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GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2014
Diário da Manhã
DM.COM.BR
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GOIÂNIA, QUINTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2014
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l Análise de perícia grafotécnica da assinatura original de Pedro Ludovico Teixeira garante mais de 80% de similitude com a assinatura registrada (à esquerda) na carta psicografada
PEDRO LUDOVICO & FÁBIO NASSER
O ULTIMATO ÀS MUDANÇAS l Em psicografia, Pedro Ludovico Teixeira insinua que governador pode dirigir o País se seguir orientações morais e intuição
l O segundo texto enviado, ao contrário do primeiro que visava chegar ao povo, desta vez tem como destinatário o governador Arthur da Paz Diretor de Redação do
1ª Meu irmão, que Deus possa abençoá-lo.
Foto clássica de Pedro Ludovico contemplando Goiânia sobre o Palácio das Esmeraldas
Não poderíamos ficar omissos nesse momento tão importante de mudanças reais. Acompanhamos os passos daqueles que se consagram ao bem coletivo, e o Estado de Goiás será sempre especial aos nossos olhos. Novamente, meu irmão, foi confiada a ti a tarefa de acelerar os rumos de Goiás no contexto nacional. Fostes preparado para executar essa jornada. Selastes o compromisso de prosseguir firme o trabalho maior. E estamos juntos. Forças do Alto amparar-teão para que não tropeces mais no caminho. Ideias surgirão para a concretização de um ideal maior. Não te deixes seduzir pelo canto fantasioso das sereias. Sede firme. Conduza tua jornada com fé, otimismo, seriedade, honestidade e, acima de tudo, sede bondoso. Olhai o próximo com a responsabilidade de quem foi delegada confiança. Governe para o Povo. Esse mesmo povo sofrido e trabalhador. Não te esqueças do compromisso firmado com a Espiritualidade Superior. Seguiremos juntos, acreditando ou não. Que Deus te conceda a bênção da sabedoria, isentando teu coração de velhas falhas do passado. Sigamos adiante! No futuro, aguarda-te uma Nação esperançosa. Com o sincero apreço do irmão de luta.
Pedro Ludovico Teixeira
l Mensagem psicografada
na noite do 28/10/2014
Diário da Manhã
S
ob os gritos e aplausos das mais altas autoridades do globo, a civilização planetária contemplou ontem o módulo Philae, lançado pela sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia (ESA), pousar com sucesso em um cometa. Pela primeira vez na história, a humanidade coloca um robô, fruto de décadas de investimento em inteligência espacial, para caminhar em solo inédito do espaço. Agora, com sinais e imagens chegando ininterruptos aos nossos laboratórios, vamos conseguir entender, graças a este pequeno pedaço de rocha interestelar gelada vagante em órbita estranha, nada mais e nada menos, as origens do nosso sistema solar e como se deu a nossa formação como planeta capaz de gerir a vida para mais de 4,5 bilhões de anos. O feito, tão admirável quando em 20 de julho de 1969, que colocamos os nossos pés na Lua, vem coroar a nova era da inteligência humana. Substâncias químicas compostas, gases e a vasta quantia de poeira contidas no cometa 67P, descoberto pelo cientista Churyumov, também no ano de 1969, vão dar pistas, vestígios e rastros mais sólidos para respostas científico-filosóficas que se arrastam por séculos de investigação do pensamento e análises do meio acadêmico. Cometas e asteroides são verdadeiros fósseis interplanetários que permaneceram quase inalterados desde a formação inicial da nossa configuração orbital. Enquanto nossos cientistas, soldados da desmaterialização da criatura humana, marcham desbravando os horizontes da História, há outros cenários que cobram de nós a postura e a ação na construção do amanhã. E aqui no Brasil chegou a hora de mudanças profundas na conjuntura política, para nos catapultar às dimensões do futuro. Enquanto ainda não temos um programa espacial tão sofisticado quanto o europeu, podemos ao menos contemplar a vastidão do Cosmos e trazer para nosso País os sonhos e a esperança de escalarmos os montes de consciência e da solidariedade. É nesse espírito da glória da cooperação entre nações e de profundas mudanças globais que chegaram dos altiplanos da eter-
nidade, da Realidade Superior a nossa, um grande anúncio psicográfico para o Estado de Goiás.
