5 minute read

Cásper Líbero

Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e dois anos mais tarde, fundava o jornal Última Hora, na cidade do Rio de Janeiro. Aos 23 anos, criava a primeira agência de notícias do estado de São Paulo, a Agência Americana

Em 1918, aos 29 anos de idade, tornou-se diretor e proprietário do vespertino A Gazeta, modernizando-o e transformando-o num dos maiores órgãos de imprensa da época. Para esse fim, importou rotativas da Alemanha, substituiu o telégrafo pelo teletipo e implantou novas técnicas de gravura, composição e impressão gráfica, a primeira em cores no Brasil. Paralelamente, implantou, uma nova dinâmica no transporte e distribuição do jornal, possibilitando que os exemplares chegassem às mãos dos leitores em tempo recorde.

Advertisement

Em 1932, foi um dos líderes da Revolução Constitucionalista. Em 1939, inaugurou o Palácio da Imprensa, como viria a ser chamada a sede própria do jornal A Gazeta na antiga Rua da Conceição, atual Avenida Cásper Líbero. Foi o primeiro edifício erguido no país com as características apropriadas para redação, gravura, composição, impressão e distribuição de um jornal. Presidiu, entre 1940 e 1941, a Federação Nacional da Imprensa (FENAI - FAIBRA).

Criou um suplemento especialmente dedicado aos esportes, voltado para a cobertura futebolística, chamado de A Gazeta Esportiva e foi o idealizador da Corrida de São Silvestre

Ao morrer num acidente aéreo no Rio de Janeiro, no qual também morreu o então rcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar d’Afonseca e Silva, ele deixou, de acordo com sua vontade presente no próprio testamento, um complexo de comunicações que é administrado atualmente pela Fundação Cásper Líbero. Este complexo que reúne atualmente a TV Gazeta, Rádio Gazeta e Gazeta FM, o portal Gazeta Esportiva, a Faculdade Cásper Líbero e o Grupo Cidadania Empresarial

Encontra-se sepultado no Obelisco de São Paulo, onde repousam os restos mortais dos heróis da Revolução de 32

Expediente

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

Contato@diariodacuesta.com.br

Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689 que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

Bahige Fadel

O Joãozinho chegou com a nota quatro na prova de matemática. O pai chamou-lhe a atenção. Onde se viu isso, menino? Não estudou? Ficou o dia inteiro mexendo no celular com coisas inúteis? Olhe no que deu. Só quatro. Reprovado. O Joãozinho, que, apesar de ser ainda muito novo, já tem a malícia dos experientes, não perdeu a pose. Já tinha a resposta na ponta da língua. Minha nota não foi tão ruim assim, pai. A Maria Lúcia tirou três e meio e o Paulinho, só dois. A minha é o dobro disso. Lógico que ele se esqueceu de dizer que o Lauro e a Sônia tiraram dez. Isso, claro, não tinha a menor importância. Importantes eram as notas da Maria Lúcia e, principalmente, do Paulinho.

Essa história não é ficção. Todos os dias acontecem cenas parecidas. É que é muito mais fácil mostrar quem está pior do que a gente do que analisar por que alguém está melhor, para que um dia a gente chegue ao nível superior. No emprego é a mesma coisa. Você não produziu muito neste mês, diz o gerente ao João Paulo. O João Paulo tem a resposta pronta: o Pedro produziu menos ainda. Ele se esquece de dizer que o Antônio, funcionário inexperiente, produziu muito mais. É mais fácil dizer que um é pior. Mais difícil é tentar melhorar, para se equiparar ao melhor.

Esse preâmbulo é para chegar à política brasileira. O presidente da república, no seu discurso de posse, falou em herança maldita. Herança maldita. Não explicou direito o que é essa herança maldita, mas nos discursos seguintes bateu na mesma tecla: herança maldita. Então, chego à conclusão de que o Brasil é uma herança maldita para o presidente. Desculpem-me, mas não posso concordar. Jamais considerei o Brasil uma herança maldita. Muito pelo contrário. O Brasil é um país abençoado, que não teve muita sorte com alguns governantes.

Qual seria essa herança maldita? A economia? Sou um leigo, mas me parece que a economia está relativamente bem, apesar dos problemas internos e, principalmente, externos. A agropecuária? Parece-me que esse setor vai bem, obrigado. O agronegócio tem produzido bem para o consumo interno e externo. A saúde pública? Bem, essa nunca esteve muito bem. Não me consta que tenha piorado tanto nos últimos anos. A educação seria essa herança maldita? Bem, essa vai mal. Ocupamos a 54ª posição no PISA . Lá na rabeira. O analfabetismo entre pessoas até quinze anos de idade é de 6,8%. A média mundial é de 2,6%. É essa a herança maldita, então? Mas eu pergunto: quando é que a educação brasileira esteve melhor? Quando é que fomos destaque no PISA? Quando é que o índice de analfabetismo foi melhor que o atual? Todos sabem que a educação brasileira nunca foi lá essas coisas. Fazem reformas sem o mínimo conhecimento das necessidades e possibilidades da educação. Os maus resultados são previsíveis. Insistem na educação de tempo integral, como se fosse a salvação da lavoura. Mais tempo na escola não é sinônimo de boa educação. O que importa é a qualidade de ensino, não a quantidade de tempo. Só se faz boa educação com bons profissionais, num ambiente preparado para esse fim. Mas isso não é herança maldita. Isso já era assim, ou pior, nos mandatos anteriores do atual presidente.

Então, vamos parar com esse negócio de herança maldita e arregaçar as mangas. O Brasil é um país possível. Tudo de bom é possível no Brasil. Mas não há geração espontânea. É preciso trabalho, planejamento e competência. Discurso não resolve problema.

Maria De Lourdes Camilo Souza

E foi assim que com muitas ideas mas poucas palavras para descrever o que me passa, pois parecia que as palavras se desvaneciam com o calor desses últimos dias.

Para dizer a verdade, estou mesmo querendo fugir a julgamentos.

Culpados? Todos nós!

Incredulidade? Estupor?

Vamos aos fatos.

Quase completando 2 anos de pandemia que se estende com variantes, ai surge uma guerra entre dois países.

Como cristã estou pedindo Paz!

Rezando por Paz!

Enviando Paz!

Num momento que não podemos perder mais nada, vemos esse desperdício de vidas, armas, dinheiro, uma ameaça para o mundo, destruição.

Quem ganha com a guerra?

Quem produz as armas.

Sabe porque?

Vende para os dois lados da contenda.

Enquanto esses brigam e se matam, destruindo tudo, alguém tranquilamente, sem nenhum problema de consciência, fuma seu charuto tomando seu uisque 50 anos, ouvindo Wagner.

Pobres jovens são enviados para o campo de batalha abater inocentes.

Enquanto os que mexem as pedras no tabuleiro de xadrez brincam com vidas, como jogo mortal.

Não é o fim.

Chega o carnaval que por conta da pandemia que se arrasta, não tem Carnaval.

Mais uns feriados para o povo adormecido.

Está na hora de acordar!

Cacareja o Galo da Madrugada lá no Recife.

A indústria do poder que move essa estrutura mortal dorme em berço de ouro.

A mesma arma que cria e vende, pode mudar o alvo e apontar para a própria cabeça.

Esse dia pode estar próximo.

Oremos!

This article is from: