Agro - Passo Fundo e Carazinho

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GRUPO DIÁRIO GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ DA MANHÃJUNHO II - 2019 JUNHO II - 2019

Dólar, guerra comercial, Estados Unidos, clima e reforma da Previdência Os fatores que o produtor rural deve olhar para entender o preço da soja | Páginas 4 e 5


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COTRIJAL INFORMA

Azevém deve ser removido das lavouras Departamento Técnico da Cotrijal orienta produtores a monitorar as áreas e buscar informações sobre o controle

Foto Divulgação

O azevém compete com as culturas de inverno e pode tirar a produtividade. Mesmo sendo de certa forma importante para pastagem e cobertura de solo, em áreas de trigo e cevada, o azevém se torna uma invasora de difícil controle. O Departamento Técnico da Cotrijal orienta os produtores a monitorar de forma constante as áreas e buscar mais informações sobre o controle. “O manejo do azevém é altamente dependente do estágio de desenvolvimento da invasora e cultura comercial, além das condições climáticas e escolha do herbicida adequado”, explica o coordenador técnico de Difusão da Cotrijal, Alexandre Doneda.

Michelini Empreendimentos Imobiliários

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SER AGRO É BOM Ana Cláudia Capellari jornalista responsável pelo Agro Diário

Chegamos a segunda edição do caderno Agro Diário do Grupo Diário da Manhã. Quinzenalmente, os leitores de Passo Fundo, Carazinho e região terão a oportunidade de ler matérias e conteúdos exclusivos sobre o setor do agronegócio. A proposta, nestas oito páginas, é mostrar que o agronegócio não é o vilão da sociedade brasileira, mas sim um importante e fundamental pilar para o país. Em 2018, uma imagem que mostrava o Brasil em um atoleiro sendo puxado para a margem por um trator viralizou na internet. Para mim, essa imagem representa o que ó agro é para o Brasil: a salvação. Devemos valorizar o homem do campo, que trabalha arduamente para colocar em nossas mesas o pão de cada dia. Devemos valorizar o homem que trabalha nas máquinas agrícolas, no setor da indústria, do comércio, dos insumos. Devemos valorizar quem trabalha de forma honesta e ajuda o país a se reerguer após anos de políticas econômicas fracassadas. Tivemos neste ano uma das maiores safras de grãos da nossa história; as exportações seguem recordes; o agricultor cada vez mais usa tecnologia, investe na lavoura e na pecuária e gera empregos e renda para além da porteira. Por tudo isso e pelo o que o leitor vai ler neste caderno, ser agro é bom. Boa leitura!

Agenda de eventos Universidade De Passo Fundo

VII Simpósio da Vaca Leiteira Data: 28/06/2019 Local: Centro de Eventos da UPF Horário: A partir das 8h20 Palestras : - Impacto da mastite sobre a qualidade do leite, com Mônica Cerqueira (UFMG) - Impacto da nutrição na composição e qualidade do leite, com Leopoldo Braz Los (Frisia Cooperativa Agroindustrial) - Indicadores para avaliar a qualidade físico-química do leite, com Marcelo Bonnet (Embrapa) - Eficiência produtiva e qualidade do leite em cruzamentos de vacas holandesas e jersey, com André Thaler (UDESC) - Desmistificando conceitos dos efeitos do leite sobre a saúde humana, com Rogério Friedman (UFRGS)

Emater/RS-Ascar | Victor Graeff

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Jantar Sopa no Pão Corede: Alto da Serra do Botucaraí Data: 28/06/2019 Horário: 20:00 Promoção: Emater-RS/Ascar, Departamento Municipal de Turismo, Associação de Cuqueiras e Associação de Artesãos Local: Salão da Comunidade Católica - sede região de abrangência: Água Santa, Almirante Tamandaré do Sul, Barracão, Cacique Doble, Camargo, Capão Bonito do Sul, Carazinho, Casca, Caseiros, Ciríaco, Coqueiros do Sul, Coxilha, David Canabarro, Ernestina, Gentil, Ibiaçá, Ibiraiaras, Lagoa dos Três Cantos, Lagoa Vermelha, Machadinho, Marau, Mato Castelhano, Maximiliano de Almeida, Muliterno, Não-MeToque, Nova Alvorada, Paim Filho, Passo Fundo, Pontão, Sananduva, Santa Cecília do Sul, Santo Antônio do Palma, Santo Antônio do Planalto, Santo Expedito do Sul, São Domingos do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro, Tapejara, Tupancí do Sul, Vanini, Vila Lângaro e Vila Maria Diretores Comerciais Eliane Maria Debortoli Carlos Munhoz

Foto de Capa Freepik

Editor: Édson Coltz - RP 17.059

Clélia Fontoura Martins Pinto - ME

jornalista responsável Ana Cláudia Capellari

Matriz: Rua Independência, 917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800


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EXTENSÃO RURAL FOCADA NA JUVENTUDE

Grupo de jovens de Santo Antônio do Planalto viaja a Foz do Iguaçu Mais de 30 jovens que integram projeto da Emater/RS-Ascar tiveram a oportunidade de desbravar fronteiras para adquirir conhecimento

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Fotos: Assessoria de Imprensa Emater | Vanessa de Almeida

m grupo, estrada afora, em busca de conhecimento, cultura e lazer. Assim foi a viagem do grupo Jovens do Campo, do município de Santo Antônio do Planalto, para Foz do Iguaçu, na semana passada (de 19 a 21/06). O grupo, formado há cerca de quatro anos, faz parte do Projeto Socioassistencial, desenvolvido pela Emater/RS-Ascar. Participaram 33 jovens, 12 pessoas entre pais e familiares e dois extensionistas da Emater/RS-Ascar. A extensionista da Emater/RS-Ascar de Santo Antônio do Planalto, Sandra Gomes Bianchetti, que acompanhou o grupo, ajudou a organizar a viagem e presta Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) a essas famílias durante o ano todo. Ela explica que os jovens participam de todo o processo, desde a escolha do roteiro, até a realização de ações para arrecadar fundos para ajudar nas despesas. No ano de 2017 o grupo foi para a Serra gaúcha, visitando agroindústrias familiares, além dos atrativos turísticos, e em 2018 a viagem foi para Santa Catarina, para o município de Seara, onde visitou empreendimentos da agricultura familiar, finalizando com passeio de lazer em Itá. “Não tenho palavras para expressar a sensação de estar lá. Não foi apenas uma viagem, mas uma grande oportunidade de adquirir conhecimento e aprendizagem. Só estando lá para descrever o sentimento. Cada lugar, detalhes, verdadeira obra de Deus. Tivemos grandes momentos de alegria, reflexão, brincadeira que levarei para sempre” disse a jovem Camila Ebertz. E acrescentou: “quero agradecer a Sandra e ao Idanir (Emater/RS-Ascar) pela oportunidade que nos dão com o grupo Jovens do Campo. Por sempre nos apoiarem e incentivarem a lutarmos pelos nossos sonhos. E agradecer também aos Jovens do Campo, que lutaram e batalharam em grupo para realizarmos essa conquista.

Nunca coloque limite em seus sonhos, coloque fé”, completou Camila. “Para mim foi uma experiência maravilhosa. A natureza, na sua simplicidade, é maravilhosa, inigualável. Espero ter mais experiências assim. Obrigada a todos que fizeram parte”, disse uma das mães participantes, Marise Roehrig. Da mesma opinião é Édio Pires, um dos pais que acompanhou o grupo. “Foi uma experiência fantástica. Conhecer e aprender sobre o Complexo Itaipú, um sonho acalentado há anos e agora realizado. O Templo Budista nos faz ter ideia da grandeza das diferentes culturas com o mesmo objetivo, melhorar sempre como pessoa. Já o Parque das Aves, visitar um lugar assim nos chama para também nos comprometermos na preservação da natureza, como atuantes e não apenas como observadores”, descreveu. No roteiro estavam passeios à Hidrelétrica de Itaipu, Parque das Aves, Templo Budista Chen Tien, Marco das Três Fronteiras, entre outros. No Parque das Aves, os jovens fizeram uma visita guiada, por duas horas, com uma aula sobre consumo sustentável.

JOVENS DO CAMPO O Grupo Jovens do Campo existe desde 2015. Iniciou com 15 jovens e hoje conta com mais de 50, inicialmente com jovens apenas do meio rural, mas depois foi aberto aos jovens da cidade também, para eles conhecerem o interior e para a integração. Eles se organizam via WhatsApp ou em reuniões presenciais. Fazem eventos, têm metas, organizam viagens técnicas e participam ativamente da vida da comunidade do município. O grupo faz parte do Projeto Socioassistencial desenvolvido pela Emater/RS-Ascar e conta com a parceria da Prefeitura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sicredi, Cotrijal, Banrisul e Ross.

Além de conhecer a Usina Hidrelética de Itaipu, jovens estudantes fizeram visita guiada no Parque das Aves, onde tiveram aula sobre consumo sustentável


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MERCADO INTERNACIONAL

O clima dos Estados Unidos é a bola da vez Olhar para o desenvolvimento das lavouras norte-americanas pode ser fundamental para o produtor brasileiro entender as cotações da soja e do milho. Momento é de preocupação com o principal concorrente, que não conseguiu – até o momento – deslanchar na produção

Foto Ana Cláudia Capellari | Diário

E Foto: Reprodução | Internet

Foto que mostra atraso no plantio de milho nos EUA viraliza na internet

2018 e 2019. Uma foto comparando o plantio de milho nos Estados Unidos viralizou nas redes sociais. Na montagem, o agricultor Kyle Cline, do estado de Indiana, aparece de braços levantados para demonstrar o quanto a semeadura na propriedade está atrasada. Katie Station, amiga de Kyle, foi quem publicou a foto no Facebook, que já recebeu mais de 43 mil curtidas e 78 mil compartilhamentos. “Essas duas fotos falam muito da crise que os agricultores americanos enfrentam nesta primavera. A maioria do milho em torno de nossa área tem sorte de estar fora do chão”. E completou na postagem que o objetivo de divulgar a foto era para mostrar que os agricultores não são ‘ricos’ ou ‘gananciosos’. “É a razão pela qual os preços dos alimentos e do gás vão subir à medida que o verão avança. Eu oro por aqueles que não tiveram ou ainda não conseguiram suas colheitas - por sua segurança e saúde mental. Este ano será de recordar”.

star atento ao mercado internacional é tão importante quanto o olhar com atenção que se tem sobre a qualidade da semente ou dos demais insumos. A formulação do preço da soja, principal commoditie brasileira de exportação, é formada por três pilares, conforme explica a corretora de grãos Franciele Tais Linck: “dólar, Chicago e prêmio”. “São as três variáveis que o produtor deve estar sempre atento para verificar o direcionamento das cotações”, diz. Chicago, a que Franciele se refere, é a Bolsa de Chicago, ou CBOT (Chicago Board of Trad). Lá, em dólar por consequência, é a origem do mercado, onde os preços são formados. Já o prêmio, é como se fosse o “apetite do comprador”, explica a corretora. “Se o comprador precisar colocar um ‘plus’ para ele conseguir comprar, ele vai colocar acima do preço de Chicago”. Portanto, pode ser resumido como a diferença entre o preço físico praticado em determinada praça e o preço na bolsa, geralmente a de Chicago. Com essas informações em mãos, o produtor brasileiro pode ‘observar’ como está o trabalho dos agricultores dos Estados Unidos, visto que é em dólar que o mercado funciona. No momento, destaca Franciele, o que chama a atenção para as oportunidades de venda é o desenvolvimento das lavouras dos americanos. “O clima dos Estados Unidos é a bola da vez”, afirma a corretora. Isso porque, esse é um dos piores desenvolvimentos de safras do país. “Na segunda-feira (24), saiu o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos dizendo que já se tem 85% da área de soja plantada. No ano passado, nesse mesmo período, o plantio já

estava completo. Atrasou muito”. No mesmo relatório, o Departamento trouxe outro índice que mexeu com o mercado: 54% das lavouras estão com condição ‘boa a excelente’. Em 2018, o índice era de 78%. “O mercado esperava que o número de segunda-feira fosse próximo aos 59% de ‘bom a excelente’, por isso o mercado ainda reagiu de forma positiva, deu uma subida porque se esperava os 59%”. No milho, a situação é idêntica. O excesso de chuva prejudicou o desenvolvimento da cultura. “Os americanos tiveram problemas de muita chuva, então eles não conseguiram plantar tanto o milho quanto a soja no período ideal e aí foi atrasando. O solo muito encharcado foi ruim para o desenvolvimento do milho. É mesmo a questão climática que está prejudicando”. Com esse cenário, a animação no Brasil pode tomar conta dos produtores, que olham para o principal concorrente agrícola e acham que as cotações irão subir. “Esse é um fato que está acontecendo, mas tem vários pontos que tem que ser levado em consideração junto a isso. Não adianta só o produtor olhar as lavouras dos Estados Unidos, que estão ruins, e achar que o preço vai subir. Não é bem assim”, argumenta Franciele. Está previsto para as 13h, desta sexta-feira (28), horário de Brasília, um novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em que deve sair dados sobre os estoques trimestrais e áreas plantadas. Franciele pondera que esses dados serão importantes para o mercado, visto que os estoques estão elevados e “para ter uma diminuição dos estoques, vai ter que vir uma baixa de produção dessa nova safra”.


