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NA MIRA DAS OPORTUNIDADES
Com a abertura do mercado chinês ao leite brasileiro, expectativa da Viva Lácteos entidade que representa o setor leiteiro – é de o Brasil possa exportar 4,5 milhões de dólares | Páginas 4 e 5
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Local terá exposição de trabalhos de artistas que têm projetos apoiados pela entidade de cavalos crioulos
Secretário recebeu de entidades do agronegócio de Passo Fundo documentos com sugestões de políticas públicas para impulsionar a agricultura gaúcha
Com o intuito de estreitar a relação do público com a cultura que envolve o meio rural, em especial da raça crioula, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) vai inaugurar um Espaço Cultural no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, onde é feita a Expointer. O local será anexo ao Restaurante do Cavalo Crioulo do parque e terá exibições permanentes – com dias e horários definidos ao longo da programação da Raça Crioula na Expointer deste ano – de trabalhos de artistas que tem projetos apoiados pela Associação Brasileira. Entre os artistas que irão expor seus trabalhos estão Caé Braga, escultor e artista plástico, Cassio Selaimen, cuteleiro, Fagner Almeida, fotógrafo, Felipe Constant, artista plástico, Henrique Fagundes da Costa, escritor e pesquisador, Eduardo Rocha, fotógrafo, Raul Sartor Filho artista prateiro e
Fotografias relacionadas à criação e ao amor pelo cavalo crioulo estarão presentes no espaço cultural da Associação no parque
Renato Dalto, jornalista e escritor. A promoção da cultura aliada ao cavalo crioulo é um dos objetivos da diretoria da ABCCC desde a posse. O presidente da entidade, Francisco Fleck, pontua que “o público terá acesso integral às obras, podendo participar, apoiar e aprender sobre os conteúdos e seus respectivos artistas. Inclusive servindo de ligação e inspiração a outros projetos e atividades durante o próximo ciclo”.
Foto Ana Cláudia Capellari | Diário
Covatti Filho visita Sindicato Rural para ouvir demandas dos agricultores Foto Divulgação | ABCCC
Espaço Cultural da ABCCC será inaugurado na Expointer 2019
De passagem pela região norte do RS, o Secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho, teve um encontro com produtores rurais na sede do Sindicato Rural de Passo Fundo. As visitas aos municípios são, conforme disse Covatti, para ouvir as demandas dos produtores rurais e aproximar a Seapdr dos agricultores. Na oportunidade, a Embrapa Trigo, representada pelo Chefe-geral Osvaldo Viera Vasconcellos, entregou um documento com oito propostas para alavancar o setor agrícola no estado. Vasconcellos comentou que essa era uma oportunidade ímpar de destacar o papel da Embrapa e colocar os profissionais e a estrutura para colocar em prática as ideias. Dentre as ideias, está o fomento a política do proetanol, trigo para exportação e pecuária. Além da Embrapa, a Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio
Secretário da Agricultura, Covatti Filho, e o presidente do Sindicato Rural de Passo Fundo, Julio Carlos Susin
Grande do Sul (Acergs) entregou um documento com pedidos e demandas. O presidente da Acergs, Vicente Barbiero e o diretor executivo da Associação, Alceu Menegol, salientaram que a boa receptividade do secretário frente às demandas criou uma expectativa positiva para que burocracias do setor sejam derrubadas.
Agenda de eventos Emater/RS - Ascar Vanini
XIII Mostra Municipal de Vinhos Artesanais Data: 17/08/2019 | Horário: 19h30 Promoção: Comunidade São João Batista, Prefeitura e Emater/RS-Ascar Local: Capela São João Batista
COTRIJAL INFORMA
Momento é de planejar as pastagens de verão Campanha da Cotrijal ‘Programa de Insumos para a Atividade Leiteira – Verão’ segue até o dia 16 de agosto
O produtor rural que pratica a pecuária leiteira sabe que para ter uma boa área de pastejo é necessário planejamento e boas escolhas. Para melhor aproveitar as pastagens de inverno e verão nas propriedades, a Cotrijal investe no Programa de Insumos para a Atividade Leiteira – Verão. O produtor que adquire sementes ou fertilizantes através do programa da cooperativa tem acesso a preços diferenciados e condições especiais de pagamento, que incluem parcelamento
estendido, com a primeira parcela para ser paga somente em dezembro. O trabalho da campanha – que segue até o dia 16 de agosto (sexta-feira) – envolve os departamentos veterinário e técnico, que apresentam o que há de mais produtivo nas pastagens. Na área experimental da cooperativa, os técnicos testam e aprovam materiais, que visam facilitar o acesso de produtores aos insumos necessários para a formação de silagem e pastagens para o próximo ciclo.
