EDIÇÃO ESPECIAL - 2019 E A POLÍTICA SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 31 DE DEZEMBRO E 1º DE JANEIRO DE 2019 - Ano 83 - nº 508
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NOSSO COMPROMISSO DIÁRIO É COM VOCÊ
O futuro nas mãos deles
No Planalto ou no Piratini se acumulam sobre as mesas dos governos pendências e carências nas mais diversas áreas, situações agravadas pela falta de recursos. Para lideranças regionais, inclusive, o ajuste das contas públicas é uma das principais urgências, seja em Brasília ou no Rio Grande do Sul. Nesta edição, conheça a estrutura governamental montada pelos novos líderes e a expectativa da população local para os próximos anos.
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O estilo do novo presidente A partir do perfil de Jair Bolsonaro (PSL) e dos ministros escolhidos, é possível saber um pouco mais sobre os próximos quatro anos no país FOTO divulgação/ Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Casa Civil – Onyx Lorenzoni - Veterinário; - Foi reeleito deputado federal pelo DEM-RS; antes, cumpriu dois mandatos como deputado estadual.
Ministério da Cidadania e Ação Social – Osmar Terra - É deputado federal pelo MDB há cinco mandatos; - Médico, comandou a secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Santa Rosa (RS).
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apitão reformado do Exército e parlamentar por quase 30 anos, Jair Bolsonaro (PSL) assume a presidência no dia 1º de janeiro. Com uma campanha eleitoral focada principalmente em um discurso anticorrupção, o presidente eleito possui propostas que pretende pôr em prática ainda no primeiro ano de governo, sendo uma das principais o avanço da votação pela reforma da previdência. Além disso, Bolsonaro também fala em privatização de estatais, redução de impostos e desburocratização. Na política externa, defende a aproximação do Brasil com Estados Unidos e Israel. Os perfis nas redes sociais do presidente eleito já são o canal de comunicação central do novo governo, com pronunciamentos através do Twitter e Facebook, locais em que Bolsonaro inclusive anunciou alguns de seus ministros. São 22 nomes confirmados na composição da Esplanada e conforme Bolsonaro, a turma seria formada de acordo com “critérios técnicos”. Confira a seguir um pouco mais sobre o perfil de cada um dos membros do novo governo.
Ministério da Justiça e Segurança Pública – Sérgio Moro - Juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, comandou a Lava Jato desde o seu início, em 2014; - Antes da Lava Jato, trabalhou em outros grandes escândalos de corrupção.
Ministério da Economia – Paulo Guedes - Economista; - Em 1983, fundou o banco Pactual (hoje BTG Pactual) e presidiu o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), uma escola de negócios.
Advocacia Geral da União (AGU) – André Luiz de Almeida Mendonça
Gabinete de Segurança Institucional – Augusto Heleno
- Advogado, na AGU, foi Corregedor-Geral; Adjunto do Procurador-Geral da União; Diretor do Departamento de Patrimônio e Probidade; Coordenador de Medidas Disciplinares; Vice-Diretor da Escola da AGU; e Procurador-Seccional da União em Londrina;
- Conheceu Jair Bolsonaro ainda na década de 70, quando foi seu instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras; - Depois de ir para a reserva, se aproximou de funções ligadas à comunicação.
Fundador Fundador JornalistaTúlio Túlio Fontoura Fontoura (1935 (1935 1979) 1979) Jornalista Presidentes-eméritos PresidenteS-EméritoS DyógenesAuildo Auildo Martins Martins Pinto Pinto (1972 (1972 1998) 1998) Dyógenes Vinícius Martins Martins Pinto Pinto (1997 (1997 2003) 2003) Vinícius
Fotos divulgação
Presidente Presidente JanescaMaria MariaMartins MartinsPinto Pinto Janesca
diretoraComercial comercialPF: PF: Diretora Eliane Maria Maria De De Bortoli Bortoli Eliane
Vice-Presidente Vice-Presidente IlâniaPretto PrettoMartins MartinsPinto Pinto Ilânia
diretorComercial comercialCZO: cZo: Diretor Carlos Munhoz Munhoz Carlos
diretorEXECUTIVO eXeCutiVo DIRETOR TúlioPretto PrettoMartins MartinsPinto Pinto Túlio
editoraGERAL: Geral: EDITORA Nadja Hartmann Hartmann Nadja
editorPF: PF: Editor RP17.059 17.059 Édson Coltz Coltz -- RP Édson editor cZo: Editor CZO: da Silva - MTE 18546/RS Rodolfo Sgorla Rodolfo Sgorla da Silva - MTE 18546/RS
REPORTAGENS: Ana Cláudia Capellari, Alessandro
Tavares, Anderson Favero, Daniel Rohrig, Isabela Westphalen,
Isadora Stentzler, Matheus Moraes e Rebecca Mistura www.diariodamanha.com www.diariodamanha.com
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Ministério de Minas e Energia – Bento Costa Lima Leite
Secretaria de Governo – Carlos Alberto dos Santos Cruz
- É Almirante de Esquadra e diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico na Marinha; - Na Marinha, comandou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos e o Programa Nuclear da Marinha.
- Engenheiro civil de formação e general da reserva do Exército; - Por alguns meses, ficou à frente da Secretaria de Segurança Pública do Ministério da Justiça de Michel Temer.
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos – Damares Alves
Ministro das Relações Exteriores – Ernesto Araújo
- Advogada e pastora na Igreja Batista da Lagoinha; - Nos anos recentes, trabalhou como assessora do senador Magno Malta (PR-ES)
- Diplomata, trabalhava no Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty
Ministério da Defesa – Fernando Azevedo e Silva
Secretaria Geral da Presidência – Gustavo Bebianno
- General da reserva do Exército; - Ocupou o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército e esteve à frente da Autoridade Pública Olímpica durante o governo de Dilma Rousseff.
- Advogado, passou a assessorar juridicamente Bolsonaro a partir de 2017; - Presidiu o PSL durante a campanha eleitoral;
Ministério do Desenvolvimento Regional – Gustavo Canuto
Ministério da Saúde – Luiz Henrique Mandetta
- No Ministério da Integração Nacional ocupou os cargos de chefe de gabinete do ministro e de secretário-executivo; - É formado em Engenharia da Computação.
- Médico ortopedista; - Alvo de um inquérito no qual é investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois; ele nega irregularidades.
Ministério do Turismo – Marcelo Álvaro Antônio
Ministério da Ciência e da Tecnologia – Marcos Pontes
- Vereador por Belo Horizonte e está em seu segundo mandato como deputado federal (PSL-MG); - Membro da Frente Parlamentar Evangélica;
- Primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço; - Aproximou-se da política em 2014, quando foi candidato a deputado federal pelo PSB-SP, mas não foi eleito; hoje, é filiado ao PSL.
Ministério do Meio Ambiente – Ricardo de Aquino Salles
Banco Central – Roberto Campos Neto
Ministério da Agricultura – Tereza Cristina
- Especialista em Finanças pela Universidade da Califórnia (EUA); - Diretor do banco Santander, é responsável pela tesouraria.
É deputada federal pelo DEM-MS e engenheira agrônoma e teve cargos em governos anteriores do estado; - Defendeu a PEC 125, que propõe passar para o Congresso a competência para demarcar terras indígenas.
- Foi secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo entre 2016 e 2017; - Filiado ao partido Novo, tentou uma vaga como deputado federal por São Paulo, mas não se elegeu.
Ministério da Infraestrutura –
Ministério da Educação – Ricardo Vélez Rodríguez
Tarcísio Gomes de Freitas
- Nascido em Bogotá, na Colômbia, naturalizou-se brasileiro; Graduou-se em Filosofia e Teologia em Bogotá; no Brasil, cursou mestrado e doutorado em Filosofia.
- Engenheiro civil; - Antes de ser alçado ao governo, trabalhava como consultor legislativo da Câmara dos Deputados.
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Ministério da Transparência, Fiscalização e CGU – Wagner de Campos Rosário - Ocupa o cargo como titular desde junho de 2018; no entanto, já havia assumido o posto interinamente em maio de 2017; também é funcionário da CGU. - Graduado em Ciências Militares;
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Poucas mulheres e mais partidos: a bancada gaúcha no Congresso Com 27,27% mais partidos, 67,74% da Câmara dos Deputados permanece a mesma entre os gaúchos
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chegada de 2019 traz os desafios de uma virada política em todo o Brasil. Após anos do governo PT, Jair Bolsonaro (PSL) assume com uma nova composição entre os legisladores, mas sem alta taxa de renovação entre os gaúchos. Somente na Câmara dos Deputados, 61,29% das cadeiras disponíveis para o Rio Grande do Sul serão ocupadas por legisladores reeleitos, sendo que em 2014 esse percentual era de 67,74%. No Senado, apenas uma troca: a jornalista Ana Amélia Lemos (PP), que foi eleita em 2010. A senadora, em 2014, concorreu ao cargo de governadora, mas após a eleição voltou ao senado já que, pela Constituição, senadores, deputados e vereadores podem permanecer no exercício de seus mandatos e concorrerem a qualquer um dos cargos ao Executivo. Neste ano, porém, Lemos lançou candidatura à vice-presidência na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) e com a derrota do candidato tucano, Ana Amélia cumpre seu cargo no Senado até o fim do ano, entregando seu posto no Congresso Nacional em 2019. Paulo Renato Paim (PT), de 68 anos, foi eleito senador pela primeira vez em 2002, reeleito em 2010, e agora renova pela terceira vez seu mandato com mais de 1,8 milhão de votos. SENADO Com mais partidos representados e menos parlamentares conhecidos na composição, o Senado passou por uma grande renovação neste pleito de 2018. Dos 32 que tentaram renovar os mandatos, somente oito conseguiram. A partir de fevereiro de 2019, a Casa terá senadores distribuídos em 21 legendas. Em 2015, eram 15. A redução da bancada feminina foi outro ponto bastante forte nessas eleições. Somente quatro das 13 atuais senadoras, incluindo Ana Amélia Lemos, terão mandato a partir do ano que vem. Quem assume o cargo de Ana Amélia Lemos é Luis Carlos Heinze, também do Progressistas. Desde 1998 ocupando o cargo de deputado federal, Heinze é engenheiro agrônomo, natural de Candelária, tem 68 anos e já foi prefeito de São Borja de 1993 a 1997. Inicialmente, ele foi anunciado como pré-candidato ao posto de governador, mas um alinhamento partidário nacional do PP levou o representante dos produtores rurais a assumir a candidatura ao Senado. Apontando sempre como terceiro nas pesquisas anteriores ao pleito, foi eleito pela maioria dos gaúchos, com mais de 2,3 milhões de votos. Ele declarou apoio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Câmara dos deputados Na Câmara de Deputados, a renovação foi maior: das 31 cadeiras disponíveis, foram reeleitas 19 este ano. Em 2014, foram 21 candidatos gaúchos reeleitos. A maior baixa foi na bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), que tinha oito representantes, e agora elegeu cinco dos seus candidatos. Mesmo com a perda de 37,5% de sua representatividade, o PT ainda detém a maior parcela das vagas gaúchas. Com quatro candidatos eleitos cada um, MDB e PP dividem a segunda colocação. Em 2014, ambos estavam empatados também, com cinco deputados cada. As novidades ficaram por conta do partido do candidato à presidência Jair Bolsonaro: o PSL surpreendeu ao conseguir 436 mil votos para deputado federal no Rio Grande do Sul, elegendo três parlamentares. Em seu primeiro pleito, o Novo conseguiu mais de 349 mil votos para Marcel Van Hattem, o mais votado em todo Estado. Mulheres Em relação às mulheres, a bancada gaúcha no Congresso terá apenas uma deputada a mais no próximo ano, enquanto na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul não houve acréscimo de parlamentares em relação à eleição anterior. Para a Assembleia, nove deputadas foram eleitas, sendo que Any Ortiz, do PPS, fez o terceiro maior número de votos (94.904). Além dela, estão na próxima legislatura Silvana Covatti (PP), Luciana Genro (PSol), Kelly Moraes (PTB), Juliana Brizola (PDT), Franciane Bayer (PSB), Sofia Cavedon (PT), Zilá Breitenbach (PSDB) e Fran Somensi (PRB). Juntas, elas representam apenas 16,3% de todo o grupo de 55 deputados, que mantém a maioria masculina. No Congresso, elas passaram de duas para três deputadas. A única que permaneceu foi Maria do Rosário (PT), saindo Yeda Crusius (PSDB) e entrando Fernanda Melchionna (PSol) e Liziane Bayer (PSB). As gaúchas no Congresso representam 9,67% de toda bancada do Rio Grande do Sul. Um número pequeno entre os 31 deputados que compõem a bancada gaúcha em Brasília. Carazinho não lançou nenhuma candidata para deputada federal – o que não aconteceu com candidatos homens, por exemplo, já que três concorreram tendo a capital da hospitalidade como domicílio eleitoral.
Gaúchos no congresso Dança das cadeiras no Senado 2010
2014
2018
ENTRA Paulo Renato Paim (PT) Ana Amelia de Lemos (PP)
ENTRA Lasier Martins (PDT)
SAI Ana Amelia de Lemos (PP) ENTRA Luis Carlos Heinze (PP) REELEITO Paulo Renato Paim (PT)
Dança das cadeiras na Câmara 2014
2014
SAI Assis Flávio da Silva Melo (PCdoB) Manuela Pinto Vieira D’Ávila (PCdoB) Enio Egon Bergmann Bacci (PDT) Carlos Eduardo Vieira da Cunha (PDT) Darcísio Paulo Perondi (PMDB) Jorge A. P. Mendes Ribeiro Filho (PMDB) Alexandre Rubio Roso (PSB) Luiz Roberto de Albuquerque (PSB) Elvino José Bohn Gass (PT) Gilberto José Spier Vargas (PT) Ronaldo Miro Zulke (PT)
SAI Luiz Carlos Heinze (PP) Marcos Maia (PT) Busato (PTB) Nelson Marchezan Junior (PSDB) Sérgio Moraes (PTB) Perondi (PMDB) Pepe Vargas (PT) João Derly (PCdoB) Renato Molling (PP) José Otávio Germano (PP) José Stedile (PSB)
REELEITO Onyx Dornelles Lorenzoni (DEM) Giovani Cherini (PDT) Osmar Gasparini Terra (PMDB) Alceu Moreira da Silva (PMDB) José Afonso Ebert Hamm (PP) Jeronimo Pizzolotto Goergen (PP) Luis Carlos Heinze (PP) Renato Delmar Molling (PP) José Otávio Germano (PP) Dionilso Mateus Marcon (PT) José Luiz Stedile (PSB) Nelson Marchezan Junior (PSDB) Marco Aurélio Spall Maia (PT) Henrique Fontana Júnior (PT) Maria do Rosário Nunes (PT) Paulo Pimenta (PT) Danrlei de Deus Hinterholz (PTB) Luiz Busato (PTB) Sergio Ivan Moraes (PTB) Vilson Luiz Covatti (PP)
REELEITO Onyx Dornelles Lorenzoni (DEM) Giovani Cherini (PR) Paulo Pimenta (PT) Marcon (PT) Heitor Schuch (PSB) Henrique Fontana (PT) Carlos Gomes (PRB) Bohn Gass (PT) Danrlei de Deus Goleiro (PSD) Covatti Filho (PP) Márcio Biolchi (MDB) Alceu Moreira (MDB) Afonso Hamm (PP) Maria do Rosário (PT) Giovani Feltes (MDB) Jerônimo Goergen (PP) Osmar Terra (MDB) Pompeo de Mattos (PDT) Afonso Motta (PDT)
ENTRA Giovani Feltes (PMDB) Márcio Biolchi (PMDB) Covatti Filho (PP) Perondi (PMDB) Pepe Vargas (PT) João Derly (PCdoB) Heitor Schuch (PSB) Bohn Gass (PT) Carlos Gomes (PRB) Pompeo de Mattos (PDT) Afonso Motta (PDT) Ronaldo Nogueira (PTB)
ENTRA Marcel Van Hattem (Novo) Marlon Santos (PDT) Lucas Redecker (PSDB) Fernanda Melchionna (PSOL) Pedro Westphalen (PP) Bibo Nunes (PSL) Sanderson Federal (PSL) Maurício Dziedricki (PTB) Daniel da TV (PDB) Marcelo Moraes (PTB) Lizia Bayer (PSB) Nereu Crispin (PSL)
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eixando o cargo de deputado federal para assumir uma vaga no Senado, Luis Carlos Heinze (PP) aparece com discursos que o comprometem com pautas de interesse regional. - A primeira luta nossa será a dívida do estado. O meu empenho será fazer uma negociação com outros moldes, juntando o governador do Rio Grande do Sul com outros governadores. Então, temos que alinhar os governadores, os senadores e deputados e fazer um trabalho para mudar esse quadro da dívida. Assunto número um que queremos lidar - afirma como prioridade. Heinze aponta que para isso irá trabalhar junto da defesa da re-
forma tributária e previdenciária – pauta também defendida pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Além disso, agricultura, estradas e sistema ferroviário são defendidas pelo senador eleito como alicerces que darão o mote da sua legislatura – algo que vem ao encontro da reivindicação da Prefeitura de Carazinho, que pleiteia a retirada dos trilhos junto da concessionária responsável, a Rumo Logística. - A ferrovia vai ter que sair da cidade, precisa fazer um contorno. Os trilhos dentro da cidade não são concebíveis mais - diz incisivo. “O modal rodoviária que está imperando hoje precisa ser re-
visto. As ferrovias, Carazinho, Erechim, Vacaria, Santa Rosa... estão paradas. Queremos melhorar nossos modais e trabalhar forte na logística do estado para que seja melhor para os empresários”, argumenta. Junto dessa pauta ele cita a criação de energia por biomassa e compromete-se: “as demandas das entidades de classe, dos prefeitos... sou um senador do Rio Grande do Sul e as demandas que as regiões fizerem vamos trabalhar juntos”, assegura. A reportagem não obteve retorno do deputado federal Márcio Biolchi, eleito por Carazinho.
