Dez e jan 20162017

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COMITIVAS

FORMAÇÃO DAS COMITIVAS PANTANEIRAS

REJAN

SRCG RESGATA REUNIÃO JANTAR

AGRINHO

ESTUDANTES SÃO PREMIADOS NA EDIÇÃO 2016

SINDICATO RURAL Campo Grande | Rochedo | Corguinho

RETROSPECTIVA

MS FECHA 2016 COM RESULTADOS

POSITIVOS NA AGROPECUÁRIA

Ano 4 | Edição 358 | Dez. 2016 Jan. 2017


EDITORIAL

04 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 05

AGRINHO 2016

08 PISCICULTURA EM MS 10 12

RETROSPECTIVA AGRO 2016

PECUÁRIA ORGÂNICA

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FORMAÇÃO DA COMITIVA PANTANEIRA

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COLUNA SOCIAL

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ANIVERSARIANTES E AGENDA DE CURSOS

SINDICATO RURAL DE CAMPO GRANDE - MS Rua Raul Pires Barbosa, nº 116 - Miguel Couto Cep 79040150 | Campo Grande - MS Telefones: (67) 3341-2151 | (67) 3341-2696 srcg@srcg.com.br Diretoria -Gestão 2016/2018 Presidente - Ruy Fachini Filho Vice-presidente - Thiago Arantes Segundo Vice-presidente - Tereza Cristina C. Da Costa Dias Secretário - Wilson Igi Segundo Secretário - Rafael Nunes Gratão Tesoureiro- Alessandro Oliva Coelho Segundo Tesoureiro - Pedro De S. Junqueira Netto Conselho Fiscal Fiscal - Abílio Leite De Barros Fiscal - Antônio De Moraes Ribeiro Neto Fiscal - Laucídio Coelho Neto

Editorial - Mensagem do Presidente Caros amigos, Este ano, sem dúvidas, foi um dos mais surpreendentes da nossa história. Acredito que nem mesmo os mais experientes analistas políticos conseguiram prever o andamento dos acontecimentos de 2016. Seja na esfera municipal, estadual, nacional e, até mesmo, internacional, a cenário macro político mostrou surpresas que vem trazendo resultados positivos e negativos. Eleições americanas, Lava Jato, Impeachment, Inflação e Desemprego foram alguns termos que nos fizeram tremer as pernas praticamente todos os meses do ano. E, chegando ao final dessa jornada podemos respirar fundo para tomar fôlego para 2017 – este deve ser o ano de recuperação. E apesar de tanta turbulência, podemos dizer que o agronegócio continuo sendo a âncora forte da nossa economia. Não estou querendo dizer que somos imune em relação a tudo, é claro que o setor é diretamente afetado, mas como o dever de casa da 'porteira para dentro' tem sido feito há muitos anos, além de sobrevivermos, passamos o ano investindo em gestão, tecnologia e mão de obra. A expectativa para 2017 é de uma retomada de crescimento, com um equilíbrio econômico (que é claro está diretamente atrelado aos acontecimentos políticos) e aumento da produtividade. É o que acreditam os especialistas e confio, de forma otimista. Para encerrar o ano, escolhemos para este informativo matérias especiais relacionadas ao desenvolvimento do agronegócio. Desfrute de 20 páginas de muita informação: piscicultura, pecuária sustentável, agenda de cursos, desempenho econômico, entre outros. Tudo isso para reforçar o que já tenho reafirmado constantemente: a informação é o principal insumo do setor. Em destaque, encerremos o ano com o desempenho das principais commodities agropecuárias ao longo deste ano, com análise econômica. Mais que a percepção do que houve em 2016, nosso objetivo é balizá-los em 2017. É olhando o passado, que se projeta o futuro. Encerro este editorial, desejando aos nossos caros leitores um feliz 2017, repleto de realizações e conquistas e reforçando aos nossos produtores rurais que estaremos juntos no próximo ano, na representatividade dos nossos direitos. A porta do Sindicato Rural de Campo Grande está aberta a todos vocês. Até a próxima!

Jornalistas Responsáveis: Diego Silva Tarcísio Silveira Diagramação: Malu Cáceres

INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL | 2


NOTÍCIAS

Queridos, associados! Fim de ano é tempo de comemorações, de reflexões e também de descansar. O SRCG entrará em férias. Informamos, portanto que o gabinete odontológico estará sem atendimento entre os dias 09/12/2016 A 08/01/2017. O setor administrativo estará de férias de 19/12/16 A 08/01/2017. Encontramo-nos, então, no dia 09/01/2017. Até lá!

