CONTEÚDO
03 04 PRECOCE MS 07 ARTIGO CARNAVAL 08 REDE E-TEC 09 SHOWTEC 11 ENERGIA NO CAMPO 12 COLHEITA SOJA 13 NúMEROS AGRO
Editorial – Mensagem do Presidente
GENÉTICA ADITIVA
Caros amigos, É muito difícil encontrar um brasileiro que não goste de Carnaval, não é mesmo?! Nosso símbolo cultural nos orgulha ano após ano e é a vitrine da nossa criatividade. Mas, em 2017, pelo menos para nós, do agronegócio, a festa popular terá um gosto amargo, terá o gosto da falta de conhecimento e a disseminação da ignorância. A escola de samba carioca ‘Imperatriz Leopoldinense’, famosa pelo seu enredo ‘Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós’, teve a infeliz ideia de atacar o homem do campo e fazer um enredo desastroso, manchando assim a visão da sociedade em relação ao produtor rural. No primeiro informativo, afirmei que um dos gargalos do meio rural é a comunicação. Hoje, diante desta situação, eu repito que é um obstáculo que precisa de rápida atenção. Como um setor que sustenta a balança comercial do Brasil e que é altamente empregador pode ser visto como um ‘monstro’? Diante de tudo isso, mais que revolta, é preciso ação. O nosso marketing precisa ser evidenciado, de modo inteligente e efetivo, para que nos próximos carnavais, consigamos comemorar o maior espetáculo da Terra. Enquanto isso, preparamos um show de informação, para você, caro leitor. Começamos o ano, viajando à Maracaju, trocando informações e experiências no Showtec 2017. Aqui também preparamos as informações sobre a Rede E-Tec, cujas inscrições já começaram. Além disso, fotos dos últimos eventos e a lista dos aniversariantes encerram esta edição, preparada com muito carinho. Nos encontramos em Março!
Ruan Caballero
GENÉTICA PREMIADA
Propriedade de MS eleita a melhor genética nelore do Brasil Na categoria Genética Nelore, do prêmio “As Melhores da Dinheiro Rural”, a Genética Aditiva, genuinamente sul-mato-grossense, levou a melhor. Representando a pecuária do Estado e os 35 anos de empenho de sua família à pecuária, Eduardo Coelho recebeu o troféu que consagra a melhor genética brasileira, baseada em critérios técnicos, de constante evolução, amparada por programas de avaliação reconhecidos internacionalmente. “Sempre nos pautamos no uso da ciência, buscando imprimir no gado características que trouxessem retorno econômico ao rebanho de quem utilizasse nossos reprodutores”, pontua Coelho. “Temos que estar sempre antenados nas novas tecnologias e usá-las de uma maneira comprometida com os objetivos do melhoramento genético”, recomenda. Para atingir este patamar, o vencedor esclarece que além da tecnificação, foi necessário manter tradição e a credibilidade da marca Genética Aditiva, iniciada há três décadas pelo ex-presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, por dois mandatos, Hélio Martins Coelho, junto ao seu filho Kenneth Matins Coelho. Atualmente o rebanho de 6.200 cabeças, com aproximadamente 3.000 matrizes Nelore em reprodução, a Genética Aditiva tem seus animais monitorados por três programas de melhoramento genético: Geneplus, ANCP e PMGZ, fatores que contribuíram para a premiação. Entre os processos aplicados por um dos programas de melhoramento genético, está a seleção genômica para maciez de carne a partir INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 3
divulgação
de tecnologia desenvolvida pela Embrapa Arroz e Feijão. A validação da DEP Genômica do Geneplus, avalia várias características, dentre elas a eficiência alimentar. O programa também é capaz de identificar identificar os animais que conseguem ganhar peso, mesmo consumindo menor quantidade de comida. Toda essa dedicação tem aceitação no mercado, em todos estados brasileiros que se dedicam à pecuária.
“Nossos leilões têm sido
sucesso, além de estar entre os cinco melhores leilões de melhor liquidez no Brasil, os clientes sempre retornam, adquirindo outros animais, mostrando a satisfação com as progênies”, destaca Eduardo Coelho.
O rebanho da Genética Aditiva atualmente fica concentrado em três propriedades de Mato Grosso do Sul: Fazenda Remanso, Fazenda Canaã e Estância Relva. Além da raça Nelore, atua na seleção de Gir Leiteiro, Girolando e Cavalo Crioulo.
PRECOCE MS
Pecuaristas aguardam com otimismo o desempenho do Precoce MS
Sistema Famasul
O Subprograma de bonificação ao pecuarista do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Precoce MS, antigo Novilho Precoce, reformulado e lançado no dia 1º de fevereiro de 2017, passa a exigir maior empenho da porteira para dentro. Para aumentar o desfrute do rebanho e estimular o mercado de qualidade, passam a ser aceitos para a bonificação machos com o mínimo de 225 quilos e fêmeas de pelo menos 180, com acabamentos de gordura do tipo 2, 3 ou 4. Entre os animais qualificados pelo Programa, o pecuarisa poderá receber até R$ 4,55 por arroba, além do valor de mercado. “Na versão anterior considerávamos apenas o animal, agora temos de considerar tambén o seu sistema de produção”, explica o Secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Mendes Lamas. “Levamos em conta um conjunto de características, desde a idade do animal, a uniformidade do lote, a qualidade da carcaça, três itens que são somados ao modelo de produção e formam o novo Programa Precoce MS, que tem como meta, contribuir com a produtividade da pecuária de Mato Grosso do Sul” completa o secretário. Produtores rurais do Estado comprovam expectativa otimista diante das modificações do método de bonificação e passam a adaptar as propriedades para garantir melhor rentabilidade. Criador em Corguinho, Antônio João de Almeida, que se dedica aos ciclos de recria e engorda na Fazenda Monte Cristo, acredita que aqueles produtores que já se dedicam à qualidade, pouco deverão fazer para obter maiores benefícios. “Para aqueles que já participam de uma associação, como a Novilho Precoce, já terão os requisitos aplicados, sendo necessários apenas pequenos ajustes para se adaptarem à proposta do Estado. Mas não é difícil, ainda mais se o produtor já leva em consideração a qualidade do seu rebanho, de olho também em rentabilidade superior”. INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 4
PRECOCE MS Almeida também faz um alerta aos criadores de “Só assim vou conseguir atingir os níveis ideais Mato Grosso do Sul. para receber a bonificação. Na parte de manejo e controles de suplementação, pretendo forçar um pouco, no sentido de deixar os funcionários da Caso o criador não seja fazenda mais atentos quanto aos cuidados, integrante de uma programa ou aumentando suas responsabilidades para associação semelhante à Novilho conseguirmos maior benefício”, detalha. Precoce, este precisará entrar. Por que se continuar com a pecuária de 5 ou 10 Ruzzon chegou a implantar um programa de anos atrás, este, fatalmente sairá do remuneração na fazenda, com metas quanto a mercado. A pecuária mudou, assim quantidade de animais abatidos e, agora, com o como a economia e as exigências do Precoce MS, pensa na hipótese de incluir na meta consumidor, que hoje está preocupado a qualidade do animal. “Já trabalhamos com o também com o meio ambiente, gado em um sistema semi intensivo, e com a sustentabilidade e o bem estar animal”, proposta do Governo, o que melhora é a atenção, defende o pecuarista. sem maior desembolso. Mas nada difícil, apenas apertar um pouco os detalhes que conseguimos sucesso. O Precoce MS também de alterar a gestão na propriedade do pecuarista de Camapuã, Rafael É bom lembrar que o Programa está fácil de aderir, Ruzzon, que deverá apartar um pouco mais seu basta ser atento, que conseguimos melhor rebanho, em busca de maior homogeneidade. remuneração”.
INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 5
ARTIGO
Na quarta-feira, as cinzas da Imperatriz – Por André Bartocci
Uma ESCOLA de SAMBA tem, entre suas missões, difundir a cultura e preservar a história do Brasil. ESCOLA remete à didática, à orientação, à informação de um público interno, o seu povo, e também para um turista internacional. Além de envolver em emoções milhares de pessoas, a Escola de Samba passa, através da poesia e da fantasia, as realidades brasileiras. Antes de definir um enredo, as Escolas realizam, ou elas deveriam realizar, pesquisas históricas para não sair do real, ou não “FALAR BOBEIRA” e levar nota baixa na avenida. Portanto, apesar da Licença Poética concedida a estas entidades, é imprescindível que sua proposta seja legítima e ancorada em fatos coerentes com a realidade. E que tenham um mínimo de bom senso. A Imperatriz é uma escola vencedora e muito competitiva. Desde a década de 80, sempre se posicionou entre as melhores, inclusive recebendo vários títulos do carnaval do Rio e o tricampeonato no século XXI. Tem no seu currículo importantes Sambas como: “O teu cabelo não nega” e o clássico “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”. Porém, no enredo criado para o carnaval de 2017, esta importante empresa carioca errou, perdeu a
mão, está desinformada e muito desatualizada! Mesmo se a intenção não fosse atacar o setor produtivo, eles pecaram, por culpa, ao não prever as reais conseqüências de abordar temas complexos sem a devida responsabilidade. Na melhor das hipóteses, foi leviana. Logicamente, parte desta culpa se deve ao setor agropecuário que se preocupa pouco com sua imagem. Mas isto não dá o direito de, no maior espetáculo cultural do Brasil, existir alas e fantasias com nomes pejorativos como estes: Fazendeiros e Seus Agrotóxicos Olhos da Cobiça Doenças e Pragas Ou estrofes, com fraca poesia, mas com um ataque generalizado à produção e ao progresso: …”belo monstro rouba as terras dos seus filhos devora as matas e seca os rios tanta riqueza que a cobiça destruiu.” Será que o setor de pesquisa desta Imperatriz INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 6
ARTIGO não se convenceu que os efeitos colaterais de uma produção agrícola pujante e do progresso são mínimos perto do atraso que seria se eles não existissem? Inclusive, para a população indígena, que nos últimos vinte anos foi a etnia que mais cresceu dentro da população brasileira (de 294 mil para 734 mil pessoas em apenas nove anos, dados do IBGE).