Diretores Comerciais: Eliane Maria Debortoli Carlos Munhoz
Foto de Capa: Freepik PROJETO GRÁFICO: Henrique Peter
Editor interino: Kleiton Vasconcellos - RP 10.791
Clélia Fontoura Martins Pinto - ME
jornalista responsável Ana Cláudia Capellari
Matriz: Rua Independência, 917, sala 3 - Passo Fundo Contato: (54) 3316-4800
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Focos de Oídio nas lavouras de trigo gera preocupação Monitoramento constante é fundamental para proteger as lavouras do cereal de inverno. Ataque do fungo ocorreu por causa do tempo seco
Everton explica ainda que o vento é o principal agente de disseminação da doença, que ao atingirem a planta de trigo, conseguem germinar, infectar e colonizar o tecido foliar. Por isso, ele ressalta a importância do monitoramento. “Nesse momento, mesmo com o bom desenvolvimento da cultura nesta safra, o ambiente tem sido favorável para a infecção do fungo. Tivemos clima mais seco e com temperaturas mais altas, entre 15 e 22°C. Por isso, é preciso monitorar as lavouras para não perder o controle nessas primeiras áreas que podem gerar grande quantidade de inóculo para outras lavouras”, alerta Everton.
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clima ameno e seco registrado na região Sul do Brasil traz um alerta para os produtores de trigo, pois já existem registros da ocorrência de oídio nas lavouras. O ataque do fungo ocorre especialmente nas lavouras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e nas regiões Sudoeste, Campos Gerais e Central do Paraná. Segundo o engenheiro agrônomo da Biotrigo Genética, Everton Garcia, a doença é causada por um fungo (Blumeria graminis f.sp. tritici) que desenvolve um mofo esbranquiçado sobre folhas e colmos e leva uma vantagem em relação as outras doenças nestas condições climáticas, pois o fungo não precisa de molhamento foliar para causar a infecção e colonização.
Tempo seco e temperaturas amenas facilitaram a infecção do Oídio no trigo
Produção agropecuária deve atingir R$ 603,4 bilhões Foto: Divulgação | Mapa
Esse é o segundo maior valor alcançado em 30 anos, estima o Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (Mapa)
A ÚLTIMA TECNOLOGIA PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE CHEGOU EM CARAZINHO - RS
A cultura do algodão foi uma das que mais apresentou variação positiva, com 16,6%
De acordo com dados da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgados nesta semana, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) deve alcançar R$ 603,4 bilhões. Esse resultado, obtido com informações de julho, é 1,2% acima do registrado em 2018. Em 30 anos de VPB calculado, esse é o segundo maior valor; o primeiro foi registrado em 2017. Ainda segundo o relatório do Mapa, as lavouras representaram R$ 399 bilhões, e a pecuária, R$ 204,4 bilhões.
A pecuária apresenta variação positiva de 4,5% e as lavouras tendência de redução. Os melhores resultados são observados nas culturas do algodão, com aumento real de 16,6% no VBP, amendoim (14,3%), da banana (20,5%), da batata inglesa (117,8%), do feijão (64,9%), do cacau (1,9%), da laranja (8,1%), da mamona (34,9%), do milho (22,9%), do tomate (19,6%) e do trigo (8,2%). Na pecuária, destacam-se os valores da carne de frango (13,4%) e de suínos (9,3%), e por último a carne bovina, com aumento de 1,3%.
IMPACTOS A alternativa para reduzir os impactos da doença é realizar a aplicação de fungicidas. No entanto, o agrônomo salienta que em lavouras que o fungo infectou a planta na fase de alongamento, a aplicação já não se torna tão eficiente. “Na medida que a planta cresce, a cobertura da pulverização se torna mais difícil na região do colmo e na base da planta, mantendo o inóculo do Oídio”, explica.
