Autoridades e pecuaristas reforçam a qualidade da carne brasileira
Artigo Funrural
Falta de energia e os prejuízos no campo
Agricultura Urbana Cursos do Senar/MS
Aftosa: calendário de vacina 2017
Artigo
conteúdo
Editorial – Mensagem do Presidente
03 artigo 04 encontro 07 nota oficial 08 rejan 09 codecon 10 funtrab 11 e-tec 12 energisa 15 entrevista 16 aftosa
Caros amigos, quando pensamos nos desafios do produtor rural brasileiro que trabalha com pecuária de corte, a lista é imensa. Vivemos uma crise sem precedentes, e para piorar a situação, ocorrem dois episódios que deixam o produtor rural sem fôlego. Mais uma vez com sua resiliência e ainda sem muitas respostas, adequando-se ao atual cenário, surge o primeiro tsunami. Tivemos a sorte de um ministro estadistas, Blairo Maggi agiu imediatamente e reverteu o que poderia ser ainda pior, confirmando que a nossa carne é forte. Assistimos o mercado desabar. Os 40 anos que trabalhamos a imagem, a qualidade e, principalmente, sanidade, como afirmou o ministro Maggi, desabaram por um instante. Maggi esclareceu em seu discurso de negociações com outros países que as fragilidades eram, em sua maioria trabalhistas, mas no momento em que o estrago econômico já tinha ocorrido.
Sindicato Rural de Campo Grande- MS Rua Raul Pires Barbosa, nº116 Miguel Couto - Cep 7904-150 Campo Grande - MS (67) 3341-2151 / 3341-2696 srcg@srcg.com.br Diretoria-gestão 2016/2018 Presidente - Rui Fachini Filho Vice Presidente - Thiago Arantes Segundo Vice Presidente - Tereza Cristina C. Da Costa Dias Secretário - Wilson Igi Segundo Secretário - Rafael Nunes Gratão Tesoureiro - Alessandro Oliva Coelho Segundo Tesoureiro - Pedro De S. Junqueira Netto Conselho Fiscal Fiscal - Abílio Leite De Barros Fiscal - Antônio De Moraes Ribeiro Neto Fiscal - Laucídio Coelho Neto
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Jornalistas responsáveis: Diego Silva Tarcisio Silveira Designer gráfico: Alexandre Butkenicius
Mercado da carne abalado, mercado de grãos afetado e o nosso setor sem parar de trabalhar um dia. Ainda assim, nossa mensagem é de esperança e de confiança. O problema, apesar de sério, é pontual. Não vai demorar para o consumidor brasileiro, que responde por 80% das negociações da nossa produção nacional, perceber que o ocorrido não representa o trabalho do setor produtivo e que ele pode confiar em nossa carne. O que podemos ver é que no cenário da cadeia de valor da carne somos os mais impactados. Mas, felizmente o noticiário já começa a mostrar a recuperação do mercado. Não bastasse, surge o segundo tsunami: Funrural, assunto que trabalhamos nesta edição, com a finalidade de propor mais informações a você produtor rural. Diante de toda essa situação, o melhor remédio para o pecuarista é a União. Vamos propagar em nossas redes sociais, em nossas rodas de conversa, em nossa vida, a seguinte mensagem: nossa carne é forte. E continuar fazendo o que sabemos de melhor: produzir sempre, mais e melhor, com qualidade e sustentabilidade! Até a próxima edição.
Artigo :
FUNRURAL, em 2010, inconstitucional e, em 2017, Constitucional Lucas Aber Xavier
No último dia 29.03.2017, os produtores rurais tiveram uma amarga notícia: O Supremo Tribunal Federal declarou constitucional a cobrança de Contribuição para Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), tendo como sujeito passivo pessoa física cuja base de cálculo é a receita bruta obtida com a comercialização da produção. Todavia, como a Suprema Corte declarou a constitucionalidade do FUNRURAL em 2017 (RE 718874), sendo que, em fevereiro de 2010, o tinha declarado inconstitucional (RE363852)? E mais, quais são os efeitos de tal julgamento e quem será por ele atingido? Primeiramente, necessário destacar que o FUNRURAL consiste em um tributo nominado de Contribuição para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural, inicialmente instituído pela Lei 8.540/92, alterada, pois, pela Lei 10.256/2001. Em julgamento ocorrido em fevereiro de 2010, o Frigorífico Mataboi S/A teve seu recurso provido pelo STF, para o fim de declarar inconstitucional o artigo 1º da Lei 8.540/92, o qual, em linhas gerais, previa que a base de cálculo para o custeio da previdência seria a receita bruta da produção rural. Já o julgamento ocorrido neste ano, versa acerca da constitucionalidade da Lei 10.256/2001, a qual possuía basicamente a mesma redação. Ocorre que, neste ínterim, houve a promulgação da Emenda Constitucional nº 20 de 1998, a qual alterou o artigo 195 da Constituição Federal, de modo que, teria “constitucionalizado” o FUNRURAL. O caso se assemelha - e muito - com o da taxa de iluminação, que fora inicialmente reputada inconstitucional. O Legislativo, entretanto, achou por bem levar a efeito a alteração de um dispositivo constitucional, de forma que volvesse o respectivo tributo com a nomenclatura de COSIP - Contribuição para Custeio de Iluminação Pública, esta sim considerada constitucional. E é justamente esse o motivo de espanto de todos os operadores do direito, na medida em que o Supremo Tribunal Federal, em 2010, julgou inconstitucional um tributo, porém, em 2017, o julgou constitucional. Em verdade, o que se pode extrair do julgamento do FUNRURAL é que não se tratou, de fato, de se aferir a constitucionalidade, ou não, da Lei, e sim o impacto social de uma eventual declaração de inconstitucionalidade traria aos cofres públicos. Por se tratar de julgamento recente, ainda não se pode precisar a real extensão dos prejuízos aos produtores, vez que o acórdão (inteiro teor do julgamento) ainda está em processo de elaboração.
