GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ SETEMBRO I- 2019
NA PREPARAÇÃO PARA O PLANTIO DE SOJA Mesmo com a estimativa recorde da Emater/RS-Ascar, que aponta colheita de 19,7 milhões de toneladas de soja, presidente de entidade representativa acredita que a próxima safra de soja será marcada por uma margem “apertada” de lucro. Na visão dele, produtor deverá “racionalizar” o que puder | Págs. 4 e 5
GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ SETEMBRO I- 2019
2
Lei que institui Rota das Oliveiras no RS é sancionada Segundo o Ibraoliva, 75% do azeite de oliva consumido no Brasil, 75% vêm do Rio Grande do Sul
Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel, São João do Polesine, São Sepé, Sentinela do Sul e Vila Nova do Sul. O Rio Grande do Sul apresenta a maior área de olivais do país e com perspectivas de crescimento da cultura. Hoje, o Brasil é o segundo maior importador de azeite de oliva do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. A produção brasileira é de apenas 0,3% do consumo nacional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), 75% do azeite de oliva consumido pelos brasileiros vêm dos gaúchos. Neste ano, já foi produzido 190 toneladas de azeite e a expectativa é de que para o próximo ano a produção seja ainda maior.
região de abrangência:
Foto Felipe Dalla Valle | Palácio Piratini
Com o objetivo de estimular a cadeia produtiva da olivicultura, o governo do Estado do Rio Grande do Sul sancionou na semana passada a lei que institui a ‘Rota das Oliveiras’. O projeto é de autoria do deputado estadual Ernani Polo. A ideia é que se possa criar na região que abrange 24 municípios uma rota de agroturismo. Os municípios que possuem atuação expressiva no cultivo e no beneficiamento das oliveiras são Bagé, Barra do Ribeiro, Cachoeira do Sul, Caçapava do Sul, Camaquã, Candiota, Canguçu, Dom Feliciano, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Formigueiro, Hulha Negra, Pantano Grande, Pinheiro Machado, Piratini, Restinga Seca, Rosário do
Água Santa, Almirante Tamandaré do Sul, Barracão, Cacique Doble, Camargo, Capão Bonito do Sul, Carazinho, Casca, Caseiros, Ciríaco, Coqueiros do Sul, Coxilha, David Canabarro, Ernestina, Gentil, Ibiaçá, Ibiraiaras, Lagoa dos Três Cantos, Lagoa Vermelha, Machadinho, Marau, Mato Castelhano, Maximiliano de Almeida, Muliterno, Não-Me-Toque, Nova Alvorada, Paim Filho, Passo Fundo, Pontão, Sananduva, Santa Cecília do Sul, Santo Antônio do Palma, Santo Antônio do Planalto, Santo Expedito do Sul, São Domingos do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro, Tapejara, Tupancí do Sul, Vanini, Vila Lângaro e Vila Maria
Diretores Comerciais Eliane Maria Debortoli Carlos Munhoz Editor interino: Kleiton Vasconcellos - RP 10.791 jornalista responsável Ana Cláudia Capellari
Foto de Capa: Foto: Divulgação/Embrapa PROJETO GRÁFICO: Henrique Peter Clélia Fontoura Martins Pinto - ME Matriz: Rua Independência, 917, sala 3 Passo Fundo | (54) 3316-4800
CÃO PROMO INDASTES L DE GU A ESPECIA USO AGRÍCOL R A A R M A A P UEM CH P Q A R A P ATSAP NO WH 43 5384 (54) 999
Toda honra e toda glória ao SENHOR JESUS BR 285 KM 216 N° 1685 BAIRRO OURO PRETO CARAZINHO-RS
(54) 3331 1691 | (54) 98129 6238 www.guindastesbecker.com.br comercial@guindastesbecker.com.br
3
GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ SETEMBRO I- 2019
