Diccionario enciclopédico de historia, biografía, mitologia y geografía por luis grégoire 1874 demet

Page 1

MET

388

I W e s i n e s , ciudad de la F l á n d e s occidental (Bélgica), á 10 kil S . de I p r e s . Colegio real p a r a las hijas de los militares b e l g a s . M e s i n o (país), Metcnsis pagus, n o m b r e del territorio do Metz. Unido al V e r d u n a i s formaba, en 1789, u n o de los 8 p e q u e ñ o s g o b i e r n o s , el de Metz y V e r d u n . M e s q u i d a (GUILLERMO), p i n t o r español, nacido en Palma de Mallorca (1685-1747), fué en Roma discípulo de Cario Marola. L a s iglesias de Palma poseen c u a d r o s de este a r t i s t a . M e s s i e r (CÁHLOS), a s t r ó n o m o , nacido en 1730 en Badonviller (Lorena), fué p r i m e r o copista con el geógrafo De L i s i e , donde se inició en las observaciones a s t r o n ó m i c a s . Llamado el hurón de los cometas, ha observado 46. de los cuales 21 han sido descubiertos por él. Miembro de la Academia de Ciencias, 1770, murió en 1817. S u s o b s e r v a c i o n e s e s t á n en las Memorias de la A c a demia ó en el Conocimiento del tiempo. M e s s i s [Quintín), llamado también MATSYS Ó M e t s y s y o t r a s v e c e s el mariscal de Ambéres, pint o r flamenco, nació en A m b é r e s hacia 1450. Hijo de un h e r r e r o , ejerció el oficio de su padre hasta la edad de 20 a ñ o s , y a p r e n d i ó , dicen, la pintura para o b t e n e r la m a n o de la hija de un h a c e n d a d o . L a mas célebre de s u s obras es u n oratorio q u e le fué encargado p o r la corporación de los carpinteros de Ambéres : r e p r e s e n t a el Descendimiento, Herodías bailando delante de Herodes y el Martirio de San Juan Evangelista. S e citan a d e m á s de Messis los Usureros, en W i n d s o r , u n Platero, pesando monedas de oro, en el L o u v r e , etc. Murió en 1529. M e s t a (LA), sociedad de g r a n d e s p r o p i e t a r i o s e s pañoles que poseen g r a n d e s r e b a ñ o s de m e r i n o s s o b r e todo. Tiene s u s privilegios y s u s r e g l a m e n t o s que forman un código pastoril, es m u y antigua, su centro e s t á e n L e ó n y e n Castilla la Vieja. L o s r e b a ñ o s p o r cada 10,000 c a b e z a s cambian de p a s t o s según las e s taciones y p u e d e n p a r a r s e mediante el pago de una renta poco considerable en todas las tierras no cercad a s . E n todas p a r t e s donde la Mesta ha ejercido s u s priviligios, l a s r e b a ñ o s h a n d e s t r u i d o el arbolado y a r r u i n a d o el país. M e s t a , rio de T u r q u í a . V. K A R A S Ú . M e s t a , villa d e la p r o v . d e Beira (Portugal). M e s t a n z a , villa de la p r o v . de Ciudad Real (Esp a ñ a ) ; 2,400 h a b . — I n d u s t r i a agrícola; vinos, cereales. M e s t r e , ciudad del Véneto (Italia), á 10 kil. N . O. de Venecia, en la unión de varios canales que c o m u n i can con esta última ciudad. Estación del ferrocarril q u e a t r a v i e s a las l a g u n a s ; 6,000 h a b i t a n t e s , la m a y o r parte pescadores. M e s u é (YAHIAH-BEN-MASUYAH Ó JUAN), médico á r a b e , nacido hacia 776, en Kuz, cerca de Níníve, era cristiano n e s t o r í a n o . F u é médico de seis califas desde H a r u n . Bajo Al-Mamun, vigiló y dirigió las t r a d u c c i o n e s de o b r a s griegas, sirias y p e r s a s en árabe. Murió en 855 ú 857. E n t r e l a s t r a d u c c i o n e s latinas de s u s o b r a s , se cita la de L y o n , 1478, en fol. M e s u r a d o , cabo de la costa de l o s G r a n o s (Guinea selentrional), á los 6» 20' lat. N . , y 13° long. O. — Rio de la m i s m a región, tributario del Océano Atlántico, llamado también Montserado. M e s u r a t a . V. MESRATA. M e s u r i l , pequeña ciudad en frente de Mozambique, d o n d e los h a b i t a n t e s v a n á r e s i d i r d u r a n t e la estación de las c a l e n t u r a s . M e t a , rio de Colombia (América del S u r ) , nace en los A n d e s y d e s e m b o c a en el Orinoco, después de haber r e c o r r i d o la frontera de Venezuela. S u c u r s o es de 800 k i l . ; e s ancho, profundo, tiene m u c h a p e s c a y n u m e r o s o s afluentes. M e t a f r a s t o (SIMÓN DE), hagiógrafo bizantino del siglo x después de J . C , fué p r o t o s e c r e t a r i o , logoteta, magister, es decir, p r e s i d e n t e del consejo privado. H a dejado V i d a s de los Santos, r e d a c t a d a s , con cambios m a s o m e n o s g r a v e s , según los archivos de las iglesias y d é l o s monasterios!" L a s principales han sido : p u b l i c a d a s p o r los Bollandistas, y el fraile Agapio ha j h e c h o un extracto con el título : Líber diclus Para' clitus, 1541, en 4 . S e le atribuyen también Anales desde 813 hasta 863, cuyo final por lo m e n o s es debido á otro escritor. S u s Obras h a n sido publicadas en latin, Venecia, 1562 y 1952, en fol. M c t a g i t n i o n , 2 m e s del año ateniense, que c o r • r e s p o n d e p r ó x i m a m e n t e al m e s de agosto. M e t a g o n i u m , cabo de Mauritania. Hoy Cabo de o

o

MET

tres Forcas (cabo de las t r e s P u n t a s ) , al N . de Malilla. Meta-ponto,Melapus, Mctapontum,ciudad d é l a ant. Lucania (Italia meridional), no lejos de la embocadura del Bradano, en el golfo de T á r e n l o . F u n d a d a , dicen, por N é s t o r ó p o r Epeo, colonizada de n u e v o por S í baris en el siglo v i ánt. de J. C , fué tomada por los R o m a n o s en 270. Torre di Mare ó Torre a Mare es el sitio que ocupaba. M e t a s t a s í o (PEDRO BUENAVENTURA T r a p a s s i , llamado), poeta italiano, nacido en Roma de familia p o b r e , 1698. Recomendado al j u r i s c o n s u l t o Gravina por su talento de improvisador, este se encargó de su instrucción. Protegido por la cantante Bulgarini, dio una tragedia lírica, la Didone abbandonala, 1724, y otras piezas que le valieron la oferta del emperador Carlos VI del título de poeta Cesáreo y un sueldo de 3,000 florines. Compuso entonces la m a y o r parte de s u s 63 tragedias ú ó p e r a s , entre ellas la Olimpiada. Su favor continuó bajo María T e r e s a . Murió en 1782. — Ha dado m a s variedad al diálogo y disminuido el r e citado, pero n o ha sabido evitar la insipidez y la m o notonía ; así es que su reputación ha m e n g u a d o . La mas bella edición de s u s Obras es la de P a r i s , 1780-1782, 12 t o m . en 8°, á la que h a y que añadir s u Correspondencia, 1798. R i c h e l e t h a traducido 34 piezas en francés, 1751-1764, 12 tom. en 12». M e t a u r o , Marro, Metaurus,pequeño rio de Italia, nace en el vertiente E. del Apenino central, riega F o s s o m b r o n e , y desemboca en el Adriático, á 2 kil. S. O. de F a n o . 70 k i l . de curso del O. al E. F a m o s a victoria de los c ó n s u l e s r o m a n o s Claudio N e r ó n y Livio Salinator, sobre Asdrúbal, h e r m a n o de Aníbal, 207 ánt. de J . C . — Desde 1808 hasta 1814, dio su n o m b r e á u n d e p a r t a m e n t o del reino de Italia, cap. Ancona. M e t a x a (ANDRÉS, conde de), de familia griega a n t i gua é ilustre, que se refugió en la isla de Cefalonia, nació en 1860, se distinguió desde 1821, en la g u e r r a de la i n d e p e n d e n c i a ; fué enviado al congreso de V e rona por el congreso de E p i d a u r o , fué varias v e c e s ministro, y formó parte del gobierno provisional con Colettis y M a v r o c o r d a t o . S e apoyaba en la Rusia. Dur a n t e el reinado de Otón, fué alejado, como ministro plenipotenciario en E s p a ñ a y en Portugal, volvió en 1839, desempeñó un papel importante, fué d o s v e c e s ministro en 1843 y 1845, y luego embajador e n Cons-r tantinoplo desde 1850 hasta 1854. M e t e l i n , isla del Archipiélago, en la costa O. de Anatolia (Turquía de Asia); antigua Lesbos (V. esle último n o m b r e ) ; 50,000 h a b . , de los cuales 20,000 son T u r c o s . — Capital de la isla Metelin, en la costa E . ; 8,000 h a b . ; a n t i g u a m e n t e Mitilene. M é t e l o , r a m a de la casa plebeya de los Cecilios de R o m a . Ha dado los p e r s o n a j e s siguientes : M é t e l o (L. CECILIO), cónsul d u r a n t e la primera g u e r r a púnica, venció á los Cartagineses en P a n o r m a (251 á n t . de J . C ) . Perdió la vista salvando el P a l a dión en el incendio del templo de Vosta. M é t e l o (Q. CECILIO), llamado el Macedónico, venció á Andrisco en 147, después á los Aqueos en Escarfea, en 146 á n t . de J . C . F u é mas tarde p r o c ó n s u l de la E s p a ñ a Citerior, 142-141, y censor, 131. M é t e l o (Q. CECILIO), llamado el Nuniídico, sobrino del p r e c e d e n t e . Cónsul en 109 ánt. de J. C , venció á Y u g u r t a , r e y de Numidia, en las orillas del Mutul; lo habia reducido á refugiarse al lado de Boco, rey de Mauritania, cuando él mismo fué suplantado por Mario, 108. Censor en 102, suscitó odios que n o fueron e x t r a ñ o s á s u corto destierro bajo el sexto consulado de Mario, 100. S u vuelta fué u n ver dader o t r i u n f o ; m u r i ó en 9 1 . M é t e l o P i ó (Q. CECILIO), hijo del precedente, debió el s e r llamado piadoso, á s u s esfuerzos para hacer volver á s u padre del destierro. P r e t o r en 89 ánt. de J . C , venció á Q. P o m p e d i o , jefe de los Marsos. Derrotado p o r los partidarios de Mario, fué desde 82 uno de los principales tenientes de Sila, que le encargó combatiese á S e r t o r i o ; este último se le resistió 6 años, 78-72. E r a g r a n pontífice, cuando murió hacia 63. M é t e l o N e p o t e (Q. CECILIO), tribuno en 62 ánt. de J. C , fué el enemigo de Cicerón, q u e habia salido ent o n c e s del c o n s u l a d o , pero se reconcilió con él, cuando él m i s m o fué cónsul, 57. M é t e l o E s c i p i o n IQ. CECILIO), nieto de Escipion Nasica, adoptado p o r Mételo Pió. Cónsul en 52, casó s u hija Cornelia con P o m p e y o , cuya causa sostuvo


MET

-

389

MET]

contra Cósar. Vencido en T a p s o , se mató, 46 ánt. de en fin, embajador en P a r i s , 1806-1809. L la mado por J. C . F r a n c i s c o 1 para el cargo de canciller de E s t a d o y m i nistro de negocios extranjeros, que desempeñó d u r a n t e M e t e o r o s ( L o s ) , ó los altos lugares,grupo de 10 con39 años, 1809, negoció primero el casamiento de Mav e n t o s de Tesalia (Turquía), s i t u a d o s s o b r e p e ñ a s c o s ría Luisa con Napoleón I. Después de h a b e r p r o p o r á pico de 100 m e t r o s ; no se puede llegar á ellos mas cionado á la Francia 30,000 auxiliares contra los R u que por medio de cestas s u s p e n d i d a s por c u e r d a s . sos, 1812, se preparó á ofrecer y, en caso necesario, M e t e r a n . p u e b l o d e l distrito de H a z e b r o u c k ( F r a n c i a ) . á i m p o n e r s u mediación en 1813. H a b i e n d o d e s e c h a d o A z ú c a r , tenerías, l a d r i l l o s ; 2,620 h a b . Napoleón las condiciones ventajosas que el ministro M e t e z a u ó M e t e z e a u , familia de a r q u i t e c t o s franaustríaco le proponía en Dresde (28 de j u n i o del813), el ceses de los siglos xvi y x v n , o r i u n d o s de D r e u x . Austria se puso del lado de los aliados. El príncipe Uno de s u s m i e m b r o s , Tibaldo, que murió hacia de Metternich, entonces arbitro de E u r o p a , insistió 15139, dio el diseño de la g r a n galería del L o u v r e , conp o r q u e Napoleón aceptase las condiciones a u n satiscluida en 1596, por uno de s u s hijos Luis, que murió factorias de Francfort, luego las de Chatillon, y d e s en 1615. — El mas conocido , Clemente (1581-1653), p u é s de s u caida reclamó para el Austria el honor do también hijo de Tibaldo, c o n s t r u y ó el dique de La reunir en Viena el congreso que pacificaria á E u r o p a . Rochela, 1627-1628. Aseguró á s u s o b e r a n o la dominación de Italia, al M e t h u e n (JUAN), embajador inglés en P o r t u g a l , h a mismo tiempo que se oponía á las m i r a s de la Rusia dado su n o m b r e al tratado por el cual los P o r t u g u e y de la P r u s i a sobre la Polonia y la Sajonia, 1815. ses se han comprometido á recibir en cambio de s u s Ocupado desde a q u e l m o m e n t o en c o m b a t i r el espíritu vinos los p r o d u c t o s m a n u f a c t u r a d o s de los Ingleses, revolucionario, dirigió contra la agitación de Alemania 1703. el c o n g r e s o de Caralbad, 1819, y contra las i n s u r r e c M e t h y m n a , n o m b r e latino de v a r i a s ciudades de ! ciones de Italia y de España los de T r o p p a u , 1820, de E s p a ñ a , M e t h y m n a S i d o n i a , Campestris, Cetia, Sicca y Layhach, 1821, y de V e r o n a , 1822. Acababa de c o n t r a Turrium. — V. MEDINA SIDONIA, del Campo, de R i o r e s t a r el peligro que la ambición de Nicolás I hacia seco, de las T o r r e s . c o r r e r á la T u r q u í a , 1729, cuando la revolución d e M e t h y m n a ó M e t i m n a , ciudad de la isla de L e s b o s , 1830 le hizo intervenir en los E s t a d o s Romanos, con en la costa N . ; hoy Mollevah ó Molivo. Patria de peligros de a t r a e r allí á los F r a n c e s e s , como sucedió Arion y de Helánico. Se vendimiaba vino excelente en en Ancona, 1832. Consejero del nuevo emperador F e r los alrededores. Habiendo quedado liel á A t é n a s d u r a n t e nando I, 1835, se p r o p u s o , en 1841, por inter é s de la la g u e r r a (riel Peloponeso, fué saqueada por los L a c e paz, hacer e n t r a r á la F r a n c i a en el concierto europeo. demonios, 406 ánt. do J . C . En fin, el movimiento de ideas liberales en Italia y hasta M e t i d j a h ó M i t i d j a h , l l a n u r a de Argelia, fértil en la misma Austria i n q u i e t a b a al viejo m i n i s t r o , pero pantanosa, al S. de Argel, se extiende del E. al cuando sobrevino la revolución de Viena del 13 de marzo O. sobre una extensión de 96 kil. de largo por 32 de de 1848. Obligado á huir á Dresde, y de allí á Inglaterra, ancho, entre el Sahel y el Atlas m e n o r . Cereales volvió á B r u s e l a s en 1849, y, en 1851 á Viena, pero ya y pastos. Se e n c u e n t r a n Bufarik, Blidah, e t c . no para g o b e r n a r . Murió en 1859. M e t i m n a V. METHYMNA. M e t t r a y , colonia agrícola de 700 j ó v e n e s detenidos M e t o d i o (SAN), llamado Eubulio, obispo de Olimá 8 kil. N. de T o u r s (Francia), fundada en 1 8 3 9 ; pia y de Patara, y d e s p u é s de Tiro, pereció, s e g ú n 2,344 h a b . S u i d a s , bajo Decio, pero mas probablemente d u r a n t e la persecución de Dioeleciano. Hay de él un tratado M e t u a l i s población de m u s u l m a n e s , adoradores de g r i e g o , publicado en 1656, con este título : Convivium Alí, al E. de los Maronitas, en el valle de B e k a , d o n dece'm Virginum, 2 homilías y a l g u n o s fragmentos. de se encuentra Balbeck (Siria turca). Se le a t r i b u l e un libro de Profecías debido mas proM e t z , Divodurum, Mediomatrices, cap. del gobierno bablemente á un patriarca de Constantinoplá del m i s del Mosela, en la confluencia del Mosela y del Seille, mo nombre, hacia 1240. E s su fiesta el 18 de setiemá los 49" 7/ 14» d i t . n . y 3° 50' 2 3 " de long E . ; á bre. 316 kil. N . E. de P a r i s (393 kil. por el ferrocarril). Pobl. 51,000 h a b . Antigua ciudad de la Alsacia L o r e n a . M e t o d i o (SAN), apóstol de los E s l a v o s , murió haO b i s p a d o , s i n a g o g a , iglesia reformada. Biblioteca cia 882, era h e r m a n o de s a n Cirilo (V. este n o m . ) . E s (30,000 vol., 1,157 m a n u s c r i t o s ) . A r s e n a l , M u s e o s y s o su fiesta el 9 de marzo. ciedades científicas, etc. Metz está rodeada de un n o M e t o d i o , el Confesor, patriarca de Constantinoplá, table recinto fortificado. Le citan la catedral concluida que murió en 846, nacido en S i r a c u s a . F u é p e r s e g u i d o en 1536, las iglesias de San Maximino, San Vicente,etc, por los e m p e r a d o r e s iconoclastas, León el A r m e n i o , la Casa de a y u n t a m i e n t o , v a r i o s a r s e n a l e s , c u a r t e l e s , Miguel y Teófilo. Pero la viuda de este último n o m b r ó el hospital militar que puede admitir 1,200 enfermos, á Metodio patriarca en 842. Varias de s u s m u c h a s obras etc. — F á b r i c a s de cepillos, pasamanería, m a n g u i t e han sido i m p r e s a s . ría, g u a n t e s , mantas, tenerías, b o r d a d o s finos, paM e t o d i s t a s . V . WESLEY. peles pintados, objetos de hierro y de fundición, alM e t o n , célebre a s t r ó n o m o a t e n i e n s e , que fingió esm i d ó n , e s t a m p e r í a s , e t c . Metz es el g r a n mercado de tar loco para no formar parte de la expedición de S i las poblaciones r u r a l e s del d e p a r t a m e n t o . Antigua cacilia (415 ánt. de J . C ) . S u n o m b r e está unido á u n a pital de los Mediomatrices, Metz fué, bajo los Meroreforma del calendario con la que se llegaba, al cabo vingios, ¡a capital de la A u s t r a s i a . Constituida en el de 19 años, á conciliar casi los movimientos del sol y siglo x en ciudad libre, fué adquirida para la F r a n c i a de la luna. En esta eneadecaterida, E u c t e m o n fué s u p o r E n r i q u e II, 1552, y cedida delitivamente por el colaborador. E s l e ciclo inscrito en letras de oro en tratado de W e s t f a l i a , 1648. F r a n c i s c o de Guisa la delas candelabros griegos, fué llamado áureo número fendió contra Carlos Quinto,1552. La F r a n c i a ha perdido El principio del ciclo habia sido lijado en el año 432. esta plaza en 1870 en la g u e r r a contra la Alemania. M e t o n a , ant. ciudad de Macedonia (Pieria), al N . O. P a t r i a de F a b e r l , Custine," K e l l e r m a n n , Lasalle, Paidel golfo Termáico. Filipo, rey de Macedonia, perdió x h a n s , Lacrettelle, etc. un ojo sitiándola, — Ciudad de la antigua Mesenia, al M e t z (gobierno de). V. MESINO (País). — (Reino de). S. 0 . , c o n un excelente p u e r t o . Hoy Modon. V. AUSTRASIA. M e t o u a l i s . V. METUALIS. M e t z u (GABRIEL), p i n t o r holandés, nacido en Leiden M e t r a g i r t o s , sacerdotes mendigos de Cibeles, m a (1615-1658). No se sabe casi nada de él, á p e s a r del dre de los Dioses tde parnip, madre, y á v ó p T r ] ; , m e n d i g o ) . aprecio que s e ha h e c h o de s u s o b r a s . H a ¡miM e t í - a d o r o , filósofo griego, nacido en Atenas ó en lado á T e r b u r g y á D o w . El g r a b a d o y la litograLampsaca, el mas célebre de los discípulos de Epicuro, fía han reproducido casi lodos s u s c u a d r o s . S e c i t a n : murió en 277 ánt. de J . C . el Retrato del almirante Tromp; el Mercado de las M e t r ó p o l i . Este n o m b r e ha designado : 1° la ciuyerbas en Amsterdam; ¡a Niña y la Mariposa ; la dad que fundaba una c o l o n i a ; 2» en el siglo iv de la Mujer con el caldero , etc. era cristiana, la capital de una provincia del imperio M e u c o , p e q u e ñ a ciudad de las P a m p a s a r g e n t i n a s , romano ; 3° la silla episcopal colocada en la capial S. O. de Rueños A i r e s . tal de una provincia, que ha sido d e s p u é s llamada arzobispado. M e u d o n , Metiosedum, villa de 12,037 h a b , , sobre u n a colina que domina la orilla izquierda del Sena, á M e t t e m i c h (CLEMENTE WENCESLAO NEPOMUCENO 11 kil. N . E. de V e r s a l l e s (Sena y Oise). Piedras s i LOTARIO, conde, y d e s p u é s príncipe DE),hombre de Estallares; h o r n o s de yeso blanco de Meudon, cristalería, do austríaco nacido en Coblenza en 1773. Hijo de u n etc. — Rabelais fué cura de s u p a r r o q u i a . Su p r i m e r diplomático distinguido, fué él m i s m o ministro de palacio, c o n s t r u i d o bajo E n r i q u e II para el cardenal Austria en D r e s d e , 1801, d e s p u é s en Berlin, 1803, y e

a


MEÜ

de L o r e n a , ha sido demolido en 1803. El segundo construido, hacia 1695, p o r el delfín, hijo de L u i s XIV, se levanta en medio del b o s q u e de Meudon que tiene 1,085 h a c t á r e a s de superficie. M e u l a n , cabeza de cantón, á 32 kil. N . E . de V e r salles (Sena y Oise), en p a r t e e n una isla del Sena ; 2,340 h a b . Granos, v i n o s , m a d e r a s , yeso, e t c . A d q u i rida p o r Felipe A u g u s t o , 1204, esta ciudad fué tomada p o r Du Guesclin, 1363, y ocupada por E n r i q u e IV, 1590. M e u l a n (PAULINA DE), V . GUIZOT (Madama). M e u l e n (ANTONIO FRANCISCO V a n d e r ) , pintor flamenco; nacido en B r u s e l a s (1634-1690); discípulo de Pedro S n a y e r s , llamado á P a r i s p o r Colbert, en 1666, fué, desde entonces como el pintor historidrafo de L u i s X I V , siguiéndole en s u s c a m p a ñ a s , ibujando s o b r e el t e r r e n o , pintando con fidelidad y de u n modo brillante, los sitios, combates, altos, etc., su colorido es notable. F u é m i e m b r o de la Academia de pintura e n 1673. El L o u v r e posee de él 23 c u a d r o s ; se h a n hecho en los Gobelinos hermosos tapices copiados de a l g u n o s de s u s lienzos. M e u l i n , isla del archipiélago de Chiloe (Chile), al N . de la de Quenac y al E. de la de Quinchao, á cuyo depart. p e r t e n e c e . S e extiende de N. E . á S. O. 5 kil. p o r 3 de ancho, y la pueblan u n o s 600 h a b . M e u n g ó M e u n a d e l L o i r a , cab. de cantón á 18 k i l . S. O. de Orleans (Francia), n o lejos de la orilla derecha del L o i r a ; 3,677 h a b . Patria de J u a n de Meung. Iglesia de S a n L i f a r d o ; antiguo castillo. P a ñ o s , tenerías, piedras de sillería, canteras de yeso. M e u n g ó M e u n (JUAN DE), llamado Clopinel, ó el cojo, nacido en Meung (Francia), en 1279 ó 1280, de p a d r e s ricos y considerados. H a añadido 18,000 versos al Romance de la Rosa, empezado por Guillermo de L o r r i s (V. este nombre). No fué ya solo u n r o m a n c e de a m o r , sino u n a especie de enciclopedia, las m a s v e c e s satírica. Ha conservado la forma alegórica. El Romance de la Rosa excitó bastante entusiasmo hasta el siglo x v i ; Cl. Marot lo corrigió y lo estropeó, 1527. Meon h a dado u n a b u e n a edición de este poema, 1814, 4 tom. en 8°. J u a n de Meung, m u e r t o hacia 1318, ha dejado a d e m á s u n Testamento, y traducciones de Boecio, de l a s Cartas de Eloísa y Abelardo, etc. M e u r s a u l t , municipio de 2,622 h a b . , á 8 k i l . S . O. do B é a u n e (Francia). Vinos e s p u m o s o s . M e u r s b u r g o , ciudad del círculo del Lago (Badén), á l 2 kil. N . E . de C o n s t a n z a ; 1,500 h a b . P a t r i a de M e s m e r . A n t i g u a m e n t e residencia del obispo de C o n s tanza. M e u r s i o (JUAN DE MEURS, cuyo nombre latinizado es), filólogo, nacido en L o s d u n , cerca de L a Haya, en 1579, escribid á los 16 años u n comentario sobre L i cofronte. P r e c e p t o r de los hijos de Barneveldt, y d e s p u é s profesor de historia y de griego en Leiden, 1610, fué además historiógrafo do Holanda, 1611. Después del suplicio de Barneveldt, aceptó, en 1625, una cátedra en la Universidad de Sora, q u e le ofreció Cristiano IV, r e y de Dinamarca, y m u r i ó en esa ciudad en 1639. S u s 67 o b r a s no son sino recopilaciones, pero h a n sido m u y útiles ; se cita sobre todo Eleusinia, que fué por m u c h o tiempo el principal documonto que ha existido s o b r e los misterios de E l é u s i s . S u s discusiones arqueológicas están en las compilaciones do Gronovio y de Grevio, y en la edición de s u s Obras, publicada por Lami, 12 tom. en fol., 1741-1763. Esta contiene a d e m á s : Glossarium graico-barbarum, diccionario del bajo g r e c i s m o ; Rerum belgicarum líber; Eerdinandus, sive de rebus per sexennium sub Ferdinando, duee Albano, in Belgio gestis; Cuillelmus Auriacus; Historia Dánica usque ad annum 1523, e t c .

f

M e u r s i o (JUAN), erudito, hijo del p r e c e d e n t e ; nació en Leiden en 1613, y murió en Sora, hacia 1654.Ha d e j a d o : De Tibiis veterum, 1641; Arboretum sacrum,elc. M e u r t h e , rio de F r a n c i a , q u e nace á 8 kil. de S a i n U i l é (Vosgos), pasa por Saint-Dió (Vosgos), B a c carat, L u n é v i l l e , Nancy (Meurlhe y Mosela), y desemboca en el Mosela, cerca de F r o u a r d . Curso de 161 kil. E s n a v e g a b l e desde Nancy, 14 kil. M e u r t h e y M o s e l a , deparlamento de F r a n c i a , formado de las p a r t e s del Mosela y del Meurlhe q u e no han sido r e u n i d a s al Imperio de Alemania. Comp r e n d e los distritos de Nancy, Lunéville, Toul, con 7 partidos del cantón de Lorguin (ant. distrito de Sarreburgo) ,11 partidos del cantón de Vio y 3 del do

MEY

390 —

C h a t e a u - S a l i n s (ant. distrito de Chateau S a l i n s ) , a d e m á s el distrito de Briey, formado (11 de s e t i e m b r e de 18711 del territorio que ha quedado á la F r a n c i a del departamento del Mosela (cantones de Conflans y L o n g u y o n , 12 partidos del cantón de Gorze, 17 del de Briey, 24 del cantón de A u d u n - l e - R o m a n , 25 del cantón de L o n g w y ) . El departamento tiene 5,217 k i l . c u a d r a d o s do s u p e r ficie y 365,137 h a b . M e u s e l (JUAN JORGE), historiador y bibliógrafo alem á n , nacido en Eyrichshof, cerca de B a m b e r g (17431820); fué profesor de historia en Erfurth, 1769, y en E r l a n g e n , 1779. S e citan de él : Historia de Francia, 1771-1776; Diccionario de los artistas alemanes; Misceláneas artísticas, 1787-1792: Biblioteca histórica, 22 tom. en 8 ; la Alemania científica, 1796-1812; Diccionario de los autores alemanes muertos de 1750 á 1800, e t c . M e u s n i e r (JUAN BAUTISTA MARÍA), general y físico francés, nacido en P a r i s (1754-17931; enlró en el cuerpo de i n g e n i e r o s , y fué de la Academia de Cienc i a s , 1784. Imaginó u n aparato para destilar cl agua del mar, propuso una n u e v a construcción de q u i n q u é s de chimenea, que A r g a n t ejecutó y Quinq u é ! s e a p r o p i ó ; se ocupó del perfeccionamiento de los globos, e t c . Partidario de la revolución, fué nombrado general de división, y ayudó al ministro S e r v a n en la organización del ejército. Murió en el sitio de Maguncia, do resultas de una herida. M e v a n i a , ciudad de la antigua Umbrío, á orillas de u n afluente del Tíber, en u n país célebre p o r la h e r m o s u r a de s u s b u e y e s . P a t r i a de P r o p e r c i o . H o y Bevagna. M e w a r . V. ODEYPUR. M e x í a (FERANTO), genealogista e s p a ñ o l , nacido en J a é n , vivia al fin del siglo xv. S e le debe : Noltiliario perfectamente compylado é ordenado, Sevilla, 1492, on fol. M e x í a (DIEGO), poeta sevillano : floreció á p r i n c i pios del siglo x v n , tradujo las Heroídas de Ovidio, Sevilla, 1608, en 4°. E s t a s s o n las únicas noticias q u e so tienen de este escritor. M e x í a (PEDRO), escritor español, nacido en Sevilla, (1496-1552), es s o b r e todo conocido por s u libro intitulado : Silva de varia lección, Sevilla, 1543, c o m p i lación on el género de las Noches Áticas, muchas veces reimpresa y traducida, a u n q u e es bástanlo indigesta. Ha c o m p u e s t o Coloquios. Carlos Quinto le encargó de escribir la historia de s u r e i n a d o ; se p r e paró para esta obra que no acobó, componiendo la historia de todos los emperadores desde Julio César hasta Maximiliano de Austria. M e x l i t l a n d e l a S i e r r a ; c a b . de partido del E s tado de Querétaro (Méjico), á la parle oriental de la Sierra Madre, en una cañada fértil y agradable, con clima templado, a b u n d a n t e en algodón y aguas, que le p r o p o r c i o n a el rio de s u n o m b r e , y con c e r c a n í a s á s p e r a s ; dista 50 k i l . de la e m b o c a d u r a del rio T u s pan en el seno Mejicano, y en s u s inmediaciones s e halla la mina de plata del Cardonal; 7,000 h a b . M e y e r (SANTIAGO DE), llamado también Meyerus, nacido en V l e l e r e n , cerca de Bailleul, 1491, entró en las órdenes y tuvo m u c h o tiempo una escuela en B r u j a s , donde murió en 1552. Ha escrito : Commenlaríi scu Anuales rerum Flandicarum, crónica apreciada a u n q u e p a r c i a l ; se extiende de 445 & 1477. M e y e r (CONRADO), pintor y g r a b a d o r (1618-1689) nacido on Zurich, ha producido m u c h o . Ha brillado en el paisaje y los r e t r a t o s . Ha substituido, en el grabado al agua fuerte, oí barniz blando al barniz duro. M e y e r b e e r (JACOBO B e e r , llamado), célebre compositor de música, nacido on Berlin en 1794. Pianista distinguido desde la edad de nueve años, se ejercitó en la fuga y el c o n t r a p u n t o con el abato Voglcr en D a r m s t a d l . D e s p u é s del poco éxito de s u s d o s prim e r a s composiciones m u s i c a l e s , la Hija de Jeito, Munich, 1812, y Ahimelec, Viena, 1813, fué á Italia, donde s u talento debia do t r a n s f o r m a r s e . Romilda e Costanza, P á d u a , 1.818, ópera semisória, fué seguida de cierto n ú m e r o do piezas aplaudidas en Italia como p r o d u c c i o n e s de la escuela italiana, m i e n t r a s que l o 9 Alemanes veian en ellas u n abandono de las tradiciones nacionales. El talento de Meyerbeer se revoló en fin en el Crociato, Venecia, 1824, que fué su primer ensayo para fundir e n t r e sí la ciencia alemana y la gracia italiana. El éxito h a sido comploto e n l a s ópeo


MEZ

391

ras siguientes, q u e s o n obras maestras en el arte musical : Robarlo el Diablo, 1 8 3 1 ; i o s Hugonotes, 1836; el Profeta, 1849; así como en dos óperas cómicas intituladas : Ja Estrella del Norte, 1854, y el Perdón de Ploermel, 18>9. E s t a s últimas obras h a n sido r e p r e s e n t a d a s primero en P a r i s . H a y que a ñ a dirles una ópera, la Africana, que no pareció sino en 1865. Meyorboer ha muerto en 1864, dejando además de las obras citadas un gran n ú m e r o de cantatas, intermedios y melodías, de los cuales a l g u n o s están inéditos. M e y m a c , c a b . de c a n t ó n del distrito y á 10 kil. O. de Ussel (Francia). Minas do hulla; 3,717 h a b . M e y n i e r (CLAUDIO), pintor, nacido en P a r i s (17591832), discípulo do Vincent, m i e m b r o do la Academia de Bellas A r t e s , en 1810, ha sido un a r t i s t a distinguido. Ha pintado varios techos dol L o u v r e , etc. M e y í ' i n g c n , ciudad de Suiza (Berna), á 60 kil. S. E. de B e r n a ; 4,000 h a b . E n las cercanías cascada del Aar. M e y r u i s , c a b . de cantón del distrito y á 30 kil. S. O. de Florao (Francia). Quesos, s i e r r a s h i d r á u l i c a s , midas, etc. Grutas en l a s c e r c a n í a s ; 4,977 h a b . M e z o , cab. de cantón del distrito y á 33 kil. S. O. de Montpellier (Francia), á orillas del e s t a n q u e de Thau ; 6,821 h a b . Extracción de s a l ; destilatorios. V e s tigios de la abadía de Vallemagnc. M e z c n , rio de R u s i a (Arcángel), corre al N . O. y desemboca en el golfo de su n o m b r e (mar Blanco), después do un curso de 700 kil. A 26 k i l . de su embocadura y á 380 kil. N . E . de A r c á n g e l , está la cuidad de Mezen, pequeño p u e r t o que hace algún comercio. M e z e n c , monte volcánico de 1,766 m e t r o s , en l a cordillera dol Vivarais (Francia), enlre el Alto-Loira y el Ardeche. M e z e n c i o ó M e c e n c l o , rey de E t r u r i a . Destituido se unió c o n T u r n o contra los T r o y a n o s y fué muorto p o r E n e a s , con s u hijo L a u s o . M e z e r a y (FRANCISCO EUDES d e ) , historiador, nacido en Ri, cerca de Argentan, en 1610. D e s p u é s de babor sido comisiaro de g u e r r a s en F l á n d e s , 1635-1636, se trasladó á P a r i s , donde fué protegido por Richelieu. Trabajó entonces on su Historia ele Francia, 3 tom. en fol, 1643-1651, que tuvo mucho éxito desde el principio y que moreco su veracidad, s u exactitud, su animación patriótica y s u estilo p i n t o r e s c o y e n é r g i c o . Nombrado historiógrafo del rey, dio él mismo un Compendio cronológico, 3 tom. en 4°, 1668, donde habló con tanta dureza del origen de los i m p u e s t o s , que Colbert concluyó p o r rayar al historiador de la lista de las p e n s i o n e s . Ha escrilo también un Tratado del origen de los Franceses, 1688, en 12°; una Historia de los Turcos de 1612 á 1649 en fol., poco eslimada, etc. Miembro de la Academia francesa desdo 1649, Mezeray sucedió á Conrarl como secretario perpetuo en 1675. Murió en 168.!. Se le ha atribuido además la Historia de la madre y del hijo, y en la serie de las Mazarinadas los folíolos bajo el seudónimo de S a u d r i c o u r t , etc. S u hermano m a y o r , E n d c s (Juan), ha fundado la o r d e n de los E u d i s t a s ; su otro hermano era Cários EUDES DE I-IOUAY. Se ha elevado á los tres h e r m a n o s un monumento en la plaza pública de Argentan, 1854. M e z i d o n , cab do c a n t ó n del distr. y á 22 kil. S . O. de Lisieux (Francia) á orillas del Dives. Ramificación de camino hierro de Caen á T o u r s ; 1,179 h a b . M c z i e r e s cap. del deparlamento de los Á r d a n n o s , á orillas del Mosa, que lo separa de Charville, entre los 49" 45' 43'' lat. N. y 2" 22' 46" long. E., á 235 kil. N . E. do Paris. Población 4,312. El tribunal de primera instancia está en Cliarleville. Herrería de corto y fábrica de artefactos de h i e r r o ; tenería, cervecerías. Plaza de guerra do 1» clase, Mczicrcs licuó u n a cindadela o b r a de Vauban. Construida en una ponínsula del Mosa, en el siglo íx, Mezieres fué defendida con valor por Rayanlo contra Cários Quinto, 1511. Ha tenido u n a escuela de ingenieros desde 1750 hasta la Revolución. L o s aliados la sitiaron en 1815. Mczin. cab. de cent del distr. y á 13 kil S. O. de Ncruc (Francia). Alcornoques, fab. de tapones de corcho, tenerías, productos a g r í c o l a s ; 3,003 h a b . M e z i r i a c (CARLOS GASPAR B a c h e t d e ) . V. BACIIET. Mezo, nombro de varias localidades de H u n g r í a , de las cuales la mas importante es Mezo-Tur, á orillas del Berrctlyo.á 90 kil. S . E. do E r l a u ; 20,000 h a b . Alfarerías. I'crias. M e z q u i t a ( S a n M a r t i n ) , villa de la prov y á 06 kil.

MIC

de Orense (España), cerca de P o r t u g a l , p e q u e ñ o p u e r t o . Telas de l i n o ; 2,600 h a b . M c z z o f a n t i (José), poliglota italiano (1774-1849), nacido en Bolonia. Ordenado sacerdote en 1797, fué p r i mero profesor de griego y de lenguas orientales en s u ciudad natal, llamado luogo á Roma por Gregorio X V I , 1831, fué n o m b r a d o cardonal en 1838. Poseía 50 idiomas, además m u c h o s dialectos con su p r o n u n c i a c i ó n . L o r d Byron, el czar Nicolás I, etc., a d m i r a r o n su p r o digiosa facilidad para el estudio do las l e n g u a s . M e z z o r o , ciudad de la Albania meridional (Turquía de Europa), al N . E. de Janina, cerca del desfiladero do su nombre, que hace comunicar el Epiro y la T e salia, y cerca del monte Mezzoro. Es una de las p o p u losas ciudades do la Valaquia Mayor, parte de la Albania, habitada por los Válacos ; 7,000 h a b . M i a h u a t l a n , villa del E s t a d o de Oajaca (Méjico); 6,000 h a b . En s u s inmediaciones se cria e x q u i s i t a grana. M i a j a d a s , villa d é l a p r o v . y á 54 kil. S. E . de Cáceres (España).Tenerías, comercio de v i n o s ; 4,200 h a b . M i a k o ó M e a c o . V. MEACO. M i a l q u i aldea del depart de Ovalle (Chile), en la falda de los A n d e s , s o b r e el ribazo izquierdo del Rio Grande, j u n t o á la confluencia del Rapel. E s de q u e b r a d o s c o n t o r n o s pero a b u n d a n t e en mineral de c o b r e . Disla 60 kil. S. E. d é l a villa de Ovalle y 180 de Caren. M i a m i , afluente de la derecha del Ohio (Estados Unidos), riega el Estado dol Ohio y concluye debajo de Cincinnati. Curso de 200 k i l . M i a r i m , rio del Brasil, sale de la s i e r r a de I t a p i cura, forma, una catarata, r i é g a l a p r o v . de Maranhao, y d e s e m b o c a en el Atlántico p o r la Bahía de San Marcos. M i a u l i s (ANDRÉS), marino griego, nacido en N e g r o ponto en 1772, se enriqueció en el comercio de g r a n o s . Comandante en jefe de la escuadra, venció á los T u r c o s en P a i r a s y en el canal de'Spezzia, 1822, ó incendió la escuadra do I b r a h i m en Modon, 1825, Apartado de l a vida pública d e s p u é s de la llegada de lord Cochrane, fué jefe de los Hidrotas en rebelión en 1831. H a b i é n dose puesto al servicio de Othon I, fué n o m b r a d o vicealmirante y murió en 1835. M i c a l a (Cabo), hoy Samsun, situado on la costa O. de Asia Menor, en frente de S a m o s . E n él se habia construido el templo de N e p t u n o , donde se reunía el P a n n o n u m , es decir, la Asamblea de los diputados de J o n i a asiática. Looliquides y Jantipo d e s t r u y e r o n la e s c u a d r a de los P e r s a s á la altura del cabo Micala, 479 ánt. de J . C. M i c a l i (JOSÉ), historiador italiano, nacido en Liorna hacia 1780, dedicó s u vida á una sola obra : Ja llalla antes de la dominación de los Romanos. 1810, 4 lom. en 8°, con mapas. Cuenta la historia de d i v e r s o s p u e b l o s italianos antes de la fundación de Roma,luego s u s luchas contra los Romanos hasta A u g u s t o . Los mapas dan m u c h o s m o n u m e n t o s anteriores á la c o n q u i s t a r o m a n a . D e s p u é s de h a b e r publicado u n a s e g u n d a edición corregida do su libro, Micali lo refundió bajo este título : Historia de los antiguos pueblos italianos, 3 lom. en 8», 1832; 4 tom., 1843, con m a p a s (180 l á minas). Hay u n a traducción francesa, 1824, de Raoul Rochotte, 4 tom. en 8°. — Micali ha m u e r t o en 1844. M i c e n a s , Micenae, antiguaciudod de Argólide. F u n dada, dícese, p o r P e r s e o , p o r Acrisio, ó p o r Micena, hija de I n a c o ; fué poseída por los d e s c e n d i e n t e s de Danao. luego por los Pelópidas. Capital de un E s tado distinto, tuvo esplendor bajo los reinados do Atreo y d e A g a m e m n o n , p e r o decayó d e s p u é s de la invasión de los Dorios en el P e l o p o n e s o . Argos, su rival, la d e s t r u y ó en 468 ánt. de J . C. — Sobro las r u i n a s de Micenas se eleva hoy el pueblo do Karvathi. Muros ciclópeos, p u e r t a con d o s leonas, t e soro de Atreo ó tumba de A g a n i e m n o n . M i e e r i n o , rey de Egiplo, hijo de Ceops ó de Quemmis, eleví la 3 de las g r a n d e s p i r á m i d e s . M i c i p s a , uno de los 3 hijos de Masinisa, r e y de los N ú m i d a s , entró en el r e p a r t o de la beroncia de su p a d r e , 147 á n t . do J . C , con s u s dos h e r m a n o s , á los que s u c e d i ó d o s años d e s p u é s . A s u m u e r t e , 118, osoció s u s dos hijos, Adherbal é H i e m p s a l , á s u sobrino Yugurta. M i c k i e w i c z (ADAM), poeta polaco, nacido on 1798, en N o w o g r o d c k (Lituania), fué primero profesor en el colegio do K o w n o , donde publicó una colección do Romances y Haladas. S o n de notar Grapina, su obra a


MÍC

— 392 —

maestra, y las dos p r i m e r a s p a r l e s de los Dziady 6 Antepasados, 1822. Acusado de estar en relaciones con las sociedades s e c r e t a s , fué internado en San P e t e r s b u r g o , y d e s p u é s en Odesa, donde compuso sobre Crimea los p r i m e r o s Sonetos escritos en polaco. Llamado á S a n P e t e r s b u r g o , dio, 1828, su Conrado de Wallcnrod, 1829. Después de h a b e r además escrito una segunda parte de los Dziady, los Peregrinos polacos, y M. Tadeo , q u e se publicaron en P a r i s , 1832, ocupó en el Colegio de F r a n c i a u n a cátedra de literatura eslava , 1840-1844; pero su curso fué s u s p e n dido p o r el gobierno. F u é n o m b r a d o en 1851 bibliotecario del Arsenal, y m u r i ó en u n a misión en Constantinoplá, 1855. — S u s Poesías han sido traducidas al francés por C . O s t r o w s k i , 1859, 2 tom. en 12°, y los Peregrinos polacos, p o r M . de Montalembert, 1833, en 8°. S u curso del Colegio de F r a n c i a ha sido publicado con este título : los Eslavos, 5 t o m . en 8°. SI i c o l , hija de Saúl, mujer de David, favoreció la huida de s u marido amenazado por el r e y . M i c o n , pintor ateniense del siglo v ánt. de J. C. Con Polignoto, adornó el Pecilo, el templo de Teseo, el de los D i o s c u r o s , etc. Brillaba en la representación de los caballos. 1 ! i c o n o s , h o y Micono, u n a de las islas Cicladas (Grecia), entre T e ñ o s al N . O., Renea y Délos al O., y N a x o s al S . Tiene u n a capital del mismo n o m b r e , y 50 kil. de circuito. — P o b . , 6,000. h a b . M i c r o n e s i a (Pequeñas islas), u n a de las 4 division e s de la Oceanía, al N . O., limitada por la Polinesia al E . , p o r la Melanesia al S., por la Malesia al O., y el Asia al N. O. — Comprende las islas Marianas, Carol i n a s , Marshall, e t c . , S e la u n e g e n e r a l m e n t e á la P o linesia, para n o formar m a s que una división de la Oceanía. M i c u i p a m p a , ciudad del P e r ú , e n el depart. de la L i b e r t a d , á 140 kil. N . de Trujillo, y á 50 N . O. de Cajamarca ; está siluada en los A n d e s , al pié de la m o n t a ñ a de Gualgayoc, á u n o s 4,000 metros sobre el nivel del m a r . E n s u s cercanías se e n c u e n t r a n minas de plata llamadas de Chota. M i c h a e l i s (JUAN ENRIQUE), orientalista, nacido en Klelemberg (Sajonia), en 1668, se dedicó en Halle á e n s e ñ a r v a r i a s l e n g u a s , pero sobre todo el h e b r e o . Murió en 1738. E n t r e s u s n u m e r o s a s obras se citan : De Accenlihus Hebrmorum prosaícis; Melricis, etc. y sobre todo u n a excelente edición de la Biblia hebrea, 1720, 2 tom. en 4° en fol. M i c h a e l i s (JUAN DAVID), orientalista y teólogo, sob r i n o del p r e c e d e n t e , nacido en 1717 en Halle, tomó en s u ciudad natal el g u s t o de los estudios de l e n g u a s . N o m b r a d o en 1746 profesor d e filosofía en Goltingue,murió en 1791. Sobresalió en la filología, la a r queología y la historia. — Cítanse de él : De los Medios empleados para la inteligencia de ¡a lengua muerta de los Hebreos, 1756; .Supplemenla ad léxica hebraica, 1785-86; Gramática árabe, 1771 ; Introducción á los escritos sagrados de la nueva alianza, traducción al francés por Cheneviero, 1822, u n a t r a d u c ción de la Biblia en alemán; Spicílegium geográfica) Hebrasorum exterie ; Nueva biblioteca oriental, 8 tom. en 8 ° ; Derecho mosaico, la obra m a s célebre de Michaelis, á p e s a r de críticas f u n d a d a s ; Compendium theologive dogmática); De la Influencia recíproca de las lenguas sobre las opiniones de los hombres, traducida al francés p o r Merian y P r e m o n l v a l , etc. M i c h a l l o n (CLAUDIO), e s c u l t o r , nacido en Lyon hacia 1751. Discípulo de Bridau y Coustou, obtuvo el p r e m i o de R o m a . D e s p u é s de haber ejecutado, en esta última c i u d a d , la tumba de Drouais, 1788. S e trasladó á P a r i s en 1793, y murió en 1799. S e le deben m u c h o s modelos de g r u p o s p a r a relojes de sobremesa, entre otros, el Amor y Psiquis, un b u s t o de Juan Goujon, etc. M i c h a l l o n (AQUILES ETNA), pintor de paisaje, hijo del precedente, nacido en P a r i s (1796-1822); obtuvo en 1817, el premio de Roma. Se le deben : Ja Muerte de Boldan y eJ Combate de los Lápitas, q u e envió de R o m a ; u n a Vista de Frascali, q u e ahora posee el Museo del L o u v r e , e t c . Se han publicado también de él Vistas de Italia y de Sicilia, en fol., 1829. M i c h a u (Código). V . MARILLAC. M i c h a u d (JOSÉ), literato, nacido en Albens (Saboya), en 1767, fué en 1790 á P a r i s , donde escribid en los periódicos realistas. Después del 9 de termidor fundó la Cotidiana, 1794. S u zelo por los Borbones le valió, el 13 de vendimario, una condena á muerte en

MíC

rebeldía, y el 18 de fructidor una sentencia de deportación, de la que se salvó h u y e n d o . Renunciando á la política bajo el reinado de Napoleón, publicó u n a Historia del imperio de Misore, 1801, u n poema, l a Primavera de un Proscrito, 1803; la Biografía moderna, 1806, y el p r i m e r tomo de una Historia de las Cruzadas, q u e ha sido su obra capital, 1808. F u n d ó a d e m á s con s u h e r m a n o la Biografía universal, 1812. Todos estos escritos le hicieron e n t r a r en la Academia francesa en 1814. L a R e s t a u r a c i ó n despertó en Michaud s u s instintos de periodista ; pero a u n q u e r e s u c i t ó la Cotidiana, 1814, no a b a n d o n ó s u obra s o b r e las Cruzadas. L e dio p r i m e r o como s upleme nto s u Biblioteca de las Cruzadas, 4 t o m . on 8°, donde analizaba las crónicas de Oriente y de Occidente, que se refieren á ellas. Visitó d e s p u é s los países r e c o r r i dos por los Cruzados, y consignó s u s o b s e r v a c i o n e s en su Correspondencia de Oriente, en que tuvo p o r colaborador á Poujoulat. Este último fué también s u asociado cn el arreglo de s u Colección de Memorias para s e r v i r á la historia de Francia,32 tom. en 8 ° m a y o r . Michaud murió en 1839, dejando á Poujoulat el trabajo do dar una edición definitiva de s u Historia de las Cruzadas, 6 tom. en 8°, 1840-41. Débese a d e m á s á Michaud una edición del Compendio cronológico del p r e s i d e n t e Henault, continuado hasta 1830. M i c h a u d , el j o v e n (Luis GABRIEL), h e r m a n o del p r e c e d e n t e , literato, nacido en B o u r g (Francia), e n 1772. D e s p u é s de haber hecho las p r i m e r a s campañas de la Revolución, sirvió como impresor, 1797-1817, la causa realista. L u e g o , dedicándose exclusivamente á la librería, continuó la publicación de la Biografía universal, 52 tom. en 8°, que habia principiado con su h e r m a n o , en 1811. Añadió m a s tarde 3 tom. de mitología, y un s u p l e m e n t o , 29 tom. Michaud el j o v e n m u r i ó en 1858. F u é también editor de la Biografía de los contemporáneos. M i c h a u x (ANDRÉS), botanista, nacido en Salory, cerca de Versalles, en 1746. Visitó la Inglaterra, la Auvernia y la E s p a ñ a , ánles de e m b a r c a r s e para P e r sia, de donde trajo, 1785, u n a rica colección de plant a s . E n c a r g a d o de una misión en los E s t a d o s Unidos, los exploró por espacio de doce años, 1785-1797. Se disponía á tomar p a r t e e n la expedición de Baudin por Australia, cuando m u r i ó de u n a fiebre en Madagascar, 1802. Su Flora Boreali Americana, 2 tom en 8° ó en 4°, ha sido publicada por s u hijo, FRANCISCO ANDRÉS (1770-1855), que ha dado él mismo : Arboles silvestres de la América setenlrional, 4 tom. en 8° ó 4° mayor. M i c h e l R o c h e f o r t ( S a n ) , villa de 3,637 h a b . , á 23 kil. N . E . de V e r v i n s (.Francia), s o b r e el Oise. Cervecerías, l a d r i l l o s ; fragua y fundición, etc. M i c h e l (JUAN), médico y poeta del siglo x v , vivia on A n g e r s . E s el autor de un misterio de la Resurrección, en 3 j o r n a d a s , de 20,000 v e r s o s p r ó x i m a m e n t e , que tuvo un éxito extraordinario ; y h a y motivo para c r e e r que ha retocado el Misterio de la Pasión, de Arnoul Gresban, en 1486. E s t e drama de 50,000 v e r s o s h a sido f r e c u e n t e m e n t e r e p r e s e n t a d o é i m p r e s o en los siglos xv y x v i . M i c h e l (CLAUDIO ESTEBAN, conde), general, nacido en Pointre (Francia, 1772-1815), se alistó en 1791, conquistó lodos s u s g r a d o s en los campos de batalla de la República y del Imperio, fué general de brigada en 1811, general de división en 1813, se distinguió en Montmirail, delante de P a r i s , y murió gloriosamente en W a t e r l o o . S e le a t r i b u y e n l a s n o b l e s palabras, g e n e r a l m e n t e atribuidas á Cambronnc : La guardia muere pero no se rinde jamás. M i c h e l ( M o n t e S a n ) . V. MONTE SAN MIGUEL. M i c h e l de Bourges, h o m b r e político nacido en Aix (Francia, 1798-1853) ; hijo de un republicano asesinado por los realistas en 1799, se batió conlra los verdetes cn 1815, fué á P a r i s en 1S20, pronuncié la oración fúnebre del j o v e n e s t u d i a n t e Lalleniand y fué perseguido por la policía. F u n d ó en Bourges la Revista del Cher, 1826, que hizo al gobierno una viva oposición. T o m ó p a r t e en el movimiento do julio 1830, no aceptó el cargo de p r o c u r a d o r genenal de B o u r g e s y adquirió celebridad en los procesos políticos, entre los abogados de P a r i s . En la célebre causa de los a c u s a d o s de abril, 1834, salió condenado á prisión. F u é diputado desde 1837 hasta 1839, desp u é s formó parle de la Asamblea l e g i s l a t i v a ; se colocó á la cabeza de la oposición democrática y se hizo notar por s u elocuencia. H a escrito : Observa-


MID

— 393

ciónos sobre el código penal militar del 12 de mayo de 1793 ; Discursos políticos. M i c h e l i ó M i c h i e l i (PEDRO ANTONIO) , botánico italiano, que nació y murió en Florencia (1679-1734), se dedicó sobre todo al estudio de las plantas s i l v e s t r e s . Ha descrito 1,900, enteramente n u e v a s , en s u s Nova plantorumgenera, 1729, enfol., con 108 l á m i n a s . M i c h e l o z z i (MICHELOZZO), arquitecto y escultor del siglo xv, nació en Florencia, y murió á los 68 a ñ o s . Discípulo de Donatello, esculpid una estatua de la Fe en el baptisterio de Florencia. Discípulo de B r u nelleschi, fué preferido á s u maestro para la c o n s t r u c ción del palacio llamado hoy Ricardi. Cosme de Médicis, á quien siguió á Venecia, 1433, le hizo á su vuelta r e s t a u r a r el Palacio Viejo, edificar el convento de San Marcos, la capilla Médicis de Santa Cruz, etc. Se debe a d e m á s á Michelozzi el palacio Mozzi d e F i é sola, el palacio Corsi de Florencia, etc. M i c h i g a n , lago de los E s t a d o s Unidos, al N . , entre 41° 8' y 46° l a t . ' N . , y 87° 30' y 90° 30' long. O. Tiene 580 kil. de largo por 240 de ancho, y 260 m e t r o s de profundidad; comunica con el lago H u r ó n por el Michilimackinac. Baña las ciudades de Milwaukee y de Chicago. M i c h i g a n , u n o de los E s t a d o s Unidos de la A m é rica del N., comprendido entre 41° 30' y 47° 20' lat. N . , y entre 48° 45' y 9 2 52' long. O. F o r m a una p e n í n sula comprendida en el lago Michigan al O., el lago H u r ó n al N . y al N . E . , los lagos Soint-Clair y Erié al E., y los Estados de Ohio y de Indiana al S. — S u superficie es de 146,000 kil. cuadrados, y s u p o blación 1,190,000 h a b . Al N . se e n c u e n t r a n b o s q u e s de pinos, y ricas m i n a s de hierro, cobre, y plata. Al S. hay l l a n u r a s fértiles r e g a d a s por el S a n J o s é , el Maskegon y el S a g i n a w , clima templado, excepto en el Norte donde es bastante frió. L a s ciudades son Lansig, capital, Detroit, Mackinaw, etc. — Habitado por los H u r o n e s , y por los I r o q u e s e s , el Michigan fué colonizado por los F r a n c e s e s en 1647. Cedido, en 1763, á los I n g l e s e s , fué abandonado por ellos á la Union a m e r i c a n a en 1783. Territorio en 1806, y E s t a d o on 1830, tiene una c o n s t i t u c i ó n calcada sobre la Constitución federal. ü

M i c h i l i m a c k i n a c , tortuga grande, n o m b r e del estrecho que u n e los lagos H u r ó n y Michigan, y de una isla situada en el e s t r e c h o , que tiene la forma de una t o r t u g a . M i c h o a c a n ó M e c h o a c a n , p r o v . de Méjico, s i t u a d a a l N . O. de lado Méjico, tiene por cap. á Morelia (ant. Valladolid). Habia a n t i g u a m e n t e un reino indio de Michoacan, m u y poderoso, poblado por los T a r a s c a s , y cuya cap. era Tzin-Tzon-Tzan. La p o b l . es p r ó x i m a m e n t e de 560,000 b a b . M i d a s , hijo de Gordio, rey de P e s i n u n t e , en F r i gia, recibió de Baco la facultad de convertir en oro iodo lo q u e tocaba ; y de aquí el que sus m i s m o s alimentos se cambiasen en este metal. Gratificado por Apolo con orejas de a s n o , p o r q u e decidió contra él en su debate musical con P a n , Midas no pudo disimular esta deformidad á su b a r b e r o . Esto último confió el secreto á la Tierra en un hoyo que cerró en seguida. U n o s j u n c o s que crecieron en aquel lugar, revelaron el secreto, repitiendo con el viento las palabras del b a r b e r o : « El rey Midas tiene orejas de asno. » M i d d e l b u r g o , Medioburgum, c a p . de la Zelandia (Países Rajos), en medio de la isla de W a l c h e r e n , á 136 kil. S. O. de A m s t e r d a m ; está u n i d a al Escalda por un canal que concluye en W e e r e ; 16,000 h a b . Casa de Ayuntamiento é iglesia gótica. Desde 1811 hasta 1814 ha sido la cap. del depart. francés de las Bocas del Escalda. Los Ingleses la tomaron en 1809~ M i d d l e s b o r o u g l i , ciudad del condado de York (North-Riding), en la e m b o c a d u r a del T e s , sirve de puerto á S o k l o n . H u l l a ; 6,000 h a b . M i d d l e s c x (Sajonia central), condado do Inglaterra, entre los de Hertford al N., de E s s e x al E., de Kent al S. E., de S u r r e y al S. y de Buckingham al O . ; 75,173 hect. d e ' s u p e r f . , y 2,205,000 h a b . Suelo poco fértil. H u e r t a s , p a r q u e s . A d e m á s de Londres, su c a p . contiene : Brentford, H a m p t o n c o u r t , H a m p s t e a d , Slington, H a r r o w , Enfiold, etc. M i d d l c t o n (CONYERS), teólogo y literato inglés, nacido en Richemond (York), en"'1083. Recibido doctor en teología en Cambridge, 1717, se dio á conocer por una viva polémica contra Bentley. T u v o el mismo ardor en las discusiones religiosas (Carta sobre

MIÉ

Roma, 1729; Investigaciones sobre los milagros, 1747, ete. La única obra que hoy le da fama es una Vida de Cicerón, 1741, 2 tom. en 4°, composición elegante y hábilmente coordinada, que el abate P r e vost ha traducido al francés. Middleton murió en 1750. M i d d l e t o n ó M i d l e t o n , ciudad de Inglaterra, á 7 kil. N . de Manchester ( L a n c á s t e r ) ; 16,000 h a b . Hulla. Tejidos de algodón. M i d d l e t o w n , ciudad del Connecticut (Estados Unidos), á 24 kil. S. de Harlford, á orillas del Connecticut ; 7,000 bab. Mina de hulla. Telas de algodón, de l a n a ; u.inas de plomo, etc. M i d e a , ciudad de la antigua Argólide (Grecia). L o s E s p a r t a n o s ganaron á los Arcadios y Argivos la victoria llamada Sin lágrimas, porque no costó ningún hombre á los vencedores, 367 ánt. de J. C. M i d i ó M e d i o d í a (Canal del). V . LANGUEDOC. M i d i ó M e d i o d í a (Pico del), n o m b r e de dos m o n tañas de los P i r i n e o s f r a n c e s e s . El Pico del Mediodía de Bigorre (Altos P i r i n e o s ) , á 13 kil. S. de Bañ e r a s , tiene 2,877 m e l . de altura. El Pico del Mediodía de Ossan (Bajos Pirineos), cerca de la garganta de Canfranc, tiene 2,847 met. M i d i a h , Salmydessus, ciud. de . la Rumelia (Turquía de E u r o p a ) , á 105 kil. N . de Constanlinopla; 6,000 h a b . — Mal p u e r t o en el m a r Negro. — R u i n a s . M i d - Í . o t l i i a i i , condado de Escocia. V. EDIMBURGO ó LOTIIIAN. M i d o u z e , rio de Francia (Landas), formado en Mont de Marsan por la reunión del Midon y del Douze, pasa por T a r t a s y desemboca en el Adour, después de un curso navegable de 43 kil., del N . E. al S. O. M i e c i s l a o I , d u q u e de Polonia, 902-992, introdujo el cristianismo en su país, 965. Sometió los E s l a v o s entre el Oder y el Elba, aliándose con Othon I y con O t h o n III. M i e c i s l a o I I , rey de Polonia, 1025-1034, hijo de Boleslao I, perdió Kiev, la Moravia y los países al O. del Oder. Venció sin embargo á los s u b l e v a d o s de P o merania. M i e c i s l a o I I I , rey de Polonia en 1173, fué d e s t r o nado en 1177, y luego restablecido, 1190-1201. Era h e r m a n o de Boleslao IV. M i e d o ( E l ) , Divinidad alegórica de los antiguos. M i e l (JUAN), pintor. V. MEEL. M i e l a n , cab. de cantón del distrito y á 14 k i l . S. O de Miranda, depart. del Gers (Francia). V i n o s , c a r n e r o s ; 1,917 hab. M i é r c o l e s , M e r c u r i i dies, cuarto dia d é l a semana, así llamado p o r q u e el p l a n e t a Mercurio presidia la primera hora. M i e r e v e l d ó M i r v e l t (MIGUEL J a n s o n ) , pinlor holandés, nacido, en Delft (1508-1641), se dedicó á hacer r e t r a t o s , género en que se distinguió. El L o u v r e posee t r e s de ellos. Ha pintado también bambochadas, interiores, cocinas. S u s c u a d r o s son muy buscados. H i e r e s d e l C a m i n o ( S a n J u a n B a u t i s t a ) , villa de la p r o v . y á 14 kil. S. E. de Oviedo (España), sobre el Lena ó Caudal. Fundición de eañones de fusiles y de p i s t o l a s ; telares ; en las c e r c a n í a s , minas de hierro, de azufre, de hulla. Comercio de g a n a d o s ; 6,500 hab. M i e r i s (FRANCISCO V a n ) , llamado el Viejo, pintor h o l a n d é s , nació y murió en Leiden (1635-1681), fué discípulo de Gerard D o w , á quien sobrepujó por el dibujo y la f r e s c u r a do su colorido. Se distinguió por la perfección y la gracia de s u s composiciones. Hay 156 p r o d u c c i o n e s conocidas de este pintor, que se hallan dispersas en las principales galerías de E u r o p a . Brillaba en r e p r o d u c i r las escenas de la vida privada. S e citan de él : la Vendedora de sedas, el Desmayo de una joven,una Beuníon de Damas, u n a Joven tomando una lección de clavicordio; en P a r i s , una Mujer en su tocador, dos Mujeres vestidas de raso lomando té, etc.; en Viena, el Almacén de sederías; en Munich, la Mujer enferma; en Dresde, la Buenaventura, el Calderero ambulante, etc. M i e r i s (JUAN V a n ) , nació en Leiden en 1660, era el hijo m a y o r del precedente, pero no imitó su g é n e r o ; pintaba la historia y el r e t r a t o . Ha producido p o c o . Murió en Roma, 1690. M i e r i s (GUILLERMO V a n ) , pintor, hermano del precedente, nació y murió en Leiden (1662-1747), fué discípulo de su p a d r e , de quien tomó el cuidado extremo . en los detalles, pero sin igualarle en el dibujo, la ' finura del pincel ni la gracia de la composición. S u s


MTG

394

cuadros, cuyos motivos e s t á n tomados de la vida familiar, han sido popularizados p o r el g r a b a d o . M i c r i s (FRANCISCO V a n ) , llamado el Joven, pintor, historiador y anticuario h o l a n d é s , nació y murió en Leiden (1680-1763); era hijo y discípulo del p r e c e d e n t e . S u s c u a d r o s son escasos. Como erudito dejó : Sellos y monedas de los obispos de Utrceht; Historia de las Provincias Unidas, 6 t o m . en fol.; Historia de los principes de los Países Bajos, 3 tom. en fol.; donde reprodujo m a s de 1,000 m e d a l l a s ; Libro de las cartas de las condes de Holanda, oto. M i e r s , pueblo del distrito y á 86 kil. N . E. de Gourdon, en el departamento de L o t (Francia). — Aguas minerales. M i e s ó S i l b e r s t a d t , ciudad de Bohemia (Imperio de Austria), á orillos del Mies, á 25 kil. O. de Pilsen. Plomo argentífero; 3,000 h a b . M i g d o n i a , p r o v . do la a n t . Macedonia, e n t r e la Peonía al N . , la Calcídica al S., el Axio, que la separaba de la Ematia al O., y el Estrimon al E. E n c e r r a b a varios cantones (Migdonia p r o p i a , Anfaxítido, A n t e m o n t e , etc.). Ciudades : Termo, ó Tesalónloa, Apolonia, A n l e m o n t e . M i g d o n i a , p r o v . do la a n t . Mesopotomia, á orillos del Migdonio, afluente del Chaboros. Nlsibis ero la ciudad principal. — Alejandro el Grande habia establecido allí Migdonios de M a c e d o n i a ; y de aquí p r o viene el n o m b r e del p a í s . M i g d o n i a , pequeño cantón marítimo de la Bitinia, al O., entro la P r o p ó n t i d e al N . , el logo Ascanio al E., la cordillera del Olimpo al S. y el Rindaco al O. M i g n a r d (NICOLÁS), pintor francés, nació en T r o y e s en 1605 ó 1608, llamado Mignard de Aviñon, estudió s u arte por los m a e s t r o s italianos q u e habian adorn a d o á F o n t a i n e b l e a u . So habia fijado en Aviñon, cuando L u i s XIV le llamó en 1060 á P a r i s , donde murió en 1668. El L o u v r e no conserva nada de este artista, cuya reputación h a sido eclipsada por la de su h e r m a n o . S u hijo, PEDRO (1640-1725), se ocupó de a r q u i tectura. M i g n a r d (PEDRO), célebre pintor, h e r m a n o de Nicolás, nació en 1610, en T r o y e s , fué discípulo de V o u e t . En 1635, pasó á Italia, dondo residid 22 años. Llamado á F r a n c i a p o r de Lionne, fundó su reputación y s u crédito con u n retrato de L u i s XIV, quien le encargó adornase la cúpula del Val de Gracia, 16581664. Bival de Le-Brun, entró á la m u e r t e de esto último, 1690, en la Academia de P i n t u r a , de la que fué director. Murió en 1695. Mignard hizo sobre todo r e t r a t o s , que se distinguían por una ausencia de fuerza y una afectación que s e ha llamado mignardlse : se c u e n t a n m a s de 130. El L o u v r e tiene 8 cuadros de este artista, que está r e p r e s e n t a d o en la mayor p a r t e de las colecciones de E u r o p a . M i g n o n (ABRAHAM), pintor, nocido en F r a n c f o r t del-Mein (1639^1679), era hijo de u n refugiado francés. Discípulo de J u a n David do Heem, brilló en la pint u r a de las flores, frutas, insectos, caza, etc. E l Louv r e tiene 8 cuadros de él. M i g n o t (JUANI, arquitecto francés del siglo x i v ; trabajó en la construcción de la cúpula de Milán 1399-1402. M i g n o t (SANTIAGO) (1641-1731), pastelero y fondista de P a r i s , citado on la 3 sátira do Boileau, 1065. Se v e n g ó haciendo imprimir u n a sátira do Cotin contra B o i l e a u , en la cual envolvía los bizcochos que le compraban. M i g n o t (ESTERAN), teólogo francés, nacido en P a r i s (1698-1771); entró en 1761 en la Academia do I n s c r i p ciones. H a y de él i Tratado de los dereoitos del Estado sobro los bienes del clero, 1755; Historia de la recepción del concilio de Trento en Jos Estados católicos, 1 7 5 6 ; Tratado de Jos préstamos del comercio, 1759, etc. M i g n o t (VICENTE), literato, nació on P a r i s , hacia 1725, murió en 1701, era sobrino de Voltaire, y h e r mano do Mma. Donis. E n t r ó en las ó r d e n e s , pero sin t o m a r el sacerdocio, obtuvo la abadía de Scellieres, á la q u e hizo t r a s p o r t a r los r e s t o s de su tio, 1778. S e cita de él i Historia del Imperio Otomano hasta la paz de Belgrado, 1740. M i g u e l (SAN), arcángel, jefe d é l a milicia celeste. S u fiesta es el 29 de s e t i e m b r e . L u i s XI, en 1469 instituyó la Orden de San Miguel, que no debia comp r e n d e r m a s q u e treinta y seis caballeros, pero q u e no t a r d ó en s e r u n collar q u e s e prodigó en demasía. E n r i q u e III y L u i s XIV t r a t a r o n de levantarla, el p r i m e a

-

MIG

ro uniéndola con la orden del Espíritu Santo, el segundo fijando en 100 el n ú m e r o de los caballeros. Abolida en 1791, restablecida en 1816, la orden de S a n Miguel no ha sido dada desde 1830. La insignia consistía e n un collar de c o n c h a s de oro entrelazadas, al c u a l estaba s u s p e n d i d a u n a i m a g e n de S a n Miguel, v e n c e dor del dragón. M i g u e l (Orden militar de S a n ) ; el r e y de Ñ a p ó l e s , Don F e r n a n d o I de Aragón, instituyó, on 1403, esta orden, con motivo del perdón otorgado al duque de Sesa, que se habia declarado á favor de J u a n de Anjou y a u n habia conspirado contra el dicho Don Fernando. M i g u e l I , Rhangahe, emperador de Constantinopla, 811-813, cuñado de Nicéforo I, destituyó á S t a u r o c i o , su cuñado, pero so dejó vencer on Andrínópolis p o r los Búlgaros. Destronado por León V el A r m e n i o , vivió a u n tres años en un c o n v e n t o . M i g u e l I I , el Tartamudo, emperador de C o n s t a n tinopla, 820-829, nacido en Amorío (Frigia), fué proclamado d e s p u é s del asesinato do León V. Vencedor dol u s u r p a d o r Tomás, 824, perdió sin embargo la Creta, conquistada por los Arabos, ol mismo a ñ o , la Dalmacia, tomada p o r los S e r v i o s , 825, y la Sicilia, por los Aglabitas de África, 827. M i g u e l I I I , el Borracho, emperador de C o n s t a n tinopla, 842-807, nieto del p r e c e d e n t e , reinó primero bojo la tutela de s u m a d r e T e o d o r a . E n t r e g a d o á los vicios m a s d e g r a d a n t e s , dio, 854, el poder á su lío B a r d a s , quien reemplazó al patriarca Ignacio p o r Focio, 8!>7, y pereció p o r las intrigas do Basilio el Macedonio, 866. E s l e último asosinó luego á Miguel III. M i g u e l I V , el Pallagon, emperador de C o n s l a n linopla, 1034-1040, reinó por el asesínalo do Romano III, á cuya viudo, Zoa, tomó p o r esposa. Dejando ol p o der al eunuco J u a n , su h e r m a n o , no tomó las a r m a s mas que u n a vez, p a r a v e n c e r á los B ú l g a r o s , quo se habian sublevado. M i g u e l V , el Calafate, emperador de Constantinopla, 1041, sobrino del precedente, fué d e s t r o n a d o , d e s p u é s de cinco m e s e s , por el pueblo irritado del destierro de la emperatriz Zoa, 1042. M i g u e l V I , Straciótico (guerrero), emperador de Constantinopla, 1056-1057. S u c e s o r de Toodora, d e s contentó á los g e n e r a l e s , s u s antiguos colegas, que le reemplazaron por I s a a c Comncno. M i g u e l V I I , Parapinaceo, emperador de Constantinopla, era hijo de Constantino XI D u c a s . S u p l a n t a d o por Romano Diógenes, segundo marido de Eudoxia, s u madre, recobró el t r o n o d u r a n t e la cautividad de este último, d e s p u é s de un reinado agilodo, 1071-1078, fué destituido p o r Nicéforo Bolonialo, y murió obispo de Efeso. M i g u e l V I I I , Paleólogo, e m p e r a d o r do Nicea, luego de Constantinopla. Tutor, 1259, y colega, 1260, del j o v e n J u a n L a s c a r i s , que reinaba en N i c o a ; por s o r p r e s a tomó Constantinopla á Balduino II, 1261, ó hizo sacar los ojos á su pupilo. Amenazado por Carlos de Anjou, conjuró el peligro reuniendo en el concilio de Lyon la Iglesia griega á la Iglesia latina, 1274, y, m a s tarde, tomando p a r t e en la conjuración de las V í s p e r a s sicilianas. Murió en 1282. M i g u e l I X , Paleólogo, emperador do Constantinopla, hijo de Andrónico II, fué asociado por él al Imperio, 1295, y murió antes que él, en 1320. M i g u e l F e o d o r o v i t c l i , primor czar de la dinastía de los Romanof, nacido en 1590, era hijo de Fodor Romanof quien, obligado por Godounof á hacerse r e ligioso, llegó á s e r m a s tardo patriarca do Moscou. F u é proclamado czar de todas los R u s i a s , el 21 de febrero do 1613, c u a n d o la anarquía interiormente, los S u e c o s , los P o l a c o s , los T á r t a r o s , exteriormenle, afligían al país. A u n q u e luvo quo firmar los t r a t a d o s poco ventajosos de "Stolbova, 1616, y do Viazma, 1634, Miguel ha prestado g r a n d e s servicios á la Rusia, restableciendo el orden, y p r o c u r a n d o i n t r o d u c i r la civilización europea. Murió en 1645. M i g u e l K o r i b u t h . V. KORIBUTH. M i g u e l O b r e n o v i t e h . V. OBRENOVITCH. M i g u e l C e r u l a r i o . V. GERULARIO. M i g u e l Á n g e l B u o n a r r o í t i . escultor, pintor, arquitecto, ingeniero y literato italiano,' nacido en el castillo de C a p r e s o , cerca de Aroz/.o, en 1475. D e s p u é s do h a b e r estudiado la pintura bajo la dirección de los h e r m a n o s Ghirlandajo, á quienes pronto sobrepu j ó , se perfeccionó en la escultura por la contemplación de l o s modelos antiguos r e u n i d o s en los j a r d i n e s de


M!G

395

L o r e n z o el Magnífico. Se perfeccionó al mismo tiempo en el dibujo por disecciones anatómicas en el hospital del Espíritu S a n t o . Interrumpido algún tiempo en s u s estudios por la huida de los Mediéis, 1494, ejecutó d e s p u é s u n Cupido dormido, que fué tomado p o r u ñ a estatua antigua ; u n Baca, u n a Nuestra Señora de la Piedad, y una estatua colosal de David. L l a m a d o á Roma p o r Julio II, quien le encargó de elevar su tumba, 1504, principió á trabajar en este m o n u m e n t o , que no debia ejecutar e n t e r a m e n t e . F u é primero distraído por la pintura de los frescos del V a t i c a n o , 1509-1512, luego por t r a b a j o s que León X y C l e mente VII le mandaron h a c e r , ya en Roma, donde esculpió s u Cristo de pié llevando la cruz, ya on Florencia, donde ejecutó su célebre estatua do la Noche,.para la tumba de J u l i a n o de Médicis, duque de N e m o u r s . En esta última ciudad habia además desplegado lodo el talento de u n ingeniero, 1529-1530, defendiéndola contra Carlos Quinto y Clemente VII reunidos ; circunstancia quo no impidió al pontífice confiar á Miguel Ángel la composición p a r a la capilla Sixlina del a d m i r a b l e fresco del Juicio final, 15341541. Tenia setenta y dos años c u a n d o Pablo III le encargó de concluir la basílica de S a n P e d r o , obra de B r a m a n t e y de San Galo ; modificando el p l a n de estos últimos, Miguel le dio difinitivamente la forma de una cruz griega y definió el plano de la cúpula. Entregado casi e x c l u s i v a m e n t e á la a r q u i t e c t u r a al fin de su vida, murió en 1564. — Además de los trabajos mencionados, Miguel Ángel ha producido m u c h a s otras obras de p r i m e r orden, sin contar diversa variedad de dibujos. S e le cuenta t a m b i é n e n t r e los literatos italianos, ya por s u s poesías (sonetos, estancias, m a d r i gales, etc.), traducidas por Lannau-Rolland, 1859, y a por algunas d i s e r t a c i o n e s sobre el arte y p o r s u Correspondencia, publicada on Florencia, 1862. La originalidad y la fuerza c o n s t i t u y e n p r i n c i p a l m e n t e s u talento. Miguel Ángel de las Batallas ó de los B a m b o c h e s . V. ClíRQUOZZI. M i g u e l S c o t , filósofo escocés, nació en Balwearie (File), hacia 1190, murió hacia 1291, estudió on Oxford, P a r i s y Toledo, fué bien acogido por F e d e r i c o II en Alemania, y en la corte de E d u a r d o I. S u fama fué g r a n d e ; Dante, Bocacio, Folengo hablan de él como de un insigne mágico. Ha traducido del árabe al latín varias obras de A r i s t ó t e l e s , de Averroes, y ha dejado varios escritos : De Solé et Luna, de Physiognomia et de hominis proereatione ó de Secrelis natural, libro frecuentemente impreso, de Praisagiis stellarum et elemenlarihus, etc. M i g u e l ( S a n ) , uno de los 8 g o b i e r n o s de la F i n landia, al c e n t r o , limitado por los de W a s a al N. O., de Knopio al N. E . , de Viborg al S. E., de Nilancí al S. y de T a s w a s t c h u s al O. — Cap., San Miguel.— Lo riega el K i m m e n o , y de aquí s u antiguo n o m b r e de K i m m e n e g a a r d . Suelo arenoso y s e m b r a d o de l a g o s ; 157,000 h a b . M i g u e l d e M a u r i e n a ( S a n ) , cab. de cantón del distrito y ai S. E. de S a n J u a n de Mauriena (Saboya), á orillas dol A r e ; 2,320 h a b . M i g u e l ( S a n ) , rio de la Confederación A r g e n t i n a , llega el Estado de B u e n o s Aires y d e s e m b o c a en el Rio Dulce, d e s p u é s de 220 kil. de c u r s o . M i g u e l ( S a n ) , rio de la N u e v a Granada, sale de los Andes y desemboca en ol P u t u m a y o , p o r la orilla izquierda, d e s p u é s de 220 kil. do c u r s o . M i g u e l ( S a n ) , rio de Bolivia , que d e s e m b o c a p o r la orilla izquierda en el B a u r e s ; se le llama t a m b i é n Rio Blanco en s u parto inferior. S u c u r s o es de 060 kil. M i g u e l e l G r a n d e ( S a n ) , villa del Estado de Guanajuato (Méjico); 3,500 h a b . M i g u e l ( S a n ) , ciudad do la p r o v . dol Alto Amazonas (Brasil), á orillas dol Rio Blanco. La navegación es fácü hasta este sitio, cerca de la Guayana i n g l e s a . M i g u e l ( S a n ) , p e q u e ñ o p u e r t o del Brasil, en la provincia y al N. de P a r a h i b a . M i g u e l ( S a n ) , golfo del G r a n d e Océano, p a r t e oriental do la había de P a n a m á , on la costa del Estado del Islmo (Conferacion Granadino). Recibe el Tuira y el Chucunoque. M i g u e l ( S a n ) , uno de los principales volcanes de los Andes do Guatemala, en el Estado de San S a l vador, al E, do San Salvador. M i g u e l ( S a n ) , p e q u e ñ a ciudad del P a r a g u a y , al N. E. de la Asunción.

MIL

M i g u e l ( S a n ) , i s l a del Atlántico, la mayor de las Azor e s , a los 37° 43' 5 8 " lat. N . y 28° 1' 24" long. O. — Tiene 75 kil. por 25. Muy volcánica, es fértil a u n q u e mal cultivada. P e s c a de s a r d i n a s . Vinos, n a r a n j a s , m i e l ; 8,000 hab. La capit. es Punta Delgada, M i g u e l ( S a n ) , ciudad del Estado de S a n Salvador ; 6,000 hab. Clima i n s a l u b r e . — Feria de añil. M i g u e l E s t e b a n , villa de E s p a ñ a en la p r o v . de Toledo, part, de Q u i n t a n a r de la o r d e n . T e l a r e s ; ind u s t r i a agrícola ; 2,500 h a b . M i g u e l e t c s , c u e r p o de partidarios e s p a ñ o l e s que combatieron en los P i r i n e o s contra S c h o m h e r g , 1675; debían este n o m b r e á uno de sus jefes, Miguelot de P r a t s . F r a n c i a tuvo t r o p a s análogas bajo L u i s XIV, en el siglo xvrr, y en 1808, bajo Napoleón I, que organizo, on t r o p a s de migúeteles, los g u í a s de las montañas. M i g u e l t u r r a , villa de la p r o v . y á 4 kil. S. E. de Ciudad Real, on el Campo de Calalrava (España). Aguardiente, c u e r o s , ladrillos, telas de lana ; 6,000 h a b . M i h i e l ( S a n ) , Fanum Sancti Michaelis, cab. de cantón, s o b r e ei Mosa, á 18 kil. N . O. de Commorey (Francia); 4,285 h a b . T r i b u n a l do primera i n s tancia del distrito de Commercy, y Tribunal superior del d e p a r t . F r a g u a s , hilanderías de algodón, encajes, papelería, v i n o s . En la iglesia de San E s t e b a n , g r u p o de Cristo cn el sepulcro, debido al escultor Ligier Richier. S a n Mihiel debe su origen á u n a abadía suprimida en 1790. M i j a r e s , Uduha, rio de E s p a ñ a , n a c e en Aragón (Teruel), corre hacia el S . E . p o r Olba y P u e b l a de A r e n o s o , pasa por la p r o v . de Castellón, y va á d e s e m b o c a r en el Mediterráneo, d e s p u é s de u n c u r s o de 110 kil. M i j a r e s , l u g a r de corto vecindario (España), en la p r o v . de S a n t a n d e r , part. de Torrolavega. M i j a s , ciudad de la p r o v . de Málaga (España), á 25 kil. S. O. de la c a p i t a l ; 6,500, h a b . F á b r i c a s de papel M i l a g r o , villa de E s p a ñ a en la prov. de Nav a r r a , part. de Tafalla; 2,000 h a b . T e l a r e s , h i l a d o s ; fáb. de fósforos. M i l a g r o , p u e r t o de Chile, en el d e p a r t . de Osorno, á 55 kil, N . O. de su capital, y 10 S. de la d e s e m b o cadura dol Rio B u e n o . Ofrece comodidad á b u q u e s de cabotaje, que extraen las excelentes m a d e r a s de sus bosques inmediatos. M i l a h , Milea Colonia, Mileum, Mileritanum, ciudad de la p r o v . de Conslantina (Argelia), á 35 kil. N . O. de la capital, cerca del R u m m e l . Antigua m e n t e sede e p i s c o p a l ; 3,000 h a b . R u i n a s r o m a n a s . Los F r a n c e s e s so a p o d e r a r o n de ella en 1838. M i l á n , en latin Mediolanum, en italiano Milano, ciudad de Italia, á los 45° 2 8 ' 1 " lat. N . y 6° 50' 56" long. E., sobre el Olona, unido p o r canales al Adda y al Tesino, al N . de Florencia, y á 835 kil. S. E . de P a r i s . Capital de la provincia de su n o m b r e y sede arzobispal ; tiene 200,000 h a b . , y con Corpi Santi. su a r r a b a l , cerca de 265,000. Hay en ella de notable la plaza de a r m a s (ant. foro Buonaparte), la plaza de los M e r c a d e r e s , la catedral ó Domo, e d i ficio gótico empezado en 1386, y sin embargo sin acabar, la basílica de San Ambrosio, etc., y el antiguo convento de Santa María de las Gracias, que posee la cena de L e o n a r d o de Vinci. D e s p u é s de los palacios, se menciona también el vasto teatro de la Scala y el anfiteatro c o n s t r u i d o por N a p o l e ó n I . — Milán tiene 12 kil. de circuito ; las fortificaciones han sido demolidas en 1801. E n t r e s u s m u c h o s establecim i e n t o s literarios y científicos se cita, sobre todo, la hiblioteca de Brera (200,000 vol.) y la biblioteca Ambrosiana (100,000 vol.y 10,000manuscritos),fundada por el cardenal F e d . B o r r o m e o . L a industria c o n s i s t e en c a r r u a j e s , terciopelos, sedas, tapices, b r o n c e s d o r a d o s , cristales, espejos, i n s t r u m e n t o s de m a t e m á t i cas y de física, i m p r e s i o n e s tipográficas y p o r c e l a n a s imitando la inglesa. Gracias á s u posición c e n t r a l , Milán es el depósito del comercio de la Italia del N o r t e . Valerio Máximo, F e r r a r i , A. Alciat, J . P . Alc i a t i , B . Cavalieri, M. G. Agnesi, Pió IV, U r b a n o III y Beccaria h a n nacido en ella. F u n d a d a hacia 587 ánt. de J . C. por los I n s u b r e s , Milán fué c o n q u i s t a d a por los R o m a n o s en 195, pero no d e s e m p e ñ ó gran papel h a s t a ol establecimiento de la t e t r a r q u í a : Maximino H é r c u l e s residió entóneos on ella. D e s p u é s de habor sido dominada p o r los Ostrogodos, los L o m b a r d o s y los F r a n c o s A u s t r a s i o n o s , la ciudad se constituyó on república m u n i c i p a l , y luchó heroicamente contra


MIL

Federico I B a r b a r o j a . H e c h a capital del Milanesado, siguió s u suerle hasta n u e s t r o s d i a s . — L a provincia actual de Milán (Italia), tiene 2,993 k i l . c u a d r a d o s y 948,000 h a b . M i l á n (Gobierno de), u n a de las dos divisiones del reino L o m b a r d o V é n e t o de 1815 á 1859, limitado p o r el Po al S., el T e s i n o al O., la Suiza y el Tirol al N . , el lago de Garda y u n a línea convencional e n t r e el Mincio y el Adigio al E . Conlenía 9 p r o v i n c i a s . La paz de Zurich, 1859, la ha cedido al Piamonte, exceptuando la parte de la provincia de M a n t u a , s i t u a da al E . del Mincio, q u e perteneció al Austria hasta 1866. A U I a n e s a d o ( E l ) , antiguo Estado de la Italia del N o r t e , cuyos límiles h a n variado, pero comprendido, en g e n e r a l , entre la Suiza al N . , el P i a m o n t e al O., el P o al S . , Mantua y el territorio veneciano al E . Capital, MILÁN. Señorío bajo los Torriani, 1247-1276, fué erigido en ducado, 1395, en p r o v e c h o de los V i s conti, 1276-1447. F u é d e s p u é s ocupado p o r l o s E s f o r c i a , 1447-1535, que fueron despojados de él, p r i m e r o por L u i s XII, 1499 1512, d e s p u é s p o r F r a n c i s c o I, 15151521. C o n q u i s t a d o p o r C a r l o s Q u i n t o , 1535, fué s e parado do España, 1706, en p r o v e c h o del Austria, q u e lo c o n s e r v ó hasta 1796. C o m p r e n d i d o en la república Cisalpina, 1796-1805, d e s p u é s en el reino de Italia, 1805-1814, ha constituido, en 1815, la mayor p a r t e del gobierno de Milán (V. arriba). " M i l a u é s ( E l ) . V. FERRARI. M i l a n i (AURELIO Ó AURELIANO), p i n t o r italiano, nacido en Bolonia, (1675-1749): fué uno de los m a s h á b i l e s imitadores de los Carracci. S u s p r i n c i p a l e s composiciones están en Bolonia y en Roma. S u colorido es defectuoso. M i l a s a , antigua ciudad de la Caria, en el interior, á 16 kil. de F i s c o s , su p u e r t o . Se adoraba allí s o b r e todo á J ú p i t e r . Hoy Melase. M i l b e r t (SANTIAGO GERARDO), p i n t o r y n a t u r a l i s t a nacido en P a r i s , (1766-18401; fué profesor de dibujo de la Escuela de Minas, hizo p a r t e de la expedición de Bandín á ¡as tierras a u s t r a l e s , 1800, permaneció en la isla de F r a n c i a , d e s p u é s fué encargado en 1815 de e x p l o r a r la América del Norte y consagró siete a ñ o s á investigaciones p e r s e v e r a n t e s y f r u c t u o s a s . H a y de él : Viaje pintoresco á la isla de Francia, al cabo y á la isla de Tenerife, 1812, 2 t o m . en 8 ° ; Itinerario pintoresco del rio Hudson, etc., 1828-29, 2 tom. e n 4" y atlas. M i l c í a d c s , hijo de Cimon, de u n a familia originaria de Egina, general ateniense, fué al principio g o b e r n a d o r de una colonia en el Quersoneso de Tracia, hacia 512 á n t . de J . C. Llevado por Darío I á s u expedición c o n t r a los E s c i t a s , p r o p u s o , no habiendo vuelto el r e y al Danubio el dia fijado, r o m p e r el puente echado s o b r e el rio. C o n q u i s t ó , d e s p u é s , á L e m n o s é I m b r o s y volvió á A t e n a s . Creado uno de los 10 generales anuales, decidió el éxito de la batalla de Maratón, 490 á n t . de J . C. Después de h a b e r obtenido que se equipase u n a r m a m e n t o extraordinario, hizo inútilmente el sitio de P a r o s , y fué c o n denado á 50 talentos de indemnización á Atenas. Murió de una herida recibida en el sitio de P a r o s , hacia 4S9. T u v o p o r hijo á Cimon. Cornelio Nepote ha escrito su Vida. ü l i l c í a d c s (SAN), p a p a . V . MELQUÍADES. ¡Hilé (FRANCISCO), pintor, nacido en A m b é r e s en 1644, era hijo de u n tornero en marfil de Dijon, establecido en los Países Bajos. Discípulo de los F r a n c , se fijó en P a r i s , donde m u r i ó en 1680. El L o u v r e 1¡one 11 c u a d r o s suyos. Brillaba en el paisaje. M i l e n a r i o s , sectarios q u e , en el siglo n ó n i , p r o metían á los elegidos mil años d e felicidad en la tierra antes del Juicio final; J e s u c r i s t o , al volver al m u n d o , prepararía p o r este milleniuw á la felicidad mas p e r fecta del cielo. M i l e s , Myla?, h o y Melazzo, anticua ciudad de S i cilia, al N . E., colonia de Zancle,"~639 á n t . de J . C. Victorias de Duilio contra los Cartagineses, 260, y de Agripa contra Sexto Pompeyo, 36 á n t . de J . C. M i l c t ó M i l l e t (SANTIAGO), poeta, nacido hacia 1425, muerto en 1466, ha c o m p u e s t o hacia 1452 : la Destrucción de Troya la grande, obra célebre en el siglo xv, y que fué impresa desde 1484, en fol. g ó tico, con g r a b a d o s en m a d e r a . M i l e t o , Miletus, a n t . ciudad de los J o n i o s , en la costa O. de Caria (Asia Menor), á 15 kil. S. de la emb o c a d u r a del Meandro. F u n d a d a p o r los Carios, a n t e s

396

MIL

de la guerra de Troya debió su prosperidad á la emi gracion de l o s J o n i o s , 1044 á n t . de J. C. Tomada p o r los P e r s a s , se sublevó con Aristágoras, su g o b e r n a d o r , 501, y fué arruinada en 494. D e s p u é s no se recobró e n t e r a m e n t e , pero en el tiempo de su g r a n deza (siglos v m - v i ) , habia t e n i d o . s e dice, hasta 300 colonias en el P o n t o - E u x i n o ó la P r o p ó n t i d e ; tales como L a m p s a c o , Clicico, Sinope, Odeso, Olbia, Teodosia, P a n t i c a p e a , F a n a g o r i a , Tomi, etc. E n t o n c e s era el centro de todo el comercio del Norte en trigo, p e s c a d o s secos, esclavos y pieles. De s u s cuatro puertos salian hasta 100 b u q u e s de g u e r r a . Patria de Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Mecateo, Aspasia, E s q u i n e s , etc. A p e n a s quedan algunos vestigios. F u é asiento de la escuela filosófica de Jonia. Uno de s u s h a b i t a n t e s , Aríslides, c o m p u s o allí los Cuentos Melesiacos, que alcanzaron m u c h a boga entre los a n t i g u o s , y cuya licencia era proverbial. M i l e t o , hijo de Apolo, nacido en Creta, arrojado por Minos, se le atribuyó la fundación de Mileto en Caria. M i l f o r d - h a v e n , p u e r t o de I n g l a t e r r a . (Gales), en el condado de P e m b r o k e , á 10 kil. N . O. de la c a p i t a l ; 6,000 h a b . La ciudad ha sido fundada, 1790, en una bahía q u e entra á mas de 25 kil. en l a s tierr a s . Astilleros; hulla. Milli.au ó M i l l a u , ¿Emilianum castrum, earilal de distrito á 71 k i l . S . E. de Rodez (Francia), á o r i llas del T a r n , e n l r e los 44» 5' 5 4 " lat. N . , y 0» 44' 30" long. E . ; 15,095 h a b . Aguas m i n e r a l e s ; hulla. Guantes de piel, p a ñ o s , t e n e r í a s , g a m u c e r í a s . Mad e r a s , c u e r o s , l a n a s , crin, queso de Roquefort. Esta ciudad ha r e p r e s e n t a d o , en los siglos xvi y x v n , un papel i m p o r t a n t e en la historia de los p r o t e s t a n t e s , que tienen en ella a u n un templo. F u é desmantelada en 1629. Patria de Bonald. M a l i a n a h , a n t i g u a m e n t e Maliana, c a p . de distrito y de subdivisión militar, á 118 kil. S. O. de Argel (depart. de Argel), en las alturas del Atlas y cerca del Chelif; 8,000 h a b . Vinos, frutas, cereales. Hierro y cobre. L o s F r a n c e s e s la h a n ocupado en 1840. M i l i a r i o s , c o l u m n a s t r u n c a d a s , colocadas en los caminos r o m a n o s , de mil p a s o s en mil p a s o s , y que servían para indicar la distancia de R o m a ó de u n a ciudad i m p o r t a n t e . M i l i c i a s , tropas r e g u l a r e s de España, p a r a l a s que da su contingente su respectiva provincia, y que c o n s tituyenla r e s e r v a n a t u r a l del ejército en activo servicio, p u e s l a s milicias no siempre están llamadas á t o m a r las a r m a s . H a y una primera y s e g u n d a reserva (antes u n batallón de 2,200 plazas por cada una de las 49 provincias), y hoy un total de 110,000 h o m b r e s , 30,000 en la p r i m e r a r e s e r v a y 8ü,000 en la s e gunda. En F r a n c i a existia también esta mililia antes de 1789. S e r e c l u t a b a en los campos por via de sorteo, m i e n t r a s que ol ejército se componía de alistamientos v o l u n t a rios. Equipada p o r las p a r r o q u i a s , la milicia no servia m a s q u e en tiempo de g u e r r a . S e la empleó s o b r e todo en los últimos años del reinado de L u i s XIV y en el siglo x v m . Tenia por origen las antiguas milicias comunales que habian combatido en Bouvines. E n 1741, el n ú m e r o de milicianos llegó á 79,072 h o m b r e s , divididos en 112 batallones; en 1762, hubo 91,141 milician o s , entre los cuales 11,872 eran g r a n a d e r o s , formando 11 regimientos de g r a n a d e r o s reales. M i l i t a , , n o m b r e de la V e n u s asiría. M i l i t a r e s ( C o n f i n e s ) , V. CONFINES MILITARES. M i l i t a r e s (Ordenes), las Cruzadas dieron origen á las asociaciones conocidas con el n o m b r e do órdenes militares, q u e eran al mismo tiempo órdenes religiosas. Se e n c u e n t r a n hasta 30 de primer o r d e n , q u e van indicadas en los parajes c o r r e s p o n d i e n t e s de esta obra, limitándose ú n i c a m e n t e este artículo á h a c e r u n a recapitulación d é l a s españolas y p o r t u g u e s a s , también cit a d a s en s u s r e s p e c t i v o s artículos. L a s principales órdenes militares son siete : la de Santiago, Calatrava, Alcántara, Montosa, y en P o r t u g a l las de'Cristo y Avis q u e , como aquel reino, h a n estado incorporadas á la corona de E s p a ñ a . H a y a d e m á s cuatro p r i o r a t o s do la orden de S a n J u a n Bautista, y tanto á los prioratos como á las encomiendas de las ó r d e n e s iba anexa la posesión de p i n g ü e s r e n t a s y aun la propiedad de lug a r e s y de vasallos, antes que los maestrazgos fueran i n c o r p o r a d o s á la corona. V. MAESTRAZGO, MAESTRE, ENCOMIENDA, e t c . M i l i z i a (FRANCISCO), arquitecto italiano," nacido en


— 397 —

MIL

1725, en Oria (Tierra de Otranto), ha escrito m u c h o sob r e s u a r t e . Murió en 1798. S e citan de é l : Principios de arquitectura civil, 3 t o m . en 8 , la m e j o r obra que h a c o m p u e s t o ; Vidas de los mas celebres arquitectos; el Arte de ver en las Bellas Artes, etc. E s t o s tratados h a n sido t r a d u c i d o s al francés, por P o m m e r e u l . S u s Obras fueron r e u n i d a s en Bolonia, 1826-27, 9 t o m . en 8°. Mi [ m a n d a , s i e r r a de la cordillera de Galicia (España), en la provincia de O r e n s e , envía ramificaciones hasta P o r t u g a l . M i t o ó M i l o s , Melos, islas del Archipiélago (Cicladas), á los 36° 4 0 ' 27" lat. N . y 22° 3' 1" long. E . T i e n e 24 k i l . p o r 16. T e r r e n o volcánico, m a n a n t i a l e s m i n e rales y c a l i e n t e s ; azufre. Hay también un volcan en actividad. Explotación de p i e d r a s de molino, sulfato de cal, p i e d r a pómez, p i r i t a s , e t c . ; 8 , 0 0 0 h a b i t a n t e s . E n la costa E. está la capital Aillo, que tiene 5,000 h a b . y da e x c e l e n t e s p i l o t o s . Colonizada por los F e n i c i o s d e s p u é s por los Dorios, Melos fué s a q u e a d a por los A t e n i e n s e s , 417 ánt. de J . C. Se h a n e n c o n t r a d o allí vestigios de m u r o s c i c l ó p e o s , de u n anfiteatro, etc., y la célebre estatua, llamada Venus de Alilo, q u e está en el L o u v r e . o

M i l o c h O b r e n o v í t c h . V. OBRENOVITCH. M i l o n de Crotona, atleta f a m o s o , fué seis v e c e s vencedor en los J u e g o s Olímpicos y en los J u e g o s Píticos. Mandó, el ejército Croloniano que venció á los S i b a r i t a s en el C r a t i s , 511 á n l . de J . C. Ya viejo, quiso a c a b a r de p a r t i r una encina entre a b i e r t a ; pero ¿ a b á n d o s e c e r r a d o l a h e n d i d u r a , quedó p r e s o por la m a n o y en esta posición fué devorado p o r los lobos. M i l o n (¿. ANIO PAPIANO), de L a n u v i o , se habia casado con F a u s t a , hija de Sila. T r i b u n o del p u e b l o , en 57 ánt. de J . G., c o n t r i b u y ó al llamamiento de C i c e r ó n . A d v e r s a r i o de Clodio, á quien combatió á m a n o armada, le mató en 52, en un e n c u e n t r o casual. L l e vado ante el t r i b u n a l , pero mal defendido por Cicerón, á quien P o m p e y o habia intimidado, se d e s t e r r ó á Marsella. Excluido d é l a amnistía concedida p o r César, 49, volvió á Italia, reunió a l g u n o s b a n d i d o s en la Grecia Mayor y fué m u e r t o delante de Compsa, 4S. M i l o r a d o v i t s c h (MIGUEL, conde), general r u s o , n a cido en San P e t e r s b u r g o , en 1770, m a n d ó , en Italia, la v a n g u a r d i a de Souvarof, y, en S u i z a , . s u r e t a g u a r d i a , que s a l v ó , 1799. Combatió otra vez, en Austerlilz, en 1805, en Valaquia, 1808, y en la última lucha de la Rusia contra Napoleón I, 1812-1814. Persiguió vivam e n t e á los F r a n c e s e s en la r e t i r a d a de 1812, n o t a b l e mente en W i a z m a y en K r a s n o e . N o m b r a d o g o b e r n a dor de San P e t e r s b u r g o , 1810, fué m u e r t o de un pistoletazo, al principio de la revolución q u e i n a u g u r ó el r e i n a d o de Nicolás I, 1825. Mil t o n (JUAN), poeta i n g l é s , nacido en L o n d r e s en 1608, era hijo de u n n o t a r i o ; d e s p u é s de h a b e r e s tado siete, a ñ o s en la Universidad de C a m b r i d g e , 16251632, se dedicó al estudio de l a s l e n g u a s , c o m p u s o p e queños p o e m a s en latin y en inglés : el Allegro, el Penseroso, el Como, y viajó por Francia é Italia. E n Ñ a p ó les, se amistó con Manso, amigo del T a s o . Vuelto á su patria, 1639, mezcló los t r a b a j o s del letrado á las p o lémicas del h o m b r e de p a r t i d o , defendiendo la libertad religiosa en s u s folletos : Del Episcopado, defensa de la Iglesia presbili:ríana, e t c . ; a t a c a n d o la censura en su Discurso sobre la libertad de la prensa, 1644. D e s p u é s d e h a b e r dirigido una escuela p a r a vivir, fué s e c r e t a r i o latino del consejo de E s t a d o , después de Cromwell, cuya atención se habia fijado en Milton por u n a viva polémica empeñada entre esto último y S a u m a i s e , á consecuencia del a s e s i n a t o de Cários 1,1649, 1651. E s t o s escritos tenían por t í t u l o : De ¡a Responsabilidad de los Reyes, 1749; el Iconoclasta, 1651; Defensa de la nación inglesa, 1651-1652. Resignando sus funciones, d e s p u é s de la m u e r t e del prolector, combatió v i o l e n t a m e n t e , p e r o sin éxito, la restauración de los E s t u a r d o s . Ciego desde 1652 , casado, por tercera vez, con una m u j e r m a s p o b r e que él, encontró al m e n o s u n a ayuda en la piedad de dos de sus hijos. Escribió e n t o n c e s el poema en 12 cantos que ha eternizado su n o m b r e , el Paraíso perdido. Compuesta en v e r s o s libres, esta obra p r e s e n t a los disparates mas e x t r a ñ o s , l a n t o en el fondo como en el estilo, al lado de las bellezas m a s originales y s u b l i mes. D e s p u é s de h a b e r dado t a m b i é n o t r o s escritos, tales como el Paraíso reconquistado, en 4 c a n t o s , Milton murió en 1674. — Mucho tiempo d e s d e ñ a d o en Inglaterra, donde Addison t u v o q u e p r o c l a m a r s u m é -

MIL

rito, el Paraíso perdido fué señalado en el c o n t i n e n t e p o r V o l t a i r e . S e citan las t r a d u c c i o n e s francesas de D u p r é de S a i n t - M a u r , L . Racine, Delille, C h a t e a u b r i a n d , P o n g e r v i l l e , e t c . Se debe también á Milton u n Compendio de la Historia de Inglaterra (hasta el siglo x i ) , un Diccionario latino, la tragedia de Samson, u n t r a t a d o de lógica, etc. L a s m e j o r e s ediciones de s u s Obras son las de Todd, L o n d r e s , 1801, 6 tom. en 8-, y de F l e t c h e r , 1 8 4 0 . — V . V I L L E M A I N , N o t i c i a sobreAlilton. Mil-vio (Puente), hoy Molle, p u e n t e s o b r e el T i b e r , á 2 kil. N . O. de R o m a . Constantino derrotó allí á M a x e n c i o , quien se ahogó en el Tiber, 312. M i l w a u k i e , c i u d a d del W i s c o n s i n (Estados Unidos), á 75 kil. E . de Madison. en la orilla 0 . del lago Michigan, á la e m b o c a d u r a del Milwaukie. P o b l . 72,000 h a b . P u e r t o s e g u r o y profundo. Exportación activa, s o b r e todo de c e r e a l e s . Obispado católico, u n i v e r s i d a d . M i l y a d e , Mylias antiguo c a n t ó n del Asia Menor ent r e la Pamfilia y la Licia al S . y la F r i g i a al N . , y cuya ciudad era Cibira. M i l i (JAIME), h i s t o r i a d o r y economista inglés, nacido en Montrose (1773-1836), es s o b r e todo conocido por su Historia de la India, 1806-1818, 5 lom. en 8°. S e han r e u n i d o en u n tomo los artículos notables que había dado en el s u p l e m e n t o de la Enciclopedia Británica. S e l e d e b e n también -.Elementos de economía política, 1822; Análisis de los fenómenos del espíritu humano, 1829, e t c . M i l i (JUAN S T U A R T ) , economista inglés nacido en L o n d r e s (1806-1873), hijo de Jaime Mili, el autor de la notable Historia de las Indias Británicas, entró en las oficinas de la Compañía de las Indias en 1823 y en s e g u i d a se asoció á los trabajos de la e s c u e l a de B e n l h a m , q u i e n le e n c o m e n d ó p r e p a r a s e la i m p r e s i ó n de su Ralionale of judicial Evidence q u e pareció en 1827, con v a r i o s capítulos s u p l e m e n t a r i o s de Mili. Escribió en los periódicos y r e v i s t a s u n a multitud de a r t í c u l o s de u n liberalismo a v a n z a d o , y redactó d e s d e 1835 á 1840 el hondón and Weslminsler Review. órgano del p a r t i d o radical, lo que no le impidió de llegar á ser u n o de l o s principales empleados de la C o m p a ñía de las I n d i a s h a s t a 1868; e n t o n c e s r e h u s ó un p u e s t o en el Consejo de las I n d i a s . Su p r i m e r a obra larga fué el System of Logic rationalive and inductive, L o n d r e s , 1843,2 lom. en 8°. T r a t ó de c o n s t i t u i r u n a n u e v a lógica, t o m a n d o por base la inducción, ó intentó aplicar al estudio de los n u e v o s fenómenos morales los m é t o d o s de las ciencias positivas como lo practica la escuela positivista francesa. E n s u s o b r a s ha d e s plegado u n talento original, v a s t o , vigoroso; sistemático, ha sido atacado y s u p o defenderse con u n a enérgica sinceridad, y m e r e c i ó , c u a l q u i e r a que sea la opinión q u e se t e n g a de s u s d o c t r i n a s , el ser considerado como u n o de los m a s eminentes p e n s a d o r e s de su é p o ca. S u p r i m e r a obra, de un estilo árido y lectura p e s a d a no h a alcanzado m e n o s de ocho ediciones. Desde e n t o n c e s t r a t ó de aplicar s u s p r i n c i p i o s á o t r a s obras s u y a s que vinieron á a u m e n t a r su reputación : Essays of some unseltled QuestionsofpolilicalEconomy,hond r e s , 1848, 2 t o m . en 8°, obra que ha sido a u m e n t a d a en las ediciones s i g u i e n t e s ; Sobre la Libertad, 1859, en 8°. El Gobierno representativo; Augusto Co inte y el Positivismo, etc. Diputado de L o n d r e s en 1865, se señaló en 1868 p o r u n a proposición á la ley electoral t e n d i e n do á conceder á las m u j e r e s el derecho de v o t a r ; no fué reelegido en 1868. Habia sido n o m b r a d o corr e s p o n s a l de la Academia de Ciencias m o r a l e s de F r a n cia en 1860. A l g ú n tiempo a n t e s de s u m u e r t e , p r o n u n c i ó su úllimo d i s c u r s o político en E x e t e r Hall. D e s p u é s p a s ó al mediodía de F r a n c i a para t e r m i n a r su trabajo s o b r e la Flora de Aviñon. En esla ciudad es donde, á c o n s e c u e n c i a de un a t a q u e de e r i s i p e l a , encontró el fin de su c a r r e r a . Ha dejado v a r i a s o b r a s term i n a d a s y m e m o r i a s autobiográficas. M i l l a ; medida itineraria. E n t r e los R o m a n o s valia p r ó x i m a m e n t e 1,481 m e t r o s . E n t r e los m o d e r n o s , la milla m a r i n a ó geográfica, que es de uso general en la navegación, tiene 1,852 m e t r o s . Se citan "también las m i l l a s de I n g l a t e r r a (1,609 metros), de Alemania (milla o r d i n a r i a 7,408 met , g r a n milla 9,270 met.), etc. M i l l a d e o r o , columna miliaria elevada en Roma, en el F o r o p o r A u g u s t o . Desde ella se contaban las d i s t a n c i a s en los caminos que p a r t í a n de la capilal. M i l l a n ( S a n ) , p u e b l o de la p r o v i n c i a de Álava (Esp a ñ a ) : 2,000 h a b . M i H a n d e l a C o g u l l a ( S a n ) , pueblo de la p r o v i n -


MIL

398

MIN

M i m a l o n a s , Mimallonides, n o m b r e s de las B a cia de Logroño (España), sobre el C a r d o n a s . Convento c a n t e s en Macedonia. célebre; 1,900 h a b . M i m a n s a . n o m b r e de la filosofía idealista de los M i l l a n (JUAN) , escultor español del siglo x v i , Indios : contiene d o s s i s t e m a s , el purva y el vedanta. discípulo de P e d r o Milán ; concluyó para la catedral M i m o , mimus, especie de farsa ó drama entre los de Santiago h e r m o s a s estatuas : Cristo atildo ala coa n t i g u o s R o m a n o s . — N o m b r e de los a c t o r e s que los lumna, la Virgen y San Pedro llorando, el Señor rerepresentaban. sucitado,con ángeles, e t c . M i i n e u r e (SANTIAGO LUIS V a l o n , m a r q u é s DE), n a M U l a n (SEBASTIAN), p i n t o r español del siglo x v m , cido en Dijon (1059-1719), fué menino del Delfín, el hijo nacido en Sevilla, discípulo de Alonso do Escobar, ha de L u i s XIV, y teniente g e n e r a l . Admitido en la Acadejado obras s u y a s en su ciudad natal. demia francesa, 1707, por una Oda á Venus, imitada ¡ U i l l a u . V. MILHAU. de Horacio, es también menciona do en la CorresponM i l l e r (FELIPE), botánico escocés (1691-1771), dencia de Voltaire. m u e r t o en Chelsea, ha publicado : Diccionario de los M i n i i z a n , c a b . de cantón del distrito y á 7 4 kil. N . O. Jardineros, 8 t o m . e n 8 , etc. de Mont de Marsan (Francia); 1,208 h a b . A n t i g u a M l U e r (JUAN MARTIN), poeta y novelista alemán, mente puerto i m p o r t a n t e de comercio, ha sido cegado nacido en Ulm (1750-1814), ha c o m p u e s t o elegías y canpor las a r e n a s . tos (heder), que h a n quedado p o p u l a r e s . S u s n o v e l a s , M l i u n é r m e s , poeta griego, nacido en Colofón ó s o b r e todo Siegwart, 1776, han tenido m u c h o éxito. en E s m i r n a , 650 ánt. de J . C. Escribió elegías y poeM i l l e s i m o . pueblo del P i a m o n t e (Italia), s o b r e el sías a m o r o s a s , como en los tres libros que dirigió Dormida, á 22 kil. N . O. de Savona. Victoria de Bonaá una tocadora de flauta llamada Nano. Los fragp a r t e contra los A u s t r í a c o s , 14 de abril de 1796. M i l l e v o y e (CARLOS HUBERTO), poeta, nacido en A b b e - mentos de Mimnérmes han sido insertos en las d i v e r s a s colecciones de los poetas griegos. ville (Francia), 1782, fué p a s a n t e de p r o c u r a d o r , d e s M i n a (FRANCISCO E s p o z y ) , g e n e r a l español, nacido, p u é s empleado en u n a librería antes de entregarse e x en 1784, en Idocin (Navarra), fué al principio jefe de clusivamente á las letras. Coronado por la Academia guerrillas y el m a s p o p u l a r de los partidarios que l u de L y o n en 1804, y m u c h a s v e c e s p o r la Academia charon contra Napoleón I , de 1808 á 1813. F u é el t e r francesa, brilló en la poesía elegiaca. Se citan de él r o r de los F r a n c e s e s , y s u s increíbles hazañas le elPoeta moribundo, la Caída de las hojas, etc. Si n o fué valieron el grado de g e n e r a l . A dve r s ar io del p o d e r feliz en s u s e n s a y o s d r a m á t i c o s y en s u s epopeyas de absoluto, trató, desde 1814, de s u b l e v a r á P a m p l o n a Carlomagno en Pavía y de Alfredo, tuvo m a s éxito contra F e r n a n d o VII, y d e s p u é s de u n a inútil tentatraduciendo en v e r s o la Iliada, m u c h o s Diálogos de tiva, tuvo que refugiarse en F r a n c i a . En 1820, volvió Luciano y las Bucólicas. Murió en 1816. S u s Obras á España, d e s t r u y o el ejército de la Fe. pero tuvo han sido p u b l i c a d a s en 1822 y en 1833, 4 t o m . en 8°. que ceder á la reacción auxiliada por las tropas franM i l l i n (JUAN LUIS), anticuario, nacido en P a r i s en cesas, 1S23. S e retiró á Inglaterra, hizo una nueva 1759, entró m u y j o v e n en la Biblioteca del rey y fué aparición en 1830, y volvió al fin á Navarra á combatir uno de los fundadores de la sociedad Lineana. P r e s o á Z u m a l a c á r r e g u i , 1834. Murió en 1835. — S u sobrino d u r a n t e el T e r r o r , pero salvado p o r el 9 de termidor, fué JAVIER, nacido en 1789, habia sido cogido p o r los en 1795 c o n s e r v a d o r del gabinete de a n t i g ü e d a d e s y F r a n c e s e s en u n c o m b o t e , y conservado p o r ellos medallas en la Biblioteca nacional. D e s p u é s de h a b e r hasla 1814. D e s p u é s de la r e s t a u r a c i ó n del absolutismo c o n s a g r a d o m u c h o s a ñ o s á viajes arqueológicos (1805en España, fué á Méjico, sublevado contra F e r n a n 1812), murió extenuado p o r el trabajo, 1818. Entre s u s do V I I . Derrotado y p r i s i o n e r o , fué fusilado en M é m u c h o s escritos se cita. Mineralogía homérica ; Anjico, 1817. tigüedades nacionales, 5 tom. en 4»; Monumentos antiguos inéditos, 2 t o m . en 4 ° ; Nuevo Diccionario de M i u a d e C o b r e (Rio d é l a ) . V . COPPER MINE RIVER. Bellas Artes, 1806, 8 tom. en 8° ; Historia metálica de M i n a , peso y medida de la antigua A t e n a s . El peso la Bevolucion francesa, 1806; Historia de Napoleón, contenia 100 dracinas, y valia 435 g r a m o s . — La m o publicada p o r Millingen, 1819; Viaje al Mediodía de neda, valia 100 d r a c m a s , es decir 86 francos 94 c. la Francia, 5 t o m . en 8°; Viaje á Saboya, al PiaM i n a r d (ANTONIO), nacido en el B o r b o n e s , p r e s i monte, e t c . , 2 t o m . en 8 ; Viaje al Milanesado, 2 tom. dente en el P a r l a m e n t o de P a r i s desde 1544. Encargado en 8 ° ; Pinturas de los vasos antiguos, llamados de presidir la Cámara ardiente, instituida contra los etruscos, 2 tom. en fol.; Galería mitológica, etc. Ha reformados, tomó p a r t e en el proceso de Ana Du publicado también la Revista y los A n s i e s enciclopéBourg, a u n q u e habia sido r ec us a do p o r la acusada, dicos que dan la lista completa de s u s Obras (t. V I , 1559. E l 12 do diciembre por la n o c h e , ol salir del 1818). t r i b u n a l , fué m u e r t o de u n arcabuzazo que se creyó M i l l i n g e n (SANTIAGO), anticuario inglés, nacido en tirado p o r u n E s c o c é s , Roberto S t u a r t . L a ordenanza L o n d r e s (.1774-1845), pasó la m a y o r parte de su vida en llamada la minarde, fué dada e n t o n c e s p a r a que las F r a n c i a ó en Italia. S u s obras son m u y e s t i m a d a s . Se audiencias de la tarde, desde S a n Martin hasta P a s c u a , citan Pinturas de los vasos griegos, Monedas antia c a b a s e n á las 4. guas de la Grecia, Numismática de la Italia antiM i n a s - G e r a e s , provincia del Brasil, entre las de gua, e t c . Bahía y de P e r n a m b u c o al N., de Goyaz al O-, de S a n M i l l o t (CLAUDIO FRANCISCO JAVIER), historiador, naPablo y de Rio Janeiro al S., y de E s p í r i t u Santo cido en Ornans (Francia), 1726, tuvo que a b a n d o n a r en al E . Superficie, 650,000 kil. c u a d r a d o s ; población 1757 la orden de los J e s u í t a s p o r h a b e r c o m p u e s t o 1,600,00 h a b . ó, s e g ú n otros 1,450,000. A t r a v e s a d a por u n elogio de.Montesquieu. D e s p u é s de haber tratado de la Sierra del Espinazo, está rogada p o r el S a n F r a n p r e d i c a r , enseñó la historia en el col egio de nobles, funcisco, el Paraná, Rio Doce y Rio Grande. Selvas y dado por el m a r q u é s de Felino en P a r m a ; de vuelta á p a s t o s ; v i ñ a s , azúcar, café, algodón, cereales. DiaF r a n c i a entró en la Academia francesa, 1777, y murió m a n t e s en el Distrito Diamantino. Minas de oro, p r e c e p t o r del d u q u e de Enghien, 1785. S e h a n alabado cobre, platina, m e r c u r i o , etc., y sobre todo de h i e r r o . m u c h o s u s obras de historia, escritas en u n estilo senL a s ciudades s o n : Ouro preto, c a p . , Mariana, Villa cillo y c l a r o , p e r o secas y l'rias. Se citan : Elementosde de Príncipe, Diamantina, S a n J u a n del R e y , e t c . historia de Francia; Elementos de Historia de InM i n a s (Minoidis) ó M i n o i d e s M i n a s , erudito, glaterra, de historia generafque h a n sido continuados nacido en Macedonia, hacia 1790, muerto en Paris en por varios a u t o r e s y t r a d u c i d o s en m u c h a s l e n g u a s 1860; primero profesor en P a r o s , pasó á P a r i s hacia extranjeras ; Historia de los Trovadores, según los 1821, publicó m u c h o s escritos sobre la lengua griega, materiales de S a n P e l a y o ; Compendio de la historia y adquirid un n o m b r e sobro todo p o r s u s d e s c u b r i antigua; Compendio de la historia romajia;Compendio m i e n t o s de m a n u s c r i t o s , tales como las Fábulas de de la historia de Francia ; Memorias j}*m¡Lserv¡r £ Babrio, Discusiones filosóficas de Orígenes (?) ó Fíla historia de Luis XIVy de Luis XV, 6 tOTftcn 12», losol'umena, e t c . Se le debe : Tratado de la acen1777, según l a s piezas recogidas p o r el duqfco de tuación y de la cantidad silábica |en la lengua grieNoailles, etc. S u s Obras completas forman fírain. ga), 1824; Callope ó Tratado sobre la pronunciación, en 8", 1800,_ó 12 tom. en 8 , 1819. " '-» 1825 ; Teoría de la Gramática y de la lengua griega, M i l l s (CARLOS), historiador inglés, nacido cerca de 1827; Canaris, canto pindárico, 1830. G r e e n w i c h , (1788-1825), ha dejado : Historia del MaM i n a s , ó C o n e e p e i o n d e M i n a s , ciudad de la hometismo; Historia de las Cruzadas; Historia de República del U r u g u a y , al N . de Montevideo, y al N • O. la Caballería; Viajes de Teodoro Ducas por Europa de Maldonado. en tiempo del Renacimiento. L a s dos p r i m e r a s obras M i n a t i t l a n , p e q u e ñ a ciudad de Méjico, sobre el han sido t r a d u c i d a s al francés. límite de los E s t a d o s de Vera Cruz y de T a b a s c o , en o

o

o


MIN

la extremidad selentrional del istmo de T e h u a n t e p e c , cerca del golfo de Campeche. M i n u y u , pueblo de la provincia y á 52 kil. N . O. de Albacete (España). Manufacturas de e s p a r t e r í a ; 2,100 h a b . M í n e l o , Mincius, rio de la Italia del N o r t e , viene del Tonal, con el nombre de Sarca, e n t r a en el lago de Garda, y sale en Pesquiera, pasa por Goito y Mantua, y desemboca en el Po. Curso 05 kil. S u s orillas han sido teatro de m u c h o s c o m b a t e s en todas las g u e r r a s de Italia, p o r q u e forman el límite occidental del famoso cuadrilátero. En tiempo de N a p o l e ó n I, dio su n o m b r e á un departamento i t a l i a n o ; cap., Mantua. M i n c h a , aldea del depart. de Illapel (Chile), s o b r e el ribazo norte del rio Gliuapa, á 13 kil. de su d e s e m bocadura y 35 al O. de la villa do Illapel. La rodean en parte altas serranías, donde se e n c u e n t r a n minas de cobre y otros minerales. E n el siglo pasado se encontraron algunas do oro, lo que dio origen á este centro de población. M i a d (GODOFREDO), nacido en B e r n a (1768-1814), hijo de un p o b r e albañil, se hizo célebre como pintor de gatos. Muchos de s u s g r u p o s h a n sido litografiados. M i n d a n a o ó M a g i n d a u a o , la s e g u n d a en e x t e n sión d é l a s islas Filipinas (Malesia) y la mas meridional, entro los 5° y 10" lat. N . , y 117° y 122° long. E , ; 65,000 kil. c u a d r a d o s . Hay, en la p a r t e española, 44,000 h a b . Contiene m u c h o s golfos y p e n í n s u l a s . Arroz, p a t a t a s , s a g ú , canela. Minas de oro, talco, piedras molares. Ei Norte, sometido á los E s p a ñ o l e s , tiene las ciudades de Zamboanga, cap., Mimsais, etc. El S u r , que es independiente bajo s u l t a n e s indígenas, tiene por capital á Selangan. A l i n d e n , Minda, ciudad de W e s l f a l i a (Prusia), en la conlluoncia del W e s e r y del Bastan, á 90 kil. N . E . do M u n s t e r . Cap. de la regencia, Minden es plaza fuerte que domina toda la cuenca del W e s e r ; 11,000 h a b . Refinación de a z ú c a r ; bujías, j a b ó n , tabaco, telas ; en las c e r c a n í a s , h u l l e r a s , aguas saladas y d e s filadero llamado Porta Westpliaiica. — Minden ha sido en la Edad media, sede episcopal s o b e r a n a , que remontaba á Carlomagno. Secularizada, en 1648, en provecho de la casa de B r a n d e b u r g o , no ha sido separada h a s t a 1807 á 1814, en que hizo p a r l e del reino de Westfalia. En 1759, Contades fué vencido allí por F e r n a n d o de B r u n s w i c k . M i n d o r o , una de las islas Filipinas (Malesia), al S. de Luzon. Tiene 200 kil. de longitud. Capitai, Calapan; 30,000 hab. — Se llama mar de Mindoro, el m a r entro Borneo, las islas S u l ú y las Filipinas. M i n e r v a , en griego Alheñe y Palas, era en la antigüedad, la diosa de la sabiduría, de las artes y de la g u e r r a ; r e p r e s e n t a b a el valor esclarecido por la prudencia, m i e n t r a s que Marte p r e s o n i ü c a b a el valorardiente y b r u t a l . Salió armada del cerebro de J ú p i t e r , á quien Vulcano abrió el cráneo de un hachazo. Cuando la fundación de Atenas, esta diosa obtuvo darle su n o m b r e creando el olivo, símbolo de paz y de r i queza , con preferencia á N e p t u n o que habia p r o d u cido eí caballo, símbolo de g u e r r a . S u s atributos eran el m o c h u e l o , ei olivo, el casco, la egida, el escudo adornado con la cabeza de Medusa, etc. — E n Atenas se celebraban en su h o n o r las P a n a t e a s . V. esta p a labra. M i n e r v a l , honorario pagado, entre los R o m a n o s , á los m a e s t r o s por los discípulos; en las Quincuatrías ó fiestas de Minerva, el x i v dia de las calendas de abril, ó 19 de m a r z o . M i n e s o t a , uno de los Eslados Unidos de la América del Norte, limitado por la Nueva Bretaña y el lago Superior al N., por el W i s c o n s i n al E., el Yowa al S., y el Nebraska al O,, tiene 216,336 kil. c u a d r a dos,y 440,000 hab. de los que 18,000 son Indios. Regado por el Misisipí, el Misuri, el Minesota ó San Pedro y por muchos íagos, es rico en b o s q u e s y p r a d e r a s . Cap. San Pablo. Antiguo distrito de los Mándanos, ha sido erigido en territorio en 1849, y en Estado en 1858. M i i t g l a n i l l a , pueblo do la prov. y al S. E . de Cuenca (España). Jabón, lienzos o r d i n a r i o s ; comercio de sal gema, extraída de las h e r m o s a s minas de los alrededores ; 2,200 h a b . M i n g o r r í a , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . do Avila, con 1,500 hab. E s l á situada, á orillas del rio Adaja, en el término de Santo T o m é , y fué fundada en tiempo de los Árabes.

399

MIN

M i n g r e l i a , antigua Cólqulde, provincia r u s a de la T r a n s c a u c a s i a (Asia), limitada por la Georgia al N , la Imeretia al E., la Guria, al S., y el m a r N e g r o . O . ; 90,000 h a b . — C a p . , Redut-Kaleh. Seda, t e l a s , pieles, miel. Castaños ó h i g u e r a s . El príncipe, l l a m a do Dadian (dueño del mar), es desde 1803, vasallo de la R u s i a ; reside en Sugdidi. La Mingrelia d e p e n d e del g o b i e r n o de Kutais. M i n i a t o ( S a n ) , ciudad de la p r o v . de F l o r e n c i a (Italia), á 30 kil. S. O, de la cap. ; 2,500 h a b . Obispado. Patria de las familias Bonaparte y B o r r o m e o . M i n i e n , ciud. del Egipto Medio, á 210 kil. S. O. del Cairo, en la orilla izquierda del Nilo.— F á b r i c a s do telas de algodón, y de a l c a r r a z a s . M í n i m o s , religiosos de la orden de S a n F r a n c i s c o , instituidos en 1435 por S a n Francisco de P a u l a . A p r o b a d o s por los papas Sisto VI, Alejandro VI, y Julio II, se establecieron en F r a n c i a , bajo L u i s XI donde se les llamó los hombres buenos. E n el s i glo x v m , tenían 160 casas en F r a n c i a . E n E s p a ñ a se les llamaba P a d r e s de la vietoria con motivo de la que S a n F r a n c i s c o de P a u l a p r o n o s t i c ó al rey don F e r nando V , que efectivamente la consiguió sobre los m o r o s . Con este motivo la orden se propagó r á p i d a mente, habiendo también religiosas m í n i m a s y u n a ó r den tercera de seculares de a m b o s s e x o s . En 1495 se fundó en A n d ú j a r el p r i m e r convento de religiosas mínimas, M i n i o s , n o m b r e de los h a b i t a n t e s de Yolcos (Tesalia) y de Orcomene (Beocia). A los p r i m e r o s les viene de u n o de s u s r e y e s , Minias, hijo de C r í s e s ; á los s e g u n d o s de una colonia traída por este príncipe y por s u hijo O r c o m e n o . M i n i s t e r i o s , g r a n d e s administraciones centrales, autorizadas para la dirección de los distintos servicios públicos. En Francia, hasta el siglo x v i , h u b o p e r s o n a j e s investidos de una autoridad general s o b r e el reino, pero no se p a r e c í a n á los m i n i s t r o s secretarios de Estado de n u e s t r o s dias. E s t o s tienen por origen los oficiales de secreto ó secretarios del c o n s e j o del rey, establecidos por s a n L u i s . E n el siglo xvi, E n r i q u e II fijó su n ú m e r o en 4, y dividió entre ellos la a d m i n i s tración de! reino, según u n a división p u r a m e n t e geográfica. E n el siglo x v n , bajo L u i s XIV, h u b o u n a s e paración de atribuciones m a r c a d a ; se encuentra el canciller de F r a n c i a (justicia), el director general de hacienda, y los cuatro secretarios de E s t a d o de g u e r r a , Marina, Negocios e x t r a n j e r o s , y de la Casa del rey. E s t o s últimos llenaban siempre, s e g ú n la misma división geográfica, las funciones del ministro de lo interior. Este empleo i m p o r t a n t e no fué creado hasta 1791 por la A s a m b l e a c o n s t i t u y e n t e . Desde esla época el n ú m e r o y las atribuciones de los m i s n i s t e r i o s han variado, pero no h a habido confusión entre los distintos d e p a r l a m e n t o s ministeriales. M i n i s t r o s d e E s t a d o . Anies de 1789 y bajo el p r i m e r imperio y la R e s t a u r a c i ó n , asistían ál consejo de m i n i s t r o s , pero no tenían departamento ministerial. — El ministerio de E s l a d o , creado en 1852, está e n cargado de las relaciones del gobierno con los g r a n des c u e r p o s del E s t a d o . M i n n e s i n g e r s , es decir, cantores de amor, p o e tas a l e m a n e s del siglo x m , análogos á los trovadores de otros países. Una colección de s u s cantos ha sido publicada en Leipzig, por Von der H agen, 1838-56, 5 tom. en 4°. M i n o d e F i é s o l a , e s c u l t o r florentino, nacido cn Fiésola, hacia 1430, m u e r t o en 1486, ha producido magníficas o b r a s : en su ciudad natal, el bello retablo de la capilla de L e o n a r d o Salutali en la c a t e d r a l ; en S a n P e d r o de Roma, el sepulcro de P a u l o I I ; en Florencia, t a b e r n á c u l o s , b u s t o s , mausoleos, sobre todo el del conde Hugo de Magdeburgo. F u é uno de los m a s g r a n d e s a r t i s t a s de su tiempo. M i n o a , n o m b r e de m u c h a s ciudades a n t i g u a s s i t u a d a s en Creta (costa N . ; costa N . E.), en Laconia (costa E.), en la isla de A m o r g o s , e t c . M i n o a H e r á c l e a . V. HERÁCLEA. S l i u o i d e s , M i n a s ó M y n a s . V. MINAS. M i n o s , hijo de J ú p i t e r y de E u r o p a , vino del Asia Menor, 1,300 ánt. de J. C.-, y se estableció en Creta con los Dáctilos Ideos. Allí dio leyes, y reprimió la piratería en el mar Egeo. Esposo de Pasifae, tuvo de, ella un hijo llamado Androgeo, que fué muerto por los A t e n i e n s e s ; exigió de ellos un tributo anual de siete doncellas y siete j ó v e n e s que debían ser devor a d o s por ol Minotáuro en el laberinto, obra de Dé-


MIÓ

400 —

dalo. D e s p u é s de s u m u e r t e , fué j u e z en los infiernos con Eaco y R a d a m a n t o . S e d i s t i n g u e n frecuentemente varios Minos, que los a n t i g u o s h a n confundido. M i u o t á u r o , m o n s t r u o , mitad h o m b r e , mitad toro, nacido de Pasifae. F u é m u e r t o p o r T e s e o . ¡Minsk, ciudad de Rusia, á orillas de u n afluente del Beresina, entre los 53" 54' 9" lat. N . y 25° 13' 48" l o n g . E . , á 910 kil. S . O. de San P e t e r s b u r g o ; 36,000 h a b . — Capital del gobierno de su n o m b r e , es t a m bién sede episcopal griega y de u n obispado católico. E l gobierno de Minsk, limitado por los de Grodno y de Vilna al O., de V i t e b s k al N . , de Mohilev y de T c h e r n i g o v al E . , de Kiev y de Volhinia al S., está formado de la antigua Lituania. Tiene 91,405 kil. cuadrados y 1,136,000 h a b . Suelo llano, inundado por las h o r r i b l e s lagunas de P i n s k , está atravesado p o r el Pripet y el B e r e s i n a ; afluentes del Niéper. Centeno, cebada, avena, lino y c á ñ a m o . Miel y cera. Muchos y extensos b o s q u e s . Industria poco adelantada. ¡Milito (GILBERTO U l i o t , conde DE), h o m b r e político inglés, nacido en L o n d r e s (1751-1814), miembro de los c o m u n e s , 1774, embajador en C o p e n h a g u e , 1788, fué virey de Córcega, 1794-1797, embajador "en Viena, 1799, gobernador genera! de Bengala, 1807-1812. Su hijo (Gilberto ELLIOT MURRAY KYNYNMOND, conde DE MINTO), nacido en L y o n (1782-1859), fué uno de los m a s ardient o s enemigos de Napoleón I ; permaneció unido al p a r t i d o w h i g , hizo parte del ministerio, 1835-1846, y es conocido sobro todo p o r la misión especial que se le dio en 1847, para p r o t e g e r las t e n t a t i v a s liberal e s , en Suiza, en Italia, y para contrarostar la política francesa. M i n t o s , colonia doria de Caria, en el golfo J á s i co, en la península de Halicarnaso, y al N . O. de esta última ciudad. Hoy Menlech. M i n t u r n a , Minturnee, ciudad de los A u r u n c o s (Lacio), cerca de la d e s e m b o c a d u r a del Liris, en cuyos p a n t a n o s s e escondió Mario p r o s c r i t o . Recibió u n a colonia romana en 296 á n t . de J . C. Hoy Trajetta. M i n u c i o (FÉLIX), apologista cristiano del siglo m , nacido probable mente en África, era abogado en Roma. E s autor de u n diálogo intitulado Octavio, en el cual un cristiano de ese n o m b r e , rechaza los a t a q u e s del p a g a n o Cecilio Natalis, amigo s u y o . E s t a obra, de u n estilo m u y p u r o , ha sido hasta 1560 mirada como el libro octavo del tratado de Arnobio,Adversus gentes. L a última traducción francesa e s de Pericaud, 1823, en 8°. M i n u c i o R u f o (M.), c ó n s u l r o m a n o , en 221 á n t . de J . C , redujo la I s t r i o . Maestre de la caballería, con Fabio Cunctator, obtuvo el m a n d o de la mitad del ejército, y sin la llegada del dictador hubiera sido vencido p o r Aníbal, 217. F u é m u e r t o en la batalla de C a n a s , 216. M i n z o c c h i (FRANCISCO), pintor de la escuela b o lonesa, nacido en Forlí (1500-1574), imitó á Genga y á P o r d e n o n e . T u v o u n estilo correcto, gracioso y a n i m a d o . — S u hijo Pedro Pablo, que vivia hacia 1580, fué también u n pintor de m a r c a ; correcto y n a t u r a l , p e r o demasiado fecundo. M i ñ a n a (JOSÉ MANUEL), h i s t o r i a d o r e s p a ñ o l , n a cido en Valencia (1671-1730), de la orden de los R e ligiosos de la Redención ; primero profesor, se ocupó d e s p u é s de t r a b a j o s de historia. Continuó en latin la Historia de España de Mariana, en 10 libros, hasta los p r i m e r o s años de Felipe III, L a Haya, 1733, 4 tom. en dos v o l ú m e n e s , en fol. ; ha sido traducida al e s pañol, 16 tom. en 12°. Publicó a d e m á s : De Bello rustico valentino libri tres, La Haya, 1752, en 8 ° ; De Theatro Saguntino; de Circi antiquitate et ejusstructura, e t c . M i ñ o , Minius, rio de E s p a ñ a y de P o r t u g a l , trae s u n o m b r e de minium (vermellon), que se e n c u e n t r a en s u s orillas ; nace en la sierra de Mondoñedo, riega á L u g o , Orense (Galicia), y, formando el límite de los dos Estados, separa á T u y (España) de Valenza (Portugal). Desemboca en el Atlántico, d e s p u é s de u n c u r s o de 240 kil. del N . E . al S . O. S u principal afluente es el Sil. M i ñ o (Provincia del), situada al N . de P o r t u g a l , e n t r e el Océano Atlántico al O., el Duero al S., la p r o vincia de T r a s los Montes al E. y el Miño al N . S u perficie, 7,271 kil. cuadrados ; población 990,000 h a b . C o m p r e n d e 3 d i s t r i t o s ; Viana, Braga y Oporto. M i ñ o t o s ( S a n P e d r o d e ) , villa de la p r o v . de L u g o (España). F e r i a s bastante i m p o r t a n t e s ; 1,800 h a b . M i o e s e n , lago de Noruega (Agerhuus); tiene 120 kil.

MIR

de largo p o r 20 de a n c h o , y se desagua en el V e r menelf. E s u n a de las vias comerciales entre Cristiania y D r o n t h e í m . M i o l l i s (SEXTIO ALEJANDRO FRANCISCO), g e n e r a l , nacido en Aix, en 1759. Alistado e n 1772, fué hecho general de brigada en 1794. S u defensa del a r r a b a l de San J o r g e , cerca de Mantua, lo valió el mando de esta última plaza, 1 7 9 7 ; erigió en ella u n obelisco á Virgilio. De vuelta á Italia, 1805, r e s t a u r ó el circo de Verona y fué g o b e r n a d o r de Roma de 1807 á 1814. F u é e n c a r g a d o de ejecutar l a s ó r d e n e s r i g u r o s a s de Napoleón r e s p e c t o á Pío V I I , en 1809. Murió r e t i r a d o , 1828. M i o n n e t (TEODORO EDMO), n u m i s m á t i c o , nacido on P a r i s (1770 1842). Abogado, soldado, d e s p u é s empleado en las oficinas de la i n s t r u c c i ó n pública, fué al fin admitido en el Gabinete de las medallas, donde habia sido c o n s e r v a d o r adjunto. Publicó : Descripción de las medallas antiguas, 8 t o m . con u n Suplemento, 6 tom. ; De la escasez y del precio de las medallas romanas, 2 t o m . ; Peso 'de las medallas griegas del Gabinete de Francia, e t c . M Í O S H o n n o s , es decir puerto de las Conchas ó puerto del Baton, ciudad del Alto Egipto, en el Golfo Arábigo, fundada p o r Tolomeo Filadelfo. Unida á Copt o s , á orillas del Nilo, p o r u n camino, era el c e n t r o del comercio de la Arabia con la India. H o y en r u i n a s cerca de Coseir. M i o t (ANDRÉS FRANCISCO), conde DE MELITO, homb r e de Estado y erudito, nacido en V e r s a l l e s , en 1762. A g r e g a d o á la administración militar, y d e s p u é s de 1793, al ministerio de Negocios e x t r a n j e r o s , cuya cartera tuvo u n momento (1794-1795), d e s e m p e ñ a n d o luego varias misiones en Toscana, en Roma, Córcega, T u r i n y H o l a n d a (1795-1789). F u é d e s p u é s tribuno, consejero de Estado y a d m i n i s t r a d o r de la Córcega, hasla el momenlo en q u e J o s é B o n a p a r t e le llevó á Ñapóles, 1806, y á España, 1808. La R e s t a u r a c i ó n le dejó de lado, 1814, y escribió en su r e t i r o , traduccion e s de Herodoto, 1822, y de Diodoro de Sicilia (1835-1838), que le hicieron e n t r a r en el I n s t i t u t o , 1835. Murió en 1841. E n 1858, se h a n publicado s u s Memorias, c u r i o s a s é i n t e r e s a n t e s , 3 t o m . en 8». M i q u e a s , el Viejo, profeta j u d i o , anunció á J o s a fat, rey de J u d á , q u e s u aliado, Acerab, perceria d e lante de Ramot de Galaad combatiendo al rey de Siria, 896 á n t . do J . C. M i q u e a s , el Joven, u n o de los doce profetas m e n o r e s , nacido en Morasti (Judá), florecia desde 740 hasta 690 á n t . de J . C. E n s u profecía en 7 capítulos, a n u n cia el cautiverio de l a s diez t r i b u s y la venida del Mesías. M i q u e l o n (Mayor y M e n o r ) , islas francesas de la América del N o r t e , á 30 k i l . S. de T e r r a n o v a . F o r m a n parte del grupo de S a n Pedro y Miquelon. La Miquelon Mayor es m u y frondosa ; y h a y en ella u n a villa del mismo n o m b r e . E n la Miquelon Menor se crian g a n a d o s . Su superficie total es de 210 k i l . c u a d r a d o s ; pobl. 2,310 h a b . Mir, rey de los S u e v o s de E s p a ñ a , s u c e s o r de s u padre T e o d o m i r o , en 569, se ocupó sobre todo de los negocios de la Iglesia en el concilio de Braga, 571, y, amenazado p o r Leovigildo, rey de los W i s i g o d o s , que perseguía á los católicos, buscó en balde la alianza del r e y de Borgoña, G o n t r a n . S o s t u v o á H e r m e n e gildo, sublevado contra s u p a d r e , pero fué vencido y se vio obligado á pedir la paz. Murió en 583, dos años a n t e s de la reunión de s u reino al de los g o dos. M i r a , ciudad de la antigua Licia, en la costa. Hoy en r u i n a s . M i r a , ciudad de la p r o v . de Beira (Portugal), á 30 kil. N . O. de Coimbra, en u n a p e q u e ñ a isla del Atlántico. M i r a , p e q u e ñ a ciudad de la República del E c u a d o r , al N . E . de Quito. M i r a e i R i o ó M i r a l r i o , villa de E s p a ñ a , p r o v . de Guadalajara, part. de B r i h u e g a ; 800 h a b . Cereales, frutas, lienzos o r d i n a r i o s . M i r a h a u d (JUAN BAUTISTA d e ) , literato, nacido en P a r i s (1675-1760), fué militar, del Oratorio, y desp u é s secretario de la d u q u e s a de Orleans, q u e le encargó de la educación de s u s hijas. Su traducción de la Jerusalen libertada, 1724, le valió la entrada en la Academia francesa, 1726, de la que fué secretario p e r p e t u o . Hizo a d e m á s u n a traducción del Orlando furioso, 1741. Se lo atribuye el Sistema de la natu-


MIR

— 401 —

raleza, código de ateísmo cuyo autor es el b a r ó n de Holbach. M i r a b e a u (VÍCTOR l U q u e t t i , m a r q u é s DE), e c o n o mista, nació en 1715, en l'ertuis (I'rovonza), de familia originaria de Florencia, sirvió en Alemania (17341742), antes de dedicarse á propagar las doctrinas do Quesnay, en una porción de libros o s c u r o s y de estilo e x t r a v a g a n t e . Con p r e t e n s i o n e s do filántropo, pleiteó sin embargo 15 años conlra su mujer, y obtuvo contra susparientes54cartasórdenesdel rey.Murióenl789. Citaremos entre s u s obras : el Amigo de los hombres ó Tratado de la población, 1756, 3 tom. en 4 ° ; Teoría del impuesto; Filosofía rural; las Económicas ; Instrucción popular, etc. M i r a b e a u (HONORATO GABRIEL R i q u e t t i , conde DE), orador, hijo del p r e c e d e n t e , nació en Bignon, cerca de N e m o u r s , 1749. Educado d u r a m e n t e por su p a d r e , fué incorporado por él en ol regimiento de B e r r y de caballería, 1767; e n c e r r a d o , de r e s u l t a s de u n a intriga, en el fuerte de la isla de Ré, escribió el Ensayo sobre el despotismo. Marchó d e s p u é s con el regimiento Real Comtois á Córcega, donde s u s jefes obtuvieron para él el empleo de capitán de d r a g o n e s . Se casó en 1772, y retirado á su castillo de Mirabeau, contrajo d e u d a s , se hizo intervenir, y por orden de su p a d r e fué de nuevo encerrado en el castillo de If, de d o n d e fué trasladado al fuerte de J o u x , cerca de P o n tarlier. De allí se escapó con madama Monnier, m u j e r de u n a n t i g u o p r e s i d e n t e del T r i b u n a l de Cuentas de Dole. S e refugió con ella en Suiza y en Holanda. D e s c u b i e r t o , y p r e s o , sufrió en la torre de V i n c e n n e s un encierro de 42 m e s e s (1777-1780), teniendo con m a d a m a Monnier una correspondencia seguida, p u b l i caua mas adelante con este título : Cartas originales de Mirabeau, 4 tom. en 8°, 1792. Escribid también v a r i a s o b r a s , e n l r e ellas un Ensayo sobre las cartas órdenes. P u e s t o en libertad, pleiteó en P o n l a r l i e r para hacer r e v o c a r una sentencia capilal dada contra él, y en Aix, conlra una d e m a n d a de separación p r e s e n t a d a por s u m u j e r ; defendida esla por P o r t a l i s , ganó el pleito, 1788. Viajó d e s p u é s por Inglaterra, donde p u blicó s u s Consideraciones sobre la orden de Cincinato, 1784, y por Alemania, donde reunió los m a t e riales de s u libro intitulado : ¡a Monarquía prusiana, 1788. Rechazado por la nobleza de Provenza, cuando las elecciones de los E s t a d o s generales de 1789, se hizo elegir diputado por el estado llano en Aix. Desde el principio, publicó el Correo de Provenza, r e s u m e n de los d e b a t e s de la Asamblea, 1789-1791, y tomó s u p u e s t o en la famosa sesión del 23 de j u nio, donde dirigió á M. de Brezé el apostrofe q u e , según el Monitor, se t e r m i n a por estas p a l a b r a s : « No a b a n d o n a r e m o s n u e s t r o s p u e s t o s sino por la fuerza de las b a y o n e t a s . » El 26 de setiembre, p r o n u n c i ó s u famoso Discurso conlra la bancarota, donde hizo votar la c o n t r i b u c i ó n de la cuarta parte de las rentas, p r o p u e s t a por N e c k e r . Elocuente órgano de la R e v o lución, pero al mismo tiempo h o m b r e de E s t a d o , defendió la prerogativa real "en la cuestión del velo, y en la del derecho de g u e r r a y paz, que obtuvo no sin trabajo. S u influencia, decisiva desde aquel momento sobre la Asamblea, se manifestó también en la discusión de la ley sobre la emigración, que hizo d e s e c h a r , 28 de febrero, 1791. Desde el m e s de mayo de 1790 fué nombrado consejero secreto, pero independiente de Luis XVI, á quien servia á s u modo y s e g ú n s u s p r o pias miras, á p e s a r de las 6,000 libras que recibia al mes. Murió e x t e n u a d o por todo género de excesos, el 2 de abril de 1791. S u s Obras han sido p u b l i c a d a s , 1825-1827, 9 t o m . en 8 ° , pero la edición está incompleta.— V. Memorias de Mirabeau por L ú e a s de Montigny, su hijo adoptivo ; Correspondencia de Mirabeau y de La Marck, 1851. M i r a b e a u (ANDRÉS BONIFACIO LUIS R i q u e t t i , vizconde DE), h e r m a n o m e n o r del orador, nació en 1754, en el Bignon, cerca de N e m o u r s , se distinguió en la guerra de América, y r e p r e s e n t ó á la nobleza del Lemosino en los E s t a d o s g e n e r a l e s de 1789. Campeón declarado de la aristocracia, emigró, levantó del otro lado del Rin u n a legión, llamada de Mirabeau, y murió en 1792. E r a llamado Mirabeau Tonel á causa de su obesidad y de s u afición al v i n o . _ M i r a b e l l a , ciudad de la prov. de Avellino (Italia), a 14 kil. S. 0 . de Ariano, cerca del lago Moffcle ó Amsaiioío; 5,500 h a b . M i r a b e i l o , pueblo á 3 kil. N . de Pavía (Italia), donde so dio la batalla de Pavía, en 1525. T.

II.

MIR

M i r a d o r , pequeña ciudad del B r a s i l , en la p r o v . de Goyaz, al E . del T o c a n l i n o s . M i r a f l o r e s d e l a S i e r r a , villa de la p r o v . do Madrid (España), en el límite de las dos Castillas. Hulla, minas de plata y de c o b r e ; 1,800 h a b . R e q u e són de g r a n fama. M i r a O o r e s , pequeña ciudad del Estado y al S. E . de Salta (Confederación A r g e n t i n a ) , en la orilla izquierda del Rio Salado. M i r a m b e a u , cab. de cantón del distr. y á 15 kil. S . O. de J o n z a c , depart. d e l C h a r e n l e Inferior (Francia). M u í a s , 2,404 h a b . M i r a m i o n (MARÍA B o n n e a u , Mma. d e ) , nació en 1629 en P a r i s , quedó viuda, en 1645, de un c o n sejero del P a r l a m e n t o . Consagrando s u vida á Dios y al alivio de los p o b r e s y de los enfermos, estableció las casas del Refugio y de S a n t a Pelagia p a r a las a r r e p e n t i d a s , y contribuyó á la fundación del s e m i nario de l a s Misiones e x t r a n j e r a s . E n 1661, creó, con el n o m b r e de Sania familia, u n a comunidad de 12 j ó v e n e s e n c a r g a d a s de dirigir las e s c u e l a s de los p u e b l o s y cuidar á los e n f e r m o s ; fué s u p e r i o r a de las Damas Miramionas, d e s p u é s de h a b e r l a s unido á las j ó venes de S a n t a Genoveva, y murió en 1696. La casa de las Miramionas ,enelmuelle d e l a T o u r n e l l e , fué cerrada e n l 7 9 0 , M i r a m o l i n ó E m i r - a l - M u m e n i n . V. EMIR. M i r a m o n (MIGUEL), nació en Méjico hacia 1833, de una familia francesa del B e a r n e ; empezó m u y j o v e n s u c a r r e r a militar y d e m o s t r ó tanta actividad é inteligencia, que fué encargado del m a n d o de las fuerzas del partido c o n s e r v a d o r . D e s p u é s de la r e v o lución militar que derribó á Xuloaga fué n o m b r a d o p r e s i d e n t e provisional, 10 de enero de 1859; se n e g ó á aceptar, pidió el restablecimiento del p r e s i d e n t e , pero poco tiempo d e s p u é s aceptó el p o d e r . T u v o que luchar contra el gobierno rival de J u á r e z , establecido en Vera Cruz, y sitió en balde esta ciudad. Obligado á e n c e r r a r s e en Méjico, fué vencido varias veces y t u v o que refugiarse en la H a b a n a . F u é á F r a n c i a y contribuyó á decidir la expedición de Méjico; n o m brado por el emperador Maximiliano g r a n m a r i s c a l , pero alejado á causa de s u s relaciones clericales, y enviado de embajador á B e r l i n , 1864, volvió en 1866, fué u n o de los últimos defensores de Maximiliano, mandó el ejército conc entr ado en Querétaro , fué herido, hecho prisionero y condenado á m u e r t e con el e m p e r a d o r y el g e n e r a l Mejía, j u n i o de 1866. M i r a n d a (DON JUAN G a r c í a d e ) , pintor español, nacido en Madrid (1677-1749), igualó á s u m a e s t r o J u a n Delgado y fué pintor de Felipe V. Nacido sin la mano d e r e c h a , pintaba con la izquierda con la m a y o r delicadeza. S u s c u a d r o s s o n a p r e c i a d o s , s o b r e todo la Concepción. Formó numerosos discípulos; s u hijo, Juan, que murió á los 21 a ñ o s ; s u h e r m a n o , Nicolás, b u e n paisista (1678-1738); s u sobrino, Pedro Rodríguez (1696-1766), pintor distinguido de h i s toria, de r e t r a t o s , de bambochadas, etc. M i r a n d a (FRANCISCO), g e n e r a l a m e r i c a n o , nacido en C a r a c a s (Venezuela, 1750-1816), p r i m e r o al servicio de E s p a ñ a , hizo las c a m p a ñ a s de los E s t a d o s Unidos (1779-1781), y concibió d e s d e entonces el proyecto de s u b l e v a r las colonias españolas contra la m e t r ó poli. S u s m a n e j o s fueron d e s c u b i e r t o s ; tuvo que h u i r á E u r o p a , y se dirigió á Catalina II y á Pitt, con la esperanza da obtener s u ayuda p a r a libertar á s u p a í s . F u é bien acogido en F r a n c i a por Petion y los Girondinos, que le n o m b r a r o n general de división. Se d i s tinguió á las ó r d e n e s de D u m o u r i e z , en Champaña y en Bélgica, 1792-1793; pero s u imprevisión trajo r e v e s e s y fué, en g r a n p a r t e , c a u s a de la d e r r o t a de N e e r w i n d e . Miranda acusó á Dumouriez, y contribuyó á que se le s o s p e c h a s e de t r a i c i ó n ; fué sin e m b a r g o p r e s o él mismo y llevado ante el t r i b u n a l r e v o l u c i o n a r i o . Gracias á s u s a n g r e fria y á la elocuencia de s u defensor, T r o n s o n du Coudray, fué absuelto y conducido á s u casa en triunfo, mayo 1793, P r e s o de n u e v o á causa de s u s r e l a c i o n e s con los Girondinos, no fué puesto en libertad hasta d e s p u é s del 9 de ter midor. Dos v e c e s condenado á la deportación bajo el Directorio, consiguió h u i r á I n g l a t e r r a , 1797. Volvió entonces á sus antiguos p r o y e c t o s , fué á los E s t a d o s Unidos, en 1806, reunió a l g u n o s c e n t e n a r e s de voluntarios y desembarcó en la Vela de Coro (Costa do Caracas), el 2 de agosto. Venció primero á los E s p a ñoles, pero fué obligado á e m b a r c a r s e para la T r i nidad. En 1811, a p r o v e c h á n d o s e de los disturbios que dividían á los E s p a ñ o l e s , r e a p e r e c í ó en Venezuela y 26


MIR

— 402

salió victorioso. Llovó el mando s u p e r i o r do las tropas de Caracas ó hizo triunfar la revolución en la Nueva Granada. Tuvo m u c h o s enemigos en el congreso i n s u r r e c c i o n a l ; a d e m á s , el e s p a n t o s o terremoto del 26 de marzo de 1812 destruyó en parle los r e c u r s o s de los p a t r i o t a s . El general español, Domingo de M o n t e v e r d e , aprovechó esta circunstancia para t o m a r la v e n t a j a ; obligó á Miranda á capitular, el 25 de j u l i o ; pero la capitulación no llegó á c u m p l i r s e y Miranda fué p r e s o en La Guayra, conducido á P u e r t o Rico, d e s p u é s á Cádiz, donde murió en los calabozos de la Inquisición. Tenia u n valor y u n ingenio y habilidad poco c o m u n e s ; e r a fecundo en e x p e d i e n t e s , y poseia conocimientos militares, pero poco discernimiento. D e j ó : Correspondencia con Dumouriez desde enero de 1G03; Orden de Dumouriez para la batalla de Neerwinde y la retirada que le siguió, 1793, en 8 ° ; Opinión sobre la situación de la Francia, 1793, en 8°. M i r a n d a , p e q u e i a ciudad del Estado y al N . O. de Santiago (Confederación Argentina), á orillas del Rio Dulce. M i r a n d a , aldea de la República de Chile, en la b a n d a N . de Cachapual, entre Rancagua y Doñihuo. M i r a n d a d e C o r v o , ciudad de la p r o v . de Beira (Portugal), á 20 kil. S. E. de C o i m b r a ; 4,000 h a b . M i r a n d a d e D u e r o , Cambmtum Lubicanorum, ciudad fuerte de T r a s los Montes (Portugal), á orillas del Duero, á 55 kil. S. E. de Braganza., ant. o b i s p a d o ; 1,500 h a b . M i r a n d a d e Eforo, Deobriga, villa de la p r o v . de B u r d o s (España), á SO kil. N . E. de la c a p . , á orillas del E b r o . V i n o s ; 2,500 h a b . M i r a n d a d e A r g a , villa de E s p a ñ a , prov. de N a v a r r a , p a r t . de Tafalla, situada en la falda de u n a cordillera. Cereales , frutas, vinos. Lienzos y estam e ñ a s ; 4,000 h a b . M i r a n d a , ciudad del Brasil, en la p r o v . de P a r a n á , á orillas del Mondego, afluente de] P a r a n á . M i r a n d e , cap. de dist. á 21 kil. S. O. de A u c h (Francia), á orillas del Baise, entre los 43" 30' 58" lat. N . y 1° 56' 3 " long. O.; 3,885 h a b . Pastelería ; tenerías, fábrica de medidas de madera. Construida en 1289, esta ciudad ha sido la capital del condado de A s l a r a c . M i r a n d e l l a , villa de la p r o v . de T r a s los Montes (Portugal), en la orilla izquierda del T u a . Minas de piala en s u s c e r c a n í a s ; 1,500 h a b . M i r á n d o l a ( L a ) , ciudad de la p r o v . do Módena (Italia), á 28 k i l . N . E. de la c a p . , á orillas del B u r a n a ; 8,000 h a b . Obispado. E n 1511, el papa Julio II la tomó en persona. Lienzos, sederías. Patria de P i e de L a Mirándola. A n l . capital del ducado de L a Mir á n d o l a , unido al de Módena, en 1711. M i r a v e l y H e r r e r a (JOSÉ ANTONIO), escritor español, nacido en Cádiz (1090 1744), tradujo primero v a r i a s o b r a s francesas, como los Sermones de Massillon, d e s p u é s emprendió la traducción, c o n adiciones, del Diccionario universal de M o r e r i ; 10 t o m . en f o l . ; P a r i s , 1753. M i r b e l (CARLOS FRANCISCO B r i s s e a u d e ) , botánico, nacido en P a r i s en 1776, se aficionó á las ciencias n a t u r a l e s , siguiendo en T a r b e s el curso de R a m o n d (1796-1797). Agregado al Museo de historia natural, 1798, fué i n i c n d e n t e de los j a r d i n e s de la Malmaison, 1803, y, d e s p u é s de u n a corta estancia en Holanda, profesor en la F a c u l t a d de Ciencias y m i e m b r o del I n s t i t u t o , 1808. Dedicándose al estudio constantemente, exceptuando tres años q u e pasó en la a d m i n i s t r a c i ó n como secretario general de Descazes (18171820), fué nombrado profesor de cultivo del J a r d i n de P l a n t a s , 1828. Desde aquel m o m e n t o s u s p e s q u i sas organográficas adquirieron m a s p r e c i s i ó n ; i n t r o dujo entonces el método de observación p o r el m i croscopio en la anatomía vegetal. Murió en 1855. Cilaromos de él : Anatomía y fisiología vegetales, 2 t o m . en 8 ° ; Historia natural de los vegetales, con L a m a r c k , 15 t o m . ; Teoría de la organización vegetal; Elementos de botánica y de fisiología vegetales, 2 t o m . en 8° y 1 tom. do láminas, y a d e m á s n u m e r o s a s Memorias, etc. Mirlicl(LiziNSKAAMADA ZOA R a e M m a . d e ) r e t r a t i s ta (1796-18491, nacida en Cberbnrgo, discipula de Aug u s t i n , fué protegida p o r Luis XVIII, y en 1824 se casó con ol p r e c e d e n t e . S u s r e t r a t o s en miniatura se distinguen por la delicadeza y corrección del dibujo, así como p o r la frescura y armonía del colorido. M i r d i t a s , población católica de la Albania (Tur-

MIR

quía de Europa), que habita las m o n t a ñ a s situadas enlre el Drin y el E s o i m b i . Ciudades : Croya, Oros; p r ó x i m a m e n t e 250.009 h a b . M i r c - b a l a i s , antiguo país del Poitou, comprendido h o y en los distrilos'clo P o i l i e r s y d e L o u d u n ^ r a n c i a ) . MirciiCHu, Mirabelluin, c a b . de c a n t ó n , á 28 kil. N . O. de Poitiers (Francia); 2,646 h a b . Cércale», m u las, b u r r o s . Antiguamente capital del Mirebalais. A r t u r o de R r e t a ñ a fué hecho p r i s i o n e r o en ella p o r Juan sin Tierra. M i r e e o u r t , Mercurii curtís, c a b . de distrilo, á 30 kil. N . O. de Epinal (Vosgos); entre los 48» 18' 7" lat. N . y 3° 47' 55" long. É. ; 5.480 h a b . E n c a j e s , bordados, i n s t r u m e n t o s de música, Vino, a g u a r d i e n t e , c a r n e r o s . Estaba a n t i g u a m e n t e fortificada. M i r e p o i x . , Mirapicium, c a b . de cantón del distrito y á 24 kil. N . E. de P a m i e r s (Francia), á orillas del Gran L h e r s ; 3,913 h a b . Cereales, ma de r as , paims, lanas. P a t r i a del mariscal Clauscl. Su obispado, creado en 1318, ha sido suprimido en 1801. La casa do Levis, la ha poseído de 1209 á 1789. El antiguo país de Mirepoix (Mirajicnsis pagus) está hoy r e p a r tido en los distritos do P a m i e r s (Áriege) y de L i m o u x (Aude). M i r e p o i x (GUIDO d e L e v i s , señor DE), mariscal de la Fe en la g u e r r a de los Albigcnses, 1209; o b t u v o , a n t e s de su m u e r t e , 1230, la tierra de Mirepoix, quo dejó á s u s d e s c e n d i e n t e s . Uno de ellos, CARLOS PEDRO GASTÓN (1699-1758), fué hecho d u q u e y mariscal de F r a n c i a por L u i s XV, en r e c o m p e n s a de s u s s e r v i cios diplomáticos y militares. M i r e s , n o m b r e de los médicos en la Edad inedia. Mirabel!, villa del distr. de T r e v o u x (Francia). Granos, v i n o s , g a n a d o ; 3,205 h a b . M i r i n i , lago de la provincia de Rio Grande del S u r , al S. del Brasil, separado del m a r p o r la laguna Mangueira. M i r i i i a , a n t . ciudad de la Eólide (Asia Menor). — Ant. ciudad de L e m n o s , h o y Lemno ó Eslalimeno. M i r k h o n d (MOUAMED), historiador p e r s a (1433-1498), nacido cerca de N i c h a p u r . Retirado en un monasterio de H e r a t , escribió con este título, Ruzat al Safa (Jardin de la Pureza), u n libro quo es el d o c u m e n t o principal, y a l g u n a s veces único, para la historia de P e r s i a en la a n t i g ü e d a d y la Edad inedia. Continuada por Kondemir, hijo del autor, y del año 1500 á 1S56, por Ali Kuli Khan, esta obra ha sido publicada en p e r s a en T e h e r á n , 1852-56, en 10 tom. en 8 . T r a ducciones parciales de este libro han sido p u b l i c a d a s en latín, en alemán, en inglés y en f r a n c é s ; estas ú l t i m a s son de Silvestre de Sacy, Defremcry, Am. J a u b e r t , A . J o u r d a i n , Langles, etc. B l i r - M a h m u d ó i S S a h a n u d - C b a b , rey do P e r s i a (1716-1725), hijo de u n r e y afghan de Kandahar, so apoderó de la Persia, á fuerza de c r í m e n e s y de v i c t o r i a s . P e r d i ó la razón y los Afganes le r e e m p l a z a r o n por su p r i m o , Aschraff, quien le dio m u e r t e . M i r m i d o n e s pueblo do la Ftiótide (Tesalial, p r o cedente de Egina y conducido por P e l e o ; Aquíles era su r e y . Habiendo sido Egina despoblada p o r la peste. Eaco, obtuvo de J ú p i t e r que las h o r m i g a s (¡jiúppjxE;) se convirtieran en h o m b r e s , de lo que proviene oí n o m b r e de Mirmidones. M i r o n i e s i i i l (ARMANDO TOMÁS l i n o d e ) , nacido en el Orleanesado, 1723, era p r e s i d e n t e del parlamento de Rouen, cuando Maupeou le desterró á s u s tierras, 1771. Amigo de Maurepas, fué guardasellos en 1774, c o n t r i b u y ó al llamamiento de los parlamentos y á la destitución de T u r g o l y de N e c k e r , y redactó, en 1780, la declaración q u e abolió el tormento preparatorio. Destituido en 1787, murió en su tierra de Miromesnil (Normandía), en 1796. M i r ó n , familia originaria de Torlosa (Cataluña), ha dado médicos á los r e y e s de Francia, y m a g i s t r a d o s á la ciudad de P a r i s . Dos de ellos, GAniiiEL "profesor en Monlpellier. m u e r t o en 1490, y su h e r m a n o FRANCISCO, fueron médicos de Carlos VIII. GABRIEL, hijo del último, médico de L u i s XII, de Ana de Bretaña y de Claudio de F r a n c i a , ha escrito : De Rcgimene iníantium, 1544. — MARCOS, hijo del p r e c e d e n t e , médico de E n r i q u e II, de Francisco II y de Carlos IX, es autor de una Relación de la m u e r t e del duque de G u i s a ; él m u r i ó probablemente hacia 1592. M i r ó n (FRANCISCO!, preboste de los mercaderes, 1604-1600, ora hijo del p r e c e d e n t e . Elevó la fachada de la casa de A y u n t a m i e n t o de P a r i s , la m á q u i n a de la S a m a r i t a n a j u n t o al P u e n t e N u e v o , etc. Murió en 1609. o

l


MIS

— 403 —

S u h e r m a n o , ROBERTO, también p r e b o s t e de los m e r caderes fué presidente y orador del estado llano en los E s t a d o s generales de 1614. Murió en 1631. M i i - o n , escultor griego dol siglo v á n t . de J . C , nacido en Eléutera (Beocia), era m a s j o v e n que Fidias. Brillaba en la reproducción de a n i m a l e s ; su o b r a m a e s t r a era u n a Novilla. Cítase también de él u n Discóbolo, frecuentemente copiado en la a n t i g ü e d a d . M i r ó n (CONSTANTINO), cronista moldavo, g r a n logoteta, bajo Constantino I Cantimir (1684-1695), ha d e j a d o dos obras i m p o r t a n t e s sobre la historia de s u país; Investigaciones sobre los establecimientos de los Romanos en Dacia é Historia de la Moldavia desde 1691 hasta fines del siglo x v n . — S u hijo, N I COLÁS como él, logoleta, ha llenado el intervalo, añadiendo la Crónica de Ourck, historia de Moldavia, desde 273 hasta 1691. E s t o s t r e s libros, publicados en 1729, h a n sido traducidos al griego moderno ; hay u n a traducción francesa inédita en la Biblioteca nacional de P a r i s . M i r « n i d a s , general ateniense, rechazó á los Corintios cerca de Megara, 457 á n t . de J . C , y, p o r la victoria de Enofita, tomó la Boecia y la Fócidc, 456. D e s p u é s de haber exigido rehenes de L o s Locrios Opuntios, entró en Tesalia, pero no pudo t o m a r á F a r s a l i a . m i r r a , hija de Ciniras, rey de Chipre, tuvo, según la F á b u l a , una pasión criminal p o r su p a d r e . E s t e ú l t i mo en s u indignación, quiso matarla. Huyó á los desiertos de Arabia, fué m a d r e de Adonis y c o n v e r tida en el árbol que p r o d u c e la m i r r a . M i r t i l o , hijo dG Mercurio, conducía el carro d e E n o mao. Hizo traición á s u amo en la lucha contra Pelope que se casó con Hipodamia (V. este nom.). Pelope, eludió los p r o m e s a s que habia hecho á Mirtilo, a r r o jándole al m a r . M i r t o s , p e q u e ñ a isla al S . Ü. del cabo Cafareo (Eubea), daba s u n o m b r e al m a r vecino. M i r v e l d t , pintor. V . MIEREVELT. M i r z a p u r , ciudad de la provincia de B e n a r é s (Indostanl, á 60 kil, S. 0 . d é l a c a p . , á orillas del Ganges. Alfarerías. Vasto centro de comercio; 70,000 h a b . M i s c l m a ( L a ) , r e c o p i l a c i ó n de las leyes escritas y de las tradiciones rabínicas de los j u d í o s . P a r e c e h a b e r sido escrita en el siglo n d e s p u é s de J. G., en Tiber í a d e s . E s la primera parto del T a l m u d . M i s e n o (Cabo), Misenus ó Misenum, en la costa S. O. de Italia, en frente de Prócida, entre Cuma y Puzoles, á 15 kil. S.O. de Ñ a p ó l e s . Allí estaba el p u e r t o de Miseno, estación de la escuadra r o m a n a en tiempo de Augusto. M i s e r i c o r d i a (Hijas de N u e s t r a S e ñ o r a do la), orden instituida en Aix (Francia), por Magdalena Martin, llamada de la Trinidad, 1633. Seguían la regla de S a n Agustín. M i s e r i c o r d i a , p u e r t o sobre la costa a u s t r a l del e s trecho de Magallanes, situado á 7 kil. E. del cabo de los P i l a r e s ; sobro su entrada, que se abre al N . , se halla el islote de la Observación. Es regularmente abrigado, pero s u s contornos son á s p e r o s y a g r e s t e s . Fué descubierto cl 22 de enero de 1580, p o r el n a v e gante S a r m i e n t o . M i s i a , Misia, a n t . comarca del Asia m e n o r , al N . O., entre la P r o p ó n l i d e al N . , el H e l e s p o n t o y el m a r Egeo al O., cl Caico a l S . y cl Rindaco al E . Riéganla el Rindaco, el Gránico, el E s c a m a n d r o , el Simois, y el Misia, afluente del C a i c o ; encerraba los montes Ida, Temno y Olimpo, y al O., el cabo S i g e o . L a s islas de Lesbos. Tenedos y las Hecatoneses dependían de ella. Se distinguen : 1° la Misia Menor, ribereña de la Propónlide y del Helesponto, al N . (Cízico, L a m p s a c o , Alados, etc.); 2° L a Misia Mayor al S. (Dárdanos, Sigeo, Anlandros, Adramila, Troya, P é r g a m o , etc.). La Troade, Eólide, etc., formaban p a r t e d é l a Misia Mayor. Misia no hizo papel i m p o r t a n t e hasta la g u e r r a de Troya. Conquistada p o r los L i d i o s , después p o r l o s Persas y por Alejandro el Grande, formó parte del reino de P é r g a m o , y pasó con él á los R o m a n o s , 129 ant. de J . C. E n el siglo iv, formaba la provincia del Helesponto. M i s i o n e s , n o m b r e que sirve para designar los establecimientos religiosos fundados p o r los católicos en Levante, en la India, en China y el Nuevo Mundo. En esta última región, se notan sobro todo las R e d u c ciones del Paraguay. V. PARAGUAY. La Congregación de las misiones extranjeras, fué fundada á la p r o p o sición del P . do Rhodes, j e s u í t a , por Alejandro VIL Un seminario fué establecido en la calle dol B a c , en

MIS

P a r i s , para preparar m i s i o n e r o s , en 1653 ; y d e s d e h a c e dos siglos la Congregación no h a dejado de t r a b a j a r en la propagación de la fe. M i s i s i p í , llamado p o r los Nalchez Meschacebé, el gran rio, sale del lago Ilasca (Minesota), corre p r i mero al E., d e s p u é s al S. O. antes de t o m a r u n a d i rección general de N . á S. Deja al O. los E s t a d o s do Minesota, Yowa, Misuri, A r k a n s a s y Luisiana, y al E . los de W i s c o n s i n , Illinois, Kentucky, T e n e s í y Misisipí, pasa p o r S a n P a b l o , S a n L u i s , Cairo, Ménfis, W i c k s b u r g o , Nalchez, Baton-Rouge y la N u e v a O r l e a n s . Viene á desaguar en el golfo de Méjico p o r u n a d e s e m b o e a d u s r a principal y p o r canales ó bayus, que cambian á m e n u d o du dirección. Tiene 2,500 m e t r o s de ancho en s u confluencia con el Misuri, pero su curso está obstruido por las t i e r r a s y los á r b o les que a r r a s t r a n s u s a g u a s . S u c u r s o os de 4,000 k i l . Recibe por la izquierda el S a n t a Cruz, cl W i s c o n sin, el Illinois y el Ohio; y p o r la derecha el S a n P e d r o , el Y o w a , el Misuri, el A r k a n s a s y el Rio Color a d o . Descubierto en 1541 por el español F e r n a n d o de Solo, el Misisipí n o h a s i d o e n t e r a m e n t e recorrido sino por el francés L a Salle, 1682. M i s i s i p í , u n o de los E s t a d o s Unidos de la América del N o r l e , limitado al N . por el Tenesí, al O. p o r el A r k a n s a s y la Luisiana, al E . p o r el Alabama, y al S. p o r el golfo de Méjico, entre 30° y 35° lat. N . , y 90° y 93o í g . o. Superficie de 122,129 k i l . c u a drados y población de 830,000 h a b . T i e r r a m u y accidentada, estéril, en la costa marítima, fértil en l o s valles q u e salen al Misisipí. E l algodón es casi l a única cultura. L a s ciudades principales son : Jackson, capit., Nalchez y W i c k s b u r g o . Colonizada p o r l o s F r a n c e s e s en 1716, como parle de la L u i s i a n a , pasó en 1817, de la categoría de territorio á la do E s t a d o . Su constitución, modificada en 1832, se parece á la de la Union. M i s i t e o , p r e c e p t o r y cuñado de Gordiano I I I , cuyo prefecto del pretorio fué d e s p u é s , murió en 243. G o b e r n ó con sabiduría y fué envenenado, dícese, p o r Filipo el Árabe. M i s i t r a . V . MISTRA. M i s n i a , antiguo margraviato ó marca del imperio de Alemania, creado en 980 á orillas del E l b a . T o m a ba s u n o m b r e de la ciudad de Meissen, que fué s u p r i m e r a capital. Trasladada á la casa de W e t t i n , 1090, fué la cuna del electorado, 1423, luego del reino de S a j o n i a aclual. Hasta en 1835, u n círculo de este último Estado ha llevado el n o m b r e de Misnia; c a p . D r e s d e . M i s o l o n g h i , capit. de lo nomarquía de Acarnania y Etolia (Grecia), en el m a r J ó n i c o , al N . O. de A t e n a s ; 5,500 h a b . Sitios de 1822 y de 1826, s o s t e n i d o s contra los T u r c o s , que s e a p o d e r a r o n de la ciudad en el s e g u n d o , d e s p u é s de la heroica r e s i s t e n c i a de s u s defensores. M i s o r . V . MAISSUR. M i s q u e , p e q u e ñ a ciudad de Bolivia, al S . E . d e Cochabamba, en t e r r e n o feraz y bien cultivado. M i s r a i m . V . MESRADI. M i s s i d o m i n i c i . es decir, enviados del señor, especie de i n s p e c t o r e s ge ne r ale s , que, bajo Carlom a g n o y s u s p r i m e r o s s u c e s o r e s , r e c o r r í a n el i m perio para vigilar la administración de l o s c o n d e s . Dos missi, uno lego y otro clérigo, visitaban cuatro v e c e s al año una circunscripción llamada missaticum. Bajo Carlomagno habia diez missatica. M i s s i e s s y (EDUARDO TOMÁS B u r g u é s , conde DE), m a r i n o francés, nacido en Quiés (Provenza). en 1754, era teniente de navio en 1789. Contraalmirante desde 1793, dirigió, en 1805-1806, la e s c u a d r a que operó en las A n t i l l a s ; p e r o , al volver á E u r o p a , á n l e s de r e u n i r s e á Villeneuve, perdió el favor. L e n o m b r a r o n s i n embargo vicealmirante, y comandante de la e s c u a d r a del Escalda, reunida en A m b é r e s , 1809. F u é a d e m á s prefecto marítimo de T o l ó n bajo l a R e s t a u r a c i ó n , y murió en 1832. M i s s i s s i p í V. MISISIPÍ. M i s s o n (FRANCISCO MAXIMILIANO), consejero en el Parlamento de P a r i s , se expatrió c u a n d o la r e v o c a ción del edicto de N a n t e s . Murió en L o n d r e s en 1723. P r o t e s t a n t e , atacó á la Iglesia en s u Nuevo viaje de Italia, 1691. Ha escrito el Teatro sagrado de la Cevena, 1707. M i s t e r i o s . E n la antigüedad, c e r e m o n i a s secretas en el culto de ciertas divinidades (Isis, Mitras, u e r e s , Cibeles, Baco, etc.). No s e admitían m a s que los iniciados. — E n la Edad inedia, piezas r e p r e s e n t a d a s o n


MIT

404 —

por los H e r m a n o s de la P a s i ó n , y c u y o s a s u n t o s e s taban tomados del A n t i g u o ó del N u e v o T e s t a m e n t o , y de ¡as vidas de los s a n t o s . M i s t r a ó M i s i t r a , capit. de la Laconia (Morea), á 8 kil. del antiguo E u r o t a s (Vasili Potamo), al pié del m o n t e Taigelo, y á u n a h o r a de la antigua E s p a r t a ; 6,000 h a b . F u é d e s t r u i d a en la g u e r r a de la independencia. m i s t r a l , viento de otoño y de invierno que sopla del N . O. en l a s costas de P r o v e n z a . M i s u r i , rio de los E s t a d o s Unidos, sale de los m o n t e s R o q u e ñ o s , p o r n u m e r o s a s fuentes, Jefferson, Madison, Gallatin, y c o r r e primero del S. al N . , y del O. al E . D e s p u é s de h a b e r llegado al fuerte M a n dan, cambia b r u s c a m e n t e de dirección, y , en u n e s pacio de 25 kil. de cataratas, se baja de 100 á 120 m e t r o s . Corriendo ya al S., ya al S. E., en el país desierto de las Melas T i e r r a s , separa d e s p u é s los E s t a d o s do Minesota y de Yovva, b a ñ a n d o á Jefferson, y desemboca en el Misisipí d e s p u é s de un c u r s o de 3,700 k i l . , de los cuales 1,800 son n a v e g a b l e s . Ancho de 300 á 1,800 m e t r o s , está en varios sitios obstruido p o r las a r e n a s . Recibe, por el lado d e r e c h o , el T c h a n s a n s a u , y, p o r la izquierda, el Y e l l o w - S l o n e , el M i s u r i Menor, el rio de las T i e r r a s Blancas, el Rápido, el Platte y el K a n s a s . M i s u r i (Estado de), uno de los E s t a d o s U n i d o s de la América del N o r t e , limitado al N . por el Yowa, al E. por el Illinois, K e n l u c k y y Tenesí, al S. por el A r k a n s a s , e n t r e 36° y 40" 30' lat. N . , y 9 1 " 10' y 96° 50' long. O. L a superficie es de 170,000 kil. c u a d r a d o s , y la población de 1,721,000 h a b . Llano, excepto al S . E., es rico en trigo, maíz, tabaco, g a n a d o , c a b a l l o s y c e r d o s . Minas de h i e r r o , de plomo, de cobre, de h u l l a ; fuentes saladas. Eslá regado por el Misuri y el Misisipí. Comprendido primero en la Luisiana h a s t a 1804, fué erigido en territorio p r i m e r o , luego en E s t a d o , 1821. S u constitución tiene p o r modelo la de la Union. L a s ciudades principales s o n : Jefferson, capit., S a n L u i s , F r a n k l i n , e t c . M i t a t a (LUCAS), escultor español del siglo xvi, hizo v a r i a s e s t a t u a s p a r a las plazas de Madrid, entre o t r a s Baco y N e p t u n o para el P r a d o . M i t a u . V . MITTAU. M i t c l i e l (SIR TOMÁS LIVINGSTONE), viajero escocés, nacido en Craigend (Slirling) en 1792,sirvió en la g u e r r a de E s p a ñ a , 1808-1814, é hizo e n t o n c e s u n a serie de m a p a s topográficos de la P e n í n s u l a . Enviado como i n g e n i e r o á A u s t r a l i a , 1827, e m p r e n d i ó viajes de e x ploración en los cuales reconoció varios rios y la Australia Feliz. D e s p u é s de h a b e r tentado, pero sin éxito, ir de Sidney al golfo de C a r p e n t a r y , 1845-1846, p o r u n a via directa, r e g r e s ó á E u r o p a . Murió en 1855. H a y Relaciones de s u s viajes. M i t c l l i (AGUSTÍN), pintor y grabador notable de la escuela de Bolonia, nacido cerca de Bolonia (16091060), fué sobre todo hábil en el arte de la decoración y como pintor de a r q u i t e c t u r a . Con s u amigo A . ' Miguel Colonna, ejecutó o b r a s notables, en Bolonia, en P a r m a , en Forli, en Florencia, en Genova, en R o m a y en E s p a ñ a , en la corte de Felipe IV. M i t f o r d t (GUILLERMO), historiador inglés, nacido en L o n d r e s (1744-1827), tuvo una j u v e n t u d enfermiza, c o n s a g r ó s u s r a l o s de ocio á e s t u d i a r el griego, y en s u s conversaciones con Gibbon, resolvió escribir la h i s t o r i a de la Grecia. F u é m i e m b r o de los C o m u n e s , de 1785 á 1818. S u Historia de la Grecia, n o pareció sino con largos intervalos de 1784 á 1818, en 5 tom. en 8 ° ; llega hasta la m u e r t e de A l e j a n d r o ; la edición definitiva, 1829, tiene 8 tom. en 8°. E s u n libro concienzudo, i n t e r e s a n t e , pero que h a sido sobrepujado, Deb e m o s a d e m á s á Milford u n tratado Acerca de las antiguas religiones de la Grecia y de Roma. M i t f o r d (MARÍA R u s s e l l d e ) .nacida en Aresford (Hampshire 1789-1855), considerada como el pintor m a s v e r d a d e r o de la vida del campo en Inglaterra. P r i n c i pió p o r escribir y publicar m u c h o s v e r s o s , que t u v i e r o n poco éxito. E n 1812, Watiington Hill, g u s t ó ; entró con suerte en la carrera del teatro (-Julián, 1823, Foscary, 1826, Rienzi, 1828, etc.). P e r o Nuestra Aldea (Our Village, Sketches of rural character and scenary), dio á s u autor g r a n reputación, 1824-1832, 5 t o m . L a sostuvo en Belfort Regis, en Stories of American Ufe, hy American writers, 3 tom., etc. M i t i d j a h , V. METIDJAH. M i t i l e n e , antigua capital de la isla de L e s b o s , en la costa E . T r i b u t a r i a de A t e n a s , 470 á n t . de J . C , se

MIT

sublevó, y fué tomada en 428. Pitaco, Alceo y Safo, han nacido en esta cuidad. Hoy Melelin. M i t l a , villa do la República de Méjico, al S . E . de Oajaca, en ilna posición a g r e s t e y l ú g u b r e . M i t r a s , dios de los antiguos P e r s a s , q u e fué t a m bién adorado en Roma y hasta en Galia, bajo ios emp e r a d o r e s . R e p r e s e n t a b a al sol y al fuego. Inferior á Ormuz, era como él, enemigo de Ahriman y de los m a l o s genios. E n s u s fiestas, llamadas Mitriacas, se inmolaban víctimas h u m a n a s . Un m e s del año le e s t a b a c o n s a g r a d o . S e r e p r e s e n t a b a á Mitras, bajo la figura de u n j o v e n con u n gorro frigio, u n a túnica verde, manto que le colgaba en el h o m b r o izquierdo, y armado de u n a espada, que él metia e n el cuello de u n loro. M i t r í d a t e s I , rey ó m a s bien sátrapa do P o n t o , y nieto de A r t a b a z e s , u n o de los siete P e r s a s que mataron á E s m e r d i s el Mago, a c o m p a ñ o al j o v e n Ciro en su expedición contra Artajerjes Muemon. Murió a n t e s de 363 á n t . de J . C. M i t r í d a t e s I I , llamado Clistes (fundador), nieto del p r e c e d e n t e é hijo de Ariobarzanes II, á quien s u cedió en 337 á n t . de J . C . ; se sometió á Alejandro el Grande. A m e n a z a d o por Antígono, hacia 318, se c o n s tituyó u n reino en Paflagonia, pero fué asesinado por s u rival, 302. M i t r í d a t e s I I I , r e y de P o n t o , 302-266, hijo del p r e c e d e n t e , se engr a ndec ió en Capadocia y en Paflagonia. M i t r í d a t e s I V , r e y de P o n t o , nieto del p r e c e d e n t e é hijo de Ariobarzanes III, reinó todavía niño hacia 250 á n t . de J . C. Venció á los Gálatas, luego á s u cuñado Seleuco Calínico, pero fué vencido delante de Sinope, 220. Casó á su hija Laodicea con Anlíoco III, 222, y murió hacia 190. E n este largo reinado se h a n distinguido a l g u n a s v e c e s dos Mitrídates, el primero cuñado de Sefeuco, y el segundo suegro de Anlíoco I I I . M i t r í d a t e s V , Evergetes, rey de Ponto, nielo del p r e c e d e n t e é hijo de F a r n a c e s I, reinó hacia 156. Aliado de los R o m a n o s contra Aristónico, recibió de aquellos la Frigia Mayor. F u é asesinado hacia 123 ó 120. M i t r í d a t e s V I , Eupator ó Dionisio, llamado el Grande p o r los m o d e r n o s , rey de P o n t o , 120 ó 12363 á n t . de J . C , hijo y s u c e s o r del anterior. Obligado á p r e c a v e r la astucia de s u s t u t o r e s , a c o s t u m b r ó s u cuerpo á s o p o r t a r todo, hasta el v e n e n o . Aprendió t a m b i é n 25 l e n g u a s q u e h a b l a b a n los p u e b l o s sobre los cuales debia reinar. Rey á los 13 años, principió por hacer m a t a r á su madre y á su h e r m a n o . — Privado de la Frigia por los R o m a n o s , se p r e p a r ó á luchar contra ellos r e u n i e n d o á su patrimonio (Ponto, parte de la Capadocia y de Paflagonia) la Cólquide, ei Cáucaso y el litoral N . del Ponto Euxíno hasta el Tir a s . H u b i e r a querido a d e m á s a p o d e r a r s e de la Capadocia; hizo a s e s i n a r á Ariarates V I , luego á los hijos de este príncipe, Ariarates VII y Ariarates VIII, pero sin p o d e r impedir q u e los R o m a n o s estableciesen á A r i o b a r z a n e s , en 93. L a muerte de Nicomedes II, rey de Bitinia, ocasionó al fin hostilidades entre Mitrídates y Roma, 90. El rey de P o n t o , invadió la Capadocia y la Bitinia, y p e n e t r ó en la provincia de Asia, donde, p o r s u orden, 80,000 R o m a n o s fueron el mismo dia ejecutados, 88. Envió d e s p u é s s u s ejércitos á Grecia; p e r o aquí cesaron s u s victorias : Sila tomó Atenas, 86, venció en Queronea y en Orcomene, mientras Fimbria, enviado p o r el partido de Mario, sitiaba á Mitrídates en P i t a ñ a . La paz de Dárdano privó al rey de Ponto de la Capadocia y la Bitinia, 84. No se habia todavía restablecido de s u s pérdidas, cuando Murena le atacó,82. Sabiondo ya lo que valia u n tratado con Roma, dedicó los años sig u i e n t e s á levantar u n ejército entre los b a r b a r o s del C á u c a s o , y á disciplinarlo á la romana. Se entendió también con S e r t o r i o , gobernador de E s p a ñ a . Invadiendo b r u s c a m e n t e la Bitinia, d e s p u é s de la muerte de Nicomedes III, encerró á Cota en Calcedonia y sitió á Cízico, 74. Vencido dos veces p o r Lúculo en Bitinia, 7 3 , y derrotado completamente cerca de Cabira, en el P o n t o , 7 2 , pidió un asilo á s u yerno, el rey de Armenia, T i g r a n e s (V. este nombre). Ayudado u n instante p o r la irrupción de L ú c u l o en Armenia (69-67), Mitrídates tuvo que luchar contra u n nuevo adversario, Pompeyo, que le redujo á refugiarse en los desfiladeros del Cáucaso. Cuando llegó al Bosforo Cimeriano, el r e y de P o n i ó , d e s p u é s de haber hecho h u i r á Macares, s u hijo rebelde, pensó en dirigirso hacia la Italia por la cuenca del Danubio, trayendo consigo las t r i b u s b a r b a r a s q u e e n c o n t r a b a al paso.


MIT

— 405 —

Detenido en s u proyecto p o r la rebelión de F a r n á c e s , s u hijo favorito, trató, pero en v a n o , de e n v e n e n a r s e , y se hizo m a l a r p o r u n esclavo galo, 6 3 . M i t r i d a t e s , varios Arsácidas, r e y e s de los P a r t o s , h a n llevado este n o m b r e : MITRÍDATES I ó ARSACES V I , 1 7 4 - 1 3 8 ánt. de J . G. — MITRIDATES II ó ARSACES IX, 4 2 6 - 8 6 ant. de J . C . — MITRIDATES III ó ARSACES XIII, asesino de su padre F r a a t e s III, 6 1 , fué destituido, no tuvo m a s que el mando de la Media, luego se rebeló, y fué m u e r t o por su h e r m a n o Oródes, 5 3 ant. de J . G. m i t r i d a t e s dePérgamo, hijo n a t u r a l de Mitridates el Grande, se unió con C é s a r , á quien s o c o r r i ó en la g u e r r a de Alejandría, 4 7 á n t de J . C. Recompensado con los títulos de Tetrarca de Galacia y de r e y dol Bosforo Cimeriano, pereció queriendo t o m a r posesión de este último Estado hacia 4 5 . ¡ M i t r i d a t e s , rey del Bosforo en 4 1 d e s p . de J . C , era biznieto de Mitridates el Grande. Reemplazado p o r su h e r m a n o Cotis, trató en vano de r e s i s t i r á los R o m a n o s , á quienes habia d e s c o n t e n t a d o . M i t r i d a c i o ó M i t r i d a t i u m , ant. ciudad de Galacia (Asia Menor), en el territorio de T r o c m e s , en la frontera del P o n t o . Hoy Hussein Abad. M i t s c h e r l i c h (CRISTÓBAL GUILLERMO), filólogo alemán, nacido en W e i s s e n s e (Turingia, 1 7 6 0 - 1 8 5 4 ) , fué profesor de filosofía y d e s p u é s de elocuencia en Gotingue.Se le deben : Epístola critica in Apollodorum, 1782; Lecllones in Calullum et Propertium ; Homeri Hymnus in Cererem Scriptores erotici grseci Horatii Odee et Epoda:, excelente edición. ¡ H i t s c l i e r l i c h (EILARDO), químico, nacido cerca de J e v e r (Oldenburgo, 1 7 0 4 - 1 8 6 3 ) , fué discípulo de S c h l o ser, esludió en P a r i s ; d e s p u é s en Gcelingue se ocupó e s pecialmente de ciencias n a t u r a l e s . P r o t e g i d o p o r B e r zelio, con quien trabajó dos años en Estocolmo, fué profesor de química en la Universidad de Berlin y miembro de la Academia de Ciencias. S u s trabajos acerca del isomorfismo y el dimorfismo, s u s e x p e r i m e n t o s y s u s a p a r a t o s ingeniosos le h a n h e c h o célebre. Ha publicado m u c h a s Memorias, u n b u e n Tratado de Química, que ha tenido v a r i a s ediciones, y en 1 8 5 2 fué n o m b r a d o m i e m b r o c o r r e s p o n s a l del Instituto de Francia. M i t t a r e l l i (JUAN BENITO), sabio camaldulense, nacido en Venecia ( 1 7 0 7 - 1 7 7 7 ) , ocupó las principales dignidad e s de su orden, cuyo general fué. S e le deben Anuales Camaldulenses, on los cuales ha imitado á Mabillon 9 tom. en fol.; Ad Scriptores rerum Italicarum Muratorii accesiones, e t c . IHittau ó M i t á n , capit. de la Gurlandia (Rusia), á orillas del Aa, entre los 56» 3 9 ' 4 " l a t . N . , y 2 1 ° 2 3 ' , 1 3 " , long. E . , á 6 0 7 k i l . S. O. de S a n P e t e r s b u r g o ; 1 4 , 0 0 0 h a b . Observatorio. Residencia de los a n t i g u o s d u q u e s de Gurlandia, Mittau tenia u n castillo que L u i s XVIII h a bitó de 1 7 9 8 á 1 8 0 7 . M i t t c r m a i e r (CARLOS JOSÉ ANTONIO), j u r i s c o n s u l t o y h o m b r e público alemán ( 1 7 8 7 - 1 8 6 7 ) , profesor en L a n h shut, publicó desde 1 8 1 0 u n Manual de procedimiento criminal, 2 t o m . F u é profesor de d e r e c h o en la Universidad do Bonn, 1 8 1 9 , en la de H e i d e l b e r g , 1 8 3 4 . Uno de los principales jefes del p a r t i d o d e m o c r á t i c o moderado, miembro de la A s a m b l e a nacional h á dense desde 1 8 3 1 , se distinguió por s u liberalismo e s clarecido y espíritu de conciliación ; fué varias v e c e s presidente de la Cámara, y en 1 8 4 8 hizo u n papel i m portante en la Asamblea nacional alemana de F r a n c fort. Es sobre todo célebre como j u r i s c o n s u l t o ; s u s obras son notables p o r la claridad del estilo, la ciencia y elevación de las ideas. S o n m u y n u m e r o s a s y las principales : De la Defensa de un proceso criminal, 1 8 1 4 ; Errores fundamentales de las compilaciones de leyesen materia de derecho penal, 1 8 1 9 ; Procedimiento civil alemán comparado con los procedimientos civiles prusiano y francés, 1 8 2 0 - 2 6 ; Curso de derecho privado alemán, 1 8 2 1 ; Teoría de la prueba en el procidimienlo criminal, 1821, 2 tom.; Estado actual de la legislación penal, 1 8 2 5 ; Principios del derecho privado alemán, 1 8 8 7 , 2 l o m . ; Lecciones de procedimiento criminal; el Procedimiento oral, 1 8 4 5 ; el Sistema penal de la Inglaterra, de la América del Norte, 1 8 5 1 ; la Pena de muerte, 1 8 6 2 ; y n u m e r o s o s artículos en varias r e v i s t a s . Se le debe a d e m á s u n libro interesante : Situación de la Italia, 1 8 4 4 . M i t t w e i d a , ciudad del reino de Sajonia, á 6 0 kil. S. , • Leipzig, á orillas del Z s c h o p a u : 7 , 0 0 0 h a b . T e las de algodón. d e

Miyako.

MOD V.

Meaco.

M i z a u t l a , pequeña mudad del E s t a d o y ai N . O. de Vera Cruz (Méjico). M o a b i t a s , ü í o a ¿ i í e s , Moabiiie, antiguo pueblo al S. E . de la Palestina, descendía de Moah, hijo de L o t . H a b i t a b a u n territorio comprendido enlre el m a r Muerto al 0 . , el t o r r e n t e de Amon al N . y los Madianitas al S. S u capilal era Rabbalh Moa.b. Dominó á Israel bajo su r e y Eglon, fué t r i b u t a r i o de David y se sometió al cabo á Nabucodonosor II. M o a i l a k a t . L l a m á b a n s e así siete p o e m a s á r a b e s cuyos a u t o r e s habian vivido a n t e s de Mahoma y q u e habian sido s u s p e n d i d o s en los m u r o s de la Kaaba, á c a u s a de s u perfección. Caussin de P e r c e v a l los ha publicado y t r a d u c i d o . M o a i v i a h I,fundador de la dinastía de los ommiadas, nacido en 6 1 0 e n L a Meca, era hijo de Abu-Sophian, biznieto de Ommiah, primo h e r m a n o del abuelo de Mah o m a . N o m b r a d o g o b e r n a d o r de Siria, 6 4 1 , tomó la isla de Rodas y d e s t r u y ó el famoso coloso, 6 5 1 . R e h u s a n d o r e c o n o c e r á Alí como s u c e s o r de Othman, 6 5 5 , se hizo p r o c l a m a r él m i s m o califa en Siria y , d e s p u é s del asesinato de s u rival, 6 6 1 , obligó á H a s s a n , su hijo, á a bdicar. Llevando s u s a r m a s del Indo al Atlántico, hizo sitiar á Constantinopla, pero en v a n o , por espacio de siete años ( 6 7 2 - 6 7 8 ) . El califato que instaló en Damasco fué transmitido p o r él á s u hijo Yezid, 6 8 0 . M o a w i a h I I . t e r c e r califa ommiada, nieto del a n t e rior, sucedió á Yezid I y abdicó cuatro años d e s p u é s , 6 8 0 ; m u r i ó hacia 6 8 6 . M o b i l a , rio de los E s t a d o s U nidos , formado por el Alabama y el T o m b e c b e . Desemboca en u n a bahía de s u n o m b r e al N . del golfo de Méjico; curso de 9 0 kil, M o b i l a , p u e r t o del Alabama (Estados Unidos) en la b a h í a de s u n o m b r e , á 2 8 0 kil. E. de la N u e v a O r l e a n s . P o b l . 3 2 , 0 0 0 h a b . Exportación de algodones, c u e r o s y m a d e r a s de c o n s t r u c c i ó n . Mobila sufre á m e n u d o los e s t r a g o s de la fiebre amarilla. H a sido fundado p o r l o s F r a n c e s e s en 1 7 0 0 . M o c e n i g o , familia ilustre de Venecia, q u e ha dado 7 duces á la república : TOMÁS ( 1 4 1 4 - 1 4 2 3 ) , conquistó el Friul, que era del patriarca de A q u i l e a ; PEDRO ( 1 4 7 4 - 1 4 7 6 ) , adquirió la isla de Chipre, 1 4 7 5 ; JUAN, s u h e r m a n o ( 1 4 7 8 - 1 4 8 5 ) , cedió á los T u r c o s , N e g r o p o n t o , L e m n o s , la Albania, e t c . , 1 4 7 9 ; pero privó de la Polesina de Rovigo al d u q u e de F e r r a r a ; L u i s ( 1 5 7 0 1 7 7 7 ) , perdió la isla de Chipre, 1 5 7 1 . L o s ú l t i m o s h a n sido : L u i s ( 1 7 0 0 - 1 7 9 0 ) ; SEBASTIAN, SU h e r m a n o (1722-1732);

ALVISIO

(1763-1778).

M o c e n i g o (ANDRÉS), diplomático y senador v e n e ciano del siglo xvi, escribió : Belli Camaracensis adversus Vénetos historia, 1 5 2 5 , en 8 ° . M o c l i n , villa de la p r o v . y á 3 0 kil. de Granada (España), á orillas del M o c l i n ; 2 , 8 0 0 h a b . — I n d u s tria agrícola. M o c h a ( X a ) . V . CONCEPCIÓN (LA). M o c h e , p e q u e ñ a ciudad del P e r ú , al S. E . y cerca de Trujillo. M o c q u a r d (JUAN FRANCISCO CONSTANTE), nacido en B u r d e o s , 1 7 9 1 . S e ensayó en la diplomacia, 1 8 1 2 , antes de seguir la carrera de abogado, de la cual u n a enfermedad de la laringe le a p a r t ó en 1 8 2 5 . D e s p u é s de haber sido subprefecto en Bañeras de Bigorra ( 1 8 3 0 - 1 8 4 0 ) , r e a n u d ó a n t i g u a s relaciones con L u i s N a p o l e ó n . N o m b r a d o s e c r e t a r i o y jefe del gabinete del p r e s i d e n t e de la República, 1 8 4 8 , c o n s e r v ó este cargo bajo Napoloon I I I . Murió en 1 8 6 4 . Escribió n o velas, d r a m a s [la Gitana), e t c . M o d a i n ( E l ) , aldea del I r a k - A r a b y (Turquía de Asia), c o n s t r u i d a sobre las r u i n a s de Ctesifonte y de Seleucia, en la orilla izquierda del Eufrates, á 4 0 k i l . S. E . de Bagdad. M o d a n a , cabeza de c a n t ó n del distrito y á 2 4 kil. S. E . de S a n J u a n de Mauriena (Francia), á orilla del Are ; 1 , 5 9 9 h a b . Aquí principia el g r a n t ú n e l del camino de hierro q u e atraviesa los Alpes p a r a c o n cluir en Bardoneche, en el valle del Doria. M ó d e n a , Mutina, capital de la provincia de s u n o m b r e (Italia), y antigua capital del ducado do Modena, 1 0 1 k i l . N . O. de F l o r e n c i a , cerca del Páriaro, y del Secchia, e n t r e los 4 4 ° 3 8 ' 5 0 " lat. N . y 8 » 3 5 ' , 1 8 " long. E . P o b l . 5 7 , 0 0 0 h a b . El antiguo palacio ducal encierra u n a galería de c u a d r o s , 3 , 0 0 0 m a n u s c r i t o s , y 9 0 , 0 0 0 v o l . A r z o b i s p a d o ; su c a tedral, del siglo x i , es notable 'por su torre elevada. S e d e r í a s , t e l a s , c u e r o s , p a ñ o s , i n s t r u m e n t o s de óptica Universidad. Patria de Sigonio, Muralori, Fallope,


MOES

— 406 —

Tassoni y Vínola. — De origen etruseo, Módena fué d e s p u é s poseida por los Royos, á quienes, 196 ánt. de J. C , veneció T i b . Sempronio Graco. Antonio sitió en esta cuidad, 43, á Décimo Bruto, á quien Octavio y los c ó n s u l e s Hircio y P a n s a libertaron. Sufriendo desde entonces la suerte de la Italia, no volvió á ser i n d e p e n d i e n t e hasta el siglo x i . E n 128S se puso bajo la p r o t e c c i ó n de los s e ñ o r e s de E s t e , y, en 1453 fué erigida en ducado (V. m a s abajo). R e u n i d a á la Cisalpina, 1797, luego al reino de Italia, fué la capital del departamento del P á n a r o . Devuelta á s u s d u q u e s , 1814, se sublevó en 1831, 1848 y 1859, y se unió al Piamonte, 18d0. H o y es la capital de la provincia de Módena, que tiene 2,502 kil. cuadrados y 273,000 h a b . M ó d e n a (Ducado de), antiguo Estado del Norte de Italia, al S. del reino L o m b a r d o Véneto, al E. del ducado de P a r m a , al O. de la Romanía y al N . de la Toscana y del golfo de Genova. S u p . 6,030 kil. cuadrados. P o b . 600,000 h a b . Comprendía 7 p r o v i n c i a s ; c a p . Módena. — E s t e territorio, erigido en ducado, 1453, p o r Federico III, emperador, c o n s t i t u y ó , desde 1597, la principal posesión de la casa de E s t e . Quitado por Bonaparte á H é r c u l e s III, 1795, fué devuelto, 1814, á F r a n c i s c o IV. Francisco V, 18461859, lo a b a n d o n ó , 1859, y los habitantes votaron s u reunión al Piamonte, 1860. F o r m a h o y las 8 provincias de Módena, Reggio y Massa. M o d e r , rio de F r a n c i a , nace cerca de L e m b e r g (Mosela) pasa p o r H a g u e n a u y Bischwiller (Bajo Rin), recibe el Zorn y concluye en el R i n . Curso de 72 kil. M o d e s t i n o (HERENIO), j u r i s c o n s u l t o r o m a n o , del siglo n i , discípulo de Ulpiano, consejero de Alejandro Severo y de Maximino I, ha sido el último r e p r e s e n t a n t e del derecho. El Digeslo da 345 e x t r a c t o s do sus obras. M o d e s t o , a u t o r latino del siglo n i , ha c o m p u e s t o u n Libellus de vocabulis rei militaris, tratado d e d i cado al e m p e r a d o r Tácito, i m p r e s o v a r i a s v e c e s , s o b r e todo en los Scriptores de Re militari. M ó d i c a , Motyca, ciudad de Sicilia, á 52 kil. S . O. de Siracusa, á orilla del S c i c l i ; 30,000 h a b . Cria del m e j o r g a n a d o de la isla. M o d í n , a n t . ciudad de J u d e a , sobre u n a m o n t a ñ a de este n o m b r e , patria de los Macabeos. M o d o n , Melone, ciudad de la Mesenia (Morea), s o b r e el Mediterráneo, á 30 kil. S. O. de Calamata, y á 8 kil. S. de N a v a r i n o . Ha sido m u c h a s v e c e s tomada p o r los V e n e c i a n o s , los Genoveses y los T u r c o s ; 1,000 h a b . M o e c h e ( S a n J o r g e d e ) , villa de la provincia de La Coruña (España), á orillas del J u b i a ; 3,500 h a b . M o e l a n , villa del distrito de Quimperlé (Francia). Colegio de los h e r m a n o s de L a m e n n a i s . Granos, forraje;" 4,653 h a b . , de los cuales hay 303 a g l o m e r a d o s . M a e l l e r a d o r f (RICARDO JOAQUÍN ENRIQUE, conde DE), feld-mariscal prusiano, nacido en la marca de Prignilz en 1725, se distinguió en l a s diferentes g u e r r a s de F e derico I I . Nombrado gobernador de Berlin, 1783, general de infantería, 1787, fué creado feld-mariscal en 1793. A u n q u e opuesto á la g u e r r a contra la F r a n c i a , mandó el ejército p r u s i a n o en 1794, y rechazó á Hoche en K a i s e r s l a u t e r n . F u é uno de los negociadores de la paz do Basilea. Herido en A u e r s t a e d t , y hecho prisionero en Erfurth, fué tratado h o n o r a b l e m e n t e p o r Napoleón. Murió en Havelberg, 1816. M o e U e r . V. MOLERO. M e e e n , Amaina, isla de Dinamarca, en el Báltico, al S. E. de Seoland, de que d e p e n d o ; 13.000 h a b . Cereales. Cap., Slege. M c e n c h (el Monje), montaña de los Alpes B e r n e ses (Vales), alta de 4,114 m e t r o s . M e e r i s (TUTMOSIS, llamado), según Champollion Figeac, r e y de Egipto, que habia reinado de 1736 á 1723 ánt de J. C. Entre los n u m e r o s o s m o n u m e n t o s de s u reinado, se cita s o b r e todo el lago que lleva s u n o m b r e , h o y lago Fayun, en el nomo de Crocodildpolis, al S. O. de Ménfis y al O. del cual r e g u l a r i z a b a las i n u n d a ciones. Mcesa. MESA. Mo3ser (JUSTO), h o m b r e de Estado y autor alemán, nacido en Osnabruck (1720-1794), fué abogado, administ r a d o r de su ciudad natal, 1761-1781, etc. Ha dejado a l g u n o s escritos en un estilo conciso y enérgico : Historia de Osnabruck, Ideas patrióticas, Miscelánea, etc. S u s Obras completas forman 10 tom. en 8°, 1842-1843." M o ' s l í i r c h , pueblo á 40 kil. N . de Constanza (Badén). Derrota do l o s Austríacos p o r Moreau, 1800. v

MOH

M o e z z E d a n l a (AHMED), uno de los hijos de Buiah, qué fundó, on P e r s i a , la dinastía de los Buidas. Llamado á Bagdad, 946, tomó para sí la dignidad de Emir-al-Omra, que fué hereditaria en su familia, y reemplazó al califa Mostakfi por Molhi. Murió en 967. M n e z z - l L e i l i n - A l l a u , primer califa de Egipto (953 975), residió p r i m e r e e n Mahadia (Túnez), a n t e s do establecerse en el Cairo, 973. Esta ciudad habia sido fundada, 969, p o r s u general Djadhar, que en el m i s mo año habia quitado el Egipto á los A b a s i d a s . M o f l a t , en el condado de Dumfries (Escocia). A g u a s minerales c é l e b r e s . M o g a d o r ó S u e i r a h , p u e r t o de M a r r u e c o s , sobre el Océano Atlántico, entre los 31° 30' 30" lat. N . y 12" 4' 24" long. O . ; á 178 kil. O. de M a r r u e c o s ; 27,000 h a b . Plaza fuerte fundada en 1760 por Sidi-Mohammed, ha sido bombardeada en 1844 por los F r a n c e s e s . E s el principal centro del comercio de m a r r u e c o s . L o s Ingleses importan p o r ella m u c h a s m e r c a n c í a s . M o g e n t e , ciudad de la provincia y á 84 kil. S . O, de Valencia (España), en u n territorio m u y fértil, a n t i gua ciudad árabe de 3,0t)0 h a b . M o g h o s t a n (País de los dátiles), Carmania deserta, parte marítima dol Kerman (Persia), región m a l sana, sometida al imán de Máscate. Cap. Minab. M o g o l e s . V. MONGOLES. M o g r a b i w o s . V. MAUGRABINOS. M o g n e r , ant. Lontici, puerto de la provincia de Huelva (España), á 16 kil. E . do la capital, á orillas del rio T i n t o . H e r m o s a catedral, comercio de vinos y c o m e s t i b l e s ; 6,000 h a b . M o g u i i t h i c u i u , h o y Maguncia, ciudad de los Caracalos (ánt. Galia), y capital de la Germania primera. M o l i a c z , ciudad de la H u n g r í a meridional, cn la orilla derecha del Danubio, á 97 k i l . O. de S z e g o d i n ; 10,000 h a b . Derrota célebre de los H ú n g a r o s por Solim á n I I , 1526. Victoria de Carlos de Lorena sobre l o s T u r c o s , 1687. M o h a m c d , forma árabe del n o m b r e de Mahoma. V. también MEIIEMET. M o h a ni eil-a I-M a h d i, califa abasida, 775-7S5, hijo y s u c e s o r de A l m a n z o r ; envió á su hijo H a r o u n - a l Raschid, á i m p o n e r u n tributo á Constantinoplá, 1781, Desplegó toda la magnificencia oriental en u n a p e r e grinación á la Meca. M o l i a m e d - a l - M a l i d i (ABUL-KASSEM). duodécimo y último imán de la familia de Alí, nacido on 870, v i vió en u n a caverna para h u i r del abasida Molamed, quien, según una tradición, le dio m u e r t e sin e m b a r g o . M o h a m e d - a I - ( x a u r y , soberano m u s u l m á n de la India (1171-1200), y sultán de Persia, de la dinastía p e r s a de los Guridas. Asociado á Gayatk-Eddin, su h e r m a n o , 1171, reinó primero en Gazna, dio fin al I m p e r i o de los Gaznevides, por la toma de L a b o r e , 1186, y avanzó h a s t a R o ñ a r e s , 1193; desde esto tiempo el sánscrito dejó de ser la longua vulgar. En 1203 u s u r p ó la Persia á s u s sobrinos, y fué a s e sinado en 1206. M o h a m c d ( A b u l - M o d h a l l ' e r ) , emperador m o n gol del Indostan (1719-1748), fué vencido en P a n i p u t por Nadir-Ghah, 1739. Vencedor á su vez do los Afghanes, murió en 1747. M o h a i n e d - M a s s a i i i - M a n , fundador de la dinastía actual de los Kadjares en Persia, fué primero gobernador de Asterabad ; 1737. Declarándose independiente á la m u e r t e do Nadir-Chah, 1748, se apoderó del Gilan y del Mazanderan, pero fué hecho prisionoro y decapitado p o r su competidor Kcrim-ICan, 1758. M o J s a m e d - A g i l , hijo del procedente, fué primero, 1758-1779, cautivo do Kcrim-Kan, á la m u e r t e del cual volvió á c o n q u i s t a r las provincias que habia tenido su padro. Conquistó el resto do Persia, 1793, la Georgia, el Chirvan y el Dagestan, 1795. Atacaba á la Rusia cuando fué asesinado, 1797. M o h a m e d - C l u a l » , rey do P e r s i a , 1834-1848, nieto y s u c e s o r de Feth-Alí-Chah, sitió, á instigación do la Rusia, á I-I era t, 1837-1838, quo los Ingleses salvaron atacando los p u e r t o s de la P e r s i a . M o h a m r a h , ciudad del Kuzistan (Persia), sobre el C h a l e l A r a b . Ha tomado m u c h a importancia comercial desdo hace a l g u n o s años. M o h a w l í , rio ee los E s t a d o s Unidos (Nueva York), costeado p o r el canal del O., del lago Ontario al H u d s o n , en el cual desemboca. Curso ele 400 kil. En s u s orillas está una antigua tribu del mismo nombre M o h e d a n » (RAFAEL y PEDRO R o d r i g u e » ; ) , religiosos de la orden de la Merced, en Granada, vivían en


MOI

407 —

el siglo x v m . E m p e z a r o n , á imitación de la Historia literaria de la Francia, u n a obra que pareció con este título : Historia literaria de España; Origen, progresos, decadencia y restauración de la literatura española, Madrid, 1766-1791, 10 tom. en 4o. No habian llegado mas que á Lucano, y se detuvieron al ver los proporciones que tomaba su obra. ¡ M o n e d a n » (ANTONIO', pintor y poeta español, n a cido en Antequera (Andalucía, 1001-1020), discípulo de Pablo de Céspedes, se distinguió como p i n t o r de frescos, por su admirable facilidad, y la habilidad de sus composiciones. Ha dejado obras muy apreciadas. Brillaba también en la representación de frutas y de la naturaleza muerto. S u amigo, Pedro Espinosa, h a publicado varias piezas do v e r s o s de este artista n o table, en s u s Flores de Poetas ilustres de España, Valladolid, 1005. iS5o!iica«tos, antigua tribu do la América del N o r t e que habitaba los bordes del Conecticut. M w h i i e v , capital del gobierno do esle n o m b r e (Rusia), á orillas del Níép'cr, entro los 28° lona. E. y 53°58' 40" lat. N „ á 800 kil. S. de S a n P e t e r s b u r g o ; 40.000 h a b . A r z o b i s p a d o s griego y católico m e t r o p o litanos. Comercio con cl mar Negro. Victoria do Davoust en 1812. El gobierno do' Mohilcv, entro los do Vilebsk, al N\, de Smolensko al E., de Minsk al O. y de Eehernigov al S., tiene 48,029 kil. cuadrados y 1,135 000 h a b . Regado por ol Niépcr, g e n e r a l m e n t e pantanoso, es rico en b o s q u e s y p a s t o s . L a s ciudades son : Mobilev, Orcha, D u b r o w n a , Mslislaw, etc. B l o h i l l a ó M u l i i ü y , una de las islos Comores. ffiísüu'inngen, ciudad de lo provincia y del reino de Prusia, á 110 kil. S. O. do Krenigsberg; 2,500 h a b . Derrota do los Rusos por los F r a n c e s e s en 1807. M o i n c (ANTONINO), escultor francés, nacido en S a i n t - E t i e n n e (1797-1849), fué discípulo do Girodet y de Gros, y dejó la pintura por la e s c u l t u r a . Se citan de él : el Duende; Sully (en cl L u x e m b u r g o ) ; Nayadas y Tritones (Plaza de la Concordia,, e t c . H a expuesto también r e t r a t o s al pastel. M o i n g t , Mediolanum Scgusianorum, Medíodunum, lugar de 940 h a b . á 2 kil. S. E. de Monlbrison, on el departamento del Loira (Francia). Aguas m i n e r a l e s . Restos de un edificio, llamado palacio de los S a r r a cenos, que es mas bien de origen r o m a n o . SSoirisits, cab. de cantón del distrito y á 20 kil. N. O. de S a n Claudio ([''rancia). Madera, q u e s o s ; 1,249 h a b . S S o i r a n s , villa del distrito do S a n Marcelino, en e l d e p . del Isere (Francia). F r a g u a s , hilanderías de seda, cáñamo, lienzo; 2,844 h a b . S i o i s d o w , cabeza de cantón del distrito y á 12 kil. S. de Chateaubriand (Francia); 2,545 hab., do los c u a les hay 382 aglomerados. F r a g u a s , pizarra ; g a n a d o . R I n i s é s , en hebreo Aíosehe (es decir, sacarlo del agua), legislador de los H e b r e o s , nacido en Egipto, hacia 1705 ánt. de J . C. Hijo del levita A m r a m y de Jocabed, fué expuesto en el borde del Nílo, p o r q u e el Faraón, habia mandado dar muerto á todos los hijos v a r o n e s de los H e b r e o s . Descubierto y adoptado por T e r m ú l i s , hija del rey, fué i n s t r u i d o en t o d a s las ciencias do los Egipcios. A la edad de cuarenta años mató á un Egipcio quo maltrataba á un H e b r e o , y huyó al p a í s ' d e Madian, cuyo jefe, J o t r o , 1605, lo dio la mano de su hija Sófora. Guardaba, hacia cuarenta años, los r e b a ñ o s de su s u e g r o , cuando u n a voz, saliendo de u n a zarza ardiendo, le mandó quo fuera á libertar á los H e b r e o s oprimidos. Ayudado por su hermano, Aoron, obluvo de Faraón que dejara salir de Egipto á los H e b r e o s , pero solo d e s p u é s do haber llamado sobre cl país las diez plagas (aguas del Nilo cambiadas en s a n g r e ; r a n a s ; m o s q u i t o s ; insectos; peste de los a n i m ó l e s ; t u m o r e s y ú l c e r a s ; granizo; l a n g o s t a s ; tinieblas; m u e r t e do todos los primogénitos). Saliendo entonces de la tierra de Gcssen, los Israelistas atravesaron milagrosamente el mar Rojo, en el cual fué sepultado Faraón q u e los perseguía con su ejércilo, 1025. En el desierto de Sin, empezaron los Israelitas á r e c o g e r el m a n á ; en Ralidini vencieron á los Amalecilas, gracias á Moisés que permaneció* d u r a n l e la batalla con los brazos levantados al cielo. En el monte Sinaí, donde el pueblo se detuvo un a ñ o , Moisés, lo trasmitió, en n o m b r e de Dios, cl Decálogo, inscrito on dos tablas de piedra. Después de haber castigado á los adoradores del becerro de oro, y construido el T a b e r n á c u l o , ol jefe de loslsroelilas los condujo ó estos hacia la Tierra P r o m e 1

MOK

tida, n o sin t e n e r que l u c h a r contra las m u r m u r a c i o n e s , y hasta contra una tentativa de rebelión, como pasó d e s p u é s de la vuelta de los espías enviados á P a l e s lina. L o s H e b r e o s e r r a r o n , en casligo de su c u l p a , 38 años on el desierto, y se s u b l e v a r o n otra vez c o n Coré, Datan y A b i r o n . E n fin, en el cuadragésimo año que siguió á su salida de Egiplo Moisés liego á o r i llas del Jordán, d e s p u é s de s a n g r i e n t o s e n c u e n t r o s con los A m o r r ó o s , Og, rey de Basan y Bar.ac, jefe de los Madíanitas. Excluido de la Tierra P r o m e t i d a , por haber d u d a d o , cuando Dios le m a n d ó que hiciera brotar agua de la roca de H o r e b , tocándola con s u vara, Moisés, designó á J o s u é para s u c e d e r l e , y m u rió on el monte Nebo, á la edad de 120 a ñ o s , 1 5 8 5 . La legislación de Moisés está contenida en el Pentateuco ó los Cinco Libros : Génesis, Éxodo, Levítico, N ú m e r o s y Deuteronomio (V. estos nombres). F o r mula la doctrina de la unidad de Dios, do quien los s a c e r d o t e s son los m i n i s t r o s . J e h o v a h , rey único y dueño único de s u pueblo, castiga con las p e n a s m a s t e r r i b l e s el crimen de idolatría. M o i s é s d e K o r e n , obispo é historiador a r m e n i o , nacido en Koren (370-489), estudió en Grecia, y fué obispo de P a k r e v a n t . A d e m á s de las t r a d u c c i o n e s de a u l o r e s griegos, h a escrito u n a Geografía, uno Retórica, y sobre todo una Historia de Armenia que llega hasta 411 d e s p u é s de J . C. E s l a última obra ha sido traducida al latín y al francés p o r L e Vaillant de Florival, 1841. l i j o i s s a e , Mussiacum, c a b . de distrito de T a r n y Carona, á orillas del T a r n y del canal lateral del Garona, á 28 kil. N . O. de Monlauban, e n l r e los 44° 6' 22" lat. N. y 1° 15' 1 1 " long. O. H a r i n a s , aceites, v i n o s , l a n a ; 9,036 h a b . Esta ciudad ha sido c o n s t r u i d a a l r e d e d o r de la abadía fundada en el siglo v n , por San Amando, y de la cual q u e d a n a l g u n o s vestigios. J l o i í í e (JUAN GUILLERMO), e s c u l t o r , nacido en P a r i s (1747-1810), era hijo de un g r a b a d o r distinguido. Discípulo de Pigalle y de J . B . Leinoyne, o b t u v o el premio de Roma en 1768. Ha ejecutado modelos p a r a A u g u s t o , platero do la corle, e s t a t u a s de Cassini, de Bonaparte, e t c . ; la Patria coronando las virtudes cívicas y guerreras, en el frontis del P a n t e ó n en P a r i s . La Ley con l a s figuras de Moisés, de Isis, de Numa y d e ' M a n c o - C a p a c , en el L o u v r e , e t c . S e le ha atribuido sin razón el mausoleo elevado á D e s a i x en el hospicio del m o n t e S a n B e r n a r d o , que es o b r a de Boizot. M n i v r c (ABRAHAM), m a t e m á t i c o , nacido en 1667, e n Vitry (Champaña), de u n a familia p r o t e s t a n t e . F u é á Inglaterra, 1688, donde conoció á N e w t o n , y m u r i ó en'1754. S e citan de él varios trabajos sobre el cálculo de las probalidades, y sobre todo la Misccllanca analyiica de seriebus el quadraluris, 1730, en 4°. M o j a s a r , villa de la provincia y á 105 kil. de Almería (España), cerca del Mediterráneo. Pesca a c tiva; industria de e s p a r l o , fábrica de s o s a ; 4,500 h a b . M o j a i s k , ciudad (leí gobierno y á 100 kil. S. O. de Moscou (Rusia), á orillas de un afluente del M o s k o w a ; 4,000 h a b . Casi e n t e r a m e n t e d e s t r u i d a en 1812, tiono aun su antigua cindadela. K o j n s , tribu de Bolivia on los Andes y á orillas del Mamoré. M o k a , Mocha, p u e r t o de Yemen (Arabia), e n t r e los 13" 20' lat. N. y 4 1 " l o n g . E., á 280 kil. S. O. de Sana, sobre el m a r R o j o ; 2,500 h a b . A r r u i n a d a p o r la vecindad de Aden, esla ciudad, en" otro tiempo florenciento, h a disminuido s u s exportaciones do café, cera, goma, marfil, c u e r o s , mirra, e t c . SíseSie (ENRIQUE GUILLERMO), historiador belga, n a ciclo en el Havre (1803-1862), fué profesor do rotórica en el Ateneo real de Gante, 1835, y profesor do bis loria en la Universidad. Ha escrito : los Mendigos de mar ó la Bélgica bajo el duque de Alba, 1827, 2 tom. en 1 2 ° ; Vos Mendigos de los bosques ó los patriotas belgas en 156>>, 1828, 2 tom. en 8"; Historia de los Francos (no ha publicado m a s quo el p r i n cipio); Historia de ¡a Bélgica, 1839-40,2 t o m . en 8 ° ; Usos, costumbres, fiestas y solemnidades de los Belgas, 1846, 2 tom. en 8°; Hist. de la literatura francesa, 1849, 4 tom. en 18°; Compendio de historia moderna, 1853, 4 tom. en 1 2 " ; 7a Bélgica antigua, 1855, en 8". M o k e l s a , rio de Rusia, afínenle del Oka, quo atraviesa los gobiernos do Penza y de T a m b o v . Curso de 500 kil. M o k t a d e r - B i l l a n , califa de Bagdad, 908-932, se


MOL

408

entregó á los p l a c e r e s , en el m o m e n t o en que el África s e t e n t r i o n a i , la Siria, Mosul, y el norte de la P e r s i a se libraba de la dominación de los A b a s i d a s . D e s t r o n a d o e n 929, y r e s t a b l e c i d o m a s tarde, fué m u e r t o en 932 p o r Munés, á q u i e n debia el trono. M o k t a d i - B i a m r i l l a h , califa de Bagdad, 10741094, nielo y s u c e s o r de Kayem, estuvo "bajo la i n fluencia del seldjúcida Melek-Shah, con cuya hija casó. M o k t a f i - B i l l a l i , califa de Bagdad, 902-908, hijo y s u c e s o r de Moladhed; tomó la Siria y el Egiplo, §05, y venció d o s v e c e s á l o s K a r m a l a s , 904-907. M o l a . Turris Juliana, p u e r t o de Italia (antiguo reino de Ñ a p ó l e s ) , á 22 k i l . S . O. de Bari, sobre el A d r i á t i c o ; 9,000 h a b . P u e r t o m e d i a n o . Exportación de aceite y algodón. M o l a d i G a e t a , Fornics, pequeño p u e r t o del antig u o reino de Ñ a p ó l e s (Italia), sobre el golfo de Gaeta y á 10 kil. N . do esla última c i u d a d ; 1,800 h a b . M o l a (PEDRO FRANCISCO), pintor de la escuela b o l o n e s a nació cerca de Como, (1612-1668), discípulo de Albano, ejecutó en Roma n u m e r o s o s t r a b a j o s que le confiaron Inocencio X, Alejandro VII y Cristina de Suecia. S e alaba su dibujo, su colorido, y lo a t r e v i do de s u s c o m p o s i c i o n e s ; brilló s o b r e todo en el paisaje. S u s principales c u a d r o s están en R o m a , Flor e n c i a , P a r i s , e t c . Grabó al agua fuerte láminas apreciadas. M o l a n s (FILIBERTO d e ) , nació en Molans (Franco Condado), f u n d ó l a orden de S a n J o r g e , en 1390, comp u e s t a de nobles B o r g o ñ o n e s , y que ha durado h a s t a la revolución de 1789. M o l a u o (JUAN V a n d e r M c u l e n , llamado), t e ó logo, nacido en Lila, 1533, murió siendo director del seminario de Lovainn, 1585. V e r s a d o en la antigüedad eclesiástica, dejó : De Picturis et Imaginibus sacris; Militia sacra ducum Brabanlice ; De piis Testamentis; Anuales urbis Lovaniensis, 1562, en 4 . e t c . I t l o l a n o (GERARDO WALTER V a n d e r _ M e u l c n ) , teólogo luterano, nació en Flametn (1633-17/2) ; j u n t o con Bosuet se dedicó á r e u n i r las i g l e s i a s cristianas. S u s escritos referentes á este a s u n t o se h a n i n s e r t a d o en las obras de B o s s u e t . M o l a r ( E l ) , pueblo de la p r o v . de Madrid, p a r t . de Colmenar viejo (España). P a ñ o s , lienzos, j a b o n e s , v i n o s , g r a n o s . E n s u s a l r e d e d o r e s baños de a g u a s m i n e r a l e s , m u y f r e c u e n t a d o s ; 1,650 h a b . M o l a y (SANTIAGO d e ) , último gran m a e s t r e de los T e m p l a r i o s , nació en Borgoña, hacia 1244. E n t r ó en la orden en 1262, de la q u e fué jefe hacia 1298, y a u x i liado p o r los Mongoles reconquisto á J e r u s a l e n , q u e e s taba en poder de los M a m e l u c o s , 1299. Arrojado d e T i e r r a Santa se retiró á Chipre. Llamado por el papa Clemente V, á i n s t a n c i a s de Felipe IV el H e r m o s o , enemigo de los T e m p l a r i o s , pasó á Francia, 1306. P r e so el 13 de octubre de 1307, con m u c h o s caballeros de la orden, llevado a n t e ol inquisidor general de F r a n cia y d e s p u é s ante u n a comisión pontificia, 1309-1310, defendió la ortodoxia de s u orden, que el concilio de Viena abolió sin e m b a r g o , 1320. El 18 de marzo de 1314, compareció ante u n a comisión q u e le condenó á detención p e r p e t u a . Santiago de Molay y Guido de Auv e r n i a , c o m e n d a d o r de N o r m a n d í a p r o t e s t a r o n c o n tra s u p u e s t a s confesiones que se les a t r i b u í a n , p o r lo q u e fueron q u e m a d o s e n u n a h o g u e r a p o r orden de Felipe el H e r m o s o , en el sitio que ocupa el t e r r a p l é n actual del P u e n t e N u e v o en P a r i s . L a tradición p r e t e n d e que emplazó ante el tribunal de Dios al p a p a d e n t r o de 40 dias, y al r e y a n t e s de u n a ñ o . o

M o l b e c h (CRISTIANO), sabio d i n a m a r q u é s , nacido en S o r o e (1783-1857), fué profesor de historia literaria en la Universidad do C o p e n h a g u e , 1829, y miembro de la Academia de Ciencias de esta ciudad. Trabajó m u c h o en el Diccionario dinamarqués, publicado p o r dicha Academia, y escribió gran n ú m e r o de obras s o b r e la lengua d i n a m a r q u e s a ¡Diccionarios, Glosarios, e t c . ; publicó m u c h a s obras a n t i g u a s . E n t r e s u s libros h i s tóricos, debemos c i t a r : Historia de la guerra de los Ditmarsos en 1500; Relatos y cuadros de la historia dinamarquesa, 2 tom. en 8° ; el Ducado de Sleswig en sus relaciones históricas con Dinamarca y el Holstein, e t c . E n l r e s u s o b r a s literarias : Lecclonessobre lapocsia dinamarquesa,2 t o m . ; Documentos relativos á la historia de la lengua y de la literatura dinamarquesas, e t c . ; Viaje por mi patria en mi juventud, 2 t o m . ; Carlas escritas desde Suecia, 3 l o m . ; Viajes, 3 t o m . M o l d , c a p . del condado de Flint (País de Gales), en

MOL

Inglaterra, á orillas del Alien, á 305 kil. N . O. de L o n d r e s ; 10,000 h a b . Hulla y plomo. M o l d a u , rio de Bohemia, nace en el B o d i m e r - W a l d , c o r r e h á c i a el S. E., d e s p u é s al N., bañando á B u d w e i s s y P r a g a , y d e s e m b o c a en el Elba, en Molnik. S u c u r s o es de 420 kil. Recibe el B e r a u n y el W o l t a v a , p o r s u izquierda ; el L u s c h n i t z y el Zasawa, p o r su derecha. M o l d a v a , rio que fertiliza la B u k o w i n a (Imperio de Austria), y la Moldavia, y se u n e al S e r e t h d e s p u é s de 150 kil. de c u r s o . Da s u n o m b r e á lo Moldavia. M o l d a v i a , en turco Bogdan, y en la Edad media Mogdania, uno de los dos Principados Unidos del Danubio ó de la Bumania, limitado al N . p o r la Buk o w i n a y p o r la Rusia ; al E. p o r la misma y el Mar N e g r o ; al S. p o r la Bulgaria y la Valaquia, y al O. por la T r a n s i l v a n i a ; entre 45° 24' y 48" 50' lat. N . , y 22" 40' y 26° long. E. La superficie es de 52,000 kil. cuad., y lo pobl. 1,800,000 h a b . — L l a n o , excepto hacia los C á r p a l o s , es(á regado por el S e r e l h , el P r u t h , el Moldava, e t c . El clima es r i g u r o s o en invierno y m u y cálido en v e r a n o . L a s selvas c u b r e n la quinta p a r t e del t e r r i t o r i o , que contiene u n a s 29,000 hect. de v i ñ e d o s . P r o d u c e cereales, y cria g a n a d o s n u m e rosos y caballos estimados. H a y aguas m i n e r a l e s y salinas en Okna. La industria es inferior á la agricult u r a , la que tampoco se halla m u y adelantada. L a s ciudades s o n : JASY, c a p . , Galaty, Okna, etc. Estaba comprendida en la Dacia de los antiguos y c o n q u i s tada por T r a j a n o , recibió colonos r o m a n o s que se mezclaron con los indígenas y c o n s e r v a r o n su nacionalidad á p e s a r de las i n v a s i o n e s de los Godos, de los H u n o s , de los A v a r o s , Cumanos y Mongoles. Constituida en Estado independiente en el reinado de Bogdan I, hacia 1352, rechazó vigorosamente l o s ataq u e s de los T u r c o s , sobre todo bajo E s t e b a n VI, el m a s ilustre de s u s p r í n c i p e s , 1458-1504. Solimán el Grande la redujo á vasallaje y la hizo tributaria s u y a , 1538. E n e l s i g l o x v n i f u e r o n s u s h o s p o d a r e s G r i e g o s del F a n a r , h e c h u r a s de la P u e r t a . Perdió la B u k o w i n a en 1774, en el siglo x i x . la Besarabia, 1812, y l a s b o c a s del Danubio, 1829. E s t a s ú l t i m a s le fueron restituidas p o r el tratado de P a r i s , 1856, que sustituyó el p r o t e c t o r a d o colectivo de las g r a n d e s potencias europ e a s al de la Rusia, favoreciendo la reunión de la Moldavia á la Valaquia ; de aquí procede el n u e v o Estado de R u m a n i a ó de los P r i n c i p a d o s Unidos. M o l d e , p u e r t o de N o r u e g a á 80 kil. S. O. de D r o n theim ; 7,000 h a b . Pesca, maderos y b r e a . M o l e ( E l ) ó L e M o l e S a n N i c o l á s , cab. de distrito á 180 kil. N . de P u e r t o Republicano (II ai ti), h e r m o s o p u e r t o en la embocadura de u n p e q u e ñ o r i o . E x p o r tación de café, algodón y añil. M o l e (EDUARDO), nació en P a r i s , hacia 1540, do una familia originaria de T r o y e s ; ora consejero del Parlamento en 1589. N o m b r a d o p r o c u r a d o r general p o r los partidarios de la Liga, se c o n s e r v ó fiel, á p e s a r de los Diez y' seis, á la corona, y, en 1593, hizo d a r el decreto que excluía del trono á todo e x t r a n j e r o . Recompensado con u n cargo de p r e s i d e n t e del Parlam e n t o , 1602, m u r i ó en 1614. M o l e (MATEO), hijo del precedente, nació en 1584, fué consejero en el Parlamento de P a r i s , 1606, p r o curador g e n e r a l , 1614, y primor p r e s i d e n t e , 1641. Tan atento á s o s t e n e r los d e r e c h o s del P a r l a m e n t o como los de la corona, fué á reclamar, á través de l a s barr i c a d a s , á Brousel y á B l a n c m e s n i l , p r e s o s p o r orden de Ana de Austria, 1648, y s u s p e n d i ó por la paz de Rueil, 1649, la lucha de la F r o n d a . Cuando esta se encendió de n u e v o , contuvo varias veces con su energía al p o p u l a c h o que los n o b l e s c o n c i t a b a n conlra él. Nombrado g u a r d a s e l l o s , 1651, renunció su cargo de p r i m e r p r e s i d e n t e , 1653, y murió en 1656. Ha dejado Memorias, 4 t o m . en 8°, publicadas en 1855, por Champollion-Figeac, p a r a la Sociedad de la Historia de Francia. M o l e (Luis MATEO, conde d e ) , de la falimia de los p r e c e d e n t e s , nació en P a r i s en 1781, era hijo de mi p r e s i d e n t e del P a r l a m e n t o , que fué decapitado en 1794. Amigo de los principales escritores de aquel tiempo, llamó la atención de Napoleón I por s u s Ensayos de moral y de política, en 8°, 1805. Auditor y magistrado del consejo de Estado, 1806, prefecto de la Cuesta de O r o , 1807, consejero de Estado y director g e n e r a l de p u e n t e s y calzadas, 1810, fué j u e z mayor en 1813 y miembro del consejo de regencia en 1814. Llamado p o r la 2 R e s t a u r a c i ó n á la Cámara de los a


MOL

— 409 —

p a r o s , 1815, Mole fué ministro de Marina, 1817-1818, d e s p u é s se encontró" comprometido en la oposición formada contra los ministerios Villele y P o l i g n a c . Ministro de Negocios extranjeros d e s p u é s de la r e v o lución de 1830, 11 de agosto á 2 de n o v i e m b r e , e s t a bleció el principio de no i n t e r v e n c i ó n . P r e s i d e n t e de dos ministerios s u c e s i v o s , setiembre de 1836, 15 de abril de 1837 á 31 de marzo de 1839, perdió el poder de r e s u l t a s de u n a coalición de diversos p a r t i d o s de la Cámara electiva. L a Academia francesa le consoló de esta caida, abriéndole s u s p u e r t a s , 1840. N o m b r a d o p o r el departamento de la Gironda en las dos asambleas que se reunieron d u r a n t e la segunda República, fué u n o de los jefes del partido m o n á r q u i c o . Murió retirado, en 1865. Dejó u n Elogio de Mateo Mole, a l g u n a s Memorias y Discursos. Alóle (FRANCISCO RENATO), actor, nacido en P a r i s en 1734, empezó, desde 1754, en la Comedia F r a n c e s a , pero no fué recibido basta 1761. Brilló en la comedia, pero tuvo mal éxito en la tragedia. No fué p r e s o en la época del T e r r o r . Admitido en el I n s t i t u t o , 1795, murió en 1802. S e c o n s e r v a n s u s Memorias public a d a s por E t i e n n e , 1825. M o l e n a e r (CORNELIO), pintor flamenco, llamado Cornelio el Vizco, nació en 1540, y sobresalió n o t a b l e m e n t e en el paisaje, en cuyo género adquirió u n a facilidad a s o m b r o s a . E n el Museo de Madrid existen u n a Playa y D o s Marinas, obras s u y a s . M o l o s (PASCUAL PEDRO), grabador español, nacido en Valencia (1741-1797), fué uno de los mejores artistas de su tiempo. M o l e s m e , lugar de 900 h a b . á 24 kil. N . O. de Chatillon del Sena (Cuesta de Oro). E n otro tiempo abadía de benedictinos fundada p o r San R o b e r t o , en 1175. M o l e s w o r t l i (GUILLERMO),hombre de Estado inglés, nacido en Camberwell (Surrey, 1810-1855); entró en la Cámara de los Comunes en 1832, y fué uno de los jefes de los radicales filósofos, á quienes sostuvo en el London Review y el Wcstminster Review. S e declaró firme partidario del libre cambio, y se ocupó especialmente de l a s colonias, formando parte de los ministerios A b e r d e e n , 1852, y P a l m e r s t o n , 1855. P u b l i c ó una magnífica edición de las Obras de Hobbes, 16 tom., 1842-1S45. M o l f c t i i , Mellllum, ciudad de la prov. de Barí (Italia), á 26 kil. N . O. de la c a p . , en el Adriático ; 25,000 h a b . Obispado ; n o m b r e de u n antiguo ducado. Salilro, lienzos; astilleros. M o l i e r e (JUAN BAUTISTA P o q i i e l i u , llamado), poeta cómico francés, nació en P a r i s , el 15 de enero de 1622, en la calle S a i n t - H o n o r é , esquina á la de VieillosE t u v e s . S u padre era ayuda de cámara lapicero del rey, y obtuvo para él la herencia de su c a r g o . El j o v e n P o q u e l i n siguió los c u r s o s del colegio de Clerm o n l , antes de estudiar la filosofía bajo la dirección de Gassendl. Recibido abogado, 1645, formó parte de u n a compañía do cómicos aficionados que pronlo se constituyó r e g u l a r m e n t e ; entóneos tomó con la p r o fesión de actor el n o m b r e de Moliere. Obligado á alej a r s e de P a r i s para g a n a r la vida, pasó 12 a ñ o s , 1646-1658, r e c o r r i e n d o l a s c i u d a d e s de provincia, s o b r e todo l a s del Mediodía, alimentando el repertorio de la compañía de q u e era director, con farsas, como el Médico volante y los Zelos del embadurnado, que se han c o n s e r v a d o á pesar de su poco m é r i t o . Dio también en L y o n , el Aturdido, 1653, y en Reziers, el Despecho de amor, 1656, comedias en 5 actos y en v e r s o . De r e g r e s a á P a r i s , r e p r e s e n t ó delante del r e y , el Nicomedes, de C o m e d i e , y consiguió instalarse en el teatro del P e t i t - B o u r b o n , 1658, que dejó en 1661. por la sala que Richelieu habia edificado en el Palacio Real para la r e p r e s e n t a c i ó n do s u tragedia Mírame. En el iniervalo puso en escena las Preciosas ridiculas, comedia en p r o s a , en la que ya no se echa de v e r la farsa sino por las r e d u c i d a s p r o p o r c i o n e s de la i n t r i g a ; y desde entonces Moliere abandonó los e m brollos de las piezas españolas é italianas para limitarse « á e s t u d i a r la sociedad, » 1659. Siguió este nuevo camino en Sganarelle, 1660; Don García de Navarra, comedia heroica en 5 actos, 1 6 6 1 ; la Escuela de los Maridos, imitación de las Adélficas do Terencio, 1661 ; Jos Importunos, comedia bailete, r e p r e s e n t a d a p o r 1» vez, como la p r e c e d e n t e , en casa de F o u q u e t , en el palacio de V a u x , 1661. Casado ya en 1662, con A r m a n d a Gresinda Bejart, obtuvo un éxito brillante en Ja Escuela de las Mujeres, comedia que le valió r u d o s a t a q u e s , á los q u e respondió con

MOL

la Crítica de la Escuela de Jas Mujeres, graciosa y mordaz apología, y con Ja Improvisación de Versalles, donde a b u n d a n las p e r s o n a l i d a d e s , 1663. D e s p u é s de haber r e p r e s e n t a d o el Casamiento forzado, 1664, y la Princesa de Elide, comedia bailete, e s c r i b i ó Don Juan ó el Convidado de Piedra, sobre u n a r g u m e n t o t o m a d o del español, poniéndole e q u i v o c a d a m e n t e el título de Festín de Piedra, comedia en 5 actos y en p r o s a , concebida s e g ú n los p r i n c i p i o s literarios del drama m o d e r n o , y cuyo m é r i t o , como importación del teatro español, que diferia del f r a n c é s , no ha sido bien comprendido hasta n u e s t r o s d i a s , 1665. Sostenido p o r L u i s XIV, q u e lo empleó c e r c a de s u p e r s o n a con u n a p e n s i ó n de 7,000 l i b r a s , Moliere escribid el Amor médico, comedia bailete e n 3 actos, que fué como su declaración de g u e r r a á la Facultad de medicina, 1665; el Misántropo, la m a s correcta de s u s piezas y la obra m a e s t r a de la ciencia cómica, 1666; el Médico á palos (le Médecin malgré luí), modelo de la farsa elevada h a s t a la comedia, Melicerta y la Pastorela cómica, c o m p u s o a m b a s p a r a l a s fiestas d e S a n G e r m á n ; on fin el Siciliano ó el Amor pintor, 1607. E n este último a ñ o , hizo r e p r e sentar el Impostor ó Tarlufe, comedia en 5 actos, de la q u e ya habia dado, desde 1664, los t r e s p r i m e r o s actos, con el n o m b r e de el Hipócrita; prohibida p o r el p r i m e r p r e s i d e n t e de Lamoignon, en ausencia del r e y , que se hallaba entonces en F l á n d e s , la r e p r e s e n tación del Tartufo no fué autorizada h a s t a 1669. E n el iniervalo compuso : Anlitrion, 3 actos en v e r s o ; el Avaro, 5 actos en prosa, comedias imitadas de P l a u t o , y q u e s e p a r a , en el orden de s u aparición, Jorge Dandin, en 3 a c t o s . — L a s últimas piezas de Moliere, M. de Pourceaugnac, 1 6 7 0 ; los Amantes magníficos, 5 actos, 1670; el Bourgeois genlilhomme, comedia bailete, 1670; Psiquís, tragedia b a i lete, en colaboración con Corneille Quinault y Lully, y la Condesa de Escarbañas, 1671, fueron e s c r i t a s p a r a diversión d é l a corte ; era el h o m e n a j e del g r a n poeta cómico al r e y q u e le protegía, y pensionaba s u compañía. Los Engaños de Scapin, 1 6 7 1 ; las Mujeres eruditas, comedia en 5 actos y en verso, 1672, y el Enfermo imaginario, 1673, no se r e p r e s e n t a r o n sin embargo m a s que en la escena del Palacio Real, á p e s a r de h a b e r sido esta última obra c o m p u e s t a p a r a Luis X I V . A la 4 r e p r e s e n t a c i ó n del Enfermo imaginario, Moliere, que desempeñaba el papel p r i n cipal, fué atacado de u n a convulsión al p r o n u n c i a r la palabra juro. T r a s p o r t a d o e n seguida á su d o m i cilio, m u r i ó á l a s diez de la n o c h e , 17 de febrero de 1673, e x t e n u a d o p o r el trabajo y los d i s g u s t o s d o m é s t i c o s . S u cuerpo fué llevado al cementerio de S a n J o s é , acompañado de dos s a c e r d o t e s . Moliere dejó 30 o b r a s , c o m p u e s t a s en 15 años ( 1 6 5 8 - 1 6 7 3 e n medio de ocupaciones de todo g é n e r o . A j u i c i o de lodos los críticos, este autor es considerado como el mejor poeta cómico. A l o s p e r s o n a j e s de convención sustituyó c a r a c t e r e s de la naturaleza que se h a n convertido en tipos. Recorrió toda la escala de la comedia, elevándose sin c e s a r ; basta comparar el Médico volante ó Sganarelle á s u s obras m a e s t r a s , el Misántropo, Tarlufe, las Mujeres eruditas, etc. L a s obras de Moliere, publicadas en 1682 p o r Vinot y L a G r a n g e , han sido frecuentemente r e i m p r e s a s . L a s ediciones de Bret, Auger, Aimé-Marlin tuvieron g r a n éxito en su tiempo. La de L . Moland, 7 tom. en 8°, es la edición modelo de las obras del gran poeta cómico. V. TASCHEREAU : Vida y obras de Moliere; SAINTE-BEUVE : Moliere en los Retratos literarios, ele. — E n 1844, se elevó á Moliere u n m o n u m e n t o en P a r i s , en la calle de Richelieu. a

M o l i e r e s (JOSÉ P r i v a í d e ) , físico francés, nacido en T a r a s c ó n (1677-17421, entró en la orden del O r a torio, y fué amigo íntimo de M a l e b r a n c h e ; en 1721 entró en la Academia de Ciencias, y en 1723 fué n o m b r a d o profesor de filosofía en el colegio de F r a n cia. Escribió : Lecciones de matemáticas, 1726; de física, 1733. M o l í » (SANTIAGO, llamado D u M o u l i n ) , médico francés, nacido en Marvege, cerca do Mende, en 1666, estuvo al servicio de L u i s XV, á quien curó en Metz en 1744. S u método era sobre todo p r e v e n t i v o . Recomendaba la sangría, el agua, la dieta y el ejercicio, y pasó por s e r el doctor S a n g r c d o del Gil Blas da Lesago. Murió en 1755. M o l i n a , villa de 3,750 h a b . , en la prov. de Murcia, (España), á 10 kil. de la c a p , y 25 de Muía.


MOL

M o l i n a d e A r a g ó n , ciudad d é l a p r o v . y á 1 0 0 k i l . N . E. de Guadalajara ^España), á orillas del Gallo. Está rodeada do altas m u r a l l a s y la domina una antigua fortaleza. F á b r i c a s de p a ñ o s , lienzos, j a b o n e s , alfarerías; h o r n o s de vidrio. E n s u s alrededores hay minas de cobre y de hierro, canteras de mármol, frag u a s y fábricas. En el siglo xiv fué cedida por Gastilla á Aragón ; 5,000 h a b . M o l i n a (Sierra de), cordillera de España, hacia el Tajo superior, entre la s i e r r a de Albarracin al S., y la sierra de Sigiienza al N . O. M o l i n a , villa cap. del depart. de L o n t u é (Chile), siluada en una h e r m o s a llanura, á 125 m e t r o s s o b r e el nivel del Pacífico, entre el L o n t u é y el Rio Claro de T a l c a ; distante 60 kil. N. E . do la ciudad de Talca, y 20 S. de la ele Curicó. P o b l . r e g u l a r m e n t e c o n s t r u i d a , con u n o s 3,000 hab. —• F u n d ó s e en honor del ilustre historiador y n a t u r a l i s t a Don J u a n Ignacio Molina, natural de Talca, en 1834. M o l i n a (DOÑA MARÍA). V. MARÍA. M o l i n a (Luis), j e s u í t a español, nacido en Cuenca (1535-1601), enseñó por espacio de 20 años la teología en la Universidad de Evora (Portugal). T r a b a j a n d o "en u n comentario sobre la Suma de santo T o m á s , surgió en él la idea de escribir s u tratado De liberi arbitrii cum gratín) donis concordia, en 4», 1588, en cuyo libro sostiene que la gracia es eficaz ó no á medida que la voluntad del h o m b r e coopero á ella ó la rachaza. L o s dominicos españoles, los calvinistas y los j a n s e n i s t a s impugnaron el Moliuismo, que se sometió al dictamen del papa Clemente VIII, 1597. D e s p u é s de 200 conferencias que sobre este asunto celebró la congregación de Auxiliis, sin resolver nada definitivo, P a u l o V prohibió, a u n q u e en vano, que se p u b l i c a s e n i n g ú n escrito sobre tan oscura materia, 1607. M o l i n a (JUAN DE), literato español, nacido en Ciudad Real, hacia 1490, tradujo al castellano m u c h a s o b r a s : Confesionario de Juan Gerson; Jos Triunfos de Apiano; Crónica de Jos Reyes de Aragón, de L. M a r i n x u s , en f o l . ; De Jas Cosas memorables de España, de Lucio M a r i n x u s , en fol., etc. M o l i n a (Luis DE), j u r i s c o n s u l t o español, de A n d a lucía, é hijo de una h e r m a n a de Ambrosio de Mor a l e s ; adquirió una g r a n reputación á fines del siglo xvi, reinando F e l i p e II, quien le empicó en el~ consejo de Indias y cn el de Castilla. Ha quedado de él una obra excelente intitulada : De Hispanorum progenie. M o l i n a , poeta español del siglo xvi, ha dejado u n poema bastante curioso, con c o m e n t a r i o s en prosa : Descripción del reino de Galicia y de sus cosas notables, Mondoñedo, 1550, en 4 ° . M o l i n a (ALFONSO DE), franciscano español, vivia en Méjico en la 2 mitad del siglo x v i . Se le d e b e n v a r i a s obras m u y i m p o r t a n t e s para la antigua lengua mejicana y sobre todo Arle de la Lengua Mejicana, 1571; Vocabulario en Lengua Castellana y Mejicana, 1571, 2 tom. en fol. M o l i n a (ANTONIO DE), teólogo español, nació en Villanueva de los Infantes, murió en 1612, fraile agustino, después cartujo, compuso obras que han alcanzado m u c h a reputación : Instrucción de Sacerdotes y Ejercicios espirituales de las excelencias provechosas. M o l i n a (FRAY MANUEL), p i n t o r español, nacido en J a é n (1614-1677), discípulo de Crist. Velo, se p e r feccionó en Roma, entró en el convento de los F r a n ciscanos sin r e n u n c i a r á s u arte, y ejecutó c u a d r o s eslimados. M o l i n a (JUAN DE), pintor español, nacido en Madrid (1628-1668), discípulo de Eugenio Caxes, produjo poco, pero dejó obras que t u v i e r o n mucha a c e p t a ción. M o l i n a (MANUEL), pintor español, nacido en Madrid hacia 1626, condiscípulo de E u g e n i o Caxes, dejó o b r a s apreciadas. M o l i n e t (JUAN), poeta y cronista francés, nació en el Boulonnais en el siglo xv, murió en 1507, c a n ó nigo de la colegiata de Valenciennes, historiógafo de l a ' c a s a de Borgoña y bibliotecario de Margarita de A u s t r i a . S u reputación como poeta no se explica a p e n a s hoy. S u Crónica, que abraza desde 1474 h a s t a 1504, ha sido publicada p o r B u c h ó n , 5 tom. en 8», 1828. M o l i n i e r (GUILLERMO), t r o v a d o r de Tolosa, en el siglo xiv, c o m p u s o una poética, con el título de Leyes de amor, de la cual ha publicado una edición, a

410

MOL

con t r a d u c c i ó n , la Academia de los J u e g o s F l o r a l e s 1812-44. M o l i n i s t a s , partidarios de Molina (V. E s t e nom.) M o l i n o s (MIGUEL), teólogo español, nacido cerca de Zaragoza en 1627, se estableció en Roma en 1662, en donde publicó, 1675, la Guia espiritual, en la que sentó el principio de que la perfección cristiana con siste en la quietud, os decir en el r e p o s o del alma a b a n d o n á n d o s e al amor de Dios sin h a c e r caso de las cosas temporales. P r e s o en 1685, á causa de las consecuencias que r e s u l t a b a n de su d o c t r i n a , Molinos tuvo que a b j u r a r s u s e r r o r e s , 1687. Condenado á detención p e r p e t u a , murió en 1696. M o l i n s d e l R e y , villa de la p r o v . y á 17 kil. N . O. de Barcelona (España), en una g r a n l l a n u r a , f é r t i l en cereales y en vinos b a s t a n t e es tima dos ; 3,000 h a b . — Derrota de los F r a n c e s e s en lSO-s y 1810. M o l i n s (JAIME), e s c u l t o r español del siglo x v í n , noció en Valencia, y fué director do la Academia de S a n Carlos de aquella c i u d a d ; m u r i ó en 1768 . Estatuas y retablos de San Felipe de Neri. M o l i s (JUAN), llamado Margaritis, h i s t o r i a d o r español (1404-1484), fué obispo de Gerona y de Osma, d e s p u é s c a r d e n a l . Dejó una obra llena de fábulas sobre los tiempos primitivos de la historia de E s p a ñ a : Paralipomcnon Hispanice libri X de iis qua¡ ante Gothorum in Hispaniam advcnlum á Romanis gesta sunt, G r a n a d a , 1545, en fol. M o l i s a ó S a n n i o , provincia del antiguo reino de Ñ a p ó l e s , hoy provincia de Campo Basso (V. esle nom.). Debia s u n o m b r e á un pueblo (ant. Metes), situado á 15 kil. N . O. de Campo B a s s o . M o l i t e r n o , c i u d a d d é l a Basilicala (Italia),á45 kil. S. do Potenza; 5,000 h a b . M o l i t o r (GABRIEL JUAN JOSÉ, conde HE), mariscal de Francia, nació en 1770 en Hayange (Musela). Capitán de v o l u n t a r i o s , 1791, sirvió en el ejército del N o r t e , 1792, m a s adelante e n . e l del Mosela y dol Rin (1793-1797). General de brigada á las ó r d e n e s de Massena, resistió en Glaris á tres cuerpos a u s t r o - r u s o s , 1799; d e s p u é s pasó, en 1800, á las ó r d e n e s de Moreau, quien le mandó al Tirol, 1800-1802. Ascendió á general do división, 1802, mandó en la campaña de 1805 la vanguardia del ejército de Italia. F u é d e s p u é s g o b e r n a d o r general de Dalmacia, donde venció á los R u s o s unidos á los Montcncgrinos, 1806; luego fué g o b e r n a d o r de la P o m e r a n i a , de donde expulsó á los S u e c o s , 1807-1808. D e s p u é s de h a b e r s e distinguido en la campaña de W a g r a m , 1809, fué comandante en jefe de las ciudades anseáticas. 1810, y g o b e r n a d o r general de Holanda, 1811-1813. En 1814, sirvió en el cuerpo de M a cdonald; y d u r a n t e los Cien Dias, fué encargado de la defensa de la Alsacia. D e s t e r r a d o en 1815, pero llamado en 1818, somelid, en ia e x p e dición de España, las provincias del litoral dol Medit e r r á n e o , 1823; L u i s XVIII le nombr ó e n t o n c e s mariscal de F r a n c i a . Gobernador de los Inválidos en 1847, después g r a n canciller de la Legión de honor, 1848; murió en 1849. M o l i v o ó M o l l e v a l t , ciudad de la isla de Mclelin, cn la costa N . A n t i g u a m e n t e Melimna. M o l o c es decir rey, u n o de los dioses de los Fenicios y de los Cartagineses. Se le sacrificaban n i ñ o s . Es p r o b a b l e m e n t e el mismo quo Raal. M o l o s o s , pueblo de Epiro, al E. de los Caonios y de los T e s p r o t a s , que le s e p a r a b a n del mar J ó n i c o . S u s principales ciudades eran : Dodona, Fótica, T c c mon, Cálcis, Ambracia y P á s a r o . Era de origen pelásgico, p e r o , d e s p u é s de la g u e r r a de Troya, P i r r o , hijo de Aquíles, ó Moloso, hijo de P i r r o , instaló allí una colonia de Eolios. Bajo los descendientes de estos príncipes, los Molosos, con la alianza de Macedonia, conquistaron el resto del Epiro, y cn el reinado de P i r r o II, 295-272 ánt. de J . C , hicieron aun c o n q u i s t a s en el e x t r a n j e r o . En el país se criaban p e r r o s afam a d o s llamados también Molosos. M o l s h e i i n , cabeza de conloo del distr. y á 20 kil. S.O. de E s t r a s b u r g o (Raja Alsacia), á orillas del B r u s c h o ; 3,500 h a b . Vinos apreciados. A r m a s blancas y quincallería, tenerías. M o l n c a s (cu á r a b e , islas reales), archipiélago de Malaya (Oceanía), entre 3° lat. N. y 5° 30' l a t . ' S . , y entre 124° y 127" long. E . , a l S. de los islas Filipinas, al O. de la P a p u a s i a , al E . de Célebes y al N. de A u s t r a l i a ; 11,000 kil. c u a d r a d o s ; 550,000 h a b . Esle g r u p o de islas, sujeto á terremotos, présenla n u m e r o s o s volcados. Se cultivan en él, sobre todo, el clavo de


MOM

— 411

especia y la nuez moscada, de donde p r o c e d e s u n o m b r e de islas de las especias. Se dividen en t r e s residencias holandesas :1° Amboino y C e r a n ; 2° Banda, 3° Molucas propias (Tórnate, Gilolo, Tidor, Batchian, Matchian, Burú). El gobernador g e n e r a l reside en Amboino. Descubiertas las Molucas por los P o r t u g u e s e s , 1511, se apoderaron de ellas los H o l a n d e s e s , que las conservan todavía. Se llama Mar de las Molucas el m a r entre Célebes, Gilolo, la Nueva Guinea, las islas Arrú y Timor. M o l w í t z , pueblo de Silesia (Prusia), á 38 kil. S. E . de Breslau. Victoria de Federico II, c o n t r a los A u s tríacos, 1741. M o l y n e u x (GUILLERMO), físico inglés, nacido en Dublin (1656-1698 , fué ingeniero y s u p e r i n t e n d e n t e de o b r a s públicas, 1684, y diputado en el Parlamento de Irlanda desde 1602. Escribió : Tratado de Dióptrica, 1692, donde se halla el teorema de Halley para encontrar el foco de los vidrios de óptica, etc. Habia p r e g u n t a d o á L o c k e , si u n ciego, á quien se devolviera la vista, reconocerla la forma do los c u e r p o s ; esto es lo que se llama el Problema de Molyneux. M o l z a (FRANCISCO MARÍA), poeta italiano, nacido en Módena (1489-1544i, ha dejado v e r s o s latinos y poesías en el g é n e r o del Berni. S u nieta TARQUINIA (1542-1617), mereció las alabanzas del T a s o . L a s poesías de a m b o s forman 3 tom. en 8°, 1747, B é r g a m o . M o l í , ciudad de la provincia de A m b é r e s (Bélgica). F á b r i c a de p a ñ o s ; 5,000 h a b . M o l l a l i (Señor), título con el que designan los M u s u l m a n e s á los j u r i s c o n s u l t o s y á los sabios. L o llevan los e m p e r a d o r e s de Marruecos. V. MULEY. También se da osto n o m b r e á los doctores ó sacerdotes que á ciertas h o r a s hacen las p r e c e s en las mezquitas. M o l i e n d o , villa de la República del P e r ú , en el Grande Océano, del deparlamento de Arequipa. Gran comercio do g u a n o . M o l l e r o (JUAN M o e l l e r , llamado), bibliógrafo y biógrafo d i n a m a r q u é s (1661-1725\ nacido en F l e n s b u r g o (Slcswig), fué profesor, y d e s p u é s r e c t o r en el colegio de su ciudad natal. Escribió : Cimbria; litteratíe pródromos; Cimbria Iliterata, 3 tom. en fol., excelente compilación brográílca. M o l l e s , aldea de Chile, situada al extremo occidental del departamento de Elqui, sobre la ribera N. del rio Coquimbo. F u é un ant. centro de población indígena. P o r olla pasa el camino de la Serena á V i c u ñ a ; distando de la primera unos 45 kil. y 30 de la segunda. M o l l e t (CLAUDIO), j a r d i n e r o do Iínrique IV y de L u i s XIII, murió hacia 1613, trazó los p a r t e r r e s de las Tullerías, de Fontainebleau, de San Germán, e t c . y perfeccionó la p o d a ' arquitectural do los á r b o l e s . Escribió : Teatro de ¡a jardinería, 1652, en 4 . M o l l e v a h . V. M o n v o . M o l l c v a n t (CARLOS LUIS), t r a d u c t o r y poeta francés, nacido en Nancy, 1776, fué profesor en el liceo de s u ciudad natal, y socio corresponsal de la A c a demia de Inscripciones en 1816. Murió en 1844. Además de sus poesías originales (Elegías, F á b u l a s , Cantos s a g r a d o s , el poema" de las flores, en 4 c a n - ' tos, etc.), escribió t r a d u c c i o n e s en p r o s a ó en v e r s o , de Saluslio, Tíbulo, Cátulo, Propercio, Anacreonte, de la Eneida y de las Geórgicas, de la vida de Agrícola, etc. M o l l i n a , p u e b l o de España, de 4,000 h a b . , en la p r o v . de Málaga, distr. de Antequera. Vinos, molinos de aceito; fáb. de hilados. H o l l ó , lugar de España en la p r o v . de Gerona (Cataluña); l^OOO hab. Paños, lienzos, e s t a m e ñ a s . M o m ' i a z a , isla y ciudad de África, en la costa de Zanguebar, en el m a r de las I n d i a s , e n t r e los 4» 4' lat. S., y 37" 23' 12" long. E. La isla tiene 25 kil. de circunferencia; los P o r t u g u e s e s la ocuparon en 1529, los Á r a b e s en 1720, y los Ingleses, en 1824-26. Perteneció al imán de Máscale. El puerto es muy capaz, pero no hay m a s que 3,000 h a b i t a n t e s , Suahilis, Á r a b e s é I n d i o s . Enfrente está Rabaya Mpia, donde hay una misión p r o t e s t a n t e . MonnSioddo (JAIME B u r n e t t lord),filósofo escocés, nacido en Momboddo (Kincardine, 1714-1799), abogado, después j u e z en E d i m b u r g o , se ocupó principalmente de filosofía griega en s u s o b r a s , Origen y progresos del lenguaje, 6 tom. en 8°; Metafísica de los antiguos, 6 tom. en 4°; hay m u c h a s p a r a d o j a s . M o i n i g n y (JERÓNIMO JOSÉ DE), compositor francés, nacido en Philippevílle (1766-1838), fué protegido por 1

o

MON

L a c e p e d e , y c o m p u s o cuartetos, s o n a t a s , c a n t a t a s , e t c . Escribió : Curso completo de armonía y de composición, 1806, 3 tom. en 8°. Enciclopedia metódica, Música, 2 tom. en 4 ° ; Cwso general de música, de piano, de armonía y de composición desde A hasta Z, etc. M o m o , dios de la burla y de los c h i s t e s , era hijo de la N o c h e , h e r m a n o del Sol y de I-Ieruna ó el p e s a r . S u s funciones se limitaban á espiar la conducta do los demás dioses, b u r l a r s e de todas s u s acciones y r e p r e n d e r s u s faltas sin miramiento a l g u n o . E m p l e a b a alternativamente los chistes y los s a r c a s m o s . Se le r e p r e s e n t a con una máscara y un m u ñ e c o en la m a n o . M o m o n l a ó M u n s t e r , división de la Irlanda. V.

MUNSTER.

H o m u r o (ANTONIO FRANCISCO), nacido en B e s a n z o n (1756-1794), de origen español, fué impresor on P a r i s , y llegó á ser uno de los m i e m b r o s m a s exaltados de los J a c o b i n o s , y de los F r a n c i s c a n o s ; tomó una p a r t e activa en la j o r n a d a del 10 de agosto de 1792, y fué de la comisión administrativa do P a r i s . Apóstol a r diente del culto de la Razón, obligó á s u mujer á r e p r e s e n t a r á la diosa, y se hizo notar entre los mas fogosos H e b e r t i s t a s . Murió en el cadalso el 24 de marzo de 1794. M o n i j i o x , ciudad del Estado de Boyacá (Confederación Granadina), á 170 kil. S. E. de Cartagena, á orillas del Magdalena; 10,000 h a b . Centro del comercio del país y sede episcopal. F u é fundada en 1540. M o n a , n o m b r e latino de ANGLESEY. M o n a v i a , n o m b r e latino de la isla de MAN. M o n a c a , pequeña ciudad de la Guayana inglesa, á orillas del Berbice. M o n a c h i u m , n o m b r e latino de MUNICH. M o n a c o , Portus ó Arx Herculis Monaeci, capital del principado de su n o m b r e , á orillas del Mediterr á n e o , á 14 kil. N . E. de Niza. Desde la cesión de Mentón y R o q u e b r u n e á la F r a n c i a , 1861, el p r i n c i pado está reducido á la ciudad de Monaco y s u s a l r e d e d o r e s . La población total es de 1,700 hab. Limon e s , n a r a n j a s , e t c . Patria de Rosio y de Longlé. Monaco está encerrada en el departamento francés de los Alpes Marítimos desde 1860. El principado de Monaco perteneció primero á la familia g e n o v e s a do los Grimaldl, pasó por m a t r i m o n i o á la de Matignon (1731), que h e r e d ó también el n o m b r e ; d e s p u é s e s t u v o bajo el p r o t e c t o r a d o de la Francia, 1641, el que los tratados de 1815, s u s t i t u y e r o n con el de la Cerdeña al r e s t a b l e c e r los p r í n c i p e s de Monaco. L a s ciudades de Mentón y R o q u e b r u n e , se r e v e l a r o n en 1848, y se r e u n i e r o n p r i m e r o al P i a m o n t e y d e s p u é s , 1861, á la F r a n c i a , que pagó al príncipe de Monaco u n a i n d e m nización do 4 m i l l o n e s . M o n a g a s (DON JACINTO), u n o de los libertadores de la Colombia, nacido en Venezuela, en 1785, ayudó con s u fortuna y su valor á Miranda y Bolívar desdo 1811; organizó con Cedeno, Sarazo y Llanos, c u e r p o s n u m e r o s o s de g u e r r i l l e r o s á caballo, que fueron llam a d o s T¿irtaros de América, para atacar á los E s p a ñ o l e s . Tomó á A n g o s t u r a , en 1815, y libertó las p r o v i n c i a s de Guayana y de Cumaná. P e r o fué vencido por Cevallos. Continuó la lucha con ardor, hasta el dia en que fué herido mortalmonte en la b a t a l l a de Boyacá, 8 de agosto de 1819. La familia de los Monag a s es de las mas p o d e r o s a s de Venezuela y ha r e p r e sentado un papel i m p o r t a n t e en las r e v o l u c i o n e s del país. M o n a g l i a m , condado de I r l a n d a (Ulster), é n t r e l o s de Tyrono al N., de F e r m a n a g b al O., de Cavan al S. O., de Armaa;h al N . E. y de L o n t h al S. E . S u perf., 130,000 h e c t á r e a s ; pobl. 200,000 h a b . Cortado por p a n t a n o s y lagos, es m u y h ú m e d o . T u r b a , lienzos. M o n a g l i a m , capital del condado de s u n o m b r e (Irlanda), cerca del B l a e k w a l e r , á 135 kil. N . de D u blin ; 4,200 hab. Mercados. B l o s i a l d e s c h i (JUAN «le), hidalgo de Orvieto, fué escudero mayor de Cristina de Suecia. Favorito de la reina, la siguió d e s p u é s de su abdicación, y fué asesinado por su orden en F o n t a i n e b l e a u , 1657, sea que la hubiese e n g a ñ a d o , ó que la h u b i e s e difamado en u n libelo. M o n a r d e s (NICOLÁS), médico y botánico español, nacido en Sevilla, muerto en 1578. estudió sobre todo la botánica y dejó escritos que le valieron una g r a n reputación. Citaremos e n t r e ellos : üe liosa el partibus ejus; De succi rosarum Temperatura; de Malis, Citris, Aurantiis et Limoniis, A m b é r e s , 1565, en 8 ; o


— 412

MON

De las drogas de las Indias, Sevilla, 1565, 2 tom. en 8 ° ; Libro de dos medicinas excelentísimas contra todo veneno, Sevilla, 1569, en 8 ° ; Libro que trata de la Nieve y sus propiedades, Sevilla, 1571, en 8°, etc., e t c . M o n a s t e r i o , villa do la prov. y á 116 kil. S. E . de Badajoz (España), p a r t . de F u o n t e de C a n t o s , s i tuada al pié de Sierra Morena. G r a n o s ; m i n a s de plomo argentífero; 3,000 h a b . M o n a s t i e r ( E l ) , cabeza de partido del distr. y á 20 kil. S. E. del P u y , d e p a r t . del Alto Loira (Francia). Granos, q u e s o s ; 3,756 h a b . M o n a s t i r ó U i t o l i a , Octolophum, ciudad de Macedonia (Turquía de Europa), cap. del eyaleto de B u melia. sita en u n a rica llanura, á 180 kil. S . O. de S a l ó n i c a ; 215,000 hab. M o n a s t i r , ciudad del E s t a d o de Túnez en el golfo de H a m m a m e l , á 20 kil. S. E . de Suza, cerca del cabo Monastir [Dionysii promontorium); 20,000 h a b . L a n a s , fábricas de a l b o r n o c e s . M o n e a d a , villa de la provincia y á 6 kil. de V a lencia (España), á 4 kil. del Mediterráneo, y á orillas de la acequia de su n o m b r e . Conserva una fortaleza y m i n a s del tiempo de los Á r a b e s . Comercio de seda y de f r u t a s ; 3,000 h a b . M o n e a d a (HUGO d e ) , capitán español, nacido hacia 1466, de una familia originaria del Bearne, sirvió á las ó r d e n e s de César Borgia y Gonzalo de Córdoba. Nombrado virey de Sicilia, por Carlos Quinto 1522, fué h e c h o prisionero en las costas de Genova p o r A n d r é s Doria, 1524. P u e s t o en libertad, 1526, obligó á F r a n cisco Esforcia á capitular en Milán. D e s p u é s de haber intervenido entre los Colonna y Clemente VII, s e dejó b l o q u e a r en Ñapóles por Doria, y m u r i ó , en u n c o m b a t e naval á la entrada del p u e r t o , 1528. M o n e a d a (DON FRANCISCO DE), conde de Osuna, de la familia del precedente, nacido en Valencia (1586-1635), fué general del ejército español en los Países Bajos, 1633, y combatió con fortuna á los H o l a n d e s e s . E s cribió : Expedición de los Catalanes contra los Griegos y los Turcos, Barcelona, 1623, en 4 ; é Historia del Monasterio de Monserrat. M o n e a l i e r i , ciudad de Italia á orillas del P o ; p a lacio r e a l ; 9,300 h a b . M o n c a l v o . ciudad de Cerdeña con 4,000 h a b . , en la p r o v . y á 15 kil. S. O. de Cásale. Cabeza de territorio. M o n c a y o , montaña notable de la p r o v . de Zaragoza, límites con Soria y L o g r o ñ o ; núcleo donde las cordilleras Carpelovetónica y Celtibérica se u n e n con la Galibérica. E s el punto m a s elevado del A r a g ó n d e s p u é s del P i r i n e o , y aun cuando s u cima es de cuarzo pelado, en las faldas está poblado de h a y a s , a r b u s t o s y yerbas. S i r v e de límite á los antiguos rein o s de Aragón, Castilla y N a v a r r a ; da origen á varios r i a c h u e l o s , y enlre las poblaciones vecinas eslá la ciudad de Agreda. M o n c a y o (Sierra de), Caunus, p a r t e del sistema Ibérico, e n t r e las provincias de Soria y de Zaragoza, alta de 3,000 m e t r o s . M o n c e y (BON ADRIANO « í e a n n o t d e ) , duque de Conegliano, mariscal de Francia, nacido en Besanzon en 1754, era hijo de un abogado en el Parlamento de s u ciudad natal. Alistado á los 15 a ñ o s , contra la v o luntad de su familia, q u e lo redimió dos v e c e s , dirigió, en 1792, el batallón de cazadores C á n t a b r o s , en el ejército de los P i r i n e o s Occidentales. N o m b r a d o en 1794 general de brigada, d e s p u é s de división, no t a r d ó en m a n d a r en jefe el ejército de los Pirineos Occidentales. Invadió la N a v a r r a , y en 1795 las p r o v i n c i a s V a s c o n g a d a s , firmó en S a n Sebastian u n a tregua q u e fué convertida en paz en Basilea, 1795. En 1800, llevó al primer Cónsul, antes de la batalla de Merengo, 20,000 h o m b r e s del ejército del Rin p o r el S a n Golardo. F u é n o m b r a d o inspector general de la gendarmería,1801, mariscal de Francia, 1804, duque de Conegliano, 1808, y asistió al sitio de Zaragoza, 1809. En 1814, fué segundo jefe de la guardia nacional de P a r i s , y combatió "uno de los ú l t i m o s en la llanura de Clichy. Mantenido en s u s empleos p o r la I R e s tauración, quedó retirado m i e n t r a s los Cien Dias, a u n q u e Napoleón le habia n o m b r a d o para la Cámara de los p a r e s . E n agosto de 1815, r e h u s ó la p r e s i dencia del consejo de g u e r r a encargado de j u z g a r al mariscal Ney, y estuvo encerrado 3 m e s e s en el castillo de H a m . Restablecido en s u s empleos en 1816, mandó, en 1823 el c u e r p o de ejército que operó contra Mina, en Cataluña. E n 1834, fué nombrado g o b e r n a d o r del c u a r t e l de Inválidos, donde m u r i ó en 1842. o

a

MON

M o n d a r (JUAN PEDRO FRANCISCO d e R i p e r t , m a r q u é s ^DE), magistrado, nacido en Apt (1711-1773), sucedió á su p a d r e , 1732, como p r o c u r a d o r general del P a r l a m e n t o de Aix. S e declaró e n é r g i c a m e n t e p o r los p r o t e s t a n t e s , y su r e p u t a c i ó n era tal, que fué e s cogido p o r arbitró p o r los p a r t i d o s que dividían á Ginebra. E s célebre sobre todo por la p a r t e que tomó en el famoso proceso de los J e s u í t a s ; su exposición de l a s d o c t r í n a s de la Sociedad es u n modelo de m é todo y claridad. Escribió sabias Memorias s o b r e la hacienda, y r e h u s ó la dirección g e n e r a l de este r a m o . S u s obras completas forman 8 t o m . en 8 . M o n e l o v a . V. MONTELOVEZ. M o n c o n t o u r , cabeza de partido del distr. y á 18 k i l . S . O. de L o u d u n (Francia), á orillas del D i v e ; 720 h a b . Derrota de Coligny por el d u q u e de Anjou, m a s tarde E n r i q u e III y T a v a n n e s , 1509. M o n c o n t o u r , cabeza de partido del distr. y á 32 kil. S. E. de S a i n t - B r i e u c (Francia), en el antiguo ducado de P e n t h i e v r e . L i e n z o s , m a n t e c a ; 1,328 h a b . M o n c o r v o (TORRE d e ) , ciudad de la p r o v . de T r a s los Montes (Portugal), al S. O. de Braganza. E s una posición estratégica importante, y h a c e u n g r a n c o mercio de vinos cosechados en su t e r r i t o r i o ; 3,000 h a b . M o n c r i f (FRANCISCO AGUSTÍN P a r a d i s d e ) , literato francés, nacido y m u e r t o en P a r i s (1687-1770), fué secretario del conde d e A r g c n s o n y del conde-abad de Clermont, censor real en 1733, y lector de la reina María L e c z i n s k a . Hábil c o r t e s a n o , entró en la Academia francesa, 1733, d e s p u é s de haber escrito u n a Historia de los Galos, 1727, q u e le atrajo g r a n n ú mero de e p i g r a m a s . Escribió además : Ensayos sobre la necesidad y los medios de agradar, 1738, teoría de un arte que practicó toda su vida, y s o b r e todo poesías ligeras y canciones de algún m é r i t o . S u s Obras han sido publicadas varias veces, 1751, 3 t o m . en 16°; 1768, 4 tom. en 12»; 1801, 2 t o m . en 18". M o n c h i q u e ( S i e r r a de), cordillera de Portugal, que empieza en el cabo de S a n Vicente, entre los A l g a r b e s y el Alentejo. Debe su n o m b r e á Monchique, villa á 24 kil. N . de L a g o s ; 3,000 h a b . Aguas termales s u l f u r o s a s ; j a m o n e s ; n a r a n j a s afamadas. M o n d a , ciudad de la provincia y á 36 kil. O. de Málaga (España). A n t i g ü e d a d e s r o m a n a s . Aguardiente, vino, p a s a s ; 6,0U0 h a b . M o n d a h u , rio de la América del S u r , riega la p r o vincia de Seara (Brasil), y acaba en el Océano Atlántico, d e s p u é s de 260 kil. de c u r s o . M o n d e g o , Munda, rio de P o r t u g a l , n a c e en la Sierra de Estrella, corre al N . , d e s p u é s , al S . O., pasa por Coimbra y acaba en F i g u e i r a (Beira). Curso de 150 kil. M o n d e g o , rio d é l a América del S u r , riega la p r o vincia de Matto-Grosso. (Brasil, y acaba en el P a r a guay, p o r el lado izquierdo, d e s p u é s de u n c u r s o do 850 kil. E s casi s i e m p r e n a v e g a b l e . M o n d é j a r , villa de la p r o v . y á 36 kil. de Guadalajara (España), entre el Tajo y el T a j u ñ a . Lienzos, j a b o n e s , aceite; 2,500 h a b . Aqui se halla el Despoblado de Querencias. M o n d é j a r (GASPAR I b a ñ c z d e S e g o v i a , P e r a l t a y M e n d o z a , m a r q u é s DE), historiador español, muerto desp u é s de, 1775, escribió: Obras cronológicas. Valencia, 1744, en fol. m e n o r ; Advertencias á la historia del P. Mariana, 1746, en fol.; Memorias históricas del rey D. Alfonso el Sabio, Madrid, 1777, en fol.; Crónica del rey D. Alfonso el Sabio, 1783, en 4" ; Noticia de los mas principales Historiadores de España; Madrid, 1784, 4 tom. en fol. M o n d i n o , Mundinus, anatómico italiano, nacido hacia 1260, falleció en Bolonia en 1320, fué el p r i m e r o entro los m o d e r n o s q u e disecó c a d á v e r e s h u m a n o s . — Escribió u n Tratado de anatomía que se h a i m p r e s o muchas veces. M o n d o n v i l l e (JUAN JOSÉ C a s s a n e a d e ) , nacido en N a r b o n a (1715-1773), fué s u p e r i n t e n d e n t e de la capilla de V e r s a l l e s . S u s composiciones m u s i c a l e s s o n de poco valor ; sin embargo s u s oratorios, s o n a t a s , conciertos, y óperas (el Carnaval del Parnaso, Titon y la Aurora, Üátnis y Alcimadura) tuvieron algún éxito. M o n d o ñ e d o , Mindonia,ciudad d é l a p r o v . de L u g o (Galicia), á 48 kil. N . E . de la cap ; 8,000 h a b . Obispado. Lienzos, c u e r o s , p a ñ o s c o m u n e s ; fundición de c a m p a n a s . — E s t á situada en la falda de las m o n t a ñ a s P a d o r n e l o y Polouria, bañada p o r el rio del m i s mo n o m b r e , y es de antigua fundación, habiéndola o


MON

41 3

conquistado en 258 Don Ordoño 1, y p o r tercera vez en 870, don Alonso III el Magno. S u iglesia catedral fué fundada en 1110 p o r don Ordoño y Doña Urraca. M o n d a r , célebre empírico y operador del siglo x v n . Se cree que era italiano ; se estableció en P a r i s hacia 1618 y fué el socio de T a h a r i n . Estableció s u teatro en la plaza Dauphine, y las bufonerías de su c o m p a ñ í a de farsantes le ayudaban á v e n d e r s u s d r o g a s . E n g e n e r a l , Mondor y Tabarin r e p r e s e n t a b a n s u s p a p e l e s de amo y criado en farsas dialogadas. M o n d o u b l e a u , cabeza de partido del distr. y á 27 kil. N . O. de Vendóme (Francia), 1,455 h a b . Cria de caballos del P e r c h e ; algodón. Ruinas de u n castillo del siglo x. i í l o i i d o v i , plaza fuerte de la p r o v . y á 26 kil. E. de Coni (Italia), á 87 kil. S. E . de T u r i n , en u n a colina cerca del Elero ; 22.000 h a b . Obispado, ciudadela. S e das, l a n a s , tenerías, fraguas. Victoria d Bonaparte, contra los P i a m o n t e s e s , en 1796. M o n d r a g o n , villa del distrito de O r a n g e (Francia). G r a n o s , aceite de olivas, seda ; 2,613 h a b . M o n d r a g o n , villa de Guipúzcoa (España), á 20 kil. S. O. de Plasencia, á orillas del Deba ; 2,500 h a b . F á brica de a r m a s . Tiene m u r a l l a s y v a r i a s i g l e s i a s curios a s . En su partido so encuentran los famosos baños de aguas h i d r o - s u l f u r o s a s , titulados de Santa Águeda, a d e m á s o t r a s vitrioladas. M o n e d a . L a moneda p o r sí sola no constituye la riqueza de una nación, sino que es el signo que la r e p r e s e n t a . Antes de su introducción s e efectuaban las adquisiciones p o r medio del cambio. A s í , la moneda llegó á consistir en las cosas m a s d i v e r s a s , tales como el cuero, las c o n c h a s , etc. Desde q u e se emplearon los metales preciosos como el oro, plata y cobre, cada nación y h a s t a cada provincia acuñó moneda con s u sello particular, que ha tenido infinitas variaciones hasta la que en el dia se conoce, que á s u vez debe reformarse s e g ú n el sistema decimal. E n t r e t o d a s las m o n e d a s que se h a n acuñado en España, citaremos solo las que hoy p u e d e n t e n e r todavía a l g u n a i m p o r tancia ; Moneda corriente, es la legal y u s u a l ; moneda cortada, la q u e carece de cordoncillo ; moneda de septillo, de c o b r e , de escaso valor, que hubo en Castilla en tiempo de Felipe IV con el busto de este m o n a r c a ; moneda de vellón, la de c o b r e ; moneda forera, tributo que se pagaba al rey cada siete años; moneda imaginaria, l a q u e solo sirve para facilitar las c u e n t a s ; Moneda jaquesa, la que se acuñaba a n t i g u a m e n t e en J a c a y tenia en u n lado el b u s t o del rey y en el otro una cruz patriarcal. L o s r e y e s de A r a gón j u r a b a n m a n t e n e r l a y no labrar otra de distinto c u ñ o . P o s t e r i o r m e n t e se extendió esto n o m b r e á toda la moneda del cuño de Aragón de ley y p e s o . Moneda obsidional, n o m b r e que daban los R o m a n o s á la m o n e d a que se acuñaba en u n a plaza sitiada, dándole m a y o r valor que el suyo propio para suplir la escasez de n u m e r a r i o . Moneda suelta conjunto de v a r i a s m o n o d a s chicas, como p e s e t a s , reales, c u a r t o s , e t c . Moneda larga, valor que se da á la m o n e d a de t r e s por ciento, á la m a n e r a del banco dé B o l o n i a ; Moneda negra, moneda de cuenta que se da en R a t i s bona y en Baviera para pagar los cargos públicos ; la corriente se llama blanca ; Buena moneda, valor quo se da á la plata de Florencia, comparada con la m o neda larga de Liorna. La base del sistema monetario q u e actualmente rige en España es la peseta,dividida en cien céntimos como lo es en Francia el franco,equivalente también á cien céntimos. La moneda española deberá reformarse con arreglo al sistema decimal, y ya se ha empezado á convertir á dicho sistema la moneda do cobre. Antiguamente existían en E s p a ñ a v a r i a s casas de moneda, pero en el dia no hay m a s que la quo se halla establecida en Madrid, de construcción reciente. En el siglo x v m habia en F r a n c i a 30 casas de m o neda con las m a r c a s distintas siguientes : Aix Ai ; Amiens, X ; A n g e r s , F ; Bayona, L ; Besonzon, C C ; B u r d e o s , K ; Bourges, Y ; Caen, C; Dijon, P ; Grenoble,Z; La Rochela, H ; Lila, W ; L i m o g e s , J ; Lyon, D ; Metz, AA; Montpelier, N . ; N a n t e s , T ; O r l e a n s , R ; P a r i s , A ; Pau, una vaca ; P e r p i ñ a n , O ; P o i l i e r s , G; Roims, S ; Rennes, 9 ; Riom, O ; Rouen, B ; E s t r a s b u r g o , BB ; T o losa, M ; T o u r s , E ; T r o y e s , V . — V . FHANCIA, Hacienda, para las casas de moneda a c t u a l e s . M o n e d a s (Tribunal de). E n F r a n c i a , j u z g a b a , antes ie la Revolución, t o d a s l a s c a u s a s relativas á las m o -

MON

n e d a s , y vigilaba la ejecución de las o r d e n a n z a s r e lativas á esa materia. Separado del Tribunal de Cuent a s , en 1357, juzgó en último t é r m i n o , 1552. S u j u r i s dicción c ompr endía la Francia entera. H u b o sin e m bargo un tribunal de monodas en L y o n , de 1704 á 1771. E n 1789, s u s atribuciones judiciales fueron t r a s ladadas á los tribunales ordinarios. La vigilancia de la fabricación pertenece á u n a comisión de m o n e d a s . M o n e g r o (JUAN BAUTISTA), escultor y arquitecto español, nacido en Toledo (1531-1021). L a s estatuas principales del E s c o r i a l , y Capilla de la Virgen del Sagrario, en la catedral de Toledo, s o n o b r a s de m é rito debidas á este artista. M o n e i n , Monesi, cap. de partido del distr. y á 20 k i l . N-. de Oleron, depart. de los Bajos P i r i n e o s (Francia). Buenos v i n o s ; m i n a s de c o b r e , h i e r r o , p l o m o ; 4,454 h a b . M o n e m v a s i a . V . NAPOLI DE MALVASÍA. M o n e t i e r ( E l ) , c a b . d e partido del distr. y á 14 k i l . N . O. de Brianzon. Altos A l p e s , en F r a n c i a ; 2,546 h a b . Aguas termales frecuentadas. Cobre, a n t r á c i t o . "Monlia, isla de la costa de Quiloa (Zanguebar) en África, al S. de Zanzíbar, en el m a r de las Indias. Hoy no está h a b i t a d a m a s que p o r toros s a l v a j e s . M o n f l a n q u i n , cab. de partido del distr. y á 18 kil. N . de Villeneuve, depart. de L o t y Garona (Francia), cerca del L e d e ; 3,468 h a b . , de los cuales h a y 1,061 aglomerados. M o n f o r t e d e L e m u s ( S a n t a M a r í a d e ) , villa de la p r o v . de L u g o (España), á 57 k i l . S . E . de L u g o , sobre el C a v e ; 6,000 h a b . Mármoles b l a n c o s . A n t i gua catedral. M o n f o r t e , villa de la p r o v . y á 20 kil. de Alicante (España), part. do Novelda. Aguardiente, harina y c á ñ a m o . R u i n a s r o m a n a s ; 3,600 h a b . M o n f o r t e d e R i o L i b r e , villa de la p r o v . de T r a s los Montes (Portugal), al N . E. de C h a v e s ; 4,000 h a b . Tiene u n antiguo castillo. M o n f r i c i , villa de Sicilia con 6,000 h a b . , en la p r o v . de Agrigento, á 15 kil. N . O. de Sciacca. M o n g a u H (NICOLÁS HUBERTO DE), t r a d u c t o r franc é s , nacido en P a r i s (1076-1746); entró en la orden del Oratorio á la edad de 16 años, y encargado de la educación del d u q u e de C h a r t r e s , hijo del d u q u e de Orleans, 1710, fué admitido en la Academia francesa, 1718, y , en la Academia de I n s c r i p c i o n e s . S o n b a s tante p r e c i a d a s s u s t r a d u c c i o n e s de Herodiano, 1700, y de las Cartas de Cicerón á Ático, 1714. E s l a h a sido corregida p o r J . V . L e Clerc, en su edición de Cicerón. M o n g e (GASPAR), g e ó m e t r a francés, nacido en B e a u m e s (Vaucluse), en 1746, era hijo de u n m e r c a der a m b u l a n t e . Después de h a b e r empezado s u s e s tudios en su ciudad n a t a l , debíé á u n a feliz c a s u a l i dad el e n t r a r en la escuela de i n g e n i e r o s de Mezieres. F u é s u c e s i v a m e n t e pasante, profesor de m a t e m á t i c a s , 1768, y s u p l e n t e en la cátedra de física, 1772. Creador de la geometría descriptiva, poseía d e s d e e n t o n ces los m é t o d o s que n o pudo publicar hasta 1794. S u s trabajos científicos le abrieron sin embargo las p u e r t a s de la Academia de Ciencias desde 1780. En la Revolución, adoptó las ideas nuevas, pero no ocupó m a s empleo q u e el de ministro de la Marina, agosto de 1792, abril de 1793. Sirvió mejor á la F r a n c i a p o n i é n d o s e á la cabeza de los sabios que se o c u p a ron de sacar del suelo los i n s t r u m e n t o s n e c e s a r i o s á la defensa del t e r r i t o r i o ; en 1794 c o m p u s o su Arte de fabricar cañones, y con Berthollet y V a n d c r m o n d e , s u Aviso á los obreros en hierro sobre la fabricación del acero. E n s e ñ ó la geometría descriptiva e n la E s c u e l a n o r m a l . Tomó parle también en la fundación de la Escuela politécnica, donde introdujo la enseñanza de la geometría descriptiva. D e s p u é s de dos misiones á Italia (1797), hizo p a r t e de la e x p e d i ción de Egipto, presidió el I n s t i t u t o fundado p o r el general en jefe, y dio la p r i m e r a explicación del m i raje. De regreso á F r a n c i a con B o n a p a r t e , volvió á s u s trabajos científicos. Colmado de h o n o r e s p o r el p r i m e r Cónsul, quien, siendo e m p e r a d o r , lo n o m b r ó conde de P e l u s a , Monge fué maltratado p o r la s e gunda r e s t a u r a c i ó n ; destituido del Instituto, y de la Escuela politécnica, m u r i ó de pe na , 1818. Además de las obras citadas y de las Memorias i n s e r t a s en div e r s a s colecciones, escribió : Tratado de estática ; Geometría descriptiva; Aplicación del análisis á la geometría, e t c . V.ARAGO, Elogio de Monge. M o n g e s . E s t a palabra, que significa solitarios,

del


MON

griego [¿ovos, ha a c a b r d o p o r designar solo á lodos los miembros de las c o m u n i d a d e s religiosas. I n s t i tuida en Oriente, donde i'ué sobre todo contemplativa la vida monástica, tomó en Occidente u n carácter mas práctico ; los p r i m e r o s establecimientos fueron los de Marmoutiers, 375, y de L e r i n s , 391, en Galia. En el s i glo iv, san Benilo cleNurcia redactó la regla que lleva s u n o m b r e ; los Benedictinos se dedicaban al estudio y al trabajo manual. En el siglo x m se crearon las ó r d e n e s mendicantes (V. DOMINICANOS, FRANCISCANOS, CARMELITAS, AGUSTINOS) q u e no debian poseer nada s i no dedicarse á la predicación. Después del nacimiento de la reforma, parecieron n u e v a s órdenes (V. JESUÍTAS, ORATORIO.CONGREGACIÓN DE SAN MAURO, etc.),dedicados especialmente á la enseñanza, á la predicación, ó al e s tudio. S u p r i m i d a s en m u c h a s países d e s p u é s de la Revolución francesa, las congregaciones religiosas se h a n constituido de n u e v o , sin e m b a r g o , en a l g u n o s p u n t o s . M. de Monlalembert ha escrito la historia de los Mongos de Occ/cfen/cV. ASCETAS,CENOBITAS, ANA-

CORETAS.

M o n g e z (ANTONIO), arqueólogo, nacido e n L y o n en 1747, entró m u y j o v e n en los Genovefinos, que a b a n donó cuando la Revolución. Admitido en la Academia de I n s c r i p c i o n e s , 1785, trabajó desde entonces en ol Diccionario de antigüedades de la Enciclopedia metódica y en la explicación de los c u a d r o s de la Galería de Florencia, 1787-1821,4 tom. en fol., continuó la Iconografía romana de Visconti y redactó 48 Memorias para la Academia. N o m b r a d o administrador de las m o n e d a s , 1804, fué destituido p o r Villele, 1827, y m u r i ó en 1835. S u mujer, Marina Josefa Angélica LEVEL, nacida en Conflans-l'Archeveque (1775-1855), discípula de R e g n a u l t y de David, ocupa u n p u e s t o elevado entre las m u j e r e s que se han dedicado á la pintura. M o n g h i r , ciudad del Bahar (Indostan), á 130 kil. E . de P a t n a y á 380 kil. N . O. de Calcuta, á orillas del Ganges. Célebre colegio m u s u l m á n . A r m a s y cuchiller í a ; "los I n g l e s e s le llaman el Birmingham de ¡a India; 40,000 hab. M o n g i b e l o . V . ETNA Ó GIBELLO. M o n g o l e s (Imperio de los). Este n o m b r e ha designado : 1° el imperio fundado por Gengis-Khan (12001227), y poseído d e s p u é s de él por Ociai, 1229 ; G a y u k , 1242 ; Mangú, 1250, y dividido entre Kublai y Hulogú, 1259; 2" el imperio creado por Tamerlan (1370-1405), 3° el imperio de los g r a n d e s Mogoles, fundado p o r u n descendiente de T a m e r l a n , Babón (1505-1530), que rein a b a en Delhi, Cabul y Candahar. F u é aumentado p o r Akbar (1550-1605), y A u r e n g - Z e b (1658-1707). El último soberano verdadero fué Mahomed-Shah(1717-1747). V. los n o m b r e s de los príncipes citados. M o i í g o l i a , una de las comarcas c o m p r e n d i d a s en el Imperio Chino, entre 33° y 53° lat. N . , y entre 85° y 122° long. E. al S. d é l a Siberia, al O. de la Manchuria al E. de la pequeña Bukharia, de la Zungaria, al N . del Tibet y de la China propia. El desierto de Cobi ó Chamo la divide en dos p a r t e s . Al N . , el país de los K a l k a s ; al S., el país de los Mongoles propios. El clima se suaviza conforme se adelanta hacia el Mediodía. Comprende en p a r t e la mesa central de Asia, cuya elevación varía de 500 á 1,600 m e t r o s . El país de los Kalkas contiene las ciudades de Urga ó Kuren y la de Maima-Tchin. La Mongolia propia y el país de K u k u - N o o r e s t á n habitados por t r i b u s n ó m a d a s (Suniut, T c h a k a r , Ortus, etc.). L o s príncipes mongoles p a g a n u n tríbulo anual al emperador de la China. H a n adoptado el B u d h i s m o . L a población se eleva quizá á 3 millones de individuos r e p a r t i d o s en u n espacio, largo de 2,800 kil. p o r 1,200 do ancho, y dedicados á la vida pastoril. . M é n i c a (SANTA), m a d r e de san Agustín, nacida en 332, convirtió p r i m e r o al cristianismo á s u marido, Patricio^ ciudadano de Tagasta (Numidia), que era p a g a n o . Viuda pidió la conversión del mayor de s u s tres h i j o s A g u s t í n , q u i e n además de otros errores tenia l o s del m a n i q u e i s m o . Le siguió á Milán, donde g r a c i a s á s a n Ambrosio, recibid el b a u t i s m o , 387. Murió en Ostia donde debia e m b a r c a r s e para África. Fiesta el 4 de mayo. M ó n i n i a , mujer de Mitridalcs el Grande, nacida cn E s t r a l ó n i c e (Caria). Habiendo recibido del rey la orden de m a t a r s e para no caer en m a n o s de los soldados de L ú c u l o , quiso en v a n o ahogarse con su d i a d e m a ; u n esclavo le dio m u e r t e , 72 á n t . de J , C. ¡SIOIIEJIIIO (JOSÉ). V. FLORIDA BLANCA. M o n i s t r o l d e l ¡Loira, Monasteriolum, c a b . de cantón del d i s t r . y á 20 kil. N . de I s s i n g e a u x (Alto Loira)

414

MON

en F r a n c i a . Antiguo palacio de los obispos del P u y . E n c a j e s , q u i n c a l l a ; 4,452 h a b . , d é l o s cuales h a y 2,107 a g l o m e r a d o s . M o n i t o r , periódico'oficial de Francia, fundado p o r el librero P a n c k o u c k e , d e s p u é s del 6 de octubre de 1789, cuando la Asamblea c o n s t i t u y e n t e se trasladó á P a ris. Pareció el 24 de moviembre por primera vez. E n 1796 se añadió á la colección u n a introducción desdo la a p e r t u r a de los E s t a d o s g e n e r a l e s . Desde el 1° de enero de 1811, lleva el título de Monitor universal. Su privilegio ha cesado en 1869. M o n j u i c h , montaña á 3 kil. S. de B a r c e l o n a , dominada p o r el célebre castillo de su n o m b r e . M o n k (JORGE), general inglés, nacido en 1608, en P o l h e r i d g e (Devonshire). Entró en 1625 en la m a r i n a r e a l , y en 1629 al servicio de Holanda, volvió al do Carlos I en 1639. Hecho prisionero por Foirfax, 1644, se decidió, d e s p u é s de dos años de prisión, á obedecer al L a r g o P a r l a m e n t o , que le envió á Irlanda. C r o m w e l l , cuyo teniente fué, le dio el encargo de acabar la r e ducción de la Escocia, d e s p u é s de la batalla de D u m b a r , y, en 1633, de combatir p o r m a r á los H o l a n d e s e s . P u e s t o á ía cabeza de la Escocia i n s u r r e c t a , 1654, Monk era, d e s p u é s de la abdicación de Ricardo Cromwell, dueño de la situación de los tros r e i n o s . T o mando el partido del L a r g o P a r l a m e n t o que L a m b e r t habia disuelto de nuevo y que F l e t w o o d habia r e s t a blecido, 1659, avanzó sobre L o n d r e s , donde consiguió que la Asamblea se disolviese, 1660. Negociando con Carlos II, á quien llamaban las dos C á m a r a s , fué nombrado d u q u e de Albemarle, d e s p u é s de la r e s t a u r a ción y colmado de dignidades y de p e n s i o n e s . Sirvió aun en la g u e r r a de Holanda, 1065, y murió en 1670. V. Monk, p o r Guizot. M o n m e r q u é (Luis JUAN NICOLÁS), literato, nacido en P a r i s (1780-1860), fué consejero en el Tribunal de apelación de la misma ciudad, de 1811 á 1852. Publicó con Petitot ediciones de la Colección de Memorias relativas á la historia de Francia (del advenimiento de E n r i q u e IV á la paz de P a r i s , 1763), 130 tom. en 8°; Cartas de Mme. de Sevigné; Memorias de M. de CouJanges; Anécdotas de Tallemant des Bcaux; 'Teatro francés de laEdadmcdia; Memorias de Coligny-SaHgny, — de Villelte, etc. Escribió m u c h o s artículos en la Biografía universal de Michaud. M o n m o u t h , condado de Inglaterra (país de Gales), limitado por los de Glamorgan y do B r c c k n o c k al O., de Hereford al N . , d c Glocesler al E., y por el canal de Brístol al S. S u p . , 132,000 hect.; pobl. 174,000 h a b . Minos de hierro, estaño, hulla y kaolin. F r a n e l a . Árido y m o n t a ñ o s o al O., es m a s fértil al E. E s l á regado por el Usk, el W y e , afluentes del S e v c r n . L a s c i u d a des son Monmouth,0,3.0., A b e r g a v e n n y , Caerleon, Newporl, etc. M o n n i o u t h , c a p . del condado de s u n o m b r e , á orillas del W y e , 2,000 kil. N . O. do L o n d r e s ; 6,000 hab. Patria del rey E n r i q u e V, llamado de Monmouth, y del h i s t o r i a d o r Geoffroy. P r e p a r a c i ó n de la casca para el curtido de l a s pieles. M o n m o u t h ó F r e e h o l d ciudad de Nueva J e r s e y (Estados Unidos), á 40 kil. N . de T r c n t o n . Victoria de W a s h i n g t o n en 1778; 6,000 h a b . M o n m o u t h (JACOBO, d u q u e DE), hijo n a t u r a l de Carlos II E s t u a r d o , nacido cn R o t t e r d a m , en 1649, fué educado en F'rancia por la reina m a d r e , E n r i q u e t a María. Colmado de favores p o r s u padre d e s p u é s de la R e s t a u r a c i ó n , mandó, 1673, los auxiliares ingleses al servicio do L u i s XIV, y derrotó, 1678, á los E s c o c e s e s sublevados en el p u e n t e de B o t h w e l l ; pero fué d e s t e r r a d o á Holanda, 1683, p o r haber entrado en las conspiraciones dirigidas contra el duque de York. H a b i e n d o subido ol trono esle último bajo el n o m b r e de J a c o b o I I , Monmouth se entendió con el duque de Argyle, q u e debia sublevar la Escocia. Desembarcó en L y i n e - R c g i s (Dorset) ; vencido en Sedgemoor (Sommerset), fué h e c h o prisionero y á p e s a r de s u s s ú p l i cas, decapitado en L o n d r e s , 1685. B l o i m e r o n , n o m b r e de b a n q u e r o s franceses que obtuvieron, en 1791, el derecho de acuñar una moneda de cobre llamada moneron ; se componía de piezas de dos y de cinco sueldos. M o n n e t (JUAN) , nacido en Condrieux (Francia), hacia 1710, fué director de. varios teatros, sobro todo de la Opera Cómica de P a r í s (1743, 1755-1757). Murió en 1785. Escribió : Antología francesa ó Canciones escogidas, desde el siglo x m , 3 tom. en 8 , 1765. M o n n i e r (MARÍA T E R E S A DE R u í ' i e y , condesa DE), U


MON

445

conocida por el n o m b r e de Sofía, nacida en 1754, de maravillosa h e r m o s u r a , casada con u n anciano, p r e sidente de la Cámara do Cuentas de Dole, se e n a m o r ó do Mirabeau, entonces en cl fuerte de J o u x , huyó con él á Holanda, fué presa, encerrada en un convento en Gien, y se suicidó en 1789, de r e s u l t a s de u n nuevo amor. M o n n o y e (LA). V . LA MONNOYE. M o i m o y e r (JUAN BAUTISTA), nacido en Lila (Francia), 1634, tuvo en su tiempo gran reputación como pintor de llores y frutas. Adornó Versalles y el Trianon, y murió en L o n d r e s , 1699. El L o u v r e tiene 11 c u a d r o s de esto artista. M u n a c í p o r t u s . V. MONACO. M o u o í i s i t a s , partidarios de Eutiquio, q u e no reconocían m a s que una naturaleza en J . C . M,;iii;6iii»fa¡i5í, región del África Austral, en la cuenca media del Zambeze, rica en arroz, maíz, frutas, g a n a d o s , oro y hierro. Con este n o m b r e se designó un imperio quo se dividió, en 1759, en v a r i o s E s t a d o s cafres (Bororos, Cazembos, Movizas, Maravis, Mugas, M e r o p u a s , etc.). M o n o i c a h e l a , rio de los E s t a d o s Unidos, se u n e con cl Alegani para formar el Ohio, en P i t t b u r g . Curso de 300 kil. Nace en los montes Alegarnos. BIuiiAjüíli, ciudad de la prov. y á 44 kil. S. E. de Barí (Italia), en la costa del Adriático. Obispado. Comercio activo do vinos y aceites. Lienzos y telas de algodón ; 15,000 hab. fiíojioteüstas, h e r e j e s que no admitían en .1. C . m a s que una sola voluntad. Teodoro, obispo de F a r a n , enseñó esle e r r o r , hacia 620 ; fué propagado p o r S e r gio, patriarca de Conslanlinopla, autor de la Ectésis, que publicó cl emperador lleraclio, en favor de la herejía, y fué c o n d e n a d a sobre lodo por cl concilio e c u m é n i c o de Conslanlinopla, en 680. B I o n » v a r , villa de España (Valencia), á 30 kil. N . O. de A l i c a n t e ; 9,000 h a b . Vinos, esparlo y s a l ; m a n a n tial salado en las cercanías. M o n p a z i e r , c a b . de partido en el distrito y á 40 kil. S. E. de B e r g e r a c (Dordoña), 981 h a b . S u r e cinto fortificado es .do la época de J u a n de Grailly, caplal de B u c h . Monponif. c a b . de partido del dist. y á 24 kil. S . O. de Riberac (Dordoña), en F r u n c í a ; 2,022 h a b . F r a g u a s , loza, yeso, m a d e r a s . M o n p o u (HIPÓLITO), compositor de m ú s i c a , nacido en P a r i s , 1804, fué primero organista en T o u r s , y en varias iglesias do Paris. Renunció á la m ú s i c a r e l i giosa d e s p u é s de 1830, empezó por r o m a n c e s [la Andaluza, Gastibelza. etc.), ánles do dedicarse á la ópera cómica. El aire : Adiós mi bello navio, e n la pieza de las Dos Reinas, le dio de repente popularidad, 1835. T r a b a j a b a en la parlílura de la Reina Juana, cuando m u r i ó , 1841. Se lo debe : el Guitarrero de Viena, Piquillo, el Plantador, la Casta Susana, ele. M o n r e a l (ANTONIO DE), pintor madrileña ; vivió á principios del siglo x v n . S u obra m a e s t r a es San Juan de Mata curando á unos enfermos. M o n i - c a l e ó H o i ' i ' c a l c , ciudad de S i c i l i a , á 4 k i l . S. O. de P a l e r m o , e n el monte Copulo; 13,000 h a b . Monasterio benedictino, cuyo abad tiene título de a r zobispo. H e r m o s a catedral, q u e dala de 1174; están g u a r d a d a s allí las e n t r a ñ a s del rey S a n L u i s . ¡ H o n r o (ALEJANDRO), anatómico inglés, nacido en L o n d r e s , 1697. N o m b r a d o profesor de anatomía en Edimburgo, 1719, murió en 1767. Dejó : Osteología ; Ensayo sobre la anatomía comparada de la Inoculacion'elc. E s t a s obras h a n sido traducidas al francés. ¡tlomroc (JAIME), p r e s i d e n t e de los E s t a d o s U n i d o s , nacido en Virginia, 1759, se distinguió primero en la g u e r r a de la Independencia. Después de haber formado parte del Senado de W a s h i n g t o n (1790-1794), fué m i nistro de la Union en P a r í s , 1794, g o b e r n a d o r de Virginia, 1799, y negociador del tratado quo estipuló la adquisición de la Luisiana, 1803. Bajo la presidencia de Madison, fué secretario de E s t a d o , y m i e n t r a s la lucha con Inglaterra, ministro de la Guerra. Reemplazó á Madison, 1817, adquirió la Florida, 1819. Beelegido en li-21, estableció como principio en un mensaje célebre, que las potencias de Europa no tenian derecho de extender su sistema de intervención á América, 1823 ; es lo quo mas tardo so ha llamado doctrina de Mouroe. Murió en 1831. Varias ciudades do los E s tados Unidos llevan s u n o m b r e . fflonrose (CLAUDIO LUIS SERAFÍN B a r i z a i n , lla-

MON

mado', cómico, nacido en Besanzon, en 1783, empezó en Paris en el lealro de los J ó v e n e s A r t i s t a s , 1709, y, d e s p u é s de haber pasado doce años en p r o v i n c i a s , 1803-15, e n t r ó e n e l T e a l r o F r a n c é s , del q u e fué recibido socio en 1817. Brilló en los papeles de lacayos p o r s u agudeza y su gracia. Murió en 1843. M o n r o v i a , capit. de la república negra de Libería (África), en la desembocadura del S a n Pablo, á los . 6° 16' lat. N . y 12» 44' long. O.; 8,000 h a b . Cabotaje. F u n d a d a en 1821 , debo su n o m b r e al p r e s i d e n t e Monroe. M o n r o y (CRISTÓBAL), alcaide en 1545 del castillo de Alcalá de Guadaira, nalural de esta villa. F u é esforzado g u e r r e r o , escritor elegante y acreditado poeta. i n u s , en flamenco Bergen, Castri locus, Montes Hannoniae, capital del Henao (Bélgica), á orillas del Trouille, á 52 kil. S. O. de B r u s e l a s , se eleva en la falda de u n a colina; 28,000 h a b . Iglesias de S a n i a Isabel y de S a n t a V a u d r u . G a n a d o s , caballos, p i e d r a s de molino ; hulla procedente de la cuenca llamada Borinage, en medio del cual se e n c u e n t r a esla ciudad. En los siglos xiv y xv, tenian fama s u s paños y s u platería. F u n d a d a en el sitio de u n c a m p a m e n t o de César, Mons fué desde 804, la cap. del condado de Henao. La ciudad fué tomada por los F r a n c e s e s en 1691 y 1746. Bajóla dominación francesa fué c a p i tal del d e p a r t a m e n t o de J e m m a p e s . S u s fortificaciones, levantadas de nuevo en 1818, han h e c h o de ella la llave de Bélgica p o r la frontera de F r a n c i a . M o n s e n P u e l l e ó P e w e l e , villa de 1,910 h a b . , á 20 kil. S. de Lila. Victoria de Felipe el H e r m o s o , rey de F r a n c i a , contra los F l a m e n c o s , en 1304. M o n s e l i c e , ciudad de! Véneto (Italia), á 24 kil. S. O. de P á d u a , á orillas del canal de su n o m b r e ; a n t i g u a mente cindadela i m p o r t a n t e ; 8.0U0 h a b . M o n s e ñ o r , título que aparece en F r a n c i a desde el siglo xiv, pero que no se hizo frecuente hasta el siglo x v n . De los príncipes, pasó á los d u q u e s , á los ministros, á los o b i s p o s , y, en general, á lodos los g r a n d e s s e ñ o r e s . Desde L u i s XIV, esle título, sin s e r seguido de ningún n o m b r e , designó al Delfín. M o n s e r r a í , Mons Edulius ó Serratas, montaña de España, á 30 kil. S. de Manresa, alta de 1,230 metros, y coronada por picos cónicos s e p a r a d o s ; de a q u í su n o m b r e [Sierra). En la falda, r u i n a s de un m o n a s t e r i o benedictino, donde los E s p a ñ o l e s se defendieron v a lerosamente contra los F r a n c e s e s hasta la victoria de estos, el 24 de julio de 1811. M o n s e r r a t , pequeña ciudad de Bolivia. á poca distancia, al E . , d e la cordillera de los A n d e s . M o n s e r r a t e (LORENZO d e ) , b o r d a d o r de v e s t i d o s de i m á g e n e s que vivió en el siglo x v i . F u é el p r i m e r religioso que profesó en el E s c o r i a l . M o n s i a u (NICOLÁS ANDRÉS), pintor, nacido en Paris (1754-1837), agregado á la Academia de p i n t u r a en 1787, ha hecho m u c h o s c u a d r o s do historia, q u e p r e s e n t a n calor y m o v i m i e n t o . M o n s i e u r V . MONSEÑOR. M o n s i e u r (Canal de). V . RÓDANO AL RIN (Canal del). M a n s i g n o r i (FRANCISCO), pintor de la escuela de Mantua, nacido en Verona (1455-1519), discípulo de Mantegna, ha dejado frescos, c u a d r o s apreciados, r e tratos d e la familia de Gonzaga, y se distinguía sobre todo en la r e p r e s e n t a c i ó n de los a n i m a l e s . S u h e r m a n o , Girolamo (1458-1518), dominicano, fué también u n pintor de tálenlo ; habia hecho u n a excelente copia de la Cena do Leonardo de Vinci. B l o n s i g - u y (PEDRO ALEJANDRO d e ) , compositor lírico, nacido en F a u q u e m b e r g u c s , cerca de S a n Omor (Francia), en 1729, eslaba empleado en la contabilidad del clero cuando escribió las Declaraciones indiscretas, ópera cómica, 1759. El éxito do o t r a s d o s part i t u r a s , ol Maestro de derecho y cl Cadí engañado, 170), le valió la colaboración de Scdaino, quien e s cribió para él : No todo se tiene en cuenta, 1761 ; el Rey y el Labriego, 1762; Rosa y Colas, 1763; el Desertor, 1763; Félix ó el Niño de la selva, 1777, etc., óperas cómicas, y Alina, reina de Golconda, 1766, ópera. Mayordomo del duque do Orleans desde 1768, Monsigny fué a r r u i n a d o por la Revolución. Entró en el Insiilulo en 1813, y murió en 1817. M o n s í r e l e t (ENGUERRANDO. d e ) , cronista francés, nacido en cl condado de Boulogne hacia 1390. Fué agregado á J u a n de L u x e m b u r g o , conde do S a n Pablo, y m u r i ó , siendo preboste de Cambrai, 1453. S u v


MON

4 16

Crónica, en 2 libros, abraza d e s d e el año 1400 al año 1444; la única b u e n a edición-es la de la Sociedad de la Historia de F r a n c i a , 7 l o m . en 8°, 1857. Un 3 libro debido á Mateo de Coucy ó de E s c o u c h y , la continúa hasta 1467. j H o n t a h e r t ( I ' a i l l o t d e ) , p i n t o r francés, nacido en Troyes (1771-1849), emigró á los E s t a d o s Unidos: después de h a b e r estudiado en Italia, r e g r e s ó á Francia bajo ol C o n s u l a d o . Varios c u a d r o s s u y o s fueron n o t a b l e s ; pero es conocido sobre todo por s u Tratado completo de la Pintura, 1828-1829, 9 lom. e n 8° y 1 tomo de figuras. M o n t a c i r - B I l l a l i , califa de Bagdad, 861-862, fué p r o c l a m a d o , d e s p u é s del asesinato de Motawkel, s u p a d r e , por la milicia t u r c a . Murió de remordimientos ó asesinado. M o n t a g n a (BARTOLOMÉ), pintor de la escuela v e neciana , nacido en Vicenza, vivia todavía en 1507. Discípulo de Manlegna, ha merecido los elogios de los inteligentes. Se v e n m u c h a s de s u s obras en V e necia y en Vicenza. M o n t a g n a c , cabeza de partido del distrito y á 28 kil. N . E . de Bezieres (Francia), á orillas del H e r a u l t ; 3,946 h a b . Vinos, a g u a r d i e n t e , g r a n o s y h a r i n a s , ele. M o n t a g n a n a , ciudad del Véneto (Italia), á 35 kil. S. O. de P á d u a ; 8,000 h a b . Cáñamo. M c m t a g n e ( X a ) , pequeño país de Borgoña c o m p r e n d i d o hoy en el distrito de Chalillon del Sena. M o n t a g u e (Antigua). V. MORESNET. M o n t a g u e d ' a r g e n t ( L a ) , l u g a r de deportación del distrito de Cayena (Guyana francesa). M o n t a g n y , villa del distrito de R o a n n e (Francia). Telas de seda, de a l g o d ó n ; 2,141 h a b . M o n t a g u e (EDUARDO d e ) , m a r i n o inglés, nacido en 1625, peleó p r i m e r o contra Cários I en las t r o p a s del L a r g o P a r l a m e n t o . H a b i e n d o entrado en la m a rina, 1656, c o n t r i b u y ó á la toma do D u n k e r q u e , 1658. P u e s t o p o r Ricardo Cromwell á la cabeza de una escuadra, obligó á los S u e c o s á que levantasen el sitio de Copenhague, luego se r e t i r ó del servicio hasta la r e s t a u r a c i ó n de Cários II , á quien acompañó á su vuelta en 1660. E n t o n c e s fué creado conde de Sandw i c h y vicealmirante. D e s p u é s de h a b e r vencido á los H o l a n d e s e s p o r m a r , 3 de j u n i o de 1665, fué como embajador á Madrid, 1666-1668. Pereció en el c o m b a l e de Solebay contra R u y t e r , 1672. M o n t a g u e (LADY MARÍA W o r t l e y ) , hija del d u que de Kingston, nacido en 1690, se casó en 1712, con Eduardo" W o r t l e y Montague, q u e fué n o m b r a d o embajador en Constantinopla en 1716. Siguió á su marido e n este viaje, y trajo, en 1718, la inoculación. D e s p u é s de haber tenido en T w i c k e n h a m , cerca de L o n d r e s , u n a especie de corte literaria (1719-1739), se retiró á Italia, cuyo clima le era m a s favorable. A i n s t a n c i a s de su hija regresó á I n g l a t e r r a , pero para m o r i r , 1762. S u s Cartas sobre la T u r q u í a a s e g u r a n h o y s u r e p u t a c i ó n . La mejor edición ha sido publicada p o r s u biznieto, 1836-1837, 3 lom en 8°. M o n t a g u e (EDUARDO W o r t l e y ) , hijo de la p r e c e d e n t e , nacido en L o n d r e s , murió en P á d u a , d e s p u é s de u n a e x i s t e n c i a a v e n t u r e r a y h a s t a poco h o n r o s o , 1776. S e le a t r i b u y e n : Beílexiones sobre ios progresos y la caida de las repúblicas antiguas, 1759 ; Viaje del Cairo al monte Sinaí. M o n t a g u e (ISABEL), nacida en York en 1720, se casó e n 1742 con E d u a r d o Montague, quien le dejó s u i n m e n s a fortuna, 1775. S u sociedad so componía de literatos y murió en 1800. T e n e m o s de ella : Diálogos de los muertos, y u n Ensayo sobre el género y los escritos de Shakspeare, obra emprendida p a r a v e n g a r al poeta i n g l é s de los s a r c a s m o s de Voltaire. M o n t a g u e (CARLOS, conde de H a l i f a x ) . V. HAe r

LIPAX.

M o n t a i g n e (MIGUEL E y q u e m d e ) , moralista franc é s , nacido, en 1533, en el castillo de Montaigne (Perig o r d ) . Desde la edad de seis a ñ o s , sabia el latin, p o r q u e n o se le habló primero m a s q u e en esta lengua. A los 13 a ñ o s terminaba s u s estudios en el colegio de Guyena en B u r d e o s . E n 1555, sucedió á s u p a d r e en el t r i b u nal de subsidios de P e r i g u e u x , q u e fué trasladado, 1557, á B u r d e o s . E n esta última ciudad trabó amistad con L a Boctic (V. este nombre). Dio su dimisión en 1570 y fué n o m b r a d o caballero de S a n Miguel, 1571, y g e n t i l h o m b r e de c á m a r a del r e y , 1576. E n 1580 p u blicó la p r i m e r a edición de s u s Ensayos, en d o s libros,

MON

é hizo un viaje á Alemania, Suiza é Italia. E s t a b a en Roma cuando fué elegido alcalde de B u r d e o s , p o r dos a ñ o s , 1581. Reelegido en 1583, tuvo que desplegar mucha energía d u r a n t e la ausencia de Matignon, g o bernador de Guyena, 1585. Imprimía en P a r i s la 5 edición de s u s Ensayos, aumentada de un tercer libro y de 600 adiciones á los d o s p r i m e r o s , cuando s o b r e vino la j o r n a d a de las B a r r i c a d a s . F u é encarcelado en la Bastilla p o r un dia, 10 de julio 1588. Do v u e l t a á su país entabló estrecha amistad con Charron (V. este nombre), apoyó la causa de E n r i q u e IV, y murió en 1592. L o s Ensayos, c o m p u e s t o s por el autor, sin d e terminación ninguna, sin plan, no son sino un simple m a n u a l de moral, una colección de observaciones y de p e n s a m i e n t o s . Montaigne se ha guiado de s u propia imaginación, pero también p o r los a u t o r e s a n t i g u o s , s o b r e todo por Plutarco y Séneca, q u e eran s u s favoritos. E n cambio, todo so lo ha apropiado, gracias á su estilo i n g e n u o , vivo, original, p i n t o r e s c o , que nadie m a s que él tiene. « El objeto, dice M . Villemain, no le h e m o s s i e m p r e e n c o n t r a d o , pero siempre vemos al autor, y él solo causa n u e s t r o placer. » La edición m a s autorizada de los Ensayos es la de 1595, P a r i s , en fol., con adiciones considerables por Mlle. de Gournay (V. este nombre). E n 1774, se publicó : Diario del viaje de Miguel de Montaigne á Italia, en 1780-1781, en 4", y Cartas inéditas de Montaigne, por M . Feuillet de Conches, 1863, un tom. en 8 ° ; u n a de l a s b u e n a s ediciones es la de J . V. L e Clero, con un estudio de P r e v o s t - P a r a d o l . 4 tom. en 8", Garnier h e r m a n o s . V. VILLEMAIN, Elogio de Montaigne, 1812. M o n t a i g u , cabeza de cantón del distrito y á 34 kil. N . E . de L a Roche del Yon, depart. de la Vendée (Francia). Esta villa ha d e s e m p e ñ a d o u n popel b a s t a n t e i m p o r t a n t e en las g u e r r a s de los V e n d e a n o s , patria de L a r e v e i l l e r e - L e p e a u x ; 1,623 h a b . M o n t a i g u , cabeza de cantón en el distrito y á 20 kil. N . de Moissac (Francia); 3,220 h a b . , de los cuales hay 684 a g l o m e r a d o s . M o n t a i g u (PEDRO G u e r i n d e ) , gran maestre de los Hospitalarios de S a n J u a n de J e r u s a l e n , 1208-1230, nacido hacia 1168 en Montaigu, cerca de Riom (Auvernia), se distinguió en la toma de Damiela, 1219. M o n t a i g u (JUAN d e ) , s u p e r i n t e n d e n t e de hacienda, bajo Cários VI de Francia, se declaró por L u i s de Orleans, h e r m a n o del r e y . P e r s e g u i d o d e s p u é s del asesinato de su p r o t e c t o r , p o r el odio de J u a n Sin Miedo, fué j u z gado por una comisión y decapitado en el mercado de P a r i s , 1409. Habia construido el castillo y el p r i o rato de M a r c o u s s i s (Sena y Oise). Su memoria fué r e habilitada tres años d e s p u é s . M o n t a i g u t (GIL A y c e l i n d e ) , arzobispo de N a r b o n a , 1 2 9 0 , luego de Rouen, 1311, se declaró bajo F e lipe el H e r m o s o , contra Bonifacio VIII y los T e m p l a r i o s . Murió en 1318. P o r t e s t a m e n t o habia fundado el colegio de Monlaígut en ol sitio ocupado hoy p o r la biblioteca de Santa Genoveva on P a r i s . M o n t a l b a n , villa de la p r o v . y á 36 k i l . de Córdoba (España), á orillas del Carchena. T o j a s , l a d r i l l o s ; 2,850 h a b . Conserva un a n t . castillo á r a b e . M o n t a l b a n , p e q u e ñ a ciudad del Estado de V e n e zuela, al S. O. de Valencia. M o n t a l b a n (ALFONSO d e l a F u e n t e ) , genealogista, literato y agrónomo español : Dejó escritas varias o b r a s de mérito ; entre ellas : Diálogo de la agricultura ; Explicación de las monedas antiguas; Memoria de los principales linajes de España. M o n t a l c i n o , ciudad de la p r o v . y á 35 k i l . S. E. de Siena (Italia). Obispado, c a s t i l l o ; 6,500 h a b . M o n t a l e m b e i ' t (ANDRÉS d e ) , señor d e E s s é . V . E s s É . M o n t a l e n i l i e r t (MARCOS RENATO, m a r q u é s DE), ingeniero, nacido en A n g u l e m a en 1714, sirvió desde 1732, en las g u e r r a s de L u i s XV. H a b i e n d o entrado en la Academia de Ciencias, 1747, se dedicó al estudio de fortificaciones, construyó en A n g o u m o i s y en P e rigord fraguas para proveer á la marina de cañones y p r o y e c t i l e s , y experimentó s u sistema en las defensas de la isla de Aix, 1779. E s t u v o poco tiempo emigrado m i e n t r a s lo R e v o l u c i ó n , y murió en 1800. H a y de él : la Fortificación perpendicular, 1776-1780, 11 lom. en 8°; Correspondencia durante la guerra de 17571760, 3 t o m . en 8°, e t c . M o n t a l c m b e r t (MARCOS RENATO MARIANO, conde DE), sobrino dol p r e c e d e n t e , n a c i d o on P a r i s (1777-1831), sirvió en el ejército inglés, de 1799 á 1814, y bajo la R e s t a u r a c i ó n fué p a r de Francia, a g e n t e diplomático, y p a d r e del siguiente : a


-

MON

417 —

M o n t a l e m b e r t (CARLOS F o r b e s , conde DE), nacido en L o n d r e s (1810-1870), hijo del conde Marcos Renato Mariano DE MONTALEMBEBT, concluyó s u s estudios en el colegio de Santa Bárbara (hoy colegio de Rollin). Discípulo de L a Mennais, tomó p a r t e en la fundación del Avenir, oct. de 1830, con su amigo L a cordaire. E n él publicó enérgicos artículos en favor do la Polonia, reclamó desde entóneos la libertad de e n señanza, y se ocupó con grande actividad de la defensa de la libertad religiosa. Con Lacordaire y de Coux, abrió u n a escuela gratuita de e x t e r n o s , sin la a u t o rización de la Universidad, mayo de 1831 ; la escuela fué c e r r a d a en seguida, y los tres maestros fueron llavados ante la policía c o r r e c c i o n a l ; reclamaron, pero en v a n o , el t r i b u n a l superior y el j u r a d o . L a m u e r t e del padre de Montalemberl revistió á s u hijo de las p r e r o g a t i v a s de los p a r e s ; el proceso fué e v o cado ante este alto t r i b u n a l ; los acusados fueron condenados á 300 francos de multa y á los g a s t o s . La polémica del Avenir s u s c i t a b a m u c h o s disturbios en el clero f r a n c é s ; los r e d a c t o r e s s u s p e n d i e r o n s u publicación, fueron á Roma, y se sometieron á la encíclica de Gregorio X V I , que condenaba s u s doctrin a s , agosto de 1832. Montalemberl se ocupó en Alemania de estudios religiosos sobre la Edad media, y, á su r e g r e s o , tomó asiento en el tribunal de los p a r e s , 1835. Comenzó desde este momenlo á d e s e m peñar un papel i m p o r t a n t e , y á ponerse á la cabeza del partido católico, arrogándose el derecho de decir todo y de atreverse á tocio, mediante esa elegancia de palabra y la facilidad de expresarse que nunca le abandonaba. Alacó con vigor las leyes de s e t i e m b r e , los r e s u l t a d o s i n m o r a l e s de la industria en las g r a n d e s m a n u f a c t u r a s ; defendió los a r t e s y las letras contra el vandalismo m o d e r n o . E n 1843, se puso á la cabeza del comité electoral de la libertad religiosa, combatió de nuevo á la Universidad, hizo u n discurso memorable, en 1847, en favor de la Polonia, con referencia á la incorporación de Cracovia; luego, el 14 de enero de 1847, en la discusión de los a s u n t o s de Suiza, denunció con un v i g o r profético los excesos del radicalismo en Europa y en F r a n c i a . D e s p u é s de la revolución de 1848, tomó asiento en la extrema derecha en la Asamblea c o n s t i t u y e n t e , y fué miembro del comité electoral de la calle de P o i t i e r s . Reelegido en la Asamblea legislativa, d e s e m p e ñ ó u n papel i m p o r t a n t e en las discusiones m a s considerables, y a u n q u e tomó u n a p a r t e activa en la ley del 31 de mayo, apoyó varias v e c e s la causa del príncipe p r e sidente. P o r esta razón, d e s p u é s del golpe de Estado del 2 de deciembre, fué nombrado miembro de la comisión facultativa, pero presentó s u dimisión, en el m e s de enero de 1852. Diputado en el Cuerpo legislativo, r e p r e s e n t ó casi solo la oposición; en 1854, con motivo de una carta escrita á M. Dupin, y publicada sin su venia, la Asamblea autorizó contra él persecuciones que tuvieron p o r resultado u n mandato de no h á lugar. No fué favorecido en las eleccion e s de 1857. U n artículo que publicó en el Correspondant, 1859, le hizo c o n d e n a r á 6 m e s e s de prisión y á 3,000 francos de m u l t a ; u n decreto imperial le concedió el i n d u l t o . M. de Montalembert r e h u s ó , y el T r i b u n a l imperial redujo la pena á 3 m e s e s ; esla condena no tuvo r e s u l t a d o . Como escritor, M. de Montalembert h a sido juzgado de diversos m o d o s ; hay de él : Historia de santa Isabel de Hungría, 1836, en 8 ° ; Monumentos de la historia de santa Isabel, 14 l i b . en fol,, 1838-40; Del Vandalismo y del Catolicismo en el arte, 1839, en 8 ; Del deber de los calólicos en la cuestión de la libertad de enseñanza, 1843, en 8 ° ; San Anselmo, 1844, en 8 ; los Frailes de Occidente desde san Benito hasta san Bernardo, 1800, 5 tom. on 8°, e t c . , etc., y u n g r a n número de Discursos, de artículos y de opúsculos, que se hallan en las Obras completas del conde de Montalembert, publicadas por MM. Lecoffre. o

o

M o n t a ü v c t (JUAN PEDBO B a c h a s s o u conde DE), h o m b r e de Estado, nacido en 1766, cerca de S a r r e guemines, en N e u k i r c h . Consejero en el Parlamento de Grenoble en 1785, perdió su cargo en 1790, y se alistó en la época del T e r r o r . Alcalde de Valencia el año n i , prefecto de la Moncha, 1801, luego de Sena y^ Oise, 1804, fué n o m b r a d o consejero de Estado y director do P u e n t e s y Calzadas, 1806, en fin, ministro del ^ Interior, de 1809 á 1814. S u administración se distinguió p o r la ejecución de n u m e r o s o s trabajos públicos. Uniéndose al Imperio, no salió de su retiro

T. II.

• MON

hasta 1810 p a r a entrar en la Cámara de los p a r e s , y murió en 1823. S u hijo, Camilo DE MONTALIVET, n a cido en 1801, fué ministro é intendente del real patrimonio bajo el gobierno de j u l i o . M o n t a l t o , Afons altus, ciudad de la p r o v . y á 20 k i l . N . E. de Ascoli (Italia). Obispado. Patria de Sixto V ; 2,000 h a b . M o n t a l v a n , villa de la prov. y á 50 kil. N . de Teruel, en A r a g ó n (España). Hulla y mármol, 4,000 h a b . M o n t a l v a n (JUAN P é r e z d e ) , literato español, n a cido en Madrid (1602-1638), amigo y colaborador de Lope de V e g a , fué notario apostólico de la I n q u i s i ción. Perdió la razón seis m e s e s a n t e s de su m u e r t e , desgracia atribuida al exceso de t r a b a j o . H a b i a compuesto u n a s cien comedias, escritas con demasiada rapidez, sin plan bien seguido, sin originalidad, p e r o de un estilo fácil y que suele i n t e r e s a r . C i t e m o s : los Amantes de Teruel; la Doncella de labor; No hay vida como la honra , y la Toquera Vizcaína, etc. Escribid también Novelas, que t u v i e r o n en otro tiempo mucho éxito, á p e s a r riel mal gusto q u e respiran : Sucessos y prodigios de Amor; Madrid, 1624; Para todos, Ejemplos morales humanos y divinos, conj u n t o de ejemplos morales, de v e r s o s , etc., de que s e hicieron n u m e r o s a s ediciones en el siglo x v n . D e b é rnosle además : Vida y Purgatorio de San Patricio, Madrid, 1627, etc. S u s principales obras d r a m á t i c a s e s t á n en d o s compilaciones, i m p r e s a s , la p r i m e r a e n Alcalá, en 1628, la s e g u n d a en Madrid, en 1639. M o n t a l v o (Luis G a l v e z d e ) , p o e t a español, nacido en Guadalajara (1549-1610), doctor en derecho y en teología, amigo de C e r v a n t e s , pasó u n a p a r t e de su vida en casa del d u q u e del Infantado. Debérnosle : Pastor de Filida, r o m a n c e pastoril en p r o s a y verso de u n a g r a n delicadeza de sentimiento y de estilo p u r o , Madrid, 1 5 8 2 ; las Lágrimas de san Pedro, Madrid, 1587, en 8°. M o n t a n c l í e z , villa de la p r o v . y á 36 kil. de Cáceres (España). Comercio de vinos y j a m o n e s de fama. E n u n a altura hay u n castillo fortificado, c o n s t r u i d o por los Moros ; 5,800 h a b . M o n t a n c h e z (Sierra de), forma parte de la línea entre el Tajo y el G u a d i a n a ; está en la p r o v . de Cáceres, tocando al E. en la sierra de Guadalupe, al O. en la sierra de S a n P e d r o . M o n t a n e l l i (JOSÉ), nacido en Toscana (1813-1862), hijo de u n organista, estudió en P i s a y fué abogado en F l o r e n c i a . Profesor de derecho comercial e n P i s a , 1840, fundó la sociedad secreta de los Hermanos italianos, 1844, se distinguid en la g u e r r a de la I n dependencia, á la cabeza de los e s t u d i a n t e s t o s c a n o s , fué dejado p o r m u e r t o en el campo de batalla de Curtatona, cayó en p o d e r de los A u s t r í a c o s , y poco d e s p u é s fué puesto en libertad, 1848. E n c a r g a d o p o r el g r a n duque Leopoldo de formar u n ministerio liberal, fué, d e s p u é s de la h u i d a del p r í n c i p e , u n o de los t r i u n v i r o s , en 1849, luego tuvo que r e t i r a r s e á F r a n c i a . E n 1859, pasó á u n i r s e con Garibaldi para combatir á los A u s t r í a c o s . F u é m i e m b r o del Parlamento italiano. S e le deben p o e s í a s , u n a Introducción filosófica al estudio del derecho comercial, 1840, Memorias, 2 tom., 1852-1853; u n a traducción italiana de la Medea de L e g o u v é y la tragedia de Camma. M o n t a n i l a , p e q u e ñ o p u e r t o de la R e p ú b l i c a del E c u a d o r , al N . O. de Guayaquil. M o n t a n o , b e r e s i a r c a del siglo n de la era c r i s tiana, nacido en Ardaban (Misia), se convirtió al c r i s tianismo, luego se hizo p a s a r por el Paracleto, y sedujo á m u c h a s g e n t e s por la severidad de su doctrina. Condenaba l a s s e g u n d a s n u p c i a s , r e h u s a b a el p e r d ó n á los p e c a d o r e s e m p e d e r n i d o s , establecía t r e s c u a r e s m a s r i g o r o s a s , y n u e v o s a y u n o s . Condenado p o r los obispos, el Montañismo se esparcid sin e m b a r g o en F r i g i a , en Constantinopla y hasta en África. Montano murió hacia 212. Cítanse entre s u s discípulos, los Montañistas, á dos m u j e r e s , Príscila y Máxila, y u n instante hasta Tertuliano. M o n t a n o (JUAN BAUTISTA), médico italiano, nacido en V e r ona (1488-1551), fué profesor en P á d u a en 1539. Se h a sacado de s u s obras : Medicina universa, F r a n c fort, 1587, 2 t o m . en fol. M o n t a n s i e r (MARGARITA B r u n e t , l l a m a d a Señorita), directora de teatro, nacida en Bayona en 1730. Después de haber estado a l g u n o s años en las colonias, dirigió t e a t r o s en v a r i a s ciudades, poi' último en P a r i s , alquiló la sala Bcaujolais (Palacio Real), en 1789, y abrió el 27


MON

— 418 —

teatro Nacional (plaza L o u v o i s ) , en 179;i. A r r e s t a d a mientras el T e r r o r , fué despojada de esla última sala, en la cual se instaló la Opera. Murió en 1820. M o n t a n a s . V. MONTAN Y ARIAS MONTANO. M o n t a n ; » ( i a ) , ILos M o n t a ñ e s e s , n o m b r e s dados á los m i e m b r o s de la C o n v e n c i ó n , que ocupaban los bancos mas altos de la sala de las s e s i o n e s . Profesaban l a s o p i n i o n e s mas violentas. Después de liaber combatido y vencido á los G i r o n d i n o s , 31 de mayo de 1/93, dominaron á s u s colegas de la Llanura (Plalne), hasta el 9 de lermidor de 1794. — La s e g u n d a república tuvo también Montañeses, 1848-1851. M o n t a ñ a , territorio de los E s t a d o s Unidos, limitado al N. por el territorio de la bahía de i l u d s o n ; al E. por el Dacolah; al S. p o r e l I d a h o ; el O. por el territorio de W a s h i n g t o n , montañoso s o b r e todo al O., regado por el Misuri, el Yellowstone ; s a l u b r e y fértil, cubierto de p a s t o s , propio para la cria de ganados y la p r o d u c ción de cereales. M o n t a ñ a ( L a ) , de Monte, b o s q u e , región poco conocida al lí. de los Andes, que depende del P e r ú , y está compuesta de g r a n d e s llanuras frondosas, pantan o s a s , malsanas, regadas por el Ucayali y o t r o s a f l u e n t e s del rio de las Amazonas. Es un territorio fértil, que no está habitado mas que por Indios s a l v a j e s . M o n t a ñ a s n e g r a s . V. IÍLACKS HILLS. M o n t a r g i s , Mons Argisius, cabeza de distr. (Loiret), á mallas del Lolng, .y el canal de Briare, á los 47" 59' 59" lat. N. y 0" 23' 27" long. E., á 6 9 kil. E. de O r l e a n s ; 8,196 h a b . — Cereales, vinos finos, bosque deSOkil. de circuito y 8,516 hect. de superficie Sarga, tejidos de p u n t o , cuchillos, cervecería, tenería, trálico de c u r t i d o s , fábricas de papel. Patria de Mma. Guyon, de Girodet y de Manuel el convencional. — L o s i n gleses sitiaron á Montargis en 1427. tomaron la ciudad en 1431, y la perdieron en 1438. Era la capital del Gatinais. M o n t a r r o y o (JOSÉ F r e i r é cíe), escritor p o r t u g u é s , nacido en Lisboa (1670-1730), viajó por toda Europa, fué capitán, luego se ocupó de literatura. Introdujo los periódicos en P o r t u g a l . Ha escrito m u c h a s o b r a s ; Negociaciones de la paz de Riswyck, La Haya, 1677, 2 tom. en 8°; Aureola de los Indios, Lisboa, 1702, en fol.; Historia anual del mundo de las gacetas de Lisboa, 1714-1758; — Relación de los progresos de las armas portuguesas en la India. 1715-16,3 tom. en 4°; Relación déla muerlede LuisXIV, 1715, en 4°, etc, etc, M o n t a t a i r e , villa de 4,484 h a b . , á orillas del T h e r a i n , á 14 kil. N. O. de.Senlis (Francia). F á b r i c a s metal ú r g i c a s , s i e r r a s h i d r á u l i c a s de madera de e m p a l m a dura, papel, b o t o n e s . M o n t a u b a n , Mons Albanus, capit. del dep. de T a r n y Carona, enlre el T o r a y el Tescou, á los 44° 1' 16'' lat. N. y 0 ° 5 9 ' 6" long. O., á 641 kil. S. de P a r i s ; 25,624 hab. — Obispado sufragáneo de Tolosa. Consistorio y facultad de teología reformados. P u e n l e de piedra en T a r n , construido de 13J3 á 1311,catedral concluida en 1739, ote. Tiene dos a r r a b a l e s . Telas de seda para tamices, h a r i n a s , calderería, p l u m a s de escribir, y para colchones, almidón, aceite, etc. — F u n dada en 1144, esla ciudad fué, en el siglo xvi, una plaza fuerte del p r o t e s t a n t i s m o en 1621, resistió á L u i s XIII, fué desmantelada por Richelieu, en 1629. Patria de Lefranc de Pompignan y de I n g r e s . M o n t a u b a n , capitán famoso de los filibusteros, en la s e g u n d a mitad del siglo x v n . F u é el terror de los Esp a ñ o l e s en África y en América de 1080 á 1700. Se ha publicarlo una p a r t e de s u s Memorias, p r o b a b l e m e n t e poco auténticas, con el lítulo de Relación del viaje del señor de Montauban á Guinea en 1695. M o n t a u s i e r (CÁRLOSde í í a i n t e - M a u r e , d u q u e DE), nacido en 1010, de una anligua fami ia de T u r e n a , se distinguió en el sitio de Brisach, 1618. Prisionero en Dutlingen, 1613. fué n o m b r a d o teniente general, 1614, y abjuró el calvinismo para casarse con Julia de Ang e n n e s (V. la siguiente). D u r a n t e la F r o n d a , m a n t u v o su gobierno de la Saintonge en la obediencia. Llamado al mando de la Normandía, 1663, creado d u q u e y par, 166!, fué en fin nombrado ayo del Delfín, 1668. T u v o la idea de las h e r m o s a s ediciones clásicas, ad usum Delphini, pero mostró quizá demasiada severidad en el ejercicio de su cargo. Vivió por espacio de 11 años todavía en la corte, 1679-1690. — Se le ha considerado como el original del Misántropo de Moliere. Flechier pronunció su Oración fúnebre, 1690. M o n t a u s i e r (JULIA LUCINA d e A n g e n u e s d e R a i n b o u i l l e t , d u q u e s a d e ) , e s p o s a del p r e c e d e n t e , é hija

MON

del m a r q u é s de Rambouillel, y de Catalina de V i v o n n e , nacida en 1607. Dotada de belleza y de t a l e n t o , tenia además las cualidades del corazón. Montausier que fu' , en 1631, al palacio de Rambouillet, no se casó con ella hasta en 1645, teniendo el mérito de 14 años de constancia Escogida para aya del delfín, 1631, fué dama de honor de la reina en 16 54, se retiró en 1669 y murió en 1671. — En 1638 Montausier habia asociado á los familiares del palacio de R a m b o u i l l o l , p a r a ofrecerle lo que se llamó la guirnalda de Julia. Cada hoja de este c u a d e r n o contenia una flor pintad t por Roberl y acompañada de un madrigal, copiado por el calígrafo J a r r y , 1641. Este m a n u s c r i t o ha p e r t e n e cido ai duque de la Valliere y al d u q u e de Uzés ; u n a copia fué i m p r e s a por Didol, en 1784. M o n t a z e t (ANTONIO M a l v i n «le), nacido en el Agenois (1712-17881, fué obispo de Aulun, luego a r z o bispo de Lyon. Era favorable á los J a n s e n i s t a s , é hizo redactar por ol P . Valla, del Oratorio, la Filosofía y la Teología, llamada de L y o n , que tuvieron éxito. Fué de la Academia francesa, en 1/57. M o n t b a r d , cabeza de cantón en el distrito y á 18 kil. N de S e m u r (Cuesta de Oro), á orillas del B r e n n e y el canal de B o r g o ñ a ; 2,731 h a b . — C á ñ a m o . Paño, d r o g a s , t e n e r í a s . Antiguo castillo de los d u ques de Borgoña, adquirido y d e s t r u i d o , en p a r t e por Buffon, en 1742. Patria de D a u b e n t o n y do Buffon. En las cercanías se hallan s u s célebres m a j a d a s . M o n t b a r r e y IALEJANDRO MARÍA LEONOR d e S a i n t M a u r i s , príncipe DE), nacido en Besanzon, 1732, fué m i n i s t r o de la Guerra bajo L u i s XVI, 1777-1780. E m i grado en 1791. murió en Constanza, 1796. — Hay de él Memorias, 1827, 3 lom en 8». M o n t b a r s . llamado el Exlerminador, jefe de filib u s t e r o s , nacido, hacia 1045, en Languedoc, de una familia noble. Aborrecía á los E s p a ñ o l e s á causa de s u s crueldades en el Nuevo Mundo, se e m b a r c ó , 1663, para ir á hacerles la g u e r r a . Poniéndose á la cabeza d e los caza ores, fué el t e r r o r de las Antillas. Se ignora cuál fué su (in. M o n t b a z o n , cabeza de cantón en el distr. y á 14 kil. S. de T o u r s (Francia), á orillas del I n d r e ; 1,032 h a b . —• Viñas y m a d e r a s . Montbazon fué propiedad de la familia de Roban, y fué erigido en ducado par en 1583. M o n t b a z o n (MARÍA d e K o h a n ) . V . CHEVREUSE (du q u e s a DE). M o n t b e l (GUILLERMO ISIDORO B a r ó n , conde DE), nacido en Tolosa (Francia, 1787-1861), reemplazó á de Villele, como alcalde de dicha ciudad, fué diputado en 1827, y se distinguió por su zelo m o n á r q u i c o en el gabinete de M. de P o l i g n a c . Figuró como ministro de Instrucción pública, d e s p u é s del Interior, en fin ministro de Hacienda. F i r m ó las ó r d e n e s de Julio y se m o s t r ó opuesto á toda transacción. S e habia retirado á Austria, cuando fué condenado á la m u e r t e civil y á prisión p e r p e t u a . Regresó á Francia d e s p u é s de la amnistía. T e n e m o s de él a l g u n o s escritos .• el Duque de Reichstadt, 1832 ; Ultima época de la historia de Cários X, 1836; el Conde de Mames ó el duque de Angulema, 1841. M o n t b e l i a r d , en alemán Mumpelgard, cabeza de distr. (Francia), á orillas del canal del Ródano al Rin, á 80 kil. N. E . d e R e s a n z o n , y los 47° 30' 36'' lat. N . y 4° 27' 56'' long. l í . ; 6,500 h a b . Consistorio de la confesión de A u g s b u r g o . Tolas de algodón, relojes, maderas, q u e s o . Patria de los dos Cuvier. Esta ciudad ha sido la canit. de un condado que perteneció á la casa de Alsacia, 96 5, á las de Borg ña y de Montfaucon (siglo x i m y á la de W u r t e m b e r g , 1397, Erigido en principado. 1654, fué ocupado por la F r a n cia de 1676 á 1697, y definitivamente en 1792. El tratado de Luneville lo ha asegurado á esla nación, 18J1. En dicha ciudad se ha elevado una estatua á J o r g e Cuvier. M o n t b e l i a r d (LEOPOLDO EBERARDO, príncipe DE), nacido en 1670, sirvió primero al Austria en H u n g r í a . Revestido del principado de su n o m b r e , 1699, hizo legitimar p o r e l Regente de Francia s u s 13 hijos n a turales, 1717. S u sucesión fué sin embargo devuelta al d u q u e de W u r t e m b e r g , 1723, por decisión del Consejo áulico. M o n t b l a n c l i , villa de la p r o v . y á 44 kil. N. O. de T a r r a g o n a (España), á orillas d e f Francoli. Comercio de v i n o s , de h a r i n a s ; p a ñ o s , telas de algodón; 4,500 hab. M o n t b r i s o n , Mons Brisonis, cab. de distrito 1


MON

419

(Francia), á orillas del Viscry, á 35 kil. N . O. de S a i n t Elienne, al pió de un monlecillo Volcánico, entro los 45'' 3G' 22" lat. N , , y 1" 43' 4 5 " long. 15. ; 6,987 h a b . Aguas m i n e r a l e s . Iglesia de Nuestra Señora, donde se" encuentra la sala de la Diana, que servia á las r e u n i o n e s dol capítulo. F u n d a d a en la Iidad media, esta ciudad fué desdo 1441, la capital del F o r e z , y, de 1795 á 1856, capital del departamento del Loira. Reunida a la corona bajo Francisco I, fué saqueada en 1562 por el barón de los A d r é i s . Patria de la familia de los Urfe. M o n t b r O n , cabeza de cantón on el distrito y á 28 kil. E. de Angulema (Gharenta), á orillas d e l T a r d o u e r e ; 3.168 h a b . Alontbi'iin (CARLOS d u P u y ) , jefe p r o t e s t a n t e , n a c i d o cerca de Gap, hacia 1539. Convertido por Teodoro de Beze á la reforma, hizo frente al P a r l a m e n t o de G r c noble desde 1560, y fué, en 1562, a y u d a n t e del barón de los Adréis. Combatió en J a r n a c y en M o n c o n t o u r , y lomó las a r m a s por s e g u n d a vez d e s p u é s del dia de San Bartolomé. En 1574'se apoderó de los equipajes de Enriquo III ante los m u r o s de Livron. Atacado por fuerzas s u p e r i o r e s , fué hecho prisionero y decapitado en Grenoble, 1575. Se le llamaba el Bravo. Su memoria fué rehabilitada on 1576. A l o n t c a l m d e S a i n t - V e r á n (Luis JOSÉ, m a r q u é s DE), nacido hacia 1712, en el castillo de Candiac, cerca de Nímes, en 1756, fué n o m b r a d o mariscal de campo y enviado al Canadá. Tomó los fuertes de Oswego y San J o r g e , 1756-57, venció á Abercromby delante del fuerte de Carillón, 1758, y dio á Wolf la batalla de Quebec, en la cual fué herido m o r l a l m e n l e , 1759. M o n t c c a u d é l a s ¡ U i n a s , villa del distrito de ChaIon, depart. de Saona y Loira (Francia). Hulla, h i e r r o , g r a n o s , vinos ; 8,287 íiab.,de los c u a l e s h a y 2 , 9 8 1 aglomerados. A l o n t - C é n i s , cabeza de cantón en el distrito y á 27 kil. S. E. de A u l u o (Francia) ; 1,882 h a b . Minas do hierro, hulla ; fábrica de c r i s t a l e s . Cerca de allí, fraguas del Creuzot. M a n i c i i t i , cabeza de c a n t ó n en el distrito y á 28 kil. N. O. de Cahors (Lot), cerca del B r a g u e l o n n e (Francia) ; 2,196 h a b . A l o n t c h a n i n d e l a s A l i n a s , villa del distr. do ChaIon (Francia!. Hulla, hierro, vinos ; 3,411 h a b . A l o n t c h r e s t i e n (ANTONIO DE), escritor francés, n a cido en Ealaise hácial750, m u e r t o en 1621. De un c a r á c ter turbulento, célebre p o r s u s desafíos y por s u s avent u r a s , tomó parte en la g u e r r a de los p r o t e s t a n t e s , en 1621, y fué muerto cerca de Domfront. Compuso tragedias quo no dejan de tener mérito, y u n Tratado de Economía política, 1615, on 4". A I o n t - D a u p h i n , villa de Francia de 660 h a b . , s o bre una roca, á cuyo pié corren el Guil y el Durance, á 20 kil. N . E. de E m b r u n jAllos Alpes). Fortificacion e s debidas á V a n b a n y á Catinat. A g u a s termales Alont d e A l a r s a n , capit. del departamento de las L a u d a s , en la confluencia del Midou v del Douze, á 0U0 kil. S. O. de P a r i s , á los 43" 53' 3 8 " lat. N . y 2" 50' 18" long. O. Manantial f e r r u g i n o s o . R e s i n a s . Vinos y a g u a r d i e n t e s , ganado de c e r d a , g r a n o s oleagin o s o s ; 8 615 h a b . F u n d a d a , dícese, por C a r l o m a g n o , esta ciudad fué la capital del Marsan. E n r i q u o IV la reunió á la corona, 1589. Patria de la familia de los Mesme. M o n t i l i d i e r , Morís Dcsiderii, cabeza de distrito, á 36 kil. S. E. de Amiens (Francia), en la falda do u n a colina bañada por el Don, á los 49° 39' lat. N. y 0> 13' 50" long. E. Granos, l e g u m b r e s , r e s o s . P a s t a s afamadas. Tejidos de p u n t o , percal. Patria de P a r m e n t i e r ; 4,238 h a b . M o n t d o r , grupo de m o n t a ñ a s s i t u a d a s á S k i l . N . de Lyon (Francia) cerca del Saona, ramificación de los montes del Lconesado. En esle sitio se crian r e b a ñ o s de cabras, de cuya leche se hacen quesos m u y estimados. Hay m u c h a s v i ñ a s . M o n t l l o r e , pueblo del distrito de Issoire, depart. de Puy de Dome (Francia), célebre p o r s u s a g u a s minerales. . H o n t - S a i n t - Ü I i c h e l . villa de Francia con 1,100 h a b . , siluada sobre un peñón aislado, de 0,003 mol. de circunferencia y 125 do a l l u n . Al fondo do la bahía do Canéale, á 5 kil. déla cosía, á 10 N. de P o n l o r s o n y á 16 S. O. de Avranohes. Esta villa, que se Irasforma en isla á la marea alta, debe su origen á una célebre abadiado benedictinos que la domina, y que fué convertida en prisión de Estado d u r a n t e la Revolución, y

MON

devuelta al culto en 1864. E n 1423 t r a t a r o n en vano los Ingleses de tomar este peñón, defendido solamente p o r unos cien n o b l e s . Luis XI instituyó la orden do San Miguel. La bahía de Moht-Saint-Michel, q u e encierra igualmente el peñón de Tombeloine, t e r m i n a al O. p o r el Groin de Canéale. En lo antiguo hubo allí u n bosque que se extendía, s e g ú n dicen, hasta las islas Chaussey. La bahía encierra h o y m u c h o s b a n c o s de o s t r a s bastante eslimadas. A I o n t - T e r r i b l e , Aíoint-'l'onnerre. V. TERRIBLE y TONNERRE. A l o n t d r a g o n , villa del distrito de Orange. V. MON-

DRAGON.

A l o n t e (PEDRO d e l ) , canonista célebre, nacido en Venecia en el siglo xv, m u e r t o en 1457, director de arles en ia Universidad do P a r i s , doctor en d e r e c h o en P á d u a , fué encargado de varias misiones diplomáticas por los papas, que le n o m b r a r o n obispo de B r e s cia, fué legado en F r a n c i a , y g o b e r n a d o r de P e r u s a . Tenemos de él : Beperlorium juris utriusque. 3 tom. en fol. ; Monarchia (sobre los d e r e c h o s del poder pontifical en los concilios generales), 1496. en 4°, e t c . A l o n t e a l e g r e , villa de la p r o v . y á 48 kil. de Albacete (España); 3,500 h a b . A l o n t e a l e g r e , ciudad do la p r o v . de P a r a (Brasil), en la orilla izquierda del Amazonas ; centro de u n a gran fabricaciun de calabazas p i n t a d a s . A í o n t e b e l l o , pueblo del Piamonte, á 40 kil. N . E. de Alejandría, famoso por dos victorias de los F r a n ceses contra los A u s t r í a c o s , en 1800 y en 1859. La primera le valió á Latines el título de d u q u e de Montebello, la s e g u n d a la ganó el general F o r e y . A l o n t c b e l l o ( L a n n e s . d u q u e DE). V. LANNES. M o n t e b o u r g . cabeza de partido en el distrito y á 8 kil. S. de Valognes (Mancha). C a r n e r o s ; e n c a j e s ; 2,172 h a b . A l o n t e - C a t i n i , pueblo al N . E. de Luca (Italia), en el valle del Niévole, i m p o r t a n t e por s u s a g u a s minerales. A l o n t e C o r v o l i , villa de Toscana, á 15 kil. S. de Volterra. Dos volcanes g a s e o s o s (lagoní), producen una g r a n cantidad de acido bórico. A g u a s t e r m a les. A l o n t e e o r v i n o , ciudad del principado Citerior (Italia), á 18 kil. E. de Salerno. Obispado. A g u a s sulfurosas : 5,000 h a b . A l o n í e e i ' i s t i , ciudad de la República del Ecuador, en la p r o v . de Manabí, cerca del Océano, á 217 kil. S. O. de Quito. Estaba mejor situada, pero habiéndola destruido u n o s a v e n t u r e r o s , s e c o n s t r u y ó donde se encuentra ahora, pero perdiendo s u importancia. — Cordillera en la parte setenlrional de las isla de Haití. S u longitud es de 120 kil. — Ciudad de la isla de H a i l i ; cerca de la cordillera de su n o m b r e . E s cabeza do distrito, pero se halla en la m a y o r decadencia. A l o n t e c r i s t o , Oglasa, isla del Mediterráneo, al S. de la isla de Elba, tiene 10 kil. c u a d r a d o s ; e s estéril y está inhabitada. Contiene las r u i n a s de u n a abadía y de un fuerte. A l o n t e c u c c o l i (SEBASTIAN DE!, noble italiano, nacido en F e r r a r a , estuvo al servicio de Carlos V, luego al de Catalina de Médicis, y d e s p u é s , como copeco, al del Delfín, hijo do F r a n c i s c o I. Habiendo s u c u m b i d o el j o ven príncipe de r e s u l t a s do una pleuresía por haber bebido agua fresca al salir del juego de pelota, Montecuccoli fué acusado de envenenamiento El copero sufrió la tortura, y según p r e t e n d i d a s declaraciones que hizo en su dolor, fué descuartizado, 1536. A l o n t e c u c u l l i ó A l o n t e c u c c o l i IBAIMUNDO DE),general austríaco, nacido en Módena, 1008, aprendió el arte de la g u e r r a en los dos p r i m e r o s períodos de la de los Treinta Años ; hecho prisionero por B a u n e r en 1039, estuvo dos años cautivo en Sleltin. D e s p u é s de h a b e r socorrido á los Polacos, 1657, y á los Iiinamarqueses, 1658, contra los S u e c o s , estableció en Transilvania al príncipe Kemeny, 1661, á p e s a r de los T u r c o s , á quienes venció en 1661, en la célebre batalla de S a n Gotardo. En la g u e r r a de Holanda, tuvo q u e luchar conlra T u r e n a , que no pudo impedir q u e Monlecuculli pasara el Mein, luego el Rin, y se a p o d e r a s e de Bonn, 1673. Destituido de su mando en 1074, hizo, en 1075, aquella admirable campaña cn que la m u e r t e de T u rena le valió la victoria de Altenheim. Obligado por Conde á evacuar la Alsacia, que Labia invadido, Monlecuculli se retiró el año siguienlo. Creado príncipe del Imperio, 1679, y d u q u e de^Melfi por el rey de España, murió de r e s u l t a s de u n accidente en Ling, 1081. S u s


MON

420

Memorias sobre la guerra (Commentarii beilici), Viena 1718, en fol., h a n sido t r a d u c i d a s por J. Adam y com e n t a d a s por T u r p i n de Crissé, 3 t o m . en 4°, 1769. M o n t c c h i a r o , ciudad de la p r o v . de Brescia (Italia), á 20 kil. S. E. de su capital, á orillas del C h i e s e ; 7,000 h a b . Hilanderías de seda. Derrota de los A u s t r i a eos v e n c i d o s por los F r a n c e s e s , en 1796. M o n t e d e p i e d a d , establecimiento donde se p r e s t a sobre p r e n d a s . El p r i m e r o fué creado en Perusa, 1477, en una colina ; de ahí el n o m b r e dado á los institucion e s de este g e n e r o , establecidas en m u c h o s Eslodos de E u r o p a . L u i s XIII y s u s s u c e s o r e s los establecier o n en F r a n c i a . El monte de piedad de P a r i s fué creado en 1777, y poco d e s p u é s , le siguió el de E s p a ñ a , m o n tado sobre b a s e s que responden mejor á s u institución de beneficencia. M o n t e d e S a n J u a n . V. WATERLOO. M o n t e - F a l c o n e , ciudad del Principado Ulterior (Italia), á 22 kil. S. E . de Benevento ; 5,000 h a b . M o n t e t ' e l t r o , antigua familia italiana, originaria de la Marca de Ancona, y cabeza de la p r i m e r a dinastía de los d u q u e s de Urbino. S u s principales m i e m b r o s son : GUIDO, gibelino furibundo, restableció la fortuna de Pisa, 1290, se apoderó de Urbino, 1293, y m u rió fraile, 1 2 9 8 ; — FEDERICO, príncipe belicoso y esclarecido (1444-1482), obtuvo de Sixto IV el título de d u q u e de U r b i n o , 147 4 ; - GUIDO UBALDO (1482-1508), hijo del p r e c e d e n t e , fué despojado por César B o r gia, 1502. Restablecido en 1503, dejó s u s E s t a d o s á s u sobrino, F r a n c i s c o María de R o v e r e , quien fundó la s e g u n d a dinastía de los d u q u e s de Urbino. M o u t e f e r r a t o . V. MONTFERRAT. M o n t e - F i a s c o n e , Mons Faliscorum, ciudad de los E s t a d o s R o m a n o s , á 22 kil. N . O. de Viterbo ; 5,500 h a b . Obispado ; catedral con una hermosa cúpula. Vino m o s c a t e l estimado. F"ué casi destruida por un terremoto en 1783. M o n t e f r í o , villa de la prov. y á 40 kil. de g r a n a d a (España), cerca del Geni!, tomada por Gonzalo de Córdoba, en 1486; 7,000 h a b . — Industria agrícola. M o n t e g i c a r , villa de la p r o v . y á 50 kil. de Granada (España). J a b o n e s , v i n o s , a g u a r d i e n t e ; 2,700 h a b . M o n t e g o , p e q u e ñ o p u e r t o de la costa N. O. de la Jamaica. M o n t e H e r m o s o , villa de la p r o v . de Badajoz (España), á 22 kil. S. O. de P l a s e n c i a . Mina de o r o ; 4,000 h a b . M o n t e i l (AMANS ALEJO), historiador francés, nacido enRodez e n l 7 6 9 , estudiando la j u r i s p r u d e n c i a se aficionó á investigaciones h i s t ó r i c a s . Después de p u b l i c a r u n a Descripción del Aveyron, 15 tom., 1801, fué profesor de historia en la escuela central de Rodez, luego en las escuelas militares de Fontainebleau, San Cyr y S o n - G e r m a n . Comenzó, en 1827, una Historia de los Franceses de los diversos estados, 1848, 5 tom. en 8° (siglos x i v - x v m ) , 1827-1844, 10 tom. en 8°, y 4 e d i ción, 1853, 3 t o m . en 12°, que mereció el premio Gob e r t . Hizo la monografía de cada profesión siglo por siglo, sin t r a t a r de formar un c o n j u n t o . Es una obra de g r a n d e erudición, pero que deja m u c h o que d e s e a r en cuanto á la forma y al arreglo. Dejó a d e m á s : Tratado de los materiales manuscritos, 1836, y Poesía de la Historia. Monteil m u r i ó en 1850, en una e x trema pobreza. M o n t e i l (ADHEMAR DE). V. ADHEMAR. M o n t e i r o d e R o c h a (JOSÉ), matemático p o r t u g u é s , nacido en la p r o v . de Miño, (1735-1819), j e s u í t a , se secularizó cuando la orden fué suprimida, se quedó en P o r t u g a l , enseñó la Astronomía en Coimbra, dirigió el O b s e r v a t o r i o y fué v i c e p r e s i d e n t e de la U n i v e r s i dad. P a s a b a por m u y sabio. S u s Memorias sobre la astronomía práctica, h a n sido traducidas al f r a n c é s ; 1808, en 4°. M o n t e l e o n e , ciudad de la p r o v i n c i a de Catánzaro (Italia), á 47 kil. S. O. de la capital, en el golfo de S a n t a E u f e m i a ; 10,000 h a b . Aceite y v i n o s . A n t i g u a m e n t e Vibo- Valentia ó Hipponium. M o i i t e l i i i i a r , Acunium, Acusio, y en la Edad media Monlilium Adhemari, c a b . de distrito, á 44 kil. S . O. de Valence (Francia), en la confluencia del Roubion y del J a b r o n , á los 44» 33'32" lat. N . y 2" 24' 51» l o n g E.; 11,122 h a b . — Almendrados de fama, vinos, de t r u f a s , s e d a s c r u d a s , g a m u c e r í a s , tenerías, ruedas de m o l i n o s . En la Casa-ayuntamiento está grabada, en m á r m o l , una carta con fecha de 1198. Monielimar sufrió b a s t a n t e en las g u e r r a s de religión. M o n t e l o v e z ó ¡ i t o n c l o v a , villa de Cohahuila (M a

MON

jico), cerca de las fuentes del S a b i n a s ; 5,000 h a b . M o n t e l l a n o , villa de la p r o v . y á 60 kil. de Sevilla (España). Molinos de aceite, j a b o n e s ; comercio de p a s a s . En las cercanías, c a n t e r a s de j a s p e y mina de p l a t a ; 3,500 h a b . M o n t e m a y o r , M o n t e i n o r ó V e l h o , ciudad de Beira (Portugal), á orillas del Mondego, á 24 kil. S. O. de Coimbra. Está aun fortificada; 2,000 h a b . M o n t e m a y o r (JORGE DE) poeta y r o m a n a n c e r o español, nacido en Montemayor, cerca de Coimbra (Portugal), hacia 1520. Soldado, luego empleado en la capilla de Felipe II, entonces infante, siguió á este príncipe á Italia y á F l á n d e s . Murió hacia 1561. T e n e m o s de él : Canciones; colección de poesías, 1554, y Diana enamorada, 1542, en 4°, pastorela en 7 libros de p r o s a mezclada de v e r s o s . Esta última obra, que ha sido continuada p o r otros a utor es , ha sido t r a d u c i d a á varias lenguas, sobre todo al francés. T u v o m u c h o éxito. M o n t e m a y o r , villa de la p r o v . y á 78 kil. de S a l a m a n c a (España). L i e n z o s , e s p a r t e r í a s ; 3,500 h a b . M o n t e m o l i n (DON CARLOS, conde DE), hijo del pretendiente D. Carlos (1818-1861), siguió á su p a d r e á Francia, quien abdicó en s u favor, 1845. D e s p u é s de algunas tentativas vanas, fué p r e s o en 1860, r e n u n ció á s u s p r e t e n s i o n e s y fué á morir á T r i e s t e . M o n t e n i o n t (ALBERTO d e ) , literato, nacido en R e n ñ r e m o n l (Francia, 1788-1862), fué profesor en el colegio de Remiremont, luego tuvo u n empleo en el ministerio de Hacienda y se dedicó e x c l u s i v a m e n t e á la l i t e r a t u r a . Se le deben : Viajes á los Alpes y á Italia, 1821, 2 tom. en 18°; 1827, 3 tom. en 1S°, en p r o s a y en v e r s o ; Cartas sobre la astronomía en verso y en prosa, 1823, 4 tom. en 18°; Viaje en las cinco partes del mundo, 1827, 6 tom. en 18°; Biblioteca universal de Viajes, 46 tom. en S°; Gramática general, 1845, 2 tom. en 8"; Nuevos Viajes por tierra y por mar de 1837 á 1847, 5 tom. en 8°, etc. Tradujo al francés las Obras de W a l t e r Scott, de Cooper, de Marryat, etc. M o n t e m o r ó ¡Xovo, villa de la p r o v . de E s t r e madura (Portugal), al N . O. de Evora, en u n a h e r mosa posición, en las orillas dol C a n h a ; 2,000 h a b . M o n t e m o r . V. MONTEMAYOR. M o n t e m u r l o , pueblo á 20 kil. N . E. de Florencia (Italia). D e r r o t a de F , Strozzi en 1538. M o n t e n e g r o , n o m b r e italiano de la Czerna-Gora ó Tcberna-Gora (montaña negra), en turco Kara-Dagh, país m o n t u o s o , entre la Bosnia al N . , l a Albania al E . y al S., y la Dalmacia al O . ; esta lo separa del Adriático. Conjunto confuso de p e q u e ñ a s m e s e t a s y de valles, tiene 98 kil. del S. al N . , y 47 kil. del E. al O. Rico solamente en b o s q u e s y p a s t o s , exporta g a n a d o s , poco vino, y ningún t r i g o ; por esto los Monlenegrinos (que casi todos son p a s t o r e s y p o b r e s , y á veces están acosados por el hambre,) se ven obligados á saquear el territorio t u r c o . Tiene 125,000 h a b . , de raza eslava, y de religión griega. Se divide en 4 nabias ó distritos, y 7 bordias ó montañas adyac e n t e s . Está administrado p o r un jefe llamado vladika, cuyo poder está contenido por un Senado de 16 miemb r o s . L a r e n t a es de 80,000 francos. La población, que es toda militar, de 20,000 h o m b r e s a r m a d o s . L a capital es Cetina. Antigua dependencia de la Servia, cl Montenegro no pagó tributo á los T u r c o s hasta 1623. Sublevado en el siglo x v m , consiguió la p r o tección do la Rusia, gracias á la conformidad de creencias. Hasta en 1851 ejercia el poder el obispo de 67etina. Daniel P e t r o v i t c h renunció entonces ó la autoridad espiritual, y obtuvo que la Rusia reconociese su título de pr íncipe. E n 1862, el Montenegro t u v o que reconocer la soberanía de la T u r q u í a , pero siempre eslá dispueslo á volver á s u b l e v a r s e . M o n t e n o t e , pueblo de Italia, á 14 kil. N . de Savona, á orillas del E r r o . P r i m e r a victoria do Bonap a r t e contra los Austríacos, 1796. En el p r i m e r Imperio francés, daba s u n o m b r e á un departamento marítimo, situado entre los de Genova al E., y de los Alpes Marítimos al O. Cap. Savona. M o n t e n o t t e , colonia agrícola de Argel, partido de Tenez y al S. O., fundada"en 1848; 500 hab. M o n t e - P e l o s o , ciudad de la Rasilicata (Italia), á 37 kil. N . E. de Potenza. O b i s p a d o ; 4,000 h a b . M o n t e p u l c i a n o , ciudad de la prov. de Siena (Italia), á 44 kil. S. E. de la c a p . ; 3,000 h a b . Obispado. Patria do Ángel Policiano y del cardenal Bellarmino. Vinos apreciados. En las cercanías está el lago de


MON

421

Montepulciano, que tiene 8 kil. de circunferencia, y desagua en el A r n o . M o n t e r e a u - F a u t - Y o n n e , Condate Senonum,Monasleriolum, cab. de partido, á 23 kil. E . de F o n t a i nebleou (Sena y Marne), en F r a n c i a , en la confluencia del Sena y del Y o n n o ; 6,714 h a b . Papelería fina y común, p o r c e l a n a s , ladrillos, h o r n o s de cal, cimento. Granos, v i n o s , m a d e r a s . J u a n sin Miedo fué asesinado en u n a entrevista con el Delfín (Carlos VII), en el p u e n t e de Montercau, 1419. Victoria de Napoleón, 18 de febrero de 1814. I H o n t c r e a u (PEDRO DE). V . PEDRO. M o n t e r e y , villa de la p r o v . y á 65 k i l . S. O. do Orense (España). H e r m o s o palacio de los d u q u e s de Alba. Cerca de allí está u n a mina de estaño m u y productiva. M o n t e r e y , ciudad de Méjico, á los 102° 12' long. O. y 26° lat. N . , á orillas de u n afluente del rio S a n J u a n , c a p . del Nuevo León. Minas m u y ricas. Obispado, t r i b u n a l ; 13,500 h a b . M o n t e r e y , ciudad de California (Estados Unidos), á los 36» 36' lat. N . y 124° 2 1 ' long. Ó., en la bahía de su n o m b r e ; 4,000 h a b . M o n t e r o d e R o j a s (JUAN), pintor español, nacido en Madrid (1613-1688). discípulo de P . de las Cuevas, se perfeccionó en Italia é imitó sobre todo al Caravagio. Se elogian varios de s u s o b r a s en Madrid, enlre ellas la Asunción de la Virgen; Sueño de San José; el Paso del mar Rojo. M o n t e r o (LORENZO), pintor español, nacido en Sevilla (1656 1710), se distinguió sobre todo por s u s frescos, trabajó en los adornos del Buen R e t i r o , y de la iglesia de San J e r ó n i m o en Madrid. Pintó bien al óleo; p u e s se citan de él u n b u e n retrato de Felipe V; Bóveda y paredes de la capilla de S a n t a Margarita en la iglesia de San J e r ó n i m o . M o n t e r o d e E p i n o s a (ROMÁN), capitán español que se distinguió en las g u e r r a s de F l á n d e s ; nació en Madrid á principios del siglo x v n y escribió varias o b r a s en v e r s o y p r o s a . M o n t e r o M a y o r , uno de los oficiales de la corona en la a n t i g u a m o n a r q u í a francesa. En el siglo x m , habia u n maestre montero ; un maestre de la montería, en 1 3 4 4 ; un montero mayor d e s p u é s de 1414. E s t e cargo, rehabilitado p o r Napoleón I, y suprimido do 1830 á 1848, fué restablecido por Napoleón III. Monteros de Cámara ó Monteros de Epinosa criados distinguidos de la casa real de Castilla, cuyo oficio era velar por la noche en la pieza inmediata á la Cámara donde dormían el rey y la reina, para guardar s u s p e r s o n a s desde que se acostaban hasta la mañana siguiente. Sancho F e r n a n d e z , conde de Castilla, fué el que instituyó esta guardia queriendo premiar á su escuder o que le habia d e s c u b i e r t o u n a traición, le dio heredamiento en Espinosa, y á s u s descendient e s el título y empleo de g u a r d i a s de noche y de d i a : pero desde el rey Felipe I hacian s u servicio únicamente de noche, siendo además de s u instituto el g u a r dar los cadáveres de las p e r s o n a s reales m i e n t r a s se hallaban de cuerpo p r e s e n t e . M o n t e s a , villa de E s p a ñ a á 46 kil. do Valencia. Nuestra Señora de Montesa ha sido la cap. de u n a orden militar de su n o m b r e , creada por Jaime I I , d e s p u é s de la destrucción de los T e m p l a r i o s , 1316. Dependía de Calalrava. Felipe II reunió la gran maestría á la corona, en 1587. El traje de los caballeros era blanco con cruz negra. M o n t e s a g r a d o , sacer mons, colina á 5 kil. N . O. de Roma, donde los plebeyos se r e t i r a r o n en 443 y en 449 á n t . de J . C. M o n t e S a n A n g e l o , ciudad d é l a Capitanala (Italia), en el monte Gargano, á 12 kil. N . de Maufredonia. Castillo. Santuario célebre de S a n Miguel ; 9,000 h a b . M o n t e S a n J u l i a n o , ant. Ery'x, ciudad de la prov. y á 10 kil. N . E. d e T r á p a n i (Sicilia); 10,000hab. M o n t e S a n t o . V. A r o s . M o n t e s d o c a (JOSÉ), escultor español, nacido en Sevilla, en 1668, discípulo de P e d r o Roldan, ha dejado obras apreciadas en s u ciudad natal : el Paso de la Virgen de los Dolores con su hijo en los brazos, acompañada de San Juan y de la Magdalena; Nuestra Señora; Santa Ana dando lección ala Virgen. M o n t e s i n o s (FERNANDO), historiador español, n a cido en Osuna, muerto d e s p u é s de 1652, se estableció pronto en Lima, fué buen a d m i n i s t r a d o r y compuso v a n a s obras s ó b r e l a historia del P e r ú . S u s Memorias históricas del antiguo Perú, p u b l i c a d a s en la colec-

MON

ción española de Muñoz, y traducidas al francés por T e r n a u x - C o m p a n s , m u e s t r a n poca c r í t i c a , y contienen m u c h a s fábulas. Ha escrito también la historia de la conquista española y publicado varios trabajos s o b r e las m i n a s del P e r ú . M o n t e s p a n í FRANCISCA ATENAIS d e R o e l i e c h o u a r t d e M o r t e m a r t , m a r q u e s a DE), nacida en 1641, en el castillo de Tonnay en Charente, hija del duque de Mortemart, casó en 1663 con el m a r q u é s de Montespan, y fué dama de la reina. E n 1668, reemplazó, por s u h e r m o s u r a y talento, á la duquesa de la Valliere cerca de L u i s X I V ; dueña absoluta d u r a n t e 10 a ñ o s , fué en fin s o r d a m e n t e combatida p o r Mma. de Maintenon, q u e obtuvo lo que queria á la muerte de la reina. Caida en desgracia Mma. de Montespan n o abandonó la corte h a s t a en 1691.Buscando distracciones e n v i a j e s incesantes y en las p r á c t i c a s de la dovocion, y n o p u diendo reconciliarse con s u marido, sino con su hijo el d u q u e de Antin, murió en 1707. Llena de malicia, allivay ambiciosa, se hizo m u c h o s e n e m i g o s ; pero protegió las letras y las a r t e s . Tuvo del r e y 8 hijos, de los cuales 4, el duque del Maine, el conde de Tolosa y las S e ñ o r i t a s de N a n t e s y de Blois, d e s e m p e ñ a r o n papeles importantes. M o n t e s p a n , municipio de 960 h a b . á 14 kil, E . de S a n Gaudens (Alto Garona), orillas del Garona. — Marq u e s a d o en 1612. M o n t e s q u i e u (CARLOS d e S e c o n d a t , b a r ó n de l a B r e d e y DE), publicista francés, nacido en 1689 en el castillo de la B r e d e , cerca de B u r d e o s , de u n a familia de m a g i s t r a d o s . Consejero, 1714, luego p r e s i dente del Parlamento de Guyena, 1715, hizo dimisión de s u cargo, en 1723, para e n t r e g a r s e al estudio. Habia empezado las letras p o r diferentes o p ú s c u l o s , y sobre todo p o r el extraordinario éxito de las Cartas persas, 1 7 2 1 ; esla obra « el m a s profundo de los libros frivolos », según M. Villemain, le destinaba a l a Academia francesa que le recibió en 1728. D e s p u é s de haber viajado en Austria, en Italia, en Suiza, en Holanda y en Inglaterra, donde permaneció dos años con lord Cheslerfields, M o n t e s q u i e u se retiró con el o b j e t o de estudiar, al castillo d é l a B r e d e . En 1 7 3 6 , p u blicó la m a s p o p u l a r de s u s obras : Consideraciones sobre las causas del engrandecimiento de los Romanos y de su decadencia, y, en 1748, s u obra m a e s t r a el Espíritu de las leyes, 2 t o m . en 4°, que tuvo, en 18 m e s e s , hasta 22 ediciones y fué traducida á casi t o das las l e n g u a s . E n el Espíritu de las leyes, el autor examinaba las diferentes formas de g o b i e r n o ; daba p a r t i c u l a r m e n t e u n análisis nuevo y profundo de la m o n a r q u í a constitucional de Inglaterra. L a s razones que da en esta ocasión hacen el interés d u r a b l e de este libro, á p e s a r de a l g u n a s teorías a r r i e s g a d a s y de la ausencia aparente de plan. Montesquieu publicó a d e más u n a Defensa del Espíritu de las leyes, modelo de polémica y de buen g u s t o ; Diálogo de Sila y de Eucrates, 1748, Lisímaco, 1751, el Ensayo sobre el gusto, Cartas, ele. Murió en 1755. L a s mejores ediciones de s u s Obras completas son las de Lefevre, 6 tom. en 8°, 1816, y de L e q u i e n , 8 tom., 1819. V . VILLEMAIN, Elogio de Montesquieu. M o n t e s q u i e u - V o l v e s t r e , cabeza de cantón en el distrito y á 36 kil. S . de Muret (Francia), á o r i llas del Arize. Vinos tintos e s t i m a d o s ; 2,993 h a b . M o n t e s q u i o u , antigua baronía de A r m a ñ a c , hoy cab. de p a r t i d o , á 12 kil. N . O. de Mirande (Francia) ; 1,602 h a b . M o n t e s q u i o u (Barón DE), capitán de los g u a r d i a s del d u q u e de Anjou (mas tardo E n r i q u e III), mató de u n pistoletazo á L u i s I, príncipe de Conde, herido y h e c h o prisionero en la batalla de J a r n a c , 1569. M o n t e s q u i o u (PEDRO DE) , conde de ARTAGNAN, nacido en 1645, entró en los m o s q u e t e r o s , 1666, y se distinguió en las g u e r r a s de L u i s XIV. E n Malplaquet, mereció el b a s t ó n de mariscal de F r a n c i a , 1709, y murió en 1725. M o n t e s q u i o u d e F e z e n z a c (MARIANO PEDRO, m a r q u é s DE), general, nacido en P a r i s , en 1739. Diputado de la nobleza en los E s t a d o s g e n e r a l e s , m o s t r ó conocimientos sólidos en hacienda. E n 1792, m a n d a b a el ejército del S u r , con el cual conquistó la Saboya (setiembre), pero tuvo casi en seguida q u e r e t i r a r s e á Suiza, para librarse de u n decreto de acusación. Llamado en 1795, murió en 1798. T e n e m o s de él : varios escritos sobre hacienda, v e r s o s , comedias de aficionado, Memorias. E r a m i e m b r o de la Academia francesa desde 1784.


MON

— m

M o n t e s q u í o u - F e z e n z a c (FRANCISCO JAVIER, abale DE), nacido en 1757, en el c a s l i l l o . d e Marsan, cerca de Auch, se distinguió por su moderación en los E s tados generales do 1789, donde era diputado del clero de Paris. Refugiado en Inglaterra, 1792, volvió desp u é s del 9 de termidor, y fué desde entonces uno de los agentes de L u i s XVIII. En 1814, fué miembro del gobierno provisional, mlnis ro del Interior, y u n o ' de los redactores de la Carla. Creado p a r do Francia, d u q u e en 1821, murió en 1832. F u é miembro de la Academia francesa sin haber n u n c a escrito nada. M o n t e s s o u (CARLOTA JUANA S í e r a u d d e l a H a y e d e R i o u , m a r q u e s a DE), nacida en 1737, en P a r i s , de una familia noble de B r e t a ñ a . Viuda en 1769, s e unió p o r un casamiento secreto, con el d u q u e de Orleans, nieto del Regente, 1773. No habiendo podido o b t e n e r que el rey le confiriese el título de princesa, m o s t r ó una gran r e s e r v a y un laclo singular en una posición tan indecisa. P o r espacio de varios inviernos dio r e p r e sentaciones teatrales en que se ejecutaban piezas e s c r i t a s p o r e l l a misma, y e n las q u e desempeñaba algún p a p e l . Viuda de nuevo en 1785, p r e s a m i e n t r a s el T e r r o r , fué m u y considerada por Napoleón I ; murió en 1806. Dejó : Misceláneas y catorce Comedias, imp r e s a s con el título de Obras anónimas, 1789, 8 tom. en 8°. M o n t e u x , villa del distrito y á 6 k i l . S. O. de C a r p e n t r a s (Francia) R u b i a ; 4,376 h a b . , de los cuales h a y 2,199 a g l o m e r a d o s . M o n t e v e r d e (CLAUDIO), compositor de m ú s i c a , n a cido en Cremona, hacia 1565, fué servidor del d u q u e de Mantua, y, después de 1612, m a e s t r o de capilla de S a n Marcos, en Venecia. Murió en 1649. Al trasform a r los tonos de la música de iglesia, creó la música m o d e r n a . E n la ópera inventó el dúo escénico, r i t m o s n u e v o s , y modificó el recitativo. M o n t e v e r d e (JUAN DOMINGO), general español, n a cido en 1772, era capitán de fragata, cuando fué e n viado contra las i n s u r r e c t o s de Venezuela. Derrotó á Mirando, pero se mostró desleal y cruel, 1812. V e n cido por Bolívar, d e s t e r r a d o de Caracas y de V e n e zuela d e s p u é s de haber sido derrotado en Agua C a liente, regresó á Europa y murió on 1823. M o n t e v e r d e , ciudad del P r i n c i p a d o Ulterior (Italia), á 12 kil. O. de Melfi, á orillas del Ofanto. Obispado ; 2,200 h a b . M o n t e v i d e o , a n t i g u a m e n t e San Felipe, capit. del U r u g u a y (América del Sur), á los 34° 54' 8" lat. S. y 58° 33' 25" long. O., en.la d e s e m b o c a d u r a del Plata y á la orilla izquierda de esto rio. P u e r t o cómodo, a u n q u e expuesto á los vientos de O. Clima r i g u r o s o en invierno, m u y cálido en v e r a n o . E x p o r t a c i ó n de ganado, carnes saladas, c u e r o , sebo, c r i n e s , lana, m u í a s , caballos, madera, c o b r e , m á r m o l , sosa, etc. S i tiada p o r Oribe, de B u e n o s A i r e s , por espacio de diez a ñ o s , fué libertada por los Brasileños en 1851 ; 6),000 h a b , , en parle v a s c o n g a d o s franceses ó e s p a ñoles, á causa de la reunión de las villas del Cordón y de la Aguada. M o n t l ' a u c o n , cabeza de cantón en el distrito y á 20 kil. O. de Cholet ( F r a n c i a ) ; 662 h a b . Trata do entre los V e n d e a n o s y el P r i m e r Cónsul,'18Ü0. M o n t f a u c o n , cabeza de cantón en el distrito y á 35 kil. S . E . de Montmedy (Francia), cerca del bosque de Argonno ; 945 h a b . Victoria del r e y E u d e s sobre los N o r m a n d o s , 888. M o n t f a u c o n , cabeza de cantón en el distrito y á 19 kil. N . E. de I s s i n g e a u x (Francia). C i n t a s ; 981 h a b . M o n t f a u c o n , altura de P a r í s , al N . O., enlre la Villetle y las B u t l e s - C h a u m o n t , lugar en que estaban aun a n t e s de E n g u e r r a n d o de Marigny, que allí fué ahorcado, las horcas patibularias del prebostazgo de P a r i s . S e d e s t r u y ó aquel patíbulo en 1760. Desde 1790 hasta 1841, se estableció allí u n depósito do i n m u n dicias. M o n t f a u c o n (BERNARDO DE), benediotino do la congregación de S a n Mauro, nacido en 1055, en el palacio de Soulage (diócesis de Narbonal. D e s p u é s de h a b e r servido á las órdenes do T u r e n a , 1673, entró en el Monasterio de la D a u r a d e , en Tolosa, 1675. Llamado á P a r i s , 1687, fué nombrado g u a r d a del gabinete de medallas en S a n Gorman d e los P r a d o s , 1694, y publicó u n a edición de las Obras de San Atanasio, 1698. Visitó después v a r i a s bibliotecas de Italia, 1698, pasó dos años en Roma, y r e g r e s ó á P a r i s , donde consagró 40 a ñ o s mas á sabios trabajos. Murió en 1741,

MON

Escribió entre otras obras : Diárium italicum, diario de s u viaje á Halla; Collectio Palrum et scriptorum grxcorum, con traducción latina; Palseographia grteca, 1708, en folio, tratado q u e en su género ha tenido la misma importancia que la Diplomática de Mabillon; una traducción de la Vida contemplativa de F i l ó n ; una edición de los líexaples de Orígenes y de las Obras de Son Juan Crisóstomo, e t c . Cítanse a d e m á s dos obras que han contribuido al progreso de la a r queología :1a Antigüedad explicada, 10 tom. en fol., 1719, con Suplemento, 5 tom., 1724 : y los Monumentos de la Monarquía francesa, 1729-1733, 5 tom. en fol. En fin todos los eruditos tienen su Bibliotbeca bibüothecarum manuscriptorum nova, 1739,2 tom. en folio. Era miembro de la Academia de Inscripciones desde 1719. Montferrand(AUGUSTO R i c a r o l , llamado DE), arquitecto francés, nacido en Challlot 11786-1858), discípulo de P e r d e r y Fontaine, fué arquitecto del emperador de Rusia, profesor en la Academia de San P e t e r s b u r g o , y edificó en dicha ciudad varios m o n u m e n t o s , palacios, iglesias, etc. M o n t f e r r a t , antiguo m a r q u e s a d o , d e s p u é s ducado de Italia, entre el Piamonte al N . y al O., la república de Genova al S. y el Milanesado al E. Tomaba su n o m b r e de u n a ciudad situada á orillas del P o y destruida en el siglo xi. L o s m a r q u e s e s residieron desde entonces en C h i v a s , en Moncalvo, y on fin en Casal. Perteneció á la dinastía de Aloran, 967 1305, y á la de Paleólogo, 1306-1533, el Montferrat pasó d e s p u é s a l a casa de Gonzaga, para la cual fué eregido en ducado, 1573, y en "fin á la casa do Saboya, en 1703. M o n t f e r r a t (Morques DE). De la dinastía de Aleron, que Otón I creó m a r q u é s en 967; cítanse los p e r s o n a j e s s i g u i e n t e s : GUILLERMO III, el Viejo (114011881, fué aliado de Federico I Barbaroja, contra la Liga L o m b a r d a . CONOADO, m a r q u é s de Tiro ( V . CONRADO). BONIFACIO, h e r m a n o del precedente, al cual sucedió en 1192, y elegido jefe de la cuarta cruzada, 1202, fué rey de Tesalónica, d e s p u é s de la toma de Constantinopla, 1204, y pereció en una lucha contra los Búlgaros. GUILLERMO V I , hijo y s u c e s o r del p r e cedente, murió al ir á r e s t a b l e c e r en el trono de T e salónica á su h e r m a n o m e n o r D e m e t r i o , destronado por Teodoro L a s c a r i s , 1225. GUILLERMO VII, el Grande. nieto del precedente (1253-1292), fué aliarlo, 1265, luego enemigo de Cários de Anjou, 1274. Combatido por los Milaneses y por el d u q u e de Saboya, murió prisionero de los habitantes de Alejandría, que le hablan e n c e r rado en una j a u l a de h i e r r o . J u a n I (1292-1305), hijo del p r e c e d e n t e , dejó su herencia á su h e r m a n a Yolanda, m u j e r de Andrónico Paleólogo. En la dinastía de los Paleólogos d e b e m o s citar : TEODORO I, sobrino del precedente, que reinó de 1305 á 1338; JUAN II, 1338-1372, que combatió varias veces á los V i s c o n t i ; TEODORO, 1381-1418, que ayudó á Genova á expulsar á los F r a n c e s e s , 1409, y lué, en 1414, vicario imperial por toda la Alta Italia ; JUAN JORGE, 1530-1533, quo dejó su sucesión á la casa de Gonzaga, heredera de los d e r e c h o s de Margarita, hija de Guillermo VII (V. GONZAGA). M o n t f e r r i e r (ALEJANDRO ANDRÉS VÍCTOR S a r r a z i n d e ) , matemático, nacido en P a r i s (1792-18J3), publicó los Anales del magnetismo animal desde 1814, fundó la sociedad de Magnetismo, y escribió en varios periódicos. T e n e m o s de él, a d e m á s de varias obras sobro el magne tis mo animal : Diccionario de las Ciencias matemáticas puras y aplicadas, 3 tom. en 4 " ; Teoría de las facultades algorítmicas, en 4 ° ; Curso elemental de matemáticas puras, % tom. en 8"; Diccionario universal y razonado de marina; Enciclopedia matemática, 1856 y años siguientes. M o n t f l e u r y (ZACARÍAS J a c o b , llamado), cómico, nacido en Anjou (161J ó 1611-1667), figuraba entre los cómicos del palacio de Borgoña en la tragedia y la comedia. Dejó : la Muerte de Asdrúbal, tragedia. — S u hijo Antonio Jacob, nacido en 1(140. escribió 10 comedias, de las cuales una solamente, la Mujer juez y parte, 1669, reducida á 3 actos por O. Leroy, 1821, ha quedado en el repertorio. Habia entrado en la hacienda cuando murió, 1685. Su teatro ha sido publicado en 4 tom. en 12°, 1775. Tiene jovialidad, pero suele s e r v u l g a r y trivial. M o n t f o r t d e A m a u r y , cabeza de cantón en el distr. y á 19 kil. N. O. de Rambouillet (Sena y Oise), en F r a n c i a , en una colina; 1,516 h a b . — R u i n a s del c a s -


MON

423

tillo de Simón de Montforle. El condado de Montforle fué reunido al dominio real en 1532. JHontl'ort d e R o t r o u , c a b . de p a r t i d o , á 20 kil. E . del Mans (Sarthe). en Francia, cerca del H u i s n e ; 881 hab Bujías, lienzos. Palacio de la familia de Nicolai. M o n t f o r t d e l M e u ó M o n t f o r t d é l a C a ñ e , cab. de distr., á 25 kil. O. de R e n n e s (lile y Vilaine, Francia), á los 48° 8' 2 5 " lat N . y 4» 17' 3 8 " long. O.; 2,343 h a b . Lienzos, ganado, c u e r o s , cereales. R u i n a s de t e r m a s r o m a n a s y de antiguas fortificaciones. Abadía de A g u s t i n o s , ocupada hoy por las Ursulinas. M o n t f o r t ó M o n f o r t e (SIMÓN, conde DE), nacido h a cia 1150, de una familia noble que poseía Montfort de Amaury, cuñado del condestable Mateo de M m t m o rency, fué célebre por su ambición, su valor, s u s virtudes militares, tamo como por su piedad inexorable. Alistado en la 4> cruzada, la dejó en Zara, por orden de Inocencio III; para g u e r r e a r 5 años en P a l e s t i n a . E n 1203, lomó parle en la cruzada contra los Albigenses y mandó en jefe d e s p u é s de la toma de Boziers y de Carca sona, 1209. Vencedor en Caslelnaudary. 1212, y en Murel, 1213, fué en fin investido del condado de Tolosa 1215. Habiéndose levantado esta última c i u d a d en favor de su legítimo señor, Raimundo VII, Simón murió sitiando.a, 1218. F u é llamado el Macabeo de su siglo. M o n t f o r t (AMAURY, conde DE), hijo primogénito del precedente, nacido en 1192, á la muerto de su padre, levantó el sitio de Tolosa. No podiendo vencer á Raimundo VII, á pesar del socorro de L u i s , hijo de Felipe A u g u s t o . 1219, cedió s u s d e r e c h o s á e s t e , en 1224. Murió en Italia, en Otranto, al r e g r e s a r de u n a expedición á Tierra Santa. 1241. Habia sido nombrado condestable de Francia, 1231. M o n t f o r t (SIMÓN d e ) , conde de Leicester, 3 hermano del p r e c e d e n t e , nacido hacia 1206. Descontento de Blanca de Castilla, pasó á Inglaterra , donde recibió ol título de conde do Leicester, herencia de s u abuela Anñcia, casó con Leonor, hermana de E n r i que I I I , 1238. y fué senescal de G a s c u ñ a . Jefe de los b a r o n e s rebeldes, 1258, impuso al rey los Estatutos de Oxford, y los sostuvo con las a r m a s en L e w e s , donde E n r i q u e III fué hecho prisionero. 1264; entonces reunió en parlamento á los r e p r e s e n t a n t e s de los condados y de las villas. Habia irritado á una parlo de los barones cuando fué vencido y muerto en E v e s h a m , 1265, por E d u a r d o , hijo de E n r i q u e I I I . M o n t f o r t (ANTONIO d e ) , pintor de historia h o l a n d é s (1532-1583), nacido en Moríanles, cerca de Dordrecht, fué discípulo de F r a n c - F l o r e . S u s composiciones son escasas. M o n t f o r t (ALEJANDRO), compositor de música (18031856), discípulo de Berlon, dio para la Opera francesa el baile de la Gata tranformada en mujer; á la Opera Cómica, Pollchinelle, la Santa Cecilia, Deucalion y Pirra, ele. M o n t f o r t (JUAN d e ) , d u q u e de B r e t a ñ a . V . JUAN IV. M o n t f o r t (BERTRAUA d e ) . V. BERTRADA. M o n t f o r t ¡Luis MARÍA í i u i g n i o n d e ) , misionero jesuíta, nacido en Montfort, en Bretaña (1673-1716), fundó en la Rochela los Misioneros del Espíritu Santo, y las Hermanas hospitalarias de la Sabiduría. Su nombre es a u n reverenciado en el E s t e de la F r a n cia. M o n t g a i l l a r d (BERNARDO d e P e r c i n d e ) llamado el Pequeño Fuldense, nacido cerca de Tolosa en 1563, pasó á Paris. 1584, donde fué uno de los mas fogosos oradores de la Liga. Comprometido en una conspiración dirigida contra Enrique IV, fué á Roma, y después á los Países Bajos, donde el a r c h i d u q u e Alberto, recompensó su elocuencia confiriéndole dos abadías. Murió en 1628. S e lian conservado de él una Carla violenta á E n r i q u e III, la Oración fúnebre del archiduque Alberto, e t c . M o u l g l i l l a r d (GUILLERMO HONORATO R o q u e s , llamado abale DE), historiador francés, nacido cerca de Tolosa en 1772, entró en el seminarlo de B u r d e o s , pero no tomó ninguna de las órdenes.Emigrado en 1792, volvió á Francia en 1799. Enriquecido en Alemania, donde ocupó varios empleos (1805-1814). publicó en 1820, Resista cronológica de la Historia de Francia, de 1787 á 1818 Esla obra ha sido la base de una Historia de Francia desde el reinado de Luis XVt, en 9 lom , obra de J u a n Gabriel Mauricio, uno de los h e r m a n o s del abale. Murió en 1825. M o n t g a l l i a r d (JUAN GAURIEL MAURICIO R o q u e s , conocido por el n o m b r e DE), nacido en Tolosa (1761e r

MON

1841), estuvo como alférez ol concluirse la g u e r r a de A m é r i c a ; después, desde principios de la Revolución, se hizo espía político, al servicio de L u i s XVI, del gobierno convencional, de Luis XVIII, del Consulado, del I m p e r i o . Recibió entonces una fuerte pensión. Fué uno de los p r i m e r o s á buscar á L u i s XY1II, á q u i e n habia hecho traición varias veces. Vióse bien tratado por él, y le sirvió en varias ocasiones. Escribió n u m e r o s a s obras de circunstancia, pedidas por N a p o león (Memorias secretas de Montgaillard en los años de su emigración; Fundación de la cuarta dina-tía; Del Restablecimiento del reino de Italia, Segunda guerra de Polonia), ó por Luis XVIII (De la Restauración de la dinastía de los Borbones), etc. Escribió también Memorias políticas (por orden de Napoleón), 3 lom. en 8°, Memorias sobre los asuntos interiores y exteriores de Francia, 2 tom en 8°, e n t r e g a d a s á L u i s XVIII. T o m J la mayor parte en la Historia de Francia, publicada por s u h e r m a n o , y añadió 2 t o m . , en 1819. Este voluminoso líbelo tuvo u n éxito de p a r tido entre los r e a l i s t a s . M o n t g e r o n (Luis RASILIO C a r r é d e ) , nacido en P a r i s , 1686, fué consejero en el P a r l a m e n t o , 1711. Después de una visita al cementerio de S a n Medardo, se mostró de r e p e n t e partidario fanático de los c o n v u l s i o n a r i o s , escribió acerca de ellos ; la Verdad de los milagros hechos por la intercesión del diácono Páris, 1737-1748, 3 tom. E s t e libro fué causa de que se le e n c e r r a r s e en la Bastilla, y d e s p u é s fué d e s t e r rado á Valence, donde murió, 1754. M o n t g l a t (FRANCISCO DE PAULA d e C l e r m o n t , m a r q u é s DE), nacido en T u r i n hacia 1610. fué maestre do guardaropa en la corte de Francia, desde 16'rl, mariscal de campo, y murió en 1675. Escribió Memorias sobre los acontecimientos políticos y militares, de 1635 á 1660. M o n t g o l f i e r (JOSÉ MIGUEL y SANTIAGO ESTEBAN), i n v e n t o r e s de los globos a e r o s t á t i c o s ; nacidos en V i dalon de Annonay (Ardecho), en Francia, el primero en 1740, el s e g u n d o en 1745. Hijos de u n fabricante de papel, perfeccionaron primero el g é n e r o de i n dustria en el cual sucedieron á su padre. T u v i e r o n d e s p u é s la ¡dea de elevar a u n a g r a n d e altura un globo, llenándolo de un g a s m a s ligero que el aire atmosférico, y creyeron haber oblenido este g a s por la combustión de u n a mezcla de paja molida con lana c a r dada. No se equivocaban m a s que en este último p u n t o ; la ascensión de los mongolfleros, era debida ú n i c a m e n t e á la rarefacción del aire caliente, en las experiencias que tentaron en A n n o n a y y en P a r i s , 1783, y en Lyon, 1784. E s t e b a n murió en 1799. José, inventó a u n el ariete hidráulico, 1792, fué a d m i n i s trador del Conservatorio de a r t e s y olicios, entró en el Instituto en 1807, y murió en 1M0. S u s obras se refieren á los d e s c u b r i m i e n t o s que hizo. Se ha erigido á los dos h e r m a n o s un m o n u m e n t o en Annonay. M o n t g o m e r y , c o n d a d o de Inglaterra Ipaís de Gales), entre los de Denigh al N., do Shrup al E., de Merion e l b al N . O., de Cardigan al S. O., y de Radnor al S. E. S u p . , 207,000 hect.; p o b . 07,000 h a b . Montañoso pero fértil, produce una raza do carneros cuya lana es m u y apreciada. P l o m o , cobre, pizarra, m a d e r a s de c o n s t r u c c i ó n . Las ciudades son Montgomery, cap., W e l c h - P o o l , Newton, e t c . Su territorio formaba el antiguo principado galo de P o w i s . M o n t g o m e r y , c a p . del condado de su n o m b r e , á orillas del S e v e r n , á 235 kil. N . O. de L o n d r e s ; 1,200 h a b . M o n t g o m e r y , cap. del Estado de Alabama (Estados Unidos), á orillas del río A l a b a m a ; 36,000 h a b . M o n t g o m e r y , palacio del Calvados (Francia), á 42 kil. O. de Lisieux | m u n . de S a i n t e - F o y ) , de donde salló una antigua familia de Inglaterra, celebro d e s d e la bataila de l l a s t i n g s , 1066, y q u e , m a s adelante, pasó á Escocia. De esta familia seria, por s u p a d r e Santiago de L o r g e s , el personaje siguiente : M o n t g o m e r y (GABRIEL d e L o r g e s , conde DE), capitán de la guardia escocesa de E n r i q u e II, rey de Francia, mató al rey, por accidenle, en un torneo, 1559. De vuelta de Inglaterra, donde se habia refugiado, se distinguió en las g u e r r a s de religión, á la cabeza de los p r o t e s t a n t e s ; defendió á Rouen contra Francisco de Guisa, 1562; c o n q u i s t ó el Bearne. para J u a n a do Albret, 1569; quiso socorrer á la Rochela, 1573, y desembarcó en la Baja N o r m a n d í a , 1574. H e cho prisionero en Domfront por el mariscal de Malignon, á posar de la capitulación, fué conducido á


MON

•- 4 2 4

P a r i s , y decapitado p o r sentencia del P a r l a m e n t o á instigación de Catalina do Médicis, 1574. M o n t g o i n e r y (RICARDO), general americano, n a cido cn Irlanda, 1737, se estableció en la colonia de Nueva York, d e s p u é s de la g u e r r a de Siete Años, y fué encargado de atacar el Canadá al principio de la i n sureccion de las colonias inglesas de América. Tomó Montreal, pero fué m u e r t o delante de Québec, 1775. M o n t g o m e r y (JACOBO), poeta inirlés, nacido en Irvine (Ayr), en 1771, fué, de 1792 á 1825, redactor de un periódico político en Sheffield, donde murió en 1854. S u s poesías g u s t a n p o r la moral y s u estilo lleno d e armonía. S e citan : el Viajero en Suiza; el Mundo antes del diluvio; la Groenlandia, etc. S u s Obras forman 4 tom., 1841. M o ñ t g o n (CARLOS ALEJANDRO, abate d e ) , nacido en V e r s a l l e s , 1690, siguió á Felipe V, r e y de España, quien le envió á P o r t u g a l , d e s p u é s á F r a n c i a , para que le hiciera p r o c l a m a r r e y , en el caso que L u i s X V m u r i e r a sin hijos. Descubierto p o r F l e u r y , Monlgon fué desterrado á Douai, y m u r i ó en 1770. P u b l i c ó s u s Memorias s o b r e s u s negociaciones en España y P o r t u g a l de 1726 á 1731, 9 tom. en 12°, 1756. M o n t h e r m é , cabeza de cantón en el dist. y á 16 k i l . N . de Mezieres (Ardennes), en F r a n c i a , á o r i l l a s del M o s a ; 2,599 h a b . F á b r i c a de espejos, v i d r i o s ; c a n t e r a s de pizarra. M o n t h o l o n (FRANCISCO d e ) , n a c i d o en A u t u n (14901543), defendió al condestable de Borhon contra L u i s a de Saboya, 1522. F u é g u a r d a s e l l o s en 1542. Su hijo FRANCISCO, t u v o también el mismo cargo en 1588, y murió en 1590; su nieto, SANTIAGO, m u e r t o en 1622, defendió á los Jesuítas contra la Universidad de P a r i s , 1611. M o n t h o l o n (CARLOS TRISTAN d e ) , general francés, nacido en P a r i s en 1782, sirvió en la marina en 1792 y desde 1798, en el ejército y en la diplomacia. G e n e r a l de brigada en 1814, fué, en los Cien Dias, ayudante de Napoleón I, á quien acompañó á S a n t a E l e n a , y quedó con él hasta 1821. De vuelta á E u ropa, publicó con Gourgaud : Memorias para servir á la historia de Francia bajo Napoleón, escritas en Santa Elena, dictadas por él, 1823, 8 t o m . en 8°. E n 1840, acompañó al príncipe L u i s Napoleón en su tentativa de Boulogne, y fué con él detenido en H a m . Murió en 1853. Escribió : Historia del cautiverio de Napoleón en Santa Elena, 2 t o m . , 1847. M o n t h y o n . V. MONTYON. M o n t i (ANTONIO FÉLIX, m a r q u é s d e ) , general, nacido en Bolonia (1681-1738), acompañó al d u q u e de V e n d ó m e , y fué coronel en el ejército francés. E m p l e a d o p o r Alberoni, y d e s t e r r a d o d e F r a n c i a , 1 7 1 9 , llamado p o r F l e u r y , y enviado á Varsovia, contribuyó á h a c e r elegir á Estanislao Leczinski, 1733, pasó con él á Dantzig, le ayudó en s u h u i d a , cayó prisionero en p o d e r de los R u s o s , y fué n o m b r a d o teniente g e n e r a l on 1736. M o n t i (VICENTE), poeta italiano, nacido en 1754, en Alfonsine, cerca de F e r r a r a , fué p r i m e r o secretario del príncipe B r a s c h i , sobrino de Pió V I . E s c r i b i ó e n t o n c e s t r a g e d i a s , Gayo Graco, Aristodemo y Manl'redo, en el g é n e r o de Alfieri, y la Basvigliana, imitación de D a n t e , inspirada por el asesinato de B a s ville, agente francés en Roma, 1793. E n 1797, pasó á Milán, donde fué secretario del Directorio de la R e pública Cisalpina, y, en 1806, historiógrafo del reino de Italia. Publicó allí la Mascherionana, compañera del poema s o b r e Basville; 1801, el Bardo de la Selva Negra, panegírico de Napoleón I, 1806, y una eleg a n t e traducción de la Iliada, 1810. Literato, y n o h o m b r e político, d e s p u é s de los acontecimientos de 1814, dedicó á F r a n c i s c o I de Austria la Vuelta de Aslrea; de modo q u e el valor de s u s obras consiste m a s bien en la forma, que en el fondo, que solo atestigua la veleidad del poeta. Murió en 1828. S u s Obras forman 6 tom. en 8°, 1839. S u s tragedias han sido traducidas al francés p o r M. Duplessis, 1854. M o n t i a n o j - L u y a n d o (AGUSTÍN d e ) , autor españ o l , nacido en Vizcaya (1697-1759), vivió en Madrid y escribió varias piezas para el teatro : el Bobo de Bina, Virginia, Alaulio, e t c . Acabó p o r imitar á La F o s s e , Campistron, y los autores franceses c o n t e m p o r á n e o s ; atacó el teatro antiguo castellano en dos Discursos sobre las Comedias españolas, 1750 v 1753. M o n t i e l , pueblo de E s p a ñ a (Ciudad Real), del lado N . de S i e r r a Morena. Derrota de Pedro el Cruel J

MON

por Duguesclin, 1368. E r a antiguamente una plaza de g u e r r a m u y i m p o r t a n t e . M o n t i e r e n d e r ó M o n t i e r e n D e r , cabeza de cantón del distr. y á ! 5 k i l . O. de V a s s y (Alto M a m e ) , en F r a n c i a . Antigua abadía de benedictinos (monasterium Dervense), cria de c a b a l l o s ; 1,374 h a b . M o n t i g n a c d e l C o n d e , cabeza cíe cantón cn el distr. y á 25 kil. N . de Sarlat (Dordoña), cn Francia, á orillas del V e z e r e ; 3,773 h a b . R u i n a s de un castillo. P i e d r a s , t e n e r í a s . Patria de J o u b e r t el moralista. M o n t í g n y d e M e t z , villa del distr. de Metz (Alsacia-Lorena). F á b r i c a s de azúcar, de papel pintado, de p i p a s ; 2,673 h a b . M o n t i j o , villa de la p r o v . y á 25 kil. E . de B a d a j o z (Eslremadura española). Título de u n c o n d a d o . Cereales, v i ñ a s , olivos en las cercanías. L a n a s ; 6,000 h a b . M o n t i l l a , Montulia, Munda (?), ciudad de la p r o v . de Córdoba (España), á 40 kil. S . E . de la c a p . , cerca del C a b r o ; 15,000 h a b . Telas, tejidos de lino y lana, c u e r o s , v i n o s afamados, alfarería. H e r m o s o palacio del d u q u e de Medinaceli. E s u n a de l a s m a s h e r m o s a s posiciones de Andalucía, de donde se d e s c u b r e u n inmenso horizonte de llanuras y de s i e r r a s . Patria de Gonzalo de Córdoba. M o n t i v i l l i e r s , cabeza de cantón en el distr. y á 10 kil. N . E . del H a v r e (Sena Inferior), cn Francia, á orillas del L e z a r d e ; 4,223 h a b . R u i n a s de la abadía de S a n Filiberto, destruida en la Revolución. M o n t j e a n , villa del distr. de Cholet (Maine y Loire), en F r a n c i a . Explotación de hulla ; cal para la agricultura ; 3,345 h a b . M o n t j o i e (CRISTÓBAL FÉLIX LUIS V e n t r e d e l a T o u l o u b r e ) , l i t e r a t o francés, nacido en Aix, e n l 7 4 6 , fundó con Royou, en 1790,un periódico realista, el Amigo del Bey. Cuando el proceso de L u i s XVI, publicó, en s u defensa, un Aviso á la Convención, 1792. Escondido c u a n d o el T e r r o r , y d e s p u é s del golpe do E s t a d o del 18 de fruclidor, fué, en el Imperio, p r o fesor de la Universidad. Murió en 1816, siendo c o n s e r v a d o r de la biblioteca Mazarina de P a r i s . — Citar e m o s de él : Historia de la conjuración de. Bobespierre;—Déla conjuración de Felipe Egalité; De María Antoniela, etc. L a s dos ú l t i m a s obras s o n m u y inexactas. M o n t j o i e , ciudad de la p r o v . del Rin (Prusia), á orillas del Roer, á 26 kil. S. E. de Aquisgrain; 3,000 h a b . P a ñ o s afamados. M o n t j o i e . En la Edad media, indicaba esta palabra : 1° r e y de a r m a s de F r a n c i a ; 2° el grito de g u e r r a de los F r a n c e s e s ; 3" m o n t o n e s de p i e d r a s h e c h o s en ciertos sitios p o r p e r e g r i n o s para m a r c a r el camino. Esta palabra se deriva de mons Jovis (monte de Júpiter) ó de mons gaudii (monte de gozo). M o n t l h e r y , Mons Letherici, ciudad de 2,042 h a b . , á 18 kil. N . O. de Corbeil (Sena y Oise), en Francia. R u i n a s de u n castillo, destruido en p a r l e p o r L u i s V I , el Gordo, que tuvo q u e luchar m u c h o con el s e ñ o r de este sitio. Batalla entre L u i s XI, rey do F r a n c i a , y Carlos el T e m e r a r i o , cuando la Alianza del Bien Público, 1465. M o n t l o s i c r (FRANCISCO DOMINGO d e R c g n a n d , conde DE), publicista, nacido en C l e r m o n l - F e r r a n d , en 1755. D e s p u é s de h a b e r r e p r e s e n t a d o á la nobleza de Riom en los E s t a d o s ge ne r ale s , emigró, 1791, á Alemania, d e s p u é s á Inglaterra, donde redactó el Correo de Londres. A s u r e g r e s o á F r a n c i a , cuando el Consulado, fué empleado en el ministerio de Negocios extranjeros, y, al advenimiento del Imperio, encargado de r e d a c t a r una memoria sobre la antigua monarquía. Montlosier p r e s e n t ó una obra voluminosa cuya impresión no fué autorizada, lo publicó en 1814 con este título : la Monarquía francesa, 3 tom., m a s t a r d e 4 tom. en 8 " ; era la defensa de las libertades feudales. Descontento de la político de la Restauración, escribió, en 1826, u n a célebre Memoria para ser consultada, dirigida contra los j e s u í t a s , á quienes d e n u n c i ó en otros escritos (Petición á la Cámara de los Pares, Carta de acusación conlra los jesuítas) á los t r i b u n a l e s y á la Cámara de los P a r e s . Llamado á formar p a r t e de esta última asamblea, 1832, murió en 1838. M o n t - L o u i s , villa de 2,181 h a b . , á 12 kil. de Tours (Francia), á orillas del L o i r a . Vinos blancos. T r a t a d o entre L u i s ol J o v e n , rey de F r a n c i a , y E n r i q u e II Plantagenet, rey de Inglaterra, 1174. M o n t - I . o n i s , cabeza de cantón en el distr. y á


MON

425

35 kil. S. O. de P r a d e s (Pirineos Orientales), en F r a n c i a , sobre una roca escarpada, cerca del T e l ; 389 h a b . — Construido en 1681, para defender la g a r g a n t a de la P e r c h e , Mont-Louis se llamó Afonía Libre m i e n t r a s la Revolución. Sepulcro del general Dagobert. Capital de la Ccrdaña francesa. M o n t l u c (BLAS d e ) , general francés, nacido en 1501 en S a i n l e - G e m m e , cerca de Condom, se formó bajo F r a n c i s c o I en las g u e r r a s de I t a l i a ; en Cerisola, decidió la b a t a l l a , en 1544. Bajo E n r i q u e II defendió v a l e r o s a m e n t e á Siena, y fué hecho coronel general de la infantería f r a n c e s a , d e s p u é s de A n d e l o t , 1555. Bajo Carlos IX mandó en Guyena, donde s u s crueld a d e s contra los h u g o n o t e s le hicieron comparar por B r a n t o m e al b a r ó n de los A d r é i s , jefe p r o t e s t a n t e . D e s figurado por una herida en el sitio de Rabasteins (Bearne), on 1570, asistió aun al sitio de L a Rochela, 1573, y fué entonces n o m b r a d o mariscal de F r a n c i a . Murió en 1577. En sus últimos años, r e d a c t ó , en 7 lib r o s , s u s Memorias, que E n r i q u e IV llamaba el breviario del soldado. Publicadas en 1592, en fol., en todas las colecciones de Memorias sobre la Historia de Francia. n í o n t l u c (JUAN d e ) , h e r m a n o del p r e c e d e n t e , p r e lado y diplomático, nacido hacia 1508, fué dominicano y obispo de Valonee en 1553, y uno de los p r o m o tores del coloquio de P o i s s y . Hábil negociador, hizo hasta 16 e m b a j a d a s . T o l e r a n t e , acusado de inclinarse á la reforma, c e n s u r a d o por Pió IV, hizo mas larde una apología de la San Bartolomé. E n 1573, hizo elegir al d u q u e de Anjou, E n r i q u e , rey de Polonia. Murió en 1579. — E s c r i b i ó : Sermones; Elección del rey Enrique III (en Polonia), etc. M o n t l u c (JUAN d e ) , señor de Balagny, hijo n a t u ral del p r e c e d e n t e , nacido hacia 1545, legitimado en 1567, contribuyó á la elección de E n r i q u e III al trono de Polonia, acompañó al d u q u e de Alenzon, que le hizo g o b e r n a d o r de Cambrai, 1581, después fué partidario de la Liga, 1589, en fin de E n r i q u e IV, 1594, que le nombr ó mariscal. Hecho soberano de C a m b r a i , fué deposeido por los E s p a ñ o l e s , 1595, y murió en 1603. M o n t l u e l , cantón de partido en el d i s t r . y á 32 kil. S.E. d o T r e v o u x (Francia), á orillas del S e r a i n e . Antiguam e n t e capital del Val de Bonne (Bresse). Lana, g r a n o s y cáñamos. V i ñ a s ; 2,757. hab. M o n t l u / . o n , c a b . de distr. á 90 kil. S. O. de Moulins(Francia), á orillas del C h e r , á los 46° 2 0 ' 2 7 " l a l . N . y 0° 10' 1 " long. E . ; 21,247 hab. F á b r i c a s de h i e r r o , espejos, vidrios. Antiguo castillo de los d u q u e s de Borbon. M o n t m a r t r e , ciudad de 37,000 almas, al N o r t e de P a r i s , al que fué incorporada en 1800 (18° distrito).Situada en una colina de 130 m e t r o s de altura, debia su n o m b r e sea al martirio de San Dionisio y de s u s compañeros (Mons marlyrum), sea á un antiguo templo de Marte (Mons Mariis). L u i s VII fundó allí una abadía de benedictinos, que suprimió la Revolución. Canteras de y e s o . — Combate del 29 de marzo de 1814, é n t r e l o s Parisienses y los aliados. M n n t m n u r (PEDRO d e ) , célebre porásilo cullilocuenle, nacido en el L e m o s i n o ó en el Quercy hacia 1564, fué, j e s u í t a , d e s p u é s (1623) profesor de griego en el Colegio do F r a n c i a . Admitido á la mesa de los grandes personajes, era objeto de b r o m a s que devolvía con usura. V. Historia de Monlmaur, por S a l l e n g r e , 2 tom., 1715. Murió en 1618. M o n t i n e d y , cab. de dislr., á 86 kil. N . E . de Bar del Duque (Francia), á orillas del Chiers, á los 49» 3 1 " B" lat. N. y 3° 1' 32" long. E . ; 2,020 h a b . Plaza de g u e r r a ; g r a n o s y vinos. E s t a ciudad, quo formó p a r l e del ducado de L u x e m b u r g o , fué unida á F r a n c i a por la paz do las Pirineos, 1659. M o n t n i c l i a n , Mons Emelianus, cabeza de cantón en el distr. y á 16 kil. S. E. de Chambery (Francia), á orillas del I s e r e ; 1,141 h a b . B u e n o s vinos b l a n c o s . — Antigua fortaleza lomada por los F r a n c e s e s en 1600, en 1691 y en 1792. ffiontmirail, Mons mirabilis, cabeza de cantón en el dislr. y á 30 kil. S. O. de E p e r n a y (Francia), á orillas del Morin m e n o r . A g u a s m i n e r a l e s . R u e d a s de molino. Palacio de la Rochefoucauld. Victoria de Napoleón, el 11 de febr. de 1814, Patria del cardenal de Relz; 2,319 hab. M o n t m i r a i l , cabeza de cantón en el distr. y á 50kil. S. E. de Mamers (Francia), cerca del Cano. Tratado c n I r e L u i s el J o v e n y E n r i q u e l l P l a n t a g e n e t , 1169; 778 hab.

MON

M o n t m o r e n c y , cabeza de canlon en el distr. y á 21 kil. S.E. de Pontoise,depart. de Sena y Oise (Francia), sobre u n a colina, cerca del bosque de su n o m b r e , 3,494 h a b . — B o s q u e de 2,000 h e c t á r e a s , á la entrada del cual se encuentra la Ermita que habitó J. J . R o u s seau. L a ciudad fué construida al rededor de un c a s tillo fundado por Bouchard II el Barbudo, hacia 997. P r i m e r a baronía de Francia, fué erigida en ducado p a r , 1551. El valle tiene fama p o r s u s frutas, sobre todo por s u s cerezas. M o n t m o r e n c y (Barones y d u q u e s DE), ,antigua é i l u s t r e familia de Francia, cuyo primer individuo c o nocido es un Bouchard I, señor de Montmorency, g r a n feudatario del ducado de Francia, en 950. D e s d e 1060 tuvo esla casa 6 condestables, 12 mariscales de Francia, 4 almirantes, varios cardenales, g r a n d e s oficiales de la corona y caballeros de todas las ó r d e n e s cristianas. Bajo Mateo II, que murió en 1230, se dividió en dos r a m a s , de las cuales la rama menor, la de los Montmorency Laval se ha perpetuado por n u m e r o s a s r a m a s hasta n u e s t r o s dias. La r a m a primogénita, ó de los b a r o n e s de M o n t m o r e n c y , se dividió en 1447, d e s p u é s de la m u e r t e de J u a n II, en 3 r a m a s : 1° la de Nivelle, establecida en los P a í s e s Bajos, que se extinguió con el conde de H o r n e s y el barón de Montigny, decapitados en 1568 y 1570; 2" la de Fosseux, también establecida en los Países Bajos, y de la cual una rama, la de Bouteville, tuvo por r e p r e sentante al mariscal de L u x e m b u r g o ; 3° la de los duques de Montmorency, que empieza en Guillermo, t e r cer hijo de J u a n II, y acaba en 1632. En virtud de u n pacto de familia concluido en 1820, 3 r a m a s solamente, la de Montmorency, de Montmorency L u x e m burgo y de Monmorency L u x e m b u r g o B a u m o n t , h o n s i d o reconocidas como p e r t e n e c i e n t e s á esta familia. Desorm e a u x escribió la Historia déla casa de Montmorency, 1764. A la rama mayor p e r t e n e c e n la m a y o r parle de los p e r s o n a j e s siguientes : M o n t m o r e n c y (MATEO I d e ) , casó p r i m e r a m e n t e con Alina, hija natural de E n r i q u e I, rey de Inglaterra, d e s p u é s con Adelaida de Saboya, viuda de L u i s VI. F u é condestable bajo L u i s VII, ayudó al regente S u ger, m i e n t r a s la cruzada del rey, y murió en 1160. M o n t m o r e n c y (MATEO II d e ) , llamado cl gran condestable, 7" descendiente de B o u c h a r d I, sé apoderó de Chateau-Gaillard en 1203, contribuyó á la victoria do B o u v i n e s , 1214, y lomó dos veces las a r m a s contra los Albigenses, 1215, 1220. Condestable en 1218, d e fendió v i g o r o s a m e n t e á Blanca de Castilla, regento de Francia, y murió en 1230. M o n t m o r e n c y (MARIANO I, duque,DE), nielo de J u a n II, á cuya m u e r t e la r a m a mayor de Montmorency se dividió en t r e s . Nació en Chantilly en 1492, y fué educado con el j o v e n conde de Angulema, que reinó con el n o m b r e de F r a n c i s c o I . Sirvió primero en las g u e r r a s de Ilalia ; prisionero en Pavía, fué uno de los n e g o ciadores del tratado de Madrid, 1520. Ministro p r i n c i pal de F r a n c i s c o I, rechazó á Carlos Quinto de P r o venza, devastando s i s t e m á t i c a m e n t e el país, 1530, y reconcilió á los dos rivales en las conferencias de Aigues-Mortes, 1538 ; recibió e n t o n c e s la espada de condestable. La falsa política que hizo seguir á s u rey le quitó el favor por 6 años, 1541-1547. Muy poderoso bajo E n r i q u e II, castigó cruelmente una s u b l e vación en B u r d e o s , 1548, obtuvo que su baronía fuese erigida en ducado par, 1551; perdió la batalla de S a n Quintín, donde fué h e c h o prisionero, 1557, y por envidia contra los Guisas, negoció el tratado de Cal e a u - C a m b r e s i s , 1559. No tuvo ningún crédito bajo F r a n c i s c o I I ; pero al advenimiento de Carlos IX se avino con Catalina de Médicis, y por oposición á los planes de l'Hüpítal, formó con F r a n c i s c o de Guisa y el íñariscal de Saint-André, el triunvirato católico que tomó la direction de los negocios, 1561. E n la p r i m e r a g u e r r a de religión, emprendió t o r p e m e n t e la batalla de D r e u x , y c a y ó e n m a n o s de los p r o t e s t a n t e s , 1502. E n la segunda, p r e s e n t ó á estos últimos la batalla de S a n Dionisio, en la que fué m o r l a l m e n l e herido, 1567. — Construyó el Palacio de Ecouon, 1541-1517. o

M o n t m o r e n c y (FRANCISCO, d u q u e DE), hijo mayor del p r e c e d e n t e (15.'¡0-1579j, fué n o m b r a d o g o b e r n a d o r de P a r i s , 1550, y mariscal de Francia, 1559. Preso en la Bastilla, 1574, por s u s relaciones con el duque de Alenzon, fué puesto en libertad en 1575. M o n t m o r e n c y (ENRIQUE I, conde d e D a m v i l l e , y d u q u e DE), h e r m a n o del p r e c e d e n t e , nació en 1531, recibió, en 1563, el gobierno del Languedoc, donde


MON

42fi

MON

fué dueño absoluto hasta su m u e r t e (1614). Mariscal I M o n t o y a (ANTONIO R u i z d e ) , gramático p e r u a n o , en 1566. Jefe de los Políticos bajo E n r i q u e III, se nacido en Lima, murió en 1652, fué misionero jesuíta entendió con los p r o t e s t a n t e s y fué nombrado conen el P a r a g u a y . Allí estudió el guaraní y escribió : destable por Enrique IV, 1595. Arte de la Lengua Guaraní'; pueblo do S a n i a María la Mayor, 1724, en 4»; Tesoro de la Lengua Guarani; M o n t m o r e n e y |ENRIQUE I I , duque DE), mariscal de Madrid, 1639, en 4 ° ; Catecismo de la Lengua GuaFrancia, hijo del procedente, nació en Chanlilly en 1595, rani, 1640, en 8° sucedió á su padre en el gobierno del Langued oc. N o m b r a d o almirante en 1012, vendió este cargo á M o n t p c l l i e r , MonsPessulanus, Mons Puellarum, Richelieu en 1628. S i r v i j á Luis XIII contra los procap. del departamento del Herault, sobre una colina, testantes, principalmente en 1625, derrotando á S o u b i s e cerca del L e z . á los 43 '36 44" lat. N. y 1° 32'34" l o n g . E . en un combato naval. Después de haber luchado dos á 710 kil. S. E. de P a r i s . P o b . 57,727 h a b . Obispado años contra Roban en los Cevennes, ganó contra los sufragáneo de Aviñon. Iglesia consistorial reformada. P i a m o n t e s e s la victoria de Veillane, 1630. Nombrado ¡ T r i b u n a l imperial. Academia universitaria, y facultamariscal de Francia pero no condestable, como dedos de medicina (bibliot. con 30,000 volúmenes y 600 seaba, tomó paide en la sublevación de Gastón, h e r m a n u s c r i t o s ! , de ciencias y de letras. Biblioteca púmano del rey. Vencido y prisionero en Castelnaudary, blica con 30,000 lomos y 10,000 e s t a m p a s . V a r i o s 1632, fué j u z g a d o y decapitado en Tolosa. S u viuda, m u s e o s . J a r d i n do p l a n t a s . Sociedades y estableciMaría Felicia de los U r s i n o s , le levantó el sepulcro mientos científicos. Plaza de g u e r r a , Montpelller es que está en la capilla del liceo de Moulins. En él se capilal de la 10 división militar. Situada s o b r e una extinguió la rama directa de su casa. L o s bienes pacolina, á 8 kil. dol Mediterráneo, tiene esla ciudad, saron en su mayor parte á su cuñado, el príncipe de e n l r e otros edificios, la catedral de San P e d r o , el Conde. paseo y el arco de triunfo del P e y r o u , el m u s e o F a b r e (cuadros, esculturas), un a c u e d u c t o do 3,904 M o n t m o r e n c y (MATEO JUAN FELICIDAD «le M o n t m e t r o s , etc. Se fabrican bujías esteáricas, i n s t r u m e n m o r e u c y - L a v a l , vizconde y duque DE), nació en tos para p e s a r , p r o d u c t o s químicos, cardenillo, telas P a r i s en 1766. sirvió en la g u e r r a de América. Miemde lana, de algodón. Vinos, a g u a r d i e n t e , g r a n o s , bro de los E s t a d o s generales, 1789, p r o p u s o , en la g a n a d o s , sal, aceite. F u n d a d a en el siglo x, era la noche del 4 de agoslo, la abolición de los derechos capital do un señorío que pasó á la casa de Aragón feudales. E m i g r ó en 1792. R e g r e s ó en 1795, y no se en 1204, y fué adquirida por Felipe de Valois en 1349. mezcló en la política hasta después de 1814. N o m En 1289, se estableció allí una escuela do medicina brado par de Francia, 1815, se arrepintió de la actitud c é l e b r e ; e n l 5 3 S , se traslado á esta ciudad el obispado que habia tenido ou 1789, fué m i n i s t r o de Negocios de Maguelonne. En 1622, L u i s XIII se apoderó do extranjeros en 1821, é hizo decidir, en el congreso ella y firmó un Edicto favorable á los calvinistas. de Verona, la intervención francesa en España, 1822. Patria de san Roque, Barlhez, La P e y r o n l e , Uoucher, Admitido en la Academia francesa en 1825,murió en 1826. Seb. Bourdon, C a m b a c e r e s , Camhon, Vien, Daru, e t c . M o n t i n o r e n c y . V. BOUTEVILLE , LUXEMBURGO, LAVAL. B l o n t p e n s i e r . m u n i c i p i o de 550 h a b . , á 2 5 kil. N. O. de Riom (Puy de Dome). Richelieu hizo derribar, 1634, M o n t m o r e n c y , afi. del S a n Lorenzo ÍAmér. setent.) el palacio donde murió L u i s VIII en 1226. El señorío por la orilla izquierda, desemboca un poco mas abajo de Monlpensier perteneció á las c a s a s de Beaujeu y do Quebec, d e s p u é s de haber formado una h e r m o s a de Dreux, a n t e s de p a s a r (s. xv), á la casa de Borcascada de 75 metros, el Salto de Montmorency. bon, de la que varios m i e m b r o s han usado el título. M o n t m o r i l l o n , cab. de distr. á 50 kil. S. E. de F u é erigida en ducado par en 1539. Poitiers (Francia), á orillas del Gartempe, á los 40° 25' 23" lat. N . y 1» 28' 24" long O. Mina de h i e r r o . M o n t p e a s i e r (CATALINA MARÍA d e L o r e n a , duGanados. A l m e n d r a d o s afamados, negro animal. Cuquesa DE), nació en 1552, se casó con L u i s II de Monlrioso edificio del siglo x n , llamado Capilla octógona ; pensier en ¡570; era hermana de E n r i q u e de Guisa, 5,010 hab. el Acuchillado, c u y a m u e r t e vengó pr omoviendo el asesinato de E n r i q u e III, 1589. Se reeonci.ió con EnM o n t m o r i n - S a i n t - H e r e m (ARMANDO MARCOS, rique IV, y falleció en 1576. S u hija se casó con conde DE), nació hacia 1745, de una antigua familia de Gastón, h e r m a n o de L u i s XIII. la Auvernia, reemplazó á V e r g e n n e s en el ministerio de Negocios extranjeros, 1787. Destituido como p a r M o n t p e n s i e r (ANA MARÍA LUISA d e L o r e n a , dutidario de Necker, 11 de julio de 1789, volvió al poco quesa DE), llamada Mademoiselle ó la Grande Aladea tiempo al desempeño de s u s funciones, continuando moiselle, hija de Gastón de Orleans y sobrina de hasta fines de 1791. Denunciado por formar parte del L u i s XIII, nació en 1627. No habiendo conseguido s u p u e s t o Comité austríaco, fué preso d e s p u é s del casarse ni con Felipe IV de España, ni con ol e m p e 10 de agosto de 1792, y asesinado en la cárcel de la r a d o r F'ernando III, tomó parle en la F r o n d a . En 1652, Abadía 2 de setiembre. haciendo disparar el cañón déla Bastilla, salvó á Conde, vencido en el arrabal do San Antonio, y comprometió M o n t i n o t ' t (PEDRO R c m o n d d e ) , matemático, nació y murió en P a r i s (1678-1719i, miembro de la Acade- i de osle modo s u casamiento con Luis XIV. H a b i é n dosereconciliado con la corte, e s l u v o á p u n t o d e casarse, mia de Ciencias y de la Sociedad real de L o n d r e s , se ocupó sobro todo del cálculo de las probabilidades. j 1670, con L a u z u n , quien al año siguiente fué e n c a r Dejó : Ensayo de análisis sobre los juegos de, celado por 10 a ñ o s . Obtuvo su libertad cediendo al azar, 1708; Tratado de las series infinitas, etc. ! d u q u e del Maine, Dombes. Eu y Aumale. El c a s a M o n t o i r , villa á 18 kil. O. de S a v e n a y , depart. del : miento de Lauzun con Mademoiselle, que no se ceLoira Inferior (Francia). En las inmediaciones, pan- • lebró p ú b l i c a m e n t e , tuvo por resultado una pronta t a n o s considerables de donde se extrae mucha l u r b a ; separación. Murió en 1673, dejó u n a s Memorias, cuna. 4,859 hab., de los cuales hay 534 a g l o m e r a d o s . : m e j o r edición es la do M. Gheruel, 1856-59, 3 lom. M o n t o i r e «leí L o i r a , cabeza de cantón en el i en 12°. distr. y á 13 kil. S. O. do Vendóme (Francia). A n t i M o n t p e n s i e r (ANTONIO FELIPE, d u q u e DE), h e r m a n o g u a m e n t e capital del Bajo Vendomois, dominada por del rey L u i s Felipe I, nació on 1775, se distinguió on un antiguo castillo. Lienzos, telas de a l g o d ó n ; Valmy y on J e m m a p e s . A r r e s t a d o en el ejército de 3,054 h a b . , de los cuales hay 2,478 aglomerados. Halla, 1793, sufrió en Marsella un cautiverio de 43 m e s e s . Puesto en libertad en 1796, so fué con su herM o n t o l i c u (JUANA ISABEL PAULINA d e B o t t e n s , mano á América, y volvió en 1800 á Inglaterra, donde baronesa DU), nació en L a u s a n a (1751-1832). escribió m u r i ó on T w i c k e n h a m , en 1807. Dejó Memorias, varias novelas, tradujo ó imitó un gran número del P a r i s , 1824, alemán ó del inglés. Citaremos : Carolina de Liclitfield, 1786, la primera y mejor de s u s novólas, el M o n t p e z a t , cabeza de cantón en el distr. y á Robinson Suizo, continuación de la o b r a d o W y s s , etc. 34 kil. N . O. de L a r g e n t i e r e (Francia). G a n a d o s , L a colección completa de s u s Obras p a s a de 100 tom. g r a n o s , c a s t a ñ a s . Tejidos de p u n t o ; 2,347 hab. en 12». M o n t p e z a t , cabeza de cantón en el dislr. y á 32 kil. N. E. de Montauban, depart. de T a r n y GaM o n í o l i e u , Mons Oliveti, Caslrum Malasti, mur o n a (Francia). Lienzos o r d i n a r i o s ; 2,554 hab. nicipio de 1,800 hab., á 18 kil. N. O. de Carcasona (Francia). Tafiletes. F á b r i c a s de paño afamadas en la M o n t r e a l (Hochelaga de los Indios), ciudad del Edad media. Bajo Canadá, á los 45" 31'lat. N . y 75° 55' 15" long. O., en una isla, en la confluencia del San Lorenzo y del .151»¡itoro Eporse, villa do la prov. y á 30 kil. N. E. Ollawa. Pob., 108,000 hab. Bien c o n s t r u i d a , Montreal de Córdoba (España), á orillas del Guadalquivir. Aceite posee una gran catedral gótica, u n colegio francés, una excelente, frutas,higos p r i n c i p a l m e n t e ; p a ñ o s , lienzos, universidad inglesa, ote. Obispado católico. Es el centro alfarerías; 15,000 hab. a


MON

MOO

427 —

del comercio e n t r e los E s t a d o s U n i d o s , el Alto Canadá y Quebec. I n d u s t r i a activa. Pieles. P e ha c o n s t r u i d o u n p u e n t e tubular, llamado Victoria, s o b r e el S a n Lorenzo, para el servicio del ferrocarril. Esta ciudad fué fundada en 1640, con el n o m b r e de Ciudad María, y perteneció p r i m e r a m e n t e á los S u l p i c i a n o s . E s t u v o allí reunido el gobierno desde 1843 hasta 1849. Mrantreal, cabeza de c a n t ó n en el distr. y á 20 kil.O. de Carcasona (Francia). Cereales, v i n o s , p a ñ o s . Esta pla/.a fué sitiada varias veces hasta el siulo x v n ; 2,772 h a b . M o n t r e a l , ciudad de Sicilia. V. MONREALE. M o n t r e a l «le A l b u r n o ó í ' r a M o r í a l e , condotiero provenza!, nacido en N a r b o n a , se distinguió en Ñ a póles al servicio de L u i s el Grande, r e y de H u n g r í a . Obligado por Malalesta, s e ñ o r de Rímini, á capitular en Aversa, se vengó organizando p a r t i d a s de a v e n t u r e r o s q u e asolaron las t i e r r a s de Rímini, 1353, y exigieron contribución á Siena, Florencia y Pisa. S u s s o l d a d o s combatieron c o n t r a Milán, cuando s u jefe m a r c h ó á Roma. Rienzi e n t o n c e s le hizo p r e n d e r y condonar á muerte, 1354. M o n t r e d o n , cabeza de cantón en el distr. y á 24 kil. N . E. de C a s t r e s (Francia). G a n a d o s , tejidos de p u n t o ; 4,672 h a b . , de los cuales h a y 732 a g l o m e r a d o s . M o n t r e j e a u , cabeza de canlon en el dlslr. y á 14 kil. O. de S a i n l - G a u d e n s (Francia), en la confluencia del Garona y del N e s t e . V i n o s , bujías, h a r i n a s , s i e r r a s m e c á n i c a s para m a d e r a y m á r m o l , medias, t e jidos de lana, e l e . H e r m o s o p u e n t e de m á r m o l s o b r e el G a r o n a ; 3,736 h a b . M o i i t r e l a i i s , villa del distr. y á 16 kil. N . E. de A n conis (Francia). Explotación de h u l l a ; 2,090 h a b . M o n t r e s o r (CLAUDIO «le B o u r d e i l l e , conde D E ) , nació hacia 1608, sucedió á P u y l a u r e n s en el favor de Gaslon de O r l e a n s . Mezclado en la c o n j u r a c i ó n del conde de S o i s s o n s , d e s p u é s en la de Cinq-Mars contra Richelieu, tuvo q u e huir á I n g l a t e r r a , 1642. A s u r e g r e s o , sufrió u n a cautividad de catorce m e s e s en la Bastilla, 1641, y fué u n o de los jefes de la F r o n d a . Reconciliado do los p r i m e r o s con la corte, m u r i ó en 166!. Dejó Memorias escritas con b u e n a fe.

c e r c a n í a s se halla el lago de los Setones, formado en 1855-58, depósito de 22 millones de m e t r o s cúbicos de agua para e n g r o s a r al Yonne y al Cure. M o n t - S . m i n i e n (CARLOS DE). V. M O N T A L ( C o n d e D E ) . M o n t s e n i d o . V. M E S U R A D O .

M o n t u c l a (JUAN ESTEBAN), m a t e m á t i c o , nacido en L y o n , 1725, tuvo desde m u y j o v e n inclinación á las ciencias, la cual desarrolló en Paris en la sociedad de Alambert. S e c r e t a r i o del intendente de G r e n o b l e , 1761, d e s p u é s del caballero T u r g o t , en Cayena, 1764, fué á su vuelta oficial encargado de las obras p ú b l i c a s y c e n s o r . Murió a r r u i n a d o p o r la Revolución en 1799. Era m i e m b r o del I n s t i t u t o . H a escrito : Historia de las investigaciones sobre la cuadratura del circulo, 1754; una edición reformada de l a s Recreaciones matemáticas de Ozanam, 1778, y, s o b r e todo, se hace especial mención de s u Historia de las matemáticas, 1758. 2 tom. en 4°. Lalande ha continuado esta obra, 1/99-1802, y es inferior á la de M o n tucla. Montyon ó Monthyon

(ANTONIO

JUAN BAUTISTA

ROBERTO A u g e t , barón DE), nacido en P a r i s , en 173;!; d e s e m p e ñ ó al principio diversos c a r g o s en la m a g i s t r a t u r a . D e s p u é s de h a b e r sido i n t e n d e n t e de A u v e r n i a , 1767, de P r o v e n z a y de La Rochela, fué consejero de E s t a d o , 1775,emigró al estallar la Revolución, y no volvió á Francia hasta 1815. Murió en 1820. — Desde 1780 habia fundado p r e m i o s do virtud y o t r o s que debian o t o r g a r los c u e r p o s científicos. R e s t a b l e ciólos á s u r e g r e s o y p o r t e s t a m e n t o a s e g u r ó la p e r p e t u i d a d de ellos. Hizo t a m b i é n a l g u n o s legados á los hospicios y p o b r e s de P a r i s . Débensele : Elogio de l'Hopital; Estudios sobre la población de Francia, 1 7 7 7 ; Influencia del descubrimiento de América, d i s c u r s o c o r o n a d o p o r la Academia francesa ; Influencia de los impuestos sobre la moralidad, la industria y la actividad de los pueblos, 1808; Particularidades y observaciones sobre los fiscales generales de Hacienda desde 1060, etc.

M o n v e l (SANTIAGO MARÍA B o u t e t , llamado), actor y autor d r a m á t i c o , nacido en Luneville, 1745; se e s trenó en el teatro de la Comedia francesa, donde llegó M o n t r e u i l (EUDES de).Y. E U D E S . á s e r u n rival temible aun para el célebre Mole. ObliM o i i t r e u i l (MATEO «le), poela francés, nacido en gado á dejar la F r a n c i a , p a s ó á Estocolmo y allí fué P a r i s , 1611, c u a n d o m u r i ó e r a s e c r e t a r i o de Daniel de n o m b r a d o lector del r e y , cuyo empleo ejerció d u r a n t e C o s n a c , arzobispo de Aix, 1691. Roileau le cita en cinco a ñ o s . A s u r e g r e s o adoptó con ardor los p r i n su V I I s á t i r a . cipios r e v o l u c i o n a r i o s . Tomó s u retiro en 1806, y murió en 1812. Profesor del Conservatorio de m ú - i c a M o n t r e u i l «leí B o s q u e , municipio do 12,295 h a b . á y de declamación, formó á s u h i j a la célebre Mlle. Mars. 17 kil. N. E . de S c e a u x , d e p a r t . del S e n a (Francia), y á Ha escrito 2J piezas de teatro, o l v i d a d a s h o y , e t c . F u é 8 kil. E . de P a r i s . Melocotones de n o m b r a d l a de donde miembro de 4 clase del I n s t i t u t o . p r o v i e n e el n o m b r e de Montreuil-les-P eches q u e frec u e n t e m e n t e se le da. M o n z a , Mogontia, ciudad de la provincia de Milán, (Italia), s o b r e el L a m b r o , á 17 kil. N . E . de la c a p i t a l ; M o n t r e u i l «leí M a r , Bragum monasterium, cab. 17,000 h a b . E n la catedral se g u a r d a la corona de de distrito á 80 kil. N. O. de A r r a s , depart. del P a h i e r r o de los r e y e s l o m b a r d o s . S e d e r í a s , p a ñ o s , c u e so de Calais (Francia), cerca del C a n c h e , á los 50° 27' 54" lat. N . y 0» 34' 24" l o n g . O . ; 3,049 h a b . — ros, s o m b r e r o s y telas de algodón. P a s t e l e s de becadas e x q u i s i t o s . Plaza de guerra en la M o n z ó n , villa de la provincia de H u e s e a (Aragón), Edad media y capital de un c o n d a d o . T o m a d a en 1537 s o b r e el Cinca, á 56 kil. S. E . de la p r e d i c h a c a p i t a l ; por los imperiales. Patria de L a m b i n . 3,500 h a b . T r a t a d o d e 1626 e n t r e E s p a ñ a y F r a n c i a M o n t r e v e l (Mariscal de). V. R A U M E - M O N T R E V E L . r e s p e c t o de la Val telina. M o i i t r o s e , p u e r t o de Escocia (Angus), á 58 k i l . M o n z ó n , aldea del U r u g u a y , al N . E . de Montevideo. S. O. de A b e r d e e n , á la e m b o c a d u r a del E s k en el M o n z ó n , viento ó v i e n t o s periódicos del m a r de Mar del N o r t e ; 18,000 h a b . — T e n e r í a s , j a b o n e r í a s ; las I n d i a s , q u e d e s d e abril á agosto soplan del S . O. astilleros. Gran comercio de telas y de trigo al N . E., y de o c t u b r e á febrero del N. E . al S . O. M o n t r o s e (JACOBO GRAHAM, conde DE), nacido, M o ñ i n o ( J o s É ) . V. F L O R I D A B L A N C A . en 1612, en E d i m b u r g o , s e unió á los Covenantarios i l i o o k , M o o k e r ó M o o k e r h e i d e , aldea do los P a í y después á Carlos 1, en cuyo favor consiguió u n a s e s Bajos, á 65 k i l . N. de R u r e m u n d a (Limburgo). serie de triunfos en Escocia, 16'I4-16'I5. A b a n d o n a d o Derrota de L u i s y de E n r i q u e de N a s s a u p o r los E s por los m o n t a ñ e s e s y s o r p r e n d i d o p o r Lesley, vióse pañoles, en 1574; los d o s h e r m a n o s fueron m u e r t o s obligado á p a s a r á F r a n c i a , 1646. F u é á combatir en en lo batalla. Alemania, y se distinguió en la g u e r r a de T r e i n t a A ñ o s , M o o r (ANTONIO V a n ) , en e s p a ñ o l Antonio MORO, en la cual ascendió á mariscal del I m p e r i o . De o r d e n p i n t o r h o l a n d é s , nacido en Utrecht en 1512. A d h i r i ó s e del pretendiente Carlos II, d e s e m b a r c ó en las O r e a á Carlos Quinto y p o s t e r i o r m e n t e á Felipe I I . F u é das, 1650. Batido desde el primer e n c u e n t r o en E s c o igualmente protegido por el d u q u e de Alba y m u r i ó cia, y vendido p o r un traidor, fué sin forma de juicio en 1568. Ha sobresalido on los r e t r a t o s ; el L o u v r e ahorcado y d e s c u a r t i z a d o en E d i m b u r g o , mayo de 1650. posee tres do s u dies ro p i n c e l . S u dibujo e s p u r o y su colorido muy n o t a b l e . M o n t r o u g e ( e l G r a n ) , lugar de Francia de 4,377 hab. á 0 kil. N . de S c e a u x (Sena). C a n t e r a s de piedra de M o o r (KAREL «le), pintor, nacido en Leiden (1656sillería ; p l a n t e l e s , destilatorios. — F u e r t e á 1,500 m e 1738), discípulo de Gerardo D o w y del anciano Mieris; tros de P a r i s . L o s j e s u í t a s tenían allí u n noviciado hizo m u c h o s r e t r a t o s , y t a m b i é n c u a d r o s de g é n e r o y célebre d u r a n t o ia R e s t a u r a c i ó n . E s t a b l e c i m i e n t o r e de historia. Cítanse e n t r e ellos : Bruto condenando á ligioso de S a n J o s é . muerte á sus dos hijos; Una Asamblea de notables de La Haya en 1719; Un Pescador y su Mujer; ArM o n t r o u g e ( e l P e q u e ñ o ) , localidad q u e dependía mida y Reinaldo dormido, en el L o u v r e . Jugadores del municipio procedente, antes de h a b e r sido i n c o r de Ajedrez, e t c . S u colorido e s brillante, su dibujo porado á P a r i s en 1860, 14» distrito. B l o i i t s a u c h e , c a b . de cantón del p a r t i d o y á 25 kil. p u r o , s u ejecución acabada. S u s r e t r a t o s s o n j u s t a m e n t e admirados, N. de C h a t e a u - C h i n o n (Francia), 1,588 h a b . E n s u s a

a


MOQ

— 428 —

MOR

lodo Carya Magalonensis (el Nogal de Magalona), que H o n r e (JUAN), médico y Hiéralo inglés, nacido en publicó como la obra de un antiguo poeta, engañando Slirling, 1729, cirujano militar d u r a n t e algún tiempo. h a s t a á los m a s e r u d i t o s . Citemos también u n a Flora D e s p u é s de h a b e r viajado p o r el continente con un de la Córcega, la Monografía de la familia de las hijo de la duquesa do A r g y l e , 1773-1778, regresó á birudincas, los Elementos de Teratología vegetal; L o n d r e s , se dedicó á las l e t r a s , y m u r i ó en 1802. S e Elementos de Zoología; Elementos de botánica méhan traducido al francés a l g u n a s de s u s o b r a s , tales dica, etc. como : Cartas de un viajero inglés sobre la Francia, la Suiza y la Alemania, 4 t o m . en 8 ° ; Zeluco, M o r a , villa de la provincia y á 32 kil. S . E . de Eduardo, n o v e l a s ; Examen de las causasy progresos Teruel (España), cerca del riachuelo de s u n o m h r e . de la revolución francesa, 1795, 2 tom. en 8", etc. Telas de l a n a ; 5,000 h a b . M o r a , villa de la provincia y á 30 kil. S. E. de M o o r (SIR JUAN), general inglés, hijo del p r e c e d e n t e , Toledo (España); 5,000 h a b . E s p a r t e r í a , j a b ó n , aceite. nacido en Glasgow en 1701 ; sirvió en Córcega, en R u i n a s de un castillo árabe, que sirvió mucho tiempo Santa Lucía, en Irlanda y en Egipto, e t c . E n 1808 fué de cárcel. enviado á Suecia y d e s p u é s á España, donde debia combatir á Napoleón. S o r p r e n d i d o por las fuerzas M o r a d e E u r o , villa de E s p a ñ a con 4,000 h a b . , en francesas, se retiró sobre la Coruña y dio una batalia la p r o v . y 56 kil. de T a r r a g o n a , p a r t . do Condesa, en la cual fué m u e r t o , 1809, luchando h e r o i c a m e n t e sobre la orilla del E b r o . Aceite, j a b ó n , g r a n o s , a g u a r conlra S o u l t . d i e n t e ; maderas de construcción. M o r a , villa del lan de Falún (Suecia), sobre e l lago S l o o r e (TOMÁS), poeta inglés, nacido en Dublin, 1779; Silion, donde Gustavo W a s a sublevó á los c a m p e s i desde su j u v e n t u d trabó amistad con el patriota nos de la Dalecarlia contra los D i n a m a r q u e s e s . R . , E m m e t . E n 1801 pasó á L o n d r e s con u n a t r a d u c ción de Anacreonte, y en 1802 dio s u s p r i m e r o s enM o r a (DIEGO d e ) , acompañó á F . P i z a r r o á la c o n sayos con el título de Obras poéticas del difunto quista del P e r ú y aprendió t a n bien el quichua, que Tomas Liltle. N o m b r a d o notario de las Islas B e r asistió como j u e z intérprete en el pr oc es o del Inca m u d a s , 1803„ viajó p o r la América d e l N o r t e y volvió A t a h u a l p a . Como era pintor, hizo entonces el retrato á I n g l a t e r r a . E n 1807, comenzó á publicar s u s Melo- • del desgraciado p r í n c i p e , el cual ha sido conservado días Irlandesas, colección de composiciones adaptadas en Cajamarca largo tiempo y r e p r o d u c i d o p o r el g r a á las canciones nacionales, obra que h a sido s u mejor bado. título de gloria. En 1817 publicó Lalla Bookh, p o e m a M o r a (JERÓNIMO), pintor español (1540-1599), discíoriental, y en 1823, los Amores de los Angeles. Despulo de Alonso S á n c h e z Coello, decoró los palacios p u é s de e s t a s obras y de otros escritos en v e r s o , r e a l e s , entre otros los del P a r d o , y concluyó con como el Epicúreo, r o m a n c e , se dedicó á los estudios brillante éxito la Cena de Vicente J o a n e s . históricos y escribió las Memorias del capitán Rock, M o r a (JOSÉ JOAQUÍN d e ) , escritor español, nacido en 1824; la Vida de Sberidan, 1525; la Vida de BvCádiz en 1784, profesor en Granada, tomó parte en ron, 1830; la Vida de lord Eduardo Fitz-Gerald, 18;1, la g u e r r a de la independencia, fué hecho prisionero y la Historia de Irlanda, 1835 ; las tres últimas o b r a s , y enviado á A u t u n , donde se c a s ó . A su regreso á s o b r e lodo, no dejan de t e n e r algún valor. La Vida Madrid ejerció la abogacía y escribió en varios perióde, Byron estaba destinada á reemplazar las Memodicos, comprometióse en la insurrección liberal de rias del g r a n poeta, quemadas por Moore á i n s t a n c i a s 1820, y se refugió en Inglaterra en 1 8 2 3 ; de allí pasó do la familia de su amigo. Murió en 1852. — S u s á B u e n o s Aires, luego á Chile, donde redactó m u c h o s Obras, 10 tom. en 8°, 1840-42, h a n sido en general diarios, y desempeñó la s u b s e c r e t a r í a de E s t a d o . traducidas al francés. Hay también de él u n a s MemoP o s t e r i o r m e n t e se refugió en el P e r ú , fué secretario rias publicadas por lord J u a n R u s s e l l . del general Santa Cruz, y cónsul de Bolivia en L o n d r e s ; r e g r e s ó á E s p a ñ a en 1843, y finalmente volvió M o o r l a n d (Montes), colinas de Inglaterra en el como c ó n s u l á Inglaterra en 1850. Se le debe : No me condado de York, poco elevadas, cubiertas de m a t o r olvides, L o n d r e s , 1824, 4 tom. en 8 ° ; Cuadros de la r a l e s , de b u e n o s p a s t o s y a b u n d a n t e s en caza. historia de los Árabes, L o n d r e s , 1826, 2 t o m . ; MeM o o r s l c d e , villa de la F l á n d e s occidental (Bélgica), ditaciones poéticas ; Leyendas españolas, e l e , etc. á 14 k i l . N . E. de I p r e s ; 6,500 h a b . — Lienzos llam a d o s de Courtrai. M o r a (FRANCISCO d e ) , arquitecto español, n a t u r a l Moo.se, rio de la Nueva B r e t a ñ a que sale del lago de Cuenca ; fué m a e s t r o m a y o r de la iglesia y c o n S u p e r i o r y desemboca en el Mar de H u d s o n . Curso vento de Uclés, h a s t a 1591, en que se le llamó á Ma450 kil. drid para dirigir los o b r a s del Real Alcázar y del palacio del P a r d o . E n 1587 reedificó el alcázar de Segovia M o p s o , n o m b r e de dos adivinos griegos, el uno y la Casa de m o n e d a ; d e s p u é s las obras adyacentes c o m p a ñ e r o de los A r g o n a u t a s , el otro c o n t e m p o r á n e o del Escorial, casa de la Compaña, hospital, etc. En 1595de la g u e r r a de Troya. E s t e último, hijo de Apolo y 96 dirigió en Madrid la fábrica del p u e n t e de la P r i o r a de Manto, triunfó de Calcas en s u a r t e . Deificado y ol claustro do Son Felipe el R e a l ; en 1604 reedificó en Cilicia, tuvo s u Oráculo en Male ó Malle. parle del palacio del P a r d o , destruido aquel año por M o p s u e r e n e [fuente de Mopso), antigua ciudad un i n c e n d i o ; y en fin, levantó el palacio del duque de Cilicia, cerca de T a p s o . Constancio murió allí de Uceda, h o y casa de los Consejos. Murió cn 1611. en 3 6 1 . M o p s u c s t a , antigua ciud. de Cilicia sobre el P í M o r a y J a r a v a (PABLO d e ) , célebre j u r i s c o n s u l t o r a m o , al N . E . de T a r s o ; debia su n o m b r e á un español, nacido en Orihuela en 1716. Vivió en Graaltar de M o p s o . Teodoro do Mopsuesla nació allí. n a d a , donde tuvo academia de teórica y práctica, y Hoy Messis. luego en Madrid, en cuya villa ejerció la abogacía y publicó e n t r e o t r a s o b r a s : Tratado Crítico, los Errores M o q u e h t i a , ciudad del P e r ú , á 150 kil. S . E . de del derecho civil y abusos de los jurisperitos, para A r e q u i p a ; 9,000 h a b . — F u n d a d a p o r Maita Capac, utilidad pública, Madrid,1748; Disertación apologética fué reedificada p o r los Españoles con el n o m b r e de sobre derecho, contra el libro de Muralori, M. S . ; Santa Catalina de Guadaleázar. Está siluada en u n Diálogo entre un escéptico y un ahogado vulgar, Mavalle delicioso al pié de los A n d e s , y da su n o m b r e drid, en 4 ° ; Bcforma política de España, M. S. ; á un deparlamento (60,000 hab.). — Granos, olivos, Diserlaliones critica: de Becursibus notoria: injusvinos y aguardiente. tilise; e t c . , e t c . M o q u i h u i x , rey de Tlalelolco, cerca de Méjico, tributario de los Aztecas, sirvió con celo á su primo M o r a b i n (SANTIAGO), erudito francés, nacido en la Molezuina I. Al advenimiento de Axajacall, proyectó F l e c h e (1687-1762), secretario del teniente de policía formar contra él una liga de C a c i q u e s ; fué vendido de P a r i s . Se le deben : Historia de. Cicerón, 2 tom. por su mujer, h e r m a n a de Axajacall, preso y ejecuen 4 " ; Nomenclátor Ciceronianus; Historia del tado por orden del r e y , con 460 de s u s principales destierro de Cicerón, a l g u n a s t r a d u c c i o n e s , etc. s u b d i t o s , 1470. M o r a b i t o s (del árabe Marahuth, cenobita), saM o q u i n I a n d ó n (HORACIO BENEDICTO ALFREDO), cerdotes m a h o m e t a n o s , esparcidos principalmente por médico y botánico francés, nocido en Montpcllier (1804el Áfrico, y m u y venerados p o r los m o r o s y los ára1863), profesor de botánica en la Facultad de Tolosa, b e s . La cualidad de morabita s e trasmito de padres y de historia n a t u r a l médica en la de Medicina dé á hijos. E n la Edad media s e d a b a el n o m b r e de moP a r i s , 1853 ; m i e m b r o de la Academia de Ciencias, 1854. rabitos á u n a tribu de árabes que habian ido á estaA d e m á s de m u c h a s Memorias notables, se le deben : blecerse en el desierto de Sallara, p a r a aislarse de Historia natural de los moluscos terrestres y fluviales las demás t r i b u s m u s u l m a n a s , y o b s e r v a r con mas de Francia, 1855, 2 tom. en 8°. H a publicado lindas exactitud las p r á c t i c a s del Coran. Con el tiempo sus piezas en v e r s o en el dialecto ó lengua de Oc, y sobre ¡ jefes llegaron á ser s o b e r a n o s del Maghreb, y reina-


MOR

4:29 —

r o n en m u c h a . p a r t e del África y de E s p a ñ a . De ent o n c e s fueron conocidos, p o r corrupción, con el n o m b r e de Almorávides. M o r a d a b a d , capital del R o h i l k u n d ( I n d o s t a n ) , á 170 k i l . E. de Delhy. Gran comercio. M o r a e s (CRISTÓBAL ALANO d e ) , poeta p o r t u g u é s (1632-1693), ha escrito m u c h o , pero la mayor parte de s u s obras permanecen inéditas. Se c i t a n : Genealogíade las casas de Portugal, 8 tom. en fol.; poesías como Girnalda de Apolo, el Cíclope enamorado, Fuente perenne del Parnaso; u n g r a n poema en 14 cantos, las Quinas de Portugal. M o r a e s (FRANCISCO d e ) , novelista, nacido en Braganza, secretario de la embajada p o r t u g u e s a en P a r i s en el reinado de F r a n c i s c o I. F u é asesinado en E v o r a , 1572. Considérasele como el autor del Palmerin, novela célebre. M o r a e s S i l v a (ANTONIO d e ) , gramático brasileño, nacido en Bio J a n e i r o (1756-1825), estudió en P o r t u gal, magistral de Bahía, se hizo g r a n propietario en la provincia de P e r n a m b u c o . Ha dejado : Diccionario de la Eengua Portuguesa, Lisboa, 1789, 2 t o m . en 4o, que ha tenido m u c h a s ediciones; Historia de Portugal, L i s b o a , 1788, e t c . , 2 tom. en 8 ° ; Epítome de la Gramática déla LenguaPortuguesa,Lisboix,i80Q, enS .,etc. M o r a l d e C a l a t r a v a , v i l l a de E s p a ñ a con 6,500 h a b . , en la prov. de Ciudad Real (Mancha), part. de Valdep e ñ a s . Situada en t e r r e n o disigual á la falda de una colina. Vinos y q u e s o s estimados ; tejares. M o r a l d e l a R e i n a , villa de España, en la p r o v . de Valladolid, dióc. de L e ó n ; 800 h a b . Vinos, f r u t a s ; lienzos ordinarios. Cria de g a n a d o s . M o r a l e j a y N a v a r r o (JOSÉ PATRICIO), escritor español, nacido en Madrid (1711-1763); fué escribano de cámara del r e y y de los hospitales de la corte. Se habia dedicado al estudio de las m a t e m á t i c a s , a s t r o n o m í a é historia, y se le deben entre otras obras : el Jardinero de los planetas, anuario astronómico publicado desde 1744, en 8°; Nacimiento del Año nuevo, 1748, en 8 ° ; Ramillete curioso de voces hispano-latinas; Tesauro lacónico de exquisitas curiosidades tocantes al hombre, en 8"; el Entretenido, miscelánea de varias llores de diversión y recreo, en prosa y verso, 2 parte para la I que escribid Antonio S á n c h e z Tortoles, Madrid, 1741, en 4' ; el Piscator histórico, 1752, en 8°, e t c . M o r a l e j a , lugar de España con 1,500 h a b . , en la p r o v . de Zamora, cerca del Duero, en u n a ribera en extremo fértil, donde se cria ganado lanar y v a c u n o . M o r a l e s (Luis d e ) , apellidado cl Divino, pintor español, nacido en Badajoz (1509-1586), decoró n u m e r o s a s iglesias y c o n v e n t o s . Llamado por Felipe II para trabajar en el Escorial, le chocó por s u fausto, cayó en desgracia y quedó reducido á una miseria extr emada. Sobresalía en la expresión de las pasiones. La Via dolorosa, es su obra m a e s t r o . H a dejado m u c h o s c u a d r o s que adornan los c o n v e n t o s , palacios y galerías de n u m e r o s a s ciudades de E s p a ñ a . M o r a l e s (AMBROSIO d e ) , historiador español, n a cido en Córdoba (1513-1591), entró en las órdenes y fué catedrático de retórica y h u m a n i d a d e s en la Universidad de Acola. H a continuado la Crónica general de España de Florian de Ocampo hasta 1570, 3 tom. en fol., y escrito a d e m á s , Antigüedades de las ciudades de España, e t c . S u s Obras forman 9 t o m . en 4°, 1791-93. M o r a l e s (JUAN BAUTISTA), escritor español, nacido en Montilla (Andalucía) ; vivia al principio del s i glo x v n . Hoy de él : Jardin de suertes morales y ciertas, Sevilla, 1616; Jornada de África del Rey Don Sebastian de Portugal, 1622, e t c . M o r a l i d a d e s , piezas alegóricas de fines de la Edad inedia, en las cuales se desonvolvia u n a verdad moral. M o r a n d (SALVADOR FRANCISCO d e ) , cirujano nacido en París (1697-1773), empleado en el cuartel de I n v á lidos y en el Hospital de la Caridad. Ha escrito : Opúsculos de cirugía; Colección de experiencias y observaciones sobre la piedra, 2 tom. en 12°: Tratado de la talla, etc. M o r a n d (PEDRO d e ) , autor dramático (1701-1757), nacido en Arles, pasó á P a r i s en 1731; ha escrito tres tragedias y algunas comedias, entre las cuales sobresale : el Espíritu de divorcio, 1738. S u s Obras forman 3 tomos en 12°, 1751. M o r a n d (JUAN ANTONIO), arquitecto francés, n a cido en Brianzon, 1727, discípulo de S e r v a n d o n i y de u

a

a

1

MOR

Souíflot. L y o n le debe u n o de s u s teatros, los edificios del muelle de Saint-Clair y el p u e n t e sólido y elegante llamado Morand. Defendió la precitada c i u dad contra la Convención, 1793, y pereció e n el c a dalso e n 1794. M o r a n d ( C Á R L O s A N T O N i o L u i s ALEJO, conde DE), gen e r a l , nacido en Pontarlier en 1771, capitón de v o l u n tarios e n 1792, general de división en Auslerlitz. Sirvió e n las g u e r r a s de Prusia, 1806-1807, de Austria, 1809, de Rusia y de Alemania, 1812-1815, y d e s p u é s en W a t e r l o o , 1815. Quedó de cuartel d u r a n t e la R e s t a u r a c i ó n , y volvió al servicio activo en 1830; fué n o m b r a d o por de Francia, y murió e n 1835. Débesele : Del Ejército según la Carla, 1829. M o r a n d e (CARLOS T l i e v e n o t ó T l i e v c n e a u d e ) , folletista, nacido en Arnay del Duque (1748-1803), tuvo una j u v e n t u d b o r r a s c o s a e n Dijon y e n P a r i s , fué encerrado e n F o r t - l ' E v é q u e , y d e s p u é s pasó á Inglaterra, donde vivió escribiendo libelos como el Filósofo único, Misceláneas confusas sobre materias muy claras, y sobre todo como el Gacetero acorazado ó Anécdotas escandalosas de la corte de Francia. Procedia p o r intimidación, a m e n a z a n d o con s u s a t a ques, pero dejando e n t r e v e r la m a n e r a de evitarlos por medio de dinero. Voltaire publicó u n a de s u s cartas con injuriosos comentarios y el conde de L a u r o g u a i s le molió las costillas á b a s t o n a z o s y se hizo d a r u n recibo e n regla. E s c r i b i ó contra Mma. de B a r r y las Memorias secretas de una mujer pública, pidiendo 500 luises, y 4,000 libras de pensión para no publicarlo. L u i s XV envió e n v a n o u n a brigada de a g e n t e s de policía para a p o d e r a r s e de s u p e r s o n a . Morande sublevó contra ellos al p o p u l a c h o de L o n d r e s . P o r conducto de B e a u m a r c h a i s se logró la s u pr e s ión de la obra p o r 20,000 libras s o n a n t e s y 4,000 de renta, 1774. Desde esta época vivió t r a n q u i lamente en L o n d r e s , redactando cl Correo de Europa. Volvió á F r a n c i a al principio de la Revolución, p u blicó el Argos Patriótico e n defensa de la m o n a r q u í a , fué p r e s o el 10 de agosto, escapó de los asesinatos de setiembre, ejerció "las funciones de juez de paz en s u pueblo natal, y m u r i ó dejando b u e n a reputación. M o r a n d i n i (FRANCISCO), llamado el Poppi, pintor de la escuela florentina, nacido e n P o p p i (1544-1584), uno de los b u e n o s discípulos de V a s a r i . H a c o m puesto con s u m a facilidad n u m e r o s a s o b r a s , cuya m a y o r p a r t e s e hallan e n Venecia. ¡ i í o r a t (Lago de), c o m ú n á los c a n t o n e s de V a u d y do F r i b u r g o (Suiza), está formado p o r el Broye y c o r r e al N . " 0 . al lago de Neucbatel. Tiene 8 kilóm. sobre 3 . M o r a t , villa del cantón de F r i b u r g o (Suiza), sobre el lago de s u n o m b r e , á 15 k i l . de F r i b u r g o ; 2,000 h a b . Derrota de Carlos el Temerario p o r los Suizos, 1470, quienes con los h u e s o s de los B o r g o ñ o n e s l e v a n taron u n a p i r á m i d e , d e s t r u i d a p o r los F r a n c e s e s en 1798. M o r a t a (OLIMPIA FULVIA), sabia italiana, nacida e n F e r r a r a e n 152G; fué instruida e n las letras antiguas p o r s u p a d r e , q u e era un profesor distinguido. Convertida al p r o t e s t a n t i s m o p o r Renato de F r a n c i a y casada con u n A l e m á n , fué á morir e n Heidelberg, 1555. S u s Obras, 1558, e n 8°, contienen d i s c u r s o s , cartas y poesías e n griego y e n latin, etc. M o r a t a , villa de la provincia y á 30 kil. de Madrid (España). P a ñ o s , aguardientes y a c e i t e ; 2,800 h a b . — Aldea a n e x a á Mazarron, á 30 kil. de Cartagena (Murcia). G r a n o s , aceite, miel de r o m e r o exquisita, y e s p a r t e r í a ; 600 h a b . M o r a t a d e J a l ó n , villa de España, en la p r o v . de Zaragoza, part. de A l m u n i a ; 3,000 h a b . Cereales, vinos, frutas afamadas. M o r a t a l l a , villa do la provincia y á 80 kil. N . O. de Murcia (España). Fortificada; aceite, v i n o s afamad o s ; 8,500 h a b . M o r a t c h a , rio tributario del Adriático, p r o c e d e n t e del monte D o r m i t a r ; atraviesa el Montenegro y d e s emboca en el lago S c u t a r i , del cual sale con el n o m b r e de B a j o n a .

M o r a t i n (NICOLÁS FERNANDEZ d e ) , poeta español, nacido en Madrid de u n a antigua familia de Vizcaya (1737-1780), trató de r e f o r m a r el teatro español c o n forme á los modelos f r a n c e s e s . S u s piezas, 7a Petimetre, Lucrecia, Hormesinda, Guzman el Bravo tuvieron poco éxito, no obstante s u incontestable mér i t o . Publicó en 1764 u n a colección de poesías, intitulada el Poeta; p o s t e r i o r m e n t e u n poema didáctico,


MOR

430

Diana, y en 1765 u n canto épico s o b r e la destrucción de las naves de Cortés, e t c . , e t c . M o r a t i n (LEANDRO F e r n a n d e z del,poeta dramático, hijo del precedente, nacido en Madrid en 1760, continuó la reforma literaria comenzada p o r su p a d r e . P a s ó á P a r i s y al cabo de algún tiempo de residencia en esta c a p i a ] , 1787, publicó el Viejo y_ la Niña, y el Calé. Luego viajó por diversos países e x t r a n j e r o s , 1792-1796, é hizo r e p r e s e n t a r el Barón, 1803; la Mogigata, 1804, y el Sí de las Niñas, 1803. P o r fin tradujo al e s p a ñ o l dos piezas de Moliere. la Escuela de los maridos, 1812, y el Médico á palos [le Médecin malgré lui), 1814. Familiar de J o s é B o n a p a r t e , temió por su vida d e s p u é s de la r e s t a u ración de F e r n a n d o V i l y vino á terminar s u s dias én P a r i s , 1828. Ha escrito además varias Poesías y un libro s o b r e el origen del teatro español. S u s O b r a s en la edición dada p o r la Academia española, 1830-31, forman 6 t o m o s . Hollander ha traducido s u s comedias al francés. M o r a v a , Margus, rio de S e r b i a q u e nace en el monte T c h a r d a g h . corre del S . al N . , recibe u n afluente l l a m a d o M o r a v a del O. y desemboca por d o s b r a z o s en el Danubio, al E . de Semondria. Curso de 300 kil. M o r a v i a , en alemán Mahren, provincia del imperio de Austria, limitada al N . por las Silesias austríaca y prusiana, al E . por la Hungría, al S. por el Austria Baja, al O. p o r la Bohemia. Superficie, 23,230 kil. c u a d r a d o s ; con una población de 2,017,000 h a b . , de los cuales 530,000 son alemanes, y los demás eslavos. P a í s muy accidentado por su vecindad con los m o n t e s S ú d e l e s y con los de Moravia: eslá r e g a d a p o r el March ó M o r a w a . El clima es m a s apacible q u e lo que deheria e s p e r a r s e de la latitud. Cereales, lúpulo, lino, cáñamo, vinos o r d i n a r i o s ; ganado, caballos, abej a s , p e s c a d o s , e t c . ; hierro, carbón mineral, plomo. I n d u s t r i a muy d e s a r r o l l a d a ; p a ñ o s , lelas de lino y algodón, fábricas do cerveza. Los ciudades son-.Brunn, ca'pit., Olmulz, Kremsier, Hradisch, Iglau, Znaim. etc. Habitada a n t i g u a m e n t e por los C u a d e s , Rugios, H é r u l o s , y por los L o m b a r d o s en el siglo v y vi de la era cristiana, fué por fin ocupada p o r los Eslavos, que p o r el rio Morawa tomaron el n o m b r e de M o r a v o s . Convirtiólos San Cirilo y formaron u n reino extenso (Moravia, Bohemia, Panonia, etc.) que d e s t r u y e r o n los A l e m a n e s unidos á los II úngaros,90S. La Moravia se agregó luego á la Bohemia, c u y o s destinos ha seguido s i e m p r e desde e n t o n c e s . M o r a v i a (Montes de), cadena de alturas l a r g a de 240 kil., que u n e , dirigiéndose del S . O. al N . E., los m o n t e s de Bohemia á los S ú d e l e s . M o r a v o s (Hermanos) H e r m a n o s , d e B o h e m i a ó H e r m a n o s d e l a U n i d a d , secta religiosa formada en 1457 p o r a n t i g u o s h u s i t a s , q u e lomó s u n o m b r e actual cuando algunos de s u s m i e m b r o s se t r a s l a daron á F u l n e k (Moravia), en el reinado de Maximiliano II. S u principal establecimiento e s hoy el de H o r r n n h u t (Lusacia), y de aquí procede q u e se l e s llame llerrnnhutters, fundado en 1722 p o r el conde de Zinzendorf. E s t á n también r e p r e s e n t a d o s en Busia y en los E s t a d o s Unidos. L o s Moravos han adoptado en parte la confesión de A u g s b u r g o . Reunidos en c o m u n i d a d , se distinguen p o r su amor á la paz. M o r a w a ó M a r c h , Marchus, Margus y Marus, rio del imperio de A u s t r i a (Moravia), nace en Schnecb e r g , corre al S . p o r Olmutz, Hradisch y Goeding, donde es navegable, y se u n e al Danubio en Teben. C u r s o , 280 kil. Recibe el Taya. M o r a y . V . ELGIN. M o r a z a n . V. MURAZAN. M o r b e c q u e , villa del partido y á 4 kil. S . O . de I l a z e b r u c k (Francia). Carbón mineral, fábricas de cerveza y de p a ñ o s ; ' 3 , 8 9 0 h a b . M o r b i h a n , en bretón mar menor, golfo de F r a n cia, formado por el golfo de Gascuña sobre la cosía S. del departamento de esto n o m b r e . Tiene 18 kil. sobro 8. Baña á V a n n e s , Loomariaker y A u r a y , y contieno n u m e r o s a s islas. Está cerrado al S. p o r la península de R h u y s y se abre sobre la bahía de Quiberon por una entrada estrecha. Richelieu fundó en 1620 una Compañía del Morbihan para hacer el comercio y establecer colonias e n América. Cediósele con este objeto el país del Morbihan. La oposición del P a r l a m e n t o hizo fracasar esla e m p r e s a . M o r b i h a n , depart. del N . O. de la Francia, entre F i n i s l e r r e al O., costas del N o r t e al N . , Ule y Vilaine

MOR

y Loira Inferior al E . y el golfo de Gascuña al R. Superficie 679,781 h e c t á r e a s : p o b . 490,352 hab. Comprendido en la diócesis de V a n n e s y en la 1 6 división militar (Ronnes), depende de la Audiencia ó tribunal y de la Universidad de R e n n e s . Forma parto del tercer distrito marítimo (Lorient). y lione4 partidos : Vannes, capit. Napoleonville, Lorient y Ploermel. E s país muy accidentado y p r e s e n t a on s u s costas la península de Quiberon, el golfo de Morbihan, las islas Crolx. Belle-lsle. ele. Riégonlo los rios Vilaine, AurayBlavet y su afluente el Scorf. Región agrícola q u e p r o d u c e mucho m a s de lo necesario á s u c o n s u m o , cereales, c á ñ a m o , sidra, e t c . Caballos, b u e y e s , c a r n e r o s , cerdos, abejas. Poca i n d u s t r i a . M o r c e l l i (ESTEBAN ANTONIO), arqueólogo italiano, nacido en Chiari en 1737. Discípulo do los J e s u í t a s , entró en la Compañía en 1775, y deán de la colegiala de s u ciudad natal, 1791. Murió en 1821. Ha escrito : DeSlylo inscriptionum laiinarnm, 1781, en 4°, obra clásica sobre la m a t e r i a ; Kalendarium Ecclesits Constantinopolilanai, 1782,2 tom. en 4 ° ; África christiana 1816-1817, 3 tom. en 4°. S u s Obras arqueológicas Opera epigraphica, forman 5 tom. en 4 ° ; el Lexicón Morcellianum, 3 tom. en 4°. M o r c l n ( S a n E s t e b a n d e ) , villa de la provincia y á 12 kil. de Oviedo (España), sobre la orilla izquierda del Nalon. Ganado de cuerno y cerda. M o r d a u n t (CÁRLOSI. V. PETERBOROUGH. M o r d u a n o s , pueblo finés q u e habita a l g u n o s g o biernos situados en las m á r g e n e s del Volga, Kazan, Oremburgo, Simbirsk etc., etc. M o r e (TOMÁS). V. Mono. M o r e a , antiguo Peloponeso (del eslavo more, país marítimo, ó de murus, m o r e r a , país do moreras) p e queña península de Europa al S. de la península t u r c o helénica á la cual so halla unida por el ilsmo de C o r i n l o , e n t r e e l golfo d e L e p a n t o al N., el m a r Jónico al O., el Archipiélago al E. y el Mediterráneo al S . M u y cortada en las costas, tiene 216 n ñ r i á m e t r o s c u a d r a d o s . L a Morea, que tomó, en el siglo x n , este n o m b r e , fué arrebatada á los p r í n c i p e s griegos y á los Venecianos por Maliomet II, 1463-1479. Reconquistada por V e n e cia, 1687-1715, volvió á caer en 1718 en p o d e r de los T u r c o s , que hicieron de ella el bajalato de Tripolitza. Después de la g ü e r a de la Independencia. 1821-1828, p e r t e n e c e al reino de Grecia (V. esta palabra para la geografía). T e r m i n a d a la expedición de Morea m a n dada p o r el general Maison, 1828, el gobierno francés hizo publicar por los sabios adjuntos á la expedición militar la descripción del país con el título de Expedición científica de Morea, 1832. M o r e a (Castillo de), construido por Bayazelo II, 1482, s o b r e la costa N . de la Morea y á la e n trada del golfo de L e p a n t o , á 10 kilóm. N . E. do P a t r a s ; los F r a n c e s e s lo lomaron en 1828. M o r e a u (JUAN BAUTISTA), compositor lírico, n a t u r a l de A n g e r s (1656-1733), fué encargado por Racine de componer la música de los coros de l a s ó p e r a s de Ester y de Alalia. M o r e a u (JACOBO NICOLÁS), publicista, nacido on San Florentino (1717-1804), era consejero dol P a r l a mento de Aix, y renunció á la magistratura por dedicarse exclusivamente á las letras. S u s obras están escritos en favor del p o d e r absoluto. F u é encargado por Luis XV y por L u i s XVI de m u c h a s misiones i m p o r t a n t e s y n o m b r a d o historiógrafo do Francia. Cítanse : el Observador Holandés, 1755-1759, especie de diario dirigido conlra I n g l a t e r r a ; Memoria para servir á la historia de los Cacuacs, 1757; Diatriba contra los filósofos, r e i m p r e s a en 1828; Memorias para servir á la Historia contemporánea, 17581762; Principios de moral, de política, y de derecho público, ó discurso sobre la historia de Francia, 21 tom. en 8 ° ; e t c . , Exposición y defensa de la Constitución de la monarquía francesa, 1789, 2 tom. en 8». M o r e a u d e l a R o c h e t t e (FRANCISCO TOMÁS), agrónomo francés, nacido en 1720 en Rigny el Ferron (Aube); era en 17ol administrador del patrimonio real en Melun. Adquirió la tierra inculta de la Rochette y de ella hizo una especie de escuela práctica para los cultivadores do las cercanías. Murió en 1791. M o r e a u (JUAN MIGUEL), llamado el Joven, grabador, nacido en Paris (1711-1814), discípulo de el L c r c n é s y de Bas. Dibujante de los Menus Plaisirs, 1770, después del gabinete real y miembro do la Academia franoosa en 1778. La Revolución le arruinó privándole de sus a


MOR

431

empleos. S u s e s t a m p a s i l u s t r a n las bellas ediciones do los a u t o r e s franceses de aquella época, 2 , 4 0 0 piezas forman el conjunto de s u s Obras. M o r e a u (JUAN VÍCTOR), general francés, nacido en Morlaix, 1 7 0 3 , hijo de un abogado que lo destinaba al estudio de la j u r i s p r u d e n c i a ; fué p r e b o s t e de la escuela de derecho de R e n n e s , 1 7 8 7 , y r e p r e s e n t ó un papel considerable en las sublevaciones de esta ciudad, 1 7 8 7 - 1 7 8 9 . Elegido jefe de batallón de los voluntarios b r e t o n e s en 1 7 9 1 , formó parto del ejército del N o r t e , en el cual fué elevado al empleo de general de división, 1 7 9 4 , sucedió á P i c h e g r ú , 1 7 9 5 . Opuesto por Carnot al a r c h i d u q u e Carlos, 1 7 9 6 , bajó con el ejército del Rin y Mosela el valle del Danubio, á la vez quo J o r d á n subía el del Mein. L a d e r r o t a do su colega en W u r l z b u r g o lo obligó á e m p r e n d e r la famosa retirada que lanío se celebra en ios anales militares de Francia. Detenido por los preliminares do Leoben, 1 7 9 7 , desgraciado á consecuencia de la traición de P i c h e g r ú , Moreau fué enviado á Italia en 1 7 9 8 . S e g u n d o y después s u c e s o r del inexperto Scherer, fué derrotado en Casino, 1 7 9 9 , y solo pudo r e u n i r los r e s l o s de Macdonald. Reemplazado por J o u b e r t , volvió á tomar el mando d e s p u é s de las j o r n a d a s de Novi. A su regreso á Francia contribuyó al golpe do Eslaclo del 1 8 de brumario, g u a r d a n d o á los directores en ol L u x e m b u r g o . Bonaparte le confió entonces el mando de los ejércilos del Rin y de la Helvecia, con los cuales hizo replegar á Kray s o b r e el Inn y batió al a r c h i d u q u e J u a n en H o h e n l i n d e n , 1 8 0 0 . A inslancias de s u suegra, de su m u j e r y de todos los enemigos del p r i m e r Cónsul, Moreau se comprometió en la conspiración de J o r g e Cadoudal, 1 8 0 4 . Condenado á dos años de d e t e n c i ó n , esta pena fué conmulada en igual tiempo de d e s t i e r r o . Vivió p u e s 8 años cerca de Trenton (New Jersey). C o n s e r vaba su encono contra Napoleón, y cuando en 1 8 1 3 volvió á Europa, se dirigió á Bernadote, quien le envió con recomendación al campo de los aliados. El dia de la batalla de Dresde, 2 7 de agosto, fué herido de m u e r t e en el m o m e n t o que hablaba con el emperador Alejandro I. Falleció el 2 de setiembre de 1 8 1 3 . M o r e a u d e l S a r t h e (SANTIAGOLuis),médico francés, nacido en 1 7 7 1 en Monll'ort, cerca de M a n s ; fué bibliotecario de la E s c u e l a de Medicina de P a r i s en 1 8 0 8 , y murió en 1 8 2 0 . Ha escrito ; Tratado de la Vacuna; Historia natural de la mujer; u n a edición de la Fisiognomía de L a v a t e r , etc. M o r e a u (HEGESIPO), poeta, nacido en P a r i s en 1 8 1 0 . Huérfano m u y j o v e n , fué educado en un seminario situado cerca de Fonlainebleau. A l t e r n a t i v a m e n t e cajista de imprenta y p a s a n l e de colegio en P a r i s , murió en el hospital de la Caridad en 1 8 3 8 . S u s poesías han sido publicadas con el Ululo de Myosotis, 1 tom. en 1 8 " . M o r e a u d e S a l i s t - M c r y (MEDERICO LUIS ELÍAS), administrador francés, nacido en Puerlo Real (Martinica), 1 7 5 0 . Consejero superior de S a n i o Domingo, 1 7 8 0 , empezó á reunir las Leyes y Constituciones de las Antillas francesas, obra de 6 tom. en 4 ° , terminada en P a r i s , 1 7 8 9 , cuando fué elegido p r e s i d e n t e de los electores a n t e s de tomar asiento en la c o n s tituyente como diputado de la Martinica. Refugiado en los Estados Unidos en 1 7 9 2 , volvió en 1799", r e dactó de orden del gobierno el Código penal marítimo y, en 1 8 9 2 , pasó de g o b e r n a d o r á P a r m a . Cayó en desgracia, 1 8 0 6 ; recibió una pensión mediana, 1 8 1 2 , y murió en 1 8 1 9 . Ha escrito a d e m á s : Descripción de Santo Domingo; Compendio de ciencias y artes, obra clásica en los Estados Unidos, etc. M o r c a n d e J o n u e s (ALEJANDRO), nacido cerca de Rennes (Francia, 1 7 7 6 - 1 8 7 0 1 , voluntario en el batallón de Ule y Vilaine, 1 7 9 2 , hizo en Europa y América las campañas mas peligrosas de la República y del Imperio. Era jefe de escuadrón de E s t a d o Mayor cuando á la r e s t a u r a c i ó n de los Borbones a b a n d o n ó el servicio militar. Ocupóse desde e n t o n c e s de la estadística, y en 1 8 1 8 fué encargado por el ministro de comercio de dirigir la Estadisca general de Francia. Corresponsal de la Academia de Ciencias en 1 8 1 6 , perteneció también á la Academia de Ciencias morales y políticas, 1 8 4 9 . UnJre s u s n u m e r o s a s obras se citan : Estudios estadísticos y económicos de los pastos de las diferentes regiones de Europa, 1 8 1 9 ; Historia física de las Antillas francesas, 1 8 2 2 ; Esludios sobre los cambios producidos on el estado físico de

—.

MOR

las regiones por la destrucción de los bosques, 182"'; el Comercio en el siglo xix, 1 8 2 7 , 2 tom. en 8 ° ; Estadística do España, 1 8 3 4 ; Estadística de la Gran Bretaña y de Irlanda, 1 8 2 8 , 2 tom. en 8 ; Investigaciones estadísticas sobre la esclavitud colonial y sobre los medios de suprimirla, 1 8 4 1 ; Elementos de Estadística, 1 8 1 7 ; Estadística de la Agricultura de la Francia, 1 8 4 8 ; Estadística de los pueblos de la antigüedad. Egipcios, Griegos, Hebreos, Bomanos, Galos, etc., 1 8 5 1 , 2 tom. en 8 " ; Aventuras de guerra en el tiempo de la Bepública y del Consulado, 1858, 2 tom. en 8 ° ; Estado económico y social de la Financia desde Enrique IV hasta. Luis XIV, 1 8 6 7 , etc., etc. Moreaux(JUANRENATO), general francés, nacido en Rocroí ( 1 7 5 8 - 1 7 9 5 ) ; tomó parle en la g u e r r a de A m é r i c a , dónde fué h e r i d o ; y era e mpr e s ar io de o b r a s cuando d u r a n t e la Revolución se p u s o á la cabeza de u n batallón de voluntarios para correr al s o c o r r o de T h i o n ville. A los pocos m e s e s ascendió á general de brigada, 1 7 9 3 , á g e n e r a l de división d e s p u é s de h a b e r derrotado á los P r u s i a n o s de B r u n s w i c k . R e h u s ó el mando del ejército del Mosela por s e r v i r á las órdenes de su amigo Hoehe. C o n t r i b u y ó al recobro de las líneas de W i s e m b u r g o y se apoderó de K a i s e r s l a u t e r n . En 1 7 9 4 derrotó á los A u s t r í a c o s , tomó á T r é v e r í s . p e r siguió al enemigo á la cabeza del ejércilo del Mosela hasta Coblenza y puso sitio á Maguncia. Iba á turnar la fuerte plaza de L u x e m b u r g o cuando s u c u m b i ó á consecuencia de u n a enfermedad r e p e n t i n a . M o r e í r a , villa de la provincia de Beira (Portugal), s o b r e el Sobrado ; 2 , 3 0 0 h a b . M o r e i r a s ( S a n t o T o m á s d e ) , villa de la p r o v i n c i a de Orense (España). Tejidos de lino y l a n a ; 1 . 6 0 0 hab. Morel(EUSTAQUIO). V. DESCHAMPS. M o r e l (GUILLERMO), nacido en T e i l l e u l , cerca de Mortain (Francia), en 1 5 0 5 y fallecido en 1 5 0 4 , s u c e dió á T u r n e b o como i m p r e s o r del rey en 1 5 5 5 . A d e m á s de s u s ediciones de a u t o r e s a n t i g u o s , ha dado Thesaurus vocum latinarum, 1 5 5 8 ; conmentarios sobre el tratado de Finibus de Cicerón, 1 5 4 9 , e t c . M o r e l , familia originaria de C h a m p a ñ a , que ejerció el ca r go de i m p r e s o r del r e y . d e 1 5 7 1 á 1 0 4 6 . FEDERICO cl Viejo ( 1 5 2 3 - 1 5 8 3 ) , sucedió á s u s u e g r o VASCOSAN. FEDERICO el Joven ( 1 5 5 8 - 1 6 3 0 ) , hijo del p r e c e d e n t e , estrechó relaciones con Amyot y anotó el Plutarco que esle editó. — CLAUDIO ( 1 5 7 4 - 1 6 2 6 ) . h e r m a n o del p r e cedente; CARLOS ( 1 6 0 2 - 1 6 2 7 ) y GIL, hijo de Claudio, s o n los últimos m i e m b r o s de esta familia tan ilustre por s u s trabajos s o b r e los clásicos como por las bellas ediciones que ha dado. M o r e l d e C l i e f d e v i l l e (ESTEBAN), autor dramático, nacido en P a r i s ( 1 7 4 7 - 1 8 1 4 ) , estuvo al servicio del c o n d e de Artois y d e s p u é s del conde de P r o v e n z a , a d m i n i s t r a d o r de loterías y director de la Opera en 1 8 0 2 . Ha c o m p u e s t o en estilo d e s c u i d a d o m u c h a s óperas para G r e l r y , Filidor , D a l a y r a c , etc. M o r e l d e V i n d é (CARLOS GILBERTO), a g r ó n o m o ; literato francés, nacido y m u e r t o en P a r i s ( 1 7 5 9 - 1 8 1 2 ) , fué magistrado hasta 1 7 9 1 , y desde esta época se dedicó á la a g r i c u l t u r a que no a b a n d o n ó , ni cuando Luis XVIII le llamó á la Cámara de los p a r e s , 1 8 1 5 . F u é admitido en 1 8 2 4 en la Academia de Ciencias. Se le d e b e n : Moral de la Infancia, colección de 5 ) 2 c u a r t e t a s que J. V. L e c l e r c , ha traducido en v e r s o s latinos ; Ensayo sobre las construcciones rurales económicas, 1 8 2 4 , on fol.; ele. M o r c l o s (JOSÉ MARÍA), nacido en Apatzingan, p r o vincia de Valladolid (Méjico), en 1 7 8 0 , hijo de un carpintero s a r g e n t o de artillería, y p o s t e r i o r m e n t e cura de Acapulco. Siguió el ejemplo del cura Hidalgo, que enarboló el e s l a n d a r l e de la i n d e p e n d e n c i a en 1 8 1 0 , y d e s p u é s de su muerte fué u n o de los principales jefes de los lioerales. A p o d e r ó s e do Oajaca y de A c a p u l c o y convocó un congreso que, á p e s a r s u y o , r e c o noció a F e r n a n d o VII. En 1 8 1 1 d e r r o t ó á los E s p a ñ o l e s en Tinlla, tomó muchas ciudades y se apoderó de g r a n d e s riquezas. En 1 8 1 3 el Congreso de Chílpanlzinco, reunido bajo su protección, p r o c l a m ó la república. F u é rechazado de Valladolid y p o s t e r i o r m e n t e balido por los Españoles que mandaba I t ú r b i d e . A pesar de sus esfuerzos no pudo salvar á su ani'go Matamoros, que habia sido hecho prisionero. La g u e r r a lomó en aquella época un terrible c a r á c t e r de ferocidad. En 1 8 1 5 fué derrotado n u e v a m e n t e en Acalama, cogido en Tepecuaciiiles, e n t r e g a d o á la Inquisición, declarado hereje, degradado y fusilado el 2 2 de diciembre. U


MOR

432 —

M o r e l l (ANDRÉS), numismático nacido en Berna, 164G, pasó á P a r i s en 1680. D e s p u é s de u n injusto encarcelamiento de t r e s años en la Bastilla, única recomp e n s a del cuidado que habia tenido del gabinete do medallas, posó á A r n s l a d t , d o n d e m u r i ó conservador de las m e d a l l a s del conde de S c h w a r z b u r g o , 1703. Ha dejado : Spccimen reí nummariai anliqute; Thesaurus Morell¡anus(Familiarum Bomanorum numisma ta, 1752, 3 tom. en fol.). M o r e l l (TOMÁS), filólogo inglés, nacido en Eton '170317841, conocido p o r u n 'fhesaurus grecaípoeseos, 1702. M o r e l l a , c a p . del Michoaean. V. VALLADOLID. M o i e l l a (Bisgarri), ciud. fuerte de la prov. y a SOkil. N. de Castellón de la Plana (España); está edificada s o b r e el llanco de una montaña escarpada y rodeada de m u r a l l a s . Ya m u y i m p o r t a n t e en tiempo de los M o r o s , fué defendida por Cabrera, cuyo título de conde de Mordía tomó en 1838; m a s Espartero se apoderó de ella en 1840, Vése allí un acueducto y m u c h a s bellas fuentes. Tiene m e r c a d o s c o n s i d e r a b l e s ; p a ñ o s , aceite, tintorerías, s o m b r e r o s , montas, e t c . ; 6,000 h a b . M o r e l l e t I E I Abate ANDRÉS), literato francés, nacido en L y o n , 1727, estudió en la S o r b o n a , condiscípulo de Turg'ol. Familiar de los círculos filosóficos y comensal de m a d a m a Geoffrin, defendió á los filósofos contra P a l i s o t , 1760, t r a d u j o el tratado do Beccaria sobro los delilosy las penas, 1776, y propagó las ideas de T u r g o t s o b r e la libertad de comercio. Individuo de la Academia francesa en 1785, salvó d u r a n t e el T e r r o r los a r c h i v o s de esta sociedad, en la cual volvió á e n t r a r e n 1803. M u r i ó en 1819. Hizo u n a elección de s u s n u m e r o s o s e s c r i t o s en s u s Misceláneas delileraluray de filosofía, 1818, 4 tom. en 8°. A ellas es neces a r i o unir s u s Memorias, p u b l i c a d a s p o r J . V. L e c l e r c , 1823, 2 tom. en 8°: M o r e l l i (SANTIAGO), sabio dominico y bibliógrafo, nacido en Venecia, 1745, c o n s e r v a d o r de la Biblioteca de S a n Marcos, 1778; A su m u e r t e (1819), le legó 20,000 o p ú s c u l o s r a r o s . — A d e m á s de los preciosos catálogos de bibliotecas públicas y p a r t i c u l a r e s , se le debe el d e s c u b r i m i e n t o de fragmentos de Dion Casio, etc. S u s Obras han sido p u b l i c a d a s en Venecia, 1820, 3 tom. en 8 ° . M o r e l l y , e s c r i t o r político del siglo x v n i , nacido en Vitry el F r a n c é s , donde fué p r e c e p t o r . Escribió varias o b r a s socialistas y hasta c o m u n i s t a s . El Príncipe, 1751; Naufragio de las Islas flotantes ó la Basiliada, p o e m a en p r o s a , 1 7 5 3 ; Código de la naturaleza, 1755, alruibuido sin rozón á Diderot. M o r e n a ( S i e r r a ) , n o m b r e general d é l a línea de a l t u r a s q u e separa los valles del Guadiana y del Guadalquivir. D e s i g n a sin e m b a r g o m a s especialmente la p a r l e oriental (200 kil.) desde la sierra de Alcaraz h a s t a la de C o n s l a n t i n a , q u e continúa á s u vez hacia el S . O. p o r las s i e r r a s de L l e r e n a y d e A r o c h e . E n ella se h a l l a el desfiladero de Dcspcñapeí r o s . L o s a n t i g u o s la l l a m a r o n Marianus Mons. S u s picos m a s elevados no exceden de 1,800 metros, contiene níquel, antimonio, m e r c u r i o , p l o m o , p i o l a ; s u s pendientes están pobladas de e n c i n a s , p i n o s , m a d r o ñ e r a s , e t c . . y de a r b u s t o s de follaje oscuro de donde p r o b a b l e m e n t e le viene á la s i e r r a el n o m b r e de morena. M o r e n o (JOSÉ), pintor español, nacido en B u r g o s , (1642-1674), discípulo de Francisco de Solis, murió j o v e n , d e s p u é s de haber merecido el s o b r e n o m b r e de pintor délas vírgenes. S u s c u a d r o s , b i e n dibujados y g r a c i o s o s , se c o n s e r v a n en su m a y o r n ú m e r o en el m u s e o de Madrid y en los p a l a c i o s de E s p a ñ a . M o r e n o (Don JUAN), almirante español, nacido en Cádiz(1743-1817), mandó u n a escuadra franco-española e n c a r g a d a en 1800 de expulsar á los Ingleses del Med i t e r r á n e o . Atacado p o r el almirante británico sir S a u marez, m o s t r ó poca habilidad en medio de u n valor heroico. F u é batido y reemplazado p o r el almirante Gravina. M o r e n o (RODRIGO), escultor e s p a ñ o l , nacido en Granada á mediados del siglo x v : ; fué uno de los discíp u l o s m a s aventajados del famoso Machuca. Una de las m e j o r e s obras que ejecutó Rodrigo Moreno fué u n s u n t u o s o crucifijo que p r e s e n t ó á Felipe II pora el m o n a s t e r i o del E s c o r i a l . También hay m u c h a s de s u m a n o cn Granada, que se atribuyen á otros artistas. M o r c r i (Luis), erudito francés, nocido en R a r g c m o n t (Vor), 1043, sacerdote limosnero del arzobispo de A p i , Gaillard de L o n g j u m e a u , á quien acompañó á Paris on 1675. Murió en 1680. Dio en 1674 el Diccionario histórico,en fol. E s t a o b r a ha sido m u c h a s veces a d i -

MOR

cionada y servido de base al Diccionario crítico de Baile que le sirve de s upleme nto. La mejor edición es la 2 0 y última, 1759,10 tom. en fol.; r e ú n e los t r e s tom. del s u p l e m e n t o del presbítero Goujet. M o r e s n e t , aldea de la provincia de Lieja (Bélgica), á 18 kil. N . E. d é l a capital, 500 h a b . Extracción del mineral de zinc llamado de la Montaña vieja, carbón mineral, etc. M o r e t , Moretum, c a b . de cantón del distrito y á 11 kil S. E . de F o n t a i n e b l e a u (Francia), sobre el L o i n g ; 1,868 h a b . B o s q u e s , c a n t e r a s de pedernal, cer e a l e s , etc. A n t i g u a m e n t e cap. de un condado que, comp r a d o por E n r i q u e IV, e s t e l o dio p o s t e r i o r m e n t e á J a c o b i n a de Bueil. M o r e t (JOSÉ), historiador español, nacido en P a m plona (1615-1705), jesuíta, profesor en Palencia y c r o nista del reino de N a v a r r a . Ha escrilo : Historia obsidionis Fonlarabiaanno lGSSJ'rustra á Gallis teníala, 1656, en 24°; Investigaciones históricas de las antigüedades del reinodéNavarra, P a m p l o n a , 1665, en fol., Anales del reino de Navarra, P a m p l o n a , 5 t o m . en fol. M o r e t (ANTONIO de B o r b o n , conde DE), hijo legitimado de E n r i q u e IV y de Jacobina de Bueil, nacido en 1607. A las ó r d e n e s de Gastón de Orleans m a n d ó un ala de su ejército en la batalla de Caslelnaudory donde pereció. 1632. S e ha dicho también q u e murió siendo ermitaño en Anjou, 1691. M o r e t o (AGUSTÍN), poeta dramático español, nacido hacia 1600, se retiró al seminario de Toledo, 1057, y m u r i ó en 1669. No se h a n recogido todas las produccion e s de este eminente escritor que se considera como el creador de la comedia española. Distingüese por la regularidad de su composición. Ha imitado y casi aventajado siempre á Lope de Vega, Calderón, etc. S e citan con g r a n d e elogio : los Mas D idiosos Hermanos; el Valiente Justiciero; el Lindo don Diego ; Trampa adelántemela. S u obra m a e s t r a es el Desden con el Desden. S c a r r o n , Moliere, e t c . , l e han imitado m u c h a s veces. S u s Obras han sido publicadas en Madrid, 1654, 1666 y 1703, 3 tom. en 4°. M o r e y , pintor español, nacido en Palma (Mallorca, 1696-1750), ha dejado n u m e r o s o s c u a d r o s y bellos frescos en s u p a t r i a . Su obra m a e s t r a es : el Cristo en el sepulcro, q u e tiene 13 met. de ancho sobre 12 de altura. M o r e s , c a b . de cantón de] distrito y á 23 kil. N . E. do SanClaudio (Francia), sobre el Bienne, cerca de la fronlera s u i z a . F á b r i c a s da asadores m e c á n i c o s , d e v i drios para a n t e o j o s , de r e l o j e s , etc. Quesos de Gruyere; 5,178 h a b . M o r f e o . d i o s de los s u e ñ o s , hijo del S u e ñ o y de la N o c h e . Deriva su n o m b r e de u n a palabra griega que significa forma, apariencia.Dábansclepor a t r i b u i o s la a d o r m i d e r a y las alas de la mariposa. M o r g h - a b ó M o r g h a b , Margus, rio de Asia que nace en el I n d o k u c h , corre al O. (I-Ierat), d e s p u é s se dirige al N . E . (Turkeslan) y se pierde en las arenas. Curso 800 kil. M o r g a g n i (JUAN BAUTISTA), anatómico italiano, nacido en Forli, 1682, catedrático de anatomía en P á d u a , 1815. Ha escrito : Adversaria Anatómica, compendio de observaciones sobre la m a t e r i a ; De Sedibus et causis morborum per anatomen indagalis, 1762, 2 t o m . en fol. Esla obra, que ha creado la anatomía patológica, ha sido traducida al francés por D e s o r m e a u x y Destouet, 10 tom. en 8°, 1820-1824. M o r g a n (ENRIQUE JUAN), jefe de filibusteros ingleses, nacido en el país de Gales, hacia 1637, hijo de un labriego. Patrón de un barco c o s t a n e r o , no tardó en l l e g a r á s e g u n d o del viejo corsario Manswelt ó Mansfield, á quien sucedió. Asociado á los filibusteros, se apoderó de la ciudad fuerte de P u e r l o Bello, 1608, de Maracaibo, que protegía u n a escuadra, 1669, y por fin de P a n a m á en 1 6 / 1 . Enriquecido por s u s r a p i ñ a s , se retiró á la Jamaica, d o n d e murió cn 1690. M o r g a n (Miss S i d n e y O w e n s o n , Ladi), escritora inglesa, nacida en Dublin en 1783; ha escrito numer o s a s novelas, en las cuales ha p u e s t o especialmente la Irlanda en escena. Casada con el médico Morgan, 1811, visitó con él la F r a n c i a en 1816, y la Italia en 1821, sobre cuyos viajes publicó vivos bosquejos. Murió en 1839. Citemos : 7a Joven Irlandesa, 1806; Patriotic Sketches; O'Donnel, the O'Briens ; the O'Flahertys; the Womand and her Master, 1840, etc. Ha publicado igualmente dos obras s o b r e la Francia y la Italia. a


MOR

433

M o r g a n a (La Hada), personaje del Cielo épico b r e t ó n , era h e r m a n a de A r t u r o y discípula de M e r lin. M o r g a r t e n , desfiladero del valle de Egeri en el cantón de Z u g (Suiza), famoso por las victorias de los H e l v e c i o s sobre Leopoldo de A u s t r i a , 1315, y de los F r a n c e s e s sobre los Suizos en 1798, y sobre los R u s o s en 1799. M o r g e n g a b , presente cíe la mañana, don q u e entre los Germanos hacia el marido á su m u j e r la m a ñ a n a s i g u i e n t e de la boda. De la parte de los r e y e s c o n sistía este p r e s e n t e en dominios, c i u d a d e s , e t c . M o r g e s , ciudad de Suiza (Vaud), sobre el lago L e m a n , á 10 kil. S. O . d e L a u s a n a ; 3,500 h a b . P u e r t o m u y a c t i v o ; Escuela de artillería y castillo que sirve de arsenal. M o r g e t a s , pueblo pelásgico que habitaba la e x t r e midad S . O . del B r u c i o ; arrojado p o r los E n o l r i o s , pasó á Sicilia con los Sículos y fundó á Murgencia. I t l o i - g h a b . V. MORG-AB. M o r g u e » (RAFAEL), g r a b a d o r italiano, de origen alemán, nacido en 1758 en Pórtici, cerca de Ñ a p ó l e s ; discípulo y y e r n o de Volpato, fué llamado p o r el g r a n d u q u e F e r n a n d o III á F l o r e n c i a , donde abrió una Escuela de grabado y dejó s u s mejores o b r a s , q u e ascienden á 254 piezas. El grabado de la Transfiguración le costó 16 años de t r a b a j o . La Cena, imitación de L e o n a r d o de Vinci, e s s u obra modelo. Murió en 1833. M o r h o f (DANIEL -JORGE), erudito y bibliógrafo alemán, nacido en W i s m n r en 1639, profesor de elocuencia y de poesía, 1665, y a d e m á s de historia, 1673, en Kiel, donde obtuvo el empleo de bibliotecario de la U n i v e r s i d a d , 1680. Murió en 1091. H a publicado : De Patavinitale Liviana; Exposición de la lengua y poesía alemanas, 1 6 8 2 ; Polybistor, sive de nolitia auctorum et rerum Commenlarii; esta es la m a s i m p o r t a n t e de s u s o b r a s , 1688-92; 3 p a r t . en 4°, ó 1732, 2 t o m . en8°, e t c . M o r í a l e (FRAY). V. MONTREAL. M o r i b e c a (MELCHOR DÍAZ), minoro del Brasil, nacido en S a n Pablo ; vivía en el siglo x v m . Descubrió ricas m i n a s de plata, en la sierra de Borracia (distrito de J a c o b i n a , en la provincia de B a h í a ) ; m a s no quiso revelar s u secreto y murió p r e s o en Bahía. S u historia ha dado lugar á varias leyendas m a s ó m e n o s verosímiles. M o r i c e d e B e a u b o t s (DON PEDRO JACINTO), erudito francés, nacido en Quimperlé (1693-1750), religioso benedictino de la abadía de S a n Mauro, q u e trabajó en P a r i s en la genealogía de la casa de Rohan, 1731, y publicó sobre este asunto u n a obra inédita e n 2 t o m . en fol. L o s E s t a d o s de B r e t a ñ a le e n c a r g a r o n la redacción de la historia de esta provincia, trabajo q u e completó Don Taillandier. Ha dejado : Memorias para servir de pruebas ¿i la Historia eclesiástica de la Bretaña (de don Lobineau), 1742-46, 3 t o m o s en fol.; Historia eclesiástica y civil de Bretaña, 1750-56, 2 tom. en fol. Existe u n a edición de estas dos o b r a s ; Guingamp, 1836, 20 tom. en 8°. M o r i e r (JAIME), novelista inglés (1780-1849),sirvió en la diplomacia, estuvo en l a s embajadas de Constanlinopla y de P e r s i a , h a escrito s u s viajes, que han sido traducidos p o r E y r i e s , y compuesto algunas novelas que h a n tenido b u e n a aceptación y h a n sido v e r t i d a s al francés p o r Defauconpret, F . Chasles, etc. M o r i g i a (SANTIAGO ANTONIO d e ) , nocido en Milán en 1497, se dio á los placeres del m u n d o , y, locado p o r la gracia on medio de s u s extravíos, fundó una congregación de B e r n a b i t a s , de la cual fué abad, 1536, murió en 1546. M o r i g i a (SANTIAGO ANTONIO d e ) , nacido en Milán en 1632, entró en los Bernabitas á los 17 años y a d quirió fama de b u e n predicador. Encargado de educar al hijo mayor de Cosme III de Médicis, fué n o m b r a d o arzobispo de Venecia, 1683, y cardenal, 1695, Murió en 1708. Ha dejado Oraciones fúnebres y cartas pastorales. M o r i l l o (PABLO), g e n e r a l español, nacido en 1777 en F u e n t e de Malva (Toro); fué primero pastor, luego marino, y en 1808 jefe de guerrillas ; distinguiéndose contra los F r a n c e s e s en Galicia, Estremadu'ra y P o r lugal. Enviado contra los i n s u r g e n t e s de N u e v a Granada, 1815, sitió y tomó á Cartagena, m a s se hizo odioso p o r las crueldades que dicen cometió en S a n t a Fe de Bogotá, 1816. D e s p u é s de h a b e r hecho frente á Bolívar, fué vencido en Boyacá, 1819. Llamado á

T. II.

MOR

E u r o p a , sostuvo á F e r n a n d o VII, d e s p u é s defendió á las C o r t e s , 1820-1823. F u é d e s t e r r a d o en 1824 y murió en Rochefort en 1838. Ha escrito las Memorias de sus campañas en América, que fueron t r a d u c i d a s al francés p o r M. de Blosseville, en 1826. M o r i m o n d , antigua abadía de F r a n c i a , u n a de l a s cuatro p r i m e r a m e n t e establecidas de la congregación del Cister, fundada en 1115, á 37 kil. N . E . de L a n g r e s (Alto Mame). Está hoy a r r u i n a d a . L a s ó r d e n e s religiosas y militares de España y de P o r t u g a l d e p e n dían de ella. M o r i n (JUAN BAUTISTA), astrólogo y matemático f r a n c é s , nacido en Villefranche (Beaujolais), 1 5 8 3 ; se dedicó á la medicina y p o s t e r i o r m e n t e á la astrología j u d i c i a r i a . Profesor de matemáticas en el Colegio de F r a n c i a , 1630, y encargado por Mazarino de sacar el horóscopo de L u i s XIV. Combatió vivame nte la d o c trina de Copérnico, de Galileo y de Gasendi. V i ó s e envuelto en otra c o n t r o v e r s i a , a u n q u e esta vez la razón estaba de su p a r t e , á consecuencia de la p u b l i cación de su obra la Longiludinum scientia, 1634-39, en 4 ° . Murió en 1656. La obra m a s sobresaliente q u e ha escrito es p o r cierto su célebre Astrologia galilea, que no fué i m p r e s a hasta 1661, á e x p e n s a s de L . María de Gonzaga, reina de Polonia. M o r i n (JUAN), teólogo, nacido en Blois, 1591, de p a d r e s p r o t e s t a n t e s . Convirtióse y entró en el O r a torio, 1618, siguió á E n r i q u e t a , reina de I n g l a t e r r a , 1625, á cuyo lado permaneció poco tiempo. Murió en 1659. V e r s a d o en las lenguas Orientales, p u b l i c ó : Exercitationes ecelesiastícae et bíblica?, 2 tom. e n fol., i&ád;OpusculaHebreeo-tiamaritica, etc. ;Commentarius bistoricus de disciplina in administratione sacramenti pcenitentia?, 1 6 5 1 ; Commentarius de sacris Ecclesia? ordinationibus, etc. M o r i n e l m a y o r , rio de F r a n c i a , q u e nace cerca de S e z a n n e , pasa p o r Coulommiers y se u n e al Marne á 6 kil. S. Ó. de Meaux. Curso 100 kil., de l o s cuales 14 son n a v e g a b l e s . M o r i n e l m e n o r , rio de F r a n c i a q u e tiene origen cerca de F e r e Champenoise (Marne), p a s a p o r Montmirail y se confunde con el Marne en las cercanías de la F e r i é sobre J o u a r r e . C u r s o de 65 kil. M o r i n o s , Morini {hombres del mar), pueblo de la Bélgica II (Galia), enlre los Nerviones al N . E., l o s A t r é b a t a s al S. E., los A m b i a n o s al S. y el e s t r e c h o de las Gallas al O. y N . O. Opusieron á César 25,000 soldados. E n t r e otras ciudades de s u p e r t e n e n c i a cítanse las siguientes : Ilio, Puerto, Taruena, Gesoriaco, etc. S u territorio c o r r e s p o n d e á la mitad Oeste del P a s o de Calais. E l n o m b r e de Morinia designa con frecuencia este país en n u e s t r o s dias. M o r i s c o s , n o m b r e dado á los Moros de E s p a ñ a que prefirieron el b a u t i s m o al destierro. M o r i s o n (ROBERTO), botánico inglés, nacido e n A b e r d e e n , 1620. Adicto á la c a u s a de Carlos I, se vid obligado á refugiarse en F r a n c i a , donde Gastón de Orleans le confió la dirección de s u j a r d i n de Blois, 1650. Al restablecimiento do Carlos II, 1660, fué nomb r a d o médico de este m o n a r c a é i n s p e c t o r de los j a r d i n e s de la corona. Catedrático de botánica en Oxford, 1 6 6 9 ; murió en 1683. H a dejado : Hortus regium Blesensis, 1669; Plantarum umbelliferarum distributio nova, 1672 ; Plantarum Historia universalis, obra acabada por Dodart en 1699. M o r í a (DON TOMÁS), g e n e r a l español (1752-1820), q u e se distinguió en la c a m p a ñ a del Rosellon c o n t r a los F r a n c e s e s , 1793. F u é capitán general de A n d a l u cía, i n s p e c t o r general de artillería y m i e m b r o del consejo de Castilla. Declaróse p o r la i n d e p e n d e n c i a de su patria, empero acusado de inteligencia s e c r e t a con los a g e n t e s del i n t r u s o J o s é D o n a p a r t e , se fugó de Cádiz y se incorporó a l a s t r o p a s de J o s é , q u i e n le nombr ó presidente de las secciones de la g u e r r a y do la marina en su consejo de E s t a d o . D e s p r e c i a d o e n la r e s t a u r a c i ó n de F e r n a n d o V I I , p u d o m o r i r en paz en su casa. M o r l a a s , cabeza de cantón del distrito y á 12 kil. de P a u (Francia). L o s v i z c o n d e s de B e a r n e r e s i dieron allí hasla el siglo x m ; Gastón IV i n a u g u r ó en Morlaas las p r i m e r a s c a r r e r a s de caballos en F r a n c i a ; 1,607 h a b . M o r l a c c h i (FRANCISCO), c o m p o s i t o r de m ú s i c a , n a t u r a l de P e r u s a , 1784; discípulo de Zingarelli y del Mattei. Llamado á Dresde como m a e s t r o de capilla del rey y director del teatro italiano en 1810, murió en la precitada ciudad en 1841. H a dejado 25 ó p e 28


MOR

434

ras, diversos trozos de m ú s i c a religiosa y de salón y varias piezas i n s t r u m e n t a l e s . M o r l a c o s , tribu de la Dalmacia q u e habita en las m á r g e n e s del Kerka y del Celina, en el interior del p a í s ; hablan u n dialecto eslavo mezclado de voces v a l a c a s . T o d o s s o n soldados, p a g a n un tributo lijo, profesan la religión católica y viven en u n a i n d e p e n dencia casi salvaje. V . ZENO y CARLOPAGO. M o r l a í x , Julia, p o s t e r i o r m e n t e Saiiocan, c a b . del distrito y á 1 1 5 kil. de Quimper (Francia), en la confluencia del Jarlot y del Kcfflent, á los 4 8 ° 3 4 ' 3 8 " lat. N . y 6 ° 1 0 ' 1 6 " long. O . ; 1 4 , 3 5 9 h a b . Plaza de g u e r r a , p u e r t o de comercio á 1 0 kil. del m a r . Escuela h i d r o gráfica, fábrica de tabacos. T e l a s , aceite, bolas de s e b o . P r o d u c t o s agrícolas, plomo, etc. A la entrada de la rada se halla el castillo del Toro, sobre u n a roca aislada en medio del m a r . Viaducto del camino de h i e r r o . H a sufrido m u c h o en las l u c h a s contra los ingleses y en las g u e r r a s de religión. P a t r i a del g e neral Moreau. M o r l a n e s (DIEGO), escultor español, q u e vivió en Zaragoza con g r a n crédito de eminente artista. E n t r e las o b r a s que ejecutó m e r e c e n especial mención el retablo y los s e p u l c r o s que hizo p a r a l a capilla de San B e r n a r d o de la catedral de la S e o . El retablo contiene las figuras de San B e r n a r d o y de la Virgen de tamaño n a t u r a l , y en los intercolumnios las historias del N a c i m i e n t o del Señor, de la Circuncisión, de la P r e sentación e n el templo y de la disputa con los d o c t o r e s ; contiene a d e m á s la Degollación de los I n o c e n tes, algunas o t r a s estatuas p e q u e ñ a s y el escudo de a r m a s . Otras varias o b r a s de g r a n mérito hizo Diego Morlanes, que le c o n q u i s t a r o n u n lugar distinguido e n t r e los escultores de s u t i e m p o . M o r l a n e s (JUAN), escultor español, llamado el Vizcaíno, vivió en Zaragoza en el siglo x v i . P o r o r d e n del r e y D o n F e r n a n d o el Católico ejecutó la p o r t a d a del templo de Santa Engracia de aquella ciudad, que tiene forma de retablo y es de extremada g r a n d e z a . Hizo a d e m á s otras obras de extraordinario m é r i t o , que le c o n q u i s t a r o n una fama merecida. M o r l o t (FRANCISCO NICOLÁS MAGDALENA), c a r d o nal, nacido en L a n g r e s (Francia, 1 7 9 5 - 1 8 6 2 ) , vicario general de Dijon, 1 8 3 0 , obispo de Orleans, 1 8 3 9 , a r z o bispo de T o u r s en 1 8 4 2 , presidió los concilios p r o vinciales de R e n n e s , 1 8 4 9 , y de T o u r s en 1 8 5 2 . Cardenal en 1 8 5 3 , sucedió al arzobispo de P a r i s M . Sibour, á p e s a r de su viva resistencia, en 1 8 5 7 . F u é limosnero mayor del emperador y miembro del consejo privado. Murió en diciembre de 1 8 6 2 . M o r m a n . V . MORVAN. M o r m a n t , c a b . de c a n t ó n del distrito y á 2 0 k i l . N . E . de Melun (Francia). P a ñ o s , t e l a s , combale del 1 7 de febrero de 1 8 1 4 contra los A u s t r í a c o s ; 1 , 3 7 5 h a b . M o r m o n e s ó santos del último dia, s e c t a r i o s de u n a religión n u e v a inventada hacia 1 8 3 0 y anunciada á los E s t a d o s Unidos p o r J o s é Smith, del V e r m o n t , s e g ú n los datos q u e le s u m i n i s t r ó un escrito bíblico inédito, debido á u n monje llamado Spaulding. E x p u l sado del Ohio y luego del Misuri, el profeta se estableció en Nauvoo (Illinés), 1 8 4 0 , m a s fué asesinado en 1 8 4 4 . S u s discípulos se refugiaron al O. de los m o n t e s R o q u e ñ o s , en el territorio del Utah, 1 8 4 6 , y c o n s t r u y e r o n , sobre l a s m á r g e n e s del lago Salado, la Nueva Jerusalen. Bajo la dirección de B r i g h a m Yung, antiguo carpintero, constituyeron un verdadero E s t a d o . H o y ascienden á u n o s 6 0 , 0 0 0 . El libro de Mormon, base de s u s d o c t r i n a s , admite como principio fundamental, la existencia de u n Cristo americano y de u n a r e v e l a c i ó n especial á la América. E n t r e ellos se tolera la poligamia, y reina como u n a especie de comunismo. M o r n a n t , c a b . de c a n t ó n del distrito y á 2 0 kil. S. O. de Lyon (Ródano]; 2 , 3 3 2 h a b . F á b r i c a de s o m b r e r o s . M o m a s , villa de 1 , 6 6 0 h a b . , á 1 2 kil. de O r a n g e (Francia), cerca del R ó d a n o . Hilanderías de seda. R u i n a s de u n castillo famoso p o r las crueldades q u e en él cometió el b a r ó n de los A d r e t s . M a r n a y (FELIPE d a ) , señor de Duplessis-Marly, llamado D u p l e s s l s - M o r n a y , nacido en 1 5 4 9 , en Buhy (Vexin francés), de familia noble, y educado por s u m a d r e en la religión p r o t e s t a n t e . D e s p u é s de h a b e r viajado p o r Alemania ó Italia, 1 5 6 7 - 7 2 , p r e s e n t ó á Coligny una memoria, e n la cual le aconsejaba invadir los P a í s e s B a j o s . Salvado de la matanza de la San Bartolomé, 1 5 7 2 , h u y ó á I n g l a t e r r a y se adhirió á E n r i q u e de N a v a r r a , á quien sirvió como soldado,

MOR

a d m i n i s t r a d o r y diplomático. E n 1 5 8 9 reconcilió á s u Señor con E n r i q u e III y recibió el gobierno de S a u m u r . E n 1 5 9 0 combatió en Ivry. Verdadero papa de los h u g o n o t e s , publicó d e s p u é s de la promulgación del edicto de N a n t e s u n Tratado de la Institución de la Eucaristía, 1 5 9 8 , que le acarreó el disfavor de E n rique IV. D e s p u é s de la m u e r t e de este monarca hizo p o d e r o s o s esfuerzos para c o n t e n e r á los p r o t e s t a n t e s y m a n t e n e r l o s en la obediencia, sin poder lograr s u s d e s e o s ; en 1 6 2 0 perdió el gobierno de S a u m u r y m u r i ó en 1 6 2 3 . Ha escrito : Tratado de la Iglesia; De la verdad de la Religión cristiana ; Memorias, Correspondencia, etc., etc. S u s Memorias h a n sido p u b l i cadas p o r A u g u i s , 1 8 2 2 - 2 5 , 1 2 tom. on 8 . M o r n e , m o n t a ñ a poco elevada en las colonias francesas. M o r n e ( E l g r a n ) , villa de la G u a d a l u p e ; 5 , 0 0 0 h a b . M o r n e d e l A g u a , villa de la Guadalupe, á 1 0 kil. N . E. de Pointe a Pitre ; 4 , 0 0 0 h a b . M o r n y (CARLOS AUGUSTO LUIS JOSÉ, conde DE), h o m b r e político, nacido on P a r i s , 1 8 1 1 , educado p o r la condesa de F l a h a u l , sirvió de oficial en el ejórcilo do la Argelia, 1 8 3 1 - 1 8 3 8 , fundó u n a fábrica de azúcar indígena cerca de Clermont F o r r a n d . Dos veces elegido diputado p o r esta ciudad, 1 8 4 2 - 4 6 , fué e x cluido de la vida política p o r la revolución de F e b r e r o , y volvió á aquella como r e p r e s e n t a n t e del P u y do Dome en la Asamblea legislativa. Ministro del Interior (2 de dic. de 1851), tomó u n a parte considerable en el golpe de Estado fraguado p o r el p r e s i d e n t e de la República, pero dio s u dimisión con motivo del decreto relativo á los b i e n e s de la familia de Orleans (enero de 1 8 5 2 ) . Diputado n u e v a m e n t e por C l e r m o n t F e r r a n d , 1 8 5 2 , fué nombrado p r e s i d e n t e do esta Asamblea en noviembre de 1 8 5 4 . y murió revestido de estas funciones en marzo de 1 8 6 5 . M o r o (CRISTODAL), d u x de Venecia, 1 4 6 2 á 1 4 7 1 , hizo la g u e r r a á Mahomet II en Morea, pero no r e s pondió al llamamiento g e n e r o s o de Pío II, quien le estimulaba á lomar p a r t e en la cruzada de Ancona. L o s Venecianos p e r d i e r o n entonces el N e g r o p o n t o . M o r o , pintor. V. MOOR (Van). M o r o , p e q u e ñ o p u e r t o del Grande Océano, al S . O. de la Conferadacion Granadina,en el Estado de Cauca. M o r o (TOMÁS), h o m b r e de E s t a d o y escritor inglés, nacido on L o n d r e s , 1 4 8 0 , ejerció la abogacía, y se dio á conocer p o r s u erudición y p o r v a r i a s poesías l a t i n a s . E r a s m o fué s u amigo m u y luego. Diputado en el P a r l a m e n t o , 1 5 0 3 , elevóse contra las exacciones de E n r i q u e V I I , y p o r esto tuvo que huir y refugiarse en F r a n c i a . En el reinado de E n r i q u e V I I I fué n o m b r a d o relator del c o n s e j o real, consejero p r i v a d o , t e s o r e r o de la corona, y d e s p u é s de la desgracia de W o l s e y , 1 5 2 9 , canciller mayor. A los h e r e j e s solam e n t e aplicó la p e n a de encarcelamiento y rehusó p r o n u n c i a r s e en el divorcio de E n r i q u e V I I I . E n 1 5 3 2 se retiró v o l u n t a r i a m e n t e á la vida privada, instalóse en Chelsea, sin q u e r e r j a m á s r e c o n o c e r la supremacía espiritual del rey, p o r lo cual fué condenado á e n cierro p e r p e t u o , 1 5 3 4 . Irritado el monarca do esta heroica resistencia, le mandó decapitar por el s u p u e s t o crimen de alta traición, 1 5 3 5 . L o s escritos de Moro están en inglés ( 1 5 5 7 , 1 l o m . en fol.) ó en latin ( 1 5 6 3 , 1 tomo en. fol.). E n t r e los últimos se cita : Utopía sive de óptimo reipublicaí slatu, en 4 " , 1 5 1 S , en 2 lib r o s . Critica la sociedad inglesa c o n t e m p o r á n e a , al m i s m o tiempo que b o s q u e j a u n m u n d o imaginario modelado sobre la república de Platón. Esta obra habia sido t r a d u c i d a al francés p o r F r u u v e n e l , en 8 » , U

1842.

M o r o g u e s (SEBASTIAN FRANCISCO S í i g o t , vizconde DE), marino, nacido en B r e s t ( 1 7 0 5 - 1 7 8 1 ) , de familia inglesa establecida en F r a n c i a desde el siglo x n , uno de los m a s i l u s t r e s oliciales del siglo XVIII, teniente general de los ejércitos navales en 1 7 7 1 . E n 1 7 5 2 fundó en B r e s t u n a Academia de Marina.Ha escrito m u c h a s b u e n a s o b r a s , Memorias científicas y, sobre todo, Táctica ó Tratado de evoluciones y señales, 1 7 6 3 , en 4 " . B l o r o g u e s (PEDRO MARÍA SEBASTIAN B i g o t , barón DE), a g r ó n o m o , nieto del p r e c e d e n t e , nacido en Orleans ( 1 7 7 6 - 1 8 4 0 ) , discípulo de la escuela de minas y, por s u casamiento, propietario del dominio de la S o u r c e en S o l o g n e ; dedicóse toda s u vida á la economía r u r a l y á la mejora de las clases p o b r e s . F u é c o r r e s p o n s a l del Instituto y p a r de F r a n c i a en 1 8 3 5 . Se citan entre s u s o b r a s : Ensayo sobre la constitu-


MOR

— 435 —

MOR

cion mineralógica y geológica de las cercanías de I I n g l a t e r r a (1734-1806); era b a n q u e r o en Filadelfia, Orleans, 1810; Memoria sobre la caída de las piec u a n d o fué n o m b r a d o diputado al C o n g r e s o , 1775. dras, etc., 1812; Ensayo sobre los medios de mejorar Ocupóse sobre todo de la marina y de la hacienda, la agricultura de. Francia, 1822, 2 tom. en 8 ° ; ¡a Noc o n t r i b u y ó con s u s inteligentes esfuerzos al triunfo bleza constitucional, 1825, en 8 ° ; Investigaciones de de la independencia ; y en todas las reformas políticas las causas de la riqueza y de la miseria de los y a d m i n i s t r a t i v a s ayudó eficazmente á W a s h i n g t o n . pueblos civilizados, 1834, én 4 ° ; del Pauperismo, S u p e r i n t e n d e n t e de hacienda, miembro de la Conven1834, en 8 ; la Política basada sobre la moral, ción de 1786, trabajó en la organización del gobierno 1834, e t c . federal, y r e h u s ó el ministerio de Hacienda q u e se le ofreció. D u r a n t e m u c h o tiempo rico y liberal, hizo M o r a n ó M o r ó n d e l a F r o n t e r a , ciudad de la especulaciones d e s g r a c i a d a s y m u r i ó en la c á r c e l p o r p r o v . y á 60 kil. de Sevilla (España), sobre el Guadeudas. daira. Antigüedades r o m a n a s ; bella iglesia gótica. Almazaras, j a b o n e s , alfarerías, fábricas de s o m b r e M o r r i s o n (ROBERTO), orientalista y misionero p r e s r o s , etc.; 10,700 hab. biteriano, nacido en 1782 en el Morpeth ( N o r t h u m b e r M o r o n a , rio de la Confederación Granadina, afluente land), murió intérprete de la Compañía de las Indias del T u n g u r a g u a ; tiene 340 kil. de c u r s o . en Cantón, 1834. Ha traducido la Biblia y el Nuevo M o r o n e (JERÓMINO), diplomático milanés, nacido Testamento, 3 vol. en 5 tom. en 4° m a y o r , en hcino. en 1450. S e r v i d o r hábil de L u i s el M o r o ; fué, con el Existen a d e m a s de s u p l u m a u n a Gramática china, título de vicecanciller, el v e r d a d e r o s e ñ o r de Milán u n Diccionario chino, e t c . en la época de los hijos de este p r í n c i p e , Maximiliano, M o r t a g n e , Moritania, c a b . de distrito, á 43 kil. E . 1512-1515, y F r a n c i s c o María, 1521. D e s p u é s de h a b e r de Alenzon (Francia), cerca del H u i s n e , á los combatido á los F r a n c e s e s , t r a m ó una liga contra 48» 31' 20" lat. N . y lo 47' 27" long. O. ; 4,836 h a b . Carlos Quinto, de quien pretendió s e p a r a r á P e s c a r a , L i e n z o s , c a b a l l o s , g a n a d o , cáñamo y l e j i d o s de algodón. 1525. P r e s o por este, fué libertado por el condestable Antigua capital del P e r c h e . Borbon, quien le n o m b r ó consejero suyo. M u r i ó e n l 5 2 9 . M o r t a i n , Moritolium, cab. de distrito á 56 kil. S. O. M o r o n e (JUAN), cardenal, hijo del p r e c e d e n t e , nade S a n Ló (Francia), á los 38" 48' 50'' lat, N . y cido en Milán (1509-1580), fué obispo de Mddena, de 3" 16' 35" long. O . ; 2,378 h a b . Telas, encajes, fáb. de Novar a y de o t r a s ciudades y nuncio en Alemania, p a p e l ; sidra, g a n a d o , c e r e a l e s . Iglesia c o n s t r u i d a en 1536-1542 y 1544. Creado cardenal en 1452, presidió 1082, que p r e s e n t a algunas c u r i o s i d a d e s . A n t i g u a m e n t e la última sesión del Concilio de T r e n t o , 1563. Ha decapit. de un condado. j a d o : Cartas diplomáticas, ele. M o r t a r a , ciud. d e l a p r o v . d e P a v í a (Italia), á 2 4 k i l . M o r o s , desígnanse con este n o m b r e : 1° los h a b i S. E . de la capital ; 5,500 h a b . Telas, a r r o z . E r a la tantes de la antigua Mauritania antes y d e s p u é s de la capital de la Lomelina. L o s P i a m o n t e s e s fueron d e r r o conquista romana (Mauri, Mauritani); 2° los c o n q u i s tados en s u s cercarnías p o r los A u s t r í a c o s , 21 de marzo tadores m u s u l m a n e s de E s p a ñ a en la Edad media , sin de 1849. hacer distinción de los que eran de origen asiático, y M o r t e a u , cab. de cantón del distr. y á 28 kil. N . E . de de los que venian de la antigua Mauritania como los P o n t a r l i e r (Francia). E s c u e l a de relojería, fundición de A l m o h a d e s ; han sido p e r s e g u i d o s en el siglo xvi y c o b r e ; 1,754 hab. expulsados de E s p a ñ a en 1609; 3°, en n u e s t r o s dias, M o r t e f o n t a i n e ó M o r f o n t a i n e , aldea de 500 h a b . , la parto de la población m u s u l m a n a que especialmente á 10 k i l , S. de Senlis (Francia). Palacio del siglo x v m habita las ciudades on Marruecos, en Argelia, etc. y j a r d i n e s que h a n p e r t e n e c i d o á J o s é B o n a p a r t e y al M o r o s (Montañas de los), ramificación de los Alpes último Conde. de Provenza, paralela á la costa entre el Veaune y el M o r t e m a r t , r a m a de la antigua familia de R o c h e Argens. T o m a r o n s u n o m b r e de los Moros (Árabes) c h o u a r t ; fué elevada al r a n g o de d u q u e y p a r en 1650 que allí se establecieron, 889-975. Contienen al O. las en l a p e r s o n a de Gabriel DE ROCIIECIIOUART (1600-1675). gargantas de Oliules, que atraviesan el camino de T u v o por hijo al d u q u e de Vivona, y por hijas á Marsella á T o u l o n . — La región de los Moros está m a d a m a de M o n t e s p a n y de T h i a n g e s y á la abadesa formada por el t e r r e n o primitivo. de F o n t e v r a u l t . M o r o s a g l i a , cab. de cantón del distrito y á 2 5 MI. M o r t e m e r , aldea de 200 h a b . sobre el E a u l n e , á do Corte (Córcega). Patria de Paoli ; 913 h a b . 50 kil. E . de Neufchatel (Francia). Victoria de Guillermo M o r o s i n i , familia antigua é ilustre de Venecia que el Bastardo, duque de N o r m a n d í a , s o b r e el Gapeto Endio 4 duces á la r e p ú b l i c a : DOMINGO, 1148-1156, conorique I, 1054. cido por la toma de Tiro. 1122, y apellidado el Terror M o r t e s ( R i o d e l a s ) , r i o del Brasil, r i é g a l a p r o v . de de los Griegos; MARINO, 1249-1252; MIGUEL, 1 3 8 2 ; Matto Grosso, recibe n u m e r o s o s afluentes y termina FRANCISCO, 1688-1694. E s t e último, nacido en 1618, se en el U r u g u a y , c e r c a de Anadia, d e s p u é s de unos800 kil. distinguió por la heroica defensa de Candía contra de c u r s o . los T u r c o s , 1666-1669 ; a c u s a d o de cobarde y h o n r o M o r t e s ( R i o d e l a s ) , r i o del B r a s i l , que riega la p r o v . samente absuelto, se apoderó en 10S4-1688 de Atenas de Minas Geraes y se pierde en el Rio Grande por la y de casi toda la Morea. Proclamado D u x , 1688, fraorilla derecha, d e s p u é s de 180 kil. de c u r s o . casó en N e g r o p o n t o , 1689, y m u r i ó en medio de la M o r t i e r (EDUARDO ADOLFO CASIMIRO JOSÉ), d u q u e lucha contra los T u r c o s en Nápoli de Romanía, 1694. de T r e v i s o , nacido en Cateau Gambresis (Francia), en 1768, capitán de v o l u n t a r i o s en 1791. Distinguióse M o r o s i n i (ANDRÉS), historiógrafo de Venecia, n a en los ejércitos del N . y del S a m b r a y Mosa, 1792cido en 1558 y fallecido en 1618. Ha escrito u n a obra 1797, ascendió á g e n e r a l de brigada, y d e s p u é s de estimada: Historia de Venecia (de 1521 á 1615), 1623, división, 1799. Sirvió en Suiza á las ó r d e n e s do Masen fol. s e n a en dicho año y fué encargado de o c u p a r el I l a M o r o s q u i l l o , golfo del m a r de las Antillas, s o b r e nóver, 1803 ; mariscal del imperio en 1804, m a n d ó el ¡a costa del Estado de Bolivia (Confederación G r a n a cuerpo de ejército que contuvo á Kutusof en Leoben, dina). 1805, é invadió el Hesse-Cassel en 1806, H a m b u r g o y M o r r e a (CARLOS FRANCISCO ANTONIO), n a t u r a l i s t a la Pomerania sueca. En 1807 dirigió la izquierda del belga, nacido en Gante (1807-1858), profesor de b o t á ejército en Friedland, recibió el gobierno de Silesia nica en la Universidad do Lieja. Ha publicado n u m e y fué h e c h o d u q u e de T r e v i s o . Concurrió al sitio de rosas noticias y observaciones sobre botánica, zooloZaragoza, ganó la batalla de Ocaña, 1809, y la de Gégía y paleontología, y redactado con talento m u c h a s bora, 1811, en E s p a ñ a . D e s p u é s de h a b e r h e c h o las colecciones periódicas de agricultura y horticultura. campañas de Rusia, 1812, y de Alemania, 1813, á la M o r r i s (GOBERNADOR), h o m b r e de E s t a d o americano, cabeza de la Guardia j o v e n , libró los ú l t i m o s comnacido en 1752 en Morrisania, cerca de N u e v a York, b a t e s en los m u r o s de P a r i s , 1814, de concierto con tomó asiento en m u c h a s a s a m b l e a s , especialmente en Marmont (V. esto nombre.) D e c l a r á n d o s e por la R e s la Convención que redactó la constitución de los E s tauración, fué n o m b r a d o par de F'rancia y g o b e r n a d o r tados Unidos, 1787. Venido á Francia para arreglar de Lila por Luis XVIII. E n 1815, volvió á servir á una cuestión financiera, 1789, fué llamado á r e p r e Napoleón y después de su caída n e g ó s e á j u z g a r al sentar á su país d u r a n t e el T e r r o r , 1793-1794. A su mariscal Ney. Volvió á la C á m a r a de los p a r e s , de donde vuelta á los E s t a d o s Unidos fué n o m b r a d o senador, fué excluido on 1815. L u i s Felipe le n o m b r ó embaja1799-1803, y se retiró d e s p u é s á la vida privada. Mudor de Rusia, 1830-31, m i n i s t r o d é l a Guerra, 1834-35, rio en 1816. So ha publicado y traducido al francés y fué muerto por la m á q u i n a infernal de Fioschi ei un extracto de s u correspondencia con el título de 28 de julio de 1835. Memorial de G. Morris, 2 tom. en 8°, 1842. M o r t i m e r (ROGERIO, c onde DE), b a r ó n inglés, n a M o r r i s (ROBERTO), hacendista a m e r i c a n o , nacido en o


MOR

ciclo en 1287, unióse á los enemigos de Speneer, favorito de E d u a r d o I I , en 1320. E n c e r r a d o tres voces en la T o r r e de L o n d r e s , se evadió en 1323, y se refugió en F r a n c i a , donde estrechó relaciones con la reina Isabel, q u e también habia emigrado. E n 1326, d e s e m b a r c a r o n los dos en I n g l a t e r r a y depusieron, 1327, á E d u a r d o I I , quien no tardó e n s e r asesinado. M o r t i m c r , a b u s a n d o del p o d e r absoluto de que disponía, hizo decapitar ol conde de K e n t y e n v e n e n a r al de L a n c á s t e r , tio del j o v e n E d u a r d o I I I ; empero este s o r p r e n d i ó á s u vez al favorito de su m a d r e , y por sentencia del P a r l a m e n t o , murió ahorcado, cerca de Smithfield.en 1330. M o r t i i n e r (ROGERIO, d u q u e DE), m u e r t o en 1399, era p o r s u m a d r e Felipa de Clarence, nieto de Lionel, hijo 2° de E d u a r d o III, cuyos d e r e c h o s p a s a r o n á su hormona A n a , casada con Ricardo, d u q u e de York, decapitado p o r c o n s p i r a d o r en 1415. Este fué el padre del Ricardo que disputó el trono á E n r i q u e V I de L a n c á s t e r , cuyas p r e t e n s i o n e s opuestas motivaron la l u c h a de Y ork contra L a n c á s t e r ó la g u e r r a llamada de las Dos Rosas. M o r t í m e r (TOMÁS), literato inglés, nacido en Lond r e s (1730-1809), q u e ha dado : el Plutarco Inglés, 1762, 12 t o m . en 8», t r a d u c i d o al f r a n c é s ; Diccionario del comercio, 2 t o m . en f o l . ; Elementos del comercio, ele. M o r t í m e r ( L a C r u z d e ) ó M o r t i m e r ' s C r o s s , lug a r de Inglaterra (Hereford), donde E d u a r d o IV de Y o r k d e r r o t ó al conde de P e m b r o k e , g e n e r a l de E n r i q u e V I de L a n c á s t e r , 1461. M o r t o n (JUAN), h o m b r e de Estado inglés, nacido en B a r e , 1410 (Dorset), que debió la fortuna á s u s c o n o cimientos j u r í d i c o s . Consejero privado de E n r i q u e V I , diplomático en el reinado de E d u a r d o IV. huyó y se refugió e n F l á n d e s al advenimiento de Ricardo III, 1483. Decidió la caida de este último reuniendo á los p a r t i d a r i o s de York y de L a n c á s t e r p o r medio del cas a m i e n t o de Isabel, hija de E d u a r d o IV, con E n r i q u e de R i c h e m o n d , bajo cuyo reinado fué n o m b r a d o a r z o bispo de C a n t e r b u r y , canciller m a y o r y cardenal. Murió en 1500. M o r t o n (JACOBO D o u g l a s , conde DE), h o m b r e de Estado e s c o c é s , nacido en Dalkeith, cerca de E d i m b u r g o , 1530. Jefe de la Congregación protestante, bajo la r e g e n t e María de L o r e n a , y cómplice de Darnley en el asesinato de Rizzio, fué u n o de los enemigos de B o t h w e l l . D e p u s o contra María E s t u a r d o , sucedió al conde de Mar en la regencia de Escocia, 1572, se hizo i n s t r u m e n t o de la política inglesa, cometió exacciones que s u b l e v a r o n á los n o b l e s , y, acusado p o r fin ante Jacobo V I , fué sentenciado á m u e r t e y ejecutado en 1581. M o r t o n (RICARDO), médico inglés (1635-1698), nacido en el condado de Suffolk, rival de S y d e n h a m , y de los p r i m e r o s q u e u s a r o n la q u i n i n a . H a dejado : Phthisiologia ; Pyretologia; de Febribus inílamatoriis. S u s Obras h a n sido p u b l i c a d a s en Ginebra, 1727, en 4». M o r t o n (SAMUEL JORGE), naturalista americano, n a cido y m u e r t o en Filadelfia (1799-1851), estudió medicina en E d i m b u r g o , fué profesor de anatomía, 1839, y se d e dicó p a r t i c u l a r m e n t e á la etnología. Ha escrito : Crania americana, 1839; ¿Egyptiaca, 1844; Observaciones sobre la etnografía y" la arqueología de los Aborígenes de América, 1846, e t c . M o r v a n , Morvennensis pagus, pequeño país del A u t u n é s y del N i v e r n é s (cap., Chateau-Chinon), cuyo n o m b r e h a quedado á una cadena de a l t u r a s que une la Cuesta de Oro á las colinas del N i v e r n é s . L o s m o n t e s del Morvan, del monte Moresol, en las fuentes del A r o n , sobre u n a extensión de 100 kil., están formados de granito y de pórfido, poblados de b o s q u e s y c u b i e r t o s de b u e n o s p a s t o s . Tienen de 500 á 600 m e t r o s de elevación. M o r v a n ó M o r m a n , rey de los B r e t o n e s A r m o r i c a n o s , luchó d e n o d a d a m e n t e contra L u i s el Piadoso, y fué m u e r t o en 818. Ermoldo Nigelo h a celebrado s u resistencia. M o r v e n , monte del C a i t h n e s s (Escocia), célebre en las poesías de Osían. M o r v i l l e (CARLOS JUAN BAUTISTA F l e u r i a n , conde DE), nacido en P a r i s , 1686, m a g i s t r a d o , 1706-1717, emb a j a d o r en Holanda, firmó el t r a t a d o de la Cuádruple Alianza, 1718, tomó asiento en el congreso de Cambrai, 1720, y fué ministro de Marina, 1722, y de Neeocios e x t r a n j e r o s , 1723-1727. Murió en 1732. E r a miembro de la Academia desde 1723. r

MOS

436 —

M o r v i l l e r s (JUAN d e ) , n a c i d o en Blois (1500-1577), obispo de O r l e a n s en 1552, asistió al concilio d e T r e n t o , 1562. Reemplazó á l'Hópilal como G u a r d a s e l l o s , 1568-70. M o r z i l l o (SEBASTIAN FOX), erudito español, nacido en Sevilla (1523-1500), fué p r e c e p t o r de Don Carlos y pereció en u n n a u f r a g i o . S u s c o n t e m p o r á n e o s h a n alabado su ciencia y erudición ; entre s u s n u m e r o s a s obras se citan : Delmitatione sive de informandi styli ralione, A m b é r e s , 1554, en 8 ; Compendium ethices philosophix ex Plalone, Aristotele, aliisque autoribus c o 7 7 a í u m , B a s i l e a , 1 5 5 4 , e n 8 ; DeNaturw Philosopbia, seu de Platonis et Aristolelis consensione,lib.IV,eíc. M o s , villa de la provincia y á 24 kil. de P o n t e v e d r a (España), comercio considerable de ganado ; 2,900 h a b . M o s a , en francés Meuse, Maas en holandés, Maes en flamenco, rio de Europa, nace en el pueblo de Meuse, á 17 kil. de L a n g r e s (Francia), pasa por Ncufchateau, Stenay (Meuse), Sedan, Mezieres, Charlcville, F u m a y , Givet (Ardennes), N a m u r , Liejo (Bélgica), Maest r i c h t , V e n l o o , Grave, G o r k u m , R o t t e r d a m , e t c . (Holanda). Recibe á la d e r e c h a el Chiers, el S e m o y (Francia), el Ourthe, el R o e r , el W a h a l , el L e c k , e t c . , y á la izquierda, el B a r , el S a m b r a , el Mehaigne, el D o m m e l . L a r g o de 900 kil., el Mosa e s n a v e g a b l e desde V e r d u n al m a r en 7 0 0 k i l . d e s u c u r s o , de los cuales hay 262 en F r a n c i a . S e echa en el m a r por seis bocas q u e se confunden con las del Rin y las d e l E s c a l d a , p a r a formar las islas de la Zelandia. M o s a (EL), d e p a r t a m e n t o del N . E . de F r a n c i a , formado del V e r d o n e s y del ducado de Bar, y limitado p o r la Bélgica al N . y p o r los d e p a r t a m e n t o s de Meurlhe y Mosela al E., de los V o s g o s y del AltoM a r n e a l S., de los A r d e n n e s y del Mosa al O. Depende de la 5 división militar, de la diócesis de V e r d u n , de la Audiencia y de la Academia universitaria do N a n c y . Comprende 4 d i s t r i t . : B a r del Duque, c a p . , Commercy, Montmédy, V e r d u n . La superficie es de 22,787 h e c t á r e a s y la p o b . de 284,725 h a b i t a n t e s . — Atravesado por dos cordilleras (Argona y A r d e n n e s oriental, Argona y A r d e n n e s occidental), está regado p o r el Mosa, el Ornain, el Chiers, el A i s n e . Suelo desigualmente fértil; cereales, v i n o s , lúpulo, b o s q u e s . La industria consiste en p a ñ o s , lelas de lino y cáñamo, h i e r r o s , fundicion e s , p o r c e l a n a s , vidrios, p a p e l e s pintados, etc. M o s a (Departamento de las BOCAS DEL). V. BOCAS DEL MOSA. M o s a - I n f e r i o r , d e p a r l a m e n t o francés, de 1795 á 1814, formado del a n t i g u o ducado de L i m b u r g o y de u n a p a r t e del país de Lieja. Correspondía al L i m b u r g o h o l a n d é s actual. Cap. Maestricht. M o s a , villa de Bolivia, al S. E. de L a P a z , al pié de la sierra de Cochabamba. M o s c o , poeta bucólico griego, de S i r a c u s a , discípulo y amigo de Bion, cuya m u e r t e lloró, vivia hacia 280 antes de J e s u c r i s t o . S u s poesías h a n sido p u b l i cadas s e p a r a d a m e n t e y r e u n i d a s á las de Teócrito y de Bion. L o n g e p i e r r e l a s h a traducido en verso y de Gail en p r o s a . M o s c o (JUAN), llamado Eúcrates, monje g r i e g o de J u d e a , m u e r t o hacia 6 2 0 ; c o m p u s o una historia de los a n a c o r e t a s de su tiempo. E s t e libro, inlitulado Leimon ó la Pradera, ha sido traducido p o r A m o l d o de Andilly. M o s c ó p u l o (MANUEL), n o m b r e de d o s gramáticos bizantinos, tio y s o b r i n o , nacido el 1° "en Creta, en el siglo xiv, y el 2° en Constantinoplá, de donde huyó á Italia en 1453. H a n dejado : Escolios sobre la Iliada, s o b r e los Trabajos y los Dias de Hesiodo, y sobre E u r í p i d e s ; Gramática griega; Colección de voces antiguas; Tratados sobre la construcción de las palabras, sobre los acentos, sobre la. enseñanza de la gramática, sobre los cuadrados mágicos; este último ha sido traducido en latin por el matemático L a h i r e , 1 6 9 1 ; Nuevo compendio de gramática, publicado por Titze, 1822. I g n ó r a s e la p a r t e que cada uno de los d o s Moscópulo ha tenido en la composición de estas o b r a s . M o s c o s o d e A l v a r a d o (Don Luis), nacido en Badajoz (1505-1561), sirvió á las órdenes de Pizarro y de P e d r o de Alvarado, su pariente ; distinguióse por s u valor, y r e g r e s ó á España para gastar la parte de botin q u e le habia tocado. E n 1588 se asoció á la fortuna de uno de s u s antiguos capitanes, Don Hern a n d o de Soto, encargado por Carlos Quinto de conquistar la Florida. S o s t u v i e r o n u n a lucha tenaz contra los Indios, q u e p o r t o d a s p a r t e s se defendieron cor. o

u

a


MOS

valor, a t r a v e s a n d o el p a í s del E . al O. D e s p u é s de la muerte de Soto, fué elegido general p o r s u s c o m p a ñ e r o s , y decidió a b a n d o n a r el p a í s ; los r i e s g o s y padecimientos de los E s p a ñ o l e s fueron e x t r e m a d o s , de suerte que solo un reducido n ú m e r o p u d o volver á Méjico, diciembre de 1543. Esta expedición p r e p a r ó la c o n q u i s t a de la F l o r i d a . Moscoso se fué á morir al P e r ú . M o s c o v i a . V. RUSIA. M o s c o u , en r u s o Moskva, en latin moderno Mosqua, antigua capital de Rusia y del gobierno de este n o m b r e , sobre el Moscova, á55» 45' 19" lat. N . y 35° 14' 4" long.E., y á 776 k i l . S . E. de S a n P e t e r s b u r g o , con cuya ciudad está unida p o r un ferrocarril trazado en línea directa. P o b l . 612,000 h a b . Sede metropolitana, de u n a sección del sanio sínodo y del s e n a d o , y residencia de las familias m a s a n t i g u a s y ricas de la nobleza. Tiene u n a Universidad, creada en 1775 y n u m e r o s o s establecimientos científicos y literarios. S e halla d i vidida en 4 partes : el Kremlin, la Ciudad China, la Ciudad Blanca y la Ciudad de Tierra, sin contar los barrios e x t r a m u r o s . E n el Kremlin ó cindadela, se encuentra el antiguo palacio imperial y otros edificios, el arsenal construido p o r P e d r o el Grande, tres basílicas, etc. La Ciudad China, donde en otro tiempo se a l b e r g a b a n las c a r a v a n a s v e n i d a s de China, e s el centro del comercio. La Ciudad Blanca, que rodea á los dos barrios p r e c e d e n t e s , está á su vez rodeada por la Ciudad de Tierra. L o s chapiteles y l a s c ú p u l a s del Kremlin, los de los n u m e r o s o s conventos y de 300 iglesias, dan á Moscou u n aspecto e n t e r a m e n t e Oriental. Esta ciudad es el centro principal del c o mercio y de la industria m o s c o v i t a ; tejidos de algodón, p a ñ o s , telas b o r d a d a s de recamado con oro y plata, papel, porcelana, vidriado fino y común, p r o d u c t o s químicos, tinturas y b l a n q u e r í a s de telas, aguardientes, cobre obrado, c u e r o s , bujías, cerveza, aguamiel. F u n d a d a en 1157 p o r Yuri Dolgoruki, no p r o s p e r ó h a s t a 1820. Daniel, hijo de Alejandro N e w s k i , la embelleció y fijó en ella s u residencia, l í a sufrido g u e r r a s , epidemias é incendios q u e en d i v e r s a s époc a s la h a n a s o l a d o , a u n d e s p u é s de Ivan III, en cuyo reinado adquirid Moscou su importancia actual. Tomáronla los P o l a c o s en 1611, allí firmaron la paz la Rusia y la Polonia en 1686, y allí Sobieski hizo i m p o r t a n t e s concesiones á los r u s o s . E n 1703 cedió á San P e t e r s b u r g o el título de capital, empero ha quedado siempre como el corazón de la nacionalidad r u s a . El incendio de 1812, ordenado p o r Rostopchin d u r a n t e la ocupación francesa, le causó una pérdida de 4 millares. E n el dia el ladrillo y la piedra h a n reemplazado á la madera en la construcción de la nueva ciudad. M o s c o u (Gobierno de), situado en e l centro de Rusia, e n l r e los de Vladimir al N . E., de T v e r al N . O., de Sinolensko ol O., de Tula y de Kaluga al S . y de Riazan al E. S u p . 33,290 kil. c u a d r . P o b l . 1,680,000 h a b . Suelo poco fértil, regado por el Oka y el Moscova. Madera, c a b a l l o s , industria adelantada. C i u d a d e s , Moscou, c a p . , Mojaisk, e t c . M o s c h i c o s (Montes), Moschici montes, cadena de alturas q u e s e d e s t a c a n del Cáucaso hacia l a s P u e r t a s Caspianas; corrió a) S. E., s e p a r a n d o el Taso de Ciro y concluyendo en la planicie de Armenia, cerca de las fuentes del A r a x e s y del Eufrates. Tomó s u n o m b r e del pueblo Mosco ó Moscht. Actualmente se llaman montes Lich y Persati. M o s e l a , Moselle en francés, rio de F r a n c i a y de Alemania, quo nace cerca de la g a r g a n t a de B u s a n g (Vosgos), pasa p o r R e m i r e m o n t y Epinal (Vosgos), sigue por Toul, F r o u a r d y P u e n t e de Mousson (Meurthe), p o r Metz, Thionville y Sierck (Mosela), entra en Prusia p o r T r é v e r i s y se u n e al Rin en Coblenza, 520 kil. de largo, de los cuales hay 265 en Francia. E s navegable desde F r o u a r d al Rin, 356 kil., y de estos 116 en Francia. Recibe p o r la derecha el Meurlhe, el Scille y el S a r r e , y por la izquierda el Madon, el Ornes, el S u r e , etc. D e s b ó r d a s e con frecuencia, y s u s aguas celebradas p o r Ausona son límpidas y b u e n a s para la tintorería. L o s v i n o s de s u s valles son m u y exquisitos. M o s e l e y (BENJAMÍN), médico inglés, nacido en el condado de E s s e x , cirujano en la Jamaica, d u r a n t e la guerra de la independencia. Vuelto á Europa, fué colocado en el Hospital de Chelsea y murió en 1819. J í j n n n ' ' ^ Disenteria en las Indias Occidentales, 1783; De las propiedades y efectos del calé; Tratado S C

0

:

a

MOS

— 437 —

sobre las enfermedades en los trópicos, e t c . Se ha p r o n u n c i a d o contra la inoculación. M o s e r (JUAN SANTIAGO), publicista alemán, nacido en S t u t t g a r d , 1701, profesor de derecho en T u b i n g u e y en F r a n c f o r t sobre el Oder, y finalmente abogado c o n s u l t o r de los E s t a d o s de W u r t e m b e r g , 1 7 5 1 . ' D e tenido ilegalmente en una fortaleza, 1759-64, se retiró d e s p u é s á la vida privada, y murió en 1785. E n t r e sus 400 libros ú opúsculos, se citan -.Principios de la constitución de Alemania; Antiguo Derecho público de Alemania, con algunos Suplementos, 26 l o m . en 4 ° ; Archivos políticos de Alemania,i3 p a r t e s en 4 ° ; Nuevo Derecho público de Alemania, con Suplementos, 23 t o m . en 4 ° ; Historia de la nobleza inmediata; Ensayo sobre el nuevo derecho de gentes, 10 t o m . en 8°, e t c . M o s e r (FEDERICO CARLOS d e ) , publicista, hijo del p r e c e d e n t e , nacido e n 1723 en S l u t l g a r d , consejero áulico en Viena, a d m i n i s t r a d o r de H e s s e - D a r m s l a d t , 1770-1780. Murió en 1798. Ha dejado : Diversiones diplomáticas é históricas, 7 t o m . en 8o; el Príncipe y el Ministro, traducido al f r a n c é s ; Archivos patrióticos, 14 t o m . e n 8°, e t c . M o s l i a . V. MUSCHA. M o s h e i m (JUAN LORENZO d e ) , teólogo p r o t e s t a n t e , nacido en L u b e c k , 1694, enseñó en H e l m s t e d t , 17231747, d e s p u é s en Goetingue, donde á la vez fué rector de la Universidad, y murió en 1755. Reformador d e la Historia eclesiástica, ha r e n o v a d o también con s u ejemplo el arte de la predicación en Alemania. S u obra capilal : Institutiones historia) ecclesiasticee, 1757, 2 tom. en 8 , ha sido t r a d u c i d a al francés p o r E i d o u s , y á otras l e n g u a s . Cílanse i g u a l m e n t e s u s Sermones [6 t o m . en 8 ° ; Institutiones historia: ecclesiai majores, obra no acabada ; Ensayo de una historia imparcial de los herejes, e t c . M o s i n o s ó M o s i n e c o s , t r i b u b á r b a r a del P o n t o Euxino, en las cercanías de Cerasonle (Asia Menor), entre los T i b a r e n o s y los Calibos. Vivían en t o r r e s de madera, p i n t á b a n s e el cuerpo con diferentes colores ; combatieron contra los Diez Mil. M o s k e n , u n a de las islas de Loffoden, al S. O. (Noruega), cerca de la de Veroe, de la cual está s e p a rada p o r el abismo de Malstceem. M o s k o v a ó M o s k v a , rio de Rusia, nace en u n a ramificación d e l V a l d a i ( S m o l e n s k o ) , corre al E . , cambia luego de dirección y v a hacia el S. E., riega el gobierno y ciudad de Moscou, y en Kolomna se echa en el Oka, d e s p u é s de un c u r s o de 425 kilóm., de los c u a l e s 160 son n a v e g a b l e s . Recibe al Kolocza, cerca del cual N a poleón ganó el 7 de setiembre de 1812 la victoria llamada de Borodino ó del Moskova. M o s q u e r a (Don R u y G a r c í a ) , n a v e g a n t e español (1501-1555), acompañó á Sebastian Cabot, encargado p o r Carlos Quinto de reconocer l a s costas de la A m é rica meridional. Desde 1526 á 1530 p e n e t r a r o n s o b r e todo en el g r a n rio de Solis y que Mosquera denominó rio de L a Plata ; s u b i e r o n el P a r a g u a y y v i s i t a ron n u m e r o s o s p u e b l o s i n d i o s . Cabot r e g r e s ó á E u ropa, y Mosquera y s u s c o m p a ñ e r o s d e s p u é s de h a b e r derrotado á los indígenas, a p o d e r á d o s e de m u c h a s posiciones s o b r e el Plata, y combatido contra los F r a n c e s e s y P o r t u g u e s e s se unieron á los colonos que Mendoza habia r e c i e n t e m e n t e establecido e n B u e n o s Aires. P o r esto p u e d e c o n s i d e r a r s e á M o s q u e r a como u n o de los fundadores de esta ciudad. Muchos descendientes de este intrépido capitán h a n r e p r e s e n t a d o u n papel i m p o r t a n t e en la rebelión y emancipación de las colonias españolas ; Joaquin MOSQUERA concluyó en Santiago, el 21 de octubre de 1821, un tratado de alianza e n t r e la Colombia y C h i l e ; en 1823 otro tratado c o n el Perú,- José Bafael MOSQUERA presidia la Cámara de diputados de Colombia en 1824, e t c . o

M o s q u e t e , M o s q u e t e r o s . F u é intr oducido en F r a n c i a en el siglo xvi y esluvo en u s o h a s t a el s i glo xvii. Inflamábase el cebo con u n a m e c h a ; p o s t e r i o r m e n t e u n disco de acero hacia salir chispas de fuego al chocar contra un p e d e r n a l . E n la casa militar del r e y habia dos c o m p a ñ í a s de preferencia a r m a das de m o s q u e t e s ; los Mosqueteros grises, creados en 1692, y los Mosqueteros negros en 1661. E s l o s n o m b r e s les vino del color de los caballos. M o s q u i t o s , pueblo de la América central, al E. del E s t a d o de H o n d u r a s , colocado desde 1656 b a j ó l a protección inglesa. S u territorio, bañado por el m a r de las Antillas, tiene sobre 200 kilóm. de largo. Da su n o m b r e


MOS

438

á una bahía inmediata, vasta y profunda. El territorio de los Mosquitos ha sido incorporado a l a s repúblicas de Nicaragua y de H o n d u r a s , en 1856, ycedido definitivamente por Inglaterra en 1860. — El reino do los Mosquitos se compone de tierras bajas ó i n s a l u b r e s sobre el m a r de l a s Antillas, y de u n a región poblada de árboles y m a s sana en el interior. L o s habitantes ó Z a m b o s , mezcla de indios Mosquitos, de n e g r o s y de c a z a d o r e s ingleses, están embrutecidos por la embria' g u e z y diezmados por las e n f e r m e d a d e s ; cuando d e s aparezcan, Nicaragua o c u p a r á el país al S u r del rio I l e r b a s , y H o n d u r a s el país situado al N . Hay una aldea, Blewñeld, en la e m b o c a d u r a del Siquia. M o s s , p u e r t o s o b r e el golfo de Cristiania (Noruega) á 66 kilóm. S. de la ciudad de este n o m b r e ; 3,500 h a b . F u n d i c i ó n de hierro, cañones. M o s s a i l a i n a l i , sectario árabe, nacido en Honaifah (Yemamah), hacia 600, abrazó el islamismo, y d e s p u é s se p r e s e n t ó como rival do Mahoma. S e c u n d a d o por su mujer, sublevó una p a r l e de las t r i b u s á r a b e s , m a s fué vencido y m u e r t o por Kaled cerca de Medina, 632. S u s sectarios se s o s t u v i e r o n aun d u r a n t e 30 años. M o s t a c u - B i l l a h , califa de Bagdad, 944-946, hijo de Moktafi I , sucedió á s u primo Moltaky, d e p u e s t o . C a n s a d o de la tiranía del emir Al-Omrah-Zairak, fué libertado de ella por el buida Ahmed, 945. E m p e r o , este, al cabo de 16 a ñ o s , hizo sacar los ojos á Mostacfi, q u e pereció en prisión, 949. M o s t u a d e r - B i l l a h , califa de Bagdad, 1094-1118, hijo y s u c e s o r de Moktadi. Mantenido en tutela p o r B a r k i a r o k y s u s s u c e s o r e s , se dedicó á la poesía. M o s t a d i - B i a n i r - A l l a h , califa de Bagdad, 11701180, hijo y s u c e s o r de Mostanjed. La ruina de los F a t i m i t a s por Saladino volvió á p o n e r el Egipto bajo s u autoridad espiritual, 1171. M o s t a e r t (JUAN), pintor holandés, nocido en H a r lem (1499-1555), protegido por Margarita de Austria, lia de Cários Quinto, que le nombró p r i m e r pintor do su casa. S u s c u a d r o s , de los cuales m u c h o s p e r e c i e r o n en un incendio en H o r l e m , son bien p e n s a d o s y están llenos de imaginación. S u s hijos mellizos, Francisco y Gil, nacidos en H u í s , 1525, m u e r t o s el p r i mero en 1556, y el s e g u n d o en 1661, eran de una s e mejanza extremada. E s t u d i a r o n j u n t o s en A m b é r e s , y se distinguieron, F r a n c i s c o en el paisaje y Gil en la historia y en la p i n t u r a de g é n e r o . E n Middelburgo se c o n s e r v a n m u c h o s p r e c i o s o s c u a d r o s de Gil. M o s t a g a u e m , Carlenna, cap. de la subdivisión militar y del partido de la Provincia de Oran (Argelia), á 76 kilóm. del mar, á los 35° 55' 57" lat. N. y 2° 14' 46" longit. O.; 10,000 h a b . - - Cereales, vin o s , s e d a s , algodón, lino, maíz, higos s e c o s , etc. Depósito de la región oriental de la provincia, esta ciudad ha sido ocupada por los F r a n c e s e s en 1833. M o s t a i i i - B i l l a l i , califa do Bagdad, S62-866, sucedió á s u p r i m o M o n t h a s e r . V e n c e d o r del álido J a h i a h , y vencido á s u vez por H a s s a n , fué depuesto por los Turcos. M o s t a n j e d - B i l l a u . califa de Bagdad, 1159-1170, hijo y s u c e s o r de Moktafi I I , perdonó á su rebelado h e r m a n o , Abul-Alí, y pereció en un baño hirviendo. M o s t a n s e r - B i l l a h , califa falimila de Egiplo, •103(11094, sometió la Siria y el Yemen y reinó merced al t u r c o B e s a s i r i , u n año en Baedod, como califa, 1057. M o s t a n s e r - B i l l a h , califa de Bagdad, 1226-1242, hijo y s u c e s o r de Daher, fundó el colegio de su n o m b r e y rechazó á los Mongoles en 1240. M o s t a n s e r - B i l l a h (AEEAL FIARAN HAKEM I I , a l ) , califa ommiada de E s p a ñ a , nacido en Córdoba, 91Ü976, hijo de A b d e r a h m a n I I I , á quien sucedió en 961 ; luchó contra los r e y e s de León, sometió á los E d r i sitas de África, r e c h a z ó á los L e v i d a s y se hizo dueño de todo el N . O. de África. Protegió las ciencias y las letras, formó la primera g r a n biblioteca y los p r i m e r o s archivos de E s p a ñ a ; mandó h a c e r un e m p a dronamiento g e n e r a l , fomentó el cultivo do la soda y de la m o r e r a ; no o b s t a n t e hizo a r r a n c a r los -/s do las v i ñ a s y de las p a l m e r a s . M o s t a n s e r - B i l l a h I, califa abasida de Egipto, h e r m a n o del p r e c e d e n t e . Salvóse de los M o n g o l e s , s e ñ o r e s de Bagdad, 1258, fué reconocido califa de Egipto p o r el mameluco Bibars I . Pereció cuando pretendió a r r e b a t a r Bagdad á los Mongoles. M o s t a n s e r - B i l l a h , rey de Túnez,"1249-1276, contra quien San L u i s dirigió la segunda cruzada, 1270.