ruy fachini filho Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 03
encontro
encontro
Autoridades reforçam a qualidade da carne brasileira durante evento no Sindicato
Durante a abertura do 30º Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, que ocorreu no dia 3 de abril, no auditório do Sindicato Rural de Campo Grande, autoridades, pecuaristas e palestrantes reforçaram argumentos sobre a qualidade da carne produzida no Brasil e em Mato Grosso do Sul. Representante do Governo do Estado, da Famasul, do Legislativo Federal, consultores e pecuaristas consideraram os danos da Operação que colocou em xeque a proteína animal brasileira, e avaliaram a agilidade do Governo Federal na recuperação de mercados e da credibilidade da pecuária nacional. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, a vinda do Ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, ao Estado demonstrou o interesse de esclarecer informações e consideração aos mais afetados pela Operação da Polícia Federal, os produtores rurais. “Nosso evento acontece em um momento importante e difícil para Mato Grosso do Sul e Brasil. Em situações como as que estamos vivendo no nosso setor, os produtores devem ser mais unidos, precisamos nos apoiar mais. Avalio o Maggi como um estadista, que agiu prontamente para corrigir os impactos negativos da operação, e concordo com ele quando informou que esta ação desafiou colocar água a baixo, cerca de 40 anos de desenvolvimento tecnológico da nossa pecuária”, afirmou o presidente. Também no evento o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, apoiou a realização do evento e reiterou as metas da pasta que assumiu no novo desenho administrativo do governo e demonstrou confiança no êxito de sua missão. “Muitas de nossas angústias, como o Funrural, a Carne Fraca, não existiam há um mês atrás. Provavelmente o espírito desse seminário, se tivesse acontecido há um mês, seria totalmente diferente. Portanto percebam a dinâmica que é a economia, o mercado, em 30 dias nós mudamos totalmente o cenário”, disse. “A nossa secretaria é responsável pelo desenvolvimento do Estado. E temos de apoiar esse tipo de evento que apresenta novos caminhos ao produtor rural, tecnologias e inovações. O objetivo era reduzir custo e gerar eficiência, daí a lógica de criar uma grande Secretaria para cuidar do desenvolvimento do Estado, e entre os responsáveis, está nossa pecuária, que produz carne de excelência”, frisou. 04 INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL
Ao concordar com o secretário, a deputada Federal, Tereza Cristina, ressaltou a importâncias de tecnologias para manter a qualidade da produção no campo. “Uma discussão importante, que tem como missão revelar os desafios de se manter a rentabilidade em um cenário em que a oferta de animais, é maior que a demanda de consumo da carne brasileira. Uma forma também de apontar soluções para os problemas da cadeia da carne em nosso Estado, através de boas práticas e tecnologias avançadas. Que recursos aplicáveis possam sair deste encontro e que eles possam beneficiar a pecuária de MS, que produz carne de alta qualidade”, expressou a deputada. Durante o evento, que somou mais de 200 pessoas, o presidente da Famasul, Mauricio Saito, salientou a qualidade da carne bovina produzida em Mato Grosso do Sul e destacou a inauguração do Laboratório Multiusuário de Biossegurança para a Pecuária – Biopec. “Nossa carne é forte, são 150 países que importam nossa produção. A parceria com a comunidade científica possibilita ao produtor rural eficiência e desenvolvimento sustentável”, acrescentou. O Biopec é o mais moderno na área de pesquisa em segurança e qualidade da carne da América Latina. Para o pesqusador da Embrapa Ademir Hugo Zimmer, tanto a qualidade como a produtividade da pecuária, estão estritamente ao manejo empregados nas fazendas. Foi o que ele detalhou em sua palestra no 30º Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte. ”A degradação das pastagens nada mais é do que um processo evolutivo de perda do vigor, produtividade e capacidade de recuperação natural do pasto. Tanto para sustentar os níveis de produção e a qualidade exigida pelos animais como para superar os efeitos nocivos de pragas, doenças e invasoras”, detalha. “É também indispensável se fazer um diagnóstico específico, levando em consideração os índices zootécnicos da fazenda, que dão um indicativo de como caminha a situação do pasto, por meio do ganho de peso diário dos animais, por exemplo, ou a taxa de lotação. Condordando com o pesquisador da Embrapa, o presidente do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), Francisco Beduschi, confirmou que recuperando as pastagens brasileiras, daríamos um grande passo sustentável e produtivo, aumentando a produção sem expandir áreas. “Concordamos que intensificar não seja solução para todos os produtores, mas que pequenas adaptações, em especial no que se refere às condições das pastagens no país, são capazes de surtir grandes benefícios ao meio ambiente e, especialmente, ao retorno econômico”, enfatizou ao apresentar duas ferramentas de apoio à melhoria contínua e à gestão de indicadores de sustentabilidade - Manual de Práticas para Pecuária Sustentável e o Guia de Indicadores da Pecuária Sustentável. “A meta é engajar nossos associados em diversas ações regionais com o objetivo de disseminar o conteúdo e o uso dos nossos materiais”.