EXPOINTER
42ª edição encerra com movimento de R$2,7 bilhões em negócios Foto Felipe Dalla Valle | Palácio Piratini
Público da feira agropecuária registrou aumento de 13% em comparação com 2018
A
42ª edição da Expointer, que encerrou domingo (1º) registrou aumento nos negócios de 17,37% em comparação com o ano passado. As vendas totalizaram R$ 2.699.868.739,57. No setor de máquinas e implementos, considerado pela organização o mais rentável da feira, as vendas alcançaram R$ 2,546 bilhões. De acordo com o governo do RS, houve crescimento de 1,43% em relação ao arrecadado pelo setor na feira do ano passado. O pavilhão da agricultura familiar comercializou R$ 4.540.549,57 , o que dá um aumento de 13,51%. Nesta edição, os 316 espaços oferecidos na Feira da Agricultura Familiar foram confirmados e divididos entre 247 agroindústrias e 65 empreendedores das áreas de artesanato rural, flores e plantas. O que registrou a maior participação da história da agricultura familiar. Desse número, 312
Financiamento de máquinas e implementos por instituição BRDE: R$ 254 milhões (+5%) Banco do Brasil: R$ 550 milhões
estabelecimentos são do Rio Grande do Sul, 10 de Minas Gerais e cinco do Rio de Janeiro; 55 empreendimentos fizeram a primeira participação na feira agropecuária internacional. Neste ano, as entidades optaram por separar em uma nova categoria o setor automobilístico, que arrecadou R$
Vencedores do Freio de Ouro 2019 são conhecidos Foto Itamar Aguiar | Palácio Piratini
Competição é um dos momentos mais aguardados da feira agropecuária Durante o primeiro fim de semana da 42ª Expointer, foram anunciados os vencedores do prêmio Freio de Ouro. A maior competição de cavalos crioulos do Brasil teve 49 fêmeas e 48 machos selecionados. Desses, 28 foram para a final; 14 machos e 14 fêmeas. O Freio de Ouro é promovido pela Associação Brasileira de Cavalos Crioulos (ABCCC). Na categoria macho, quem levou o prêmio foi o ginete Fernando Andrighetti, com o cavalo Santa Alice Nublado II. O ginete Fábio Teixeira da Silveira, com Campana Vicuña, na categoria fêmeas. Mais de 20 mil pessoas acompanharam as provas, de mangueira, bayard/sarmento e de campo. O governador Eduardo Leite e o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, entregaram os troféus para os ganhadores. Neste ano, uma das novidades do Freio foi a primeira classificatória realizada em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, com a participação de criadores de oito estados. Das sete semifinais, duas foram feitas fora do Brasil; uma na Argentina e outra no Uruguai. Desde a quarta-feira (21), os cavalos foram avaliados em aspectos como inte-
paração com 2018. Na 42ª Expointer, as vendas chegaram a 8.443.190,00. Os dados foram divulgados ontem ao final da feira, em entrevista coletiva com a presença do governador Eduardo Leite e do secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.
ligência, temperamento e resistência. Além da classificatória no Mato Grosso do Sul, outra novidade na competição deste ano foi a distribuição do prêmio de R$200 mil entre oito ganhadores. INTERNACIONAL Na premiação, que ocorreu no domingo (25), o presidente da ABCCC, Francisco Fleck, declarou que no início de novembro o Freio de Ouro terá uma edição em Verona, na Itália. A prova acontecerá em uma versão reduzida na programação da Feira Cavalli.