Sindicato Rural de Campo Grande

CONGRESSO MUNDIAL DA CARNE Ruy Fachini Filho, presidente do SRCG e vice-presidente do Grupo de Pecuária sustentável – GTPS - esteve presente no 21º Congresso Mundial da Carne 2016. O encontro foi realizado em Punta del Este, Uruguai, e reuniu os principais especialistas relacionados a instituições de proteínas animais do mundo. Ruy realizou uma palestra sobre quais são os esforços do GTPS para solucionar os principais desafios da promoção da pecuária sustentável no Brasil. “Abordei a importância do código florestal para nortear as ações dos diversos atores da pecuária brasileira. Também ressaltei que por meio da intensificação da produção, conseguimos aumentar à produtividade e reduzir áreas de pastagem destinadas a atividade da pecuária”, comenta. Fonte GTPS


QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Fotos: Sistema Famasul

SINDICATO RURAL DE CAMPO GRANDE E SENAR/MS

REALIZAM QUASE 100 CURSOS EM 2016 Com o objetivo de capacitar a mão de obra rural e proporcionar melhora na qualidade de vida das pessoas do meio rural e urbano, o Sindicato Rural de Campo Grande, por intermédio do Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural, realizou em 2016 aproximadamente 100 cursos de FPR – Formação Profissional Rural e PS – Promoção Social Rural. As capacitações ocorreram nos municípios de Campo Grande, Corguinho e Rochedo, alcançando cerca de 1,2 mil pessoas. Para o presidente do sindicato, Ruy Fachini Filho, comemora os resultados e destaca a importância do investimento de educação. “A atual diretoria da nossa instituição está focada em atender os produtores neste quesito e por isso fizemos uma reforma nas salas de entidade para proporcionar conforto aos alunos do Senar/MS”. Atualmente, mais de cem alunos da Rede e-Tec frequentam as novas instalações do sindicato, nos mais

diversos horários. “São três turmas de futuros técnicos do agronegócio. Eles precisam de concentração e de apoio, considerando que uma profissão de alta responsabilidade”. A Rede e-Tec consiste na oferta de cursos técnicos de nível médio a trabalhadores ou jovens egressos do ensino médio ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O Primeiro curso ofertado é o de Técnico em Agronegócio, em modalidade a distância, com aulas presenciais de 15 em 15 dias em média, sempre aos fins de semana, e de forma totalmente gratuita. Ainda em dezembro, a instituição realizará cinco cursos nos três municípios, de: cooperativismo, curso de produção de mudas de café, doma racional e inseminação artificial. A quem tiver interesse em realizar uma capacitação, entrar em contato pelo telefone (67) 3341 2696


AGRINHO

ESTUDANTES DE ROCHEDO SÃO PREMIADOS POR OBRAS QUE RELACIONAM O CAMPO E A CIDADE Diego Silva - Agro Agência Assessoria

Alunos do 1º, 2º e 5º ano de escola públicas do município de Rochedo foram premiados pelo Projeto Agrinho, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul). A cerimônia que aconteceu nesta quinta-feira (24) teve com objetivo reconhecer os melhores trabalhos do Estado, em várias categorias, entre elas redação e desenho, que relacionassem o campo e a cidade, fortalecendo os projetos de cunho social e cultural de entidades ligadas ao agronegócio. Lucas Larreia Xavier, da Escola Estadual José Alves Ribeiro, do 1º ano, ficou com o 2º lugar na categoria desenho. João Miguel de Souza Portela Silva, do 2º ano, ficou com 3º lugar. E na categoria redação, a Escola Municipal Doce Saber, representada por Thays Miranda Pesquim, ficou com o 2º lugar. Os prêmios variaram entre bicicletas, tablets, video-games. Os professores também foram premiados com Smart TVs, em reconhecimento ao ao trabalho desenvolvido em sala de aula. Ligado ao Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo se destaca desde a primeira edição do Projeto Agrinho. Segundo o presidente do Sindicato, Ruy Fachini Filho, o programa possibilita que o agronegócio cumpra com seu papel social. “Apesar de movimentarmos e estarmos à frente na economia, temos reponsabilidades sociais e culturais, e o Agrinho, considero o principal projeto hoje desenvolvido pela agro, que representa isso. É a nossa contribuição para o desenvolvimento da educação, com estímulos aos estudantes e professores”, define Fachini. 1

1 - João Miguel de Souza Portela Silva, do 2º ano, ficou com 3º lugar.

Foto: Sistema Famasul

Nesta premiação foram 1500 trabalhos inscritos, originados em mais de 300 escolas. Dos 48 municípios participantes na edição de 2016, 18 foram classificados para a premiação e diferentes categorias do ensino fundamental. Segundo o Senar/MS, este ano, 120 mil alunos participaram, 60 mil a mais que no ano de 2015. Com a redação “A cidade e o campo”, que retrata o desenvolvimento tecnológico e sustentável do campo, e sua conexão com a cidade, a aluna Thays foi premiada pela primeira vez, e com isso sua regente, Maria da Penha de Jesus, conseguiu seu segundo prêmio. “Neste ano, oito salas de aula inscreveram desenhos e redações, e apenas a Thays foi premiada. Isso significa muito para nossa escola e para Rochedo”, comemora Maria. O Agrinho que iniciou há 20 anos no estado do Paraná, pretende atingir 180 mil alunos em Mato Grosso do Sul no ano que vem.

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2 - Categoria Redação, a Escola Municipal Doce Saber, representada por Thays Miranda Pesquim, ficou com o 2º lugar.

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3 - Lucas Larreia Xavier, da Escola Estadual José Alves Ribeiro, do 1º ano, ficou com o 2º lugar na Categoria Desenho.


ARTIGO JURÍDICO

PREPOSTO QUE NÃO SE LEMBRA DOS FATOS GERA A CONFISSÃO FICTA A importância da Justiça do Trabalho para o País é significativa. Equivoca-se quem acha que o processo do trabalho é simples. Qualquer advogado que pretender percorrer às lides trabalhistas deverá estudar com afinco, principalmente a CLT e o Código de Processo Civil, além da doutrina e fundamentalmente a jurisprudência. O processo do trabalho é uma ciência autônoma que se distancia do processo civil, embora tenha ligação em vários dispositivos, sobretudo os que são omissos na CLT, quando aplica-se a lei adjetiva. Caso o reclamante não compareça à audiência inicial, denominada conciliatória, o processo será arquivado. Se a sua ausência se der na audiência em continuação, de instrução, será considerado confesso (fatos alegados pela reclamada passam a ser verdadeiros). Já, a ausência da reclamada à primeira audiência implica na revelia, tendo por efeito a confissão ficta (fatos narrados pelo autor passam a ser verdadeiros). Se a ausência da reclamada ocorrer apenas na segunda audiência, de instrução, não será considerada revel porque entregou a contestação na primeira audiência, conciliatória, demonstrou ânimo de defesa, mas será declarada confessa, eis que não permitiu que o juiz pudesse interrogá-la e a parte contrária ouvi-la. Daí se vê, claramente, a importância do comparecimento da parte à audiência. O que ocorre, no entanto, é que nem sempre o representante legal da empresa pode comparecer à solenidade processual, por ter outros compromissos. É o caso, por exemplo, do diretor presidente de uma grande empresa, multinacional, organizada sob a forma de sociedade anônima. Ele não deixará seus compromissos para comparecer às audiências trabalhistas. Tal hipótese não teria o menor sentido. Por isso mesmo a CLT permite ao empregador se fazer representar por prepostos. A CLT, no seu art. 843, § 1º, confere a faculdade ao empregador de se fazer substituir pelo gerente ou por qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato e cujas declarações lhe obrigarão. O preposto deve ter autorização escrita para poder representar o empregador (carta de preposição). A Justiça do Trabalho (TST) firmou entendimento de que “o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado” (Súmula 377/TST). As exceções a essa regra são em relação ao empregador doméstico e o micro e pequeno empresário,

pois de acordo com a Lei Complementar 123/2006 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa), art. 54, é facultado ao empregador de microempresa ou de empresa de pequeno porte se fazer substituir ou ser representado perante a Justiça do Trabalho por terceiros que conheçam dos fatos, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou societário com a reclamada (Súmula 377 do TST). A confissão produz o efeito de tornar um fato incontroverso e, com isso, possibilitar a dispensa das demais provas. O art. 374, II, do novo Código de Processo Civi, dispõe que não dependem de prova os fatos afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária. O não conhecimento dos fatos implica na pena de confissão. O preposto não pode responder às indagações do juiz com “não sei”, “não me lembro”, “não me recordo”, “acho que”, “talvez sim”, etc. Tais afirmações revelam o desconhecimento dos fatos e esse desconhecimento equivale ao silêncio, ou seja, à recusa em depor e, por conseqüência, gera a confissão, em absoluta condição favorável à parte contrária – o reclamante. O preposto, neste caso, põe tudo a perder. Por isso o preposto antes de comparecer às audiências, deverá se inteirar do processo, analisá-lo, para poder responder a todas as perguntas que lhe forem formuladas. Afinal, ele representa a empresa, ou melhor, ele passa a ser a reclamada, tendo o direito de examinar os documentos do processo, as alegações nele contidas, sem que se possa alegar procedimento ilegal ou irregular. Estará, indubitavelmente, valendo-se das prerrogativas autorizadas pela lei. Com efeito, se ele é a empresa, tem toda a liberdade de alegar o que melhor for para esta e defender os seus direitos, ao contrário das testemunhas, que prestam juramento, tendo o dever de dizer somente o que viram e ouviram, sob pena de responderem por crime de falso testemunho.


EMPRESA SUL-MATO-GROSSENSE LANÇA APLICATIVO

GERADOR DE NEGÓCIOS PARA O SETOR RURAL O aplicativo denominado Pecuarista foi criado para ser um canal de relacionamento entre vendedores e compradores. Ele garante rapidez e segurança nas transações e pode ser baixado gratuitamente nas stores dos celulares

Com a geração de negócios cada vez mais frequentes através de aparelhos móveis conectados na internet, o setor rural tem focado em inovação, oportunidades e informações aos produtores, empresários e outros personagens ligados ao mercado agropecuário. Essa modernidade atrai o segmento justamente porque mostrou a facilidade desses sistemas estreitarem relações seguras e efetivas. É o caso do aplicativo Pecuarista - desenvolvido pela Tecner Tecnologia- que viu a necessidade dessa ferramenta específica. De acordo com o diretor da empresa, Nerone Maiolino Junior, a partir de agora, o futuro estará sempre na palma da mão do agropecuarista. “Cada vez mais os filhos irão herdar os negócios da família. Essa geração está cada vez mais antenada em novas tecnologias”, afirma. Nerone diz também que a segurança nas negociações do campo, somada a agilidade, é o maior desafio dos desenvolvedores desses sistemas e uma das razões para a criação do Pecuarista – o aplicativo oficial do fazendeiro. O Pecuarista é o intermediário entre compradores e vendedores de todo o país, dando maior confiabilidade nestas operações comerciais. O desenvolvimento dessa ferramenta móvel demanda necessidades reais do setor que, mesmo diante da crise econômica, permanece investindo e acreditando na força do campo e nas mudanças das relações de negócios. Na prática, esse aplicativo criado pela Tecner, é uma ferramenta de negociação de produtos e serviços tanto da agricultura quanto da pecuária. Disponibilizado gratuitamente para os sistemas operacionais Android e IOS, o aplicativo Pecuarista permite que os anúncios de compra e venda sejam especificados por categorias facilitando a procura pelos interessados. No aplicativo, o usuário poderá optar por anúncios de compra e venda de acordo com seu interesse: bovinos, equinos, implementos agrícolas, pequenos animais, produtos e serviços. A visualização das informações pode ser feita através da busca avançada com detalhes do vendedor, envio de propostas, acesso a links úteis; entre outras funcionalidades. O Pecuarista supre a expectativa no meio rural de acordo com diretor Nerone Maiolino Junior, pelo fato de o sistema ter sido um grande anseio da classe agropecuária. “O aplicativo Pecuarista traduz as necessidades de o produtor estar conectado em um novo mundo, onde a velocidade dos negócios é fundamental para o desenvolvimento e lucratividade”, diz. Números da Anatel - Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), o Brasil registrou em setembro deste ano quase 253 milhões de linhas ativas de telefonia móvel. Em Mato Grosso do Sul, o número é de aproximadamente 3.400 milhões linhas. Esses volumes comprovam quanto o brasileiro tem utilizado os aparelhos celulares em seu dia a dia para as mais diversas atividades, inclusive a rural.


PISCICULTURA Foto: Embrapa

UM OLHO NO

PEIXE E OUTRO NO

A

MERCADO

aquicultura brasileira movimentou, segundo os últimos dados Ministério da Agricultura (MAPA), R$ 4,39 bilhões em um ano. Além disso, as projeções deste mercado, em nível nacional, são extremamente otimistas. O relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) afirma que o Brasil será destaque na próxima década, na América Latina, no setor. A produção no país até 2025 deve aumentar 104%, muito acima do México, por exemplo, com estimativa de crescimento de 54,2% e da Argentina, com 53,9%. O relatório aponta que esta estimativa é motivada pela estruturação do setor. Mato Grosso do Sul foi um dos pioneiros na produção de várias espécies de peixes no país. No entanto, a produção não alavancou. O estado ocupa hoje a 16ª posição no país, com produção de 6,8 mil toneladas, em 2015, de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Entre as principais espécies produzidas no Estado estão: a tilápia (4.772.689 kgs) pacu e patinga (645.784 kgs) e Pintado, cachara, cachapira e pintachara, surubim (494.929 kgs). Apesar do desempenho, ainda tímido, do setor, Mato Grosso do Sul aposta em uma abertura de

mercado para voltar a crescer.

TECNIFICAÇÃO PARA GARANTIR PRODUTIVIDADE Desde 2014, o SENAR/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - deu início em 2014 ao Programa de ATeG da Piscicultura. O objetivo é reestruturar os empreendimentos do setor, no Estado, por meio de assistência técnica e gerencial (ATeG). Até agora, já foram atendidos 80 produtores nos municípios de Campo Grande, Jaraguari, Laguna Carapã, Dourados e Ponta Porã. Só este ano, foram oferecidos 17 cursos de “Implantação e manejo básico de piscicultura”. De acordo com Pedro Bigaton, coordenador do Programa, é visível a evolução dos produtores que integraram a assistência. “É possível ver a melhoria na gestão da atividade e controle de gastos, melhoria na qualidade da água e nas instalações. Muitos produtores tinham tanques desativados e hoje possuem peixes estocados”, completa.


ABRINDO MERCADO Mato Grosso do Sul pode ter o maior frigorífico de tilápia do país. O investimento de quase 170 milhões de reais foi anunciado pela multinacional Tilabras. A empresa aguarda resposta do pedido de concessão feito ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA- para iniciar as atividades no município de Selvíria, a 400 km da capital, onde já comprou uma área na margem do rio Paraná. A produção inicial deve ser de 25 mil toneladas por ano, com previsão de dobrar a quantidade até 2020. A instalação do frigorífico deve movimentar o setor no estado, criando 1,8 mil empregos diretos. O coordenador do Programa ATeG Piscicultura do SenarMs, Pedro Bigaton, afirma que “ Esse investimento deve ajudar a resolver um dos maiores gargalos do setor, que é a dificuldade de escoar a produção. Do pequeno ao grande produtor, todos serão beneficiados.”

O produtor interessado em iniciar a atividade, ou melhorar a produtividade, pode pedir assistência do Programa ATeG Piscicultura. É só procurar o sindicato rural da região ou a regional do SenarMS pelo telefone: (67) 3320-6900.

Foto: Embrapa


RETROSPECTIVA

MATO GROSSO DO SUL FINALIZA ANO COM RESULTADOS

POSITIVOS NA AGROPECUÁRIA Texto: Agro Agência Assessoria

Mais de 26 bilhões de reais Este é o número esperado para o VBP – Valor Bruto de Produção da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2017. A projeção anunciada pelo Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS mostra que apesar das turbulências ocorridas em 2016, o setor conseguiu passar e fechar o ano positivamente. Para o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, o cenário de Mato Grosso do Sul é o mesmo de Campo Grande e reflete o profissionalismo do setor produtivo. “É na crise que encontramos oportunidades. Por isso, enquanto muitos setores demitiram, o meio rural contratou e, enquanto, outros segmentos fecharam as portas, o meio rural investiu em gestão tecnologia e informação”. Para Fachini, o resultado só não foi melhor porque o cenário econômico não ajudou. O VBP previsto pela Famasul supera em apenas 1% maior a renda de 2016, quando ficou em R$ 25,9 bilhões.“Os números revelam o desempenho do setor, mostrando que a agropecuária conseguiu bons resultados apesar da atual conjuntura econômica do País. Com a colaboração do produtor rural que adota tecnologias e aplica em sua produção o trabalho da comunidade científica, conseguimos atravessar o ano de 2016”, afirmou o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, durante a coletiva de imprensa anual da instituição.

Destaques Cana-de-açúcar; milho; soja; pecuária foram os que mais se sobressaíram em 2016, com promessas de ascensão para 2017. O mercado da cana-de-açúcar deve registrar marca de R$ 4,6 bilhões em 2017, 15,6% a mais que em 2016 (aproximadamente R$ 4 bilhões). Enquanto isso, o mercado suíno deve subir 15,5% entre 2016 e 2017, atingindo R$ 550 milhões. A permanência da renda bruta da soja nos mesmos patamares de 2016, em R$ 8,5 bilhões, enquanto que o milho, esperado em R$ 4,3 bilhões, suba 11,7%. Em sentido inverso, a estimativa é de queda de 8,8% no Valor Bruto de Produção pecuária, considerando que a renda pode ficar em R$ 6,6 bilhões.

Campo Grande fecha ano com preços positivos Estudo do Cepea/Esalq/USP mostra que este ano encerrou com dados favoráveis na agropecuária. Ao longo deste ano, o preço do boi gordo, por exemplo, registrou incremento superior a 10 reais por arroba. Em janeiro, a cotação do setor atingiu média de R$ 135,8, atingindo em algumas oportunidades máxima valor superior a R$ 145. Mesmo caso do valor do suíno, que iniciou o ano a R$ 3,6 o quilo vivo, praticamente o mesmo patamar do final do ano, quando atingiu a casa dos R$ 3,80 0 quilo.


Fotos: Divulgação | Internet

A perspectiva de um 2017 de recuperação Veja como ficou o resultado da pecuária: Na av i c u l t u ra , o s e g m e n to t a m b é m praticamente estável, ficou o ano inteiro na casa dos R$ 5 o quilo. Repetindo o cenário estadual, a saca de soja e milo devem encerrar o ano na casa dos R$ 70 e R$ 30 a saca, respectivamente. “A minha expectativa é que o próximo ano seja de recuperação, como dizem os especialistas. Porque apesar dos valores em alta, os valores de custo de produção alcançam a elevação, comprometendo a rentabilidade do produtor. As altas precisam ser mais significativas e o produtor precisa investir em gestão”, acredita Fachini.

Veja também os preços de aves e suínos em MS:


PECUÁRIA ORGÂNICA

PECUÁRIA ORGÂNICA É ALTERNATIVA

PARA AUMENTAR PRODUTIVIDADE EM MS Diego Silva - Agro Agência Assessoria

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lunos do curso Técnico em Agronegócio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar/MS), por meio do Sindicato Rural de Campo Grande, constataram que o uso de nutrição e medicamentos homeopáticos podem alavancar a produtividade e o lucro nas fazendas de MS.) Em visita técnica a uma fábrica de Campo Grande, que fomenta a pecuária orgânica em todo País, foi confirmada a viabilidade de produtos de origem animal, vegetal e mineral, em grandes rebanhos, e o crescimento de criadores de gado adeptos no Estado. “Quando trabalhamos com homeopatia conseguimos produzir leite e carne sem resíduos, além de aumentar a produção. E quando se utiliza de forma populacional, garantindo a dosagem mínima necessária e a continuidade de uso, estimulamos não só a produção, como também a lucratividade do produtor”, afirma o coordenador de relacionamento da Real H, Ulisses Penaforte, ao destacar a homeopatia como alternativa para o avanço na produtividade nas fazendas. Além de descartar efeitos colaterais os medicamentos homeopáticos podem ser utilizados em animais de todos os portes, de forma preventiva, como na nutrição, ou com finalidade medicamentosa. “Quando falamos em homeopatia populacional, nos referimos a uma terapêutica do bem, que preza pelo bem estar animal e pelo desenvolvimento sustentável. A p e c u á r i a orgânica preza por essa qualidade do alimento, de que não se pode ter produto químico”, ressalta o coordenador

ao sinalizar o avanço dessa prática na região de Mato Grosso do Sul. Questionado em relação aos custos dos produtos homeopático na pecuária, Penaforte afirma que trabalhada a dosagem preventiva, torna-se um investimento interessante, levando em conta a dispensa da medicação alopática. “Usando como exemplo a bovinocultura de corte, em determinadas situações, evita-se a retirada do animal do pasto, o que levaria à perda de peso, dispensamos também banhos químicos nos animais e reduzimos o manejo. Com isso, o produtor consegue economizar dentro da propriedade,” exemplifica ao ressaltar que na pecuária leiteira o produtor ainda poderá ser bonificado pela qualidade.

Os alunos do curso Técnico em Agronegócio analisaram a estrutura da fábrica e os processos de toda produção, com o objetivo de adquirir noções relacionadas à qualidade e segurança alimentar, bem como a responsabilidade social e ambiental no agronegócio, disciplinas pré-requisitos para


INTENSIFICAÇÃO

INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA PODE REDUZIR EMISSÃO DE GÁS METANO PELA METADE, DIZ PESQUISADOR

O

setor produtivo avançou consideravelmente em relação às práticas sustentáveis. Uma das principais preocupações do setor é com a emissão de gases que causam o efeito estufa. O interesse em diminuir os efeitos do metano produzido pela atividade tem feito com que muitas instituições dediquem-se a pesquisas sobre o tema. A EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, é uma delas. O doutor em Nutrição Animal, Sérgio Raposo Medeiros, da EMBRAPA Gado de Corte, explica que uma das alternativas para reduzir a emissão é intensificar a produção pecuária. “Para que isso aconteça é preciso que o criador de gado fique atento a três pontos, que eu considero os principais: pastagens bem manejadas, evitando o superpastejo, estrutura de cocho adequada, permitindo que os animais ingiram quantidade equivalente de alimento e, por fim, a suplementação estratégica, adequada para cada período do ano” complementa o pesquisador. Dados de 5 exemplos de produção melhoradas, acompanhadas pela EMBRAPA, mostram que, em 80% dos casos monitorados, o investimento em melhorias teve resultado compensatório em produtividade e lucratividade. “Esses investimentos referem-se, principalmente à assistência técnica, que no final representa menos de 1% do total, além de melhorias nas estruturas e reposição de nutrientes do solo”, complementou.

Foto: Embrapa

Entre os resultados obtidos com o investimento estão: a redução da idade média de abate, melhorando a qualidade do produto e a redução dos impactos ambientais. “ É possível em alguns casos, produzir o dobro de carne, sem duplicar o rebanho, o que significa que a proporção de quilos de metano produzido por quilo de carne será reduzida”, afirmou o especialista.

SINDICATO RESGATA REUNIÃO-JANTAR Com a finalidade de reunir os produtores rurais da capital e região, para debater os entraves e perspectivas do agronegócio, o Sindicato Rural de Campo Grande, sob a gestão do presidente, Ruy Fachini Filho, resgata a Reunião-Jantar (ReJan), que ganhou força no início da década de 90. Com cerca de 200 participantes, o Sindicato marcou o retorno do evento, com a palestra "Intensificar na pecuária, compensa? Ministrada pelo pesquisador da Embrapa, Sérgio Raposo Medeiros. "Precisamos do produtor rural dentro do Sindicato, discutindo o que for preciso para melhorias dentro e fora da porteira", justifica Fachini. "Com reuniões mensais, vamos abordar temas técnicos, de acordo com as necessidades dos produtores. Todos estão convocados para fortalecer ainda mais a ReJan em 2017", finaliza. Veja fotos da última ReJan na página 19!


COMITIVAS PANTANEIRAS

A FORMAÇÃO DA

COMITIVA PANTANEIRA

radicionalmente a comitiva é formada por sete peões montados em muares (burros e mulas), cada peão tem uma função previamente estabelecida. Quando são contratados, tomam conhecimento do trabalho que vão exercer dentro do grupo. O responsável pelas contratações temporárias é o proprietário da comitiva. Além de ser o dono da tropa – dos animais da montaria –, ele é quem faz a negociação com os produtores rurais que contratam o serviço das comitivas. À frente do gado vai o ponteiro (conhecido também como berranteiro), segundo homem mais importante dentro da comitiva, porém com a terceira melhor remuneração. O ponteiro é o responsável por comandar o gado e indicar o caminho entre as fazendas. Para se comunicar com os colegas de trabalho e para controlar o gado, o ponteiro utiliza o berrante também chamado de buzina. Para determinar o compasso da viagem, o ponteiro segue as orientações do chefe da comitiva (condutor). A velocidade dos passos depende de uma série de fatores, tais como: pasto bom, proximidade com locais de abundante água para saciar o gado ou distância do ponto de pouso, em relação ao sol. Além de definir a direção, o ponteiro tem que controlar a velocidade do gado. O pior erro de um ponteiro é deixar o gado mudar de direção por conta própria, correr e dispersar. A comitiva precisa chegar ao pouso e recolher os animais antes do pôr do sol, uma vez que, no Pantanal, os peões só podem contar com a luz natural. Assim que o sol

Foto: DIVULGAÇÃO

T

DÉBORA ALVES

se põe, não é possível a locomoção sem a ajuda de lanternas. Ao anoitecer, se o gado não estiver no mangueiro, ou na cimbra, o risco de perder uma rês é muito grande. Para ajudar o ponteiro a controlar o gado, em cada ponta (direita e esquerda) segue um fiador. Eles têm a missão de fazer a boiada obedecer e acompanhar o ponteiro. Para não perder o controle da boiada, os fiadores trabalham munidos de reios (relhos) - chicotes feitos de couro e corrente que, quando arremessados ao chão, emitem estalos semelhantes ao de um estouro de uma bombinha. O barulho assusta os animais dispersos, o som faz com que eles, instintivamente, voltem a acompanhar os demais. À frente é realizado o trabalho mais pesado e cansativo dentro da comitiva. A tendência dos animais é sair da linha e abrir para as laterais, formando uma espécie de leque. Nas situações em que há o risco de fuga dos animais – por exemplo, uma cerca arrombada (quebrada) –, o ponteiro conclama o fiador, indicando a posição, por meio de um toque fino do berrante; isso sinaliza para qual fiador é a tarefa. O fiador fica posicionado no local, onde existe perigo aos animais, até a passagem da metade da boiada; assim que os animais atravessam, o ponteiro emite dois toques finos com o berrante, e o fiador retoma a posição de trabalho, assumindo, então, a tarefa o meeiro correspondente ao lado. Em muitos casos não é necessário avisar o meeiro pelo berrante, pois, assim que