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CHINA X ESTADOS UNIDOS A guerra comercial entre os dois países teve início ainda em 2017, quando o presidente norte-americano Donald Trump assumiu a Casa Branca. Durante a eleição, Trump prometeu tarifar os produtos chineses em 45% e responsabiliza os asiáticos pela queda nos empregos das indústrias americanas. Em janeiro do ano passado, Trump anunciou tarifas sobre painéis solares e máquinas de lavar. Em março, as tarifas foram aplicadas na importação de aço, com 25% e alumínio, 10%. A retaliação dos chineses veio em abril de 2018, com a devolução de aumento de impostos em aproximadamente U$3 bilhões de produtos norte-americanos. Esse fato marcou, de

Foto: Arquivo Pessoal Franciele

forma definitiva, a guerra comercial. Uma possível trégua entre os dois países pode ser anunciada na reunião da cúpula do G-20, em Osaka, no Japão. O grupo, criado em 1999, é formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo e a União Europeia. “Outro fator importante para o produtor estar de olho: vai ter o encontro de Estados Unidos e China na reunião do G-20. Esse encontro é importante e o mercado já olha com atenção, porque eles podem dar um desfecho para a guerra comercial”, analisa Franciele. Caso chineses e norte-americanos se ‘acertem’, Chicago tende a subir um pouco, explica a corretora. “Mas o prêmio

aqui no Brasil pode cair. É bom e ruim ao mesmo tempo. O mercado está atento. Se, por exemplo, eles não se acertam, Chicago pode cair, mas o prêmio pode subir, porque a China tende a vir para o Brasil buscar soja”. No entanto, são somente especulações. “Ninguém sabe o que vai acontecer. Existem cenários e os cenários que temos acompanhado são esses. O produtor tem que estar atento e aproveitar as oportunidades de venda, até porque ele tem contas a pagar. Independente do preço que a saca tiver, o agricultor tem que honrar os seus compromissos ao final do mês”, pontua. REFORMA DA PREVIDÊNCIA Em âmbito nacional, o produtor deve ficar atento às movimentações da Reforma da Previdência. O texto do projeto está para ser votado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. “Essas informações impactam diretamente no mercado, por causa do dólar e da taxa de Selic, que vai cair ainda mais e fazer com que o dólar dê uma recuada”.

Ninguém sabe o que vai acontecer. Existem cenários e os cenários que temos acompanhado são esses. O produtor tem que estar atento e aproveitar as oportunidades de venda

PREÇO DA SOJA NO BRASIL “É difícil dizer que o preço da soja está alto ou baixo, porque o produtor gosta sempre de comparar ao melhor preço que já teve. Provavelmente eles dizem ‘o preço hoje está ruim porque já teve a R$90’, mas o que o produtor deve olhar de fato é qual o custo de produção que ele tem”, ressalta Franciele.

Franciele Tais Linck

corretora de grãos

Ao saber qual é o custo de produção, o agricultor pode colocar sua margem de lucro na ponta do lápis e gerar expectativa sobre quanto irá produzir. No entanto, explica a corretora, os valores variam de produtor para produtor, visto que alguns investem mais na lavoura, outros em insumo e etc. “Dentro da realidade, não é um preço ruim, mas já tivemos melhores. O produtor costuma sempre comparar com o melhor que já teve e ai deixa de fazer vendas em um bom momento do mercado porque ele estava comparando”. E acrescenta: “ele [agricultor] tem que botar os pés no chão e ver que aquele preço paga a conta, cobre a margem de lucro dele”. MERCADO DE CLIMA E DIRECIONAMENTOS Para a corretora, o atual momento pode ser considerado como ‘mercado de clima’. “Por exemplo, saiu uma reportagem de que vai chover nas próximas semanas nos Estados Unidos, o mercado já vai para cima e é muito rápido. A partir do momento que surge qualquer notícia de melhora de clima, pode de uma hora para outra inverter e cair. “Muitas pessoas estão aproveitando esses momentos para ir vendendo e já fazendo lote da safra 2020, o pessoal tem visto boas oportunidades, porque de uma hora para outra pode inverter”, finaliza.

