeza, ter uma grande promoção da comunidade entre os dias 16 e 20 de março.

Nós sabemos que a gastronomia é um dos nossos pontos fortes. A Região Europeia da Gastronomia e a edição 2022 da BTL serão fundamentais para a sua divulgação

A região está preparada para este evento? Nós últimos anos, a CIM da Região de Coimbra tem feito uma forte aposta na consolidação das rotas temáticas. Como tal, achamos que é o momen-

to próprio para divulgar essas propostas junto de um público que se encontra “desejoso” para sair de casa e desfrutar das nossas propostas. A oferta é variada e para todos os gostos.

Como presidente da CIM, o que pediu a cada município para a animação dos cinco dias do evento? Pedimos que tivessem o máximo empenho na nossa primeira participação. Trata-se de uma oportunidade única, pois sentimos que irá haver uma grande curiosidade com o nosso stand. Posso garantir que é um espaço espetacular, imponente e com muita tecnologia associada. Com este pedido, nós não quisemos condicionar as escolhas dos municípios. Todos sabem muito bem aquilo que devem promover. Está prevista a apresentação de alguns dos eventos de âmbito nacional? Claro que sim. Teremos os nossos momentos para


| especial | 5

16-03-2022 | diário as beiras

circulem ue um dia”

municípios vão mostrar as suas potencialidades perante um público que está “desejoso” de conhecer novos territórios

Uma área onde a CIM da Região de Coimbra tem uma oferta variada? Nós sabemos que a gastronomia é um dos nossos pontos fortes. A Região Europeia da Gastronomia e a edição 2022 da BTL serão fundamentais para a sua divulgação. Reconhecemos que muitos dos nossos pratos e produtos são importantes para atrair mais visitantes. Para além do stand prin-

cipal, a CIM terá ainda uma réplica da Loja dos Sabores no recinto? A Loja dos Sabores, que está instalada na rua Ferreira Borges em Coimbra, é um espaço que nos enche de orgulho. Reconhecemos que não se trata de uma loja muito movimentada, mas interessa-nos ter à disposição dos nossos visitantes uma mostra daquilo que existe na região. Tudo com o objetivo de conquistar mais visitantes às nossas praias fluviais; as redes de Aldeias de Xisto, Históricas e de Montanha; os espaços verdes e as matas nacionais e os variados caminhos da Região de Coimbra. Um dos projetos em que ire-

A BTL é um exercício de promoção turística que deve ter continuidade, ou seja, temos de lá ter uma representação permanente. Não pode haver apenas um dia ou uma parte do dia dedicada à Região de Coimbra

mos apostar diz respeito, por exemplo, ao “birdwatching” (observação de aves). Trata-se de um nicho turístico do Norte da Europa com muitos milhões de adeptos e que iremos promover neste certame em conjunto com a observação noturna, o “Surf No Crowd” e o Património Histórico e Militar, entre muitos outros.

Qual é o investimento da CIM da Região de Coimbra na BTL 2022? Cerca de 200 mil euros. Não se trata de um investimento pesado, pois vamos fazer a promoção de 19 municípios. Esperamos que a BTL funcione bem, apesar de todas as

contingências e regras.

A Guerra na Ucrânia poderá colocar em causa a estratégia de promoção? A CIM da Região de Coimbra tem aprovada uma moção por unanimidade a condenar esta ação russa em território ucraniano. Consideramos que é algo que nos deve envergonhar, mas que não deve fazer parar o Mundo. A Europa tem de se posicionar de forma a dar o exemplo. Estávamos ansiosos para sair deste espartilho que a pandemia nos obrigou a vivenciar e, quando isso podia acontecer, surgiu “um louco” a tomar uma decisão como esta. Quando eu vejo as imagens da

Ucrânia, sinto que a situação poderia ter lugar em qualquer território da Europa.

A recuperação económica, pós-pandemia, poderá estar em causa? O Turismo vai sofrer alguns condicionalismos. Disso não tenho a menor dúvida. Os países de Leste eram um dos nossos principais “fornecedores” de turistas, mas acredito que os restantes países europeus ou de outras latitudes mundiais — se a Guerra não se alastrar para outros territórios — vão ajudar, através do turismo, à tão desejada recuperação económica.

93367

divulgar determinados projetos que são transversais a todos os municípios. Uma das áreas de maior destaque será a gastronomia, através da Região Europeia da Gastronomia.


6 | especial |

hoje (dia 16)

CIM Região de Coimbra R16H00 – Inauguração do stand R16H10 – Apresentação “Caminhos da Região de Coimbra – Grandes Rotas” R16H30 – Apresentação e experimentação simulada dos Caminhos da Região de Coimbra em APP R16H50 – “Região de Coimbra Região Europeia de gastronomia 2021-2022 – A Million Food Stories” - apresentação dos documentários: • Queijo DOP • Património Vitivinícola • Património Cervejeiro R17H20 - Degustação de produtos da Região e experimentação das dinâmicas pelos convidados e comunicação social • Showcooking com a Chef Embaixadora Rita Oliveira (mel e queijos DOP) • Degustação de produtos 4 Maravilhas da Mesa da Mealhada • Prova comentada de cerveja de Coimbra, com o Chef Embaixador Ricardo Vicente R18H00 - Visita ao stand “Loja dos Sabores” (contíguo ao stand da CIM Região de Coimbra)

diário as beiras | 16-03-2022

amanhã (dia 17)

Município da Pampilhosa da Serra R10H00 – Gravação de programa CCN - Centro de Comunicação da Natureza CIM Região de Coimbra R11H00 – CIM Região de Coimbra Itinerários Napoleónicos Município de Condeixa-a-Nova R12H00 – 7.ª edição do evento “Condeixa, O Vislumbre de Um Império” Município de Coimbra R14H45 – Coimbra | Do Passado se faz Futuro Município da Mealhada R15H45 - Destino Mealhada-LusoBussaco /Apresentação guias de bolso Mata do Bussaco/Apresentação IV Congresso Internacional Floresta e Potencial para a Saúde Município de Góis R16H45 – Góis destino de Ecoturismo; Passadiços do Cerro da Candosa: Da Natureza à Oportunidade; Hotel do Mel - Casa da Costeira Município de Miranda do Corvo R17H45 – “Mosteiro de Santa Maria de Semide, Santuário do Divino Senhor da Serra, Viveiros e Gastronomia”

sexta (dia 18)

InovCluster e RUDE R10H30 - Rota dos Queijos DOP – Região de Coimbra Município de Mira R11H00 - Percursos pedestres de interpretação da Natureza Município da Lousã R12H00 – Destino Lousã: apresentação de oferta turística e agenda de eventos Município de Soure R14H45 - Percursos Pedestres – Rota das Dolinas e Rota do Arroz Município de Arganil R16H45 – “VISITARGANIL – Esperamos por si!” + Showcooking - Clube de Produtores do Concelho de Arganil Município de Cantanhede R17H45 – “Expofacic” “Pedestrianismo no Concelho de Cantanhede. Experiências Marcantes. Em Todos os Sentidos.” “Oferta Gastronómica do Concelho de Cantanhede. Experiências Marcantes. Em Todos os Sentidos” Município de Condeixa-a-Nova R18H30 – Degustação Município de Mortágua R18H45 – Apresentação de um vídeo promocional de Mortágua e participação especial da Escola de Cães Guia de Mortágua na ótica do turismo inclusivo Município de Cantanhede R19H30 – Evento Dixieland CIM região de Coimbra R20H30 – Projeto Surf No Crowd Município de Vila Nova de Poiares R21H30 – CTEP-Companhia de Teatro Experimental de Poiares

Município de Tábua R12H00 – Alojamento ecoturístico Município de Montemor-o-Velho R14H30 – Birdwatching no Paul do Taipal, do Centro Interpretativo da Natureza e projetos complementares a decorrer na área do património cultural e reabilitação do centro histórico + degustação Município da Figueira da Foz R15H15 – Degustação: prova vínica Sol Engarrafado Município de Tábua R15H30 – Turismo natural e radical e Quarteto da Academia Artística de Tábua Município de Oliveira do Hospital R16H20 – Património Histórico e degustação Queijo Serra da Estrela DOP Município da Pampilhosa da Serra R17H05 – “Viagem entre o Céu e a Terra” Município de Penacova R17H50 – “Do Rio à Serra” | encenação sobre o Mosteiro de Lorvão | Manufatura dos palitos Município de Góis R18H45 – Gastronomia: essência do saber e sabor | Confraria do Cabrito, da Castanha e do Mel | Do saber tradicional à experiência turística Rota do Azeite | presença de foliões da “corrida do entrudo das aldeias do xisto de Góis” (Lousitânea) CIM Região de Coimbra R20H30 – Enoturismo e Enogastronomia com intervenções pela CVR Bairrada, CVR Dão e Vinisicó

domingo (dia 20)

