Uma Santa Maria de Oportunidades

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Uma Santa Maria de Empreendedores Juliana Gelatti juliana.gelatti@diariosm.com.br

A série de reportagens Uma Santa Maria de Oportunidades publicou, ao longo de 2014, 16 reportagens que contaram a história de empreendedores santa-marienses e suas inovações. Com esses exemplos concretos, uma das metas era inspirar mentes empreendedoras que, muitas vezes, só enxergam oportunidades longe daqui. Conhecer a tecnologia que vem sendo desenvolvida na cidade, capaz de competir nacional e mundialmente a partir das mentes brilhantes que optaram por Santa Maria para suas boas ideias, mostrou que

há muitos motivos para ter esperança em Santa Maria. Uma esperança não daquelas que se dirige ao futuro, confiando em algo que pode acontecer. Mas esperança em quem já vem fazendo muito e fazendo bem, consciente de que é do seu trabalho que depende o crescimento da cidade e da região. Com isso, convido o leitor a conhecer um pouco mais ou relembrar quem são os empreendedores que participaram da série de reportagens neste e-book. Eles foram selecionados com base em critérios elaborados pela reportagem em conjunto com o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), entre as sugestões

de leitores e de entidades empresariais consultadas. Inovar em produtos, serviços ou na gestão, fazer algo até então inédito na cidade, ter pelo menos três anos de existência ou estar em uma incubadora de empresas foram os critérios adotados. Muitos, mas muitos bons exemplos ficaram de fora, o que deixa o compromisso de continuar falando em empreendedorismo nas páginas do Diário. Compartilhe esse e-book e reveja os vídeos e as reportagens completas. Se cada boa história inspirar mais um empreendedor a colocar a mão na massa, a economia de Santa Maria está com o futuro garantido.


Quem já tem ou quer abrir um negócio deve buscar ideias novas conhecendo empresas que atuam no mesmo segmento, conversando com outros empresários, participando de feiras e eventos do setor. Na maioria dos casos, a inovação vem de um modelo de negócio que já funcionava e foi melhorado ou adequado para uma realidade local. O empresário de pequenos negócios tem capacidade de implantar inovações mais rápido. Diferentemente de grandes empresas, ele tem toda a gestão do negócio nas mãos, pode acompanhar o atendimento e as necessidades dos clientes de perto.” Carlos Eduardo Machado dos Santos, técnico do Sebrae


ALIMEN


NTAÇÃO


Santa Mania Superpizzas

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Vídeo http://bit.ly/smvideo1

O que faz: Pizzas gigantes, de 50 centímetros de diâmetro, meia pizza gigante e calzone Em que inova: No tamanho gigante, no formato da meia pizza, em um restaurante onde se come com a mão e no delivery, a pizza é entregue em embalagem lacrada Quando começou: A ideia surgiu há cerca de 11 anos, e a empresa existe desde 2005 Produção: Em 2013, a produção chegou a cerca de 60 mil pizzas Fornecedores: Na maioria, locais. Embalagens e queijo vêm de outras cidades do Estado Público-alvo: Estudantes e famílias que se reúnem para dividir a refeição Funcionários: 23 trabalhadores na produção e cerca de 20 entregadores terceirizados A grande oportunidade: Não havia, em Santa Maria, uma opção de comida a teleentrega com preço baixo e qualidade, que pudesse ser compartilhada por um grupo de amigos. Foi então que, mesmo morando em Blumenau, o casal com raízes na cidade percebeu a necessidade e começou a pesquisar sobre pizzas e planejar o negócio Em 2014... A empresa trabalha no aprimoramento do seu modelo de franquia, que deve ser lançado em breve. Para o investimento, os planos podem incluir uma nova unidade em Santa Maria


Ronald Mendes

A gente viu que tinha sido bem aceito quando as pessoas concordavam em esperar duas horas pela pizza” Carine Druzian, sócia “Começamos com os sabores tradicionais, e as pizzas eram todas iguais, com a mesma quantidade de recheio. Há oito anos é assim. A nossa ideia foi pensada para Santa Maria, para as famílias daqui e para aquelas famílias que se formam aqui, entre os estudantes que moram juntos” Henrique Wautthier, sócio


Gulosão

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Vídeo http://bit.ly/smavideo2

O que faz: Serve mais de 30 sabores de xis, além de cachorro-quente, sorvetes, pizza e à la minuta, no local e por tele-entrega Em que inova: Tamanhos gigantes para o xis e para o cachorro-quente a preço baixo Quando começou: Em 2006 Produção: Hoje, o Gulosão serve em média mil lanches por dia, sendo que 40% dos pedidos vão por tele-entrega para quase todos os bairros da cidade Fornecedores: Na maioria, de Santa Maria. As embalagens vêm de Santa Catarina Público-alvo: Famílias e jovens Funcionários: 40 empregados, incluindo entregadores A grande oportunidade: Everson da Silva ainda trabalhava na Câmara de Vereadores durante o dia quando abriu a lancheria em uma peça ao lado de sua casa para complementar a renda. Empenhado em atender bem, servindo lanches grandes, inovadores e baratos, fidelizou os clientes da Vila Caramelo e atraiu os de fora Em 2014... A empresa trabalha na implantação de uma outra unidade, destinada ao delivery e procura terrenos para construir uma filial na região leste de Santa Maria


Ronald Mendes

Alguns clientes me cobram porque não vamos para o Centro. Eu posso até abrir uma filial lá, ou em Camobi, como tenho vontade. Mas como eu vou sair daqui, se foi na vila que eu consegui tudo até hoje?” Everson Rodrigo da Silva, empreendedor “O segredo é o jeito de fazer, caprichado. Assim, quem gosta volta e ainda fala para outra pessoa, que vai experimentar.” Josias de Quadros Silveira, um dos funcionários mais antigos


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NĂŁo importa o tamanho, o ramo ou o faturamento, inovar ĂŠ uma necessidade para a empresa se manter competitiva no mercado.


Muitas vezes, a inovação é confundida com tecnologia, porém, algumas empresas inovam, além de seus produtos e serviços, na sua forma de fazer as coisas no dia a dia ou até na sua forma de vender e se organizar internamente, com a gestão. Uma empresa que possui uma boa gestão, aliada à inovação, está fadada ao sucesso. Rômulo Machado Vieira, técnico do Sebrae


TECNO


OLOGIA


Delivery Much

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O que faz: Software que gerencia as encomendas de lanches e divulgação pela internet para empresas do setor de alimentação, e também vende ingressos para festas e eventos Em que inova: É a primeira do Estado a reunir em um site diferentes serviços de tele-entrega de comida e, mais recentemente, venda de ingressos e fazer inscrições em eventos Quando começou: 2011 Produção: São, em média, 100 pedidos de comida por dia. Na página de Santa Maria, estão 24 restaurantes. Em Passo Fundo e Pelotas, são 10 empresas em cada Fornecedores: A maior parte dos serviços é feita pelos cinco sócios. Algumas ações são feitas em parceria com agências de publicidade locais Público-alvo: Empresas do setor de alimentação que ofereçam tele-entrega e consumidores jovens e no site Antecipei, voltado para eventos, estudantes que promovem festas e eventos acadêmicos Funcionários: Cinco sócios e dois representantes comerciais A grande oportunidade: Enquanto estudantes universitários, os empreendedores sentiram a necessidade de poder pedir comida pela internet, com cardápios em um único site. Já ao abrir a empresa, foram selecionados pela Incubadora Tecnológica da UFSM


Pedro Alberto Judacheski, Rafael Kreutz e Guilherme Kruel

Jean Pimentel

Em 2014... A empresa lançou o site Antecipei, em que ajuda na organização de festas e eventos acadêmicos, com a venda de ingressos e pagamento de inscrições. Também deve lançar em breve um aplicativo do Delivery Much para celular

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Na hora de pedir uma pizza, vinha a pergunta: quem liga? Com todos poupando o celular e sem conhecer as opções da cidade, ficava difícil. Fomos pesquisar e a única empresa nos moldes que imaginávamos que existia na época era em São Paulo” Rafael Kreutz, sócio Vimos recentemente outra oportunidade: divulgar festas e eventos universitários, como congressos. A estrutura para receber inscrições com pagamento é bem precária ainda. Essa é uma das expansões previstas para 2014” Guilherme Kruel, sócio


Ao identificar uma oportunidade promissora de negócios, é necessário planejar bem a empresa, para garantir a solidez do empreendimento.


O mercado da tecnologia da informação (TI) é muito dinâmico, por isso mesmo, quem é excelente na técnica deve aprender mais sobre planejamento e negociação. Esse é um dos setores que mais crescem com a economia criativa. Essas empresas não entram em ramos já consolidados do comércio ou da indústria, mas criam um novo nicho baseado em uma oportunidade ou problema que precisava de solução.

Márcio Rebelatto, técnico do Sebrae


Santa Maria Design House (SMDH)

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O que faz: Projeta chips para diversos fins. Os projetos são enviados para uma fábrica na Alemanha, mas a propriedade do produto é da SMDH Em que inova: Produzir no Brasil, pela primeira vez, chips que até agora só são importados. Entre eles está um microcontrolador para ser usado em sensores e controles remotos Quando começou: Os profissionais começaram os primeiros testes em abril de 2008, mas a SMDH só se formalizou em julho de 2009 Produção: Cada projeto leva anos para começar a ser fabricado, depois dos testes. Neste ano, o primeiro chip santa-mariense chegou ao mercado, e as duas próximas gerações estão sendo desenvolvidas, além de projetos para enviar ao espaço Fornecedores: O principal insumo da SMDH é humano, e os cérebros vêm da UFSM, de outras cidades do Estado e do país e também do Exterior, como Peru e Colômbia. O software usado nos projetos é importado Público-alvo: Indústria eletrônica e de informática, além do governo, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Funcionários: 2013 encerrou com 14 profissionais, entre graduados, mestres e doutores. No fim de 2014, o total eram 23 profissionais


Carlos Alberto Zaffari, João Baptista dos Santos Martins e Fernando Herrmann

Claudio Vaz

A grande oportunidade: O Inpe precisava de um chip resistente à radiação, e só existiam estrangeiros. Aí, surgiu a empresa sem fins lucrativos SMDH, ligada à Fatec, para tentar desenvolver essa tecnologia nacionalmente com incentivos públicos. Quando o trabalho começou, outras demandas foram identificadas, para desenvolver microcontroladores com múltiplas aplicações Em 2014... Foi lançado, com sucesso, o nanossatélite projetado pelo Inpe e pela UFSM, com o microcontrolador da SMDH. A empresa também finalizou os chips com fins comerciais e vendeu o primeiro lote, além de avançar nos outros projetos

Queremos inverter a lógica. Para isso, é necessário ter competitividade no mercado, que tem potencial de gerar bilhões de reais na cadeia produtiva. Santa Maria, daqui a uns cinco anos, poderá ser um polo muito importante, com os incentivos que vem tendo e se souber aproveitá-los” João Baptista dos Santos Martins, coordenador da SMDH “Como as empresas ainda são muito fechadas para o que é nacional, enfrentamos uma primeira resistência. Por isso é tão importante o apoio de instituições públicas” Fernando Herrmann, gerente de projeto


Na área da tecnologia, é importante lapidar o negócio, para o empreendedor saber chegar ao cliente.


Também é importante encontrar uma vertical de negócios, ou seja, identificar um setor com carência de automatizar algo ou precisando de uma solução e se dedicar a essa solução. Com isso, mesmo empresas de micro e pequeno porte podem competir com as grandes. Empresas como a SMDH inserem no mercado um produto que não existe, e isso mexe com o entorno e cria um ambiente que motiva ainda mais inovação. Por isso, mesmo empresas micro e pequenas têm um grande potencial de vender mundialmente. Nessa área, sobram criatividade e conhecimento. Só não pode faltar gestão. Márcio Rebelatto, técnico do Sebrae Regional de Santa Maria


Enovative

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O que faz: Desenvolve sistemas interativos para diferentes plataformas e finalidades Em que inova: Os sistemas da Enovative são mais personalizáveis que os feitos ou importados por outras empresas do país para totens ou mesas interativas, projeções na parede ou no chão como interfaces do computador com o usuário Quando começou: 2008 Produção: São aproximadamente 4 a 5 projetos por ano, sendo que cada um demanda de 3 a 5 meses de trabalho para o desenvolvimento completo Fornecedores: São variados, mesclando produtos e serviços terceirizados, da região e de fora do país Público-alvo: Museus, universidades, agências publicitárias, empresas que tenham acervo histórico ou museu, shoppings e eventos, como feiras e festas Funcionários: Três sócios, dois funcionários e terceirizados A grande oportunidade: Sérgio estava voltando para Santa Maria e decidiu unir o conhecimento em tecnologia com o do irmão Orion, em design, para abrir a empresa e aproveitar a oportunidade de desenvolver um sistema para o museu do Beira-Rio, para o centenário do Internacional, de Porto Alegre. Mais tarde, com a ideia de desenvolver projetos na área da saúde, a empresa foi selecionada para a Incubadora Tecnológica da Unifra.


Jean Pimentel

No futuro, é possível visualizar aplicações para a chamada realidade aumentada. A exemplo do Google Glass, mas mais sofisticado, como um óculos que acrescenta informações ou imagens naquilo que o indivíduo está vendo, por exemplo ” Sérgio Mello, Empreendedor

Empresas que pensam em criar ou têm produtos altamente buscar conhecer melhor o seu mercado e como ampliá-lo e inovadores e com um público específico podem, em primeiro diversificá-lo, aumentando o potencial do negócio dar certo. lugar, buscar o ambiente de incubadoras para, com o custo baixo e o suporte desses locais, dedicar o tempo e a concentração Tiago Tagliapietra, técnico do Sebrae/RS necessárias para desenvolver. Em segundo lugar, é positivo


Chip Inside

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O que faz: Produz uma coleira que decodifica informações sobre o bem estar de vacas leiteiras, ajudando na produção Em que inova: Criou um produto inédito no mundo, que promete aumentar produção de leite. Outros produtos inovadores já estão sendo projetados Quando começou: 5 de agosto de 2010 Produção: As coleiras C-Tech entraram no mercado em maio de 2014 e, em agosto foram instaladas no rebanho do primeiro cliente Fornecedores: Espalhados pelo Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, além dos componentes importados dos EUA e da Coreia Público-alvo: Pecuaristas de leite Funcionários: 30 A grande oportunidade: Durante pesquisas em um laboratório da Engenharia Elétrica, os empreendedores desenvolveram tecnologia para fazer um detector do cio de vacas nacionalmente. Mais tarde, descobriram que o produto também podia detectar o conforto, aumentando os resultados. A seleção em editais de fomento do governo foi um impulso importante Em 2014... A empresa conquistou os primeiros clientes na Expointer e já negocia para exportar para o Uruguai. Além disso, a sede mudará, até o fim do ano, da incubadora para o polo tecnológico da UFSM


Jean Pimentel

Leonardo e Thiago Guedes da Luz Martins

O objetivo do projeto era publicar um artigo. Mas aí vimos que era dali que poderia sair a nossa empresa” “Uma frase que ouvimos muitas vezes foi ‘indústria de tecnologia em Santa Maria? Isso não existe’. Mas nós acreditamos e sonhamos com uma sede própria grande e imponente, bem na entrada da cidade” Thiago Guedes da Luz Martins, empreendedor

A ação empreendedora exige persistência, pois além de todas as dificuldades impostas pelo mercado, o empreendedor está exposto às opiniões de diversas pessoas que não têm a visão ampla e gerencial do negócio. Buscar constantemente oportunidades, avaliando

as necessidades do mercado, exige do futuro empresário proatividade na busca por informações para melhorar e avaliar o seu negócio. Thiago Tagliapietra, Técnico do Sebrae/RS


NO CAMPO E P


PARA O CAMPO


Para quem quer empreender no campo, as dicas são: planejamento, ousadia, flexibilidade, poder de decisão, capacidade de realização.


Esses comportamentos e atitudes ajudam o produtor rural a buscar soluções para os seus problemas e a superar as dificuldades e desafios do dia a dia da propriedade rural. Tudo isso é importante para que o produtor rural se reconheça como um empreendedor e se sinta capaz de fortalecer e promover a mudança em seu negócio, elevando sua confiança e aumentando a sua chance de sucesso.

Andre Luiz Fialho Blos, gerente da Regional Centro do Sebrae


Instituto Phytus

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O que faz: Testes finais de agroquímicos desenvolvidos antes de receberem a autorização para a comercialização pelo Ministério da Agricultura, dá cursos para agrônomos e produtores rurais e desenvolve aplicativos para celular e produtos de comunicação para empresas rurais Em que inova: É uma das primeiras a fazer esses testes na cidade, a primeira da área de comunicação da região voltada ao campo, e a primeira a unir isso tudo à educação Quando começou: A Phytus Pesquisa começou em 1999. A empresa que deu origem à Phytus Comunicação surgiu em 2005, e o Phytus Ensino, em 2009 Produção: A empresa não pode divulgar informações sobre os testes com agroquímicos, e a frequência dos cursos varia conforme a demanda Público-alvo: Na área da pesquisa, empresas nacionais e multinacionais que desenvolvem agrotóxicos. Na área da educação, agricultores, agrônomos e estudantes. Na área da comunicação, empresas do meio rural. 80% dos clientes são multinacionais Funcionários: 30 funcionários e cerca de 20 estagiários A grande oportunidade: A legislação que exigia vários testes para os agroquímicos, antes de entrarem no mercado, foi o pontapé para a formalização da empresa Em 2014... A base de testes no Distrito Federal foi homologada, ampliando a possibilidade de pesquisa no Centro Oeste


Fernanda Ramos, especial

Buscamos dar respostas às demandas do nosso público. Por isso, para realização dos testes, às vezes temos de buscar ervas daninhas, insetos ou patógenos que, mesmo ocorrendo na região, devem possuir um padrão genético e de desenvolvimento, permitindo que os testes conduzidos apresentem alta qualidade e os resultados obtidos de absoluta confiabilidade” Clarice Rubin Balardin, empreendedora


“

Potencial de consumo pode refletir boas oportunidades, mas espĂ­rito empreendedor, apenas, nĂŁo basta.


É preciso acompanhar permanentemente as modificações no ambiente de negócios ajustando a atuação da empresa às necessidades do mercado com planejamento e constante atualização técnica e gerencial.”

Lidiane de Lima Soldatti, gestora de projetos do Sebrae


Estância da Figueira

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O que faz: Produz hortaliças, frutas e temperos para fornecer a supermercados Em que inova: É a única granja desse porte na região, cultiva qualidades de frutas diferentes e hortaliças e temperos por hidroponia. Isso permite que a produção e a qualidade durem o ano inteiro Quando começou: 2004 Produção: Saem da propriedade de 1,2 mil a 1,5 mil caixas de produtos por dia, incluindo alface, rúcula, radite, agrião, laranja, bergamota, limão, cheiro verde, mandioca, caqui, pêssego, goiaba e uva de mesa Fornecedores: Os insumos para a produção, como adubos e nutrientes, vêm de diferentes cidades do Estado e de São Paulo Público-alvo: Supermercados de todos os tamanhos, de Santa Maria, Bagé, Caçapava do Sul, São Gabriel, Rosário do Sul e Alegrete. A próxima meta é Santana do Livramento Funcionários: 45 A grande oportunidade: Paulino Stangherlin tinha uma rede de supermercados local e, em 2004, começou com a granja para melhorar a qualidade do setor de hortifrúti do mercado. Em 2010, a rede foi vendida e a granja cresceu, passando a vender os produtos para os outros supermercados da cidade e, na sequência, para outras cidades


Claudio Vaz

Fabiano e Paulino Stangherlin

A relação produção versus consumo resulta em um déficit de 12 mil toneladas por ano de frutas e 57 mil toneladas por ano de hortigranjeiros. Esse grande potencial de consumo pode refletir uma oportunidade de mercado” Lidiane de Lima Soldatti, gestora de projetos do Sebrae

Quando pensei em expandir o mercado da granja para fora de Santa Maria, cogitei levar os produtos para Porto Alegre, mas não conseguiria aumentar a produção até esse ponto. Então nos surpreendemos com o potencial de Bagé e Caçapava do Sul, para onde já vendemos há dois anos. Dois meses atrás, chegamos a Dom Pedrito, São Gabriel, Rosário do Sul e Alegrete” Paulino Stangherlin, empreendedor


Grupo Agrimec

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O que faz: Fabrica implementos agrícolas, e o grupo já inclui outras empresas, como fábrica de peças e de aquecimento com energia solar Em que inova: Vários implementos da Agrimec são pioneiros, como a capinadeira rotativa para culturas orgânicas e a cultivadora de cana-deaçúcar e a plaina niveladora Quando começou: Maio de 1974 Produção: 1,4 mil máquinas ao ano. 20% da produção é exportada Público-alvo: Revendas e produtores de todo o Brasil e da América do Sul, além de Gana, Etiópia, Senegal e Moçambique. Funcionários: 333 A grande oportunidade: Odilo Marion identificou um gargalo na produção de soja. Criou então a capinadeira rotativa, pouco antes da chegada dos herbicidas. A inovação se direcionou para a lavoura de arroz e, depois, para outras culturas Em 2014... A já multipremiada Agrimec conquistou outros reconhecimentos, como o Vencedores do Agronegócio


Ronald Mendes

Hoje somos considerados os maiores especialistas no cultivo de arroz. Para ter esse conhecimento, comecei a plantar” “Eu comecei a projetar os implementos para cana sem conhecer. Já tinha visto canaviais pequenos. Visitando São Paulo é que vi realmente como era” Odilo Pedro Marion, empreendedor


“A crise obrig


ga a inovar �

Odilo Pedro Marion, empreendedor


É marcante a atitude inovadora da empresa, ao antecipar demandas do mercado e criar produtos inovadores, que revolucionaram o mercado. É visível a capacidade criativa, tanto por necessidade quanto por oportunidade.”


“A busca de informação e planejamento sistemáticos são fundamentais para um empreendimento de sucesso. O mercado metal mecânico gaúcho é cíclico, com uma grande dependência do setor agrícola. Para estar atualizado sobre os movimentos do setor é bom participar de feiras, rodadas de negócios, visitas técnicas e encontros com empresários.”

“Os movimentos do setor agrícola interferem tanto positiva quando negativamente no ramo de implementos, e a empresa tem de estar preparada e com capacidade de resposta para eventos indesejados.” Márcio José Rebelatto, técnico do Sebrae


COMÉR


ÉRCIO


Algo que se aplica ao comércio é o empreendedor se aproximar cada vez mais do seu público-alvo e conquistar a sua confiança.


Para conquistar proximidade com os clientes, é importante conhecer esse público, participar dos seus eventos, promover outros e fortalecer, cada vez mais, a marca. Para ter essa legitimidade, a qualidade do serviço e o atendimento são essenciais.”

Eduardo Figueirôa, consultor de comunicação e marketing


Regina Hollmann Boutique Móvel

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O que faz: Vende roupas, calçados e acessórios femininos em uma van-loja, que vai aonde as clientes chamarem Em que inova: Na organização dos produtos em uma van, na promoção de eventos de moda e na consultoria de estilo Quando começou: 2010 Produção: O faturamento da loja é, em média, de R$ 30 mil por mês Fornecedores: De estados como Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo Público-alvo: Mulheres que desejam ter uma loja em casa ou em eventos Funcionários: Nenhum, apenas os dois sócios A grande oportunidade: Regina Hollmann trabalhava no administrativo de uma empresa e o marido, Rafael Padilha da Silva, vendia carros, quando Regina começou a estudar moda e decidiu começar a vender roupas. O casal então profissionalizou o negócio montando a loja na van e, além de aumentar o número de clientes, promove eventos como desfiles de moda Em 2014... A empresa alargou as fronteiras percorridas pela van-loja, que já passa de 30 municípios nas regiões Centro, Campanha, vales do Rio Pardo e Taquari


Jean Pimentel

A venda é uma só. Cuidar do atendimento, procurar bons produtos e se adaptar ao cliente é algo que se aprende uma vez e depois é só aplicar” Rafael Padilha da Silva, sócia “A cliente pode nos chamar a qualquer horário e lugar e, como é só ela, fica mais à vontade para escolher e experimentar. Isso também possibilita que eu possa dar conselhos e dicas. Um dia desses, uma cliente iria a um show e me chamou para ajudar a montar o look” Regina Hollmann, sócia


A competitividade em relação a preço é fator decisório na hora das compras e, para o consumidor que hoje tem acesso a todas as informações nos mais variados canais, se a empresa tem a intenção de trabalhar com um produto mais caro, terá de se focar na marca, nos benefícios oferecidos, na qualidade e na durabilidade dos produtos.” Thiago Tagliapietra, técnico do Sebrae


A readequação a normas é comum para produtos inovadores. O enfoque principal desses empresários é criar uma necessidade, portanto ele deverá ofertar um produto ou serviço mostrando os benefícios que a nova aquisição trará” Francine Danigno, técnica do Sebrae


Sislimpa

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O que faz: Vende produtos de limpeza profissional, higiene pessoal e equipamentos de limpeza para empresas Em que inova: Trouxe ao interior do Estado produtos profissionais e com maior segurança em relação à higiene para empresas Quando começou: 2004 Produção: São 4,2 mil empresas clientes que mensalmente recebem produtos da Sislimpa Fornecedores: Os produtos vêm de Porto Alegre, de outros Estados e países Público-alvo: Empresas de diferentes setores e tamanhos Funcionários: 42 A grande oportunidade: Fabiano Pozobon, enquanto ainda fazia faculdade, queria fazer um estágio no Exterior, para conhecer algo de diferente que pudesse trazer para Santa Maria. Ficou 10 meses na sede da Kimberly Clark na Guatemala e, na volta, abriu a empresa para distribuir produtos de higiene pessoal descartáveis, mais seguros para a saúde e criou um mercado.


Jean Pimentel

Na sede da Kimberly-Clark na Guatemala, eu conheci uma nova realidade de produtos para a limpeza em empresas. Nessa época, em 2004, em qualquer tipo de estabelecimento, até hospitais, as pessoas usavam toalhas de pano para secar as mãos e produtos de limpeza domésticos. Eu nunca tinha sentido falta de produtos diferenciados, mas abracei essa oportunidade pela curiosidade e, quando voltei, começamos a criar esse mercado Se o vendedor acreditar no produto e tiver condições de trabalho, como o show room móvel da Sislimpa, a satisfação do cliente virá indiretamente” Fabiano Pozobon, empreendedor


Eny Calçados

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O que faz: Vende calçados, artigos esportivos e acessórios Em que inova: A cada ano, lança dois ou três novos produtos e serviços. Em dezembro, vai inaugurar uma loja com formato inédito no Estado Quando começou: 1924 Produção: Em 2013, foram vendidos cerca de 690 mil pares de sapatos Fornecedores: São 600, na maioria marcas brasileiras Público-alvo: Segmentado, e 140 mil clientes compram com o cartão Eny Funcionários: 250 Oportunidade: Salvador Isaia começou a trabalhar como empregado da loja de calçados aos 15 anos. Foi conquistando a confiança do chefe e também dos clientes. Quando já tratava a Casa Eny como se fosse seu, tornou-se dono do negócio. Aos poucos, outros familiares passaram a fazer parte da empresa, sempre mantendo a meta de inovar todos os anos. O comprometimento com a cultura e a sociedade aumenta a importância da empresa para Santa Maria Em 2014... Em dezembro deve ser aberta mais uma filial da Eny Calçados em Santa Maria, dessa vez com um layout de loja inédito no Estado


Guido Cechella Isaia, Guido Isaia Jr. e Nilton Martins

Jean Pimentel

Estamos mudando sempre, inovando nas formas de pagamento, no layout das lojas, na valorização dos funcionários, até com projetos sociais” Guido Isaia Jr, diretor de estratégia “Lembro o que me disseram no meu primeiro dia aqui: o cliente é a nossa maior riqueza. Aqui, sempre se buscou formar uma família e ter essa familiaridade também com a comunidade” Nilton Martins, gerente geral, funcionário há 53 anos “Os tempos eram outros. O pai fazia doações e ajudava entidades e pessoas, mas sem contar para ninguém. Hoje isso faz parte da imagem da empresa. Temos de apoiar esses projetos, Santa Maria tem muitos artistas” Guido Cechella Isaia, diretor financeiro


Atualmente 90% das empresas no Brasil são familiares. O processo sucessório deve ser planejado levando em consideração as particularidades de cada grupo familiar e empresarial.


O planejamento sucessório é importantíssimo, uma vez que a ausência repentina do patriarca ou fundador poderá desestabilizar profundamente a empresa e a família, com consequências muitas vezes irreversíveis. É preciso que haja um clima de diálogo para tratar os conflitos já existentes e os que podem surgir. Importante separar claramente os conceitos de família, propriedade e empresa durante o processo. A Eny, com seus 90 anos, é um case de sucesso quando falamos em sucessão familiar, comprovando que é possível manter a empresa ao longo das gerações, inovando e mantendo a tradição. Rômulo Machado Vieira, técnico do Sebrae


SERV


VIÇOS


A inovação não se dá apenas em tecnologia, com novos produtos, mas na forma de atuar, no processo, na entrega.


É importante fazer o exercício de olhar para as coisas que a empresa sempre fez tentando achar novas maneiras. Descobrir como reduzir custos, oferecer mais qualidade e, quem sabe, reduzir os danos que a atividade provoca ao meio ambiente. Marçal Paim da Rocha, empreendedor e consultor do Sebrae


Químea

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O que faz: Presta serviços de assessoria em gestão ambiental, como licenças ambientais, análise e cuidado da água, controle de pragas e de resíduos Em que inova: Sobretudo em processos mais sustentáveis. Além de atender as necessidades de licenças, ajuda as empresas a serem reconhecidas pela sustentabilidade. Ainda criou a primeira rede social com foco ambiental do país, com mais de 5 mil usuários Quando começou: Em 2003 Produção: São mais de 400 clientes nos diversos serviços prestados Fornecedores: Em parte, da região. O restante é do Estado e de Santa Catarina Público-alvo: Empresas das regiões Central, Serra e Metropolitana Funcionários: 22 funcionários, metade deles com curso superior A grande oportunidade: Marçal Paim da Rocha tinha se formado em Química Industrial e desejava fazer a diferença na cidade, inserindo nas empresas a preocupação com a sustentabilidade ambiental e econômica. Abriu a empresa que, aos poucos, ampliou o rol de serviços ambientais, inclusive para a comunicação Em 2014... A Químea lançou uma ferramenta online para as empresas descartarem de forma ambientalmente correta os seus resíduos e encontrar compradores do que pode ser descartado


Ronald Mendes

Há 10 anos, muito pouco era cobrado de licenças ambientais. Hoje, são muitas exigências. Eu ouvia, no mestrado, que ‘daqui a 5 anos, todas as empresas precisarão ter licenciamento’. Acreditei nisso e deu certo, virou realidade e um nicho de mercado” Marçal Paim da Rocha, empreendedor


Existe o empreendedor que busca apenas o resultado financeiro da sua atividade. E existe aquele que quer deixar um legado, mudar uma realidade. Eu me enquadro nesse segundo tipo. Continuo querendo fazer algo que impacte Santa Maria” Marçal Paim da Rocha, empreendedor


“Identificar-se com o serviço que pretende oferecer aumentam as chances de sucesso do empreendimento, mas é necessário traduzir esse talento em um negócio rentável e principalmente ligado a uma necessidade existente no mercado. Um bom plano de negócio pode ajudar muito neste processo. Depois de iniciadas as atividades da empresa, deve-se cuidar da gestão, principalmente nos anos iniciais, críticos para o sucesso do negócio.

Carlos Henrique Karsten Júnior, técnico do Sebrae de Santa Maria


Baristo

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O que faz: Presta serviço e vende máquinas de café automáticas, além dos insumos usados para o preparo. O objetivo é ser a solução para o preparo de café fora de casa Em que inova: Na gestão da marca, com investimento no ponto de preparo e com marca própria de café, além do treinamento das equipes Quando começou: 2008 Produção: São mais de 700 máquinas instaladas, com o respectivo fornecimento de insumos, assistência e treinamento dos baristas Fornecedores: Todos de fora do Estado. As máquinas vêm da Itália, e o café, do sudeste do país Público-alvo: Empresas de diversos setores, lojas de conveniência, padarias, cantinas e bares. Em todo o Estado, já são mais de 100 cidades atendidas Funcionários: 31, divididos entre a matriz, em Santa Maria, Porto Alegre e Passo Fundo A grande oportunidade: Em 2008, os empreendedores ainda eram estudantes de engenharia na UFSM e abriram uma empresa na Incubadora Tecnológica da UFSM para fazer projetos para fabricar máquinas de café. Como o investimento precisaria ser muito alto, os três sócios trocaram de ramo para o comércio e os serviços relacionados ao café, e hoje estão entre as 10 maiores do Estado no ramo


Ronald Mendes

Queremos ser a melhor solução para o preparo de café fora de casa. Primeiro, o caminho que visualizamos foi produzir as máquinas. Mas ainda não podíamos competir com as fábricas italianas, com um século de experiência. Depois, essa oportunidade do comércio e dos serviços nos atraiu e está trazendo muitos frutos” “A maioria das concessionárias de veículos, por exemplo, recebe os clientes com um cappuccino. Quem não tem a máquina fica atrás. Mesmo em pequenos escritórios, o café faz parte dos negócios” Rafael Bertagnolli, empreendedor


Uma característica empreendedora que eleva as chances de sucesso nos negócios é o estabelecimento de metas de crescimento. A Baristo, por exemplo, soube perceber a necessidade de treinamento de pessoal e o foco na marca, estabelecendo objetivos.”


A capacidade de se adaptar às mudanças do ambiente ou ao gosto do público-alvo é importantíssima para as empresas que querem se manter no mercado atual e é facilmente evidenciado nas características empreendedoras do pessoal da Baristo”

Francine Oliveira Danigno, técnica do Sebrae


Central de Sobrancelhas

Matéria completa http://bit.ly/smoport15

O que faz: Oferece serviços de embelezamento do olhar, como design de sobrancelhas a partir do formato do rosto, micropigmentação e depilação facial. Também vende cosméticos da marca própria Em que inova: É o primeiro salão de beleza especializado em sobrancelhas, cílios e maquiagem definitiva da cidade. Trouxe para Santa Maria técnicas inéditas como a depilação egípcia Quando começou: Desde adolescente, Glaucia Cabral fazia a sobrancelha em casa e no salão da mãe, e em 2011 abriu a empresa própria Produção: São cerca de 40 atendimentos por dia, de segunda a sábado, somando as duas unidades Fornecedores: Os produtos da marca própria são, na maior parte, fabricados em São Paulo, e um deles é feito em Santa Maria. Já os insumos para a micropigmentação são todos importados dos Estados Unidos Público-alvo: Homens e mulheres que queiram cuidar do visual do rosto Funcionários: 10 A grande oportunidade: Glaucia começou fazendo a sobrancelhas de parentes e vizinhas de graça. Com o tempo, começou a cobrar R$ 1. Como as clientes sempre voltavam, juntou dinheiro, fez cursos e, espelhando-se em exemplos de grandes centros, abriu a Central de Sobrancelhas Em 2014... A empresa pretende se especializar em estética masculina


Ronald Mendes

Eu não conseguia aceitar que todo mundo tinha que ter sobrancelha fininha. Cada rosto tem um traço que fica bem. Aos poucos eu vi que as pessoas voltavam e pediam para eu fazer de novo, então comecei a cobrar R$ 1 pelo serviço, e fui aumentando aos poucos” “Em Santa Maria, as pessoas são muito cuidadosas com o rosto, com a beleza, são clientes diferenciados. Por isso vale a pena investir naquilo que há demanda” Glaucia Cabral, empreendedora


A vantagem da empresa de serviços é a presença contínua do empresário no processo de atendimento ao cliente. Isso permite manter a qualidade do serviço prestado.”


O uso de marca própria vem crescendo no setor de beleza. Porém deve ser utilizado depois de algumas reflexões: o nome já é reconhecido pela qualidade? Vou conseguir traduzir isso no produto? Qual será o posicionamento de preço em relação à concorrência ou outros produtos que vendo em minha empresa? Carlos Henrique Karsten Júnior, técnico do Sebrae de Santa Maria


Licitação Express - Grupo Strategia

Matéria completa http://bit.ly/smoport16

O que faz: Capacita e assessora empresas a participarem de licitações, principalmente de pregões eletrônicos Em que inova: Nos serviços prestados e na organização em forma de rede de consultores para contemplar outras demandas das empresas Quando começou: Em 2012, Jean-Pier Esquia entrou com um projeto de incubação na Incubadora Tecnológica da Unifra (Itec) Produção: O Grupo Strategia tem 55 clientes em diferentes serviços Público-alvo: Empresas que desejam fazer negócios com o governo e entidades governamentais que precisam de capacitação para abrir pregões eletrônicos Funcionários: O Grupo Strategia conta com seis consultores que trabalham em rede A grande oportunidade: Esquia foi funcionário público e atuou em licitações durante 30 anos, em Brasília e outros locais. Quando se aposentou e voltou para Santa Maria, percebeu a dificuldade que as empresas têm em participar de compras públicas e abriu a empresa, incubada na Itec e graduada depois de um ano. Também integra o Núcleo de Extensão Produtiva e Inovação (Nepi) da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI)


Jean Pimentel

Quando me aposentei, percebi que as empresas tinham uma grande dificuldade em participar de licitações de qualquer espécie, seja presencial ou pregão eletrônico. Decidi aproveitar essa expertise para oferecer treinamentos e assessoria. Logo comecei com cursos à distância, também usando a experiência anterior, como professor na FGV” Com a capacitação das empresas para participarem dos pregões locais e de fora, além de deixar o dinheiro dos impostos locais aqui, pode-se trazer para a cidade recursos que antes não vinham” Jean-Pier Esquia, empreendedor


Produção de textos: Juliana Gelatti Diagramação: Rafael Sanches Guerra Projeto Gráfico: Paulo Ricardo da Silva Interatividade: Igor Müller


O resultado da combinação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas com processos de licitações na modalidade de pregão eletrônico é um ganho de competitividade para as empresas que não precisam se deslocar, visto que a licitação acontece pela internet, isso gera maior participação das MPEs nesse amplo mercado de compras governamentais.” Clara Graciliana Correa Salgado, Gestora de Políticas Públicas do Sebrae


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