O EXEMPLO DE PEDRO LUDOVICO O fundador de Goiânia, o visionário que anteviu no meio do mato emergir o progresso, Pedro Ludovico Teixeira, enviou, no último dia 28 de outubro de 2014, uma segunda mensagem captada pela mente da sensitiva Mary Alves, em sessão normal de psicografia que acontece regularmente nas noites das terças-feiras, nas Obras Sociais Mãos Unidas, em Goiânia. Na primeira mensagem, a do dia 26 de agosto de 2014, antes do processo eleitoral, Pedro Ludovico anunciou a necessidade de reforma moral e do comportamento dos candidatos a direcionar o povo brasileiro. No texto, Ludovico enfatizou a necessidade da autocrítica, quando disse “aos que almejam a vida pública, pedimos que auscultem suas consciências, esqueçam de si mesmos e trabalhem a favor do outrem”. A carta antiga, que pode ser lida no site do Diário da Manhã no endereço http://dm.com.br/texto/189335 ou pelo endereço http://issuu.com/diariodamanha/docs/12_e_13_fabio_alfredo_e_pedro, terminou pedindo bênçãos ao Estado de Goiás e repetindo o mantra de mutações profundas: “Transformem-se. Comprometam-se com a verdade [...] Tenhamos postura”.
ULTIMATO DAS MUDANÇAS Ao contrário da primeira psicografia, que tinha como alvo o povo goiano, a última carta vem com destinatário específico: Marconi Perillo. O governador de Goiás recebe agora uma orientação superior daquele que governou antes dele e agora vive em dimensão mais ampla e capaz de divisar os horizontes ocultos aos olhos da carne. Pedro Ludovico Teixeira começa a carta endereçada ao candidato reeleito pedindo que Deus o abençoe e afirma que está presente: “Não poderíamos ficar omissos nesse momento tão importante de mudanças reais.” O principal exemplo do pensamento ocidental, Sócrates, quando interpelado por seu amigo Critão, de que iria fatalmente cessar de viver por deci-
l Fac-símile da mensagem de Pedro Ludovico Teixeira
FOTOS:ARQUIVODM /DIVULGAÇÃO
l Fábio Nasser envia duas mensagens. A primeira dá suporte a mensagem de Pedro e a mais recente, psicografada anteontem, traz orientações particulares são da Justiça terrena, fez uma profunda investigação filosófica onde explicou por que não temia, e aceitava com tranquilidade, a decisão dos homens de então. Daí, o ateniense narra que, em um sonho, um gênio feminino o havia avisado e que já sabia da decisão e que a morte não era de lá uma ideia ruim. Para o mestre de Platão, afinal, para descobrir a verdade superior à verdade reduzida ao arcabouço orgânico, era preciso, enfim, exaurir-se do corpo, onde acreditava Sócrates que a consciência, após a morte, viveria no Plano das Ideias. Cada qual, conforme os seus interesses. Os bons, buscando o bem e ampliando sua luz, os maus, apegadíssimos no corriqueiro das coisas passageiras e inférteis e até aterrados no materialismo, sem condições morais de contemplar novas possibilidades. Se Sócrates veio antes de Jesus, e este veio depois falando das mesmas cousas: que a vida não se acaba no túmulo e que “ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo”, eis que devemos impor freios ao materialismo, visto que ninguém foi tão grande que ultrapassou o pensamento imortalizado do Mestre de Athenas, e ainda mais, que ninguém foi tão maior e capaz de ultrapassar a luz da razão do Mestre de Nazaré. Por isso, sabendo que na vida além da vida os nossos espíritos continuam empenhados nos sonhos que erigimos em nossos corações, Pedro Ludovico escreve que assim também ele é um continuador de seu próprio sonho nos confins da Eternidade: “Acompanhamos os passos daqueles que se consagram ao bem coletivo, e o Estado de Goiás será sempre especial aos nossos olhos”, escreveu ao governador reeleito. Marconi, tendo nascido de novo, nessa parte do mundo, firmou mesmo que não possa de imediato sondar, o compromisso ante a própria consciência, de transportar a pedra do passado para o lado, a fim de favorecer o monumento do