BR 285 KM 336, No 1.485 BAIRRO OURO PRETO 54 3331-6832
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Foto Divulgação Internet
COMÉRCIO EXTERIOR
RS tem seis estabelecimentos habilitados a exportar produtos lácteos para a China Confirmação da abertura de mercado ocorreu no final de julho e as vendas devem iniciar neste mês. Expectativa do Ministério da Agricultura é de que o Brasil possa exportar US$ 4,5 milhões em produtos para os chineses
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ara o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat RS), Alexandre Guerra, a abertura do mercado representa um “potencial enorme”. “É um gigante que se abre para nós, mas precisamos entender que, para aproveitar essa oportunidade, precisamos ser competitivos. Ou somos eficientes ou estamos fora do mercado internacional”, reforçou. Atualmente, o Rio Grande do Sul tem sete indústrias aptas a exportar para a China. O secretário executivo do Sindilat,
Darlan Palharini, pontua que além da abertura de mercado, é importante que o governo federal viabilize o uso do Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) para subsidiar o frete para a China. “Essa ferramenta colocaria o leite brasileiro em uma condição mais favorável de enfrentamento do mercado internacional e harmonizaria o mercado interno”, constatou. ANÚNCIO EUFÓRICO, MAS É PRECISO TER CAUTELA A Cooperativa Dália Alimentos,
com sede em Encantado, é uma das indústrias gaúchas habilitadas a fazer a exportação. O presidente executivo da Dália, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, diz a notícia é positiva, “a melhor dos últimos anos”, mas avalia que é necessário o setor produtivo ter cautela. “É preciso considerar que ainda não há definição de como o processo, na prática, funcionará, pois ainda não fomos informados sobre o método de auditoria, se presencial de missões chinesas ou se por videoconferência, a exemplo do que ocorreu na última lista
de aprovação de frigoríficos”. O presidente ainda pontua que o Brasil deve se apresentar de forma competitiva no mercado internacional, dispondo de produtos de qualidade e com custo compatível. “A indústria e os produtores, ao longo do tempo, vem trabalhando para a redução dos custos de produção, mas o governo também precisa atuar, especialmente em relação à redução da carga tributária, tanto sobre os insumos quanto sobre o produto final, além de introduzir soluções para os problemas de infraestrutura”.
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NOTA NA ÍNTEGRA DA VIVA LÁCTEOS
LISTA DOS ESTABELECIMENTOS HABILITADOS,
A Viva Lácteos, Associação Brasileira de Laticínios, e empresas associadas, celebram a abertura do mercado chinês para o setor lácteo brasileiro e reforçam a importância desta ação para toda Cadeia Produtiva, que busca a consolidação no comércio internacional por meio de posicionamento de marca e produtos de maior valor agregado. A China é o maior importador de produtos lácteos do mundo, com cerca de 800 mil toneladas de leite em pó. A produção atual de deste produto no Brasil chega a 600 mil toneladas. A expectativa é que, após processo de habilitação, possa exportar 4,5 milhões de dólares. Os chineses importaram, em 2018, 108 mil toneladas de queijos e nos últimos 5 anos, tem crescido a uma taxa média anual de 13%. O setor lácteo brasileiro exportou ano passado para mais de 50 destinos. O país tem avançado principalmente nas exportações de queijos. O valor embarcado ano passado foi de 18 milhões de dólares, com crescimento de 65,2% nos últimos 3 anos. Desde a criação da Viva Lácteos, diversas ações estratégicas relacionam-se à promoção dos produtos lácteos brasileiros no mercado internacional e à abertura de mercados. Antes mesmo desta divulgação, a Viva Lácteos e associados, participaram de feiras na China com o objetivo de reforçar o relacionamento e prospectar este mercado.