encontro
nota oficial
Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação de MS, Renato Roscoe, a tecnologia é aliada do produtor rural e pode ser falada em números. “Nos últimos seis anos, Mato Grosso do Sul reduziu em 9% o rebanho e aumentou 21% na produção, devido as pesquisas da comunidade científica. Precisamos mostrar para o mundo que adotamos tecnologia de ponta, trabalhamos com sustentabilidade, que produzimos carne de alta tecnologia. Nosso problema não é sanidade, é a percepção errada da sociedade que não entende o nível tecnológico com que produzimos”, enfatizou Roscoe, que apresentou a palestra uso de drones na pecuária de precisão. Finalizando as palestras Maurício Palma Nogueira, diretor da Agroconsult, esclareceu que os atuais índices da pecuária ocorre não só pela Operação Carne Fraca, mas pelo estoques de animais. “Entramos em 2017 com estoque de animais machos, que não foram abatidos em 2016. A tendência é de que sejam abatidos neste ano, junto a muitas vacas que vieram de um processo de retenção, e este cenário já nos aponta para uma queda nos preços, potencializada pela Operação da Polícia Federal. Mas alertamos que foi uma situação pontual, infeliz, que está sendo contorna de forma imediata”, esclarece Nogueira. O 30º Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, contou com o patrocínio da OCB/MS e do Sistema Famasul, com apoio do MNP, Governo do Estado de MS e Embrapa Gado de Corte.
NOTA OFICIAL A Famasul - Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul vem a público manifestar sua preocupação com os efeitos da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quita-feira (30), em julgamento sobre a constitucionalidade da cobrança do tributo sobre a comercialização da produção rural destinada à Previdência Social, denominado FUNRURAL, pois entende que não reflete a forma mais justa e equitativa de recolhimento dos valores devidos à Previdência Social, violando, assim, o princípio constitucional da igualdade e impondo ao produtor rural ônus indevido. A Famasul acompanhará os desdobramentos desta descisão, reafirmando o seu compromisso na defesa dos interesses dos produtores rurais sul-mato-grossenses.
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Líder da Semagro esclarece dados do CAR e Cotas Ambientais no Sindicato O atual secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, reuniu-se com produtores rurais para esclarecer informações sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Cotas de Reservas Ambientais (CRAs). Entre os dados, o adiamento do CAR para 31 de dezembro deste ano, e a metade das propriedades rurais de MS que ainda não se cadastraram, foram destaque no discurso do secretário. A reunião aconteceu no dia 13 de março, na sede do Sindicato Rural de Campo Grande, durante a primeira Reunião Jantar (Rejan) de 2017. “Das 80 mil propriedades rurais de Mato Grosso do Sul, passíveis de realizar o CAR, cerca de 50% realizaram. Precisamos de celeridade para nos ajustarmos juridicamente,” afirmou Verruck aos mais de 100 produtores rurais presentes na reunião. Segundo o secretário o Governo do Estado de MS comprou imagens de satélite capazes de avaliar o histórico de coberturas de áreas, em uma altura de até 50 centímetros do solo. “É uma precisão impressionante que vai contribuir para compararmos com os dados declarados pelos produtores. Com essas imagens, conseguimos identificar o que é mata nativa e o que não é, o que é pastagem ou outra cultura”, explica Verruck, ao classificar o sistema de cadastro de MS como o mais avançado do Brasil. Durante a reunião o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande (SRCG), Ruy Fachini Filho, reforçou a necessidade do apoio ao produtor rural para esclarecer informações sobre as Cotas de Reserva Ambiental, principal tema da Rejan. 08 INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL
“Reunimos os produtores com a finalidade de muní-los com informações, garantindo que eles cumpram com os deveres ambientais, podendo assim, garantir sua segurança jurídica no que tange suas propriedades”, destaca. “Há uma preocupação com a comercialização de cotas ambientais, mas antes desta fase, temos muita lição para por em prática”, completa. Palestra Após os apontamentos do secretário e do presidente do SRCG, o diretor de licenciamento do Instituto do Meio Ambiente de MS (Imasul), Ricardo Eboli, palestrou e tirou dúvidas sobre possíveis transferências de cotas entre produtores e os tamanhos permissíveis. “Cotas de Reservas Ambientais são áreas cobertas por vegetação nativa, que podem compensar a falta de Reserva Legal. Propriedades que excedem Reserva Legal, poderão, em breve, negociar com outras que não possuem o mínimo exigido”, esclareceu Eboli durante o evento. Segundo dados apresentados na palestra no Brasil o percentual de uma Reserva Legal em uma propriedade, pode variar de 20% a 80%, dependendo muito da região em que está localizada a propriedade, e do Bioma que corresponde.
