Ordem unida

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA

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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE ORDEM UNIDA 1.1

OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA : ⇒ Proporcionar aos desbravadores e às unidades, os meios de se apresentarem e se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstâncias. ⇒ Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de obediência que são fatores preponderantes. ⇒ Constituir uma verdadeira escola de disciplina. ⇒ Treinar instrutores no comando das unidades. ⇒ Permitir, conseqüentemente, que o clube apareça em público, quer nas paradas, que nos simples deslocamentos de serviço, com aspecto enérgico e marcial. ⇒ Demonstrar que as atitudes individuais devem subordinar-se à missão do conjunto e à tarefa do grupo.

1.2

DIVISÃO DA INSTRUÇÃO DA ORDEM UNIDA: 1.2.1 Instrução Individual - comum a todos os clubes, na qual se ministra ao desbravador a prática dos movimentos individuais, preparando-o para tomar parte nos exercícios de instrução coletiva. 1.2.2

1.3

Instrução Coletiva - é desenvolvida por Clubes, Unidades ou outros grupos conforme a situação, segundo a instrução que é ministrada a cada um.

CHEFIA NA ORDEM UNIDA: 1.3.1 Os exercícios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcançar aquilo que, em suma, é a prática da liderança; a interpretação necessária entre o líder e os comandados. Além do mais, a Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação na prática de comando. É comandando Ordem Unida, que se revelam e se desenvolvem qualidades. Ao experimentar a sensação de ter um Clube de desbravadores deslocando-se ao seu comando, o principiante na arte de chefia desenvolve a sua autoconfiança, ao mesmo tempo em que adquire consciência de sua responsabilidade sobre aqueles que atendem ao seus comandos, observadores mais próximos das aptidões que demonstra. Os exercícios de Ordem Unida despertam no instrutor o apreço às ações bem executadas e ao exame dos pormenores. Propiciam- lhe ainda, o desenvolvimento de sua capacidade de observar e de estimular o clube. Através de Ordem Unida, o Clube evidencia, claramente, os quatro índices de eficiência: ⇒ Moral - pela determinação, em atender aos comandos, apesar da necessidade do esforço físico. ⇒ Disciplina - pela presteza e atenção com que obedece aos comandos. ⇒ Espírito-de-corpo - pela boa apresentação e pela uniformidade na prática de exercícios que exigem execução coletiva. ⇒ Eficiência - pela exatidão nas execuções.

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DEFINIÇÕES

Os termos de Ordem Unida têm um sentido preciso, em que são exclusivamente empregados, que na linguagem corrente, quer nas ordens e partes escritas. Daí a necessidade das definições que se seguem: 2.1 COLUNA - é o disposição de um Clube, onde os desbravadores estão um atrás do outro, seguidamente guardando entre si a distância regulamentar. Conforme o número dessas colunas, quando unidas , têm-se as formações de coluna por 1, por 2, por 3, etc. 2.2

DISTÂNCIA - é o espaço entre dois desbravadores colocados um atrás do outro e voltados para a mesma frente. Entre dois Clubes ou unidades a distância se mede em passos (ou em metros), contados do último elemento da unidade, ao primeiro da seguinte. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que o Clube da frente se divida, em frações menores. Entre dois desbravadores, a distância de 80cm é o espaço compreendido entre ambos na posição de sentido, medido pelo braço esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando o ombro (mochila) do companheiro da frente.

2.3

LINHA - é a disposição de um Clube cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão dispostos um ao lado do outro.

2.4

FILEIRA - é a formação de um Clube ou unidade em que os desbravadores estão colocados na mesma linha, um ao lado do outro, todos voltados para a mesma frente.

2.5

FILA - é a disposição de um Clube de desbravadores, colocados um atrás do outro, pertencentes a uma unidade formada em linha em mais de uma fileira.

2.6

INTERVALO - é o espaço, contado em passos ou em metros, paralelamente à frente, entre dois desbravadores colocados na mesma fileira. Também se denomina Intervalo ao espaço entre duas unidades, ou mais desbravadores ou duas unidades. Entre dois clubes, mede-se o intervalo a partir do desbravador da esquerda, pertencente ao clube da direita, até ao desbravador da direita, pertencente ao da esquerda. Para que um clube tome o intervalo reduzido (o que é feito ao comando de “SEM INTERVALO, COBRIR!” ou “SEM INTERVALO, PELA ESQUERDA ou PELA DIREITA PERFILAR!”), os desbravadores da testa colocarão a mão esquerda fechada na cintura, com o punho no prolongamento do antebraço, costa da mão voltada para a frente, cotovelo para a esquerda, tocando levemente o braço direito do companheiro à sua esquerda. O intervalo normal entre dois desbravadores é de 80 centímetros(padrão militar, que deverá ser adequado à realidade de cada Clube de Desbravadores); o reduzido (sem intervalo) é de 25 centímetros.

2.7

ALINHAMENTO - é a disposição de vários desbravadores (ou unidades), sobre uma linha reta, todos voltados para uma mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente ao lado do outro.

2.8

COBERTURA - é a disposição de vários desbravadores (ou unidades); todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique exatamente um atrás do outro.

2.9

CERRA-FILA - é o desbravador colocado à retaguarda de um clube ou grupo, com a missão de cuidar da correção da marcha e dos movimentos, de exigir que todos se conservem nos respectivos lugares e de zelar pela disciplina(especialmente adequando em caminhadas e excursões). No clube o conselheiro será sempre o último elemento da fila, podendo então executar as funções do Cerra-fila.

2.10

HOMEM-BASE - é o desbravador (ou instrutor) pelo qual um Clube regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é designada segundo as necessidades. Quando não houver especificações, a coluna base será a da direita. Em linha, o homem-base é o primeiro desbravador da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme seja determinado.

2.11

UNIDADE-BASE - é aquela pela qual as demais unidades regulam a marcha ou o alinhamento, por intermédio de seus instrutores ou de seus homens-base.

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2.12

COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA CENTRO - é o lugar representado pelo desbravador ou pela coluna situado(a) na parte média de frente de uma das formações de Ordem Unida.

2.13

DIREITA (ou ESQUERDA) - é extremidade direita (ou esquerda) de um grupo.

2.14

FORMAÇÃO - é a disposição regular dos elementos de um Clube em linha ou em coluna. A formação pode ser normal ou emassada. Normal, quando o Clube está formado conservando as distâncias e os intervalos normais entre os desbravadores. Formação Emassada é aquela em que um Clube dispõe seus desbravadores em várias colunas independentemente das distâncias normais entre um ou mais desbravadores.

2.15

TESTA - é o primeiro elemento de uma coluna ou dispositivo.

2.16

CAUDA - é o último elemento de uma coluna ou dispositivo

2.17

PROFUNDIDADE - é o espaço compreendido entre a testa e a cauda, de qualquer formação.

2.18

FRENTE - é o espaço em largura, podendo ser avaliado em metros, ocupado por um Clube. Em Ordem Unida, avalia-se a frente aproximada de um Clube, atribuindo-se 1,10m a cada desbravador caso estejam em intervalo normal(cada clube pode avaliar valor médio para atribuir à frente), de 0,75cm, se estiverem em intervalo reduzido (sem intervalo).

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COMANDOS E MEIOS DE COMANDO Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade ao Clube, o instrutor poderá empregar os seguintes meios: •

Voz •

Gesto •

Corneta •

Apito

3.1 VOZES DE COMANDO - É a maneira padronizada, pela qual o instrutor de um grupo ou clube exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na Ordem Unida. Deverá ser usada, sempre que possível, pois permite execução simultânea e imediata. As vozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao efetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução displicente. O instrutor deverá emitir as vozes de comando na posição de “sentido”, com a frente voltada para o grupo de um local em que possa ser ouvido e visto por todos os desbravadores. Nos desfiles, o instrutor dará as vozes de comando com a face voltada para o lado oposto àquele em que estiver a autoridade (ou o símbolo) a quem será prestada a continência. Quando o comando tiver de ser executado simultaneamente por todo clube, os conselheiros, capitães ou instrutores subordinados não o repetirão para as suas unidades. Caso contrário, repetirão o comando ou, se necessário, emitirão comandos complementares para as mesmas. As vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas para que a execução seja sempre uniforme. Para isto, é necessário que os instrutores de Ordem Unida as pratiquem individualmente, antes de comandarem um Clube. 3.1.1 VOZ DE ADVERTÊNCIA - é um alerta que se dá ao Clube, prevenindo-o ao comando que será anunciado. Exemplo: Atenção clube, ou unidade. 3.1.1.1 A voz de advertência pode ser omitida, quando se enuncia uma sequência de comandos. Exemplo: CLUBE! SENTIDO! - APRESENTAR ARMA! - OLHAR Á DIREITA! OLHAR FRENTE! 3.1.1.2 Não há, portanto, necessidade de repetir a voz de advertência antes de cada comando. 3.1.2 COMANDO PROPRIAMENTE DITO - tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos: “DIREITA!”, “ORDINÁRIO!”, “PELA ESQUERDA!”, “CINCO PASSOS EM FRENTE!”. Torna-se, então necessário que o instrutor enuncie estes comandos de maneira enérgica definindo com exatidão o momento do movimento preparatório e dando aos desbravadores o tempo suficiente para realizarem este movimento, ficando em condições de receberem a voz de execução. O comando propriamente dito, em princípio, deve ser longo. O instrutor deve esforçar-se por pronunciar correta e integralmente todas as palavras que compõem o comando. Tal esforço, porém, não deve ser levado ao extremo de prejudicar a energia com que o mesmo deve ser enunciado, porque isto comprometerá a uniformidade de execução pelo Clube. Este cuidado é particularmente importante em comandos propriamente ditos que correspondem à execução de movimentos preparatórios, como foi mostrado acima. 3.1.3 VOZ DE EXECUÇÃO - tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve começar ou cessar. A voz de execução deve ser curta, viva, enérgica e segura. Tem de ser mais breve que o comando propriamente dito e mais forte. Quando a voz de execução for constituída por uma palavra oxítona (que tem a tônica na última sílaba), é aconselhável um certo alongamento na enunciação da(s) sílaba(s), seguido de uma enérgica emissão da sílaba final. Exemplos: “PER-FILAR!”, “CO-BRIR!”, “VOL-VER!”, “DES-CAN-SAR!”. Quando, porém a tônica da voz de execução na penúltima sílaba, é imprescindível, destacar esta tonicidade com precisão. Neste caso, a(s) sílaba(s) final(ais), praticamente não se pronuncia(m). Exemplos: “MAR-CHE!”, “AL-TO!”, “EN-FREN-TE!”, OR-DI-NÁ-RIO!”, “PAS-SO!”.

3.2 COMANDOS POR GESTOS - os comandos por gestos substituirão as vozes de comando quando a distância, o ruído ou qualquer circunstância não permitir que o comandante se faça ouvir. Os comandos por gestos, convencionados para tropa a pé, são os seguintes: DESBRAVADORES - UMA ETERNA AVENTURA

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3.2.1

3.2.2 3.2.3

3.2.4 3.2.5

3.2.6

3.2.7

3.2.8

3.2.9

COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA Atenção - levantar o braço direito na vertical, mão espalmada, palma da mão voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por este. Após o elemento a quem se destina a ordem acusar estar atento, levantando também o braço direito até a vertical, o instutor baixa o braço e inicia a transmissão da ordem. Alto - colocar a mão direita, dedos unidos, à altura do ombro com a palma para a frente; em seguida, estender o braço vivamente na vertical. Diminuir o passo - da posição de atenção, baixar lateralmente o braço direito estendido (palma da mão voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo. Apressar o passo (acelerado) - com o punho cerrado, à altura do ombro, erguer e baixar o braço direito várias vezes, verticalmente. Direção à esquerda - em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente do corpo até a altura do ombro e fazê-lo girar lentamente para a esquerda (direita), acompanhando o próprio movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então vivamente o braço e estendê-lo na direção definitiva. Em forma - da posição de “Atenção”, com o braço direito, descrever círculos horizontais acima da cabeça; em seguida, baixar este braço na direção da marcha ou do ponto para o qual deverá ficar voltada a frente do grupo. Coluna por um (ou por dois) - na posição de atenção, fechar a mão, conservar o indicador estendido para o alto (ou o indicador e o médio, formando um ângulo aberto, no caso de coluna por dois). Conselheiros de unidade - estender o braço direito horizontalmente à frente do corpo, palma da mão para o solo; flexionar a mão para cima (dedos unidos e distendidos) várias vezes. Utiliza-se este comando para solicitar a presença dos líderes de unidades. Diretor do Clube - com os braços distendidos à frente do corpo, palmas das mãos para o solo, descrever círculos verticais em sentidos opostos.

3.3

EMPREGO DE CORNETA (ou clarim) Os toques de corneta (clarim) serão empregados de acordo com o respectivo Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas. Quando o grupo atingir um certo progresso na instrução individual, deverão ser realizadas sessões curtas e freqüentes de Ordem Unida, com os comandos executados por meio de toques de corneta (clarim). Consegue-se, assim, familiarizar os desbravadores com os toques mais simples, de emprego usual. O desbravador deve conhecer os toques correspondentes às diversas posições necessárias aos deslocamentos.

3.4

EMPREGO DO APITO 3.4.1 NA ORDEM UNIDA - Os comandos por meio de apitos serão dados mediante o emprego de silvos longos e curtos. Os silvos longos serão dados como advertência e os curtos, como execução. Precedendo os comandos, os desbravadores deverão ser alertados sobre quais os movimentos e posições que serão executados; para cada movimento ou posição, deverá ser dado um silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execução a comando ou por termos .Exemplo: 3.4.1.1 Atenção - estando o grupo fora de forma, a um silvo longo, todos voltar-se-ão para o instrutor à espera de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando em forma, à vontade, a um silvo longo, os desbravadores retomarão a posição de descansar. Alguns movimentos poderão ser comandados por apitos, nas reuniões dos clubes, os padronizados pelo Campo são os seguintes: 3.4.1.2 ATENÇÃO- SENTIDO - 1 Silvo Longo . Assumir posição e esperar o comando. 3.4.1.3 ORDINÁRIO MARCHE! - Um silvo longo acompanhado de outro curto. 3.4.1.4 ALTO - a mesma convenção estando o clube em marcha 3.4.1.5 APRESSAR PASSO - Sons curtos repetidos 3.4.2

REUNIÕES E MOVIMENTAÇÃO DE GRUPO

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3.4.2.1 3.4.2.2 3.4.2.3 3.4.2.4 3.4.2.5 3.5

COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 2 SILVOS LONGOS E DOIS CURTOS - REUNIÃO GERAL. 1 SILVO LONGO - RESPONSÁVEL OU OFICIAL DE DIA. 1 SILVO CURTO E 1 LONGO - RANGO, BÓIA, LANCHE... 1 SILVO LONGO E 2 CURTOS - REUNIR OS HOMENS 1 SILVO LONGO E TRÊS CURTOS - REUNIR AS MULHERES

EXECUÇÃO POR TEMPOS - Para fins de instrução, todos os movimentos poderão ser subdivididos e executados em partes ou tempos. Após a voz de execução, os diversos tempos dos movimentos serão executados aos comandos intercalados: “TEMPO 1!”, “TEMPO 2!”, “TEMPO 3!”, etc. Para a realização de movimentos por tempos, a voz de comando deverá ser precedida da advertência “POR TEMPOS!”. Após esta voz, todos os comandos continuarão a ser executados por tempos, até que seja dado um comando precedido pela advertência “A COMANDO!”. Os desbravadores também poderão repetir oralmente a ordem enquanto executam o movimento, afim de fixarem melhor a instrução.

ANOTAÇÕES : _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________

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MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÕES 4.1

MÉTODOS Os exercícios de Ordem Unida deverão ser executados de modo uniforme. O objetivo deles é obtenção da habilidade, do automatismo e de padrões individuais e coletivos na execução de determinados movimentos de emprego freqüente e, bem assim, o desenvolvimento e a manutenção da disciplina. O instrutor deverá exercer, continuamente, durante os exercícios, a autocrítica e a avaliação crítica do desempenho do grupo. Assim sendo, a instrução de Ordem Unida deverá ser orientada pelas diretrizes que se seguem: 4.1.1

4.1.2 4.1.3 4.1.4 4.1.5

4.2

O ensino da Ordem Unida para o desbravador deverá ser, inicialmente, individual. O desbravador, tendo compreendido o fim a atingir em cada movimento, procurará espontaneamente alcançá-lo, sempre auxiliado pelo instrutor ou conselheiro, que deverão conhecer o temperamento e o grau de desenvolvimento de cada desbravador e atender a tais fatores. A instrução coletiva só deverá ser iniciada, após o desbravador ter conseguido desembaraço na execução individual dos movimentos. É interessante que as sessões coletivas sejam encerradas com exercícios no âmbito do clube, para obtenção de uniformidade e padronização. A instrução deverá ter um desenvolvimento gradual, isto é, começar pelas partes mais simples, atingindo progressivamente, as mais difíceis. Os exercícios deverão ser metódicos, precisos, freqüentes e ministrados em sessões de curta duração. Assim conduzidos, tornar-se-ão de grande valor para o desenvolvimento do autocontrole e do espírito de coesão. Constitui grande erro realizar sessões de Ordem Unida de longa duração.

