DiCorpo | Revista 30 Anos

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TRANSFORMANDO HISTÓRIAS Completamos 30 anos de desafios e conquistas! Nossa motivação sempre esteve no desejo de transformar e, desde o início da trajetória, conseguimos refletir essa vontade na vida de inúmeras pessoas. Nos tecidos e moldes encontramos formas de mostrar ao mundo quem somos e onde queremos chegar. Por isso, temos orgulho de cada detalhe que dá vida a esse sonho chamado DiCorpo. Você é nosso convidado especial para uma retrospectiva repleta de emoções. Conheça nossa história!


O sucesso dos nossos clientes é o sucesso da DiCorpo.

JÚLIO SASSI D I R E T O R A D M I N I S T R AT I VO


carta da diretoria

No momento em que a DiCorpo completa três décadas, podemos afirmar que o nosso sucesso está diretamente ligado ao sucesso das nossas revendedoras. Ficamos satisfeitos em comprovar esse êxito através de inúmeros depoimentos de mulheres que alcançaram sonhos e conquistaram objetivos através dos lucros obtidos com a revenda. São muitas histórias de vidas transformadas que você vai conhecer nessa revista. Temos satisfação em comprovar que o nosso modelo de negócio deu certo mesmo durante o período de pandemia que estamos enfrentando. Tivemos um crescimento surpreendente, que vem da necessidade de muitas pessoas adquirirem um complemento extra de renda além da profissão regular. Acreditamos que a DiCorpo é muito mais do que uma marca ou um produto. Somos uma equipe. Somos movidos pela força e dedicação de nossos colaboradores e o resultado é refletido no nosso crescimento. Há pouco tempo, deixamos de ser uma pequena empresa e marcamos presença, por dois anos consecutivos, na lista das pequenas e médias empresas que mais crescem no país.

isso, acreditamos na educação e incentivamos nossos colaboradores a continuarem seus estudos e cursos profissionalizantes. Neste ano, também lançamos a Associação dos Funcionários da DiCorpo (confira a matéria na página 33), para a promoção do lazer, saúde e convívio dos colaboradores e seus familiares. Uma conquista que só se torna possível através do poder da união. Começamos pequenos. Há trinta anos, não tínhamos ideia do tamanho de empresa que poderíamos alcançar e hoje sabemos que estamos apenas no meio do caminho. Ainda há muito para ser feito e isso só é possível graças aos nossos colaboradores e revendedores. Boa leitura!

É com satisfação que queremos dividir nossas conquistas com nossos funcionários e inspirá-los para que sigam crescendo juntos conosco. Para

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carta da diretoria

Chegar aos trinta anos de DiCorpo é um motivo de celebração. Cada roupa é feita com carinho, para vestir mulheres que estão em busca do seu lugar no mundo, que sabem o que querem, são bem resolvidas. Acreditamos no nosso poder enquanto marca de transformar vidas. Nessa revista você vai poder conhecer histórias que comprovam isso: de revendedoras, dos nossos colaboradores e a história de nós três, irmãos e sócios, que demos origem a essa empresa em 1990. Quando olho para trás, percebo que tudo foi acontecendo de uma maneira gradual. Eu era professora de Educação Física e conhecer a necessidade desses profissionais em termos de vestuário foi um facilitador ao criarmos a marca. Mesmo jovem, eu já tinha como objetivos muito claros a conquista do meu espaço e a independência financeira. O que inicialmente vimos como oportunidade de negócio, logo se transformou em realização profissional e, porque não dizer, uma paixão. Essa paixão nos move em direção à busca constante de aperfeiçoamento. Temos orgulho ao observar nossos mais recentes catálogos e constatar nossa evolução e a qualidade do nosso

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trabalho, em todos os detalhes. É gratificante perceber nossa evolução a cada dia. Nós seguimos em frente nos reinventando, não nos acomodamos nem paramos no tempo. Esse mesmo sentimento é compartilhado com nossa equipe de colaboradores. Este ano marcado pela pandemia comprovou que temos pessoas admiráveis trabalhando conosco, reagindo corajosamente aos desafios. Procuramos manter a mente aberta para as novidades e a serenidade em aceitar que as mudanças vão acontecer. Para o futuro, seguiremos acreditando no que fazemos. Essa é a nossa fórmula de sucesso. Tivemos dificuldades ao longo desta trajetória e sabemos que os desafios são diários, mas a responsabilidade que temos com tudo que construímos e com as pessoas que estão envolvidas é o que nos move. Ainda temos muito a percorrer, sim. Mas agora é hora de celebrar todas as nossas conquistas. Nas próximas páginas, você é nosso convidado(a)!


Essa paixão nos move em direção à busca constante de aperfeiçoamento.

VERÔNICA SASSI NESELLO D I R E T O R A D E C R I AÇÃO


SILVANA SASSI DIRE TORA FINANCEIRA


carta da diretoria

O que mais nos orgulha é sermos uma empresa familiar que preza pelo profissionalismo, respeito e cuidado com o outro. Essa é a responsabilidade que temos com o negócio e a maneira com que cuidamos dos nossos colaboradores. Nossa família foi educada com respeito dentro de casa e preservamos esse valor entre nós três – irmãos e sócios da empresa – e nosso quadro de colaboradores, um dos segredos do nosso sucesso. Nosso objetivo é proporcionar o bem-estar no ambiente de trabalho, criando um solo fértil para iniciativas e ideias inovadoras. Nosso intuito é desenvolver os talentos de dentro da empresa e é encorajador e surpreendente percebermos os resultados positivos.

Após um longo processo de amadurecimento, hoje podemos dizer que nossas conquistas têm ajudado a transformar positivamente a vida de nossos colaboradores. Nosso desejo é que eles sejam felizes e tenham esse sentimento refletido dentro da empresa.

Nosso objetivo é proporcionar o bem-estar no ambiente de trabalho.

Há trinta anos, saí do mercado financeiro em busca de realização profissional e nunca tive dúvidas sobre a minha escolha. Chegamos em 2020 com trezentos e quinze funcionários. Nessa revista você conhecerá a história de colaboradores homenageados e, através delas, um pouco mais sobre a história da nossa empresa e dos valores que nos norteiam. São pessoas que evoluíram junto conosco ao longo dessas três décadas. Percebemos que estamos unidos não somente pelo trabalho, mas pelo entendimento de um propósito em comum, e isso nos faz crescer mutuamente.

Ao olhar o trajeto percorrido até aqui, percebemos que começamos pequenos, com um catálogo de vendas de cinco, seis páginas e hoje, nos orgulhamos da posição que conseguimos chegar. Estamos no limiar de uma nova etapa e é com profunda gratidão e orgulho que faço parte dessa história. Muito obrigada!

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30 ANOS DA DICORPO

30 anos transformando vidas A história de sucesso de uma das empresas que mais cresce no país e transforma milhares de vidas

Para conhecer mais sobre a história de uma das mais importantes marcas de moda fitness e casual do Brasil, é preciso retroceder no tempo. Final da década de 80. Motivados pelo desejo de obter a independência financeira, três jovens irmãos nascidos em Caxias do Sul, RS, - Silvana, Verônica e Júlio - decidem abrir o próprio negócio. “Chegou a hora de fazermos nosso dinheiro, de termos a nossa independência financeira”, desejava Júlio, na época com 22 anos. O resultado foi a inauguração da Movimentos, uma loja voltada ao público frequentador de aulas de balé, ginástica, jazz, natação e aeróbica, a mais recente febre das academias na época. Verônica,

Administrativo Caxias do Sul/RS, 2020. 10

que era professora de Educação Física, sabia bem dessa demanda, já que não existiam na região lojas especializadas em moda fitness. Não demorou muito para os irmãos perceberem que faltavam produtos específicos para seus clientes, como collants de balé de mangas compridas e calças longas para a prática de exercício nos dias frios do Sul, além de peças com a medida de busto mais ajustado ao biótipo das gaúchas. No início, as mercadorias eram compradas no centro do país. Numa dessas viagens, a modelista de uma loja de pronta-entrega do Rio de Janeiro


deu o empurrãozinho que faltava para os então comerciantes virarem fabricantes. “Eu nunca vou me esquecer, o nome dela era Íris e ela me disse que quando eu quisesse, ela me ensinaria a fazer modelagem”, recorda Verônica. Em menos de um ano, a sócia voltou à cidade maravilhosa e aprendeu com a modelista a cortar as primeiras peças. Nascia assim a DiCorpo, em 1990. “Eu sempre digo que não é uma empresa de porão, é uma empresa de sótão, porque a DiCorpo nasceu no sótão da casa do meu avô. A primeira mesa de corte era um cavalete e uma chapa de compensado em cima. Essa foi nossa primeira mesa de corte, mais uma máquina de costura e uma tesoura”, relembra Júlio.

A participação em feiras realizadas durante os congressos de Educação Física também foi fundamental para o crescimento e divulgação da marca em âmbito nacional. Os empreendedores viajaram para vários estados brasileiros. “Nós enchíamos o carro de mercadoria, chegávamos nos congressos, montávamos o stand e ficávamos lá, vendendo”, comenta Verônica. “Era sempre bom viajar pelo conhecimento que a gente adquiria das pessoas, o contato com os nossos concorrentes e com nossos clientes finais”, observa Silvana.

A modelagem e criação ficaram a encargo de Verônica, nos primeiros anos. Era ela quem ia a São Paulo, em excursões de compras, para escolher os tecidos. Aproveitando a onda das competições de ginástica aeróbica, a empresária foi aprendendo na prática a fazer roupas exclusivas para as equipes de competidores, como os macacões recortados que exigiram dela persistência, entre erros e acertos, até chegar ao resultado final. Aos poucos, a fabricação começou a ser revendida em lojas de cidades vizinhas a Caxias, como Bento Gonçalves e Farroupilha. Os sócios vislumbraram o potencial de crescimento da confecção, fecharam a loja e decidiram investir na fábrica. Logo, o sótão ficou pequeno e a empresa foi ocupando imóveis cada vez maiores.