Prefeito garante interesse de empresas Agro em investir na capital O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), garante que empresas ligadas ao beneficiamento de couro bovino, na industrialização e comercialização da carne, buscam a capital para investir. Sem detalhar e indicar nomes, durante a reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Codecon), o executivo confirmou benefícios que possam estimular essas empresas a se instalarem em Campo Grande. “Os atrativos vão depender de cada empresa, da atividade, do número de empregos que vão gerar. Cada uma terá necessidades e benefícios diferenciados”, afirma Trad ao expor que os empresários e a prefeitura, passará a contar com um escritório na capital de São Paulo. “O centro dos negócios do nosso País é São Paulo, a maioria das grandes empresas possuem sede ou filial por lá. Se não mostrarmos o interesse e irmos até lá, bater na porta deles, evidentemente, que nem vão lembrar da nossa cidade. E proporcionando isso aos empresários, dando condições, estadia, a assessores de fundações, entidades de organizações, podemos facilitar esse caminho”, completa o prefeito. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, conselheiro do Condecon, a capital já teria mão de obra suficiente para atender empresas do setor. “O agronegócio está preparado e capacitado. Ainda neste semestre formaremos, por meio do Senar, cerca de 30 técnicos em agronegócio, além das centenas de capacitações semanais sendo realizadas em Campo Grande, Rochedo e Corguinho. Ou seja, estamos prontos para atender a demanda de indústrias, independente do porte”, finaliza Fachini.
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Funtrab e SRCG assinam convênio para viabilizar novos empregos no campo Se não fosse o agronegócio o Estado não estaria muito bem no desempenho de geração de empregos. Estamos nos preparando para receber a demanda do campo e contribuir diretamente com o setor. A afirmação do presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), Wilton Acosta, abriu a cerimônia de assinatura entre a entidade e o Sindicato Rural de Campo Grande (SRCG), que passarão a viabilizar as demandas da capital, Rochedo e Corguinho, quanto as vagas de trabalho na zona rural. A assinatura do convênio aconteceu durante a Reunião Jantar (Rejan) do mês de março, na sede do Sindicato. A partir de agora, a Funtrab vai auxiliar os produtores na contratação de mão de obra para trabalhar no campo. Com a parceria, todas as demandas dos associados do SRCG poderão ser encaminhadas à Fundação, que fará a captação das vagas, seleção e encaminhamento de candidatos. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho, Ruy Fachini Filho,isso vai ajudar a minimizar um grande gargalo. “Contribuir para com a geração de emprego no campo, diminuindo o déficit de mão-de-obra e ainda qualificando, por meio do Senar/ MS, são tarefas que lidamos diariamente. Essa é a missão do sindicato, buscar parcerias, oferecer ferramentas para que o setor possa melhorar, cada vez mais, em quantidade e qualidade de produção”.
De concursados a corretor, Rede E-Tec inicia aula em Campo Grande
Este perfil eclético mostra como a sociedade está vendo no agronegócio uma oportunidade de mudança de vida. É com esta afirmação que a diretora do Sindicato Rural de Campo Grande, Aurora Real, deu boas vindas aos novos alunos da Rede E-Tec, do curso técnico em agronegócio oferecido pelo Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul. São 20 alunos de diferentes segmentos que começaram, neste sábado, uma nova etapa de vida e que nos próximos 24 meses aprenderão teorias e prática de uma nova profissão. “Há vagas. É preciso que eles saibam que o setor é carente de mão de obra especializada”, reforçou Aurora. Entre os alunos, há veterinária concursada da Embrapa, produtores rurais, alunos que terminaram recentemente o ensino médio, corretores de imóveis, entre outros. O curso que tem duração de dois anos, formará a primeira turma de Campo Grande, no primeiro semestre deste ano.
Os produtores que tiverem vagas a oferecer devem entrar em contato com o SRCG,pelo telefone 67 3341-2151 ou pelo e-mail recepcaosrcg@gmail.com e informar as vagas que serão repassadas à Funtrab.