-

MOT

M o s t a r (Puente viejo), ciud. de Bosnia (Turquía de E u r o p a ) , á 80 kil. S. O. de Bosna Serai, s o b r e el N a r e n t a ; 12,000 h a b . Cap. de la Herzegovina, tiene cindadela y una plaza de a r m a s . M o s t a r c h c d - B i l l a h , califa de Bagdad, 1118-1135, hijo y s u c e s o r de Mostader, asesinado por h a b e r querido sacudir dos veces el yugo de los Seldjúcidas. M o s t a r d a s , aldea de la p r o v . de Rio Grande (Brasil), entre el mar y el lago de L o s P a t o s . M o s t a s e i n - B i l l a h , último califa de Bagdad, 12421258. Vendido por el visir M u r a i - e d - D i n , do la scela de los c h u t a s , que llamó al Mongol H u l a g ú , y le hizo capitular en Bagdad, 1258. Pereció cosido en u n saco y pisado por los c a b a l l o s . M o s u l , Mausilium, Ninus nova, ciudad de T u r q u í a de Asia (Al-Djezireh), sobre la derecha del T i g r i s , á 420 kil. S. E . de Diarbokir ; 45,000 hab. Granos de sésamo y a l g o d ó n ; fábricas de tafiletes; las de mus e lina s casi han desaparecido. S o b r e el otro lado del Tigris se halla la aldea de Nunia, edificada en el sitio de la antigua Nínivc. M o t a d e l M a r q u é s (La),villa de la p r o v . y á 42 kil. de Valladolid (España). Ruinas de una fortaleza; p a ñ o s , comercio de ganado ; 2,000 h a b . M o t a d h e d - B i l l a h , califa de Bagdad, 892,902, s o brino y s u c e s o r de Motamed, venció á los Sofárldas y vio los p r i m e r o s e s t r a g o s de los K á r m a t a s . M o t a d i - B i l l a l i , califa de Bagdad, 869-870, hijo de W a t h e k , pereció en u n a sublevación de la milicia turca. M o t a g u a , rio do la América central, riega el S. de Guatemala y d e s e m b o c a en el golfo de H o n d u r a s , cerca de la frontera. M ó t a l a , ciud. sueca (Oester Gotland), situada en el sitio en que el Motóla sale del lago W e l l e r , y s o b r e el canal de Gotia. C ons tr ucc ión de b a r c o s do v a p o r , de m á q u i n a s y de cuchillería. M ó t a l a , rio de Suecia que atraviesa el logo W e l l e r , formando o t r o s m u c h o s , y se incorpora por N o r r k e ping con el Braviken. M o t a m e d - B i l l a h , califa de Egipto, 870-890, primo y s u c e s o r de Motadi, contuvo á los Sofáridas de Persia y á los T ulonida s de Egipto, merced á su valeroso h e r m a n o Mowafek, que fué el ve r da de r o soberano. M o t a s s c n i - B i n a l i . califa de Bagdad, 833-842, hermano y s u c e s o r de Almamon, dio m u e r t e al h e r c siarca Babek, 837, arruinó á Amorío, patria del E m perador griego Teófilo, para v e n g a r el saqueo de Zapelra, s u ciudad natal. F u n d ó , 835, á S e r m e n r a i , y de ella hizo la residencia de la milicia turca creada por él, y la cual ha sido fatal á s u s s u c e s o r e s . M o t a w a k e l - B i l í a h , califa de Bagdad, 847-861, h e r m a n o y s u c e s o r de Vothek, persiguió á los Alídas, á los j u d í o s y á los cristianos. F u é asesinado p o r su hijo Monlacir. M o t a w a k e l , último califa abasida de Egiplo, 1512-1516, vencido con los mamelucos por Selím I, le cedió s u s derechos religiosos y murió en 1538. M o t a z a l i t a s K a d a r i s , secta m u s u l m a n a que no cree en la p r e d e s t i n a c i ó n . M o t a z - B i l l a h , calila de Bagdad, 866-869, p r i m o y s u c e s o r de Moslain, depuesto y asesinado por la milicia turca, á la cual quería c o n t e n e r en el deber. M o t e z u m a I ó l l l o e t i i c u z n t n a , por s o b r e n o m b r o Ilhuicamina, rey de Méjico, nacido hacia 1390, no sucedió á s u p a d r e , s e g u n d o rey de los A z t e c a s ; era el m e j o r g e n e r a l do su lio Chimalpopoca, y luego de su h e r m a n o menor Itzcoall, Combatió hábilmente y venció á Maxtla, u s u r p a d o r del trono tepaneca; engrandeció por s u s c o n q u i s t a s el reino de los Aztec a s ; esto le hizo n o m b r a r roy en 1436 Extendió su p o d e r de un mar á o t r o ; cuando Méjico fué casi destruido por una inundación del lago Tezcuco, construyó una ciudad nueva y principió los diques inm e n s o s que debían impedir otro desastre semejante, 1446. S u corte era b r i l l a n t e ; instituyó n u e v o s rilos, levantó n u m e r o s o s teocalis, a u m e n t ó los privilegios de los s a c e r d o t e s , que fueron los i n s t r u m e n t o s de su despotismo, y multiplicó los sacrificios h u m a n o s . Estableció una policía rigurosa y leyes s e v e r a s ; y r e cibió el s o b r e n o m b r e de grande y de juslo. Murió en 1464, M o t e z u m a I I , 9° rey de Méjico, nacido en 1466, reinó de 1502 á 1520. Grave, r e s e r v a d o , elocuente, iniciado en los crueles misterios del culto mejicano, se m « s t r ó déspota, orgulloso y hasta habria querido


MOU

439

hacerse adorar. Estableció nuevos i m p u e s t o s , irritó á sus subditos y provocó n u m e r o s a s rebeliones. Hizo frecuentes e x p e d i c i o n e s contra varios p u e b l o s y sobre todo contra la república de Tlascala ; sacrificó m u c h a s víclimas h u m a n a s ; pero prodigios amenazadores a n u n ciaban la ruina del imperio y turbaban el espíritu de los Mejicanos. P o r esta razón, cuando los Españoles d e s e m b a r c a r o n en Méjico, Cortés encontró en seguida m u c h o s aliados. Motezuma, b a j ó l a influencia de las predicciones siniestras, no supo decidirse, enviando dones á los extranjeros y prohibiéndoles que e n t r a r a n en su capital. Apoyado Cortés por una g r a n m u l t i l u de Indios llegó á Méjico, el 8 de noviembre de 1519. Ya se sabe de qué modo se apoderó del emperador, le tuvo prisionero en el palacio que se le habia dado y le hizo poner cadenas en los pies. Motezuma no fué mas que cl esclavo obediente de los Españoles. Después do la derrota de Narvaez, Cortés encontró á Méjico sublevado contra la crueldad do s u s e g u n d o , A l v a r a d o ; Motezuma quiso a r e n g a r á s u s s u b d i t o s que sitiaban á los E s p a ñ o l e s ; fué herido por v a r i a s h e c h a s , rehusó lomar ningún alimento y a r r a n c ó los aparatos quo le ponían en s u s h e r i d a s . S e g ú n otros se dejó morir de h a m b r e . S u hijo mayor recibió el título de Conde de Motezuma; s u último descendiente m u rió en Nueva Orleans, en 1836. B l o t l a . V. MOTYA. M o t i e r s ó M o t i e r s T r a v e r s , aldea de Suiza (Neuchalel), sobre cl R e u s s , á 22 kilóm. S. O. de N c u c h a l e l ; 4 0 0 h a b . Antiguo castillo que sirve de cárcel. J. J. R o u s s e a u escribió en Motiers s u s Cartas de la montaña. M o t i l l a d e l P a l a n c a » , villa do la provincia y á 60 kilóm. de Cuenca (España), cerca del J ú c a r . Telas de lana y de l i n o ; 3,000 hab. M o t i n (PEDRO), poeta, discípulo y amigo de Regnier, nacido en R o u r g e s (Francia), m u e r t o hacia 1613, y de quien Roileau se ha b u r l a d o . U l ó t r i c o , villa de la prov. do Guipúzcoa (España;, en la embocadura del Deva, á 50 kil. O. de S a n S e bastian ; pequeño p u e r t o ; 2,500 h a b . M o t r i l , Firinum Julium, villa de la provincia de Granada (España), á 60 kilóm. S. E. de la c a p i t a l , s o bro el M e d i t e r r á n e o , on la embocadura del Guadalfeo; 14,000 h a b . Cultura do algodón y do caña de azúc a r : ron eslimado, m i n a s de plomo y s a l i n a s ; c o mercio de cabotaje de bastante importancia. M o t t a k i - B i i l a h , califa de Bagdad, 940-944, h e r mano y s u c e s o r de Radi,fué el j u g u e t e de los E m i r e s al O m r a h . Uno de ellos, el turco T u z u n , privó de la vista, 944, á Motlaki, que vivió 21 años d e s p u é s de su deposición. ¡Síotta F e o y T o r r e s /DON LUIS S>e l a ) , p o r t u g u é s , nacido en Lisboa (1769-1823), distinguióse en n u m e r o s a s expediciones, á la cabeza de una escuadra inquietó las colonias españolas de la America, 1800; fué á r e primir las piraterías dol doy do Argel y del bey de Túnez, 1805; contribuyó á la defensa de s u país contra los F r a n c e s e s , á la victoria de Vimeiro, 1808, y pasó al Brasil, donde ejerció i m p o r t a n t e s funcion e s . 1811. M o t t e ( L a ) . V. LA MOTTE. M o t t e v i l l e (FRANCISCA S l e r t a u t , dama d e ) , nacida en 1621, sobrina de Bertaut, obispo y poeta. Casó en 1639 con Langlois de Motteville, presidente del T r i bunal de Cuentas de N o r m a n d í a ; viuda en ÍGH, llamada en 1043, cerca de Ana de Austria con el sencillo título de dama de compañía, continuó en la corle hasta la muerte de la r e i n a , 1666. Vivió d e s p u é s en un semiretiro y murió en 1689. — Ha escrito : J f c i a o rias para servir á la Historia de Ana de Austria desde 1615 hasta 1666. 1723. 5 tom. en 12°. Nótase en ellas un amor sincero á la verdad, con m u c h a simpatía por la reina, ninguna pretensión literaria, no obstante que se encuentran detalles y r e t r a t o s delicadamente t r a zados. Han sido varias veces r e i m p r e s a ? . M. Riaux ha publicado una b u e n a edición de ellas, 4 lom. en 18", 1855. M o t t r a . V. MATURA. M o t u j t r o p r i o , n o m b r e dado d e s d e Inocencio V I H á las constituciones e m a n a d a s de la propia iniciativa del Papa. M o t y a ó M o t i a , antigua ciudad de Sicilia al S. del monto Erix, en una isla cerca do la costa O. — F u n dada por los Fenicios, perteneció d e s p u é s á los Cartagineses. M o u c h y (ANTONIO d e ) , o n latín Demochares, teólogo 1

MOU

nacido en R e s s o n s del Maíz (Francia), en 1494, d o c t o r en la Sorbona, inquisidor de la fe en F r a n c i a . Asistió al concilio de T r e n t o , 1562, y murió en 1574. A n t i g u o j u e z de Ana del Bourg, exigió de los clientes de la Universidad una profesión católica, 1562, y visitó los colegios de Paris para a s e g u r a r s e de la ortodoxia de los m a e s t r o s y discípulos, 1567. M o u c i i y (Luis FELIPE), escultor, nacido en P a r i s (1734-1801), discípulo de Pigalle, con cuya sobrina se casó ; ha dejado a l g u n a s obras e s t i m a d a s (bustos y estatuas). M o u c h y (FELIPE d e M o a i l l e s , d u q u e DE), mariscal de F r a n c i a , nacido en 1715; principió á s e r v i r en el ejército á las ó r d e n e s de su padre Adriano Mauricio de Noailles, figuró on la g u e r r a de la sucesión de Austria y de los Siete Años. Creado mariscal de F r a n cia, 177."), g o b e r n ó 10 a ñ o s la G u y e n a , y en 1792 m o s tró s u adhesión á L u i s XVI. P r e s o en 1794, pereció en el cadalso con s u m u j e r , Ana Claudia de A r p a jon. M o n d ó n , Minidunum, c i u d a d de Suiza (Vaud), á 20 kil. S. E. de L a u s a n a , sobro el B r o y e ; 2,500 h a b . En otro tiempo c a p . de la baronía de V a u d . Todavía c o n s e r v a m u c h o s palacios. M o u t t l e d e A n g e r v i l l e , literato francés, fallecido hacia 1794, abogado de L u i s X V I ; ha publicado : Vida privada de LuisXV, 1781,4 tomos en 12"; Diario histórico de la Revolución realizada por el canciller Maupeou, 1774-1776,7 tom. en 12°; Memoriaspara servir á la historia, etc. M o u l i i l l y ó M o h i l l a , una de las islas C o m o r a s . M o u l i y (CARLOS d e F i e u x , caballero DE), novelista, nacido en Metz (1701-1784), c o r r e s p o n s a l de Voltaire. Ha escrito m u c h a s novelas olvidadas hoy, excepto la Mosca, 1736. Ha c o m p u e s t o igualmente Tabletas dramáticas, historia del t e a t r o francés, m u y inexacta, 1780,3 tom. en 8". M o n i ó M o w i , i s l a d e l Grande Océano (Polinesia), la s e g u n d a en m a g n i t u d del archipiélago S a n d w i c h ; 2,000 h e c t á r e a s ; 17,000 h a b . M o n t a ñ a s e s c a r p a d a s . Gap. Raheina. M o u l e ( E l ) , ciudad de la Gran T i e r r a (Guadalupe), á :-2 kil. N . E. de Pointe á P i t r e . Cañas de a z ú c a r ; 10,000 h a b . M o u l i n ( D u ) . V. DUMOULIN. M o u l i n e s (GUILLERMO d e ) , literato francés,nacido y m u e r t o en Berlin (1728-1802), p a s t o r p r o t e s t a n t e . Estím a n s e s u s t r a d u c c i o n e s de Amiano Marcelino y do la Historia Augusta. Moulinet(GLAUDio d e ) , capellanDE LAS TULLERÍAS, erudito francés, nacido en Seez (1061-1728), ocupóse de crítica s a g r a d a y especialmente de la historia de F r a n c i a . Beunió m u c h o s materiales en los archivos de las p r o vincias del Oeste. Ha dejado : Disertaciones sobre la semovencia de Bretaña, 1611; Observaciones relativas al origen de la casa de Francia, 1720-1/23; Descripción del Monte San Miguel, 1727, etc. M o u l i n s (JUAN FRANCISCO AUGUSTO), general, nacido en Caen (Francia), 1752, p r i m e r o fué ingeniero de p u e n t e s y calzadas, voluntario en 1791, se distinguid en la Vandéo y ascendió á general de división. D e s p u é s do h a b e r ejercido diversos m a n d o s , fué n o m b r a d o miembro del Directorio ol 20 de junio do 1799. D e r r i bado por el golpe de Estado del 18 de b r u m a r i o (noviembre), murió en 1810. M o u l i n s , Molinai, cap. del d e p a r t a m e n t o del Allier (Francia), á los 46" 33'59" lat. N. y 0» 59' 46" long. E., sobre el Allier, á 200 kil. S. E. do P a r i s ; pobl. 20,835 hab. Obispado, biblioteca de 20,000 voiúin. Vinos y cereales, c u e r d a s , tenerías, sulfato de b a r i t a , cuchillos, etc. L o s m o n u m e n t o s son : La catedral de 1408, la capilla de la Visitación (hoy del Liceo), que contieno el cuerpo de E n r i q u e II de Montmorency, la T o r r e llamada Mal-coifíéc, resto del castillo do los d u q u e s de Borbon, el p u e n t e s o b r e ol Allier, c o n s t r u i d o desde 1750 á 1763, etc. — L a ciudad, edificada en derr e d o r del castillo de Borbon, ha sido la capital de e s tos señores antes do sor la del gobierno del Borbon e s . En la asamblea celebrada en 1466, ¡'Hospital redactó allí la célebre ordenanza que reformaba la j u s l i c i a y la administración. P a t r i a de los m a r i s c a l e s de B e r w i c k y de Villars. M o u l i n s - E n g i l u e r t . cab. de cantón del distrito y á 16 kil. S. O. de C h a t e a u - C h i n o n (Francia). Bosq u e s ; comercio do m a d e r a s ; viñas, h i e r r o , mármol negro estimado, p a ñ o s , s a r g a s , telas, g a n a d o ; 3,030 hab. Existen aun las r u i n a s del castillo de los s e ñ o -


440 —

MOU

r e s d e E n g i l b e r t o . E n las cercanías, s o b r e u n a colina del Morvan, se halla el lago Lieulmer. M o u l i n s - U b l a , villa reunida á Lila (Francia), e n 1860 ; 7,000 h a b . Aceite, azúcar. M o u l m e i n , ciudad de la I n d o - C h i n a inglesa (Tenasserim), s o b r e el Saluen, cerca de M a r t a b a n ; 20,000 h a b . — P u e r t o i m p o r t a n t e , no o b s t a n t e s u clima mals a n o . E x p o r t a c i ó n de arroz y de m a d e r a s de c o n s t r u c ción. M o u n i e r (JUAN JOSÉ), h o m b r e político, nacido en Grenoble, 1758, abogado en 1770, j u e z real en su p a í s , 1783. D e s p u é s de h a b e r figurado como secretario de los E s t a d o s del Delfinado en las a s a m b l e a s de Vizille y de R o m a n s , 1788, fué elegido diputado á los E s t a d o s g e n e r a l e s , 1789. P r o p u s o el célebre j u r a m e n t o que fué p r e s t a d o en la sala del Juego de pelota, m a s no p u d o c o n s e g u i r la aceptación de u n a constitución modelada sobre la de Inglaterra. A la m a ñ a n a siguiente do l a s j o r n a d a s de octubre, 1789, dio s u dimisión y se retiró á Suiza, 1790, y p o s t e r i o r m e n t e al Ducado de Sajonia V e i m a r , 1795. Llamado d e s p u é s del 18 de b r u m a r i o , fué n o m b r a d o prefecto del Ule y Vilaine, 1802, consejero de Estado en 1804, y m u r i ó en 1805. Cítanse de é l : Estudios sobre las causas que han impedido á los Franceses de hacerse libres, 1792 ; De la influencia atribuida á los filósofos, á los francmasones, etc.; Sobre la Revolución, 1801, etc. — CLAUDIO EDUARDO FILIPE, su hijo, ejerció e n t r e o t r a s funciones la de intendente de los edificios públicos, de miembro de la j u n t a de liquidación de la deuda e x t r a n j e r a , y de p a r de F r a n c i a . Nació en 1784 y murió en 1843. M o u n t - V e r n o n , villa de los E s t a d o s Unidos, á 8 kil. de Alejandría (Estado de Virginia), sobre el rio P o l o m a c . En ella m u r i ó el i l u s t r e W a s h i n g t o n . M o u r a (CRISTÓBAL, m a r q u é s d e ) , h o m b r e de Estado español (1536-1013), p r e s t ó b u e n o s servicios á Felipe II en la conquista de P o r t u g a l , ganó toda su confianza, y fué encargado por este m o n a r c a de d i r i g i r en p a r t e el gobierno de los p r i m e r o s a ñ o s del r e i n a d o de F e lipe III. Virey de P o r t u g a l , 1600. S e h a publicado su c o r r e s p o n d e n c i a con Felipe II : Documentos inéditos para la historia de España, Madrid. M o u r a (MIGUEL d e ) , h o m b r e de E s t a d o p o r t u g u é s , nacido en Lisboa (1536-1600), sirvió á s u s reyes desde J u a n I I I , y fué m u y poderoso, en particular bajo el c a r denal Don E n r i q u e . Felipe II le conservó s u s funcion e s , y Moura continuó a d m i n i s t r a n d o con impasible fidelidad sin ejercer c r u e l d a d e s . M o u r a (BENITO d e ) , físico p o r t u g u é s , nacido en Moim e n t a de Beira (1702-1776), era sapientísimo y fué apellidado p o r s u s c o n t e m p o r á n e o s el Newton lusitano. F u é víctima d e l d e s p o t i s m o d e P o m b a l , quien le encerró en el fuerte déla J u n q u e i r a , donde le tuvo desde 1770 hasta s u m u e r t e . Solamente se ha i m p r e s o u n o de s u s m a n u s c r i t o s : Inventos y varios planos de mejoramientos para este reino, Coimbra, 1821, en 8 . M o u r a ) JOSÉ d e S a n A n t o n i o d e ) , o r i e n t a l i s t a portug u é s , nacido en el s i g l o x v m en Almodóvar, fallecido en 1 8 4 5 ; acompañó á una misión diplomática en M a r r u e cos, 1798, y trajo p r e c i o s o s d o c u m e n t o s . A u n q u e g e n e ral de la Orden de N u e s t r a Señora de la Merced, continuó s u s e s t u d i o s á r a b e s . Publicó la traducción de u n libro histór ico, m u y conocido entre los Á r a b e s con el n o m b r e de Rudh el Kartas, Historia de los soberanos mahometanos de las cuatro dinastías y de parte, de la quinta que reinaron en Mauritania , escrita en árabe por Abu-Mobamed Assaleh, hijo de Abdel Halim, L i s b o a , 1828, en 4°. Esta obra h a sido t r a ducida al francés p o r M . B e a u m i e r en 1860; Memorias sóbrelas dinastías que han reinado en Mauritania; Viajes extensos y dilatados del célebre árabe AbuAbdallah, conocido por el nombre de Bcn-Baluta, Lisboa, 1840. o

M o u r a (CAYETANO ILopez d e ) , escritor b r a s i l e ñ o , nacido en Bahía (1780-1860), hizo s u s esludios en P a r í s , fué cirujano del ejército francés, y d e s p u é s se dedicó exclusivamente al cultivo de l a s l e t r a s . H a t r a d u c i d o al p o r t u g u é s m u c h a s o b r a s francesas é i n g l e s a s ; tomó p a r t e en la colección intitulada : Cuadro elemental délas relaciones políticas; en la r e d a c ción p o r t u g u e s a de u n Diccionario geográfico, histórico descriptivo del Brasil, 1845, 2 tom. en 8 : ha escrito u n a Historia de Napoleón Bonaparte, 1846, 2 t o m . cn 12°, y colaborado en el Cancionero del rey D. Dionisio, 1847. M o u r a v i e f (MIGUEL NIKITITSCH), literato r u s o , n a ido en S m o l e n s k o (1757-1807), oficial y d e s p u é s p r e o

MOU

ceptor de Alejandro I, en cuyo reinado fué nombrado senador. Ha escrito : Geografía de la Busia. M o u r a v v i e í F (NICOLÁS, príncipel, general r u s o de una antigua familia,nacido en Moscou (1794-1866), principió á s e r v i r en 1810, formó p a r t e del ejército del Cáucaso, llenó u n a misión en Kiva, 1819, distinguióse en la g u e r r a de P e r s i a , 1828-29, en la de P o l o n i a " ! 8 3 1 ; pero cayó en desgracia en el reinado del emperador N i c o l á s , 1838. Volvió al ejército activo en 1848. m a n d ó en jefe el del Cáucaso en 1855 y se apoderó de K a r s . M o u r e t (JUAN JOSÉ), compositor lírico(1682-1788), pasó á P a r i s en 1707, compuso p a r a la d u q u e s a del Maine la música de las fiestas de S c e a u x . S u s m e l o días, v i v a s y n a t u r a l e s , h a n c o n t r i b u i d o á la reputación y triunfos de P a n a r d y de F a v a r t en la comedia i t a liana. M o u r g n e s (MIGUEL), sabio j e s u í t a , nacido en S a n F l o u r (Auvernia), 1642, catedrático de retórica y de m a t e m á t i c a s en el colegio de T o l o s a ; murió cn 1713. Cítase de él : Tratado"de la poesía francesa (1754, con adiciones del P . Brumoy), e t c . M o u n n e l o n , municipio ele 6,6S6hab., cerca de Chalons del Marne (Francia), donde se ha establecido u n extenso campo de ejercicios militares con u n a escuela de t i r o , e t c . E l gobierno h a h e c h o abrir v a r i a s h a ciendas y edificar c a s a s de campo p a r a m e j o r a r el suelo de esta localidad. M o u s e r o n , ciudad de Bélgica (Flándes Occidental), á 10 kil. S. de Courtrai, cerca de la frontera francesa, sobre el camino de hierro de Lila á G a n t e ; 7,200 h a b . Lana y a l g o d ó n . M o u s k e s (FELIPE), h i s t o r i a d o r belga, nacido en Gante hacia 1215, m u e r t o en 1283; obispo de T o u r n a i , que ha escrito u n a Crónica de m a s de 31,000 v e r s o s , en lengua r o m a n a , s o b r e la historia de F r a n c i a y de Bélgica, desde la g u e r r a de Troya hasta 1242. El barón de Reiffemberg la publicó en 1830-38, 2 tom. en 4» M o u s t i c r (LEONOR FRANCISCO ELÍAS conde, y d e s p u é s m a r q u é s DE), general y diplomático, nacido en P a r i s (1751-1817); sirvió en las embajadas de Lisboa, N á p o l c s , L o n d r e s , E s t a d o s U n i d o s . Berlin y C o n s t a n t i n o p l á . P r e s t ó eminentes servicios al conde de P r o v e n z a y á los p r í n c i p e s d u r a n t e la e m i g r a c i ó n ; mariscal de campo en 1814, ascendió a t e n i e n t e general en 1816. S u hijo CLEMENTE EDUARDO (1779-1830), se mezcló desde m u y j o v e n en las intrigas y conjuraciones realistas. E n t r ó en la diplomacia en 1800, d e s empeñó i m p o r t a n t e s misiones en el Imperio y en la R e s t a u r a c i ó n y fué embajador en Suiza y en E s p a ñ a . Moutiers e n Tarantesia, Darantasia,Cenlronum civilas, cab. de partido, á 77 kil. S. E. de C h a m b e r y (Francia), sobre el Isere, á los 45° 29' 3 " lat. N . y 4° 11' 34" l o n g . E . Obispado. E s c u e l a de m i n e r a l o g í a ; s a l i n a s ; ricas m i n a s de plomo argentífero ; p a t r i a do Inocencio V ; 1,946 h a b . M o u t o n (JORGE), conde DE L o b a u , mariscal de F r a n c i a , nacido en F a l s b u r g o (1770-1838), voluntario en 1792, jefe de media brigada en 1800; tuvo u n a parle brillante en la defensa de Genova, y fué general de brigada y ayudante del emperador en 1805. A p r e ciábale N a p o l e ó n á p e s a r de su b r u s c a franqueza, y fué ascendido á general de división d e s p u é s de las c a m p a ñ a s de J e n a y de Friedland, 1807. D i s t i n g ü e s e en España, 1808, y m u y p a r t i c u l a r m e n t e en la campaña de 1809, servicios q u e le fueron r e c o m p e n s a d o s con el título de conde de L o b a u . Acompañó al emper a d o r á Rusia y á Sajonia y fué hecho prisionero en la batalla de Leipzig. A la vuelta de B o n a p a r t e de la isla do Elba, le n o m b r ó p a r y jefe del 5° c u e r p o del ejército del N o r t e ; combatió valerosam e n t e en W a t e r l o o y , hecho n u e v a m e n t e prisionero en esta batalla, no pudo e n t r a r en Francia h a s t a 1818, q u e d a n d o indefinido. Diputado del Meurthe en 1828, votó con la oposición, fué consejero municipal de P a r i s en j u l i o de 1830 ; c o m a n d a n t e general de la Guardia nacional d e s p u é s de la dimisión de L a Fayette, ahogó m u c h a s rebeliones sirviéndose de b o m b a s de incendio ; y fué n o m b r a d o m a r i s c a l e n 1831. P a r d e F r a n cia en 1833. F a l s b u r g o le ha levantado u n a estatua de bronce. M o u t o n - D u v e r n e t (REGÍS BARTOLOMÉ) , general francés, nacido en P u y en Velay, 1769, señalóse en las g u e r r a s del imperio y p a r t i c u l a r m e n t e en E s p a ñ a . N o m b r a d o p o r L u i s XVIII c o m a n d a n t e de Valonee, fué de los p r i m e r o s que se declaró p o r Napoleón, cuando este volvió de la isla de Elba. F u é diputado cn la Cámara de r e p r e s e n t a n t e s , 1815. N o m b r a d o g o -


MOZ

441

b e m a d o r de Lyon el 2 de julio, fué luego p r o s c r i t o . E n 1810 se constituyó voluntariamente p r e s o , fué j u z g a d o , condenado á m u e r t e y ejecutado en j u l i o . M o u t o i m c t - C l a i r f o n s (JULIÁN SANTIAGO), nacido en el Mans (1740-1813); ha dado las t r a d u c c i o n e s de Anacreonle, Safo, Bion, y de Mosco, 1773; de Museo [Hero y Leandro, 1774), del infierno de Dante, e t c . M o u z o n , Mozomagnm, cab. de cantón á 17 k i l . S. E . de Sedan (Francia). L a n a s , p a ñ o s , fraguas, tenerías. Antigua abadía, fué desmantelada por L u i s XIV en 1673, d e s p u é s de h a b e r sostenido m u c h o s sitios en los siglos xvi y x v n , 2,106 h a b . Moscos, pueblo de Bolivia, en los A n d e s y sobre el Mamoré. M o y a , villa de la p r o v . de Cuenca (España), está forticada. Minas de plata y cobre sin beneficiar en s u s c e r c a n í a s ; 1,500 h a b . — Villa de la p r o v . y á 42 kil. de Barcelona. Telas de lana y de algodón ; comercio de v i n o s y de b u e n o s q u e s o s ; e r a antes plaza fuerte; 2,900 h a b . — Villa de la p r o v . de la Gran Canaria (Islas Canarias), comercio de m a í z ; 3,000hab. B í o y a (JUAN MARTÍNEZ d e ) , r o m a n c e r o español de la p r i m e r a mitad del siglo x v n , ha publicado u n libro b a s t a n t e singular, las Fantasías de un susto, en prosa y en v e r s o , b a s t a n t e mediocre, 1630. M o y a (MATEO d e ) , teólogo español, nacido en Moral, cerca de Toledo, 1607, j e s u í t a , c a t e d r á t i c o , conocido por el libro q u e publicó en 1657 con el seudónimo de Arnadeus Guimenius para justificar á la Compañía s o b r e la tibieza de s u moral. E s t e t r a t a d o , m u c h a s v e c e s r e i m p r e s o , fué censurado por la Sorbona en 1665; Alejandro VII anuló esta c e n s u r a en 1666 ; el P a r l a m e n t o de P a r i s apeló ; y p o s t e r i o r m e n t e el mismo Papa sometió la expresada obra al t r i b u n a l de la Inquisición que la p u s o cnellndex. I n o c e n c i o X I la condenó al fuego en 1688. M o y a (PEDRO d e ) , pintor español, nacido y muerto en Granada (1610-1066), estudió bajo la dirección de J u a n de Castilla, en compañía de Morillo. Sentó plaza y fué enviado á los P a í s e s Bajos, donde la vista do l a s obras de V a n Dyck le determinó á ir á L o n d r e s al lado de s u m a e s t r o , 1641. A su vuelta admiró á Murillo p o r s u buena ejecución. E s s o b r e todo u n excelente colorista. M o y a b a m b a , ciudad del P e r ú , sobro el Mayo, afluente del Huallaga ; depósito de comercio de todo el país entre Lima y Quito, centro de la fabricación de s o m b r e r o s de paja, llamados de P a n a m á ; 13,000 h a b . H o v e u v r e l a G r a n d e , aldea del partido de Thionville (Alsacia-Lorenai, en un país rico en mineral de hierro, donde se fabrica hoja de lata, proyectiles de g u e r r a y ejes para la artillería, e t c . M o y o p a t a , u n a de las cimas considerables do los A n d e s del Perú, al E . de Trujillo. M o y r e a u (JUAN), g r a b a d o r , nacido en Orleans (16901763), sobresalió en su arte y fué de la Academia Real en 1738. H a g r a b a d o copiando á Rembrandt, Rubens, Brenghel, W u v e r m a n s , etc. M o z a m b i q u e (Capitanía general de), establecimiento p o r t u g u é s s o b r e la costa E. de África, é n t r e l o s 10° y 26° lat. S . y 26» y 38° 40" long. E . . sobre una longitud de 1,800 kil.desde el cabo Delg'ádo á la Bahía do Lorenzo Márquez. Suelo fértil ; 300,000 h a b . Indígenas insum i s o s q u e h a b i t a n fuera de las poblaciones del litoral. Mozambique, c a p . , Querimbe, Quilimané, Sena, S o fala, T e t é , I n h a m b a n a , L o r e n z o M á r q u e z ; país sano y alto en el interior, y bajo, p a n t a n o s o , caloroso é i n s a l u b r e en el litoral. L a s principales corrientes de agua son : el N u s c h u m b e n é , el Sofala, el Zambeze, el rio de Quilimané, el L u v u m a . L o s indígenas c u l tivan el maíz, el a r r o z , las h a b a s , el algodón, el t a baco, el café, etc. E n el S u d residen los Cafres, y los n e g r o s en el Norte ; los m a s n o t a b l e s son l o s M o k u a s . L a capitanía general se divide en 5 p a r t e s : Sofala, Sena, Telé, Quilimané y Mozambique. M o z a m b i q u e , c a p . de -la colonia p o r t u g u e s a de su n o m b r e (África), á los 15° 1' lat. S. y 38° 20' long. E., sobre u n islote inmediato á la costa. P u e r t o seguro pero de acceso dificultoso; exporta marfil, oro, goma, pioles de tigre, nácar, drogas, e t c . Obispado ; 8,000 h a b . — Esta ciudad, fundada en 1506, disminuye p o r razón de su clima malsano, que hace preferir el puerto vecino de Mosoril, ó Mesuril, situado cn frente de Mozambique, M o z a m b i q u e (Canal de), formado p o r el Océano Indico, entre Madagascar al E . y el África al O., el cual tiene 900 kil. de ancho.

MUC

M o z a r t (JUAN CRISÓSTOMO WOLFGANG AMADEO), compositor de música, nacido en S a l z b u r g o , 1756, poseía desde la edad de 6 años un talento maravilloso de ejecución sobre el clavicordio. E n 1702 fué p r e sentado á la emperatriz María T e r e s a ; en seguida condújolo su padre á Alemania, Francia, I n g l a t e r r a , Holanda y Suiza, 1763-1766; regresó á Viena, donde el j o v e n Mozart compuso para J o s é II : la Finta Símplice, ópera bufa, 1767 ; de allí pasó á Roma, en cuya capital reprodujo de memoria, d e s p u é s de h a b e r l o oido dos voces, el célebre Miserere de Allegri, 1709. En Milán dio tres óperas : Mitrídates, 1770; Ascanio in Alba, 1771, y Lucio Siia, 1773. L u e g o que hubo alcanzado el brillante éxito de la Finta Giardiniera, en 1775, ópera representada en Munich, residió t r e s años en Salzburgo, ensayándose en lodos los géner o s . Mal acogido en P a r i s . en 1778, y reducido á aceptar u n a plaza de organista en Salzburgo, reveló todo s u genio en Idomeneo, ópera igualmente r e p r e sentada en Munich, en 1781, y destinada á m a r c a r u n a era nueva en la historia de la música. Fijóse por fin en Viena, y desde esla época compuso u n a serie do obras m a e s t r a s , como el Rapto del Serrallo, 1782 ; las Bodas de Fígaro, 1786; Don Juan, 1787; Cosi fan tulle, 1790; la Flauta encantada, 1 7 9 1 ; ¡a Clemencia de Tilo, 1791. Compositor i n c o m p a r a b l e y músico sin rival, ha sido el genio creador cn todos los g é n e r o s del a r t e . S u última obra ha sido u n Réquiem que le fué e n c a r g a d o por un personaje desconocido, y el cual se cantó p o r p r i m e r a vez en s u s propios funerales. Murió en 1791, sin haber c u m plido la edad de 36 a ñ o s . M o z i n (CARLOS Luís), pintor, nacido en P a r i s (1800-1862) ; ha c o m p u e s t o , con r a r a s excepciones, escenas marítimas y p a i s a j e s . El museo de Versalles p o s e e m u c h o s c u a d r o s de este artista. M q u i n w a r i . V . KAZBEK. M s i l a l i , ciudad árabe en la H o d n a , provincia do Conslantina (Argelia); confección de artículos de m o n t u r a y guarniciones, albornoces, etc. M s t a , rio de Rusia, riega los gobiernos de T v e r y do Novogorod y se pierde en el lago de limen, desp u é s do u n curso de 500 kil. M s í i s i a v l , ciudad del gobierno de Mohilev (Rusia), sobro u n afluente del Soja, 140 kil. N . E. de la c a p . ; 5,000 h a b . — F u n d a d a en USO. Cáñamo y trigo. M t z e n s l í , ciudad del gobierno de Orel (Rusia), á 52 kil. N. E. de la c a p . , 10,000 h a b . Trigo y c á ñ a m o . M u c e t a , en la Edad media la cola de mallas de hierro d e los caballeros se terminaba g e n e r a l m e n t e on u n a especie de cogulla ó casco de mallas que se llamó cabeza de malla, y p o r abreviación camalla. Dioso igualmente este n o m b r e desde el siglo xv á cierta especie de manto corlo que decendia hasta la cintura, con un capuz pequeño encarnado p a r a los c a r d e n a l e s , morado para los obispos y negro p a r a los canónigos y demás s a c e r d o t e s . M u c i a n o ó e l M u z i a n o (JERÓNIMO), pintor, nacido en Acquafreda (Brcscia), en 1528; ha enriquecido con s u s cuadros las iglesias y palacios de Roma. El L o u vre c o n s e r v a de esle distinguido artista la Resurrección de Lázaro, y la Incredulidad de Santo Tomás. Murió en 1590. F u n d ó en Roma la Academia de S a n L ú e a s . M u c i a n o (LICINIO), cónsul en 52, 70 y 75 años desp u é s de J . C. Desgraciado p o r Claudio, m a n d a b a en Siria á la m u e r t e de N e r ó n , 68. Habiendo aconsejado á Vespasiano de reivindicar ol imperio, marchó sobre Italia, batió á los Dacios á s u p a s o , y entró en Romo, donde ejerció l a s o b e r a n í a hasta la llegada del príncipe. M u c i a n o (LICINIO CRASO DIVES), pontífice y j u r i s c o n s u l t o r o m a n o , hijo de Mucio Escévola, adoptado por Licinio Craso. Cónsul en 131 a n t e s de J . C . Combatió á Arislónico de P é r g a m o , fué derrotado en el sitio de Leuce y hecho p r i s i o n e r o , hizósc m a t a r p o r uno do los Tracios que le cusliodiaban, 130. M u c i d a n o , V. MUSIRÁN. M u c i o , familia plebeya de R o m a conocida p o r el s o b r e n o m b r e de Escévola. V. ESCÉVOLA. M u c h e r o n (FEDERICO), pintor h o l a n d é s , nacido en E m b d e n (1633-1086); ha sido uno de los mejores discíp u l o s de J . Asselyn. D e s p u é s de haber visitado la F r a n c i a , compuso n u m e r o s o s paisajes, cuyas (¡guras hacia Adriano van den Velde.— ISAAC, SU hijo, nacido y m u e r t o en Amsterdam (1670-1744), ha sobresalido también en el paisaje. E n 1094 fué á Roma para perfeccionarse en su a r l e . L o s mejor es lienzos de estos d o s artistas se conservan en Holanda.


MUH

M n c h a m i e l , villa de la provincia y á 6 kil. N . E. de Alicante, sobre el rio Castalia. Tejidos de c á ñ a m o ; 3,800 h a b . M u d a n í a , Apanina ? ciudad de la T u r q u í a de Asia (Kudavandgiar), sobre la P r o p ó n l i d e , á 31 kil. N . 0 . d e B r u s a , á la cual sirve do p u e r t o en el golfo de Madama ; 20,000 h a b . — Salitre, v i n o , frutas. M u d g e (TOMÁS), mecánico inglés (1715-1794), nacido en E x e l e r , se distinguió e n la relojería. Dedicóse m a s p a r t i c u l a r m e n t e á la mejora d é l o s relojes marinos, y con este objelo escribió Reílexiono.s sobre los medios de perfeccionarlos relojes de bolsillo, 1765; en 1773, el Parlamento le votó u n a r e c o m p e n s a de 2,500 lib. H a inventado igualmente un escape, q u e lleva su n o m b r e , para los relojes ordinarios de bolsillo. M u é r d a g o , planta p a r á s i t a de la encina que los druidas cogían en la noche de la sexta luna d e s p u é s del solsticio de i n v i e r n o ; el jefe do los d r u i d a s la cortaba con su hoz de oro ; y los d e m á s , v e s t i d o s con túnicas b l a n c a s , la recibían en vasijas del mismo metal. Atribuíanle maravillosas v i r t u d e s p a r a c u r a r t o d o s los maies y conjurar todo maleficio y sortilegio. Este culto s e h a p e r p e t u a d o bajo d i v e r s a s form a s en casi t o d a s l a s provincias de F r a n c i a . E n los siglos x v i y x v n hacían en los c a m p o s ciertas fiestas que llamaban guilanleu ó aguillaneuf, esto es m u é r dago del año n u e v o . E n 1595 un concilio provincial prohibió este u s o , q u e ocasionaba m u c h o s d e s ó r d e n e s . En m u c h a s p r o v i n c i a s los niños iban á pedir al nuevo año los mnerdaguillos ó el aguinaldo. M u e r t o (Mar) ó lago Asfaltites ó Bahr el Lud (Mar de Lot) de los Á r a b e s , situado al S. E. de la P a l e s t i n a (Turquía de Asia) e n t r e dos c a d e n a s de c o l i n a s . T i e n e 100 kil. de largo, 25 de a n c h o y 14 m i r i á m e t r o s cuad r a d o s de superficie. S u s a g u a s s o n saladas, poco p r o f u n d a s y d e s p o b l a d a s de p e c e s . Ha reemplazado al a n t i g u o valle de L i d d i m , d o n d e se hallaban situadas S o d o m a , Gomorra, Adama, Seboin y S e g o r . Recibe el J o r d á n por el N . , y el t o r r e n t e Cedrón p o r el O. E s t á situado á 427 m e t r o s sobre el nivel del Mediterráneo. —- V. DE SAÜLCT, Viaje alrededor del mar Muerto, 1858. M u f i l i i i g (FEDERICO FERNANDO CARLOS, b a r ó n DE), general y e s c r i t o r p r u s i a n o , nacido e n l l a l l e (1776-1851), g o b e r n a d o r de P a r i s en 1815, jefe de Estado mayor en 1820, consejero de E s t a d o en 1841. Ha dejado n u m e r o s a s o b r a s militares : Operaciones del ejército prusosajon en 1806; Campaña de Prusianos y Rusos en 1813; Documentos para servir á la historia de las guerras de 1813 y 1814 ; Historia de la Campaña de 1815 ; la Estrategia de Napoleón en 1813;Memorias de mi vida, etc. M u f t i , jefe espiritual del islamismo ó Cheik-ul-Islam, n o m b r a d o en Constanlinopla según la voluntad del sultán, que toma su consejo en los a s u n t o s grav e s . S u s decisiones ó fetvas sobre las materias relig i o s a s se o b s e r v a n con s u m a exactitud. M u g a , rio de la p r o v . de Gerona (España), q u e n a ce en el Goll de O r t s , frontera de F r a n c i a , y entra en ol golfo de R o s a s , cerca de Castellón de A m p u r i a s . S u s confluentes son : el Manol, Llobregat con Ricardel, L l o b r e g a t , y Orlina c o n N e t y Merdoíla. S e puede v a dear con facilidad, y sin e m b a r g o tiene varios p u e n t e s , enlre ellos el de Molins, en la c a r r e t e r a do F r a n c i a . M u g a r d o s ( S a n J f u l i a n d e ) , villa de la p r o v . y á 36 kil. de la Coruña (España). P u e r t o , pesca activa, salazones. 3,900 h a b . M u g í , aldea de la p r o v . y al N . O. de S a n Pablo (Brasil). M u h l , afluente del D a n u b i o , riega el Austria m a s arriba de E n n s y da su n o m b r e á uno de los cuatro círculos de la p r o v i n c i a ; 60 kil. de largo. M u l i l b e r g , ciud. de la Sajonia prusiana, sobre el E l b a . á 85 kil. E, de Magdeburgo ; 3,000 h a b . Victoria de Carlos Quinto contra los l u t e r a n o s , 1547. M u h l d o r f , ciud. de Baviera, sobre el I n n , á 75 kil. N . E. do Munich (Alta B a v i e r a ) ; 1,700 h a b . F á b r i c a s de cerveza. El e m p e r a d o r L u i s de Baviera d e r r o t ó en s u s cercanías á Federico el H e r m o s o , d u q u e de A u s t r i a , 1322. M u l i l e n b r u e l í (CRISTIANO FEDERICO), j u r i s c o n s u l t o alemán,nacido en Rostock(1785-1843), enseñó la j u r i s p r u dencia e n G c e t i n g u e y en otros p u n i o s , fué consejero de E s t a d o , y ha escrito o b r a s notables p o r su ciencia y c l a r i d a d : De Origine et Vi stipulationum ; de Velerum fíomanorum gentibus et Familiis; Doctrina Pandectorum. 3 t o m . e n 8°; Doctrina de la cesión de. las

442

MUL

-

obligaciones ; Manual de los Institutos del derecho romano, etc. M u h l h a u s c n , ciud. do la regencia de Erfurth (Sajonia Prusiana), á 50 kil. N . O." de Erfurth, sobre el U n s t r u l l ; 15,600 h a b . Reunida á la P r u s i a en 1802, esta antigua ciudad imperial ha g u a r d a d o s u s elevadas m u r a l l a s . En 1524-25, fué el cuartel g e n e r a l de la i n s u r r e c c i ó n de los a n a b a p t i s t a s dirigidos p o r T o m á s Munzer. L a n a s hiladas y teñidas. M u h l h a u s c n , n o m b r e de Mulhouse en a l e m á n . M u h l h e i m , n o m b r e de d o s ciudades do la P r u s i a r e n a n a , u n a en la reo-encia de Dusoldorf, s o b r e el R u h r ^ á 25 k i l . N . E. d c a p . ; 13.000 h a b . Q u i n callería, tejidos, c u e r o s , e t c . ; — la otra en la regencia de Colonia, s o b r e el R i n , á 0 kil. N. E. de su c a p . ; 6,000 h a b . Antigua c a p . de los Uñios, se desarrolló en el siglo x v i p o r la emigración do los p r o t e s t a n t e s de Colonia. Construcción de b a r c o s . i i l n h i ' ó Muí*, rio del imperio de A u s t r i a , nace en el monte Elend, se dirige al E., t u e r c e al S. E . p o r L e o b e n . B r u c k y Gratz, y so r e ú n e al D r a v e d e s p u é s de 500 kil. de c u r s o . M u i d e n , p u e r t o y plaza fuerte de los Países B a j o s , sobre el Zuiderzee, en la e m b o c a d u r a del Vecht, á 16 kil. O. de A m s t e r d a m ; 1,000 h a b . Se h a n c o n s truido allí e n o r m e s c o m p u e r t a s p a r a c o n t e n e r las a g u a s del m a r ó i n u n d a r el p a í s . M u k d e n ó C h i n - Y a n g , ciudad de la M a n c h u r i a (Imperio Chino), cap. de Cliing-King, á los 41° 50' lat. N . y 121° 18' long. E . Antes do c o n q u i s t a r la China, los s o b e r a n o s m n n d c h ú s residían en ella. M u í a , villa de la p r o v . de Murcia ( E s p a ñ a ) , á 41 kil. O. de esla c a p . ; 9,500 h a b . Alfarerías, a g u a r dientes, j a b o n e s , aceite, etc., baños de aguas t e r m a l e s en las c e r c a n í a s . M u i d a , rio de Alemania, q u e nace en los m o n t e s Metálicos, corre al N . p o r Zwickau, recibe el F r e i d b e r g e r y s e u n e al Elba cerca de Dessau. Curso, 200 kil. M u l e y - H a s s a n , rey de Túnez, 1533, d e s t r o n a d o p o r Barbaroja, almirante de Solimán II, y restablecido por Carlos Quinto, on 1535, do q u i e n se reconoció tributario. M u l e y - M o l s a m i n e d , s u l t á n do M a r r u e c o s , de la dinastía de los Jerifes, 1574. deslronado p o r s u tio Mulcy Moluk, obtuvo auxilio de Don S e b a s t i a n , r e y de P o r t u g a l , que desembarcó en T á n g e r y dio la b a talla en Alcázarquevir en 1578. M u l e y - M o h a m m e d se ahogó d e s p u é s de la d e r r o t a de Don S e b a s t i a n , m i e n tras que Mulcy Moluk moría de cansancio. M u l e y - M o l u k ó A M - e l - M e l e k . V. MULEY-MOHAMe s l l

MED.

M u l e y - I s m a e l , e m p e r a d o r de M a r r u e c o s (16721727), de la m i s m a dinastía, se hizo ceder á T á n g e r p o r los Ingleses, 1684, quitó L a r a c h e á los E s p a ñ o l e s , 1689, y bloqueó á Ceuta d u r a n t e 26 años, 1694-1720. Envió una embajada á L u i s XIV, 1689. M u l g r a v e (CONSTANTINO JUAN Phipxis, conde DE), m a r i n o i n g l é s , nacido en 1744, fué enviado en 1773 á d e s c u b r i r el poso N o r t e para ir á América. Contenido p o r l o s h i e l o s , n o pasó el 80° lat. N . S e ha t r a ducido al francés el Diario de su viaje, 1774, en 4". Murió en 1794. M u l g r a v e s ( L a s ) , archipiélago do la Micronesia (Oceanía), al S. E . de las Marianas. C o m p r e n d e los g r u p o s de las Malgraves p r o p i a m e n t e d i c h a s , los de las islas Marshall, Gilhert, etc., ele. M u l h a c e n ó M u l e y - H a c e n , la m o n t a ñ a m a s alta del S u r de E s p a ñ a , en la Sierra N e v a d a , tiene 3,554 m e tros do elevación. M u l h o u s e , en aloman Muhlhausen, cap. del círculo, á 41 kil. S . de Colmar (Alta Alsacia), s o b r e el 111 y el canal del Ródano al Rin, á los 4 7 » 5 ' 2 3 " lat. N . y 5' 55' 50" long. E. Población 52,800 h a b . Escuela profesional ; fábricas de telas do algodón, b l a n c a s y e s l a m p a d a s , do papeles pintados, de paños, de p r o d u c tos químicos, de almidón; fundición do hierro y do cobre, talleres de construcción, ele. ; ocupa 1,700 obrer o s . S e h a n construido b a r r i o s de o b r e r o s s o b r e un n u e v o s i s t e m a . Ciudad libre, erigida en 1273, hizo alianza con los Suizos en ol siglo xv y no se reunió á la Francia hasta 1798. E n 1857 reemplazó á Allkirch como capital de distrito. Pertenece á la Alemania desde 1871. M u l r e a d y (GUILLERMO), pintor inglés, nacido en E n n i s (Irlanda, 1786-1863), imitó á los m a e s t r o s de la escuela holandesa, y r e p r o d u j o la naturaleza con notable talento. 1


JtfUL

443

I H u l t a n , Ui'bs Mal lornm, capital de la provincia de s u n o m b r e (Indostan). á los 30» 35' lat. N. y 69 long. E., s o b r e el T c h e n a b , á 300 kil. S . O . de L a boro ; 80,000 h a b . Sederías b o r d a d a s en oro, i n d i a n a s , t a p i c e s ; es el mayor mercado del Pendjab y del valle del Indo. Cap. de los Mallos on el tiempo de Alejandro el G r a n d e , tomada por T a m c r l a n en 1398, por los Sikes en 181H, y por los Ingleses on 1849. L a provincia de Molían, al S . del Pendjab y al N . del Sindh, es rica en algodón, opio, caballos y camellos. Muluya ó

M a l u r a , Malva

ó M i i l u c h a . rio

de

M a r r u e c o s , nace en el Atlas, corre al N . y desemboca en el Mediterráneo, cerca de las islas C h a f a r i n a s ; c u r s o 450 k i l . M u í ! , una d é l a s islas H é b r i d a s (Argüe), al N . E . de Escocia, dominada por el Bon More, 950 m e t r o s . Suelo de origen volcánico, p a n t a n o s o , desprovisto de b o s q u e s , poco propio para la cultura. Ganado; 10,000 h a b . M u l l e r (ANDRÉS), orientalista, nacido en 1630, en GroiíTenhagen (Pomerania), trabajó en L o n d r e s en la Biblia poliglota de W a l t o n , fué prior de la iglesia de Berlin en 1067, y murió on 1694. S u s t r a b a j o s sobre la lengua china h a n contribuido á generalizar s u e s ludio. M u l l e r (Luis CRISTIANO), ingeniero p r u s i a n o (17441804), nacido en la Marca de P r e g n i t z , catedrático en la Academia do i n g e n i e r o s de P o t s d a m . Ha publicado en francés y en alemán : Cuadro de las guerras de Federico II, 1785. M u l l e r (JUAN GOTARDO d e ) , g r a b a d o r alemán, nacido cerca de S t u t l g a r d (1747-1830), esludió en P a r i s bajo la dirección do YVillo. E n 1776 fundó en S t u l t g a r d una escuela que dirigió hasta su m u e r t e . — S u hijo. CRISTIANO FEDERICO (1783-1816), fué profesor de la Academia degrabado de Dresde, 1814. Cítanse la Madona de Dresde y u n retrato del rey Jerónimo, etc. M u l l e r (AÜAM), escritor a l e m á n , nacido en Berlin, (1771-1829), amigo de Gentz se convirtió al catolicismo en 1805; dio lecciones de literatura alemana y de ciencias políticas en D r e s d e , tomó parto en las g u e r r a s de 1809 á 1815, en ol ejército a u s t r í a c o . Ha escrito : Elementos de la ciencia política; de la Necesidad de una base teológica de la ciencia política y de la economía política, 1819. M u l l e r (GERARDO FEDERICO), historiógrafo do R u sia, nacido en H e r v o r d e n (Westfalia), 1705, establecióse en 1725 y murió en 1785. Acompañó á Gmclin y á Delisle de la Croyere en la exploración de la Siberia, 1733-1743. Ha dado : Colección para la historia de Rusia; Historia de los viajes y descubrimientos de los Rusos; De scriptis tonguticis in Siberia repertis, etc. M u l l e r (JUAN SEBASTIAN) , pintor y g r a b a d o r alemán, nacido en N u r e m b e r g (1720-1780), alcanzó r e p u t a ción en L o n d r e s p o r s u s g r a b a d o s y c u a d r o s , que hizo p a s a r m u c h a s veces como ejecutados p o r los g r a n d e s m a e s t r o s , y p a r t i c u l a r m e n t e por Murillo. M u l l e r (OTÓN FEDERICO), n a t u r a l i s t a , nacido en C o p e n h a g u e , 1730. P r e c e p t o r consejero de la Cancillería, y archivista del ministerio de Hacienda de N o r u e g a , dejó estos empleos para dedicarse e x c l u s i v a m e n t e á los e s t u d i o s y o b s e r v a c i o n e s de las p l a n t a s y de los animales inferiores. Murió en 1784. Se citan : Vermium terrcslrium et lluviatilium historia, 2 tom. en 4 ; Zoologia dánica, 2 tom. en 8°; Entomoslraca, en 4 ° ; AHImalcula iníusoria íluviatilia et marina, etc. M u l l e r (JUAN d e ) , historiador suizo, nacido e n E s c h a fusa, en 1852, profesor de lengua griega. L a b u e n a aceptación de su Historia de los Suizos, 1780, le dio á conocer m u y p r o n t o . Después de haber ocupado una cátedra de estadística en Cassel, 1781-83, llegó á s e r consejero áulico en Maguncia, 1786, y en Viena en 1721. Descontento del Austria, pasó á Berlin y fué nombrado historiógrafo de Napoleón, quien le confió en 1807 u n servicio i m p o r t a n t e en el reino de Westfalia. Murió en 1S09. S u s obras completas forman 27 lom. en 8°. La Historia de los Suizos es s u obra m a e s t r a , la cual concluye á fines del siglo x v ; escrita en alemán ha sido traducida al francés"por L a b a u m c , 12 lom. en 8". H a y igualmente de él : Cartas de un joven sabio ú su amigo (Víctor de Bonstetten), 1802 ; Historia Universal, obra p o s t u m a , etc. É s t a s h a n sido t a m bién t r a d u c i d a s al francés. M u l l e r (CARLOS OTTFHIED), arqueólogo y filólogo, nacido en Brieg, 1797 (Silesia prusiana). Principió p o r una tesis intitulada .Eginelicorum líber, 1817. Cotedrático en el Magdalcnum de Breslau, 1817,de la Universidad o

MTJN

de Gcetingue, 1819, debia por s u e n s e ñ a n z a como por s u s o b r a s renovar el estudio de la a n t i g ü e d a d . P a s ó á Grecia en 1839, y atacado por la fiebre en este viaje de exploración, murió en Castri (Lividia), 1840. Ha d e j a d o , Orcomenes y los Minios, 1820; los Dorios, 1824, en cuyo libro desarrolla con a l g u n a exageración la idea de que u n pueblo e x p e r i m e n t a y siento s i e m p r e la influencia de su o r i g e n ; Prolegómenos sobre un sistema de mitología, 1825 ; Los Etruscos, 1828 ; Manual de Arqueología, 1830; De la Historia primitiva de los Macedonios, 1 8 2 5 ; Historia de la literatura griega, 1841, obra desgraciadamente no c o n c l u i d a . M u l l e r (JUAN), fisiologisla alemán, nacido en 1301, on Coblenza; estudió medicina, fué profesor de a n a t o mía en Bonn, 1826, y en Berlin, 1832. Murió on 1858. E n t r e s u s obras se citan : Alucinaciones de la vista; Fisiología comparada del sentido y de la vista, y s o bre lodo ol Manual de Fisiología, 2 lom. on 8°, t r a ducido al francés p o r J o u r d a n . M u l l n e r (ADOLFO), literato (1774-1829), nacido e n Longendorf (Sajonia prusiana), s o b r i n o de B u r g e r y abogado, se dedicó especialmente á la composición de piezas de teatro y á la crítica literaria. M u i n m i o (Lucioj, llamado el Acalco, general r o m a n o y p r e t o r en España, 154 á n l . de J. C. Cónsul, batió á Dieo, jefe de los A q u e o s , en L euoope tr a, 146 : saqueó y a r r u i n ó á Corinlo, y vendió l a s obras m a e s tras del arte griego al r e y de P é r g a m o . Anunció á los empresarios del t r a s p o r t e que en caso de p é r d i d a s tendrían que r e e m p l a z a r l a s ; este r a s g o de ignorancia le dio celebridad. M u m m o l (ENIO), patricio de B o r g o ñ a , batió á los L o m b a r d o s cerca de E m b r u n , 572, y á Didier, conde de Tolosa, 576. Aliado con los nobles de A u s t r a s i a , sostuvo al u s u r p a d o r Gondovaldo, 584, y pereció sitiado en C o m i n g e s , 585. M u n a c i o P l a n e o . V . PLANCO. M u n c h (ERNESTO HERMANDO JOSÉ d e ) , h i s t o r i a d o r s u i z o , nacido en Rheinfelden (1798-1841), profesor y bibliotecario que ha escrito : Expediciones de Jos Cristianos de Europa contra Jos Osmanlís, 1822-26, 2 t o m . ; Historia de la casa de Nasau Orange, 1831-33, 3 tom. ; Historia general de los tiempos modernos, 1833-35, 6 t o m . etc. M u n c h (PEDRO ANDRÉS), filólogo é h i s t o r i a d o r de Noruega, nacido en Cristíania (1810-1863), profesor de historia en la Universidad de esla ciudad. Ha p u b l i cado u n a edición del Edda ; Mitología del Norte ; Gramática del antiguo idioma de Noruega ; Del lenguaje de los Runos; Del lenguaje de los Godos; Historia de los pueblos del Norte, 4 t o m . en 8°, e t c . M u n c h h a u s e i i (CARLOS ADOLFO, b a r ó n DE), h o m b r o de E s t a d o , Aloman (1688-1770), nacido e n Hanóver, contribuyó á la fundación y p r o s p e r i d a d de la u n i v e r s i d a d de Gcetingue. M u n c h e n g i - a e t z , ciud. de" Bohemia, á 12 kil, N . de Yung-Bunzlau ; 3,000 h a b . E n t r e v i s t a del e m p e r a d o r Nicolás I de Rusia con los s o b e r a n o s de A u s t r i a y P r u s i a , 1833. S i m u l a , h o y Ciudad Rondad, antigua ciud. de los B á s l u l o s (Bélica), en España, al O. de Málaga. Victoria de César s o b r e Cneo y Sexto P o m p e y o , 45 á n t . de J . C. M u n d a , n o m b r e latino del MONDEGO. M u n d a j a , villa de la p r o v . de Vizcaya (España), en la e m b o c a d u r a del rio del mismo n o m b r e ; tiene u n p u e r t o de 4 clase ; p e s c a a b u n d a n t e de a t ú n y s a r d i n a s ; 2,000 h a b . M u n d e n , ciud. de P r u s i a (Hanóver), en la confluencia del Verra y del Fulda, á 20 kil. S. O. de Gcetingue; 6,000 h a b . F á b r i c a s de cerveza, tenerías, p a ñ o s , j a b ó n , vidriado, vinagre, tolas. M u n d r u c u s , u n a de las g r a n d e s t r i b u s i n d i a s dol B r a s i l , que habilan la región r e g a d a p o r el X i n g u y s u s afluentes, entre el Tapajo y el A n u a p ú . La Aldea dos Mundrucus está s o b r e el T a p a j o s , p r o v i n c i a de Pera. M u u d t (TEODORO), literato alemán, nacido en P o s t dam (1808-1861), profesor de l i t e r a t u r a y de h i s t o r i a de B r e s l a u ; bibliotecario en la Universidad de Berlin, ha publicado novelas de e s c a s o mérito : Caracteres y situaciones; Bosquejos ; Estudios literarios, 1837, 2 lom.; Historia déla literatura contemporánea, 1S42; Tratado de Estética, 1845 ; Historia general de la literatura, 1846, 3 tom. ; La mitología de los antiguos pueblos ; Dramaturgia; Historia de las clases de la Sociedad Alemana, e t c . F u é u n o de los jefes de la a


MUN

444 —

escuela literaria llamada de la -Joven Alemania. M u n g o (SAN), Ó Kenligern, obispo de Glasgow en el siglo vi, fundó el convento de S a n Asaf y la escuela de Oxford. M u n g o - P a r k . V . PARK. M u n g u i a , villa de la provincia de Vizcaya y al N . E. de Bilbao (España). F r a g u a s , ferias bastante i m p o r t a n t e s ; 2,400 h a b . M u n i c i p i o s , Municipia, ciudades que bajo el dominio romano gozaban do los privilegios afectos al d e r e c h o de ciudad, vigente e n t o n c e s . L a s m a s v e c e s g u a r d a b a n su constitución propia, empero todos los h a b i t a n t e s de ellos t e n í a n l o s d e r e c h o s de ciudadanos r o m a n o s , m e n o s el de sufragio c o m u n m e n t e . Muy r a r o s d u r a n t e la república, se hicieron n u m e r o s o s bajo el imperio. M u n i c h , en alemán Munchen, en latín Monacum y Monachium, capital de la Baviera, sobre el Isar, á los 48° 8' 20" lat. N . y 9° 14' 18" long. E., á 287 kil. S . E . de F r a n c f o r t sobre el Mein, y á 802 kil E . de P a r í s . P o b l . 170,000 h a b . E s t á amurallada, tiene 0 barrios y calles principales que la dividen en 4 distritos. S e e n c u e n t r a n a l g u n o s edificios de la Edad media y varios m o n u m e n t o s m o d e r n o s . El Palacio real es vasto y rico en objetos de arte. La catedral contiene el sepulcro del e m p e r a d o r L u i s de Baviera, y la iglesia de S a n Miguel el de Eugenio de B e a u h a r n a i s . N ó t a n s o también la estatua colosal de la Baviera, la Pinacoteca, (museo de 1,600 cuadros), la Gliptoteca (museo de a n tigüedades), la Biblioteca, q u e contiene 400,000 vol. 16,000 m a n u s c r i t o s y 20,000 obras del origen de la imprenta, e t c . E s Sede arzobispal, residencia de la corlo s u p r e m a de justicia, y capital del círculo de la Alta Baviera. Academia de C i e n c i a s , Universidad transferida d e L a n d s b u t en 1826, y d i v e r s o s i n s t i l u l o s de corporaciones científicas. Comercio poco i m p o r t a n t e . T e n e r í a s , fábricas de c e r v e z a , de i n s t r u m e n t o s de óptica, de quincallería , de joyería y de lapices de todo g é n e r o . F u é fundada en 962 sobre u n a hacienda de m o n j e s (MONCIIE), de donde la ciudad loma su n o m b r e . S u importancia no data de mucho tiempo. El rey L u i s I especialmente la h a embellecido, 1825 á 1858. M u n i c h ó M u n n i c h (BURCHARDO CRISTÓBAL , conde DE), general r u s o , de origen alemán, nacido cerca de Oldeinburgo, 1663, e n t r ó "al servicio de F r a n c i a en 1699, al de Hesse en 1701, al de Polonia en 1716, y p o r fin al de Rusia en 1721. E n c a r g a d o de la conclusión del canal de Ladoga, llegó á alcanzar gran p o der en el reinado de Ana l w a n o w n a . Tomó á .Dantzig contra Estanislao Leczinski, 1734, desde 1735-39 dirigió contra los T u r c o s m u c h a s campañas señaladas p o r u n a i n v a s i ó n en Crimea y por la ocupación de Oczakow y Choczim. E n el reinado de Ivan V I hizo enviar á la Siberia, 1740, al r e g e n t e Biren, á quien p o s t e r i o r m e n t e reemplazó en el d e s t i e r r o , cuando el a d v e n i miento de Isabel al t r o n o produjo la proscripción de los e x t r a n j e r o s . Llamado de n u e v o en 1762 p o r P e dro I I I , al cabo de 20 años de p r o s c r i p c i ó n , p r o c u r ó en v a n o p r e v e n i r la caída de este m o n a r c a ; c o n s o lóse luego y al poco tiempo viósele figurar como consejero de Catalina I I . Murió en 1767. M u n i l l a , villa de la provincia de L o g r o ñ o (España); p a ñ o s ordinarios, t i n t o r e r í a s ; 2,000 h a b . M u n i n - S i m a ó B o n i n , archipiélago de la Micronesia. V . MAGALLANES (Archipiélago de). M u n k (SALOMÓN), orientalista alemán, nacido en Glogau (1802 y 1867), discípulo de Sacy y de Clery on P a r i s , c o n s e r v a d o r de los m a n u s c r i t o s orientales de la biblioteca nacional y m i e m b r o de la Academia de I n s c r i p c i o n e s en 1860. Ha dejado noticias útiles sobre la literatura hebraica : Palestina en la colección del Universo Pintoresco; la Filosofía entre los Judíos, 1848; Miscelánea de filosofía judía y árabe, 1857-1859, etc. M u n k a c z , ciud. de H u n g r í a , sobre el Latorcza, afluenle del Alto T h e i s s ; 5,000 h a b . F á b r i c a s de S a litre y de m e d i a s . Su castillo fuerte se ha trasform a d o en cárcel de E s t a d o . F u é defendido con heroísmo p o r la m u j e r de Tekely en 1687. M u n s t e r , n o m b r e de m u c h a s localidades de Alem a n i a , c o n s t r u i d a s cerca de una abadía Imonaslerium). M u n s t e r , c a b . de c a n l o n y á 20 kil. S. O. de Colm a r (Alia Alsacia), sobre el F e c h t ; 4,762 h a b . Debe s u origen á u n a abadía de S a n Gregorio, fundada en 600. F á b r i c a s de g é n e r o s de algodón, blanqueo é i m p r e sión de telas.

MUN

M u n s t e r ó M o i n o n i a , una de las cuatro g r a n d e s divisiones de Irlanda al S. E., entro el Connaught al N . y el L e i n s t e r al N . E . , y el Océano Atlántico al S. y al O. Tiene seis condados : Clara, K e r r y , Cork y VValerford, sobre las c o s í a s ; Limerick y T i p p e r a r i al interior. P o b l . 1,390,000 h a b . M u n s t e r , capital de la provincia de Westfalia y de la regencia de su n o m b r e (Prusia), s o b r e el Aa y el canal q u e la u n e al E m s , á los 51° 58' 10" lat. N . y 5" 17' 3 1 " long. E., á 470 kil. S. O. de Berlin. Obispado, audiencia. Su Universidad, suprimida en 1819, ha sido reemplazada p o r una Academia, 1825. Biblioteca de 35,000 vol. Catedral gótica. Iglesia de S a n L a m b e r l o q u e recuerda el suplicio de J u a n ' d e Leiden. F á b r i c a s de lelas o r d i n a r i a s ; 25,000 h a b . , de los cuales 3,900 s o n militares. F u n d a d a por Carlomagno esla ciudad h a sido la residencia de un obispo soberano (V. el artículo siguiente), cuyo destino h a s eguido. Ocupada p o r los Anabaptistas (V. JUAN DE LEIDEN), 1555, recibió á los plenipotenciarios católicos del congreso de Westfalia, 1648. M u n s t e r (Obispado de), antiguo Estado del imperio de Alemania al N . O., limítrofe de la Holanda, que contiene casi todo el valle del E m s . Bemonlaba á Carlomagno y era a n t e s de 1780 uno de los p r i m e r o s en importancia del círculo de W e s t f a l i a , Secularizado en 1803, fué dividido e n t r e la P r u s i a , O l d e n b u r g o y otros principados, pasó á la F r a n c i a e n 1810, para ser delinilivaniente adjudicado á la P r u s i a , al I l a n ó v e r y á Oldenburgo en 1815. M u n s t e r (SEBASTIAN), hebraizante y matemático, nacido en Ingelheim, 1489, fué fraile franciscano, desp u é s luterano, profesor de Hebreo en Basilea, y m u r i ó en 1552. Ha escrito : Biblia hebraica cum latina translatione,i5oA; Gramnialicahebrxa, 1532;caldaíca, 1527; Diclionarium trilingüe (hebreo, latino y griego), 1530; Organum uranicum, 1536, con láminas. H a sido traducido al francés. M u n s t e r b e r g - , ciudad de Silesia (Prusia), sobre el Ohlau, á 64 kil. S. O. de B r e s l a u ; 3,800 h a b . F u e n t e sulfurosa y b a ñ o s . Tabaco y telas. M u n s t h a l , aldea del partido de S e r r e g u e m i n e s (Mosela), donde se h a establecido la g r a n d i o s a fábrica de cristales de S a n L u i s . M u n t a n e r (RAMÓN), c o n t e m p o r á n e o de P e d r o II de Aragón y de Carlos de Anjou, autor de la Crónica catalana, traducida é inserta en la Colección de Buchón. M u n í e r (BALTASAR!, predicador d i n a m a r q u é s (17351793), conocido por s u s sermones y cánticos espirituales, y p a r t i c u l a r m e n t e p o r su Historia de la conversión del conde de Struensée, 1772. Acompañó á esle último h a s t a el cadalso. M u n t e r (FEDERICO), hijo del p r e c e d e n t e , nacido en Gotha (1701-1830), profesor do teología en Copenhague, 1790, y obispo de Seeland, 1808. Descubrió en Roma los Estatutos de los Templarios y los publicó en Berlin, 1794. H a escrito : Historia de la Reforma dinamarquesa; Introducción del Cristianismo en Dinamarca y Noruega; la Religión de los Cartaginesa; Símbolos y obras de arte de los antiguos cristianos, e l e . M u n z e r , M u n t z e r ó BSuncer (TOMÁS), fundador de los a n a b a p t i s t a s , nacido en 1495 en S t o l b e r g (Harz), era en 1520 p r e d i c a d o r en Z w i c k a u . Exagerando bien p r o n t o la doctrina de L u l e r o , pidió una reforma radical de la Iglesia y del E s l a d o . Suprimía toda autoridad civil y política, y condenaba el b a u t i s m o de los n i ñ o s . Acogido con entusiasmo por los h a b i t a n t e s do M u h l h a u s e n (Turíngia), reunió el paisanaje y marchó sobre F r a n k e n h a u s e n , pero fué derrotado p o r los p r í n c i p e s , cogido y decapitado en 1525. M u ñ o z (SEBASTIAN), pintor español, nacido en 1654 en N a v a l c a r n e r o , cerca de Segovia, se distinguió en el fresco y en la decoración. Discípulo de Claudio Coello, perdió y e n d o á estudiar á Roma bajo Carlos M a r a l t o . Débesele ol r e t r a t o de la reina de España Luisa de Orleans. S u obra m a e s t r a es el Martirio de San Sebastian. Cítanse también de él, la Vida de San Eloy, el Martirio de San Andrés, etc. Encargado de r e s t a u r a r la bóveda de N u e s t r a Señora de Atocha, de Madrid, cayó del andamio y se mató, 1690. M u ñ o z (EVARISTO), pintor español, nacido en V a lencia (1071-1737), célebre por s u s c u a d r o s de historia, que se c o n s e r v a n en Murcia y en Cartagena, y en mayor n ú m e r o en las iglesas de Valencia. M u ñ o z (SANCHO d e ) , canónigo de Barcelona ó de V a l e n c i a ; fué elegido papa en 1424 p o r los cardenales


445

MUR

que habian sostenido al antipapa Benedicto. R e c o nocido s o l a m e n t e p o r los A r a g o n e s e s , hizo voluntaria dimisión, en 1429, y Martin V le n o m b r ó obispo de Mallorca. M u ñ o z d e C o l l a n t e s (JUAN MIGUEL LÓPEZ), nacido en R ú r g o s (1499-1542), acompañó y ayudó á Don García de Lerma en la conquista de N u e v a Granada. F u n d ó sobre la ribera del Cauca la ciudad de Santiago de Cali y murió de cansancio á consecuencia de la expedición arriesgada de Don H e r n á n P é r e z de Quesada para descubrir el famoso E l d o r a d o . M u ñ o z (Don JERÓNIMO) , sacerdote e s p a ñ o l del siglo XVII, alcanzó reputación por s u s retratos, n o t a bilísimos por la semejanza. Citase el de Felipe IV, los de la familia real y de los principales p e r s o n a j e s de la c o r t e . M u ñ o z (JUAN RAUTISTA), historiador español, n a cido cerca de Valencia (1745-1799), escribió p r i m e r a m e n t e obras filosóficas : De Recio philosophix recentis in theologia usu, de scriplorum gentiiium leclione et proíanarum disciplinarum studiis ad christianm pietatis normam exigendis; Instituciones philosophicm. De orden de Carlos III comenzó la historia de los descubrimientos y de las conquistas de los E s p a ñ o l e s en América, y fué estorbado en s u obra p o r los m i e m b r o s de la Academia de la Historia y no publicó m a s que el l " t o m o , que alcanza á 1500 : Historia del Nuevo Mundo, Madrid, 1793, en fol. M u ñ o z (TOMÁS) , teniente general de la m a r i n a española (1745-1823), distinguióse p a r t i c u l a r m e n t e p o r su mérito como ingeniero de m a r i n a ; y así es que por s u s t r a b a j o s inteligentes p u s o á Cádiz al abrigo de la violencia de las olas y consolidó el arsenal de La Carraca. Reconoció á J o s é B o n a p a r t e , se refugió en F r a n c i a y publicó : el Tratado de la Fortifícacion, que es estimado p o r los p e r i t o s . M u o n i o , r i o de E s c a n d i n a v i a , á la cual s e p a r a de la Rusia a n t e s de u n i r s e al T o r n e a . M u r . V . MUHB. M u r a d - b e y , jefe de los Mamelucos, nacido hacia 1750, y traído esclavo de Circasia. Rey en 1767; asociado á uno de s u s colegas,llamado I b r a h i m , dominaba el E g i p t o , poniendo en contribución á los indígenas, j u d í o s y e x t r a n j e r o s , cuando B o n a p a r t e d e s e m b a r c ó allí. Vencido en Chebreiss y en las P i r á m i d e s , fué perseguido en el Alto Egipto p o r Desaix, que lo derrotó igualmente en Sediinan, 1798. P o r odio á los T u r c o s se entendió con Kleber, que le dio en feudo el Alto Egipto, 1800, y previno a Menou del plan de campaña de los anglo-lurcos. Murió de la posto en 1801. M u r a d . V . AMURATES. M u r a d g e a d e O s s o n (IGNACIO), diplomático, hijo de u n a r m e n i o , nacido en Constantinopla, 1740, fué p r i m e r o i n t é r p r e t e , y luego ministro de Suecia cerca de la P u e r t a . Murió en 1807. H a escrito : Cuadro del Imperio otomano, publicado en P a r í s , 3 t o m . en fol. 1787-90, y Cuadro histórico de Oriente, 1804, 2 t o m . en 8". H u r a ñ o , ciudad del Véneto (Italia), en un islote de s u n o m b r e , á 2 kilóm. N . de V e n e c i a ; 4000 h a b . — Iglesia de S a n Donato, de estilo greco-árabe. F á b r i c a s de p e r l a s falsas, llamadas de Venecia. L a s manufac t u r a s de espejos h a n decaído n o t a b l e m e n t e . M u r a n » (ANDRÉS d e l ) , p i n t o r de la escuela v e n e ciana, nacido en M u r a n o ; vivia en el siglo x v . Dibuj a b a c o r r e c t a m e n t e los r o s t r o s . Venecia c o n s e r v a d o s cuadros suyos. M u r a t (ENRIQUETA JULIA d e C a s t e l n a u , condesa DE), nacida en 1670 en Brest, casó en 1686 con el conde de Murat, abandonó á V e r s a l l e s p o r un d e s tierro en L o c h e s , á petición de M . de Maintenon, y murió poco d e s p u é s de su llamamiento, 1716. Flay de ella : Memorias, 1697; Nuevos Cuentos de hadas; Viaje de campo; los Duendes del castillo de Kernosy, e t c . M u r a t (JOAQUÍN), rey d e Ñ a p ó l e s , bajo el n o m b r e de Joaquin Napoleón, nacido en 1771 en La Bastida F o r t u n i e r e (Francia), hijo de un p o s a d e r o que le d e s tinaba al estado eclesiástico. Sentó plaza en cazadores de caballería y p o r su exaltación revolucionaria el 9 de t e r m i d o r fué destituido de s u empleo de c o ronel q u e habia obtenido en el ejército de los Pirineos occidentales. Reintegrado en s u g r a d o , 1795, fué nomb r a d o a y u d a n t e de campo de B o n a p a r t e , á quien acompañó á Italia y á Egipto. E n A b u k i r ascendió á general de división, 1799; á s u vuelta á F r a n c i a d i s p e r s ó el 18 de b r u m a r i o al Consejo de los Quinientos, y m a

MUR

casó con Carolina B o n a p a r t e en 1800. Dirigió la vang u a r d i a en la batalla de M a r e n g o . G o b e r n a d o r de P a r i s en 1804, mariscal del imperio, p r í n c i p e , g r a n almirante en 1805, y después de la c a m p a ñ a de A u s terlitz, g r a n d u q u e de Cléveris y Berg, 1806, m a n d ó la caballería en J e n a , E y l a u , y Friedland, 1806-1807. A la cabeza del ejército que invadió la E s p a ñ a , asistió á la revolución que sustituyó J o s é B o n a p a r t e á los Borbones , 1808. Llamado por Napoleón p a r a s u c e d e r á s u hermano en el trono de Ñ a p ó l e s , t u v o luego veleidades singulares de i n d e p e n d e n c i a sin cons i d e r a r q u e reinaba por el apoyo de la F r a n c i a . Dirigió, no obstante, la caballería en la c a m p a ñ a de R u s i a , 1812. E n c a r g a d o del m a n d o en jefe, d e s p u é s de la partida de Napoleón, en Smorgoni, r e s i g n ó b r u s c a mente el mando el 18 de enero de 1813, para ir á Ñ a p ó l e s ; luego apareció en la batalla do Dresde al lado del e m p e r a d o r . Volvió á Italia d e s p u é s do la d e r r o t a de Leipzig, firmó (enero de 1814) el tratado d e alianza con Inglaterra y A u s t r i a , obligando así á E u genio de B e a u h a r n a i s á m a n t e n e r s e á la defensiva. Amenazado p o r los B o r b o n e s franceses d e s p u é s de la caida de Napoleón, principió las hostilidades en Italia cuando el E m p e r a d o r volvió de la isla de Elba, y fué totalmente derrotado en Tolentino (2 de mayo de 1815). Arrojado de su reino p o r los A.ustriacos, se refugió e n el Mediodía de la F r a n c i a , y e n Córcega después de la batalla de W a t e r l o o . E n g a ñ a d o p o r los agentes de los B o r b o n e s de Ñapóles, creyó en una r e s t a u r a c i ó n i m posible, desembarcó en P i r r o (Calabria), fué cogido, condenado á m u e r t e p o r u n a comisión militar y fusilado el 13 de octubre de 1815. M u r a t o r i (Luis ANTONIO), historiador y compilador italiano, nacido en Viñola, cerca de Módena, 1672; t o m ó el hábito eclesiástico en 1688, fué n o m b r a d o en 1695 c o n s e r v a d o r de la Biblioteca a m b r o s i a n a de Milán, donde publicó Anécdota latina, 1697, y Anécdota grmea, 1799. Llamado á Módena como a r c h i v i s t a y bibliotecario, 1700, escribió las obras siguientes : Rerum Italicarum scriplores ah anuo 500 ad annum 1500, 27 tom. en fol. ; Antiquilates Itálica: medí i a:vi, 6 tom, en fol.; Novus Thesaurus veterum inscriplionum,6 t o m . en fol.; Anales de Italia desde el principio de la era vulgar hasta el año 1500, 12 t o m . en 4», etc. Murió en 1750. M u r a n , ciudad de Estiria (Imperio de Austria), s o b r e el Muhr, á 50 kilóm. O. de J u d o m b u r g o ; 1,000 h a b . F u n d i c i ó n de h i e r r o considerable, etc. M u r a z a n ó M o r a z a n (JUAN), p e r s i d e n t e de la República de Guatemala, nacido en S a n Salvador, (1796-1852), fué uno de los principales jefes del partido liberal contra los E s p a ñ o l e s ; combatió e n el congreso y con las a r m a s á los centralistas, fué p r e s i d e n t e de Guatemala desde 1831 á 4839, pero suscitó la oposición del clero, de los ricos propietarios, y vencido por C a r r e r a pudo huir y refugiarse en Chile. E r a u n h o m b r e de bien y el m a s capaz de dar la tranquilidad á la América central. M u r c i a (Provincia de). E s u n a p a r t e del antiguo reino de Murcia que h a dado a l g u n a s porciones de su territorio para formar las provincias vecinas de Albacete al N . , de Alicante al N . E. y de Almería al S. L a costa está g e n e r a l m e n t e rodeada de r o c a s elev a d a s con un m a r m u y profundo ; tiene m a s de 140 kilóm. de extensión. Una parte de la provincia eslá cubierta de m o n t a ñ a s , las m a s altas s o n las l l a m a d a s Sierra de E s p a ñ a ; allí s e h a l l a el vasto promontorio de P a l o s . E l S e g u r a es el principal rio que riega la provincia. H a y m i n a s a b u n d a n t e s de h i e r r o , de plomo argentífero, de cobre, etc., m u c h a s c a v e r n a s c u r i o s a s con bellísimas estalactitas. Cítanse las aguas m i n e r a les de Alhama, d e A r c h e n a , de Muía, de F o r t u n a ; l a s salinas de Molina, la Rosa. Calasparra, S a n g o n e r a , e t c . L a a g r i c u l t u r a es la principal i n d u s t r i a del p a í s ; los valles producen l e g u m b r e s y b u e n o s frutos, n a r a n j a s , limones, dátiles, patatas dulces, g r a n a d a s , e t c . E n los t e r r e n o s secos se cultiva t r i g o , cebada, avena, maíz, etc. L o s arrozales de Calasparra s o n de considerable p r o d u c t o ; c o s é c h a s e el e s p arlo en las m o n t a ñ a s , cultívanse el olivo y la viña en g r a n d e e s cala, especialmente en los distritos de Cieza, Muía, Molina, Espinardo, Cartagena, Lorca, etc., etc. La industria eslá poco d e s a r r o l l a d a , el comercio tiene los t r e s p u e r t o s de Cartagena, Águilas y Mazarron.- L o s Murcianos de l a s m o n t a ñ a s h a n c o n s e r v a d o los u s o s y costumbres de los Á r a b e s ; los que habitan cerca del m a r s o n m a s civilizados; todos son b e -


MÜR

446 —

MUR

Enrique de Francia, de Bonchamps, Cathellneau, de nevólos, laboriosos, h o n r a d o s ; r e p r ó c h a s e l o s sin la Bochejaquelín,Charrette, Gadoudal, etc.; la Verdad embargo s u ociosidad, Tiene 11,597 kilóm. de á los obreros, á los labriegos, á los soldados, 1 8 4 9 ; superficie y m a s de 427,000 habit. Historia de Enrique Arnaud, p a s t o r del V a u d o i s , M u r c i a , Arcilasis, Vergilia, capital de la pro1853; los Presidiarios protestantes, 1854; Historia vincia y a n t i g u a m e n t e del reino do este n o m b r e (Esde Juana de Albret, 1861; novelas y folletos de a c paña), s o b r e el S e g u r a , á 334 kil. S. E . do Madrid; tualidad, la Historia por Teatro, 1864-1806, 3 t o m . población 88,000 almas. Obispado y bella catedral. en 18°, etc. Seda y cultura i m p o r t a n t e de la m o r e r a ; espartería, M u r g e n c i a . Morgantium, Morgentia, a n t . ciud. salitre, albayalde, pólvora de g u e r r a . Esta ciudad h a de Sicilia, costa E., sobre el Simeto, á 7 k i l . de Catasido la capital de un Estado moro fundado en 1056, na, fundada p o r los Morgetes y a r r u i n a d a en el siy destruido p o r Alfonso X, r e y de Castilla, 1265. Se glo n á n t de J . C. h a n formado de él las p r o v i n c i a s actuales de Albacete M u r g e r (ENRIQUE), novelista, nacido y m u e r t o en y de Murcia. El reino de Murcia está dividido en dos P a r i s (1822-1861), fué desde luego secretario del condo p a r t e s geográficas. L a t i e r r a alta (Albaeeto), cubierta do Tolstoy, y d e s p u é s de la embajada de R u s i a . Code e s l e p a s ; y sobre el litoral (Murcia), la rica llanura laboró en diversos diarios. A d e m á s de s u s novelas h a del S e g u r a , ó huerta de Murcia. escrito la Vida de Bohemia, el Paris ¡atino, los M u r c h e d - A f o a d , ciudad del I n d o s t a n , á 180 kil. N . Bebedores de agua; etc., h a publicado igualmente alde Calcuta, en el Bengala, cuya capital ha sido (1704g u n a s poesías y comedias, el Bonhomme Jadis, e t c . 1771), y residencia del último N a b a b , pensionado polM u r g i s , ciudad marítima de los B a s t i d o s (Bélica). los Ingleses, sobre el Ganges, á los 24° 10' lat. N . Hoy Almería. y 103° 39' long. E . Chales, telas de seda, comercio M u r i , aldea del c a n t ó n de Argovia (Suiza), á 32 kil. c o n s i d e r a b l e ; 160,000 h a b . S. E . de A a r a u , célebre abadía do Benedictinos, s u M u r e l i i s o n (Sir RODRIGO U m p e y ) , geólogo inglés, primida en 1841. nacido en T a r r a d a l e (Escocia, 1792-1871), sirvió como M u r í a , pequeña isla sobre la costa S. de la Arabia, oficial en el ejército y d e s p u é s so dedicó a p a s i o n a ocupada e n 1837 p o r los I n g l e s e s , que benefician el damente al estudio de la geología. Publicó en 1836 el guano que contiene. Sistema Siluriano, que le dio una grandiosa reputación. M u r í a s d e P a r e d e s , villa de la provincia y á A invitación del e m p e r a d o r Nicolás visitó la Polonia 65 kil. de León. T e l a s , m e r c a d o s ; 2,000 h a b . y la R u s i a para estudiar su constitución geológica, y escribió en 1841 : Estructura geológica de las reM u r l I I u (BARTOLOMÉ ESTEBAN), pintor español, n a giones del Norte y del centro de la Rusia; en 1845, cido en Sevilla, 1618, discípulo de J u a n dol Castillo, Geología de la Rusia de Europa y de los montes su lio. Iniciado por su amigo Moya en el estilo y maUrales. P r ó d i g a m e n t e r e c o m p e n s a d o por el emperador, n e r a de V a n Dyck, fué á Madrid y merced á su pairecibió letras de nobleza del gobierno inglés. Comsano Velazquez, pudo v i s i t a r y estudiar todas las pletó los trabajos s o b r e el s i s t e m a q u e habia creado, colecciones p ú b l i c a s y p r i v a d a s de la capilal, 1643p u b l i c a n d o Siluria, 1854, y u n magnífico Atlas geoló1646. De regreso á Sevilla, Murillo r e p r o d u j o p r i m e gico de Europa, 1856. Miembro asociado de la Acar a m e n t e á los m a e s t r o s quo habia estudiado durante demia real de L o n d r e s , c o r r e s p o n s a l do la de Ciencias los t r e s años p a s a d o s en Madrid. No tardó su ingede F r a n c i a , director del m u s e o geológico p r á c t i c o , nioso talento en d e s p r e n d e r s e de la influencia do s u s p r e s i d e n t e de la Sociedad geológica y de la geográfica modelos y en tomar su prodigiosa originalidad, 1630. de L o n d r e s , ha publicado n u m e r o s a s Memorias sobre Trabajando dia y n o c h e , p r o d u j o mucho : Citemos ; los diferentes r a m o s de la física. San Francisco en éxtasis; Santa Clara moribunda; Santiago con los pobres; la Extática en la cocina, M u r e n a (de murena, lamprea), r a m a de la familia Escena de los brigantes; la Huida á Egiplo; San r o m a n a de los Licinio, originarios de L a n u v i o . F i g u Leandro; San Isidoro, San Antonio de Pádua; Sania r a n entre s u s m i e m b r o s Lucio Licinio, s e g u n d o de Isabel de Hungría distribuyendo limosna á los poSila en Queronea, 86 á n t . de J. C . Quedado on Asia bres; el Hijo pródigo; u n a Santa Familia; u n Ecce d e s p u é s de la paz de Darrlano, atacó á Mitridates, q u e Homo; etc., etc. S u s o b r a s m a e s t r a s están g e n e r a l le derrotó m i e n t r a s quo Sila ordenaba que t e r m i n a s e mentó en Sevilla. El L o u v r e p o s e e la Concepción, el la g u e r r a , 8 1 . S u hijo, L u c i o LICINIO, teniente de Joven mendigo, la Virgen dei Bosario, Cristo en la L ú c u l o contra Mitridates, fué elegido cónsul, 63, y columna, Jesús en el monte Olívete, u n Santo en acusado de conspirador. Cicerón le salvó por medio éxtasis, e t c . Murillo pintaba en Cádiz las Bodas de de u n discurso que c o n s e r v a m o s . Murió hacia el Santa Catalina, cuando el andamio sobre el cual e s t a año 60. ba se rompió.Murió á consecuencia de esta caida c n l 0 8 2 . M u r e n a (CARLOS),arquitecto italiano (1713-1764), discípulo de Vanvilelli. T e r m i n ó el Lazareto de A n c o n a M a r i s (JUAN d e ) , ó d e M e u r s , doctor de la Sory edificó m u c h a s iglesias en P e r u s a , Roma, e t c . bona y canónigo de P a r i s , pr obableme nte oriundo do M u r e s (ALFONSO), llamado el Viejo, pintor español, Normandía, vivia en el siglo xiv. Ha sido uno de los (1695-1761), ha dejado cuadros m u y estimados en Bam a s sabios e s c r i t o r e s de s u tiempo s o b r e la m ú s i c a ; dajoz, donde pasó s u vida. S e h a c e especial mención su obra m a s i m p o r t a n t e es el Speculum Musiese, de u n San Francisco de Paula. todavía en m a n u s c r i t o , y del cual el presbítero G o r M u r e t , Murellum , cab. de distrito (Francia), bert ha publicado u n r e s u m e n . en la confluencia del L u g e y del Garona, á los 43° a i u r i t o , villa del Estado de Sinaloa (Méjico), al 27' 41» lat. N . y l o 0' 4 1 " long. O., á 20 kil. S. O. de N . O. de Culiacan. Tolosa. Población 4,143 h a b . H a r i n a s , a g u a r d i e n t e s . M u r i t z (Lago), al S. E. de Meklemburgo S c h w c r i n ; Victoria de Simón de Montforle sobre los A l b i g e n s e s . tiene 28 k i l . de largo y 13 de a n c h o , poblado de p e c e s . P a t r i a de Dalayrac. M u r n e r (TOMÁS), escritor alemán, nacido en E s t r a s M u r e t (MARGO ANTONIO), en l a t i n M u r e t u s , h u m a n i s t a , b u r g o (1475-1530), franciscano quo llevó u n a vida m u y agitada, recorrió la Alemania y la Italia p r e d i c a n d o , nacido en Muret cerca de L i m o g e s , 1526, catedrático haciendo v e r s o s y s o b r e todo escribiendo s á t i r a s coná los 18 a ñ o s . Llevó u n a vida "errante en B u r d e o s , t r a las c o s t u m b r e s de s u tiempo y luego contra los P a r i s , Tolosa, Venecia, etc. h a s t a el momento que l u t e r a n o s , á q u i e n e s queria convertir. S u s n u m e r o s o s el cardenal Hipólito de E s t e le llamó á Roma en 1560. folletos s o n curiosos para los q u e deseen conocer l a s Profesó la filosofía y el derecho, entró en las ó r d e n e s , c o s t u m b r e s , l a s i d e a s , los h o m b r e s y la l e n g u a de 1576 y murió en 1585. Hay de él : Variai Lectiones, aquel tiempo. colección de comentarios s o b r e los a n t i g u o s ; Discursos y cartas en latin; Juvenilia, colección de diM u r o , Numistro, ciudad de la p r o v . de P o t e n z a v e r s o s poemas, etc. S u s Obras forman 4 t o m . en 4", (Italia), á 35 kil. S. O. de Molfi; 7,000 h a b . Cários de L e í d e n , 1789, ó 3 t o m . en 8°, Leipzig, 1834-41. D u r a s hizo a h o g a r allí á J u a n a I de Ñ a p ó l e s , en 1382. M u r e t (TEODORO CÉSAR), literato, nacido en GineM u r o , villa de la isla do Mallorca (Baleares). Canb r a (1808-1860), de u n a familia de p r o t e s t a n t e s refut e r a s de m á r m o l ; 3,500 h a b . — Villa de la p r o v . de g i a d o s ; abandonó la abogacía p o r escribir en los diaAlicante (España). Telas de cáñamo, aceite; ferias r i o s legitimistas la Moda, la Cotidiana, la Union; c o n c u r r i d a s ; 2,900 h a b . h a c o m p u e s t o comedias y sainetes, u n drama, m u M u r o m , ciudad del gobierno de Vladimir (Rusia), t u a s o b r a s históricas y folletos políticos ylaHistoria de á 120 kil. S. E. de la capilal, á orillas dol O k a ; Paris, 1837; los Hombres ilustres de Francia, 1833, 6,000 h a b . Cueros, lienzos, j a b o n e r í a s ; h i e r r o en las 2 t o m . en 8 ° ; Recuerdos del Oeste, 1839; Historia inmediaciones. Antigua residencia de los r e y e s de los del ejército de Conde, 1844; Historia de las guerras Morduanos. del Oeste, 1848, 5 t o m . en 8 ° ; Vidas populares de - M u r o s , villa de la rov. de la Coruña (España),


— 447 —

MUS

j u n i o á la bahía del mismo n o m b r o . P u e r t o do c a b o taje. B l u r p h i (ARTURO), literato, nació en Clooníquin (Roscommon), en Irlanda, en 1727. F u é periodista, actor, abogado, autor dramático, etc. Murió en 1805. Dio varias piezas de teatro, u n a Vida de Garrick, etc. Publicó él mismo s u s Obras, 7 t o m . e n 8°, 1786. Mui-phi (JAIME C a v a i i n a h ) , anticuario inglés, nació en I r l a n d a ; viajó p o r P o r t u g a l , 1788-1790, y p o r E s paña, 1802-1809. Murió en 1816. Escribió : Viaje por Portugal, traducido al francés, 1797; Historia de los Moros paña,

en etc.

España;

Antigüedades

árabes

de

Es-

Hura (CRISTÓBAL TEÓFILO), e r u d i t o ; nació y m u r i ó en N u r e m b e r g (1733-1811), donde fué director de aduan a s . Dejó : Biblioteca de pintura, de escultura, de grabado, 2 t o m . en 8 ; Monumentos y antigüedades de Hcrculano, 7 tom. en fol. ; Historia diplomática , J

del caballero Behaim, traducida al francés, etc., etc. M u r r a y , rio de Australia, nace on l a s m o n t a ñ a s Azules, se le u n e n el Morumbidge y el D a r l i n g , y m u e r e frente á la isla de l o s K a n g u r o s . I i l u i ' f i í y (Condado de). V. ELGIN. M u r r a y (Golfo de), formado p o r el m a r del N o r t e al N . E. de Escocia, recibe el N e s s , p o r el cual c o munica con cl lago N e s s y el canal Caledonio. M u r r a y (SANTIAGO S t u a i ' d o , conde DE), hijo nat u r a l de J a c o b o V , r e y de Escocia, y h e r m a n o de María E s t u a r d o , nacido en 1533. Principal consejero y l u g a r t e n i e n t e de la reina, su h e r m a n a , en 1561, le p r e s t ó servicios que pagaron su título de conde de Murray. Se vio obligado";! emigrar d e s p u é s que María casó con Darnloy. Volvieron á llamarle, p a s a d a la cautividad de la reina en L o c h l e v c n , y fué n o m b r a d o r e g e n t e on 1567. Dalló luego á María Estuardo en L a n g s i d e ; declaró contra ella ante los comisarios - de Isabel, y murió víctima de una venganza particular,1570. S l u r r a y (JUAN), profesor de química de E d i m b u r g o , m u r i ó en 1820. E s autor de abundantes' o b r a s que h a n sido clásicas m u c h o tiempo : Elementos de química,

etc.

M u r r a y (LINDLEY), gramático inglés, nació en 1745 en P e n s i l v a n i a ; se estableció en I n g l a t e r r a en 1784, y allí murió en 1826. Escribió : Gramática inglesa, 1795, con Ejercicios lling-book,

y u n a Clave;

the English

Spe-

M u r s a m a y o r , h o y Eszek, ciudad de la P a n o n i a inferior, á orillas del D r a v e . Constancio batió allí á

M a g n e n c i o , en 351. — Mursa

minor,

h o y Barda,

estaba

m a s al N . B l u r v i e d r o . Muri veteres, ciudad de la p r o v . de Valencia (EspañaJ, á 29 kil. N . E . de la capital, á orillas del Palencia, con u n p u e r t o en el Mediterráneo, el Grao de M u r v i e d r o , y cerca de las r u i n a s de S a g u n t o ; 8,000 h a b . Conserva, a u n q u e en m a l e s tado, u n castillo de los á r a b e s y r e s t o s de m u c h a s antigüedades r o m a n a s . E n su término h a y c a n t e r a s de m á r m o l e s , j a c i n t o s r o j o s y amarillos, barniz y excelentes g r e d a s de q u e fabricaban los a n t i g u o s Sag u n t i n o s l o s b o r r o s tan celebrados p o r Plinio y Marcial. E s t a villa se dice fué fundada p o r los A r m e n i o s , que vinieron á E s p a ñ a con T u b a l , a u n q u e es m a s verosímil fuese fundada por los Griegos,quienes le pusieron el n o m b r e de S a g u n t o (V. SAGUNTO). El n o m b r e de Murviedro es romano y parece derivado d e Murvetrum, c o n el que la designaron las R o m a n o s , Godos y S u e v o s . F u é g a n a d a a los Moros p o r el r e y D o n Jaime el Conquistador en 1239. D u r a n t e l a s g u e r r a s de sucesión se m a n t u v o firme y fiel al r e y Felipe V, á p e s a r de hallarse rodeada de enemigos. E n setiembre de 1811 entró en Murviedro el ejército francés que venia m a n d a n d o el mariscal S u c h e t ; pero el c a s tillo fundado en el mismo cerro en que estuvo la antigua S a g u n t o , detuvo p o r 34 dias á todo ol ejército de S u c h e t , fuerte de 25,000 h o m b r e s , c o n toda la artillería y p e r t r e c h o s n e c e s a r i o s . n i u r x u k , cap. del Fezzan (África), á los 25° 55' lat. N . y 11° 49' long. E . , á 925 kil. S . de Trípoli, cuyo bey tiene allí guarnición ; 20,000 h a b . P u n t o de r e u n i ó n de las c a r a v a n a s de Egipto, de Trípoli y de S a h a r a . B l u s a (ANTONIO), médico del e m p e r a d o r A u g u s t o ; en s u s principios fué liberto. Hoy s u y o s a l g u n o s fragmentos q u e recogió F l o r . Caldani; B a s s a n o , 1800, en 8°. Musa-ucii-IKassei.* ó Muza , general dol califa W a l i d I, sometió p r i m e r o el África sotentrional, 703709, d e s p u é s envió á E s p a ñ a á s u teniente Tarik

MUS

Envidioso de la fortuna de este, pasó á la P e n í n s u l a , i n t e r n á n d o s e hasta m a s allá de los P i r i n e o s . Con m o tivo de s u s desavenencias con Tarik, el califa A b d el-Melek le llamó, y fué condenado á u n a fuerte m u l l a por Solimán, s u c e s o r de este ú l t i m o ; muriendo de p e n a d e s p u é s del suplicio de s u propio hijo, A b d e l Aziz, 718. S l u s a , hijo de Bayazeto I, recibió de T a m e r l a n el Asia Menor. Destronado p o r su h e r m a n o Solimán I, 1404, le sucedió en 1410. Se fijó en Constantinopla, cuando abandonado de s u s soldados, fué p r i s i o n e r o y m u e r t o p o r Mahomet I, otro h e r m a n o s u y o , 1413. I H u s a e u s (JUAN CARLOS AUGUSTO), literato alemán, nació en J e n a (1735-1787). Criticó en diferentes o b r a s las e x l r a n v a g a n c i a s de s u tiempo. Citaremos e n l r e o l l a s : el Grandison alemán; Viajes lisiognomónicos; Cuentos populares de la Alemania ; las Apariciones de ¡a Muerte, en el género de Holbein, etc.

M u s a g e t a (gtie conduce á las Musas), sobrenombre de Apolo y de H é r c u l e s . M u s a r d (NAPOLEÓN), músico francés, nació en 1789 ; c o m p u s o m u c h o s r i g o d o n e s , y dirigió como m a e s t r o de o r q u e s t a l o s ' b a i l e s de la Opera, el Concert Musard, etc. Murió en 1859, siendo alcalde de A u t e u i l . M u s a s , diosas de l a s a r l e s y del n u m e n , entre los a n t i g u o s , hijas de J ú p i t e r y de Mnemosina, diosa d e la memoria. E r a n 9 : Ciio, E u t e r p e , Talía, Melpómene, Terpsícore, É r a l o , Polimnia, Urania y Calíope (V. e s tos nombres). S u culto pasó de la Tracia á Grecia é Italia. Apolo, dios de la poesía, presidia la a s a m b l e a de las M u s a s . S u culto parece venir de Tracia. H a bitaban con preferencia el P a r n a s o , el Pindó y el Helicón, donde e s t a b a n las fuentes s a g r a d a s de A g a nipe y de H ipocr e ne . S e les ofrecían libaciones do agua, de miel y d e lecho. M u s c a d i u o s ó S u c r e í M e s , n o m b r e dado en tiempo del D i r e c t o r i o , hacia 1776, á cierta categoría de j ó v e n e s que p a r a distinguirse de los d e s c a m i s a d o s u s a b a n u n traje diferente, tan excéntrico como s u lenguaje, en el que s u p r i m í a n la r en todas las p a l a b r a s . L o s llamaron increíbles p o r s u exclamación de panachee

c o s t u m b r e : Ma petite paole d'honneu c'est incoyable ! El p u e b l o l o s llamaba mus-

cadinos; d i s p e r s a r o n á b a s t o n a z o s el club de l o s Jacobinos. M u s c h a ó Bííoslia ; isla d e l golfo de Aden en la costa oriental del África, á 40 kil. S . E . de Tadjura, comprada al s u l t á n del mismo p o r l o s Ingleses en 1858. Posición comercial q u e p u e d e llegar á s e r m u y importante. M u s e o , poeta griego, oriundo de Tracia, del s i glo x m ó del x i v ánt. de J . C. L o s antiguos le atribuían ciertas poesías de que solo h a y a l g u n o s fragmentos. T a m b i é n le h a n confundido con u n gramático del mismo n o m b r e , que vivió d e s p u é s en la era cristiana y autor de u n poema de Hero y Leandro, inserto en la Biblioteca griega de Didot, y m u c h a s v e c e s t r a d u cido al francés. M u s e o , Musreum, edificio c o n s t r u i d o en Alejandría (Egiplo), p o r Tolomeo I S o l e r , para morada de l o s sabios. F u é quemado en tiempo de A ur e liano. M u s c o d e h i s t o r i a n a t u r a l , n o m b r e q u e se dio al Jardín Botánico de P a r i s desde 1793. E s t e célebre establecimiento le fundó, en 1635, Guy de la B r o s s e , médico de L u i s XIII, á e x p e n s a s del rey, llamándose en u n p r i n c i p i o Jardín

real

de yerbas

medicinales,

britannicum,

1719, e t c . ,

donde s e establecieron c u r s o s de botánica, historia n a t u r a l , química y a s t r o n o m í a , dirigido p o r T o u r n e forl, Vaillant y Lorenzo de J u s s i e u ; debiendo p r i n cipalmente s u s e n s a n c h e s á D u F a y , Buffon y á Bernardino de Sainl-Pierro. E n el j a r d í n e s l á n los c u a d r o s de plantas r e s e r v a d o s á las e s c u e l a s de medicina, b o tánica, agricultura, etc. ; l o s a r b u s t o s exóticos y e s pecies oficinales; como también la casa de fieras con animales vivos de toda clase ; caloríferos, i n v e r n a d e ros, etc. Contiguos e s l á n l o s edificios c o n diferentes galerías de historia n a t u r a l . E n el Museo h a y c á t e dras públicas sobre l o s diferentes r a m o s de la ciencia. M u s g r a v e (GUILLERMO), médico y anticuario, nacido en Carllon (Somerset, 1657-1721). Ha escrito : Getta britannicus,

1715; Belgium

y diferentes tratados de medicina, D e la Artritis, etc. M u s g r a v e (SAMUEL.), médico y filólogo, nielo del anterior, nació hacia 1/30, y murió en E x l e t o r e n 1782. Dio : Exercitationes medicina empírica

nología

in Euripidem ; Apología ; Mitología de los Griegos;

de las Olimpíadas,

pro Cro-

Trabajó también, en la


MUS

edición de Eurípides, de Oxford, 1778, 4 tom. en 4o M u s o n c , rio pequeño de l l a l l a ; nace en el A p e nino, y m u e r e en el Adriático, cerca de L o r e t o ; corre 55 k i l . E n tiempo de Napoleón I dio su n o m b r e á un departamento de Italia. Capit. Macerata. M u s o n i o I t u f o (CAYO), filósofo estoico, nació en Volsena (Elruria), en el 1 siglo de J. C . Desterrado á la isla de Gyaros por N e r ó n , como cómplice de P i s ó n , volvió á ser llamado p o r Vitelio, exceptuándole V c s p a s i a n o de la medida q u e desterraba de Roma á todos los filósofos. H a n quedado algunos fragmentos s u y o s en griego, publicados p o r W y t t e m bach en su Pbilomalhia. M u s s a t o (ALBERTINO), historiador y poeta, nació en P á d u a en 1261. S u s conciudadanos le enviaron cerca de E n r i q u e VII en 1311, y m u r i ó d e s t e r r a d o en 1380. Escribió en latin : Historia Augusta de rebus geslis Henrici VII; Historia de gestis Ilalicorum post Henricum VII, y d o s t r a g e d i a s : Achuléis y Ecccrinus. M u s s e l i e i n u r o e l í (PEDRO V a n ) , físico, nacido en Leiden (1692-1761). F u é profesor de filosofía en Duisb u r g o , en Uirecht, y e n s u ciudad natal. Tomó p a r t e en ia experiencia de la botella de L e i d e n ; hizo i n vestigaciones sobre la electricidad, la capilaridad, la cohesión de los c u e r p o s , etc., y describió el p r i m e r p i r ó m e t r o conocido. Se cita de él : Introductio ad philosopbiam naturalem, 1762, obra t r a d u c i d a cn f r a n c é s ; Physicae experimenlalis et geométrica) dissertationes, 1729, e t c . M u s s e t (VÍCTOR DONATO d e ) , conocido por el nomb r e de Musset-Pathay, literato francés, nacido en 1768 en el V e n d o m é s ; ' sirvió en i n g e n i e r o s hasta 1793, siendo d e s p u é s empleado en el ministerio de la Guerra y en el del Interior. Murió en 1832. — Escribió : Vida de Enrique IV, s e g ú n cartas i n é d i t a s ; Noticia sobre el cardenal de Reí?.; Historia de la vida y de las obras de J. J. Rousseau, 2 t o m . en 8°, 1821, seg ú n n u e v o s d o c u m e n t o s ; es la mejor de s u s o b r a s . M u s s e t (Luis CARLOS ALFREDO d e ) , poeta, nació en P a r i s , 1810, hijo s e g u n d o de M u s s e t - P a t h a y ; d e s p u é s de b r i l l a n t e s estudios en el colegio de E n r i que I V , se asoció á los r o m á n t i c o s y principió á versificar desde ios 18 a ñ o s . I n s t r u y é n d o s e con ia lectura de Regnier, S h a k s p e a r e , y s o b r e todo con Byron, dio antes de cumplir 20 años, Contes d'Espagne et d'Ilalie (Don Paez, Portia, Mardoche, Canciones, Baladas, etc.). E s t a colección de poesías ofrecía la m a s extraña amalgama de pasión y de b u r l a , de n a t u r a l elegancia, y de Irivialidad estudiada. A u n q u e brillaba el n u m e n , n o se podia sin embargo olvidar el menosprecio del poeta por las cosas m a s s a n t a s : la vejez, el alma, la divinidad. L o s r o m á n ticos se d i s p e r s a r o n con la revolución de 1830, y Alfredo de M u s s e t se entregó á inspiraciones m a s p e r s o n a l e s , p o r lo que tuvo m a s originalidad en s u s e g u n d a colección, publicada en 1832 : le Spectacle dans un fauteuil (la Qoupe et les Levres; A quoi révent les jeunes filies. Namouna); y en el poema de Rolla, 1833. A consecuencia de u n viaje á Italia, que forma época en su vida , 1833-1834, s u i m a ginación se elevó á la altura que aun n o habia n e g a d o , como lo p r u e b a n s u s cuatro g r a n d e s m e ditaciones i n t i t u l a d a s las Noches, 1835-1837, y s u Carta á Lamartine, 1836. Dejando la poesía p o r la p r o s a , principió con u n a n o v e l a : 7a Confession d'un enfant du siécle, 1836, 2 tom. en 8°. Ya habia escrito a n t e s u n o s diálogos que r e c u e r d a n ciertas comedias de S h a k s p e a r e : Andró del Sarto, Lorenzaccio, les Caprices de Marianne, On ne badine pas avec l'amour, le Chandelier, II ne l'aut jurer de rien, Un Caprice, etc. Después de 1837 c o m p u s o u n a s novelas : Emmeline, les Deux Maitresses, Frédéric et Berncrette, le Fils du Titien, Margot, Croisilles, 18371839. L a s ú l t i m a s o b r a s de Musset, a u n q u e n o d e s m e r e c e n de l a s a n t e r i o r e s , a n u n c i a n sin embargo cierto c a n s a n c i o , p o r lo que s u talento no se d e s c u b r e ya sino en accesos p a s a j e r o s , como en s u s c u e n t o s de Simonc, de Silvia, y su sátira de la Paresse. —- Llamado á la Academia F r a n c e s a en 1832, m u r i ó á causa de s u desordenada vida, en 1857. — D e s d e 1833, la m a y o r p a r t e de s u s o b r a s h a n salido en la Bevue des Deux-Mondes. Se h a n publicado m u c h a s ediciones completas de las Obras de Alfredo de Musset, entre ellas : la edición en 9 tom. en 18°, y la edición grande en 8° (Garnier fréres). M u s s i d a n ó M u c i d a n , Mulcedonum, c a b . de part. e r

MUT

448

del distr. y á 27 kil. S . de Riberac (Francia), j u n t o á la isla D o l m e n ; 2,053 h a b . — F u é tomada en las g u e r r a s de religión, 1568-1569. M u s t a f á I , sultán otomano, sucedió á s u h e r m a n o A c h m e t en 1607. E n 1618 fué destronado, y en 1622 s u s t i t u y ó á su sobrino Olhman II. P r o b a d a s u incapacidad, fué reemplazado p o r A m u r a t e s IV e n l 6 2 3 , y e s t r a n g u l a d o en 1639. M u s t a f á I I , s u l t á n o t o m a n o , hijo do Mahomet IV, sucedió á s u tio A c h m e t II en 1695. Venció en u n principio á los V e n e c i a n o s en Chio, 1695, y á los I m p e r i a l e s en T e m e s w a r , 1696; pero d e s p u é s fué batido p o r P e d r o el Grande en Azov, p o r los Imperiales en Zenta, y p o r los Venecianos cn Metelin. P e r d i d o s u prestigio con el tratado de Carlowilz, 1699, tuvo que abdicar en 1703, m u r i e n d o á los cuatro m e s e s . M u s t a f á I I I , sultán o t o m a n o , hijo de Achmet III, sucedió á su primo Otman 111 en 1757. E n 1768 d e claró la g u e r r a á Catalina II para s o s t e n e r á los c o n ferados de Bar, atrayendo de este modo á los R u s o s hacia el Danubio, 1769, m i e n t r a s q u e su armada quemaba los b u q u e s Otomanos en T c h e s m é , 1770. El Egipto entonces estaba casi independiente con AliBey. Sin e m b a r g o , Mustafá III principiaba á r e p o n e r s e , cuando murió en 1774. M u s t a f á I V , s u l t á n otomano, hijo de Abdul-Hamid, sucedió en 1807 á su primo Selim III, cuyos r e formas d e s t r u y ó . D e s p u é s de principiar u n a n u e v a g u e r r a contra la R u s i a , fué r e e m p l a z a d o p o r M a h mud 11,1808, y estrangulado 4 m e s e s d e s p u é s . M n s t a í ' á , hijo m a y o r de Solimán II y de u n a e s clava, fué calumniado p o r la sultana Rojelana, la cual quería a s e g u r a r el imperio á u n o de s u s h i j o s . Acusado de inteligencia con los P e r s a s , fué e s t r a n g u l a d o p o r orden de"su p a d r e , 1553. S u trágico fin ha i n s p i r a d o s u c e s i v a m e n t e l a s o b r a s de Bclin, Chamfort y Maisonneuve. M u s t a f á , villa del distr. de Argel. C u a r t e l e s ; campo de maniobras;, b a ñ o s de m a r : f r a u u a s ; tabaco, etc.; 4,000 h a b . M u s t a g h ó M o u s t a g h , prolongación occidental de los m o n t e s Celestes (Thian-chan), en Asia, entro el T u r k e s t a n chino v el Thibet m e n o r . Tiene 1,200 k i l . M u s t o x i d i s (ANDRÉS), literato griego, nació en Corfú (1787-1860), doctor en la Universidad de Pavía, historiógrafo del gobierno de las islas J ó n i c a s , se vio obligado á v o l v e r á Italia, donde se ocupó en t r a ducir y en investigaciones h i s t ó r i c a s . Capo de Istría le hizo n o m b r a r director de I n s t r u c c i ó n pública en Grecia. Cuando murió su p r o l e c t o r se retiró á Italia. Escribió el li}.A-í]vou.vvi(j.ov, recopilación de disertaciones sobre la Edad media de la Grecia; Historia de las islas Jónicas. Descubrió y publicó u n d i s c u r s o do I s ó c r a t e s y u n o s Fragmentos inéditos de los autores griegos. F u é celoso colaborador de 7a Pandora, y m i e m b r o c o r r e s p o n s a l del I n s t i t u t o de F r a n c i a . M u s u l a n o s , t r i b u de África, al S. do la Numidia Masesiliena ú occidental. M u s u l m a n e s (conformes con la voluntad de Dios), n o m b r e de los sectarios del islamismo. M u s u r o (MARCOS), sabio griego, nació en Relimo (Candía), hacia 1470. F u é j o v e n á Italia, donde a p r e n dió á fondo la lengua latina. N o m b r a d o profesor de griego en P á d u a , 1503, trabajó también en las ediciones griegas q u e Aldo Manucio dio on Venecia : Aristófanes, Platón, Hesiquio, Ateneo, etc. Llamado á Roma p o r L e ó n X, m u r i ó en 1517. Dejó a l g u n o s Epigramas. ü l u t h u l , rio de Numidia, cerca de laZeugitana (África antiguo), donde Mételo batió á Yugurta. M u t i e n (tí!), pintor. V . MUZIANO. M u t i n a , antiguo n o m b r e de Módena. M u t i s (JOSÉ CELESTINO), célebre astrónomo y botánico español, nació en Cádiz en 1732. F u é á América con el g o b e r n a d o r de Nueva Granada, 1760. S e dedicó desde luego al estudio de la flora do los A n d e s , y descubrió en 1772 la existencia de la quinina. F u n d ó también el observatorio de S a n t a F e de Bogotá, y m u r i ó en 1808. S u principal obra e s : Historia de los árboles de la Quina. M u t í - a ó Muti-ali, ciudad de la p r o v . de Agrá (Indostan), j u n t o al D j e m n a h ; 50,000 h a b . M u t u a l i s . V . METUALIS. M u t z i g , municipio de 3,668 h a b . , á orillas del Brusche, á 24 kil. S. O. de E s t r a s b u r g o (Baja Alsacia). Manufactura nacional de a r m a s de fuego, instalada en el t


NAB

-49 —

NAB

antiguo palacio de los obispos de E s t r a s b u r g o . V i n o s . M u y ( E l ) , municipio de 2, 589 h a b . , cerca del A r g e n s , á 14 kil. S. E. de Draguiñan (Francia.) — Melones. Castillo r o m a n o (Turris de medio), en el cual se e n cerraron siete nobles franceses para dar m u e r t e á Carlos Quinto cuando invadiese la P r o v e n z a , 1586. M u y (Luis NICOLÁS VÍCTOR, d e F é l i x , conde DE), nació en Marsella, de familia do origen P i a m o n t é s , (1711-1775), hijo del t e n i e n t e - a y o del Delfín, padre de L u i s X V L ' g e n t i l h o m b r e de este príncipe en 1774, s e distinguió en las g u e r r a s del reinado de L u i s XV p o r s u valor, y fué h o m b r e h o n r a d o . Teniente g e n e r a l en 1748, r e h u s ó el ministerio de la Guerra en 1771, pero le aceptó de L u i s XVI, quien le hizo mariscal en 1775. M u y a r t d e V o u g l a n s (PEDRO FRANCISCO), criminalista, nació en Moirans, cerca de S a n Claudio (Francia), en 1723. F u é abogado, y d e s p u é s consejero en el Parlamento de Paris.. Murió en 1791, dejando : les Lois criminelles de la France, 1780, en fol. M u z a n g a y e , puerto comercial de Madagascar, al N. O. Capit. de los S a k a l a v a s ; 6,000 h a b . M u z á r a b e s ó M o z á r a b e s , n o m b r e de los cristianos de E s p a ñ a , sometidos á los m u s u l m a n e s ; significaba Árabes mixtos ó adoptivos, se llamó rito mozárabe ó mozárabigo la liturgia compuesta en los siglos vi y v u por S a n L e a n d r o y S a n Isidoro, que después se s u s tituyó con el rito r o m a n o . E l misal y el breviario mozárabes se imprimieron en Sevilla, 1500 y 1502. M u z a y a , cúspide del Atlas m e n o r (Argelia), al N . O. de Medea, alta de 1,560 m e t r o s . Minas de hierro y de cobre. Nacimiento del rio Chiffa; y g a r g a n t a famosa por los combales de 1839 y 1840. — Nombro de dos villas de la Argelia; u n a , Muzaya de las Minas, en el distrito de Medeah (Argel); minas de cobre y de hierro, h o r n o s de cal, olivares, a l c o r n o q u e s ; la otra, Muzaya Ciudad, en el distrito de Blidah. Yeso, cereales, frutas.

M u z o , aldea de la N u e v a Granada, á 98 kil. N . O. de Bogotá, en el valle do T u n c a . Explotación de e s m e r a l d a s , llamadas del P e r ú . M y d o r g e (CLAUDIO), geómetra, nació en P a r i s (15851647). F u é consejero en oí Chatelet, y luego t e s o r e r o del gobierno de Amiens. Asociado á D e s c a r t e s , hizo cortar u n o s vidrios que sirvieron al filósofo p a r a s u s estudios s o b r e la luz, y en 1638 le reconcilió con F e r m a t . S u y o : Prodromi catoptricorum, etc. M y l i o ó M y l i u s (JUAN CRISÓSTOMO), blibliógrafo alemán, nació en Buttsteedt (Weimar), en 1710, y m u r i ó siendo bibliotecario y profesor de la U n i v e r s i d a d de J e n a , en 1757. Escribió : Biblioteca anonymorum et pseudonymorum, 1740, 2 p a r t . en 8°. M y r o n (CONSTANTINO), c r o n i s t a moldavo, g r a n l o goteta en el reinado de Constantino I Cantimir, 16841695; dejó d o s obras i m p o r t a n t e s sobre la h i s t o r i a d a s u país : Investigaciones sobre los establecimientos Bomanos en Dacia, é Historia de la Moldavia, de 1591 al fin del siglo x v n . S u hijo, Nicolás, logoteta como él, llenó el intervalo añadiendo la Crónica de Urck, Historia de Moldavia de 273 á 1591 E s t o s t r e s l i b r o s , publicados en 1729, se tradujeron al griego m o d e r n o ; hay u n a traducción francesa inédita en la Biblioteca imperial de P a r i s . M y t e n s (ARNOLDO), pintor belga, nació en B r u s e l a s , (1541-1602). Estudió en Italia, donde pasó una p a r t e de su vida, principalmente en Ñ a p ó l e s , y allí dejó o b r a s notables, sobre todo u n a Asunción y Nuestra Señora del Buen Socorro. M y t e n s (DANIEL), pintor h o l a n d é s , nacido en la Haya (1636-1680), m u y rico y dotado de g r a n talento, pero licencioso. Dejó a l g u n a s o b r a s b u e n a s y de a g r a d a b l e colorido. M y t h o , capit. de un d e p a r t a m e n t o de la Cochinchina f r a n c e s a ; plaza fuerte, á orillas de u n ramal del Makong, en u n p u n t o ventajoso p a r a el comercio. M y t i l e n e . V. MITILENE.

¡Vaab ó N a b , rio de Baviera, nace en el FiehtelGebirge, en los confines de l o s círculos de la Alta F r a n c o n i a y del Alto P a l a t i n a d o ; y d e s p u é s de correr 180 kil., se ocha en el Danubio, p o r bajo de Ratisbona. S u s afluentes s o n : el Vils, el Pfreint y el Schwerzach. N a a m a n , general sirio, jefe de los ejércitos de S e n - H a d a d I I , \ m t r e 897 y 885 á n t . de J . C. Curó de la lepra, b a ñ á n d o s e en el J o r d á n p o r mandato del p r o feta Eliseo. W a a r d a n ó I V i e u w - r V a a r d e n , plaza fuerte de la Holanda setentrional (Países Bajos), á orillas del Zuyderzee, á 20 kil. S. E . de A m s t e r d a m , cerca del sitio donde estuvo la antigua Naarden. s u m e r g i d a en el siglo x u . Guillermo V la fundó en 1 3 5 8 ; los E s p a ñoles la lomaron en 1572, y los F r a n c e s e s en 1672, los que desde 1813 á 1814 sostuvieron allí un sitio de 5 m e s e s contra los aliados ; 2,500 h a b . S a a s , villa del condado de Kildare (Irlanda), j u n t o al Líffey, á 30 kil. S. 0 . de Dublin. Antigua r e s i dencia de los r e y e s de L e i n s t e r ; 5,000 h a b . N a b a b , g o b e r n a d o r de u n a provincia ó comandante de u n ejército en la India. V u l g a r m e n t e dan esto nombre á todo el q u e tiene una forluna i n m e n s a en las I n d i a s ó q u e vive en u n a opulencia fastuosa. fValjadj, poeta indio que vivia á fines del reinado de Akbar, (1555-1605). E s el autor del Baktamala, en q u e refiere las vidas y milagros de los principales ascetas de la India. N a b a l , ciudad de la regencia y á 65 kil. 3 . de T ú nez, cerca de la bahía de H a m m a m e t y de l a s r u i n a s de la antigua Neápolis.

r V a b a r z a n e s , general de Darío III Codoman, s e unió á Beño p a r a a s e s i n a r l e ; y retirándose á la H i r cania, hizo la paz con Alejandro el G r a n d e . N a b a t e o s ó N a b a t e e n s e s , antigua raza de la Arabia P é t r e a , entre el m a r Rojo y el Eufrates, q u e los Hebreos creían descendiente de un hijo de I s mael, llamado Nabath ó NabayothJ o n a t á s Macabeo intentó en vano s o m e t e r á estas gentes q u e d e s p u é s t o m a r o n el n o m b r e de Sarracenos. rVabis, tirano de E s p a r t a , 205-192 á n t . de J . C , fam o s o p o r s u s c r u e l d a d e s . L o s historiadores dicen que i n v e n t ó u n autómata, vestido de mujer, que a h o g a b a s u s v í c t i m a s . Educado por la facción popular, o p r i mió al partido aristocrático, se apoderó de A r g o s , donde repartió las tierras, se hizo dueño de la M e senia, tuvo una ar ma da n u m e r o s a , y hasta llegó á poseer ciudades en Creta. S o s t u v o á Felipe de Macedonia. L o s R o m a n o s le v e n c i e r o n en 1 9 4 ; la liga Aquea en 193, y los Etolios, s u s aliados, lo a s e s i naron. N a b o n a s a r , rey de Babilonia, hacia mediados del siglo v i n ánt. de J . C. S e distinguió s u reinado p o r la era cronológica que lleva su n o m b r e . El principio de esta era se fijó en 26 de febrero del 747 á n t . de J . C. N a b o p o l a s a r , r e y de Babilonia, murió en 605 á n t . d e J . C. F u é en su principio simple s á t r a p a del r e y de Asiría, Sarak. Hizo alianza con los E s c i t a s , á los que tenia orden de combatir, 625 ; luego con Cíajares, rey de los Medas, c o n t r a s u mismo soberano ; y se apoderó de Nínive, d e s p u é s de m a s de dos años de sitio. Fundó ol s e g u n d o imperio de Babilonia, y tuvo por s u c e s o r á s u hijo Nabucodonosor, al q u e e n s u s

T. II.

o

29


NAC

450

úllimos dias encargó la conquista de la Siria, conlra el rey de Egiplo N e c a o . N a b o t h , j u d í o de J e z r a e l , n o quiso v e n d e r al rey Acab la viña que poseía. Condenado por una a c u s a ción falsa, fué a p e d r e a d o , 899 á n t . de J. C. El profeta Elias predijo á Acab q u e los p e r r o s se saciarían en su s a n g r e , en el sitio mismo donde habían lamido la de Nabolh, predicción q u e se cumplió. La viña de N a b o l h se hizo proverbial. N a b u c o d o n o s o r I ó S a o s d n q u e o , rey de N í nive, 667-647 á n t . de J. C. venció y él mismo mató á R a g a u F r a o r t e , r e y de los Medos. y envió á H o l o fernes conlra la Fenicia y la Siria. J u d i t h mató á Holofernes en el sitio de Belulia. N a n u c o d o a o s o r I I ó N a b o k o d r o s s o r , rey de Babilonia, hijo de N a b o p o l a s a r , al q u e sucedió en 605, m u r i ó en 562 á n t . de J. C F u é célebre p o r s u s c o n q u i s t a s ; sitió dos v e c e s á J e r u s a l e n , 597-586, y llovó s u s habitantes cautivos á Babilonia. Tomó también la poderosa ciudad de Tiro al cabo de 13 años de resistencia, 573. S e le atribuyen los t a n famosos p e n s i l e s de la a n t i g ü e d a d . Pero el orgullo que lo i n s p i r a b a su propicia s u e r t e , degeneró en furiosa locura, y no recobró la razón sino poco antes de morir. S u hijo E v i l m e r o d a c le sucedió. n a c i m i e n t o (Cerro del), macizo de la base occidental de los A n d e s , situado en el depart. del P e l o r c a (Chile), á una altura de 3,815 m e t r o s sobre el Pacifico. Se enlaza al S. E. con el del Cuzco, y envía v e r tientes al rio Leiva, y al S o b r a n t e , que forma el Pelorca. N a c i m i e n t o (Deparlamento del, uno do los de la p r o v . de Arauco, en la República de Chile. Confina al N . con el de L a j a , al S. con el de Valdivia, al E . con los A n d e s , y al N . O. con los de L a u t a r y Arauco. Lo riegan el Bio-Bio, Bureo, Renaico, Mailleco, Y c r gara, 'favo-levo, y otros m e n o r e s , afluentes del C a u l e n . Su territorio produce cereales, vinos y b u e n a s m a d e r a s , y algún ganado, á p e s a r de q u e estando ocupado en mucha p a r t e por indios bravios, el terreno p e r m a n e c e inculto. Contiene las villas de ¿yacimiento, cap., K e g r e t e , Ángel y Mulchen, con u n a población de 18.000 h a b . , sin c o n t a r los Indios q u e pasan de 15,000. N a c i m i e n t o , villa c a p . del depart. de s u n o m b r e (Chile), á la m a r g e n del Vergara y protegida p o r u n a fortaleza. S u caserío es r e g u l a r , asentado en u n a altura que domina á otros m o n t e s . Dista 35 kil. S. O. de los Angeles y 60 E. de Santa J u a n a , con las que comunica por el rio, q u e es navegable, lo que facilita s u incremento y desarrollo comercial. Cuenta unos 3,000 h a b . N a c i m i e n t o , lugar de E s p a ñ a con 3,200 h a b . , en la p r o v . de Almería, dióc. de Granada. Está situado al Oriente del rio de su n o m b r e , y es de fundación a n t i g u a . Industria agrícola, telares de lienzos, elaboración de objetos de esparlo. N a c i o n e s , Colegio de las C u a t r o ) . S e fundó en P a r i s , 1661, por testamento "del cardenal Mazarino, para r e cibir g r a t u i t a m e n t e 60 niños de hidalgos pobres y de cortesanos del Estado de Pignerol, de la Alsacia y d e las p r o v i n c i a s r e c i e n t e m e n t e c o n q u i s t a d a s de Artois y de Ptoseilon. S e inauguró en 1688, y existió hasta la Revolución. Desde 18u6 se convirtió en palacio del I n s t i t u t o . N a c o g d o c h e s , ciud. de los E s t a d o s Unidos (Téj a s ) , j u n t o al Mana, á 380 kil. N. O. do Auslin. P e r teneció en un principio á Méjico, bajo el nombre de Assinaga. F u é donde se hicieron las p r i m e r a s t e n t a tivas para la independencia d é l o s T é j a n o s , 1812,1819, y 1826. N a c h i m o w (PABLO-STEPHAXOVISTCII) , almirante r u s o , nacido en el gobierno de Smolensko (1803-18551, discípulo de la eseuela naval de S a n P e t e r s b u r g o , asistió á la batalla de N a v a r i n o , 1827, y ganó el grado d e contraalmirante en 1845. En 1852 era vicealmir a n t e , mandaba la armada r u s a en el mar Negro, la que d e s t r u y ó la pequeña de los T u r c o s en Sino-pe, 30 do n o v i e m b r e de 1853, y recibió l o s p l á c e m e s del czar Nicol á s , El príncipe Mentschlcof le obligó á echar á pique s u s b u q u e s á la entrada del p u e r t o de S e b a s t o p o l ; d e s p l e g ó m u c h o valor d u r a n t e el sitio, en el que fué h e r i d o de bala, el 10 de julio de l t 5 5 . N a c l i n i a n (MOISÉS B e n ) , célebre rabí E s p a ñ o l , nació en Gerona, 1194, murió en J e r u s a l e n hacia fines del. siglo x i u . A demonda de Jacobo de Aragón, discutió con los dominicos Pablo Crisl-iani y Raimundo

NAE

Martin, s o b r e la venida del Mesías. Dejó m u c h a s obras. N a d a l ) , r e y de Israel, 943-941, ánt. de J . C , hijo de Jerobo; m, se envileció con c r í m e n e s y e x c e s o s , y B a o s a . u n o de s u s g e n e r a l e s , le mató. N a d a l (AGUSTÍN), literato francés, nacido en P o i tiers (1664-1740). E s conocido p o r a l g u n a s tragedias m u y m e d i a n a s . Acompañó al duque de A u m o n t , su p r o l e c t o r , al congreso de U t r e c h t , recibiendo en pago de s u s servicios la abadía de Doudeauville. Quiso, con mala s u e r t e , criticar el teatro y poesía de Voltaire. S u s Obras diversas se publicaron en P a r i s , 1738, 3 tom. en 12°. N u d a s i (JUAN), historiador h ú n g a r o , nacido en T y r n a u (1614-1679). F u é jesuíta y director espiritual en el colegio de Viena, y a d e m á s confesor de la e m peratriz L e o n o r . E n t r e s u s m u c h a s obras de historia, es notable : fíeges Hungarice, a sancto Slephano usque ad Ferdinandum tertíum, P r e s b u r g o , 1637, en fol. N a d a s t i (TOMÁS, conde DE), general h ú n g a r o , de la primera mitad del siglo xvi, intentó en v a n o d e tener á Solimán al frente de Buda, que la cobardía de s u s habitantes entregó al conquistador invasor, 1529. Formo al d u q u e de Alba en la clase militar. N a d a s t i (FRANCISCO, conde DE), h o m b r e de Estado h ú n g a r o , vizníeto del anterior. Conspiró conlra el emperador Leopoldo I, quien le negó el palalinado ; y fué u n o p r e s o r de su patrio. P r e s o y denunciado de atentar contra la vida del emperador, fué ajusticiado el 30 de abril de 1671. Escribió : Historia de los soberanos de Hungría, muy n o t a b l e ; Mausoleum regni Hungariie, N u r e n i b e r g , 1664, en fol., y Cynosura Juristarum, 1668, recopilación do los leyes de Hungría. N a d a u d (JosÉl, sabio eclesiástico, nacido en Limog e s (1712-1775), se dedicó á la historia del L e m o s i n o , s u provincia. Casi nada publicó, pero s u s m a n u s c r i t o s son propiedad del gran seminario de L i m o g e s . T r a bajó mucho en el Diccionario de las Gaüas y de la Francia, p o r Expllly, y en la Biblioteca histórica del P . Lelong. N a d d i a , en inglés Nuddea, capit. del distr. de la presidencia de Calcuta (Indostan), en la antigua B e n gala. Célebre colegio i n d o s t a n o . N a d i r - C h a l i (TAMASP KI:I.I-KAN), rey de P e r sia, nació en Derikasse, cerca de Mechd, en el Korazan (1668-1747). Conductor de camellos en un principio, luego salteador, se apoderó del Korazan, y entró al servicio de T a m a s p II, s u c e s o r de H u s s e i n , 1726. Tomó el n o m b r e do T a m a s p Kuli-Kan (ó Kan e s clavo de Tamasp), con el mando do todas las fuerzas r e a l e s , y expulsó, con muchas victorias, á l o s A f g a n e s , u s u r p a d o r e s de u n a parle de la Persia. lepaban le abrid s u s p u e r t a s , y allí hizo c o r o n a r á su señor como rey de loda la Persia. P e r o , en su ausencia, T a m a s p 11 negoció con los T u r c o s , q u e le habian d e r rotado cerca de H a m a d a n , y le destituyó. Colocando entonces en el trono á un niño que aun estaba en la c u n a . Abbas III, y rompiendo el tratado, volvió á las conquistas s o b r e los T u r c o s , 1736, y se apoderó de toda la Georgia, el Chirvan y la Armenia. A su r e greso habia m u e r t o A b b a s y se hizo elegir, con astucia y por la fuerza, rey de Persia. Terminó d e s p u é s la expulsión de los Afghans, lomó á K a n d a h a r , 1738, y penetró en el Indostan, donde se habian refugiado, volviendo con i n m e n s a s riquezas luego que hubo sometido una p a r t e del imperio del gran Mogol, y s a queado á Delhi. Desde entonces su administración, que habia sido moderada, se hizo despótica y c a p r i chosa. P e n s ó en una monarquía universal, y se empeñó en i m p o n e r á s u s subditos una nueva religión. S u s excesos s u b l e v a r o n á s u s m i s m o s oficiales, quienes le asesinaron en el momento en que marchaba pora s o m e t e r á los K u r d o s , que se habian i n s u r r e c c i o n a d o , 1747. N a d j a h . fundador de la dinastía de los Nadjahidas en el Yemen, 995-1(60. Destronó al u s u r p a d o r Kais, quien para r e i n a r habia hecho e n c a r c e l a r al último príncipe de la casa de los Zoyadidas, Ibrahim. N a e c k e (GUSTAVO ENRIQUE), pintor alemán, nacido en I r a u e n s t e i n (1785-1835). Esludió en D r e s d e , vivió en Roma y fué profesor de pintura en la Academia de D r e s d e . S u s c u a d r o s se distinguen por el arle de la composición y la belleza del colorido. N a e f e l s , villa del cantón y á 10 kil. N . de Glaris (Suiza), á orillas del Linth. Victoria de los Suizos s o b r e los A u s t r í a c o s , 1388. Hasta 1836, residencia de


NAl

451

la asamblea de los Católicos del c a n t ó n ; 2,000 h a b . N a g a v a - B o r n i n , capit. de la T u r q u í a Asiática, en el eyaleto de las islas, en el p u n t o m a s estrecho de los Dardanelos, al N . E. de las r u i n a s de A b y d o s . Dos b a t e r í a s defienden el p a s o . N a g a r o t e , pequeña ciud. del Estado de N i c a r a g u a , entre ei lago Managua y el Grande Océano. N a g a s a k i . V . NANGASAKÍ. N a g o r k o t e . V . KANGRAH. N a g u a l (Reino de), antiguo Estado mareta del I n dostan central, en las provincias de Berar y de G a n duana. Tiene 550 kil. de largo p o r 400 de a n c h o . País montañoso y de b o s q u e . S e fundó á mediados del siglo x v m . F u é acometido p o r los Ingleses en 18031817, y definitivamente anexado á la presidencia de Bengala en 1853. Está poblado por 3,000,000' de Indostanos m u y i g n o r a n t e s . N a g u u r , a n t . capital, cabeza de la p r o v . de Ganduana, á 500 kil. N . E. de Haidcrabad, á orillas del N a g , fundada hacia 1740. E s ciudad g r a n d e pero fea, centro de una llanura fértil; 115,000 h a b . N a g y , palabra húngara que significa grande. E n t r a en la composición de m u c h o s n o m b r e s de l u g a r . Nagi Banya. V . BANYA , e t c . N a h a r r o ó N a r r o (BARTOLOMÉ «le T o r r e s ) , poeta dramático español del siglo x v i , nació en T o r r e s , en la frontera de P o r t u g a l . F u é h e c h o prisionero p o r los piratas argelinos, y, d e s p u é s de s u r e s c a t e , fué á Italia, donde pasó el resto de s u vida. S u s Obras, p u b l i cadas con el título de Propaladla (ó Primicias de su imaginación), 1517, contienen s á t i r a s , epístolas, baladas y s o b r e todo m u c h a s comedias y d r a m a s m u y n o t a bles para su época. S u s principales piezas s o n : la Seralina, la Soldadesca, la Tinelaria, la Jacinta, la Aquilina, la Calamita y dos d r a m a s m u y extrav a g a n t e s , Troteo en loor de los d e s c u b r i m i e n t o s de los P o r t u g u e s e s en África y en las Indias, é Himeneo, de u n a versificación viva, y con ideas tan a t r e v i d a s , para su tiempo, que la Inquisición la prohibió en seguida. P u e d e r e p u t á r s e l e como uno de los creadores del teatro e s p a ñ o l . 1

N a h a r v a l e s , colonia germánica, establecida en tiempo de Tácito, e n t r e el W a r t h y el Vístula, al N . E . de la Germania. • N a h l ( E l ) , rio de Alemania, que nace en el prinpádo de Rirkenfeld (provincia renana), y d e s p u é s de correr 120 kil., m u e r e en el Rin, cerca de Bingen (Hesse-Cassel). N a h i (familia de los), escultores alemanes. NAHL [Juan Samuel), nacido en Anspach (1004-1728), hizo cl pedestal adornado con bajos relieves, de la estatua del rey Federico Guillermo I, en Berlin. S.u hijo, JUAN AUGUSTO, nacido en Berlin (1710-1781), profesor en Gassel, dejó u n moledo en yeso d é l a e s t a t u a del langrave Federico II, y u n m o n u m e n t o funerario notable, colocado en la iglesia de H i n d e l b a n k (Suiza). — S u nieto, SAMUEL, nacido en Berna (1748-1813), hizo la estatua m o n u m e n t a l de Federico II, s e g ú n el modelo que dejó su padre. — También hubo otro NAHL (Juan Augusto, 1752-1825), hermano del anterior, d i s ü n g u i d o pintor, del que Gcethe hace mención en su Winckelmann. N a h i ' - e l - A i ' d e n , n o m b r e árabe del Jordán. N a h r - e l - K e b i r , antig. Elculcros, rio de la T u r q u í a asiática, eyaleto de Trípoli, nace en el Líbano y desaagua en el Mediterráneo d e s p u é s do correr 140 kil. ftahr-el-Kelb , antig. Licus, rio de la T u r q u í a asiática (Acre), desagua en el Mediterráneo á 14 kil. N . E. de Beiruth. NahiEelguapi, lago del centro de los A n d e s , en la República de Chile, á u n a elevación de 537 m e t r o s sobre el nivel del m a r . E s de figura irregular y p r o longado de S. O. á N . E., por cuyo punto desagua formando la rama principal del Río-Nagio de Patagonia. T i e n e una hermosa isla de 15 k i l . do largo por 4 de a n c h o , de la cual deriva su n o m b r e de Nahuei-guapi (isla del tigre). N a l i u i i (consolador), el sétimo de los doce profetas menores, vivia en el siglo v m á n t . de J . C , y predijo la ruina de Nínive por Ciajares y N a b o p o l a s a r . Hay tres capítulos, de un estilo brillante y vigoroso. N a i g e o u (SANTIAGO ANDRÉSI, filósofo francés, n a om en Paris ó en Dijon en 1738. murió en Paris en 1310. Fué amigo de Holbach y de Diderot, y discípulo de este último h a s t a llegar á imitarle. Profesó el ateísmo mas absoluto y c o n t u m a z . S u s m u c h a s obras no son mas que a t a q u e s , i n s p i r a d o s s i e m p r e en favor de esta opinión. Dejó : el Militar filósofo (Londres

-

NA K

y Amsterdam), en 12°, 1768, cuyo último capítulo se atribuye al barón de Holbach, con el cual colaboró m u c h a s v e c e s ; Diccionario de los filósofos antiguos y modernos, 3, t o m , en 4°, P a r i s , 1791-179!, en la E n c i c l o p e d i a ; Memorias sobre Diderot; Teología manual, en 12°, 1768 (Londres y Amsterdam), e t c . Hizo a d e m á s m u c h a s t r a d u c c i o n e s ; De la Tolerancia en la religión, del sociniano Cicelio, Manuel d'Epiclelo, para la Colección de los moralistas publicada p o r Didol, 1792, etc. También concluyó la traducción de Lucrecio, p o r L a g r a n g e , y edicionó m u c h o s a u t o r e s : Obras de Diderot, P a r i s , 1798, Obras de Montaigne, P a r i s , 1802. F u é miembro del Instituto, sección de moral. N a i g c o n (JUAN), pintor francés, pariente del a n t e rior, nacido en Beaume (1757-1832), fué discípulo de David, y en 1791 p r e s e n t ó unos c u a d r o s n o t a b l e s . F o r m ó p a r t e de la comisión encargada en 1793 p o r la Convención de i n v e n t a r i a r l o s objetos de artes y de ciencias que hubiese en los m o n u m e n t o s públicos. Salvó p o r su abnegación, la iglesia de S a n Dionisio y p a r t e d e s ú s riquezas, como también muchas obras de los principales m a e s t r o s . En 1812 fué n o m b r a d o c o n s e r v a d o r del Museo del L u x e m b u r g o . N a ü l a e (FILIBERTO DE), gran maestre 33° de la orden de S a n J u a n de J e r u s a l e n (1340-1421), de u n a antigua familia del B e r r y . Llegó á gran m a e s t r e en 1396; combatió en Nicópolis contra Bayazelo, 1376, y continuó luchando gloriosamente contra los T u r c o s en las costas del Archipiélago. E s t u v o en el concilio do Pisa, celebrado p a r a p o n e r término al cisma ocasionado por la doble elección de Benedicto XIII y de Gregorio XII. T a m b i é n asistió al concilio de Constanza, 1414; y figuró en F r a n c i a en las g u e r r a s de los A r m a ñ a c s y de los B o r g o ñ o n e s . N a i m , ciudad de la tribu de Isacar en Galilea ( P a lestina), cerca del monto T a b o r y del t o r r e n t e de Cison. J e s ú s resucitó allí al hijo de u n a viuda. N a i n , establecimiento de los h e r m a n o s Moravos, en la costa E. del L a b r a d o r . N a i r n , ciudad de Escocia, capital del condado de este n o m b r e , á 180 kil. N . O. de E d i m b u r g o , á orillas del Nairn y del golfo de M u r r a y ; 3,000""hab. Pesca do a r e n q u e s . Cerca se halla el palacio de Cawdor, del que Macbeth era tbane. — E l condado de Nairn, en los L o w l a n d s , limita al N . con el m a r del N o r t e , al E. y al S. con el condado de Elgin, y al O. con el de Murray. Tiene 25 kil. por 23 de ancho, y 11,000 h a b . N a i s o , hoy Nisa, en Bulgaria, ciudad de la Mesia superior, célebre p o r u n a victoria del e m p e r a d o r Claudio II contra los Godos, 269. Patria de Constantino. N a i x . , ciudad del distr. y á 21 kil. S. E. de B a r del Duque (Francia),junto al Ornain. F r a g u a s , g r a n d e s h o r n o s de fundición. En otro tiempo i m p o r t a n t e , bajo el n o m b r e do Nasium; fué u n a de las ciudades de los Leucos, bastante considerable aun bajo el dominio de los r e y e s de A u s t r a s i a . M u c h a s r u i n a s . N a j a c , cab. de cantón del dislr. y á 20 kil. S. O. de Villefranche (Francia), á orillas del Aveyron. S a r g a s , lienzos r u a n e s , g r i s e s y para arpilleras. Com. de .íamones afamados, castañas y c i r u e l a s ; 2,455 h a b . N á j e r a , ciudad de la p r o v . y á 30 kil. S. O. de L o g r o ñ o , en Castilla la Vieja (España), á orillas del Najerilla, afluente del E b r o . E n su iglesia de S a n t a María se ven los s e p u l c r o s de m u c h o s reyes y p r í n cipes de N a v a r r a , q u e residieron allí en los siglos x y x i . Cerca fué vencido y prisionero, 1307, Du G u e s clin, en la batalla llamada de N a v a r r e l e , q u e le dieron el Príncipe Negro y P e d r o el Cruel. Cueros, lienzos, comercio de v i n o s ; 4,000 h a b . N a k c l i c b . V . KARCHÍ. N a k i i c i v a n , antigua Naxuana, ciudad de la A r m e nia rusa, á 150 kil. S. E . de E r i v a n , en otro tiempo m u y floreciente, sobre todo en el reinado de Abbas I. Arzobispado católico ; escuela armenia ; 5,000 h a b . N a k e h i t h e v a u , ciudad de la Busia europea, en el gobierno de I c k a l e r i n o s l a v , á la orilla derecha del Don, a. 10 kil. N . E . de B o s t o w ; 15,000 h a b . ; fundada en 1789 por u n a colonia armenia. P a t r i a r c a armenio ; escuela é i m p r e n t a s a r m e n i a s . Comercio a c t i v o ; s e d e rías, cotonadas, tafiletes. N a k w a s k a ( A N A ) , célebre novelista polaca (17791851). Se han traducido al francés m u c h a s novelas suyas : Malvina, 1816, trad. en P a r i s , 1821 ; la Juventud de Copérnico, etc.


NAi\

452

el periodista, de Mma. de Graffigny, del d u q u e de Choíseul, de los generales Drouol, G r a n d - J e a n , Hugo, de Malhieu de Dombasle, de Bellange, y de Isabey, etc. — Nancy, fundada en el siglo x n , fué pronto capital de la L o r e n a . Carlos el T e m e r a r i o la tomó en 1475, para perderla al siguiente año y perecer al pié de s u s m u r a l l a s . E n 1633 l a , lomó L u i s XIII, y en 1660 L u i s XIV. El rey Estanislao, padre político de L u i s X V , es á quien debe Nancy su principal embellecimiento. E s t a t u a s de Drouot y de Mathieu de D o m b a s l e . N a n d o d e , ciud. de la presidencia de Bombay, en el Indostan inglés, al N . E. de S u r a t e , capit. del K a n deisch, á la orilla izquierda del N e r b u d a h . N a n c k (NIRANKAR), fundador de la secta religiosa de los S i k e s , nació en Talvandy, pueblo del L a h o r e , (1406-1539). P r i m e r o fué p a s t o r , y luego empleado p ú blico ; pero abandonó pronto las cosas de este m u n d o y d e s p u é s de m u c h a s peregrinaciones á todos los l u g a r e s s a g r a d o s , redactó el Adi-Granth, el evangelio de s u religión, el monoteísmo m u s u l m á n , mezclado con ideas p a n l e i s t a s ó idealistas del b u d i s m o . S u s s u c e s o r e s todos se han llamado Gonrus, y han habitado la ciudad santa de Amretsir. N a n g a s a k i ó N a g a s a k i , ciudad del' J a p ó n , en la costa de la isla do K i u - S i u , b u e n p u e r t o á los 32» 45' 50" lat. N . , y 127o 31' 5" long. E . ; 75,000 h a b . F u é largo tiempo la única ciudad del J a p ó n abierta á los e x t r a n j e r o s ; los chinos estaban s e p a r a d o s al S. O. de la ciudad, y los H o l a n d e s e s r i g o r o s a m e n t e vigilados en la isla de Decima. Desde 1854 se abrió á los E u r o p e o s que allí cambian los tejidos, m e l a l e s , e t c . , contra porcelana, sedería, arroz, etc. — E s l a ciudad se divide en barrios diferentes, habitados p o r diversos pueblos : ciudad china, ciudad j a p o n e s a , ciudad europea, y ciudad holandesa. La factoría r u s a está en Inassa, aldea en la bahía, frente á Nagasaki. N a n g i s , Nangiacum, c a b . de cantón del distr. y á 30 kil. O. de P r o v i n s (Francia). Mercados de i m p o r tancia, g a n a d o s , caza, q u e s o s de Brie. F á b r i c a s de velas y de s o m b r e r o s . Iglesia gótica, palacio antiguo. Victoria por Kellermann y Gerard conlra l o s R u s o s , 17 de febrero de 1814; 2.427 h a b . N a n g i s (GUILLERMO d e ) . V. GUILLERMO. N a n H i u n g , ciud de la China en la p r o v . de KuangT u n g , al N . E. de C a n t ó n ; capit. del d e p a r t a m e n t o . Comercio considerable. N a n i (J. B. FÉLIX GASPAR), h o m b r e de Estado é historiador italiano, nacido on Venecia (1616-1678). D e s empeñó los mas altos cargos de la república de V e necia. E n 1660 fué embajador cerca del emperador y del r e y de Francia, y d e s p u é s historiógrafo y a r c h i vero de la república. S u principal o b r a I s í o r i a de.Ila república Véneta, Venecia, 1602-1679, 2 tom. en 4°, N a m u r (Provincia de), provincia administrativa de se tradujo al francés, P a r i s , 1679, y A m s l e r d a m , 1702. Bélgica; confina al N . con la de B r a b a n t e ; al N . E. Alcanza de 1613 á 1671. con la de L i e j a ; al S. E . con la del L u x e m b u r g o ; al N a n i (TOMÁS), j u r i s c o n s u l t o italiano, nació en MorS. con la F r a n c i a ; y al O. con la provincia del H e nao. Tiene 3.661 kil. cuadr., y 314,000 h a b . Capit. begno (Valtelina, 1757-1813), fué abogado en Pavía, Namur; ciud. p r i n c i p . : Dinant, Philippeville, Florefle, formó parle d é l o s consejos de la Repúblico Cisalpina, F l o r e n n e y L i g n y . E s l á surcada por colinas p o b l a d a s y do la consulla de L y o n . El virey de Italia le n o m de á r b o l e s ; y la atraviesan el Mosa y el S a m b r a . Terbró consejero de E s t a d o . Escribió : Principii di Giureno fértil; cria g a n a d o . Explotaciones metalúrgicas. risprudenza crimina/e, Milán, 1814, trabajo del que no salió m a s que el primer lomo. N a n a s , ciud. de H u n g r í a en el país d é l o s H a i d u k e s , N a n i n i (JUAN MARÍA), sabio compositor italiano, á 45 kil. N . O. de Debreczin; 7,000 h a b . nació en Vallerano (1540-1607). Esludió en la escuela N a n c y , rio tributario del Amazonas p o r la orilla de G u d i m e l ; fué m a e s t r o de capilla.en Roma, y d i r i i z q u i e r d a ; riega la N u e v a Granada, y corre 200 kil. gió una escuela de composición. So le tiene por un N a n c y , Naneeium , capit. del d e p a r l a m e n t o del segundo Paleslrina, que fué condiscípulo s u y o . Meurthe (Francia), h e r m o s a ciudad á la orilla izquierda N a n k i n (Capital del Sur) ó K i a n g - N i n g , capital del rio do este n o m b r e y del canal del Morne al R i n ; á 353 k i l . E , de P a r i s ; á los 48" 4 1 ' 3 1 " lat. de la provincia de Kiang-Su (China), á 900 kil. S. E . N . , y 3° 5 1 ' long. E . ; 52,978 h a b . — Obispado s u de P e k i n , á orillas del Yangtsc Kiang, á 270 kil. de fragáneo de Besanzon. Tribunal s u p e r i o r ; academia su e m b o c a d u r a á los 32° " 4 ' 4 0 " lat. N . y 116° 2 7 ' universitaria; facultados de letras y de ciencias; e s long. E . ; 1,000,000 de h a b . — Ciudad en d e c a d e n cuela de montes y p l a n t í o s . Sociedad de ciencias, l e cia desde la traslación de los 6 g r a n d e s tribunales á t r a s y arles (academia Estanislao). Biblioteca, Museo, P e k i n , en 1363, y s o b r e todo desde la invasión de los J a r d í n Botánico, Cabeza del distr. militar del E . S o n Manchús en 1645; pero aun i m p o r t a n t e por su c o notables : la catedral, las plazas de Sonta Epora, de mercio, y notable como centro intelectual. E s c u e l a de las D a m a s , de Greve, y la de la Carriere, que eslá r o medicina. Allí se publican m u c h o s libros, cuyas edideada de b u e n o s edificios, entre los q u e sobresalen el ciones s o n m u y apreciadas. Fábricas de sedería, de palacio de la Prefectura, la Bolsa y la A u d i e n c i a ; la r a s o s lisos y floreados, de b o r d a d o s , de n a n q u í n , de plaza Estanislao; embellecida con la Casa-Ayuntamiento, trabajos de laca, de papel de algodón, de b r o n c e s , y el palacio episcopal y el teatro, con la estatua del de tinta de China. E n Nankin está la famosa t o r r e , r e y E s t a n i s l a o ; la puerta de S a n J u a n , etc. Bordados llamada de porcelana, que tiene 65 m e t r o s de altura. — m u y n o m b r a d o s ; fábricas de i n s t r u m e n t o s de labranza L o s I n g l e s e s b o m b a r d e a r o n esta ciudad en 1842, y de física y de m a t e m á t i c a s ; hilanderías de lana y de j firmaron el tratado de comercio que les abrió s u s coa l g o d ó n ; guantería, bonetería, ele. Comercio de g r a m a r c a s . F u é destruida en parle por los rebeldes T a e n o s , v i n o s , c u e r o s y l a n a s . Patria del P . Maimbourg, p i n g s , que la hicieron su capital de 1852 á 1864, L o s do B a s s o m p i e r e , de Callot, de Palissot, de Hoffmann, imperiales la volvieron á tomar. ¡Váida, Villa en la prov. y á 14 kil. S . de Logroño (España), sobre u n a colina, cerca de la orilla derecha del Iregua. T u v o m u r a l l a s a n t i g u a m e n t e y preciosos archivos, destruidos y s a q u e a d o s p o r los F r a n c e s e s en JS08; 1,800 h a b . N a l d i n i (BAUTISTA), pintor de la escuela florentina, nació en Florencia, 1537,' m u r i ó d e s p u é s de 1590. F u é discípulo de P o n t o r m o en el dibujo, y de Ángel Bronzino en la p i n t u r a . E s t u v o empleado p o r Vasari en los trabajos del Palacio Viejo. S u s o b r a s , tanto al óleo como al fresco, se d i s t i n g u e n p o r la precisión del dibujo y p o r el arle de la composición, hallándose principalmente en Roma y en F l o r e n c i a . T u v o m u c h o s discípulos. ¡ V a l i a n (SANTIAGO), patriarca armenio de C o n s t a n tinoplá (1695-1764), notable p o r s u s v i r t u d e s y saber. Escribió : Kandsaran ó el Tesoro, Constantinoplá, 1758, 1 tom. en 4°, e t c . N a l o n , rio de A s t u r i a s (España), n a c e en las m o n tañas de T a r n a , riega la p r o v . de Oviedo, y d e s e m boca en el Atlántico p o r la ria de Pravia, al cabo de 110 kil. de c u r s o . S o n s u s tributarios el Nora, Caudal, T r n b i a y N a r c e a con P i g ü e ñ a y Naviego. I V a m a c u a s , pueblo déla Hotentocia (Áfricaaustral). Habitan las dos m á r g e n e s del rio Orange. S o n n e g r o s p e q u e ñ o s , que p a r e c e n los r e s t o s de una raza s u p e rior y que h a degenerado. E s t á n divididos en t r i b u s n ó m a d a s que crian b u e y e s y c a r n e r o s . H a y e n t r e ellos m u c h a s misiones i n g l e s a s . B í a i n n e t a s , pueblo de la Galia céltica, hacia la e m b o c a d u r a del Loira. Tenian p o r capital á Condivicnum, civítas Namnetum (hoy N a n t e s ) ; estuvieron c o m prendidos en la L e o n e n s e tercera, h o y departamento del Loira Inferior. N a m u r , Ñamen en flamenco; en latin Namurcum ; plaza fuerte de Bélgica, capital de la prov. de su n o m b r e en la confluencia del Mosa y del Sambra, á 58 kil. S. E. de B r u s e l a s , á los 50" 28' 30" lat. N . v 2" 30' 52" l o n g . E . , 20,000 h a b . Obispado. Colegio de J e s u í t a s de N u e s t r a Señora de la P a z ; ateneo, biblioteca, teatro. Beclusion central de m u j e r e s . L o s edificios notables son : la catedral, donde está el sepulcro de Don J u a n de A u s t r i a ; la iglesia de S a n L u p o , con h e r m o s a s obras de m á r m o l . Cuchillería i m p o r t a n t e ; explotación de c a r b ó n de piedra ; m á r moles de n o m b r a d l a ; fábricas de a r m a s , cuchillería fina, tenerías, fraguas, fundiciones, etc. Don J u a n de Austria s e apoderó de esta plaza en 1577; L u i s X I V tomó N a m u r en 1692, y en 1695 Guillermo de Orange se la quitó á la F r a n c i a , que la volvió á tomar en 1746, en 1792 y en 1794. Desde entonces hasta 1814 fué la capital del departamento del S a m b r a y Mosa.


NAN

453

I V a n n o t i i (ÁNGEL), de los m a s célebres cirujanos de Italia, nacido en J u s s a , cerca de Florencia (1715 1770/. Fué p r o f e s o r y c i r u j a n o m a y o r del hospital d e S a n t a M a ría la N u e v a de Florencia. Su mejor obra es : DeJla Simplicita del medicare, Florencia, 1761-1767, 3 t o m . en 8°. S u hijo, LORENZO, nacido en F l o r e n c i a (17491812), fué también b u e n cirujano y forma m u c h o s discípulos. Escribió : Tratado sobre la hidrocele, 1779, en 12° ¡ Tratado de cirugía teórico-práctica, 1785, 6 t o m . en 8»; Tratado de anatomía y lisiología, 1788, 3 tom. en 4o, e t c . r V a i i s e n (HANS), h o m b r e político d i n a m a r q u é s , nacido en F l e n s b u r g o (1598-1667); fué primero comerciante y director de la compañía de I s l a n d i a ; y d e s p u é s b u r g o m a e s t r e de Copenhague d u r a n t e el sitio que tuvo que sostener, en 1659, contra Carlos Gustavo. Ayudó á Federico III en el golpe de Estado de 1661, que volvió á Dinamarca la corona hereditaria por derecho, y casi absoluta. Dejó : Compendium cosmographicum, descripción del u n i v e r s o , 1633, en 8°. N a n s o u t y (ESTEBAN ANTONIO MARÍA C h a m p i o n , conde DE), general francés, nacido en B u r d e o s (17681815); discípulo de la escuela de B r í e n n e , s u b t e n i e n t e en 1783, era teniente coronel en 1792. Sirvió en el ejército del Rin á las órdenes de Moreau, y á las de Leclerc, en Portugal, en 1801. En 1803 era general de división, é hizo la campaña de H a n ó v e r . F u é el que decidió la victoria de Austerlilz á la cabeza de doce regimientos de caballería de línea. También figuró brillantemente en Eylau, en F r i e d l a n d y en W a g r a m . Hizo la c a m p a ñ a de 1812 al mando de Mural, y se batiói con la mayor intrepidez en D r e s d e , en Leipzig, en Muntiinrail y en C r a o n n c . D e s p u é s de la caida de Napoleón se adhirió á los B o r b o n e s , y m u r i ó siendo comisario del gobierno en Borgoña, y segundo capítan de la p r i m e r a compañía de los m o s q u e t e r o s . K a n - T c h a n g , cap. de la p r o v . de Kiang-Si (China), ciudad comercial, en la unión de los caminos de Cantón á N a n k i n g , á P e k i n g y á U l c h a n g . Centro del comercio de l a s p o r c e l a n a s del K i a n s i ; 300,000hab. ['!). N a n t e r r e , Nemelodurum, Nanneledurum, villa del distr. y á 16 kil. S. O. de S a n Dionisio (Francia), á 12 kil. O. de P a r i s , cerca del monte Valeriano. E n 1340 los I n g l e s e s q u e m a r o n la villa. Patria de S a n t a Genoveva y de Henriot, el exaltado revolucionario. Pasteles afamados. Todos los años, el lunes do P e n tecostés, se corona la rosiére de N a n t e r r e ; 3,944 h a b . N a n t e s , Condivicnum et Namnetes, capital del departamento del Loira inferior (Francia), á orillas del Loira, en la confluencia del S e v r e Nantés y del E r d r e , y á 00 kil. del m a r ; á 391 kil. S. O. de P a r i s ; á los 47" 13' 8" lat. N . , y 3» 53' 18" long. O . ; 118,517 hab. Obispado. Cantón de la 15 división m i l i t a r ; subdistrito marítimo (Lorienl). Escuela de hidrografía; escuelas s e c u n d a r i a s de medicina, de l e t r a s y de ciencias. Gran biblioteca ; m u s e o s i m p o r t a n t e s de historia n a t u r a l , y en especial de pintura. La ciudad es g r a n d e , bien alineada y con b u e n o s b a r r i o s ; son do citar las islas Gloriette y Feydeau, el barrio Graslin, y el p u e r t o de la F o s s e , que atraviesa el ferrocarril de Nantes á San Nazario. Son notables : la catedral de San P e d r o , donde se halla el magnífico mausoleo de F r a n c i s c o II, esculpido p o r Miguel Colomb; la torre que queda del antiguo castillo del Bouffay, la prefectura, la Bolsa, el pasaje P o m m e r a y e , el teatro, los paseos de S a n P e d r o , S a n A n d r é s , y Napoleón (con la estatua de Cambronne),.y el muelle de la F o s s e . El p u e r t o de N a n t e s está en relaciones con Inglaterra,España, P o r t u g a l , la Reunión, Mauricio, y la India. Arma embarcaciones para la pesca del bacalao en Terranova y en el cabo B r e t ó n ; y p a r a la de la ballena en los m a r e s setentrionales. S u m o v i miento anual es próximamente (entrada y salida) de 8,000 b u q u e s . Tiene capacidad para abrigar 200 embarcaciones, pero s u débil marea y la arena del Loira no permiten s u b i r g r a n d e s calados. S u importacin es : azúcar, café, cacao, arroz, pimienta, plomo, carbón de piedra, etc. S u exportación : g r a n o s , harinas, objetos de industria francesa, c a r n e s saladas, vino, y azúcar refinado. — N a n t e s es n o m b r a d a por su industria en tejidos de algodón, en i n s t r u m e n t o s de óptica, de matemáticas y de m a r i n a ; por sus abonos, sus c o n s e r v a s alimenticias, s u s fábricas de retinar azúcar, y por la construcción de b u q u e s . Capital de los Namnetos, era ya i m p o r t a n t e en tiempo de la conquista del César. N a n t e s fué m u c h a s veces saqueada por los N o r m a n d o s , 843-853 y 871. J u a n a

NAP

sin Tierra la sitió en vano en 1213, y los I n g l e s e s en 1343. L o s d u q u e s de Bretaña habitaron m u c h a s veces su palacio. E n 1499 casó allí Ana de B r e t a ñ a con L u i s XII, y en 1578, E n r i q u e IV firmó el decreto de N a n t e s que concedía á los p r o t e s t a n t e s la libertad de conciencia, y regularizaba el ejercicio de su culto, admitiéndoles para cargos p ú b l i c o s , d á n d o l e s c á m a r a s por m i t a d (tribunales mistos) en los p a r l a m e n t o s , y concediéndoles plazas de guerra : L a Rochelle, Mont a u b a n , Cognac, etc. Luis XIV le revocó, en 1685, el 17 de o c t u b r e . Chaláis, en tiempo de L u i s XIII, y F o u q u e t en el de L u i s XIV, fueron p r e s o s en N a n t e s . F l o r e c i e n t e la ciudad en el siglo x v m por s u m a r i n a , su comercio con S a n t o Domingo y la trata de n e g r o s , sufrió m u c h o d u r a n t e la Revolución, principalmente en la época de las invasiones de Carrier. Rechazó al g r a n ejército de los Vandeanos, m a n d a d o p o r Catalineu, que cayó allí mor lalme nte h e r i d o , 1793, donde también prendieron á la d u q u e s a de Berry en 1832. N a n t e s á B r e s t (Canal de). Une á N a n t e s con Brest, con una distancia de 360 kil. p r ó x i m a m e n t e , atravesando los d e p a r t a m e n t o s de Ule y Vilaine, Morbihan y F i n i s l e r r e , donde concluye, en Chateaulin, j u n t o al Aulne, en la rada de B r e s t . Se construyó do 1806 á 1823. Da comunicación á los p u e r t o s de B r e s t , N a n t e s , L o r i e n t y S a n Malo. r V a n t e u i l (ROBERTO), pintor y g r a b a d o r francés, nació en R e i m s , h a c i a 1623, m u r i ó en 1678, dejando g r a b a d o s m u c h o s r e t r a t o s que le colocan como artista de p r i m e r orden. Son notables los de P o m p o n n e de Bellievre, de Ana de Austria, de Le Tellier, etc. L u i s XIV le hizo g r a b a d o r y dibujante de s u gabinete, 1658. r V a n t e u i l (GAUGIBAN d e ) , a u t o r dramático, nacido en Tolosa (1778-1830). Se relacionó con Etienne, de quien m u c h a s v e c e s fué colaborador. Compuso zarzuelas, comedias y óperas-cómicas. N a n t i g n y (CHASOT d e ) , genealogista, nacido en Saulx del D u q u e (Francia, 1692-1755). Dejó m u c h a s obras de verdadera erudición : Genealogías históricas, 173638, 4 tom. en 4 ; Tablas cronológicas, 1749-1757, 8 tom. en 24°, e t c . R a n t i l d e ó N a n t i c h i l d e , reina de los F r a n c o s , nació hacia 610, m u r i ó en 642; fué m u j e r de Dagob e r t o , y gobernó con el m a y o r d o m o de palacio Ega, en n o m b r e de s u hijo Clodoveo II. N á n t u a , Nantuacum, cab. del distr. del Ain (Francia), á 50 kil. E. de B o u r g , á los 46" 9' 7" lat. N . y 3 16' 20" long. E., en una garganta del J u r a y á orillas del lago de s u n o m b r e . H i l a n d e r í a s , fábricas de tejidos, p a p e l e r í a s ; com. de m a d e r a s y de q u e s o s ; fábr. de peines. So c o n s t r u y ó alrededor de u n m o n a s terio de Benedictinos, 671. Carlos el Calvo fué e n t e r rado allí; 3,393 h a b . N a n t u a t a s , país de la Galia, al S. E. de V e r a g r e s , en el territorio de Chablais y del cantón de Vales (Suiza). Ciud. p r i n c . Tarnaya, hoy S a n Mauricio, que se incluyó en la p r o v . de los Alpes P e n i n o s y G r e c o s . r V a n t u c k e t , ciudad del E s t a d o de M a s a c h u s e t s (Estados Unidos), en una isla del mismo n o m b r e , á 200 kil. S. E. de B o s t o n . P u e r t o de pesca import a n t e ; 9,000 h a b . A a i i t w i e h . ciudad del condado de Chester (Inglat e r r a ) , j u n t o al W e v e r . Salinas , q u e s o s , fábr. de zap a t o s ; 6,000 hab. N a p a t a , antigua ciudad de Etiopia, á orillas del Nilo, era la capital d é l a r e i n a C a n d a c e s . E n 2 2 á n t . d e J . C. Petronio la tomó y la a r r a s ó ; y Candaces la volvió á edificar (según dicen) un poco m a s al S u r , cerca de la isla de Mokrat. N a p e a s , ninfas de los b o s q u e s y de los v a l l e s . N a p i e r (JUAN) IXeper, b a r ó n de Merchiston, matemático escocés, i n v e n t o r de los logaritmos, nació en Merchiston, cerca de E d i m b u r g o (1550-1617). E n un principio se dedicó especialmente á la teología. T o m ó p a r t i d o con decisión en las l u c h a s del p u r i t a n i s m o y de los r e a l i s t a s . Dio una Interpretación del Apocalipsis, por el método matemático, 1593, en 4°, que G . T h o m s o n tradujo al francés en 1613, La Rochela. L a primera obra que dio á conocer su descubrimiento de los logaritmos se publicó en 1614 con el título de Mirilici Logarilhmorum Canonis descriptio, Edimb u r g o , en 4°. S u hijo Roberto continuó la publicación de s u i m p o r t a n t e teoría : Opera posthuma, 1619 rVapier (MAGVEY), literato inglés, nacido en Kirkintillock, condado de S t i r l i n g (Escocia, 1776-1847). Fué bibliotecario de la compañía de los escritores del o

U


NAP

— 454 —

Sello, y profesor en la u n i v e r s i d a d de E d i m b u r g o . Colaboró dignamente on la Enciclopedia Británica, y dirigió el Edimburgo Beview, d e s p u é s que Jeffrcy so retiró. N a p i e r (Sir CARLOS JAMES), general inglés, nacido en Irlanda (1782-1853). S e distinguió como voluntario en la g u e r r a de E s p a ñ a , 1809, y d e s p u é s en un crucero p o r las costas de los E s t a d o s Unidos, en el gobierno do Cefalonia (Islas J ó n i c a s ) . E n 1814 tuvo el mando del ejército de B e n g a l a : s u s atrevidos p l a n e s , y la entereza de su c a r á c t e r le dieron al momento la victoria sobre los A m e e r s del E s c i n d a y la posesión de s u territorio. R e g r e s ó á Inglaterra en 1847, y volvió á salir para las Indias en 1849, á i n s t a n c i a s del duque de W e l i n g t o n , para r e s t a b l e c e r la prosperidad de la conquista, u n tanto t u r b a d a ; mas no pudiendo p e r m a n e c e r , dio su dimisión, descontento por el n u e v o orden de c o s a s y de la rivalidad de gobierno que allí encontró, 1850. N a p i e t ' ( S i r GUILLERMO FRANCISCO PATRICIO), general é historiador inglés, h e r m a n o del anterior, nació en Caslletown (Irlanda), murió en 1800. Se distinguió en las campañas de E s p a ñ a hasta 1814. E n 1830 era coronel, en 1841 m a y o r general y en 1842 gobernador de la isla de Guernesey. Su principal obra": Historia de la guerra de la Península desde 1807 hasta 1814, se publicó de 1828 á 1840. Este obra notable por su criterio, s u ciencia y s u estilo, se tradujo en P a r i s bajo la dirección del general D u m a s , 1828-1840, 10 tom. en 8 . También escribid Napier : Administración del Escinda ; Campaña en las colinas de Cuichea, Vida y opiniones de sir Cários Napier, s u h e r m a n o . N a p i e r (Sir CARLOS), vicealmirante inglés, nacido en Slirllng íEscocia, 1786-1860). Después d e u n largo aprendizaje en el Atlántico, en el Mediterráneo, en las Antillas y en la América del Norte, fué comisionado á las costas de P o r t u g a l , 1829, para sostener al p r e tendiente Don Pedro\ su hija Doña María conlra el u s u r p a d o r Don Miguel. Una victoria brillante á la altura del cabo de S a n Vicente, el 3 de j u l i o , de 1833, le hizo dueño de la capital. F u é h e c h o vizconde y vicealmirante de P o r t u g a l . En Siria, 1840, bombardeó á Sidon, se apoderó de B e i r u t h y c o n t r i b u y ó á la toma de S a n J u a n de A c r e ; m a n d ó la escuadra al frente de Alejandría, obligando á Mehemet-Alí á firmar la paz. F u é n o m b r a d o comendador de la orden del B a ñ o . Entró en el P a r l a m e n t o ; se hizo w h i g , i m p u g n ó fuertemente en los periódicos la administración m a r í t i m a y se j a c t ó con desgraciada p r e s u n c i ó n . Mandó la armada anglo-francesa en el Báltico, 1854, d u r a n t e la g u e r r a contra Rusia. E n 1853 fué n o m b r a d o vicealmirante. A pesar de s u s e x a g e r a d a s p r o m e s a s hizo bien poco, y solo ayudó á la toma de B o m r s u n d . Escribió algunos o b r a s políticas : Querrá de Siria, 1842, 2 l o m . ; Mi propia vida, 1856, etc. 11

N a p i o n e d e C o c c o n a t o (JUAN FRANCISCO G a l e a n i , conde DE), literato italiano, nacido en T u r i n (17481830). Desempeñó m u c h o s empleos del gobierno ; rué administrador de varias provincias, consejero de E s t a d o , y agregado á los archivos, 1796. S e reliró d u r a n t e la dominación francesa, sin volver á s u s cargos p ú blicos hasla 1814, con el título de superintendente de los archivos r e a l e s . S u s n u m e r o s a s obras v e r s a n part i c u l a r m e n t e sobre críticas literarias ó históricas : Ensayo sobre la patria de Colon; Monumentos de la arquitectura antigua, 3 tom. en 4", 1820 ; Consideraciones sobre el arte histórico, etc. S u s Obras forman 16 t o m . en 8°, Florencia, 1820. N a p l u s a , a n t . Siguem ó Mabartha, d e s p u é s iVeápolis, ciudad de Siria (Turquía asiática), en la falda del monte Garizim, á 60 kil. N . do J e r u s a l e n . Grutas sepulcrales de J o s é y de J o s u é , pozo de J a c o b , j u n t o al cual J e s ú s habló á la S a m a r i t a n a . F u é capilal de los S a m a r i t a n o s . Tejidos de algodón, j a b o n e s , com. activo con Damasco y los p u e r t o s del Mediterráneo : 7,000 h a b . R a p o ( R i o ) , afluente de la izquierda del Amazon as , viene de los Andes, riega la República del E c u a d o r , y su c u r s o es de 1,100 kil. N a p o l e ó n (Familia d e ) . Para mayor sencillez y claridad, como se ha dicho en la palabra Bonaparle, se r e ú n e n aquí los miembros célebres de esta familia, á continuación del jefe de la dinastía. N a p o l e ó n I (BONAPARTE), hijo segundo de Cários María B o n a p a r t e y de María Leticia Ramolino, nació en Ajaccio (Córcega), el 15 de agosto de 1709, murió en S a n t a Elena el 5 de mayo de 1821. Su familia era de orí-

NAP

gen italiano, y s e g ú n todas las apariencias, descendía d é l a antigua casa de los Cadolingos, de origen lombardo, de la cual dos descendientes"fundaron, hacia fines del siglo x n , el uno la familia de los B o n a p a r t e s de Treviso, y el otro la de los B o n a p a r t e s de Florencia. E s t o s últimos, que se establecieron también en Son Miníalo, se fijaron on Sarzana, y esta rama fué la quo se trasladó á Córcega en 1 4 9 0 , representada p o r F r a n c i s c o B o n a p a r l e " cabeza de los B o n a p a r l e s de Ajaccio. L o s Cadolinges se mezclaron en las l u c h a s del Imperio y de la Iglesia, y d e s p u é s de pelear largo tiempo por el Imperio y los privilegios, viéndose balidos y despojados, se unieron á la causa de la libertad y del voto nacional. De esta conversión sacaron el s o b r e n o m b r e de Bonaparte [Bona pars) que se hizo el n o m b r e difmitivo do las n u m e r o s a s casas de que esta fué el tronco. Genova acababa de ceder á los F r a n c e s e s la Córcega, que habia conquistado contra Paoli, cuando nació Napoleón. Su infancia dejó p r o sentir l o q u e debía ser. S o b e r b i o y voluntarioso bajo la tutela a l a vez tierna y severa de su m a d r e , manifestó s u s instintos g u e r r e r o s y dominadores en las peleas de los chicos de Ajaccio contra los del arrabal (borghigiani). E n 1779 fué n o m b r a d o alumno de la Escuela de B r i e n n e por influencia de M. Marbceuf, g o b e r n a d o r de Córcega, q u e d a n d o por algún tiempo en el oolegio de A u l u n con dos h e r m a n o s s u y o s (enero de 1779). Entró ya en la Escuela en abril de 1779, y en 1783 obluvo el primer premio de m a t e m á t i c a s , lo q u e llamó la atención del inspector general de Keralio, y le d e s tinó para la E s c u e l a militar de P a r i s . El 1" de s e tiembre de 1784 fué recibido en la compañía de cadetes nobles, y cuando salió de ella (setiembre de 17851 fué de segundo teniente á la compañía do bombardero? del regimiento de La F e r e , entonces de guarnición en Yalence. Empleó s u permanencia en esla ciudad, en s ó lidos estudios, on los que la política, la filosofía y la literatura a l t e r n a r o n con una profunda aplicación á la ciencia militar. Tuvo una tierna intimidad con la s e ñorita del Colombio!', á cuya familia le habian r e c o mendado. P o r este tiempo (agosto de 178¡¡)siguió á su regimiento, m a n d a d o para sofocar una sublevación en L y o n , y luego tomó m u c h a s licencias para ir á Córcega á v e r á su familia, de la que vino á s e r el ver dader o jefe desde la m u e r t e de su padre (febrero de 1785j. Allí so pronunció por los i n t e r e s e s de la revolución, y en una de a q u e l l a s p e r m a n e n c i a s fin) cuando dirigió al club de Ajaccio u n v e h e m e n t e manifiesto, en el que denunciaba á Buttafuoco, diputado de la nobleza, como traidor á s u país (junio de 1789). En octubre de 1791 murió su lio s e g u n d o , el arcediano L u ciano, que era el sosten de la familia, y tuvo que volver á su pais ( l ° d e abril de 1791) cuondoacababa de ser nombrado p r i m e r teniente en el regimiento do G r e noble. Aprovechándose de la organización de los voluntarios nacionales que se efectuaba on medio do las luchas intestinas de los partidos, y seguro de la facción r e v o l u c i o n a d a , se hizo n o m b r a r primer comandante dol segundo balallon, y no vaciló , para salir adelante, en hacer a r r e s t a r á u n o de los comisarios del Directorio de Córcega, que por espíritu de igualdad vivia con s u s Contrarios, los partidarios de Paoli. E n t ó n e o s habiéndose producido una queja contra él por h a b e r mandado á su batallón h a c e r fuego contra los habitantes de la ciudad, en un r e c i e n t e alb o r o t o , se vio precisado á ir á P a r i s , para justificarse p e r s o n a l m e n t e ¡mayo de 1792). De esta manera pudo asistir á las j o r n a d a s do 20 de j u n i o , 10 de agosto, y tilos deplora bles asesinatos de setiembre. De regreso á Ajaccio con su h e r m a n a Elisa, que salió de San Cyr, p o r q u e acababan de cerrarlo, se unió á la expedición mandada por el contra-almirante T r u g u e t (enero do 1793) conlra la isla de Cerdeña ; pero la plaza de la Magdalena , contra la cual se dirigían los esfuerzos, no pudo tom a r s e , no obstante la buena dirección de la artillería , y la escuadra se retiró precipitadamente. Paoli, desesperando hacia mucho tiempo del triunfo de su causa, pidió la protección de los Ingleses, provocando ocult a m e n t e la g u e r r a civil. En vano Bonaparte, ayudado por su familia y por algunos partidarios lióles á la F r a n c i a . t r a t ó de resistirle. Abandonando su patrimonio destruido y s u casa incendiada, dejó s u patria y fué á establecerse en Niza, luego cerca do Toulo.n, y por último en Ma -sella (junio de 1793) con s u m a d r e , sus hermanos y sus hermanas. Desde allí volvió solo á Niza, donde se hallaba el 4" regimiento de artillería, del q u e acababan do


NAP

n o m b r a r l e capitán p r i m e r o (ti de marzo de 1793) y donde recibió las órdenes de la Convención para i n c o r p o r a r s e á la columna quo al mando del general Carteaux debía someter á los confederados del Mediodía. P r e s t ó el mas eficaz apoyo en esta ocasión ; y en Beaucaire, ochando mano de las a r m a s de la razón misma, forjó un diálogo (7e soupev de Beaucaire) en el que d e m o s traba la impotencia y locura de s e m e j a n t e sublevación (julio do 1703). B o n a p a r t e iba ya á manifestar sa genio militar. La traición acababa de entregar á los I n g l e ses la ciudad y fuertes de T o u l o n . Nombrado jefe de batallón y c o m a n d a n t e provisional de la artillería del sitio, se vio entorpecido en un principio por la incapacidad de los g e n e r a l e s Carteaux y Doppet ; pero sucediéndoles D u g o m m i e r , B o n a p a r t e hizo aceptar en u n consejo de guerra (25 do n o v i e m b r e de 1793) un plan sencillo y atrevido, en sustitución al del Comité. El 18 do diciembre se toma por asallo el fuerte do la Egnilletle. el punió decisivo de la defensa, y á los dos dias los r e p u b l i c a n o s son d u e ñ o s de T o u l o n . A consecuencia do este suceso lo n o m b r a r o n general do b r i gada en comisión, empleo que tuvo efectivo el 6 de febrero de 179'i. E n t ó n e o s recibió el mando de la artillería del ejércilo de Italia, con encargo de inspeccionar y a r m a r las c o s í a s de la Provenza y de las islas H y e r e s . En esla ocasión fué mandado comparecer ante el tribunal de la Convención por haber destruido los r e cinto? riel fuerte de S a n Nicolás e n M a r s e l l a l l o d e m a r z . o de 1791): pero las instancias de los r e p r e s e n t a n t e s evitaron se p r e s e n t a r a y pudo r e u n i r s e al ejércilo á que eslaba llamado. Luego que reconoció las posiciones del enemigo, p r e s e n t ó é hizo a p r o b a r á los r e p r e s e n tantes Bieord y B o b e s p i c r r e m e n o r , u n plan q u e consistía en flanquear la fuerte posición de Saorgio, que tenia en j a q u e á su ejercito hacia m u c h o tiempo, y p o s e s i o n a r s e de las a l t u r a s de los Alpes, a p o y a n d o en Genova el ala derecha. El ejército se apoderó m u y pronto de Oneilles, de los valles del Nervia, de la Roya del Taggio, del T á n a r o , y ocupó las cimas de los Alp e s y de la garganta do Tende en San Bernardo (2 de abril, 12 de mayo de 179í). En e s l e i n t e r v a l o se operó la revolución del 9 de termidor, y las r e l a c i o n e s d e Bonaparte con R o b e s p i e r r e menor ocasionaron su destitución (0 de a g o s l o d e 179'0, y que le pusieran incomunicado en el castillo de Anlibes ; pero las reclamaciones do Dumerbion y de Salieell! pidiéndole para dirigir el ejércilo de los Alpes, dieron por r e s o l l a d o su libertad á los [tocos dias (20 de agosto). Volviendo e n t o n c e s al cuartel general del ejércilo de Ilalia, hizo ejecutar s u s planes de campaña con éxito completo. Se t o m a ron las posiciones de Santiago y de Montcnotte, y los A u s t r í a c o s tuvieron q u e r e t i r a r s e (setiembre de 1794). H u b o un momento en que pareció corlada su c a r r e r a ; m a s fué para elevarle con mayor impulso. Al llegar á Marsella supo que le habian dado el r e t i r o . A u b r y , s u c e s o r de Carnot en la dirección de la g u e r r a , le encontraba demasiado j o v e n « para m a n d a r la artillería do un ejércilo. » Le ofrecieron el mando de u n a b r i gada de infanlería del ejércilo del O e s t e , pero no aceptó y fué a g r e g a d o , en vista de s u s conocimientos especíalos, á la oficina topográfica, dirección de mapas y planos. Desde allí mandó á los g e n e r a l e s del ejércilo u n o s planes que, aun c o m p r e n d i d o s á media?, dieron sin embargo r e s o l l a d o s , y los cuales debía realizar él mismo d e s p u é s . Pero este empleo era oscuro y sin p o r v e n i r : y cansado de su aislamienlo y movido de su ambición, pidió al Comité de Salud pública lo enviasen en comisión á T u r q u í i . El comité se negó, en vista do la observación de Juan Debry, do que no convenia alejar un oficial tan distinguido. En esto acaeció la i n s u r r e c c i ó n del 13 do vendimario (5 de oetubredel795) y B a r r a s , e n c a r g a d o de defender á la Convención, p e n s ó en Bonaparle y p r o p u s o su n o m bre. El joven general dominó) bien pronlo el movimiento y ametralló" a los rebeldes de San Roque en la calle de San Honorato, p o r lo cual ascendió á g e n e r a l de división, con el mando del ejército del interior, y desde entonces fué llamado á la dirección de los n e gocios del gobierno. Su casamiento con Josefina T a s cher de la Pagcrie, viuda del g e n e r a l de Beauharnais (marzo do 17901. añadió al brillo de su n u e v a posición numerosas relaciones con los p r i n c i p a l e s jefes de partido.

455

NAP

I n ú m e r o al del enemigo, d e s p r o v i s t o de todo, en Is situación m a s desventajosa, y en un p a í s que le era ! hostil ; pero el nuevo general supo h a c e r de este cuerpo de t r o p a s un ejército animoso é i n v e n c i b l e , con el cual llevó á cabo las c a m p a ñ a s mas prodigios a s . En quince dias, es decir, del 11 al 25 de abril, f r a n q u e a r o n los Alpes, y se dieron s u c e s i v a m e n t e : la acción do Vollri, el 11 ; las batallas de Montenotte y de Millcsimo. 12 y 13 ; la toma del castillo de C o s s a ria, 14 ; batalla de Dego, 15 ; acción de Vico, 19, y batalla de Mondovi, 22. Los P i a m o n t e s e s , s e p a r a d o s de los A u s t r í a c o s , batidos una y otra vez, firman el armisticio de C h e r a s c o , dejando en poder del ejércilo francés, Coni.Ceva y T o r t o n e , 28 do abril de 1796. B o n a parle vuelve enli5nc.es hacia los Austríacos que ocupaban la Lombardía ; el ejército francés pasa el Po, á la visla de Beaulieu, p o r medio de una tentativa atrevida, formando ángulo p a r a Valonee, m i e n t r a s el p a s ó s e ejecutaba por Plasencia el 7 de m a y o ; el a u s tríaco Beaulieu se retira á e s p a l d a s del Adda, y es derrotado en L o d i e l l O de mayo de 1 7 9 6 ; t e r m i n a n d o con este h e c h o la c o n q u i s t a de la L o m b a r d í a . Los A u s t r í a c o s son e x p u l s a d o s al Tirol. — B o n a p a r l e prop o n e e n t o n c e s al Directorio una campaña p o r el D a nubio y su r e u n i ó n con el ejércilo del Rin, plan concebido a n t e r i o r m e n t e por Carnot, pero que no fué aceptado. La gloria del j o v e n c o n q u i s t a d o r principió á inspirar ciertos recelos. — D u r a n t e esta p r i m e r a campaña, p r e s t a r o n su sumisión los d u q u e s de P a r m a ¡ y de Módéna, firmando a r m i s t i c i o s el 9 de mayo de 1796. Bonaparte empleaba medios conciliadores de pacificación ; r e s p e t a b a las p r o p i e d a d e s , las c o s t u m b r e s , las tendencias nacionales , imponiendo contribuciones n o r m a l e s ; pero reprimía las traiciones, y castigó s e v e r a m e n l e l a s u b l e v a c í o n d e G é n o v a , 14 do j u n i o d e l 7 9 6 . Aterrado el g r a n d u q u e de T o s c a n a , se retiró do la coalición y pidió la paz el 5 de j u n i o ; y la corte de Roma, amenazada en Polonia y F e r r a r a , se decidió también á t e r m i n a r el armisticio de Foligno, 24 de j u nio de 1796. Melas reorganizó los r e s t o s del ejército de B e a u lieu, y formando u n cuerpo de m a s de 70,000 mil h o m b r e s , se posesionó en b r e v e de las a l t u r a s del Tirol, dominando al ejércilo francés que solo contaba 40,000 hombros, y se hallaba acampado en el valle del Adigio. W u r m s e r los m a n d a b a . B o n a p a r t e d e s p u é s de h a b e r dividido á los A u s t r í a c o s , fingiendo una r e tirada, los balió s u c e s i v a m e n t e {campaña de los Cinco Dias) y los destrozó p o r último en Casliglione, 5 de agosto de 1796. P e r o W u r m s e r , que habia r e p a r a d o s u s p é r d i d a s en el Tirol , apareció de nuevo en el valle del Brenta , y Bonaparle le corta toda c o m u n i c a ción con el Tirol, donde arrolla á uno de s u s l u g a r t e n i e n t e s , y se precipita en su s e g u i m i e n l o . d e r r o t á n dole c o m p l e t a m e n t e en B a s s a n o , 8 de setiembre de 1796. El g e n e r a l austríaco se refugia en Mantua, bloqueada p o r S e r r u r i e r , 13de setiembre de 1796, e n c o n t r á n d o s e en b r e v e sitiado r i g o r o s a m e n t e . L a s pérdidas del enemigo eran e n o r m e s , y el éxito fué completo. Se preparaba B o n a p a r t e á r e c o n s t i t u i r la Italia con la influencia de las ideas francesas, c u a n d o el Austria, inagotable, lanzó al F r i u l y al Tirol dos nuevos ejércitos al mando del g e n e r a l Alvinzi. — Bajo los mas t r i s t e s auspicios se i n a u g u r ó esta nueva c a m p a ñ a . El ejércilo francés, arrollado y rechazado en Caldicro, no vuelve á la victoria hasta la s a n g r i e n t a batalla del p u e n t e de Areola, 15, 16,17 de n o v i e m b r e de 1796, en I que su g e n e r a l se lanza en medio de las balas e n e m i g a s . Se aprovecha Bonaparle del fraccionamiento de los A u s t r í a c o s , v e n c e á Alvinzi en la llanura de Rívo'i, 14 de enero de 1797 ; s o r p r e n d e á P r o v e r a que iba al a i m l i o de Mantua, y obliga en fin á capitular á este último b a l u a r t e de la dominación austríaca, 2 de febrero de 1797. Marcha entonces sobro Roma, que habia roto el armisticio de Foligno, y le impone la paz do T o ' e n l i n o , 19 de febrero de 1797. Aviñon y el Condado Venesino se e n t r e g a n á la Francia, y se concede reparación por el asesínalo del r e p r e s e n t a n t e francés Basseville, etc. Sin e m b a r g o , el Austria no d e s e s p e r a b a aún ; el arc h i d u q u e Garios, con un ejércilo inferior, avanza contra Bonaparte para p r o b a r fortuna por última vez, pero osle pasa el Piava, le b a l e e n Tagliamenlo, y precipita sin d e s c a n s o s u s triunfos. El l de abril de 1797 os derrotado el a r c h i d u q u e en N e w m a r k , y el 7, el ejércilo francés so e n c u e n t r a en L e o b e n , á dos j o r n a d a s de Viena, donde so firman preliminares de paz, 18 do abril. — Aprovecha esta ocasión Bonaparte para 1

u

Bonaparte había sido n o m b r a d o general en jefe del ejercito de Italia pocos dia? á n l e s de su casamiento (2 de marzo de 1790'. El 27de marzo de 1796 lomó posesión en Niza del mando del ejército, que e n c o n t r ó inferior en


NAP

456

castigar la oligarquía de Venecia que acababa de asesinar á u n o s franceses en V e r o n a ; se convierte en República, y se quema su libro de oro. Al mismo tiempo fundó u n a R e p ú b l i c a Cisalpina, 9 de julio de 1797, á la que unió los V a l t e l i n o s , 22 de o c t u b r e . E n t r e tanto los a m a ñ o s s i e m p r e r e n a c i e n t e s y la influencia cada vez m a y o r del partido realista, acababan de s u s c i t a r en P a r i s el golpe de E s t a d o d e l l S d e fructidor (4 de s e t i e m b r e de 1797). El mismo Bonaparte habia i m p u l s a d o al gobierno en esta via, enviándole d e s p u é s á su teniente A u g e r e a u , p o r t a d o r de las relitaciones del ejército y de introducciones p a r a los d i r e c t o r e s . El A u s t r i a intentó en vano a p r o v e c h a r s e de este acontecimiento p a r a elevar s u s p r e t e n s i o n e s en el m o m e n t o de concluir la paz, que se hizo en C a m p o - F o r m i o , 17 de o c t u b r e de 1797. Venecia fué la víctima, d á n d o s e una parte de ella al A u s t r i a que á s u vez cedia la L o m b a r d í a . — A s u r e g r e s o á P a r i s , 5 de diciembre de 1797, B o n a p a r t e fué acogido con el m a y o r e n t u s i a s m o . El I n s t i t u t o le ofreció u n p u e s t o en la sección de m e c á n i c a , y el Directorio recibió de s u s m a n o s con g r a n fausto, en el palacio de L u x e m b u r g o , el t r a t a d o que acababa de firmar. P e r o su creciente p o p u l a r i d a d y s u p r e p o n d e r a n c i a , inspiraron recelos é hicieron d e s e a r s u a l e j a m i e n t o . L a paz era aparente y la g u e r r a continuaba a u n q u e e n c u b i e r t a . El D i r e c torio acababa de s u s p e n d e r las negociaciones de L i l a ; I n g l a t e r r a excitaba c o n t r a la F r a n c i a todos los gabinetes, y se revolvió á atacarla en s u s p o s e s i o n e s de la India. Con la m a y o r r e s e r v a se p r e p a r ó una expedición p a r a el E g i p t o , y el 19 de mayo de 1798, B o n a p a r t e salia de Tolón c o n u n a e s c u a d r a que d e b i a u n i r s e á l o s c o n v o y e s d i s p u e s t o s en Genova, Ajaccio y Civita-Vecchia, r o deado de g e n e r a l e s que él h a b i a elegido, de sabios y de a r t i s t a s y á la cabeza de 10,000 marinos y do 36,000 s o l d a d o s . T o m a n Malta á s u p a s o , y dejan allí u n a fuerte guarnición al mando del g e n e r a l V a u b o i s . D e s e m b a r c a el e j é r c i t o ; se apodera de Alejandría, 2 de j u l i o , y m a r c h a s o b r e el Cairo ; son b a t i d o s los m a m e l u c o s en R a h m a n y e h y en C h e b r e i s s , y el 23 de julio quedan aniquilados en la célebre batalla de las P i r á m i d e s ; el 2 4 , los F r a n c e s e s hacen su e n t r a d a en la Ciudad santa. P e r o m i e n t r a s que B o n a p a r t e rechaza á I b r a h i m - B e y en Siria, la escuadra francesa es d e s t r u i d a en A b u k i r , 1-2 de agosto de 1798. El v e n c e d o r ya no piensa sino en pacificar y en la reorganización del país vencido, á cuyo efecto adopta s u s c o s t u m b r e s y s u s i d e a s , i n t r o d u c i e n d o en él el derecho e u r o p e o . F u n d a p o r ñn el Instituto de E g i p t o , agosto de 1798, que h a b i a de r e v e l a r s u h i s t o r i a y s u s r i q u e z a s científicas; m a s s u s esfuerzos e n c u e n t r a n u n a r e s i s t e n c i a i n v e n c i b l e . E l 23 de o c t u b r e d e l 7 9 8 f u é p r e c i s o a h o g a r e n s a n g r e u n a g r a n s u b l e v a c i ó n en el Cairo. A d e m á s , una nueva coalición se forma entre T u r q u í a , R u s i a é I n g l a t e r r a , unid: - ya contra la F r a n c i a , 2 de enero de 1799. Bonaparte quiere anticiparse, p e n e t r a en Siria, toma Gaza y Jaffa y p o n e sitio á S a n J u a n de Acre, 14 de m a r z o ; pero d e s g r a c i a d a m e n t e la plaza, defendida p o r el francés P h i l i p p e a u x y el inglés S m i t h , defrauda los esfuerzos de B o n a p a r t e ; y d e s p u é s de los brillantes, a u n q u e inútiles h e c h o s de a r m a s de N a z a r e t h y del Monte T a b o r , el ejército retrocedía al Cairo, 24 de m a y o . B o n a p a r t e ilega á tiempo a u n p a r a r e c h a z a r p o r mar en A b u k i r , 2 5 de j u l i o , al ejército t u r c o que d e s e m b a r c a b a , apoyado p o r la e s c u a d r a inglesa. L a expedición estaba concluida y habia a b o r t a d o . Noticioso p o r u n o s p e riódicos de la triste situación en que se hallaba la F r a n c i a , se decidió á dejar el E g i p t o , saliendo con solos dos b u q u e s , casi á la vista de la escuadra enemiga, dejando á cargo de Kleber el cuidar de la conquista, 22 de a g o s t o . El 16 de o c t u b r e de 1799, B o n a p a r t e estaba en P a r i s , aclamado, desde que d e s e m b a r c ó , p o r el regocijo p o pular, y encontró á la F r a n c i a abatida en el exterior, y agobiada con t o d o s los males en el interior. L o s d e s e o s de los partidarios m i s m o s de la revolución y el apoyo de la minoría del Directorio y del Consejo de los Ancianos, le i n d u j e r o n á p r o b a r u n cambio de g o b i e r n o . Con el golpe de Estado del 18 de b r u m a r i o (9 de noviembre), el Directorio quedó sustituido con u n g o b i e r n o provisional de t r e s c ó n s u l e s , Sieyes, Roo-erD u c o s y B o n a p a r t e ; la fuerza y la s o r p r e s a influyer o n cn el h e c h o . Quedaron p r e s o s en L u x e m b u r g o los dos d i r e c t o r e s Gohier y M o u l i n s j y el Consejo de los Quinientos fué expulsado á Son Cloud p o r ' una columna de g r a n a d e r o s , al mando de Murat. B o n a p a r t e se dedicó en seguida á establecer el nuevo poder bajo sólidas b a s e s , y á organizar la F r a n c i a .

NAP

Era preciso pacificar los p a r t i d o s é introducir el orden en vez de la a n a r q u í a y la i n s e g u r i d a d que reinaba en t o d a s p a r t e s , en la hacienda, en la administración, y tanto en el orden m o r a l , como en la esfera social y material. B o n a p a r t e c o m p r e n d i ó todas estas n e c e s i dades y s u ingenio se creia capaz de satisfacerlas. El 14 de diciembre de 1799 se p r o p u s o al pueblo francés la constitución del año v m , p r e p a r a d a p o r Sieyes, y modificada d e s p u é s p o r B o n a p a r t e en sentido m a s práctico, la que fué aceptada p o r u n a mayoría do m a s de 3 millones de v o t o s . B o n a p a r t e quedaba n o m b r a d o p r i m e r c ó n s u l p o r diez a ñ o s , con C a m b a c e r e s y L c b r u n por c o l e g a s ; si bien el p r i m e r cónsul tenia p o d e r e s m a s a m p l i o s . P r o n t o se verificaron g r a n d e s é i m p o r t a n t e s r e f o r m a s ; u n a p o d e r o s a administración d e p a r t a m e n t a l , creada bajo la acción inmediata del p o d e r , con p r e f e c t o s , subprofectos y a l c a l d e s , al mismo tiempo que funcionaban las a s a m b l e a s elect i v a s d e s t i n a d a s á darles sus c o n s e j o s ; una magistratura j e r á r q u i c a , cuya i n d e p e n d e n c i a estaba garantida p o r la i n a m o v i l i d a d ; en fin, p a r a el orden rentístico y económico la institución de r e c a u d a d o r e s g e n e r a l e s , el T r i b u n a l de C u e n t a s y el Banco, que debia dirigir y regularizar-el movimiento de los v a l o r e s . Al m i s m o tiempo Hedouville y B r u ñ e p r i n c i p i a n , y el abate Bernier c o n t i n ú a la pacificación de la V e n d é e . Así se restablecía el orden en el interior, y solo faltaba realizarlo t a m b i é n en el exterior, c o n j u r a n d o los peligros que rodeaban á la F r a n c i a , é imponiendo la paz con las victorias. Melos se hallaba j u n t o al Var, b l o q u e a n d o á Genova; la I n g l a t e r r a se m o s t r a b a a m e n z a d o r a p o r mar en t o d a s p a r t e s . B o n a p a r t e , d e s p u é s de h a b e r conseguido la neutralidad de la P r u s i a y de la Rusia, confiando á Moreau el ejército de Alemania, resolvió volver á s u plan de 1796 p a r a t e r m i n a r l o , y dar u n golpe decisivo á s u s enemigos. Mientras que Melas, que creía conocer de antemano el p r o g r a m a del ejército f r a n c é s , le esperaba al pié del monto Cénis, Bonap a r t e flanquea los Alpes p o r el Gran S a n B e r n a r d o , 1 o - l G d e m a y o d e l 8 0 0 ; B a r d , I v r é e , Novara y Milán abren sus p u e r t a s ; L a n n e s bato la vanguardia austríaca en Montebello, y el 14 de j u n i o de 1800, en el p u n t o m i s m o que B o n a p a r t e habia marcado en s u s m a p a s en el gabinete de las T u l l e r í a s , entre Marengo y S a n J u liano, al E . de Alejandría, el ejército de Melas es c o m p l e t a m e n t e derrotado d e s p u é s de u n a batalla, cn la cual la cooperación del g e n e r a l Desaix decidió la victoria. Este j o v e n y valiente oficial espiró en el m o m e n t o de su triunfo. La victoria de H o h e n l i n d e n , c o n s e g u i d a p o r Moreau el 3 de diciembre de 1800, coronó el éxito é hizo s u s t i t u i r el armisticio de Alejandría por la paz de L u n e v i l l e , 9 de febrero de 1801. Entóneos el territorio de la F r a n c i a contaba ya 103 d e p a r t a m e n t o s . Se r e p r o d u j e r o n y ratificaron las c l á u s u l a s del t r a t a d o de C a m p o - F o r m i o , y se reconoció la R e p ú blica Cisalpina, que B o n a p a r t e debia r e o r g a n i z a r m a s adelante, 26 de enero de 1802, en la Consulta de L y o n , debiendo transformarse en República Italiana bajo s u p r e s i d e n c i a . E n t r e tanto la Inglaterra, armada siemp r e contra la F r a n c i a , suscita con s u oro una sobre otra conspiración e n d e r r e d o r del P r i m e r Cónsul (Areno, octubre de 1800, y Máquina infernal, 24 de diciembre de 1800); p r u e b a u n a tentativa c o n t r a í a escuadrilla de Boulogne 1801, y concluye con la expedición do Egipto, mal dirigida d e s d e la m u e r t e de Kleber. L a s negociacion e s favorables en u n principio y d e s p u é s a b a n d o n a das por la influencia de Pitt, v u e l v e n p o r fin á r e a n u d a r s e en tiempo de A d d i n g l o n , y la paz de Amiens, 4 de g e r m i n a l , año x (25 de m a r z o d o 1802|, q u e d a b a Ceilan a l a I n g l a t e r r a , y el Egipto a l a T u r q u í a , permitió enviar á Santo Domingo un ejército de 40.000 h o m b r e s á las ó r d e n e s del general L e c l e r c , para i n t e n t a r la r e c o n q u i s t a de esla isla conlra los n e g r o s , m a n d a d o s p o r T o u s s a i n t - L o u v e r l u r e ; pero la resistencia de C h r i s l o p h e y de Dessalines y además la fiebre amarilla, hicieron fracasar esta expedición, que alarmó los i n t e r e s e s de la I n g l a t e r r a . La paz de Amiens consigna la época m a s gloriosa de la c a r r e r a de Bonaparte y Ja era de s u s m a s important e s r e f o r m a s interiores. P o r el Concordato, concluido ol 15 de julio de 1801 (27 de messidor, año ix) estableció alianza entre el orden nuevo y las tradiciones antig u a s ; al propio tiempo que proveía con medidas acertadas á las necesidades g e n e r a l e s de los p u e b l o s . P e ro s u obra encontró una oposición viólenla en los h o m b r e s de la Revolución y en las p r e o c u p a c i o n e s del siglo x v m , en que ellos cifraban su triunfo. El Cuerpo legislativo, el Senado y el T r i b u n a d o manifestaron


NAP

457

NAP

c l a r a m e n t e su c o n t r a r i a opinión. Sin embargo, el ConNey tenia el c e n t r o , se vio obligado á capitular en Ulm (20 do o c t u b r e de 1805), dejando 30,000 p r i s i o n e r o s . P e r o , cordato se adoptó y publicó con n u e v o s artículos oren cambio, el 21 de o c t u b r e , la marina francesa fué gánicos el8 de abril de 1802 (18 de germinal año x). El 19 c o m p l e t a m e n t e destrozada en Trai'algar, a s e g u r a n d o de mayo de 1802, B o n a p a r t e c r e ó l a orden militar y civil definitivamente á la Inglaterra el imperio de los m a de la Legión de Honor, que debia constituir una nobleza r e s . Sin. e m b a r g o , N a p o l e ó n sigue su m a r c h a t r i u n f a n nueva cuyos títulos serian la virtud patriótica. P o r últite p o r el c o n t i n e n l e . Toma á Viena (15 de noviembre!, y mo, la elaboración de la ley civil, emprendida desde 1800, Masena, victorioso en el Adigio, r e u n i é n d o s e al Grande se continuó con el c o n c u r s o de ios m a s eminentes j u r i s ejército en Klagenlurt, arrolla en Moravia al e m p e r a c o n s u l t o s iTronchet, Bigot-Preameneu, Portalis, Merlin dor de Alemania, que va á u n i r s e al czar Alejandro I; de Douai y Malleville). B o n a p a r t e presidia las r e u n i o n e s y el 2 de diciembre los alcanza en A u s t e r l i t z , donde del Consejo de E s t a d o y dirigía las discusiones con el con ingeniosas m a n i o b r a s , admirablemente ejecutadas m a s elevado criterio y el m a s 'admirable esclarecipor Soult y el héroe R a p p , desaloja s u s ejércitos miento. Pero r e t r a s a d a la promulgación por los obstáde las posiciones que ocupaban, d e r r o t á n d o l o s p o r culos del T r i b u n a d o , e s t a ñ o pudo hacerse hasla el 20 completo. Este gran éxito ocasionó el tratado de P r e s de marzo de 1804. Olra constitución, la del año x (4 de b u r g o (21 de diciembre de 1S05). Venecia y T r i e s t e se agosto de 1802), vino por fin á consignar el poder de' Boentregan, y los n u e v o s reinos de W u r t e m b e r g y de naparte y la gratitud do la F r a n c i a p o r s u s servicios, Baviera, como también el g r a n ducado do Berg, que concediéndole el Consulado p e r p é l u o y el derecho de dio Napoleón á su cuñado Mural, son establecidos elegirse un s u c e s o r . El T r i b u n a d o , que no habia cesado pora servirle de aliados. AI mismo tiempo se a r r e de 'señalarse p o r su oposición, se hallaba sin embargo bota á F e r n a n d o IV el reino de las Dos Sicilias, d e aminorado. E n t r e tanto la paz de Amiens vino á romclarándole de r e p e n t e destituido en una orden del p e r s e por la l n g l a t e r a , c o n s t a n t e é irreconciliable e n e dia del ejército, y J o s é le reemplaza (27 de diciembre miga de la Francia. L a manera con que esta se habia de 1805). N a p o l e ó n necesitaba la Holanda para el aprovechado para el engrandecimiento de su poder y bloqueo continental que ya p r e p a r a b a contra I n g l a de su territorio (adquisición del Piamonte y de la isla t e r r a , y la transformó en reino, que dio á su h e r de Elba, dirección de las r e p ú b l i c a s italiana y ligumano L u í s . Bajo su protectorado se formó la Conriana, reconstitución del cuerpo germánico en el a s u n t o federación del Rin, á la que c o n c u r r i e r o n catorce de las secularizaciones), pero sobre todo, la pronta y p r í n c i p e s . — E s t a s amenazadoras medidas y el oro amenazadora organización de s u s colonias, y de su inglés decidieron la cuarta coalición. La P r u s i a fué m a r i n a por la adquisición h e c h a á la E s p a ñ a de la la primera que tomó las a r m a s , apoyada á r e t a g u a r Luisiana, y la protección dada á s u s p o s e s i o n e s , de las dia p o r la Rusia. L o s ejércitos franceses e n t r a r o n en Alemania (noviembre de 1800) y fueron victoAntillas m e n o r e s , alarmaron á la Inglaterra, y ocariosos en Jena y en Auersltedt. Napoleón firmó en sionaron n u e v a s hostilidades. Esta g u e r r a , que habia Rerlin (21 d e n o v í e m b r e ) e l d e c r e l o d e l b l o q u e o continendo d u r a r doce años y ser la lucha gigantesca e n t r e tal, y las s a n g r i e n t a s batallas de Eylau y Friedland el imperio francés,y la E u r o p a coaligada, p a r a m a n trajeron al fin la paz do Tilsitt, firmada por A l e j a n d r o tener las antiguas tradiciones, principió p o r a g r e s i o n e s . en 1807. La monarquía prusiana quedó d e s o r g a n i z a d a : Inglaterra s o r p r e n d e , varios b u q u e s franceses, y b l o de u n a parle, c o m p r e n d i e n d o el Hanóver y a l g u n a s quea e n t e r a m e n t e las costas do Francia: a u n m a s , otras provincias, se formó el reino de Weslfalia que se aprovecha de las d i s e n s i o n e s i n t e r i o r e s de s u s p a r obtuvo J e r ó n i m o B o n a p a r t e . Hubo también un reino t i d o s , y fomenta la conspiración de Cadoudal (febrero de de Sajonia cuyo rey recibió el gran ducado do Varsovia, 1804) : Bonaparte á su vez fusila al d u q u e de E n g h i e n formado de la Rusia polaco. Cláusulas especiales a u en los fosos de V i n c e n n e s , y hace f o r m i d a b l e s " p r o torizaban al czar para la conquista de la Finlandia. E n parallvos para un desembarco en territorio inglés. cambio la Rusia se adhería al bloqueo que, aceptado D e s d e A m b é r e s á Bayona se r e ú n e un ejército de al mismo tiempo por E s p a ñ a , Holanda, P r u s i a y Di100,000 h o m b r e s y una armada de 2,305 b u q u e s , que namarca, debia completarse con el decreto de Milán (17 solo esperan la señal de m a r c h a . En el momenlo en de diciembre do 1807). La ocupación de la T o s c a n a (1806) que la g u e r r a so va á empeñar irremisiblemente, y la conquista de P o r t u g a l por J u n o t (noviembre de 1807) 8,572,329 votos dan á B o n a p a r t e la sanción definitiva precipitaron la realización del plan de reacción conde su poder, nombrándole e m p e r a d o r hereditario de tra las islas B r i t á n i c a s . Napoleón, no contento con los F r a n c e s e s con el n o m b r e de Napoleón I (27 de m a r z o la sumisión del gabinete de Madrid, se aprovechó 18 de moyo de 1804). Se rodea de la exterioridad m o n á r m a ñ o s a m e n t e de la ocasión que le ofrecían los aconquica y crea en d e r r e d o r suyo una aristocracia cortetecimientos de P o r t u g a l y las d i s e n s i o n e s de los B o r sana en armonía con el poderío de s u i m p e r i o ; esto se. b o n e s r e i n a n t e s para a p o d e r a r s e de E s p a ñ a . Murat compone de : los príncipes imperiales, José y L u i s ; entró en Madrid en enero de 1808, y Carlos IV y s u 6 g r a n d e s dignatarios i n a m o v i b l e s ; 20 oficiales g e n e hijo F e r n a n d o acudieron á Bayona, donde abdicaron rales y 14 mariscales en actividad. Con brillantes c e obligados por Napoleón, quien d e s p u é s de d e s t e r r a r l o s r e m o n i a s , se cred este nuevo orden de cosas ; el e m p e r a dio a J o s é el trono de E s p a ñ a (1808). P e r o E s p a ñ a y dor distribuyó solenmeinenle cruces de h o n o r , primero P o r t u g a l á la vez rechazan la dominación francesa, bajo la cúpula de los Inválidos (4 de julio de 1804) y d e s p u é s y a y u d a d o s de los ejércitos y subsidios de Inglaterra en el campo del Boulogne (Ib de agosto). En noviembre el s e n t i m i e n t o nacional suscita una resistencia desesdistribuyó las á g u i l a s , e n el campo de M a r t e ; y el Paperada que devora los ejércitos franceses, y que de descalabro en d e s c a l a b r o van desde la capitulación pa vino de R o m a para c o n s a g r a r l e en N u e s t r a Señora de Bailen [junio de 1808) h a s t a la derrota de Vitoria (2 de diciembre de 1804). (junio de 1813). Al mismo tiempo Napoleón se hallaba En tanto la I n g l a t e r r a p r e p a r a b a s u b r e p t i c i a m e n t e acosado p o r las n u e v a s coaliciones que se esforzaban su ataque, y r e u n í a la tercera coalición, en la quo hizo ensin tregua p o r abatir la fortuna de s u s b a n d e r a s . La trar a la Suecia por el tratado de 3 de diciembre de 1804, quinta coalición principió en 1809. Victorioso en el Austria (9 de agosto de 1805) y la Rusia (8 de agosto) A b e n s b e r g , en E x m u h l y en Ratisbona, toma á Viena con las cuales so comprometió con s u b s i d i o s ; y el 8 de d e s p u é s de b o m b a r d e a r l a , y d e s p u é s de la s a n g r i e n t a setiembre principió la g u e r r a , invadiendo los A u s t r i a batalla de E s s l i n g , triunfa definitivamente en W a g r a m . eos la Baviera. N a p o l e ó n acababa de h a c e r un nuevo F i r m a el armisticio de Z n a y m , l u e g o la paz de Viena, arreglo de t e r r i t o r i o s : la República Cisalpina se c o n y toma al Austria las p r o v i n c i a s llíricas (Estiria, Corinvirtió en reino de I t a l i a ; tomó on Milán la corona de tia, Carniola, Frión!, Dalmacia y Cálaro). E n l r e tanto hierro (26 de m a y o ) ; creó para su h e r m a n a Elisa Bacciola anexión do las p r o v i n c i a s de A n c o n a , de Urbino y chilos principados de Luca y de Piombino (julio de 1805), de Camerino al reino de Italia, por u n decreto fechado aumentó el territorio francés con la Liguria (8 de j u n i o ) ; en Schcenbrunn, sublevó al papa que lanzó una bula é impuso por otro lado á Holanda un r e y , h e c h u r a excomulgando al u s u r p a d o r (junio de 1809). Napoleón suya. La importancia fatal del almirante Villcneuve i r r i t a d o , hizo prisionero á Pió V I I , á quien condujo á ante el hábil b l o q u e o de la e s c u a d r a inglesa, hizo S a v o n a (julio-agosto 1809). L a s consideraciones guardacambiar de r e p e n t e el plan tan s a b i a m e n t e combinado ; das en la paz de Viena (octubre do 1809) á la casa de con la organización del campo do Boulogne. Napoleón, j H a b s b u r g o , ocultaban el proyecto de un acontecipor una táctica impremeditada, t r a s l a d ó al R i n , al miento i m p o r t a n t e . Obligóse al divorcio á la emperafrente do los imperiales, que acaban de pasar el Inn, triz Josefina (diciembre de 1809), p u e s la idea de tener el ejército quo allí r e u n i ó . Batido ol enemigo en l)ou n heredero p r e o c u p a b a á su esposo y á la familia nawerth, W c r l i n g e n , G u n l z b u r g o y Elclñngen, a b a n i m p e r i a l ; y d e s p u é s de v a r i a s d u d a s sobre S a j o n i a , donó á los F r a n c e s e s el c u r s o del Danubio,"y envuelto muy pronto en u n círculo de hierro p o r una potente evolución ejecutada alrededor de E s t u t g a r d , en que


NAP

Rusia y Austria, Napoleón pidió á esta última la a r chiduquesa María L u i s a y s e celebró el n u e v o matrimonio, con la m o y o r o s l e n l a c i o n , en P a r i s , el 2 de abril de 1810. El 20 de marzo de 1811 nació un hijo de esta unión, que recibió el título de Rey de Roma. Algún tiempo d e s p u é s , N a p o l e ó n , no obstante el inmenso cansancio de s u s p u e b l o s y los sufrimientos profundos dol comercio y de la industria, emprende u n a n u e v a y terrible g u e r r a contra la Rusia quo so habia separado de su alianza. Sin a s e g u r a r s e del apoyo de la T u r quía y de la Suecia, sale de Paris (9 de mayo de 1812) á la cabeza de un brillante ejército de 450,000 h o m b r e s y d e s p u é s de a t r a v e s a r el Niemen y tomada Vilna, en donde la Polonia le conjuró no fuese m a s adelante, persiguió á un enemigo que no podia e n c o n t r a r (accion e s de W i t o p s k y dé Smolenko) y le alcanzó en B o rodino, donde se dio, en fin, una sangrienta é indecisa batalla (7 de setiembre). El ejército francés entra en Moscou, m a s solo para verle devorado por el fuego que los R u s o s habian encendido al r e t i r a r s e . P a s ó s e u n m e s en i n c e r t i d u m h r e s (13 de setiembre, 19 de octubre), y por fin se decidió la retirada que principia hostigada p o r un enemigo que. s e a u m e n t a sin cesar y q u e multiplica s u s a t a q u e s . L o s F r a n c e s e s que escapan de s u s tiros, perecen entre las nieves, y el espantoso desastre del Berezina acaba con los que habian s o brevivido. E n medio de esta catástrofe, llega á noticias de Napoleón que el general Malet habia estado á p u n t o de a p o d e r a r s e del gobierno y que los ejércitos franceses e n E s p a ñ a h a b i a n sitio completamente derrotados ; abandona al i n s t a n t e al mando do Mural los restos que sobrevivían de la retirada, y llega casi solo á P a r i s , el 18 de diciembre de 1812,portador de la triste n u e v a de su d e s a s t r e . Apenas de vuelta, crea u n n u e v o e j é r c i t o ; improvisa los r e c u r s o s n e c e s a r i o s , y m a r c h a al Rin contra la coalición reforzada por la P r u s i a q u e h a b i a h e c h o defección , d e l o s p u e b l o s alemanes quo se sublevaron, y del rey de Suecia que se encontró vendido. La g r a n victoria de L u l z e n , 2 de mayo de 1812, las de Bautzen y de YVurschen, y la marcha irresistible que lleva á los F r a n c e s e s en un mes desde el S a a l e a l Oder, dan p o r resultado la Convención de Plesswitz (5de j u n i o de 1813). P e r o el Congreso de P r a g a (10 de julio) p r o p u e s t o p o r el Austria como un pretexto para u n i r s e á la coalición, y q u e permitía á las o i r á s potencias a u m e n t a r s u s fueras r e s p e c t i v a s , no sirvió sino para duplicar el n ú m e r o d o l o s ejércitos quo habia en pié de g u e r r a . Vence Napoleón en Dresde (27-28de agosto); pero s u s g e n e r a l e s so dejan batir s u c e s i v a m e n t e ; Oudinot en G r o s s - B e e r e n , V a n d a m m o e n K u l m , y Ney en Dennewilz. En Leipzig luchan d e s graciadamenle los franceses conlra las naciones r e unidas (18-19 de octubre) y, el haber cogido el enemigo 20,000 h o m b r e s prisioneros j u n t o a l E l s t e r , y las defecciones de los aliados (Sajones y W u r l e m b e r g e s e s ) , les obligan á una retirada que concluye casi en derrota á p e s a r de la victoria en Hanau (30 de octubre). Cuando vuelvo Napoleón á P a r i s , organiza a p r e s u r a d a m e n t e otro ejército para oponerse á la inva-ion coaligada, y pide subsidios para hacer frente á las n e c e s i d a d e s de la n u e v a lucha ; pero en e s t a s disposiciones encuentra la desgraciada oposición del Cuerpo legislativo; y al s a b e r el paso del Rin por los aliados, abandona la capital el 25 de enero de 1814, y principia uno de las campañas en que su talento fué m a s admir a b l e . L a s victorias de San Dizier (27 de enero), de B r i e n n e (29 de enero) y de la B o t h i e r e ( l ° de febrero), hacen abrir en Chatillon del Sena un congreso que pronto se d e s h a c e p o r v a n a s d e m o r a s . N u e v a s victorias en C h a m p a n b e r t , Montmirail y Chateau-Thierry agobian al ejército p r u s i a n o y le s e p a r a n del g r a n d e ejército de Bohemia. Pero el último y heroico proyecto de cortarles la comunicación con la frontera y destrozarlos al frente de P a r i s , fracasa p o r la inexplicable r e n d i ción de esta plaza, y p o r la defección de s u s misinos oficiales (31 de marzo). Napoleón abdica en F o n t a i n e bleau el 14 de abril. Mientras quo los s o b e r a n o s aliados s u p r i m e n por el tratado de 23 de abril de 1814, todas las c o n q u i s t a s de la Francia, d e s p u é s de un peligroso viaje por los d e p a r t a m e n t o s del Mediodía, Napoleón va á tomar la posesión de la soberanía de la isla doElba que la ha sido asignada ; pero su permanencia, a u n q u e se señaló con mejoras importantes para el p e q u e ñ o E s t a d o , no debia s e r de larga d u r a c i ó n ; el I de m a r z o de. 1815, v u e l v e á p r e s e n t a r s e e n F r a n c i a á la cabeza de los pocos amigos fieles q u e le a c o m p a ñ a r o n en s u d e s t i e r r o . o

NAP

458 —

Después de una marcha triunfante, un momento interrumpida en Grenoble, Napoleón llega á Paris (20 de marzo de 1815), que L u i s XVIII le abandona para refugiarse en Gante. P r o c u r a satisfacer las exigencias de la opinión con el Acta adicional (20 de abril); mas la coalición s e . habia formado ya, á p e s a r de h a b e r s e entablado negociaciones, y Murat acababa de empeñar i m p r u d e n t e m e n t e la lucha con el Austria. Napoleón se dirige á las fronteras al encuentro dol enemigo, que cuenta u n a fuerza imponente do 943,000 h o m b r e s . Quiere incomunicar á W e l l i n g t o n con B l u c h e r y balo á este último en L i g n y , á pesar de la defección de B o u r m o n t (16 de junio), m i e n t r a s que Ney rechaza al p r i m e r o e n ' l o s Quatre-Bras; pero el 18 se empeña la batalla de W a l e r l o o , que ganada hasta la caida de la larde, se convierte d e s p u é s en derrota y destrucción del ejército francés con la llegada imprevista de los P r u s i a n o s . E n vez de organizar la resistencia con el r e s t o de s u s fuerzas, Napoleón vuelve á P a r i s , se relira al Elíseo Borbon, y abdica en favor de su hijo. Marcha luego á Rochefort, donde- dos b u q u e s debían trasportarle á América, y decide d e s p u é s e n t r e g a r s e á la generosidad del gobierno inglés, habiendo escrito antes una digna caria al mismo, y se embarca en el Bellerofonte, pero desconociendo s u confianza, es conducido en el Northumberland á la isla do Santa Elena, en calidad de prisionero de la Coalición. — Rodeado allí de algunos amigos y fieles s e r v i d o r e s , los g e n e rales Bertrand, Montholon, Gourgaud,el conde de L a s Cases, y O'Meara, d e s p u é s de haber sufrido las a m a r g u r a s cr uele s de una humillante y estrecha cautividad (IIudson-Lowe), y de padecer una aguda, larga é incesante enfermedad, murió el 5 de mayo de 1821, á los 51 años de edad. — El príncipe de Jo'uivillc hizo trasladar s u s r e s t o s mortales, en 1840, al magnílico p a n teón de los Inválidos. En su cautividad dictó á s u s c o m p a ñ e r o s de destierro u n o s fragmentos de s u s Me m o r í a s , y especialmente de s u s principales c a m p a ñ a s . Montholon publicó oslas obras, P a r i s , 1823-25, 0 tom. en 8 ° ; Gourgaud, 1823. 2 tom. en 8" ; B e r t r a n d , 1847, 2 lom, en 8 , y Marchand, 1836, 1 tom. en 8 . Su Correspondencia inédita, oficial y confidencial se p u blicó por Napoleón III. La Memoria de Santa Elena por L a s Cases, es preciso leerla con r e s e r v a , ha c o n tribuido á popularizar la memoria de Napoleón. — Ver la lista bibliográfica de las m u c h a s obras sobre la historia de Napoleón, á continuación do la e x t e n s a é interesante biografía hecha por M . Rapelti, en la Biografía general de M . Didol. MARÍA LETICIA Bonaparte (Ramolino p o r su padre), madre de Napoleón I, nació en Ajaccio el 28 do agosto de 1750. murió en Roma 1836, casó con Carlos B o n a p a r l e á la edad de 16 a ñ o s ; tuvo 13 hijos, de los que solo 8 sobrevivieron, y acompañó heroicamente á su marido en la g u e r r a sostenida p o r Paoli contra la Córcega. Su fidelidad al partido francés la obligó á expatriarse en 1793, d e s p u é s do ver asoladas s u s p r o piedades, teniendo que refugiarse en Marsella, donde vivió en la indigencia hasta que n o m b r a r o n á su hijo para el mando del ejército de Italia. Su permanencia en P a r i s d u r a n t e todo el tiempo del imperio fué digna, bienhechora, y al abrigo d é l a crítica. En 1814 se retiró á Roma, donde acabó s u s dias en la religión y ejercicios do caridad. N a p o l e ó n I I (José FRANCISCO GARLOS), hijo de Napoleón I y do María L u i s a de Austria, nació en P a r i s el 20de marzo de 1811, murió on Schcenbrunn, cerca do Viena, el 22 do julio de 1832. A su nací mentó recibió el título de Rey do Roma, y en mayo de 1814, d e s p u é s de la abdicación de Fonlaincbleau le condujeron con su madre al palacio do Schionlirunn. Napoleón 1, cuando regresó de la isla de Elba, reclamó en vano su mujer y su hijo. D e s p u é s de la s e g u n d a abdicación, en 1815, a l g u n o s m i e m b r o s de la Cámara de los Cien Dias int e n t a r o n inútilmente hacer reconocer los d e r e c h o s del j o v e n príncipe. S u abuelo, el emperador F r a n c i s c o II, le concedió el título do diu/iie de fícichstadt, y ol rango do príncipe austríaco, 1818, en voz de los títulos hereditarios abolidos eu el congreso de Viena. Murió de tisis cuando daba las mayores esperanzas, y ya teniente coronel de u n regimiento de infantería húngara. JOSÉ (Bonaparte), h e r m a n o m a y o r de Napoleón I, rey de Ñ a p ó l e s , d e s p u é s r e y do España, nació en Corte (Córcega), el 7 de e ne r o do 1768, murió en. Florencia el 28 de j u l i o de 1844. Siguió al principio la suerte de su h e r m a n o y fué jefe de batallón en e l s i l i o d e T o u l o n . o

U


NAP

— 459 —

Retirándose d e s p u é s a Marsella, casó con la hija de un rico negociante, ia señorita Julia Clary, 1794. N o m brado embajador de Roma, en 1797, sostuvo allí una posición comprometida, y abandonó el puesto, d e s p u é s de u n a i n s u r r e c c i ó n revolucionaria hecha hasta en s u m i s m a casa, bajo las ideas francesas. Ayudó á preparar el 18 de brumario ; negoció el acuerdo de la F r a n c i a con los E s l a d o s Unidos, la paz de Luneville (9 de febrero di.' 1801), el Concordato, la paz de Amiens (25 de marzo de 1802). En ausencia de Napoleón se hallaba á la cabeza del gobierno, cuando en enero de 1806, a q u e l l o llamó para c o n q u i s t a r el reino de Ñapóles y tomar s u s o b e r a n í a . En esta administración m o s t r ó la mayor templanza, p r o c u r a n d o con reformas v e n t a j o s a s reanimar el estado de p e n u r i a y de desgracia del país, á p e s a r de los t r a s t o r n o s fomentados por los Borbones caídos, y de las t e r m i n a n t e s ó r d e n e s de s u h e r m a n o . En 1808. N a poleón le llamó para el trono de España, pero fueron inútiles s u s esfuerzos para consolidarse allí. La insurrección nacional, el apoyo extranjero y la división entre los g e n e r a l e s , a b a n d o n a d o s á sí m i s m o s , p o r q u e el e m p e r a d o r se hallaba ocupado en la g u e r r a europea, hicieron i m p o t e n t e s hasta las ventajas m i s m a s que se h a b i a n conseguido. S u reinado, nominal, se i n a u guró con la capitulación de Bailen (julio), y espiró con la d e r r o t a de Vitoria (junio de 1813). Volviendo á P a r i s , recibió el mando de la capital d u r a n t e la c a m paña de 1814, y autorizó la capitulación q u e la c o n cluyó. D e s p u é s de la abdicación se retiró al palacio de P r a n g i n s , cerca del lago de Ginebra, reapareciendo cuando ios Cien D i a s ; luego vivió algún tiempo on la América del N o r t e bajo el n o m b r e de conde de Survilliers; pasó en Inglaterra desde 1832 á 1837, en cuyo tiempo p r o t e s t ó en una carta notable contra el mantenimiento do la ley de destierro contra los B o n a p a r t e s ; volvió otra vez á América, y vino á morir á Florencia. Solo dejó dos hijas : Zenaida Carióla Julia (1801-1854), q u e casó con s u primo Carlos Bon a p a r t e , príncipe de C a n i n o ; y Carlota (1802-1839), casada con su primo Napoleón L u i s , hijo del rey L u i s . A. Du Casse publicó : Mémoires et correspondance politique et miiilaire du roi Joseph, 1854, 10 t o m . en 8°. LUCIANO (Bonaparte), príncipe de Canino, h e r m a n o segundo de Napoleón I, nació e n A j a c c i o el 21 de marzo de 1775,murió en Roma el 29 de junio de 1840. S e distinguió en un principio, en las disensiones intestinas de Córcega, p o r su entusiasmo por las n u e v a s ideas y vino á la cabeza de una diputación de s u s conciudadanos á solicitar en Marsella la protección de la R e pública conlra Paoli y los Ingleses (junio de 1793). E m pleado en la administración militar, salió p o r el nombre de s u h e r m a n o á comisario de g u e r r a , y luego á miembro del Consejo de los Quinientos, 1798, donde se señaló pronto en la oposición constitucional; cooperó al 30 de prairial, haciendo g r a n papel en el golpe de Estado de b r u m a r i o . Siendo ministro del Interior, diciembre de 1799, fué separado por imputaciones de i n dependencia y de conspiración, y mandado á la embajada de España, donde firmó con Portugal el tratado de Badajoz, 1801. Perdió su valimiento por h a b e r s e casado con María Alejandrina de B i e s c h a m p , viuda de M. Jouberthon. S e estableció en Roma y después en Canino, cerca de Vilerbo, quo el papa hizo principado. Ayudó á su hermano con su influencia liberal d u r a n t e los Cien Dias, y en junio de 1815 fué portador, al Cuerpo legislativo y al Senado, del Mensaje del emperador. Opinó entonces, por las medidas enérgicas. Detenido prisionero en Turin, fué puesto en libertad á intancias del papa y so retiró á su posesión do Rusinolla. Murió en Viterbo. F u é h o m b r e de acción política y o r a d o r ; c u l tivó las letras ; amó las arles, y protegió á los a r t i s t a s . Escribió: Carlomagnoó la Iglesia libertada, poema épico, Paris, 2 tom. en 8 ; Oda conlra los detractores de Homero, la Cirneida ó la Córcega libertada, cn 12 cantos, etc., y unas Memorias, de las que no salió sino el primer tomo, P a r i s , 1836, en-8°. — De su primer matrimonio con la señorita Royer, que murió en 1800, tuvo dos h i j a s : Carlota (1796-18411, casada con el príncipe Gabriclli, y Cristina Egipta (1798-1847), casada con el conde sueco Arvcd P o s s e , y después con lord_ Durdlcy-Coulls. De su s e g u n d o matrimonio tuvo Carlos Luciano Julio Lorenzo (V. después); Leticia, casada con T o m á s W y s e , con el que tuvo dos hijas : María, nacida on 1833, y casada con M. de Solms, d e s p u é s con M. Rotlazzi; y otra hija c a s a da con el general h ú n g a r o T u r r ; Pablo , 1808-1820: o

NAP

Juana; Luis Luciano; Pedro; Napoleón Antonio; Maria, esposa del conde romano Vicente Valentini, y Constanza. CARLOS LUCIANO JULIO LORENZO (Bonaparte), p r í n cipe de Canino, primogénito del anterior, nació el 24 de mayo de 1803, y murió el 29 de julio de 1857 en Paris : casó, con su prima Zenaida, hija dol rey J o s é , junio de 1822; fué á Filadelfia á r e u n i r s e con esle ú l t i m o ; se dedicó al estudio de las ciencias n a t u r a l e s ; vino a Italia en 1828, y lijó su residencia en Canino con su padre. Dio g r a n d e impulso á los trabajos científicos de la Península, y, en 1847, d e s p u é s de h a b e r s e declarado por las ideas liberales on el congreso do V e necia, se mezcló en la política. F u é m i e m b r o de la J u n t a s u p r e m a d e s p u é s de la retirada del p a p a ; diputado p o r Vilerbo, 1849, en la A s a m b l e a n a c i o n a l ; d e s p u é s elegido vicepresidente, protestó contra la expedición francesa, y cuando esla enlró en Roma, dejó la Italia y se retiró á Inglaterra. A! s i g u i e n t e año volvió á P a r i s y á s u s trabajos científicos. E s cribió : Ornithology ot the Birds of the UnitedStales, Filadelfia, 1825-1828-1833 , 3 t o m . en fol.; complemento de los trabajos de W i l s o n ; Iconografía della fauna itálica, R o m a 1832-1841, 3 tom. en fol., su obra m a s notable, e t c . Dejó 4 hijos y 8 hijas : José Luciano Carlos Napoleón, príncipe de CANINO, miembro de la familia civil del e m p e r a d o r N a p o león III, como su h e r m a n o ; Napoleón Gregorio Jacobo Felipe, que tiene rango, bajo el n o m b r e de Napoleón Carlos Bonaparte; Luciano Luis José Napoleón, camarero secreto de Pió IX, etc. L u i s (Bonaparte), rey de Holanda, t e r c e r h e r m a n o de Napoleón I, nació en Ajaccio el 4 de setiembre de 1778, murió en Liorna el 25 do julio do 1846. Agregado á s u h e r m a n o como subteniente, hizo á s u s ó r d e n e s las dos campañas de Italia y lo acompañó á Egipto, de donde volvió para pedir r e c u r s o s al Directorio, 1799. Casó, á p e s a r s u y o , con H o r t e n s i a de B e a u h a r n a i s , 4 de enero de 1802, y cuando vino el I m p e r i o , fué elevado á los m a s altos destinos (príncipe, c o n d e s t a b l e , g o b e r n a d o r general de los d e p a r t a m e n t o s allende los Alpes, etc.). Napoleón impuso un tratado á los E s t a d o s Generales de Holanda, cuyo reino dio á Luis, 24 de mayo de 1806, y Murat lo s u s t i t u y ó en el mando de P a r i s . S u coló por r e s p e t a r las libertades constitucionales, y las continuas exigencias de la política imperial (bloqueo continental), le colocaron en una situación c o m p r o metida. El haber dado el m a n d o de su ejército á B e r n a d o t l e ; su permanencia en P a r i s de 1800 á 1810, donde sufrió una humillante prisión , teniendo que dar p o r la fuerza su consentimiento á las reformas despóticas de su h e r m a n o ; en fin, cuando do r e g r e s o á s u s E s t a d o s h u b o u n a lucha entre el paisanaje h o l a n d é s y ol séquito del embajador francés, que exasperó las iras do Napoleón, sometiendo al rey al capricho de los generales f r a n c e s e s ; todas estas c i r c u n s t a n c i a s le decidieron á abdicar, no sin haber h e c h o antes u n llamamiento inútil al patriotismo de s u s m i n i s i r o s y de s u s generales para una resistencia d e s e s p e r a d a , 1» de julio de 1810. Desde esta época llevó u n a vida e r r a n t e , b u s c a n d o el reposo que no hallaba. E n 1813 gestionó p o r última vez cerca de Napoleón para volver ai trono, al quo se creía llamado por s u s s u b d i t o s ; p r o t e s t ó (18 do junio) contra el tratado de F o n t a i n e b l e a u ; fué separado de la reina H o r t e n s i a p o r e l tribuiiiddel Sena (7 de marzo de 1815), q u e le concedió q u e d a r s e con s u hijo m a y o r : y sin p r e s e n t a r s e d u r a n t e los Cien Dias, se retiró á Florencia bajo la protección del g r a n d u q u e de T o s c a n a . S u s últimos años fueron de a m a r g u r a p o r la m u e r t e de su hijo mayor y por las lentalivas del segundo en E s t r a s b u r g o (1836) y en Bolonia (1840); creia volverle á v e r después de s u fuga de Ham, y le esperaba en Liorna, cuando la noticia do q u e la diplomacia inglesa so oponía á la salida del príncipe, le hizo s u c u m b i r con un ataque de apoplejía. El rey L u i s cultivó las let r a s , y dejó escrilo : María ó las Penas de Amor, 1808, 3 tom. en 12°; Ensayo sobre la versificación, Roma, 1825-26, 2 t o m . en 8 ; Documentos y Reflexiones sobre el gobierno de Holanda, P a r i s , 1820, 3 lom. en 8 , e t c . T u v o 3 hijos : Napoleón Carlos, Napoleón Luis, y Carlos Luis Napoleón, después e m p e r a d o r bajo el n o m b r e de Napoleón III. NAPOLEÓN CÁRLOs(Bonaparte), hijo del anterior, nació en Paris el 10 de o c t u b r e de 1802, murió en La Haya, del garrotillo, el 5 de marzo de 1807. NAPOLEÓN LUIS (Bonaparte), segundo hermano dol o

o


NAP

460 —

anterior, nacid on P a r i s el 11 de octubre do 180-1, murió en Forli, el 17 de marzo de 1831. F u é reconocido pasajeramente como rey p o r los H o l a n d e s e s , después de la abdicación de s u p a d r e ; vivió hasta 1815 con su madre en el palacio de S a n Cloud. Cuando el tribunal del Sena concedió quedase con s u p a d r e , al p r o n u n c i a r la separación de a m b o s e s p o s o s , le siguió primero á Roma y d e s p u é s á Florencia, donde casó con su p r i m a Carlota , hija del rey J o s é , 1827. S u s ideas liberales hicieron que algunos partidarios franceses pidieran su c o n c u r s o d e s p u é s de la revolución de 1830; y cuando la m u e r t o de Pió V I H suscitó la s u blevación de la independencia i t a l i a n a ; se puso á la cabeza del movimiento con su h e r m a n o Carlos L u i s . F u e r o n á Forli, al e n c u e n t r o de la invasión a u s t r í a c a y entonces murió del s a r a m p i ó n . JERÓNIMO (Bonaparte), rey de Westfalia, el m a s j o v e n de los h e r m a n o s de Napoleón I, nació el 15 de noviembre d e l 7 8 4 e n Ajaccio,murió en Villegenis,municipio deMassy(Sena y Oise),24 de j u n i o de 1860. Se educó en el colegio de J u i l l y ; entró de soldado r a s o en la g u a r d i a consular, y d e s p u é s en la marina de guerra, donde hizo la c a m p a ñ a de Santo Domingo, y le e n car gar on, con el mando del Epervier, que r e c o n o ciese las Antillas m e n o r e s . Llamado á Francia, 1803, tomó tierra en los E s t a d o s Unidos, donde se enamoró de la hija de u n rico" comerciante de Baltimore, la señorita Elisa P a t e r s o n , con la que so casó sin el c o n s e n t i m i e n t o de su familia,á p e s a r de s e r menor, 24 de diciembre de 1803. S u familia no quiso reconocer este casamiento, que fué anulado por u n decreto de 21 de marzo. A su r e g r e s o le e n c o m e n d a r o n reclamase al dey de Argel u n o s prisioneros franceses, comisión que desempeñó felizmente, agosto de 1805. S u último hecho marítimo fué q u e , al v o l v e r de una expedición á las Antillas, desbaratada por u n a tempestad, apresó un convoy á los I n g l e s e s , con fuerzas inferiores, agosto de 1806. N o m b r a d o contraalmirante, pasó a l ejército de t i e r r a con el grado de g e n e r a l de brigada. E s t u v o en la batalla de J e n a , y fué encargado de la conquista de Silesia; lo q u e le valió p o r el tratado de Tilsitt, 7 de julio de 1807, el reino de Westfalia, creado con parte de esta provincia y de las concesiones p r u s i a n a s . El 22 de agosto de 1807 casó con la princesa Catalina de W u r t e m b e r g , y se dedicó á organizar en s u s E s t a d o s u n gobierno constitucional y liberal. Fiel á los i n t e r e s e s del e m p e r a d o r , m a n d a b a en 1812 el ala derecha del Grande E j é r c i t o ; y a u n q u e desconocido en esla campaña, resistió a los ofrecimientos de la coalición. Cuando N a p o l e ó n volvió de la isla de Elba, m a r z o de 1815, acudió á P a r i s y tomó u n a parle gloriosa en la campaña de Bélgica. Desde e n tonces, estuvo p r i s i o n e r o algún tiempo en W u r t e m b e r g ; se alcanzó en su fortuna p r i v a d a ; perdió su esposa Catalina en L a u s a n a , l 8 de noviembre de 1835; tuvo licencia p a r a vivir en P a r i s , 1847, y volviendo al servicio aclivo como oficial general, fué nombrado gob e r n a d o r de los Inválidos, diciembre de 1848, y m a r i s c a l do Francia, enero de 1850. F u é breve tiempo p r e s i d e n t e del S e n a d o , e n e r o - d i c i e m b r e de 1852, y murió de una inflamación p u l m o n a l el 24 de j u n i o de 1860. Tuvo de su m a t r i m o n i o con la princesa de W u r t e m b e r g , á Jerónimo Napoleón Carlos, príncipe de MONTFORT (1814-1847), José Carlos Pablo, h o y príncipe NAPOLEÓN, y la p r i n c e s a Malll de. ELISA (María Ana Elisa B o n a p a r t e , m a d a m a Baceiochi, p r i n c e s a ) , hermana mayor de Áuipoleon I, p r i n cesa de L u c a y Piombino, gran d u q u e s a de Toscana, nació en Ajaccio el 3 de enero"do 1777,murió en cl palacio de S a n A n d r é s , cerca de T r i e s t e , el 7 de agosto de 1 8 2 0 ; c a s ó en Marsella el 5 d e mayo de 1777 con Félix Bacciochi, capitán de infantería. Recibió el gobierno do los principados de Luca y de Piombino, 1805, y el de los d e p a r t a m e n t o s de la T o s c a n a , 1809. Demosiró en s u administración, a u n q u e absoluta, mucha inteligencia y_ afición por los reformas útiles. Después de 1814 vivió en Bolonia, T r i e s t e y en Austria, y murió cerca de T r i e s t e do u n a calentura nerviosa. PAULINA (María P a u l i n a Bonaparte), princesa Borg h e s e , d u q u e s a de Guastalla, s e g u n d a h e r m a n a de Napoleón 1, nació en Ajaccio ol 20 de octubre de 1780, m u r i ó en Florencia el 7 de j u n i o de 1825; casó en 1797 con el g e n e r a l L e c l e r c , al que acompañó cen extraño valor á la expedición de Sanio Domingo, donde él m u rió el 2 de n o v i e m b r e de 1802. Casó en s e g u n d a s nupcias el 28 de agosto de 1803,con el príncipe Camilo Borgbese, de quien se separó m u y p r o n t o , viviendo d e s p u é s al-

NAP

t e r n a t i v a m e n t e en Francia y en Italia. En 1814 fué al lado de su hermano á la isla de Elba, y llena de cariño para con él, m u r i ó de languidez, d e s p u é s de haber gestionado inútilmente p a r a ir á acompañarle á S a n t a Elena. CAROLINA (María Anunciada Carolina Bonaparte), t e r cera h e r m a n a de-.Napoleón I, nació en Ajaccio el 25 de morzo de 1782, murió en Florencia el 18 de mayo de 1839, casó con el general Mural el 20 de enero de 1800, siendo s u c e s i v a m e n t e g r a n d u q u e s a de B e r g y Cléveris, y reina de Ñapóles. Mostró igual nobleza y resolución en la p r o s p e r i d a d como en la desgracia. D e s p u é s de la derrota y fuga de su esposo en 1815, estipuló con el comodoro inglés la conservación de las propiedades de s u s antiguos s u b d i t o s , pero le hicieron traición; estuvo p r e s a en T r i e s l c , y vino á Ñ a p ó l e s d e s p u é s de morir el rey Mural, octubre de 1815. En 1888 volvió á F r a n c i a , consiguió u n a pensión vitalicia de 100,000 francos, y murió en Florencia do un cáncer en el estómago. N a p o l e ó n 1IS (Carlos Luis Napoleón B o n a p a r t e ) , emperador de los F r a n c e s e s , hijo de L u i s B o n a p a r t e , rey de Holanda, y de Hortensia de B e o u h a r n a i s , nació en P a r i s , en el palacio de las 'fullerías el 20 de abril de 1808. F u é inscrito en primer lugar en el registro de la familia de la dinastía napoleónica, depositado en los archivos del S e n a d o , en virtud de la ley de sucesión del 2S de florea], año x n , y del 5 de frimario, año x m . So bautizó el 10 de noviembre en F o n l a i n c b l e a u , siendo padrinos Napoleón I y la n u e v a emperatriz María Luisa. D e s p u é s de la Restauración siguió á su m a d r e en el destierro, lo que desde 1810 estaba separada del ex rey L u i s . Vivió sucesivamente en Ginebra, Aix en Saboya, Carlsruhe y A u g s b u r g o , y en 1821 se instaló con ella en el palacio do A r e n e m b o r g , en el cantón suizo d e T u r g o v i a , j u n t o al lago de Constanza. Tuvo por principal p r e c e p t o r á Felipe L e b a s , y su educación fué sólida. S e instruyó en las m a n i o b r a s militaros en el campo federal de T h u n , bajo la dirección del g e n e rol Dufour, estudiando con especialidad lo concerniente á ingenieros y artillería. D e s p u é s do la r e v o lución de 1830, L u i s Napoleón y s u hermano Carlos no pudieron conseguir volver á Francia, y fueron á Toscana, lanzándose en el movimiento insurreccional de los E s l a d o s pontificios, distinguiéndose en m u c h o s e n c u e n t r o s ; pero los Austríacos destrozaron á los patriotas, y el príncipe Carlos espiró en Forli en los brazos de su h e r m a n o . El príncipe L u i s se refugió á Ancona, y en una grave enfermedad q u e tuvo, solo debió su salvación al cariño' de su m a d r e ; los d o s , en medio de mil peligros, llegaron á P a r i s en el m o m e n t o en q u e u n a s manifestaciones napoleónicas inquietaban al gobierno mal e s t a b l e c i d o ; recibieron o r d e n de alejarse, y d e s p u é s de una corta permanencia en Inglaterra, volvieron á A r e n e m b e r g . L o s jefes de la insurrección polaca ofrecieron entonces al sobrino de Napoleón I ol mando de s u s tropas ; iba á ma r char como v o l u n t a r i o , cuando supo la caida de V a r s o v i a . Solicitó de L u i s Felipe el permiso do volver á F r a n cia, y fué la contestación el r e n o v a r contra su familia la ley de destierro, en los m o m e n t o s en que la muerte del d u q u e de Roichstadt (22 do julio de 1832) le hacia h e r e d e r o de las pretensiones napoleónicas. Se hizo entonces conocer por m u c h o s escritos que fueron notables : Delirios políticos, seguidos de u n Proyecto de Constitución; Dos Palabras á M. de Chateaubriand sobre Ja duquesa de Berry; Consideraciones políticas y militares sobre la Suiza, 1833 ; Manual de Artillería, firmado, príncipe Napoleón L u i s Bonaparle, capitán del regimiento de artillería del cantón de Berna, 1886. Esle mismo año, creyendo en la instabilidad del gobierno de L u i s Felipe, animado por las simpatías del partido democrático, y lleno de confianza en los r e c u e r d o s y prestigio del n o m b r e do Napoleón, anudó s u s relaciones con m u c h o s oficiales de la guarnición de E s t r a s b u r g o , principalmente con el coronel Vaudrey, y se decidió con ciego ardor á intentar la caida del gobierno establecido ; pero la resistencia del teniente general Voirol, y la energía del leniente coronel Taillandier, hicieron abortar esla empresa temeraria, y el príncipe quedó prisionero con m u c h o s de s u s cómplices, 30 do o c t u b r e de 1836. Lo condujeron á P a r i s el 11 de n o v i e m b r e , mandándole cl mismo dia para Lorient, de donde fué llevado á América en una fragala. D e s p u é s de una corta estancia en Nueva York, sabiendo que su madre estaba peligrosamente e n ferma, volvió p o r L o n d r e s á Suiza, llegando bastante


NAP

461

á tiempo para recibir, el 3 octubre de 1837, el último s u s p i r o de la reina Hortensia. Alarmado siempre el gobierno por los manejos napoleónicos, pidió á la Suiza el alejamiento del príncipe L u i s Napoleón, y p o r s u negativa, principió s u s d e m o s t r a c i o n e s h o s t i l e s . Para evitar todo conflicto, ol príncipe se alejó v o l u n t a r i a mente de s u segunda patria y so retiró á I n g l a t e r r a . Hizo la vida inglesa, y fué bien acogido de la a r i s t o cracia, con quien compartía las diversiones, pero m a n t e n i e n d o siempre u n a activa correspondencia con s u s amigos de F r a n c i a , que redactaban en favor suyo el Diario del Comercio y el Capitolio. Publicó en 1839 las Ideas Napoleónicas, apología del sistema imperial, del que él se declaraba r e p r e s e n t a n t e . En 1840, a p r o v e c h á n d o s e de la viva emoción que en F r a n c i a c a u s á b a n l a s complicaciones de la cuestión de Oriente, hizo otra lentiva semejante á la de E s t r a s burgo, p u e s nada habia q u e b r a n t a d o su n a t u r a l c o n fianza, y con u n o s cincuenta h o m b r e s , uniformados á la francesa y con águilas, d e s e m b a r c ó en la playa de Vimereux, cerca de Boulogne, el 6 de agosto ; pero fué rechazado fácilmente de la ciudad por los soldados y los g u a r d i a s nacionales y cogido otra vez cuando se iba á echar al mar para molerse en u n b u q u e . Esla vez fué j u z g a d o p o r la Cámara de los P a r e s , y defendido por Berrier y p o r F e r n a n d o B a r r o t . Quiso leer él mismo u n a especie de manifiesto en el que se h a l l a ban estas p a l a b r a s que fueron notables : « Yo r e p r e sento ante v o s o t r o s u n principio, una causa, u n a derrota : el principio es la soberanía del p u e b l o ; la causa, el imperio, y la derrota, W a t e r i o o . » Esla d e claración no debió olvidarse. El 6 de o c t u b r e fué s e n tenciado á prisión p e r p e t u a en u n castillo del reino, y luego conducido al fuerte de H a m , donde el general Montholon y el doctor Conneau c o m p a r t i e r o n su prisión. Buscó la distracción en el trabajo, y publicó u n o s estudios h i s t ó r i c o s , políticos y sociales en diferentes periódicos :A los Manes del Emperador ; Nota sobre las espoletas fulminantes y sobre los tiros; Fragmentos históricos, 1828 y 1 8 3 0 ; Nuestras colonias en el Océano Pacífico; Análisis de la cuestión de los azúcares ; la Trata de Negros; el Clero y el Estado; los Nobles; Extinción del Pauperismo, etc., etc. Se ocupó también con interés de la u n i ó n de los Océanos Atlántico y Pacífico p o r medio de u n g r a n canal. En 1846 supo que su p a d r e se hallaba g r a v e mente enfermo en Florencia y pidió á los m i n i s t r o s y al rey licencia p a r a ir á su lado, m a s no h a b i é n dosela concedido resolvió e s c a p a r s e . Con el favor de su médico Conneau, consiguió fugarse disfrazado de j o r n a l e r o el 25 de mayo, refugiándose en I n g l a t e r r a , donde hizo de nuevo la vida de d e s t e r r a d o . Cuando supo la revolución de 184S, acudió á P a r i s , m a s el gobierno provisional lo invitó á que se retir a s e , en lo que consintió, p r o t e s t a n d o de la pureza de sus intenciones y de su patriotismo. Y" a u n r e nunció el poder que le ofrecían los electores del Sena en las elecciones de abril. En las p a r c i a l e s del 3 de j u n i o fué nombrado r e p r e s e n t a n t e p o r el Sena, el Yonne, el Chácente Inferior, y por C ó r c e g a ; dio su dimisión el 15 de j u n i o , para no a u m e n t a r las escisiones do la patria, decia él, pero cuidando de a ñ a d i r estas significativas p a l a b r a s . « Si el pueblo me i m p u s i e r a deberes, sabría c u m p l i r l o s . » No volvió á F r a n c i a hasta después de las s a n g r i e n t a s j o r n a d a s de j u n i o , cuando fué n o m b r a d o por u n a quíntupla elección, 17 de setiembre de 1848 ; pero apenas tomó parte en los trabajos de la Asamblea constituyente, y no volvió á la tribuna sino para c o n t e s t a r finamente a los violentos ataques dirigidos á su p e r s o n a . E n t r e tanto él y s u s amigos preparaban su candidatura á la presidencia de la República. Su manifiesto electoral fué de una t e m planza muy e s t u d i a d a ; el prestigio de su n o m b r e , el odio á la República y á los r e p u b l i c a n o s , entre m u c h o s de los h o m b r e s políticos, y la esperanza de dirigirla ó dominarla, todo contribuyó á darle 5 millones y medio de votos, 10 de diciembre de 1848. Proclamado el 20 del mismo m e s , y previo el j u r a m e n t o de defender la República, tomó posesión del p o d e r que dejaba el general Cavaignac. Desde e n t o n c e s su historia es la de la Francia, llena de i m p o r t a n t e s acontecimientos de toda especie, de los que aquí solo p o d e m o s indicar los mas i m p o r t a n t e s . Poco duró el acuerdo entre el príncipe P r e s i d e n t e y la Asamblea. E s cierto que el ministerio se compoma de hombres p e r t e n e c i e n t e s á la mayoría y que

ÑAP

el general Changarnier tuvo ol mando de la 1» d i v i sión militar y de la guardia nacional. La asamblea n o m b r ó vicepresidente de la República á Boulay de la M e u r t h e , adicto al jefe del p o d e r , m a s p r o n t o tuvo votos hostiles al ministerio, y s o b r e todo á la política del P r e s i d e n t e . Queria prolongar su existencia la C o n s t i t u y e n t e , pero bajo la presión de u n a gran demanda h u b o de admitir la proposición Rateau y ceder s u p u e s t o á la Asamblea legislativa, 28 de mayo de 1849. La Constituyente habia decidido una expedición á Italia para velar por los intereses y el honor de la Francia, sin manifestar abiertamente su principal obj e t o , la intervención. Sabiendo el P r e s i d e n t e que el cuerpo de ejército del general Oudinot habia encontrado u n a resistencia inesperada, mandó inmediatamente refuerzos ; sitiaron y tomaron á Roma, 3 de j u l i o , y el papa Pío IX pudo volver á su capital. La c o n ducta del P r e s i d e n t e excitó doble d e s c o n t e n t o : el partido democrático pidió la acusación del P r e s i d e n t e y de s u s m i n i s t r o s , pero el h a b e r tomado las a r m a s ol 13 de j u n i o fué fatal á Ledru-Rollin y á s u s amigos de la Montaña. P o r otra p a r t e , la carta que L u i s N a poleón dirigió á M. Edgar Ney, para m o d e r a r la r e a c ción del gobierno pontificio, excitó el desden y la b u r l a de la derecha de la Asamblea. No hubo ya desde entóneos armonía, y el nuevo ministerio del 31 de octub r e , cuyo c a r á c t e r explicó en s u Mensaje el P r e s i dente, fué m e n o s parlamentario que adicto á la iniciativa p r e s i d e n c i a l . Sin e m b a r g o , se v o l a r o n leyes i m p o r t a n t e s , tales como el restablecimiento del i m p u e s t o s o b r e las bebidas ; la ley referente á los m a e s t r o s de e s c u e l o ; la ley d e l ! 5 de marzo de 1850 sobre la organización de la enseñanza ; ley sobre la deportación á Nukaíva ; ley rigorosa sobre la i m p r e n t a , con el restablecimiento del t i m b r e y la firma obligatoria, 16 de j u l i o , etc. ; pero sobre todo la ley del 31 de mayo, restringiendo el sufragio u n i v e r s a l . D u r a n t e la prorogacion de la A s a m b l e a , del 11 d e a g o s t o al 11 de n o v i e m b r e , los partidos se a g i taban, m i e n t r a s el P r e s i d e n t e ganaba p o p u l a r i d a d , r e corriendo las p r o v i n c i a s ; y la sociedad, llamada del 10 de diciembre, organizaba un v a s t o movimiento b o napartisla. Al p r i n c i p i a r el año 1851, el P r e s i d e n t e quitó los poderes e x t r a o r d i n a r i o s al general C h a n g a r nier, que se ponía al lado de la A s a m b l e a , 9 de e n e r o . E s t a se declaró contra el ministerio y desechó un c r é dito s u p l e m e n t a r i o de 1,800,000 francos para g a s t o s de la r e p r e s e n t a c i ó n de la presidencia. L o s debotes c o n t i n u a r o n siendo m u y a c a l o r a d o s , y entro tanto millares de peticiones r e c l a m a b a n la revisión de la Constitución para que fuese legal la reelección del P r e s i d e n t e . El príncipe volvió á r e c o r r e r los d e p a r tamentos, a p r o v e c h a n d o todas las ocasiones para quej a r s e de los m a n e j o s de los p a r t i d o s , en Dijon, en P o i liers y en B e a u v a i s , en u n o s d i s c u r s o s e n c a m i n a d o s á p r o d u c i r un g r a n d e efecto. Conmovida é irritada la Asamblea, rechazó la demanda de u n a revisión de la Constitución. Casi todos los consejos g e n e r a l e s y m u c h o s de los de distrito p r o t e s t a r o n c o n t r a esla decisión. El país se agitaba cada vez m a s y h u b o ruidosas turbulencias en dos d e p a r t a m e n t o s . El P r e s i d e n t e p r o p u s o e n t o n c e s la abrogación de la ley del 31 de mayo ; el ministerio hizo dimisión el 14 de octubre, y fué r e e m plazado el 26 p o r m i n i s t r o s d i s p u e s t o s á s o s t e n e r la política del P r í n c i p e . L a Asamblea rechazó otra vez la proposición del gobierno para r e s t a b l e c e r el sufragio u n i v e r s a l en tocia s u latitud, y los c u e s t o r e s p i dieron que el ejército de P a r i s se p u s i e s e á d i s p o s i ción del p r e s i d e n t e de la Asamblea. Desde entonces se creyó inminente un golpe de Estado ; el P r e s i d e n t e se lo p r e v i n o á la Asamblea. El 2 de diciembre de 1S51, d e s p u é s de p r e n d e r á m u c h o s r e p r e s é n t e n l e s d u r a n t e la n o c h e , fué disuelta p o r la fuerza la Asamblea n a cional, abrogada la ley de 31 de mayo, y convocado el pueblo á los comicios para p r o n u n c i a r S í ó N ó s o b r e las b a s e s de una Constitución renovada del s i s t e m a del Consulado. P a r i s estaba en estado de sitio : los m a g i s t r a d o s del s u p r e m o T r i b u n a l de J u s t i c i a ; los 220 r e p r e s e n t a n t e s , r e u n i d o s en la alcaldía del 10° d i s trito, que p r o c l a m a r o n la destitución, son d i s p e r s a d o s ó p r e s o s ; las b a r r i c a d a s que levantaron en m u c h o s b a r r i o s , son fácilmente t o m a d a s por la tropa, o b e d e ciendo ciegamente al poder e j e c u t i v o ; se organiza una Comisión c o n s u l t i v a ; se m a n d a n á los d e p a r t a m e n t o s comisarios e x t r a o r d i n a r i o s ; se encargan comisiones m i s t a s p a r a j u z g a r , sin formación do causa á los sosp e c h o s o s ó peligrosos ; hay en m u c h o s p u n t o s un pánico v e r d a d e r o ; pero la Bolsa sube, y 7,500,000


NAP

462

volos dan á L u i s Napoleón la presidencia p o r dio/, años, con los p o d e r e s c o n s t i t u y e n t e s , 20 y 21 de d i ciembre. La nueva Constitución se p r o m u l g a el 14 de enero de 1852. L o s decretos relativos á los bienes de la casa de Orleans, ocasionaron la retirada de cuatro m i n i s t r o s , 22 de enero, pero so crearon dos n u e v o s ministerios, el de Estado y el de Policía, al mismo tiempo que habia un Senado y u n Consejo de E s t a d o , escogidos por ol poder ejecutivo ; h u b o un Cuerpo legislativo, p a r a el cual el gobierno mismo p r e s e n t a b a s u s c a n d i d a t o s ; se exigía j u r a m e n t o á todos los empleados ; u n decreto orgánico regulaba el nuevo régimen de la prensa ; se instituyo una medalla miiitar pensionada, el 21 de marzo ; en íin, d e s p u é s de un período fértil en toda clase do decretos, el Principe lomó la dictadura el 29 de marzo, y la ejerció r e s u e l t a m e n t e . En un viaje que hizo al Mediodía p r e p a r ó una n u e v a t r a n s f o r m a c i ó n ; d e s p u é s de visitar L y o n , Marsella y B u r d e o s , donde p r o n u n c i ó esla célebre e x p r e s i ó n : el imperio es la paz, volvió á P a r i s . D e s p u é s del Mensaje del 4 de n o v i e m b r e en el S e n a d o , que pidió el r e s t a b l e c i m i e n t o del Imperio, el senadoconsulto fué ratificado p o r el sufragio u n i versal, este i n s t r u m e n t o poderoso de la fortuna do L u i s Napoleón, 21 y 22 de n o v i e m b r e , y el Imperio se proclamó s o l e m n e m e n t e el 2 de diciembre de 1852. De aquí principia el reinado de Napoleón III, e m p e r a d o r de los F r a n c e s e s , que debia d u r a r h a s t a setiembre de 1870. El E m p e r a d o r lodo lo p u e d e , no obstante las formas a p a r e n t e s de la libertad. N o s c o n t e n t a r e m o s con r e c o r dar a l g u n o s h e c h o s y fechas : el 23 de diciembre de 1852, modificaciones en la Constitución del 14 do enero ; el 30 de enero de 1853, casamiento del E m p e r a d o r con la señorita. Eugenia de Monlijo, condesa de Teba, de cuyo matrimonio debia nacer un hijo, el P r í n c i p e Imperial, 16 de marzo de 1856: continúa la guerra en A r g e l ; loma de L a g l m a t , 4 de diciembre de 1852; expediciones de los g e n e r a l e s R a n d o n , B o s q u e t y Mae-Mahon contra las Kábilas, mayo y j u n i o de 1853; conclusión del dique de C h e r b u r g o , d i c i e m b r e ; m u c h a s leyes sobre los consejos de los e x p e r t o s ; las p e n s i o n e s civiles, etc. ; toma de posesión de la N u e v a Celedonia por el contraalmirante Febvrier-Despoinles, el 24 de sel. de 1853. El año 1854 se señaló con la guerra de O r i e n t e ; la F r a n c i a y la Inglaterra so unen para p r o t e g e r á la T u r q u í a c o n t r a í a ambición del emperador de Rusia, Nicolás I ; las e s c u a d r a s aliadas entran en el mar N e g r o , d e s p u é s de la d e s t r u c c i ó n de la e s c u a d r a t u r c a en S i n o p e ; otras e s c u a d r a s atacan á los R u s o s en el mar Báltico y en el golfo de F i n l a n d i a ; toma de B o m a r s u n d p o r el general B a r a g u a y - d ' M i l l i e r s , 16 de agosto de 1854; bombardeo de S w e n b o r g y de Helsingfors, agosto de 1855. S e m a n d ó un ejército á T u r q u í a , á las órdenes del mariscal de S a i n t - A r n a u d y de lord Raglán. D e s p u é s de la desgraciada c a m p a ñ a de Dob r o u t j , d e s e m b a r c a n en Crimea el 14 de s e t i e m b r e de 1854; victoria de Alma, 20 de s e t i e m b r e ; sitio de Seb a s t o p o l , d e s p u é s de m u c h a s acciones: Balaklava '25 de colubre), I n k c r m a n n (6 de noviembre), de la T c h e r n a y a (16 de agosto de 1855), cae en poder de los aliados el 8 de setiembre.La Cerdeña (enero de 1855), la Suecia (noviembre), se u n i e r o n á los aliados, y el Austria m i s m a se declaró contra la R u s i a . El emperador Alejandro II, s u c e s o r de su p a d r e Nicolás, marzo de 1855, accede á la paz, y se r e ú n e en P a r i s u n c o n g r e s o , firmándose el tratado el 27 de abril de 1856. D u r a n t e la g u e r r a , el g e neral R a n d o n continuó la lucha contra las K á b i l a s ; se restableció la guardia imperial; se hicieron leyes s o b r e la instrucción pública, las cartillas de los j o r naleros, la dotación del ejército, el reemplazo militar, y la organización municipal. Se c o n t r a t a r o n felizmente e m p r é s t i t o s ; se activó la construcción de g r a n d e s líneas de c a m i n o s de h i e r r o , etc. E n Paris tuvo l u g a r una exposición universal,del 15 de mayo al 16 de noviemb r e de 1856.E1 emperador estuvo'en L o n d r e s á visitar a l a reina Vitoria,la que á s u vez vino á Paris (agosto de 1855). La FVancia parecía entonces p r e p o n d e r a r en E u r o p a . En 1857, n u e v a s leyes y n u e v a s m e d i d a s debían desarrollar el espirita emprendedor, la especulación y la riqueza pública, pero también el agiotaje. Se concluyó el L o u v r e . El mariscal Randon sometió por fin la g r a n Kabilia. Ya se habian dirigido m u c h a s c o n s p i r a c i o n e s conlra la vida del e m p e r a d o r : Hipódromo y Opera-Cómica 1853. Pianori, abril de 1855; pero la tentativa mas fuerte,fué la de Orsini, 16 de enero de 1858; en s u consecuencia se publicó la ley de s e g u r i d a d g e n e r a l , 19 de febrero.