Antiga produção em Caxias do Sul/RS

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E foi durante essas feiras que surgiu a ideia do atual modelo de negócio da marca: a revenda para pessoa física. Os principais clientes eram os professores de Educação Física, público habitual dos congressos. “Eles eram os formadores de opinião, antes das blogueiras, e descobrimos que eles também compravam para revender nas suas cidades. E foi aí que nós nos especializamos em atender revendedores: pessoas físicas com o intuito de revender e de ter uma renda complementar ao seu negócio principal, à sua profissão,” explica Júlio. A aposta deu certo: a captação de novos revendedores e o faturamento aumentavam a cada feira. A marca foi pioneira e inovou o formato de venda: lançou um catálogo para que as clientes pudessem conhecer os produtos e fazer os pedidos por telefone ou até mesmo por fax – afinal, a internet havia recém-chegado ao Brasil e a maioria das pessoas não tinha acesso à rede. Estava criado um canal pioneiro e eficiente para as vendas. A qualidade dos produtos sempre esteve em foco na história da marca. Verônica aproveitou a experiência do tempo em que dava aulas de dança e ginástica para traduzir em cada peça o desejo do público em vestir uma moda confortável, bonita e adequada ao esporte. “O recorte certo, no lugar certo, com a cor certa. Uma roupa que a pessoa se olhe e se goste. Além de gostar, ela vai esquecer que está usando, porque a roupa foi pensada para a prática de esportes ou para relaxar no final de semana”, declara.

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A DiCorpo lança uma coleção a cada estação. São cerca de cento e dez modelos diferentes por coleção, isso sem contabilizar as variações de modelos e cores. Mesmo com uma fabricação em grande escala, a garantia da qualidade das peças é mantida sob o olhar atento de toda a equipe de colaboradores. A escolha criteriosa de tecidos cada vez mais tecnológicos, - que garantem desde a respirabilidade da peça à redução da fadiga muscular e celulite - inúmeros testes de lavagens, a criação de estampas exclusivas, o desenvolvimento de coleções antenadas às tendências mundiais, o cuidado com o acabamento e durabilidade das roupas... são muitos os fatores que fazem com que cada peça da DiCorpo seja única e tenha a aprovação dos consumidores. “Estamos sempre ouvindo os clientes, o que precisam e o que esperam da DiCorpo. Sempre penso que a peça deve ser como um presente, a coisa mais bonita para agradá-lo”, expõe Verônica, que se orgulha ao ouvir relatos frequentes de pessoas que têm roupas da marca adquiridas há mais de uma década.


A DICORPO 2020 EM NÚMEROS: 315 funcionários, divididos entre a matriz e a fábrica. 110 terceirizados. Administrativo Caxias do Sul: 3.500 metros quadrados, abriga diretoria, setor administrativo, de vendas, marketing e criação. Fábrica Vale Real: 2 pavilhões que totalizam 4.100 metros quadrados, abriga a preparação, corte, costura e revisão das peças, além do estoque e expedição. Espaço em construção de 2.800 metros quadrados, inauguração prevista para outubro de 2021. Número de peças produzidas por mês: em média 130 mil

Assim como a DiCorpo surgiu da busca pela independência financeira dos sócios, é essa mesma ideia que move e faz aumentar a rede predominantemente feminina de revendedores da marca. Hoje são doze mil pessoas em todos os estados do Brasil, com um perfil em comum: conquistar sonhos através do lucro obtido nas vendas. “Quando nossa revendedora alcança a independência financeira através da DiCorpo, nós também temos sucesso”, enfatiza Júlio. Em meio a tantas incertezas geradas pela pandemia, a empresa se surpreendeu com uma demanda ainda maior de pessoas querendo revender a marca. Júlio explica o motivo. “As pessoas nos procuraram muito enxergando em nós um negócio que proporcione a elas uma renda extra, justamente neste período de pandemia, de crise, de paralisação de muitas atividades, inclusive de fechamento do comércio tradicional. Houve um aumento da procura pelo nosso modelo de negócio que continua muito forte até agora”, destaca. Hoje os catálogos da marca existem na forma física e virtual. Todo o processo de produção é feito internamente, como a diagramação e o tratamento das imagens, por exemplo. A empresa também possui um estúdio interno onde são feitas as fotos para o catálogo. A qualidade nos produtos, um canal de distribuição diferenciado e o atendimento aos clientes resumem a receita de sucesso da DiCorpo nessas três décadas. Júlio salienta a atenção constante com as revendedoras. “Já estamos há muito tempo nesse modelo totalmente digital para emissão de pedidos, sem deixar de ter o atendimento personalizado. Nossas revendedoras podem entrar em contato conosco a qualquer momento, para falar com as nossas consultoras”, pontua.

Fábrica Vale Real/RS

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Todo esse progresso foi reconhecido por um dos mais tradicionais e completos levantamentos sobre o desempenho das empresas emergentes do país, realizado pela Deloitte – empresa de consultoria e auditoria reconhecida mundialmente - em parceria com a revista Exame. Por dois anos consecutivos (2018 e 2019), a DiCorpo esteve no ranking das pequenas e médias empresas que mais crescem no Brasil.

E o que o futuro reserva para a DiCorpo? As pistas estão no presente, no jeito que os administradores e colaboradores se envolvem com o propósito por trás da marca. “Prestamos atenção em todos os detalhes, não nos acomodamos e sempre estamos buscando melhorar”, conclui Verônica.

Será que os irmãos tinham ideia de onde chegariam nesses trinta anos? “Nunca se pensou nisso. A gente queria ter o nosso sustento. Nós começamos com capital próprio, comprando, vendendo e pagando, com poucos recursos. Era uma empresa pequena, e aos poucos fomos crescendo”, responde Silvana.

Sucesso de uma marca que tem em seu DNA a busca pela inovação, o constante aprimoramento, tanto de produtos como do atendimento aos clientes, e a valorização dos colaboradores. A DiCorpo segue sua jornada de crescimento transformando histórias de milhares de pessoas por todo o Brasil.

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CONHEÇA QUEM FAZ A DICORPO

A DiCorpo celebra 30 anos de história transformando vidas. E que tal comemorar essa data tão especial promovendo uma transformação para os colaboradores que completaram, em 2020, quinze, vinte, vinte e cinco e até vinte e sete anos de trabalho dentro da empresa? Eles estão acostumados com o mundo da moda, afinal, trabalham numa indústria ligada a este setor. Mas como seria desempenhar um outro papel? Ter um dia de princesa – e de príncipe – com direito a massagem, coquetel regado a espumantes, produção de cabelo e maquiagem para as fotos de uma revista?

Essa foi a proposta estrelada por dez funcionários da DiCorpo. Nove mulheres e um homem, o que representa bem o quadro de funcionários da empresa. Cada um montou seu próprio look com as roupas preferidas da marca. A sessão de fotos foi emocionante. Uns mais tímidos, nervosos, outros mais soltos, com jeito de profissionais experientes. Nas próximas páginas, você vai conhecer um pouco mais sobre as histórias e personalidades dos nossos funcionários homenageados, saber como a DiCorpo transformou suas vidas e conferir, é claro, o resultado dessa produção para celebrar em grande estilo o aniversário da marca. 15


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anos de DICORPO

TÂNIA MARIA RODRIGUES BORGES

O que pensa da marca DiCorpo: Nome bonito, uma marca forte.

Natural de Ouro Verde, em Cambará do Sul/RS, Tânia tem 52 anos. A Taninha, como é conhecida dentro da DiCorpo, é a funcionária que está há mais tempo na empresa. Ela começou ainda na época da Movimentos, quando a fábrica ficava no porão junto à loja, no centro de Caxias do Sul. Há quatro anos ela é Coordenadora Geral de Qualidade e trabalha na fábrica, no Vale Real. Para Tânia, os diretores são seus “irmãos de coração.” Ela começou na empresa como Auxiliar Geral. Se recorda da Verônica, na época, com cabelos compridos. “Naquele tempo, lembro ainda do rosto das colegas, tinha umas oito comigo”, conta. Nas férias de uma funcionária, ela aprendeu a cortar as peças. O tempo foi passando e, Tânia, ganhando confiança para cuidar da fábrica enquanto os proprietários iam participar das feiras. “Eles arrumavam todas as sacolas e deixavam a chave comigo. Quando voltavam, ficavam felizes porque procurei fazer o meu melhor”, revela. A recompensa veio com mais responsabilidade: Tânia começou a fazer a seleção de novos funcionários à medida que a empresa ia se desenvolvendo. Ela acompanhou várias mudanças de endereço da indústria, até que veio um novo desafio: ajudar a montar a nova fábrica em Vale Real. Participou da seleção das novas funcionárias, indicou o maquinário necessário e treinou muitas costureiras, a maioria vindas das fábricas de calçados da região. Quando está em casa, em Caxias do Sul, Tânia gosta de relaxar tomando um bom banho e assistindo seus programas favoritos na TV após o jantar. Com o marido, Gilnei, assiste aos jogos de futebol, mesmo sendo de torcidas rivais: 16

ela do Inter e ele do Grêmio. Diz ser uma pessoa observadora e muito sincera. O amor pela empresa é tamanho que antes mesmo de se casar com o marido, há quatorze anos, se assegurou de que ele não a impediria de trabalhar. E como a DiCorpo transformou a sua vida? “Tudo que tenho, eu consegui com o meu trabalho e a confiança depositada em mim. Cada vez subi um degrau. Só tenho a agradecer a Deus por todas as coisas boas que aconteceram na trajetória da minha vida na empresa. Enquanto eu estiver aqui, vou cuidar da DiCorpo como se fosse minha”, ressalta. O maior desejo de Tânia para o futuro é seguir acompanhando o crescimento da empresa. “Que a DiCorpo continue sempre em alta. Quero me aposentar e ainda visitar a empresa”, conta a coordenadora de qualidade. Na sessão de fotos, Tânia não disfarçava a emoção. Foi a primeira a ser fotografada. Ela escolheu como look uma calça de SUPPLEX®, uma camiseta vermelha, cinza mescla e grafite e o inseparável top, que usa diariamente. “Eu vivo de DiCorpo. Para trabalhar é só o que uso”, conclui.

Inspirações Uma pessoa: O pai, Adriano, de 79 anos Outra marca: Nenhuma, minha marca é a DiCorpo Um filme, seriado ou livro: “Do Outro Lado da Vida”


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anos de DICORPO

EIUCARI BREZOLLA

A Cari, como todos a conhecem, entrou ainda menina para a empresa, aos 17 anos. Naquela época, ficava feliz quando a Verônica, Diretora de Criação, a chamava para provar as peças-piloto. “Eu gostava, achava o máximo, me achava linda”, confessa. Aos 42 anos, trabalha no Planejamento e Controle de Produção. É caxiense, casada e mãe da Sofia, de cinco anos de idade. Eiucari se considera uma pessoa muito emotiva. “Sou calma, comprometida e sempre disposta a ajudar”, destaca. Fora do trabalho, ela se dedica à filha. Assiste telejornais de manhã e à noite e, depois, é a vez dos desenhos animados com a pequena. Aos 14 anos, já trabalhava em uma malharia. Foi por intermédio de uma amiga, ex-funcionária da DiCorpo, a Terê, que Cari entrou na empresa. Começou a trabalhar na embalagem das peças. Ela se lembra de que a fábrica era pequena e a Tânia, gerente na época, foi ensinando outras tarefas. “Dentro da DiCorpo passei por todos os setores. Teve uma época em que até aprendi a costurar”, conta. A DiCorpo fez parte da adolescência de Cari e de momentos marcantes, como o casamento e o nascimento da filha. “Consegui meu carro, minha casa, coisas que se adquire trabalhando. Esperei um tempo para ter minha filha, quando estivesse estabilizada”, comenta. Ela diz que se sente muito à vontade em trabalhar na empresa. “É como se a DiCorpo fosse a minha casa”, revela.

A DiCorpo tem uma preocupação social com colaboradores, clientes e terceirizados. Trabalha com o bem-estar, conforto de suas roupas sem se descuidar da beleza e de tudo que é tendência no mundo da moda. Tenho muito amor por essa marca.

O que pensa da marca DiCorpo:

Das histórias marcantes nesses vinte e cinco anos, Cari destaca as Copas do Mundo – foram seis mundiais neste período que assistiu com os colegas. “A gente sempre assistiu, desde a época da Avenida Júlio de Castilhos (primeiro endereço da fábrica). A TV era de tubo”, recorda. Outro momento marcante foi a mais recente festa de final de ano da empresa, com direito à gincana, onde foram arrecadadas seis toneladas de alimentos e ração para gatos e cachorros, doados para entidades da região. “Nossa equipe ganhou e, como prêmio, fomos para a Snowland (parque temático de inverno em Gramado, RS) no fim de semana antes do início da pandemia. Foi um passeio muito bacana”, declara. Para o futuro, está o desejo de que a pandemia passe logo, a vontade de continuar trabalhando, criar a filha e “de repente, morar na praia ao me aposentar. Seria um sonho”, expõe Cari. O vestido longo preto com recorte nos ombros foi a peça escolhida por Cari para fazer as fotos da revista. No pescoço, a corrente que ganhou da DiCorpo ao completar vinte anos de empresa.

Inspirações Uma pessoa: Barack Obama Outra marca: Natura Um filme, seriado ou livro: “O Jardim Secreto”

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anos de DICORPO

SILVIA REGINA BADO

Cabelos grisalhos, pele e olhos claros. Silvia tem um tipo físico que chama a atenção. A caxiense, de 45 anos, mora com o marido na Linha 40, no interior da cidade. Ela é preparadora de encaixe e está na empresa há vinte e quatro anos. Inquieta, Silvia adora trabalhar, mesmo fora da empresa. Faz moldes e roupas para a mãe, irmã, sobrinhas... “Se hoje estou inspirada, faço para me desafiar. Tudo tem que ficar pronto no mesmo dia”, expõe. A experiência é tanta, que ela consegue fazer roupas sem a necessidade de um molde. Aprendeu sozinha a costurar e se recorda da primeira peça que fez: uma roupinha de cachorro, vinte e cinco anos atrás. Outra paixão são os tecidos. “Desde criança vivo em meio aos tecidos. Minha tia fazia tapete de retalhos, minha mãe costurava. Eu passava o dia inteiro na casa da minha tia Assunta e ela dizia para mim: escolhe um pano, que vou te fazer uma saia”, revela. Silvia se lembra da antiga máquina de costura da tia, uma Singer de pedal. Ela confessa que sempre olha com interesse os tecidos novos que chegam à fábrica. Quando vai para o centro da cidade, é difícil voltar para casa sem ter comprado algum. Silvia tem muitas peças no armário, mas segue uma regra de ouro para evitar o consumismo: “se uma roupa nova entra, outras duas saem”. Normal, meio explosiva, é assim que ela se define. ”Dizem que sou brava, mas tenho um coração grande. Tento ajudar as pessoas o máximo que posso”, aponta.

Atende todos os públicos e todas as idades. Tem qualidade.

O que pensa da marca DiCorpo:

Para ela, a empresa impulsionou o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Um momento marcante nesses vinte e quatro anos, foi quando descobriu que tem lúpus, uma doença crônica que, apesar do tratamento, ainda não tem cura. “Tinha medo de morrer. Eu voltei para cá e fui bem acolhida. O Júlio tem esse zelo, me senti protegida, todos os diretores me acolheram”, explica. Silvia destaca a liberdade que tem no ambiente de trabalho e o clima entre os colegas. “Eu vi muita gente entrar e sair. Todas eram pessoas muito boas, que se relacionavam muito bem”, observa. Sobre planos para o futuro, ela prefere ser cautelosa. “Quando soube que tinha lúpus, aos 20 anos, descobri que não tinha controle sobre a vida, o futuro, então decidi ser mais realista, fazer as coisas ao seu tempo. Hoje é hoje, amanhã, é amanhã”, salienta Silvia, com sabedoria. O look escolhido por ela para as fotos da revista foi uma calça preta do tecido trilobal, uma camiseta ombro a ombro e uma jaqueta corta-vento preta. “Costumo vestir essa jaqueta quando vou caminhar à beira do mar no Farol de Santa Marta, em Santa Catarina”, conta.

Inspirações Uma pessoa: Ronaldo Ésper Outra marca: Chanel Um filme, seriado ou livro: documentários e suspense

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anos de DICORPO

ELIANE MELO

O que pensa da marca DiCorpo:

Já não é mais uma marca somente de moda fitness, faz parte do dia a dia. É muito confortável.

Natural de Anita Garibaldi, Santa Catarina, a Eliane é supervisora de produção. Aos 47 anos, é casada, tem três filhos (Enderson, Priscila e Emerson) e já é avó de três netas. A espontaneidade é uma característica forte. A convivência em família também. “Gosto de reunir a família e sair para passear em campings, praias... conhecer outras cidades”, comenta. Ao olhar para as duas décadas dentro da empresa, avalia que teve uma grande evolução. Começou como auxiliar geral e foi auxiliar de corte até chegar aos cargos de supervisão. Há três anos faz parte do setor de pilotagem e se diz muito feliz com o cargo. “Quando comecei não tinha completado o Ensino Fundamental. Minha mudança foi muito grande. Terminei meus estudos porque a DiCorpo me proporcionou isso”, revela. Eliane também teve a oportunidade de fazer vários cursos profissionalizantes graças à empresa. Além da instrução, Eliane também celebra outras conquistas associadas à empresa, como a casa própria, a compra do carro e a carteira de motorista.

também são momentos sempre lembrados com carinho por ela. Eliane comenta a satisfação em estar na empresa. “É muito bom estar aqui. Quando penso que estou acomodada, sempre vem uma coisa nova. Estou há tanto tempo na DiCorpo, mas não estou parada no tempo”, aponta. O principal desejo para o futuro é ter saúde para conviver em família e seguir trabalhando na empresa. Feliz na sessão de fotos, Eliane escolheu um vestido estampado longo, com recorte nos ombros, e um tênis branco.

Inspirações Uma pessoa: Ivete Sangalo Outra marca: Azaleia Um filme, seriado ou livro: “O Monge e o Executivo” (indicação do Júlio)

Como fato marcante, ela lembra de uma história engraçada de quando ela e a colega Eiucari apertaram, sem querer, o botão de emergência de uma máquina. As duas tentaram ligar novamente a máquina, mas nada aconteceu. “Ficamos quase uma manhã inteira sem trabalhar. Depois do meio-dia, falamos com o Júlio. Ele chamou o técnico, que simplesmente deu uma torcidinha no botão”, conta aos risos. As confraternizações de fim de ano e as gincanas

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ELISANDRA RENNER STRIEDER

Natural de São Luiz Gonzaga/RS, na região das Missões, Elisandra e o esposo vieram há mais de vinte anos para Caxias do Sul em busca de trabalho. Hoje, aos 43 anos, ela é costureira de peças-piloto da DiCorpo. Em casa, Elisandra montou um pequeno atelier, onde atende clientes para consertos de roupas e confecções de peças básicas. Trabalha muitas vezes até tarde da noite e aos sábados à tarde. “Gosto de trabalhar, não paro, gosto muito do que faço”, explica. Nos momentos de lazer, gosta de sair para passear e se reunir com a família para almoçar fora. Dedica-se também à jardinagem. Perguntamos a ela como se define e ela lembra de um questionário, feito pela Camila, sua supervisora: “perfeccionista, gosto muito das coisas organizadas, tudo no seu lugar, tudo limpo. Tanto no trabalho como em casa. A organização é um pouco de família, minha mãe é assim, gosta de tudo limpo e organizado,” revela a costureira. Elisandra se recorda de quando a fábrica ocupava uma única peça, dividida apenas com a parte administrativa. Ela viu o crescimento da empresa e acompanhou de perto a instalação da nova fábrica no Vale Real. Por lá, ajudou a ensinar o ofício para muitas colegas. “Algumas não tinham conhecimento nenhum das máquinas, como sentar, como manusear as peças”, expõe. A abertura da filial no Vale Real foi um momento

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Maravilhosa. Orgulho em trabalhar nessa empresa. Eu ajudo a desenvolver as peças e quando vejo as coleções prontas e alguém usando na rua, é uma satisfação ver o resultado, ver que tudo passou também pelas minhas mãos.

O que pensa da marca DiCorpo:

marcante para ela. “Vem aquele orgulho ao pensar: nossa, como a empresa cresceu! Eu trabalho aqui, faço parte desse crescimento”. Elisandra diz que obteve algumas conquistas nesses vinte anos. “Entrei na DiCorpo com vontade, esperança e garra e estou aqui até hoje. Vim para cá morar de aluguel e conquistei minha casa própria, carro, entre outras coisas. Sou muito grata, mas também é o resultado do trabalho feito com dedicação”, acredita. Os planos para o futuro incluem viagens por roteiros como Alemanha, Canadá ou Caribe. Elisandra pretende continuar desempenhando todas as atividades que tem agora. “Não consigo me ver sem trabalhar”, diz. Para a produção de moda da revista, Elisandra escolheu um vestido longo estampado, ombros vazados e manga flare. Os vestidos estão entre suas peças favoritas da marca.

Inspirações Uma pessoa: Juliana Paes Outra marca: Piccadilly Um filme, seriado ou livro: “Piratas do Caribe”


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CÁTIA FADANELLI

O que pensa da marca DiCorpo:

Vejo mulheres e fico feliz porque sei que estão usando qualidade, estão bem vestidas e dentro das tendências de moda.

A Cátia tem aquela energia positiva que se espalha e é sentida por todos. É Gerente de Faturamento da empresa. Natural de Lagoa Vermelha, RS, Cátia tem 46 anos, é casada e tem duas filhas: Carol, de 22 anos, e Gabi, de 18 anos. É daquelas pessoas que não conseguem ficar sozinhas por muito tempo. Sempre tem a casa cheia de amigos e familiares. No tempo livre, Cátia aproveita a companhia das filhas e do marido para viajar, passear na praia ou no campo, assistir TV, ir ao shopping e caminhar com a mascote da família, a yorkshire Melanie. “Eu aproveito cada ano da minha vida, todas minhas etapas. Sou uma pessoa que não se sente na idade em que está. Me sinto realizada. Começo o ano com algumas metas e tento cumpri-las”, revela. Depois de trabalhar no comércio por dez anos, começou na DiCorpo no setor de embalagem. Vinte e oito dias depois, já estava digitando pedidos no setor administrativo e havia gravado na memória a maioria das referências dos produtos. Foi sendo promovida e hoje cuida da parte da logística: desde quando o cliente faz o pedido até recebê-lo em casa. As filhas de Cátia adoram a empresa. A mais nova quase nasceu, literalmente, dentro da DiCorpo. “No dia cinco de julho de 2002, eu estava trabalhando - era final da manhã - e

somava uma pilha de cheques para a Silvana. Me mexi e senti que rompeu a bolsa”, conta. Ligou para o médico, o marido a levou para o hospital e a Gabriela nasceu de cesárea às duas da tarde. Hoje a DiCorpo representa uma segunda família para ela. Se considera realizada e com muita liberdade para trabalhar. “Quando comecei aqui, já era casada, minha filha mais velha tinha um ano e, logo em seguida, engravidei. Minhas filhas têm muito amor pela DiCorpo, praticamente foram criadas aqui dentro”, expõe. Para o futuro, Cátia deseja viajar mais, formar as filhas, poder trabalhar muito tempo e manter o entusiasmo, característica que se sobressai. Para a sessão de fotos, ela escolheu um vestido longo e um kimono, ambos na cor preta. Os vestidos estão entre as suas peças favoritas da marca.

Inspirações Uma pessoa: Ivete Sangalo Outra marca: Hering Um filme, seriado ou livro: “Como eu era antes de você”

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anos de DICORPO

CAMILA VITORAZZI

A DiCorpo tem uma trajetória fantástica! Me sinto com a missão cumprida por contribuir diretamente para esse sucesso. Cada peça carrega um pouquinho de mim e de toda a equipe, e isso me deixa feliz e realizada. Tem muito amor no que fazemos!

O que pensa da marca DiCorpo:

“Depois de uma reparadora noite de sono e lindos sonhos, despertar com um sorriso no rosto e gratidão no coração, embalada pelo canto dos pássaros. Alongamento, café preto sem açúcar, pão de queijo. Fazer uma caminhada na natureza ao som de rock clássico e, para completar, viver momentos felizes com as pessoas que amo”, essa é a descrição de um dia perfeito para Camila. A caçula da família, apelidada de Mila, nasceu e cresceu em Três Coroas, RS, mas veio aos 17 anos para Caxias do Sul para cursar a graduação em Tecnologia em Moda e Estilo. Hoje, aos 38 anos, ela celebra um momento de plenitude na carreira e de reencontro consigo mesma, se abrindo para novas paixões além da moda, como filosofia e psicologia transpessoal. Cat Lover assumida – tem quatro gatos –Camila é a Gerente de Estilo da marca. Nascida sob o signo de touro, ela se considera, em essência, uma pessoa empática, sonhadora, realizadora, disciplinada, justa, desafiadora e amorosa, porém é avessa a definições restritas. “Se eu me definir, estarei me limitando. Sou ilimitada, confio nos ciclos da vida. Eu me conheço melhor a cada dia e me reinvento a cada amanhecer”, aponta. Para recarregar as baterias, ela gosta de passeios na natureza, esportes de aventura, viagens e praia. É rock’n’roll de carteirinha. Para ela, elegância é “saber carregar quem você realmente é, explicitando a sua autenticidade com polidez e simplicidade”. Em 2004, depois de formada, Camila conseguiu o primeiro emprego como Modelista da DiCorpo. Em 2010, já havia sido promovida a Estilista e hoje coordena com empenho as equipes de Criação e Desenvolvimento de Produto, Design Gráfico e Pilotagem. Na memória, ela coleciona histórias de viagens para produção de fotos dos catálogos da marca. Uma delas, para Las Vegas, começou com muitos percalços, mas tudo deu certo no final. Mesmo com voos cancelados e malas extraviadas – com os mostruários para fotografar – a equipe conseguiu

produzir as fotos dentro do prazo estipulado. Outra viagem inesquecível teve como destino a Patagônia, na Argentina. “As fotos ficaram incríveis. É um dos lugares mais bonitos que eu já conheci”, observa. A gratidão define o sentimento que tem para com a empresa. “Sempre foi uma troca. A DiCorpo e eu crescemos juntas, a empresa era pequena quando entrei, não havia um setor de criação estruturado”, revela. Camila afirma que sempre obteve reconhecimento, confiança, liberdade para trabalhar e inovar e apoio para continuar estudando. Quando ingressou na empresa, Camila se recorda que Laura, filha de Verônica – Diretora de Criação – tinha apenas dois anos. A estilista retribui o que aprendeu ensinando Laura, hoje com 18 anos e acadêmica de Moda. Para o futuro, Camila deseja continuar trabalhando com criatividade, estilo e pessoas. “Talvez concilie a correria dos dias com um home office envolto pela natureza ou de frente pro mar, onde eu possa cumprir meus propósitos conectada ao que é essencial”, expõe. A combinação legging, top e blusa com decote ombro a ombro está entre as preferidas da estilista, mas para essa sessão de fotos, Camila escolheu um vestido preto de alças finas, fenda lateral e comprimento midi. Para completar o look, kimono listrado preto e branco e tênis All Star de solado largo. Ah, e claro, olhos marcantes e um batom vermelho para realçar os traços dessa taurina que adora maquiagem. Inspirações Uma pessoa: Papa Francisco Outra marca: Desigual Um Filme/Seriado/ Livro: “De Volta Para o Futuro” “The Big Bang Theory” e “O Poder do Agora” (Eckhart Tole)


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anos de DICORPO

JUAREZ FERREIRA SOARES

O Juarez, de 52 anos, é mato-grossense, nascido na cidade de Barra dos Bugres. Casado e com cinco filhos – Jakeline, Jonatan, Joanadabe, Gabriel e Sara (já falecida) – ele é encarregado pela manutenção da empresa. Com estilo mais introspectivo, Juarez afirma ser uma pessoa que “não se estressa muito fácil, não perturba ninguém”. No tempo livre, ele gosta de pescar e passear em meio à natureza. Cultiva o hábito de ler a Bíblia e gosta muito de assistir a desenhos animados antigos, como Tom e Jerry e Manda-Chuva. Começou prestando serviços como autônomo e, depois de um ano, acabou sendo contratado. “Quando vim para Caxias, foi o meu primeiro emprego aqui”, revela. Juarez destaca a oportunidade de trabalho que teve e a amizade da diretoria como fatores que transformaram sua vida. “O tratamento que a gente recebe, a confiança que nos depositaram”, cita.

Uma das maiores e melhores do setor. Por onde ando, a gente vê. Uma marca consolidada, com status bem elevado.

O que pensa da marca DiCorpo:

Para o futuro, ele planeja se aposentar na DiCorpo. “Quero continuar prestando bons serviços, sendo uma referência de confiança”, declara. Juarez e a esposa vestem muitas da marca. As camisetas masculinas peças favoritas dele. Também comenta durabilidade das peças: “Eu tenho uma que tem mais de quinze anos”, expõe.

roupas são as sobre a jaqueta

Para os colegas de empresa, ele deixa uma mensagem otimista: “dificuldades encontramos em qualquer lugar, basta tomar a decisão de enfrentar e resolver. Se você tem um sonho, deve lutar por ele, pois nada vai acontecer além daquilo que você sonha.” Inspirações Uma pessoa: Pastor Cláudio Duarte Outra marca: Movimentos (nome da loja que os sócios da DiCorpo tiveram em 1998, antes da indústria) Um filme, seriado ou livro: “Forrest Gump – O Contador de Histórias”

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anos de DICORPO

MARIA JOCEVANA DA SILVA

Qualidade, simplicidade e carinho. Para mim é apaixonante.

O que pensa da marca DiCorpo:

A Maria Jocevana, mais conhecida como Jô, tem 51 anos e é natural de São Joaquim, Santa Catarina. Na DiCorpo é costureira de peçaspiloto. Quem a vê na empresa tão concentrada, pode não notar, mas ela se diz uma leoa quando o assunto é defender os quatro filhos. Nascida numa família humilde, de seis irmãos, Jô enfrentou desde cedo dificuldades na vida, mas graças aos sábios conselhos da mãe, transformou os percalços em compaixão para com o próximo. Ela conta que a mãe ensinava os filhos a trabalharem a mente e o coração para que não ficassem revoltados com a dura realidade, mas para que soubessem dividir com os outros no dia em que tivessem mais condições. Jô aprendeu a lição da mãe, dona Etelvina. “Sou muito humana, gosto de compartilhar minha felicidade com os outros. Não gosto de ver ninguém com dificuldades. Sempre que posso, ajudo. Não meço esforços para ajudar”, declara. Com seu trabalho e dedicação, Jô conquistou uma vida mais confortável do que na infância, para ela e para os filhos. Em casa, ela também costura para alguns clientes, fazendo consertos e reformas de roupas. Aos domingos, gosta de ir para a chácara da família em Vila Seca. “Gosto de trabalhar com as mãos”, comenta.

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Jô percebe a transformação que a empresa fez em sua vida. “Com minha dedicação, empenho e trabalho, conquistei muitas coisas aqui. Um apartamento e comprei um carro próprio, que era meu sonho”, revela. A valorização que recebe da direção da empresa também tem grande importância para ela. “Para mim é maravilhoso trabalhar aqui”, expõe. Entre os planos para o futuro, estão a quitação do apartamento e a preocupação em encaminhar bem os filhos. Para o ano que vem, ela pretende fazer um curso de modelagem e, futuramente, cursar faculdade de moda. Para as fotos da revista, Jô escolheu como look uma calça legging de SUPPLEX® preta e uma veste legging de cores preta e mostarda, combinando com seus olhos esverdeados.

Inspirações Uma pessoa: Susana Vieira Outra marca: Adidas Um filme, seriado ou livro: “Em Busca da Felicidade”


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anos de DICORPO

MELISSA BASTOS MACIEL

Melissa tem um jeito mais reservado no trabalho. No seu cotidiano, é disciplinada. Frequenta academia de segunda a sexta-feira e começa cedinho: às seis e meia da manhã. Caxiense, a Analista Financeira Sênior da empresa tem 42 anos, é casada e mãe da Luiza, de 17 anos. Quando chega do trabalho, gosta de aproveitar o entardecer na chácara onde mora. “Lá tem cachorro, cavalo... Gostamos de sentar ao ar livre e tomar chimarrão no pátio até escurecer”, conta. Aproveita as férias para viajar – de preferência para alguma praia – e adora passear com a família aos finais de semana. Para ela, um dia feliz é um dia de sol acompanhada pela filha. “A gente se diverte demais juntas, ela é muito alto astral”, revela. Melissa se considera uma pessoa alegre, extrovertida e sistemática. Me ou Méli, como a chamam os colegas mais próximos, ingressou na empresa há quatorze anos como auxiliar financeira e sempre trabalhou no mesmo setor. Ela lembra a feliz coincidência de ter conseguido matricular a filha numa escola infantil e, na semana seguinte, ter sido contratada – em agosto de 2006. Para ela, um momento marcante nesses quatorze anos de DiCorpo foi uma comemoração de final de ano. “Foi uma festa à fantasia, até os diretores participaram, foi muito legal. Eu fui de Mamãe Noel”, recorda.

O que pensa da marca DiCorpo:

Marca de qualidade. Desde que comecei a trabalhar aqui, comprei calças de SUPPLEX® que tenho até hoje.

O desenvolvimento pessoal e profissional é um dos legados da empresa na vida de Melissa. “Quando comecei aqui, a Silvana trabalhava sozinha no setor. Foi bem desafiador, mas foi muito bom. Cresci muito, tanto financeiramente como profissionalmente”, expõe. No guarda-roupas de Melissa predominam as peças da marca. Ela gosta especialmente das leggings de SUPPLEX®. “Devo ter umas quarenta, cada vez que sai uma nova, compro. Uma motivação a mais para encarar o treino de todo dia”, aponta. Os sonhos para futuro incluem a família. Melissa quer ver a filha formada. E depois? “Depois, quero me aposentar e viajar, amo viajar... Fiz um cruzeiro no ano passado e conheci Fernando de Noronha em 2015. Amo praia, conhecer lugares novos, calor e mar”, declara. Para a sessão de fotos, Melissa escolheu um look bem casual: combinou um vestido midi cinza mescla com tênis All Star de solado largo. O cordão de metal finalizou o visual. Ela elogia a iniciativa de celebrar os trinta anos da DiCorpo com a produção de fotos dos funcionários mais antigos. “Nos sentimos muito valorizadas. Estamos comemorando juntos”, conclui.

Inspirações Outra marca: Apple Um filme, seriado ou livro: “O Milagre da Manhã”, de Hal Erold

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CONHEÇA NOSSAS REVENDEDORAS

Elas fazem parte de um grupo de doze mil pessoas e que está presente em todos os estados brasileiros. Em comum, têm o desejo de ir além e de conquistar seus objetivos por conta própria. Elegemos seis mulheres que tiveram suas trajetórias de vida transformadas pela DiCorpo e, por isso, nas próximas páginas, você conhecerá a Simone, a Tina, a Maristela, a Eliane, a Bruna e a Arlene. Prepare-se para se emocionar com as singularidades de cada uma e se identificar com essas histórias.

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Durante as entrevistas, um bate-papo leve e descontraído, ficou claro que elas são muito mais do que revendedoras da marca, elas personificam a DiCorpo e o público consumidor: são alegres, cheias de energia, comunicativas e inspiram confiança. São mulheres que demostram todos os dias que tem força e coragem para encarar os desafios em busca da felicidade e da realização dos sonhos. Mulheres que assumiram o protagonismo das próprias vidas.


a revendedora que virou empresária de sucesso

ARLENE DOCÍLIO DA SILVA Revendedora em São Bento do Sul – Santa Catarina

E o que aconteceu com a amiga que usava DiCorpo no dia daquela visita? Ela foi morar em Florianópolis. A amizade continua, mas somente Arlene prosseguiu no negócio. À medida que as vendas aumentavam, a professora foi reduzindo a carga horária no magistério. Em 2007, foi convidada pela DiCorpo para participar de um programa de Revendedora Master, com o intuito de ampliar a rede de revendedoras da marca na região. Arlene montou uma equipe, selecionando, entre as clientes, aquelas que tinham perfil de vendas e que apreciavam a marca. “Comecei a fixar essas pessoas em algumas escolas, academias, salões de beleza... Eu não conseguia ir pessoalmente, eram muitos clientes, então coloquei essas vendedoras”, relata. Depois de oito anos, veio um novo desafio: Arlene precisou abrir uma empresa, porque o faturamento começou a ultrapassar os limites permitidos aos cadastros de pessoas físicas. A junção das iniciais dos nomes dos filhos - Lucas e Bianca - deu origem ao nome da empresa:

Lucbi. A então empresária investiu no negócio: pediu licença de quatro anos do magistério para se dedicar exclusivamente à revenda. Neste período, fez até desfiles de moda na Universidade da cidade. Ela também promove encontros anuais com as revendedoras e faz campanhas de vendas. O relacionamento com as pessoas foi a principal transformação na vida de Arlene depois que começou a trabalhar com a marca. “Quando você lida com o ser humano, precisa saber ouvir, resolver da melhor maneira os problemas que surgem. Essa maneira de lidar com as pessoas é um crescimento pessoal e profissional meu”, avalia.

O equilíbrio, a calma e o jeito “pé no chão” são características da professora catarinense Arlene. A história dela com a DiCorpo começou em nove de março de 2005. Naquele dia, recebeu a visita de uma amiga que usava uma roupa que logo chamou sua atenção. “Era muito confortável, tinha um tecido diferente”, conta. A amiga contou que havia comprado a roupa em Lages, de uma revendedora da DiCorpo. A visitante instigou Arlene para a nova oportunidade de negócio. Na mesma tarde, as duas ligaram para a empresa e fizeram o cadastro de revendedora. Quinze anos se passaram. Hoje, Arlene é uma das principais revendedoras da marca, coordena uma equipe de trinta e cinco pessoas e é responsável pelas vendas da DiCorpo em quatro cidades da região: São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre, em Santa Catarina, e Piên, no Paraná.

É um vínculo tão grande, parece tão familiar, que faz parte da minha vida.

A professora diz ter conquistado também a independência financeira. “Aqui trabalhamos eu e meu esposo. A renda da DiCorpo representa uma boa parte das minhas conquistas, desde um passeio de fim de semana a uma viagem ao exterior, o carro zero, a casa na praia... A DiCorpo contribuiu com tudo isso”, revela.

Ela se emociona ao falar da relação que tem com a empresa. “É um vínculo tão grande, parece tão familiar, que faz parte da minha vida”, expõe. Seu conselho para as novas revendedoras é sempre persistir, não desanimar. “A gente acaba se superando nesses momentos. Acredito que o meu sucesso depende do sucesso da fábrica e o inverso também”, conclui. 27


a conquista da casa própria

BRUNA CRISTIANE DA SILVEIRA Revendedora em Porto Ferreira – São Paulo

Em 2010, a então estudante de Educação Física de Porto Ferreira – cidade com pouco mais de cinquenta e seis mil habitantes no interior de São Paulo – começou a revender as roupas da marca junto com uma amiga conhecida da faculdade. Bruna se recorda que as roupas – da DiCorpo – que a amiga usava chamavam a atenção porque eram maravilhosas. Bruna se formou em 2013, é casada, sem filhos. É professora de academia e natação, mas o que começou como um extra, hoje é a sua principal fonte de renda: a revenda. No mesmo ano em que concluiu o Ensino Superior, Bruna comprou um terreno. As parcelas que seriam quitadas em oito anos, foram pagas em três, graças ao seu trabalho como revendedora da DiCorpo. Há um ano, mora na casa própria. E como a marca transformou a tua vida? “A DiCorpo realizou sonhos que eu não seria capaz de concretizar sem ela: a casa, um carro bom”, responde. Hoje Bruna trabalha com mais oito revendedoras e define a venda como um “trabalho de formiguinha”. Quando começou, ia de porta em porta, vendia, entregava e, aos poucos, teve o trabalho reconhecido. Para quem

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está começando, ela dá uma dica: “Acredite na divulgação boca a boca e sempre use as roupas da marca, para as pessoas verem e se interessarem”. A revendedora paulista se define como uma pessoa guerreira e batalhadora. Para descansar de uma rotina puxada, Bruna prefere ficar curtindo a casa nova e caminhar aos finais de semana. Como mensagem, ela relembra os versos de Renato Russo, do Legião Urbana. “Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem”.

Acredite na divulgação boca a boca e sempre use as roupas da marca, para as pessoas verem e se interessarem.

Aos 31 anos, Bruna se orgulha de ter inaugurado, em setembro, um espaço no fundo da sua casa para receber as clientes. Uma espécie de loja, com direito a provador, produtos disponíveis em pronta-entrega, caixas para presentes e uma placa com o nome dela e a marca da DiCorpo expostas num quadro em uma das paredes.


há quase trinta anos revendendo dicorpo

ELIANE GRUBER Revendedora em Papanduva – Santa Catarina

Eliane trabalhava numa academia e fez um curso para professores de Educação Física em Curitiba, no início da década de 1990. Por lá, passou pelo stand da DiCorpo – época em que a marca participava de feiras – conheceu as roupas e levou com ela um catálogo. De volta a Papanduva, passou a revender para as alunas e não parou mais. Hoje tem uma equipe de doze revendedoras, uma delas trabalha com Eliane há quinze anos. Há um ano, mora em Curitiba, no Paraná, com o marido. Adora viajar, ir para a praia e praticar esportes. Durante a pandemia, começou a andar de bicicleta e já chamou a atenção de outras mulheres do grupo com os looks da marca. Depois de quase três décadas, Eliane agradece à DiCorpo pelo sucesso que obteve com a revenda. Hoje ela consegue ajudar a filha de 20 anos que faz faculdade em Joinville, Santa Catarina, com os lucros da revenda.

Um dos momentos mais marcantes e que a enche de orgulho foi quando um colégio de Papanduva adotou uma calça da DiCorpo – da cor cinza mescla – como uniforme para as alunas. “As meninas gostavam tanto! A cor da calça do colégio era um cinza e a diretora resolveu, então, que a calça da DiCorpo poderia ser o uniforme do colégio”, comenta.

DiCorpo é uma marca maravilhosa, acima de tudo pela beleza das peças e qualidade. É uma marca que jamais pode parar.

A Eliane faz parte do grupo de revendedoras da DiCorpo que está há mais tempo com a marca. São mais de vinte e oito anos de uma história que começou em Papanduva, uma cidade no planalto norte de Santa Catarina, com cerca de vinte mil habitantes, tradição e cultura polonesa e ucraniana.

“Hoje eu falo para as pessoas que a DiCorpo é uma marca maravilhosa, acima de tudo pela beleza das peças e qualidade. É uma marca que jamais pode parar”, finaliza Eliane.

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um jogo de vôlei decisivo

MARISTELA POTT KUHN Revendedora em Quinze de Novembro – Rio Grande do Sul

Foi durante um jogo de vôlei que surgiu a ideia. As amigas sugeriram que ela começasse a revender roupas da DiCorpo. No dia seguinte, Maristela ligou para a empresa, fez o cadastro e já começou a divulgar a marca. A rotina dela é bem movimentada. Maristela trabalha o dia todo na prefeitura. Depois que acaba o expediente, pega o carro e vai de casa em casa, levando o catálogo para as clientes. A troca de mensagens pelo WhatsApp também não para. “Eu sou muito ativa. Ainda trabalhava fora nos finais de semana, agora não mais”, comenta. Dois anos depois de iniciar a revenda, ela já tem cento e cinquenta clientes e acredita ser fácil vender, porque em cidade pequena “todo mundo se conhece”. A revendedora se considera muito extrovertida, faladeira e faceira. Conta que já passou muitas dificuldades na vida, mas busca nelas o apoio para seguir em frente. “Batalho

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e luto com meu filho. Não tenho vergonha de nada, tudo que tenho vem do meu trabalho honesto”, aponta. Com o filho adolescente, Maristela divide a paixão pelos esportes, como futsal e futebol de campo. Ela participa até da diretoria dos clubes da cidade. O filho anda de bicicleta, joga futebol e ela sempre o acompanha. A dupla não perde nenhum jogo na TV, ainda mais se for do Grêmio. Ela também gosta de caminhar à tardinha na praça da cidade, que fica bem em frente à casa onde mora, herdada dos pais. Nesses dois anos, Maristela já percebeu como a DiCorpo transformou sua vida. Ela diz que nunca havia lucrado tanto com uma revenda. “Eu amo. Quando vem mercadoria, eu fico feliz. Minhas clientes dizem que o produto é ótimo, fico muito feliz com isso. Por mim, sairia para vender dia e noite, porque se saísse, iria vender ainda mais”, expõe, entusiasmada.

Não tenho vergonha de nada, tudo que tenho vem do meu trabalho honesto.

A Maristela tem 43 anos e mora com o filho, de 13, na cidade de Quinze de Novembro, no interior do Rio Grande do Sul, um município pequeno, que não chega a ter quatro mil habitantes. Por lá, Maristela trabalha como funcionária pública da prefeitura e é responsável pela limpeza do ginásio municipal. Há tempos, procurava aumentar a renda mensal com a revenda de alguma marca, mas ainda não tinha encontrado o produto certo.


a energia positiva da tina

ROSA CRISTINA IQUERDO Revendedora em Barros Cassal – Rio Grande do Sul

Em 2007, uma amiga achou o site da DiCorpo e a convidou para fazer o cadastro. Passados treze anos, hoje ela diz que tem duas paixões na vida: a primeira, a família, e a segunda, a marca. “A DiCorpo se vende sozinha, nem ligo mais para as clientes. Elas que ligam para mim”, comemora a revendedora. Tina tem uma média de trezentos clientes que compram a cada coleção. Hoje dez amigas revendem para ela e comentam que o dinheiro extra ajuda muito. Tina se define como uma pessoa que acredita na vida, de bom humor e alto astral. Fica contente em contar que o pessoal diz que o ambiente muda quando ela chega, contando piadas e animando a todos. Ao ser questionada sobre como a DiCorpo transformou a vida dela, ela diz: “Muitas coisas. Primeiro, o círculo de amizades que ampliei. Depois, o restante: construí minha garagem,

troquei de carro e agora estou pagando os móveis novos da minha casa com o dinheiro da revenda”, responde Rosa Cristina. Das personalidades conhecidas, Tina admira a Anitta. Os ritmos da cantora carioca embalam as aulas de ZUMBA® e aeróbica ministradas por ela na cidade, mais uma faceta da revendedora. Ela não se considera vaidosa, usa poucos cremes na pele, um “batonzinho”, mas não descuida das unhas. Conselho do falecido pai. “Ele sempre dizia que mulher a gente conhece pela unha e pelo sapato”, cita. Os looks que usa diariamente e até para a sair à noite são da DiCorpo. “Só no baile gaúcho de fandango que não”, brinca a professora.

DiCorpo se vende sozinha, nem ligo mais para as clientes. Elas que ligam pra mim.

A Tina – apelido da revendedora Rosa Cristina - é daquelas mulheres de bem com a vida, independente. Não teve filhos, mora sozinha, mas adora ter a casa cheia de amigos para jantar ou tomar chimarrão. Ela tem 48 anos, é professora da rede estadual de Educação Física – das séries iniciais ao Ensino Médio – em Barros Cassal, cidade com pouco mais de onze mil habitantes no centro do Rio Grande do Sul.

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vendedora por vocação

SIMONE DE PAULA SOARES PALOMBO Revendedora em Primeiro de Maio – Paraná

Seu filho teve problemas de saúde nos primeiros anos de vida e ela, então, decidiu vender a loja para dedicar-se a ele. Após três anos sem trabalhar, uma amiga fez o convite para que começassem a revender juntas as roupas da DiCorpo. “Quando ela me perguntou, eu aceitei na hora. Não consigo me ver fazendo outra coisa. Foi muito bom, porque eu podia fazer meus horários, por causa do meu filho”, relata. A amiga acabou comprando uma loja. Simone seguiu em frente e arrumou outra pessoa para trabalhar com ela. “Não me vejo sem minha sócia. Juntas vendemos muito mais”. Ela elogia a marca. “É maravilhoso, porque a DiCorpo é uma marca que se vende, a gente não precisa correr atrás”. Hoje ela tem cerca de quatrocentos clientes. A revendedora confessa que adora sair de casa para visitar as clientes pessoalmente, conversar com elas e mostrar o catálogo. Para ela, a durabilidade das roupas é tão grande que costuma brincar com as clientes, dizendo que

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um dia desses “vai no varal delas para estragar algumas peças, porque as roupas não acabam nunca”. Brincadeiras à parte, Simone afirma que a DiCorpo mudou positivamente a sua vida e garantiu a ela a independência financeira de volta. Para as novas revendedoras, aconselha sempre que respeitem a marca que estão vendendo e para quem estão vendendo. Aos 50 anos, Simone mantém os cuidados com a saúde e bem-estar. Usa sempre as roupas da marca, o que ajuda nas vendas. Também tem a estratégia de presentear amigos e familiares com produtos da DiCorpo. “Para quem não conhece a marca, é só presentear uma vez e depois todos se tornam clientes”, comenta.

Eu aceitei na hora. Não consigo me ver fazendo outra coisa.

Simone é de uma família de comerciantes e teve uma loja própria aos 17 anos. A independência financeira sempre foi muito importante para ela. Até o segundo filho nascer, ela tinha uma loja de calçados, roupas e acessórios em Primeiro de Maio, cidade com onze mil habitantes, no interior do Paraná.


ASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA DICORPO

iniciativa promete estimular a qualidade de vida dos colaboradores Qualidade de vida. Um conjunto de condições que contribuem para o bemestar físico e intelectual dos indivíduos em sociedade. Tão importante quanto um clima favorável no ambiente de trabalho é o estilo de vida que levamos fora dele. De olho na saúde global e satisfação dos colaboradores e de suas famílias, a empresa criou a Associação de Funcionários da DiCorpo. “A DiCorpo é uma empresa com fortes valores pautados na área de bem-estar social. Desde o seu modelo de negócio voltado para a melhoria da qualidade de vida de seus revendedores e clientes finais, a Dicorpo também se preocupa com a qualidade de vida de seus funcionários e dependentes”, observa a coordenadora de Recursos Humanos da empresa, Clarissa Giordani de Almeida. A boa prática desses valores é um dos pilares para o sucesso e reconhecimento da marca e empresa consolidada. “Um ambiente que preza pelo respeito, e pelo bem-estar de seus funcionários, tem como princípio a valorização de seus colaboradores, e trabalha constantemente na melhoria de seus incentivos, assim, recebe como retorno o sucesso. Um ambiente profissional que permite uma rotina saudável e de bem-estar”, conclui. Lazer, saúde e educação são os pilares centrais da Associação sem fins lucrativos, que receberá recursos da empresa para o seu funcionamento. “A busca pela melhoria é constante, a criação da Associação de Funcionários é mais uma das iniciativas que demonstram a unidade e real interesse pelo social. A integração de todos os envolvidos neste projeto e do apoio incondicional da Diretoria, trará à tona grandes projetos que, com certeza, aumentarão a qualidade de vida de todos os funcionários e dependentes” acrescenta a coordenadora de RH.

por seis colaboradores: Cristina Eckert Dresh, Edina Luisa de Lima, Franciele Cristine Grimm, Gabriela Galafassi de Lima, Marilene Fatima Knorst e Viviane Antunes Stefan Specht. Outros sete funcionários foram indicados pela diretoria da empresa para auxiliar na abertura da associação. São eles: Adilson Elias Thiel, Brenda Toledo Tirp, Bruna Jacques, Cátia Alessandra Fadanelli, Clarissa Giordani de Almeida, Daniel Auler e Janete Teresinha Welter Follman. Clarissa acredita que a abertura da Associação agregará valor não só no âmbito profissional como também na rotina fora da empresa. A iniciativa é um marco nesses trinta anos de história da DiCorpo. “Nem todas as empresas têm uma responsabilidade social com os funcionários. Percebemos que nossa diretoria é muito humana, preocupada com a qualidade de vida dos colaboradores”, comenta. A criação da associação visa agregar ainda mais os funcionários através de investimentos que contemplem as mais diversas atividades, de acordo com os interesses dos participantes. “Serão vários benefícios. Teremos convênios para estimular a prática de atividades físicas, como grupos de corrida, ciclismo,... Também atenderemos segmentos diferentes através da área de educação e lazer, com atividades como excursões e passeios”, completa a coordenadora de RH.

A reunião de abertura ocorreu no dia trinta de setembro. A associação será administrada por uma chapa, eleita na mesma data, formada 33


UMA EMPRESA COM FOCO NA SUSTENTABILIDADE “Sustentabilidade” é uma palavra que está bastante em moda. Mas você sabe o que é uma empresa sustentável? Uma empresa com práticas sustentáveis é aquela que desenvolve um conjunto de ações que a permitem crescer economicamente respeitando o meio ambiente e o desenvolvimento da sociedade como um todo. A DiCorpo é uma indústria preocupada com o meio ambiente. A busca por uma energia limpa e renovável foi determinante para que a empresa investisse em placas solares em 2019, tanto no prédio da matriz, em Caxias do Sul, como na fábrica, no Vale Real. As quatrocentas e vinte placas - ou módulos solares - instaladas nos dois endereços da empresa são responsáveis por uma economia de mais de 21 mil quilowattshora (kWh) ao mês. Ao contrário do sistema tradicional de geração de energia no país, que utiliza o represamento de água e depende do bom nível de chuvas, a energia fotovoltaica não agride a natureza. A longo prazo, também representa uma grande economia, pois a conta de luz vai diminuindo gradativamente, com a geração de energia própria através das placas solares. O descarte de resíduos também recebe atenção por parte da empresa. Todos os retalhos de tecidos que sobram da produção das roupas são destinados a uma empresa de tratamento de resíduos sólidos industriais. A DiCorpo paga mensalmente à empresa recicladora para que ela transforme os resíduos em combustível para fornos das cimenteiras. Os tecidos são triturados

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e passam por um processo de blendagem, onde são misturados a outros resíduos, como filtros e EPIs (equipamentos de proteção individual), gerando energia limpa e reciclando este material que não teria mais utilidade no meio ambiente. Além disso, a captação da água da chuva em tanques de vinte mil litros na empresa é outra forma de utilizar ao máximo os recursos naturais. O crescimento sustentável é uma das características da DiCorpo, que se preocupa em preservar os recursos do nosso planeta para as futuras gerações.


linha do tempo Alguns momentos marcam nosso íntimo de forma especial e com a DiCorpo não é diferente.

Através do nosso olhar, conheça as lembranças da DiCorpo!

Reunimos fragmentos que transformaram os rumos da nossa história e compõe tudo o que construímos até hoje. Nessa linearidade, você encontra destaque às ações que nos potencializaram como marca e serviram de impulso para atingirmos os maiores objetivos, sempre evoluindo com o mundo.

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A EVOLUÇÃO DA MODA

AERÓBICA - UMA MANIA NACIONAL (1990) A Ginástica Aeróbica surgiu no final da década de 80. Em seguida, passou a ser um esporte competitivo de altonível, marcando presença nas academias e tornando-se mania nacional, chamada na época “Aeróbica Competitiva”. Em 1989, o Brasil começou a participar das primeiras competições internacionais.

1990 - 2000

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O PRIMEIRO CELULAR DO BRASIL O Motorola PT-550, aparelho que chegou junto com a rede de telefonia móvel no Rio de Janeiro, em 1990, foi o modelo pioneiro no país. Bem pesado, foi apelidado de “tijolão”.

As bermudas masculinas são ajustadas ao corpo

ÍCONES DA MODA E CULTURA DOS ANOS 90 GRUNGE O vocalista do Nirvana, Kurt Cobain, foi um dos responsáveis por ajudar o estilo grunge a se popularizar, traduzido na música, pela mistura de punk e heavy metal, e no visual, pelo cabelo desgrenhado e o uso de roupas velhas e folgadas. KATE MOSS A supermodelo britânica era um dos ícones de beleza da época, foi estrela de campanhas memoráveis da Calvin Klein.

TITANIC Indicado a 14 Oscars, vencedor de 11 prêmios. Com uma bilheteria total de 2,1 bilhões de dólares, Titanic foi o primeiro filme a arrecadar mais de um bilhão de dólares mundialmente. PEÇAS-CHAVE Tênis Nike Air Jordan, bandanas, coturnos, jaquetas jeans, calça jeans mom (de cintura alta e pernas retas, sem elastano), camisetas extragrandes, calça jogger e roupas de corte simples.

Maiôs e toucas de natação eram produzidos pela marca. A moda fitness recebe influência da ginástica aeróbica, nos macacões recortados e na sobreposição do collant sobre a bermuda de LYCRA®.

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2000 - 2005

CALÇA BAILARINA O modelo é uma variação da famosa calça “boca de sino”, dos anos 70, mais larga dos joelhos para baixo, também conhecida como calça flare.

