Diego Ricca - Portfólio_2019

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Portifรณlio

DIEGO RICCA


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DIEGO RICCA

Arquitetura & Design

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Mestre e Doutorando em Design: Processos e Linguagens, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Teve sua dissertação intitulada: ARTEFATOS TECNOLÓGICOS DIGITAIS INTERATIVOS: estratégias projetuais para fomento da mediação de conteúdo em museus, a qual contou com o apoio da bolsa CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Membro do LabVisual (Laboratório de Pesquisa em Design Visual), no grupo - Design, Ambiente e Interfaces, possu

indo investi-

gações associadas a linha de pesquisa- DeVIR (Design visual: interfaces e redes para a cultura e o desenvolvimento social).

Como arquiteto e designer, tem sua pesquisa e atuação profis-

sional voltadas a exploração dos potenciais da interação humana com espaços, objetos e sistemas, tendo como foco espaços museológicos e culturais. Trabalha desde 2013 no desenvolvimento de projetos de museus, espaços educacionais, ambientes interativos e exposições, tendo também experiência no processo de criação e gerenciamento de projetos outros, focados na inter-relação entre educação e entretenimento.

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de grande porte, como zoológicos, aquários, parques aquáticos, dentre


RESUMO Forte capacidade criativa, destacando-se em estudos iniciais de projeto e solução de problemas. Possui boas relações inter-pessoais, senso de cooperação e trabalho em equipe, respeitando a hierarquia de trabalho e exercendo bem funções de liderança. Comunicativo e expressivo, sabendo muito bem transmitir e defender conceitos e ideias em projetos.

EDUCAÇÃO FAU-USP (Universidade de São Paulo) - SP 2019.1 a 2022.1 | Doutorado em Design: processos e linguagens. Tema tese - Mediadores de conteúdo e tecnologia digital em museus: Análise comparativa entre processo de projeto e de uso. FAU-USP (Universidade de São Paulo) - SP 2017 a 2019.1 | Mestrado em Design e Arquitetura Tema dissertação - Artefatos tecnológicos digitais interativos: estratégias projetuais para fomento da mediação de conteúdo em museus. UNIFOR - Universidade de Fortaleza - CE 2010 a 2013.2 |Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo TFG - Espaço Lúdere - Estudo da importância da interação lúdica e educacional entre a criança e o espaço arquitetônico. UFV - Universidad Francisco de Vitoria | Madrid, ES 2012 | Intercâmbio Acadêmico em Arquitetura e Urbanismo. Colégio Santa Cecília | Fortaleza, CE Turma de 2007 |Ensino Fundamental e Médio

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL IMAGIC! - Leonardo Fontenele | São Paulo, SP 2014.1 a 2017.1|Arquiteto|Atividades Desenvolvidas: Elaboração de projetos em todas as suas fases de produção, coordenação de equipe de projeto. IMAGIC! - Leonardo Fontenele | Fortaleza, CE 2013.1 – 2013.2|Estagiário de Arquitetura|Atividades Desenvolvidas: coordenação de equipe de estagiários, desenvolvimento de conceitos na área de arquitetura de entretenimento e detalhamento de projetos. H3D - Herman Dantas | Fortaleza, CE 2011.2 a 2012.1|Estagiário de Arquitetura|Atividades desenvolvidas: desenvolvimento de maquetes eletrônicas e apresentações de projetos, com foco em imagens estáticas renderizadas e vídeos em 3D. Rosalinda Pinheiro Arquitetura | Fortaleza, CE 2010.2 a 2011.1|Estagiário de Arquitetura|Atividades desenvolvidas: detalhamento de projetos de interiores para áreas residenciais e ambientes hospitalares. MD Brasil - Expedito Deusdará | Fortaleza, CE 2008.2 a 2010.1 |Estagiário de arquitetura | Atividades desenvolvidas: apresentações de projetos, maquetes eletrônicas e desenhos técnicos de projetos arquitetônicos na área de arquitetura residencial e comercial

CONTATO

PRÊMIOS

Nome | Diego Enéas Peres Ricca

2010.1. 1o lugar no Concurso de Ideias para Totem Interativo, Unifor - Universidade de Fortaleza - Centro de Ciências Tecnológicas.

Endereço| Rua Dr. José Lourenço, 781, apto 1101 - Fortaleza, Ceará. Celular | (11)98203-0640 Email | diego.ricca.p@gmail.com

2010.2. Ganhador prêmio Destaque Unifor 2010, Unifor - Universidade de Fortaleza. 2014.1. Projeto Final de Graduação (TFG) - Seleção Regional - 25o Opera Prima - Concurso Nacional de Trabalhos Finais de Graduação em Arquitetura e Urbanismo, ARCOweb - Revista Projeto Design. 2015.2. Menção Honrosa - 4° PRÊMIO DE ARQUITETURA E URBANISMO PARA ESTUDANTES IAB/CAU, Instituto de Arquitetos do Brasil- Departamento Ceará (IAB-CE).

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2019.1. 1o lugar concurso Vamos pela Sombra de mobiliário urbano. Instituto Iracema. Projeto em execução.


BOLSAS 2018.1. Bolsista do Programa de Aperfeiçoamento ao Ensino (PAE), na etapa de Estágio Supervisionado em Docência da FAU USP, na disciplina da graduação em Arquitetura e Urbanismo AUP 0338-Linguagem Visual Ambiental. Docente: Clice de Toledo Sanjar Mazzilli. 2018.1. Bolsa Santander relativa ao edital 844/2018-USP, Curso Repensar el Museo, em Madri, Espanha, organizado pela UIU (Unión Iberoamericana de Universidades). 2018.1- 2019.1. Bolsista CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Brasil. Financiamento concluído e recebido para pesquisa de mestrado.

HABILIDADES

PUBLICAÇÕES MAIS RELEVANTES

Idiomas | Português (nativo) Inglês - Fluente Espanhol - Fluente

- Artigo completo em periódico ARRAIS NETO, E; SOUZA, R. P.; RICCA, D. E. P. ARQUITETURA ESCOLAR: currículo ou curral?. Revista Labor., v.1, p.137 - 151, 2016.

Básico: Revit; Processing (programação); Arduino (programação); Unity (Realidadade Aumentada); Resolume Arena (Projeção Mapeada).