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Foto Isadora Stentzler | Arquivo Diário
“A ferrovia vai ter que sair da cidade”
Senador eleito pelo RS, Heinze promete lutar pelos interesses regionais
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O novo perfil do Estado O
Assim pode ser resumida a gestão de Michel Temer à frente do Palácio do Planalto, onde ficou dois anos e oito meses. Com propostas reformistas, pouco conseguiu avançar enquanto enfrentava denúncias de irregularidades envolvendo seu nome e de aliados.
Fotos Divulgação
governador eleito Eduardo Leite (PSDB) confirmou dezesseis secretários escolhidos para compor o primeiro escalão do governo estadual (até o fechamento desta edição). Com um perfil conciliatório ao longo da campanha, Leite, que é ex-prefeito de Pelotas e terminou a gestão com alto índice de aprovação,
Administração Penitenciária e Segurança - Ranolfo Vieira Jr. (PTB)
coloca em pauta medidas como o regime de recuperação fiscal, defendendo a redução de impostos, de burocracia e aumento do investimento no setor privado. Além disso, o governador também fala em viabilizar já no primeiro ano de governo o pagamento em dia dos salários dos servidores. Apesar de defender pautas alinhadas ao presiden-
te eleito, como o combate à corrupção, Eduardo Leite diz não aderir incondicionalmente às ideias de Jair Bolsonaro, com a intenção de trabalhar na “reconciliação” de brasileiros e gaúchos e não com “divisão”. A seguir, confira o perfil dos escolhidos para comandar as pastas do novo governo do PSDBista.
Eduardo Leite iniciou a carreira política aos 19 anos, quando concorreu ao cargo de vereador e ficou como suplente, vindos a ser eleito mais tarde, aos 23 anos. Leite é formado em direito pela Universidade Federal de Pelotas e atualmente faz mestrado em Gestão e Políticas Públicas na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.
Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural – Covatti Filho (PP)
Articulação e Apoio aos Municípios – Rodrigo Lorenzoni (DEM)
- Vice-governador e delegado; - Chefe da Polícia Civil durante o governo Tarso Genro (2011-2014).
- Elegeu-se deputado federal pela segunda vez em 2018; - Na Câmara dos Deputados, atua junto à bancada ruralista.
- Veterinário, concorreu à Deputado Estadual, mas não se elegeu. - Filho do futuro Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Casal Civil – Otomar Vivian (PP)
Comunicação – Tânia Moreira
Cultura – Beatriz Araújo
- Presidiu o Instituto de Previdência do Estado na gestão de Sartori; - Prefeito de Caçapava do Sul e deputado estadual.
- A jornalista coordenou a comunicação da campanha de Eduardo Leite; - Foi secretária municipal de Comunicação do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB).
- Produtora cultural, foi secretária municipal de Pelotas; - Presidiu o Conselho Municipal de Cultura de Pelotas.
Desenvolvimento Econômico e Turismo Dirceu Franciscon (PTB)
Educação - Faisal Karam (PSDB)
Esportes e Lazer - João Derly (REDE)
- Foi eleito Deputado Estadual em 2018; - Foi secretário da Fazenda e Administração de Nova Alvorada.
- Ex-prefeito de Campo Bom; - Foi candidato a Deputado Estadual, mas não se elegeu.
- Ex-judoca campeão olímpico; - Elegeu-se vereador de Porto Alegre em 2012; Em 2014, elegeu-se deputado.
Fazenda – Marco Aurélio Santos Cardoso
Governança e Gestão Estratégica – Cláudio Gastal (PPS)
Inovação, Ciência e Tecnologia – Luís da Cunha Lamb
- Funcionário do Banco Nacional de Desenvolvimento; - Foi secretário municipal da Fazenda do Rio de Janeiro.
- Empresário; - Foi presidente do Movimento Brasil Competitivo.
- Professor de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; - Pró-reitor de pesquisa da Universidade.
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos – Catarina Paladini (PR)
Obras - José Stédile (PSB)
- Bacharel em Direito, foi secretario do Trabalho e Desenvolvimento Social no governo Sartori; - Foi deputado estadual por dois mandatos pelo PSB.
Meio Ambiente e Infraestrutura – Artur Lemos (PSDB) - Advogado; - Foi secretário de Minas e Energia na gestão Sartori.
- Candidato à Deputado Federal, mas não se elegeu; - Ex-prefeito de Cachoeirinha.
Planejamento – Leany Lemos
Procuradoria-Geral do Estado – Eduardo Cunha da Costa
Relações Federativas e Internacionais – Ana Amélia Lemos (PP)
- Servidora do Senado; - Foi titular do Planejamento do Distrito Federal.
- Procurador de carreira da PGE; - Procurador-geral adjunto desde 2016.
- Senadora desde 2010; - Concorreu à governadora em 2014 e vice-presidente em 2018.
Saúde – Arita Bergmann
Trabalho e Assistência Social – Regina Becker (PTB)
Transportes – Juvir Costella (MDB)
- Ocupou cargo de chefe da pasta da Saúde em São Lourenço do Sul; - Foi secretária durante a gestão de Leite em Pelotas.
- Foi candidata à Deputada Estadual, mas não se elegeu; - Ativista na causa de proteção animal.
- Deputado estadual; - Foi secretário do Turismo, Esporte e Lazer em 2015.
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Maioria consolidada na Assembleia Legislativa
Fotos Banco de Imagens AL RS
Eleito com déficit de 10 deputados para firmar maioria simples no parlamento, Eduardo Leite (PSDB) começa mandato com base aliada formada no parlamento. Entenda como o novo governador conseguiu virar o jogo antes da posse
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esde que foi confirmado como governador eleito do Rio Grande do Sul até a data da sua posse – em 1º de janeiro, Eduardo Leite (PSDB) não teve descanso. De lá para cá, pouco mais de dois meses se passaram em que o tucano esteve dividido entre organizar a transição governamental, montagem do secretariado, articulações para aprovação de pautas importantes para o Executivo e o diálogo com as bancadas na Assembleia Legislativa. Este último item na agenda, apesar de ter dado um pouco mais de trabalho, foi de fundamental importância para a composição de uma base
aliada consolidada no parlamento, ainda que possa perdurar apenas no primeiro ano de governo. Eduardo Leite foi eleito com a soma de 18 cadeiras concretas dentro do parlamento gaúcho, correspondente aos partidos da coligação formada já durante a campanha eleitoral. O primeiro desenho da bancada foi composto por PSDB (4), PP (6), PTB (5), PRB (2) e PPS (1). Para formar a maioria, o tucano precisaria de, pelo menos, 28 deputados, ou seja, mais 10 parlamentares na base. Para fechar a conta, Leite montou uma verdadeira operação de reuniões com todas as bancadas da Assembleia em busca do fechamento de acordos para ob-
ter a tão prestigiada governabilidade, que em síntese significa ter os projetos de interesse do Executivo aprovados pelos parlamentares. Ter governabilidade significa ainda barrar as “pautas bomba” que geralmente comprometem as finanças do Governo, como reajustes de servidores, extinção de impostos, entre outros assuntos espinhosos. A equipe do novo governador foi estratégica e assertiva quando teve de circular entre núcleos, que, antes, representavam o lado adversário. Na mira, estavam as bancadas do MDB, PSB, NOVO, PR, PSD, SD, PSL e PDT. Metade delas, dois meses depois, integravam a base aliada de Leite e o representavam a maioria
dos deputados no parlamento. Às 18 cadeiras, foram adicionadas na equação três deputados do PSB, outros dois do PR e um do Solidariedade, além, é claro, da reviravolta que incluiu mais oito deputados do MDB – partido do até então governador José Ivo Sartori. Na atualização do cálculo, Leite possui 33 deputados estaduais na sua base aliada. Até o fechamento desta edição, o PSL, que pela primeira vez na história terá quatro parlamentares na Assembleia, não havia sido descartado para fazer parte do novo governo, afinal, Leite declarou voto aberto em Bolsonaro no segundo turno da eleição. A confirmação, entretanto, ainda não existia.