STREET DANCE O Street Dance, nascido nos estúdios de dança, vira febre nas academias. Mesclando movimentos coordenados e harmoniosos, é uma atividade que teve sua origem nos guetos americanos na década de 30 e ganhou notoriedade com a explosão do movimento funk, inspirado na dança do cantor James Brown.

BODYCOMBAT™ Com exercícios similares às artes marciais, o BODYCOMBAT™ era muito popular na época. Atualmente, as aulas são praticadas em 50 países diferentes.

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CINTURA BAIXA As calças de cintura baixa predominam. Algumas com até três dedos abaixo do umbigo, para destacar os piercings, acessórios em alta na época.

SUPPLEX® Flexível, durável, resistente e macio. O SUPPLEX® - composto por fios de poliamida e elastano tem a combinação perfeita para roupas destinadas à prática de atividades físicas, que requer liberdade de movimento. Um dos tecidos mais utilizados em calças, tops e regatas da marca a partir desse período.

COR A mistura de cores vibrantes marcou as coleções do início do milênio.

DRY

NATAÇÃO

O termo significa “secagem rápida”. Indicado para a prática esportiva, esse tecido não retém líquido, mas espalha-o na superfície, fazendo com que evapore rapidamente. As calças fabricadas com este tecido se tornaram rapidamente campeãs de vendas.

Em 2000, os maiôs e sungas de natação também ocupavam várias páginas dos catálogos da marca, alguns produzidos exclusivamente para a divulgação dos produtos dessa modalidade esportiva.

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2005-2010

CONJUNTOS Os conjuntos de calças e jaquetas coordenados aparecem nas produções, tanto em versões masculinas, quanto femininas.

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CALÇA SOLTA Uma peça que fez muito sucesso foi a calça solta, com um estilo mais street e despojado conferia um ar de personalidade e conforto ao look.


LISTRAS Roupas com listras verticais nas laterais são uma tendência da moda esportiva. Em 1949, Adi Dassler, criou o logotipo com as três linhas inconfundíveis da Adidas, que apareceram primeiramente nos calçados da empresa alemã.

REDES SOCIAIS Em 2004, foram criados o Orkut e o Facebook. O Orkut foi a rede social da Google mais usada pelos internautas brasileiros até 2011. Apesar de criado em 2004, em Harvard, o Facebook só chegou à grande massa de usuários no ano de 2006.

TAPA-TUDO O tapa-tudo, acessório criado para cobrir o bumbum das mulheres, era uma peça amarrada à cintura, por cima da calça. Foi criado com a ideia de substituir uma prática bem comum da época: os casacos e blusas amarrados à cintura.

SITE Lançado o site da DiCorpo em 2005.

2007 Surgem os primeiros smartphones e a conexão 3G. A internet passa a estar disponível também em dispositivos móveis, que já estão presentes nos catálogos da época.

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2010-2015

2011 As coleções Primavera 2011 e Verão 2012 foram inspiradas nos sonhos. O resultado está nessa foto incrível!

VESTE LEGGING (2011)

INVERNO (2011) A música deu o tom do catálogo da coleção inverno 2011 da DiCorpo, que contou com a participação de músicos profissionais como figurantes.

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Campeã de vendas, a veste legging é uma peça presente em muitas coleções. Por ser uma peça mais comprida, se torna confortável e charmosa.


ZUMBA® (2012) Praticada por milhões de pessoas ao redor do mundo, a ZUMBA® desembarcou no Brasil em 2012. As aulas fazem sucesso porque o exercício físico está disfarçado de dança, e os alunos nem percebem que estão se exercitando, num ritmo envolvente em clima de festa.

PRIMAVERA (2014) Catálogo fotografado no México, nas ruínas maias. Cerca de 1,4 milhões de turistas visitam as ruínas a cada ano. Vale levar repelente!

2015 Uma pesquisa do IBGE (2015) aponta que, no Brasil, 28,1 milhões de pessoas de 15 anos ou mais praticaram alguma atividade física, o que representou 17,4% da população investigada. Deste total, 15,7 milhões eram mulheres e 12,5 milhões homens.

CIA DE DANÇA (2012) Catálogo com a participação especial da Companhia Municipal de Dança de Caxias do Sul.

OUTONO (2014) Catálogo fotografado na ponte do Brooklyn, NY, Estados Unidos. Desde 1908, a cidade já foi cenário e deu vida a mais de vinte mil filmes! Encantador, não é mesmo?

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2015 - 2020 2015 Inauguração da sede própria da fábrica da DiCorpo no Vale Real.

VERÃO (2015) Peças em visco com estampas inspiradas na técnica tie-dye da marca. Em inglês, tie-dye significa amarrar e tingir. Originalmente, é uma técnica de tingimento artístico de tecidos bastante antiga, utilizada em várias culturas do mundo. No Japão, alguns exemplares desse tipo de tingimento datam do século VI, mas foi o movimento hippie dos anos 60 que popularizou o tie-dye.

INVERNO (2015) Catálogo produzido na Patagônia, Argentina. É a área com mais geleiras fora das zonas polares. Isso ocorre devido ao clima frio, com uma média de -10°C, e que varia dos 10°C, no verão, aos -20°C, no inverno. É possível encontrar desertos frios e secos, florestas e bosques de pinheiros,

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vales e rios, montanhas e, principalmente, os glaciares. É uma região marcada pelos ventos, que sopram em grande parte do ano. Além de leõesmarinhos, nessa região existe uma grande concentração de pinguins.


PRIMAVERA (2016) O comprimento mullet aparece em blusas e vestidos da marca. Caracteriza-se por ser mais curto na frente e longo atrás. Nome inspirado no popular corte de cabelo dos anos 1980 até o início da década de 1990. No Brasil, esse corte de cabelo é conhecido popularmente como “Chitãozinho & Xororó”.

CALÇA JOGGING As calças jogging são muito comuns, tanto no look masculino, quanto no feminino. Originalmente desenvolvida para treinos, é uma daquelas peças que rapidamente foi incorporadas a outros ambientes.

2018 Caminhada é a atividade física mais praticada no Brasil. A pesquisa foi elaborada pelo Ministério da Saúde. O levantamento mostrou um aumento de 24,1% no número de praticantes de atividades físicas nas capitais brasileiras, entre 2006 e 2017.

2018

2019

DiCorpo entre as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que mais crescem no Brasil - pesquisa Deloitte e Revista Exame.

Novamente DiCorpo no ranking das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que mais crescem no país - pesquisa Deloitte e Revista Exame.

2020 2018 Inauguração da matriz em sede própria da DiCorpo, no bairro Cidade Nova, em Caxias do Sul.

Dupla campeã de vendas: legging e top. Sucesso garantido da marca nesses 30 anos de história.

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CURIOSIDADES DICORPO

ORIGEM ITALIANA

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Você sabe de onde surgiu o nome DiCorpo? Os proprietários se inspiraram na língua italiana para batizar a marca, que tem origem na expressão Del Corpo, que quer dizer: relativo ao corpo.

PREDOMINÂNCIA FEMININA A maioria do quadro de funcionários da DiCorpo hoje é formado por mulheres: 89%. O primeiro funcionário do sexo masculino foi contratado dez anos depois do começo da empresa. Ele trabalhou no setor de corte.

ARREGAÇANDO AS MANGAS Não basta ser empreendedor, tem que participar... Seguindo esta máxima, os irmãos e sócios Verônica e Júlio recortaram pessoalmente as primeiras peças no início da DiCorpo, em 1990. Verônica seguiu por muito tempo atuando sozinha na criação e modelagem.

O BOM E VELHO FAX Os primeiros pedidos das revendedoras da DiCorpo eram feitos por telefone ou por fax. Depois, com a criação do site, passaram a ser feitos de forma online.

NAMORADO AGRADECIDO De inúmeros e-mails que a DiCorpo recebeu ao longo desses trinta anos de história, um deles chamou a atenção pela sinceridade e romantismo. Surpreso, o namorado de uma cliente da marca escreveu para a empresa relatando não saber o segredo das calças da DiCorpo, que faziam a namorada ficar mais bonita toda vez que vestia uma delas.


FILHO DE PEIXE... Os catálogos da DiCorpo contaram com várias participações especiais, de modelos, atores, publicitários... Os filhos dos sócios também participaram de algumas produções. Artur, filho de Verônica, aparece num dos catálogos de 2000, com apenas um ano de idade. Laura, filha de Verônica, e Catarina, filha de Júlio, aparecem nos catálogos de moda infantojuvenil de 2007/2008, ambas com cinco anos de idade na época.

FEITA PARA DURAR A durabilidade é uma das marcas dos produtos da empresa. Faça um teste aí: há quantos anos você tem aquela roupa da DiCorpo que adora?

PRODUÇÕES MUNDO A FORA Produção de moda sempre dá trabalho. Algumas, mais do que as outras. O primeiro catálogo da DiCorpo fotografado fora do Brasil, foi em 2013, em Miami, nos Estados Unidos. A equipe de criação viajou com quatro malas gigantes, para produzir dois catálogos no prazo de dois dias. Todo o lookbook foi feito ao ar livre. O vento na beira da praia também dificultou o trabalho da equipe, que conseguiu a façanha de produzir o catálogo dentro das quarenta e oito horas previstas. Além disso, também foram feitas produções em países como Estados Unidos, Colombia, Argentina, Grécia e Marrocos. No Brasil, os cenários foram as paisagens da Serra Gaúcha, praias de Santa Catarina e a Chapada Diamantina.

Projeto editorial e redação: Viviane Salvador, jornalista MTB 6210 Projeto gráfico: Agência Batuca

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Administração e Vendas Rua Albino Cavagnolli, 143 | 95112-030 Bairro Cidade Nova | Caxias do Sul | RS | Brasil Fone: (54) 3026.5700

www.dicorpo.com.br dicorpooficial


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