1 - Laticínios São João – São João do Oeste (SC) – queijo e manteiga 2 - Itambé Alimentos – Goiânia (GO) – leite em pó e manteiga 3 - Cooperativa Central Gaúcha – Cruz Alta (RS) – leite em pó e creme de leite 4 - Nutrifont Alimentos – Três de Maio (RS) – whey protein, soro de leite em pó e outros 5 - Itambé Alimentos – Sete Lagoas (MG) – leite em pó 6 - Celles Cordeiro Alimentos – Macuco (RJ) – leite em pó 7 - Itambé Alimentos – Uberlândia (MG) – leite em pó 8 - Laticínios Tirolez – Lins (SP) – queijo 9 - Aurea Indústria e Comércio – Braço do Norte (SC) – leite condensado 10 - Polenghi Indústrias Alimentícias – Angatuba (SP) – queijo e outros 11 - Mococa Produtos Alimentícios – Mococa (SP) – leite condensado e creme de leite 12 - Laticínios Bela Vista – Bela Vista de Goiás (GO) – leite em pó 13 - Alibra Ingredientes – Marechal Cândido Rondon (PR) – leite em pó, soro de leite em pó e outros 14 - Sooro Concentrado Ind. de Produtos Lácteos – Mal. Cândido Rondon (PR) – soro de leite em pó e whey protein 15 - Frimesa Cooperativa Central – Marechal Cândido Rondon (PR) – leite condensado e queijo 16 - Laticínios J.L. – Orizona (GO) – queijos 17 - Laticínios Tirolez – Tiros (MG) – queijo 18 - Laticínios Tirolez – Arapuá (MG) – manteiga 19 - Lactalis do Brasil – Ijuí (RS) – leite em pó, fórmula infantil, soro de leite em pó, queijos e outros 20 - Lactalis do Brasil – Teutônia (RS) – manteiga, leite em pó, fórmula infantil e outros 21 - Cooperativa Cosulati – Capão do Leão (RS) – leite em pó 22 - Cooperativa dos Suinocultores de Encantado – Arroio do Meio (RS) – leite em pó 23 - Itambé Alimentos – Guanhães (MG) – leite em pó e manteiga 24 - Schreiber Foods do Brasil – Rio Azul (PR) – queijos e outros
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expointer 2019
Edição deste ano é lançada com expectativa de superar público de 2018 por Erlon Pericles e Cristiano Quevedo; A Expointer, de Rodrigo Bauer e Joca Martins e interpretada por Joca Martins; De Campo e Produção, de Rogério Villagran, Rogério Melo e Luciano Maia e interpretada por César Oliveira e Rogério Melo; Renasce o Rio Grande, de Edson Dutra e interpretada por Os Serranos. Na feira de 2019, o setor de bovinos de leite terá aumento: passará de 334 para 393. O de ovinos também cresceu: de 709 em 2018 para 782 neste ano. Os ingressos já começaram a ser vendidos, com o custo de R$13 por pessoa. A expectativa da organização é que o público deste ano seja maior que o do ano passado. Na região metropolitana,as comercializar as entradas, com o intuito de incentivar o transporte público e gerar mais mobilidade.
Cerimonia contou com a participação do grupo Os Províncianos, campeão do Enart
Agricultura Familiar terá a maior participação da história na feira, estima organização Foto: Karina Viana | Palácio Piratini
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governo do Estado do Rio Grande do Sul lançou na segunda-feira (5) a 42ª edição da Expointer. A cerimônia de lançamento ocorreu na Casa da Música da Ospa, em Porto Alegre. A Feira vai acontecer de 24 de agosto a 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Durante o período da feira, mais de 400 atrações devem passar pelo Parque. No evento desta segunda, o atual grupo campeão do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), ‘Os Provincianos’, fez uma apresentação de dança e cantou quatro músicas sobre a Expointer, que foram tocadas em primeira mão. As músicas serão compiladas em um álbum que será lançado durante a exposição, são elas: É Expointer Tchê, autoria de Erlon Péricles e interpretada
Foto: Itamar Aguiar | Palácio Piratini
Cerimônia de lançamento ocorreu na Casa da Música da Ospa, em Porto Alegre, nesta segunda-feira (5). Expointer vai acontecer de 24 de agosto a 1º de setembro, em Esteio
Para a 42ª Expointer, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) estima que o Pavilhão da Agricultura Familiar deva ter participação recorde. Os 316 espaços oferecidos na 21ª Feira da Agricultura Familiar já estão confirmados e serão divididos entre 247 agroindústrias e 65 empreendedores das áreas de artesanato rural, flores e plantas. Desse número, 312 estabelecimentos são do Rio Grande do Sul, 10 de Minas Gerais e cinco do Rio de Janeiro. Além disso, quatro cozinhas que contam com produtos da agricultura familiar estarão
disponíveis. Neste ano, 55 empreendimentos farão a primeira participação na feira agropecuária internacional. Na quarta-feira, 17 de julho, a Secretaria divulgou a lista com todos os empreendimentos selecionados. As inscrições foram homologadas pela Seapdr, junto a comissão organizadora do pavilhão, que é formada por membros da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do governo federal, Emater -RS/Ascar, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf Sul) e Via Campesina.