NAP

En 1859 Napoleón III, seducido por las i n s t a n c i a s del rey de Cerdeña Víctor Manuel y de s u ministro Cavour, se decidió á intervenir en Italia para libertar á esto país do la dominación austríaca. P r i n c i p i a n las hostilidades los A u s t r í a c o s y pasan el T e s i n o , 29 de abril. N o m b r a el e m p e r a d o r r e g e n t e á la e m p e ratriz, 10 de mayo, y m a r c h a á Halla á p o n e r s e á la cabeza d é l o s ejércitos francés y p i a m o n t é s . Acción de Montebello,20 de mayo ; batalla de Magenta, 4 de j u n i o ; entrada en Milán, 8 de j u n i o ; acción de M e l e g n a n o , y batalla de Solferino, 24 do j u n i o . Al ver los m o v i m i e n t o s de la Alemania y las revoluciones do Italia, ol E m p e r a d o r se detiene, y los preliminares de Villafranca, 11 de j u l i o , p r e p a r a n la paz definitiva de Zurich, 23 de nov i e m b r e . D u r a n t e esta g u e r r a b r e v e y gloriosa, Paris se e n s a n c h a b a hasta las fortificaciones, y se d e s e n volvía el g r a n trabajo do concluir unas g r a n d e s líneas do caminos de h i e r r o . lín el Senegal se a u m e n t a n las posesiones francesas, y el general de Martimprey lleva una expedición contra los M a r r o q u í e s . En 1860 la opinión pública se conmueve v i v a m e n t e con los acontecimientos de que Italia es teatro. Unos folletos oficiales, como el Papa y el Congreso, alim e n t a n esta emoción. El rey de Cerdeña, quo se e n g r a n d e c e en Italia, cede á Francia Niza y la Saboya, ratificada esta cesión por el sufragio de los h a b i t a n t e s de aquellos países, que forman 3 n u e v o s d e p a r t a m e n t o s : Alpes Marítimos, S a b o y a , y Alta Saboya, abril. El 23 de enero de 1860 se firma con la I n g l a t e r r a un tratado de comercio, favorable al libre cambio, c o n cluido por diez a ñ o s . La m a t a n z a do los c r i s t i a n o s en Siria, decidió e n t o n c e s la convención de P a r i s del 3 de agosto, la que dispuso enviar una expedición francesa para r e s t a b l e c e r el orden y castigar á los culpables. Parecía á la sazón abrirse u n nuevo período en la historia del I m p e r i o . Se veía u n a r e a c c i ó n , suscitada p o r la opinión pública en favor de las ideas l i b e r a l e s ; así fué que la discusión y el voto se d e v o l v i e r o n al S e n a d o y al Cuerpo legislativo. Se dio publicidad á las discusiones p a r l a m e n t a r i a s y se n o m b r a r o n ministros sin c a r t e r a para s o s t e n e r e s t a s d i s c u s i o n e s (decreto de 24 de n o v i e m b r e de 1860). Cada sesión era p r e cedida de u n reíalo de la situación del I m p e r i o , febrero de 1861. El e m p e r a d o r r e n u n c i ó al uso de los créditos supletorios ó e x t r a o r d i n a r i o s en el i n t e r valo de las s e s i o n e s . Decreto p a r a la franquicia de m u c h a s m a t e r i a s p r i m e r a s , p r o p i a s para la i n d u s tria, 5 de enero de 1 8 6 1 ; abolición de la Escala móvil, 2 9 d e m a y o . En 1862, conversión de las r e n t a s ; libertad de la panadería en P a r i s . E n 1863, s e n a d o c o n s u l t o p a r a r e g u l a r i z a r la propiedad en Argelia; reformas en la instrucción p ú b l i c a ; n u e v o s e m p r é s t i t o s . En 1864, libertad industrial, literaria y artística de los t e a t r o s ; decreto del 7 do julio que organiza el gobierno civil y militar de la Argelia. En 1865, viaje del e m p e r a d o r á A r g e l i a , seguido de u n senadoconsulto p a r a la naturalización de los indígenas. Difícil es por otra parte aun indicar todos los d e c r e t o s que sin cesar modifican la constitución imperial, e s p e r a n d o la p r o metida libertad como coronamiento del edificio : citaremos ú n i c a m e n t e las p r o m e s a s de la carta del 19 de enero de 1867, encaminada á una legislación nueva p a r a la p r e n s a y las r e u n i o n e s p ú b l i c a s ; los senadosconsultos que parecen conceder la r e s p o n s a b i l i d a d m i n i s t e r i a l , á consecuencia do las elecciones mas liberales de 1869, y dan las a p a r i e n c i a s de un gobierno p a r l a m e n t a r i o ; en fin, la constitución de un primer ministerio r e s p o n s a b l e , formado por M. Emilio Olivier, 2 de enero de 1870. En lodos estos actos so encuentra c o n t i n u a m e n t e la intervención p e r s o n a l dol soberano, p o r todos los medios, bajo todas formas, y mas de u n a v e z el eslado de su salud introduce la perlubacion en los á n i m o s , y lleva el desconcierto á los negocios públicos. E n este período señalaremos en el interior la reorganización de la marina de g u e r r a y la trasformacion del material de la a r m a d a ; las e n m i e n d a s sucesivas en ol sistema genera] de e s t u d i o s ; las agitaciones c a u s a d a s p o r la cuestión religiosa, por las relaciones difíciles é i n c o n s t a n t e s entre el g o b i e r n o y el clero, entre el e m p e r a d o r y el p a p a ; la exposición universal de 1867 ; e m p r é s t i t o s ampliamente realizados ; P a r i s m u y b r e v e m e n t e transformado ; los caminos de hierro multiplicándose en todo F r a n c i a ; el telégrafo eléctrico establecido casi en t o d a s p a r t e s ; pero tarn-


NAP

463

bien un furor general de e m p r e s a s comerciales y do industria, desarrollando la riqueza pública y p a r t i cular, pero a r r a s t r a n d o á un lujo c o r r u p t o r que da m u c h a s veces tristes ejemplos do moral poco e s c r u pulosa. Kn el exterior la fortuna es varia : cn el e x t r e m o Oriente se e m p r e n d e n dos expediciones, en 1858 y 1800, de concierto con los Ingleses, conlra los Chin o s , s e ñ a l á n d o s e con b u e n o s h e c h o s de a r m a s : la acción de Palikao, 21 de setiembre de 1860, la ocupación de Pekin, y el tratado del 26 de o c t u b r e . La guerra c o n t r a el imperio de Annam, 1859-1863, dio á Francia 3 provincias do la Baja Cochinchina, á las que se anexaron oirás 3 en 1857 ; pero la g u e r r a fatal de Méjico, principiada de concierto con E s p a ñ a é Inglaterra (convención del 2 0 d e n o v i e m b r e de 1861), continuada por la Francia sola (toma de Puebla 17 de marzo de 1863, ocupación de Méjico), t e r m i n ó , d e s p u é s de crear u n nuevo imperio en favor de Maximiliano de Austria, con m u c h a s humillaciones y pérdidas, fracasando por completo lo que se llamó el pensamiento mas grande del reinado 11867). Entre tanto los a s u n t o s de Italia signen s i e m p r e complicados sin que la política del gobierno imperial sea del todo franca, ni claramente trazada. La convención del 15 d e s e t i e m b r e de 1864 debia p o n e r término á la ocupación de Boma por los F r a n c e s e s , pero continuó á consecuencia de n u e v a s tentativos de los Gariboldinos (noviembre de 1867). La alianza con las g r a n d e s potencias, u n a s veces parecía r o b u s t e c e r s e , o t r a s , y con mas frecuencia, debilitarse. El gobierno francés fracasa en s u s t e n t a t i v a s de i n tervención cn favor de los Polacos ; en s u s p r o p o s i ciones de mediación entre las dos p a r l e s beligerantes de los E s t a d o s Unidos ; en la idea de u n c o n g r e s o europeo , s o l e m n e m e n t e a n u n c i a d o , manifiesta su m a l - q u e r e r para con el gobierno inglés no i n t e r v i niendo en las tristes complicaciones de los negocios de Dinamarca, amenazada, atacada y despojada p o r la P r u s i a y por el A u s t r i a . Cuando en 1806 estalló la g u e r r a entre estas dos últimas potencias, parecía sorprendido y amenazar cn el famoso d i s c u r s o de A u x e r r e , m a s faltándole r e c u r s o s disponibles, ó engañado por falaces e s p e r a n z a s , queda en la inacción, deja u n i r se la Italia á la Prusia, y al Austria a g o b i a d a . Tolera y aun acepta el engrandecimiento exorbitante de la Prusia, sin m a s compensación que Servir de intermediario para la cesión de Venecia, a r r a n c a d a al Austria p o r la P r u s i a para dársela á Italia. La cuestión del L u x e m b u r g o estaba para decidir la g u e r r a , m a s la intervención de la Europa terminó pacíficamente las diferencias. En 1869 la Bélgica se ve seriamente amenazada á su vez, con motivo del arreglo de i n t e r e s e s de compañías de c a m i n o s de hierro. La E u r o p a no está tranquila, se manifiesta descontenta, y la Francia va á e n c o n t r a r s e sin aliados y sin g r a n d e s simpatías en el m o m e n t o mismo en que su gobierno la empeña en u n a g u e r r a fatal. El año 1870, inaugurado con el ministerio liberal del 2 de e n e r o , debia ser el último del imperio. Unos alborotos c a u s a d o s por las o c u r r e n c i a s de Víctor Noir y por la prisión del diputado E n r i q u e de R o chel'ort, se apaciguaron en 6 y 7 de febrero de 1870. Las leyes de seguridad general son a b r o g a d a s , 24 de m a r z o . Queriendo dar el gobierno una especio de autorización popular á la dinastía, apoyada en instituciones liberales, sometió á la sanción del pueblo las n u e v a s reformas (proclamo de Napoleón 111,23 de abril). Todos los medios se emplearon, y con éxito : el plebiscito del 8 de mayo dio 7,336,434 Sí, contra 1,506,700 No, aunque se observó m u c h o retraído. En P a r i s la mayoría se declaró contra el Imperio En el ejército hubo 46.000 No, y el extranjero pudo a s e g u r a r s e de la debilidad numérica efectiva do las fuerzas do la Francia, por el n ú m e r o auténtico de los v o l a n t e s . Ei gobierno, ó cuando m e n o s a l g u n o s p e r s o n a j e s , cuya influencia dominaba en el ánimo de Napoleón III, cansado y enfermo, e s p e r a b a n dar otra sanción á la dinastía napoleónica, la de la gloria militar. La guerra contra Prusia parecía desde e n t o n c e s d e c i d i d a : el incidente de la candidatura del príncipe de Hohenzollern para el trono de España solo fué la ocasión ó el pretexto. Se esparció por todo el país la excitación á la guerra ; en todas p a r t e s se decia que Fran» cía estaba herida en su h o n o r y amenazada en sus mas caros intereses ; y por todas p a r l e s se aseguraba que el ejército estaba d i s p u e s t o . La g u e r r a s e d e c l a ro insensatamente el 15 de j u l i o . Nada habia p r e p a r a d o ; v

NAP

desde los p r i m e r o s dias ol desorden era c o m p l e t o ; la F r a n c i a no tenia aliados, ni tampoco mereció las simpatías del e x t r a n j e r o . No h u b o dirección s u p e r i o r , aun considerando que el e m p e r a d o r se p u s o con s u hijo á la cabeza del e j é r c i t o ; este ejército valiente, m a s poco n u m e r o s o , diseminado sin p r e c a u c i ó n a l guna, sin la m e n o r idea de g u e r r a defensiva, mal d i rigido a d e m á s , no podia vencer á enemigos mucho m a s n u m e r o s o s y mucho mejor mandados. D e s p u é s de la insignificante acción de S a r r e b r u c k (2 de agosto), se vio obligado á r e p l e g a r s e hacia la Alsacia y la L o r e n a ; y se s u c e d i e r o n r á p i d a m e n t e acciones y d e r r o t a s . Napoleón III no sabe m a n d a r , no sabe ó no p u e d e l o m a r una resolución, eslá como a t u r d i d o con s u s i n e s p e r a d o s r e v e s e s , y parece doblar la cerviz bajo el peso do la fatalidad. D e s p u é s de la s e g u n d a batalla do Gravelotte (18 de agoslo), se relira ol c a m p a m e n t o de Chalons, donde presencia la indisciplina de los n u e v o s c o n t i n g e n t e s . P o r todas p a r l e s se le inculpa, obligado por la emperatriz r e g e n t e y por s u s m i n i s t r o s á no volver á P a r i s y á seguir a v a n z a n d o , impele al m a riscal Mac-Mahon á que intenté r e u n i r s e al ejército del mariscal Bazaine, encerrado cn Metz por el enemigo á pesar que el mariscal declara ser imposible esla unión. Ei 30 de agoslo establece en Mouzon el cuartel general de u n ejército apenas formado, manda á s u hijo á Bélgica y va á s e p u l t a r s e en Sedan. Se empeña la batalla con los A l e m a n e s , que r o d e a n por todas par-, tes al ejército francés m u y inferior en n ú m e r o y en disciplina. No hay j e f e ; Mac-Mahon está h e r i d o ; el general Wimpl'fen apenas llega, se le encarga del mando y nada p u e d e hacer. El e m p e r a d o r , sin consult a r con nadie hace enarbolar la b a n d e r a blanca en los m u r o s de Sedan y se e n t r e g a con todo su ejército, 1 y 2 de s e t i e m b r e . D e s p u é s de una e n t r e v i s t a con M. de B i s m a r k en V o n d r e s s e , y en el palacio de Bellcvue con el rey de Prusia Guillermo, Napoleón III recibió por residencia el palacio de W i l l i e n s h o h c , que en otro tiempo habitó el rey J e r ó n i m o B o n a p a r t e . La noticia de estos t r i s t e s a c o n t e c i m i e n t o s produjo la caida del imperio ; los p o d e r e s constituidos se debilitaron d e r r o cándose por sí m i s m o s . La República se proclamó cu Paris el 4 do setiembre sin resistencia, sin protesta, y la E m p e r a t r i z huyó casi sola hacia la frontera, q u e dando otra vez la Francia entregada á la invasión extranjera sin ejército y sin r e c u r s o s . T a l fué el desenlace de la a v e n t u r a napoleónica ¿ I n t e n t ó Napoleón III t r a tar con los P r u s i a n o s p a r a v o l v e r al t r o n o ? ¿ E n t r ó por aigo en eslo la capitulación del mariscal Baz,aine? Ninguna prueba se ha dado a u n . Concluida la paz, el ex emperador so estableció con su familia en el palacio de Ciiislehursl en I n g l a t e r r a . El I de m a r z o de 1871. en B u r d e o s , cuando un amigo i m p r u d e n t e quiso entro la Asamblea, a p e n a s reunida, p r o b a r l a rehabilitación del I m p e r i o , t o d o s l o s r e p r e s e n t a n t e s , niénoso ó 6, v o l a r o n la destitución de Napoleón III y de su dinastía, declarándole responsable de la ruina.de la invasión y del desmembramiento de la Francia. Napoleón III p r o t e s t ó contra esta declaración, calificándola de i n j u s t a é ilegal y lodo quedó dicho. Desde eslá época hasta el dia de su m u e r t e , 2 do enero de 1873, Napoleón III, ó m a s b i e n i o s que lo rodeaban no perdieren la e s p e r a n z a de volver al poder. Se h a n sostenido algunos p e r i ó dicos franceses y e x t r a n j e r o s ; se h a n distribuido grat u i t a m e n t e p o r las aldeas y en las filas del ejército folletos b o n a p a r l i s l a s , y el ex e m p e r a d o r , en una Memoria intitulada : Fuerzas militares de la Francia, publicada bajo el s e u d ó n i m o de Conde de la Cbapelle, ha p r o c u r a d o justificarse, acusando á sus m i n i s t r o s de h a b e r l e engañado g r a v e m e n t e . La nueva de la m u e r t e do Napoleón III ha causado m u y poca s e n s a c i ó n en Francia, no o b s t a n t e los esfuerzos de m u c h o s de s u s interesados partidarios. Napoleón III tuvo ciertamente p r e t e n s i o n e s de hombre i n s t r u i d o y de escritor sabio y profundo. S u s o b r a s no carecen de algún mérito en el estilo. Se h a n r e u n i d o s u s escritos, folíelos, c a r t a s , d i s c u r s o s , p r o clamas y m e n s a j e s bajo esle título : Obras de Napoleón III, 1854-1857, 4 tom. en 8"; s u s Obras militares forman u n lomo aparto, 1856. Escribió d e t e n i d a m e n t e u n a Historia de Julio Cesar, y se gastaron conside rabies s u m a s para r e u n i r lodos los d o c u m e n t o s que debían s e r v i r para osla g r a n d e obra. El primer tomo, publicado en 1865, y traducido en muchos idiomas, solo es notable p o r su prólogo extraño, en el que el autor expone su teoría de los Hombres providenciales; el 2" tomo, publicado en 1S0G, no ha llamado a p é O


NAP

— 464 —

ñ a s la atención. T a m b i é n escribió : Política de la f Francia en Argelia, 18¡15; Mapa de la situación militar de Europa, 1808: Progresos de la Francia bajo el gobierno imperial, 1869. N a p o l e ó n ( F u e r t e ) , cabeza de límite, en la prov. de Argel, construido en 1857, á 25 kil. de Tiziuzu, para a s e g u r a r la sumisión de la Kabilia. N a p o l c o n v i l l e . V . PONTIVY. N a p o l e ó n (SAN), de Alejandría, mártir en tiempo de Diocleciano (?). F i e s t a el 15 de agosto. Ñ a p ó l e s , Parlhenope, Neapolis, antigua capit. del reino de las Dos Sicilias, en la Italia meridional, hoy capit. de la prov. de Ñ a p ó l e s ; situada en lo i n terior del golfo de su n o m b r e , entre el Vesubio al E . v el Pansílipo al O., á 205 kil. S . de Roma, a los 40° 51' 47" lat. N . y 11° 55' 12" long. E . ; 450,000 h a b . — Arzobispado, t r i b u n a l s u p r e m o , tribunal de apelación, j u r i s d i c c i ó n civil y criminal. Universidad que data de 1224; F a c u l t a d de medicina y de c i r u g í a ; I n s tituto de bellas a r t e s ; sociedad real de ciencias, de arqueología, e t c . ; colegio de música. Bibliotecas : Borbónica (200,000 v e l . y 3,000 manuscritos), B r a n c a c ciana, del convento de S a n Felipe, de la U n i v e r s i dad, e t c . — Célebre m u s e o Borbon con 5 colecciones : a n t i g ü e d a d e s egipcias y e t r u s c a s ; b r o n c e s ; medallas y c u r i o s i d a d e s de la Edad m e d i a ; m a n u s c r i t o s ; estat u a s é i n s c r i p c i o n e s . Allí se ve el H é r c u l e s y cl toro de F a r n e s i o . Archivos m u y i m p o r t a n t e s . Jardín botán i c o . Casa de trabajo para los p o b r e s , llamada Reclusorio. Banco de S a n Carlos. — E l puerto es p e q u e ñ o , pero la rada vasta y s e g u r a . L a ciudad eslá defendida p o r los fuertes de S a n Helmo y el Huevo y p o r el castillo N u e v o ; está construida en anfiteatro; tiene 16 kil. de circunferencia, a l g u n o s b a r r i o s b u e n o s , la g r a n d e y h e r m o s a calle de Toledo, y el muelle de la Chiaja, plantado de n a r a n j o s y l i m o n e r o s ; pero s u s calles en g e n e r a l son e s t r e c h a s y m o n t u o s a s . S o n notables : el palacio Capo-di-Monte, del príncipe de S a l e r n o ; el teatro de S a n C a r l o s ; la catedral, dedicada á S a n J a v i e r , y las iglesias de S a n t a Clara, Santo Domingo, S a n Pablo el Mayor, de la V i r g e n del Carmen, e t c . ; los c o n v e n t o s : de la Trinidad, de Santo Domingo, del Monte Olívete, e t c . ; en palacios p a r t i c u l a r e s : el de Orsini, el de Colonna, el do D o ria, e t c . ; el paseo Chiaja. V a s t a s c a t a c u m b a s al N . de la ciudad; y por este mismo lado el fuerte de S a n Helmo que la domina p o r todas p a r t e s . — F á b r i c a s de tejidos de oro y plata, s e d e r í a s , medias de seda, terciopelos, p a ñ o s , tejidos de algodón, c u e r d a s p a r a i n s t r u m e n t o s , pasamanería, loza, bujías, j o y e ría de coral, carrocería, esencias, j a b ó n , m a c a r r o n e s , e t c . Gran comercio. — L o s a l r e d e d o r e s son d e liciosos y tienen n o t a b l e s curiosidades : la Solfatara, la gruta del P e r r o , los b a ñ o s de N e r ó n , los baños de L ú c u l o , H e r c u l a n o y P o m p o y a . — Ñ a p ó l e s es m u y a n t i g u a ; fué en s u principio colonia de C u m e s , bajo el n o m b r e de Parlhenope; se aumentó en poco tiempo, y se llamó Paiepolis (ciudad vieja); con la llegada de n u e v o s colonos que fundaron Neapolis (la ciudad nueva), sustituyó á Cápua como capital de la C a m p a nia. E n 536 Belisario la lomó á los Godos, y Tolila volvió á c o n q u i s t a r l a en 541. S e hizo República i n d e pendiente del siglo ix al x i . E n 1139 la conquistó Rogerio I I , fundador del reino de las Dos Sicilias. F u é capital del reino de Ñ a p ó l e s . E n 1383 la lomó L u i s I de Anjou, y en 1438 Renato do Anjou. L o s F r a n c e s e s la tuvieron d o s v e c e s en el siglo x v , con Garlos V I H , 1495, y con L u i s XII, 1500. Quedó en poder de F e r n a n d o de Aragón, y d e s p u é s de la insurrección de Masaniello, 1647, se declaró en república. En 1799 y en 1806 entraron los F r a n c e s e s . E n 1820-1821 se sublevó para sacudir ol yugo a u s t r í a c o ; y desde e n tonces se ha visto m u c h a s v e c e s excitada por l a s t u r b u l e n c i a s q u e han t e r m i n a d o con la caída de la casa do los Borbones de Ñ a p ó l e s . — F r a n c i s c o II s e vio obligado á abandonarla ante Garibaldi, que entró el 7 de setiembre de 1860. — Ñapóles es patria d e E s t a c i o , do Veleyo Palérculo, S a n n a z a r , Marino, Bernin, S a l v a t o r Bosa, Filangieri, Vico, P e r g o l e s e , Gravina, e t c . Ñ a p ó l e s (Provincia de), una Vle las provincias ó i n t e n d e n c i a s del reino de Italia, entre el Mediterráneo al O., el P r i n c i p a d o Citerior al S., y la tierra de L a b o r al E . y al N . Tiene 1,111 kil. cuadr., y 908,000 h a b . L a capit. Ñapóles; las ciud. princ. : Castcllamarc, P u z z o l e s , Casoria, etc. Ñ a p ó l e s (Golfo de), Cráter sinus, formado por el m a r T i r r e n o , e n t r e los cabos Misena y de la Campa-

NAR

nella. Tiene 30 kil. de largo p o r 22 de fondo. AI N . está la península de Bayes, con las islas de Ischia y do P r ó c i d a ; ol S . E. la isla de Capri. Ñ a p ó l e s (Reino de). V . Dos SICILIAS (Reino de las). Nápoli de Malvasia, Nauplia ó Monembasia, ciud. de la Morea (Grecia), en la isla de Minoa, en la costa oriental de la Laconia, á 50 kil. S . E. de M i s t r a ; 7,000 h a b . S e u n e al continente p o r u n p u e n t e de 12 a r c o s . Obispado griego. A n t e s se c o s e c h a b a n e x celentes v i n o s ; los q u e llevan este n o m b r e vienen do S a n t o r i n . E n las c e r c a n í a s , ruinas de Epidaurus Limera. N á p o l i d e l l o i u a n i a ó N a u p l i a , p u e r t o de la Morea (Grecia), en la nomarquía de Argólide y Cor i n t o , en lo interior del golfo de Nauplia, en u n a lengua de t i e r r a ; 16,000 h a b . Arzobispado g r i e g o ; plaza fuerte. Trigo, aceite, seda, vino, algodón, lana, miel, tabaco, e t c . E s t a ciudad servia en otro tiempo de p u e r t o á Argos. E n 1715 la tomaron los T u r c o s , y fué sitiada en 1825 por Ibrahim-Bajá. Capital del reino de Grecia hasta 1834. N a p o u l c ( L a ) , Athenopolis, p e q u e ñ o golfo del Mediterráneo, en la costa del d e p a r t a m e n t o del Vor (Francia), á 50 k i l . E. de D r a g u i g n a n . Tiene 8 kil. de a n c h o . A s u s orillas está C a n n e s . N a p p e r - T a n d y (JAIME), jefe de los I r l a n d e s e s unidos, nacido en Dublin (17-17-1803). S e vio obligado á emigrar por u n a s publicaciones referentes á la independencia de I r l a n d a ; intentó en v a n o libertar á su país con auxilio del Directorio, 1798. E n t r e g a d o p o r la ciudad de H a m b u r g o , en donde se habia refugiado, y sentenciado á m u e r t e , pudo l i b r a r s e de la pena imp u e s t a y salir de la prisión, por haber i n t e r v e n i d o el gobierno francés. Murió en B u r d e o s u n año d e s p u é s de su llegada á F r a n c i a . N a r , hoy Nora, afluente dol Tíber, p a s a b a p o r N a r n i a (Umbría). N a r b o - f f l a r t i u s . V . NAKBOXA. N a r b o n a ó N a r b o n n e , en otro tiempo Narbo, Narho Marlius, Julia Paterna, Colonia Decumanorum, c a b . de distrito del departamento del Aude (Francia), á 60 kil. E . de Carcasona, á los 43° 11' 8" lat. N . y 0° 40' long. E . , j u n t o al canal de la Rovine. Antiguo arzobispado, reunido al de T o l o s a ; catedral de S a n J u s t o . Miel afamada; t r i g o , vino, aguardiente, arroz, sosa, sal marina, cardenillo, aceit e s , g r a n o s de alfalfa, e t c . Colonia r o m a n a fundada el año 118 á n t . de J . C. por Marcio. F u é capital de la N a r b o n e n s e en tiempo de los e m p e r a d o r e s ; patria de V a r r o n ; los Visigodos la t o m a r o n en 462; los Árabes en el siglo v m ; Pepino el Breve en 759; tuvo vizcondes, p r o c e d e n t e s del condado de Tolosa, d u r a n t e la Edad m e d i a ; en 1424 pasó á la casa de Foix, y poco d e s p u é s fué reunida á la corona, 1507; 17,266 h a b . El canal de Narbona, ó de 7a Rovine va desde el canal del Mediodía al p u e r t o de la N o u v e l l e ; tiene 37 kil. y 12 e s c l u s a s . S e principió en 1810. N a r b o n e n s e ó N a r b o n e s a , porte de la Galia conquistada a n t e s de César p o r los R o m a n o s , que a n t e r i o r m e n t e al año 27 á n t . de J . C. se llamaba Gallia Braccata. Tenia por límites : al N . el T a r n , los C e v e n n e s y el R ó d a n o ; al E. u n a linca desde Ginebra al V a r ; y al S. el Mediterráneo y los P i r i n e o s . Eran notables : N a r b o n a , Tolosa, Carcasona, Bezieres, N i m e s , Marsella, A r l e s . Aix, Órange, Valence y Vienne. E n 314 se formó la Viennense de su p a r t e E. del Ród a n o ; y d e s p u é s s e dividió en Narbonense primera y Narbonense segunda. N a r b o n e n s e I , división de la anterior al O. del R ó d a n o , cuyos límites son : la Aquitania I al N . , la N o v e m p o p u l a n í a al O., la V i e n n e n s e al E . , y al S. el Mediterráneo y los P i r i n e o s . La habitaban los Atacinos, los T e c t ó s a g o s , los S a r d o n e s , los Tolosatos y los A r e c ó m í c o s . Narbona era la metrópoli, y sus principales ciudades : Tolosa, Bezieres, N i m e s , L o deve y Uzes. N a r b o n e n s e I I , segunda división de la antigua N a r b o n e n s e , e n l r e la V i e n n e n s e , los Alpes Marítimos y el M e d i t e r r á n e o ; poblada por los Salios , los Albiec e s , etc., teniendo p o r ciudades principales : Aix, metrópoli, Fr ejus , Gap, Sisteron y A n l i b e s . N a r b o n n e - L a r a (El conde L u i s DE), h o m b r e político y general francés, nacido en C o l o m o (Parma, 1755-1814). S e educó en la corte de Versalles, y á los 25 años ora coronel del r e g i m i e n t o de Angoumois. Esludió el arte militar y la diplomacia, y adoptó las ideas n u e v a s . Se d i s t i n g u i ó por su carácter en el a


NAR

465

mando de los g u a r d i a s nacionales del D o u b s . E n 1790 acompañó á las lias del rey á Roma, y llamado en 1791 al ministerio de la Guerra, se distinguid en él por s u g r a n d e actividad. Perdió el valimiento el 10 d e m a r z o de 1792; asistió al 10 de agosto ; estuvo e n c a u s a d o ; pasó á Inglaterra, y d e s p u é s á Suiza y á Alemania. En 1800 volvió á F r a n c i a , en 1809 le devolvieron el grado de g e n e r a l , siendo s u c e s i v a m e n t e g o b e r n a d o r de R a a b , luego de T r i e s t e , ministro plenipotenciario en la corte de Baviera, y agregado como ayudante de campo de N a p o l e ó n , con quien hizo la campaña do Rusia. En marzo de 1813 fué de embajador á Viena, donde mostró g r a n sagacidad diplomática; y d e s p u é s de asistir al congreso de P r a g a , le enviaron á T o r g a u , y allí murió. V. YILLEMAIN, Recuerdos contemporáneos. N a r c i s o , hijo del rio Cefiso y de la ninfa Liriope. Desdeñó el amor de la ninfa Eco, se enamoró de s u misma imagen, y se dejó morir al lado de u n a fuente en la que la contemplaba. F u é trasformado en la flor que tiene su n o m b r e . N a r c i s o , liberto de Claudio, se sirvió de su ascendiente sobre este príncipe para h a c e r m o r i r á los p e r s o n a j e s mas ricos é importantes del E s t a d o . P r e cavió la crueldad de Mosolina m a n d a n d o él mismo s u m u e r t e ; mas no pudo s u s t r a e r s e á la venganza de Agripina, quien d e s p u é s de h a b e r s e desecho de Claudio, le hizo matar al advenimiento de N e r ó n , 54. Habia reunido una inmensa fortuna. N a r d i (SANTIAGO), h o m b r e de Estado é historiador, nacido en Florencia (1476-1555). Se distinguió á la cabeza del partido republicano, sublevado á consecuencia de la ocupación de Roma por las p a r t i d a s del condestable de Borbon. Escribió en Venecia diferentes obras : una Historia de Florencia, de 1494 á 1531, bastante p a r c i a l ; una Traducción de Tito Livio, Venecia, 1540, en fol., etc. N a r i l i n i (FAMIANO), arqueólogo italiano del siglo xvi, nació en Capri, m u r i ó en 1661. Dejó : un estudio importante sobre la Roma antica, R o m a , 1666, 1 tom. en 4°. La edición aumentada por Nibby es p a r t i c u larmente eslimada, 1818, 4 lom. en 8 . N a r d o , antiguamente Neriluin, ciud. de la Tierra de Olranto (Italia), á 24 kil. S. de L e c c e ; 6,000 h a b . Obispado. F á b r i c a s de tejidos de algodón. N a r e d a , divinidad de la religión de Brama; pasa p o r ser la inventora de la lira. N a r e g ; (GREGORIO), escritor ascético armenio, nació en 951, murió en Nareg, 1,003, y dejó a l g u n a s obras de Teología mística, Constantinopla, 1774, en 12°. N a r e j n y (BASILIO TROFIMOVITCHI, literato r u s o (17801825), consiguió g r a n n o m b r e enlre s u s compatriotas por u n a s novélaselo c o s t u m b r e s y algunas t r a g e d i a s : Aristion ó la Educación renovada, San Petersburgo, 1822, 2 lom. en 12»; el Bolsista, Moscou, 1824, 4 tom. en 12°; los Dos Ivans, Moscou, 1825, 3 tom, en 12»; el Gil Blas ruso, obra p o s t u m a ; el Falso Demetrio, tragedia en prosa, etc., etc. N a r e n t a , en otro tiempo Narona, Naro, rio de Turquía, nace en Bosnia, cerca de M o s t a r , riega la Herzegovina, en medio de p a n t a n o s p e s t i l e n t e s , y después de c o r r e r 260 kil. m u e r e en el Adriático, en Dalmacio. N a r e s (JAIME), compositor inglés, nacido en S t a n well (Middlesex, 1715-1783). Fué organista y compositor del rey, y dejó m u c h a s obras de música religiosa. N a r e s , pequeño puerto de la Confederación G r a n a dina, á la orilla izquierda del Magdalena, que recibe allí el Nares ó Naré, largo de 90 kil. El comercio es bastante activo. N a r e w , rio de la Rusia europea, nace en el gobierno de Grodno, baña á Ostrolenka y P u l t u s k , y se ocha en el Bug por la orilla derecha. El valle es muy cenagoso. El N a r e w recibe m u c h o s afluentes que le llevan las aguas de los lagos próximos ol Báltico. Victoria de los F r a n c e s e s contra los R u s o s , 18 de febrero de 1807. Corre 520 kil. N a r i c h k i n , familia noble de Rusia, á la que pertenecía la madre do P e d r o el Grande. Ivan-Kirilovilch, hermano do esta princesa, fué víctima del furor de ¡? 9 : en 1682. — Leon-Kirilovilch, su h e r m a n o (1668-1705), se libró de su cólera y fué uno de los cuatro consejeros e n c a r g a d o s de dirigir el E s t a d o durante el primer viaje de s u sobrino P e d r o ; — Alejandro Leovilch, hijo del anterior (1094-1742), tuvo la con' Je P e d r o , quien le mandó á E s p a ñ a , a l i a d o de Alberoni, 1719. Mentchikof le d e s t e r r ó , 1727, pero Ana e Isabel le colmaron de h o n o r e s . o

s

S l r

l i t z

l

í

a n z a

T. II.

NAR

N a r i n o (DON ANTONIO), dictador de la Colombia, nacido en S a n t a F e de Bogotá (1769-18Í2). D e s p u é s de m u c h a s conspiraciones contra los E s p a ñ o l e s y de varios viajes, fué secretario del c o n g r e s o r e u n i d o en Bogotá, 1810, y presidente del de Venezuela, 1812. F u é elegido para el poder s u p r e m o por el pueblo y por u n a p a r t e del e j é r c i t o ; pero d e s p u é s de luchar contra las fuerzas españolas, cayó en m a n o s de s u s enemigos y murió en la cárcel, en Cádiz. N a r n i , Narnia, ciud. de I t a l i a , á 32 kil. S. O. de Spoleto, j u n t o al Nerva. Obispado; 4,000 h a b . N a r o , ciud. de Sicilia, á orillas del Naro, á 20 kil. E . de Girgenti, 10,000 h a b . Azufre; a n t i g ü e d a d e s . N a r r a i n g u i i g e , ciud. del Indostan inglés, en B e n gala, á 14 kil. S. E. de Dakka, j u n t o a l L o k i a ; 18,000 h a b . Granos, .sal, tabaco, índigo, y m u s e l i n a s . N a r s e s , rey de P e r s i a , murió en 303. Sucedió á s u h e r m a n o V a r a n e s III en 294; se apoderó de la M e s o p o t a m i a y d e la Armenia, pero los R o m a n o s , llamados por Tirídates, le batieron, y tuvo que r e n u n c i a r á s u s conquistas y pretensiones. N a r s e s , general bizantino, nació hacia 472, m u r i ó en 568. De origen extranjero y de familia oscura eunuc a, supo elevarse desde los empleos domésticos hasta adquirir la confianza del emperador J u s t i n i a n o , y á la dignidad de c a m a r e r o m a y o r . F u é mandado para vigiíar á Belisario en Italia, y llamado al poco tiempo, d e s p u é s de la m a s agria disensión, le s u s t i t u y ó , 552, en la conquista de Italia contra los Godos. Totila fué vencido en Lentagio (julio de 552), luego Teyas, su h e r m a n o , á lafalda del Vesubio (marzo de 553). N a r s e s , d e s p u é s de r e c h a z a r una invasión de A l e m a n e s y de F r a n c o s , quedó encargado de g o b e r n a r la Italia como exarca. Cuando murió J u s t i n i a n o , 565 le d e n u n c i a r o n ante J u s t i n o II, y quedó sin valimiento injuriosamente á causa de la emperatriz Sofía. Sin emb a r g o , se disponía á combatir la invasión de los L o m b a r d o s , que se decia haber sido llamados por él, cuando la m u e r t e le sorprendió en Roma. N a r u s e e w i c z (ESTANISLAO ADÁN), poeta é historiador polaco, nacido en Lituania (1733-1796). F u é j e suíta, profesor de oratoria en Vilna, protegido por los príncipes Czarloryski, y n o m b r a d o por el rey E s t a nislao Augusto pora los obispados de S m o l e n s k o y de L u c k . — Escribió : Poesías diversas, Leipzig, 1835, 3 t o m . ; Historia de Polonia, h a s t a 1386.7 tom. en 8°, Varsovia 1780-1786, 1803-1804; una traducion de T á cito; etc. N a r v a , ciudad y p u e r t o del gobierno de S a n P e t e r s b u r g o (Rusia europea), á 140 kil. S. O. de S a n P e t e r s b u r g o , en las orillas del Narva, á 12 kil. de s u embocadura, en el golfo de F i n l a n d i a ; 5,000 h a b . Victoria de Carlos XII contra Pedro el Grande en 1700. Incendiada en 1773.— El Narva viene del lago P e i p u s , y corre 100 kil. N a r v a e z (PANFILO d e ) , g u e r r e r o español, nacido en Valladolid (1470-1528), fué muy j o v e n á las p o s e siones españolas de las A n t i l l a s ; sirvió á las ó r d e nes de Velazquez, g o b e r n a d o r de Cuba, y trató de d e s poseer á H e r n á n Cortés, para p o n e r s e él en su lugar en Méjico ; pero fué batido y prisionero en Zampoalla (mayode 1520).Después, quiso fundar u n e s t a b l e c i m i e n t o en la Florida, pero engañado p o r los Indios, s u c u m bió á s u s a t a q u e s cerca del cabo de las P a l m a s , y s u escuadrilla se s u m e r g i ó on una desecha tempes ta d. N a r v a e z (Don RAMÓN MANUEL MARÍA), duque de Valencia, g e n e r a l y h o m b r e de Estado español, nació el 5 d e a g o s t o d e 1800, en Loja (Andalucía),murió en abril de1S68. Principió á servir de cadete en los guardias w a lones (que fué d e s p u é s 2° regimiento de la reina), y oficial al estallar la revolución do 1820, se mostró defensor del régimen constitucional. En 1836 era b r i gadier, y por h a b e r s e señalado cuando la d e r r o t a del partidario Gómez (nov.), fué elegido diputado por S e villa p a r a l a s Córles(l837).Pacificó la Mancha, devastada por los carlistas (mayoyjulio de 1838), y el ministerio de Ofalia le designó para el mando de un c u e r p o de la r e s e r v a , pero el general E s p a r t e r o impidió su formación, y d e s p u é s del p r o n u n c i a m i e n t o de Sevilla (noviembr e de 1838), tuvo que huir á F r a n c i a para s u s Iraerse á los c a r g o s que se le hacian. En la emigración p r e p a r ó con la reina Cristina la caida de Espartero; y d e s e m b a r c a n d o en Valencia (junio do 1843), en medio de una sublevación general, entró en Madrid á favor de u n a ma r cha atrevida (8 de agosto). En mayo de 1814 t o m ó l a dirección de los negocios con el ministerio de la Guerra, siguiendo una política de m o 30


ÑAS

466

deracion y de resistencia q u e , á p e s a r de algunas reformas a d m i n i s t r a t i v a s , le obligó á r e l i r a r s o definitiv a m e n t e en abril de 1846. Estuvo poco tiempo de embaj a d o r en P a r i s , y en o c t u b r e de 1847 volvió á tomar la p r e s i d e n c i a del consejo, y supo sostener el orden en E s p a ñ a , en medio de u n a p e r t u r b a c i ó n general. S e retiró en enero de 1851 ante la oposición de la misma r e i n a ; y las agitaciones r e v o l u c i o n a r i a s . n o le p e r m i tieron figurar hasta d e s p u é s de la reacción c o n t r a r e volucionaria, p r o v o c a d a p o r los acontecimientos de julio do 1854. Desde esta época se s o b r e p u s o el partido del orden, y Narvaez pudo formar u n ministerio cons e r v a d o r , esforzándose d u r a n t e todo el tiempo de s u a d m i n i s t r a c i ó n en fortificar ol poder real y a h o g a r las t e n d e n c i a s liberales. N a r y x . ó N a r i c i a , ciudad de la antigua Grecia (Lócrida). Patria de Ayax, hijo de Oileo. N a s a u (Al), teólogo y poeta árabe, nació en 1009, m u r i ó en S a m a r c a n d a en 1143, de la secta Hanefita, y dé imaginación muy fecunda. Escribió el Mandhuma , p o e m a en v e r s o sobre c u e s t i o n e s de d e r e c h o ; un Tratado sobre los dogmas de la religión musulmana, e t c . N a s a m o n e s , pueblo nómada de la Libia, errante por la costa de África, e n t r e Cartago y Cirene. E r a p o l í g a m o ; se alimentaba con l a n g o s t a s , y servia de intermediario al comercio de Cartago con el E g i p t o . N a s a v i o s . V . ANSARIÉH. m u s a n ó N a s s a u (Ducado de), antiguo E s t a d o de la Confederación g e r m á n i c a , reunido á la P r u s i a desde 186G. Estaba rodeado al N . y al O. p o r la P r u s i a Renana ; al S. por el territorio de la ciudad de Francfort y el H e s s e - ü a r m s t a d t ; al E . p o r el I l e s s e - D a r m s t a d t , la P r u s i a Renana, el H e s s e - F I o m b u r g o , el HesseElecloral y el territorio de la ciudad de Francfort. Superf. 400,000 hcct. El país está regado por los rios L a h n , W e i l , E m s , Aar y s u s afluentes; p r e s e n t a n d o al N . la cordillera del W e s t e r w a l d , y al S . la d e l T a u n u s . Tiene m i n a s de h i e r r o , plomo, cobre y p l a t a ; está c u b i e r t o de h e r m o s o s b o s q u e s , y produce cereales, lino, c á ñ a m o , lúpulo, tabaco y v i ñ a s . Tiene p r ó x i m a m e n t e 500,000 h a b . S u capital e r a Wiesbaden. — La casa de Nasau asciende á Otton de L a u r e m b u r g o , hermano de Conrado I, r e y de Germania, de 911 á 9 1 9 ; y se d i vidió en m u c h a s r a m a s ; los N a s a u Using tuvieron el título de príncipes en 16S8, y el de d u q u e s en 1800. K a s a u ó N a s s a u Q i - a a i g e ( C a s a de), quo asciende al conde de Otón de N a s s a u , 1255, do la que Guillermo I heredó el principado de Orange en 1544. S u s s u c e s o r e s llevaron el título de príncipes de Orange h a s t a Guillermo I I I , r e y de I n g l a t e r r a . Descienden del h e r m a n o de Guillermo I , J u a n de Dilemburgo, los Nasau Dietz que en el siglo XVIII volvieron á tomar el título de príncipes de O r a n g e , casa a u n hoy r e i n a n t e en los P a í s e s Bajos. N a s a u ó N a s s a u , villa del antiguo ducado de N a s a u (Prusia), j u n t o al L a h n , á 85 kil. N . E. de W i e s b a d e n . R u i n a s del antiguo palacio de los N a s a u . N a s a u , n o m b r e de dos islas de la Malesia, al S. O. de S u m a t r a ; la del N . se llama m a s particularmente P o g g y ; la del S., N a s a u . N a s a u , ciudad de la isla de Banda (Molucas). N u e c e s m o s c a d a s ; 6,000 h a b . N a s a u , ciudad de la isla de la N u e v a P r o v i d e n c i a , capital de las i s l a s . L u c a y a s , residencia del gobernador, p u e r t o fortificado; 10,000 h a b . N a s c a , ciudad del P e r ú , cerca de la embocadura del p e q u e ñ o rio del mismo n o m b r e . Tiene una buena rada. L a s c e r c a n í a s s o n fértiles en caña de azúcar y en v i n o s . N a s c í m e i í í o (FRANCISCO MANUEL DE), poeta p o r t u g u é s , nacido_en Lisboa (1784-1819). F u é eclesiástico, y denunciado á la Inquisición, como profesando opiniones heterodoxas, consiguió e s c a p a r s e . So refugió en Francia, 1778, viviendo en la oscuridad. P r o t e g i d o p o r Azevedo, del que se hizo amigo, fué autorizado p a r a volver á su patria en 1802; pero encontrándose s i e m p r e pobre, se quedó en P a r i s . Bajo el n o m b r e de Filinto Elisio publicó u n a s obras n o t a b l e s . Corno a d m i r a d o r de los escritores a n t i g u o s de su país, imitó su eslilo y lenguaje. F u é bien considerado de s u s c o m p a t r i o t a s . Son célebres en particular s u s Odas, y s u s traducciones en v e r s o do La Fonlaine y de los Mártires de Chateaubriand. S u s Obras h a n obtenido m u c h a s ediciones, 1797-1801, 8 tom. en 12»; 1817-1819, 11 tom. en 8°, e t c . N a s e S » y , aldea del condado y á 18 kil. N . O. de

ÑAS

N o r t h a m p l o n (Inglaterra). Victoria do Cromweil y de Fairfax contra Cários I, 14 de j u n i o de 1645. N a s e l l i (FRANCISCO), pintor de la escuela do F e r r a r a , murió hacia 1630, discípulo de F . Mazuoli; reprodujo la tradición de los g r a n d e s m a e s t r o s b o l o n e s e s . H a y s u y a s : u n a Martona ; Santa Francisca Romana; u n a figura desnuda de David, etc. N a s e p (ABUL-HAZAN), rey de Persia y de T r a n s o xiana, t e r c e r príncipe de la dinastía de los s a m á n i d a s , 9 0 6 - 9 4 3 ; sucedió á s u p a d r e Ahmed, asesinado en 914; venció á s u s tios Ishak y Mansour, que p r e t e n dían la c o r o n a ; rechazó á los T u r c o s ; extendió s u s dominios p o r las costas d e l , m a r Caspio, y lijó su r e sidencia en Herat, donde acabó s u s dias p i a d o s a mente. N a s h (TOMÁS), literato inglés, nacido en el Suffolk, (1564-1601). F u é conocido por s u s sátiras y folletos, como también por s u s piezas de teatro, do las quo deben n o t a r s e : Dido, t r a g e d i a ; Ultima Voluntad, y Testamento del verano, e t c . N a s h u a , a n t i g u a m e n t e Dunslable, ciudad del E s tado de Nuevo I l a m p s h i r e (Estados Unidos), on la confluencia del Merrimac y del Nasliua; 7,000 bab. Fábricas i m p o r t a n t e s de a l g o d ó n ; hierro forjado. N í s s S i v i l l e , capital del E s t a d o de T e n n e s í (Estados Unidos), á 1,150 kil. O. de W a s h i n g t o n , j u n t o al Cumberland. Obispado c a t ó l i c o : biblioteca, u n i v e r s i dad, m u s e o . Casa de corrección. Mucho movimiento comercial. L a n a s , cotonadas ; 26,000 h a b . N a s i i í i (JOSÉ NICOLÁSI, pintor italiano, nacido cerca de Siena (1654 ó 1657-1736). Dejó m u c h o s t r a b a j o s notables al óleo y al fresco, e n t r e otros : la Venida del Espíritu Santo, q u e se e n c u e n t r a en S i e n a ; y el Santo á los pies de la Virgen, en la capilla do S a n Antonio en Roma : esta os s u obra m a e s tra. N a s m i t l i (ALEJANDRO), pintor inglés, nacido en E d i m b u r g o (1758-1840). F u é discípulo de Alian Ramsay en L o n d r e s . E s t u v o on Roma, y adquirió u n a m e r e cida reputación en su ciudad natal. S u s c u a d r o s do historia y s u s r e t r a t o s tienen u n toque sencillo y a r monioso. La m a y o r p a r t e de s u s hijos se dedicaron á la p i n t u r a de p a i s a j e s ; el mayor, PATRICK (1786-1831), hasta fué apellidado el Hobhcna inglés por a d m i r a d o r e s exagerados. N a s p a , rio de Méjico que d e s e m b o c a en el Gran Océano, á 40 kil. S. de Acapulco, d e s p u é s de c o r r e r 300 kil. hacia el S. O. N a s r a S I s h (BAHADUR-HAZRET), emir de B o k a r a , (1796-1860); introdujo en s u reino la m o n a r q u í a e u r o pea p o r la extinción do los spahis y la abolición del v l s i r a t o , y restableció el imperio de Bokara con s u s antiguos límites. N a s s a u . V . NASAU. N a s s a u (ENGELBERTO, conde DE), de la r a m a de los N a s s a u Dilemburgo, murió en 1504. S e distinguió al servicio de Cários el T e m e r a r i o . F u é h e c h o prisionero en la batalla de Nancy. S e batió defendiendo á María de Borgoña, en Guinegate, 1479, y firmó p o r Maximiliano el t r a t a d o de Senlis en 1497. N a s s a u (GUILLERMO I DE), llamado el Taciturno, nació en Dilemburgo en 1533, murió en 1584. F u é príncipe de Orange á la m u e r t e de s u p r i m o R e n a t o de N a s s a u . Se batió conlra los F r a n c e s e s á la cabeza del ejército de F l á n d e s (1554). Manifestó su d e s c o n tento p o r la dominación española, y r e u n i é n d o s e á la liga ele los señores flamencos contra el gobierno de Margarita de P a r m a , les i n s p i r ó el compromiso de Breda (1566). Cuando llegó el duque de Alba, so refugió en Alemania, y sentenciado á m u e r l e por c o n t u macia, hizo a l g u n a s tentativas contra el B r a b a n t e , abrazó el p r o t e s t a n t i s m o y so p u s o á la cabeza de la sublevación de Holanda (los Gueux ó Mendigos flamencos), en 1572. La toma de Middelburgo y s u s d e m á s victorias, se r e c o m p e n s a r o n con el título de conde de Holanda y de Zelandia (1574), y poco desp u é s fué n o m b r a d o g o b e r n a d o r general del B r a b a n t e ; m a s n o pudo impedir que Alejandro F a r n e s i o hiciese v o l v e r al yugo Español las provincias b e l g a s . Con su p e r s e v e r a n c i a logró f u n d a r l a república de las Provincias Unidas p o r la Union de U t r e c h t , 1579, de la quo fué el jefe como Kslatuder. Felipe puso precio á su cabeza, y Baltasar Gerard le asesinó on Dol IT. E s t u v o casado con la hija de Coligny, viuda de Teligny. N a s s a u (MAURICIO DE), célebre general y estatuder de Holanda, hijo 2° del precedente", nacido en Dilemb u r g o , 1567, muerto en 1625, n o m b r a d o á los 20 años


NAT

— 467 —

de edad g o b e r n a d o r de la república "que su padre habia fundado á p r o p u e s t a del pensionario m a y o r Barneveldt. Introduciendo la m a s severa disciplina en las tropas, aprovechó la ausencia del duque de P a r m a para s o r p r e n d e r á Breda (1590), se apoderó de Zutfen, Devenler, Hulst, Nimcga y Groningue en 1592, aseguró s u reputación con la defensa de Ostende y derrotó al a r c h i d u q u e Carlos delante de Nieuport(lGOO). F i r m ó s e u n a tregua de doce años con E s p a ñ a , 1609; mas, Mauricio no pudo p e r d o n a r á la p r u d e n c i a de Barneveldt de haberle frustrado s u s planes ; ambicionaba el poder absoluto, y p a r a lograrlo, se hizo c r u e l ; sublevó las pasiones religiosas, unióse á los G o m a r i s t a s contra los Arminios, persigió inexorablemente á los jefes de la oposición, y pagó á su ¡lustre p r o tector Barneveldt con la m u e r t e en u n cadalso los s e r vicios y favores que le habia prodigado, 1619. Los triunfos de Espinóla al r e c o m e n z a r las hostilidades, 1621, a p r e s u r a r o n s u m u e r t e en La H a y a . N a s s a u (FEDERICO ENRIQUE DE), príncipe de O r a n g e , h e r m a n o del precedente, nacido en Delft, 1584, m u e r t o en 1647; sucedióle en la dignidad de e s t a t u d e r , 1625, tomó á Bois del Duque on 1629, tentó en v a n o a p o d e r a r s e de D u n k e r q u e , 1631, empero se apoderó de S k e n k , 1635, de Breda, 1637, d o G e n n e p y de S a s de Gante, 1640, de Hulst, 1645; a u m e n t ó la marina y l a s colonias de la república en las Indias y p r e p a r ó el reconocimiento de la independencia de las P r o v i n c i a s Unidas por E s paña en 1648. f S a s s a u (GUILLERMO II DE), príncipe de Orange, n a cido en 1626, m u e r t o en 1650 ; sucedió á s u p a d r e Federico E n r i q u e en 1647, y bajo s u administración, el tratado de M u n s l e r reconoció la independencia de las P r o v i n c i a s U n i d a s . Gobernó p o r a l g u n o s i n s t a n t e s con poder dictatorial, m a s tuvo que a b a n d o n a r l o á posar s u y o ; t r a t ó de u n i r s e á la F r a n c i a para divid í r s e l o s Países Bajos E s p a ñ o l e s , y m u r i ó en 1650. De s u casamiento con la hija de Carlos I de Inglaterra, nació Guillermo III. N a s s a u - S i e g e n (JUAN MAURICIO, príncipe DE) nacido en Dilemburgo (1604-1679), capitán g e n e r a l de las Indias Holandesas, 1636, a r r u i n ó los establecimientos P o r t u g u e s e s de la costa de África y m a n t u v o á la flota enemiga en la impotencia. A su r e g r e s o á los P a i s e s Bajos fué n o m b r a d o g o b e r n a d o r de Cléveris y feldmariscal de los ejércitos. E n 1674, cuando el estatuder Guillermo III le reemplazó en el m a n d o se retiró al gobierno de Cléveris, donde murió. Ha dejado 2 tom. en fol. r e p r e s e n t a n d o los animales notables de la América del S u r . N a s s a u - S i e g e n (CARLOS ENRIQUE NICOLÁS OTÓN, príncipe DE) nacido en N a s a u (1745-1809), r e c u r r i ó al Parlamento de P a r í s para h a c e r r e c o n o c e r s u legitimidad, 1756; pero quedó despojado de s u s b i e n e s . Capitán de Dragones en el ejército francés, acompañó á Bugainvílle en su viaje, 1766-1769; y d e s p u é s , b u s cando a v e n t u r a s , sirvió á la E s p a ñ a contra Inglaterra, 1679; de allí pasó á Rusia y á la cabeza de una e s cuadra destruyó la marina t u r c a en el m a r Negro, 1788, mas empleado p o s t e r i o r m e n t e contra S u e c i a , fué derrotado en el golfo de V i b o r g p o r Gustavo III, 1790, dejó el servicio militar, y desde entonces ya no hizo mas que viajar hasta su m u e r t e . N a s s e r - l L e i ü i s í - A I l a h , 34° califa abasida, m u e r t o en 1225, pr ocuró destruir el poder de los Seldjúcidas, reconoció el dominio de Saladino sobre el Egipto y la Siria, é iba á s e r despojado de s u s E s t a d o s por Mohadmed, cuando provocó en el reino do este p r í n cipe una invasión do Gengis Khan. N a s s e i ' - S l o l i a m m e d (MELIK AL), 9° sultán m a m e luco de Egipto y de Siria, de la dinaslía de los Baharidas, nacido en el Cairo (1288-1341). Después de haber reprimido en el interior v a r i a s sublevaciones y r e c h a zado á s u s enemigos en el exterior, extendió su imperio hasta Malalia y- Ana y d e m o s t r ó en su gobierno amor á sabias reformas y g u s t o p o r las bellas a r tes. N a s s i r - e d - I í i n , a s t r ó n o m o p e r s a , nacido en T h u s (Korazan, 1201-1274), favorito de Hulagú, construyó máquinas hidráulicas p a r a esle principie, perfeccionó muchos i n s t r u m e n t o s astronómicos y ha dejado algunas obras de filosofía, de economía política, etc. N a t a l ó C i d a d e d o s K e y s , ciudad del Brasil, cap. de la provincia de Rio Grande, puerto en la embocadura del rio de este n o m b r o , á 2,000 kil. de Rio Janeiro. Comercio muy a c t i v o ; 11,000 h a b . N a t a l (Tierra de), situada en el África central,

NAT

b a ñ a d a por el m a r de las Indias q u e contiene la C a frería marítima entre la Holcntocia y la bahía de Lagoa. Vasco de Gama le dio esle n o m b r e , p o r q u e d e s c u b r i ó la bahía el dia de la natividad de N u e s t r o S e ñ o r J e s u cristo, 1497. N a t a l (Colonia de), situada en ol África Oriental, entre 27° i / y 32" lat. N . Está b a ñ a d a p o r n u m e r o s o s rios como el Tujela. L a costa os cálida y baja, refrescada p o r los vientos alisios y propia á la cultura de los frutos tropicales. Luego, hacia el O. h a y u n t e r r e n o de b o s q u e s y p a s t o s , donde se crian m u c h o s c a r n e r o s y b u e y e s ; la meseta ó altiplanicie s u p e r i o r , de 8 á 900 m e t r o s de elevación, goza de u n clima t e m p l a d o y propio para el cultivo de l a s p l a n t a s de E u r o p a . D e t r á s se levanta la cadena de D r a k e m b e r g , q u e p r e senta a l g u n o s picos de 2,000 á 2,700 m e t r o s de altura; cultívase allí la caña de azúcar. Tiene m i n a s de hierro y de hulla. L o s H o l a n d e s e s se a p o d e r a r o n de Natal, despojando á los cafres en 1837 ; los I n g l e s e s los h a n rechazado al interior é incorporado el país á la colonia del cabo, y formado d e s p u é s una colonia separada, 1836. T i e n e 280,000 h a b . , de los cuales 250,000 son cafres. L a s ciudades principales s o n Maritzburgo ó Pietcrmaritzhurgo, c a p i t a l ; D u r b a n , ciudad marítima sobre la bahía de P u e r t o Natal, que hace u n comercio cada dia m a s considerable. N a t a l , establecimiento i n g l é s al S. O. de la isla de Sumatra. N a t a l e (JERÓNIMO), j e s u í t a español, nacido en Mallorca (1407-1580), íntimo amigo de San Ignacio de Loyola, elegido en 1544 vicario general de la comp a ñ í a ; defendió e n é r g i c a m e n t e en la dieta do A u g s b u r g o , 1566, los d e r e c h o s de la S a n t a S e d e , y ha dejado una obra m u y bus c ada, á causa de s u s g r a b a d o s , s o b r e la r e p r e s e n t a c i ó n de los E v a n g e l i o s , 1594, en fol. N a t a l i s (MIGUEL), g r a b a d o r belga, nacido en Lieja (1609-1670) ; trabajó en P a r i s , luego en Roma, donde ejecutó u n a p a r t e de l a s l á m i n a s de la Galería de Justiniano. P o s t e r i o r m e n t e en P a r i s , en Lieja y en A m b é r e s trabajó n u m e r o s o s g r a b a d o s estimados. N a t á n , profeta j u d í o ; r e p r e n d i ó á David la m u e r t e de U r í a s . N a t c h e z . Bajo este n o m b r e se designa una de las familias p r i n c i p a l e s , indígenas de la América s e t e n t r i o n a l ; se subdivide en m u c h a s r a m a s ó n a c i o n e s . L a s principales son : los Natchez, los Criks ó Musk o h g e s , enlre los E s t a d o s de Alabama y de Georgia; los Tchichs-Kasah en el N . del Estado de Misisipí; los C h a k l a s ó Cabezas chalas en los E s t a d o s de Misisipí, de la Luisiana y el A r k a n s a s ; los C h e r o k e e s , en la Georgia al N . O., el Alabama al N . E . y el T e n n e s í al S. E . N a t c h e z , ciudad del E s t a d o de Misisipí (Estados Unidos), á 200 kil. N . O. de N u e v a O r l e a n s , sobre el Misis i p í ; 10,000 h a b . Depósito do comercio, y m e r c a d o considerable de algodón en r a m a . Obispado c a t ó l i c o ; academia, biblioteca. Esta, ciudad fué fundada en 1716 p o r la tribu de los Natchez y t e r m i n a d a p o r los F r a n ceses en 1730. C h a t e a u b r i a n d ha escrito un poema en p r o s a s o b r e esta t r i b u que p o r u n feliz privilegio h e r m a n a b a el c a n d o r salvaje á las c o s t u m b r e s civilizadas. N a t i v i d a d d e J e s u c r i s t o . F i e s t a celebrada por la Iglesia el dia del nacimiento de J e s u c r i s t o , 25 de diciembre. N a t i v i d a d d e l a S a n t a V i r g e n . Fiesta celebrada por la Iglesia en h o n o r de la Santísima Virgen el 8 de s e p t i e m b r e . Parece q u e fué establecida p o r el papa Sergio I. N a t i v i d a d d e S a n J u a n B a u t i s t a , esla ficsla celebrada el 24 de j u n i o , e s ocasión de r e g o c i j o s públicos en n u m e r o s a s localidades. N a v i d a d e , ciudad de la. provincia de Goyaz (Brasil). Caña d u l c e , algodón, t a b a c o . E n c u é n t r a s e oro en s u s cercanías. N a t o i r e (CARLOS JOSÉ), p i n t o r y g r a b a d o r francés (1700-1777), nacido en N i m e s , discípulo de Lemoine ; g a n ó el p r i m e r premio de p i n t u r a en 1721, residió b a s t a n t e tiempo en Roma y á su r e g r e s o á P a r i s adquirió b u e n a reputación decorando habitaciones. F u é m i e m b r o de la Academia de p i n t u r a , 1734, y director de la Academia de F r a n c i a en Roma, 1751. Ha dejado, al estilo de B o u c h e r , decoraciones en el palacio de V e r s a l l e s y en la capilla de los Niños Expósitos. N a t r ó n (Valle de), Nitriotes nomos, se extiende, por el Bajo E g i p t o , del N . O. al S. E. (110 kil.); c o n a


ÑAU

4 68

tiene seis lagos, de los cuales se extrae natrón (carbonato de sosal, en a b u n d a n c i a . N a t t e r ¡JUAN LORENZO), g r a b a d o r alemán, nacido en Biberach (1705-1763); perfecionóse en Italia, residió en La Haya, ejecutó s u s m a s bellas obras en L o n d r e s , y m u r i ó en S a n P e t e r s b u r g o . H a y de él : Tratado del método antiguo de grabador en piedras finas, comparado con el método moderno, 1754, en fol. S u p r e c i o s a colección ha sido adquirida p o r el gobierno ruso. N a t t i e r (JUAN MARCOS), pintor francés, nacido en P a r i s (1685-1766); coronado á los 15 años p o r la Academia con el p r e m i o de dibujo, se dedicó con m a y o r pasión al retrato y pintó los p e r s o n a j e s m a s célebres de su tiempo : el Mariscal de Sajonia, María Teresa, María Leczinska, e t c . F u é miembro de la Academia desde 1718, y profesor desde 1746. N a t u r a l e s (Rio de los), corriente que baja del i n t e r i o r de los A n d e s en la República de Chile, y corre hacia el S . O. hasta u n o s 86 kil. al E . de la ciudad de Vallenar, donde confluye con el rio de los E s p a ñ o l e s para formar el G u a s e o . N a u b e r t (CRISTINA BENEDICTA EUGENIA), escritora alemana, nacida en Leipizg, (1757-1819), ha dejado n u m e r o s a s o b r a s , p a r t i c u l a r m e n t e novelas históricas que hacen de ella el W a l t e r Scott alemán : Wallher de Montbary, Leipzig, 1786; Tecla, condesa de Tburn, 1788, e t c . ; cuentos p o p u l a r e s que la colocan al lado de Musasus, y p o r fin, baladas, canciones, e t c . N a u c i d e s , estatuario griego, nacido en A r g o s ; vivia en el siglo v á n t . de J. C , fué h e r m a n o y p r e ceptor del segundo Policletes y autor de una estatua de Hebe colocada en el Hereo, cerca de Micenas. N a u c E e r u s (JUAN), cronista alemán, nacido en Suabia, m u e r t o en 1510; se ordenó de sacerdote, fué catedrático de derecho canónico en T u b i n g u e y rector y canciller de la Universidad. Ha escrito una Crónica del mundo desde la creación h a s t a 1500, m u c h a s v e c e s r e i m p r e s a d e s p u é s de la edición de T u b i n g u e , 1501, en folio. N a u c r a t c s . V . NAUSÍCRATES. N a u o r a t i s , ciudad y p u e r t o de comercio del a n t i g u o Egipto, sobre el ramal Canópico del N i l o . L o s Griegos tenían a l l í u n a factoría en los reinados de P s a m e n i l o , Amasis y s u s s u c e s o r e s . N a u d é (GABRIEL), célebre bibliógrafo francés, n a cido en P a r i s (1600-1653), concluyó de estudiar la medicina en P á d u a , 1626, tuvo desde m u y j o v e n viva inclinación á los libros, fué n o m b r a d o bibliotecario del cardenal Bagni, en Roma, y médico h o n o r a r i o de L u i s XIII, 1633; p o s t e r i o r m e n t e fué bibliotecario del cardenal Barberini, y protegido p o r Richelieu para quien escribid u n a Memoria sobre el autor probable de la Imitación; recibió por fin de Mazarino la misión de fundar en P a r i s u n a biblioteca pública, en 1642. L o s t r a s t o r n o s de la Fronda, que le hicieron v e n d e r s u s p r e c i o s o s m a n u s c r i t o s , le d e t e r m i n a r o n á ir á S u e c i a para p o n e r s e bajo la protección de la reina Cristina. Volvió llamado p o r Mazarino á fin de q u e e m p r e n d i e r a n u e v a m e n t e s u s tareas literarias, pero le s o r p r e n d i ó la m u e r t e en Abbeville. E n t r e s u s n u m e r o s a s o b r a s , las m a s notables son : Marfore ó discursos conlra los libelos, 1620, en 8 ° ; Instrucción á la Francia sóbrela historiado los hermanos de laRosa Cruz, 1627, en 8 ; Adición á ¡a historia de Luis XI, P a r i s , 1630 ; B i b l i o g r a f í a política, 1633; Consideraciones políticas sobre los golpes de Estado, Roma, 1639, en 4 ; Mascurat, defensa de Mazarino, 1650, e t c . N a u d é (FELIPE), matemático y teólogo francés, nacido en Metz ^1654-1729), expulsado por la revocación del edicto de N a n t e s , r e t i r ó s e á P r u s i a , donde fué n o m b r a d o profesor en la Academia de Ciencias, 1704. Ha dejado a l g u n o s t r a t a d o s científicos y obras de poiémica religiosa. N a u d e t (JUAN BAUTISTA JULIÁN MARCELO), actor, nacido en Champlitte (Franco Condado, 1743-1830), a b a n d o n ó la milicia por el t e a t r o , y se distinguid en el T e a t r o F r a n c é s , 1784, p a r t i c u l a r m e n t e en los p a p e les de barba. Vióse obligado á refugiarse en Suiza, 1793, volvió d e s p u é s del 9 de t e r m i d o r y se retiró de la escena en 1806. E s padre de José NAUDET, erudito amable é h i s t o r i a d o r estimado. N a u d e t (AMADO), n a t u r a l de S a n Dionisio del P u e r t o (Francia, 1785-1747), mariscal de campo que ha p u b l i cado : La Fontaine en casa de Mma. de la Sabliere, comedia en v e r s o , Epístola á Moliere, y Fábulas. N a u h e i m , villa del Hesse-Cassel (Prusia), s o b r e el o

o

ÑAU

W a t e r , al pié del J o h a n n i s b e r g , á 34 kil. N . E . de H a n a u . F u e n t e s y baños de a g u a s s a l a d a s ; salinas a b u n d a n t e s . L o s A n g l o - H a n o v e r i a n o s fueron allí d e r r o t a d o s p o r los F r a n c e s e s en 1762; 1,500 h a b . N a u l o c o . Naulochus, ciudad y puerto de la antigua Sicilia, cerca del cabo P e l o r e . Victoria naval de Agripa s o b r e Sexto P o m p e y o , 36 ánt. de J . C. N a u l t (JUAN PADLO BERNARDO), j u r i s c o n s u l t o y literato, n a t u r a l de Dijon (1781-1856), abogado distinguido del colegio de P a r i s , fiscal general en Dijon, 1812, reemplazó á M. de V a n d o u v r e , 1822, como p r e sidente do Sala en P a r i s , y d u r a n t e la Revolución de 1830 se retiró á su ciudad natal. H a y de él d i v e r s a s defensas y m e m o r i a s l i t e r a r i a s . S a u m a i m (JUAN TEÓFILO), compositor de m ú s i c a , nocido en Blasesvilz, cerca de Dresde (Sajonia, 1 7 4 1 1 8 0 Í ) ; esludió la música en Italia y trabajó p a r a los teatros de Venecia y de Ñ a p ó l e s . El r e y de S u e c i a , Gustavo III, c o m p u s o las p a l a b r a s de su ópera m a s estimada, Gustavo Wasa. H a dejado obras religiosas entre las cuales s o b r e s a l e n : la Pasión, José reconocido y el Paler Nosler de Klopstock. R e s p e c t o á s u s óperas se cita : Aquíles en Sciro, Alejandro en la India, la Clemencia de Tito, Solimán, Anñon, Cora, etc. N a u m a n n (JUAN FEDERICO), n a t u r a l i s t a alemán, nacido en Liebig, (1780-1S57J, heredó de s u padre la inclinación á las ciencias n a t u r a l e s y p a r t i c u l a r m e n t e á la Ornitología. Ha reunido s u s esludios en u n a obra colosal, continuada p o r su hijo : Historia natural de las aves de Alemania, Leipzig, 1822-1844. N a u m a q u i a , n o m b r e dado á los ejercicios n a v a l e s que tenían lugar en Roma en los extensos e s t a n q u e s construidos con este objeto, en los cuales á veces se libraban c o m b a t e s entre v e r d a d e r a s flotas m o n t a d a s por los presidiarios y pr is ioner os de g u e r r a . La c o s t u m b r e de estos espectáculos r e m o n t a b a á César. Obligaban igualmente á los N a u m a q u i e r o s á combatir contra las fieras adiestradas con este fin. N a u m a q u i o , poeta gnómico griego, que p a r e c e vivió d e s p u é s de J. C. Stobeo n o s ha conservado tres fragmentos de un poema sobre los deberes de la mujer, que se hallan en la edición de dicho autor, p u b l i cada p o r Gaisford. N a u m u u r g o , ciudad de Sajonia (Estados p r u sianos), c a b . del círculo de la Regencia, y á 30 kil. S. O. de M e r s e b u r g o , sobre el S a a l e ; 10,000 h a b . Audiencias, g i m n a s i o ; catedral notable. Comercio do lanas, fábricas de telas y encojes. E n las cercanías se encuentran las aldeas de Rosbach, A u c r s tfedt y Kcesen, célebres p o r las batallas de 1757, 1806 y 1813. N a u n d o r f f (GARLOS GUILLERMO), que suponía llam a r s e Carlos Luis, duque DE NORMANDÍA, y s e r hijo de L u i s XVI, nacido en Versalles, en 1785, m u e r t o en 1 8 4 5 ; según parece era originario de Berlin, t r a ficante de relojes de mader a que llevaba á v e n d e r por los p u e b l o s ; luego se estableció como relojero en S p a n d a u , y d e s p u é s de ciertas a v e n t u r a s poco honr o s a s , se retiró á Crossen y allí se dio por hijo de L u i s X V I , 1828. Refugióse en D r e s d e , y después en Suiza, donde residió hasta 18¿3, que pasó á P a r i s . P r o tegido p o r una antigua camarista del Delfín, tuvo una p e q u e ñ a corte de a l g u n o s realistas, puso casa, y creó un diario que cn breve cesó. Libróse de la muorle que una mano asesina y desconocida estaba á punto de darle en 1S34. Requirió á la familia real en 1836 para que le confirmara en su posesión do estado ; embargaron s u s papeles, prendiósele y fué expulsado. Retiróse á Delft, donde m u r i ó . N a u x > a c t o , Naupactus, hoy Lepanto, ciudad d é l o s Lócrios Ozoles (Grecia antigua), á la entrada del golfo de Corinlo y cerca del cabo Anlirrion, p u e r t o afamado. F u é lomada p o r los A t e n i e n s e s sobre los Lócrios Ozoles, 456 á n t . de J . C , volvió al poder de s u s legítimos d u e ñ o s d e s p u é s de la batalla de E g o s P o t a m o s ; , p o s t e r i o r m e n t e perteneció á los A q u e o s , á Filipo de Macedonia, 341 á n t . de J . C , y finalmente pasó á los R o m a n o s en 191. N á u p l i a . V. NÁPOLI. N á u u l i o , rey de Eubea, uno de los Argonautas, quiso v e n g a r á su hijo P a l a m e d e s , m u e r t o en los mur o s de T r o y a , atrayendo con e n g a ñ o s á la flota griega sobre los arrecifes de su I s l a ; pero, h a b i é n d o s e escapado Ulíses, se arrojó d e s e s p e r a d o al m a r . N á u s e a (FEDERICO), célebre teólogo alemán, nacido en 1480 cerca de V u r t z b u r g o , m u e r t o en 1550, enseñó


NAV

— 469

a teología en Maguncia, obtuvo la protección de F e r n a n d o , rey de R o m a n o s , fué obispo de Viena en 1541, y e m b a j a d o r en el concilio de T r e n t o , donde murió. Ha dejado Sermones y Homilías y obras de c o n t r o versia. S u s Obras forman u n tomo en fol. N a u s i c a a , hija de Alcinóo, r e y de los Feacios, que, s e g ú n la Odisea, dio acogida á Ulíses d e s p u é s de su naufragio. N a u s í e r a t e s ó N a u c r a t e s , poeta griego de la comedia mediana, vivia en el siglo í v antes de J. C. L o s fragmentos que se c o n s e r v a n de s u s piezas h a n sido r e u n i d o s p o r Meineke y por Bothe. N a u t a , villa de la República del E c u a d o r , sobre la orilla izquierda del Marañon, u n a de las principales estaciones del c u r s o s u p e r i o r del r i o . N a u t l a , villa del Estado de V e r a c r u z (Méjico), cerca de u n riachuelo del m i s m o n o m b r e ; 2,600 hab. N a u v o o , v i l l a d e l E s l a d o del Illinois (Estados Unidos), sobre el Misisipí, cerca del Yova. F u n d a d a en 1840 por los M o r m o n e s , de la cual fueron e x p u l s a d o s en 1846; p o s t e r i o r m e n t e fué ocupada p o r los Icarios de Cabet que fracasaron en s u s designios. A c t u a l m e n t e se halla en decadencia. N a v a d e l R e y , villa d é l a p r o v . y á 48 kil. de Valencia (España). Bella iglesia de estilo r o m a n o . P a ñ o s , telas, chocolate, comercio de lana; b u e n o s vinos b l a n cos, e t c . ; 5,200 h a b . N a v a h e r m o s a , villa de la provincia y á 54 kil. de Toledo (España). Telas ordinarias de lana, t e n e r í a s , comercio de carbón v e g e t a l ; 2,500 h a b . N a v a (Luis DE), pintor español (1723-1783), caballero de la orden de Santiago, teniente de los g u a r dias de F e r n a n d o V I , y continuó no o b s t a n t e cultivando la pintura. F u é uno de los fundadores de la Academia de San F e r n a n d o , y se hizo conocer p o r el excelente colorido de s u s c u a d r o s , cuya mayor p a r t e se hallan en Valencia. N a v a j e r o (ANDRÉS), en latin Naugerius, humanista i l u s t r e , nacido en Venecia (1483-1529), bibliotecario de S a n Marcos, y embajador de la r e p ú b l i c a cerca de Cários Quinto y de F r a n c i s c o I, era de u n gusto severo y quemaba anua lmente un ejemplar de Marcial en honor de Cátulo, su modelo. H a dejado Epigramas y Églogas, Lecciones s o b r e Ovidio y las Oraciones de Ci'ceron. S u s Obras h a n sido publicadas en Venecia, 1530, en Pádua, 1718, en 4°; en Venecia, 1718, en 12». N a v a i i l e s (FELIPE d e M o n t a n ! d e B e n a c , d u q u e DE), mariscal de Francia (1619-1684), de una antigua familia del B i g o r r a ; abjuró el p r o t e s t a n t i s m o para e n t r a r de paje al servicio del cardenal R i c h e l i e u ; coronel del regimiento de su n o m b r e , 1641, se a d h i rió á Mazarino y le fué fiel d u r a n t e la F r o n d a , y e n viado de embajador á Italia, 1658, sucedió en el mando al duque de Módena; cayó en desgracia p o r a l g ú n tiempo, hasta que L u i s XIV le encargó, en 1674, do favorecer el a b a s t e c i m i e n t o de Candía, sitiada e n t o n ces p o r los T u r c o s ; m a s habiendo a b a n d o n a d o la e m presa se le d e s t e r r ó ; alzado el d e s t i e r r o , sirvió en el Franco Condado, mereció en la batalla de Senef el bastón de mariscal, 1674, que recibió el año siguiente, y nombrado finalmente ayo del d u q u e de C h a r t r e s , murió en 1684. Ha dejado u n a s Memorias q u e comprenden desde 1638 á 1683, P a r i s , 1701, en 12". N a v a í U e s (SUSANA d e N e u i l l a n t d e B a u d e a u , duquesa DE), m u j e r del precedente, m u e r t a en 1700, dama de honor de Ano de Austria, logró la confianza de Mazarino y le sirvió de intermediaria con la p r i n cesa. N o m b r a d a en 1660 dama de h o n o r de María Teresa, cayó en desgracia por su oposición á las galanterías de L u i s XIV, que d e s p u é s reconoció su e r r o r . N a v a l c a r n e r o , villa de la p r o v . y á 35 kil. do Madrid (España); 4,000 h a b . ; p a s a s estimadas, vinos. N a v a l m o r a l d e l a M o t a , villa do la p r o v . de Cáceres (España). Telas de lino, p a ñ o s , c u e r o s , comercio de aceite; 4,000 h a b . N a v a l m o r a l d e P n s a , villa de la prov. y á 60 kil. de Toledo (España). T o l a s d e l a n a , c u e r o s , vidriado, e t c . ; 2,700 hab. N a v a l u e i l l o s , villa de la p r o v . de Toledo (España) Tenerías, fundición de hierro, framias, b u j í a s ; 2,000 h a b . N a v á l v u l a d e ! P e l a r , villa d é l a p r o v . do Badajoz (España:. Vinos, g r a n o s , aceite ; 2,500 h a b . N a v a r i n o , Neo Castrón en griego m o d e r n o , p u e r t o de Mesenia (Grecia), á 150 kil. S . " 0 . de Tripolitza ; es uno de los mejores p u e r t o s dol r e i n o , por el cual se hace considerable comercio. La ciudad está forti-

NAV

ficada, y ha sido p o r m u c h o tiempo ocupada p o r los Venecianos, q u e la a b a n d o n a r o n á los T u r c o s en 1715. L o s Griegos lucharon allí varonilmente contra I b r a him Bajá, en 1825; la flota turco-egipcia fué destruida en s u s aguas, el 20 de octubre, por las flotas combin a d a s de F r a n c i a , y de Inglaterra de R u s i a ; 5,000 h a b . Al N . O. se halla situada la antigua Navarino ó Zuquio. la cual ocupa el sitio de Pilos. N a v a r i n o , isla situada entre las del cabo de Horn o s y la T i e r r a de F u e g o , de la q u e está separada por u n canal estrecho ; es algo e x t e n s a . La llamó así la expedición exploradora inglesa de King y F i t z , Roy, por el combate de este n o m b r e que tuvo h u g a r el 20 de octubre de 1827 entre la escuadra anglo-franco-rusa y la t u r c a . N a v a r r a , provincia de España q u e c o r r e s p o n d e al antiguo reino de N a v a r r a , limitada al N . por los Pirineos que la separan de F'rancia; al E. p o r el A r a gón, al S. p o r el Aragón y la prov. de B u r g o s , y al O. p o r la p r o v . Vasca de Álava, Tiene 10,784 kil. cuadrados y 300,000 h a b . E s t á dividida p o r u n a l í nea que va de Estella á S a n g ü e s a en dos p a r t e s : una al N . cubierta de m o n t a ñ a s pobladas de á r b o les y p a s t o s , y la otra al S . m u y fértil y bastante bien cultivada, q u e p r o d u c e trigo, maíz, vinos c o m u n e s , m u c h o regaliz. Críase en ella ganado caballar, m u lar, de cuerno y de cerda. E n c u é n t r a s e allí hierro, cobre, sal, j a s p e , m á r m o l y p i z a r r a s . E s t á r e gada p o r el E b r o y s u s afluentes. L o s P i r i n e o s y los Montes Cántabros, con s u s ramificaciones, c u b r e n una parte de la N a v a r r a , cuyos habitantes s o n de orígen vasco en s u i n m e n s a mayoría. Capit. Pamplona; ciudades p r i n c i p a l e s : Tafalla, Estella, S a n g ü e s a , Olite, Tudela, etc. N a v a r r a (del v a s c u e n c e N a v a r r o s , habitantes délos países llanos), reino de E s p a ñ a , f o r m a d o s o b r e a m b a s v e r t i e n t e s de los P i r i n e o s , en el país de los V a s c o s ó V a s c o n e s . C á r l o m a g n o , á consecuencia de s u s g u e r r a s con los Árabes, sometió u n a p a r t e del país h a s t a el E b r o , y formó con ella la Marca de Navarra ó de Gascuña, cuyos h a b i t a n t e s n u n c a fueron m u y obediendientes. Aznar, conde de N a v a r r a , se hizo independiente en 831 ; García J i m é n e z , s u sobrino, tomó el título de r e y en 857. S u s s u c e s o r e s se e n g r a n d e c i e r o n luchando p e n o s a m e n t e contra los Á r a b e s . S a n cho III, el G r a n d e , distribuyó s u s E s t a d o s entre s u s tres hijos, que fueron reyes de N a v a r r a , de A r a g ó n y de Castilla. Mientras que estos últimos r e i n o s se extendían hacia el S . á costa de los M u s u l m a n e s , N a v a r r a permaneció estacionaria, se debilitó por las g u e r r a s civiles de los B e a u m o n t y de los G r a m o n t y desde el siglo XIII tuvo s o b e r a n o s de origen e x t r a n j e r o . Tibaldo de C hampaña en 1234 : el rey de F r a n cia Felipe el Hermoso y s u s tres hijos ; J u a n a , d u q u e s a de E v r e u x , h i j a d e L u i s X e l P e n d e n c i e r o , 1328; y m a s tarde las c a s a s de Aragón, de Foix y de Albret. En 1412, F e r n a n d o el Católico quitó la Alta N a v a r r a á J u a n de Albret, que conservó con su título de r e y la Baja N a v a r r a al N . de los P i r i n e o s , la cual pasó, p o r el casamiento de s u nieta J u a n a de N a v a r r a con A n tonio de B o r b o n , á la casa francesa de este n o m b r e . E n r i q u e IV reunió la N a v a r r a y s u s d e m á s E s t a d o s á la corona de F'rancia en 1697. Desde esta época los B o r b o n e s añadieron á su título el de r e y e s de N a v a r r a .

REYES DE NAVARRA. García J i m é n e z Fortunio ó Fortun Sancho 1 García II S a n c h o II García III Sancho I I I , el Grande García IV S a n c h o IV

857 880 905 920 970 994 1001 1035 1054

REYES DE NAVARRA Y DE ARAGÓN. S a n c h o V Ramirez Pedro I Alfonso I. el Batallador

1076 1094 1104


NAV

470

REYES DE NAVARRA. García V Ramírez Sancho V I . . „ S a n c h o VII Tibaldo J de Champaña Tibaldo II Enrique 1 Juana 1

1134 1150 1104 1234 1253 1270 1274

REYES DE FRANCIA Y DE NAVARRA. Felipe IV con J u a n a I LuisX Felipe V Carlos IV (B° de Navarra)

1285 1314 1316 1322

REYES DE NAVARRA. J u a n a II y Felipe de E v r e u x . . . Carlos II el Malo Carlos III el Noble Blanca y J u a n de x\ragon Juan L e o n o r , condesa de Foix Catalina de Foix con J u a n de Albret E n r i q u e II J u a n a 111 de Albret con Antonio de Borbon E n r i q u e III (después E n r i q u e IV de Francia)

1328 1349 1387 1425 1441 1479 1483 1494 1516 1555 1572

N a v a r r a ( B a j a ) ó N a v a r r a f r a n c e s a , país do la antigua F r a n c i a , en la falda de los Pirineos, teniendo al N . el B e a r n e , al E. el Soule, al O. el L a b o u r d ; capit. San Juan Pié de Puerto. E s la parte del reino de N a v a r r a que quedo á J u a n de Albret y á su esposa Catalina cuando F e r n a n d o el Católico se apoderó de los demás E s t a d o s , 1512. N o t á b a s e allí el ducado do Gramonl y el principado do Bidache. Dividíase en cinco países : Nixe ó Mixe, capit. Saint-Palais ; Cize capit. S a n J u a n Pié de P u e r t o ; Baigorri; Arberoue capit. I s l u r i t z ; Ostabarez. N a v a r r a y B e a r n e , gobierno de la antigua F r a n cia, que comprendía el Bearne y la N a v a r r a francesa. Capit. Pau; hoy forma cl departamento de los Bajos Pirineos. N a v a r r a (Montañas de la B a j a ) , se destacan de los P i r i n e o s occidentales en el monte Harquinza. á 12 kil. E. de la g a r g a n t a de Belate, que separa la F r a n c i a de E s p a ñ a ; "se divide en la fuente del Bidasoa, y un ramal va al N. O., e n t r e el Nivclle y el Níve, y el otro al O., e n t r e el Nívelle y el Bidasoa. N a v a r r a (Colegio de), fundado en 1304 por J u a n a de N a v a r r a , en P a r i s , calle de la Montaña de S a n t a G e n o v e v a ; reuniósele al colegio de T o u r n a y , y en 1638 al de Boncourt. Ha gozado de gran reputación en la antigua Universidad. La Convención estableció en él la escuela central, 1794, la cual tomó el año siguiente el nombre de Escuela Politécnica. N a v a r r e t i x ó N a v a r r c i n s , Beneharnum, plaza fuerte de Francia, cab. de canlon del part. y á 20 kil. S. do Orlhez (Bajos Pirineos), sobre el Gave de Oleron, P l a z a de g u e r r a de tercer o r d e n ; comercio de caballos de silla ; 134S h a b . N a v a r r c í e (JUAN F e r n a n d e z ) , el Mudo, p i n t o r e s pañol, nacido en L o g r o ñ o (1526-1670), perdió el habla á los tres años de edad, trabajó en Italia bajóla dirección del Ticiano, y fué empleado p o r Felipe II en las decoraciones del Escorial, lo que le valió el título de pintor de cámara, 1568. S u s obras tienen gracia y energía, y sus n u m e r o s o s cuadros, de alta estimación, se c o n s e r v a n generalmente en Madrid. N a v a r r e t e (DOMINGO F e r n a n d e z ] , misionero español nacido en Peñañel (1610-1689), religioso dominico enviado á Méjico, y de allí á las Islas Filipinas, p r e fecto apostólico de China en la época quo tuvo lugar la apasionada controversia entre los dominicos y los j e s u í t a s ; p r e s o en Canlon, se escapó de la cárcel y vino á Roma á quejarse de la extrema tolerancia do los j e s u í t a s , 1676; diósele r a z ó n ; empero todos los misioneros fueron arrojados de la China. F u é n o m -

NAV

brado en 1678 arzobispo de Santo Domingo y ha publicado m u c h a s o b r a s : Tratado histórico político, moral,religioso, de la Monarquía de la China, Madrid, en fol.; Explicación de las verdades déla religión/ Apología de los misioneros (en lengua china), etc. N a v a r r e t e (Don MARTIN F e r n a n d e z d e ) , ilustre historiador y geógrafo, nacido en Abalos, provincia de la Rioja (España, 1765-1844); entró en la marina real, hizo una expedición á América, 1782, asistió al sitio infructuoso de Gibraltar, y ascendido á capitán de fragata, 1789, residió en la corte como fiscal dol consejo del A l m i r a n t a z g o . Retirado á Sevilla y después á Cádiz, d u r a n t e le invasión francesa, volvió á Madrid al r e g r e s o de F e r n a n d o VII (1814), y so le n o m b r ó director del depósito hidrográfico de Madrid y m i e m b r o del consejo del Almirantazgo. Empleó los últimos años de s u vida en componer las g r a n d e s o b r a s cuyos materiales tenia ya r e u n i d o s . F u é socio c o r r e s p o n s a l del Instituto de Francia. Ha escrito : la Vida (muy notable) de Cervantes, 1835; Colección de los viajes y descubrimientos que hicieron por mar los Españoles á Tines del siglo XV, 1825, 1829, 1837, 5 tomos en 4° m e n o r ; el 1 " tomo ha sido traducido al francés P a r i s , 1828, 3 tom. en 8°; Disertación histórica sobre la parte tomada por los Españoles en las cruzadas desde el siglo XI al XV, 1816, en 4»; Disertación sobre la historia de la ciencia náutica, 1846, on 4° menor, etc. N a v a r r e t e , villa de la provincia de B u r g o s (España), á 12 kil. de L o g r o ñ o , ilustre por la batalla y victoria conseguida sobre Fhirique de T r a s l a m a r a y de Du Guesclin, que fué hecho prisionero en ella por P e dro I de Castilla y el príncipe N e g r o , en 1367; 3,000 h a b . Vidriado común, aguardiente, r u i n a s de un castillo fuerte. N a v a r r o (PEDRO), ilustre capitán español, nacido en Vizcaya, m u e r t o en 1528; el p r i m e r o que empleó con resullado feliz la mina p a r a sitiar l a s p l a z a s fuertes. Sirvió á las ó r d e n e s de Gonzalo de Córdoba y del cardenal Jiménez, en la expedición de África; fué. empleado por los F r a n c e s e s , que lo habian hecho prisionero on Rávena, 1512, p u e s F e r n a n d o no quiso pagar su rescate. Distinguióse en Marinan, 1515, en Bicoca, 1520 ; mas vuelto á ser prisionero por los E s p a ñ o l e s , dícese quo fué ahorcado por mandato de Carlos Quinto, en el castillo del Huevo de Ñ a p ó l e s . N a v a r r o (El doctor), famoso teólogo español (1493-1586), profesor brillante de j u r i s p r u d e n c i a en Salamanca y especialmente en Coimbra; m u r i ó en la corte de Roma, donde gozaba del íntimo aprecio de Gregorio XIII, y era consultado por los principales personajes de E u r o p a . Su reputación de ciencia y caridad se habia hecho u n i v e r s a l . N a v a r r o (JUAN SIMÓN), pintor e s p a ñ o l del s i glo x v n , nacido en Madrid, brilló como colorista y pintor de flores. Entro s u s obras sobresalen : una Natividad de Jesucristo, una Epifanía y la Sagrada Familia, que se conservan en Madrid. N a v a r r o (Luís ANTONIO), pintor español, nacido en Sevilla (1635-1693); pintó al principio mariposas y b a n d e r a s ; d e s p u é s dejó en Sevilla, donde fué profes o r afamado de p i n t u r a , frescos v e r d a d e r a m e n t e admirables. N a v a r r o (FELIPE), pintor español, nacido en V a lencia hacia 1680, distinguióse por la pureza de su dibujo y cierta energía de composición. N a v a r r o (AGUSTÍN), p i n t o r español, nacido en Murcia (1754-1787), pasó 6 años en Italia y á su regreso á E s p a ñ a fué n o m b r a d o profesor en la Academia de San F e r n a n d o , cargo quo desempeñó con éxito b r i llante. Cítanso de él : la Samaritana, en Madrid, y n u m e r o s o s paisajes m u y b u s c a d o s aun en el dia", como s u s o b r a s mas i n t e r e s a n t e s . N a v a r r o (FRANCISCO), grabador español del s i glo x v n , ha ilustrado con raro talento m u c h o s libros publicados en Madrid en el prodicho siglo. N a v a s , p u e r t o al N. de la Isla de Cuba, en la embocadura del rio del mismo n o m b r e . N a v a s d e T o l o s a ( L a s ) , las llanuras de Tolosa, villa de la provincia do J a é n (España), á 48 kil. N. do esta pobl. ; célebre por la victoria conseguida c o n tra los A l m o h a d e s por los reyes de Aragón, do C a s lilla y de Navarra on 1212. N a v a s d e l M a d r o ñ o , villa de la provincia y á 30 k i l . de Cáceres (España). Telas, p a ñ o s , p r e n s a s de aceite, j a b ó n ; 4,200 hab. N a v a s d e l M a r q u é s ó d e P i n a r e s , villa de la


NAX

471

NAZ

p r o v . y á 36 kil. de Avila (España). C u e r d a s ; 2,500 hab, siglo xi ánt. de J . C . una colonia j ó n i c a , y en el v i , N a v a s (DIEGO DE), escultor, residía en Granada (Esmerced á s u s p u e r t o s , poseia una marina poderosa y paña), á mediados del siglo xvi, y se encargó de la rica. Conquistóla P i s í s t r a t o ; en vano fué atacada p o r ejecución del retablo m a y o r del m o n a s t e r i o de San Datis y Artafernes, quienes solamente c o n s i g u i e r o n Jerónimo de aquella ciudad, cuya obra es en s u d a s e saquearla d u r a n t e las disensiones de A t e n a s , 504. una de las m a y o r e s del reino. Cada estatua y cada Combatió á Salamina y á Platea, y entró en la liga bajo relieve son dignos do aprecio, y colocan á N a creada por los Atenienses ; empero su i n d e p e n d e n c i a v a s en u n lugar distinguido entre los escultores de la hizo t r a t a r como esclava y dividirla entre los c o mérito. lonos de esta República. S u c e s i v a m e n t e dominada por los E s p a r c i a t a s y los Rodios, á quienes Antonio la N a v e g a n t e s (Archipiélago de los). V. AMOA (Isdio, formó parte del imperio griego h a s t a la toma de las). Constantinoplá por los Cruzados. Ocupóla en aquella N a v e z (FRANCISCO JOSÉ), pintor belga, nacido en época el veneciano Marco S a ñ u d o , y p e r m a n e c i ó bajo Charleroi (1787-1800), pintor de historia en B r u s e l a s , el dominio y casa de este príncipe como capital del luego siguió las lecciones de David en Paris, lo a c o m ducado del Archipiélago hasta 1566. E n este año se p a ñ ó en su d e s t i e r r o , residió en Roma de 1817 á entregó á Selim I I ; sublevóse en la g u e r r a de la i n 1822; fué jefe de la E s c u e l a académica, director y primer dependencia y, restablecida la paz, quedó i n c o r p o r a d a profesor de la Academia de Bellas Artes de Bruselas, al reino de Grecia. P e r t e n e c e al nomo de las Ciclac o r r e s p o n s a l de los I n s t i t u t o s de F r a n c i a y de H o das, y con P a r o , Antíparo, E s t r o n g i l o , Raclia, E s q u i landa y miembro de n u m e r o s a s Academias. Ha comn u s a , Keros, etc., forma u n a eparquía, cuya capital puesto con talento m u c h o s c u a d r o s do historia y de es Axia ó Naxia, metrópoli griega, y arzopispado religión : Agar en el desierto, la Resurrección del católico. Comercio en v i n o s , h i g o s , algodón, lino, hijo de la. Sunamita, el Encuentro de Rebeca y aceite, queso y ganado lanar y v a c u n o . de Isaac, la Resurrección de Lázaro, la Asunción de N a x o s , ciudad de la antigua Sicilia, fundada por la Virgen, Jesucristo mostrando sus llagas á Tolos Calcidios de Eubea sobre la costa N . E. de la más, el (lasamiento de la Virgen, el Proteta Samuel, Isla. Colonizó á su vez á Leontini, Catánea, Zanclo ; Alalia interrogando á Joas, el Desembarco de Vertc o n q u i s t a d a por el tirano de Gela, J e r ó n i m o , se emanVeri en Nantes, los Gansos del hermano Felipe, la cipó, pero d e s p u é s se alió con los Atenienses contra Limosna de la viuda, ele.., y n u m e r o s o s r e t r a t o s . Era de S i r a c u s a . Dionisio el Viejo la d e s t r u y ó en 403. una fecundidad prodigiosa. N a y , cab. de cantón del partido y á 17 kil. S. E. N a v i a , rio de E s p a ñ a , riega la provincia de L u g o de P a n (Francia), sobre el Gave de P a u . Centro de y de Oviedo y t e r m i n a cn el Atlántico, d e s p u é s de u n a i m p o r t a n t e fabricación de p a ñ o s , d r o g u e t e s , b o i 130 kil. de c u r s o . n a s , etc., etc. P e r e g r i n a j e celebre de R e t h a r r a m . N a v i a ( S a n t a M a r í a (le), villa de la provincia y á R u i n a s del Castillo de Coarrage ó Coarraze, donde 90 kil. de Oviedo (España), cerca de la orilla dereE n r i q u e IV fué educado. P a t r i a de J a c o b o . A b a d í a ; cha del Navia, p u e r t o á 2 kil. del mar. P e s c a a c t i v a ; 3,409 h a b . fraguas y m a r t i n e t e s en las cercanías. N á y a d e s , ninfas que p r e s i d e n los rios y las fuentes. N a v i d a d . V. NATIVIDAD. Se r e p r e s e n t a n apoyadas sobre u n a u r n a y c o r o n a d a s N a v i d a d , aldea del depart. de San F e r n a n d o con hojas de caña. (Chile), con iglesia p a r r o q u i a l , escuela gratuita, etc., situada en la e m b o c a d u r a del Rapel, por la bando del N a y a h u e , una de las islas del grupo de las de los s u r y sobre el Pacifico, donde tiene un pequeño D e s e r t o r e s . Se extiende u n o s 5 kil. de N. á S. con p u e r t o . Se halla á u n o s 150 kil. N . O. de la ciudad t r e s ó cuatro de ancho, p r e s e n t a n d o en s u e x t r e m o N. de S a n F e r n a n d o . u n p u e r t o de r e g u l a r abrigo. P e r t e n e c e ó la República N a v i e r (CLAUDIO LUIS MARÍA ENRIQUE), ingeniero de Chile, y por el E. se avecina á la isla de 'falcan. francés, nacido en Dijon (1785-1836) ; estudió en la N a z a i r e . V. NAZARIO. E s c u e l a politécnica, 1802; en 1804 fué destinado á la N a z a r e n a s . L l a m á b a n s e así á los p r i m e r o s c r i s construcción de p u e n t e s y calzadas, y dirigió la de tianos por el nacimiento de J e s ú s en N a z a r e l h , y á los p u c n l c s de Ghoisy, A s n i é r e s , etc. ; fué enviado á los j u d í o s de la antigua ley, S a m s o n , S a m u e l , S a n I n g l a t e r r a para estudiar allí la construcción y legisJ u a n Bautista, e t c . ; y en el siglo n á los sectarios lación de los caminos de h i e r r o , y redactó una n o que querian observar á la vez la ley mosaica y la de table Memoria sobre los puentes colgantes. ConsJesucrislo. t r u y ó en frente de los Inválidos un p u e n t e suspendido N a z a r e t h , Nasserah, ciud. de Siria (Turquía de sobro el Sona, de un solo arco, empero fracasó en Asia), en la p r o v . de Galilea de la antigua Palestina, y las excavaciones y terraplenamientos á consecuencia de la tribu de Zabulón, á 10 k i l . N !" de J e r u s a l e n ; de una inundación de los s u m i d e r o s de la ciudad. 2,500 h a b . — Morada de la Santa Familia hasta el Murió siendo profesor de la Escuela politécnico, y bautismo del niño J e s ú s . Convento de F r a n c i s c a n o s , miembro de la Academia de Ciencias. l i a dejado diiglesia de la Anunciación, edificada en el sitio en q u e v e r s a s Memorias y el Compendio de sus lecciones el ángel S a n Gabriel se apareció á la Sontísima V i r g e n . en la Escuela de Puentes y Calzadas, P a r i s , 1826, En las cercanías de esta ciudad, combale de caballe1833, 1838. ría librado victoriosamente por J u n o t y Murat á la cabeza de 500 h o m b r e s contra 6,000 T u r c o s y Á r a b e s N a v i g i i o Í J r a s s i l e ( H i ) , c a n a l de L o m b a r d í a (Italia), en 1799. 'largo de 50 kil., va de T o r n a v e n t o , sobre el Tesino, á Milán, pasando por Bufalora. N a z a r e t h , villa del Estado de Pensilvania (Estados N a v i l l e (FRANCISCO MARCOS LUIS), profesor suizo, Unidos), á 15 kil. N . O. de Bethleem. Establecimiento nacido on Ginebra (1784-1840); ejerció con caridad y de los h e r m a n o s Moravos. celo el ministerio de p a s t o r p r o t e s t a n t e , on Chancy, N a z a r i o ( S a n ) ó S a n N a z a i r e , c a b . de partido, se retiró, 18i9, á Vcrnier, cerca de Ginebra, p a r a p o en la e m b o c a d u r a del Loira (orilla derecha). P u e r t o ner en práctica s u sistema de educación que tenia de escala. Se ha c o n s t r u i d o la mas vasta ensenada de por objeto el perfeccionamiento m o r a l . Ocupóse al F r a n c i a , que tiene 200,000 m e t r o s c u a d r a d o s de s u mismo tiempo de filosofía, y correspondía con el P . perficie y de 7-50 de profundidad (1857). Esta ciudad Girard. Maine de Birnn y el presbítero L a m b r u s c h i n i . ha aumentado considerablemente su riqueza é imporAdemás de sus Memorias sobre la educación pública tancia desde entonces. E s el p u n t o de salida de los ha dejado, como su principal obra, un tratado n o t a b u q u e s t r a s a t l á n t i c o s que van á las Antillas y á Méble por la elevación de los sentimientos s o b r e la Cajico ; 17,006 h a b . ridad legal, Paris, 1830, 2 tom. en 8 . N a z a r i o ( S a n ) , S e n a r y B e a u p o r t , villa del p a r t . y á 12 kil. O. de Toulon (Francia), p u e r t o s o b r e el MediN a s o s . Naxia, isla del Archipiélago, la mayor t e r r á n e o , defendido por a l g u n a s b a t e r í a s . Cabotaje de las Cicladas, entre los 23° 10' long. E" y 37o lat. N., bastante activo; 2,756 hab. que se extiende cn forma circular entre P a r o s y Amorgos. A u n q u e g e n e r a l m e n t e su litoral es de acN a z a r i o (SAN), m á r t i r del p r i m e r siglo de la Igleceso difícil, ofrece sin embargo u n interior risueño y s i a , martirizado en Milán, hijo de un oficial r o m a n o fértil, donde a b u n d a n las n a r a n j a s , el higo, la g r a que abrazó la fe de s u m a d r e , Sonta P e r p e t u a . Es nada, la caza y el pescado. E l monte Corono se bolla célebre en B r e t a ñ a , adonde sin embargo parece que al N., y el de Zía al c e n t r o . El m á r m o l blanco que no fué. S u fiesta cae el 28 de j u l i o . contienen es igual al famoso de P a r o s . E n la antiN a z a r i o , retórico galo del siglo iv, autor do un güedad se llamaba la Isla de Baco (Dionisias) por Panegírico de Constantino en la Colección do los la superioridad do s u s v i n o s . Habitáronla p r i m e r a Panegíricos a n t i g u o s . mente los Pelasgos y d e s p u é s los Cáríos ; era en el N a z i a n z o ó N a e i a n z o , antigua ciudad de CapaT

U


NEB

-

472

docia (Asia Menor). Patria de S a n Gregorio de N a cianzo. Obispado desde el siglo iv al x n . R e a g b . ( í o n g h ) , el lago mayor de Irlanda, que baña los condados de Autrim, de x\rmagli, de T y r o n e , de L o n d o n d e r r y . Tiene 32 kil. sobre 16. Recibo el Ballinderry, B l a c k w a t e r y B a n n , y comunica por este rio y u n canal con el m a r de Irlanda. R e a l (DANIEL), h i s t o r i a d o r inglés, nacido en L o n dres (1678-1743); h a escrito u n a Historia de los Puritanos, 1732-38, 4 t o m . en 8», estimada p o r s u s a d e p t o s , a u n q u e es m u y parcial por la religión de la cual era m i n i s t r o ; History of New England, 1720, en 8 , e t c . R e a l c e s , pintor griego, q u e vivia á mediados del siglo m á n t . de J . G . , sin duda el m a s célebre de s u época. No p u d i e n d o imitar la espuma de la boca de u n caballo, que pintaba, arrojó sobre el lienzo s u esponja, ¡a cual p r o d u j o lo q u e su arte n o habia p o dido hacer. R e a n d e r (JUAN AUGUSTO GUILLERMO), teólogo alom a n , n a c i d o en Gcetingue (1789-1850), de padres j u d í o s ; se hizo luterano, enseñó en 1811 s u teología en H e i delberg, y en 1812 se estableció en Berlin, donde continuó e n s e ñ a n d o hasta s u m u e r t e sobre todos los r a m o s de esta ciencia. Ha escrito, entre o t r a s muchas o b r a s : el Emperador Juliano y su tiempo, 1812, en 8 ; Desarrollo genetlilico délos principales sistemas gnósticos, 1818, en 8 ° ; San Bernardo y su tiempo, 1814, en 8 ; San Crisóstomo y la Iglesia, 2 tom. en 8 ; Antignósticos, 1 8 2 5 ; Cosas memorables de la Historia del Cristianismo, 3 lom. en 8 ° ; Historia de la propagación y de la dirección de la Iglesia por los Apóstoles, H a m b u r g o , 1832-1833, e t c . M e a n t e s , historiador griego de Cícico, del segundo siglo á n l . de J. C., discípulo del milesiano Filisco ; h a dejado m u c h a s historias, e n t r e las cuales figura la de Átala, de quien fué p r e c e p t o r . G. Muller ha r e unido los fragmentos de s u s o b r a s . R e á p o l i s , ciud. nueva, n o m b r e antiguo de Ñapóles, de Siquem ó Naplusa, de Quenéb. R e a r c o , célebre n a v e g a n t e griego, teniente y amigo de A l e j a n d r o , que vivia en la s e g u n d a mitad del s i glo iv á n t . de J . G., oriundo de Creta, establecido en Anfípolis. F u é educado con Alejandro, á quien acomp a ñ ó contra los P e r s a s , g o b e r n a d o r de Licia, y siguió p o r fln al r e y de Macedonia en la expedición de la India. D e s p u é s de haber descendido con el ejército y Alejandro el H i d a s p e s y el Indo, emprendió solo con la flota la g r a n exploración de las costas del m a r E r i t r e o . D u r a n t e esta navegación, que duró 145 dias, reconoció el país de los Arabitas (Sindhi), el de los Orites (Belusistan), el de los Gedrositas (pueblo i c tiófago q u e ocupaba el Belusistan occidental y el S. E. de Persia), y finalmente la Caramania (Persia). E n c o n t r ó á Alejandro y al ejército en la embocadura del rio Aramis (Ibrahim), empero no dejó de contin u a r su viaje, que terminó en el rio P a s i t i g r i s . Vivió d e s p u é s en la intimidad del r e y de Macedonia, q u e le dio s u hija y le destinaba al mando de s u flota p a r a la conquista de la Arabia, cuando murió. E n la división de la herencia del conquistador, Nearco tuvo la S a t r a p í a de Lidia y de Pamfilia, y se adhirió á la fortuna de A n t í g o n o . Dejó u n a relación de su viaje (Periplo), que sirvió de b a s e á u n a parte de las Indica de Arriano. L o s críticos m o d e r n o s Vicente de Anville, Gosselin y Bilter, h a n establecido sin contestación esta v e r d a d . El Periplo de Nearco ha sido inserto en los Geógrafos menores de I l u d s o n , 1698, en 8 , tomo I ; en Alexandri Historiarum scriptores de Geier, 1844; ha sido traducido p o r el erudito escritor M. Billecoq. R e á r e o s , Nearchi, pueblo d é l a Galia que habitaba el Crau y el país entre el ramal occidental del Ródano y Marsella. R e a t h , Nidum, ciud. del condado de Glamorgan (Gales), I n g l a t e r r a , á 8 kil. N . E . de S w a n s e a y á 45 N . E . de Cardiff; 5,500 h a b . R u i n a s de u n castillo y abadía del siglo x n . Hulla, h i e r r o , estaño, p r o d u c t o s químicos. B u q u e s de vapor para Bristol. R e a u l l e s d e S a n M a r t i n , municipio del partido y á 25 k i l . de Andelys (Francia). Hospicio, ruinas p i n t o r e s c a s de u n antiguo castillo m u c h a s veces tomado y vuelto á t o m a r en los siglos xi y x n . R e b b i a (CÉSAR), llamado Cesar de Orvielo, pintor de la escuela romana, nacido en Orvieto (1536-1614) ; fué empleado p o r Sixto V en las decoraciones de S a n t a María la Mayor, del Quirinal, de S a n J u a n de Leo

o

o

o

o

NEC

tran. S u s c u a d r o s en Roma s o n notables p o r el colorido. R c b c n i í i s (CARLOS FEDERICO), economista a l e m á n , nacido en Rhodt, cerca de L a n d a u (1784-1857); c o n t r i buyó á la incorporación de Badén al Zollverein ; fué ministro del gran d u q u e , 1838-39, presidente del consejo de E s t a d o , 1848-49, y ha dejado a l g u n a s obras que lo a s e g u r a n u n lugar distinguido como economista y h a c e n d i s t a . L a s principales s o n : Consideraciones sobre la situación económica de la Gran Bretaña, 1818 ; Asociación aduanera alemana, su sistema y porvenir, Carlsruhe, 1835; el Crédito público, 1S201829, do cuya obra solo se ha dado á luz el 1 tom. en 8°, etc. R e b o , h o y Atare, m o n t a ñ a de P a l e s t i n a en la cadena de los m o n t e s Abarim, al E . del J o r d á n , en el país de los Moabitas, sobre la cual m u r i ó Moisés á la vista de la tierra prometida. N e b o , dios asirio con cabeza de p e r r o . R e b o u z a n , así se llamaba en la antigua F r a n c i a una porción del gobierno de Guyena y de Gascuña, de la cual S a n G a u d e n s é r a l a capital. F o r m a b a p a r t e del Alto Garona y de los Altos P i r i n e o s . R e b r a s k a ó R e b r a s c a , rio de la América del Norte, afluente del Misuri, q u e tiene origen en las Montañas R o q u e ñ a s . E l territorio de Nebrasca (Estados Unidos), en el F a r - W e s t , está situado entre el Daootah al N . , y el Kansas al S . Regada por el N e b r a s c a , dicha región tiene n u m e r o s o s b o s q u e s , y e x t e n s a s y ricas p r a d e r a s . Capilal, Omaha-City, poblada con 50,000 h a b . en 1800; territorio en 1854, y elevado á E s t a d o en 1867. R e b r o d a s , m o n t e s en la antigua Sicilia, al O. do los H e r o a n o s . R e c a o I ó R e c o s , r e y de Egipto, vivia á últimos del siglo v m a n t e s de J . C. S a b a c o n , rey de Etiopia, le m a t ó . R e c a o I I , r e y de E g i p t o , hijo de Ps a mmélic o. reinó desde 617 á 600 antes de J . C. E m p r e n d i ó la c o n s t r u c ción de u n canal para conducir las a g u a s del Nilo al m a r R o j o ; envió á a l g u n o s n a v e g a n t e s Fenicios á reconocer las costas africanas, tomóles K a r k e m i s á los Babilonios, d e s p u é s de h a b e r vencido á J o s í a s , rey de J u d á á su p a s o ; m a s fué á s u vez derrotado p o r N a b u c o d o n o s o r II. R c c e s i d a d ( L a ) Necesitas, 'Av<rfy.-Í¡, dioso del p a g a nismo, hija de la fortuna según ciertos p o e t a s . Corinlo la daba cullo. R e c h i , rio de la Confederación Granadina, riega el territorio de Cundinamarca y se u n e al Cauca por la orilla derecha, d e s p u é s de 260 kil. de corriente. A r r a s tra a r e n a s auríferas. R e c k a r ó R e c k e r , Nicer, afluente derecho del Rin que tiene nacimiento en la Selva N e g r a , cerca de Vilíngen, c o r r e a l N . en un e s t r e c h o valle de W u r t e m berg, y riega Rottwoeil, R o t e m b u r g o , T u b i n g e n , Heilb r o n n , entra en el Gran Ducado de Badén y volviendo al O. pasa p o r W i n f e n , E b e r b a c h , L a d e m b u r g o , I-Ieidclb e r g , y concluye en Manheim. Unos-400 kil. de c u r s o . E s navegable d e s d e Heilbronn y por el canal de W i l l e l m h a s ta K a n n s t a d t . L o s afluentes de la derecha son : F i l s . K o cher y el Jaxt, que vienen del R a h u e A I p ; los de la izquierda : Euz y E n s e u z , que bajan de la Selva Negra. R e c k a r , uno de los cuatro círculos del reino de W u r t e m b e r g , limitado p o r el de la Selva Negra al S., el g r a n ducado de Badén al N . y al O., los círculos del Danubio y del Jaxt al E. ; cap. Estufgart. R e c k e r ó R e k e r (JODST d e ) , grabador alemán de la p r i m e r a mitad del siglo x v i , que trabajaba en A u g s b u r g o y g r a b a b a en m a d e r a . Ha dejado n u m e r o sas o b r a s y e s p e c i a l m e n t e m u c h a s ediciones c u r i o s a s del Baile de los muertos de Holbein. Se conoce adem á s á David DE NECKER, que m u c h o s dicen que era hijo s u y o , y á Hércules DE NECKER, tal vez hijo del ú l t i m o ; a m b o s fueron también g r a b a d o r e s de A u g s burgo. R e c k e r (NOEL JOSÉ), botánico alemán, nacido en F l á n d e s (1729-1795), doctor, ocupóse a p a s i o n a d a m e n t e d é l a h i s t o r i a natural y escribió : Delicia) Gallo-Beigicte Silvestres, 1768, 2 tom. en 12°; Physiologia muscorum, 1774, en 8°, obra traducida al francés; Elementa botánica, 1790, 8 tom. en 8", e t c . R e c k e r (SANTIAGO), hombre de Estado francés, descendiente d e una familia p r o t e s t a n t e inglesa, e s t a b l e cida en Ginebra, nacido en esta ciudad (1732-1804); vino á Paris m u y joven y fué empleado en casa dol banquero V e r n e t ; en 1762 fundó, en compañía con e r


NEC

— 473 —

MM. T h e l u s o n , u n banco q u e muy luego so hizo el primero del imperio francés. Inspirado por de Choisoíil, trató de levantar la Compañía de Indias á la a l t u r a q u e habia l o g r a d o , m a s no p u d o impedir su caida, catástrofe que le determinó á e n t r a r e n discusión con los economistas r e p r e s e n t a d o s por Morcllet. Retiróse en 1772 de los negocios, aspiró al gobierno del Estado y escribió oí Elogio de Colbevt, que la Academia francesa coronó en 1775. Algo despechado criticó la administración de T u r g o t por medio de su Tratado sobre la legislación y el comercio de granos; fué n o m b r a d o en 1776 director, y d e s p u é s interv e n t o r general del T e s o r o , 1777. Su ministerio tuvo brillantes p r i n c i p i o s ; sirvióse de su crédito para hacer frente por enormes e m p r é s t i t o s al deñcit y á los gastos que ocasionaba la g u e r r a con Inglaterra, 1788. Empero no se atrevió á tocar á las clases p r i vilegiadas ni á la c o r t e ; solicitó no obstante la creación de l a s asambleas generales, y logró abolir la mano muerta e n los dominios reales, 1779. P a r a s o s t e n e r s u sistema expuso en u n Estado ó cuenta razonada, que publicó en 1781, lodos los r e c u r s o s de la F r a n c i a , y en el cual demostraba la necesidad de e m p r e n d e r n u m e r o s a s r e f o r m a s ; mas este llamamiento á la opinión pública sublevó tanto los ánimos de los p e r s o n a j e s q u e le rodeaban, q u e se vio obligado á r e t i r a r s e , 1781. En su casa de San Ouen publicó u n folleto m a s completo sobre su administración, intitulado : Administración de Hacienda, 1784. El fracaso de Colonne y do Rrienne fué causa quo do nuevo so le llamara, 1788; y merced á su genio rentístico y á s u crédito, pudo por a l g u n o s instantes levantar al T e s o r o de s u s déficits. Convocó á los nolahles en noviembre de 1788 para d e c r e t a r la representación del tercio; él p r o p u s o al r e y el doble. Mas nada se habia previsto ni p r e p a r a d o para la dirección do la a s a m blea, y N e c k e r se mostró inferior á s u reputación y empresa. D e s p u é s de la reunión de los E s l a d o s , junio 1789, le rechazaron todos s u s esfuerzos para obtener la deliberación en común y se alejó de la corlo, j u l i o de 1789. Vuelto á llamar de Basilea bajo la presión del voto popular en la 2 mitad de julio, pretendió luchar, pero inútilmente, contra las imperiosas exigencias do la asamblea y de los c l u b s , y se retiró olra vez á Copel (Suiza) en s e p t i e m b r e de 1790. Es padre de Mina, de Staél. S u s principales obras son : De la Administración de las Rentas publicas de Francia, P a r i s , 1784, 3 tom. en 8"; De la Importancia de las ideas religiosas, 1788, en 4°, donde se e n c u e n t r a n bellas páginas y sentimientos e l e v a d o s ; Del Poder ejecutivo en los grandes Estados, 1792, crítica j u i ciosa de la constitución de 1 7 9 1 ; Últimos proyectos de política y de Hacienda presentados á la nación francesa, 1802. S u s Obras han sido p u b l i c a d a s on P a r i s , 1821, 15 tom. en 8*. N e c k e r (SUSANA C u r c h o d , Mma.), m u j e r del p r e cedente, nacida en el país de Vaud (1759-1794), ilustre por su amabilidad, inteligencia y v i r t u d e s . S u casa fué el lugar de reunión de los ingenios distinguidos de su época. F u n d ó en 1778 el hospicio que c o n s e r v a su n o m b r e , y ha dejado : Reflexiones sobre el divorcio, L a u s a n a , 1794; d i v e r s o s folletos r e u n i d o s e n Misceláneas, 1798, 3 tom. en 8", y Nuevas Misceláneas, 1802, 2 tom. en 8°. N e c k e r d e S a u s s u r e (ALBERTINA ADRIANA), nacida en Ginebra (1766-18Í1), mujer de Santiago Necker, primo del ministro. Ha traducido : Curso de literatura dramática de A . W . Schlegel, 3 tom. en S ° . S u libro de la Educación progresiva, 1828-1832, 2 tom. en 8 , ganó el premio Monlyon. Ñ e c o s . V. NECAO. N c c r o í o g i o ú O b i t u a r i o , registro de las p a r r o quias y monasterios donde se a n o t a b a n l o s n o m b r e s de los bienhechores do estos establecimientos, y el fallecimiento de ios s e ñ o r e s , p r e s b í t e r o s , etc. N e c r o i n a n c i a , arte que consiste en invocar la sombra de los m u e r t o s para conocer el p o r v e n i r . N e c r ó p o l i s (ciudades de los muertos), vastos s e pulcros que se abrían a n t i g u a m e n t e en el Egiplo para sepultar á los r e y e s . Tenían l a r g a s galerías que conducían al sitio donde vacia el cadáver, y en las cuales se leían los jeroglíficos ó inscripciones que referían su vida. E n c u é n l r a n s c m u c h o s en las montañas de la Tebaida, excepto en el Medio y Bajo Egiplo. La Arabia Pétrea, la Cirenáica y la antigua Etruria contenían algunos necrópolis. A veces se consagraban á la s e p u l t u r a de los simples p a r t i c u l a r e s . a

o

NEE

N e c t a i r e ( S a n ) , llamada también la Ferié Senneterre, villa del distrito y á 28 kil. N . O. de Issoire (Francia). Sitios n o t a b l e s , m o n u m e n t o s d r u í d i c o s , iglesia r o m a n a . Establecimiento de a g u a s m i n e r a l e s é i n c r u s t a c i o n e s . Quesos. Bella cascada de S a l l l a n s ; 1,500 h a b . r V c c t a n a b í s í ó N e e t a u e b o , rey de Egiplo, de 374 á 304 á n t . de J. C ; s u c e s o r de Neferiles^ derrotó á los P e r s a s , m a n d a d o s p o r F a r n a b a z o é Ifícrates, 373, y fué reemplazado por T a c o s . N e c t a n a b i s I I ó N e c t a n e b o , rey de E g i p t o , 361 á 350 ánt. de J . C , u s u r p ó el trono á su tio Tacos y triunfó do s u s competidores con la ayuda de A g e silao, r e y de E s p a r t a . No pudo c o n s e g u i r s e p a r a r la Fenicia de la P e r s i a . Vencido por Oco, r e y de Persia, se refugió en Etiopia, donde fué p r e s o p o r s u s enemigos. E s el último príncipe indígena de E gipto. N e c t a n e b o . V . NECTANABIS. N é c t a r , bebida q u e los p o e t a s do la antigüedad dan á los d i o s e s ; p r o d u c e la inmortalidad. N e c t a r i o , p a t r i a r c a de C o n s t a n t i n o p l a , 381-397, sucedió á S a n Gregorio N a c i a n c e n o . E r a de T a r s o y s e n a d o r , y a u n no habia recibido el bautismo, cuando fué elegido por el e m p e r a d o r Teodosio, á p r o p u e s t a de T e o d o r o , para obispo de esta ciudad. Presidió el concilio en que se dio al obispo de Constanlinopla el título oficial de jefe de la Iglesia de Oriente, 381. Vióse obligado á tomar p a r t e en l a s p e r s e c u c i o n e s contra los A r r í a n o s . N e c t a r i o , patriarca de J e r u s a l e n , nacido en Candía hacia 1605, monje en el monte Atos, obispo de Monte Sinaí en 1060, y d e s p u é s patriarca de J e r u s a l e n . R e s tauró la iglesia do la R e s u r r e c c i ó n y fundó para los p e r e g r i n o s u n Hospicio en Roma. Abdicó en 1072 y murió en 1674. Ha escrito : Confutatio imperii papa? in Ecclesiam, 1682, en 8°, e t c . .Veda, rio de la antigua Grecia (Peloponeso), tenia su origen en el monte Liceo (Arcadia) y s e p a r a b a á los Mesemos de los E l e o s . Neda, ( S a n N i c o l á s d e ) , villa de la provincia do La Coruña (España), sobro la orilla derecha del J u b i a , que allí se r e ú n e al F e r r o l . F á b r i c a s de hierro y de c o b r e ; lelas, c u e r o s ; 2,900 h a b . N e . ' l e r - L a n d e n . V. HOLANDA. Nedjjed ó N a d í d (Alta tierra), región interior de la A r a b i a , tierra m o n t u o s a , elevada y g e n e r a l m e n t e fértil, que se divido en n u m e r o s o s países : el Djcbel Shammar al N . , poblado de 3OJ.O0O h a b . ; ol Casem mas ol S . , con las ciudades de Oneizah y de B e r e y dah, ol Djebel Toweik 6 El Arid, e x t e n s o país h a b i tado por los feroces W a h a b i l a s , q u e lian extendido s u dominación sobre toda la Arabia c e n t r a l ; capital, Riad, 30,000 h a b . El Nedjed, visitado por P a l g r a v e , eslá rodeado por todas p a r l e s de una cintura de d e s i e r t o s , circunstancia que habia h e c h o dar al centro de la península el n o m b r e de Arabia desierta. N e d r o j n a , h o y Calama, villa de la provincia de Oran (Argelia), á 54 kil. N . E. de T l e m c e n . Relias r u i n a s . F á b r i c a s de vidriado, e t c . ; 2,500 indígenas. N é c (FRANCISCO DIONISIO), g r a b a d o r , nacido on P a r i s (1732-1818]; r e s t a u r ó las l á m i n a s do cobre de la Colección de pinturas antiguas de Marietle y Caylus. Ha g r a b a d o las láminas de m u c h a s obras i m p o r t a n t e s y ha dejado t r a b a j o s eslimados. F u é discípulo de Felipe L e B a s . N e e d h a m (MARCHAMONT), publicista incrlés, nacido en Burford (Oxford, 1620-1678), fundó el Mercurio Británico, diario que s u c e s i v a m e n t e puso al servicio de la c a u s a popular y de la r e a l ; huyó y fué p r e s o en N e w g a l e y debió la vida á la poderosa influencia de Lcnlhal y de B r a d s h a w . P ú s o s e al servicio de la República y fundó olro diario satírico, el Mercurio Político, cuando el advenimiento de Carlos 11, 1660, le condenó al silencio y al r e t i r o , en el cual solo se ocupó de la medicina. Ha dejado, a d e m á s de s u s folletos políticos, m u c h a s o b r a s , enlre las cuales se distingue : Discurso sobre la superioridad de un Estado libre sobre el gobierno monárquico, Lond r e s , 1650, etc. N e e d h a m (JUAN T n b e r v i l l c ) , naturalista, nacido en L o n d r e s (1713-1781), s a c e r d o t e católico, catedrático de filosofía en Lisboa, 1744; m a s no pudiendo s o p o r t a r el clima, se volvió á L o n d r e s , donde publicó s u s p r i m e r o s d e s c u b r i m i e n t o s m i c r o s c ó p i c o s ; miembro de la sociedad real en 1747, visitó la Francia, 17511767, la Italia y la Alemania; habitó en París yj fué


NEG

_

474

admitido como corresponsal en la Academia de Ciencias do esta capital. En 1769 p a s ó á B r u s e l a s para organizar la Academia imperial fundada por María Teresa. S u s teorías sobre la organización y vegetación de los seros, a u n q u e las criticó Voltaire, m e r e cieron las alabanzas de Buffon y de Spallanzani. E n t r e s u s Übras se cita : Descubrimientos hcelws con el microscopio, 1747, en 12°; Estudios lisiaos y melaíisicos sobre la naturaleza y la religión, •17Ü9, etc. N e e f s (PIETEB), llamado el Viejo, pintor belga, n a cido en A m b é r e s (1570-1651); logró brillante reputación como pintor de interiores de iglesias, El Louvro posee m u c h o s lienzos s u y o s . N e c l (Luis BALTASAR), literato francés, nacido on B o u e n (1695-1754), conocido principalmente por un escrito burlesco intitulado : Viaje de Paris á SaintCloud por mar y vuelta de Saint-Cloud á Paris por tierra, 1748, en 12"; Historia del conde de Sajonia, 1743,3 tom. e n ! 2 ° ; Historia de Luis, duque de Orleans, 1753, en 12°; lia dejado igualmente varios p o e m a s . N e e r (ARNOLDO V a n d e r ) , pintor alemán, nacido en A m s t e r d a m (1619-16S3j; fué u n o do los buenos paisistas de su tiempo. Ha r e p r o d u c i d o entre otros cosas, las cercanías de A m s t e r d a m y de Utrecht con efectos maravillosos de claros de luna. N c e r (EGLON HENDRIK V a n dei-}, pintor h o l a n d é s , nacido en A m s t e r d a m (1643-1703), discípulo de su padre y de Jacobo V a n L o o ; d e s p u é s de haber e n sayado la p i n t u r a histórica, se dedicó ol paisaje y á la p i n t u r a de género para p o d e r bastar á las exigencias de una familia n u m e r o s a , y adquirió por la perfección de los detalles y lo bien acabado de la composición, u n a grande superioridad. S u s cuadros, h e c h o s p o p u l a r e s , se c o n s e r v a n en todas las galerías principales de Europa, y se v e n d e n m u y c a r o s . M e c r S a n d i a ó N e d e r L a u d e n (País Bajo), n o m b r e dado en 1815 al reino de los Países Bajos, y quo desde 1830 solo designa el reino de Holanda. V. PAÍSES BAJOS. N e e r w i n d e n ó N e r w j s i d e , aldea de la provincia de Lieja (Bélgica), á 30 kil. N. E. de esta ciudad, y á 24 kil. S. E. de Lovaina. Victorias del mariscal de L u x e m b u r g o sobre Guillermo III el 29do julio de 1093, y del duque de Sajonia Coburgo sobre Dumouriez ol 18 de marzo de 1793. N e o s v o i i E s e m l i e c l i (CRISTIANO GODOFREDO), naturalista alemán, nacido en Odehwald (1776-1758), c a t e drático de botánica en E r l a n g e n , 1818, en Bonn, 1819, y en Breslau, 1831. Las agitaciones políticas de 1848, on las que tomó p a r t e , le hicieron p e r d o r su cátedra. Ha tratado de la filosofía de la botánica, ciencia quo le debe en m u c h a p a r t e su dirección metódica. M o f a s t e , los R o m a n o s daban este n o m b r e á ciertos dias en que el trabajo estoba prohibido y no se a d m i n i s t r a b a j u s t i c i a ; m u c h o s se dedicaban á los j u e g o s públicos, pero g e n e r a l m e n t e p r e s a g i a b a n acontecimientos funestos. Nefff 'FÉLIX), ministro protestante en Francia, nacido en Ginebra (1798-1829). Soldado de artillería, so dedicó á la lectura de la Biblia y á p r e d i c a r ; en ISIS se unió á los p r o t e s t a n t e s de la nueva Iglesia [moniers, esto es, religiosos), y d e s p u é s de h a b e r recorrido por elgun tiempo los c a m p o s , catequizando con s u s conm e n t a r í o s bíblicos, fué n o m b r a d o en 1822 p a s t o r do los p r o t e s t a n t e s de Mens (Isere), de donde fué t r a s ladado en 1823 á Guillestre (Altos Alpes). Esparció la instrucción é introdujo g r a n d e s reformas en la a g r i cultura. S u ejemplo inspiró en F r a n c i a la institución de p a s t o r e s a m b u l a n t e s . Nel'ta, Negela, villa de Túnez en el distrito de El Kebir y en u n o de los mas bellos oasis del S a h a r a , p u n t o de reunión de las caravanas y gran m e r c a d o . N e f t a l í , una de las doce t r i b u s de Israel : llam á b a s e así por el nombro del 6" hijo de Jacob, nacido de B a l a ; tenia por límites : al O. el A n l i - L í b a n o ; al S. E. el lago de Gcnezarelh; al E- cl J o r d á n . E r a n las ciudades principales E b r o n , C a f a r n a u m , Asor, Jofio, ele. Hizo porte de la Galilea. N e f t i s ó N e í ' í e , diosa egipcia, símbolo dol mal, h e r m a n a y mujer de Tifón. N e g a p a t a r a , villa dol Indostan británico en la provincia de Madras, á 100 kil. 8 . de P o n d i c h c r i , sobre el golfo de Bengala, en la embocadura de un ramal del Caveri. Perteneció primero á los P o r t u gueses, d e s p u é s á los H o l a n d e s e s , 1660, y finalmente á los Ingleses desde 1781.

NEG

N e g ó , Negus, n o m b r e del rey de Abisinia. K e g o j n l i o , ciudad de la isla de Ceilan, á 32 k i l . N. de Colombo; sobre el Golfo de Manaar, comercio bastante considerable. N e g r a ( L a m o n t a ñ a ) , parte de los Cevennes meridionales que toma el n o m b r e de su suelo n e g r u z c o y de s u s faldas c u b i e r t a s de b o s q u e s . Va del E. al O., entre las fuentes del J e a n y del Sor (afluente del Agout), sobro una long. de 40 kil. E s granítica, tiene b u e n o s p a s t o s y so levanto en pico s o b r e la llanura del Languedoc. El pico de San P o n s mide 1,250 met. de elevación, y el de N o r a 1,207. P r o l ó n g a s e h a s t a la g a r g a n t a del N a u r o u z e . N e g i ' e n i - M o ü d e l S i e (ALOÍS DE), ingeniero austríaco (1799-1858), empleado por el cantón de San Galo, por el de Zurich y finalmente por el gobierno federal en la dirección de las a g u a s y de los c aminos , y en el trazado de las líneas de los caminos de h i e r r o . E m prendió en 1840 la c o n s t r u c c i ó n del p r i m e r ferrocarril austríaco de Viena á Olmutz, y d e s p u é s de lodos los d e m á s del p a í s ; enviado por el gobierno para r e p a r a r en Itolia los d e s a s t r e s de la g u e r r a , y n o m b r a d o en 1855 consejero de corle é i n s p e c t o r general do los caminos de hierro , cooperó al proyecto del canal de Suez como miembro de la comisión internacional. Negs-epeÍHSse, cab. de cantón del distrito y á 18 kil. N. E . de Monlauban (Francia), s o b r e el Aveiron. T e l a s , h a r i n a s , g r a n o s , cáñamo y vinos. Antiguo castillo; iglesia calvinista. Tomóla L u i s XIII, en 1622, é hizo p a s a r á cuchillo á s u s d e f e n s o r e s ; 2,898 h a b . N e g r e t e , villa del depart. de Nacimiento (Chile), situada á la orilla a u s t r a l del B í o - B i o , frente do s u confluencia con el D u q u e c o . Se halla al extremo N. O. de un extenso llano y al pié oriental de una colina, donde se ve u n a fortaleza que la defiende, y dista 20 kil. S. do los Angeles y poco mas al E. de Nacimiento. Primitivamente fué un fuerte, levantado con el n o m b r e de San Francisco do Dorja. N e g i ' i e r (FRANCISCO MARÍA CASIMIRO!, general francés, nacido en P o r t u g a l , de padres franceses (1788-1848), soldado voluntario de infantería, hizo las g u e r r a s de E s p a ñ a , la campaña de 1814, fué g r a v e m e n t e herido en W a l e r l o o ; continuó sirviend obajo la R e s t a u r a c i ó n , era coronel d e s p u é s de las j o r n a d a s de J u l i o , y en 1836 pasó á la Argelia de mariscal de campo, donde aplicó el sistema del general Vallec. Ascendió á teniente general en 1841, y llamado en 1842, mandó en R e n n e s y L i l a ; fué diputado á la Asamblea conliluyenle en r e p r e s e n t a c i ó n del D e p a r t a m e n t o del Norte, 1848, y pereció de un balazo m a r c h a n d o á la cabeza de u n a columna contra los i n s u r g e n t e s , d u r a n t e las j o r n a d a s de j u n i o . N e g r o , cabo de África, al S. del Congo; 16 lat. S. N e g r o ( B o s q u e ) . V. BOSQUE NEGRO. N e g r o (El mar), antiguamente Ponto Euxino, en r u s o , Tchcrno more, interior que comunica con el Mediterráneo por el estrecho del Bosforo, el m a r de Mármara y el estrecho de los D a r d a n e l o s ; y por el do Yenicalé con el mar de Azof. Baña á la Rusia por el N. y ol E . , por el O. á la T u r q u í a , por ol S. al A s i a ; tiene 1,080 kilóm. del O. al E. y 620 del N. al S . S u s a g u a s , que encierran costas r e g u l a r e s y poco elevad a s , son claras, poco saladas y p r o f u n d a s ; con frecuencia las c u b r e n e s p e s a s nieblas. Una corriente muy fuerte impele las a g u a s hacia el M e d i t e r r á n e o . Tiene solamente islas p e q u e ñ a s (las S e r p i e n t e s , T e n drá!, y por principales afluentes europeos : el Danubio, el Niéster, el Don y el K u b a n ; asiáticos : el Y i s c h y l , cl Kizil, y Sakaria. L o s p u e r t o s mas notables : A k e r m a n , Odesa, Nicolaiew, Kerson, Sebastopol, Añapa. S u d j u k Kaléh, S u k h u m Kaléh, Anaklia, R e d u t Kaléh, P o t i , T r c b i s o n d a Sinope , Varna, etc. El tratado de P a r i s de 1856 lo declaró neutralizado, pero la Rusia lo ha ocupado de su propia autoridad en 1870. N e g r o (¡KLí«) ó P a r a n á , ó G u a í n i a , rio de la A m é r i c a meridional, nace en Nueva Granada, atraviesa á Venezuela, y d e s p u é s de un curso de 1,800 k i l ó m . , d e s e m b o c a en el Amazonas (Brasil) por la orilla izquierda. L o s afluentes son : Bio Blanco y J a g u a p u r i ; el Casiquiare lo pone en communicacion con el Orinoco. S u n o m b r e le viene del color de sus a g u a s . Riega en el Brasil á San T h o m a r , Mura, Barro de Rio Negro ó Manoas. — Hay también en la América meridional dos rios de este n o m b r e , cl uno separa la Patagonia de la Plata y desemboca en cl Océano A t l á n t i c o ; el otro atraviesa la República del


NRT

415

Uruguay del N . E . al S. O. y se pierde en el U r u g u a y . N e g r o , cabo á la extremidad de u n a islita cercana a la costa S . 0 . de la Tierra del Fuego (América meridional). N e g i - o m (LUCIANO GARLOS", pintor español, n a t u r a l , de Sevilla (1620-1691), discípulo de H e r r e r a el j o v e n . Se dio á conocer sobre todo pintando p e c e s . ¡ S e g r o i i i . V . NERONI. N e g r o p o n t o (Canal do). V. EURIPO. N e g r o p o n t o ó S í g r i b o s , E u b e a , isla del A r c h i piélago al N . E . de la Grecia propia ó Helada, de la cual la separa el canal de N e g r o p o n t o (ant. Euripo), E s t á a t r a v e s a d a por una cadena de m o n t a ñ a s , donde sobresale el monte Delfl (1,745 metros). — V i n o s , aceites, frutas, algodón, m á r m o l e s , e t c . — Tomada p o r los V e n e c i a n o s en 1210, y por los T u r c o s en 1470, ha sido a r r e b a t a d a á estos últimos p o r los Griegos en 1821. — S u cap. es Negroponto (ant. Cálcisl, sobre la costa O., á 58 kil. N . de A t e n a s ; 6,000 h a b . Obispado. Comunica con el continente p o r medio de un p u e n t e echado sobre el canal. Está fortificada, y os la cap. de la n o m a r q u í a de N e g r o p o n t o ó de E u b e a , del reino de Grecia; cuya población asciende á 84,000 h a b . V. EUBEA. N e g r o s ó B u g l a s , u n a de l a s Islas Filipinas al S. de Luzon y al O. de Cebú. Tiene 210 kilóm, sobre 48. Suelo fértil. L o s E s p a ñ o l e s ocupan m u c h o s p u n t o s de las c o s t a s . Cap. Ilog. N e l i a r d a , hoy Hardit, antigua ciudad de Mesopolamia, siluada en la e m b o c a d u r a del E u f r a t e s . Escuela célebre de los J u d í o s . N e l u a v e n d , ciudad del reino de P e r s i a , á 150 kil. S . E. de Quermanchah. L o s Árabes d e r r o t a r o n allí á los P e r s a s en 638. N e l i e a n í a s , J u d í o de la tribu de J u d á ó de la de L e v í , obtuvo del rey de P e r s i a Arlajerjes L a r g a Mano , do quien era copeco, el gobierno de la J u d e a , restableció los m u r o s de J e r u s a l e n , pobló la ciudad é hizo a l g u n a s reformas. Murió en 432 ánt. de J . C ; la narración de s u gobierno forma en la Biblia h e b r e a el 2 libro de E s d r a s . N e i p p e r g (ADAM ALBERTO, conde DE), de la familia de los Neipperg de Suabia, condes del imperio (1774-1829), general austríaco que combatió contra Francia en la campaña de Bélgica en 1794, fué herido y hecho p r i s i o n e r o , asistió a la batalla de Marengo, fué embajad o r do Suecia en 1810, de Ñapóles, 1813, donde trabajó en favor de la coalición, vio á la emperatriz María L u i s a en Aix de L o s Baños, abogó por s u s intereses cn el Congreso de Viena, so hizo cn P a r m a m a y o r domo m a y o r de s u casa, 1816, y en breve se casó con ella. N e i r a «He S u s a , villa de la provincia y á 27 kil. de L u g o (España), sobre un riachuelo del mismo nomb r e . Tolas de lino, tejidos de lana, fraguas, fábrica de papel. N e i s s e ó N e i s a de Lusacia, rio de A l e m a n i a ; nace en Neudorf (Bohemia), baña á Ziltau (Sajonia), Muskau (Silesia) y se u n e al Oder en Schiedlo (Brandeburgo). Curso '250 kil. N e i s s e de Silesia, rio de Alemania, sale de la S i lesia, riega Glatz, N e i s s e , y se pierde en el Oder cerca de S c h u r g a s t . Curso 150 kil. E s una línea estratégica importante. N e i s s e , c i u d a d d e S i l e s i a . (Prusia), sobre el Neisse, á 54 kil. S. O. de Oppcln ; 17,000. h a b . - O b i s p a d o ; asilo para los sacerdotes a n c i a n o s ; gimmasio. Fábrica real de a r m a s ; p a ñ o s , telas, hilo, fortaleza i m p o r t a n t e construida por Federico II, quo se apoderó de la ciudad después de u n sitio m e m o r a b l e , 1741; lomada p o r los Austríacos en 1758, y en 1807 por J e r ó n i m o B o n a parte. N e i t l i , diosa de E g i p t o , m a d r e ó m u j e r de F t a , t o mada muchas veces p o r Bulo ó Isis ; considerábaselo como el espíritu q u e animaba el Universo. Se lo daba culto en Sais y tenia por emblema una oveja. N e i t r a ó N e u t r a , Nytlra, ciudad de H u n g r í a (Estados Austríacos), sobre el Ncitra, afluente izquierdo del W a a g , á 150 kil. N . O. de B u d a ; 6,000 h a b . — Ha sido la capital del comital de este n o m b r e , en el círculo de P r e s b u r g o , que está dividido en Alto y Bajo rvuilru. Produce g r a n o s y v i n o s estimados. Cría de carneros. La capit. de! Alto Ncitra es Neitra. Está rogado por el W a a g , el Neitra y et March. N e i v a , rio del gobierno de P e r m (Rusia de Asia), nace cn los montes Urales y so arroja en el Tura, después del 450 kil. do c o r r i e n t e . Recibe el Rij y e í l r b i t . o

NEL

N e i v a ó N e i b a , ciudad de la Cenfederacion Granadina, sobre la margen derecha del Magdalena, en la embocadura del Neiba. Fábricas de cuchillos, espejos y c r i s t a l e s . Comercio de cacao. Ha sufrido m u c h o de un terremoto en 1827; 70,000 h a b . N e j i n ó N i e j i n , ciudad de la Rusia de E u r o p a , en el gobierno de Tcíiernigov, á 75 kil. S . E. de esla ciudad, sobre el Oster. L i c e o ; comercio de pieles, c u e r o s , tabacos y lelas, con T u r q u í a , F á b r i c a s de s e d e r í a s , licores a f a m a d o s ; 20,000 h a b . N e k r a s o w z i a n o s , sectarios religiosos r u s o s e s t a b l e c i d o s s o b r e el Danubio, en Tullscha y en las i s las del rio, desde que fueron e x p u l s a d o s de Rusia por Alejandro I. N e l a t o u ¡AUGUSTO), cirujano francés(1807-1873), discípulo do D u p u y t r o n , doctor graduado de la F a c u l t a d de medicina de P a r í s , profesor de clínica quirúrgica, socio de la Academia de medicina desde 1856, senador en 1868, se ha distinguido como profesor y sobre todo como operador m u y hábil. E n t r e s u s obras se citan con elogio : Tratado de los tumores del pecho, 1839; De la hifluencia de la posición en las enfermedades quirúrgicas, 1851 ; — y m a s p a r t i c u l a r m e n t e s u s Elementos de patología quirúrgica, 1844-1860, 5 tom. en S ° . — T a m b i é n tornó p a r t e en ei Informe sobre los progresos de la cirugía, escrito á propósito de la Exposición u n i v e r s a l de 1867. N e l e o , hijo de N e p t u n o y de Tiro, uno de los A r g o n a u t a s , reinó en P i l o s , cn Trifilia, y sucumbió cn Corinto á los golpes de H é r c u l e s con once hijos s u y o s , de los cuales solo N é s t o r fué agraciado. K e l e o , hijo de C o d r o ; disputó el t r o n o á su hermano m a y o r Medon, que se hizo el primer a r c o n t e ; condujo al Asia Menor u n a colonia de Jónicos y p a r e c e s e r el fundador de Clazomene, Colofón, L e b e dos, Efeso y Milelo. N e l e o , filósofo griego, nacido en S c e p s i s ; vivia hacia 300 ánt. de J . G . f discípulo de Aristóteles y de Teofrasto, heredó los m a n u s c r i t o s de estos dos filósofos y los vendió á Tolomeo U p a r a la biblioteca de Alejandría. P e r o Neleo g u a r d ó los m a n u s c r i t o s originales. K e l i s (CORNELIO FRANCISCO d e ) , prelado y erudito belga, nacido en Malinas (1730-1798); director del Colegio de esla ciudad, canónigo, vicario g e n e r a l de Turnay, obispo do A m b é r e s , 1784, elevóse contra las reformas de J o s é II y h u y ó ante ia invasión francesa. Ha escrito : Elogio fúnebre del emperador Francisco I. — de María Teresa; Belgicarum rcrum Prodromus, obra estimada, 1795; el Ciego de la Montaña, 2 tom. en 18°; Memoria sobre el antiguo Brabante, etc., en la Colección de la Academia de B r u s e las, N e l o r e , ciudad de la presidencia de M a d r a s (Indostan británico), cn el antiguo Carnálico, á 150 kil. N . O. de Madras, cerca de la costa de Coromandel y del P e n naar. Comercio de sal. N e l s o n (HORACIO, vizconde), ilustre almirante i n glés, nacido en B u r n h a m T h o r p e (Norfolk, 1758-1805); hijo do E d m u n d o , rector de aldea, y de la nieta de una h e r m a n a de Roberto W a l p o l c ; entró á la edad de 12 años en la marina, bajo la dirección de s u tio el capitán S u c k l i n g ; luego formó p a r t e de una e x p e dición á las Antillas, y desplegando el mayor valor visitó los hielos del polo N o r t e , 1772. Enviado á las Indias o r i e n t a l e s , donde adquirió el empico de midshipman, y d e s p u é s á las occidentales, vio s u débil s a l u d a r r u i n a d a p o r el clima, y a b a n d o n ó la J a m a i c a , 1780, su última misión, para tomar el mando del Albemarle, con el cual cruzaba en el Báltico. La paz de 1783 le permitió venir á Francia y estudiar las c o s t u m b r e s y la lengua. E n 1784, la fragata Bóreas le fué dada con destino á l a s Islas de Sotavento. Nelson quiso hacer ejecutar allí contra los A m e r i c a n o s las prohibiciones del acia de navegación, y á pesor do ia oposición del g o b e r n a d o r y de los p l a n t a d o r e s , se apoderó de 4 b u q u e s de su pertenencia. Desp u é s de h a b e r s e casado en 1787 con m i s t r e s s Nisbet, volvió á Inglaterra, y en 1793 abandonó la vida p r i vada, q u e habia llevado por algún tiempo, para m a n dar el Agamemnon, enviado al Mediterráneo. Hizo en Ñ a p ó l e s conocimiento con lady Hamillon, que debia r e p r e s e n t a r un g r a n papel en su vida; fué enviado al s o c o r r o de Paoli, perdió u n ojo cn el sillo do Calvi, 1794, contribuyó p o d e r o s a m e n t e á la victoria del 14 do marzo do 1795, y al mando del Captain, se cubrió de gloria en la del Cabo de S a n Vicente, 1797. F u é


NEiVT

— 476

nombrado c o n t r a a l m i r a n t e . Desde entonces desplegó una láctica audaz y tan tenaz energía en ejecutarla, que se hizo con ella el h é r o e m a s popular del reino u n i d o . S u audacia fracasó no obstante en Tenerife, donde perdió o] brazo derecho. Montado á bordo deí Vanguard, pasó á unirse, á lord Saint Vinccnt en el Mediterráneo, 1797, y fué encargado de vigilar los movimientos de la escuadra francesa que se p r e p a raba en Toulon para la expedición de Egiplo. L a temp e s t a d q u e dispersó á los b u q u e s ingleses favoreció la salida de los f r a n c e s e s ; pero Nclson d e s p u é s de haberlos buscado en vano sobre las costas de Siria, s o r p r e n d i ó á la escuadra en Abukir, la rodeó y d e s truyó, 1° de agosto de 179S. E n Ñapólos, donde á i n s t a n c i a de lady Hamillon socorrió á los príncipes r e i n a n t e s arrojados por la invasión francesa, t r a s p o r t á n d o l o s á P a l e r m o , marchitó su gloria violando la capitulación firmada e n t r e el cardenal Rufo y los republicanos italianos, y j u z g a n d o p o r comisiones militares á los principales de e s t o s , 1799; el viejo almirante Carracioli fué ahorcado en su propio b u q u e á la vista de lady Hamillon, quien á su regreso á Inglaterra tomó el lugar de la mujer de Nelson. E n Copenhague, donde mandaba á las órdenes de sir Hydo P a r k e r , s u audacia impuso á Dinamarca u n tratado p o r el cual este E s t a d o renunciaba á la coalición. Mas en vano trató en el mismo año de d e s t r u i r la flotilla q u e Napoleón habia armado en Boulngnc. En 1803, establecido en Toulon para vigilar á l o s F r a n ceses, dejó escapar al almirante Villencuve, poro d e nunció á s u gobierno el p r o y e c t o francés. Llamado de las Antillas Villeneuve, d e s p u é s de h a b e r cruzado sin objeto sobre l a s costas do F i n i s t e r r e , so dejó b l o q u e a r en Cádiz en 1805. Nelson que tomaba algún descanso en s u morada de Merton, fué enviado conlra la escuadra francesa y el 21 de o c t u b r e se e m p r e n d i ó la batalla á la altura del cabo de Trafalgar, la cual fué e n t e r a m e n t e ganada p o r Nelson, d e s p u é s do una larga y d e s a s t r o s a lucha en que la marina francesa quedó en gran p a r l e destruida. E m p e r o Nelson, á bordo de la Victoria, al a r r o j a r s e en medio de la acción, fué herido m o r l a l m e n t e . L a s Cartas y los despachos de Nelson h a n sido publicados en L o n d r e s , 184-4, 7 lom. S e le han levantado e s t a t u a s en esla capital y en otras ciudades. N e l s o n , rio de la Nueva Bretaña (América del Norte), formado por el Saskatchdwan, que viene de las m o n t a ñ a s R o q u e ñ a s , y por el rio Rojo, cuyas fuentes están inmediatas á las del Misisipí. A m b o s componen y alimentan el lago W i n n i p e g , del cual sale el Nelson, que d e s p u é s do r e g a r l a Nueva Gales, desemboca en el m a r de I l u d s o n cerca del fuerte York. S u c u r s o se calcula en u n o s 2,250 kil. N e l s o n , p u e r t o de la N u e v a Zelandia, sobre la costa setentrionai de la isla del S u d , en el fondo de la bahía de Blind; 6,000 h a b . N e s s i a u s i o ó N e n i a u s o , ciud. de la Galia, c a p . de ios Voleos Arecómicos (Narbonense p r i m e r a ) ; fundada p o r los F e n i c i o s , colonia rnarsollesa , h o y Nimes. N e m b u c a , villa al S. O. del P a r a g u a y , á corta distancia da la orilla derecha del rio P a r a g u a y . ffiemea, ciud. del Peloponeso, en la antigua Grecia (Argólide), entre Cleones y Flionlo. Célebre p o r el león muerto por H é r c u l e s y por los juegos ñemeos. J ú p i t e r tenia en ella u n templo, cuyos vestigios t o davía existen. Ñ e m e o s (Juegos), instituidos ó p o r los Siete jefes en memoria de la m u e r t e de A r q u e m o r o , hijo del rey de N u m c a , ó p o r H é r c u l e s d e s p u é s de s u victoria sobre el león que desolaba ol p a í s . P o s t e r i o r m e n t e fueron destinados á c o n m e m o r a r los nombres de los g u e r r e r o s m u e r t o s p o r la patria. Celebrábanse de t r e s en tres años. N e m e s i a n o (MARCOS AURELIO OLIMPIO), poeta l a t i n o , nacido en Cartago en el siglo n i ; vivió en la corte de Caro y consiguió la victoria de poesía s o b r e el j o v e n N u m e r i o . Ha c o m p u e s t o a l g u n o s p o e m a s sobre la caza, pesca y navegación, Haliéutica Cynegetica, Náutica. Quedan 825 v e r s o s del s e g u n d o p o e m a , y se e n c u e n t r a n on los Poelce latini minores de W e r n s d o r f , t o m . I , en la colección de Lemaire, etc. Flan sido traducidos p o r Cabaret Dupaty en la Biblioteca P a n c k o u c k e . N é m e s i s , diosa de la venganza, hija de J ú p i t e r y de la Necesidad ó del Océano y de la N o c h e . T e n i a en Ranino (Ática) u n a estatua tallada y esculpida p o r

NRM

Fidias del mármol que los P e r s a s trajeron para g l o rificar la victoria que e s p e r a b a n conseguir s ó b r e n l o s Atenienses, en 490. ó N e m e s i o , filósofo y teólogo griego que vivia á l fines del siglo iv ; obispo de E m e s a (Siria), autor del Tratado sobre la naturaleza del hombre, en el c u a l parece q u e habia sospechado la circulación de la sangre y las funciones de la bilis. E s t e tratado ha sido inserto en m u c h a s colecciones de los P a d r e s de la Iglesia. L a m e j o r edición es la de Matthaet, 1802, en 8 ° ; ha sido traducido al francés p o r T h i b a u l l , 1844, en 8°. N e m e t a ó M e m a s » , ciud. de la Aquitania I en la Galia, entre los A r v e r n o s , no lejos de Gergovla, h o y Clermond Ferrand. N e m e t o s , pueblo do la Galia (Germania I ) entre el Rin y los V o s g o s . Cuid. p r i n c i p . Nemetes, hoy Espira. N e m i , lago de los E s t a d o s do la Iglesia, á 26 kilóm. S. E . de Roma, q u e ocupa el fondo de un cráter á 340 m e t r o s sobro el nivel del m a r , y tiene 5 kilóm. de circunferencia. N e m o f i l a c o s , m a g i s t r a d o s de A t e n a s , c o n s e r v a dores de los anales y e n c a r g a d o s de la aplicación de las leyes. N e m o u r s , Nemosium, cab. de cantón del partido y á 17 kilóm. S. de Fontainebleau (Francia), s o b r e el rio y el canal dol Loing. Bolla ciudad, bien c o n s t r u i d a , en u n valle perfectamente regado y rodeado de colinas y r o c a s . Antiguo c a s t i l l o ; comercio de g r a n o s ; fábrica de s o m b r e r o s , t e n e r í a s . Toma p r o b a b l e m e n t e su nombro del b o s q u e inmediato (Nemus) y dala del siglo X I I I . E n r i q u e III concluyó en N e m o u r s el 7 de j u lio de 1585 u n tratado con los de la Liga. — Revocaba en él los edictos de Tolerancia, p r o n u n c i a b a la e x pulsión de los calvinistas y se sometía á todas las exigencias de los L i g u e r o s . — Erigido en ducado p a r en 1404 por Cários IV, perteneció á la casa de A r m a ñac desde 1461 á 1503; fué dado en 1507 por L u i s XII á Gaslon de Foix, d e s p u é s entró en la casa de Saboya, 1515-1666. En 1689 lo dio L u i s XIV á su h e r m a no Felipe de Orleans, cuya familia lo ha c o n s e r v a d o hasta la Revolución. El 2° hijo del rey L u i s Felipe es duque de N e m o u r s . Población 4,010 h a b . N e m o u r s (SANTIAGO d e A r m a ñ a c , d u q u e DE), n a cido hacia 1437, muerto en 1477; nieto del c o n d e s t a ble B e r n a r d o de A r m a ñ a c , era privado de L u i s XI, de quien su padre habia sido a y o ; dióle el rey el ducado par de N e m o u r s en 1462, y d e s p u é s le envió á pacificar el R o s e l l o n ; empero entró en la liga del Bien publico, 1465, d e s p u é s de dos a c u e r d o s s u c e s i v o s , el último tenido en S a n Flour, 1470; continuó no obstante s u s intrigas, y p a r a reprimirlo fué sitiado en s u c a s tillo de Carlat p o r el señor de Beaujeu, hecho p r i sionero, encerrado en la Bastilla en una caja de hierro y decapitado á p e s a r de s u s r u e g o s y a r r e p e n t i m i e n t o . N i n g ú n contemporáneo dice q u e s u s hijos fueran colocados p o r orden del rey al pié del cadalso para bañ a r l o s con la s a n g r e de su p a d r e . N e m o u r s (Luis d e A r m a ñ a c , duque DE'I, hijo del p r e c e d e n t e (1475-1503), no salió de la Bastilla hasta la m u e r t e de L u i s XI, 1483, reclamó en vano los bien e s de s u padre á los E s l a d o s generales de T o u r s , 1484, p e r o fué reintegrado en s u s dominios y h o n o res por Cários VIII. Acompañó al rey á la expedición de Ñapóles, no supo h a c e r frente á los E s p a ñ o l e s , m a n d a d o s p o r el célebre Gonzalo de Córdoba, y fué m u e r t o en la batalla de Cerignoles. Con él concluyó la casa de A r m a ñ a c . N e m o u r s (GASTÓN d e F o i x . d u q u e DE). V. F'oix. N e m o u r s (SANTIAGO d e S a b o y a , d u q u e DE), capitán francés (1531-1585), nieto de Felipe, duque de S a boya, á quien F r a n c i s c o 1 dio on 1528 el ducado de N e m o u r s , hizo s u s p r i m e r a s a r m a s en el sillo de L e u s , 1552, combatió en Metz y en Renty, se distinguió en las g u e r r a s del P i a m o n t e , 1555, y en las de religión, en las cuales se m o s t r ó celoso contra los p r o t e s t a n t e s ; trajo á Cários IX á Paris cuando el partido reformado intentó a p o d e r a r s e de este monarca, 1567, peleó en la batalla de S a n Dionisio, en este mismo a ñ o , y murió de la gota en A n n e c y ; ilustre así p o r su valor como por su talento, realizaba el ideal del perfecto caballero. N e m o u r s (CARLOS MANUEL d e S a b o y a , d u q u e de), hijo del precedente (1567-1595), llamado principe del Ginebrino, se unió á los L i g u e r o s , figuró en la batalla de Ivry y defendió á P a r i s en n o m b r e del duque !

:

a

ra


NEO

477

d e Mayena, su h e r m a n o , 1590; retiróse á Lyon e s p e r a n d o h a c e r s e en el Mediodía un principado i n d e p e n diente. P e r o Mayena l e hizo e n c e r r a r e n P i e r r e Encise, 1593; escapóse y murió en el momenlo en que p e n saba en continuar s u s proyectos ambiciosos con ayuda de los E s p a ñ o l e s . N e m o u r s (ENRIQUE d e S a b o y a , duqueDE), hermano del p r e c e d e n t e , conocido p o r el n o m b r e de Marqués de San Sorlins (1572-1632); se aprovechó de los t r a s t o r n o s de l a Liga para a p o d e r a r s e del m a r q u e s a d o de Saluces, y tuvo p o r la casa de L o r e n a el Delfinado y L y o n , 1591, se reconcilió con E n r i q u e IV en 1596 p o r el tratado de F o l e m b r a y . Asistió al sitio de Amiens, 1596, s e reliró á su castillo de A n n e c y , ¡600, se malquistó con la casa de Saboya y se casó en P a r i s con Ana de Lorena, 1618, hija única del duque de A u m a l e . Hizo r e p r e s e n t a r en la corte n u m e r o s a s danzas de s u i n v e n c i ó n . N e m o u r s (CARLOS AMADEO, d e S a b o y a , duque DE) hijo del anterior (1624-1652), se dejó a r r a s t r a r por los partidarios de la F r o n d a á s u g e s t i o n e s de la d u q u e s a d e Chalillon, y siguió a l ejército de los p r í n c i p e s ; fué m u e r t o en duelo p o r el d u q u e de Beaufort á quien habia provocado. N e m o u r s (ENRIQUE II d e S a b o y a , último d u q u e DE), hermano del p r e c e d e n t e (1625-1659), fué p r i m e r o arzobispo de R e i m s , 1 6 5 1 , volvió al m u n d o á la muerte de su h e r m a n o , y se casó con María de O r leans, hija del d u q u e de Longueville, 1657. E s t a princesa, nacida en 1625, le sobrevivió m u c h o tiempo, fué reconocida soberana de los E s t a d o s de Neuchatel, 1694, y murió en 1707, dejando i n t e r e s a n t e s Memorias s o b r e el período de la F r o n d a , las cuales p u b l i cadas en 1709, h a n sido r e i m p r e s a s m u c h a s veces á continuación de las Memorias del cardenal de Retz, 1718, 1738, 1751. Habíase mezclado en las agitaciones de la F r o n d a y seguido a l g u n o s i n s t a n t e s á la célebre d u q u e s a de Longueville, s u s u e g r a . N e m o u r s , antiguamente D j c m i n a a Gazauah (asociación de piratas), p u e r t o de Argelia á 160 kil. O. de Oran, capital del círculo militar de esta p r o vincia. Comercio activo, en p a r t i c u l a r de lanas y cereales. A 6 kil. está e l m a r a b u t de Sidi B r a h i m , t r i s t e m e n t e célebre p o r l a matanza d e soldados franceses, 21 de setiembre de 1845; 1,500 h a b . N e m r o d , hijo de C u s , nieto de C a m , mirado como el fundador de Babilonia, vivió hacia 2230 á n t . de J . C. C o m u n m e n t e se le r e p r e s e n t a c a z á n d o l a s fieras. N e n , riachuelo inglés que baña á N o r t h a m p l o n y á P c t e r b o r u g h y se u n e al W a s h . N e n i a ó N e n i e s , canciones fúnebres con q u e las plañideras mercenarias celebraban en Roma los m é ritos del difunto. N e n i o , antiguo cronista inglés, p r o b a b l e m e n t e del siglo ix, b r e t ó n y TÍO sajón de origen, como se h a d i c h o . Escribió u n a Historia de los Bretones (Historia Britonum 6 Elogium Britannias) conforme á las viejas crónicas. S e h a n elevado m u c h a s dudas s o b r e l a época y a u n existencia d e este Nenio, sobre su obra y mérito de ella. P u e d e a s e g u r a r s e que es poco i m p o r t a n t e bajo el p u n t o de vista h i s t ó r i c o ; pero las ficciones que encierra, referentes á la colonización de la Bretaña, á A r t u r o y Merlin, tienen interés l i t e r a r i o . E s posible, como supone M. W r i g h t , que el libro haya sido compilado en el continente, en Armórica. Dicha historia ha sido publicada p o r Gale, t. I de los historiadores ingleses, p o r Gunn, con traducción, 1819, en 8 , y por M. S t e v e n s o n . N e n y (PATRICIO FRANCISCO, conde DE), hombre de Estado belga, nacido en B r u s e l a s (1716-1784), jefe y presidente del consejo p r i v a d o d e María T e r e s a , 1757; ha dejado : Memorias históricas y políticas sobre los Países Bajos austríacos, 1786, 2 t o m . e n 12°, q u e hacen todavía autoridad. N e o c e s a r e a , h o y Nicksar, antigua ciudad del Ponto (Asia Menor), sobre el Iris, metrópoli del Ponto Polemoniaco en el siglo i v . Patria de S a n Gregorio el T a u m a t u r g o . N e ó c o r o s (vetos xopsív), sacerdotes de l a antigua Grecia, destinados á la policía y conservación de los templos. N e ó f i t o , historiador griego de últimos del siglo x n , era monje de la isla de Chipre, en la época de la 3» cruzada. Ha escrito un opúsculo i n t e r e s a n t e sobre la conquista de l a isla p o r Ricardo Corazón de León. Cotelier lo ha publicado en el t o m . II d e los Ecclesise grases; monumenta. o

NÉP

N e ó f i t o s ( n a c i d o s nuevamente). Así se llamaba en los p r i m e r o s tiempos de la Iglesia á los p a g a n o s q u e se convertían n u e v a m e n t e al cristianismo. N e o g r a d , comitat de H u n g r í a , en el círculo de P r e s b u r g o , cuya capital es Balasa-Yarmath. Pastos y m o n t a ñ a s ; g r a n o s , v i n o s , c á ñ a m o s , tabaco. Toma su n o m b r e de la villa de Neograd, donde se v e n las ruinas de u n antiguo castillo. N e o m e n i a s , fiesias celebradas en las n u e v a s lunas en E g i p t o , Grecia y Roma, donde s e l e s llamó calendas. N e o p l a t o n i s m o , secta filosófica de la E s c u e l a de Alejandría, que mezclaba á la doctrina de Platón el misticismo oriental, y de la cual fueron los fundad o r e s Filón, Piolín, Pórfiro, J á m b l i c o y P r o c l o . N e o j u t o l e m o , hijo de Aquíles. V. PIRRO. N e o p t o i e n j o I , rey do E p i r o ; gobernó con su hermano A r r i m b a s y m u r i ó hacia 360 antes de J . C , dejando dos hijos, Alejandro I y Olimpia, madre de Alejandro el Macedonio. N e o p t o l e m o I I , r e y de E p i r o , nieto del p r e c e dente, muerto en 295 ánt. de J . C . ; u s u r p ó el t r o n o en la ausencia de P i r r o , 302 y á s u vuelta fué m u e r t o por h a b e r p r o c u r a d o e n v e n e n a r á esle pr íncipe. N e p a l , N e i p a l ó N e p o l , Estado independiente del Indostan, entre las p o s e s i o n e s inglesas al O. y al S., el Tibet al N . y el reino de Sickim que lo separa al E. del B u l a n . E s u n país m o n t u o s o del H i malaya, casi estéril, á excepción de a l g u n o s ricos valles r e g a d o s por dos afluentes del Ganges, el G a n dak y el Kosi. P r o d u c e sin embargo cereales, a n a n a s , naranjas, algodón, etc. E s t á gobernado p o r radjahs sometidos á la tribu de los G o r k a s , hoy d u e ñ o s del N e p a l . L a influencia inglesa está r e p r e s e n t a d a p o r un residente en Kalmandú, capital del país. Gorka al O. es la capital do los G w k a s que dominan. La población mezcla de Hindoslanos y Mongoles, sigue la religión de Buda. N e p a n a , puerlecito de la provincia de Ancach (Perú), al S . E. de Trujillo. N e p e r . V . NAPIER. N e p e t o ó N e p e t u m , h o y Nepi, ciudad de la antig u a E t r u r i a , colonia r o m a n a situada entre Veyes y Faleria, tomada p o r N a r s e s sobre los Ostrogodos en tiempo de J u s l i n i a n o I. N e p o c i a n o (FLAVIO POPILIO), e m p e r a d o r de Occidente, reinó en 350. Sobrino de Constantino, a p r o v e c h ó los t r a s t o r n o s c a u s a d o s p o r la m u e r t e de su lio para a p o d e r a r s e del imperio, y d e s p u é s de 28 dias de reinado fué vencido y m u e r t o p o r Marcelino, general de Magnencio. N e p o m u c e n o (SAN JUAN), p a t r ó n de Bohemia, nacido hacia 1330, m u e r t o en P r a g a en 1383; fué limosnero de la emperatriz J u a n a , mujer de W e n c e s l a o . N o pudiendo c o n s e g u i r este príncipe que J u a n le r e v e l a s e la confesión de su m u j e r , mandó q u e le a h o g a r a n en el Moldau. F u é canonizado en 1721, y proclamado p a t r ó n de Bohemia. Fiesta el 10 de mayo. Muchos historiadores alemanes h a n dudado de la autenticidad de estos h e c h o s . N e p o t e (CORNELIO), historiador r o m a n o que vivía en el siglo i ánt. de J . C. Ausonio, Aulo Gelío y Plínio el j o v e n , citan n u m e r o s a s obras de Cornelio (Chronica, Exemplorum libri, Vida de Cicerón, Carlas á Cicerón, de Historicis, Poesías, etc.) Atribúyensele las Vidas.de los generales ilustres (19 grieg o s y 1 persa), libro impreso por la primera vez con el título de Emilio P r o b o , 1471, bien que la obra sea e n t e r a m e n t e suya, como lo sostiene Dionisio L a m b i n , ó que Emilio P r o b o haya resumido en ella u n a obra m a s extensa, c o m p u e s t a p o r Cornelio N e pote, que parece lo m a s p r o b a b l e . L a s ediciones de este librito clásico son n u m e r o s a s ; la mejor traducción es sin duda la de A. P o m m l e r , r e i m p r e s a p o r P a n c k o u k e , en 18°. N e p o t e (JULIO), penúltimo e m p e r a d o r de Occidente, sobrino de Marcelino, que se hizo independiente en Iliria ; casóse con la sobrina de León, emperador de Oriente, quien lo llamó al imperio de Occidente, reinó desde 474 á 475, destronó al emperador Glicerío, cedió la A u v e r n i a á los W i s i g o d o s , pero fué derribado por el patricio O r e s t e s y asesinado p r o b a b l e m e n t e á instigación de Glicerio, que p o s t e r i o r m e n t e ocupó el obispado de Salona, en 480. N e p t u n a l e s , fiesta de los m a r i n e r o s en R o m a , celebrada el X d e l a s Calendas de Agusto (23 de julio). N e p t u u o , Neptunus Poseidon, hijo de Saturno y de Rea, h e r m a n o de J ú p i t e r , de Juno y de Pintón,


NER

— 478

marido d s Anfitriie; ayudó á J ú p i t e r á d e s t r o n a r á Saturno y tuvo el imperio del m a r . Unióse á Apolo contra el poder de J ú p i t e r , fué vencido y despojado durante un año de los a t r i b u t o s de la divinidad; ayudó á L a o m e d o n t e á levantar los m u r o s do Troya, concurrió con Minerva á dar u n n o m b r e á Atenas, pero el Olivo de la diosa triunfó dol caballo que habia producido. Llevaba un tridente é iba montado en u n corro en forma de u n a concha grande tirado por caballos m a r i n o s . r S e p v e u (PEDRO), arquitecto francés, de Blois, vivia en el siglo x v i . Trabajó en los palacios reales de Amboise y de Blois, y c o n s t r u y ó el de Chambord en el reinado de F r a n c i s c o I. M e r a . , a n t i g u a m e n t e A ar, rio de Ilalia, p a s a p o r Tarni y N a r n i , recibe el Velino y el Corno, y s e u n e después al Tíber p o r la orilla izquierda. Bella c a s cada de M á r m o r a ; 100 kil. de c u r s o . N e r a e , cab. de distrito del L o t y Garona, s o b r e el Baisa, á 50 kil. S. O. de Agen (Francia), á los 440 g 1 2 " lat. N . y 2" 0' 1" long. O. — Iglesia calvin i s t a , palacio de los r e y e s de N a v a r r a , estatua de E n r i q u e IV, bella iglesia moderna, fuente de S a n J u a n ; paseo del Garenne ; fábrica de almidón, c o mercio do v i n o s , cáñamo, lino, corcho. N u m e r o s a s r u i n a s r o m a n o s ; residencia a n t i g u a m e n t e de los s e ñ o r e s de Albret y de los r e y e s de N a v a r r a , i l u s t r a d a por Margarita, h e r m a n a do Francisco I y Catalina de Médicis, y concluyó en 1579 con E n r i q u e IV u n tratado en favor de los p r o t e s t a n t e s . L u i s XIII hizo d e s t r u i r s u s fortificaciones en 1652; 7,919 h a b . NcrlHEdnh, l í e v a ó N e r u e d n , rio del Indostan, p r o c e d e n t e de las montañas q u e s e p a r a n el G a n d u a n a del N a g p u r , riega el G a n d u a n a , Kandeisch, Mahva y Gudjerate, y desemboca en el golfo de Cambaya m a s abajo de Barotche, después de 1,200 kil. de c u r s o , s u s afl. s o n : el T a n a h , el B a m , el Kunde,. etc. E s u n rio s a g r a d o , ancho, rápido, y corre encallejonado entre r o c a s que o b s t r u y e n su lecho. N e r e i d a s , hijas de Nereo y do D o r i s , presidian sobre los m a r e s interiores en n ú m e r o de 50, socorrían á los n a v e g a n t e s en las t e m p e s t a d e s y eran idolatradas en los p u e r t o s de m a r . N e r e o , hijo del Océano y de Tétis, dios marítimo, padre de las Nereidas. N e r e s h e i m , villa de 1,000 h a b . , del círculo de J a s t ( W u r t e m b e r g ) , donde Moreau derrotó á los A u s tríacos el 11 de agosto de 1796. N e r i (San FELIPE DE), fundador de la congregación de! Oratorio, nacido en Florencia on 1515, m u e r t o en 1595. Establecióse, 1535, en R o m a , donde a l a n d o n a n d o los esludios de teología y de derecho canónico, se consagró á las obras de caridad y fundó la cofradía de la Trinidad A u g u s t a , 1518, destinada á dar posada á los p e r e g r i n o s e x t r a n j e r o s . Recibió las órdenes en 1551, y s e unieron á él otros eclesiásticos formando comunidad bajo el n o m b r e de P P . del Oratorio para i n s t r u i r á" los niños. Ha dejado a l g u n a s Cartas, P á d u a , 1751. N e r i g l i s o r , rey do Babilonia, reinó desde 500 á 556 á n t . de J. C , y fué vencido y m u e r t o en u n a batalla contra Ciro. N e r i s , Aqua) Neri, villa del distr. y á 8 kil. S. E . de Montluzon (Francia). S u s aguas t e r m a l e s , conocidas p o r los R o m a n o s , q u e h a n dejado r u i n a s en este sitio, tienen g r a n reputación desde 1821. Aceite en las c e r c a n í a s ; 2,080 h a b . N e r j a , villa de la p r o v . y á 56 kil. de. Málaga (España), p u e r t o de tercer orden en la embocadura de un riachuelo del mismo n o m b r e . P a ñ o s ordinarios, papel blanco, refino de a z ú c a r ; -1,500 h a b . N e r l i (FELIPE), h i s t o r i a d o r italiano, nacido en F l o rencia (1485-lor.G], c o n s t a n t e m e n t e adicto á los Médicis. Ha dejado i n t e r e s a n t e s Memorias (Comentarj de íalli civili occorsi nella cita di Firenze dai 1215 lino al 1537\ que no h a n sido p u b l i c a d a s h a s t a 1728, Florencia, en fol. N e r ó n (CAYO CLAUDIO), general r o m a n o d u r a n t e la s e g u n d a guerra púnica, dejó escapar á Asdrúbal en E s p a ñ a , 213, antes de J . C del desfiladero de las P i e d r a s N e g r a s , dondo estaba e n c e r r a d o ; pero en 212, concertado con Livio Salinalor, derrotó á A n n í b a l cerca de G r u m e n t o , consiguió sobre Asdrúbal la victoria en la batalla del Metáuro, 207, é hizo arrojar la cabeza de este caudillo m u e r t o en la acción, en el c a m p o atrincherado de Aníbal. Mas larde fué censor. r i e r o n (TIBERIO CLAUDIO), p a d r e de Tiberio, c u e s r

1

mi;

tor en el reinado de César, 47 á n l c s do J . C , sirvió la c a u s a do Bruto y de Casio, y cedió á Octavio su mujer Livia, á la sazón en cinta de Druso, quo este p r í n c i p e adoptó con s u h e r m a n o Tiberio. N e r ó n (Lucio DOMICIO, hecho por adopción CLAUDIO CÉSAR DRUSO GERMÁNICO), emperador r o m a n o , nacido en Ancio, 37 antes de J . C. m u e r t o en 0 8 ; era hijo do Cneyo Domicio A h e n o b a r b o , adoptado p o r Claudio d e s p u é s del casamiento de esto príncipe con Agrípina, m a d r e de N e r ó n ; este contrajo matrimonio con su hija Octavia. L a s intrigas de Agrípina y el apoyo de l o s p r e t o r i a n o s lo dieron el t r o n o , 5 1 . L o s consejos de Burro y de Séneca, hicieron que los p r i m e r o s actos de N e r ó n á s u advenimiento al t r o n o , a n u n c i a r a n u n reinado feliz; y á p e s a r del asesinato de B r i t á n i c o , hijo de Claudio, el gobierno fué relativamente sabio y m o d e r a d o . Mas, N e r ó n so rodeó luego de c o r t e s a n o s y do h i s t r i o n e s desenfrenados, Octavia fué repudiada por Aclea, y á instigación de Pompeya que la r e e m plazó, Agripnia fué asesinada p o r el liberto Aniceto, quien mató poco d e s p u é s á Burro y á Octavia, 62. L o s escándalos y excesos m a s i n s e n s a t o s estaban á la orden del dia en R o m a ; p o r doquiera reinaba la m a s torpe inmoralidad, y N e r ó n llegó hasta la locura de a d m i rar y de atizar el incendio que devoraba la casi totalidad de esta capital. Con s u s vestigios se hizo c o n s t r u i r u n palacio soberbio, y los cristianos, que principiaban á elevarse en el imperio, fueron a c u s a d o s de crimen y p e r s e g u i d o s p o r la p r i m e r a vez, 64-6S de la era cristiana. F o r m ó s e sin e m b a r g o una c o n j u r a c i ó n contra Nerón, m a s fué d e l a t a d a ; Pisón y los c o n j u r a d o s P e t r o n i o , T r a s c a s , Corbulon, Séneca y L u c a n o fueron ejecutados. Redoblaron, p u e s , las l o c u r a s y c r u e l d a d e s de N e r ó n ; P o m p e y a espiró v í c tima do su brutalidad. N e r ó n recorrió la Grecia y la Halla, yendo de ciudad en ciudad para hacer aplaudir s u s talentos de Histrión, 6 6 ; trajo do este viaje 1,800 c o r o n a s y declaró la Grecia libre en r e c o m p e n s a de s u s a p l a u s o s . P o r fin llega la hora do las s u b l e vaciones : Vindex se rebela en la Galia y Galba en E s p a ñ a . L o s p r e t o r e s proclaman á Galba, y N e r ó n h u y e n d o de Roma, se hizo degollar por su secretario Epafrodito. — D u r a n t e este r e i n a d o , Corbulon habia rechazado las a g r e s i o n e s de los P a r t o s , y Suelonio Paulino explorado la Gran Bretaña y comprimido la rebelión de Loadicea en 6 1 . N e r o n i ó N e g r o n i (BARTOLOMÉ), llamado el Riccio, pintor y arquitecto de la escuela de Siena, nacido en esta ciudad, discípulo y yerno de Sodoma, ha trabaj a d o m u c h o en Siena y p u e b l o s inmediatos, dejado bellos frescos y c o n s t r u y e n d o el palacio Pannilini en Siena, e t c . N e r o n i a n o s (Juegos), fueron fundados en Roma p o r N e r ó n , el año 61 de J . C. en h o n o r de la poesía y de la elocuencia, c e l e b r á b a n s e cada 5 a ñ o s . N e r s é s , h a habido m u c h o s p a t r i a r c a s armenios de esle n o m b r e : NersésI, llamado el Grande, 6° patriarca, nacido hacia 310 y m u e r t o en 374, sobrino do S a n Gregorio el I l u m i n i s l a ; fué encargado por el r e y A r saces de a l g u n a s misiones cerca do S a p o r II, rey de P e r s i a , y de Constancio I I , e m p e r a d o r de Constantinopla, hizo reconocer por el emperador V a l e n t c á P a r a , hijo de A r s a c e s , prisionero de los P e r s a s , y murió envenenado, en Constantinopla, por h a b e r s e n e gado á profesar el a r r i a n i s m o . — Nersés III, llamado el Fundador, 33° patriarca, m u e r t o en 061, instituyó n u m e r o s o s establecimientos religiosos, entro o t r o s el famoso m o n a s t e r i o de Edchmiadzin, cerca de Vagarchabad. N e r s é s F$f, llamado el Glayetzi (el gracioso), 69° patriarca de Armenia y poeta, nacido en 1098, m u e r t o en 1 1 7 3 ; fué encargado en 1142 do negociar con J u a n Comnono la r e u n i ó n de las iglesias griega y a r m e n i a ; elegido en 1166 p o r unanimidad á la sede patriarcal, la m u e r t e le impidió t e r m i n a r la e m p r e s a . Ha merecido que se le apellidara el Homero armenio, y dejado Himnos y Cánticos, u n poema s o b r e el fin del m u n d o , u n a Historia abreviada de a m b o s T e s t a m e n t o s , etc. S u s Obras completas han sido publicadas y t r a d u c i d a s al lotin en Venecia por el presbítero Gappellettí, 1833, 2 tom. on 8°. N e r s é s , Lampronetsi, arzobispo de T a r s o , uno de los P a d r e s de la Iglesia de Armenia (1143-1198); fué llamado por su tio N e r s é s Glayetzi al arzobispado do T a r s o y p r o n u n c i ó á la apertura del concilio celebrado en esta ciudad p o r el Papa, 1178, u n d i s c u r s o , obra m a e s t r a de elocuencia que se c o n s e r v a ; Venecia, 1812.


NES

4 79

Se lo debe admás la Vida de Nersés GJayeízi y m u c h a s obras de devoción. N e s - t s c h i i t s h , ciudad de Transbaikaiia (Siberia), en la Dauria r u s a , s o b r e el Schilka, cerca de la frontera china. Comercio de p i e l e s ; minas de plomo a r g e n t í fero d e s c u b i e r t a s en '1691 en las cuales trabajan los condonados á m u e r t e cuya pena ha sido c o n m u t a d a . Tratado de 1580 entre Rusia y China ; 3,500 hab. N c r u s o s , Nerusi, pueblo de la Galia rpie habitaba en los Alpes marítimos. La capital era Vinlia (Vincia). N c r v a (MARCOS COGEYO), emperador r o m a n o , p r o bablemente nacido en Narnio (Umbría), 22-98; d e s cendiente do una famiiia consular de reciente i l u s t r a ción; h o m b r e moderado, buen j u r i s c o n s u l t o y poeta agradable, fué cónsul de 71 á 90. Aclamado e m p e r a d o r por el pueblo, 90, d e s p u é s del fallecimiebto de Domiciano, dio sobre el trono p r u e b a s de verdadera d u l zura, haciendo cesar desde s u advenimiento las p r o s c r i p c i o n e s del reino p r e c e d e n t e ; no quiso p e r s e guir á los asesinos de Domiciano ni á los i n s t r u m e n t o s de s u s c r u e l d a d e s ; honró y elevó la dignidad del senado y socorrió distribuyendo t e r r e n o s la miseria del p u e b l o ; adoptó finalmente para s o s t e n e r la debilidad de su edad avanzada á Marcos Ulpio T r a j a n o , con quien dividió el poder y á quien dejó el imperio. N e r v i a d e . V. NERNVIDEN. K e i - v i o u , rio de E s p a ñ a quo viene de la provincia de Álava y concluye á 5 kilóm. de Bilbao, d e s p u é s de 44 kilómetros de c u r s o . S e r v i o s ó i f e p v i e s t s e s . Nervii, pueblo belga de la Galia, limitado en el reinado de César por los A t u á t i c o s y los T r e v i r o s ol N., al O. por los A i r é b a l a s y Menapios, al S. por ios V e r o m a n d u a n o s ; ocuparon una parte del territorio quo hoy compone e! d e p a r t a m e n t o del N o r t e , y el de F l á n d e s , H e n a o y do Brabante (Bélgica). T e m e r o s o s de la civilización, e x traños á las comodidades del bienestar, rechazaban de su país, p a n t a n o s o y de difícil acceso, á los m e r caderes g r i e g o s ó g a l o s . F o r m i d a b l e s enemigos de los R o m a n o s por su valor y hábitos g u e r r e r o s , fueron v e n c i d o s por César en u n a gran batalla cerca de! S a m b r a , cn 57 a n t e s de J . G.; d e s p u é s de haber sorprendido en s u campo á Q. Cicerón, teniente de César, fueron s u c e s i v a m e n t e v e n c i d o s por César y Labieno, sometiéronse por (in y recibieron los privilegios de pueblo libre. P o s t e r i o r m e n t e formaron parle de la Bélgica 2» y constituyeron la Cirilas Cameracensium (ciudad de Cambrai). Bogaeum (Bavayí, Cameraeum (Cambrai), Turnacum (Tournay), eran las ciudades p r i n c i p a l e s . N e : ¿ a c t o , Nesaclum, cuid. de la antigua Italia (Istria), s o b r e el Arsia. A p o d e r á d o n s e de ella los Romanos en 221 ánt. de J . C. N e s l e , cab. de cantón del p a r t . y á 20 kilóm. S. de P e r o n a (Francia). Mostaza afamada, j a b o n e r í a s . F u é el primer marquesado de Francia (erigido en 1545); t o mada y saqueada por Carlos el Temerario cn 1472; 2,237 h a b . N e s í e (Torre de), siluada s o b r e la orilla izquierda del Sena, y s o b r e el sitio que ocupa hoy el I n s t i l u t o . Formaba en la época do Felipe A u g u s t o , con otra torre de la orilla opuesta, una de las principales defensas de P a r i s . Era redonda, elevada, estaba unida á otra torre mas p e q u e ñ a y á las p u e r t a s de la capital y duró hasta 1663, fecha de la fundación del colegio Mazarino. N e s l e , n o m b r e de una rama de la i l u s t r e casa de Clermont, que h a dado m u c h o s célebres p e r s o n a j e s : Simón DE NESLE, m u e r t o en 1288, fué encargado de misiones importantes, por San L u i s y la regente de Francia, 1270; represente) igualmente un papel i m p o r tante en el reinado de Felipe III. — I'iaoul DE NESLE, hijo del precedente tomó parle en la cruzada de 1270, condestable en 12..-5, combatió á los Aragoneses en Cataluña y Languedoc, 1285-1287, á los I n g l e s e s en Aquitania, 1293-1297. V e n c e d o r de los F l a m e n c o s cerca de Commines, en 1297, murió on la batalla de Curlrai, 1302. N e s l e . V. MAILLI. N e s i n o n d (ENRIQUE DE), prelado, nacido en B u r deos (1645-1727), de familia procedente do Irlanda, buen predicador, obispo de Monlauban cn 1687. a r z o bispo de Albi, 1703, de Tolosa,1719. Luis XIV so complacía mucho cn oirle; reemplaza á Flechicr en la Academia F r a n c e s a , 1810. De c o s t u m b r e s ejemplares y de virtud amable, consiguió convertir á muchos protestantes. Componía v e r s o s que a g r a d a b a n . Se

NES

h a n reunido s u s Discursos y sermones, etc., 1734, en 12°. M e s o , centauro que se enamoró de D e y a n i r a , m u j e r de H é r c u l e s ; fué m u e r t o por este héroe de un flechazo envenenado con la s a n g r e de la Hidra de L e r n a , por haber intentado arrebatarla. Al morir e n vió su túnica á Deyanira, quien por consejo suyo hizo que H é r c u l e s se vistiera con ella. H é r c u l e s murió consumido por el veneno mortífero que contenia. W c s r ó N e s r o e l í , dios asirlo que tiene por s í m bolo un buitre. JXess, terminación geográfica en la lengua inglesa, p r o c e d e n t e de la d i n a m a r q u e s a nes, cabo, p r o m o n torio. N e s s , lago del condado de I n v e r n e s s (Escocia), quo está unido al golfo de Murray por el canal Caledonie y el A ess. Tiene 32 kilóm. s o b r e 3 . N e s s e l r o d e (CARLOS ROBERTO, conde DE), diplomático r u s o , nacido en Lisboa, de familia n o b l e , p r o c e dente de W e s l f a l i a , que se fijó en Livonia, hijo de un ministro plenipotenciario r u s o en L i s b o a . A y u d a n t e de campo de P e d r o I, siguió la c a r r e r a diplomática, en la cual luego se distinguió. Alejandro lo n o m b r ó consejero de la embajada de P a r i s , d e s p u é s pasó á la cancillería diplomática de c a m p a ñ a . T u v o g r a n p a r t e en las negociaciones desde 1812, firmó el tratado de alianza con Inglaterra, a r r a s t r ó al Austria á la coalición formada en el congreso de P r a g a , firmó el tratado de Chaumont y c o n t r i b u y ó á decidir á Alejandro en favor de los Borbones. Defendió los i n t e r e s e s de su soberano en el congreso de Viena. En 1816 tuvo ia dirección de los negocios exteriores y á p e s a r do s u colega Capo de Islria, se inclinó á la política de Mct e r n i c h ; acompañó al autócrata moscovita á T r o p p a u , Laybach, V e r o n a , donde ascendió á j e l e de la cancillería r u s a . Conservó su crédito con el e m p e r a d o r Nicolás, y dirigió hábilmente la política r u s a de todo el reino conformándose sin embargo á la v o l u n t a d a m biciosa de su señor (Incorporación de Polonia, i n t e r vención en los negocios de Persia y de T u r q u í a , tratados de Andrinópolis, 1829, do Unkiar S k e l e s s i , 1833, del 15 de julio de 1840, intervención de H u n g r í a , 1S48, Convención de Baila Liman, 1849, etc.). Usó de toda s u influencia p a r a realizar el c o n g r e s o de la Paz de P a r i s , 1856, y entonces á petición suya fué r e e m plazado, en el ministerio do Negocios extranjeros por el príncipe Alejandro G o r l c h a k o w , c o n s e r v a n d o el título honorífico de canciller del imperio. Murió en 1802. N e s s i r - K h a n , s o b e r a n o del Belusistan m u e r t o en 1195, hizo m a t a r á su h e r m a n o Halji Mohamed á i n s tancia del conquistador Nadir Chali, que reconoció s u gobierno ; se declaró independiente al fallecimiento de este príncipe, y obtuvo del s u c e s o r A c h m e d Chali Ahdalí un tratado favorable, 1747. F a v o r e c i ó el comercio y estableció un orden p r ó s p e r o en sus E s l a d o s . N e s s o n (PEDRO d e ) , poeta francés de principios del siglo xv, adhirióse á J u a n I, d u q u e de Borgoña, c o m prometióse en las l u c h a s de los A r m o ñ a c s y B o r g o ñ o n e s , y sirvió á la d u q u e s a de B o r b o n cuando el d u q u e fué h e c h o prisionero en Acincourt. S u s poemas : la Ley de guerra, Paráfrasis de Job, Homenaje á Nuestra Señora, han quedado m a n u s c r i t o s . Se han impreso m u c h a s obras s u y a s cn B r o h a n t - L o u d e a c , 1484-1485, en 4°, Ginebra, 1497, etc. N e s t e ó N e s t e s ( E l ) , afluente izquierdo del C arona, que viene de los Altos Pirineos, recibe el Nesle de Aura, y el N e s t e de L o u r o n , y riega el valle de esle nombre, antiguo país del Bigorra, donde está La Bartlie de i\'esle. Se une ol Carona cerca de Son B e r t r á n d e s p u é s de 70 kilóm. de c u r s o . N e s t o , Neslus, rio antiguo que separa la Tracia de la Macedonia y se arroja ai m a r Egeo. Hoy Karasií. N é s t o r , el único de los doce hijos de Neleo y de Cloris salvado de la cólera de H é r c u l e s ; fué rey de P i l o s , combatid á los c e n t a u r o s en las bodas de P e r i loo, cazó al jabalí de Calidon, era u n o de los A r g o n a u t a s , y asistió al sitio de T r o y a , donde se hizo n o lar por la prudencia do s u s consejos y por h a b e r sido el p r i m e r o que dio el ejemplo de la partida. Después de haber perdido á s u hijo Anlíloco, volvió á Mesenia y murió allí. H e s t o i ' , monje de Kiev y el primer h i s t o r i a d o r ruso (1056-1114ó 1116), escribió una Crónica en lengua vulg a r que da nociones p r e c i o s a s s o b r e los pueblos eslavos y formación del imperio r u s o , la cual alcanza desde el siglo i x al x i . L a p r i m e r a edición crítica ha sido dada en Gcetingue por Sehloezer, 1802-1805, 4 tom. r


NÉU

— 480

en 8 ; h a sido t r a d u c i d a p o r M. L u i s , P a r i s , 1834, 2 tom. en 8°. N e s t o r l o , p a t r i a r c a de Constantinopla, heresiarca nacido en Germanicia (Siria), m u e r t o en 439, p r i m e r o monje y predicador elocuente, fué llamado por Teodosio el j o v e n á la sede de Constantinopla, 428, obtuvo r i g o r o s o s edictos contra los a r r í a n o s , m a s luego se declaró por Anastasio, s a c e r d o t e amigo suyo, que predicaba la s e p a r a c i ó n de la naturaleza h u m a n a de la naturaleza divina en J e s u c r i s t o . Tuvo n u m e r o s o s a d v e r s a r i o s , entre los que se distinguieron Cirilo de Alejandría y el papa Celestino. Condenado y depuesto en el concilio de Efeso, 431, se retiró á un m o n a s t e rio donde continuó p r o p a g a n d o su herejía ; empero fué relegado tí Petra (Arabia», y finalmente á los desiertos de la Libia, donde murió. Ha dejado algunas homilías, y quizás el Evangelio apócrifo de la Infancia. Sus partidarios se llamaron Nestorianos y su herejía Ncstorianismo. El patriarca de esta secta reside en Mosul desde el siglo x v i . N e t h e , rio de Bélgica formado del Nethe menor, que tiene origen en el Brabante Setentrional, pasa por H e r e n t h a l s y r e c o r r e 50 kil., y del Nclhc mayor que sale del Limburgo y tiene 70 kil. de curso : ambos rios se u n e n cerca de Lierre, y d e s p u é s de 15 kil. de corriente navegable se c o n f u n d e n c o n el Rupel en R u m p s t . En 1801 el g o b i e r n o francés formó un departamento de los Dos Neíhes con u n a parte del Brabante, A m b é r e s y Malinas. Cap. Ambéres. N e t s c h e r (GASPAR) , pintor de la escuela h o l a n desa, nacido en Heidelberg (1639-16841; siguió las lecciones del pintor K o s l e s y se fijó en La Haya, 1661. Conócese p a r t i c u l a r m e n t e p o r s u s r e t r a t o s . Pintaba con s u m a perfección ; s u colorido es n a t u r a l y lleno de armonía, y los accesorios lindos y majestuosos, por la sencillez y gusto de la posición. Ha reproducido con v e r d a d e r o ingenio los animales, las flores, los frutos y l a s telas. S u obra m a e s t r a es la Muerte de Cleopatra, que a n t e s se conservaba en la Galería del conde de V e n c e . S u s obras se hallan en L a Haya, Rotterdam, Dusseldorf, Viena, D r e s d e , P a r i s , etc. L a m a y o r p a r t e han sido r e p r o d u c i d a s p o r el g r a b a d o . N e t s c h e r (TEODORO), pintor francés, hijo del p r e c e d e n t e , nacido en R u r d e o s (1667-1732), el mejor discípulo de su p a d r e , vino á F r a n c i a á la edad de 18 años, ganó reputación y fortuna, y volvió á Holanda al principio del siglo x v m . F u é acogido en L o n d r e s con e n t u s i a s m o , y vivió en Inglaterra desde 1715 á 1722. P o r doquiera se e n c u e n t r a n r e t r a t o s firmados por él. Ha hecho bellas copias de Van Dyck. — S u h e r m a n o , Constantino, nacido en L a Haya (1670-1722), fué también b u e n pintor de r e t r a t o s . N e t t e n i c n t (ALFREDO FRANCISCO), literato, nacido en P a r i s (1805-1869), escribió desde m u y j o v e n en los diarios realistas, la Cotidiana, ¡a Gaceta de Francia, la Moda, e t c . ; en 1848 fundó ¡a Opinión pública ; fué miembro de la Asamblea legislativa, y encarcelado en el golpe de estado del 2 de diciembre ; ha escrito en la Revista contemporánea. Entre sus 'numerosas o b r a s se n o t a n : Historia de Ja Revolución de julio, 1833, 2 lom. en 8 ° ; Memorias sobre la duquesa de Berry, 1837, 3 tom. en 8°; Historia del Diario de los Debales, 1838, 2 t o m . en 8 ° ; Ensayo sobre los progresos del catolicismo en Inglaterra, 1839, 2 t o m . en 8° ; Vida de Suger, 1842, en 1 8 ° ; Vida de Maria Teresa de Francia, hija de Luis XVI, 1843. en 8 ; Enrique de Francia ó Historia de la rama mayor durante quince años de destierro, 1845, 2 tom. en 8 ; Historia de la literatura francesa bajo la Restauración, 1852, 2 tom. en 8 ° ; En el reinado de Julio, 1854, 2 lom. en 8 " ; la Conquista de Argelia, 1856, en 8» ; Vida de la Señora de La Rochejaquelain, 1858, en 18°; Recuerdos de la Restauración, 1858, en 18°, ele. T r a d u c c i ó n de Fabiola, novela inglesa, etc. N e t t u n o , villa y p u e r t o de los antiguos E s t a d o s de la Iglesia, á 50 k i l . S. E. de R o m a ; es el antiguo p u e r t o xle Antium. Existen r u i n a s y se ven bajo "las a g u a s del m a r los r e s t o s de u n templo do N e p t u n o ; 2,000 h a b . N e t z e afluente derecho del W a r t a que riega en P r u s i a u n valle m u y p a n t a n o s o . N e u b u r g o , ciudad del círculo de Suabia y N e u b u r g o (Baviera), á 47 kil. N . E. de A u g s b u r g o , sobre el Danubio ; 10,000 h a b . Residencia real, y antigua inorada de los d u q u e s de N e u b u r g o . Audiencia. Gimnasio. Cerca de esla ciudad so encuentra el m o n u mento elevado á La T o u r de Auvernia en O b e r h a u s e n . o

u

o

NEÜ

Tilly se apoderó de ella en 1623, y los Imperiales en 1744. N e u b u r g o , antiguo principado del Imperio de Alemania, entre B a v i e r a al E., el Palalinado al O. y N . y la Suabia al S. Entró en 1503 en la casa de los P a l a tinos y tomó el n o m b r e de N u e v o Pala tinado ; pasó s u c e s i v a m e n t e á la línea del Palalinado N e u b u r g o , 1569, á la del Palatinado Dos P u e n t e s , y volvió de este modo á la Raviera, de la cual forma hoy, con la Suabia, un círculo a d m i n i s t r a t i v o . N e u b u r g o . cab. de cantón del distr. y á 28 kil. S. O. de L o u v i e r s (Francia). Comercio de g r a n o s , lona, ganado, fábrica de lelas. Patria de D u p o n t del E u r e ; 2,500 h a b . N e u c h a t e l ó N e u f c h a t e l (Lago de), ó lago de I-vei-iloii (Suiza), baña los cantones de Neuchatel y y do V a u d al O., el de F r i b u r g o al E., el de R e r n a al N . E. Eslá formado del Orbe, recibe el R e u s e , el Seyon, ol Mantua y el Broye. El Orbe sale de él con el n o m b r e de Tiele ó Zhil. Tiene 40 kil. de N. á S. y 16 kil. en su mayor a n c h u r a , 486 m e t r o s de elevación y 180 de profundidad. S u s b o r d e s son r i s u e ñ o s ; está poblado de peces y rara vez se hiela. En s u s orillas se hallan G r a n s o n , N e u c h a t e l , E s l a v a y e r é Iverdon. N e u c h a t e l (Cantón de), u n o de los de la Confederación Helvética, limitado al N . E. por el de Berna, al S. E. p o r el lago de Bienne, el Thiele y el lago de Neuchatel, que lo separan de los c a n t o n e s de Berna, Frib u r g o y Vaud ; al S. O. p o r el cantón de Vaud, y al N . O. p o r la F r a n c i a . Tiene 808 k i l . cuadrados y 97,000 h a b . , de los cuales 77,000 son p r o t e s t a n t e s y 20,000 católicos. P e r t e n e c e en gran parte al valle del Rin ; el D u b s lo atraviesa al N . O. E s t á s ur ca do por las ramificaciones del J u r a ; el suelo medianamente fértil, p r o d u c e v i n o s estimados. S e p r e p a r a n los quesos llamados de G r u y e r e ; la industria, especialm e n t e la relojería, está m u y desarollada, así como las b l o n d a s , encajes y el licor denominado ajenjo en el Val T r a v e r s . Hablase generalmente el francés. La c o n s t i t u c i ó n es republicana y democrática. Capital, Neuchatel, y las ciudades p r i n c i p a l e s : Lóele, La Chaux de F o n d s , Motiers T r e v e r s . El condado de N e uc ha tel dependía desde el siglo x n del reino de Borgoña ó de A r l e s , q u e fué reunido al imperio de Alemania. E n t r ó p o r las m u j e r e s en la casa de Orleans L o n gueville, 1503, y el condado de Vallengin, á él fué anexo. A la extinción de esta familia, 1707, Federico I, rey de Prusia, á quien la casa de Orange cedió s u s d e r e c h o s , se puso en posesión del principado que le confirmó el tratado de Utrecht, 1713. En 1807 N a p o león I lo dio al mariscal Berlhier. E n 1814 Neuchatel volvió á la P r u s i a a u n q u e formaba parte de los c a n t o n e s suizos. Esta doble posición produjo n u m e r o s o s conflictos. S u b l e v ó s e Neuchatel en 1848 contra el rey de P r u s i a y proclamó la r e p ú b l i c a ; u n a tentativa infructuosa del partido realista, 1856, pudo t u r b a r toda la E u r o p a , m a s el rey de P r u s i a conjuró la tormenta r e n u n c i a n d o á s u s d e r e c h o s , merced á la mediación francesa. N e u c h a t e l , en alemán Ncuemburg, en latin Neocomum, Novlcastrum, Noviburgum, cab. del cantón de este n o m b r e , en la embocadura del Seyon, en el lago de Neuchatel, á los 46" 59' 3 3 " lat. N . v 4" 3 5 ' 3 2 " long. E., á 40 kil. O. de Berna. Castillo, colegiata que contiene los s e p u l c r o s de los condes, hospicios (Hospital Pourtales) ; bella biblioteca, museo de pintura, de historia natural, etnográfico. S o m b r e r o s de paja, relojería, papel, destilación de licores, etc. Patria de Vatlel, de Breguet, de Agassir, etc. Fundada en 1034 p o r el e m p e r a d o r Conrado II cerca de una antigua abadía. Ha sufrido con frecuencia inundacion e s del Seyon ; 13,500 h a b . N e u í l o r f , Iglo en h ú n g a r o , villa del comital de Zips (Hungría), á 180 kil. N. E . de Buda. Minas, hierro, cobre, mármol, aguas m i n e r a l e s ; 6,000 h a b . N e u f c h a t e a u , cab. del distr. de los Vosgos, á 70 kil. N . O. de Epinal, cerca del confluente del Mouzon y del Mosa, á los 48" 2 1 ' 1 8 " lat. N . y 3» '12' 44" long. E . Comercio de p a ñ o s , telas, quincallería, clavos, etc. Castillo antiguo. Señoría poseída por los d u q u e s de L o r e n a desde el siglo x m . En tiempo de la República se llamaba Mouzou-Mosa. P a tria de Francisco de Neufchateau ; 3,770 h a b . N e u f c h a t e a u , villa del L u x e m b u r g o belga, á 40 kil. N. O. de A r l o n ; ganado, g r a n o s , telas de lana, tenerías, pizarras, corte ó s e r r a d u r a de m a d e r a s . Existía


NEU

— 481 —

desde el siglo v m ; los F r a n c e s e s a r r a s a r o n s u s fortificaciones en 1555; 2,000 h a b . N e u f c h a t e l e n B r a y , antes Driencourt, c a b . de distr. del S e n a Inferior, á 44 kil. N . E . de R o u e n , cerca del Bethune , á los 49o 571 lat. N , y 0° 53' 4 1 " long. O. F á b r i c a s de telas de lana, t e n e r í a s , v i d r i o s , q u e s o s afamados. E n r i q u e I, rey de Inglaterra y d u q u e de N o r m a n d í a , hizo edificar en ella u n castillo al p r i n c i p i o del siglo x n . R e p r e s e n t ó un p a p e l i m p o r tante hasta el fin del siglo xvi, en cuya época fueron d e s t r u i d a s las fortificaciones. E r a la capital del país de Bray ; 3,041 h a b . N e u f c h a t e l (Lago de). V. NEUCHATEL. N e u f i ' o r g e (JUAN FRANCISCO d e ) , arquitecto francés, nacido en Comblain, cerca de Lieja (1714-1791); de u n a antigua familia brabanzona, pasó á P a r i s en 1738, dedicóse á la p a r t e teórica de s u arte y compuso u n a obra g r a n d i o s a : Compendio elemental de Arquitectura, 1756-1776, 8 t o m . en fol. Bieuf F o s s é (Canal de), u n e á San Omer con A i r ; ejecutado según los planos de V a u b a n ; va del L y s al Aa, y tiene unos 20 kil. de largo. r V c u I i a u s e l , ciudad del comilat de Neitra(Flungría), sobre el Neitra. Tomada por los T u r c o s en 1663 y por los Imperiales en 1685, y desmantelada en 1724. F á b r i c a s de p a ñ o s ; 7,000 h a b . rX'cuhof (TEODORO ESTEBAN, barón DE), a v e n t u r e r o , nacido e n Melz, hacia 1690, muerto en L o n d r e s , 1756, originario de Alemania (Westfalia). Sirvió con audacia y habilidad las i n t r i g a s del barón de Gosrlz, m i n i s t r o de Cários XII, para el restablecimiento de los E s l u a r d o s sobre el trono b r i t á n i c o ; fué protegido p o r Alberoni y supo por fin hacerse a c e p t a r por rey de Córcega luchando contra la tiranía genovesa, 1 7 3 6 . T o m ó ' e l n o m b r e de Teodoro I ; m a s , á p e s a r de los socorros do la regencia de Túnez, no pudo conquistar ni m a n t e n e r s u reino con las a r m a s . E n vano pidió auxilio á los H o l a n d e s e s , hizo dos tentativas inútiles para volver á ceñirse la c o r o n a ; recorrió la Europa molestado p o r s u s acreedores, y murió en L o n d r e s , en la miseria, d e s p u é s de h a b e r estado 7 años p r e s o por deudos. N e n i l l y , c a b . de cantón del distr. y á 10 kil. S . O. de S a n Dionisio (Francia), y á 2 kil. O. de los m u r o s de P a r i s , sobre el Sena (orilla derecha), cerca del b o s q u e de Boulogne. L o n g c h a m p s , Bagaleile, Madrid, S a n J a m e s , Vieux Villiers, los T h e r n e s y S a b l o n ville, están e n c e r r a d o s en la c i r c u n s c r i p c i ó n . B u e n P u e n t e , obra de P e r o n n e t , Palacio del siglo XVIII, residencia de L u i s Felipe, incendiada p o r el populacho en 1848. El j a r d i n ha sido dividido y vendido en 1853. F á b r i c a s de loza, p r o d u c t o s químicos, tejidos, e s t a m pación de lelas, destilatorios químicos, e t c . L u i s Felipe tomó el título de conde de Neuilly, d e s p u é s de 1848; 16,277 h a b . N e u i l l y e n T h e U e , cab. de cantón del partido y á 26 kil. O. de S e n l i s (Francia). Ladrillos y cal. Manufactura de seda teñida y en r a m a . M e r i n o s ; 1,812 h a b . N e u i l l y S a n F r o n t , c a b , de c a n t ó n del distr. y á 18 kil. N . O . de Chateau T h i e r r y (Francia). Medias, calcetines, almillas de lana h e c h a s á la mecánica. Restos de un antiguo castillo fuerte; combate del 13 de marzo 1814; 1,667 h a b . N e u k o m í n (SEGISMUNDO),compositoraleman, nacido en Salzburgo (1778-1858), discípulo de Miguel H'aydn y después en Viena de J o s é Haydn : fué á Rusia, donde le n o m b r a r o n director do orquesta del teatro imperial. En 1800 pasó á P a r i s y se adhirió al príncipe de Talleyrand, á quien no dejó sino pora v i a j a r ; acompañóle al congreso de Viena y p o s t e r i o r m e n t e á s u embajada de Inglaterra. Fia dejado n u m e r o s a s obras (mas de 2,000), de u n estilo claro y fácil, así del g é nero religioso (oratorios, m i s a s , cantatas, himnos, etc.) como en música de conciertos y de o r q u e s t a . N e u n i a n n (GASPAR), orientalista alemán, nacido en Breslau (1648-1715), capellán del duque de Golha, á quien acompañó en s u s n u m e r o s o s viajes, y profesor de teología, desde 1697, en su ciudad natal. Tenemos de su pluma : Génesis lingual sanctai Vetcris Testamenli, N u r e m b e r g , 1696, en 4 ° , obra en la cual busca libremente el origen de la lengua h e b r e a ; Exodus lingual sanctai Veteris Testamenti, 1647, en 4°; a l gunas obras sobre los jeroglíficos, s e r m o n e s , c á n ticos, un Formulario 6 Esencia de todas las oraciones, quo tuvo 22 ediciones en Alemania y ha sido traducido en casi todas las lenguas de Europa, etc.

T. 11.

NEU

N e u m a r k t , villa de la Esliria (Imperio de Austria), cerca de la eual, en las g a r g a n t a s de N e u m a r k t y F r i e s a c h , B o n a p a r t e derrotó al a r c h i d u q u e Cários el 10 de abril de 1797. N e u m a i - k t , villa de Silesia (Prusia), á 50 kil. O . de B r e s l a u ; 4,000 h a b . T r i b u n a l e s , a r s e n a l , p a p e l , fábrica de tabaco. Victoria de los P r u s i a n o s s o b r e los A u s t r í a c o s en 1797. S e a m n n s t e r , villa del Holstein (Prusia), á 45 k i l . N . E. de G l u k s t a d t ; 4,000 h a b . Casa de d e t e n c i ó n ; comercio de c e r e a l e s ; fábricas de telas de lana y de b o t o n e s metálicos. N e u r o d a , villa de Silesia (Prusia), á 65 kil. S. O . de Breslau, s o b r e el W a l d i t z ! Paños, telas, hilanderías de l a n a ; t a b a c o s ; 5,000 h a b . N e u r o s , pueblo s á r m a t a , sobre el territorio ocupado por la Lituania polaca. Una leyenda les da el poder de convertirse en lobos. S e u s , R u i s , Nuisa, Novesium, ciudad de la regencia y á 6 k i l . S. O. de Duseldorf (Prusia r e n a n a ) , en la confl. del Erft y del K r u s e , s o b r e el canal del Erft. E s u n a linda población fortificada, a n t e s obispado. Iglesia de S a n Quirino ; casa de locos. Granos, p i e d r a s , de talla, m a d e r a s ; p a ñ o s , t i n t o r e r í a s , a c e i t e . E n vano fué sitiada, 1474-1475, p o r Cários el T e m e r a r i o ; ha sido tomada p o r los F r a n c e s e s en 1642 y 1694. Victoria de los F r a n c e s e s sobre los R u s o s en 1813; 10,000 h a b . rVeusa(EI),iVeuse, rio de la Carolina del N o r t e (Estados Unidos),desemboca en el rio Pámlico S u n d d e s p u é s de u n curso de 450 k i l . , en p a r t e navegable; m u c h a pesca. N e u s a t z , ciudad de Silesia (Prusia), sobre el Oder, á 70 kil. N . E. de Liegnitz ; 4,000 hab. Establecimiento industrial m u y notable de los Hermanos Moravos. Construcción de b a r c o s . N e u s a t z , Uj Videk, ciudad de la vaivodia de S e r v i a (Imperio de Austria), s o b r e el Danubio, e n frente de P e t e r w a r d e i n , á 70 kil. S. E. de Zombor. Ant. capital de la vaivodia servia. Obispado griego o r t o d o x o ; gimnasio católico y g r i e g o ; depósito de comercio de la T u r q u í a con E u r o p a . Vinos, l a n a s , m a d e r a s ; 20,000 h a b . N e u s i e d e l , en H ú n g a r o Ferto, lago de H u n g r í a , circunscrito p o r los comitats de Oldemburgo al O. y de W i e s e l b u r g o al E . (círculo allende el Danubio). Tiene 30 kil. de largo sobre 7 á 12 de a n c h o . A g u a s amarillentas y p o b l a d a s de p e c e s . N e u s o h l , en h ú n g a r o Besztcreze Banya, ciudad del comitat de Sohl (Hungría), en la conlluencia del Gran y del B i s t r i t z ; preciosa c i u d a d ; obispado católico, catedral, gimnasios. I n d u s t r i a metalúrgica, fundición de c a m p a n a s , a r m a s blancas, clavos, p a ñ o s , c u e r o s , p a p e l . S u s c e r c a n í a s , m u y p i n t o r e s c a s , contienen m i n a s i m p o r t a n t e s ; la g r a n fábrica de a r m a s de Kralowa se halla en las i n m e d i a c i o n e s ; 12,000 h a b . N e u s t a d t , ciud. de Silesia (Prusia), en la regencia y á 60 k i l . de Oppeln, sobre el B r a u n e . T r i b u n a l e s , aduana, etc. Encajes, telas, lanas, v i n o s de H u n g r í a , mercado de g r a n o s ; 7,000 h a b . N e u s t a d t , ciudad de Sajonia W e i m a r , á 40 kil. S. E . de W e i m a r , s o b r e el Orla; 6,000 h a b . P a ñ o s , lino, p a p e l . N e u s t a d t ( W i e n e r i s c h ) , ciudad de la Baja Austria (Imperio de Austria), á 45 kil. S . de Viena, sobre el camd q u e la u n e con esta capital y en la confluencia del Klein F i s c h a y del K e r b a c h . Academia militar q u e o c u p a el antiguo palacio imperial, el cual dala de 1186. Escuela de c a d e t e s ; abadía de Benedictinos y bella biblioteca. S e d e r í a s , terciopelos, h i e r r o s , vinos do H u n g r í a ; 13,000 h a b . cerca de esta ciudad se encuentran v a s t o s depósitos de pólvora. N e u s t a d t a n D c r - H a a r d t , ciudad del reino de Baviera en el Palatinado, á 24 kil. N . O. de S p i r a , sobre el R e h b a c h , al pió de la m o n t a ñ a del Haardt. P a ñ o s , p r o d u c t o s químicos, papel, pólvora, aceite. Comercio de vinos y de m a d e r a s . Fundición ; 6,000 h a b . N e u s t a d t E b e r s w a l d e , ciudad de B r a n d e b u r g o (Estados P r u s i a n o s ) , á 54 kil. N . E . de Berlin, sobre el S c h w a r z a y el canal F'inow. Academia y escuela de b o s q u e s . Cuchillerías, loza, telas de lana, papel. F u e n t e mineral alcalina. A 7 kil. la abadía de Chorin, donde se hallan los s e p u l c r o s de m u c h o s m a r g r a v e s de B r a n d e b u r g o ; 7,000 h a b . N e u s t a j d l , ciudad de la Corniola (Austria), sobre el Gurk, á 54 kil. S . E . de Laybach, en el círculo de Neuslaidl. E n las inmediaciones se encuentran las fuentes t e r m a l e s de Tceplitz; 2,000 h a b .


NEV

482

N e u s t a > d l a n D e r V a a g , Vag Ujhely, en h ú n garo, ciudad del comitat y á 50 kil. N . O. de Neitra (Hungría). Sal, vino, p a ñ o s c o m u n e s , bujías, g r a n o s , cera, p i e l e s ; 5,500 hab. N e u s t r i a , p r o b a b l e m e n t e de Ne Ostcr Reiah, reino del Oeste, por oposición á la A u s l r a s i a , uno de los m a y o r e s reinos francos, c u y o s límites han variado m u c h a s v e c e s . S o b r e todo d e s p u é s de la m u e r t e de Clolario I, 561, se designa así el reino que poseía Chilperico y el cual tenia por limites : al S. el Loira, al E. Reíms y el bosque de los A r d e n n e s , al N . el Mosa, al O. la Bretaña. L a s luchos de la A u s t r a s i a y de la Neustria llenan la mayor parte de la época m e r o v i n g í a n a . P o r poco tiempo la Neustria parece que triunfa con Clolario 11, vencedor de B r u n e q u i l d a , 613. y con Dagoberlo. Era allí donde se establecieron los francos Sal i os y que la población galo-romana era mas poderosa. P e r o d e s p u é s de la batalla de Tcslry, 687, la s u p e r i o r i d a d pasó á la A u s l r a s i a . Bajo los Carlovingios la N e u s t r i a fué d e s c u i d a d a . P o s t e r i o r m e n t e , la parle enlre el Mosa, el Escalda y el S e n a formó el país de Francia, y en el siglo x, lo que aun se llamaba la N e u s t r i a , se cedió al pirata Rollón, y tomó el nombro de Normandía. N e u t r a . V. NEITRA. N e u v i l l e (Fray CARLOS DE), orador religioso francés, nacido en 1693 en la diócesis de Coutances, m u e r t o en 1774; entró en la Compañía de J e s ú s y fué en ella catedrático d u r a n t e 18 a ñ o s . E s t r e n ó s e como predicador en 1736 y logró un éxito brillante. Cuando la expulsión de la Compañía, se le permitió q u e d a r s e en F r a n c i a y morir en San Germán en L a y e . S u s principales o b r a s son : Oración fúnebre del cardenal de Fleury, 1/43, la del mariscal de llelle Isle, 1761. S u s Sermones han sido publicados en P a r i s , 1777, 8 tom. en 12". N e u v i l l e , cab. de cantón del dislr. y á 14 kil. N . O . de Poiliers (Francia). Muralla druídica en las c e r c a n í a s . Aceites, v i n o s , g r a n o s ; 3,456 h a b . N e u v i l l e d e l S a o n a , antes Vimy, cab. de cantón del distrito y á 14 kil. N . de L y o n (Ródano). Bello p u e n t e colgante. Agua mineral ferruginosa. T e r c i o p e l o s , t e l a s de seda. En las cercanías se libró la famosa batalla en que Séptimo S e v e r o venció á A l b i n o , 197. En otro tiempo capital del F r a n c o L e o n e s a d o ; fué erigida en m a r q u e s a d o en 1653; 2,936 h a b . N e u i v i e d , villa de la p r o v . renana (Prusia), en la r e gencia y á 24 kil. N. O. de Coblenza, en la confluencia del Vied y del Rin. Instituto de los Hermanos AIoravos; lelas de algodón, papeles piulados, relojería, ele. Castillo y museo de a n t i g ü e d a d e s y de historia n a t u ral. En otro tiempo era capital de un principado, fué mediatizada en 1806 y pasó al ducado de N a s s a u y d e s p u é s á la P r u s i a . Victoria de los F r a n c e s e s sobre los A u s t r í a c o s , sct. de 179o; 6,500 hab. N e v a , rio de la Rusia de Europa, solo del lago de Ladoga en S c h l u s s e l b u r g , baña á San P e t e r s b u r g o , y d e s p u é s de un curso de 70 kil. n a v e g a b l e s , desemboca en el golfo de Finlandia. Hielos desde noviembre á m a r z o . Eslá sujeto á grandes inundaciones. N e v a d a ( S i e r r a ) , c a d e n a de montañas del Mediodía de España, quo liene 150 kil. de largo, desde Albania hasta Baza. El p u n t o mas culminante de ella es el Cerro de Afiliaren (Muloy-IIacen), que liene 3,454 met. de elevación y domina toda la P e n í n s u l a . N e v a d a ( S i e r r a ) , cadena de montañas de la A m é rica selenlrional, hacia el Oeste, c o r r e s p o n d o al sistema general de las Montanas R o q u e ñ a s y deja e n t r e ella y el Grondo Océano un espacio de 200 kil. que forman una alto mésela regada por ol S a c r a m e n t o y el S a n Joaquín. Es célebre por s u s riquezas m i n e rales. S u altura media es de 2.100 á 2,409 m e t r o s ; tiene por cimas principales el monte Sasta (4,400 m e tros), y un g r u p o de altos montañas e n t r e el 30° y ol 38" latitud N . Se abaja al E . por una serio de g r a d a s donde se halla el territorio de Ulah y de N e v a d a . N e v a d a ( S i e r r a ) , cadena de m o n t a ñ a s de la c o n federación Granadina, rannlicacion de los Andes s e l e n Irionales, que sopara las provincias de Santa Marta y de Rio H a c h a ; m u c h o s do sus picos eslán cubiertos de nieves e t e r n a s . N e v a d a d e X o l u e o ( S i e r r a ) , cadena de m o n t a ñ a s de Méjico, sobre una meseta muy elevada. El Fraile, que es el p u n t o m a s culminanle, tiene 4,750 metros de elevación. N e v a d a , territorio de los E s t a d o s Unidos enlre la California a l Oeste, de l a cual está separado por la

NKV

Sierra Nevada y el Ulah al Esle. E s un país m o n tañoso sobre una meseta elevada de 1,300 á 1,600 met r o s , a r e n o s o , árido y desierto, cubierto do lagos en la parte occidental, rico on oro, plata, azufre, a l u n . Tiene 40,000 millas inglesas c u a d r a d a s de superficie ó sean 290,000 kil. F u é erigido en territorio cu 1861 y r e c i e n t e m e n t e se ha hecho un E s t a d o . Capital, Carson Cily; ciudades principales : Virginia City; 20,000 h a b . , Vashoe City, Silver City. etc. La población asciende á 50,000 h a b . N e v e r s , Neviodunum, ó Nevirnmn, Amhivarelum, capital del d e p a r t a m e n t o del Nievre, sobre la izquierda del Loira, en el confluente del Nievre, á 23i kil. S. E . de P a r i s , á los 46° 59' 15" lat. N. y 0° 49' 14" long. E . ; 22.776 hab. Obispado, m u s e o , biblioteca, sociedad de a g r i c u l t u r a . Porcelana, loza afamada , fábrica de vidrio, paños c o m u n e s , a g u a r d i e n t e , cables, c u e r d o s de violin, fundición de cañones Bella catedral, p a r que, antiguo castillo d é l o s duques, del siglo xv. Era obispado "en el reinado do Glodoveo, desde 5 0 0 ; en el siglo x se hizo él la residencia de un condado erigido p o r Francisco I en ducado par, 1539. Era la capital del N i v e r n a i s . En las cercanías se hallan ios g r a n des fábricas de F o u r c h a m b a u l t , la C h a u s s a d e , I i n p h y ; las fraguas y fundiciones de Bizy, Cigogne, la F e r m e t é , la P i q u e , ele. N e v e r s (Condes DE), han existido desde que cierto s e ñ o r del Poitou, L a n d r i , recibió esto país como dolo de una nieta de Alberto, rey de Ilalia, 992. El condado, con los de Auxerro y T o n n e r r e , pasó por casamiento á las casas de Courtenay en 1184, y p o s t e r i o r m e n t e en las de F l á n d e s , Borgoña, de Cléveris y de Gonzaga. N e v e r s (FRANCISCO I de C l é v e r i s d u q u e d e i , nacido en 1516, m u e r t o en 1562 obluvo en 1539 la erecion del condado de N e v e r s en d u c a d o . Distinguióse por su. valor en lodas las g u e r r a s de Francisco I. y do E n r i que I I ; fué uno de los que d e s c u b r i e r o n la c o n j u r a ción de Amboise. N e v e r s . (Luís d e G o n z a g a , d u q u e DE), capitán francés (1539-1595J, hijo tercero de Federico II, d u q u e de M a n t u a ; fué traido muy joven á la corte de E n r i q u e II por su padre y se distinguió en la batalla do S a n Quintín, donde fué hecho p r i s i o n e r o , 1557; lomó el tílulo de d u q u e de N e v e r s por s u casamiento con E n r i q u e t a de Cléveris, h e r m a n a de los últimos d u q u e s de esle n o m b r e . Gobernador del Piamonte, 1567-1574, mostró g r a n celo contra los H u g o n o t e s y aconsejó la San Bartolomé. D e s p u é s de haber sido uno de los j e fes de la Liga bajo E n r i q u e III, se puso al servicio del rey, obluvo el gobierno de Picardía, 1587, trató de reconciliar á los dos partidos p o s t e r i o r m e n t e al asesinato del d u q u e de Guisa en B l o i s ; no vaciló en ayudar á E n r i q u e IV á s u b i r al trono, salvóle en el combato de Aumale, 1592, pidió á Clemente VIII que r e conociera al nuevo rey; por b r e v e tiempo desempeñó la intendencia de Hacienda y murió d e s p u é s de haber mantenido on r e s p e t o á los Españoles en Picardía y en Champaña. Su viuda le levantó un magnífico m a u soleo en la catedral de N e v e r s . Ha escrito' Memorias, P a r i s , 1665, 2 tom. en fol., colección de d o c u m e n t o s muy i n t e r e s a n t e s . Dejó un hijo, Carlos de Gonzaga,' que fué d u q u e de Mantua en 1627 y sucedió en el ducado de N e v e r s d e s p u é s de lo muerte de s u m a d r e , Enriqueta de Cléveris, 1601. Esta princesa ha quedado célebre por sus relaciones con el hidalgo piamonlés Coconas, decapitado en 1574 por su tentativa de arrebotar de la corte al duque do Alenzon y al rey de Navarra. N e v e r s (FELIPE JULIÁN i l í a n c i n i - M a z a r h t o , duque DE) nacido en Roma, en 1039, m u e r t o en 1707, hijo segundo de Jerónima Moncini, h e r m a n a del cardenni, hizo una fortuna colosal merced á la influencia de su lio, fué d u q u e do N e v e r s y de Duzi, g o b e r n a d o r do lo Rochela, de Borgoña, do A n u í s , ele. D!sl¡ngu¡ó,-o en'la corle de Luis XIV por su talento y s o n e t o s : los principales fueron hechos á la .ocasión d o l á b a t e do Ranee y en favor de P r a d o n , contra Rocino. Ha dejado muchos escritos en prosa y verso. N e v e u (MATÍAS), pintor holandés, nacido en Leiden, (1617-1721), de familia francesa protestante allí refugiada; discípulo distinguido de Gerardo Dow, á quien imitó con perfección. S u s cuadros, que r e p r e s e n t a n a s a m b l e a s , conciertos, j u g a d o r e s , etc., están bien pint a d o s y son de un buen colorido. N e v i a n s k ( V c r k i i n e ) . Villa de la provincia de P e r m (Rusia), á 16 kil. de Nijni N e v i a n s k ; 4,007 hab. Fundición, fraguas considerables.


NEW

— 483 —

X c v ü l ' s C r o s s , cerca de D u r h a m (Inglaterra), donde los Esco :eses fueron balidos por Percy, 1346; David Bruce con m u c h o s nobles fué hecho prisionero en esla batalla. N e v i s . isla de las Antillas m e n o r e s , del g r u p o de las de Barlovento, al S. E., separada p o r un e s trecho de 4 kil. de la isla de San C r i s t ó b a l ; 98 kil. c u a d r a d o s de superfecie y 12,000 hab. — Cap. Charleslon. Suelo fértil, azúcar, algodón, tabaco, café. Descubierta por Cristóbal Colon ; pertenece á los Ingles e s desde 1628; ha sido poseída por la F r a n c i a d e s d e 1706 á 1713 y de 1782 á 1783. Tiene la forma de u n a montaña circular, alia de 835 m e l r o s . N e v i o (CNEYO!, célebre poeta latino, nacido en Campaniu (272-202 ánt. de J. C ) , y ú l t i m o r e p r e s e n t a n t e d é l a poesía nacional de Roma. Era, según se dice, un s o l dado do la p r i m e r a g u e r r a púnica, que escribió un poema en v e r s o s s a t u r n i n o s sobre esta g u e r r a ; compuso igualmente tragedias y comedias siguiendo en estas las tradiciones de A r i s t ó f a n e s ; por s u s a u d a c e s personalidades se atrajo la cólera y venganza de la poderosa femilia de los Mételo. D e s t e r r á r o n l e á Ática, donde murió. S p a n g e m b e r g ha publicado a l g u n o s fragm e n t o s do su Guerra púnica, Leipzig, 1825, en 8», y todos los que de él quedan por K l u s m a n n , J e n a , 1843, en 8°. N e i v a i ' k , cuidad del condado y á 25 kil. N . E. de N o l t i n g h a n (Inglaterra), sobre el N e w a r k , u n o de los ramales del T r e n t o y el camino de h i e r r o del N o r t e . R u i n a s de un castillo edificado por el rey Esléban y deslruido por las t r o p a s Parlementarias; iglesia de Santa María. Fundición, manufacturas de paños y telas ordinarias. Mercado de p r o d u c t o s agrícolas, e x p o r t a ción de trigo, etc. Allí murió el rev J u a n , 1 2 1 6 : 11,000 hab. ¡ V e w a r k , ciudad del Estado de N u e v a J e r s e y (Estados Unidos), cap. del condado de E s s e x , s o b r e el Pasaíc, á 14 kil. O. de N u e v a York y á 4 de la bahía de N e w a r k . — E s c u e l a de n e g r o s . F á b r i c a s de fundición, de c a r r u a j e s , c u e r o s , ejes, construcion de m á q u i n a s ; comercio de cabotaje m u y a c t i v o ; 22,000hab. N c w b e r n , villa y p u e r t o del Estado de la Carolina del Norte (Estados Unidos), capital del condado de N e u s e ; al. S. E. de Raleigh. Academia, biblioteca. Considerable comercio de exportación, g r a n o s , m a d e r a s , alquitrán, etc.; 5,000 hab. f V e i v b u r g o , filia y puerto del condado de Fifo (Escocia), á l l k i l . S . E . de P e r t h , sobre el Tay. H i l a n d e rías de l i n o ; telas, carbón, g r a n o s , — Ruinas de un monasterio fundado en 1178 por los abales do Lind o r e s ; 3.000 hab. N e i v b u r g o , ciudad del Estado de N u e v a York (Estados Unidos!, á 90 kil. de Nueva York, sobre el H u d s o u . Manuf. de algodón y de lana, de fundición, f r a g u a s ; comercio, g r a n o s : 12.000 hab. ¡ V e w b u r y , ciudad del condado de B e r k s (Inglaterra), á 24 kil. S. O. de Reading, sobre el Kennet Iglesia notable, manuf. de cintas. Ilalallas entre el ejército de Carlos I y el del P a r l a m e n t o , 1613-1614; 6,500 hab. N e w b u r y P o i - t , ciudad y p u e r t o del Estado de Masachusels (Estados Unidos), á 44 kil. N. E . de Boston, sobre el Merrimac. Tejidos de hilo y algodón, cueros, c u e r d a s . A r m a m e n t o para la p e s c a de la merluza ; 14,000 hab. N e w c a s t l e u n d e r L i m e , ciud. del condado y á 22 kil. N . O. de Straffort (Inglaterra), s o b r e el Lime, brazo del T r e n t o . Hulla, fundiciones, fab. de vidriado común, de s o m b r e r o s , etc. Ruinas del castillo de Gastlc, construido en 1180 por el conde de Chester. Ducado de la familia Pelham-Olinlon ; 10,000 h a b . N e w c a s t l e u p o n T i m e , Pons /Elii ú Olii, cap. del condado de N o r t h u m b e r l a n d (Inglaterra), sobre e l T i n e , á 15 kil. de su embocadura, á 450, kil. N. O. de L o n d r e s . Buen puerto fortificado y marina m e r c a n t e clasificada la 3 do Inglaterra. Sociedades literarias, gimnasio que dota de 1525, biblioteca. Está la ciudad dividida en dos b a r r i o s , en el N e w c a s t l e propiamente dicho se notan las iglesias de S a n Nicolás, Santa Ana, y la de Todos los S o n t o s , la Casa de Ayuntamiento, la Bolsa, la escuela Real Jubilado, el muelle y un puente de 9 arcos. Gran comercio de hulla y hierro, e x p o r t a ción de plomo, salmón, etc., contra los productos del Mediodía,vinos, frutas, lino, etc.; 100,000 h a b . Construida en el extremo oriental del m u r o A d r i a n o ; lomada y vuelta á tomar por Ingleses y E s c o c e s e s . Carlos I fue encarcelado allí, 1646. N e w c a s t l e (GUILLERMO C a v e n d i s h , duque DE), g e a

o

NEW

neral inglés (1592-1676), distinguióse por su elegancia y política en la corte de Jaime I. Ayo del príncipe de Gales hijo do Carlos I, adicto apasionado de este m o n a r c a , en cuyo favor formó y sostuvo con su p r o p i a fortuna un cuerpo de e j é r c i t o ; r e p r e s e n t ó un p a p e l i m p o r t a n t e en la g u e r r a civil y emigró en 1644. E n la r e s t a u r a c i ó n de 1660 fué creado j u e z m a y o r de los condados del Norte del Trent, p o s t e r i o r m e n t e d u q u e de N e w c a s t l e , 1664. Ha dejado : Nuevo método de domar los caballos, L o n d r e s , 1637, en fol., traducido on F r a n c é s y clásico d u r a n t e algún tiempo en h i p i á t r i c a ; cinco coinedias, poesías, etc. N e w c a s t l e (MARGARITA L ú e a s , d u q u e s a DE), s e g u n d a m u j e r del precedente, nacida en S a n J u a n , cerca de Colchester, hacia 1624, muerta en 1673, como s u marido fiel á la familia de los E s t u a r d o s , dama de h o nor de la reina E n r i q u e t a , casóse con el duque en P a ris y sufrió con él los rigores del d e s t i e r r o . Ha dejado n u m e r o s a s obras de literatura y de filosofía, que se b u s c a n como curiosidades bibliográficas a u n q u e no tienen valor. N e w e a s t l e (TOMÁS P e i n a n H o I I e s , d u q u e DE), h o m b r e político inglés (1695 1768!, hijo m a y o r de sir T o m á s P e l h a m , reunió la m a y o r p a r t e de la i n m e n s a fortuna de su tio m a t e r n o , d u q u e de N e w c a s t l e ; nombrado m a r q u é s d u q u e de N e w c a s t l e , 1715, casó con la hija de Godolfino, nieta de Marlborough y obtuvo elevados empleos en la corte. A r r a s t r a d o por la ambición polílica y sobre todo por su excesiva vanidad, a u n q u e sin talento, usó de su fortuna é influencia en el p a r tido w h i g para ascender á secretario de E s t a d o con s u h e r m a n o P e l h a m , 1742.Continuó en el poder bajo J o r g e I I ; celoso de W a l p o l e , le suscitó mil dificultades, permaneció en el gabinete d e s p u é s de la caida de ! este, se i m p u s o al rey quo no le amaba, y se hizo i n o m b r a r primer lord de la tesorería d e s p u é s de la m u e r t e de su h e r m a n o , E n r i q u e , 1754. Dirigió p é s i m a mente los negocios al principio de la g u e r r a de los Siete Años, sacrificó el almirante B y n g á la a n i m a d v e r s i ó n pública, empero se vio obligado á d e j a r á Pitt e n t r a r en el ministerio y dirigir la g u e r r a . Retiróse ante la influencia de lord Bule, en 1762, volvió á los negocios, 1765-1766, y m u r i ó sin hijos, dejando su t í tulo principal á la p o s t e r i d a d femenina de s u h e r m a n o Pelham. S c w c o m c » (TOMÁS), c e r r a j e r o ó quincallero inglés, nacido en D a r m u t h (Dovonshire), vivía al fin del siglo x v n y murió en la p r i m e r a mitad del x v m ; ilustre por la invención q u e se le atribuye del resfriamiento producido por la inyección de agua fría bajo el p i s ; ton de una m á q u i n a de vapor. S u m á q u i n a , conocida | con el n o m b r e de Máquina atmosférica, p o r q u e el pistón l e v a n t a d o por el vapor se bajaba por la pr e s ión de la atmósfera, es la p r i m e r a que ha hecho verdaderos servicios á la industria. P a r e c e que N e w c o m e n habia tenido conocimiento de los t r a b a j o s de Dionisio P a pin. Preparó el descubrimiento de W a t t , 1669, q u i e n , utilizando el m i s m o principio, cambió totalmente la aplicación. \ ' c w - K a m | i s l i i i ' C . V . HAMPSHIRE (NUEVO). N e w h a v e n lA'ueva llavcn), una de las dos capitales del Estado de Coneticul (Estados Unidos), á 95 kil. N . E. de Nueva York, sobre el e s t r e c h o de L o n g Island, en la e m b o c a d u r a del Quinipiack. P u e r t o i m p o r t a n t e , universidad, biblioteca, m u s e o , fundición de c o b r e , fusiles, relojes, g é n e r o s de cautchuc, calzado, papel, cantera de mármoles en las cercanías. Tomada por los Ingleses en 1779; 51,000 h a b . N e w - . í e r s e y (Nueva Jersey), uno de los Estados Unidos do la América del Norte, sobre la costa oriental que tiene por límites al O. la Pensilvania do la cual lo separa el D e l a w a r e ; al N. E. el E s t a d o de N u e v a Y o r k ; al E. y al S. elAtlánfico. Tiene 21,550 kil. c u a drados de superf., y 906,000 h a b . Montuoso y frió al N . , fértil y bien c u l t i v a d o ; n u m e r o s a s m i n a s . El D e l a w a r e y el H u d s o n lo riegan. Comercio é industria muy desarrollados. Cap, Trenton; ciudades p r i n c i p . : N e w a r k y P a t e r s o n . L o s H o l a n d e s e s y los S u e c o s fundaron allí establecimientos al principio del siglo x v m ; los Ingleses se a p o d e r a r o n de él en 1664. En 1787 entró en la Union Americana. N e w - L o n d o u (Nueva Londres) ciud. y puerto del Coneticul (Estados Unidos), sobre el T h a n e s , cerca del Océano. Buen p u e r t o , defendido por dos f u e r t e s ; pesca de bacalao, etc. Allí se arma para la pesca de la ballena ; m á q u i n a s de v a p o r ; 12,000 hab. N e w p o r t (Puerto Nuevo), villa del condado do


NEW

— m

S o u l h a m p t o n , á 10 kil. S. O. de P o r t m o u t h (Inglaterra) en la Isla de W i g h l , s o b r e el Medina. Sepulcro de Isabel, hija d e Carlos I, en la iglesia que es muy antigua. T e a t r o , biblioteca, tribunal de j u s t i c i a . Cárcel modelo en P a r k h u r s t . Corte del g o b e r n a d o r de la isla. F i r m ó s e , allí un tratado e n t r e el L a m o P a r l a m e n t o y Carlos I ; 7,000 hab. IVevt p o r t , ciudad y p u e r t o del condado de Monm o u l h (Inglaterra), á 48 kil. S. O. de la ciudad de este n o m b r e s o b r e el Usk, y á 6 kil. de su embocacura en el S e v e r n . Hulla y fraguas. Muelles y docks r e c i e n t e s . Antiguo castillo ; comercio de minas de h i e r r o , de p l o m o , de hulla y de estaño en las cercanías ; 25,000 hab. No lejos de allí, sobre el S e v e r n , se hallan las g r a n d i o s a s fábricas de Blayne, para abastecer de materiales á los caminos de h i e r r o . N e w p o r t , una de l a s capitales del Rhode Island (Estados Unidos), en la isla de este n o m b r e (cosía sur), á 90 kil. N . E. de B o s t o n , y á 35 S. E . de P r o v i d e n c i a , á la entrada de la bahía de N a r r a g a n s e l . P u e r t o excelente, una de las principales estaciones de la marina militar, defendida por dos fuertes. Comercio extenso ; fábricas de m á q u i n a s de vapor, arm a m e n t o p a r a la pesca de la merluza, do la ballena y focas, en el e s t r e c h o de Magallanes. Baños de m a r frec u e n t a d o s ; 10,000 h a b . N e w p o r t (JORGE), n a t u r a l i s t a inglés, nacido en 1803, m u e r t o en 1854, de obrero de Cantorbery, se elevó, por su aplicación, paciencia y talento, á los estudios mas importantes de la historia n a t u r a l . Ha d e j a d o : Memorias sobre el sistema nervioso del Esfinge del ligustro,y sobre la Atalia centifolia, y diversos artículos de revista referentes á la vida y organización de los insectos. ¡ X e w - H o s s , ciud. del condado de W e x f o r d , en el L e i n s t e r (Irlanda), sobre el B a r r o w . E x p o r t a lanas y p r o d u c i o s a g r í c o l a s ; 9,000 hab., f V e w r y , ciud. del condado de D o w n (Irlanda), á 38 kil. S. E . de Armagh, sobre el N e w r y . Bella c a t e dral. L i n o , c á ñ a m o , a l g o d ó n , g r a n o s , manteca de vaca. P u e r t o de los m a s i m p o r t a n t e s de I r l a n d a ; c o mercio activo; 25,000 h a b . rVevvton (ISAC), ilustre matemático, físico, a s t r ó n o m o , nacido en W o o l s t h o r p e (Lincoln), 1612, año de la m u e r t e de Galileo, fallecido en 1727, hijo de un labriego. Muerto s u p a d r e al poco tiempo de su c a s a miento y casada su m a d r e en s e g u n d a s n u p c i a s , fué enviado á la edad de 12 años á G r a n l h a m para que asistiera á l o s c u r s o s de la escuela pública. Be pupilo en casa del boticario Clark, se distinguió luego por s u inclinación á las o b s e r v a c i o n e s é invenciones m e c á n i c a s . En vano quiso su madre emplearle en la administración de la hacienda de W o o l s t h o r p e ; pasó e n 1661 al colegio de la Trinidad de Cambridge para c o n t i n u a r s u vocación. E n c o n t r ó allí al profesor Barr o w y se formó en el estudió de S a n d e r s o n y de Kepler. H u y e n d o de la peste que invadid á Camb r i d g e , volvió á V o o l s t h o r p e , en cuyo p u n t o se data y coloca la observación hipotética que le sugirió la caida de u n a m a n z a D a , h e c h o que fué para él el p r e s e n t i m i e n t o de las leyes do la gravitación. A su regreso á C a m b r i d g e recibió los g r a d o s u n i v e r s i t a r i o s y r e e m plazó al viejo B a r r o w e n en las funciones de profesor, 1669, las cuales no abandonó hasta 1695. La Sociedad real de L o n d r e s le admitid en su seno en 1672, no o b s t a n t e de que entonces no tenia m a s título á la r e p u t a c i ó n sino el telescopio que c o n s e r v a su n o m b r e . P r e p a r a b a , sin e m b a r g o , en el silencio y soledad s u s g r a n d e s d e s c u b r i m i e n t o s , que en breve se revelaron. L o s cálculos de P i c a r d sobre el meridiano t e r r e s t r e confirman s u s e x p e r i m e n t o s é i n d u c c i o n e s ; tomó su principio de atracción, lo verificó con la ayuda de e s t a n u e v a luz y la generalizó en esta famosa fórmula : La fuerza de atracción de un cuerpo es igual á la masa dividida por el cuadrado de la distancia. D e s d e aquel momento se desarrolló á su visto el orden de los admirables fenómenos del Universo hasta ent o n c e s i n e x p l i c a b l e s , las m a r e a s , la precesión de los e q u i n o c c i o s , etc.; facilitó por fin á los sabios de los f u t u r o s siglos la explicación de los m o v i m i e n t o s plan e t a r i o s que la imperfección del análisis infinitesimal no le p e r m i t í a todavía alcanzar. Los Principios matemáticos de la filosofía natural se p u b l i c a r o n en L o n d r e s en 1687, en 4°. N e w t o n , que habia sido enc a r g a d o p o r la U n i v e r s i d a d de abogar p o r la causa de s u s privilegios ante la corte del rey Jaime II, entró en el P a r l a m e n t o en 1689 en representación de

NEW

C a m b r i d g e ; empero no d e s e m p e ñ ó n i n g ú n papel político. En esla época se alteró notablemente su salud en t é r m i n o s que s u s amigos temían que d e g e n e r a s e en u n a enajenación mental. Esta indisposición le obligó á cesar en s u s descubrimientos y en adelante no se ocupó mas que en la publicación y complem e n t o de los trabajos que tenia p r e p a r a d o s a n t e r i o r m e n t e . L a protección de lord Alifax le valió, en 1669, el empleo lucrativo de director de la Moneda. Habia sido llamado ya a l g u n o s a ñ o s antes á vigilar como i n t e r v e n t o r una refundición general. Elegido 2 vez, en 1761, diputado por Cambridge al P a r l a m e n t o , fué elevado en 1763 á la presidencia de la Sociedad real y reelegido en esle cargo hasta su m u e r t e ; finalmente, la reina Ana le confirió el título de b a r ó n en 1705. Su Tratado de Óptica, 1704, e s el segundo título del talento de N e w l o n á la admiración de la humanidad. P a r t i e n d o de la desigual refrangibilidad de los rayos solares, los d e s c o m p o n e , explica la coloración de las p l a n c h a s metálicas espesas, traía de la difracción y emile la hipótesis de un éter u n i v e r s a l que contiene y propaga la luz. Al fin de esla edición de lo óptica publicó m u c h a s disertaciones : Enumcratio linearum icrlii ordinis; De Quadralura Curvarum; De Analysi per ¿equaliones numero terminorum infinitas, en el cual desarrolla su método sobre las fluxiones. E n 1707 salió á la luz la Aritmética universal, publicada sin saberlo el autor por W i l s o n . y en 1711 el Methodus differentíalis que contiene la fórmula de i n t e r polación que lleva su n o m b r e . E s t o s admirables d e s c u b r i m i e n t o s y tal vez su r e s e r v a en r e p r o d u c i r l o s y la confianza en su propio genio, dieron motivo á que le i m p u g n a s e n algunos escritores c o n t e m p o r á n e o s . El mas furioso de estos críticos fué su colega H o o k e , secretario de la Sociedad real, que le disputó h a s t a s u teoría de la gravitación. El cálculo diferencial fué también ocasión de una célebre contestación con el ilustre Leibnilz, la cual no fué ventajosa á N e w t o n , cuyos p r o c e d e r e s se calificaron de poco leales. E s t e sabio abandonó a l g u n a s veces s u s i r a b a j o s científicos por d e j a r n o s olgunas p r u e b a s de la variedad de s u genio. Ha escrito un Sistema cronológico que se publicó d e s p u é s de su m u e r t e , 1728, y Observaciones sobre las profecías de Daniel y del Apocalipsis. Una edición completa d e ' s u s Obras ha sido dada por H o r s l e y en L o n d r e s , 1779-85, 5 l o m o s en 4°. Se le ha elevado un m o n u m e n t o en W e s t m i n s t e r ; F o n t e n e l l e ha escrito su elogio. Arago, Biot, B r e w s t e r han publicado n u m e r o s o s detalles sobre N e w t o n y s u s trabajos. ft'ewtojí (TOMÁS), erudito inglés, nacido en Lichlield (1704-1782), doctor en teología, predicó en L o n d r e s , publicó una edición del Paraíso perdido, con una vida de Milton, 1749, 2 t o m . en 4°, que tuvo admirable acogida y llegó á ser capellán del rey, 1750, obispo de Bristol, 1761, y deán de S a n Pablo, 1768. Débensele a d e m á s : Disertations on the prophecics, 1754-58, 3 t o m . en 8". S u s Obras forman 3 tom. en 4°, L o n d r e s , 1782, ó 6 en 8", 1787. S e n t ó n , nombro de m u c h a s localidades de Inglat e r r a y de los E s t a d o s Unidos. Citaremos : NEWTON, en el condado de C h e s t e r ; 7,000 hab. — En el condado de L a n c á s t e r , sobro el canal del L e e d s ; 6,000 h a b . — NEWTON STEWART, en el condado de W i g t o n (Escocia), sobre el Cree; 2,500 h a b . — NEWTON UPON AYR, en el condado de Ayr (Escocia). C u e r d a s , clavos, cerraj e r í a , t e j i d o s , e t c . ; 4,500 h a b . , etc. r V e w t o w n , villa del condado de Montgomery (Inglaterra), á 11 kil. S. O. de esta ciudad, sobre el Severn ; 6,000 h a b . L a n e r í a s , alfarería, etc. ¡ Y e w t o w i i - A r d , villa del Condado de Down (Irlanda), á 38 kil. N . de D o w n p a t r i c k , sobre el laeo de Slrangford. T e j i d o s ; 8,000 h a b . I X e w - Y o i ' k [Nueva York), uno de los E s t a d o s Unidos de la América del N o r t e , cuyos límites son : al N . ol lago Ontario y el San Lorenzo, que lo separan del C a n a d á ; al E . , los E s t a d o s de V e r m o n l , Masachusets y C o n e c t i c u t ; al S., el O c é a n o ; al S. O., la Nueva J e r s e y y la Pensilvania. E s t á regado p o r el Hudson y su afl. el Mohawk, el San Lorenzo, el S u s q u e h a n a h , el D e l a w a r e , y por n u m e r o s o s lagos, siendo los principales, Erié, Ontario, Oneida, y S é n e c a , al N . O., Champlain. y J o r g e , al N. E. El suelo es accidentado, especialmente al S. E., donde eslán los m o n t e s Castkill. E s fértil y p r o d u c e cereales, maíz, tabaco, lúpulo, azúcar, etc. ; posee v a s t o s b o s q u e s y m i n a s de h i e r r o , plomo, e t c . El clima, a u n q u e sano p o r lo g e a


NEY

485

neral, es m u y variable. Su superf. es de 121,725 kil. cuadr. y cuenta 4,400,000 h a b . E s el E s t a d o mas considerable de la Union, y á la vez agrícola, m a n u f a c t u r e r o y comerciante. Cap. Albany; princip. ciudades : N u e v a York, A u b u r n , Búfalo, L o c k p o r t , O s w e g o , P l a t s b u r g o , S e n e c t u d y , S i r a c u s a , Troya, Utica, W a t e r fliet y W e s t - P o i n t . El inglés E n r i q u e H u d s o n exploró este p a í s en 1609; los H o l a n d e s e s c o n s t r u y e r o n allí en 1614 el fuerte Orange, hoy Albany, y Nueva A m s terdam, hoy N u e v a York. L o s I n g l e s e s se apoderaron de él en 1664. L a colonia de N u e v a York, que debia su n o m b r e á J a c o b o , d u q u e de York, á quien habia sido adjudicada, tomó una p a r l e m u y activa en la g u e r r a de la Independencia y adoptó l a . Constitución de los E s t a d o s en 1788. L a constilucion actual data de 1846. R i c w O f o t k , la ciudad imperial, como los Y'ankees la llaman, es la mas i m p o r t a n t e de la Union y está situada en el E s t a d o de su n o m b r e , sobre la extremidad s u r de la isla de Manhatan, formada por el H u d s o n , al O . ; el rio de Harlem, u n o de s u s b r a z o s , al N . E . ; un brazo de m a r , llamado E a s t River, al S. E . , y la bahía de Nueva York, al S. S e halla á 350 kil. N . E. de W a s h i n g ton, y á 210 S . de Albany, á los 40° 42' 43" lat. N. y 76° 20' 12" long. O. Divídese en 22 b a r r i o s , c u y a s calles son g e n e r a l m e n t e r e c t a s y m u c h a s de ellas plantadas de á l a m o s , y está defendida por n u e v e fuertes. La rodean cuatro g r a n d e s centros de población ó a r r a b a l e s : Brooklyn,alO.deLongIsland (400,000 hab.), Wilíiamsburgo, Hoboken y City Jersey, sito al olro lado del H u d s o n y depende de N u e v a j e r s e y . Al E . de Brooklyn, en la bahía de Vallabout, se e n c u e n t r a n los astilleros, arsenal, hospital de marina, etc. Nueva York es sede de un obispado católico y otro anglicano, y tiene n u m e r o s a s iglesias para todos los cullos ; y m u c h o s colegios y e s c u e l a s , entre las cuales figura el Columhia Coilege, fundado en 1754, y la Universidad que data de 1831 : escuelas de medicina y t e o l o g í a ; m u s e o s , sociedades literarias y científicas. E n t r e sus m o n u m e n t o s son notables : la Bolsa, la Aduano, en m á r m o l blanco, el h e r m o s o acueducto de Crotón, la Casa de la Ciudad, etc. S u p u e r t o , entre L o n g Island y la isla de S t a l e n , es excelente y accesible á los b u q u e s de m a y o r p o r t e , y es el primer centro c o mercial de la A m é r i c a ; su movimiento marítimo pasa de 3,000 b a r c o s de entrada y salida al año. L a s importaciones consisten sobre todo en tejidos de lana y algodón (Inglaterra), de seda (Francia), azúcar (Antillas españolas), hierro y quincallería (Inglaterra), y en pieles, guantería, frutas, vinos, té, porcelana, cristalería, e t c . Las exportaciones se componen de algodón, metales p r e c i o s o s , trigos, centeno y maíz, h a r i n a s , tabaco, ganados, salazón de c a r n e s , c u e r o s , peletería, m a d e r a s de c o n s t r u c c i ó n , petróleo, grasas, sebos, hielo, etc. N u e v a York está en relaciones regulares con Liverpool, L o n d r e s , S o u l h a m p l o n , Glasglow, el H a v r e , R o t e r d a m , Ambéres, H a m b u r g o , N u e v a Orleans, la H a b a n o , y los p u e r t o s del golfo mejicano, San F r a n c i s c o , Sidney, y M e l b u r n e . Comunica con el Canadá y el interior de la Union por el canal de Ghamplain y el dol Erié y por los ferrocarriles. Es el p u e r t o principal de llegada para los emigrantes eur o p e o s . Tiene una extraordinaria actividad industrial y s u s astilleros son m u y afamados. Su población, sin contar la de Brooklyn, p a s a de 950,000 h a b . , de los que 250,000 son I r l a n d e s e s ; es la ciudad m e n o s americana de los E s t a d o s Unidos, en razón de los 400 ó 500,000 extranjeros que en ella y s u s a r r a b a l e s h a b i tan, y por s u s i n m e n s a s relaciones con E u r o p a y el mundo entero. S u fundación es debida á los Holandeses, hacia 1621, con el n o m b r e de N u e v a A m s l e r darn, y su n u e v o n o m b r e lo debe á J a c o b o , d u q u e de York, así como su engrandecimiento principal, al s i glo xix ; p u e s en 1790 su población no excedia de 33,000 h a b . , y de 60,000 en 1800. ¡Xey (MIGUEL), duque de ELCHINGEN, príncipe de MOSKOWA, mariscal de Francia, nacido en S a r r e l u i s (1709-1815); era hijo de un tonelero y d e s p u é s de una imperfecta educación, entró de escribiente en casa de un notario. Poco tiempo d e s p u é s , 1788, sentó plaza de soldado en el regimiento Coronel general de húsares. E n 1792 era subteniente y con el ejército del Norte hizo las c a m p a ñ a s de dicho año y la de 1793; pasando luego al del S a m b r a y Mosa, como capitán, se distinguió s u c e s i v a m e n t e á las órdenes de Kleber, •Jourdan y Moche. N o m b r a d o general de brigada, después de s u s servicios en Forzheim, 1790; la capi-

NEY

tulación de Manheim y la continuación de las h o s t i lidades, i n t e r r u m p i d a s por el tratado de Campo F o r mio, le valieron el grado de general de división, 1799. S e c u n d ó con valor á Masena en el ejército de Suiza, y, luego, llamado á mandar el ejército del Rin, el m i s m o año, logró eslorbar la reunión del p r í n c i p e Carlos y S o u w a r o w . Al mando de Moreau, e s t u v o en la batalla de Hohenlinden. D e s p u é s de la paz de L u neville, 1801, pasó en comisión á Suiza á p r o m e t e r á B e r n a el apoyo de las a r m a s f r a n c e s a s . N o m b r a d o m a r i s c a l , al advenimiento del Imperio, 1804, cn la campaña del año siguiente, tuvo el mando del 6° c u e r p o , se apoderó de Ulm, desalojando al enemigo de s u s posiciones de Elchingen, y recibió el título do d u q u e de esta ciudad. S u valor y pericia en el r e s t o de la campaña, luego en J e n a , Eylau y Friedland, en 1806 y 1807, le alcanzaron el s o b r e n o m b r e de Valiente de los valientes. E n E s p a ñ a , 1808, no obstante s u s p r i m e r a s v e n t a j a s , no pudo s o s t e n e r u n a g u e r r a tan n u e v a p a r a é l ; hizo la expedición de P o r t u g a l , donde no logró e n t e n d e r s e con Masena, y fué llamado á m a n d a r el 3 cuerpo del Grande Ejército en la e x p e dición de Rusia. S u incomparable valor en la batalla del Moskowa, su energía s o b r e h u m a n a d u r a n t e la retirada, colmaron su j u s t a r e p u t a c i ó n . Habia sido n o m b r a d o príncipe de Moskowa. T a m b i é n se distinguió en L u t z e n y Bautzen, perdió la batalla de D e n newitz, y combatió heroicamente, como simple s o l dado, d u r a n t e toda la campaña de F r a n c i a . D e s p u é s de la p r i m e r a abdicación reconoció á L u i s XVIII, recibió el mando de la 6 división militar y el encargo de detener en Besanzon al emperador á s u d e s e m b a r c o de la isla de Elba. No titubeó en u n i r s e á s u antiguo s o b e r a n o , y peleó por él en W a t e r l o o , cuyo descalabro se ha tratado i n j u s t a m e n t e de a t r i b u i r l e . Al r e g r e s o de los B o r b o n e s , intentó s a l v a r s e de los r e s e n t i m i e n t o s r e a l i s t a s q u e , no obstante las condiciones de la capitulación de P a r i s , p e r s e g u í a n á los partidarios del I m p e r i o . S o r p r e n d i d o en Aurillac, donde estaba refugiado, d e s p u é s de haber tratado de ganar la frontera, vióse e n c e r r a d o en la Abadía, declinó la competencia del tribunal que se n o m b r ó p a r a j u z g a r l e y fué condenado á m u e r t e por la Cámara de los P a r e s , despreciando la noble defensa de B e r r y e r p a d r e y de Dupin, auxiliados por B e r r y e r hijo. F u é p a s a d o p o r las a r m a s el 7 de diciembre de 1815, cerca del observatorio, en el l u g a r en que hoy figura u n a estatua que r e c u e r d a s u s méritos, e s t a t u a m a n d a d a erigir por el gobierno provisional on 1848. L a s Memorias que dejó e s c r i t a s , fueron publicadas por s u familia en 1833, 2 tom. en 8 . o r

a

o

iXey (JOSÉ NAPOLEÓN), príncipe de MOSCOVVA, hijo mayor del anterior, nacido en P a r i s (1803-1857), casó con la hija de Laflitte en 1828. Capitán de h ú sares en 1831, p a r de F r a n c i a , tomó parte en la expedición de Constantina, 1837, y ascendido ya á jefe de e s c u a d r ó n en 1835, llegó á teniente coronel en 1844. Vivió aristocráticamente y tomó p a r t e en el movimiento reformista de los b a n q u e t e s de 1848: sostuvo con t o d a s s u s fuerzas los i n t e r e s e s del p r í n cipe L u i s Napoleón, fué diputado de la A s a m b l e a legislativa, 1849, y miembro de la comisión consultiva, 1851, entró en el Senado en 1852, ascendiendo á g e neral de brigada en 1853, y quedó desde entonces de cuartel. Contribuyó á r e s t a b l e c e r el g u s t o de la antigua música clásica, y fué u n o de los fundadores del Jockey Club. Ha dejado : De los caballos para el ejército y de la regeneración de ia raza caballar, 1 8 3 3 ; De las yeguadas y remontas de guerra, 1 8 4 1 ; Ascensión al Vignemale, 1852; De las Regencias de Francia, 1842; Recuerdos de una campana de África, 1845, etc. Ser (MIGUEL LUIS FÉLIX), d u q u e de ELCHINGEN, h e r m a n o del precedente, nacido en Paris (1804-1854), estuvo al servicio de Suecia, desde 1824 á 1830, y luego ascendió á capitán del ejército francés, disting u i é n d o s e en Bélgica y en África; era coronel de d r a g o n e s en 1844 y diputado del P a s o de Calais en 1846. Siendo general de b r i g a d a , 1851, m u r i ó del cólera en Galípoli, al principio de la g u e r r a de Oriente. E n 1840 habia publicado curiosos d o c u m e n t o s sobre las operaciones de la c a m p a ñ a de W a t e r l o o y la conducta de su padre. r\'ey (EUGENIO, conde de), tercero de los hijos del mariscal, nacido en P a r i s (1812-1845), servidor de su patria como diplomático, en Grecia, en T u r i n y en el Brasil. Ha dejado : Compendio histórico de las ór-


NI.\

-

486

cienes miniares y civiles de la monarquía de Saboya, 1843, en 8 , y artículos en la Revista de Ambos Mundos. N e y b a ó N e i b e , rio de Haití que baja del Cibao y desagua por diferentes r a m a l e s en la bahía del m i s m o n o m b r e , situada s o b r e la c o s t a meridional de la isla. N e y b a d N e i b e , villa de la República de S a n t o Domingo (Haiti). N e z a h u a i c o y o M , apellidado el Grande y el Sabio, rey azteca de Acolhuacan en el Texcuco (1403-1470); salvóse difícilmente del u s u r p a d o r Tezozomos y de las p e r s e c u c i o n e s de su s u c e s o r Maxtla. El p u e b l o se sublevó por último y, sostenido por los mejicanos, Nezahualcoyotl tomó p o s e s i ó n del trono de s u s abuelos. Mostróse severo y j u s t o , publicó un código penal m u y r i g u r o s o , pero al misino tiempo, se m o s t r ó caritativo y celoso p o r el bien de s u s s u b d i t o s . P r o tegió las ciencias y las artes y escribió poesías llenas de i n g e n i o ; b u e n a r q u i t e c t o , mandó c o n s t r u i r pala•cios, templos y especialmente diques i n m e n s o s destinados á contener las a g u a s del lago de T e x c u c o . I n tentó la proscripción de los sacrificios h u m a n o s , sin p o d e r l o g r a r su o b j e t o ; a d o r a b a al Dios ú n i c o . T e x cuco se trasformó en la ciudad mas aseada y s u n tuosa de Méjico. L o s ú l t i m o s años de s u reinado fueron t u r b a d o s por d e s g r a c i a s d o m é s t i c a s . S u p u e b l o v e n e r ó s u memoria. N e z a h u a l p i t l i , hijo del a n t e r i o r (1462-1516), le reemplazó en el trono y, lo mismo que él, fué un príncipe notable. Desplegó g r a n magnificencia, se m o s t r ó severo hasta el p u n t o de c o n d e n a r á m u e r t e á s u hijo mayor, culpable de entretener relaciones amoros a s con una de las favoritas de su padre m i s m o . E r a aficionado á la astronomía. Varias p r o v i n c i a s de s u reino se sublevaron sin embargo de todo, y Motezum a II de Méjico se a p r o v e c h ó de su indolencia política p a r a arrebatarle el título de jefe de la Confederación Azteca, y murió de p e s a d u m b r e . N e z i b , Nisihis. ciudad del Al-Djezireh (Turquía de Asia), al N . O. de Mosul. N g a m i (Las aguas), lago del África austral, al N . del desierto de Kalahari £ los 20° y medio de lat. S. Tiene u n o s 45 kil. de ancho y 150 de circuito. Está á 1,131 met. s o b r e el nivel del m a r y ocupa el fondo de u n a extensa cuenca regada por el Tiogey el Zaga. N o es de g r a n profundidad, contiene a b u n d a n t e p e s c a y lo cercan g r a n d e s c a ñ a v e r a l e s ; d u r a n t e la i n u n d a ción de marzo á j u n i o crecen s u s a g u a s quo son d u l c e s . La v e g e t a c i o n e s magnífica en s u s •cercanías; y las e s p e s u r a s de s u s m á r g e n e s dan asilo á m u c h o s animales salvajes, h i p o p ó t a m o s , e l e f a n t e s , rinocer o n t e s , b ú f a l o s ; s u s aguas alimentan cocodrilos y n u t r i a s . L a s tribus salvajes que lo rodean, p e r t e n e c e n á la raza b e t j u a n a , en el valle del Zuga, y á la negra en el del Tioge. Su descubrimiento es debido á L i v i n g s l o n e en 1849. N g a n - H o e i , p r o v . interior de la China, c r u z a d a p o r la cadena del P e - l i n g , regada por el Yang-tseKiang el H o a n g - H o y el Hoai-ho. Clima templado, suelo fértil en g r a n o s , l e g u m b r e s , frutas, tabaco, té y m o r e r a s . Se cria mucho g a n a d o . Superf. de 125,000 kil. cuadr. y pobl. de unos 50,000,000 de h a b . S u cap. es Ngan-King; ciudad principal, H o e i - t c h e u . N g a n - K i n g , c a p . de la p r o v . de N g a n - H o e i , á 200 kil. S. O. de Nan-king, sobre la orilla izquierda del Y'ang-tse-Kiang. Gran c o m e r c i o . N g u y e n - a n h , emperador de Cochinchina (17561820), formó alianza con L u i s XVI, 1787, para d e r r o c a r la u s u r p a c i ó n de los T a y s o n , ayudado p o r los oficiales franceses, y u n a vez restablecido en su trono, introdujo la civilización europea en s u s E s t a d o s . N i á g a r a , rio de la América setentrionai, que u n e los lagos Ontario y Erié, y separa á los E s t a d o s Unidos del Canadá. E n medio de s u curso se e n c u e n t r a n las famosas calara tas de su n o m b r e ; en que divididas las aguas por la isla de las C a b r a s , se precipitan en dos caídas de u n o s 50 met. de altura. La que mira del lado dol Canadá tiene u n o s 600 de desarrollo y la que da hacia los E s t a d o s Unidos 200 m. El Niágara r e c o r r e 00 kil. ; un p u e n t e colgante m u y atrevido lo a t r a v i e s a cerca de las c a t a r a t a s . N i a l l ó N e i l l , m o n a r c a s u p r e m o de Irlanda, hacia el 380 ánt. de J . C. Se distinguió por s u s formidables invasiones en la Gran Bretaña y en la Armórica ; es considerado como tronco de las dinastías de los O'Ncill y de los O'Donnell que dieron r e y e s á Irlanda hasta el m o m e n t o de la invasión inglesa. o

NIC

N i a s (PULO), isla de la Malesia (Ocoanía), al O. do S u m a t r a , de la cual la separa un estrecho de 48 kil. de a n c h u r a . Tiene 110 sobre 44, de longitud y l a t i t u d ; la costa es b u e n a y el suelo fértil. Está poblada p o r 200,000 h a b . g o b e r n a d o s por r a d j a h s . Cultívase el arroz y el s a g ú . N i b b y (ANTONIO) , anticuario italiano, nacido en Roma (1792-1839), empleado en la biblioteca del Vaticano, secretario del conde de San Leu (Luis Ronap a r t e i , 1814,fué profesor de arqueología en el Gran Colegio de Roma y en la E s c u e l a de F r a n c i a . E n t r e s u s o b r a s , quo son e s t i m a d a s , se notan : ¡a Grecia de Pausánias ; Sul foro Romano, la Vía Sacra, ele. Un Via¡gio anliquario alia villa de Orazio,á Subiaco,etc.; Elcmenti di arcbeoloqia, 1828 ; Álbum di Roma. etc. N i b l i n t o , aldea de la República de Chile, en el depart. de Chillan, á 35 kil. N . E. de la ciudad capital, j u n t o al riachuelo de Coihueco, que lleva también en s u s inmediaciones el n o m b r e de Niblinto. En s u s c o n tornos existen minas de oro. N i c a n d c r (CARLOS AUGUSTO), poeta sueco, nacido en S t r e n g o a s (1799-1839), hijo de un rector de c o l e gio, se educó con dificultad y á fuerza de privaciones, no supo sacar partido do s u talento y m u r i ó en la mayor escasez. Hay de él : la Muerte del Taso, poema, 1826; la Espada rúnica, tragedia, E s t o c o l m o , 1821 ; Runov (Runos) ; Konung En/Jo (el rey Enzio), E s t r a l s u n d , 1829; Cantos de amor del Sur, 2 tom. en 8 , e t c . S u s Poesías completas fueron p u b l i c a d a s en 4 tom. en 8 . N i c a n d r o , poeta y médico griego, que vivia hacia el siglo I I ánt. de J . C. Como poeta y gramático p r o dujo m u c h a s o b r a s , de las cuales únicamente los tít u l o s han llegado hasta n o s o t r o s . Quedan de él dos p o e m a s ; uno, en 958 v e r s o s , que trata de las h e r i d a s causadas por los animales v e n e n o s o s , el otro, en 630 v e r s o s , se ocupa de los v e n e n o s (Theriaca y Alexipharmaca). P u b l i c a d o s por primera vez en Venecia, 1499, se e n c u e n t r a n en la Biblioteca griega de F . Didot, 1846. N i c a n d r o ( S a n ) , ciudad de la Capítanata (Italia), á 40 kil. N. de F o g g i a ; 7,000 h a b . N i c a n o r , general sirio, que mandó los ejércitos de Antíoco Epífanes, combatió á J u d a s M a c a b e o , fué derrotado en d o s e n c u e n t r o s , muriendo en el s e g u n d o , 161 á n t . de J . G. S u cabeza y s u mano fueron llevadas á J e r u s a l e n como trofeos. N i c a n o r , gramático griego, que vivia en el siglo n , en el reinado de A d r i a n o ; era n a t u r a l de Alejandría ó de H i e r á p o l i s . Ocupóse especialmente de puntuación, y se han c o n s e r v a d o g r a n n ú m e r o de s u s fragmentos. V. F r i e d l a e n d e r , Nicanor, Koenigsberg, 1850, en 8°. N i c a r a g u a , ciudad del Estado del mismo n o m b r e (América central), cap. que fué en un tiempo de la república y hoy del depart. del S u r , á 192 kil. S . E . de León, y á 35 del Pacífico, sobre el lago do Nicaragua ; 18,000 h a b . Onispado católico. Viñedos. Su c o mercio vuelve á florecer en el dia. N i c a r a g u a ( S a n J u a n d e ) , puerto del Estado de N i c a r a g u a , á la emboe, del S a n J u a n en el m a r de las Anlitlas. N i c a r a g u a (Lago de), en el Estado que le da nomb r e , comunica con el Grande Océano por una via de tierra que se termina en San J u a n del S u r , y con el m a r de las Antillas, por el rio San J u a n . Tiene 175 kil. de largo y 75 de a n c h o , y está situado á 40 m. sobre el nivel del m a r . Encierra n u m e r o s a s isletas. N i c a r a g u a (Estado de), República do la América central, comprendida entre el Grande Océano al S. O. y el m a r de las Antillas al E . Está limitada al N. por la Repúbl. de H o n d u r a s , la del S a l v a d o r al O. y la de Costa Rica al S . S u superf. es de 121,964 kil. cuadr. y su pobl. de 400,000 h a b . Cap. Managua ; ciud. p r i n c . : Granada, León, Masaya, Chinandegá, Nicaragua, San J u a n de Nicaragua y San J u a n del S u r . Clima cálido y h ú m e d o ; terreno m o n t a ñ o s o y volcánico. Algodón, goma, frutas, cacao, añil. Formó parte de la Confederación de Guatemala, desde 1824 á 1839. El asiento del gobierno está en Managua. N i c a r i a , Icaria, isla del Archipiélago, en la n o m a r q u í a de las Cicladas (Grecia) ; tiene 40 kil. s o b r e 11. E s m o n t a ñ o s a y produce v i n o s , aceite y a l g o d ó n ; 1,500 h a b . N i c a s i o (SAN), mártir, uno de los c o m p a ñ e r o s de S a n Dionisio; predicó el Evangelio e n t r e los Veliocasos (Vexino), y fué c o n d e n a d o á m u e r t e con Quirino y Escubículo, en 275 ó 286. S u s cuerpos fueron s e o

->


NIC

— 487 —

NIC

p i u l a d o s en el l u g a r q u e hoy ocupa G a s n y del E p t e . B a r d a s F o c a s ; bajo el imperio R o m a n o c o n q u i s t ó Rouen le considera como s u p r i m e r obispo, p o r m a s la Creta y asoló la Siria. A la m u e r t e de dicho p r í n que solo fué s a c e r d o t e , y no haya, s e g ú n p a r e c e , cipe se a p o d e r ó del imperio, c a s á n d o s e con su v i u d a , p r e d i c a d o allí. Una tradición, no o b s t a n t e , dice que la e m p e r a t r i z Teófano. Ensanchó s u s fronteras h a s t a fué martirizado con San Mellon. F i e s t a , el 14 de diel Eufrates, pero s u c u m b i ó víctima de u n a c o n s ciembre. piración dirigida por Zimisces y Teófano. N i c a s i o (SAN), obispo de Reims y m á r t i r , en 407, N i c é f o r o I I I , Botoniates, e m p e r a d o r de C o n s t a n de origen galo, fué inmolado por los V á n d a l o s j u n tinoplá, desde 1078 á 1 0 t i ; mandaba las milicias del t a m e n t e con su h e r m a n a E u l r o p i a . en el u m b r a l de Asia, cuando la sublevación de Brieno contra Mila iglesia de los S a n t o s Apóstoles, s o b r e c u y a s r u i n a s guel V l I J e p r e s e n t ó la ocasión de h a c e r s e c o r o n a r . se alza a c t u a l m e n t e la catedral. F i e s t a el 14 de diGobernó sin dignidad, abdicando luego en A l e j a n d r o ciembre. C o m n e n o , y fué encerrado en u n m o n a s t e r i o . N i c a s t r o , Neocaslrum, ciudad de la Calabria UlN i c é f :>ro. B lemmydas, escritor eclesiástico g r i e g o , terior II (Italia), á 2 i kil. N . O. de Catánzaro. Obisdel siglo x m , abad del monle A l o s , se d i s ü n g u i ó p a d o . Anuas t e r m a l e s ; aceites. Castillo. El t e r r e m o t o p o r s u s v i r t u d e s y desoídlo el patriarcado de C o n s de 1038'ía a r r u i n ó en p a r l e ; 10,000 h a b . tantinoplá. Dejó varias o b r a s en favor de la I g l e s i a N i e c o i i (NICOLÁS d e ) , h u m a n i s t a italiano, nacido latina : De la Procesión del Espíritu Santo, e t c . , y ' e n F l o r e n c i a (1303-1437). abandonó el comercio por además u n a Geografía sinóptica. estudiar con Crisolaras y Marsigli s o b r e lodo. Reunió N i c é f o r o C a l i s t o , historiador eclesiástico, m u e r t o una preciosa biblioteca y luego Cosme de Médicis le hacia 1350, ha dejado una Historia Eclesiástica en encargó recogiese m a n u s c r i t o s . Su casa se hizo l u g a r 23 l i b r o s , de los que 18 que nos quedan a l c a n z a n de r e u n i ó n entre los sabios y artistas de F l o r e n c i a . h a s t a la m u e r t e de F o c a s en 0 1 0 ; por lo hábil de s u F u é uno de los principales r e s t a u r a d o r e s de la c r í n a r r a c c i o n , ha merecido el titulo de Tucídides de la tica, aplicada á la corrección de los textos. Dejó ú n i Iglesia, por m a s q u e no sea sino un simple c o m p i camente un b r e v e Tratado de ortografía latina y lador. Su libro ha sido t r a d u c i d o al lalin por J . L a n g e , v a r i a s epístolas en italiano. Basilea, 1553. F r o n t ó n del Duc ha dado u n a b u e n a N i e c o l » d e A r e z z o , e s c u l t o r y arquitecto italiano, edición del texto g r i e g o , y traducción latina, 1630, nacido en A r e z z o ; hacia 1350, m u e r t o en 1417; e s t a 2 tom. en fol. Se le deben a d e m á s : Catálogo de los b l e c i ó s e cn F l o r e n c i a , d e s p u é s r e g r e s ó á su patria, emperadores de Constantinoplá, en v e r s o , y Cataen 1383, y allí labró la fachada de la cofradía de la logo de los patriarcas Conslantinopolitanos. Misericordia. E n F l o r e n c i a dejó u n Evangelista sen- '. N i c e r o n ( J U A N P E D R O ) , compilador francés, nacido tado, s u m e j o r obra, para la c a t e d r a l . T r a b a j ó t a m en P a r i s (1685-1738', pertenecía á la c o n g r e g a c i ó n de bién en Roma, Milán y Bolonia. E r a a r t i s t a distinlos B e r n a b i t a s , profesó en v a r i o s colegios y predicó guido. con b u e n r e s u l t a d o . N o s q u e d a n s u y a s : Memorias N i c e a , hoy Isnik, ciudad de la ant. Bitinia (Asia para servir á. la historia de los hombres ilustres en Menor), sobre el lago Ascanio, ol S. de Nicomedia. la república de las letras, 1727-1740, v a s t o r e p e r t o r i o En ella se c e l e b r a r o n dos concilios e c u m é n i c o s , u n o , do d o c u m e n t o s , sin m é t o d o , p e r o lleno de d a t o s . en 325, que condenó la herejía arriaría y estableció H a y 43 tom. en 1 2 ° ; los 4 ú l t i m o s han sido publicados el Símbolo de Nicea ; el o t r o , cn 7 8 / , se erigió conp o r Oudin, Michault y Goujel. S e le deben a d e m á s : tra los i c o n o c l a s t a s y formuló, explicándolo, el culto el Gran Febrífugo ó Tratado del agua natural; Viado las i m á g e n e s . Nicea, d e s p u é s do h a b e r p e r t e n e jes de Juan Ovington á Surate. e t c . , 1725, 2 tom. cido á los seldjúcidas, como cap. de la s u l t a n í a de en 12° ; t r a d u c c i o n e s del inglés, etc. Iconio, 1076, cayó en poder do los Cruzados, 1097, y N i c e t a s (SAN), colocado por los Griegos entre los cn 1206 so erigió cn capital del imperio de Nicea, p e r mártires mayores, nació en las m á r g e n e s del D a n u maneciendo bajo el gobierno de los d e s c e n d i e n t e s de bio, y fué c o n d e n a d o á m u e r t e p o r el rey godo AlaTeodoro Lascaris, hasta 1333, en que fué c o n q u i s t a d a n a r i c o , hacia el año 372. Se le v e n e r a b a e s p e c i a l p o r los O t o m a n o s . cialmente en M o p s u e s t e (Cilicia). Fiesta, el 15 de N i c e a (de N'.v.r¡, victoria), ciudad de la India ant., setiembre. fundada no lejos de Bucefalia, sobre el Hidaspes, por N i c e t a s ( S A N ) , nacido en R e m e s i a n e , Mesia, haAlejandro Magno, en memoria del triunfo quo allí o b cía 341 ; obispo de s u pueblo natal, s i t u a d o e n t r e tuvo conlra el ejército de P o r o . Sárdiea y N a i s a ; amigo de S a n P a u l i n o do Ñola, N i c e í W i o , Nicepborium, ciudad do la ant. Mesohizo m u c h a s misiones en la Dacla, al N . del D a n u b i o . potamia, en la confl. del Eufrates y el Beles actual Fiesla, el 22 de j u n i o . (ant. Billica), fundada por Alejandro M a g n o ; hoy N i c e t a s E u g e m a i i o , novelista g r i e g o , q u e vivia RACCA. p r o b a b l e m e n t e á fines del siglo x n . Se le d e b e una N i c é f o r o (gne conduce la victoria), sobrenombre novela en v e r s o , los Amores de Drusiia y de Caldde J ú p i t e r . R e p r e s é n t a s e l e llevando en s u mano una co, p u b l i c a d a p o r B o i s s o n a d e , con traducción latina, estatua de la Victoria. 1819, 2 tom. en 12", y en la Biblioteca 'griega de N i c é f o r o (SAN) m á r t i r sirio, nacido y m u e r t o en A. F . Didot. Antioquía, cn 201. Se lo c o n m e m o r a el 9 do febrero. N i c e t a s A c o m i n a t e s , ó Coniates, nacido en CoN i c é í ' o r o (SAN), patriarca de C o n s t a n t i n o p l á . n a nes (Colosos), en Frigia, historiador bizantino, m u e r t o cido cn esta ciudad (758-828), ocupó p r i m e r a m e n t e j hacia 1216, era senador, cuando la toma de C o n s t a n altos cargos, y desplegó e x t r a o r d i n a r i o zelo por la i linopla, en 120-4. N o s ha dejado u n a larga Historia, represión do los iconoclastas en el 2° concilio de I en 21 l i b r o s , que alcanza desde J u a n Comneno hasta Nicea. Elevado, en 800, al patriarcado, trató de opo- i ol imperio latino, 1206. Ha sido publicada con t r a d u c nerse á los r i g o r e s religiosos de León el A r m e n i o y ción latina, p o r Wolf, Basilea, 1557. en fol.; en la fué d e s t e r r a d o , 815, á una isla de la P r o p ó n t i d e , en colección del L o u v r e , 1047; en la do Venecia, 1729, donde murió. Dejó : Historia compendiada de Cons- I y, por último, cn la de Bonn, 1835. El p r e s i d e n t e tantinoplá, desdo 002 á 770, publicada por D. P e l a u , ' C o u s i n ha dado u n a traducción francesa. 1616, después en 1048 1729, y traducida al francés, N i c e t e r i a , fiesta p a g a n a , en r e c u e r d o de la victoria 101S, en 8 ° ; Chronologia compendiaría seu triparq u e Minerva alcanzó s o b r e N e p t u n o , p a r a d a r u n tita, varias veces r e i m p r e s a , sobre todo por Dindorf, nombre á Atenas. Iloun. 1ís29. etc. N i c e t o (SAN), arzobispo de T r é v e r i s , m u e r t o en 566, TSiüéforo I. e m p e r a d o r de Oriente, desde 802 á 811, n o temió c e n s u r a r á los r e y e s f r a n c o s , Teodorico ó nacido en Seleueia de Pisidia, se e n g r a n d e c i ó alT h i e r r y I, T e o d e b e r t o y Clotario I y hasta dirigió, canzando m e d i a n t e la intriga la plaza de logoteta ó en 503, a m o n e s t a c i o n e s al e m p e r a d o r J u s t i n i a n o . A l tesorero ; derribó á I r e n e con el auxilio de los e u n u g u n o s de s u s o p ú s c u l o s existen en el tomo III del cos, reprimió c r u e l m e n t e la s u b l e v a c i ó n de R a r d a n e s , Spicilegium de A c h e r y . que aspiraba al truno, y trató con Carlomagno ei N i c i a s , célebre pintor a t e n i e n s e , que vivia á fines arreglo de límiles e n t r e ' a m b o s i m p e r i o s , 803. P e r o del siglo xv ánt. de J . C. ; s e g ú n p a r e c e i n v e n t ó u n fué batido por l l a r u n - a l - R a s c h i d , á quien queria e n c á u s t i c o para colorar las e s t a t u a s . S u obra m a e s t r a hacer devolver los t r i b u t o s a c o r d a d o s por Irene, y era una Evocación de ¡os muertos; eí además le pagó 30,090 piezas de oro lodos los a ñ o s . Pereció una Andrómeda, un Alejandro, un Jacinto, etc. en un encuentro contra C r u m , rey de los B ú l g a r o s , N i c i a s , g e n e r a l a t e n i e n s e , m u e r t o en 413 ánt. á quien trataba de s o j u z g a r . de J . C , era del partido aristocrático y fué electo por N i c é í o r o 1 5 . Focas, e m p e r a d o r de Constantinoplá, el p u e b l o , á causa de s u s v i r t u d e s públicas, para d i desde 903 á 909, nacido en 912, hijo del célebre rigir el E s t a d o ; negoció con E s p a r t a la paz de 421,


— 488 —

NIC

llamada de N i c i a s ; figuró en la expedición de Sicilia, decidida c o n t r a s u opinión, bajo la influencia de Alcibíades, y perdió la ocasión de g a n a r la ciudad de S i r a c u s a ; vióse forzado á l e v a n t a r el sitio, cayó p r i s i o n e r o en la retirada con D e m ó s t e n e s , y fué cond e n a d o á m u e r t e p o r el p u e b l o s i r a c u s a n o . P l u t a r c o ha e s c r i t o s u Vida. N i c i o b r i g o s , ant. p u e b l o de la Galia, en la A q u i t a n i a II, cuya p r i n c i p a l ciudad era Aginnum, hoy Agen. N i c ó b a r (Islas), a r c h i p i é l a g o del Asia, e n t r e la p e n í n s u l a de S u m a t r a y la extremidad S . de l a s i s l a s de A n d a m a n , en el golfo de Bengala, á los 6o 40' - 9» 15' lat. N . , y 92» 30' — 94° long. E. — S a m b e l o n g ó Nicóbor m a y o r , K a r - N i c o b a r , Camosto (con el b u e n p u e r t o de Moncovry), e t c . , son las m a s import a n t e s . El país, c u b i e r t o de m o n t e s y s e l v a s , bajo u n clima i n s a l u b r e , eslá poblado de fieras. Habitan las islas a l g u n o s miles de salvajes de color bronceado o s c u r o , que comercian en m a d e r a s , cocos, c o n c h a s de t o r t u g a , ámbar, c e r d o s , a v e s , e t c . , á cambio de paños, hierro y tabaco. Antigua posesión dinamarq u e s a , p e r t e n e c e á I n g l a t e r r a , desde 1848. P e r o s u i n s a l u b r i d a d ha alejado á la población inglesa. N i e o c l e s , r e y de Salamina, en la isla de Chipre, reinó al principio del siglo iv á n t . de J . C , d e s p u é s de E v á g o r a s I, y murió a s e s i n a d o . I s ó c r a t e s h a c e su elogio en el Panegiricede Evágoras. N i e o c l e s , r e y de Pafos (Chipre), en la s e g u n d a milad del siglo iv ánt. de J . C , a s e s i n a d o por los e m i s a r i o s de Tolomeo I, quien le s u p o n í a en relaciones con A n t í g o n o , 310 á n t . de 0. C . N i c o c r e o n t e , rey de S a l a m i n a (Chipre), en la seg u n d a mitad del siglo iv ánt. de 0. C . se sometió á A l e j a n d r o , auxilió á Tolomeo de E g i p t o , y este le dio el g o b i e r n o de t o d a l a isla de C h i p r e . El fué quien m a n d ó m a t a r el filósofo A n a x a r c o . N i c o d e m u s , j u d í o F a r i s e o , abrazó la doctrina de J e s u c r i s t o y a y u d ó á J o s é de Arimalea á s e p u l t a r l e . Bajo s u n o m b r e existe u n evangelio apócrifo, en el cual se e n c u e n t r a el d e s c e n d i m i e n t o de J e s ú s á los infiernos. Se le celebra el 3 de a g o s t o . N i c o d e m u s (ADAM B u c i i A R D o " S e I I y , en religión), m o n j e r u s o , de fines del siglo x v n , d i n a m a r q u é s de n a c i m i e n t o y l u t e r a n o , pasó" á R u s i a en 1722 y allí e n s e ñ ó el latin, fué s e c r e t a r i o de Lestocq, a b r a z ó la religión g r i e g a , y produjo o b r a s e s t i m a b l e s s o b r e la h i s t o r i a r u s a : Schediasma literarium de scriptoribus qui historiara politíeo-ecelesiastieam Éossiai scriplis illustrarunt, 1 7 3 6 ; Espejo de los recuerdos rusos desde Burile hasta Isabel, genealogía en v e r s o s l a t i n o s ; de Bossorun Hierarcbia, 8 tom. T a m b i é n ha dejado n u m e r o s o s m a n u s c r i t o s . Murió en 1746. N i c o l a i , ant. familia francesa, originaria de san Andeol en el Vivares, q u e ha dado d i s t i n g u i d o s p e r s o n a j e s , e s p e c i a l m e n t e en la m a g i s t r a t u r a . — Juan II fué canciller del reino de Ñ a p ó l e s , bajo Carlos VIII, y p r i m e r p r e s i d e n t e de la Cámara ó tribunal de C u e n t a s de P a r i s , en 1506. V a r i o s de s u s d e s c e n d i e n t e s , Aimar, Antonio I, Juan III, Antonio II y Nicolás, le s u c e d i e r o n c o m o p o r derecho de n a c i m i e n t o , en los siglos xvi y x v u . — Juan Aimar I, p r i m e r p r e s i d e n t e de 1686 á 1737, fué el tutor de Voitaire, etc. ; — Aimar Carlos María, c o n d e D E N I C O L A I , nacido en 1747, p r i m e r p r e s i d e n t e en 1768, m i e m b r o de la A c a d e m i a el siguiente año, fué guillotinado en 1794 con s u hijo m a y o r ; — Antonio Cristiano, conde DE N I C O L A I (1712-1777), caballero de S a n J u a n de J e r u s a l e n , se distinguió en las g u e r r a s del reinado de L u i s XV y llegó á mariscal en 1775. — E s t a familia c o n s e r v a su i m p o r t a n c i a en el siglo xix. N i c o l a i (ERNESTO ANTONIO), médico a l e m á n , nacido en S o n d e r s h a u s e n (1722-1802], profesor en Halle y en . J e n a , obtuvo m e r e c i d o s h o n o r e s y gran r e p u t a c i ó n p o r s u s m u c h a s y excelentes obras s o b r e : los Electos de la imaginación sobre la naturaleza humana; Déla Bisa; De la Belleza humana, etc., etc. N i c o l a i (CRISTÓBAL FEDERICO), literato alemán, n a c i d o en Berlin (1733-1811), hijo de u n librero ; e m prendió, c o n Lessing y Mendelssohn, una guerra c o n t r a el p e d a n t i s m o y las p r o o c u p a c i o n e s r e i n a n t e s . F u n d ó la Biblioteca universal Alemana, en 1765, preparando así una regeneración. Entre sus obras, m u c h a s h a n alcanzado g r a n boga ; Descripción de Berlin y de Potsdam, 1785, 3 tom. en 8 ; Belacion de un viaje por Alemania y Suiza, Berlin, 17831796, 12 t o m . en 8 » ; Anécdotas sobre Federico II, U

NIC

6 p a r l e s e n 8 ° ; Historia de un hombre obeso, 2 t o m . en 8 ; Vida y Opiniones de Sempronio Gundiberto, ülósolo alemán, 1798 ; Sobre el uso de los cabellos postizos en la antigüedad y los tiempos modernos, etc. N i c o l a í e v ó N i k o l a y e f , ciudad del gobierno y á 60 leil. N . O. de K e r s o n (Rusia europea), en la confl. del B u g y del I n g u l , á 45 kil. del m a r N e g r o . P u e r t o i m p o r t a n t e ; palacio del almirantazgo, arsenales, v a s t o s c u a r t e l e s ; iglesias g r i e g a s y católica, sinagoga, templo l u t e r a n o ; o b s e r v a t o r i o , t r e s b i b l i o t e c a s . E s t a c i u d a d , fundada p o r Catalina II, en 1789, fué elegida á c a u s a de s u elevada situación como p u e r t o de c o n s t r u c c i ó n y r e p a r a c i ó n de la escuadra del m a r N e g r o . E n el reinado de N i c o l á s I adquirió g r a n d e i m p o r t a n c i a , y d u r a n t e la g u e r r a de Crimea fué r e s i dencia del a l m i r a n t e del m a r N e g r o . El tratado de P a r í s (1S50), le a r r e b a t ó s u importancia militar, q u e ha v u e l t o á a d q u i r i r r á p i d a m e n t e . Cuenta 68,000 h a b . N i c o l a i e v ó N i l í o l a y e f f , ciudad de la p r o v . del Litoral (Rusia de Asia), r e c i e n t e m e n t e fundada en la embocadura del A m u r . N i c o l a i s t a d (en otro tiempo Wasa), ciudad del g o b i e r n o de W a s a , en la Finlandia (Rusia de E u r o p a ) , a 360 kil. N . de Helsingfors, sobre la costa del golfo de Rotnia. Comercio de aceite de p e s c a d o , m a d e r a s , t e n e r í a s , etc. — F u n d a d a en 1606 por Carlos IX de S u e c i a , fué i n c e n d i a d a en 1852. El czar Nicolás la reedificó y dio n o m b r e ; 3,000 h a b . N i c o l a i t a s , h e r é t i c o s de los primitivos t i e m p o s del c r i s t i a n i s m o , que no g u a r d a b a n la o b s e r v a n c i a r e s p e c t o á las leyes s o b r e el m a t r i m o n i o y la t e m p e rancia ; al cabo se fundieron en la secta de los g n ó s ticos. N i c o l á s ( S a n ) ó N i c o l a o ( S a n t o ) , isla del a r c h i piélago del C a b o Verde al N . O. de S a n t i a g o ó S a n Yago. T i e n e 44 k i l . s o b r e 16 y fértiles valles en lo interior. Cap. San Nicolás; 6,000 h a b . N i c o l á s ( S a n ) , villa del E s t a d o y al N . O. de B u e n o s Aires (Confederación Argentina), s o b r e lo orilla d e r e c h a del P a r a n á . Lleva el s o b r e n o m b r e de los Arroyos,y e s l a población m a s i m p o r t a n t e d e s p u é s de Buenos Aires. N i c o l á s (SAN), obispo de Mira (Licia), m u e r t o h a cia 312 (hay quien le h a c e figurar en el concilio de Nicea en 325), es el p a t r o n o de los niños y de la Rusia. S u fiesta, el 6 de diciembre. — Hay o t r o s s a n t o s del m i s m o n o m b r e ; uno obispo de F i n a r a en Licia, en el siglo v i ; otro, el Estudila, m u e r t o en 868, a r chimandrita de u n c o n v e n t o de C o n s t a n t i n o p l a , al cual debe su s o b r e n o m b r e ; o t r o , de Tolentino, ermitaño do esta ciudad, en la cual m u r i ó , del 1306 al 1310. N i c o l á s I ( S A N ) , papa, d e s d e 858 á 867, nacido en Roma ; e x c o m u l g ó á Focio y no reconoció su elevación al p a t r i a r c a d o de C o n s t a n t i n o p l a ; m o s t r ó g r a n d e entereza r e s p e c t o á Lolorio II, rey de L o r e n a , n e g á n dose á s a n c i o n a r s u divorcio con T e u t b e r g a ; anuló las decisiones de H i n c m a r , arzobispo de R e i m s , y convirtió á los B ú l g a r o s . Hay Letras suyas, publicadas en Roma, 1542, en fol. Una Correspondencia con B o g o r i s , el rey de los B ú l g a r o s , 1578, en fol., etc. Su dia es el 13 de n o v i e m b r e . N i c o l á s I I (GERARDO DE B o r g o ñ a ) , 159^ papa, s u c e s o r de E s t e b a n IX, n a c i d o en S a b o y a ; era obispo de F l o r e n c i a / cuando el cardenal H i l d e b r a n d o lo p r o p u s o como s u c e s o r de Benedicto X, i m p u e s t o á Roma p o r Gregorio de T ú s c u l o , 1058. Por medio de u n concilio arregló en Roma la m a r c h a pora las elecciones de popo en lo s u c e s i v o ; y p a r a obtener la protección de los N o r m a n d o s , les cedió la ciudad de Cápua, la Pulla y la Calabrio, con u n a carga anual, que d e s p u é s dio origen á las p r e t e n s i o n e s pontificios s o b r e el reino do Ñ a p ó l e s . Murió en 1061. N i c o l á s I I I (JUAN CAYETANO O r s i n i ) , 194° papa, nacido en R o m a , s u c e s o r do J u a n XXI, en 1277, • m u e r t o en 1280; obtuvo de Rodulfo de H a b s b u r g o la cesión de Bolonia, lmola, F a c n z o , F o r l i , R á v e n a , Rímini y U r b i n o , 1278; y, lleno de r e s e n t i m i e n t o cont r a Carlos de A n j o u , por h a b e r l e negado la mano de su sobrina para uno de s u s sobrinos, se coligó con P e d r o de A r a g ó n , y de esta s u e r t e preparó las V í s p e r a s Sicilianas. N i c o l á s I V (JERÓNIMO d e A s c o l i ) , 197° papa, obispo de P a l e s t r i n a , s u c e s o r de Honorio IV, 1288, m u e r t o en 1292; protegió la orden de los H e r m a n o s M e n o r e s , á la cual pertenecía, favoreció á los Gibelinos y, a u n q u e i n ú t i l m e n t e , t r a t ó de r e a n i m a r el o


NIC

489

espíritu de las c r u z a d a s en el ánimo de Felipe el H e r m o s o y de E d u a r d o I. N i c o l á s V ( T O M Á S d e S a r z a n o ) , papa, s u c e s o r de Eugenio IV, en 1447, m u e r t o en 1455. Nació en Pisa, de una familia no m u y acomodada, fué s e c r e tario del cardenal Alborgati, á quien acompañó en s u s viajes, y e s t u v o de obispo en Bolonia, s u b i e n d o luego á c a r d e n a l . T e r m i n ó el cisma de la Iglesia en 1449, con la dimisión de Félix IV, s o s t u v o con s u erario y s u s p r e c e s á S c a n d e r b e r g contra los T u r c o s , y p r o tegió liberalmente las a r t e s y las l e t r a s . Acopió n u m e r o s o s m a n u s c r i t o s , fundó la biblioteca del Vaticano, m a n d ó levantar m u c h o s edificios en Roma, E s poleto y Orvieto, é hizo traducir a b u n d a n t í s i m a s o b r a s a n t i g u a s . Habia r e p r i m i d o la conjuración de E s t e b a n P o r c a r o , en 1452. N i c o l á s V ( P E D R O d e C o r b i e r e ) , antipapa, de la orden de los F r a n c i s c a n o s , fué opuesto p o r el e m p e r a d o r L u i s de Baviera á J u a n XXII, quien le apresó, en 1328, y le encerró en u n a p r i s i ó n , donde murió en 1336. N i c o l á s d e C u s a . V. C U S A . N i c o l á s (ENRIQUE), h e r e s i a r c a h o l a n d é s , de L e i d e n , hacia la terminación del siglo x v , intentó fundar u n a n u e v a religión, la Casa de Amor, y e x p u s o s u s p r i n cipios en a l g u n o s escritos. L a s e c t a de los Nicolaistas t u v o pocos afiliados. N i c o l á s ó V i e l s , r e y de Dinamarca, de 1104 á 1134, sucedió á su h e r m a n o Erico, consintió en cl asesinato de s u sobrino C a n u t o , m u e r t o por mano de su hijo Magno, y á su vez pereció a s e s i n a d o p o r los m i e m b r o s del Gildo, d e s p u é s de v e r s e vencido por Erico, h e r m a n o de Canuto, alzado contra él p o r el voto p o p u l a r . N i c o l á s de Damasco ó D a m a s c e n o , historiador griego, nacido en D a m a s c o , en 64 á n t . de J . C . ; fué secretario de H e r ó d e s , rey de J u d e a , y abogó por él cerca de A u g u s t o , cuyo favor, s e g ú n p a r e c e , merecia. Dejó v a r i a s Historias, en 144 l i b r o s ; u n a Vida de Augusto; ana Historia de su vida; varias Colecciones, y tal vez Obras poéticas y cómicas. A l g u n o s fragm e n t o s de s u s trabajos conocidos fueron recopilados en Ginebra, 1593, P a r i s , 1634, y sobre todo en la Biblioteca griega do A. J . D i d o t ; Alfredo Didot los tradujo en 1850, en 8°. N i c o l á s (AGUSTÍN), literato francés, nacido en B e sanzon (1622-1695), fué pasante de notario, soldado, secretario del cardenal Trivulcio, y contribuyó á que se devolviera la libertad al d u q u e de L o r e n a , Carlos, quien le n o m b r ó su residente en M a d r i d ; fué m a g i s trado del P a r l a m e n t o de Dijon, reconoció á Luis X I V , desde 1668, y se elevó á consejero de E s t a d o . Cultivó las letras y de él p u e d e n citarse : Historia de la última revolución del reino de Ñapóles, 1660; Parlhenope furens, poema en 5 libros sobre la i n s u r r e c ción de Ñapóles ; Discurso y verdadera relación de la victoria de las armas de Francia en el condado de Borgoña, en 1668; Disertación moral y jurídica respecto á la tortura, 1681, en 8°; elegías, o d a s , cuartetos, etc. N i c o l á s I , Paulovitch, e m p e r a d o r de Rusia, nacido en Gartchin, cerca de S a n P e t e r s b u r g o (17961855), hijo del e m p e r a d o r Pablo 1 y do la p r i n c e s a María de W u r t e m b e r g ; educado p o r su m a d r e , sirvió como oficial en el ejército r u s o d u r a n t e el reinado do su h e r m a n o mayor, Alejandro, á quien acompañó á París cuando la invasión de 1815, y se casó con la princesa Luisa Carlota do P r u s i a , en 1817. D e s p u é s de la muerte de Alejandro, 1825, el g r a n d u q u e Nicolás se negó á r e c o n o c e r por espacio de 15 dias, la renuncia formal al trono do s u h e r m a n o mayor Constantino ; y d e s p u é s de h a b e r firmado el manifiesto de su advenimiento, tuvo que r e p r i m i r por a r m a s una formidable sublevación, apoyada p o r varios regimientos. Tanto cuanto su ánimo se habia m o s t r a d o fuerte en aquella ocasión, supo m o s t r a r s e i n d u l g e n t e en la atenuación de las p e n a s i m p u e s t a s á los sublevados. La cuestión de la i n d e p e n d e n c i a de los Griegos, llamaba la atención de toda la E u r o p a , y Nicolás se comprometió desdo el principio con el gabinete inglés, á m a n t e n e r s e en el círculo de u n a j u s t a protección. Una cuestión de límites hizo s u r g i r la g u e r r a con la Persia en 1820 ; por el tratado de T u r k m a n t c h a i , o b tenido á consecuencia de las ventajas de la Rusia, esta recibió á Erivan y N a k h i l c h e v a n ; al mismo tiempo el tratado de A k e r m a n n establecía la mejor armonía con la P u e r t a . P e r o la i n s u r r e c c i ó n griega continuaba.

NIC

Nicolás se asoció, mediante el tratado de L o n d r e s , 1827, con la Francia y la I n g l a t e r r a ; la n e g a t i v a do I b r a h i m , de r e t i r a r su flota de las costas d é l a Morea, trajo el d e s a s t r e de N a v a r i n o . Nicolás, i m p u l s a d o p o r los a c o n t e c i m i e n t o s y el deseo de p r o b a r su ejército, declaró la g u e r r a á la Turquía, en 1828; los R u s o s a c a m p a r o n en las b o c a s del Danubio, y al cabo de u n sitio m u y difícil se apoderaron de V a r n a ; en 1829, c r u z a r o n los B a l k a n e s y fué tomada A n d r i n ó p o l i s , cuya paz dio á la Rusia el litoral Esto del mar N e g r o , estip u l a n d o su libertad del paso de los D a r d a n e l o s para los b u q u e s e u r o p e o s . El czar iba tal vez á u n i r s e í n timamente con la F r a n c i a , cuando la revolución do 1830 derribó á Carlos X : e l emperador no acogió favorablemente este cambio de c o s a s en F r a n c i a , y la s u blevación polaca de la misma época, dio como c o n s e cuencia la m a s violenta r e p r e s i ó n y el régimen del t e r r o r , 1831. — En 1833, N i c o l á s tendió s u mirada hacia Constantinopla, amenazada p o r el p o d e r cada dia m a y o r de Mehemet Alí, y firmó con el diván el tratado d e Unkiarskelesi, que en cambio de su p r o t e c c i ó n le dio el imperio del Bosforo p a r a su comercio. La g u e r r a volvió á comenzar entre el sultán y el b a j á ; las g r a n des potencias de E u r o p a mediaron para salvar el i m perio o t o m a n o ; pero Nicolás sacó partido de las circ u n s t a n c i a s contra la F r a n c i a , para firmar con Inglaterra, el Austria y la P r u s i a el protocolo de L o n d r e s del 15 de julio de 1840, que arreglaba la cuestión del Egipto y la Siria, sin la intervención francesa. La paz g e n e r a l se vio amenazada p o r u n m o m e n t o ; pero d e s p u é s de la humillación del bajá de E g i p t o , la convención de l o s e s t r e c h o s , del 13 de j u l i o de 1841, zanjó m o m e n t á n e a m e n t e la cuestión de Oriente. Nicolás se veia obligado á diferir s u s proyectos relativos al imperio Otomano, p e r o no por eso los a b a n d o n a b a ; hizo un viaje á L o n d r e s en 1844, con ánimo de s e p a r a r á la Inglaterra de la F r a n c i a y hacerle e n t r a r en su política. — Sin e m b a r g o , en el interior de la Rusia, s u j e t a al régimen a b s o l u t o y a r b i t r a r i o , Nicolás se o c u p a b a de entablar el orden en la administración, la j u s t i c i a y la p o l i c í a ; la i n v a s i ó n del cólera, en 1830, habia puesto á p r u e b a s u caridad y redoblado su p o pularidad. Favoreció el comercio, la industria, la instrucción pública y la literatura n a c i o n a l ; pero era e n e migo de las innovaciones, y para c o n t e n e r la influencia de las ideas de fuera, de buen grado hubiera separado y aislado su imperio del r e s t o de la E u r o p a . — Cuando la revolución de 1848 levantó su fronte, se m o s t r ó ajeno á las consecuencias de este movimiento socio!, p r e s t ó s u socorro al Austria p a r a r e p r i m i r á los Húng a r o s , y s u r e c o n o c i m i e n t o al imperio do N a p o león III. La T u r q u í a , p r e s a del d e s o r d e n a d m i n i s trativo y sacudida p o r las s u b l e v a c i o n e s i n t e s t i n a s , parecia caminar á su d e s c o m p o s i c i ó n ; Nicolás envió á Constantinopla al p r í n c i p e de Mentchikoff, en reclamación del protectorado p a r a todas las poblaciones que profesaran la religión g r i e g a ; pero el Diván se. negó á ello, apoyado p o r F r a n c i a é I n g l a t e r r a , 1853. La g u e r r a fué consecuencia de esla negativa, despu.es de a l g u n a s t e n t a t i v a s de conciliación tardías ya para los g a b i n e t e s de L o n d r e s y P a r i s . La e s c u a d r a turca fué desde luego s o r p r e n d i d a y destruida en S i n o p e . P e r o p r o n t o se m o s t r a r o n los r e v e s e s ; en Silistria, la tenaz resistencia de los T u r c o s en Crimea, así que los F r a n c e s e s é I n g l e s e s , v e n c e d o r e s en Alma, pusieron sitio á S e b a s t o p o l é I n k e r m a n n , y á B o m a r s u n d en el Báltico. La salud del emperador Nicolás, alterada ya por las i n q u i e t u d e s de su i m p r u d e n t e y arriesgada empresa, recibió el golpe fatal con s e m e j a n t e s noticias. Murió el 17 de enero de 1855, de una afección p u l m o n a r descuidada, dejando 17 hijos, cuatro de ellos v a r o n e s ; A l e j a n d r o , d e s p u é s A l e j a n d r o II, C o n s t a n t i n o , Nicolás y Miguel. N i c o l á s d e A l i e r n i o n t ( S a n ) , municipio del distr. y á 15 kil. de Dieppe (Francia). Máquinas p a r a relojería; 2,169. h a b . N i c o l á s d e l P u e r t o ( S a n ) , cab. do cant. del dislr. y á 12 hil. S. E . de N a n c y (Francia), s o b r e el M e u r t h e . Iglesia del siglo x v . Tejidos de laño y de aluodon, t i n t o r e r í a s , c u r t i d o s , h o r n o s de cal, e t c . ; 3,893 h a b . N i c o l a y (Luis E N R I Q U E ) , p o e t a a l e m á n , nacido en E s t r a s b u r g o (1737-1820), escritor agradable, especialm e n t e en sus Cuentos románticos, Epístolas poéticas, Fábulas y Leyendas. Vivió en S a n P e t e r s b u r g o , dondo tuvo á s ú cargo la educación del g r a n duque P a b l o , fué director de la Academia de Ciencias.


NIC

4 9 0 —

r V i c o l a y (NICOLÁS D E ) , viajero francés, nacido on La Grave de Oysans (De'flnado, 1517-1583),vinjó 10 años por Europa, fué ayuda de c á m a r a y geógrafo do E n r i q u e I I , y figuró en la embajada q u e pasó á Gonstanlinopla en 1551. Ha escrilo : Navegaciones y peregrinaciones orientales, L y o n , 1568, en folio; Navegación del rey Jacobo V de Escocia alrededor de su reino, 1583, en 4o, e l e . ; Discurso de la guerra hecha el año 1549por el rey Enrique II para la reconquista de Boulognc, 1550. N i c o U s (PEDRO), escritor religioso, controversista y moralista francés, nacido en Chai-tres (1625-1695), de familia h o n r a d a é i n s t r u i d a , entró en P o r t - R o y a l , donde estaba su lia la célebre María de los Angeles, pero esto d e s p u é s de h a b e r terminado s u teología en el colegio de l l a r c o n r t ; allí enseñó la literatura y c o n c u r rió á la composición de las o b r a s clásicas do la famosa compañía. Corrigió é inspiró las Provinciales, las tradujo con elegancia al latin. a g r e g á n d o l e s n o t a s y c o c o m e n t a r i o s m u y n o t a b l e s , bajo el seudónimo de YVendrockius, hizo amistad c o n A r n a l d o , cuyas v i cisitudes compartió, a y u d á n d o l e en s u s controversias, p e r o m o r i g e r a n d o s i e m p r e las doctrinas j a n s e n i s t a s por su carácter dulce y conciliador. Cansado do la soledad, en el m o m e n t o en q u e Arnaldo huía á H o l a n d a , obtuvo del arzobispo de Harlay permiso p a r a p a s a r á P a r i s , en 1683; y bajo la influencia de Bossuct, escribió allí la terrible cuestión do la gracia y contra el quietismo, lo q u e le atrajo mil y mil ataques sobre lodo de s u s a n t i g u o s amigos. S u s o b r a s m a s i m p o r t a n t e s son : la Perpetuidad de la i'e de la Iglesia católica respecto de la Eucaristía, •1664, en 12°, cuya l e c t u r a p a r e c e s e r que c o n t r i b u y ó á la c o n v e r s i ó n de T u r e n a ; este libro, cuyo éxito fué admirable, fué a u m e n t a d o y apareció en 1 6 6 9 , 3 tom. en 4 ° ; a u n q u e lleva la firma de A r n a l d o , Nicole es el a u l o r de casi todo s u t e x t o ; los Imaginarios y los Visionarios, Lieja, 1667, 2 tom. en 12°, para p r o b a r la puerilidad de las a c u s a c i o n e s c o n t r a el j a n s e n i s m o ; los Supuestos Reformados convictos de cisma, 1684; Ensayos de moral é Instrucciones teológicas, 1671, y años s i g u i e n t e s , 25 lom. en 12°, s u obra capilal, cuya forma y p e n s a m i e n t o son c e l e b r a d o s p o r l o s e s c r i t o r e s cont e m p o r á n e o s de N i c o l e . C o n t r o v e r s i s t a i n c a n s a b l e , dialéctico s e v e r o , escribió con método y corrección, contribuyendo á d a r solidez á la prosa francesa. Niceron ha dado la lista de s u s n u m e r o s a s p r o d u c c i o -

NIC

á Malta, bajo la protección de M. de Roban, fué s u m a e s t r o de capilla, en 1799, y pasó p o r fin á P a r i s , donde la amistad de K r e u t z e r y la ausencia de Boieldieu, le permitieron c o m p o n e r con éxito hasta s u m u e r l e para el tealro principal de Opera y la Opera Cómico; Yocunda y Juanito y Collin, 1814, s o n miradas como s u s mejores p r o d u c c i o n e s . Citaremos entre s u s d e m á s o b r a s , s i n c o n t a r las m i s a s , salmos, c a n t a t a s , e l e , el Tonelero, 1791); el Pajccilo, 1800; Flaminio en Corinto, 1801, el Beso y el Recibo, en tres actos, 1802; las Confidencias, en 2 actos, 1803; la Intriga por las ventanas, 1805; las Citas ciudadanas, Í 3 0 7 ; Cenicienta, en 3 actos, 1810; el Billete de lotería, 1811, e t c . , y, p o r último, Aladino ó la Lámpara maravillosa, grande ópera en 5 a c l o s , que fué terminada p o r Benincori, en 1822. Nicffllo ( S a n > , c a p . de la isla i ' o T i n e , en otro liempo Teños : 4,000 h a b . Obispado católico. N i c o l s o n ó RÜCIICTÍSOII ( G U I L L E R M O ! , p r e l a d o i n g l é s ,

nacido en Orion, cerca de Carlisle (1655-1727), esludió las l e n g u a s del N o r t e en Leipzig, recorrió la Francia, y llegó á ser obispo de Carlisle, en 1702. Lismofn--.ro mayor de J o r g e I, 1715, fué obispo de Derry, 1718, y arzobispo de^Casliel, 1727. H a y s u y a s : Englisb; Scotish; Erish histórica) library, recopilaciones m u c h a s v e c e s r e i m p r e s a s , a b u n d a n t e s en detalles de i n t e r é s s o b r e l a s a n t i g ü e d a d e s de l o s tres reinos. f V í c í m i a c o , poeta trágico griego, nacido en Alejandría de T r o a d e ; vivia "en el siglo v á n t . de J . C. Aventajó á E u r í p i d e s y á T e o g n i s en la composición de u n Edipo. Escribió 10 tragedias y 2 comedias. Nicómacffl el Geraseniens'e, matemático griego, del siglo i d e s p u é s de J . C , q u e ha dejado : u n a lntrodncion al estudio de la Aritmética, P a r i s , 1538, en 4° : Manual de armonía, Leiden, 1616, en 4 ° ; s u s otras o b r a s h a n desaparecido. N i c ó m a c o , pintor griego, nacido en T é b a s , hijo y discípulo de A r i s t o d e m o , de la segunda mitad del siglo iv á n t . de J . G . , citado p o r 1 'linio, Cicerón, P l u t a r c o , V i t r u b i o . S u s o b r a s princ. eran el Rapto de Proser/iina, u n a Victoria sobre su Cuadriga, en el Capitolio, y los Tindáridas, tal vez s u obra m a e s t r a . N i c n x i c i i e s I , r e y de Bitinia, reinaba de 278 á 250 poco m a s ó m e n o s , ánt. de J. C. ; excepto uno solo, mandó degollar á t o d o s s u s h e r m a n o s ; llamó á los Galos contra Antíoco, rey de Siria, quien le amenezaba nes, t. X X I X . con s u s h u e s t e s , y fundí) á Nicomodia, 26-5-, la cual A l i c o l e t ( J U A N B A U T I S T A ) , director do teatro , nacido llegó á s e r capital del reino. en Paris (1710-1796. dirigió con g r a n d e s r e s u l t a d o s los X i c o i n c r t e s ¡ I , Epifanes, r e y de Bitinia, hijo de teatros foráneos y dio lugar al proverbio de : « Cada P r u s i a s II, nacido inicia 170 ánt. de J . C., m u e r t o en dia mas s o r p r e n d e n t e , como en el teatro do Nicolel. >> 91, destronó y asesinó á su p a d r e , quien á s u v e z , En 1764, c o n s t r u y ó el teatro de la Gaité. desconfiándosé do s u ambición, habia tratado antes X í c o ü c ¡CARLOS DOMINGO), nacido en Pissy-Poville de hacerle a s e s i n a r en Roma, 149. Se m o s t r ó p r u d e n t e (Francia. 1758-1835), era profesor y prefecto de Sania y r e s e r v a d o r é s p e d o á l o s R o m a n o s , pero concluyó B á r b a r a , en 1789. P r e c e p t o r dol hijo de Choiseul. p o r u n i r s e á Mitridates, y por medio de su casamiento Gouffier, le acompañó á C o n s t a n t i n o p l a y á S a n P e - con Laodicea, viuda de Ariarates V I , trató de a g r e g a r t e r s b u r g o ; fundó en esla ciudad un colegio q u e dio la Capadocia á s u s E s t a d o s . excelente r e s u l t a d o , on Odesa estuvo do visitador de A i c o m e d e s I I I , Eilopalor, hijo del anterior, muerto las iglesias católicas de la Rusia meridional y allí en 74 ánt. de J . C , debió el Irono á los R o m a n o s , dirigió el Liceo de Richelieu. D e v u e l t a á F r a n c i a , fué q u i e n e s a h o g a r o n p o r la intimidación las p r e t e n s i o n e s uno de l o s l i m o s n e r o s de L u i s XVIII, m i e m b r o del de s u h e r m a n o S ó c r a t e s , á quien Mitridates patrociconsejo de instrucción pública, 1820, rector do la Acanaba ; al m o r i r dejó s u r e i n o á los aliados. Había acodemia de P a r i s , 1821, y cooperó c a n s u h e r m a n o á la gido favorablemente al j o v e n César. r e s t a u r a c i ó n d é l a antigua casa de Santa B á r b a r a , q u e N i c o m c d i a , ciudad de la Bitinia (Asia Menor), en el so convirtió en el Colegio Rollin. A consecuencia de fondo del golfo de A s t a c c n a . al E . de la P r o p ó n t i d e . una e s c a n d a l o s a escena que provocó torpemente, F u é la cap. de la prov. de. Bitinia. P a t r i a de A m a n o ; la Escuela de Medicina fué licenciada y varios p r o Aníbal murió en esta ciudad. Diocleciano p e r n o c t ó en fesores i l u s t r e s q u e d a r o n excluidos, iS-22, la plaza ella y entonces figuró como c a p . del Oriente. H o y de r e c t o r quedó s u p r i m i d a en 1821; y el abate N i Ismid. colle fué n o m b r a d o canónigo h o n o r a r i o de P a r i s y r V i c c i p o l i s , Nigebbon, plaza fuerte de la Bulgaria vicario g e n e r a l de la diócesis, 1827. Publicó : Plan (Turquía de E u r o p a ) , á 160 kil. S . E . do W i d i n , sobre de educación ó proyecto de un nuevo colegio, 1833, el Danubio. Arzobispado griego y obispado católico. en 8°. S u h e r m a n o , Gabriel Enrique, nacido en Comercio muy activo p o r el r i o . — F u n d a d a p o r T r a F r e s q u i e n n o , d e p a r t . del S e n a Inferior (1767-1829), ¡ j a n o , d e s p u é s do v e n c e r á los D a d o s , es célebre peíperiodista d u r a n t e la R e v o l u c i ó n , defendió con tálenlo dos victorias, u n a en q u e Bayacclo d e r r o t ó al rey de las ideas m o n á r q u i c a s , fué encarcelado en 1793, prosHungría S e g i s m u n d o , en 1393, y la otra en que el mismo crito el 13 de vendimario y ol 18 de fructidor, d e s Bayacelo venció á l o s b a r o n e s franceses, m a n d a d o s p u é s se estableció librero-editor, y dio u n a n u m e r o s a por J u a n sin Miedo, y á los H ú n g a r o s , en 1396; 12,000 colección de libros clásicos, conocidos c o n el n o m b r e hab. de ediciones estereotípicas. E n 1821, secundado por su ¡ V i e ó p o l l s ó ciudad de la Victoria, Juliopolis, h e r m a n o , r e c o n s t i t u y ó el antiguo instituto de Santa ant. ciudad del Bajo E g i p t o , sobre el Mediterráneo, al Bárbara. E. de Alejandría, fundada p o r Augusto en c o n m e fticolo (NICOLÁS I s o n a r d , llamado), compositor m o r a c i ó n de la victoria do Accio ; hoy Kaseira, d r a m á t i c o francés, nacido en Malta (1775-1818), a b a n - | í V i c ó p o l i s , ciudad de la ant. Palestina. Vespasiono donó el c o m e r c i o , contra la v o l u n t a d de s u familia, y la c o n s t r u y ó en el l u g a r q u e ocupó E m a u s , quemada se i n a u g u r ó como músico en Florencia, 1794. Llamado I p o r Quintilio V a r o .


NIC

491 —

R i c ñ n o l i s , a n l . ciudad del Epiro (Grecia), sobre el güilo de A m b r a c i a , en la Molósida; A u g u s t o la fundó en frente del p r o m o n t o r i o de Accio. 'Hoy e s Prevesa. N i c o s i a ó I L e u e o s i a , a n t . Tremilus, cap. de la isla de Chipre, plaza fuerte , á 13 k i l . de la costa s e t e n t r i o n a ! . Arzobispado g r i e g o ; hermosa catedral do Santa Sofía, h o y trasformada en m e z q u i t a ; en la iglesia de S a n t o Domingo e s l á n los s e p u l c r o s de los L u s i ñ a n e s . T a p i c e s , alfombras, m a r r o q u í e s , lelas e s l a m p a d a s , sedería, g a s a s , encajes, b o l s a s para el tabaco, e t c . Selim II*" la tomó en 1 5 7 1 ; p e r t e n e c e á T u r q u í a ; 20,000 h a b . N i c o s i a , anl. Hcrbita, ciudad de Sicilia, á 00 kil. N. O. de Catana. Obispado. Comercio de g r a n o s , vinos, aceites, g a n a d o s ; allí cerco h a y minas de m e r c u r i o , sal gema, petróleo, betún y azufre; 14,000 h a b . N i c o t ( J U A N ) , s e ñ o r de W i l l e i i i a i n , diplomático y erudito francés, nacido en N i m e s (1530-1000). Mereció la conlionza de Enrique II y fué enviado por F r a n c i s c o II, cerca de D. Sebastian de P o r t u g a l como embajador, 1560. E s célebre p o r h a b e r introducido en F r a n c i a la planta del tabaco, q u e de su n o m b r e se llamó Nicoliana. Publicó una b u e n a edición del libro de Amoin, Historia; Francorum, 1566, en 8<>; y él escribió el Tesoro (le la lengua francesa, 1600, en fol. S i c o t e r a , ciudad de la Calabria Ulterior II (Italia), no lejos del golfo de Gioja, á 18 kil. S . O. de Monleleone. Obispado. El t e r r e m o t o de 1788 le causó g r a v e s d a ñ o s ; 0,000 h a b . N i e o y a , golfo del Grande Océano, sobre la costa de Costa R i c a ; entra dol S . E . al N . O . , entre el cabo Blanco y el volcan H e r r a d u r a ; allí se e n c u e n t r a cl p u e r t o de P u n t a de A r e n a s . N i c o y a , península de la América central, e n t r e el golfo de P a p a g a y a al N. 0 . , y el de L a s S a l i n a s ó Nicoya al S . E . , tocando á las Repúblicas de Costa Rica y de N i c a r a g u a . Tiene 170 kil. s o b r e 130 de a n c h u r a . Clima i n s a l u b r e , suelo llano y fértil en caña de azúcar. N i c o y a , rio de 90 kil. de c u r s o , q u e desagua en el golfo do L a s S a l i n a s . N i c o y a , villa del Estado de Costa Rica, s o b r e el rio y en el N . E. de la península de s u mismo n o m bre. P u c r l e c i t o , con astilleros de c o n s t r u c c i ó n , c o mercio de conchos p u r p u r i n a s . N i c t e l i a s , fiestas en h o n o r de Baco, quo se celeb r a b a n en la anl. Grecia. N i c t e r o y (en g u a r a n í , agua escondida), en otro tiempo Prava Grande, c a p . de la p r o v . de Rio J a neiro (Brasill, sobre la costa oriental de la bahía, en frente de Rio J a n e i r o . N i c u e s a (DIEGO D E ) , u n o de los p r i m e r o s d e s c u b r i d o r e s de la América (T404-15H), siguió á Américo V e s p u c i o y á Alonso de Ojeda, en 1501, en las costas d é l a América meridional. Recibió la concesión d é l a s t i e r r a s que se extendían desde el centro del golfo de Uraba h a s t a el Cabo de Gracias á Dios, país q u e fué llamado Castilla del Oro, y partid con Ojeda la p o sesión de la J a m a i c a . E n s u s a r r i e s g a d a s expediciones contra los Indios, c o n s t r u y ó la fortaleza de Sombre de Dios. También tuvo q u e luchar contra los a v e n t u r e r o s e s p a ñ o l e s , p r o b a b l e m e n t e m u r i ó , agobiado p o r la miseria, en lo prisión de Darien, donde le habia e n c e r r a d o Balboa. N ' i e h o l s ( J U A N ) , i m p r e s o r y e s c r i t o r i n g l é s , nacido en islington, cerca de L o n d r e s (1745-1824), asociado y luego s u c e s o r de u n i m p r e s o r e r u d i t o , G. B o w g e r , llegó á s e r maestre de la corporación de los libreros. Editó gran n ú m e r o de o b r a s de importancia, y v a r i a s escritas p o r él mismo, enlre otras : Origenes de la. imprenta, 1774, 1776, 1781 ; Historia de la Abadía de fice, cerca de Rouen, 1 7 7 9 ; Noticia de diferentes prioratos extranjeros, 1779, 2 tom. en 8 ° ; Biblioteca topográfica británica, 1780-1790, 4 tom. en 4° ; Anécdotas biográficas de Guillermo Hogartb,S lom. en 4 ° : Historia y antigüedades de Hinkíey; de Lambetb ; de Canombúry; del Condado de Leicester, e t c . N i c h o i s o n (GUILLERMO), químico i n g l é s , nacido en L o n d r e s (1753-1815), viajó para la Compañía de las Indias, ensayó la vida del comercio, luego abrió on Londres u n a escuela célebre ; pero los g a s t o s do s u s experiencias le a r r u i n a r o n y e m p o b r e c i e r o n . Descubrió el a r e ó m e t r o que lleva su n o m b r e . S u s principales o b r a s son : Introducción á la filosofía natural y experimental, 2 tom. en 8<>, L o n d r e s , 1782 ; Diario

NIE

de filosofía natural, química y artos, 1797-1800, 5 tom. en 4 ° , etc.; Enciclopedia británica, 6 tom. en 8»,etc. N i c h o i s o n ( P u e r t o d e ) , posesión inglesa de la Nueva Z e l a n d i a . N í d a ( E l ) , afl. derecho del Mein, baja del V o g e l s g e b i r g e , pasa p o r Nida, cerca de B e r g e r , y recoge los a g u a s del W e l l e r . N i d e r , N i e d e r ó N y d e r ( J U A N ) , dominico alemán y afamado teólogo del siglo xv. diputado p o r s u orden en el concilio de Basilea, 1431, donde se m o s t r ó como u n o de ¡ o s m a s a r d i e n t e s en la c o n v e r s i ó n d e los Musitas. Ha dejado : Precepilorium divina; legis, Colonia, 1472, an (ol., tal vez el libro m a s a n t i g u o , con fecha, q u e lleva s i g n a t u r a s ; un Alfabeto" del Amor divino ; Alost, 1487, en 8», P a r i s , 1516, falsam e n t e atribuido á Gcrson : Manuale Confesorum, Paris, 1473, en fol.; Formicarium seu Dialogus ad vilam clirislianam exemplo condilionum fórmica; incilalivus, E s t r a s b u r g o , 1517, en 4", e l e . N i d v t a l d , r e p ú b l i c a del cantón de U n t e r w a l d (Suiza), al N . ; cap. Slanz. E l gobierno e s d e m o c r á tico. N i e b e í u n g e n ( L o s ) , poema alemán de la E d a d media, cuyo a s u n t o e s la lucha de la familia do este n o m b r e contra Elzel ó Alila. A lo q u e p a r e c e debió ser escrito hacia el siglo x m , y se atribuyó como coordinador á u n tal E n r i q u e de Ofterdingen. H á s e publicado r e p e t i d a s v e c e s , sobre todo en Alemania ; Moreau de la Meltiere, lo tradujo al francés en 1839, 2 tom. en 8°, y Laveleye en 1860. N i e b l a , villa de Andalucía (España), en la p r o v . de Huclvo y á 07 k i l . de Sevilla, en otro tiempo i m p o r tante, pero hoy muy decaída. B u í n a s de palacios m o r i s c o s . — F u é la cap. de un estado moro conocido con el n o m b r e de Condado de Niebla, que fué c o n q u i s t a d o p o r Alfonso el Sabio e n 1257. N i e b u h r ( C A R S T E N S ) , célebre viajero alemán, n a cido en S u d w i g s w o r t h (Ilanóver. 1733-1815), recibió del gobierno d i n a m a r q u é s , en 1758, la misión de agregarse á una expedición científica q u e debía p a s a r á Arabía ; y desde 1701 á 1767, r e c o r r i ó el E g i p t o , la Arabia Feliz, perdiendo á todos s u s c o m p a ñ e r o s de viaje y r e g r e s a n d o solo á Bombay. Volvió por la P e r sia, la Siria, Damasco y Consianlhiopla. Ha dejado : Descripción de la Arabia, C o p e n h a g u e , 1772, en 4 ; Viaje par la Arabia y países vecinos, 1778, 2 t o m o s en 4 ° ; u n tom. s u p l e m e n t a r i o apareció en H a m b u r g o , en 1837. Niebuhr

(BERTOLDO

JORGE), historiador

alemán,

hijo dol p r e c e d e n t e , nacido en C o p e n h a g u e (17761831), se perfeccionó en las l e n g u a s y la historia en la Universidad de Iíie.l. en 1734. Allí hizo a m i s t a d e s con Jacolii, S c h l o s s e r , los S t o l b e r g y C r a m e r ; fué n o m b r a d o s e c r e t a r i o de la biblioteca d e Copenhague, 1797, visitó la Escocia y estudió en E d i m b u r g o , e n t r a n d o en 1800 en el consejo del comercio y de la Banca, y en el m o m e n t o de la invasión francesa, 1806, e r a llamado p o r s u amigo Stein, m i n i s t r o de hacienda, á ocupar la dirección del Banco de Berlin. Obligado á huir anle los F r a n c e s e s , pasó á Holanda en misión d i p l o m á t i c a , 1 8 0 8 ; pero a b o r d mondo luego los c a r g o s públicos fué nombodo historiógrafo d e l r e y de Prusia ; e n t o n c e s , d e s d e l S l O á 1813, abrió un c u r s o célebre en Berlín s o b r e la historia romanaTomó u n a parte activa en el levantamiento nacional conlrn Napoleón I d e s p u é s de los r e v e s e s de R u sia ; en 1816 partió de embajador á Roma y al p a sar p o r Verona d e s c u b r i ó ¡as Instituías do Gayo ; t e r minada s u misión en 1822, r e g r e s ó á Berlin, r e h u s o un puesto en el ministerio y se retiró á Bonn, p a r a t e r m i n a r allí s u g r a n d e obra de la Historia romana. En Bonn abrió u n c u r s o de historia antigua y fundó una publicación periódica, el Rbelnisches Museum, 1S27, y comenzó u n a n u e v a edición do la colección bizantina. U n a m u e s t r a habia aparecido en 1811 ; s u p r i m e r tomo fué publicado en 1327, el 2° en 1S30, el 3° d e s p u é s de la m u e r t e del a u t o r . La sagocidod de la crítico, q u e s o n d e a en lo p a s a d o para r e s u c i t a r l o y r e s t a b l e c e r la v e r d a d de los h e c h o s ; ha croado á N i e b u h r un pueslo de predilección m u y levantado e n tre las glorias h i s t ó r i c a s . La autenticidad de los p r i m e r o s siglos de la historia r o m a n a habia sido ya atacada v a r i a s v e c e s p o r los e r u d i t o s Cluvier, Perizon i u s , L o v e s q u e de Pouily y B e a u f o r t ; poro lo quo sobre todo hicieron fué d e s t r u i r . N i e b u h r por cl cont r a r i o á t r a t a d o de r e c o n s t r u i r ; á fuerza de p e n e -


— l r a c i o n , d e criterio, de erudición y paciencia, lia querido aclarar la verdad p o r tanto tiempo oscurecida ; mas de una vez ha perdido el r u m b o ; p e r o no olvidemos q u e no pudo concluir s u obra, la cual se interr u m p e d e s p u é s de la s e g u n d a guerra púnica. N i e b u h r es y será uno de los g r a n d e s historiadores del siglo x i x . S u Historia ha sido traducida al francés por Golbery, 7 tom. en 8°. También se le deben '.Historia romana, p r i m e r b o s q u e j o de s u g r a n d e obro, 1811, 2 tom. en 8" ; Fronlonis Reliquia:, 1816; Flavii Merobaudis Carmina, 1823; Sobre los comicios por Centurias ; Lecciones sobre la historia romana y la historia griega; Misceláneas de historia y de Filología, 2 tom. en 8 ° ; Historias heroicas de la Grecia, 1842, etc., etc. N i e d ( E l ) , afl. izquierdo del S a r r e , formado por la r e u n i ó n del Nied francés, que procede del d e p a r t . del Meurthe y del Nied alemán, que viene del Mosela. C u r s o , 64 kil. N i e d e r . V. N I D E R . N i e d e r b r o n r i , cab. de cantón del círculo y á 35 kil. S . O. de W i s s e m b u r g o (Baja Alsacia). F r a g u a s ; aguas m i n e r a l e s ferruginosas, magnífico e s t a b l e c i miento de b a ñ o s ; fábricas de papel , talleros de c o n s t r u c c i ó n ; 3,391 h a b . N i e d e r m e y e r (Luis), compositor de música, nacido en Nyon (Suiza, 1802-1861), fué discípulo de Moschcles y de F o r s t e r en V i e n a ; de Fioravanfi en Roma, y de Zingarelli en Ñ a p ó l e s . A los 18 a ñ o s c o m p u s o la p r i m e r a ó p e r a ; pasó á P a r i s y dio en el T e a t r o Italiano otra en 2 actos, la Casa en el bosque, 1828, que contra la opinión de Rosini y otros b u e n o s m a e s t r o s , t u v o u n éxito m e d i a n o . D e s p u é s de una estancia de 10 m e s e s en B r u s e l a s volvió á P a r i s y puso en escena la Slradella, p r i m e r o en 5 actos, d e s p u é s en 3, 1837; María Estuardo, 1844; Roberto Bruce, 1846, y la Fronda, 1853. En esta fecha fundó una escuela de música religiosa, y publicó con de Ortigue, u n Tratado de acompañamiento de canto llano, 1855. Creó y dirigió, desde 1856 á 1858 el periódico, la Capilla. No o b s t a n t e el mérito real de s u s p r o d u c c i o n e s dramáticas, h a sido m a s bien p o p u l a r p o r s u s notables melodías : el Lago, el Aislamiento, la Tarde, etc., con poesías de L a m a r t i n e ; la Ronda del Sábado, Océano Nox, el Mar, letra de Víctor H u g o , etc. También e s cribió m i s a s y piezas para piano. N i e l (ADOLFO), mariscal de F r a n c i a , nacido en Mur e t (1802-1869), alumno de la Escuela politécnica, i n g r e s ó en ingenieros, pasó á Argelia como capitán, 1832, y en la toma de Constanlina ascendió á jefe de batallón, 1837. Coronel en 1846, jefe de Estado mayor de su arma en la expedición de Roma, 1849, fué n o m b r a d o d e s p u é s general de brigada. A su vuelta á F r a n c i a , tuvo la dirección de i n g e n i e r o s en el m i n i s terio de la g u e r r a , luego fué consejero de Estado en servicio extraordinario y promovido á general de d i visión en 1853. En la g u e r r a de C r i m e a ' mandó á los ingenieros d u r a n t e el sitio de B o m a r s u n d , y pasó á ser edecán de Napoleón III. En 1855, sirvió"una misión e x t r a o r d i n a r i a ; luego dirigió el sitio de S e b a s t o p o l . F u é creado Senador en"l857. E n la g u e r r a de Italia m a n d ó el 4° cuerpo del ejército y en seguida de la batalla de Solferino recibió el bastón de mariscal de Francia, 1859. Murió siendo ministro de la g u e r r a . H a publicado : ei Sitio de Sebastopol, 1858, en 4°, con a t l a s . N i e l s . V. N I C O L Á S . N i e l l y ( J O S É M A R Í A , b a r ó n DE), almirante f r a n c é s ; nacido en Brest (1751-1833), entró muy j o v e n en la marina real, decidid de la terrible batalla p r e s e n t a d a por Villaret J o y e u s e , al almirante Howe, el 1» de j u n i o de 1794 (13 de prairial, año n ) ; el imperio le dio b r u s c a mente el retiro en 1804; pero bajo la R e s t a u r a c i ó n volvió al servicio y fué n o m b r a d o vicealmirante y b a r ó n . N i c m (THIERRY), historiador alemán, nacido en N i e m , cerca de P a d e r b o n n , m u e r t o hacia 1417, c a n ó nigo de Luca y protonotario apostólico. En 1394, e s t u v o de obispo en Verdun, y en 1396 en Cambrai; fué miembro m u y activo del concilio de Constanza. Hay de él : De Schismate, en 4 libros, 1500 y 1506, en fol., Historia Johannis XXIII pontiíicis, 1628, en 4 ; Vitas pontiñeum romanorum, a Nicolao IV usque ad Urbanum V, etc. N i e m c e w i c z ( J U L I Á N U R S I N O ) , h o m b r e de Estado y literato polaco, nacido en Skoki (Lituania, 1757-1841), s e distinguió p o r s u s esfuerzos, en favor de la nacionalidad de s u patria y fué, á p e s a r de esto, mantenido en o

492

NIR

el S e n a d o y en los altos empleos por Pablo I y Alejandro. H a dejado m u c h a s obras, entre las c u a l e s los Cantos históricos de la antigua Polonia, 1816, fueron t r a d u c i d o s p o r F o s t e r al francés en 1833; las Cartas Lituanienses, ele. H a y u n a edición de s u s Obras, Leipzig, 1840, 2 tom. N i e m e n ó I t l e m c l , rio de la Rusia de E u r o p a , que nace cn el gobierno de Minsk, riega el territorio de Vilna, y á Grodno y K o w n o en P o l o n i a ; entra en la p r o v . de P r u s i a y p a s a por Tilsitt, y d e s p u é s de r e c o r r e r 800 kil. del E. al O., desagua en el K u r i c h c Haff. Es célebre p o r la entrevista de Napoleón I y el emperador Alejandro, cerca de Tilsitt, en 1807, asi como p o r el paso del Grande Ejército á su entrada en Rusia, 1812. Recibe al W i l i a y es ancho y profundo, n a v e g a b l e en C r o d n o . Sirvo al comercio de la L i t u a n i a y la Volinia. N i e p c e ( J O S É N I C É F O R O ) , químico francés, i n v e n t o r de la fotografía, nacido en Chalón del S a o n a (17651833), se enganchó en el ejército on 1792, y como teniente sirvió en Cerdeña y en Italia, 1793-95; fué adm i n i s t r a d o r del distrito da Niza hasta 1 8 0 1 ; d e s p u é s de r e g r e s o á F r a n c i a , se ocupó de química y de m e cánica al lado de s u h e r m a n o ; y desde 1813, concibió la p r i m e r a idea de las investigaciones y los trabajos que le llevaron á s u magnífico d e s c u b r i m i e n t o . En 1827 dirigió á la Sociedad real de L o n d r e s u n a Memor i a y p r u e b a s en papel de i m á g e n e s fijadas s o b r e e s taño b r u ñ i d o . Se relacionó con Daguerre y hasta se asoció con él mediante contrato de 14 de diciembre do 1829 p a r a la explotación de s u s d e s c u b r i m i e n t o s relativos á la fotografía. Sin embargo murió pobre y s i n n o m b r e . Daguerre simplificó y vulgarizó la invención de Niepce. Un sobrino de e s t e N i e p c e , Claudio Maria (1805-1870), ha contribuido m u c h o , d e s p u é s de Dag u e r r e y su tio, al perfeccionamiento cíe la fotografío. N i é p e r . V. D N I É P E R . N i e r e m b e r g ( J U A N E U S E R I O D E ) , sabio j e s u í t a e s p a ñ o l , nacido en Madrid (1595-1058), que escribió num e r o s a s o b r a s religiosas sobre su o r d e n , y una Historia natural de los países extranjeros, Ambéres, 1635, en fol., obra en la cual se e n c u e n t r a n i n t e r e santes observaciones. N i é s t e r . V. D N I É S T E R . N i e u p o o r t (GUILLERMO E N R I Q U E ) , h i s t o r i a d o r h o l a n dés, nacido hacia 1670, muerto hacia 1730; profesor en U t r e c h t . Se le deben : Rituum qui olim apud Romanos obtinuerunt succincta explicatio, 1712, c o m p e n dio de las a n t i g ü e d e d a s r o m a n a s quo alcanzó g r a n p o p u l a r i d a d y t r a d u j o al francés Desfontaines (Explicación de las ceremonias y costumbres de los Romanos, 1741-1750, etc.); Historia reipublica: et imperii Romanorum, 1723, 2 tom. en 8 , con una disertación sobre los pueblos antiguos de Italia y el establecimiento de los R o m a n o s . N i e u p o r t (FRANCISCO F E UÑANDO FLORENCIO A N T O NIO D E í ' r u d h o n u n e d e H a i l l y , v i z c o n d e DE), materna tico b e l g a , nacido en P a r i s (1740-1827), d e s p u é s de h a b e r s e r v i d o en i n g e n i e r o s , llegó á director de la Academia de B r u s e l a s , fundada por María Teresa, y m u r i ó siendo c h a m b e l á n do Guillermo I. En varias Memorias de las Academias de B r u s e l a s y P a r i s , dejó t r a b a j o s g e o m é t r i c o s , que le asignan u n lug a r entre los sabios m a s distinguidos de la época. N i e u p o r t , Nieuwport, ciudad de la F l á n d e s occidental (Bélgica), á 16 kil. S. O. de Ostende, y á 10 kil. N . O. de F u m e s , on la embocadura del Iser. P u e r t o de p e s c a , a r e n q u e s , abadejo, etc. Velos y encajes. — Victoria do Mauricio de Nassau sobre el A r c h i d u q u e Alberto en 1600. L o s F r a n c e s e s la lomar o n en 1745, 1792 y 1794; 4,000 h a b . N i e u w e l d , cadena de m o n t a ñ a s del África austral, s o b r e los límites de la colonia del Cabo y de la I-Iotentocia. N i e u w e n t y t ( B E R N A R D O ) , matemático holandés, nacido en 1564, m u e r t o en 1718, fué b u r g o m a e s t r e de P u r m e r e n d e , donde r e s i d í a ; sostuvo las doctrinas de D e s c a r t e s y combatió sin grande h o n o r el cálculo diferencial, defendido por Leibnitz, BcrnouiUi y Herm a n n . d e j ó a d e m á s u n a obra de astronomía filosófica: Uso de la contemplación del universo, P a r í s , 1725, A m s t e r d a m , 1760. N i e u w l a n d (PEDRO), poeta y matemático holandés, nacido en A m s t e r d a m (1764-1794), hijo de u n carpint e r o , dolado de una pasmosa precocidad, pronto se hizo m a e s t r o en literatura y ciencias, muriendo en L e i d e n de profesor de física, astronomía y maternao


ÑIG

493

NTL

N í g e r (C. P R E S C E N I O ) , e m p e r a d o r r o m a n o , m u e r t o t i c a s . Dejó : Poesías holandesas, A m s t e r d a m , 1788; en 194 , m a n d a b a con distinción las a r m a s de Siria, Disertaciones sobre la determinación de las longic u a n d o los v o t o s del pueblo r o m a n o , d e s p u é s del a s e tudes, etc., y g r a n n ú m e r o de Memorias en la c o l e c sinato de P e r t i n o x , le elevaron al t r o n o i m p e r i a l ; ción de la sociedad de L a Haya. p e M S é t i m o S e v e r o , rival suyo, d e s p u é s de h a b e r N i e u w k e r k e d N y k e r k , ciudad de la p r o v . de d e r r o t a d o y m u e r t o á Emiliano, u n o de s u s l u g a r t e G ü e l d r e s (Países Bajos), á 10 kil. N . E. de Amersfoort n i e n t e s , en Cízico, le venció á s u vez en Nicea y j u n t o y a 40 N. O. do A r n h e í m . P u e r t o r e u n i d o al Zuideral golfo de l s o , c o n d e n á n d o l e á m o r i r con toda s u zee por medio de u n h e r m o s o canal. Tabaco; 0.000 h a b . familia. N i e v a d e C a m e r o s , villa de E s p a ñ a en la p r o v . N i g i d i o F i g u l o ( P U B L I O ) , ilustre sabio r o m a n o , de L o g r o ñ o , p a r t . de Torrecilla de Cameros. G r a n o s , a m i g o de Cicerón, quien n o s le ha dado á conocer, y v i n o , aceite; c u r t i d o s ; 900 h o b . quien le s o s t u v o en los cargos de s u c o n s u l a d o ; N i e v r e ( E l ) , riachuelo de F r a n c i a , afl. d e r e c h o tomó parto en favor de P o m p e y o y fué d e s t e r r a d o p o r del Loira, en N e v e r s , d e s p u é s de 44 kil. d e c u r s o . Pasa el v e n c e d o r . L a s citas de s u s n u m e r o s a s o b r a s , que p o r Guerigny y s u s m á r g e n e s están c u b i e r t a s de, no h a n llegado h a s t a n o s o t r o s , le p r e s e n t a n como fábricas. astrólogo y físico. N i e v r e ( E l ) , d e p a r t . del centro de F r a n c i a , siN i g r i c i a ó país de l o s N e g r o s . Bajo este n o m b r e tuado e n t r e los del L o i r e l y del Y o n n e al N . ; la general y vago se c o m p r e n d e toda la parte del África Cuesta de Oro, al E . ; el S a o n a y Loira al S. E . ; el entre el S a h a r a al N . , el África a u s t r a l al S., la c u e n c a AUier al S . , y el Cher al O. — Superf. : 681,656 hecdel Nilo al E., y el Océano Atlántico al O. La Nigrit á r e a s ; pobl. 339,917 hab., ó 48 p o r kil. c u a d r a d o . E s ciaoccidenlal c o r r e s p o n d e , p u e s , á la S e n e g a m b i a , m o n t a ñ o s o , cruzado por las colinas del Morvan, r e la marítima á la Guinea, y la meridional al C o n g o ; gado al N . p o r el Y o n n e , al S . por el L o i r a , el Nievre la Nigricia p r o p i a m e n t e dicha, al Sudan ó Takrur. y el A l l i e r ; en él se e n c u e n t r a n los canales del NiV. estos n o m b r e s . v e r n é s , del Centro y el lateral del Loira. El suelo N i g u a , villa de la República d e Santo Domingo es p o b r e , excepto en las orillas de los r i o s ; tiene (Haiti), á 17 kil. S . O. de la capital; 2,800 h a b . E s t a 321,000 h e c t á r e a s de t i e r r a s de l a b r a n t í o ; 312,000 de villa ha recibido el n o m b r e del insecto que lo lleva, ó b o s q u e s y 91,000 de p a s t o s . P r o d u c e v i n o s , c á ñ a m o , este lo ha recibido de ella, lo cual no es tan p r o y cria caballos y a b e j a s . Abundan la madera, la hulla bable. y el h i e r r o , y la i n d u s t r a metalúrgica eslá bien d e s a r N i j a r , villa de la p r o v . y á 18 kil. de Almería r o l l a d a . Cuchillería, quincalla, alfarería y loza de (España), cerca del M e d i t e r r á n e o . G r a n o s , v i n o s y N e v e r s . A g u a s m i n e r a l e s de P o u g u e s y S a n H o n o aceite; alfarerías, cristalería, e t c . ; 5,000 h a b . rato. Cap. Nevers; consta de 4 distr. : N e v e r s , ChaN i k a , n o m b r e de u n a terrible sedición que estalló t e a u C h i n o n , Clamacy y C o s n e . Ha sido formado del en Constantinopla, en 532, y p u s o en peligro el t r o n o N i v e r n é s y la mayor porte del Morvan, donde se de J u s t i n i a n o I. Tuvo origen en las rivalidades de los g u a r d a n las a n t i g u a s tradiciones célticas. F o r m a la Azules y los Verdes, facciones del Circo. L o s c o m diócesis de N e v e r s , depende del t r i b u n a l de B o u r g e s y b a t i e n t e s g r i t a b a n (Nika, soy vencedor). La firmeza de la 13» división militar. de la e m p e r a t r i z y el genio militar de Belisario, s a l N i í ' a t e s (Montes), hoy Nimrod, cadena de la ant. v a r o n á J u s t i n i a n o ; p e r o 30,000 p e r s o n a s p e r e c i e r o n A r m e n i a ; el Tigris n a c e en ella. en la s u b l e v a c i ó n . N i f o (AGUSTÍN), en latin Niphus, filósofo italiano, N i k l a m b e r g ó N i c l a s b u r g o , villa de Bohemia, nacido hacia 1473, en Yópoli (Calabria). F u é profesor á 18 kil. N. de E g e r , donde el e m p e r a d o r F e r n a n d o , de filosofía en Ñapóles y desde luego m a n t u v o las en 1622, firmó con Belén Gabor u n tratado, p o r el d o c t r i n a s p a n t e i s l a s en Asia de A v e r r o e s , escribió cual este último a b a n d o n a b a s u s p r e t e n s i o n e s r e s p e c t o contra la filosofía de P o m p o n a c i o ; e s t u v o en favorcerca de la H u n g r í a . de León X, y murió en S a l e r n o , donde profesaba. Dejó N i k o l s b u r g o ó N i c o l s b u r g o , ciudad de la Moram u c h a s obras : De intellectu et de Dasmonibus, via austríaco, á 40 kil. S. de B r u n n ; 10,000 h a b . Venecia, 1503-1527, en fol. ; De Immortalitate aniGimnasio, sinagoga, m u s e o . Castillo d e Dielrichstein, mas, adversus Pomponatium, 1518-1524, en fol., etc. donde hay un tonel de 112,000 l i t r o s de cabida. A r N i l ó n , la m a y o r de las islas del archipiélago Japomisticio del 26 de julio de 1866. d e s p u é s de la batalla nés, entre Yeso al N . y Sikokf al S., el mar del de S a d o w a , firmado p o r la P r u s i a y el A u s t r i a . J a p ó n a l O . , y el Grande Océano al E . ; el e s t r e c h o N i k o n ó N i c o n , p a t r i a r c a r u s o , nacido en 1605, de Corea la separa de la península de este n o m b r e . m u e r t o en 1681; trabajó p o r devolver s u pureza priT i e n e 1,300 kil. de largo y 400 en s u mayor a n c h u r a . E s mitiva á la Iglesia r u s a : pero h a b i é n d o s e p u e s t o en de origen volcánico y en ella se v e n los v o l c a n e s de p u g n a con la a u t o r i d a d t e m p o r a l , ó h a b i é n d o s e c o n F u s i y a m a y de A s a m a y a m a . P a r t e la m a s importante vertido al catolicismo, fué despojado de su dignidad del imperio. (V. J A P Ó N ) S U S p r i n c . ciudades son : p o r u n concilio reunido de orden de Alejo, en 1064Miallo ó Kioto, capital, Yedo, Yokohama, Kanagava, 1667, y m u r i ó on el destierro. — A u n q u e sin p r u e b a s Oasaka, con s u p u e r t o de Hiogo, Simoda, etc. p a r a ello, se le a t r i b u y e una Crónica que llega hasta N i g e r ( E l ) , n o m b r e dado p o r los E u r o p e o s á un 1630. la cual fué publicada por la Academia do S a n gran río del África, llamado e n t r e los indígenas el Rio, P e t e r s b u r g o , en 8 t o m . , 1767-1792. Egirroí,yor los T u a r e g o s , Yoliba p o r los Mandingos, Mayo Balleo, p o r los F u l b e s , Sai p o r los Sonraos, N i l a h u e , rio del d e p a r t . d e V i c h u q u e n , e n la r e Kuarra, p o r los K o m b o r o s . N a c e en la.s m o n t a ñ a s pública de Chile. Nace en los v e r t i e n t e s d e la Sierra del Congo, sobre los límites de la S e n e g a m b i a y del al O. de la ciudad d e Curicó, en el p u n t o denominado S u d a n , corre del S . O. al N . E . h a s t a T o m b u c t ú , Caune. Corre al N . recibiendo el Quiahue, Lolal y pasando p o r Segó y D j e n n e , y c r u z a n d o el lago P u m a n q u e , y torciendo al O, va á d e s a g u a r á la lade Dibbio ó D e b o ; d e s p u é s se dirige del N . O."al g u n a d e Cáhuil. C u r s o d e 90 kil. S. E., a t r a v i e s a el S u d a n occidental, franquea los N i l g b e r r i s ó N e i l g e r r i e s (Montes), ó Montañas desfiladeros del Congo y, revolviendo hacia el S . O . , azules, cadena de m o n t a ñ a s del S. del Indostan, comriega u n a p a r t e de la G u i n e a . Divídese en v a r i o s rap r e n d i d a entre los Galos occidenloles, en el a n t . males y forma u n vasto delta, no bien conocido todaC a r n á t i c o ; 80 kil. de extensión ; p u n t o c u l m i n a n t e , el vía, antes de v e r t e r s e en el golfo de Guinea. S u Muehurtihet, con 2,682 met. de altura. En olla se cuenca es g e n e r a l m e n t e llana y se i n u n d a d u r a n t e la e n c u e n t r a un clima m u y s a n o , c i r c u n s t a n c i a á que estación lluviosa y de las avenidas ; pero es m u y fértil. debe su celebridad. El lecho del Níger está sembrado de islas. S u c u r s o N i l o ( S A N ) , Nilus, escritor religioso del siglo v, eslá calculado en u n o s 3,500 k i l . Tiene p o r p r i n c . que abandonó la dignidad de eparca para r e t i r a r s e á afl. : por la derecha el U l a b a ; p o r la izquierda, el u n monasterio del monte S i n a í ; murió hacia 450. Ha Sokolo y el Binué ó Tchada. L a r g o tiempo desconodejado : Obras varias, Roma, 1673, en fol., entre las cido, a p e n a s se tenia una vaga idea de s u c u r s o y cuales, Consejos espirituales y Manual de Epiclelo, existencia. L o s viajes de Mungo P a r k , Claporlon, arreglado p a r a u s o de los c r i s t i a n o s , son las m a s Caillé y h e r m a n o s L a n d e r , pero p a r t i c u l a r m e n t e el de i m p o r t a n t e s . U n a edición de s u s Obras completas, es Bart, n o s lo h a n revelado casi p o r c o m p l e t o . En los debida á Migne, P a r i s , 1860, en 8 m a y o r . últimos tiempos, sobre todo los v i a j e r o s ingleses, h a n ¡ N i l o (EL), Nilus, gran rio de África del N . E., cétratado de r e c o n o c e r los brazos quo r e c o r r e n el vasto lebre desde los tiempos m a s r e m o t o s . D u r a n t e largos delta del rio, p a r a poder llevar el comercio y la civisiglos se han b u s c a d o inútilmente s u s fuentes, y solo lización á las e n t r a ñ a s del África, tanto p o r el Níger en n u e s t r o s dias se ha d e s c u b i e r t o u n a p a r t e de las como p o r su afl. el B i n u é . c o m a r c a s que forman su cuenca superior. E s t a s se o


NIL

hallan s i t u a d a s entre el 5" de lat. S . y el 3 de lat. N. ; y es probable que la r e u n i ó n de v a r i a s c o r r i e n t e s , aun desconocidas, vienen á formar el v e r d a d e r o origen del Nilo. L o s Ingleses S p e k e y B a k e r exploraron la región de los lagos Nianza ó Victoria y Luta Nzige ó ' M w u t a n (Alberto Nianza), de donde sale el Nilo. Uno de s u s b r a z o s , el Somersot river, viene del gran lago de N i a n z a ; es u n a magnífica v e n a de 800 m e t r o s de anchura, que forma r a u d a s , s a l t o s , cat a r a t a s ; también le dan el n o m b r e de Karri. Dirígese al N. O., hacia el Luta Nzigé ; d e s p u é s riega las i n m e n s a s p r a d e r a s del Madi, en donde recoge por la derecha las a g u a s del A s n a , p r o c e d e n t e s del logo Bar i n g o . El Nilo atraviesa el país de Bari ó Barri, y forma u n a larga serie de r a u d a s , hasta G o n d o k o r o , estación comercial, misión austríaca, hacia el 5» de lat. N . Cruza el país do los D i n k a s , cuyo valle es llano y p a n t a n o s o ; el de los N u c r , en donde forma el lago de Noo ú Birkel-el-Gazall (lago de las gacelas), derivado del n o m b r e de u n a corriente quo viene del S u d o e s t e por entre p a n t a n o s pestilenciales y e s p e s u r a s plagadas de reptiles y fieras. El Nilo c o r r e e n t o n c e s del O. al E., recibe por la izquierda al Bar el Arab y al Keilak, y p o r la derecha al Sobat, cuya confluencia m a r c a el límite de la dominación egipcia, luego toma el n o m b r e árabe de liulir el Abiad (rio blanco), se dirige hacia el Norte, separa el S e n o a r , á la derecha, del país de los S c h i l u k e s , á la i z q u i e r d a ; recibe p o r su derecha, en Karlum, al Nilo azul ó Bahr el Azrek, e n g r o s a d o por el Dender y el Rahad, d e s p u é s el Alba rali ó Tacazzé, y e n t r a m b o s forman la p e n í n s u l a de Moroe. E n t ó n e o s el Nilo sigue p o r u n valle m u y a n g o s t o , enlre r i b e r a s elevadas que lo encajonan completamente ; su cauce se encuentra á m e n u d o embarazado por p e ñ a s c o s que forman saltos ó p e q u e ñ a s c a t a r a t a s . L o s p a í s e s c o m a r c a n o s son los desiertos de Bajuda, de K o r o s c o , de Libia, e l e . ; y de aquí el Nilo posa p a r Dongola. Derr, e t c . En la isla do Fila;, cerca do Asuan , entra en el Egipto ; s u valle, largo de 700 kil. y ancho de 12 á l o al S., de 30 á 32 en el Egiplo medio, está comprendido e n t r e dos cadenas de colinas R o q u e ñ a s , la cordillera Arábiga, al E., y la Líbica, al O . ; d e s p u é s de h a b e r salv a d o las ú l t i m a s c a t a r a t a s de Siena ó A s u a n , baña á Edfú, E s n e h , L u q s o r , Karnak y G u r n a h (ruinas de Tébas), Kena, D e n d e r a h , Girgeh, Sinl, Monfalut. Min i e h y Benisucyf. Mas arriba del Cairo, se p a r t e en dos b r a z o s , el de Damiela al E , y el de Rósela al O., y forma el Delta, que está n gado por g r a n núm e r o de c a n a l e s . L o s a n t i g u o s contaban siete bocas del Nilo, que en dirección del E. al O. eran : la Pelusiaca ó Bubástica, quo se pierde en el logo Menzaleh, cerca de Tineh ; la Tanítica ó Saítica, que d e s c a r g a en dicho l a g o ; la Mendésiea, hoy canal de A e h n i u n ; la Bucólica ó Falinética, hoy de Damiela ; la S e b e n í tica, la Bolbilina y la Canópica, hoy de Roseta. La fertilidad del Egiplo es debida á la inundación periódica del N i l o ; engrosado p o r las lluvias que caen en su c u e n c a s u p e r i o r , el rio principia á crecer en el Egipto hacia fines de j u n i o y s u b e c o n s t a n t e m e n t e b á s t a l o s últimos dias de s e t i e m b r e ; e n t o n c e s p e r m a nece estacionario d u r a n t e cierto tiempo y d e s p u é s el a g u a d e c r e c e y se retira en los m e s e s de octubre y n o v i e m b r e . En el apogeo de la creciente, se abren los d i q u e s y ol agua p u e d e d e r r a m a r s e en todo el valle p o r medio de i n n u m e r a b l e s canales y r e g u e r a s . El país toma entóneos el aspecto de un m a r interior cuyas a g u a s tienen un color rojizo s a n g u í n e o , dominadas únicam e n t e por las poblaciones, las cimas de los diques y las copas de los á r b o l e s . Pasada la inundación, se labra, se s i e m b r a y el suelo se c u b r e de v e r d u r a y de opimos frutos, g r a c i a s al limo fertilizador que el rio h a depositado en los c a m p o s . D e s p u é s de ia cosecha, el valle se seca en toda su extensión y apar e c e árido y a r e n o s o hasta la nueva crecida del Nilo. Sin este rio el Egiplo no seria m a s que u n desierto. P a r a facilitar la irrigación, en el Egipto medio hay u n g r a n canal paralelo al rio, llamado Barliyusef (rio de José), en relación con ol Nilo por n u m e r o s a s a c e q u i a s , y el cual distribuye el agua en esta parte del valle. Todavía c i t a r e m o s el Birkel-el-Kerun (ant. lago Masris) lago b a s t a n t e dilatado en el F a y u n , que receje la exorbitancia del Nilo. Mehomet Alí ha h e c h o const r u i r en la extremidad del Delta, agua a r r i b a , la g r a n b a r r a ó presa para a s e g u r a r y a r r e g l a r las inundacion e s . — L o s pueblos del Egiplo, desde la m a s remota a n t i g ü e d a d , h a n considerado al Nilo como un río sao

494

NfN

l g r a d o y b e n d e c i d o ; los ant. Egipcios le erigieron u n templo en Nilópolis, donde la estatua del rio se alzaba m a j e s t u o s a y gigantesca, en mármol negro," el dios Nilo estaba c o r o n a d o de l a u r e l e s y espigas y le inmolaban loros n e g r o s . En n u e s t r o s d:as aun se cele. bra con fiestas la época en que la inundación ha llei gado al p u n t o conveniente p a r a que la tierra pueda s e r fecundada por las a g u a s . N i m e g a , Ninnvegen, Nymegen, ciudad de la prov. ¡ de (iüeldres (Países Bajos), á 04 kil. S. E. do Amsterdam, s o b r e el W a h a l ; 23,000 h a b . Plaza fuerte. Cab. de d i s t r . ; t r i b u n a l e s , catedral y casa municipal n o t a i b l e s . F á b r i c a s de c u r t i d o s , cola fuerte, cerveza blanca de faina, refino do sal, comercio de g r a n o s y lonas. Noviomagus de los R o m a n o s ; con• E s la Numaga, j s e r v a las r u i n a s del palacio quo en ella mandó c o n s t r u i r Carloinagno. S a q u e a d a p o r los N o r m a n d o s en el siglo ix, fué villa imperial asociada á la liga Anseática teutónica y cntí'ó en la de las P r o v i n c i a s Unidas, en 1579. La Francia ha c e l e b r a d o en ella t r e s t r a t a d o s con lo Holanda , la E s p a ñ a y la Alemania, agosto y setiembre de 1678, y febrero de 1679, que le dieron el F r a n c o Condado y las plazas del N o r t e y del Mosa, en cambio de Maestricht, F r i b u r g o y la ocupación do la L o r e n a . R i m e s , ant. Nemausus, cap. del d e p a r t a m e n t o del Gard (Francia), á 713 kil. S. E. de P a r i s , á los 43" 50' 30" lat. N . y 2° 0' 46" long. E. Obispado, t r i b u n a l de a p e l a c i ó n ; iglesia consistorial calvinista, ! m u s e o , sociedades científicas. N u m e r o s o s m o n u m c n t o s , ; catedral gótica, con las t u m b a s de Flechier y de Bernis, palacio de j u s t i c i a , teatro, hospital, e t c . ; pero s o b r e lodo a n t i g ü e d a d e s r o m a n a s ; circo, magnífico anfiteatro de 133 m. sobre 101, con dos ó r d e n e s de galerías s u p e r p u e s t a s y con «'opacidad p a r a 25,000 e s p e c t a d o r e s ; la Casa c u a d r a d a , ant. t e m p l o d e Diana, e l e . N í m e s es el depósito de las sederías del Mediodía ; chales, p a ñ u e l o s de s e d a , g u a n t e s , g o r r o s , lazos, cintería ; a g u a r d i e n t e s y vinos del L a n g u e d o c ; e s p e c e ría, o b r a s de p u n t o , p a ñ o s , velas, etc. Colonia m a r s e llesa, cap. de los Volscos Árecómicos, N i m e s floreció bajo la dominación de los R o m a n o s , p e r t e n e c i ó á los W i s i g o d o s , desde 465 á 507 poco m a s ó menos, y desp u é s pasó á los F r a n c o s . F u é lomada por los Arabos, ú q u i e n e s Cários Marlcl vino á e x p u l s a r , dependió del condado de Tolosa y laminen del Maguelone, en cuyo concepto la p o s e y e r o n los r e y e s de Aragón ; que la devolvieron á la F r a n c i a en el t r a t a d o de Corbeil, ¡ 1259. L o s I n g l e s e s se a p o d e r a r o n de N i m e s y la a s o i laron en el siglo x v ; en ol xvi, se convirtió al calvinismo y e x p e r i m e n t ó crueles p e r s e c u c i o n e s en los r e i n a d o s d e L u i s XIII y L u i s X I V ; d e s d e e n t o n c e s llegó á ser teatro de las m a s violentas d i s e n s i o n e s religiosas y la reforma se arraigó allí por la reacción y las p e r s e c u c i o n e s . En el siglo x v m , el a n t a g o n i s m o volvió á m a n i f e s t a r s e ; en 1793 y 1815, se erigió en arma formidable para las p a s i o n e s políticas. Patria del e m p e r a d o r Antonino, do Nicol, de R a b a u l SainlE t i e n n e , de C o u r l d e Gebelin, de Guizot, etc. Su pobl. s e eleva á 62,894 h a b . N i n f a s , diosas que enlre los paganos presidian en los b o s q u e s y p r a d o s , pero especialmente en las a g u a s . Conocíanlas con el n o m b r e ríe N e r e i d a s , Oeeánidas, N á y a d e s , O r e a d a s , Dríadas y N a p e a s . N i n f c o , en antigüedad habia varios p r o m o n t o r i o s de este n o m b r e : en el mar Jónico, en el E p i r o , s o b r e el Adriático, y en Iliria. N i n l ' e o , ciudad del Q u e r s o n e s o T á u r i c o , s o b r o el Bosforo Cimeriano. N i n l i d i o ( S A B I N O ) , u s u r p a d o r r o m a n o que á la m u e r t e de Nerón intentó hacerse p r o c l a m a r emperador. F u é m u e r t o por los p r e t o r i a n o s , 68 d e s p u é s de J. C. Ning'-'l»»», ciudad de la prov. de Tche-Kiang (China), sobre el T a b e a ó Y u n g - I ü a n g , cerca del mar Orienlal. Comercio considerable de sederías, b o r d a d o s en raso, objetos de j a d e , pieles, esterilla, m u e b l e s , e t c . N i n g P o forma parle de los cinco p u e r t o s a b i e r t o s al comercio inglés por el t r a t a d o de Nankin en 1842. Tiene establecimientos do Lazarislas. Obispado católico. En 1861 fué saqueada por los i n s u r g e n t e s , y rec o b r a d a por los C h i n o s , auxiliados p o r los E u r o p e o s , en 1868; 300,000 h a b . N i n i í u e . villa del depart. de Ilata (Chile), á 35 kil. S . E de C a u q u é n e s , s o b r o el declive del c e r r o do s u n o m b r e . E s de corla población, con iglesia parroquial y escuela g r a t u i t a . N i n i u i i u ( S A N ) , p a r r o q u i a del condado y á 4 kil'


NlV

NIO S. de Sth'ling (Escocia). Tiene 10,000 iiab. y c o m p r e n d e á B a n n o c k b u r n , e n donde el a ñ o 1314 los I n g l e s e s fueron vencidos por las a r m a s e s c o c e s a s . N i n i v e , Ninas, c a p . d e los i m p e r i o s do s u n o m b r e y de Asiría, al N . O. de Babilonia, s o b r e el T i g r i s . La fundó A s u r , y Niño la elevó al apogeo d e s u e s plendor ; s u recinto do 89 kil. y s u s c o n s t r u c c i o n e s gozan do tanta celebridad como la c o r r u p c i ó n y riquezas de s u s h a b i t a n t e s . A r b a c e s y Bolesis la tornaron en 759 á n t . de J . C ; y en 625 fué d e s t r u i d a p o r Ciaj a r e s I y Nabopolasar. L a s excavaciones practicadas , en N e m r o d . cn Mosul y en C o r s a b a d , p o r L a y a r d , Bolla y R a w l i n s o n , h a n d e s c u b i e r t o l a s r u i n a s d e \ Ninive." hace u n a v e i n t e n a de a ñ o s . ' N i n i v e (IMPERIO D E ) . V A S I H I A . N i n n , hijo de Bolo y fundador del Imperio asirio, hacia 2.000 á n t do J . C ; sojuzgó á Babilonia, hizo s u t r i b u t a r i a á la A r m e n i a , y dilató s u s dominios hasta la Bactriana. Gracias á S e m í r a m i s , con quien se casó a l g ú n tiempo d e s p u é s , p u d o a p o d e r a r s e de la i m p o r t a n t e plaza de B a c l r e s . F u é asesinado p o r orden de su esposa. — S u

hijo, N I Ñ O

II ó

N I N V A S , según

las

tradiciones, á s u vez hizo a s e s i n a r á s u m a d r e Somíraniis, para v e n g a r la m e m o r i a de s u padre. Con él se i n a u g u r a la dinastía indolente d e los r e y e s d e A s i r í a . • R i ñ o n «le L é ñ e l o s . V'. L E N C L O S . N i n o v e , ciudad de la F l á n d e s oriental (Bélgica'', á 34 kil. E . de U d e n a r d a , s o b r e el D e n d r e ; 5,00(1 h a b . F á b r i c a s do h i l a d o s , lienzos, e t c . , tintos, r e f i n o s . Patria de U e s p a u l e r e . N i ñ o d e ( ¿ i i e v a r a . (DON J U A N ! . p i n t o r español.nacido en Madrid (1632-1098!, educado bajo los a u s p i c i o s del obispo de Málaga, manifestó las m e j o r e s d i s p o s i c i o n e s p a r a el dibujo y llegó a s e r discípulo de Alonso C a - I n o , quien le asoció á s u s ola a s . Hizo m u c h o s c u a - ¡ d r o s religiosos para l a s iglesias de Málaga, Córdoba, i Granada, Madrid y Sevilla. Caíanse especialmente : • El Triunfo de la Cruz, La Caridad y San Miguel, : en Málaga; u n a Sania Familia, e n Sevilla. N i ñ o (PEDRO A L O N S O ) , apellidado el Negro, naveg a n t e e s p a ñ o l , nacido en M o g u e r (Andalucía, 14681505), visitó las costos do África, y luego acompañó á Colon en s u tercer viaje. E n 1499, con s u s asociados, los h e r m a n o s La Gueua. reconoció l a s costas de Paria, las islas d e Margarita, de Cubagua, l a s playas do la actual V e n e z u e l a , y r e g r e s ó á E s p a ñ a cargado do r i q u e z a s . Acusósele entóneos de dilapidador del Teroso público y murió en la cárcel. N i ñ o ( A N D R É S ) , viajero español (1475-1532) f'j, p r i m e r o hizo m u c h o s viajes con los P o r t u g u e s e s , d e s p u é s s e trasladó á A m é r i r a , donde principió á d i s tinguirse on P a r a n á , hacia 1515. Estuvo encargado de una expedición con objecto de descubrir u n paso q u e c o n d u j e r a á l a s Molucas, 1522 ; exploró una p a r t e do las costas occidentales del m a r d e l a s Antillas, y luego, penetrando cn el interior de las tierras, descubrió el lago de N i c a r a g u a y v a r i o s v o l c a n e s . N i o , u n a do las Cicladas, en la n o m a r q u í a do s u nombro (Grecia); tiene 17 k i l . d e larga p o r 8 de a n c h u r a , y s u c a p . lleva el mismo n o m b r e . H á s e dicho que Homero murió en e l l a ; 5,000 hab. E s la ant. los. N i o b e . hija de Tántalo y mujer de Anfión, r e y do Tébas, célebre p o r s u fecundidad. Vid p e r e c e r á s u s hijos bajo l a s Hechas d e Apolo y de Lalona, á quien habia insultado por la comparación de s u esterilidad, y fué t r a n s f o r m a d a e n roca, do la cual brotó u n a fuente a b u n d a n t í s i m a , símbolo de s u s l á g r i m a s . El museo de Florencia c o n s e r v a u n célebre g r u p o de Niobc, debido s i n duda á P r a x i t e l e s y d e s c u b i e r t o en 1583. A i o r t t , dios q u e en la mitología e s c a n d i n a v a dispone de ios elementos, y á quien invocaban el cazador y el marino. Era padre do F r o y r y de F r c y a . N i o r t , Niorlutn. c a p . dol d e p a r t . de los dos S e v r e s , á 411 kil. S. O. de P a r i s , cerca del Sevro N i o r l é s , á los 46» 19' 2 3 " l a t . N . y 2° 48' 12" long O. ; 21,344 h a b . Iglesia calvinista, m u s e o , Sociedad de agricultura. Está situada en la pendiente de dos colinas; y son do notar en ella la h e r m o s a iglesia r o m a n a do San A n d r é s , la do N u e s t r a S e ñ o r a , la Casa de ayuntamiento, edificio del siglo xv, el teatro, el castillo de E n r i q u e II de Inglaterra, el palacio de Leonor de Aquitania, y la fuente do Vivier. F á b r i c a s do calzado, cepillos, g u a n t e s , hilados de algodón ; colza, maderas, lanas, c u e r o s , e l e , angélica confitada. P a i r i a de Madama de Maintenon, d e B o a u s o b r e y de F o n tanes. N i o r t fué conquistada definitivamente á los

I n g l e s e s e n 1372. L o s calvinistas resistieron en ella un prolongado sitio el año 1509. N a p e , bahía considerable, al N . E . de Cuba. N i r e o , r e y d e N a x o s . hijo d e Caropo, celebre entro los Griegos á causa de s u h e r m o s u r a . Pereció en el sitio d e T r o y a . N i r g u a , villa d é l a República d e Venezuela, al O. de Caracas. Clima m a l s a n o , p e r o suelo m u y r i c o ; 4,000 hab. N i s a , c i u d a d de la Grecia ant., en la cima del P a r n a s o . E s t a b a c o n s a g r a d a á Uaco. — H a b i a o t r a s del m i s m o n o m b r e y con idéntica consagración, e n Lidia, c e r c a del M e a n d r o ; en la ludia, en la confl. del Indo y del Cofeno, e t c . N i s a o , rio de Haití, q u e sale de u n p e q u e ñ o logo, riega la República Dominicana y , en s u c u r s o do 87 kil., sirve para el t r a s p o r t e d e m a d e r a s de c a o b a . N i s c l i ó N i s a , ant. Naissus, ciudad de la 1 ) l i g a ría (Turquía d e Europa), á 134 kil. N . O. de Sofía, sobro ol N i s a v a ; hoy e s cap. del eyaleto d e N i s c h , q u e c o m p r e n d e los Uvas de Nisch, L e s c o v a t z , Sofía, Kostendil y S a m a k o v o . P l a z a fuerte y o b i s p a d o . A g u a s t e r m a l e s , 5.000 h a b . N i s e S i a p u r , c a p . del Korazan (Persia), á 75 k i l . S . O. d e M o s e h e d ; 8,000 h a b . L a d e s t r u y ó Alejandro Magno y la reedificó S a p o r I, d e s p u é s fué la cap. de P e r s i a con la dinastía de l o s S e l d j ú c i d a s , y alfind e v a s t a d a p o r la invasión d e los T á r t a r o s en el siglo x m . E n s u s a l r e d e d o r e s s e e n c u e n t r a n magníficas t u r q u e sas. N i s e , a n t . ciudad de la Capadocia (Asia Menor), cerca de Halis. Hoy Ñus. San Gregorio fué obispo en ella. N i s e a ó P a r t a u n i s a . h o y Nisa. c i u d a d de la P a r t í a ; s e p u l t u r a s de los r e y e s del país. N í s i b e , N i s i b i s ó A n t i o q u í a d e M i g d o n i a , hoy Nezih, ciudad de la ant. M e s o p o t a m i a ; floreciente d u r a n t e l a dominación R o m a n a , era el baluarte del imperio contra los P e r s a s . J o v i a n o ia cedió á S a p o r II. E s t a b a situada s o b r e el Migdonio (hoy Sindjar). P a t r i a d e Santiago. N í s i d n , Nesís, isla del M e d i t e r r á n e o , e n frente de la costa d e P u z o l e s . N i s o , r e y de Megara, vendido p o r s u hija Escila, quien entregó la c i u d a d de Megara al r e y Minos, cuando este la sitiaba. L o s Diosos t r a n s f o r m a r o n á Niso en gavilán y á s u hija en alondra. N i s o . p e r s o n a j e de la E n e i d a ; el episodio d e Niso y Enríalo se e n c u e n t r a en el libro I X . Nitard, N i t h a r d ó N i d h a r d (JUAN EVEUARDO), nacido c n el castillo d e F a l k c n s l e i n (Austria, 16071081), j e s u í t a , profesor e n Graetz, luego confesor de la a r c h i d u q u e s a Mariana, q u e casó c o n Felipe IV de E s p a ñ a ; llegó á s e r inquisidor general y g o b e r n ó mal el país d u r a n t e la minoría d e Carlos II, hasta q u e D. J u a n le obligó á salir del reino, 1669. N o m b r a d o embajador de E s p a ñ a en Roma, llegó á cardenal en 1672. F u é m a l g o b e r n a n t e , pero a l m e n o s d e s i n t e r e sado. N i t l i a r d , h i s t o r i a d o r francés, m u e r t o hacia 853, nieto de C a r l o m a g n o p o r parle de su m a d r e B e r t a ; hijo d e Angilbcrlo, fué conde de las c o s t a s m a r í t i m a - , sirvió á Carlos el Calvo y murió peleando c o n t r a los N o r m a n d o s ; se cree quo fué abad de P r u m ó de San R i q u i c r . Ha dejado una Historia de las divisiones de los hijos de Luís el Piadoso, recopilada en la colección de D . Bouquet. t. VII. N i t o c r i s , reina de Babilonia, hacia fines del siglo vil ánt. d e ,1. C., m u j e r d e N a b u c o d o n o s o r II, á quien se a t r i b u y e n la m a y o r parte do los embellecimientos de la g r a n ciudad. N í t r i a , pantano del Bajo Egipto, del cual so saca gran cantidad do nitro. Dábase s u n o m b r o al Nilriotcs nomos, hoy valle de Natrón. N i t s c b ( P A B L O F E D E R I C O A e n í e s ) , a r q u e ó l o g o aloman, nacido en Glaucha(1754 1794), p a s t o r p r o t e s t a n t e , ha dejado m u c h a s y e s t i m a b l e s o b r a s : Introducción al conocimiento de los autores clásicos, 2 tom. en 8 ; Hisl. de los Romanos,'i. tom. e n 8"; Descripción del estado doméstico, religioso, moral y político de los Griegos,^ tom. en 8°; de los Romanos, 2 tom. en 8 ; Nuevo diccionario de Mitología, 2 tom. en 8 . N i v e , r i o del depart. d e l o s Rajos Pirineos (Francia), baja del monte Orcullo, en E s p a ñ a , baña á S a n J u a n Pié de P u e r t o y d e s a g u a en el A d o u r en Bayona, formando el p u e r t o . S u c u r s o e s de 80 kil. N i v e l a d o r e s , s e c t a r i o s políticos ingleses, que aspiU

o

o


NIV

496

raban á una igualdad absoluta, forma, s e g ú n ellos, de la sociedad cristiana. C r o m w e l l los reprimid e n é r g i c a m e n t e y los disolvió, 1648. N i v e l e ó N i v o n a , rio de F r a n c i a , originario de E s p a ñ a , que va á p e r d e r s e en el golfo de Gascuña por San J u a n de L u z ; 40 kil. de c u r s o . N i v e l l e ( J U A N d e M o n t m o r e n c y , señor DE), hijo m a y o r de J u a n de M o n t m o r e n c y (1422-1477), fué partidario del conde de C h a r o l á i s contra el rey de F r a n cia, á quien s u p a d r e servia por resentimiento del s e g u n d o enlace de e s t e ; así dio l u g a r al proverbio de c'est le chien de Jean de Nivelle, 11 s'enfuitquand on I'appelle, en razón á que su p a d r e le trató de perro, y el se pasó á la corte del rey de Borgoña. Ha sido t r o n c o de la rama de los M o n t m o r e n c y Nivelle, exting u i d a en 1570. N i v e l l e ó N i v e l a , ciudad del B r a b a n t e (Bélgica), á 30 kil S. de B r u s e l a s , s o b r e el T h i n n e . Iglesia de S l a . G e r t r u d i s donde se ve u n h o m b r e de h i e r r o llamado J u a n de Nivelle, quo con u n a maza s u e n a las h o r a s . S a r g a s , encajes, s o m b r e r e r í a ; 8,000 h a b . Alrededor de u n convento de b e n e d i c t i n o s , fundado en 645 por santa G e r t r u d i s , hija de Pepino de L a n d e n , se formó la actual población. Tuvo b a r o n e s d e p e n d i e n t e s de los duq u e s de B o r g o ñ a , y pasó á la casa de Montmorency en 1422. A s u s p u e r t a s Marceau derrotó á los Austríacos el 2 de j u l i o de 1794. N i v e r n a i s ó N i v e r n é s , p r o v . de la ánt. Francia central, limitada al N . p o r el Orleanesado y el A u x e r r o i s , al E. p o r la B o r g o ñ a , al S. por el B o r b o n e s , y al O. p o r el Berry, cap. Nevers; Cruzada por la cadena del Morvan, regada p o r el Loira, el Allier el Niev r e y el Y o n n e , toma su movimiento comercial y r i queza de los n u m e r o s o s b o s q u e s que la c u b r e n y de s u s oiinas de h i e r r o . H o y es el d e p a r t . del N i e v r e . El N i v e r n é s e n c e r r a b a los Valles de Nevers (Nevers y L a C h a r i t é ) ; los Amognes (Cicogne); el Morvan (Chat e a u Chinon) ; Bazois (Decize); el Dionzois (Donzy y Cosne), el Valle del Yonne (Clamecy y Vezelay). E r a el pais de los A m b a r r e s ó Vadicasos, á q u i e n e s los R o m a n o s c o m p r e n d i e r o n en la L e o n e n s e I. P e r t e n e cía á los B o r g o ñ o n e s y d e s p u é s á los F r a n c o s . A partir del siglo i x , el N i v e r n é s t u v o condes p a r t i c u l a r e s ; en e l X I I pasó á las casas de B o r b o n y de Borgoña ; d e s p u é s de h a b e r p e r t e n e c i d o á los c o n d e s de F l á n d e s volvió á la Borgoña p o r el casamiento de M a r g a r i t a y de F e l i p e el Atrevido, én 1384; fué e r i gido en ducado p o r el año de 1538 para F r a n c i s c o de Cléveris y vino á concluir en la familia de los Mancini, que quedó desposeída on 1789. N i v e r n a i s (Canal de), r e ú n e el Loira con el Yonne, parte de Decaze, izquierda del L o i r a , y d e s p u é s de u n desarrollo de 174 k i l . viene á t e r m i n a r s e en Aux e r r e ó m a s bien en La Chaise sobro el Y'onne. Tiene 117 e s c l u s a s , el tiro es de u n metro 50. Se c o n s t r u y ó de 1784 á 1842. N i v e r n a i s (Luis J O S É B A R B Ó N M a n c i n i M a z a r i n o , d u q u e DE), m i n i s t r o francés nacido en P a r i s (1716-1798), era nieto de P . J . Mancini, d u q u e de N e v e r s . Sirvió en el e j é r c i t o , fué e m b a j a d o r en Roma y en Berlin y n e g o c i ó la paz de 1763. De j o v e n brilló en ias l e t r a s y r e e m p l a z ó á Massillon en la Academia francesa, 1743; t a m b i é n perteneció á la de las I n s c r i p c i o n e s . Se d e claró contrario al parlamento Maupeou y al fin aceptó el ministerio de E s t a d o , con Briene y con N e c k e r . F u é siempre el prototipo del gentilhombre perfecto; s o p o r t ó animoso los r i g o r e s de la R e v o l u c i ó n , estuvo p r e s o en 1793 y dos años d e s p u é s presidió la asamblea electoral del S e n a . Hay s u y a s Fábulas, traducciones v a r i a s y m i s c e l á n e a s . S u s Obras se publicaron e n l 7 9 6 , 8 t o m . en 8», y s u s Obras postumas en 1807, 2 t o m . en 8». N i v e r n é s . V. N I V E R N A I S . N i v e r s (GUILLERMO G A B R I E L ) , poeta y músico f r a n cés, nacido cerca de Melun en 1617, m u e r t o d e s p u é s de 1701, fué o r g a n i s t a de San Sulpicio en P a r i s , á la edad de 23 años y luego de la capilla real, 1507, m a e s t r o de la reina y o r g a n i s t a de la Casa de San Cyr, 1686. El era quien tocaba el clavecín en las r e p r e s e n t a c i o n e s de Ester y de Alalia. Dejó m u c h a s y b u e n a s o b r a s : Gama del si, 1646 ; Método del canto llano de Iglesia, 1667; Disertaciones sobre el canto Gregoriano, 1 6 8 3 ; Gradúale romanum,16o8; Cantos y motetes para el uso de la Casa de San Cyr, 1692; t r e s Libros de órgano, ele. ' N i v o n a . V.

NIVELLE.

N i v o s o ¡Mes de la nieve), m e s del calendario de la

NIZ

R e p ú b l i c a francesa, que, s e g ú n los años, principiaba el 21 ó 22 de diciembre ; e r a e l 4 m e s . N i x d o r f ó N i k o l d o r f s , poblachon de la Bohemia ( E s l a d o s a u s t r í a c o s ) , á 35 kil. N. E . de L e i m e r i t z . F á b r i c a s de objetos de h i e r r o y a c e r o ; i n s t r u m e n t o s de cirugía, e t c . ; 5,000 h a b . N i z a , ant. Nicea. c a p . del depart. de los Alpes Marítimos, á los 43» 4 1 ' 5 8 " lat. N . y 4° 56' 32" long. E., á 880 k i l . S . E. de P a r i s ; p u e r t o fortificado s o b r e el M e d i t e r r á n e o en la emboe, del Pailón, al pié de los A l p e s , en u n a h e r m o s a situación y bajo u n clima delicioso, que goza de gran fama. Obispado sufragáneo de Genova. Escuela hidrográfica. C o m e r c i o ' d e seder í a s , aceites, frutas confiladas, flores, e t c . P e s c a de a n c h o a s y de a t u n e s . D u r a n t e el i n v i e r n o m u c h o s e x t r a n j e r o s vienen á h a b i t a r en N i z a : 52,377 h a b . — Colonia de l o s Marselleses, llamada Nika, en comm e m o r a c í o n de u n a batalla ganada p o r ellos á los L i g u r i o s , d e s p u é s fué un a r s e n a l marítimo de los R o m a n o s . Cap. de u n c o n d a d o d u r a n t e la Edad media. D e p e n d i ó de la Casa de Saboya desde 1380. L o s F r a n c e s e s la tomaron en 1792, y fué e n t o n c e s cap. del departamento do l o s Alpes Marítimos h a s t a 1814. En 1800 fué n u e v a m e n t e cedida á la F r a n c i a por el rey V í c t o r Manuel. E n Niza firmaron u n a tregua F r a n cisco I y el e m p e r a d o r Carlos Quinto, en 1538; los T u r c o s la b o m b a r d e a r o n en 1543; Calinat la tomó en 1691 y B e r w i c k en 1706. Patria de C. Vanloo y de Masena. — La provincia de Niza, parte de la i n t e n dencia del mismo n o m b r e , fué cedida á la F r a n c i a en 1860, m i e n t r a s que las p r o v . de Oneille y do San Remo h a n formado la italiana de P u e r t o Mauricio. N i z a (MARCOS d e ) , misionero italiano, nacido en Niza, de la orden de F r a n c i s c a n o s , enviado á N u e v a E s p a ñ a ; en 1539 d e s c u b r i ó el valle del S o n o r a y guió en él la p r i m e r a expedición española, m a n d a d a por F . Vázquez de Coronado. La relación de s u s viajes está en la colección de R a m u s i o , t. III, y de H a c k luyt, t. III. N i z a m (Reino del) ó d e l D e k a n , E s t a d o del Indostan, cuyo s o b e r a n o es tributario do los Ingleses d e s d e 1800. E s u n vasto territorio de 247,000 k i l . c u a d r . , con 10 ú 11 millones de a l m a s . Ocupa, en el c e n t r o do la m e s a del Dekan, las ant. prov. d e l l a i d e r a b a d , Bider, B e r a r , y una p a r t e de la de A u r e n g a b a d ; entre las tres p r e s i d e n c i a s inglesas de Calcuta, Madras y Bombay. L o riegan el Taply, el Godavery, e t c . L a s c i u d a d e s son : Haiderabad, capital, A u r e n g a b a d . Dauletabad, Golconda, E l o r a , etc. Cerca de la c a p . , en S e c u n d e r a b a d , los I n g l e s e s tienen i m p o r t a n t e s a c a n t o n a m i e n t o s m i l i t a r e s . — El principado se fundó en la p r i m e r a mitad del siglo x v m , p o r u n virey llamado Ordenador ó Nizam. Uno de sus s u c e s o r e s , Nizain Alí, auxiliado por. los F r a n c e s e s , sostuvo u n a lucha de 20 años contra Haider Alí, los M á r a t a s y d e s p u é s los I n g l e s e s . El p r í n c i p e y m u c h o s de s u s s u b d i t o s son musulmanes. N i z a m - e l - M o l u k ( T C H Y N - Q U E L I T C H - K H A N ) , nacido en Delhi (1648-17481, ejerció u n a poderoso influencia en la corte del Gran Mogol, bajo Aurengzeb y s u s d e s c e n d i e n t e s ; recibió el gob. del Dekan con el título de Nizam-el-Moluk, o r d e n a d o r del reino, 1717, s o metió á los Máratas, peleó contra su propio soberano, Mahomed Chali, y s e g ú n parece llamó á Nadir Chali p a r a que se a p r o v e c h a r a de los desórdenes del Indost a n , en 1728. N i z a m i , poeta p e r s a , preferido por m u c h o s á Firduci, nacido en Gendje, prov. de A r r a n (1100-1180), vivió en la corle de los p r í n c i p e s seldjúcidas ó en su p a t r i a . Dejó u n Diván, colección de poesías líricas, en 20,000 v e r s o s , que a u n no se han i m p r e s o ; cinco p o e m a s notables, r e u n i d o s bajo el título de Khamseh (El cinco); el Makhsen (Almacén de los secretos), poema didáctico, cuyo texto p e r s a h a sido publicado en L o n d r e s p o r Bland, 1844 ; el Khosru y Khirin, poema s o b r e los a m o r e s de Khosú el Grande con la cristiana I r e n e , que H a m e r ha traducido libremente al alemán, 1842, 2 t o m . en 12»; Leila y Medjnun, que ha sido comparado con el Orlando furioso y trad. al inglés p o r S. A t k i n s o n , 1880, en 8 ° ; Helt Peigher, que r e c u e r d a el Decameron de Bocacio, y p o r último, el Iskender Nameh, ó historia fabulosa de Alejandro, conforme al Seudo Calístenes: el texto p e r s a de la primera parle ¡Khíred Nameh) se publicó en Calcula por S p r e n g o r , Calcuta, 1852. N i z z o l i (MARIO), filólogo y filósofo italiano, nacido en Brescello (1498-1566), contribuyó al renacimiento o


NOA

— 497

de las l e t r a s en s u país. Se le conoce p o r s u s Observaciones sobre Cicerón, 1535, en r o l . , y p o r u n ataque contra la Escolástica : De los verdaderos principios y de la verdadera manera de íiiosol'ar, 1553, en 4 ° ; obra r e i m p r e s a en F r a n c f o r t p o r Leibnitz, en 1670, en 4°. N o a h . V, NoÉ. N o a i l l e s , aldea del distr. y á 10 kil. S. de B r i v e s ¡Francia). Castillo. F u é erigida en ducado p o r el año 1663; 800 h a b . N o a i l l e s , n o m b r e de una ilustre casa originaria del L e m o s i n o , la cual d e s d e el siglo xi poseía la tierra de Noailles, cerca de B r i v e s . N o a i l i e s (ANTONIO d e ) , a l m i r a n t e y diplomático francés (1504-1562), acompañó al vizconde de Turena, e n c a r g a d o de c a s a r s e por p o d e r e s á n o m b r e de F r a n cisco I con la h e r m a n a de C a r l o s Quinto, 1530; d i s tinguióse en las g u e r r a s de Italia, fué n o m b r a d o almirante de los m a r e s de Guyena, peleó en Cerisola, llegó á a l m i r a n t e de F r a n c i a , 15-17, y d e s p u é s de h a b e r estado de embajador en L o n d r e s algún t i e m p o , n e goció e n t r e el e m p e r a d o r y la F r a n c i a la t r e g u a de Vaucelles, 1556. N o a i l l e s ( F R A N C I S C O d e ) , h e r m a n o del anterior, diplomático francés (1519-1585), obispo de Dax, l l a m a d o por E n r i q u e II á reemplazar en L o n d r e s á su h e r mano, 1556, fué d e s p u é s enviado á Venecia y en fin á Constantinopla, 1572, donde s u g r a n d e ascendiente hizo que se- le eligiera como m e d i a d o r entre Selim II y los Venecianos. S u s Negociaciones, han sido p u blicadas con las de s u h e r m a n o , 1763, 3 tom. en 12°. N o a i l l e s (MARIANO, conde y d u q u e D E I , fué gobern a d o r del Rosellon y p r i m e r capitán de los g u a r d i a s de Corps, 1618. S u condado de Agen fué erigido en ducado par, 1663. Murió en 1678. N o a i l l e s ( M A R I A N O J U L I O , duque DE), mariscal de F r a n c i a , nacido en P a r i s (1650 1708); d e s p u é s de h a ber servido con distinción como edecán de L u i s XIV, en 1673, fué n o m b r a d o g o b e r n a d o r del L a n g u e d o c y t u v o que e j e c u t a r las ó r d e n e s crueles de Louvois cont r a los p r o t e s t a n t e s . Teniente general en 1682, al s i guiente año era mariscal por s u s s e r v i c i o s en la frontera de E s p a ñ a ; venció s o b r e el T e r y ocupó u n a parte de Cataluña, 1694, pero el mal estado del e j é r cilo le obligó á pedir s u licencia, dando el mando al d u q u e de V e n d ó m e , 1695. Saint-Simon le presenta como u n c o r t e s a n o completo. N o a i l l e s ( A D R I A N O M A U R I C I O , d u q u e DE), mariscal de F r a n c i a , hijo del precedente y como él de P a r i s (1678-1768), p r i m e r o conde de Agen, probó s u s a r m a s á las ó r d e n e s de s u p a d r e en las fronteras de E s p a ñ a , y en 1698 casó con F r a n c i s c a de A u b i g n é , sobrina de madama de Maintenon, quien le apadrinó y hacia quien s i e m p r e se m o s t r ó a g r a d e c i d o . D e s d e 1705 sirvió en el ejército del Rosellon. Señalóse por una hábil d i s ciplina, a t r e v i d a s m a n i o b r a s y la expulsión de los I n g l e s e s , c u a n d o intentaron t o m a r á Agde y Cetle, 1710. E n c a r g a d o de defender á Felipe V, se apoderó de Gerona, concurrió á la victoria de Villaviciosa, 1710, y lo valió la g r a n d e z a de E s p a ñ a ; el fué también quien negoció la paz. En desgracia hacia Unes del reinado, entró en el servicio público como miembro del consejo de r e g e n c i a , dirigió el de h a cienda, introduciendo varias reformas, y trató de c o n tener el fascinamiento p r o d u c i d o p o r el sistema de L a w . Bajo el ministerio de F l c u r y , volvió á figurar al frente del ejército, sucedió á B e r w i c k en el m a n d o del de Alemania, fué n o m b r a d o mariscal, 1734, á las órdenes del rey de Cerdeña bloqueó enseguida á los imperiales en Mantua, 1735. y negoció la paz. Enviado al ejército de Alemania, 1743, no supo v e n c e r en D e tingen ; pero dio excelentes consejos á L u i s XV, d i rigió en gran p a r t e los negocios e x t r a n j e r o s , desplegó grande actividad en las c a m p a ñ a s de 1744 y 1746, y después de a l g u n a s d e s v e n t u r a d a s m a n i o b r a s abandonó la g u e r r a , pasó de embajador extraordinario á España, 1746, y llegó d e s p u é s á ser m i n i s t r o de Estado hasta su m u e r t e . Siguió, sin embargo, r e d a c t a n d o planes de c a m p a ñ a y promovió la expedición de Menorca en 1756. F u é de los h o m b r e s m a s distinguidos de su tiempo por s u inteligencia y s u prodigioso ardor para el t r a b a j o . — El abate Millot, en 1777, formó de s u s n u m e r o r a s m e m o r i a s 6 tom. on 12°. N o a i l l e s (Luis A N T O N I O d e ) , cardenal francés, arzobispo de P a r i s . tio del a n t e r i o r , nacido cerca de Aurillac (1651-1729); fué obispo de Cahors, 1679, de Chalons del Marne, 1695, y llamado p o r L u i s XV á T. 11.

NOA

r e e m p l a z a r al arzobispo de P a r i s , Monseñor de H a r lay. D e s d e entonces estuvo en c o n t i n u a guerra con l o s j e s u í t a s , á quienes no quería apoyar en c o n t r a de los j a n s e n i s t a s . No obstante s u elevación á c a r d e n a l en 1700, y el infujo de su familia, tuvo que s o p o r t a r a l g u n o s d i s g u s t o s . Obligósele á d e c r e t a r la s u p r e s i ó n de P o r t - R o y a l , 1709. N o quiso aceptar la bula Unigenilus, 1713, y cayó en desgracia cerca de L u i s XIV, á quien no p u d o asistir en los p o s t r e r o s m o m e n t o s de su vida. A la m u e r t e del rey, fué colocado al frente del consejo de c o n c i e n c i a s ; pero los j e s u í t a s c o n t i n u a r o n s u s i n t r i g a s ; lanzó u n entredicho contra los de su diócesis y r e c u r r i ó á u n concilio para s a n c i o n a r la expulsión. La paz no quedó r e s t a b l e c i d a hasla 1728, c u a n d o él bien y llanamente se decidió á aceptar la bula. En 1720 se habia n e g a d o á dar l a s ó r d e n e s eclesiásticas á D u b o i s . S u s actos de caridad fueron infinitos ; reedificó el arzobispado y embelleció la iglesia metropolitana de N u e s t r a S e ñ o r a de P a r i s . N o a i l l e s ILuis, duque D E ) , mariscal de F r a n c i a , hijo de Adriano Mauricio, p r i m e r a m e n t e d u q u e de Agen (1713-1793), d e s p u é s sirvió, desde 1729, en todas las g u e r r a s del reinado de L u i s X V ; llegando á ser teniente g e n e r a l en 1748, y d e s p u é s á la m u e r l e de s u p a d r e , duque de Noailles y gobernador del R o s e l l o n , 1766. N u e v e años d e s p u é s obluvo el b a s t ó n de m a r i s c a l . Gozó del favor de L u i s XV, quien le hizo v a r i a s confidencias r e s e r v a d a s . Murió dejando opinión de h o m b r e de u n carácter mordaz y a r r e b a tado. N o a i l l e s ( J U A N F R A N C I S C O , duque D E ) , hijo del anterior, nacido en P a r i s (1739-1824), fué g o b e r n a d o r de S a n Germán en L a y e , 1755, sirvió en el ejércilo h a s l a 1762, se entregó á e s t u d i o s científicos y fué admitido en la Academia de Ciencias en 1777. Era u n o de los s e ñ o r e s m a s i l u s t r a d o s de la corle y fué elevado á t e n i e n t e g e n e r a l en 1784. D e s p u é s de h a b e r defendido á Luis XVI h a s t a el 10 de agosto, se refugió en Suiza y vivió t r a n q u i l a m e n t e en Rolle (Vaud). E n 1814 figuró como m i e m b r o de la Cámara de los p a r e s . Débesele u n b u e n m a p a de Alemania, conocido con el n o m b r e de Cbauchard. De su p r i m e r matrimonio con la hija de Aiguesseau tuvo cinco h i j a s , la segunda casó con La F a y e t t e . N o a i l l e s (MANUEL M A R Í A L U I S , marqués DE), herm a n o del p r e c e d e n t e , nacido en P a r i s (1743-1822), so distinguió como diplomático en Alemania, Holanda, Inglaterra y Austria, h a s t a 1792. E s t u v o e n c a r c e l a d o d u r a n t e el T e r r o r y se salvó el 9 de t e r m i d o r . D e s d e e n t o n c e s se ocupó en embellecer el castillo de M a i n tenon que a u n p e r t e n e c e á uno de s u s d e s c e n d i e n t e s . N o a i l l e s (Luis M A R Í A , vizconde DE), h o m b r e político y g e n e r a l francés, nacido en P a r i s (1756-1804), 2° hijo del mariscal de Mouchy, p r i m o del p r e c e d e n t e , c o m batió en pro de la i n d e p e n d e n c i a americana, con L a F a y e t t e y W a s h i n g t o n . Diputado de la nobleza en los E s t a d o s g e n e r a l e s de 1 /89, la n o c h e del 4 de agosto p r o p u s o la abolición de los privilegios n o b i l a r i o s , de los derechos feudales, y trató de hacer se a d o p t a r a n m u c h a s reformas para la reorganización del e j é r c i t o ; d e n u n c i ó las intrigas de Bouillé, acusó la diplomacia del ministro de Montmorin, y favoreció la vuelta de la familia real, fugitiva en V a r e n n e s . En 1792, a g r e gado al ejército del N o r t e , como m a e s t r e de campo, intentó m a n t e n e r s e en las t r i n c h e r a s del c a m p a m e n t o de V a l e n c i e n n e s , y fué derrotado en Gliswel por el duque de S a j o n i a - T e s c h e n ( m a y o de 1792). H u y e n d o el e s p e c t á c u l o de s u patria entregada á la anarquía, pasó á I n g l a t e r r a y á los E s t a d o s U n i d o s ; volvió á ser i n c o r p o r a d o en el ejército francés como g e n e r a l de brigada, se distinguió en Sonto Domingo, 1803, r e t i r ó s e hacia la H a b a n a , tomó al abordaje u n a c o r b e t a i n g l e s a , pero salid herido m o r t a l m e n t e en la refriega, 1804. N o a i l l e s (Luis J O S É A L E J O , conde D E ) , hijo del anterior y diplomático, nacido en P a r i s (1783-1835), en tiempo del imperio figuró en la opisicion realista, fué encarcelado, y libertado p o r el prestigio de su h e r m a n o , r e c o r r i ó la E u r o p a al servicio de los e n e migos de Napoleón. L u i s XVIII le encargó en H a r t w c l u n a misión cerca del czar, 1812; hizo la campaña de la coalición en 1813 y la de 1814; figuró en el cong r e s o de Viena, y, al r e g r e s o de los B o r b o n e s , fué elegido diputado, m i n i s t r o de E s t a d o y miembro del consejo p r i v a d o , defendió la causa realista casi en t o d a ocasión. N o a l ( S a n V i c e n t e d e ) , villa de Ja prov. de la 32


NOD

498

NOE

Goruña (España), sobra el M u r o s . P e s c a , j a b o n e s ; 1832. — S u s trabajos filológicos, muy superficiales y •1,700 h a b . de un giro paradójico, encierran indicaciones m u y i \ o a l e j o , villa de la p r o v . de H u e l v a (España), i n g e n i o s a s ; e n t r e ellos son n o t a b l e s : Diccionario J a b ó n blanco, a c e i t e ; 2,500 h a b . razonado de las Onomatopeyas, Paris, 1808; BiblioN o a n a g o r , c i u d a l del G u i k o w a r (Indostan), á 120 teca sagrada greco-latina, 1826. S u s principales kil. N . O. de D j u n a g o r , en el ant. Gudjerale, s o b r e el n o v e l a s son ; el Pintor de Salzburgo, 1803 ; Helia, N a g n i . Tejidos. 1806; Juan Sbogar, 1 8 1 8 ; T e r e s a Aubert, 1819; N o b a t e s d i s o b a t a s , ant. p u e b l o de la Etiopia Adela, 1820. S u s c u e n t o s : Smara, Tribly, His(África), extendido en otro tiempo en la Nubia inferior toria dei rey de Bohemia, la Hada de las migay en el E g i p t o . jas, etc. — También ha dejado : Recuerdos sobre la Revolución y el Imperio, 1831 ; Recuerdos de la N ó b i l i ( E L P . ROBERTO d e ) , ó de N o b i l i b u s , m i juventud, 1832. E s t u d i o s h i s t ó r i c o s : el Banquete de sionero t o s c a n o , nacido en Monte P u l c i a n o (1577-1056), los Girondinos, 1833, donde la historia se doblega fué enviado p o r la orden de los j e s u í t a s á las Indias, ante las fantasías de la imaginación ; Viajes pintoy h a b i e n d o o b s e r v a d o la influencia de los b r a m o n e s , rescos y románticos por ia antigua Francia, cn fol. n o titubee) en a d o p t a r s u t r a j e , u s o s y c o s t u m b r e s ; m a y o r , etc. S u s Obras h a n sido recopiladas en p a r l e , c o n v i r t i ó así á g r a n n ú m e r o de i n d í g e n a s , y a c u s a d o 1832-1834, 12 tom. en 12°. de idolatría p o r varios de s u s colegas, Gregorio XV le autorizó á c o n t i n u a r su hábil a p o s t o l a d o . Escribió N o é ó N o a h , hijo de L a m e c , p a t r i a r c a de la E s v a r i a s o b r a s religiosas en las diferentes l e n g u a s de c r i t u r a , único que en compañía de su familia logró la I n d i a , q u e tan familiares lo e r a n . s a l v a r s e del Diluvio u n i v e r s a l , y destinado por Dios á repoblar la tierra. E n c e r r a d o en una arca i n m e n s a , N o b l e ( C O N S T A N T I N O ) , n a v e g a n t e h o l a n d é s del s i glo x v n , a g r e g a d o á la Compañía de las Indias orien- j c u a n d o las aguas principiaron á m e n g u a r , se detuvo en el m o n t e Ararat de la A r m e n i a . El fué quien p l a n t ó tales, como a l m i r a n t e . T r a t ó de a b r i r los p u e r t o s de la p r i m e r a v i ñ a ; pero el zumo de la uva le embriagó la China á los b u q u e s h o l a n d e s e s , 1662> 1669, pero no y su hijo Caín le e x p u s o en toda su d e s n u d e z a la p u d o lograrlo en dos expediciones que emprendió á b u r l a de s u s h e r m a n o s , q u i e n e s m a s r e s p e t u o s o s que e s t e íin.'Nos ha dejado la Relación de su Expedición, él le c u b r i e r o n con u n a capa. Noé maldijo á Caín y seguida de la Descripción del imperio chino, A m s s u d e s c e n d e n c i a . Y e x p u l s a d o por la de S e m , poblat e r d a m , 1670, 2 tom. en fol. dor del Asia, y por la de Jafet, que lo fué de E u r o p a , N o b l e j a s , villa de la p r o v . de Toledo (España). E s se vio obligado á r e f u g i a r s e en África, donde, c o n p a r t e r í a , a g u a r d i e n t e s , etc. ; 1,900 h a b . forme á los L i b r o s S a g r a d o s , dio origen á la raza N o c e r a , Nuceria ¿amellaría, ciudad á 32 kil. E. negra. d e P e r u s a (Italia). Obispado. B a ñ o s de a g u a s m i n e r a l e s frias. Manantiales t e r m a l e s ; 2,500 h a b . N o é ( M A R C O S A N T O N I O d e ) , prelado francés (1724¡ X o e e r a d e P a g a n i , Nuceria Alfalerna, ciudad 1802). Obispo de L e s e a r , 1763, y diputado á los E s l a del P r i n c i p a d o Citerior (Italia), á 14 kil. N . O. de dos g e n e r a l e s en 1789, p r o t e s t ó contra la r e u n i ó n de S a l e r n o , s o b r e el S a r n o . Obispado. Colonia militar en las tres ordenes, y r e e m p l a z a d o por un obispo c o n s t i e m p o de los R o m a n o s . T e y a s , rey de los Godos, fué titucional, se retiró á E s p a ñ a y de allí pasó á Inglav e n c i d o y m u e r t o p o r N a r s e s , j u n t o á esta ciudad, en t e r r a . De r e g r e s o en Francia, su espíritu conciliador 554. El e m p e r a d o r F e d e r i c o II estableció en ella le hizo o c u p a r la sede de T r o v e s , 1X02, y s e r p r o p u e s t o 10,000 S a r r a c e n o s , que habia sacado de Sicilia, para para un capelo de c a r d e n a l . — S u s Obras, discurl u c h a r m a s fácilmente c o n l r a los p a p a s ; de aquí el sos, e t c . , se e n c u e n t r a n r e u n i d a s , P a r i s , 1818, en 8 " . s o b r e n o m b r e q u e se le aplicara. N o e l ( F R A N C I S C O ) , j e s u í t a belga, nacido en el H e N o c h e ( L a ) , Nox, divinidad p a g a n a , hija del Cielo nao (1651-1729), envióle su o r d e n á la China, y dejó y de la T i e r r a , m a d r e de l a s F u r i a s , del É t e r y del u n a obra llena de curiosidades : Observaciones maD i a ; s e g ú n o t r o s , era hija del Caos y h e r m a n a de temáticas y físicas sobre Ja India y ¡a China, desde . Erebo. 1684 á ¡TOS, P r a g a , 1710, en 4 ° ; Sinensis imperii N o c r e t ( J U A N ) , pintor y g r a b a d o r de N a n c y (1612Aurici sex, trad. latina m u y difusa de ios libros que 1672), discípulo de J. L e c l e r c , trabajó en Roma bajo todo letrado chino debe a p r e n d e r de m e m o r i a ; Plu la dirección de P o u s s i n , y alcanzó r e p u t a c i ó n en F r a n q u e t ha dado la v e r s i ó n francesa de este trabajo, cia como r e t r a t i s t a , l o g r a n d o s e r n o m b r a d o pintor 7 tom. en 1 8 " ; Philosophia Sínica, 1711, en 4 ° ; del rey, 1049. E s t u v o e n c a r g a d o de decorar los palaOpuscula poética, 1717, en 8 ° , Theologim P. Fraucios de S a i n t - C l o u d y do las Tullecías, i n g r e s ó en la cisci Suarez Summa, 1732, en fol., etc. Academia en 1663, profesor, 1664, r e c t o r , 1667. E n N o e l ( N I C O L Á S ) , médico francés, nacido en R e i m s V e r s a l l e s h a y suyo u n c u a d r o : la Familia de (1746-1832), fué c i r u j a n o del ejército de W a s h i n g t o n Luis XIV. d u r a n t e la g u e r r a de la i n d e p e n d e n c i a a m e r i c a n a , y N o d (Tierra de), comarca á la cual s e r e t i r ó Cain empleado en F r a n c i a á su r e g r e s o por el g o b i e r n o d e s p u é s del asesinato de su h e r m a n o ; se la s u p o n e revolucionario, en las fronteras del N o r t e ; falleció en la Hircania. siendo jefe del h o s p i t a l de Reims, s u patria. Dejó : N o d a l (GONZALO y BARTOLOMÉ G a r c í a d e ) , naveTratado de la inoculación, etc. g a n t e s e s p a ñ o l e s , nacidos en P o n t e v e d r a (Galicia), q u e N o e l ( F R A N C I S C O J O S É M I G U E L ) , literato francés, vivian al c o m e n z a r el siglo x v n . A m b o s recibieron nacido en San G e r m á n en L a y e (1755-1841), hijo de F e l i p e 111 el e n c a r g o de ir en 1618, á c e r r a r de un p r e n d e r o ; educado por merced on el colegio el p a s o á los H o l a n d e s e s en el e s t r e c h o de L e de L u i s el Grande, donde fué condiscípulo de R o b e s m a i r e y d e s c u b r i e r o n el g r u p o de l a s islas de Diego p i e r r e . Ejerció el profesorado y se ocupó de literatura Ramirez, dieron la vuelta á la T i e r r a de F u e g o , ter(Égloga de Grcsset; De Luis XII; de Vauban, etc.). m i n a n d o así el d e s c u b r i m i e n t o de la América del S u r . Defendió la R e v o l u c i ó n en ¡a Crónica, fué p r i m e r P u b l i c a r o n la relación de s u viaje : Relación del escribiente en el d e p a r t a m e n t o de relaciones e x t e r i o viaje que hicieron ¡os capitanes Dart. García de res, 1792, y e n c a r g a d o de diferentes misiones diploNodal y Gonzalo de Nodal. Madrid, 1621. máticas, g r a c i a s á s u s r e l a c i o n e s con los principales jefes del movimiento, en La Hoya, y d e s p u é s en V e N o d i e r (CARLOS), literato francés, nacido en B e necia. Comisario general en Lyon, m i e n t r a s el Consanzon (1783-1844). Hijo de u n abogado de distinción s u l a d o , luego prefecto del Alto Rin, en 1808 entró) que llegó á figurar como p r e s i d e n t e del tribunal crien la Universidad, como i n s p e c t o r general. Ha d e minal, en su j u v e n t u d se mezcló en los movimientos j a d o v a r i a s c o m p i l a c i o n e s , a p r e c i a d a s de d i v e r s o r e v o l u c i o n a r i o s m a s a v a n z a d o s y d e s p u é s de h a b e r m o d o , de las cuales a l g u n a s han quedado en u s o y sido_ un corto tiempo subbiblioiecario de B e s a n z o n , calidad de c l á s i c a s . S u s principales o b r a s son : el p a s ó á P a r i s , donde se dio á conocer p o r diferentes Nuevo Siglo de Luis XIV, 1793, 4 t o m . en 8", colección t r a b a j o s ; novelas, artículos periodísticos, etc., h a s t a de c a n c i o n e s , e p i g r a m a s y v e r s o s s a t í r i c o s , Eíemcrihaciendo la oposición (ia Napoleona), lo que le colocó das políticas, Jiterariasy^ religiosas, P a r i s , 1796-1797, bajo la vigilancia de la policía y le obligó á r e g r e s a r 4 tom. en 8 " ; Diccionario de la Fábula, 1801 ; Coná B e s a n z o n . E n 1811 fué á L a y b a c h á dirigir el Tedones poética}, 1 8 0 3 ; Lecciones de literatura franlégrafo ¡lírico. D u r a n t e la R e s t a u r a c i ó n , escribió en cesa, 1804, 2 tom. en 8 ° ; Lecciones latinas antiguas, Los Debates y en la Cotidiana, hizo valer s u s m é 1808; latinas modernas, 1818; inglesas; italianas; r i t o s en p r o del n u e v o gobierno y fué n o m b r a d o b i griegas; alemanas; Diccionario latino francés, bliotecario del A r s e n a l , 1823. Allí es donde compuso Í 8 0 7 ; francés latino, 1808; Grados ad Parnassum, s u s l i n d í s i m o s c u e n t o s , r e c o m e n d a b l e s particular1810; Nueva gramática francesa, 1823, etc., etc. m e n t e p o r s u e n c a n t a d o r estilo, q u e alentó el naciente romanticismo. E n t r ó en la Academia francesa en Noel de la Moriniere ¡SIMÓN B A R T O L O M É JOSÉ),


NOG

499

NOI

k i l . S. E. de C h a u m o n t (Alto Marne, Francia), centro n a t u r a l i s t a y viajero francés, nacido en Dieppe 11765de la fabricación de cuchillos, llamada de L a n g r e s , ex1822), ha dejado v a r i a s fibras m u y i n s t r u c t i v a s , que tendida en m a s de 100 p u e b l e c i l l o s : 3,771 h a b . forman como la teoría de la pesca, entre otras : HisR o g e n t e l R e y , Novigentum Regium , c a b . de toria general ele las pescas antiguas y modernas, cant. del distr, y á 17 kil. S. E. de Dreux (Eure y Loir, P a r i s , 1815, de la que solo el p r i m e r tomo h a visto Francia), s o b r e el E u r e ; g r a n o s , h a r i n a s . Patria del 1¿ luz pública. j u r i s c o n s u l t o L o y s e a u ; 1,436 h a b . N o e l d e s V e i - g e r s ( J O S É M A R I N O A D O L F O ) , nacido R o g e n t e l R o t r o u , cab. de distr. del depart. del en P a r i s (1805-186/), miembro de la sociedad asiática, E u r e y Loir (Francia), sobre el H u i s n e , á 60 kil. S. O. secretario g e n e r a l de la de geografía, perteneció á la de Chartres, á los 48» 19' 29" lat. N. y 1° 31' 27" long. O. Academia de las I n s c r i p c i o n e s . H o m b r e distinguido, Comercio de ganado mayor, forrajes, t e l a s ; c a n g r e j o s estudió especialmente la epigrafía, con Borghesi y d e f a m a . Curtidos, sarga"s, etc. — Residencia de Sully, también las l e n g u a s o r i e n t a l e s . Dirigió la publicación quien habitó el castillo, cuyas r u i n a s existen a u n y cuyo del Corpus genérale Inscriplionum latinarum, de sepulcro está en la capilla del h o s p i t a l , que él habia la Nueva Revista enciclopédica, del Atbenatum franfundado. — Patria de Remigio Belleau; 7,056 h a b . cés. T r a d u j o , la Vida de Mahoma, p o r Abulfeda, la R o g e n t d e l M a r n e , villa del d e p a r t . francés del Historia de África y de Sicilia, por E b n K a l d u n ; Sena, en el distr. y á 21 kil. S . E. de S c e a u x , á 11 se le debe también la Arabia (Universo pintoresco), kil. E . de P a r i s ; s o b r e el linde del b o s q u e de Vinlas biografías de los principales e m p e r a d o r e s r o m a c e n n e s . P r o d u c t o s químicos. Allí ha existido u n palanos, u n t r a b a j o s o b r e la Etruria y sus monumencio real en la época de los Merovingios ; 6,264 hab. tos, etc., etc. R o g e n t d e l S e n a , cab, de distr. del d e p a r t . franiVoeiui. V. R U T . cés del Aube, á 60 kil. N . O. de T r o y e s , á los 48» 29' R o e t , h e r e s i a r c a del siglo m , nacido en E s m i r n a 35" lat. N. y lo 9' 44" l o n g . E. Linda villa s o b r e ol ó E f e s o ; e n s e ñ a b a que no habia m a s que u n solo Sena, rodeada de e n c a n t a d o r e s p a s e o s . Bonetría, Dios en una sola p e r s o n a y suponía ser M o i s é s ; s u c u e r d a s . Comercio de g r a n o s , h a r i n a s , c a r b ó n de leña, herejía fué c o n d e n a d a en el concilio de Alejandría, p i z a r r a s , etc. — En 1814, d u r a n t e t r e s dias fué h e en 261. r o i c a m e n t e defendida contra los aliados. Cerca se R o g á i s , p u e b l o s de origen t á r t a r o , extendidos en el 3,474 h a b . Imperio R u s o , al N . del C á u c a s o , en las m á r g e n e s del ! e n c u e n t r a el sitio del Paracleto; K u b a n , en Crimea y e s p e c i a l m e n t e en los g o b i e r n o s S o g u e r a l ' a l l a r e s a , rio de E s p a ñ a , afl. del S e g r e ; de I c k a t e r i n o s l a v y de T á u r i d a . A l g u n o s están dise- ; c u r s o , 170 kil. minados en las orillas del Volga. Han c o n s e r v a d o el R o g u e r a R i b a g o r z a n a , rio do E s p a ñ a , afl. del Upo y las c o s t u m b r e s de s u s a n t e p a s a d o s ; la mayor Segre ; c u r s o , 130 kil. parte vagan por las estepas, crian caballos, p e q u e ñ o s R o g u e i r a , villa de la p r o v . de P a r a (Brasil), cerca sí, pero vivos y r o b u s t o s , c a r n e r o s , c a b r a s , etc. S u de la confluencia del Tefe y del A m a z o n a s ; 8,800 n ú m e r o asciende á u n o s 400,000 y son m u s u l m a n e s . hab. Descienden de la T a r t a r i a ó la Mongolia, y h a c i a 1277, R o g u e i r a d e H a m a i n , villa de la p r o v . y á 18 kil., fueron enviados por Batu K a n , á las órdenes de Node Orense (España), en la confluencia del Miño y del gai, nieto de Gengiskan, para s o m e t e r las m á r g e n e s Sil. T e j e r í a s , 3,800 h a b . s e t e n t r i o n a l e s del Mar N e g r o . S u jefe se declaró inR o i n t e l (CARLOS F R A N C I S C O O l i v i e r , marqués dependiente, d e s p u é s de h a b e r fundado un reino que DE), nacido cerca de Chartres, m u e r t o en 1685, se extendía hasta ol Danubio. L o s N o g a i s d e p e n d e n consejero del P a r l a m e n t o de P a r i s y del consejo de de la Rusia, s o b r e todo desde 1783. Muchos de ellos, E s t a d o . Luis XIV le encargó obtuviese de la P u e r t a de Crimea y del Cáucaso, e m i g r a r o n de 1856 á 1860, m e j o r a s en el tratamiento del comercio de F r a n c i a , el p a s a n d o á T u r q u í a , donde la mayor parte fueron v í c libre paso del mar Rojo y la c u s t o d i a de los S a n t o s timas del tifus. Se e n c u e n t r a cierto n ú m e r o de Nogais L u g a r e s h e c h o s l a t i n o s ; hizo r e s p e t a r el h o n o r del en el D o b r u t s c h a . pabellón francés, y al cabo de v a r i a s negociaciones loR o g a r e t (GUILLERMO d e ) , canciller de Felipe el g r ó el p r i m e r p u n t o de s u misión (1670-1673). S u s H e r m o s o , nacido en S a n Félix de Garaman (1260viajes á Grecia é islas del Archipiélago, donde a d q u i 1313). Era nielo de u n herético albigense, que fué rió m u c h a s a n t i g ü e d a d e s r o m a n a s , le dieron celebridad q u e m a d o , y se distinguió en la ciencia dol d e r e c h o ; y d e s p u é s cayó en desgracia, p o r q u e L u í s XIV no vióse ennoblecido por el rey en 1300 y recibido en su quería pagar sus deudas, 16/8. intimidad. E n c a r g a d o de humillar y s o m e t e r á B o n i R o i r i t i o u t l e r . Her ó Herio, Nigrum monastefacio VIII, de acuerdo con S c i a r r a Colona, enemigo rium, isla francesa del Océano Atlántico, sobre las personal del papa, le sorprendió á este en Agnani, costas d é l a Vendée, depart. del cual forma u n cantón. set. de 1303, y se contentó con e s t o r b a r la brutalidad E s t á al O. de la bahía de Bourgneuf, y separada del de su compañero, quien d e s p u é s de h a b e r abofeteado continente por ol paso de F r o m a n t i n e , al S . , q u c n o á Su Santidad, iba á condenarle á m u e r t e , y le g u a r d ó tiene m a s que un kil. de a n c h u r a . E n la baja marea prisionero tres dias, hasta que acudió á salvarle la p o se pasa á pié hasta ella p o r el Goa ó Gué, cruzando blación suble v ada. L a r g a m e n t e r e c o m p e n s a d o por u n cascajal arenoso de 5 kil. de extensión. A n c h u r a Felipe el H e r m o s o , recibió la absolución de Cle5 kil. y largo 18. La península de B a r b a s t r e , que forma mente V, s u c e s o r de Bonifacio, y en 1309, ascendió al S. lleva b u e n o s pastos y está g u a r d a d a por d i q u e s á canciller. Con el mayor patriotismo y decisión que t i e n e n 18 kil. de desarrollo y que el mar d e s t r u y e ejecutó todas las m e d i d a s ordenadas por el r e y de con frecuencia. Existen 200 h e c t á r e a s de m a r i s m a s F'rancia : expulsión de los J u d í o s , alteración de la saladas en el centro de la isla. E x p o r t a sal, g r a n o s , moneda y condenación de los caballeros T e m p l a r i o s . pesca, etc., da su n o m b r e á un monasterio de San FiliR o g a r e t . V. E P E R N O N (duque D E ) . b e r t o , incendiado por los N o r m a n d o s en el siglo i x ; R o g a r e t ( F R A N C I S C O F É L I X ) , literato f r a n c é s , n a largo tiempo fué patrimonio de la familia de los L a cido en Versalles (1740-1831), e s c r i t o r fecundo á Tremoille, y unida á la corona en 1720. T o m á r o n l a quien Fouché, durante el Imperio, redujo á la miseria los H o l a n d e s e s en 1674. Charette la ocupó el 5 de privándole de su destino do i n s p e c t o r d r a m á t i c o . E n marzo de 1793; fué recobrada á la expulsión do los Ventre sus n u m e r o s o s e s c r i t o s , se cita : Arislenetes frand e a n o s , el 2 de enero de 1794. De Elbée fué cogido cés, Paris, 1780, epístolas eruditas t r a d u c i d a s ó imitaallí, j u z g a d o y pasado por las a r m a s . das del autor griego. R o i r r a o u t i e r , c a b . de cantón del d i s t r . y á 66 kil. R o g a r e t ( S A N T I A G O R a m e l d e ) , nacido en CarcaN. O. de Sables do Olonne (Vendée, F r a n c i a ) , sobre sona (1760-1819), abogado en 1789 y elegido á los Estala costa N . E. de la isla, plaza de g u e r r a de 4 c l a s e , dos g e n e r a l e s , trabajó mucho en la CoYnision do h a p u e r t o , b a s t a n t e frecuentado y con b u e n a r a d a , de la cienda, hizo p a r t e do la Convención, voto la muerto Chaise, que p e r m i t e el fonda j e do embarcaciones madel rey, figuro como m i e m b r o del Comité de Salud y o r e s . Antiguo castillo con 4 t o r r e o n e s ; 6,347 h a b . , de publica, entró en el Consejo de los Quinientos yolelos cuales e s t á n aglomerados 3,263. vado á ministro de H a c i e n d a , on 1796, tuvo que venM o i s e t t e (Luis C L A U D I O ) , a g r ó n o m o francés, nacer gravísimas dificultades, e n t r e los d e s ó r d e n e s de la cido en Chatillon, cerca de P a r i s (1772-1849), hijo do época. Fué prefecto del Calvados d u r a n t e los Cien un j a r d i n e r o de B r u n o y , j a r d i n e r o del Val de Gracia, Días y tuvo que e m i g r a r á B r u s e l a s , 1816. Hay s u 1795-98, trabajó en seguida de su cuenta en t e r r e n o s ío; ! t<is de la República francesa, 1801, del arrabal de S a n J a c q u e s (Santiago)y fundó, en 1806, Uel cambio, curso de los efectos públicos (papel ¿el u n e s t a b l e c i m i e n t o , de h o r t i c u l t u r a , d e s p u é s en F o n Estado) y del interés del dinero, 1807, etc. laine de las R o s a s un vivero de frutales que fué R o g e n t d e l R e y , c a b . de cantón del distr. y á 90 transferido á Montrouge en 1836. Hay de él : el flora

:

D

e

aslien


NOM

— 300 —

NON

N a m c n c l a t o r . E n Roma era el esclavo e n c a r g a d o tolano frutero, 1813-1821, en 4 ° ; Manual completo del de a n u n c i a r á s u amo los n o m b r e s de los c l i e n t e s q u e hortelano, 1825-27; Manual del hortelano de primillegaban p o r la m a ñ a n a á visitarle, ó á los candidatos cias, 1832, en 1 8 ° ; el Agricultor práctico, 1839-47, los de l o s ciudadanos cuyos v o t o s habian solicitado. 8 tom. en 8°, etc. N o m e n o e ó N o m i n c e , rey do B r e t a ñ a , nacido haÑ o l a , ciudad de la T i e r r a de L a b o r (Italia), á 34 kil, cia fines del siglo v n i , m u e r t o en 851, fué e d u c a d o S . E. de Cápua, cerca del V e s u b i o , á 24 kil. N. E. de p o r L u i s el Piadoso á e x p e n s a s del g o b e n a d o r de Ñ a p ó l e s . Obispado y hospital militar. Museo de a n t i Brelaña ; manifestó la m a y o r destreza en s u fidelidad g ü e d a d e s ; 9,000 h a b . A n t . ciudad de la Campania. — y en la m a n u t e n c i ó n del orden é i n l r e g r i d a d del Victoria de Marcelo s o b r e Aníbal, 314 ánt. de J . C. p a í s , d u r a n t e la vida de dicho s o b e r a n o ; sacó partido A u g u s t o murió en Ñola, 14 d e s p u é s de J . C.; y en de la g u e r r a civil que estalló entre los s u c e s o r e s al Ñola fué donde S a n P a u l i n o inventó las c a m p a n a s , trono y trató de p r o c l a m a r s e i n d e p e n d i e n t e ; v e n en el siglo v. ció á Carlos el Calvo, especialmente cerca de Bailón, Ñ o l a "(JUAN M a r l i a n o , llamado d e ) , escultor y a r y trató con él. E n t o n c e s encargó al abad de R e d o n quitecto italiano, nacido en Ñola, murió octogenario Conwoyon de ir á solicitar del papa León IV la autoen el siglo x v i . Trabajó en Roma y p a r t i c u l a r m e n t e rización de u s a r u n cerco de oro ; d e s p u é s se hizo conen N á p o í e s ; se m e n c i o n a n de su cincel l a s t u m b a s de s a g r a r como rey de los B r e t o n e s . Hizo desposeer á los Ires h e r m a n o s S a n S e v e r i n o , el mausoleo de P e cuatro obispos de raza franca, p o r crimen de simonía, dro de T o l e d o , el s e p u l c r o de Antonia Gandino, etc. los reemplazó p o r cuatro obispos b r e t o n e s , erigió á N o l a s c o ( S A N P E D R O ) , religioso f r a n c é s , nacido Dol arzobispado é hizo dos n u e v a s diócesis d e " F r e cerca de S a n Papoul (1189-1256), siguió á Simón de g u i e r y de S a n B r i e u c . D e s p u é s de la expulsión de Monforte en la cruzada de los A l b i g e n s e s , fué funAclard, obispo de N a n t e s , vióse amenazado p o r el dador de la orden de la Merced, destinada á la r e concilio do T o u r s . listo dio nacimiento á una contienda dención de los cautivos cristianos entre los Musulmaque d u r ó v a r i o s siglos. Nominoe a r r i m ó á s u s connes. En Barcelona, en la corte del r e y de A r a g ó n , J a i quistas el Anjou, 849, R e n n e s , N a n t e s , d e s p u é s asoló m e I, discípulo s u y o , fué instituido p r i m e r g e n e r a l el Maine, avanzó s o b r e V e n d ó m e , y m u r i ó como herido d é l a orden p o r el obispo Berenguor, en 1223. por la j u s t i c i a del cielo. E r i s p o e fué s u s u c e s o r . N o l a y , villa del distr. y á 20 k i l . S. O. de B e a u n e N o m e n t o , hoy Menlana, ciudad de la Sabinia (Ita(Francia). V i n o s , lanas, g r a n o s v m á r m o l e s . Patria lia ant.), sobre e l A ü a , á 16 k i l . N . E. de R o m a . Vicde C a r n o t ; 2,531 h a b . toria de Servilio P r u s o sobre l o s V e y e s y los FidenaN o l i , Naula, ciudad y p u e r t o de la p r o v . de G e tos, 335 á n t . de J . C. — La Via Nomentana conducía nova (Italia), á 14 kil. S . O. de S a v o n a , y á 48 de Roma á N o m e n t o p o r la puerta Nomentana. S . O. de Genova. Obispado. F o r m ó u n a p e q u e ñ a r e N o m o s . En el ant. Egipto se llamaban así las divip ú b l i c a casi i n d e p e n d i e n t e , bajo el patrocinio de G e siones a d m i n i s t r a t i v a s del país ; los g o b e r n a d o r e s lon o v a , desde el siglo x n hasta 1805 ; 3,000 h a b . m a b a n el n o m b r e de nomarcas. Habia 17 en la T e N o l i (ANTONIO d e ) , n a v e g a n t e g e n o v é s (1419-1466), baida, 7 en la H e p t a n ó m i d e , y, por último, 16 en el compartió la gloria del célebre veneciano Cada Mosto, Delta. A este n ú m e r o hay que añadir todavía, 5 n o d e s c u b r i e n d o el archipiélago del Cobo Verde y el de m o s de la Arabia egipcia, 6 al E. del Delta hasta R i las Bisagos, mediante la protección del infante p o r t u n o c o l u r a y los 7 do" la parte occidental h a s t a P a r e l o g u é s Don E n r i q u e de Viseu, así como la de h a b e r nio. E s t a s divisiones s u b s i s t i e r o n hasta el siglo iv de j u n t o s explorado la costa africana desde el Cabo Verde n u e s t r a era. hasta el Rio Grande, 1455. N o m o i e t a s , magistrados de Atenas, e n c a r g a d o s de N o l i n ( J U A N B A U T I S T A ) , g r a b a d o r , nacido en P a r i s revisar las l e y e s que podian a b r o g a r s e d ser modifi(1657-1725), discípulo de Poilly, que dejó n u m e r o s a s cadas. o b r a s , en su tienda de la calle de S a i n t - J a c q u e s , g r a N o n . V. N U N . bó n u m e r o s a s c a r t a s geográficas, de las cuales m u N o n á c r i s , ciudad de la ant. Arcadia, patria de chas son m u y b u s c a d a s todavía. — Su hijo Juan BautisE v a n d r o y de Atalante, situada al pié del m o n t e Cita (1686-1762),continuó el mismo oficio y publicó atlas. lene. N o l e k h e n s ( J O S É ) , escultor inglés, nacido en L o n N o n a s , división de los dias del m e s , en el calendadres (1737-1803), hijo de un pintor flamenco, establecióse rio r o m a n o , que precedían á los idus n u e v e d i a s ; t o e n I n g l a t e r r a , y principió á darse á conocer r e s t a u caban el 5 ó 1 de cada m e s . r a n d o estatuas a n t i g u a s y objetos de a r t e . E n L o n d r e s N o n i o M a r c e l o , gramático latino, que vivia en el alcanzó u n a boga e x t r a o r d i n a r i a y llegó á e n r i q u e c e r s e siglo iv ó v d e s p u é s de J . C . ; dejó una g r a n d e obra, con la composición de m u c h o s b u s t o s y s e p u l c r o s . en 18 capítulos ó t r a t a d o s , sobre las Propiedades del C í t a n s e como s u y o s : Cupido y Psiquis y la Venus Discurso y las reglas de la lengua latina; la p r i Rockingham. mera edición es de 1471 ; las ediciones m o d e r n a s son N o l l e t ( D O M I N G O ) , pintor belga, competidor de V a n las de 1825, Leipzig, y Basilea, 1842. d e r Meulen, nacido en Brujas (Bélgica), conocido p o r s u s N o n o s , poeta griego nacido en Panópolis (Egipto), c u a d r o s m a r c i a l e s , llenos de v e r d a d y ejecutados con floreció á fines del siglo iv ó p r i n c i p i o s del v. É s a u c o r r e c c i ó n y talento a r t í s t i c o . No o b s t a n t e s u larga t o r de dos e x t e n s a s o b r a s las Dionisiacas, poema en p e r m a n e n c i a en P a r i s , la m a y o r p a r t e de s u s lienzos 48 cantos, que cuenta la historia de Baco, y en el e s t á n en Bélgica y en Alemania. cual desplega una extraordinaria erudición mitológica N o l l e t ( J U A N A N T O N I O ) , físico francés, nacido en inventiva, elegancia y armonía de estilo, y la ParáfraP i m p r é , aldea de la diócesis de N o y o n (1700-1770), se sis del evangelio de San Juan. S u s ediciones moderhizo c u r a , pero p r o n t o abandonó la teología para conn a s son las de Leipzig, 1819-1821, 2 tom. en 8°, y la s a g r a r s e con Dufay á e x p e r i m e n t o s físicos. S u s o b de la Biblioteca griega de la colección Didot, 1856. s e r v a c i o n e s g i r a r o n sobre los fenómenos eléctricos L a s Dionisiacas han sido traducidas y publicadas y dio á la ciencia, si no g r a n d e s d e s c u b r i m i e n t o s , al p o r M a r c e l l u s , 6 tom. en 32°, y también la Paráfrasis m e n o s m u c h o método en la investigación y claridad en 1861. en la exposición de la doctrina. Miembro de la Sociepad real de L o n d r e s , desde 1734, y de la Academia de N o n n o t t e ( C L A U D I O F R A N C I S C O ) , literato francés, Ciencias de P a r i s , 1739, díó c u r s o s públicos en difenacido en Besanzon (1711-1798), entró jesuíta y alcanzó r e n t e s ciudades de provincia y en el extranjero ; I la celebridad del ridículo intentando la crítica del m u r i ó siendo profesor del Colegio de N a v a r r a , y Ensayo sobre el espíritu y las costumbres de las m a e s t r o de los Infantes de F r a n c i a . S u s p r i n c i p a l e s naciones de Voitaire, quien durante 20 años le hizo o b r a s son : Lecciones de física experimental, 6 tom. sentir el peso de s u s sarcasmos.' Hay de N o n n o t t e : en 12° P a r í s , 1747 ; Ensayo sobre la electricidad de Errores de Voitaire, 1762, 2 tom. en 12"; Diccionario los cuerpos, 1747 ; Cartas sobre la electricidad, 1753 ; filosófico de la Religión, 1772, 4 tom. en 12°; los Fiel Arte del experimentador, P a r i s , 1770,3 tom. en 12°; lósofos de los tres primeros siglos de la Iglesia, Memorias en la colección de la Academia de Ciencias! 1789, en 12o, etc. S u s Obras han sido recopiladas en N o I I i ( J U A N B A U T I S T A ) , arquitecto italiano del siglo B e s a n z o n , 1819, 8 tom. en 8° ó en 12". xviii, nacido en Como, l e v a n t ó l a iglesia de S a n t a D o N o n n o t t e (DONATO), pintor, h e r m a n o del precedente rotea de Roma y es autor de u n g r a n Plano de Roma, como él de Besanzon (1708-1785) (?), discípulo de Lo16 h o j a s en fol., 1748, precioso por la exactitud de las moine á quien ayudo en San Sulpicío y en V e r s a l l e s ; indicaciones históricas. d e s p u é s pintó r e t r a t o s de un bello colorido, perteneció N o m b r e d e D i o s , ciudad de la p r o v . y á 60 kil. S . á la Academia desde 1741 y fijó su residencia en L y o n , E. de D u r a n g o (Méjico); m i n a s de cobre a r g e n t í f e r o ; p u n t o en el cual fundo u n a escuela g r a t u i t a de di7,000 h a b . bujo.


ÑOR

501

N o n t r o n , cab. de dislr. del Dordoña (Francia), á 40 kil N. de P e r i g u e u x , cerca del Candial, á los 45" 31' 4 5 " lat. N . y 1° 40' 1 9 " long. O. Cuchillería, f r a g u a s , c u r t i d o s , etc. Minas de hierro y de plomo. Comercio de g a n a d o s ; 3,292 h a b . N o o d t (GERARDO), j u r i s c o n s u l t o h o l a n d é s , nacido en N i m e g a (1647-1725), profesor de la Universidad de L e i den, que ha dejado : De los derechos del poder soberano y Discursos sobre la libertad de conciencia, A m s t e r d a m , 1707 y 1714. S u s Obras completas se p u b l i c a r o n en L e i d e n , 1724 y 1735, 2 tom. en fol., y en Ñ a p ó l e s , 1786, 4 tom. en 4 ° . N o o m s (REMIGIO), pintor y g r a b a d o r h o l a n d é s , n a cido en A m s t e r d a m (1612-1672), en un principio p o b r e g r u m e t e , aprendió por si m i s m o , si así p u e d e ' d e c i r s e , a dibujar y p i n t a r ; llegó á ser hábil pintor de m a r i n a s , m u y apreciado en Berlin, y de r e g r e s o á s u p u e blo natal grabó al agua fuerte con los m a s brillantes resultados. S u s estampas son muy codiciadas. N o o t (ENRIQUE CARLOS NICOLÁS V a n d e r ) , homb r e político belga, nacido en B r u s e l a s (1735-1827), abogado, fomentador de la sublevación de los p a t r i o tas contra el gobierno• a u s t r í a c o , visitó las c o r t e s ext r a n j e r a s para alcanzar su apoyo , y con auxilio del abogado Vonck y del coronel Van der M e r s c h , o r g a nizó el movimiento. Al cabo de dos m e s e s de lucha, penetró en B r u s e l a s por enero de 1790. S u incapacidad, s u afán de c o m b a t i r á V o n c k y á Van der Mersch p r o n t o dieron el triunfo á las a r m a s del Austria, c u a n d o volvieron s o b r e B r u s e l a s . D e s p u é s de h a b e r vivido e r r a n t e en Holanda y en F r a n c i a Van der Nool r e g r e s ó á su patria, en 1797, y allí murió o s c u r e cido. N o r a , ciudad de la ant. Capadocia, fortificada y sita al pié del T a u r o . E u m e n e s se defendió en ella contra Antigono, 320 á n t . de J. C . — En Frigia habia también, en la Licaonia, otra ciudad del mismo n o m b r e . N o r a g o s ó N u r a g o s , monumentos antiguos, torreones de 15 á 10 metros de a l t u r a , ó r e c i n t o s de piedras l e v a n t a d o s alrededor de u n ancho foso, que se e n c u e n t r a en C e r d e ñ a , y cuya procedencia se a t r i b u y e á u n a colonia pelásgica, m u c h o tiempo anterior al sitio de T r o y a . N o r b a , hoy Norma, ant. ciudad del Lacio (Italia), entre los V o l s c o s . Los R o m a n o s establecieron en ella u n a colonia, el 262 ánt. de J . C . Todavía c o n s e r v a r e s t o s de murallas ciclópeas. N o r b a n o (CAYO), uno de los jefes del partido d e mocrático, t r i b u n o del pueblo en 96 ánt. de J. C. hizo d e s t e r r a r á Servilio C e p i o n ; p r e t o r de Sicilia, rechazó á los S a m n i t a s de Regio, 88. Declaróse p o r Mario c o n t r a Sila, fué cónsul en 83, y batido al pié del monte Tifala, s o b r e el V o l t u r n o . Se reunió á C a r b ó n en la Galia C i s a l p i n a ; p e r o a m b o s fueron v e n c i d o s por Mételo Pió ; N o r b a n o h u y ó á Rodas y se suicidó por no caer en n a n o s de Sila, en 8 1 . N o r b e r t o (SAN), arzobispo de M a g d e b u r g o , nacido en S a n t e n (1080-1134), de familia distinguida en el país de Cléveris, trajo p r i m e r o vida relajada, d e s pués se convirtió, y ordenado de sacerdote recorrió la F r a n c i a , el Henao y ol B r a b a n t e , predicando el evangelio con tanto a r d o r como antes h u b o empleado en el vicio. Al fin se retiró cerca de L a o n , en la selva de Voas, donde con su ejemplo logró a t r a e r s e á algunos fieles y fundó la orden de los P r e m o s l r a l e n s e s , la cual pronto alcanzó celebridad en toda E u r o p a . En 1120 estaba en misiones en E s p i r a , cuando en contra de s u s d e s e o s fué n o m b r a d o arzobispo de Magdeburgo. S u fiesta es el 6 de j u n i o . N o r b e r t o (PEDRO P a r i s o t , llamado el Padre), capuchino francés, nacido en Bar del D u q u e (1697-1769), acompañó á Roma al provincial de su orden y logró captarse la confianza de los c a r d e n a l e s , obteniendo ser enviado á las m i s i o n e s e x t r a n j e r a s á P o n d i c h c r y . Allí, sus altercados con la orden poderosa de los j e s u í t a s , y á su r e g r e s o la publicación de una sátira virulenta contra ellos (Memorias históricas sobre las mishnes de las Indias), le hicieron c é l e b r e . Abandonó su orden. D e s p u é s de h a b e r errado p o r el e x t r a n j e r o , en Holanda y en I n g l a t e r r a , pasó á P o r t u g a l , donde Pombal le dispensó u n b u e n acogimiento, y fué á morir en Commercy. S u s Obras forman 6 tom. en 4". N o r e i a , Nursia, ciudad de la p r o v . y á 31 kil. N . E. de Espolelo (Italia). O b i s p a d o ; lanería y p a ñ o s ; comercio de vinos y aceite. P a t r i a de Sertorio y de San Benito ; 4,000 h a b . N o r e i a , divinidad e t r u s c a de la a n t . Italia, que

ÑOR

tenia u n templo célebre en V u l s i n i a . T o d o s los año se clavaba allí u n clavo. E r a el Deslino ó la Fortuna N o r d a l b i n g e n s e s , t r i b u s s a j o n a s que p o b l a r o n en la E d a d media las m á r g e n e s del Elba hacia s u embocadura. N o r d b e r g (JORGE A N D R É S ) , h i s t o r i a d o r sueco, n a cido en Estocolmo (1677-1744), limosnero de Carlos XII, á quien acompañó en la g u e r r a ; cayó p r i s i o n e r o en P o l t a v a , y t i e m p o s d e s p u é s tuvo en v a r i a s Dietas, 1719-28-31, la dirección de los a s u n t o s e c l e s i á s t i c o s . Dejó u n a Historia de Carlos XII, La Haya 1740, 2 tom. en fol,, traducida ol francés en 4 tom. en 4°, en donde corrigió m u c h o s e r r o r e s de la de V o l t a i r e , lo que le valió de parte de este último, no p o c o s picantes e p i g r a m a s . N o r d e n "(FEDERICO L U I S ) , viajero d i n a m a r q u é s , nacido en Gluckstadt (1708-1742). Capitán de la m a r i n a real, visitó la Holanda y la F r a n c i a meridional, d o n d e observó los p r o g r e s o s de la m a r i n a ; r e c o r r i ó cl I Egipto, subiendo el Nilo h a s t a Deir (Nubia), y murió | en F r a n c i a , d e s p u é s de h a b e r hecho la g u e r r a c o n t r a I E s p a ñ a , 1740, al servicio de I n g l a t e r r a . Se le debe u n a narración de s u s e x p l o r a c i o n e s en Egipto, donde dio á conocer por el método de r e d u c c i ó n do m e didas, los p r i n c i p a l e s m o n u m e n t o s del p a í s ; Viaje por Egipto y Nubia, 1752-1755, 2 tom. con 159 l á ! m i n a s , traducido y corregido p o r L a n g l e s , en P a r i s , ! 1795-1798, 3 tom. en 4". j N o r d e n , ciudad de H a n d v e r (Prusia), á 16 kil. N . O. de A u r i c h ; comunica con el mar del N o r t e por medio i de u n canal. Astilleros, lienzos, cerveza, t a b a c o , ' achicoria, e t c . ; 6,000 h a b . ¡ N o r d e n i i e l d s , división geográfica do N o r u e g a , • e n t r e la N o r l a n d i a al N . , el Soendenfields al S. y al E. el mar del N o r t e y el Océano al O. Divídese en 5 bailías : N o r d r e - T r o n d h i e m , S c e n d r e - T r o n d h i e m , Romsdal, Nordre-Bergenhuus y Scendre-Bergenhuus. Cadena de los Langfield, al S. E . Comarca poco fértil; explotación de cobre y de h i e r r o ; p a t a t a s , lúpulo, cáñamo. Abundante pesca. N o r d e t - n e y , isla del m a r del N o r t e , cerca de N o r den, en la costa de H a n d v e r (Prusia). Establecimiento de b a ñ o s de m a r de g r a n n o m b r a d l a . N o r d g a u ó P a í s d e l N o r t e . Se llamaba así al territorio alemán que hoy c o m p r e n d e el N o r t e de la Baviera, y a l g u n a s v e c e s también á la Baja Alsacia. N o r d h a u s e u , ciudad de la Sajonia p r u s i a n a , á 60 kil. N. de Erfurt, j u n t o al Z o r g e . Fortificaciones de la E d a d media. Granos, a g u a r d i e n t e s , tabaco, aceite, cerveza, quincallería, p r o d u c t o s q u í m i c o s , etc. Gimnasio y E s c u e l a politécnica. — F u é libre é imperial en la Edad medía ; 17,000 h a b . N o r d h e i i n , ciudad de H a n ó v e r (Prusia), á 10 k i l . N . E . de Gotingue. Fortificaciones, depósito de h i e r r o s ; tabaco, l i e n z o , c e r v e z a . B a ñ o s s u l f u r o s o s ; 15,000 h a b . N o r d l a n d ó N o r l a n d e n s (País del N o r t e ) ; una ¡ de las t r e s g r a n d e s r e g i o n e s de la N o r u e g a , que c o m p r e n d e las bailías ó amt de F u m a r k e n s y de ! Nordlandens. i N o r d l a n d ó N o r l a n d e n s , bailía de N o r u e g a , c o m p r e n d i d a s las islas Loffoden. Superficie, 37,744 k i l . I c u a d r . ; pobl. 78,000 h a b . Clima frió, t e r r e n o i n g r a t o , p e s c a activa. Capital, Bode. N o r d l a n d ó N o r l a n d (País del Norte), g r a n divi| sion de la Suecia., cuyos límites son : al É. el golfo de Botnia y la Rusia, entre la Noruega al N . y al E. y la m i s m a S u e c i a al S. El terreno es glacial y estéril. L a s p r e f e c t u r a s ó laen, son : Norr-Botlen, cap. P i t e a ; Wester-Botlen, cap. U m e a ; Wester-Norr\ land, cap. H e r n o s a n d , y Jemtland, cap. Oestersund. N o r d l a n d ó N o r l a n d ( W e s t e r ) . V. H E R N C E S A N D . N o r d l i n g e n , ciudad del círculo de S u a b i a y N e u b u r g o (Baviera), á 00 kil. N. O. de A u g s b u r g o , cerca j del E g e r . F á b . de a l f o m b r a s ; 8,000 h a b . Fortificación I a n t i g u a . Iglesia de la Magdalena. — D e r r o t a de B c r : n a r d o de S a j o n i a - W e i m a r y de los S u e c o s p o r los I m p e r i a l e s en 1034. Victoria célebre de Conde y do T u r e n a contra Morcy, 3 de agosto do 1045. N o r d r e - B e r g e n h u u s . V. B E R G E N . N o r d s f r a n d , isla del m a r del N o r t e , sobre la costa del S l e s w i g . S u s d i q u e s fueron r o t o s on 1634, y 6,000 i n d i v i d u o s perecieron a h o g a d o s . Cria de gaj n a d o s . Cap. Odembul; 3,000 h a b . N o r e ñ a ( S a n t a M a r í a de), villa de la prov. de Oviedo (España), conocida ya en liempo de los R o m a n o s . 1


ÑOR

502

ÑOR

Comercio de c u e r o s ; 1,900 h a b . — E s l á siluada en teiv y s u s t i t u y ó á su p a d r e en la de los L o r e s , en 1831. reno Jlano y b a ñ a d a p o r el rio de s u n o m b r e . E n 1833 fué g o b e r n a d o r de la J a m a i c a ; en 1834 guarda N o r f o l k , condado de I n g l a t e r r a , bañado p o r el del sello p r i v a d o , y en 1835 lord l u g a r t e n i e n t e de mar del Norte al E. y p o r el golfo W a s h al N , , entre Irlanda. En 1838 la reina Victoria lo hizo m a r q u é s ; los c o n d a d o s de Suffolk y C a m b r i d g e al S. y el de en 1839, secretario de Estado y de los Negocios E x Lincoln al O. Tiene 520,000 b e l . de superficie y tranjeros, y luego del Interior. En 1840 fué" do e m b a 435,000 h a b . — Buena explotación agrícola, y cria de j a d o r á Paris y á T o s c a n a en 1854, donde se manifestó g a n a d o . Cap. Norwich. Ciudades principales : K i n g s defensor del poder temporal del P a p a . En 1856 p u L y n n , B r a n d o n , Y a r m o u t h . Lo riegan el Ouse, el blicó una narración curiosa de los acontecimientos de N e n e , el Yare y el B u r e . la historia de F r a n c i a en 1848, con el título de Un Año de revolución, 2 tom. en 8". N o r f o l k , ciudad de la Virginia oriental (Estados N o r m a n d a s (Islas). L o s I n g l e s e s poseen, j u n t o á Unidos), á 130 kil. S. E . de Richmond, sobre el rio la costa de F r a n c i a , u n archipiélago de a l g u n a s islas, Elisabelh. P u e r t o militar y c o m e r c i a n t e . A r s e n a l , r e s t o s del antiguo ducado de Normandía. Son las astillero, y cerca de la ciudad u n hospital de la m a principales : Aurigni ó Aldemey, cap. S a n t a A n a ; rina ; 15,000 h a b . Guemesey, cap. S a n P e d r o , y Jersey, cap. San N o r f o l k , isla de la Australia inglesa, en el P a c í Helier. L o s Ingleses han hecho i n m e n s o s trabajos fico, entre la N u e v a Caledonia y la N u e v a Zelandia, p a r a h a c e r estas islas i n e x p u g n a b l e s . Aldernoy es el á los 105° 50' long. E . y 29° lat. S . Isla que d e s c u centro de s u poder militar, de donde dominan Cherbrió Cook en 1 / 7 4 ; la visitó La P e r o u s e en 1788, y b u r g o y ol litoral de la Mancha. En Alderney hay un sirve de lugar de deportación al gobierno inglés. puerto de asilo, y olro en Sania Catalina, j u n t o á la N o r f o l k '.Duques D E ) . V. H O W A R D . costa E. de J e r s e y . N o r f o l k ( N u e v o ) , ciudad de la T a s m a n i a , sobre el Derwent. N o r m a n d í a , Neustria, Normannia, provincia de N o r f o l k ( S n e v o ) , comarca de la América en otro la antigua F r a n c i a , c u y o s límites e r a n : al N. el tiempo r u s o , al N. del N u e v o Cornualles, sobre el Bresle, que la s e p a r a b a de la P i c a r d í a ; al N . E. y al Grande Océano. Comercio de peletería. Comprendo E. el E p t e , el E u r e y el A v r e , que la s e p a r a b a n de la las islas del Almirantazgo y el archipiélago del Rey Isla de F r a n c i a ; al S. el Sarllie y el Couesnon, que Jorge. la s e p a r a b a n del P e r c h e , del Maine y de ia B r e t a ñ a ; N ó r i c a ( L a ) , Noricum, provincia del Imperio r o al O. la Mancha. S u m a y o r extensión del O. al E. era m a n o , s e p a r a d a ai N . de la Germania por el Danubio, 220 k i l . ; s u a n c h u r a de 100 á 150 kil. P a í s g e n e r a l y comprendida e n t r e la P a n o n i a al E . , que tenia por mente llano ó poco q u e b r a d o ; atravesado al N . p o r las límites al monte Celio ( W i e n e r - W a l d ) y ei Mario colinas del territorio de Caux, y al S. por m u c h o s (Muhr), la Vindelicia y la Relia oí O., la Italia al S., r a m a l e s de la cordillera entre Sena y L o i r a , como las d e t r á s los Alpes Cárnicos, el Sove y el m o n t e Ocra colinas del Lieuvin y del Colentin : regado por los ( B i r n b a u m e r - W a l d ) . E n la p a r t e meridional de este rios S e l u n e , :-ee, Doiivo, V i r e , Seulle, O r n e , Divos, país m o n t a ñ o s o habia minas de h i e r r o , plata y oro, T o n q u e s , el S e n a y s u s afluentes, E u r e , Rille, Epte, de las que Polibio y E s t r a b o n hacen referencia, y Andelle, y el Bethune y el Bresle. L a s costas son areque los R o m a n o s explotaron. B a ñ a b a n esta provincia nosas en el A b r a n c h i n (arenales del Monte San Miguel); los afluentes del Danubio : el E n o , el Mario , el se levantan e s c a r p a d a s y peligrosas en el Colentin y J o v a v o (Solzach), el Ises (Ips|, el A r l a p e (Erlaphí, en las p u n t a s del Iloguo y "de Barfleur, con difícil y el Anisio (Ens). H o y c o r r e s p o n d e al archiducado acceso al O. y al S . do la bahía de C a l v a d o s ; y luego de Austria, al país de S a l z b u r g o , á la Baviera m e r i á partir de la embocadura del Sena principian los a c a n dional, á la Esllria, á la Corintia y á parle de la Cortilados ó cosía brava, desde la punía del Heve hasta niola y del Tirol. —• La hisloria de s u s h a b i t a n t e s , la e m b o c a d u r a dol Soturno. Es una rica comarca, a b u n que se h a c e n d e s c e n d e r de los C e l t a s , es m u y poco dante en buenos p r a d o s , donde se alimentan fuertes conocida hasta la conquista r o m a n a , 13 años ánles de c a s t a s de caballos y g a n a d o . S u s h a b i t a n t e s son vigoJ. C , p o r Druso y Tiberio. E n t o n c e s se hizo p r o rosos é inteligentes. L o s valles están llenos p o r todas vincia imperial, t u v o un p r o c u r a d o r , se pobló con parles de verjeles y de m a n z a n o s (V. para mas d e t a colonias atraídas por la explotación de s u s r i q u e z a s lles, los n o m b r e s de los d e p a r t a m e n t o s de Normandía). metálicas, y tuvo u n a legión para s u defensa. Se En tiempo de los Galos, el país se hallaba poblado por establecieron escuadrillas que estacionaban en el Dalos Únelos, A b r i n c a l u i s , Bayocasos, V i d u e a s o s , L e x o n u b i o , y en Lauriaco (Lorch) se fundó u n a fábrica vionos, S a o s , A u i e r c o s , E b u r o v i c e s , Veliocasos y Calede a r m a s . En tiempo de Constantino y s u s s u c e s o r e s , tas, que se c o m p r e n d í a n en la segunda L e o n c n s e en la la Nórica se dividió en Noricum Ripense (Nórica r i época del imperio r o m a n o . F o r m á r o n s e por e n t o n c e s bereña) al N . , y Noricum Mediterraneum (Nórica letes ó t r o p a s m e r c e n a r i a s que eran : S u e v o s en interior) al S. Se formaba la primera del país llano el Besino y el Colentin, D á l m a t a s en el Avranehín, y de las m á r g e n e s del Danubio, y la s e g u n d a del país S a j o n e s en el Besino y comarca de Auge. D e s p u é s de montañoso. h a b e r formado parle de la confederación armoricana, cayó el país en poder de C l o d o v e o , y formó u n a parle N ó r i c o s ( A l p e s ) , V. A L P E S . c o n s i d e r a b l e de la Neustria. N o r i e g a (PEDRO), p i n t o r español, vivia en Madrid á m e d i a d o s del siglo x v n . Buen profesor. Se cita de La antigua división en pagi ó país se ha conservado él un San Diego de Alcalá de b a s t a n t e mérito. desdo los"ticmpos mas remotos : 1° en la Alta N o r N o r i s ( E N R I Q U E ) , teólogo y arqueólogo italiano, n a mandía, al N . ; el país de Caux (Dioppe), el do Bray cido en V e r o n a (1631-1704), de familia inglesa e s t a b l e (Gournay), Roumois (Rouenl, Vexino n o r m a n d o (Gisorsl, cida en Verona. E s t u d i ó con los j e s u í t a s de Rímini el campo de N e u b u r g o (Evreux), el de San A n d r é s y entró fraile a g u s t i n o . E s t u v o de profesor en P é s a r o , (Verneuil), el Lieuvin (Lisieux), el país de Ouche (SaintP e r u s , P á d u a y P i s a . Inocencio- XII le hizo cardenal Evroult), el de Auge (Ponl-l'Evequo), Hiesmois (Hiesen 1605. Los j e s u í t a s le i m p u g n a r o n con violencia, mes); 2° en la Baja Normandía, al O. del Orne : el a c u s á n d o l e de J a n s e n i s t a . Dejó escrito : Hisloria í campo do Caen, el Besino (Bayeux),el Rocagc (Viro), Pelagiana, P á d u a , 1673, en fol.; Cenolaphia Pisana el campo de Alenzon, el país de i i o n b n e (Argentan), Caii et Lucii Cmsarum disserlationibus illustrala, • el A v r a n c h i n (Avranches), Colentin (Contonees), la Venecia, 1681, en fol.; Disertaciones arqueológiMancha, entre Seez y Alenzon, y el P e r c h e , que d e s cas, etc. S u s Obras completas se publicaron on pués fué s e p a r a d o de la Normandía y agregado al goV e r o n a , 1729-1741, 5 tom. en fol. bierno dol Maine. — L a Normandía oslaba dividida on el siglo xiv en 7 bailías : R o u e n , Caudebec, Gisors, N o r U e e p i n g , ciudad y p u e r t o de Suecia, en el E v r e u x , Caen, Coulances y A l e n z o n ; en id siglo xvn laen de Linkwping, á 150 kil. S . O. de Eslocolmo, en t r e s generalatos : Rouen. Caen y Alenzon. Tenia s o b r e el Mótala. F r a g u a s , m á q u i n a s , p a ñ o s , hilos, tau n P a r l a m e n t o en Rouen, un arzobispado en el mismo, b a c o , papel, colores, ele. Astilleros de c o n s t r u c c i ó n . y seis obispados, en Lisieux, A v r a n c h e s , C o u l a n c e s , A g u a s m i n e r a l e s ; 22,000 h a b . Seez, Rayeux y E v r e u x . En el siglo x v m habia el g o N o r m a n b y (CONSTANTNO ENRIQUE P k i p p s , marqués b i e r n o de N o r m a n d í a y el p e q u e ñ o gobierno del H a D E ! , h o m b r e de Estado inglés, hijo de lord Mulgrave, vre. En 1791 formó 5 d e p a r t a m e n t o s : Sena-Inferior, amigo y colega de Pili (1797-1863). E n t r ó en la Cámara E u r e , Calvados, Orno y Mancha. de los C o m u n e s en 1819, m o s t r á n d o s e liberal, y r e En tiempo de los Merovingios, la N o r m a n d í a vio c l a m a n d o la emancipación de los católicos. Hizo dim i s i ó n , y fué á viajar p o r Italia, donde escribió t r e s ¡ l e v a n t a r s e en s u territorio los célebres m o n a s t e r i o s de S a n W a d r i l i o , J u m i e g e s , F c c a m p y San Miguel. n o v e l a s de c o s t u m b r e s i n g l e s a s : Matilde, Sí y No, D e s p u é s de Carlomagno fué asolada por los E s c a n d í y el Contraste. Volvió á la Cámara de los C o m u n e s , [


ÑOR

503

navos ó N o r m a n o s , cuyo jefe Rollón recibió en 912, p o r el tratado de S a n Claro del E p t e , la i n v e s t i d u r a del ducado de Normandfa, donde se estableció con s u s c o m p a ñ e r o s . Los caballeros n o r m a n d o s , c o n s e r vando el c a r á c t e r a v e n t u r e r o y belicoso de s u s a n t e p a s a d o s , fueron á conquistar la Italia meridional, r e i nando los hijos de T a n c r e d o de Mauteville y R o b e r t o G u i s c a r d o y R o g e r i o ; el duque Guillermo se apoderó de I n g l a t e r r a en 10(36, y d e s p u é s del Maine. S u s s u c e s o r e s quedaron p r í n c i p e s franceses, y combatieron á los reyes de F r a n c i a , principalmente en tiempo de los P l a n f a g e n e l s , E n r i q u e I I , Ricardo y J u a n sin T i e r r a . Felipe A u g u s t o quitó á esto príncipe la N o r m a n d í a , excepto J e r s e y , Guernesey y Aurigni, que q u e d a r o n á la I n g l a t e r r a . — La Normandía c o n s e r v ó s u s libertad e s ; tuvo su Derecho consuelidinario, su t r i b u n a l supremo, e l E c h i q u i e r d e Rouen, en el xiv su Consliludon ó Charle aux Normanda, y s u s Estados que duraron hasta L u i s XIV, 1654. Los Ingleses la asolaron en 1346. y so a p o d e r a r o n de ella de 1417 á 1450; pero la victoria de F o r m i g n y sacudió su y u g o . Los N o r m a n d o s , que ya en el siglo xtv habian establecido factorías p o r la costa occidental do África, ocupando d e s pués las Canarias con J u a n de B e t h e n c o u r t , se dedicaron principalmente al comercio y á la navegación, durante los siglos xvi y x v n , época de Ango, de J a cobo Carfier y de la colonización del Canadá, de la Guadalupe, e t c . La N o r m a n d í a , á p e s a r de lo castigada que ha sido p o r l a s r e v u e l t a s civiles en el reinado d e L u i s XI, por la sublevación de los Nu-pieds (descalzos), en 1039,por las l u c h a s d e la F r o n d a , y sobre t o d o d u r a n t e la Revolución, en tiempo do la i n s u r r e c c i ó n g i r o n d i n a ; es de las p r o v i n c i a s do Francia que mejor han conservado s u prosperidad é importancia. Ha dado m u c h o s h o m b r e s i l u s t r e s do todas clases, y cuatro p r í n c i p e s reales han llevado el título de d u q u e s de N o r m a n d í a : J u a n , hijo de Felipo VI de Valois, 1332, Cários, hijo de J u a n , que fué rey bajo el n o m b r e do Cários V, 1355; Cários de F r a n c i a , h e r m a n o de L u i s XI, 1464, y L u i s Cários, que fué L u i s XVII, hijo de L u i s XVI.

i j | I i ! j ¡ i •

912-927 927-943 943-S98 996 1026 1026-1028 1028-1035 1035-1087 1087-1106 1108-1135 1135-1150 1150-1189 1189-1199 1199-1204

N o r m a n d o s ó N o r m a n o s (Hombros del N o r t e ) , piratas do la Edad media quo, p r o c e d e n t e s de Dinamarca y do la Escandinavia, exploraron a l t e r n a t i v a mente las regiones mas s e t e n t r i c n a l e s del globo, invadiendo las islas Británicas y la Francia en los siglos ix y x. E n 861 se establecieron en las islas F e r o e ; en 870 en I s l a n d i a ; hacia 802 en el imperio r u s o , y en 982 llegaron h a s t a Groenlandia. — Se p r e s e n t a n en Escocia, y establecen allí un reino que dura hasta 1106. Ocupan las Shotland, las Oreadas y las H é b r i das; atacan á la Inglaterra, reinando los s u c e s o r e s do E g b e r l o ; son expulsados en el reinado do Alfredo el Grande, y vuelven á la muerte do este, imponiendo al país una dinastía d i n a m a r q u e s a . Llamados por T o s l i g reaparecen por última vez y son batidos por Haroldo en 1 ,•)!',•;. _ ¡¿,,8 cxcui-.-ioiu-s eu Francia principian al concluir el reinado de Garlomagno. Dirigen s u s ataques por tres p u n t o s principales : salen de la e m b o cadura no tres r i o s , donde so lian instalado, y v u e l v e n al mismo punió d e s p u é s de haber asolado las comarcas circunvecinas. Son estas g e n t e s : I los A ormandos del Mosa y del Escalda que, d u e ñ o s de las islas de Botan 'y de W a l c h e r e n , se extienden hasta el Rin y saquean á A q u i s g r a m ; forman parte de la expedición dirigida contra P a r i s por los N o r m a n d o s del Sena en 835, y son definitivamente vencidos en Lovaina, 891, por Árnoldo, roy de G e m i a n í a ; 2" los normandos del Sena s a q u e a n á Rouen en 8 4 1 ; avanzan muchas v e c e s hasta cerca de P a r i s . haciendo exaccioo

T

ÑOR

n e s y robando a su paso, sitiándolo de 885 á 886, en el reinado de Cários el Gordo. Uno de s u s j e f e s , Rollón, consiguió de Cários el Simple, por el tratado de S a n Claro del E p l e , una parte de l a N e u s t r i a , donde se establecieron en 912 ; 3 los Normandos del Loira siguen en su d e s t r u c c i ó n las dos orillas de este rio, asolando la Bretaña, Anjou, Maine, Poitou y apar e c e n en Auvernia. H a s t i n g s , uno do s u s jefes, s e hace cristiano en 879, y recibe de Carlos el S i m p l e el condado de C h a r t r e s . V. D E P P I N O , Histoire des expédilions maritimes des Normanas, 2 tom. en 8°. N o r o e s t e (Provincias del), North - Western ó Upper-provinces, u n a de las g r a n d e s p a r t e s de la presidencia de Bengala (Indostan inglés). S e forman de las provincias d e ' B e n a r é s , Allahabad. Agrá. Delhi, Rohilcund y K u m a o n ; de parte del G e r w a l y del distrito de Simia. Tienen 229,390 k i l . c u a d r . de superr., y 24,000,000 h a b . N o r o e s t e (Paso del). Se ha dado este n o m b r e al paso por tanto tiempo b u s c a d o , al N o r t e de la América s e t e n t r i o n a i , para ir del Océano Atlántico al Grande Océano. Desde el siglo x v i h a s t a el x i x , d e s d e el tiempo de H u d s o n , de Davis y de FYobisher, h a s t a el de P a r r y , de F r a n k l i n y de tantos otros i l u s t r e s mar i n o s , t o d o s los esfuerzos fueron v a n o s ; mas p o r fin el capitán Mac-Clure le encontró en 1853 ; pero ios hielos que o b s t r u y e n c o n s t a n t e m e n t e los e s t r e c h o s , le h a c e n del todo i n ú t i l . N o r o n h a ( A L F O N S O d e ) , capitán p o r t u g u é s , m u e r t o en 1510, s o b r i n o de A l b u q u e r q u c . F u é g o b e r n a d o r de Socotoza y pereció en una t e m p e s t a d en el e s t r e c h o de C a m b a y a . N o r o n h a (ANTONIO d e ) , h e r m a n o del a n t e r i o r , tuvo la confianza de s u lio, y c o n t r i b u y o á l o m a r Goa, de la que fué g o b e r n a d o r ; pero fué m o r t a l m o n l e h e r i do combatiendo victoriosamente al enemigo. N o r o n h a ( G a r c í a d e ) , también sobrino de Albuq u e r q u e , se distinguió desde luego por s u s h a z a ñ a s , siendo n o m b r a d o almirante de las I n d i a s . Obligó al Zamorin de Calcula á t r a n s i g i r con los P o r t u g u e s e s , y se apoderó de Ormuz. P e r o d e s p u é s que murió A l b u q u e r q u e perdió el valimiento con el nuevo virey. J u a n III le n o m b r ó d e s p u é s virey, en 1538 : pero m a nifestó poca energía para salvar á D i u ; perdió la ocasión de d e s t r u i r la e s c u a d r a otomana, y m u r i ó en 1540 siendo su pérdida poco sentida. N o r o n h a ( A L F O N S O d e ) , de la misma familia, gob e r n a d o r de Ceuta y d e s p u é s virey de Indias en 1550. Se hizo n o t a r por la cruel ambición q u e m o s t r ó p a r a con el rey de Cota en la isla de C e d a n . F u é d e p u e s t o en 1554. N o r o n h a ( A N T O N I O d e ) , sobrino del anterior, se distinguió en m u c h a s e x p e d i c i o n e s dirigidas hacia el golfo p é r s i c o , y fué g o b e r n a d o r de Ormuz. N o m brado virey en 1564, obligó al rey d e C a n a n o n á pedir la paz, libertó á Malaca, y fué sustituido por L u i s de Alaide. Murió en 1503 cuando r e g r e s a b a á E s p a ñ a . N o r o ñ a ( G A S P A R M A R Í A d e N a v a A l v a r e z , conde D E ) , poeta español, nació en Castellón de la P l a n a , (1760-1816). Distinguiéndose en los ejércitos, llegó á teniente g e n e r a l . F u é embajador en Roma y en Rusia, y d e s p u é s en la guerra de la i n d e p e n d e n c i a m a n d ó el ejército de Galicia. Escribo') : Poesías, Madrid, 17991800, 2 tom. — L a Ommiada, especie de poema épico s o b r e la fundación dol califato de l o s O m m i a d a s de E s paña, Madrid 1816, 2 tom. ; Poesías Asiáticas, colección de poemas orientales, traducidos al e s p a ñ o l . N o r r k e e n i n g , V, NORKOJPING. N o r r l a n d . V. NORDI.ANO. N o r t , cabeza de partido del distrito y á 35 kil. S. de C h a l e a u b r i a n t ( Francia ), á orillas del E r d r e y del canal de N a n t e s á Brest. Carbón de piedra, comercio de maderas, carbón y hierro. Un batallón do N a n l e s e s contuvo allí al ejército v e n d e a n o p o r espacio de 10 h o r a s el 27 de j u n i o de 1793, h a c i e n d o fracasar el a t a q u e do N a n t e s ; 5,386 h a b , , de los que hay r e u n i dos 1,998. N o r t e ( R i o G r a n d e d e l ) ó R i o B r a v o , rio de la A m é r i c a del Norte que sale de la S i e r r a Verde (Colorado, N u e v o Méjico), corre hacia el S. E., pasa cerca do S a n i a F e , separa Méjico de los E s t a d o s Unidos, y desagua en ol golfo deMéjico por bajo de Matamoros. Corre 2,500 kil. entorpecido por escollos. Recibe por su izquierda el Rio Puercos.y el C o n c h o s p o r l a derecha. N o r t e (Departamento del), d e p a r t a m e n t o de la F r a n c i a setentrionai, cuyos límites son : al N., el m a r del N o r t e ; al N. E., la Bélgica; al O., el d e p a r o

D U Q U E S DK N O R M A N D Í A .

Rollón. . . Guillermo, Larga espada R i c a r d o , sin Miedo Ricardo II, el Bueno Ricardo 111 R o b e r t o , el Magnífico ó el l/i«hl» Guillermo, el Conquisladnr R o b e r t o , Muslo corlo Enrique 1 Matilde E n r i q u e II, Plantaqcn-Ricardo Corazón de Leu J u a n sin T i e r r a

;

;

¡ ' i i


ÑOR

504

tamento dol P a s o de C a l a i s , y al S., los del Aisne y S o m m e . Superficie, 568,087 hect. P o b l a c i ó n , 1.447,764 hab. S u s rios : el E s c a l d a y s u s afluentes (Scarpa, Lys, Haisne, S e n s é e y Deule), el S a m b r a , el Aa, el Colme y el Y s e r . E s u n t e r r e n o l l a n o ; el O. (Flándes flamenca), t i e r r a cenagosa, h ú m e d a y m a l s a n a ; es u n antiguo p a n t a n o que se ha cultivado á fuerza de i n m e n s o s trabajos de d e s a g ü e , llamados watteringues, y donde hay a b u n d a n t e s ' p a s t o s . La F l á n d e s francesa es la comarca m a s fértil y mejor cultivada de F r a n c i a . El C a m b r e s i s y el H e n a o , al E . , s o n m a s escabrosos y m a s c u b i e r t o s de b o s q u e s (bosque de Mormal, de 9,000 hect.). L e s u r c a n m u c h o s canales y vias férr e a s , p o r u n suelo rico en cereales, remolacha, lú • pulo, lino, colza, l e g u m b r e s y t a b a c o ; en minas de carbón de piedra y de h i e r r o , y en canteras de p i e d r a y de m á r m o l ; es el d e p a r t a m e n t o m a s rico de F r a n c i a . El comercio y la i n d u s t r i a tienen allí el m a s extenso d e s a r r o l l o . Se fabrican lienzos, batistas, r o p a blanca, cotonadas, tules, encajes, hilo de algodón, de lino y de lona, loza, porcelana, azúcar, aceites y j a b o n e s ; y t i e n e aguas m i n e r a l e s en S a i n t - A m a n d . S u cap. es Lila, y cuenta 7 distritos : Lila, A v e s n e s , Cambrai, Douai, D u n k e r q u e , H a z e b r o u c k y V a l e n c i e n n e s . Se h a formado de la F l á n d e s francesa, de una parte de l a F l á n d e s flamenca, del Henao francés y del C a m b r e s i s . C o r r e s p o n d e á la 8 división m i l i t a r ; tiene u n arzobispado en Cambrai, u n tribunal superior, y u n a A c a d e m i a universitaria en Douai. a

N o r t e (Mar del) ó «Je A l e m a n i a , en otro tiempo Océano Germánico , mar europeo, formado por el Océano Atlántico, extendiéndose e n t r e N o r u e g a y Dinamarca al E . ; I n g l a t e r r a al O. ; y al S. E. la F r a n c i a , Bélgica, H o l a n d a y Alemania. Al N . alcanza hasta el paralelo de los cabos D u n c a n s b y y L i n d e n n e s s . F'orma los golfos de Murray y E d i m b u r g o (Escocia) ; dol W a s h y T á m e s i s (Inglaterra); del Zuiderzee (Holanda) ; de Dollart (Alemania). El S k a g e r R a c k , el Categat y el S u n d lo r e ú n e n al Báltico, y el P a s o de Calais á la Mancha. E s poco profundo, c o n m u c h o s b a n c o s de a r e n a , m u y á m e n u d o agitado en s u s c o s t a s ; m a s templado que el Báltico, lleva i n m e n s o s t é m p a n o s de hielo. S u s princ. p u e r t o s son : Londres, Yarmoulh, HulI, Sunderland, Newcastle, L e i t h , D u n d e e , A b e r d e e n , I n v e r n e s s , etc. (Gran B r e taña); D u n k e r q u e , Ostende, A m b é r e s , R o t e r d a m , A m s t e r d a m , B r e m a , H a m b u r g o ( C o n t i n e n t e ) ; y los de S u e c i a y N o r u e g a , G o e t h e b o r g y Cristianía. El Elba, el W e s e r ; el E m s , el Rin, el Mosa, el E s c a l d a ; del lado continental; el Tay, el F o r t h , el T w e e d , el Tyne, el H u m b e r , el O u s e , el T á m e s i s , del lado de la Gran Bretaña, son los rios que d e s c a r g a n en este m a r N o r t e (Cabo del), cabo al N . de la isla de Mageroe, en l a s c o s t a s de N o r u e g a , á los 71» 10' lat. N.,"y 23" 40' long. E . Marca los límites m a s setentrionales del continente E u r o p e o . Se e n c u e n t r a n oíros cabos del N o r t e ; en la extremidad de Nueva Zelandia; al N . E . de N u e v a G e o r g i a ; al N . O. de la isla del P r í n c i p e E d u a r d o y en el golfo de San L o r e n z o . N o r t e (Canal del), estrecho que separa la Irlanda (costa N . E.) y la Escocia (cosía S . O.), al N . del m a r de Irlanda. N o r t l i (FRANCISCO, barón d e G u i l d f o r d ) , magist r a d o inglés (1637-1685), descendiente de h o m b r e s i l u s t r e s , j u r i s c o n s u l t o distinguido, pero que escaló el poder p o r medio de la adulación. P r o t e g i d o p o r él d u q u e de Y o r k , ascendió á Solicilor general, 1671, á Attorney general, 1673, á p r e s i d e n t e del t r i b u n a l ordinario, 1674, á consejero privado, 1679, y á canciller, con el título de Barón de Guildford, en 1682. Macaulay, le j u z g ó s e v e r a m e n t e . Murió dejando a l g u n o s opúsculos. N o r t h ( F E D E R I C O d e G u i l d f o r d ) , h o m b r e de E s tado inglés (1732-1792). Viajó p o r Alemania, Italia y F r a n c i a ; perteneció al P a r l a m e n t o , y m o s t r ó una grande capacidad. Desde m u y j o v e n , 1767, entró de canciller del Echiquier y no vaciló, 1770, en aceptar de J o r g e III el p u e s t o de 1 « lord de la Tesorería al r e t i r a r s e lord Grafton. Defendió contra B u r k e y F o x la j u s t i c i a y o p o r t u n i d a d de la g u e r r a de América, a u n q u e s o s t e n i d o p o r la amistad del rey, sucumbió en 1782, desp u é s de l a d e r r o t a de lord C o r n w a l l i s ; p e r o p a r a v o l v e r en s e g u i d a con F o x al p o d e r , no obstante h a b e r sido este largo tiempo su enemigo encarnizado, 1783. D e s p u é s del famoso bilí dado por F o x relativam e n t e á la India, a m b o s fueron invitados p o r el r e y á que p r e s e n t a r a n su dimisión y cedieron s u s p u e s t o s

ÑOR

i á Pilt, 18 de diciembre de 1783. Mediano como h o m b r e de E s t a d o , p e r o de b u e n talento, sobre todo como ' h a c e n d i s t a , lord N o r t h empletí m u c h o s r e c u r s o s y h a bilidad en defensa de u n a política falsa. N o r t l i a l e r t o n , ciud. del condado y á 50 kil. N . O. de Y o r k (Inglaterra), cerca del VViske. T e n e r í a s , lienzos. D e r r o t a de los E s c o c e s e s (batalla del Estandarte), en 1138; 6,000 h a b . N o r t h a m p t o n , Camulodunurn, cap. del condado de su n o m b r e (Inglaterra), j u n t o al Nen, á 104 kil. N . O. de L o n d r e s . Iglesias notables del S a n t o S e p u l c r o , de S a n Gil y de San P e d r o ; m i n a s de un castillo del siglo xr. Calzado, hilos, encajes, s e d e r í a s ; feria de caballos. D e r r o t a de E n r i q u e VI, 1400, en que W a r w i c k le hizo p r i s i o n e r o . P a t r i a de F l e l c h e r . Se h a n celebrado en ella varios P a r l a m e n t o s ; 27,000 h a b . N o r t h a m p t o n (Condado de), condado central de I n g l a t e r r a , entre los de Rutland y Leiscester al N . ; de Valwiek y de Oxford al O.; de Buckingham, de Bedford, de H u n t i n g d o n y de Cambridge al E . Superf. ¡ 260,000 hect. Pobl. 228,000 h a b . S u ' s u e l o , regado p o r el N e n , el W e l l a n d y el Ouse, es m u y f é r t i l ; tiene ricos p a s t o s y cria b u e n o s caballos. En él se e n c u e n t r a n m u c h o s p a r q u e s y casas de c a m p o . Cap. Northampton. P r i n c . ciudad. W e l l i n g b o r o u g h , B r a k ; ley, D a v e n t r y , H i g h a m f e r r e r s , P e l e r b o r o u g h , F o t h e ; ringay, N a s e b y , W e e d o m b e c k . | Ñ o r t h c o t e (JAIME), pintor y literato inglés, nacido ¡ en P l i m o u t h (1746-1831), hijo de u n relojero y r e l o j e r o él mismo ; aprendió á pintar con J o s h u a R e i n ó l o s , d e s p u é s en Italia se i n s p i r ó con las o b r a s de los g r a n d e s m a e s t r o s el Ticiano, el Corregió y Rafael. En L o n d r e s dio principio á su celebridad con el Naufragio del Centauro, 1784, c o m p u s o m u c h o s c u a d r o s históricos y r e t r a t o s , trabajando con p e r s e ; v e r a n c i a , p e r o sin inventiva ni poesía. Escribió a r t í culos críticos, e s t u d i o s , v e r s o s y sobre todo : Memorias de sir Joshua Reinólas, 1813, en 4° ; Cien Fábulas, 1828, y la Vida del Ticiano, 1830. N o r t h m a n s . V. N O R M A N D O S . N o r t h u m b e r l a n d , condado setentrional de I n g l a t e r r a , bañado al E . p o r el mar del N o r t e , limitado p o r los c o n d a d o s e s c o c e s e s de R o x b u r g h y de B e r w i c k al N . , el de Cumberland al O. y el de D u r h a m al S. Superf. 483,000 hect. P o b l . 343,000 h a b . — En general está cubierto de p a s t o s y alimenta m u c h o s ganados. L o s m o n t e s Cheviot c u b r e n una p a r t e del O. y lo riega el T y n e . Explotación considerable de h u l l a ; m i n a s cíe hierro,plomo, etc. Cristalerías. Cap. A ewcastle; princ. ciudad T y n e m o u t h , H e x h a m , Morpeth, Norlhshield, B e r w i c k . E s el antiguo territorio de los Brlganles. ! N o r t h u m b e r l a n d (Duques de). V. D U D L E Y ( J U A N ) !

T

¡

y

i

N o r t h u m b e r l a n d (Islas de), archipiélago de la costa N. E. de la Australia. N o r t h u m b e r l a n d (Estrecho de), s e p a r a la isla de San J u a n del N u e v o B r u n s w i c k y de la N u e v a Escocia en la América Inglesa. N o r t h u m b r i a , reino de la H e p t a r q u í a anglo-sajona, fundado al N . del H u m b e r , p o r Idda y sus" 12 hijos, jefes do los A n g l o s , desde 547 á i 60. Desde luego estuvo dividido en dos territorios : la Berenicia, cap. E d i m b u r g o , y el Deira, cap. York, En S27 el rey E g b e r t o el Grande lo reunió á la m o n a r q u í a Sajona, pero los P i c t o s y los E s c o l o s p r o n t o p o s e y e r o n la p a r t e del Norte del rio T y n e . Comprendía los p a í s e s o c u p a d o s por los c o n d a d o s escoceses de E d i m b u r g o , H a d i n g t o n , Berwick, P e e b l e s , Selkirk y R o x b u r g h , y los condados ingleses de N o t l i n g h a m , Y o r k , D u r h a m , Northumberland y Lancáster. N o r u e g a (Reino de), en n o r u e g o Norge, en Sueco Norrige, en alemán Norwegcn, u n o de los t r e s Eslados e s c a n d i n a v o s , en otro tiempo unido á Dinamarca, hoy á Suecia, ocupa el O. de la península E s c a n d i n a v a , entre los 57° 45' y 71" 12' lat. N . y 2 y 29° long. E. — S u superficie es de 318,325 kil. c u a d . ; su pobl. do 1,701,000 h a b . , ó sea 5 h a b . p o r kil. cuad. El litoral da principio en el S w i n e s u n d , hacía el Skager-Rock, donde se e n c u e n t r a el golfo de Cristianía y el cabo L i n d e s n e s s ; la costa del Océano Atlántico, del S. 0 . al N . E . , está cortada p o r u n g r a n n ú m e r o de fíords ó golfos e s t r e c h o s , penetrando profundamente en las t i e r r a s , y r o d e a d o s de altas colinas que coronan b o s q u e s de pinos y de a b e t o s ; se e n c u e n t r a n u n a multit u d do islas, p e ñ o n e s é isletas que forman los archipiélagos de B e r g e n , de Drontheim y de Lofoden, célebres p o r s u s corrientes y s u s p e s q u e r í a s . Al

• : •

'

PERCY

(ENRIQUE).

U


ÑOR

N o r t e de la Laponia, en el Océano Glacial, está la isla M a g e r o e , t e r m i n a d a p o r el cabo N o r t e , costa b r a v a de 400 m e t r o s . El F i n m a r k n o r u e g o se extiende h a s t a el golfo V a r a n g e r y está separado de la Rusia p o r el c u r s o del T a n a . Se nota que la costa, desde el cabo L i n d e s n e s s hasla el Varangeríiord, se eleva poco á poco a u n q u e i n s e n s i b l e m e n t e . La p e n í n s u l a E s c a n d i n a v a e s l á cruzada por la cadena d e los Dofrines q u e c u b r e n especialmente la N o r u e g a en u n a e x t e n sión de 1,800 kil., llevando en toda ella diferentes n o m b r e s : Monles de L a p o n i a , y de Kicelen, en los límites de la Suecia y de la N o r u e g a : Dovretield en la N o r u e g a , y en su c o s t a , al O., el Langlield, el Sognefield y el Hardangerfield. P u n t o s c u l m i n a n t e s : e n los m o n t e s Kicelen, ei Sulitelma (2.306 m e t . ) ; on ol Hardangerfield, el Skaageslceltind (2,485 met.)! T o d a s e s t a s m o n t a ñ a s son e s c a r p a d a s , a g r e s t e s , c u b i e r t a s de b o s q u e s , lagos y p a n t a n o s , con magníficas c a s c a d a s . El v e r t i e n t e n o r u e g o es q u e b r a d o , s u s m e s e t a s se ditalan hasta la costa, que es brava y c o m u n m e n t e tiene m a s de 650 m e t r o s . P o r esta razón h a y pocos rios en N o r u e g a y los q u e existen no son n a v e g a b l e s ; el Océano Glacial r e c i b e el Tana y el Alten ; el Océano Atlántico r e c o g e ú n i c a m e n t e a g u a s t o r r e n c i a l e s ; en el S k a g e r R a c k c o r r e n el T o r r i s d a l s , el L a a v e n , el Drámen y el Glómen, único rio i m p o r t a n t e de N o r u e g a . P e r o en cambio hay m u c h o s lagos y el m a y o r e s el Mioesen, formado por el último de los citados r i o s . — La N o r u e g a , tierra alta y m o n t a ñ o s a , casi d e s i e r t a en el i n t e r i o r , está e s p e c i a l m e n t e h a b i tada y cultivada en l a s m á r g e n e s d e los fiords; la p o b l . está diseminada en g r a n j a s ó gaard. El clima es frió, pero t e m p l a d o por su p r o x i m i d a d al m a r y la influencia de la g r a n c o r r i e n t e cálida q u e baña toda la costa n o r u e g a ; en invierno la tierra está c u b i e r t a de nieve, d e s d e n o v i e m b r e á abril, y hiela á veces á 35° y a u n algo mas ; el v e r a n o dura solo 4 m e s e s , desde j u n i o á s e t i e m b r e , pero es c a l u r o s o y los dias de gran duración ; el clima de los íiords es m u c h o m a s h ú m e d o y r a r a s veces el mar llega á h e l a r s e . — E n c u é n t r a n s c m i n a s de hierro (Crisliania, D r o n t h e i m ) ; de cobre (Rceraas, Kaafiord); de cobalto (Modum); de plata (Kongsberg) ; de a l u m b r e , de azufre, de níquel, d e c r o m o , e t c . ; la sal falta. El suelo no p r o d u c e m a s q u e cebada, centeno y heno ; pero en cambio la pesca brinda g r a n d e s r e c u r s o s ; la patata crece h a s t a m a s allá del 09°. Los b o s q u e s son i n m e n s o s (abetos m a g níficos, p i n o s s i l v e s t r e s , cuya corteza á veces sirve p a r a h a c e r pan, álamos b l a n c o s , alisos, robles, e t c . ) ; el álamo c r e c e hasla en el cabo N o r t e , pero en a q u e llos p a r a j e s es casi un a r b u s t o ; el pino se e n c u e n t r a bajo el 70°. L a s razas de animales d o m é s t i c o s son de escasa talla ; c u é n t a n s e s o b r e 900,000 cabezas de ganado v a c u n o que se alimentan on los seter ó p a s t o s a l p e s t r e s ; los caballos son p e q u e ñ o s , pero v i g o r o s o s ; y h a y cerca de 1,300,000 c a r n e r o s , de lana ordinaria.— L o s N o r u e g o s (Norske), p e r t e n e c e n á la r a m a escandinava de la familia g e r m á n i c a ; forman u n a h e r m o s a población, rubia, alta, fuerte y laboriosa. L a lengua noruega es muy parecida al d i n a m a r q u é s . U n o s 20,1)00 Gipsios ó Gitanos h a b i t a n el p a í s . La N o r u e g a está dividida en 3 r e g i o n e s , el N o r d l a n d e n s , el N o r d e n i i e l d s y el Scendenfields, que comp r e n d e n 17 bailías (amt). I

o

N O R L A N D E N S (País d e l Norte).

Finmark Nordland

70,526 37,744

kil. c . 65,490 h a b . — 89,846 -

505

ÑOR

— Jarlsberg y Laurvig. Buskerud Bradsberg Nedenaes Mandal. " Slavanger

.

2,299 14,906 13,958 . 11,940 5,334 9,114

— — — — — —

85,435 99,386 81,929 68,089 73,765 104,850

— — — — — —

La p o b l a c i ó n de los campos es de cerca de 1,415.009 hab. y la de las c i u d a d e s de 286,000. La c a p . es Cristiania y las ciudad, p r i n c i p . s o n : B e r g e n , D r o n t h e i m ó Tromdhiem, Stavanger, Drámen, Crisliansand, Fred e r i k s h a l d , etc. La N o r u e g a , gobernada p o r el rey de Suecia, tiene sin e m b a r g o su a d m i n i s t r a c i ó n especial. Al frente está un virey que no puede s e r otro q u e el príncipe real ó s u hijo mayor, y en s u defecto, un teniente general del r e i n o . En ausencia del rey, el gobierno está dirigido por una especie de consejo de regencia. El p o d e r legislativo p e r t e n e c e á u n a Dieta (slorthing), dividida en dos c á m a r a s : la de los l e t r a d o s (lagthing] y la d é l o s p r o p i e t a r i o s (odelslhing) elegidos p a r a t r e s a ñ o s p o r u n sufragio casi u n i v e r s a l de dos g r a d o s . La duración legal del S l o r t h i n g e s do t r e s m e s e s . T o d a proposición de ley, a p r o b a d a por 3 s l o r t h i n g s o r d i n a r i o s c o n s e c u t i v o s , se convierte en ley aun careciendo de la sanción real. La a d m i n i s t r a c i ó n , el ejército, la marina y la h a c i e n d a están igualmente sep a r a d a s de las de Suecia. El ejército de N o r u e g a consta de 24,000 soldados de línea y do 18,900 de Jandw e h r , y hay a d e m á s en las g r a n d e s ciudades una g u a r d i a n a c i o n a l ; n i n g ú n c u e r p o n o r u e g o puede residir en Suecia, así tampoco n i n g ú n c u e r p o sueco en N o ruega en tiempo de paz. Lo m i s m o s u c e d e con la m a rina, compuesta de 124 n a v i o s , de los cuales 103 son c h a l u p a s c a ñ o n e r a s a r m a d a s con- 896 c a ñ o n e s : el c o n t i n g e n t e de la m a r i n a es de u n o s 14,500 h o m b r e s . L a renta pública se acerca á 25,000,000 de francos y la deuda es do u n o s 40. L a i n s t r u c i o n p r i m a r i a g o z a d o g r a n d e extencion en N o r u e g a ; c u é n t a n s e mas de 3,600 escuelas p r i m a r i a s lijas, y hay 2,757 distritos en donde p r o f e s o r e s a m b u l a n t e s r e c o r r e n las g r a n j a s y c a s e r í o s ; m a s de 200,000 niños se a p r o v e c h a n de la i n s t r u c ción primaria en el c a m p o . A 16 ascienden los liceos ó colegios y á 39 las escuelas p r i m a r i a s s u p e r i o r e s . L a Universidad de Crisliania data de 1811 y goza de merecida celebridad. La marina m e r c a n t e se compone de m a s de 5.817 b u q u e s con 40,000 t r i p u l a n t e s ; h á censc g r a n d e s e x p o r t a c i o n e s de baca'ao, a r e n q u e s , s a l m o n e s , l a n g o s t a s , m a d e r a s , h i e r r o , c o b r e , pieles de v a c a , d e r e n o , etc. Los princ. p u e r t o s s o n : D r o n t h e i m , B e r g e r , C r i s l i a n s a n d , Crisliania, etc. L a religión es la l u t e r a n a y hay 5 o b i s p a d o s , 1 en T r o m p s o e y los d e m á s en las 4 c i u d a d e s m e n c i o n a d a s , subdivididos en Provstier, Proestegjcslde y p a r r o q u i a s . Monedas, el r i k s d a l e r que vale 5 fr. 61 c e n t . , y q u e se divide en 5 orts ó marcos de 24 sckilings de valor de 1 fr. 12 cent. Historia. Dividida p r i m e r a m e n t e en p e q u e ñ o s E s t a dos, bajo la dirección de jefes llamados iarJs, la N o r u e g a (rYerigon de los antiguos), no fué conocida d u r a n l e largo tiempo sino por s u s p i r a t a s , que á m e n u d o s a q u e a b a n las islas B r i t á n i c a s y las costas de F r a n cia. E n el siglo xi formó un reino en el cual p e n e t r ó el c r i s t i a n i s m o d u r a n l e los r e i n a d o s de Olaf ú Olao I y II, extendiendo su dominación á las islas F e r o e , S h e l l a n d , O r e a d a s , H é b r i d a s , Islandia, y aun Groenlandia. F u é reunido esle reino á los de Suecia y Dinamarca p o r el tratado de Colmar, en 1397. D e s p u é s de la r u p t u r a de la Union, 1450, la N o r u e g a s i g u i ó l a s u e r t e do Dinamarca h a s t a 1814. El tratado de Iviel, 4 d e n o v . de 1814,1a cedió á la Suecia. El luteranisnio se introdujo en N o r u e g a de 1526 á 1537.

2° N O R D E N F I E L D S (País a l N. d e l a s m o n t a ñ a s ) . HEVES

Trondhiem del N . . T r o n d h i e m del S. . Romsdal B e r g e n h u u s del N . B e r g e n h u u s del S .

. . 22,747 kil. c. 82,438 h a b . . . 18,572 — 109,049 — 15,568 — 104,340 — . . 17,414 — 86,784 — . . 14,995 — 141,069 —

3° S C E N D E N F I E L D S (País al S. d e l a s m o n t a ñ a s ) . Hedemarkcn Cristiana Agerhuus Smaalehnenes

26,727 kil. c. 120,388 h a b . 20,970 — 124,902 — 5,198 — 164,803 — 4,313 — 98,855 —

DE

Familia H a r a l u o 1. Hacer l ü r g c r .

de . v.

H a r a l d o II M a q u i n o 11 Olaf ó O l a o 1 S u e n a n , r e v '1° D i n a m a r c a . Olaf ú

O h i o II

N o n LEGA.

Imjling. 0 0 931 93B lili i 978 9<r¡ 10U0

al)d.

ion

llltM

dep. — —

1047 106U

— —

íoaa

— —

—>

931 930 9U3 978

m.

n.t

'J.'j

— 13 —

9! 1000 101 i 10-28 103S 10i7 1086 1069

111. —

— —

íG3


— f)0fi —

NOS Olaf

III

• •

1000

110;¡ —

1003

-

Olaf IV E v s t e i n lí OF.ysIen 1. . . . S i g u í ' I, 1 1 0 3 , s o l o . . . . M a g n o IV H a r a l c l o IY Iiige I )

1103 1101 1122 USO II3S 1136

— — — — — —

m i ! 1lia 1130 1135 1130 1130

— — — m. — —

| ; s - i ¡ ,

Magno III

,',,,,„„„„.,

1003

«jo

-

i.6.

-

Magno V ) H a q u i n o III S i s u r III Maíftio VI Sverrcr M a q u i n o IV Gtitorine l l l g e II Haquino V Magno VII E r i c o II

1142 1161 1162 1163 1185 1-102 1204 12,15 1217 12Ü3 12X0

— — — — — — — — — — _

1102 1¡63 -llSS 1202 1204 1205 1217 120;'. 1280 1200

— — — — — — — — — — _

H a q u i n o VI

1200

1310

1350 13811 13ÍS7

ni. — —

h'iiniHitt tlr. los

Masrno VIII. Haquino VII Olaf V . .

Margarita Eriro 111 Cristóbal Carlos I ,

Folkungs.

1310 1350 I3b0

¡'rinripes

ile diferentes

de Waldemaro de I'nnierania de naviera . . Kanulsoen. . .

. . . .

1130

13*8 13.-0 Mii IM»

abd. — —

familias.

— — — —

1112 -Ifrl HW 1450

NOT

abrigo para los b u q u e s . Es fértil en caña de azúcar, añil,' calo, a r r o z , etc. P e r t e n e c e á F r a n c i a desdo 1841, E s t á habitada por 15,000 S a k a l a v a s y por a l g u n o s F r a n c e s e s . Cap. Hellville, aldea de la costa S . con una misión católica. N o s s i - I b r a i i i m . V. M A R Í A ( S A N T A ) . N o s s i s , poetisa griega de L o o r e s , q u e vivia hacia el 310 ánt. de J. C. E s autora de 12 delicados epigram a s p u b l i c a d o s en la Antología griega, de J a c o b s , tom. I. N o s t r a d a m u s ( M I G U E L d e S o t r c - D a m e , llamado), nacido en S a n Remigio (Provenza, 1503-1506) célebre astrólogo francés, j u d í o , que desde luego se hizo con o c e r como médico, adquiriendo g r a n fama on las epidemias que asolaban el Midiodía. especialmente en Aix y L y o n . E n 1555, publicó s u s profecías, en las cuales no se ve otra cosa que un ingenio hábil, c o n o cedor del flaco de su época, y que supo explotarlo. S u colección alcanzó una boga i n m e n s a , y no lardó) en s e r llamado á la corte d'o Catalina de Médicis para sacar el horóscopo de s u s hijos y por entonces p u blicó una nueva edición a u m e n t a d a de s u s profecías. Colmado de p r e s e n t e s p o r la reina, alcanzó d e s p u é s de Carlos IX que le n o m b r a r a su médico do cabecera. En el viaje quo esle príncipe hizo á P r o v e n z a , murió en Salón, cerca de Aix. — L a s m e j o r e s ediciones de s u s Centurias ó profecías son las de Leiden, llír.O, y de A m s l e r d a m , 1667. — Uno de s u s hijos, César de A oslradamus, poeta é h i s t o r i a d o r , nacido en Salón (1555-1619), gentilhombre de L u i s XIII, dejó : Historia y crónica de Provenza, 1614, en fol., obra j u z gada de d i v e r s o s m o d o s , e l e , ele. N o t a (Barón A L B E R T O ) , poela dramático italiano, nacido en T u r i n (1775-1817), ocupó distintos empleos en la m a g i s t r a t u r a y d e s p u é s en la administración. Se le puede c o n s i d e r a r como uno de los r e s t a u r a d o r e s del arle dramático italiano, que siguió las huellas de Goldoni, abandonando la Escuela española para volver á reproducir las tradiciones de la comedia ¡laliana del siglo X V I I I . Entro s u s Obras, que son n u m e r o s a s , figuran : la Feria, el Primer Paso en la senda del mal, la Paz doméstica y el Amor tímido. S u s Obras han alcanzado m u c h a s ediciones, siendo traducidas á la m a y o r p a r t e de las l e n g u a s e u r o p e a s . N o t a b l e s (Asamblea de los). L l a m á b a s e a n t i g u a m e n t e do esle modo en Francia á los m i e m b r o s del clero, de la nobleza y de la clase media, que los reyes convocaban para c o n s u l t a r l o s en c i r c u n l a n c i a s i m p o r t a n t e s . Cários V reunió p o r primera vez á los Notables, 1369, tralando así de reemplazar á los E s t a d o s g e n e r a l e s . L a s p r i n c . Asambleas de notables son las de 1470 con L u i s XI, 1526 en Cognac con F r a n c i s c o l , 1596 en R o u e n con E n r i q u e IV, 1626 en P a r i s con L u i s XIII y 1787-88 con L u i s XVI. N o t a r a s ( C B I S A N T O ) , patriarca de J e r u s a l e n , nacido en Morea, m u e r t o en 1732, conocido por su v i r t u d y s u ciencia. F u é arzobispo de Cesárea y patriarca do J e r u s a l e n . Hizo levantar el Santo S e p u l c r o , 1719. Dejó ; Sobre los ritos y I° dogmas de Ja Iglesia oriental, 1715; Introducción á la geografía y á Ja esfera, en griego m o d e r n o , P a r i s , 1716, en fol. N o t a r i o s , Nolarii, enlre los Romanos eran una e s pecie de taquígrafos que asistían para tomar notas á los t r i b u n a l e s , etc. En el dia se n o m b r a a s í al funcionario público encargado por la ley de redactar y autorizar los autos y c o n t r a l o s p ú b l i c o s , c o n s e r v a n d o los testimonios que p u e d a n comprobar su aulenlicidad. N o t a s i a , n o m b r e q u e se ha dado p o r a l g u n o s geógrafos á la parte de la Oceanía situada al 0 . del Asia, derivado de la palabra latina nolus, viento del Mediodía. Es la Malesía ó Malaya. N o t a s T i r o u i a i í a s . V. T I R Ó N . N o t k e r , saldo moiiie a l e m á n , llamado L A B E O (el Belfo), m u e r t o en 1022, profesor on el monasterio de S a n Galo ; trató de p o p u l a r i z a r en su patria las obras m a e s t r a s de la a n t i g ü e d a d . Dejó la t r a d u c i o n ó explicación en lengua alemana de el Consuelo de. Boecio, las Categorías y la Hermenéutica de Aristóteles, etc. N o t o (Valle del), u n a d é l a s tres a n l i g u a s division e s de la Siclia. que comprendió el territorio actual d e las prov. do Catana, S i r a e u s a , Catalniseía y Girg e n t o . Cap. Catana. N o t o N u e v o , Neelum, ciudad de la prov. y á 20 kil. S . O. de Siraeusa (Sicilia), en la emboe, del iVoío (Asinarus). T r i g o s , vino, a c e i t o . R i c a colección do m e dallas a n t i g u a s ; 12,000 h a b . Reemplazó al Noto Vecchio destruido p o r u n t e r r e m o t o en 1693. r

— — — —

L a N o r u e g a tuvo entonces los mismos soberanos que D i n a m a r c a hasta 1814, y luego, los m i s m o s que la S u e c i a . L a cronología de los r e y e s do N o r u e g a encierra mucha oscuridad y está mal establecida. N o r v i n s ( S A N T I A G O M a r q u e ! , barón D E M o n t b r e t o n d e ) , h i s t o r i a d o r francés, nacido en Paris (1769185-ii. Consejero en el Chatelot, dimisionario cuando ol proceso de F a v r a s , emigró y volvió en las j o r n a d a s d e f r u c l i d o r ; fué p r e s o como emigrado y soliendo libre el 18 de bruniario, se adhirió á Napoleón, á quien a d m i r a b a . A g r e g a d o á la prefectura del Sena, acompañó al g e n e r a l L e e l c r c á S a n t o D o m i n g o , d e s p u é s estaba al servicio del r e y de Westfalia como consejero de Estado, s e c r e t a r i o del ministerio de la g u e r r a y c h a m belán. E n 1810 figuró como director de policía de los E s t a d o s r o m a n o s . D e s t e r r a d o por la R e s t a u r a c i ó n u n b r e v e liempo, defendió el régimen imperial con su p l u m a . En 1830, fué prefecto del Dordoña y del L o i r a al año s i g u i e n t e . Su n o m b r e figura en la Biografía Nueva de los Contemporáneos, unido á los de Jay y J o u y . S u s principales o b r a s son : Inmortalidad del alma, poema, 182:2: Cartera de ¡SIS, 2 lom. en 8°, 1825; Extractos de memorias relativas á. la historia de Francia, desde 17o7 á la Revolución, 2 tom. en 8°; Historia de. Napoleón, P a r i s , 1827, 4 tom. on 8 ° ; Historia de ¡a campaña de 1813. 1830, 2 lom. en 8»; Ensayo sobre la Revolución francesa, 1832, 2 tom. en8°; Historia de Francia, continuación de la de Anqueta, 1833, etc. Trabajó en el Diccionario de la conversación, etc. N o r w i c l t , cap. del condado do Norfork (Inglaterra), á 175 kil. N . E . d e L o n d r e s , j u n t o al Yare, y*a 24 del m a r del N o r t e . O b i s p a d o , m u s e o , con la mayor parte de la colección de Lineo, escuela clásica de 1318 y b i blioteca. H e r m o s a catedral n o r m a n d a , palacio episcopal del siglo x i v . L a n a s , tejidos, chales, telas, hilanderías de seda, fundiciones, tabaco, aceite, etc. En el siglo X I I I se establecieron en ella m u c h o s a r t e s a n o s flamencos. — Gran mercado de g r a n o s ; 75,000 h a b . Alzase s o b r e el l u g a r q u e ocupó la antigua Venía Icenorum y ha sido cap. de la E s t a n g l i a . En otro tiempo la b a ñ a b a el m a r . N o r w i c h , ciudad del Conecticut (Eslados Unidos), á 00 kil. S. E . de Hartford, j u n i o al T h a m e s . Tejidos de algodón y de lana, p a p e l , alfarería, e t c . ; 12,000 hab. N o s e (Cabo) ó Ras-el-Enf, en las c o s t a s del Alto E e i p l o , s o b r e el m a r R o j o , á l o s 23° 56' lat. N . y 33" 2 / ' l o n g . E. N o s s I - b e ó Hellville, isla de la costa N . O. de M o d a g a s c a r , á los 13" 23' lat. S. y 46° l o n g . E . Tiene 32 kil. de periferia. E s do origen v o l c á n i c o , m o n t a ñ o s a y c u b i e r t a de b o s q u e s ; y p r e s e n t a u n vasto y s e g u r o

s


NOV

507 —

"Voto, viento- del S u r , e n t r e l o s antiguos. L o s R o m a n o s le daban t a m b i é n el n o m b r e de Auster. r V o t t i n g h a m , cap. del condado de este n o m b r e , á 200 kil. N . O. de L o n d r e s , á orillas del Leen, en s u conll. con el T r e n l y en el canal Great-Truck. F a b r i cación en g r a n d e escala de t u l e s y encajes imitación do Malinas y de V a l e n c i e n n e s , desde 1809 ; fáb r i c a s de m e d i a s , h i l a d o s , fundiciones, alfarería, cristalería, c e r v e z a ; comercio de q u e s o s , etc. Ruinas de fortificaciones del reinado de Guil'crmo el Conquistador, d e r r u i d a s p o r Carlos I I ; 75,000 hab. N o t t i n g l i a m (Condado de), condado central do I n g l a t e r r a , liiniIado p o r el de Y o r k al N . , el de Derby al O., l o s de Lincoln y L e i c e s t e r al E . y al S . ; 204,00o h a b . — Clima seco, cultivo v a r i a d o ; s e e n c u e n t r a n a b u n d a n t e s r e s t o s de la a n t . selva real de S h e r w o o d . El T r e n t e lo cruza del S . O. al N . E . Cap. rVottingham. P r i n c . ciud. : N e w a r k y Mansfield. N o t u é , rio de la isla de Chiloe : nace en las m o n t a ñ a s del N . O. de la ciudad de Castro, y corre hacia el S. p o r el centro de la isla recogiendo v a r i o s vertientes, y d e s a g u a e n la l a g u n a de C u c a o . S u p r i n c i p a l afluente e s el Ancalevo. " N o t u s . V. N O T O . N o u ó S o o , lago p a n t a n o s o q u e el Nilo a t r a v i e s a hacíalos9°y / lat. N . , ydondevieneá desaguarelBahrel-Gazal (Rio de l a s gacelas), q u e corre del S . O. al N . O. á t r a v é s de a g u a s e s t a n c a d a s pestilenciales. So e n c u e n t r a en el país de \os Nuer. 1

2

N o u g a r e d e d e F a y e t (ANDRÉS J U A N SIMÓN,

barón

HE),magistrado francés, n a c i d o e n Monlpellier(1765-18451, consejero de la cámara auxiliar de Montpellier a n t e s de la R e v o l u c i ó n ; sirvió en i n g e n i e r o s , entró en la magistratura en tiempo del Consulado y figuró en el Cuer po legislativo en 1804. C o n s e j e r o d e la Universidad, 1808, p r e s i d e n t e del tribunal de la corte imperial de P a r i s , 1810, relator de la misma, 1818,2 a ñ o s d e s p u é s se retiró á la vida p r i v a d a . E n t r e otras o b r a s de d e r e c h o , dejó: Historia de la potestad paterna; Historia de las leyes del casamiento y del divorcio, 1808, 3 t o m . e n 8o; Jurisprudencia del casamiento, 1817, Historia de la Revolución que derribó la República romana, 1820, 2 torn. en 8»; Historia del siglo de Augusto, 1840 en 8 . N o u g a r e d e d e F a y e t (AUGUSTO), hijo del a n t e r i o r , nacido en P a r i s (1811-1853), diputado de la nación en 1852, escribió sobre diferentes objetos : Del Duelo, 1838; De la Electricidad, lí-39; Ensayo sobre la Constitución romana, 1842; De la conquista y de Clodoveo, 1843; Investigaciones históricas, relativas al proceso del duque de Enghicn,iS i'i, 2 tom. en 8 ° ; Carlas sobre la Inglaterra y la Francia, 3 lom. en 8", e l e , etc. N o u r r i t (Li is), c a n t a n t e francés, nocido en Montpellier (1780-1831), p r i m e r o niño de coro r e c o m e n d a d o á Chaptal, bajo el cuidado de Mehul entró en el Conservatorio, donde fué u n o de los m e j o r e s discípulos de G a r a l ; s e e s t r e n ó c o n éxito en el teatro de la Opera, 1805, d i s t i n g u i é n d o s e p o r la frescura de s u voz y la p u r e z a de s u método, h a s t a s u retiro, en 1826. N o u r r i t ( A D O L F O ) , célebre c a n t a n t e francés, hijo del anterior ('1802-1839), d e s t i n a d o p r i m e r o al c o m e r cio, descrió del m o s t r a d o r pora c o n s a g r a r s e bajo la dirección del tenor García al estudio de la m ú s i c a ; se estrenó en el teatro de la Opera en 1821. Trágico e x celente, de voz simpática y hábil profesor desde 1826 á 1837, fué tenor en dicho t e a t r o , c r e a n d o los papeles de las principales o b r a s : la Muda de Portier, el Conde de Ory; Guillermo; Tell Roberto; el Diablo; la Judia los Hugonotes; etc. La e n t r a d a de Duprez en la compañía como tenor adjunto le hizo salir de P a r i s y a b a n d o nar su puesto (abril de 1837). Recorrió e n t o n c e s la Europa y, en Marsella, en la r e p r e s e n t a c i ó n do la Judía, habiendo e x p e r i m e n t a d o una parálisis do la voz, desconfió de su talento y cayó en u n estado de melancolía que nada pudo disipar. Recorrió la Italia, pero en Ñ á peles so arrojó de lo alto de un balcón al v e r que la censura negaba la r e p r e s e n t a c i ó n del Poliulo e n el teatro de San Carlos, ópera cuvo libreto ora s u y o y la música de Donizeti. N o u r r y ( N I C O L Á S ) . V. L E N O U Í U I Y . N o v a ( J U A N d e ) , n a v e g a n t e español del siglo x v i , entró al servicio de I). Manuel, rey do P o r t u g a l . F u é nombrado capitán mayor de cuatro b u q u e s en 15U0. D e s c u b r i ó l a i s l a d o la C o n c e p c i ó n ; botióá una escuadra del Zamorino do Cnlicul en las costas de la India ; y á su regreso e n c o n t r ó la isla do S a n t a E l e n a . Volvió j

U

!

NOV

otra v e z á p e l e a r en la India c o n A l m e i d a , t e n i e n d o a c a l o r a d a s d i s p u t a s con A l b u r q u e r q u e , lo q u e le dló pópulaiidad en P o r t u g a l , bajo el n o m b r e de Juan Gallego, p o r s e r oriundo de Galicia. N o v a c i a n o , antipapa del siglo m , n o quiso r e c o n o cer la elección de Cornelio, 251, y se hizo elegir á s u vez ; pero d e p u e s t o p o r el concilio de Cartago , s e lanzó c o n Novato en el cisma de l o s M o n t a ñ i s t a s , q u i e n e s excluian p a r a s i e m p r e de la comunión cristiana á ciertos pecadores (culpables de adulterio, de fornicación, etc.). S e s u p o n e que murió e n África. S u s o b r a s fueron p u b l i c a d a s p o r J a c k s o n , L o n d r e s , 1728, en 8». N o v a l i s ( F E D E R I C O d o í l a r d e m b e r g , llamado), poeta y filósofo alemán, nacido en WiderslEedf, c o n dado de Mansfeld (1772-1801), de la escuela do Schlegel. amigo de Ficht y d e S c h e l l i n g , dejó obras (poesías, n o v e l a s , etc.), s e ñ a l a d a s con u n a especie de n a t u r a lismo cristiano, notables por su lirismo ; las principales son : la Cristiandad ó la Europa; los Cantos espirituales; los Himnos ó la nocbej Enrique de Ol'lerdingenslosDisc¡i>ulosdeSals, Fragmentos, etc. F u e ron publicadas p o r T i e c k y J . S c h l e g e l , 1802, 2 t o m . en 8". E s el poeta de l o s visionarios y de l a s a l m a s sensibles. N o v a r a , Novaría, plaza fuerte y capital de la p r o v . de este n o m b r e , en el reino de Italia, á 80 k i l . N E. de T u r i n , entre el Mora y el Agogna. Obispado, colegio de J e s u í t a s , biblioteca, escuela de d e r e c h o , catedral, estatua de Carlos Manuel I I I . F á b r i c a s de sedería y do l i e n z o s ; 22,000 h a b . E n 1518, el r e y de Cerdeña, Carlos Alberto, y La Tremoille, fueron d e r r o t a d o s por l o s Suizos y l o s A u s t r í a c o s , á 23 do marzo de 1849. F u é cabeza del depart. del Agogna, en tiempo de Napoleón 1. L a p r o v . de Novara tiene 6,543 kil. cuad. de superf., y 580,000 h a b . P r i n c i p a l e s ciud. : Novara, A r o n a , Biella, Domo de Osólo, R o m a g n a n o , Trino y Verceil. N o v a r a y s u territorio fueron cedidos á la Cerdeña p o r l o s A u s t r í a c o s e n el tratado de Viena, 1736. N o v a t o , h e r e s i a r c a , diácono de la Iglesia de C a r tago, en el siglo i n . Citado p o r S a n Cipriano, obispo do dicha ciudad, al dar cuenta de s u s c o n c u s i o n e s sobre l a s r e n t a s de los p o b r e s , h u y ó , fué e x c o m u l gado y , de a c u e r d o con Novaciano, r e n o v ó la herejía de Montano. N o v e l a s , Novelltc, llamadas t a m b i é n Auténticas, 168 c o n s t i t u c i o n e s p u b l i c a d a s p o r J u s t i n i a n o para llenar l o s vacíos del Código y del Digesto, y a b r o g a r a l g u n a s do s u s disposiciones. E n 565, s e formó u n cuerpo do d e r e c h o de dichas Novelas, n o m b r e con e l cual e s c o m u n m e n t e conocido. N o v e l d a , villa, c a b . dol part. de s u n o m b r e de la p r o v . y á 24 kil. O. d e Alicante (España), cerca d e l T i n a l a p o . A g u a r d i e n t e s ; a l m e n d r a d o s de n o m b r a d l a ; 9,000 h a b . É l p a r t i d o c o m p r e n d e 5 pueblos y 21,000 hab. N o v e l l ! ( P E D R O ) , llamado el Morrealese, arquitecto y pintor de la E s c u e l a n a p o l i t a n a , nacido en Morreóle (1608-1647), el m a y o r de l o s p i n t o r e s sicilianos, que en s u corta existencia, terminada en P a l e r m o , á c a u s a de u n a h e r i d a alcanzada en las r e v u e l t a s c i v i l e s , dejó, sea e n la última ciudad citada, ó s e a en Catana, n u m e r o s a s o b r a s , y entre ellas : San Felipe de Argiro exorcizando á un endemoniado; Tobías, salvado por el Ángel, etc. E n esto g r a n d e artista s o n n o t a b l e s , la corrección del dibujo, lo fácil de su p i n cel, lo bello de s u colorido, s u s conocimientos do la p e r s p e c t i v a y de la anatomía, e t c . N o v e l l i (ANTONIO), e s c u l t o r italiano de Toscana, nacido en Castelfranco (1600-1662!, fué discípulo de G. Silvani y de A . Bugiardini. Débenscle e s t a t u a s , a l g u n a s de ellas colosales (el Viento desgarrando una vela, d o s Meses, la Ley, Atlante llevando el cielo sobre sus hombros, etc.). Artista casi u n i v e r s a l , hizo modelos de cera para t r a b a j o s de platería, loza, espadería, etc., y t e l e s c o p i o s . Al m i s m o tiempo e r a m ú sico y b u e n poeta. Noielli

(PEDRO ANTONIO), pintor

y poeta

italiano,

nacido en Venecia (1729-1804); dejó n u m e r o s a s o b r a s en l a s iglesias de s u pueblo y E s l a d o s r o m a n o s . — S u hijo^ Francisco, nacido en 1764, fué excelente grabador. N o v e m j j o p u l a n i a , provincia de la Galia, al S. O., llamada a s í porque e n c e r r a b a 9 p u e b l o s principales : Tarbelos, Royos, Vasalos, Auscios, Elusatas, Osquidales, Blgerrones, Convenos, Consoranos. L i a -


-

NOY

SOS

ruábase también Aquitania 3 , llegando al último á ser la Gascuña. N o v e r r e ( J U A N J O R G E ) , coreógrafo francés, nacido en S a n Germán en L a y e (1727-1S10 , obtuvo n o m bradla c o n t i n u a n d o las r e f o r m a s i n t r o d u c i d a s p o r Mlle. Salle y contrayendo la danza á la verdadera imitación de la n a t u r a l e z a . P r o d u j o v a r i a s piezas de baile : Medea y Jason, 1775; l o s Caprichos de Galatea, 1776, e t c . T a m b i é n escribió, Cartas sobre la danza y ¡a pantomima, exponiendo l a s ideas de s u arte, 1760. N o v e s , villa del distr. y á 24 kil. N . E . de Arles (Bocas del R ó d a n o , Francia). Murallas y t o r r e o n e s . H i l a n d e r í a s de seda. P a t r i a de la h e r m o s a L a u r a , á quien Petrarca ha inmortalizado (?); 2,187 h a b . N o v e s ( L A U R A D E ) . V. L A U R A . N o v i , plaza fuerte de la p r o v . y á 22 kil. S . E . de Alejandría (Italia). S e d e r í a s , i n d i a n a s , etc. L o s F r a n c e s e s , el 15 de agoslo de 1799, fueron d e r r o t a d o s pollos Austro-Rusos ante s u s m u r o s , perdiendo al g e neral "Joubert; 11,000 h a b . N o v i ( P A B L O d e ) , rico tintorero de Genova. E n 1507, s u s compatriotas se s u b l e v a r o n contra el p r o tectorado de F r a n c i a , y el p u e b l o , e n t r e g a d o a s í m i s m o , n o m b r ó 8 tribunos y p o r Dux á Pablo de Novi, h o m b r e í n t e g r o , inteligente y a n i m o s o . L u i s X I I , n o tardó m u c h o en atacar á G e n o v a ; Pablo de Novi, vióse arrojado de s u trinchera, traló de huir, la t e m p e s t a d le llevó á Córcega y fué entregado á L u i s X I I , quien m a n d ó decapitarle en Genova. N o v i - B a z a r , en turco Yeni-Bazar, ciudad de B o s nia (Turquía de Europa), á 210 kil. N . O. do B o s n a S e r a i , j u n t o al Bachka, en la Rascia. Plaza fuerte y obispado católico. Aguas t e r m a l e s ; 20,000 h a b . N o v i e m b r e , 9" m e s del año r o m a n o , c o n s a g r a d o á Diana y 11» de n u e s t r o a ñ o . a

1

Novikof

(NICOLÁS

IVANOVITCH), literato ruso, n a -

cido cerca de Moscou (1744-1818), sirvió en l o s g u a r dias de S a n P e t e r s b u r g o , d e s p u é s creó u n periódico satírico y u n a Biograi'ia literaria rusa. E n 1769, e s tableció en Moscou y publicó allí m i s m o , la Antigua biblioteca rusa, colección de d o c u m e n t o s históricos en 19 tom. en 8 ° , y diiigió la Gaceta de Moscou, fundó R e v i s t a s , abrió el p r i m e r gabinete de l e c t u r a , se hizo librero é i m p r e s o r , y con s u actividad excitó las s o s p e c h a s de Catalina I I , quien le tuvo 4 años p r e s o , 1792-1796. N o v i o , Novius, poeta cómico latino, q u e floreció á principios del siglo I á n t . de J . C., c o n t e m p o r á n e o del dictador S i l a ; gozó de g r a n reputación p o r s u s Alélanos, á m e n u d o citados. S u s Fragmentos fueron r e c o g i d o s p o r Bothe : Poeta; scenici latinorum , tom. I I . N o v o g o r o d i a G r a n d e , en r u s o Veliki-Novgorod, ciudad de la Rusia de Europa, á 190 kil. S . E . de San P e t e r s b u r g o , hacia el W o l k o v . cap. del gobierno de su n o m b r e . Arzobispado, tribunal civil y*de a p e l a c i ó n ; escuela de cadetes y depósito militar. H e r mosa catedral, c o n s t r u i d a bajo el modelo de Sonta S o fía de Constantinoplá, del mismo n o m b r e ; palacio del g o b e r n a d o r , en otro tiempo residencia de los czares — N o v o g o r o d , fundada en el siglo v en medio de l o s E s l a v o s b á r b a r o s , capital d e l ^ R u r i k en el siglo i x , vino á s e r u n a g r a n República, poderosa y rica en la E d a d media, depósito i m p o r t a n t e de la Liga Anseática del siglo x m al siglo x v ; sometida á ios R u s o s , 15771578, maltratada p o r los r u d o s v e n c e d o r e s , declinó r á p i d a m e n t e bajo la rival influencia de S a n P e t e r s b u r g o , s u vecina. S u g o b i e r n o , comprendido entre l o s de Olonetz al N . de S a n P e t e r s b u r g o al O., de Volgoda, Yaroslaf, T v e r y P s k o v a l E . y al S . , se extiende p o r u n a superf. de 120,000 k i l . cuad. y s u población e s de 975,000 h a b . El suelo e s poco fértil. Tiene i n m e n s o s b o s q u e s y lagos n u m e r o s o s (limen, Bielozero, etc.). N o v o g o r o d l a P e q u e ñ a , Nijni Novgorod, ciudad de la Rusia Europea, á 440 kil. N . E . de Moscou, á 1,200 kil. S. E . de S a n P e t e r s b u r g o , en la confl. del V o l g a y del Oka. Cap. del gobierno do s u n o m b r e ; obispado, tribunal civil y de apelación, cabeza de e p a r q u í a g r i e g a . Dos catedrales, n u m e r o s a s iglesias y p a l a c i o s . Cordelerías, c u e r o s , tafilete, g a b a n e s imp e r m e a b l e s y telas para v e l a m e n . Gran depósito de c o m e r c i o ; feria célebre en Makariew, á la orilla izquierda del Oka, en julio y agosto. Allí se r e ú n e n m a s de 300,000 m e r c a d e r e s de E u r o p a y de Asia. So v e n d e m u c h o pelo d e cachemira p a r a c h a l e s ó m a n -

NUB

tones, tés de s u p e r i o r calidad, pieles, arroz, frutas, s e d a s , p i a n o s , mediería, e t c . F u é residencia de los d u q u e s de Suzdal a n t e s que Moscou, y i o s t á r t a r o s la q u e m a r o n en 1317 y 1378. P e d r o el Grande p e n s ó en algún tiempo h o r c e r l a l a capital del imperio; 30,000hab. — S u g o b i e r n o , entre los de K o s t r o m a a l N . ; d e Y i a l k a , de K a s a n , de Sinibirsk al E . ; de T a m b o v y W l a d i mir al O., y de Penza al S . ; ocupa u n a superficie de 50,069 k i l . cuadr., c o n 1.260,000 h a b . Suelo llano y fértil, regado p o r el Volga, el O k a y el S u r a ; p r o duce g r a n o s , lino y c á ñ a m o . N o v o g o r o d - S e v e r s k o i , ciudad de la Rusia europea, á 140 k i l . N . E . de T c h e r n i g o v , j u n t o al Desna. E r a cap. de u n principado d e p e n d i e n t e de Kiev, 1044 á 1543, y p o r el tratado de Deulma, en 1618, fué i n corporada á la Rusia. Comercio de c á ñ a m o , trigo y cal; 10.000 h a b . N o w a i r i (CUEHAB-ED-DYN-AHMED),historiador árabe, nació en T a b e r (Alto E g i p t o , 1280-1332), y e s el autor de uno especio de enciclopedia q u e trataba de todos los conocimientos de s u tiempo, intitulada : Nihayat al arab íi íonun Ala Dab. Hasla ahora solo se h a n i m p r e s o extractos : Leiden, 1750; Gotha, 1775; e t c . Caussin de Porceval tradujo en francés la p a r l e relativa á la Sicilia con el título : Historia de Sicilia bajo ei gobierno de los Árabes. ftioya, rio de E s p a ñ a que desemboca en el L l o b r e gat, habiendo corrido 70 k i l . K o y a ( S a n M a r t i n d e ) , villa de la prov. y á 36 kil. de Santiago (España), en lo interior de la bahía de Noya. C u e r o s , papel, lienzos y calzado. Pequeño puerto de pesca y c a b o t a j e ; 2,000 h a b . en la villa y 9,000 en la municipalidad. N o y e r ¡PRÓSPERO), diplomático y literato, nació en B r u s e l a s , 1806-1846. Escribió : Jacobina de Baviera, drama en 5 actos, 1835; Simeón ó los Zíngaros, d r a m a en 5 actos, 1836; el Hombre de las patillas y la joven Bruselesa, novela, 2 tom., 1830. N o y e r s , cab. de partido del distr. y á 20 kil. S. de T o n n e r r e (Francia), cerca del Serein. S a r g a s , lienzos y belas de s e b o . Com. de g r a n o s , v i n o s y l a n a s . Abadía de Benedictinos, y fortificada en otro t i e m p o ; 1,493 h a b . N o y o n , Noviomagus ó Noviodunum, cab. d e p a r t i do del distr. y á 24 kil. N. E . de Compiegne (Francia), á orillas del Vorse, cerca del Oise. F u é obispado y condado p a r . Notable catedral del siglo x n . B o n e t e ría, lienzos y c u e r o s ; com. de g r a n o s . — E n 987 fué allí elegido r e y H u g o Capelo. Patria do Caivino y del escultor Sarazin. El 13 de agosto de 1510 se firmó allí el tratado entre F r a n c i s c o 1 y Carlos V de España. N o z a y , cab. de p a i t i d o del distr. y á 28 kil. S. O. de C h a t e a u b r i a n t (Francia). Granos, ganado, lonas y lino. Allí cerca se e n c u e n t r a la g r a n j a - m o d e l o de C r a n d J o u a n ; 3,791 h a b . N o z e r o y , cab. de partido del distr. y á 30 kil. S. E. de Poligni (Francia), j u n t o á u n a colina, ceiva del A i n . Tenerías, fábricas de z a p a t o s . Buena iglesia g ó tica. R u i n a s del palacio de l o s s e ñ o r e s de Chalón. L u i s XIV la confiscó á Guillermo 111; 823 h a b . N u b i a y S u d a n e g i p c i o . Países conquistados por los Egipcios desde 1820 á 1822, c u y o s límites son : al N . el E g i p t o ; al E . , el m a r R o j o ; al S . E . la Abisinia; al S . l a s c o m a r c a s de los Gallas y de los S c h i l l u k s ; a l S . O. el Darfur, y al O. el S a h a r a . Tienen 1,400 kil. de N . á S . , y 800 kil. del E . a l O. S e calcula en 2 ó 3 m i l l o n e s e l n ú m e r o d e s u s h a b . — Es u n a v a s t a altiplanicie de 450 á 500 m e t r o s de altura, d o m i n a n d o el S a h a r a y el Egipto- E l Nilo blanco atraviesa el S e n a a r y la Nubia del S . a l . N . , y recibe p o r la derecha el Nilo azul y el A l b a r a h . É l valle del Nilo p o r e n c i m a de K a r t u m , está m u y encajonado y el rio n o p u e d e d e s b o r d a r s e p a r a fertilizar la tierra, teniendo s u curso obstruido p o r g r a n d e s p e ñ a s c o s q u e ocasionan r a u d a s i m p e t u o s a s . E l clima de la Nubia e s cálido y seco : el S u d a n se halla en la zona de las lluvias, q u e producen u n a vegetación feraz, pero también fiebres mal i g n a s . S e cultiva el duran, el maíz, el s é s a m o , el a l g o d ó n y el t a b a c o , y se e n c u e n t r a n p l á t a n o s , h i g u e r a s , t a m a r i n d o s , p a l m e r a s , sen y goma a r á b i g a . E l ganado es n u m e r o s o , p e r o los b o s q u e s están infestados de animales feroces : l e o n e s , p a n t e r a s , h i e n a s , chacales, elefantes, e t c . ; y l o s rios, de cocodrilos y de h i p o p ó t a m o s . L a s poblaciones de raza etiópica, de la rama cobriza, s o n : l o s B a r a b r a s ó K e n u s , los Bicarios, las t r i b u s de la Bahiuda y l o s K a b a b i c h ; l o s pueblos de raza etiópica, de color n e g r o , s o n l o s de Takale y


— 809 —

NUE

del Kordofan ; las t r i b u s do raza árabe son los B a g g a r a , y los F u n g o s son u n a mezcla de E t í o p e s y de Á r a b e s . Casi todos son m u s u l m a n e s . Se e n c u e n t r a n en el Sudan egipcio : el Kordofan, cl T a k a l é , el Dar N u b a , el S e n a a r , el Fazocl, el Dar B e r t a t , y el Dar Haifay, s o m e t i d o s á los Egipcios de una m a n e r a i n c o m p l e t a , m e n o s el S e n a a r . L a s p r i n c i p a l e s c i u d a d e s son : El Obeid, T a s s i n , S e n a a r , M e s a l a m i e h , W h o l e d Medineh, F a m a k a , K a r t u n , e t c . — En la N u b i a se e n c u e n t r a n : el Dar Chendy, ciud. p r i n c , C h e n d y ; el Dar Damer, ó Dar Djal, ciud. p r i n c , D a m e r ; el Dar Berb e r , ocupado p o r los feroces B i c a r i o s ; el Dar Chaikyé, ciud. p r i n c , K o r l y ; el Dar D o n g o l a , ciud. p r i n c , M a r a k a h y D o n g o l a ; el Dar S o k k o l , c a p . A m a r a h ; en la Baja Nubia, D e r r , E b s a m b u l é Ibrim. Hay adem á s el p a í s de los B a r a b r a s , N u b a s y K e n u s ; la p r o vincia turca do S u a k i n . quo solo p e r t e n e c e á los T u r cos en el n o m b r e , y se halla á orillas del Mar R o j o ; y en el oasis entre este mar y ol Nilo, el Beled-el-Taka, cap. Kasala , el Bedja , y" el K e r o s k o . La B a h i u d a está al O. del Nilo. — La Nubia c o r r e s p o n d e á la a n tigua .-Ethiopia supra ¿Egiplum y á la comarca de Meroe. S u n o m b r e deriva de la ant. tribu de los Nóhatas. ¡\"ueei'ia A l f a t e r n a , ciudad do la Campania antigua, hoy Nocera de Pagani. — Nuceria Camellar í a , ciudad de la a n t i g u a Umbría, hoy ¡Vocera. — N u c e r i a A p u l o r u m , la m i s m a que Luccria. N u c í a (L.a), villa de la p r o v . de Alicante (España), á la derecha del Callosa; 2,100 h a b . N u c k (ANTONIO), anatómico alemán (1669-1742), m é dico en La Haya y profesor en L e i d e n ; fué el p r i m e r o que escribió s o b r e las p é r d i d a s de h u m o r acuoso en las enfermedades de los ojos. En 1722 so publicaron s u s obras en L y o n , m e n o s De vasis aquosis oculi, L e i d e n , 1685. N u e s t r a S e ñ o r a d e l a A s u n c i ó n de Solokí, villa del E s t a d o de Guatemala (Centro-América), s i t u a d a á orillas del lago A u l l a n , con 8,000 h a b . y fáb r i c a s de tejidos de algodón : es cap. de d e p a r t . y c ompre nde el p e q u e ñ o distrito de Polopó, sumamente fértil en g r a n o s y frutas. N u e s t r a S e ñ o r a d e l C a l v a r i o (Hijas d e ) . V. CALVARIO.

Nuestra Señora Lxtitiensis Eamim. Nuestra Señora p r o v . y á 40 kil. de gura ; 2,800 h a b . Nuestra Señora

d e E i e s s e , Leetítice ó Virginis V. L I E S S E . d e l o s D o l o r e s , villa de la Alicante (España), cerca del S e de

las

Ermitas.

V.

EINSIE-

DELN.

N u e s t r a S e ñ o r a d e i M o n t e C a r m e l o . V. C A R MELO.

N u e s t r a S e ñ o r a d e P a r i s , iglesia m e t r o p o l i t a n a do P a r i s , situada al extremo E . de la isla de la Cité, fundada á principios del siglo vi, y en el x n r e e d i ficada p o r Mauricio de S u l l y , 62° obispo de P a r i s . En el siglo x m se continuó su c o n s t r u c c i ó n , a g r a n d á n dola y d á n d o l e s u delinitiva forma. El alrio del S.. y del N . , y las t o r r e s son de aquella época. E s t u v o largo tiempo desatendida, y en la Revolución fué profanada y mutilada, pero en 1S45 los s e ñ o r e s L a s s u s y Viollet-le-Duc le devolvieron s u primitivo e s p l e n dor. N u e s t r a S e ñ o r a d e i a s V i r t u d e s . V. A U B E R V I L LERS.

N u e s t r a S e ñ o r a d e l M o n t e O l í v e t e (Orden de). Bernardo Tolomei fundó esta orden religiosa en 1319, en el monte Olívete, cerca de Arezzo, con la regla de San Benito. J u a n XXII a p r o b ó la i n s t i t u c i ó n , ""de la que también hay monjas desdo 1515. L o s h á b i t o s de esla orden son blancos. N u e v a O r l e a n s . V. O R L E A N S (La nueva). N u e v a . J e r s e y , Ncw-Jersey, uno de los E s t a d o s Unidos de la América del N o r t e , en la costa oriental, confina al O. con la P e n s i l v a n i a . d e la que e s t á separado por el D e l a w a r e ; al N . E . con el E s t a d o do Nueva Y o r k ; y al E. y al S. con el Atlántico. Tiene 21,547 kil. c u a d r . y 906,090 h a b . Montañoso y frió al N . , pero fértil, bien cultivado y con m u c h a s minas. Lo riegan el D e l a w a r e y el H u d s o n . E s t á n d e s a r r o l l a dos el comercio y la i n d u s t r i a . La cap. es Trcnton. S u s p r i n c . ciud. : N e w a r k y P a l e r s o n . — L o s Holandeses^ y los S u e c o s fundaron allí establecimientos á principios del siglo x v n . L o s I n g l e s e s se apoderaron de él en 1664. En 1787 la N u e v a J e r s e y entró en la Union americana. N u e v a Z e l a n d i a . V. Z E L A N D I A ( N U E V A ) .

NÜM

N u e v a s G r a n d e s , p u e r t o de la costa s e t e n t r i o n a l de la isla de Cuba. N u e v i t a s d e l P r i n c i p e ( P u e r t o d e l a s ) , puerto de la c o s t a setentrional de Cuba. N u g e n t (TOMÁS), literato inglés, murió en 1772, conocido p o r s u s t r a d u c c i o n e s y su Nouveau Dictlonnaire portalif des langues francaise et anglaise, L o n d r e s 1774, que ha tenido m u c h a s ediciones. T a m bién escribió la estimada obra de Hislory oí Vandalia, 1776, 3 tom. en 4°, etc. N u l e s , villa de la p r o v . y á 18 kil. de Castellón de la Plana (España), á 2 kil. del Mediterráneo. A g u a r diente, aceite y j a b ó n . Tiene murallas b a s t a n t e a l t a s . Aguas termales de Villavicja de Nules; 4,000 h a b . N u i t s . V. N U Y T S . — V. N E U S S . N u i n a P o n s j ñ l i » , s e g u n d o rey de Roma, de 714 á 671 ánt. de J. C , sabino de origen ; nació en C u r e s , y fué y e r n o de Tacio. Reinó d e s p u é s de Rómulo en dichosa paz, y estableció, p o r inspiración de la ninfa Egeria, la legislación religiosa de los R o m a n o s , reformó el calendario, instituyó el culto del dios T é r m i n o , y o r g a nizó la p r o p i e d a d . S e g ú n dicen, los libros s a g r a d o s que se a t r i b u y e n á N u m a , los descubrió T e r e n c i o , 500 a ñ o s d e s p u é s de la m u e r t e de aquel (181 ánt. de J. C ) . El s e n a d o hizo q u e m a r los libros griegos s o b r e filosofía, pero guardó c u i d a d o s a m e n t e los que t r a t a b a n del d e r e c h o pontifical. P l u t a r c o escribió su vida. N u i n a n c í a , Numanlia, ciudad de E s p a ñ a en tiempo de los A r e v a c o s , en la T a r r a c o n e n s e , cerca de los m a n a n t i a l e s del D u e r o , se hizo célebre en la historia por la resistencia de los Celtíberos s u b l e v a d o s contra R o m a . I n ú t i l m e n t e sitiada por P o m p e y o N e p o t e y Mariciño, al que s o r p r e n d i e r o n los N u m a n l i n o s , s u c u m b i ó al cabo de u n largo sitio y una h a m b r e cruel y de hab e r m u e r t o todos los h a b i t a n t e s , d e s p u é s de h a b e r pegado fuego heroicamente á la ciudad. Escipion E m i liano se apoderó de ella, r e d u c i d a á cenizas, en 133 ánt. de J . C. N u m e n i o , filósofo griego, nocido en Apamea, en Siria, en el 2° siglo d e s p . de J . C. Precedió á Filón y á Plotino en l a ' l e n t a l i v a de reconciliar las e s c u e l a s de P l a t ó n y de P i l á g o r a s con las religiones orientales. — Dejó dos o b r a s , de las que quedan a l g u n o s fragm e n t o s : la Apostasía de los académicos respecto de Platón y el Soberano Bien. N u n i e r i a n o ( M . A U R E L I O ) , e m p e r a d o r r o m a n o , murió en 284. F u é hijo 2° del e m p e r a d o r Caro, al que acompañó en una expedición contra los P a r t o s , cuando Caro murió de r e p e n t e . Reconocido como e m p e r a d o r , lo m i s m o que s u h e r m a n o Carino fué asesinado en su litera, p r o b a b l e m e n t e por s u suegro Apee, prefecto del pretorio, cuando volvía con su ejército hacia el B o s foro. Se han elogiado su elocuencia y s u s p o e s í a s . N ú m e r o , g u a r i s m o . Sin p o d e r ni q u e r e r indicar aquí los medios que empleaban los h o m b r e s de las diferentes edades para r e p r e s e n t a r los v a l o r e s n u m é ricos, nos c o n c r e t a r e m o s á r e c o r d a r los s i g n o s m a s u s u a l e s enlre los B o m a n o s : I, V. X, L, C, 1), M, r e p r e s e n t a b a n 1, 5. 10, 50, 100, 500, 1,000. Anteponiendo u n a letra, de m e n o s valor á otra, disminuía á esla de lo que la otra \ alia : IV, 4 ; IX, 9 ; XL, 4 0 ; XC, 00. L a x a t r a v e s a d a significaba también 1,0J'0. Para los millares se ponia una raya encima de los n ú m e r o s : V , 5,000; X, 10,000, e t c . L a s cifras á r a b e s de que n o s s e r v i m o s , tal vez las llevaría Oerberl do E s p a ñ a á F r a n c i a en el siglo x ; a u n q u e o í r o s las hacen m u cho m a s a n t i g u a s . No estuvieron en uso en F r a n c i a hasta F r a n c i s c o I. N ú m e r o d e o r o , Áureo n u m e r o , período do 19 a ñ o s , que halló (según dicen) Meton el Ateniense, al cabo del cual las n u e v a s l u n a s vuelven al mismo dia del m e s . El cálculo de esle ciclo se grabó en letras de oro, de lo que p r o c e d e su n o m b r e . Principia cada vez que la luna n u e v a empieza el 1° de enero. N ú m e r o s (El libro de los), 4° libro del P e n t a teuco, así llamado p o r hallarse en su principio cl p a d r ó n del pueblo y de los L e v i t a s . N u m i c i o ó N ú m i c o , corriente del Lacio (antigua Italia), que d e s a g u a en el m a r T i r r e n o , cerca de Á r dea, en c u y a s m á r g e n e s fué m u e r t o E n e a s . Hoy se llama Rio di Pratica. N u m i d i a , país del África setentrional quo, bajo el dominio de Masinisa, so e n c o n t r a b a en su mayor p o derío, e x t e n d i é n d o s e e n t r e la Mauritania al O., y el territorio de Cartago ó África propiamente dicha al E., y desde el Malva h a s t a cl Tusca. Correspondía e n t o n c e s á lo que hoy es Argelia Los Núinídos (los


NtlÑ

- - 510 —

nómadas) le h a b i t a b a n ; p u e b l o de raza líbica q u e , | independiente en u n principio, trató de oponerse á la | instalación de Cartago, y s u m i n i s t r a b a á esta ciudad I y d e s p u é s á Roma j i n e t e s afamados. A u n h o y se v e á este pueblo, distinto de l o s otros Árabes, en l o s Kábilas y en los B e r b e r e s . S e devidia en Numidia oriental, comarca de l o s Masilios (del Tusca al cabo Tritón), y en Numidia occidental ó país de l o s Masesilios (del Cabo Tritón al Malva). Los^ reyes n ú m i d a s e n t r a r o n en la alianza romana hacia la 2» g u e r r a púnica. Masinisa, rey de la Numidia orienta] ó Melagonílide, d e s t r o n a d o p o r Sifax, volvió á p o s e e r s u s listados con el auxilio de los R o m a n o s , d e s p u é s de la batalla d e Zama, 202; extendió s u poder p o r toda la Numidia, y p o r el lado del Atlas. A la m u e r t e de Micipsa, s u hijo, en T19, Y u g u r i a , s o b r i n o de este p r í n c i p e , hizo a s e s i n a r y d e s p o s e e r á s u s h e r m a n o s adoptivos l l i e m p s a l y Aderbal, y p o r : segunda v e z reunió la Numidia bajo u n a sola p o t e s - • t a d ; pero vencido p o r los R o m a n o s , fué entregado ! p o r Boco, r e y de Mauritania, 106 á n t de J . C. Boco tuvo la Numidia occidental; ol r e s t o se incorporó á la provincia romana del África, ó se dio á d o s d e s cendientes de Masinisa. E n fin, en 46, d e s p u é s de la derrota de J u b a , en T a p s o , la Numidia enlera se hizo provincia r o m a n a . P o r b r e v e tiempo la Mauritania y la Numidia occidental formaron un r e m o para J u b a II, y e r n o de A n t o n i o , pero volvieron al imperio en 42 d e s p u é s de J . C. Mas adelante, la Numidia formó p a r t e del imperio de O c c i d e n t e ; fué u n a p r o vincia de la diócesis de África y de la p r e f e c t u r a de Italia. E r a n las p r i n c . ciud. : Cirla ó Conslantina, c a p i t a l , Milovis, Hipo-Regio, T a g a s l a , Tebosta, Lambeso, e t c . S u fertilidad la hizo' mirar como el g r a n e r o de Roma. E n 430 la c o n q u i s t a r o n l o s V á n dalos, y en 533 Relisario lo r e c o n q u i s t ó . E n el siglo v n quedó sometida á los Á r a b e s . N u m i t o r , r e y de Alba la L a r g o , hijo de P r o c a s , descendiente de E n e a s ; fué destronado p o r s u h e r m a n o Amulio, r e c u p e r a n d o ol trono c o n el auxilio de s u s nietos R ó m u l o y R e m o . í V u n c i o , del latin nuntius, enviado. E s el e m b a j a d o r del P a p a cerca de u n gobierno e x t r a n j e r o . También se llamaban así l o s diputados en l a s dietas d é l a antigua m o n a r q u í a Polaca. V . L E G A D O S . N n n i l o n a ( S A N T A ) , m á r t i r española, hija de u n mahometano y de u n a católica. F u é instruida, a s í como s u h e r m a n a Alodia, en la religión de Cristo, y a m b a s v í r g e n e s sufrieron el mártir.o en H u e s c a , el año 840 de n u e s t r a era. S u fiesta se celebra el 22 do octubre. N u n i l o n a « i i n i c u a , reina de A s t u r i a s , hija del r e y de N a v a r r a Don S a n c h o II, casada c o n F r u e l a II en 911. F u é madre de l o s infantes Don Alfonso, Don Ordoño y Don R a m i r o , á quienes aprisionó y mandó s a c a r l o s ojos el s u c e s o r de Don Alfonso I V , cn el t r o n o de L e ó n , Ramiro I I . N u n i l o n a murió antes del año 924. L a historia de esla p r i n c e s a se halla en la de la ciudad y corte de L e ó n , escrita p o r el m a e s t r o Risco. N u n z i a n t e ( V I T O , marqués), g e n e r a l italiano (177518301. Sirvió en el ejército desde 1794 á l 7 9 8 . D e s p u é s reunid u n o s mil h o m b r e s , de l o s que s e tituló c o r o nel, y se p u s o á disposición del cardenal Ruffo. Desde e n t o n c e s combatió á l o s F r a n c e s e s , principalmente on Cápua. Siena y R e g g i o . E n 1815, siendo comandante g e n e r a l de l a s Calabrias, tuvo encargo de p r e s e n c i a r la m u e r t e de Murat. F u é hecho m a r q u é s , teniente g e n e r a l , g o b e r n a d o r de Salerno y llegó á inspector g e n e r a l del ejército, v i r e y de Sicilia en 1830, y cn 1831 recibió el mando de todas las tropas del reino. R í u ñ e z (PEDRO), matemático p o r t u g u é s , nació en Alcázar de S a l (1492-1577). F u é i n s p e c t o r de A d u a n a s cn las Indias orientales, profesor en la Universidad de Goa, y en 1529 cosmógrafo mayor del reino. E n señó matemáticas en Lisboa, y de 1544 á 1562 en Coimbra. Ha hecho hacer v e r d a d e r o s p r o g r e s o s en la ciencia. Escribió : De Arte atque Rationc navegandi Iibn dúo, Coimbra, 1546, on fol.; Annotacoes á Mechauica de Aristóteles e as theoricas dos planetas de Purbachio com a arte de Navigar, Coimbra, 1578; De Crepusculis, Lisboa, 1542, én 4"; Tratado da Sphera, Lisboa, 1537, en fol. Annotacoes a Sphera de Sacro Sosco, libro de algebra, malhemalica y geometría, A m b é r e s , 1567, e t c . rV'uñez (AMBROSIO), médico p o r t u g u é s n a c i ó , en L i s b o a , murió en 1611. E n s e ñ ó medicina en Coimbra

NUR

desde 1555. E s t u v o d e s p u é s en S a l a m a n c a , Madrid y Sevilla, volviendo luego á P o r t u g a l . Dejó escrito : Tratado repartido en"cinco partes principales que declaran el mal que significa esle nombre, « Peste », Coimbra, 1601 ; — Enarrationes in III libros Aphorismorum Hippocratis. fVuñez B a r r e t e (BELCIIIOR), misionero p o r t u g u é s , nació en Oporlo (1520-1571). F u é provincial do los J e s u í t a s en l a s I n d i a s ; predicó el evangelio desde la costa de Malabar h a s t a el J a p ó n ; y en s u s n u m e r o s a s c a r t a s dio m u c h a s noticias acerca de Oriente en s u parle extrema. Muftez «le C a s t r o (ALONSO), c r o n i s t a español, n a ció en Madrid, 1627. Escribió m o c h a s o b r a s : Espejo cristalino de armas para los generales valerosos, ele; Panegírico del origen de la casa de Osuna; Historia eclesiástica y seglar de Guadalajara: Crónica de ios señores reyes de Castilla, Don Sancho el Deseado, Don Alonso VIII, y Don Enrique I; Anligüedad y nobleza de la casa de Feloaga, Madrid, 1688, en fol. N u ñ e z A l v a r e s P e r e i r a , gran guerrero portug u é s del siglo v , hizo triunfar, c o n s u s h a z a ñ a s , el partido del r e g e n l e q u e fué luego J u a n I. N o m b r a d o condestable del reino, rodeado de h o n o r e s y de la auréola de todas l a s v i r t u d e s c a b a l l e r e s c a s , murió en un convento. fVaílez, nombro de m u c h o s b u e n o s p i n t o r e s e s p a ñ o l e s . E n t r e ellos : N u f t e z ( J U A N ) , nació cerca de Sevilla p o r el a ñ o 1534. F u é u n o de l o s r e n o v a d o r e s del arte en E s p a ñ a . S u obra m a e s t r a es la Virgen teniendo á Cristo muerto en sus brazos, en Sevilla. ftnñez ( P E D R O ) , nació en Madrid (1601-1654). F u é pintor de cámaro de Felipe I V , y h a dejado m u c h a s obras estimadas. PSuñez d e S e p ú T v e d a ( D O N M A T E O ) , nació en Cádiz (1611-1600). S e empleó p a r t i c u l a r m e n t e en el adorno de l o s b u q u e s e s p a ñ o l e s , y p i n t u r a de b a n deras. N n f i e z d e V i l l a v i c e n e i o (PEDRO), pintor e s p a ñ o l , nació en Sevilla (1635-1700), amigo y discípulo de Murillo, fundó con él la Academia de Sevilla- Buen r e t r a t i s t a . Imitó c o n acierto la escuela de s u m a e s t r o . ft'uñez (ALVARO), n a v e g a n t e e s p a ñ o l , m u r i ó en 1654. Descubrió y r e c o r r i ó la Florida (con P a n f i l o de Narvaezj 1528, y Carlos Quinto le n o m b r ó a d e l a n tado del Rio do la Plata. N u í j e z (PEDRO J U A N ) , filósofo español do v a s t a erudición, nació en Valencia, y fué catedrático de a r l e s y filosofía en s u u n i v e r s i d a d . Murió en 1602, dejando g r a n d e y merecida fama. Escribió y publicó m u c h a s o b r a s , cuyo catálogo puede v e r s e en la Biblioteca de Nicolás Antonio. Kíuíiez H e l g a d o ( G A S P A R ) , escultor español q u e vivia en Sevilla en el siglo x v i , donde tuvo p o r m a e s t r o á P e d r o Delgado. Varias y n o t a b l e s o b r a s se deben al cincel de este distinguido artista, pero la que le h a dado m a s j u s t a celebridad e s la estatua de San Juan Bautista en el desierto, del tamaño n a t u r a l , q u e ejecutó pora el m o n a s t e r i o de l a s monjas de S a n Clemente, de Sevilla. rVuñcz d e B a l b o a ( V A S C O ) . V . B A L B O A . ¡ X u o r o , ciudad de la isla de Cerdeña, á 120 kil. N . de Cagliari. O b i s p a d o ; 5,000 h a b . N u o v o - . l l o n t c , m o n l a ñ a al N . O. de P u z o l e s (Italia), so levantó en d o s dias s o b r e el sitio del lago L u c r i n o . cuando el t e r r e m o t o de 1538. Tiene 200 m e t r o s de a l t u r a . N u r a g o s . V . NORAGOS. j\ur-ed-!>iu iSlahmnd

( M E L I K - E L - A D E L ) , el

No-

radino de los c r u z a d o s , sullan de Siria y de Egipto, nació en Damasco (1116-1174), se estableció en Alepo á la m u e r t e de s u padre, Omad-ed-Din Zenghi, y se ocupó en d e s t r u i r el p o d e r de los cristianos, lomando á Edesa, lo que decidió la cruzada predicada p o r S a n B e r n a r d o , y combatiendo on F u e n t e Murada, cerca de Apamea, á R a i m u n d o , príncipe do Antioquía, que murió en el combate, j u n i o de 1149. L u e g o q u e hubo consolidado s u poder on Siria, con la toma de Damasco en 1156, p e n s ó cn a p o d e r a r s e dol E g i p t o , pero le detuvo u n terremoto que destruyó m u c h a s c i u d a d e s , oponiéndosele también l o s cristianos del reino do J e r u s a l e n . Vencido cn Gcnezareth p o r Balduino III, se rehizo p r o n t o y atacó al s u l t á n de Iconio, invadiendo le Antioquía. A p r o v e c h á n d o s e d e s p u é s de l a s disensiones del kaiifato de E g i p t o , mandó p o r d o s veces á


NYA

511 —

su l u g a r t e n i e n t e Chirkuk á la cabeza de u n n u m e roso ejército, contra el visir Chaver, protegido p o r los c r i s t i a n o s ; estos fueron vencidos cerca del Cairo en 1169. Cuando murió C h i r k u k , al q u e habia n o m brado para el gobierno de su conquista, le reemplazó con Saladino, s u s o b r i n o , que pronto se le hizo s o s pechoso p o r s u s relaciones con los cristianos, y se p u s o en camino para castigarle, pero murió en D a masco de u n a inflamación do la g a r g a n t a . Nur-ed-Din fué a d m i r a d o , a u n p o r los mismos cristianos, p o r s u frugalidad, sencillez y s e v e r i d a d ; observó religiosam e n t e el C o r a n ; fué d e s p r e n d i d o , valiente y temible. P r o t e g i ó las ciencias y las a r t e s . N u r e u i b c r g . en aloman Numberq, en latin Noricn, ciudad do Baviera, en los límites de la F r a n c o n i a Medio, á 169 k i l . N . O. de Munich, á orillos del Pegnilz y el canal Luis, que u n e al Mein con el D a n u b i o , y á los 49» 27' 5 0 " lat. N. y 8" 44' 2 7 " l o n g . E . ; 56,000 h a b . — Tiene el a s p e c t o de u n a ciudad de los antiguos tiempos, con s u antigua muralla flanqueada por 74 t o r r e o n e s , s u s calles e s t r e c h a s y l o r t u o s a s , y sus casas de la Edad media. T r i b u n a l e s , gimnasio, e s c u e l a s , sociedades científicas, do a g r i c u l t u r a y de i n d u s t r i a . Museo g e r m á n i c o , q u e data do 1852, bibliot e c a s ; célebre confección de j u g u e t e s p a r a niños, fáb r i c a s de i n s t r u m e n t o s de música y de aritmética, quincalla, loza y p r o d u c t o s químicos. — Mercado y plaza de S a n L o r e n z o ; plaza D u r e r o ; e s t a t u a s de Melanchthon y de Alberto D u r e r o ; capilla de S a n M a u cio; iglesias góticas de S a n Lorenzo y de S a n S e b a l d o . — F u é m u c h a s veces residencia de los e m p e r a d o r e s en lo E d a d media. E r a una ciudad imperial en los límites do la F r a n c o n i a , y pasó á Baviera p o r la paz de P r e s b u r g o en 1806. Carlos IV firmó allí la Bula de Oro on 1350. La ciudad continuó siendo p o r mucho tiempo, especialmente p o r los siglos xiv y x v , un centro de comercio y de instrucción por s u s e s cuelas, s u s p i n t o r e s y s u s poetas. En 1880 so publicaron las p r i m e r a s barajos. P r i m e r a papelería de Alemania, establecida en 1890. Invención de relojes (huevos de Nuromberg) por P e d r o Hele en 1500. I n vención del grabado en m a d e r a . T r a t a d o de 1582, firmado p o r los l u t e r a n o s y los católicos. Patria de H a n s S a c h s , de Martin B e h o i n , y de Alberto D u r e r o . L o s A u s t r í a c o s fueron batidos aquí p o r A u g e r a u en 1800. ftursia, hoy Norcia, ciudad de la Sabina (antigua Italia!, á la falda de los Apeninos, cerca de los ínana-

caderes á r a b e s del Zanzíbar. El S o m e r s e t - r i v e r ó Kari, de 810 metr. de ancho, sale hacia el N . por el canal Napoleón, corre hacia el N . O., y d e s p u é s de m u c h a s c a t a r a t a s , desagua en el lago L u t a - N z i g é . El NianzaAlberto, Luta-Nzigé ó Mwulan al N . O. y á 150 kil. del anterior, especialmente reconocido p o r Baker en 1861, al N . del Ecuador, se dirige del S . O. al N . E . ; tiene 10'J kil de ancho y está orillado al O. p o r u n a cordillera de 2,500 m e t r o s . De este lago sale el Nilo un poco al N. del 2" grado lat. N . S y a s s i . V. MARAVÍ.

Míyborg, ciudad y puerto do Dinamarca, j u n t o al Bell mayor, en la isla de Fionia, á 30 k i l . S . E . do O d e n s e a ; 4,000 h a b . Victoria de los D i n a m a r q u e s e s conlra los Suecos en 1659. Patria de Cristiano I I . Ciudadela. g r a n o s , a g u a r d i e n t e . 1^y«telia.s, fiestas en h o n o r de Baco en la antigua Grecia. rVyiler. V. N I D E R .

N y e m p (ERASMO), erudito d i n a m a r q u é s , nacido en CErsledl (Fionia, 1759-1829), profesor y bibliotecario de la Universidad de C o p e n h a g u e ; dejó entre s u s muc h a s o b r a s : Nueva colección de Memorias sobre la historia de Dinamarca, 4 tom. en 4 ; Colección de retratos de los Dinamarqueses que han merecido bien de la patria, 3 tom. en 4 ; Documentos referentes á la historia de la poesía dinamarquesa, 4 tom. en 4 ; el Diccionario general de los escritores de Dinainarca,Copenhague, 1819, continuado en n u e s t r o s dias p o r E r s l e v ; Descripción histérica y estadística de Dinamarca, 4 lom. en S"; 5 lom. e n ' 4 ° , e l e . Colección de cantos escogidos dinamarqueses de la Edad media. fVykrajping. c a p . del laen de Nykccping (Suecia), á 60 kil. N . O. de Estocolmo, á orillas del fsefjord, b a hía del m a r Báltico. F á b r . de m á q u i n a s , exportación y comercio de h i e r r o , cobre y labias s a c a d a s de innum e r a b l e s b o s q u e s diseminados en oí laen; cobalto, c e reales etc. ; 3.000 h a b . El gobierno ó laen do Nykceping Soadermanland en la Suecia propiamente dicha, es u n t e r r e n o llano, cuyas costas eslán m u y c o r t a d a s y rodeado al N . p o r los lagos Hielmar y Malarn. Tien e 6,641 k i l . cuadr. y 130.000 h a b . N y l a n d (Gobierno de) en la Finlandia (Rusia e u ropea), bañado al S . p o r el golfo de Finlandia, c o m prendido entre los g o b i e r n o s de San Miguel y d e T a w a s l o h u s al N . , de Abo-Bicerneborg y de Viberg al O. Cap. Helsingfors. Frondosos bosques. Lagos. r V y m í e i n b u r g o palacio real al O. de Munich (Baviera), con j a r d i n e s de n o m b r a d l a . Manufactura real de p o r c e l a n a . En 1741 se concluyó u n tratado de alianza entre Francia, E s p a ñ a , Baviera, P r u s i a , Sajonia y Cerdeña contra el Austria. f S y o n , Noviodunum ciudad del cantón de Vaud (Suiza), á 30 kil. S . O. de L a u s a n a , próxima al lago de G i n e b r a ; 2,500 h a b . Palacio. A n t i g ü e d a d e s r o m a n a s . ¡Myons, Noviamagus, Ncomagus, cab. de distrito del d e p a r t a m e n t o del D r o m e (Francia), á 90 kil. E. de Valence, á los 44» 2 1 ' 4 0 " lat. N . y 2" 48' 19" long. E., á orillas del Aigues. G u s a n o s de seda, h i landerías, l a n a s , j a b ó n , aceite, c a c h a r r e r í a y c u e r o s . Cerca se hallan l a s r u i n a s de u n p u e n t e r o m a n o ; 3,623 h a b . N y s t a d t , ciud. y p u e r t o de la F i n l a n d i a (Rusia europea), j u n t o al golfo de Bolnia, á 60 kil. N . O. del Abo : 2,000 h a b . E n 172Í s e celebró u n t r a t a d o enlre Rusia y Suecia, cediendo á P e d r o ol Grande la Livonia, la E s l o n i a , la Ingria y la Carelia. L o s I n g l e s e s la b o m b a r d e a r o n en 1855. r V y s t c n (PEDRO HUMBERTO), médico belga, nació en Lieja (1771-1818). Doctor en P a r í s , 1802, i'ué á España para o b s e r v a r la fiebre amarilla, y d e s p u é s al mediodía de Francia p a r a examinar las c a u s a s de uno epidemia que atacaba á los g u s a n o s de s e d a . Desde 1808 cursó la materia médica. D e j ó : A'ouvelles expériences galvaniques, 1803, en 8 ; Recherches sur les maladies, des vers á so/e, 1808, en 8"; Diclionnaire de médecine, chirurgie, chiinie, etc., cuya 1 1 edición r e v i s a r o n L i t tré y Robin en 1858, en 8 mayor; Recherches de phisiologie et de chimic pathologique, 1811, en 8";Manuel medical, 1814, en 8 . o

o

Q

liales del N o i \ V. N O U C I A .

r V i i v o l o n e ( P A N F I L O ! , pintor de h i s t o r i a , nació en Cremona, murió en 1051 ; fundó en Milán una buena escuela de p i n t u r a . S u obra maestra es la Virgen y el Niño Jesús hollando la cabeza déla serpiente. N o u t k a (Bahía de), en la costa N . O. de la Isla de Cuadro y V a n c u v e r , en el Gran océano, (América del Norte). Comercio de pieles. Descubierta p o r Cook, en 1778 ; factoría inglesa desde 1786. N u y t s <5 r V u i t s , c a b . de p a r t . del dist. y á 15 k i l . N . E. de B e a u n e (Francia), j u n t o al A r m a n z o n . F á b r . de vinos e s p u m o s o s . En s u s cercanías e s t á n los m e j o r e s viñedos de la Cuesta do Oro ( N u y t s . S a n J o r g e , Richebourg, la T a c h e , Romanee, Clos Vougeot, ele.). Ciudad antigua quo en '212 era m u n i c i p i o . Sufrió m u cho con las g u e r r a s del siglo x v i ; 3,672 h a b . N r a i i x a ó f i a n z a , palabra q u e en los dialectos africanos significa extensión de agua, lago ó r i o , y con frecuencia se designan con esta palabra m u c h o s l o g o s d e África. Se citan entre los m a s n o t a b l e s : el Jago Nianza-Vicloriay el Nianza-Alberto óLuta-Nzigé.. El p r i m e r o , descubierto p o r S p e k e y G r a n l , 18571863, está á 1,083 metros sobro el nivel del m a r ; s u forma es la de u n triángulo cuyo vértice está al S. y cuyos lados tienen cada uno 350 k i l . Toca al ecuador hacia el N . Afluyen á él m u c h o s r i o s : el Kitangule al O. ; el Muingira al S . La comarca limítrofe os fértil y bien cultivada, habitándola n e g r o s que forman las clases i n f e r i o r e s , y los V u n h u m a s ó W a l i u mas, n e g r o s de roza etiópica q u e s o n todos s a l v a j e s , feroces y do poca inteligencia. El comercio consiste principalmente en e s c l a v o s , explotado p o r los m e r -

NYS

i | j j | I

o

a

o

j \

o


N Ñ n b ü c , provincia de la república de Chile, entre las de Maule al N . , la Concepción al S., y los Andes al E. Superf. 14,000 kil. c u a d r . Pobl. 130,000 h a b . p r ó x i m a m e n t e . Cap. Chillan, y se divide en los depart. de Chillan y S a n Cários, — Ocupa el llano central y las faldas occidentales de los A n d e s , en donde a b u n d a en m a d e r a s , y posee a m e n o s valles m u y fértiles. P r o d u c e toda clase de cereales, l e g u m b r e s , y vinos, y cria g a n a d o s mayor y m e n o r .

iVos'a ( t a ) , villa de la p r o v . de Cartagena (España), s o b r e la orilla izquierda del S e g u r a ' Cerca de al eslá la fábrica nacional de la pólvora ; 1,900 h a b . N u b l e rio de Chile, que atraviesa la provincia á que da n o m b r e ; n a c e en los Andes de los v e r t i e n t e s N. E . de del Nevado de Chillan, corre por el N . de la ciudad de Chillan, y va á confluir cerca del Membrillar, d e s p u é s de u n c u r s o de 140 kil. — S u s p r i n c . afl. son el N i n h u e n , p o r la d e r e c h a , y el Calo y Chillan p o r la i z q u i e r d a .

O O, significa en irlandés hijo, y se a n t e p o n e á m u c h o s n o m b r e s p r o p i o s , como O'Connell, ú O'Donnell, etc. O ( F i e s t a d e I \ t r a . ¡Sra. d e l a ) . E s t a fiesta se estableció en E s p a ñ a en el décimo concilio toledano, año de 656, siendo arzobispo San E u g e n i o III. Se i n s tituyó para celebrar la expectación de la venida de J e s ú s , i n v o c á n d o l e con la antífona que sigue al Magniíicat: ¡ O rex gentium ! ¡O Adonai! ¡ O radix Jesse ! y de esta repetición de la inlerjecion O, se ha dado este n o m b r e á la fiesta de la Virgen. O ( F R A N C I S C O , m a r q u é s , DE), señor, de F r e s n e s y de M a i l l e b o i s , nació en P a r i s hacia 1535. F u é capitán y d e s p u é s s u p e r i n t e n d e n t e de h a c i e n d a , 1578,y g o b e r n a d o r de P a r i s , cuyo destino c o n s e r v ó con E n r i q u e I I I y E n r i q u e IV. H o m b r e violento y codicioso , pero , como h a c e n d i s t a , pródigo con el dinero del público, p u e s llevó de 20 millones á 32 la r e n t a del E s t a d o . Se hizo odioso á s u s c o n t e m p o r á n e o s por s u s m e d i d a s de exacción. Indujo á que a b j u r a s e á E n r i q u e I V . Murió en 1594. OililOU.

V.

OUAHOÜ.

O a j a c a ó G u a j a c a , E s t a d o de Méjico,limitado p o r los de P u e b l a , de V e r a c r u z , de Guatemala y por el G r a n d e Océano. Tiene 70,839 kil. cuadr. con 650,00 h a b . País m o n t a ñ o s o , sano y fértil. E s notable el h e r m o s o valle del que H e r n á n Cortés tomó el título de m a r q u é s del Valle, y donde se cria la mejor cochinilla de A m é r i c a , en los Guajes, á r b o l e s de los que ha tomado el n o m b r e la c o m a r c a . Minas y c a n t e r a s . O a j a e a ó G u a j a c a , bella ciudad de M é j i c o , cap. del E s t a d o de Oajaca á orillas del Rio V e r d e , á 360 k i l . S. E. de Méjico ; 25,000 h a b , O b i s p a d o ; b u e n a c a t e d r a l ; palacio episcopal. A c u e d u c t o s . — F u é fundada p o r Ñ u ñ o de Mercado, uno de los c o m p a ñ e r o s de C o r t é s . O a n e s , dios híbrido, m e d i o - h o m b r e , m e d i o - p e z . L o s Caldeos le creían salido del mar E r i l r e o p a r a i n s t r u i r á los p r i m e r o s h o m b r e s . O a s i s , isla de v e r d o r y vejetacion, donde hay man a n t i a l e s y refrigerantes u m b r í a s , en los v a s t o s d e s i e r t o s , v e r d a d e r o s océanos de a r e n a en el África y en el Asia. En Egipto se citan tres Oasis : 1° Ouah el-Kehir ó el Oasis mayor, o Oasis de Tébas, á siete j o r n a d a s O . de T é b a s , donde hay establecidos 4,000 Á r a b e s p r ó x i m a m e n t e . T e r r e n o fértil; a n t i g ü e d a d e s n o t a b l e s ; 150 kil. de l a r g o . Cap. E l - K h a r g e h ; 2 ° . Ouah-el-Babryeh ó el Oasis menor, al N . del a n t e r i o r ; 45 kil. de l a r go; p o b l . , 2,000 Árabes , l a d r o n e s ; a n t i g ü e d a d e s ; 3 Dakhel ú Oasis interior, al O. del Oasis mayor, en los confines del Egipto, en el antiguo desierto de Barca , d o n d e en otro tiempo se ostentaba el famoso templo de J ú p i t e r A m m o n . E s de n o t a r allí Syouah ú Oasis de Ammon. O a t e s (TITO), I n g l é s , nació hacia 1619. Principió siendo m i n i s t r o anglicano, capellán en u n b u q u e de Ü

g u e r r a , y d e s p u é s tuvo que h u i r por culpable do falso testimonio. Se hizo católico y entró J e s u í t a , pero fué expulsado de los colegios de Valladolid y de San-Omcr. y cuando r e g r e s ó á I n g l a t e r r a en 1678, inventó con el doctor T o n g e cierta fábula m o n s t r u o s a , en la que suponia que los P a p i s t a s , con los J e s u í t a s á la cabeza, habian decidido el p e r d e r á Cários II, y convertir p o r fuerza á la I n g l a t e r r a á la religión católica r o m a na. No o b s t a n t e lo a b s u r d o de esta conspiración papista, se creyó en ella. « La nación entera, dijo Mascaulay, se enfureció p o r el odio y el temor. » De allí r e s u l t a r o n p r i s i o n e s , confiscación de bienes y ejecuciones capit a l e s ; siendo víctima, e n t r e otros, Milord Stafford. ¡Oates tuvo u n a p e n s i o n I P e r o en tiempo de J a c o b o II, p r e s o por d e u d a s y falsos t e s t i m o n i o s , fué condenado á prisión p e r p e t u a , á la argolla y á azotes. S o b r e v i vió á este h o r r i b l e suplicio, y en la revolución de 1688, Guillermo de O r a n g e le dio l i b e r t a d , devolviéndole la p e n s i ó n . Murió en 1705, considerado p o r algunos como un m á r t i r de la c o m u n i ó n p r o t e s t a n t e . O a x o , corriente al N . del Creta, á cuya p r o x i m i dad estaba la ciudad de Oaxus. Ob. V. O B I . O b e d o r s k , ciudad del gobierno de T o b o l s k (Siberia), al N . j u n t o al Obi, en la comarca llamada Obdoria, que está casi s i e m p r e helada. E s la ciudad m a s s e t e n t r i o n a i de la Siberia. O b e d i e n c i a , palabra antigua que tiene especial significación en a l g u n o s c a s o s ; así se dice : P a í s cíe Obediencia, p o r país donde el Papa n o m b r a los b e neficiados v a c a n t e s ; Carta de obediencia, autorización de u n superior á u n religioso, sea p a r a viajar, sea para enseñar ó predicar. O b e l d - A I l a h - a l - M a l i d y , jefe m u s u l m á n de África. Se proclamó Emir ai Mumenim en 908. E n 909 se anunció como el Mahadi, m e s í a s predicho p o r el Cor a n ; y, p r e t e n d i e n d o d e s c e n d e r de F á t i m a , fundó la din a s t í a de los F a t i m í t a s , s o b r e la r u i n a d é l o s Aglabitas y de los E d r i s i t a s . C o n s t r u y ó á Al-Mabdyeh, la ciudad del Mesías, que hizo capital de su califato. O b e i r n e (TOMÁS LEWIS), obispo inglés de Irlanda, nació en el condado de Longford (Irlanda, 1748-1823). Capellán de la e s c u a d r a m a n d a d a por el almirante H o w e (1775), escribid m u c h o s folletos elocuentes para justificar la c o n d u c t a acriminada á s u p r o t e c t o r . Dejó s e r m o n e s y a l g u n a s otras o b r a s , como : The Crucifixión, apoem; The generous Impostor, comedio, imitación dol Dissipateur, de D e s t o u c h e s , etc. O b e l e i - i o , 9° Dux de Venecia, fué vencido en 831, y decapitado en Vigiglia. El mejor acto de s u vida fué h a b e r libertado á Venecia de los Galbayos, déspotas c r u e l e s . L o s a u t o r e s franceses le llaman Willere y Willerin. O b e l i s c o s (del griego ÓSEAÓS, aguja), m o n u m e n t o s g e n e r a l m e n t e monolitos, de forma c u a d r a n g u l a r , que son una especie de agujas de piedra de 20 á 40 m e t r o s ,


—513 —

OBI

c o m u n m e n t e d e g r a n i t o r o s a , sacado de las c a n t o r a s v e cinas á S i e n a , en el Alto E g i p t o . — El obelisco de la plaza de la Concordia en P a r i s mide 24 m e t r o s . E s t e monolito g i g a n t e s c o traído de E g i p t o , 1833-1836, lleva el n o m b r e de Obelisco de Luqsor. H u b o en Roma m u c h o s obeliscos, debidos á los A u g u s t o s ; en el dia h a y 13. L o s Egipcios i n t e r c a l a b a n por lo g e n e ral e s t o s m o n u m e n t o s e n t r e las l a r g a s h i l e r a s de e s finges que p o n í a n delante de los t e m p l o s . Ó b e r l i a j u s e r , óptico, nacido en A n s p a c h (Baviera), en 1798, fué á P a r i s en 1815, donde perfeccionó el microsco; io. H a s t a 1856, en que se r e t i r ó , fabricó u n n ú m e r o prodigioso de. m i c r o s c o p i o s , n o t a b l e s p o r la sencillez de su m e c a n i s m o , s u b a r a t u r a , y la p u r e z a de s u s efectos ó p t i c o s . O b e r h a u s c n , aldea de Baviera, al O . de N e u b u r g o , donde en 1800 l e v a n t a r o n un m o n u m e n t o á la T o u r de A u v e r n i a . V. N E U B U R G O . O b c r k a m p l ' ( G U I L L E R M O F E L I P E ) , célebre m a n u f a c t u r e r o , n a t u r a l i z a d o francés, nació en W e i s e m b a c h (Baviera) en 1738. Su p a d r e le inició en g r a n d e s p r o yectos de perfeccionar las telas p i n t a d a s , que se llam a n indianas. Guillermo fué á P a r i s cuando tenia 19 a ñ o s , y sin m a s que 600 francos, consiguió fundar en el valle de Jouy (cerca de Versalles), uno de los p r i m e r o s y m e j o r e s e s t a b l e c i m i e n t o s de telas p i n t a d a s que haya tenido F r a n c i a . E m p l e ó allí m u c h o s o p e r a r i o s . L u i s XVI le hizo n o b l e ; N a p o l e ó n I le dio la cruz de la L e g i ó n de H o n o r y le quiso h a c e r senador, lo que r e h u s ó p o r m o d e s t i a . No satisfecho con h a b e r dotado á la F r a n c i a con u n a n u e v a i n d u s t r i a , estableció en E s s o n n e una vasta m a n u f a c t u r a , d o n d e se hilaba y tejia el algodón. E s t e ingenioso y e m p r e n d e d o r industrial m u r i ó de p e s a r en 1815, viendo que la invasión habia d e s t r u i d o s u s t a l l e r e s , dejando sin p a n á sus operarios. O b e r l a n d (es decir, altas tierras), n o m b r e b a s t a n t e generalizado en Suiza y en A l e m a n i a , l l a m á n d o s e p r i n c i p a l m e n t e Oberland los altos valles al S . del cantón de B e r n a . En 1798 h u b o en la R e p ú b l i c a Helvética u n cantón de Oberland, cap. Thun. O b e r l i n ( J E R E M Í A S S A N T I A G O ) , infatigable erudito arqueólogo y filólogo, nació en E s t r a s b u r g o en 1735, y d e s e m p e ñ ó m u c h a s c á t e d r a s á la vez. Era tal s u a c tividad, q u e no o b s t a n t e s u s m u c h o s c a r g o s , daba lecciones p a r t i c u l a r e s , formulaba sabias t e s i s , y p u blicaba b u e n a s ediciones : Horacio, Ovidio y Tácito, recopilaciones i n s t r u c t i v a s [Glossarium germanicum medii eevi, de S c h e r z ; Magasin encyclopédique, de M i l l i n . e t c ) , en fin, Manuales a d o p t a d o s en diferentes e s c u e l a s de Alemania. P r e s o como s o s p e c h o s o en 1793, i n t e r n a d o on Metz, no volvió á E s t r a s b u r g o hasta d e s p u é s del 9 de t e r m i d o r . Murió de u n ataque de a p o plejía, en medio de s u s t r a b a j o s en 1806. — S u h e r mano, J U A N F E D E R I C O , n a c i d o en E s t r a s b u r g o (1740-1826), filántropo s i n c e r o , corazón evangélico. F u é p a s t o r p r o t e s t a n t e y llevó la civilización, la c u l t u r a y l a s luces al Ban-de-la-Roche, canlon á s p e r o , p o b r e y medio salvaje, p e r d i d o en los V o s g o s . Oberlin dejó m a n u s c r i t o s : Sermones y u n a refutación del De Sonedme de Cicerón, etc. O b e r o n , entre los a n t i g u o s E s c a n d i n a v o s era el r e y de los Genios del a i r e . S h a k s p e a r e y W i e l a n d c e l e b r a r o n este Genio del N o r t e . O b e r s t e i n , aldea del p r i n c i p a d o de Birkenfeld, p e r teneciente al ducado de O l d e m b u r g o , en la confluencia del N a h e y del I d a r . Allí se explotan las á g a t a s , los j a s p e s , las c o r n a l i n a s y los ónices, e t c . , con que se h a cen camafeos, j a r r o s y c o p a s . O b e r w a l d . V. O B W A L D . Obi ( E l ) ú Ob, uno de los 3 g r a n d e s r i o s de la Siberia, q u e se forma de o t r o s dos q u e bajan del Altai. P a s a p o r B a r n a u l , Kolivan y B e r e s o v ; recibe por su derecha cl T o m y el G h u l i m ; p o r s u izquierda, el Irtich, s u p r i n c i p a l afluente, y d e s e m b o c a en el golfo del Obi, de 700 kil. de l a r g o , p o r 110 de ancho, y que so forma del mar Glacial. El Obi corro 3,800 kil.; p o r él n a v e g a n v a p o r e s . l i b i d o s , ciudad del Brasil en la p r o v . de P a r a , cerca del T r o m b e l a s , á s u e m b o c a d u r a en el A m a zonas. L a s v i s t a s son m a g n í f i c a s ; las cercanías p r o ducen algodón y c a c a o ; 5,000 h a b . O b i d o s , ciudad de E x t r e m a d u r a (Portugal), cerca del Océano, á 97 kil. de Lisboa. R u i n a s de u n b u e n acueducto ; m u r a l l a s con t o r r e o n e s ; a n t i g ü e d a d e s r o m a n a s , 4,500 _ h a b . O b i s p o , del griego émaY.onoc, i n s p e c t o r , jefe de o

OBO

u n a d i ó c e s i s . E n la primitiva Iglesia los fieles escogían s u s o b i s p o s . D e s p u é s de las i n v a s i o n e s de l o s b á r b a r o s , los r e y e s se r e s e r v a r o n el d e r e c h o de s a n ción, r e s p e t a n d o sin embargo la elección. Al c o n cluir el siglo x n se apoderaron los c a n ó n i g o s del d e r e c h o de elección, q u e s i e m p r e habia de confirmarse por la metrópoli ó p o r el papa, e n c a r g a d o este de n o m b r a r l o s obispos c u a n d o u n a elección era nula p o r faltas de los electores ; prerogativa i m p o r t a n t e q u e tuvo que ejercer con frecuencia, cuando los o b i s p a d o s llegaron á desearse como ricos p r i n c i p a d o s y se h i c i e r o n objeto de g r a n d e s c o m p e t e n c i a s , e n c a r n i z a d a s y a l g u n a s v e c e s s a n g r i e n t a s . El papa J u a n XXII q u i s o cambiar s u derecho de n o m b r a r los obispos en caso de anulación, por el derecho de n o m b r a r l o s s i e m p r e con la asistencia de los c a r d e n a l e s ; pero el concilio de Basilea no admitió la p r o p o s i c i ó n , y la Pragmática Sanción de B o u r g e s c o n s e r v ó las e l e c c i o n e s . D e s d e el Concordato de 1516, en F r a n c i a , el rey n o m b r a b a á s u v o l u n t a d , á posar de las p r e c a u c i o n e s t o m a d a s para cons e r v a r los d e r e c h o s de los capítulos y del papa. L a Constitución civil del clero retableció las elecciones. El Concordato de 1801 dio al jefe del E s t a d o el n o m b r a m i e n t o de los o b i s p o s , y al papa la i n s t i t u c i ó n (V.

CONCORDATO,

IGLESIA

ANGLICANA,

PRAGMÁTICA

S A N C I Ó N ) . Cuando el obispo era instituido p o r u n a bula ponficia, y quo la bula se habia p u b l i c a d o , d e s p u é s de examinada en el Consejo de E s t a d o , se p r o cedía á la c o n s a g r a c i ó n , h e c h a p o r u n obispo c o n s a g r a d o r y otros dos obispos a s i s t e n t e s , en la iglesia del elegido, ó al m e n o s en la p r o v i n c i a eclesiástica, siendo p o s i b l e ; a u n q u e hay o b i s p o s c o n s a g r a d o s en R o m a . El p o d e r de los obispos ha v a r i a d o , s e g ú n las épocas. E n los últimos t i e m p o s del imperio r o m a n o el obispo ejercía en s u diócesis una especie de j u r i s d i c c i ó n p a t e r n a l , y no hay duda q u e fué m u c h a s v e c e s el i n t e r m e d i a r i o e n t r e u n pueblo e m p o b r e c i d o y u n fisco i n h u m a n o ; a u n q u e en n i n g u n a p a r t e se h a visto q u e se e j e r c i e r a n en v i r t u d de u n a ley las funciones de defensor, defensor civitatis, q u e los h i s t o r i a d o r e s mod e r n o s le a t r i b u y e n , s e g ú n M. Guizot. E n la E d a d media t u v i e r o n los o b i s p o s d e r e c h o s feudales s e m e j a n t e s á los de los s e ñ o r e s s e g l a r e s . H a s t a la R e v o l u ción c o n s e r v a r o n la j u r i s d i c c i ó n s o b r e los e m p l e a d o s y administración del t e m p o r a l de las iglesias ; p e r o hoy esta j u r i s d i c c i ó n es p u r a m e n t e e s p i r i t u a l . L a s p r i n c i p a l e s funciones de los obispos son a h o r a : e x p e dir m a n d a t o s , c o n s a g r a r iglesias, b e n d e c i r los s a n t o s óleos, confirmar á los fieles, o r d e n a r á los s a c e r d o t e s , diáconos y s u b d i á c o n o s , m a n t e n e r la disciplina del clero, vigilar las c e r e m o n i a s del culto y la gestión de los c o n s e j o s de fábrica, n o m b r a r y r e v o c a r los p á r r o cos de los p u e b l o s y d a r la institución canónica á los c u r a s de los p a r t i d o s , a g r e g a d o s por el g o b i e r n o . Tienen la obligación de residir en su diócesis, debiendo v i s i t a r todas "sus p a r r o q u i a s en el término de cinco a ñ o s . — E n t r e las s e c t a s p r o t e s t a n t e s solo los anglicanos y l u t e r a n o s han c o n s e r v a d o o b i s p o s . V. F L E U R Y , de VInslitution au droit ecclésiaslique. O b l a t o s (de Oblalus, ofrecidos), término religioso d e s i g n a n d o aquellos ó aquellas que hacían la ofrenda de s u s b i e n e s á una comunidad. Eran también oblatos el hijo c o n s a g r a d o á Dios, y el militar impedido, a l i m e n t a d o en u n a abadía. Desde 1671, la creación de los I n v á l i d o s s u p r i m i ó l o s oblatos militares, m a s g e n e r a l m e n t e llamados hermanos laicos ó legos. — H a y m u c h a s c o n g r e g a c i o n e s de Oblatos : los de San Ambrosio, clérigos s e c u l a r e s , establecidos en Milán por S a n Carlos B o r r o m e o . 1 5 7 8 ; los Oblatos de María inmaculada, e s t a b l e c i d o s en Aix p o r el abato de Mazenod, en 1815, a p r o b a d o s p o r los p a p a s y c o n s a g r a d o s á las m i s i o n e s y á dirigir los s e m i n a r i o s . O b l i g a d o (Punta del), p u n t o cercano al confluente del P a r a n á y del U r u g u a y , donde la e s c u a d r a a n g l o - f r a n c e sa batió á l a s tropas de R o s a s el 20 de n o v i e m b r e de 1845. O b o k , aldea marítima de la comarca de los Adels ó Danakiles (África oriental), á la e n t r a d a del e s t r e c h o de Bab-el-Mandeb. P u e r t o espacioso y s e g u r o , ocupado p o r los F r a n c e s e s en 1862, p a r a establecer en él u n p u n t o de arribada, útil p a r a los p a q u e b o t e s de las Mensajerías i m p e r i a l e s . O b o l e n s k i (Príncipe I V A N ) , d e s c e n d i e n t e de Burich, g o b e r n ó á los R u s o s , bajo la regencia de Elena, v i u d a de Basilio IV. Murió de hombro en 1538, en un calabozo donde el príncipe Chuiski le hizo encerrar. E s el mas célebre de los a n t e p a s a d o s de los príncipes Obolenski. 33


— 514 — Ó b o l o , p e q u e ñ a m o n e d a de piala de la antigua Atenas. Valor : 15 c é n t i m o s . O b o t r i t a s (La tribu de losl, j u n t o al Alto Odor, era de raza eslava y de la rama de los V e n e d o s . R e r e g , hoy Mecklomburgo, fué su capital cuando avanzaron del Oder hacia el Elba. O b r a , afluente p o r la izquierda del W e r t h a , riega la provincia p r u s i a n a de P o s e n ; 250 kil. de c u r s o . O b r e c u t (Familia de los), d e E s t r a s b u r g o , ha dado t r e s h o m b r e s célebres : — Jorja (1547-1612>, b u e n j u r i s c o n s u l t o , que dejó' u n a recopilación : Disputationes de variis civilifs juris malerüs, donde se e n cierra un estudio notable s o b r e la Posesión ;— Ulrico, nieto del anterior, filólogo y sabio j u r i s c o n s u l t o , nació en E s t r a s b u r g o (16'i6-170i); viajó por Viena y V e n e c i a ; sucedió al célebre publicista Bcecler, su s u e g r o , en la cátedra de oratoria y de historia ; se convirtió al catolicismo, fué p r e t o r real de E s t r a s b u r g o , y en 1698 le mandó Luis XIV á F r a n c f o r t del Mein para a r r e g l a r la herencia cabida á la r e i n a . L a m a y o r p a r t e de s u s o b r a s son d i s e r t a c i o n e s de derecho y de h i s t o r i a , citándose : Alsalicarum rerum prodromus y unas ediciones de Quinliliano, de la Historia Augusta, como t a m b i é n u n o s p o e m a s de Dictea y de Dares; — S u h e r m a n o , Elias, nació en E s t r a s b u r g o , 1654 y m u r i ó en E s t o c o l m o , 1698. E n s e ñ ó hisloria*y oratoria en la u n i v e r s i d a d de Upsal. La mayor p a r t e de s u s escritos v e r s a n s o b r e Roma y la j u s t i c i a : Pax Augustana ; De Supplicalione romana; Patronus et cliens romanus ; de Justitia Fabricii, etc. O b r e g o n ( P E D R O D E ) , pintor y g r a b a d o r español, nació en Madrid (1597-1659), discípulo de Carducbo, dejó o b r a s estimables, como los c u a d r o s de S a n J o a quín y S a n t a Ana p a r a la p a r r o q u i a de Santa Cruz de Madrid ; pero la obra que le dio m a s celebridad es el lienzo d e la Santísima Trinidad p a r a la Merced calzada de la capital. S u s g r a b a d o s fueron también notables. O b r e g o n (DIEGO D E ) , g r a b a d o r español, hijo del anterior, fué de l o s artistas m a s d i s t i n g u i d o s del siglo x v n . O b r e g o n ( B E R N A R D I N O ) , nació en las H u e l g a s , cerca de B u r g o s , 1540. En 1567 fundó la orden d e ' l o s Hermanos enfermeros Mínimos. Murió en 1599. Bajo su n o m b r e h a y i m p r e s o : Instrucción de enfermos, y verdadera práctica como se hace de aplicar ¡os remedios que enseñan ¡os médicos, Madrid, 1607, en 8°. O b r e n o v i t c h (MILOSCH), 1780-1860. De p o r q u e r o llegó á kniese ó príncipe de Servia, a l g u n o s años d e s p u é s de la s u b l e v a c i ó n de su país contra los T u r cos. De un natural audaz, astuto y terco, consiguió b a t i r á las T u r c o s en Colesch, en L i u b i l c h y en Pajavera tz, continuando la guerra santa que p r o c l a m ó en 1815. En 1B17 fué n o m b r a d o k n i e s e s u p r e m o ; en 1829, por el tratado de Andrinópolis, las potencias le reconocieron esle título, como también la a u t o n o mía y libertad de la S e r v i a , bajo el feudalismo de la S u b l i m e P u e r t a . Obrenovitch, durante su reinado organizó la a d m i n i s t r a c i ó n , dictó leyes, pero cometió m u c h a s a r b i t r a r i e d a d e s . En 1835 se formó una c o n s p i ración, m a s la frustró felizmente dando á s u s s u b ditos u n a constitución liberal ; pero en 1839 tuvo que abdicar en favor de Milán O B R E N O V I T C H , S U p r i m o g é nito, que murió poco d e s p u é s . Miguel O B R E N O V I T C H , su hijo 2», subió al poder, m a s las intrigas de su a n ciano p a d r e , que desde su retiro en Valaquia, pensaba en s u b l e v a r todos los c r i s t i a n o s del imperio Otomano, ocasionaron la caida de Miguel, quo fué s u s t i t u i d o en 1842 p o r Alejandro Karagoorgevitch. A fines de 1858, este fué destronado p o r ' l a S k u p l c h i n a que llamó al poder á Milosch, declarando la dignidad de príncipe hereditario en su familia. Cuando se p r e p a r a b a para s o s t e n e r á los Monlenegrinos y principiar de nuevo la g u e r r a conlra los T u r ó o s , fué c u a n d o murió. O b r e n o v i t c h ( M I G U E L ) , hijo 2 del anterior, nació en 1S23, sucedió á su h e r m a n o Milán en 1839, bajo la dirección de una regencia c o m p u e s t a de los jefes de la antigua oposición; pero dominado por s u madre la princesa Liubitza, suscitó el d e s c o n t e n t o , del quo la T u r q u í a trató de a p r o v e c h a r s e . Abandonado do s u ejército, tuvo que r e t i r a r s e á Alemania en 1842, e m p l a z á n d o l e A l e j a n d r o K a r a g e o r g e v i t c b . Consagró s u s a ñ o s do destierro á m u c h o s viajes por E u r o p a , y d e s p u é s , cuando murió s u padre Milosch, fué llamado á s u s t i t u i r l e como principo ó kniese de Servia, 1860. E n 1868 fué a s e s i n a d o , y la familia de K a r a g e o r g e o

OCA

vitch no pareció e x t r a ñ a á este crimen, que fué c r u e l m e n t e c a s t i g a d o . Escribió : Miloch Obrenovitch ú Ojeada sobre la historia de la Servia de 1813 á 1839, en 8», 1850, P a r i s . O ' B r i e n , n o m b r e de una familia irlandesa cuyo a s c e n d i e n t e Brien fué do los m a s d i s t i n g u i d o s . E s t e príncipe nació en 926 ; rechazó á los D i n a m a r q u e s e s , y reinó 56 años en el s u r de I r l a n d a . So citan entre s u s s u c e s o r e s : Mortogh O'Brien, c o n t e m p o r á n e o de E n r i q u e 1° -de I n g l a t e r r a , que sometió casi toda la i s l a , y Bonogh O'Brien, que en 1543 fué d a t r o n a d o p o r E n r i q u e VIH. Por este tiempo la familia de los O'Brien so dividió en dos r a m a s , de las cuales una se extinguió en el siglo X V I I I , d e s p u é s de dar á la F r a n c i a un mariscal O'Brien, vizconde de Clara y conde de Thomond; la otra rama existe a ú n . L o s Mac-Mahon d e s c i e n d e n de esta familia. O b s e q u e n s (JULIO), a u t o r de u n libro sobro los Prodigios [De Prodigiis), escrito en latin claro y sencillo, atendida la época en que se s u p o n e vivió el autor (siglo iv). Solo queda un fragmento c o m p u e s t o de p a s a j e s tomados en g r a n p a r t e de Tito L i v i o . V e r g e r lo tradujo al francés en la Biblioteca de Panckoucke. O b s e r v a n c i a (Religiosos de la), llamados así porque se preciaban de o b s e r v a r r i g o r o s a m e n t e los estatutos de su orden m o n á s t i c a . Cuatro ó r d e n e s salieron de los Religiosos de la Observancia : Franciscanos, Dominicos] Cisiercienses y de la Merced. O b s e r v a t o r i o d e P a r i s ( E l ) , edificio de dos pisos. F r í o , pesado y sin adorno, levantado p o r el arquitecto Claudio P e r r a u l t on 1672, en la extremidad de la avenida del O b s e r v a t o r i o , entro las calles de S a i n t - J a c q u e s (Santiago) y de Enfer (Infierno). F o r m a u n r e c t á n g u l o , con dos t o r r e s octógonas que sobresalen de los dos ángulos del Mediodía, s o b r o una de las cuales hay u n a g r a n cúpula giratoria, de c o b r e y de 13 m e t r o s de d i á m e t r o , quo sirve para las o b s e r v a c i o n e s a s t r o n ó m i c a s . Excepto esta cúpula, t o do el edificio es de piedra. La línea de la fachada del S. es la m i s m a latitud de P a r i s ; la línea meridiana atraviesa el edificio. P o r techo tiene una azotea á 27 m e t r o s de altura sobre el p a v i m e n t o . En 1834 se a ñ a dieron, como accesorio, dos alas b a j a s . Tal c u a l es ol Observatorio de P a r i s , pasa p o r uno de los prim e r o s del m u n d o , s o b r e todo p o r sus i n s t r u m e n t o s . Su telégrafo eléctrico le pone en comunicación con los principales O b s e r v a t o r i o s de E u r o p a . O b w a l d ú O b e r w a l d , u n a de las dos r e p ú b l i c a s del cantón de U n t e r w a l d (Suiza). E s t á al S . ; c a p . , Samen; g o b i e r n o , democracia p u r a . O c a (Sierra de), en la prov. do B u r g o s (España), forma la parte s e t e n t r i o n a i de los m o n t e s I b e r o s , y se une al N. con los C á n t a b r o s . E s el Idubeda mons de los antiguos. O c a i d o , ciudad del E s t a d o de Choco, en la Confederación G r a n a d i n a ; 6 000 h a b . O c a m p o ( F L O R I A N d e ) , compilador p e s a d o , nació en Zamora (España), á principios del siglo x v i , murió en 1555, fué historiógrafo de Garlos Q u i n t o . P o r a dar u n a idea de s u modo de ver, basta decir que hizo r e montar s u s Crónicas de España (15'i4 y 1578, en fol.) h a s t a los tiempos de T u b a l , nieto de Noé. Llegó a la 2» g u e r r a púnica cuando le s o r p r e n d i ó la m u e r t e . Ambrosio de Morales las ha c o n t i n u a d o . O c a ñ a , Olcanla, villa de E s p a ñ a en la p r o v . y á 50 kil. N. E . de Toledo, á cuya diócesis p e r t e n e c e . Tiene u n o s 6,000 h a b . T e n e r í a s , j a b ó n , l a n a s . Victoria de los F r a n c e s e s en 1809. Palacio de los d u q u e s de Frias. © c a ñ a , ciudad de la Confederación Granadina, al N . E. de S a n t a Fe de Bogotá, j u n t o al rio del Oro. Minas de cobre en las c e r c a n í a s ; 7,000 h a b . O c u r i t z ( J O S É , Caballero d e ) , diplomático español (1750-1805), nació en la p r o v . ele la Rloja. F u é como diplomático á Turin, á C o p e n h a g u e y á P a r í s . En 1792 era encargado de negocios en F r a n c i a ; favoreció á L u i s XVI con la mayor solicitud, y el 17 de enero de 1793 pidió se s u s p e n d i e r a la m u e r t e del rey, pero su d e m a n d a fué d e s d e ñ o s a m e n t e rechazada por los Montañeses. Salió de Francia en ol mes de m a r z o ; c o n t r i b u y ó al tratado de Basilea en 1795, y fué d e s p u é s cónsul general en P a r i s , ministro en H a m b u r g o y E s t o c o l m o , y murió c u a n d o iba de embajador á Constantinopla. O c a s i ó n ( L a ) , divinidad pagana, r e p r e s e n t a d a bajo la forma de u n a m u j e r d e s n u d a , calva de la p a r t e


— olí) —

OCE

posterior de la cabeza, con un pié en el aire y el otro s o b r e una r u e d a . O c c i i m ú O e k a m ( G U I L L E R M O d e ) , nació en la aldea de Occam (Surrey), F r a n c i s c a n o , discípulo de D u n s Scott, fué teólogo, moralista y o colástico distinguido. Como teólogo, se opuso al papa, apoyando á Felipe el H e r m o s o contra Bonifacio VIII y á L u i s de Baviera contra J u a n X X I I ; como escolástico, r e p r o d u j o en P a r i s la c o n t r o v e r s i a del N o m i n a l i s m o , y adquirid tal fama i m p u g n a n d o á los Realistas, que le apellidaron el doctor invencible; como moralista, s o s t u v o que el mal y el bien dependían de la v o l u n tad arbitraria de Dios. S u vigorosa lógica está r e sumida en s u s : Expositio áurea et admodum ntilis super totam arlem vclerem; Sunma Logicen ad A damum, impresa m u c h a s veces. S e le deben también : Super quatuor libros senlcntiarum ; Quodiibeta; Super potestalem summi pontificis. Obras que se p u b l i caron en P a r i s y en L y o n , 1487-1496. O c c i d e n t e ó P o n i e n t e , uno de los 4 p u n t o s cardinales. V. O E S T E . O c c i d e n t e (Imperio del, de 395 á 476, u n o de los dos imperios formados por la división del vasto imperio r o m a n o d e s p u é s de Teodosío. Desde H o n o r i o , primer emperador de Occidente, h u b o dos p r e f e c t u r a s : la de las Galias y la de I t a l i a ; la p r i m e r a tenia 3 diócesis : Bretaña, Galia y E s p a ñ a ; la de Italia tuvo 3 y d e s p u é s cuatro : Italia misma, Roma, África y la Iliria. L a s 7 diócesis se dividían en 57 p r o v i n cias. El último e m p e r a d o r de Occidente fué Rómulo Augústulo, obligado á abdicar por Odoacro, r e y de los H é r u l o s . Otro "segundo imperio de Occidente h u b o con Carlomagno, de 800 á 924; fué r e s t a u r a d o en 962 en favor de Otón I, r e y de Alemania. L o s e m p e r a d o r e s de Occidente son : Honorio Valentiniano I I I . . . . . . P e t r o n i o Máximo Avilo Mayoriano . . Severo Anfemio Olibrio Glicerio Julio Nepote Rómulo A u g ú s t u l o

395-424 42-4-455 455 455-457 457-461 461-467 467-472 472-473 473-474 474-4/5 475-476

O c c i d e n t e (Iglesia de), ó Iglesia latina, llamada así en oposición á la Iglesia de Oriente ó Iglesia griega. O c c i d e n t e (Gran cisma de). V . C I S M A . O c r i t a n i a , n o m b r e poético del L a n g u e d o c (país donde se hablaba la lengua de oc) a l g u n a s v e c e s usado cn la Edad media. O c c h i a l i (KILIG-ALÍ, llamado), nació en Calabria á principios del siglo x v i . L o s T u r c o s le cogieron siendo n i ñ o ; le e d u c a r o n y aceptó su religión. Se distinguió p o r mar, á las ó r d e n e s de D r a g u l , y d e s pués en la batalla de L e p a n l o , 1571. Selim II le nombró capitan-bajá. Tomó á los E s p a ñ o l e s el fuerte de la Goleta (en Túnez). Edificó una mezquita en Conslanlinopla ; la dotó con u n colegio, y murió lleno d e gloria en 1577. Wcco (Familia do los), dio t r e s médicos sabios : 1° Adolfo I, nacido en O s t e r h o u s e n , 144/, revivió en Alemania el e s t u d i o del l a t i n ; 2" Adolfo II, hijo adoptivo del anterior, nacido en Brixen (1494-1572), enseñó generosamente á m u c h o s sabios los preciosos manuscritos que dejó Adolfo I ; 3" Adolfo III, nacido en Augsburgo (1524-1606), fué á la vez médico y n u mismático. Dejó m u c h a s o b r a s , entre otras : Pharmacopeca Auguslana ; Inscriptiones veteres in Híspania repertie; Imperatorum Romanorum numismata a Pompejo Magno ad Heraclium ; Observationes medicas, etc. O c e a n í a , 5 p a r t e del m u n d o , formada de n u m e rosas i s l a s , e s p a r c i d a s por la parte occidental del Grande Océano, d e s c u b i e r t a s poco á poco p o r u n a serie de n a v e g a n t e s , principiando por los P o r t u g u e ses, 1511, y Magallanes, 1521, hasla Cook, 1768-1788, en que se principió á r e c o n o c e r la Oceanía como olra p a r t e del m u n d o . S e calcula s u población en u n o s 20,003,000 do h a b . , de raza malaya ó negra, g e n e r a l mente poco civilizados, excepto e n T o n g a , S a n d w i c h , e t c . a

OCH

S u r e l i g i o n dominante es el islamismo. G e n e r a l m e n t e d i v í d e s e l a Oceanía en t r e s g r a n d e s p a r t e s , que son : 1" La M A L E S I A Ó M A L A Y A , repartida en cuatro e r u p o s principales : las islas de la Sonda (Sumatra, Java" S u m b a v a - T i m o r , Borneo), las Célebes, las Molucas ó islas de las E s p e c i a s (Gilolo, Ceram, Ambiono), y las Filipinas (Luzon, etc.); 2° la M E L A N E S I A , que c o m p r e n d e la Australia ó Nueva Holanda, la Nueva Irlanda, la Nueva Bretaña, la Nueva Caledonia, la Tierra de Van-Diemen, los archipiélagos de la Luisiana y de La Perouse, etc.; 3° la P O L I N E S I A , de la que a l g u n a s v e c e s se ha separado la Micronesia al N . O., c o m p r e n d i e n d o 18 archipiélagos, 9 al Norte del E c u a d o r y 9 al S u r . L o s del N o r t e son : los de Magallanes, Marianas, Anson, Carolinas, Marschall, Mulgraves, Gilbert, Sandwich y Pelew. L o s del S u r son : la Nueva Zelanda, el archipiélago Pomotú y las islas Nuka-Hiva (las Marquesas), Taiti, Gambier, Hamoa, Wallis, Mangia y Tonga. Muchos e s t r e c h o s (de Malaca, de la S o n d a , de T o r r e s , de Cook, etc.); g r u p o s de volcanes en Malesia; volcanes aislados en ias islas S a n d w i c h , Taiti, etc.; u n solo rio i m p o r t a n t e , el Murray, en A u s t r a l i a ; a l g u n o s lagos, los T o r r e n s , el E y r e , etc.; a l g u n a s cordilleras en Java, S u m a t r a y en Australia (las m o n t a ñ a s Azules); clima caliente y h ú m e d o ; suelo fértil; vegetación r i c a ; m a r abundante en p e s c a d o s , m o l u s c o s y zoófitos; b a n c o s de corales a l r e d e d o r de las islas. N u m e r o s a s colonias do E u r o p e o s : H o l a n d e s e s , I n g l e s e s , F r a n c e s e s y Españoles. O c é a n o , e n t r e los P a g a n o s , dios del Mar, ó m a s bien el mar personificado. Océano tenia por m u j e r á T é t i s ; era p a d r e do los Rios y de las F u e n t e s , y también de 3,000 diosas llamadas Oceánidas. O c é a n o , n o m b r e dado p o r los m o d e r n o s al conj u n t o de m a r e s que c u b r e n l a s t r e s c u a r t a s p a r t e s del globo. El Océano se divide en cinco g r a n d e s m a r e s ó c u e n c a s principales, á s a b e r : los dos m a r e s P o l a r e s , u n o el Océano Glacial boreal, en las costas de E u ropa, de Asia y de América al N . ; el otro el Océano Glacial austral, adyacente al Grande Océano y al Atlántico , que no baña n i n g u n a de las p a r t e s del m u n d o ; 3° el Océano • Atlántico, comprendido entre la América (Oeste), la E u r o p a y el África (Esle), y siguiendo s u longitud, de u n circulo p o l a r al o t r o , formando m u c h o s mares (V. A T L Á N T I C O ) ; 4° El Mar de las Indias, ú Océano Indico, que se extiende entre el Asia (Norte), el África (Oeste), y la Oceanía (Este); 5° en fin, el Grande Océano, ú Océano Pacifico, ó Mar del Sur, comprendido entre las c o s t a s occidentales de América y las orientales del Asia y de la Oceanía. Tiene por límites al N . y al S . los dos m a r e s P o l a r e s ; forma en Asia los m a r e s de Behring, de Okhotsk, del Japón, de la China y el m a r Amarillo; en América u n solo mar, el Vermejo, ó golfo de California. En las islas de la Oceanía toma diversos n o m b r e s , como Mar de las Molucas, de Célebes, do Java, etc. De largo mide, p r ó x i m a m e n t e 9,500 kil.; de ancho 6,600 kil.; superf. 171,800.000 kil. cuad. O c e l o ú O c e l l u i n , ciudad de la Galia T r a n s p a d a n a límite de la Italia, en tiempo de C é s a r ; cap. Garoceli, en el valle de Mauriena. O c e l o d u r u m , ciud. de la T a r r a c o n e n s e , entre los Vacceos (España), hoy Zamora. O c e l o L u c a n o ó de L u c a n i a , filósofo griego de una antigua familia de T r o y a ; fué de la escuela de Pitág o r a s . E s cuanto se sabe de él. Mucho tiempo se creyó habia vivido p o r el siglo v ánt. de J . C., pero hoy los filólogos a l e m a n e s fijan su existencia en el 1 OL- siglo á n t . de J. C. De s u s diferentes escritos solo r e s t a u n p e q u e ñ o tratado I k p í T O Ü Ilavcós es decir del Universo, obra que ha tenido m u c h a s e d i c i o n e s ; dividida en 4 libros, el l trata del c o n j u n t o d é l a s c o s a s ; el 2 de la Composición del u n i v e r s o ; el 8 del origen del h o m b r e ; y el 4 de la Union de los s e x o s . Ocelo cree en la eternidad de l a materia, en la eternidad de la especie h u m a n a , y q u i e r e que las u n i o n e s se hagan p a r a la r e p r o d u c c i ó n de los s e r e s y no p o r p l a c e r . L a mejor edición de esta obra es la do M. Mullach en s u s Fragmenta philosophorum graicorum, Paris, 1860. O c h a g a v i a , villa de E s p a ñ a , on la N a v a r r a , j u n t o al Salazar. Com. de l a n a s y de t r e m e n t i n a ; palacios de la Edad m e d i a ; y cerca de allí, r o m e r í a á la montaña de Musguilde. O c h a n d i a n o , villa de E s p a ñ a , en Vizcaya, á21 k i l . de Vitoria. F r a g u a s ; manantial m i n e r a l ; 1,400 h a b . ü

o

o

o


oco

516

O c h i n o ( B E R N A R D I N O ) , nació en Siena (1487-1564;. Predicador a f a m a d o ; de los p r i m e r o s y m a s célebres p r o t e s t a n t e s italianos. F u é p r i m e r o franciscano, luego capuchino , y d e s p u é s se hizo calvinista en Ginebra. Llevó u n a vida e r r a n t e , y m u r i ó de la peste en Moravia. Dejó u n o s Diálogos y u n o s Sermones en italiano q u e no se h a n podido r e u n i r todos. O c k s ( P E D R O ) , h o m b r e de E s t a d o , suizo, nació en Basilea en 1749. F u é canciller y g r a n t r i b u n o de Basilea, donde m u r i ó en 1808. Demócrata, adicto al Directorio francés, i n d u j o á la paz de Basilea, 1795 ; y de a c u e r d o con B r u n o y el coronel L a h a r p e , hizo estallar la revolución helvética, 1798. N o m b r a d o p a r a el Directorio suizo, tuvo que r e n u n c i a r d e s p u é s . Sirvió á los designios del p r i m e r cónsul Bonaparte, é i n t e r v i n o en la Consulta helvética de P a r i s , 1802, y en la n u e v a c o n s t i t u c i ó n de su país. Dejó escrito : Histoire de la ville et du territoire de Bale, 6 tom. e n 8 ° , Basilea, 1785-1822;unatragedia, Finca d'Otahis; u n a comedia, l'Homme á l'heure; y u n a ópera, Prometeo. O c h s f e l d ú O c l i s e n f e l d , v a s t a llanura e n t r e T h a n n y Gornay (Alto R i n ) ; t e r r e n o en otro tiempo inculto, b u e n o p a r a dar b a t a l l a s . Allí los Imperiales, al mando del d u q u e de L o r e n a , fueron vencidos p o r los S u e cos en 1634. Se cree que esta llanura es el famoso Lugeni'eld (campo de la Mentira), célebre en la historia de L u i s el P i a d o s o . O c i o s o s , I n d o l e n t e s ú H o l g a z a n e s (Reyes),nomb r e dado á los Merovingios que r e i n a r o n d e s d e la m u e r t e de Dagoberto I h a s t a el advenimiento de l o s Carlovingios (V. F R A N C I A , cuadro cronológico de las dinastías). O e k l e y (SIMÓN), orientalista inglés, nacido en Exet e r (1678-1720). A u t o r d e u n a b u e n a o b r a : la Historia de los Sarracenos, traducida al francés p o r J a u l t , 1748, 2 tom. en 12". Oco.

V.

ALEJANDRO.

O c o , n o m b r e antiguo del Tedjend que, viniendo del P a r o p a m i s o , p a s a b a j u n t o á la Bactriana, é iba á r e g a r el Aria, la P a r t í a y la Hircania y d e s e m b o c a b a tal vez en otro tiempo en el m a r Caspio. O c o a , bahía de la costa meridional de Haití, de 30 kil. de a n c h o . F o r m a al O. el puerto Viejo, y al E . el puerto de la Caldera, donde d e s a g u a el Ocoa. O c o n a , p u e r t o p e q u e ñ o del P e r ú , en la e m b o c a d u r a del Mages, en el Grande Océano. O ' C o n n e l ( D A N I E L , conde), general irlandés, nació en el condado de Kerry, en 1742, murió en Madon (Francia), en 1833. Se distinguió en la g u e r r a de l o s Siete Años al servicio de F r a n c i a ; emigró en tiempo de la República, y al r e g r e s o de los B o r b o n e s fué n o m b r a d o mariscal de c a m p o . O ' C o n n e l ( D A N I E L I , p a t r i o t a irlandés y h o m b r e de E s t a d o , llamado el Gran agitador; nació en Carhen (condado de Kerry), en 1775, y m u r i ó en Genova en 1847. Descendía de u n a antigua familia adicta á la Irlanda y al c a t o l i c i s m o ; O'Connel, d e s p u é s de h a b e r estudiado en S a n Omer y en Douai, p a r a sacerdote, tuvo que v o l v e r s e á Irlanda en 1793, donde tomó la c a r r e r a del foro, que le dio riqueza y celebridad. Afiliado en las sociedades e m a n c i p a d o r a s del país, se hizo el c a m p e ó n de la causa nacional. E n 1815 mató en duelo á E s t e r r e , a l d e r m a n de Dublin. E n 1823, s e c u n d a d o p o r Sheil, fundó la famosa Asociación, que comprendía t o d o s los afectos á la libertad de conciencia ; en 1828, p o r influencia de la m i s m a a s o ciación fué elegido m i e m b r o de la Cámara de los C o m u n e s por el condado de C l a r e ; no q u i s o p r e s t a r j u r a m e n t o al Test, lo que produjo el proyecto de emancipación católica en abril de 1829. E n 1830 tuvo en la Cámara u n a influencia i n m e n s a , r e p r e s e n t a n d o en ella la ciudad de Dublin de 1832 á 1841, y el p r i m e r o de noviembre de este último año fué lord-alcalde de la expresada ciudad. Desde entonces hizo los m a y o r e s esfuerzos para c o n s e g u i r el rappel, es decir, el restablecimiento p a r a su país de u n parlamento aparte. E n 1842-1843, p o r el encanto de la p o d e r o s a palabra del gran agitador hubo manifestaciones de u n i n m e n s o gentío que m u y p r o n t o le did el s o b r e n o m b r e de libertador de la I r l a n d a , por h a b e r conseguido la abolición del diezmo, de la tasa de fábrica para la Iglesia y de o t r a s l e y e s vejatorias p a r a los Irlandeses. E n 1844 fué p r e s o y sentenciado, como sedicioso, á u n año de p r i s i ó n ; en 1846 se adhirió al ministerio w h i g , lo que desunió su partido y le desacreditó. Resentido e n t o n c e s el viejo atleta, cansado y e n -

OCT

fermo, m a r c h ó á Italia,- donde m u r i ó . P u d o decirse de él que fué u n abogado de los m a s p r á c t i c o s , orador bullicioso é i n s t i g a d o r incansable, tan capaz de vociferar en las t a b e r n a s , y de elevarse á la m a s noble elocuencia en las a s a m b l e a s , como de s u b l e v a r y h a c e r s e dueño de las pasiones p o p u l a r e s en^ las i n m e n s a s manifestaciones; p r u d e n t e hasta la a s t u c i a ; atrevido h a s t a la violencia; h a b l a n d o , escribiendo, intrigando, y q u e r i e n d o a s e g u r a r la i n d e p e n d e n c i a de su país, p o r la i n s u r r e c c i ó n constitucional. El P . V e n t u r a en Roma, J o h n Miley en Dublin, y el P . L a c o r daire en P a r i s , p r o n u n c i a r o n s u oración fúnebre. O'Connell dejó Memorias sobre la Irlanda. O ' C o u n o r (Dinastía de), reyes irlandeses del C o n n a u g h l . O'Connor el Grande (Turlogh) se esforzó p o r r e s t a b l e c e r s u autoridad en toda la isla, en el siglo x n , pero e n c o n t r ó u n adversario temible en Mortogh O'Brien. El r e y de I n g l a t e r r a E n r i q u e II, m a s temible a u n , d e s t r o n ó en 1171 á Roderico O'Connor. O ' C o n n o r (ARTURO), nació cerca de Cork (Irlanda), en 1767; descendiente, de los a n t i g u o s r e y e s del país. A u n q u e p r o t e s t a n t e , defendió siempre la causa de los católicos en la Cámara de los C o m u n e s . F u é m u c h a s v e c e s p e r s e g u i d o , encarcelado, sentenciado, y por último, estuvo p r e s o m u c h o s años en el fuerte Georges, en Escocia. P a r a c o n t e n e r la efusión de s a n g r e i r l a n d e s a , firmó s u expatriación p e r p e t u a ; pasó á F r a n c i a , donde fué n o m b r a d o g e n e r a l de división en 1804, y murió en Bignon (Loirel) en 1852. E s l u v o casado con Elisa, hija ú n i c a de Condorcet. O ' C o n n o r ( F E A R G U S ) , nacido en el condado de Cork (1796-1855); abogado ; m i e m b r o del P a r l a m e n t o . F u é uno de los jefes p o p u l a r e s de los Carlistas. Sentenciado m u c h a s v e c e s , le e n c e r r a r o n en u n a casa de locos, en 1853. O c o n a , ciud. del P e r ú , en la p r o v . de G u a n c a v c lica ; 4,500 h a b . O c o t a l , ciud. de la República de Nicaragua, al N. O., j u n t o al rio H e r v a s . O c o z í a s , r e y de I s r a e l , en 888 á n l . de J. C ; reinó dos años, m u r i ó de la caida desde u n balcón, sin dejar s u c e s o r e s , 886. E r a hijo de Acab. L e sucedió su h e r m a n o J o r a m . O e o z í a s , llamado t a m b i é n Joacaz, Ozias y A z a rias, r e y de J u d á , en 885 á n t . de J . C., último do los hijos de J o r a m y Alalia. Aliado de J o r a m , r e y de I s r a e l , hizo la g u e r r a al r e y de Siria, Hazael, y fué m u e r t o d e s p u é s del combate de Magedo, p o r orden de J c h ú , 884. O c o z i n g o , villa de la República de Guatemala (América central), á orillas del rio del mismo n o m b r e ; 2,400 h a b . O c r i d a , a n l . Lychnidus, ciud. de Albania ( T u r quía), cerca del lago del m i s m o n o m b r e ; 2,500 h a b . Arzobispado g r i e g o ; palacio fortificado; cap. del reino de los B ú l g a r o s en la Edad media. O c t a i - K h a n ó O l £ t a i , r e y de los Mongoles, 3 " h i j o de Gengis-Khan, al que s u c e d i ó , 1227-1241. LÍevó s u s c o n q u i s t a s á Armenia, Rusia, Polonia y H u n g r í a . E n t o n c e s estaba en su apogeo este pueblo feroz. O c t a v i a gens, casa patricia de la a n t i g u a R o m a . L o s Rufos y l o s Balbos fueron s u s dos r a m a s p r i n cipales. H u b o otra gens Octavia, plebeya, o r i u n d a de Velitres, ligada con la familia Julia; Octavio era de esta casa. O c t a v i a , nació u n o s 70 años ánt. J. C , h e r m a n a d e A u g u s t o , esposa de Claudio Marcelo, del q u e tuvo u n hijo, á quien cantó Virgilio (Eneida, lib. v i ) ; casó en s e g u n d a s n u p c i a s , 40 ant. d e j . C , con Antonio, que la abandonó por Cleopatra. S u h e r m o s u r a , s u s virtud e s y su cariño p a r a un esposo tan indigno como Marco Antonio, la hicieron a d m i r a r en todo el Imperio. L a aflicción que le causó la pérdida de s u hijo, a r r e b a t a d o en la flor de su edad, acortó s u s dias. 11 ánt. de J. C. O c t a v i a , h e r m a n a de Británico, hija de Claudio y de Mesalina, casó con N e r ó n que la repudió, desterrándola á la isla de P a n d a t a r i a , y obligándola por ú l t i m o á que se abriera las v e n a s , á los 20 años de edad, p o r complacer á Popea, con quien se casó, 62 d e s p . de J . C. O c t a v i a n o , O c t a v i u s , Octavianus, n o m b r e que Octavio se dio cuando fué prohijado por J . César. O c t a v i a n o , a n t i p a p a , apoyado por el e m p e r a d o r F e d e r i c o I contra Alejandro III. Murió en Luca en 1164. O c t a v i o . V. A U G U S T O .


ODE O c t o g e s a , ciudad de los Ilergetes, en la T a r r a c o n e n s e (España); h o y Mequinenza. © c t o n v i l l e ( R A O U L D E ) , asesino de L u i s , d u q u e de O r l e a n s , a m p l i a m e n t e r e c o m p e n s a d o p o r J u a n sin Miedo, quien, ademas de los dones y el dinero que le dio, le hizo s u caballerizo y c o n s e j e r o . Murió d e s p u é s de 1412. O c t u b r e , 8» m e s del año entre los R o m a n o s , el 10° del calendario g r e g o r i a n o . O c u m a r a , p u e r t o de Venezuela en el m a r de las Antillas, al E . de P u e r t o Cabello. Bien r e s g u a r d a d o . O d a l i s c a s (en t u r c o doncellas), esclavas encargadas del cuidado interior de l o s H a r e n e s . O d c g a , rio de P o r t u g a l , afluente del Sadao, riega la provincia de Alentejo, y tiene 52 k i l . de c u r s o . O d e l l (TOMÁS), a u t o r dramático i n g l é s , construyó un teatro en Goodman's Fields, 1729, que tuvo m u c h o é x i t o ; donde hizo su primera salida el famoso actor Garrick. Merecen citarse dos piezas de Odell : Quimera y Prodigal. O d e i n i r a , rio de P o r t u g a l q u e viene de la sierra de Monchique, riega el Alentejo, y desagua en el Atlántico por una ancha embocadura. E s n a v e g a b l e p o r 22 kil. O d e m i r a , villa de P o r t u g a l , en la prov. de Alentejo, á 87 kil. S . O. de Beja, á orillas del Odemira. Com. de g r a n o s ; 2,200 h a b . O d e n a r d a . V. U D E N A R D A . O c l e u a t o (SÉPTIMO), jefe árabe de Palmira, esposo de Zenobia, u n o de los m a s g r a n d e s capitanes de su tiempo. L i b e r t ó las provincias asiáticas dol imperio r o m a n o , batiendo á Sopor, rey de Persia y destrozando el partido de Quieto y de los jefes que t o m a r o n la p ú r p u r a d e s p u é s de Macriano. P o r tantas h a z a ñ a s y m e m o r a b l e s s e r v i c i o s , recibió lo p ú r p u r a y el título de A u g u s t o que lo concedió el emperador Galiano, reconociéndole por su colega, 203. Se p r e p a r a b a á m a r c h a r contra los Godos, d e s p u é s de t o m a r á Ctesifon y de h a b e r hecho matar á Baiisto, que se habia s u b l e v a d o , c u a n d o le a s e s i n a r o n en un festin,_con H e r e d e s su hijo, en H e r á c l e a , ciudad del Ponto, 207. Es poco conocido el origen de este g u e r r e r o a n i m o s o ; se cree que en su j u v e n t u d ora jeque de u n a tribu s a r r a c e n a del Eufrates. Hay s o s p e c h a s de que Z e n o bia fuese cómplice en s u a s e s i n a t o . O d e n s c a , ciud. de las m a s a n t i g u a s de D i n a m a r c a , cuyo n o m b r e viene de Odin ; ocupa el centro de la isla Fionia, j u n t o al Aue, y de la que es capital. Obispado. Cerveza, g u a n t e s , paños y j a b ó n . Dieta en 1528 para la reforma de la-Iglesia d i n a m a r q u e s a ; 14,000 h a b . Orienvt a l d . cordillera de Alemania entre el N e c k a r y el Mein, en el H e s s e - D a r m s t a d t , O d e o n (de Ú8T¡, canto), m o n u m e n t o de A t e n a s donde se hacían los c o n c u r s o s de música y poesía. P e r í c l e s c o n s t r u y ó u n s e g u n d o edificio de este n o m b r e , donde se daban r e p r e s e n t a c i o n e s d r a m á t i c a s . H e r e d e s Ático edificó el tercero, que aun s u b s i s t e . — P a r i s tiene u n Odeon, el s e g u n d o de los teatros clásicos franceses. Se edificó en Í782 con arreglo á los planos de W a i l l y y de P e y r e . Es grande, y de poca a l t u r a , con una galería en s u s costados y c o l u m n a s en su fachada. O d e r , Viadrus, rio de Alemania que viene de los Geisenker-Gebírge, cerca de los fronteras de Morav í a ; riega la Silesia a u s t r í a c a , la Silesia prusiana, el Brandeburgo y la Pomeronia, corriendo del S. E. al N . O. E s n a v e g a b l e en R a t i b o r ; p a s a p o r Kosel, Oppeln, B r i e g , B r e s l a u , Glogau (Silesia), Crossen, Francfort, Custrin (Brandeburgo), y Stellin (Pomerania). Forma la hafí, ó laguna"~de Steltin, y va á d e s aguar en el mar Báltico p o r t r e s e m b o c a d u r a s que s e p a r a n las islas de W o l l i n y de U s e d o n ; llámanse Dieyenow, Swine y Peene. En la isla de Usedon está el puerto de S w i n e m u n d a . El Oder tiene p o r afluentes por su izquierda el Oppa, el Neisse de Silesia, el W e i s t r i t z , el Kalzbach, cl Bober, el N c i s s c de Lusacia y el Uckcr ; por s u derecha el Olsa y el W a r l h a . Corre 950 kil. y forma u n a g r a n d e é i m p o r tante línea comercial y militar con s u s p l a z a s fuertes. © d e r i c o d e P o r d e u o u a , franciscano y viajero italiano, nacido en Cividale (Friul, 1286-1331). Dejó una relación de s u s viajes ; preciosa consulta para la geografía del Asia en el siglo x i v . S e e n c u e n t r a en la recopilación de P.amnusio, t. II. O u e r i g i d e G u b b i o , célebre p i n t o r m i n i a t u r i s t a de la escuela Bolonesa, amigo de Giolto ; nació en Gubbio, cerca de P e r u s a , y murió hacia 1299. Dante le inmortalizó en 3 v e r s o s m u y l a u d a t o r i o s .

17 —

om

O d e r z o [Opitergium), ciudad del V é n e t o (Italia), en otro tiempo en la costa del Adriático, h o y m a s i n t e r nada, á 26 kil. N. E. de Treviso ; 5,500 h a b . O d e s a , ciudad de Busia, á orillas del m a r N e g r o , en el gobierno y á 180 kil. O. de Kerson, y á los 46o 28' 5 5 " lat. N. y 28° 23' 50" long. E. — B i e n edificada, con b u e n a s calles, y m u y industrial. H a s t a 1792 fué una miserable aldea, llamada Hadji-Bey (antes, Istrianorum porlus) ; en 1794, Catalina II la t r a n s formó, a d o r n á n d o l a con h e r m o s o s edificios, catedral, teatro, bolsa, lazareto, e t c . ; desde 1802, declarada p u e r t o franco, s u comercio se hizo prodigioso bajo la dirección dol d u q u e de R i c h e l i e u , 1803-1815; del general L a n g e r o n . 1815-1823, y del príncipe W o r o n z o w . L o s R u s o s la fortificaron y es su m a y o r p u e r t o (hay dos), á orillas de la costa n o r l e del m a r N e g r o . Astilleros ; g r a n comercio de g r a n o s , l a n a s , c u e r o s , c á ñ a m o , b r e a , sebo, s e d a s , j a b o n e s , etc. La e s c u a d r a anglo-francesa bombardeó el puerto en 1854. Allí se fundó u n a u n i v e r s i d a d en 1802; 12,0001 h a b . Cerca de Odesa, á orillas del B o r i s t e n e s , está la p e q u e ñ a ciudad de Odeso, que no se debe confundir con la antigua Odeso, hoy Varna (?), cerca del P o n t o E u x i n o , en la Mesia Inferior. O d e s c a l c h i (Familia de los), descendiente de Como, que ha dado m u c h o s h o m b r e s distinguidos á las l e t r a s y á la Iglesia, entre otros : Pedro Jorge, m u e r t o en 1620, obispo de Alejandría, dejando o b r a s de piedad y una vida de Sixto V ; Marco Amonio, que convirtió s u casa en hospital, c o n s a g r a n d o su vida al alivio de los m e n e s t e r o s o s , 1670; y, en p a r t i c u l a r , el p a p a Inocencio XI, h e r m a n o del a n t e r i o r , cuyo n o m b r e era Benito Odescalchi, 1671-1689. V. I N O C E N C I O X I . O d e t , rio de F r a n c i a (Finisterre), n a v e g a b l e en Quimper, desciende de l a s m o n t a ñ a s N e g r a s , p a s a por Quimper y desagua en la e n s e n a d a de B e n a u d e t , habiendo corrido 60 kil. O d e t a [de Champdivers), llamada la Beina chica, fué empleada p o r la p r o t e c c i ó n de J u a n sin Miedo cerca del r e y Carlos VI, p a r a i m b u i r la idea b o r g o ñona en la m e n t e de este príncipe imbécil. Era de u n a familia noble de B o r g o ñ a , que tenia t i e r r a s cerca de Dole. P o r e r r o r s e h a creído que era hija de un chalan. O d e i a e r e ¡ J O S É D I O N I S I O ) , pintor belga, nacido en Brujas (1778-1830), discípulo de David en P a r i s , ganó el p r i m e r premio del Instituto en 1804. F u é pintor del rey Guillermo I. Se citan enlre s u s c u a d r o s : Muerte de Focion ; Coronamiento de Guillermo I; los Defensores de Misolonghi; Galatea; Victoria naval de Canarias; les Atenienses embarcándose para Salamina, e t c . , e t c . O d e y p u r , ciudad del I n d o s t a n , bajo la dependencia indirecta de los I n g l e s e s , al S. del antiguo Adjemir, cap. del principado de Odeypur, llamada también M e w a r ; tiene 300,000 h a b . y u n s o b e r a n o llamado Rana. P a í s fértil; poco c u l t i v a d o . O d i a r z a , rio de P o r t u g a l , alluente del G u a d i a n a ; nace cerca de Beja, y c o r r e 52 k i l . O d i e l , rio de E s p a ñ a ; corre 65 k i l . y desagua en el Atlántico p o r H u e l v a . O d i e r (ANTONIO), p a r de F r a n c i a , sobrino de L u i s Odier, médico suizo afamado, nació en Ginebra, 1766, y murió en P a r i s en 1853; fué d é l o s m e j o r e s desp u é s de Oberkampf. Odier fundó una de las m a s i m p o r t a n t e s fábricas de telas p i n t a d a s en VVasserling (Alto Rin). S u nieta Clara Luisa O D I E R , casó en 1851 con el general Eugenio Cavaignac. O d i l a ( S A N T A ) , patrona de Alsacia, fué a b a d e s a de H o h e n b u r g o y murió en 690. S u fiesta, el 13 de d i c O d i l o n d e M e r e e e u r (SAN), nacido en Auvernia (962-1049), 5" abad de G l u n y ; dirigió 50 años esta a b a día con m u c h a prudencia, concillándose, m i e n t r a s vivió, el aprecio y la veneración de los reyes H u g o Capelo, Roberto y E n r i q u e el S a n t o , e m p e r a d o r de Alemania, etc. F u é el que instituyó la festividad de la Conmemoración de los Difuntos. Dejó entre otras o b r a s : u n a Vida de Santa Adelaida, 16 s e r m o n e s , alg u n a s c a r t a s , y v a r i o s p o e m i t a s m e d i a n o s . S u fiesta, el 2 de enero. O d i n , W o d e n ó W u o d a n , apellidado All-fadher {el Padre de Todo), ó el Despoblador, el Padre de la Mortandad; era el primero y m a s g r a n d e de los dioses e s c a n d i n a v o s , el p a d r e de la raza de los Ases, criador y g u e r r e r o á la vez. De lo alto de s u palacio en las n u b e s (Walhalla), animaba á los soldados para la matanza y recibía en s u s m a n s i o n e s las s o m b r a s de los que morían en el c o m b a l e . Tenia todas las p e r -


OÜO

518

iVcciones : sabiduría, bondad, o m n i p o t e n c i a ; de él dependían el n u m e n poético y el espíritu g u e r r e r o , la inspiración profética y los h o n o r e s . L a s l e y e n d a s n o s le pintan viniendo á la tierra p a r a mezclarse en m u l titud de acciones g u e r r e r a s ó a m o r o s a s ; a l g u n a s de ellas h e r o i c a s , como la en que se le hece morir v o l u n tariamente sobre una pira para salvar á los s u y o s . T u v o m u c h o s h i j o s con s u hija Frcya, que la hizo su m u j e r ; entre ellos Tor y Balder. Se le r e p r e s e n t a m o n t a d o sobre u n g r a n corcel con 8 p a t a s , Sleipair, lanza en mano, y un cuervo sobre cada h o m bro. — S e g ú n las leyendas escandinavas, Odin d e bió ser un príncipe de los A s e s que habitaba en las m á r g e n e s del P o n t o E u x i n o p o r el tiempo de Mitrid a t e s ; debió a t r a v e s a r la Germania, c o n q u i s t á n d o l a , y fundar en la isla de Fionia la ciudad do Odensea, sometiendo d e s p u é s la Dinamarca y la Suecia. En fin, debió ser el legislador religioso y político de los E s candinavos, y mas adelante a d o r a d o como el p r i m e r o de los d i o s e s . O d i o t , platero francés, nació en P a r i s , 1763, m u r i ó en 1850. P o r espacio de 25 años alcanzó c o n s t a n t e m e n t e la medalla de oro, y s u s p r e c i o s o s trabajos de platería le adquirieron u n a r e p u t a c i ó n e u r o p e a . Regaló al Museo del L u x e m b u r g o 30 piezas de b r o n c e , s u s m a s ricos m o d e l o s , u n j a r r ó n de plata, artísticam e n t e trabajado, y un cuadro de Horacio V e r n e l , r e p r e s e n t a n d o la Puerta de Clichy el 30 de marzo de 1814. O d o a c r o , r e y de Italia, de 476 á 493. Se dice era hijo de u n tal E d e c o n , s e c r e t a r i o de Atila, que m a n daba u n a t r i b u de E s c i r o s , guardia del rey de l o s l l u n o s , y que d e s p u é s de la derrota y m u e r t e do s u p a d r e , 463, a n d u b o e r r a n t e algún tiempo por la N ó r i c a , m a r chando d e s p u é s á Italia, donde hizo le admitiesen en el ejército del imperio de Occidente, c o m p u e s t o casi todo de B á r b a r o s . E n t o n c e s , á la cabeza de los H é r u l o s , descontento con el patricio Oreslio, obligó al n u e v o e m p e r a d o r Rómulo Augusto á abdicar e n ' p r e s e n d a del S e n a d o , que reconoció p o r rey al n u e v o jefe b á r b a r o , concluyendo así con el imperio romano de Occidente. E n su r e i n a d o , la Italia, fuerte y.tranquila en el i n t e r i o r , temida en el exterior, vio s u s t i e r r a s mejor c u l t i v a d a s , h a b i é n d o l a s dado p o r una t e r c e r a p a r t e á l o s H é r u l o s ; reorganizó la administración, y las r e f o r m a s se llevaron á cabo. En r e s u m e n , e s t e p r i m e r rey de los B á r b a r o s en Italia se m o s t r ó jefe p r u d e n t e , enérgico y j u s t o . P e r o siendo arriano se m a l q u i s t ó con el emperador de Oriente, Zenon, quien mandó c o n l r a él á Teodorico y á s u s Ostrogodos. Derrotado en los m á r g e n e s del Isonzo, 490, en V e r o n a , cerca del Adda, Odoacro se defendió en R á v e n a hasta 493,en que capituló, siendo asesinado en u n b a n q u e t e . O d ó n ( S A N ) , 2" a b a d de Cluny, de los m a s i l u s t r e s religiosos del siglo x ; nació en el Maine ó en T o u r s . Flácia s u s últimos dias fué canónigo de T o u r s , donde m u r i ó en 943. Ofrecido por su padre á S a n Martin, Odón p r e s e n t a el caso de u n Oblato (V. esta palabra). Escribió a l g u n a s vidas de s a n t o s , entre otras la de San Gregorio de Tours : u n a s antífonas p a r a S a n Martin ; s e r m o n e s , y u n a obra digna de consideración, intitulada : Collatlones (Conferencias). S u fiesta es el 18 de n o v i e m b r e . O d ó n ¡SAN), arzobispo de C a n t e r b u r y , nació en la provincia de los E s t - A n g l e s , hacia 875, y murió en 961. Capellán del rey A t e l s t a n , fué tan apacible y p i a d o s o , que a u n en vida se le llamaba Odón el Bueno. E s cribió : Consticuciones sinodales, y se le atribuye la r e d a c c i ó n de leyes sabias y útiles, bajo el reinado de E d u a r d o , s u c e s o r do E d w y . Su fiesta, el 4 de j u l i o . O d ó n d e C o n t e v i i l e , hijo de I l e r l u i n . conde de Conleville, y do la h e r m o s a Arleta, y por c o n s i g u i e n t e h e r m a n o uterino de Guillermo el C o n q u i s t a d o r (10321097). A los 17 a ñ o s era obispo de Bayeux, 1049. E n 1066, cuando la expedición de Guillermo p a r a I n g l a t e r r a , se lanzó con ardor á esta e m p r e s a , equip a n d o 100 b u q u e s , r e c l u t a n d o g u e r r e r o s ; y p u e s t o á su cabeza combatió á H a s t i n g s . " P o r ausencia de s u h e r m a n o fué n o m b r a d o g o b e r n a d o r del reino y se condujo como un tirano, llegando h a s t a á despojar de los bienes á s u s s u b d i t o s . Consiguió el condado do K e n t y 153 feudos en la repartición de la I n g l a t e r r a ; y queriendo h a c e r s e papa, robó y vejó al país con exacciones i n j u s t a s para c o m p r a r sufragios; pero Guillermo, cansado de t a n t a s violencias, le p u s o preso en R o u e n . Muerto el conquistador, Odón se vio en ibertad é intrigó contra Guillermo el Rojo, que le

OED

confiscó t o d o s s u s bienes de I n g l a t e r r a . E n t o n c e s Odón se cruzó y murió c u a n d o iba á P a l e r m o . O d ó n d e I t e u i l , nació en Deuil, cerca de M o n t m o r e n c y (Francia), acompañó á L u i s VII en la 2 c r u zada, como capellán, y escribió sobre este a s u n t o u n libro intitulado : De Ludovici Víf, Francorum regís, profectione in Oricntem, trad. en la Colección de Memorias publicada p o r Guizot. D e s p u é s de S u g e r , Odón fué abad de S a n Dionisio, y m u r i ó en 1162. O ' D o n n e l ( J O S É E N R I Q U E ) , g e n e r a l e s p a ñ o l , n a c i ó en Andalucía, 1769. A los 15 años era soldado. Sirvió contra la F r a n c i a ; derrotó cerca de Abisbal, en 1810, al general S c h w a r t z ; fué s u c e s i v a m e n t e mariscal de campo, conde de Abisbal, capitán g e n e r a l de Andalucía, y g o b e r n a d o r de, Cádiz. Hizo fracasar en 1S20 la conspiración militar de la isla de León, y d e s p u é s se p r o n u n c i ó p o r el movimiento i n s u r r e c c i o n a l iniciado p o r Riego. S u inconsecuencia política le hizo s o s p e choso y tuvo quo dar s u dimisión y e m i g r a r á F r a n c i a , donde murió on Montpellier, en 1834. O ' D o n n e l (LEOPOLDO), conde de L u c e n a , g e n e r a l y h o m b r e político español (1S08-1S67). A los 19 años era capitán y á los 25 coronel. En 1833 se declaró p o r la r e g e n t e C r i s t i n a ; combatió á Don Cários con éxito; ganó el título de conde de L u c e n a y concluyó la guerra siendo teniente g e n e r a l . S o s t u v o á la r e g e n t e contra E s p a r t e r o ; la p r o t e g i ó c u a n d o tuvo que emig r a r , lo que se vio él mismo obligado á h a c e r , e n trando en F r a n c i a en 1840. En 1841 trató en vano de d e r r i b a r á E s p a r t e r o ; tomó p a r t e en todas las c o n s p i r a c i o n e s contra él, y p o r último c o n t r i b u y ó á su caida. F u é n o m b r a d o capitán g e n e r a l de Cuba en 1843. donde hizo una g r a n fortuna. A su r e g r e s o entró en el S e n a d o ; N a r v a e z le n o m b r ó director g e n e r a l de I n f a n t e r í a ; y u n i é n d o s e al partido de los m o d e r a d o s , fué el adversario de la corte. E n 1854 se p u s o á la cabeza de otra s u b l e v a c i ó n ; sostuvo el combato do A'icálvaro contra las t r o p a s del gobierno, u n i é n d o s e á los p r o g r e s i s t a s , y obligó á la reina Isabel á confiar el ministerio á E s p a r t e r o . O'Donnel tomó entonces la c a r t e r a do la G u e r r a ; m a s no p u d i e r o n e s t a r de acuerdo mucho tiempo los dos g e n e r a l e s , y O'Donnel presidió el n u e v o g a b i n e t e . L a guerra civil asolaba de nuevo la E s p a ñ a y el g e n e r a l N a r v a e z volvió al poder, haciéndole O'Donnel u n a oposición b a s t a n t e fuerte y volviendo por fin al ministerio en 1858, del que fué p r e s i d e n t e . T u v o el mando en jefe en la g u e r r a contra M a r r u e c o s , 1859; tomó á T e t u a n , 1800, d e s p u é s de u n a señalada victoria, p o r lo que recibió el título de d u q u e de T e t u a n ; obtuvo n u e v o s v e n t a j a s , a p o d e r á n d o s e de T á n g e r é i m p u s o la paz al M a r r o q u í . N o m b r a d o capitán general, presidió a u n el ministerio en 1865. Hizo que E s p a ñ a reconociese el reino de Italia, y reprimió las agitaciones de los p r o g r e s i s tas, fomentadas p r i n c i p a l m e n t e por el general P r i m . Ú d r a , rio de E s p a ñ a , afluente p o r la derecha del P i s u e r g a , riega la provincia de Búra-os, y corre 85 kil. O d r i s i o s (Tribu de los), en otro tiempo ocupaba el centro de la Tracia, de donde p r o c e d e esta e x p r e sión de los p o e t a s : Odrysia tellus, para d e s i g n a r loda la T r a c i a . Se citan entre s u s r e y e s : T e r e s , Silalces, S e u t e s , aliados de Atenas en el siglo v, y Kers o b l e p t e s , q u e fué vencido por Filipo de Macedonia, etc. Claudio los i n c o r p o r ó al imperio r o m a n o . O d r y ( C A R L O S S A N T I A G O ) , a d o r francés del teatro do Variedades, nació en 1781; se distinguió en V e r salles en Quince años de Ausencia, 1811, le Valet ventriloque y Jes Saltimbanques, on que creó el famoso papel de Bilboquet. Se retiró en 1839 y murió on Courbevoie en 1853. E s s u y o les Gendarmes, poema en 2 c a n t o s , 1820. O e d e i ' ( J O R G E C R I S T I A N O ) , célebre naturalista y e c o nomista aloman, nació en A n s p a c h (1728-1791); hijo do J o r g e L u i s , r e c t o r del gimnasio de A n s p a c h y j u r i s c o n s u l t o d i s t i n g u i d o . S u s principales o b r a s son : Index plantarum in Linnaii systemate; Flora Danica, 3 tom. en fol., obra magnífica, continuada p o r Otho F r . Muller, W a h l y l l o r n e m a n n ; Elementa botánica, etc., y Memorias de economía política. O e d m a n (SAMUEL), sabio sueco, profesor de Teología, nació en W i e s l a n d a , 1750, murió en Upsal, 1829. S u s principales e s c r i t o s son : Sermones de Juan Jerusalen, ó Colección de asuntos concernientes á la Historia natural para explicar ¡a Santa Biblia, 4 tom, / Historia de la religión y de la Iglesia crisa


— -519 — ¿¡anas, con observaciones, y Ensayos sobre el Nuevo Testamento y el Apocalipsis "de San Juan. í E Í ' e l e ( A N D R É S F É L I X d e ) , nacido en Munich (1700-1780), fué bibliotecario de la corte y m i e m b r o de la Academia de Munich. Escribió bajo el s e u d ó n i m o de Félix Evelio : Rerum Boicarum scriptores nusc/uam anlebac editi, 2 t o m . en fol., A u g s b u r g o , 1763; de Minerva syntagma mylhologico-historicum, y en manuscrito : Apparatus Ravarias docta:. ÍEhlenschlíCger ( A D A U T E Ó F I L O ) , el mejor y m a s fecundo de l o s poetas d i n a m a r q u e s e s , nacido en el palacio de F r e d e r i k s b e r g , cerca de Copenhague, en 1779. E n 1789, á los 10 años, componía d r a m a s quo r e p r e s e n t a b a con su h e r m a n o y u n compañero s u y o . En 1799, á los 20 a ñ o s , salió p o r primera v e z como actor en el papel de H a m l c t ; m a s no habiendo tenido sino u n mediano éxito, y por h a b e r s e enamorado de la hija del consejero Heger, con la que d e s p u é s casó, se p u s o á c o m p o n e r jaezas elegiacas, en las que expresaba su ardiente pasión, lo que le inclinó á la literatura. P o r este tiempo conoció á un antiguo sabio que le. inició en el estudio de las a n t i g ü e d a d e s escand i n a v a s ; leyó c o n e n t u s i a s m o las viejas tradiciones nacionales, y e s t a s llegaron á sor la parte esencial de su inspiración. De 1803 á 1805 publicó d o s colecciones do poesías quo fueron n o t a b l e s . E n 1806, p e n sionado p o r cl príncipe real, visitó la Alemania y la F r a n c i a , y c o m p u s o los d r a m a s do Palualoke, de Axei y Walborg y de Ilakon Iarl, los que tuvieron un éxito brillante en Dinamarca. En 1808 concluyó su drama el Corregió; y cuando volvió á Copenhague en 1809, fué n o m b r a d o profesor de oslélica do la Univ e r s i d a d . Desdo entóneos vivió t r a n q u i l o y dichoso. S u m u e r t o , en 1850, fué un luto general p a r a D i n a marca. A d e m á s de s u s elegías y d r a m a s , c o m p u s o comedias, ó p e r a s , n o v e l a s y p o e m a s . De s u s c o m e dias : cl Almirante Tortlenskiold, el Altar de Freya, y el Hijo del pastor; de s u s p o e m a s : la Muerte'de Balder, los Dioses del Norte y Aladino. S u s tragedias se r e u n i e r o n en 10 tom., C o p e n h a g u e , 1818. P u blicó s u s Memorias, Leipzig, 4 tom., y tradujo la m a y o r parte de s u s o b r a s en a l e m á n , B r e s l a u , 1830, 18 tom. en 16». © e i r a s , villa de E s t r e m a d u r a (Portugal), á orillas del T a j o , á 18 kil. O. do Lisboa. A g u a s t e r m a l e s ; b u e n palacio de l o s c o n d e s d e O e i r a s ; 3 , 5 0 0 h a b . F u é erigida en señorío por ol m a r q u é s de P o m b a l . Metras, rio de P o r t u g a l , nace en la prov. de Monchique, corro hacia el N . h a s l a Almodóvar, desde c u yo punto se dirige al O. y e n t r a en el Guadiana. Oeiras, ciudad del Brasil, en la p r o v . de Piauhy, nien edificada, á la orilla derecha de un r i a c h u e l o . So llamó en un principio Villa de la Mocha; 5,000 h a b . Í B i l a n d (Es decir Tierra del heno), isla de Suecia en el mar Báltico, separada de la costa p o r el estrecho de C a l m a r ; c a p . Borgholm. Tiene 129 kil. sobre 12, y 30,000hab. Rica vegetación; g a n a d o s , b o s q u e s , esquisto y asperón. F o r m a parto Ae.Xlaen de Calmar. W3!.sclileger. V. O L E A R I O . Í E l s i i e r (CARLOS E R N E S T O ' , diplomático é h i s t o r i a dor, nació en Silesia (1761-1828). F u é e n c a r g a d o de negocios de Francfort y d e s p u é s de las ciudades a n seáticas en P a r i s . S u Memoria sobre la religión de Mahoma fué premiada p o r el I n s t i t u t o en 1810. ( E r e b o , cap. del lmn de esle nombro (Suecia), á orillas del lago Hiolmar, á 00 kil. O. de E s l o c o l m o . Gran comercio de hierro. Palacio real ; ¡azárelo. L a diela de 1510 proclamó allí la s u c e s i ó n al trono do la familia de Gustavo W a s a ; 8,500 h a b . El Icen de (Erebro se forma de la antigua provincia de Nerike y de u n a parte del W e s l i u a n í a n d ; tiene 8,818 kil. cuadr. de s u perr., y 165,000 h a b . Í K r s t c d (JI:AX C R I S T I A N O ) , célebre físico d i n a m a r qués, escritor, vulgarizado!', noció en Rudkjo.'bing (Isla de l.angeland) eii~I777, murió en 1851. En 1794 e s t u diaba en C o p e n h a g u e : en 1800 era adjunto de la facultad de medicina y en 1801 obluvo u n a pensión que lo permitió viajar cinco años con lo ideo de i n s t r u i r s e . En 1800 fué nombrado profesor de física de lo U n i v e r s i dad de C o p e n h a g u e ; en 1810 enseñó ciencias n a t u r a l e s en lo Escuela militar ; en 1822 volvió á viajar, atravesando la E u r o p a ; en 1824 fundó la sociedad dinamarquesa protectora de los ciencias n a t u r a l e s ; en 1828 fué consejero de E s t a d o ; en 1829 dirigió la escuela politécnica de Copenhague, n u e v a m e n t e fundada, y en 1842 fué socio c o r r e s p o n s a l de la Academia de ciencias do Paris, En 1820 hizo el g r a n descubrimiento

OFA

del e l e c t r o - m a g n e t i s m o que se ha h e c h o una ciencia fecunda en s o r p r e n d e n t e s aplicaciones; d e s c u b r i m i e n t o que Oersted apenas debió sino á la casualidad, y q u e p r o c u r ó explicar p o r una teoría si no falsa, al m e n o s hoy insuficiente. Compuso muchos Memorias sobre la química y f í s i c a ; pero su principal escrito es : Experimenta circum efíectum coníliclus elecírici in acum magneticum, Copenhague, 21 de julio de1820. Anteriormente publicó u n o s escritos sobre el Mecanismo de la propagación de las fuerzas eléctrica y magnética, 1806 : Consideraciones sobre la historia de la química, 1807; Investigaciones sobre la densidad délas fuerzas químicas y eléctricas, 1812. L a m a y o r p a r l e de s u s trabajos s e hallan diseminados en las colecciones científicas. De s u s o b r a s escogidas se ha extractado : Der Geist in der Natur (el Espíritu en la N a t u r a l e z a ) , publicado en alemán en Munich, 1850, y en Leipzig, 1850-1851, y t r a d u c i d o al francés p o r M. Martin. ffirte! ú O r t e l i ( A B R A H A N ) , en latin Ortelius, g e ó grafo flamenco, nació en A m b é r e s , 1527-1598; el prim e r o que c o m p u s o u n Atlas, obra q u e ho servido de n o r m a á todos los trabajos do los geógrafos. Le a p e llidaron el Tolomeo dol siglo x v i . E n t r e s u s o b r a s s e citan : Theatrum orbis terrarum, A m b é r e s , 1570; Synonymia geographica, A m b é r e s , 1578; Itinerariumper nonnullas Gallia; Bélgica; partes, A m b é r e s , 1584; Italia; anliqux specimen, A m b é r e s , 1584, e t c . O ü s e l , isla de Rusia, en el Báltico, cerca del golfo de L i v o n i a ; depende dol gobierno de Livonía, tieno 45,000 hab. y 90 kil. de largo p o r 50 de a n c h o . S u cap. Arnsburgo. P e r t e n e c i ó a l t e r n a t i v a m e n t e á los Caballer o s T e u t ó n i c o s y á l o s Czares, 1575, á Dinamarca, 1585, á la Suecia y p o r último á la R u s i a , 1721. P r o duce lino, frutas, g r a n o s , etc. Í E s e r (ADAM F E D E R I C O ) , p i n t o r y g r a b a d o r a l e m á n , nació en P r e s b u r g o (1717-1799); fué discípulo del escultor Rafael D o n n e r , al q u e siguió á I t a l i a ; e s t u d i a n d o d e s p u é s , c o n Mengs en D r e s d e . F u é director de la Academia de Bellas A r t e s , en Leipzig, y pintor de la corte de Sajonia. Goethe admiraba su t a l e n t o . Hizo c u a d r o s de historia, de paisajes, y b u e n o s frescos. Ejecutó en yeso los modelos de m u c h a s e s t a t u a s notables, y grabó al agua fuerte c o n s u m a delicadeza. — S u hijo, Juan Federico Luis, nació en Dresde, 17511792, y también fué distinguido g r a b a d o r . O e s t e (del alemán West) ú O c c i d e n t e , u n o d e los c u a t r o p u n t o s cardinales hacia la p a r t e en q u e el sol se p o n e . O e s t e (Prov. del), u n a de l a s divisiones de H a i t í ; cap. Puerto Príncipe. Í E t i n g e r ( F E D E R I C O C R I S T Ó B A L ) , a u t o r místico, n a cido en Gceppingen ( W u r t e m b e r g , 1702-1782). Nada tiene de p a r t i c u l a r s u ' v i d a como p a s t o r evangélico, p e r o s u s opiniones, profundas m u c h o s voces, ofrecen singulares incoherencias. Entre sus muchas obras, s e ñ a l a r e m o s su libro escrito en aloman : Vías inexplicables de la condescendencia de Dios, Leipzig, 1734; y s u Theologia ex idea vita; deducía, F r a n c f o r t , 1765; es la mejor obra de GGlingor. S u s Obras completas so p u b l i c a r o n , en 1S62, en R e u t l i n g c n . J E t t i n g e n , ciudad del círculo de Rezol (Baviera), á 60 kil. S. O . do N u r e m b e r g , á orillos del W e r n i f z ; aponos es conocida sino como residencia de los p r í n cipes de O e t t i n g e n ; 2,500 h a b . Esla familia se d i vide en dos r a m a s : OEftingen-Spielberg y CEltingenWallerslein. ffisníelin ( A L E J A N D R O O L V E R O ) , a v e n t u r e r o francés, nació p o r los años de 1615; s e embarcó^en 1660 paro las Indias o c c i d e n t a l e s ; permaneció en la isla de la T o r t u g a , y salió de allí con u n o s filibusteros á r e c o r r e r los m a r e s , en p a r t i c u l a r el del S u r . Dejó u n a relación de s u s a v e n t u r a s , y de s u vida en la : Historia de los Filibusteros, y en la : Historia de ¡os Aventureros, filibusteros, e t c . , c u y o tomo I contiene u n a Hístoria de los animales y de las plantas de América, P a r i s , 16S6, 2 tom. en Í 2 ° . S e ignora dónde nació CExm e l i n ; murió d e p u e s de 1707. O f a l i a ( D O N N A R C I S O d e U l e r e d i a , conde D E ) , h o m b r o do E s t a d o español (1777-1843); de u n a a n t i g u a familia de Almería, fué s e c r e t a r i o d e embajada en los E s t a d o s Unidos, en 1800; jefe de negociado en el ministerio de Estado y no quiso s e r v i r al r e y J o s é . S u c a s a m i e n t o con la h e r m a n a dol m a r q u é s de la Torrecilla le dio u n a g r a n fortuna y el derecho de tumor el título do c o n d e ' d e Ofalia. D e s p u é s de la restauración de F e r n a n d o VII, en 1823, fué min stro de Gracia y J u s t i c i a y luego de E s t a d o , p e r o sospechoso como l i -


OGE

or.N

520

beral, fué p r o n t o d e p u e s t o . E n 1827 pasó de embajador á I n g l a t e r r a y d e s p u é s á F r a n c i a . E n 1832 fué ministro de la Gobernación en el ministerio de Zea Bermudez h a s t a la m u e r t e del rey, 1833. E n 1837 fué p r e s i d e n t e del consejo de m i n i s t r o s , pero i m p u g n a d o p o r E s p a r t e r o y los Ingleses, se retiró a l a vida privada en 1838. Se han elogiado s u moderación é integridad. O f a n t o , e n otro tiempo Aufido, pequeño rio de la Italia del S u r ; nace e n el m o n t e Guletto , corre entre la Basilicata y la C a p i t a n a t a , y m u e r e en el Adriático, d e s p u é s de r e g a r el territorio de Canas. Afluentes : eí Olivento y el L o c c o n e . Corre 140 kil. O ' F a r r i l l (DON GONZALO), general español, nacido en la H a b a n a (1754-1831). D e s p u é s de estudiar e n F r a n c i a , s e distinguió d u r a n t e la g u e r r a de la i n d e p e n d e n c i a americana, y en la toma de Oran, 1780, e n la de Menorca, 1782, y en el sitio de Gibraltar. Combatió á los F r a n c e s e s , m u c h a s veces con éxito, en l a s c a m p a ñ a s de 1793 á 1795. E n 1796 fué teniente g e n e r a l , y en 1798 embajador en Berlin. S e unió al rey J o s é y fué m i n i s t r o de la G u e r r a . E n 1814 el r e y F e r n a n d o le hizo s e n t e n c i a r á m u e r t e p o r traidor á la religión, al r e y y á la patria. E m i g r ó á F r a n c i a , donde escribid -.Memoria sobre Jos hechos que justifican su conducta política, desde marzo 1808 hasta 1814 ; P a r i s , 1815. O f e l i a (LUCRECIO)', g e n e r a l r o m a n o , a b a n d o n ó el partido de Mario p a r a u n i r s e á S i l a ; tomó á P r e n e s t a y obligó al j o v e n Mario á que se s u i c i d a r a . A u n q u e era u n simple caballero, intrigó p a r a s e r c ó n s u l , á pesar de Sila, quien le hizo m a l a r p o r u n centurión, 81 á n t . de J . C. O f e n . V. B U D A . O f f a , p r i m e r o r e y de Mercia e n 757, fué d e s p u é s s u c e s i v a m e n t e r e y de l o s H e s t i n g e s (en el Sussex), y de l o s N o r l u m b r i e n s e s , 771-774, vasallo feudal del r e y de K e n t , 774, y r e y de Est-Anglia, 792, p o r el homicidio de E t e l b e r l o . Así que, sea p o r el asesinato, sea p o r l a s a r m a s , Offa se hizo s o b e r a n o de la H e p t a r q u í a a n g l o - s a j o n a , y trató con Carlomagno de igual á igual. S u s c a r t a s á este último existen a u n . Offa dictó l e y e s q u e Alfredo el Grande supo a p r o v e c h a r p a r a s u código. S u s r e m o r d i m i e n t o s y el a r r e p e n timiento le c o n d u j e r o n á Roma, donde obtuvo del P a p a g r a n d e s i n d u l g e n c i a s y donde a u m e n t ó el tributo q u e p a g a b a á la S a n t a Sede. Murió e n 796, dejando u n hijo, que murió 4 m e s e s d e s p u é s , d o s h i j a s e n c l a u s t r a d a s , y otra tercera, miserable libertina, que concluyó s u s dias e n Pavía. O f f i e u b a c h , ciudad del H e s s e - D a r m s t a d t (Alemania), á 5 kil. S . E . de Francfort del Mein, á 22 k i l . N. O. de D a r m s t a d t . I n d u s t r i a en lienzos, s e d e r í a s , p a s a m a n e r í a , objetos de c u e r o , c a r t e r a s , p o r t a m o n e das, e s t u c h e s , e t c . ; 17,000 h a b . O f f e n b u r g » , ciudad del g r a n ducado de Badén (Alemania), j u n t o al Kinzig, á 84 kil, S. de C a r l s r u h e . A n t i g u a ciudad imperial, cap. del O r t e n a u . V i n o s ; i n d u s t r i a a c t i v a ; 4,000 h a b . O l i c i o (El Santo). V. I N Q U I S I C I Ó N . O í i r , n o m b r e de u n p a í s de Oriente q u e se cita e n la B i b l i a ; se ignora dónde estaba. Salomón enviaba allí embarcaciones para b u s c a r oro, las c u a l e s salían de A s i o n g a b e r y empleaban t r e s años en el viaje. ¿ S e r á acaso el Yemen ó la costa oriental de África'! Ofir ú Opii> (Monte), en la isla de S u m a t r a ; 4,200 m e t r o s de a l t u r a . — Opir, m o n t a ñ a e n la p e n í n s u l a de Malaca. O f q u í , istmo de Chile que u n e p o r el S . E . la p e n í n s u l a de Tailao á la tierra firme, bañándolo p o r el S . el golfo de S a n Rafael, y p o r el S . O. el de S a n E s t e b a n , entre los cuales media u n a distancia de 20 kil. O f t e r d i n g e n ( E N R I Q U E DE), poeta minnesinger de Alemania en el siglo x m , nació tal v e z en el palacio de Ofterdingen (Austria); ensalzó en * u s cantos al a r c h i d u q u e Leopoldo V I I de A u s t r i a , p r i n c i p a l m e n t e en el c e r t a m e n poético de W a r l b u r g o , en que luchó c o n t r a W o l f r a m de E s c h c n b a c h . Autor del poema de Laurin, se cree q u e también lo e s del Heldenbuch (el L i b r o de l o s h é r o e s ) ; pero e s m u y d u d o s a s u cooperación r e s p e c t o á l o s Nibelungen. O g , s e g ú n la Biblia el último de l o s g i g a n t e s , r e y de B a s a n , en Siria, vencido y m u e r t o p o r Moisés. E n R a b b a t h se ensoñaba s u cama de h i e r r o , de 9 codos de largo. O g e e ( J U A N ) , geógrafo francés, nacido e n la diócesis de L a o n (1728-1789), fué soldado y d e s p u é s ingeniero geógrafo. Dejó : Atlas itinerario de Bretaña,

1709, en A"; Diccionario histórico y geográfico de la Bretaña, 1778-1780, 4 t o m . en 4». E n 1840-1844 apareció u n a nueva edición corregida y a u m e n t a d a , 2 tom. e n 8° mayor, e n cuyo trabajo le ayudó Grelier, m a e s t r o en a r l e s de la u n i v e r s i d a d de N a n t e s . Oger e l D i n a m a r q u é s , Otger ú Ogier, y aun Hogier, como se v e en l a s b a r a j a s , en q u e Oger r e p r e s e n t a la sota de e s p a d a s . S u v e r d a d e r o n o m b r e era Aulcair ó Otger. D é l o s p a l a d i n e s de Carlomagno, es el m a s celebrado en los l i b r o s de caballería, donde se habla l a r g a m e n t e de s u s h a z a ñ a s . L a historia s i n e m b a r g o n o s le p r e s e n t a opuesto á C a r l o m a g n o , y luchando en Italia p o r Carloman y s u s h i j o s . Oger terminó s u s dias en la abadía de S a n F a r o n de Meaux, hacia fines del siglo v m , donde le e n t e r r a r o n c o n o s tentación. O g e r o n d e l a B o u e r e ( B E L T R A N D E ) , marino c o lonizador, nació e n Anjou (1615-16/5); organizó l o s Boucaniers (cazadores de toros), en la p e n í n s u l a de Samaná, y d e s p u é s gobernó y pobló toda la costa oriental de Santo Domingo, e n t r e el p u e r t o de Margot y el de la Paz. O g i e r (FRANCISCO), p r e d i c a d o r y escritor, nació en P a r i s , murió en 1670, y fué enemigo del P . G a r a s s e , al que c e n s u r ó c r u d a m e n t e la Doctrine curicuse. E s notable p o r m a s de u n concepto s u prefacio de la tragicomedia : Tir et Sidon, 1628, de S c h e l a n d r e . L a Censure de la Doctrine curieuse salió 4 años antes q u e la Apologie de M. de Balzac, 1627, que también t u v o algún eco. O g i e r . V. OGER. O g i g e s , fundador de T é b a s y de E l é u s i s e n el s i glo x i x ánt. de J . C . , reinó e n Becoia y en Ática. Nada se sabe de s u r e i n a d o , en el cual tuvo l u g a r el diluvio que lleva s u n o m b r e . Muchos a u t o r e s c r e e n q u e n o es sino el diluvio personificado. © g i g i a , n o m b r e q u e se dio en otro tiempo á la Ática y á la Beocia. Isla fabulosa donde reinaba Calipso, y que se ha s u p u e s t o al S. del Bruccio. O g i l b y ú O g i l v y ( J U A N ) , escritor escocés, nacido en E d i m b u r g o (1600-1676); supo con talento y maña hacer fortuna t r e s v e c e s , y t r e s v e c e s t u v o p e r c a n c e s que le a r r u i n a r o n . S e vio á l o s 66 años reducido á a l g u n o s e s c u d o s , y se hizo i m p r e s o r , d e s p u é s de h a b e r sido s u c e s i v a m e n t e , m a e s t r o de baile, letrado y director de t e a t r o . Habiéndolo agraciado el rey c o n el título de i m p r e s o r cosmógrafo, Ogilby pudo hacer fort u n a p o r cuarta vez. Publicó : v e r s o s , s á t i r a s j o c o s a s , y u n a relación s o b r e el ceremonial de la coronación de los reyes en L o n d r e s , u n a Historia de la China, D e s cripciones de África, de América, e t c . ; en fin, u n a s t r a d u c c i o n e s de la Eneida, 1650, de la Iliada, 1666, y de la Odisea. 1685. O g i n s k i ( M I G U E L C A S I M I R O , conde DE), f a v o r i t o d e Catalina I I , nació e n Varsovia en 1731, donde murió e n 1803. N o m b r a d o g r a n mariscal de Liluania, pasó en s u palacio de Slonim u n a vida de príncipe, y poco digna, h a s t a 1771, en q u e defendió á la Polonia contra la R u s i a . Alcanzó la victoria en Janof, y se apoderó de M i n k s , p e r o vendido d e s p u é s , t u v o q u o e s c a p a r s e á Dantzig. Mas adelante volvió á Polonia y mandó h a cer el canal que u n e el Báltico con el m a r Negro p o r el Pripot. afluente del Niéper, y por el Scliara, afluente del N i e m e n . Oginsky

(MIGUEL

CLEOFAS), sobrino

del

anterior

(1765-1833), tomó una parte gloriosa en las l u c h a s de Polonia contra la Rusia. Dejó : Memorias sobre la Polonia y los Polacos, de 1778 á 1815, 2 t o m . en 8°. O g i v e , reina de F r a n c i a , hija de Eduardo I de Inglaterra, esposa do Carlos el Simple, salvó á s u hijo L u i s de U l t r a m a r , acogiéndose á la corle de s u h e r mano A t e l s t a n , c u a n d o fué hecho p r i s i o n e r o el r e y Carlos p o r el conde de V e r m a n d o i s , H e r b e r l o , 923. O g í i o , Ollius, rio de la Italia del N o r t e ; nace en el m o n t e T o n a l , riega el valle do Cainonica, atraviesa el lago de Iseo, pasa cerca de Chiari, S o n c i n o , p o r Pontevico, p o r Marcaría, y entra en el Po, en la orilla i z q u i e r d a , por Scorzarolo, cerca de Borgo F o r t e , habiendo corrido 260 kil. Afluentes p o r la izquierda : el Mella y el Chiese. O g m i o ú O g m i , dios galo, Ogmius en latin, Ogbam en francés, simbolizaba la Elocuencia y la F u e r z a . Salia de s u boca una cadena de oro que iba á coloc a r s e en los oidos de l o s oyentes e n c a n t a d o s . I.os R o m a n o s le apellidaban el Hercules galo. O g n o n , rio de F r a n c i a , viene d e l departamento de


OIIM

521

OTS

la Vendée, y desagua en el lago de G r a n d - L i e u (Loira de Neptuno; tres Hebes; Venus saliendo del mar, etc. Inferior); corre 45 kil. E n la fachada del teatro de E s t r a s b u r g o se a d m i r a n O g n o n . V. O I G N O N . seis Musas colosales, debidas á s u cincel, tan p u r o y O g o ñ o , cabo de E s p a ñ a , j u n i o al golfo de Vizcaya, de tanta gracia. al S . E . del cabo Machichaco. O l i r d n i S T , ciudad del ducado de S a j o n i a - C o b u r g o , O l i a n e z , villa de E s p a ñ a , en la prov. y á 20 kil. de j u n t o al Ohre, á 14 kil. S. E. de Gotha (Alemania). Almería, á la falda de Sierra Nevada. Mineral de h i e r r o . Iglesia antiguo, edificada, según dicen, por S a n BoniCom. de p a s a s y de v i n o s ; 2,600 h a b . facio, en 724. Palacio. Hierro l a b r a d o ; 5,000 h a b . O ' H e g u e r t y (Los dos hermanos), el u n o Pedro O h s s o n ( ¡ H o u r a d g e a d e ) . V. M O U R A D G E A . Andrés (1700-1763), fué economista, y ha dejado : O i c o n o m o s ó ( E c ó n o m o s ( C O N S T A N T I N O ) , u n o de Observaciones sobre muchos ramos de comercio y los p r i m e r o s eruditos griegos del siglo xix, nació en y de navegación; y también una líelacion de su T s a r i t s a n i (Tesalia), en 1780, murió' en 1857. A los viaje á la isla B o r b o n ; el otro, Domingo, conde de 21 años era sacerdote y anduvo errante de Tesalia á Maguiere (1099-1790), se dedicó á la agricultura y comSalónica, de Salónica á E s m i r n a , de E s m i r n a á Conspuso d i v e r s a s Memorias, enlre o t r a s : De la Naturatantinopla, de Constantinopla á Odesa, y de aquí á leza de los bienes de los antiguos Romanos y de P e t e r s b u r g o ; h u y e n d o siempre ante la cabala o l a persus diferentes métodos de proceder en ios sufragios secución. S u s c u r s o s en E s m i r n a , s u s predicaciones hasta el imperio de Augusto; y un Ensayo sobre la en Tesalia y en Constantinopla, y s u s escritos en vida de Plinio el Menor. R u s i a , hicieron públicas s u elocuencia y vasta e r u O l i í o , afluente p o r la izquierda del Misisipí, que dición. Se citan entre s u s o b r a s : Tres libros sobre los a n t i g u o s colonos franceses llamaban la Belleel arte de la retórica, Viena, 1813; Cuatro libros de Riviire, se forma p o r la reunión del Aleganio y del enseñanza general y gramatical, Viena, 1817; Prueba Monongahela, que descienden de los Apalaches, y se sobre ¡a antigüedad de la pronunciación griega, tai u n e n en P i t t s b u r g o . Corre del N. E. al S. O . por u n como existe en Oriente; Prueba sobre la identidad fértil valle, c u b i e r t o de c a m p o s cultivados y de c i u originaria de la lengua eslavo-rusa y de la griega; dades i n d u s t r i o s a s . P a s a p o r Cincinati y L u i s v i l l e , De la Versión de los Setenta, 4 tom. en 8°, la obra donde forma r a u d a s que se evitan por medio de c a m a e s t r a del autor, etc. n a l e s , y va á d e s a g u a r en el Cairo. S u c u r s o es i r O i g n i e s , manufactura m u y i m p o r t a n t e de e s p e j a s regular, y s u s c r e c i d a s t e r r i b l e s ; tiene 1,500 kil. de en lo villa de Aiseau, H e n a o (Bélgica). — Villa r u r a l largo y de 500 á 1,500 m e t r o s de a n c h o ; todos los de la p r o v . de N a m u r (Bélgica), á 38 kil. de D i ñ a n . a ñ o s se c o n g e l a ; comunica p o r u n canal con el lago Pizarrería c o n s i d e r a b l e ; 1,200 h a b . E r i é . S u s principales afluenles son : por la derecha, O i g n o n ú O g n o n , afluente de la izquierda del el W a b a s h , y p o r la izquierda el K c n t u c k y , el C u m Saona, viene del distrito de L u r e (Alto Saona), seb e r l a n d y el T e n e s í . p a r a el Alto S a o n a del D o u b s y del J u r a , corre m u O h i o , uno de los E s t a d o s Unidos de la América c h a s v e c e s como u n t o r r e n t e , por u n vallo m u y p i n del N o r t e . Tiene p o r límites : al N . el lago E r i é ; al t o r e s c o , y viene á morir p o r encima de Pontailler O . el Estado de I n d i a n a ; al S. el Ohio, que lo separa (Cuesta de Oro); 130 kil. de c u r s o . de la V i r g i n i a ; al E. la Pensilvania. Lo riegan el Ohio í í i g i i r o s . V. L ' G H O S . y s u s afluentes, el Muskingum, el Scioto, el Miami O i h e n a r t (ARNOLDO), abogado en el P a r l a m e n t o de y el Maumea, que desemboca en el lago Erié. Su N a v a r r a , h i s t o r i a d o r y poeta del siglo x v u , natural suelo es fértil y cada vez m a s cultivado, con p r a d e de Mauleon ; dejó un excelente libro intitulado : Nolitla r a s y b o s q u e s que d e s m o n t a n sin cesar los m u c h o s utriusque Vasconix tum íbericx, tum Aquilanicx, etc., e m i g r a n t e s que van de E u r o p a . P r o d u c e con g r a n 1037-1656, en 4°, P a r i s ; Proverbios vascos, 1657, abundancia, g a n a d o , b u e y e s , caballos, c a r n e r o s y ceren 8°, etc. dos, que exportan hacia los p u e r t o s del Atlántico, O i l (Lengua de). En la Edad media se l l a m a b a n así liicas minas de carbón de piedra y de h i e r r o . S u sulas provincias de F r a n c i a , especialmente al Norte del perf. es de 103,197 kil. c u a d r . ; la población, s i e m Loira, en donde se h a b l a b a la l e n g u a francesa, lengua pre c r e c i e n t e por los e m i g r a n t e s , es de m a s de de oil ó de oui, en contraposición á las p r o v i n c i a s de 2,350,000 h a b . La cap. es Columbus: las ciud. p r i n c . : la lengua de oc. Cincinati, Cleveland, Dayton, Marieta, S a n d u s k y , T o O i l e o , uno de los A r g o n a u t a s , rey de L ó c r i d a , paledo y Zanesville. El país, reconocido en un pricipio dre de uno de los Ayax. por a v e n t u r e r o s franceses, fué admitido en la Union O i r o B r a n c o (Sierra de), cordillera del B r a s i l , en 1802. El poder ejecutivo pertenece al g o b e r n a d o r , ramal de la Sierra de Mantiquoira, en la p r o v . de Mielegido por dos años ; el legislativo tiene un S e n a d o n a s G e r a e s . Contiene riquezas m i n e r a l e s y m u c h o s y u n a Cámara de r e p r e s e n t a n t e s , c u y o s m i e m b r o s son topacios. también elegidos p o r dos a ñ o s . O i s e CEsis, Isara, afl. p o r la derecha del S e n a ; O h l a u ú " o i a u , ciud. de Silesia (Prusia), á orillas so forma p o r la reunión de d o s . a r r o y o s , viniendo el del Oder y del OIou ; á 24 kil. S. E . de Breslau ; uno de S o l o g n e , cerca de Chimay, en el Henao b e l g a ; 4,500 h a b . Palacio r e a l ; cultivo de t a b a c o . y el otro, de las cercanías de Rocroi. El Oise pasa O h i u ( J O R G E SIMÓN), físico célebre, nació en E r l a n p o r Guisa, la F e r e , Chauny, Quierzy (Aisne); Noyon, gen en 1787, y m u r i ó en Munich en 1854. F u é el desC o m p i e g n e , V e r b e r i e , P u e n t e de S a n Maxencio, Crell, cubridor de los principios de las c o r r i e n t e s eléctricas. San Leu (Oise); Pontoise (Sena y Oise), y d e s a g u a Consagró toda su vida al estudio de las ciencias. F u é en el Sena, en Conflans de S a n t a Honorina, d e s p u é s de profesor en el colegio de los J e s u í t a s en Colonia, h a b e r corrido 264 kil., de los cuales 136 son navega1817-1833, y d e s p u é s en la E s c u e l a polilécnica de N u b l e s , desde Chauny. S u s principales afluenles son : remberg. Dejó m u c h a s Memorias, especialmente sop o r la derecha, el T h e r a i n ; p o r la izquierda, el S e r r é , b r e los fenómenos de interferencia en los cristales de el Nonetle y el Aisne. L a navegación del Oise es un solo eje; dos Memorias sobre la acústica, un m u y activa p a r a el t r a s p o r t e de maderas, c a r b o n e s , Tratado de física, ele. En 1827 habia ya publicado la g r a n o s y hulla con destino á P a r i s . S u s m á r g e n e s son teoría de las c o r r i e n t e s en u n a obra intitulada : Die lia j a s y l i m p i a s ; el valle es fértil. Hay u n canal galvanlsche Kelle mathemallsch bearbeilet (Berlin), lateral al Oise, desde L o n g u e i l á J a n v i l l e , c o m u n i obra traducida al inglés p o r M. Taylor, y al francés cando con el canal de S a n Q u i n t í n . por M. Gaugain (Paris, 1860). También dio artículos O i s e (Departamento del). E s l á s i t u a d o en la F r a n c i a al Diario d e ' S c h w e i g g e r , y á los Archivos de Kaslsetentrional, entre los d e p a r l a m e n t o s del S o m m e ol ner, etc. S u y a s s o n también : Ensayo de un sistema N. O . ; del Aisne al E. ; de S e n a y Marne y de S e n a trascendente de ciencias matemáticas; Tratado eley Oise ol S. ; y del Euro y del S e n a Inferior al O. mental de matemáticas puras; Compendio de cienL a s márgenes del Oise y del Therain son c e n a g o s a s cias matemáticas elementales; Tratado de mecánica; i y cubiertas de h o r n a g u e r a s . Hay magníficos y extensos de matemáticas sublimes; Espíritu del análisis mab o s q u e s : Compiegne, E r m e n o n v i l l e , Hállale y Chantemático. lilly. Lo riegan el Oise, el Aisne, el T h e r a i n , el Ou© I s m a e h t ( L A N D E L I N O ) , artista estatuario, el Correq y el E p l e . P r o d u c e : g r a n o s , l e g u m b r e s , remolacha regio de la escultura, s e g ú n David de A n g e r s , nació y fruías para sidra. Se explota turba, m á r m o l y las ío«/ l ( W u r t e m b e r g ) en 1761, y murió en piedras l l a m a d a s de San L e u . Se cria ganado, caza 1834 en E s t r a s b u r g o . F u é amig'ó de L a v a t e r , de Cáy abejas. Se fabrican p a ñ o s , alfombras, lienzos, lanas, nova, de Klopstock, etc. Dejó m u c h a s obras m a e s vidriado, etc. L a superficie es de 585,506 h e r t á r e a s ; tras, entre otras : el m o n u m e n t o erigido al g e n e r a l la población de 396,804 h a b . L a cap. es Beauvais ; Desaix, 1 8 0 1 ; el Juicio de Páris; u n a colosal estatua tieno 4 distritos : B e a u v a i s , Clermont, Compiegne y 1

a

d

e

R

o

t

n

w

e

i


OKS Senlis. Se ha formado de la parte de la Isla de Francia quo c o m p r e n d í a el Beauvesis, el Valois, el Clermontols y el N o y o n n a i s . F o r m a la diócesis de Beauvais, depende del T r i b u n a l s u p e r i o r de Amiens, y de la •1» división militar y de la Academia de P a r i s . O i s e l ú O u z e l ( S A N T I A G O ) , hábil j u r i s c o n s u l t o y filógogo h o l a n d é s , nació en Dantzig, en 1631, m u r i ó en 1686. Entro otros e s c r i t o s , dejó u n tratado curioso é i n s t r u c t i v o intitulado : Thesaurus selectomm numismalum antiquorum, etc. O i s s e l l a R i v i e r e , g r a n villa del distrito y á •12 kil. S . de R o u e n (Francia). Hilanderías de algodón. El camino de hierro de P a r i s al H a v r e p a s a p o r Oissel. Estación célebre en otro tiempo de los N o r m a n d o s del Sena, en el siglo ix ; 4,181 h a b . O i z , sierra do Vizcaya, en la cordillera cantábrica, de l a s m a s notables p o r s u elevación. E s t á cerca do Ondarroa y Lequcitlo, y solo produce p a s t o s p o r lo frió del clima. O j a , rio de la p r o v . de L o g r o ñ o (España), de donde loma n o m b r e la Rloja. Corre desde P o s a d a s por Santo Domingo de la Calzada y entra en el Tirón j u n t o á Aguaciano. O j e d a ( D O N A L O N S O fue), atrevido m a r i n o , tenienlo do Colon, nació en Cuenca, hacia 1405; acompañó á Colon e n s u 2°. viaje al N u e v o m u n d o , y se interno mucho en el p a í s . Llegó á capitán al r e g r e s a r á E s paña, y á la cabeza de 4 b u q u e s , atrajo en s u expedición á u n rico a r m a d o r , Amorico Vespucio, q u e lo sirvió p a r a m u c h a gloria y provecho. D e s p u é s de t a n t o s viajes y s o r p r e n d e n t e s a v e n t u r a s , Ojeda murió p o b r e , extenuado y abatido. F u é el q u e fundó á S a n Sebastian. O k a , rio d é l a Rusia e u r o p e a ; nace cerca de Orel, y entra en el Volga, cerca de Nijni-Novogorod. E n s u c u r s o , de 1,400 k i l . atraviesa l o s g o b i e r n o s de T u l a , Kaluga, Riazan, T o m b o v , y Vladimir recibiendo el Moskova, el Kliasma, etc. — Oka, rio de la R u s i a Asiática (Siberia), riega el I r k u t s k , y d e s a g u a en B r a t s k o i en el A n g a r a ; 700 kil. de c u r s o . © k e g h e n i (JUAN), músico belga, nació p o r el a ñ o 1430, tal v e z en B a b a y , m u r i ó en T o u r s á principios del siglo xvi. F u é p r i m e r c h a n t r e de Cários V i l , y d e s p u é s de la m u e r t e del rey, se agregó á la abadía de S a n Martin do T o u r s . T u v o m u c h o s discípulos. Dejó o b r a s (misas, c a ñ o n e s , etc.), q u e le colocan á la a l t u r a de los p r i m e r o s compositores a n t i g u o s . O k e n (LORENZO), célebre naturalista, nació en Bolsb a c h (Suabia, 1779-1851): enseñó en J e n a , en Munich, y d e s p u é s en Z u r i c h . S i n valimiento y p e r s e g u i d o p o r s u s o p i n i o n e s políticas en J e n a , s u s p e n d i ó s u s c l a s e s , de 1816 á 1828. E n t r e s u s o b r a s se citan : Bosquejo de la filosofía de la naturaleza; la Generación, y s o b r o lodo Historia natural general, Sluttgart, 1833-41. O k h o t s k , ciud. marítima de la Siberia (Rusia asiática), á orillas del m a r de Okhostk, á 9,700 kil. E . de S a n P e t e r s b u r g o , y los 59° 21' 1 7 " lat. Ñ . y 140» 57'10" long. E . Sirve de depósito al comercio q u e se hace con el Kamlchatka y la América del N o r t e . Tiene una escuela de marina, y es la capital de la p r o v . de O k h o t s k ; 3,500 h a b . Com. de peletería. J í k h o t s k (Provincia de), limitada al E . p o r l o s m a r e s de Okhotsk y de B e h r i n g ; al N. p o r el Océano glacial á r t i c o ; al O . p o r la ""prov. de Vakulsk. E s comarca b á s t a n l e g r a n d e , pero fría, h ú m e d a , estéril y desierta. A p e n a s tiene 20,000 h a b . en u n a superf. do 17,000 kil. cuadr. Minas do hierro, plata y c o b r e ; j a s p e , cristal de roca, e t c . Pesca y caza en a b u n d a n cia. Ahora forma p a r t e del litoral do la Siberia o r i e n tal. O k h o t s k (Mar de), al N . E . dol Asia, se forma del Grande Océano, y tiene p o r límites : al S . las islas del J a p ó n ; al N . y al O. la Siberia, y al E . el K a m l c h a t k a . T e m p e s t a d e s y nieblas. Solo u n rio d e s e m boca en este m a r : el Amur ó Sagalian. Dol 15dc n o v i e m b r e al 15 de abril está helado. O k n a , pequeña ciud. de Moldavia (Principados Unidos), al S . O . de Y a s s y , cerca do los C á r p a t o s . I m p o r t a n t e p o r s u s minas de s a l . O k o l s k i (SIMÓN), dominico é historiador polaco, m u r i ó en 1854. Dejó u n Orbis Polonus estimado. O k r i t l a . V. O C R I D A . O k s z i ( E S T A N I S L A O ) , polaco, nació á principios del siglo x v i . P o r s u elocuencia le apellidaron el Demdslenes polaco. U n a s veces propendía á la reforma, y o t r a s a la ortodoxia. E n t r e s u s o b r a s se citan l a s que l

OLA tratan dol celibato de los s a c e r d o t e s , al que se o p u s o . De ctelibalus lege, 1551; Oralio pro dignilale sacerdotali, e t c . O l a f ú O l a o ú Olof, nombro propio de tres r e y e s de Suecia, y de cinco reyes do N o r u e g a : O l a f ú O l a o I de Suecia, 853, i n t r o d u j o en s u reino de Upsal la religión cristiana. Anscario, a r z o bispo de Brema, dispuso al r e y y á s u pueblo para esto grande acto, y c o n s a g r ó á E r i m b e r l o , obispo de Suecia. Olaf ú O l a o I I , en 940. E s casi desconocido en la historia. O l a f ú O l a o I I I , de 980 á 1020, protegió y p r o pagó la religión cristiana, q u e le hizo a b r a z a r S a n Sigfrido, tuvo d e s a v e n e n c i a s con el r e y de N o r u e g a y quiso hacerlo uno g u e r r a á m u e r t e , pero se lo i m pidió la asamblea do l o s l a b r a d o r e s , cuyo jefe le dijo : « N o s o t r o s , c a m p e s i n o s , q u e r e m o s que v o s , r e y Olaf, hagáis la paz con el r e y de los N o r u e g o s , y le deis en casamiento á v u e s t r a hija Ingegerd'a... Si v o s no queréis e s c u c h a r n u e s t r a s p a l a b r a s , c a e r e m o s sobre v o s para m a t a r o s , p o r q u e n o s o t r o s n o estamos d i s p u e s t o s á sufrir v u e s t r o s u l t r a j e s . A s í es como p r o cedían n u e s t r o s a n t e p a s a d o s , c u a n d o echaron al agua á cinco r e y e s o r g u l l o s o s como v o s . » El rey obedeció. O l a f ú O l a o I , Trygvason (es d e c i r : hijo de Trygvoi, rey de Noruega, 990-1000. Sucedió á H a q u i n o el Malo, al q u e destronó protegido p o r l o s habitantes del país y s u s c o m p a ñ e r o s de piratería. F u é glorioso s u reinado, bajo el cual se extendió el cristianismo por N o r u e g a , penetrando en Islandia, en l a s islas Keroe y en Groenlandia, país en que aun dominaba el p a g a n i s m o con s u s c r u e n t o s sacrificios. Volviendo do una expedición á la isla de R u g e n , Olaf se vio de improviso acomelido en el mar, por los royos de Suecia y de Dinamarca, y no pudiendo resistir a l ' n ú m e r o , se arrojó á las olas y p e r e c i ó . «Maí í í (SAN), llamado el Gordo, r e y de Noruega de 1017 á 1028. E n s u j u v e n t u d fué a v e n t u r e r o y pirata, como Olaf I, y asoló l a s costas de Alemania, de Francia y de España. De a c u e r d o con E d u a r d o I.hizo unaexpodicion c o n t r a los D i n a m a r q u e s e s e s t a b l e c i d o s en I n g l a t e r r a , en la que se enriqueció, pudiendo equipar dos b u q u e s , á cuya cabeza venció á Sven, rey de N o r u e g a . Todo el país reconoció s u autoridad, a c e p tando n u e v a m e n t e el cristianismo, q u e hacia quince años habian abandonado p o r el p a g a n i s m o . L a s Oreadas y l a s islas de F e r o e tuvieron q u e pagarle un tributo y abrazar la religión cristiana ; pero el fin de s u reinado fué d e s g r a c i a d o . S u demasiada severidad conj u r ó s u s s u b d i t o s contra él, y fué deslronado p o r Canuto el G r a n d e . Dos años d e s p u é s , Olaf apareció con 8,000 h o m b r e s ; pero murió en el combale de H l c k l e s lad, cerca de D r o n l h e h n en 1030. Al cabo de a l g ú n tiempo s u s s u b d i t o s se a r r e p i n t i e r o n y le h o n r a r o n como á u n s a n t o . O l a f SIÍ, r e y de N o r u e g a , llamado Kyrre ó el -Pací/ico,recorrió también los m a r e s con s u padre Haraldo H a r d r a a d e que hizo una expedición á Inglaterra. F u é u n príncipe do b u e n carácter, placentero y pacífico, amonte do l a s a r t e s y Heno de respeto p o r la religión y s u s m i n i s t r o s . Hizo mucho por la civilización ; fundó ciudades (Bergen, S l a v a n g o r , e t c . ) ; y mandó que todos los años se p u s i e r a en libertad un esclavo en cada distrito. Evitó l a s c o n t i e n d a s con s u s vecinos, y reinó con s u h e r m a n o Magno II, de 1066 á 1068, y solo, de 1008 á 1093, en que murió. O l a f I V , r e y menor, ocupó el trono bajo la tutela de s u s d o s h e r m a n o s S i g u r d o y Eystein, reinando en una torcera parte do N o r u e g a , de 1103 á 1116. O l a f V , r e y menor, ocupó el trono de N o r u e g a y de Dinamarca, bajo la tutela de s u madre, la celebro Margarita de YValdemaro, do 1376 á 1380 en Dinamarca, pero en la N o r u e g a solo algunos m e s e s . Olaf, r e y de Dinamarca, m u e r t o en 1095. F u é a p e llidado Hungcr ó el Hambre, p o r q u e on s u reinado hubo u n a escasez c o n t i n u a ; y , s e g ú n dicen, llegó dia en q u e falló el p a n en la mesa del rey. Olaf fué hijo del r e y S v e n d Estritson ; murió s i n s u c e s i ó n , y s u h e r m a n o Erico le sucedió. O l a f s e n ( E S T E B A N ) , sabio irlandés, murió on 1788 dejó : Voluspa, philosophia anllquissima norvagodanica, 1666, e n 4 , etc. o

Olafsen

IEGERTO,

1726-1768, y

JUAN,

1631-1811),

h e r m a n o s i r l a n d e s e s , a m b o s sabios, hicieron conocer : Egerto, s u isla natal, de la que fué vicelagman ; ol otro, Juan, el idioma de s u país y la antigua poesía


— de los pueblos dol N o r t e . So cita, de Kgerlo : Enarrationes histórica) de Islanda) natura et constilutione, 1719; y Viaje á través de la Islandia, traducido p o r Gauthier de la P e y r o n i e , P a r i s , 1802, 5 tom. en 8 ; de J u a n : la Antigua Poesía de ios pueblos del Norte,eic., obra premiada p o r la Academia de Ciencias de Copenhague, 1707, en 4 ° , etc. ¿ l i a n , cima de 4.102 m e t r o s de e l e v a c i ó n , on u n a cordillera de l o s Alpes-Cocianos, entre los d e p a r t a m e n t o s del I s e r e y do los Altos Alpes. O l a u c l i l t o . villa de la República de H o n d u r a s , hacia el nacimiento del T i n t o . O l a n c h o e l V i e j o ó M a n t o , villa de la República de H o n d u r a s (América central!, á orillas del G u a y a p a : 2,000 h a b . Ola m i e s , cabo en la costa S . O . do la isla de Cuba. © l a ñ e t a ( D O N A N T O N I O P E D R O ) , general español, nació en V i z c a y a ; se hizo notable en América p o r su decisión p o r la c a u s a española. S e distinguió particul a r m e n t e " cn el P e r ú ; batió m u c h a s v e c e s á S a n t a Cruz, y. e n g r e í d o , se proclamó v i r e y del P e r ú , c o n t r a el legítimo virey L a s e r n a , y sostuvo e n c a r n i z a d a d a m e n t e el g o b i e r n o a b s o l u t o . L o s p a r t i d a r i o s de la independencia a p r o v e c h a r o n la d e s u n i ó n de los r e a listas, q u e fueron c o m p l e t a m e n t e d e r r o t a d o s en A y a cucho, 1824. Olañeta resistió a u n , m u r i e n d o como u n valiente en la acción de T u m u l s a . O l a u . V. O H I . A U . O l a o . V. O L A P . O l a v i d c ( D O N P A B L O A N T O N I O J O S É ) , h o m b r e de E s tado, economista y filósofo e s p a ñ o l , nacido en Lima, 172o, m u r i ó en 1803. Siendo j o v e n p a s ó á Madrid, á c o m p l e t a r s u s e s t u d i o s . Desempeñó a l g u n o s empleos i m p o r t a n t e s , y en 1746 fué n o m b r a d o s e c r e t a r i o de legación, y a c o m p a ñ ó al conde de A r a n d a cn su e m bajada de F r a n c i a . S u residencia en P a r i s le hizo i m b u i r s e en los principios de la n u e v a filosofía ; y de vuella á E s p a ñ a , indujo á la e x p u l s i ó n do los J e s u í tas, 1767, y le concodió Carlos III el empleo de Asistente de Sevilla. S e conocen pocos h o m b r e s m a s fec u n d o s en p r o y e c t o s que Olavide. Entro o t r o s m u c h o s , logró que so a d o p t a s e el de d e s m o n t a r y colonizar Sierra Morena, estableciendo al propio tiempo fábricas y o t r a s m e j o r a s i m p o r t a d a s de F r a n c i a ; pero s u s p r i n c i p i o s religiosos c a u s a r o n s u desgracia. P r e s o y j u z g a d o p o r el t r i b u n a l de la Inquisición, fué c o n d e nado á 8 años de r e c l u s i ó n , 1778. A f o r t u n a d a m e n t e se escapó, consiguiendo llegar á F r a n c i a , 1780, donde le ensalzaron corno á un m á r t i r , y d o n d e vivió hasta 1798, e n que volvió á E s p a ñ a con s e n t i m i e n t o s c r i s t i a n o s , y murió en Andalucía, d e s p u é s de c o m p o n e r el Evangelio en triunfo , defensa mediana de la religión, trad. al francés, 1805, 4 t o m . on 8". © I b a , villa de E s p a ñ a en la prov. de T e r u e l , á la orilla izquierda del Mijares. P a p e l ; 1,600 h a b . O l b e j a , villa do la p r o v . y á 80 k i l . de Sevilla (España); 0,000 h a b . © I b e r s (ENRIQUE GUILLERMO MATÍAS), astrónomo alemán, nació en A r b e r g e n , cerca de Brema, en 1 7 5 8 ; murió en 1840. D e s c u b r i ó n u e v o s cometas (entro otros el de 1815), como también los p l a n e t a s P a l a s , 1802, y Vesla, 1807. Publicó el Nuevo Método para calcular las órbitas de los cometas. F u é socio de la Academia de Ciencias en 1829. S i l b i a . Muchas c i u d a d e s llevaron este n o m b r e en la a n t i g ü e d a d : u n a colonia de M u e l o , j u n t o al Boríst e n e s ; u n a ciudad de Bitinia, llamada también Astaco; otra ciudad de Panfi.Ua, h o y Satalicli : otra de la Narbonenso 2>, en Galia, colonia de Marsella, hoy Eoulie. O l e a d e s , pueblo de la T a r r a c o n e n s e (España). O l c a s t l e ( S I R J U A N ) , partidario de Wycliffe, fué quemado en 1417 como traidor y hereje. L o s Lollardos, cuyo jefe era, le llamaban el buen lord Cobham, y el pueblo le veneró largo tiempo como á un m á r t i r . E s de los mas a n t i g u o s escritores i n g l e s e s . Dejó : Twelve conclusions addressed to the parliament of Englancl. © I d e n b n r g ( E N R I Q U E ) , sabio físico, nació en Brame en 1626; vivió y murió en I n g l a t e r r a , 1655-1678, donde estaba de cónsul. Publicó los cuatro p r i m e r o s años de las t r a n s a c c i o n e s filosóficas, y escribió m u c h a s cartas á Leibnitz, á E p i n o s a , á Bayle y á m u c h o s otros sabios c o n q u i e n e s e s t a b a en larga c o r r e s p o n dencia. o

;

Oldenburgcí

(FELIPE ANDRÉS), jurisconsulto, na-

ció en el B r u n s w i c k , p r o f e s o r de derecho

público y

523 —

OLE

de historia en Ginebra, donde m u r i ó , 1678. E n t r e s u s o b r a s d e b e m o s citar : Pandectas juris puhlici germanici, e t c . ; y Thesaurus rerum publicarum totius orbis, Ginebra, 1675, 4 t o m . en 8 . O l d e n b u r g o (Gran ducado de), enclavado e n el H a n ó v e r , principia al N. por el m a r que h a formado allí la bahía de J a h d e , y por la ancha e m b o c a d u r a del W e s e r . Tiene 116 kil. de largo p o r 75 de a n c h o ; 6,375 kil. c u a d r . de suporf., con 315,000 h a b . , t r e s c u a r t a s p a r l e s p r o t e s t a n t e s y el resto católicos. C a p . Oldenburgo ; las p r i n c . ciud. : J e v c r , Knifausen , y Vare!. El g r a n ducado tiene también : el p r i n c i p a d o de E u t i n , en el H o l s t e i n ; el de Birkenfeld, en la P r u s i a r e n a n a ; el principado do L u b e c k y a l g u n o s territorios v e c i n o s que cedió la P r u s i a en 1800. E l O l d e n b u r g o forma parle de la Confederación de la Alemania del N o r t e . Suelo f é r t i l ; h a b i t a n t e s i n d u s t r i o s o s . E s l a p e q u e ñ a comarca, que era u n condado en 1155, dio desde 1448, u n rey á Dinamarca, q u e fué Cristiano, hijo de T h i e r r y el Afortunado, el cual e n sanchó el condado de O l d e n b u r g o c o n el de D e l m e n h o r s t , doble h e r e n c i a que cupo á s u hijo segundoG e r a r d o , cuya descendencia so extinguió en 1 6 6 / . E n t o n c e s la casa de D i n a m a r c a poseyó los dos c o n d a d o s hasta 1773, en cuya época h u b o cambio de s e ñ o r í o s e n t r e la r a m a do Holstein-GoHorp (procedente de la casa de Dinamarca), y el r e y de Dinamarca, Cristiano V I I ; de s u e r t e que el Holstein pasó á la corona d i n a m a r q u e s a , m i e n t r a s que el d u q u e P a b l o de Holstein vino á s e r s e ñ o r de O l d e m b u r g o y de D e l m e n h o r s t , erigidos en ducado p o r el e m p e r a d o r ' J o s é II. P e r o Pablo, subiendo á poco al t r o n o de Rusia, cedió s u s d e r e c h o s á la s e g u n d a r a m a de la s e g u n d a línea de l o s G o l t o r p de L u b e c k , p e r j u d i c a n d o á l o s Gollorp p r i m o g é n i t o s , q u e r e i n a b a n en Suecia. Mas larde el ducado pasó á u n a 3 r a m a Gottorp, por m u e r t e de Pedro F e d e r i c o Guillermo, que dejó el país á s u p r i m o P e d r o Federico L u i s , 1823, cuyo hijo P a b l o Federico A u g u s t o fué gran d u q u e en 1829. Rajo el imperio francés, 1810, el Oldenburgo formó el d e p a r t a m e n t o de las Bocas del W e s e r . O I d e t i d o i ' p ( J U A N ) , célebre j u r i s c o n s u l t o alemán, nació en I l a m b u r g o hacia 1480, murió en M a r b u r g o en 1507. Dejó un tratado do derecho n a t u r a l y civil m u y notable en su tiempo, con el título do Isagoge sen elementarla íntroduclio juris natura) gentium el civilis, e t c . , Colonia, 1549. La m a y o r p a r t e de s u s o b r a s las publicó cn 2 tom. en fol., en Rasilea, 1559. O l d l i a m ( J U A N ) , poeta, apellidado el Juvenal inglés, nació en Shiplon (condado de Glocesler), 1 6 5 3 ; m u r i ó en 1 6 Í 3 . S e distinguió por su n u m e n satírico, sí bien no pudo llegar á la perfección, faltando á su estilo fuerza, claridad y v a r i e d a d . Murió de 30 a ñ o s p o r excesos en la c o m i d a . S u s Obras s e hallan r e u n i d a s en 2 t o m . en 12", 1722. O l d l i a m , ciudad de Inglaterra (Lancáster), á 10 k i l . N. E. de M a n c h e s l e r : 95,000 h a b . Ciudad m a n u f a c t u rera (seda, algodón, fábricas de s o m b r e r o s , etc.). R i c a s m i n a s de c a r b ó n de piedra en las c e r c a n í a s . O l e a r i o (ADAM), en alemán CElschheger, sabio viajero, nacido en Aschersleben (Anhalt, 1600-1671). F u é bibliotecario del d u q u e de Holslein-Gollorp, quien le comisionó para Moscou y para P e r s i a . En 1647 p u blicó en fol. s u s Viajes, t r a d u c i d o s al francés p o r W i c q u e f o r l , en 4 ° . O l e a r i o (La familia do los), dio m u c h o s eruditos, teólogos d i s t i n g u i d o s , h i s t o r i a d o r e s y n u m i s m á t i c o s . Juan Cristóbal'OLEARIO, nacido en 1668, en H a l l e ; se distinguió p r i n c i p a l m e n t e p o r s u s trabajos n u m i s m á ticos, los m a s a n t i g u o s en la materia : Isagoge ad numophylacium, e t c . ; Specimen universa) rei mimaría} scienliíice. tradendie; Mausoleum in Musjo, etc. — Gollfried O L E A R I O , nacido en Leipzig (16/2-171.>). C o m p u s o : de Filosofía ecléctica; Historia de la filosofía de Stanley; Historia romana y de Alemania; y dio u n a b u e n a edición de Filostrato, Leipzig, 1709. O l e a s t e r (JERÓNIMO) , teólogo p o r t u g u é s , nació en Lisboa, m u r i ó en 1 5 0 3 ; dominico m u y instruido en las l e n g u a s a n t i g u a s y en la teología ; asistió al concilio de T r e n l o , y r e h u s ó el e p i s c o p a d o . Escribió : Commentaria in Penlateueum Moysi, L i s b o a , 1556, en fol.; In Esaiam commenlaria, P a r i s , 1623, en fol. © l e g (La familia de los príncipes D E ) , dio á Rusia t r e s p r í n c i p e s q u e la historia m e n c i o n a : — O L E G , el 2° g r a n d u q u e de Moscovia, 8/9-913, so distinguió p o r las c o n q u i s t a s q u e llovó hasta cerca de C o n s t a n o

;1


OLÍ

tinopla, lo que obligó al e m p e r a d o r L e ó n V I á concluir con esle b á r b a r o un tratado de comercio muy ventajoso á los H u s o s . — O L E G , hijo de Svialoslaf I, príncipe r u s o , en el país de los Drevlios, 972-977, fué vencido y m u e r t o por su h e r m a n o Y a r o p o l k ; O L E G , príncipe de T m u t a r a c a n y nielo del g r a n Yaroslaf, se distinguió por su genio g u e r r e r o y c r u e l ; hizo alianza con los Polovtzi, a n t e p a s a d o s d é l o s Kirgizios, con cuyo apoyo se lanzó sobre m u c h o s países que devastó Se e n s e ñ o r e ó de Tehernigof, 1094, de Murom, de Suzdal y de Rostof; pero s u c e s i v a m e n t e fué e x pulsado de estas ciudades, y v e n c i d o ; lo que le obligó á e n t r a r en la alianza de los príncipes r u s o s contra los Polovtzi, s u s antiguos aliados. Oleg murió en 1124, dejando varios hijos, los Olgowilcüs, que agit a r o n el país y llegaron á r e i n a r á su vez, 1189-1140. O l e i r o s , villa de E s p a ñ a , en la prov. y á 13 kil. de la Corona, en la embocadura del H u r g o ; 3,500 h a b . © l e i r a s , villa de P o r t u g a l , en la p r o v . de A l e n t e j o ; 1,800 h a b . ©leí», poeta m u y a n t i g u o , al que los Griegos atribuían los himnos que se cantaban en las solemnidades en Délfos y en Délos. Dicen que fué el p r i m e r o que se sirvió de los v e r s o s e x á m e t r o s para los cantos religiosos. © l e n s c l i l a g e r (JUAN D A N I E L de), jurisconsulto y publicista alemán, nació en Francfort, 1711, murió en 1778; Dio : Originis juris publici imperii Romanogermanici, etc., 1732, L e i p z i g ; en 1760, la Nueva explicación de Ja bula de oro de Ciírlos IV, etc., obra excelente, etc., e t c . O l e r o n (Isla de), en otro t i e m p o Olario, Uliarius y Olero, isla del Océano Atlántico, en el distrito de M a r e n n e s (Francia). Se e n c u e n t r a en la e m b o c a d u r a del S e u d r e y del Charente. Tiene 60 kil. de circunferencia, y 20,000 h a b . Son n o t a b l e s allí t r e s p e q u e ñ a s ciudades : San Pedro de Oleron, que comercia en sal, vino, a g u a r d i e n t e , e t c . , cabeza de partido en el centro de la i s l a ; 5,152 h a b . , San Jorge de Oleron, (V. J O R G E ) , y el Palacio de Oleron, cabeza de partido, puerto fortificado en la costa S . E . ; 3,211 h a b . — Suelo fértil; e x t e n s a s s a l i n a s . — Perteneció en u n principio á los condes de Anjou, d e s p u é s pasó á la F r a n c i a en tiempo de Carlos V, luego la t o m a r o n los I n g l e s e s , y, p o r último, la r e c o n q u i s t ó Carlos VII, y L u i s XIV la hizo fortificar. Se hace mención de los Roles ó Jugements d'Oleron, recopilación de consuet u d e s m a r í t i m a s , p o r largo tiempo a d o p t a d a s en F r a n cia, I n g l a t e r r a , España, e t c . , e s c r i t a s p r o b a b l e m e n t e á fines del siglo xi, y que aun c o n s e r v a n algún vigor en I n g l a t e r r a . © l e s a d e ü l o n s e r r a t , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . y á 40 kil. de Barcelona; cerca do la orilla izquierda del L l o b r e g a t . Telas de lana. Manantial m i n e r a l de La Puda, á 3 k i l . ; 3,200 h a b . O l c s n i k i ( Z B I G N I E W ) , célebre polaco, nacido en S a n d o m i r |1389-1455). F u é m u c h o tiempo secretario del r e y Ladislao III, al que salvó la vida. Mas farde se hizo sacerdote, fué obispo de Cracovia, cardenal, embajador y principal autor de la elección de L a d i s lao III y de Casimiro IV. O l g a ( S A N T A ) , e s p o s a de Igor, g r a n d u q u e de R u sia, hijo de R u r i k , vengó la m u e r t e de su esposo, 945, asesinado p o r los Drevlios, y g o b e r n ó con mucho vigor y destreza los E s t a d o s confiados á su tutela. En 955 d e s p u é s de e n t r e g a r á s u hijo las riendas del g o b i e r n o , m a r c h ó á C o n s l a n l i n o p l a , donde se hizo b a u t i z a r con el n o m b r e de Elena, y á s u r e g r e s o p r o c u r ó , a u n q u e en v a n o , c o n v e r t i r á su hijo y á s u s antiguos v a s a l l o s . L a Iglesia griega la mira como á u n a santa y celebra s u fiesla el 14 de j u l i o . Murió en Kiev en 969. O l g i a t i (JERÓNIMO), célebre por la p a r t e que t o m ó en el asesinato de Galeas Esforcia, d u q u e de Milán, 1476. Mostró el m a s g r a n d e valor en las t o r t u r a s que lo hicieron sufrir. O l g i e i ' d ú O l g w e r d , gran duque de Liluania, hijo de Gedimin (1380-1377). Se distinguió como g u e r r e r o y c o n q u i s t a d o r ; reunió la Polonia á s u s E s t a d o s ; dio r u d a s b a t a l l a s á la orden Teutónica, y por t r e s veces invadió la Rusia, donde sostuvo á Miguel II conlra Demetrio, su pariente. F u é p a d r e de Jagailo ó Jagelon. O l i l i a (ANTONIO), j u r i s c o n s u l t o español, nació en P o r t a (Cerdeña, 1560-1020). F u é profesor en Lérida, y d e s p u é s abogado de nombradla en B a r c e l o n a . Dejó : tn jus usaticum, Barcelona, 1600, en 4 ° ; De Jure üsci 1600; Drevis Summa jurium regalium regís

524

01,1

Aragonum et comitis Barcinonensis, 1604; Commentarius de jure usarico Catalonico in articulo de actionibus, 1606, en fol.; etc. O l i b r i o (ANTICIO) , general incapaz y lleno de orgullo, llegó á ser emperador r o m a n o , 472, m e r ced al apoyo del patricio Ricimer, enemigo del e m p e r a d o r reinante Antemio, y del r e y bárbaro G c n s e r i c o , que tenia cautiva á Eudoxia, viuda del e m p e rador Valentiniano III, con la que se casó Olibrio. L e ó n I, e m p e r a d o r de Orienie, le n o m b r ó cónsul en 464, Olibrio fué mandado á Italia como general con orden de s o s t e n e r á Antemio, pero le vendió, y Ricimer d e s p u é s de darle la p ú r p u r a , tomó á Roma y condenó á m u e r t e al e m p e r a d o r Antemio. Olibrio m u rió algunos m e s e s d e s p u é s . O i i d ú Oli ( C R I S T Ó B A L DE), intrépido g u e r r e r o , teniente de Cortés, conquistador de u n a parte de Méjico, nació hacia 1492; corrió todos los peligros de la expedición que Cortés emprendió contra Méjico, m o s t r á n dose h u m a n o con los A z " c a s , principalmente con su emperador prisionero, Motezuma I I . Desbarató con 200 españoles á 30,000 enemigos; ayudó poderosamente, á la toma de Méjico (1521); y p o r q u e r e r hacerse i n dependiente y fundar en H o n d u r a s el fuerte Triunfo de la Cruz, Cortés dio la orden á L a s Casas pora que le baliera, lo que ejecutó, y haciéndole prisionero, fué decapitado como jefe rebelde, en Naco, en 1524. © I i e r ( J U A N S A N T I A G O ) , eclesiástico, f u n d a d o r do la Congregación de San Sulpicio, nació en P a r i s , 1608, donde murió en 1657. N o m b r a d o cura de S a n Sulpicio, logró c o n s t r u i r la iglesia de este n o m b r e y el seminario c o n t i g u o , 1646. P r o s p e r a n d o su c o n g r e gación, Olier la extendió por las p r o v i n c i a s , y aun la llevó h a s t a el nuevo m u n d o (al Canadá), donde se fundaron seminarios do Son Sulpicio. E n t r e los e s critos del c u r a Olier se citan : Lettrcs spirituelles; Introduction a la vie et aux verlus chréliennes, etc. S u s Obras completas las publicó M. Migue. O l i e t e , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . de T e r u e l . L i e n z o s ; 1,700 h a b . © l i m (es decir, en otro tiempo) , n o m b r e que dieron á los a n t i g u o s r e g i s t r o s del P a r l a m e n t o de P a r i s , desde 1254, r e i n a n d o Son Luis, h a s t a Felipe V, 1318. J u a n de Montluc principió á r e u n i r l o s en 1313. L o s Olim contienen n u m e r o s o s rósenos sobre m u c h o s r e y e s de lo 3 dinastía, y p r e c i o s o s detalles s o b r e la j u s t i c i a , las l u c h a s y los g r a d o s j e r á r g i c o s del feudalismo. Se e n c u e n t r a n i m p r e s o s en los Documentos inéditos de la Historia de Francia, p o r la protección del conde B e u g n o t . O l i m p i a IV, tiltil:, Í H a l d a c l i i n i por su p a d r e , n a ció en Viterbo en 1594. P o r ambición se unió á su cuñado J u a n Bautista Pamllli, y aun mas e s t r e c h a m e n t e c u a n d o m u r i ó su m a r i d o , consiguiendo por s u s intrig a s le hicieran nuncio en E s p a ñ a , cardenal, en fin papa en 1614, con el n o m b r e do Inocencio X. Desdo e n t o n c e s ella g o b e r n ó la iglesia con escandalosa autoridad, a b u s a n d o del poder para e n r i q u e c e r s e . Buscó apoyo p a r a c o n s e r v a r s e en el poder á la m u e r t e del p a p a , é hizo quo n o m b r a r a n á Alejandro V i l en 1655; pero esle la d e s t e r r ó pronto ó Orvieto, se la i n s t r u y ó causa y se p r o b a r o n sus exacciones ; pero murió de la p e s t e en 1656, y la familia Chigi heredó su inmensa fortuna. a

O l i m p i a , hoy Miraka, sitio célebre cerca de P i s a (Elida), á orillas del Alfeo, donde se celebraban los Juegos Olímpicos, en h o n o r de Zco (Júpiter) olímpico. Bosque s a g r a d o , estadio, m u c h a s e s t a t u a s , templo magnífico, en donde se a d m i r a b a lo estatua de J ú p i t e r , obra de F i d i a s , que tenia 9 metros de altura, sobre u n trono con 12 m e t r o s de elevación. V. O L I M PIADA,

OLÍMPICOS.

© l i m p i a d a ú O l i m p i a ( S A N T A ) , cuya fiesta se c e lebra el 17 de diciembre, vivió de 368 á 410. E s p o s a de N e b r i d e s , prefecto de Constantinopla. y viuda á los 20 m e s e s de casada, hizo u n a vida ejemplar. El 12 de enero se celebra también la fiesta de otra santa Olimpia. © l i m p i a d a , fecha cronológica enlre los Griegos, que equivale á cuatro años n u e s t r o s . La olimpiada principiaba y concluía con los j u e g o s olímpicos, de donde procede su n o m b r e . La primera olimpiada se r e m o n t a al año 776 ánt. de J . C. y principiaba en el solsticio de v e r a n o , y fué en la que Corebo venció en la c a r r e r a del estadio. La ú l t i m a , la 293», fué hasta el año 392 d e s p u é s de J . C. Se usan dos n ú m e r o s para c o m p u t a r las o l i m p i a d a s ; el p r i m e r o con cifras roma-


OLÍ

825

ñas, indica la olimpiada m i s m a ; el s e g u n d o con cifras á r a b e s , designa el año de la olimpiada. Ejemplo : Olimp. XLI, 4, significa,41» olimpiada, 4" año ; d mejor : el 4" año de la 41» Olimpiada. O l i m p i a s , hija de N e p l o l e m o II, rey de E p i r o , esposa de Filipo, rey de Macedonia, y m a d r e de Alej a n d r o , llamado el Grande, se distinguió p o r la eferv e s c e n c i a de su c a r á c t e r y de s u s p a s i o n e s , p o r s u genio duro y cruel, y fué r e p u d i a d a p o r Filipo, que casó con Cleopatra. A la m u e r t e del r e y , en la que se s o s p e c h a t u v o p a r t e Olimpias, m a r c h ó de Epiro, adonde se h a b i a r e t i r a d o , y principió de n u e v o s u s i n t r i g a s . Mas b á r b a r a que griega, y sobre todo v e n gativa, hizo m o r i r á Cleopatra su rival, y con astucia y talento se atrajo á s u hijo A l e j a n d r o . Cuando esto lomó el titulo de hijo de J ú p i t e r , ella lo dijo con s a r c a s m o : que le pedia no la enemistase con Juno. Aun v i v i e n d o Alejandro, p e r t u r b ó la Macedonia é intrigó c o n t r a el r e g e n t e A n l i p a l e r . Seis años d e s p u é s de m o r i r su hijo, la ambición la condujo á hacer ases i n a r á Filipo Arideo y á su m u j e r Kurídice ; m a s m u y p r o n t o C a s a n d r a la sitió en P y d n a , y h a c i é n d o l a p r i s i o n e r a , dejó que los p a r i e n t e s de s u s víctimas la degollaran, 31 li á n t . de J . C. O l í m p i c o s (JUEGOS), fiestas nacionales de los G r i e gos, que se celebraban en Olimpia, i n s t i t u i d a s , s e g ú n dicen, p o r m u c h o s a ñ o s , y que volvieron en ios tiempos de Pélope y del legislador Hito (de Elida), 884 á n t . de J . C . , c o n s t i t u y é n d o s e definitivamente en 776. Se celebraban estos j u e g o s de 4 en 4 a ñ o s , principiab a n en el solsticio de verano y d u r a b a n 5 dios, en los cuales habia c a r r e r a s de caballos y de carros, con l u c h a s del pancracio y del p e n t a t l o . L o s atletas v e n c e d o r e s recibían u n a corona de olivo y eran c o n ducidos en triunfo á s u ciudad n a t a l . T o d o s los Griegos eran a d m i t i d o s , m a s no los e x t r a n j e r o s . L o s Eleos tenían la administración. O l i n i p i o d o r o , filosofo g r i e g o , de la escuela neoplatónica de Alejandría, vivió á p r i n c i p i o s del siglo vi d e s p u e s d e J . G., dejó u n a Vida de Plaion y unos" Comentarios sobre el 1 Alcibiades (Francfort, 1820, trad. p o r Greuzer), sobre el Fedon (Heilbronn, 1847, trad. por Finck), s o b r e el Gorgias (analizado p o r Cousin en s u s n u e v o s f r a g m e n t o s filos)., s o b r e el Filebo (Leipzig, 1821, t r a d . p o r Stalbaum), etc. En cuanto al Comentario sobre el 2 Alcibiades, muchas v e c e s m e n c i o n a d o , no e x i s t e . — Hay a l g u n o s otros escritores del n o m b r e de Olimpiodoro, m a s no m e r e cen mención sino un liistoríndor g r i e g o , o r i u n d o de T é b a s , en E g i p t o , cuya obra difusa se ha perdido (Focio hizo u n e x t r a c t o de ella); y un filósofo griego de la escuela peripatética de Alejandría, a u l o r de : Comentarios sobre los melereólogos de Aristóteles. O l i m p o , hoy Lacha, m o n t a ñ a do Grecia, célebre en otro tiempo, entre la M a c e d o n i a y la Tesalia. S o b r e u n a de sus c ú s p i d e s , de 2,006 metros de a l t u r a ; allí p r e t e n d í a n los Griegos que se hallaba la mansión de los dioses. — Otro 01¡m¡io, m e n o s c é l e b r e y de poca elevación, habia en el Asia Menor, e n l r e la Frigia y la Misia ; hoy esta cordillera se llama Kechich-Dagh. O l i m p o , célebre m ú s i c o , de origen frigio, vivió, según d i c e n , e n e l siglo v u á n t . de J . C. F u é de los principales c r e a d o r e s do lo música griega. Plutarco le coloca como s u p e r i o r á T e r p a n d r o . Se le cree i n v e n t o r be los Nomes sur les dieux (melodías antiguas), y enlre los modos n u e v o s p a r a flauta, se le a l r i b u y e el Modo armaciano, especie de melopea s e n t i m e n t a l . O l i n t o (Olynlhus), ciudad de la Calcidico, j u n t o al golfo T o r o n á i c o , colonizada p o r los A t e n i e n s e s , 480 ánt. de J . C., se hizo la metrópoli de 30 ciudades limítrofes, y fué codiciada en vano por los A t e n i e n s e s y E s p a r t a n o s . El rey Filipo, p a d r e de Alejandro, la tomó en 348. L a s t r e s a r e n g a s de D e m ó s t e n e s , llamadas Olinlias, se dirigían á decidir á los A t e n i e n s e s á s o correr á esta ciudad contra Filipo. Tenia por puerto á Miciberna. O l i s i p o , n o m b r e primitivo de Lisboa, ciudad de Lusitania, llamada p o r los R o m a n o s Felicitas Julia. Según dicen, Ulíses fundó á Olisipo. OHte, ciudad antigua de N a v a r r a , á 49 kil. S. de Pamplona, á orillas del Zidacos, fué la p r i m e r a residencia de los r e y e s de N a v a r r a . Carlos 111, r e y de Navarra, hizo edificar allí u n palacio. Tiene r e s t o s de las antiguas m u r a l l a s . T e j a r e s ; h o r n o s de cal; manantial mineral p r ó x i m o ; 2,000 h a b . *M v a > ad staluas, villa de la p r o v . de Alicante, á fiO kil. S . E . de Valencia (España), c e r c a del Medi. er

o

OLÍ

t e r r á n e o , en la H u e r t a de Gandía. L i e n z o s ; pesca de s a n g u i j u e l a s ; 5,700 h a b . O l i v a , ciudad de las islas Canarias, en la isla de F u e r t e v e n t u r a , p a r t . de T e g u i s c ; 2,500 h a b . O l i v a , de Jerez, villa de E s p a ñ a , á 6 kil. O. de J e r e z de los caballeros, en la p r o v . de Badajoz ( E s l r e m a d u r a ) ; 4,800 h a b . O l i v a , aldea de Prusia, á 8 kil. N . O. de Danlzig, conocida por el famoso tratado que allí se firmó e n t r e la Polonia y la Suecia victoriosa, en 1000, p o r el cual la Polonia cedió la Estonia y casi toda la Livonia. Buen Palacio ; 1,200 h a b . O l i v a ( F E R N A N D O P é r e z d e ) , nacido en Córdoba (1492-1580). S e distinguió como moralista y c o m p u s o en castellano, con estilo vigoroso y p u r o , un Diálogo sobre la dignidad del hombre, y u n Tratado de la lengua castellana. F u é el primero que s u p o dar alg u n a elegancia á la p r o s a . Dejó algunas t r a d u c c i o n e s latinas y varios d i s c u r s o s didácticos. S u s Obras se p u b l i c a r o n en 1585, en 4°, y en 1787, en 12°. O l i v a ( J U A N ) , bibliógrafo m u y v e r s a d o en la lengua francesa, nació en Rovigo (Estado de Venecia, 16S91757). T r a d u j o al Italiano el Traite des Eludes, de F l e u r y ; redactó el catálogo de la excelente biblioteca del c a r d e n a l do Rohan (antes biblioteca de los de T h o u ) ; en fin, p r o n u n c i ó u n d i s c u r s o en latin s o b r e la Nécessité de joindre Télude des médailles anciennes á l'histoire des i'aits, discurso impreso en Venecia en 1716. También c o m p u s o : / m p o s l u r c s de l'histoire ancienne el profane, 1770, 2 lom. en 12", etc. O l i v a r ( E í ) , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . de G u a dalajora, parí, de Sacodon. I n d u s t r i a agrícola : 900 hab. O l i v a r , aldea del d e p a r t . de Caupolicau (Chile), situada en la banda S. del Cachapual, á 16 kil. S. O. de la ciudad d e R a n c a g u a , y cercana á C o h u i n c o . C o n t o r n o s fértiles y b i e n c u l t i v a d o s . , O l i v a r e s , n o m b r e de t r e s villas de E s p a ñ a ; u n a á 17 kil. N. O. de S e v i l l a ; otra á 40 k i l . de C u e n c a , y la t e r c e r a , á 26 kil. de Valladolid, de la que p r o c e den los condes de Olivares. O l i v a r e s (Conde d u q u e de). V. G U Z J I A N (D. G a s p a r de). O l i v a r e s , islilla de la bahía del puerlo Descodo (Chile), que tomó n o m b r e del marino español Don J o a q u i n de Olivares, que la señaló en 1746. O l i v e (PEDRO J U A N ) , famoso franciscano y teólogo, nació en 1247, en S e r i g n a n , diócesis de Bezicres, murió en 1298, h a b i é n d o s e hecho notable predicando la pobreza á los frailes y d e s a p r o b á n d o l e s allómenle el p o s e e r bienes ó difrutar reirías, p r o c e d e n t e s do l e g a d o s p i a d o s o s , de i n h u m a c i o n e s en s u s iglesias, ó de fundaciones d e m i s a s . E s l o le ocasionó a l g u n a s p e r s e c u c i o n e s . D e s p u é s de morir, fué declarado h e r e j e , su cuerpo d e s e n t e r r a d o , e n t r e g a d o á las llamas, y s u doctrina anatematizada. S u Panegírico de la Virgen María fué condenado p o r Nicolás IV, como l e ú d e n l e á divinizar á la .Madre de J e s ú s . O l i v e i r a , feligresía de. España, en la prov. de Pontevedra, dióc. de Tu y (Galicia): 1,000 h a b . S í l i v e i r a d e A s é e m e t e , villa do P o r t u g a l , en la p r o v . de Boira; 2,000 h a b . O l i v e i r a d e ! C o n d e , villa de P o r t u g a l , en la p r o v . de Boira, al S. O. de V i z e u ; 2,600 h a b . O l i v e n z a , plaza fuerte de E s p a ñ a (Eslremadura), á 25 kil. S. de Badajoz, á lo orillo izquierda del G u a d i a n a ; 10,000 h a b . En 1657 la t o m a r o n los E s p a ñ o l e s , v e n c i e n d o á los ejércitos reunidos del conde de San L o r e n z o y del Don Manuel de Saldado. O l i v e n z a , villa del Brasil, en la prov. de Bahía, á 8 kil. del Atlántico, enlre las e m b o c a d u r a s de dos p e q u e ñ o s r i o s . Comercio b a s t a n t e a c t i v o ; 4,000 h a b . O l i v e r a d e l Í S a i r r o , villa de P o r t u g a l , en la p r o v . de Boira, ;•) S. E. de A v e i r o ; 2.200 hab. O l i v e t ( S a n M a r t i » <le), villa del d i s t r . y á 0 kil. S. de O r l e a n s (Francia). V i n o s ; q u e s o s afamados; c r i s t a l e s . Allí fué asesinado el d u q u e de Guisa por P o l t r o l de Mere, en 1563; 3,608 h a b . , de los cuales hay 1,375 r e u n i d o s . O l i v e t ( F A I J R E D E ) . V. F A B R E . O l i v e t (PEDRO J O S É T h o u l i e r , abale d e ) , socio de la Academia F r a n c e s a , nació en Salins en 1682, m u r i ó en P a r i s en 1768. Dio varias t r a d u c c i o n e s , una p r o s o d i a y u n a gramática. T r a b a j ó con interés en el Diccionario de la Academia. E n l r e los J e s u í t a s , donde e s l u v o algún tiempo , era conocido por el Padre Thoulier. Deben citarse s u s t r a d u c c i o n e s : Filípicas; Catillnarias; De Natura Deorum, etc.; y una


OLÍ

326

buena edición de Ciceronis opera omnia cum deleetu commentarium (Paris, 1740-42,9 tom. en 8 ). También escribió : Historia, de la Academia Francesa, 2 tom. en 12°. O l i v c t a n (PEDRO R O B E R T O ) , nació en N o y o n ; era p a r i e n t e de C a l v i n o ; p r o p a g ó la reforma en S u i z a ; t r a d u j o la Biblia al francés, m u r i ó en F e r r a r a en 1538. O l i v c t a n o s , ó Hermanos del Monte Olivóle, orden religiosa, fundada en 1319 p o r un noble S l e n o , Bernardo Tolomeo. O l í v e t e , c i u d . de la Basilicala (Italia), á 50 kil. E . de S o l e r n o ; 7,000 h a b . O l í v e t e , ó de los olivos (Monte), boy Djebeltor. El m o n t e Olívete está al E. de J e r u s a l e n , del que le s e p a r a el t o r r e n t e del Cedrón y el valle de Josafat, célebre por los d e s c a n s o s q u e allí hizo J e s ú s con s u s discípulos, y donde J u d a s i s c a r i o t e le entregó á las a u t o r i d a d e s j u d í a s y r o m a n a s , en el p u e r t o de los Olivos, á la falda de la m o n t a ñ a . O l i v e y r a ( S A L O M Ó N B E N D A V I D D E ) , rabí p o r t u g u é s , fué profesor y murió en A m s t e r d a m , en 1708. Se le deben m u c h a s o b r a s s a b i a s sobre la lengua h e braica. O l i v e y r a ( F R A N C I S C O J A V I E R D E ) , literato p o r t u g u é s , nacido en Lisboa (1702-1/83). P r i m e r o estuvo empleado en el T r i b u n a l de C u e n t a s , y d e s p u é s fué secretario de embajada en Viena. Desde 1740 se fué á Holanda, donde publicó en p o r t u g u é s las Memorias de sus viajes, y en francés : Delires familibres, hlstorlques, poliliques el critiques. Abjuró p ú b l i c a m e n t e del catolicismo en I n g l a t e r r a , 1746. Publicó un D i s c u r s o patético, en favor do s u s compatriotas, afect a d o s p o r el terrible terremoto de 1756. La Inquisición lo condenó á ser quemado en efigie, como h e r e j e , en -1762, y entonces publicó un libro con el título : el Caballero de Oliveyra, quemado en eiigie como hereje; cómo, y por qué. De s u s m a n u s c r i t o s , so cit a n : Oliveyriana ó Memorias históricas, literarias, etc., 27 tom. en 4 . O l i v i e r , h i s t o r i a d o r alemán, nació en W e s t f a l i a , murió en 1227, cardenal obispo do Sabina, en Italia, se distinguió por s u s predicaciones en favor de una c r u z a d a , " y p o r e s c r i t o s históricos, c o m o : Historia regum ierra; sanctx ; Historia Damiaiina, etc.: o b r a s cuyo análisis so halla en lo Biblioteca de las C r u z a das, que publicó M. Miehaud. O l i v i e r ( F R A N C I S C O ) , hijo de Santiago Olivier, nació en Paris (1497-1560). F u é prcsiclenlo del Parlam e n t o de P a r i s , y llegó á la dignidad de canciller de F r a n c i a en los reinados de Francisco I, E n r i q u e II y F r a n c i s c o II, d e s p u é s de h a b e r sido s u c e s i v a m e n t e , consejero en el P a r l a m e n t o , embajador, presidente t o g a d o , y canciller de la reina de N a v a r r a . E n t r o s u s sabias disposiciones, las quo castigaban el lujo {leyes suntuarias) d e s a g r a d a r o n do tal modo á Diana do P o i t i c r s , que consiguió perdiera el canciller el v a l i miento de E n r i q u e II. Olivier se retiró inmediatamente á Monflhery con la dignidad de un sabio, y murió en A m b o i s e , pesaroso, como partidario que era de los Guisas, de no h a b e r sabido p r e c a v e r la conjuración, ó, tal vez, de h a b e r l a visto castigar con tanto rigor. O l i v i e r (GUILLERMO A N T O N I O ) , sabio n a t u r a l i s t a y atrevido viajero, nació en A r e s , cerca de Tolón, en 1756, y murió en Lyon en 1814. P o r espacio de 6 a ñ o s , 1792-98, exploró el L e v a n t e , como naturalista, r e c o giendo y coleccionando las r i q u e z a s florales de a q u e llos países, volviendo á Francia con su precioso bolín. E n t o n c e s publicó su Entomología, 6 tomos con láminas i l u m i n a d a s , y en elDiclionnairc d'histoire naturelle des iusecles, papillon, etc. (con Mauduyt, Latreille, etc.), los lom. 111, IV y V (en l'Encyclopédic méthodique). También c o m p u s o m u c h a s Memorias sobre la e n t o mología, la a g r i c u l t u r a , la botánica, y la relación de s u Viaje al Imperio Otomano, al Egiplo y á la Persia, 3 lom. en 4<>, con a t l a s . F u é elegido socio del I n s t i t u t o en 1800. O l i v i e r (TEODORO), matemático francés, u n o de los f u n d a d o r e s de la Escuela central de P a r i s , profesor en el Censcrvalorio do Artes y Oficios, publicó : Cours de gcométrie descriptive (2 t o m . ) ; Développements (2 lom.) ; y Compléments (2 lom.) ; Applications de la géomélrie descriptive aux ombres. á la perspective (2 lom.) ; ÍÍ la coupe des plerrcs et des bois (1 tom.). Murió en 1853. O l i v i e r V. N O I N I E L (marqués D E ) . o

o

«LO

O l i v i e r i de<*15 A b u a t i (ANÍUAL), sabio anticuario de P é s a r o (Italia, 1708-1789), dejó á s u ciudad natal, de la que fué el bienhechor, su rica colección de medallas, su biblioteca, etc., y escribió m u c h a s o b r a s de n u m i s m á t i c a , c u y a s p r i n c i p a l e s son : Spiegazione di alcuni monumenti degli antichi Pelasgi, etc. (1735); Marmora Pisaurensia notis ¡Ilústrala (1737), y m u chas Memorias sobre P é s a r o . s u s m o n u m e n t o s y s u historia. O l m e d o , villa de E s p a ñ a en la p r o v . y á 40 kil. de Valladolid. A g u a r d i e n t e s , lienzos, tejaros, y alfarerías. Com. de aceite y de g a n a d o . En otro tiempo se r e u n i e r o n allí las Cortes m u c h a s v e c e s ; 2,300 h a b . O l m o ( J O S É V I C E N T E ) , arqueólogo español, nacido e n V a l e n c i a (1611-1696). F u é s e c r e t a r i o del Tribunal do la Inquisición. Dejó una relación m u y curiosa del auto de fe de 1680, en p r e s e n c i a del rey Cários II y do la reina, y a d e m á s : Litoiogia, ó explicación de las piedras y otras antigüedades halladas en ¡as zanjas que se abrieron para los fundamentos de la capilla de Nuestra Sonora de los Desamparados, Valencia, 1654, en 4 " ; Nueva descripción dei Orbe de la tierra, Valencia, 1681, en fol. O l m o s ( F R A N C I S C O A N D R É S ) , misionero e s p a ñ o l , f r a n c i s c a n o , nació cerca de Oria (Burgos) á fines del siglo xv, murió en Méjico en 1571. F u é comisario inquisidor en Vizcaya. En 1528 el obispo de Méjico le llevó consigo, y p r e d i c a n d o el Evangelio á los Indios aprendió las l e n g u a s i n d í g e n a s . C o m p u s o m u c h o s t r a t a d o s relativos á la religión en los diferentes idiom a s de las tribus que i n s t r u í a . E s c r i b i ó u n Misterio del juicio final, que so r e p r e s e n t ó p ú b l i c a m e n t e en M é j i c o ; como también las c u r i o s a s Advertencias de los padres y madres mijicanos á sus hijos, ele. Dejó u n o s m a n u s c r i t o s i n t e r e s a n t e s p a r a la h i s t o r i a de Méjico. O l m s t e d , sabio físico y a s t r ó n o m o , nació en 1791, en E a s t Harlford (Estados Unidos), en el Coneclicut, murió en 1859. F u é catedrático de química en la Univ e r s i d a d de la Carolina del N o r l e , y d e s p u é s , de física y de a s t r o n o m í a en Yale-College. S u s m a s n o t a bles t r a b a j o s : Introduclion lo natural phiiosophy, 1832; Cartas sóbrela astronomía, dirigidas á una Señora, 1840, y Rudiments of natural phiiosophy and astronomy, 1843, obra que ha tenido u n éxito incomparable. ©Immitz, ciud. principal de Moravia (Estados a u s tríacos), el Ehnrum de los latinos, el Holomauc de los M o r a v o s , está á orillas del March, á 65 kil. N. E de B r u n n , cerca de los m o n t e s S ú d e l e s . Ciudad bien edificada y fortificada, antigua capital do la Moravia, hoy cabeza de círculo. Arzobispado. Lienzos;16,000 h a b . En 1758 Federico II la sitió inútilmente. En 1849 ol e m p e r a d o r F r a n c i s c o J o s é dio allí una Constitución que fué a b r o g a d a en 1851. — El círculo de Olmutz toca á la Bohemia y á la Silesia. Superf. 500,000 h e c t . p r ó x i m a m e n t e . P r o d u c t o s , g r a n o s , g a n a d o . F á b r . de lienzos y de l a n a s . Minas de h i e r r o , a l u m b r e . O l n é , villa agrícola de la p r o v . de Lieja (Bélgica), á 11 k i l . de V e r v i e r s . P i e d r a s c a l c á r e a s , h o r n o s de cal; fábricas de cañones de fusiles y de p a ñ o s ; 3,000 h a b . Olof. V. O L A F . © l o n a , rio de Hada, afluente de la izquierda dol Po, atraviesa la ciudad do Milán, que bajo el imperio francés fué la capital del d e p a r l a m e n t o italiano de O lo na. Olonés (El). V. OLONNAIS. O l o m e t z ú O l o n e z e , ciudad de la Rusia E u r o p e a , á orillas del Olonka, y á 160 kil. de P e t r o z a v o d s k ; 8,000 h a b . Peletería, antiguo astillero. — El gobierno de Olonetz se halla e n t r e los do A r c á n g e l , do V o logda, de N o v o g o r o d y la F i n l a n d i a ; tiene por cap. á Petrozavodsk; 148,593 kil. c u a d r . ; y unos 296,000 h a b . Región fría, poco fértil, pantanosa y cubierta de b o s q u e s , donde se hallan también los lagos Onega y Ladoga. C a n t e r a s de m á r m o l ; m i n a s de h i e r r o . O l o n n a i s ( J U A N D A V I D Ñ A U , llamado E l ) , ol mas famoso é intrépido de los filibusteros franceses, nació en S a b l e s de Olonne, en 1630, y murió en 1061 en las islas Barón, cuyos feroces n a t u r a l e s , los Indios bravos, le c o g i e r o n , le a s a r o n y se lo comieron. De la isla de la T o r t u g a se arrojaba contra los Españoles, de los que fué el t e r r o r y castigo. Deben leerse sus a v e n t u r a s p o r OGxmelin. O l o n n e , villa de Francia (Vendée), á 5 kil. N . de S a b l e s de Olonne. F á b r i c a s de lana p a r a v e l a s . En


OLO

527

otro tiempo fué condado perteneciente á los T r e moille. O l o r o n , lluro, Civllas Eüoroncnsium, cab. de d i s t r . de los Bajos P i r i n e o s , á 82 kil. S. O. de P a u , en la confluencia de los Gavcs de Ossau y A s p e , que f o r man el gave (torrente) de Oloron, á l o s 4 3 " -11' 3 1 " lat. N . y 2° 56' 40" long. O. Hilanderías de l a n a : tintes, m e diería do Bearne, g o r r o s , c i n t u r o n e s , comercio de pieles de carnero y do caballo ; 8,783 h a b . © I o t , ciud. de E s p a ñ a (Cataluña), á 00 kil. N. O. do Gerona. Muchas fuentes en las cercanías. Nacimiento del Fluvia. F á b r i c a de bonetería. J a b ó n , papel, c u chillería. Comercio activo de c u e r o s , p a ñ o s , lana y corcho ; 15,0t:0 hab. O l f t z a g a (DON S A L U S T I A N O ) , h o m b r e político español, nacido cn O y o n , p r o v . de L o g r o ñ o , (1803-1873), de una familia p o b r e , que sin e m b a r g o se e s m e r ó en darlo u n a e d u c a c i o n superior á sus medios. Empezó, p u e s , s u s estudios de lílosolía en Zaragoza, donde fueron á establecerse s u s p a d r e s on 1819, y proclamada la Constitución al año siguiente, el j o v e n escolar empezó ya á' distinguirse entre los m a s a r d i e n t e s liberales, y alistámlosc en la milicia nacional de Madrid, a c o m pañó c o n s t a n t e m e n t e al gobierno hasta la rendición de Cádiz. La revolución francesa de 1830 reanimó el entusiasmo de los a n t i g u o s liberales, y en la c o n j u r a ción del librero Miyar, en Madrid, se halló ya complicado Olózaga, p a s a n t e á la sazón del j u r i s c o n s u l t o C a m b r o n e r o , bajo cuyos auspicios empezaba el aprendizage de abogado. Reducido á prisión el 17 de marzo de 183f,'fué trasladado á la cárcel de Villa, de donde logró escaparse, refugiándose cn F r a n c i a . Con la amnistía do 1832 volvió á E s p a ñ a el S e ñ o r Olózaga. y por r e comendación del Conde de T o r e n o , obtuvo u n empleo en la administración do H a c i e n d a , y m a s larde le nombró el ministro Mendizabal g o b e r n a d o r civil de Madrid. Abiertas las Cortes en 1836, se valió de s u posición para h a c e r s e elegir diputado por L o g r o ñ o y Madrid, é hizo en aquella legislatura su p r i m e r ensayo como orador p a r l a m e n t a r i o ; y reelegido en las c o n s t i t u y e n t e s , consolidó s u reputación de orador hábil y elocuente, defendiendo con acierto el proyecto de Constitución de 1837, y fué quizá el orador mas brillante de la comisión. El m a s bello y sólido d i s c u r s o de Olózaga cn aquella legislatura, y aun en t o das las d e m á s , fué el que p r o n u n c i ó contra la libertad de creencias r e l i g i o s a s , y cualquiera que sea el juicio que do s u s cualidades oratorias se haya formado, lo cierto es, que en las C o r t e s c o n s t i t u y e n t e s levantó su reputación á u n punto que ha sido la base de s u fortuna política. En 1S40 fué alcalde c o n s t i t u cional de Madrid, y d e s p u é s del p r o n u n c i a m i e n t o de setiembre de aquel año, en el que no tomó parte, se halló en continua oposición con el r e g e n t e E s p a r t e r o , duque do la Victoria, y este, p a r a separarlo de las luchas p a r l a m e n t a r i a s , le n o m b r ó r e p r e s e n t a n t e de E s paña en P a r i s . Volvió sin embargo á Madrid y al congreso en 1842, y continuando su oposición violenta, p r e p a r ó la caida de E s p a r t e r o con su celebre discurso del 2 de mayo, que concluía con la enérgica exclamación : « ¡ Dios salve al p a í s ! . . . Dios salve á la r e i n a ! ». Ocurrió d e s p u é s la sublevación general que separó de la regencia á E s p a r t e r o , y el gobierno provisional que se formó ciT consecuencia, n o m b r ó á Olózaga ayo de ia reina, obteniendo e n t o n c e s la orden del Toisón de oro, p o r artes que la malicia cortesana comentó de u n a m a n e r a desfavorable. Declarada la reina mayor de edad, fué elevado Olózaga á presidente del Consejo de m i n i s t r o s ; pero á pesar de s u h a b i l i d a d y de su energía, se vio en c! caso de s u c u m b i r ante la o p o sición de las Cortes y las intrigas de la Camarilla, y amenazado cn su libertad, tuvo que h u i r á P o r t u g a l y luego á Inglaterra. Vuelto á E s p a ñ a en 1847, se p a s o á la cabeza del partido p r o g r e s i s t a y, en medio de las vicisitudes de la política', continuó r e p r e s e n t a n d o un papel i m p o r t a n t e en el p a í s . En 1854 fué n o m brado de nuevo embajador en F r a n c i a , y volvió á las Cortes donde votó todas las leyes liberales, fué el principal autor de la Constitución do 1855, h a s t a que al fin la contrarevolucion de julio de 1856 le relegó al segundo término. Se adhirió á la revolución de S e tiembre, 1868, volvió de F r a n c i a á E s p a ñ a , secundó con todas s u s fuerzas al gobierno provisional, fué nombrado de nuevo embajador en P a r i s , y , como presidente de la Comisión de Constitución, tomó una parte activa en las resoluciones que dieron el trono al rey Amadeo de S a b o y a . Desde e n t o n c e s continuó

OMA

d e s e m p e ñ a n d o la embajada de F r a n c i a , la que a b a n donó definitivamente poco d e s p u é s de la subida de Castelar á la presidencia de la república e s p a ñ o l a . D e s p u é s de su dimisión, continuó viviendo en P a r i s , h a s t a la época de su m u e r t e , ocurrida en E n g h i e n , cerca de la capital, donde so habia r e t i r a d o . S u s exequias han sido Celebrados en la iglesia de la Magdalena de P a r i s . O l s e n , villa de la F l á n d e s oriental (Bélgica), á 25 kil. de Gante, cerca del rio L y s . L d n o , cervecerías, a l a m b i q u e s ; 2,000 h a b . © I t e n , ant. Ullinum, ciud. de Suiza, en el cantón y á 36 kil. N. E. de Soleuro, á orillas dol A a r : 1,700 h a b . Antigüedades r o m a n a s . Com. activo p o r cruzarse allí m u c h o s caminos de h i e r r o . © l í e n i t e a , villa de Valaquia, á 50 kil. S . E . de B u c a r e s t . Victoria de los T u r c o s contra los R u s o s en 1853. O l t i s , n o m b r e an'iguo del L O T . © l i i n a m i s (JABDO'Í, sabio alemán, nació en 1783, en W H l m u n d (Ost-Frisa), murió en 1833. Publicó el viaje de Alejandro de H u m b o l d t á América, y u n a s Tablas hipsomélricas, las p r i m e r a s que h a n solido, y las únicas r e p r o d u c i d a s en el Annuaire du Bureau des longitudes. © I v e r a , Hipa , villa de E s p a ñ a (Andalucía) , á 80 kil. N. E. de Cádiz, V i n o s , molinos de aceite, refinos de a g u a r d i e n t e s y l i c o r e s ; 7,000 h a b . © H e r í a , villa de España, en la p r o v . y á 60 k i l . de Valencia. T e l a s ordinarias de cáñamo y de lino ; aguardiente , vidriería. En las c e r c a n í a s , c a n t e r a s de yeso y de arena para vidrio, Com. de c a b a l l o s ; 4,000 h a b . © H i e i ' j ' u e s . V. O L I E R G U E S . O i U o n l e s , cabeza de cantón- del distr. y á Skil. N . 0 . de T o u l o n (Francia). R u i n a s do u n antiguo castillo. Valle p i n t o r e s c o , llamado t-'aux de Oliioules. Vinos, aceite, f r u t a s ; 3,357 h a b . ©ni, rio de la S i b e r i a , en el gobierno de T o m s k , desagua en el Irtich, en Ó m s k ; corre 850 kil. © n í a , isla de la Oceanía [Molucas], fértil en clavos de especia. Cap. el fuerte Zelandia. © n i a h a - C i t y , ciud. del E s t a d o de N e b r a s k a (Estados Unidos), al E., á la orilla izquierda del Misuri. Se ha h e c h o de importancia desde que viene siendo como el p u n t o central del g r a n camino de h i e r r o del Pacífico; 16,000 h a b . © m a n , r . g i o n al S . E. de la Arabia, e n t r e los cabos Raz-el-IIad y Raz-Mocendon, cuyo i n t e r i o r es poco conocido. Tiene p o r límites el golfo P é r s i c o y el mar de Ornan. El interior es m o n t u o s o , fértil y poblado. C o m p r e n d e m u c h o s E s t a d o s , entre otros el Relaa-Ser y el Imanoto de Máscate, ó reino de Omán, que c o m p r e n d e el Ornan p r o p i a m e n t e dicho, el Katar, las islas Bahrein, p a r t e del litoral de la Persia, las i s l a s de Kisehm y de Ormuz, y la parte occidental de las c o s t a s del Belusistan. L o s Árabes de Ornan s o n a t e n t o s y civilizados ; entre ellos h a y m u c h o s n e g r o s y m u l a t o s . L a s p r i n c . ciud. son : Máscale, Matrah, Ornan ó S o h a r , Sarjah, N e z v e h y R o s l a k . F r u í a s ; dátiles, etc. O m á n ó S o h a v , ciud. de Arabia q u e da s u n o m b r e á la región, y está á 220 kil. N . O. de Máscalo. P u e r t o c o n c u r r i d o en ei m a r de Ornan. A s t i l l e r o s . O r n a n (Mar DE), n o m b r e que toma el mar de las I n d i a s en las c o s t a s de Arabia, v se e n c u e n t r a entre ] los 54» y 59" long. E . y los 22" y 27° lat. N. Conduce al golfo P é r s i c o por el estrecho de Ormuz, y al m a r j Rojo por el de B a b - e l - M a n d e b . © m a r ( A B U - H A K S S A H - I B N ' - A L - K I I A T T A B ) , s u c e s o r de A b u - B e k r , y s e g u n d o califa de los M u s u l m a n e s , ! reinó de 634 á 6'íí. Era primo en 3 grado de A b d a llah, p a d r e de Mahoma. H o m b r e a u s t e r o , c r e y e n t e fervoroso, j u e z severo, y g u e r r e r o i n t r é p i d o . Ornar fué p a r a los M u s u l m a n e s casi tanto como el mismo Mah o m a . Ayudado de los g e n e r a l e s Kaled, Obeidah, A m r u y Yv'akkas, c o n q u i s t ó la Siria, la P e r s i a y el E g i p t o , y J e r u s a l e n mismo tuvo que abrirle sus puertas. E s t e jefe de los c r e y e n t e s ( e m i r - a l - m u m e n i m , como él se intitulaba), convertido en 615 á la religión de Mahoma, que persiguió en un principio, murió á los 63 a ñ o s , a s e s i n a d o p o r u n esclavo p e r s a , de la secta de los Magos. Los m u s u l m a n e s sunnitas (ortodoxos), v e n e r a n mucho s u n o m b r e . © m a r S I . 8" califa ommiada, sucedió á Solimán, y reinó de 717 á 719. F u é derrotado al fronte de Constantinoplá ; s u e s c u a d r a fué s u m e r g i d a por la t e m pestad, y m u r i ó e n v e n e n a d o . |

e r


OME

O m b a y , u n a de l a s islas de la S o n d a (Oceanía), «I N . de Timor. Tiene 9 0 kil. p o r 3 5 . L o s h a b i t a n t e s , temibles p o r s u ferocidad, s e hallan e n p a r t e s o m e tidos á l o s H o l a n d e s e s . O m b o s ú Onifoi, ciud. de E g i p t o , h o y KumOmbos, ó El Buelli, e n Tebaida, á la orilla derecha del Nilo, era célebre p o r el culto q u e en ella so daba á los cocodrilos. O ' m e a r a ( B A R R Y - E D W A R D ) , médico inglés, nacido en I r l a n d a ( 1 7 8 6 - 1 8 3 6 ) . E r a cirujano m a y o r á bordo del Belerol'onte cuando Napoleón I s e refugió e n él. Pidió y obtuvo el p e r m i s o de seguir al p r i s i o n e r o á S a n t a "Elena. E n 1 8 1 8 s u lealdad desagradó al n u e v o g o b e r n a d o r , s i r H u d s o n L o w e , y O'meara fué b r u s c a m e n t e destituido de s u c a r g o . A p e n a s volvió á E u r o p a , expuso e n u n a carta de 3 2 p á g i n a s , dirigida al Almirantazgo, la indigna conducta d e l g o b e r n a d o r H u d s o n , p o r l o cual p e r d i ó s u empleo y s u s u e l d o . E n 1 8 2 2 publicó : Napoleón desterrado, con arreglo á las n o t a s de s u Diario, libro que se leyó c o n avidez y q u e A. Roy t r a d u j o al francés e n 1 8 2 3 . T a m b i é n escribió : Lettres da cap de Bonne-Espérance; Documents sur la maladie et la mort de Napoleón; Lettres á l'éditeur del Morning-Chronicle, 1 8 2 1 . O n i e i s (MAGNO D A N I E L ) , poeta y moralista, nacido en N u r e m b e r g ( 1 6 4 6 - 1 7 0 6 ) . F u é profesor e n Altorf, y d e s p u é s el e m p e r a d o r Leopoldo le hizo conde palatino p o r u n p o e m a q u e escribió en loor s u y o . Dejó m u c h o s e s c r i t o s , e n t r e o t r o s : Theatrum virtutum et vitiorum ab Aristolele in Nicomarcho omissoruin, 1 6 8 2 ; De Stoicorum philosophia morali, 1 6 9 9 ; De oHiciis erga bruta, 1 7 0 2 ; Gcisliche Lieder, 1706 ; Disputationes in Ciceronis libros III de Offíciis. O m e r ( S A N ) , Andomarus, nació cerca de Constanza (Helvecia, 5 9 5 - 6 6 8 ) , fué fraile del L u x e u i l , d e s p u é s obispo de T e r u a n n e , y dio s u n o m b r e á la ciudad de S o n Omer. S u fiesta el 9 de s e t i e m b r e . O n i e r ( S A N ) , Audomari l'anurn, cab. de distr. del P o s o de Calais (Francia), á 7 0 kil. N . O. de A r r a s , junto al Aa y al canal de N e u f - F o s s é , á l o s 5 0 » 4 4 ' 5 3 " l a t . N . y 0<> 5 ' 3 " l o n g . O. Plaza f u e r t e ; dirección de artillería, t r i b u n a l s u p e r i o r . Catedral gótica del siglo xiv. I n d u s t r i a desarrollada : lanas, p a p e l , cueros , sombreros , l i c o r e s , cervecerías, aceiterías, azúcar y pipas de b a r r o ; pobl. 2 2 , 3 8 1 h a b . Se edificó al r e d e d o r del monasterio de Sitliiu, fundado p o r S a n Berlin en 6 4 0 . L a t o r r e de S a n B e r l i n e s u n r e s t o de la célebre abadía. L o s F r a n c e s e s lo t o m a r o n en 1 4 8 7 y en 1 6 7 7 . El t r a t a d o de Nimega la dejó á la F r a n c i a . E n tiempos h u b o u n célebre colegio de J e s u í t a s i n g l e s e s . S u g e r nació p r o b a b l e m e n t e en sus cercanías. Onier-Bajá

(MIGUEL

LATTAS,

llamado),

general

ONE

8-28 — Ommcganck

(BALTASAR PABLO), pintor

paisajista,

nació en A m b é r e s ( 1 7 5 5 - 1 8 2 6 ) , llamado e n F r a n c i a el Bacine de los carneros p o r la pureza y n a t u r a l i d a d con q u e pintaba aquellos a n i m a l e s . S u s c u a d r o s están en el L o u v r e y e n l o s m u s e o s de B r u s e l a s y de ia H a y a . S u s paisajes s o n de g r a n valor. O m m i a d a s (Los), n o m b r e de u n a dinastía á r a b e , que ocupó el Califato p o r m u e r t e de Alí, p r i m o y 4 s u c e s o r de Mahoma, e n la p e r s o n a de M o a w i a h , d e s c e n d i e n t e do Ommiah, de la t r i b u de los K o r a i s chilas de la Meca, 6 6 1 . E r a hijo de A b o u Soílan. L o s Ommiadas r e i n a r o n en Damasco y e x t e n d i e r o n el imperio á r a b e desde las Indias hasta la Galia (V. C A L I F A S ) . L o s A b a s i d a s l o s d e s t r o n a r o n en 7 5 0 ; p e r o el Ommioda A b d e r r a m a n fundó el Califato de Córdova en España, q u e duró hasta 1 0 3 1 . O m o l o n a , afluente p o r la derecha del Kolima, viene de l o s m o n t e s S l a n o v o i , riega la Siberia o r i e n tal, y tiene 9 0 0 kil. do c u r s o . Ó i u s k , ciud. d e la S i b e r i a (Rusia asiática), c a p . de la p r o v . del mismo n o m b r e , á la orilla derecha del I r t i s c h , á los 5 4 ° 5 9 ' 8 " l a t . N . y 7 0 " 5 7 ' 4 9 " long. E . Plaza militar; depósito de v í v e r e s para el e j é r c i l o ; escuela a g r í c o l a ; 1 2 , 0 0 0 h a b . Regada p o r el Ora y el I r l i s c h ; c o m p r e n d i d a e n t r e los g o b i e r n o s de T o m s k y de Tobolsk, el T u r k e s t a n y el imperio Chino. La provincia de Omsk tiene de s u p e r f . 9 5 0 , 0 0 0 kil. cuadrad. Suelo llano. País casi d e s i e r t o . M i n a s de plomo y de c o b r e . O

On.

V.

IIELIÓROLIS.

O m i t a s ú O n a s i a s , estatuario y p i n t o r de Grecia, nació en Egina á mediados del siglo v á n t . de J . C. S e g ú n P a u s á n i a s , hizo m u c h a s e s t a t u a s , de l a s q u e n i n g u n a h a llegado á n u e s t r o s dias. S e cita u n Hércules s u y o , de 1 0 codos de a l t u r a , u n Hermes, cl Carro de bronce, y el Grupo de los héroes griegos echando suertes para ver el que habia de pelear con Héctor, e s t a t u a s colocadas en Olimpia. E n t r e s u s p i n t u r a s hace n o t a r P a u s á n i a s las q u e a d o r n a b a n u n o de l o s templos de Platea. O n d a , ciud. de E s p a ñ a en la p r o v . y á 2 8 k i l . de Caslellon de la P l a n a . Loza fina, alfarerías, t e j a r e s , ladrillos, fábricas de lienzos y papel. Minas de h i e r r o en l a s c e r c a n í a s . V i n o s , n a r a n j a s , aceite. E s t á fortificada; 5 , 0 0 0 hab.

O n d a r r o a , villa de E s p a ñ a en la p r o v . do Vizc a y a ; p u e r t o p e q u e ñ o de cabotaje y de pesca e n la e m b o c a d u r a d e l Ondarroa. C o n s t r u c c i ó n de b a r c a s ; 2,000

hab.

O n e g a , rio de Rusia, nace en el lago L a t c h a , a t r a viesa (dirigiéndose al N . E . y d e s p u é s al N . O.) l o s g o b i e r n o s de Olonetz y de A r c á n g e l , y s e e c h a en cl m a r Blanco, p o r el golfo llamado Onega. Corre 5 0 0 kil. O n e g a , lago r u s o al N . E . del lago Ladoga, c o n el q u e se c o m u n i c a p o r el S v i r . Superf, 12,ÓJ0 k i l . c u a d r . A g u a s claras y m u c h a p e s c a . Canal lateral. Afluentes : el Chuya y el V i t e g r a . O n e i d a , lago de América e n el E s t a d o de N u e v a Y o r k ; tiene 4 0 kil. p o r 1 0 . S e comunica c o n el Ontario por el O s w e g o . O ' N e i l I ú O ' K i a l , antiguo s o b e r a n o de Irlanda q u e reinó en la Momonia á fines del siglo i v , y a y u d a d o por los P i c t o s y l o s E s c o l o s , r e c h a z ó de la B r e t a ñ a á l o s R o m a n o s . Llevó s u s a r m a s h a s t a Armónica, y murió a s e s i n a d o p o r E o c h a , r e y de L a g e n i a . Cinco siglos r e i n a r o n s u s d e s c e n d i e n t e s e n I r l a n d a ; u n o de ellos luchó a u n c o n I s a b e l de I n g l a t e r r a á fines del siglo xvi. O n e i l l e , e n italiano Oneglia, p u e r t o de la p r o v . de P u e r t o - M a u r i c i o (Italia), j u n t o al golfo de Genova, á 5 kil. N . O. de P u e r t o Mauricio. P a t r i a de A n d r é s

Otomano, nació en P l a s k i , aldea de Croacia ( 1 8 0 6 - 1 8 7 1 ) , hijo de u n s u b a d m i n i s l r a d o r del círculo de Uglini, estudió m a t e m á t i c a s en T u r m , sirvió en la dirección de c a m i n o s y canales, llegando á s u b i n s p e c t o r e n Zara, en 1 8 2 6 . D e p r o n t o pasó á B o s n i a ; s e hizo m a h o m e t a n o , y fué p r e c e p t o r de l o s hijos de H u s e i n Bajá, q u e en 1 8 3 4 envió á Miguel L a t í a s á C o n s t a n t i nopla, siendo n o m b r a d o entóneos efendi Omer. F u é profesor de e s c r i t u r a e n u n a escuela militar, y p r o tegido p o r el s e r a s k i e r K o s r e w - B a j á , y fué encargado de e n s o ñ a r á escribir al j o v e n príncipe Abdul-Medjid. Se hizo rico p o r s u c a s a m i e n t o ; fué copilan del e j é r cito t u r c o ; tomó parlo en l a s r e f o r m a s militares de M a h m u d ; y en 1 8 8 9 era coronel. Hizo la campaña de S i r i a ; llegó á g e n e r a l de brigada, y le e n c a r g a r o n i m p o r t a n t e s m i s i o n e s q u e d e s e m p e ñ ó con fortuna. E n 1 8 4 8 s e e n c o n t r ó frente á los B u s o s en l o s p r i n c i p a d o s d a n u b i a n o s ; p r o b ó t a l e n t o s militares y admin i s t r a t i v o s , sofocando l a s s u b l e v a c i o n e s de Bosnia en Doria; 5,000 hab. 1 8 5 1 y 1 8 5 2 . A fines de 1 8 5 3 , c u a n d o s e declaró la O n e s i e r i t o , h i s t o r i a d o r griego del siglo i v á n t . de g u e r r a á R u s i a , se m o s t r ó m u y hábil en la lucha c o n J . C , nació e n A s l i p á l e a : fué discípulo de Diógenes tra GortschakoÍT, obligando á l o s R u s o s á a b a n d o n a r el Cínico, y d e s p u é s piloto principal de la armada el sitio de Silislria y á r e p a s a r el P r u t b . S e c u n d ó de Alejandro el Grande. C o m p u s o una historia de la á los aliados en la g u e r r a de Crimea, m a s no p u d o vida del conquistador macedonio, pero mezclada de i m p e d i r la loma de Kars. Perdió e n t o n c e s p o r algún fábulas y m e n t i r a s , p o r lo q u e apenas ofrece i n t e r é s , t i e m p o el v a l i m i e n t o , pero d e s p u é s fué n o m b r a d o sino en s u p a r t e geográfica ; solo quedan a l g u n o s fragg e n e r a l en jefe del ejército de Rumelia. Tuvo q u e m e n t o s do s u s e s c r i t o s . — V . Geier, Alexandri hispacificar la H e r z e g o v i n a y el M o n t e n e g r o en 1 8 6 1 . L e toriarían scriplores, t. I I I , p . 7 4 - 1 0 8 . e n c o m e n d a r o n a u n misiones d e s a g r a d a b l e s , v i é n d o s e O n é s i m o ( S A N ) , obispo y m á r t i r , n a t u r a l do F r i obligado á r e c u r r i r á m e d i d a s de extremo rigor para gia, murió on 9 5 d e s p . d e J . C. E n u n principio fué e s c o m b a t i r l a i n s u r r e c c i ó n de Creta. clavo de Filemon de Colosos, al q u e robó, abandoO m e t e u c , la m a y o r de l a s islas del lago de N i - ! nándolo para ir á Roma, donde San Pablo le convircaragua. ¡ lió al cristianismo. Este último, en u n a epístola muy


ONQ

529

afectuosa (que se halla en el canon de los libros s a grados) le hizo reconciliarse con s u amo, quien le p e r donó y le dio la libertad. Con el tiempo Onésimo fué obispo de Berea en Macedonia, donde fué martirizado, s e g ú n u n o s , y en Roma s e g ú n otros, en tiempo de T r a j a n o . S u fiesta, 2 de m a r z o . — Otro Onésimo se celebra el 16 de febrero. u n í a l a , r e i n a de Lidia, a p e n a s conocida sino por s u a v e n t u r a con H é r c u l e s , héroe del que ella hizo s u esclavo, sea p o r pasión que supo inspirarle, sea, como p r e t e n d e n algunos mitólogos , p o r q u e Onfala se lo c o m p r ó á M e r c u r i o , que le'vendió en expiación de los d e s a s t r e s y matanza con que se manchó durante un desvarío p a s a j e r o . O t r o s relatos nos pintan á H é r c u l e s amado p o r Onfala , p o r h a b e r matado cerca de S a n g a l i s una serpiente m o n s t r u o s a que a s o laba la Lidia. H é r c u l e s , envilecido p o r la pasión, dejó su maza p a r a hilar á los pies -de Onfala, de la que tuvo un hijo, Agelao ó L a m o n , rama de u n a dinastía lidia que tomó el n o m b r e de Heráclida. O n i i s . V. O s m i s . O n g a r o (ANTONIO), poeta italiano, nació en P a d u a ó en Adria (1569-1599). Protegido por los F a r n e s i o s , dio en 1591 un A/ceo, pastoral imitada de la Aminta del Taso, en que se admira la pureza y corrección del v e r s o , como también la propiedad de los c a r a c t e r e s . Murió á los 30 años, dejando u n a s poesías, i m p r e s a s en 1600. O n í a s , n o m b r e de 3 g r a n d e s pontífices J u d í o s . El primero sucedió á J a d d o , 321-300 ánt. de J . C. ; — el s e g u n d o reinó de 241 á 229, y estuvo á punto de a r r u i n a r á los J u d í o s p o r no h a b e r p a g a d o ' e l tributo á Tolomeo E v e r g e t e s ; — el t e r c e r o , hacia el año 200, nieto del anterior, recibió la famosa embajada de los L a c e d e m o n i o s ; fué destituido, p o r Antíoco Epífanes, y d e s p u é s m u e r t o por A n d r ó n i c o , grande oficial de la corte de Antíoco, en Antioquía, cerca de la villa de Dafne. La historia de Heliodoro fué del tiempo de Onías III. O i i i l , villa de E s p a ñ a en la prov. y á 40 kil. de Alicante. F á b r i c a s de paños, alfarerías, t e j a r e s ; 2,900 h a b . —• Se halla en el valle de Castalia, célebre por s u feracidad, y c o n s e r v a m u c h o s r e s t o s r o m a n o s y árahes. O n o m á c r i t o , antiguo poeta g r i e g o , de 520 á 485 á n t . de J. C , s e g ú n H e r o d o t o , tomó parte en el m o vimiento religioso y poético que s u s c i t a r o n en Atenas los hijos de Pisístrato para dar al culto m a s v a s t a organización y m a s fondo al sentimiento religioso. Onomácrito. e n c a r g a d o de coordinar y recoger los o r á c u los de Museo, intercaló en ellos m u c h o s v e r s o s que él habia c o m p u e s t o , por cuyo fraude le e c h a r o n de Atenas. El fué quien en S u s a , reconciliado con los P i sistrátidas d e s t e r r a d o s , determinó á J e r j e s á e m p r e n der la expedición griega que fracasó, no o b s t a n t e los oráculos que Onomácrito pretendió eran favorables. O n o m a i ' c o , g e n e r a l F ó c e n s e , d u r a n t e la Guerra Sagrada, sucedió á su h e r m a n o F í l e m e l o , cuya p r u dente conducta no imitó. Enriquecido con el robo sacrilego do Délfos, pagó u n grande ejército; tomó á Tronío y á Anfisa , asoló la Beocia , y batió dos veces á Filipo de Macedonia ; pero vencido en el ú l timo encuentro, se arrojó al mar, donde pereció, 352 ánt. de J. C. P o r orden de Filipo, s u cuerpo se ató al patíbulo, castigo i m p u e s t o á los sacrilegos. O n o s a n d r o , escritor de la escuela platónica del l " s i g l o de n u e s t r a era,dejó un tratado de la Ciencia de! jete de un ejército (Strategikos logos) muy estimado p o r los emperadores Mauricio y León, como también por el mariscal Mauricio de Sajonia. Carnerario lo publicó en N u r e m b e r g , en 1595; en P a r i s , por Rigault, con trad. latina, en 1599; S c h w e b e l dio en 1761, en N u r e m b e r g , u n a edición mas completa, con trad. francesa, p o r Zurlauben. L a s dos últimas ediciones son, una de Coray, en P a r i s , 1822; y la otra de Kcechly, en L i e p zig, 1800. O n q u e l o s , prosélito j u d í o , a u t o r de u n Targuin ó paráfrasis caldea del Pentateuco. Generalmente s e cree fuese discípulo de Gamaliel, m a e s t r o de San Pablo, y que vivió en el siglo i de la era cristiana. Su Targum, obra m u y estimada entre los j u d í o s , se tradujo en todas las lenguas. Alf. de Zamora, Pablo F a gio y Bernardo Baldi, dieron traducciones latinas. L o s manuscritos del Targum son muy n u m e r o s o s . O n q u e s t o , Onchestus, ciud. de la antigua Grecia, en Beocia, cerca del lago Copáis, fundada p o r N e p tuno, y sede de u n a anfictionía. P a u s á n i a s dice que desde su tiempo estaba ya en r u i n a s . r

v

T.

11.

OPI

- -

O n s e n B r a y ( L u i s L E Ó N P a j o t , conde DE), s u c e s o r de su padre en la dirección g e n e r a l de c o r r e o s (1708-1754), nació en P a r i s en 1678."Se distinguió en la mecánica, inventando entre otros i n s t r u m e n t o s u n Anemómetro, marcando por si mismo sobre el papel, no solo los vientos que ha habido en Sí horas y á qué hora ha principiado y concluido cada uno, sino también sus diferentes velocidades de fuerza respectiva, 1734. F u é académico honorario y recibió las v i sitas s u c e s i v a s de P e d r o el Grande, del R e g e n t e , de L u i s XV, etc., en s u magnífica quinta de Bercy, conv e r t i d a en laboratorio de física, química, etc. O n s l o w (JORGE), c o m p o s i t o r f r a n c é s , n a c i ó en Clermont-Ferrand (1784-1852), de u n a familia a n g l o americana por su padre, y de la familia de B r a n t o m e p o r su m a d r e . Se hizo célebre por s u s q u i n t e t o s y sinfonías de buena forma, p e r o sin n u m e n . C o m p u s o é hizo r e p r e s e n t a r tros óperas cómicas : el Alcalde de la Vega, el Buhonero y el Duque de Guisa; n i n g u n a a g r a d ó . O n s l o w sucedió á Querubini en la Academia ríe Bellas Arles, en 1842. O n t a n e d a , aldea de E s p a ñ a , á 44 kil. de S a n t a n der. B a ñ o s de a g u a s sulfurosas, m u y c o n c u r r i d o s . O n t a r i o , logo de la América del N o r t e , al S. del Canadá, entre los 43° 15' y 44° 10' lat. N . , y entre los 78° 40' y 82" long. O . ; tiene 290 kil. p o r 115, y 16,310 kil. cuodr. de superf. E s el m a s pequeño de los 5 g r a n d e s lagos. Comunica : con el lago Erié, p o r el N i á g a r a , que él recibe ; con el Atlántico, p o r el San Lorenzo ; y con la ciudad de N u e v a Y o r k , p o r t r e s canales. Es navegable, pero peligroso, y n u n c a se hiela del todo. Baña las ciudades de T o r o n t o , R o chester, Oswego y Kingston. En el siglo x v n se llamaba : lago de S a n L u i s ó F r o n t e n a c . O n t e n i e n t e , villa de E s p a ñ a (Valencia), á 75 kil. S . O . de Valencia, y á la d e r e c h a del rio Clariano. M o l i n o s ; fábricas de p a ñ o s y de p a p e l . Antiguo p a lacio de los d u q u e s de A l m o d ó v a r ; 12,000 h a b . O n u l i s ú O m O s . V. O S Í R I S . O n z a , Uncia, 1 2 p a r t e del a s y del pié r o m a n o , 16 p a r t e de la libra española en Castilla. — Antiguo peso francés, 16° de la libra, valor 30 g r . 125 centígr. — Onza de Oro, m o n e d a e s p a ñ o l a del valor de 16 p e s o s fuertes, 320 r s . — Moneda d e oro, v a l o r en o t r o t i e m p o en Ñ a p ó l e s 13 fr. ; en Sicilia 13 fr. 75 c. O n z a i n , aldea del distrito y á 18 kil. S. O. de Blois (Francia). Palacio donde L u i s XI encerró al cardenal La Balue. O ñ a t e , villa de Guipúzcoa ( E s p a ñ a ) ; en otro tiempo h u b o u n i v e r s i d a d . F r a g u a s y fábricas ; m a n a n t i a l e s m i n e r a l e s , y minas de h i e r r o en los a l r e d e d o r e s . B u e n a i g l e s i a ; 5,000 h a b . O o , aldea del distrito y á 50 kil. S. E . de San G a u d e n s (Francia), cerca del lago de S e c u l e j o ; 400 h a b . P a s o d é l o s P i r i n e o s (puerto de Oo) á 400 m e t r o s s o b r e el nivel del m a r . O o r t (ADAM v a n ) , pintor célebre, nacido en A m b é r e s (1557-1641). F u é el m a e s t r o de R u b e n s , de J o r dán, de S e b a s t i a n F r a n c k y de m u c h o s famosos artistas. O o s t (SANTIAGO v a n ) , llamado el Mayor, pintor flamenco, nació y murió en Brujas (1600-1671); r e p r o dujo á R u b e n s y á Van Dyck en unas copias a d m i r a b l e s , y pintó u n o s c u a d r o s al estilo de Carracci, m u c h o s de ellos o b r a m a e s t r a ; por ejemplo : el Descendimiento de la Cruz, la Natividad, etc. — S u hijo, Santiago VAN OOST, llamado el Menor (1637-1713), vivió cuarenta años en Lila, y se distinguió p a r t i c u l a r m e n t e en el r e t r a t o . S u obra maestra, es el Martirio de Santa Bárbara, que quedó en Lila, donde hay m u c h o s c u a d r o s del m i s m o artista. O o s t c a n i p , municipio de la F l á n d e s oriental (Bélgica), á 6 kil. N . de Gante. Cervecerías ; a l a m b i q u e s ; molinos de a c e i t e ; 7,000 h a b . O o s t e r h o u t , c i u d . del B r a b a n t e (Países Bajos), á 12 kil. S . O. de Bois del D u q u e . M a n u f a c t u r a s de paños, alfarería, e t c . ; 6,500 h a b . O p i a n o , poeta griego, nacido en Cílicia, en el siglo n d e s p . de J . C . S e dedicó al género didáctico, en el que t u v o acierto, p r i n c i p a l m e n t e en s u poema intitulado : Haliéutica (sobre la pesca), que tiene 3,506 versos. L o s Cynegetica (sobre la caza), es poema cuya poesía es t a n débil, que se c r e e , c o n el s a b i o S c h n e i der, debe ser composición de otro e s c r i t o r . En cuanto á Ixeutica (sobre la caza de pájaros), solo queda una paráfrasis en p r o s a . Dicen que Opiano murió de la p e s t e á los 30 a ñ o s , d e s p u é s de h a b e r conseguido de a

a

r

34


OPO

530

OPS

cuyo depósito es Vilíanueva de Gaya, arrabal silo en la Caracalla el p e r d ó n p a r a s u p a d r e , d e s t e r r a d o p o r izquierda del D u e r o ; cotonadas, p a ñ o s , s o m b r e r o s , S e v e r o , y u n escudo de oro p o r cada v e r s o de su a d e r e z o s de oro y plata. El territorio ó condado de p o e m a , de que proviene sin duda la expresión de versos dorados, aplicada á los de este poela. La m e Oporto fué cuna de la monarquía p o r l u g u e s a , 1095. j o r edición es la de S c h n e i d e r , E s t r a s b u r g o , 1776, y Cap. de P o r t u g a l h a s t a 1174, la tomó Soult en 1809 y Leipzig, 1813. Bolin do Ballu hizo la traducción en la sitió Don Miguel en 1833-35. El distrito de Oporto 1786, y L i m e s en 1817. t i e n e 2,800 kil. c u a d r . y 424,000 h a b . O p i c n s . V. Ó s e o s . O p o r t u n a ( S A N T A ) , de familia i l u s t r e , fué a b a d e s a en Montreull (diócesis de Seez); m u r i ó en 770. S u O p i e ( J U A N ) , pintor inglés, nacido en el condado de fiesta es el 22 de abril. Cornuailles (1761-1807). S e dedicó á r e p r e s e n t a r asunt o s h i s t ó r i c o s , en lo que sobresalió. Se hace m e n c i ó n O p p a , ú O p a afluente del Oder, s e p a r a la Silesia de : el Asesinato de Bizzio, la Muerte de Jacobo I, p r u s i a n a de la Moravia. Corre 90 kil. y la Muerte de Záíira. O p p a s , arzobispo de Sevilla, en el siglo v m , r e p r e s e n t ó u n papel indigno en la historia de s u patria. O p i e (AMELIA), hija del médico Alderson, mujer E n t r ó en la conjuración del conde D. Julián contra el rey del pintor Opie, nacida en N o r w i c h (1769-1853), a d quirió gran fama por s u s novelas y baladas, en las Rodrigo en 711 ; secundó las a r m a s de los Árabes, a u n que domina la invención, la sensibilidad y el misticismo. contra P e l a y o , y fué c o n d e n a d o á m u e r t e por los c r i s Mistress Opie, mujer libre, pero de u n alma muy r e t i a n o s ; ó, según o t r o s , Pelayo le retuvo p r i s i o n e r o . ligiosa, abrazó la doctrina de los c u á q u e r o s . De s u s O p p e d e ( J U A N «le M a y n i e r , barón DE), p r i m e r p r e o b r a s deben c i t a r s e : Valentine's Eve, Tales of the sidente del Parlamento de Aix, su ciudad natal (1495heart, Madelinc, Loys for the Dead, etc. 1558), se hizo m e m o r a b l e p o r la manera atroz c o n q u e cumplió la orden de F r a n c i s c o I para castigar á los O p i m i o ( L U C I O ) , p e r s o n a j e consular, de 125 á 100 á n t . de J . C. A u n q u e plebeyo, Opimio defendió á la a r i s V a l d e n s e s . Hizo un desierto de los ricos cantones tocracia contra Cayo Graco. Se empeñó entre ellos de C a b r i e r e s , Merindol, etc., y de 30 pueblos m a s . u n a lucha á m u e r t e s o b r e las leyes agrarias, y Opimio, E n c a u s a d o en 1550, r e i n a n d o E n r i q u e II, Oppede fuerte con los ilimitados p o d e r e s con que el Senado tuvo sagacidad y elocuencia p a r a c o n s e g u i r ser a b le h a b i a investido, dispersó á mano armada á los p a r suello. tidarios del t r i b u n o , matando á 3,000 R o m a n o s j u n t o al O p p e l n , en polaco Opole, ciudad de P r u s i a (Silesia), m o n t e Aventino y obligando á Cayo á suicidarse. Mas á la orilla derecha del Oder, á 80 kil. S. E. de B r e s l a r d e Opimio murió d e s t e r r a d o en Dirraquio p o r lau ; es la capilal de la regencia de Oppeln. Iglesia h a b e r s e dejado p e r v e r t i r en África con el oro de Y u antigua de S a n A d a l b e r t o , del siglo x . C o m . de v i n o s g u r t a . — En tiempo de su consulado (121 ánt. de J . C ) , y g a n a d o ; t e n e r í a s y alfarerías. Esta a n t i g u a ciudad h u b o allí u n a excelente cosecha de vino, llamada Vifué capital de u n condado s o b e r a n o ; 7,000 h a b . num Opimianum. O p p e l n (Regencia de). Situada al s u r de la Silesia, O p i m o s (Despojos), Spolia opima, e r a n , en Roma, c u e n t a 160 kil. del S. al N . , con 228 del E . al O. los d e s p o j o s cogidos á u n jefe enemigo, m u e r t o por C o m p r e n d o 16 círculos, c u y a s capitales son : R o s e n u n general romano, y consagrados á Júpller Feretrio. b e r g , Gross-Slrelitz, Tost, Ralibor, Kosel, Oberglogau Solo t r e s veces se vio en Roma esta ceremonia : con y F a l k e n b e r g (estas 7 ciudades h a c í a n parto de la a n R ó m u l o (vencedor de A c r o n ) ; c o n Cornelio Coso (ventigua regencia, libre a n t e s de 1742): C r e u z b u r g o , L u cedor del L a r s de los V e y e n t e s , Tolumnio), y con blinitz, Beutlien, Pless, Rybnik, L e o b s c h u t z , N e u s t a d t , Marcelo (vencedor de Viridomaro, jefe galo.) N e i s s y G r o t l k a u . T i e r r a s r i c a s en m i n a s , m a s poco O p i r . V. O F I R . fértiles y do mediana i n d u s t r i a ; 900,000 h a b . O p i t z (MARTIN), i l u s t r e p o e t a a l e m á n (1597-1639), O p p e n a u , p e q u e ñ a ciudad del círculo del Rin-Mellamado el Padre y Restaurador de la poesía y de la dio (gran ducado de Badén), á orillas del Rench. l e n g u a alemana ; nació en Bunzlau (Silesia). Amigo Cerca de allí e s t á n los b a ñ o s de A n l o g a s l y m u c h a s de Grocio y d e l rey de Polonia, del que fué s e c r e t a r i o a g u a s m i n e r a l e s ; 2,000 h a b . é historiógrafo, se c o n s a g r ó á viajar, no solo p o r O p p e n l i e i m , Bonconica, p e q u e ñ a ciudad de AlemaAlemania, sino también p o r F r a n c i a , adonde p a s ó en nia, á 17 kil. S. de Maguncia. L o s S u e c o s la tomaron 1630. En s u s o b r a s y en su e n s e ñ a n z a en W e i s s e n m u c h a s v e c e s , 1631, y los P r u s i a n o s 1689,1792, y 1794; b u r g o , desarrolló y aplicó s u s fecundos p r e c e p t o s s o 2,500 h a b . Vinos afamados, a n t i g u a fortaleza r o m a n a . b r e ó l a lengua t u d e s c a . S u s Obras completas se p u F u é ciudad imperial d e s d e 1079. blicaron en Breslau, 1690, 3 tom. en 8 . O p p e n o r d t ó m a s bien O p p e n O o r d t ( G I L M A R Í A ) . O p i t z ( E N R I Q U E ) , filólogo y teólogo aloman, nacido a r q u i t e c t o nacido en P a r i s , hijo de un ebanista del en A l t e n b u r g o (1642-1711). Enseñó el hebreo y la teor e y (1672-1742); es el que dio el género llamado i'ococó logía en la u n i v e r s i d a d de Kiel. Citaremos entre s u s (churrigueresco). La mejor obra de este a r t i s t a , muy m u c h a s o b r a s : Institutiones accentuationis hehrwas, considerado en s u tiempo, es la fachada de San S u l J e n a , 1674; Lexicón hebrxo-chaldxo-biblicum.Leipzig, picio en P a r i s (por el Mediodía). 1692; Biblia hebraica, K i e l , 1709; esta última obra O p p i d o , antigua Mamerlum, ciudad de la Calabria es muy e s t i m a d a . Ulterior I (Italia), á 45 kil. N . E . do Reggio, sufrió O p l i t a s , O p l i t e s . V. H O P L I T A S . u n terremoto en 1783. Obispado ; 8,000 h a b . Hay otro O p m e e r (PEDRO), erudito h o l a n d é s , nacido e n A m s Oppido (el Opinum d é l o s antig.) en la Basilicata,con t e r d a m (1526-1595), defendió el catolicismo en s u 2,060 h a b . Tratado del oficio de la misa, en la Historia de los O p p i d o l o , cap. de la isla de Pantelaria ; 3,500 h a b . mártires de Gorcum, 2 t o m . en 8 , y s u Crónica O p p i o (CAYO), de la g e n s plebeya Oppia f u i : tridesde el principio del mundo hasta 1569, 2 tom. en buno del pueblo en 213 ánt. de J . C. P r o m u l g ó una fol. con figuras, n o carece de m é r i t o . ley conlra el lujo de las m u j e r e s , que fué abrogada O p o n t e , Opus, Opuncia, hoy Talanti, capital do los en 195, á p e s a r de Catón. D e s p u é s de él salió de la L o c r i o s Oponcios (Grecia), cerca del Euripo, donde nagens Oppia u n general, Q. Oppio, quo Mitrídales coció P a t r o c l o . Ayax, hijo de Oileo, fué su rey. gió y le e x p u s o como u n a curiosidad y trofeo, 88 O p o r i n o , célebre i m p r e s o r de Basilea (1507-1568); años á n t . de J. C. H u b o un cuestor Publio Oppio, que s u n o m b r e de familia alemana, J e a n Herbst, quiere dese señaló en Asia como m a l v e r s a d o r , y encausado (69) cir : Otoño, ó en griego ÓTtwpivóc, de que deriva Opole defendió Cicerón. También se conoció un Cayo r i n o . Muy v e r s a d o on las l e n g u a s griega y latina, Oppio, amigo de César y amante de las bellas letras, imprimid con m u c h o e s m e r o y exactitud los textos al que se a t r i b u y e la n a r r a c i ó n de la Guerra de Áfria n t i g u o s , enriqueciéndolos con n o t a s . Citemos, Schoca y a l g u n a s Vidas de R o m a n o s ilustres. L a s Guerras lia in priora aliguol capiia C. Julii Solini, Basilea, de Alejandría y España, de que se le creyó autor, son casa de Roberto W i n t e r , su p a r i e n t e y c o n s o c i o ; Ande Hircio, ó del mismo César. En fin, á la misma Bolationes in quiedamDemosthenis loca; anotaciones época (43), h u b o u n Marco Oppio, p r o s c r i t o con su s o b r e Cicerón, Plinio, Solino y P l u t a r c o . p a d r e y sepultado en el Campo de Marte p o r u n rasgo O p o r t o ó P o r t o , Portus Cale, ciudad de P o r t u de amor filial. al, en la p r o v . de E n t r e Duero y Miño, cap. del O p s [Tierra, en la ant. lengua Itálica), g r a n diosa istr. de s u n o m b r e , en la e m b o c a d u r a del Duero y en de la F e c u n d i d a d , m u j e r de S a t u r n o , la misma l a orilla d e r e c h a , á b0 k i l . S . O. de Braga, á los que Rea, Cibeles y la T i e r r a . 41° 8' lat. N . y 10" 57' long. O.; 82,000 h a b . Plaza O p s t u l ( G E R A R D O V a n ) , p i n t o r y escullorflamenco, fuerte. O b i s p a d o ; Escuela politécnica y de medicina. nacido en B r u s e l a s (1004-1668), vivió en P a r i s . F u é uno E s la s e g u n d a ciudad de P o r t u g a l y centro dol c o de los doce p r i m e r o s p i n l o r e s de la Academia d e p m t u r a m e r c i o e x t r a n j e r o . E x p o r t a l o d o s los vinos del país, en 1648. En la p u e r t a de S a n Antonio, en el hotel Lamo

o


ORA

— o31 —

ORB

b e r t y en Mariy nubiu trabajos s u y o s ; y en el L o u v r e reino de Ñ a p ó l e s , y m u r i ó al frente de F l o r e n c i a que existen cinco p e q u e ñ o s objetos en marfil, de u n a ejeestaba sitiando. Este bravo capitán mancilló su v a cución firme y delicada. lor con g r a n d e s crueldades. Carlos Quinto le hizo conde de San Pol. O p s t r a e t (JUAN), teólogo j a n s e n i s t a , nacido en Ber i n g b e n (prov. de Lieja, 1651-1720). Compuso m u c h a s O r a n g e (GUILLERMO y E N R I Q U E F E D E R I C O d e N a s o b r a s contra los J e s u í t a s Se tradujeron al francés s u s a u , príncipe D E ) . V. N A S S A U y G U I L L E R M O . Buen Pastor y su Teólogo cristiano. O r a n g e , rio del África austral, que se forma de la © p t a c i a n o ( P U B L I O P O R F I R I O ) , poela latino del s i r e u n i ó n del Amarillo ó Gariep, y Nuevo Gariep ó Bio Negro. Corre de E. á O . , atravesando la comarca glo ív. S u Panegírico de Constantino, cn verso, y de los N a m a c u a s ; recibe m u c h o s afluentes, pero no t r e s p e q u e ñ a s piezas (Idyllia) cuyos v e r s o s forman bastan p a r a hacerle n a v e g a b l e ; forma el límite s e t e n u n altar, una ninfa, y u n ó r g a n o , es lo m a s a b l r i o n a l de la colonia del Cabo, desde la r e u n i ó n do s u r d o y de lo quo no se ha oiclo en poesía. P a r i s , los dos Gariep ; y riega el país de los H o t e n l o t e s . 1590, ed. de los Poemata velera de P i t h o u ; y Poelie Corriente conocida, 1650 kil. Cocodrilos, hipopótamos. latini mimores de W c r n s d o r f , tom. II. Crecida periódica como el Nilo. O p i a t o (San), obispo de Mileve (Numidia), y d o c tor de la Iglesia, m u r i ó en 386, distinguiéndose por O r a n g e (República del rio), fundada p o r los Boers ó l a b r a d o r e s holandeses que no quisieron s o m e t e r s e s u tratado De Schismale Donalislarum, edición de á las leyes del Cabo en 1834, y se retiraron con s u s Maguncia, 1549, en fol. (defectuosa); P a r i s 1700, edic. esclavos h o t e n l o t e s y s u s ganados al norte del rio de Pin (excelente). Fiesta el 4 de j u n i o . Orange, donde h a n formado dos p e q u e ñ o s E s t a d o s : O p u n c i a . V. O P O N T E . la república de T r a n s w a a l al N . , y la república del O r á c u l o s , e n t r e los p a g a n o s eran u n o s establecirio Orange al S . El D r a k e n - B e r g la separa de la comientos ó l u g a r e s c é l e b r e s , donde la divinidad d e s lonia de N a t a l ; y el Nuevo Gariep, de la colonia del cubría el p o r v e n i r . E n t r e los o r á c u l o s famosos habia : Cabo por la parte S . Tiene p r ó x i m a m e n t e 160,000 kil. los de Uélfos, de D o d o n a y de Cumas, en Grecia y c u a d r . d e superf. El t e r r e n o , montañoso al E.. p r e en I t a l i a ; el do Aininon, en L i b i a , y el de E n d o r en senta v a s t a s l l a n u r a s al O., pobladas de animales Asia. L o s o r á c u l o s se trasmitían de mil m o d o s , pero b r a v i o s . El clima es sano y templado, pero frió y seco especialmente p o r conducto de las s a c e r d o t i s a s , llaen i n v i e r n o . Tiene de 40 á 50.000 h a b . Los Boers v a n madas Pitias, Pitonisas, Sibilas, etc. (V. estos n o m á vender la lana de sus c a r n e r o s á P u e r t o Isabel. S e bres.) e n c u e n t r a carbón de piedra, hierro y o r o . Gobiernan O r a n , ciudad y plaza fuerte de Argelia, cap. de la la república : u n consejo ejecutivo, con un p r e s i d e n t e prov. de este n o m b r e en la costa del Mediterráneo, á elegido, y u n a asamblea nacional. L o s B o e r s son p r o 410 kil. S. O. de A r g e l , á los 35" 42' 4 0 " lat, N . y t e s t a n t e s . La cap. Bloemfonlein ; ciud. p r i n c . S m i t h 2° 59' 39" long. O. División militar, t r i b u n a l e s de I insfield, en el distrito de Celedón.rica en trigo y en minas. tancia. F á b r . de abanicos, p a n t a l l a s , babuchas,-}' fideos. O r a n g i s t a s , en I n g l a t e r r a , partidarios del p r í n c i L o s Moros e x p u l s a d o s de E s p a ñ a fundaron esta ciupe Guillermo de Orange y de la libertad religiosa, dad, que los E s p a ñ o l e s o c u p a r o n de 1509 á 1708. En lista palabra sirvió 150 años para designar particular1831 se a p o d e r a r o n de ella los F r a n c e s e s ; 23,000 h a b . mente á los p r o t e s t a n t e s i r l a n d e s e s . En el P a r l a O r a n (Provincia), u n a de las 3 p r o v . de la Argelia m e n t o , esle partido se llama T o r y . — E n Bélgica se francesa ; confina al O. con M a r r u e c o s , al N . con el llaman también Orangistas los partidarios de la a n t i Mediterráneo, al S. con el S a h a r a y al E. con la p r o v . cua casa de Orange, que reinaba en los Países Bajos de A r g e l ; 500,000 h a b . , la cuarta parte E u r o p e o s ; s u antes de 1830. perf. 102,000 kil. c u a d r . Rios : el Macla, el Tafna. So O r a t o r i o (Los P a d r e s del), congregación fundada divide en 4 distritos : Oran, Moslaganem Mascara y en 1573 p o r S a n Felipe de N e r i , bajo el n o m b r e de T l e m c e n . L a división militar c o m p r e n d e 5 subdivisioHermandad de la Trinidad, destinada á s o c o r r e r en n e s y 12 límites : Oran, Moslaganem (Moslaganem A m i Roma á los extranjeros piadosos, y a l a educación de Musa), Sidi-Bel-Abbes (Sidi Bel Albes, Daya), Maslos n i ñ o s . De Italia llevó á F r a n c i a esta i n s t i t u c i ó n , cara (Mascara , Tiaret, Saida, Geryvillel, Tlemcen (Tleel P . de Berulle en 1611, tomando el n o m b r e de Oram c e n , N e m o u r s , Sebdon, Lalla-Maghrnia). torio de Jesús. S u objeto fué i n s t r u i r á la j u v e n t u d , O r a n g e , Arausio, cab. de distr. (Vaucluse), cerca formar clérigos y predicar al p u e b l o . E n t r e los homdel rio A i g u e s , á 80 kil. N . de Aviñon (Francia,, á b r e s distinguidos del oratorio, se citan principalmente : los 44" 8' lat. N . y 2" 28' 15" long. E . Arco de triunMalebrancho. Massillon, M a s c a r o n , Daunou, Foufo llamado de Mario. R u i n a s de un anfiteatro r o m a n o . ché, etc. La casa principal de la orden estaba en P a r i s , Hilanderías y molinos para la s e d a ; 10-004 h a b . Cap. en la calle de S a n H o n o r a t o . Han sido célebres los de los Cavares, célebre p o r la victoria de los T e u t o colegios de los oratorios del Mans y de Juilly. S u p r i nes y de los Cimbrios contra Cepion, en 105 ánt. de J . C . mida la orden en la época de la Revolución, se r e s t a Si los R o m a n o s no fundaron á Orange, al m e n o s la embleció en 1852 con el n o m b r e de Oralario de la Inbellecieron y a u m e n t a r o n c o n s i d e r a b l e m e n t e cuando maculada Concepción. César la colonizó. O r b ú O r b e , rio de F r a n c i a , viene de los m o n t e s O r a n g e , antiguo principado de F r a n c i a , enclavado del,Orbe (parte de los Cevenncs meridionales), pasa por en el Condado Yenesino (hoy distrito do Vaucluse), B e d a r i e u x y Bezieres, v d e s a g u a cerca de P o r t - V e n tuvo s u s condes y p r í n c i p e s desde fines del siglo ix, d r e s . Corre 110 kil. después de h a b e r pertenecido u n a s veces á los B u r O r b a y ( D e ) , arquitecto. V. D O R B A Y . gundos, o t r a s á los F r a n c o s . Cuatro casas r e i n a r o n O r b e ú O r b a c h (en otro tiempo Urba), ciud. de alternativamente en esla c o m a r c a : 1» la casa GiraudSuiza, c a n t ó n de Vaud, á orillas del Orbe, á 26 kil. Adhemar, extinguida en 1173; 2-> la de los B a u x en N. O, de L a u s a n a ; 2,000 h a b . — Capital que fué de 1373; 3» la de C h a l o n s en 1580 ; 4» la de N a s s a u - D i los H e l v e c i o s ; d e s p u é s de los B u r g u n d o s c i s j u r a n o s ; lemhurgo, en 1702, con Guillermo 111, principe de patria de Viret y de D u p e r r o n . Orange y rey de I n g l a t e r r a . De e s t a s cuatro casas la O r b e , rio de Suiza ; viene del lago de los R o u s s o s , última fué la m a s célebre y la m e n o s a s e g u r a d a en la posesión del principado.El tratado de R y s w i c k p u s o fin ! atraviesa el de J o u x ; pasa p o r Orbe y por Y v e r d o n , y desemboca en el lago de Neuchatel. Corre 60 kil. á esta incerticlumbre en 1697. P e r o á la m u e r t e de GuiO r b e c , cab. del cantón del distr. y á 20 kil. S. E. llermo III, Luis XIV a p r o v e c h ó las c o n t e s t a c i o n e s que de Lisieux (Francia), á orillas del Orbe. Manufacturas se suscitaron entre los diferentes h e r e d e r o s á la s u de p a ñ o s y l a n a s ; t e n e r í a s ; 2,981 h a b . cesión do Orange, p a r a obligar á que le cediese el O r b e l o , montaña entre la Macedonia y la Tracia, principado el m a s fuerte de los cuatro p r e t e n d i e n hoy Argentare. tes, el rey Federico Guillermo de P r u s i a (tratado de O r b i g n y (ALCIDES D e s s a l i n e s d e ) , naturalista Utrecht, 1713). Desde entonces Orange formó parte del f r a n c é s , hijo de un cirujano del mismo n o m b r e , conoDelfinado, c o n s e r v a n d o á los N a s s a u Dietz el título cido p o r a l g u n o s t r a t a d o s de geología, nació en 1802 de príncipe de Orange, título que hoy lleva el h e r e en Coueron (Loira inferior), y murió cn pierrefitte dero presunto de la c o r o n a de H o l a n d a . (Sena), en 1857, dejando memoria i m p e r e c e d e r a en la O r a n g e ( F I L I B E R T O d e C h a l o n s , príncipe D E ) , ciencia p o r s u s trabajos de los Forominíferos y en la el último de los príncipes de la casa de Chalons Paleontología. F u é profesor en el Museo desde l s 5 3 . Orange, nacido en Nozeroy del F r a n c o Condado, 1502E x p l o r ó la América del S u r , y llegó á formar una . V.. ^ s p o j a d o del principado por F r a n c i s c o I, se decolección considerable de fósiles. Dejó m u c h o s escritos cidió por el partido d é l o s E s p a ñ o l e s , distinguiéndose s o b r e los Pájaros, los Insectos, los Moluscos, la en Italia, donde mandó el ejército imperial á la muerto Geología, la Paleontología, los Cefalóoodos etc. del condestable de B o r b o n . E c h ó á los F r a n c e s e s del a


ORD

— o32 —

También escribió : Viaje á la América del Sur. 9 tom. en 4 ° ; Viaje pintoresco á las dos Américas, 2 tom. en 8 ; Paleontología francesa (sin concluir), 14 tom. en fol. O r b i g o , rio do E s p a ñ a , afluente por la derecha del E s l a ; nace cerca do Murías, en el concejo de Lomba, y riega las p r o v i n c i a s de L e ó n y Zamora. Corre 130 kil. O r b i t e l o , ciudad de Italia, álOO k i l . S . de Siena, j u n t o al p e q u e ñ o lago do Orbitelo. P u e r t o que ofrece comodidad. En otro tiempo fué u n o de los Presidios de T o s c a n a ; 3,500 h a b . O r e a d a s (en inglés Orkneys), archipiélago de 67 islas, al N. de E s c o c i a . Superf. 120,000 hect. ; 30,000 h a b . U n i d a s á las Shellandias, forman un c o n dado de 60,000 hab., teniendo por capital áliirlcwall, en P o m o n a ó Maintland. E n l r e las 29 islas habitadas, citemos : P o m o n a , Hoy, Flolla, Ronsay y S a n d a . T e r r e n o m o n t u o s o , poco fértil, y mal cultivado. T e m p e r a t u r a h ú m e d a ; clima b a s t a n t e apacible. Pesca, caza y fabricación de s o m b r e r o s de paja. — En el año 84 d e s p u é s de J . C.. reconocidas p o r Agrícola, e s t a s islas pasaron á la N o r u e g a en la Edad media, y en 1468 á la Escocia. O r e a d a s a u s t r a l e s ó ¡Nuevas O r e a d a s ó P o w e l l , en el Grande Océano a u s t r a l , al S. E. de América, d e s c u b i e r t a s en 1819 p o r el capitán S m i l h . E n t r e ellas so citan Coronación y Lauria. T i e r r a s e s t é riles y h e l a d a s . O r c a g n a (ANDRÉS C i o n e , llamado), nacido en F l o rencia (1319-1389), célebre como pintor, escultor, arquitecto y poeta. Con s u h e r m a n o , Bernardo, pintó u n o s frescos en Florencia (cl Infierno y el Paraíso), en la capilla Strozzi, en la Anuncíala, y en S a n i a Apolinaria. P e r o , sobre lodo, es el a u t o r de los admirables frescos del Campo Santo en Pisa (Triunfo de la muerte, Juicio final, Infierno). En F l o r e n c i a se v e n a l g u n o s c u a d r o s s u y o s . Como arquitecto, fué de los p r i m e r o s que dejaron la ogiva p o r la b ó v e d a circular (hermosa lonja del Palazzo Vecchio, t a b e r n á c u l o de la cofradía do Orsan-Michelo). F u é de los m e j o r e s a r t i s t a s de su tiempo. O r c e , villa de E s p a ñ a , on la p r o v . de Granada, á 12 kil. do H u e s e a r ; 2.500 h a b . C e r e a l e s , v i n o s y frutas. — Hay otra villa del m i s m o n o m b r e en dicha p r o v . parlido do Santa F e ; 1,600 h a b . O r c o (del griego ópy.ó;, j u r a m e n t o ) , n o m o r e de P l u l o n enlre los R o m a n o s . O r c o m e u e , Orchomenus en otro tiempo, hoy Kalpaki, ciudad de Grecia en la antigua Arcadia, al N. de M a n t i n e a ; sufrió las vicisitudes de la g u e r r a desde P e r í c l c s h a s t a el tiempo de E s t r a b o n , en que fué destruida, y se volvió á edificar, s e g ú n atesta P a u s á n i a s . Ya era rica en tiempo de H o m e r o y dueña do Amilos y do Elimia. O r c o m e u e ü l i u i a n a , ciudad de Beocia, c u y a s r u i n a s s e v e n cerca del pueblo do Scripu ; fué la cap. do l o s Minios hasta hacia el año 1200, época en que la t o m a r o n los T ó b a n o s , que la s a q u e a r o n en 307. En vano intentaron levantarla los Atenienses y d e s p u é s F i l i p o ; T é b a s se hizo al fin dueña y la a r r u i n ó . Victoria do Sila contra Arquelao en 87. O r c h í c s , Origiacum, cab. de c a n t ó n , del dislr. y á 18 kil. N. E. do Douai (Francia). Alfarerías, tejares, t e n e r í a s , e t c . Com. de g r a n o s y ganado ; 3,723 h a b . O r c l i i l l a , u n a de las islas de S o t a v e n t o , á 720 kil. de la costa de Venezuela, de la que d e p e n d e ; tiene p r ó x i m a m e n t e 13 kil. de l a r g o . Suelo árido. O r d a l i a ú O r d e a l (dol aloman ordal ó urlhcil, juicio), n o m b r o quo dieron las p r i m e r a s razas á las pruebas judiciales. O r d a z (DIEGO), l u g a r t e n i e n t e de H e r n á n Cortés, descubrió una p a r t e de la Colombia, exploró la prov. de Guajaca, y subid p o r el Orinoco h a s t a 160 l e g u a s . F u é el primero que escaló el Popocatepelt. Murió en P a r i a , en la N u e v a Andalucía, on 1533. O r d e n T e r c e r a ó T c r c e l i n o s , n o m b r e dado á los s e g l a r e s (aun casados) que se ligaban con ciertas órd e n e s religiosas (franciscanos, a g u s t i n o s , dominicos), p a r a s e g u i r su r e g l a , sin r e n u n c i a r á la vida civil. O r d e n a n z a s ( L a s ) , eran u n a s constituciones r e a les, p r o m u l g a d a s sin las formalidades de los decretos. S e haco s u b i r la p r i m e r a ordenanza al tiempo de F e lipe ol H e r m o s o , y la recopilación principiada por Laur i e r e en 1723, do todas las o r d e n a n z a s de los reyes franceses, ocupa nada m e n o s que 21 lom. en fol. O r d e n e s ( S a n t a D i a r i a d e ) , feligresía de E s p a ñ a o

ORE

en la p r o v . y á 48 kil. de la Coruña, á orillas del T a m bre. Lienzo casero ; 4,000 h a b . O r d e r i c o V i t a l , h i s t o r i a d o r de origen i n g l é s , n a cido en el S h r o p s h i r e (1075-1150). F u é religioso del monasterio de S a n E v r o u l t , en N o r m a n d í a . Dejó u n a Historia eclesiástica en lalin, preciosa por los d o c u m e n t o s que encierra de los años 1066 á 1070; llega en la era cristiana á 1141. Se tradujo en la Collection des Mémoires rélatifs á [Histoire de France, de M. Guizot. Hay u n a excelente edición de la Histoire ecclésiastique, dada por M. Aug. Le P r é v o s t , costeada p o r la sociedad de la Histoire de France, 5 tom. en 8°. O r d o n n e a u (Luis, barón D E ) , g e n e r a l francés, n a ció en San Mauricio (Chareule Inferior), en 1770, m u rió en 1855. Sirvió s u c e s i v a m e n t e á la República, al Imperio y á la Restauración, que le n o m b r ó , c u a n d o la g u e r r a de. E s p a ñ a , g o b e r n a d o r de Madrid en 1823. O r d o ñ o I, r e y de A s t u r i a s desde 847, sucedió á s u padre Ramiro I en 850, y murió en 8t¡6. L u c h ó favorablemente contra los Á r a b e s , tomándoles S a l a m a n c a en 862. O r d o ñ o I I , r e y de León y d i A s t u r i a s , hijo de Alfonso III y s u c e s o r de García I, 913, se instaló en León, quitó á los Á r a b e s Talavera de la Reino, p e r o fué batido con los N a v a r r o s en el Val de la J u n q u e r a en 921. Troila II le s u c e d i ó . O r d o ñ o I I I , hijo y s u c e s o r de R a m i r o II en 930, fué rey de León y de A s t u r i a s h a s t a 955. Tomó á L i s boa en 933 y a r r a s ó s u s m u r a l l a s . S a n c h o I, s u h e r m a n o , le s u c e d i ó . O r d o ñ o I V , hijo de Alfonso IV, llamado el Malo, disputó el trono de L e ó n y de A s t u r i a s á S a n c h o I, y tuvo que h u i r á Andalucía, hacia 960. O r d o v i c e s , antiguo pueblo de la B r e t a ñ a , en el N . del país de Gales aclual, al frente de la isla de Mona (Anglosey). O r d u ñ a , ciud. de E s p a ñ a en la p r o v . de Álava, j u n t o al N e r v i o n , entre m o n t a ñ a s e s c a r p a d a s , donde sobresale la c é l e b r e peña de Orduña. — A l f a r e r í a s , vidriería, t e j a r e s . Com. de g r a n o s . F e r i a s de g a n a d o ; 3,600 h a b . O r e a d a s (de ópóc,, montaña), ninfas, c o m p a ñ e r a s de Diana. O r e b i t a s , sección de la secta de l o s H u s i t a s . O r e g i o ( A G U S T I N I , teólogo italiano, nacido cerca de Florencia (1577-1638); dejó entre otros t r a t a d o s , u n libro intitulado : Aristotelis vera de rationalis Anima; immortalitate sententia, 1621, en 4 , etc. O r e g o n ó Columhia, rio de la América del N o r t e , nace en las Montañas R o q u e ñ a s ; se dirige al N . O., luego al S., al N . , y d e s p u é s al O. ; su c u r s o es r á pido, y desemboca en el Pacífico, entre los cabos del Desengaño y de Adam, en un paraje lleno de escollos. S u c o r r i e n t e , de 1,600 kil., es ancha, rápida, y orillada de magníficos pinos por un valle muy fértil. E s n a v e gable, y riega la Colombia inglesa y los t e r r i t o r i o s anglo-americanos de Oregon y de W a s h i n g t o n , p a sando por Porlland. F o r t - V a n c o u v e r , y A s t o r i a . Tiene m u c h o s alluentes : el L e w i s ó S n a k e , y el VVaiiamate. O r e g o n , comarca de América, cuyo s u r forma parte de los E s t a d o s Unidos, m i e n t r a s que el n o r l e , desde los 49° lat. N . , perteneco á los I n g l e s e s , desde 1846. Le N u e v a Bretaña, las Montañas R o q u e ñ a s , la California y el Océano Pacífico sirven de límites á este vasto país, apenas explorado á fines del siglo x v m . El Oregon, territorio americano en 1850, se ha dividido, formando el territorio de W a s h i n g t o n , y el Estado de Oregon, 1859; capit. Salem; ciud. p r i n c . Asloria O' l l e i l l y ( A L E J A N D R O ) , general i r l a n d é s (1735-1794), sirvió alternativamente á E s p a ñ a , al A u s t r i a , á F r a n cia, y d e s p u é s otra vez á E s p a ñ a , que le encargó, en 1774, de u n a expedición contra Argel, la que fracasó p o r completo. En u n motin, en Madrid, salvó la v i d a á Carlos I I I . O r e l ú O r l o w , ciudad de Rusia, á orillas del Orlik y del Oka, es capit. de u n gobierno del mismo n o m b r e ; situada á 1,100 kil. S. E . de S a n P e t e r s b u r g o ; fué presa m u c h a s v e c e s de los L i t u a n o s , de los T á r t a r o s y de los Polacos. O b i s p a d o . Com. de g r a n o s ; 32,000 h a b . p r ó x i m a m e n t e . — El gobierno de Orel linda con los de Kaluga, E s m o l e n s k o , T c h e r n i g o v , K u r s k , Voroneje y T u l a . Superf. 45,450 kil. ouadr. Población, 1,534,000 h a b . E s fértil; temperatura a p a cible, y p r o d u c e m a d e r a s , cereales, lino, etc. F á b r . de l i e n z o s , cordajes, etc. Hierro y salitre. O r e l l a n a (FRANCISCO), c o n q u i s t a d o r e s p a ñ o l , nació en Trujillo, m u r i ó en 1550 amigo de infancia de los o


ORE

533

ORF

P i z a r r o s , toma parte en la conquista del P e r ú . Comp u é s por su amistad con Pílades. L o s t o r m e n t o s q u e las Euménidas, enfurecidas c o n t r a él, le hicieron s u pañero de Gonzalo Pizarro, s e adelantó hacia el E s t e frir por s u crimen, sus viajes y s u s purificaciones en en 1540; se e m b a r c ó con cincuenta h o m b r e s s o b r e el Ática, en T r e z e n a y en T á u r i d a , donde salvó á s u C a u c a ; bajó el Ñ a p o , no obstante las m u r m u r a c i o n e s h e r m a n a Ifigenia, le rehabilitaron algún t a n t o ; p e r o de a l g u n o s e s p a ñ o l e s , que a b a n d o n ó ; e n c o n t r ó el rio volvió á d e n i g r a r s e con el asesinato de P i r r o , hijo de de las Amazonas, y, en u n a peligrosa navegación de Aquíles, su rival p o r H e r m i o n e , con quien casó, s i e n d o ocho m e s e s , llegó al Océano Atlántico. Relirió l a r g a rey de Argos y de Lacedemonia, al mismo tiempo q u e m e n t e s u s c o m b a t e s c o n t r a los pueblos indios, e s p e d a b a en matrimonio su h e r m a n a Eleclra á s u fiel P í cialmente contra unas m u j e r e s g u e r r e r a s , de donde lades. Murió á los 90 años, s e g ú n dicen, por h a b e r l e viene el n o m b r e de A m a z o n a s , dado al gran rio. Habló picado u n a c u l e b r a . E s t a vida tan trágica ha s e r v i d o de las r i q u e z a s del país que habia a t r a v e s a d o ; y d e s de tema á los p o e t a s : Esquilo escribió s o b r e ella los p u é s de él m u c h o s a v e n t u r e r o s fueron en b u s c a del Coefores y las Euménidas; Sófocles, Electra; Eurífamoso el Dorado. Carlos Quinto did á esta región el p i d e s , Electra, Orestes é Ingenia en Táurida; Han o m b r e de Nueva Andalucía. Se le confió u n a e x p e cine, Andrómaca; L a g r a n g e - C h a n c e l , Orestes y Pídición de 400 h o m b r e s , la que se perdió en el Maralades; Crebillon, Electra; Longepierre, Electra; ñon, pereciendo él mismo de p e n a y de fatiga, d e s Voitaire, Orestes; Guímond de la T o u c h e , Iíigenia pués de v e r morir casi t o d o s s u s c o m p a ñ e r o s . en Táurida; Alfieri, Orestes; Goethe, Iíigenia en O r e l l a n a l a V i e j a , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . de Táurida; en fin, Virgilio (Eneida, libro III), y Ovidio, Badajoz, á orillas del Guadiana. En las cercanías, mi(las Pónticas, I I I , 2), se h a n inspirado en la leyenda nas de h i e r r o , de plomo, y de ocre e n c a r n a d o ; de O r e s t e s . 1,900 h a b . O r e s t e s , p a d r e de Rdmulo A u g ú s l u l o , era u n antiO r e l l i ( J U A N G A S P A R d e ) , filólogo, nacido en Z u guo oficial de Atila, que r e i n a n d o el e m p e r a d o r Julio rich (1787-1849), el m a s célebre de los t r e s Orelli, t o Nepote, llegó á tal poderío, que no temió d e s t r o n a r dos ellos sabios biólogos. F u é p a s t o r de la Iglesia á este príncipe para dar la p ú r p u r a á su propio hijo, reformada y profesor de literatura antigua, p r i n c i p a l 475. Odoacro le mató. mente en Z u r i c h . Se le deben m u c h a s ediciones críO r é s t i d a , país situado al O. de la antigua M a c e ticas de los a u t o r e s g r i e g o s , latinos é italianos, todas donia. n o t a b l e s por la pureza del texto y por las notas que O r e t , villa de la prov. de N a m u r (Bélgica), á a c o m p a ñ a . E n t r e los t e x t o s g r i e g o s , revisados, c o m e n 30 kil. de Dinanl, á orillas del Oret ó B i e s m e , arroyo lados y r e i m p r e s o s : Isócrales, 1814; Resumen de los que pone en movimiento m u c h a s m á q u i n a s y d e s e m Padres de la Iglesia, 1821-1828; Hesiodo, 1836; b o c a e n . el S a m b r a , por Oignies. Mineral de hierro Platón, 1839; Bahrío, 1844. E n t r e los a u t o r e s latim u y b u s c a d o . Ganado. n o s : Cicerón, Fedvo, Horacio, Tácito. E n t r e los itaO r e t a n a , cordillera en España, e n t r e el Tajo y el lianos : el Tasso, el Ariosk , e t c . Escribió además : Guadiana. Se d e s p r e n d e de la cadena Celtibérica al O. Inscriptionum ¡allnarum am olissíma collectio, 2 tom. de Cuenca, forma u n a s m e s a s de imperceptible declive en 8 ° . — S u h e r m a n o , Conrado (1788-1864), publicó entre la Mancha y tierra de H u e l e ; sigue p o r aquella u n a gramática de la antigu i lengua francesa. — S u y m e s a de O c a ñ a , m o n t e de Toledo, s i e r r a s de G u a p r i m o , Juan Conrado (177U-1 826), maestro de Gaspar, d a l u p e , Montanchez y San Mamed, y se entra en P o r p a s t o r , publicó sabias ediciones : Fragmentos de tugal. Nicolás de Damasco, 2 ton i. en 8 ; Epislológralbs O r e t a n o s , a n t i g u o s p u e b l o s e n el S. O. de ¡a T a r griegos; tratado de Arnobio Adversus gentes; Fragr a c o n e n s e (España). mentos de Epicuro; Historia secreta de ProcoO r f a , anlig. Callirhoe, Edeso, Justinópolis, ciud. pio, etc. de la T u r q u í a Asiática, en el Aldjezireh, á 250 kil. N . E . O r e n b u r g o , plaza fuerte de Rusia, á orillas del de A l e p o ; 48,000 h a b . — M e z q u i t a s ; obispado a r Ural, á l,9a0 k i l . S . E . de P e t e r s b u r g o , capit. del menio ; r u i n a s llamadas del palacio de Nemrod. Com. d i s t r . del mismo n o m b r e ; 14,000 h a b . Obispado. P a de joyería y platería ; fábr. de cotonadas ; tafiletería. triarcado m a h o m e t a n o , etc. Catedral edificada s o b r e O r l ' a n e l ( J A C I N T O ) , dominico español, nació cerca de una roca de j a s p e e n c a r n a d o . Depósito y mercado de Peñíscola (Valencia, 1578-1622). F u é al J a p ó n á p r e los p r o d u c t o s de Asia y de la E u r o p a del N o r t e . Codicar el Evangelio, y le q u e m a r o n vivo. En su p r i mercio i n m e n s o , especialmente p a r a el cambio. Allí se sión concluyó u n libro notable : Historia eclesiáscambian v e s t u a r i o s , lienzos, p a ñ o s , c u e r o s , especiería tica de los sucesos de la cristiandad del Japón, y utensilios, por oro, plata, pedrería, chales y pieles Madrid, 1633, en 4». que las c a r a b a n a s t á r t a r a s , b u c a r i e n s e s y asiáticas O r f a u i t a s ó H u é r f a n o s , una de las s e c t a s de llevan. A n t e s de 1742, O r e n b u r g o , edificado á 200 kil. tos H u s i t a s que a s o l a r o n la Alemania. L o s calixtinos, S . , se llamaba K r a s n o g o r s k a y a , y a n t e s de 1739 tenia h u s i l a s m o d e r a d o s , los destrozaron en L o m n i c z e . el n o m b r e de Orsk y se extendía h a s t a la confluencia Cuando murió Ziska, ya no tuvieron j e f e s , a u n q u e del Ural y del Or. — El gobierno de O r e n b u r g o , el Procopio el Menor t u v o sobre ellos g r a n d e i n mas oriental de la R u s i a E u r o p e a (linda con el Asia fluencia. rusa y con los g o b i e r n o s de S a r a t o v y de A s t r a c á n ) , O r f a n o ó C o n t e s s a , Slrymonius sinus, golfo del tiene 379,690 kil. c u o d r . , d e l u s que 122,520 están en A s i a . Archipiélago, en la costa del livah de Salónica (TurCuenta 2,007,000 h a b . , y tiene por capital á Ul'a (antequía Europea). T o m a s u n o m b r e de la villa de Orriormente era O r e n b u r g o ) . T e r r e n o m o n t u o s o , fértil, fano. y rico en m i n a s ; g a n a d o s , p e s c a d o s y a b e j a s . P o b l a O r f e o , poeta y m ú s i c o g r i e g o , creador de u n a teoción de c o s t u m b r e s n ó m a d a s (paganas y m a h o m e t a gonia s u p e r i o r á la de H o m e r o . El p e r s o n a j e , tal que nas); frontera defendida p o r u n a línea de p e q u e ñ o s n o s es conocido, es p u r a m e n t e milico ; la leyenda fuertes de m a d e r a , y custodiada p o r los r e g i m i e n t o s órfica emplea m u c h o s siglos en formarse, y do aquí de los Cosacos de O r e n b u r g o . las contradicciones y mil o s c u r i d a d e s quo p r e s e n t a . O r e n s e , ciudad de E s p a ñ a (Galicia), á 320 kil. N. O. S e g ú n la tradición vulgar, Orfeo nació en Tracia, del da Madrid, á orillas del Miño. A g u a s termales, d e q u e rey E a g r o y de C a l a o p e ; fué discípulo de L i n o , y procedo su antiguo n o m b r e Aquee calidx. Obispado. m a e s t r o de M u s c o ; tomó parte en la expedición de Lienzos, hilo ; comercio de vinos, de chocolate, y de los A r g o n a u t a s , y p o r consiguiente vivió en el s i j a m o n e s ; 6,000 h a b . — L a p r o v . de Orense, en Gaglo X I I I . Al sonido de s u voz y de s u lira, los r i o s licia, tiene 7,093 kil. c u a d r . , y cerca de 400,000 h a b . detienen su c u r s o , los árboles se agitan, las rocas se La riegan el Miño y el Sil. T e r r e n o fértil. L i n d a con d e s u n e n , los animales b r a v i o s so a m a n s a n , el infierno Portugal. mismo se encanta, y Orfeo, que ha perdido s u c a r a O r e o , ciudad del N . de la a n t i g u a E u b e a , que tomó Eurídice, puede p e n e t r a r en el T á r t a r o y c o n s e g u i r Pericles en 445 ant. de J . C. que le sea restituida su mujer, con la condición de Oresune ( N I C O L Á S ) , escritor francés, nació en Caen que no ha de mirarla hasta q u e salga del H a d e s . O r (1320-1382), se recibió doctor en teología en P a r i s ; en i feo d e s o b e d e c e ; Eurídice le es a r r e b a t a d a para 1360 fué profesor de los hijos del r e y J u a n , y s i e m p r e , y el esposo inconsolable, m u e r e destrozado n o m b r a d o obispo de L i s i e u x por Carlos V. Dejó 115 por las m u j e r e s de Tracia que a r r o j a n al H e b r o s u sermones y una traducción de la Moral y de la Polícabeza y su l i r a ; y las olas las llevan hasta L e s b o s . tica de Aristóteles. L o s Himnos y los Poemas que se atribuyen á Orfeo, O r e s í e s , hijo de A g a m e m n o n y de Clilemnesle son muy p o s t e r i o r e s . Ediciones de H a m b e r g e r , t r a , se adquirió en u n principio triste celebriL i e p z i g , 1764 ; de H c r m a n n , id., 1805, e l e . P a r a dad por el asesinato de s u m a d r e , en la quo quiso los fragmentos auténticos de los poemas árticos, vengar la muerte de su p a d r e (V. A G A M E M N O N ) ; y deso


ORÍ

véanse : Fragmenta philosophorum greecorum, d e ¡ M . Muller (Edición Didot, t. I). j O r í f y r e ( J U A N E R N E S T O E L Í A S ) , cuyo v e r d a d e r o n o m b r o e s B E S S L E R , de 1680 á 1745, oriundo de A l sacia, fué a l t e r n a t i v a m e n t e teólogo, médico, mecánico, lego, soldado a u s t r í a c o , en fin, i n v e n t o r de u n movimiento continuo (según él), y de u n proyecto de fusión d e todas las sectas r e l i g i o s a s , de que t r a t a n s u s dos o b r a s ; la u n a : Movimiento perpetuo triunfante (Cassel, 1719), la otra : i'Orffyrea ortodoxa, 1723. Orilla (MATEO

JOSÉ

B U E N A V E N T U R A ) , celebro

mé-

dico e s p a ñ o l , nacido e n Malion, en la isla de Menorca, (1787-1853). S e distinguió desde s u infancia. A l o s 17 años estudiaba medicina en E s p a ñ a , d e d o n d e le enviaron á P a r i s p a r a perfeccionar s u s r a r a s facultad e s médicas. E n 1811 fué doctor, versado e n química y a n a t o m í a ; en 1813 publicó u n Tratado de Toxicología,m\iy notable, que le valió el ser c o r r e s p o n s a l del I n s t i t u t o ; e n 1819 fué profesor de la Facultad d e Medicina ; e n 1823 enseñó química en s u s t i t u c i ó n d e Vauquelin, y en 1830 sucedió á Antonio D u b o i s , como decano d e esta facultad. Creó e n t o n c e s el m u s e o de anatomía patológica, llamado m u s e o D u p u y t r e n , la galería de anatomía comparada, llamada m u s e o Orilla, u n nuevo j a r d i n botánico, e t c . ; reanimó la enseñanza médica y organizó el hospital d e clínica. Depuesto en 1841, fué n o m b r a d o p r e s i d e n t e d e la Academia de Medicina e n 1851. Estableció p r e m i o s . S u s principales obras son : Elementos de química, 1817 ; u n Tratado de exhumaciones jurídicas, 1 8 3 1 ; Tratado de medicina legal, de 1823 á 1825 ; Tratado de toxicología, 5 e d i c , 2 tom. e n 8 , 1852. O r g a z , Althxa, villa do E s p a ñ a , en la p r o v . y á 30 kil. d e T o l e d o , á la falda de la sierra d e Y é b e n e s . P a ñ o s ordinarios, c u e r o s , v i n o s , aceite, a g u a r d i e n t e , E n las cercanías, minas de plata, y d e granito blanco y a z u l ; 2,500 h a b . O r g e , rio de F r a n c i a , e n el d e p a r t a m e n t o del S e n a y Oise ; nace cerca de D o u r d a n , y m u e r e e n el Sona, cerca de Villeneuve de San J o r g e . Corre 50 kil. O r g e l e t , c a b . d e p a r t . del cantón y á 20 kil, S . de L o n s el S a u l n i e r (Francia). Q u e s o s , l l a m a d o s d e G r u y e r e . R u i n a s del palacio de P r e d i l l y ; p u e n t e d e la Pila; t o r r e d e M a y ; l , 7 u 6 h a b . O r g e m o n t ( P E D R O d e ) , canciller de F r a n c i a de 1373 á 13S0, ordenó y continuó l a s Crónicas de San Dionisio. Nació en L a g n y del Marne, y murió on P a r i s en 1389. — La familia d e los Orgemont fué celebro en los siglos xiv y xv. O r g c t o r i s c , rico Helvecio, hacia el año 57 ánt. de J.C., concibió la idea de u s u r p a r la autoridad s o b e r a n a , y para conseguirlo invitó á sus compatriotas á dejar s u país para i r á l a s ricas tierras de la Galia, p r ó x i m a s al Atlántico; pero d e s c u b i e r t o , se e s c a p ó , m u r i e n d o poco d e s p u é s , 55. O r g i a s (de ópvv), cólera, exaltación), fiestas de Raco. Este n o m b r e s e daba á l a s fiestas de Céres y de los Cabires. O r g i b a , villa d e E s p a ñ a e n la p r o v . de Granada, á orillas del Rio G r a n d e . Alfarerías; a g u a r d i e n t e ; caña de a z ú c a r ; m o r e r a s . Minas da plomo en las i n mediaciones ; 3,500 h a b . O r i a , ciud. de la Tierra d e Olranlo (Italia), á 40 kil. E . do T a r e n t o ; 5,000 h a b . O b i s p a d o . La f u n d a r o n l o s Griegos fugitivos e n el siglo x v . O r i a , r i o d e España, tributario del golfo de Vizcaya, riega la Guipúzcoa; corre 72 kil. O r i a , villa de España e n la p r o v . y á 60 k i l . N . d e A l m e r í a ; 6,000 h a b . Mantas de lana, Mina d e plata en las inmediaciones. O r i a n i ( B A R N A B I T A , conde DE), a s t r ó n o m o italiano del observatorio d e B r e r a (1752-1832), nació cerca de Mil á n ; fué e n c a r g a d o d e m e d i r el arco del meridiano entre Rímini y Roma y el d e Milán á Genova. S u s m u c h o s trabajos están diseminados e n las Efemérides astronómicas de Milán, 1778-1831. O r i b a s o de Pérgamo, discípulo d e Zenon do Chipre, médico y amigo del e m p e r a d o r J u l i a n o , c u e s t o r de Constantinopla, d e s t e r r a d o e n tiempo d e Valenliniano I ; Arcadio le volvió á llamar. Compuso 72 l i b r o s d e medicina, d e los que solo quedan 22; 9 e s t á n e n griego, publicados on P a r i s e n 1556, con el titulo do Colleclanea artis medica), y traducidos al francés, P a r i s , 1851, p o r B u s s e m a k e r y D a r e m b e r g , 2 tom. en 8°. O r i c u m , a n t i g u a ciud. de Epiro, j u n t o al Adriáa

o

ORÍ

834 —

tico, donde s e refugiaron Heleno y Andrómaca d e s p u e s de la g u e r r a d e T r o y a . O r i e n t a l (Cabo), á la extremidad N . E . del Asia, frente al cabo Occidental (América); á los 71° 10' lat, N. y 172o 10' long. E . O r i e n t a l (Mar), Tung-Hai, e n t r e l o s Chinos, e n el m a r d e la China, entre el J a p ó n y la China. O r i e n t e (Imperio d e ) , uno de l o s d o s i m p e r i o s , formados del imperio r o m a n o , á la m u e r t e de T e o d o sio, 395. Duró h a s t a la toma d e C o n s t a n t i n o p l a p o r los T u r c o s Otomanos en 1453. Principió con Arcadio , se debilitó con s u s s u c e s o r e s , y s e r e p u s o , y aun s e engrandeció con J u s t i n i a n o I , que consiguió r e c o g e r los r e s t o s del imperio de Occidente, d e s t r o z a d o p o r los b a r b a r e s ; pero d e s d e esta época, 565, a p e n a s tuvo sino u n a vida s i n g r a n d e z a e n el interior y s i n brillo e n el exterior. Desde fines del siglo vi, y d u rante el v n , l o s L o m b a r d o s le a r r e b a t a r o n casi toda la Italia, y los B ú l g a r o s las m á r g e n e s del Danubio ; m i e n t r a s q u e l o s Á r a b e s le hacian r e p l e g a r s e e n el Asia Menor, quitándole el Egipto y el África. Venció sin embargo con Hcraclio I, pero solo á l o s P e r s a s . En el siglo v m s e le v e y a entorníllenlo privado de la Italia y de E s p a ñ a , reducido á s u s a n t i g u o s límites, y a u n p e r d i e n d o las m á r g e n e s del Eufrates y p a r t e (el sur) d e l a s del Danubio. A s í quo, toda la historia, historia s e c u n d a r i a , d e este Imperio, llamado s u c e s i v a m e n t e : Bajo Imperio, Imperio Griego (ó bizantino), Imperio Latino, Imperio de Constantinopla, se r e duce, como s e v e , á una cuestión geográfica, en que j u e g a n l a s fechas y a l g u n o s n o m b r e s propios, para u n i r á la historia la s u c e s i ó n do las p é r d i d a s m a t e riales del Imperio, que cae arruinado por la c o r r u p ción y por m i s e r a b l e s contiendas teológicas. Geografía del Imperio de Oriente. — D u r a n t e los siglos iv, v y v i , el Imperio queda dividido en dos p r e f e c t u r a s , la d e Iliria y la do Oriente, como bajo el imperio r o m a n o en tiempo de Constantino I. J u s t i niano aumenta este imperio con el África, la Numidia, las 3 Mauritanias, u n a parte de E s p a ñ a , y la Italia. Hacia 668-580 pierde la Italia, m e n o s el exarcado do R á v e n a , la P e n t á p o l i s , a l g u n o s d u c a d o s , y l a s tros g r a n d e s islas. E n 624 pierde la E s p a ñ a , cedida á los W i s i g o d o s , y la orilla derecha del Danubio . L o s Arab e s le quitan s u c e s i v a m e n t e : en 636 pierde la S i r i a y la M e s o p o t a m i a ; e n 640 el Egipto, y hacia 675 el África, etc., etc. E n el siglo v n so cambia la división del I m p e r i o ; á l a s d o s p r e f e c t u r a s , repartidas en 60 p r o v i n c i a s , poco m a s ó m e n o s , suceden los temas; 15 en E u r o p a y 17 on Asia, P e r o e n el siglo v m s e habian p e r d i d o los lemas de Calabria y de Lombardía, como también Roma. En el siglo i x estalló el cisma d e Oriente, c o n s u m a d o en 1053, y el Imperio so v i o a u n invadido p o r los S a r r a c e n o s . E l siglo x fué m e n o s d e s a s t r o s o p o r la energía do a l g u n o s p r í n c i p e s de la dinastía macedónica. El xi, los T u r c o s Seldjúcidas se apoderaron de l o s t e m a s del Asia Menor, m e n o s d e los de Paflagonia, de Caldea y d e Seleucia. E n el x n , los C r u z a d o s fueron m a s o n e r o s o s q u e útiles al Imperio, y en ol siglo X I I I vinieron á sorle funestos. T o m a d a Constantinopla en 1204, se proclama el Imperio L a t i n o , que d u r a h a s t a 1201, dividido en una docena de p e q u e ñ o s r e i n o s y ducados. E n el siglo xiv, l o s T u r c o s s e h a cen d u e ñ o s d e la mayor p a r l e del Imperio ; silian á Constantinopla y so a p o d e r a n d e ella en 1453. EMPERADORES DU ORIENTE.