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O que a Assembleia pretende discutir em 2019
condição ao ingresso no Regime de Recuperação Fiscal. “Isso pressupõe a discussão da própria Constituição Estadual que prevê a realização de um plebiscito para tal. Este ponto vamos modificar, se assim conseguirmos junto aos demais parlamentares. Vamos buscar realizar a privatização por meio de decretos, pois se tratam de atos administrativos e técnicos, e não sobre análise política. Temos de enfrentar também a questão do funcionalismo público, da previdência estadual, para acelerar o desenvolvimento sustentável da previdência, se ela vai continuar existindo, se não vai, ou seja, grandes debates”, entende.
Sérgio Turra, do Progressistas, reeleito para mais uma legislatura, apresenta entendimento semelhante ao de Wesp ao citar que, além das privatizações, o parlamento deverá colaborar para a geração de emprego e renda. “Nós devemos abordar pautas que atraiam o empresário para o Rio Grande do Sul, retomar nossa capacidade de investimento, oportunizar ao empreendedor para que ele gere empregos, acertar contas passadas. Os próximos temas, sem dúvidas, deverão ser pautados por um exercício do Estado de diminuir o seu tamanho. A questão das privatizações, temos que enfrentar sim! Temos que tirar um ‘câncer’ da nossa legis-
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rivatizações, retomada do crescimento econômico e solução para a grave crise econômica. O próximo ano deve ser de trabalho árduo para o Piratini – e para o Palácio Farroupilha, sede o Legislativo gaúcho. Todas as reformas prometidas durante a campanha de Eduardo Leite (PSDB) deverão chegar ao parlamento ainda no primeiro ano de governo e dependerão do crivo dos deputados para serem aprovadas e implementadas. Para o deputado estadual Mateus Wesp (PSDB), da base aliada do futuro governo, as principais pautas estarão relacionadas à privatização de empresas públicas, como
lação, que é retirar a necessidade da realização de um plebiscito para nos desfazermos de estatais. Para criar, não se tem isso, mas para se desfazer precisa”, justifica. A bancada do MDB, à qual o deputado Vilmar Zanchin faz parte, apesar de ter defendido que a legenda deveria manter neutralidade e independência em relação ao governo Leite na votação dos projetos, faz parte agora da base do novo governo. “Aqueles projetos que forem de interesse da sociedade gaúcha vamos votar a favor, muitos até são semelhantes aos do atual governo”, declarou. O colega de bancada, deputado Gilberto Capoani, por sua vez, se disse entusiasmado com o time de ministros de Bolsonaro, ao passo que também elogia a postura de Leite. “Eu acredito que Bolsonaro fará um bom governo, embora as mudanças não sejam tão rápidas quanto as pessoas esperam. Leite se elegeu com um projeto muito semelhante ao que tinha o MDB e está se mostrando muito eficiente quanto a composição do governo, na pacificação do Rio Grande”, prospecta.
Leite vai assumir o mandato com a maioria dos deputados na base aliada
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O que a sociedade espera dos novos governos?
Foto Divulgação
“Novos governos com otimismo” O futuro que se aproxima é vislumbrado com esperança pelo prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo. Em particular sobre o governo federal, Azevedo espera que a economia melhore, pois assim os níveis de produção aumentam e por consequência ocorre o aumento de emprego e renda da população. “Espero também que o governo federal seja intransigente com a corrupção, que não a tolere e que dê exemplo para o Brasil a partir de Brasília”. E completa: “Além disso, espero do governo federal uma relação próxima dos municípios, que seja implantada uma reforma que permita que os recursos fiquem nos municípios, que se tenham mais recursos nas cidades, que é onde as pessoas moram e menos em Brasília”.
próximo presidente da Câmara de Vereadores de Passo Fundo, Fernando Rigon (PSDB). “Esperamos que tenha êxito esse combate, pois o dinheiro do imposto, que nós arrecadamos e foi todo para Brasília, foi desviado. Com isso, faltou dinheiro para a educação, para a saúde, para transportes, então se o Bolsonaro tiver sucesso no combate a corrupção, com certeza depois atingiremos a melhoria da saúde, educação e outros setores importantes. Estamos apoiando e torcendo muito para que essa luta árdua tenha sucesso no governo federal”.
Luciano Azevedo, prefeito de Passo Fundo
Presidente da Ampla e prefeito de Vila Maria, Maico Serafini Betto
Vereador e próximo presidente da Câmara de Vereadores de Passo Fundo, Fernando Rigon (PSDB).
Do mesmo partido que o governador eleito, Rigon tem esperança que a visão jovem e moderna de Leite possa fazer com que o Estado cresça. “Que ele [Eduardo Leite] consiga, dentro do prazo de um ano que pediu, colocar as contas em dia. A partir disso, teremos os salários dos funcionários em dia, consequentemente com o apoio dos servidores, o Estado vai começar a sair do déficit grande que tem em relação a segurança, saúde e educação”. Rigon acredita que se a nova gestão tucana atingir o objetivo de equilibrar as contas, o Rio Grande do Sul vai voltar a ter credibilidade no Brasil.
Para o Rio Grande do Sul, a expectativa do prefeito da capital do Planalto Médio é que haja uma recuperação das finanças do Estado. “É uma tarefa muito difícil, mas é fundamental que o Estado retome a sua capacidade de investimento, de valorização dos empreendedores, de respeito aos servidores públicos e, especialmente, que possa resolver a questão histórica da dívida com a União, que tanto tem prejudicado o Estado”. O combate à corrupção, pauta que Bolsonaro defendeu durante a corrida presidencial, é uma das grandes expectativas do vereador e
que o desafio de Eduardo Leite será grande, sobretudo por causa do endividamento do estado. “O estado tem uma máquina pesada e problemas que se arrastam por anos. José Ivo Sartori fez um bom trabalho, mas sabemos que existem questões que vem de governos anteriores ao dele, então, a partir de agora, caberá a Eduardo Leite promover ações que melhorem este cenário. Nesse contexto, Schmitz chama a atenção para a questão das privatizações que se desenham no estado, como é o caso do Banrisul. Segundo ele, Eduardo Leite sempre se colocou contrário às privatizações, entretanto, agora, terá que encará-las de frente. “O novo governador terá que bater de frente com questões que ele mesmo criticava, como é o caso das privatizações, que ele sempre se mostrou contrário e, no entanto, podem ajudar o estado a sair da situação em que se encontra. Estamos na expectativa de como ele irá lidar com isso. Além disso, temos o problema da falta de investimentos na saúde, infraestrutura, educação e tantas outras áreas. Em se tratando dos municípios, esperamos que os repasses na saúde voltem a acontecer, pois estamos há meses arcando com esses custos com dinheiro do próprio bolso, a exemplo do Samu de Carazinho”, diz.
“Esperamos que os repasses na saúde voltem a acontecer” Diante do novo cenário político formado no país, o prefeito de Carazinho Milton Schmitz está otimista sobre o governo de Jair Bolsonaro. Segundo ele, de modo geral, a nação está mais esperançosa. “Bolsonaro já vem anunciando o enxugamento da máquina pública e tem ideias inovadoras em muitas áreas. Isso traz credibilidade junto à nação. Porém, sabemos que os desafios são enormes e, a nós, cabe apoiar esse novo governo para que ele tenha uma gestão eficiente e consiga promover as reformas que almeja”, destaca Schmitz. Em se tratando do Rio Grande do Sul, o prefeito da capital da hospitalidade acredita
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Infraestrutura, desburocratização e combate a corrupção Já é ditado e amplamente reproduzido: a vida acontece nos municípios. Partindo dessa premissa, o presidente da Associação dos Municípios do Planalto (Ampla) e prefeito de Vila Maria, Maico Serafini Betto, destaca que a expectativa para o governo federal é de que haja uma desburocratização da máquina pública, para que se consiga servir e entregar a população os serviços necessários, através de um novo pacto federativo. “Que os municípios possam receber aquilo que eles mereçam, hoje está indo muito recurso para o governo federal, para os estados e está sobrando pouco para os municípios, que é onde tudo acontece. Tendo um novo pacto federativo e desburocratizando a máquina pública, eu acredito que as coisas vão fluir com mais clareza e força”. No entanto, ele acredita que a concretização de um novo pacto – que não acontecerá de uma vez só, mas sim aos poucos na sua visão – é fundamental para que os municípios saiam do limite de gastos e tenham mais recursos para investimentos.
Na esfera estadual, Serafini espera que haja do governo de Eduardo Leite (PSDB) mais investimentos em segurança. “Nessa questão são mais efetivos para os municípios, principalmente os menores estão com uma dificuldade muito grande, tem município que até dias atrás não tinha nenhum policial. A segurança é importantíssima e sabemos que se não tiver efetivo, fica difícil ter uma boa segurança”. Ele ressalta que Vila Maria é pioneira no sistema de videomonitoramento, sistema que tem se estendido a outros municípios, como Passo Fundo, que recentemente, adquiriu câmeras para a cidade e vem ampliando o “Projeto Guardião”.
