OVINOCAPRINOCULTURA ESTUDO DE MERCADO - sergipe -
potencial de consumo de carne, leite e derivados
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©2011, SEBRAE/PB - Serviço de Apoio às Micro e Pequena Empresas da Paraíba
Diretoria Executiva - paraíba -
Diretoria Executiva - sergipe -
Mário Antônio Pereira Borba
Antônio Carlos Francisco Araújo
Presidente do Conselho Deliberativo Estadual
Presidente do Conselho Deliberativo Estadual
Júlio Rafael Jardelino da Costa
Lauro Aurélio Vieira Sampaio Vasconcelos
Diretor Superintendente
Diretor Superintendente
Luiz Alberto Gonçalves de Amorim Diretor Técnico
Emanoel Silveira Sobral Diretor Técnico
Ricardo Jorge Castro Madruga Diretor de Administração e Finanças
Antônio Felinto Neto Gerente Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios, Turismo e Territórios Específicos
Marcelo Farias Barreto Diretor de Administração e Finanças
Pedro Gomes Fiscina Filho Gerente da Unidade de Agronegócio
Antônio Cardoso de Lisboa Gestor do Aprisco no Estado de Sergipe
Jucieux Lucena Palmeira Analista Projeto Aprisco Nordeste
Enio Queijada de Souza Gerente UAGRO - Unidade de Atendimento Coletivo - Agronegócios Sebrae Nacional
Diagramação Virgínia Medeiros (Dida)
Fotos Capa Sebrae Paraíba
Revisão Communicare
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GRÁFICA JB Tiragam 1.350 exemplares
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Empresa Pesquisadora
DIP - Dados, Informações e Pesquisas Recife - Pernambuco
Equipe Técnica
Coordenação geral: Jacqueline Freire Responsável técnica: Sônia Jerônimo Coordenador de campo: Adriano Alves Processamento de dados: Ana Carolina Beltrão Revisão ortográfica e gramatical: Betânia Jerônimo
Colaboradores
Aldeni Santos – BA Antônio Cardoso – SE Carlos Robério – BA Claúdio Alves – PB Carlos Viana – CE Everardo Mendes – CE Fabiano Chaves – PI Francisco Cruz – RN Francisco Duarte Barbosa – PI Gidalte Magalhães de Almeida – PE Jerônimo Frota – RN João Batista Martins – MA João Teles de Menezes – SE Jorge Prado – CE Jucieux Lucena Palmeira – PB Luiz Rosário – BA Marcos Salgado – SE Marlene Rosa – BA Pedro Alberto Mendes – CE Renato Alencar – RN Ricardo Neto – CE Rodrigo Otávio – PE Sérgio Medeiros – MA Shielbert S. Santos – MA Tuffi Said – CE Valéria Maria Ferreira da Cruz – RN Vânia Brandão de Britto – AL Vamberto Torres – RN
C 435 Estudo de mercado de Sergipe: potencial de consumo de carne, leite e derivados / DIP- Dados Informação e Pesquisa . - João Pessoa: SEBRAE/PB, 2010.
116 p. : il.; 245 cm.
1. Estudo de Mercado - Caprino e Ovino I. DIP - Dados Informação e Pesquisa. CDU 636.3
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Foto: Estilista Patricia Viera, ela é considerada a “imperatriz do couro no País”.
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APRESENTAÇÃO O desejo do consumidor é um dos principais fatores que estimulam a dinâmica de um mercado. Portanto, a necessidade de aliar o fortalecimento da cadeia produtiva da ovinocaprinocultura no Nordeste brasileiro na perspectiva de um desenvolvimento sustentável passa, necessariamente, pelo conhecimento do potencial de mercado dos seus produtos. A região possui os rebanhos mais representativos do país. Este é um dado da realidade, base para a construção de um salto qualitativo em competitividade cuja transformação exige conexões com a demanda do mercado e as estratégias de marketing capazes de potencializar o desejo pelo consumo de carnes, leite e derivados e peles de ovinos e caprinos. Com a publicação desta pesquisa, o Projeto Aprisco entrega um produto capaz de subsidiar as ações de fomento do Sebrae e seus parceiros com o suporte de inteligência competitiva que o atual cenário da ovinocaprinocultura impõe a produtores, empresários rurais, distribuidores e consumidores finais. Os
resultados
da
pesquisa
apontam
perspectivas
promissoras que devem ser convertidas em êxito empresarial, pelo desenvolvimento do agronegócio na região e pelas condições adequadas de competitividade nacional e internacional.
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Foto: arquivo sebrae raรงa boer
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RESUMO Da caprinocultura e da ovinocultura derivam produtos diferentes com tratamentos iguais, que limitam para o mercado o conhecimento das características peculiares de cada um. Na Região Nordeste, a falta de integração dos agentes produtivos faz com que não se consiga uma articulação necessária para atender o consumidor, permitindo avanços de outros mercados, inclusive estrangeiros. O rebanho sergipano, último do ranking regional, vem apresentando um crescimento do rebanho ovino (58%) próximo da média do rebanho caprino (56%), nos últimos oito anos. Porém, o rebanho ovino representa mais que oito vezes o caprino e avança em regiões culturais típicas da caprinocultura. Esta pesquisa tem o objetivo de demonstrar a importância de tratar cada produto no seu devido espaço mercadológico e revelar que o consumidor não sabe identificar os atributos da carne caprina e ovina e as suas características salutares, inclusive do leite de cabra consumido pelos extremos das classes sociais, por motivação própria e estímulo às políticas públicas governamentais. Em todos os casos, a pesquisa demonstra que os derivados de caprinos e ovinos não estão disponíveis no mercado com oferta suficiente para atender às demandas. Palavras-chave: Caprinocultura, ovinocultura, cidades típicas, pesquisa de mercado. SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
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SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO 1.1 - O rebanho local 1.2 - Contextualização 1.3 - Principais resultados da pesquisa
2 - CONSUMIDORES 2.1 - Perfil socioeconômico 2.1.1 - Residência 2.1.2 - Sexo, faixa etária e estado civil 2.1.3 - Escolaridade e renda 2.2 - Consumidores da carne de caprinos e ovinos 2.2.1 - Hábitos de consumo de carne 2.2.2 - Preços pagos 2.2.3 - Aspectos sensoriais 2.3 - Consumidores de leite de cabra 2.3.1 - Hábitos de consumo de leite 2.4 - Não consumidores de derivados de caprinos e ovinos 2.5 - Considerações sobre os derivados de caprinos e ovinos 2.5.1 - Quanto à disponibilidade de carne 2.5.2 - Quanto à disponibilidade de leite 2.5.3 - Quanto ao preço do queijo 2.5.4 - Quanto ao preço da carne
3 - RESTAURANTES 3.1 - Carne caprina e ovina 3.2 - Volume e especificação das compras 3.3 - Especificação dos produtos 3.4 - Atributos da carne 3.5 - Não comercializam carne de caprinos e ovinos 3.6 - Considerações sobre os derivados de caprinos e ovinos 3.6.1 - Quanto à existência de dois produtos distintos 3.6.2 - Quanto à disponibilidade de carne 3.6.3 - Quanto ao preço da carne
13 13 15 17 23 23 23 25 26 28 33 38 40 46 47 49 51 51 54 55 57 59 59 62 66 69 72 73 73 75 77
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4 - VAREJO 4.1 - Carne caprina 4.2 - Carne ovina 4.3 - Estratégias de compra 4.4 - Atributos da carne 4.5 - Varejo de leite e derivados 4.6 - Não comercializam derivados de caprinos e ovinos 4.7 - Considerações sobre os derivados de caprinos e ovinos 4.7.1 - Quanto à existência de dois produtos distintos 4.7.2 - Quanto à disponibilidade de carne 4.7.3 - Quanto à disponibilidade de leite 4.7.4 - Quanto ao preço do queijo 4.7.5 - Quanto ao preço da carne
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81 83 88 93 94 103 104 105 105 107 109 110 111
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INTRODUÇÃO 1.1 - O rebanho local O Estado de Sergipe possui 1% do rebanho de ovinos e caprinos da Região Nordeste, sendo o último Estado no ranking regional, o que significa uma representação de 2% e menos de 1% destes rebanhos, respectivamente.
TABELA 1
Efetivo dos rebanhos (cabeças) na Região Nordeste por Unidade da Federação Caprinos Cabeças %
Ovinos Cabeças
Brasil
9.355.220
16.628.571
25.983.791
64,00
NE
8.521.388
100,00
9.371.905
100,00 17.893.293
52,38
MA
382.018
4,48
230.142
2,46
612.160
37,60
PI
1.370.372
16,08
1.444.373
15,41
2.814.745
57,44
CE
998.787
11,72
2.030.982
21,67
3.029.769
67,03
RN
409.359
4,80
532.846
5,68
942.205
56,55
PB
624.025
7,32
414.895
4,43
1.038.920
39,94
PE
1.720.128
20,19
1.351.934
14,42
3.072.062
44,01
AL
64.721
0,76
193.686
2,07
258.407
74,95
SE
18.349
0,22
152.198
1,62
170.547
89,24
BA
2.933.629
34,43
3.020.849
32,23
5.954.478
50,73
Unidade da Federação
%
Total Participação do (cabeças) rebanho ovino (%)
Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal, 2008.
O rebanho de ovinos, no período 2000-2008, apresenta uma evolução similar ao rebanho de caprinos, que no mesmo período evoluiu 58% e 56%, respectivamente, superando a tendência regional para os dois rebanhos. Conclui-se, pelos números apresentados na Pesquisa Pecuária Municipal, do IBGE (2008), que os criadores do SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
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Estado de Sergipe vêm investindo nos seus rebanhos, ainda que o rebanho de ovinos supere o de caprinos em mais de oito vezes.
TABELA 2
Evolução do rebanho caprino e ovino no período 2000-2008 (2000=100) Sergipe Caprinos Ovinos
Ano
Nordeste Caprinos Ovinos
2000
1,00
1,00
1,00
1,00
2001
1,05
1,14
1,02
1,04
2002
1,12
1,24
1,00
1,03
2003
1,18
1,31
1,02
1,06
2004
1,29
1,44
1,07
1,12
2005
1,56
1,58
1,09
1,17
2006
1,79
1,76
1,10
1,21
2007
1,53
1,52
0,99
1,20
2008
1,56
1,58
0,97
1,21
Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal, 2008.
GRÁFICO 2.1
Evolução do rebanho caprino e ovino no período 2000-2008 (2000=100) 2 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 2000
2001
2002
Sergipe (caprinos)
2003
2004
Nordeste (caprinos)
2005
2006
Sergipe (ovinos)
Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal, 2008.
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2007 Nordeste (ovinos)
2008
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1.2 - Contextualização O Estado de Sergipe é constituído por três mesorregiões: Leste sergipano, representada por Aracaju, cuja abrangência alcança os municípios de Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão; Agreste sergipano, representada por Lagarto; e Sertão sergipano, que possui a maior concentração do rebanho caprino, representada por Nossa Senhora da Glória.
Hipoteticamente, existe um deslocamento dos criadores de ovinos para as regiões próximas dos maiores centros urbanos. Em Sergipe, este fenômeno ocorre inversamente, uma vez que a mesorregião do Leste sergipano apresenta um incremento de 139% no rebanho de caprinos e 95% no rebanho de ovinos.
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Por outro lado, o Estado apresenta um rebanho de ovinos significativamente superior ao rebanho de caprinos, caracterizando a opção pela ovinocultura. Além disso, a mesorregião do Sertão sergipano, que em 2008 apresentou o maior rebanho caprino, obteve um incremento, no período 2000-2008, de 40% no rebanho ovino, o que significa uma tendência pela grandeza dos números, já que no mesmo período o rebanho caprino incrementou 12%, correspondendo a menos da metade do avanço do rebanho ovino.
TABELA 3
Evolução do rebanho caprino e ovino por mesorregiões geográficas no período 2000-2008
Estado e mesorregiões
Caprinos 0vinos Caprinos Evolução 2000 2000 2008 % (nº (nº (nº cabeças) 2008-2000 cabeças) cabeças)
Ovinos 2008 Evolução % (nº 2008-2000 cabeças)
SERGIPE
11.735
18.349
56,4
96.422
152.198
57,8
Sertão sergipano
6.283
7.038
12,0
30.704
42.886
39,7
Agreste sergipano
3.515
6.673
89,8
44.684
68.284
52,8
Leste sergipano
1.937
4.638
139,4
21.034
41.028
95,1
Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal, 2008.
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GRÁFICO 3.1
Evolução do rebanho caprino e ovino por mesorregiões geográficas no período 2000-2008
58% 56%
Sergipe
95%
Leste sergipano
139% 53%
Agreste sergipano
90% 40%
Sertão sergipano
12% 0
20
40
60
80
100
120
140
160
Evolução ovinos Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal, 2008.
1.3 - Principais resultados da pesquisa Foram entrevistados para este estudo três segmentos das duas cadeias produtivas em questão (caprinocultura e ovinocultura): Consumidores - 200 em Aracaju, representando a área metropolitana; 100 em Lagarto, representando a cidade intermediária entre a metrópole e a cidade culturalmente mais próxima dos criadores familiares de caprinos - Nossa Senhora da Glória com 100 entrevistados; Restaurantes - 20 em Aracaju; cinco em Lagarto; e cinco em Nossa Senhora da Glória, totalizando 30 no Estado; Varejo de carne e leite - três super/hipermercados; sete barracas em feiras livres; e 38 boxes de mercados públicos, totalizando 48 pontos de vendas.