Será que esta digna Senhora Imperatriz (eu disse imperatriz) não observou que o marketing populista do “nós os fracos contra eles os fortes”, do “nós os puros contra eles os monstros (belos!)”, do “nós do bem contra eles do mal” ficou no longínquo e fantástico ano de 2016 junto com uma reluzente Estrela! E será que por esta falta a Escola de Samba será penalizada? Não sei.
Além disso, apesar de seus criadores afirmarem que o enredo se trata de uma exaltação da paz, estrofes como estas que em áreas de conflito iminente, são um convite para o confronto:
Sei que nós produtores não nos ofendemos tanto com o apelo populista e leviano do enredo, pois sabemos que estamos mais próximos de Heróis do que de Monstros, mesmo que parte das pessoas ainda tenha dúvidas.
…”jamais se curvar, lutar e aprender…”
O que sei é que a Imperadora criou uma boa oportunidade para o Brasil mostrar que sua vocação é produzir Alimento, Fibra e Energia através de tecnologias tropicais desenvolvidas por brasileiros, respeitando o meio-ambiente e a diversidade étnica da sua população da forma mais Sustentável do Planeta.
… o sonho de integrar uma nação o índio luta pela sua terra da Imperatriz vem o seu grito de guerra.” Lembrando que, no país, existem zonas quentes com muita insegurança jurídica no Mato Grosso do Sul, na Bahia, no Rio Grande do Sul, no Pará, no Paraná, em Roraima. Com certeza, em fevereiro todos estarão ligados na telinha enquanto o “Hino de Guerra” é entoado. Será que os criadores do enredo não percebem que respostas simples para problemas complexos como a Causa Indígena, com séculos de política pública equivocada, só leva à filosofia barata e contribui com a ignorância? E o pior: este tipo de atitude, sem o real comprometimento com a causa, alimenta o preconceito e a intolerância e, definitivamente, os que mais sofrem com esta confusão é o lado mais fraco, no caso os indígenas!
INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 7
Uma boa dose de informação real, para os foliões e para os turistas, além de textos informativos bem embasados para os juízes do Samba, poderão definir na quarta-feira de cinzas o destino da Inconsequente Imperatriz! E, quem sabe, nós caipiras poderemos receber da população um sonoro NOTA DEEEEEZ!!!
Por André Bartocci, pecuarista e formado em Direito. Realiza recria e engorda com Integração Lavoura e Pecuária na Fazenda Nossa Senhora das Graças, em Caarapó – MS.
Rede e tec
iniciam inscrições para o processo seletivo da Rede E-Tec Em Campo Grande serão 20 vagas e as confortável e assim elevando o desempenho”, aulas presenciais ocorrem na sede do SRCG afirma Fachini. Em 2016, a turma era composta de 40 alunos. “Um dos grandes gargalos que vivemos no agronegócio é a falta de mão de obra O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural especializada, de nível técnico. Se por um lado (SENAR) anuncia para os próximos dias um novo vemos profissionais não capacitados para o processo seletivo para seu Curso Técnico em universo tecnológico do agronegócio, por outro Agronegócio. O curso exige do candidato o Ensino lado, temos apenas os profissionais de nível Médio completo e tem a vantagem de ser superior, que exigem uma remuneração mais semipresencial e totalmente gratuito. Seus elevada. Com isso, o curso técnico em alunos, porém, apontam uma terceira como agronegócio do Senar é propício para o principal: a qualidade do ensino. desenvolvimento do setor”. A afirmação é do Realizado em parceria com o Ministério da presidente do Sindicato Rural de Campo Educação (MEC), o curso reflete os 25 anos de Grande, Ruy Fachini, ao anunciar o início do experiência do SENAR na formação profissional processo da Rede E-Tec que oferece, neste rural. Oitenta por cento das aulas são primeiro semestre de 2017, 20 vagas na capital. disponibilizados no portal da rede As aulas presenciais do curso, no polo de (http://etec.senar.org.br/ ) e os 20% restantes Campo Grande, são na sede do sindicato. A reservados às aulas presenciais e às visitas previsão é que o processo seletivo inicie no dia técnicas à fazendas e empresas rurais, onde os 30 de janeiro. “Melhoramos a infraestrutura da alunos veem na prática o que estão aprendendo. instituição para atender esses alunos de modo INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 8
SHOWTEC 2017
Atento às novas tecnologias, SRCG vai até o Showtec para trazer informações
Showtec 2017 contou com a participação de 16 mil pessoas A 21ª edição do Showtec contou com a participação de mais de 16 mil pessoas. Com mais um recorde de público, o evento que é considerado a vitrine tecnológica, realizada em Maracaju, tinha como objetivo principal reunir as principais tecnologias e informações do setor produtivo.
