Revista Dezembro Janeiro

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Editorial – Mensagem do Presidente

03 plano diretor 05 showtec 06 leite 08 qualificação 09 artigo 10 pecuária 12 homenagem 13 personalidades 15 retrospectiva 2017

Amigos, produtores. Mais um ano termina e mais um ciclo de muitas batalhas que o setor vivenciou. Podemos dizer que 2017 foi um ano totalmente atípico. O produtor rural sulmato-grossense provou que, contra qualquer adversidade, apenas os preparos gerencial e econômico podem amenizar os impactos negativos. Em quase todos os informativos, discursos e reunião, repeti constantemente que apenas as informações de qualidade poderiam ajudar o setor a absorver tantas notícias e situações complicadas ao longo deste ano. De crise em crise, o produtor provou que o profissionalismo adotado nas últimas décadas foi o caminho assertivo para manter o bom resultado. Toda essa trajetória, você poderá conferir nas páginas deste informativo, o último deste ano.

Sindicato Rural de Campo Grande- MS Rua Raul Pires Barbosa, nº116 Miguel Couto - Cep 7904-150 Campo Grande - MS (67) 3341-2151 / 3341-2696 srcg@srcg.com.br Diretoria-gestão 2016/2018 Presidente - Ruy Fachini Filho Vice Presidente - Thiago Arantes Segundo Vice Presidente - Tereza Cristina C. Da Costa Dias Secretário - Wilson Igi Segundo Secretário - Rafael Nunes Gratão Tesoureiro - Alessandro Oliva Coelho Segundo Tesoureiro - Pedro De S. Junqueira Netto Conselho Fiscal Fiscal - Abílio Leite De Barros Fiscal - Antônio De Moraes Ribeiro Neto Fiscal - Laucídio Coelho Neto

Projeto Gráfico

Jornalistas responsáveis: Diego Silva Tarcisio Silveira Designer gráfico: Alexandre Butkenicius

Além disso, fizemos uma reportagem especial sobre o setor leiteiro. A finalidade é mostrar ao produtor rural ferramentas de gestão e de manejo e apresentar como a capacitação tem sido um mecanismo de evolução profissional para quem se interessa nessa área. Fizemos um balanço das principais ações da nossa instituição, mês a mês. E para que você possa se programar em 2018, publicamos nesta edição o que vai acontecer, de principal, na Showtec 2018. Encerro, desejando a todos os produtores de Mato Grosso do Sul, um 2018 de bons frutos, boas colheitas e excelente produtividade, no campo e na vida. Que seja um ano de paz e de união a todos nós. Forte abraço!

ruy fachini filho Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho


plano diretor

Planurb aceita sugestões do SRCG e novo Plano Diretor tem diretrizes específicas para zona rural em Campo Grande

O ofício, assinado pela diretora-presidente da Planurb – Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, trouxe a boa notícia. As contribuições sugeridas pelo Sindicato Rural de Campo Grande, para o novo Plano Diretor da Capital, foram aceitas e passaram a fazer parte da minuta de lei, que será votada pela Câmara Municipal. A consultoria solicitada pelo SRCG, durante meses, elaborou e aprimorou propostas que visam o desenvolvimento sustentável da zona rural de Campo Grande. Pela primeira vez, o Plano Diretor se dedica com apontamentos específicos, voltados para o campo. “Foi uma grande conquista para o setor. Tomamos a iniciativa e nos dedicamos a este projeto por acreditar que as políticas públicas precisam atender às demandas, cada vez mais urgentes, da zona rural. O setor produtivo precisa de atenção e precisa fazer parte de todo o planejamento,” comemorou Ruy Fachini Filho, presidente do Sindicato

Rural de Campo Grande. A consultoria encomendada pelo SRCG recomendou, então, a inclusão de três artigos, que definem” as diretrizes, os objetivos e as estratégias para que a Política de Desenvolvimento Rural seja eficaz. Entre os pontos principais estão: A promoção de incentivos fiscais, tributários, editalícios e/ou comerciais ao produtor rural do Município e à agropecuária de base ecológica, O estímulo à adoção de boas práticas de sanidade agropecuária e segurança alimentar, por meio de convênios ou outros instrumentos, ampliar as alternativas econômicas, promovendo a geração de renda com qualidade de vida, propiciar condições favoráveis para que a população rural permaneça no campo juntamente com seus familiares, Incentivar as atividades associativas e cooperativas, que visem a organização dos produtores rurais, promoção da qualificação profissional dos produtores e da mão de obra rural, promoção de assistência técnica e extensão rural

para as pequenas e médias propriedades rurais, entre outras. Você tem acesso ao documento protocolado no link: http://www. campogrande.ms.gov.br/ planurb/contribuicoesrecebidas/. “Foi um trabalho jurídico, de revisão de minutas de lei, com o objetivo de resguardar os interesses do setor rural do município. O acolhimento por parte do poder público, das proposições apresentadas pelo SRCG vai garantir que as políticas não deixem de lado as demandas da zona rural. Isso é inédito de extrema importância para a sociedade”, afirma, Carolina Muniz, advogada, integrante do grupo de consultoria jurídica do Sindicato. “Nós vamos, agora, acompanhar para garantir a aplicação do Plano, na prática. É preciso que todas as medidas sejam implementadas assegurando o desenvolvimento do município por completo”, completa Fachini. Segundo Fábio Nogueira da Silva, diretor de Avaliação, Produção e Análise de INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 03