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Dos varejistas, 12% comercializam a carne de caprinos e fazem a aquisição do produto localmente, nas mesorregiões do Agreste sergipano (municípios de Lagarto, Itabaiana e Poço Verde) e do Sertão sergipano (municípios de Nossa Senhora da Glória e Ribeirópolis). Já a carne ovina é comercializada por 35% dos estabelecimentos, cujos fornecedores, além dos já citados para a carne de caprinos, são originários da mesorregião do Leste sergipano (município de Propriá), que atende todos os super/ hipermercados. Esse movimento de aquisição de um produto disponível localmente é também verificado entre os restaurantes pesquisados. No caso da carne de caprinos, esses estabelecimentos também adquirem carnes do Uruguai, em uma relação inversa ao que ocorre nos demais Estados do Nordeste apresentados neste estudo. Geralmente há importação da carne de ovinos. Em relação aos consumidores, 33% declaram que consomem a carne caprina e ovina. Destes, 53% dizem reconhecer as diferenças entre uma e outra. Em Nossa Senhora da Glória, encontra-se a maior proporção de consumidores dessas carnes - 46% e 57% para a carne caprina e ovina, respectivamente. Em geral, os sergipanos consomem mais a carne ovina (31%) do que a caprina (21%). Esses consumidores adquirem a carne principalmente em mercados públicos e feiras livres, canais de vendas que representam o grande escoamento do produto. Os restaurantes são mais utilizados pelos consumidores de Aracaju, dentro da expectativa do estudo.
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TABELA 4
Formas de consumo de carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Como ocorre a compra/ consumo
Total %
Aracajú
%
Lagarto
%
Nossa Sra. da Glória
%
4
7,3
0
0,0
1
1,8
5
3,9
e consumo em restaurantes
23
41,8
2
12,5
13
22,8
38
29,7
Compro em mercados públicos, feiras livres e/ou restaurantes
28
50,9
14
87,5
43
75,4
85
66,4
Compro somente em restaurantes Compro em supermercados/açougues
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
GRÁFICO 4.1
Formas de consumo de carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa (%) 88 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
75 51 42 23
13
7
2
0 Aracaju
Lagarto
Nossa Sra. da Glória
Somente em restaurantes Supermercados/açougues e/ou restaurantes Mercados públicos, feiras livres e/ou restaurantes Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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O leite de cabra é consumido por 9% dos entrevistados, sendo que em Aracaju eles possuem escolaridade e renda superiores, enquanto em Nossa Senhora da Glória têm escolaridade média e renda não superior a dois salários mínimos, condição decorrente da ação de políticas públicas ou da proximidade com a criação de cabras. Entre os entrevistados que não consomem derivados de caprinos e ovinos, 35% declaram não ter o hábito de consumi-los, atitude explicável para um produto que é difícil de encontrar no mercado - a carne em torno de 45% das indicações de dificuldades e, o leite de cabra, 80%. Consoante com o posicionamento do consumidor, os abatedouros e frigoríficos não possuem um padrão de qualidade para o abate e o estoque de carnes. A maioria deles é gerida pela administração municipal e funciona abatendo animais de terceiros, sem saber o destino do produto. Os dados para frigoríficos e abatedouros do Nordeste indicam que os responsáveis pelos animais reagem aos preços praticados pelos abatedouros, que variam de R$ 4,80 a R$ 9,80 por cabeça abatida. Isto promove a informalidade no abate e no comércio de carnes, justificando os canais de comercialização mais utilizados feiras livres e mercados públicos - e a aquisição de animais de outros Estados. Para os frigoríficos particulares, o caprino é adquirido por um preço médio de R$ 5,50. Já o ovino custa R$ 8,50. Um dos entrevistados informou que o Uruguai pratica preços mais vantajosos - em torno de R$ 5,00 a carcaça. Entre os problemas citados estão a logística de transporte animal e a taxa de rendimento (em torno de 54%). A análise anterior busca uma justificativa e não explica o processo de comercialização, uma vez que o mercado dos derivados de caprinos e ovinos não apresenta uma diferença substancial para nenhum dos Estados nordestinos estudados.
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CONSUMIDORES
2.1 - Perfil socioeconômico 2.1.1 - Residência Foram entrevistados 400 consumidores finais em Sergipe, sendo 200 residentes na cidade de Aracaju, que representa a região formada pelos municípios de Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão; 100 na cidade de Lagarto (Agreste sergipano); e 100 em Nossa Senhora da Glória (Sertão sergipano). Essas pessoas foram encontradas em restaurantes, feiras livres, supermercados, frigoríficos e outros ambientes negociais de interesse da amostra. A maioria dos entrevistados reside nessas regiões, inclusive pela origem dos seus pais, o que significa que inexistem influências culturais nos dados desta pesquisa.
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TABELA 5
Mesorregiões de origem dos entrevistados por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Mesorregiões
Total %
Aracaju
%
Lagarto
%
Nossa Sra. da Glória
%
Leste sergipano (Aracaju, Barra dos Coqueiros, Boquim, Estância, Ilha das Flores, Itaporanga d’Ajuda, Laranjeiras, Maruim, N. Sra. do Socorro, Rosário do Catete, Salgado, Santo Amaro das Brotas, São Cristóvão, Siriri)
186
93,0
8
8,0
1
1,0
195
48,8
Agreste sergipano (Lagarto, Itabaiana, Poço Verde, Riachão do Dantas)
3
1,5
92
92,0
-
-
95
23,7
99,0 95
24,8
11
2,7
Sertão sergipano (N. Sra. da Glória, Carira, N. Sra. das Dores, Ribeirópolis)
99
Outros Estados (AL, BA, CE, RS)
11
5,5
Total
200
100,0
100
Fonte: pesquisa direta.
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100,0
100
100,0 400 100,0
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TABELA 6
Estados de origem dos pais dos entrevistados por cidades sede da pesquisa
Estados
Aracaju
Cidades sede da pesquisa Nossa % Lagarto % Sra. da Glória
Sergipe Bahia Alagoas Rio de Janeiro São Paulo Pernambuco Paraíba Ceará Distrito Federal Minas Gerais Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul
153 24 6 6 4 2 1 1 1 1 1
76,5 12,0 3,0 3,0 2,0 1,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
96 2 1 1 -
96,0 2,0 1,0 1,0 -
96 1 0 2 1 -
Total
200
100,0
100
100,0
100
% 96,0 1,0 0,0 2,0 1,0 -
Total
%
345 26 7 6 5 4 2 1 1 1 1 1
86,3 6,5 1,8 1,5 1,3 1,0 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3
100,0 400 100,0
Fonte: pesquisa direta.
2.1.2 - Sexo, faixa etária e estado civil Os municípios foram selecionados pelo grau de impacto quanto aos aspectos culturais interioranos, compreendidos pela proximidade com a concentração de criadores de caprinos: baixo (Aracaju), médio (Lagarto) e alto (Nossa Senhora da Glória). Algumas diferenças podem ser registradas: As mulheres são maioria em Aracaju (62%) e Lagarto (74%). Em Nossa Senhora da Glória, a proporção de homens entrevistados chega a 54%; A faixa etária de maior concentração (46%) - em Aracaju e Nossa Senhora da Glória - corresponde a mais de 28 e até 50 anos. Em Lagarto, 56% dos entrevistados têm até 28 anos; Em Nossa Senhora da Glória existe a maior concentração de solteiros (53%). Em Aracaju e Lagarto, eles representam 49% dos entrevistados.
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TABELA 7
Sexo, faixa etária e estado civil dos entrevistados por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Sexo, faixa etária e estado civil Aracaju
%
Lagarto
%
Nossa Sra. da Glória
%
Total
%
sexo Masculino
77
38,5
26
26,0
54
54,0
157
39,3
Feminino
123
61,5
74
74,0
46
46,0
243
60,8
Até 21 anos
35
17,5
34
34,0
26
26,0
95
23,8
Mais de 21 até 28 anos
36
18,0
22
22,0
22
22,0
80
20,0
Mais de 28 até 35 anos
37
18,5
13
13,0
23
23,0
73
18,3
Mais de 35 até 50 anos
67
33,5
20
20,0
25
25,0
112
28,0
Mais de 50 até 65 anos
20
10,0
9
9,0
3
3,0
32
8,0
Mais de 65 anos
5
2,5
2
2,0
1
1,0
8
2,0
Solteiro
99
49,5
49
49,0
53
53,0
201
50,3
Casado
88
44,0
46
46,0
45
45,0
179
44,8
Desquitado/divorciado
9
4,5
4
4,0
1
1,0
6
1,5
Viúvo
4
2,0
1
1,0
1
1,0
6
1,5
faixa etária
estado civil
Fonte: pesquisa direta.
2.1.3 - Escolaridade e renda Escolaridade e renda declarada correspondem às expectativas de acesso à educação e distribuição de renda na Região Nordeste, a saber: Em Aracaju, nos níveis superiores de escolaridade (superior completo e pós-graduação), estão concentrados 28% dos entrevistados. Já em Lagarto e Nossa Senhora da Glória, encontram-se 4% e 7% deles, respectivamente; SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
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2011
27
Em Aracaju, as classes A, B e C, definidas para rendimentos maiores de R$ 2.550,00 (cinco salários mínimos), concentram 33% dos entrevistados, média considerada alta em relação às demais capitais dos Estados participantes do estudo, que não superam 20% desta faixa de rendimentos. Em Lagarto e Nossa Senhora da Glória, para esta faixa de rendimento, encontram-se 5% e 9% deles, respectivamente.
TABELA 8
Escolaridade e renda dos entrevistados por cidades sede da pesquisa
Escolaridade e renda
Aracaju
Cidades sede da pesquisa Nossa % Lagarto % Sra. da Glória
%
Total
%
escolaridade Até 1º grau completo Até 2º grau completo Superior completo Pós-graduação
48 97 48 7
24,0 48,5 24,0 3,5
53 43 4 0
53,0 43,0 4,0 0,0
36 57 6 1
36,0 57,0 6,0 1,0
137 197 58 8
34,3 49,3 14,5 2,0
renda familiar mensal classe a
11
5,5
0
0,0
0
0,0
11
2,8
Mais de R$ 10.200,00 (20 SM)
11
5,5
0
0,0
0
0,0
11
2,8
classe b
17
8,5
0
0,0
2
2,0
19
4,8
De R$ 5.100,01 até R$ 10.200,00 (de 10 a 20 SM)
17
8,5
0
0,0
2
2,0
19
4,8
classe c
38
19,0
5
5,0
7
7,0
50
12,5
De R$ 2.550,01 até R$ 5.100,00 (de 5 a 10 SM)
38
19,0
5
5,0
7
7,0
50
12,5
classe d
71
35,5
24
24,0
22
22,0
117
29,3
35
17,5
11
11,0
11
11,0
57
14,3
36
18,0
13
13,0
11
11,0
60
15,0
classe e
63
31,5
71
71,0
69
69,0
203
50,8
Até R$ 510,00 (1 SM) De R$ 510,01 até R$ 1.020,00 (de 1 a 2 SM)
21
10,5
37
37,0
32
32,0
90
22,5
42
21,0
34
34,0
37
37,0
113
28,3
De R$ 1.530,01 até R$ 2.550,00 (de 3 a 5 SM) De R$ 1.020,01 até R$ 1.530,00 (de 2 a 3 SM)
Fonte: pesquisa direta.
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2.2 - Consumidores da carne de caprinos e ovinos Declaram-se consumidores de carne caprina e ovina 33% dos entrevistados, com diferenças significativas por região estudada: Em Aracaju e Lagarto, os índices dos consumidores são, respectivamente, 28% e 17%; Em Nossa Senhora da Glória, a carne caprina e ovina faz parte do cardápio das famílias (59% dos consumidores). Entre os consumidores, definem-se como “especialistas” aqueles que declaram saber identificar e escolher a carne de caprinos e ovinos. O perfil demonstrado pelas respostas dos entrevistados esclarece o questionamento desta pesquisa quanto à diferenciação de produtos, e aponta uma abordagem mercadológica de interesse: Os consumidores especialistas estão na metrópole. Aracaju, que representa a região metropolitana em termos de urbanidade de costumes, concentra 64% (quase 2/3 dos entrevistados) deles, que declaram reconhecer a carne de caprinos e ovinos; Em Lagarto e Nossa Senhora da Glória, os índices são similares (44% e 42% respectivamente), destacando-se este último município como centro urbano da mesorregião do Sertão sergipano, que concentra o maior rebanho de caprinos. A falta de identificação da carne remete à situação geral dos rebanhos no Nordeste, onde a raça caprina vem sendo substituída gradativamente. Se o mercado responde positivamente a esta situação, vale refletir sobre o impacto dessa silenciosa mudança cultural.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
2011
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29
TABELA 9
Consumidores de carne caprina e ovina entre os entrevistados por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Consumidores
Aracaju
%
Sim
33
16,5
Não
167
83,5
Sim
51
25,5
Não
149
74,5
Total
%
46,0
85
21,3
54,0
315
78,8
57
57,0
125
31,3
43
43,0
275
68,8
%
Nossa Sra. da Glória
%
6
6,0
46
94
94,0
54
17
17,0
83
83,0
Lagarto
carne caprina
carne ovina
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
GRÁFICO 9.1
Consumidores de carne caprina e ovina entre os entrevistados por cidades sede da pesquisa (%)
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
94
84
83
75
46 17
26
54
57 43
17 6
Carne caprina Aracaju
Carne ovina Aracaju
Carne caprina Lagarto Consome
Carne ovina Lagarto
Carne caprina N. Sra. Glória
Carne ovina N. Sra. Glória
Não consome
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
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TABELA 10
Consumidores especialistas em carne caprina e ovina entre os entrevistados por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa
Consumidores especialistas
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Sim, são diferentes
27
49,1
10
58,8
33
Não, são iguais
27
49,1
7
41,2
Indiferente
1
1,8
0
Total
55
27,5
17
Total
%
55,9
70
53,4
25
42,4
59
45,0
0,0
1
1,7
2
1,5
17,0
59
59,0
131
32,8
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
GRÁFICO 10.1
Consumidores especialistas em carne caprina e ovina entre os entrevistados por cidades sede da pesquisa (%)
60 50
59 49
56
49 42
41
40 30 20 10 0
2 Aracaju Sim, são diferentes
2
0 Lagarto Não, são iguais
N.Sra. da Glória Indiferente
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados)/Total da amostra: 131 entrevistados.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
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31
2011
A maioria dos consumidores especialistas é do sexo masculino (70%), com mais de 35 e até 50 anos de idade (40%). Destes, 47% são casados. Algumas diferenças são registradas por região: A representação de mulheres é mais relevante em Aracaju (41%); O perfil definido difere fundamentalmente da amostra geral – os especialistas são homens casados e maduros. Os mais jovens, com até 28 anos, estão em Nossa Senhora da Glória (36%).
TABELA 11
Sexo, faixa etária e estado civil dos consumidores especialistas em carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa
Sexo, faixa etária e estado civil
Cidades sede da pesquisa Total
%
15,2
7
10,0
7
21,2
13
18,6
20,0
7
21,2
13
18,6
4
40,0
13
39,4
28
40,0
14,8
3
30,0
1
3,0
8
11,4
1
3,7
0
0,0
0
0,0
1
1,4
Mais de 50 até 65 anos
14
51,9
2
20,0
14
42,4
30
42,9
Mais de 65 anos
10
37,0
6
60,0
17
51,5
33
47,1
ESTADO CIVIL
2
7,4
2
20,0
1
3,0
5
7,1
Solteiro
1
3,7
0
0,0
1
3,0
2
2,9
Casado
2
7,4
0
0,0
5
15,2
7
10,0
Desquitado/divorciado
5
18,5
1
10,0
7
21,2
13
18,6
Viúvo
4
14,8
2
20,0
7
21,2
13
18,6
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Masculino
2
7,4
0
0,0
5
Feminino
5
18,5
1
10,0
faixa etária
4
14,8
2
Até 21 anos
11
40,7
Mais de 21 até 28 anos
4
Mais de 28 até 35 anos
sexo
mais de 35 até 50 anos
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (27 entrevistados), Lagarto (10 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (33 entrevistados). Total da amostra: 70 entrevistados.
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Se, para a amostra geral, 16% dos entrevistados declararam nível superior e pós-graduação, para consumidores especialistas em carne caprina e ovina estes índices subiram para 17%. A renda definida pelo conjunto de consumidores especialistas absorve uma parcela representativa das classes A, B e C, com rendimentos superiores a R$ 2.550,00, o que corresponde a 30% dos entrevistados. Para a amostra geral, este índice é de 20%.
TABELA 12
Escolaridade e renda dos consumidores especialistas em carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa
Escolaridade e renda
Cidades sede da pesquisa N. Sra. da Aracaju % Lagarto % Glória
%
Total
%
escolaridade Até 1º grau completo Até 2º grau completo Superior completo Pós-graduação
4 15 7 1
14,8 55,6 25,9 3,7
3 6 1 0
30,0 60,0 10,0 0,0
10 20 3 0
30,3 60,6 9,1 0,0
17 41 11 1
24,3 58,6 15,7 1,4
renda familiar mensal classe a
4
14,8
0
0,0
0
0,0
4
5,7
Mais de R$ 10.200,00 (20 SM)
4
14,8
0
0,0
0
0,0
4
5,7
classe b
3
11,1
0
0,0
2
6,1
5
7,1
De R$ 5.100,01 até R$ 10.200,00 (de 10 a 20 SM)
3
11,1
0
0,0
2
6,1
5
7,1
classe c
10
37,0
2
20,0
0
0,0
12
17,1
De R$ 2.550,01 até R$ 5.100,00 (de 5 a 10 SM)
10
37,0
2
20,0
0
0,0
12
17,1
classe d
8
29,6
3
30,0
8
24,3
19
27,1
4
14,8
2
20,0
5
15,2
11
15,7
4
14,8
1
10,0
3
9,1
8
11,4
classe e
2
7,4
5
50,0
23
69,7
30
42,9
Até R$ 510,00 (1SM) De R$ 510,01 até R$ 1.020,00 (de 1 a 2 SM)
0
0,0
0
0,0
9
27,3
9
12,9
2
7,4
5
50,0
14
42,4
21
30,0
De R$ 1.530,01 até R$ 2.550,00 (de 3 a 5 SM) De R$ 1.020,01 até R$ 1.530,00 (de 2 a 3 SM)
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (27 entrevistados), Lagarto (10 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (33 entrevistados). Total da amostra: 70 entrevistados.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
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2011
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2.2.1 - Hábitos de consumo de carne Os consumidores de carne caprina e ovina alimentam-se quase todos os dias de carne bovina e frango, consoante o consumo per capita registrado pela POF 20022003. Os pescados são a terceira preferência do cardápio diário. A carne de caprinos é consumida em proporções similares, quando não superiores. Em Aracaju e Lagarto, o consumo mais frequente é da carne de ovinos. Em Nossa Senhora da Glória isto também ocorre, mas em menores proporções. Trata-se da terceira opção de cardápio para os consumidores que a preferem em detrimento dos pescados. Os três mercados têm os seus números bem determinados, em especial para a carne ovina.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
34
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TABELA 13
Consumo mensal de carne por tipo de produto e frequência de consumo (%)
1 a 2 vezes
Eventual
Quase todos os dias
De 6 a 10 vezes
De 3 a 5 vezes
1 a 2 vezes
Eventual
52,5
10,2
23,7
11,9
1,7
0,0
5,9 11,8 23,5 11,8
6,8
1,7
11,9
18,6
27,1
20,0 20,0 18,2
0,0
0,0 17,6 17,6 5,9
6,8
5,1
6,8
40,7
20,3
25,5 40,0 12,7
0,0 11,8 23,5 58,8 5,9
6,8
6,8
13,6
49,2
20,3
27,3 16,4 20,0 21,8 9,1
29,4 23,5 17,6 17,6 5,9
5,1
6,8
27,1
33,9
20,3
52,7 16,4 12,7
52,9 17,6 29,4 0,0
23,7
16,9
13,6
42,4
3,4
0,0
1,8
10,9 23,6 29,1
Carne caprina
3,6
5,5
Carne ovina
7,3
7,3
Frango
9,1
Eventual
Carne suína
1 a 2 vezes
5,9
De 3 a 5 vezes
De 3 a 5 vezes
0,0
82,4 5,9
Peixe
N. Sra. da Glória
0,0
De 6 a 10 vezes
Quase todos os dias
Lagarto
Carne bovina 50,9 10,9 12,7 14,5 5,5
Tipo de produto
De 6 a 10 vezes
Quase todos os dias
Aracaju
5,5
0,0
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
As compras da carne de caprinos e ovinos são realizadas em mercados públicos e feiras livres, mas não excluem os restaurantes. Constata-se também que somente 4% dos entrevistados consomem a carne apenas em restaurantes. A carne de caprinos e ovinos representa um cardápio apropriado para os fins de semana. O domingo é o dia preferido dos consumidores, especialmente do interior. Durante a semana, o consumo em Aracaju acontece mais na quarta-feira; em Lagarto e Nossa Senhora da Glória, na quinta-feira.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
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TABELA 14
Formas de consumo de carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa N. Sra. da % Lagarto % Glória
Como ocorre a compra/ consumo Aracaju Compro somente em restaurantes Compro em supermercados/ açougues e consumo em restaurantes Compro em mercados públicos, feiras livres e restaurantes Compro em supermercados/ açougues, mas não em restaurantes Compro em mercados públicos e feiras livres, mas não em restaurantes
%
Total
%
4
7,3
0
0,0
1
1,8
5
3,9
10
18,2
0
0,0
7
12,3
17
13,3
17
30,9
4
25,0
21
36,8
42
32,8
13
23,6
2
12,5
6
10,5
21
16,4
11
20,0
10
62,5
22
38,6
43
33,6
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
GRÁFICO 14.1
Formas de consumo de carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa (%)
63
70 60 50 40
31
30 20 10 0
18
39
37 24
7
25
20
13 0
Aracaju
12
11
2
0 Lagarto
N.Sra.da Glória
Somente em restaurantes
Supermercados/açougues e restaurantes
Mercados públicos, feiras livres e restaurantes
Supermercados e açougues, mas não em restaurantes
Mercados públicos e açougues,mas não em restaurantes
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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TABELA 15
Dias da semana em que se consome carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Dias
Aracaju
Segunda-feira
Total
%
1,7
9
6,9
6,7
9
6,9
2
3,4
13
9,9
18
30,5
24
18,3
6
10,2
14
10,7
23
39,0
47
35,9
40,7
53
40,4
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
4
7,3
4
23,5
1
Terça-feira
1
1,8
3
17,6
4
Quarta-feira
10
18,2
1
5,9
Quinta-feira
1
1,8
5
29,4
Sexta-feira
7
12,7
1
5,9
Sábado
24
43,6
2
11,8
Domingo
24
43,6
5
29,4
24
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
GRÁFICO 15.1
Dias da semana em que se consome carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa (%) 44 44
45
39
40 35
29
30 18
20
18 13
15 5 0
31
29
24
25
10
41
12
7
6 2
2
2
Aracaju Segunda-feira
Lagarto Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
10
7
6
3 N. Sra. da Glória
Sexta-feira
Sábado
Domingo
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
37
Foram descritos 11 cortes de caprinos e ovinos em Nossa Senhora da Glória, dos quais cinco são consumidos em Aracaju e quatro em Lagarto. Tais cortes têm uma grande concentração de consumo em dois grandes grupos: pernil, picanha, contrafilé e carré; e costela e paleta (com e sem osso). Os demais são consumidos com frequências baixas, destacando-se a buchada e a carne verde.
TABELA 16
Cortes de carne consumida de caprinos e ovinos por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Cortes
Total
%
44,1
73
57,9
25
42,4
42
33,3
0,0
12
20,3
17
13,5
0
0,0
6
10,2
15
11,9
4,0
0
0,0
4
6,8
6
4,8
0
0,0
2
11,8
1
1,7
3
2,4
Coxão
0
0,0
1
5,9
1
1,7
2
1,5
Alcatra
0
0,0
0
0,0
1
1,7
1
0,3
Bisteca
0
0,0
0
0,0
1
1,7
1
0,3
Pescoço
0
0,0
0
0,0
1
1,7
1
0,3
Traseira
0
0,0
0
0,0
1
1,7
1
0,3
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Pernil, picanha, contrafilé, carré
36
72,0
11
64,7
26
Costela, paleta (com e sem osso)
15
30,0
2
11,8
Buchada
5
10,0
0
Carne (verde congelada)
9
18,0
Miúdo
2
Peça inteira
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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GRÁFICO 16.1
Cortes de carne consumida de caprinos e ovinos por cidades sede da pesquisa (%) 80
72
65
60 40 20 0
44 42 30 10
18 4
12 0 0 0 0 0 0
12 12 0 0 0
Aracaju
Lagarto
Pernil, picanha, contrafilé, "carré" Buchada Miúdo Coxão Bisteca Traseira
0 0 0 0
20 10 7
2 2 2 2 2 2
N. Sra. da Glória Costela, paleta (com e sem osso) Carne (verde, congelada) Peça inteira Alcatra Pescoço
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
2.2.2 - Preços pagos As carnes de caprinos e ovinos são avaliadas como caras nos três mercados, não alcançando a marca de 30% na aceitação do preço, pelo menos na categoria de “preço justo”. As carnes bovinas e suínas são avaliadas dentro das mesmas grandezas, quanto ao parâmetro preço, margeando 60% de aceitação como preço justo em Nossa Senhora da Glória. Contudo, os estoques de carne caprina e ovina são similares aos da carne suína, significando que o fator preço nem sempre representa a maior motivação do consumidor. Os estoques declarados de carne bovina representam quase três vezes os da carne caprina e ovina.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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39
2011
TABELA 17
Escala de apreciação quanto ao preço da carne e ao tipo de produto (%)
Preço justo
Barata
Muito cara
Cara
Preço justo
Barata
Muito cara
Cara
Preço justo
Barata
N. Sra. da Glória
Cara
Lagarto
Muito cara
Aracaju
Carne bovina
12,1
48,3
37,9
0,0
5,9
47,1
47,1
0,0
8,3
23,3
60,0
5,0
Carne suína
8,6
19,0
44,8
8,6
0,0
17,6
35,3
5,9
1,7
11,7
51,7
10,0
Carne caprina
24,1
31,0
17,2
1,7
11,8
29,4
29,4
0,0
26,7
36,7
20,0
5,0
Carne ovina
29,3
37,9
22,4
1,7
35,3
41,2
23,5
0,0
26,7
35,0
25,0
6,7
Peixe
25,9
41,4
31,0
1,7
23,5
41,2
29,4
5,9
5,0
31,7
45,0
11,7
Frango
5,2
34,5
43,1
15,5
11,8
35,3
47,1
5,9
1,7
15,0
66,7
13,3
Tipo de produto
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
GRÁFICO 17.1
Escala de apreciação quanto ao preço da carne e ao tipo de produto (%) N.Sra.da Glória (ovina)
7
Lagarto (ovina)
25
35
24
Aracaju (ovina) 2 N.Sra.da Glória (caprina)
22 5
Lagarto (caprina) Aracaju (caprina) 2
38
29
9
37
27
12
29
29
Aracaju (suína)
9
26 12
35
2 41
19 60
Lagarto (bovina)
47
Aracaju (bovina)
19 8
40 Preço justo
60
Cara
Muito cara
3 6
48
20 Barata
9 23 47
38 0
25
18 45
5
29
24
52
6
N. Sra.da Glória (bovina)
12
31
10
Lagarto (suína)
7
35
20 17
N.Sra.da Glória (suína)
27
41
12 80
1 100
120
Não avaliou
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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TABELA 18
Média de estoques mensal por tipo de produto
Tipo de produto
Aracaju (kg/mês)
Lagarto (kg/mês)
N. Sra. da Glória (kg/mês)
Carne bovina
8,65
13,41
15,15
Carne suína
2,60
4,63
4,97
Carne caprina
3,78
4,83
5,12
Carne ovina
3,85
4,09
5,80
Peixe
5,45
6,18
6,63
Frango
7,58
8,85
9,83
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
2.2.3 - Aspectos sensoriais
SABOR Quanto ao sabor, a carne ovina supera a avaliação das demais carnes, com uma proporção de mais de 80% para este parâmetro. A carne de caprinos é comparável à carne de suínos, com índices um pouco melhores, exceto em Nossa Senhora da Glória. Mesmo assim não alcança 2/3 da preferência quanto ao sabor. Cabe ressaltar que este município representa a mesorregião do maior rebanho de caprinos no Estado. É um resultado que reforça a hipótese de que os produtos são distintos e não devem ser tratados como uma só cadeia produtiva, merecendo tratamento diferenciado e especializado.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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2011
41
TABELA 19
Escala de apreciação quanto ao sabor do produto (%)
Tipo de produto
Gosto pouco
Não gosto
Gosto muito
Gosto
Gosto pouco
Não gosto
Gosto muito
Gosto
Gosto pouco
Não gosto
N. Sra. da Glória
Gosto
Lagarto
Gosto muito
Aracaju
Carne bovina
47,5
30,5
16,9
5,1
23,5
64,7
11,8
0,0
36,7
35,0
23,3
5,0
Carne suína
15,3
25,4
30,5
27,1
0,0
35,3
29,4
23,5
11,7
30,0
20,0
31,7
Carne caprina
27,1
25,4
10,2
18,6
23,5
17,6
23,5
5,9
25,0
41,7
11,7
13,3
Carne ovina
45,8
37,3
3,4
6,8
35,3
52,9
5,9
0,0
38,3
43,3
10,0
5,0
Peixe
47,5
22,0
16,9
13,6
29,4
52,9
5,9
11,8
35,0
30,0
20,0
15,0
Frango
39,0
47,5
10,2
3,4
41,2
41,2
11,8
5,9
28,3
50,0
15,0
6,7
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
TABELA 19.1
Escala de apreciação quanto ao sabor do produto (%) N.Sra.da Glória (ovina)
38
Lagarto (ovina)
43
35
Aracaju (ovina)
46
N.Sra.da Glória (caprina)
25
Lagarto (caprina)
24
Aracaju (caprina)
37 24 25 30 25
N.Sra.da Glória (bovina)
37
Lagarto (bovina)
24 20 Gostomuito
7
24
12
31
27
35
23
2 5 12
48 0
19 32
65
Aracaju (bovina)
31 40
Gosto
60
Gosto pouco
7 8
30 19
29
15
6
7
13
6 10
20
35
Aracaju (suína)
3 12
18
12
Lagarto (suína)
5 3 6
42
27
N.Sra.da Glória (suína)
10
53
Não gosto
17 80
5 100
120
Não avaliou
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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APARÊNCIA Neste item, a carne de ovinos é avaliada nas mesmas grandezas da carne bovina. Considerando que tal carne é comprada em feiras livres e mercados públicos, preferencialmente, este posicionamento pode caracterizar um mercado local onde a oferta procura se adequar às condições da demanda, exceto para a carne caprina e a carne suína, que apresentam o maior nível de rejeição quanto à aparência.
TABELA 20
Escala de apreciação quanto à aparência do produto (%) Aracaju (aspecto da carne)
Bom
Razoável
Ruim
Ótimo
Bom
Razoável
Ruim
Ótimo
Bom
Razoável
Ruim
N. Sra. da Glória (aspecto da carne)
Ótimo
Tipo de produto
Lagarto (aspecto da carne)
Carne bovina
45,5
41,8
5,5
3,6
23,5
64,7
11,8
0,0
30,5
54,2
13,6
0,0
Carne suína
21,8
34,5
14,5
12,7
0,0
23,5
47,1
0,0
16,9
40,7
13,6
6,8
Carne caprina
23,6
30,9
20,0
5,5
0,0
41,2
35,3
0,0
18,6
45,8
15,3
6,8
Carne ovina
30,9
47,3
14,5
3,6
11,8
52,9
29,4
0,0
28,8
54,2
10,2
3,4
Peixe
58,2
21,8
10,9
0,0
41,2
52,9
5,9
0,0
33,9
44,1
11,9
1,7
Frango
34,5
45,5
12,7
3,6
17,6
64,7
11,8
5,9
25,4
59,3
10,2
0,0
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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GRÁFICO 20.1
Escala de apreciação quanto à aparência do produto (%) N.Sra.da Glória (ovina)
29
Lagarto (ovina)
54
12
Aracaju (ovina)
47
19
15
41
Aracaju (caprina)
31
17
Lagarto (suína)
24
Aracaju (suína)
22
N.Sra.da Glória (bovina)
14
29 15
13
17 14
65
Aracaju (bovina)
42
20
40
Aspecto bom
2 12
46
Aspecto ótimo
20 22
54
24 0
6 7
47 35 31
Lagarto (bovina)
14 24
20
41
4 4
7
35
24
N.Sra.da Glória (suína)
0 6 15
46
Lagarto (caprina)
3 3
29
31
N.Sra.da Glória (caprina)
10
53
60
Aspecto razoável
6 80
Aspecto ruim
4 4 100
120
Não avaliou
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
MACIEZ Quanto à maciez, a carne ovina, na categoria “muito macia”, supera as demais. Em geral, esta carne é avaliada nos mesmos padrões de maciez que a carne bovina. A carne caprina, por sua vez, é comparável à carne ovina.
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2011
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TABELA 21
Escala de apreciação quanto à maciez do produto (%)
Tipo de produto
Pouco macia
Dura
Muito macia
Macia
Pouco macia
Dura
Muito macia
Macia
Pouco macia
Dura
N. Sra. da Glória
Macia
Lagarto
Muito macia
Aracaju
Carne bovina
25,5
50,9
14,5
5,5
5,9
94,1
0,0
0,0
10,2
64,4
18,6
3,4
Carne suína
10,9
50,9
9,1
7,3
11,8
23,5
17,6
0,0
10,2
54,2
5,1
5,1
Carne caprina
18,2
32,7
10,9 16,4
11,8
35,3
17,6
0,0
8,5
55,9
15,3
6,8
Carne ovina
27,3
56,4
7,3
3,6
23,5
64,7
0,0
0,0
15,3
61,0
13,6
6,8
Peixe
54,5
29,1
3,6
1,8
47,1
47,1
0,0
0,0
49,2
33,9
3,4
0,0
Frango
29,1
58,2
7,3
0,0
29,4
64,7
5,9
0,0
13,6
69,5
11,9
1,7
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
GRÁFICO 21.1
Escala de apreciação quanto à maciez do produto (%) N.Sra.da Glória (ovina)
15
Lagarto (ovina)
61
14
24
Aracaju (ovina)
27
N.Sra.da Glória (caprina) Aracaju (caprina)
33
12
Aracaju (suína)
11
N.Sra.da Glória (bovina)
10
Lagarto (bovina)
11
Aracaju (bovina)
22
5
25
18
47
51
9
7
22
64
19
3 3
15
6
94 26
0
16 5
6
14
35
54 24
4 5
7
18
10
Lagarto (suína)
15
35 18
N.Sra.da Glória (suína)
7
56
12
3
12
56
9
Lagarto (caprina)
7
65
51 20
Muito macia
40 Macia
Pouco macia
60
80 Dura
4 100
120
Não avaliou
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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SALUBRIDADE Quanto à salubridade, a carne ovina alcança índices em torno de 80%, similares aos peixes, superando, inclusive, a carne de frango. Neste aspecto, a carne de caprinos também possui uma avaliação positiva, superando a carne de bovinos, de suínos e de frango.
TABELA 22
Escala de apreciação quanto à salubridade do produto (%)
Tipo de produto
Pouco saudável
Não saudável
Muito saudável
Saudável
Pouco saudável
Não saudável
Muito saudável
Saudável
Pouco saudável
Não Saudável
N. Sra. da Glória
Saudável
Lagarto
Muito saudável
Aracaju
Carne bovina
8,6
36,2
44,8
8,6
17,6
17,6
35,3
23,5
11,7
33,3
40,0
13,3
Carne suína
5,2
17,2
41,4
27,6
0,0
0,0
35,3
52,9
3,3
6,7
18,3
50,0
Carne caprina
34,5
27,6
12,1
1,7
5,9
35,3
11,8
0,0
25,0
46,7
15,0
3,3
Carne ovina
48,3
32,8
8,6
1,7
11,8
70,6
11,8
0,0
26,7
51,7
15,0
3,3
Peixe
79,3
13,8
3,4
1,7
64,7
35,3
0,0
0,0
60,0
31,7
3,3
0,0
Frango
19,0
55,2
20,7
3,4
17,6
52,9
17,6
11,8
13,3
43,3
31,7
8,3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
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GRÁFICO 22.1
Escala de apreciação quanto à salubridade do produto (%) N.Sra.da Glória (ovina)
27
Lagarto (ovina)
52
12
Aracaju (ovina)
33
25
Lagarto (caprina)
35 7
12
5
N.Sra.da Glória (bovina) Aracaju (bovina) 0
Muito saudável
12
Saudável
13
35 45 40 Pouco saudável
2
24
36 20
9
40
18
9
24
28
33 18
10
22
41
12
Lagarto (bovina)
2
53
17
9
3
50
35
Aracaju (suína)
6
2
47
28
18
Lagarto (suína)
15
12
35 3
9
47
6
Aracaju (caprina)
3 3
12
48
N.Sra.da Glória (caprina)
N.Sra.da Glória (suína)
15
71
60
6 9
80 Não saudável
2 100
120
Não avaliou
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (55 entrevistados), Lagarto (17 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (59 entrevistados). Total da amostra: 131 entrevistados.
2.3 - Consumidores de leite de cabra Consomem leite de cabra 9% dos entrevistados, com o seguinte perfil socioeconômico: Homens (68%) na faixa etária de 28 a 50 anos (54%), com graduação e pós-graduação (30%), e renda superior a cinco salários mínimos (19%) - para a amostra geral, respectivamente, 16% e 20%; A renda de até dois salários mínimos é observada para 51% deles, o que corresponde a R$ 1.020,00 (mesmo índice encontrado na amostra geral para esta faixa de rendimentos).
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
47
TABELA 23
Consumidores de leite de cabra por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Consumidores Sim, consome Não consome Total
Aracaju
%
Lagarto
%
13 187 200
6,5 93,5 100,0
1 99 100
1,0 99,0 100,0
N. Sra. da Glória 23 77 100
% 23,0 77,0 100,0
Total
%
37 363 400
9,3 90,8 100,0
Fonte: pesquisa direta.
GRÁFICO 23.1
Consumidores de leite de cabra por cidades sede da pesquisa (%) 99
94 100
77
90 80 70 60 50 40
23
30 20
7
1
10 0
Aracaju
Lagarto Consome
N. Sra. da Glória Não consome
Fonte: pesquisa direta.
2.3.1 - Hábitos de consumo de leite O leite de cabra é consumido na forma de queijo de coalho pela maioria dos entrevistados em Aracaju e Lagarto. Em Nossa Senhora da Glória, é consumido in natura e na forma de coalhadas e iogurtes. É neste município que são processados e consumidos vários itens derivados do leite de cabra. SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
48
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
TABELA 24
Derivados de leite de cabra por cidades sede da pesquisa (*)
Derivados
Cidades sede da pesquisa N. Sra. da % Lagarto % Glória
Aracaju
%
Total
%
Queijo de coalho
8
72,7
1
100,0
8
47,1
17
58,6
Leite in natura
3
27,3
1
100,0
10
58,8
14
48,3
Coalhadas e iogurtes
0
0,0
0
0,0
10
58,8
10
34,5
Requeijão
2
18,2
0
0,0
6
35,3
8
27,6
Doces
1
9,1
0
0,0
6
35,3
7
24,1
Queijos especiais
1
9,1
0
0,0
3
17,6
3
13,8
Bebidas achocolatadas
0
0,0
0
0,0
2
11,8
2
6,9
Leite em pó
1
9,1
0
0,0
0
0,0
1
3,4
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (13 entrevistados), Lagarto (1 entrevistado), Nossa Sra. da Glória (23 entrevistados). Total da amostra: 37 entrevistados. (*) Respostas múltiplas – O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
GRÁFICO 24.1
Derivados de leite de cabra por cidades sede da pesquisa (%) 100 100
100 90 80
73
70
59 59
60
47
50
35 35
40
27
30
18
20
18 9
10 0
9
9
Aracaju
Lagarto
12
N. Sra. da Glória
Queijo de coalho
Leite "in natura"
Coalhadas e iogurtes
Requeijão
Doces
Queijos especiais
Bebidas achocolatadas
Leite em pó
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (13 entrevistados), Lagarto (1 entrevistado), Nossa Sra. da Glória (23 entrevistados). Total da amostra: 37 entrevistados.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
2011
49
2.4 - Não consumidores de derivados de caprinos e ovinos Declaram-se não consumidores de derivados de caprinos e ovinos 67% dos entrevistados, os quais apresentam um consumo médio mensal de cinco a 15 quilos de outras carnes e mais de quatro litros de outros tipos de leite.
TABELA 25
Consumo mensal estimado de carne (%)
Consumo
Aracaju
Lagarto
N. Sra. da Glória
Acima de 15 quilos Acima de 5 até 15 quilos Acima de 1 até 5 quilos Acima de 500 até 1.000 gramas (um quilo) Até 500 gramas
8,3 40,7 44,1 4,1 2,8
9,6 65,1 24,1 0,0 1,2
17,1 17,1 56,1 4,9 4,9
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (145 entrevistados), Lagarto (83 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (41 entrevistados). Total da amostra: 269 entrevistados.
TABELA 26
Consumo mensal estimado de leite (%)
Consumo
Aracaju
Lagarto
N. Sra. da Glória
Mais de 4 l/mês
62,1
80,7
51,2
Mais de 3 até 4 l/mês
9,7
9,6
14,6
Mais de 2 até 3 l/mês
9,7
9,6
14,6
Menos de 2 l/mês
18,6
3,6
29,3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (145 entrevistados), Lagarto (83 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (41 entrevistados). Total da amostra: 269 entrevistados.
Considerando razões favoráveis que poderiam induzir os entrevistados ao consumo dos derivados de caprinos e ovinos, a falta de hábito, declarada por 35% deles, não significa uma rejeição a ser trabalhada. Portanto, tais consumidores SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
50
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
representam um mercado potencial a ser alcançado e ainda não atendido, que poderia aumentar de forma significativa a comercialização dos produtos em pauta.
TABELA 27
Razões de não compra/não consumo de derivados de caprinos e ovinos por cidades sede da pesquisa (%) (*)
Razões
Cidades sede
Total
Aracaju
Lagarto
Aracaju
Não aprecio o sabor/Minha família não gosta
40,7
59,0
48,8
47,6
Não tenho o hábito de consumir
35,9
33,7
31,7
34,6
Não encontro no varejo
5,5
2,4
2,4
4,1
Desconheço as características e os atributos dos produtos
4,1
0,0
4,9
3,0
O cheiro/odor é desagradável
3,4
0,0
2,4
2,2
Acho o preço alto
2,8
1,2
2,4
2,2
Outros / Não respondeu
7,6
4,8
7,3
6,7
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (145 entrevistados), Lagarto (83 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (41 entrevistados). Total da amostra: 269 entrevistados. (*) Respostas múltiplas – O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
A disponibilidade e acessibilidade encontram respaldo na declaração dos fatores necessários para o consumo. Os apelos para consumir um alimento saudável (29%), frente às características reconhecidas pelas declarações dos consumidores quanto à salubridade dos produtos, dimensionam a potencialidade de expansão do mercado.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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51
TABELA 28
Fatores necessários para começar a consumir/comprar derivados de caprinos e ovinos por cidades sede da pesquisa (%) (*) Cidades sede Fatores
Aracaju Lagarto
N. Sra. da Glória
Total
Recomendação médica/dieta/nutricionista
29,7
31,3
22,0
29,0
Nada faria com que consumisse
26,9
32,5
26,8
28,6
O preço fosse menor em relação a outras opções de produtos
14,5
10,8
14,6
13,4
Houvesse degustação/teste do produto
10,3
12,0
9,8
10,8
Os familiares demandassem
5,5
6,0
12,2
6,7
8,3
3,6
7,3
6,7
2,1
2,4
4,9
2,6
Indicação de amigos
1,4
1,2
0,0
1,1
Outros/Não respondeu
1,4
1,2
2,4
1,1
Encontrasse com mais frequência/regularidade no fornecimento Houvesse uma campanha de estímulo ao consumo
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (145 entrevistados), Lagarto (83 entrevistados), Nossa Sra. da Glória (41 entrevistados). Total da amostra: 269 entrevistados. (*) Respostas múltiplas - O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
2.5 - Considerações sobre os derivados de caprinos e ovinos 2.5.1 - Quanto à disponibilidade de carne A carne de caprinos é difícil de ser encontrada no mercado para cerca de 52% dos entrevistados. Já a de ovinos apresenta mais disponibilidade, sendo difícil para 34% deles. Até que ponto os consumidores, mesmo os especialistas, têm predisposição para procurar o produto dentro das especificações desejadas? Nossa Senhora da Glória, município onde a carne de caprinos e ovinos é difícil de encontrar em 52% e 28% dos casos, respectivamente, contradiz o registro de ser a região que possui o maior rebanho caprino do Estado.
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52
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TABELA 29
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Total
%
54,0
207
51,8
43
43,0
156
39,0
3
3,0
37
9,3
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Concordo
100
50,0
53
53,0
54
Discordo
76
38,0
37
37,0
Indiferente
24
12,0
10
10,0
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado?
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
GRÁFICO 29.1
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%)
60
50
53
54
50 38
40
43 37
30 20
12
10
10 0
3 Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
Indiferente N. Sra. da Glória
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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TABELA 30
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Total %
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Concordo
84
42,0
22
22,0
28
28,0
134
33,5
Discordo
96
48,0
70
70,0
68
68,0
234
58,5
Indiferente
20
10,0
8
8,0
4
4,0
32
8,0
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado?
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
GRÁFICO 30.1
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 70 70 60 50
48
42
40 30
68
28
22
20
10
10 0
Concordo Aracaju
Discordo Lagarto
8
4
Indiferente N. Sra. da Glória
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
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2.5.2 - Quanto à disponibilidade de leite O leite de cabra não está disponível. Isto acontece em cerca de 80% do mercado - no município de Lagarto, em 89% do mesmo.
TABELA 31
É difícil encontrar o leite de cabra no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Total
%
76,0
320
80,0
23
23,0
62
15,5
1
1,0
18
4,5
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Concordo
155
77,5
89
89,0
76
Discordo
34
17,0
5
5,0
Indiferente
11
5,5
6
6,0
É difícil encontrar o leite de cabra no mercado?
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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GRÁFICO 31.1
É difícil encontrar o leite de cabra no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 89 90 80
78
76
70 60 50 40 30 20
5
10 0
23
17
Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
6
6
1
Indiferente N. Sra. da Glória
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
2.5.3 - Quanto ao preço do queijo Os consumidores consideram incipiente a fabricação deste produto. Isto se reflete nos preços praticados para a sua comercialização. O índice de concordância para a afirmativa de que os queijos de leite de cabra são caros alcança 74%, sendo 85% em Nossa Senhora da Glória.
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TABELA 32
Os queijos de leite de cabra são caros (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Lagarto %
Total
%
85,0
296
74,0
5
5,0
26
6,5
10
10,0
78
19,5
N. Sra. % da Glória
Aracaju
%
Concordo
144
72,0
67
67,0
85
Discordo
13
6,5
8
8,0
Indiferente
43
21,5
25
25,0
Os queijos de leite de cabra são caros?
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
GRÁFICO 32.1
Os queijos de leite de cabra são caros (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%)
85
90 80 70
72
67
60 50 40 22
30 20 0
8
7
10 Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
25 10
5 Indiferente N. Sra. da Glória
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
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2.5.4 - Quanto ao preço da carne
TABELA 33
A carne de caprinos é consumida pelas faixas de renda inferiores (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa N. Sra. Aracaju % Lagarto % % da Glória
Opiniões
Total
%
A carne de caprinos é consumida pelas faixas de renda inferiores? Concordo Discordo
28 145
14,0 72,5
15 73
15,0 73,0
18 77
18,0 77,0
61 295
15,3 73,8
Indiferente
27
13,5
12
12,0
5
5,0
44
11,0
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
GRÁFICO 33.1
A carne de caprinos é consumida pelas faixas de renda inferiores (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%)
73
80
73
77
70 60 50 40 30 20
14
15
18
14
12 5
10 0
Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
Indiferente N. Sra. da Glória
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (200 entrevistados), Lagarto (100 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (100 entrevistados). Total da amostra: 400 entrevistados.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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restaurante 3.1 - Carne caprina e ovina Foram entrevistados 30 restaurantes estabelecidos nas cidades de Aracaju (20 restaurantes), Lagarto (cinco restaurantes) e Nossa Senhora da Glória (cinco restaurantes), dos quais 50% trabalham com a carne de caprinos e ovinos.
TABELA 34
Comercialização de carne caprina e ovina entre os entrevistados por cidades sede da pesquisa
Não
9
45,0
11
55,0
N. Sra. da Glória
Sim
%
%
Total
%
4
80,0
15
50,0
20,0
15
50,0
Lagarto
Produto comercializado
Aracaju
Cidades sede da pesquisa
%
2
40,0
3
60,0
1
Fonte: pesquisa direta.
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GRÁFICO 34.1
Comercialização de carne caprina e ovina entre os entrevistados por cidades sede da pesquisa (%) 80 80 70 60
60
55 45
50
40
40 20
30 20 10 0
Aracaju
Lagarto Sim, comercializa
N. Sra. da Glória Não comercializa
Fonte: pesquisa direta. A aquisição da carne de caprinos e ovinos ocorre de maneira uniforme nas mesorregiões do Leste, Agreste e Sertão sergipano. Observa-se, contudo, compras da carne caprina no Uruguai, o que caracteriza um movimento inverso à expectativa deste estudo com relação a tais compras. O mercado sergipano traz outro questionamento: os produtos são distintos e o mercado também. A oferta com mais abundância de apenas um produto deixa espaços mercadológicos para o atendimento de outro público, que procura solucionar a demanda adquirindo produtos de outras regiões – no caso, o Uruguai.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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TABELA 35
Estados e mesorregiões de origem dos fornecedores de carne caprina e ovina por cidades sede da pesquisa Estados e mesorregiões
Cidades sede da pesquisa Aracaju %
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Total
%
caprinos
1
11,1
-
-
-
-
1
6,7
Leste sergipano (Aracaju)
3
33,3
-
-
-
-
3
20,0
Agreste sergipano (Lagarto, Itabaiana)
1
11,1
2
100,0
-
-
3
20,0
Sertão sergipano (Nossa Senhora da Glória, Canindé do São Francisco)
1
11,1
-
-
2
50,0
3
20,0
Outros países (Uruguai)
1
11,1
-
-
-
-
1
6,7
Não respondeu
3
33,3
-
2
50,0
5
33,3
Leste sergipano (Aracaju)
4
44,4
-
-
-
-
4
26,7
Agreste sergipano (Lagarto, Itabaiana)
1
11,1
2
100,0
-
-
3
20,0
Sertão sergipano (Nossa Senhora da Glória, Canindé do São Francisco)
-
-
-
-
3
3
20,0
Não respondeu
4
44,4
-
-
1
5
33,3
ovinos
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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62
2011
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GRÁFICO 35.1
Estados e mesorregiões de origem dos fornecedores de carne caprina e ovina (%)
33 27
35 30 25
33
20 20
20
20
20
20
7
15
0
10 5 0
Leste sergipano
Agreste sergipano
Sertão sergipano Carne caprina
Outros países Não sabe/Não (Uruguai) respondeu Carne ovina
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
3.2 - Volume e especificação das compras Os restaurantes trabalham com cortes bem definidos de carne, havendo uma grande diversificação quanto aos produtos ofertados. O pernil é destacadamente o corte mais servido em Aracaju e, em geral, nos três mercados estudados. Aparentemente existe um elo da cadeia rompido, quando comparados os resultados dos varejistas de carnes com os produtos ofertados nos restaurantes.
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TABELA 36
Cortes comercializados por cidades sede da pesquisa (%) (*) Aracaju
Cortes Filé Paleta Bisteca Pernil Costela Carré Buchada Vísceras Carcaça Manta Picanha
Lagarto
N. Sra. da Glória
Total
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
0,0 11,1 0,0 66,7 12,5 11,1 0,0 0,0 0,0 11,1 11,1
100,0 88,9 100,0 33,3 87,5 88,9 100,0 100,0 100,0 88,9 88,9
66,7 0,0 33,3 33,3 100,0 0,0 33,3 0,0 0,0 0,0 50,0
33,3 100,0 66,7 66,7 0,0 199,9 66,7 100,0 100,0 100,0 50,0
25,0 0,0 0,0 25,0 25,0 25,0 0,0 0,0 25,0 0,0 0
75,0 100,0 100,0 75,0 75,0 75,0 100,0 100,0 75,0 100,0 0,0
18,8 6,3 6,3 50,0 33,3 12,5 6,3 0,0 6,3 6,3 13,3
81,3 93,8 93,8 50,0 66,7 87,5 93,8 100,0 93,8 93,8 86,7
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados. (*) Respostas múltiplas - O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
GRÁFICO 36.1
Cortes comercializados (%)
94
94
100
94
87
67
80 70
50 50
60 50
33
40 19
20
6
10 0
94
81
90
30
100
94
88
Filé
13
6
Paleta Bisteca
Pernil Costela
6
0
6
6
13
Carré Buchada Vísceras Carcaça Manta Picanha
Sim, comercializa
Não comercializa
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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64
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A dispersão dos tipos de produtos comercializados está em consonância com os produtos ofertados no mercado. Os índices de padronização são baixos para o pernil e o filé.
TABELA 37
Grau de padronização por tipo de produto ofertado pelos restaurantes entrevistados (*)
Tipo de produto
Totalmente Pouco Não Padronizado padronizado padronizado padronizado
Comercializam o produto Total
%
Filé
25,0
0,0
0,0
75,0
4
26,7
Paleta
0,0
100,0
0,0
0,0
1
6,7
Bisteca
0,0
0,0
100,0
0,0
1
6,7
Pernil
25,0
12,5
12,5
50,0
8
53,3
Costela
0,0
0,0
40,0
60,0
5
33,3
Carré
0,0
50,0
0,0
50,0
2
13,3
Buchada
0,0
0,0
0,0
100,0
1
6,7
Carcaça
0,0
0,0
0,0
100,0
1
6,7
Manta
0,0
0,0
100,0
0,0
1
6,7
Picanha
0,0
50,0
0,0
50,0
2
13,3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados. (*) Respostas múltiplas – O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
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GRÁFICO 37.1
Grau de padronização por tipo de produto ofertado pelos restaurantes entrevistados (%) Picanha 0
50
50
Manta 0
100
Carcaça 0
100
Buchada 0
100
Carré 0
50
Costela 0
50
40
Pernil
25
60 13
13
50
Bisteca 0
100
Paleta 0
100
Filé
25 0
75 20
40
Totalmente padronizado
60
Padronizado
80
Pouco padronizado
100
120
Não padronizado
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
As compras de carne caprina e ovina são realizadas semanalmente (53%), sendo que a carne de caprinos ainda tem entrega diária para 7% dos restaurantes.