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Frequente queda de energia causa prejuízos a produtores rurais de Rochedo Sindicato reúne-se com Energisa em busca de solução Quedas frequentes de energia elétrica causam perdas de produtos perecíveis, queima de eletrodomésticos, impossibilitam acesso à água para consumo e para o gado, e acentuam os prejuízos dos produtores rurais e empreendedores do município de Rochedo. Os relatos vieram à tona neste sábado (4), em reunião entre representantes do Sindicato Rural de Campo Grande, com cerca de 10 produtores da zona rural de Rochedo. Em uma das propriedades, a falta de assistência pela concessionária, fez com o produtor investisse cerca de R$ 30 mil. Em outras a alternativa foi apelar para placas solares. Peixes, produção leiteira, carnes, vacinas e outros produtos estão na lista de perdas dos produtores. Entre os prejudicados está o pecuarista Gerardo Eriberto de Morais, da Estância Morais, que convidou os criadores da região para se reunirem ao jurídico e presidência do Sindicato Rural de Campo Grande, Lucas Abes Xavier e Ruy Fachini Filho, respectivamente, para expor a problemática. Morais se sentiu na obrigação de adquirir painéis de energia solar para diminuir o impacto. “Na atual condição não dá para depender da Energisa. As quedas frequentes queimaram um freezer, duas geladeiras, perdemos comida, vacinas para gado e outros medicamentos”, pontua o produtor. Para driblar a situação foram necessários em torno de R$ 5 mil de investimento em kits de painéis solares. São duas placas solares, controlador e baterias, que hoje mantêm parte da energia da sede, a cerca elétrica da propriedade, o repetidor do sinal de celular, duas lâmpadas, além de um sistema de segurança que está em instalação. “A queda de energia pode até ser inevitável, o que não dá para se admitir é a demora para restabelecer”, pontua o advogado do Sindicato, Lucas Abes Xavier, que acompanhará os processos e orientações aos produtores junto à Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon), com a finalidade de ressarcir as perdas dos eletrodomésticos.
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O presidente do Sindicato, Ruy Fachini Filho, confirma que evita a judicialização da causa. “Não queremos chegar a este nível de processo. Nos comprometemos com os produtores da região de Rochedo a agendar uma reunião com a Energisa e buscar soluções imediatas para o problema”. Ainda, segundo o presidente, as queixas não estão só em Rochedo. “É um problema alastrado pelas propriedades rurais de Mato Grosso do Sul”. Mauricio Pereira de Jesus, da Fazenda Califórnia, teve a necessidade de contratar serviços particulares para revisar os equipamentos que viabilizam a energia elétrica na sua propriedade. Ele verificou a necessidade de adquirir transformador, chave banana, entre outros materiais, incluindo postes, gastando assim cerca de R$ 30 mil. “Sei que não é uma obrigação minha, mas, ou fazia isso, ou ficava sem água do poço e energia elétrica no dia-a-dia”, relata o produtor.
Energisa, e esclareceu também as demandas de associados da região de Sidrolândia, do Apa do Guariroba, Bandeirantes, Nova Andradina (Casa Verde) e Corguinho. O presidente destacou também a dificuldade do atendimento, tanto no 0800 como nas lojas de atendimento. Segundo os representantes da Energisa serão solicitadas as Unidades Consumidoras de todos os associados com queixas, com avaliação de cada caso. O Sindicato Rural também sugeriu a abertura de um canal de comunicação direta, para agilidade dos atendimentos relacionados à falta de energia, principalmente das propriedades leiteiras, junto à Energisa.
Em uma toada semelhante, com quedas de energia frequentes, sendo que cada uma dura cerca de 3 dias, Sebastião Pani Vilela, do Sítio JV, também chegou a ficar sem água para consumo por não ter energia para retirá-la do poço. “Sem a bomba elétrica funcionar, também ficamos sem transferir água para os animais, tendo de buscar alternativas. Fizemos contato com a Energisa, mas os retornos são demorados e muitas vezes não solucionam”, detalha o produtor que retira leite do resfriador e o transforma em leite para não perder o produto. O Sindicato Rural de Campo Grande orienta todos produtores com problemas semelhantes a buscar a entidade com relato por escrito, que serão protocolados e encaminhados à concessionária. Sobre as perdas de eletrodomésticos, o jurídico indica a necessidade de um laudo técnico que comprove o motivo da queima, para tornar viável a ação junto ao Procon. Desdobramentos Após a reunião com os produtores rurais de Rochedo, o presidente do Sindicato Rural da capital, reuniu-se com representantes da concessionário
Participaram da reunião representante a Energisa: Fabio Frassato, Marcos Calado e Gerson Mendes. Do lado do Sindicato estavam presentes o jurídico, Lucas Xavier, Wilson Igi, Ruy Fachini Filho, Alessandro Coelho e Marley Azevedo.