RICCA, D. P; MAZZILLI, C. T. S. INTERAÇÃO E COGNIÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EM MUSEUS: o projeto A Voz da Arte. Revista Estudos em Design, 2019. - Livro e Capítulo de livro (CAPÍTULO) MAFRA, G.; RICCA, D. E. P.; NIVOLONI, G.; MAZZILLI, C. THE CONTEMPORARY PLAYING: The Playful as a Language, Element of Research and Interaction. In: Environmental Design - 2nd International Conference on Environmental Design.1 ed. 2017, v.1, p. 301-310. (CAPÍTULO) RICCA, D; MAZZILLI, C. CONTENT MEDIATION AND DIGITAL TECHNOLOGY IN MUSEUMS: design strategies to enrich the visitor’s experience. In: DE OLIVEIRA, A. A Produção do Conhecimento na Engenharia da Computação. [S. l.]: Atena Editora, 2019. Acesso em: 12 fev. 2019. (LIVRO) RICCA, D. E. P.; JUNIOR, A. M. R. Estudo da importância da interação lúdica e educacional entre a criança e o espaço arquitetônico. 1a ed. Editora Novas Edições Acadêmicas, 2018. - Artigos Completos em Anais de evento RICCA, D. E. P.; MAZZILLI, C. Interação e cognição na construção de conhecimento em museus: o projeto A Voz da Arte. 13o Congresso de Pesquisa e Desenvolvimento em Design (P&D), 2018, Joinville – SC. RICCA, D. E. P.; NIVOLONI, G.; MAZZILLI, C. Processos de projeto de espaços destinados ao livre brincar infantil: interações e experimentações como diálogos entre o designer e o usuário. Aceito, na categoria Artigo Completo, para o 13o Congresso de Pesquisa e Desenvolvimento em Design (P&D), 2018, Joinville – SC. RICCA, D. E. P.; MAZZILLI, C. USO DE TECNOLOGIA DIGITAL EM MUSEUS: a construção de conhecimento sobre arte mediado por inteligência artificial. XXII Congresso Internacional da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital - SIGraDi 2018, São Carlos, SP. RICCA, D. E. P.; MAZZILLI, C. MEDIADORES DE CONTEÚDO E TECNOLOGIA DIGITAL EM MUSEUS: estratégias projetuais para enriquecimento da experiência de visitação. XXII Congresso Internacional da Sociedade Iberoamericana de Gráfica Digital - SIGraDi 2018, São Carlos, SP. RICCA, D. E. P.; MAFRA, G.; NIVOLONI, G.; TAVARES, F.; MAZZILLI, C. CONTEMPORARY PLAYING: The Playful as Language, Element of Research and Interaction. In: 2nd international conference on environmental design, 2017, Torino. - Protótipo em evento RICCA, D. E. P.; MAFRA, G.; NIVOLONI, G.; TAVARES, F.; MAZZILLI, C. Protótipo do brinquedo Co-Necto: uma ponte entre o analógico e o virtual - Realidade aumentada 13o Congresso de Pesquisa e Desenvolvimento em Design (P&D), 2018, Joinville – SC.

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Softwares | Domínio: AutoCad; SketchUp; CorelDraw; Illustrator; Photoshop; Indesign; Premiere; 3DsMax; Pacote Office.

RICCA, D. P.; NIVOLONI, G.; MAZZILLI, C. T. S. EXPERIMENTAÇÕES PARA O LIVRE BRINCAR: Usuário participante do processo de projeto. Revista V!RUS, São Carlos, n. 17, 2018.


TFG - 2013

Selecionado para etapas regionais do prêmio Opera-Prima

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Espaço Educacional LUDERE


ENSINO TRADICIONAL O professor(a) como centralizador das atividades e das decisões - pivô do processo de ensino e aprendizado. A criança como simples cumpridora de tarefas, subestimando o seu potencial criativo. Arquitetura servindo apenas para adaptar-se a essas atividades, sendo, quase sempre, colocada em segundo plano e pautada por um modelo disciplinador.

PROPOSTA DO Espaço LuDeRe

Porquê?

A criança como responsável pelo que aprende, tornando-a a principal vetor deste processo.

O presente projeto trata-se de um Jardim de Infância público voltado a crianças de zero a seis anos, podendo comportar até 150 alunos por turno, permitindo também seu uso em tempo integral. Sua linha pedagógica baseia-se na educação pelo princípio da relação física, emocional e intelectual entre a criança e a Arquitetura.

Professor(a) como orientador, observando e guiando o processo interativo de aprendizagem pela interação no espaço. Arquitetura como base edificante do processo educacional - aprendizado por meio dos estímulos da relação livre entre criança e espaço.

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Pedagogia - Manifestações físicas / intelectuais / espirituais. Waldorf - Incentivo a imaginação.

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- Brincar como vetor de desenvolvimento.

Barra do Ceará

- Quebra de paradigmas.

Escola da - Não há salas de aula, professor ou paredes divisórias. Ponte de - Ensino dividido em grupos de idades variadas. Portugal - A criança escolhe o que aprender. - Adulto como direcionador do aprendizado.

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Estas linhas pedagógicas encontram-se com suas características mais relevantes resumidamente expressas no diagrama abaixo:

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Paisagens

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Indústrias

1 Projeto Vila do Mar 2 Duna da Barra 3 Ponte

4 CUCA Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte 5 Avenida Pres. Castelo Branco 6 Terreno

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Rio Ceará

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A partir do estudo destas quatro linhas iniciou-se o processo de elaboração do estudo preliminar do projeto, que buscou uni-las, propondo a ideia um espaço mutável passível de adaptar-se a cada uma delas dentro da necessidade dos usuários.

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- Criança como vetor de seu próprio aprendizado.

Pedagogia - Valorização da opinião da criança. Reggio - Arquitetura como 3º professor. Emilia - Ligação com arte - Exposição de obras das crianças.

Desta forma chegou-se em quatro linhas pedagógicas que têm como base educacional uma forte relação com o espaço, seja ele expresso por meio de objetos, pela arquitetura ou o pelo próprio ambiente natural.

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Quarteirão Av. V inte d e Jan eiro

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- A conquista do mundo pelas mãos.

Buscando ter um viés comunitário, dando suporte a camadas menos favorecidas da sociedade, optou-se por situar o projeto na Barra do Ceará, na cidade de Fortaleza, Ceará. Sendo este um bairro carente, com graves problemas urbanísticos, no entanto, possuindo também diversas potencialidades a serem melhor desenvolvidas. O Espaço Lūdere foi pensado para ser um elemento auxiliador deste desenvolvimento.

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Este projeto, portanto, busca propor soluções arquitetônicas para que a criança desenvolva a sua imaginação e potencialize seu aprendizado, fazendo do espaço - construído e nãoconstruído - seu brinquedo educador.

Método - Educação pelo fazer. Montessori - Desenvolvimento pela relação com o ambiente.

Onde?

Para a realização deste projeto tomou-se como base estudos relacionando Arquitetura, Psicologia Ambiental e Pedagogia.

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A infância é a incrível fase humana na qual a imaginação é capaz de tornar sonhos reais e de transformar tudo em um brinquedo. Esta criatividade deve ser fomentada na infância para gerar adultos capazes de inovar e quebrar paradigmas.

Como?

Além de ser um bairro histórico de importância ímpar para a cidade de Fortaleza, também possui paisagens muito belas e variadas. Seus habitantes tem forte valorização da cultura e do senso de comunidade. Em seu uso do solo percebe-se um grande número de indústrias, as quais poderiam facilmente ter suporte dado pelo Espaço Lūdere aos filhos de seus trabalhadores. O terreno escolhido situa-se por detrás do CUCA, equipamento cultural de formação profissional de jovens, o qual terá uma relação direta com o Espaço Lūdere, ao servir também de suporte aos filhos dos usuários do centro de cultura. Fotos do bairro.