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Concurso vai eleger melhores produtos das agroindústrias familiares
Pizza com mais de mil pedaços será servida na 42ª Expointer Casa da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL/RS) será a sede da produção de uma pizza gigante, com 3,5 metros de diâmetro
Foto: Divulgação
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Foto: Divulgação | Palácio Piratini
Jurados deverão avaliar oito itens e a premiação deve acontecer no dia 29 de agosto
Quem visitar a Expointer no dia 29 de agosto vai ser testemunha de um recorde. Em um evento aberto ao público na Casa da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (APIL/ RS), a maior pizza do Brasil será feita. O pizzaiolo Peterson Secco e sua equipe produzirão uma pizza com 3,5 metros de diâmetro e peso de 160 quilos, o que dá aproximadamente 1,2 mil pedaços. A montagem da pizza deve iniciar
às 7h, sob o controle de fiscalização da Rank Brasil, que homologa os recordes brasileiros. O preparo da massa, no entanto, é feito no dia anterior e para assá-la, leva-se em torno de cinco horas. O resultado final da pizza poderá ser conferido pelo público a partir do meio dia. O recheio da pizza terá uma variedade de queijos de laticínios associados da Apil/RS, o que oportuniza a abertura de mais mercados para os produtores de leite e queijo.
Vinho é um dos produtos avaliados na competição, que incentiva produtores cadastrados no Programa Estadual da Agroindústria Familiar (Peaf) a continuarem na atividade
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ara incentivar a qualificação dos produtos das agroindústrias familiares e premiar quem utiliza boas práticas na fabricação, a Secretaria de Agricultura, Pecuária de Desenvolvimento Rural (Seapdr) promove pelo oitavo ano consecutivo o “Concurso de Produtos da Agroindústria Familiar” na Expointer. A premiação será feita no dia 29 de agosto, no Parque de Exposições Assis Brasil, mas as avaliações ocorrerão na segundafeira (26) e terça-feira (27). A comissão julgadora será formada por professores, pesquisadores, chefes de cozinha, estudiosos e jornalistas. Eles deverão, às cegas, analisar oito produtos nas categorias: suco de uva integral, vinho tinto de mesa seco, vinho tinto fino seco, salame, queijo colonial, cachaça prata, cachaça envelhecida (classificação premium e extra premium) e mel. Em cada segmento, os produtos que receberem melhor pontuação serão classificados como 1º 2º e 3º lugares.
O concurso tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Emater/RS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Associação dos Produtores de Cana-de-Açúcar e Seus Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Aprodecana) e Embrapa Uva e Vinho.
Fabricação Fabricação ee reformas reformas de de reboques. reboques.
Reboques - Divisória vira cama de 1,3 m - Cozinha com balcão, gaveteiro e lugar para Frigobar - Diversos opcionais - Ar condicionado 9000 BTU - Caixa d’água c/ pressurizador
PROGRAMAÇÃO Segunda-feira (26) 9h Vinho Tinto de Mesa Seco Vinho Tinto Fino Seco Suco de Uva Integral 16h Mel
54 98412.0556 54 3330.9599
Terça-feira (27)
Próximo a entrada da cidade (Trevo do Avião)
14h Queijo Colonial
9h Salame 14h Cachaça Prata Cachaça Envelhecida (Premium e Extra-Premium)
REBOQUES novos usados revisões e reformas
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Av. Flores da Cunha, 4497 Carazinho. Estacionamento próprio
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Inteligência competitiva no agronegócio: fator decisivo entre sucesso e fracasso João Comério
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Presidente do Conselho do Grupo Innovatech, formado pelas empresas Innovatech Consultoria, Innovatech Gestão, Filius Venture e Auctus Inteligência Aumentada; Presidente do Comitê de Inovação da ABAG e conselheiro do fundo da USP. Comério é graduado pela Universidade Federal de Viçosa em MG, com especialização em Princípios de Gestão na Columbia University, New York, NY, EUA.