PROCESSOS DE INSTRUÇÃO: A instrução de Ordem Unida deverá ser ministrada segundos os processos abaixo descritos: 4.2.1 Reunir para instrução 4.2.1.1 Os desbravadores serão reunidos para instrução em grupos pequenos. Estes grupos, sempre que possível, deverão corresponder às unidades do clube, de modo que os mesmos desbravadores sejam sempre confiados aos mesmos instrutores e conselheiros. 4.2.1.2 Os desbravadores serão dispostos em fileiras, conforme o efetivo, a natureza do exercício e os espaços disponíveis. As fileiras ficarão a quatro passos de distâncias umas das outras e, dentro de cada fileira, os desbravadores a quatro passos de intervalo, de forma que não perturbem uns aos outros e não haja qualquer preocupação de conjunto. O instrutor colocar-se-á à frente da turma, à distância suficiente para que todos os desbravadores o vejam, possam ouvir facilmente as suas explicações e sejam vistos por ele. Os conselheiros(quando não forem os instrutores) ficarão nas proximidades dos desbravadores observando e auxiliando os mesmos. 4.2.1.3 Quando os desbravadores tiverem adquirido algum desembaraço, a formação para a instrução, acima indicada, poderá ser tomada mediante comando à voz. O instrutor designará o homem-base pelo nome e comandará: “A TANTOS PASSOS, ABRIR INTERVALOS ENTRE OS DESBRAVADORES, MARCHE!” e “A TANTOS PASSOS, ABRIR DISTÂNCIA ENTRE OS DESBRAVADORES, MARCHE!”. Os intervalos e as distâncias normais serão reformadas ao comando de “LINHA EM UMA (DUAS, TRÊS...) FILEIRA(S), MARCHE!”, ou “COLUNA POR UM (DOIS, TRÊS...) MARCHE!”.

4.2.2

INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM COMANDO 4.2.2.1 Lentamente, o instrutor deverá mostrar o movimento que será executado, explicando-o parte por parte, sempre que possível, em tempos sucessivos; acompanhará a execução com breves explicações e chamará a atenção para certos pormenores.

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA Fará com que os desbravadores o acompanhem na execução de cada tempo (Comandará: “FAÇAM COMO EU!”) e, assim, certificar-se-á de que compreenderam corretamente o movimento a ser executado. Em seguida, mandará que continuem a exercitar-se individualmente (sem comando), à vontade. Cada desbravador deverá esforçar-se para executar o movimento com rapidez e energia crescentes. Enquanto se exercitam o instrutor e os conselheiros farão as correções necessárias, essas correções deverão ser feitas em tom firme, mas sem aspereza, só se tocando nos desbravadores em caso de absoluta necessidade. A fim de não cansar a atenção o instrutor regulará a sucessão dos movimentos ou dos tempos, sem se demorar muito em cada um deles. Exigirá, porém, que durante todo o tempo da instrução, os desbravadores trabalhem sem interrupção, até que seja comandado “À VONTADE!”. Só mediante uma instrução de dificuldade progressiva se conseguirá obter precisão e vivacidade. Por isso de cada vez, exigir-se-á um pouco mais de rapidez e de precisão, sempre, a mesma energia na execução dos movimentos e a mesma correção de atitudes. Uma vez conhecidos todos os tempos de um mesmo movimento, o instrutor mandará executá-lo sem o decompor em tempos e sem exigir precisão e correção máximas. Se o instrutor notar que a liberdade concedida aos desbravadores para se exercitar individualmente conduz à displicência, mandará executar alguns movimentos já conhecidos, mediante comandos, segundos as condições que serão indicadas adiante. A correção de atitudes, observada desde o início dos exercícios, garantirá o equilíbrio de todas as partes do corpo, favorecerá o desenvolvimento físico do desbravador, proporcionando-lhe o andar desembaraçado e marcial. 4.2.3 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL MEDIANTE COMANDO Desde que o mecanismo dos movimentos já esteja suficientemente conhecido, será iniciada a instrução mediante comando, que permitirá ao instutor exercitar os desbravadores, na obediência aos comandos, tanto à voz, como por gestos. O principal objetivo da instrução individual mediante comando é conduzir progressivamente os instrumentos a uma execução automática e de absoluta precisão e de disciplinar-lhes a vontade, por meio da repetição sistemática de movimentos corretos e enérgicos. Desenvolver-se-ão, assim, nos desbravadores os hábitos que garantirão obediência absoluta aos comandos em situação afins. Embora os movimentos sejam executados mediante comandos, devem ser inicialmente decompostos em tempos; somente após os desbravadores se desembaraçarem, deverão ser executados integralmente e sem intervalos de tempo. A cadência dos movimentos, lento no início, será progressivamente aumentada, até a do passo ordinário, tendo-se sempre o cuidado de não prejudicar a precisão. Nos movimentos feitos por decomposição, após a voz de execução, os diversos tempos serão executados aos comandos: “TEMPO UM!”, “TEMPO DOIS!”...etc. Os movimentos se sucederão sem outras interrupções, além das impostas pelas necessidades de descansos curtos e freqüentes. Será uma boa prática fazer com que os desbravadores repitam/digam, em voz alta, os tempos que são executados, de modo que adquiram o ritmo normal dos movimentos. Para despertar a motivação será conveniente deixar à vontade os desbravadores que, antes de seus companheiros conseguirem executar corretamente os movimentos exercitados. E quando estiverem à vontade, estes poderão auxiliar os demais. Os movimentos mal compreendidos, ou executados incorretamente, serão repetidos pelo processo de instrução individual sem comando. Quando qualquer comando não tiver sido bem executado, o instrutor poderá julgar convenientemente repeti-lo. Para voltar à situação imediatamente anterior, comandará “ÚLTIMA FORMA!”. A este comando, o movimento correspondente será executado com rapidez e energia.

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4.2.4

COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA COMANDO EM CONJUNTO - Um dos processos auxiliares de instrução individual é o dos comandos em conjunto. Os comandos em conjunto auxiliarão a dominar a insegurança, a timidez e a falta de desenvoltura dos desbravadores, concorrendo para o desenvolvimento da confiança e do entusiasmo; exigirão do indivíduo maior desembaraço, pois o desbravador deverá, não só dar uma voz de comando corretamente, como, também, executá-la com precisão; desenvolverão nos instruindo qualidades que farão dele o seu próprio instrutor. Por este processo, obter-se-á o aperfeiçoamento da instrução individual de grande efeito. Cada desbravador deverá pronunciar a voz de comando como se somente ele estivesse no comando de todo o clube. O volume sonoro, obtido pela combinação das vozes, incentivará os executantes no sentido da energia e precisão dos movimentos. Os comandos dados em uníssono desenvolverão, desde logo, o senso de coordenação e o ritmo. Todos os movimentos deverão ser explicados e ensinados em detalhes, antes dos comandos em conjunto. As vozes de comando, inicialmente, deverão ser ensinadas sem execução; em seguida, o movimento deverá ser executado mediante o comando em conjunto. O intervalo, entre o comando propriamente dito e a voz de execução, dependerá do efetivo da tropa e do seu grau de instrução. Será necessário, entretanto, que este intervalo não seja muito curto. O instrutor deverá dar comando propriamente dito numa entonação tal, que entusiasme os desbravadores. Os comandos em conjunto deverão limitar-se a movimentos simples, com Vozes de comando bastante curtas e de execução simultânea por toda a tropa. O instrutor irá indicando os comandos a serem feitos pelos instruendos que os repetirão e os executarão. Nos cursos de formação de Líderes, Capitães, etc., a prática de comandos em conjunto deverá ser obrigatória a fim de desenvolver, desde o início, as qualidades de instrutor e monitor de Ordem Unida.

4.2.5

Exemplos: 4.2.5.1 Instrutor: “PELOTÃO, SENTIDO! COMANDAR!” 4.2.5.2 Instruendos: “PELOTÃO, SENTIDO!” 4.2.5.3 Instrutor: “DIREITA, VOLVER! COMANDAR!” 4.2.5.4 Instruendos: “DIREITA, VOLVER!” 4.2.5.5 Instrutor: “ORDINÁRIO, MARCHE! COMANDAR!” 4.2.5.6 Instruendos: “ORDINÁRIO, MARCHE!” 4.2.5.7 Instrutor: “PELOTÃO, ALTO! COMANDAR!” 4.2.5.8 Instruendos: “PELOTÃO, ALTO!”

4.2.6

Para cessar os comandos em conjunto, o instrutor dará a voz de: “AO MEU COMANDO!”

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DEVERES E QUALIDADES DO INSTRUTOR Para que os exercícios de Ordem Unida atinjam as suas finalidades, o instrutor deverá: 5.1.1 Explicar em minúcias cada posição ou movimento, executando-o ao mesmo tempo. Em seguida, determinar a execução pelo grupo sem ajudá-los, somente tocando, para corrigir, naqueles que sejam incapazes de faze-los por si mesmos. 5.1.2 Evitar conservar os instrumentos, por muito tempo, em uma posição ou na execução de movimentos. 5.1.3 Fazer com que aprendam cada movimento, antes de passar para o seguinte. 5.1.4 Imprimir gradualmente a devida precisão e uniformidade. 5.1.5 À medida que a instrução avançar, separar os desbravadores segundo o grau de adiantamento. Os que mostrarem pouca aptidão ou retardo na execução, deverão ficar sobre a direção dos melhores instrutores (ou conselheiros). 5.1.6 Não ridicularizar nem tratar com aspereza os que se mostrarem deficientes ou revelarem pouca habilidade. O instrutor deverá fiscalizar cuidadosamente a instrução, a fim de assegurar-se de que os conselheiros tratam os desbravadores com a devida consideração. 5.2 QUALIDADES - É essencial que os instrutores possuam ou desenvolvam as seguintes qualidades: 5.2.1

5.2.2

PESSOAIS - o instrutor deverá ter: •

Experiência no trato com juvenis.

Personalidade que inspire confiança e estimule o interesse pela instrução.