Partido

Conceito Relação com Arquitetura e seus elementos. Máximo de interação possível com os elementos arquitetônicos da escola, desde sua estrutura até suas instalações, estando estas dispostas de maneira totalmente aparente e em destaque. Desta forma, indiretamente ensinando a criança sobre o seu funcionamento. Valorização do olhar da criança Elemento surpresa. Como a criança vê o mundo? Buscou-se responder esta pergunta por meio da arquitetura, utilizando técnicas projetuais de disposição dos diferentes setores da escola e de seus elementos, fazendo com que a criança esteja constantemente desvendando o espaço, fa ze n do uso d o s c ontras te s arquitetônicos e de perspectivas para valorizar o elemento surpresa.

Ao lado demontra-se a situação do terreno com o seu entorno. Sendo este um terreno bastante arborizado e com uma relação direta com o CUCA e com o Rio Ceará.

Interatividade analógica. Utilizar ao máximo a interatividade analógica em contraponto à digital. Os elementos da escola esquadrias, portas, divisórias, etc - serão analogicamente interativos, fazendo com que a criança entenda dos processos: Uma ação gera uma reação.

Para potencializar a relação com o terreno do CUCA (em vermelho) e sua área verde principal, foi necessária a retirada de 10 unidades precárias de variados usos da esquina do terreno.

Abstracionismo geométrico - Caixa de papelão. Utilização da geometria básica como inspiração volumétrica do edifício. Contrapondo-se ao uso de retratismos que limitam a criatividade da criança, tendo como referência maior de forma imaginativa a caixa de papelão, que com sua simplicidade permite que a criança use a criatividade para transformar um simples prisma em um carro ou até um avião.

Utilizou-se, portanto, a caixa de Achatando-a para melhor Optou-se pela criação de duas papelão como estopim geo- adequação com o entorno. praças frontais e de um pátio métrico do partido arquitetônico. central para a guarnição das crianças.

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Deixando o terreno com duas frentes livres, uma para o CUCA e outra para o Rio Ceará, garantindo uma forte relação com o espaço urbano.

Imagem retirada da internet. Tradução livre.

O pátio é uma forma inte- Como solução optou-se por Criando um volume aberto para Fazendo com que o próprio ressante, no entanto, não tem baixar as pontas do edifício até os ventos predominantes. edifício crie sombras no pátio relação com o entorno urbano e o solo. central e na praça principal. com a circulação dos ventos.

Perspectiva 3D da implantação.

...e criando um volume inter- Gerando, por fim, um volume relacionado com a natureza e geométrico, racional e de com o contexto urbano que se caráter escultórico. insere.

Perspectiva 3D da das esquadrias pivotantes interativas.


Distribuição espacial interna Para intensificar esta relação de destaque, as paredes internas serão independentes da estrutura, sendo livres para tirar partido desta centralidade, direcionando-se a esta árvore central.

Todo o espaço se organiza em volta deste elemento, tendo como inspiração a célebre frase deJean-Jacques Rousseau:

Cria-se, portanto, um espaço interno fluido, funcional e dinâmico.

Rua Estevão de Campos

A implantação do edifício iniciase a partir da sua centralização com a árvore existente no terreno.

Rua Estevão de Campos

Esta ação prontamente já gera duas praças frontais de entradae um generoso espaço verde ao fundo - voltado a ser um átrio anexo às salas de aula - naturalmente arborizado e sombreado.

Rua Estevão de Campos

Cria-se, portanto, linhas direcionais partindo dos elementos de destaque - CUCA e Rio Ceará - indo em direção às entradas da escola.

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Neste caso o centro geométrico do espaço é o elemento de maior destaque da escola - uma bela árvore antiga, de grande porte, e já existente no terreno.

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Desde o inicio decidiu-se por utilizar as formas básicas como elementos inspiradores do volume do edifício.

Implantação

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“A melhor escola é a sombra de uma árvore.’’

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Em sua volumetria, facilmente nota-se o quadrado e o triângulo. Já o círculo, por definição, é uma sucessão de pontos com o mesmo raio e direcionando-se a um mesmo centro. Sendo este o mote de criação das divisões internas do espaço da escola.

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Estas linhas coincidem com as das paredes externas do edifício. Cria-se quebras nestas linhas , gerando concavidades para espaços de convívio e elementos escultóricos.

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Rua Estevão de Campos

Nestes espaços de são gerado espaços verdes arborizados de livre convívio, com mobiliários para uso da população da Barra do Ceará.

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Rua Estevão de Campos

A partir do uso de linhas direcionais optou-se por utilizar a cor amarela para a entrada dos alunos e a magenta para a entrada dos pais, professores e comunidade para qual o Espaço Lūdere também atenderá.

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Rua Estevão de Campos

Os espaços de convívio estarão parcialmente sombreados durante a tarde, dando suporte ao uso por parte da comunidade.


Planta-Baixa Térreo

Planta do subsolo do Auditório/Biblioteca - Nível -3,00m

Setor do Auditório/Biblioteca Nível -3,00m Espaço situado abaixo do nível 0, acessado uma grande arquibancada, que também serve de estante para livros voltados a faixa-etária das crianças. Além de escada haverá uma parede de escalada e um tobogã - elementos que vão tirar partido da diferença de nível para criar pontos de interação com a arquitetura.

Setor de Entrada Nível 0,00m Setor de transição, repleto de obras de artes produzidas pelos alunos. É o momento onde a criança adentra o seu espaço, o seu lugar. Neste setor possuirá divisórias rotativas em OSB para causar diferentes visadas e surpresas, possibilitando que a criança edite o espaço conforme seu gosto.

Setor das Salas de aula Nível 0,00m Espaço passível de ser altamente modificável pelas crianças por meio de divisórias entre as salas que também servem de lousa, possibilitando a transformação das salas em 6 salas de 25m2 em 3 de 50m2 ou uma só de 150m2.

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Storefront for Art and ArchitectureSteven Holl-NY

Ao invés de estantes comuns, haverão rampas em carpete com cavidades com nichos. Ao centro do espaço haverá um palco onde poderão ocorrer contação de histórias ou até, em momentos específicos, pequenos shows e peças infantis.

Rampas/Estantes - Biblioteca conarte - Anagrama Arquitectura.

Exemplo de mobiliário de papelão.

Setor da Administração Nível 0,00m Setor aberto mas um pouco mais isolado do espaço geral. Onde haverá sala de professores, sala de reuniões e do diretor. Será um espaço com visualização direta ao pátio central para facilitar na observação das crianças. Setor de Serviço Nível 0,00m Área de funcionários e de cozinha. A cozinha, em especial, será semi-aberta, funcionando parte como sala de aula, possibilitando que as crianças possam assistir, ou até ter aulas em que elas possam preparar receitas simples de alimentos variados.