Município de Oliveira do Hospital R12H00 – Pacotes Turísticos

Município de Penela R14H30 – Descobrir e Provar Vinho “Terras de Sicó” Município de Vila Nova de Poiares R15H30 – Trilhos e Percursos Pedestres Município da Figueira da Foz R16H30 – Património Natural da Figueira da Foz, animação musical com um projeto de Dixies e degustação com a Confraria do Arroz Doce Sabores da Região de Coimbra R14H00 – Vila Nova de Poiares D. Leonilda (rodilhas; trapilho) e D. Olinda (palitos e outros artefactos em madeira) R15H00 – Oliveira do Hospital – Artesão que trabalha com cobre R16H00 – Vila Nova de Poiares D. Leonilda (rodilhas; trapilho) e D. Olinda (palitos e outros artefactos em madeira)

Sabores da Região de Coimbra Góis - presença de artesãos e artesanato (trabalho ao vivo) - da cortiça à máscara - Folião Malandrão Balcões dos Municípios Sorteio de uma das boxes da Tábua de Queijos e Sabores da Beira

74170

Sabores da Região de Coimbra R16H45 - demonstração de como fazer colheres de pau R17H30 às 21H30 - CTEPCompanhia de Teatro Experimental de Poiares

sábado (dia 19)

93271

Av. Cidade de Coimbra n.º 95 | 3050-374 Mealhada | T. 231202941 / 912259103/4 | www.facebook.com/ocastico| www.restauranteocastico.pt | restauranteocastico@gmail.com

herdade@rodrigoafonso.pt

939 915 493


| especial | 7

16-03-2022 | diário as beiras

Percursos pedestres Oferta de mais de 80 rotas e percursos interpretativos Uma das mais melhores maneiras de conhecer a região e os seus recursos naturais é através de caminhadas ou bicicleta. Para ajudar, a CIM da Região de Coimbra estruturou um conjunto de experiências que duram vários dias a fazer e que passam por diversos concelhos do território

tacto mais próximo com as diversas espécies da flora e da fauna existente nos seus 19 concelhos. Trata-se de um território com um vasto património natural, enormes recursos e que se estende desde a serra até ao mar.

Neste caderno, o principal destaque vai para as quatro grandes rotas, as quais permitem conhecer uma boa parte dos concelhos que integram a comunidade, os quatro percursos interpretativos e as principais pequenas rotas dos seus 19 territórios.

Para obter mais informações, colocamos nesta página um qr code para que possa obter gratuitamente o ficheiro e desta forma guardá-lo no seu equipamento móvel e, desta forma, programar calmamente os seus passeios pedestres nesta região.

93353

111 Quatro grandes rotas, 73 pequenas rotas e quatro percursos interpretativos fazem parte do Guia de Percursos Pedestres promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra. Todas elas têm em comum um con-


8 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

Grandes rotas Alva

Espiritualidade

111 O denominador comum desta rota é o rio Mondego. Tem 142 quilómetros de extensão e vai desde a Figueira da Foz a Oliveira do Hospital, passando pelos concelhos de Montemor-o-Velho, Coimbra, Penacova e Tábua. Ao longo do percurso é possível descobrir inúmeros pontos de interesse naturais, paisagísticos e culturais. À excelência paisagística junta-se, também, a gastronomia rica e variada destes concelhos.

111 O epicentro deste percurso de 56 quilómetros é a Mata Nacional do Bussaco. São três ramais distintos nos concelhos da Mealhada, Mortágua e Penacova e constituídos por troços de 12 quilómetros (Mealhada-Bussaco), 21 quilómetros (Mortágua-Bussaco) e 23 quilómetros (Penacova-Bussaco). A Mata Nacional tem uma dimensão de 105 hectares e conjuga uma forte diversidade florística e faunística.

111 O denominador comum desta rota é o rio Alva. Os 77 quilómetros de extensão estendem-se entre os concelhos de Penacova, Vila Nova de Poiares, Arganil, Tábua e Oliveira do Hospital. As povoações junto às margens, as praias fluviais, o espelho de água da barragem de Fronhas e a possibilidade de efetuar diversas atividades de lazer em harmonia com a natureza são as principais qualidades desta rota.

111 O Caminho Português do Interior, das Rotas de Santiago, é a base desta rota que passa pelos concelhos de Coimbra, Penacova e Mortágua. Um percurso linear de 67 quilómetros que explora a relação da motivação da viagem espiritual com o património natural, ajudando desta forma a responder a questões de fragilidade social, psíquica, f ísica ou mesmo ligadas à saúde.

93311

Bussaco

93347

Mondego


| especial | 9

16-03-2022 | diário as beiras

Percursos interpretativos Margaraça

Paúl de Arzila Vale do Ceira Livraria do Mondego

111 São 900 metros de extensão in111 Em cerca de dois quilómetros, e tegrados no Percurso Interpretativo da mesmo às portas de Coimbra, o visitanMata da Margaraça (integrada na Pai- te tem acesso a uma importante área sagem Protegida da Serra do Açor) em de alimentação, repouso e refúgio de Arganil. A contemplação da natureza é espécies nidificantes. No outono, por uma das oportunidades proporcionada exemplo, esta reserva natural acolhe por este percurso que deve ter início no muitas aves migradoras transarianas. Centro Interpretativo da Mata da Mar- A sua área florestal, a conhecer depois garaça e só depois partir à descoberta de uma visita ao centro de interpreda sua diversidade florística e quedas tação, tem caraterísticas antlânticoAF_IMPRENSA_1_MEIA_CC.pdf 1 07/03/2022 09:37 de água existentes. -mediterrânicas.

111 O rio Ceira é o denominador comum deste percurso. Os 15 quilómetros de extensão permitem conhecer alguns locais com história, visitar testemunhos de arquitetura popular (azenhas, açudes, entre outros) e até experimentar as águas cristalinas das praias fluviais alimentadas por este rio. A garganta do Cabril do Ceira é um dos elementos arquitetónicos de referência neste percurso.

111 Na margem esquerda do rio Mondego, junto ao IP3 em Penacova, encontramos um percurso de apenas 800 metros com um acervo ímpar sobre a geologia e biodiversidade da região. A Livraria do Mondego é um dos mais singulares monumentos naturais portugueses que foi esculpida pelo rio Mondego ao longo de mais de 400 milhões de anos e que foi considerada Geomonumento.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

93357

K


10 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

Pequenas rotas A Rota da Mata de Vale de Canas, em Coimbra, mostra a riqueza da fauna e flora desta mata nacional

A Rota da Praia Fluvial, em Coimbra, liga Vale de Canas à Praia Fluvial de Palheiros-Zorro.

A Rota do Sicó, em Condeixa-a-Nova, desenvolve-se nos trilhos rurais da Serra Calcária de Sicó.

A Rota dos Arrozais, na Figueira da Foz, está marcada pela proximidade aos campos de arroz.

A Rota das Salinas, na Figueira da Foz, desenvolvese no estuário do Mondego entre salinas e pisciculturas.

O Trilho do Baile, em Góis, tem início em Aigra Velha, passa em Povorais, Pena e regressa a Aigra Velha.

O Trilho das Árvores Notáveis, na Mealhada, fica no coração da Mata Nacional do Bussaco.

A Rota dos Museus, em Mira, liga a vila à Praia de Mira e os vários museus existentes no concelho.

A Rota ao longo do rio, em Miranda do Corvo, é feita ao longo dos rios Alheda e Dueça até Albarrol.

A Rota Monumental das Aves, em Montemor-oVelho, combina natureza e cultura.

A Queda das Águas das Paredes, em Mortágua, é feita ao longo do curso da Ribeira de Moinhos.

A Rota das Palheiras, em Oliveira do Hospital, foca a natureza e a cultura ao longo do rio Mondego.

A Rota do Rio Unhais, na Pampilhosa da Serra, tem início na vila e termina na Barragem de Santa Luzia.

O Trilho do Rebanho, em Penela, tem lugar na envolvente da Aldeia de Xisto de Ferraria de São João.

A Rota do Arroz, em Soure, desenvolve-se na margem direita do rio Arunca através da temática rural e natural.

A Rota das Pontes, em Tábua, permite a descoberta do património natural e cultural desta região.

A Rota da Serra do Carvalho, em Vila Nova de Poiares, liga Louredo ao monumento dos aviadores. 93337

A Rota da Vinha, em Cantanhede, é um percurso entre as vinhas da Região Demarcada da Bairrada.

PEÇA O SEU AQUI.

Oferta de voucher de 25€* Aqui a natureza tem muito para oferecer. *Válido nos parceiros aderentes, até 30 de junho.