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Oriberto Adami Gerente regional Emater/RS-Ascar Passo Fundo

A busca pelo desenvolvimento regional e pela qualidade de vida das famílias rurais tem sido uma marca da Emater/RS-Ascar na região de Passo Fundo. Composta por 42 municípios, que abrangem os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) Nordeste e Produção. Em um universo de 27.500 famílias existentes no meio rural nesses municípios que compõem o Regional de Passo Fundo, em torno de 18.800 mil são assistidas pelas equipes da Emater/RS-Ascar. Passo Fundo, em especial é uma referência em geração de tecnologia agrícola. Aqui estão localizados centros de pesquisa, como a Embrapa, e também de empresas privadas. Aqui, na década de 1990 se deu início a difusão do Sistema Plantio Direto, quando foi feito treinamento para técnicos de todo Estado, levando então conhecimento e informações aos agricultores. Nossa região tem como base econômica as culturas da soja, com cerca de 600 mil hectares; do milho, com aproximadamente 70 mil hectares; e a produção leiteira, com um volume em torno de 216,537 milhões de litros, produzidos nas 3.300 famílias assistidas. Temos dado ênfase ao trabalho de conservação de solos, com capacitação de profissionais e agricultores, palestras e dias de campo sobre práticas integradas de conservação, visando a cobertura de solo, a descompactação, o plantio em nível, a rotação de culturas, o terraceamento e outros. Em 2018, assistimos nessa área 4.043 produtores, em um total de 80 mil hectares. Na cultura da soja, assistimos tecnicamente 4.600 produtores, em uma área de 135 mil hectares. A ênfase está no manejo integrado de pragas e doenças, plantabilidade, tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, inoculação de sementes e fertilidade do solo. Na área social, diversas ações em saneamento básico, sucessão familiar e juventude rural e ações no programa Socioassistencial buscam a melhoria da qualidade de vida, a segurança alimentar, a organização social e a geração de renda. Com o Socioassistencial, por exemplo, programa que atende famílias em vulnerabilidade social, iniciado em 2013, chegou em 2018 com atendimento de duas mil famílias. Nas ações em saneamento básico, trabalhamos em um programa regional, desenvolvendo paisagismo, melhoria e embelezamento de propriedade e comunidades, destino correto do lixo, tratamento de efluentes e melhoria da qualidade da água. Ou, seja, a Extensão Rural está presente na vida das comunidades rurais, na casa das famílias. Nossa atuação é feita com responsabilidade, continuidade e dedicação ao longo desses 64 anos de existência. Além disso, estamos sempre buscando a inovação e a tecnologia, com vistas a melhorar a vida e a renda no campo.

“Para se produzir mais, basta ter capricho”, diz agricultor que alcançou 123,9 sacas de soja Engenheiro agrônomo Maurício De Bortoli, de Cruz Alta, foi o vencedor na categoria irrigada do concurso do CESB Foto Divulgação

A Extensão Rural comprometida com o agricultor e o com o desenvolvimento da região

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Bicampeão nacional de produtividade na categoria irrigado, Maurício De Bortoli aponta como fator chave para se alcançar grandes produtividades o “capricho e fazer o caminho certo”.

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ngenheiro agrônomo Maurício De Bortoli, de Cruz Alta, foi o vencedor na categoria irrigada do concurso do CESB Todos os anos, o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) desafia agricultores do país inteiro para produzirem mais em suas lavouras de soja. Não apenas produzir para se ter um número alto, mas para comprovar a eficiência da agricultura brasileira. No concurso deste ano do CESB, que divulgou os resultados na terça-feira (18), durante o 11º Fórum Nacional de Máxima Produtividade, em Londrina, no Paraná, o engenheiro agrônomo da Sementes Aurora, de Cruz Alta, ganhou o prêmio na categoria irrigada. Na propriedade de Maurício, foram colhidas 123,9 sacas de soja, um recorde. O agricultor conta que participa do concurso do CESB há seis anos e que já é a terceira vez que se sagra campeão. “Temos tido excelentes resultados. Em 2013, fui campeão na categoria irrigada e em 2016 na categoria Sequeiro Sul. Agora, novamente fui campeão nacional irrigado, com uma média alta. Esse é um número expressivo frente a média nacional e do estado do Rio Grande do Sul. Vim de 93 sacas, em 2013, para 123,9 em 2019”. No prêmio de 2016, Maurício atingiu a marca de 104,3 sacas por hectare. Na propriedade, Maurício planta soja, milho trigo, cevada, aveia branca e preta. A área de verão é de aproximadamente nove mil hectares, enquanto a de inverno chega aos quatro mil. O agrônomo explica que durante o inverno a preocupação é fazer adubação verde. “A área de inverno nunca é maior porque é sempre 30% ou 40% do volume total, a área de inverno recebe trigo, aveia e cevada em parte da área, para a produção de grãos e a outra parte no inverno produzimos para adubação orgânica, deixamos a terra descansar com essas culturas”.