Aula de culinária no Srnika Kindengarten.

Setor de Áreas Molhadas Nível 0,00m Todos os banheiros foram pensados para a faixa etária para qual se destinam estando estes dentro das normas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) contemplando, inclusive, um lactário e fraldário na área de bebês de 0 a 1 anos.

Estudo dos biombos em papelão prensado.

Versatilidade no uso da sala de aula:6, 3 ou 1 espaços de ensino.


Pavimentos superiores

Setor das Salas Multiuso Nível +4,50m Utilizando um sistema de divisórias semelhante ao das salas de aula no térreo, este espaço poderá ser usado como sala de dança, teatro ou audiovisual. Pode servir como um grande espaço único, ou duas salas de aula separadas. Há uma escada metálica que a acessa diretamente desde o Setor de Entrada.

Coberta Vegetal

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Referência do guarda-corpo do Fuji Kindergarten de Tesuka Architects

Na coberta haverá clarabóias estratégicamente colocadas para permitir entrada de iluminação zenital e também possibilitar a exaustão do ar quente em pontos específicos do Espaço Lūdere.

Setor dos pais e comunidade - 1º e 2º Pav. Níveis +3,00m e +6,00m. Área voltada a dar suporte aos pais das crianças da escola, bem como também será voltada a comunidade, havendo áreas de reuniões, espaço para assistente social, psicóloga e de atendimento aos pais. No pavimento acima haverá uma área de treinamento pedagógico e pesquisa, para ensinar os professores o sistema de ensino da escola.

A coberta do edifício será toda em laje jardim, permitido o acesso público até certo ponto, que será demarcado com um guardacorpo metálico. Para permitir a inclinação sem deslizamento de grama haverá esbarros feitos na própria estrutura de concreto.

Detalhe clarabóia.

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3D ilustrando a visão do topo da coberta verde.

Os pavimentos superiores serão acessados por meio de escada ou por rampa. Situada no centro do pátio, a rampa é um elemento de destaque do edifício, possuindo um formato curvilínio que abraça a árvore central. Será de estrutura metálica em anéis com um piso alveolar de concreto pré-fabricado. Terá uma secção oval, permitindo espaço suficiente para que a criança brinque livremente em toda sua extenção.

Secção oval da rampa.

Perspectiva ilustrativa do átrio anexo as salas de aula.

Croquis de estudo da forma da rampa.

Vista setorial da rampa. Em amarelo as estruturas dos anéis de amarração.


Partido estrutural

Cortes

06/06 Cortes demonstrando como a coberta se relaciona com seus espaços internos e com o piso. Em colorido temos representados as soluções de ventilação.

Como já dito, as paredes serão independentes dos pilares metálicos, sendo estes dispostos em uma padrão de ordem modular em formas de 61x61, formando um conjunto de 9,49x9,49 metros executados em laje nervurada tridirecional. Sendo este um inovador sistema de formas rotacionadas a 45º que dispensa vigas em concreto ao permitir o uso de protensão entre as formas no processo de concretagem, transferindo as cargas direto aos pilares, diminuindo o esforço da laje e reduzindo a sua espessura.

Detalhe da laje jardim.

Como alternativa para valorizar o aspecto escultural do edifício, optou-se por deixar as extremidades da laje mais delgadas. Dando a impressão de que a laje é mais fina do que é de verdade. A laje será sempre aparente, não possuindo forro e, portanto, não escondendo as instalações elétricas ou hidráulicas.

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Fachadas e materiais 1

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3 Todos os materiais pensados para o Espaço Lūdere foram com o objetivo de estimular os sentidos das crianças, seja pela cor ou pela textura. Buscou-se, quando possível, deixar o material em seu estado natural.

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Em toda a escola utilizou-se as 3 cores secundárias de pigmento: ciano; azul e amarelo. Nas fachadas utilizou-se a madeira, próximo das salas de aula, e externamente o concreto-pvc branco, que tem característica de ser de rápida e limpa montagem e de bastante resistencia.

3 Chapa Metálica

Concreto Aparente

Placas de OSB

Cores CMY

Chapa Metálica

Papelão

Madeira

Concreto PVC

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Cidade da Criança

Desenvolvimento e coordenação enquanto arquiteto da IMAGIC!

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Museus Educacionais


Realizado quando funcionário da empresa:

Projeto de Entretenimento e Conteúdo de Exposição e Entretenimento Educacional JULHO/2015


LEGENDA

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01 – Entrada Cidade da Criança 02 – Totem de Entrada (Bondinho) 03 – Mobiliário (Esferas Azuis) 04 – Recepção / ADM 05 – Recanto dos Costumes 06 – Recanto da Natureza 07 – Tematização Teatro Arena 08 – Playground do Castelete 09 – Recanto do Imaginário 10 – Bicicletário 11 – Recanto da Descoberta 12 – Playground da Cidade 13 – Recanto da Identidade 14 – Banheiros 15 – Cantinas 16 – Área de Mesas com Elementos de sombra 17 – Playground da Caixa D’água 18 – Totem da Caixa D’água 19 – Caramanchão 20 – Totens do Lago 21 – Casa Branca (Área institucional para uso da Prefeitura) 22 – Lanchonetes 23 – Apoio Funcionários 24 – Estacionamento 25 – Píer Barquinhos

Planta de Layout das Atrações

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3. Projeto de Entretenimento O Parque da liberdade por muitos anos serviu de espaço destinado ao ensino de crianças por meio da relação com o espaço livre, do contato com a natureza e também com as históricas edificações que ali se encontram, no entanto, infelizmente, atualmente deixou-se de lado seu caráter educacional. Buscando revisitar essa bela história e homenageando-a dentro de uma visão contemporânea de uso, optou-se por fazer com que as crianças possam dirigir-se ao parque em busca do conhecimento, tendo como veículo principal a diversão. O conceito de Edutenimento - educação pelo entretenimento - estará presente nas casas expositivas, que serão situadas em parte das históricas edificações existentes no parque, e também nos playgrounds distribuídos no espaço livre. Em cada uma destas casas, diferentes aspectos da cultura cearense serão transmitidas às crianças de forma divertida, por meio de jogos, brincadeiras e desafios, trabalhando o imaginário infantil ao direcionar sua energia aprendizado.

Casas Expositivas

para o Chegou-se, portanto, em cinco casas, estando cada uma delas focada em um aspecto do tema central de todo o entretenimento do parque. Esta classificação dividida por temas, visa manter uma linha de raciocínio coesa na estrutura do conteúdo de espaço expositivo, visando prender a atenção do público, fomentando seu aprendizado. Para possibilitar uma clareza na apresentação do conteúdo de cada sala e do projeto de entretenimento como um todo, optou-se pela utilização da transmissão do conceito geral por meio de uma ideia tipo “core”, ou seja, uma ideia

Introdução

central que irá contribuir diretamente para a construção de uma forte estrutura narrativa e intelectual. Todas as 5 casas expositivas, bem como toda a vertente de entretenimento do parque, partirão desde essa ideia “core” interpretada a partir da frase: “Cidade da Criança: Uma aventura pela memória cearense”. É a partir desta essência que toda a linha narrativa do conteúdo do parque se estruturará, ela simboliza o objetivo central de todo o percurso.