ele avista o fiador, imediatamente assume o local para não deixar o gado fugir. Quando a boiada passa por pastos onde há gado pertencente à outra fazenda, o fiador toma a frente, antecipa-se e vai até os animais para afastar e desviar o rebanho do caminho da comitiva, evitando, dessa maneira, que os animais se misturem. Os meeiros (direito e esquerdo) são responsáveis pelo gado do meio até o final da boiada. Eles precisam ter um cuidado redobrado para não deixar os animais fugirem ou mesmo para não esquecer nenhuma cabeça de gado para trás. Em algumas comitivas, os meeiros são chamados também de culatreiros, porque ficam na culatra – no fim do funil. E no final, propriamente na culatra, segue o condutor, chefe da comitiva, também o responsável pelo gado, pelos peões e por conduzir o dia a dia da comitiva. O salário do condutor é o maior, porém ele pode vir a assumir parte das despesas financeiras, caso um animal seja extraviado e não recuperado. O cozinheiro, essencial nesse processo, segue alguns quilômetros à frente da comitiva. Solitário, acompanhado apenas pelas mulas de carga, é o responsável por montar o rancho (cozinha adaptada no ponto de parada), transportar as bagagens e os mantimentos e, por fim, preparar a comida. A parada para o almoço ou para o pouso é sempre feita próxima a cursos d'água, seja rio, córrego, baía e, no caso de estiagem, perto dos açudes. O cozinheiro é o primeiro a acordar e o último a dormir. Durante o dia o cozinheiro segue cerca de duas horas à frente da comitiva. A figura (1) apresenta o esquema da comitiva, os círculos representam os animais transportados.

Outra função é a de tropeiro, exercida por todos os peões em uma forma de rodízio, com exceção do condutor. Diariamente um peão é escalado como tropeiro para buscar a tropa que está solta pastando. A tropa é constituída pelos animais usados no serviço de montaria e de carga, no caso das comitivas são usados essencialmente mulas e burros. Se um deles fugir, o tropeiro precisa encontrar o animal para apresentá-lo ao resto dos companheiros. Há muitas décadas, quando a quantidade de gado transportado era maior, chegando a 1.800 cabeças, as comitivas contavam com a presença de mais dois peões, os chaveiros, que ficavam nas extremidades finais da comitiva, ao lado do condutor.


ENTREVISTA


138 134

jan/17

149,8 150,8 150,2

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LEITE

LEITE: EXCEDENTE DE PRODUÇÃO EM MS

CHEGA A 78 MILHÕES DE LITROS/ANO É a primeira vez que representantes do Governo 11° posição no país, ocupa agora a 15° colocação entre os do Estado, da indústria e produtores do leite se reúnem que mais produzem. De acordo com os dados da para buscar alternativas para alavancar os números do Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul), entre setor lácteo em Mato Grosso do Sul. O “I Workshop do 1990 e 2000, o crescimento da produção no Estado foi Leite”, realizado no auditório do Sindicato Rural de muito inferior à média nacional. Enquanto o Brasil Campo Grande, teve a finalidade de colocar em discussão registrou um aumento de 118% na produção, e o Centroos principais gargalos de cada lado cadeia produtiva, Oeste, 158%, Mato Grosso do Sul elevou apenas 28%. apresentar diferentes cenários a cada integrante e Edgar Rodrigues Pereira, membro do Sindicato buscarem soluções conjuntas. da Indústria de Laticínios de Estado de Mato Grosso do Entre as principais preocupações, está a relação Sul, enfatizou a importância da união do setor. “Nós entre o consumo e a produção no Estado. MS produz precisamos nos organizar para poder crescer. A indústria 528,7 milhões de litros de leite por ano, 78 milhões a mais depende dos produtores e vice-versa. Estamos dispostos a do que o consumo, segundo o Conselho Paritário de ouvir e a falar, ajudando a mudar algumas situações.” Produtores e Indústrias de Leite em Mato Grosso do Sul O produtor do Estado também recebe abaixo da (Conseleite/MS). média nacional. Em setembro deste ano, o preço foi De acordo com o presidente da entidade, Wilson 24,8% menor do que a média nacional, segundo o Centro Igi, a participação do leite na economia estadual poderia de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea – ser muito mais significante. “ O leite em Mato Grosso do ESALQ/USP). Sul está andando de marcha ré, estamos diminuindo a Ana Carla Castelo consultora de gestão de produção de leite inspecionado, e isso é muito grave. empresas do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar/MS), Então essa reunião é pra isso, para corrigir essas distorções aprova a metodologia da reunião a favor da cadeia leiteira. e facilitar a saída de leite fluido do Estado, porque “As propostas precisam movimentar o todo, o sistêmico. produzimos mais do que consumimos, e devemos O produtor, a indústria e as políticas públicas que resolver os problemas da cadeia”, afirmou Igi, poderão fazer com que o preço seja mais acessível ao representando também a diretoria do Sindicato Rural de consumidor.” Campo Grande no Workshop. Os participantes se dividiram em oito painéis de Um dos fatores que dificultam a saída do leite discussões. Os grupos foram formados por membros de produzido aqui, segundo os produtores e representantes toda a cadeia. As propostas elaboradas por cada um foram da indústria, é o Imposto Sobre Circulação de discutidas e transformadas em diretrizes, que ainda serão Mercadorias e Serviços (ICMS), maior do que o de estados documentadas e apresentadas por uma comissão vizinhos. O valor cobrado em MS é de 12% e tira a formada no I Worshop do Leite. competitividade do produto. Em relação a produção, o Estado que já esteve na


Agrinho 2016

2° Workshop Internacional sobre Integração Técnica e Científica

Jantar SRCG ( ReJan) - O evento aconteceu na sede do Sindicato Rural em Campo Grande.