Instale a App Pampilhosa da Serra


84912


12 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

Autarcas desafiam-nos a visitar a sua região Helena Teodósio, Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede

Luís Paulo Costa, Presidente da Câmara Municipal de Arganil

Vasto e variado património

É

com redobrada satisfação e grande otimismo que regressamos à Bolsa de Turismo de Lisboa, para abrir as portas do nosso concelho e convidar todos os amantes de viagens a visitar, conhecer e explorar as múltiplas atratividades e os inúmeros encantos que Arganil reúne. Arganil é indiscutivelmente um dos mais excecionais concelhos da região Centro por muitas e variadas razões, que não deixam ninguém indiferente. O incomparável casario e as estreitas ruelas de xisto do Piódão, eleita uma das Sete Maravilhas de Portugal – Aldeias; a quietude e a natureza exuberante da Serra do Açor, evidenciada pela queda de água da Fraga da Pena; as límpidas e refrescantes praias e fluviais e zonas balneares; as autênticas e convidativas Aldeias do Xisto de Benfeita e de Vila Cova de Alva e a irresistível e inigualável gastronomia, que vai desde o bucho à tigelada, sem esquecer a chanfana cozinhada como manda a tradição, tornam Arganil num destino incontornável no roteiro de portugueses e estrangeiros. Depois de dois anos marcados por sucessivos confinamentos e fortes limitações, instalamo-nos no maior salão de promoção turística do país particularmente orgulhosos do nosso vasto e variado património e da autenticidade das nossas gentes, que, com as suas marcantes histórias de vida, fazem de Arganil um destino com alma; um destino de todas as estações e de todos os meses do ano. VisitArganil, esperamos por si!

Produtos de valor acrescentado

O

Município de Cantanhede preparou para esta edição da Bolsa de Turismo de Lisboa uma apresentação sumária de alguns produtos turísticos do concelho, procurando evidenciar o trabalho realizado no desenvolvimento de linhas de intervenção, em muitos casos no âmbito de parcerias particularmente frutuosas. A este nível, não posso deixar de destacar as ações que têm vindo a ser empreendidas no âmbito de programas promovidos pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, entidade que na verdade tem desempenhado um papel determinante no reforço da atratividade turística dos municípios que a constituem, quer na estruturação de produtos turísticos, quer na qualificação e capacitação da oferta a vários níveis. Por outro lado, é meu dever enaltecer a função estruturante que a Turismo Centro de Portugal tem desempenhado na dinamização do setor no território que representa e de todos os seus ativos, conforme tem sido notório na sua crescente afirmação a nível nacional e internacional. Outra entidade que não posso deixar de referir é a Associação Rota da Bairrada, cuja atividade está centrada na valorização do segmento do enoturismo e no crescente aumento da sua notoriedade, para benefício da generalidade dos operadores na região demarcada. Parceiros estratégicos do Município de Cantanhede são igualmente os agentes económicos locais, também eles empenhados em explorar cada vez melhor os fatores de atratividade de que o concelho dispõe, transformando os recursos em produtos turísticos com o maior valor acrescentado possível, o que de resto constitui o maior desafio para todos os intervenientes no processo de valorização da oferta turística do concelho.

José Manuel Silva, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

Potencial único

O

atual Executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra tem como grande objetivo elevar Coimbra, com a sua história única, a um polo sustentado de atração turística de grande qualidade, quer com a captação de público nacional quer internacional. Importa apostar na preservação e na dinamização do património, no turismo cultural, no turismo de natureza, de negócios e de saúde, uma das bases mais sólidas para a prosperidade de todo o concelho, com efeitos positivos também para toda a região envolvente. Esta estratégia assume agora uma nova importância, depois de o mundo se voltar a abrir face ao interregno registado pela pandemia COVID-19, que teve grandes impactos no setor turístico. Importa sublinhar as características únicas do concelho que podem fazer a diferença no momento de escolha dos turistas. Devemos tirar partido das narrativas que nos tornam únicos e diferenciadores. E é por estes motivos que os turistas devem visitar Coimbra: Património da Humanidade - Universidade de Coimbra, Alta e Sofia; Turismo Religioso em torno de Santo António, da Rainha Santa Isabel e da irmã Lúcia, no Carmelo; Coimbra berço do Brasil; Coimbra da Reforma Pombalina; Coimbra – Berço de Reis, primeira capital de Portugal; Coimbra de Pedro e Inês - A maior história de amor em Portugal; Canção de Coimbra; Coimbra Judaica, entre outros. Esta estratégia de atração turística deve, obviamente, envolver de forma sinérgica todas as instituições do concelho e da região; é nesse sentido que temos trabalhado e que iremos continuar a trabalhar. Só assim Coimbra pode rapidamente recuperar todo o potencial turístico.

Nuno Moita, Presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a -Nova

Património, cultura e natureza

O

s tempos que vivemos, ainda a recuperar de uma pandemia e já impactados pelas consequências de uma guerra às portas da Europa, travam-nos o desejo de voar para destinos mais longínquos e aguçam a vontade de viajar por um país ainda com tanto por descobrir. Beneficiando de uma localização privilegiada, a meio caminho entre Lisboa e Porto, Condeixa tem vindo a afirmar-se como um destino de património, cultura e natureza, onde a gastronomia e a arte de bem receber dão conta de uns dias bem passados. Na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, Condeixa apresenta-se com stand próprio captando atenções para um dos maiores tesouros arqueológicos de Portugal, Conímbriga, e para um dos museus mais modernos e inovadores dedicado ao império romano, o PO.RO.S – Museu Portugal Romano em Sicó. São dois lugares obrigatórios para quem nos quiser visitar, que se ligam a uma das maiores recriações históricas romanas do país. A 7ª edição do evento “Condeixa, O Vislumbre do Império” irá decorrer no fim de semana de 17, 18 e 19 de junho de 2022. Ao património romano juntamse outros atrativos de igual singularidade, como são a Reserva Natural do Paul de Arzila e as Buracas do Casmilo, procuradas para escalada pelos mais aventureiros ou para simples contemplação. Os palácios, a Casa-Museu Fernando Namora ou a Casa dos Arcos, onde está instalado o posto de turismo, são outras sugestões de visita em Condeixa, sem dispensar uma paragem na hotelaria e restauração do concelho para provar a riqueza gastronómica de sabores autênticos. Sejam bem-vindos a Condeixa.

Rui Sampaio, Presidente da Câmara Municipal de Góis

Património, tradição e inovação

G

óis apresenta-se na BTL 2022 assumindo o seu caráter tradicional e inovador, um concelho que reúne em si o peso de mais de 900 anos de história e a leveza da natureza. Aqui o tempo ocupa um lugar essencial na experiência, proporcionando momentos de bemestar e verdadeira tranquilidade. Góis é património, com uma área de cerca de 270 km2, onde se destacam os seus monumentos classificados, as praias fluviais galardoadas, os majestosos Penedos de Góis, a riqueza do Vale do Ceira e a travessia de Norte a Sul da Rota da Estrada Nacional 2. Góis é tradição e inovação, com quatro aldeias inseridas na Rota das Aldeias do Xisto. As estórias, o saber popular e a hospitalidade ganham outra dimensão. Relembram-se práticas tradicionais, do xisto ao artesanato, dos produtos endógenos à broa, ao queijo, ao mel e à castanha pilada, sem esquecer a folia associada à máscara de cortiça e à corrida do entrudo. A gastronomia é revisitada, honrando a tradição com rasgos de criatividade e jovialidade, com o compromisso da qualidade e do sabor de sempre. À mesa se unem as gentes e se relembram vivências de um passado rico, memórias de costumes, desde o volfrâmio, ao pastoreio e à extração da resina, perpetuadas nos espaços museológicos do concelho. Porque Góis é sabor, arte, cultura e vida aventure-se por caminhos e rotas deste destino que evoca a prática de turismo responsável. Visite Góis de forma consciente, em pleno respeito pelo seu património e pelas suas gentes e parta de Góis com a intenção de voltar. Nós aguardamos, naturalmente, por si!


| especial | 13

16-03-2022 | diário as beiras

Luís Antunes, Presidente da Câmara Municipal da Lousã

Ecos da Serra, Caminhos de Futuro

A

Lousã que vamos apresentar à Bolsa de Turismo de Lisboa – e onde estaremos representados nos stands da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, da Dueceira, da Turismo do Centro e da EN2 - é património, natureza, indústria e gastronomia, mas é da serra que se vê mais além. Levamos para Lisboa, uma réplica do Baloiço mais famoso do País, para que – com recurso à realidade virtual – todos possam perceber como vemos mais longe e ouvimos mais de perto. No seu eco sentimos o passado e o presente, e ouvimos o futuro. Se fecharmos os olhos, a nossa imaginação leva-nos à Serra de todos os nossos sonhos. Sábia, poderosa e bela, chama-se Lousã. Venham conhecer uma terra de natureza resiliente, onde as lendas repetem paixões. Onde os rios chamam pelas férias e as férias gritam por descanso. Onde as aldeias versam e conversam ao som da mesma canção. Onde a gastronomia pede provas do saber de gerações. Onde a indústria cada vez mais desenvolvida, é conduzida ao ritmo de uma natureza serrana. A todos os que nos visitam dizemos: “Bem-vindos à Lousã”. Uma Lousãnidade que se vive, visita e ecoa nos sete ventos do mundo inteiro. Paisagem verde em corpo de xisto e alma de mel, onde a beleza se diz por todo o lado. Onde a arte sussurra nos caminhos. Onde a tradição soa a inovação. Onde a natureza fala mais alto. Onde a história de outros tempos se conta nas novas gerações. Onde todos os seus caminhos anunciam um novo futuro. Porque nos ecos da Lousã, ecoa um novo amanhã. Lousã. Ecos da Serra, caminhos de futuro.