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3. Projeto de Entretenimento Possuindo então uma essência narrativa forte, é possível partir para uma melhor definição desta classificação dos diferentes espaços expositivos. Chega-se então na seguinte pergunta: Como então classificar a memória cearense em cinco distintos espaços? Buscando respondê-la é que encontrou-se forte identificação com a tradicional classificação da natureza em 4 elementos - Terra; Água; Ar e Fogo - cuja principal definição é a de buscar sintetizar algo de singular complexidade - A natureza - em elementos de forte carga conceitual, facilitando o processo de entendimento de um todo. Tendo em vista esta ideia inicial, buscou-se associar as cinco casas expositivas com os quatro elementos da natureza, abrindo espaço para uma reflexão a respeito de um possível quinto elemento: que para nós pode ser interpretado como o "eu", a identidade. Antes de apresentar as idéias centrais de cada espaço expositivo, vale ressaltar que esta divisão também buscou dar destaque a relevantes aspectos

Terra é o elemento mais ligado ao chão, à realidade, ao dia-a-dia dos cidadãos. Este aspecto nos levou a identificar elementos dos costumes cearenses que podem ser abordados de maneira a transmitir as crianças noções da vida em sociedade. Como é o viver em sociedade em diferentes povos originários da heterogênea cultura cearense? É nos Espaços dos Costumes que a criança poderá refletir mais a respeito desta pergunta e de tantas outras que poderão surgir. Água é o elemento que dá suporte a vida, que mantém a natureza em equilíbrio e movimento. Esta bela reflexão nos levou à criação de um espaço direcionado a trabalhar os diversos aspectos da natureza cearense, as diversas paisagens e biomas que existem nessas terras. O que a natureza cearense pode nos ensinar? Qual foi a contribuição da natureza na história e desenvolvimento do estado? Quais os maiores problemas? o que nós cidadãos podemos fazer para dar nossa contribuição para uma solução? Estas são apenas algumas perguntas que poderão ser trabalhadas nos Espaços da Natureza.

Casas Expositivas

pedagógicos, buscando abordar diferentes setores do desenvolvimento da criança, relacionando-os com o tema central - o "core" - e os subtemas descritos a seguir.

Introdução

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Ar é o menos tangível dos 4 elementos. Não se pode ver, não se pode

Por fim, chegamos no quinto elemento, o qual pode ser interpretado de

tocar, mas se pode sentir e é graças a ele que vivemos. A partir desta essência que

diversas formas em diferentes linhas filosóficas. Tendo em vista que o tema central

aqui neste espaço será trabalhada a imaginação, o sonho de pensar em algo e

é a memória cearense, nós interpretamos o quinto elemento como sendo a visão

transformar em arte...criar. O imaginário cearense estará aqui exposto em forma de

do "eu", da identidade do indivíduo. A partir deste conceito chegou-se a pergunta:

arte, lendas e mitos, buscando transmitir à criança um pouco deste ímpeto

Existe de fato uma identidade cearense? Se sim, qual seria? É possível definir a

humano, fazendo com que ela mesma seja também levada a sonhar nos Espaços

identidade de um povo? Foi em busca destas respostas que optou-se pela criação

do Imaginário.

dos Espaços da Identidade, no qual as características mais tradicionais da história e

Fogo é o elemento que revoluciona, faz com que da sombra haja a luz e

da cultura cearense estarão sendo trabalhados de forma a fazer com que a criança

que do frio haja o calor. Foi a partir da descoberta do fogo que o homem deu um

também se faça estas perguntas e que tente, por ela mesma, chegar em uma, ou

grande salto no seu desenvolvimento. O fogo é símbolo da inovação, da quebra de

várias, respostas.

paradigmas, e é a partir deste conceito que optou-se por focar esta casa no aspecto

Após esta introdução a respeito de cada um dos subtemas, será em

explorativo da criança, ambientando-a em um espaço focado nas grandes

seguida apresentado cada uma das casas expositivas de forma mais detalhada,

descobertas da humanidade que tiveram importância para o desenvolvimento do

buscando melhor definir o conceito geral e específico do projeto de

Ceará. Como estas descobertas aconteceram? Como elas funcionam? Como foi o

entretenimento da Cidade da Criança. Abaixo mostra-se um mapa-resumo com o

desenvolvimento desta tecnologia ao longo dos anos? Estas respostas serão

tema principal – “o core” – junto de seus respectivos temas e subtemas divididos

trabalhadas e enriquecidas com as crianças nos Espaços da Descoberta.

em recantos. Cada casa será um recanto distinto que trabalhará com diferentes

Casas Expositivas

aspectos da memória cearense e do desenvolvimento da criança.

Introdução

8


3.5. Recanto da Identidade Este recanto será inspirado em uma reflexão de um possível quinto elemento da memória cearense, abordando, portanto, o tema da identidade, da noção do “eu Ceará” buscando trazer para a visão da criança uma reflexão a respeito da identidade deste estado e da cidade de Fortaleza. Este espaço se diferenciará dos museus anteriores por não estar unicamente focado em uma interação por parte da criança para alcançar o aprendizado, pois será mais voltado a atividades contemplativas e de reflexão, focando no aspecto da história de Fortaleza e do Ceará como mote narrativo. Este recanto se situará da Casa Laranja e estará dividida em três subtemas, sendo estes: Ontem e Hoje: Esta área será coroada com uma grande Árvore das Memórias, que se localizará ao centro do espaço, nela poderão estar suspensos elementos em homenagem às famílias cearenses, estando esta simbolizando uma árvore genealógica do Ceará. Além disso também haverá uma exposição por meio de fotografias, onde poderão estar expostas diferentes tipos de imagens, de diferentes períodos da história do Ceará. Leitura: Espaço para livre uso das crianças, voltado à leitura e ao relaxamento. Aqui também poderá haver contação de histórias, teatro de bonecos e outras manifestações artísticas que possam mostrar um pouco da história e da cultura cearense em uma linguagem lúdica que se comunique com o público infantil. Evolução urbana: Espaço dedicado a apresentar para as crianças um pouco da evolução da cidade de Fortaleza por meio de mapas interativos. Aqui a área da Cidade da Criança poderá estar em destaque como elemento partícipe e de singular importância para o desenvolvimento urbano de fortaleza.