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entrevista
a g r i c u lt u r a u r b a n a
Do campo à cidade, novo modo de agricultura fomenta produção em MS
Entrevista :
Desafios da pecuária segundo o diretor Pedro de Souza Junqueira Netto Pedro é pecuarista, com propriedades nas cidades de Eldorado e Sete Quedas. Dedica-se à cria, recria e engorda, para o cruzamento industrial. Pratica a integração com lavouras de soja e milheto durante o verão, e no inverno investe em aveia. Além dessas atividades, nosso diretor terceiriza a produção de mandioca, produz mel silvestre nas áreas de Reservas e APPs, e ainda encontra tempo para representar o produtor rural na Diretoria do Sindicato. Quais as principais mudanças que você nota no Sindicato Rural hoje? Pedro - É a constante preocupação dos produtores de manter a alternância dos gestores sindicais para que não aconteça uma liderança corporativista dentro dos sindicatos. O Sindicato Rural cada vez mais faz um trabalho junto com seus associados, proporcionando uma infraestrutura de atendimento para os produtores e seus empregados, como exemplo, o atendimento odontológico, orientações em questões trabalhistas e departamento de pessoal, seguro de saúde mais acessível e vários cursos técnicos, entre outros benefícios. Quais as vantagens de se sindicalizar? Pedro - Vivemos em um mundo globalizado, corporativista e de muita concorrência. Grandes interesses externos e de muita força econômica tentam ganhar espaço no comércio como na política. Nós vemos no mundo grandes fusões de empresas lutando para manter e adquirir espaços econômicos e nossa atividade é muito complexa e diversificada. Com os sindicatos temos a oportunidade de aglutinar forças para lutar por nossos interesses principalmente para defender dos abusos que podem inviabilizar nossos negócios. O Sindicato também funciona como um propagador de novas experiências e tecnologias. 14 INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL
Foi-se o tempo em que plantar, regar e colher era só no meio rural. Com o passar do tempo, a relação da cidade com o campo se estreitou graças às novas técnicas de cultivo. Tanto nas metrópoles, quanto nas pequenas cidades, moradores cultivam seus próprios alimentos onde for possível – esta é a chamada agricultura urbana que vem expandindo o autoconsumo de alimentos frescos e perecíveis.
Quais os principais agropecuária?
desafios
da
Pedro - Nosso maior desafio está na busca da conscientização da sociedade brasileira sobre a importância do agronegócio e do produtor rural na economia do país. O Brasil nunca passou por uma guerra, como os europeus, onde muitos passaram fome, sentindo o enorme perigo de não ter alimento para sobreviver. A sociedade urbana no nosso país é muito jovem e ainda tem a visão do latifúndio, do trabalho escravo e do Jeca Tatu. Hoje as fazendas se transformaram em empresas rurais, as fazendas têm que ser vistas como empresas produtoras de carne, elas têm que ter eficiência nos seus processos produtivos. Temos o que evoluir na pecuária? De que forma? Pedro - A tendência na pecuária, para o produtor, é a elevação dos custos e a diminuição do valor da arroba. A concorrência está cada vez mais acirrada e os consumidores mais exigentes. Devemos nos preocupar com bons índices zootécnicos e financeiros de nossa propriedade, aumentando a produtividade, baixando os custos e melhorando a qualidade do nosso produto, pois a não qualidade onera o negócio. Devemos ter empregados bem treinados e capacitados e ferramentas usadas em gestão de pessoas na área urbana devem ser utilizadas na área rural. Também será interessante se valorizarmos e difundirmos os selos de qualidade das carnes brasileiras existentes e cada vez mais, elevar a imagem do homem do campo.