futuro em Goiás, o coração do Brasil. E Pedro Ludovico, na carta, confirma: “Novamente, meu irmão (Marconi Perillo), foi confiada a ti a tarefa de acelerar os rumos de Goiás no contexto nacional”. Por isso, reeleito pelo povo, deverá dar um basta definitivo nos atrasos que empecilham o avanço do Estado. “Fostes preparado para executar essa jornada”, escreveu Pedro chamando o governador a uma profunda reflexão e convocando sua atenção para as duras decisões que devem ser tomadas. Mesmo que seja preciso fazer um governo impopular no primeiro ano do quarto mandato, contrariando interesses pessoais dos corvos de cargos e das larvas do relicário público, Marconi haverá de fazê-lo, pois foi ele quem selou “... o compromisso de prosseguir firme o trabalho maior”, continuou Pedro Ludovico. Apesar das insondáveis dificuldades que terá de enfrentar no comando da nau-Goiás, Pedro Ludovico deixa claro a Marconi que mesmo na solidão que poderá sentir no começo, ele não estará sozinho: “E estamos juntos. Forças do Alto amparar-te-ão para que não tropeces mais no caminho”, avisa Pedro, para que Marconi se cerque de cautelas e faça a blindagem na sua postura para evitar os tropicões dos invigilantes, pois no leme do cruzeiro, erros a partir de agora levarão ao naufrágio das oportunidades, e não há lágrimas que se farão mar, pois acabou-se o tempo para lamentações. Na sequência da carta, Ludovico afirma que “ideias surgirão para a concretização de um ideal maior”, mas para isso Marconi Perillo precisará ouvir os brados da consciência para que: “não te deixes seduzir pelo canto fantasioso das sereias”. Todos sabemos, na literatura grecoromana, como o cantar miraculoso das sereias é belo e paradisíaco, causador de delírios e fascinações, e ciente dessa verdade no ambiente tóxico do Poder, Pedro convoca Marconi: “Sede firme.” O segredo para todo governante con-
AS CARTAS DE FÁBIO NASSER O jornalista Fábio Nasser, que abraçou a causa da coletividade após restabelecer seu equilíbrio na Erraticidade, em especial carinho pelos goianos, também escreveu uma mensagem após a carta de “dr. Pedro”, como gosta de se referir ao homem que sonhou a Capital do Estado. Ele diz a Batista Custódio, seu pai e editor-geral deste diário, esperar “que as palavras alcancem o coração do nosso irmão (o governador) com a doçura das palavras de um pai”. Na mensagem de Fábio, que foi psicografada na mesma sessão da mensagem de Pedro Ludovico, o jornalista avisa a seu pai que esteve em coerência com sua fé e ainda envia as congratulações da Espiritualidade pelo esforço hercúleo na luta por um mundo melhor. Batista Custódio sempre confessa a este que vos escreve sentir a presença de amigos de outras vidas. E Fábio Nasser cita a “sabedoria ... de Leon (Tolstoi)”, um dos espíritos que auxiliam o editor-geral na sua jornada e na sua escrita. E Fábio ainda pede para o pai que se resigne, pois “as criaturas podem supor que delira, mas nós sabemos a extensão da verdade”. E aqui, incluo-me, pois testemunho diariamente o intercâmbio com a Realidade Ampla onde situam-se os espíritos que se afinizam com nossos propósitos.
tinuar dentro do coração do povo que o ama e o elege é deixado transparente na carta: “Conduza tua jornada com fé, otimismo, seriedade, honestidade e, acima de tudo, sede bondoso”. Estas virtudes postas em prática iluminam e dão exemplo, é natural, então, que sejam exercidas como dever e Pedro acrescenta: “Olhai o próximo com a responsabilidade de quem foi delegada confiança.” Não é à toa que posturas republicanas e democratas se confundem, pois apanham sonhos no mesmo ideal: “Governe para o Povo”, conclamou Pedro Ludovico na carta. “Esse mesmo povo sofrido e trabalhador” traz na alma da coletividade o anseio por transformações que servirão de base para sustentar um futuro de progressos não antes pensados, avisa Pedro. Novamente, o criador de Goiânia e também inspirador de Juscelino Kubitschek a criar Brasília na região onde foi construída a Capital, toca os clarins para a reflexão do governador: “Não te esqueças do compromisso firmado com a Espiritualidade Superior”, e acrescenta com a inteligência transcendendo os limites da fé comum: “Seguiremos juntos, acreditando ou não.”
UM GOIANO AO BRASIL Nas últimas quatro orações da carta, uma revelação deve ser levada com inigualável seriedade. Pedindo o amparo divino ao governador, Pedro fala do arrependimento e da misericórdia: “Que Deus te conceda a bênção da sabedoria, isentando teu coração de velhas falhas do passado”. A palavra “passado” neste contexto transcendental não se limita à divisa de uma só vida, mas à de várias reencarnações. “Sigamos adiante!”, estimula Pedro. Se seguir à risca as orientações paternais, Marconi poderá estar no topo da direção do País. O descortínio dos fatos do amanhã ao governador cala fundo. “No futuro, aguarda-te uma Nação esperançosa.” Talvez, com este sonho e propósito, o governador deve buscar o exílio para pensar as decisões do agora, a fim de realizar a edificação da alvorada de bonanças que devem pairar sobre o Estado. Tijolo a tijolo, ato após ato. O líder goiano se despede de Marconi e da carta “com o sincero apreço do irmão de luta. Pedro Ludovico Teixeira”.