Casas Expositivas

Recanto da Identidade

17


3.5.1. Mapa resumo

3.5.2. ReferĂŞncias

Casas Expositivas

Recanto da Identidade

18


5.3. Perspectivas 5.3.1. Identificação dos elementos de conteúdo (Ângulo 01) 01

BENEFICIAMENTO (6H)

ESTRADAS E TRANSPORTES (4E)

PORTO (7C)

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO CEARÁ (1C)

01 BENEFICIAMENTO (6C)

BENEFICIAMENTO (6F)

50

Recantos – Recanto da Identidade


COLHEITA (2C)

5.3. Perspectivas 5.3.1. Identificação dos elementos de conteúdo (Ângulo 02) PESAGEM DO PRODUTO (3E)

COLHEITA (2E) ESTRADAS E TRANSPORTES (4E)

PORTO (7E)

MODA (5F)

BENEFICIAMENTO (6H)

51

Recantos – Recanto da Identidade


3.3. Recanto da Imaginação O Ar é o elemento mais intangível dos quatro, é o que menos se pode ver ou tocar, e por isso se alinha muito com o aspecto imaginativo do desenvolvimento da criança, a busca do lado artístico, do encantamento, do belo e do faz de conta. A partir disso gerou-se uma ideia de um ambiente que trabalhasse este aspecto focando no imaginário cearense. O Recanto da Imaginação estará situado na Casa Verde - nome que foi atribuído para melhor identificá-la no conjunto da obra – estando esta, portanto, dividida em três camadas descritas abaixo. O primeiro subtema será voltado ao ato de imaginar e criar histórias a partir de formas em luz e sombra – semelhantes aos Teatros Chineses – e de marionetes regionais, sendo estes personagens inspirados em lendas e mitos que se originaram a partir de interessantes aspectos da cultura do Ceará. Além disso haverá uma área dedicada ao estudo da arte cearense, na qual elementos interativos estarão expostos fazendo referencia a grandes obras de importantes ícones de distintos movimentos que ocorreram no estado. Esta área estará dividida entre 3 aspectos: ouça, veja e sinta. Em cada um deles a criança terá a oportunidade de utilizar seus sentidos para interagir com obras e arte de tipos variados – música, pintura, escultura e etc. – e com elementos lúdicos que desenvolverão bastante o seu interesse pelo assunto além de proporcionar um bom desenvolvimento psicomotor à criança. Por último haverá uma área dedicada a criação da própria criança, dando espaço para que ela crie livremente a partir de elementos de fácil manuseio, como encaixes de peças coloridas, pinturas em painéis ou até mesmo transformando simples papelão em incríveis obras de arte.

Casas Expositivas

Recanto da Imaginação

Casa Verde – Recanto da Imaginação

13


3.3.1. Mapa resumo

3.3.2. Referências Casas Expositivas

Recanto da Imaginação

14


01 RITMOS (12C)

3.3. Perspectivas 3.3.1. Identificação dos elementos de conteúdo (Ângulo 01) 02

ARTE ABSTRATA (6H)

01

MITOS (10F) (RASGA MORTALHA)

02

MITOS (9E) (MÃE D’AGUA - POÇO) MITOS (9C) (MÃE D’AGUA - PAINEL) TRANSIÇÃO PARA O ABSTRATO (5C)

BRINCANDO COM AS PROPORÇÕES (8F) DESCONSTRUINDO A ARTE (3E)

32

Recantos – Recanto da Imaginação

CONSTRUINDO ESCULTURAS (2E)


01 TEORIA DAS CORES (4F)

3.3. Perspectivas 3.3.1. Identificação dos elementos de conteúdo (Ângulo 02) 01

02

ARTE ABSTRATA (6H)

02

DESCONSTRUINDO A ARTE (3E)

INSTRUMENTOS ARTESANAIS (11I) ILUSÃO DE ÓTICA (7G) (ILUSTRAÇÕES E ESCULTURAS)

BANDA DE PÍFANOS (11G) (ESCULTURA)

CAIXINHAS DE MÚSICA (13I)

33

Recantos – Recanto da Imaginação


3.1. Recanto dos Costumes Tendo como essência conceitual o elemento Terra, este museu buscará trabalhar com brincadeiras que sejam norteadas pelo universo da casa, da família, dos padrões de comportamento tradicionais dos habitantes do Ceará. Tendo em vista esse mote, este museu terá o objetivo de inserir a criança em um contexto em que o cotidiano cearense estará sendo apresentado, focando em uma narrativa embasada na divisão entre 4 tipos culturais distintos de habitantes do Ceará: o índio; o vaqueiro; o jangadeiro e o cidadão urbano. Aqui a criança trabalhará, por meio da interação, com diversos aspectos da cultura de cada um deles, tendo como foco as suas casas – elemento simbólico do costume do cidadão – sendo estas respectivamente: a oca do índio; a casa de taipa do vaqueiro; a casa de palha do jangadeiro e a casa da cidade. Esta relação dividida em quatro tipos buscará relacioná-las também com as heranças que o cearense possui de cada uma delas, seja na linguagem ou seja nos brinquedos tradicionais, brincadeiras ou artesanato. Na vertente urbana será tratado tanto dos aspectos positivos da vida em cidade, no entanto, também focará na função de cidadão de melhorar o espaço urbano, buscando uma análise crítica dos problemas e soluções a ideia de que se cada um fizer sua parte é possível criar um espaço mais agradável de se viver. Este museu será situado na Casa Salmão - nome que foi atribuído para melhor identificá-la no conjunto da obra - demonstrada nas fotos abaixo. Nas páginas seguintes será apresentado um mapa conceitual de resumo dos temas e subtemas a serem tratados dentro do museu. Vale ressaltar que esta análise é uma análise inicial e tudo aqui apresentado está em processo de desenvolvimento, e portanto, está sujeito a alterações pontuais de evolução no decorrer das

Casas Expositivas

entregas posteriores.

Recanto dos Costumes

Casa Salmão – Recanto dos Costumes

9


3.1.1 Mapa resumo

Casas Expositivas

3.1.2. ReferĂŞncias

Recanto dos Costumes

10


01

1.3. Perspectivas 1.3.1. Identificação dos elementos de conteúdo (Ângulo 01) VESTIMENTA DO VAQUEIRO (10H)

BRINCADEIRAS INDÍGENAS (2F) A CIDADE E SUA DIVERSIDADE (20C)

CONSTRUÇÃO DE

01

VESTIMENTA DO VAQUEIRO (10G)

EDIFÍCIOS (19E) TIPOS DE PEIXE (14E)

01 TIPOS DE PEIXE (14F) BRINCADEIRAS

02

INDÍGENAS (2C)

CASA DE TAIPA (9F) PESCA (12C)

PESCA (12G)

BRINCADEIRAS INDÍGENAS (2E) O ÍNDIO NO CEARÁ (1C) ATIVIDADES DO VAQUEIRO (6E)

2

Recantos – Recanto dos Costumes

TIPOS DE FERRA (7G) TIPOS DE FERRA (7C)

02


REDES DE DORMIR (4E)