plano diretor

Informação da Planurb, “a minuta de lei, com as contribuições aceitas, foram encaminhadas à Câmara Municipal. O texto pode sofrer alterações, emendas. Quando aprovado pelos vereadores, a proposta vai para a sanção do prefeito. Esperamos que todo este trâmite seja feito ainda este ano”, conclui. Em Campo Grande O processo de revisão,

na capital, começou em 2016. Um grupo técnico foi formado para orientar as discussões. O Sindicato Rural de Campo Grande participou da elaboração de 238 artigos, especialmente na construção do Capítulo sobre a Política de Desenvolvimento Rural, por meio de uma consultoria jurídica, contratada exclusivamente para acompanhar o trabalho. A advogada, Dra. Carolina Alves Muniz de Freitas,

uma das responsáveis pela consultoria explica que, “Por conta da troca de gestão municipal, a `Política de Desenvolvimento Rural`, contemplada naquela versão, foi “arquivada”. O trabalho teve de recomeçar”, explica. Com a nova minuta de lei em discussão, o SRCG solicitou, novamente, a inclusão de pontos que contemplem o desenvolvimento rural.

Vem aí, em janeiro... Um novo processo seletivo para o curso de Técnico em Agronegócio marcará o início de 2018. O ano que vem trará novidades. Uma delas é o fim das provas. O modelo atual será substituído pelo critério de análise curricular. O novo formato está sendo desenvolvido e aprimorado, em parceria entre o Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem rural, o MEC – Ministério da Educação e o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A intenção da mudança é priorizar o público alvo: técnicos com atuação no meio rural, agricultores familiares, e médios produtores rurais. Detalhes sobre o número de vagas e início do processo seletivo serão divulgados em breve e você pode acompanhar acessando srcg.com.br ou em nossas redes sociais.

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showtec

Showtec 2018 apresentará as principais tecnologias rurais, em Maracaju Um dos principais eventos do agronegócio brasileiro – o Showtec apresentará em 2018, além das principais ferramentas tecnologias do meio rural, novidades sustentáveis e terá como tema – Carbono Zero. “Mato Grosso do Sul é destaque na produção de carbono zero, por isso, o tema é pertinente e necessário. O produtor rural tem feito o dever de casa, de forma profissional e certeira, quando o assunto é sustentabilidade. Convido a todos a participar da Showtec – um celeiro de tecnologia”, destaca o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho. A Fundação MS é a instituição realizadora do evento, considerado um dos maiores do segmento da agricultura e pecuária do Brasil e que será realizado entre os dias 17 e 19 de janeiro do ano de 2018, na sede da entidade. A feira contará com a certificação de compensação de carbono por meio do plantio de árvores nativas. Na prática, as emissões de carbono geradas pela organização e realização do evento serão anuladas com plantio de árvores nativas na Serra da Bodoquena. “O produtor rural também vem fazendo este trabalho quando utiliza o sistema de plantio direto e integração lavoura-pecuáriafloresta, onde os sistemas integrados realizam a fixação do carbono”, explica o diretor executivo da instituição, Alex Melotto. O produtor que utiliza técnicas modernas de plantio direto e pratica uma agricultura eficiente trabalha também na preservação do meio ambiente. Com uma pegada mais ecológica, o Showtec continua com sua missão de difundir tecnologias para apoiar o expressivo crescimento da área cultivada em Mato Grosso do Sul. Em sua última edição, a feira recebeu mais de 16 mil pessoas, que puderam visitar cerca de 120 expositores, com mostras de soluções para os sistemas produtivos. De acordo com o presidente da Fundação MS, Luciano Mendes, o evento é essencial para que os produtores rurais e demais profissionais ligados ao setor tenham acesso às últimas novidades do mercado agrícola e das tecnologias disponíveis. Ele ressalta que a contribuição do agronegócio

para a economia brasileira é feita graças à evolução do setor, por meio das constantes pesquisas realizadas. “Vamos focar em um evento onde o produtor pode, em um só lugar, obter informações importantes para o planejamento de sua safra, principalmente das tecnologias de produção conservacionistas e integração de sistemas que permitem o sequestro de carbono da atmosfera e transformando em matéria orgânica, aumentando a produtividade com uma pegada neutra de carbono”, reitera Mendes. Programação A feira de tecnologias abordará, de forma especial, sobre a gestão e inovação no Agro, por meio de um painel específico com palestras e debates sobre sistemas de gestão aplicados ao agronegócio, e também sobre gestão e riscos dentro do setor. Os desafios dos sistemas produtivos também serão discutidos, com abordagens sobre o impacto fitossanitário dos cultivos sucessivos e riscos agronômicos na agropecuária. A programação do Showtec também prevê palestras sobre estoque de carbono do solo e produtividade agrícola e estruturação física e química do solo por meio da integração de sistemas. Também estarão em pauta os principais desafios para a cultura de soja e milho safrinha, cana de açúcar, pequenos negócios rurais, conservação e manejo de solos, entre outros temas voltados para a agricultura, bem como mostras de implementos agrícolas e maquinários. Haverá também espaço para pecuária, com exposições de produtos e palestras sobre o segmento. Sobre o Showtec O evento é realizado pela Fundação MS e promovido pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Sistema OCB/ MS (Organização das Cooperativas Brasileiras) e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), contando com patrocínio do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). O Showtec conta, ainda, com o apoio do Sicredi, Agrisus e Prefeitura Municipal de Macaraju. INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 05


leite

Adrenalina: não deixe este hormônio estragar a ordenha A importância do manejo adequado para garantir excelência nos resultados

O bom manejo está entre os principais indicativos de produtividade. Estar atento às tecnologias empregadas nas sementes de pastagem, nas pesquisas sobre nutrição animal, nas normas de boa sanidade animal sempre foi obrigatório para que o pecuarista de leite garantisse competitividade. Boa qualidade do produto exige investimentos. Além disso, gerenciar os custos sempre foi um desafio para o setor em Mato Grosso do Sul, composto, principalmente por pequenos produtores. Por outro lado, a renda tem sido uma pedra no sapato de quem produz leite. O preço pago pelo litro vem despencando. Este ano foi marcado pela desvalorização do produto, até em época de entressafra, período em que o preço sobe, pela queda de produção. De acordo com o ConseleiteMS, outubro registrou o pior preço pago ao produtor, este ano: R$ 0,89/litro. O pico foi em maio, de R$ 1,04/litro. Manejo, hormônios e produção de leite O veterinário, diretor do SRCG e vicepresidente do ConseleiteMS, Wilson Igi, afirma que, “a falta de informação pode levar embora a pequena margem de lucro, que muitas vezes seria a renda da família. É por isso que estar bem informado, é garantia de bons resultados.” O trato com os animais é um dos fatores determinantes para o bom desempenho da atividade na propriedade. Wilson Igi, produtor de leite, explica a importância do bem-estar animal e seus resultados na hora da ordenha. Para entender, precisamos conhecer a anatomia do animal e funcionamento do sistema de

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produção de leite. “A glândula mamária é dividida em quatro partes. Cada parte é constituída de alvéolos, que são as estruturas que retiram do sangue: minerais, proteínas e gorduras e transforma em leite, e estroma, que é constituído de tecido conjuntivo, vasos, nervos e gorduras. Quando em lactação, predominam em cada quarto, os alvéolos, fora de lactação, predomina o estroma, nos quartos mamários”, explica Igi. O veterinário explica que quatro hormônios atuam na fabricação do leite. A prolactina, responsável pela produção de leite, progesterona e estrógenos, responsáveis pela multiplicação dos alvéolos e desenvolvimento da glândula mamária e a ocitocina que é responsável pela ejeção do leite. O ciclo de hormônios, produzidos naturalmente, pode determinar o lucro ou o prejuízo na ordenha. Segundo Igi, “quando a novilha emprenha, no ovário ocorre a formação do corpo lúteo, que produz progesterona. A partir do quinto mês, a placenta passa a produzir esse hormônio em grande quantidade. A progesterona, produzida em grande quantidade, inibe a produção de prolactina, responsável pela produção de leite. Próximo ao parto, a progesterona para de ser produzida. A hipófise, glândula localizada no cérebro, libera os fatores liberadores da prolactina, que fazem com que as células secretoras dos alvéolos produzam o leite. Esses alvéolos e os canais por onde passam o leite, revestidos por um tecido que obedecem à ação da ocitocina. Quando a bezerra mama, ou o ordenhador pega nas tetas da vaca, impulsos nervosos são mandados para o cérebro que libera ocitocina. Este


leite

hormônio faz a contração da musculatura lisa dos alvéolos e dutos do leite e, ao mesmo tempo, relaxa o esfíncter, por onde sai o leite. Desta forma, ocorre a ejeção do leite.” Adrenalina – Hormônio do prejuízo na ordenha A adrenalina é o hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais ou, também conhecida por adrenais, e tem entre as principais funções, deixar o corpo em alerta, acelerando o coração, relaxando alguns grupos de músculos e tencionando outros. Ele pode ser decisivo para salvar animal, que estará pronto para reagir a qualquer perigo. Mas, pode também, ser um grande inimigo. Igi continua a explicação, dizendo que, “se antes ou durante a ordenha a vaca se estressar, por maus tratos, presença de pessoas estranhas, ou outros fatores, a glândula adrenal libera a adrenalina, que inibe a ocitocina, fazendo com que o leite fique retido. Essa retenção pode chegar a 40% do leite que seria ordenhado. É uma quantia extremamente significativa, principalmente para pequenos e médios produtores, que podem amargar um prejuízo”.

Da sala, para o campo: em visita técnica, estudantes conhecem a rotina de uma propriedade leiteira A aula de campo sobre o setor leiteiro foi na Estância Alvorada, no município de Nova Alvorada do Sul, distante cerca de 80 km da Capital. Os alunos do segundo semestre do curso de Técnico em Agronegócio foram visitar, no dia 11 de novembro, a propriedade e conhecer, de perto, a complexidade do setor. O diretor do SRCG, Wilson Igi, foi quem apresentou a Estância para os alunos. “A produção de leite está cada vez mais desafiadora. O mercado exige qualidade e conhecimento. É preciso que estes estudantes compreendam o setor para que possam disseminar informações”, disse Igi. “A disciplina tenta trabalhar os indicadores produtivos aliados aos indicadores econômicos. Então é muito importante os alunos conhecerem uma unidade produtiva, conhecer a parte técnica. Ele tendo essas duas visões, ele consegue alinhar os resultados e dar um norte para o produtor”, afirma André luíz Nunes, tutor presencial do SenarMS. “São muitas informações que podemos ter com quem está diariamente no setor. Ver de perto, entender a rotina, as dificuldades, são experiências que só são possíveis nas aulas de campo. Foi um grande aprendizado”, disse a aluna Eliane Moraes.

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qualificação

MS sai na frente na formação de lideranças rurais Comitê Famasul Jovem se destaca em iniciativas representativas

O ano de 2017 registrou um aumento no interesse de jovens em relação à liderança no agronegócio. Um exemplo disso, foi a adesão a eventos como o Encontro Jovens da Agropecuária que, na última edição, contabilizou a participação de mais de 200 pessoas, na sede do Sistema Famasul, em Campo Grande. Durante a abertura, o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, falou sobre a sucessão de lideranças do Agro: “O Brasil está entre os 59 países no mundo que concentram as maiores populações jovens, é o que os especialistas chamam

de ‘bônus demográfico’. Precisamos aproveitar a oportunidade desse fenômeno populacional e preparar melhor esses jovens para o futuro”, reforçou Saito fazendo referência à importância do encontro. O projeto, que em seis edições reuniu mais de 1,6 mil pessoas, é realizado com o apoio da Comissão Famasul Jovem e MNP Jovem, em parceria com a Aprosoja/MS, Associação Novilho Precoce, Estância Água Boa, Sebrae/MS, UCDB e Sindicato Rural de Campo Grande.

Durante o evento, o presidente do Sistema Famasul convidou ao palco os integrantes do Comitê Famasul Jovem para homenageá-los devido a sua atuação diante das ações voltadas ao público jovem. O objetivo do encontro, promovido pelo Senar/MS, é difundir informações e permitir a troca de experiências, abrindo espaço para que o público participe ativamente das questões relacionadas ao setor, assim como auxiliar na inserção do jovem universitário no mercado de trabalho e despertar a liderança rural por intermédio da informação.

Colaboradores do SRCG participam de evento sobre gestão Os colaboradores do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho, Marley Martins Faria, Renata Mendes e Renan Gomes participaram do treinamento do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural realizado nos dias 29 e 30 de novembro, no hotel ncora, em Campo Grande/MS. A capacitação é uma continuidade das ações desenvolvidas pelo programa Sindicato Forte, implantado no Estado desde 2013, com apoio do Sistema Famasul, da CNA – Confederação Nacional da Agricultura e do Senar Brasil. Estão inscritos 92 Colaboradores, representantes de 61 sindicatos rurais. “O treinamento possibilita uma atualização para que o dia a dia do sistema sindical seja mais eficiente. As mudanças exigem que estejamos sempre inovando para melhor atender ao associado”, afirmou Marley Martins, gerente do SRCG.

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Artigo

Eduardo Coelho Leal Jardim Advogado – OAB/MS 4920 Consultor jurídico - 21.02.2017

Contratação de autônomos – atraente, mas com riscos de vínculo de emprego Esta coluna é voltada a assuntos da classe patronal rural. O tema desse mês embora seja aparentemente urbano, interessa ao produtor rural porque muitos, além dessa atividade, dedicam-se também ao comércio, à prestação de serviços, à atividade imobililária. Mal entrou em vigência, em 11.11.2017, a REFORMA TRABALHISTA, já há alteração de seu texto através da Medida Provisória n. 808, de 14.11.2017, sendo deveras importante o conhecimento do art. 442-B, da CLT, que trata da contratação de autônomos. Dispõe esse dispositivo que: “A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação”.

§ 5º: “motoristas, representantes comerciais, corretores de imóveis, parceiros e tabalhdores de outras categorias profissionais reguladas por leis específicas relacionadas a atividades compatíveis com o contrato autônomo, desde que cumpridos os requisitos do caput, não possuirão a qualidade de empregado prevista no art. 3º. § 6º. Presente a subordinação jurídica, será reconhecido o vínculo empregatício”.

Dos novos dispositivos legais introduzidos na CLT há uma “atraente” e “convidativa” possibilidade de contratação de autônomos com mais proteção, com segurança jurídica, isto é, sob o amparo e império da lei. Ousamos dizer que é uma falsa garantia, porque ao mesmo tempo que assegura condições que conduzem ao entendimento que se pode contratar autônomos, por outro lado está dizendo que nada vale se estiver presente a subordinação jurídica (cumprimento de ordens, de horário de trabalho, de regras da empresa), prevista no art. 3º da CLT. Em verdade, o legislador, com outras palavras, está dizendo que ainda se encontra em vigência o PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE, isto é, se houver conflito entre o que consta no papel e o que é praticado, prevalece este. Achamos muito perigosa a contratação de autônomos, atraindo para dentro da empresa esses profissionais, mesmo que forem cumpridas todas as formalidades legais, porque se “de fato” houver dependência e subordinação, cai por terra essa documentação, prevalendo a relação empregatícia. Consultando vários juízes do trabalho, todos, sem exceção, dizem que não vão abrir mão do reconhecimento de vínculo de emprego se em uma relação vivida entre o contatante e o tabalhador ficar constatada a relação de emprego. Que os documentos, para eles, não tem muita relevância. Vale o fato, isto é, o PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE. Corroborando esse entendimento temos a opinião da jurista, conferencista, professora, palestrante, escritora de livros, Vólia Bomfim, manifestado na obra recentemente editada sobre a REFORMA TRABALHISTA. Dada a clareza de sua tese, segue na íntegra o que ela diz a respeito da redação do art. 442-B, da CLT: “A regra proposta é lógica. Se o trabalhador é autônomo, não é empregado. Portanto, a sua inclusão na CLT mais parece uma tentativa de burlar a relação de emprego do que de reconhecer que o autônomo não é empregado. O fato de existir contrato de prestação de serviços escrito e/ou com as formalidades legais não afasta, por si só o liame empregatício. Aliás, esse direito é irrenunciável. A indisponibilidade absoluta deste direito foi, inclusive, reconhecida no inciso I do art. 611-B da CLT quando proíbe a negociação coletiva sobre as anotações da Carteira de Trabalho e identificação profissional, logo, sobre a relação de emprego existente entre as partes. O que afasta o contrato de emprego é a ausência dos requisitos contidos nos arts. 2º e 3º da CLT. Em síntese, a insegurança jurídica continua a mesma. INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 09


pecuária

Turbulência na pecuária: O que foi 2017 para o produtor rural?

As operações Carne Fraca, Carne Fria (ao Norte do país), delações premiadas dos irmãos Batista e, por último, a paralisação das atividades da JBS por cerca de uma semana em Mato Grosso do Sul, deixaram até os pecuaristas mais preparados e estratégicos, preocupados quanto ao rumo dessas histórias. Com impactos diretos no mercado interno e externo, as cotações retraíram, fazendo com que o produtor rural sentisse no bolso os resultados de 2017. Os dois primeiros episódios já se deflagraram no mês de março. Primeiro, a Operação Carne Fraca, quando a China, maior importadora da carne bovina in natura brasileira, suspendeu temporariamente a compra de todos os produtos de carne. Isso aconteceu após a Polícia Federal acusar fiscais de receber

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propinas para autorizar o comércio de carnes fora do prazo de validade ou com salmonella. Apesar do impacto inicial, vale destacar que imediatamente a China retirou as sanções, após os esclarecimentos do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). A principal consequência deixada pela Operação Carne Fraca foi o maior fiscalização por outros mercados, no que diz respeito às carnes brasileiras. “Os Estados Unidos seguiu a cartilha chinesa e, apesar de importar um volume bem inferior de carne in natura, passou a fiscalizar mais e se tornou um tanto burocrático. A queda dos preços da arroba, em virtude da operação, foi alarmante. Os valores pagos foram muito abaixo do que se esperava, gerando prejuízos e muita dificuldade para o pecuarista”, aponta o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho.


Na sequência a operação liderada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), interditou plantas frigoríficas da região Oeste do Pará que, segundo a entidade, compravam animais de áreas embargadas por desmatamento ilegal. Essa foi a chamada “Carne Fria”.

Para driblar essa situação de pagamentos a prazo e buscar uma saída a curto prazo, o Sindicato Rural de Campo Grande reuniu sua diretoria, juntamente com representante da JBS, e solicitou pagamento à vista, a fim de remeter mais segurança ao pecuarista sulmato-grossense.

Colado a este último episódio os produtores rurais passaram a contar com o retorno do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), uma espécie de contribuição previdenciária. Os valores passaram a ser descontados após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e equivale a 2,3% da receita bruta gerada pela produção.

Já em outubro houve uma problemática exclusiva para pecuaristas de Mato Grosso do Sul. A JBS paralisou compras e abates de animais das sete unidades frigoríficas do Estado. A pausa durou cerca de uma semana, mas causou tumulto na cadeia produtiva e também aos colaboradores da multinacional que ficaram sob a instabilidade do emprego. A decisão de paralisar foi em detrimento do bloqueio de R$ 750 milhões pela Justiça, devido a questões tributárias. A empresa ameaçou o encerramento das atividades no Estado, alegando insegurança jurídica, após os pedidos de bloqueios dos recursos ordenados pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de MS.

O segundo semestre do ano iniciou com uma pressão no mercado bovino estimulada pelas delações dos irmãos Batistas do Grupo J&F. Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, ocasionando a insegurança aos produtores rurais que entregam seus animais na maior indústria frigorífica brasileira, além de abrir uma crise política no governo do presidente Michel Temer (PMDB), chegando a render denúncias contra o chefe do executivo, ao STF. Na pecuária, o impacto direto foi visível a partir dos prazos e liquidez dos pagamentos. A arroba do gado foi desvalorizada pela multinacional, que praticamente extinguiu por um tempo os pagamento à vista, ficando os produtores com contas pendentes.

As problemáticas da JBS foram grandes nos últimos anos a ponto da empresa precisar se desfazer de quase metade do seu patrimônio. As empresas que os irmãos Batista já comercializaram estão valoradas em R$ 24,4 bilhões, mas as companhias que ainda estão sob domínio da família somam R$ 26,4 bilhões, segundo reportagem publicada na Folha de S. Paulo. INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 11


homenagem

DE PAI PARA FILHO, AS PALAVRAS QUE FORAM DITAS E ESCRITAS “Oi, filho! Fico Feliz em proporcionar esta satisfação a você e, principalmente, em poder dormir aqui em casa, comigo, esta noite, e ter saído sem me acordar. Esta foi uma grande emoção e muito carinho. Obrigado por tudo, meu filho!”

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Alessandro Oliva Coelho

A última mensagem, enviada ao filho, Alessandro Oliva Coelho, retrata exatamente o que ele sempre fez questão de estampar: a felicidade e a gratidão. “Meu pai era uma pessoa muito feliz, sempre. Gostava de festa, de receber as pessoas”, diz Alessandro. Nascido em Campo Grande, em 21 de junho de 1948, Hamilton Lessa Coelho formou-se em Administração. Até o ano de 1982 trabalhou em um banco, onde se dedicou ao setor de Recursos Humanos, chegando ao cargo de diretor. “Ele trabalhava com o que mais gostava: gente.” Em 1985, o profissionalismo de Hamilton continuou em sua história agora traçada em Porto Murtinho. Na cidade que escolheu para investir e morar, apostou na extração de granito. Um empreendimento audacioso, na época, para uma cidade distante da Capital, com dificuldades de acesso por estradas e ainda com poucos investimentos públicos e privados. “Meu pai amava aquela cidade. Teve a oportunidade de investir em outros locais, mas ele queria ver a prosperidade de Porto Murtinho, gerar emprego e renda”. A empresa, vencendo todas as dificuldades impostas pela distância, enviou pedras para várias regiões do estado e chegou a exportar para o Paraguai. Ainda hoje, seu trabalho está presente na cidade. O Palácio da Cultura e o prédio do Sebrae exibem as pedras extraídas neste período. “Meu pai era um empreendedor. Acreditava no potencial da cidade, das pessoas. Um homem que confiava na palavra.” Essas características fizeram com que Hamilton, em 1992, centrasse o foco dos negócios em outra paixão. “Ele era apaixonado por gado, pela raça Nelore. Pensava na fazenda como um empreendimento. Sempre apostou no melhoramento genético. Adorava sua tropa de cavalos árabes.” Sua ligação ao agronegócio o levou à participação efetiva no meio sindical, em várias cidades do interior, e também na Acrissul. Hamilton teve 5 filhos, 11 netos e incontáveis amigos. Um acidente automobilístico fatal fez com que essas histórias virassem recordações de um grande ser humano. “Meu pai era um sonhador! Falava com todo mundo, sempre com um sorriso no rosto. Nunca foi prepotente. Trabalho é o maior exemplo que deixou pra todos nós” Essa história foi reconhecida em vida e resumida na última mensagem enviada por Alessandro ao pai: “Obrigado por tudo, Pai. O Sr. não sabe o quanto me dá satisfação um gado maravilhoso como este. O Sr. é o maior criador do mundo. O pouco que sei é graças ao senhor. Um beijo, Pai. O senhor sempre foi e sempre será meu herói, um exemplo a ser seguido. Te amo, pai!” Hamilton Lessa Coelho 1948-2017 12 INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL


Quatro personalidades de MS estão entre as mais influentes do agro no Brasil Em edição especial, a Revista Dinheiro Rural apresentou as 100 personalidades mais influentes do agronegócio brasileiro. Em destaque, a empresa listou quatro profissionais sul-mato-grossenses, sendo dois na categoria proteína animal, um do Governo e outro na iniciativa sustentável. Além dessas categorias os nomes citados no ranking são conhecidos nacionalmente pelos trabalhos que realizam na esfera da pesquisa, produtores rurais e colaboradores, inovação, produção de insumos, bancos e consultorias. O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande e do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável, Ruy Fachini Filho, é destaque na categoria Iniciativa Sustentável, ao lado de profissionais como o chef internacional, Alex Atala. O reconhecimento de Fachini se dá pelos debates e práticas à frente do GTPS, em que propõe uma pecuária socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável, trabalho que tem inspirado outros países como, Estados Unidos, Colômbia, Uruguai, México, Austrália, Argentina e Paraguai.

“Melhor que ser lembrado entre as 100 personalidades, é o reconhecimento de Mato Grosso do Sul, Estado rico em produção, que conta com pessoas eficientes no que fazem. Quatro nomes, em um contexto deste, mostram a habilidade e a capacidade que ainda temos para desenvolver na pecuária e no agronegócio como todo”, destaca Ruy Fachini Filho. Na categoria governo, o nome destaque foi para Eduardo Riedel, eleito pela terceira vez. Biólogo, produtor rural, expresidente do Sistema Famasul e atual Secretário de Governo e Gestão Estratégica de MS. Entre as ações governamentais que acarretou sua indicação foi a adesão pelo Programa do Ministério da Agricultura, Agro Mais, que prevê identificar onde o poder público prejudica a atividade rural, para que sejam eliminados os entraves.

“Esse resultado só foi possível graças ao trabalho da equipe do governo, alinhada com as diretrizes do governador Reinaldo Azambuja, que possui objetivos muito claros e foco em resultados. É um reconhecimento, que projeta o nome do nosso estado nacionalmente, cujo mérito precisa ser compartilhado com todos que trabalham na solução de questões complexas para o setor”, enfatiza Riedel. Rubens Catenacci e Adriane Lermen Zart São destaques na categoria proteína animal. Ele recebeu da Assembleia Legislativa de MS o título de Embaixador da Carne, e já tem prêmios acumulados por produzir o melhor bezerro do País, e em sua propriedade, a Fazenda 3R, foi escolhida para desenvolver o piloto do Programa Carne de Zebu, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que busca comprovar tecnicamente a qualidade da proteína originada pelos zebuínos, principalmente da raça nelore. INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 13


personalidades

“Nossa estratégia está na busca por precocidade, qualidade de carcaça, com alto rendimento frigorífico. Não queremos reinventar a roda, apenas mostrar o potencial da nossa pecuária. E sabemos que da porteira para dentro os resultados dependem de investimentos corretos e muita gestão”, sinaliza o pecuarista. Adriane Zart tem ganhado espaço na pecuária por ser criadora, mas também médica veterinária, responsável por técnicas que diminuem o estresse bovino em diversas propriedades. Conhecida como “encantadora de bovinos”, Adriane já consegue aplicar suas técnicas em 36 propriedades, em oito estados brasileiros, além de fazendas da Bolívia e Paraguai. Atualmente ela também é diretora do Movimento Nacional dos Produtores (MNP) e fecha nossa reportagem com conselhos para quem busca reconhecimento no agronegócio, independente de gênero.

“Meus conselhos não poderiam ser mais clichês, mas é uma verdade que levo em meu coração: trabalhe com amor, faça com paixão e com dedicação que as coisas dão certo. É uma coisa que tenho sempre comigo, de levar muito claramente qual a minha missão quando chego em uma fazenda para começar um trabalho. Sempre repito pra mim mesma que minha missão ali é tornar a vida das pessoas e dos animais, que ali vivem, melhor. Acho que as pessoas sentem um pouco dessa energia e desse carinho, e claro, dedicar-se ao máximo, ter disciplina, fazer o seu melhor, porque mesmo que as coisas não deem certo, se você tiver sua consciência tranquila de que se preparou, de que você estudou e deu seu melhor, você vai ficar bem com o trabalho realizado”, finaliza Adriane.

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leite

Retrospectiva 2017 O Sindicato Rural de Campo Grande fecha 2017 com ações efetivas, com representatividade, trocas de experiências e ações para difundir novas tecnologias. Foram dezenas de atividades e eventos que contribuíram para o desenvolvimento de produtores e propriedades rurais de Campo Grande, Rochedo, Corguinho e de outros municípios de Mato Grosso do Sul. Nesta edição da Revista SRCG, selecionamos algumas das ações que fizeram a diferença em 2017.

Janeiro • O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini e o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, participaram da abertura do Showtec 2017, um dos principais eventos do agronegócio brasileiro que apresenta novas tecnologias para agricultura local e nacional. • No mesmo mês o diretor do SRCG, Rafael Gratão, representou a entidade no lançamento nacional da colheita da soja.

Fevereiro • Com a finalidade de valorizar o produtor rural, bem como sua produção, o Sindicato lançou o vídeo institucional da entidade, veiculado em TV e em todos os eventos da casa, o vídeo ganhou repercussão em mídias sociais do campo e da cidade. • O novo sistema de Nota Fiscal do Produtor foi tema de reunião com o auditor fiscal, Cleverton Corazza e com a fiscal tributária da Secretaria de Estado de Fazenda, Marlene Fernandes da Cruz. O SRCG acompanhou os desdobramentos representando o produtor rural da região, com a finalidade de desburocratizar e informar os resultados aos associados.

Março • A falta e queda constante de energia elétrica nas propriedades rurais causaram prejuízos em propriedades rurais de todas as regiões de MS. A convite dos produtores, leitores desta revista, o Sindicato participou de reunião em Rochedo, juntamente com produtores rurais, o assessor jurídico, Lucas Abes Xavier, que levaram a demanda adiante e provocarão reuniões com a concessionária, a fim de resolver a problemática! • Recebemos o líder da Semagro, Jaime Verruck, que esclareceu aos produtores rurais informações sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). • Houve assembleia com associados do Sindicato Rural de CG para debater reajustes com a Unimed. • Diante do cenário que se formou no mercado externo, a partir da Operação Carne Fraca, o Sindicato viralizou em março o vídeo Carne Forte, uma campanha que apresenta a alta qualidade da carne produzida em MS.

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Abril • Ainda diante de um cenário instável na pecuária de corte, o Sindicato Rural de Campo Grande realizou o 30º Encontro de Tecnologias para Pecuária de Corte, um evento que lotou o auditório com produtores rurais de debateram soluções e estratégias socioeconômicas, dentro e fora da porteira, para aquele momento do agronegócio.

Maio • No Senado Federal os Sindicatos, junto aos representantes do MNP e Sistema Famasul, participaram de audiência pública sobre o Funrural. Todos levaram à pauta, a insatisfação dos produtores rurais sul-mato-grossenses.

Junho • O tradicional Encontro Técnico do Leite chegou a sua 20ª edição com lotação do auditório do Sindicato. Com programação inovadora, guiada pelo diretor Wilson Igi, e apoio da diretora Aurora Real, o evento inovou desde a recepção, com vacas em ordenha, aos debates de temas considerados tabus na cadeia leiteira.

Julho • Para informar melhor o produtor rural sobre capacitações e oportunidades no agronegócio, o Sindicato lança o novo site institucional. Mais moderno, com um layout mais dinâmico e com mais informações, o portal do SRCG cumpre a missão da atual gestão: investir em comunicação de qualidade.

Agosto • No auditório do Sindicato Rural de Campo Grande cerca de 100 pecuaristas avançaram as negociações para a criação da Cooperativa da Carne em Mato Grosso do Sul. • Neste mês tivemos também a palestra do Dr Ricardo Reis: “Climatologia Cíclica de Precisão”, que trouxe novas ferramentas para ajudar no planejamento da porteira para dentro.

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Setembro • Junto com o time do Senar/MS, o Sindicato Rural de Campo Grande formou a primeira turma do curso Técnico em Agronegócio.

Outubro • A baixa no preço leite, a queda de captação, o fechamento de mercado e as barreiras tributárias para escoar a produção estão entre as principais dificuldades enfrentadas pelo setor em MS. Por conta disso, muitos produtores estão abandonando a atividade. Diante deste cenário, o Sindicato reuniu diversas entidades em busca de alternativas para legalizar e criar metodologias para a produção de queijos artesanais, uma alternativa de renda ao produtor rural. • O Sindicato também tem portas abertas para os jovens que devem assumir as propriedades no futuro. Em outubro os grupos Famasul e MNP Jovem realizaram o primeiro Grupo de Troca de Experiências (GTE). O evento teve como palestrante o presidente do SRCG, Ruy Fachini Filho, o pres. da Famasul, Mauricio Saito, e o produtor rural, Giulian Rio, Marca Peixe.

Novembro • Voltados aos agricultores o Sindicato Rural de Campo Grande recebeu o Circuito Aprosoja, com palestras sobre sucessão familiar e gestão nas propriedades.

Dezembro • Para atender melhor os associados do SRCG, a instituição finalizará 2017 com a entrega do auditório, salão e salas de aula. Com a reforma completa, a instituição poderá ter um incremento de renda.


cotações e informativo

MERCADO AGROPECUÁRIO MERCADO BOVINO – R$ / @ Boi Gordo – Campo Grande à vista - 132 Vaca Gorda – Campo Grande à vista - 123 Fonte: Scot Consultoria – 30/11 MERCADO FUTURO – BM&F BOVESPA Vencimento – R$ /@ - Variação (%) Nov-17 143,50 0,20 Dez-17 147,85 0,35 Jan-18 148,85 0,35 BOI GORDO – MERCADO FÍSICO à vista – 132 Prazo / 30 dias – 134 Fonte: Scot Consultoria GRÃOS / CAMPO GRANDE Preço pago ao produtor Soja – saca de 60 quilos – R$ 62 Milho – saca de 60 quilos – R$ 21,50

BOLETIM INFORMATIVO | Dezembro 2017 Mão-de-obra e serviços SALÁRIO MÍNIMO RURAL: R$ 1.036,00

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Que o seu natal seja cheio de luz e que 2018 traga prosperidade! Entraremos de recesso Gab. odontológico - 15/12 a 14/01 administração - 23/12 a 14/01

retornamos dia 15/01

Coluna Social

Lider MS em Brasília

Rede E-TEC aula de campo

Rede E-TEC aula de campo

Rede E-TEC aula de campo

Rede E-TEC aula de campo

Rede E-TEC aula de campo

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Agenda de Cursos Campo Grande

Corguinho

PRODUÇÃO ARTESANAL DE EMBUTIDOS E DEFUMADOS 06 a 08/12 - 24h

INSTALAÇÃO DE CERCA ELÉTRICA 06 a 08/12 - 24h

OPERADOR DE RETROESCAVADEIRA 02 a 04/11 - 24h

REGULAGEM E UTILIZAÇÃO DE PULVERIZADOR AUTOPROPELIDO 11 a 13/12 - 24h

ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL 13 a 15/12 - 24h

Rochedo

MANEJO NUTRICIONAL DE BOVINOS 11 a 13/12 - 24h

OPERADOR DE PÁ CARREGADEIRA 21 a 23/12 - 24h

ABC CERRADO - RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS DEGRADADAS 01 a 30/11 - 30h

Aniversariantes Dezembro ADAILA DE OLIVEIRA BARBOSA AGENOR CORREA DE REZENDE ANA MARGARIDA GOMES FREIRE ANDERSON JORGE DE MEDEIROS ANTONIO ALCIONE FERREIRA GONCALVES ANTONIO SERGIO CHIQUITO BRENO DE ARRUDA MORAES RIBEIRO CIRENE RIBEIRO DA COSTA VANNI DANIEL DE BARBOSA INGOLD DENIS AFONSO VILELA EDUARDO NASCIMENTO OLIVEIRA ESTEVAM VOLLET NETO FERNANDO DE CASTRO CUNHA JAIME VALLER JOAO CESAR DE ALMEIDA CASSIANO MANOEL WESCESLAU LEITE DE BARROS

17/12 10/12 19/12 07/12 02/12 10/12 20/12 20/12 17/12 02/12 07/12 16/12 22/12 06/12 22/12 19/12

MARCELO G. ALVES E LUCIANO G. ALVES MAURICIO NEGREIROS DUNCAN MAURO DIAS VIEIRA MAX BERNHARD MATTER NELSON GARCIA DE FREITAS NILO CARVALHO E SA NORBERTO BRAULIO OLEGARIO SOUZA PEDRO CHAVES DOS SANTOS FILHO RODNEY FERREIRA DE SOUZA ROSALINA PEREIRA F.NUNES ROSILENE GOIS PAES RUY FACHINI FILHO SILAS PAES BARBOSA VALDENOR ANGELO CORREA WILSON AMORIM DE PAULA

05/12 06/12 29/12 16/12 22/12 04/12 29/12 07/12 09/12 11/12 23/12 15/12 13/12 11/12 27/12

Aniversariantes Janeiro ABILIO LEITE DE BARROS AIRTON RUI CICERELI FERNANDES ALAOR RODRIGUES JACOBINA ALCINDO DE MACEDO ANTONIO CARLOS BICCA RODRIGUES APARECIDA F.CASTILHO GUIMARAES ARI DE SOUZA SANDIM ARLETE AP SERROU DA SILVA DARCI FRANSCISCHINI DIONIZIO SANTIAGO EDGARD AUGUSTO C. NUNES ERONIDES MENEZES DE SOUZA FRANCISCA GONCALVES DE OLIVEIRA JARI DE SOUZA SANDIM JOAO PEDRO BATISTA DA SILVA JOAO PEDRO CUTHI DIAS JOSE FORTUNATO MARTINS LEANDRO DE SOUZA PEREIRA

15/01 08/01 01/01 13/01 02/01 17/01 25/01 10/01 01/01 02/01 21/01 12/01 22/01 24/01 11/01 22/01 22/01 25/01

LYGIA MARCIA F. FERRARI MADALENA KIYOKO HIRAHARA MAINEIDE ZANOTTO VELASQUES MARCIO LUIZ PINTO DE ARRUDA MARCO AURELIO RONDON MARCOS BARBOSA ROBERTO NELSON MENEZES D`AVILA ODELICE CLAUDINO CARRIJO OLIVEIRA NANTES COELHO OTAVIO AUGUSTO COSTA DE LACERDA PEDRO CLEMENTE DA SILVA PEDRO DE SOUZA JUNQUEIRA NETTO POLICARPO MATIAS DE LIMA ROBINSON BOSCO BARBOSA TOSHIMITSU ARATANI VALDEMAR JUSTUS HORN WILSON BRUNO MULLER

01/01 17/01 03/01 14/01 03/01 13/01 27/01 15/01 14/01 01/01 25/01 30/01 26/01 13/01 23/01 16/01 14/01


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