Maneiras agradáveis, mas firmes, no trato com os instrumentos, evitando familiaridades.

Decoro, desbravador, dignidade e dedicação especial pela sua tarefa.

Paciência e interesse para com os problemas dos instruendos e capacidade de colocar-se mental, profissional e espiritualmente na posição deles.

TÉCNICAS - o instrutor deverá: ¤ Conhecer a fundo o assunto a ser ministrado. ¤ Ser capaz de organizar e dirigir eficazmente a instrução. ¤ Ser capaz de demonstrar, com correção, o assunto que vai ensinar. ¤ Conhecer os processos de instrução mais adequados e, para isso, considerar sempre a mentalidade e as condições físicas dos instruendos. ¤ Empregar linguagem que o instruendo compreenda com facilidade. ¤ Estar com uniforme impecável (se uniformizado) e constituir um exemplo de apresentação pessoal. ¤ Preparar previamente os conselheiros sobre o assunto que irá ministrar.

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MOVIMENTOS A PÉ FIRME E EM DESLOCAMENTO 6.1 POSIÇÕES: 6.1.1 SENTIDO - nesta posição, o desbravador ficará imóvel e com a frente para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um ângulo de aproximadamente 60 graus. O corpo levemente inclinado para a frente com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés e os joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados para a frente e na mesma altura. As mãos espalmadas, colocadas à parte exterior das coxas, dedos unidos e distendidos. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente.Para tomar a posição de “Sentido”, o desbravador unirá os calcanhares com energia e vivacidade, de modo a se ouvir a esse contato, ao mesmo tempo, trará as mãos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia ao colocála às coxas. Durante a execução deste movimento, o desbravador afastará os braços cerca de 20cm do corpo, antes de colocar as mãos às coxas. O calcanhar esquerdo deverá ser ligeiramente levantado para que o pé não arraste no solo. O desbravador tomará a posição de “Sentido” ao comando de “SENTIDO!”. 6.1.2

DESCANSAR - Estando na posição de “Sentido”, ao comando de “DESCANSAR”, o desbravador deslocará o pé esquerdo cerca de 30cmpara a esquerda, levando ligeiramente o corpo sobre a palma do pé direito, para não arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, a mão esquerda segurará o braço direito pelo pulso, a mão direita fechada colocada às costas, pouco abaixo da cintura. Nessa posição, as pernas naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecerão num mesmo alinhamento. Esta é a posição do desbravador em forma, onde permanecerá em silêncio e imóvel.

6.1.3

À VONTADE - O comando de “À VONTADE!” deverá ser dado quando os desbravadores estiverem na posição de “DESCANSAR!”. Achando-se os homens na posição de “Sentido”, deverá ser dado primeiro o comando de “DESCANSAR!” e, em seguida, o de “À VONTADE!”. A este comando, o desbravador manterá o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poderá mover o corpo, falar, sem deslocar. Para cessar a situação de “À VONTADE!”, o comandante dará uma voz ou sinal de advertência: “ATENÇÂO!” ou “cessar à vontade”. Os desbravadores, então individualmente, tomarão a posição de “Descansar”. O comandante (ou instrutor) poderá, de acordo com a situação, introduzir restrições que julgue necessárias ou convenientes, antes de comandar “À VONTADE!”. Tais restrições, porém não devem fazer parte da voz de comando.

6.1.4

EM FORMA - Ao comando de “UNIDADE (clube ou região), - BASE TAL HOMEM - FRENTE PARA TAL PONTO - COLUNA POR UM (DOIS, TRÊS, etc.) ou LINHA EM UMA FILEIRA (DUAS, TRÊS FILEIRAS)” seguido da voz de execução “EM FORMA!”, cada desbravador deslocar-se-á rapidamente para o seu lugar e, com o braço esquerdo distendido para a frente, tomará a distância regulamentar. Se na testa da fração, tomará o intervalo regulamentar conforme descrito. Depois de verificar se está corretamente coberto e alinhado, tomará a posição de “Descansar”. COBRIR E PERFILAR - Este assunto será tratado no capítulo destinado à instrução coletiva. FORA DE FORMA - Ao comando de “FORA DE FORMA, MARCHE!”, os desbravadores romperão e sairão de forma com rapidez. Quando necessário, o comando será precedido da informação “NAS PROXIMIDADES”, a qual não fará parte da voz de comando. Neste caso, os desbravadores deverão manter a atenção no seu comandante, permanecendo nas imediações.

6.1.5 6.1.6

DESBRAVADORES - UMA ETERNA AVENTURA

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6.1.7

COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA OLHAR À DIREITA (ESQUERDA) - Os DESBRAVADORES deverão ser exercitados na posição de “Sentido” ou no “Passo Ordinário”, a volver a cabeça para a direita (esquerda). Na continência a pé firme, ao comando de “OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)!”, cada desbravador girará a cabeça para o lado indicado, olhará francamente a autoridade que se aproxima e, à proporção que esta se deslocar, acompanhá-la-á com a vista, voltando naturalmente a cabeça, até que ela tenha o último desbravador da esquerda (direita). Ao comando de “OLHAR, FRENTE!”, volverá energicamente a cabeça para a frente. Quando no passo ordinário, a última sílaba da voz de execução deverá coincidir com a batida do pé esquerdo no solo; quando o pé esquerdo voltar a tocar o solo, o desbravador o fará batendo mais forte, ao mesmo tempo que agirá a cabeça energicamente para o lado indicado, sem desviar a linha dos ombros. Para voltar a cabeça à posição normal, será dado o comando de “OLHAR, FRENTE!”, nas mesmas condições só “Olhar à direita” (Esquerda).

6.2 PASSOS: 6.2.1 Generalidades ¤ Cadência - é o número de passos executados por minuto, nas marchas em passo ordinário e acelerado. ¤ Os deslocamentos poderão ser feitos nos passos: ordinário, sem cadência, de estradas a acelerados. 6.2.2 Passos Ordinário - é o passo com aproximadamente 70cm de extensão, calculado de um calcanhar a outro e numa cadência de 116 passos por minuto. Neste passo, o desbravador conservará a atitude marcial. 6.2.3 Passos sem Cadência - é o passo executado na amplitude que convém ao desbravador, de acordo com a sua formação física e com o terreno. No passo sem cadência, o desbravador é obrigado a conservar a atitude correta, a distância e o alinhamento. 6.2.4 Passo Acelerado - é o passo executado com extensão de 70 a 80cm, conforme o terreno e numa cadência de 180 passos por minuto.

6.3 MARCHAS 6.3.1 Generalidades: O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo partindo da posição “Sentido” e ao comando da “ORDINÁRIO (SEM CADÊNCIA, PASSO-DE-ESTRADA ou ACELERADO) MARCHE!”. Estando a tropa na posição de “Descansar”, ao comando de “ORDINÁRIO (SEM CADÊNCIA, PASSO-DE-ESTRADA ou ACELERADO)!” os desbravadores tomarão a posição de “Sentido” e romperão a marcha, à voz de “MARCHE!”. Para fins de instrução, o instrutor poderá marchar a cadência. Para isso, contará “UM!”, “DOIS!”, conforme o pé que tocar no solo; “UM!”, o pé esquerdo; “DOIS!”, o pé direito. As marchas serão executadas em passo ordinário, passo sem cadência, passo-de-estrada e passo acelerado. 6.3.2

Marcha em “Passo Ordinário” 6.3.2.1 Rompimento - ao comando de “ORDINÁRIO, MARCHE!”, o desbravador levará o pé esquerdo à frente, com a perna naturalmente distendida, batendo no solo toda a palma do pé, com energia; levará também à frente o braço direito, flexionado-o para cima, até a altura da fivela do cinto, com a mão espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do antebraço. Simultaneamente, elevará o calcanhar direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé esquerdo e projetará para trás o braço esquerdo, distendido, mão espalmada e no prolongamento do antebraço, até 30cm do corpo. Levará em seguida o pé direito à frente, perna distendida naturalmente, batendo fortemente com a planta do pé no solo, ao mesmo tempo que inverterá a posição dos braços.