GRÁFICO 38
Frequência de compra/recebimento de carne caprina no estabelecimento por cidades sede da pesquisa
Frequência Diária Uma vez por semana 2 a 3 vezes por semana A cada 15 dias Uma vez por mês Não avalia/Não comercializa
Aracaju 1 2 1 1 1 3
Cidades sede da pesquisa N. Sra. da % Lagarto % Glória 11,1 22,2 11,1 11,1 11,1 33,3
0 0 2 0 0 0
0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0
0 2 0 0 0 2
% 0,0 50,0 0,0 0,0 0,0 50,0
Total
%
1 4 3 1 1 5
6,6 26,7 20,0 6,6 6,6 33,3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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TABELA 39
Frequência de compra/recebimento de carne ovina no estabelecimento por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Frequência
Total
%
50,0
4
26,7
1
25,0
4
26,7
0,0
0
0,0
1
6,7
0
0,0
0
0,0
1
6,7
0
0,0
1
25,0
5
33,3
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Uma vez por semana
2
22,2
0
0,0
2
2 a 3 vezes por semana
1
11,1
2
100,0
A cada 15 dias
1
11,1
0
Uma vez por mês
1
11,1
Não avalia/Não comercializa
4
44,4
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
3.3 - Especificação dos produtos Quanto à forma de recepção, as carnes adquiridas pelos restaurantes em Nossa Senhora da Glória são frescas. Em Aracaju e Lagarto, existe alguma indicação para as carnes resfriadas e congeladas, consoante as aquisições em outros países. Em Nossa Senhora da Glória existe o maior conhecimento das especificações dos produtos quanto à raça, peso da carcaça e idade do abate, ainda que o desconhecimento faça parte da maioria dos restaurantes pesquisados, caracterizando a desorganização do mercado, a montante e a jusante, uma vez que este se encontra apoiado apenas na confiança depositada no fornecedor. Contudo, alguns pontos foram citados com relação às dificuldades com os fornecedores, tais como falta de periodicidade na entrega e de padronização.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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TABELA 40
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à forma de recepção pelos restaurantes (%) Discriminação
Aracaju
Lagarto
N. Sra. da Glória
Total
Fresca Resfriada (maturada) Congelada
88,9
66,7
100,0
87,5
0,0
33,3
0,0
6,3
11,1
0,0
0,0
6,3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
TABELA 41
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à especificação do produto Discriminação
Aracaju
Lagarto
N. Sra. da Glória
Sabe a raça
Não (100%)
Não (100%)
Não (75%) Sim (Santa Inês – 25%)
Conhece o peso da carcaça
Não (66,7%) Sim (média 1,33kg)
Não (50%) Sim (média 1,67kg)
Não (25%) Sim (média 1,75kg)
Sabe a idade do abate
Não (66,7%) Sim (média 18 meses)
Não (50%) Sim (média 18 meses)
Não (50%) Sim (média 18 meses)
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
TABELA 42
Grau de confiança com relação ao fornecedor da carne de caprinos e ovinos (%)
Grau de confiança
Aracaju
Lagarto
N. Sra. da Glória
Total de entrevistados
Total
66,7
66,7
25,0
56,3
Normal
33,3
33,3
75,0
43,8
Baixo
0,0
0,0
0,0
0,0
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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Os melhores meses de comercialização do produto são dezembro, pelas festas natalinas e férias, e junho, cujas festividades juninas criam um ambiente cultural propício para o consumo dessas carnes. Em todo caso, há um consumo variável nos três mercados ao longo do ano, destacando-se o primeiro trimestre como crítico, em especial o mês de janeiro.
TABELA 43 Aracaju
Lagarto
N. Sra. da Total de Glória entrevistados
Meses declarados pelos entrevistados
Melhor mês
Pior mês
Melhor mês
Pior mês
Melhor mês
Pior mês
Melhor mês
Pior mês
Sazonalidade na comercialização da carne de caprinos e ovinos (%)
Janeiro
11,1
66,7
-
50,0
-
25,0
6,7
53,3
Fevereiro
-
-
-
-
0,75
-
-
20,0
Março
-
11,1
-
100,0
-
-
-
20,0
Abril
22,2
-
-
-
-
-
13,3
-
Maio
-
11,1
-
-
-
-
-
6,7
Junho
22,2
-
-
-
-
-
13,3
-
Agosto
-
11,1
-
-
-
-
-
6,7
Setembro
-
-
50,0
-
-
-
6,7
-
Dezembro
44,4
-
100,0
-
100,0
-
66,7
-
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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GRÁFICO 43.1
Sazonalidade na comercialização da carne de caprinos e ovinos (%) 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Jan
Fev
Mar
Abr Melhor mês
Mai
Jun
Ago
Set
Dez
Pior mês
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
3.4 - Atributos da carne
MACIEZ As carnes são avaliadas “com maciez” pelos restaurantes, com exceção da buchada e da carcaça, esta totalmente desprovida deste atributo, ressaltando que se trata de um corte comercializado por 67% dos restaurantes.
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TABELA 44
Grau de maciez por tipo de produto ofertado pelos restaurantes entrevistados
Tipo de produto
Total maciez
Normal maciez
Pouca maciez
Não possui maciez
Filé Paleta Bisteca Pernil Costela Carré Buchada Carcaça Manta Picanha
50,0 100,0 100,0 87,5 20,0 50,0 0,0 0,0 0,0 100,0
50,0 0,0 0,0 12,5 60,0 50,0 0,0 0,0 100,0 0,0
0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0
Comercializam o produto Total % 4 1 1 8 5 2 1 1 1 2
26,7 6,7 6,7 53,3 33,3 13,3 6,7 6,7 6,7 13,3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
GRÁFICO 44.1
Grau de maciez por tipo de produto ofertado pelos restaurantes entrevistados Picanha
100
Manta
100
Carcaça
100
Buchada
100
Carré
50
Costela
50
20
60
Pernil
20
88
13
Bisteca
100
Paleta
100
Filé
50 0
Total maciez
20
50 40
Maciez normal
60 Pouca maciez
80
100
120
Não possui maciez
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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TONALIDADE As carnes apresentam tonalidades variadas, fugindo à padronização. Apenas a bisteca, que é comercializada por um só restaurante, apresentou tonalidade clara. Demais cortes - filé, pernil, costela e picanha - apresentam alguma padronização em termos de tonalidade, contudo não atendem às especificações para todos os casos registrados.
TABELA 45
Grau de tonalidade por tipo de produto ofertado pelos restaurantes entrevistados
Tipo de produto
Tonalidade Tonalidade clara vermelha
Tonalidade escura
Tonalidade marrom
Comercializam o produto Total
%
Filé
50,0
0,0
25,0
25,0
4
26,7
Paleta
0,0
100,0
0,0
0,0
1
6,7
Bisteca
100,0
0,0
0,0
0,0
1
6,7
Pernil
77,8
22,2
0,0
0,0
8
53,3
Costela
60,0
20,0
20,0
0,0
5
33,3
Carré
0,0
50,0
50,0
0,0
2
13,3
Buchada
0,0
0,0
100,0
0,0
1
6,7
Carcaça
0,0
0,0
0,0
100,0
1
6,7
Manta
0,0
100,0
0,0
0,0
1
6,7
Picanha
66,7
33,3
0,0
0,0
2
13,3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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GRÁFICO 45.1
Grau de tonalidade por tipo de produto ofertado pelos restaurantes entrevistados (%) Picanha Manta Carcaça Buchada Carré Costela Pernil Bisteca Paleta Filé
67
33 100 100 100
50
50 60
20
20 22
78 100 100 50 0
20
25 40
60
25 80
Tonalidade clara
Tonalidade vermelha
Tonalidade escura
Tonalidade marrom
100
120
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados)/Total da amostra: 15 entrevistados.
3.5 - Não comercializam carne de caprinos e ovinos As restrições para que os restaurantes comercializem carne de caprinos e ovinos praticamente não existem. Tudo está vinculado com a sua demanda em termos de comercialização (20%) e estímulo às necessidades dos clientes (45%).
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TABELA 46
Motivos para não trabalhar com a carne de caprinos e ovinos (%) Motivos
Aracaju
Lagarto
N. Sra da Glória
Total de entrevistados
33,3
0,0
0,0
20,0
44,4
0,0
0,0
26,7
11,1
0,0
25,0
13,3
11,1
100,0
0,0
20,0
0
0
75,0
20,0
Não recebemos pedidos/demandas de consumidores É uma política/diretriz/estratégia da empresa É um produto caro para os padrões de renda dos clientes Já tivemos experiência anterior, mas não houve aceitação Outros / Não respondeu
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
TABELA 47
O que seria necessário para que a loja começasse a comprar/trabalhar com derivados de caprinos e ovinos (%)
Necessidades
Aracaju
Lagarto
N. Sra da Glória
Total de entrevistados
O preço fosse menor em relação a outras opções/fornecedores
11,1
100,0
0
20,0
Os clientes demandassem
88,9
0
25,0
60,0
Não respondeu
0
0
75,0
20,0
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
3.6 - Considerações sobre os derivados de caprinos e ovinos 3.6.1 - Quanto à existência de dois produtos distintos Nos restaurantes sergipanos, existe uma maior clareza no sentido de considerar a carne caprina e a carne ovina como dois produtos diferentes.
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Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
Contudo, a dificuldade de encontrar carne de caprinos no mercado é grande em Nossa Senhora da Glória (80%), contraditoriamente onde o rebanho de caprinos é o maior do Estado.
TABELA 48
A carne de caprinos é igual à carne de ovinos (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Total
%
0,0
2
6,7
5
100,0
26
86,7
0
0,0
2
6,7
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Concordo
1
5,0
1
20,0
0
Discordo
17
85,0
4
80,0
Indiferente
2
10,0
0
0,0
A carne de caprinos é igual à carne de ovinos?
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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GRÁFICO 48.1
A carne de caprinos é igual à carne de ovinos (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 100 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
85
80
20 5
10
0
Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
0
0
Indiferente N. Sra. da Glória
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados)/Total da amostra: 15 entrevistados.
3.6.2 - Quanto à disponibilidade de carne
TABELA 49
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)?
Opiniões
Aracaju
Cidades sede da pesquisa N. Sra. da % Lagarto % Glória
%
Total
%
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado? Concordo
11
55,0
4
80,0
4
80,0
19
63,3
Discordo
7
35,0
1
20,0
1
20,0
9
30,0
Indiferente
2
10,0
0
0,0
0
0,0
2
6,7
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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GRÁFICO 49.1
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 80
80
80 70 60
55
50
35
40 30
20
20
20
10
10 0
0 Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
0
Indiferente N. Sra. da Glória
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
TABELA 50
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Total
%
20,0
7
23,3
4
80,0
20
66,7
0
0,0
3
10,0
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Concordo
6
30,0
0
0,0
1
Discordo
11
55,0
5
100,0
Indiferente
3
15,0
0
0,0
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado?
Fonte: pesquisa direta.Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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77
GRÁFICO 50.1
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 100 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
80 55 30
20
15
0
0
Concordo
Discordo Aracaju
0
Indiferente
Lagarto
N. Sra. da Glória
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
3.6.3 - Quanto ao preço da carne
TABELA 51
A carne de caprinos é consumida pelas faixas de renda inferiores (amostra geral por cidades sede da pesquisa)?
Opiniões
Aracaju
Cidades sede da pesquisa N. Sra. da % Lagarto % Glória
%
Total
%
4 23 3
13,3 76,7 10,0
A carne de caprinos é consumida pelas faixas de renda inferiores? Concordo Discordo Indiferente
2 15 3
10,0 75,0 15,0
1 4 0
20,0 80,0 0,0
1 4 0
20,0 80,0 0,0
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
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2011
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GRテ:ICO 51.1
A carne de caprinos テゥ consumida pelas faixas de renda inferiores (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%)
75
80
80
80
70 60 50 40 30 20
20
20
15
10
10 0
0 Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
0
Indiferente N. Sra. da Glテウria
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (9 entrevistados), Lagarto (2 entrevistados), Nossa Senhora da Glテウria (4 entrevistados). Total da amostra: 15 entrevistados.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
2011
79
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
80
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
81
VAREJO Foram entrevistados os seguintes estabelecimentos de comercialização no varejo de carne e laticínios: As grandes redes de supermercados; As feiras livres, desde que ocorridas na data da pesquisa. Ressalta-se que, em muitas delas, a comercialização de carnes não ocorre por determinação da Vigilância Sanitária; Os mercados públicos, nos boxes destinados à comercialização de carnes vermelhas e laticínios.
TABELA 52
Tipos de estabelecimento por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Estabelecimentos Aracaju %
Total %
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Supermercado/hipermercado
1
4,0
0
0,0
2
15,4
3
6,3
Barraca em feira livre
6
24,0
0
0,0
1
7,7
7
14,6
Box de mercado público
18
72,0
10
100,0
10
76,9
38
79,2
Total
25
100,0
10
100,0
13
100,0
48 100,0
Fonte: pesquisa direta.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
82
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
GRÁFICO 52.1
Tipos de estabelecimento (%)
6%
6%
14%
74%
Super/hipermercado
Super/hipermercado
Barraca em feira livre
Box de mercado público
Fonte: pesquisa direta.
TABELA 53
Comercialização de carne caprina e ovina entre os entrevistados por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Produtos
Total
%
15,4
6
12,5
11
84,6
42
87,5
40,0
5
38,5
17
35,4
60,0
8
61,5
31
64,6
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Sim
3
12,0
1
1,0
2
Não
22
88,0
9
90,0
Sim
8
32,0
4
Não
17
68,0
6
Carne caprina
Carne ovina
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (25 entrevistados), Lagarto (10 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (13 entrevistados). Total da amostra: 48 entrevistados.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
2011
83
GRÁFICO 53.1
Comercialização de carne caprina e ovina entre os entrevistados por cidades sede da pesquisa (%)
90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
90
88
85
68 40
32
39 15
12
Carne caprina Aracaju
62
60
1 Carne ovina Aracaju
Carne caprina Lagarto
Sim, comercializa
Carne ovina Lagarto
Carne caprina N.Sra.da Glória
Carne ovina N.Sra.da Glória
Não comercializa
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (25 entrevistados), Lagarto (10 entrevistados), Nossa Senhora da Glória (13 entrevistados)/Total da amostra: 48 entrevistados.
4.1 - Carne caprina Comercializam a carne de caprinos apenas seis estabelecimentos (12% dos entrevistados), cujos fornecedores se localizam no Agreste sergipano (Lagarto, Itabaiana e Poço Verde) e no Sertão sergipano (Nossa Senhora da Glória e Ribeirópolis). O abastecimento é local, com aquisição de carnes no próprio município onde funciona o estabelecimento, exceto em Aracaju, cujos estabelecimentos são abastecidos através de fornecedores de Itabaiana e Poço Verde.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
84
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
TABELA 54
Mesorregiões de origem dos fornecedores da carne de caprinos por cidades sede da pesquisa Cidades sede da pesquisa Mesorregiões
Aracaju %
Lagarto
%
N. Sra. da % Glória
Total
%
Agreste sergipano (Lagarto, Itabaiana, Poço Verde)
2
66,7
1
100,0
-
-
3
50,0
Sertão sergipano (N. Sra. da Glória, Ribeirópolis)
1
33,3
-
-
2
100
3
50,0
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (3 entrevistados), Lagarto (1 entrevistado), Nossa Senhora da Glória (2 entrevistados). Total da amostra: 6 entrevistados.