1". — Dinastía

Teodosiana.

Arcadio Teodosio II P u l q u e r í a , sola P u l q u e r í a y Marekuo. Marciano solo 2°. — Dinastía León I, León II Zenon (1» ve,-. Basilisco Zenon (2« vez) Anastasio 1

. de

395 408 450 450 453

Tracia. 457 474 474 475 477 491


ORÍ

3". — Dinastía

Justiniana.

Justino 1 Justiniano 1 J u s t i n o II Tiberio II Mauricio Focas

518 527 565 578 582 602

4°. — Dinastía

de

Heraelio.

Heraolio 1 Heraelio Constantino Heracleonas Constantino II Constantino III Pogonal J u s t i n i a n o II ( I vez) Leoncio Tiberio III J u s t i n i a n o II (2 vez) Filípico B a r d a n e s Anastasio II Teodosio III

610 641 641 641 668 685 695 698 705 711 713 716

a

a

5o.— Dinastía

Isáurica

y los 3

L e ó n III el Isauro Constantino IV Coprónimo L e ó n IV el Kazav Constantino V Porfírogénilo Irene Nicéforo 1 Estauracio Miguel I el Curopalates L e d n V el Armenio Miguel II el Tartamudo Teófilo Miguel III el Beodo

Migueles. = .

.

o

6". — Dinastía

a

de los Comnenos

Ducas y

Isaac I Comneno Constantino XI Duca« Eudoxia, Miguel VII, Andrónico y Constantino XI Romano IV v Eudoxia Miguel VII solo Nicéforo III y Nicéforo IV Alejo 1 Comneno Juan I Comneno Manuel 1 Alejo 11 Andrónico Comneno Isaac II el Ángel (I vez.) Alojo III Isaac II (2 vez) y Alejo IV, su h i j o . . Alejo V Murzullo o

a

a

— Dinastía

717 741 775 780 797 802 811 811 813 820 829 842

Macedónica.

Basilio 1 Constantino VI, y Basilio, su p a d r e . . León VI el Filósofo Alejandro Constantino VII Porfírogénilo II, ' solo, 912, d e s p u é s con Romano I y sus 3 hijos, 919, d e s p u é s solo, 2 vez. Romano II . . Basilio II y Constantino IX, 963, con Nicéforo II F o c a s , 963, con J u a n I Zimisces, 969, los dos s o l o s . . . . Constantino IX solo B o m a n o III Argiro Miguel IV el Pallagonio Miguel V el Calafate Zoa y Constantino X Monómaco. . Teodora Miguel V I Estratiótico . — Dinastía

535

867 868 878 886 911 945 959 976 1025 1028 1034 1041 1042 1054 1056 Ángel. 1057 1059 1007 1068 1071 1078 1081 1118 1143 1180 1183 1185 1195 1203 1204

latina. — La dinastía griega no r e i n a ya m a s quo en Nicoa.

Balduino I de F l á n d e s Enrique de F l á n d e s Podro de Courtenay

1204 1200 1210

ORÍ

— Roberto de Courtenay Balduino II J u a n de Briena 9°. — Dinastía

de los

1219 1228 1231 Peleólogos.

Miguel VIII, ó Miguel-Andrónico I. . Andrónico II Andrónico II y Miguel IX ó Miguel Andrónico II \ . . . Andrónico II solo (2« vez) Andrónico III el Menor Juan V E l mismo y J u a n V I Cantacuzeno. . L o s m i s m o s y Mateo C a n t a c u z e n o . . L o s mismos, m e n o s J u a n V I . . . .' . J u a n V solo (2 vez) Manuel II Paleólogo Juan VII. . . . V Juan VIH Constantino XII, D r a c o s e s ó D r a g a s e s . a

1261 1282 1295 1320 1328 1341 1347 1355 1355 1356 1391 1399 1425 1448-1453

O r i e n t e , u n o do los p u n t o s c a r d i n a l e s ; el sitio p o r donde sale el sol. V. E S T E . O r i f l a m a , Auriñamma, e s t a n d a r t e e n c a r n a d o con t r e s faldas ó p u n t a s , s u s p e n d i d o de la p u n í a de u n a lanza d o r a d a ; era en u n principio el e s t a n d a r t e de la abadía de S a n Dionisio, que llevaban á la g u e r r a los condes d e l V e x i n o . patronos de dicha abadía. Desde la anexión del Vexino á la corona, 1082, el oriflama posó á los ejércitos r e a l e s . Dicen las crónicas que L u i s VI, en 1124, le llovó por p r i m e r a vez, y que d e s apareció d e s p u é s de la d e r r o t a de Azincourt, 1415. O r í g e n e s , doctor de la Iglesia, hijo do u n padre m á r t i r , L e ó n i d a s , nació en Alejandría en 185. Desde j o v e n estaba v e r s a d o en la S a g r a d a E s c r i t u r a , y á los 18 años pudo s u c e d e r á San Clemente, su m a e s tro, como catequista en la escuela de Alejandría. P a r a p r e c a v e r el escándalo se c a s t r ó , p o r q u e e n s e ñ a b a teología á las j ó v e n e s y á las m u j e r e s a d u l t a s , lo mismo que á los h o m b r e s . E n 211, de r e g r e s o de u n viaje á Roma, publicó u n a s o b r a s que t u v i e r o n m u c h o e c o , s u s c i t á n d o l e la envidia de D e m e t r i o , obispo de Alej a n d r í a , quien le c e n s u r ó , sobre todo, el h a b e r p r e d i cado en las iglesias de P a l e s t i n a no siendo s a c e r d o t e ; pero los obispos de P a l e s t i n a le p r o t e g i e r o n y le ordenaron en 230. E x p u l s a d o de Alejandría p o r D e m e trio ; excomulgado p o r u n concilio de Figipto, Orígen e s marchó á Cesárea, donde abrió u n a escuela, de la que salieron s a n Gregorio Taumaturgo y san Atenodoro. D u r a n t e la p e r s e c u c i ó n de Maximino y de Decio, hizo u n viaje á Atenas y predicó en Capadocia y en Arabia. Martirizado p o r Decio, m u r i ó á los pocos a ñ o s en T i r o , 253, dejando e n t r e v e r en su doctrina s o s p e c h a s de herejía. Admilia, en efecto, la p r e e x i s tencia de las almas, p e n a s no e t e r n a s , y J e s ú s hijo de Dios solo por adopción (Véase el libro de los Principios), etc. De sus o b r a s c i t a r e m o s : Comentarios sobre la Sagrada Escritura; los Exaplos; la Apología del Cristianismo contra Celso. L a s Obras completas de Orígenes se han publicado r e c i e n t e m e n t e en 25 tom. en 8", 1831-48, en Berlin, en la edición griega y latina de De La Ruó, r e v i s a d a por Lommafzch. Se le ha a t r i b u i d o la obra i n t i t u l a d a : Philosopbumena, reaparecida en 1842, en el monto Athos ; pero esta refutación de las h e r e j í a s de los dos p r i m e r o s siglos, no p a r e c e ser de Orígenes ni de san Hipólito. © r i h u e l a , Orcelis, ciudad de España, en la prov. y á 50 kil. S. O. de Alicante, á 24 kil. de Murcia, á orillas del S e g u r a , en t e r r e n o m u y fértil. Obispado. Biblioteca. Universidad suprimida en 1835. Se d e s pobló en 1648 p o r u n a p e s t e ; en 1651 p o r una i n u n dación, y en 1829 p o r u n t e r r e m o t o . L i e n z o s , s e d e r í a s , aceite. Comercio activo p o r el p u e r t o de G u a r d a m a r ; 24,000 h a b . O r i n e (Isla), en el m a r Bojo, h o y Dalac. O r i n o c o , rio de la A m é r i c a meridional, desciende de la S i e r r a Nevada, en el P a r i m a , sé divide en dos, c o r r e al E . y al N . , c o m u n i c a con el rio de las Amazonas, por el Casiquiare y el Rio N e g r o , se a u m e n t a con el Marquiritari, el P a d a m o , el V e n t u a r i y cl Car ó n ! p o r la d e r e c h a ; y con el Guaviare, el Nieta y el A p u r e p o r la izquierda : pasa p o r E s m e r a l d a , A t u r e s , U r b a n a , Caycora y A n g o s t u r a ; y d e s p u é s do correr 2,000 kil., s e ñ a l á n d o s e p o r v a r i a s c a t a r a t a s , cuyas principales se hallan en Maypures y en A t u r e s , des agua en í l Atlántico p o r 50 p u n t o s diferentes. Son


o36 - -

ORL

navegables siele b o c a s , cuya principal e s la Boca de Navios, descubierta p o r Cristóbal Colon. E n la t e m porada de l a s lluvias sale de m a d r e h a s t a 100 kil. de s u s orillas. Abunda e n p e c e s g r a n d e s y e n m u c h a cantidad. Caimanes. O r i n o c o (Departamento del), en la Repúbliea d e Venezuela. E s muy g r a n d e y c o m p r e n d e t r e s p r o v i n cias : V a r i n a s , A p u r e y Guayana, que e n otro tiempo hacia p a r t e d é l a Colombia. Capit. F a r i ñ a s ; 180,000hab. Dilatados bosques. O r i o n , intrépido cazador, hijo de Hiria, salió de la piel de u n b e c e r r o . Diana p o r celos, hizo q u e lo p i c a r a u n e s c o r p i ó n ; pero lloró s u m u e r t e y le hizo t r a s f o r m a r en constelación. O r i s a ú O r i z a , a n t i g u a prov. del I n d o s t a n , cerca del golfo de Orisa, entre Bengala y los C i r c a r e s . C a pital Kattah. — E n el dia p e r t e n e c e á l o s I n g l e s e s . Orisa forma 6 d i s t r i t o s de la provincia de Calcuta : Balasore, Kandjar, K a t t a k , K u r d a h , Maharbandj y S i n g b u r n . Allí s e e n c u e n t r a n la ciudad de D j a g g e r n a t y u n o s r i o s infestados de s e r p i e n t e s y cocodrilos. Calor tórrido ; suelo m u y fértil. O r i s t a ñ o , plaza fuerte de Italia, e n la isla de Cerd e ñ a , cerca de T i r s o , á 80 k i l . N . O. de Cagliari. P u e r t o e n la costa del O . ; arzobispado, catedral. P e s c a de a t ú n . E l conde de H a r c o u r l la lomó en 1089; 6,500 h a b . O r i t i a , hija de E r e c t e o , r e y de Atenas, robada por Bóreas. O r i z a b a , ciudad de Méjico, á 90 k i l . S . O. de V e r a c r u z . Tabaco, p a ñ o s , cotonadas. H a y e n las i n m e d i a c i o n e s u n pico v o l c á n i c o de 5,295 m e t r o s de a l t o ; 10,000 h a b . ; O r k k a n , hijo de O l h m a n I, s e g u n d o sultán m u s u l m á n , reinó de 1326 á 1360. Dueño de B r u s a desde 1325, la hizo la n u e v a capital del imperio. Guerr e r o v a l i e n t e , s e apoderó de Nicomedia, 1328; de i Nicea, 1338, y de la Bitinia, llevando s u s soldados h a s t a el pié de las murallas de Constantinoplá. Hábil diplomático, teniendo por ministro al sabio Ala-Eddin, hizo alianza c o n el e m p e r a d o r J . C a n t a c u z e n o , c u y a hija tomó p o r esposa e n 1347. Piadoso m u s u l m á n y m a s afable que s u p a d r e , hizo c o n s t r u i r en B r u s a una magnífica mezquita, y fundó e n Nicea u n h o s p i t a l q u e él sostenía cuando m u r i ó . L o s T u r c o s le v e n e r a n y le deben, a d e m á s , a c e r t a d a s leyes é instituciones y l a milicia d e los G e n í z a r o s . O r k h o n , r i o de Mongolia en el p a í s de los Kalkas, desemboca e n el S e l e n g a d e s p u é s de h a b e r corr i d o 450 kil. A l a s orillas de Orkhon e s t u v o en olro t i e m p o Caracorum, capital de G e n g i s k h a n . O r k n c y s . V. O R C A D A S . !

Orlandi

(PELEGRIN

ANTONIO),

biógrafo, nació

en

Bolonia (1660-1727,1. Dejó a l g u n a s o b r a s q u e a u n s e c o n s u l t a n : Abbecedario pittovico, Bolonia, 1704, e n el que se hallan l a s vidas de los m a s célebres profesores de p i n t u r a , e s c u l t u r a y a r q u i t e c t u r a ; Notizia sobre los escritores de Bolonia (Bolonia, 1714), y un tratado de Origine e progressi della stampa,Bolonia, 1722. O r l a n d i n i (NICOLÁS), j e s u í t a , nació en Florencia, (1554-1606). D e s p u é s de h a b e r sido r e c t o r en los colegios de Ñola y de Ñ a p ó l e s , fué empleado e n Roma en la s e c r e t a r í a g e n e r a l . Dejó : Historia societatis Jesu, R o m a , 1615, obra c o n t i n u a d a p o r Sacchini, P o s s i n , J o u v e n c y y Cordara, 7 tom. en fol. O r l c a n e s a d o . A n t e s de 1789 era provincia y gran g o b i e r n o de F r a n c i a , capital Orleans; tenia por límit e s : al N . , la Isla de F r a n c i a ; al S . , el Berry y la T u r e n a ; al E., el N i v e r n é s y la Champaña ; al O., la N o r m a n d í a , el P e r c h e y el Maine. Medía 150 kil. p o r 160. Comprendía : Orleans m i s m o , Soloña, Blaisoís, V e n d o m o i s , D u n o i s , Gatinois, Beauce (país Chartrain), y el P c r c h e - G o u e t . — E n el Orleanesado p r o p i a m e n t e dicho, se distinguían : el Alto Orleanesado, que tenía p o r p r i n c i p a l e s ciudades : Orleans, B e a u g e n c y , Mcung, P i t h i v i e r s , R o u v r a y : y el Bajo Orleanesado c o n las c i u d a d e s de J a r g e a u , L a F e r i é , Olivet, etc. L a r e g a b a n : el Loira, el Loirel, ei Loir. el Cher, el B e u v r o n , el Y o n n e , etc., con los canales de B r i a r e y de O r l e a n s . Esta provincia forma h o y t r e s d e p a r t a m e n tos : Loir y Cher, E u r e y Loir, y Loiret. E n otro t i e m p o país de l o s Carmüos, de los Senones y d é l o s Aurelianos.

| O r l e a n s , Genabum, d e s p u é s Aurelianum, capit. del j d e p a r t a m e n t o del L o i r e t , á la orilla derecha del Loira, ! á l o s 47o 54/ 9" i t . N . y 0" 25' 3 5 " long. O., á 121 k i l . S . O . de P a r i s p o r el camino de h i e r r o ; a

ORL

41,976 h a b . Obispado ; iglesia c a l v i n i s t a ; t r i b u n a l s u p e r i o r . M u s e o s ; j a r d í n botánico ; m o n u m e n t o s n o t a b l e s , como la catedral, la a n t i g u a C a s a - a y u n t a m i e n t o , el p u e n t e s o b r e el Loira, la estatua de J u a n a de A r c o , etc. Ciudad m u y comerciante en vinos, v i n a g r e s , licores, g r a n o s , etc. I n d u s t r i a : p a ñ o s , l a n a s , cotonadas, s o m b r e r o s , alfarería, etc. Orleans u n e el N o r t e d e ia F'rancia con el Mediodía y s i r v e de p u n t o de unión a l comercio entre P a r i s y el c e n t r o . E s t a ciudad debió á Aureliano s u n o m b r e y su reedificación [Genabum fué d e s t r u i d a p o r César), y á los descendientes de Clodoveo s u título de capital del reino do Orleans. Muchas v e c e s e s t u v o sitiada, pero solo l o s N o r m a n d o s la s a q u e a r o n e n 854 y 865. E n 450 S a n Aignan la salvó de Atila ; J u a n a de A r c o , de l o s I n g l e s e s e n 1428; y Poltrot de Mere e n 1563, del d u q u e F r a n c i s c o d e Guisa. Mlle. de M o n t p e n s i e r vivió en Orleans en tiempo de la F r o n d a , 1652. Allí s e r e u n i e r o n los E s t a d o s generales e n 1 5 6 0 ; tuvo u n a u n i v e r sidad fundada p o r Felipe el H e r m o s o en 1312. E s t a ciudad vio nacer á P e t a u , Amelot de la H o u s s a y e , Levasor, Polhier, etc. O r l e a n s (Canal de), v a de Montargis á O r l e a n s ; tiene 73 kil. ; s e c o n s t r u y ó en 17 años, 1675-1692. O r l e a n s (Beino de). S e formó, en 511, del r e p a r t o de las c o n q u i s t a s de Clodoveo. Tuvo p o r r e y á Clodomiro, y d e s p u é s del asesinato de l o s hijos de este p r í n c i p e , s e dividió entre los reyes de P a r i s y d e S o i s s o n s , 528. Comprendía el Orleanesado, el Anjou, el Maine, la T u r e n a y el B e r r y , con parte de la N o v e m p o p u l a n i a ; capit. Orleans. Reconstituida c o n G o n t r a n , e n el s e g u n d o r e p a r t o del reino franco, s e agregó al reino de Borgoña, y tuvo p o r capital á ChaIon del S a o n a . D u r ó de 561 á 593. O r l e a n s (Condado , vizcondado , d u c a d o ) ; ofreció poco interés en tiempo de l o s e m p e r a d o r e s y r e y e s de la raza carlovingío, p e r o tomó importancia con los Capelos, que se intitulaban desde s u origen d u q u e s de F r a n c i a , condes de P a r i s y de Orleans. P o r esto el condado de Orleans, antiguo feudo de l o s d u q u e s de Francia, e r a u n a p a r t e notable del real patrimonio. Felipe V I le s e g r e g ó , haciéndole ducado p a r a Felipe, s u 4° hijo ; y Carlos V I d e s p u é s lo dio e n dote á s u h e r m a n o L u i s , con lo cual la rama de Orleans subió al trono con L u í s XII en 1498. E n la dinastía de l o s B o r b o n e s , el ducado de Orleans s e dio á G a s t ó n , h e r m a n o de L u i s X I I I ; d e s p u é s á Felipe, h e r m a n o de L u i s X I V ; y u n o de s u s d e s c e n d i e n t e s , L u i s F e l i p e , fué r e y de Francia en 1830. F e r n a n d o F e l i p e , p r i m o génito d e l rey, tomó el título de d u q u e de Orleans, d e s p u é s de h a b e r tenido el de d u q u e do C h a r t r e s . — H é aquí la historia a b r e v i a d a de los d u q u e s de O r l e a n s . O r l e a n s ( F E L I P E d e ) , hijo del rey Felipe VI, p r i m e r d u q u e de Orleans en 1344, murió en 1374 sin s u c e s i ó n ; y el ducado volvió á la corona de Francia. O r l e a n s (Luis d e F r a n c i a ó d e V a l o i s , d u q u e D E ) , de_1391 á 1407, hijo de Carlos V, nació en P a r i s en 13/2, y fué s u c e s i v a m e n t e conde de Valois, de Beaum o n t y duque de T u r e n a e n 1386. S u h e r m a n o Carlos VI, q u e n a d a le n e g a b a , le cedió el ducado de Orleans e n 1391, e n cambio dol de T u r e n a , m a s p e queño y m e n o s p r o d u c t i v o . Cuando en 1389 casó L u i s con V a l e n t i n a Visconti, adquirió de este modo l o s derechos al Milanesado y al condado de Asti e n el P i a m o n t e . D u r a n t e la demencia del rey, s u h e r m a n o , a m b i c i o s o , i n c o n s t a n t e , disoluto, y dueño m u c h a s v e c e s del poder, llevó una vida inmoral y tiránica. S u competidor J u a n sin Miedo, d u q u e de Borgoña, le hizo a s e s i n a r (calle Vieja del Temple) por Raoul de Oclonville, a y u d a d o de 18 a s e s i n o s . Este príncipe fué el t r o n c o d e los Orleans Valois. E n t r e s u s hijos n a t u r a les s e distingue Dunois. O r l e a n s ( C A R L O S d e ) , primogénito del a n t e r i o r , de 1407 á 1464, nació en P a r i s en 1391, y n o se distinguió sino en la poesía, á la que s e dedicó mucho d u r a n t e s u larga cautividad en I n g l a t e r r a . E s p e r a n z a de l o s Armañacs, de los que debia s e r el alma y el jefe, d e s p u é s de h a b e r casado c o n B u e n a , hija de B e r n a r do VII de A r m a ñ a c , n o supo m a s que llamar á los I n g l e s e s á Francia para t e n e r e n j a q u e á l o s B o r g o ñ o n e s ; p e r o él fué la p r i m e r a víctima de este a"clo indigno, en la batalla de Azincourt, 1415, e n la q u e cayó en m a n o s de los enemigos que le tuvieron p r i sionero 25 años. P u e s t o p o r fin en libertad p o r un e n o r m e r e s c a t e , Carlos se alió con el duque do B o r goña, al q u e a b a n d o n ó algún tiempo d e s p u é s para s e g u i r el partido d e Carlos VII. Murió p o r la viva


ORL

— 537

impresión que le hicieron las d u r a s palabras que le dirigid Luis XI en 1464. T u v o t r e s m u j e r e s : Isabel, viuda de Ricardo II de Inglaterra, Buena de A r m a ñ a c , y María de Cléveris. S u s poesías, publicadas por p r i m e r a vez p o r el abate Sallier (13 tom. del Recueil de l'Académie des Inscriplions), se han i m p r e s o m u c h o mejor p o r los S r e s . Champollion-Figeac Y Guichard en 1842. O r l e a n s (Luis d e ) , hijo de Cários y de María de Cléveris, r e y de Francia. V. L u i s XII. O r l e a n s ( C A R L O S d e ) , hijo 3 de Francisco I, y de Claudia de F r a n c i a , 1522-1545; íué el hijo favorito de su padre p o r s u s brillantes p r e n d a s . Cários Quinto le prometió a l t e r n a t i v a m e n t e el Milanesado y los P a í s e s Bajos. Murió de la pesie, ó acaso envenenado. Era partidario do la d u q u e s a de E t a m p e s , y poco querido de su h e r m a n o E n r i q u e II y de Diana de P o i t i e r s . O r l e a n s ( J U A N B A U T I S T A G A S T Ó N d e ) , hijo 3 de E n r i q u e I V , nació en F o n t a i n e b l e a u en 1608, Príncipe revoltoso, débil y corrompido, tomó parte en todas las intrigas y entró en todas las c o n s p i r a c i o n e s de la época en que los g r a n d e s , viendo que el p o d e r se les escapaba, c o n s p i r a r o n a l t e r n a t i v a m e n t e contra Richelieu y contra Mazarino. Es de a d v e r t i r que abandonó vergonzosamente á sus cómplices, Chaláis, 1626; B o u t e ville y Des Chapelles en 1627; Marillac y su m a d r e , 1631, en la Jornada de los Engañados ; Montmorency, 1632, y en fin C i n q - M a r s y Thou, crimen que d e claró en 1642. T u v o que c a s a r s e con Mlle. de Montp e n s i e r en 1626 y e n t o n c e s recibió como infantazgo el ducado de Orleans (antes no era m a s que duque de Anjou). Se refugió en L o r e n a , donde casó con la h e r m a n a del d u q u e , á digusto del r e y , en 1631. Invadió la F r a n c i a ; so hizo batir en Castelnaudary, 1632; firmó el tratado de Bezieres, y d e s p u é s se reunió á s u m a d r e en los P a í s e s Bajos. Volvió á Francia en 1635 y lomó p a r l e en n u e v a s c o n s p i r a c i o n e s . N o m b r a d o teniente general del reino, a l a m u e r t e de su h e r m a n o L u i s XI.11, mejoró algo s u r e p u t a c i ó n p o r la campaña de los P a í s e s Bajos, 1644-46. D u r a n t e la primera F r o n d a fué leal á la corte, p e r o en la segunda pasó a l t e r n a tivamente de uno á otro campo, y en la j o r n a d a del arrabal de S a n Antonio, concluyó permitiendo que su hija (V. Mlle. Montpensier), disparase el cañón de la Bastilla contra las tropas reales. F u é d e s t e r r a d o á Blois. De su p r i m e r matrimonio tuvo á Mlle. de Montpensier ; de su s e g u n d a mujer, Margarita de Lorena, tuvo tres hijas, que casaron con Cosme III. d u q u e do T o s c a n a , con el duque de Guisa, y con Cários Manuel II, duque de Saboya. Dejó u n a s Memorias que c o m p r e n d e n desde 1608 á 1635 (Paris, 1685). o

U

O r l e a n s ( F E L I P E I d e ) , jefe de la casa de OrleansBorbon, hijo 2 de L u i s XIII, nocido en 1640, fué d u q u e de Anjou h a s t a 1661, y murió en 1701. E r a principe de mucho valor y energía, como lo d e m o s t r ó en las c a m p a ñ a s de F l á n d e s , 1667, del F r a n c o - C o n dado en 1668, y sobre todo en 1676 y 77 cuando derrotó al príncipe de O r a n g e ; m a s d e s p u é s de haber p r o c u r a d o afeminarle desde su niñez, el envidioso L u i s XIV, acabando lo principiado p o r Mazarino, le tenia separado y le hizo debilitarse en S a n Cloud en una vida brillante y frivola. S u p r i m e r a m u j e r fué E n r i q u e t a de I n g l a t e r r a , y la s e g u n d a Carlota Isabel de Baviera, de la cual tuvo á s u hijo Felipe. O r l e a n s ( F E L I P E II d e ) , hijo del p r e c e d e n t e , nacido en Son Cloud en 1674, fallecido en 1723, d u q u e de Chartres h a s t a la m u e r t e de s u p a d r e , y regente de Francia durante la m e n o r edad de L u i s X V . E s p í r i t u superior en las l e t r a s como en política, perdióle su p r e c e p t o r el abale Dubois, d e s p u é s c a r d e n a l . A la edad de 17 años habia brillado delante de los m u r o s del Mans y de N a m u r ; herido en S t e i n k e r q u e , 1692, distinguióse el año siguiente en N e e r w i n d e n . Separado de ios empleos y del ejército por L u i s XIV, volvió á la escena el dia de los d e s a s t r e s y pagó b r a v a m e n t e con su p e r s o n a ; fué herido en Italia delante de T u r i n , 1706, y d e s p u é s en E s p a ñ a , donde triunfó, 1707-1709; esperaba reemplazar á Felipe V, m a s esto le hizo caer de nuevo en la desgracia de L u i s XIV. S u irreligión, s u s d e s ó r d e n e s , el abatimiento en que vivia y s u s experiencias q u í m i c a s , dieron motivo para a c u s a r l e de h a b e r envenenado á la d u q u e s a y al d u q u e de Borgoña para llegar al t r o n o . L u i s XIV, que le llamaba un fanfarrón de crímenes, creyó quizás e s t a s a c u s a ciones, pero no le sujetó á j u i c i o . A la m u e r t e del r e y , 1715, se apoderó de la regencia con poder a b s o luto, á p e s a r del duque del Maine, en la célebre o

ORL

sesión del Parlamento. L a regencia, 1715-1723, fué una época de reacción general contra el gobierno de L u i s XIV. En el interior, derecho de r e p r e s e n t a c i ó n devuelto al Parlamento ; establecimiento de 7 c o n s e j o s para reemplazar una administración de vil clase media; b a s t a r d o s elevados al rango de los p a r e s ; l o s j e s u í t a s alejados, el cardenal de Noailles llamado al p o d e r ; y al mismo tiempo Dubois n o m b r a d o cardenal, arzobispo de Cambrai, haciendo r e g i s t r a r la Bula Unigenitus; únase á esto la relajación de las c o s t u m b r e s á ejemplo del regente, cuyas famosas c e n a s y orgías h a n quedado céle'bres; la p e s t e de Marsella, 1720, la p e n u r i a de la Hacienda pública, los e x p e dientes del d u q u e de Noailles (Cámara de j u s t i c i a , visa, refundición de la moneda, etc.); sistema de L a w , (Banco, compañía de las Indias, d e s a s t r e s r e n t í s t i cos), etc. En el exterior, el r e g e n t e , amenazado p o r Felipe V, se liga con Inglaterra y las P r o v i n c i a s Unidas (tratado de la Triple Alianza, 1717), y d e s p u é s de la explosión de los proyectos de Alberoni y del descubrimiento de la trama de Celamare, entró en ella el Austria y se formó una Cuádruple Alianza contra E s p a ñ a . L o s E s p a ñ o l e s fueron d e r r o t a d o s en todas p a r t e s , p o r la flota de Inglaterra, por los A u s t r í a c o s en Italia, p o r el mariscal de B e r w i c k en el Norte de E s p a ñ a . D e s p u é s d e la caida de Alberoni, el tratado de Madrid, 1720, dio la Sicilia al emperador, la Cerdeña al d u q u e de Saboya, la expectacliva de P a r m a , Plasencia y T o s c a n a al hijo de Felipe V y de Isabel de F a r n e s l o . A la mayor edad de L u i s XV, 22 de febrero de 1723, Dubois fué el p r i m e r m i n i s t r o ; c u a n d o m u rió, agosto 1723, le reemplazó el duque de O r l e a n s , que murió también el 2 de diciembre del mismo a ñ o . Habia tenido de s u casamiento con Mlle. de Blois, hija de L u i s XIV y de madama de Montespan, un hijo, L u i s de O r l e a n s , y 6 h i j a s , la d u q u e s a de Berry, casada con un nieto de L u i s X I V , viuda y m u e r t a a n t e s que s u p a d r e , la infanta de C h a r t r e s , abadesa de Chelles, fallecida en 1743; Mlle. de Valois, d u q u e s a de Módena, m u e r t a en 1761 ; Mlle. de Montpensier, fallecida en 1742, viuda de L u i s I de España ; la p r i n c e s a de Beaujolais, muerta en 1734 y una 2» Mlle. de Chart r e s , princesa de Conti, m u e r t a en 1736. O r l e a n s ( L u i s , duque DE), hijo del p r e c e d e n t e , nacido en Versalles (1703-1752), príncipe caritativo y v i r t u o s o , amigo de las ciencias y muy versado en el h e b r e o . Inclinóse al j a n s e n i s m o y pasó u n a vida a u s tera desde que perdió á s u esposa, la p r i n c e s a de Radon, m u e r t a el 2° año de su casamiento. Residía o r d i n a r i a m e n t e en la abadía de S a n t a Genoveva. El cura de San E s t e b a n del Monte le negó la comunión p o r razón de s u s o p i n i o n e s . F'ormó un magnifico gabinete de historia natural y una rica colección de medallas. O r l e a n s (Luis F E L I P E I, d u q u e DE), hijo del p r e c e dente, nacido en Versalles (1725-1785), fué u n valeroso capitán (campañas de 1742-57), organizador del r e g i miento de infantería de Orleans, amigo apasionado de los h o m b r e s de letras, m a s caritativo que s u padre (daba m a s de 250,000 fr. p o r año), ejecutaba a l g u n o s papeles de las comedias que se r e p r e s e n t a b a n en el teatro de s u c a s a de campo do Bagnolet. Mal avenido con la corte al principio, se unió d e s p u é s á los minist r o s en la época de la caida de Choiseul, y recibió el p e r m i s o p a r a c a s a r s e s e c r e t a m e n t e con m a d a m a de M o n l e s s o n , 1773. O r l e a n s (Luis F E L I P E J O S É , d u q u e D E ) , apellidado Egalilé (Igualdad), nacido en San Cloud (1747-1793), fué p r i m e r o d u q u e de C h a r t r e s . Amigo de la novedad, hizo la oposición al Parlamento Maupeou, siendo a u n m u y j o v e n ; distinguióse en el combate naval de O u e s s a n t , 1778, inicióse en la F r a n c m a s o n e r í a y abrazó a r d i e n t e m e n t e la teoría de la emancipación de los p u e b l o s . P o d e r o s a m e n t e rico por su casamiento con la hija del d u q u e de Borbon P e n l h i c v r e , 1769, se lanzó en las especulaciones é hizo c o n s t r u i r las g a l e n a s que r o dean el j a r d í n del Palacio Real. Imitador escandaloso de los vicios del r e g e n t e , cuyo carácter r e c o r d a b a , admirador de los Ingleses, de s u s m o d a s é ideas, se p u s o d e s d e luego á la cabeza del partido enemigo de María Aiuoniela. F u é de los p r i m e r o s que se atrevier o n á e m b a r c a r s e en los globos a e r o s t á t i c o s , dio á s u s hijos una educación s e g ú n la doctrina do Juan Jacobo por Mma. de Genlis, y s o s t u v o en la Asamblea d e los notables, 1787, que los E s t a d o s generales tenían ú n i c a m e n t e el derecho de votar los p r e s u p u e s t o s . F u é desterrado p o r L u i s XVI á Villers-Cotterets por h a b e r


ORL

protestado contra la s e s i ó n real del 19 de n o v i e m b r e , medida que a u m e n t ó su popularidad y multiplicó s u s dones, s o b r e todo en el invierno de 1788-89. E n 89 fué elegido diputado de la nobleza en las t r e s b a i lías de "Paris, Crespy y V i l l e r s - C o t t e r e l s , y prefirió serlo de Crespy p o r q u e l o s Acuerdos en esta bailía pedían m a y o r e s reformas. En la Asamblea e s t r e c h ó sus relaciones con Mirabeau y fué de los p r i m e r o s que se r e u n i e r o n al estado llano. No permaneció e x t r a ñ o á los disturbios del Palacio Real, que p r e p a r a r o n la toma de la B a s t i l l a . A c u s a d o de h a b e r tomado p a r t e en los a c o n t e c i m i e n t o s del 5 y 6 de o c t u b r e , obligóle L a F a y e t t e á aceptar la apariencia de una misión en Inglaterra, y á su r e g r e s o , con el apoyo de s u s amigos, p r o c u r ó favorecer á los r e p u b l i c a n o s , a r r u i n a n d o á los constitucionales. E r a del Club de los J a c o b i n o s . Creyóse por u n instante que se habia unido á L u i s XVI, especialmente c u a n d o este m o n a r c a le n o m b r ó a l m i r a n t e ; pero la desconfianza y el odio de los c o r t e s a n o s le a r r o j a r o n al partido popular. Manuel le ofreció, d e s p u é s del 10 de agosto de' 1792, en n o m b r e del Municipio de P a r i s , el nombre de FeUpe Egalilé, y la capital le eligió diputado á la Convención, donde tomó asiento entre el grupo de la Montaña. Quiso a b s t e n e r s e en el proceso de L u i s XVI ; pero a m e n a z a d o , tuvo la debilidad de votar la m u e r t e del r e y . Acusado l u e g o de. ser cómplice de D u m o u riez, que proyectaba r e s t a b l e c e r el trono en su favor, fué preso en Marsella con dos do sus h i j o s , el 7 de. abril de 1793, y condonado á m u e r t e por el tribunal revolucionario de P a r i s , murió con dignidad y valor el 6 de noviembre de 1793. S u esposa (1753-1821), p r i n c e s a virtuosa y r e s p e t a d a , fué p r e s a , despojada de s u s bienes y desterrada, 1794. Vivió en E s p a ñ a , en Manon, en P a l e r m o , r e g r e s ó á Francia en 1814, y trabajó en la reconciliación de su hijo con los Borb o n e s . De este casamiento t u v o 3 hijos, L u i s Felipe, Antonio Felipe, d u q u e de Montpensier, el conde de Beaujolais y u n a hija, María Adelaida Eugenia. O r l e a n s (Luis F E D I P E I I , d u q u e D E I , hijo del p r e c e dente y de Adelaida de Borbon P e n t h i e v r e , fué rey de los F r a n c e s e s en 1S30. V. L u i s F E L I P E . O r l e a n s (FERNANDO FELIPE L U I S CARLOS ENRIQUE, d u q u e DE), hijo m a y o r del rey L u i s Felipe, nacido en P a l e r m o (1810-1842), alumno del colegio de E n r i q u e IV, donde se d i s t i n g u i ó , fué recibido en la Escuela Politécnica y era coronel del primer regimiento de h ú s a r e s desde 1824. El 1» de agosto de 1830 entró en P a r i s con su regimiento, que llevaba la escarapela tricolor. Desde esta época basta su funesta caida en el camino de Ncuilly, julio de 1842, se distingió en el sitio de A m b é r e s , 1832, y especialmente en África, 1833-41. De su casamiento con la princesa Elena de Mecklemb u r g o - S c h w e r i n , 30 de mayo de 1837, ha dejado al conde de P a r i s y al duque de C h a r l r e s . P r í n c i p e liberal, protector de las letras y artes, fué u n á n i m e m e n t e llorado. O r l e a n s (ELENA L U I S A I S A B E L , duquesa DE), nacida en L u d w i g s l u s t , hija del gran duque de Mecklemb u r g o - S c h w e r i n (1814-1848), casó con el j o v e n d u q u e de Orleans en 1837. Viuda en 1842, se hizo estimar g e n e r a l m e n t e p o r su instrucción y las cualidades sup e r i o r e s do s u inteligencia y corazón. El 24 de feb r e r o de 1848, L u i s Felipe abdicó en favor de su nieto el conde de P a r i s ; la d u q u e s a de Orleans so p r e s e n t ó con sus hijos en la Cámara de los diputados p a r a que se reconociera la Regencia de que acababa de ser investida. P e r o la Cámara fué invadida p o r la m u l t i tud, la República fué proclamada inmediatamente y la d u q u e s a , en este conflicto, se escapó corriendo los m a y o r e s peligros. Retiróse á E i s e n a c h (Sajonia-VVeimar], y m u r i ó en Richemont, en una de las frecuentes visitas que hacia á la familia r e a l de I n g l a t e r r a . V. Mma. la duquesa de Orleans, libro publicado on 1859. O r l e a n s (MARÍA, p r i n c e s a DE), 2» hija del r e y L u i s Felipe, nacida en Palermo (1813-1839), casada con el príncipe Alejandro do W u r t e m b e r g , 1837, ha dejado u n r e c u e r d o admirable por su gusto p o r las a r t e s y p o r su gracioso talento. Discípula de Ary Scheffer, ha esculpido m u c h a s p e q u e ñ a s e s t a t u a s y bajos relieves, y c o m p u e s t o lindos dibujos y aguas fuertes. Admírase sobre todo la Juana de Arco del Museo do Versalles, la Peri y el Ángel guardián del Cielo. O r l e a n s (El b a s t a r d o d e ) . V. D U N O I S . Orleans (De). V. DORLEANS. O r l e a n s ( N u e v a ) , plaza fuerte y p u e r t o de la L u i -

538

ORM

siana (Estados Unidos), a los 29<> 57' 47" latitud N. y 92" 27' 27" long. O . , sobre el Misisipí; á 2,000 kil. S. O . de W a s h i n g t o n , y á l 7 0 del golfo do Méjico. O b i s pado, audiencia, colegio de medicina, do h u m a n i d a d e s , etc. Monumentos : la catedral, el Palacio de los E s t a d o s , 2 t e a t r o s , el Arsenal, la Aduana, un mercado imitado de los Propíleos de Atenas, el Charity H o s p i tal, y el palacio del g o b e r n a d o r . Comercio i n m e n s o interior y marítimo. En cuanto á la exportación no le cede á N u e v a Y o r k . — F u n d a d a p o r los F r a n c e s e s en 1717 bajo la regencia, cuyo n o m b r e lleva, fué de los E s p a ñ o l e s en 1763, d é l o s Estados Unidos en 1803, y ha p e r m a n e c i d o capital de la Luisiana hasta 1849. Posición m a l s a n a , fiebre amarilla a n u a l . Ha sufrido m u c h o en la g u e r r a civil entre los E s t a d o s del N o r l e y los del S u r ; 170,000 h a b . O r l e a n s , isla del Canadá, en el S a n L o r e n z o , á 16 kil. N. E. de Q u e b e c ; 4,000 h a b . O r l e a n s v i l l e , villa de la p r o v . y á 210 kil. S . O . de Argel, s o b r e el Chelif. S u b d i v i s i ó n militar. Ha sido fundada en 1843 en memoria del duque de O r l e a n s . O r l e y ( v a n ) , familia de p i n t o r e s b e l g a s , de B r u s e las, que floreció en los siglos XVI y XVII. E n l r e s u s m i e m b r o s se d i s t i n g u e n : Bernardo, llamado Barent de Bruselas, fallecido en 1541, discípulo de Rafael y a u t o r de u n espléndido Juicio fínal (en Ambéres), de u n a Virgen de medio c u e r p o , de Cazas, e t c . ; — Ricardo (1652-1732), a u t o r de bellos lienzos como el Ponlineado romano, la Historia déla guerra de los Indios y do a g u a s f u e r l e s muy notables, como la Caida délos Angeles, de R u b e n s , Baco embriagado, etc. — Juan, h e r m a n o del p r o c e d e n t e , nacido en B r u s e l a s on 1656, ha pintado a s u n t o s religiosos. Cítase do su hábil p i n cel : la Virgen y el Niño Jesús, en A m b é r e s . Ha grabado con s u h e r m a n o 28 l á m i n a s , r e u n i d a s en u n lomo en fol. O r l o f , Grigor Grigorievitch, esto es, Gregorio, hijo de Gregorio, general r u s o (1734-1783), fué conocido de Catalina II á consecuencia do u n a intriga galante con la p r i n c e s a Kurakin, y m u y luego llegó á ser el favorito de esta e m p e r a t r i z . A y u d a d o de " s u s cuatro h e r m a n o s , hizo en 1762 la revolución de palacio que p u s o en el trono á Catalina II y á los Orlof en camino de u n a rápida fortuna. F u é creado conde, luego príncipe del imperio. A s p i r a b a á m a s alto, p e r o s u s ligerezas le p e r d i e r o n ; cayó de la gracia do la s o b e r a n a ; fué llamado de n u e v o , y finalmente r e e m plazado por P o t e m k i n , lo que le afectó do tal m a n e r a , quo perdió la razón y murió poco d e s p u é s en Moscou. S u h e r m a n o , Alejo, uno de los a s e s i n o s de P e d r o III, fué ascendido al empleo de almirante, d e r rotó á los T u r c o s , é incendió su fióla en el puerto de Tschesmé, 1770. E n t r e g ó á Catalina II la p r i n c e s a Tarakanof, hija de Isabel, d e s p u é s de h a b e r abusado de ella en L i o r n a p o r medio de u n casamiento s e c r e to. Desterróle Pablo, hijo de P e d r o III, 1796, y murió en Moscou bajo A l e j a n d r o , 1808. O r l o f (GREGORIO VLADIMIROVICII), sobrino de G r e gorio Orlof, nacido en San P e t e r s b u r g o (1777-1820); ocupóse de artes y ciencias en Francia y escribió : Memorias sobre el reino de Ñapóles, 5 tom. en 8°; Ensayo sobre la historia de la música en Italia, 2 tom. en 8o; Ensayo sobre la historia de la pintura en Italia, 2 tom. en 8 ° ; Viaje por una parte de la Francia, 3 tom. en 8 ° ; traducción francesa de los Fábulas de Kriloff, ele, O r l o f (ALEJO), diplomático y g e n e r a l r u s o , hijo n a tural de F e d o r Orlof, uno de los h e r m a n o s de Gregorio Orlof (1788-1805), hizo s u s p r i m e r a s orinas en la g u e r ra de F r a n c i a , como coronel del regimiento de caballería de la guardia ; c o n t r i b u y ó á la represión de la i n s u r r e c c i ó n militar de 1825, y, nombrado conde y g e n e r a l por Nicolás I, p r e s t ó importantes servicios en la campaña de T u r q u í a de 1828, firmó el tratado de A'ndrinópolís, 1829, y fué embajador en Constantinopla. D e s p u é s do h a b e r desempeñado misiones de sumo i n t e r é s en Polonia y en L o n d r e s , mandó los tropas r u s a s enviadas en auxilio del Sultán, 1833, y firmó el tratado de Unkiar Skelessi. Amigo del czar, recibió de su munificencia n u e v o s t í t u l o s " le acompañó en los viajes que e l a u t r ó c r a t a hizo, fracasó on s u s misiones diplomáticas en Viena, 1851, fué plenipotenciario en el congreso de P a r i s , y finalmente p r e s i d e n t e del consejo del i m p e r i o ; murió poco d e s p u é s do h a b e r a b a n donado s u s funciones. © r l o i v . V. O R E L . O r n i e (ROBERTO), historiógrafo de la Compañía de


539 —

ORO

las I n d i a s , nacido en Audjinga (Indostan, 1720-1801). de Córcega; tomó el n o m b r e de s u m a d r e . Nacido en Ha dejado una Historia de la guerra de los Ingleses 15 48, fué educado en la corte de E n r i q u e II, d i s t i n en el Indostan, de Í 7 4 5 á 1765, 2 tom. en 4°, c u y a gióse en las g u e r r a s de Córcega, en las cuales s o s t u v o traducción francesa por T a r g e , P a r i s , 1765, t i e n e el á la F r a n c i a contra los G e n o v e s e s ; fué coronel g e n e r a l título de : Historia de las guerras de la India, 2 l o m . del ejército de dicha isla al servicio de C a r l o s IX y en 12". de E n r i q u e I I I , y uno de los primeros que reconoció á E n r i q u e I V ; fué nombrado mariscal, par de F r a n c i a O i - m e a ( C A R L O S F R A N C I S C O V I C E N T E P e r r e r o , mary contribuyó eficazmente á la sumisión de L y o n , G r e qués DE), nacido en Mondovi, m u e r t o en 1745, r e p r e noble y Valencia. S u sepulcro se conserva en el m u sentó u n papel considerable en el reinado de Víctor seo de B u r d e o s , donde ejerció las funciones de alcalde ; Amadeo II, y sobre todo en el de Carlos Manuel III, falleció en 1610. á quien libertó de las obsesiones de su p a d r e p o r u n a medida audaz, en 1730. Puso el P i a m o n t e al s e r O r n a n o ( J U A N B A U T I S T A d e ) , hijo del precedente, vicio de María Teresa y consiguió q u e los F r a n c e s e s nacido en S i s l e r o n , 1538; fué coronel general de los Corl e v a n t a r a n el sitio de Coni, 1744. Murió en el siguiente sos, ayo de Gastón do Orleans, intrigó contra L u i s XIII año. y Richelieu, ascendió í\ mariscal de Francia, 1626,en cuyo O r m e s s o n ( L e F e v r e d e ) , n o m b r e de u n a familia año fué encarcelado en Vincennes, donde murió envede j u r i s c o n s u l t o s , cuyos m i e m b r o s m a s distinguidos nenado de orden de Richelieu, s e g ú n se dice, p o r q u e son : Oliveros I (1525-1600), fiscal general de Hacienda temía su oposición y la influencia que tenia s o b r e Gaspública, presidente del T r i b u n a l de c u e n t a s , y partidaIon de O r l e a n s , s u antiguo pupilo. rio de F r i q u e IV ; — Oliveros 11, hijo m a y o r del p r e O r n a n o ( F E L I P E A N T O N I O , conde DE), hijo del c o r o cedente, (1576-1665), p r e s i d e n t e del T r i b u n a l de c u e n t a s , nel de Ornano y de Isabel B o n a p a r t e , nacido en A j a c como su p a d r e ; — A n d r é s I, h e r m a n o del procedente, cio (1784-1863); s u b t e n i e n t e de d r a g o n e s á los 16 a ñ o s , consejero, relator del proceso de F o u q u e l y uno de distinguióse en las g u e r r a s del imperio, y general de los redactores de las Ordenanzas de L u i s XIV; murió división en 1812, combatió b i z a r r a m e n t e en las c a m en 1686. S u s Memorias, ó Diario, han sido publicadas p a ñ a s de Sajonia y de F r a n c i a . D e s t e r r a d o en 1815 por M. C h e r u e l ; comprenden desde 1643 á 1672 y regresó a s u patria en 1818, tuvo el mando do una divison c u r i o s a s é ¡ n s l r u l i v a s . — Andrés II, hijo del sión militar en 1830, y fué creado par de F r a n c i a , p r e c e d e n t e (1644-1684!, murió intendente de L y o n ; s u Miembro de la A s a m b l e a constituyente y de la Asamhijo, Enrique Francisco de Paula (1681-1756), fué i n blea legislativa, 1848-1851, n o m b r a d o senador, canciller t e n d e n t e do Hacienda, miembro del Consejo de r e m a y o r ' d e la Legión de H o n o r , mariscal en 1861, y gencia y plenipotenciario en el reinado de L u i s XV. d e s p u é s g o b e r n a d o r de los Inválidos. Dejó dos hijos, Francisco María, que fué hecho marO r n a i í s , cab. de cantón del distrito y á 28 kil. qués de O r m e s s o n , fallecido en 1774, y Luis FranS- E. de B e s a n z o n (Francia), s o b r e el L o u e . Q u e s o s , cisco de Paula L e f e v r e d e O r m e s s o n (1718-1780), t e n e r í a s , molinos. Valles p i n t o r e s c o s ; r e s t o s de u n primer p r e s i d e n t e del P a r l e m e n t o de P a r i s , miembro antiguo castillo b o r g o ñ o n , c a s c a d a s do Syrata, h o n o r a r i o de la Academia de I n s c r i p c i o n e s . Este dejó pozos del Brema, etc. P a t r i a de P e r r e n o t do G r a n dos h i j o s , Enrique Francisco (1757-1807), funestísimo v e l l e ; 3,173 h a b . en el empleo de fiscal general de Hacienda, sobro O r n e , Olina, rio de F r a n c i a que tiene su origen cuyo r a m o nada sabia, r e h u s ó en 1792 la alcaldía de en el d e p a r t a m e n t o del O r n e , atraviesa el de CalvaP a r i s . — Mariano Luis Francisco de Paula ILel'cdos, corriendo del N. O. al N. E., pasa p o r Soez y v p o d e O r m e s s o n d e N o i s e a u (1753-1794), desemA r g e n t o n , se h a c e n a v e g a b l e p o r Caen, y desemboca peño el empleo do c o n s e j e r o en el P a r l a m e n t o , fué preen la Mancha, en O u í s t r e h a m , d e s p u é s de un c u r s o sidente de esla corporación, diputado, helenista d i s de 140 kil. Recibe al Noireau p o r la izquierda. tinguido, bibliotecario del rey, condenado á m u e r t e el O r n e . V. O R N A I N . 1" de floreal año n (20 de abril de 1794). O r n e , d e p a r t a m e n t o al N . O . de F r a n c i a q u e liO r i a o n d (JAIMIÍ B u t l e r , duque DE), de u n a a n t i mita p o r el N . con el d e p a r t a m e n t o de C a l v a d o s ; por gua familia irlandesa (1610-1068), nacido en L o n d r e s , el N . E . con el E u r e ; por el S . E. con el E u r o y apelidado el gran duque, fiel á Carlos I y á Carlos II, L o i r ; p o r el S. con el Sarfhe y el Mayena, y por á q u i e n e s sirvió con lealtad. Señalóse como g u e r el O. con el d e p a r t a m e n t o de la M a n c h a . Tiene r e r o y como h o m b r e de E s t a d o . F u é m u c h o tiempo 609,728 hectáreas de superficie y u n a población de v i r e y de Irlanda. 398,250 h a b . , ó sea 69 p o r kil. c u a d r a d o . Atravesado O r m o n d (SANTIAGO B n t l e r , d u q u e DE), nielo del p o r las colinas dol P e r c h e y de Norniandía, c o m p u e s t o p r o c e d e n t e , nacido en Dublin (1665-1745), m u e r t o en de planicies y valles a c c i d e n t a d o s , está regado p o r su destierro de A v i ñ o n , como culpable de alta traición ol O r n e , el T o n q u e s , el S a r t h e , el Mayena y el en el reinado de J o r g e 1 ; habia sido omnipotente bajo H o u i s n e . Magníficos p a s t o s donde se crian n u m e r o s o s la reina Ana, que le n o m b r ó g o b e r n a d o r de Irlanda y c a b a l l o s ; e x t e n s o s b o s q u e s , y por todas p a r t e s el generalísimo de las t r o p a s i n g l e s a s en los Países suelo plantado de m a n z a n o s . F á b r i c a s de alfileres y "Bajos. agujas, telas, cutíes, cintas, tejidos de algodón, e n O r n i u z ú H o r m u z , Armuzia, Ogyris, ciud. y p u e r t o c a j e s , etc. La cap. es Alenzon ; forma 4 partidos : de Asia al N. E. de la isla de Ormuz, á la entrada Alenzon, A r g e n t a n , Domfront y Mortagno. Compone del Golfo P é r s i c o . la diócesis de Séoz, d e p e n d e do la 2 división militar, O r m u z (Isla), llave del Golfo P é r s i c o ; suelo estéril, I do la audiencia y de la academia universitaria de p e s q u e r í a s . Fortificada y g o b e r n a d a p o r jefes musul- I Caen. Ha sido formado de la parto de N o r m a n d í a que manes, fué atacada en 1514 por A l b u r q u e r q u e , que la ¡ c o m p r e n d e el condado de Alenzon, las M a r c a s , el convirtió en u n a do las estaciones principales de los país de H o u l m e y de la m a y o r p a r t e del P e r c h e . P o r t u g u e s e s ; quienes la perdieron en 1623. C h a h - A b O r n e a u , riachuelo de Bélgica, afl. del S a m b r a , que bas I, auxiliado por los Ingleses, se a p o d e r ó de ella pasa por Gombloux y alimenta m u c h a s fábricas. y hoy d e p e n d e del Imán de M á s c a t e . — A n t i g u a m e n t e O r o (Monte del), en los Alpes réticos, entre la A'alera a b u n d a n t e la pesca de perlas en s u s c o s t a s , p e r o telina y el país de los G r i s o n e s ; 2,590 m e t r o s de en la actualidad es casi nula. altura. O r m u z d , enlre los a n t i g u o s habitantes do la Ariana, O r o (Monte del) en el c e n t r o de la Córcega, alto era un genio benéiieo opuesto á A h r i m a n , genio ó de 2,652 m e t r o s . principio del mal y de las tinieblas. Ormuzd es el orO r o u i o (ISAC), escritor j u d í o de E s p a ñ a , m u e r t o denador dol mundo, el d i s p e n s a d o r de la luz, la fuente on 1687, fué a c u s a d o de j u d a i s m o y encarcelado p o r del bien, y Milhra es su e n c a m a c i ó n . El es quien insla Inquisición d u r a n t e tres a ñ o s . Refugióse en F r a n c i a , piró á Zoroastro, quien corona á los r e y e s , etc. H ó n r a d e s p u é s en Holanda, abjuró el cristianismo que hasta sele cultivando la tierra. Es el Oromazo de los Griegos ; e n t o n c e s habia hecho profesión de o b s e r v a r . E n s e ñ ó el culto de Ormuz ó Mazdeismo se c o n s e r v a entro teología en la Universidad de S a l a m a n c a y la medilos P a r s i s . cina en Sevilla : Ha dejado : Certamen phllosophlcum, etc., A m s t e r d a m , 1681, dirigido contra Espinosa, O r n a í i i ú O r n e , rio de F r a n c i a que tiene su fuento que so e n c u e n t r a en la obra De Veritale religionis en el cantón de Sailly (Alto Marne) y la e m b o c a d u r a ehristianie collalio cum erudito Judaeo, Gonda, 1687, en el Marne, á 2 kil. de Vitry el F r a n c é s . A t r a v i e s a ; ! de F e l i p e do L h n b o r c h . Ligny, Bar del Duque, Vitry el Quemado y recibe el Saulx en el departamento del M a r n e ; 140 kil. de c u r s o . O r o d e s , r e y de los P a r t o s , 14° de la dinastía de los A r s á c i d a s , s u c e s o r do su h e r m a n o Mitrídales I I I ; O r n n n o ( A L F O N S O d e ) , hijo del célebre Sampierro t u v o u n reinado do 50 años (primer siglo ánt. de J . C ) , ó S a m p i e t r o , casado con Vallino de O r n a n o , única cuya p r i m e r a p a r t e fué gloriosa, y d u r a n t e la cual descendiente de los c o n d e s de O r n a n o , ilustre familia a

:


ORS

su general S u r e ñ a venció y mató á Graso, 5 3 ; pero la s e g u n d a fué fecunda en r e v e s e s . Ventidio, general de Antonio, habiendo d e r r o t a d o al ejército parlo, venció y did m u e r t e á su hijo P a r c o r o , 39-38. S u s e g u n d o hijo F r a a t e s le asesinó, 37 ánt. de J . C. Oromte, Orontes, Axius, rio de S i r i a , que tiene s u s fuentes en el A n t i - L í b a n o y la embocadura en el M e d i t e r r á n e o . Atraviesa la Antioquía y r e c o r r e 400 kil. H o y A as i. O r o m a z e s . V. O R M U Z D . O r o p e s a , ciud. de Bolivia, cap. de la p r o v . de Coe h a b a m b a , cap. que fué del depart., siluada en un lindo y fértil valle. Comercio de g r a n o s y f r u t a s ; 17,000 hab. — E s p a ñ a tiene dos pueblos de esle n o m b r e , uno en la prov. de Toledo, palria del n a v e g a n t e F . de Maldonado; el otro en la p r o v . de Valencia, cuyo castillo fuerte fué tomado por los F r a n c e s e s en 1813. O r o p o s , cap. del reducido país llamado Oropia, s o b r e los límites del Ática y de Beocia, cerca del E u r i p o , sobre el cual tenia el puerto de Delñnion (hoy Escala). F u é disputada por s u s p o d e r o s o s vecinos. En 420 á n t . de J . C , los T e b a n o s t r a s p o r t a r o n los h a b i t a n t e s á la m a r g e n izquierda del Asopo, donde edificaron la n u e v a Oropos, actualmente Sicamino. O r o s i o ( P A B L O ) , historiador y teólogo del siglo v d e s p u é s de J. C ; nacido en E s p a ñ a , p r o b a b l e m e n t e en T a r r a g o n a , discípulo y admirador de S a n A g u s t í n y de S a n J e r ó n i m o , desplegó mucho zelo contra los p e l a g i a n o s , p r e t e n d i e n d o que se les c o n d e n a r a en un sínodo de J e r u s a l e n . Ha dejado : Hisloriarum adversos paganos libri VII, compilación de las plagas y calamidades que h a n afligido á la h u m a n i d a d desde Adán hasta 417. Es u n a defensa en favor de los c r i s t i a n o s . La mejor edición es la de Leiden, 1738. E s t í m a s e la antigua traducción francesa de V e r a r d , P a r i s , 1491, en fol. E n el siglo ix Alfredo el Grande dio de esta obra u n a t r a d u c c i ó n anglo-sajona, p u b l i cado en L o n d r e s en 1773. O í - o s o , villa de E s p a ñ a , en la provincia de la Cor u ñ a , sobre la margen derecha del T a m b r e ; 2,300 h a b . O r o s p e d a , hoy" Sierra de Alcaraz y de Ronda, cadena de m o n t a ñ a s de Híspania, entre la T a r r a c o n e n s e y la Bélica. F u e n t e s del B é t i s , r i c a s m i n a s de plata. O r o t a v a (Villa de la), a n t i g u a m e n t e Taoro, villa de la Isla de Tenerife (Canarias). Comercio c o n s i d e rable de v i n o s , antigua capital de los G u a n c h e s ; 8,500 h a b . Cerca de allí, s o b r e la costa, so halla el Puerto de la Orotava, con 4,000 h a b . O r o z c o , villa de E s p a ñ a en la provincia de Vizcaya, á 30 kil. de D u r a n g o , en el valle encantador de Orozco. H e r r e r í a s ; cerca de allí se halla el célebre n e v a d o del monte Z a r a t e ; 3,200 h a b . G r r e n t e (PEDRO), pinlor español, nacido en Monte Alegre (Murcia, 1555-1644), esludió en Toledo bajo la dirección del Greco, y p u s o en lodos s u s cuadros anim a l e s que pintaba m u y bien. Se citan entre s u s m a s notables lienzos : un San Alfonso, en Toledo, u n San Sebastian, en Valencia, y ocho a s u n t o s s a c a d o s del Génesis, etc. S u s obras carecen de ese sello p e r fecto que las deja e n t e r a m e n t e b i e n a c a b a d a s . O r r e r i . V. B O I L E . O r r y ( F I L I R E R T O ) , conde de Vignori, precedió á Michault en el empleo de fiscal general de Hacienda 1730-1745, en cuyo ejercicio se m o s t r ó económico, s e v e r o é íntegro. Cayó en desgracia á causa de la P o m p a d o u r , á quien habia n e g a d o un favor en tiempo que solamente era madama de Etioles. Director de los edificios reales, restableció los exposiciones de pintura en el L o u v r e , 1734. Su h e r m a n o , Juan Enrique Luis O r r y d e T u l v y , consejero en el P a r l a m e n t o , tuvo la h o n r a de establecer cn V i n c e n n e s u n a fábrica de p o r c e l a n a , que p o s t e r i o r m e n t e fué trasladada á S e v r e s y la cual es en el dia u n a de las p r i m e r a s de Francia. O r s e l (VÍCTOR), pintor francés, nacido enOullins¡17931850), discípulo de R e v o i l c n L y o n , de Guerin en P a r i s y en Romo,donde hizo conocimiento con Overbeck, expuso, en 1833 u n cuadro notable, el Bien y el Mal, fué encargado de p i n t a r la Iglesia de N u e s t r a Señora de L o r e t o de P a r i s , 1836; brilló en la pintura religiosa y en Lyon se admira su cuadro de la Virgen. S u a m i g o , M. P e r i n , ha continuado su obra en la p r e citada iglesia de N u e s t r a S e ñ o r a . O r s e o l o ó U r s e o l o , n o m b r e de u n a célebre familia de Venecia que ha dado cuatro d u c e s , e n t r e los cuales se distingue Orseolo Pedro II, 991-1009, que

540

ORT

limpió los m a r e s de los p i r a t a s t a r e n t i n o s y sometió" la Islria y la Dalmacia, de donde le viene s u título de duque de Dalmacia. F u é el 27" dux de Venecia. O r s ¡ ( J o s É A G U S T Í N ) , nacido en Florencia (1692-1761), dominico, profesor de filosofía y do teología en F l o rencia, secretario del Index en Roma, cardenal Cam a r l e n g o , en 1659. Ha escrito : /Je la Infalibilidad y de la Autoridad del romano Pontífice; Del Origen del dominio y de. la soberanía de los Pontífices romanos; De la Potestad del Papa sobre los concilios generales, 3 t o m . en 4°; Historia eclesiástica, 21 tom. en 4°, continuada p o r el P . Becchetli. O r s i n í , ¡lustre familia güelfa de los E s l a d o s romanos, que ha dado m u c h o s cardenales y p a p a s , y p o r largo tiempo ha sido rival de los Colonna, Ver las p a l a b r a s U R S I N O , N I C O L Á S III Y B E N E D I C T O XIII. Oí s o , n o m b r e de dos Duces de Venecia, el primero d e s d e 726 á 737 y el s e g u n d o desde 742 á 755. O r s o v a ( A l t ) , esto es, antigua, ciud. fuerte sobro la orilla izquierda del Danubio en los confines de H u n g r í a , cerca de las Puertas de Hierro, en los Confines militares (Austria), llamadas g a r g a n t a s de Orsova. O r s o v a ( N e u ) , es decir nueva, ciud. fuerte de S e r v i a , en' T u r q u í a , en u n a Isla del D a n u b i o ; 2,800 h a b . O r s o y , ciud. de la P r u s i a renana, sobre la m a r g e n izquierda del Rin, á 32 kil. N . O . de D u s e l dorf. Tomada p o r L u i s XIV en 1672; 1,500 h a b . O r t a , villa cío Italia, á 52 kil. N . O. de Novara, al pié del Monte S a g r a d o , donde se halla el célebre m o nasterio de San F r a n c i s c o de Asis, cerca del Lago Mayor y del de Oria (Cusius lacus). O r t a (GARCÍA d e l a ) , naturalista p o r t u g u é s del siglo xvi, profesor de matemáticas en la Universidad do L i s boa,pasó a l a s Indias Orientales como médico mayor de la a r m a d a , allí adquirió mucha reputación, fué el primero que descubrió el cólera asiático, y era amigo íntimo de Camoens. Escribió en Goa, en latin y en p o r t u g u é s , un libro curioso, 1503, en 4 , que lia sido traducido en diferentes l e n g u a s con d i v e r s o s títulos : Aromalum et simplicium apud Indos nascenlium historia, Historia de las drogas, especias, y de ciertos medicamentos simples que nacen en las Indias y en América, L y o n , 1619, en 8°, etc. O r t a , ciud. de Italia (Estados R o m a n o s ) , á 26 k i l . N . E. de Vilerbo, sobre el T í b e r , en otro tiempo Horta. Obispado, 2,000 h a b . O r t a ( F E R N A N D O d e ) , pintor en vitela ó iluminador. F u é m a e s t r o de varios p r o f e s o r e s h á b i l e s en su g é n e r o . Pintó con ellos en Sevilla los libros de coro do aquella c a t e d r a l , llamados Sancloral y Dominical, que m e r e c e n grande a p l a u s o . O r t e g a ( F R A N C I S C O d e ) , p i n t o r español, nacido en Andújar (1695-1741), artista estimado y empleado m u chas v e c e s . En la Iglesia de la Merced, en Madrid, se c o n s e r v a : El nacimiento de San Pedro Nolasco. O r t e g a (RAIMUNDO), teólogo, anticuario español, nacido, on Beja. m u e r t o d e s p u é s de 878; m u c h o s creen que es el autor de un libro que otros califican de apócrifo : De Antiquitatibus Lusitanix. O r t e g a l (Cabo), está en el N . O . de Galicia (España), s o b r e el Atlántico, á los 10" 16' 3 1 " long. O. y 43° 46' 40" lat. N . T o m a su n o m b r e , p o r c o r r u p c i ó n , de Norte de Galicia. O r t e l i o . V. O E R T E L . O r t e l s p i t z e ú O r t l e r , contrafuerte de los Alpes Bélicos, limítrofe del Tirol (Austria) y de la V a l t e lina, cerca de B o r m i o ; 3,828 m e t r o s . E s t a cadena de m o n t a ñ a s está a t r a v e s a d a p o r u n camino i m p o r t a n t e que pasa p o r la g a r g a n t a del Estelvio, de P r a d l , s o b r e el E l s c h , á Bormio, s o b r e el Adda. O r t h e z ú O r t h e s , Orlhesíum, cab. de dist. de los Bajos P i r i n e o s (Francia), cerca del Gave de P a u , en sitio p i n t o r e s c o , á 40 kil. N . O. de P a u , á los 43°, 29' 25" lat. N . y 3" 6' 48" long. O. Sal blanca, j a m o n e s de Bayona, t e n e r í a s afamadas, m á r m o l e s , lanas. Iglesia calvinista. Desde el siglo x m ha sido capital del B e a r n e ; en el xiv fué el centro del p r o t e s t a n t i s m o del S. E . de F r a n c i a . Batalla llamada de Orthez, en la que fueron d e r r o t a d o s los F r a n c e s e s p o r las t r o p a s o n g l o - e s p a ñ o l a s á las órdenes de W e l l i n g t o n . Cerca d e ' a l l í se e n c u e n t r a n las r u i n a s del antiguo castillo de Moneada, residencia de los vizcondes del B e a r n e ; 6,526, h a b . o

O r t h e z (H. d e A s p r e m o n t , vizconde DE), gobernador de Bayona en el reinado de Carlos IX; dícese que


ORT

— 844 —

r e h u s ó m a l a r á los calvinistas en la San B a r t o l o m é . Sin e m b a r g o era cruel, p u e s hacia p e r s e g u i r á los p r o t e s t a n t e s con p e r r o s e n s e ñ a d o s á la caza h u m a n a . O r t i g i a (Orlygia, tierra de las codornices'), n o m b r e dado á m u c h a s tierras é islas. Délos llevó este n o m b r e ; u n islote de S i r a e u s a , donde estaba la bahía y la fuente de A r o t u s a , y un l u g a r inmediato á Efeso, t e n i a n igualmente dicho n o m b r e . O r t i g u e ( A N Í B A L d e ) , poeta francés, nacido en Apt, (1570-1040); e s a u t o r d e u n a c o l e c c i o n d e P o e s / a s , P a r i s , 1017, y de Mi Desierto, P a r i s , 1637. Malherbe a d m i r a b a m u c h o su talento. O r t i g u e ( J O S É L U I S d e ) , literato y músico francés, y ú l t i m a m e n t e crítico en el Diario cíe los Debates, nacido en Caboillon (1802-1867); ha dejado, entre otras o b r a s : De la Guerra de los dileltanti, P a r i s , 1829; el Balcón de la Opera, P a r i s , 1833 ; Del Teatro italiano y de su influencia, P a r i s , 1840, etc. O r t i g u e i r a ( S a n t a . M a r í a d e ) , villa de E s p a ñ a en la provincia de la Coruña, sobre la costa riel golfo de Vizcaya. F á b r i c a s de telas de hilo y c á ñ a m o ; 5,000 h a b . O r t i z (ALONSO), teólogo é historiador español, nacido en Toledo, que vivia al principio del siglo xvi, canónigo de dicha ciudad, empleado por J i m é n e z de Cisneros en la revisión de la liturgia m o z a r á b i s a . E x i s t e n de su pluma 6 opúsculos reunidos en un tomo sobre m u c h o s d o c u m e n t o s i m p o r t a n t e s del reinado de F e r n a n d o el Católico : Missale mixium, secundum re.gulum beati Isidori, dictum mozárabes, Toledo, 1500, en fol.; Breviarium mixtum, etc., Toledo, 1562, en fol. O r t i z (BLAS), arqueólogo e s p a ñ o l , nacido en Villarrobledo (Toledo), vivia en el siglo x v i ; fué vicario general del arzobispado de Toledo y continuó desp u é s adicto al cardenal Adriano de U t r e c h t . Ha e s crito : Summi templi Toletani graphica descriptio, Toledo, 1544, en 8 ; Ilinerarium Adriani VI, Toledo, 1548, en 8 . O r t o c i d a s , esto es, A y o s de Ortok, dinastía t u r comana que en el siglo xi reinó sobre la Armenia, la Siria y J e r u s a l e n , 1062, Alepo (1117-1126), y fundó los dos principados de Miafarekin y Maredin en el rein a d o de Solimán. O r t o I a n ( J o s É L u i s E L Z E A R ) , j u r i s c o n s u l t o francés, nacido en Toulon (1802-1873), estudió en Aix y en P a r i s , publicó desde 1827 s u Explicación histórica de las Instituías de Justiniano, y fué recibido doctor en 1829. En 1830, secretario general del Tribunal de a p e l a c i ó n ; explicó en la Sorbona la historia del d e r e c h o constitucional de E u r o p a , y en el Ateneo i n d u s t r i a l u n c u r s o de derecho comercial. De 1836 á 1849, fué delegado del Var cerca del Consejo g e n e r a l de Agricultura y de Comercio; en 1836, encargado en la Escuela de derecho del c u r s o de legislación p e n a l c o m p a r a d a ; en 1848 principió un c u r s o , p u b l i cado d e s p u é s , Sobre la Soberanía del pueblo y los principios del gobierno republicano moderno, 1848, en 8 . Hizo p a r l e del consejo s u p e r i o r de I n s t r u c c i ó n pública hasta el 2 de diciembre de 1851. Continuó h a s t a la m u e r t e s u s lecciones on la Escuela de j u r i s p r u d e n c i a . Se citan enlre s u s n u m e r o s a s o b r a s : Explicación histórica de las Instilutas de Justiniano, 1827, 3 lom. en 8 ; Historia de la legislación romana, 1828; Introducción filosófica en cursos de legislación penal comparada, 1839, en 8"; introducción histórica, 1841; Elementos de derecho penal, 1856; Historia del derecho constitucional de Europa durante la Edad media, 1831 ; Tratado del ministerio publico en Francia; Orígenes del gobierno representativo;De la dignidad de par en Francia y en Inglaterra ¡Estudios sobre las constituciones de"los Países Bajos, de las Ligas anseáticas, de la España y Portugal, de Sicilia, etc., 1831-1837; Sobre las declaraciones de los derechos del hombre; Inllucncia de la Revolución francesa sobre la legislación constitucional de Europa, 1835, etc., etc.' E n la Noticia sobre Poney reveló á este p o e t a ; ha escrito la Réplica de un creyente y un tomo de poesías, las Infantiles. o

u

o

o

O r t o n a , ciud. del Abruzo Citerior (Italia), sobro el Adriático, á 18 kil. E. do C h i e t i ; c a t e d r a l ; 7,000 h a b . O r t u í i e z (DIEGO), de Calahorra, novelista español del siglo xvi, nacido en Raja (Aragón), principal aulor de una novela i n t i t u l a d a : Espejo de principes y caballeros en el cual se cuentan los hechos del caballero de/ Fcboy de su hermano Rosicler, Zaragoza, en fol., 1562, continuación de los Amadis, en cuatro p a r t e s , cuya primera fué c o m p u c s l o por Orluñez.

OSB

O r u b a , la mas occidental de las islas de B a r l o vento, frente de la península de P a r a g u a n a , al N. de V e n e z u e l a ; pertenecía á los H o l a n d e s e s . Rica mina de o r o . O r u r i l l o , villa del P e r ú , en la extremidad s e t e n trionai del lago T i t i c a c a ; 2,000 h a b . O r u r o , ciudad de Bolivia, capital del deparlamento del Oruro, á 3,792 m e t r o s de a l t u r a ; 5,000 h a b . Ant. m i n a s de oro. Este depart., al S. dol de la Paz y al E . del P e r ú , forma u n a altiplanicie fría, donde se crian m u c h a s lamas, etc. Superf. 400 kil. s o b r e 320; población 32,000 h a b . Minas de oro, plata, estaño y plomo. O r v a i , Áurea Vallis, aldea á 20 kil. S . O. de Neufchateau ( L u x e m b u r g o ) ; ruinas de una célebre abadía de Benedictinos destruida en 1793. O r v i e t o , Urbevetum, Urbsvelus ó Herbanum, ciudad de Italia (ant. E s t a d o s Romanos), á 95 kil. N . O. de Roma, 7,000 h a b . Obispado, catedral que data de 1290, pozos con e s c a l e r a s abiertas en la roca. Lupi inventó allí la droga medicinal llamada Orvielana. Comercio de b u e n o s v i n o s . — El distrito de Orvieto al N . de Viterbo tiene u n a superficie de 167,750 h e c t á r e a s y 30,000 h a b . Vino blanco afamado. O r v i l l e ( S A N T I A G O F E L I P E d e ) , sabio filólogo nacido en A m s l e r d a m (1699-1751), de familia de origen francés y p r o t e s t a n t e . Viajó mucho y profesó en e l A í e n e o Ilustre de A m s t e r d a m . Did con B u r m a n n los 10 p r i m e r o s lomos d é l a s Observaliones miscellanese, á los cuales añadió él solo 12 tomos m a s . H a dejado otros v a r i o s escritos, entre los cuales figura Sicula, viaje en Sicilia, y a l g u n a s ediciones de a u l o r e s a n t i g u o s . O r v i l l i e r s (Luis G U I L L O U E T , conde DE), a l m i r a n t e francés, nacido en Moulins en 1708, m u e r t o en la e m i gración d e s p u é s de 1791; distinguióse en el combate n a v a l de O u e s s a n t , 1768, en el cual rechazó al almir a n t e inglés Keppel; pero d e s p u é s fracasó v e r g o n z o s a m e n t e y dio su dimisión. Emigró en 1790, é i g n ó r a s e lo que p o s t e r i o r m e n t e le haya acontecido. O r z e c h o M S k i ( E T A N I S L A O ) , en latin Orlchovius, hist o r i a d o r polaco del siglo x v i , llamado el Demóstenes de Polonia p o r s u magnífica Oración fúnebre de Segismundo. Ha dejado en latin los Anales de Polonia y del reinado de Segismundo Augusto, 1611. O s a (Monte), hoy Ixissovo, en Tesalia (Grecia), ocupaba la parte N . de la Magnesia. L o s T i t a n e s , s e g ú n la F á b u l a , r o d a r o n el Pelion sobre el Osa. F u é la " m o r a d a de los c e n t a u r o s . Osa fué separado del Olimpo por H é r c u l e s ; allí se halla el valle de T e m pe cantado p o r los p o e t a s ; 1,972 m e t r o s de e l e v a ción. O s a g o , rio de los E s t a d o s Unidos, afluente del Misuri. Curso de 600 kil. — El distrito de esle n o m b r e (Estados Unidos), depende del Estado de Misuri, que está poblado por una tribu indígena del g r u p o de los S i u x . El n ú m e r o de los Osagos no excede hoy de u n o s 7,000. E n n u e s t r a s luchas t r a s a t l á n t i c a s , este pueblo g u e r r e r o , rebelde á los misioneros a n g l o - a m e r i c a n o s , se ha declarado por la Francia conlra Inglaterra. Osaka., u n a de las cinco ciudades imperiales d e l J a p ó n (Isla de Kifon); 150,000 h a b . P u e r t o peligroso (arrecifes); comercio considerable con Kioto, que se halla á 45 kil. al N . E. de Osaka. O s b o r n e , palacio r e a l de I n g l a t e r r a , s o b r e la costa de la isla de W i g h t . O s b o r n e (TOMÁS), conde do D a m b y , m a r q u é s de C a e r m a r t h e n , d u q u e de i , e e t l s , h o m b r e de Estado (1631-17121, p r e s e n t a d o en la corte de Cários II p o r e l d u q u e de B u c k i n g h a m , entró en la Cámara de los C o m u n e s . F u é t e s o r e r o de la Marina en 1671. m i e m b r o del consejo p r i v a d o , tesorero mayor, 1673. Quiso extender los prerogativas reales, a g r u p a n d o en d e r r e dor del m o n a r c a á los caballeros, nobles, clero anglicano y u n i v e r s i d a d e s , sin olvidar e n t e r a m e n t e los i n t e r e s e s do su país y de su religión, Al exterior d e s e a b a la g u e r r a contra F r a n c i a . L u i s XIV facilitó al partido w h i g los medios de p e r d e r á este ministerio l o r y , y Damby se vio obligado á p r e s t a r s e á las e s candalosas t r a n s a c c i o n e s de dinero entre su señor y el rey de F r a n c i a . Fué a c u s a d o do alta traición, y quedó p r e s o en la T o r r e de L o n d r e s , con el dolor do v e r que Cários II le sostenía con suma debilidad. P u e s t o en libertad en 1684, no s o l é e m p l e ó ; mas ejerció su influencia sobre el partido lory para unirlo á los w h i g s conlra J a c o b o II, declarándose por Guillermo de O r a n g e ; esla intriga fué el medio que adopto


OSí

- 542

OSO

ciones s a c e r d o t a l e s , p e r o en castigo se cubrió de l e para lograr el n o m b r a m i e n t o de p r e s i d e n t e del consejo p r a y se vio obligado á ceder el gobierno á s u hijo de m i n i s t r o s . E m p e r o hecho s o s p e c h o s o á los w h i g s , J o a t h a m . Murió en 758. acusado de m a l v e r s a c i o n e s , t u v o que abandonar el p o d e r en 1(195, c o n s e r v a n d o h a s t a la m u e r t e s u a m b i O s i i n a n d i a s , rey de Tébas,Allo Egipto, s e g ú n Dióción y codicia. doro de Sicilia, que coloca á este príncipe entre Menes y O s e a , antigua ciudad de Hispania, entre los IlerMceris, le hace t e r m i n a r la conquista del Asia hasta Bacg e t e s , hoy Huesca, donde S a r t o r i o fué a s e s i n a d o . triana y edificar fastuosos m o n u m e n t o s , e n t r e los c u a O s e a r , uno do los h é r o e s de los p o e m a s atribuidos les figura el m a s útil de una Biblioteca, quo t e n i a p o r á su p a d r e Osian. inscripción : Remedios del alma. L o s jeroglíficos no O s e a r I , hijo de B e r n a d o t t e , nacido en P a r i s , 1790, indican n i n g u n a huella de s u n o m b r e . sucedió á su p a d r e como r e y de Suecia y de N o r u e g a , O s i m o , Auxinmm, ciud. de Italia, á 15 k i l . S . de en 1844, unióse á la F r a n c i a contra ia ambición m o s Ancona, sobre el Musone, cerca del Adriático. O b i s p a covita, 1855. Afligido p o r una enfermedad i n c u r a b l e , do, bella catedral, palacio episcopal, n o t a b l e p o r s u a b a n d o n ó el reino á su hijo en 1857. Murió en 1859. bella colección de inscripciones y de e s t a t u a s ; 12,000 Ó s e o s ( S a n t a E u l a l i a d e ) , villa de E s p a ñ a on la hab. provincia de Oviedo. F á b r i c a s de h i e r r o ; 3,000 h a b . O s i o , obispo de Córdoba en 295, sufrid la p e r Ó s e o s , O s e i , llamados también Opisci, nación de secución bajo M a x i m i a n o ; pero en la época de origen pelásgico que p r i m e r a m e n t e pobló la Italia y Constancio fué débil y firmó la fórmula arriana de se dio el n o m b r e de aborígenes. No o b s t a n t e las c o n Sirmio. De r e g r e s o á E s p a ñ a protestó contra la v i o quistas é invasiones do otros pueblos como la de los lencia que se le habia h e c h o . Murió en 358. P r e s i d i ó Ligures, Umbríos y Griegos, los Óseos formaron el concilio de Nicea en 325. bajo d i v e r s o s n o m b r e s el fondo de l a población latina, O s í r i s , en Egipto, dios benéfico o p u e s t o á T i f ó n ; p a l a b r a general con que los R o m a n o s confundían á casóse con la b u e n a Isis, de la cual tuvo á Horo (Véanse los Ecios, Volscos, Hérnicos, Ausones, p u e b l o s todos estas palabras). E s t a m b i é n padre de Anubis, civilizó de origen ópico. L o s R o m a n o s adoptaron en parte su el Egipto, y e n s e ñ ó á los h o m b r e s la a g r i c u l t u r a y lengua, s u p u e s t o que comprendían muy bien las Alep o r esto le adoraban en la forma del buey Apis. Tifón, lanas, especie de comedias g r o s e r a s escritas en el s u enemigo, le tendió asechanzas y le mató. Isis dio dialecto Oseo. L a s instituciones y religión r o m a n a s , s e p u l t u r a a los r e s t o s de su c u e r p o , que se habian e n llevan en m u c h a s c o s a s el sello ópico, ya sea p o r q u e c o n t r a d o ; y las t r e s ciudades Sais, Rusiris y Abidos los h a b i t a n t e s de Roma fueran en su mayoría Óseos p r e t e n d í a n p o s e e r el sepulcro de Osíris. E n t r e los de origen, ya s e a q u e l o s R o m a n o s , diestros en a p r o Griegos pasaba por hijo de J ú p i t e r y de Niobe ó de piarse los u s o s y creencias e x t r a ñ o s , hayan tomado S a t u r n o y de Rea, y le confundían alguna vez con mucho de s u s v e c i n o s los Albanos [Opisci Albani). B a c o . R e p r e s é n t a s e l e con u n a mitra ó pcheni ó con O s c l i a t z , ciudad de Sajonia, á 54 kil. N . O. de cabeza de b u e y . D r e s d e . A n t i g u a s fortificaciones, palacio de la familia O s i s i n i o s , Osismii, p u e b l o s de la Galia en la L e o de H u b e r t s b u r g o en las c e r c a n í a s . P a ñ o s y t e l a s ; n e n s e 3 , entre el m a r al O. y al N . , los Curiosolitas 6,000 h a b . y los Corisopilas al E. y al S . Capit. Vorganio. Este O s e a s , en h e b r e o Hosea, Salvador, el primero do país está c o m p r e n d i d o a c t u a l m e n t e en el d e p a r t a los doce profetas m e n o r e s , vivió en Samaría hacia el m e n t o de F i n i s t e r r e . En la E d a d media existia la año 800 a n t e s de J. G. E l e v ó s e contra la c o r r u p c i ó n ciudad Osismor, destruida hoy. de Israel y predijo el próximo castigo. O s k o l ( f í o v o i ) y O s k o l ( S t a r o i ) , ciudades de O s e a s , último rey de Israel, 720-718, ánt. de J . C. R u s i a (Europa), sobre el Oskol, gobierno de K u r s k ; Mató al u s u r p a d o r F á c e o , para reinar. S a l m a n a s a r le a m b a s tienen á 6,000 h a b . venció y trajo cautivo á Media, así como a l a s 10 t r i b u s . O s m a , ant.. Uxama, villa de E s p a ñ a , en la p r o v . y á O s e r a ( S a n t a A l a r i a d e ) , villa de E s p a ñ a en la p r o 60 kil. S . O. de Soria. O b i s p a d o ; p a ñ o s c o m u n e s , cuevincia de O r e n s e , sobre el Osera. Bello m o n a s t e r i o ; r o s . — Población de las m a s a n t i g u a s de Iberia en el c a n t e r a s ; 2,000 h a b . i país de los A r e v a c o s . A r r u i n ó l a P o m p e y o , volvió á O s e r o , en otro tiempo Apsorus, Isla del a r c h i p i é l e v a n t a r s e , y sufrió m u c h o en las g u e r r a s entre lago Ilírico, al S. O. de Querso ; capital Lusin,Piccolo. cristianos y Á r a b e s ; Alfonso la tomó en 1080; 1,000 S o b r e la costa O. se e n c u e n t r a la antigua ciudad de hab, Osero. O s m a n l i s , n o m b r e dado á los Otomanos cuyo jefe O s e t a s , pequeño pueblo g u e r r e r o , medio indepenfundador del imperio se llamó Osman ú Othnian. diente de la R u s i a caucásica. Ciudad principal KazO s m u n d o ( S A N ) , obispo do S a l i s b u r y , nacido en hek, residencia del jefe g u e r r e r o . Dícese que p o n e n N o r m a n d í a , el siglo x i ; era hijo del conde de Seez. 10,000 h o m b r e s sobre las a r m a s p a r a p r o t e g e r , m e Siguió á Guillermo el B a s t a r d o á I n g l a t e r r a . Se lo diante u n sueldo fijo, los c o n v o y e s r u s o s que pasan debe u n Tratado de los Oficios eclesiásticos, en u s o p o r las g a r g a n t a s d e l C á u c a s o . hasta el tiempo de E n r i q u e V I I I . Murió en 1099 , y O s i a n , célebre bardo de Escocía en el tercer s i g l o , fué canonizado en 1458. La Iglesia le h o n r a el 4 de hijo de Fingal, r e y de M o r v e n ; perdió á su hijo Osear diciembre. en el m o m e n t o en que iba á unirlo con la linda MalO s n a b r u e k , ciud. del antiguo Hanóvor (Prusia), s o vina, la que, cual nueva Antígona, se consagró á c u i b r e el H a s e , c a p . del gobierno de O s n a b r u c k , á 130 dar al bardo c u a n d o perdió la vista. L a s p o e s í a s que kil. O. de H a n ó v e r . Obispado católico, catedral dol M a c p h e r s o n y S m í t h de E d i m b u r g o publicaron, 1762siglo x m . Telas, p a ñ o s , tabaco. En la Casa de a y u n 1780, con el n o m b r e de Osian, son apócrifas ó en tamiento de O s n a b r u c k fué firmado uno de los dos g r a n m a n e r a d e s n a t u r a l i z a d a s . L o s v e r s o s del bardo, t r a t a d o s que llaman de W e s t f a l i a , 1648; 12,000 h a b . — t a l e s como s e leen en la edición hecha s o b r e los antiEl gobierno de O s n a b r u c k c o m p r e n d e la antigua F r i g u o s origínales, L o n d r e s , 1807, 3 tom. con t r a d u c c i ó n gia oriental y c u e n t a u n o s 270,000 h a b . , mitad católilatina, p r e s e n t a n el vigor mezclado á la r u d e z a . E n cos y mitad p r o t e s t a n t e s . En ei p r i m e r imperio formó F r a n c i a hay a l g u n a s medianas imitaciones de Macpherp a r t e del d e p a r t a m e n t o del W e s e r en el reino de W e s t f a son \ L e t o u r n e u r , Paris, 1777), y t r a d u c c i o n e s en v e r s o lia, d e s p u é s del del E m s s u p e r i o r ; en la época de su como la de B a o u r - L o r m i a n , P a r i s , 1 8 0 1 . L a c a u s r e u n i ó n á la F r a n c i a O s n a b r u c k fué la capital. País sade ha traducido también á Osian en v e r s o , 1850 y p a n t a n o s o y lleno de m a t o r r a l e s ; minas de h i e r r o , en prosa, 1861. hulla, p l a t a ; h a b i t a n t e s i n d u s t r i o s o s que se expatrían á O s i a n d r o ( A N D R É S H o s e m a n n , llamado), teólogo H o l a n d a p a r a b u s c a r trabajo en las fábricas do lep r o t e s t a n t e , nacido cerca de N u r e m b e r g en G u n z e n las, etc. h a u s e n (1498-1552); tomó p a r t e en la Confesión de O s o r i o (JERÓNIMO), obispo de Silves y escritor latino Augsburgo y fué catedrático en la Universidad de distinguido, nacido en Lisboa (1506-80), viajó por Kcenigsberg. Publicó la Astronomía de Copérnico con F r a n c i a é Italia y gozó del favor de los reyes J u a n p r e f a c i o . S u s o b r a s teológicas h a n sido e n t e r a m e n t e y S e b a s t i a n . E n t r e otros escritos s u y o s se cita : De s e p u l t a d a s en el olvido. Cítase s o l a m e n t e Harmoniee Rehus Emmanuelis virlule et auspicio gestis, L i s b o a , evangelice, Basilea, 1537. 1571; t r a d u c i d o al francés por Goulard con el título O s i a s , O z í a s ó A z a r í a s , r e y de J u d á que sucedió de Historia de Portugal, 1581-1587. á su p a d r e A m a s i a s , 810 ánt. de J. C. ; derrotó á los FiO s o r m © (Bahía de), en la costa N. del estrecho de listeos, á los Árabes d e G u r b a a l y á los A m o n i l a s ; hizo Magallanes. E s espaciosa y bien abrigada, con una isc o n s t r u i r el p u e r t o de Elath sobre el m a r Rojo, fortila p e q u e ñ a en la punta occidental de su e n t r a d a . ficó á J e r u s a l e n , protegió la a g r i c u l t u r a y t u v o u n O s o r n o , ciudad cap. del d e p a r t . de s u n o m b r e (Chiejército n u m e r o s o . Mas tarde quiso u s u r p a r las funle), en sitio p i n t o r e s c o sobre la confluencia de los rios a

1


OST

S43

fiarme y de las Damas, que la bañan por el S . O. y el N . •— Tiene u n regular caserío, con 3,000 h a b . , escuelas gratuitas, edificio municipal, u n h e r m o s o conv e n t o de misioneros franciscanos, administración de c o r r e o s , b u e n a s p o s a d a s , fábricas de cerveza, etc. — Goza de clima sano y templado, a u n q u e lluvioso. En sus t é r m i n o s se.produce buen trigo, cebada, l e g u m b r e s , m a n z a n a s de que se hace excelente sidra, lino, etc., y a b u n d a n en buen ganado v a c u n o , m a d e r a s , e t c . — Dista 130 kil. N . de puerto Montt y 45 S. de la villa de la Union. O s o r n o (Departamento de), u n o de los que forman la prov. do Llanquihue, en la República de Chile. Con fina al N . con el de la U n i o n ; al S. con los de Carelmapo y L l a n q u i h u e ; al E . con los A n d e s , y al O. conel Pacífico, donde tiene los p u e r t o s del Milagro, M a n zano y Rio Bueno. El terreno es quebrado y m o n t u o s o en la parte occidental, entrellano en el c e n t r o y apto para la producción do cereales y cria de g a n a d o s . Lo riegan el Rio Bueno, el Pilmaiquen, Rahue, Coihueco, D a m a s , Llico, etc. — Pobl. princ. Osoi'no, cap. Cancura, San J u a n d é l a Costa,Tralinahue, e t c . ; 17,000hab. O s o r n o (Volcan de), uno de los mas h e r m o s o s picos de los A n d e s , de figura cónica y cubierto de p e r petua nieve en s u mitad superior. Se halla en la R e pública de Chile y á 2,300 metros sobre el nivel dol mar. S u r faldas, s u r c a d a s p o r a n t i g u a s c o r r i e n t e s de lava, terminan p o r el O. y S. O. en el logo Llanquihue y p o r el E. en el de Todos los S a n t o s ; se enlaza hacia este r u m b o con cl cerro P u n t i a g u d o y al S. con el macizo de Calbuco. © s q u i d a t a s ú © s q n i d a í e s , pueblo de las Galias al S. hacia los P i r i n e o s (Novempopulania); ciud. p r i n cip. Bencharnum ó lluro. O s r o n e s , antigua región de Asia (Mesopot'amia), entre el T a u r o y el E u f r a t e s ; capital Edesa. Pasó al dominio r o m a n o en el imperio de T r a j a n o , y fué comprendida en la diócesis de Oriente en el siglo iv. O s s a t ( A T I N A L D O D E ! , cardenal francés y diplomático en los reinados de E n r i q u e III y de E n r i q u e I V ; nacido en L a r r o q u e , cerca de Auch il530-lU04) ; á fuerza de aplicación logró salir de la pobreza y oscuridad. Su defensa de R a m u s contra Jacobo C h a r p e n tier, le hizo conocer. F u é obispo de R e n n e s , en 1596, y cardenal en 1599. E m b a j a d o r de E n r i q u e IV en Roma, donde consiguió la reconciliación de este m o n a r c a con la corle pontificia y su divorcio con Margarita de Valois. Ha dejado : Cartas diplomáticas m u y afamadas. Amelot de la H o u s s a y e h a dado u n a bella edición de ellas, 1697, 2 tom. en 4 . O s t a t l e ( A D R I A N O v a n ) , pintor de la escuela holandesa, nacido en L u b e c k , 1610, m u e r t o en Amsterdam, 1685 ; discípulo de Hals y de R e m b r a n d t . Reprodujo escenas g r o t e s c a s , fiestas c a m p e s t r e s , r i ñ a s de t a b e r n a ; ha sido m a s vigoroso que T e n i e r s , su t o q u e es ligero, p e r o son admirables s u s detalles ; y supo sacar g r a n partido del c l a r o - o s c u r o . Ha dejado m u chos c u a d r o s que se a d m i r a n en las Galerías de los P a í s e s Bajos y de Bélgica. El L o u v r e c o n s e r v a de s u pincel : Oslado pintando en su taller; el Picaro flamenco, un Marinero, Jugadores de Chaquete; Bebedores; Oslade con su mujer y sus hijos, etc. O s t a t l e ( I S A A C v a n ) , pintor, h e r m a n o del p r e c e dente , nacido on L u b e c k (1617-1654), discípulo de Adriano ; pintó al principio e s c e n a s p o p u l a r e s con poco ingenio, y luego se reveló r e p e n t i n a m e n t e como paisista excelente, r e p r e s e n t a n d o rios, canales helados c u b i e r t o s de patinadores , en c u y o s lienzos ha rivalizado con los mas i l u s t r e s p i n t o r e s , etc. Se citan : Alto de viajeros delante de una posada ; Una Familia de Campesinos ; Entrada de una aldea, un Cirujano de aldea, etc. El L o u v r e conserva s u y o s : Vistas de canales helados; el Alto etc. El Paisage rústico está c o n s i d e r a d o como u n a de s u s obras maestras. O s t a k h o v ó O s t a s c k k o v , ciud. de R u s i a (Europa), gobierno de T v e r ; 7,000 h a b . B a n c o , t e n e r í a s , maderas, ele. O s t e n d e , ciud. y plaza fuerte de B é l g i c a , en la Flándes Occidental, á 20 kil. O. de B r u j a s , á los 51o 13' 47" i t . N . y 0» 35' 3 " long. E. Casas c o n s i s toriales, escuela de navegación, academia de p i n t u r a , arsenal, b a ñ o s de m a r ; comercio marítimo considerable, o s t r a s afamadas, pesca de merluza y a r e n q u e s . Canales e n t r e Brujas, Niouwporl, Gante, D u n k e r q u e . Construida en el siglo x ; puerto frecuentado desdo el siglo xi, y rodeada de murallas en el x v . Ha s o s o

a

OST

tenido tres sitios, 1601-1604, 1706 y 1745;15,000 h a b . O s t e r l i n o s , n o m b r e de los m e r c a d e r e s a n s e á ticos en el país del Norte d u r a n t e la E d a d medía. O s t e m í a n n ( A N D R É S I V A N O V I T C H , conde DE), nacido en Westfalia (1686-1747); sirvió en la marina r u s a en el reinado de P e d r o el Grande, cuyo secretario fué d e s p u é s . So distinguió como diplomático en la paz del P r n t h , 1711, y en el tratado de N y s t a d l . 1721. Ministro de Ana I v a n o w n a , y del consejo de r e g e n c i a bajo Ivan VI, fué desterrado á Siberia por Isabel. Dejó dos hijos, Federico, que ascendió á general en jefe, y el conde Juan, canciller m a y o r en el reinado de Catalina I I ; m u r i ó en desgracia, 1811. O s t e r o d e , ant. ciud. fortificada de H a n ó v e r ( P r u sia), en el gobierno de Hildesheim, á 10 kil. S . O. de Klauslhal," sobre el S o e s e . I n d u s t r i a ; 5,000 h a b . En el siglo x v residencia de los d u q u e s do B r u n s w i c h Luneburgo-Grubenhagen. O o s t e r w a l d ( J U A N F E D E R I C O ) , teólogo p r o t e s tante, nacido en Ñ e u c h a t e l (Suiza, 1603-1747) ; ha escrito : Argumentos y rellexioncs sobro la Biblia y traducido la Biblia al francés, 1744, en fol., m u y e s parcida entre s u s correligionarios. O s t f a l i a , país situado en liempo de Carlomagno al E. del W e s o r . Era la Sajonia oriental. O s t - F r i s e , esto es, Frisia Oriental. O s t h e i m , villa de Alemania, del partido y á 10 kil. N . do Colmar (Alsacia L o r e n a ) ; 1,900 h a b . L l a n u r a célebre, llamada Campo de la Mentira. V. LUGENFELD.

O s t i a , villa de Italia (ant. E s t a d o s Romanos), en la embocadura del Tíber y á 19 kil. S . O. de R o m a . Obispado. En otro t i e m p o i m p o r t a n t e ; p u e r t o de R o m a desde Anco Marcio, engrandecida por Claudio y p o r Trajano, reedificada p o r Gregorio IV, y a r r u i n a d a por las arenas a r r a s t r a d a s p o r el río en aquel paraje. O s t i a c o s , p u e b l o ícliófago é idólatra de Siberia, sobre el Obi y el Yenisei. P a g a n el i m p u e s t o con pieles, crian rengíferos y habitan en yurtas ó cabanas portátiles. O s t r a c i s m o (óorpoty.ov-, concha), juicio espontáneo <5 sentencia dada p o r los ciudadanos atenienses, contra el individuo á quien c o n s i d e r a b a n como peligroso. El ostracismo c o n d e n a b a á un d e s t i e r r o de 10 a ñ o s , pero no alcanzaba á los bienes ni á la dignidad del c o n d e n a d o . Los votantes escribían cl nombre de la p e r s o n a sujeta al juicio sobre u n a concha. P a r a s e r condenodo eran n e c e s a r i o s por lo m o n o s 6,000 sufragios. Milcíades, T e m í s t o c l e s , A r í s t í d e s . Cimon, ele. e x p e r i m e n t a r o n los efectos de esta terrible potestad de u n pueblo caprichoso y l i g e r o . E s t u v o en vigor desde el año 509 á 420 antes de J e s u c r i s t o . F u é abolido cuando se m a n c h ó por la c o n d e n a del indigno Hipérbolo. O s t r a s í a . V. A U S T R A S I A . © s t r o g , ciud. de la Rusia europea, en W o l i n i a , á 175 kil. O. de Jitomir, sobre el Goryn. Obispado católico, arzobispado g r i e g o ; 8,000 h a b . Antiguo g r a n ducado de P o l o n i a , encomienda de M a l t a ; a r z o b i s pado. O s t r o g o d o s , ó Codos del Este, en Escitia (V. G O D O S y W I S I G O D O S ) , entre el Tañáis (Don) y el Borísl e n e s (Niéper) , eran en- Panonia, en el siglo v, como los defensores del imperio s o b r e el Danubio, cuando el e m p e r a d o r Zenon les ofreció tierras en Italia, si de ella arrojaban á los H é r u l o s , 489. Teodorico, r e y de los Ostrogodos, se lanzó contra Odoacro, le venció y en c u a t r o ' a ñ o s , 489-493, s o metió la Península itálica. E n la división que hizo de las tierras, adjudicó á los s u y o s la mejor p a r t e , pero eligió á los oficiales r o m a n o s para a d m i n i s t r a d o r e s , y respetó la religión establecida (los Ostrogodos eran arríanos). En el reinado de este jefe, el reino de los Ostrogodos llegó á s u a p o g e o ; c o m p r e n d i ó toda la Italia con la Sicilia, la provincia de Arles (Galia), la lliria occidental con las dos Dóricas, las dos P a n o n i a s y la Rhetia. Poco d e s p u é s de la m u e r t e de Teodorico, 526, este vasto dominio que por los W i s i g o d o s de España aliados y dependientes, ocupaba y dominaba lodo el Occidente, tuvo una rápida decadencia. De 535 á 540, Belisario, general de Justiniano, toma la Sicilia y una gran parlo de Ilalia, so a p o d e r a del rey Vitiges on Rávena, á la vez q u e j o s F r a n c o s A u s t r a s i o s la asolaban por el Norle. En 552, N a r s e s v e n c e en Lentogio á Totila, que so habió hecho por un momento dueño de la Península. En 553, la


OTA

derrota y m u e r t e de T e y a s t e r m i n a r o n la ruina de l o s Ostrogodos, q u e a b a n d o n a r o n á Italia. H é aquí quiénes fueron s u s r e y e s , desde 4 9 3 á 5 5 3 : Teodorico Alalarico.

.

493-526 526-534

.

A m a l a s u n t a y Teodato

534-535

Tcodato Viimes Ilde'baldo

535-536 536-540 540-541

Erarico

541

Totiia Teyas Ostrogotia.

541-552 552-553

: V.

GOTIA.

O s t r o l e n k a , ciud. de la Polonia r u s a , en el g o b i e r n o de P l o c k , s o b r e el N a r e w . Victoria de los F r a n c e s e s s o b r e los R u s o s , 1 8 0 7 , y de l o s R u s o s s o b r e los P o l a c o s , 1 8 3 1 ; 2 , 0 0 0 h a b .

O s t r o v n o , aldea de la Lituania (Rusia), al O. del Vitepsk, s o b r e el Dvina ; donde los r u s o s fueron derr o t a d o s el 2 5 y 2 6 de j u l i o de 1 8 1 2 . O s t r o w s k i ( C O N S T A N T I N O ) , general polaco del silo x v i , venció á los R u s o s en V e d r o k a , 1 5 0 0 ; en r j a , 1 5 1 4 ; c o n t u v o á los T u r c o s , Moldavos y T á r t a r o s de Crimea, y r e p a r ó la derrota de Sokol. 1 5 1 9 , p o r la i m p o r t a n t e y gloriosa victoria de Olchenica, e n 1 5 2 2 . O s t r o w s k i ( T o M Á s A D Á N R a w i c z , condeDE), hombre de E s t a d o polaco, nacido en O s t r o w ( 1 7 3 5 - 1 8 1 7 ) , d e s c e n d i e n t e del a n t e r i o r . D e s p u é s ,de h a b e r llenado d i v e r s a s m i s i o n e s , se p u s o al servicio del r e y E s t a nislao , quien le n o m b r ó g e n t i l h o m b r e de c á m a r a ; tomó u n a p a r t e influyente en la Constitución d e 1 7 9 1 ; y fué d e s t e r r a d o á Kiev cuando el monarca accedió á á la confederación de T a r g o w i l z , 1 7 9 2 . En 1 8 0 9 el g r a n d u q u e de Varsovia le n o m b r ó m a r i s c a l , y e n 1 8 1 1 p r e s i d e n t e del S e n a d o . O s u n a , villa de E s p a ñ a , c a b . del p a r t i d o de s u n o m b r e , en la p r o v . y á 7 8 kil. E . de Sevilla. E r i g i d a e n d u c a d o en 1 5 6 2 . — T u v o u n i v e r s i d a d h a s t a 1 8 2 4 . — Aceite, vino, cereales, espartería, e t c . ; 1 8 , 0 0 0 h a b . — Ocupa la falda de u n cerro y p r i n cipio de u n a l l a n u r a espaciosa, en el sitio donde e s t u v o la colonia Germina Urbanorum, célebre p o r l o s s u c e s o s militares de César contra los p o m p e y a n o s . L a c o n q u i s t ó de los m o r o s S a n F e r n a n d o en 1 2 4 0 , y D o n Alonso el S a b i o la cedió á la orden militar d e Calat r a v a en 1 2 6 4 , habiéndola dado el título de ducado Felipe I I , p o r merced q u e de ella hizo á don P e d r o Girón q u i n t o , conde de Ú r e ñ a .

§

O s u n a (PEDRO T e l l e z y G i r ó n , d u q u e DE), g e n e r a l , h o m b r e de E s t a d o , nacido en Valladolid ( 1 5 7 9 - 1 6 2 4 ) , v i r e y d e Sicilia y d e s p u é s del reino de Ñ a p ó l e s , 1 6 1 6 . G o b e r n ó c o n habilidad y s u p o triunfar d e los V e n e c i a n o s . R e h u s ó el establecimiento d e la Inquisición en Ñ a p ó l e s ; m a s habiendo urdido la famosa c o n s p i r a ción c o n t r a Venecia, cuyo objeto e r a h a c e r de Ñ a p ó l e s u n reino independiente con Osuna p o r r e y , el g o b e r n a d o r español f u é d e n u n c i a d o en Madrid y r e e m plazado p o r el cardenal B o r g i a . E n 1 6 2 1 , bajo el r e i n a d o d e F e l i p e IV, fué encarcelado en el castillo d e A l m e i d a , donde m u r i ó . O s w a l d ( J A I M E ) , filósofo escocés del siglo x v m ; combatió las d o c l r i n a s d e L o k e , B e r k e l e y y H u m e , en u n escrito intitulado : Llamamiento al sentido común en favor de ¡a Religión, Edimburgo, 1 7 6 6 . — Otro O s w a l d ( J U A N ) , literato e s c o c é s del siglo xix, h a dejado a l g u n o s Poemas y u n a Historia llamada imparcial, de la campaña de 1 8 1 3 . O s w a l d o ( S A N ) , rey do

Northumberland.

OTH

544 —

604-642,

c o n v e r t i d o al cristianismo, se dedicó á p r o p a g a r la r e ligión en s u reino, q u e gobernó en p a z d u r a n t e o c h o a n o s , al fin de l o s cuales f u é m u e r t o p o r P e n d a , r e y de Mercia, en la batalla de Mascrfield. F i e s t a el 5 de agosto.—Otro O s w a l d o , a r z o b i s p o de York, m u e r t o e n o l o r de s a n t i d a d , 9 2 2 , es i g u a l m e n t e h o n r a d o el 5 de agosto. O s w e g o , c i u d a d d e l Estado de Nueva York (Estad o s Unidos), s o b r e la e m b o c a d u r a del r i o de e s t e n o m b r e , en el l o g o Ontario. F á b r i c a s de h e r r e r í a s , de t e l a s d e algodón, y m á q u i n a s p a r a a s e r r a r m a d e r a s • 12,000 hab.

O t i i h i t i . V. T A I T I . O t á v a l o , c i u d a d de la provincia de I m b a b u r a (Rep ú b l i c a del Ecuador), á 5 0 kil. N . E . de Quito. — T e j i d o s d e a l g o d o i , tapices afamados, c a ñ a s de azúcar,

comercio

de g a n a d o , m a n t e c a

de vacas y

quesos;

15,000 hab.

O t a w a , rio del Canadá, q u e del lago T o m m i s c a n n i n g s e u n e al S a n L o r e n z o . E n u n c u r s o d e 9 0 0 k i l . , s e p a r a el Alto Canadá del Bajo Canadá. Comunica con el Ontario p o r el canal R i d e a u . O t a w a ciudad del Alto Canadá, fundada en 1 8 2 7 con el n o m b r e de Bylown, s o b r e el Otawa, hacia el centro del Canadá, á 1 2 5 k i l . O . de Monreal, capital de todo el país en 1 8 5 8 . Obispado católico. Comercio c o n s i d e r a b l e d e m a d e r a s ; fábricas de m u e b l e s o r d i narios; 12,000 hab.

O t a w a s , p u e b l o indígena americano, e n el E s t a d o de Ohio y de Michigan. O t c h a k o v ú O c z a k o v , a n t . Axiaca, ciudad de la Rusia de E u r o p a , en el gobierno y á 1 1 5 k i l . O. de K e r s o n , sobre la e m b o c a d u r a del N i é p e r ; fundada, en 1 4 9 0 , p o r los T á r t a r o s de Crimea, tomada á los T u r c o s p o r Munich, 1 7 3 7 , y a r r u i n a d a p o r P o t e m k i n , 1 7 8 8 , d e s p u é s de u n célebre s i t i o ; 1 , 0 0 0 b a b . O t f r i e d o , sabio monje q u e vivid en Alsaeia, en la abadía de W i s e m b u r g o , siglo ix, y dejó u n a t r a d u c ción del E v a n g e l i o en v e r s o s t u d e s c o s , antiguo y n o tabilísimo m o n u m e n t o de la lengua a l e m a n a . Edicion e s : Basilea, 1 5 7 1 ; Koenigsberg, 1 8 3 1 . En 1 7 2 6 Schilter la publicó en el tomo I de s u Thesaurus, con n o t a s y traducción latina. O t h m a n ú O s m a n . 3 Califa, s u c e s o r de Ornar, 6 4 4 - 6 5 6 , antiguo secretario de Mahoma, extendió l a s c o n q u i s t a s de los Árabes en África, donde Abdallah venció á los Griegos, tomó á Trípoli, e t c . , m i e n t r a s que la Persia era totalmente s u b y u g a d a . S o b r e el m a r , Moawiah lomó á Chipre y R o d a s . El a m o r de Othman á s u s p a r i e n t e s , q u e colocó en lodos los e m pleos i m p o r t a n t e s , y s u edad a v a n z a d a , q u e no le permitía o c u p a r s e en los n e g o c i o s de alta política, d e s c o n t e n t a r o n á s u s súbdilo's y fué asesinado por M o h a m m e d , hijo de A b u b e k r e , en medio de una sublevación. O t l u n a n I , Al Ghasi (El Victorioso), hijo de O r togrul , jefe de u n a horda t u r c o m a n a , nacido en S u k u t (Bitinia, 1 2 5 9 - 1 3 2 6 ) ; invadió el Asia Menor, se estableció en K o n i e h , 1 2 9 9 , y tuvo la gloria de fundar la dinastía a u n r e i n a n t e en C o n s t a n t i n o p l a . O t h m a n I I , 1 8 " s u l t á n Otomano, á los 1 3 a ñ o s , 1 6 1 8 , fué elevado al t r o n o y a s e s i n a d o en 1 6 2 2 p o r los g e nízaros, á q u i e n e s quiso r e e m p l a z a r p o r u n a milicia egipcia, d e s p u é s de l o s e s p a n l o s o s r e v e s e s q u e le hizo e x p e r i m e n t a r S e g i s m u n d o de Polonia, en Choczin , r e v e s e s q u e O t h m a n atribuía á s u cobardía. E s l e j o v e n p r í n c i p e e r a r o b u s t o , belicoso y a v a r o ; tenia especial encono c o n t r a los P o l a c o s . O t h m a n I I I , 2 7 ° s u l t á n , 175.4-57, imbécil y cruel, m u e r t o r e p e n t i n a m e n t e . Nada de notable se h a l l a en su reinado. O t h o n ú O t ó n (MARCO SALVIO), 7 ° e m p e r a d o r r o m a n o , 6 9 d e s p u é s de J . C , favorito de N e r ó n , m a rido de P o m p e y a , q u e N e r ó n le q u i t ó , c u e s t o r de L u sitania d u r a n t e 1 0 a ñ o s , elegido e m p e r a d o r p o r los p r e f e r í a n o s , a s e s i n o s de Galba y de P i s ó n . El ejército de E s p a ñ a y África y la a r m a d a le p r e s t a r o n j u r a m e n t o ; pero l a s legiones de Germania en marcha s o b r e Italia, d e s d e el reinado de Galba, c o n t i n u a r o n s u camino m a n d a d a s p o r Cecina y Valente, g e n e r a l e s de Vitelio. Se trabó la batalla en Bedríac, y á la noticia de la d e r r o t a d e s u s t r o p a s O t ó n s e m a t ó en Brixelo (Brixellum). Reinó t r e s m e s e s . O t h o n I , e m p e r a d o r de Alemania, hijo de Enrique el Cazador, de la casa de S a j o n i a ; nacido en 9 1 2 , elegido rey de G e r m a n i a á la m u e r t e de s u p a d r e en 9 3 6 . Combatid al principio á los jefes de la feudalidad, E b e r a r d o , d u q u e de Sajonia, E b e r a r d o de Baviera, al d u q u e de L o r e n a y á s u propio h e r m a n o E n r i q u e ; v e n c i ó l o s , como igualmente á su aliado el r e y de F r a n c i a , L u i s I V ; dio l o s p r i n c i p a l e s d u c a d o s á s u s p a r i e n t e s y s e hizo el señor de toda la A l e m a n i a . F o r z ó á L u i s IV á r e n u n c i a r s u s p r e t e n s i o n e s al d u cado de L o r e n a , 9 4 2 , y Conrado, r e y de B o r g o ñ a , se reconocid en cierto modo como s u vasallo. Sometió á los O b o t r i t a s , y á los E s l a v o s del E l b a y fundó dos obispados en s u p a í s . Boleslao, d u q u e de Bohemia, le pagó tributo y_ aceptó el cristianismo. E n suma, venció e n t e r a m e n t e á los H ú n g a r o s cerca de A u g s b u r g o en 9 5 5 , y la Alemania q u e d ó desde e n t o n c e s libre d'e s u s e s t r a g o s y e x a c c i o n e s . Intervino en los negocios de Italia ; llamado p o r Adelaida, viuda del r e y Lotario, c o n t r a B e r e n g u e r , q u e la p e r s e g u í a , p a s ó los Alpes en E R


543

951, casóse con Adelaida y so hizo c o r o n a r en Pavía. E n 952, consin'.ió en r e c o n o c e r á B e r e n g u e r como v a sallo s u y o . D e s p u é s de haber triunfado de u n a r e b e lión casi general, dirigida p o r su hijo Leopoldo y su yerno Conrado, volvió á r e a n u d a r s u s proyectos sobre Italia. El P a p a J u a n XII le llamaba conlra B e r e n g u e r ; O t h o n fué recibido como libertador en 961, y coronado e m p e r a d o r p o r el Papa, 2 de febrero de 962. L u e g o , no solamente tuvo que l u c h a r contra B e r e n g u e r y su hijo Adalberto, sino también conlra los Italianos, que no q u e r í a n r e n u n c i a r á su independencia, y contra los. p a p a s J u a n XII y Benedicto V , á q u i e n e s opuso L e ó n V I H . Castigó c r u e l m e n t e las rebeliones de los B o m a n o s , quiso c a s a r á su hijo Othon II con la p r i n cesa griega Teofania, asoló la Italia meridional, sin lograr apoderarse de ella, y r e g r e s ó p a r a m o r i r en Alemania. Mostróse m o n a r c a civilizador y m u c h o s le c o m p a r a r o n á Carlomagno, á quien e s t u v o sin embargo muy lejos de igualar. O t h o n I I , llamado el Sanguinario, hijo y s u c e s o r de Otón I, que reinó desde 973 á 983; derrotó á su competidor al trono, el duque de Baviera, y al r e y de F r a n c i a , L o t a r i o , s u competidor á la L o r e n a , cuyo ejército arrojó h a s t a M o n t m a r l r e , 877-880. En Italia, d e s p u é s de h a b e r restablecido á Benedicto V I I s o b r e el trono poliíicio, tomó á los Griegos las ciudades de Ñ a p ó l e s , Bari y T a r e n t o ; m a s fué vencido en B a sentollo en 982, y murió á los 28 años de u n a fiebre m a ligna ó acaso de u n v e n e n o , d e s p u é s que la Dicta de Verona hubo proclamado e m p e r a d o r á s u hijo Othon. O t h o n I I I , hijo y s u c e s o r del p r e c e d e n t e , que reinó desde 983 á 1002; niño de 3 a ñ o s , educado p o r Gerberto, á quien elevó al s u p r e m o pontificado (V. S I L V E S T R E 11) tuvo u n a minoría m u y agitada. Amigo de las letras, imitador de Bizancio, deseó con empeño fijarse en Roma, é i n d i s p o n e r por esle medio á los príncipes a l e m a n e s . L o s italianos s o p o r t a b a n con dificultad la c o n t i n u a presencia de u n príncipe e x t r a n j e r o , y de aquí s u r g i e r o n m u c h o s t r a s t o r n o s y s u b l e vaciones en Roma. En la s e g u n d a rebelión, C r e s c e n d o , jefe de los s u b l e v a d o s , fué decapitado en 998; y en la última, Othon, arrojado de la ciudad y abandonado por los A l e m a n e s , murió casi r e p e n t i n a m e n t e de u n a fiebre violenta ó quizás e n v e n e n a d o p o r Estefanía, viuda de C r e s c e n d o . O t h o n I V , e m p e r a d o r de Alemania, elegido al mismo tiempo que Felipe de S u a b i a , 1197, con el apoyo de los Güelfos y de Inocencio III, único e m p e r a d o r en 1208; era hijo de Enrique el León, duque de Baviera y de.Matilde de I n g l a t e r r a . F u é repelido do Italia d e s p u é s de haber sido coronado r e y , e x c o mulgado p o r el papa Inocencio III, cuyas e s p e r a n z a s había defraudado, y vencido en Buvines p o r F e l i p e A u g u s t o , 1214, quien d e r r o t ó igualmente á s u aliado, J u a n sin Tierra. Retiróse Othon á B r u n s w i c k y murió o s c u r a m e n t e en H a r z b u r g o en 1218. O t h o n , llamado el Magnifico, d u q u e de Sajonia, padre de E n r i q u e el Pajarero, 880-912, distinguióse contra los H ú n g a r o s , y á la m u e r l e de L u i s el Niño, 911, r e h u s ó la c o r o n a de Germania. O t h o n (SAN), nacido en Suabia, obispo de B a m berg en 1100, convirtió la P o m e r a n i a y fué capellán y canciller del e m p e r a d o r E n r i q u e IV. Murió en 1139. O t h o n d e R i o r d h e i m , príncipe sajón, c o n s p i r a d o r y traidor, se declaró a l t e r n a t i v a m e n t e c o n l r a I n é s , madre del e m p e r a d o r de Alemania, E n r i q u e IV, que lo nombró duque de Baviera, 1056, y c o n t r a E n r i q u e IV, á quien se dice trató do a s e s i n a r . F u é m u e r t o en Volsksheim, en 1080, con el anticésar Rodulfo de Suabia. O t h o n d e W i t t e l s b a c h , d u q u e de Baviera, en 1180, m e r c e d á Federico Barborroja, c u y o s i n t e r e s e s defendía; era hijo del conde palatino Olhon, d e s c e n diente de A m o l d o el Molo; murió en 1183, dejando por sucesor á su hijo Luis, c u y o s d e s c e n d i e n t e s reinaron siempre en Baviera. O t h o n d e F r e í s i t t g e n , obispo y c r o n i s t a , hijo del m a r g r a v e de A u s t r i a , L e o p o l d o , y de u n a hija de E n r i q u e I V . Se educó en la Universidad de P a r i s ; acompañó á P a l e s t i n a á Conrado III, fué obispo de F r e í s i n g e n , y m u r i ó en 1158, en la abadía do Morimond. S u crónica se extiende desde Adán hasta 1146, m u c h a s veces r e i m p r e s a como su Historia de Gcslis Fredirici I, E s t r a s b u r g o , 1515. O t h o n I, nacido en 1815, r e y de Grecia en 1832, hijo de Luis de Baviera. S u reino h a sido t u r b a d o con frecuencia p o r las i n t r i g a s de I n g l a t e r r a y de Rusia r. n .

OTU

en el exterior, y por las p a r t i d a s de m a l h e c h o r e s y p o r la cuestión religiosa en el interior. Othon p r o m u l g ó en 1844 una Constitución nueva p a r a cortar u n a c o n s piración m i l i t a r ; en 1850 vio b l o q u e a d a s las c o s t a s de la Grecia por I n g l a t e r r a ; en 1855 la flota a n g l o - f r a n cesa d e s e m b a r c ó en el Pireo y contuvo á los Griegos a r m a d o s contra los O t o m a n o s ; finalmente, en 1862, fué derribado del t r o n o y se retiró á Baviera, donde m u rió en 1867. O t h o n i c l , u n o de los p r i m e r o s j u e c e s de Israel, lomó á Dabir (Cariath-Sefer), y d e s p u é s libertó el país sujeto al dominio do Chusan, rey de Mesopotamia. S u j u d i c a t u r a fué de cuarenta años, desde 1554 á 1514 poco m a s ó menos, ánt, de J. C. O t o m a n o (Imperio), ó P u e r t a O t o m a n a . V. T U R QUÍA.

Otón. V. OTHON. O t r a n t o , ant. Hydruntum, ciudad de Italia en la tierra de Otranlo, a 38 kil. S. E. de Lecce, s o b r e el Adriático ; ant. plaza fuerte y castillo fortificado, m u rallas a r r u i n a d a s ; arzobispado, comercio de aceite. E n 1480 la tomó Mahomet I I ; en 1811 N a p o l e ó n hizo don de ella á F o u c h é , que tomó el título de duque de Otranto; 3,000 h a b . O t r a n t o (Tierra de), a c t u a l m e n t e provincia de Lecce, antigua lapigia, p r o v . del S u r de Italia s o b r e e l golfo de Tarento y el A d r i á t i c o ; tiene 8,500 k i l . c u a d r a d o s y 448,000 h a b . ; capit. Lecce. T e m p e r a t u r a y suelo delicioso; n i n g ú n rio, pocos b o s q u e s ; g a n a dos, frutas y pesca a b u n d a n t e . O t r a n t o (Canal de), e s t r e c h o que u n e el Adriático al mar J ó n i c o . Tiene por lo m e n o s 70 kil. O t r a n t o (Duque D E ) . V. F O U C H É , Otras, Othrys, hoy Gusa ó Kalavotri, cadena de m o n t a ñ a s en Tesalia (Grecia),rama del Pindó que s i r v e de línea fronteriza al reino de Grecia; a n t i g u a m e n t e separaba d i v e r s o s c a n t o n e s de Tesalia. E r a la m o r a d a de los L a p i t a s . O t r a r , ciud. del T u r k e s l a n , s o b r e el Sihun, donde murió T a m e r l a n . O t r í c o l i , ant. Ocriculum, villa de los ant. E s t a d o s R o m a n o s , á 30 kil. N . O. de Rieli. Victoria de los F r a n c e s e s s o b r e los A u s t r í a c o s en 1779. Ott (PEDRO CARLOS, barón DE), feldmariscal a u s t r í a c o , de origen h ú n g a r o ; distinguióse contra los T u r c o s , 1789, en Italia, sitió á Genova, 1799, y fué d e r r o t a d o en Montebello, 1800; murió en P e s t h en 1809, d e s p u é s de h a b e r terminado la c a m p a ñ a de 1805. O t t o d e G u e r i e k e . V. G U E R I C K E . O t t o (F.VERARDO!, j u r i s c o n s u l t o aloman, nacido en l l a m m (Westfalia, 1685-1756), profesor de la U n i v e r s i dad de U t r e c h t ; ha dejado u n Thesaurus juris niani, Leiden, 1725, 4 lom. en fol., U t r e c h t , 1733, 5 t o m . ; u n tratado do Tutela viarum publicaruin; Popinianus; De Vita Servii Sulpitii; De ¿Edilibus coioniarum et Municipiorum, e t c . , todas o b r a s n o t a b l e s . O t t o IJLuis G U I L L E R M O ) , conde de M o s l o y , nacido en York (Gran ducado do Badén, 1754-1817), estudió en E s t r a s b u r g o y en P a r i s , entró en la diplomacia francesa, sirvió tí L u i s XVI, d e s p u é s á Napoleón I, en los E s t a d o s U n i d o s , en Berlin, en L o n d r e s , en Munich y en Viena, donde fué embajador, y negoció el c a s a miento de María Luisa con Napoleón I. O t t o b o n i , papa. V. A L E J A N D R O VIII. O t t o c a r de Sliria, poeta é h i s t o r i a d o r alemán que vivió á fines del siglo x n i , sirvió á Olhon de L i e t e n s tein, fué g o b e r n a d o r de Sliria y ha escrito una Crónica en verso de Austria y de Sliria en m a s de 8 0 / 0 0 v e r s o s , que refieren los acontecimientos de 1230 á 1307, i m p r e s a en los Scriptores rerum Austriacarum, de Pez, 3 lom. O t t o k a r I, Przemislas, d u q u e de Boemia, 1192, obtuvo del e m p e r a d o r Felipe de Suabia el título de rey, que le confirmaron Othon IV é Inocencio III en 1203. O t t o k a r I I , el Victorioso, hijo y s u c e s o r de W e n ceslao III, señor de Austria y de Esliria, 1253, do la Carinlia y do la Carniola, 1270; y, h a b i é n d o s e negado á reconocer al e m p e r a d o r Rodulfo de H a b s b u r g o . p e r dió todas s u s p o s e s i o n e s , 1276, y fué m u e r t o en la batalla de Laa ó de Marchfeld, 1278. O t u a i , p u e r t o de Chile, sobre la costa oriental de la p e n í n s u l a de T r e s Montes, y dentro de un abra que se divide á su fondo en dos brazos. Es abrigado y hay a b u n d a n c i a de m a d e r a s en s u s contornos. O t u i u b a , ciud. de la República do Méjico, á 90 kil. N . E . de Méjico, reducida de 50,000 á 5,000 h a b . A c u e -


OUD

546 —

duelos n o t a b l e s . Cochinilla. Victoria d e C o r l e s en 1520 s o b r e los Mejicanos. O t u r a , villa do E s p a ñ a , en la provincia d e Granada, p a r t . de Santa F e ; 2,100 h a b . O t v c a y (TOMÁS), poela inglés, nacido en T r o t l e n f S u s s e x , 1651-16S5I. actor y a u t o r dramático, murió j o v e n por s u vida de disipación y miseria. E s el p r i m e r o d e s p u é s d e S h a k s p e a r e . S u s tragedias son n o t a b l e s : Don Carlos, 1070 ; cl Huertano, 1680; F e n e cía libertada, 1082, s o n l a s m e j o r e s . — S u s Obras completas han sido p u b l i c a d a s en 1757,2 t o m . en 12°; y en 1813, 4 tom. en 8° O u a d a y ó Y V a d a y ó B a r D i a n a , en la p a r t e oriental del S u d a n (África), es un país situado enlre el Darfur al E., el Baggirmi y el K r a n c m al O . , h a b i t a d o por n e g r o s sometidos á l o s Arabos q u e allí so estab l e c i e r o n hace cinco siglos ; l o d o s s o n fanáticos y fer o c e s . Capital Ouarab ; l a s ciud. p r i n c i p a l e s : Brcsché y Yoa. Existe allí el lago F i t l r i . L a s c a r a v a n a s h a cen u n comercio c o n s i d e r a b l e de e s c l a v o s , de d i e n t e s de elefantes, d e c u e r n o s de r i n o c e r o n t e s , p l u m a s , gomas, cera, etc. E l S u l t á n es u n déspota q u e n o deja p e n e t r a r á E u r o p e o s en el país, razón p o r q u e a p e n a s e s conocido. O u a h o u ú O a l i u . cl Woahú de l o s i n g l e s e s , isla de la P o l i n e s i a (Ocoanía). u n a de las S a n d w i c h ; 60,000 hab.. medio b á r b a r o s , d i v i d i d o s en 4 r a z a s , bajo la a u toridad de u n r e y feudal. Gap. Onoruru. S u e l o fértilís i m o , p a l m e r a s , m o r e r a s , s á n d a l o , viñas, tabaco, etc. T i e n e , 10 kil. sobro 28. O l í a l o , en inglés Wbalo, a n t i g u o reino de S e n e gambia (África),'entre el Atlántico, l o s T r a r z o s , el Cayor y el Senegal ; 40.000 h a b . T i e n e 140 kil. sobre 90. E s p r o v . francesa desde 1850, dividida on 4 c í r c u los : g a n a , Riohad-Tol, Merinaghom y L a m p s a r . © • l á n g a r a (Lago). V. T C I I A D . O u a n k a r a , n o m b r e g e n e r a l d e toda u n a división del África (Oeste) que c o m p r e n d e m u c h o s r e i n o s como Niffé, Yarriba, F u n d a , etc. O u a n s e r í s ó Uaranseris, m o n t a ñ a s de la Argelia, al S . E. de Oran, en el Alias medio. Tiene 2,800 m e t . de a l l u r a . O u a r a l i ó W a r a h , capital de Ouaday, c e n t r o d e l c o m e r c i o con Trípoli, Bengazí, E g i p t o y B o r n ú ; 30 ó 40,000 h a b . O u c h d a , ciud. de M a r r u e c o s , cerca del r i o de este n o m b r e afluente del Maluya, sobro la frontera d e la Argelia. E n las c e r c a n í a s se libró la batalla del Isly. O u c l i e , r i o de F r a n c i a , riega el d e p a r t a m e n t o de la Cuesta de Oro,pasa p o r Dijon, entra en el Saona por la orilla d e r e c h a , m a s abajo de S a n J u a n d e L o s n e . C u r s o 90 kil. El país de ü u c h e [Pagas Oscarcnsis), cl Saona y la Cuesta de Oro. — Otro país de O U C I I E (Pagus Ulicensis-, estaba situado e n la Alta N o r m a n d í a , e n t r e el Bílle y el T u q u e s ; ciud. p r i n c , Bernay y Laigle. O u d e g h e r e t (PEDRO d e ) , j u r i s c o n s u l t o de Lila del siglo xvi, autor de una obra i m p o r t a n t e , c o n s u l tada con frecuencia, l a s Crónicas y anales de Flándes de OSO á Í47G; A m b é r e s , 1571 en 4». O u d e n a e r d c ( R O B E R T O v a n ) , pintor, g r a b a d o r y poeta flamenco, nacido en Gante (1663-17431, discípulo en R o m a de Carlos M a r a l l o ; familiar del cardenal B a r b a r i g o , d e s p u é s d e 37 a ñ o s de a u s e n c i a , r e g r e s ó á s u p a t r i a . L a m a y o r p a r l e de s u s o b r a s eslán en Italia y en Gante. S u s e s l a m p a s , imitación de Maralto, son m u y e s t i m a d a s . H a tenido g r a n fama como retratista. O u d e n a r d a ó A u d c n a r d a , antiguo Aldemardum, c i u d . fuerte d e la F l á n d e s Oriental (Bélgica), s o b r e el E s c a l d a , á 30 kil. S . O . de Gante. T e l a s , p a ñ o s , etc. 0,000 h a h . Victoria do l o s Imperiales s o b r e ¡os franceses, m o n d a d o s p o r V e n d ó m e y el d u q u e d e B o r g o ñ a , 1708. Patria d e A . B r a u w e r , O u d e u d o r p ( F R A N C I S C O d e ) , filólogo h o l a n d é s , nacido en Leiden (1006-1701), r e c t o r d o ' l a s E s c u e l a s de N i m e g a y de H a r l e m , profesor de elocuencia en Leiden; ha dado a l g u n a s e d i c i o n e s : Julio Obseguens, Leiden, 1720; lo Farsalia de Lucano, 1728; los Slralagematica d e F r o n t í n , 1731 ; l o s Comentarios de César, 1737; Suetonio, 1751. O u d i n (CÉSAR), filólogo y Hiéralo, m u e r t o en 1025, s e c r e t a r i o i n t é r p r e t e de E n r i q u e IV para l a s lenguas e x t r a n j e r a s . Ha dejado a l g u n a s t r a d u c c i o n e s del e s p a ñol : Cervantes e n l r e o i r á s ; Gramáticas y Diccionarios p a r a el e s p a ñ o l y el italiano; Tesoros de las dos lenguas española y francesa, etc. — O U D I N (Antonio), sa hijo y s u c e s o r como i n t é r p r e t e , h a c o m p u e s t o Diccio-

OUE

narios y u n a Gramática francesa, P a r i s , en 1633, m u rió en 1653. O u d i n (CASIMIRO), sabio religioso de la orden de P r e m o n s l r a l e n s o s , nacido en Mezíeres(1638-I717), se hizo calvinista, y se refugió en Leiden, donde fué bibliotecario d é l a Universidad. Ha publicado: Premonslratense desenfrailado, 1622, y en Leipzig, de Scripturis anticjuis Ecclesia;, 1622, 3 t o m . en fol. O u d i n ( F R A N C I S C O ! , j e s u í t a erudito, nacido en V i g n o r i (Champaña, 1673-1752), profesor de retórica y de teología en Dijon; escribió p u r a m e n t e e n latín. Publicó s u s Somnia, poema notable, en Dijon, 1697 ; Poemala Didascalica; la edición de P. Syrus, Dijon, 1734; Disertaciones y Noticias en l a s Memorias de T r e v o u x ; el Diario de los Sabios, e l e H a t r a b a j a d o en la Bibliotbeca Scriptorum Societatis Jcsu. Oudinet

(MARCO

ANTONIO), numismático,

miembro

de la Academia de I n s c r i p c i o n e s , nacido en Reims. (1643-1712), c o n s e r v a d o r de las medallas del Gabinete del r e y . l i a dejado d i s e r t a c i o n e s e s t i m a d a s s o b r e los medallas de Atenas y de Laeedemonia, etc. Oudinnt

(CARLOS NICOLÁS),

duque

de

REGIO,

ma-

riscal de Francia, nacido en Bar del Duque(1767-1847), voluntario á los 17 a ñ o s , sirvió h a s l a 1787; e n 1792, elegido lenienle coronel del 3 ° batallón de v o l u n t a r i o s , se distinguió e n l a s g u e r r a s de la República, y fué a s c e n dido en 1794 á general de brigada, y á g e n e r a l de división en la c a m p a n a de Helvecia, 1799. P a s ó á c o n tinua!' la g u e r r a en Italia, s e señaló en el Mincio, 1801, donde s u valor le hizo m e r e c e r u n sable de honor y la gran Cruz de la Legión de h o n o r . E n 1805. comandante de los Granaderos de Oudinol, d i s t i n g u i ó s e en Yv'erlingen, Amstettcn, Viena y A u s l e r l i t z ; liguró en la campaña de P r u s i a , 1806, decidió la batalla v i c t o riosa de F r i e d l a n d , y en Tilsill fué p r e s e n t a d o p o r Napoleón á Alejandro como el Bayardo del ejércilo. Por s u s heroicos servicios en la campaña de 1809 s e le n o m b r ó mariscal d e F r a n c i a y d u q u e de Regio. A d m i n i s t r ó s a b i a m e n t e la Holanda, 1810-12, mandó el 2° cuerpo en la c a m p a ñ a d e Rusia y se distinguió s o b r e todo en Borizow, 28-30de nov. E n 1813 c o n t r i b u y ó á las victorias de L u t z e n y d e Bautzen, pero fué derrotado por Bernadolte en G r o s s - B e e r e n ; en 1814 lomó parte en l o s combotes de B r i e n n e , Bar del D u q u e , ele. S o metióse á L u i s XVIII, fué p a r de F r a n c i a y jefe de la 3 división militar. A la vuelta de la isla de Elba no pudo c o n t e n e r á s u s soldados y se retiró á s u s t i e r r a s , adonde lo r e t u v o u n a orden de d e s t i e r r o . E n 1815 fué de los m e j o r e s g e n e r a l e s de la g u a r d i a real ; jefe de un cuerpo de ejércilo e n la expedición á España en 1823, y g o b e r n a d o r de Madrid. D e s p u é s de 1.N80 vivió r e t i r a d o de los negocios p ú b l i c o s . Gran c a n c i ller de la Legión de 1-Iorior en 1839, murió g o b e r n a d o r de l o s Inválidos. S u c i u d a d natal le l e v a n t ó u n a e s tatua en 1850. O u d j e i n , ant. Ozena, ciudad del Sindiali (Indostan), s o b r e el S i p r a h , á 1,600 kil. O. de Calcula ; 100.000 h a b . E s una ciudad santa de l o s I n d o s t á n o s . Templo de Rama, Maha-Kali, etc., escuelas c é l e b r e s , observ.-: lorio por d o n d e pasa el p r i m e r meridiano d e los geógrafos i n d i o s . Comercio considerable, s o b r e todo con Bengala. O i u l o n , rio d e Francia q u e riega el d e p a r t a m e n t o del Mayena, pasa por Craon, S e g r é , etc., y s e u n e al Mavena en León d e A n g e r s (Maine y Loira). C u r s o . 66 kil. O u d r y ( J U A N B A U T I S T A ) , pintor y g r a b a d o r , nacido en P a r i s ; 1 (H1-1755), pintor del rey, profesor de la Academia de p i n t u r a , d i r e c t o r d e los Gobelinos y de la m a n u f a c t u r a de lapices do Beauvais. Célebre p o r s u s c u a d r o s de caza y de animales ; miembro de ia Academia de P i n t u r a en 1819. El L o u v r e p o s e e ocho lienzos s u y o s y 275 dibujos pora la edición d e los Fábulas de la Fonlaine. de 1760. O t i c l , l í o e i , ú H o w e l el Bueno, r e y del p a í s de Gales, 907-918, redactó u n código de leyes que reprod u c e n l a s a n t i g u a s c o n s u e t u d e s célticas, publicado en l e n g u a gálica con traducción latina y n o t a s , 1730, en fol., con ol título de Leges Wallicse. O u e l . V . II o E L . O u e n ( S A N ) , Audosnus, nacido en S a n c y , cerca de S o i s s o n s (Francia, 609-083), referendario de Dagoborto I, e s t r e c h ó a m i s t a d con San Eloy, se hizo sacerdote á los 30 años, fué n o m b r a d o obispo do Rouen en 010 y brilló p o r s u s a b i d u r í a y piedad. Murió e n Clicliy (hoy S a n Ouen). S u cuerpo fué trasladado á Rouen y d e p u e s t o en la célebre abadía de s u n o m b r e . Fiesta el 24 d e a g o s t o . E s a u t o r d e la Vida de San Eloy. r

a


— 547 — - O u e n ( S a n ) , aldea del distrito y á 4 kil. S . O. de S a n Dionisio i S e n a ) ; dependía de Clichy y tomó s u n o m b r e de San Ouen, que allí m u r i ó . En el palacio, que ya no existe, L u i s XVIII firmó la declaración de S a n Ouen, el 2 de mayo de '1814, que e s t a b l e c í a l a s b a s e s d e la Carta. E n este pueblo el rey J u a n hizo c o n s t r u i r la Noble Casa para los caballeros de s u o r d e n militar d e la E s t r e l l a ; 5,000 h a b . O u e n - l ' A u m o n e ( S a n ) , aldea del partido de P o n t o i s e , cerca de esla ciudad (Sena y Oise), sobre el Oise. F á b r i c a s de azúcar. Comercio de madera y de caballos. E n las c e r c a n í a s se hallaba la abadía de M a u b u i s s o n , fundada p o r Blanca d e Castilla en 1250 ; 2,057 h a b . U u e s s a n t , Uxanlis, Uxisama, isla de F r a n c i a del p a r t i d o de B r e s l (Finislerre), s e p a r a d a d e l c o n t i n e n t e 22 kil. p o r el canal del H e l l e . Cap. Lampaul. Tiene 8 kil. sobre 5. Ganado, pesca de s a r d i n a . Batalla n a v a l e n 1778 entre l o s I n g l e s e s (almirante Keppel) y l e s F r a n c e s e s (almirante de Orvillicrs); 3,000 h a b . O u g r é e , villa de la p r o v . y á 7 kil. de Lieja (Bélgica. Perforación do c a ñ o n e s ele f u s i l ; c a r b ó n m i n e r a l ; 3,000 h a b . O u l e d ffiir, oasis del S a h a r a de la Argelia, d e p e n diente de la provincia de Conslantina, sometido á la F r a n c i a en 1854, y g o b e r n a d o p o r u n chorif á r a b e , que p u e d e a r m a r 3 ó 4,000 combatientes. Capital Tugurt; las ciud. principales : T e m a c l i n , M e g a r i n y Tamerma.

OVA

m a s instructivo que la obra m a s conocida de Maup e r t u i s . L a Colección de la Academia contiene m u c h a s M e m o r i a s i m p o r t a n t e s de este a s t r ó n o m o . O u t r e m e u s e ( J U A N d e s P r e z , llamado D E ) , Ultramosa, cronista belga, nacido en Lieja (1338-1399), h a d e j a d o m u c h a s o b r a s m a n u s c r i t a s y dos Crónicas, una en v e r s o , y la mas importante en p r o s a , desde la creación h a s t a 1399. i m p r e s a en la Colección delasCrónicas belgasineditas. publicadas bajo lainspeccion del g o b i e r n o . O u v e z e , rio de Francia que viene del d e p a r t a m e n t o del Drome y s e une ai Ródano e n frente de la isla B a r t a l a s s e . Atraviesa el departamento del V a u c l u s e . O u v r a r d ( G A B R I E L J U L I Á N ) , rico

y

famoso

hacen-

dista francés,nacido c e r c a d e C l i s s o n , e n e l Loira Inferior, (1770-1846). Elevóse de simple mercader de N a n t e s , á e m p r e n d e r las m a s altas e s p e c u l a c i o n e s ; ganó 15 millones en t r e s a ñ o s , 1797-1800, como a s e n t i s t a d e l servicio de s u b s i s t e n c i a s de la marina, y p r o p u s o a n t e s q u e otro alguno la organización de u n a Caja de Amortización, como c o n s e c u e n c i a de s u p l a n de u n a deuda pública c o n s i d e r a b l e . H a b i é n d o s e hecho sospechoso á N a p o l e ó n , fué e n c e r r a d o d o s v e c e s e n S a n t a Pelagia p o r d e u d a s ; rehizo s u fortuna bajo la R e s t a u r a c i ó n ; obtuvo en 1823 el abastecimiento del ejército del duque de A n g u l e m a ; fué acusado de malv e r s a c i ó n , de c o n t r a t a s o n e r o s a s al gobierno, hizo p o s t e r i o r m e n t e p é r d i d a s c o n s i d e r a b l e s , volvió s e g u n d a vez á Santa Pelagia, donde estuvo cinco años c o n s e cutivos encarcelado, y terminó s u vida o s c u r a m e n t e en L o n d r e s . H a dajado a l g u n o s e s c r i t o s sobre la h a Ouioug-Beg' ( M I H Z A - M O H A M M E D - T A R A G U I ) , nieto operaciode T a m e r l a n , nacido en S u l t a n i e h (1394-1449), fué r e y cienda pública y Alemorias sobre su vida y nes rentísticas, 3 tom. en 8». de la T r a n s o x i a n a y de la P e r s i a Oriental. S u hijo le O m v a r o f f (SERGIO), h o m b r e de E s t a d o r u s o , n a arrojó del trono y l e a s e s i n ó . S e le deben Tablas Astronómicas m u y n o t a b l e s , p u b l i c a d a s e n 1849 e n cido en S a n P e t e r s b u r g o (1773-18551, c o n s e j e r o de E s t a d o , director de B a n c o s y m a n u f a c t u r a s , ministro P a r i s , p o r M . Sedillet, de I n s t r u c c i ó n pública, p r e s i d e n t e de la Academia de © u i l i n s , villa francesa, á 6 k i l . S . de L y o n Ciencias de la precitada capital y m i e m b r o del Insti(Ródano) . Colegio , fábricas. Cárcel p e n i t e n c i a r i a ; n t o de F r a n c i a . Ha escrito en F r a n c é s : Ensayo sobre 7,010 h a b . los misterios de Eicusis; Examen crítico de la © u r e m , villa de P o r t u g a l , e n la provincia de E x fábula de Hércules; Memoria sobre los trágicos t r e m a d u r a , á 70 kil. de C o i m b r a . E s t á r o d e a d a de m u griegos ; y en alemán el Poeta Nonno de Panópolis, r a l l a s ; 3,500 h a b . Investigaciones de la época ante-homérica. O u r c q , rio de F r a n c i a , p r o c e d e n t e del B o s q u e de O u z e l . V. O I S E L . R i s (Aisne), se une al M a m e en Mary (Sena y Marne). Ouzuu Mazan Beyg (ABUD-NASR-MODAFFERE s n a v e g a b l e e n F e r i é Milon. S u c u r s o 80 kil. E D - D Y N ) , llamado v u l g a r m e n t e Uzum Casan, esto e s , O u r c q (Canal del), p o n e en comunicación el rio de Azan el L a r g o , r e y turco de Persia, de la dinastía esto n o m b r e con el Sena. P r i n c i p i a en Mareuil (Oise), del Cordero B l a n c o ; mató á s u h e r m a n o y despojó á y concluye e n P a r i s (Villele); no tiene e s c l u s a s ; la dinastía del Cordero N e g r o , 1467-69, a p o d e r ó s e de atraviesa Meaux y Clave. S e continúa hasta el S e n a toda la Persia y, á instigación de los V e n e c i a n o s , i n con el n o m b r e de canal de S a n Martin y de canal d e San Dionisio. E x t e n s i ó n 94 k i l . Decrelado el a ñ o x , vadió el Asia Menor, atacó á Mahomet II , 1472-1477, y fué vencido, 1478. E n 1476 habia ya c o n q u i s t a d o la 1802, y acabado en 1825. Georgia ; m u r i ó e n 1478. O u r o . V. U r o . O u r r y (E. T . M A U R I C I O ) , a u t o r d r a m á t i c o , poeta y O v a c i ó n , triunfo instituido en R o m a , 503 ánt. de periodista francés, nacido e n B r u y e r c el Chale!, cerca J . C , quo se a c o r d a b a por el S e n a d o por alguna v e n de Arpajon (1770-1843). Ha dado en Versalles la Danza taja ó beneficio s e c u n d a r i o , como u n a feliz negociainterrumpida, 1796, con B a r r é ; en el Odeon el Marido ción, u n a victoria s o b r e los p i r a t a s , e s c l a v o s , r e b e l d e s , juez y parte, 1805, con Chazet, y el Hijo por casuaó e n e m i g o s p u e s t o s en fuga s i n c o m b a t e . Consistía lidad, 1809, e t c . E r a m i e m b r o d e l Caveau y de las en u n a m a r c h a triunfal del v e n c e d o r al Capitolio y en Cenas de Alomo ; redactó el Diario de Paris y editó, la inmolación de u n a oveja n e g r a . el Nuevo Caveau. O v a l l e ú O v a g l i e ( A L F O N S O d e ) , j e s u í t a chileno, O u r t h e , en aloman Ourt, rio de Bélgica, formado nacido en Santiago (1001-1651), de una familia noble p o r la reunión del alto y bajo O u r t h e , e n el g r a n e s p a ñ o l a , predicó el Evangelio en el Perú y ha d e ducado de L u x e m b u r g o ; se arroja e n el Mosa, cerca j a d o : Epístola ad Preepositum generalem socielatis de L i e j a ; c u r s o , 135 kil. Afluentes Ambleve y W e s d r e . xlcsu, qua slatum in provincia chilensi exponit, En el p r i m e r imperio, se formó allí el d e p a r t a m e n t o Madrid, 1642, en f o l . ; Histórica relación del reino del O u r t h e , cuya capital era Lieja, c o m p u e s t o del Limde Chile y de las misiones y ministerios que ejerciburgo y de u n a parte del obispado de Lieja. ta la Compañía de Jesús', Roma, 1646, e n foí. con O u s e m a y o r , Great-Ousc, rio de I n g l a t e r r a q u e m a p a s , p l a n o s , y figuras. tiene origen en N o l l i n g h a m y desemboca e n el m a r O v a l l e (Deparlamento de), uno de l o s de la p r o v . del Norte por L y n n - R e g i s . Curso 250 k i l . , p a s a n d o de Coquimbo (Chile). Confina al N . con los de P u e r t o por los condados de Biickingham, Bedford, H u n t i n g Coquimbo y E l q u i ; al S. con l o s de Combarbalá é don, Cambridge y Norfolk. Illapel ; al E. c o n los A n d e s , y al O . con el Pacífico. O u s e m e n o r , Liltle Ouse, rio de Inglaterra q u e E s m o n t a ñ o s o y c o n e s c a s a s c o r r i e n t e s . S u s valles, viene del condado de Norfolk y se u n e a l Ouse m a y o r . p r o d u c e n algún trigo, cebada, frutas, l e g u m b r e s , etc.; Curso 55 kil. alimenta p o c o s g a n a d o s , y a b u n d a en ricas m i n a s do O u s e , rio de I n g l a t e r r a (York), pasa p o r Y'ork y cobre en T a m a y a , c e r r o s de la Laja, P a n u l s i l l o , e t c . Gode, y s e echa en el H u m b e r . Curso 80 k i l . También s e e n c u e n t r a n oro y azogues e n Punilaqui, y l a p i s l á z u l i . — Posee los p e q u e ñ o s p u e r t o s de T o n g a i , O u s e , rio do la América inglesa (Rajo Canadá) : T a n g u e , S a n L o r e n z o y de T a l c a . Cap. Ovalle; pobl. desemboca en el lago Erié. C u r s o 180 k i l . p r i n c . : Barraza , Caren, S o t a q u í , e t c . Población O u t h i e r (REGINALDO), a s t r ó n o m o francés, nacido 50,000 h a b . en el J u r a (1694-1774), vicario de L o n s el Saulnier, ocupóse de o b s e r v a c i o n e s a s t r o n ó m i c a s con tan b u e n O v a l l e , villa cap. del d e p a r t . de s u n o m b r e (Chile), éxito, que la Academia de Ciencias le n o m b r ó su corá 70 kil. S . de la S e r e n a , y á 210 m e t r o s sobre oí responsal en 1731. E n 1732 fué e n c a r g a d o de calcular nivel del m a r . S e halla e n la r i b e r a norte del L i los triángulos por el g r a n mapa de F r a n c i a ; acompañó nianí , q u e riega s u s bien cultivados c o n t o r n o s ; á Maupertuis e n 1735 p a r a m e d i r u n g r a d o e n el cír3,000 h a b . culo polar, y redactó s u Diario, 1744, e n 4 , m u c h o O v a m n o s , pueblo negro, que habita el Norte de la o


OVÍ

848

costa entre el Congo y la colonia del C a b o ; son agricultores. El r e y r e s i d e en Ondonga. O v a n d o (Don N I C O L Á S ) , g o b e r n a d o r español de las Indias Occidentales d e s p u é s de Bobadilla (1501-1508), m a s cruel que s u p r e d e c e s o r ; hizo una vasta soledad de J a r a g u a y del Higuey, dejó m o r i r en las minas á m i l l a r e s de i n d i o s , despobló á Santo Domingo, fué l l a m a d o y depuesto por s u s c r í m e n e s , y no o b s t a n t e m u r i ó en E s p a ñ a rico, h o n r a d o y on paz, 1518. O v a r , ciud. de P o r t u g a l (Beira), á 32 kil. S . de Oporto, s o b r e el Ovara, afluente del V u g a ; 10,000 h a b . ; p e s c a y comercio considerable con las colonias. O v a s , pueblo de la isla de Madagascar, que se evalúa en 2 millones de i n d i v i d u o s ; tez aceitunada, espesa c a b a l l e r a , ojos p e q u e ñ o s y v i v o s , carácter pacífico y afable. Cap. Tananarivu. Habitan las planicies elevadas, d o m i n a n la isla y p r o b a b l e m e n t e son originarios de la Malesia. O v a t e s , s a c e r d o t e s de s e g u n d o orden en la j e r a r quía druídica. O v e r b c c k ( B U E N A V E N T U R A v a n ) , pintor, nacido en A m s t e r d a m (1660-1706), tan laborioso como vicioso. Ha dejado u n a rica colección de dibujos sobre Italia y u n a obra intitulada Reliquia) antiqute urbis Romai, A m s t e r d a m , 1709. O v e r b e e k ( F E D E R I C O ) , pintor a l e m á n , nacido en L u b e c k (1789-1809); establecióse en Roma en 1810, y se p u s o á la cabeza de la Escuela romántica alemana, y partió del principio de que el arte ante lodo debe p o n e r s e al servicio de la religión ; hizo nolables frescos religiosos cuando se convirtió al catolicismo : Historia de José; Jerusalen libertada; el Milagro de la Rosa, etc. E n t r e s u s c u a d r o s al óleo se citan : la Entrada de Jesucristo en Jerusalen; Jesucristo en el Monte Olívele ; el Casamiento de la Virgen María ; m u c h a s Santas Familias; dibujos muy notab l e s , e t c . ; socio c o r r e s p o n s a l del I n s t i t u t o de F r a n c i a , 1844 ; ha publicado en P a r i s u n a edición espléndida de la Pasión de Jesucristo, 1842-43, en 8°. O v e r b u r y (Sir TOSÍAS), poeta i n g l é s , nacido en Compton-Scorfen ( W a r w i c k , 1581-1013, viajó p o r el continente y á su r e g r e s o á I n g l a t e r r a se relacionó con Roberto Carr, conde de S o m e r s e t , favorito de J a c o b o I I ; ofendió á s u amigo por s u s o b s e r v a c i o n e s r e s p e c t o á la c o n d e s a de E s s e x , cuya desavenencia causó su trágico fin. Murió e n v e n e n a d o en la T o r r e de L o n d r e s . Ha dejado v a r i o s p o e m a s : la Mujer, etc., y a l g u n o s t r a b a j o s en p r o s a . L a última edición de s u s Obras data de 1856. O v e r i s s c b e , villa del B r a b a n t e (Bélgica), á 16 kil. de B r u s e l a s . Blanqueo de l e l a s ; m o l i n o s , aceites. Patria, de J u s t o L i p s e ; 5,000 h a b . O v c r - I s s e l , rio de ios P a í s e s Bajos. V. Y S S E L . O v e r - I s s e l , p r o v . de los P a í s e s Bajos entre el Z u y d e r z é e al O., el H a n ó v e r al E . , el Güeldres al S. y el D r e n t a al N . ; 106 k i l . sobre 35; 3,322 kil. cuad r a d o s y 253,163 h a b . Cap. Zwoll, país llano y p a n t a n o s o , p r a d e r a s , b o s q u e s , a l g u n a s colinas y m u c h o s r i o s . Patria sucesiva de los Usípetas, de los Cham a v e s y de los F r a n c o s Sálicos. En el siglo x¡ p e r t e n e cía á los o b i s p o s de U l r e c h t ; en el xvi á Carlos Q u i n l o ; á fines del m i s m o se hizo de este país u n a de las siete P r o v i n c i a s U n i d a s ; en 1798 entró en la República Bálava, y en 1806 fué c o m p r e n d i d a en el reino de Holanda. En 1810 formó el d e p a r t a m e n t o f r a n c é s d e las Bocas del Issel. O v i d i o ( P U B L I O O V I D I O N A S O N ) , poeta latino, uno de los ingenios m a s eminentes del siglo de A u g u s t o ; nació en S u l m o n a , 4 3 años ánt. de J . C , y murió dest e r r a d o en T o m e s , cerca de las Bocas del D a n u b i o , 18 años d e s p u é s de J. C. y de hacer brillado largo tiempo en la corte imperial. El motivo de este destierro entre los Getas (del año 9 al 18 de la era c r i s tiana), ha quedado u n enigma. E s t e insigne poela, lleno de talento y de imaginación, ha dejado n u m e r o s a s obras que revelan grande inteligencia y á veces notable facilidad; nimium amator ingenii sui, decia de él Quintiliano. L a s Metamorfosis son u n a obra m a e s t r a que comprendo 15 libros ; los Fastos, 12 lib r o s , de los cuales se h a n perdido los 6 ú l t i m o s ; los Amores, 3 l i b r o s ; el Arte de amar, 3 l i b r o s ; el Remedio del Amor, 1 libro, obra fria y mediana ; las Heroldas, 2 l i b . ; los Tristes, 3 libros, y las Pónticas, 2 ; estas dos últimas o b r a s elegiacas las compuso en el d e s t i e r r o . Ya no existen la t r a g e d i a de Medea y o t r a s p i e z a s de teatro. L a s ediciones de Ovidio son m u y n u m e r o s a s . He a q u í las principales : Bolonia

OVT

-

1471 ; Venecia (los Aldo), 1502-1516, 1823, 1828, 1832; P a r i s (Biblioteca latina de Leniaire), 1820-25, 10 tom. en 8°. T r a d u c c i o n e s p r i n c i p a l e s en francés : las Metamorfosis p o r B a n i e r , p o r Villeneuve, 1 8 0 5 ; los Fastos p o r B a y e u x ; los Tristes y las Políticas por Kervillars. L a s traducciones en v e r s o de S a i n t - A n g e principian á olvidarse. B ú s c a s e la Colección Panckoucke y especialmente las ediciones d é l a N u e v a Biblioteca francesa, en 18°. O v i d i o p o l , ciud. fuerte de Rusia (Europa), en el gobierno de Kerson, á 225 kil. S. O. de esta ciudad, hacia la embocadura del N i é s t e r . Comercio de sal. Créese que esla ciudad, edificada p o r Catalina II, se levanta sobre el sitio de T o m e s , l u g a r del destierro de O v i d i o : de aquí le viene su n o m b r e ; 8,000 h a b . O v i e d o (Reino de), fundado en el siglo v m p o r los r e y e s cristianos de E s p a ñ a , descendientes de P e layo, y trasformado en el x en reino do las A s t u r i a s . Diez r e y e s d e s p u é s de Pelayo se sucedieron sobre el trono de Oviedo : Fruela, 757; Aurelio, 768; Silo, 774; Alfonso II, 783, I vez ; Mnureealo. 783; B e r m u d o , 788; Alfonso II,2« vez, 791; Ramiro" I, 842; Ordoño I ; 850; Alfonso I I I el G r a n d e , 866; G a r c í a . I , 9 1 0 ; V. L E Ó N . ü í v i e d o , ciudad episcopal, c a p . de la prov. de s u n o m b r e (España), situada al pié del monte N a r o n c o , con cielo alegre, clima templado y lluvioso y aire s a n o ; á los 43° 2 1 ' 5 5 " lat. N . del m e r i d i a n o de Madrid. S u fundación es de tiempo inmemorial. A l g u n o s la a t r i b u y e n á los R o m a n o s y dicen se llamaba Lancia, y oíros á Don F r u e l a I, en el año de 760, si bien la opinión m a s general es que este m o n a r c a no hizo m a s que c o n q u i s t a r l a , reedificarla, y lomar el título de rey de Oviedo. Se cree que la etimología do su nombre proviene de su situación enlre los rios Ova y Deva (Nora y Nalon). D e s p u é s de la pérdida de E s paña, y desde el rey Don Pelayo hasla Don Ordoño II, que so llamó r e y de L e ó n y murió en 923, fué esla ciudad corle de v a r i o s m o n a r c a s que se intitularon reyes de Gijon, A s t u r i a s y Oviedo. E s patria de Don Alonso, llamado el Casio, y de oíros m u c h o s v a r o n e s i l u s t r e s . E n l r e s u s edificios nolables deben citarse p a r t i c u l a r m e n t e la catedral con s u torre afiligranada ; el ex colegio do San Vicente, en donde vivió, escribió y murió el p a d r e Feijóo, y que hoy ocupan las oficin a s de hacienda, gobierno político y diputación p r o vincial ; el convento de monjas de San Pelayo, y los de S a n t a Clara y S a n t a María de la V e g a ; la Universidad l i t e r a r i a ; las casas de a y u n t a m i e n t o , el h o s picio, u n o de los m e j o r e s de E s p a ñ a , el Castillo Fortaleza, las casas del d u q u e del P a r q u e , fábrica de de a r m a s , la del m a r q u é s de C a m p o s a g r a d o , ias de los condes de Nava y T o r e n o , ele. P o b l . 12,800 h a b . E s t a b l e c i m i e n t o s científicos, la Universidad, con u n a biblioteca de 12,000 v o l . ; escuela n o r m a l , seminario, sociedad económica, etc. La i n d u s t r i a consiste en fábricas de a r m a s , s o m b r e r o s , c u r t i d o s de todas clases, p e i n e s , objetos de melal, lienzos, mantelería, y colchas de lino y lana m u y apreciadas ; hay a d e m á s talleres de diferentes oficios. O v i e d o (Provincia de), u n a de las en que se d i vide E s p a ñ a . Confina al N. con el mar Cantábrico, al E . con la p r o v . de S a n t a n d e r , al S. con la de León, y al O. con la de L u g o , y comprende 38S leg u a s c u a d r a d a s de superficie. Divídese en los partidos de A v i l e s , B e l m o n t e , Cangas de Onis, Cangas de T i n e o , Castropól, Gijon, Grondas de Salime, Iniieslo de Berbio, L u a r c a , L l a n e s , Oviedo, Pola de Labiana, Pola de L e n a , P r a v i a y Villaviciosa. Los rios p r i n c i pales que la fertilizan son el Nalon, Nora, E o , Sella, Navia, Pilona, N a r c e a y San Anlolin. Es país m u y m o n t a ñ o s o y a b u n d a n t e en b u e n o s p a s t o s , con que se cria m u c h o g a n a d o v a c u n o , cabrío y de cerda. Hay en su término criaderos de carbón de piedra, y en s u costa s a b r o s a y a b u n d a n t e pesca. Dislínguense los a s t u r i a n o s p o r su carácter honrado y fiel. Depende osla p r o v . , en la p a r t e militar, de la capitanía general de Valladolid, en la eclesiástica, del obispado de Oviedo, en la judicial, de la audiencia de la m i s m a ciudad, así como en la civil de su gobierno de p r o vincia. O v i e d o y V a l d é s (GONZALO F e r n a n d e z d e ) , viaj e r o é h i s t o r i a d o r español , nacido en Madrid , (1478-1557); hallóse en el sitio de Granada, sirvió á F e r n a n d o de A r a g ó n , rey de Ñapóles, 1496, inspeclor de las m i n a s de América en 1513, alcalde de Hispaniola, y en E s p a ñ a c r o n i s l a de las I n d i a s . Ha e s c r i t o Historia general y natural de las fndias Occiden a


OXF

549

tales, obra dividida en t r e s p a r t e s ; la p r i m e r a fué i m p r e s a en Sevilla en 1535 ; Sumario ó descripción de las Indias, de su geografía, clima, producciones, y hombres que la habitan. Otra obra en 6 l o m o s intitulada Quincuagenas, diálogos i m a g i n a r i o s e n t r e n o b l e s e s p a ñ o l e s s o b r e su historia y familias. O w e n (JUAN), Joannes Andoenus, poeta latino m o d e r n o , nacido en Armón, país do Gales (Carnavon), (1560-1628); abrió escuela en M o n m o u t h , d e s p u é s en W a r w i c k , vivió en la indigencia, n o o b s t a n t e q u e cultivaba l a s l e t r a s , especialmente la poesía latina satírica ; sobresalió en el e p i g r a m a . El s i g u i e n t e fué c a u s a q u e u n tío s u y o m u y católico le d e s h e r e d e r a , y de v e r p u e s t o s en el Index s u s libros de Epigramas. An

Petrus fuerit Romas, sub judice lis S i m o n e m Roiníe n e n i o f u i s s e n c g n t .

est,

E d i c i o n e s : L e i d e n , 1 6 2 8 ; A m s f c r d a m , 1647 ; P a r i s (Renouard), 1774; Kerivalan ha dado una t r a d u c c i ó n en v e r s o francés de losEpigramas de O w e n , L e o n , 1819. O v v e n (JUAN), m i n i s t r o p r o t e s t a n t e de L o n d r e s , fundador de la Sociedad Bíblica, q u e e n t r e o t r o s e s c r i tos ha dejado : Historia del Origen y de los diez primeros años de la Sociedad Bíblica británica, 1816, 3 lom. en 4". O w e n C a m b r i d g e (RICARDO), literato i n g l é s , nacido en L o n d r e s (1713-18u2), ha c o m p u e s t o una Historia de la guerra de la India, de ¿755 á.1161, éntrelos Ingleses y los Franceses, sobre la costa de Coromandel, y a l g u n o s e s c r i t o s p o é t i c o s , la Escrlbleriada, poema. S u s Obras se h a n publicado en L o n d r e s . O w e i i - G l a u d o i v e r ó G l e n d o u r (1348-1416), declar ó s e d e s c e n d i e n t e de los ú l t i m o s p r í n c i p e s s o b e r a n o s del país de Gales, d e r r o t ó m u c h a s v e c e s las t r o p a s del rey inglés E n r i q u e IV, se m a n t u v o largo tiempo como jefe de aquel territorio, m e r c e d al apoyo del rey de F r a n c i a , Garlos VI. Vencido en 1407, continuó una vida e r r a n t e y m u r i ó a s e s i n a d o . O w e n (ROBERTO;, célebre reformador i n g l é s , a u t o r del sistema de la cooperación, nacido en N e w l o w n en el condado de M o n l g o m m e r y (1771-1858). S o l a m e n t e p u d o c o n s e g u i r el o r g a n i z a r y h a c e r p r o s p e r a r d u r a n t e a l g ú n tiempo la colonia i n d u s t r i a l do Lonork, fracasando en s u s d e m á s e m p r e s a s . Gastó s u m a s e n o r m e s para p r o g a g o r s u s d o c t r i n a s sociales contrarios á toda idea religiosa. S u colonia de Nueva armonía, fundada en 1825, en Indiana (Estados Unidos), s o b r é el principio de la unión del capital, del talento y del trabajo, no tardó en d i s o l v e r s e . Volvió á Inglaterra, a r r u i n a d o , en 1S27; p e r o a u n no d e s e n g a ñ a d o , continuó p r o p a gando s u s u t ó p i c a s d o c t r i n a s . Su descabellado s i s t e m a se halla en su obra : el Libro del nuevo mundo moral. O w h y l i e a , la mayor de las Sandwich. V . este nombre. O x e n s t i e r n a (AXEL), h o m b r e de E s l a d o s u e c o , nacido en F a n o e (1583-1654), t u t o r de Gustavo Adolfo, quien á su advenimiento al trono, 1611, le n o m b r ó canciller m a y o r de Suecia, función q u e ejerció toda su vida. F u é consejero inteligente y fiel del j o v e n y gran r e y . D e s p u é s de L u t z c n , donde pereció G u s t a v o Adolfo, 1632, fué u n o de los cinco t u t o r e s de la reina Cristina, m e n o r de edad, y en e s t a s a t r i b u c i o n e s e s p e ciales d e s e m p e ñ ó el m i n i s t e r i o de la G u e r r a . E n t o n c e s luchó á la cabeza de la coalición p r o t e s t a n t e ; y d e s p u é s de N o r d l i n g e n vino á F r a n c i a para formar c o n l r a el Austria u n a alianza con Richelieu, 1634. E n el reinado de Cristina perdió su influencia y no pudo determinar á esta s o b e r a n a á c o n t r a e r m a t r i m o n i o para c o n s e r v a r p o r este medio el t r o n o . Murió de p e s a r el mismo año de la abdicación de Cristina. Atribuyesele el 2 tomo de la Historia bclli suecogermanici. R a dejado a d e m á s u n a c o r r e s p o n d e n c i a voluminosa. O x e n s t i e r n a (JUAN), hijo del p r e c e d e n t e , e m b a j a dor y plenipotenciario en la paz de Munster, 1648. O . v e n s t i e i ' i i a (BENITO), primo del tutor Axel (16251702), h o m b r e de E s t a d o , senador, u n o de los n e g o ciadores de la paz de Oliva, 1060, y m i n i s t r o p l e n i potenciario en el c o n g r e s o de N i m e g a , 1679. E n el reinado de Cários X l l se o p u s o s e r i a m e n t e á los proyectos de esto p r í n c i p e . O x e n s t i e r n a (GABRIEL), s o b r i n o 2° de Axel (16411707), embajador e x t r a o r d i n a r i o en el c o n g r e s o de B i s w i c k , y en 1099 g o b e r n a d o r del ducado do Dos P u e n t e s . Ha dejado u n a Colección de pensamientos diversos, F r a n c f o r t , 1725 y 1754. O x f o r d [Oxenlórd, vado do los b u e y e s ) , Oxonium, ciudad do I n g l a t e r r a , capital del condado de este o

OZA

n o m b r e , á 90 kil. N . O. de L o n d r e s , e n t r e el I s i s y el C h e r w e l l . Universidad del siglo X I I I , fundada p o r Alfredo el Grande, y la cual c o m p r e n d e 24 colegios y 4,000 e s t u d i a n t e s i n t e r n o s ; bibliotecas ricas en m a n u s c r i t o s (la Bodlcyena tiene 220,000 vol. y 20,000 m a n u s c r i t o s ) , m u s e o s , j a r d i n botánico, o b s e r v a t o r i o , etc. P o c o c o m e r c i o . Ciudad literaria, a n t . r e s i d e n c i a r e a l ; se citan los e s t a t u t o s de Oxford, r e d a c t a d o s en 1 2 5 8 ; 30,000 h a b . Envía dos diputados al P a r l a m e n t o . O x f o r d (Condado de), en la I n g l a t e r r a c e n t r a l , situado e n t r e los de W a r w i c k y de N o r l h a m p t o n al N . d e B e r k s al S . , d e B u c k i n g h a m a l E., y G l o c e s t e r al O.; superficie : 196,536 h e c t á r e a s , con 172,000 h a b . — S u e l o fértil, clima f r i ó ; m u c h o g a n a d o , n u m e r o s o s r í o s . Ciudades principales : Oxford, capilal, B a m b u r y Woodstock y Henley. O x f o r d (Estatutos ó p r o v i s i o n e s de), l l á m a n s e a s í las condiciones i m p u e s t a s á E n r i q u e III, en 1258, por los b a r o n e s b r i t á n i c o s , c o n d u c i d o s por S i m ó n de Montforle, conde de L e i c e s t e r . Confirman la Carla, dando casi lodo el p o d e r á u n consejo de los b a r o n e s , estableciendo t r e s p a r l a m e n t o s a n u a l e s , y deciden que c u a t r o caballeros p o r condado r e c i b i r á n las q u e j a s c é n t r a l o s a g e n t e s r e a l e s p a r a elevarlas al P a r l a m e n t o . E n r i q u e III las derogó en 1261. O x f o r d , ciud. del Ohio (Est. U n i d o s ) ; 3.200 h a b . U n i v e r s i d a d de 1809. O x i a n a P a l u s , lago de S o g d i a n a , en el cual m u c h o s h a n creído v e r el Mar de A r a l . Otros como H u m b o l d t , el lago K a r a k u l , inmediato al Oxo. O x i d r a c o s , a n t i g u o pueblo del Asia, no lejos del G a n g e s . Alejandro a t r a v e s ó el país y lomó la capital con riesgo de s u vida. V . U T C H E . ( í x i r i u c o ú O x i r i n c a antigua ciudad de E g i p t o , cap. de u n nomo, s o b r e el N i l o ; hoy Behnezé. O x o n i o ú O x o n i a , n o m b r e latino de Oxford. O x o ú O a x e s , a c t u a l m e n t e Amu-Daria 6 Djihun, rio de Asia e n t r e la B a c t r i a n a y la S o g d i a n a , q u e según t e s t i m o n i o de los a n t i g u o s d e s e m b o c a b a en otro t i e m p o en el m a r Caspio p o r dos e m b o c a d u r a s , cuyos c a u c e s secos se h a n e n c o n t r a d o . Poco á poco las a g u a s c a m b i a r o n de dirección hasta que, hacia 1643, se dirigieron definitivamente al m a r de Aral. P a r e c e que actualmente vuelven á t o m a r su antiguo c u r s o . O y a , villa do E s p a ñ a en la provincia y á 60 kil. de P o n t e v e d r a , s o b r e la costa del Océano A t l á n t i c o . P e s c a a b u n d a n t e y comercio de pescado salado ; 3,500 h a b . O y a p o k , rio de la G u a y a n a (América meridional), que s e p a r a la Guayana francesa y el B r a s i l , d e s e m boca en el Océano Atlántico y tiene 310 kil. de c u r s o . O y a r z u n , CEaso, villa de G u i p ú z c o a (España), s o b r e el rio del m i s m o n o m b r e , á 14 kil. S . E . de S a n S e b a s t i a n ; 3,400 h a b . Minas de p l o m o , h i e r r o que rivaliza con el de S u e c i a , e t c . O z a ( S a n P e d r o d e ) , v i l l a de E s p a ñ a , en l a p r o v i n c i a y á 27 kil. de la C o r u ñ a ; 2,400 h a b . O z a ( S a n t a M a r í a d e ) , villa de E s p a ñ a , en la provincia y á 3 kil. de la C o r u ñ a ; s o b r e el B u r g o ; 4,000 h a b . O z a m a , rio de la isla de H a i t i ; riega la República d o m i n i c a n a y t e r m i n a en S a n t o D o m i n g o , d e s p u é s de u n c u r s o de 80 kil. O z a n a m (SANTIAOO), m a t e m á t i c o francés, de o r i g e n j u d í o , nacido en B o u l i g n e u x en B r e s s e (1640-1717); a b a n d o n ó los e s l u d i o s teológicos p o r s u irresistible inclinación á las m a t e m á t i c a s , que e n r i q u e c i ó de n u m e r o s a s o b r a s , como Tabla de los senos, e t c , L y o n , 1670; Geometría práctica, P a r i s , 1684, del Uso del compás de proporción, 168S; Diccionario matemático, 1691 ; Recreaciones matemáticas y fisicas, 1694; Método fácil para medir Ja tierra, 1699; Nuevos elementos de Algebra, A i n s t e r d a m , 1702, etc. O z a n a m (ANTONIO FEDERICO), escritor, s o b r i n o del p r e c é d e m e , hijo de Ozanam, médico y a u t o r de m u c h a s o b r a s ; nació en Milán (1813-1853), estudió en L y o n , recibióse de bachiller y doctor en P a r i s ; fué profesor do derecho comercial en Lyon, c o n t r i b u y ó á la agregación de las F a c u l t a d e s de l e t r a s , suplió á F a u r i e l c o n r a r a elocuencia en la c á t e d r a de literatura ext r a n j e r a d e la S o r b o n a , y le reemplazó en 1844. Entre s u s obras sobresalen : Dos Cancilleres en Inglaterra etc., P a r i s , 1836; Dante y la Filosofía católica en el siglo XVIII, 1839 y 1845; Estudios germánicos para servir á la historia de los Francos, 1847-49; los Poetas franciscanos de Italia en el siglo XIII, etc. S u s Obras han sido publicadas en 8 tom. con noticia


PAB

S»0 —

PAB

militar y u n a cantidad de dibujos y planchas n o t a b l e s . L a s Vistas de los principales puertos y bahías de Francia y de sus colonias, han sido dibu- , j a d a s y g r a b a d a s por los h e r m a n o s y h e r m a n a s d e ! Ozanne. O z a r k (Montes), cadena d e l a A m é r i c a del Norte en el Estado de T e j a s , entre el Misuri y al rio R o j o ; 700 kil. de e x t e n s i ó n del N . E. al S. O. Son colinas) e s c a r p a d a s y altas de 300 á 000 m e t r o s . O z a n a , ciudad de la India antigua. V. U D J E I N . O z e r o v (WLADISLAO-ALEXANI>ROVITCI-I),literato r u s o , (1770-1816), nacido cerca de T v e r ; estudió el Teatro francés y dio tragedias del g é n e r o de Racine. Considérasele como el creador de esta escuela en R u s i a . Cítense e n t r e oirás p r o d u c c i o n e s : la Muerte de Oleg, 1798; Edipo en Atenas, 1804, su obra m a e s t r a ; Fingal, 1805 : Demetrio Donskoi, 1807, y Políxenes, 1809. S u s Obras completas han sido publicadas en San P e t e r s b u r g o , 1818, 2 tom. en 8 . O z i c r i , ciudad de la Isla de Cerdeña (Italia), c a p . de la p r o v . de este n o m b r e ; 8,0:0 h a b . — Obispado. O z o l c s ( E ó c r i o s ) . V. LÓCRIDA. O z o n ( S a n M a r t i n d e ) , feligresía de E s p a ñ a con 1,200 h a b . , en la prov. do la Cornña, partido de Corcubion, diócesis do S a n t i a g o . Industria agrícola.

p o r Lacordaire, 1855. Ozanam h a sido uno de los fundadores de la sociedad de S a n Vicente de P a u l a . O z a u e a u x (JORGE) , literato francés , nacido en Paris (1795-1852), profesor del liceo, r e c t o r de diversas academias é i n s p e c t o r general de e s t u d i o s ; ha dejado algunos escrilos en v e r s o , r e u n i d o s con el título de Errores prácticos, 3 tom. El Ultimo Dia de Missolonghi, drama lírico, p u e s t o en música por H e r o l d ; Ja Perouse, tragedia en 5 a c t o s ; el Negro, drama en 4 a c t o s ; Timur y Bayazelo, tragedia en 5 a c t o s ; la Misión de Juana de Arco, etc. En p r o s a : Nuevo Sistema de estudios íilosóficos, P a r i s , 1830; Nuevo Diccionario francés-griego, P a r í s , 1847, con MM. R o ger y E l b i n g ; y finalmente s u Historia de Francia, P a r í s , 1846 y 1850, 2 t o m . , coronada p o r la Academia francesa. O z a n n e (NICOLÁS MARÍA), g r a b a d o r , nacido en B r e s t (1728-1811), á fuerza de trabajo consiguió el título de dibujante de la Marina, y educar y enseñar s u arle á su h e r m a n o Pedro y á s u s h e r m a n a s Iva María y Juana Francisca, los cuales se h a n distinguido en el dibujo y en el g r a b a d o . En 1767 enseñó á los infantes de F r a n c i a L u i s XVI y h e r m a n o s , los elementos de la eonslruecion de los b u q u e s y de s u m a n i o b r a . H a dejado u n Tratado de la Marina

o

P P a u l o ( S a n ) , villa de la Confederación Granadina en el E s t a d o de Cauca, sobre la orilla derecha del S a n J u a n ; 3,000 hab. P a b l o d e l o s M o n t e s ( S a n ) , villa de E s p a ñ a , en la P r o v i n c i a de Toledo, comercio de Carbón v e g e tal. P a b l o (SAN), Apóstol de los Gentiles, nacido en T a r s o , 2 años a n t e s de J. C. (?), de familia j u d í a , r e cibió en la circuncisión el n o m b r e de Saúl ó Saulo. E n v i a d o á J e r u s a l e n cerca del fariseo Gamaliel, se formó allí en la dialéctica y se hizo muy luego p a r tidario rígido de las tradiciones j u d a i c a s . Asistió al martirio de S a n E s t e b a n , y se dirigía á Damasco para p e r s e g u i r á los discípulos de J e s u c r i s t o , que se h a bían refugiado en la precitada ciudad. En el camino de Damasco se convirtió de r e p e n t e , y se hizo Apóstol, 36, y se consagró á la propagación del Evangelio entre los gentiles. Recorrió la J u d e a , la Siria, la Cilicia durante ocho años, y en el 44 recibió en Antioquía, p o r la imposición de las m a n o s , la confirmación y consagración de su apostolado. D e s p u é s de h a b e r visitado á Chipre y el Asia Menor, donde los j u d í o s le hostilizaron, pasó á J e r u s a l e n p a r a asistir al concilio y decidir que los gentiles convertidos no e s t a b a n obligados á seguir las p r e s cripciones de la Ley mosaica, 50. Volvió, c o n t i n u a n d o su predicación, al Asia Menor, y de allí pasó á Macedonia y á A t e n a s , donde habló en p r e s e n c i a del A r e o p a g o ; en seguida visitó á Corinto, donde los j u d í o s quisieron hacerle comparecer ante el p r o cónsul Galion, h e r m a n o de Séneca, 51-57. L o s años siguientes fueron igualmente fecundos, no obstante que la m a y o r parle de ellos residió en Efeso. El año 60 volvió, a J u d e a , y á instancia de los j u d í o s fué detenido 2 años cautivo p o r el g o b e r n a d o r Félix en Cesárea. Y como Pablo habia apelado al e m p e r a d o r , so le envió á Roma, en cuya capital le dejan los Actos de los Apóstoles. Una tradición dice que S a n P a b l o p a s ó de nuevo al Asia Menor, desde Roma, adonde volvió poco tiempo d e s p u é s . N e r ó n le hizo decapitar en esla ciudad el 20 de j u n i o del 66. C o n s é r v a n s e del Apóstol 14 Epístolas, escritas en griego, las cuales forman el mejor comentario dol Evangelio. La Iglesia celebra su fiesta el 29 de j u n i o . P a b l o (SAN), p r i m e r anacoreta, nacido en 22S en el Alto Egiplo, retiróse al desierto en la persecución de Decio, 250, y vivió en u n a caverna h a s l a la edad de 113 a ñ o s . S a n Antonio le dio s e p u l t u r a . F i e s t a el 15 de e n e r o . P a b l o (SAN), patriarca de Constantinopla, elegido

en 336, era de Tesolónica. Depuesto dos veces por Constancio, fué muerto en una cueva del T a u r o , 344. Otros colocan s u m u e r t e d e s p u é s de 350. F i e s t a el 7 de j u n i o . P a b l o ( E r m i t a ñ o s d e S a n ) , monjes establecidos el siglo x n i en H u n g r í a , que tenían p o r p a t r o n o á S a n Pablo el A n a c o r e t a . H u b o otras dos c o n g r e g a c i o n e s del mismo n o m b r e , que seguían igualmente Ja regla de San A g u s t í n , la una en P o r t u g a l y la otra fundada en F r a n c i a p o r Guillermo Callier y aprobada por Pablo V en 1620. L l a m á b a n s e también Hermanos de la muerte p o r q u e llevaban u n a calavera en el escapulario. O c u p á b a n s e de los enfermos y funerales. Eslaban poco esparcidos en F r a n c i a . P a b l o I (SAN), papa, nacido en Roma, 757-767, s u cedió á su h e r m a n o E s t e b a n II. H a dejado 22 letras apostólicas. P a b l o I I , papa, 1464-1471, nacido en Venecia, en 1418, sobrino de Eugenio I V , continuó la guerra contra los T u r c o s é hizo predicar u n a cruzada contra Podiebrad de Bohemia en 1468 . Decidió que los j u b i l e o s t e n d r í a n l u g a r lodos los 25 a ñ o s á partir de 1475. P a b l o I I I (ALEJANDRO F a r n e s i o ) , p a p a , 1534-1549, nacido en Canino, 1468; luvo un hijo a n t e s do hacerse s a c e r d o t e , llamado Pedro Luis, á quien creó d u q u e de P a r m a y de Placencia. Adversario de los T u r c o s , concluyó sin éxito la t r e g u a de Niza para r e u n i r contra ellos á Francisco I y á Carlos Quinto, 1538. Adversario de la Reforma p r o t e s t a n t e , le opuso la Compañía de J e s ú s , 1540, el concilio de T r e n t o , 1545, y un ejército de 13,000 h o m b r e s que prestó al e m p e rador. E s p a n t a d o íuego de los triunfos do Carlos Quinto, llamó á s u s tropas y t r a s l a d i el concilio á Bolonia. H a b i e n d o sido Placencia ocupada por los E s p a ñ o l e s , d e s p u é s del asesinato de P e d r o L u i s , 1547, el papa unió de n u e v o P a r m a á la Santa Sede con el fin de salvar esto d u c a d o , acto que produjo la r e belión de Octavio, nieto de Pablo III, quien á causa de esto m u r i ó de p e s a r . Amaba las letras y protegió á los sabios. P a b l o I V (JUAN P E D R O C a r a í T a ) , papa, 1555-1559, nacido en Capriglio (Ñapóles), 1476, creó la orden de los T e a t i n o s en 1524, y reorganizó la I n q u i s i c i ó n r o m a n a en 1542. Enemigo i m p l a c a b l e de E s p a ñ a , hizo contra ella alianza con F r a n c i a , y atrajo así dos v e c e s al d u q u e de Alba á los E s t a d o s R o m a n o s , 15561557. Murió cuando p r o y e c t a b a la reforma de la d i s ciplina eclesiástica. P a b l ü s V (CAMILO B i - o g l i e s i o ) , papa, 1605-1621, n a -


PAB

— 5b1 -

cido en Roma, en 1552, de u n a familia de Siena. T u v o d i v e r g e n c i a s con Venecia, q u e terminó la mediación de E n r i q u e IV, r e y de F r a n c i a . Dio la última mano á la Bula In Cania Domini, contra los h e r e j e s , e t c . P a b l o I Petrovitch, czar de Rusia, 1796 1801, nacido en San P e t e r s b u r g o en 1751; aborrecido de su p a d r e P e d r o I I I , que pensó excluirlo del trono como ilegítimo, mantenido e n tutela d u r a n t e el largo reinado de su m a d r e la alemana Catalina II, no fué conocido a n t e s de su advenimiento al trono sino p o r el fastuoso viaje q u e hizo á Alemania, Italia, F r a n c i a y Holanda con el n o m b r e de conde d e l N o r t e , 1/80. Dueño del imoerio, t r a s t o r n ó la a d m i n i s t r a c i ó n interior p o r r e s e n t i m i e n t o contra s u m a d r e ; tuvo sin e m b a r g o el mérito de r e s t a b l e c e r la s u c e s i ó n p o r orden de p r i m o g e n i t u r a q u e P e d r o l habia d e s t r u i d o en 1797. En s u política exterior obedeció á s u s c a prichos m a s bien que á u n a política s e n s a t a ; ofendido con motivo de la ocupación de Malta p o r B o n a p a r t e , formó p a r t e do la s e g u n d a coalición contra la F r a n c i a y envió una Ilota que tomó l a s Islas J ó n i c a s y ejércitos de tierra q u e fueron d e r r o t a d o s en Z u r i c h y en B e r g e n , 1799. Herida la aristocracia en s u s i n t e r e s e s por s u s cambios r e p e n t i n o s de p o l í t i c a , amenazada en su dignidad y existencia p o r u n príncipe cuya cólera rayaba en locura, formó una conjuración q u e P a i h e n dirigió con terrible a c i e r t o . P a b l o I fué a s e sinado en la noche del 23-2-1 de marzo de 1801. Se habia casado en s e g u n d a s n u p c i a s con Dorotea de W u r temberg. P a b l o de Samosata, nacido en S a m o s a t a (Cornágena), obispo de Antioquía hacía 200. Condenado p o r u n sínodo á c o n s e c u e n c i a de h a b e r negado la Divinidad de J . C , 209, fué expulsado por Aurelio en 273. S u s discípulos se apellidaron Paulianisías. P a b l o el Silenciero, poeta griego del siglo v i , jefe de los Silencieros ó s e c r e t a r i o s de J u s t i n i a n o I. H a dejado 85 e p i g r a m a s en la Antología; una Descripción de la iglesia de Santa Sofía, traducida p o r D u Cange en la Historia bizantina, 1070, en fol. P a b l o de Egina, médico griego del siglo v n , n a cido en la isla de Egina. S u s n u m e r o s o s viajes le hicieron llamar el módico ambulante. H a dejado : Compendio de la Medicina, en 7 libros, en los cuales r e s u m e los trabajos de s u s p r e d e c e s o r e s y expone s u s o b s e r v a c i o n e s p e r s o n a l e s . El 0" libro es el m a s i n t e r e s a n t e ; trata de cirugía y h a sido traducido al francés p o r Tolel, 1539, on 12°. L a obra entera h a sido traducida y p u b l i c a d a con el texto p o r R e n a t o Brion, P a r i s , 1855, en 8». P a b l o , Diácono, historiador latino, nacido hacia 780, tal voz en Aquilea, hijo do YVarnefrido, noble l o m b a r d o . Sirvió al r e y Didicr en d i v e r s o s empleos cerca de la corle, pasó' 6 a ñ o s en la de C a r l o m a g n o . 781-787, y se retiró al monte Casino, d o n d e recibió l a s ó r d e n e s de d i á c o n o . Murió en 796, y ha dejado : Do Gestis Longobardorum, en 6 l i b r o s , obra preciosísima inserta en la colección de Muratori,. tomo I, así como la Historia miscella, refundida p o r Landulfo S a g a x . E s i g u a l m e n t e el autor del h i m n o Ut i/ueanl laxis y de un compendio do la obra del g r a m á t i c o F c s t o . P a b l o de Saumur [El caballero), hijo de_una lavandera, nacido cerca de Marsella (1597-166;); m a r i n o , que se distinguid p o r s u v a l o r y talento, fué n o m brado p o r Richelieu jefe de e s c u a d r a , teniente g e neral y vico a l m i r a n t e ; balió á los E s p a ñ o l e s y á los Berberiscos, condujo á Mlle. du N e m o u r s á P o r t u g a l , 1060, y murió c o m a n d a n t e de marina en T o u l o n . P a b l o (ARMANDO LORENZO!, g r a m á t i c o , nacido en San Chamas, (1710-1809!, habia* sido admitido en la Compañía de J e s ú s . Ha traducido a l g u n o s a u t o r e s l a t i n o s : Floro, Justino, Conidio Nepoíe, Fedro, etc., y compuesto un C u r s o de latinidad, 10 tom. en 12», 180/, reimpreso en 1821. P a b l a tu o v e . V. Giovio. P a b l o l ü n i i l i o , V. EMILIO. P a b l o e l V e r o n é s . V. V E R O N É S . P a b l o ( S a n ) , ciud. de la isla de la Reunión, s o b r e la costa O., á 28 k i l . S. O. de S a n Dionisio, en la Parle de Barlovento; 16,000 h a b . Palria de P a r n y . P a b l o ( S a n ) , isla del m a r do las Indias, bajo el 38o u , . , 75" long. O. á 2,500 kil. S . E . de la Reunión. Volcánica, fria é i n h a b i t a d a , ofrece, como la isla inmediata de A m s l c r d a m , un abrigo á los b a r c o s balleneros. Desdo IHÍí los p e s c a d o r e s franceses de la Reunión, p e s c a n allí la merluza y el b a c a l a o . P a b l o ( S a n ) , Sao Paulo, provincia del Brasil, sit

S

y

PAC

j luada al S . E . del imperio, entre las del Rio J a n e i r o I y Minas Geraes al N. E., do G o y a z y de Matto Groso al N . O. y de P a r a n á al S . ; linda con el P a r a g u a y al O. y con el Atlántico al E. Población 500,000 h a b . L a s c i u d a d e s principales s o n : S a n Pablo, capital; S a n t o s , ole. Azúcar, café, minas de h i e r r o . P a b l o ( S a n ) , ciudad del Brasil, capital de la p r o vincia del mismo n o m b r e , e n t r e los 23° 3 3 ' lat. S . y 18" 19' long. O., á 250 kil. S . O. de Rio J a n e i r o ; 30,000 h a b . Obispado, u n i v e r s i d a d , e s c u e l a do d e rocho. P a c ( C o n d e s d e ) , familia liluaniense q u e , s e g ú n se dice, r e m o n t a á los Pazzi de F l o r e n c i a . L u i s Miguel ha s i d o _ s u último r e p r e s e n t a n t e ; nació en E s l r a s i b u r g o , 1/80. D e s p u é s de h a b e r servido á Napoleón I, se ocupó de a g r i c u l t u r a y bellas a r t e s en P o ' o n i a , 1814-1830, combatió en Oslrolenka, 1831, y m u r i ó en su destierro de E s m i r n a , 1835. Pacaciano

j i I I ! ¡

(TITO

CLAUDIO

MARCIO),

emperador

r o m a n o , cuya existencia casi s o l a m e n t e s e conoce por las medallas. Reinó en el S . de la Gaiia, ó e n M e sia, hacia 249. P a c a j a z , r i o del Brasil, afluente de la derecha del G u a n a p a , al S . <>. de la isla Manijo en la provincia de P a r a . C u r s o 260 kil. P a c a j e s , villa de Bolivia en el d e p a r t a m e n t o y á 130 kil. S. de la P a z . Comercio de g a n a d o . En l a s cercanías m i n a s de plata, de talco y de e s m e r a l d a s . P a c a r a , rio del Brasil, afluente del Xingu, riega la provincia de P a r a . Curso 440 k i l . P a c a r a i m a (Sierra), cadena de m o n t a ñ a s q u e s e p a r a la Guayana brasileña de V e n e z u e l a , se a p a r t a de la sierra P a r i m a y divide en d o s p a r t e s d i s t i n t a s el país ó región del Orinoco. P a c a s m a y o , r i o del P e r ú , quo d e s c i e n d e de l o s A n d e s , riega la provincia de Trujillo y tiene 120 k i l . de c u r s o de N . E . á S . O. P a c a t a s . V. D R E P A N I O .

P a c c a (BARTOLOMÉ), nacido en B e n a v e n t o , 1 7 5 6 , ¡ n u n c i o de Pió VI cerca de L u i s XVI, 1791 ; fué creado cardenal p o r Pió VII en 1801 , y p r o - s o c r e t a r i o de E s t a d o en 1808. Cuando Napoleón cautivó al S u m o Pontífice, 1809, fué e n c a r c e l a d o tres a ñ o s y medio en F e n e s t r e l l e s , como a u t o r de la Bula de e x c o m u n i ó n lanzada contra Napoleón I. E n 1813 hizo r e v o c a r p o r Pío VII el c o n c o r d a t o de F o n t a i n e b l e a u y en 1814 e n tró con el Papa en R o m a . Retirado de los negocios en 1S10, murió en 1844. S u s Memorias, 2 tom. en S ° , h a n sido t r a d u c i d a s al francés por el p r e s b í t e r o J a m e t , 1832, p o r l í e l l a g u e t , 1 8 3 3 , y s u s Obras completas por Q u e y r a s , 2 tom. en 8", 1846. P a c c a n a r i s t a s , nombre que tomaron los Jesuítas, ó Padres de la Fe, reorganizados al fin del siglo x v m p o r l'accanari, sacerdote del Tirol. P a c c h i a r o t t o (JACOBO), pintor de la escuela de Siena, nació en S i e n a , y vivia en el siglo x v i . l i a imitado al P e r u g i n o . Obligado á h u i r d e s p u é s de u n a s u b l e v a c i ó n , pasó á t r a b a j a r en F r a n c i a con el R o s s o . S u s principales c u a d r o s y frescos se c o n s e r v a n e s p e cialmente en Siena. P a c c i o l i (LUCAS), matemálico italiano, n a c i d o en Borgu del Santo S e p u l c r o (Toscana),hacia m e d i a d o s del siglo x v , profesor en m u c h a s ciudades, s o b r e todo en Milán y en F l o r e n c i a ; T r a b a j ó con L e o n a r d o de Vinci. S u obra , Summa do arithmctica, geometría, proporlioni e proportionalita, Venecia, 1494, es el p r i m e r tratado do m a t e m á t i c a s q u e ha sido i m p r e s o . P a c i a n o (SAN), obispo de Barcelona hacia 373, murió en 3 9 1 . H a dejado a l g u n o s o p ú s c u l o s q u e se e n c u e n t r a n en la Biblioteca do los Padres, publicada por Du T i l l e t e n 1538. en 4". Fiesla, el 9 de m a r z o . P a e i a u d i (PABLO MARÍA), sabio teatino, nacido e n T u r i n , 1710; s e dedicó á la e n s e ñ a n z a , luego á la predicación y d e s p u é s al estudio de los m o n u m e n t o s a n t i g u o s . Murió siendo bibliotecario de P a r m a , en 1785. Ha escrito : De Sacris christianorum Balneis; De Culta S. Joannis Baplislx; Monumenta Peloponne* si acá,2 t o m . en 4 ; Historia de los grandes Maestres de la Orden de Malta, 3 tom. en 4", sin concluir, e t c . P a c i f i c o , archidiácono de V e r o n a , 770-814, hábil copista y sobresalió en l a s a r t e s m e c á n i c a s . A t r i b u y e sele la invención de los relojes de r u e d a s , j P a c í f i c o (MÁXIMO), a u t o r de u n a colección de p o e sías latinas intitulada Hecalolcglum, 1489, en 4» ; nacido en 1400, en Ascoli, murió e n 1500. Compárasele á Ovidio; m a s no tuvo de esle poeta sino la fecundidad. P a c í f i c o (El Padre), clérigo menor, nacido en o


PAC

— 532 —

P r o v i n s , fundó v a r i o s c o n v e n t o s de s u Orden cn A!epo, Chipre y en P e r s i a . D e s p u é s de h a b e r sido superior de l a s m i s i o n e s en l a s Antillas, murió en P a r i s , 1653. H a dejado : Viaje en Persia, 1531, en 4 ; Relación de las islas de San Cristóbal y de la Guadalupe, 1648, en 12". P a c í f i c o (Océano) ó G r a n d e O c é a n o ó m a r d e l S u r , u n a de las cinco divisiones del Océano entre el Asia y la Australia al O. y la América al E . Comunica p o r el N . con el Océano Glacial Á r t i c o , p o r el e s t r e c h o de B e h r i n g , y p o r el O. con el Océano Indico p o r los estreehos*de Malaca, de la Sonda, de B a s s , e t c . P o r el S . es adyacente al Océano Glacial Á r t i c o ; forma al E . el golfo de California, al N . el mor de B e h r i n g , y al O. l o s m a r e s de O k h o s t k y del J a p ó n , los mares" Amarillo y Oriental y el m a r de la C h i n a ; c o n t i e n e islotes é i s l a s n u m e r o s o s s o b r e el litoral asiático y la Oceanía ó 5 p a r l e del m u n d o . S u m a y o r p r o f u n d i d a d conocida e s de 6.600 m e t r o s al N . O. de l a s islas F i l i p i n a s . E s t á a t r a v e s a d o p o r el Canal negro, q u e se p r o l o n g a p o r el litoral asiático, desde la p e n í n s u l a de Malaca hasta el archipiélago j a p o n é s , de donde se dirige hacia la América, c u y a s c o s t a s o c c i d e n t a l e s b a ñ a y calienta, desdo la Colombia i n glesa hasta el E c u a d o r . Balboa lo d e s c u b r i ó en 1513 y le llamó Mar del Sur; Mogollones le dio el n o m b r e Se Pacifico, p o r q u e en s u navegación de la Tierra del Fuego á l a s i s l a s Filipinas, 1520, no e x p e r i m e n t ó s i n o u n a colma c o n s t a n t e en tan larga travesía. o

a

P a c i n i (JUAN), c o m p o s i t o r italiano, nacido en C a tánea (1796-1866); estudió en Roma, luego en Bolonia; c o m p u s o s i n éxito l a música religiosa, y d e s p u é s ó p e r a s e s c r i t a s con g r a n facilidad, q u e a g r a d a r o n al público italiano y le dieron v e r d a d e r a p o p u l a r i d a d . A n t e s de la edad de 30 a ñ o s habia hecho r e p r e s e n t a r m a s de 30 ó p e r a s , entre l a s cuales s e citan : Alessandro nelle Indie, Niobe, I Crociati in Tolemaidc, gli Arabi nelle Gallie, Giovanni di Calaie, Giovanna a Arco, e t c . E n 1830 se retiró del t e a t r o . P a c i ó (JULIO), en latin Pacius, jurisconsulto, nat u r a l de Vicenza, 1550, p r o t e s t a n t e . Catedrático de j u r i s p r u d e n c i a en G i n e b r a , H e i d e l b e r g , Montpellier y V a l e n c i a . Murió en 1635. H a dejado : de Dominio maris Adrialici, 1619, en 8°, y m u c h o s escritos s o b r e el d e r e c h o , e t c . P a c o m i o (SAN), nacido en la Tebaida h a c i a 292, fué soldado a n t e s de s u c o n v e r s i ó n . D e s p u é s de h a b e r sido c o m p a ñ e r o del anacoreta P a l e m ó n , reunió cn red e d o r s u y o m u c h o s miles de cristianos y se hizo p o r este medio el fundador p r i n c i p a l de l a s c o m u n i d a d e s m o n á s t i c a s . Murió en 348. F i e s t a , el 14 de mayo. H a dejado dos reglas monásticas. ' P a c o r a , hijo m a y o r del r e y de los P a r t o s Orodes I, asoló las p r o v i n c i a s r o m a n a s d e s p u é s de l a s d e r r o t a s de Craso en Carres, 53-50 á n t . de J . C . Así q u e César fué a s e s i n a d o , comenzó n u e v a m e n t e l a s hostilidades y q u e d ó d e r r o t a d o y m u e r t o p o r Ventidio, en 38. P a c o r o , sucedió á s u p a d r e Vologeso I , r e y de los P a r t o s , 91-107. Conócese s o l a m e n t e p o r algunos p a s a j e s de Marcial y de Plinio el j o v e n . Hizo alianza con D e c é b a l o , r e y de los Dacios. P a c t a c o n v e n í a , condiciones q u e la nobleza p o laca i m p u s o en la elección de todos l o s reyes, desp u é s de la extinción de l o s J a g e l o n e s . E s t i p u l á b a s e q u e si el príncipe violaba a l g u n a de las c l á u s u l a s de esle c o n t r a t o , quedarían l o s s u b d i t o s desligados del j u r a m e n t o de fidelidad. L o s p r i m e r o s pacta convenía fueron j u r a d o s p o r E n r i q u e de Valois, elegido d e s p u é s de la m u e r t e de S e g i s m u n d o II A u g u s t o , 1573. P a c t o d e F a m i l i a , — del H a m b r e . V . FAMILIA y HAMBRE.

P a c t ó l o , n o m b r e antiguo de u n afluente del Mermo (Lidia), q u e naco en el m o n t e T m o i o , a t r a v i e s a la ciudad de S a r d í s . A r r a s t r a b a p e p i t a s do oro desde q u e Midas se baño en s u s a g u a s , s e g ú n la F á b u l a . P a c u v i o (CALAVIO), s e n a d o r de C á p u a , q u e entregó esta ciudad á Aníbal é impidió q u e s u hijo a s e s i n a r a al v a l e r o s o g e n e r a l , 216

á n t . de J . C. V . ' T I T O

LIVIO,

X X I I I , 2-9. P a c u v i o (MARCO), poeta trágico latino, n a t u r a l de B r i n d i s , 220 á n t . de J . C . ; e r a sobrino de Enio, cultivó la s á t i r a y la p i n t u r a y m u r i ó en T á r e n l o . 130. E x i s t e n a l g u n o s f r a g m e n t o s y los títulos de 16 piezas s u y a s . Al p a r e c e r imitaba á l o s Griegos, con la difer e n c i a de q u e daba á s u s p e r s o n a j e s u n a energía estoica q u e r a y a b a en v a n i d a d . Elogiado p o r Cicerón, fué j u z g a d o c o n s e v e r i d a d p o r l o s críticos de la siguiente

PAD

g e n e r a c i ó n , Marcial, T á c i t o , etc. Lo que queda de P a c u v i o s e halla en los Fragmenta poetarum scenicorum, de Bolhe, 1823. P a c h a c a m a , villa del P e r ú , en la provincia de L i m a , célebre p o r s u a n t i g u o templo p e r u a n o , do c u y a s r i q u e z a s se a p o d e r ó P i z a r r o ; 2,500 h a b . P a c l i e (JUAN NICOLÁS), nacido en P a r i s , 1746, e m pleado de m a r i n a , s e c u n d ó á Rolando y á S e r v a n en el m i n i s t e r i o , m i n i s t r o de la G u e r r a , o c t u b r e 1792, destituido en 1793 p o r la influencia de los G i r o n d i n o s , se hizo n o m b r a r alcalde de P a r i s , se v e n g ó de s u s e n e m i g o s en l a s j o r n a d a s del 31 de mayo y del 2 do j u n i o , y so c o m p r o m e t i ó al fin p o r s u s r e l a c i o n e s con los I l e b e r t i s l a s . P e r s e g u i d o m u c h a s v e c e s p o r el p a r tido de la Gironda, d e s p u é s del 9 de t e r m i d o r , publicó bajo el Directorio t r e s Memorias apologéticas y so r e t i r ó cerca de C h a r l e v i l l e . Murió o s c u r a m e n t e en 1825. Pacheco

(MARÍA).

V.

PADILLA

(Don

JUAN

DE).

P a c h e c o (EDUARDO), m a r i n o p o r t u g u é s , encargado de defender la fortaleza c o n s t r u i d a p o r A l b u r q u e r q u e cn Cochin y al rey de osla ciudad c o n l r a ol Zamorino de Calicul, q u e fué vencido p o r m a r y tierra, 1504. Murió desgraciado en el h o s p i t a l . P a c h e c o (EDUARDO), p i n t o r español, n a t u r a l de S e villa (1571 ? - 1054), discípulo de L u i s F e r n a n d e z ; pintó al principio b a n d e r a s , p a b e l l o n e s y e s t a t u a s ; luego brilló en el r e t r a t o y en la p i n t u r a histórica. Buen dibujante, pecaba por el colorido. En 1611 formó en Sevilla u n a academia, de donde salieron p i n t o r e s c é l e b r e s . C u a n d o fué n o m b r a d o p i n t o r de c á m a r a , hizo n u m e r o s o s r e t r a t o s q u e le fueron bien p a g a d o s entonces y h o y son b u s c a d o s con i n t e r é s . E n t r e s u s obras se citan : Seis Cuadros .de la vida de San Ramón, en el c o n v e n t o de la Merced do V a l l a d o l i d ; la H i s t o r i a de Dédalo y de Icaro ; San Ignacio de hoyóla y u n Juicio Universal (en Sevilla), u n Bautismo de Nuestro Señor Jesucrislo; Jesucristo socorrido por los Angeles en el desierto (en G r a nada), e t c . Ha dejado también m u c h a s piezas de p o e sía ; a l g u n o s Elogios y Vidas de hombres ilustres', y eí Arle de la Pintura, Sevilla, 1649, en 4 . P a c h e c o (CRISTÓBAL), p i n t o r español d e l siglo x v i , t r a b a j ó p r i n c i p a l m e n t e p a r a el d u q u e de Alba. Hizo con talento l o s r e t r a t o s de la m a y o r p a r t e de los p e r s o n a j e s de distinción q u e vivían en su época, poniendo u n cuidado minucioso en r e p r o d u c i r con e s m e r a d a exactitud lodos los detalles de los t r a j e s cn u s o en aquel t i e m p o . P a c h e c o d e N a r v a e z (Luis), nacido en Baeza (Andulacía), vivió en el siglo x v n , célebre como m a e s t r o de e s g r i m a . Ha escrito m u c h a s obras : Libro de las grandezas de la espada; 1600, on 4°, etc. P a c h i n o . P c i c / i / j J u i i i , n o m b r e antiguo del cabo Pésaro (Sicilia). P i c h i t e a , r i o d e l P e r ú , afluente de la izquierda del Ucayale. S u c u r s o es de 355 k i l . P a c h o (JUAN RAIMUNDO), v i a j a n t e , nacido en Niza, (1794-1829), visitó d o s v e c e s el Egipto y, en 1824-25, la Mormárica y la Cirenáica, s o b r e l a s c u a l e s publicó u n a Relación. Ganó el premio m a y o r de la Sociedad Geográfica de P a r i s . P a e h u c a , villa de Méjico, á 90 k i l . N . E . de M é j i c o , p o s e e u n a bella iglesia. E n l a s c e r c a n í a s h a y dos m i n a s de plata m u y ricos. P a c h u c a c a , rio del P e r ú en la provincia de Cuzco, afluente de la i z q u i e r d a del A p u r i m a c . S u c u r s o es de 220 kil. P a c h y m e r o (JORGE), h i s t o r i a d o r bizantino, nocido en Niza en 1242, recibió las ó r d e n e s s a g r a d a s , fué p r e s i d e n t e de la Corte ó T r i b u n a l de J u s t i c i a en C o n s t a n t i n o p l á , y m u r i ó cn 1315, H a dejado : Historia de Oriente (reinados do Miguel Paleólogo y de A n d r ó n i c o el Viejo) en 13 libros, obro imparcial y bien escrita, traducida al francés p o r el p r e s i d e n t e C o u s i n ; Compendio de la Filosofía de Aristóteles, Paráfrasis de las obras de San Dionisio el Areopagila, e t c . P a d a m o , r i o de V e n e z u e l a ; nace cerca de las f u e n t e s del Orinoco, al cual s e u n e p o r la orilla derecha d e s p u é s de u n curso de 220 kil. P a d a n g , ciud. m a r í t i m a s o b r e la costa S . O. de la i s l a do S u m a t r a , capital de las p o s e s i o n e s h o l a n d e s a s en a q u e l l o s p a r a j e s , excelente bahía ; exportación de c a f é ; 25,000 h a b . P a d e l o u n , familia de e n c u a d e r n a d o r e s franceses, c u y a s o b r a s son b u s c a d a s p o r l o s bibliófilos de esta o


553 —

PAD

n a c i ó n . S e e n c u e n t r a n d e s d e 1 6 5 0 hasta fines del siglo XVIII. El m a s célebre de lodos p a r e c e q u e h a sido Antonio Miguel ( 1 6 8 5 - 1 7 5 8 ) , q u e fué e n c u a d e r n a d o r de la casa real en 1 7 3 3 , y sin duda t a m b i é n de Madama de P o m p a d o u r . Juan, c o n t i n u ó las b u e n a s t r a d i c i o n e s de su p a d r e Miguel. P a d e r n o r n , ciud. de la r e g e n c i a de A r n s b e r g , en W e s f a l i a (Prusia), en la fuente del Pader, afluente del L i p p e . á 7 5 k i l . N . E . de A r n s b e r g y á 8 0 k i l . S . de M i n d e n ; 1 1 , 0 0 0 h a b . T r i b u n a l s u p e r i o r de J u s t i c i a , obispado, gimnasio q u e h a reemplazado á la s u p r i m i da Universidad en 1 8 1 9 . Bajo la catedral se halla la fuente del P a d e r , c u y a s a g u a s e s t á n frias en el v e r a n o y calientes en el i n v i e r n o . Carlomagno celebró en ella m u c h a s dietas, fundó en 7 7 7 u n obispado q u e luego fué elevado á principado inmediato del Imperio " y s e c u l a r i z a d o en 1 8 0 2 on beneficio de la P r u s i a . P a d i c l t a h (Protector del rey, en Persia), u n o de los títulos del s u l t á n d o l o s T u r c o s o t o m a n o s . P a d i l l a (DON J U A N d e ) , noble de Castilla q u e se p u s o á la cabeza de los Comuneros sublevados contra Cários Quinto, 1 5 2 0 ; gobernó en n o m b r e de J u a n a la L o c a , de quien se habia a p o d e r a d o . A b a n d o n a d o pollos nobles y p o r el clero, vendido p o r Don P e d r o de L a s o , libró en Villalar u n combate d e s i g u a l ; herido y p r i s i o n e r o , fué decapitado cu la mañana siguiente, 1 5 2 2 . — Su m u j e r , Maria PACHECO, defendió e n é r g i c a m e n t e la ciudad y la ciudadela de Toledo. Emigró á P o r t u g a l donde m u r i ó al poco tiempo. P a d i l l a (MARÍA d e ) . V. P E D R O E L C R U E L .

P a d i l l a (LORENZO d e l , aglógrafo español, natural de A n l e q u e r a ( 1 4 8 5 1 5 4 0 ) , cronista de Cários Quinto ; ha dejado obras i m p o r t a n t e s , fruto de largos esludios : Catálogo de los Santos de España, Toledo, 1 5 3 8 , en fol. ; el Libro Primero de las antigüedades de España, Valencia, 1 0 6 9 , en 1 2 ; Origen y sucesión de los principes de la casa de Austria; Geografía de España; la Historia general de España, ele. E s t a s o b r a s , q u e no h a n sido i m p r e s a s , s o n c o n s u l t a d a s con frecuencia. P a d i l l a (FRANCISCO d e ) , historiador e s p a ñ o l , sob r i n o de L o r e n z o de Padilla , nacido en A n l e q u e r a ( 1 4 2 7 - 1 5 0 7 ) , profesor de teología; h a escrito : Historia eclesiástica de España hasta el año 700 de Cristo, Málaga, 2 t o m . en fol. ; Conciliorum omnium índex chronographlca, seu epítome, Madrid, 1 5 8 7 , en 4 ; Tabula seplem Eccleslte Sacramcnlorum ; Historia de la Santa Casa de Loreto, Madrid, 1 5 8 8 , en 8 , e t c . P a d i l l a (PEDRO d e ) , poeta español, n a t u r a l de L i n a r e s , muerto hacia 1 6 0 0 , u n o de los m e j o r e s e s c r i t o r e s de s u tiempo y amigo de C e r v a n t e s . Entró en un convento de Carmelitas y se distinguió como p r e dicador. S u s p o e s í a s bucólicas tienen a b u n d a n c i a y gracia. S o b r e s a l e n e n t r e s u s o b r a s : Tesoro de. varias poesías, Madrid, 1 5 7 5 , en 8 ; Elogios pastoriles,. Sevilla, 1 5 8 2 ; Jardin espiritual, Madrid, 1 5 S 5 ; Grandezas y excelencias de la Virgen, etc. P a d i l l a ( S a n A n t o n i o d e ) , aldea de T a m a u l i p a s (Méjico), á 3 2 k i l . do Victoria. Allí, fué p r e s o Itúrbide j u z g a d o y fusilado en julio do 1 8 2 4 . P a d r e " ( P u e r t o d e l ) , p u e r t o de la costa s e t e n t r i o nai de Cuba, á 1 3 0 k i l . S . E . de Puerto Príncipe, en el cual d e s e m b o c a n m u c h o s r i o s . Dicese q u e es el p r i m e r sitio de Cuba d o n d e abordo Cristóbal Colon. P a d r e m l a , villa de. E s p a ñ a en la provincia y á 4 0 kil. de Orense, s o b r e la orilla del Miño, cerca do P o r t u g a l . S o m b r e r o s m u y finos; 2 , 2 0 0 h a b . U

O

U

O

P a d r e s d e l a Fe. V.

JESUÍTAS.

P a d r e s d e l a I g l e s i a , n o m b r e dado á los e s c r i t o r e s eclesiásticos de los p r i m e r o s siglos. P a d r ó n , villa de E s p a ñ a en la provincia y á 7 2 k i l . de la C o r u ñ a , s o b r e el S a r , cerca de s u e m b o cadura en el Ulla. Tejidos de lino y l a n a ; 8 , 0 0 0 h a b . P á d u a , en latin Palavium, y en italiano Padova, cap. de la provincia de esle n o m b r e (llalla), á 3 5 k i l . O. de V e n e c i a , sobre el Bacchiglione, á los 4 5 ° 2 4 ' 3 " l a t . N . y 9 ° 3 1 ' 4 4 " l o n g . E . Población, 5 3 , 0 0 0 , hab. — B o d e a d a de m a l a s fortificaciones, P á d u a tiene bellos palacios y r i c a s iglesias, S a n Antonio. S a n t a J u s t i n a , e t c . O b i s p a d o ; la universidad, fundada en 1 2 2 8 , cuenta u n o s mil e s t u d i a n t e s . Biblioteca de 7 0 , 0 0 0 vol. El seminario es célebre p o r su Biblioteca de 5 0 , 0 0 0 t o m o s . S o b r e la p u e r t a llamada Pralo delle valle se hallan l a s e s t a t u a s de los p e r s o n a j e s q u e h a n ilust r a d o á esta ciudad. Sodorias, c i n t a s , c u e r d a s de tripa, p a ñ o s y c u e r o s . Comercio do v i n o s , g r a n o s , aceite y g a n a d o . F u é fundada p o r el T r o y a n o A n -

PAF

tenor, a r r u i n a d a p o r Alarieo y p o s t e r i o r m e n t e p o r Afila. D e s p u é s de h a b e r sido república municipal, la d o m i n a r o n los C a r r a r a en la Edad media, y d e s p u é s V e n e cia, cuyos d e s t i n o s ha seguido d e s d e 1 4 9 5 . En 1 8 0 6 , Napoleón hizo de ella la capital del d e p a r t a m e n t o del Bren ta h a s t a 1 8 1 5 que hicieron de P á d u a la cabeza de una de l a s 8 provincias del Véneto, con el cual forma hoy p a r l e del reino de Italia, 1 8 6 6 . P a l r i a de Tito L i vio, de Asconio Pediano, de Belzoni, e t c . N a p o l e o n h i z o d u q u e de P á d u a al general Arrighi. P a d n a n o ( E l ) . V. CAVINO.

P a d u a u o (E?l), anliguo territorio de P a d u a (Italia), entre el T r e v i s a n al N . , el Vicentino y el V e r o n é s al O., la P o l c s i n a de Rovigo al S . y el Véneto al E. H o y forma la provincia de P á d u a . Superficie 2 , 2 0 3 kil. c u a d r a d o s ; población 3 0 8 , 1 0 9 h a b . i ' a d u l , villa de E s p a ñ a en la provincia y á 1 5 k i l . de Granada, s o b r e el v e r t i e n t e meridional de la S i e r r a N e v a d a , en u n valle fértil en v i ñ a s , olivos, trigo, maíz, e t c . ; 2 , 9 0 0 h a b .

P a d u s , n o m b r o antiguo del P o . Paean. V . PEAN.

P a e r (FERNANDO), compositor de música, n a t u r a l de P a r m a ( 1 7 7 1 - 1 8 3 9 ) , imitó p r i m e r o á s u s compatricios los italianos y d e s p u é s á Mozarl. Napoleón le hizo a b a n d o n a r la corte de Sajonia en 1 8 0 7 , p o r la de F r a n cia, donde c o n s e r v ó s u r e p u t a c i ó n y alta posición on los reinados s u c e s i v o s de L u i s XVIII, Cários X y L u i s Felipe. Entro s u s óperas se citan : Aquiles, 1 8 0 0 ; Inés, 1 8 1 1 ; el Maestro de capilla, 1 8 2 4 , e t c . Dirigió cu v a r i a s épocas el teatro italiano de P a r i s , y entró en el I n s tituto en 1 8 3 1 . H a c o m p u e s t o también m u c h a s c a n t a t a s , oratorios, d ú o s , a r i a s , m ú s i c a religiosa, sinfonías, m a r chas m i l i l a r e s , e t c . P a e s i e i l o . V.

PAISIELLO.

P a e t i u c k (JOSÉ), p i n t o r belga, nacido en Oostacker ( 1 7 6 1 - 1 8 3 9 , discípulo de David en P a r i s , profesor de la Academia de Gante, y d e s p u é s pasó á trabajar á Italia. Volvió á Gante y ha dejado c u a d r o s de historia estimados. P a r i t u s (un poco vizco) s o b r e n o m b r e de m u c h a s famillias a n t i g u a s de R o m a , los Cecina, los Elios, e t c . P í e t u s (CECINA), conspiró con E s c r i b o n i a n o c o n l r a el e m p e r a d o r Claudio ; s u m u j e r Arria le aconsejó q u e evitara el suplicio, y, dándolo ejemplo, so suicidó ella m i s m a a t r a v e s á n d o s e el corazón con u n p u ñ a l . P í e t u s C a t u s (SEXTO EI.IO), j u r i s c o n s u l t o r o m a n o , que publicó en 2 0 0 antes de J . C. el derecho ó código Eliano, esto e s , la colección de l a s fórmulas p a r a i n s truir los p r o c e d i m i e n t o s j u d i c i a l e s , q u e los p a t r i c i o s habian sustituido á las a n t i g u a s fórmulas divulgadas en 3 0 6 p o r F l a v i o . P a e z (FRANCISCO), m i s i o n e r o español, n a t u r a l de Olmedo ( 1 5 0 4 - 1 6 2 2 ) , de la Compañía de. J e s ú s , fué á las I n d i a s , d e s p u é s a l N . E . del África d o n d e , s o r p r e n d i d o por los p i r a t a s á r a b e s , remó encadenado d u r a n t e siele a ñ o s . Volvió á l a s I n d i a s ; m a s s u s g r a n d e s triunfos evangélicos los consiguió principalmente en la Abisinia, en c u y a s r e g i o n e s convirtió á m u c h o s prínc i p e s . Allí murió de privaciones y fatigas : S u Historia de Abisinia h a sido r e p r o d u c i d a m u c h a s veces. P a e z (JOSÉ ANTONIO), p r e s i d e n t e de la R e p ú b l i c a de Venezuela, nacido en 1 7 8 0 en la villa de Aragua, cerca de N u e v a Barcelona, do familia indígena c o n v e r t i d a al c r i s t i a n i s m o , distinguióse p o r s u a u d a c i a ; declaróse p o r la c a u s a de la I n d e p e n d e n c i a en 1 8 1 0 , y s e p u s o á la cabeza de u n a banda de ¡laneros q u e hizo m u c h o mal á los E s p a ñ o l e s . S e c u n d ó á Bolívar y c o n t r i b u y ó eficazmente á la independencia do s u país. D i p u t a d o en el Sonado do Venezuela, fué a d v e r sario de Bolívar, p o r q u e esle queria c o n s e r v a r la unión do l a s Iros p a r l e s do Colombia y dirigió el m o vimiento revolucionario q u e produjo la s e p a r a c i ó n do Venezuela. P r e s i d e n t e de esta República en 1 8 3 0 . p r o tegió la a g r i c u l t u r a y la i n d u s t r i a ; m a s l a r d e salió de su retiro para defender la Constitución atacada, se apoderó de Caracas y restableció en el poder al presidente V a r g a s , s u c e s o r s u y o . P a f l a g o n i a , antigua región dol Asia Menor, al N . ; limítala el P o n i ó por" el E . , la Galacia p o r el S., Bitinia p o r el O. y el Ponto E u x i n o p o r el N . — Montañ o s a al S., está r e g a d a p o r el Halis inferior y ol P ó r t e n l o ; h a b i t á b a n l a los l l é n e l o s , L e u c o - S i r i o s y Pafiagonlos q u e dieron s u n o m b r e al país. Amaslrls, Carusa, Sinope s o n las ciudades p r i n c i p a l e s . l í a estado s o m e t i d a á C r e s o , á los P e r s a s , á Alejandro el Grande, 1


PAG

— 55-i —

y á la m u e r t e de este, 825 a n t e s de .1. C , á los reyes del P o n t o . Mas, desde la época de la dominación p e r s a , solo e r a tributaria de n o m b r e , y posteriormente tuvo s u s r e y e s p a r t i c u l a r e s , como Morzés, que reinó hacia 1/9, P Hémenos I en 181, Pilememenes II, m u e r t o a n t e s de 121, quien legó el Estado á Mitridales V, rey del P o n t o , c u y o s destinos ha seguido hasta el 63 a n t e s de J . C. en quo formó u n distrito de la provincia romana del P o n t o . En el siglo ív formó la provincia de Pallagonia (imperio de Oriente); capital Gangra, ciudad del interior. Actualmente está comprendida en el eyalelo de Kutayeh ó A n a tolia. P a i ' u u c i o (SAN), obispo de T e b a i d a , sufrió durante la 1 0 p e r s e c u c i ó n . Combatió al arrianismo en Nicea, 825, y murió en 360. Fiesta, el 11 de setiembre, P a f o s , n o m b r e de d o s a n t i g u a s ciudades do la isla de Chipre, sobre la costa O. L a m a s meridional PalePaíos ó Pafos la Antigua, debo su origen al fenicio Ciniras q u e especialmente la c o n s a g r ó al culto de V e n u s . Nca-Pafos, ó Pafos la Nuevo, al N . E . de lo p r e c e d e n t e , fué construida d e s p u é s de la g u e r r a de Troya p o r el arcadio A g a p e n o r ; capit. de u n o de los n u e v e r e y e s q u e se dividieron la isla bajo los imperios de los P e r s a s y de Alejandro el Grande. Cuando Chipre fué a b a n d o n a d a á Tolomeo S o l e r , p o r el tratado de 311 a n t e s de J . C , opuso ú los Egipcios una viva r e s i s t e n c i a . Nieocles, rey de Pafos, combatió h a s l a el fin y se malo a n t e s q u e s o m e t e r s e , 810. D e s p u é s l a s dos Pafos h a n seguido los destinos de la Isla de C h i p r e ; la Antigua lia cesado de existir ; la N u e v a ha cambiado s u n o m b r e p o r el de Bato. P a g a m i l i t a r . E n Grecia, Roma y los E s t a d o s m o d e r n o s , los soldados sirvieron al principio á e x p e n s a s p r o p i a s . E n t r e l o s Griegos solamente á los m e r c e n a r i o s se dio p r i m e r a m e n t e paga, p o r q u e estos no tenían m a s oficio q u e la g u e r r a , corno los avent u r e r o s de la Edad media. — E n t r e los R o m a n o s la necesidad de hacer compañas lejanas y de larga d u ración, decidió el establecimiento de un sueldo p a r a los soldados de infantería ¡405 antes de J . C.i, quo p o s t e r i o r m e n t e se extendió á la caballería, 402. — En la E d a d inedia, los h o m b r o s libres q u e r e c l u í a n los ejércitos b á r b a r o s , y d e s p u é s las milicias feudales que le s u c e d e n , se equipan y viven á s u s e x p e n s a s . La necesidad do e m p r e n d e r c a m p a ñ a s u n poco l a r g a s , obliga á los r e y e s á r e c u r r i r á las t r o p a s con paga. E n el siglo x n , L u i s V I , r e y de F r a n c i a , E n r i q u e II Planlagenet, r e y de I n g l a t e r r a , recluían ya á estos h o m b r e s m e r c e n a r i o s q u e reemplazan v e n t a j o s a mente á l a s milicias feudales, cuyos servicios eran limitados. E n F r a n c i a el sueldo ó paga se hizo u n a institución r e g u l a r y estable cuando se estableció el ejército p e r m a n e n t e p o r los E s t a d o s Generales de Orleans en el reinado de Carlos VIII, 1439. a

Pagan

(BLAS

F R A N C I S C O , conde

DE), ingeniero,

n a t u r a l de Aviñon, 1004; fué llamado á la corte de F r a n c i a p o r Alberto de L u y n e s , s u pariente. Disting u i ó s e en la garganta de S u s a , 1629, cegó en 1642 y m u r i ó en 1665. F u é u n o de los m a e s t r o s de Vauban, y ha escrito u n Tratado de Fortificaciones, 1645, en f o l . ; es la mejor obra q u e hasta entonces so habia publicado sobre la materia. P a g a n ó P a g a h m , u n a de l a s a n t i g u a s capitales de Birniaiña, sobre el Irauadi, á 175 k i l . S . O. de Mándale. Obras de m a d e r a s labradas y p u l i m e n t a d a s con gran p r i m o r . P a g a n a l e s , paganalia, íieslas de l a s aldeas, ó p a g o s , pagi, entre los a n t i g u o s R o m a n o s . C e l e b r á b a n s e en el i n v i e r n o . P a g a n e l (PEDRO), h o m b r e político, nacido en Villencuve de Agen, 1745; e r a c u r a p á r r o c o de Noaillac en 1789. Diputado en la Asamblea legislativa, y d e s p u é s en la Convención, votó la m u e r t e del r e y . D e s terrado como regicida en 1816, murió en Lieja en 1826. H a escrito : Ensayo histórico sobre la revolución francesa, 1810, 3" tom. en 8 ° ; Historia de Napoleón Bonaparte, 1815, e t c . P a g a n e l (CAMILO), hijo del p r e c e d e n t e , nacido en P a r i s (179/-1859), diputado de Villeneuve de Agen, 1832-1846, consejero de E s t a d o , 1840-1848. Ha dejado : Historia de Federico II, 1830, 2 t o m . en S<>; de José II emperador, 1843, en 8°, de Scanderberg, 1855, en 8°, y u n a traducción m u y estimada de Floro, etc. P a g a n i , n o m b r e de cinco pintores i t a l i a n o s ; el m a s conocido es el cuarto, llamado Gregorio, hijo de F r a n c i s c o , nacido en F l o r e n c i a (1558-1603); h a pin-

PAG

tado una Invención de la Cruz, bellísimo cuadro q u e ha desaparecido en u n incendio, u n fresco de Santo Domingo, etc. P a g a n i n i (NICOLÁS), célebre violinista, n a t u r a l de Genova (1784-1840); familiar de la casa de Luisa B o n a p a r t e , 1805-1813, viajó p o r Italia h a s t a 1828: d e s p u é s visitó la Alemania, I n g l a t e r r a y F r a n c i a , 1828-1834. Ha dejado : 2 4 Caprichos para violin solo ; 12 Sonatas y G Quatuors ó coártelos p a r a d i v e r s o s i n s t r u mentos. P a g a n i s m o , n o m b r e con el cual s e designan, desde el establecimiento del cristianismo, los cultos idólatras de los a n t i g u o s . E s t a s creencias s u p e r s t i c i o sas s u b s i s t i e r o n p o r largo tiempo cu l a s aldeas ó pagos, pagi; de cuya palabra so deriva la de p a g a nismo. P a g a n o (FRANCISCO M A R I O ) , publicista italiano, nacido en Brienza (reino de Ñapóles), en 1748, p r o fesor do moral en Ñ a p ó l e s ; se dio á conocer p o r varias o b r a s i m p o r t a n t e s , entre ellas : Polilicum universa: Romanorum nomalhesia: Examen, 1708; Consideraciones, 1787, complemento de las opiniones é ¡deas de B e c c a r i a ; Saggi polilici. 1783-1792, libro inspirado p o r Vico y por el espíritu del siglo x v m . Tomó parte como publicista y como político en l a s r e v o l u c i o n e s de Ñ a p ó l e s , 1798. fué p r e s o , s e n t e n ciado á m u e r t e y ejecutado, no o b s t a n t e los t é r m i n o s de la capitulación. P a g a s e s , Pagaste, ciudad de la antigua Grecia, en la Tesalia, al S . E . del golfo Pagasético ó de s u n o m b r e . E r a el p u e r t o de lolcos, donde J a s o n c o n s truyó la nave Argo. Actualmente Voló. (Turquía de Europa.) P a g é s ( P E D R O M A R Í A FRANCISCO, v i z c o n d e DE), v i a -

j a n t e , nacido en Tolosa en 1748. En s u p r i m e r a exploración, 1767-1771, subió el Misisipí, atravesó á Méjico en toda s u extensión, y después la Oceanía; visitó á Bombay, Máscale y el Líbano. Mas tarde acompañó á K e r g u e l e n , 1775. y habiéndose separado de él se embarcó en S p i t z b e r g en 1776. R e t i r ó s e á Santo D o mingo y allí fué asesinado en u n a sublevación de n e g r o s , 1793. H a e s c r i t o : Viaje al derredor del mundo y hícia los dos polos, 1782, 2 lom. en S . P a g é s ( U a r a i e r ) . V. G A R N I E U - P A G Ú S . P a g ' é s d e l A r i e g e (JUAN PEDRO), nacido en Seix (Francia, 1784-1866!, abogado y periodista, fué m i e m bro de las asambleas legislativas de 1830 á I 8 í 9 . H a escrito : Nuevo Manual de notarios, 1818; Historia de la Asamblea constituyente, 1821, e l e . I P a g g i (JUAN BAUTISTA), pintor italiano, nacido en Genova (1551-1617), discípulo de L . C a m b i a s e , vióse obligado á h u i r á Florencia, donde piuló un precioso fresco : Santa Catalina libertando á un condenado, y u n cuadro q u e pasa p o r s u obra m a e s t r a , la Transfiguración. S u s o b r a s tienen nobleza y g r a c i a ; s u dibujo es correcto, y s u colorido vigoroso : Ha e s crito : Definizione el divisione della'pillura, tratado conocido en F r a n c i a con el n o m b r o de Tahleltes de Paggi. P a g i (ANTONIO), sabio franciscano, nacido en B o g u e s , en P r o v e n z a (1624-1699). Ha dejado : Dissertatio hypalica, sen de consulibiis Guisareis, 1682, en 4° ; Critica historico-chronologica in anuales Baroníi ecelesiasticos, 4 l o m . en fol., 1689-1705. P a g i (FRANCISCO), sabio franciscano, sobrino del p r e c e d e n t e , nacido en L á m b e s e (1054-1721); trabajó en la Critica de los Anales de Baronio p o r Antonio Pagi , y compuso Breviariurn historico-chronologicum l'onlilicum Romanorum gesta, conciliorum qcneraliiun acta, e t c . , complectens, 4 t o m . en 8 , 1717-1727. P a g u e n - e (LORENZO ANTONIO) , h o m b r e político, nacido en San Ouen (Francia), en 1805, fué u n o de los combatientes de julio en 1830. Hostil al gobierno do L u i s Felipe, organizó contra él u n a l i brería pública y d e s e m p e ñ ó diversas funciones bajo la república de 1848. Murió en 1854. l i a c o n t r i b u i d o á la formación del círculo de la librería y del Raneo de d e s c u e n t o . P a g n i n i (LUCAS ANTONIO), sabio italiano de la orden de Carmelitas, nacido en Pisloja (1737-1814); catedrático en la universidad de Pisa. H a dejado poesías en italiano y e s l i m a d a s t r a d u c c i o n e s de los poetas m e n o r e s de la Grecia y de algunos fragmentos de Horacio, de P o p e y de Voitaire. l í a escrito también sobre las m a t e m á t i c a s . P a g n i n o (SANTOS), h e b r a i z a n t e italiano, nacido en u

o


PAI

— 555* —

Luca (-1470-1556), lomó el hábito de dominico á l o s 16 a ñ o s y en 1525 se fijó en L y o n . Cítase con encomio s u t r a d u c c i ó n ¡atina de la Biblia, 1528, en 4" ; s u TTJCsaurus lingum sanclee, 1529, en fol. y Caloña argéntea in Pentateuchum, 153ó, 6 t o m . en fol., e t c . P a g o , u n a de las islas de lliria, s o b r e la costa de Croacia, dependiente de la Dalmacia (Imperio do A u s tria), al S u r del golfo do F i u m c ; 5,000 h a b . Capit. Pago. P a g o s , P a g i , divisiones territoriales de la Galia, que s e Kan c o n s e r v a d o en la dominación romana y en la Edad media, y que a u n se e n c u e n t r a n bajo el n o m b r e de país. M . Guerard ha dado u n c u a d r o de ellos p o r o r d e n cronológico en el Anuario do la sociclad de historia do Francia, 1837. P a g r á t i d a s , dinastía de los r e y e s de A r m e n i a de fines del siglo ix á 1079. P a h a n g , capital de un p e q u e ñ o E s t a d o del mismo n o m b r e , en la p a r t e meridional de la península de Malaca y sobre la costa E., cerca del m a r de China. P a h l c n (PEDRO, conde DE), nacido en Livonia (174418201, era g o b e r n a d o r de S a n P e t e r s b u r g o cuando tramó la conjuración q u e quitó la vida al czar Pablo I, marzo de 18U1. R e i n t e g r a d o en su gobierno de Livonia p o r A l e j a n d r o , pretirió r e t i r a r s e de la vida pública. P a i c a v í , rio de Chile, formado del Cayucnpil ó N u c í a s y del T u c a p e l , p r o c e d e n t e s de las faldas de N a h u e l b u l a . Desagua en el Pacífico, d e s p u é s de u n o s 25 k i l . de c u r s o . P a i l l e t (ANTONIO), p i n t o r de la Academia de P i n tura, n a c i d o en 1626, q u i z á s discípulo d e B o u r d o n , murió en 1701, siendo r e c t o r de la prodicha Academia. P a i l l e t (ALFONSO G A B R I E L VÍCTOR), a b o g a d o , nacido

en S o i s s o n s , 1795, p a s ó á P a r i s en 1826 y principió su r e p u t a c i ó n defendiendo al asesino P a p a v o i n e . N o tábase lucidez en s u p a l a b r a y viva fuerza en s u s r a z o n a m i e n t o s . F u é m i e m b r o de la Cámara de diputados, desde 1846 á 1848, v de la Asamblea legislativa de 1859 á 1851. Murió en 1855. P a i l l e t (JUAN B A U T I S T A JOSÉ), j u r i s c o n s u l t o , francés

(1789 1861),nacido en Orleans,individuo d e l T r i b u n o l c i v i l y m a g i s t r a d o del de apelación, l i a publicado : Manual de derecho francés, libro m u y g e n e r a l i z a d o ; Legislación y jurisprudencia de sucesiones, 3 tom. en 8 ; Derecho público francés; Diccionario universal de derecho francés, y de lodas las colecciones do leyes, 2 tom. en 8", etc. P a i l l o t d e M o i i t a b e r t . V. MONTADERT. P a i m b c u t ' , cab. de distrito del Loira inferior (Francia), á 44 kil. O. de N a n t e s , s o b r e la orilla i z quierda del Loira y cerca de su e m b o c a d u r a , á los 47o 17' 17» lat. N . y 4" 22' 2 3 " long. O. Esta ciudad, cuyo origen data del siglo x v n , tiene u n p u e r t o y u n a bahía m u y f r e c u e n t a d o s a n t e s del establecimiento del p u e r t o de S a n N a z a r í o . E s c u e l a de h i d r o grafía: 2,8Í9 h a b . " P a i m u o l . cab. de cantón del partido y á 40 kil. N . O. de S a n Brieuc (Francia). Buen p u e r t o s o b r e la Mancha y cuartel de inscripción m a r í t i m a ; a r m a m e n t o s para la p e s c a del bacalao. L a ensenada de Paimpol es una b u e n a estación : 2.917 h a b . P a i n (JOSÉ M A R Í A ) , m ú s i c o , nacido en P a r í s , (1773-1850), c o m p u s o solo ó en colaboración m a s de 150 piezas de teatro, e n t r e las cuales se cita con aprecio : Fanchon la Vielleusc. S u canción, el Menaje do un Soltero, goza de cierta popularidad. P a i u c (ToiiÁs), publicista en Thesll'urd (Norfolk), en 1737, ejerció d i v e r s o s oficios en s u país, y en 1774 pasó á A m é r i c a . Publicó un folleto : el Sentido común, que a p r e s u r ó la declaración de la independencia do los E s i a d o s U n i d o s . D e s p u é s de h a b e r d e s e m p e ñ a d o la secretaría dol ministerio de Negocios e x t r a n j e r o s , pi<ó á P a r i s p a r a negociar u n e m p r é s l i l o , 1781. E n otra vuella de América á Europa, con objeto de e s p e cular, defendió c o n t r a B u r k e los principios de la revolución francesa en u n folleto intitulado, los Derechos del hombre, 1791-1792, q u e le hizo a b a n d o n a r la I n g l a t e r r a . En la Convención, adonde le enviaron los electores del P a s o de Calais, abogó) p o r L u i s XVI y por esle motivo fué b o r r a d o de la lista de s u s miembros como e x t r a n j e r o , y encarcelado. P u e s t o en libertad y vuelto á la Convención, en 1791, vivió o s c u r a mente en F r a n c i a hasta 1802, y en A m é r i c a h a s t a s u m u e r t e , verificada en 1809, P a í s e s B a j o s , antiguo Estado situado entre el m a r del N o r t e al N . O., la Alemania al E . , y l a F r a n c i a o

PAJ

al S . O. F u é formado en el siglo x v n , de 17 p r o v i n cias b á t a v a s y belgas q u e Carlos Quinto erigió en c u e r p o de nación, agregándolas al imperio de Alemania con el n o m b r e de Círculo de Borgoña, 1549; 13 p r o vincias h a b i a n pertenecido á Carlos Quinto (Flándes, A r t o i s , Henao, N a m u r , L u x e m b u r g o , Limburgo, B r a b a n t e , A m b é r e s , Malinas, Zelandia. Holanda, F r i sia , Zulfen). Cuatro eran adquisiciones de Carlos Quinto (Ulrechl y Over-Isel. 1527; Groninga y Güeld r e s en 1543). E n el reinado de Felipe I I , r e y de E s p a ñ a , siete de las p r o v i n c i a s b á t a v a s c o n s t i t u y e r o n , en, 1581, la república de las Provincias Unidas (V. esta palabras), á la cual se i n c o r p o r a r o n p o s t e r i o r m e n t e Zulfen, y u n a p a r l e del L i m b u r g o , del Brabante y de F l á n d e s . L a s d e m á s p r o v i n c i a s s e llamaron P a í s e s Bajos españoles, hasla el t r a t a d o d e U l r e c h l q u e los did al Austria, 1713, y P a í s e s Bajos austríacos hasta el T r a t a d o de Campo F o r m i o , 1797, que. los cedió á la F r a n c i a . Hízose de ellos 8 d e p a r t a m e n t o s , pero en 1814, se cedieron á la H o l a n d a , con la cual forman h o y el reino de los Países Bajos. Desde la r e v o l u c i ó n de 1830 q u e emancipó á la B é l gica (V. esta palabra), el n o m b r e de N e e r l a n d i a ó P a í s e s Bajos solamenle se aplica á la H o l a n d a . S e han llamado a l g u n a s v e c e s Países Bajos franceses las p o r c i o n e s de F l á n d e s , del H e n a o , de N a m u r , del L u x e m b u r g o y el C a m b r e s i s , que en el reinado de L u i s XIV fueron s e g r e g a d o s de los P a í s e s Bajos e s p a ñ o l e s , como igualmente todo el país del A r t o i s . V. HOLANDA.

P a í s e s B a j o s ( ¡ S u e v o s ) , colonia h o l a n d e s a fundada en 1621 en la América del N . , la cual c o m p r e n d í a el país q u e se extiende desde la e m b o c a d u r a do H u d s o n á la bahía de C h e s a p e a k e . Cedida á los Ingleses p o r el tratado de Breda, 1667, h a formado los fres E s t a d o s de N u e v a York, N u e v o J e r s e y y D e l a w a r e . E r a la capital Puerto Amsterdam. aclualmenie N u e v a York. P a í s e s r e d i m i d o s . V. G A B E L A . P a i s i e l l o (JUAN), c o m p o s i t o r de m ú s i c a , nacido e n T á r e n l o , 1741, logró brillante éxito en Italia, pasó ocho años en la corte de la czarina Catalina 11,17761785, y p o r fin se fijó en Ñ a p ó l e s , q u e no a b a n d o n ó m a s q u e dos años- solamente p o r complacer al cónsul Bonaparte que le llamó á P a r i s , 1802-1801. Maestro de capilla de F e r n a n d o I V , y p o s t e r i o r m e n t e de J o s é B o n a p a r t e y do Mural, m u r i ó u n año d e s p u é s de la r e s t a u r a c i ó n de los B o r b o n e s de l a s Dos Sicilias, 1816. S e citan m u c h a s óperas s u y a s : II Márchese di Tulipano ; La Disfatla di Dario ; 11 Re Teodoro; II Pirro; Giunone Lucina; II Barbiere di Siviglia; la Serva padrona, y n u m e r o s a s piezas de m ú s i c a i n s t r u m e n t a l y vocal. P a i s l e y , ciud. de Escocia (Renfrew), á 6 k i l . S . de R e n f r c w , sobre u n r i a c h u e l o , a n u e n t e del Clyde. Fabricación c o n s i d e r a b l e de c h a l e s y de t a r t a n e s ; tejidos do hilo y de a l g o d ó n ; h i e r r o , c á ñ a m o , e t c . ; 50,000 h a b . P a i t a , puerto del P e r ú (Piura), al N . O. del Oeéano, á los 5" 5' lat. 3 . y 83° 32 long. O., al S . E. del gran cabo P a r i n a y á 50 kil. N . O. de P i u r a . s u c a pital. Excelente a r r i b a j e ; 5,000, h a b . P a i t a n a s . Chile). Denominación que se daba a l l u g a r del valle del Guaseo (equivalente á paraje de gruesos troncos), en q u e s e detuvo P e d r o de Valdivia p o r ocho dias á fines de 1510, á s u entrada en Chile, para recibir cl homenaje de los n a t u r a l e s , y on q u e se fundó d e s p u é s la ciudad de Vallenar. P a i t c l i a n s (ENRIQUE JOSÉ), general francés, nacido en Metz (1783-1854), o c u p ó s e de m e j o r a r le artillería y los m o r t e r o s quo llevan su n o m b r e . E n tiempo de L u i s Felipe I, fué diputado de s u pueblo natal. S e le d e b e n : Nueva Fuerza marítima, 1822, en 4 " ; Experiencias hechas por la marina,sobre una nueva arma, 1825; Fuerza v Debilidad militar de la Francia, 1830, e t c . P a j a r e s , l u g a r de E s p a ñ a en la p r o v . de Avila, p a r t . de Arévalo. I n d u s t r i a agrícola, t e l a r e s de lienzos é h i l a d o s ; 900 h a b . De este n o m b r e h a y o t r a s villas en E s p a ñ a , en l a s p r o v i n c i a s de B u r g o s , Segovia, Guadalajara, Oviedo, S a l a m a n c a , Cuenca, Zamora y León. Pájaros

(Islas

de

los) ó I S L A S COQUIMBANAS. dos

islotes bajo?, r i s c o s o s y áridos de l a s c o s t a s de Chile, en frente del d e p a r t . de la S e r e n a , á 22 kil.. y á 45 al N . del p u e r t o de C o q u i m b o . S e hallan separados e n l r e sí á unos c u a t r o kil. de N . á S., y son frecuen-


PAL

PAL

556 —

lados solamente p o r focas y m u c h a s aves m a r i n a s , lo que ha hecho q u e se l e s llame también islas de los Pájaros. V a j e s , j ó v e n e s n o b l e s colocados cerca de los s e ñ o r e s feudales, para hacer el aprendizaje de los e j e r cicios c a b a l l e r e s c o s . Esta educación duraba siete a ñ o s ; á la edad de 14 años el j o v e n salia de la condición de paje y ascendía á la de e s c u d e r o . — A p a r t i r del siglo x v i , ol r e y y los p r í n c i p e s de la familia real s o l a m e n t e tenían pajes, que d e s e m p e ñ a b a n cerca de s u s p e r s o n a s ciertos servicios domésticos. P a j o l (CLAUDIO PEDRO, conde DE!, g e n e r a l . f r a n c é s , nacido en B e s a n z o n , en 1772. -Voluntario en 17,91, adquirió casi todos s u s g r a d o s en los campos de b a talla de Alemania. Herido d u r a n t e la retirada de Rusia, batióse sin embargo en Lutzen, cn Baulzen, y sobre todo en Montereau, donde dirigió u n a de las m a s b e llas cargas de caballería en los anales militares. I n corporado al servicio de Napoleón I, d u r a n t e los Cien Dias, fué declarado de reemplazo p o r la 2 R e s t a u r a ción. Siendo s e g u n d o jefe de las fuerzas parisienses, en julio de 1830,organizó la expedición de Rambouillet, lo q u e fué c a u s a de la partida de Carlos X. Elevado á p a r de Francia en 1831, Pajol murió cn 1842. P a j o n a l , p u n t o del d e p a r t . de Caldera (Chile), poco distante al S. de la bahía del Salado. E s p e q u e ñ o , abrigado de ios v i e n t o s del S u r y de regular fondo. Se halla á u n o s 80 kil. al Ü. del mineral del C h a ñ a r cilio, para cuyo tráfico se ha habilitado. P a j o t . V. Ü N S - E N - B U A Y (Conde D E ) . P a j ó n (AGUSTÍN), e s c u l t o r , nacido cn P a r i s (17301809). alcanzó el gran premio de Roma, y, á s u r e g r e s o de Italia, entró en la Academia de Ciencias de P a r i s , 1770. D u r a n t e los r e i n a d o s de L u i s XV y L u i s X V I , adquirió una g r a n celebridad. El L o u v r e posee de él, las e s t a t u a s do Bossuet y de Psiquis, como asimismo los b u s t o s de But'l'on y de Madama du Barry, etc. S u hijo, Agustín (1706-1820), fué u n pintor de m u c h a estima. Se cita de él un cuadro de María Antonicla, separada de su hijo y de Madama Isabel. P a l a c i o (Conde del), u n o de los altos dignatarios de la corona de F r a n c i a , bajo l a s d o s dinastías francas. J u e z de los leudos en tiempo de los Merovingios, pero relegado al s e g u n d o rango p o r -los m a y o r d o m o s del palacio, heredó en parte l a s funciones de este ú l timo bajo el reinado de los Cariovingios. E n la época de los Capetos el senescal reemplazó al conde del palacio. También h u b o en E s p a ñ a caballeros q u e asistían á la corte con el título de Condes del Palacio real, y que firmaban además en los concilios con royes y p r e l a d o s . Ervigio, cuando aspiró á sor r e y de E s p a ñ a , no e r a m a s q u e conde del palacio real. P a l a c i o ( E s c u e l a d e ) ó E S C U E L A P A L A T I N A , especie de Academia fundada p o r Carlomagno, adonde a s i s tían con él s u s p a r i e n t e s , s u s ministros y los h o m b r e s m a s distinguidos do la época. Alcuino p a r e c e h a b e r l a dirigido p r i n c i p a l m e n t e . En esta escuela se discutía sobre c u e s t i o n e s que hoy se c o n s i d e r a n como fútiles, y q u e sin e m b a r g o eran e n t o n c e s apropiadas para ejercitar los ingenios y desportar la afición al estudio. a

P a l a c i o C a r d e n a l . V. P A L A C I O R E A L .

P a l a c i o d e « J u s t i c i a . Se da este n o m b r e en Francia á los edificios o c u p a d o s p o r l a s Audiencias y t r i b u n a l e s de j u s t i c i a , desde la época en q u e Carlos V cedió al P a r l a m e n t o de P a r i s el Palacio déla Ciudad, p r i m e r a residencia de los r e y e s Capelos. P a l a c i o R e a l . L a construcción de osle edificio de P a r i s r e m o n t a á cuatro épocas diferentes. Richelieu fué el p r i m e r o q u e hizo edificar en esle solar un p a lacio, q u e , p o r esta razón recibid el n o m b r e de Palacio Cardenal, y q u e cambió d e s p u é s p o r el de Palacio Real, desde q u e L u i s XIV h u b o habitado cn él d u r a n t e la regencia de s u m a d r e A n a de A u s t r i a . Richelieu lo legó al rey en 1642, y treinta ¡nios m a s lardo, en 1672, pasó á la casa de Orleans. Un nuevo palacio, c o n s truido por los arquitectos Moreau y Contanl d'Ivry, reemplazó el p r i m e r edificio, incendiado cn parte en 1702, y s u principal planta constituye el palacio actual. El duque de C h a r l r o s , m a s conocido bajo el nombro de Phíüppc Egaliló (Felipe Igualdad), añadió las Iros g a l e r í a s e x t e r i o r e s del j a r d í n , 1782-1786 ; y bajo la R e s t a u r a c i ó n , el duque Orleans (después Luis Felipe 1), hizo c o n s t r u i r la galería interior, paralela al Palacio, llamada Galería, de Orleans, 1827-1830. El Palacio Real se ha llamado s u c e s i v a m e n t e Palacio Igualdad, 1792, Palacio del Tribunado, 1800, Palacio Bcal, 1800,

Palacio Xacional, 1848, y de nuevo Palacio Beal en 1852. En la terrible revolución de P a r i s de 1871, fué incendiado en parle, y h o y se halla r e p a r a d o . P a l a c i o s ( L o s ) , villa de E s p a ñ a cn la p r o v . de S e villa, p a r í , de Utrera. E s t á siluada en u n llano y os de a n t . fundación. Industria agrícola, cría de g a n a d o s : 2,600 h a b . H a y otras m u c h a s villas y lugares del mismo n o m b r e en la península, q u e s e d i s t i n g u e n p o r el s o b r e n o m b r e de la localidad, rio ó montaña q u e las avecina, como Palacios de. Ia Sierra, en la p r o v . de B u r g o s , Palacios del Sil, en la de León, Palacios de Río Pisuerga, e t c . P a l a e i o s - K u b i o s ¡JUAN L ó p e z d e ) ; j u r i s c o n s u l t o español, nacido en 1480 en la prov. de S a l a m a n c a ; fué p r i m e r a m e n t e oidor de la Chancillcría de Valladolid, y d e s p u é s elegido p o r F e r n a n d o el Católico p a r a trabajar en la reforma de las leyes llamadas de T o r o . P a l a c i o s d e S a l a z a r (MIGUEL d e ) ; h e r m a n o del p r e c e d e n t e , ha dejado m u c h o s comentarios latinos sobre diferentes libros de la E s c r i t u r a , y sobre los de Anima de A r i s t ó t e l e s . El m a s conocido e s : Comentario sobre los cuatro libros de las Sentencias. P a l a d í n . En general se cree esta palabra derivada de palatino y de palacio, y q u e significaba el galante caballero q u e frecuentaba las corles, y a u n los oficiales m a y o r e s de los casos reales ; pero esto no es a s í , p u e s t o q u e se halla aplicado en las c r ó n i c a s , y e s p e cialmente en los libros de Caballería, al aguerrido caballero de la Edad inedia q u e , c o n s t i t u y é n d o s e en campeón de la h e r m o s u r a , sostenía la de su dama en liza pública ó campo abierto. También se aplica al s o s t e n e d o r de débiles ó desvalidos, p o r lo quo puede s u p o n e r s e con fundamento que la etimología de esta p a l a b r a se halla en Paladión, defensa. P a l a d i o (ANDRÉS), arquitecto italiano, nacido en Vicenza (1518-1580), formóse por el estudio de Vilruvio y de los m o n u m e n t o s de Roma. H e c h o célebre polla r e s t a u r a c i ó n de la basílica de Vicenza, la c o n s t r u c ción del teatro Olímpico, del Palacio do la Razón de la misma, y del palacio de los Duces cn Venecia; confirmó su r e p u t a c i ó n trazando el famoso teatro de P a r m a , acabado p o r Bernin. Ha dejado entre otros escritos : Monumentos antiguos, 1554; Tratado de arquitectura, 1570, obra q u e fué traducida á todas l a s l e n g u a s , y r e i m p r e s a en Venecia, 1786, con magníficas l á m i n a s . L a Obra de Paladio fué publicada cn P a r i s , 1825-41, en fol., p o r C h a p u y , Correard y Alb. L e n o i r . P a l a d i o , médico griego de época incierta, entre el siglo m y ix, fué, s e g ú n se c r e e , profesor en Alej a n d r í a . H a y s u y a s : Comentario acerca del tratado de los fracciones de Hipócrates; Comentario del libro VI de las epidemias de Hipócrates; Reducido tratado de las fiebres, e t c . P a l a d i o ( R U T I L I O T A U R O EMILIANO), e s c r i t o r

agró-

nomo latino, p r o b a b l e m e n t e del siglo iv de la E r a Crisliana. S u tratado de Re rustica, parece s e r una compilación de Columela, Gargilio Marcialis, etc. E s t a obra consta de 14 l i b r o s , do los cuales el último, escrito en v e r s o s elegiacos, tiene p o r objeto el arte de i n g e r t a r l o s árboles, y ha sido traducido al francés cnla colección P a n c k o u c k e , por Cabarct-Dupaty, 1843, en 8°. P a l a d i o , escritor eclesiástico, nacido hacia 367 en Galacia, abrazó la vida monástica y fué obispo de H c l e n ó p o l i s , d e s p u é s de A s p o n a (en Bitinia), m u r i e n d o a n t e s do 431. S e c o n s e r v a n de 61 : Historia Lausíaca (dedicada al chambelán Lausa), conteniendo las Vidas de los solitarios. Conocido primero por s u s t r a d u c ciones l a t i n a s , esta obra no fué publicada en griego h a s t a 1016, Leiden, en 4 . P a l a d i ó n , célebre estatua de Palas ó Minerva, adorada p o r los T r ó v a n o s , q u e la creían caida del cielo, y la g u a r d a b a n c u i d a d o s a m e n t e , p o r q u e de s u c o n s e r v a c i ó n dependia la s u e r t e de la c i u d a d ; pero Ulíses y Diómodes p e n e t r a r o n u n a noche en Ilion, y la r o b a r o n del S a n t u a r i o , cayendo luego Troya en poder de los sitiadores. S e g ú n la tradición romana, los d o s h é r o e s griegos solo robaron u n Paladión falso, y el v e r d a d e r o fué llevado á Italia p o r E n e a s , pasando p o r c o n s e c u e n c i a á Roma, donde so guardaba s e c r e t a m e n t e , y fué en lo sucesivo e s c u d o y defensa de la c a p . deí Imperio r o m a n o . o

P a l i c p o l í . V. PALEÓPOLIS y E L I S .