DICAS PARA OS PRODUTORES Para alcançar a marca de Maurício, a fórmula, segundo ele, “é bem simples”. “O produtor tem que entender o ambiente onde se instala a cultura da soja, identificar os problemas limitantes de solo, como a fertilidade e corrigir esses problemas de forma a equilibrar o solo”, diz. Além disso, o engenheiro agrônomo destaca o planejamento de rotação de culturas como um fator importante para a alta produtividade na soja. “Para que o produtor consiga introduzir no sistema vários tipos de raízes e palhadas, aumentando a matéria orgânica, deixando o solo microbiologicamente mais vivo, ou seja, mais equilibrado”, completa. O segundo ponto destacado por Maurício é a genética. “Depois de construir o alicerce do solo, tem que se investir em genética, produtos de tecnologia elevada que ajudem a genética a responder, é uma sequencia: quando há um solo equilibrado, o produtor parte para a genética, a qualidade do produto”. Por fim, a qualidade do manejo. “O manejo é um bom controle de pragas, de invasoras, de doenças, tanto a parte nutricional como a parte de equilíbrio sanitário, deixando a lavoura mais sadia até o final e o material que o produtor escolheu, a genética escolhida, vai expressar o seu melhor potencial”. O clima, pontua Maurício, é um fator importante, porém, não determinante. “É muito mais importante a fertilidade, a genética e o manejo”. “BASTA TER CAPRICHO” “Para se produzir mais, basta ter mais capricho, o produtor pode produzir mais desde que ele faça a agricultura de capricho”, define Maurício. Para ele, os produtores rurais tem o hábito de optar pelo caminho mais fácil e não fazer o certo. “Na nossa propriedade temos o costume de fazer o certo: beneficiar o sistema solo planta e colher os frutos disso na cultura de verão”, finaliza.


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Recursos para o seguro agrícola são apontados como positivos no Plano Safra 19/20

Alta produtividade começa pelo solo

Eng. Agr. Claudio Dóro

Subvenção aos produtores foi anunciada em cerimônia no Palácio do Planalto, na terça-feira (18). Além do seguro, união de pequenos, médios e grandes produtores em um único Plano Safra foi comemorado pelo setor

“PRECISAMOS MASSIFICAR O SEGURO AGRÍCOLA NO PAÍS” Mais do que a união das agriculturas, Gedeão afirma que “o que interessa aos agricultores nesse plano é o R$ 1 bilhão para a subvenção ao seguro rural”. No entanto,

acredita que o crédito agrícola deve passar por uma reformulação no país, mas que o indicativo – com o anúncio dos recursos para o seguro – já demonstra evoluções para o futuro. “Nós pensamos e estamos trabalhado para a safra de 20/21, de que o produtor deveria fazer sua apólice de seguro antes de ir ao sistema financeiro. Com base na apólice de seguros, ele chega nas instituições financeiras e essa apólice sim necessita de um grande subsídio do Estado brasileiro, que nós acreditamos da ordem de R$4 ou R$5 bilhões de reais para contemplar toda a agricultura brasileira”, pontua. Para ele, é preciso “massificar o seguro agrícola no país” e por isso a importância do subsídio governamental. “Temos algumas coisas parecidas, como nos planos de saúde, seguros de automóveis, que seriam os dois grandes exemplos e que são massificados, e quando há essa massificação, há uma baixa de custo, mas até termos essa massificação necessária, é interessante sim que o governo subsidie uma parte do premio do seguro, se não fica muito caro”, finaliza. Foto: Divulgação | Farsul