Raúl Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Mira

Ántónio Jorge Franco, Presidente da Câmara Municipal da Mealhada

Natureza por excelência

A

resposta ao desafio lançado pelo Diário as Beiras é, permitam-me a sinceridade, muito fácil. Devem visitar o concelho da Mealhada porque creio que haverá poucos territórios de média dimensão com argumentos turísticos, experiências e vivências como os que aqui conseguimos proporcionar. Começamos pelo ex-libris que é a Mata Nacional do Bussaco. A Mata Nacional do Bussaco é Natureza por excelência. São 105 hectares com espécies e habitats únicos, como o adernal ou vale dos fetos. É água, com as fontes e lagos, destacandose a Fonte Fria. É bem-estar e atividade, com trilhos, recantos, banhos de natureza e oficinas para usufruir. E não fica por aqui! A Mata do Bussaco é património arquitetónico, com o expoente máximo no Palace Hotel do Bussaco, é património cultural, religioso e histórico-militar. É aqui que permanecem os marcos dos Carmelitas Descalços, como o Convento de Santa Cruz e a Via-Sacra, a única réplica à escala da de Jerusalém existente no mundo. E é aqui que estão imortalizados os sinais da luta contra as tropas napoleónicas durante as Invasões Francesas. No sopé da Mata, temos a Ternas de Luso, que associam o medical ao wellness, com três áreas distintas: o Termalismo Terapêutico, o Medical Center e o SPA Termal. A complementar toda esta riqueza do território juntam-se os sabores da região. À mesa temos as 4 Maravilhas Mealhada: Água l Pão l Vinho l Leitão, que evidenciam a excelência da nossa restauração, destacandose o leitão, único e deliciosos, e os vinhos e espumantes da região. Haverá alguém que ainda não esteja convencido?

Qualidade ambiental de referência

M

ira é um destino que possui muitas potencialidades ao nível do turismo e que se diferencia pelas suas caraterísticas naturais. Para além da qualidade ambiental de referência, apresenta uma oferta turística alternada entre praia, lagoas e floresta, um Património Cultural de referência como a Arte Xávega, os Palheiros ou a Casa Gandaresa e os moinhos de água, tendo na Pista Ciclopedonal e nos 6 percursos pedestres a ligação entre todos os pontos de interesse a explorar. Em Mira poderá encontrar extensas praias de areias brancas, onde a paisagem natural perdura, praias galardoadas com a distinção da Bandeira Azul há 35 anos, onde a acessibilidade é uma preocupação e a preservação da Qualidade de Ouro um desígnio. Praias onde a simbiose entre as calmas areias brancas se cruza com a força e a riqueza da pesca artesanal da Arte Xávega. Onde as experiências dos desportos aquáticos como o Surf, Bodyboard, ou Padle, são uma realidade. A biodiversidade e a convivência direta com a natureza, convidam a passeios e à prática de birdwatching, fotografia e de observação de espécies, bem como, à prática de desportos como a orientação, atletismo, BTT ou ciclismo. Uma gastronomia intimamente ligada ao mar e à terra, que se afirma pela autenticidade, tradição e bem receber. Venha explorar a natureza, viver emoções e sentir a autenticidade de Mira! Visit Mira!

Miguel Batista, Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo

Paixão natural

M

iranda do Corvo é uma terra apaixonante. O Município tem muito para oferecer aos visitantes, desde o património histórico, cultural e religioso, passando pelos adeptos da gastronomia, até aos desportistas e amantes da natureza. Todo o património está espalhado pelas quatro freguesias de Miranda do Corvo. No núcleo histórico do centro da vila de Miranda do Corvo, que resiste ao desgaste da vida moderna, convidamo-lo a visitar a Torre Sineira e a Igreja Matriz, situadas no Alto do Calvário, a passear pelas estreitas ruas repletas de história e habitações de traça centenária. Visitas ao Mosteiro de Semide, ao Santuário do Senhor da Serra e à Capela da Nossa Senhora da Piedade de Tábuas são indispensáveis. Os três pontos são de grande interesse religioso e recebem milhares de visitantes por ano. A estes junta-se o Templo Ecuménico que une as várias religiões do mundo. Inserida na rede das Aldeias de Xisto da Serra da Lousã, a aldeia do Gondramaz é um lugar idílico para visitar. A aldeia abre-se em locais estratégicos para a beleza da serra que a envolve com o seu manto verde. É ainda ponto de passagem obrigatório dos mais de 200km de trilhos sinalizados de trail running, btt e caminhadas que percorrem a quase totalidade do concelho. Unindo a natureza ao espírito selvagem, o Parque Biológico da Serra da Lousã é um espaço único na região que reúne um vasto conjunto de animais representativos da fauna portuguesa. Em termos gastronómicos, a mesa estará sempre bem recheada. A Chanfana é, claro está, a rainha. Eleito uma das 7 Maravilhas à Mesa de Portugal, este prato típico nasceu no Mosteiro de Semide e atrai milhares de visitantes a Miranda do Corvo para comer esta iguaria no berço onde nasceu. A ementa é vasta, os negalhos, a sopa de casamento, o serrabulho ou o bucho recheado são pratos da gastronomia tradicional que deliciarão os amantes de um bom prato. Para finalizar os doces conventuais, as súplicas e a nabada. Tudo acompanhado com um bom vinho de Lamas. Razões não faltam para visitar Miranda do Corvo, um concelho que se envolve com a natureza, que apaixona pelas suas gentes e pela sua história, que no fundo, é uma Paixão Natural.

assista aos nossos diretos da feira em direto no Facebook do Diário As Beiras e da Mundial FM


14 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

Autarcas desafiam-nos a visitar a sua região Emílio Torrão, Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho

Destino incrível

M

ontemor-o-Velho é um concelho vibrante, capaz de proporcionar experiências inesquecíveis, pensadas para serem vividas em família ou com amigos. O Castelo de Montemoro-Velho, fortificação ímpar e equipamento cultural a céu aberto, é o mais internacional cartão de visita do concelho, todavia, e neste mundo reinventado e com o desejo de avançar para lá da pandemia, o concelho tem muito mais para oferecer e tem condições de excelência para proporcionar uma experiência de visitação autêntica e verdadeira, para ser vivida com calma e ao sabor das estações. A experiência começa à mesa, e logo com a sobremesa e a nossa doçaria conventual e tradicional a mostrarem o seu charme. O impressionante e maravilhoso Pastel de Tentúgal, IGP, um dos tesouros mais valiosos do concelho e do país, com a sua finíssima massa e delicado recheio dispensa apresentações. A fazer-lhe companhia temos o Arroz Doce com leite da gândara, fruto de um ‘saber fazer’ singular no Baixo Mondego, a Pinha de Montemor, exemplo de empreendedorismo cultural e de reinterpretação gastronómica, e a Queijada de Pereira, receita renascentista, que tantas mulheres montemorenses palmilharam caminhos para as venderem pelo País. A nossa apurada gastronomia é o espelho das pessoas e da cultura Montemorense. Exemplo deste menu recheado de temperados sabores do campo e do rio, é o Festival do Arroz e da Lampreia que, todos os anos em março, junta à mesma mesa o autêntico arroz Carolino do Baixo Mondego, a intensa lampreia apanhada no rio Mondego e o bem receber tão tradicional de Montemor-o-Velho. Os campos do Baixo Mondego, terreno fértil e imagem de marca do arroz Carolino do Baixo Mondego, são um postal memorável da região e são, também, um cosmos de vida natural que convive paredes meias com os pauis do Taipal e de Arzila, fazendo do concelho um local de referência para o turismo de Natureza, onde se pode observar um elenco extenso de espécies de fauna e flora protegidas. Montemor-o-Velho é um concelho para descobrir e sentir! . Com uma paisagem que muda ao sabor das estações, também o concelho vive, ao longo do ano, muitas emoções.