139,5 milhões. Até então, o setor estava incluso na soma do segmento de máquinas e implementos. O público estimado para os nove dias de feira foi de 420 mil pessoas, o que dá um crescimento de quase 13% em relação com 2018. A pecuária foi o único setor que apresentou queda nas vendas, de 18,01% na com-
Banrisul: R$ 327 milhões (+45,33%) Sicredi: R$ 130 milhões (+7,5%) Badesul: R$ 426 milhões (+70,5%) Bancos de fábrica, Bradesco, Santander e Sicoob: R$ 355 milhões Venda direta: R$ 504 milhões
TOTAL: R$ 2,546 bilhões
GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ SETEMBRO I- 2019
4
SAFRA DE SOJA
Expectativa positiva, mas com margens de lucro apertadas Foto: Reprodução | Thinkstock
Presidente da Aprosoja-RS acredita que para o produtor ter êxito na próxima safra de verão terá de racionalizar insumos e apostar no travamento de preços
A
s máquinas que atuavam na colheita dos cereais de inverno mal saíram da lavoura e o produtor rural já está de olho no próximo cultivo: a soja. A Emater/ RS-Ascar divulgou durante a Expointer que o RS viverá a maior safra de verão da história do estado: com 33,3 milhões de toneladas de grãos. O dado da entidade aponta que boa parte dessa produção histórica será atribuída à oleaginosa, que deve colher a marca de 1,2 milhão de toneladas a mais. Com isso, os produtores gaúchos deverão apresentar uma colheita que beire os 19,7 milhões. A área e a produtividade também devem aumentar em 1,93% e 4,31%, respectivamente, o que significa um acréscimo de 112 mil hectares e 137 kg/ha, chegando a 5,9 milhões de hectares de soja e 3,3 mil kg/ha. Para a safra 2019/2020, o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul (Aprosoja-RS) Luis Fernando Fucks, estima que os custos fiquem mais elevados na parte de insumos, defensivos agrícolas e adubos. Em alguns pontos do estado, o plantio já deve começar na metade deste mês, mas a maioria deve dar o pontapé inicial em outubro. Nessa preparação para a safra, Fucks explica que a partir de agora, com as condições climáticas favoráveis, os produtores começam a fazer a dessecação, para controle de invasoras. Sobre a estimativa da Emater, Fucks diz que a entidade está “bem otimista”, mas que é plausível e possível chegar nestes índices se o clima favorecer, principalmente
em fevereiro. Ele acredita que, sim, a expectativa – ainda mais com os números apresentados – pode ser positiva, porém a safra será marcada por margens de lucro apertadas. “Qualquer situação desfavorável na lavoura, que tem mais fatores variáveis do que previsíveis, pode se traduzir em prejuízo”. Fucks argumenta que para que essa margem não fique tão apertada e que o produtor possa ter mais rentabilidade, será necessário racionalizar a utilização de insumos. “O que puder reduzir,
que tenha resultado duvidoso, por exemplo, uma adubação foliar, suplementar, adubação de sementar suplementar, o pessoal pode cortar”. Além disso, ele acredita que os agricultores serão mais comedidos no uso de fungicidas e inseticidas e apostar no monitoramento constante, para saber a hora exata de aplicar. MERCADO Na questão de mercado, Fucks avalia como “complicado”. “Existe uma incerteza total, existe uma situa-
ção que parece que o mercado vai se alinhar, mas não se alinha, se recua, pode ser que siga em uma tendência de alta. O diferencial mesmo é a elevação do dólar”. Entretanto, pontua que “é uma incógnita” saber se os preços ficarão como estão hoje. Na Cotrijal, a cotação da saca de 60 kg de soja está em R$75,50. Para ter um maior controle dos preços e não ter surpresas, o presidente da Aprosoja-RS orienta que os produtores façam, antes da colheita, o travamento dos preços.
GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ SETEMBRO I- 2019
Foto Arquivo Diário
5
“O produtor deve ter, a modalidade mais conhecida e que o produtor sempre fez, é o contrato futuro, que se fixa hoje o preço para se entregar futuramente. O preço flutua, é baseado todo no dólar. Procurar esses momentos de pico no preço ou quando der uma reagida e já travar com o seu custo de produção. O produtor tem que estar preparado para toda a despesa que vai ter e também ter certa reserva”. 2,4-D Além da preocupação com a qualidade da semente, insumos e condição climática, o produtor deverá prestar
a atenção na aplicação do herbicida 2,4-D. “Existem quatro instruções normativas, 5, a 6, a 7 e a 9 que vão permitir o uso adequado e o produtor deve, mesmo quem não está naqueles 24 municípios que são prioridade,fazer a aplicação obedecendo as condições ideias: elevada umidade, baixa temperatura e pouco vento e usar os bicos adequados, com a pressão adequada”. Os municípios são: Alpestre, Bagé, Cacique Doble, Candiota, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Hulha Negra, Ipê, Jaguari, Jari, Lavras do Sul, Maçambara, Mata, Monte Alegre dos Campos, Piratini, Rosário do Sul, Santiago, São Borja, São João do Polesine, São Lourenço do Sul, Santana do Livramento, Silveira Martins, Sobradinho e Vacaria. Nestes, as instruções já tem validade. Para o restante do Estado, as instruções normativas valerão a partir de 2020. O dirigente ressalta que a molécula é uma ferramenta importante no controle de invasoras e que é essencial o produtor aplicar de forma correta para evitar problemas com as culturas sensíveis, como a da maçã e uva. “Não adianta ter o melhor equipamento de pulverização, se ele [produtor] utilizar com as condições climáticas não adequadas, com muito vento, ele vai fazer a pior aplicação possível”, finaliza.