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 6.3.2.2 Deslocamento - o desbravador prossegue, avançando em linha reta, perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça permanece levantada e imóvel; os braços oscilam, como descrito acima, transversalmente ao sentido do deslocamento. Amplitude dos passos é de aproximadamente 40cm para o primeiro e de 75cm para os demais. A cadência é de 116 passos por minuto, marcada pela batida de toda a planta dos pés no solo. 6.3.2.3 Alto - o comando de “ALTO” deve ser dado quando o homem assentar o pé esquerdo no solo; ele dará, então, mais dois passos, um com o pé direito e o outro com o pé esquerdo, unindo a seguir, com energia, o pé direito ao esquerdo, batendo fortemente os calcanhares, ao mesmo tempo em que, cessando o movimento dos braços, irá colar as mãos às coxas, com uma batida, conforme descrito para a tomada de posição de “Sentido”. 6.3.2.4 Marcar Passo - O comando de “MARCAR PASSO!” deverá ser dado nas mesmas condições que o comando de “ALTO!”. O homem executará o alto e, em seguida, continuará marchando no mesmo lugar, elevando os joelhos até que os pés fiquem à altura de 20cm do solo, mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços deverão oscilar ligeiramente. As mãos ficam espalmadas, como durante o deslocamento. O movimento de “Marcar Passo” deve ser de curta duração. Será empregado com finalidades variadas, tais como: manter a distância regulamentar entre duas unidades consecutivas de uma coluna, retificar o alinhamento e a cobertura do clube, antes de se lhe dar o comando de “ALTO!”, etc. 6.3.2.5 Trocar Passo - ao comando de “TROCAR PASSO!”, o desbravador levará o pé, que está atrás, para a retaguarda do que acabar de tocar o solo e, dando logo em seguida um pequeno passo com o que estava à frente, prosseguirá naturalmente a marcha. Este movimento deverá ser feito com vivacidade e executado independentemente de ordem e sempre que for necessário acertar com os demais desbravadores. Este comando será dado somente a título de aprendizagem (para auxiliar a demonstração, utilizar o passo dado pela Pantera Cor-de-Rosa, que perfeitamente executa o trocar passo). 6.3.3

Marcha em “Passo sem Cadência” 6.3.3.1 Rompimento de Marcha - ao comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, o desbravador romperá a marcha em passo sem cadência, devendo conservar-se em silêncio durante o deslocamento. 6.3.3.2 Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo sem Cadência” - estando o homem em marcha no passo ordinário, ao comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, iniciará a marcha em passo sem cadência. A voz de execução deverá ser dada quando o pé esquerdo tocar o solo, de tal forma que a batida seguinte do calcanhar esquerdo no solo seja mais acentuada, quando então, o homem iniciará o passo sem cadência. Para voltar ao passo ordinário, bastará comandar “ORDINÁRIO, MARCHE!”. Ao comando de “ORDINÀRIO!”, o homem-base iniciará a marcha no passo ordinário e os demais homens irão acertar o passo por este. Após um pequeno intervalo de tempo, será dada a voz de “MARCHE!”, quando o pé esquerdo tocar o solo. 6.3.3.3 Alto - estando em passo sem cadência, ao comando de “ALTO!” (com a voz alongada), o desbravador dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da frente, voltando à posição de “Sentido”.

6.3.4

Marcha em “Passo-de-estrada” -

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 6.3.4.1 Rompimento - Nos deslocamentos em estradas e fora das localidades, para proporcionar maior comodidade ao grupo, ser-lhe-à permitido marchar em passo-de-estrada. Ao comando de “PASSO-DE-ESTRADA”, MARCHE!”, o desbravador marchará no passo sem cadência podendo, no deslocamento, falar, cantar, beber e comer. Para fazer com que o grupo retome o passo ordinário, ser-lhe-á dado, primeiro, o comando de “SEM CADÊNCIA, MARCHE!” e, somente então, se comandará “ORDINÁRIO, MARCHE!”. Os passos sem cadência ou de-estrada não têm amplitude e cadência regulares, devendo-se porém, evitar o passo rápido e curto, que é por demais fatigante. O aumento da velocidade deverá ser conseguido com o aumento da amplitude do passo-de-estrada, deverá percorrer 80m por minuto, ou seja, cerca de 106 passos de 75cm (este espaço diminuirá para 65 a 70cm devido ao passo menor do juvenil). 6.3.4.2 Alto - Estando o grupo em “Passo-de-estrada”, comandar-se-á “SEM CADÊNCIA, MARCHE!”, antes de se lhe comandar “ALTO!”. À este último comando,. O grupo dará mais dois passos e unirá o pé que está atrás ao da frente, voltando à posição de “Sentido”. 6.3.5

Marcha em “Passo Acelerado” 6.3.5.1 Rompimento de marcha, partindo da posição de “Sentido” - ao comando de “ACELERADO!”, o desbravador levantará os antebraços, encostando-os com energia ao corpo e formando com os braços ângulos aproximadamente retos: (90º) as mãos fechadas, sem esforço e naturalmente voltadas para dentro, com o polegar para cima, apoiado sobre o indicador. À voz de “MARCHE!”, levará o pé esquerdo com a perna ligeiramente curva para a frente, o corpo no prolongamento da perna direita e correrá cadencialmente, movendo os braços naturalmente para a frente e para trás sem afastá-los do corpo. A cadência é de 180 passos por minuto. Em “Acelerado”, as pernas se dobram, como na corrida curta. 6.3.5.2 Passagem do “Passo Ordinário” para o “Passo Acelerado” - estando o grupo marchando no Passo Ordinário, ao comando de “ACELERADO!”, levantará os antebraços como acima; à voz de “MARCHE!” deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo ao solo; o homem dará mais três passos, iniciando, então, o Acelerado com o pé esquerdo, de acordo com o que está prescrito para o inicio do “Acelerado”, partindo da posição “Sentido”. 6.3.5.3 Passagem do “Passo sem Cadência” para o “Passo Acelerado” - se grupo estiver marchando no Passo sem Cadência, antes do comando de “ACELERADO, MARCHE!”, comandar-seá “ORDINÀRIO, MARCHE!”. 6.3.5.4 Alto - o comando deverá ser dado quando o desbravador assentar o pé esquerdo no solo; ele dará mais quatro passos em “Acelerado” e fará “Alto”, unindo o pé direito ao esquerdo e, baixando os antebraços, colocará as mãos às coxas, com uma batida. 6.3.5.5 Passagem do “Passo Acelerado” para o “Passo Ordinário” - estando em “Acelerado”, a voz de execução deverá ser dada quando o pé esquerdo assentar no solo; o desbravador dará mais três passos em “Acelerado”, iniciando, então, o “Passo Ordinário” com a perna esquerda.

6.3.6

Deslocamentos curtos - poderão ser executados ao comando de “TANTOS PASSOS EM FRENTE! MARCHE!”. O número de passos será sempre ímpar. À voz de “MARCHE!”, o desbravador romperá a marcha no “Passo Ordinário”, dando tantos passos quantos tenham sidos determinados e fará “Alto”, sem que para isso seja necessário novo caminho.

6.4 VOLTAS A pé firme - todos os movimentos serão executados na posição de “Sentido” mediante os comandos abaixo: DESBRAVADORES - UMA ETERNA AVENTURA

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6.4.1

COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA “DIREITA VOLVER!” - a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada no momento em que o desbravador assentar no solo o pé direito ; com o pé esquerdo , ele dará um passo mais curto e volverá à direita sobre a planta do pé esquerdo prosseguindo a marcha com o pé direito , na nova direção.

6.4.2

“ESQUERDAVOLVER!” - a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada no momento em que o desbravador assentar no solo o pé esquerdo; com o pé direito, ele dará um passo mais curto e volverá à esquerda sobre a planta do pé direito prosseguindo a marcha com o pé esquerdo, na nova direção.

6.4.3

“OITAVA À DIREITA (ESQUERDA), VOLVER!” - será executado do mesmo modo que “DIREITA (ESQUERDA), VOLVER!”, porém, a rotação será apenas de 45 graus.

6.4.4

“MEIA VOLTA, VOLVER!” - a voz de execução “VOLVER!” deverá ser dada ao assentar o pé esquerdo no solo; o pé direito irá um pouco à frente do esquerdo, girando o desbravador vivamente pela esquerda sobre as plantas dos pés, até mudar a frente para a retaguarda, rompendo a marcha com o pé direito e prosseguindo na nova direção.

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA

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INSTRUÇÃO COLETIVA 7.1 FORMAÇÕES 7.1.1 GENERALIDADES: 7.1.1.1 As formações adotadas por um clube ou grupo serão, principalmente, em função de seu efetivo e de sua organização em elementos básicos. Deverão ser variadas, de sorte a assegurar ao grupo flexibilidade suficiente para se adaptar à diversidade de espaços disponíveis para a execução dos exercícios. Existem duas funções fundamentais: Em coluna e em linha. O número de colunas ou de fileiras dependerá dos fatores enumerados acima. Em princípios, as formações tanto em linha como em coluna serão por 1,2,3,4,5,6,7,8,9,12,15,16,18. As formações específicas das frações, subunidades e unidades dos diversos clubes ou grupos, basear-seão no que está prescrito neste manual. 7.1.2

FORMAÇÃO EM COLUNA 7.1.2.1 Coluna por Um - os desbravadores ficarão dispostos um atrás do outro, à distância de 80cm, com a frente voltada para o mesmo ponto afastado. 7.1.2.2 Coluna por 2,3,4,6,8,12,15,16 e 18 - os desbravadores ficarão dispostos em tantas colunas quanto as prescritas, uma ao lado da outra, separadas por intervalos de 80cm. 7.1.2.3 Colunas de Unidades - nesta formação, as unidades ficarão em coluna uma atrás da outra, na ordem numérica crescente. 7.1.2.4 Coluna Dupla de Unidades - as unidades em coluna formarão duas à duas, uma ao lado da outra. A unidade-base será a da testa e a da direita; recebendo o número um; a unidade à esquerda será o número dois; a da retaguarda da unidade-base será o número três e assim sucessivamente.

7.1.3

FORMAÇÕES EM LINHA 7.1.3.1 Em uma Fileira - é a formação em que os desbravadores estão colocados na mesma linha um ao lado do outro, tendo todos a frente voltada para o mesmo ponto afastado. 7.1.3.2 Em duas ou mais Fileiras - é a disposição de um clube ou grupo em que seus desbravadores formam tantas fileiras sucessivas, quantas as prescritas, separadas por distâncias de 80cm. 7.1.3.3 Linha de Unidades - Nesta formação, as unidades em coluna formarão uma só linha, ficando uma ao lado da outra a dois ou quatro passos de intervalo (entre subunidades), na ordem crescente da direita para a esquerda. Tal formação só se aplicará para clube ou grupo de valor subunidade ou maior.

7.1.4

FORMAÇÕES POR ALTURA - As formações, tanto em coluna como em linha, em princípio, deverão ser por altura. Normalmente nas formações em coluna, os mais altos formarão à frente (e à direita se a formação for em duas ou mais colunas).

7.1.5

FORMAÇÃO NORMAL - É aquela em que as unidades, em todos os níveis, guardam as distâncias e intervalos regulamentares.

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 7.1.5.1 DISTÂNCIAS E INTERVALOS NORMAIS 7.1.5.1.1 Quando em Coluna ¤ Distância entre os desbravadores - 80cm ¤ Distância entre unidades - 2 passos ¤ Distância entre clubes - 10 pessoas 7.1.5.1.2 Quando em Linha ¤ Intervalo normal entre os desbravadores - 80cm ¤ Intervalo reduzido (“Sem intervalo”) entre os desbravadores - 25cm ¤ Intervalo entre unidades - 2 passos 7.1.6

FORMAÇÃO EMASSADA - É aquela em que os desbravadores de uma unidade ou clube entram em forma, independentemente das distâncias e intervalos normais entre suas frações. A unidade e o clube poderão, também, formar emassados independentemente de suas unidades. Neste último caso, os desbravadores deverão entrar em forma por altura, mais altos à frente e à direita. Na formação emassada, em princípio, a frente da unidade será de seis ou nove desbravadores, as distâncias e os intervalos entre eles serão de 80cm. Quando a unidade formar emassada, as subunidades poderão formar por dois ou por três, conforme a formação da unidade seja por seis ou por nove.

7.2 FORMATURA 7.2.1 ENTRADA EM FORMA 7.2.1.1 Para se colocar em forma uma unidade qualquer, é necessário dar-lhe um comando contendo a voz de advertência (designação da unidade, da base e da frente), o comando propriamente dito (a formação que se deseje) e a voz de execução (Em forma!). Exemplo: “CLUBE! BASE TAL DESBRAVADOR! FRENTE PARA TAL PONTO! COLUNA POR TRÊS! EM FORMA!”. 7.2.1.2 O desbravador-base terá de ser sempre um elemento da testa da unidade. Ao ser enunciado o seu nome, o desbravador-base tomará a posição de “Sentido”, levantará vivamente o braço esquerdo, mão espalmadas, dedos unidos, palma voltada para frente e se identifica gritando seu nome. Em seguida, baixará o braço e procederá de acordo com o comando que for dado. 7.2.1.3 A seqüência dos comandos é sempre a seguinte: designação da unidade, determinação do desbravador-base (ou unidade-base), frente, formação de voz de execução “EM FORMA!”.

7.2.2

COBRIR - Para que um grupamento retifique a cobertura, ser-lhe-á dado o comando de “COBRIR!”. A este comando, que é dado com o grupo na posição de “Sentido”, o desbravador estenderá o braço esquerdo para a frente, com a palma da mão para baixo e os dedos unidos, até tocar levemente o ombro (mochila) do companheiro da frente; colocar-se-á, então exatamente atrás deste, de forma a cobri-lo e, em seguida, posicionar-se-á, na mesma linha em que se encontrarem os companheiros à sua direita, alinhando-se por eles. A mão direita permanece colocada à coxa. Os homens da testa, com exceção do da esquerda (que permanecerá na posição de “Sentido”), estenderão o braço esquerdo para o lado, palma da mão para baixo, dedos unidos, tocando levemente o ombro direito do companheiro à sua esquerda. A mão direita permanece colocada à coxa. 7.2.2.1 Se o instrutor desejar reduzir o intervalo entre os desbravadores, comandará “SEM INTERVALO; COBRIR!”. Neste caso, os desbravadores procederão como descrito acima, com exceção dos homens da testa, que colocarão a mão esquerda fechada na cintura, punho no prolongamento do antebraço, costa da mão para a frente, cotovelo para a esquerda, tocando levemente o braço direito do companheiro à sua esquerda. 7.2.2.2 A cobertura estará correta quando o desbravador, olhando para a frente, só vê a cabeça do companheiro que o procede (a distância de 80cm).

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 7.2.2.3 O alinhamento está correto quando o desbravador, conservando a cabeça imóvel, olha para a direita e verifica se encontra o mesmo alinhamento que os demais companheiros de sua fileira. O intervalo será de 80cm (25cm no caso de “Sem intervalo”). 7.2.2.4 Verificar a cobertura e o alinhamento, o comandante do grupo comandará “FIRME!”. A esta voz, os desbravadores descerão energicamente o braço esquerdo, colocando a mão à coxa com uma batida, permanecendo na posição de “Sentido”. 7.2.3

PERFILAR 7.2.3.1 Estando o grupo em linha, para retificar o seu alinhamento, será dado o comando de “BASE TAL DESBRAVADOR (UNIDADE), PELA DIREITA (ESQUERDA OU CENTRO)! PERFILAR!”. Após enunciar “BASE TAL HOMEM!”, o comandante aguardará que o desbravador-base se identifique e prosseguirá comandando: “PELA DIREITA (ESQUERDA! ou PELO CENTRO!”). Fará nova pausa, esperando que os desbravadores tomem posição de “Sentido”. 7.2.3.2 À voz de execução “PERFILAR!”, os desbravadores da testa e os da coluna do desbravador-base procederão como no movimento de “Cobrir”. Ao mesmo tempo, todos os desbravadores voltarão vivamente o rosto para a coluna do desbravador-base. Em seguida, tomarão os intervalos e distâncias, sem erguer o braço esquerdo.

7.2.3.3 Se o comandante desejar reduzir os intervalos, comandará “BASE TAL HOMEM!” (FRAÇÃO) SEM INTERVALO! PELA DIREITA! PELA ESQUERDA! ou PELO CENTRO! PERFILAR!”. Os desbravadores da testa, com exceção do da esquerda (que permanecerá na posição de “Sentido”), colocarão a mão esquerda fechada na cintura, punho no prolongamento do antebraço, costa da mão para a frente, cotovelo para a ANOTAÇÕES : esquerda, até tocarem levemente no ombro direito do companheiro da frente. Todos os _______________________________________________________________________________________________ desbravadores voltarão vivamente o rosto para a coluna do desbravador-base. _______________________________________________________________________________________________ 7.2.3.4 Os desbravadores estarão no alinhamento quando, tendo a cabeça voltada para a direita _______________________________________________________________________________________________ (esquerda), puderem ver com o olho direito (esquerdo) somente o companheiro _______________________________________________________________________________________________ imediatamente ao lado e, com o olho esquerdo (direito), divisar o resto da fileira. _______________________________________________________________________________________________ 7.2.3.5 Quando o Iinstrutor do grupo verificar que o alinhamento e a cobertura estão corretos, _______________________________________________________________________________________________ comandará “FIRME !”. A esta voz, os homens baixarão os braços com energia, colocando a _______________________________________________________________________________________________ mão à coxa, com uma batida, ao mesmo tempo em que voltarão a cabeça, com energia, para a frente, permanecendo na posição de “Sentido”. _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ 7.2.4 SAÍDA DE FORMA _______________________________________________________________________________________________ 7.2.4.1 FORA DE FORMA - Para um clube ou grupo sair de forma será dado o comando de _______________________________________________________________________________________________ “FORA DE FORMA, MARCHE!”. _______________________________________________________________________________________________ 7.2.4.2 COM O BRADO DO DESBRAVADOR - Para um clube ou grupo sair de forma utilizando-se o brado do desbravador será dado o comando de “COM O BRADO DO _______________________________________________________________________________________________ DESBRAVADOR, FORA DE FORMA(O GRUPO RESPONDE: CRISTO VEM), _______________________________________________________________________________________________ MARCHE!(O GRUPO DIZ : PREPARA-TE)”. _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ DESBRAVADORES - UMA ETERNA AVENTURA 18


COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA

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DESLOCAMENTOS 8.1 GENERALIDADES: 8.1.1

Os comandos e os processos empregados na instrução coletiva, serão os mesmos na instrução individual de Ordem Unida.

8.1.2

Os deslocamentos de um grupo poderão ser feitos nas formações em coluna, linha ou emassada, nos passos ordinário, sem cadência, de estrada ou acelerado.

8.1.3

Na formatura das unidades, as colunas de cada subunidade ou unidade cobrirão a subunidade da frente.

8.1.4

Nas formações em linha ou coluna dupla, o alinhamento será dado pelo elemento da direita; eventualmente, pela unidade ou subunidade da esquerda (centro), por indicação do comandante da unidade.