Francisco Rolo, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital

Ricardo Pardal, Presidente da Câmara Municipal de Mortágua

Água é elemento dominante

A

braçado pelas Serras do Caramulo e do Buçaco, com a Albufeira da Aguieira a seus pés, Mortágua tem em si um espaço turístico à espera de ser descoberto por quem gosta de desfrutar a vida ao ar livre, o ar puro e o contato com a natureza. O verde da floresta estende-se por todo o território, perdendose nos confins do horizonte. Fazendo jus ao seu nome, a água é um elemento dominante da paisagem de Mortágua. Correndo livremente por entre montes e vales, podemos encontrar inúmeros cursos de águas cristalinas, envoltos numa flora autóctone e de grande beleza natural, e criando nalguns pontos cascatas e pequenas cachoeiras. Trilhos que convidam a caminhadas por entre uma vegetação rica e aprazível, como o percurso pedestre das Quedas de Água das Paredes; o Percurso Pedestre da Fraga; o Percurso da Ribeira da Fraga. Os adeptos do BTT encontram variados trilhos para a prática desta modalidade, percorrendo paisagens que conjugam floresta, ribeiras e zonas rurais. A Albufeira da Aguieira revelanos recantos paradisíacos e paisagens que transmitem tranquilidade. Para além da beleza das margens recortadas e arborizadas, pequenas ilhotas e ancoradouros, o extenso plano de água convida à prática da pesca e de desportos aquáticos, como a vela, canoagem, remo e sky aquático, ou a simples passeios de barco. A paisagem das aldeias é humanizada por gentes simples e acolhedoras, e marcas de uma genuína ruralidade. As casas de xisto, os espigueiros, os lagares de azeite, os moinhos de rodízio, guardam memórias do passado. A oferta completa-se com a Gastronomia Local, os Vinhos e em especial a nossa iguaria - a “Lampantana”, e o alojamento turístico de elevada qualidade, desde unidades de Alojamento Local, a Turismo Rural, Hotéis e Resort. Convido-vos a visitar as terras da lenda do “Juiz de Fora” e a desfrutar deste belo torrão das Beiras.

Jorge Custódio, Presidente da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra

Verdadeiro Vista para a Serra da Estrela luxo do século XXI om vista para a Serra

C

da Estrela, Oliveira do Hospital é um município com uma oferta turística extremamente diversificada e de grande potencial. A excelência da paisagem serrana com a montanha serpenteada por rios e ribeiros de águas cristalinas, que se juntam em praias fluviais, banhadas pelos rios Alva e Alvoco, constitui um belo cartão de visita para os amantes do turismo de natureza. Na área do turismo cultural, encontramos um pouco por todo o concelho inúmeros vestígios do período romano, mas o grande ex-líbris de Oliveira do Hospital é sem dúvida as Ruínas Romanas de Bobadela – um dos mais importantes e bem preservados conjuntos arquitetónicos de valor histórico-arqueológico do “período romano” em Portugal. A monumentalidade do concelho está bem patente neste e noutros monumentos nacionais, como a Igreja Moçárabe de Lourosa, com mais de mil e cem anos. É uma das mais antigas de Portugal e a única do período moçárabe. Em pleno centro da cidade, deparamo-nos com a Capela dos Ferreiros, considerada como um dos mais importantes espaços funerários góticos nacionais. Somos portanto um município com uma oferta turística muito rica e onde predominam a autenticidade e genuinidade de todo um território. Quase no topo da montanha, perto do Monte do Colcurinho, de onde se avista uma das paisagens mais bonitas de Portugal, surge o turismo religioso em todo o seu esplendor, com o Santuário de Nossa Senhora das Preces, e que coabita em plena harmonia com os desportos de montanha. Na zona norte do concelho, banhada pelo rio Mondego, a diversidade da paisagem, pulverizada com muitos monumentos megalíticos, açudes e quedas de água, encontramos cenários verdadeiramente bucólicos, tendo sempre como pano de fundo os rebanhos e toda a ancestral atividade pastoril. Na gastronomia, primamos pela chamada boa mesa e continuamos a preservar uma das sete maravilhas da gastronomia portuguesa e um dos nossos principais embaixadores – o queijo Serra da Estrela DOP. Fazendo parte da Região Demarcada do Dão, Oliveira do Hospital é um município com vinhos de excelência e onde predominam iguarias serranas como o borrego Serra da Estrela DOP, o arroz de suã ou o torresmo beirão.

A

rrisco-me a dizer que é quase consensual que muito daquilo que Pampilhosa da Serra tem para oferecer, é atualmente encarado como o verdadeiro “luxo do século XXI”: ar puro, águas cristalinas, o céu estrelado ou o contacto íntimo com a natureza, elementos que incitam a um sentimento de liberdade e de “viver pausadamente”, cada vez mais difícil de encontrar nas urbes dos nossos dias. Nesta imersão pela natureza, o leque de opções é vasto e contempla, por exemplo, as praias fluviais do concelho e outras zonas ribeirinhas, os 9 percursos pedestres homologados, trilhos de BTT, atividades aquáticas ou escalada, sendo que todas são um retrato fiel do que de melhor o território proporciona. Por outro lado, como se sabe, é a serra que carateriza o concelho, mas é também, cada vez mais, o céu estrelado, que se ergue diante dos nossos olhos em toda a sua plenitude. Queremos continuar a estimular uma relação franca e qualificada com o céu. Um céu com caraterísticas diferenciadores, sobretudo devido à baixa poluição luminosa, que oferece uma experiência turística singular, mas que também já é uma referência na vertente científica, técnica e educacional. Há ainda um ativo incontornável – e por certo que será o mais valioso -, que se destaca em Pampilhosa da Serra: as pessoas. A ligação às aldeias e aos seus habitantes é também algo que nos distingue, porque é representativa da identidade concelhia, ainda muito genuína, ligada à terra e à convivialidade, acabando também por ser um dos principais cartões de visita do turismo no concelho.

Álvaro Coimbra, Presidente da Câmara Municipal de Penacova

Uma ligação que vem de longe

O

movimento dos aristas, sensivelmente do início do século passado, surgiu do protagonismo que Penacova começou a ter na imprensa e revistas da época. Aquilo a que hoje chamamos influencers ajudaram a projetar o nome desta pequena vila, sublinhando sempre os encantos da paisagem natural. Nos dias de hoje, esta aura de destino turístico não se perdeu, e este executivo está apostado em dar-lhe maior visibilidade e notoriedade. Em conjunto com alguns municípios vizinhos, com quem temos grande afinidade na área do turismo-natureza, pretendemos desenvolver ações conjuntas que projetem, para outro patamar, o que temos de melhor: os rios, albufeiras e praias fluviais, os passeios de kaiak e de barca serrana, os mais de duzentos quilómetros de trilhos, preparados para caminhadas, corrida, trail e btt, os núcleos de moinhos de ventos da Portela de Oliveira, Gavinhos e Atalhada e os miradouros com panoramas de cortar a respiração. Ultrapassada a pandemia, é tempo de regressar aos eventos em busca de novos públicos e daqueles que já conhecem Penacova e gostam sempre de voltar: as festas do município em julho, o “Trail do Centro”, em setembro e outros dois eventos, de projeção nacional, a anunciar em breve. A tudo isto, Penacova junta o património secular do mosteiro de Lorvão e novos projetos estruturantes na área da cultura: o centro interpretativo que vai contar a história do mosteiro cisterciense e a casa das artes do pintor João Martins da Costa. Por fim, a simpatia das nossas gentes e uma gastronomia inspirada na cozinha beirã e na doçaria conventual.


| especial | 15

16-03-2022 | diário as beiras

Descobrir e provar Sicó

O

Município de Penela estará presente no próximo dia 20 de março, pelas 14H30, no stand da CIM, instalado no Pavilhão 2 da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2022, convidando todos os visitantes para uma viagem pelo território do concelho de Penela conduzida pelo enólogo, Gonçalo Moura da Costa e pela consultora alimentar Diana Forte Ventura. Nesta experiência, que contará com a colaboração da VINISICÓ – Associação de Produtores de Vinhos “Terras de Sicó” e da APRORABAÇAL – Associação Produtores de Queijo Rabaçal, iremos abraçar cada produtor de Vinhos “Terras de Sicó” e “Queijo Rabaçal” com as suas especificidades, castas e modos de produção. A apresentação culminará numa degustação de Vinhos “Terras de Sicó”, harmonizada com uma prova de Queijo “Rabaçal DOP”. Descubra Penela, através dos saberes e sabores de Sicó, recorrendo a dois dos nossos produtos endógenos de excelência: Vinho “Terras de Sicó” e Queijo Rabaçal DOP. Não perca a oportunidade de descobrir o nosso distinto património natural e gastronómico. Viaje connosco, venha conhecer Penela! Na BTL, dia 20, pelas 14H30. Estamos à sua espera!

Mário Jorge Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Soure

Alargado número de atividades

S

oure reúne um grande potencial de desenvolvimento económico, designadamente ao nível do turismo, onde é possível experienciar vários tipos de turismo envolvendo um alargado número de atividades. O Concelho apresenta várias opções ao ar livre, mas também grande oferta a nível do património histórico e arquitetónico existente, bem como a beleza paisagística, a biodiversidade, a hotelaria e restauração e o termalismo. Todo o território concelhio é um local de eleição para os amantes do desporto, uma vez que as suas características naturais permitem a prática de várias modalidades. Os inúmeros trilhos existentes são excelentes para passeios pedestres e corridas, já as suas escarpas e encostas permitem os desportos de motociclismo e escalada. São alvo de visita as zonas ribeirinhas, os moinhos já desativados e os vários miradouros com vistas deslumbrantes. Recentemente e procurando atrair visitantes para a descoberta do território, a Autarquia tem vindo a desenvolver a Rota dos Baloiços, que pretende estender a todas as freguesias. O termalismo é outro dos atrativos turísticos, dado que as águas provenientes das termas Amieira-Bicanho são excelentes para fins terapêuticos, existindo um balneário termal com piscina dinâmica destinada a vários tratamentos, sauna seca, banho turco e massagens. São vários os monumentos, igrejas e localidades dignos de visita. Desde os campos de arroz do Vale do Pranto, o Paul da Madriz, a própria Vila de Soure, entre outros. São ainda de destacar os produtos endógenos de grande qualidade, como o arroz carolino, queijo Rabaçal DOP, mel, pão-de-ló e outros doces tradicionais, biscoitos, vinho, azeite, frutos secos, frutos do bosque, ervas aromáticas e também o artesanato. Convidamos a visitar o Concelho de Soure e a vir conhecer mais aprofundadamente os nossos produtos endógenos, a nossa oferta turística e demais potencialidades, que encerram inúmeros fatores de interesse.