1° Workshop do Leite

Congresso Mundial da Carne - Uruguai


DEZEMBRO ADAILA DE OLIVEIRA BARBOSA AGENOR CORREA DE REZENDE ANA MARGARIDA GOMES FREIRE ANDERSON JORGE DE MEDEIROS ANTONIO ALCIONE FERREIRA GONCALVES ANTONIO CARLOS AVESANI ANTONIO SERGIO CHIQUITO BRENO DE ARRUDA MORAES RIBEIRO CIRENE RIBEIRO DA COSTA VANNI DANIEL DE BARBOSA INGOLD DENIS AFONSO VILELA EDUARDO NASCIMENTO OLIVEIRA ESTEVAM VOLLET NETO JAIME VALLER JOAO CESAR DE ALMEIDA CASSIANO MANOEL WESCESLAU LEITE DE BARROS MARCELO G. ALVES E LUCIANO G. ALVES MAURICIO E ALEXANDRE NEGREIROS DUNCAN MAURO DIAS VIEIRA MAX BERNHARD MATTER NELSON GARCIA DE FREITAS NILO CARVALHO E SA NORBERTO BRAULIO OLEGARIO SOUZA PEDRO CHAVES DOS SANTOS FILHO ROBERVAL MAURICIO C. RODRIGUES RODNEY FERREIRA DE SOUZA ROSALINA PEREIRA F.NUNES ROSILENE GOIS PAES RUY FACHINI FILHO SILAS PAES BARBOSA VALDENOR ANGELO CORREA WILSON AMORIM DE PAULA JANEIRO ABILIO LEITE DE BARROS AGROPECUARIA SERROTE LTDA AIRTON RUI CICERELI FERNANDES

17/12 10/12 19/12 07/12 02/12 25/12 10/12 20/12 20/12 17/12 02/12 07/12 16/12 06/12 22/12 19/12 05/12 06/12 29/12 16/12 22/12 04/12 29/12 07/12 27/12 09/12 11/12 23/12 15/12 13/12 11/12 27/12 15/01 01/01 08/01

ALAOR RODRIGUES JACOBINA ALCINDO DE MACEDO ANTONIO CARLOS BICCA RODRIGUES APARECIDA F.CASTILHO GUIMARAES ARI DE SOUZA SANDIM ARLETE AP SERROU DA SILVA DARCI FRANSCISCHINI DIONIZIO SANTIAGO EDGARD AUGUSTO C. NUNES ERONIDES MENEZES DE SOUZA ESPOLIO DE ANNA DE SOUZA NOGUEIRA ESPOLIO DE DONG LIONG DUH ESPOLIO DE RUBEN ABBOTT CAVASSA FRANCISCA GONCALVES DE OLIVEIRA JARI DE SOUZA SANDIM JOAO PEDRO BATISTA DA SILVA JOAO PEDRO CUTHI DIAS JOSE FORTUNATO MARTINS LEANDRO DE SOUZA PEREIRA LYGIA MARCIA F. FERRARI MADALENA KIYOKO HIRAHARA MAINEIDE ZANOTTO VELASQUES MARCIO LUIZ PINTO DE ARRUDA MARCO AURELIO RONDON MARCOS BARBOSA ROBERTO NELSON MENEZES D`AVILA ODELICE CLAUDINO CARRIJO LORIVAL C.DA ROCHA OLIVEIRA NANTES COELHO OTAVIO AUGUSTO COSTA DE LACERDA PEDRO CLEMENTE DA SILVA PEDRO DE SOUZA JUNQUEIRA NETTO POLICARPO MATIAS DE LIMA ROBINSON BOSCO BARBOSA TOSHIMITSU ARATANI VALDEMAR JUSTUS HORN WILSON BRUNO MULLER

01/01 13/01 02/01 17/01 25/01 10/01 01/01 02/01 21/01 12/01 30/01 01/01 03/01 22/01 24/01 11/01 22/01 22/01 25/01 01/01 17/01 03/01 14/01 03/01 13/01 27/01 15/01 15/01 14/01 01/01 25/01 30/01 26/01 13/01 23/01 16/01 14/01

AGENDA DE CURSOS SENAR MS - DEZEMBRO 2016 CAMPO GRANDE

CORGUINHO

COOPERATIVISMO

DOMA RACIONAL

1 e 2 de Dezembro | 16h

13 - 17 de Dezembro | 40h

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

ROCHEDO

5 - 9 de Dezembro | 40h

DOMA RACIONAL 19 - 23 de Dezembro | 40h

PRODUÇÃO DE MUDAS DE CAFÉ 5 e 6 de Dezembro | 16h


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