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povo foi às urnas por duas vezes em outubro. Tanto o presidente da República como o governador (no caso do Rio Grande do Sul) precisaram de dois turnos para serem escolhidos pela população. Escolhas feitas, pleito eleitoral encerrado e agora chega a vez dos vencedores de outubro tomarem, de fato, posse de seus cargos. A partir desta terça-feira (1° de janeiro), o primeiro dia do ano que se inicia, começam também efetivamente os governos de Jair Bolsonaro e Eduardo Leite. Escolhidos pelo povo, agora as escolhas de ambos é que terão efeito direto no cotidiano de cada cidadão. E o que espera esse povo? Quais os anseios de nossa sociedade? Procurando essa resposta, o Diário ouviu diversas lideranças da nossa região, na política, economia, setor rural, educação e entre entidades representativas em seus segmentos.
Foto Alex Borgmann /PMPF
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Lideranças regionais opinam sobre as expectativas para os mandatos de Jair Bolsonaro e Eduardo Leite
Milton Schmitz, prefeito de Carazinho
O presidente da Câmara de Vereadores de Carazinho Daniel Weber espera que o governo de Bolsonaro possa, em primeiro lugar, resgatar valores importantes para a sociedade brasileira, eliminando a corrupção da política nacional e abrindo espaço para os verdadeiros princípios que devem reger uma nação. “Não aguardo nenhum milagre, apenas que ele possa resgatar os mesmos princípios das pessoas que o elegeram, nomeando pessoas honestas, zelosas e sem ligação com a corrupção, seguindo sempre a moralidade expressa em nossa Constituição. Foi para isso que ele foi eleito e é isso o que esperamos daqui por diante”, enfatiza.
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DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 31 DE DEZEMBRO E 1º DE JANEIRO DE 2019
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“Estamos em um momento diferente na história do Brasil” Sobre o cenário político de 2019, para o Brasil e para o Rio Grande do Sul, o prefeito de Não-Me-Toque, Pedro Paulo Falcão da Rosa, afirma que se trata de um momento diferente na história do Brasil e que cabe ao brasileiro ter expectativas positivas quanto a isso, apesar de achar algumas convicções políticas já anunciadas pelo futuro presidente, de certo ponto, extremas. “No geral, estou otimista em relação ao seu governo. Mesmo sabendo que os desafios são enormes,
Pedro Paulo Falcão da Rosa, prefeito de Não-Me-Toque
Carlos Alberto Bacher, futuro presidente da Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque
Para o vereador não-me-toquense Carlos Alberto Bacher, futuro presidente da Câmara de Vereadores da cidade, todos os eleitores, independente do voto atribuído, alimentam expectativas em trocas de governo. Ele acredita ser normal, afinal, trata-se de um ciclo que está se acabando, dando espaço para um novo governo que pode, ou não, corresponder às expectativas. “É necessário, portanto, dar o devido crédito e tempo a quem foi eleito, para que apresente as soluções que acredita serem as melhores para o estado e para o país”, relatou Bacher. A esperança do vereador é que os políticos eleitos aproveitem seus mandatos para realizar bons projetos. “A oportunidade está aí, nas mãos e mentes dos novos governantes e nós esperamos que eles utilizem da melhor forma possível”, avaliou Bacher, que acredita que se trata de uma grande oportunidade para avanços em busca de soluções para os problemas que afetam a população brasileira.
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Sobre o governo de Eduardo Leite, o vereador carazinhense destaca como prioridade a retomada do desenvolvimento econômico do estado. “Este é um grande desafio e percebo que ele já começou a resolvê -lo de maneira errada quando optou por manter as alíquotas dos impostos. Espero que essa decisão tenha sido, de fato, necessária. Então, espero que, em breve, ele repense essa questão e reduza as alíquotas sobre os impostos. Do contrário, seguiremos vivendo em um estado que não tem competitividade com os demais estados do país, sem atrair novas empresas e, consequentemente, sem gerar novos postos de trabalho”, opina Daniel.
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Daniel Weber, presidente da Câmara de Vereadores de Carazinho
Sobre as pautas levantadas pelo Grupo Diário da Manhã durante as eleições – em relação ao reforço na segurança pública e à duplicação da BR 285 – o prefeito de Não-Me-Toque considera dois assuntos importantíssimos e que, ele, enquanto governo municipal, está sempre buscando solucionar, afinal, diz que a cidade enfrenta constantes ocorrências relativas ao aumento da violência e criminalidade, porém, há pouco efetivo para atender a demanda. “Quanto à duplicação da BR 285, necessita da obra para melhorar o fluxo e diminuir a quantidade de acidentes. Porém, em ambas as questões, sempre esbarramos no problema da falta de recursos”, explicou o prefeito. O vereador afirma que são questões restritas ao Estado e que a necessidade de solucionar isso é indiscutível, principalmente o efetivo policial nas comunidades menores, que, por vezes, segundo ele, ficam desamparadas. “Por outro lado, é necessário ser realista quanto a essa possibilidade, pois é preciso lembrar que o comprometimento do Estado do Rio Grande do Sul com a folha de ativos e inativos chega aos 70% da receita corrente líquida, o que, indiscutivelmente, impede o aumento do número de servidores”, lembrou o futuro presidente da Câmara de Não-Me-Toque.Em relação à BR 285, Bacher afirma ser importante lembrar que a rodovia foi construída no século passado, sob a coordenação do Exército, e que, de acordo com ele, não houve mais investimentos em rodovias deste porte em nossa região. “Considerando que se trata do corredor natural de saída de grande parte da produção local para os estados do centro, norte e nordeste do país, é absolutamente justa e necessária a reivindicação”, finalizou o vereador.
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sando, em sua opinião. “Esperamos que realmente o governo Bolsonaro consiga colocar o nosso país novamente no rumo do crescimento e desenvolvimento e que realmente a corrupção acabe de uma vez por todas”, disse Silva. Quanto ao governo do Estado, o prefeito afirma que a expectativa é que consiga renegociar a dívida com a União, dando continuidade na questão da redução do custo da máquina pública. “Redução de despesa com pessoal e aumento da arrecadação, principalmente cobrar os que estão devendo para o nosso Estado. Este, no meu ponto de vista, é o caminho para tentar equilibrar as contas e voltar a crescer”, opinou o prefeito. Vereador escolhido para presidir a Câmara de Vereadores de Almirante Tamandaré do Sul, Ironi José Sebben afirma que as expectativas sempre são de esperança e novos projetos quando se trocam os governos. “A situação do Estado é extremamente difícil e só pode ser enfrentada quando houver coalizão entre os três poderes do Estado, caso contrário, teremos apenas medidas paliativas que oneram o contribuinte e não trazem solução definitiva para o problema”, ressaltou Sebben. Sobre a União, o vereador acredita que o grande desafio da vez será a negociação com o Congresso Nacional, que ele afirma já estar se movimentando em alguns sentidos. “Há reformas que certamente serão levadas à discussão e esperamos que essas atendam ao anseio dos mais necessitados e não retirem direitos dos trabalhadores, diminuindo as desigualdades”, salientou o próximo presidente, que acredita que sempre há oportunidades na mudança, espera-se que seja para melhor. Em relação às pautas da duplicação da BR 285 e o reforço no efetivo policial, Sebben considera primordiais para a região, pois são áreas que devem ser priorizadas pelos governantes. “Nossos municípios precisam de maiores efetivos, que estejam bem aparelhados, equipados e com policiais nas ruas. Mas, também é preciso investir em investigação, para que os crimes sejam esclarecidos”, reiterou o vereador, que sobre a duplicação, acredita ser essencial, para dar vazão ao trânsito intenso existente no trecho.
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acredito que ele pode sim trazer inúmeras conquistas e benefícios ao nosso país, principalmente na melhoria das finanças públicas, no reforço da segurança pública e no controle da corrupção”, relatou Rosa. Outra esperança do prefeito é que se possa vincular as políticas públicas municipais com as novas condutas federais, até mesmo, tentando um novo pacto federativo, com mudanças na distribuição de recursos. Já sobre o Rio Grande do Sul o prefeito salienta que não é novidade saber que o Estado está em crise financeira e que este será um dos maiores desafios de Eduardo Leite. “Colocar em dia o pagamento do funcionalismo público e renegociar as dívidas, por exemplo, não será tarefa fácil. Mas, penso que Leite trabalhará forte nestes quesitos, teve um bom mandato como prefeito de Pelotas e espero que traga resultados positivos para o RS”, reforçou o prefeito. Para Rosa, é importante que retornem os investimentos na infraestrutura, saúde e segurança pública, prestando atenção no desenvolvimento dos municípios.