8.1.5

Quando o comandante de um grupo desejar que seus desbravadores se desloquem para o interior de uma sala de instrução, um auditório, etc., poderá comandar “BASE DA COLUNA (FILA, FILEIRA) TAL! DIREÇÃO A TAL LOCAL! COLUNA POR ( DOIS, TRÊS, ETC.)! SEM CADÊNCIA, MARCHE!”. Tal comando deverá ser precedido, obrigatoriamente, de ordens complementares que indiquem ao desbravador qual a conduta a adotar no local de destino. Iniciando o deslocamento, poderá ser dado o comando de “DESCANSAR!” para os demais desbravadores em forma.

8.2 MUDANÇA DE DIREÇÃO 8.2.1

Durante um deslocamento, para se tomar uma nova direção, determinada por um ponto de referência, facilmente visível, comandar-se-á “DIREÇÃO A TAL PONTO! MARCHE!”.

8.2.2

Faltando o ponto de referência acima mencionado, para se efetuar uma mudança de direção, dar-seá o comando “DIREÇÃO Á DIREITA (ESQUERDA)! MARCHE!”

8.2.3

O guia (quando em coluna por um) ou a testa do grupo descreverá um arco de circunferência para a direita ou para a esquerda, até volver a frente para o ponto indicado, ou até receber o comando de “EM FRENTE!”, seguindo, então em linha reta, tendo o cuidado de diminuir a amplitude do passo, para evitar o alongamento da(s) coluna(s); os outros desbravadores acompanhar-lhe-ão o movimento e mudarão de direção, no mesmo ponto em que o guia (ou a testa) fez a mudança.

8.2.4

Logo que o grupo tenha se deslocado o suficiente na nova direção, o guia (ou testa) retomará a amplitude normal do passo ordinário, independente de comando.

8.3 MUDANÇA DE FORMAÇÃO Para realizar uma mudança de formação, o instrutor de um grupo indicará a direção (se for o caso) à unidade-base (se for o caso), a formação a tomar e, se forem necessários, outros elementos complementares. A unidade-base será, normalmente, a da direita (formação em “Linha de Unidade”) ou a da testa (formação em “Coluna de Unidade”). De uma maneira geral, as mudanças de formação normalmente utilizadas por um grupo são: 8.3.1

Mudanças da formação “Coluna de Unidades” para “Linha de Unidades”.

DESBRAVADORES - UMA ETERNA AVENTURA

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 8.3.1.1 No rompimento de marcha - ao comando de “LINHA DE GRUPO! ORDINÁRIO! MARCHE!”, todo o grupo romperá a marcha. A 1ª unidade (base) marcará passo. A 2 ª unidade marchará oblíquo à esquerda, até que sua testa fique alinhada com a da unidade base, quando então, marcará passo. As demais frações procederão de forma idêntica a da 2 ª unidade, até que todas tenham atingido a altura da testa da 1ª unidade. Neste momento, será dado o comando de “EM FRENTE!”. 8.3.1.2 Em marcha - estando o grupo deslocando-se em “Coluna de Unidade”, ao comando de “LINHA DE UNIDADES! MARCHE!”, a 1ª unidade marcará passo, enquanto as demais procederão como em (a) acima. Quando todas as unidades estiverem alinhadas pela 1ª, será dado o comando de “EM FRENTE!”. 8.3.2

Mudança da formação “Linha de Unidades” para “Coluna de Unidades”. 8.3.2.1 No rompimento da marcha - ao comando de “COLUNA DE GRUPOS! ORDINÁRIO! MARCHE!”, todo o grupo romperá a marcha a marcará passo, à execução da unidade-base (da direita) que seguirá, normalmente, em frente. Logo que a 1ª unidade escoar, a 2 ª seguirá a sua retaguarda. As demais unidades procederão de forma idêntica à da 2 ª, seguindo uma à retaguarda da outra, na ordem numérica crescente. 8.3.2.2 Em marcha - estando o grupo deslocando-se em “Linha de Unidades”, ao comando de “COLUNA DE GRUPOS! MARCHE!”, todas as unidades marcarão passo, exceto a 1ª, que seguirá normalmente em frente. Quando a 1ª unidade tiver escoado, as demais unidades seguirão à sua retaguarda, na ordem numérica crescente.

8.3.3

Mudança de formação “Coluna Dupla de Unidades” para “Linha de Unidades”. 8.3.3.1 No rompimento da marcha - ao comando de “LINHA DE GRUPOS! ORDINÁRIO! MARCHE!” todo o grupo romperá a marcha. A 1ª e a 2 ª unidade marcarão passo. A 3 ª e a 4 ª unidade, simultaneamente, marcharão oblíquo à esquerda, até que suas testas fiquem alinhadas pelas da 1ª e 2 ª unidades, quando então, marcarão passo. Nesse momento, será dado o comando de “EM FRENTE!”. 8.3.3.2 Em marcha - estando o grupo deslocando-se em “Coluna Dupla de Unidades” ao comando de “LINHA DE GRUPOS! MARCHE!”, a 1ª e a 2 ª unidades marcarão passo, enquanto as demais procederão como acima. Quando todas as unidades estiverem alinhadas será dado o comando de “EM FRENTE!”.

8.3.4

Mudanças de formação “Linha de Grupos” para “Colunas Duplas de Unidades”. 8.3.4.1 No rompimento da marcha - ao comando de “COLUNA DUPLA DE GRUPOS! ORDINÁRIO! MARCHE!”, todo o grupo romperá a marcha. A 1ª e a 2 ª unidade seguirão em frente normalmente, enquanto a 3ª e a 4 ª marcarão passo. Logo que a 1ª e a 2 ª unidade escoarem, a 3 ª e a 4 ª seguirão à sua retaguarda. As demais frações (se for o caso), procederão de forma idêntica a da 3 ª e 4 ª unidade. 8.3.4.2 Em marcha - estando o grupo deslocando-se em “Linha de Grupos”, ao comando de “COLUNA DUPLA DE GRUPOS! MARCHE!”, a 1ª e a 2 ª unidade seguirão em frente normalmente. As demais unidades marcarão passo. Quando a 1ª e a 2 ª unidade tiverem escoado, a 3 ª e a 4 ª seguirão à sua retaguarda. As demais frações (se for o caso), procederão de forma idêntica a da 3 ª e 4 ª unidades.

8.3.5

Mudança da formação “Coluna de Unidades” para “Coluna Dupla de Unidades”.

DESBRAVADORES - UMA ETERNA AVENTURA

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 8.3.5.1 No rompimento da marcha - ao comando de “COLUNA DUPLA DE GRUPOS! ORDINÁRIO! MARCHE!”, todo o grupo romperá a marcha. A 1ª unidade (base) marcará passo. A 2 ª unidade marchará oblíquo à esquerda, até que sua testa fique alinhada com a da unidade base, quando então, marcará passo. A 3 ª unidade cerrará à frente, marcando passo à retaguarda da 1ª unidade, enquanto, simultaneamente, a 4 ª unidade procederá de forma idêntica à da 2 ª, até atingir o mesmo alinhamento da testa da 3 ª unidade. Neste momento será comandado “EM FRENTE!” 8.3.5.2 Em marcha - estando o grupo deslocando-se em “Coluna de Unidades”, ao comando de “COLUNA DUPLA DE GRUPOS! MARCHE!”, a 1ª unidade marcará passo. As demais unidades procederão como em (a) acima. Quando a nova formação tiver sido adotada, será dado o comando “EM FRENTE!”. 8.3.6

Mudança da formação “Coluna Dupla de Unidades” para “Coluna de Unidades”. 8.3.6.1 No rompimento da marcha - ao comando de “COLUNA DE GRUPOS! ORDINÁRIO! MARCHE!”, todo o grupo romperá a marcha e marcará passo, à exceção da 1ª unidade, que seguirá em frente normalmente. Após ter escoado a 1ª unidade, a 2 ª seguirá à sua retaguarda. A 3 ª unidade seguirá a retaguarda da 2 ª e assim sucessivamente. 8.3.6.2 Em marcha - estando o grupo deslocando-se em “Coluna Dupla de Unidades”, ao comando de “COLUNA DE GRUPOS! MARCHE!”, todo o grupo marcará passo, à exceção da 1ª unidade, que seguirá em frente normalmente. As demais unidades procederão como em (a) acima. 8.3.6.3 As mudanças de formação poderão ser feitas também no passo “Sem Cadência”. Neste caso, ao invés de marcar passo, as unidades diminuirão o passo, quando for o caso, e, uma vez tomadas as novas formações o grupo seguirá em frente normalmente, independente do comando.