Ricardo Cruz, Presidente da Câmara Municipal de Tábua

Uma viagem ao Encanto das Beiras

A

diversidade e a qualidade associada aos recursos turísticos que Tábua oferece ao visitante, constitui um importante fator de atratividade do território e da sua crescente afirmação no contexto regional e nacional. As paisagens deslumbrantes proporcionadas pelos Vales dos rios Alva, Cavalos e Mondego, os seus miradouros, os percursos pedestres e cicláveis que levam à descoberta de recantos únicos, a paradisíaca praia fluvial da Ronqueira, a sua fauna e flora, são alguns exemplos da vocação de Tábua para o turismo de natureza. Mas também a sua história e memória presentes no seu riquíssimo património, contribuem para que a oferta turística do Concelho seja diferenciada e crie motivos para a fixação do turista. A Via Romana da Pedra da Sé, os monumentos e património religioso, as histórias associadas à figura de João Brandão, as tradições culturais, a riqueza gastronómica alicerçada no Queijo Serra da Estrela e no Vinho do Dão, enquanto produtos de qualidade reconhecida, apresentam-se como outros fatores de atração deste território. Hoje, Tábua oferece alojamento de qualidade, desde o glamping, ao turismo rural, a um Hotel de 4 estrelas ou ao alojamento local, a que se associa uma restauração diferenciada em que as especialidades gastronómicas estão presentes na mesa, proporcionando a plena satisfação dos turistas. Conjugadas com a arte de bem receber que caracteriza os Tabuenses, estes recursos e produtos demonstram a disponibilidade e a vontade de Tábua em acolher e abraçar todos os que nos queiram visitar. Um território de excelência que vale a pena Explorar, Desfrutar e Viver!

João Miguel Henriques, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares

Território singular

A

Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL é uma importante oportunidade para mostrar e divulgar o que de melhor se faz nas diversas regiões do país, dando a conhecer as inúmeras potencialidades turísticas e a singularidade de cada território, como Vila Nova de Poiares. Falamos de artesanato, da gastronomia, com a célebre chanfana, o arroz de bucho, os negalhos, os poiaritos e outras iguarias; sem esquecer o turismo de natureza, com especial relevo para os desportos de aventura e desporto motorizado, tudo sob a grande marca âncora POIARESCAPRILAND®, desenvolvida e potenciada com o fator de inovação deste projeto. Vila Nova de Poiares tem conseguido afirmar o seu potencial e a capacidade empreendedora das suas gentes, trazendo milhares de pessoas estes territórios, num importante retorno económico para toda a região. Isto só é possível com uma visão integrada, trabalho em rede e em conjunto com os restantes municípios, pelo que, fruto deste entendimento, não optámos por uma presença isolada nesta importante feira de turismo, mas integrada não só na CIM-Região de Coimbra, como também na DUECEIRA e ainda na Associação de Municípios da Rota da EN-2. O caráter diferenciador de Vila Nova de Poiares, que se complementa com as diferentes ofertas dos concelhos vizinhos, faz desta região um importante pólo de atração turística com enorme potencial de crescimento e que pode, sem dúvida, contribuir para alavancagem deste setor económico.”

93237

Eduardo Santos, Presidente da Câmara Municipal de Penela


16 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

Gastronomia Um milhão de histórias celebra a Região Europeia da Gastronomia A CIM Região de Coimbra foi escolhida como Região Europeia da Gastronomia nos anos de 2021 e 2022. O objetivo é dar a conhecer as gentes do território através das suas saborosas iguarias

93342

111 A gastronomia é o elemento agregador dos inúmeros atrativos que a Região de Coimbra tem para oferecer aos seus visitantes. Foi, a partir daqui, que a Comunidade Intermunicipal candidatou o território para receber durante um ano o título de Região Europeia da Gastronomia. Sob o mote “Um milhão de histórias alimentares”, a iniciativa tornou-se um convite “para uma agradável viagem (...) cheia de história da nossa terra, de estórias das nossas gentes, desde o mar à serra, do urbano ao rural, onde valorizamos a identidade, a di-

versidade e a autenticidade do nosso território”. “As comunidades assumem uma centralidade incontornável, preservando o que é único e autêntico num território vasto e com uma geografia que favorece a diversidade ímpar de produtos endógenos que, aliados às estórias que passam de geração em geração, fazem da região de Coimbra uma região com um milhão de histórias para partilhar com quem se adentra nos seus sabores”, refere a candidatura apresentada ao Instituto Internacional da Gastronomia, Cultura e Turismo (IGCAT) pela CIM.


| especial | 17

93339

16-03-2022 | diário as beiras

ECOS DA SERRA, CAMINHOS DE FUTURO

Lampreia

Lampantana

1 1 1 A lampreia não é de meios-termos: ou se ama ou se odeia. Aqueles que amam, amam mesmo, e fazem quilómetros para a degustarem. Este ano, devido à seca dos meses de janeiro e fevereiro, o ciclóstomo não subiu em tão grande número, como acontece anualmente, o rio Mondego, o que obrigou ao cancelamento do Festival da Lampreia de Penacova (final de fevereiro). Neste momento, está a decorrer em Montemor-o-Velho o Festival do Arroz e da Lampreia, com a autarquia a juntar os sabores do campo e do rio para alargar o âmbito da iniciativa que decorre até dia 20 de março no recinto da feira concelhia.

111 A especialidade gastronómica de Mortágua consiste em carne de ovelha assada em caçoila de barro no forno de lenha, onde se cose o pão, e servida com batata “fardada” e grelos a acompanhar. Conta a história que, aquando da passagem das tropas napoleónicas pela região (durante a 3.ª invasão francesa), a população e as milícias portuguesas envenenaram as águas dos poços, para que não servissem aos invasores, aniquilando assim o exército de Massena. Como era preciso cozinhar a carne, e à falta de água pura, foi utilizado, como recurso, o vinho. A aliança dos dois ingredientes resultou neste prato de excelência.

Património de natureza, história, gastronomia e lazer. Serra de todos os sonhos, onde do alto dos seus mais de mil metros se vê mais longe e se ouve mais de perto. Numa sintonia de Aldeias de natureza única, as memórias repetem-se e a arquitetura icónica de xisto fala mais alto. Escute por si. Visite a Lousã.

93205

cm-lousa.pt


18 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

Chanfana

Leitão

Sardinha

111 Cabrito Assado no Forno é uma das especialidades servida neste território. Manda a tradição que, após ser rasgado o ventre, seja depositado no interior farto recheio: gorduras de porco, presunto, alho, serpão, salsa e louro. As batatas escolhidas a preceito acompanham a carne no forno. O objetivo é que ambos os produtos estejam bem tostados (crocantes) para deixar os amantes deste produto ainda com mais vontade de repetir. Lousã e Condeixa-a-Nova são dois do concelhos onde se realizam os tradicionais festivais gastronómicos ligados a este prato, a que se juntam ainda os produtos endógenos de cada um destes concelhos.

111 A Cabra é imolada e da sua carne, feita pelos seus largos anos, totalmente imersa em bom tinto, adornada com alho e untada com azeite, se prepara em forno vivo a iguaria das iguarias, que vai à mesa em caçoilo de barro (preto ou vermelho, dependendo da geografia e tradição do território) acompanhada com batata e grelos. Identificador de um território e da gente que o povoa, cultiva e domina, este prato já conta com eventos, que normalmente se realizam entre os meses de abril e junho, em Miranda do Corvo (Semana Gastronómica da Chanfana) ou Lousã (Festival Gastronómico da Chanfana).

111 Este ícone da zona da Bairrada é uma das 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa. De raça bísara – casta constituída por animais de leite, elegantes, esguios, compridos e de pouco teor de gordura –, o leitão bairradino é recheado com banha, pimenta preta e alho e fechado com “fio do norte”. No forno bem aquecido, é assado até que a pele fique estaladiça. Na mesa, e depois de cortados em pedaços pequenos, é acompanhado de batata frita, laranja e alface fresca com um copo de espumante da Bairrada. Mealhada e Cantanhede (Covões) são os concelhos onde é possível apreciar este prato cujo sabor galgou fronteiras.