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Plano Safra 2019/2020 para os agricultores de todo o Brasil deve reunir R$225,59 bilhões. Durante o lançamento, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, destacou que este plano irá atender de forma conjunta pequenos, médios e grandes produtores. Do total colocado a disposição, R$222,74 bilhões são para o crédito rural, que envolve custeio, comercialização, industrialização e investimentos; R$1 bilhão para o seguro rural e R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização. No entanto, o destaque do anúncio para o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, “foi que acabou com a divisão que exista ao longo dos últimos 20 anos na agricultura”. “Após 20 anos, pequenos, médios e grandes produtores estão juntos novamente. E esse enunciado resume muito bem, porque, se nós partirmos do princípio de que para a Farsul produtor não tem tamanho, o Plano Safra vem exatamente ideologicamente alinhado com o nosso pensamento”, diz. Na cerimônia, Tereza ressaltou que “a família da agropecuária brasileira estava ali reunida novamente”. Isso porque há seis meses, quando assumiu a pasta, a ministra fez com que os pequenos agricultores voltassem para o Ministério da Agricultura. “Haviam sido retirados, como se existissem caminhos diferentes – e até antagônicos – para a agricultura” E complementou: “toda a agricultura, independentemente de seu porte, desempenha papel importante para garantir a nossa segurança alimentar e de nossos 160 parceiros comerciais. Então essa é a primeira vez, depois de muito tempo, que lançamos um único Plano Safra. Fato que merece ser realçado: temos enfim uma só agricultura alimentando com qualidade o Brasil e o mundo”.

InovAgri – Planejamento Rural

Gedeão Pereira, presidente do Sistema Farsul

Os mais antigos na agricultura não esquecerão das enxurradas que arrastavam a camada mais rica do solo, abrindo valetas pelo caminho e assoreando os rios. Antes de formar as lavouras, o agricultor tinha que lavrar e gradear duas ou três vezes o solo, deixando-o pulverizado. Vinham as chuvas intensas e em torno de 17 toneladas/ha de solo superficial era levado para as partes mais baixas das propriedades, era o empobrecimento do solo. Na década de 1980, o estabelecimento de uma nova prática de fazer agricultura, a qual dispensava o uso do arado e da grade, e cujas sementes eram colocadas no solo diretamente sobre a palha da cultura anterior, revolucionou a agricultura: era o advento do plantio direto na palha. O sistema tem grandes vantagens sobre o antigo convencional, pois além de reduzir a erosão, possibilita antecipar o plantio das culturas de soja e de milho nas áreas onde se cultivam cereais de inverno. Tem efeito supressor nas plantas daninhas pela palhada deixada sobre o solo, a qual também reduz o impacto das gotas de chuva sobre os agregados do solo e mantém a umidade na terra. Para a manutenção do sistema é necessário a realização de algumas práticas, como: o não revolvimento do solo, rotação de culturas, e formação de densa palhada na superfície. Muitos agricultores estão prejudicando o sistema através da escarificação, com o objetivo de descompactá-lo. Cobrir o calcário com o uso da grade ou combater invasoras resistentes, e o pior, é a eliminação de terraços com o objetivo de simplificar as operações de plantio e tratos culturais. O resultado é a volta da erosão e consequentemente a queda nas produtividades. Antes do advento do plantio direto na palha, a maior preocupação dos agricultores era o controle da erosão do solo. Parece que o sistema foi mal interpretado por alguns que acham que o mesmo veio para eliminar os terraços, mas o contrário, ele veio para integra-se a ele, no processo de manejo e conservação do solo.


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A agenda do dia seguinte

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João Carlos Marchesan

A reforma da Previdência será aprovada no Congresso, salvo fatos graves e imprevistos. A dúvida, hoje, se restringe a quanto será, efetivamente, a economia do governo, em dez anos, já que as estimativas variam entre 500 a 900 bilhões de reais. Vamos torcer para que seja a mais robusta possível, para não termos que voltar ao tema, ainda neste, ou no próximo governo. Isto posto, está mais do que na hora de pensar na agenda do dia seguinte. Pelas notícias que chegam do planalto todas as secretarias do Ministério da Economia estão trabalhando nas medidas a serem propostas, sendo que algumas já estão em andamento como é o caso do decreto conhecido como “revogaço” que elimina 250 decretos normativos e da MP 881/2019 - Medida Provisória da Liberdade Econômica, assinada em 30 de abril pelo presidente, que se propõe a desburocratizar e simplificar a atividade dos empreendedores. Todas estas medidas e outras que estão em gestação, tem o louvável propósito de reduzir o cipoal de regras e