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Valdeci Gomes da Silva, prefeito de Almirante Tamandaré do Sul
“O povo brasileiro queria mudança” A esperança do prefeito de Almirante Tamandaré do Sul, Valdeci Gomes da Silva, em relação aos mandatos que iniciam no ano que vem, é muito boa, afinal, afirma que o povo brasileiro queria uma mudança, em função da crise ética, moral e financeira que o país está pas-
Ironi José Sebben, futuro presidente da Câmara de Vereadores de Almirante Tamandaré do Sul
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Expectativa por crescimento e repasses em dia Tanto em nível estadual quanto federal, a expectativa do prefeito de Coqueiros do Sul Valoir Chapuis é de que os novos governantes cumpram com o repasse de recursos aos municípios, sobretudo os que são destinados à saúde, pois há valores que não estão chegando às Prefeituras. “Os prefeitos, por sua vez, independentemente de receberem esses recursos, precisam cumprir suas obrigações. Nesse contexto, o repasse não acontece e ninguém explica para onde estão indo esses recursos”, argumenta. Em se tratando da região, o líder coqueirense aguarda ações na área da infraestrutura, no que tange às estradas, por exemplo. “Estamos com trechos bastante danificados, em vários pontos do estado. Recentemente, precisei conduzir pela BR 386 e a situação está insustentável, chega a ser pior do que a BR 285 que, há anos, também aguarda melhorias. Então, está mais do que na hora dos nossos governantes olharem para essa questão e esperamos por isso”, conclui.
Em relação ao governo do estado, além de maiores investimentos na saúde e na educação, obras de infraestrutura também serão bem-vindas na visão do prefeito. “Em nossa região, por exemplo, temos estradas em estado de calamidade, que hoje em dia não condizem mais com a quantidade de veículos que trafega por elas. A partir daí temos dezenas de acidentes de trânsito, vitimando pessoas de todas as idades. É uma guerra sem cabimento. Ou o governo estadual terceiriza esse serviço ou explica para onde está indo o imposto pago pela população”, salienta Elio.
Rodrigo Maier, presidente da Câmara de Vereadores de Santo Antônio do Planalto, espera que ocorra uma renovação na política brasileira a partir de 1º de janeiro, tanto no estado quanto no país, com governantes mais atentos às demandas do povo. Investimentos no tocante a segurança pública também geram boa expectativa no político. “Em se tratando do presidente eleito, Jair Bolsonaro, vejo que ele tem uma preocupação
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Elio Freitas, prefeito de Santo Antônio do Planalto
Valoir Chapuis, prefeito de Coqueiros do Sul
Com relação ao futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara de Vereadores de Coqueiros do Sul Paulo Bettio revela otimismo. O vereador espera que Bolsonaro e sua equipe de governo consigam fazer as reformas que almejam, eliminando assim a corrupção do país. “Temos uma grande expectativa em relação ao governo de Bolsonaro. Se ele conseguir junto com sua equipe de governo, Câmara Federal, Senado, Ministério da Justiça e Judiciário combater metade do que está errado no país, durante os quatro anos de mandato, será um grande gestor. Todos queremos ver o Brasil crescer e estamos confiantes com seu pleito”, diz. Sobre o mandato do futuro governador Eduardo Leite, o vereador Bettio espera que ele “possa cumprir boa parte do que prometeu, fazendo uma gestão qualificada e eliminando alguns vícios existentes. Certamente os gaúchos agradeceriam”, finaliza.
Rodrigo Maier, presidente da Câmara de Vereadores de Santo Antônio do Planalto
grande com a questão da segurança, então, a expectativa é positiva com essa área, pois vivemos um momento em que os cidadãos não têm nenhuma segurança. Esse problema, antigamente, se limitava aos grandes centros. Porém, hoje em dia, até municípios menores vivenciam essa questão e precisam de um olhar mais atento”, diz. Em se tratando do estado, na visão do vereador, a expectativa é de que Eduardo Leite tenha capacidade de investimentos. “Não há no estado nenhuma área que não esteja necessitando de investimentos, e o novo governo terá um grande desafio nesse sentido. Entre elas, acredito que a saúde é a mais precária. Também não podemos deixar de citar a questão das estradas, pois a nossa região está com a malha asfáltica precisando de investimentos com urgência há muitos anos. E há, de fato, uma expectativa positiva a respeito disso”, finaliza o vereador.
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“População espera mais seriedade da classe política” O prefeito de Santo Antônio do Planalto Elio Freitas (PDT), assim como boa parte dos eleitores brasileiros, espera mais seriedade por parte da classe política a partir do próximo ano. Segundo ele, nos últimos anos, sobretudo no cenário federal – presidente, senadores e deputados federais – os políticos caíram em um descrédito muito grande diante de tantos escândalos. “Tendo em vista tantos casos de corrupção, espero que o presidente eleito possa, em primeiro lugar, resgatar a confiança junto ao povo e, de fato, investir o dinheiro público em áreas como educação e saúde, tão precárias em alguns municípios do país”, disse.
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Carlos Catto , prefeito de Chapada
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“Tem tudo para dar certo” Para o prefeito de Chapada, Carlos Catto, a expectativa também é a melhor possível. Começando pelo governo do Estado, ele afirma sobre Eduardo Leite que foi um prefeito com vontade de ser governador. “Tem experiência de passado, administrando Pelotas, então, estamos com expectativa de que vai melhorar, vai dar certo”, relatou Catto. Sobre o governo de Bolsonaro, o prefeito afirma que diante da votação expressiva que fez, aliado às promessas de mudança, tem uma boa esperança e ressalta que as pautas da duplicação da BR 285 e reforço no efetivo policial precisam ser lembradas. “Acho que deve continuar como prioridade para o próximo governo, é imprescindível e acho que pode se concretizar sim, é uma necessidade”, avaliou o prefeito.
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Silva afirma que, em seu ponto de vista, são questões muito importantes, pois a segurança não está satisfatória. “A violência cada vez aumenta mais e só com investimentos em novos efetivos, equipamentos e melhores condições de trabalho para nossas polícias é que isso pode mudar”, frisou o prefeito.
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Paulo Bettio, presidente do Legislativo de Coqueiros do Sul
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Agro indica o caminho e projeta avanços Lideranças do setor defendem que os novos gestores públicos têm a missão de equilibrar as contas para garantir os investimentos em setores essenciais, como a infraestrutura
Foto divulgação/ Embrapa Trigo
Chefe geral da Embrapa Trigo de Passo Fundo, Osvaldo Vieira
expectativa de crescimento e de desenvolvimento do país. “Eu diria que com o governo federal surgiu uma nova esperança no Brasil de se ter um país mais justo, com menos impunidade, um país com uma máquina pública de tamanho menor e que atende mais a população, com diminuição gradativa da corrupção que por muitos anos emperrou investimentos em aspectos como saúde, educação e infraestrutura. Bolsonaro traz a perspectiva de austeridade, de que se cumprirá a lei, o direito da propriedade, ao direito adquirido. Tenho convicção e esperança de um novo ciclo de crescimento em todos os aspectos da economia”, projeta. Presidente do Agro No Executivo nacional, com Jair Messias Bolsonaro no Planalto, o agro também estará representado, pois foi eleito com grande apoio do setor produtivo. O chefe geral da Embrapa Trigo de Passo Fundo, Osvaldo Vieira, acredita que o posicionamento do presidente em dar ênfase ao semiárido Nordestino, com a inclusão de tecnologias israelenses em irrigação, por exemplo, trará desenvolvimento para a região e fomentará a agricultura familiar, base do Nordeste. Em específico no Rio Grande do Sul, Vieira ressalta que existe mais do que um otimismo, mas quase um sentimento de euforia. “Vamos construir algo bom para a agricultura, não que tenha sido ruim, pelo contrário, a agricultura sempre foi o alicerce do país, se a economia andou depois de tudo, foi por conta da agricultura, mas vejo essa expectativa nas pessoas, acredito que 2019 será um ano muito bom para o setor”. Mânica comenta que a melhora se dará aos poucos, sendo que será preciso um período de alguns meses para se sentir avanços puxados pelo governo. No entanto, o presidente da Cotrijal destaca que é perceptível que o ânimo gerado pela expectativa que se tem em relação ao novo governo federal é fator positivo que pesa ao mercado. “Sabemos que a economia não muda da noite para o dia. É preciso melhorar em vários aspectos, primeiro reduzir o tamanho da máquina pública, a carga de impostos e as despesas. O mais
importante é que há esperança. Novos investimentos de empresas já estão acontecendo e a perspectiva é bastante positiva. O Brasil é rico em potencialidades e precisamos aproveitar isto. Acredito no crescimento. Nota-se vários setores voltando a investir”, opina. Quanto as demandas do setor, na visão de Vieira, os problemas não estão ‘dentro da porteira’, onde o produtor consegue desempenhar o seu papel, mas sim ‘fora’. “O que precisa ter um trabalho muito forte para dar mais tranquilidade ao produtor, realmente é a questão de infraestrutura. O Estado tem que se fazer mais presente, em termos de estradas, portos, hidrovias, esse é um papel que cabe somente ao Estado, ele tem que estar mais atuante”, destaca. Além da demanda da infraestrutura, Vieira salienta que a disponibilidade de recursos, como por exemplo, para a armazenagem, ainda é deficitária e que está além do que o produtor tem capacidade, consegue fazer. Expectativas sobre ministérios Junto aos novos governos, as equipes de trabalho também estão na mira da população e geram expectativas do setor. Osvaldo Vieira acredita que na esfera federal, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), continuará sob o comando de pessoas ligadas ao agronegócio, o que alimenta a expectativa de uma boa gestão. “Há cerca de um mês houve uma reunião de gestores da Embrapa, em Brasília e a futura ministra Tereza Cristina esteve presente. Eu senti da ministra uma coisa que estamos tendo nos últimos tempos, que são pessoas fortemente ligadas ao agro, que foi o caso do ministro Blairo Maggi, foi também o caso do ex-ministro Roberto Rodrigues. A ministra Tereza Cristina, é engenheira agrônoma, formada em uma das melhores faculdades de agronomia do Brasil, tem um conhecimento forte do agro brasileiro”. Para o Meio Ambiente, que terá o advogado Ricardo Salles como ministro, a expectativa se mantém positiva. Vieira destaca que há no discurso de Salles uma vontade de desmistificar a ideia de que o produtor rural é o culpado pelo desmatamento.