GRÁFICO 54.1
Mesorregiões de origem dos fornecedores da carne de caprinos (%)
100
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
100
67
33
0
Aracaju
Lagarto Agreste sergipano
0 N.Sra.da Glória
Sertão sergipano
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: Aracaju (3 entrevistados), Lagarto (1 entrevistado), Nossa Senhora da Glória (2 entrevistados). Total da amostra: 6 entrevistados.
Observa-se ainda que os super/hipermercados não comercializam a carne de caprinos. Sendo um produto de distribuição em feiras livres e mercados públicos em 29% e 10% dos estabelecimentos entrevistados, respectivamente, pode-se inferir que SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
85
seus fornecedores estão à margem de regulamentar e formalizar seus processos de comercialização.
TABELA 55
Mesorregiões de origem dos fornecedores da carne de caprinos por tipo de estabelecimento (%) (**) Super/ Barraca em hipermercado feira livre
Mesorregiões
Box de mercado público
Total de fornecedores
Agreste sergipano (Lagarto, Itabaiana, Poço Verde)
-
1
2
3
Sertão sergipano (N. Sra. da Glória, Ribeirópolis)
-
1
2
3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: barraca em feira livre (2 estabelecimentos), box de mercado público (4 estabelecimentos). Total da amostra: 6 estabelecimentos. (**) – números absolutos.
Existe uma regularidade na compra da carne caprina, realizada quase todos os dias da semana.
TABELA 56
Frequência de compra/recebimento da carne de caprinos na loja por tipo de estabelecimento (%)
Frequência
Barraca em feira livre
Box de mercado público
Total
Diária
-
2
2
2 a 3 vezes por semana
1
-
1
Uma vez por semana
1
2
3
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: barraca em feira livre (2 estabelecimentos), box de mercado público (4 estabelecimentos). Total da amostra: 6 estabelecimentos. (**) – números absolutos.
A carne caprina adquirida para abastecimento é fresca para os mercados públicos e resfriada para as barracas em feira livre. É sabido que: SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
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2011
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Na pesquisa de consumidores, 2/3 declararam a compra em mercados públicos, feiras livres e restaurantes; O abastecimento em mercados públicos ocorre diariamente ou uma vez por semana, significando que para a metade dos entrevistados existe um dia da semana onde acontece a comercialização de carne caprina. É amplo o desconhecimento das especificações dos produtos adquiridos em todos os tipos de estabelecimento. Ainda que a maioria dos entrevistados tenha declarado algumas especificações, é grande a variabilidade das informações, não sendo possível identificar um padrão médio para as mesmas. Além disso, nenhum deles declarou qualquer tipo de embalagem para o produto, nem de armazenamento e exposição. E toda a comercialização é apoiada na total confiança (83%) depositada no fornecedor.
TABELA 57
Especificação da carne de caprinos comprada por tipo de estabelecimento
Discriminação
Barraca em feira livre
Box de mercado público
Total de entrevistados (com respostas afirmativas)
0% 100% -
100% 0% -
4 2 -
Boer 9 meses Não Não
Não 16 meses Não Não
1 5 0 0
Mínimo: 9,00kg Máximo: 17,50kg 85%
Mínimo: 13,00kg Máximo: 20,00kg 48%
apresentação da carne Fresca Resfriada Congelada
caracterização do produto Raça Idade de abate Tipo de embalagem de armazenamento Tipo de embalagem de exposição
referenciais de mercado Conhece o peso da carcaça Conhece a taxa de rendimento da carcaça
6 6
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: barraca em feira livre (2 estabelecimentos), box de mercado público (4 estabelecimentos). Total da amostra: 6 estabelecimentos.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
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TABELA 58
Grau de confiança com relação ao fornecedor da carne de caprinos por tipo de estabelecimento (%) Grau de confiança
Barraca em feira livre
Box de mercado público
Total de entrevistados
Total
100,0
75,0
83,3
Normal
0,0
25,0
16,7
Baixo
-
-
-
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: barraca em feira livre (2 estabelecimentos), box de mercado público (4 estabelecimentos). Total da amostra: 6 estabelecimentos.
Os melhores meses de comercialização da carne caprina são dezembro e janeiro, pelas festas natalinas e férias. Para todos os estabelecimentos, tais meses demarcam um produto sazonal, típico de temporadas. Em todo caso, existe uma comercialização mínima ao longo do ano, indicando que o consumo de caprinos consiste em hábito alimentar para um grupo de consumidores, independente do período de férias e dos festejos das cidades.
TABELA 59
Sazonalidade na comercialização da carne de caprinos por tipo de estabelecimento (%) (*)
Meses declarados pelos entrevistados Janeiro Fevereiro Março Junho Agosto Dezembro
Barraca em feira livre Melhor Pior mês mês 50,0 50,0 50,0
100,0 50,0 -
Box de mercado Total de público entrevistados Melhor Pior Melhor Pior mês mês mês mês 25,0 25,0 50,0
25,0 25,0 25,0 -
33,3 16,7 16,7 50,0
33,3 16,7 33,3 16,7 -
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: barraca em feira livre (2 estabelecimentos), box de mercado público (4 estabelecimentos). Total da amostra: 6 estabelecimentos. (*) Respostas múltiplas – O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
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2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
GRÁFICO 59.1
Sazonalidade na comercialização da carne de caprinos (%) 70 60 50 40 30 20 10 0
Jan
Fev
Mar
Jun
Melhor mês
Pior mês
Ago
Dez
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: barraca em feira livre (2 estabelecimentos), box de mercado público (4 estabelecimentos). Total da amostra: 6 estabelecimentos.
4.2 - Carne ovina Comercializam a carne de ovinos 35% dos estabelecimentos, cujos fornecedores obedecem a uma lógica territorial, sendo o abastecimento feito no próprio território do estabelecimento, exceto para os super/hipermercados que são abastecidos por fornecedores do município de Propriá.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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TABELA 60
Mesorregiões de origem dos fornecedores da carne de ovinos por tipo de estabelecimento (%) Super/ Barraca em Box de mercado Total de hipermercado feira livre público fornecedores
Mesorregiões Agreste sergipano (Lagarto, Itabaiana, Poço Verde)
-
66,7
66,7
58,8
Sertão sergipano (N. Sra. da Glória, Ribeirópolis)
-
33,3
33,3
29,4
Leste sergipano (Propriá)
100,0
-
-
11,8
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
GRÁFICO 60.1
Mesorregiões de origem dos fornecedores da carne de ovinos por tipo de estabelecimento
Box de mercado público
67
33
Barraca em feira livre
67
33
100
Super/hipermercado 0%
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Agreste sergipano
Sertão sergipano
Leste sergipano
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
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2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
Existe uma maior regularidade na compra semanal da carne ovina.
TABELA 61
Frequência de compra/recebimento da carne de ovinos na loja por tipo de estabelecimento (%)
Frequência
Super / hipermercado
Barraca em Box de mercado feira livre público
Uma vez por semana
0,0
33,3
50,0
41,2
Diária
0,0
0,0
16,7
11,8
2 a 3 vezes por semana
100,0
66,7
16,7
35,3
A cada 15 dias
0,0
0,0
8,3
5,9
Não há frequência certa de fornecimento
0,0
0,0
8,3
5,9
Total
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
Os super/hipermercados e os varejistas de feiras livres adquirem carnes resfriadas, enquanto as frescas são adquiridas pelos mercados públicos, seguindo a mesma lógica do mercado de caprinos, onde o abastecimento é realizado com uma frequência semanal. Igualmente para as demais especificações, o desconhecimento do produto é tão amplo quanto a variabilidade das informações prestadas, não sendo possível estabelecer um parâmetro de organização do mercado. Toda a comercialização é apoiada na total confiança (71%) depositada no fornecedor.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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TABELA 62
Especificação da carne de ovinos comprada por tipo de estabelecimento
Discriminação
Super/ hipermercado
Barraca em feira livre
Box de mercado público
Total de entrevistados (com respostas afirmativas)
0% 100% 0%
33,3% 66,7% 0%
100% 0% 0%
13 4 0
Santa Inês Não
Santa Inês 10 meses
Santa Inês 12 meses
10 12
Não
Não
Não
0
Não
Não
Não
0
apresentação da carne Fresca Resfriada Congelada
caracterização do produto Raça Idade de abate Tipo de embalagem de armazenamento Tipo de embalagem de exposição
referenciais de mercado Conhece o peso da carcaça
Não
Conhece a taxa de rendimento da carcaça
Não
Mínimo: 18kg Mínimo: 18kg Máximo: 43kg Máximo: 32kg 90%
70%
13 10
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
TABELA 63
Grau de confiança com relação ao fornecedor da carne de ovinos or tipo de estabelecimento (%)
Grau de confiança
Super/ hipermercado
Barraca em feira livre
Box de mercado público
Total de entrevistados
Total
100,0
100,0,0
58,3
70,6
Normal
0,0
0,0
41,7
29,4
Baixo
0,0
0,0
0,0
0,0
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
O melhor mês de comercialização da carne de ovinos é dezembro, exceto para SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
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os varejistas de feiras livres. A carne ovina apresenta uma variabilidade no mercado que a torna diferenciada, ocorrendo uma comercialização contínua para cada tipo de estabelecimento em diferentes períodos do ano. No mês de março ocorre a pior fase na comercialização da carne de ovinos. Contudo, um dos varejistas de mercado público declarou que esta informação não procede.
TABELA 64
Sazonalidade na comercialização da carne de ovinos por tipo de estabelecimento (%) Super/ Barraca em hipermercado feira livre Pior mês
Melhor mês
Pior mês
Melhor mês
Pior mês
Melhor mês
Pior mês
Total de entrevistados
Melhor mês
Meses declarados pelos entrevistados
Box de mercado público
Janeiro
-
100,0
33,3
33,3
16,7
8,3
17,6
11,8
Fevereiro
-
33,3
-
-
8,3
25,0
5,9
23,5
Março
-
-
-
33,3
-
50,0
-
41,2
Junho
-
-
66,7
-
8,3
-
17,6
-
Agosto
-
-
-
-
-
8,3
-
5,9
Dezembro
100,0
-
-
66,7
-
47,0
-
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos. (*) Respostas múltiplas – O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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2011
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GRÁFICO 64.1
Sazonalidade na comercialização da carne de ovinos (%) 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0
Jan
Fev
Mar
Jun
Melhor mês
Ago
Dez
Pior mês
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
4.3 - Estratégias de compra A carne de caprinos e ovinos é comercializada por 17 estabelecimentos, o que corresponde a 35% do total dos pesquisados. As estratégias utilizadas para a compra da carne têm as seguintes características: Os super/hipermercados fazem as compras centralizadas na matriz (100%); Os varejistas de feiras livres e boxes de mercados públicos concentram suas compras nos fornecedores classificados como “atravessadores” - 100% e 67%, respectivamente. Estes últimos ainda possuem criação própria para comercializar suas carnes (6%).
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TABELA 65
Estratégias de compra da carne de caprinos e ovinos por tipo de estabelecimento (%) Estratégias Centralizada na matriz Estratégia mista, com carnes descentralizadas Abatedouro/frigorífico Fornecedores “atravessadores” Criação própria
Super/ hipermercado
Barraca em Box de mercado feira livre público
Total
100,0
0,0
0,0
11,8
0,0
0,0
16,7
11.8
0,0 0,0 0,0
0,0 100,0 0,0
8,3 66,7 8,3
5,9 64,7 5,9
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
4.4 - Atributos da carne
MACIEZ As carnes têm “maciez”, segundo os varejistas, sendo “alto” o grau de importância dada pelo consumidor, exceto os super/hipermercados, que o avaliam como “baixo”.
TABELA 66
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à maciez e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
Discriminação
Box de Super/ Barraca em mercado hipermercado feira livre público
Total de entrevistados
quanto à maciez Possui maciez Não possui maciez
100,0 0,0
100,0 0,0
100,0 0,0
100,0 0,0
100,0 0,0 0,0
33,3 33,3 33,3
0,0 16,7 83,3
17,6 17,6 64,7
quanto ao grau de importância dada pelo consumidor Baixo Médio Alto
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17estabelecimentos.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
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95
GRÁFICO 66.1
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à maciez e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
100
Box de mercado público
100
Barraca em feira livre
33
0
20
40
60
Não possui maciez
17
33
100
Super/hipermercado
Possui maciez
83
33
100
80
100
Grau alto
120
140
160
Grau médio
180
200
Grau baixo
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos. Nota: eixo dos valores - até 100, refere-se à maciez; de 100 até 200, refere-se ao grau de importância dada pelo consumidor.
TONALIDADE As carnes apresentam tonalidade vermelha clara. Neste aspecto, os boxes de mercados públicos indicam uma proporção, ainda que inferior ao padrão mais alto, de consumidores que possuem um nível de exigência baixo quanto à sua coloração.
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TABELA 67
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à tonalidade e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%) Box de Super/ Barraca em mercado hipermercado feira livre público
Discriminação
Total de entrevistados
quanto à tonalidade Possui tonalidade vermelha clara Não possui
100,0 0,0
100,0 0,0
83,3 16,7
88,2 11,8
100,0 0,0 0,0 0,0
0,0 33,3 66,7 0,0
0,0 41,7 41,7 16,7
11,8 35,3 41,2 11,8
quanto ao grau de importância dada pelo consumidor Baixo Médio Alto Não avaliou
Fonte: pesquisa direta.Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
GRÁFICO 67.1
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à tonalidade e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
83
Box de mercado público
Barraca em feira livre
100
Super/hipermercado
100 0
50
17
42
42
67
17
33
100 100
150
200
Possui tonalidade vermelha clara
Não possui tonalidade vermelha clara
Grau alto
Grau médio
Grau baixo
Não avaliou
250
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos. Nota: eixo dos valores - até 100, refere-se à maciez; de 100 até 200, refere-se ao grau de importância dada pelo consumidor.
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potencial de consumo de carne, leite e derivados
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2011
97
TEOR DE GORDURA As carnes são avaliadas com baixo teor de gordura. Neste aspecto, os boxes de mercados públicos e as feiras livres indicam que os consumidores possuem um nível de exigência maior e diferente daquele declarado pelos super/hipermercados.