em nossa economia. Este resultado só é possível devido ao trabalho desenvolvido pela comunidade científica”, acrescentou.
Destinado aos produtores e empreendedores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos, entre outros, o Showtec, que foi realizado entre os dias 18 e 20 de O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, janeiro, é uma feira anual onde são apresentados Ruy Fachini, participou da abertura, realizada no dia produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, 18 de janeiro e salientou a importância de visitar lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de esses tipos de eventos: “A tecnologia só é produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a exatamente útil e auxilia na sustentabilidade do agronegócio competitividade quando ela é O Showtec é a grande aplicada diretamente no campo, representação da tecnologia que brasileiro. quando, de fato, os produtores existe hoje no Estado e no País O evento é realizado pela Fundação rurais têm acesso às inovações”, MS e promovido pelo Sistema ressaltou. Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Sistema OCB/MS (Organização das Além disso, durante o evento, Fachini pode MS), acompanhar as ações que autoridades políticas Cooperativas Brasileiras), Aprosoja/MS (Associação estão desenvolvendo em prol do Agro. “É importante dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) e ver o andamento no Executivo e trazer essas Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem respostas ao setor produtivo”, acrescentou. A Rural). abertura contou com a presença da segunda Participaram da abertura, o Governador de MS, vice-presidente do Sindicato Rural de Campo Grande Reinaldo Azambuja; o vice-presidente do Sistema e deputada federal, Tereza Cristina Correa da Costa Famasul, Nilton Pickler; o diretor executivo do Dias. Sistema Famasul, Lucas Galvan; o superintendente Para o presidente do Sistema Famasul – Federação do Senar/MS, Rogério Beretta; o senador, Waldemir da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, o Moka; o secretário da Produção e Agricultura Showtec é a grande representação da tecnologia que Familiar, Fernando Lamas; secretário de Fazenda, existe hoje no Estado e no País. “A agropecuária é Márcio Monteiro; e o diretor-presidente da responsável pelos bons números que ainda existem Agraer/MS, Enelvo Fellini, além de outros representantes. INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 9
Entrevista : Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias
“O agro é o negócio que está dando certo.” “Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, campo-grandense, engenheira agrônoma, produtora rural. Trabalhei no campo, mesmo, depois na parte comercial. Morei em São Paulo por 12 anos e na volta conheci o sistema sindical. Fiz parte da equipe da Famasul e depois fui para o Senar. Fui secretária de Produção e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul. Saí para me candidatar a deputada federal para representar o agronegócio do meu Estado. Sou diretora do SRCG e estou deputada até 2018.” - Qual a importância de participar do movimento sindical? É importantíssimo. Nós produtores estamos sempre dentro da porteira, atendendo os nossos problemas de produzir que neste país não é fácil. Mas os sindicatos, as federações e a confederação estão lá, fazendo um papel institucional importantíssimo, que é fiscalizar as leis que estão sendo criadas, o que está vindo à legislação, de normas técnicas que possam afetar o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. É o sindicato que leva as demandas a diante para que os problemas possam ser resolvidos. Por isso é importante conhecer as estruturas que representam o setor. - Qual a avaliação deste primeiro período representando o agronegócio do Estado no congresso? Assumir o mandato de deputada e logo passar a vice-presidência regional da Frente Parlamentar da Agricultura já foi um privilégio. No ano passado me dediquei, além da Comissão de Agricultura, à Comissão de Meio Ambiente. Fiz parte do “batalhão de choque” dos deputados que defendem o agronegócio para evitar que leis com viés puramente ideológico e nada técnico, científico, fossem aprovadas para prejudicar o setor. Agora eu tive o prazer de ter o nome indicado para a presidência da Frente, e devo assumir em 2018, ficando por enquanto na vice-presidência. É uma grande responsabilidade já que é a maior frente, com mais de duzentas assinaturas. - Qual a expectativa para o agronegócio em 2017? O agronegócio hoje é o negócio que está dando certo. É a única coisa que traz números positivos para a balança comercial, que gera emprego. Basta ver o Mato Grosso do Sul que é essencialmente agropecuário e é um dos estados que, nessa crise toda econômica que vive o país, teve agora no fim de ano, aumento de emprego. Nós temos muito o que fazer ainda pelo agronegócio. Nós temos que distensionar a área de segurança jurídica, a área ambiental, com juízo, além de avançar nas pesquisas que ajudam o setor. Eu acredito no setor, nasci, estudei e trabalhei nele. Serei sempre uma defensora incondicional do agronegócio do nosso Estado.
“Sou diretora do Sindicato Rural de Campo Grande e estou deputada federal até 2018.”
INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 10
ARTIGO
ENERGIA NO CAMPO - Por Lucas Abes Xavier
A eletrificação rural teve, em 2003, um grande impulso do Governo Federal que através do decreto 4.873/ 2003, criou o programa Luz para Todos, cujo objetivo era levar energia elétrica à zona rural. Como parte desse programa, as concessionárias de energia e empresas públicas deveriam encamparam as redes até então particulares. Em outras palavras, as empresas concessionárias e públicas de distribuição de energia adquiriram as redes elétricas e tornaram-se responsáveis pela manutenção das mesmas. Ocorre, entretanto, que após o encanamento das redes, o que se percebe é uma considerável piora na qualidade da manutenção e distribuição de energia no campo. Não são raras as queixas de associados do Sindicato Rural de Campo Grande (SRCG), relatando perda de bens e queima de aparelhos elétricos, seja pela oscilação de energia, seja pela demora em seu reestabelecimento.
INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 11
Tome-se como exemplo um fato ocorrido em novembro de 2014, quando um produtor rural associado ao SRCG teve de descartar, aproximadamente, 1,5 mil litros de leite por ter ficado mais de 18 horas sem energia. Este fato foi levado à empresa, todavia, não houve solução concreta para o caso. O ano de 2017 mal começou e alguns associados reiteraram as queixas de queima de aparelhos e demora na resposta da concessionária de energia sobre os chamados de reparos em rede e o seu reestabelecimento, chegando ao cúmulo de ficarem 3 dias sem fornecimento de luz. Ante as reiteradas queixas dos associados, o SRCG convida todos os associados com problemas relacionados ao fornecimento de energia que procurem a sede do Sindicato, para que a diretoria possa levar os relatos à concessionária de energia a fim de que sejam solucionados.
SOJA
Lançada oficialmente a colheita da safra de soja que pode superar a expectativa da Conab
Na região Sul de MS o veranico ocorrido em novembro poderá baixar as produtividades
Na quinta posição do ranking de produção de soja e
Produtores (MNP), Rafael Nunes Gratão, a vantagem
3ª na exportação, Mato Grosso do Sul foi o palco do
de uma produtividade mais alta será refletida na
lançamento nacional da colheita do grão nesta
pecuária. "Estamos entrando no quarto mês seguido
quinta-feira (26). Com a presença do ministro interino
de queda na arroba do boi, desenhando um cenário
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eumar
de baixa capitalização do pecuarista devo a baixa no
Novacki, o evento em Ponta Porã lotou de
consumo de carnes. O volume de grãos, maior que o
agricultores de todas regiões brasileiras, que estão
esperado, contribui com a queda dos custos no
otimistas com os números da produção, que devem
processo de engorda", defende Gratão, também
superar as 103 milhões de toneladas, estimadas pela
diretor do Sindicato Rural de Campo Grande.
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Segundo o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) a
O conselheiro da Associação dos Produtores de Soja
média brasileira na produtividade da soja, estagnado
de MS e produtor rural, Almir Dalpasquale, espera que
há mais de 10 anos, na casa das 50 sacas por
neste
a
hectare, precisa ser alterada em nível de urgência.
produtividade 50 sacas por hectare, podendo
"Entre os inscritos no Desafio de Produtividade do
algumas regiões atingirem até 60 sacas de média.
Comitê, com produtividade abaixo de abaixo de 60
"Vamos com certeza ultrapassar o volume esperado
sacas, verificamos que a problemática está no solo.
pela Conab. Parte desses números serão elevados
Compactação, excesso de alumínio e falta de cálcio
pela região de MATOPIBA, onde são encontradas
são
lavouras de alta qualidade e rendimento", afirma
produtividades", pontua o diretor do CESB, José
Dalpasquale.
Erasmo Soares.
ciclo
a
safra
nacional
ultrapasse
os
principais
causadores
das
baixas
Para o presidente do Movimento Nacional dos
INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 12
SOJA
Campo Grande é destaque no aumento de área plantada de soja no Estado
A área plantada de soja, nos últimos anos, na capital, vem crescendo em taxa muito superior em relação ao restante do estado. Em Mato Grosso do Sul, a área plantada com o grão passou de 2.430.000 hectares, na safra 2015/2016, para 2.521.800 ha na safra 2016/2017, o que representa crescimento de 3,8%. Na capital, este aumento foi de 19.4%, com área plantada passando de 36.000ha na safra passada, para 43.000 ha nesta, de acordo com a CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento. De acordo com o gerente da Área de Desenvolvimento da Superintendência Regional da Conab, Edson Yui, a capital está despertando o interesse de agricultores de outras regiões. Segundo ele, “ como a soja tem se mostrado uma produção rentável, produtores do estado estão expandindo a área plantada. Como não há mais para onde crescer em algumas regiões produtoras do estado muitos produtores estão vindo buscar áreas aqui. E como Campo Grande tem uma área agricultável com condições de expandir acaba sendo destino de muitos produtores”, explica. Segundo Edson, a busca por melhoria de áreas de pastagens degradadas na capital tem feito com que o plantio de soja seja uma boa opção. Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 5ª INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 13
posição no ranking nacional de produção de soja e o 3° em exportação, com participação de 7,6% da produção do grão na safra passada, de acordo com a Conab. E vem aí... milho 2ª safra Os técnicos da Conab – Companha Nacional de Abastecimento - estão no campo fazendo o levantamento da próxima safra do milho. Os números devem ser divulgados em meados de fevereiro. A área plantada com o grão no Estado vem registrando aumento nos últimos anos. Os levantamentos mostram que a área com milho em MS passou de 1.615.000 ha na safra 2014/2015 para 1.665.000 ha na safra passada, registrando aumento de 3%.
EMPREGOS - Agro salvando Pátria As crises política e econômica devastaram vários setores em 2016. Dificuldades financeiras forçaram demissões, portas foram fechadas e a insegurança tomou conta do mercado. Em meio a números desastrosos, o agronegócio ajudou a segurar as pontas, no país. Em Mato Grosso do Sul não foi diferente. Em 2016, o Estado exportou US$ 4,07 bilhões em produtos. Deste montante, o agronegócio foi responsável por 95,23%, ou US$ 3,87 bilhões. O complexo da soja foi responsável por 30,36% da receita total das exportações do agronegócio em 2016, em segundo lugar aparecem os produtos florestais com 25,63%. Na sequência aparecem a carne (19,59%), C. Sucroenergéticos (10,59%), milho (8,34%) e couros (2,74%).
#Agro na Capital Os números em Campo Grande também foram positivos. A diferença entre admissões e demissões deixou setores como comércio, serviços, construção civil e indústria de transformação com saldo negativo. Com tantos setores prejudicados pela crise, a capital fechou 2016 com saldo negativo. Foram fechados 5.221 postos de trabalho. O desempenho só não foi pior porque o Agronegócio e os Serviços Industriais de Utilidade Pública geraram mais empregos do que demitiram trabalhadores. Os dados completos do Caged referentes à Campo Grande estão no gráfico a seguir.
Enquanto vários setores terminaram o ano com saldo negativo, o agronegócio, em MS, encerrou 2016 com números bem positivos. De janeiro a dezembro, foram criados 36.773 postos de trabalho. No decorrer dos 12 meses do ano passado, no Estado, o número de admissões superou o de demissões, encerrando dezembro com saldo de 1.798 vagas, segundo dados do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. O desempenho positivo foi registrado apenas em outros dois setores: construção civil (2.111) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (438). “O setor produtivo, ao fazer o dever de casa e investir em gestão e tecnologia, impediu um quadro ainda mais desfavorável no âmbito econômico”, afirma Ruy Fachini Filho, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande. Veja os dados completos no gráfico abaixo.