“Além disso, o que mais me chamou atenção foi que houve uma manifestação - que eu nunca tinha ouvido falar - do ministro das relações exteriores [o chanceler Ernesto Fraga Araújo] falando da importância do agronegócio, e dentro do ministério eles estarem alinhados com o Ministério da Agricultura, para fazer uma melhor divulgação do agro brasileiro no exterior. Isso nos mostra que nós somos um país extremamente pujante, temos uma possibilidade de desenvolvimento cada vez maior”. Necessidades da região Das demandas regionais para com os dois novos governos, o presidente da Cotrijal, Nei Cesar Mânica, destaca que ao que cabe ao Estado o que se espera é mais efetivo para a área da segurança. Já das demandas que cabem ao governo federal está a duplicação da BR 285, demanda sobre a qual, no seu entendimento, as lideranças regionais devem continuar insistentes. “Estamos juntos neste pleito dos municípios da região em busca de mais efetivo nas cidades. Sabemos da insegurança que existe e é importante que isso seja tratado como prioridade para que se possa ter maior tranquilidade nas comunidades e a quem investe. Já a duplicação da BR 285 é uma pauta que cabe às forças políticas se manterem unidas e mobilizadas até que sua execução aconteça”, encerra Mânica. Foto Arquivo Diário
O
s próximos governos terão desafios nas mais diversas áreas. No agronegócio, setor que ajudou o país a sair da crise de 2016, um dos principais gargalos a ser enfrentado será o da infraestrutura, conforme lideranças ouvidas pelo Diário. Ainda, destacam a relevância primordial do equilíbrio das contas públicas, o que viabilizaria os investimentos em todas as áreas. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, opina que tanto ao novo comandante do Palácio Piratini quanto do Palácio da Alvorada, com quem a população renovou a esperança de presenciar tempos mais dinâmicos na atmosfera política, cabe a missão de agirem para equilibrar as contas e reduzir o tamanho da máquina pública. “Acreditamos que há uma esperança. É um jovem na política que aparenta ter ideias bem avançadas no que se refere à gestão. Todo o governo deve focar na diminuição da máquina pública para que possamos ter mais recursos para infraestrutura, coisa que o Estado peca muito, e não é questão do último governo, mas de uma série histórica. Um novo governo gera sempre uma esperança. O Rio Grande do Sul é um Estado produtor e que reúne várias condições produtivas para se desenvolver, precisa é de boa gestão pública e da iniciativa privada”, comenta o presidente da cooperativa. Já em relação ao futuro governo do presidente Jair Bolsonaro, Mânica comenta que ao que se nota há um novo ânimo quanto à
Presidente da Cotrijal, Nei Cesar Mânica
Mamífero cuja pele é usada em casacos
(?) que enfim: em boa hora Qualidade do delivery Peças do ventilador
Área de aplicação do peeling Comércio, em inglês Tecla do controle remoto
Tolos (pop.) Assinados (os contratos)
(?) do Morro, companhia de atores Tarefa difícil Alvoroço (pop.) Sem forma (fem.) H
Escombro de acidente automobilístico
Medida de ângulo Fêmea de esgotos
(?) Smith, cantor de "Stay with Me" Conteúdo expelido na erupção vulcânica
(?) Prince: a Mulher Maravilha (HQ)
Recife de corais de mares tropicais Matéria de "caixinhas" para gatos
Alimento natural do gado Ruminante que cospe Barco esportivo
Cautela; prudência
(?) Peixoto, repórter da Rede Globo Desejo do doente Ponto, em inglês
Que não tem ocupação (fem.)
Porta (?) Fundos, canal do YouTube
"Criança", no Candomblé
Cheirinho Os órgãos que da (?), droga à base captam de éter estímulos 51
Solução
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BANCO
F E R O Z
PEIXES - Você deverá evitar discussão, atritos e disputas com autoridades, com pessoas de boa disposição e com seus inimigos declarados e rivais. Por outro lado, o dia promete êxito em novas associações e no trabalho
Escuderia italiana (F1) Passar por filtro
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AQUÁRIO - Tudo indica que você alcançará sucesso em tudo que empreender ou imaginar. Dê continuidade ao que tem que fazer. Faça-o com o máximo de entusiasmo e otimismo. Deixe de lado a melancolia e o pessimismo. Cuide de sua aparência.
Peças de sustentação do avião no ar
P
CAPRICÓRNIO - Muita atividade profissional e êxito nos negócios e novos empreendimentos sociais, estão previstos para você. Ótimo estado mental o que lhe dará mais rapidez ao ter que tomar decisões. Os planos futuros terão o apoio de pessoas influentes.
Direitos (?), garantias Informaconstitucionais como ções da a propriedade e a árvore plenitude de defesa genealógica
F
SAGITÁRIO - Fase que lhe propicia alguns resultados satisfatórios, principalmente se tratando de planos para o futuro. Todavia, você deverá desconfiar em quem quer que seja, cuide da saúde e evite desordens que possam afetar sua moral.
D. Maria (?): a Louca (Hist.)
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ESCORPIÃO - Momento que deverá tomar muito cuidado com escritos ou assumir compromissos. Verifique antes suas condições. A saúde, nesta fase, necessita de maior atenção, bem como o campo profissional. Mantenha a sua insegurança longe dos assuntos profissionais.
© Revistas COQUETEL
Monte (?), lar dos Altar de deuses gregos (Mit.) sacrifícios Lanche típico da (Ant.) pessoa ocupada
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LIBRA - Período que enfrentará alguma oposição e dificuldades impostas por parentes, familiares e vizinhos. Não se preocupe, pois com autoconfiança e inteligência sairá vencedor. Não misture a sua vida profissional com a sua vida pessoal.
Bravo Órgão que leiloa os objetos apreendidos em alfândegas (?)-se: desejo do dependente em tratamento
I T A R A S A V S I I D E Z S G E O N U S M O R FA S A M M D I A T O L G S I M A A A R A R E R E I S
VIRGEM - Bons prenúncios. Este dia lhe trará êxito. Não perca tempo com minúcias. Arrisque-se em projetos mais audaciosos, mesmo que os outros não acreditem. Com senso e objetividade atingirá sucesso. Confie mais em si mesmo e só terá a ganhar.
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LEÃO - Bom ganho de dinheiro proporcionado pelo esforço em seu trabalho, negócios iniciados há mais tempo. Todavia, tome cuidado com perigos de acidentes provocados por produtos inflamáveis e corrosivos. Seja sereno ao resolver problemas neste dia.
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CÂNCER - Os amigos leais o ajudarão em qualquer dificuldade e conseguirá realizar boa parte de seus anseios e desejos. Ótimo ao amor e ao trabalho. Os astros desaconselham qualquer decisão definitiva, pois os riscos de separações amorosas são grandes.
O Sétimo Guardião Eurico conta sobre a irmandade para Marilda, que se enfurece com o marido. Marcos Paulo não deixa Valentina checar seu trabalho. Roseane e Liliane veem Elisa ajudar Maltoni. Marilda e Ondina se enfrentam. Milu repreende Eurico. Jurandir proíbe Elisa de se aproximar de Maltoni. Marilda decide sair de casa. Luz descobre que Sóstenes recebeu uma visita misteriosa. Gabriel procura Milu. Valentina finge dar atenção para Marilda quando ela fala sobre a irmandade. Rivalda serve um chá para Gabriel. Milu pede para Gabriel ir ao casarão à noite, e Feliciano avisa a Judith. Laura se encontra com Lourdes Maria. Luz se preocupa com Gabriel. Valentina tenta falar com Eurico.