“Esse conceito não é novo, mas vem se fortalecendo. Hoje, por exemplo, tem um nicho de pessoas que buscam produzir seu próprio alimento, preocupadas com o que estão comendo. Além da qualidade de vida, elas proporcionam economia doméstica, sem deixar de resgatar os valores do campo”, explica Lucas Teixeira, instrutor dos cursos de Agricultura Urbana do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Em 2017, o Senar/MS lança 50 novos cursos de Formação Profissional Rural e Promoção Social, seis deles voltados para a Agricultura Urbana: Construção de Orquidário; Cultivo de Hortaliças em Ambiente Protegido; Hidroponia; Plantas e Vasos; e Floricultura, Jardinagem e Paisagismo. O lançamento dessa nova grade de capacitações acontece durante a 79ª Expogrande. Os novos cursos do Senar/MS ressaltam a importância para que a cidade e o campo caminhem juntos. “A agricultura urbana vem mudando as relações das pessoas com os alimentos, o espaço em que vive e, mais ainda, com a saúde. Hoje em dia esse conceito de sustentabilidade é quase um imperativo: menos desperdício e mais qualidade de vida”, destaca a diretora-
secretária do Sistema Famasul e coordenadora do Senar/MS, Terezinha de Souza Candido Silva. Segundo Teixeira, os cultivos dessas plantas estão relacionados, ou seja, fazendo uma capacitação é possível alinhar com todas as outras. Quem entende bem sobre plantio de hortaliça e frutífera, por exemplo, vai saber trabalhar com as plantas ornamentais. “Floricultura e jardinagem é um curso novo criado a partir do ‘Programa Agrinho’, que é pra trabalhar diretamente com as escolas participantes do programa, bem como o Hidroponia, que é uma alternativa mais prática e limpa, já que é possível trabalhar em bancadas, possibilitando melhor ergonomia, o que atinge um público de maior idade e isso facilita a vida do produtor lá no campo.” O Agrinho é o programa de maior responsabilidade social desenvolvido pelo Senar/MS que tem como finalidade fortalecer a consciência de cidadania por meio de desenvolvimento de temas transversais nas escolas públicas do Estado, como ética e a sustentabilidade. O Senar/ MS vem fomentando a Agricultura Urbana por meio desta iniciativa implantando hortas em escolas do interior que participam desse projeto. Esses produtos orgânicos atendem as instituições de ensino e mais ainda a comunidade em torno. Ao todo são 54 municípios contemplados pelo Agrinho com mais de 180 mil alunos participantes.
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aftosa
aftosa
Aftosa: vacinação associada a outros manejos sanitários podem trazer benefícios à propriedade
Também é possível o produtor associar a imunização da aftosa com a vacinação contra a raiva, apesar de não ser obrigatória. “Além disso, nós temos as vacinas contra clostridioides, em que você utiliza vacina recomendada pelo veterinária, especificamente para o problema ou uma polivalente”. As clostridioides são o grupo de doenças que mais matam bovinos no Brasil. Tinoco ressalta que o momento é importante para fazer a vermifugação. “É importante ele planejar o trabalho que será feito junto ao médico veterinário”, acrescente o médico veterinário da Famasul. “A aplicação deve ser feito, na via recomendada, no caso da aftosa, na via subcutânea”.
Redução de stress, facilidade de manejo, otimização de tempo. Estes são alguns dos benefícios de associar à vacinação contra febre aftosa com outras medidas sanitárias, como avalia o médico veterinário do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Horácio Tinoco.
Segundo o especialista o produtor rural pode fazer uso dessa estratégia para melhorar o desempenho da propriedade. “Essa etapa de vacinação contra febre aftosa faz parte do Programa oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por intermédio da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Então os produtores de Mato Grosso do Sul devem imunizar os seus bovinos e bubalinos”. A vacinação segue o calendário oficial e abrange todo o Estado, nas regiões do Planalto, Fronteira e Pantanal. “De mamando a caducando, todos devem ser vacinados”, ressalta Tinoco, explicando que especificamente na região pantaneira, apenas os produtores optantes pela etapa maio devem vacinar o rebanho. O produtor rural, por se tratar de uma campanha onde reúne todo o rebanho para fazer a vacinação no curral, pode aproveitar para fazer outros manejos, como, por exemplo, a vacinação da brucelose das fêmeas entre 03 e 08 meses. “É uma vacina em que o produtor solicita uma receita do médico veterinário, que vai passar quantidade para adquirir nas farmácias. É um procedimento necessário”.
Calendário da 1ª etapa de vacinação de Mato Grosso do Sul Fronteira
1º de abril até 15 de maio
registro até 30 de maio
Planalto
2 de maio a 1º de junho
registro até 16 de junho
2 de maio a 16 de junho
O produtor optante da etapa maio, registro até 1º de julho
pantanal
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O especialista salienta também que a associação de procedimentos sanitários facilitam o manejo no curral. “Uma vez que os animais já estão contidos, é possível aproveitar o momento, inclusive para fazer a desmama. É muito mais fácil. Reduz tempo e reduz stress”.