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 8.4 CONTINÊNCIA EM MARCHA 8.4.1 O grupo em marcha presta continência. 8.4.1.1 Pela continência individual de seu comandante ou instrutor. 8.4.1.2 Executando o movimento correspondente ao de “OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)!”. 8.4.2 A continência individual do comandante de um grupo em marcha será prestada de acordo com o estabelecido. 8.4.3 A execução, pelo grupo, do comando de “OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)”, além de obedecer ao prescrito nos dispositivos citados acima, seguirá os seguintes procedimentos: 8.4.3.1 O comando de “OLHAR À DIREITA (ESQUERDA)!” será dado quando o grupo assentar o pé esquerdo no solo. 8.4.3.2 O grupo dará um passo com a perna direita e, em seguida, outro com a perna esquerda, mais enérgico, batendo com a palma do pé no solo, para produzir um ruído mais forte. Simultaneamente com esta batida, o grupo volverá a cabeça com energia, olhando francamente para o lado indicado e continuará o deslocamento no passo ordinário. 8.4.3.3 Os desbravadores da primeira fileira, assim como os da coluna do lado para o qual a tropa estiver olhando não realizarão o movimento com a cabeça. 8.4.3.4 Para que o grupo volte à posição primitiva, será comandado “OLHAR FRENTE!”. O comando será executado de forma semelhante ao prescrito em “C) (1e2)” acima e o grupo volverá a cabeça para a frente, continuando o deslocamento. 8.4.3.5 Nos desfiles, o comandante dará as vozes de comando com a face voltada para o lado oposto àquele em que estiver a autoridade a quem será prestada a continência.

ANOTAÇÕES : _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA

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MÚSICAS PARA MARCHAS A música alegra a alma juvenil. Quando cantamos durante as marchas estamos transmitindo um pouco mais de energia e de alegria aos nossos movimentos. Citamos abaixo algumas músicas que poderão ser utilizadas nesses momentos de Ordem Unida, porém a criatividade de cada clube deve ser desafiada sempre. 9.1 AVANÇAI JUVENIS Avançai juvenis afrontando a estrada o pó Juvenis Ê Ê isso é que é viver Sempre avante garbosos gentis Cante ao levantar cante ao deitar Pois assim juvenis sede J.A. reais Eia que prazer venham todos ver Corajosos e bravos leais. Como marcham os bons juvenis 9.2 JOAO PACO PEDRO DELAMAR João Paco Pedro Delamar, é o meu nome sim, é o meu nome E Quando saio eu, me dizem ao passar, João Paco Pedro Delamar, laiá, laiá, laiá. (BIS)

9.3 FIBRA DE HERÓI Se a Pátria Querida For envolvida pelo perigo Na paz ou na guerra Defende a terra contra o inimigo Com Animo forte se for preciso Enfrenta a morte A fronte se lava com fibra de herói de gente brava 9.4 SOMOS ACAMPANTES Somos acampantes, acampantes Que amam ao Senhor. Sim acampantes, acampantes Que amam ao Senhor. Usamos a bíblia todo dia Em oração com alegria, vamos parar, vamos negar!?!? 9.5

Bandeira do Brasil ninguém te manchará Teu povo varonil Isto não consentirá Bandeira idolatrada Altiva a tremular Onde a liberdade é mais uma estrela a brilhar

Nunca!!! Com a certeza e a firmeza Vamos sem temor, Sim acampantes, acampantes Que amam ao Senhor Que amam ao Senhor. HEI!!!!

SUBO A MONTANHA

SUBO A MONTANHA NUM CALHAMBEQUE VELHO A CHACOALHAR LÁ ENCONTRO MEU AMIGO QUE VEM ALEGRE ME SAUDAR Coro: AH, AH, AH BOM DIA ECO DA MONTANHA COM VAI? AH, AH, AH RESPONDE O ECO DIZENDO QUE VAI MUITO BEM JUNTO GALHOS E GRAVETOS PARA FOGUEIRA ACENDER NESTA VELHA FRIGIDEIRA O MEU ALMOÇO VOU FAZER NA CLAREIRA DA FLORESTA MINHA BARRACA VOU ARMAR CHEIRO A BRISA DA MANHÃ COMO É GOSTO ACAMPAR. ENCOSTADO NUMA ÁRVORE AGORA DESCANSAR EU VOU QUE AZAR POR DISTRAÇÃO TODO O MEU ALMOÇO SE QUEIMOU

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GRITOS DEDAGUERRA MARCHA NO LAGUINHO MONTANHAEM UM BELO PEIXE VOU PESCAR

QUANDO AQUI VENHO ACAMPAR 10.1 DE QUE VALE O CÉU AZUL SEI QUE FOME NUNCA VOU PASSAR. De que que vale o céu azul. Se tá cheio de urubú De que vale o azul do céu. Se tá cheio de tabaréu. DESBRAVADORES - UMA ETERNA AVENTURA

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA 10.2 A MULHER DO PARAÍBA A mulher do paraíba tinha dois paraibinhas Um tinha cabeça grande outro nem cabeça tinha 10.3 O DESBRAVADOR Nos desbravadores não entra quem quer (Repetir) Já é garra, já é tradição (Repetir) O desbravador quando cai cai de pé(Repetir) E logo se levanta pela vibração (Repetir) 10.4 MATO GROSSO DO SUL I MATO GROSSO DO SUL MATO GROSSO DO SUL É PANTANAL, É VIBRAÇÃO, DESBRAVADOR PURA EMOÇÃO AQUI É O MATO GROSSO DO SUL MATO GROSSO DO SUL. 10.5 ____________________________________________________ ____________________________________________________

COLOQUE AQUI A SUA SUGESTÃO PARA UM GRITO DE GUERRA DO ESTADO DO MS

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COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA

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BANDEIRAS E BANDEIRINS E CERIMÔNIAS 11.1 BANDEIRAS 11.1.1

BANDEIRA DO BRASIL - A Bandeira do Brasil é um símbolo nacional e merece todo o

nosso respeito. A lei 5.700 de 01 de setembro de 1971 dispõe sobre a forma e apresentação dos símbolos nacionais, entre eles a nossa Bandeira. O capítulo III e seção I traz informações sobre a apresentação deste símbolo nacional, e nós transcrevemos algumas indicações: Art. 10 - A Bandeira Nacional poderá ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular; Art . 15 - A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite; Parágrafo 1º - Normalmente faz-se o hasteamento às 08:00h e o arriamento às 18:00h. Parágrafo 3º - Durante a noite, a bandeira deve estar devidamente iluminada. Art. 16 - Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer. Art. 19 - A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição: I - Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes; II - Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles; III - À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reuniões ou de trabalho. Parágrafo único - Considera-se direita de um dispositivo de bandeiras a direita de uma pessoa colocada junto a ele, e, voltada para a platéia que observa o dispositivo. Art. 20 - A bandeira Nacional, quando não estiver em uso, deve ser guardada em local digno. 11.1.2

BANDEIRAS DO MATO GROSSO DO SUL , DE CAMPO GRANDE E DESBRAVADORES 11.1.2.1 MATO GROSSO DO SUL - Quando a Bandeira do Brasil ocupar o centro do dispositivo(número ímpar de bandeiras) a bandeira do Estado ficará à direita da do Brasil. Quando a bandeira do Brasil ocupar a direita do centro do dispositivo (número par de bandeiras) a bandeira do Estado ficará à esquerda da do Brasil. 11.1.2.2 CAMPO GRANDE - Quando a Bandeira do Brasil ocupar o centro do dispositivo(número ímpar de bandeiras) a bandeira de Campo Grande ficará à esquerda da do Brasil. Quando a bandeira do Brasil ocupar à direita do centro do dispositivo (número par de bandeiras) a bandeira de Campo Grande ficará a direita da do Brasil. 11.1.2.3 DESBRAVADORES - Quando a Bandeira do Brasil ocupar o centro do dispositivo(número ímpar de bandeiras) a bandeira dos Desbravadores ficará à direta da do Estado. Quando a bandeira do Brasil ocupar à direita do centro do dispositivo (número par de bandeiras) a bandeira de dos Desbravadores ficará a esquerda da do Estado.

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11.2 BANDEIRIN DE UNIDADE -

COTRE COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO - ORDEM UNIDA

O desbravador que conduz o bandeirin deve estar atento aos seguintes comandos: ¤ Cobrir ¤ Esquerda (direita) volver ¤ Meia volta volver 11.2.1 Quando for dado o comando o desbravador levanta o bandeirin e aguarda a voz de execução do comando. Após executar baixa o bandeirin. 11.2.2 Quando o comando for o Ordinário Marche , o condutor do bandeirin seguirá os seguintes passos ¤ Tempo 1 - Leva o bandeirin ao peito no lado esquerdo com as duas mãos ¤ Tempo 2 - Leva o bandeirin ao ombro esquerdo com a mão esquerda ¤ Tempo 3 - A mão direita desce à coxa direita.

11.3 CERIMÔNIAS 11.3.1 DICAS PARA CERIMÔNIAS REGULARES ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤

O clube deve ser posto em posição de sentido para cantar o hino e para o hasteamento da bandeira. A meditação deve ser lida estando o grupo em posição de descansar ou à vontade em forma ; As instruções e ordens do dia deverão ser transmitidas estando o grupo em posição de descansar; O conselheiro deverá apresentar a unidade ao oficial de dia, e , este o clube ao diretor para início das atividades; Após a apresentação a saída de quem apresenta a unidade é com o meia volta volver, rompendo marcha sem cadência; Somente a pessoa que está com o comando do grupo poderá dar as vozes de comando ; Durante a cerimônia o clube permanecerá em formação por unidades; Quando um comando for dado erroneamente o grupo apenas não o cumprirá, não se deve falar absolutamente nada, em ordem unida não se conversa. Esse comportamento demonstra disciplina.

ANOTAÇÕES : _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________

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