1.3. Perspectivas

BRINCADEIRAS DO SERTÃO (MANÉ GOSTOSO, RODA GIGANTE, MULA MALUCA) – 9F

1.3.1. Identificação dos elementos de conteúdo (Ângulo 02) 03

01

02

01

HABITAÇÃO INDÍGENA (3E)

03

02

04

FERRA (7G) + VAQUEIRO (5C)

HABITAÇÃO INDÍGENA (3E)

04

EMBARCAÇÕES (13E) O PESCADOR (11C) RENDAS (IMÂS)-15E RENDAS (BILROS)-15E

3

SONS DA CIDADE (16I)

VIVER NA CIDADE (18D) CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS (19E)

VESTIMENTA DO VAQUEIRO (CAMA DE GATO) – 10H

Recantos – Recanto dos Costumes

MONTE SUA CIDADE (17D)


3.2. Recanto da Natureza Esta casa terá como base conceitual o elemento Água: o elemento que dá suporte a vida, que mantém a natureza em equilíbrio. Em decorrência disso, este museu será focado na exploração da natureza do Ceará em seus diversos aspectos, visando incorporar atividades de jogo e experienciativas para melhor entendimento deste elemento da identidade cearense. Nesta casa a criança será convidada a entrar em um espaço que terá como elemento principal um circuito com água, o qual possuirá diversos elementos de jogo interativos aqui representando os diversos rios que foram importantes para o início e expansão da ocupação do estado do Ceará. Desta maneira o visitante poderá entender mais a respeito da história, alem de aprender sobre sustentabilidade e geografia. A criança também poderá ter contato com elementos interativos que irão tratar da fauna e flora regional, pincelando um pouco das diversas paisagens que possuímos – dunas, mangues, falésias e etc – além de abordar também temas pertinentes como a seca do sertão e a caatinga. Outro aspecto a ser abordado será uma imersão na capacidade que a força da natureza tem para o auxílio da vida, focando nos processos de destaque utilizados no Ceará, apresentando as diversas formas que o homem encontrou, ao longo dos anos, de utilizar a natureza como propulsor de um desenvolvimento, seja formas complexas de geração de energia pela água ou pelo ar, até para uma simples iluminação de um ambiente por meio do fogo. Este ambiente estará situado na Casa Amarela - nome que foi atribuído para melhor identificá-la no conjunto da obra - sendo esta a maior de todas as casas dedicadas a estas exposições interativas. Será, portanto, um espaço com diversas possibilidades de inserção de ricos elementos de Edutenimento. Abaixo

Casas Expositivas

será apresentado o mapa resumo e seus respectivos subtemas, além das referências que nortearam algumas das idéias de exposição do Recanto da Natureza.

Recanto da Natureza

Casa Amarela – Recanto da Natureza

11


3.2.1. Mapa resumo

3.2.2. ReferĂŞncias

Casas Expositivas

Recanto da Natureza

12


FAUNA E FLORA DA NASCENTE (1H)

2.3. Perspectivas

01

ENERGIA DOS VENTOS (18E)

2.3.1. Identificação dos elementos de conteúdo (Ângulo 01)

FORMAÇÃO DE DUNAS (13F)

02

03

MOVIMENTOS FLUVIAIS (2C)

SOBREVIVENDO À SECA (10C) ENERGIA DOS MARES (16E)

VERÃO E INVERNO (9F)

01

02

CONHECENDO O JUÁ (19C)

SOBREVIVENDO À SECA (10E) PROGRESSÃO DA SECA (11C)

ANIMAIS SELVAGENS (7H) CAPTURA CARANGUEJO (4E)

TIPOLOGIAS DA CAATINGA (5C)

AVENTURA NO MANGUE (3H) SOM DOS PASSARINHOS (6I)

17

Recantos – Recanto da Natureza

03


ANIMAIS EM EXTINÇÃO (8F)

01

02

2.3. Perspectivas 2.3.1. Identificação dos elementos de conteúdo (Ângulo 02)

01

02

04

ANIMAIS SELVAGENS (7H)

05

SOM DOS PASSARINHOS (6I)

VENTO ARACATI (12E)

AVENTURA NO MANGUE (3H) AVENTURA NO MANGUE (3C)

03

FORMAÇÃO DE DUNAS (13F)

FORMAÇÃO DE DUNAS (13C)

04

COLETA SELETIVA (20E)

03

ENERGIA DO SOL (15E)

CONHECENDO O JUÁ (19E)

ENERGIA MECÂNICA (14E)

ABASTECIMENTO DE ÁGUA (21E)

18

Recantos – Recanto da Natureza

MOVIMENTOS FLUVIAIS (2E)

FAUNA E FLORA DA NASCENTE (1H)

05


1º Lugar Concurso

Projeto atualmente em processo de construção

17

Vamos pela Sombra Instituto Iracema


2.C Paleta de cores da intervenção

Sobre a lona de sombrite propomos a realização de uma instalação que homenageie histórias de personagens do cotidiano das comunidades vizinhas da Rua Padre Justino. Tais eleitos para a homenagem serão escolhidos pelos próprios moradores das redondezas durante as oficinas propostas no plano de ensino em anexo deste memorial.

As fotos e edição das imagens - conforme o modelo fictício exposto nas figuras acima (A, B e C) - também serão realizadas em oficinas especificas. O material visual gerado será pintado nas lonas de modo a gerar uma ilusão de ótica ao transeunte, fazendo com que o rosto dos personagens só possa ser visto a partir de um ângulo específico, o qual estará marcado no piso com pictogramas de pegadas, conforme exposto no desenho 1.

Construção esquemática do elemento de sombra

01

02

03

DESENHO 04 - Pintura em perspectiva a partir da vista do observador.

**JACOBS, Jane. "Vida e morte de grandes cidades." Ed. Matins Fontes. São Paulo, SP (2000).

2.B

DESENHO

01 - Perspectiva ilustrativa.

*Trecho do poema de Antonio Machado, poeta modernista espanhol. MACHADO, Antonio. “Caminante, no hay camino”. Quimantú (1973).

Apresenta-se aqui um conceito de mobiliário que, para ser facilmente reproduzido em diversos pontos da cidade, possui característica modular e independente dos entornos vizinhos. Tal atributo se deu em virtude de propor uma coberta associada a um mobiliário multiuso, os quais formam um conjunto que pode ser transportado e instalado em locais distintos da cidade. Optamos por fazer escolha de materiais duráveis e versáteis, que possam ser facilmente repostos se necessário, tendo como meta produtos acessíveis no ponto de vista financeiro, buscando também uma viabilidade econômica da proposta que permita também sua fácil reprodução em outros locais.

02 - Personagens memorial.

A proposta busca não só usar a comunidade como mãos auxiliadoras na montagem, como também cabeças pensantes e transformadoras do projeto. Serão, portanto, realizadas oficinas nas quais os moradores das comunidades vizinhas poderão participar ativamente de propostas criativas de invervenção no mobiliário proposto. Ao longo destes desenhos são demonstradas as atividades pensadas, as quais estão mais profundamente detalhadas no plano de ensino em anexo.