TABELA 68
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto ao teor de gordura e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
Super/ hipermercado
Barraca em feira livre
Box de mercado público
Total de entrevistados
Pouca gordura
100,0
100,0
100,0
100,0
Muita gordura
0,0
0,0
0,0
0,0
Baixo
100,0
0,0
8,3
17,6
Médio
0,0
66,7
41,7
41,2
Alto
0,0
33,3
50,0
41,2
Discriminação quanto ao teor de gordura
quanto ao grau de importância dada pelo consumidor
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
98
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
GRÁFICO 68.1
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto ao teor de gordura e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
100
Box de mercado público
50
100
Barraca em feira livre
42
33
67
100
Super/hipermercado
0 Pouca gordura
20
40
60
8
100
80
Muita gordura
100
Grau alto
120
140
Grau médio
160
180
200
Grau baixo
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos. Nota: eixo dos valores - até 100, refere-se à maciez; de 100 até 200, refere-se ao grau de importância dada pelo consumidor.
SABOR E SUCULÊNCIA As carnes são avaliadas com sabor e suculência em 100% das declarações. Neste aspecto, os varejistas de feiras livres e mercados públicos indicam que os consumidores possuem um nível de exigência alto. Mais uma vez, diferentemente dos super/hipermercados, que aparentemente não fazem uma avaliação das preferências dos consumidores quanto aos atributos das carnes comercializadas.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
99
TABELA 69
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto ao sabor, à suculência e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%) Super/ Barraca em hipermercado feira livre
Discriminação
Box de mercado público
Total de entrevistados
quanto ao sabor e à suculência Possui sabor e suculência Não possui
100,0 0,0
100,0 0,0
100,0 0,0
100,0 0,0
100,0 0,0 0,0
0,0 0,0 100,0
0,0 25,0 75,0
11,8 17,6 70,6
quanto ao grau de importância dada pelo consumidor Baixo Médio Alto
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
GRÁFICO 69.1
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto ao sabor, à suculência e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
Box de mercado público
100
Barraca em feira livre
100
100
Super/hipermercado
100
100
0
50
75
100
25
150
200
Possui sabor e suculência
Não possui sabor e suculência
Grau alto
Grau médio
Grau baixo Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos. Nota: eixo dos valores - até 100, refere-se à maciez; de 100 até 200, refere-se ao grau de importância dada pelo consumidor.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
100
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
EMBALAGEM Apenas os super/hipermercados declaram com significância o uso de embalagem, e ainda assim permanece a avaliação dos atributos anteriores com relação à importância dada pelo consumidor, ou seja, baixa. Neste aspecto, os índices de abstenção superam todos os outros elementos avaliados.
TABELA 70
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à embalagem e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
Super/ hipermercado
Barraca em feira livre
Box de mercado público
Total de entrevistados
Com embalagem
100,0
0,0
8,3
17,6
Sem embalagem
0,0
100,0
91,7
82,4
Baixo
100,0
0,0
8,3
17,6
Médio
0,0
0,0
8,3
5,9
Alto
0,0
0,0
0,0
0,0
Não avaliou
0,0
100,0
83,3
76,5
Discriminação quanto à embalagem
quanto ao grau de importância dada pelo consumidor
Fonte: pesquisa direta. Fases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
2011
101
GRÁFICO 70.1
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à embalagem e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
8
Box de mercado público
92
Barraca em feira livre
Super/hipermercado
0 Com embalagem
20
40
Sem embalagem
8 8
83
100
100
100
100
60
80 Grau alto
100
120
Grau médio
140
160
180
Grau baixo
200 Não avaliou
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos. Nota: eixo dos valores - até 100, refere-se à maciez; de 100 até 200, refere-se ao grau de importância dada pelo consumidor.
CORTES ESPECIAIS A comercialização de cortes especiais é declarada, especialmente, pelos boxes de mercados públicos (58%). Neste aspecto, assim como para as embalagens, os índices de abstenção superam todos os outros atributos avaliados.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
102
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
TABELA 71
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à oferta de cortes especiais e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
Discriminação
Super/ Barraca em hipermercado feira livre
Box de mercado público
Total de entrevistados
quanto à oferta de cortes especiais Com cortes especiais
0,0
33,3
58,3
47,1
Sem cortes especiais
100,0
66,7
41,7
52,9
Baixo
100,0
0,0
0,0
11,8
Médio
0,0
0,0
8,3
5,9
Alto
0,0
33,3
50,0
41,2
Não avaliou
0,0
66,7
41,7
41,2
quanto ao grau de importância dada pelo consumidor
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
2011
103
GRÁFICO 71.1
Especificação da carne de caprinos e ovinos quanto à oferta de cortes especiais e ao grau de importância dada pelo consumidor por tipo de estabelecimento (%)
58
Box de mercado público
42
33
Barraca em feira livre
50
67
8
33
67
100
Super/hipermercado 0
20
40
60
42
100
80
100
120
140
Com cortes especiais
Sem cortes especiais
Grau alto
Grau médio
Grau baixo
Não avaliou
160
180
200
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (2 estabelecimentos), barraca em feira livre (3 estabelecimentos), box de mercado público (12 estabelecimentos). Total da amostra: 17 estabelecimentos. Nota: eixo dos valores - até 100, refere-se à maciez; de 100 até 200, refere-se ao grau de importância dada pelo consumidor.
4.5 - Varejo de leite e derivados O leite de cabra é comercializado por apenas quatro varejistas - dois de feira livre e dois de mercado público - estabelecidos em Aracaju, com fornecedores de Carira, Itabaiana e Nossa Senhora da Glória, cujo fornecedor é do próprio município. Para a comercialização do leite de cabra, o varejista percebe que o consumidor dá uma importância alta aos seguintes atributos: sabor, origem do produto, fiscalização sanitária, selo de garantia e valores nutricionais. Na avaliação do consumidor, o leite de cabra, apesar dos altos valores nutricionais, é caro e difícil de encontrar. Isto exige um esforço adicional para a inserção do produto no mercado, que tem sua venda regular, sem pontos de sazonalidade. O SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
104
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
leite de cabra é consumido principalmente in natura e processado como queijo de coalho.
4.6 - Não comercializam derivados de caprinos e ovinos As restrições para que os varejistas comercializem derivados de caprinos e ovinos estão apoiadas nas estratégias empresariais (55%) e na falta de interesse (42%). Contudo, isto pode ser revertido em função da demanda em termos de comercialização e estímulo às necessidades dos clientes.
TABELA 72
Motivos para não trabalhar com derivados de caprinos e ovinos por tipo de estabelecimento (%) (*)
Motivos
Super/ Barraca em hipermercado feira livre
Box de Total de mercado Entrevistados público
É uma política/estratégia da empresa
0,0
75,0
53,8
54,8
Não recebemos pedidos/demanda de consumidores
100,0
0,0
15,4
16,1
Já tivemos experiência anterior, mas há irregularidade na oferta
0,0
25,0
3,8
6,4
É um produto caro para os padrões de renda dos clientes
0,0
25,0
3,8
6,4
Já tivemos experiência anterior, mas não houve giro
0,0
0,0
7,7
6,4
Não recebemos oferta/visita de vendedores
0,0
0,0
3,8
3,2
Outros/Não respondeu
0,0
25,0
11,5
12,9
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (1 estabelecimentos), barraca em feira livre (4 estabelecimentos), box de mercado público (26 estabelecimentos). Total da amostra: 31 estabelecimentos. (*) Respostas múltiplas – O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
2011
105
TABELA 73
O que seria necessário para que a loja começasse a comprar derivados de caprinos e ovinos por tipo de estabelecimento (%) (*)
Necessidades
Box de Super/ Barraca em Total de mercado hipermercado feira livre entrevistados público
Não tem interesse
0
75,0
38,5
41,9
Os clientes demandassem
0
25,0
30,8
29,0
O preço fosse menor em relação a outras opções/fornecedores
0
0
15,4
12,9
Encontrasse com mais frequência/ regularidade no fornecimento
0
0
7,7
6,4
Alguém me oferecesse/Recebesse a visita de um vendedor especialista
0
0
3,8
3,2
Indicação de clientes
100,0
0,0
0,0
3,2
Outros/Não respondeu
0,0
25,0
11,5
12,9
Fonte: pesquisa direta. Bases de dados: super/hipermercado (1 estabelecimentos), barraca em feira livre (4 estabelecimentos), box de mercado público (26 estabelecimentos). Total da amostra: 31 estabelecimentos. (*) Respostas múltiplas – O entrevistado pode responder a mais de uma opção, superando a base de 100% do segmento da amostra.
4.7 - Considerações sobre os derivados de caprinos e ovinos 4.7.1 - Quanto à existência de dois produtos distintos Para o varejo de carnes em Sergipe, existe uma maior clareza no sentido de considerar a carne caprina e a carne ovina como dois produtos diferentes. Contudo, a dificuldade de encontrar tais carnes para comercialização é grande, em especial para o mercado de caprinos, onde o grau de dificuldade alcança 65%. Já para o mercado de ovinos, este índice alcança 23%.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
106
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
TABELA 74
A carne de caprinos é igual à carne de ovinos (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Aracaju % Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Total
%
A carne de caprinos é igual à carne de ovinos? Concordo
6
24,0
0
0,0
3
23,1
9
18,8
Discordo
18
72,0
10
100,0
10
76,9
38
79,2
Indiferente
1
4,0
0
0,0
0
0,0
1
2,1
Fonte: pesquisa direta.
GRÁFICO 74.1
A carne de caprinos é igual à carne de ovinos (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 100 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
72
24
77
23 4
0 Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
Indiferente N.Sra.da Glória
Fonte: pesquisa direta.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
0
0
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
2011
107
Total
%
31 16 1
64,6 33,3 2,1
4.7.2 - Quanto à disponibilidade de carne
TABELA 75
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)?
Opiniões
Aracaju
Cidades sede da pesquisa N. Sra. da % Lagarto % Glória
%
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado? Concordo Discordo Indiferente
16 8 1
64,0 32,0 4,0
8 2 0
80,0 20,0 0,0
7 6 0
53,8 46,2 0,0
Fonte: pesquisa direta.
GRÁFICO 75.1
É difícil encontrar a carne de caprinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 80 80 70
64 54
60
46
50 32
40 30
20
20
4
10 0
Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
0
0
Indiferente N.Sra.da Glória
Fonte: pesquisa direta.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
108
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
TABELA 76
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Total
%
23,1
11
22,9
10
76,9
37
77,1
0
0,0
0
0,0
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Concordo
7
28,0
1
10,0
3
Discordo
18
72,0
9
90,0
Indiferente
0
0,0
0
0,0
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado?
Fonte: pesquisa direta.
GRÁFICO 76.1
É difícil encontrar a carne de ovinos no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 90 90
72
80
77
70 60 50 40 30 20
28
23 10
10 0
0 Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
Indiferente N.Sra.da Glória
Fonte: pesquisa direta.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
0
0
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
109
4.7.3 - Quanto à disponibilidade de leite O leite de cabra é difícil de encontrar e os seus produtos são caros. Apesar desta constatação, os empresários acreditam que os derivados de caprinos e ovinos são consumidos por todas as camadas da população, independente da renda auferida.
TABELA 77
É difícil encontrar o leite de cabra no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Total
%
84,6
42
87,5
1
7,7
5
10,4
1
7,7
1
2,1
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Concordo
21
84,0
10
100,0
11
Discordo
4
16,0
0
0,0
Indiferente
0
0,0
0
0,0
É difícil encontrar o leite de cabra no mercado?
Fonte: pesquisa direta.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
110
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
GRÁFICO 77.1
É difícil encontrar o leite de cabra no mercado (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%) 100 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
85
84
16
8
0 Concordo
0
Discordo Aracaju
Lagarto
0
8
Indiferente N.Sra.da Glória
Fonte: pesquisa direta.
4.7.4 - Quanto ao preço do queijo
TABELA 78
Os queijos de leite de cabra são caros (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? Cidades sede da pesquisa Opiniões
Total
%
92,3
37
77,1
1
7,7
2
4,2
0
0,0
9
18,8
Aracaju
%
Lagarto
%
N. Sra. da Glória
%
Concordo
20
80,0
5
50,0
12
Discordo
1
4,0
0
0,0
Indiferente
4
16,0
5
50,0
Os queijos de leite de cabra são caros?
Fonte: pesquisa direta.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
111
GRÁFICO 78.1
Os queijos de leite de cabra são caros (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%)
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
92 80
50
50
4 Concordo
16
8
0
0
Discordo Aracaju
Lagarto
Indiferente N.Sra.da Glória
Fonte: pesquisa direta
4.7.5 - Quanto ao preço da carne
TABELA 79
A carne de caprinos é consumida pelas faixas de renda inferiores (amostra geral por cidades sede da pesquisa)?
Opiniões
Aracaju
Cidades sede da pesquisa N. Sra. da % Lagarto % Glória
%
Total
%
8 38 2
16,7 79,2 4,2
A carne de caprinos é consumida pelas faixas de renda inferiores? Concordo Discordo Indiferente
2 21 2
8,0 84,0 8,0
3 7 0
30,0 70,0 0,0
3 10 0
23,1 76,9 0,0
Fonte: pesquisa direta.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE potencial de consumo de carne, leite e derivados
112
2011
Ovinocaprinovinocultura - Estudo de Mercado
GRテ:ICO 79.1
A carne de caprinos テゥ consumida pelas faixas de renda inferiores (amostra geral por cidades sede da pesquisa)? (%)
84
90 80
70
77
70 60 50 40
30
30 20 10 0
23
8
8
Concordo
Discordo Aracaju
Lagarto
Indiferente N.Sra.da Glテウria
Fonte: pesquisa direta.
SERGIPE - PROJETO APRISCO NORDESTE
potencial de consumo de carne, leite e derivados
0
0
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Contato Sebrae Paraíba SEBRAE/PB - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empesas da Paraíba Avenida Maranhão, 983 - Bairro dos Estados - CEP 58.030-261 - João Pessoa - Paraíba Telefones (83) 2108 1100 / 0800 570 0800
www.sebraepb.com.br
Contato Sebrae Sergipe
SEBRAE/SE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empesas do Sergipe
Avenida Presidente Tancredo Neves, 5500 - América Aracaju - Sergipe - CEP 49080-470 Telefone: (79) 2106-7700 / 2106-7767 www.se.sebrae.com.br
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