O Tempo Não Para Vanda avisa a Samuca que o interventor assumirá a condução da SamVita. Agustina veste uma barriga falsa. Marocas enfrenta Mariacarla. Lúcio, Mariacarla e Betina brindam o sucesso de seu plano. Waleska conta a Marocas e Samuca que Livaldo foi passar a noite de Ano Novo com Mariacarla. Dom Sabino revela a Carmen que sabe que a gravidez dela e de Agustina são falsas. Dom Sabino deseja feliz Ano Novo aos moradores da Freguesia. Lúcio orienta Mariacarla a se afastar de Livaldo. Carmen revela a Agustina que não está grávida e aconselha que a rival fale a verdade para Dom Sabino. Samuca discute com Mariacarla por causa da demissão em massa na SamVita.
O A B I L R A R I A R M R A P P A T O A D E S E A G A U R R A G E A N A T O P A L H A I A S D O T E N S O
GÊMEOS - Pessoas nascidas conhecidas poderão auxiliá-lo neste dia. A influência astral é a melhor para contatos públicos, pois estará com ânimo para falar e influenciar favoravelmente os outros. Não deixe que a opinião dos outros interfira nos seus negócios.
Espelho da Vida André avisa a Cris que não desistirá dela. Isabel escuta Cris contar a Dalton sobre seus sonhos com Danilo. Alain pede para Cris não deixá-lo. Sheila beija Bola. Isabel pede que Hugo conte tudo sobre a história de Julia e Danilo. Hugo avisa a Cris que mandou a fotografia de Pedro criança para um especialista. Cris repreende Américo por ter bebido. Sheila entrega a Isabel um embrulho com um bilhete de André. Vicente diz a André que Cris precisa voltar ao passado, longe de Isabel. Sheila envia as páginas do diário de Julia para Isabel. Bola ajuda a formar uma banda entre os atores para receber Alain. Alain confessa a Cris que dormiu com Isabel na fazenda.
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TOURO - Neste momento, você será beneficiado em questões comerciais e na solução que deseja para um problema profissional. Por outro lado, procure não perder de vista seus principais objetivos financeiros. Controle certa ironia, causada pelo mau aspecto que o seu planeta regente, indica para você.
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DIÁRIO DA MANHÃ - PASSO FUNDO E CARAZINHO SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 31 DE DEZEMBRO E 1º DE JANEIRO DE 2019
EDIÇÃO ESPECIAL
2019 e a política
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Classe empresarial reivindica a reorganização da economia A austeridade nos governos estadual e federal é uma prática defendida pelo setor
Foto Arquivo Diário
Cassiano Vailatti, presidente da Acic
Para quem ganha a vida através de seu próprio negócio, a situação não é muito diferente. A classe empresarial brasileira há tempos reivindica melhores condições na economia do país. Em relação aos governos que se iniciam em janeiro, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (Acic) Cassiano Vailatti comenta que vê com expectativa bastante otimista ambos os governos. Ele frisa que, em seu entendimento, as ações devem se pautar pela austeridade. “Particularmente, tenho boas expectativas em relação ao governo de Eduardo Leite. Acredito que não deva ser muito diferente daquele proposto pelo governador Sartori e que continuará comprometido com a recuperação fiscal de nosso Estado. No meu entendimento, a principal preocupação do novo governador deve ser a manutenção da política austera, buscando o reequilíbrio financeiro do Estado e a redução do peso da máquina pública. Também acho
que devemos avançar nas questões inerentes à privatização de serviços desnecessários e principalmente improdutivos em termos de lucratividade”, argumenta. O empresário destaca que se os políticos implantarem as reformas e a política de austeridade que se comprometeram a iniciativa privada em breve dará sinais confiantes com reflexo na economia. “As reformas tributária, previdenciária e política devem ser enfrentadas o mais breve possível”, opina referindo-se ao governo federal que inicia em janeiro. Quem também espera crescimento no país e a reorganização da área econômica é Zani Costa, que assume em 2019 o cargo de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Carazinho. Sobre demandas regionais, ele defende a duplicação da BR 285, embora não acredite que a obra aconteça nos próximos quatro anos. “O governo federal está com as contas no vermelho e com um profundo de-
sequilíbrio. Não consigo ver que esta nossa demanda seja efetivada tão logo”, comenta o empresário. Foto Anderson Favero | Diário
U
m dos setores que mais gera preocupação na sociedade brasileira sem dúvida é a área econômica. Dificuldade para arrumar emprego e para fechar o mês com as contas em dia são exemplos de preocupações que habitam o dia a dia de muitos dos mais de 209 milhões de habitantes do país.
Zani Costa, presidente da CDL de Carazinho
www.diariodamanha.com
SEGUNDA E TERÇA-FEIRA, 31 DE DEZEMBRO E 1º DE JANEIRO DE 2019
POSSE DE BOLSONARO
Diário da Manhã realiza cobertura em Brasília
O
Grupo Diário da Manhã prepara uma grande cobertura para a posse do novo presidente da república, Jair Bolsonaro, em 1o de janeiro de 2019. Direto de Brasília, os repórteres Vinicius Coimbra e Matheus Moraes acompanharão in loco o clima, os bastidores e toda a repercussão do primeiro dia da nova gestão presidencial. A expectativa da organização da posse é da presença de cerca de 500 mil pessoas. Para o dia, agentes do governo prepararam a “Operação Posse”, que contará com forças de segurança do Distrito Federal, Exército, Polícia Federal. Ao todo, serão 2,6 mil policiais militares em operação, além de 36 agentes do Detran e 350 militares do Corpo de Bombeiros. A cobertura do Diário se dividirá com a produção de conteúdo entre o meio impresso, sonoro e, principalmente, online. Desde o turno da manhã, será possível acompanhar a chegada do público e também as primeiras movimentações nos arredores do Palácio do Planalto por meio de boletins em cadeia nas rádios Diário FM 98.7 e Diário AM 570, em Passo Fundo, além da Diário AM 780, de Carazinho. Nas redes sociais, haverá publicações e transmissões ao vivo pela fan page do Diário da Manhã (facebook.com/redediariodamanha) e no Instagram do Diário (@diariodamanhapf), com imagens e entrevistas do dia. O Portal do Grupo Diário da Manhã (diariodamanha.com) contará com a seção especial para a posse, com publicações de reportagens e imagens da posse numa linha do tempo. No meio impresso, o Diário prepara uma edição especial para 5 e 6 de janeiro, com reportagens sobre toda a repercussão, bastidores da cerimônia de posse e a perspectiva dos brasileiros para o próximo governo federal. DIÁRIO PASSO FUNDO redacao@diariodamanha.com | (54) 3316.4800 DIÁRIO CARAZINHO redacao.carazinho@diariodamanha.com | (54) 3329.9666 DIÁRIO FM | 98.7MHz diariofm@diariodamanha.com | (54) 3311.1309 DIÁRIO AM PF | 570KHz jornalismo@diariodamanha.com | (54) 3311.7756 DIÁRIO AM CZO | 780KHz diarioam780@diariodamanha.com | (54) 3331.2422
Foto: Divulgação | Agência Brasil
No jornal, rádios e plataforma online: região poderá acompanhar bastidores e repercussão da cerimônia de posse do novo governo federal
Cerimônia de posse de Bolsonaro inicia às 15h, em Brasília
A POSSE
Com um esquema de segurança reforçado na Esplanada dos Ministérios, Jair Bolsonaro deve desfilar no tradicional Rolls Royce da Presidência da República a partir das 14h45min, junto da primeira dama Michelle Bolsonaro, em direção ao Congresso Nacional. A cerimônia será realizada em quatro etapas: o novo presidente sairá de um culto ecumênico, na Catedral de Brasília e se deslocará ao Congresso Nacional. O percurso total que Bolsonaro percorrerá será de 1,5km. À noite, o novo presidente participará de um coquetel no Itamaraty. PREVISÃO DO TEMPO
PASSO FUNDO
CARAZINHO
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A organização da posse tem a expectativa de receber cerca de 60 delegações estrangeiras. Algumas presenças já estão confirmadas, como os presidentes Maurício Macri (Argentina), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Sebastián Piñera (Chile), Tabaré Vázquez (Uruguai), Marín Vizcarra (Peru) e Iván Duque Márquez (Colômbia), do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que está no Brasil desde 28 de dezembro e seguirá até a noite de 1o de janeiro. O presidente de Portugal, Marcelo Rabelo de Sousa, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeu, também são aguardados para a posse.
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