TRIGO EM AGOSTO por Luiz Carlos Pacheco, analista de operações e commodities na Consultoria Trigo & Farinhas Agosto não foi gentil com o trigo nas principais praças mundiais. O cereal fechou a sessão, a semana e o mês em queda. Em algumas bolsas os valores para o fechamento do mês foi o mais baixo em anos. A colheita de inverno finalizada e a de primavera avançando pressionaram o cereal, mas a baixa crença do mercado quanto a real demanda do trigo americano nessa temporada também ajudou na queda dos preços. As entregas no mercado físico para os contratos de setembro 440 entregas foram relatadas para o contrato de setembro em Chicago, 1.000 entregas para o futuro setembro Kansas e 666 para o trigo da primavera de setembro (Minneapolis). Com isso a queda foi generalizada. Chicago perdeu -5,05% na semana e -5,15 no mês, para o contrato de setembro. Kansas caiu -3,38% na semana e teve maior queda mensal americana, -9,02%, atingindo assim o menor valor para o mês de setembro desde 2016. Minneapolis caiu -4,46% na semana e -8,10% no mês, a cotação de US$4,76 ½ é a menor para o contrato mais curto desde outubro de 2009. Paris também teve uma baixa histórica, acumulando perdas de -0,76% na semana e -5,06% no mês. Para a cotação e dezembro a queda de -5,75% foi a maior redução mensal desde março de 2016. Londres teve a maior redução da Europa, perdendo -1,50% na semana e -9,93% no mês, para o contato de novembro. A Austrália manteve inalterada a cotação semanal, mas perdeu -3,52% no mês.
A Independência se constrói a cada dia com o nosso compromisso por um Brasil cada vez melhor! 7 de setembro | Independência do Brasil
BR 285 | Km 294, s/nº | Bairro Petrópolis | CEP 99050-700 | Passo Fundo - RS | Fone 54 2103-7100
www.bsbios.com
BSBIOS
@bsbios
GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ SETEMBRO I- 2019
Eng. Agr. Claudio Dóro InovAgri – Planejamento Rural
A água é fundamental para a vida de todo vegetal, animal ou ser humano, sem ela não poderíamos conceber a formação da atmosfera, do clima, da vegetação e da agricultura. O planeta terra é formado por 75% de água (doce e salgada) e apenas 25% de terra. Dos referidos 75%, a reserva de água doce representa em termos proporcionais, um conta-gotas, em relação a água salgada que representa uma garrafa de dois litros cheia. Delas, a apropriada para o consumo humano é a doce, que está em 2,7% do total das águas do Mundo, os outros 97,3% são de água salgada, vinda dos mares e oceanos. A água necessária para a agricultura é de aproximadamente 2.000 metros cúbicos por tonelada de grãos, sendo que um bom manejo do solo pode reduzir essa quantidade. A gestão responsável da água é fundamental para a economia do nosso País, que tem na agricultura e na indústria mais de 90% do consumo da água. A população mundial triplicou nos últimos 100 anos, e o consumo de água aumentou seis vezes, urge então a necessidade de cuidar da qualidade da água. A água é essencial para o desenvolvimento das plantas e em lugares onde as chuvas são escassas, tem que supri-las por meio da irrigação. Cerca de 10% das terras cultivadas no Mundo são irrigadas e estas produzem 30% da colheita Mundial. Portanto, a irrigação é muito importante, e por ser utilizada em regiões onde as chuvas são menos frequentes deve -se faze-la com água estocada.