e Abastecimento, pipocaram comentários negativos que qualificaram a medida como aberração e por isso o presidente representava uma ameaça ao planeta. Um dos argumentos mais sensatos contra essa fusão veio justamente da bancada ruralista da Câmara dos Deputados: “(...) ao se juntar as duas pastas, o responsável pelo
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Foto Divulgação
ministério teria que cuidar, além de questões do agronegócio, de problemas de lixo e esgoto das cidades, por exemplo,”. Bolsonaro atendeu o pleito da Frente Parlamentar da Agricultura e recuou da decisão. Até o presidente decidir manter separadas as duas pastas, testemunhamos nas redes sociais e veículos de comunicação diversas acusações contra os produtores rurais brasileiros que estariam apenas interessados em desmatar e destruir o meio ambiente. A maior confirmação dessa imagem negativa foi a declaração “Por favor, permita ambiente do mundo. O Código que não retrocedamos décadas de Florestal Brasileiro que possui lutas pelas florestas” da modelo e importantes termos como Reserva ativista ambiental Gisele Bündchen. Para quem não vive a realidade O É UM SISTEMA O SYNCRO SYNCRO É UM SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE DE TRANSMISSÃO DELegal e APP, que traduzem o trabalho de preservação dos agrobrasileira, parece que a expansão DADOS PERMITE A COMUNICAÇÃO DADOS VIAVIA RÁDIO RÁDIO QUE PERMITEQUE A COMUNICAÇÃO pecuaristas. Em decorrência do da produção agropecuária em SINCRONIZADA ENTRE PLANTADEIRAS. SINCRONIZADA ENTRE PLANT ADEIRAS. Cadastro Ambiental Rural (CAR), propriedades rurais é desenfreada, O SYNCRO É UM SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE exigência do Código Florestal, realizada por irresponsáveis e que DADOS VIA RÁDIO QUE PERMITE A COMUNICAÇÃO a Embrapa Territorial conduziu aqui não há leis. SINCRONIZADA ENTRE PLANTADEIRAS. $ $ estudos sobre a utilização de Esses acontecimentos mostram ECONOMIA $ECONOMIA $ ECONOMIA DE ECONOMIA DE SEMENTES SEMENTES 436,8 milhões de hectares cadasa falta de esclarecimentos sobre o DE SEMENTES DE SEMENTES trados e concluiu que: até janeiro verdadeiro trabalho do agricultor $e a falta de brasileiro ECONOMIA $propagação de 2018, o setor rural destina à ECONOMIA DE SEMENTES dos seus reais atributos. Ensipreservação da vegetação nativa DE SEMENTES mais de 218 milhões de hectares, nam nas escolas que a balança o equivalente a um quarto do tercomercial do Brasil é prejudiritório nacional. Isso precisa ser cada porque exportamos poucos amplamente divulgado e ecoado produtos manufaturados (que em nossos lares. possuem maior valor agregado e Crimes de toda a natureza ocormaior preço) e porque somos um rem na sociedade, mas é injusto país agrícola. Porém, no primeiro imputar sobre um setor econômico parágrafo desse artigo constata$ $ de ser nocivo para o todo deAté o fardo mos que é possível ser um grande Até ECONOMIA ECONOMIA plantadeiras plant adeiras vido a ações de poucos. A ausência produtor de alimentos e manter um DE SEMENTES DE SEMENTES plantando plant ando nas diversas mídias do verdadeiro saldo positivo na balança comersincronizadas sincronizadas cial. Afinal de contas podemos $ produtor rural, aquele que produz Até ECONOMIA plant e preserva, contribuiu para que a viver sem adeiras smartphones, mas não DE SEMENTES plant ando sociedade construísse a imagem despodemos viver sem alimentos. sincronizadas se importante personagem com as O produtor rural brasileiro sepoucas informações que chegavam gue um dos mais rígidos códigos $ ECONOMIA ECONOMIA por meio de obras literárias de leis de conservação do meio DE SEMENTES DE SEMENTE egundo a publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), em 2018, a “Balança Comercial Brasileira do Agronegócio” registrou superávit de US$ 87,6 bilhões. Expansão de 7% em relação ao ano anterior. Apesar desse desempenho do agronegócio garantir o resultado positivo na balança comercial total do Brasil, parece que o principal responsável por gerar tamanha riqueza continua com o saldo negativo na balança moral da sociedade brasileira. No ano passado, quando o vencedor da eleição presidencial Jair Bolsonaro confirmou a fusão do Ministério do Meio Ambiente com o Ministério da Agricultura, Pecuária
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ECONOMIA DE SEMENTES