A opinião de Tinoco é compartilhada pelo sou médico veterinário, Arlam Mesquita, que atende várias propriedades tanto do Planalto, quanto no Pantanal e em áreas de fronteira. “Aproveitamos para fazer as vacinas de clostridioses, raiva, vermífugo e vacina reprodutiva juntamente com a desmama dos bezerros em fazendas de cria. Também já fazemos o diagnóstico de gestação nas vacas, aproveitando este manejo. É bem eficiente é fácil cumprir o calendário de vacinação e não causa problema algum nos manejos”. Mato Grosso possui o status sanitário de livre de aftosa com vacinação, há mais de oito anos, registrando uma cobertura vacinal de quase 99%. “Nosso atual cenário de imunização é resultado de uma ação em conjunto tanto do Governo, com campanhas de conscientização e implantação da ZAV (zona de alta vigilância), quanto do empenho dos produtores”, acrescenta Mesquita. A ZAV é um programa muito importante, esclarece Mesquita, pois a Iagro mantém o controle da vacinação e de entrada e saída de animais numa faixa de fronteira de até 15 km da fronteira. Com o uso de brincos e chip eles mantêm um controle eficaz. “O governo do Paraguai tem feito um trabalho eficaz com até 4 vacinações por ano em seu rebanho e a vacina deles e assistida por um técnico treinado pelo órgão de defesa deles o “SENAX”. Posso lhe afirmar, pois atendo fazendas no Paraguai também”. Custo de Produção – Atualmente, o preço da dose de vacina é de R$ 1,06. “Os custos não aumentaram significativamente, pois são duas doses por ano nos animais até 24 meses e 1 vez nos animais acima de 24 meses. A vacina aumentou em 80% ao longo desses anos. Ainda assim, acredito que continuam bem acessíveis”. INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 17
cotações e informativo
Fotos
Coluna Social
MERCADO AGROPECUÁRIO MERCADO BOVINO – R$ / @ Boi Gordo – Campo Grande à vista – R$ 130 Vaca Gorda – Campo Grande à vista – R$ 120 Fonte: Scot Consultoria MERCADO FUTURO – BM&F BOVESPA Vencimento – R$ / @ - Variação (%) Abr/17 – 133,96 Mai/17 – 135,29 Jun/17 - 136,51
30º Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte
BOI GORDO – MERCADO FÍSICO Data – 28 de março – à vista – R$ 130/@ Prazo – 30 dias – R$ / @132 Fonte: Scot Consultoria GRÃOS / CAMPO GRANDE Preço pago ao produtor Soja – saca de 60 quilos – R$ 52 Milho – saca de 60 quilos – R$ 22
1° Rejan 2017
Curso NCR
Dinapec
Curso Corte e Costura
BOLETIM INFORMATIVO | Março 2017 Mão-de-obra e serviços SALÁRIO MÍNIMO RURAL: R$ 1.036,00
Reunião em Rochedo
Assembleia UNIMED
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Volta às aulas E-TEC
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Agenda de Cursos Campo Grande
Rochedo
Programa Inclusão Digital Rural 03/04 a 04/04 - 16h
Plantio E Manejo De Pomar Cultivo De Citros
Implantação e Manejo Básico De Piscicultura 05/04 a 08/04 - 32h
26/04 a 29/04 - 32h
Aplicação de Medicamentos em Bovinos
Corguinho
06/04 a 08/04 - 24h Adestramento de Equinos (Redeas)
Produção de Biscoitos, Bolos Simples e Confeitados 20/04 a 22/04 - 24h
11/04 a 15/04 - 40h Corte e Costura - Modelagem
Produção de Pães e Salgados 27/04 a 29/04 - 24h
24/04 a 28/04 - 40h Controle de Formigas Cortadeiras 28/04 a 29/04 - 24h
Plantio e Manejo de Pomar - Cultivo de Citros 26/04 a 29/04 - 32h
Aniversariantes Adalgisa Silva Nery Adilson Edson Reich Alvaro Francisco Martins Borges Amadeu Furtado Alvim Andre De Souza Junqueira Netto Anna Lucia Coelho Paiva Antonieta Lonardoni Arlindo Almeida De Rezende Artijaime Faustino De Lima Aurora Trefzger Cinato Real Carlos Baptista Pereira Almeida Celso Cortada Cordenonssi Dacio Queiroz Silva Decio Coldebella Divino Rosalino Sandim Francisca Valeria Costa E Costa Geny De Pedro Girlaine Maria A.manica Kube Giullian De Moraes Rios Helio Sanches Hudson Ferreira De Assis Ilca Corral Mendes Domingues Jose Eduardo Duenhas Monreal Jose Fernando Gervasio Jose Olavo Dos Santos
15/04 07/04 06/04 07/04 22/04 11/04 17/04 02/04 10/04 22/04 24/04 05/04 06/04 06/04 10/04 21/04 03/04 27/04 15/04 29/04 06/04 19/04 06/04 15/04 18/04
Jose Roberto Machado Lais C F Gomes Da Silva Luiz Carlos Spengler Luiz Orcirio F. De Oliveira Luiz Roberto Rodrigues Marcionilo Alves Dos Santos Maurilio Antonio Bruzamarello Naim Dibo Neto Narciso Zulim Nelson Luiz De Vasconcelos Jr. Neusa Vieira Guerra Osnei Rosa Da Costa Otavio Pereira Do Carmo Pedro Nogueira De Azevedo Reinaldo Rios Ossuna Ricardo De Noronha Gustavo Roberto De Castro Cunha Ruy Fachini Sigueyo Sato Valfrido Medeiros Chaves Valter Joao Rici Vitor Rabelo Goncalves Waldir Tramontine Zenir Pereira De Souza
14/04 21/04 25/04 21/04 23/04 27/04 27/04 12/04 15/04 08/04 26/04 07/04 11/04 28/04 03/04 11/04 14/04 27/04 05/04 15/04 29/04 01/04 07/04 11/04