COMÉRCIO EXTERIOR
Indónesia abre mercado para carne bovina brasileira Negociação foi comandada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina e confirmada no final de agosto. Pelo menos 25 mil toneladas de carne bovina devem ser embarcadas para os indonésios Foto Divulgação Mapa
Gestão responsável da água
6
Em maio, a ministra esteve com Amran Sulaiman, ministro da Agricultura da Indonésia, para discutir a exportação de carne bovina
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou no dia 28 de agosto, quarta-feira, que a Indonésia abriu o mercado para a carne bovina brasileira. Segundo informou a ministra da pasta, Tereza Cristina, serão 10 plantas com habilitação para a exportação, de pelo menos 25 mil toneladas de carne bovina. Em maio deste ano, a ministra se reuniu com o ministro da Agricultura daquele país para discutir a abertura de mercado. A Indonésia possui 300 milhões de ha-
bitantes e, conforme explicou Tereza, o Brasil possui condições de suprir a demanda por proteína animal dos indonésios, sendo um fornecedor mais barato que a Austrália. “Hoje recebemos a boa notícia dessa conquista. Dez plantas frigoríficas brasileiras estarão prontas para essa exportação. Isso é bom para o nosso PIB, é bom para o nosso produtor rural, que tenha mais gente comprando carne para exportar, é bom para os nossos frigoríficos que podem continuar gerando
Produtos agropecuários mais exportados para a Indónesia Fonte: Ministério da Agricultura
2017
2018
US$525 mi US$673 mi 1.476.813 ton 1.706.964 ton
Farelo de soja
Carazinho: (54) 3329-7070 Sarandi: (54) 3361-5555 Carazinho: (54) 3329-7070 Sarandi: (54) 3361-5555
www.salwipa.com.br www.salwipa.com.br
2017
US$285 mi 170.588 ton
2017
US$104 mi 17.069 ton
Algodão não cardado nem penteado
2017
US$360 mi 970.493 ton
2018
US$43 mi 123.414 ton
Válido para o mês de Setembro ou enquanto durarem os estoques, sujeito a disponibilidade do fabricante. Imagem meramente ilustrativa.
Carazinho: Carazinho: 3329-7070 (54) 3329-7070 Válido para(54) o mês de Setembro ou enquanto durarem os estoques, sujeito a disponibilidade do fabricante. Imagem meramente ilustrativa. www.salwipa.com.br www.salwipa.com.br Sarandi: (54) 3361-5555 Sarandi: (54) 3361-5555
2018
US$246 mi 137.783 ton
Açúcar de cana em bruto
Válido para o mês Válido de para Setembro o mês de Setembro ou enquanto ou enquanto durarem durarem os os estoques, estoques, sujeitosujeito a disponibilidade a disponibilidade do fabricante. Imagem do fabricante. meramente ilustrativa. Imagem meramente ilustrativa.
2017
2018
US$124 mi 21.675 ton
Fumo não manufaturado
US$18 mi 111.026 ton
2018
US$32 mi 201.391 ton
Milho
7
GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ SETEMBRO I- 2019
Pesquisa mostra que 19% dos brasileiros consomem algum alimento orgânico Foto: Arquivo Pessoal | Cleonice Farikoski
No entanto, preço dos produtos ainda pesa na decisão de compra. Entidade responsável pela pesquisa acredita que, na medida em que a renda do cidadão aumentar, o consumo de orgânicos deva seguir a mesma tendência
CONSUMO DE ORGÂNICOS POR REGIÃO
NOS ÚLTIMOS 30 DIAS
SUL: 23% SUDESTE: 19% CENTRO-OESTE: 17% NORDESTE: 20% NORTE: 14% Fonte: Pesquisa Organis
O
Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis) realizou neste ano a ‘Pesquisa Consumidor Orgânico’, que mostra que 19% da população brasileira consomem algum produto orgânico e que 35% da população consumiram produtos orgânicos nos últimos seis meses; 67% estão dispostos a aumentar compra de produtos, sendo na região sul o maior percentual de consumo 48%, seguido pelo sudeste 42%. Realizada pela Brain - Bureau de Inteligência Corporativa, a pesquisa entrevistou 1.027 pessoas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Manaus, Goiânia e Brasília, sendo 56% mulheres e 44% homens, de 18 a 40 anos, com renda de 1 a 10 salários mínimos. A primeira pesquisa Organis, em 2017, registrou 15% de consumidores orgânicos (sem incluir a região norte). Os hortifrutis mantêm a liderança de consumo no setor orgânico: 35%%, frutas, 24% de verduras, 21% alface, 16% legumes, 15% tomate e 8% de hortaliças. No entanto, 35% dos consumidores brasileiros sabem que existem outros tipos de produtos orgânicos além dos alimentícios, como produtos de limpeza, cosméticos e vestuário. O preço dos produtos orgânicos ainda pesa na decisão de compra para 75% dos entrevistados, mas a pesquisa indica que para 48% dos que conso-
mem essa diferença é justificada, já que o custo de produção dos orgânicos é mais elevado que o da agricultura convencional. A expectativa da entidade é que, na medida em que a renda da população brasileira aumentar, o consumo de orgânicos deva seguir a mesma tendência. A produção orgânica movimenta US$ 97 bilhões e tem os Estados Unidos na liderança. Em seguida, Alemanha, França e China completam o time dos países que mais produzem de forma orgânica. O valor foi divulgado no balanço da Federação Internacional de Movimentos da Agricultura Orgânica (Ifoam) em fevereiro deste ano. De acordo com a Federação, o Brasil é apontado no balanço como líder do mercado da América Latina, entretanto, quando é levado em consideração o tamanho da área destinada ao cultivo, o Brasil amarga a terceira posição no continente, atrás de Argentina e Uruguai. No ranking global, a posição não condiz com a crescente produção: décima segunda. Em dez anos, a extensão territorial para a produção cresceu mais de 204 mil hectares, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em 2017, mais de um milhão de hectares são exclusivos para o fomento dos orgânicos. Já na América Latina, a produção se estende por oito milhões de hectares, o que representa 11% da área mundial.
Fabricação Fabricação ee reformas reformas de de reboques. reboques.
REBOQUES novos usados revisões e reformas
Reboques - Divisória vira cama de 1,3 m - Cozinha com balcão, gaveteiro e lugar para Frigobar - Diversos opcionais - Ar condicionado 9000 BTU - Caixa d’água c/ pressurizador
54 98412.0556 54 3330.9599 -
Próximo a entrada da cidade (Trevo do Avião) Av. Flores da Cunha, 4497 Carazinho. Estacionamento próprio
GRUPO DIÁRIO DA MANHÃ SETEMBRO I- 2019
INs definem cadastro de culturas sensíveis e venda orientada de defensivos A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) estabeleceu regras para o cadastro de culturas sensíveis e para a venda de defensivos agrícolas hormonais. Os detalhes das Instruções Normativas (IN) foram apresentados em uma reunião da Câmara Setorial da Soja, durante a Expointer. De acordo com a Seapdr, o objetivo da publicação dessas instruções é evitar por completo a suspensão do herbicida 2,4-D e os problemas com deriva. A IN 08/2019 coloca um cadastro de propriedades agrícolas que tenham culturas sensíveis ao 2,4-D, por exemplo. São consideradas culturas sensíveis as uvas, maçãs, azeitonas, , nogueira-pecã, erva-mate, tomate e hortaliças. A Secretaria terá 180 dias para estruturar o cadastro e viabilizá -lo pelo Sistema de Defesa Agropecuária e nas inspetorias locais. Já a IN 09/2019 regulamenta a venda orientada de defensivos agrícolas hormonais no Rio Grande do Sul.
Para adquirir este tipo de insumo, o produtor deverá apresentar declaração do Cadastro Estadual de Aplicador de Agrotóxicos, emitida pela Seapdr e uma Declaração do Produtor Rural, cujo modelo está anexado na própria Instrução Normativa. O estabelecimento, por sua vez, deverá orientar sobre o equipamento correto a ser utilizado para aplicação do insumo vendido e alertar sobre a existência de cultivos sensíveis a estes produtos, próximos aos locais de aplicação. IN 09/2019 entrará em vigor, por enquanto, nos seguintes municípios: Alpestre, Bagé, Cacique Doble, Candiota, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Hulha Negra, Ipê, Jaguari, Jari, Lavras do Sul, Maçambara, Mata, Monte Alegre dos Campos, Piratini, Rosário do Sul, Santiago, São Borja, São João do Polesine, São Lourenço do Sul, Santana do Livramento, Silveira Martins, Sobradinho e Vacaria. Somente em 2020 a IN terá validade em todos os municípios gaúchos.
8
Secretaria da Agricultura apresenta ‘radiografia da agropecuária gaúcha’ O trabalho de pesquisa reúne dados dos principais segmentos agrícolas do Estado e detalha informações essenciais para o entendimento do agronegócio gaúcho
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) lançou na 42ª Expointer a ‘Radiografia da Agropecuária Gaúcha 2019’. A pesquisa compila dados de diferentes instituições, como da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O trabalho reúne 23 dos principais segmentos agrícolas, em que se detalham dados de área colhida, produção, receita agropecuária, número de produtores, valores de exportação e principais destinos, participação na produção nacional e nas exportações do agro gaúcho, além de número de municípios produtores. O Rio Grande do Sul é o estado com o quinto maior valor bruto da produção agropecuária, o terceiro na produção de grãos, com 35,3 milhões de toneladas. Na pecuária, os gaúchos ocupam a quarta posição com a maior receita do país, com R$19,7 bilhões. Nas exportações, o RS é o quarto colocado com R$ 46,4 bilhões. De acordo com o estudo da Seapdr, 67% do valor bruto da produção agropecuária vem das lavouras e 33% da pecuária. A riqueza total do Estado em 2018 foi de R$445 bilhões e a receita da
cadeia agropecuária, que envolve o dentro e fora da porteira, além da lavoura e pecuária, serviços e indústria, foi de R$179 bilhões. Isso demonstra que o agronegócio gaúcho representa 40% do PIB estadual.
EXPECTATIVA Na próxima safra de verão, os gaúchos deverão colher 33,3 milhões de toneladas de grãos. O volume será 5,7% maior do que o registrado na safra 2018/2019, conforme indicou a Emater/RS-Ascar no seu primeiro levantamento de estimativa para o ciclo. Os resultados, que já são considerados recordes, foram apresentados na 42ª Expointer, em Esteio, que ocorre até domingo (1º). Os dados da entidade de assistência técnica rural apontam que boa parte da produção histórica será atribuída à soja, que tem expectativa de colher 1,2 milhão de toneladas a mais do grão, o que deve representar uma colheita de 19,7 milhões. A área e a produtividade também devem aumentar em 1,93% e 4,31%, respectivamente, o que significa um acréscimo de 112 mil hectares e 137 kg/ha, chegando a 5,9 milhões de hectares de soja e 3,3 mil kg/ha.
Agenda de eventos Emater/RS-Ascar GENTIL
VI Festival de Massas
Corede: Produção Data: 22/09/2019 Horário: 12:00 Promoção: Emater/RS-Ascar, Prefeitura Municipal e Comunidade de Campinas Local: Comunidade de São Sebastião-Campinas
SANTO EXPEDITO DO SUL Semana da Árvore
Corede: Produção Data: 27/07/2019 Horário: 19:30 Promoção: Emater, Prefeitura de Camargo e Comunidade Arranca Toco Local: Comunidade de Arranca Toco
MULITERNO
PLANO DE AÇÕES SOCIOASSISTENCIAIS DE ASSESSORAMENTO, DEFESA E GRANTIA DE DIREITOS COM INCLUSÃO SOCIAL E PRODUTIVA
Corede: Produção Data: 27/09/2019 Horário: 13:30 Promoção: ASCAR de MULITERNO Local: Terra Indígena Monte Caseros, comunidade de Santo Antônio