A célebre autora Jane Jacobs** (1916–2006) escreveu a respeito desse fenômeno ao tratar do conceito de “olhos nas ruas”, o qual é por ela definido por: quanto mais pessoas nas ruas, mais segura ela se torna (JACOBS, 2000). O cidadão assim adquire naturalmente a função de vigilante do ambiente urbano. Para caminharmos com segurança nas ruas, portanto, um elemento essencial, segundo a autora, é que outras pessoas estejam presentes, contribuindo para uma maior sensação de segurança.

DESENHO

HISTÓRIAS

O ato de contar histórias é algo que está na raiz de nossa ancestralidade. Reunir-se em volta do fogo, contar lendas, mitos e fábulas para adormecer crianças são práticas hoje já pouco exploradas, as quais tornaram-se, de certa forma, obsoletas frente às novas mídias representadas no cinema, televisão ou youtube. Acreditamos que a arte e o design podem ser meios para gerar uma discussão frutífera a respeito destas questões.

Notamos que pelas características naturais climáticas da cidade de Fortaleza, a incidência de sol forte em muitos horários do dia impossibilita que o ato de sentar ou caminhar no espaço público seja uma prática recorrente, ou mesmo confortável e natural. Tal fato gera esvaziamentos das ruas, tendo como consequência um aumento da sensação de insegurança. Isso provoca um efeito “bola de neve” ao fazer com que outros evitem de também utilizar estes espaços, tornando-os cada vez mais somente de circulação e não de permanência e convício social.

2.A

03

COTIDIANO

Valorizar o passado é essencial para entendermos o presente. Isso se dá não só destacando grandes feitos que mudaram os rumos da nossa humanidade e nação, mas também se dá ao direcionarmos o olhar para o cotidiano. Para as histórias das vidas comuns, que são capazes de emocionar e nos mostrar lições do bem viver.

Com o crescimento da cidade de Fortaleza, da vida em pavimentos, bem como a implantação de distintas zonas de entretenimento climatizado e isolado do espaço público, hoje é menos comum a prática de sentar-se na calçada, olhar os transeuntes, contar sobre o dia com vizinhos e etc. Observamos que isso é uma prática ainda realizada na Rua Padre Justino nos fins de tarde. Encontrar meios que promovam um incentivo para esta prática já existente é um dos objetivos desta proposta de mobiliário/instalação.

DESENHO

CAMINHAR

A vida se faz caminhando, nos passos que o caminho nos leva, nas surpresas que as estradas nos direcionam. Sentir o espaço urbano é dar espaço para estas particularidades. É permitir que novos olhares e interpretações do dia-a-dia surjam por meio de voltar-se aos pequenos detalhes, sons, cores, cheiros...vidas. Ruas contam histórias, como se nelas ecoassem os sussurros de um passado distante.

PARTICIPAR

“Caminante, no hay camino, se hace camino al andar.”*

RESUMO DA PROPOSTA

Ruas que contam histórias.

01 02


Horta

Cabos longos – 30 metros – de aço 3/16’’ (9,5mm) – tensionados nas laterais para função de sustentação da lona.

Montagem

DESENHO 11 - Detalhe junção base pilar e módulos de concreto.

15m

4m

15m

DESENHO

Manilhas quadradas de concreto – 50x50cm – servindo de bases para os pilares e também de mobiliário – bancos, horta, lixeiras.

07 DESENHO 06 Corte Longitudinal Perspectiva explodida.

Estrutura metálica – Pilares tubulares 20cm de diâmetro, de seção circular + chapa de base.

Ao lado do local onde será possível visualizar o rosto dos homenageados estará um totem no qual estará desenhada uma tirinha em quadrinhos, retratando algum acontecimento relevante de sua vida. Estas tirinhas serão desenhadas nas oficinas e serão então adesivadas nos totens, fazendo também parte deste memorial/instalação.

DESENHO 10 - Detalhe junção base pilar e módulos de concreto.

Módulo base

DESENHO

Banco

Coberta em lonas permeáveis – tipo sombrite - cor bege – 70% de sombra. Preparados com ilhós e cabos de aço 3/8’’ (4,8mm) – internos a lona.

de mobiliário.

09 - Diagrama

DESENHO

08 - Ilustração de uso dos módulos

DESENHO 05 - Perspectiva isométrica de implantação dos módulos.

Optamos por realizar a implantação das cobertas em dois módulos de 8 x 30 metros. Visando a redução na necessidade de realização de obras na via, optamos pela criação de um mobiliário a ser colocado nas bases dos pilares. Este servirá de sustentação do pilar, tendo também espaço para bancos em madeira, lixeiras e horta comunitária. Decidimos idealizá-lo em módulos de manilhas quadradas de 50x50cm, por serem duráveis e bastante acessíveis, permitindo distintas configurações.

02 02


Concurso de ideias realizado pela Universidade de Fortaleza

15

1ยบ Lugar Concurso Totem Interativo RUBICUBO


I CAPA


I CONCEITO


I CONCEITO


I ESTRUTURA

Perfil em L soldado


I LADO 1

Placa Fotovoltaica Painel em MDF para apoio da placa fotovoltaica

Touchsmart ALL-IN-ONE

Perfil em L Parafuso para fixar painél no perfil Painél de fechamento


I LADO 2 TV 32’’ de LED

Revestimento de materias diversos - Ver memorial


I LADO 3

Placa Fotovoltaica Painel em MDF para apoio da placa fotovoltaica

Moldura em OSB

Monitor LCD

Braco mรณvel e ajustรกvel para apoio das telas


I LADO 4 Lixeiras para coleta seletiva foram dispostas nas laterias da estrutura, e paineis de revestimento escolhidos de acordo com a cor da lixeira. No centro existe um painel removivel que da acesso ao carrinho de apoio.

Lixeira para VIDRO

Lixeira para METAIS com amassador de latas

Painel movel para acesso Ă s baterias

Lixeira para PAPEL

Lixeira para PLASTICOS


I CARRINHO DE APOIO

Painel movel para manutencao

Aerogerador

Touchsmart

TV LED

Suporte de fixacao do aerogerador e bracos de sustentacao das telas Base em aco para apoiar baterias, inversor e CPU Rodas para mobilidade do carrinho

Monitor, mouse e teclado computador


Conceito desenvolvido durante graduação

9

Edifício Comercial SCAMA


Scama Edifício Comercial - Diego Ricca + Ádamo Thiers


Scama Edifício Comercial - Diego Ricca + Ádamo Thiers


Scama Edifício Comercial - Diego Ricca + Ádamo Thiers


Scama Edifício Comercial - Diego Ricca + Ádamo Thiers


Scama Edifício Comercial - Diego Ricca + Ádamo Thiers


Scama Edifício Comercial - Diego Ricca + Ádamo Thiers


Conceito desenvolvido durante graduação

11

Conjunto Habitacional PASSARINHO






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