O AMPARO DO ALTO Anteontem, dia 11 de novembro, Fábio novamente veio trazer sua mensagem de esperança ao pai que atravessa momentos definitivos na consolidação deste Diário da Manhã. A solidão de quem contempla o futuro e as dores que ele inexoravelmente vai trazer e nada pode fazer para detê-lo assola a usina mental do jornalista Batista Custódio. Não é à toa que a comunicação entre os dois planos da vida, na Terra e no Além, é tão frequente na vida do jornalista. Nas questões particulares, Fábio pede para que Batista “saiba isentar-se da dor e da solidão”, entendendo que Deus está presente e que os pensamentos de ambos, pai e filho, “se interligam e se comprazem” numa comunhão espiritual imensurável aos nossos equipamentos atuais. E no texto, ele segue afirmando que dias melhores hão de aliviar o caminho do jornalista. Ele cita a presença de Otanília Romana dos Santos, mãe do jornalista Batista Custódio, que assim como Pedro Ludovico continua com seu ideal de amor ao povo, esta, por sua vez, continua, na Espiritualidade, com seu ideal de mãe amorosa e zelosa e cercando seu filho com “muito cuidado”. E o filho se despede na carta, com o carinho e a gratidão de sempre, para deixar o “amor eterno” que, em nenhuma hecatombe ou cataclismo, é capaz de cessar. Talvez, já devemos nos convencer que, ao ouvir as súplicas de amor que partem dos corações da Terra e os petitórios das saudades que emanam das almas no Além, Deus permitiu a nós humanos o intercâmbio mente a mente, coração a coração, com aqueles que em certos dias trocamos a nossa mais sagrada afeição.
l Todas as mensagens foram psicografadas pela médium Mary Alves (foto) nas Obras Sociais do Grupo Espírita Mãos Unidas, situado na Rua JDA-4, quadra 19, lote 4, no Setor Jardim das Aroeiras, em Goiânia, Goiás. Telefone para contato: (62) 3208-5695
Na sua peregrinação além da vida, Fábio Nasser prova que o amor não acaba
2ª
Meu pai, Deus nos abençoe.
O nosso irmão dr. Pedro precisava usar sua autoridade de quem tanto ama esse Estado. Esperamos que suas palavras alcancem o coração do nosso irmão com a doçura das palavras de um pai. Muito se trabalhou. Aprendemos muito. E o seu coração foi a rocha firme para orientar com segurança. Palavras inspiradas, calejadas pela força da fé. E nossos amigos pedem agradecer sua colaboração. Angariar amigos, meu pai, é guardar a certeza de intercessão a nosso favor. As presenças de vultos do passado ao seu lado fazemno ficar mais sensível.
A sabedoria do nosso amigo Leon emocionou a sua e a minha retina. As criaturas podem supor que delira, mas nós sabemos a extensão da verdade. Meu pai, trabalhamos muito, mas agora prosseguiremos esperançosos. Continue firme. Estamos juntos. Que Deus o fortaleça. Receba o abraço do seu, sempre seu filho
Fábio Nasser Custódio dos Santos
Réplica da carta
l Psicografada na noite de 28/10/2014
3ª
Meu querido pai, abençoe-me.
O tempo age a nosso favor, trazendo esperanças e alegrias. Precisamos saber aceitálas em nosso coração. Sei de seus momentos silenciosos de aflição. Realmente o senhor precisa compreender que não pode esperar tanto de todos que o cercam. Saiba isentar-se da dor e da solidão. Sei o quanto se sente só. Porém, nossos pensamentos se interligam e se comprazem. Pai, continue buscando Deus em todos os
momentos de seu dia. Estamos trabalhando para que dias melhores aliviem o seu coração de tantos fardos. Vovó Romana cerca-o de muito cuidado. O trabalho prossegue firme. Com a gratidão do seu filho, deixo meu amor eterno do seu, sempre seu
Fábio Nasser Custódio dos Santos
Réplica da carta
l Psicografada na noite de 11/11/2014