111 O aspeto fresco, a cor de prata, a elegância corporal, o odor a alga e o ar firme seduzem o olhar de todos aquele que a desejam. Desde a canastra que a carrega da lota; aos pontos de venda, onde é apregoada por peixeiras de vozes afinadas, a sardinha é olhada como rainha. E continua a sê-lo enquanto é assada sobre brasas e, depois, com broa, batata e salada de pimentos é comida até à total saciedade. O festival anual na Figueira da Foz, que costuma realizar-se no mês de junho (Festas de São João), é um dos momentos altos da celebração deste prato que aponta ao convívio e ao prazer de estar à mesa com amigos ou família.

93369

Cabrito


| especial | 19

16-03-2022 | diário as beiras

Enchidos

Mel

Doçaria

Queijo

111 Chouriços, morcelas, linguiças e farinheiras são alguns dos enchidos típicos desta região de Coimbra. São preparados, na maioria das vezes, pelos pedaços de carne menos nobres do animal e pelo seu sangue. Dentro das chaminés suspendem-se estes trabalhos manuais, onde, por ação de ténue fogo, são preguiçosamente fumados, potenciando os sabores e recordando os tempos de outrora. O Festival da Filhó Espichada e Maranho, que se realiza na Pampilhosa da Serra, ou a Feira das Freguesias – Mostra Gastronómica, que acontece em Arganil, são alguns dos eventos onde é enfatizado o sabor autêntico destes produtos.

111 Perde-se na poeira dos tempos o valor polissémico deste alimento. Se, por um lado, se reivindicava para sustento, por outro, figurava frequentemente na mitologia e nos rituais religiosos. Numa primeira fase alimento natureza, tornou-se depois em doçura cultivada. A flora singular da região de Coimbra com características endógenas e um clima próprio, associados à mestria humana, deste território, leva a que se extraia um mel com especificidades únicas e apreciado em todo o Mundo. A Feira da Caça e do Mel, em Miranda do Corvo, e a Feira do Mel e da Castanha, na Lousã, são dois dos eventos ligados a este produto.

111 A Região de Coimbra é pródiga em exemplos de extraordinária e requintada doçaria nascida entre as paredes dos Conventos. Pastéis de Santa Clara, Sopa dourada do Convento de Santa Clara, Charcada de Coimbra, Arrufadas de Coimbra, Arroz doce, Manjar branco, Barriga de freira, Pudim de ovos, Lampreia de ovos, Pastéis de Tentúgal, Pastéis de Lorvão, Nevadas, Cavacas e Filhoses são alguns dos doces que despertam os cinco sentidos. A Mostra de Doçaria Conventual e Regional de Coimbra é um dos eventos ligados a estes doces, a que juntam produtos como o Bolo de Ançã (Cantanhede) e Escarpiada (Condeixa-a-Nova).

111 O Queijo do Rabaçal e o Queijo da Serra da Estrela – uma das 7 Maravilhas da Gastronomia – são os dois produtos de excelência da gastronomia regional. Tratam-se de experiências distintas, pois o primeiro (Rabaçal) é curado, semiduro, uniforme, de pasta de cor branca ou ligeiramente amarelada. O segundo (Serra da Estrela), também curado, apresenta-se semi-mole, amanteigado, cor branca amarelada ou semi-duro a extra-duro, de cor laranja acastanhado. Estes produtos estão em destaque nos festivais de Tábua e Oliveira do Hospital (Queijo da Serra da Estrela) e nos certames de Penela e Soure (Queijo do Rabaçal).

Quatro candidatos a World Food Gifts do pão concebido por Mabilde Santos, e os palitos de pestana de Penacova, apresentados a concurso por Fátima Lopes (não comestíveis) e o “queijo creme com

pêra passa”, de Paula Lameiras (Oliveira do Hospital), e uma maleta de cartão com iguarias e artesanato de Coimbra, pela Cordel Maneirista (comestíveis). 93358

tíveis. A iniciativa decorre em Menorca, Espanha. A escolha do júri, conhecida no Condeixa Foodlab, foi a seguinte: a tecelagem de Almalaguês, com um saco

Lugares de encanto, onde as maravilhas acontecem! 93344

111 No próximo dia 7 de abril, a CIM Região de Coimbra vai apresentar ao concurso “World Food Gifts” dois produtos comestíveis e dois produtos não comes-


93355


edição especial

_aqui entre nós_

A Turismo Centro de Portugal vai marcar presença na edição 2022 da Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL com um stand próprio. Ao longo de cinco dias, a entidade regional dá destaque a alguns dos principais produtos do Centro de Portugal. A Natureza, o Ecoturismo, o Enoturismo, o Turismo Industrial, o Nomadismo Digital e o Bem-estar são as apostas Este caderno faz parte integrante do DIÁRIO AS BEIRAS de 16/03/2022 e não pode ser vendido separadamente


2 | especial |

diário as beiras | 16-03-2022

texto António Alves fotografia Pedro Ramos

“Acreditamos que este será o

O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, está esperançado no sucesso da participação da entidade regional na edição 2022 da Bolsa pandemia de covid-19 e que tem para oferecer aos futuros visitantes mais produtos turísticos amigos do desenvolvimento sustentável

Pedro Machado salienta a importância do regresso dos turistas à região Centro

Quais são as áreas de destaque da participação da Turismo Centro de Portugal na edição 2022 da BTL? A Turismo Centro de Portugal vai centrar toda a estratégia em três grandes eixos. O primeiro eixo é retomar o crescimento, pois isso é fundamental que voltemos a ter os resultados de 2019, em que ultrapassamos a fasquia dos 7,1 milhões de dormidas. Vamos acreditar que é possível retomar já no período da Páscoa. Sendo mais tardia (17 de abril), isso pode inspirar ao crescimento. A retoma assenta, por sua vez, em quatro grandes eixos. São quais? Em primeiro lugar, restaurar a confiança dos

consumidores no mercado interno. Tratou-se do mercado que respondeu positivamente nos exercícios de 2020 e 2021. Em segundo, restaurar a confiança dos mercados internacionais. Lembro que, para o Centro de Portugal, os Estados Unidos da América, Brasil, França, Itália e Espanha são os cinco mercados mais importantes. Percebemos que, depois da pandemia, a Guerra da Ucrânia é a maior ameaça aos fluxos internacionais, sobretudo para os mercados de longa distância. No terceiro lugar, as empresas. Precisamos de refrescar a atividade económica, arranjando forma delas voltarem a ter pujança e a estar ativas. Algumas delas sofreram perdas e,

como tal, entendemos que o PRR e Portugal 2030 devem dar uma forte contribuição ao necessário “músculo financeiro”. Por último, a reestruturação dos produtos turísticos. A par daquilo que foi, durante muitos anos, a nossa palete de oferta — turismo gastronómico, turismo cultural, turismo patrimonial, turismo de natureza, sol e mar, saúde e bem-estar e o termalismo —, estamos a apostar em novos produtos turísticos: o turismo industrial, o enoturismo, o ecoturismo, o turismo desportivo e o turismo ativo. Tratamse de produtos que não estiveram na “pole position” para o processo de internacionalização mas que agora estão na estratégia da marca Portugal e

da marca Centro de Portugal nos 27 mercados internacionais.

Qual é o risco se não houver planeamento, integração e cooperação estratégica? É o facto de produtos turísticos do Centro de Portugal poderem aparecer no mercado externo de forma fragmentada

A Rússia era um dos mercados internacionais em destaque para a região? Não, era da Madeira, de Lisboa e do Algarve. Como é que está a região Centro, em termos turísticos, após estes dois anos de pandemia? O Centro de Portugal, a par do Alentejo, são as duas regiões que melhor reagiram aos impactos de dois anos de pandemia. Sabemos isso por força de um mercado interno que ajudou, e muito, a esta reação. Foi responsável por almofadar as perdas que tivemos, em comparação com 2019. Por outro lado, percebemos que as novas tendências dos mercados interno e externo apontam o Centro como estando em linha com as

preferências dos consumidores: mais espaço f ísico, mais natureza, mais ativo, mais unidades de alojamento (pequenas ao invés de grandes unidades), viagens mais curtas e em grupos mais pequenos. O Centro de Portugal, por força da sua diversidade e dispersão, foi aquele que melhor almofadou a crise. E acredito que, por força destes produtos compósitos a nível regional, é possível continuar a responder positivamente às solicitações. São muitos os relatos e testemunhos de empresas que tiveram em 2021 resultados muito superiores equiparados a 2020 e 2019. Somos uma região que conseguiu resistir através de uma almofada que foi o mercado interno, a par do reforço


| especial | 3

16-03-2022 | diário as beiras

o ano da retoma turística”

a de Turismo de Lisboa – BTL. Durante cinco dias, o stand situado no Pavilhão 1 vai mostrar a pujança de uma região que mostrou forte resistência à

do mercado espanhol, e que está em condições de responder aos novos segmentos de procura: nómadas digitais, amantes da natureza, entre outros.

dos resíduos. Este trabalho está a ser desenvolvido hoje no Centro de Portugal e irá ter expressão na nossa participação na BTL 2022.

Mas nem tudo foi positivo na região? Claro que sim. Obviamente baixámos em comparação com o exercício de 2019. No ano de 2020, fechámos com menos 50 por cento do exercício económico do ano anterior. Em 2021, fechámos com valores entre os 36 e os 40 por cento de perdas em comparação com dois anos atrás. Ainda que tenhamos bons exemplos de bons exercícios económicos e bons resultados nalgumas unidades, isto não é com toda a certeza a média da região Centro. Acreditamos que este será o ano da retoma.

Um dos polos de desenvolvimento turístico tem passado pelo acolhimento de eventos internacionais. Esse objetivo mantém-se? Os eventos, através da coesão territorial, são o terceiro eixo da promoção da Turismo Centro de Portugal na presente edição da BTL. Pretendemos gerar equilíbrio interregional. Somos a única entidade regional com esta visão de conjunto com as oito comunidades intermunicipais e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) para a implementação do programa “Produtos Turísticos Integrados” e que agora queremos ver revalidar. O projeto já foi entregue na CCDRC. Em relação aos eventos, eles são fundamentais por-

Qual o segundo eixo de promoção da Turismo Centro de Portugal na BTL? Mitigar a estratégia das alterações climáticas e da agenda da sustentabilidade. Desejamos todos atingir em 2022 e anos seguintes os valores já conseguidos em 2019. Neste âmbito, queremos combater algumas das debilidades que ainda hoje ameaçam o Centro de Portugal. Quer especificar? A sazonalidade é uma delas. A nossa ambição é passar de 37,5 para 32,5 por cento de sazonalidade ao longo do ano. Precisamos de alargar as dormidas a todo o território e que as comunidades locais entendam a atividade turística como amiga da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável das comunidades. Por outro lado, temos um projeto grande em conjunto com as oito Comunidades Intermunicipais de fazermos a região um Centro Sustentável e um Centro Inclusivo. De que forma? Isso passa por boas práticas ao nível das empresas que podem e devem reduzir a sua pegada carbónica; passa pelo aproveitamento da eficiência energética e tratamento

Todos sentimos que há uma necessidade óbvia de viajar. As pessoas, agora, já não viajam só por lazer, mas também por necessidade. Com a guerra na Ucrânia, existem algumas reservas que aqueles cidadãos perto daquela zona tenham disponibilidade mental para poderem viajar que atraem público em grande quantidade. Um dos principais é a realização na região de uma etapa do Rali de Portugal e de uma superespecial noturna em Coimbra. Era uma das nossas ambições de 2019, pois desta forma conseguimos atrair muitos visitantes e porque podemos fidelizar mais tempo os turistas à nossa

região. O Somnii RFM da Figueira da Foz é outro dos exemplos, a que se junta o Campeonato do Mundo de Orientação em Aguiar da Beira (próximo mês de julho), o Campeonato do Mundo de Lohan Tao Kemp nas Caldas da Rainha ou a Maratona da Europa em Aveiro, cuja apresentação será feita a 26 de março. A ideia de podermos cativar grandes eventos permite atrair e fixar visitantes e, ao mesmo tempo, dar notoriedade à região. Por outro lado, esta opção leva a que façamos um equilíbrio entre municípios mais pequenos e os municípios de maior dimensão.

Cumpre-se, também, a coesão territorial… Claro. Olhe-se, por exemplo, para a Feira do Queijo de Oliveira do Hospital, os Granfondos da Serra da Estrela e também o Rali de Portugal. Para além de Coimbra, os veículos vão passar pelos concelhos da Lousã, Góis, Arganil e Mortágua. Não posso aqui esquecer a captação de congressos. Em 2021, o maior congresso da área do turismo — APAVT — realizou-se em Aveiro. Para este ano, estão praticamente garantidos os principais congressos do setor da atividade turística, da restauração, da hotelaria e da animação turística. Que impacto pode ter a Guerra da Ucrânia? Dois dos valores essenciais para quem viaja são a saúde e a segurança. Neste momento, a segurança está ameaçada, depois de dois anos em que a saúde não permitiu a realização de viagens. Como tal, se há setor atingido com esta situação é o turismo. Depois de termos sido desafiados a ficar em casa nestes últimos anos, devido à pandemia, era expectável que a taxa de vacinação pudesse levar a um novo “normal” com as pessoas a quererem viajar. Todos sentimos que há uma necessidade óbvia de viajar. As pessoas, agora, já não viajam só por lazer, mas também por necessidade. Com a guerra na Ucrânia, existem algumas reservas que aqueles cidadãos per-

to daquela zona tenham disponibilidade mental para poderem viajar. Outro exemplo é a realização no final do presente mês da maior feira de turismo judaico em Israel. Neste momento, estamos precisamente a meio da ponte: não sabemos se há condições, ou não, para a realização do certame.

mos para este trabalho, sobretudo ao nível da internacionalização, onde a marca Centro de Portugal tem de estar coesa, unida e forte. Julgo que há um bom trabalho feito nesse sentido. Os produtos tu-

A estratégia da TCP na BTL tem contado com a parceria das comunidades intermunicipais. Este ano, a Região de Coimbra decidiu apostar num stand próprio. É uma ameaça à estratégia da entidade regional? O espaço da transferência de competências para as comunidades intermunicipais, ao nível da valorização turística, é um dado adquirido. Desejamos que as comunidades o desenvolvam com grande profissionalismo. O que procurámos criar foi um espaço de conceção da marca Centro de Portugal e em que irão estar a grande maioria das comunidades intermunicipais. Para além de Coimbra, também Viseu e Dão Lafões irá ter espaço próprio de promoção. A nossa preocupação é posterior, ou seja, tem mais a ver com a perceção da marca, sobretudo no conjunto da oferta Portugal e que as CIM não tratam, e no conjunto da internacionalização onde as comunidades têm uma presença f ísica nalguns mercados externos mas onde não é transportado o peso da marca Centro de Portugal. Questões práticas: Aldeias Históricas e Aldeias do Xisto. Qual é a CIM que trata, no conjunto, estas marcas? Nenhuma, cada uma trata as suas aldeias “per si”. Qual é o risco se não houver planeamento, integração e cooperação estratégica? É o facto de produtos turísticos do Centro de Portugal poderem aparecer no mercado externo de forma fragmentada. Aquilo que nós não queremos é que isso aconteça. Essa é uma das ameaças ao sucesso — o facto de poder haver produtos ou marcas descontinuadas na promoção externa. E aí olha-

Somos a única entidade regional com esta visão de conjunto com as oito comunidades intermunicipais e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) para a implementação do programa “Produtos Turísticos Integrados” e que agora queremos revalidar rísticos integrados são a prova disso mesmo. Tratase de uma estratégia de valorização, de estruturação e de comunicação das oito comunidades intermunicipais em articulação com a Turismo Centro de Portugal , CCDRC e Programa Operacional (PO) do Centro.

No final da BTL, qual é que gostaria que fosse o objetivo cumprido pela entidade regional? A possibilidade de todas as nossas marcas, produtos e empresas saírem do certame com o sentimento de que valeu a pena fazer a BTL 2022. Um evento forte significa que é Portugal a crescer, a renovar e a ressuscitar todo o seu ADN turístico. Nós já fomos, em várias ocasiões, o melhor destino turístico do Mundo e melhor destino europeu. Recentemente, Castelo Rodrigo (uma das Aldeias Históricas) foi escolhida como uma das melhores aldeias do Mundo. Há hoje um reconhecimento de parte significativa dos nossos produtos e marcas em termos competitivos.

destaque

REstarão presentes no stand a Centro de Portugal Film Commission, o AccessTUR Centro de Portugal, a Universidade de Coimbra, a Rota da Lã – UBI, as Estações Náuticas do Centro de Portugal, as Termas do Centro de Portugal, as Aldeias Históricas de Portugal, as Aldeias do Xisto ou as Aldeias de Montanha RAs cinco Comissões Vitivinícolas da região – CVR Tejo, CVR Dão, CVR Beira Interior, CVR Bairrada e CVR Lisboa – também marcam presença, assim como as Comunidades Intermunicipais da Região de Aveiro, Região de Leiria, Viseu Dão Lafões, Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela e Médio Tejo RO stand contempla igualmente espaços para as seguintes empresas e instituições: Portugal Green Travel, DTravel, Portugal Outdoor Alliance, Incrível Odisseia, Praia das Rocas, Grutas de Mira de Aire, Fundação Adfp, Aqua Village Health Resort & Spa, D. Abade, Exe Wellington, Grande Hotel de Luso/Termas de Luso, Hotel dos Templários, Hotel Rural Quinta da Conchada, Alegre Hotels/ Pedro Leitões, Casas da Lapa e Casas de Alpedrinha RObjetivo é mostrar ao visitante algumas das experiências que pode encontrar no território, assim como oferecer-lhe momentos de degustação dos produtos gastronómicos e vínicos da região


93359


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.