7 minute read

desmembrada e a tramitação dos documentos está em Cartório. | Pág

PARQUE VALI

Área está na eminência de voltar a ser da Prefeitura

Advertisement

Conforme o diretor de Indústria e Comércio, João Batista, a área já foi desmembrada e a tramitação dos documentos está em Cartório

Deve ser questão de semanas para que uma área de mais de 17 hectares do Parque Vali Albrecht volte a ser patrimônio do município de Carazinho. Ainda em 2021, a direção do Sindicato Rural de Carazinho deliberou com seus associados a reversão da maior parte da área do Parque ao município.

Nesta semana, em entrevista à Rádio Diário AM 780, o diretor do Departamento de Indústria e Comércio de Carazinho, João Batista, confirmou que o documento de desmembramento da área já foi feito sendo que já existem duas matrículas, uma que ficará com município e a outra com o Sindicato Rural.

Conforme Batista, o documento seria levado ao registro de imóveis nesta semana para que após os trâmites a área seja oficialmente considerada novamente do município de Carazinho. De acordo com o secretário Geral de Governo, Luís Fernando Costa, a intenção da administração municipal é de que antes do final deste mês o poder público faça investimentos na melhoria da cancha de tiro de laço, já que o rodeio a ser realizado no local ainda neste mês faz parte da programação de aniversário de 91 anos de Carazinho.

Dos cerca de 2,8 hectares que devem permanecer como propriedade do Sindicato Rural ficarão dois pavilhões e a casa do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos. Os demais pavilhões, a parte da pista de rodeios e a maior parte de terra da área, mais de 17 hectares, ficarão com o município. O terreno tem mais de 20 hectares. A área e as edificações estarão sendo devolvidas ao município sem qualquer indenização. Conforme Batista, após a documentação ser concluída, o prefeito Milton Schmitz pretende chamar para uma audiência representantes de segmentos esportivos e culturais do município para se discutir um plano de utilização e de investimentos na área. De acordo com o secretário Geral de Governo, uma das questões que estará em pauta é a ligação da área do Parque Vali com o perímetro urbano sem que seja preciso acessar a BR 386, de modo que uma obra que será futuramente demandada para tanto é a construção de uma ponte sobre o Rio da Várzea.

Alexandre Garcia

PONTA OCA

Estávamos embalados nas mensagens da semana de Natal, quando surgiram informações bélicas em dois ou três sites de notícias que atingiram a paz tão desejada: o Tribunal Superior Eleitoral, que tem por tarefa preparar eleições, parecia estar se preparando para guerra. Havia comprado armas e munições. No princípio, só me havia chamado a atenção nas notícias uma mesma informação em todas: que o TSE havia comprado 39 mil projéteis. Fiz ironia, no meu canal do Youtube : ora, se só tivesse comprado os projéteis, como iria arremessá-los? Com atiradeiras, estilingues, bodoques, fundas de Davi? Ou, se fossem grandes, por catapultas? Certamente - corrigi - os que redigiram essas notícias não sabem o que são projéteis, pois com certeza o tribunal comprou cartuchos. Fui conferir no site do TSE. As compras eram anteriores ao Natal. E realizadas cautelosamente: pouco a pouco por mês. Em agosto, o TSE comprou 30 pistolas calibre 9mm por R$66.707,86. Em setembro, 10 armas de “incapacitação neuromuscular” com seis cartuchos cada, por R$58.887,70. Em outubro, depois de comprar 25 “bastões antitumulto”, por R$1.850,00, fez o pregão de 36 mil cartuchos calibre 9mm Luger”, com pólvora química sem fumaça, a R$174.960,00 e, no mesmo dia, 3 mil cartuchos do mesmo calibre, tipo “+P+ expo 115 gr”, isto é, segundo o fabricante, uma munição cujos projéteis(agora sim) “possuem geometria especial: ponta oca e confi guração hexagonal em seu interior, o que garante alto desempenho e a perfeita equação entre a expansão e penetração ideal, sem transfi xação do alvo”. Todos já ouvimos falar dos projéteis de ponta oca, conhecidos também como os mortíferos hollow point, que se abrem para causar maior impacto e maior estrago, maior dano colateral no corpo do alvo. Também já ouvimos falar em Luger, de triste memória na II Guerra, nas execuções sumárias de reféns italianos ou judeus em campos de concentração. Para quê isso? Sem dúvida a Justiça Eleitoral tem direito à proteção, mas para isso há a Polícia Militar. Além de o Judiciário não ser um “poder desarmado”. A Constituição prevê, no art. 142, que qualquer dos três poderes tem a iniciativa de convocar as forças armadas para garantia da lei e da ordem. E é bom lembrar que o art. 144 da Constituição estabelece que a segurança pública é exercida pela polícia federal, as polícias rodoviária e ferroviária federais, as polícias civis, as polícias militares e os corpos de bombeiros militares e as guardas municipais. Não há menção de outra força policial ao abrigo da Constituição. Imagino que o TSE esteja vendo inimigos muito além dos hackers. Porque para esses invasores de muralhas digitais, as armas de defesa são digitais, usando mais inteligência que esses invasores, para proteger o bem mais precioso, de que a Justiça Eleitoral é guardiã por obrigação: o voto de cada um. E contra hackers, não fazem efeito armas convencionais como cassetetes, armas de incapacitação, pistolas 9mm, munição sem fumaça ou ogivas que se abrem para destruir corpos não digitais, de carne e osso, de eleitores e contribuintes que ajudaram, com seus impostos, a comprar o intimidador armamento.

Avançar na Saúde vai viabilizar quinta sala de cirurgia no HCC

Instituição foi contemplada com R$ 2,5 milhões do Programa do Governo gaúcho

OHospital de Caridade de Carazinho foi um dos contemplados com recursos da segunda chamada do Programa Avançar na Saúde do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Nesta semana, a direção do HCC esteve em Porto Alegre participando da cerimônia em que o Governador, Eduardo Leite, anunciou os hospitais contemplados. Serão R$ 2,5 milhões para a aquisição de equipamentos.

Em entrevista à Radio Diário AM 780, o diretor administrativo, Felipe Sohne, comentou sobre os planos da instituição com o investimento. “É um recurso confi rmado que será investido integralmente em equipamentos para o centro cirúrgico e de diagnóstico do hospital. Vamos ter mais um bloco cirúrgico e serão adquiridos equipamentos para anestesiologia, monitores, autoclaves e outros. O objetivo é modernizar e atualizar as tecnologias que dispomos. Um passo importante é que este recurso vai possibilitar a montagem da nossa 5º sala de cirurgia. Nós já temos 4 salas montadas e o funcionamento de mais uma vai possibilitar um suporte maior às especialidades e os serviços que cresceram muito, e dar vazão às cirurgias eletivas”, comentou o diretor, que lembrou que há um número expressivo de cirurgias eletivas que fi caram reprimidas dado ao período de pandemia e que o município já teria sinalizado a intenção de ampliar os procedimentos a fi m de diminuir a demanda.

O profi ssional destacou o apoio de vários agentes públicos e políticos envolvidos, mas em especial ao coordenador do escritório de representação do Ministério Público do Rio Grande do Sul em Brasília, Dr. Fabiano Dallazen, e a Secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann na pauta do HCC.

O presidente do HCC, Jocélio Cunha, ressaltou a importância de recursos para manter a estrutura física do Hospital e o atendimento de qualidade a população de Carazinho e região. “A direção trabalha para

VVVVVVVVVVVVVVVVV ampliar a complexidade dos serviços ofertados pelo hospital, melhorar a sua estrutura física e tecnológica e as condições de trabalho de seus colaboradores. Estamos focados fortemente nesses objetivos para tornar o Hospital de Carazinho uma referência regional e estadual na área da saúde.” afi rmou.

Conforme Sohne, ainda não há data exata de quando os valores serão de fato disponibilizados. A expectativa é de que isto ocorra nas próximas semanas.

Sem entrar em detalhes sobre o conteúdo, Sohne também confi rmou que o deputado estadual Mateus Wesp (PSDB), se comprometeu a trabalhar junto ao Estado para a aprovação de projeto apresentado pelo HCC e que está em trâmite junto ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, o qual demandará um investimento de R$ 7 milhões.

This article is from: