Como tornar a pecuária mais competitiva?
Entrevista com Eduardo Riedel
Posse da Dep. Federal Tereza Cristina na FPA
Funrural, desafio do Agro
Confinar 2018 - 7ª edição em Campo Grande
conteúdo
Editorial – Mensagem do Presidente
03 encontro de tecnologias 05 funrural 07 vetos funrural 09 entrevista - eduardo riedel 11 posse - fpa 12 funrural - prr 13 gtps 14 piso salarial 15 msi partners 16 confinar 2018 17 curso Sindicato Rural de Campo Grande- MS Rua Raul Pires Barbosa, nº116 Miguel Couto - Cep 7904-150 Campo Grande - MS (67) 3341-2151 / 3341-2696 srcg@srcg.com.br Diretoria-gestão 2016/2018 Presidente - Ruy Fachini Filho Vice Presidente - Thiago Arantes Segundo Vice Presidente - Tereza Cristina C. Da Costa Dias Secretário - Wilson Igi Segundo Secretário - Rafael Nunes Gratão Tesoureiro - Alessandro Oliva Coelho Segundo Tesoureiro - Pedro De S. Junqueira Netto Conselho Fiscal Fiscal - Abílio Leite De Barros Fiscal - Antônio De Moraes Ribeiro Neto Fiscal - Laucídio Coelho Neto Contato Comercial Ana Paula Carvalho - (67) 9.9266-2251 /33412151
Projeto Gráfico
Jornalistas responsáveis: Diego Silva Tarcisio Silveira Designer gráfico: Alexandre Butkenicius
Amigos produtores, Com uma edição especial, nossa Revista traz as principais informações do agronegócio de Mato Grosso do Sul. As matérias proporcionam ao produtor rural as ferramentas necessárias para o seu negócio. O empresário rural cada vez mais tecnificado e consciente sabe que no agro não existe mais lugar para o amadorismo, e para alcançar elevados patamares o melhor caminho é o conhecimento, a busca por tecnologias e o aprendizado constante. É por isso que o Sindicato Rural de Campo Grande, com muito orgulho, realiza no dia 09 de abril mais uma edição do Encontro de Tecnologias da Pecuária de Corte. É um evento que acontece há mais de 30 anos, em nossa sede, levando informação ao homem do campo, em nossa. Nesta edição, leia a entrevista concedida pelo secretário de Gestão Estratégica e ex-presidente do Sistema Famasul, Eduardo Riedel, e também notícias referente a posse de uma sul-mao-grossense, nossa diretora e deputada federal Tereza Cristina, na presidência da Frente Parlamentar do Agronegócio. Além de informações completas sobre a cadeia do leite e o Funrural. Nos vemos na próxima edição.
ruy fachini filho Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho
Encontro de Tecnologias
31ª EDIÇÃO DO ENCONTRO DE TECNOLOGIAS DA PECUÁRIA DE CORTE SERÁ REALIZADO EM 9 DE ABRIL
MERCADO, SUSTENTABILIDADE E PROGRAMA PRECOCE MS SERÃO DEBATIDOS NO EVENTO O produtor rural de Mato Grosso do Sul já pode reservar na sua agenda o dia 09 de abril, entre 8h e 11h da manhã. Nesta data, será realizado, em Campo Grande, a 31ª edição do Encontro de Tecnologias da Pecuária de Corte, promovido pelo Sindicato Rural de Campo Grande. O evento, um dos principais do setor pecuário do Estado, abordará temas de relevância do setor pecuário, abarcando informações pertinentes sobre mercado e sustentabilidade para todos os elos da cadeia produtiva. “Não podemos trabalhar de forma isolada. Para entender o mercado pecuário devemos analisar de todos os ângulos, seja da parte do varejo, parte da indústria, entendendo os conceitos econômicos de negociação, e os mercados interno e externo, analisando os países concorrentes. O produtor também precisa falar de sustentabilidade e vamos propiciar este momento”, destaca o presidente do SRCG, Ruy Fachini Filho. Para 2018, o encontro trará Maurício Palma Nogueira, coordenador do Rally
da Pecuária que apresentará detalhes sobre mercado, avaliando estatísticas de um ano após operação Carne Fraca, bem como rumos e estratégias pertinentes. Também será palestrante o dirigente da Semagro, Jaime Verruck, que trará à tona os resultados da reformulação do programa Precoce MS. Palestrantes confirmados: Jaime Elias Verruck é Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, economista, mestre em Economia Rural pela UFRGS, doutor em Desenvolvimento e Planejamento Territorial pela Universidade Complutense de Madrid e possui cursos de formação executiva em Estratégias e Inovação pelo INSEAD/França
INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 03
Encontro de Tecnologias
e pela Universidade da Pensilvânia/EUA (Wharton), e pelo Programa CEO FGV. Foi Diretor Corporativo do Sistema FIEMS, responsável pela gestão estratégia do SESI, SENAI, IEL e FIEMS. Ex-professor de Economia da UCDB, ex-professor convidado da FGV, ex-sócio da FGV em Campo Grande e Cuiabá e ex-Diretor Regional do Senai/MS. Maurício Palma Nogueira é engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”/USP. É consultor desde 1998 acompanhando empresas e analisando cenários e resultados financeiros nas cadeias produtivas de proteína animal. Planejou a metodologia e é coordenador do Rally da Pecuária. É autor e/ou coautor de diversos livros, capítulos e artigos sobre economia, viabilidade de aumento no pacote tecnológico, sustentabilidade, mercado pecuário e tendências no agronegócio. Em 2015, 2016 e em 2017 foi considerado uma das 100 personalidades mais influentes do Agronegócio, segundo a Revista Dinheiro Rural. Em 2017, foi selecionado pela AEASP (Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo) para receber a Medalha Fernando Costa, destaque na área de Iniciativa Privada.
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funrural
DEP. TEREZA CRISTINA ANUNCIA QUE VAI TENTAR DERRUBAR 3 VETOS PRESIDENCIAIS DO FUNRURAL A deputada federal, Tereza Cristina Côrrea da Costa Dias (PSB), anunciou que a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) vai tentar derrubar três dos 24 vetos presidenciais relacionados ao Funrural - Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural. A declaração da parlamentar foi feita em uma palestra, na sede do Sindicato Rural de Campo Grande. A deputada federal fez uma explicação sobre como ficou a nova lei para um auditório de 180 pessoas. Os produtores rurais presentes puderam tirar suas dúvidas sobre a decisão política e judicial. Foram 24 vetos presidenciais, sobre a agricultura familiar e sobre o Funrural. “Estamos discutindo a derrubada de dois ou três vetos: um é sobre a retirada 100% das multas e honorários advocatícios, o outro é o pagamento em cascata, em relação à pecuária, sementes suínos e até mesmo na área florestal e o terceiro é o veto sobre o produtor rural – pessoa jurídica, que a alíquota não acompanhou o 1,5% definido”. “Nós temos um ganho substancial que é a escolha entre pagar sobre a receita bruta ou pela folha de pagamento. É mais justo com as culturas mais tecnificadas, que tem
menos funcionários”, destacou Tereza Cristina. O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini, afirmou que o produtor rural precisa compreender a lei e adequa-se às regras. “Com a lei, o setor ganha porque teremos a nosso favor a segurança jurídica. Entretanto, é mais um imposto e agora temos que trabalhar de uma forma que impacte um pouco menos na vida do produtor”. O presidente Michel Temer sancionou no dia 09 de janeiro de 2018, com vetos, o projeto que cria o programa de refinanciamento de dívidas referentes ao Funrural. A proposta foi aprovada no Congresso no fim de 2017 e tinha até hoje, 4ª feira (10.jan), para ser assinada por Temer. Entre os dispositivos vetados está o que dava desconto de 100 por cento nas multas e encargos do saldo das dívidas. Para Alessandro Coelho, diretor do Sindicato Rural de Campo Grande, o setor será afetado com esta definição. “Existem muitas dúvidas. Apenas em 2019 o produtor poderá escolher a forma de pagamento e será beneficiado com o valor reduzido da alíquota pessoa física. As pessoas que estão com problemas jurídicos e precisarem de crédito, serão as mais prejudicadas”. INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 05
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vetos funrural
DEP. FEDERAL TEREZA CRISTINA ANUNCIA QUE VAI TENTAR DERRUBAR VETOS PRESIDENCIAIS DO FUNRURAL Diante do cenário exposto por produtores rurais ao presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite – Abraleite, Geraldo Borges, o dirigente junto à deputada federal Tereza Cristina, propuseram a possibilidade da reativação de duas plantas industriais desativadas para beneficiamente do leite em Mato Grosso do Sul, uma em Terenos e outra em São Gabriel do Oeste. A proposta veio à tona, durante a reunião com mais de 40 produtores rurais, no Sindicato Rural de Campo Grande. “A possibilidade de reativar as plantas precisa ser trabalhada, seja atraindo uma empresa com credibilidade ou mesmo com a formação de uma cooperativa entre os próprios produtores, mas alguma coisa precisa ser feita com urgência”, relata o presidente da Abraleite. Concordando com Borges, Tereza Cristina, ressaltou a importância dos produtores se mobilizarem. “A solução para o cenário negativo que a cadeia do leite se encontra vai sair daqui, entre os produtores, não sairá de Brasília. Vocês precisam se reunir, elencar as prioridades e chamar o poder público para dentro, seja para contribuírem com a legislação municipal, estadual ou federal”, direcionou aos produtores. “A grande vantagem que agora vocês contam com uma entidade que levará as demandas diretamente aos parlamentares federais, a Abraleite. Essa representatividade não existia até o ano passado”, pontua. O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, lamenta o estado do setor. “As queixas são grandes por todos os produtores, o que é bastante natural, uma vez que os custos estão elevados e está cada vez mais difícil produtor que não esteja no vermelho”.
Como solução o diretor do Sindicato Rural de Campo Grande e presidente do Conseleite, Wilson Igi, aponta que a união entre todos envolvidos no setor seja primordial. “Estamos em contato direto com o Governo do Estado, em busca de solução. Entre as alternativas mais recentes que buscamos, está a descrição correta do queijo artesanal em lei, para que possa ser comercializado, principalmente em momento de desvalorização do leite”, afirma Igi. Entre altos e baixos a produtora de leite, Aurora Real, aponta que são necessárias algumas atitudes urgentes. “De imediato precisamos rever o volume de leite que entra no nosso Estado e entender como sair das ameaças do setor, como os custos, as leis e outros fatores que emperram o desenvolvimento. Precisamos de união e estratégias. Temos mania de ficar da porteira para dentro, com sofrimento grande e intenso, mas também legítimo, mas é hora de sair porteira à fora e buscarmos solução, uma dela é unirmos forças com a Abraleite”, finaliza Aurora.
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entrevista
Entrevista
Foto: Alexis Prappas
Eduardo Riedel Biólogo pela UFRJ, mestre em zootecnia pela UNESP, produtor rural, ex-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul e atual Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégia de MS. Em entrevista para esta revista, Eduardo Corrêa Riedel mostra como se tornou um dos nomes mais influentes do agronegócio brasileiro, segundo a Revista Dinheiro Rural. Também relata os benefícios desta Gestão para o agronegócio, os entraves atuais do setor, sistema sindical e por quê a Sapé Agropastoril Ltda se tornou uma referência.
Por Diego Silva
Revista Sindicato Rural de Campo Grande - Qual o balanço da sua trajetória como líder sindical e à frente do Sistema Famasul? Eduardo Riedel - É uma experiência que transforma nossa vida em vários aspectos. Ao assumirmos compromisso em defesa de interesse de classe, primeiro no sindicato e depois na Famasul, aprendemos muito a lidar com as demandas, com as diferenças e com todos os atores que, de alguma forma, influencia naquele objetivo, seja governamental, da iniciativa privada ou instituições da sociedade civil e organizada, de maneira geral. Esse é um grande aprendizado, essa capacidade de negociar os interesses, sempre com o objetivo de atender o coletivo. O segundo ponto importante são as amizades que fazemos. Conhecemos profundamente não só o setor, mas também as pessoas ligadas, que me deixaram um forte vínculo Além da visão macro, por termos que aprofundar em cada uma das áreas. Você enxerga o setor de uma outra maneira, as divergências, os conflitos. E isso faz com que tenhamos uma outra capacidade de análise. SRCG - A falta da contribuição sindical deve interferir nas ações do setor? Riedel - Toda crise e toda situação que mexe com determinada área, específica, servem para gerar reflexão e encontrar os caminhos. O sistema sindical brasileiro prestou e presta um serviço inestimável para a categoria. Às vezes, existe muita discussão em torno da capacidade da comunicação do
que se faz, das dificuldades de se passar para o produtor tudo o que ocorre em relação aos interesses do setor, mas não tenho dúvida que são recursos que foram empregados em prol de uma série de conquistas para o próprio setor. Acredito muito no sistema. A forma de financiá-lo é que está sendo discutida e isso trará uma reflexão profunda para o setor. Reflexão nas próprias ações. SRCG - Quais os principais benefícios desta gestão do Governo Estadual para o agronegócio? Riedel - Essa foi uma das coisas que aprendi no Governo, quando se tem uma sociedade equilibrada e conseguimos caminhar bem os diferentes setores, todos ganham. Junto, ganha o agronegócio. Quando se tem um Estado equilibrado, que melhorou muito em segurança pública, que fez o dever de casa na infraestrutura, e outras ações que beneficiam o coletivo, o setor sai ganhando de maneira muito expressiva. É importante registrar a responsabilidade que o governador Reinaldo teve na condução do Estado, sem dúvida, ajudou a criar um ambiente muito positivo. De forma mais específica, considero importante chamar a atenção para a infraestrutura, o novo programa de manutenção de rodovias estaduais, que envolve também a decisão de fazer pontes perenes, de concreto, projetos bem estruturados que são mais de 100 em MS. E na secretaria específica, que é conduzida pelo secretário Jaime, desde o início a junção da área do meio ambiente com a do desenvolvimento, criou-se uma INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 09
Entrevista
robustez muito grande também nos processos. Passa uma mensagem de criar o paradoxo de crescimento, desenvolvimento e preservação, uma vez que são áreas que caminham juntas. Os programas de incentivo foram todos modernizados, eram programas que já não cumpriam mais o seu papel. Na época governador foi muito criticado por mexer nisso, e depois se viu que realmente havia esta necessidade, subindo a régua dos programas, em acordo com a modernidade que o próprio setor realizou ao longo do tempo. Precoce MS, PD Agro, são exemplos de estímulo e importantes para a economia, com bons resultados ao produtor. Chamo a atenção também para o trabalho executado na agricultura familiar, colocados em prática pela Agraer, antes pelo Daniel e continuando agora com o André. E outro ponto essencial é o conjunto de ações no sentido de facilitar o ambiente competitivo. Quando se traz uma agroindústria, quando se cria um arcabouço muito transparente em relação aos incentivos fiscais, e com isso MS se tornou o quinto estado mais competitivo do País, garantindo a confiança do empresariado e impactando positivamente no agronegócio. É importante registrar o que não deixamos acontecer, ações preventivas e corretivas, como a crise da Carne Fraca, em que o Estado agiu rapidamente para não deixar acontecer uma perda muito grande de preço, diminuindo o ICMS naquele momento, para não evoluir questões que não são boas para o produtor rural. SRCG - Quais considera os principais entraves para o agro atualmente? Riedel - Os dois maiores entraves que foram e são discussões no âmbito nacional e que o Estado sempre teve protagonismo na busca de solucioná-los são: O Código Florestal, que agora conseguimos superá-lo, de uma maneira extremamente importante para a sociedade. Segurança jurídica é algo fundamental para qualquer ambiente de negócio. E o outro ponto seria a questão indígena, que ainda permanece com nível de insegurança alto, que precisamos avançar para não ter nenhuma discussão que retroaja no tempo. Não temos como ficar em um ambiente de conflito agrário. SRCG - Pela sua troca de experiência, julga que o produtor rural de MS está mais sustentável?
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Riedel - Tenho convicção que sim. Até por uma necessidade de se modernizar e com o aumento de consciência também, o produtor hoje tem uma concepção em relação às suas reservas hídricas, reservas legais ou APPs, uma consciência muito grande sobre suas ações ambientais. Os sistemas de produção evoluíram muito, esse talvez seja o maior ganho ambiental. Quando avançamos em produtividade na pecuária e na agricultura, o produtor se mantém competitivo na atividade, isso, na minha opinião, é o maior ganho ambiental. Por isso não podemos dissociar meio ambiente do sistema de produção, pelo contrário, eles andam de mãos dadas, o tempo todo. SRCG - A Sapé é uma referência em sucessão familiar. Qual o ponto que não pode ser deixado de lado neste processo? Riedel - O processo sucessório tem várias abordagens, econômica, do negócio em si, do patrimônio e da gestão. O ponto central que liga tudo isso é a transparência e a conversa entre os interessados. O bom acompanhamento profissional em cada uma dessas áreas, rastreado por uma clareza muito grande de propósito e uma conversa entre os interessados é fundamental para o sucesso. Sentar à mesa, geração antecessora e sucessora, com conversas sobre patrimônio, família, gestão do negócio, e o papel de cada um no processo, oferecem garantia de sucesso. SRCG - Quais culturas e serviços que a Sapé se dedica atualmente? Riede - Estou à frente da Sapé há 24 anos. Uma empresa que cresceu junto com o agronegócio sul-mato-grossense. Em 2017 tivemos uma conquista específica, que foi a premiação da Revista Dinheiro Rural, de propriedade/empresa rural com a produção mais sustentável do País. Consequência de um trabalho de longo prazo.
entrevista
Um time de excelentes profissionais à frente da gestão do negócio, a família participando ativamente das suas responsabilidades, conduzindo junto ao conselho de administração. Temos uma área de produção de grãos, mantemos uma produção de genética Brangus e de carne, com animais que vão para abate e que possuem uma carne bastante valorizada no mercado devido sua qualidade, em que começamos com a raça há 20 anos pensando justamente no potencial que teria essa valorização. Temos também a cana-de-açúcar, encaixada nesse quebra cabeça de rotação. Incluímos a avicultura de corte que entrou no processo de verticalização da propriedade há cerca de cinco anos e mais recentemente a atividade de leite, que hoje já é uma realidade dentro da Sapé, que ao longo do tempo foi se consolidando dentro do processo de verticalização. Mais recentemente estamos com uma plataforma de capacitação e educação, dentro da propriedade. Um projeto que se soma não só à demanda que existe, mas pelo conhecimento, pela troca de experiências,
juntando conhecimento teórico com cases específicos e práticos. As capacitações são na área financeira, gestão de pessoas e gestão da produção. Áreas com bastante demanda, que nos permitem formar grupos que passam por treinamentos que vão de 16 até 32 horas. É que chamamos de turismo tecnológico, a empresa se abre para receber pessoas interessadas na formação de um programa de capacitação e treinamento. Temos de acreditar muito no agronegócio. Uma área de excelência no Brasil, talvez uma das principais que a gente tem. Precisamos contribuir para evolução de tudo o que estamos vendo no Brasil, com participação efetiva, para poder alterar o rombo de muitas das coisas que acontecem no País. Só assim conseguimos construir um excelente modelo de negócio, competitivo, arrojado, atual. Utilizando das mais modernas tecnologias que estão presentes e à disposição do negócio. Mas para a gente se enxergar daqui há 20 ou 30 anos nós temos de ajudar a arrumar o Brasil.
Diretores do SRCG participam da posse da nova presidente da FPA
posse - FPA
A deputada federal e diretora do Sindicato Rural de Campo Grande, Tereza Cristina Corrêa Costa Dias, assume a presidência da FPA – Frente Parlamentar Agropecuária. A cerimônia de posse, em Brasília/DF, contou com a presença do diretor do SRCG Alessandro Coelho e do presidente da entidade, Ruy Fachini Filho. “Acompanho Tereza Cristina em grande parte de sua trajetória política e ela sempre defendeu os direitos dos produtores rurais do Estado. Com ela, à frente da FPA, Mato Grosso do Sul e o Brasil tendem a ganhar”, comemora Fachini. Diretora do Sindicato Rural de Campo Grande, a deputada federal, Tereza Cristina é uma engenheira agrônoma, empresária e política brasileira. Entre 2007 e 2014, esteve à frente da Secretaria de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo do MS. 11 INFORMATIVO INFORMATIVOOFICIAL OFICIALSINDICATO SINDICATORURAL RURAL 11
funrual - prr
Funrural
Aderir ao PRR ou não? Eis a questão!
Lucas Abes Xavier Assessor Jurídico do Sindicato Rural de Campo Grande
Inicialmente, apenas para contextualizar, lembremos que o Funrural é uma contribuição social destinada a financiar a seguridade social, incidente sobre a comercialização da produção rural e não guarda qualquer relação com a aposentadoria do produtor rural. Essa contribuição tomou notoriedade em 2010, quando do julgamento de um recurso ao Supremo Tribunal Federal, que declarou a inconstitucionalidade de sua incidência e da sub-rogação da contribuição (RE 363.852). Após o referido julgamento, o Poder Judiciário recebeu uma verdadeira enxurrada de ações de produtores rurais, associações e indústrias ligadas ao setor, pretendendo a declaração de inconstitucionalidade da contribuição, utilizando-se como base o precedente firmado pelo STF, que por sinal, à época, foi por unanimidade de seus membros. Ocorre que em 2017, ao analisar um outro recurso afetado com repercussão geral (RE 718.874/RS), o Supremo, agora por uma apertada maioria de votos, declarando que “é constitucional, formal e materialmente, a contribuição social do empregador rural pessoa física, instituída pela Lei 10.256/2001, incidente sobre a receita bruta obtida com a comercialização de sua produção.” Após esse julgamento, a Receita Federal, gestora dos créditos tributário da União, começou a notificar contribuintes e a inscrever créditos tributários em dívida ativa, especialmente de frigoríficos. Ante ao cenário de insegurança gerado por esse novo entendimento, a Frente Parlamentar do Agronegócio teve a iniciativa de propor uma Lei, que após inúmeros pedidos de emendas, algumas acatadas e inúmeras rejeitadas, acabou por ser aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em 09 de janeiro de deste ano pelo Presidente Michel Temer, com 24 vetos. A referida lei trata do programa de regularização rural (PRR), mais especificamente, do parcelamento da contribuição previdenciária, o Funrural. 12 INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL
A lei previa, originalmente, para o parcelamento, condições especiais como desconto de 100% da multa, além da previsão para que a contribuição se tornasse não cumulatividade, o que geraria um grande benefício a toda cadeia de produção, mas tais benefícios foram objeto de veto, assim como também o foi a redução da alíquota para produtores pessoa jurídica e a utilização de prejuízo fiscal para redução da dívida. Tais vetos tornaram o denominado Programa de Regularização Tributária Rural (PRR) menos atrativo, sendo certo ainda, que é necessário que cada produtor rural saiba sua situação neste contexto complexo que envolve produtores contribuintes e responsáveis tributário frigoríficos e cerealistas . Este alerta é importante pois nem todos estão na mesma situação, vez que há produtores que possuem ações judiciais individuais, ou mesmo ações coletivas ajuizadas por associações de classe, ou ainda, os produtores que comercializam gado magro, por exemplo, cujas situações requerem uma análise caso a caso sobre um possível benefício à adesão do PRR. Também nos foi noticiado que grandes frigoríficos e cerealistas multinacionais que comercializam grãos, já teriam aderido ao Refis anterior, denominado PERT, admitindo como seus, os débitos dos produtores rurais. Sendo assim, os produtores que tenham vendido gado gordo ou grãos à essas indústrias, em tese, não teriam passivo a ser declarado posto que seus débitos já teriam sido assumidos por elas. Deste modo, o produtor rural deve analisar a sua situação e com a máxima urgência, pois o prazo de adesão findará em poucos dias, caso não aprovada uma prorrogação, e ainda, deve buscar informações sobre possível assunção das dívidas pelos responsáveis na retenção do tributo, sob pena de termos situações de dupla incidência.
GTPS
GTPS ESTIMULA INICIATIVAS SUSTENTÁVEIS NA PECUÁRIA DE OUTROS PAÍSES
O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) que reúne todos os elos da cadeia, desde o setor produtivo ao varejo, incluindo ONGs e intermediadores, com a finalidade de debater e aplicar alternativas sustentáveis, inspirou a criação de mesas redondas em outros países, que passam a buscar estratégias para a harmonia entre o ambiental, social e econômico. Canadá, Estados Unidos, Colômbia e Argentina já consolidam suas mesas redondas em busca de metas referentes à sustentabilidade. Austrália, Paraguai, Uruguai e México realizam atividades paralelas em busca do mesmo objetivo. “Juntar todos os envolvidos no setor pecuário, para aumentar a produtividade de forma sustentável, foi uma iniciativa pioneira no mundo, que completa dez anos com grandes resultados”, diz Ruy Fachini Filho, presidente do GTPS e do Sindicato Rural de Campo Grande. A importância deste trabalho foi mostrada durante o Showtec 2018, em Maracaju. A palestra sobre “O uso de indicadores para a sustentabilidade na pecuária” foi ministrada no painel Pecuária Sustentável, no auditório da Embrapa, nesta quinta-feira (18). A Coordenadora Executiva do GTPS, Beatriz Domeniconi, participou do evento. “O nosso objetivo é levar ao produtor Informação de qualidade para que ele possa trabalhar pela melhoria contínua de sustentabilidade, através de boas práticas agropecuárias”, afirmou Fachini.
Práticas para Pecuária Sustentável”, compila tecnologias em diferentes formas de produção. Leva informação para o produtor e para os técnicos que trabalham na propriedade, auxiliando na gestão e fazendo com que a sustentabilidade seja uma busca contínua. O “Guia de Indicadores” também foi apresentado como uma ferramenta de auto avaliação. Ele ajuda a identificar em que estágio a empresa ou produtor, está em relação à sustentabilidade. O material leva em consideração critérios como: gestão, comunidades, trabalhadores, meio-ambiente e cadeia de valor. “A ferramenta serve para a inclusão, para que o produtor, ou qualquer outro integrante do elo produtivo, tenha parâmetro de onde ele está, em relação a sustentabilidade, de onde ele pode chegar e como deve fazer”, explica Fachini. Já o “Mapa de iniciativas” apresenta 7 projetos pilotos desenvolvidos em 5 estados brasileiros. Ela serve para a disseminação das boas iniciativas em pecuária sustentável mostrando de que forma foram elaborados os projetos, como foram executados e os resultados. “Sustentabilidade é uma palavra que tem que fazer parte da rotina do produtor. Somos exemplos pro mundo em iniciativas sustentáveis e em qualidade de produto. Não temos que ter medo, e sim, orgulho do que estamos fazendo”, concluiu Fachini. Para outras informações, acesse: www. pecuariasustentavel.org.br
Uma das ferramentas, o “Manual de INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 13
piso salarial
PISO SALARIAL DO TRABALHADOR RURAL DE MS É DE R$ 1.061 A PARTIR DE MARÇO A partir do dia 1º de março, o piso salarial do trabalhador rural de MS passou a R$ 1.061,90, com vigência até 28 de fevereiro de 2019. O valor é resultado das negociações entre representantes dos produtores e dos trabalhadores rurais do Estado, realizada esta semana, na sede do Sistema Famasul. Para os trabalhadores rurais que recebem acima do mínimo rural vigente, o reajuste fixado será de 1,85%, desde que o valor final não fique abaixo do piso estabelecido. As informações acordadas na reunião serão disponibilizadas no site da Famasul (www.sistemafamasul. com.br), após homologação do acordo coletivo efetuado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Fonte: Sistema Famasul
SENAR INAUGURA CENTRO DE EXCELÊNCIA EM BOVINOCULTURA DE CORTE A CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o Senar Central e o Sistema Famasul inauguraram o Centro de Excelência em Bovinocultura de Corte do Senar. A unidade está instalada na área da Embrapa Gado de Corte e vai oferecer, a partir do segundo semestre deste ano, o curso técnico em Agropecuária com especialização em Bovinocultura de Corte, com uma carga horária de 1.760 horas. O Centro inaugurado tem, aproximadamente, 2.000 m² distribuídos em 7 blocos e uma configuração modular, com laboratórios didáticos e de informática, área de convivência e outros departamentos, levando em consideração a acessibilidade para atender pessoas com necessidades especiais.
O profissional formado no Centro de Excelência de Campo Grande será capaz de atuar em propriedades rurais, empresas de consultoria, agroindústrias, instituições de assistência técnica, extensão rural e pesquisa, comercialização de equipamentos e produtos agrícolas, cooperativas, associações rurais, entre outros. Fonte: Sistema Famasul
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BOI À VISTA PARA O INVERNISTA
msi partners
MSI PARTNERS A partir de maio de 2017, com a decisão de um dos principais frigoríficos de realizarem suas compras preferencialmente a prazo (30 dias), o pecuarista foi muito penalizado devido ao impacto gerado no fluxo de caixa de seu negócio. Muitas vezes por reflexo disto, o pecuarista, por precisar esperar o recebimento a prazo para realizar a reposição de animais, acaba atrasando seu ciclo produtivo e até mesmo em alguns casos tendo dificuldades para honrar alguns pagamentos de insumos, mão de obra e financiamentos. Alguns bancos do país começaram a realizar o desconto de Nota Promissória Rural. O produtor vende a prazo, porém recebe o valor a vista com um deságio, chamado taxa de desconto. Porém, mesmo com a atuação de alguns bancos, observamos que ainda há um grande número de produtores rurais que não conseguem realizar os descontos e antecipar o recebimento, ou conseguem apenas realizar a antecipação de parte da sua receita. Visto esta necessidade, a MSI buscou soluções para atender o pecuarista e ajudá-lo a equilibrar seu fluxo de caixa. Após negociações com algumas
instituições, hoje já conseguimos ofertar ao pecuarista uma outra forma de antecipar a NPR (nota promissória rural) com condições e taxas justas. Fundos de investimentos com os quais temos relacionamento estão realizando o desconto de NPR. É um processo bem simples onde o produtor busca a MSI e realiza o preenchimento de uma ficha cadastral. Com estas informações abrimos um limite de crédito para a realização dos descontos. O desconto pode ser em caráter pontual, onde é aceito um cheque caução como garantia, ou em formatos onde o produtor deseja realizar os descontos com frequência, podendo constituir uma garantia, mantendo um limite aberto junto ao fundo de investimento e assim conseguir taxas e condições diferenciadas. Estamos em contatos com outros fundos de investimento e, possivelmente, poderemos oferecer, no futuro próximo, modalidade de antecipação de NPRs com taxas ainda mais competitivas e sem aval do produtor para garantir a operação. Pretendemos viabilizar esta modalidade de desconto ainda em 2018. *Para mais informações Luciano Ferreira (67) 9 9616-9714 ou Ariosto (67) 9 9907-8899 - Celular e WhatsApp.
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confinar 2018
Um dos maiores eventos da pecuária de corte confirma 7ª edição em Campo Grande
Confinar 2018 acontecerá nos dias 22 e 23 de maio Mercado, integração, produção e sustentabilidade, serão os temas tratados durante a 7ª edição do Confinar, simpósio agropecuário, considerado um dos principais eventos do setor. A programação se dividirá entre os dias 22 e 23 de maio, com lançamento de livro e palestras que acontecerão do Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande/MS. Além das temáticas que abrangem todos os elos da cadeira produtiva, haverá apresentação de novas tecnologias a favor da pecuária de corte. Realizado pela BeefTec, a iniciativa tem como finalidade unir agentes do meio rural, da agroindústria, estudantes e profissionais do setor. Em 2017, o Confinar registrou a participação de mais de 1,3 mil, de vários estados e de outros países.
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Para o organizador do evento e titular da BeefTec, Rodrigo Spengler, a finalidade é levar informações pertinentes ao produtor. “Precisamos de tecnologias e informações para desenvolver a pecuária brasileira, que potencializem os registros de maior nível técnico da porteira para dentro, com gestão eficiente. Com essa evolução constante, conseguimos apresentar ao mercado o que o produtor rural entrega diariamente às unidades frigoríficas: carne de qualidade. Nosso objetivo é levar, mais uma vez, novas informações de temas variados, deixando nossa contribuição à centenas de propriedades rurais”, avalia. O Confinar é realizado pela BeefTec, organizado pela Company Eventos. A empresa responsável pela comunicação do simpósio é Agro Agência Assessoria. Para mais informações, acesse: confinar. net.br
curso
Curso Manejo Básico de Bovinos de Leite é alternativa para elevar produtividade
O curso Manejo Básico de Bovinos de Leite oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) em parceria com os Sindicatos Rurais do Estado, é uma das alternativas para elevar a produtividade e produção de leite em Mato Grosso do Sul. Segundo o diretor do Sindicato Rural de Campo Grande e instrutor do Senar, Wilson Igi, em dois anos a produção de leite em MS diminuiu em um terço, e isso se deve a saída dos produtores rurais da atividade. “Deixam a atividade por não alcançarem o patamar mínimo para ser um produtor de leite. E para atingir essa meta, é preciso capacitação”, destaca Igi. “Cursos como o Manejo Básico de Bovinos de Leite”, associados à assistência técnica, podem melhorar o cenário do leite, que atualmente se depara com produtores rurais deixando a atividade”, completa. Em março deste ano uma turma de 12 alunos participaram da capacitação que tem duração de 24 horas, divididas em três dias. “Uma turma eclética, de produtores e técnicos do setor, que levaram para as propriedades novas metodologias para avançar a produção”, pontua Igi. Felipe Capociama é engenheiro de produção e integrou o time de alunos do curso em Campo Grande. Sua família arrendou uma área em Terenos e produz atualmente 160 litros de leite por dia. “Como não vim do agronegócio, tenho procurado os cursos do Senar para buscar melhorias. A finalidade é buscar todo conhecimento que não tenho da área, seja veterinário, de pastagem ou manejo animal. É Uma alternativa rápida que faz a diferença”, relata.
Segundo Capociama cometiam erros da porteira para dentro e o curso contribuiu na correção. “Tem sempre algum detalhe que visualizamos no curso e verificamos que podemos fazer melhor na propriedade. Um exemplo, é a parte da sanidade, a vacinação que faremos com a periodicidade correta na propriedade a partir de agora”. Já o técnico em agropecuária, Wanderley Pereira, buscou o curso para se especializar no leite. “Vim agregar conhecimento para que futuramente possa levar aos produtores rurais. Um dos fatores mais importantes é a delimitação do conteúdo, específico para o leite, diferente de alguns cursos técnicos que são generalistas. Entre o conteúdo destaco a conformação das vacas, que pode ajudar muitos produtores na hora da compra desses animais, que têm características que o ajudam a economizar e estimular a produtividade”. O conteúdo do curso Manejo Básico de Bovinos de Leite aborda diferentes campos, entre eles os indicadores do leite, como a porcentagem de vacas em lactação e os intervalos entre partos, por exemplo. “Falta informação para produtores de leite, que sempre relatam o problema da mão-deobra. O primeiro que deve saber fazer de tudo da porteira para dentro é o produtor rural, assim, ele poderá contratar qualquer indivíduo disposto a aprender, uma vez que está cada vez mais difícil profissionais especializados”, finaliza Igi ao ressaltar a necessidade da capacitação para todos os envolvidos. INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 17
cotações e informativo
MERCADO AGROPECUÁRIO MERCADO BOVINO – R$ / @ Boi Gordo – Campo Grande – à vista - 132,5 Vaca Gorda – Campo Grande – à vista - 121 Fonte: Scot Consultoria – 09/03 MERCADO FUTURO – BM&F BOVESPA Vencimento – R$ /@ - Variação (%) Abr/18. 143,80 Mai/18.
144,80
Jun/18.
147,50
BOI GORDO – MERCADO FÍSICO Data – 09/04 à vista – 132,50 Prazo / 30 dias – 134,50 Fonte: Scot Consultoria GRÃOS / CAMPO GRANDE Preço pago ao produtor Soja – saca de 60 quilos – R$ 64 Milho – saca de 60 quilos – R$ 30
BOLETIM INFORMATIVO | Março 2018 Mão de obra e serviços SALÁRIO MÍNIMO RURAL: R$ 1.061,00
18 INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL
Coluna Social
Fotos
Posse Tereza Cristina FPA
SRCG e técnicos da Famasul
Palestra Tereza Cristina
FUNRURAL
Reunião Cenário do Leite
Reunião com Wilson Igi
Curso DRONES
SHOWTEC
INFORMATIVO OFICIAL SINDICATO RURAL 19
Campo Grande MANEJO BÁSICO DE BOVINOS DE LEITE
01/03 a 03/03 - 24h
Campo Grande
Campo Grande
PRODUÇÃO DE CONSERVAS DE HORTALIÇAS
GESTÃO DE RESÍDUOS EM PROPRIEDADES RURAIS
19/03 a 20/03 - 16h
12/03 a 14/03 - 24h
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CAMPO
INSTALAÇÃO DE CERCA ELÉTRICA
19/03 a 20/03 - 16h
15/03 a 17/03 - 24h
PRODUÇÃO DE CONSERVAS DE FRUTAS
Corguinho
22/03 a 24/03 - 24h
PROGRAMA INCLUSÃO DIGITAL RURAL
CASQUEAMENTO E MANUTENÇÃO DE CASCOS DE EQUIDEOS
INFORMÁTICA BÁSICA
PRODUÇÃO DE PÃES E SALGADOS
01/03 a 03/03 - 24h PROGRAMA NEGÓCIO CERTO RURAL
03/03 a 07/04 - 56h GESTÃO DE RESÍDUOS EM PROPRIEDADES RURAIS
12/03 a 14/03 - 24h
23/03 a 24/03 - 16h
INSTALAÇÃO DE CERCA ELÉTRICA
PRODUÇÃO DE PÃES E SALGADOS
15/03 a 17/03 - 24h
26/03 a 28/03 - 24h
CULTIVO DE MANDIOCA
16/03 a 17/03 -16h
CRIAÇÃO DE BEZERRAS E NOVILHAS PARA PRODUÇÃO DE LEITE
PRODUÇÃO DE PÃES E SALGADOS
27/03 a 29/03 - 24h
19/03 a 23/03 - 40h
12/03 a 13/03 - 16h 20/03 a 23/03 - 24h
Rochedo PRODUÇÃO DE BISCOITOS, BOLOS SIMPLES E CONFEITADOS
26/03 a 28/03 - 24h
BENEFICIAMENTO E TRANSFORMAÇÃO CASEIRA DA MANDIOCA
26/03 a 28/03 - 24h
Aniversariantes Fevereiro 07/02 08/02 09/02 09/02 06/02 05/02 10/02 06/02 09/02 05/02 05/02 28/02 21/02 15/02 16/02 04/02 26/02 22/02 09/02 03/02 08/02
Adalberto Luiz Michel Alberto Penze Campanha Alcebiades Zamban Alvaro De Souza Pereira Amelia Barbosa Nogueira Antonio Joaquim De Rezende Antonio Urt Filho Argemiro Angelo Correa Carlos Rogerio Casemiro Oliveira Cezar Luiz Miozzo Claudio Regis Andrighetto Denise Granata Nogueira De Souza Elcy De Castro Rondon Ilair Vicente Baseggio Jeremias De Souza Curado Joao Geraldo Chiquito Jose Maia Costa Jose Vicente Martins Leonardo Leite De Barros Londres Machado Marcio De Castro Cunha
Maria Auxiliadora Rosa Maria Flavia P.decco Nildo De Carvalho Filho Nivaldo Sezerino Oscar Augusto V. Stuhrk Osvaldo Alves De Rezende Otaviano De Oliveira Figueiredo Paulino Luiz De Barros Filho Paulo Tadeu Haendchen Raul Barbosa Ricardo Augusto Bacha Ricardo Jorge Carneiro Da Cunha Roberto Folley Coelho Roberto Torres Filho Romeu Barbosa De Souza Romeu Pires Sideni Soncini Pimentel Thijmen Gijsbertus Beukhof Ulisses Azuil De Almeida Serra Neto Vergilia Barbosa Mateus
05/02 06/02 16/02 07/02 24/02 18/02 05/02 26/02 23/02 18/02 24/02 04/02 17/02 06/02 14/02 17/02 06/02 09/02 23/02 25/02
Aniversariantes Março ACELINO ROBERTO FERREIRA ADEIR ALVES FERNANDES ALDIR MENEGATTI ANTONIO EVALDO COELHO DE OLIVEIRA AURELINO DE OLIVEIRA AYRTON DIAS DA MOTTA BEATRIZ MIRANDA CORTADA GOUVEA CECILIA MARIA MELO CELSO LUIZ COMPARIN CRIZANTO HERMES VALADARES FIALHO DANILO ALVES CORREA DARIO DOSSI DAVIO DO AMARAL EDGARD VIEIRA MELLO EDVAR DA SILVA LEMOS ELZA DORIA PASSOS INES TEREZINHA BEAL LUSA JAIR MACIEIRA NUNES JOAO ARI SOUZA DE OLIVEIRA JOAO DANIEL PACHECO LEAL JOSE CABRERA MARTINS JOSE GERALDO SCUDLER JOSE ROMERO TONIASSO JUVENILIA MACIEL CORREA LEDA BUAES ZANDAVALLI LEONCIO DE SOUZA BRITO FILHO LIA MARIA BARBOSA
17/03 14/03 02/03 14/03 24/03 04/03 01/03 23/03 15/03 01/03 12/03 17/03 23/03 03/03 14/03 16/03 06/03 31/03 10/03 10/03 11/03 19/03 08/03 30/03 08/03 25/03 22/03
LOURDES APPARECIDA RODRIGUES LUDUVINA CARDOSO DE MEDEIROS LUIZ EPELBAUM MANOEL F. DOURADINHO NETO MARCIA FARIAS SCATENA MARICE HOFFMANN SPEROTTO MAX EDUARDO VIEIRA BRUNO NILDO CESAR CORRAL MENDES NILDO FERREIRA DE OLIVEIRA NILTON NANTES COELHO ODON PAES BARBOSA OLINDO CONSOLIN DE CARVALHO ORLANDO CAMPOS DE BARROS PEDRO MARTINS DE OLIVEIRA RENATO SCHMAEDECKE RICARDO DREWS ROBERTO AKIRA KOJIMA ROBERTO DE OLIVEIRA ROBERTO MIGUEL BUYTENCORP RONALDO ROSA DE ANDRADE RONEI ALVES AZAMBUJA RONEY DOMINGUES FERNANDES SALADINO GONCALVES NUNES TELSO MENDES FONTOURA TEODOZIO DE SOUZA THEREZA LUIZA CORREA DA C.THEDIM TULIO D’AVILA STUHRK
19/03 17/03 27/03 27/03 05/03 25/03 11/03 03/03 12/03 26/03 09/03 17/03 16/03 10/03 30/03 13/03 09/03 16/03 28/03 08/03 24/03 20/03 18/03 01/03 01/03 04/03 14/03