#ClassificadosSRCG A partir da próxima edição, o nosso informativo vai trazer um espaço de oportunidades pra você, amigo associado. Você poderá anunciar vagas de emprego, algo que queira vender ou comprar. Os nossos “classificados” serão uma oportunidade de fazer bons negócios. O espaço será GRATUITO para associados. Então não perca tempo! Procure o sindicato para reservar o seu espaço e anunciar com a gente! Ligue no 3341-2696 e informe-se. Aproveite mais esta novidade. #AnuncieAqui INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 14
COMITIVAS PANTANEIRAS
Regras na cozinha da Comitiva Pantaneira - Por Débora Alves
``O respeito à hierarquia dentro da comitiva é levado a sério, e enquanto o condutor não se servir, nenhum outro peão se arrisca a fazer o prato.`` O cozinheiro é essencial. Ele segue alguns quilômetros à frente da comitiva. Solitário, acompanhado apenas pelos animais cargueiros, é o responsável por montar o rancho (cozinha adaptada no ponto de parada), transportar as bagagens e os mantimentos e, por fim, preparar a comida. A parada para o almoço ou para o pouso é sempre feita próxima a cursos d’água, seja rio, córrego, baía e, no caso de estiagem, perto dos açudes. O cozinheiro é o primeiro a acordar e o último a dormir. Durante o dia o cozinheiro segue cerca de duas horas à frente da comitiva. Seguindo as regras de comportamento dentro do rancho (cozinha), cada peão serve, silenciosamente, o próprio prato. De acordo com a tradição oral, o peão não pode entrar sem chapéu e normalmente pede licença ao cozinheiro. Cada falha é paga com uma prenda, que pode ser um frango – se o erro for leve – ou uma leitoa, se a falta for grave. Para entrar na cozinha, que não precisa necessariamente estar coberta pela torda; segue-se em direção à abertura das bruacas (caixas de madeira, revestidas de couro, em que se encontram os mantimentos); é nessa direção que as pessoas, obrigatoriamente, devem entrar para se servir. Ao pegar o prato e o garfo (não há facas de mesa, pois cada peão tem o seu próprio facão), abre-se a panela e segura-se a tampa entre os dedos com a mesma mão onde está o prato. É considerada falta grave a colocação de uma tampa sobre a outra, e jamais se pode deixar uma panela destampada, mesmo que ao lado o colega esteja aguardando. O condutor, chefe dos peões, é o primeiro a se servir. O respeito à hierarquia dentro da comitiva é levado a sério, e enquanto o condutor não se servir, nenhum outro peão se arrisca a fazer o prato. Enquanto o alimento é servido, não se deve conversar sobre a comida, mesmo que alguém tenha dirigido a palavra ao colega. Com o prato pronto, deve-se seguir em frente para sair da cozinha, e o retorno é considerado falta média. Sentar sobre as bruacas ou sobre a mesa de refeição – trempe onde ficam as panelas – pode significar o pagamento de um leitão, tamanha a gravidade e a falta de educação com o cozinheiro. INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 15
COMITIVAS PANTANEIRAS Ao final da refeição, há uma bacia sobre uma das bruacas para colocar o prato sujo e o garfo. Sobre a tábua de carne fica a rapadura como sobremesa, quando tem. As mesmas regras valem para o café. As xícaras de alumínio esmaltado ficam dentro de uma leiteira com água morna e há um gancho para retirar a xícara de café. Depois de servido, cada um precisa enxaguar a própria xícara. O processo é simples: com a xícara retira-se um pouco da água morna de dentro da leiteira, mexe, joga a água e retorna a xícara limpa para a mesma panela de onde foi retirada. As regras não são ditas ao entrar na comitiva, assim como os afazeres do dia a dia. Os novatos precisam observar os mais velhos para não cometer erros. E quando as falhas acontecem, as prendas (os castigos) são, inevitavelmente, cobradas. Esses costumes pantaneiros se mantêm ao longo dos anos, graças à tradição oral. O transporte dos dobros ou dobles (malas com as roupas dobradas) e do restante da bagagem dos peões é de responsabilidade do cozinheiro. Em cada cargueiro são colocadas duas bruacas, uma de cada lado, e sobre elas vão as bagagens cobertas por lona. Nos pousos, as malas são colocadas no rancho atrás das bruacas. O chão é forrado com troncos e com torda para evitar que a bagagem molhe, em caso de chuva. Para pegar o dobre é preciso pedir licença ao cozinheiro, sempre de chapéu. Mexer na mala dentro da cozinha é considerado falta grave, também. O condutor João Pedro Rocha, 73 anos, lembra com saudade que há muitos anos (década de 1980), o condutor tinha o luxo de ter uma bruaca só dele para carregar as roupas de festas, as botas mais arrumadas, a viola e os remédios no caso de necessidade. As melhores camisas, calças limpas e passadas eram usadas para visitar as “meninas” nas boates. “Geralmente perto do Porto XV, onde muitas comitivas despachavam o gado, tinham aquelas casas onde as meninas ficavam esperando. Naquela época tinha briga e até morte por causa delas. Eu procurava não me envolver”, lembra meio sem jeito o condutor. Na próxima edição nós continuaremos na cozinha, falando sobre o cardápio e outras curiosidades.
INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 16
cotações e informativo MERCADO AGROPECUÁRIO MERCADO BOVINO – R$/@ BOI GORDO – CAMPO GRANDE À VISTA - 136 VACA GORDA – CAMPO GRANDE À VISTA - 130 FONTE: SCOT CONSULTORIA – 24/01/2017 MERCADO FUTURO – BM&F BOVESPA VENCIMENTO – R$ /@ - VARIAÇÃO (%) JAN/17 147,32 -0,03 FEV/17 145,80 +0,40 MAR/17 144,23 +0,15 BOI GORDO – MERCADO FÍSICO DATA – 30/NOV À VISTA – 136 PRAZO / 30 DIAS – 138 FONTE: SCOT CONSULTORIA GRÃOS / CAMPO GRANDE PREÇO PAGO AO PRODUTOR SOJA – SACA DE 60 QUILOS – R$ 65 MILHO – SACA DE 60 QUILOS – R$ 25,50
INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 17
CONTEÚDO
AGENDA DE CURSOS PARA FEVEREIRO 2017 CAMPO GRANDE
cORGUINHO
Informática básica DE 14 -17 | 32h NR 31.8 Prevenção de acidentes com agrotóxicos DE 16 -18 | 24h
Operação e manutenção de motosserra DE 16 -18 | 27h
ROCHEDO Beneficiamento e tranformação caseira da mandioca DE 02 - 04 | 24h Inseminação Artical DE 06 -10 | 40h
Renan Gomes - 99989 6145 3341 2696
Fique sabendo!
A Agência Estadual de Defesa Sanitária, Iagro, prorrogou o prazo estabelecido para declaração ou atualização de rebanho equídeo. A data limite, agora, é 31 de março, tanto para pessoas jurídicas quanto físicas. Outra mudança está valendo desde 1 de janeiro. A emissão de GTA para trânsito de equídeos está condicionada a apresentação dos exames de Anemia Infecciosa Equina (AIE) e Mormo, obrigatoriamente em nome do produtor e da propriedade de origem a qual a GTA se refere, exceto em caso de comprovação de trânsito antes do vencimento do exame. Para mais informações, ligue (67) 3901-3542
Chegamos aos trinta! no Dia 3 de abril 30° Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte Realização Sindicato rural de Campo Grande, Corguinho e Rochedo #30edições #Tecnologia #Pecuária #SRCG INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 18
FOTOS E ANIVERSARIANTES
Coluna SOCIAL #SHOWTEC
#LanรงamentodaColheita
INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 19
FOTOS E ANIVERSARIANTES
#Cursos
CURSO DE DERIVADO DE LEITES
CURSO DE OPERADOR DE PÁ CARREGADEIRA
ANIVERSARIANTES DO MÊS MARIA AUXILIADORA ROSA
ADALBERTO LUIZ MICHEL
MARIA FLAVIA P.DECCO
ALBERTO PENZE CAMPANHA
NILDO DE CARVALHO FILHO
ALCEBIADES ZAMBAN
NIVALDO SEZERINO
ALVARO DE SOUZA PEREIRA
OSCAR AUGUSTO V. STUHRK
AMELIA BARBOSA NOGUEIRA
OSVALDO ALVES DE REZENDE
ANTONIO JOAQUIM DE REZENDE
OTAVIANO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO
ANTONIO URT FILHO
PAULINO LUIZ DE BARROS FILHO
ARGEMIRO ANGELO CORREA
PAULO TADEU HAENDCHEN
CARLOS ROGERIO CASEMIRO OLIVEIRA
RAUL BARBOSA
CEZAR LUIZ MIOZZO
RICARDO AUGUSTO BACHA
CLAUDIO REGIS ANDRIGHETTO
RICARDO JORGE CARNEIRO DA CUNHA
DENISE GRANATA NOGUEIRA DE SOUZA
ROBERTO FOLLEY COELHO
ELCY DE CASTRO RONDON
ROBERTO TORRES FILHO
FERNANDO ABBOTT COELHO JUNIOR
ROMEU BARBOSA DE SOUZA
ILAIR VICENTE BASEGGIO
ROMEU PIRES
JEREMIAS DE SOUZA CURADO
S.A. AGRO INDUSTRIAL ELDORADO
JOAO GERALDO CHIQUITO
SIDENI SONCINI PIMENTEL
JOSE MAIA COSTA
THIJMEN GIJSBERTUS BEUKHOF
JOSE VICENTE MARTINS
ULISSES AZUIL DE ALMEIDA SERRA NETO
LEONARDO LEITE DE BARROS
VERGILIA BARBOSA MATEUS
LONDRES MACHADO
WALDIR MENEZES DE OLIVEIRA
MARCIO DE CASTRO CUNHA INFORMATIVO OFICIAL - SINDICATO RURAL 20