obrigações, imposto às empresas, sem benefícios claros tanto para as empresas como para o governo, mas que tem custos e que aumentam a insegurança jurídica. São, portanto, muito benvindas e merecem o apoio e os aplausos de todo o setor produtivo, cujas áreas administrativas trabalham, hoje, mais para o governo do que para as próprias empresas. Entretanto, tal como a própria reforma previdenciária, certamente indispensável para o ajuste fiscal, de per si, não levará ao crescimento da economia, estas iniciativas, embora necessárias para reduzir custos e aumentar a competitividade, também não são absolutamente suficientes para retomarmos o crescimento. Se alguém

tiver dúvidas a respeito, basta lembrar que o Brasil, ainda recentemente, cresceu mais de 5% a.a. mesmo com todas as amarras existentes. É claro que, se estas medidas já estivessem em vigor na ocasião, certamente teríamos crescido mais. Na realidade a atual falta de crescimento não decorre do excesso de regulamentação, ainda que este atrapalhe muito, mas reflete, de um lado, a fraca demanda doméstica, causada pelo desemprego, pelo endividamento das famílias e das empresas, pela redução do crédito e pela forte queda dos investimentos e, de outro lado, pelo pouco apetite do mercado externo, agravado pela falta de competitividade da produção nacional. Assim é necessário que, além de retirar entraves a quem produz, o governo comece, desde já, a trabalhar numa agenda que, de um lado, estimule a demanda e, de outro, aumente a competitividade das empresas brasileiras. A forma saudável de criar demanda e emprego, neste momento de restrições fiscais, é aumentar os investimentos em infraestrutura. E isto tem que ser feito imediatamente, pois não podemos nos dar ao luxo de esperar mais, se quisermos reverter o quadro de desânimo e de frustração que ameaça tomar conta do país. O ideal seria fazer isto com capitais privados mas, como o ótimo é inimigo do bom, enquanto isto não ocorre por insegurança jurídica, pelo risco cambial etc., será necessário retomar os investimentos públicos, até que os investimentos privados deslanchem. Como fazê-lo se o governo não tem dinheiro nem para manter o funcionamento da máquina? Emergencialmente, neste e no próximo ano, o governo poderia utilizar, ainda que parcialmente, receitas não recorrentes de privatizações e concessões, para retomar as obras paradas mais urgentes. A outra medida, tão inadiável quanto a primeira, é enfrentar os três principais fatores do custo Brasil que respondem por cerca de 70% do total e que são, pela ordem, os juros cobrados ao longo da cadeia produtiva que encarecem o produto nacional em cerca de 10p.p., a diferença de preço, entre o mercado brasileiro e internacional, nas matérias primas e produtos intermediários, que somam mais 8

Foto Divulgação

Administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (ABIMAQ)

p.p., e os impostos não recuperáveis, embutidos em nossos custos, que respondem por mais 6 p.p. somando 24 dos 30 a 35 p.p. que é o custo Brasil como um todo. Há que reduzir os juros de mercado para níveis adequados a uma inflação de 4%, via redução da Selic, eliminação da cunha fiscal e aumento da concorrência, e ampliar o crédito, liberando seletivamente depósitos compulsórios aos bancos que aumentarem o crédito a empresas e famílias. Para reduzir o preço de matérias primas, e insumos intermediários a estrutura de tarifas alfandegárias terá que ser revista, de modo que a redução da alíquota média não seja linear e sim obedeça a critérios de escalada tarifária, e, finalmente, a reforma tributária tem que sair do campo das intenções e ir para os finalmente. O governo poderia, simultaneamente, liberar parcialmente recursos do PIS/PASEP, para servirem de estopim para retomar o consumo, até que a aprovação das reformas previdenciária e tributária e as medidas de desburocratização e simplificação venham a melhorar efetivamente a eficiência de uma economia que estará em processo de crescimento sustentado com resultados no emprego, no consumo das famílias e no crescimento da arrecadação. Isto, por sua vez, permitirá ao governo enfrentar, com sucesso, as demais pautas que interessam à sociedade brasileira como saúde, segurança, educação de qualidade e maior igualdade de oportunidades para todos.


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