P a l a l o x (JUAN d e ) , prelado español, nació en 1600 en el reino do Aragón, y murió en 1659. Felipe IV, que le tenia particular estimación, le n o m b r ó en 1639 obispo de Angelópolis ó P u e b l a de los Angeles en


PAL

PAL

557 —

Méjico, y d e s p u é s de Osma, en Castilla la Vieja. E n | fueron los p r i m e r o s q u e visitaron • e s t a s islas, p e r o el p r i m e r o de estos o b i s p a d o s , se e s m e r ó en hacer n o h a n sido bien conocidas h a s t a fines del último m o n o s dura la condición de los indios, p e r o á c o n siglo. s e c u e n c i a de a l t e r c a d o s m u y vivos con l o s J e s u í t a s , P n i a u í - a t (JUAN), señor do Bigot, nacido en Tolosa se vio obligado á r e g r e s a r á E s p a ñ a . E s c r i b i ó u n a (Francia), on 1650, fué p r i m e r a m e n t e abogado y r e g i Historia de la conquista de la China por los Tárdor de s u pueblo natal, secretario del prior s u p e r i o r taros, q u e fué t r a d u c i d a al francés p o r Colla, P a r i s , de V e n d ó m e en P a r i s , u n i ó s e al abate B r u c y t s y com1678, en 8 , y u n a Historia del sitio de Fuenterrabía puso con él varias comedias : e i Regañón, el Mudo, el en 1628, Madrid, 1629. S u s Obras forman 13 tom. en Abogado embaucador, el Idiota, el Secreto revelado, folio, Madrid, 1762. etc. Murió en 1721. S u s Obras fueron p u b l i c a d a s cn 1 tomo en 12", 1711. P a l a f o x y Alelzí (JOSÉ DE), general e s p a ñ o l , n a P a l a s . V. M I N E R V A . cido cn Aragón, en el palacio de Palafox, 1780; sirvió p r i m e r o en la casa militar del rey. Evadido de B a y o n a , P a l a s d e R e y ( S a n T i r s o ) , feligresía de E s p a ñ a en a d o n d e habia seguido á F e r n a n d o VII, sublevó á s u las p r o v . de L u g o , p a r t . de Chantada, sobre la orilla país, organizando en Zaragoza l a . m a s obstinada y d e r e c h a del UUa. T e l a r e s de lienzos o r d i n a r i o s ; 300 heroica r e s i s t e n c i a , 1808-1809. Tomada la ciudad en hab. r u i n a s , fué h e c h o p r i s i o n e r o , conducido á P a r i s y P a l a s (PEDRO SIMÓN), n a t u r a l i s t a y viajero a l e m á n ; e n c e r r a d o en el castillo de V i n c e n n e s . D e s p u é s de nacido en Berlin en 1 7 4 1 ; i n g r e s ó en 1768 en la Acah a b e r sido capitán general de Aragón d u r a n t e 6 años, demia de S a n P e t e r s b u r g o y á la vez en la comisión 1814-1820, adhirióse á la causa de l a s Cortés de 1820, e n c a r g a d a de ir á o b s e r v a r á Siberia el paso de Veluego á la de Isabel II, y fué n o m b r a d o duque do n u s sobre el sol. De esta e x p l o r a c i ó n que d u r ó 6 años, Z a r a g o z a , en 1836, muriendo en 1847. recogió d a t o s útiles, publicando : Viajes por varias proP a l a t ' u r g e l , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . y á 36 kil. vincias del imperio ruso (obra traducida al francés, de Gerona, partido de L a Bisbal. P u e r t o de p e s c a 5 tom. en 4°.). D e s p u é s de h a b e r dado á luz la Flora sobre el M e d i t e r r á n e o . Comercio de t a p o n e s de corcho ; rossica, 2 t o m . en fol., Icones inseclonim, 2 vol. en 4 4,000 h a b . E s t a villa es m u y antigua, como se d e d u c e y Linguarum tolius orbis vocabularia, 4 vol. en 4 , v i por la donación q u e hizo de ella el r e y Don Alfonso sitó la Crimea ó T á u r i d a , 1793-1794, do la cual trazó de A r a g ó n á la o r d e n del S a n t o S e p u l c r o de J e r u un Cuadro físico y topográfico, en francés, e s t a b l e salen. cióse, en Simferopol, 1795 ,y 15 a ñ o s d e s p u é s volvió á P a l a i s ( L e ) , villa marítima, al N . E . de la costa Berlin, donde m u r i ó en 1811. Citanse a d e m á s e n t r e s u s de Bella Isla, de la q u e es c a b . de dist., á 56 kil. S. obras : Observaciones acerca de la Formación de las de L o r i e n t (Francia). P u e r t o fortificado hacia el golfo montañas; Nuevos ensayos en el Norte,1 t o m . en 8 ° . de Gascuña. Escuela de hidrografía. P e s c a do " s a r P a l a t i n a ( P r i n c e s a ) . V . C A R L O T A I S A B E L DE B A V I E d i n a s y de a t ú n ; 5,456 h a b . RA Y GONZAGA (Ana D E ) . P a l á n i e d e s , hijo del A r g o n a u t a N a u p l i o , r e y do P a l a t i n a d o , en alemán Plaza, a n t i g u o E s t a d o del E u b e a , d e s c u b r i ó la astucia de U l í s e s , quien se habia imperio de Alemania c o m p u e s t o , h a s t a 1623, de d o s fingido loco, p o r no a s i s t i r al sitio de T r o y a . Esle se t e r r i t o r i o s d i s t i n t o s . El B A J O P A L A T I N A D O Ó P A L A T I N A D O vengó h a c i e n d o lapidar á a q u e l como s u s p e c l o de DEL R I N e s t a b a situado entre el electorado d e T r é v e r i s inteligencias c r i m i n a l e s con el enemigo. P a l a m e d c s al O., el de Maguncia y el I l e s s e - D a r i n s t a d t al N . , el era i n g e n i e r o y táctico. S e g ú n se dice, inventó las W u r t c m b e r g y Badén al E . , la Alsacia y la L o r e n a al c u a t r o letras dobles del alfabeto griego el j u e g o de S. Componíase en 1799 de 13 d i s t r i t o s y las 3 c i u d a ajedrez, los dados, los p e s o s y m e d i d a s ^ o t c , y d i v e r s a s des de H e i d e l b e r g , Manheim y F r a n k e n l h a l . Repartido m a n i o b r a s militares. en 1801 entre Badén y F r a n c i a , fué dividido definitiP a l a m ó s . villa de E s p a ñ a , en la p r o v . y á 33 k i l . v a m e n t e en 1815 entro Badén, la Baviera, la P r u s i a de Gerona; b u e n p u e r t o s o b r e el M e d i t e r r á n e o . F á y el H e s s e D a r m s t a d t . La p a r l e m a s c o n s i d e r a b l e , s i b r i c a s de pipas de b a r r o , t a p o n e s de c o r c h o , e t c . tuada en la orilla izquierda del Rin c o n s e r v ó el P e s c a m u y activa. Astillero. E r a , s e g ú n s e dice, u n a n o m b r e de PALATINADO (llamada también Baviera veantigua colonia g r i e g a ; 1,800 h a b . nana) y c o r e s p o n d e al reino de Baviera. C o m p r e n d i d a P a l a m p u r , c a p . de u n p e q u e ñ o E s t a d o de este e n t r e el H e s s e - D a r m s l a d l al N . , la P r u s i a r e n a n a al n o m b r e , en el G u d j e r a t e . E s tributario de los I n g l e O., Bañen a l E . , la F r a n c i a al S., forma u n a p r o v i n c i a ses, y cuenta 30,000 h a b . que cuenta 5,825 k i l . c u a d r . y 625,000 h a b . S u s ciud. P a l a n c i a , rio de E s p a ñ a , tributario del Mediterson : Espira, c a p . , L a n d a u y G e r m e r s h e i m . — Ei r á n e o ; riega la p r o v . de Castellón de la P l a n a , luego ALTO P A L A T I N A D O , s i t u a d o , en 1789, en el Naab, la de Valencia, y concluyo, d e s p u é s de u n curso ele e n t r e el p r i n c i p a d o de B a y r e u l h al N . , el territorio 52 k i l . , al E . de M u r v i e d r o . A r r a s t r a p i r i t a s do o r o . de N u r e m b c r g al O., la Bohemia al E . y la Baviera al P a l a n q u c i i ( L a g u n a s ele), s i t u a d a s er. los valles S . ; es t a m b i é n hoy, con a l g u n a s a d i c i o n e s , u n círculo c e n t r a l e s de los A n d e s , hacia el E . de la ciudad de de la Baviera. Comprendido entre la Alta F r a n e o n i a Chillan y fuentes del N u b l e (Chile). T i e n e n cierta c e al N . , la F r a n e o n i a c e n t r a l al O., ia Suabia al S . O., lebridad p o r h a b e r sido d e s t r o z a d a s allí en e n e r o (1832) la Alta B a v i e r a al S., la Baja Baviera al S . E . y la las p a r t i d a s de los b a n d i d o s P i n c h c i r a , libertándose Bohemia al E . , e n c i e r r a las ciudades de Amberg c a p . , de s u s m a n o s varias p e r s o n a s n o t a b l e s y m a s de mil Danaustauf, Ratisbona, etc. S u s u p e r f . e s de 8,333 k i l . mujeres q u e tenían en cautiverio. E s u n p a r a j e r e cuadr. y s u población de 490,000 h a b . —• S e g r e g a d o en cóndito y q u e no carece de amenidad. el siglo xi del antiguo ducado de Lorena ó L o t a r i n P a l a n t e a , P a l l a n t i a , ciudad de Arcadia, cerca gia, el Palatinado del R i n perteneció á d i v e r s a s cado Tegea, q u e lleva el n o m b r e de s u fundador, P a l a s , s a s á n l e s de llegar á la familia de W i t t c l s b a c h , quien hijo de L y c a o n . Ciudad de I t a l i a , edificada on el en p a r l e lo poseo todavía. El e m p e r a d o r F e d e r i c o I I , monte P a l a t i n o , cerca del Tíber, 60 años antes de la fué quien lo cedió en 1215 á L u i s I , d u q u e do B a guerra de Troya, p o r E v a n d r o , que venia de la P a viera, cuyo nieto, L u i s II el S e v e r o , m u e r t o en 1274, lantea de Arcadia. fundó las d o s r a m a s de la casa de W i l t e l s b a c h . L a P a l a n t i a ó P a l l a n t i a , c a p . de los Vácceos (Tarralínea p r i m o g é n i l a ó Rodolíina, recibió el P a l a t i n a d o conense), al N . O. do la antigua E s p a ñ a , s o b r e u n del R i n ; la 2 , Ludovincicnse, la Baviera, á la c u a l , afl. del D u r i u s , u n a de l a s p r i m e r a s plazas fuertes do en 1207. el j o v e n Conradino, nieto dol e m p e r a d o r F e la E s p a ñ a a n t e r i o r ; h o y Falencia. derico I I , habia cedido el territorio llamado d e s p u é s , Alto P a l a t i n a d o . E s t e último dominio vino á s e r e n P a l á n t i d a s , s o b r i n o s de E g c o , r e y de A t e n a s , 1349, riela p e r t e n e n c i a del conde palatino Bodulfo I I , quienes i n t e n t a r o n q u i t a r l e el poder, y fueron v e n quien lo unió al Bajo Palatinado. E n el r e i n a d o de cidos p o r T o s c o . R o b e r t o I, la dignidad electoral fué definitivamente P a l a n z a , ciud. de la p r o v . y á 70 k i l . N . de N o otorgada p o r la Bula de Oro del e m p e r a d o r Carlos IV vara (Italia), hacia ol lago Mayor, cerca de l a s i s l a s á la rama palatina de los W i t t c l s b a c h , 1356, la cual B o r r o m c a s ; 2,500 h a b . fué i n v e s t i d a al propio tiempo del vicarialo e v e n t u a l P a l a o s , P e l e w ó I P e l e u , archipiélago d e l Grande del Imperio para la Alemania del S u r . L o s p r í n c i p e s Océano, al O. de l a s islas Carolinas, e n t r e los 0 53' m a s d i s t i n g u i d o s desde e n t o n c e s son : Roberto III, 8° 9' do latitud N . y 132» 20' de long. E . S e c o m p o n e quien reinó también como emperador, 1400-1410 ; Fede u n a s 18 islas m u y p o b l a d a s y fértiles en b a t a t a s , derico III, 1559-1576, q u e i n t r o d u j o el calvinismo en cocos, n a r a n j a s , limones, c a ñ a s de azúcar, b a n a n a s Alemania, Federico V, 1610-1623, quien recibió la c o y m a d e r a s de c o n s t r u c c i ó n y ebanistería. L o s i n d í g e n a s r e n a de Bohemia en 1619, y la pagó c o n su dignidad son afables, bien formados y b a s t a n t e i n d u s t r i o s o s ; de elector. S u hijo, Carlos Luis, recibió como i n d e m su l e n g u a se deriva del m a l a y o . L o s E s p a ñ o l e s o

o

o

;1

o


— 858 —

PAL

nizacion, en el tratado de Westfalia, 1048, una 8 d i g nidad electoral creada por él, p e r o t u v o q u e r e n u n ciar al Alto P a l a t i u a d o , p a s a n d o definitivamente, como su r a n g o de elector, á la r a m a L u d o v i n c i e n s e . C r u e l m e n t e devastado p o r orden de L o u v o i s , 1688-11)89, el P a l a t i n a d o del Rin fué g o b e r n a d o , de 1716 á 1742, p o r Cários Fclipe,qmen transfirió s u residencia de l l e i d e l b c r g á Manheim, en 1720; y de 1742 á 1799, p o r Curios Teodoro, q u e heredó de la rama L u d o v i n ciense, en 1777. A p a r t i r de esta época, la historia del Palatinado se confunde con la de la Baviera. S e ha v i s t o m a s arriba, como fué d e s m e m b r a d o p o r el t r a tado de L u n e v i l l e , 1805, y p o r el c o n g r e s o de Viena, 1815. La parte situada en la orilla izquierda del Rin, habia formado p a r t e del d e p a r t a m e n t o francés del M o n t - T o n n c r r e desde 1801 hasta 1814. P a l a t i n o (Monte), u n a de las siete colinas p r i n c i pales de Roma (46 m e t r o s de altura), s i t u a d a c e r c a y al E. del Tibor, y al 0 . de los m o n t e s Aventino, Esquilino Viminol y Quirinal. E v a n d r o fundó en él la ciudad de P a l o n t e a y luego se estableció la de R ó m u l o . L o s emp e r a d o r e s , desde el reinado d e A u g u s t o , e s t a b l e c i e r o n allí su morada, y de aquí el n o m b r e de palatium, palacio, dada á la habitación de los s o b e r a n o s . P a l a t i n o ( O r a n ) . En H u n g r í a era el p r i m e r min i s t r o y el r e p r e s e n t a n t e del rey, el general en jefe del ejército, el jefe s u p r e m o de la justicia, el r e g e n t e en caso de a u s e n c i a ó minoría, y el mediador e n t r e los E s t a d o s y el m o n a r c a . No habia m a s que uno en la H u n g r í a p r o p i a m e n t e d i c h a : pero las divisiones territoriales, llamadas l a n d g r a v i a t o s ó polalinados, estaban confiadas á palatinos especiales. El título de Gran Palatino de H u n g r í a no existe ya. P a l a t i n o , g o b e r n a d o r de u n palatinado ó vaivodia en la Polonia antigua (las vaivodias eran los p r i m e r a s d i v i s i o n e s de la Polonia Mayor y Menor y de la Lithuania). Todos los palatinos formaban parte del S e n a d o ; y no e r a n h e r e d i t a r i o s , sino de n o m b r a miento real. P a l a t i n o (Conde . E s t e n o m b r e ha d e s i g n a d o : I en tiempo de los r e y e s francos, el conde del Palacio. V. PALACIO (Conde d e l ) ; 2 oficiales i n s t i t u i d o s p o r Othon 1 el G r a n d e , para r e p r e s e n t a r al rey de Germania cerca de los d u q u e s . Administraban los dominios del príncipe y r e c u d a n las a p e l a c i o n e s de los j u i c i o s y s e n t e n c i a s p r o n u n c i a d a s p o r los d u q u e s . Residian en los palacios reales, é i m p e r i a l e s y de a q u í el n o m b r e de c o n d e s p a l a t i n o s . E n medio de los p r o g r e s o s dol feudalismo la mayor p a r t e d e s a p a r e c i e r o n ; y a l g u n o s , como el palatino de la L o r e n a ó del Rin (V. PALATINADOI, t o m a r o n r a n g o on la a r i s t o c r a c i a g e r m á n i c a , en la q u e , en s u origen, debían ellos r e p r i m i r las u s u r p a c i o n e s . El conde palatino del Rin se llama, desde 1356, elector palatino. P a l a t i n o (Elector). V. PALATINADO, V PALATINO (Conde). P a l a u a n , P a l a t v a n ó P a r a g o a , una de las I s l a s F i l i p i n a s , al S. O. de aquel g r u p o y ai N . de B o r n e o , e n t r e los 8 y 12" lat. N . y 115° y 118" long. E. Tiene 400 kil. de largo y 80 de a n c h o . E s u n a de las m a y o r e s del archipiélago, y poco conocida. El interior está habitado por p u e b l o s i n d e p e n d i e n t e s , y los E s p a ñ o l e s p o s e e n en ella un fuerte llamado T a y - T a y , al N . E., y un establecimiento de m i s i o n e r o s hacia la e x t r e m i dad s e t e n t r i o n a i de la isla. P a l a v i c i n i , Pallavicini (OBERTO), capitán italiano del siglo XIII, que lomó partido en favor del e m p e r a dor F e d e r i c o II c o n t r a el papa Gregorio IX y los G e n o v e s e s ; o r g a n i z ó un formidable cuerpo de c a b a llería, d e r r o t ó á Ezzelin R o m a n o , se creó u n p r i n c i pado i n d e p e n d i e n t e en L o m b a r d í a , y fué jefe del p a r t i d o G i b e l i n o ; p e r o le derrotó Cários de A n j o u , cuando m a r c h a b a s o b r e Ñ a p ó l e s , y murió de p e s a r en 1^69. P a l a v i c i n i (PEDRO ESFORCIA), nacido y m u e r t o en R o m a (1607-166/), fué g o b e r n a d o r de varias ciudades, d e s p u é s j e s u í t a y cardenal. S u Historia del Concilio de Trenlo fué traducida al f r a n c é s , 1844, 3 tom. en 4». P a l a v i c i n o (FERRANTE), poeta satírico italiano, nacido en P l a s c n c i a h a c i a 1618, fué canónigo r e g u l a r de L e t r a n . D e s p u é s de h a b e r escrito c o n t r a el papa U r b a n o V I H , d e j ó la Venecia para p a s a r á F r a n c i a , y h a b i e n d o sido p r e s o en el territorio de Aviñon, sufrió la pona de m u e r t e , en 1644. Se ha traducido al francés su sátira el Correo desbalijado y su Divorcio celeste. S u s Obras permitidas fueron publicadas en Y e n e c i a , 1655, 4 tom. en 12°. a

1

o

o

o

PAL

P a l a w a n . V. PALAUAN. P a l a y e (L.a C u n t e d e S a i n t e - ) . V. SANTA PALAYE.

P a l e a . V . AYOPAYA. P a l e a r l o (ANTONIO DE l a P a g l i a , llamado AOXIO), erudito italiano, nacido en Vcroli (Campiña do Roma), profesó la elocuencia en S i e n a , en L u c a y en Milán. A c u s a d o de t e n d e n c i a s l u t e r a n a s , fué a h o r c a d o en R o m a , por orden de Pió V, on 1570. — Su poema TJe Immortalilale animarum, 1531, en 10°, es una refutación de las d o c t r i n a s de Lucrecio. P a l e c o r i , villa de la n o m a r q u í a de Laconia (Grecia), á o r i l l a s del Iri, á 0 kil. E. de Mistra, s o b r e las r u i n a s de E s p a r t a : P a l e l ' a t o , Palcphatus, n o m b r o do 4 e s c r i t o r e s g r i e gos, m e n c i o n a d o s p o r S u i d a s . El s e g u n d o , nacido en P a r o s ó en P r i e n e , y c o n t e m p o r á n e o do A r t a j e r j e s M n e m o n , p a r e c e ser el autor do un tratado de las Cosas increíbles (De Incrcdibilibus), que a l g u n o s a t r i b u y e n á u n g r a m á t i c o de A l e j a n d r í a . La m e j o r edición do este tratado es la de F r o l m e r , P a r i s , 1801. p a l c m b a i i g . cuidad marítima, en la costa S. E . de S u m a t r a , cuya población es de 25,000 h a b . E s capital de u n reino del m i s m o n o m b r e que depende do los H o l a n d e s e s . P a l e m ó n (QUINTO REMNIOI, gramático latino, c o n t e m p o r á n e o de Tiberio, escribió un tratado, de Ponderibus et Alensuris, Leiden, 1587, en 8°. P a l e m ó n , Palícmon, hijo de A t h a m a s y do I n o , fué deificado como deidad m a r i n a . L o s R o m a n o s le identificaron con P o r t u m n o . P a l e n a , rio do Chile, naco en los A n d e s , que lo s u r t e n de b u e n caudal, corre hacía el O., y d e s a g u a en la e n s e n a d a donde se hallan las islillas do i l i c h a n e c y Colocho, formando u n m e d i a n o estuario. P a l e n e , la mas occidental de las 3 p e n í n s u l a s que la Calcidico p r o y e c t a b a al S., entre los golfos T o r máico al O. y Coronáico ai É. S u s ciudades eran Potídea. Mendea, Scionc, etc. E n la actualidad se llama Casandria. P a l e n c i a , Pallantia de los R o m a n o s , ciudad de E s p a ñ a (Casulla Ja Vieja), cap. do la p r o v . de s u n o m b r e , situada á orillas del rio Carrion, s o b r e el cual tiene un g r a n p u e n t e de piedra y otro llamado los P u e n l e c i l l o s , en una espaciosa l l a n u r a ; con clima frió y s a l u d a b l e . E s t á cercada de una b u e n a m u r a l l a a n t i g u a . S u s calles s o n a n c h a s y g e n e r a l m e n t e r e c t a s y las c a s a s de dos p i s o s . La c a t e d r a l , c o n s t r u i d a en el siglo xv, pero no acabada h a s t a el x v n , es d e a r q u i leclura gótica, y u n a de las m a y o r e s y mas h e r m o s a s do E s p a ñ a . H a y el h o s p i t a l de San L á z a r o , fundado por el Cid en su propia c a s a ; palacio episcopal, otro llamado do Don S a n c h o , seminario conciliar, h o s picio, etc. — Tiene p a s e o s bellísimos y h e r m o s a s h u e r tas y arbolado a l r e d e d o r de la c i u d a d . La i n d u s t r i a y comercio c o n s i s t e en granjeria de g a n a d o s , fábricas y g r a n tráfico de m a n t o s , e s t a m e ñ a s , s o m b r e r o s , c u r t i d o s , loza, tintes y b a t a n e s . Celebra una feria el 2 do s e l i e m b r e de cada a ñ o , y u n m e r c a d o s e m a n a l m u y c o n c u r r i d o . La ciudad de Palencia es c é l e b r e por h a b e r s e celebrado en olla varios concilios, siendo notable el de 1114 que anuló el matrimonio de Doña U r r a c a , hija de Alfonso VI, con su primo Don A l o n s o , rey de A r a g ó n . Lo es también p o r hab e r s e verificado en ella las b o d a s del Cid con Doña J i m e n a Gómez, y por las Cortes que se c o n v o c a r o n en 1312 para el n o m b r a m i e n t o do r e g e n t o d u r a n t e la minoría do Don Alfonso XI. P a l e n c i a (Provincia de), u n a de las do España en Castilla la Vieja. Confina al N . con la do S a n t a n der, al E. con la de B u r g o s , al S. con la de Valladolid y al O. con la de L e ó n , y c o m p r e n d e 8,097 kil. c u a d r a d o s de extensión superficial, con 194,000 hab. Divídese en los siete p a r t i d o s de Astudillo, B a d a n a s , Carrion, Ccrvera del P i s u e r g a , Frechillo, Palencia y S a l d a d a . El t e r r e n o , así el llano como el montañoso, es fértil y b á s t a n l e regado no solo por los rios Carrion, Cieza y P i s u e r g a y otros m u c h o s , sino también p o r el canal de Castilla, quo la atraviesa en toda su longitud, y q u e es uno de los p r i n c i p a l e s elementos de su r i q u e z a . H á l l a n s e en s u t é r m i n o minas de c o b r e , y a b u n d a n c i a de g r e d a , yeso y salitre. El clima, a u n q u e frió, es muy s a n o . La agricultura es b a s t a n t e p r ó s p e r a , p e r o está limitada á granos, vino, l e g u m b r e s , frutas y aceite de linaza. Cria adem á s b a s t a n t e ganado l a n a r y algo de cabrío. S u in-


PAL

559

duslria principal consiste en las fábricas de inanias, e s t a m e ñ a s y b a y e t a s , de que se hace m u c h o comercio en toda la p e n í n s u l a . F a l e n c i a , villa de la República de Guatemala (América C e n t r a l ) ; 2,000 h a b . P a l e n q u e , n o m b r o bajo el cual se designan las r u i n a s de la antigua ciudad mejicana de Culhuacan. S i t u a d a s cerca del pueblo de Santo Domingo de Palenque, á 170 kil. E . de Cuidad Real (Chiapa). se c o m p o n e n de r e s t o s de fortificaciones, p i r á m i d e s , temp l o s , s e p u l c r o s , a c u e d u c t o s , etc., y de m o n u m e n t o s de u n pueblo' desconocido, a u n q u e de adelantada civilización. F u e r o n d e s c u b i e r t a s en 1787, por Antonio del Rio y José Alonso Calderón ; hallando a d e m á s ídolos, v a s o s , medallas, i n s t r u m e n t o s m ú s i c o s , estat u a s y bajos relieves. P a l e n z u e l a , villa de E s p a ñ a en la p r o v . de P a lencia, sobre el Arlanza, y en terreno q u e b r a d o y p e ñ a s c o s o . C e r e a l e s ; fáb. de p a ñ o s , cuchillería ; 4,500 h a b . P a l e ó l o g o , familia bizantina que figuró en la h i s toria del siglo xi, y que dio varios s o b e r a n o s : I En el Imperio de Oriente, de 1201 á 1453 : Miguel VIII, 1201-1282: Andrónico 11,1282-1328, A n d r o n i c o 111, 1328-41 ; J u a n VI (ó J u a n Paleólogo I ) , 1341-1391 ; Manuel II. 1391-1425 ; J u a n VII (ó J u a n Paleólogo II), 1425-1448; Constantino XIII D r a g a z e s , 1448-1453. — ^flEn el Marquesado de Monteferralo, de 1300 á 1533; esta rama tomó origen de T e o d o r o , 2° hijo de Andró n i c o l l y d e Y o l a n d a d o Monteferralo. P a l e ó l o g o (JUAN VTi, e m p e r a d o r de C o n s t a n l i n o pla, hijo de Andrónico III, nacido en 1332, sucedió á su p a d r e en 1341, bajo la tutela de J u a n Cantac u e c n o . del que fué colega en 1354. No empezó á r e i nar v e r d a d e r a m e n t e hasla 1355, y no adquirió celebridad mas que por s u libertinaje, y eslo p r e c i s a m e n t e en los m o m e n t o s en que los T u r c o s o t o m a n o s se establecían en Europa, t o m a b a n á A n d r l n ó p o l i s , y a m e nazaban al imperio. En vano J u a n VI fué á pedir s o c o r r o s á Roma y á Venecia, donde hasta fué p r e s o p o r d e u d a s . Su hijo Andrónico c o n s p i r a b a en tanto c o n t r a él, y J u a n hizo que le q u e m a r a n los ojos, sin dejarlo completamente ciego. Bayacefo obligó al e m p e r a d o r á que dividiera s u s últimas p r o v i n c i a s con aquel hijo culpable, trató á J u a n como á un vasallo y se opuso al restablecimiento de las fortificaciones de C o n s t a n t i n o p l a . — J u a n tuvo p o r s u c e s o r á s u hijo Manuel, 1891. P a l e ó l o g o (JUAN VII), e m p e r a d o r de C o n s t a n l i n o pla, nacido en 1390, secedlo á su padre Manuel II, en 1425. Trató con A m u r a t c s II y fué d e s p u é s á Italia á i m p l o r a r los auxilios del papa Eugenio IV, a c o m p a ñado de Besarrion y de oíros varios p r e l a d o s . El Concilio de Florencia, 1439, proclamó la r e u n i ó n de las dos I g l e s i a s ; pero el e m p e r a d o r no recibió a u x i lio alguno de los latinos. Dejó el t r o n o á s u h e r m a n o C o n s t a n t i n o XIII, en 1448. P a l e ó | i o l i s , Palsepoli, es decir Ciudad Vieja ó Antigua, c i u d a d d e la Campania, c e r c a d e N á p o l e s , que lué una colonia do C u m a s . Los R o m a n o s la lomaron en 320 ánt. de J . C , al empezar la 2» g u e r r a del S a m n i o . P a i e r m o , Panormus, a n t . cap. de la Galia y actualmente de la prov. de. su n o m b r e (Italia), á 700 kil. S . E. de Florencia, en la Costa N. de la Sicilia, á los 38" 6' 44" lat N . y 11» 1' long. E. ; 194,000 h a b . Arzobispado, tribunal do apelación,universidad q u é d a l a de 1374. Situada en anfiteatro en el fondo del golfo de su n o m b r e , á la emboe, del Osólo, P a i e r m o tiene dos p u e r t o s , de los cuales uno está r e s e r v a d o á los navios de g u e r r a . La calle Cassaro y l a S l r a d a Nnova, que se corlan I r a s v e r s a l m c n t e , la dividen en 4 partes. Se distinguen en ella el Palacio real, edilicio construido on diferentes é p o c a s ; la caledral de Sania Rosalía, fundada en 1166, con u n a cúpula moderna, y la plaza Bologni q u e está decorada con u n a eslalua de Carlos Quinto, etc. Fortificaciones r e g u l a r e s se elevan del lado del m a r . Hay fábricas de hilados y tejidos de a l g o d ó n , s o m b r e r o s de paja, sedería, j a b ó n , esencias, crémor de tártaro, ácido nítrico; batanes de papel, c a r a c t e r e s de impronta. F u n d a d a por los F e nicios, con el n o m b r e de Panormo, P a i e r m o cayó en p o d e r de los C a r t a g i n e s e s , d e s p u é s de los Romanos, 254 ánt. de J . C. En la E d a d media, como en los t i e m p o s m o d e r n o s , s i e m p r e siguió la suerte de la Sicilia, de la que fué capital. En 1282, fué la que dio la señal del degüello de las Vísperas Sicilianas. — L i b r e , en fin, en 1860, de la dominación napolitana, o

PAL

vino á s e r la c a p . de una provincia del reino de Italia, que tiene 4,087 kil. cuad. y 585,000 h a b . P a l e s , diosa de los p a s t o r e s y r e b a ñ o s , e n t r e los a n t i g u o s R o m a n o s . S u s fies a s , llamadas Palilias ó Parilias, se celebraban encendiendo g r a n d e s hocrucras, el 21 de abril. En este dia también tenia lugar la c e lebridad del aniversario de la fundación de Roma. P a l e s t i n a , comarca de la Siria, al S. O., que se extendía desde las fuentes del J o r d á n y desde la F e nicia al N., hasla la extremidad del mar Muerto y la Arabia Pétrea al S. y desde el Mediterráneo al O., al desierto de Siria al E. Estaba a t r a v e s a d a de N. á S. p o r el Jordán, que formaba los lagos de Merotn y do Genezaretli a n t e s de su d e s e m b o c a d u r a en el m a r Muorlo. La r e g a b a n además el Heriomax y el Yabok, afl. del J o r d á n , el Amon y el Cedrón, t r i b u t a r i o s del mar Muerto, y en fin, el L e o n t e s , el Belo, el Cison occidental y los t o r r e n t e s de Gaas y de Besor, t r i b u tarios del Mediterráneo. Al E . del J o r d á n se h a l l a b a n los montes Galaad, Abarim y Nebo ; al O., el Líbano con los m o n t e s Tabor, Gelboe (con el contrafuerte del Carmelo), el Garizim, el de los Olivos, ele. L a geografía política de la Palestina ha variado con s u historia. El n o m b r e con q u e se ha designado, parece proceder de los Filisteos (V. esta palabra), cuya m e moria s u b s i s t e todavía en la denominación de Ealastín aplicada al litoral entre Jaffa y Gaza. Llamada Tierra de Canaan y Tierra prometida antes de la invasión de los Israelitas, fué dividida p o r estos últimos en 13 p a r t e s (media tribu de M a n a s e s oriental, t r i b u s de Gad y de R u b é n al E. del J o r d á n ; t r i b u s de Neftalí. A s e r , Zabulón é Isacar al N . O . ; m e d i a tribu de Manases occidental y tribu de Efraiin al c e n t r o ; y t r i b u s de D a n , S i m e ó n , B e n j a m í n y J u d á al S. O.). Los h e c h o s do su historia h a s t a la c o n q u i s t a r o m a n a , han sido explicados en los artículos Israel, Judá y Judíos (V. estas palabras). R e c o r d a r e m o s aquí solamente que al r e g r e s o de la cautividad de Babilonia, 536 á n t . de J. C , fué dividida en 4 p r o v i n c i a s : Betania al E . del J o r d á n ; Galilea al N. O. ; Samaría en el centro, y J u d e a al S. O. L o s R o m a n o s la r e d u j e r o n á provincia bajo el n o m b r e de Judea, 44 d e s p . de J . C , y luego, en el siglo iv, la dividieron i g u a l m e n t e en 4 p a r t e s : P A L E S T I N A 1» al O., cap. Cesárea : P A L E S T I N A 2» al N., cap. E s c i l ó polis ; P A L E S T I N A 3 al S. (con la Arabia Pétrea), cap. P e t r a ; A R A B I A , al E. del J o r d á n , cap. R o s t r o . Conquistada p o r los M u s u l m a n e s en 636, la P a l e s t i n a s u frió s u c e s i v a m e n t e la dominación de los Á r a b e s , de los Falimilas do Egipto y de los T u r c o s S e l d j ú c i d a s . Los cristianos de Occidente, que la d e s i g n a b a n con el n o m b r e de Tierra Santa, fundaron en P a l e s t i n a en tiempo de la 1» cruzada, 1099, el reino de Jerusalen, que fué señorío feudal de los príncipes de Galilea y de Tiberlades, dé los c o n d e s de Jope y de Ascalon, de los s e ñ o r e s de Cesárea, do Siqucm, ale. Saladino, en 1187, la agregó al Egipto. D e s p u é s de Selim I p e r t e n e c e al imperio Otomano, y a c t u a l m e n t e forma la prov. de Jerusalen, que es p a r l e del ovalólo de Damasco. P a l c s t r i n a , en otro tiempo Prienesle, ciudad de Italia en los a n t i g u o s E s t a d o s R o m a n o s (Campiña do Roma), á 13 kil. Ñ. E. de F r a s c a t i ; 5,000 h a b . O b i s p a d o . Construida p o r los P e l a s g o s a n t e s de la fundación de Roma, fué d e s t r u i d a y r e c o n s t r u i d a varias v e c e s . H o y se eleva sobre las r u i n a s de u n templo célebre de la F o r t u n a . P a l c s t r i n a , isla de las l a g u n a s de V e n e c i a , al S . de Malamocco. con una ciudad del mismo n o m b r e , á 14 kil. S. de Venecia ; 7,000 h a b . P a l e s t r i u a (JUAN P I E R L U I G I , llamado DE), c o m p o s i t o r de música italiano, nacido e n P a l c s t r i n a (la ant. Pramesle), hacia 1 5 2 4 ; fué s u c e s i v a m e n t e m a e s t r o de capilla de S a n P e d r o de Roma, de San J u a n de L e tran, de Sania María la Mayor y p o r s e g u n d a vez de San P e d r o do Roma, murió en 1594 con el s o b r e n o m b r e de Príncipe de la música. D e s p u é s del concilio do T r o n í o , t r a t ó s e de destruir la mezclo de s a g i a d o y lo profa no que se habia introducido en la música de iglesia desdo el siglo x m . e s c r i b i e n d o misas e n t e r a s y moteles t o m a d o s del c a n t o de u n a antífona ó de la melodía de uno canción v u l g a r . P a l e s l r i n a c o m p u s o entonces s u Misa del papa Marcelo. 1565, verdadero modelo de música religiosa. Gracias á él, s u p r i m i ó s e el abuso, sin que la música fuese d e s t e r r a d a de los ejercicios del culto católico. Han q u e d a d o de Paleslrina, varias m i s a s , nioleles, h i m n o s , letanías, ele. s u s Obras forman a


860 —

7 tom. on fol. y e s admirado sobre todo s u Stabat moler. P a l e s t r o , pueblo de Italia (Novara), hacia la orilla izquierda de la Sesia, próxima y al E . de Verceil. Victoria de los F r a n e o - P i a m o n t e s e s sobre los A u s t r í a c o s , 30 de mayo de 1859. P a l e y (GUILLERMO), filósofo inglés,nacido en P e l e r b o r o u g h (Northamplon, 1743-1805). Arcediano de Carl i s i e , y d e s p u é s p r e b e n d a d o en S a n Pablo de L o n d r e s , escribió : Principios de moral, 1785, en 4°. ; Horas Paulinas, donde se e n s e ñ a l a verdad de la E s c r i t u r a con la ayuda de l a s epístolas de S a n Pablo, 1787; Evidencia del cristianismo, 1774 ; Teología natural, 1802. T o d a s e s t a s o b r a s h a n sido t r a d u c i d a s al francés. P a l í y n (JUAN), a n a t o m i s t a francés, nacido en Court r a y (1650-1730), fué profesor en el colegio de cirugía de Gante. H a n quedado de él : Nueva osteología, 1701 ; Anatomía quirúrgica, 1710, q u e el a u t o r t r a d u j o del h o l a n d é s al francés. P a l g r a v e (Sir

hizo obligatoria esta c o s t u m b r e , 877, y declaró q u e el metropolitano q u e no hubiese solicitado el palio en los tres p r i m e r o s m e s e s d e s p u é s de s u elección, fuese considerado como destituido de h e c h o . P a l i s e r (Islas), archipiélago de la Polinesia, á la e x t r e m i d a d N . O. de l a s islas T u a m o l ú ó P o m o l ú , á los 15" lat. S . y 148« 40' long. O.— Cooh las descubrió en 1773. S e cree sean l a s islas Perniciosas de R o g geween. P a l i s o t d e B c a u v a i s (AMBROSIO M A R Í A , b a r ó n DE), n a t u r a l i s t a francés, nacido en A r r a s , en 1752, e m b a r c ó s e paro el Benin, cuya flora estudio a d q u i riendo n u e v o s r i q u e z a s para botánica, 1786; y d e s p u é s para S a n t o Domingo, donde d e s e m p e ñ ó v a r i o s empleos 1788-1793. Refugiado en los E s t a d o s Unidos, d e s p u é s de la i n s u r r e c c i ó n de l o s N e g r o s , ocupóse en visitar detalladamente el p a í s . A s u r e g r e s o á F r a n c i a , 1798. publicó s u s d e s c u b r i m i e n t o s ; y, en 1800, fué admitido en el I n s t i t u t o . Murió en 1820, dejando publicadas a l g u n a s obras, entre ellas : la Flora de Owate y la de Benin, 2 t o m . en fol., con láminas ; Insectos recogidos en África y America ; Mucología, e t c .

F R A N C I S C O COHÉN) , h i s t o r i a d o r i n -

glés, nacido en L o n d r e s (1788-1801;. Director de los A r c h i v o s de Inglaterra, publicó d o c u m e n t o s i m p o r t a n t e s , entre otros : Parlamentar/Wrils, 2 tom. en fol. ; Rotuli Curias regis, 2 tom. en 8", etc.,' y dio u n a Historia de Normandia é Inglaterra antes del advenimiento de los Tudor, e t c . , quo hizo p r e c e d e r de u n a Historia de Inglaterra bajo los Anglosajones, traducida al francés p o r Licquet. P a l h u e n , r i a c h u e l o q u e nace en los v e r t i e n t e s o r i e n t a l e s de l o s m o n t e s al E . de Curepto (Chile), y al N . 0 . y cerca de Gualleco, n o m b r e q u e también toma p o r u n a r r o y o q u e recibe de la q u e b r a d a donde se e n c u e n t r a esta villa. P a s a d e s p u é s p o r T a v u n c o , y y c o r r e de N . á S . pora u n i r s e al H u e n c h u l l a m í . P a l í , lengua sagrada de los b u d i s t a s de Ceylan y de la Indo-China. Como el s á n s c r i t o , d e donde deriva, es h o y u n a lengua m u e r t a . P a l i a t a s , Palliatas fábulas. D á b a s e este n o m b r e e n t r e l o s R o m a n o s á las comedias cuyo origen e r a g r i e g o . L o s p e r s o n a j e s estaban r e v e s t i d o s del pallium ó capa griega. P a l i u o t r a ó P a l i n i l i o t l i r a . a n t . ciud. de la India, cap. de los Prasios. Se ven a ú n en la actualidad las r u i n a s quo e n c i e r r a cerca de Patna, hacia el G a n g e s . A l g u n o s a u t o r e s la han colocado, s e g ú n de Anvillc, en la conft. de D j e m n a h y del G a n g e s . P a l í c a r o s , n o m b r e dado á los jefes q u e , a n t e s de la independencia griega, m a n d a b a n las milicias llamadas armítlolas. P a l i c a t a , ciudad del Indostan inglés, s o b r e la costa del C o r o m a n d e l , en la presidencia""y á 40 k i l . N . de M a d r a s . P e r t e n e c i ó á los H o l a n d e s e s de 1609 á 1795, y desde 1813' h a s t a 1823. P a l í e o s , Palici, h e r m a n o s g e m e l o s , hijos de J ú piter y d e la Ninfa Talía, ó de V u l c a n o ; tenian en Sicilia, en Palica, a l S . del E t n a , u n templo que servia de asilo á los e s c l a v o s . P a l i - k a - o , aldea de la China, á 12 k i l . S . E. de P e k í n , hacia el g r a n canal q u e va de Pcy-ho á la c a pital. Victoria de l o s F r a n c e s e s al mando del g e n e r a l C o u s i n - M o n l a u b a n , d e s p u é s conde de P a l i k a o , cl 21 de s e t i e m b r e de 1860.

P a í i s s e ( X a ) . V. L A PALICE.

V. MANZOLLI.

P u l i n o u s (Academias de los), fundadas en R o u e n , en 1486, y d e s p u é s en oirás ciudades de N o r m a n d i a . T o m a r o n este nombro de l a s piezas de poesías que en ellas se p r e s e n t a b a n . P a l i n u r o , piloto de E n e a s , q u e se ahogó en la c o s t a d o Italia, al N . O. de la Lucania, cerca de un cabo que lleva s u n o m b r e , á los 12° 57' long. E . y 39° 59' lat. N . , y al N . O. del P o l i c a s t r o . P a l i o , Pallium, monlo g r i e g o , q u e estuvo también en uso en la antigua R o m a , y q u e llevaban i n d i s t i n t a m e n t e h o m b r e s y m u j e r e s . — El n o m b r e de Palio d e signa h o y u n ornamento sacerdotal q u e se ponen los a r z o b i s p o s sobro s u s h á b i t o s pontificales. El papa lo envía á Jos m e t r o p o l i t a n o s , dándoles en cierto modo la i n v e s t i d u r a p o r esle m e d i o ; el sínodo de Roma

P a l i s s o t (CARLOS), d e M o n t e n o y , literato francés, nacido en N a n c y en 1730, entró á la edad de 16 a ñ o s en la orden del Oratorio, q u e abandonó d e s p u é s p a r a dedicarse á l a s letras y especialmente a) t e a t r o . En 1755 comenzó p o r s u comedia del Circulo,representada en L u n é v i l l e , la g u e r r a que s e p r o p o n i a e m p r e n d e r contra t o d o s los filósofos, excepto Voltaire. Contiende, en efecto con s u s Cartas pequeñas contra grandes filósofos, 1757, con s u comedia de los Filósofos, copia servil de l a s Mujeres sábiiís, 1760, en su Dunciada ó guerra de los tontos, 1764, poema satírico al q u e añadió d e s p u é s de 3 á 7 n u e v o s c a n t o s ; y en lin en s u s superficiales Memorias sobre la literatura, 1771. D u r a n t e la Revolución vivía o s c u r e c i d o , y murió en 1814, siendo a d m i n i s t r a d o r de la biblioteca de Mazarino. Se citan a ú n de él : el Genio de Voltaire, 1806, y s u edición de Corneille, en la q u e combatió los c o m e n t a r i o s de Voltaire. S u s Obras fueron r e u n i d a s en Gtoin. en 8°, 1809. P a l i s s y (BERNARDO), célebre esmaltador nacido hacia 1510 en la Capelle-Biron, cerco de Agen. (Francia) : aprendió sin m a e s t r o el dibujo, la historia n a t u r a l , la química, etc. E s t a b l e c i d o en S a i n t e s como a g r i m e n s o r geómetra intentó, en 1539, d e s c u b r i r el secreto de q u e se valían entonces en Italia p a r a esmaltar la loza ; lo que logró, d e s p u é s do 16 años de sacrificios, en q u e t u v o que q u e m a r hasta s u s m u e b l e s p a r a a l i m e n t a r s u s hornillos. Zeloso calvinista, s u mérito no lo libró de s e r p e r s e g u i d o ; pero le salvó de la miseria en 1562, el condestable de Montmorency, haciéndole d e c o r a r su palacio de Ecouen, y del d e g ü e l l o de la S a n Bartolomé p o r la reina Catalina de Mediéis, q u e le accordó p o r e n t o n c e s el título de Inventor de los rústicos figulinos del rey. E n 1575, abrió en P a r i s u n curso público, donde trató, d u r a n t e 9 a ñ o s , de la formación de l a s p i e d r a s , n a t u r a l e z a d o l a s a g u a s , t i e r r a s , esmaltes, e t c . , y de, los pozos a r t e s i a n o s . Encarcelado en la Bastilla p o r los Diez y seis, 1588, Palissy m u r i ó allí 2 años d e s p u é s . — S u s Obras fueron r e u n i d a s en 1 t o m . en 4 , 1517 é i m p r e s a s la mayor p a r l e en 1844. A p e n a s conocido p o r s u s c o n t e m p o r á n e o s , Palissy fué dignamente apreciado p o r F o n l c n e l l c , Bufl'on, Cuvier, e t c . S e h a erigido u n a estatua en h o n o r suyo en A g e n . P a l k (Estrecho de). Brazo de m a r q u e separa la isla de la costa dol I n d o s t a n . Tiene de 100 á 120 k i l . de ancho. Su p a r l e meridional está casi cerrada por u n a línea de islotes y b a n c o s de coral, q u e llaman el Puente de Adam. Al s u r de este p u e n t e , e s conocido con el n o m b r e de golfo de Manaar. P a l m a , ciudad episcopal de España, capital de las islas Baleares, situada á la orilla dol mor entre d o s colinas, en la bahía de s u n o m b r e , á los 39° 34' lot. N . y 0° 18' long. E . Dista de Madrid 780 k i l . y 240 de Barcelona. E s t á cercada de m u r a l l a s , con 5 p u e r t a s hacia tierra y 3 hacia el m a r , con calles e s t r e c h a s poro limpias, a n c h a s plazas y buen caserío. E n t r e los edificios públicos son notables la catedral, m a n d a d a c o n s t r u i r p o r Don J a i m e el Conquistador, m o n u m e n t o de orden dórico, donde so halla depositado el cuerpo do D o n J a i m e 11; el palacio del obispo, l a s casas del a y u n t a m i e n t o , y la lonja, cuyo edificio es del género g ó l i c o - g e r m a n e s c o . Hay a d e m á s seis p a r r o q u i a s , once c o n v e n i o s de m o n j a s , u n seminario, u n a universidad o

P a l i i i a s . V. P A L E S .

P a l i m p s e s t o , de mí\vi, nuevo y de oáw, borrar. Dase esle n o m b r e á los p e r g a m i n o s cuya escritura primitiva ha sido r a s p a d a para dejar l o g a r á u n nuevo e s c r i t o . E s t e u s o , m u y a n t i g u o , se generalizó desde el siglo VIII h a s l a et x u , gracias á la p e n u r i a d e l p e r g a m i n o . E n n u e s t r o s dias, A n g e l o Mai ha e n c o n trado la República de Cicerón, r e c o n s t i t u y e n d o la e s c r i t u r a primitiva de u n p a l i m p s e s t o . Palingeuio.

PAL

j ! I I I


PAL

SCI

fundada p o r Don F e r n a n d o ol Católico cn 1483 y r e formada en '1697; dos colegios y a l g u n o s e s t a b l e c i m i e n t o s de beneficencia. — Atribuyese la fundación de esta ciudad á los Celtas, de cuya época no q u e d a sin e m b a r g o v e s t i g i o , y sí m u c h o s de los R o m a n o s , y t a m b i é n i n s c r i p c i o n e s a r á b i g a s . E s patria de Guillermo Mezquida, célebre p i n t o r del siglo x v n , de J o s é de Morz, e s c u l t o r y discípulo de Alonso Cano, y do Don J o r g e B o s c h , hábil c o n s t r u c t o r de ó r g a n o s . Consta la p o b l a c i ó n de 42,000 h a b i t a n t e s . Hay fábricas de p a ñ o s , s o m b r e r o s , lelas de l a n a o r d i n a r i a s , y g r a n p r o s p e r i d a d en t o d o s los oficios i n d u s t r i a l e s ; y su com e r c i o , n a v e g a c i ó n y p e s c a son m u y activos. P a l m a , isla del g r u p o y p r o v . española de las Can a r i a s , al N . de la de Hierro y O. de la de T e n e r i f e ; la 3» en e x t e n s i ó n (600 kil. cuadrados). E s m o n t u o s a , y escasea t a n t o el t r i g o , que mezclan los h a b i t a n t e s el helécho pulverizado con la h a r i n a de c e n t e n o ; pero da v i n o , miel, seda y f r u t a s , y s u s b o s q u e s m u c h a madera de c o n s t r u c c i ó n . S u capital es Santa Cruz de la Palma, s o b r e la costa E . , con 6,000 h a b . H a y en toda la isla 11 p o b l a c i o n e s , que c u e n t a n r e u n i d a s 35,000 a l m a s . Tiene a d e m á s del p u e r t o de la capital el de Tazacorte, y está defendida p o r 8 fuertes e n t r e castillos y b a t e r í a s . El t e r r e n o es q u e b r a d o , con p i c o s casi s i e m p r e n e v a d o s , está m u y expuesta á la l a n gosta y á e r u p c i o n e s v o l c á n i c a s . E s de notar el vasto c r á t e r de la Caldera. E n t r e los á r b o l e s r a r o s q u e cria se c u e n t a n el noel, alimna y a l o e s . P a l m a d e l R i o , villa de E s p a ñ a , cn la prov. y á 55 kil. S. O. de Córdoba, en la confluencia del Genil con el Guadalquivir. Alfarerías, t e j a r e s . Comercio de c e r e a l e s , de aceite y de g a n a d o s . Minas de cobre en los a l r e d e d o r e s ; 7,000 h a b . P a l m a ( L a ) , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . de Murcia, p a r t . de C a r t a g e n a , cerca del M e d i t e r r á n e o ; 2,900 hab. P a l m a ( L a ) , villa de E s p a ñ a , en la p r o v y á 30 kil. de H u e l v a ; 3,900 h a b . E s de a n t i g u a f u n d a ción y ha p e r t e n e c i d o á los T e m p l a r i o s . P a l m a , rio del B r a s i l , t r i b u t a r i o del P a r a n a n ; tiene 220 kil. de c u r s o . P a l m a (La) ó Nuestra S e ñ o r a de l a Palma, ciudad de la Confederación G r a n a d i n a , en la orilla derecha del Magdalena. Comercio de a z ú c a r , de c o n fitería y de lienzos. H a y en s u s a l r e d e d o r e s m i n a s do oro, de h i e r r o y de e s m e r a l d a s . P a l m a ¡JACOBO), el Antiguo, pintor de la escuela v e n e c i a n a , nacido en S e r i n a l t a , cerca de B é r g a m o , h a cia 1480, y m u e r t o hacia 1548, s o b r e s a l i ó en la p i n t u r a de r e t r a t o s como en la de h i s t o r i a . S u estilo r e c u e r d a á Carlos Latto, y se aproxima al de Giorgione y el T i c i a n o , que fué su m a e s t r o . E x i s t e n m u c h a s de s u s obras en Venecia p r i n c i p a l m e n t e , en F l o r e n c i a , R o m a , e t c . E n la galería del L o u v r e de P a r i s se halla el Anuncio á los pastores. P a l m a (JACOBOJ, el Joven, p i n t o r de la e s c u e l a v e n e c i a n a , nacido y m u e r t o en Venecia (1544-1628), era s o b r i n o del p r e c e d e n t e . F o r m a d o p o r el estudio de las obras de P o l i d o r o Caravagio, fué émulo del T i n torció y de P a b l o el V e r o n é s . A d e m á s de m u c h o s b u e n o s c u a d r o s , ha dejado g r a b a d o s al a g u a fuerte. P a l m a C a y e t . V. C A Y E T . P a l m a - N u e v a , plaza fuerte de Italia, en la p r o v . y á 12 kil. S. de Udina, e n t r e el T a g l i a m e n t o y el Isonzo ; t o m a d a p o r B o n a p a r t e en 1797, y p o r los Austriacos en 1814; 5,000 h a b . P a l m a r , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . y á 6 k i l . de Murcia. S e d a , lino, a c e i t e ; 2,900 h a b . P a l m a r , p u e r t o de la América del S u r , en la R e pública del E c u a d o r , s o b r e el Grande Océano. P a l m a r o l a , Palmaria, isla de Italia en el mar Tirr e n o , al O. de P o n z a . P a l m a s ( L a s ) , ciudad de la Gran Canaria, en la costa E . de esta isla, de la q u e es capital; 18,000 h a b . Obispado. P o s e e el m e j o r anclaje del archipiélago de las Canarias. P e s c a activa. P a l m a s , Sulcitanus sinus, golfo al S. O. de la isla de Cerdeña, e n t r e el cabo Teiilada y la isla de San Anlíoco. En este p u n t o d e s e m b a r c ó Alfonso de A r a gón p a r a a p o d e r a r s e de la Cerdeña, cuando fué cedida á su p a d r e J a c o b o II, p o r el papa Bonifacio V I L P a l m a s , p e q u e ñ a ciudad de la Confederación de la P í a l a , en la provincia y al S. E . de T u c u m a n . P a l m a s , isla del g r a n d e Océano, al N . de la bahía de Choco, en la costa de la Confederación G r a n a dina. F u é d e s c u b i e r t a p o r P i z a r r o en 1527.

PAL

P a l m a s ( C a b o d e l a s ) , en África (costa de l o s Granos), al N . O. del golfo de Guinea, á l o s 40o 21' lat. N . y 10» 1' long. O. P a l m b l a d (GUILLERMO FEDERICO),literato sueco, n a cido cerca de Scedenkceping (1788-1852), fué i m p r e s o r de la Universidad de Upsal, y u n o de los q u e , bajo el n o m b r e de fosforistas, t r a b a j a r o n en s u s t i t u i r la i n fluencia de la l i t e r a t u r a alemana á la de F r a n c i a . P r o fesó la h i s t o r i a , la geografía, y publicó m u c h a s o b r a s , siendo la m a s i m p o r t a n t e s u biografía sueca [Biographiskt Lexicón cefver mamnkunnige Svensha Móen), en 23 t o m . en 8 . P á l m e l a , ciudad de P o r t u g a l (Extremadura), á 23 kil. S. E . de L i s b o a ; ant. palacio y convento ; 4,000 h a b . P á l m e l a (DON PEDRO DE S o u z a - I I o l s t e i n , d u q u e DE), h o m b r e de E s t a d o p o r t u g u é s , nacido en T u r i n , (1786-18501, hijo de u n noble p o r t u g u é s descendiente de los c o n d e s de Holstein, viajó por u n a parte de E u r o p a , estuvo en r e l a c i o n e s con m a d a m a de Slael, y se dio á conocer d e s d e luego por s u s ideas l i b e r a l e s . P e r m a n e c i ó en P o r t u g a l d e s p u é s de la partida de la familia real de B r a g a n z a , y en 1803 fué n o m b r a d o por la r e g e n c i a e n c a r g a d o de negocios en E s p a ñ a . Asistió luego al c o n g r e s o de Viena, como m i n i s t r o plenipotenciario, obtuvo el título de conde, p a s ó d e s p u é s de embajador á L o n d r e s , fué n o m b r a d o m i n i s t r o de E s t a d o en 1816, arreglo en P a r i s con el embajador español el a s u n t o de Montevideo, y volvió á L i s b o a en el m o m e n t o en que estallaba la r e v o l u c i ó n de 1820. Enviado al Brasil por la regencia, volvió á P o r t u g a l con J u a n VI, pero i n m e d i a t a m e n t e fué alejado de Lisboa, como enemigo del n u e v o orden de c o s a s . D e s p u é s de la c o n t r a r e v o l u c i o n de 1823, fué de n u e v o ministro de E s t a d o con la p r e s i d e n c i a del Consejo, é hizo a b o r t a r u n p r o y e c t o de Constitución que s e elaboraba p o r u n a comisión. E n 1825, volvió P á l m e l a c o m o e m b a j a d o r á L o n d r e s , y en 1827 aceptó de D o n P e d r o la c a r t e r a de E s t a d o , y facilitó la v u e l t a de Don Miguel á P o r t u g a l . P e r o h a b i e n d o e s t e p r í n c i p e u s u r pado á poco la c o r o n a , Pálmela se declaró c o n t r a él, ocupó m o m e n t á n e a m e n t e la p r e s i d e n c i a de la j u n t a r e v o l u c i o n a r i a do Oporto, y emigrando en seguida se p u s o á la cabeza de los n u m e r o s o s p o r t u g u e s e s r e fugiados en L o n d r e s , en t a n t o q u e era condenado á m u e r t e por contumacia en P o r t u g a l , en 1829. Jefe de la regencia de T e r c e i r a , organizó la lucha en favor de Doña María, unido con el d u q u e de Villaflor; y d e s p u é s volvió en calidad de embajador á L o n d r e s , en 1832. R e g r e s ó á Oporto en 1836; luego ocupó los A l g a r b e s , con ayuda del almirante N a p i e r , fué p r e sidente de u n a n u e v a regencia, y se apoderó de L i s boa. N o m b r a d o d u q u e y p r e s i d e n t e d é l a Cámara de los p a r e s h a s t a s u m u e r t e . A p e s a r de las fallas de que h a n podido a c u s a r l e , no es m e n o s cierto que el P o r t u g a l le debe en g r a n parte el sistema liberal q u e lo r i g e . E n s u s ocios de emigrado escribió a l g u n a s o b r a s literarias. H a dejado las Memorias de su vida y de su época, p u b l i c a d a s p o r Reis y V a s c o n c e l o s . P a l m e r s t o n , isla de la Polinesia, al N . O. del archipiélago de Cook, e n l r e los 165° l o n g . O. y 18° lat. S. P a l m e r s t o n (ENRIQUE J U A N T e m p l e , lord vizconde DE), h o m b r e de E s t a d o i n g l é s , nacido en 1784, on B r o a d l a n s (Southomptonshire), de una a n t i g u a é ilustre familia. Elegido diputado p a r a la Cámara de los C o m u n e s , bajo los a u s p i c i o s de los t a r i s , en 1807; llegó á s e r uno de los l o r e s del almirantazgo, y en 1809 s e c r e t a r i o de la g u e r r a ; no dejando este último p u e s t o h a s t a 1828, un año d e s p u é s de la m u e r t e de C a n n i n g . E n t o n c e s se pasó á la oposición, se o c u p o e s p e c i a l m e n t e de la política exterior, y se e n c a r g ó de la c a r t e r a de E s t a d o en el ministerio vvhig, formado por lord Grey en n o v i e m b r e de 1830. D u r a n t e s u m i n i s terio, s o s t u v o en el i n t e r i o r la reforma electoral, y cn el exterior hizo r e c o n o c e r la i n d e p e n d e n c i a de la Bélgica, y, en 1834, c o n c l u y ó el t r a t a d o de la Cuádruple alianza en defensa de los dos r e i n o s c o n s t i t u c i o n a l e s de E s p a ñ a y P o r t u g a l . E n 1835 fué elegido diputado p o r T í v e r l o n (Devon), q u e desde esta época le r e n o v ó c o n s t a n t e m e n t e s u m a n d a t o . E s t e mismo año volvió á e n t r a r en el p o d e r , q u e habia dejado en 1834, formando p a r t e del ministerio Melbourne. E n estos m o m e n t o s s u r g i ó la cuestión de Oriente. No p u d i e n d o a t r a e r á la F r a n c i a á una alianza contra la influencia r u s a en C o n s t a n t i n o p l á , firmó con la Rusia, el A u s t r i a y la P r u s i a , el tratado de 15 de julio de 1840, q u e rebajó el p o d e r de Mehemet-Alí, el p r o t e o

36

T. I I .

REA/ v-


PAL

PAM

~ - 5(32 —

gido del gobierno francés. A p e s a r del buen éxilo de esta política, P a l m e r s t o n dejó de nuevo, a u n q u e p o r causas interiores, el ministerio de E s t a d o , en 18'tl. Volvió á aceptarlo en '1846, y desplegó u n a habilidad y una actividad sin igual en este difícil período, s e ñalado p o r los m a t r i m o n i o s e s p a ñ o l e s ¡V. Luis F e lipe I), p o r la s u p r e s i ó n del Estado de Cracovia, p o r las r e v u e l t a s del S u n d e r b u n d en Suiza, y, en fin, p o r la revolución p a r i s i e n s e de 1848, q u e conmovió la F r a n c i a y otros p u e b l o s del continente. Habiendo a p r o b a d o , con u n a r d o r de q u e no participaban s u s colegas, el golpe de E s t a d o francés del 2 de diciemb r e de 1851, tuvo q u e dejar de nuevo el m i n i s t e r i o ; pero no lardó en e n c a r g a r s e de la cartera de la G o b e r n a c i ó n en el ministerio de lord A b e r d e e n , diciemb r e de 1852; y pasó á s e r p r i m e r lord de la Tesorería, es decir, jefe del gabinete, febrero de 1855, d u r a n t e t r e s a ñ o s . D e s p u é s del tratado de P a r i s . q u e p u s o fin á la g u e r r a de Crimea, 80 de marzo de 1850, se o p u s o , bajo el p u n t o de vista del i n t e r é s de la I n g l a t e r r a , á la r e u n i ó n de los p r i n c i p a d o s de Moldavia y de Valaquia, y á la a b e r t u r a del istmo de Suez. H a b i e n d o los t d r i s r e c o b r a d o el poder en 1858, pero no h a b i e n d o podido c o n s e r v a r l o , P a l m e r s t o n tomó otra vez la d i rección del ministerio whig, en j u n i o de 1859, y permaneció al frente de los negocios públicos h a s t a s u m u e r t e , 18 de o c t u b r e de 1865. P a l m i , ciudad de la Calabria Ulterior I» (Italia), á 34 k i l . N . E . de R e g g i o . I n d u s t r i a do s e d e r í a ; 8,000 h a b . P a l m i l l a , aldea del d e p a r t . de L a u t a r o (Chile), en la m a r g e n del Tavolevo, seis k i l . m a s arriba de s u confluencia c o n el Culonco. E s t a población, fundada en 1852, p r o m e t e u n rápido i n c r e m e n t o por la f e r t i lidad de s u s c o n t o r n o s , a b u n d a n t e s en madera, y p o r s e r n a v e g a b l e s u rio para a r m a d í a s y b a r c a s desde Choroico. — H a y otro pueblo de este n o m b r e en el d e p a r t . de S a n F e r n a n d o , á 5 o 6 k i l . de Santa Cruz de U n c o . P a l m i r a , ó T a d m o r en á r a b e , ciudad de las Palmas, a n t i g u a ciudad de Siria, en u n oasis, á u n o s 250 k i l . N. E . de Damasco. F u n d a d a p o r S a l o m ó n , formó parte de los imperios de N a b u c o d o n o s o r I I , de Ciro, de Alejandro el G r a n d e , de Seleuco Nicalor y de Roma. Habiendo cerrado l o s P a r t o s la via del comercio de la India p o r ol Oxo y el m a r Caspio, P a l m i r a llegó á s e r la estación principal del camino que seguía el golfo Pérsico y el Eufrates, para llegar á los p u e r t o s del M e d i t e r r á n e o , a t r a v e s a n d o el d e sierto do Siria. Colonia r o m a n a en tiempo de T r a j a n o , llegó á ser en el de O d e n a l o , y sobre todo bajo Zenobia (V. esto nombre), la capilal de u n Estado pod e r o s o . Aurelio la arruinó en 272, pero fué reedificada p o r d i v e r s o s e m p e r a d o r e s , y m a s p a r t i c u l a r m e n t e p o r J u s t i n i a n o I, q u e quería h a c e r de ella el b a luarte del imperio c o n t r a las P e r s a s S a s á n i d a s . E n la Edad media fué a r r a s a d a de nuevo, y no ha v u e l t o á l e v a n t a r s e , á p e s a r de hallarse en el p u n t o de confluencia de l a s c a r a v a n a s de Damasco, de Alepo, Orla, Mosul y Ragdad. E n medio de. s u s r e s t o s , s e elevan las c a b a n a s de u n o s 500 árabes que allí habitan. L a s r u i n a s de Palmira dejan e n t r e v e r a u n s u antiguo e s p l e n d o r , y se e x t i e n d e n p o r u n espacio de 12 k i l . H a n sido d e s c r i t a s p o r W o o d , 1753, y p o r Volney, 1787, q u e l a s h a n visitado. P a l m i r e n a , oasis q u e formaba el territorio de la ánt. Palmira. P a l m o , Palmus, medida de longitud. E n la a n t . Roma so distinguía el palmo mayor que valía 2 m e t r o s , 22 cent., y el palmo menor, de 74 cent. —• E n E s p a ñ a , América española, P o r t u g a l y el Brasil, ha existido h a s t a hace poco esta medida, valiendo 22 centímetros. P a l o m a r ( S a n A n d r é s d e ) , villa do E s p a ñ a , en la p r o v . y á 6 k i l . de B a r c e l o n a . T e l a r e s de algodón y de lino ; 4,400 h a b . H a y otras villas y l u g a r e s de este n o m b r e y de monos importancia, en l a s p r o v i n c i a s do Valencia, Oviedo, Salamanca y Teruel. P a l o m a r e s , llamado también Andalien, rio de Chile, en la p r o v . de Concepción, q u e se forma en l o s c e r r o s al O. de la F l o r i d a ; sigue u n c u r s o tortuoso hacia ol S. O., bañando p o r el N . la ciudad de Concepción, y desagua en la bahía de T a l c a h u a n o . Al principio ele la conquista so llamó rio de S a n Podro. En s u s m á r g e n e s , corno á mitad de s u curso, tuvo l u g a r el p r i m e r e n c u e n t r o de P e d r o de Valdivia con los A r a u c a n o s .

P a l o m a r e s , villa do E s p a ñ a en la p r o v . de Cuenca, p a r t . de H u e l e . I n d u s t r i a a g r í c o l a ; 1*H00 h a b . Palomares

i i ¡

:

1

(FRANCISCO J A V I E R

DE S A N T I A G O ) , ca-

lígrafo español, vivia en 1787. S e adquirió gran fama p o r s u habilidad en imitar las e s c r i t u r a s a n t i g u a s . F u é empleado pora copiar los m a n u s c r i t o s sacados de la biblioteca de Toledo. Copió sobre papel vitela la liturgia m o z á r a b e , imitando p e r f e c t a m e n t e el car á c t e r y la música gótica, obra q u e se halla en la biblioteca de Madrid. H a dejado v a r i o s m a n u s c r i t o s y entro ellos u n o intitulado : Historia del ruidoso desafio sobre pintar letras orientales y antiguas do España, en folio m a y o r . S e ignora *la época de s u muerte. P a l o m i n o d e í l a s t r o y " V e l a s c o (ANTONIO), c é lebre pintor español, nacido en liujalance, prov. de Córdoba (1753-1726). Obedeciendo la v o l u n t a d do s u s p a d r e s , estudió filosofía, j u r i s p r u d e n c i a y teología, dedicándose s e c r e t a m e n t e á la p i n t u r a bajo la direccion de J u a n V a l d é s Leal y luego de J u a n Al faro. T e r m i n a d o s s u s e s t u d i o s , se fijó en Madrid, donde contrajo estrecha amistad con Claudio Coello, quien hizo q u e el r e y lo e n c a r g a s e p i n t a r a los frescos de la galería de los Ciervos en el P a r d o . D e m o s t r ó en esla obra tanto talento, quo poco d e s p u é s fué n o m b r a d o p i n t o r de c á m a r a , gracia á la cual se añadió en 1090 la de u n a pensión c o n s i d e r a b l e . F u é llamado á v a r i a s capitales de provincia, y a u m e n t ó m a s y m a s s u r e putación. Casóse y tuvo u n hijo, á quien enseñó s u p r o f e s i ó n ; pero habiendo quedado v i u d o , abrazó el estado eclesiástico, a u n q u e en edad m u y a v a n z a d a . Los frescos do este pintor s o n m u y n o t a b l e s ; se d i s t i n g u e n p o r la pureza del dibujo, la ciencia de la composición y la belleza del colorido, pero s u s figur a s carecen de nobleza. E n t r o s u s o b r a s se citan como l a s mejores : la Confesión de. San Pedro, en Valencia; ios bellos c u a d r o s do la iglesia de S a n J u a n del Mercado, también en V a l e n c i a ; a l g u n o s r a s g o s de la Vida de Cários Quinto, y los Retratos de Cários II y de la reina Maria, en. el hospital del Buen S u c e s o , de Madrid: la Iglesia militante y la triunfante, en el convento de S a n E s t e b a n , en S a l a m a n c a , ele. Como literato ha dejado : el Museo pictórico y Escala óptica, e t c . , Madrid, 1715, 3 t o m . en f o l . ; Historia compendiada de los pintores españoles mas famosos, P a r i s , 1749, en 12°. P a l o s , villa de E s p a ñ a , en la prov. y á 20 k i l . de H u e l v a (Andalucía), en la e m b o c a d u r a del rio Tinto, cuyos aluviones h a n cegado el p u e r t o ; 1,100 h a b . — E s l a villa es notable en la historia p o r h a b e r partido de s u puerto Cristóbal Colon el m a r t e s 3 de agosto de 1408, con t r e s p e q u e ñ a s c a r a b e l a s p a r a el d e s c u brimiento

del

Nuevo

M u n d o (V. A M É R I C A y

COLON,

Cristóbal de). P a l o s (Cabo), s i t u a d o al S . O. de E s p a ñ a (Murcia), so'-re e l ' Mediterráneo, á los 3 1' 1 5 " long. O. y 37o 44' i . N . P a l s g r a v e (JUAN), g r a m á t i c o , nacido en L o n d r e s , estudió en Cambridge y d e s p u é s en P a r i s . Escogido en 1514, para ensoñar el francés á la p r i n c e s a María, h e r m a n a de E n r i q u e V I H , q u e iba á casarse con L u í s XII, acompañó á la reina á F r a n c i a , y volvió en 1515 á L o n d r e s , en donde se hizo el maestro á la moda enlre los j ó v e n e s de la nobleza, en 155!. Habia publicado en 1530 la Explicación de la lengua francesa, en folio mayor, especie de g r a m á t i c a , reimpresa en 1852 p o r Gonin, en 4 . E s t e libro p r é s e n l a el i n ventario completo y auténtico dol idioma francés de fines del siglo x v . P a l n d ( L a ) , villa del distrito y á 25 k i l . N . O. de Orange, d e p a r t . del Vaue.luse (Francia), cerca del R ó d a n o . Granos, seda, r u b i a y vinos ; 2,600 h a b . P a t a s M e o t i s . V. MEÓTIDE. P a l l e g o i x (JUAN BAUTISTA!, nacido cerca de B e a u n e (Francia, 1805-1832), entró en las Misiones E x t r a n j e r a s ; fué enviado á Siam, 1830, captóse el favor y amistad del r e y y fué n o m b r a d o obispo de Mallos in parlibus en 1838. Publicó : Descripción del reino de Thai ó Siam, 2 t o m . en 12°, y á costa del gobierno, un diccionario francés, inglés, e s p a ñ o l y thai, 18521855. P a m b a n ó P a i i m b e n , paso eslrecho entre el O. del p u e n t e de Adán y la isla R a m i s e r a n , al extremo de u n a p e q u e ñ a península de la costa de Coromandol. A costa de g r a n d e s t r a b a j o s h a n logrado darle una a n c h u r a de 70 m e t r o s , y u n a profundidad de cerca de 4, p a r a facilitar el paso de las e m b a r c a c i o n e s . o

a t

U


PAM

563

l ' a i i i i e r s , cab. de distrito del Ariego (Francia), á 22 kil. N . de Foix, y á orillas del rio Ariege, F á bricas do hilados y de acero. P a m i e r s es una c o r r u p ción do Apamca, n o m b r o que le dio Rogerio III, conde do Foix, fundador de esla ciudad á su v u e l t a de la 1» cruzada, 1104. La erección de su obispado, s u fragáneo de Tolosa, p o r Bonifacio VIII en favor de B e r n a r d o Saissot, 1296, fué uno de los p r i m e r o s m o tivos de la lucha que emprendió Felipe el H e r m o s o c o n t r a la S a n t a S e d e . —• Población 8,690 h a b . P a i u i s o , Pamisus, rio de la antigua Mesenia, que corría de N . á S. p o r Andania y E s t e n i c l a r o s . Conserva el n o m b r e de P a n o s o . P a m l i e o - S u n d , laguna de la costa E . de los E s t a d o s Unidos (Carolina del Norte), á los 34° lat. N. y 78" long. O. E s t á s e p a r a d a del Atlántico p o r varios cayos é i s l o t e s , formando uno de ellos el cabo Hateras. P a m p a s , i n m e n s a s l l a n u r a s h e r b á c e a s de la A m é rica del S u r , entre los Andes al O., el Atlántico al E., los Campos d é l o s P a r e x i s a l N . , y el Rio N e g r o al S. La parle N . es el Gran Chaco, entre 20" y 27°'30' lat. S. En las P a m p a s de la República Argentina habitan los Gauchos, do origen español, que viven i n d e p e n d i e n t e s , dedicados á la caza, y on el S u r varias t r i b u s de indígenas salvajes y feroces. Hay en las P a m p a s m u c h o s caballos y t o r o s salvajes. El viento del S. O., llamado pampero, p r o d u c e violentos h u r a c a n a s . P a m p a s d e l S a c r a m e n t o , dilatadas l l a n u r a s a l S . del P e r ú , al E. de la p r o v . de Trujillo. F u e r o n descubiertas en 1720. E s t á n habitadas por m u c h a s tribus de indios, entre los cuales se han establecido a l g u n o s misioneros. P a m p a t a r . villa de la República de V e n e z u e l a ; puerto libre fortificado, en la costa E . de la isla Margarita, á 5 kil. de la A s u n c i ó n , cap. de la p r o v i n c i a de este n o m b r e . P a n i p l i e g a , p e q u e ñ a villa de E s p a ñ a , á 36 kil. de Burgos, situada en t e r r e n o desigual, á orillas del rio Alm'anzor. Comercio considerable de t r i g o ; 800 h a b . Esta villa es m u y a n t i g u a , y h u b o en ella un convento de Benisulado de S a n V i c e n t e , en que murió el r e y Wamba. P a m p l o n a , ciudad de E s p a ñ a y plaza fuerte, cap. de la p r o v . de N a v a r r a , situada e n t r e los 42" 49' lat. N. y 4° 1' long. O., á la falda de los P i r i n e o s y en la ribera izquierda del rio Arga, á 330 kil. N. E. de Madrid ; 25,OJO h a b . — E s t á rodeada de m u r a l l a s , con una formidable cindadela, y su asiento es en u n a l l a nura que se eleva por la parte del N . , y c e r c a d a de montañas que forman la llamada Cuenca de Pamplona, de 35 kil. de circunferencia. Es sede e p i s c o pal, sufragánea del a r z o b i s p a d o de B u r g o s , y r e s i dencia del capitán g e n e r a l y d e m á s a u t o r i d a d e s de la provincia. Son notables entre s u s edificios, la catedral, de arquitectura g ó t i c a , c o n fachada m o d e r n a , el palacio del Chispo, el del Virey, y otros v a r i o s que r e c u e r d a n h a ber sido un tiempo esta ciudad corle de u n r e i n o . S u s alrededores son p i n t o r e s c o s , p o b l a d o s de h u e r t a s y con buenos p a s e o s . La i n d u s t r i a se reduce á v a r i a s fábricas de papel, de p a ñ o s entrefinos y o r d i n a r i o s , c u r tidos, loza común, cera, y otras m a n u f a c t u r a s ; siendo su comercio algo activo con F r a n c i a . S u t é r m i n o produce g r a n o s , l e g u m b r e s , vino, y m u c h a s frutas y hortaliza. — La educación pública se e n c u e n t r a en el mejor e s l a d o ; además dol Instituto y escuelas g r a tuitas de primera enseñanza, casa de D e s a m p a r a d o s y demás instituciones de esla especie, hay c á t e d r a s de latinidad, h u m a n i d a d e s y retórica, y escuela de dibujo y maleinálicas. — La policía de la ciudad es admirable, Un ferrocaril la une á Zaragoza, con empalme en la línea de Madrid á I r u n . P a m p l o n a fué fundada pollos Griegos, y reedificada p o r P o m p e y o , que le dio el nombre de Pompcyópolis; en 778 fué d e s m a n t e l a d a por Carlomagno. Capital del reino de N a v a r r a , lo es desde 1853 de la prov. de este n o m b r e . P a m p l o n a (Provincia de), ó de N a v a r r a . V. NAVARRA (Reino de). E s t e antiguo reino, independiente hasla 1512, en que Don F e r n a n d o el Católico lo incorporó á la corona de Castilla, forma a c t u a l m e n t e la provincia de Navarra ó de Pamplona, quo confina al N . E. con F r a n c i a , al S. E. con las p r o v . de Huesca y Zaragoza, al S. O. con osla última y las de Soria y Logroño en Castilla la Vieja, y al N . E. con las de Álava y Guipúzcoa. Comprendo 1,400 kil. cuad. de superficie, con 350,000 h a b . en 828 p o b l a ciones de corto vecindario. E s t a s componen los

PAN

5 partidos do Pamplona, Tal'alla, Eslella, Tudela y Aoiz. P a r a el régimen foral se divide en 17 part. y en 74 m e r i n d a d e s , valles y c e n d e a s . — El territorio es m u y á s p e r o , m o n t u o s o y lleno de b o s q u e s , p a r t i c u l a r m e n t e hacia el N., pero mas llano y p r o d u c t i v o al S . en las i n m e d i a c i o n e s del E b r o , así como en s u s n u m e r o s o s valles, especialmente el de Roncal, cuyos h a b i t a n t e s c o n s t i t u y e r o n u n tiempo una r e p ú b l i c a d e m o c r á t i c a ; el de Salazar, formado p o r el rio del m i s m o n o m b r e ; el de Aezcoa, donde se hallan las fábricas de m u n i c i o n e s de Orhaiceta; el de Roncesvalles, teatro de la célebre batalla de s u n o m b r e ; el de Bastan, cuya cap. es E l i z o n d o ; el de Erro y o t r o s . L o s principales rios son, el E b r o , que a t r a v i e s a la parlo meridional y recibe aquí n u m e r o s o s afluentes, como el Queiles, el Ega y el Aragón, engrosado con el Irati, el Cidacos y otros m u c h o s que bajan de los P i r i n e o s ; el Vídasoa, etc. El clima es en general muy frió y destemplado hacia los P i r i n e o s , pero m a s b e n i g no en las r i b e r a s dei E b r o , c u y a s l l a n u r a s son m u y fértiles. L o s principales p r o d u c t o s son g r a n o s , l e g u m b r e s , v i n o s de b u e n a calidad y aceite en v a r i a s c o m a r c a s , c á ñ a m o , lino y frutas e x q u i s i t a s ; la cria de g a n a d o s es a b u n d a n t e en sus, m u c h o s y excelentes p a s t o s , y los m o n t e s , p o b l a d o s de toda clase de á r b o l e s , dan m u y b u e n a s m a d e r a s , e n c o n t r á n d o s e en ellos c a n t e r a s de m á r m o l e s , j a s p e s y pizarras, y n u m e r o s a s m i n a s de h i e r r o , cobre y otros m e t a l e s . H a y l a g u n a s de sal m u y p r o d u c t i v a s . La i n d u s t r i a consiste en m u c h a s i'errerías y m a r t i n e t e s de cobre, y fábricas de tejidos de lana, lienzos, papel, cordelería y a l p a r g a t a s . P a m p l o n a , ciudad de los E s t a d o s Unidos de Colombia (Confederación Granadina;, cap. del Estado de S a n t a n d e r , situada en el elevado valle del Zulia, cerca de la frontera de Venezuela, y á 480 kil. N . E. de S a n t a Fe de Bogotá. Es sedo episcopal, y fué fundada á principios de 1549 por P e d r o de U r s ú a y O r t u n de Velasco. F u é u n a de las p r i m e r a s ciudades que en 1810 p r o c l a m a r o n la i n d e p e n d e n c i a . — S u término p r o d u c e cacao, t a b a c o , etc., y tiene m i n a s de oro, plomo y c o b r e . P a m p l o n a y B a y o n a (Cruz de distinción de), concedida p o r F e r n a n d o VII, en 4 de j u n i o de 1815, á las tropas que a d q u i r i e r o n mérito en los bloqueos de P a m p l o n a y de la ciudad de Bayona en F r a n c i a . S e compone de 5 a s p a s e s m a l t a d a s en b l a n c o , con o t r a s tantas flores de lis e n t r e ellas, y s o b r e la s u p e r i o r corona de l a u r e l ; s u c e n t r o , óvalo esmaltado de azul con el lema a l r e d e d o r : a i valor y disciplina, con la cifra de F e r n a n d o VII en medio s o b r e su r o m b o encarnado, y en el r e v e r s o la inscripción en líneas h o r i z o n t a l e s : Pamplona y Bayona, ISIS-1814. Cinta encarnado con fileto dorado en los c a n t o s . P a n , dios de la Mitología g r i e g a , hijo de J ú p i t e r y de Calislo ó de Mercurio y Driope. Se le r e p r e senta cubierto de pioles de macho cabrío, con c u e r n o s y pies de cabra. P a s a p o r i n v e n t o r de la llanta. Se le a d o r a b a p r i n c i p a l m e n t e en Arcadia, en el m o n t e Liceo ; y de allí E v a n d r o t r a s p o r t ó s u culto á Italia. (V. Lupercales). S u s e x c u r s i o n e s n o c t u r n a s por los c a m p o s i n s p i r a b a n el t e r r o r ; y de aquí la e x p r e s i ó n de terror pánico, significando u n p a v o r súbito y p r o f u n d o . P r o b a b l e m e n t e á causa de la etimología griega de su n o m b r e , le indentificaron d e s p u é s con la n a t u r a l e z a ó la universalidad de los seres (Pan significa todo^. P a n d e A z ú c a r (Isla dei. Se halla á los 26° 9' lat. y á 500 m e t r o s de la costa del depart. de Caldera (Chile). Tiene u n a colina p r o m i n e n t e de forma cónica, á que debo su n o m b r e , y una extensión de 2 á 8 kil. de largo y 1 de a n c h o . El b r a z o de m a r que la separa de la tierra firme, forma u n a rada con b u e n s u r g i d e r o La isla es árida y desierta. — Hay otra isla dol misino n o m b r e en la costa N . del e s t r e c h o de Mogóllanos. P a n d e A z ú c a r . N o m b r e de v a r i o s c e r r o s que afectan la forma de u n pilón de a z ú c a r . Hay uno al N. y S kil. de la ciudad de S a n t i a g o (Chile); otro ai N . da R a n c a g u a , p r ó x i m o á la línea de u n f e r r o c a r r i l ; y otro á 12 kil. S . de la S e r e n a . P a n a g i o t e s . V. PANOOTAKI. P a n a m á (Estado de), uno de los n u e v e Estados Unidos de Colombia (América del Sur), situado al N. O. de la Confederación, entre el mar de las Antillas al N., el Grande Océano al S., Costa Rica al O., y el Estado de Magdalena a l E . — C o m p r e n d i d o enlre los 80" y 8o» long, O. y entre los 6° y 9" lat. N., se halla encerrado


PAN

564

en el istmo á que da n o m b r e , y asi se le suele llamar t a m b i é n el Estado del Istmo. A b a r c a u n a superficie de 82,600 kil. c u a d r a d o s , y su población asciende á m a s de 200,000 a l m a s . La cordillera occidental a t r a viesa todo el E s t a d o de E . á 0 . , siendo sus picos m a s n o t a b l e s el Picacho, de 2,000 m e t r o s de elevación, y el volcan de Chiriquí, que no alcanza esa altura. El territorio del Estado es m o n t u o s o y áspero en a l g u n o s p u n t o s , en o t r o s hay b o s q u e s e s p e s o s , r e g a d o s p o r los i n n u m e r a b l e s rios que vierten los estribos de los A n des. L a s s a b a n a s de Chiriquí son las m a s h e r m o s a s de P a n a m á , y m u y á propósito p a r a la colonización e x t r a n j e r a p o r la bondad de s u clima. Este es cálido p o r lo g e n e r a l , pero modificado por las lluvias y las b r i s a s . ' — Cristóbal Colon fué el p r i m e r o que descubrió el istmo de P a n a m á , al p r o s e g u i r s u intento de b u s c a r u n e s t r e c h o que lo llevase al mar del S u r . Vino d e s p u é s de él Vasco N u ñ e z de Balboa, quien descubrió el Grande Océano el 26 de s e t . de 1513. El n o m b r e de P a n a m á es indígena, y parece que los Indios llamaban así cierto p u n t o de la costa. L a s r a z a s blanca, india y n e g r a , y s u s mezclas, son las únicas que se conocen e n " el E s t a d o . H a y en el istmo u n ferrocarril que p o n e en comunicación los dos m a r e s , y u n telégrafo. L o s h a b i t a n t e s de P a n a m á son en g e n e r a l a g r i c u l t o r e s y g a n a d e r o s , pero la i n d u s t r i a es escasa. S u s principales a r t í c u l o s de comercio son p e r l a s , nácar, goma e l á s t i c a , carey, aceite de coco, s o m b r e r o s de paja, etc. — Hay en el estado 7 c i u d a d e s , 7 villas, 46 d i s t r i t o s y v a r i a s a l d e a s . L a s principales c i u d a d e s son : Panamá, la cap., sobre la costa S . ; P o r l o b e l o , plaza fuerte s o b r e el m a r de Colon; C h a g r e s , p u e r t o frecuent a d o ; Colon ó Aspiravol, p u e r t o franco sobre el ferrocarril del i s t m o ; S a n t i a g o , ciudad fundada p o r Colon en 1502, y Montijo, p u e r t o en el archipiélago de s u nombre. P a n a m á , ciudad de Colombia, cap. del E s t a d o de s u n o m b r e , sobre la costa S. y el golfo do P a n a m á , á los 8o 57' lat. N . y 81" 50' long. O., á 900 kil. N . O. de S a n t a F é de B o g o t á ; 25,000 h a b . O b i s p a d o . Situada en u n país m a l s a n o , y desprovista de p u e r t o . S i n e m b a r g o , P a n a m á ha adquirido g r a n d e i m p o r t a n cia p o r el l e r r o c a r r i l que la pone en comunicación con Colon y el m a r de las Antillas. Exportación de goma elástica, n á c a r , p e r l a s , s o m b r e r o s de paja, etc. P a n a m á (Golfo de), formado por el Grande Océano, en la costa S. del istmo del mismo n o m b r e ; entre los 6o 50' y 7" 13' lat. N . , y enlre 80° 10' y 82° 45' long. O. — E n c i e r r a la isla de las P e r l a s . P a n a m á (Istmo de), lengua de tierra que u n e l a s dos Aniéricas, y separa el mar de ias A n t i l l a s d e l Grande Océano. S u exiension es de cerca de 250 kil. y su ancho varía de 44 á 160. Está a l r e v e s a d o , desde 1855, p o r el ferrocarril de Colon á P a n a m á (75 kil.). P a n a r d (CARLOS FRANCISCO) , coplista francés , nacido en Courville, cerca de Charlres (1694-1765), e r a empleado en u n a oficina. P o r consejo del act o r L c g r a n d , trabajó p a r a el teatro con algún éxito. S u s 80 vaudevilles y ó p e r a s cómicas e s t á n hoy o l v i d a d o s , y solo figuran en s u s Obras escogidas, publicadas por Goulfé, 3 t o m . en 18°, 1803. No se citan de P a n a r d en la actualidad m a s que las canciones. P a n a r i a , u n a de las islas L i p a r i , al S. O. de S t r ó m boli. P á n a r o , Scuitenna, rio de Italia, afl. del Po (orilla derecha), nace en el Apenino y concluye en B o n d e n o . S u c u r s o es de 125 kil. — Bajo N a p o l e ó n I, de 1804 á 1814, dio este rio su n o m b r e al d e p a r t . de Pánaro, cap. M ó d e n a ; y de 1814 á 1859, ha formado el límite del ducado de Módena y de la Romanía. P a n a t e n e a s , fiestas establecidas por T e s e o en h o n o r de Minerva ó Aliiena luego que hubo r e u n i d o en u n a sola confederación las 12 villas ó d e m o s del Ática. — D i s t i n g u í a n s e las g r a n d e s y las p e q u e ñ a s P a n a t e n e a s : las p r i m e r a s , que se c e l e b r a b a n cada cinco a ñ o s , ofrecían tanta magnificencia como los cuat r o g r a n d e s j u e g o s de la Grecia. La principal c o n s i s tía en la p r o c e s i ó n del Pcpio ó m a n t o de Minerva (V. P E P L O ) , s i g u i é n d o s e d e s p u é s las Jampradodomias (carreras á caballo, con a n t o r c h a s en la mano), j u e g o s g i m n á s t i c o s , r e p r e s e n t a c i o n e s dramáticas, en q u e ' l o s p o e t a s d i s p u t a b a n el p r e m i o , y p o r último festines p ú b l i c o s . L a s p e q u e ñ a s P a n a l e n e a s venían cada 8 años. P a n a y , u n a de las islas Filipinas, en el c e n t r o del archipiélago y al N . de N e g r o s , á los 11° 15' lat N . y 120° 10' long. E . - Población 550,000hab. E s l á

PAN

poblada de caza, y s o b r e s a l e en las fábricas de tejidos y en la a g r i c u l t u r a . P a n c a y a , isla descubierta, s e g ú n dicen, en la c o s ta N . E . del África, por E v e m e r o , á quien C a s a n d r o , r e y de Macedonia, había enviado al m a r Rojo. El fénix v e n i a allí á colocar su nido en cl altar del sol. S e ñ a l a b a n j u n t o á P a n c a y a otras dos islas m e n o s cons i d e r a b l e s . — La existencia de esta isla maravillosa p u e s t a ya en duda p o r los a n t i g u o s , no e n c u e n t r a c r é dito en n i n g ú n a u t o r m o d e r n o . A l g u n o s c o n j e t u r a n sin e m b a r g o que P a n c a y a podría m u y bien sor S o c o tora. P a n c i r o l i (GUIDO), j u r i s c o n s u l t o , nacido en R e gio (1523-1599), fué catedrático de leyes en P á d u a y en T u r i n . Se cilan de él : Nolilia dignitatum utriusque Imperii, cum comentario, 1593, en folio; Rerum memorabilium libri dúo; De claris legum interpretibus, 1637, Irabajo considerado por m u c h o tiempo como el mejor que se haya escrito s o b r e los j u r i s c o n s u l t o s de la Edad media, ele. P a n c k o u e k e (ANDRÉS J O S É ) , librero y literato, nacido y m u e r l o en Lila (Francia, 1700-1753), Se cilan de él : Diccionario de la Castellania de Lila, en 12°; Batalla de Fonlenoi, parodia del p o e m a de V o l t a i r e ; Diccionario de los proverbios franceses; Esludios apropiados á las jóvenes; el Arte de desopilar el bazo, etc. P a n c k o u e k e (CARLOS J O S É ) , l i b r e r o y literato, hijo del p r e c e d e n t e , nacido en 1736, en Lila, á la edad de 28 años pasó á e j e r c e r s u profesión á P a r i s , y m u r i ó en 1798. Dio al Mercurio de Francia una gran publicidad; publicó las Obras de Bufón, el Repertorio de Jurisprudencia, etc. T r a b a j ó con B e a u m a r c h a i s en la edición de las o b r a s de Voltaire, llamada de Khel, dio el plan de la Enciclopedia melódica, 1781, y fundó en 1789 el Monitor universal. También publicó las traducciones de Lucrecio, del Taso y de Ariosto. P a n c k o u e k e (CARLOS L u i s F L E U R Y ) , hijo del a n t e rior, nacido en P a r i s en 1780, ha i l u s t r a d o su n o m b r e imprimiendo las o b r a s s i g u i e n t e s : Diccionario de ciencias médicas, 00 vol. en 8 ° ; Victorias y Conquistas de los Franceses, 34 t o m . ; Descripción de Egipto, 20 t o m . ; Foro francés é inglés, 19 t o m . ; Biblioteca latino-francesa, 174 tom. en 8°. En esla última colección tradujo él mismo á Tácito, a c o m p a ñ á n d o l o con u n a curiosa bibliografía. Murió en 1844. P a n c o r b o ( G a r g a n t a d e ) , desfiladero formado cerca de Miranda (Castilla la Vieja), por un estribo de la sierra do Oca. P a s a p o r él el camino real de Madrid á Bayona, y s o b r e los e s c a r p a d o s p e ñ a s c o s que lo dominan el ferrocarril del N o r t e , que p r e s e n t a en osle p a r a j e uno de los t r a b a j o s m a s a r d u o s y atrevidos que se bayan h e c h o en u n a via férrea. P a n c o r b o , villa de E s p a ñ a , de la prov. de Burgos, p a r t i d o de Miranda de E b r o , situada en el desfiladero do s u n o m b r e y en la carretera y ferrocarril del Norl e ; 2,000 h a b . — Tuvo dos castillos, uno de la época de su fundación p o r los Á r a b e s , y otro de 1796, llamado de Santa Engracia, volado en 1823 por los Franc e s e s . E s t o s fueron d e r r o t a d o s a q u í en 1813 por los t r o p a s del conde de Avisbal. P a n c r a c i o , uno de los combotes en uso en los juegos de los Griegos y en el circo de Boma, y en el que se hallaban combinados el pugilato y la lucha. P a m c s o v a , ciudad de H u n g r í a ' ( B á ñ a l o militar), cerca de la confluencia del T e m e s con el Danubio, á 370. kil. de P e s t h ; 12,000 h a b . Es cap. del Banato militar y del regimiento alemán. P á n d a r o , g u e r r e r o troyano que, d u r a n t e el sitio de T r o y a , rompió u n a t r e g u a convenido con los Griegos, a r r o j a n d o una flecha contra Menelao. Hirió á Dioinédes, y fué m u e r t o p o r este. P a n d a t a r i a , antigua isla de Italia, al S. del Lacio, l u g a r de d e s t i e r r o en tiempo de los e m p e r a d o r e s rom a n o s . Hoy Vendolena. Pandectas. V.

DIGESTO.

P a n d i o n , n o m b r e de reyes de Atenas : PANDION I, 1415-1;-84 á n l . de J . C , hijo de Ericlonio, fué el p a d r e de E r e c l e o . — PANDION II, 1264-1240, nielo de E r e c t e o , r e c o n q u i s t ó su reino de m a n o s de los Meliónidas, sus p r i m o s , que lo habian u s u r p a d o , y fué p a d r e do E g e o . P a n d i o n e s ¡Países de los), región de la India antigua, que c o m p r e n d í a la parto tí. del Dckan actual. S u s p r í n c i p e s , llamados P a n d i o s ó P a n d i o n e s , descendían del h é r o e P a n d ú , y residían en Modura (hoy Madura). Uno de ellos envió p r e s e n t e s á Augusto.


PAN

565

P a n d i t , título indio que equivale al de d o c t o r ; le tienen g e n e r a l m e n t e los b r a m a s que se dedican á la enseñanza. P a n d o l f o , n o m b r e de siete p r í n c i p e s de Cápua y de B e n e v e n t o . L o s m a s conocidos son : PANDOLFO I, Cabeza de Hierro, 961-981, q u e Othon I el Grande opuso á B e r e n g u o r , y le rindió h o m e n a j e á d e s p e c h o de los e m p e r a d o r e s g r i e g o s ; heredó los d u c a d o s de E s p o l e t o , 967, y de B e n e v e n t o , 968. — PANDOLFO V, 1021-1050, q u e despojado dos veces p o r los e m p e r a d o r e s E n r i q u e II y Conrado I I , fué o t r a s t a n t a s r e s t a blecido. Tomó Ñ a p ó l e s al d u q u e Sergio I V , y dos a ñ o s d e s p u é s fué a r r o j a d o de esla ciudad p o r el N o r m a n d o Ranulfo, 1029. P a n d o r a , m u j e r formada del limo de la t i e r r a p o r V u l c a n o , y dotada de los m a s p r e c i o s o s d o n e s p o r V e n u s , Minerva y los d e m á s d i o s e s . De aquí tomó s u n o m b r e (uav todo,o¿opov don).Habiendo P r o m e t e o robado el fuego dol ciclo, J ú p i t e r irritado le envió á P a n d o r a con u n a caja que conlenia todos los m a l e s . P r o m e t e o r e h u s ó el p r e s e n t e de P a n d o r a , pero s u h e r m a n o Epimeteo la tomó p o r esposa, abrió la caja, y s a l i e r o n de ella t o d o s los males, q u e d a n d o solo en ei fondo la esperanza. P a n d o s i a , a n t i g u a ciudad del Brucio, colonia de Posidonia, s o b r e el A q u e r o n t e y el mar T i r r e n o . A l e j a n d r o , r e y de E p i r o , murió en ella el año 326 á n t . de J . C. H u b o o t r a ciudad del mismo n o m b r e en Epiro (Tesprocia), al S . O., s o b r e u n afluente del Aquercnte. P a n d u r c s , milicia i r r e g u l a r de la Esclavonia (Austria), que apareció en Alemania en la g u e r r a de Sucesión, 1742. Toma n o m b r e de la aldea de Pandur, á 40 kil. S. de Kalocza. P a n e a s , ant. ciudad de P a l e s t i n a (Neftalí), cerca de las fuentes del J o r d á n , conocida d e s p u é s con el nombre de Cesárea de Filipo. Hoy Banias. P a n e c i o , filósofo griego del siglo n ánt. de J . C , nacido en R o d a s . Discípulo del estoico Diógenes de Babilonia, a c o m p a ñ ó á su m a e s t r o y á C a r n e a d e s á su célebre embajada en R o m a , y logró e n t r a r en intimidad con el s e g u n d o E s c i p i o n el Africano, con el cual viajó p o r Egipto y p o r Asia. Vuelto á A t e n a s , reemplazó á Antipater de T a r s o como jefe de la e s cuela estoica ; p e r o mitigando s u s d o c t r i n a s por algunos principios tomados de Platón y de Aristóteles, desechó de ella el p r e t e n d i d o axioma de q u e el dolor no es un mal. E n t r e o t r a s o b r a s , escribió los T r a t a d o s del Deber y de la Tranquilidad del espíritu, los cuales p a r e c e n h a b e r i n s p i r a d o á Cicerón y á P l u tarco. V. S E V I N , en las Memorias de la Academia de Inscripciones, tom. X. P a n e n o , pintor ateniense del siglo v ánt. de J. C , sobrino ó h e r m a n o de F i d i a s , á quien ayudó á decorar el templo de J ú p i t e r Olímpico, y que r e p r e s e n t ó en el Pecilo de A t e n a s , la batalla de Maratón. P a n e s d e p r o p o s i c i ó n . L o s 12 p a n e s que c o l o caban los J u d í o s en la m e s a de oro del S a n t u a r i o , en la mañana del S á b a d o . P a n e t e r í a , u n a de los d e p e n d e n c i a s de palacio, donde se distribuía el p a n . P a n e t e r o , el e n c a r g a d o do la P a n e t e r í a . E n F r a n cia se llamaba Gobelct, n o m b r e q u e significa al mismo tiempo Repostero, es decir q u e el Gobelet era un P a n e t e r o - R e p o s t e r o . V. esla última p a l a b r a . P a n e t e r o ( G r a n ) , ant. empleado s u p e r i o r de palacio, en Francia, cuyo origen r e m o n t a el reinado de Felipe A u g u s t o . Tuvo j u r i s d i c c i ó n s o b r e los p a n a d e ros de la ciudad h a s t a 1711, y s u s funciones en p a l a cio consistian en la dirección é i n t e r v e n c i ó n del s e r vicio de la panetería. E n las c e r e m o n i a s de a p a r a t o , servia a d e m á s á la m e s a como r e p o s t e r o m a y o r . P a n e t o l i o , asamblea de los d i p u t a d o s de la Etolia, que se reunía en T e r m a s . P a n f i l o , p i n t o r griego, nacido en Anfípolis, q u e vivia hacia el año ábO "ánt. de J. C. La e s c u e l a de Sicione viene desde este artista, y Apeles fué su discípulo. P a n f i l o (SAN), m á r t i r , nacido en Berito hacia 2 4 0 ; reemplazó á Orígenes en la dirección de la-escuela de Alejandría, y estableció otra en Cesárea, d e s p u é s de su conversión al Cristianismo. Padi ció el martirio en 309, d u r a n t e la p e r s e c u c i ó n de Maximino. S e c o n m e mora el I de j u n i o . Se le debe un Comentario de los Actos de los Apóstoles, y u n a Apología de Orígenes en 6 libros. El l°r libro de esta obra, t r a d u ' c i d o al latin por Rufino, é i n s e r t o en las Obras de o

PAN

S a n J e r ó n i m o , es el único que ha llegado h a s t a nosotros. P a n f i l i a , antigua comarca del Asia Menor, al S . , e n t r e la Licia y la Carla al O . ; la Frigia y la Pisidia al N . ; la Cilicia al E . , y el Mediterráneo al S. A t r a v e s a d a p o r el T a u r o de E. á O., y regada p o r el E u r i m e d o n t e y el C e s l r o , t r i b u t a r i o s del golfo de Panfilia (hoy golfo de Satalia), debió s u n o m b r e á la d i v e r s i d a d de origen de s u s h a b i t a n t e s . S u s c i u d a d e s p r i n c i p a l e s eran Side y Aspendo, colonias g r i e g a s , y Perga, Selga, Alalia, etc. Le. Panfilia no ha tenido p o r sí sola g r a n d e i m p o r t a n c i a en la historia. P o b l a d a al principio p o r los L e u c o - S i r i o s , los S o l i m a s , e t c . , q u e d ó luego sujeta á los Lidios, y s u c e s i v a m e n t e á los P e r s a s , á Alejandro el Grande, á los Seleúcidas y en fin á Roma. E n el siglo iv á n t . de J . C . , formó u n a provincia del vicariato de Asia (prefectura de Oriente), del quo fué capital Aspendo. H o y está c o m p r e n d i d a en el eyaleto Otomano de K u t a y e h . P á n g e o , Pangieus, cordillera de m o n t a ñ a s de la a n t i g u a Macedonia (Edónide), al N . E . del golfo E s t r i mónico. Filipo, p a d r e de Alejandro el G r a n d e , extraía de las m i n a s de oro del P á n g e o p o r valor de 1,000 tal e n t o s p o r año. P a n g o t a k i ó P a n a g i o t e s (Nicosio), fanariota, nacido en Scio, m u e r t o en 1673, habia sido n o m b r a d o d r o g m a n ó t r u j a m á n , oficial del g o b i e r n o o t o m a n o , 1669. De él data el influjo de los F a n a r i o t a s (V. e s t e nombre) en C o n s t a n t i n o p l á . Escribió una Confesión ortodoxa de la Iglesia católica y apostólica de Oriente. 1662, de la que envió un ejemplar á L u i s XIV, con una t r a d u c c i ó n l a t i n a . P a n k e l e n i o , s o b r e n o m b r e de J ú p i t e r , considerado como protector de todos los Griegos. L e habian dedicado u n templo, hoy en r u i n a s , en la isla de E g i n a . T a m b i é n se celebraban j u e g o s en s u h o n o r , llamados Juegos Panbelenios. P a n i g a r o l a (FRANCISCO), p r e d i c a d o r italiano, n a cido en Milán (1548-1594); tomó el hábito, d e s p u é s de u n a vida d e s o r d e n a d a , en la o r d e n de San F r a n c i s c o , 1507, y fué n o m b r a d o obispo de A s t i en 1587. E n 1589 se trasladó á P a r i s , p a r a d a r á la L i g a el apoyo de s u elocuencia. T i r a b o s c h i alaba m u c h o s u s Sermones. Se le debe un Compendio de los Anales de Barón io. P a n i m á v i d a (Baños de). Célebres a g u a s m i n e r a l e s de Chile, en el depart. de L i n a r e s , al S . del Maule, en u n valle ameno y saludable de los A n d e s . E s t a s a g u a s , de u n a t e m p e r a t u r a do 30° á 32° c e n t í g r a d o s , tiene en composición de 0,118 de cloruro de sodio y de m a g n e s o , 0,195 de sulfato de sosa y cal, 0,014 de h i e r r o y alúmina, y 0,044 de sílice. S o n eficaces en ciertos d e s ó r d e n e s del e s t ó m a g o y enfermedades c u t á n e a s . E n e s l e paraje hay u n caserío adonde c o n c u r r e n los v e c i n o s de Talca y o í r o s p u e b l o s . P a n i n o (NIKITA IVANOVITCH), h o m b r e de E s t a d o r u s o , nacido en S a n P e t e r s b u r g o (1718-1783), de u n a familia de origen italiano. E m b a j a d o r en E s l o c o l m o en el r e i n a d o de Isabel, contribuyó á la elevación do Catalina II, de la que fué m i n i s t r o de E s t a d o . El fué quien p r e p a r ó el p r i m e r d e s m e m b r a m i e n t o de la P o l o nia, y redactó en 1780 el p l a n de la neutralidad armada. P a n i n i (JUAN P A B L O ) , pintor, nacido en Plasencia, (1691-1764), se estableció desde j o v e n en Roma. S o b r e salió como pintor escenógrafo, y tuvo p o c o s r i v a l e s en la ciencia de la p e r s p e c t i v a . E n el L o u v r e h a y diez c u a d r o s de este pintor, que ha p r o d u c i d o m u c h o . P a n i n i , filólogo indio , vivia en 350 ánt. de J . C. H a dado 3,990 reglas de la g r a m á t i c a s á n s c r i t a , p e r o con tal concisión q u e se necesita por lo c o m ú n u n comentario. P a n i p o t , ciudad del Indostan inglés (Calcuta), en la p r o v . y á 90 kil. N . O. de Delhy, s o b r e el D j e m m a h . Victoria de los Mongoles s o b r e los Afganes, 1525, y de los Afganes sobre los M á r a t a s , 1761. P a ñ i s (ESTERAN JUAN), h o m b r e político, nacido en el P e r i g o r d (Francia, 1757-18331. Cuñado de S a n t e r r e , sublevó el arrabal de San Antonio, en P a r i s , el 20 de j u n i o de 1792, y fué u n o de los fundadores de la Commune, el 10 de a g o s t o . Diputado en la C o n v e n ción, votó la m u e r t e de L u i s XVI, y contribuyó á la caida de R o b e s p i e r r e . Vivia hacia tiempo retirado de la política, cuando la ley de amnistía, 1816, le d e s t e r r ó p o r 14 a ñ o s á Italia. P a ñ i s , t r i b u do América. V . P A W N I E S . P a n i s c o s , Panisci, dioses c a m p e s t r e s de los anti-


PAN

S66 —

g u o s , q u e se confunden á v e c e s con los S i l v a n o s . P a n n a r 6 P e n n a r , rio del I n d o s t a n , corre hacia el E . , riega el Maisur y el Garnático, pasa p o r N e l o r e , y se echa en el golfo de B e n g a l a ; 450 kil. de c u r s o . P a n n e e l s ( GUILLERMO) , g r a b a d o r belga, nacido en A m b é r e s , e n el siglo x v n ; fué discípulo d e R u b e n s , y h a dejado e s l a m p a s e s l i m a d a s . P a n o n i a , Pannonia, a n t i g u a comarca de la E u r o p a central, e n t r e el Danubio al ¡Sí. y al E., el Nórico al O., y la Iliria al S . (parte de la Hungría, del a r c h i d u c a d o de A u s t r i a , de la E s l i r i a , Carnio'la y Croacia, y de la Bosnia y Esclavonia). S u s r í o s eran el Arabo, olDrave, el Save, e t c . , q u e se echan en el Danubio. S u s h a b ¡ l a n l e s , al N . O., eran de origen céltico, y al S . E. de origen p e l a s g o . E l n o m b r e , d e P a n o n i a p a r e c e v e n i r d e n l o s Peonios, q u e los geógrafos do la antigüedad s i l ú a n al Ñ . de la Macedonia h a s t a los Alpes J u l i a n o s . E n t r e s u s t r i b u s se d i s t i n g u í a n : l o s Boyos s o b r e el Arabo m e d i o , l o s Serretas, l o s Serrapilos, l o s Jasos y los Andizelas á o r i l l a s del D r a v e , y los Colapianos y los Breueios en el valle del S a v e . Muy al principio se la v e dividida en P A N O N I A S U P E R I O R (C. p r i n c .

dobona,

Carnunto

ci'a,etc), y

en

, Salaria

, Scarabantia

PANONIA I N F E R I O R (C. p r i n c .

Vin-

, Si'sAcinco,

Morsa mayor, Sirmio y Tauruno). La reducción de esle país á p r o v i n c i a r o m a n a p e r t e n e c e al reinado de A u g u s t o , p u e s comenzada en 35-34 á n l . de J . C , s e t e r m i n ó el a ñ o 8. Al efectuarse la r e o r g a n i z a c i ó n del imperio R o m a n o en el siglo iv, la P a n o n i a fué c o m p r e n d i d a en la diócesis de lliria, prefectura de Italia, dividiéndose en 4 p r o v i n c i a s : I Panonia I, 6 Superior, c a p . Sabaria ; 2" Panonia II ó Interior, cap. Bregeeio ; 3" Valeria, c a p . Acinco; k° Savia, c a p . Siscia, etc. A la invasión de los B á r b a r o s , la P a n o n i a fué ocupada p o r los H u n o s y p o r los O s t r o g o d o s en el siglo v , y p o r l o s Griegos de J u s t i n i a n o I, los L o m b a r d o s y l o s A v a r o s en el vi. E s l o s ú l t i m o s q u e d a r o n t r i b u t a r i o s de Carlomagno en 796.En fin, en el siglo v n vinier o n v a r i a s t r i b u s eslavas á establecerse en las m á r g e n e s del Drave y del Save, pero para s u j e t a r s e á la dominación de los A l e m a n e s y de l o s H ú n g a r o s , entre los cuales se e n c u e n t r a n r e p a r t i d o s a u n . P a n o » k a (TEODORO), a r q u e ó l o g o aloman, nacido en B r e s l a u (1801-1858), catedrático de la Universidad de B e r l i n . Se citan de él : Antigüedades de Ñapóles ; Museo Blacas, 4 tom. e n folio ; el Gabinete del conde de Purlalés; Tierras cocidas del Museo real; Escenas de la vida antigua, e t c . , y n u m e r o s o s artículos e r u d i t o s en las Memorias de la Academia de B e r lin. P a n ó p o l i s , a n t . ciudad de E g i p l o . V . CHE.MMIS y o

AICJIIN.

P a n o r n i o , Panornms, n o m b r e antiguo do P a l e r m o . P ü i i o r n t U a (ANTONIO B c u a e c e l l í " , llamado e l ) , h u m a n i s t a , nacido en P a l e r m o (1394-1471). Profesor de bellos l e t r a s en Pavía, coronado con ol laurel p o é tico p o r el e m p e r a d o r S e g i s m u n d o , 1433, y protegido p o r los r e y e s napolitanos Alfonso V y F e r n a n d o I, fué el fundador de la Academia d e Ñ a p ó l e s . E s c r i b i ó e n latin : Hcrmaphrodilus, colección do e p i g r a m a s ; De Dictis et Factis regís Alphonsi, etc. P a n s a (C. Vinio), cónsul en 43 á n t . de J . C. D e r rotado con s u colega Hircio en Módena, p o r Antonio, m u r i ó de l a s h e r i d a s que habia recibido en la batalla. f i n í t i m a (AUGUSTO), m o i d o e n P a r i s (1795-1859, discípulo de G r e t r y , y profesor de canto en et C o n s e r v a t o r i o , s e dio á conocer p o r 500 r o m a n c e s , p o r el A, B, C musical, 1840, on folio, método para u s o de los n i ñ o s , e t c . P a n t a l c o n (SAN), sufrió el martirio hacia 305. E r a médico en Nicomedía. Lo c o n m e m o r a la Iglesia el 27 de j u l i o . P a n t a l ó n , p e r s o n a j e de la antigua comedia i t a liana. Llevaba u n o s calzones a n c h o s y largos, y do aquí ha lomado n o m b r e esa p a r l e del v e s t i d o . P a n t a s m a , rio do la América dol C e n t r o ; riega á H o n d u r a s y Guatemala, luego el país de los M o s q u i t o s , y va á e c h a r s e en el m a r de l a s Antillas, al S . del cabo de Gracias á Dios. S u c u r s o es de 450 kil. de S . O. á N . E . P a i s t e a , m u j e r de Abradato, r e y do S u s i a n a , fué, s e g ú n J e n o f o n t e , echa prisionera y, á p e s a r de s u s i n g u l a r h e r m o s u r a , r e s p e t a d a p o r Giro, en la derrota de los Asirios, 556. Conmovido p o r la generosidad y nobleza del v e n c e d o r , A b r a d a t o s e p u s o á las órde-

PAN

n e s de Ciro, y pereció en la batalla de T i m b r e s , 548 á n t . de J . C. P a n l e a se dio do p u ñ a l a d a s , espir a n d o s o b r e el c u e r p o de s u esposo. P a n t e l a r i a , a n t e s Cosira ó Cosura, isla del canal de Malta, en el M e d i t e r r á n e o , á 100 kil. S. O . de la Sicilia, de la q u e d e p e n d e , y á los 36" 55' lat. N . y 9 35' long. E . E s volcánica y p o s e e m u c h a s a g u a s termales. C a p . Opidolo. A n t i g u a p r i s i ó n de E s t a d o . P a n t c n o (SAN), estoico, nacido en Sicilia hacia 155, se convirtió al c r i s t i a n i s m o y llegó á s e r en 179 jefe de la escuela cristiana de Alejandría. El p a t r i a r c a Demetrio le n o m b r ó apóstol de las n a c i o n e s orient a l e s ; p e r m a n e c i ó m u c h o s a ñ o s en la India, y volvió luego á Alejandría, donde vivia a u n en 216. E s u n o de los p a d r e s de la Iglesia, y contó enlre s u s d i s c í p u l o s á S a n Clemente de Alejandría. S e celebra su fiesta el 7 de j u l i o . P a n t e ó n . S e conoce con este n o m b r e : I u n templo c o n s a g r a d o (27 á n t . do .1. C.) p o r Agripa, y e r n o de A u g u s t o , á todos los dioses, y de a q u í el n o m b r e Panteón , C o m p r e n d i d o en el r e c i n t o actual de Roma, so ha p u e s t o bajo la adoración de Santa Maria de los Mártires, y es v u l g a r m e n t e l l a m a d o la Botónela; 2° u n templo, h o y d e s t r u i d o , que el e m p e r a d o r Adriano hizo elevar en A t e n a s ; 3° la Iglesia de Santa Genoveva en P a r i s . E s t e templo fué comenzado por Soufflot en 1758. sobro el solar de una antigua iglesia dedicada á la P a t r o n a de P a r i s , y recibió el n o m b r o de Panteón francés en 1701, al s e r d e s t i n a d o para recibir los r e s t o s de los g r a n d e s h o m b r e s . El decreto de la Asamblea c o n s t i t u y e n t e fué anulado p o r el g o b i e r n o de la R e s t a u r a c i ó n , que volvió el P a n t e ó n al culto católico bajo la antigua advocación de S a n t a Genoveva. T r a s f o r m a d o de n u e v o en necrópolis por el gobierno de J u l i o , 1830, fué otra v e z convertido en iglesia católica p o r d e c r e t o del p r e s i d c n l c d e la república L u i s Napoleón B o n a p a r t e , en 1852. Sirvo esta iglesia la c o m u n i d a d do l o s Capellanes de Santa Genoveva. P a n t i e a p e a , colonia de Mileto, fundada en ol s i glo vi á n t . do J . G . , s o b r e el Bosforo Cinierlano, en ol Q u e r s o n e s o T á u r i c o . F u é la capital del reino del Bosforo. H o y Kcrlcli. P a n t i c o s a , l u g a r d e E s p a ñ a , e n la p r o v . d e H u e s e o , p a r t . do J a c a ; 700 h a b . E s c é l e b r e p o r s u s baños medicinales, que son m u y concurridos. P a n t i n , c a b . de c a n t ó n del distrito y á 7 kil. S . E. de San Dionisio (Sena, F r a n c i a ) , s o b r e el canal del O u r c q ; 12,337 h a b . Batalla del '30 de m a r z o de. 1814, c o n t r a los R u s o s y los P r u s i a n o s . P a n t o j a «le l a C r u z (JUAN), p i n t o r español, nacido en Valencia (1545-1610), d i s c í p u l o do Alonso Sanche/. Coello, se perfeccionó en Boma, y fué d e s p u é s e m pleado p o r Felipe II en l a s p i n t u r a s d e c o r a t i v a s del E s c o r i a l . So citan de él con elogio, u n San Lorenzo, un Cristo en la columna, u n a Conccjicion de la Santa Virgen, u n a Adoración de los pastores, donde se v e toda la familia do Felipe I I ; los retratos de Felipe III y de la reina, ele Cários V y de Felipe II. El dibujo de P a n t o j a es p u r o y c o r r e c t o , y s u s figur a s tienen m u c h a gracia y expresión. P a n t o m i m o s , actores do la antigüedad griega y r o m a n a , q u e r e p r e s e n t a b a n por medio de g e s t o s y a c t i t u d e s , sin ayuda do la palabra, e s c e n a s trágicas ó cómicas y hasta d r a m a s e n t e r o s . Los m a s célebres p a n t o m i m o s en Roma h a n sido Pilados y Baldo, cont e m p o r á n e o s de A u g u s t o . En los tiempos modernos el Payaso ha reemplazado al P a n t o m i m o , on las farsas y a r l e q u i n a d a s , y la pantomima forma u n a parle esencial do los bailes de teatro. P a n v i n i o (ONOFRIO), anticuario é historiador, nacido en Ycrona (1520-1508), perteneció á la orden de los E r e m i t a s de San Agustín. Consagrado á las investigaciones arqueológicos, apoyaba s u s escritos con el testimonio do los m o n u m e n t o s , i n s c r i p c i o n e s y med a l l a s . So citan de él : Epitome ponlilicum romanorum, 1557, en folio; Fasti el trinmphi Bomanoruní, 1557, en fol.; De Sibylíis, 1567; De ludís circensibus, 1600, en fol., ote. P a n y a s i s , poeta g r i e g o , n a t u r a l de Halicarnnso y lio de H e r o d o l o , fué condonado á m u o r l e , hacia 45'.l ánl, de J . C , p o r el tirano Ligdamls. De s u poema do Iicráclca, c o n s a g r a d o á los trabajos do Hércules, no q u e d a n m a s que a l g u n o s fragmentos, i n s e r t o s en la Biblioteca griega de Diriot, ele. P a n z e p ( G R E G O R I O - W O L F G A N G ) , bibliógrafo, nacido en S u t z b a c u (1729-1804), ha dejado a l g u n o s estudios o

o


PAP

— 567 —

notables sobre l a s o b r a s i m p r e s a s en Alemania en los siglos xv y x v i . E r a p a s t o r de la Iglesia de N u r e m b e r g , l i a dejado escrito : Ansies de la antigua literatura alemana ó descripción de los libros en alemán hasta 1520, 2 tom. en 4 ° ; Anuales typngraphici ah artis invenlie origine, 11 tom. en 4", y además, Investigaciones sobre las ediciones de la . Biblia y de s u s traducciones en Alemania. P a n ( R i o ( l e í ) , corriente de la América del S u r , que riega el territorio de Venezuela, y se echa on el J Gojedes. d e s p u é s de un c u r s o de 209 kil. j P a o l a , ciudad de Italia (Cosenza). V . P A U L A . i P a o l i (JACINTO), jefe c o r s o , n a c i d o on Baslia en 1702, dirigió á s u s conciudadanos sublevados contra G e nova, 1733-1739. F u é uno de los p r i m e r o s en r e c o nocer p o r rey á Teodoro de NeuholT. Cercado p o r Maillebois, se retiró á Ñapóles, y murió cu 1708. P a o l i (PASCUAL), jefe c o r s o , hijo del p r e c e d e n t e , nacido en 1726, en Morosaglia, volvió en 1755 de N á poles, adonde habia seguido á s u p a d r e , y . proclamado ; general, organizó el país, al mismo tiempo quo com- l batía con l o s Genoveses. Creó una u n i v e r s i d a d en Corte, estableció una marina, y administró con estricta j u s t i c i a . P r o t e s t ó vivamente, en 1768, contra la cesión de la Córcega á F r a n c i a ; pero vencido p o r el conde de Vaux, tuvo q u e refugiarse en Inglaterra. L a Asamblea c o n s t i t u y e n t e le llamó on 1790, é investido de nuevo con el gobierno de la Córcega, se vio bien pronto e x p u e s t o á los ataques del partido democrático, sobre todo d e s p u é s de h a b e r fracasado su expedición contra la Centena. Rompió entonces con Francia, 1793, y se concertó con Nelson p a r a colocar la isla bajo la soberanía do J o r g e I I I ; y miénlras q u e s i r Gilberto Elliot era n o m b r a d o virey de Córcega, 1796, Paoli so e m b a r c a b a para I n g l a t e r r a , donde debia morir en 1807. — E n Corle s u b s i s t e a u n u n colegio q u e lleva s u nombre. P a o l i (PABLO ANTONIO), nacido en Luca hacia 1720, mnerto hacia 1790, ha dejado : Anliquitalum Puteolis, e l e , Reliquias,en. fol.; Pxsli... rudera, on fol , etc., obras estimadas.

PAP

La historia del pontificado puede dividirse en cinco g r a n d e s épocas, tomando por p u n i ó de partida á S a n Pedro, p r i m e r obispo de Roma, donde sufrió el m a r tirio en 07. — Terminadas las p e r s e c u c i o n e s de los c r i s t i a n o s , la supremacía del pontífice r o m a n o siguió manifestándose a u n en medio de las i n v a s i o n e s b á r b a r a s : S a n Gregorio el Grande, q u e fué ol p r i m e r o quo tomó el título de Servidor de los servidores de Dios, la hizo reconocer m a s directamente á los L o m b a r d o s , á q u i e n e s a r r a n c ó de los e r r o r e s del ai-nanismo, 591, y á los A n g l o - S a j o n c s , q u e el m o n j e Agustín empezó á convertir, 596-597. E s t e ferviente p r o s e l í l i s m o se extendió a u n hasta la Germania, d o n d e el apóstol S a n Bonifacio pudo llevar á cabo s u m i s i ó n con el apoyo de Gregorio II, 715-731, y ol de G r e g o rio I I I , 731 741. En estos m i s m o s m o m e n t o s la c i u d a d de Roma sacudía el yugo del e m p e r a d o r g r i e g o , L e ó n el Iconoclasta, 726, y se constituía en república t o mando al p a p a por jefe. — El s e g u n d o período se inauguró con las donaciones q u e los p r i m e r o s r e y e s carlovingios P e p i n o el R r e v e y luego C a r l o m a g n o , h i cieron á E s t e b a n II, 7é6, y á Adriano I, 774, a u m e n tando el poder temporal ; y la p r e p o n d e r a n c i a m o r a l del s u c e s o r de S a n P e d r o , adquirió desde e n t o n c e s , á los ojos de los b á r b a r o s , el prestigio q u e debia ejercer n a t u r a l m e n t e en ellos la fuerza material. L e ó n I I I c o n t r i b u y ó al restablecimiento del imperio de Occidente, en 800, y Nicolás I, a d e l a n t á n d o s e á la idea dominadora de Gregorio VII, fulminó ya s u s c e n s u r a s contra los actos de los príncipes. E n medio de la a n a r q u í a feudal, el pontificado se vio e x p u e s t o , sobre lodo en los siglos x y x i , á sor el j u g u e t e de l a s facciones r o m a n a s , y si escapó de este inminente peligro, fué p a r a caer bajo la dominación de los e m p e r a d o r e s alem a n e s Othon I y E n r i q u e III (V. estos nombres). Empezó e n t o n c e s , es cierto, á l o g r a r la c o n v e r s i ó n de ios E s c a n d i n a v o s , de los E s l a v o s y de l o s H ú n g a r o s , pero vio al propio tiempo e s c a p a r á s u s u p r e macía al imperio griego, trastornado p o r el cisma de Focio, q u e c o n s u m ó on 1054 Miguel Corulario. — El tercer período do la h i s t o r i a de los papas (desde Gregorio VII á Bonifacio VIII, 1073-1303) es fecundo e n P a o l » (FIIAY). V. S A R P I . I l P a p a , ciudad de H u n g r í a (Círculo allende el D a - i u c h a s , pero también en esplendor y g r a n d e z a . G r e gorio VII libertó al pontificado del yugo d é l o s Césanubio'', en el comitat y ú" 38 k i l . N . O. de V e s z p r i m . r e s g e r m á n i c o s , y fundó, por m a s de dos siglos, la Palacio del príncipe. E s l o r h a z y ; 15.000 h a b . m o n a r q u í a universal de la Iglesia. Tal e r a el p o d e r del P a n a . (Cabo), Araxus, al Ñ . O. de la Morea, y en la entrada O. del golfo de P a i r a s , á los 38» 12' lat. N . , pontificado, que los hisl orladores árabes do las Cruzadas llaman al papa el Califa de los Cristianos, así como y 19» 3' long. E . los cronistas occidentales veian en el Califa el papa P a p a (Del griego Tíárora;, padre), n o m b r o de los s a c e r d o t e s en la Iglesia g r i e g a . ¡ do los m u s u l m a n e s . L a s g u e r r a s s a n t a s h a n sido el acto m a s glorioso de esla g r a n m o n a r q u í a pontifical P a p a (Del griego r.i.nr.aí. padre), vicario de J e s u que tenia s u b a s e en el asentimiento tácito de los cristo y jefe visible de la iglesia católica. Heside en p u e b l o s . El pontificado adquirió una soberanía efectiva Roma, y como S u m o Pontífice y jefe espiritual, tiene sobre ol reino de J e r u s a l e n , 1099. y, d e s p u é s de la autoridad soberana sobre la Iglesia católica, a p o s t ó torna de Constanlinopla. 1204, logró la s u p r e s i ó n del lica, romana, hace o b s e r v a r lus c á n o n e s ó reglamentos, cisma de los Griegos, al m e n o s p o r toda la duración convoca los concilios, crea los cardenales, confirma del imperio lal¡no,"l20'í-12iil. En E u r o p a en t a n t o , la los arzobispos y o b i s p o s , instituye, autoriza ó s u autoridad de los p a p a s se afirmó con la victoria de primo libremente las órdenes religiosas, vigila la c o n Alejandro I I I , jefo de los Cuellos s o b r e F e d e r i c o I servación del dogma y de la disciplina, aprueba ó B a r b a r r o j a , y p o r el ascendiente dominador de I n o c e n s u r a las doctrinas n u e v a s , y p a r a ello escribe bulas, cencio III, 1198-1210, q u e exigió pleito homenaje de breves y encíclicas ; excomulga ó levanta l a s e x c o d i v e r s o s p r í n c i p e s , y dirigió á lodos, en diversas cirmuniones, c o n c é d e l a s d i s p e n s a s , distribuye indulgenc u n s t a n c i a s , s e v e r a s a m o n e s t a c i o n e s ; y en fin, p o r cias, pronuncia las canonizaciones, e t c . Como a d m i la energía do Gregorio IX, 1227-I2Í1, y do Inocencio IV, nistrador general de la Iglesia, arregla, dado el caso, 12'i3-1254, q u e acabó la obra de la independencia itasus relaciones con las potencias temporales por medio liana. En el siglo x n , el pontificado tuvo por auxiliares de concordatos, decide, en las c u e s t i o n e s r e s e r v a d a s á las dos n u e v a s ó r d e n e s de dominicanos y franciscanos. la Sania Sede, y gobierna las regiones lejanas p o r — El cuarto período de s u historia (desde Bonifamedio do vicarios apostólicos, propagando la fe p o r el cio VIII hasta mediados del siglo xvi) puede c o n s i intermedio de misiones. — La independencia del poder d e r a r s e como una especie do p r u e b a . En p r i m e r lugar, espirita:)! del papa so hallaba garantizada por su poder Clemente V y los seis papas de Aviñon quo le s u c e temporal, que le s u s t r a í a á toda influencia e x t r a n dieron, 1305-1378, tuvieron q u e sufrir demasiado el j e r a , pero esle le ha sido arrebatado por el r e y de influjo coercitivo de los reyes do Francia^ S u c e d i ó s e Italia el 9 de o c t u b r e de 1870 (V. R E I N O IVE I T A L I A ) . en seguida el g r a n cisma de Occidenlc, 13/8-1Í49, q u e — El modo de elección del Soberano Pontífice ha vavino ,'í turbar l a s conciencias, y llevó al e x t r e m o á los riado según las épocas : hasta el siglo x i , el papa fué p a d r e s de Constanza, 1414-1418, y de Basilea, 1431nombrado las mas veces por el clero y p o r los fieles de 14'i9. de proclamar q u e los concilios g e n e r a l e s eran R o m a ; pero en 1059, Nicolás I I decidió q u e el p a p a s u p e r i o r e s á los p a p a s . Restablecida la unidad, el seria elegido por los cardenales, aprobado p o r el resto c a r á c t e r a u g u s t o y moral del pontificado pareció desdel clero y por el pueblo, y confirmado p o r el e m p e v a n e c e r s e m a s a u n ante las p r e o c u p a c i o n e s de la porador de Occidente. Gregorio V I I suprimió la interlítica temporal, al m e n o s en Alejandro V I , 1492-1503, vención de! emperador en la elección, y Alejandro 111 que empleó toda su energía en d e s t r u i r á l o s tiranuelos la del clero inferior y de los fieles. El n o m b r a m i e n t o quo dominaban la Romanía ; en Julio II, 1503-1513, del papa, confiado desdo e n t o n c e s e x c l u s i v a m e n t e á quo concibió el gran proyecto de devolver su indelos cardenales, fué reglamentado p o r Gregorio X, cu el p e n d e n c i a á la pnirin italiana; en León X, 1513-1521, segundo concilio general de Lyon, q u e i n s t i t u y ó los considerado principalmente p o r la posteridad como Conclaves, 1274. — D e s d e la m u e r t e de Adriano V I , inteligente p r o t e c t o r de las letras y de las a r t e s ; y 1523, los papas s o n exclusivamente de origen italiano. 1


PAP

-

aun en Clemente VII, 1523-1534, bajo cuyo reinado fué tomada Roma y s a q u e a d a por los soldados de Borbon (1527). E n t o n c e s fué también cuando L u l e r o y Calvino empezaron á s e p a r a r de la S a n t a S e d e á una p a r t e del N o r t e y del centro de E u r o p a . — Desde la segunda mitad del siglo x v i , el pontificado, adquiriendo n u e v a s fuerzas con los d e c r e t o s del concilio de T r e n t o , 1545-1563, vino á ser, m a s que todo, una g r a n d e potencia m o r a l . Con a y u d a de la n u e v a orden de la Compañía de J e s ú s , combatid en el siglo xvi contra el p r o t e s t a n t i s m o , en el x v n contra los j a n s e n i s t a s , y en el x v m contra los filósofos. Pió VIII acabó en 1801 con el cisma producido en F r a n c i a por la Constitución civil del clero; y en fin, en medio de los g r a v e s d e b a t e s s u s c i t a d o s p o r la cuestión del p o d e r lempor a l , Pió IX restableció la j e r a r q u í a católica en Inglat e r r a y en H o l a n d a , y, s e c u n d a d o por fervientes m i s i o n e r o s , extendió á n u e v a s regiones la supremacía del cetro de S a n P e d r o , cuyo 18" centenario ha celeb r a d o en 1867. E n estos últimos tiempos, el papa Pió IX h a reunido en Roma el 19° concilio ecuménico, que ha promulgado el dogma de la infalibilidad del s o b e r a n o pontífice, y q u e h a quedado aplazado, el 20 de octubre de 1870, p a r a u n a época i n d e t e r m i n a d a . Al mismo t i e m p o , habiendo retirado el gobierno francés su ejército de ocupación de los E s t a d o s de la Iglesia (agosto 1870), el gobierno italiano declaró que la guarnición de R o m a por s u s tropas era n e c e s a r i a al sostenimiento del orden en Italia; s u s s o l d a d o s t r a s p a s a r o n en efecto la frontera romana, el 11 de s e t i e m b r e ; o c u p a r o n á Civita-Vecchia el 16, y e n t r a r o n por u n a brecha en R o m a , que o c u p a r o n el 20 y 22 de s e t i e m b r e . El 2 de o c t u b r e se celebró u n plebiscito, que decidió la r e u n i ó n de los E s t a d o s de la Iglesia al reino de Italia, p o r 133,681 v o t o s contra 1,507; y los E s t a d o s Pontificios han formado la provincia do Roma, dividida en 5 d i s t r i t o s correspondientes á las a n t i g u a s legaciones (V. ITALIA). R o m a es h o y p u e s la capital del reino de Italia, y el gobierno se h a establecido en ella en 1871. Sin e m b a r g o , el papa ha p r o t e s t a d o contra esta expoliación de su poder temporal, y se ha declarado p r i s i o n e r o en su propia casa (20de set. de 1870). — En u n a E n cíclica dirigida á los obispos, ha excomulgado á los a u t o r e s y p r o m o t o r e s de la anexión de los E s t a d o s Pontificios. El 10 de j u n i o de 1871 h a celebrado el 25° aniversario de s u pontificado. V é a s e para los detalles los n o m b r e s citados, y a d e m á s la lista siguiente de los p a p a s :

PRIMER PERÍODO. S a n P e d r o , en R o m a , en S a n Lino S a n Cleto SanAnacleto S a n Clemente S a n Evaristo S a n Alejandro 1 S a n Sixto 1 S a n Telesforo S a n Higinio S a n Pió 1 S a n Aniceto S a n Solero S a n Eleuterio S a n Víctor 1 S a n Ceferíno S a n Calixto 1 S a n Urbano I S a n Ponciano San Anlero S a n Fabián Interregno S a n Cornelío S a n Lucio 1 San Esteban 1 S a n Sixto II S a n Dionisio S a n Félix 1 S a n Eutiquio S a n Cayo S a n Marcelino Interregno S a n Marcelo

PAP

568

42 67 78 78 9 1 100 106 119 127 139 142 157 168 • . 1 7 7 1 9 3 202 219 223 230 235 236 250 251 252 253 257 259 269 275 283 296 *3 0 4 308

San Eusebio San Melquíades San Silvestre 1 S a n Marcos San Julio 1 S a n Liberio Félix, antipapa S a n Liberio, otra vez S a n Dámaso 1 S a n Siricio S a n Anastasio 1 S a n Inocencio 1 S a n Zozimo ó Z o s i m o S a n Bonifacio 1 S a n Celestino 1 S a n Sixto III S a n L e ó n I, el Grande S a n Hilario S a n Simplicio S a n F é l i x II S a n Gelasio S a n Anastasio Símaco. Hormisdas San Juan 1 Félix III Bonifacio II J u a n II Agapito Silverio Vigilio Pelagio 1 J u a n III Benedicto 1 Pelagio II San Gregorio 1 Sabino Bonifacio I I I Bonifacio IV S a n D e u s d i t ó Deogracias Bonifacio V Honorato 1 Severino J u a n IV Teodoro S a n Martin 1 San Eugenio I Vitah'ano Adeodalo ó Diosdado Dono ó Domno 1 Agalon S a n L e ó n II Benedicto II JuanV Conon Sergio 1 Juan VI J u a n VII • Sisinio Constantino S a n Gregorio II Gregorio III Zacarías

• . . . .

310 311 314 336 337 352 355 355 366 384 398 402 417 418 422 432 440 461 468 483 492 496 498 514 523 526 530 533 535 536 538 555 560 574 578 590 604 607 608 615 618 625 640 640 542 649 654 657 672 676 678 682 684 685 686 6S7 701 705 708 708 715 731 741

SEGUNDO PERÍODO. E s t e b a n II San Paulo 1 E s t e b a n III Adriano 1 S a n León III E s t e b a n IV San Pascual 1 E u g e n i o II Valentín Gregorio I V Sergio II S a n L e ó n IV Benedicto III Nicolás A d r i a n o VIII J u a n VIII Martin II A d r i a n o III Esteban V Formoso Bonifacio VI

752 757 768 772 793 816 817 824 827 827 841 847 855 858 867 872 882 884 885 891 896


PAP E s l é b a n VI Romano Teodoro II J u a n IX Benedicto IV León V Cristóbal S e r g i o III Anastasio III Landon Juan X León VI E s t e b a n VII J u a n XI L e ó n VII E s t e b a n VIII Martin III Agapilo II J u a n XII L e ó n VIII Benedicto V J u a n XIII Benedicto VI Dono d D o m n o I I Benedicto VII J u a n XIV J u a n XV J u a n XVI Gregorio V S i l v e s t r e II J u a n XVII J u a n XVIII S e r g i o IV Benedicto VII J u a n XIX Benedicto IX Gregorio VI J u a n XX Clemente II Dámaso II León IX Víctor II E s l é b a n IX Nicolás II Alejandro II

PAP 896 897 898 898 900 903 903 903 911 913 914 928 929 931 936 939 942 946 956 963 964 965 972 974 975 983 984 985 996 999 1003 1003 1009 1012 1024 1033 1044 1045 1046 1018 1049 1055 1057 1058 1061

T E R C E R PERÍODO.

Greeorio V I I Víctor III Urbano II P a s c u a l II Gelasio I I . Calisto II H o n o r a t o 11 Inocencio II Anaclelo, antipapa Celestino II Lucio II E u g e n i o III A n a s t a s i o IV Adriano IV Alejandro III L u c i o III Urbano III Gregorio VIII Clemente III Celestino III Inocencio III H o n o r a t o 111 Gregorio IX Celestino IV Inocencio IV Alejandro IV Urbano IV C l e m e n t e IV Gregorio X Inocencio V Adriano V J u a n XXI Nicolás III Martin I V Honorato IV Nicolás IV Celestino V Bonifacio VIII San Benedicto IX

1073 1086 1088 1099 1118 1119 1124 1180

,

1143 1144 1145 1153 1154 1159 1181 1185 1187 1187 1191 1198 1216 1227 1241 1243 1254 1261 1265 1271 1276 1276 1276 1277 1281 1285 128S 1294 1294 1303

CUARTO PERÍODO.

Papas

de Aviñon,

1309-1377.

Clemente V J u a n XXII Benedicto XII Clemente VI Inocencio VI Urbano V Gregorio XI

1305 1316 1334 1342 1352 1362 1370

G r a n cisma

de

Occidente.

En Aviñon. Clemente VII Benedicto XIII F é l i x V, antipapa

1378 1394-1424 1439-1449

En Roma. Urbano VI Bonifacio IX Inocencio VII Gregorio XII Alejandro V J u a n XXIII Martin V E u g e n i o IV. . . . • Unidad

restablecida,

Nicolás V Calisto III Pió II Paulo II Sixto IV Inocencio ViII Alejandro VI P i ó III Julio II León X Adriano VI Clemente VII Paulo III J u l i o III Marcelo I I

1378 1389 1404 1406 1409 1410-1415 1417 1431 1449. 1447 1455 1458 1464 1471 1484 1492 1503 1503 1513 1522 1523 1534 1550 1555

QUINTO PERÍODO.

P a u l o IV Pío IV Pió V Gregorio XI11 Sixto Quinto Urbano M I Gregorio XIV Inocencio IX Clemente VIII L e ó n XI Paulo V Gregorio XV U r b a n o VIII Inocencio X Alejandro VII Clemente IX Clemente X Inocencio XI Alejandro VIII Inocencio XII Clemente XI Inocencio XIII Benedicto Xlil Clemente XII Benedicto XIV Clemente XIII Clemente XIV Pió VI Pió VII L e ó n XII Pió VIII Gregorio XVI P i ó IX

1555 1559 1566 1572 1585 1590 1590 1591 1592 1605 1605 1621 1623 1644 1655 1667 1670 1676 1689 1691 1700 1721 1724 1730 1740 1758 1769 1775 1800 1823 1829 1831 1 6 8 4


PAP

570

P a p a ( G u i d o ) . V. GUIDO. P a p a g a y o , golfo del Grande Océano, en la costa de Guatemala, y a poca distancia del lago de Nicaragua. P a p a g a y o s , islotes del A t l á n t i c o , c e r c a de la costa de Rio J a n e i r o (Brasil), y del cabo F r i ó . P a p a g a y o s , villa del B r a s i l , en la p r o v . do S a n t a Catalina, j u n t o á u n a de las fuentes del U r u g u a y . P a p a n t l a , villa del Estado de V e r a c r u z , en M é j i c o . Hay en s u s a l r e d e d o r e s vainilla en a b u n d a n c i a , y se ve una pirámide levantada p o r los Aztecas. P a p a s q u i a r o , villa de Méjico, en el E s t a d o y á 440 kil. S. de Chihuahua ; 5,000 hab. P a p e b r o e h ó P a p e b r o e c k (DANiEL).jesuíla, nacido en A m b é r e s (1028-1714), t r a b a j ó en los Acta sonetoi'um empezados por Bollando. Solo ó en colaboración, redactó los m e s e s de m a r z o , abril, mayo y j u n i o . Habiendo p u e s t o en duda la fundación de la o r d e n de Carmelitas p o r el profeta Elias, fué condenado por la Inquisición do E s p a ñ a , y tuvo que apelar al papa. En diplomacia, P a p e b r o c h ha sido cl p r e c u r s o r de Mabillon. P a p e i t ! , p u e r t o de la isla de T a h i l í , en la costa N . 0 . , cap. de! reino de las islas de la Sociedad, y r e s i dencia del g o b e r n a d o r f r a n c é s . P u e r t o de escala y de comercio ; 3,000 h a b . P a p e t y (DOMINGO L U Í S FEREOI,), pintor, nacido en Marsella (1815-1849). Obluvo ol gran premio de p i n t u r a en 1830. E n t r e s u s c u a d r o s so cita el Sueño de felicidad, quo envió á Roma en 1843. T a m b i é n se ocupó de arqueología, sobre lodo del arto a n t i g u o y del arto bizantino, gracias á los viajes h e c h o s por Oriente. P a p s a , n o m b r e de Pavía en latín de la Edad media. P á p i a s (SAN), obispo de Hierápolis (Frigia), sufrió el martirio en 163. Se le conmemora el 22 de febrero. E s c r i b i ó una Explicación de los discursos del Señor, de que no quedan m a s que f r a g m e n t o s . P á p i a s , g r a m á t i c o del siglo x i , lombardo de n a ción. E s c r i b i ó un cuidoso Vocabularium latinum, imp r e s o por p r i m e r a vez en Milán, en fol., ¡476. P a p i l l o n (MARCOS d e ) , s e ñ o r de L a s p h r i s e , nacido en Amboise (Francia), en 1555. m u e r t o hacia 1600, h a dejado u n a colección de Obras poéticas, 1599, en 12°, que contiene s o n e t o s , e s t a n c i a s , elegías, c a n c i o n e s y epitafios. P a p i l l o n (ALMACO), poeta, nacido en Dijon ( F r a n cia, 1487-1559), era ayuda de c á m a r a de F r a n c i s c o I . No ha quedado d••• él mas que u n poema, El Nuevo Amor. P a p i l l o n (FILIBERTO), biógrafo, nacido en Dijon ¡Francia, 1666-1738), do la familia del p r e c e d e n t e . S e cita su Biblioteca de autores de Borgoña, 2 tom. en fol. P a p i l l o n , n o m b r e do una familia de g r a b a d o r e s franceses : Juan, nacido en Rouen (-1639-17101, grabó en m a d e r a ; — Juan, su hijo, nacido en San Quintín, (1661-1723), inventó los papeles p i n t a d o s para tapizar l a s h a b i t a c i o n e s ; — Juan Miguel, s o b r i n o del p r e c e d e n t e , nacido en P a r i s (¡098-1776, formó e x c e l e n t e s discípulos. Dejó escrito : Tratado histórico del grabado en madera, 1766, en 8°. P a p i n (DIONISIO), físico francés, nacido en Blois en .161/, estudió la medicina en P a r i s , y tomó parle en L o n d r e s , en los t r a b a j o s de R o b e r t o B o y l e . D e s p u é s de la revocación del edicto de N a n t e s , 16S5, se refugió en Marburgo (Hesse), donde se dedicó á e n s e ñ a r las m a t e m á t i c a s , y m u r i ó en 1714. — P a p i n , dice F . Arago, fué el p r i m e r o q u e imaginó la m á q u i n a de vap o r á válvula, y él q u e intentó combinar en una m i s m a máquina la acción de la fuerza elástica del v a p o r con la propiedad de quo este goza de c o n d e n s a r s e por el enfriamento. T a m b i é n inventó el digerídor, llamado marmita de. Papin, p a r a e x t r a e r la gelatina de los h u e s o s . Hizo útiles experiencias s o b r e el sifón, p e r feccionó la m á q u i n a neumática, etc. S u s Obras no se hallan todavía r e u n i d a s . — La ciudad de Blois le ha elevado una e s t a t u a . P a p i n (ISAC), teólogo, nacido en Blois (Francia!, en 1657, p a r i e n t e del anterior, estudiaba p a r a p a s t o r p r o t e s t a n t e . P e r s e g u i d o hasta Holanda y Alemania por J u r í e n , a b j u r ó en m a n o s de Bossuet, 1690, m u r i ó en 1709. S u s Obras forman 3 vol. en 12°., 1723. P a p i n i a n o (EMILIO) , j u r i s c o n s u l t o r o m a n o , nacido en F e n i c i a hacia 142, fué en tiempo do S é p t i m o S e v e r o , s u a n t i g u o c o n d i s c í p u l o , r e l a t o r (ma-

PAP

gister libel/orum), y en 203 prefecto del p r e t o r i o . E n c a r g a d o á la m u e r t e del e m p e r a d o r de la tutela de s u s d o s h i j o s , Caracalla y Gola , no p u d o impedir el a s e s i n a t o do esto ú l t i m o , y tuvo s u m i s m a s u e r t e en 212, p o r h a b e r s e negado á h a c e r l a apología del a s e s i n o . —• Autor de la m a y o r parto de los r e s c r i p tos de S e v e r o , P a p i n i a n o escribió a d e m á s d i v e r s o s t r a t a d o s de legislación (37 libros de Cuestiones, 19 lib r o s de Bespuestas, 2 lib. de Di/íníciones, etc.) que sirvieron de base p a r a el estudio del derecho en el i m p e r i o . Cujas ha dado un c o m e n t a r i o do los fragm e n t o s de P a p i n i a n o . P a p i r i o , n o m b r e de d o s familias (gentes) r o m a n a s , una patricia, c o m p r e n d i e n d o los Craso, Cursor, Maso y Mugílano, y la otra plebeya, en la que se c o n t a r o n los Óarbo, los Pielus y los Tordos. L o s Papirios se llamaban Papisios a n t e s del dictador L . Papirio Craso (340 ánt. de J . C ) . P a p i r i o C u r s o r ó C o r r e d o r (Lucio), general r o m a n o , uno de los h é r o e s de la guerra de los S a m n i t a s , dictador on 325 ánt. de J . C , e s t u v o á p u n i ó do d a r m u e r t e al m a e s t r e de la caballería Fabio Ruliano p o r h a b e r , sin s u c o n s e n t i m i e n t o , atacado al enemigo. Cónsul en 319, tomó á L u c e l i a , y dictador de n u e v o on 309, ganó u n a victoria en Apulia y m u r i ó poco d e s p u é s . — S u hijo d e r r o t ó también á los S a m n i t a s , 293, y á los B r a c i o s en 272. P a p i r o , g é n e r o de p l a n t a s ciperáceas que c r e c e n en Egipto on los p a n t a n o s del Nilo. En lo antiguo se hacia p a p e l de los m e m b r a n a s de los tallos de esta p l a n t a . El uso del papiro ó papel de E g i p t o , se mantuvo á principios de la Edad inedia ; pero ya no se e n c u e n t r a d e s p u é s del siglo x n , on q u e el empleo del papel de trapo se hizo g e n e r a l . P a p i s t a s , n o m b r e dado á los católicos por los protestantes ingleses. P a p ó n (JUAN PEDRO), literato, nacido en P u g e t - T h e n i e r s (Francia, 1734-1803), r e g e n t ó una c á t e d r a en los colegios dol Oratorio, y fué bibliotecario en Marsella. — Ha escrito : Historia de Provenza, 4 tom. en 4 ° ; Viaje en Provenza, en 12° ; Historia de la Bevolucion desde 1789 hasta el 18 de brumario,6 tom. en 8 , etc. P a p o s o , p u e r l o del d e p a r t . de Caldera (Chile), al fondo do u n a bahía abierta, l l a m a d a bahía de N u e s t r a S e ñ o r a , al N . O. do la p r o v . de Atacama. S u s c o n t o r nos, a u n q u e c o m p r e n d i d o s en cl desierto de Atacama, no son e n t e r a m e n t e á r i d o s . S u s h a b i t a n t e s , en r e d u cido n ú m e r o , so ocupan de la p e s c a del c o n g r i o , q u e a b u n d a en esla c o s t a , P a p o u l . ( S a n ) villa del distrito y á 10 kil. N . E. de C a s t e l n a u d a r y (Francia), s o b r e el L e m b é . A n t i g u a sede de un obispado suprimido p o r la R e v o l u c i ó n . Tomó n o m b r e do uno de los c o m p a ñ e r o s de S a n Sat u r n i n o , quo sufrió el martirio hacia 250 — B a t a n e s de p a ñ o s , p i e d r a s biográficas ; 1,300 h a b . P a p u a , monto de la Numidia, s o b r e el M e d i t e r r á neo, e n l r e las c i u d a d e s do Hippo-Begioy de Busicada. E n esle p u n i ó se defendió Gelímer contra Belisario, en 533. —Hoy Edugh. P a p u a s (de Pua-Pua, cabellos rizados), una do l a s t r e s r a z a s de n e g r o s oceánicos. Tienen el cabello lan u d o , la n a r i z a p l a s t a d a , los labios muy g r u e s o s , y el r o s t r o ancho y como e n t u m e c i d o ; su color es pardo rojizo muy o s c u r o . Habitan la N u e v a Guinea, la N u e v a Irlanda, la N u e v a Bretaña, las N u e v a s H é b r i d a s , las i s l a s S a l o m ó n , la N u e v a Caledonia, las islas Viti, etc. P a p u a s i a (en h o l a n d é s Papua) ó ñ í u e v a G u i n e a , g r a n isla de la Melanesia, e n t r e el E c u a d o r al N . . la Malesia al O., el e s t r e c h o de T o r r e s al 3 . , y las islas S a l o m ó n al E . ; e n t r e 0° y 9" l a t . S., 130» y 150° l o n g . E. Superficie, 000,000 kil. c u a d r a d o s a p r o x i m a d a m e n t e . I n t e r i o r m o n t a ñ o s o y poco conocido. Al S. E. so h a lla la p e n í n s u l a de L u i s i a d a ; al N . O. la T i e r r a de los P a p u a s , p e n í n s u l a s e p a r a d a , al N . de la t i e r r a principal, p o r la bahía de Geehvink. L o s h a b i t a n t e s s o n P a p u a s , Alfurus y t r i b u s mestizas. La P a p u a s i a . visitada en 1511 por el p o r t u g u é s A. Abren, y d e s p u é s p o r otros n a v e g a n t e s , e n t r e ellos Dumont de U r b i l l e ; ha sido o c u p a d o en 1820 por H o l a n d e s e s q u e se han visto obligados, á c a u s a de la insalubridad del clima, á a b a n d o n a r su csloblecimionto del p u e r l o de Dubus. De esla tierra d e p e n d e n los islas Arrú al O., la isla Vaigeu al N . O., etc. P a p u d o , p u e r t o del d e p a r l a m . de Ligua (Chile), á 7 kil. S. O. de L i g u a , y 3 á 4 al N . do Zapallar. E s l a r e s g u a r d a d o al N . E . por la islilla de los L o b o s y la p u n t a de L i l e n . Poblaion, en 1857, de u n o s 500 h a b . o


PAR

874 —

F r e n t e i osla puerto tuvo lugar, en 1867, el c o m b a t e del vapor Esmeralda con e l " e s p a ñ o l Covadonga, en que este fué vencido ; hecho q u e p r o d u j o el suicidio del almirante P a r e j a en V a l p a r a í s o . P a p p e n h e i m (GODOFRFDO ENRIQUE), g e n e r a l a l e mán (1594-1632), sirvió al d u q u e Maximiliano de B r a viera, y, desde 1629, ol e m p e r a d o r F e r n a n d o II. E n 1631 dirigió el asalto de M a g d e b u r g o y obligó á Tilly á d a r la desgraciada batallando Leipzig. En 1632 vino al socorro de W a l d s t e i n , atacado en Lulzen p o r G u s tavo Adolfo, y fué herido m o r l a l m e n l e , P a p u s , geómetra griego de Alejandría, del siglo rv á n t . de J . G . S e c o n s e r v a n de él : Colecciones matemáticas, de las cuales ha dado Gommandin el texto y u n a troducion latina, 1588, en folio. W a l l i s y E i s e n m a n n h a n publicado n u e v o s f r a g m e n t o s en 1824. P a q ¡ u o t (JUAN NATIVIDAD), cronista de la e m p e r a triz María T e r e s a , nacido en F l o r o n n e s , país de Lieja (1722-1803),"y en s u s p r i m e r o s a ñ o s destinado á la carr e r a eclesiástica. Vivió en los P a í s e s Bajos, s o b r e los cuales publicó : Memorias para servir á la historia literaria de, las 17 provincias, 18 t o m . en 8 etc. P a r a , p r o v . del Brasil, al N . E . , en las G u y a n a s , al N., el Océano Atlántico al E . , y l a s p r o v i n c i a s de Maranham al S. y el Amazonas al O. Superficie, •I, 100,000 k i l . c u a d r a d o s , con u n a p o b l a c i ó n de 320 á 850,000 h a b . E s t á regada p o r el c u r s o inferior del A m a z o n a s , el T a b a j o s , el Xingú y el T o c a n l i n o s . El país es llano, poblado de árboles y m u y fértil. L a s ciudades : Para ó Belén, la capital , Macapa, Monte A l e g r e , T a p a j o s , e t c . — La p r o v . de P a r a e n c e r r a b a cn otro tiempo la del A m a z o n a s . P a r a ó B e i e m , ciudad del Brasil, c a p . de la prov. de s u n o m b r e , s o b r e el r i o P a r a , y á 120 kil. de s u e m b o c a d u r a , á 2,500 k i l . N . O. de Rio J a n e i r o , á los 1° 28' lat. S. y 50° 50' long. O. Sede episcopal, con 30,000 h a b . P u e r t o excelente. E x p o r t a c i ó n de c u e r o s , cacao y g o m a elástica. P a r a ( R i o ) n o m b r e de la e m b o c a d u r a meridional del A m a z o n a s . La marea r e m o n t a allí h a s t a 60 k i l . El T o c a n l i n o s es uno de s u s t r i b u t a r i o s . P a r a c a t ú , ciudad de la p r o v . de Minas Geraes B r a s i l ) , á 550 k i l . N . O. de O u r o - P r e l o . Minas do oro. P a r a c a t ú , rio del Brasil, afluente del S a n F r a n cisco : c u r s o de 400 k i l . p a r a s e i s , archipiélago de islotes y arrecifes en la costa E. de A n n a m , m a r de la China, entro los 1 1 0 long. E . y 150 lat. N. o

o

p ' í i r a c e l s o ( F E L I P E , AURELIO, TEOFRASTO

Bombasí

¡le í l a l i e i i l i e i í » ) , médico y químico suizo, nacido en 1493, en Einsiedeln, cerca do Zurich, r e c o r r i ó u n a g r a n parlo do E u r o p a para a p r e n d e r á fondo el arle de c u r a r . Dejando á u n lado á los a u t o r e s g r i e g o s y á r a b e s , estudió d i r e c t a m e n t e la naturaleza. En 1527 fué llamado á Basilea, para e n s e ñ a r en s u u n i v e r s i d a d la medicina, y e m p r e n d i ó s u s c u r s o s en alemán c o n tra los u s o s establecidos. P e r o u n a desavenencia con los m a g i s t r a d o s de su país, lo obligó bien p r o n t o , 1528, á volver á su vida e r r a n t e . No e n c o n t r ó algún r e p o s o sino en Corintia, y murió en S a l z b u r g o , lal vez a s e s i n a d o , en 1541. S e le debo el h a b e r sustituido el estudio de la naturaleza al de los a n t i g u o s , q u e hasta e n t ó n e o s se habia seguido s u p e r s t i c i o s a m e n t e ; el haber reformado la farmacopea, i n t r o d u c i e n d o el empleo inteligente de n u e v a s p r e p a r a c i o n e s m i n e rales, y el h a b e r iniciado el arte de la química m é dica. Y sin e m b a r g o , desde su tiempo, y a u n h o y dia, tiene la reputación de alquimista y visionario, no p r e c i s a m e n t e por s u s teorías y e x p e r i m e n t o s d e m o s t r a d o s , sino p o r q u e d e s p u é s de s u m u e r t e se lo atribuyeron u n a m u l t i t u d de ideas a b s u r d a s , en contradicción la m a y o r p a r t e con los principios q u e h a bia emitido. En la edición d e s u s Obras, Basilea, 10 tom. en 4 , 10 t r a t a d o s s o l a m e n t e p a r e c e n a u t é n ticos. P a r a c l e t o ó P a r á c l i t o (en griego Consolador), n o m b r o del E s p í r i t u S a n t o . P a r a c l e t o ( E l ) , antigua abadía de b e n e d i c t i n o s , ó 5 k i l . S . E . do N o g e n l del S e n a (Francia). En ella se hallaba el s e p u l c r o de Eloísa y de Abelardo, q u e desp u é s fué trasladado á P a r i s . El m o n a s t e r i o es h o y una fábrica. P a r a d i n (GUILLERMO), h i s t o r i a d o r , nacido en C u i s e u x , cerca de Chalón (Francia), hacia 1510, e r a canónigo de Bcaujcu. Murió cn 1590. S u s obras e s t á n desprovistas de crítica, y cítonse e n t r e e l l a s : Historia o

PAR

de nuestro tiempo, 1550, en 1 6 ° ; Anales de Borgoña, 1566, en fol.; Diario de Paradin en 1572-1573, en 8 ° , 1S37, e t c . P a r a g o a (Isla). V . P A L A U A N . P a r a g u a , rio del Brasil (Malto Grosso), en la front e r a de Bolivia; corre al N . O. y se p i e r d e e n el G u a pore, d e s p u é s de u n c u r s o de 450 k i l . P a r a g u a , afluente del Caroni (Venezuela), n a c e en el P a r i m a y corre al N . ; 600 k i l . de c u r s o . P a r a g u a n a , p e n í n s u l a de la R e p ú b l i c a de V e n e zuela, sobre el m a r de las Antillas, al N . E . del golfo do Maracaibo. Tiene de largo 70 k i l . , y t e r m i n a p o r el cabo de S a n R o m á n . P a r a g u a y , rio de la América del S u r , n a c e e n la altiplanicie de P a r e x i s (Brasil), c o r r e de N . á S . , s e p a r a n d o la República del P a r a g u a y de la de Bolivia y de la Confederación de la P í a l a , y se echa en el P a r a n á , d e s p u é s de 1,600 kil. do curso. E n él recibe el Pilcomayo y el rio Bermejo. P a r a g u a y , República de la América del S u r , limitada p o r el Brasil al N . y al E . , y p o r la Confederación A r g e n t i n a al O. y al S . La superficie de esta república, c o n s i d e r a b l e m e n t e disminuida, á c o n s e cuencia de la g u e r r a d e s a s t r o s a q u e h a sostenido, no pasa hoy de 103,000 k i l . c u a d r a d o s , y s u p o b l a c i ó n no debe llegar á u n millón de h a b i t a n t e s . L a c a p . es la Asunción. Vasta llanura, i n t e r r u m p i d a p o r p a n tanos y b o s q u e s , esta comarca está r e g a d a p o r el P a r a g u a y y ol P a r a n á . E l clima es cálido y seco, p e r o s a n o . E n él se cultivan el maíz, el arroz, ol a l g o d o n e r o , la caña de azúcar, y el tabaco q u e es el p r i n cipal artículo de c a m b i o . El g o b i e r n o se ha r e s e r v a d o la v e n t a de la yerba mate ó té del P a r a g u a y . P r o d u c e a d e m á s p l a n t a s t i n t ó r e a s , medicinales , y m a d e r a s p r e c i o s a s ; y se cria m u c h o ganado v a c u n o . L a ind u s t r i a e s l á poco adelantada. El P a r a g u a y , descubierto p o r Sebastian Cabot en 1526, y conquistado en 1536 p o r los E s p a ñ o l e s , estaba habitado p o r los G u a r a n i s . q u e los J e s u í t a s convirtieron al c r i s t i a n i s m o . El territorio de l a s Misiones llegó á s e r u n a v e r d a d e r a r e p ú b l i c a teocrática, d e 1610 á 1767, bajo la s o b e r a n í a de la E s p a ñ a , q u e la cedió por algún tiempo al P o r tugal, de 1750 á 1777. Administrada, d e s p u é s de la expulsión de los J e s u í t a s , 1767, p o r el virey de la Piala, se declaró i n d e p e n d i e n t e en 1811, para sufrir el cruel d e s p o t i s m o del doctor F r a n c i a . La m u e r t e de este en 1840 , fué la señal de u n a a n a r q u í a , felizm e n t e de corta d u r a c i ó n . Elevado á la p r e s i d e n c i a ol g e n e r a l L ó p e z , sobrino do F r a n c i a , el P a r a g u a y , d u r a n t e s u a d m i n i s t r a c i ó n , así como bajo la de s u h i j o , entró en r e l a c i o n e s con los países v e c i n o s y a u n con E u r o p a ; pero la ambición del general López, q u e habia organizado fuertemente el P a r a g u a y bajo el p u n t o desvista militar, ha s u s c i t a d o c o n t r a él la liga del Brasil, del U r u g u a y y de la Plata, y d e s p u é s de u n a g u e r r a q u e h a a r r u i n a d o el país, de 1804 á 1870, ha m u e r t o , d e j a n d o el P a r a g u a y á la discreción de los v e n c e d o r e s . P a - r a h i b a d e l N o r t e , p r o v . del Brasil, al E . , entre las p r o v i n c i a s de Rio Grande al N . , do P i a u h i al O., de P e r n a m b u c o al S., y el Atlántico al E . Superficie, 62,467 kil. c u a d r a d o s , con u n a población de 300,000 h a b . Capital. Parahiba. P a r a l i i b a d e l N o r t e , ciudad del Brasil, c a p . de la p r o v . de s u n o m b r e , s o b r e el rio P a r a h i b a y á 25 k i l . de s u e m b o c a d u r a , á 2,300 k i l . N . E. de Rio J a n e i r o , á los 7° 6' lat. S . , y 37" 13' long. O. ; 9,000 h a b . Azúcar, café, algodón, m a d e r a s , c u e r o s , e t c . P a r a h i b a d e l JSorte, rio del Brasil quo riega la p r o v . á q u e da nombre-, y se echa en el Atlántico p o r u n a a n c h a e m b o c a d u r a , después" de u n c u r s o de 451) kil. P a r a h i b a d e l S u r , rio del B r a s i l ; c o r r e en línea paralela con la costa del A t l á n t i c o , d o n d e desagua, y riega la p r o v . de Rio J a n e i r o . C u r s o , 800 k i l . P a r a í s o t e r r e n a l ó Suden (en h e b r e o , lugar de delicias), p r i m e r a morada de Adán y Eva d e s p u é s de la Creación y a n t e s de s u caida. El Génesis refiere que e s t a b a regado p o r c u a t r o r i o s , F i s o n , Gihon, F r a t y Cliikedel. L a opinión m a s a c r e d i t a d a os q u e se hallaba situado en A r m e n i a . P a r a l a o s ó P a r a l i a n o s , ribereños, n o m b r e de u n o de los p a r t i d o s q u e dividian á l o s Atenienses cn tiempo de Solón. P r e t e n d í a n formar el estado medio, e n t r e la democracia y la a r i s t o c r a c i a . P a r a l i p ó m e n o s (en griego, cosas omitidas), título de d o s libros del Antiguo T e s t a m e n t o , que v u l g a r m e n t e


PAR

se atribuyen á Estiras, y en que se e n c u e n t r a n p o r m e n o r e s omitidos en los c u a t r o libros de los R e y e s . P a r a l o (Galera), navio sagrado que los A t e n i e n s e s enviaban todos los años á Dolos t r a s p o r t a n d o á los teoros, encargados de llevar ofrendas á los altares de Apolo y de Diana. Mientras la galera se hallaba a u sente, no podia e j e c u t a r s e á n i n g ú n reo condenado á muerte. P a r a m a i - i b o , cap. de la Guayana holandesa, p u e r t o cómodo sobre el S u r i n a m y á 22 kil. de s u emboc a d u r a , á los 5° 35' l a t . N., y 55° 44' l o n g . O. ; 18,000 h a b . Azúcar, algodón, etc. Ha sido fundada en 1673. P a r a n i a t a , ciudad de Australia (Nueva Gales del Sur), á 30 kil. N, O. de Sidney, s o b r e la bahía de P u e r t o - J a c k s o n , á los 83» 48' l a t . S., y 148° 40' long. E.; 10,000 h a b . Observatorio. F á b . de p a ñ o s . Residencia de verano del gobernador y de los n e g o ciantes de Sidney. P a r a m o (Luis d e ) , teólogo español, nacido cerca de Toledo, hacia 1545, inquisidor de la F e en Sicilia y en E s p a ñ a ; dejó escrito un libro m u y curioso : De Origine et Progressu oflicii sanctai inquisilionis ejusque dignitate et utilitale, Madrid, 1598, en fol. P á r a m o s , n o m b r e dado en E s p a ñ a á los c a m p o s d e s i e r t o s , r a s o s y d e s c u b i e r t o s á todos v i e n t o s , que no se cultivan ni t i e n e n habitación alguna. En la América del S u r se llama así cualquier paraje m u y alto y cubierto s i e m p r e de nieve, de la cordillera de los Andes. P a r a n ú (151), rio de la América del S u r , que n a c e en las e s p e s u r a s del Itacolumí, en la prov. de Minas Geraes (Brasil). Corre al principio de E . á O., y d e s p u é s de N. á S., y separa al P a r a g u a y del Brasil y de la república de la Plata, en la cual riega á Corrient e s , S a n t a F é , P a r a n á y Rosario. Se r e ú n e con el Urug u a y p a r a formar el Rio de la Plata, d e s p u é s de u n c u r s o de 2,700 kil. Recibe p o r la derecha el P a r a n a hiba del S u r , el P a r a g u a y y el Salado. P a r a n á , p r o v . del Brasil al S. E., entre las p r o vincias de San Pablo al N . , y de Santa Catalina y de Rio Grande del S u r al S., el P a r a g u a y al O. y el Atlántico al E . Población 100,000 h a b . Ciudades principales : Curitiba, capital, y P a r a n a g u a . Esta provincia, creada en 1855, formaba p a r t e de la antigua de S a n Pablo. P a r a n á , cap. de la p r o v . de E n t r e - R i o s (Confederación de la Plata), á 550 kil. N . E . de Buenos A y r e s , s o b r e el P a r a n á ; 15,000 h a b . En lo antiguo se llamaba Bajada, y ha sido capital de la Confederación. E s sede episcopal. P a r a n á . V. NEGRO (Rio). P a r a n á (HONORIO,HERMETO. C a r n e i r o L e a o , m a r q u é s DE), h o m b r e do Estado b r a s i l e ñ o , nacido en la p r o v . de Minas Geraes (1802-1856), estudió en Europa y ejerció la abogacía en P e r n a m b u c o . En 1828, fué elegido m i e m b r o de la Cámara de diputados, y luchó en la tribuna y en la prensa para s o s t e n e r la C o n s t i tución. F o r m ó p a r t e de u n ministerio c o n s e r v a d o r , y fué n o m b r a d o senador en 1842. Volvió á ser m i n i s t r o , t o m a n d o la c a r t e r a de comercio, en 1843, y tuvo que l u c h a r contra la sublevación de las provincias meridionales, dirigida por el g e n e r a l C e m a v a r r o , y logró triunfar de ella. Pacificó luego la provincia de Pern a m b u c o , negoció hábilmente una alianza contra R o s a s , con el U r u g u a y , el P a r a g u a y y Urquiza, y fué e n t o n ces creado vizconde y luego m a r q u é s de P a r a n á . En 1853 formó u n ministerio conservador, dio una nueva ley electoral en sentido c u e r d a m e n t e liberal, y m u r i ó poco tiempo d e s p u é s . P a r a n a n , rio del B r a s i l ; riega la prov. de Goyaz, y se echa, por la orilla derecha, en el T o c a n t i n o s , d e s p u é s de 66 kil. de c u r s o . P a r a n a g u a , ciudad de la p r o v . de P a r a n á (Brasil), á 120 kil. E. de Curitiba, con un b u e n puerto sobre el A t l á n t i c o ; 8,000 h a b . Cueros , s e b o , m a d e r a s , mate, etc. P a r a n a h i b a d e l K o r t e , rio del Brasil, al N . E. ; nace en la Sierra de T a b a t i n g a , corre hacia el N . E., y se echa en ol Atlántico .mas arriba de P a r a n a h i b a . Su c u r s o es de 1,000 kil., y recibe p o r la derecha el Piauhi. P a r a n a h i b a d e l S u r , rio del Brasil (Goyaz), corro al S. y d e s a g u a en el P a r a n á . Curso de 500 kil. P a r a n a h i b a , ciudad del Brasil (Piauhi), sobre el rio de s u n o m b r e , y á 30 kil. de su e m b o c a d u r a ; 10,000 h a b .

572

PAR

P a r a n i n f o , n o m b r e que se daba enlre los antiguos g r i e g o s al p a d r i n o de las b o d a s . En la Edad media el n o m b r e de Paraninfo designaba a d e m á s á los que acompañaban á los a s p i r a n t e s á los g r a d o s teológicos ; y en las u n i v e r s i d a d e s se aplicó á los que pronunciaban el d i s c u r s o de entrada de c u r s o . P a r a p a n e m a , rio del B r a s i l , desciende de la S i e r r a Geral, y se echa por la izquierda en el P a r a n á d e s p u é s de 660 kil. de c u r s o s o b r e los límites de las p r o v i n c i a s de San Pablo y de P a r a n á . P a r a p a n e m a , villa del Brasil, al S. O. de S a n Pablo ; 3,000 h a b . P a r a s a n g e , ánt. medida itineraria de P e r s i a , cuya extensión ha variado. Se ha valuado en 40 estadios ó 7,400 m e t r o s ; pero el P a r a s a n g e actual ó F a r s a n g vale 5.505 m e t r o s . P a r á s i t o s . E s t a palabra designó en Grecia cierta cirden de s a c e r d o t e s , y luego l o s h o m b r e s alimentados á e x p e n s a s dol público. Acabó por tomarse en mala p a r t e , y se aplicaba, tanto en Roma como en Atenas, á u n a clase de individuos cuyo solo oficio era a r r i marse á los ricos para comer á su c o s t a . P a r a t y , ciudad del Brasil, en la p r o v . y á 130kil. S . O. de Rio J a n e i r o . Comercio floreciente ; aguas termales bastante c o n c u r r i d a s ; 9,000 h a b . P a r a v i c i n o y A r t e a g a (HORTENSIO F É L I X ) , nacido en Madrid en 15S0. Hizo sus p r i m e r o s estudios con los J e s u í t a s do Ocaña, y los m a y o r e s en Alcalá. En 1600 tomó el h á b i t o de trinitario calzado, y á los 21 años de edad era doctor en teología. F u é elegido dos veces provincial de Castilla, y vicario general de s u orden, en c u y o s cargos manifestó su v i r t u d y s a b i d u r í a , no m e n o s que en los viajes que hizo á F l á n d e s , Ñapóles y Roma, en donde dejó extendida su fama. Murió á fines de 1633. Escribió, entre otras o b r a s , las s i g u i e n tes : Oraciones evangélicas para los dias de cuaresma; Obras postumas divinas y humanas, en v e r s o ; Historia de Felipe III; Historia de Nuestra Señora délas Virtudes ; España probada, etc. P a r c a s , divinidades infernales en la mitología a n t i g u a , eran hijas del E r e b o y de la N o c h e , y h e r m a n a s de las F u r i a s . Tejían la trama de la vida h u m a n a , y eran t r e s : Cloto tenia la rueca, L a q u e s i s tercia el hilo y Á t r o p o s le corlaba. Clotho c o l m a r e t i n e t , L a c h e s i s n e t , e t Á t r o p o s o c c a t .

P a r d e s s u s (JUAN MARÍA), j u r i s c o n s u l t o é historiador francés, nacido en Blois en 1772, se hizo, d u r a n t e la R e v o l u c i ó n , defensor de oficio en Orleans. Bajo el Imperio formó parle del Cuerpo legislativo, 1807-1811, y obtuvo en c o n c u r s o u n a cátedra de derecho comercial en P a r i s , 1810. Celoso partidario de los B o r b o n e s fué llamado á la C á m a r a de d i p u t a d o s en 1815, y r e e legido d e s p u é s do 1820 á 1830. E n l r ó también en el T r i b u n a l de apelaciones (Cassation'*. en 1821, y en la Academia de I n s c r i p c i o n e s en 1828. D e s p u é s de la revolución de 1830, permaneció únicamente en esta última sociedad, y murió en 1853. Ha publicado : Tratado de. las servidumbres, 1806, en 8 , el m e j o r escrito que so posee sobre 1A malcría ; Curso ñe derecho comercial, 4, lom. en 4", obra que ha alcanzado 6 ediciones en 40 a ñ o s ; Colección de leyes marítimas a n t e r i o r e s al siglo XVIII, 6 vol. en 4 ° ; Derecho consuetudinario marítimo, etc. Imprimió a d e m á s la Ley sálica en 4", 1843, y contribuyó á v a r i o s trabajos de la Academia de I n s c r i p c i o n e s . V. N a u d e t , Noticia histórica sobre Pai dessus, 1855. P a r d i a c (Condado de), antiguo país do F r a n c i a , que formaba parto del A s t a r a c (Gascuña'). Cap. Montlezun. F u é reunido al dominio real en 1500. P a r d i e s (IGNACIO GASTÓN), g e ó m e t r a , nacido en P a u (1636-1673), entró en la sociedad de los J e s u í t a s , y se dedicó á la enseñanza en su colegio de Clermont, en P a r i s . E n t r e s u s Obras (Lyon, 1725, en 12»), se distinguen : Horologium tbaumanlicum dúplex, 1 6 6 2 ; Discurso sobre el movimiento local, 1070 ; Discurso sobre el conocimiento de los animales, 1672, etc. S u s Elementos de geometría, 1671, en 12o, h a n sido reimpresos muchas veces. P a r d o , rio del Brasil (Goyaz), afluente del P a r a n á . Corre hacia el S. E . y tiene 350 kil. de c u r s o . En s u s orillas se e n c u e n t r a n d i a m a n t e s . P a r d o ( E l ) , real sitio para la temporada de invierno, en la p r o v . de Madrid, p a r t . de Colmenar Viejo, con 800 h a b . A u n q u e existió en otro punto do su magnífico b o s q u e en tiempo de Felipe III, fué Felipe IV quien lo estableció donde ahora s e halla, en 1638. E s t á s o o

i


PAR

573

b r e la orilla izquierda del M a n z a n a r e s , en u n a l l a n u r a r e s g u a r d a d a de los vientos por las a l t u r a s que la r o d e a n , así como p o r s u s b o s q u e s . Se c o m p o n e de la población, casi toda del patrimonio y e m p l e a d o s de la casa r e a l , y de u n bello palacio r o d e a d o de fosos, r i c a m e n t e amueblado y revestido de p r e c i o s o s tapices de fábrica española r e p r e s e n t a n d o u s o s y trajes n a cionales, con excelentes l e c h o s al fresco y c u a d r o s de los p i n t o r e s m a s célebres ; con t e a t r o y o t r a s d e pendencias cómodas y v i s t o s a s . F u e r a están la Casita del P r í n c i p e , con j a r d i n y h u e r t a ; á 2 kil. la Quinta, también con j a r d i n e s ; poco m a s lejos la Zarzuela, y por todo el b o s q u e diferentes c a s a s y p a r a j e s de r e creo, con p a r a d a s de caza. Sobre u n a colina, al otro lado del rio, estaba el c o n v e n i o de C a p u c h i n o s , donde se v e n e r a b a el famoso Cristo del P a r d o . E s l á á l 5 kil. N . de Madrid. Ha dado su n o m b r e á los t r a t a d o s de 1728 y 1778, concluidos, el primero con la L i g a de H a n ó v e r y el s e g u n d o con el P o r t u g a l . P a r é (AMBROSIO), cirujano francés, nacido en Lava], en 1517, se formó m a s especialmente como p r a c t i c a n t e en el H o l e l - D i e u (Hospital general) de P a r í s . C o n s a g r a d o , desde 153G, al servicio de algunos altos p e r s o n a j e s , p a s ó en 1552 al de E n r i q u e II, y continuó con el m i s m o favor al lado de F r a n c i s c o II, de Carlos IX y de E n r i q u e I I I . S e g ú n B r a n t o m e , Carlos IX le s a l v ó del d e s a s t r e de la San B a r t o l o m é ; pero está p r o b a d o que P a r é no fué j a m á s calvinista. E s t e célebre cirujano no cesó de e s t u d i a r ó i n s t r u i r s e , tanto d u r a n t e las g u e r r a s e s l r a n j e r a s , como en medio de las g u e r r a s civiles de s u siglo. Murió en 1590. R e s t a u r a d o r do la cirugía en F r a n c i a , reformó el m é todo curativo de las heridas de arma de fuego, y s u s tituyó en las a m p u t a c i o n e s la ligadura de las a r t e r i a s , á la cauterización. La m e j o r edición de s u s Obras, h a sido publicada p o r Malgaine, 3 t o m . en 8° con l á m i n a s , 1840. P a r é e l e s ( G a r c í a (le). V . GARCÍA. P a r e d e s d e N a v a , villa de E s p a ñ a en la p r o v . y á 21 kil. de Falencia, con 5,000 h a b . E s señorío de los m a r q u e s e s de L a r a . I n d u s t r i a agrícola, comercio de cereales. P a r e d e s (MARIANO), p r e s i d e n t e de la R e p ú b l i c a de Méjico (1790-1849); tomó parte en la g u e r r a de la independencia, c o n t r i b u y ó á la elección de Iturbide, como e m p e r a d o r ; y d e s p u é s vivió retirado hasla 1840. Siendo g o b e r n a d o r de Q u e r é l a r o , s e s u b l e v ó conlra el p r e s i d e n t e B u s t a m a n l e , y luego r e h u s ó el m i n i s terio de la g u e r r a que le ofrecía Santa Ana. E n 1844, s o s t u v o al p r e s i d e n t e H e r r e r a , derrotó á S a n t a Ana, d e s p u é s se declaró c o n t r a H e r r e r a y se hizo n o m b r a r p r e s i d e n t e ; pero á su vez fué d e p u e s t o , y e n c e r r a d o en la ciudadela de Méjico, de donde logró e s c a p a r s e , en 1846. Se refugió en E u r o p a , hizo a c t i vas diligencias p a r a dar al trono de Méjico u n príncipe español ó francés, fracasó en su i n t e n t o , y p u d o en fin volver á s u p a t r i a ; p e r o la d e s e s p e r a c i ó n lo llevó á la e m b r i a g u e z , y murió en Méjico, en u n estado c o m p l e t o de d e m e n c i a . P a r e d ó n G r a n d e , u n a do las Antillas al N . de Cuba, en el antiguo canal de B a h a m a . Tiene 16 kil. de largo, y p r e s e n t a un b u e n anclaje en la costa s e tentrional. P a r e d o n e s , aldea del depart. de V i c h u q u e n (Chile), situada e n t r e ¡as s i e r r a s de la costa j u n t o á un riachuelo de su m i s m o n o m b r e , que d e s a g u a en la l a g u n a de B u c a l e m o , y distante 22 kil. al N . E. del p u e r t o de Llico. E s de irregular caserío, con una iglesia, escuela g r a t u i t a ; 700 h a b . , y c o n t o r n o s q u e b r a d o s de mediano c u l t i v o . P a r e j a (JUAN DE), pintor español (1606-1670), nació en Sevilla de p a d r e s esclavos, por cuya m u e r t e quedó en p o d e r de Velazquez. Cuando su amo fué llamado á Madrid le a c o m p a ñ ó , y era tal su afición á la p i n t u r a , que á e s c o n d i d a s copiaba las o b r a s de Velazquez. Se perfeccionó a c o m p a ñ a n d o á este on su viajo á Italia, y de vuelta en Madrid, fué s o r p r e n d i d o un dia por Felipe IV, que solia pasar al obrador de Velazquez sin p r e v e n i r l e , y que al v e r el cuadro que p i n taba, admirado de s u t a l e n t o , intervino para que so le diese libertad y c o n t i n u a s e como discípulo do Velazquez. S o n m u c h a s las o b r a s de Pareja, entre l a s que se distingue la Vocación de San Mateo, que está en el palacio de A r a n j u e z . P a r e n n i n (DOMINGO), misionero j e s u í t a , nacido en B u s s e y , cerca de P o n t a r l i e r (Francia), en 1665 ; a d q u i rió g r a n favor y p o d e r en la corte del e m p e r a d o r chino

PAR

Kang-hi, y murió en Pekín en 1741. Dejó v a r i a s c a r t a s geográficas del imperio c h i n o , que se hallan en La China del P . D u h a l d e , y u n a e x t e n s a Correspondencia con Mairan, 1759. P a r e n t del Chatelet(ALEJANDRO JUAN BAUTISTA),

médico, nacido en P a r í s (1790-1846), se c o n s a g r ó e s p e cialmente á t r a b a j o s sobre la higiene pública. S u m e j o r o b r a es : De la Prostitución en la ciudad de Paris, 1836, 2 tom. en 8°. P a r e n t a l e s , Parenlalia, fiestas a n u a l e s que s e c e l e b r a b a n en la a n t i g u a R o m a , en h o n o r de los m u e r tos.

V.

FEBRUALES.

P a r e s (del latin pares, iguales). Esta palabra ha tenido en F r a n c i a tres aplicaciones diferentes : I E n el origen del sistema feudal, ha designado los v a s a l l o s inmediatos de u n señor, q u e p o r su calidad y p o s i ción eran iguales e n l r e sí. D e b í a n a s i s t i r á s u s e ñ o r en todo acto do a d m i n i s t r a c i ó n de j u s t i c i a , y f o r m a ban de c o n s i g u i e n t e el t r i b u n a l del feudo. — 2 A principio del siglo xiv, se aplicó á los 12 v a s a l l o s p r i n c i p a l e s del r e y de Francia , y desde e n t o n c e s o c u p a r o n estos un l u g a r dislinlo en la j e r a r q u í a feudal. Seis eran laicos , d u q u e s de N o r m a n d í a , de B o r g o ñ a y de Aquitania, condes de F l á n d e s , de Champaña y de T o l o s a ; y seis e c l e s i á s t i c o s , a r z o b i s p o d u q u e de Reims, o b i s p o s - d u q u e s de L a o n y de L a n g r e s , y obispos-condes de B a u v a i s , de Chalons y de Ñ o y o n . A e s t o s 12 p a r e s p r i m i t i v o s , los r e y e s d e F r a n c i a añadieron o t r o s m u c h o s , desde q u e Felipe el H e r m o s o r e c l a m ó p a r a la corona, en 1297, el d e r e cho de c r e a r l o s n u e v o s . T r a t á b a s e solamente entonces de r e e m p l a z a r los t r e s títulos de par de N o r mandía, C h a m p a ñ a y T o l o s a , s u p r i m i d o s p o r la r e u n i ó n de esos tres g r a n d e s feudos á la corona. Desde 1547 p a s ó ya de 12 el n ú m e r o de los p a r e s , y a n t e s de la r e v o l u c i ó n de 1789 se c o n t a b a n 40. — L o s 12 p a r e s formaban, en s u origen, u n t r i b u n a l de j u s t i c i a especial, como se vio en el p r o c e s o de J u a n sin Tierra, 1203; pero este tribunal no tardó en c o n fundirse con el Consejo del rey ó Parlamento, tan luego como L u i s V I I I le agregó los g r a n d e s oficiales de la corona, 1224. L o s p a r e s de F r a n c i a t u v i e r o n h a s t a el fin de la a n t i g u a m o n a r q u í a el derecho de formar p a r t e del P a r l a m e n t o ; asistían á la c o n s a g r a ción y coronación de los r e y e s , y también á t o d a s las c e r e m o n i a s r e p r e s e n t a n d o los a n t i g u o s 12 p a r e s , á falta de p r í n c i p e s de la familia real. — 3 Bajo el r é g i m e n de la carta c o n s t i t u c i o n a l , 1814-1848, se did el n o m b r e s de pares de Francia, á los individuos del S e n a d o ó sea la p r i m e r a de l a s c á m a r a s legislativas. E r a n n o m b r a d o s p o r el r e y , en n ú m e r o ilimitado, ya con cargo vitalicio, ya (hasta 1831) á título h e r e d i tario. A las funciones legislativas r e u n í a n el p o d e r j u d i c i a l ; en ciertas c a u s a s j u z g a b a n s u s p r o p í o s m i e m b r o s , y en g e n e r a l los c r í m e n e s de alta traición y los a t e n t a d o s c o n t r a la s e g u r i d a d del E s tado. E n I n g l a t e r r a , los m i e m b r o s de la c á m a r a de los l o r e s llevan el título de pares. P a r e t d e A l c á z a r (Luis), p i n t o r español, nacido en Madrid (1747-1799), discípulo de Antonio González Velazquez y de C. F r a n c i s c o T r a v e r s e . Viajó p o r Italia, d o n d e se perfeccionó. S u s c u a d r o s , quo s o n muy n u m e r o s o s , se e n c u e n t r a n en m u c h a s galerías. S e citan de él : la Jura del Principe de Asturias (en M a d r i d ) ; el Torneo (en el palacio de Aranjuez), etc. — E n t r o s u s dibujos m e r e c e n p a r t i c u l a r aprecio los q u e hizo p a r a una edición do las novelas de Cervantes, y las Musas de Quevedo. Carlos III le habia d e s i g nado p a r a p i n t a r u n a colección de los p u e r t o s da E s p a ñ a cuando m u r i ó en lo mejor de s u edad. P a r e t á c e n a , p a í s de montañas, n o m b r e dado en la A n t i g ü e d a d : 1° á u n a c o m a r c a situada al N . de la P e r s i a p r o p i a m e n t e dicha, d o n d e se hallaba Aspadana, h o y Ispahan; 2" á u n a p a r t e de la S o g d i a n a , s i t u a d a al N . del Oxo medio, cerca de la B u b á c e n a . P a r e t o n i o (Parxtorium), ó A u m o n i a , ant. ciudad de la M a r m ó r i c a ó Libia exterior, s o b r e el Medit e r r á n e o , d e p e n d i e n t e de E g i p t o . Alejandro el Grande la visitó en 331 ánt. de J . C. En el siglo iv, fué cap. de la Libia inferior. P a r c a s (DAVID W a í n g l e r , en latin), teólogo calvinista (1558-1622), n a c i d o en F r a n c k e n s t o i n (Silesia), r e g e n t ó u n a c á t e d r a en H c i d e l b e r g . Polemista ardienlc, ha dejado u n a t r a d u c c i ó n alemana de la Biblia, 1587; Irenicus seu de unione evangelicorum, 1614, en 4 ° ; Commentarius in Epistolam ad Bomanos, 1609, a

a

a


PAfi

574

en 4°. — Este último escrito fué q u e m a d o p ú b l i c a m e n t e en Inglaterra, como a n t i m o n á r q u i c o . P a r e . u s (DANIEL W l e n g i e r , en latín), nieto del p r e c e d e n t e , nacido en N e u h a u s ( 1 0 0 5 - 1 6 3 5 ) , publicó varias ediciones de a u t o r e s clásicos, y u n a Historia Palatina, 1 6 3 3 , en 1 2 ° , e t c . P a r e s i s ( C a m p o s d é l o s ) , altiplanicie de la A m é rica del S u r (Brasil), á l o s 0 0 " l o n g . O. y 1 4 " l o t . S . , donde se h a l l a n l a s fuentes del P a r a g u a y . Tomó s u n o m b r e de u n a t r i b u india. P a r l ' a i e t ( L o s h e r m a n o s ) , FRANCISCO , nacido e n P a r i s ( 1 6 9 8 - 1 7 5 3 ) , debió á s u s r e l a c i o n e s con los c o m e d i a n t e s de s u época los m a t e r i a l e s de las o b r a s s i g u i e n t e s , q u e escribió en colaboración con s u s h e r m a n o CLAUDIO, nacido hacia 1 7 0 1 , m u e r t o en 1 7 7 7 : Historia general del teatro francés, 1 5 v o l . en 1 2 " (llega hasta 1 7 2 1 ) ; Memorias para la historia de los espectáculos de la feria, 2 t o m . en 1 2 ° ; Historia del antiguo Teatro Italiano, en 1 2 ° ; Diccionario do los teatros de Paris, 7 v o l . en 1 2 ° , e t c . P a i - g a , p u e r t o d s la T u r q u í a de e u r o p e a (Albania), s o b r e el m a r J ó n i c o , á 1 0 0 kil. S . O. de J a n i n a ; 4 , 0 0 0 h a b . E x p o r t a c i ó n de t o r o n j a s . — R e p ú b l i c a en otro t i e m p o , bajo la protección de Venecia, fué sitiada p o r Ab'-Bajá en 1 8 1 4 , y h a b i e n d o r e c u r r i d o á los I n g l e s e s , e s t o s la e n t r e g a r o n á los T u r c o s . L o s h a b i t a n t e s e m i g r a r o n á la llegada de los soldados de Alí, 1819.

P a r g a , p u e r t o s o b r e la costa del depart. de Carelm á p o [Chile), al N . de la boca del Maullin. D e s a g u a en s u concha, q u e e s m e d i a n a y abrigada, u n r i a c h u e l o que lleva s u m i s m o n o m b r e . En s u s a l r e d o r e s h o y m i n a s de carbón de p i e d r a . P a r i a (Golfo de), está formado p o r el A t l á n t i c o , al N . E. de Venezuela, entre la estrecha y m o n t u o s a p e n í n s u l a d e P a r i a , al N. Ü. y la isla do la Trinidad al E . Comunica con el Océano p o r el canal del D r a gón al N . y el canal de la S e r p i e n t e al S . Recibe d o s de los b r a z o s del Orinoco. P a r i a (Península), s o b r e la costa N . E . de V e n e zuela, d o n d e t e r m i n a la s i e r r a de C a r a c a s , s o b r e el Atlántico. P a r i a , ciudad de la República de Bolivia, á 9 0 k i l . N . O. de P o t o s í , s o b r e la orilla d e r e c h a del D e s a g u a d e r o , cerca del lago de Paria, q u e mide u n o s 2 2 kil. H a y en los a l r e d e d o r e s a g u a s terinales, m i n a s de plata, do e s t a ñ o y de p l o m o . Cria c o n s i d e r a b l e de ganados. i P a r i a s , casta del Indostan, c o m p u e s t a de los r e s - , t o s de las n a c i o n e s v e n c i d a s p o r los A r i a s . E s t á d e s p r e c i a d a y en la m a y o r a b y e c c i ó n . P a r i i i a s . V. P A L E S .

¡

P a r i m a ó ffiio B l a n c o , rio del Brasil (Amazonas), I afl. del Rio N e g r o , nace en el P a r i m a , y c o r r e al S . O. p o r espacio de 7 5 0 k i l . i n t e r r u m p i d o p o r v a r i o s s a l t o s y cataratas. P a r i m a , c a d e n a de m o n t a ñ a s poco c o n o c i d a , q u e se extiende de N . O. á S . E., del Orinoco al Atlánt i c o , en Venezuela y s o b r e el límite de l a s G u a y a n a s y del B r a s i l . P a r i n a , cabo del P e r ú q u e forma la p u n t a m a s occidental de la América del S u r , á l o s 4 ° 5 ' lat. S. y 8 3 ° _ 4 5 ' long. O . ; al N . O. de Paita. P a r i n i (JOSÉ), poeta italiano, nacido en Bosisio (Milanesado), en 1 7 2 9 , habia abrazado el estado e c l e s i á s t i c o . E m p e z ó s u r e p u t a c i ó n en 1 7 6 3 , con la publicación del p o e m a la Mañana, dando á l u z d e s p u é s ' o t r o s t r e s con los títulos de cl Mediodía, la Tarde y la Noche. Hábil versificador, tuvo a d e m á s el arle de r e j u v e n e c e r el p o e m a d e s c r i p t i v o , q u e empezaba á d e s a c r e d i t a r s e , con s u s c u a d r o s satíricos de c o s t u m b r e s . Antiguo p r o t e g i d o del g o b e r n a d o r F i r m í a n i , P a rini acogió sin e m b a r g o con favor la i n v a s i ó n de los F r a n c e s e s en 1 7 9 6 , y se e x p u s o así á la r e a c c i ó n de 1 7 9 9 , d u r a n t e la cual m u r i ó . — El abate D e s p r a d e s ha t r a d u c i d o al francés las Cuatro Partes del dia, 1 7 7 6 , e n 1 2 ° . — S e h a n p u b l i c a d o l a s O b r a s escogidas de P a r i n i , 2 tom. en 8"., y s u s Obras completas 6 tom. en 8 ° , 1 8 0 1 - 1 8 0 4 .

P a r i ó , Parium, antigua colonia de P a r o s y do Milelo, en la Misia, s o b r o la P r o p ó n l i d e , cerca y al E . de L a m p s a c o . — Hoy Kenier. P a r í s ó, s e g ú n R e c o d ó l o , A l e j u j i d r o , u n o de los 19 h i j o s do P r í a m o y de H é c u b a , habia sido señalado, á s u m a d r e , a n t e s de s u n a c i m i e n t o , en u n sueño como la a n t o r c h a q u e debia incendiar á T r o y a . Exp u e s t o en u n b o s q u e p o r orden de P r í a m o , p e r o sal-

PAR

vado p o r H é c u b a , fué criado entre los p a s t o r e s del m o n t e I d a , se casó con la ninfa E n o n e , y p r o n u n c i ó ol famoso j u i c i o a d j u d i c a n d o á V e n u s la m a n z a n a de oro q u e la D i s c o r d i a , en l a s b o d a s de T é l i s y de Peleo, habia enviado á la mas hermosa. Reconocido d e s p u é s p o r P r í a m o , fué enviado á Grecia p a r a r e c o j e r la herencia de s u lia H e s i o n e , y e s t a n d o en E s p a r l a , r o b o á Elena, e s p o s a de s u h u é s p e d cl rey M e nelao. De aquí la célebre g u e r r a de T r o y a . En cl 10° año de la lucha, P a r í s mató á Aquílos, fuese á traición, fuese arrojándole u n a flecha q u e dirigió Apolo, y luego cayó él misino á los golpes de F i l o c l e t e s ó de P i r r o , hijo de A q u í l e s . P á i - I s (FRANCISCO d e l , diácono, nacido en P a r i s en 1 6 9 0 , era hijo de un cuiisejero del P a r l a m e n t o . H a b i é n d o s e c e r r a d o la c a r r e r a sacerdotal r e h u s a n d o adh e r i r s e á la bula Unigeniius, se retiró ai a r r a b a l de Son Marcelo, y m u r i ó en 1 7 2 7 , c o n s u m i d o p o r l a s m a c e r a c í o n e s y l a s vigilias. F u é e n t e r r a d o en el c e menterio de S a n M e d a r d o , q u e , hasla 1 7 3 2 , sirvió do teatro á los excesos de los Convulsionarios, V. DOYEN, Vida del diácono París, 1 7 3 1 , en 1 2 ° , y Carré de Monlgeron, La verdad sobre los milagros operados por la intercesión de F. Páris, 3 v o l . en 4 ° . P a r í s (FELICE d e ) , guardia constitucional do L u i s XVI, nacido cu P a r í s en 1 7 0 3 , a s e s i n ó al c o n v e n c i o n a l Lopellelicr de S a n F a r g e a u , q u e habia volado la m u e r t e del r e y , y se refugió en N o r m a n d i a . D e s c u bierto, y viéndose á p u n t o de s e r p r e s o , so suicidó t i r á n d o s e u n pistoletazo, 1 / 9 3 . P á r i s (PEDRO ADRIANO), a r q u i t e c t o , nacido en B e sanzon ( 1 7 4 7 - 1 8 1 9 ) , fué e n c a r g a d o en tiempo de L u i s XVI, de la dirección do l a s fiestas de V e r s a l l e s , de Marly y de T r i a n o n , y, d e s d e 1 7 8 3 , de las decoracion e s del teatro de la Opera. Vivió retirado d u r a n l e la Revolución, y bajo el I m p e r i o , dirigió i n t e r i n a m e n t e la E s c u e l a de F r a n c i a en Roma, 1 8 0 6 , y se ocupó de l a s e s c a v a c i o n e s del Coliseo en 1 8 1 1 . No se cita de él m a s q u e la portada de la catedral de O r l e a n s . — T r a dujo del inglés la Agricultura de los antiguos de Dicks o n , 2 lom. en 8", y la Agricultura práctica de Marshall, 5 tom. en S . P á r i s D i t v e r n e y (JOSÉ), nacido en M o i r a n s , en el Delíinado ¡Francia), en 1 6 8 1 . E r a el t e r c e r hijo de u n p o s a d e r o . A c u s a d o de monopolio en u n a carestía do v í v e r e s , se refugió en P a r i s con s u s d o s h e r m a n o s m a y o r e s , Antonio y Claudio, dice la M o n l a g n e , y s u h e r m a n o m e n o r Juan (V. el s i g u i e n t e ) ; y como ellos, e n c o n t r ó u n empleo en ol servicio de s u b s i s t e n c i a s militares, y d e s p u é s en l a s oficinas de H a c i e n d a . D e s t e r r a d o s p o r s u oposición al sistema do L o w , fueron llam a d o s luego para e x a m i n a r y visar Iodos los papeles del sistema. D u v e r n e y s e oceupó al m i s m o tiempo de la ejecución de medidas e n é r g i c a s para c o r l a r la peste de Marsella, 1 7 2 1 ; y d e s t e r r a d o otra vez, y d e s p u é s e n c e r r a d o en la Bastilla á c a u s a d o s u s intrigas contra F l e u r y , en 1 7 2 6 , volvió á o c u p a r s e de los negocios p ú b l i c o s en 1 7 2 8 , hizo c r e a r la E s c u e l a militar, de la q u e fué el p r i m e r i n t e n d e n t e , 1 7 5 1 , y m u r i ó en 1 7 7 0 . Grimoard h a publicado s u Correspondencia. 1789, en 8 " . P á r i s d e M o n t n i a r t e l (JUAN), el h e r m a n o m a s j o v e n del p r e c e d e n t e ( 1 6 9 0 - 1 7 7 0 ) , fué b a n q u e r o de la corle bajo L u i s X V , quien le creó m a r q u é s de B r u n o y . Esle título p a s ó á su hijo, q u e se a r r u i n ó p o r s u s prodigalidades. P a r a s , Lulelia, Parisii, cap. de Francia y del d e p a r t a m e n t o del S e n a , e s t á situada en los orillas de este r i o , q u e la divide en d o s p a r l e s d e s i g u a l e s , la b a ñ a en u n a extensión de 8 k i l , y formaba en ella m u c h a s i s l a s (la de l o s J a v i a u x ó isla L o u v i e r s , la de N u e s t r a S e ñ o r a , la isla de las Vacas, la Cité, la de los J u d í o s , la del L o u v r e , las i s l a s de l o s T r a i l l e s y de S e n a , y la del Gros-Caillou ó de los Cisnes), de l a s q u e n o q u e d a n h o y m a s q u e la isla do S a n L u i s y la Cité. El m e r i d i a n o q u e pasa p o r el O b s e r v a t o r i o s i r v e de p u n t o do p a r t i d a para d e t e r m i n a r en F r a n c i a las l o n g i t u d e s ; se halla á 2 ° 2 0 ' long. li. dol m e r i diano de G r e e n w i c h , y P a r i s á los 4 8 ° 5 0 ' 1 4 " lat. N . El r e c i n t o de l a s fortificaciones, c o n s t r u i d a s do 1 8 4 0 á 1 8 4 6 , e s de u n o s 3 5 kil., e n c e r r a n d o u n a superficie de 2 5 , 7 5 8 h e c t á r e a s ; están g u a r n e c i d a s con 9 4 b a s t i o n e s , y p r o t e g i d a s p o r 1 6 fuertes d e s t a c a d o s : al N . el fuerte de la B r i c h e , la Corona del N o r t e , el fuerte del E s l e (en S a n Dionisio) y el fuerte de A u b e r v i l l i e r s ; al E . l o s fuertes de Bomainville, de Noisy el S e c o , de R o s n y , de N o g e n t del Marne y la ciudadela de V i n u


PAR

-

575

PAR

lon, e l e . ; Iglesias, la catedral de Notre-Dame (Nuestra c e n n e s ; al S . los fuertes de C u a r e n t ó n , de l v r y , de Señora), el P a n t e ó n ó Santa Genoveva, San E s t e b a n Bicetre, de M o n t r o u g e , de Vanves y de Issy, y al O . del Monte, San Sulpicio, San Germán de los P r a d o s el fuerte del m o n t e Valerio. E n 1860, P a r i s , cuyo (Des Prés), Santa Clotilde, la Magdalena, S a n A g u s recinto estaba formado por las tapias del r e s g u a r d o tin, la Trinidad, San R o q u e , la A s u n c i ó n , S a n E u s t a (hoy boulevards exteriores), se extendió hasta las forquio, N u e s t r a S e ñ o r a de Loreto, S a n Vicente de Paula, tificaciones, y se agregaron á la antigua ciudad los la S a n t a Capilla, etc. ; y en fin los magníficos m a t a s u b u r b i o s de Auteuil, P a s s y , los B a t i g n o i l e s - M o n d e r o s r e u n i d o s en la Villette, el Mercado central (les ceaux, M o n t m a r t r e , la Chapelle, la Villette, Belloville, Halles), los m e r c a d o s de cada distrito, el Depósito Cliaronne, Bercy, V a n g i r a r d y Grenelle. D e s d e esa de vinos, etc., y bajo P a r i s magníficas c o n s t r u c c i o n e s época, Paris comprende 20 distritos : 1° el L o u v r e ; s u b t e r r á n e a s p a r a el desagüe y limpieza de la ciudad, 2» la Bolsa ; 3" el T e m p l e ; 4» el Hotel do Vi lie ; 5° el y las famosas C a t a c u m b a s . Hay n u m e r o s o s h o s p i t a l e s , Panteón ; 6 el L u x e m b u r g o ; 7° el Palacio Borbon : h o s p i c i o s , casas do refugio, hospital general (Holel8" el Eliseo ; 9 la O p e r a ; 10° el Cercado de San L o Dieu), de la Caridad, Piedad, Lariboissiere, B e a u j o n , r e n z o ; 11" P o p i n c o u r l ; 12° Rouilly; 13° los G o b e l i n o s ; Cochin, San L u i s , la S a l p e l r i e r e , los Q u i n z e - V i n g t s , 14° el Observatorio ; 15» V a u g i r a r d ; 10" P a s s y ; 17" los el Val de Gracia, los I n c u r a b l e s , e t c . ; tres c e m e n t e r i o s , Batignolles ; 18° M o n t m a r t r e ; 19" las Colinas Cluuilos del E s t e ó del Pére-Lachaise, de M o n t m a r t r e ó del m o n t , 20" Meniimontant. Cada distrito está dividido N o r t e , y del M o n t - P a r n a s s e ó del S u r . en 4 b a r r i o s ; un alcalde y v a n o s r e g i d o r e s (adjoints) administran cada distrito; pero la ciudad está regida P a r i s , como p u n t o do reunión de los sabios de t o d a s p r i n c i p a l m e n t e por el prefecto del Sena, asistido por las n a c i o n e s , es el foco de las l u c e s . En él se e n c u e n uno comisión municipal, y p o r el prefecto de Policía. t r a n n u m e r o s o s establecimientos de i n s t r u c c i ó n , toda La población total, s e g ú n el último censo, era de especie de escuelas públicas, y m u c h a s sociedades 1,825,274 h a b i t a n t e s . P a r i s os el centro del enlace científicas, literarias y a r t í s t i c a s . La enseñanza s u p e general de los ferrocarriles franceses (Rouen, N o r t e , rior cuenta las facultades de ciencias, l e t r a s , teología E s t r a s b u r g o ó del E s l e , Lyon, Orleans y del Oeste), (en la Sorbona), las facultades de d e r e c h o y de mereunidos por la línea do ronda ó de cintura, y el p u n t o dicina ; el colegio de Francia, el Museo de historia de partida do m u c h a s líneas s e c u n d a r i a s (Versalles, n a t u r a l ; las E s c u e l a s politécnica, n o r m a l , de P u e n t e s San G e r m á n , línghien-Montmorency, Vincennes y y Calzadas, de Minas, de Estado mayor, de F a r m a c i a , Sceanx). P a r i s , ensanchado m a s cada dia, r e n o v a d o y Bellas A r t e s , Comercio, L e n g u a s O r i e n t a l e s , de A r t e s embellecido sin cesar, es una de las ciudades m a s y Manufacturas, e t c . ; la Escuela c e n t r a l , el C o n s e r notables del mundo por s u s m o n u m e n t o s y s u s e s t a vatorio de Artes y Manufacturas, el de Música y D e blecimientos de toda e s p e c i e ; es el centro de u n a inclamación ; el Observatorio, las colecciones del Museo, d u s t r i a considerable y de un vasto comercio ; el g r a n los m u s e o s del L o u v r e , del L u x e m b u r g o , del hotel foco de la civilización e u r o p e a , y el emporio de las de Cluny, el Museo de Artillería, el depósito de la a r t e s , de las letras y del buen gusto, pero al mismo g u e r r a , el de mapas y p l a n o s de la marina, etc. La tiempo la ciudad de los placeres. Residencia de todas Biblioteca nacional es r i q u í s i m a en libros y en malas g r a n d e s a d m i n i s t r a c i o n e s c e n t r a l e s (hoy es Vern u s c r i t o s , y h a y a d e m á s las Bibliotecas del A r s e n a l , salles la capital oficial), es sede m e t r o p o l i t a n a , asiento de S a n t a Genoveva, de la S o r b o n a , la de Mazarino, dol do los T r i b u n a l e s s u p e r i o r e s de justicia, de la U n i I n s t i t u t o , del L o u v r e ; el Depósito de a r c h i v o s , etc. v e r s i d a d y de la I división militar. No pudiendo enuEl I n s t i t u t o , con s u s cinco A c a d e m i a s , se halla á la m e r a r aquí todo lo que encierra P a r i s de notable, n o s cabeza de las sociedades científicas : Academia do limitaremos á una indicación s u m a r i a . BOULEVARDS medicina, Sociedades de la historia de F r a n c i a , de (Baluartes) : los Boulevards propiamente dichos, de geografía, asiática, linnea, geológica, de agricultura, etc. la Magdalena á la Bastilla, por hallarse sobre el t e r L a i n s t r u c c i ó n secundaria se da en cinco liceos, dos reno que ocupaban los a n t i g u o s b a l u a r t e s , a r r a s a d o s colegios municipales y en u n g r a n n ú m e r o de i n s t i en tiempo de L u i s XIV (1671-1685) y c o n v e n i d o s en tuciones p r i v a d a s , s e g l a r e s ó e c l e s i á s t i c a s . H a y el a n c h a s calles plantadas de á r b o l e s . Otras calles r e g r a n s e m i n a r i o de S a n Sulpicio, la E s c u e l a de los cientemente abiertas, han tomado también, a u n q u e Carmelitas, la de S o r d o - M u d o s , la de Ciegos, e t c . i m p r o p i a m e n t e , el n o m b r e de boulevards, y muchas E n t r e los edificios c o n s a g r a d o s al r e c r e o , citaremos son notables por s u a n c h u r a y la magnificencia do s u s los t e a t r o s de la N u e v a Opera, Teatro F r a n c é s , teatro edificios, como los b o u l e v a r d s de Sebastopol, S a n Mide los Italianos, Opera Cómica, Odeon, Gimnasio, guel, San Marcelo, S a n Gorman, M a l e s h e r b e s . H a u s s Vaudeville, V a r i e t é s , P u e r t a San Martin, teatro del m a n n , M a g n t a , del Principo E u g e n i o , Richard-Lenoir Renacimiento, Gaité, Palacio Real, Ambigú, Ateneo, etc. (sobre el canal de San Martin), etc. P A S A J E S (de los La i n d u s t r i a p a r i s i e n s e es m u y variada : c u e n t a de 4 P a n o r a m a s , Joul'froy, de la Opera, de los P r í n c i p e s , á 500,000 a r t e s a n o s , cuyos p r o d u c t o s llevan el sello Vivienne, Colbert, Choiseul, V e r o - D o d a t , del Saldel buen gusto y de la elegancia. « Hay fábricas de món, etc.) ; dos líneas de MALECONES magníficos en a r m a s de lujo y de precisión, artículos de moda, las orillas del S e n a , con p u e r t o s y 25 p u e n t e s ; PLAZAS joyería, b r o n c e s de arte y de a d o r n o ; carruajería, tolade la Concordia ó L u i s XV, donde se e n c u e n t r a el r e s de imitación de c a c h e m i r a s , ebanistería de lujo obelisco de L u q s o r , dos fuentes m o n u m e n t a l e s y las y o r d i n a r i a ; fábricas de abanicos y s o m b r i l l a s , de estatuas de las p r i n c i p a l e s ciudades de F r a n c i a ; del llores artificiales, de g u a n t e s , de m o n t u r a de relojes, Carrousel, con un arco do triunfo; la plaza V e n d ó m e , de i n s t r u m e n t o s a s t r o n ó m i c o s , de física y de cirugía, con la columna del Grande ejército reedificada y la de m á q u i n a s , j u g u e t e s , de n e c e s e r e s y c a r t e r a s , plaestatua de Napoleón I ; la plaza de las Victorias, con tería artística y de imitación, papeles e s t a m p a d o s para la estatua de Luis X I V ; la plaza del Chatelel, con la tapices, p a s a m a n e r í a ; de aparatos para los faros ; columna de la V i c t o r i a ; la plaza Real, con la estatua de pianos é i n s t r u m e n t o s de música de toda especie; de L u i s XIII : la plaza de la Bastilla, con la columna de p r o d u c t o s q u í m i c o s ; do objetos esculpidos en de J u l i o ; las de la B a r r e r a del T r o n o , del P a n t e ó n , m a d e r a ó marfil ; de p e r f u m e r í a ; de lapices (GobeSan Sulpicio, etc., el Campo de Marte : los PALACIOS, lins y Savonnerie); de tejidos de toda e l a s o ; de Tullerías, L o u v r e , Palacio Ideal, Elisco-Borbon, palatrajes h e c h o s , calzado; imitación do blondas y e n cio del L u x e m b u r g o , palacio Borbon, palacio de J u s c a j e s , etc. P a r i s encierra refinos de azúcar y de ticia, Casa de Ayuntamiento [Hotel de ville), reedifisalitre, fábricas de hilados, de cueros y de b a r n i c e s , cada ; la Bolsa, el Banco, ol Guarda-mueble, la casa de telas e s t a m p a d a s , tintes, etc. Al mismo t i e m p o , de Moneda, palacio del Instituto, de Bellas A r l e s , del P a r i s es u n g r a n mercado de capitales, de movimiento malecón do Orsay, donde se hallan el Consejo do E s industrial y de agiotaje. » (Dusseux, Geografía.) lado y el T r i b u n a l de C u e n t a s ; el palacio do los I n H I S T O R I A . — En tiempo de los Galos, P a r i s no era válidos, con el sepulcro de Napoloon I, la Escuela m a s que u n a pequeña villa e n c e r r a d a en la isla de militar, el palacio de la I n d u s t r i a , etc. : arcos de la Cité, y la llamaban LutcrJa (do Lontouhezi, triunfo de la Estrella, del Carrousel, de las p u e r t a s habitación en medio de las a g u a s ) ; era capital del Sainl-Denis (San Dionisio) y S a n Martin : P A S E O S de p e q u e ñ o pueblo de los Parisios. César convocó en ella los Campos Elíseos, de las T u l l e r í a s , del L u x e m b u r g o , p o r la s e g u n d a vez á los h a b i t a n t e s de la Galia; y del Jardin Botánico (Jardín des Plantes'', de las coL a b i e n o , v e n c e d o r de los Galos en las orillas del Sena, linas Chaumont, p a r q u e Monceaux ; n u m e r o s o s squala tomó y p u s o fuego á la villa. L e v a n t ó s e sobre sus res (plazuelas con j a r d i n ) . fuentes m o n u m e n t a l e s r u i n a s , y, en tiempo de Tiberio, los Nautse Parisiaci, (Louvois, Moliere, del T e m p l e , S a n Miguel, San S u l - ¡ eran ya conocidos p o r su g r a n comercio, y esla a s o picio, de los I n o c e n t e s , de la t o r r e Saint-Jacques, | ciacion dio luego origen á la Hansa parisiense ó o a n t a Clotilde, San Martin, de Batignolles, Monlho- \ mercaderes del agua, como los l l a m a b a n ; y de aquí vioo

o

a


PAR

— S76

n e n las a r m a s de P a r i s (de gules con navio fletado y e n v e r g a d o de p l a t a , flotando s o b r é las ondas del mismo color,"con jefe sembrado de Francia). S e g ú n una tradición r e s p e t a b l e y g e n e r a l m e n t e admitida, San D i o nisio predicó aquí el E v a n g e l i o , con s u s c o m p a ñ e r o s R ú s t i c o y E l e u t e r i o , y fué el p r i m e r obispo de la ciudad, hacia 250. Un concilio se reunió en ella en 300. Hacia esta época, Constancio Cloro, habia edificado ya, en la orilla izquierda del S e n a , un palacio conocido con el n o m b r e de palacio de las Termas, del que q u e d a n a u n a l g u n a s r u i n a s . J u l i a n o , que amaba la ciudad de Lutecia, y q u e , en s u s Cartas, celebra la salubridad de su clima y de s u s a g u a s , y la afabilidad de sus h a b i t a n t e s ; residió en ella d u r a n t e cinco inviernos, 855-361, y aquí fué proclamado e m p e r a d o r p o r s u s soldados. En tiempo do las invasiones, S a n t a Genoveva salvó la ciudad, impidiendo á los h a b i t a n t e s huir ante los H u n o s de Alila ; y m a s larde los decidió á s o m e t e r s e á Clodov e o , siendo P a r i s desde esla época la residencia h a bitual del rey de los F r a n c o s . Clodoveo hizo c o n s t r u i r la iglesia de San P e d r o y S a n Pablo, y m u r i ó en esta ciudad en 511. Uno de s u s hijos, Childeberto, reinó en P a r i s , é hizo elevar la iglesia de San Germán do los P r a d o s . P a r i s empezaba ya á tener cierta i m p o r tancia, y á la m u e r t e de Cariberto, nieto de Clodoveo, 567, fué decidido que la ciudad seria repartida e n t r e s u s t r e s h e r m a n o s , con prohibición absoluta á cada u n o de p e n e t r a r en ella. Brunequilda se habia ya e s tablecido aquí, cuando S i g e b e r l o , su marido, fué asesinado, 575 ; y en 614 se reunió en la Cité una g r a n d e asamblea de obispos y de l e u d o s . P e r o P a r i s fué abandonado p o r los últimos Merovingios, que vivían r e t i r a d o s en s u s extensas señorías, y por los Carlovingios, que residían c o m u n m e n t e en A u s t r a s i a . E n t o n c e s fué c u a n d o se n o m b r ó el p r i m e r conde de P a r i s . En el siglo ix, la ciudad fué saqueada m u c h a s v e c e s p o r los N o r m a n d o s , que subían por el S e n a ; los a r r a b a l e s fueron e n t r e g a d o s al pillaje é incendiados en 841,845,856 y 861, y el sitio de P a r i s , 885-886, cantado p o r Abbon, ha q u e d a d o célebre. El conde E u d e s , que habia sec u n d a d o al obispo Gozlin, mereció la corona, y desde este p u n t o , P a r i s c o n q u i s t ó el derecho de llegar á ser la capital de F r a n c i a . D e s p u é s del advenimiento de H u g o Capeto, d u q u e de F r a n c i a y conde de P a r i s , esta ciudad fué h a b i t a d a p o r los r e y e s Capelos, y se hizo cada dia m a s c o n s i derable ; la s u e r t e de P a r i s quedó desde e n t o n c e s asociada á la de la m o n a r q u í a . A fines del siglo xi c o b r a n fama las e s c u e l a s de P a r i s y se la llama ya la ciudad de las letras ; la Escuela episcopal c u e n t a entre s u s profesores á A d a m du Pctil-Ponl, P e d r o Comester, Miguel de Corbeil, P e d r o el C h a n t r e , y sobre todo Guillermo de C h a m p e a u x ; pero queda eclipsada por el i l u s t r e A b e lardo, quien establece en la m o n t a ñ a de S a n t a Genoveva la liza de sus escuelas. L a s iglesias y convbntos s e multiplican (San Víctor, S a n i a Genoveva d é l o s Ardents, S a i n t - P i e r r e d é l o s B u e y e s , Santiago de la Carmicería , el hospital de l e p r o s o s de San L á z a r o , la encomienda de S a n J u a n de L e t r a n , etc.). Un preboste real g o b i e r n a la ciudad y cuida de su p o l i c í a ; la audiencia se establece en el gran Chatelel y en t i e m p o de L u i s V I se c o n s t r u y e n n u e v a s m u r a l l a s p a r a s u defensa. L a s c r u z a d a s fomentan la i n d u s t r i a de P a r i s , la población a u m e n t a . L o s templarios levantan en ella u n palacio fortificado, que llega á ser d e s p u é s el centro de la orden y en derredor suyo se forma un b a r r i o e n t e r o . Iíl obispo Mauricio de Sully p o n e la primera piedra de la catedral de N u e s t r a Señora en el reinado de L u i s VII, y ya comienza á a d q u i r i r r e n o m b r e el paseo del Pré-aux-Clercs, (Pradera de los cléiigos) al 0 . de la ciudad. P a r i s llega á ser una v e r d a d e r a capital en tiempo de Felipe Augusto, quien hace e m p e d r a r las p r i m e r a s calles que forman el centro de P a r i s ; t a m b i é n son o b r a s s u y a s varios a c u e d u c t o s , fuentes, m e r c a d o s , iglesias, c o n v e n t o s , el antiguo L o u v r e , cuya Torre principal llega á ser el emblema de la soberanía real á la vez que sirve de cárcel á los g r a n d e s vasallos r e b e l d e s . El Parloir aux Bourgeois, Lonja municipal, se t r a s lada cerca del gran Chatelel, en el malecón de la Alegisserie (tenería); retínense las escuelas de Paris en Universidad, que recibe el título de hija mayor de los r e y e s ; a d q u i e r e privilegios, y s u s 20,000 estudiantes, p r o c e d e n t e s de todos los p u n t o s de E u r o p a , forman en la orilla izquierda una ciudad entera que toma el n o m b r e de barrio latino. Otro n u e v o recinto fortifi-

PAR

cado d e m u e s t r a los p r o g r e s o s de la población, q u e se extiende p o r la orilla izquierda desde la Tournelle á la Torre de Nesle, cerca del I n s t i t u t o ; y por la derecha desde la Torre de la esquina, cerca del p u e n t e do los Artes, hasta la Torre de Babel ó Barbeau, cerca del p u e r t o de S a n P a b l o . La ciudad tiene 15 p u e r t a s y v a r i a s p o t e r n a s ; y s u s m u r a l l a s están g u a r n e c i d a s de n u m e r o s a s t o r r e s r e d o n d a s . Bajo el reinado de S a n L u i s , 1226-1270, se m u l t i plican las iglesias, c o n v e n t o s y c o l e g i o s ; se c o n s t r u y e la S o r b o n a , la Santa Capilla, los Quinzc-Vingls ( h o s picio de Ciegos), etc. El célebre p r e b o s t e E s t e b a n Boileau instituye la policía de los oficios, al lado de la policía real {guet royal) p a r a m a n t e n e r el o r d e n ; manda r e d a c t a r el Libro de los olidos, que c o m p r e n d e los estatutos y r e g l a m e n t o s de las n u m e r o s a s c o r p o r a c i o n e s que d e m u e s t r a n los g r a n d e s p r o g r e s o s de la industria p a r i s i e n s e ; y el jefe del Estado medio toma el n o m b r e de Preboste de los mercaderes Los p r o g r e s o s c o n t i n ú a n d e s p u é s de L u i s IX; las ó r d e n e s religiosas quo t i e n e n á su cargo la instrucción, form a n parle do la Universidad ; fúndanse otros m u c h o s colegios (Navarra, Bayeux, L a o n , Monlaigu, du P i e s sis, " N a r b o n a , L i s i e u x , e t c . ) ; instálase de hecho el Parlamento real en P a r i s , y la t u r b u l e n t a cofradía de los Clores de la Basoche (Curiales), se organiza en d e r r e d o r del t r i b u n a l s u p r e m o de j u s t i c i o . P a r i s , que se subleva c o n l r a las m e d i d a s fiscales de F e l i p e el H e r m o s o , consigue v e r r e u n i d o s los p r i m e r o s E s t a d o s g e n e r a l e s en 1302, asiste al suplicio del g r a n m a e s t r e de los templarios, Santiago do Molay, en 1314, y d e s p u é s al de E n g u e r r a n d o de Marigny, llevado al cadalso de Monlfaucon. En el siglo xiv P a r i s empieza á m o s t r a r s u espíritu r e v o l u c i o n a r i o ; el Parloir aux Bourgeois h a sido t r a s l a d a d o á la Casa de los Pilares, (Maison aux Piliers) en la plaza de la G r e v e ; el célebre p r e b o s t e do los m e r c a d e r e s , E s t e b a n Maree], dirige desde allí el Estado medio y trata de apoderarse de u n p o d e r que p a r e c e incapaz de ejercer el t r o n o , ora en los E s t a d o s g e n e r a l e s r e u n i d o s en P a r i s en 1355 á 1358, ora a r m a n d o los p a r i s i e n s e s y d e s i g n á n d o l e s como c o n t r a seña la caperuza azul y roja, ora cuidando de la defensa de P a r i s d e s p u é s de la derrota de P o i l i e r s . Se reedifica la muralla exterior, se la g u a r n e c e con 750 g a r i t a s y con artillería, se e n s a n c h a el recinto setenlrional desde la t o r r e de Billy, cerca del A r s e nal, hasta la t o r r e del B o s q u e , próxima á las Tullecías. Concluida la paz, C a r l o s V hizo c o n s t r u i r al E. de la población la Bastilla de S a n Antonio, á la vez que convertia en residencia real el palacio de S a n Pablo, y cedia al P a r l a m e n t o el antiguo palacio do los r e y e s que vino á ser el T r i b u n a l de Justicia. Reinando Carlos VI h u b o en P a r i s n u e v a s r e v u e l t a s : primero los Maillotins, en 1382 ; luego la facción de los carn i c e r o s ó Cabochiens, que hizo d e r r a m a r b a s t a n t e s a n g r e ; los degüellos de ios A r m a ñ a c , en 1418, prep a r a r o n la dominación de los I n g l e s e s , que quedaron d u e ñ o s de P a r i s h a s t a 1436. El condestable de Richem o n t restableció e n t o n c e s la autoridad de Carlos VII, que volvió á e n t r a r en su capital en 1437. A fines del siglo x v y durante el x v i , residieron poco tiempo los r e y e s en P a r i s , p e r o p r o n t o r e p a r ó s u s p é r d i d a s , p o r q u e L u i s XI, que comprendía su importancia, h a lagó á l a c l a s e media, aumentó s u s privilegios, organizó s u s milicias en 72 c o m p a ñ í a s , hizo e m p e d r a r las calles, abrió alcantarillas, estableció carnicerías, c o n s t r u y ó n u e v o s p u e n t e s , reformó la policía y favoreció el desarrollo del comercio y de la i n d u s t r i a . A p e s a r de la oposición de la Universidad, m u y p o d e r o s a entonc e s , protegió á los p r i m e r o s i m p r e s o r e s , discípulos do J u a n F u s t . En la época del Renacimiento otros n u e v o s m o n u m e n t o s embellecieron la capital : en el reinado de F r a n c i s c o I se c o n s t r u y e r o n el L o u v r e , los palacios de Cluny y de la Tremouille, el colegio de F'rancia, la I m p r e n t a real, la fuente de los I n o c e n t e s , el Hotel de Ville (Ayuntamiento), las iglesias de S a n Merry y de S a n E u s t a q u i o . Catalina de Mediéis mandó c o n s t r u i r las Tullerías, el palacio de Soiss o n s , los colegios de Clermont y de G r a s s i n s , etc. ; el p r i m e r tribunal de comercio se creó en 1503 bajo el título de jurisdicción de los jueces y cónsules; las p r i m e r a s r e n t a s sobre el Hotel de Ville se instituyeron en tiempo de F r a n c i s c o I. D u r a n t e las g u e r r a s de religión, t u v i e r o n lugar en P a r i s terribles acontecimientos : la S a n Bartolomé en 1 5 7 2 ; organización de la Liga, ¡ornada de las


PAR

577

B a r r i c a d a s , 12 de mayo de 1588 ; revuelta c o n t r a E n r i q u e I I I ; sitios de P a r i s , 1589, 1590, 1 5 9 2 ; E s t a d o s de la Liga, 1593. Al año siguiente la clase elevada de P a r i s se concertó con el gobernador B r i s s a c para ent r e g a r la ciudad á E n r i q u o IV, quien e n t r ó en ella el mismo año, 1594. Reinando este p r í n c i p e , se concluyeron las T u l l e r í a s , la galería del L o u v r e , el A r s e n a l , el Hotel de Ville y el P u e n t e N u e v o ; se c o n s t r u y ó la plaza D a u p h i n e y la plaza R e a l ; se empezó el barrio del M a r a i s ; se hizo m u y p o p u l a r la feria de San G e r m á n , y el barrio que lleva este n o m b r e llegó h a s t a el S e n a y el P u e n t e N u e v o . P a r i s merecía ya los elogios de Montaigne que cscribia e n t o n c e s : « Tengo á P a r i s en mi corazón desde la infancia... Amo hasta s u s deformidades y s u s m a n c h a s ; si soy francés es por esla g r a n ciudad, g r a n d e en p u e b l o s , g r a n d e en b i e n e s t a r p o r su favorable situación, p e r o sobre todo g r a n d e é i n c o m p a r a b l e en s u s variadas y d i v e r s a s c o m o d i d a d e s ; ella es la gloria de F r a n c i a y u n o de los m a s n o b l e s o r n a t o s del m u n d o . » Bajo L u i s XIII se erigió en arzobispado el obispado de P a r i s , 1 6 2 3 ; on 1620 se c o n s t r u y ó otro n u e v o recinto con fosos, bal u a r t e s y c o r t i n a s , que se extendía desde la p u e r t a de San Dionisio á la de la Conferencia, á orillas del Sena (cerca de la plaza de le Concordia); o t r o s n u e v o s b a r r i o s se elevaron y con ellos s u n t u o s o s palacios ; María de Médicis hizo c o n s t r u i r el del L u x e m b u r g o ; Richelieu, el Palacio-Cardenal, que d e s p u é s fué Palacio R e a l ; Ana de Austria el Val de Gracia. El acued u c t o de Arcueil llevó á la ribera izquierda las a g u a s del R u n g i s ; en 1626 se fundó el J a r d í n de P l a n t a s ; se p l a n t ó el C o u r s - l a - R e i n e ; se edificaron m u c h a s iglesias y c o n v e n t o s , y la Academia de P a r i s se fundó a*l mismo tiempo que en los teatros de Borgoña. del Marais,etc., comenzaban á r e p r e s e n t a r s e o b r a s m a e s t r a s . Con la F r o n d a aparecieron de nuevo los d i s t u r b i o s en P a r i s , y en 1648 tuvo lugar la s e g u n d a J o r n a d a de las B a r r i c a d a s ; el ejército real m a n d a d o p o r Conde sitió la capital en 1649 ; h a b i é n d o s e rebelado d e s p u é s este c é l e b r e general, se dio u n a batalla en el a r r a b a l de San Antonio, en la que Conde debió su salvación al cañón de la Bastilla. A consecuencia de esto P a r i s perdió s u s privilegios y s u s m a g i s t r a d o s , y cesó de ser la residencia de la corte, que desde e n t o n c e s habitó en San Germán y luego en Versalles, pero no o b s t a n t e la capital c o n s e r v ó s u i m p o r t a n c i a ; se d e r r i b a r o n las a n t i g u a s m u r a l l a s y fueron reemplazadas p o r boulevards desde la p u e r t a de San Antonio h a s t a la de San H o n o r a t o ; los b a r r i o s e x t r a m u r o s de San A n t o n i o , del T e m p l e , S a n Martin, San Dionisio, Montm a r t r e , San Víctor, San Marcelo, S a n t i a g o , y los del L u x e m b u r g o , San Germán de los P r a d o s y los Inválidos, formaron p a r t e de la ciudad, que se dividió e n t o n c e s en 20 b a r r i o s h a s t a 1790. El teniente de policía L a Reynie, y d e s p u é s de A r g e n s o n , p u s i e r o n orden en la población, 1666; se estableció el a l u m brado, c o l o c a n d o 6,500 faroles con v e l a s de sebo ; las calles se limpiaron y h u b o carruajes públicos ó /¡acres, p a r a los m e r c a d o s y c u a r t e l e s ; se multiplicaron los p u e n t e s , p l a z a s , p u e r t a s en arco de triunfo y c a s a s r e l i g i o s a s ; se concluye) el palacio de las T u llerías, se t r a z a r o n los Campos Elíseos ; se edificó el colegio de las C u a t r o N a c i o n e s , la S a l p e t r i c r e , la columnata del L o u v r e , los Inválidos, el Observatorio, la manufactura de los Gcbelinos, la Biblioteca real y se c r e a r o n n u e v a s a c a d e m i a s . « Ya afluían de todas p a r t e s los p r o v i n c i a n o s y los extranjeros á esta inmensa posada, que contaba m a s de 500,000 h a b . y que, s e g ú n decia Vauban era el corazón de¡ reino, la madre c o m ú n de F r a n c i a , que da vida á todos los pueblos del E s t a d o , y que sin ella declinaría considerablemente. P a r i s sigue p r o g r e s a n d o bajo el reinado do L u i s X V ; la calle Quimcampoix, la plaza V e n d ó m e , el palacio de S o i s t o n s , son teatro de las i n s e n s a t a s empresas de L a w ; la Opera eslá en todo su e s p l e n d o r ; los convulsionarios ejecutan s u s e x t r a v a g a n c i a s on el c e menterio de San M e d a r d o ; P a r i s es cada vez m a s la ciudad de las ideas y las letras : s u s cafés son tan célebres como s u s s a l o n e s , y sus e s c r i t o r e s forman el b u e n g u s t o de la sociedad culta do E u r o p a . C o n s t r ú y e n s e n u m e r o s o s palacios, ya sea para los n o b l e s , ya p a r a los capitalistas, pero m u y pocos m o n u m e n t o s religiosos ; h a y que citar a d e m á s la Escuela militar, la Albóndiga, la casa de la Moneda, la iglesia de S a n t a Genoveva, y la plaza de L u i s XV. Los e s p e c t á culos y sitios de recreo se a u m e n t a n considerableT. n.

PAR

m e n t e . P a r i s se enriquece con i n s t i t u c i o n e s útiles y benéficas en la época de L u i s XVI (mercados, albóndigas, p u e n t e s , h o s p i t a l e s , escuelas). L o s a s e n t i s t a s g e n e r a l e s c o n s t r u y e r o n los p u e r t o s del r e s g u a r d o en 1786. D e s d e el principio de la Revolución la historia de P a r i s se confunde cada vez m a s con la de F r a n c i a . La conmoción del Palacio Real p r e p a r a la toma de la Bastilla, que es destruida el 14 de julio de 1789 ; P a r i s es g o b e r n a d o p o r u n ayuntamiento c o m p u e s t o de un alcalde, 16 r e g i d o r e s ó adjuntos y 32 concejales, que r e u n i d o s á 96 n o t a b l e s forman el Consejo general del distrito {¡a Commune), que tiene un p r o c u r a d o r ; la milicia p a r i s i e n s e forma la guardia nacional con la escarapela t r i c o l o r ; la ciudad se divide en 4 8 s e c c i o n e s . P a r i s con s u s clubs de Jacobinos y Cordeliers (Franciscanos), con su ejército revolucionario,domina la Convención, la Francia entera, ó infunde recelos á toda E u r o p a . L a s g r a n d e s y terribles j o r n a d a s de la Revolución tienen lugar e n P a r i s , q u e presencia a l t e r n a t i v a m e n t e l o s a c i a g o s días del T e r r o r , las fiestas del Consulado y del Imperio y la doble caida de Napoleón I. L o s aliados e n t r a n dos v e c e s en P a r i s , abril de 1814 y julio de 1815, y los dos t r a t a d o s de P a r i s , 30 de mayo de 1814 y 20 de n o v i e m b r e de 1815, confirman p o r dos v e c e s la d e r r o t a y la humillación de la F r a n c i a . E n este período se elevan m u c h o s m o n u m e n t o s , y en el año VIH se confía la a d m i n i s t r a c i ó n de la capital á dos prefectos, u n o p a r a todo el d e p a r t a m e n t o y otro encargado e s p e c i a l m e n t e de la policía, y queda dividida en 12 distritos con 12 alcaldes. En la época de la R e s t a u r a c i ó n , 1815-1830. y bajo el gobierno de L u i s Felipe, P a r i s , q u e se intituló con orgullo la capital del m u n d o civilizado, se agita impulsada por las ideas m o d e r n a s , por las pasiones y h a s t a por los excesos del l i b e r a l i s m o ; dos revoluciones se s u c e d e n , l a de j u l i o de 1830 y la de febrero de 1848; y entre tanto sigue e n s a n c h á n d o s e , se desarrolla y perfecciona. No es posible indicar en t a n corto r e s u m e n todas las t r a s f o r m a c i o n e s y m e j o r a s de la c a p i tal ; citaremos sin e m b a r g o el i n m e n s o trabajo de las fortificaciones de 1841 á 1846. P a s a d o s los t r a s t o r n o s políticos de la s e g u n d a República (jornadas del 15 de mayo, j o r n a d a s de j u n i o , golpe de Estado del 2 de diciembre de 1851), se restablece la tranquilidad bajo la p r e s i d e n c i a de L u i s Napoleón y luego bajo el i m p e r i o . T o d o s los trabajos v u e l v e n á s e g u i r su c u r s o , llevados con increíble actividad, p a r t i c u l a r m e n t e bajo la a d m i n i s t r a c i ó n de M. H a u s s m a n n , prefecto del S e n a . El a n t i g u o P a r i s d e s a p a r e c e e n t e r a m e n t e , y lo reemplaza olro n u e v o , mucho m a s s a l u b r e , correcto y e n s a n c h a d o c o n s i d e r a b l e m e n t e . L a s p u e r t a s del r e s g u a r d o d e s a p a r e c e n en 1860, y la población se extiende h a s t a el límite de las fortificaciones, i n c o r p o r a n d o á s u v a s t o recinto los s u b u r b i o s y a r r a bales e x t e r i o r e s . Después de la g u e r r a de Crimea, se concluyó en p a r i s u n t r a t a d o , en 1856, entre las g r a n d e s potencias e u r o p e a s , y las dos exposiciones de 1855 y 1867 p u s i e r o n de manifiesto las maravillas a c u m u l a d a s de la i n d u s t r i a m o d e r n a . Seria tarca d e masiado larga e n u m e r a r aquí las celebridades de todo género que P a r i s ha dado á l u z : b a s t e decir que n i n g u n a ciudad del m u n d o , ni en n i n g ú n tiempo, se h a n producido tantos i n g e n i o s en letras, arles, ciencias, política, g u e r r a ó a d m i n i s t r a c i ó n . E n 1870 y 1871 sufrid b a s t a n t e esta población. D e s p u é s de la catástrofe imperial ocasionada p o r la des a s t r o s a g u e r r a con la Alemania, cayó el gobierno casi por sí solo, c o n s t i t u y é n d o s e en su lugar el de la Defensa nacional, presidido p o r el g e n e r a l T r o c h ú . Bloqueada la capital c o m p l e t a m e n t e por el ejército alemán, sobrellevó con valor todos los males y p r i v a c i o n e s de tan largo s i t i o , 18 de setiembre de 1870 al 27 de enero de 1871. Se encontró aislada de F r a n c i a y del m u n d o e n t e r o , fué b o m b a r d e a d a ; y el h a m b r e la obligó al fin á capitular, 28 de e n e r o . A l g u n a s s e manas d e s p u é s estalló la i n s u r r e c c i ó n llamada de la Commune, que esparció la desolación en la capit a l ; la C o m m u n e , el Comité c e n t r a l , y el Comité de Salud pública, s e m b r a r o n el t e r r o r en la p o b l a ción y s o s t u v i e r o n la lucha contra l a s fuerzas del g o b i e r n o , 18 de marzo-29 de mayo. Se n e c e s i t a r o n 8 días de c o m b a t e s en las calles de P a r i s p a r a triunfar de la i n s u r r e c c i ó n ; y los r e b e l d e s , a n t e s de s u c u m b i r , fusilaron á las p e r s o n a s m a s nolables que tenian como r e h e n e s , é i n c e n d i a r o n la calle Real, el ministerio de Hacienda, el palacio de Orsay, el de la Legión de H o n o r , las T u l l e r í a s , el Palacio R e a l , el Hotel de Ville, la P r e f e c t u r a de policía, el T e a t r o Lírico, etc. 37


PAR

578

PAR

Son n u m e r o s a s las o b r a s que s e h a n p u b l i c a d o refer e n t e s á P a r i s ; enlre ellas citaremos las mas notables : Corrozet, Antigüedades, crónicas y singularidades de Paris, 1581 en 16°; Dubreuil ,Fastos y Antigüedades de Paris, 1608, en 4» ; S a u v a l , Historia 6 investigaciones de las antigüedades de Paris, 1724, 3 lom. en ful.; Piganíol de la F o r c é , Descripción históriía de Paris, 1765,10 tom. en 12°; Le Bceuf, Historia de Ja ciudad y diócesis de Paris, 1754,15 tom. en fol.; S a i n l e - F o í x , Ensayos históricos sobe Paris, 1763, 4 tom. en 12°; Don Félihien, Historia de Paris, i/lo, 5 t o m . en fol.; Jaillot, 1775; Beguillet. 1780: Saint-Viclor, 1 8 0 8 ; Dulaure, 183'J; Lavallóe, 1851; Meindre, 1855, etc. ; Historia de Paris; Frégier, Historia déla administración de la policía da J aris, 1850 : L u i s y Félix L a z a r e , Diccionario administrativo é histórico de las calles y monumentos de Paris, 1855 ; H u s s o n , los Consumos de Paris; Charpenlier, Paris en su esplendor, 3 tom. en fol.; J o a n n o , Paris ilustrado, etc., y la magnífica obra publicada bajo la protección de la administración prefectoral, que debe s e r la d e s c r i p ción m a s completa do la capital. P a r i s a t i s . reina muy poderosa de P e r s i a , d u r a n l e los reinados de Darío II Noto, su esposo, y A r l a j e r j e s Mnemon su hijo mayor, al que hubiera prefer i d o s u olro hijo, Ciro el J o v e n . D e s p u é s de la m u e r t e de este último, 401 ánt. de J. C , le vengó haciendo p e r e c e r á todos s u s e n e m i g o s , incluso el célebre s á t r a p a Tisafernes, 306 P a r í s e t (ESTÉBANI, médico, nació en Grnnd (Vosgosi, en 1770 ; s u s p a d r e s eran h u m i l d e s campesinos': en : s u s primeros años e s t u v o al s e i vidío de un tío s u y o , ¡ perfumista en N a n t e s : enviado por dicha ciudad á la escuela de medicina de Paris en 1 7 0 4 , obtuvo el g r a d o de doctor en 1805. D e s p u é s fué á e s t u d i a r la fiebre amarilla á Cádiz, 1819, y á Barcelona, 18 1, y la pesie á Egipto, 1828. Médico de Bicelre desde 1814, ¡ luego de la S a i p e l r i e r " en 1830, se ocupó do las e n - i fermedades m e n t a l e s . Murió en 1847. siendo secretario I p e r p e t u o de la Academia de Medicina. — S u mejor obra, su Historia, ó mejor dicho, s u s Elogios délos ', miembros de dicha c o r p o r a c i ó n , 2 tom., en 8", 18451850. T a m b i é n es suya la Historia medica de Ja 'fiebre amarilla observada en España, 1823, en 8». P a r i s i o s \Parisii), p e q u e ñ o pueblo de la Galia céltica (Leonense), que habitaba las dos orillas del S e n a al N. O. de los S e n o n e s , aliados s u y o s , s e g ú n refiere C é s a r . Ciudades : Lutecia, Metiosedum. L a b i e n o los d e r r o t ó el año 52 ánt. de J. C. ¡ P a r i s i s , pagus Parisiacus, p e q u e ñ o país de la F r a n c i a a n t i g u a , comprendido hoy en los d e p a r t a m e n t o s del S e n a y Oise. Se extendía á alguna d i s tancia por la parle N. de Paris Cap. Louvres. P a r i s i s , monedas de oro y plata a c u ñ a d a s en Paris en tiempo de Felipe de Valois, y una cuarta parle m a s fuertes que la moneda llamada tornesa. Lo mismo que esla, los parisis no sirvieron d e s p u é s sino como m o neda de c u e n t a . j f a r í s i s (1-VDRO Luis'), prelado f r a n c é s ; nacido en Orleans (1795-1860), obispo de L a n g r e s , 1834, de A r r a s , 1851. En la s e g u n d a República lué uno de los r e p r e s e n t a n t e s en la Asamblea constituyente y luego en la legislativa. Contribuyó mucho á e x t e n d e r 'el rito r o m a n o en Francia y publicó varias Carlas y Folletos sobre d i v e r s a s c u e s t i o n e s , como la Libertad de enseñanza, 1815-1846.

c u r r i d o s ocho años, el gobierno inglés le confió el e n c a r g o de e x p l o r a r el N í g e r ; salió de Gorea en mayo de 1805, y llegó á dicho rio, pero desdo el 16 de n o v i e m b r e no se tuvieron noticias s u y a s fidedignas. Unos creen que pereció v i c t i n n de u n a e m b o s c a d a en el país de Hausa, y otros opinan que su buque naufragó chocando contra algún escollo del N i í e r . La relación de s u s dos Viajes al interior de África, fué traducida al francés (18Ó0 y 1820). P a r k e r (MATEO), prelado inglés, que nació en N o r vvich (1501-1575), y gracias á su talento en la p r e d i c a ción, llegó á ser capellán de Ana Bolena, 1534, y de E n r i q u e VIII, 1537. S u celo por la reforma le obligó á o c u l t a r s e en tiempo de María T u d o r , pero al s u b i r Isabel al trono fué n o m b r a d o arzobispo de C a n t o r b e r y , 1559. P e r s e g u i d o r de los p u r i t a n o s y de los católicos, tuvo al m e n o s afición á las l e t r a s ; escribió : De Anliquitate Brilannica; ecclesiai, 1572. y publicó edic i o n e s de Moteo P a r i s , Mateo de W e s l n i i u s l e r , T o m á s W a l s i n g h a m . de Asser, etc. P a r k e r (SAMUEL), prelado inglés (1610-87), nació en N o r t h a m p l o n , fué capellán del arzobispo de Cantorb e r y , y en 1086 obispo de Oxford. — Cílanse de él : Tenlamina physico-theologica, 1665; De la Policía eclesiástica, 1669; Motivos para la abrogación del Test, 1 6 3 1 etc. — S u hijo S a m u e l , 1680-1730, p u blicó una Biblioteca bíblica, 5 vol. P a r k e r (TEODORO), teólogo a m e r i c a n o , nacido en Lexinglon (1810-1860), fundó en Boston la secta llamada Vigésima octava Sociedad congregacionalista, que tuvo pocos partidarios. Escribió a g u u o s Sermones, etc. P a r k e r (Sir GUILLERMO), almirante inglés, nacido en A l m í n g t o n - H a l l (Stafford. 1781-1806), entró m u y joven en la m a r i n a , se distinguió en la g u e r r a contra Francia, ascendió a c o n t r a a l m i r a n t e en 1830, y d e s p u é s de una campaña contra los partidarios de Don Miguel de P o r t u g a l , fué n o m b r a d o lord del Almirantazgo, 1834-41. P u e s t o d e s p u é s al frente de la expedición contra la China, impuso la paz de Nankin, 1812. y alcanzó el titulo de baronet en 1814. Mandó la e s c u a dra del Mediterráneo, 1817-51, y se distinguió en ella p o r su energía. Fué n o m b r a d o e n t í n c e s a l m i r a n t e del pabellón azul, vicealmirante en 1862, y en fin almirante en 1863. P a r k e r - K i n g ( F E L I P E ) , n a v e g a n t e inglés, nacido en la isla de Norfolk (1793-1855); levantó el p r i m e r trazado de las c o s t a s de Australia, 1817-21, y d e s p u é s de las de la 'fierra do F u e g o . P a r k o r , distrito del Indostan en la parte S . E . del S i n d n i . Tiene 35 kil. de largo y 15 de a n c h o , lo limita un desierto al N. y O., y s u suelo es poco fértil. P a r l a m e n t o . Esla palabra designó en Francia : 1° bajo las dos dinastías francas,'la Asamblea nacional, que también se llamaba mallum, Campo de Marie ó Campo de Mayo; 2° en la época de los p r i m e r o s C a p e l o s , la Corte del rey, c o m p u e s t a de los g r a n d e s vasallos del ducado de Francia y do los olios dignilarios déla corona, é investida de a t r i b u c i o n e s políticas, judiciales y financieras; 3° de 1302 á 1789, un tribunal supremo de jus icia que residía en Paris,dotado igualmente de ciertas p r e r o g a t i v a s políticas. De este P a r l a m e n t o esdel que vamos á o c u p a r n o s especialmente El P a r l a m e n t o judicial era un d e s m e m b r a m i e n t o del T r i b u n a l del r e y ; este habia sido a u m e n t a d o con el T r i b u n a l de los p a r e s (V. PARES) y en tiempo de San L u i s con legislas, que al principio solo fueron consej e r o s de los b a r o n e s . T o d o s los años se reunía el dia P a r i s o t . V . NOBERTO. de Todos los S a n i o s y el de la P e n l e e o s ' é s . Felipe el P a r i s o t I V A L E N T I N , nació en V e n d ó m e (1800-1861), esludió en la Escuela n o r m a l , fué profesor de historia I H e r m o s o lo dividió en t r e s c u e r p o s , 13J2 : el Gran Concejo tenía á su cargo las funciones políticas, la en los liceos de B o u r g e s y Versalles, de literatura Cámara de cuentas, la hacienda, y el Parlamento extranjera en las F a c u l t a d e s de R e n n e s , de G r e n o b l e p r o p i a m e n t e dicho, la administración de j u s t i c i a . y de Douai ; publicó v a r i a s ediciones de o b r a s griegas y latinas, escribió en la Biografía universal El P a r l a m e n t o judicial que instituyó Felipe el H e r y redactó el Diccionario mitológico que la acompaña, i moso se componía de tres Cámaras : I Cámara de También se le deben : De Porpbyrii Vita el Índole, información (Chambre des enqu 'tes), que instruía las el lexto y la traducción del libro 37° de Nicéforo c a u s a s de que se apelaba al P a r l a m e n t o ; 2 Gran CáFocas (noticias y extractos de m a n u s c r i t o s , e t c . ) , mara, que j u z g a b a las c a u s a s instruidas en p r i m e r a y la traducción de una parle del Bamayana, etc. instancia por la Cámara de información ; 3 Cámara P a r i t a (Bahía de), parto occidental del golfo de P a de peticiones (Chambres des requ'les), que entendía n a m á , al E. de la ancha península de Parita. en las c a u s a s j u z g a d a s d i r e c t a m e n l e por el P a r l a P a r k (MUNGOI, viajero inglés, nació en 1771 en m e n t o . Añadídsele d e s p u é s otro tribunal temporal Fovvishills, cerca de Selkirk (Escocia), visitó primero á llamado do derecho escrito, que decidía en apelación S u m a t r a , como cirujano de la Compañía de las Inlos a s u n t o s p e r t e n e c i e n t e s al L a n g u e d o c , donde s u b dios. 1792. A instancias de la Sociedad africana de sistía vigente el derecho romano. Completóse esla L o n d r e s , r e m o n t ó et Gambia en 1795, llegó al Níger organización instituyendo el ministerio público (aboy volvió en 1797; aquel fué el viaje m a s i m p o r t a n t e g a d o s y p r o c u r a d o r e s del rey), encargado de p e r s e que se habia hecho on el i n t e r i o r del Áfrico. T r a s g u i r los c r í m e n e s y delitos a n t e el P a r l a m e n t o . E n J

a

a

a


PAR

o79

el reinado de Felipe V I de Vuluis los consejeros relatores ó legislas r e e m p l a z a r o n definitivamente a los consejeros jueces ó b a r o n e s , á quienes estaban a n l e s a g r e g a d o s como a u x i l i a r e s , de cuyo modo tuvo p r i n cipio la nobleza de la toga. En tiempo de Garlos V se hicieron p e r m a n e n t e s las s e s i o n e s del P a r l a m e n t o que, como hemos dicho arriba, solo tenia dos al a ñ o , 1309. y desde esla época indudablemente c o m o n z í á residir en el a n t i g u o palacio do los p r i m e r o s C a p e l o s , llamado d e s p u é s Palacio de Justicia. Garlos VII creó la -4 Cámara ó tribunal que lomó el n o m b r e do la Tournclle ó sala de lo criminal, 1453. Luis XI a u m e n t ó los c o n s e j e r o s laicos h a s l a 40, n ú m e r o igual al de los c o n s e j e r o s p r o c u r a d o r e s , 1401, y decretó la inamovilidad de los j u e c e s . 1407. El modo de n o m b r a r los m a g i s t r a d o s ha variado m u c h o ; en su origen solo hubo comisiones temporales, puesto que solo dos veces al año se reunía el P a r l a m e n t o para fallar las c a u s a s . Cuando en 1369 llegó á s e r p e r m a n e n t e , se arrogó la atribución de elegir s u s m i e m b r o s . L á v e n l a de los cargos judiciales desde Francisco I en p r o v e cho dol tesoro público, fué u n expedienie ordinario que a u m e n t ó c o n s i d e r a b l e m e n l e las rentas ; c r e á r o n s e t r i b u n a l e s e n t e r o s , c u y a s plazas se vendian por m o neda contante y s o n a n t e . La institución de la Paulette ( d e r e c h o anual que se cobraba á los m i n i s t r o s do justicia y hacienda en razón á s u s cargos], atenuó en cierto modo los a b u s o s de este tráfico, 16J4, a u t o r i z i n d o sin embargo la venalidad de los c a r g o s y de cuyo modo se reemplazaba la m a g i s t r a t u r a francesa hasla la revolución de 1789. L a s p r e r o g a t i v a s políticas del P a r l a m e n t o do P a r i s le dieron mucha importancia bajo la monarquía antigua. La principal consistía en su derecho de representación. Los r e y e s hacían t r a n s c r i b i r s u s d e c r e t o s y ordenanzas en los r e g i s t r o s del P a r l a m e n t o , con el objelo de darles c a r á c t e r mas a u t é n t i c o ; los m a g i s t r a d o s comenzaron por deliberar a n t e s de p r o c e d e r á su registro, d e s p u é s dirigieron representaciones al rey c u a n d o les parecía que s u s o r d e n a n z a s d e r o g a b a n a l g u n a s a n t i g u a s leyes del E s t a d o ó parecían o p u e s tas al interés público. Este u s o , que tuvo origen en el reinado de Carlos VI, fué aceptado tácitamente p o r L u i s XI (pragmática sanción, 1462), desechado por F r a n c i s c o I (Concórdalo, 1518-1529), y autorizado, p u e d e decirse, por la ordenanza de Moulins, 1566. Si el rey no accedía á las r e p r e s e n t a c i o n e s , no podia h a c e r s e el r e g i s t r o sino mediante una real orden (leltres de jusston] ó por medio de Leciios de Justicia (V. esla palaura). Combatido enérgicamente el derecho de r e p r e s e n t a c i ó n por E n r i q u e IV y Richelieu, Luis XIV le suprimió en d i v e r s a s épocas, y de 1673 á 1715, el P a r l a m e n t o de P a r i s no tuvo mas q u e el carácter de cuerpo judicial. Al advenimiento de Luis XV r e c o b r ó su p r e r o g a l i v a y la conservó casi sin i n t e r r u p c i ó n hasla su s u p r e s i ó n definitiva en 1790. Así se c o m p r e n d o que armad o el P a r l a m e n t o con su derecho de oposición, intentara r e e m p l a z a r á los E s tados g e n e r a l e s , en los que formó, una sola vez, es cierto, en 1558, el cuarto o r d e n . En 1610 confirió la regencia á María de Médicis, y en 1015, d o s p u e s de disuellos los E s l a d o s g e n e r a l e s , q u i s o i m p o n e r l e la marcha que debia seguir. A la m u e r t e de Luis XIII anuló el t e s t a m e n t o de este príncipe y trasmitió la regencia íntegra y p l e n a m e n t e á Ana de A u s t r i a , 16'i3. Cinco años d e s p u é s , el Parlamento era el alma de la primera F r o n d a , 1648-1649, y Mesmes, u n o de sus p r e s i d e n t e s , declaró que « el rango do los P a r l a mentos era superior al de los E s t a d o s g e n e r a l e s . » Ya hemos visto de qué modo trató L u i s XIV a esta asamblea, p u e s hasla le privó de su título de Tribunal soberano, 1665. Volvió á levantarse cuando murió este monarca, cuyo testamento fué anulado también en p r o v e c h o de Felipe, duque de Orleans, 1715. Los sucesos principales de la historia del P a r l a m e n ' 0 en el siglo x v m , fueron s u lucha contra el arzobispo do Paris en favor do los j a n s e n i s t a s , 1752-1757, la supresión do la orden de los J e s u í t a s . 1761-1764, y su hostilidad contra el d u q u e de Aiguíllon, 1770. Reemplazado por el Parlamento Maupeou, 1771-1774, fué reconstituido de nuevo en el reinado do Luis XVI, para hacer la mas ciega oposición á T u r g o l . Por último, en 1788 pidió la convocación de los Estados generales, que vinieron á d e s t r u i r el P a r l a m e n t o y la antigua monarquía á la vez. Hé aquí la forma y a t r i b u c i o n e s principales del Parlamento en 1789 : 1° Tribunal supremo (apelaa

PAR

ciones v e r b a l e s de las sentencias d a d a s por v a r i o s t r i b u n a l e s inferiores, apelación como a b u s o en m a teria civil; fallo en primera instancia de ciertos a s u n t o s i m p o r t a n t e s , c a u s a s de los pares de F r a n c i a , etc.); 2° t r e s Tribunales de iníormaciuii (apelaciones de las s e n t e n c i a s d a d a s s o b r e procesos escritos, apelaciones de c a u s a s criminales que solo i n c u r r í a n en p e n a s p e c u n i a r i a s , etc., y algunos a s u n t o s de p r i m e r a i n s t a n c i a ) ; 3 Tribunal del crimen (Tournelle criminelle) apelaciones de los procesos criminales en q u e recaían penas aflictivas; 4° dos Tribunales de petición [chambres de requeles), que j u z g a b a n en p r i - ' m e r a instancia las c a u s a s de p e r s o n a s que t e n í a n el privilegio de commitlimus, etc. La j u r i s d i c c i ó n del P a r l a m e n t o de P a r i s era m u y e x t e n s a . Comprendía en s u s límites al N . la Picardía y la C h a m p a ñ a ; al E. el A u x e r r o i s , N i v e r n é s , Macon e s y L i o n é s ; al S. la A u v e r n i a , la Marca, el A n g u mois y el A u n i s ; al O. el P o l l ó n , Anjou, Maine y P e r c h e , y las p r o v i n c i a s c i r c u n s c r i t a s p o r las que a c a b a m o s de citar. P a r l a m e n t o , n o m b r e dado en I n g l a t e r r a , y p o r imitación en o t r o s p a í s e s , á las C á m a r a s ó A s a m b l e a s que dividen con el r e y el p o d e r legislativo. Las Cám a r a s legislativas de Inglaterra son : la alta Cámara, ó Cámara de los Lores, y la Cámara baja ó de los Comunes. El origen del P a r l a m e n t o inglés remonta al gran consejo nacional, formado de los b a r o n e s de que se rodeaban Guillermo el C o n q u i s t a d o r y s u s p r i m e r o s s u c e s o r e s . Dicho Consejo se ocupaba con el rey de las c u e s t i o n e s políticas, de la g u e r r a , la j u s t i c i a y la hacienda. Habiendo sido c o n v o c a d o s r a r a s v e c e s por E n r i q u e II P l a n t a g e n e t , Ricardo Corazón de. León y J u a n sin T i e r r a , los b a r o n e s se u n i e r o n con el alto clero para imponer á este último rey, 1215, la Gran Carta que limitaba la autoridad real. El pésimo gobierno de E n r i q u e III les obligó, en 1258, á formar el gran consejo de Oxford, p r i m e r a asamblea que llevó el Ululo oficial de Parlamento. S u s u s u r p a c i o n e s s o b r e las p r e r o g a l i v a s de la corona p r o d u j e r o n una g u e r r a c i vil, la d e r r o t a y cautiverio de E n r i q u e III y la elevación al trono de S i m ó n de Monforte, conde do L e i c e s t e r (V. este nombre). Habiéndose h e c h o s o s p e c h o s o á una parte de la arislocracia, quiso L e i cester a u m e n t a r el P a r l a m e n t o de los b a r o n e s no solo con los caballeros de los c o n d a d o s ó nobleza m e n o r , sino con diputados del estado medio que j a m á s habian tenido asienlo on él. E s t a innovación fué el o r i g e n de la Cámara de los Comunes. E d u a r d o I, que heredó el cetro, conservó la obra de Leicester, y desde 1295 convocó r e g u l a r m e n t e el P a r l a m e n t o , que bajo el reinado de E d u a r d o III, en 1347, ó lo m a s larde en 1373, se dividió en Cámara de los lores (altos b a r o n e s y alto clero) y Cámara de los Comunes (diputados de los nobles de los c o n d a d o s , d i p u t a d o s de las c i u dades y burgos). En los siglos xiv y xv creció el ascendiente del P a r l a m e n t o que destronó dos r e y e s , E d u a r d o II, 1327, y Ricardo 11, 1400. La s a n g r i e n t a g u e r r a de las Dos R o s a s , 1455-1485. que arruinó y diezmó la aristocracia, dio p o r r e s u l t a d o la r e s t a u ración del despotismo r e a l . No s u p r i m i e r o n los T u d o r e s el P a r l a m e n t o , pero lo anularon, 1485-1603 ; y E n r i q u e VIII llegó á o b t e n e r un bilí que acordaba á los d e c r e t o s reales la misma fuerza que á las leyes votadas por a m b a s C á m a r a s , 1539. En la época de los E s t u a r d o s , 1003-I6S8, h u b o , por el c o n t r a r i o , u n a violenta reacción en favor de los d e r e c h o s nacionales, s o b r e todo en el reinado de Carlos I, el P a r l a m e n t o de 1628 arrancó a este m o narca la petición de los derechos (V. esla palabra); el quinto P a r l a m e n t o convocado en 1640, ó largo I'árlamenlo (V esla palabra y Carlos I), se apoderó de todos los p o d e r e s , s o s t u v o la g u e r r a civil c o n t r a el rey, y reducido á la facción de los i n d e p e n d í e n l e s , d e s t r u y ó la constitución i n g l e s a , s u p r i m i e n d o la C á mara de los lores y derrocando la monarquía, 1649. Cromwell, que reemplazó con su propia dicladura la del Largo P a r l a m e n t o , 16 3-16 8, Iraló en vano de r e s t a b l e c e r en p r o v e c h o suyo las a n t i g u a s i n s t i t u c i o nes oponiendo otra Cámara al P a r l a m e n t o electivo, 1657. El Parlamento Convención de 1660, consiguió mejor este objeto, r e s t a u r a n d o los E s t u a r d o s , pero sin fijar los límites h a s l a donde debia llegar el poder r e a l ; eslo produjo u n a nueva l u c h a entre el rey y las C á m a r a s legislativas (Véase Carlos II, Jacobo II). que se terminó con la revolución de 1088. El Parlao


PAR

580

mentó Convención (V. esta palabra), que dio la corona á Guillermo III de Orange, fijó p o r fin la c o n s titución inglesa por medio de la Declaración de los derechos (febrero do 1689): AI rey corresponde el p o der e j e c u t i v o ; á las Cámaras v o t a r las leyes, el p r e s u p u e s t o , y el efectivo del ejército, y s u s m i e m b r o s , son inviolables, etc. En 1694 so decidió a d e m á s que los P a r l a m e n t o s serian elegidos p o r t r e s años y t e n drían s e s i o n e s a n u a l e s . Un bilí, aun en vigor, m o d i ficó en 1716 esta disposición, extendiendo á 7 años la d u r a c i ó n de cada legislatura. L a organización del P a r l a m e n t o se completó reuniendo al de I n g l a t e r r a los d e j í s c o c i a , 1707, y el de Irlanda, 1800. C o n c l u i r e m o s haciendo una reseña de la constitución actual del P a r l a m e n t o en el Reino Unido de la Gran Bretaña é Irlanda. La Cámara alta se c o m p o n e : 1° de los pares espirituales, a r z o b i s p o s y obispos, en n ú m e r o de 30, r e p r e s e n t a n el clero anglicano de Inglaterra é I r l a n d a ; 2° los pares temporales, bien por derecho hereditario, bien vitalicios, ya sean n o m b r a d o s por la corona ó por los p a r e s de I r l a n d a ; y p o r último los 16 p a r e s de Escocia, cuyo mandato espira á cada P a r l a m e n t o . La Cámara de los lores es t a m b i é n T r i b u n a l s u p r e m o de j u s t i c i a en d e t e r m i n a dos a s u n t o s civiles y c r i m i n a l e s . La Cámara baja c u e n t a 654 m i e m b r o s (496 por I n g l a t e r r a , 53 p o r E s cocia y 105 p o r Irlanda), elegidos cada 7 a ñ o s por los c o n d a d o s , ciudades, b u r g o s de 1,000 h a b i t a n t e s por lo m e n o s , y p o r las t r e s u n i v e r s i d a d e s de C a m b r i d g e , Oxford y Dublin. La Cámara de los C o m u n e s es lo mas importante del P a r l a m e n t o británico. S u s decisiones en materia de hacienda son casi s o b e r a n a s . E n las c u e s t i o n e s g r a v e s su voto motiva la dimisión ó el m a n t e n i m i e n t o del ministerio, s e g ú n aquel sea favorable ó a d v e r s o , á m e n o s que la corona, en este último caso, emplee la medida extrema de disolver la Cámara baja, es decir, convocando á n u e v a s e l e c c i o n e s . Todo candidato al P a r l a m e n t o debo tener 20 años c u m p l i d o s p o r lo m e n o s y ser c o n t r i b u y e n t e en ciertas c o n d i c i o n e s , á no ser que seo elegido por alguna u n i v e r s i d a d . L o s electores deben ser asimismo c o n t r i b u y e n t e s . Desde 1829 han conseguido los c a tólicos, y ú l t i m a m e n t e los israelitas, ol derecho de ser elegibles. Todo proyecto de ley ó bilí, si es de i n t e r é s g e n e r a l , debe leerse p o r t r e s v e c e s . P a r l a m e n t o B a r c b o n c , asamblea n o m b r a d a p o r C r o m w e l l y s u s oficiales para reemplazar el L a r g o P a r l a m e n t o (14 de j u l i o , 22 de diciembre, 1653). P r o c e d e su n o m b r e de B a r b o n e ó B a r e b o n e (descarnado), comerciante en cueros de la ciudad de L o n d r e s , y u n o de s u s m i e m b r o s . L a s opiniones r e v o l u c i o n a r i a s que se manifestaron en dicho P a r l a m e n t o , fueron el p r e t e x t o para que Cromwell le d i s o l v i e r a . P a r l a m e n t o C o n v e n c i ó n . — Se dio este n o m b r e en I n g l a t e r r a á dos P a r l a m e n t o s que se r e u n i e r o n sin las formas legales, es decir, que no fueron c o n v o cados p o r el rey. EÍ p r i m e r o , que reemplazó al Rump (20de abril de 1660, mayo de 1661). llamó á ocupar el trono á Cários II E s t u a r d o . El s e g u n d o , reunido d e s p u é s de la fuga de J a c o b o II y a n t e s del advenimiento de Guil l e r m o III de O r a n g e , dio á este el t r o n o , d e s p u é s que h u b o aceptado la Declaración de los derechos (febrero de 1689). P a r l a m e n t o C r o u p i o n ó R u m p . (Véase P A R L A MENTO ¡ L A R G O I .

P a r l a m e n t o ( L a r g o ) , n o m b r e que se dio en Inglat e r r a al quinto P a r l a m e n t o convocado p o r Cários I E s t u a r d o (nov. de 1640), disuelto definitivamente en abril de 1660. En el p r i m e r período de s u existencia. 16401653, se confunde su hisloria con la de Carlos I y Oliverio C r o m w e l l . (Véanse estos n o m b r e s . ) Oliverio Cromwell le disolvió por la fuerza (abril de 1653i, y d e s p u é s d é l a abdicación de su hijo Ricardo, L a m b e r t (V. este nombre), le convocó de n u e v o y lueoo le disolvió, 1659. E s t a asamblea, á la que se d'id el d e s h o n r o s o epíteto de Rump ó Croupion, volvió á r e u n i r s e p r o t e g i d a p o r Monk, h a s t a que p o r fin se disolvió p o r sí misma (abril de 1660). P a r l a m e n t o s I t l a u p e o n . — Así se llamaron en F r a n c i a los 22 p a r l a m e n t o s y consejos que reemplazar o n los a n t i g u o s p a r l a m e n t o s , 1771-1774, suprimidos p o r el canciller Maupeon. Esta reforma, que establecía j u r i s d i c c i o n e s mejor limitadas, se desacreditó p o r la impopularidad de los que la e j e c u t a r o n . Habia 9 parlamentos, á s a b e r : en P a r i s , Dijon, B e s a n z o n , G r e noble, Aix, Tolosa, Pan, B u r d e o s y R e n n e s , y 13 consejos en Douai, A r r a s , Rouen, Hayeux, Bluis, P o i t i e r s ,

PAR

C l e r m o n t , P e r p i ñ a n , L y o n , Nimes, Chalons Sel Marne, N a n c y y Colmar. P a r l a m e n t o s p r o v i n c i a l e s . E s t o s se formaron en F r a n c i a , ya sea por d e s m e m b r a m i e n t o del P a r l a m e n t o de P a r i s , ya d e s p u é s de un aumento do autor i d a d . Hé aquí la lista con indicación de s u s j u r i s dicciones : 1° Parlamento de Tolosa, creado por Felipe el H e r m o s o , 1302, y constituido solamente por Cários V I I , 1443 (Languedoc, R o u e r g u e , L u e r c y , A r m a ñ a c , B i g o r r a , Comminges y Foix). 2" Parlamento de Grenoble, creado p o r L u i s XI, 1453, en l u g a r del antiguo consejo deliinal (Delfinado!. 3° Parlamento de Burdeos, que L u i s XI creó en 1461 ( G u y e n a , gran parte de Gascuña, L e m o s i n o y Saintonge). 4 Parlamento de Dijon ó do Borgoña, instituido p o r L u i s XI, 1477. 5° Parlamento de. Rouen, con el que Luis XII s u s t i t u y ó el Echiquier (tribunal sin apelación) de los a n t i g u o s d u q u e s de N o r m a n d í a , 1499. 6° Parlamento de Aix ó de P r o v e n z a , que estableció L u i s XII en 1501. 7" Parlamento de Rennes ó de Bretaña, instituido por E n r i q u e II, 1553.8° Parlamento de Pau, creado por L u i s XIII, 1620(Bearne y Navarra francesa). 9° Parlamento de Alelz, establecido para los t r e s o b i s p a d o s de Melz, Toul y V e r d u n , por L u i s XIII, 1633. 10» Parlamento de Douai, 1686 (instalado primero en T o u r n a y , 1668), instituido por L u i s XIV (Flándes francesa, Flenao, etc.). 11° Parlamento de Besanzon, que L u i s XIV trasladó de Dole. 1676, d e s p u é s de la conquista del F r a n c o Condado. 12° Parlamento de Nancy, establecido en 1755 d e s p u é s de la r e u n i ó n de la L o r e n a y del Barrois á Francia. El p e q u e ñ o principado de Dornbes tuvo también su P a r l a m e n t o en T r e v o u x p o r m a s de dos s i g l o s . P o r último, habia los cuatro c o n s e j o s s o b e r a n o s de Alsacia (en E n s i s h e i m , 1657, d e s p u é s en Colmar, 1678), del Rosellon (en P e r p i ñ a n , 1660), de Artois (en A r r a s , 16771 y de Córcega (en Bastía). P a r m a , rio de Italia, n a c e en el A p e n i n o , riega á P a r m a y d e s a g u a en el P o . S u c u r s o es de 80 kil. P a r m a , Julia Augusta, antigua capital del ducado de P a r m a y hoy de la provincia de su n o m b r e (Italia); sobre el rio P a r m a , á 140 kil. N . O. de Florencia, á los 44« 48' 15" lat. N. y 7» 59' 44" l o n g . E . ; 47,000 h a b . — Obispado. S u s m o n u m e n t o s son la catedral, u n bautisterio del siglo x n , la iglesia de la Sleccata, un t e a t r o , el m a s vasto de Italia, etc. E s t á circuida de a n t i g u a s m u r a l l a s con b a l u a r t e s . S u b i blioteca contiene 80,000 v o l ú m e n e s , 4,000 m a n u s c r i t o s y 20,000 m o n e d a s a n t i g u a s . — P a ñ o s , sedas, i m p r e n t a s . — P a r m a es de origen etrusco y fué colonizada por Roma, 184 ánt. de J . C. República t u r b u l e n t a en la Edad media, desde 1545 fué la capital del ducado de su n o m b r e (V. P a r m a y Plasencia), que cesó de existir en 1859. En 1802 fué la capital del d e p a r l a m e n t o del T a r o . C a m b a c e r e s obtuvo el título de d u que de P a r m a en 1818. Desde 1860 es la capital de u n a provincia de Italia que tiene 3,240 kil. cuadrados y 256,000 h a b . — Es patria del poeta Tito Casio y del pintor Mazzuoli, llamado el Parmesano. Los Franceses d e r r o t a r o n á los A u s t r í a c o s bajo sus m u r o s en 1734. P a r m a y P l a s e n c i a (Ducado de), antiguo Estado s o b e r a n o do la Italia del N o r t e , entre la Lombardía al N . , el anliíiuo ducado de Módena al E. y el Piam o n t e al O. Tenia 6,296 kil. cuad. y 500.000 hab. p r ó x i m a m e n t e . En él estaban situadas las ciudades de P a r m a , Plasencia, Borgo San Donnino, etc. F u é reunido al reino de Italia en 1860, y forma las dos p r o vincias de P a r m a y Plasencia. — Esta región se hallaba c o m p r e n d i d a en la Galia Cispadana de los antig u o s , y en 184 á n t . de_ J . C . la ocuparon los R o m a n o s y luego los B á r b a r o s á principios de la Edad media, que invadieron la Italia sucesivamente. D e s p u é s de h a b e r gozado de su i n d e p e n d e n c i a , a u n q u e con frecuentes v i c i s i t u d e s , fué reunida al ducado de Milán en 1 3 4 6 , del que se la separó d e s p u é s en provecho de la Santa Sede, primero de 1511 á 1515, y luego de 1521 á 1545. Pablo 111, en este último año, la erigió en ducado hereditario en favor de su hijo P e d r o L u i s , fundador de ¡a dinastía de los F a r n e s i o s , que se extinguió en 1731. E n t o n c e s pasó al dominio de los B o r b o n e s de E s p a ñ a , descendientes de Isabel de F a r n e s i o , primero con Cários I (17311736), que lo cedió en cambio de las Dos Sicilias, quit a d a s al Austria, d e s p u é s con D. Felipe y D. F e r n a n d o , 1748-1802. Cedido á la F r a n c i a , en esla época, formó el deparlamento del T a r o , y en 1815 pasó á la empetralriz María Luisa.,.quien á su m u e r l e lo dejó en heo


— 581 —

PAR

r e n c i a á Carlos I I , d u q u e de Luca, y nielo de F e r n a n d o , 1 8 4 7 . La abdicación de Carlos II le hizo p a s a r á p o d e r de Carlos III, a s e s i n a d o en 1 8 5 4 , y d e s p u é s al de R o b e r l o , quien reinó bajo la regencia de s u m a d r e i L u i s a María T e r e s a do Borbon, h e r m a n a del c o n d e de ¡ C h a m b o r d , h a s l a la g u e r r a de llalia, 1 8 5 9 . El j o v e n ¡ d u q u e a b a n d o n ó e n l ó n c e s s u s E s l a d o s , q u e en 1 8 6 0 ' v o t a r o n s u . r e u n i ó n al reino de Cerdeña (después Italia, 1 8 6 1 ) .

Duques

de Parma

y de

Plasencia.

Pedro Luis Farnesio Octavio F a r n e s i o Alejandro F a r n e s i o Ranucio I F a r n e s i o Odoardo F a r n e s i o Ranucio II F a r n e s i o F r a n c i s c o Farnesio Antonio F a r n e s i o D . Carlos de Borbon Duques

de Parma,

1545 1547 1586 1592 1622 1646 1694 1727 1731-1737 Plasencia

D . Felipe d e Borbon D. F e r n a n d o de Borbon María Luisa Carlos II de Borbon Carlos I I I de B o r b o n . R o b e r l o I de B o r b o n

y

(FRAN-

CISCO MAZ/.UOLI, l l a m a d o E l ) . V. MAZZUOLI.

1748 1765-1802 1815-1847 1847-1849 1849-1854 1854-1860 FAR-

P a r m a (DON F E L I P E , d u q u e DE), era hijo dol r e y de E s p a ñ a Felipe V y de Isabel de F a r n e s i o . Nació en 1 7 2 0 , y en 1 7 4 8 , d e s p u é s de la paz de A q u i s g r a m , fué n o m b r a d o d u q u e de P a r m a , Guastalla y P l a s e n c i a . T u v o p o r m i n i s t r o al m a r q u é s de Felino y m u r i ó en 1 7 6 5 . P a r m a (FERNANDO, d u q u e DE), hijo del anterior, reinó desde 1 7 6 5 hasla 1 8 0 2 . Nació en 1 7 5 1 y fué discípulo de C o n d i l l a c ; t a m b i é n t u v o á Felino p o r " ministro, expulsó á los j e s u í t a s en 1 7 6 8 , y esluvo en hostilidad con el Papa. E s conocido por el tratado oneroso q u e le i m p u s o B o n a p a r t e en 1 7 9 6 . P o c o a n tes de s u m u e r t e habia recibido el lílulo de r e y de Etruria. P a r m a (Luis DE), hijo del p r e c e d e n t e ; nació en 1 7 7 3 , cedió s u s d e r e c h o s s o b r e P a r m a en cambio do la T o s c a n a , erigida en reino de E t r u r i a , 1 8 0 1 , y m u r i ó en 1 8 0 3 . Se habia casado con María L u i s a , h i j a de Carlos IV de E s p a ñ a . P a r m é n i d e s , filósofo g r i e g o , nació en Elea (Grecia mayor) hacia el año 5 1 9 á n t . de J . C. S e g ú n se cree, fué discípulo de J e n ó f a n e s y legislador de su ciudad natal. D e m o s t r ó s u s d o c t r i n a s en un p o e m a intitulado : De la Naturaleza, del q u e se c o n s e r v a n hoy b a s t a n tes v e r s o s en los Philosophorum grxcorum fragmenta, de Didot (l. 1 » , 1 8 6 0 , en 8 " ) . Dicho poema se dividía en d o s p a r t e s , u n a c o n s a g r a d a á lo q u e es, a l ser a b s o l u t o , u n o , i n m u t a b l e , eterno, q u e la razón sola concibe y d e m u e s t r a ; y la otra, á lo que parece, á los f e n ó m e n o s que se manifiestan á los s e n t i d o s . El idealismo de P a r m é n i d e s , q u e negaba á l o s s e n t i dos la facultad de d e s c u b r i r la v e r d a d , c o n d u c í a al escepticismo de s u discípulo Zenon. — V . FRANCISCO UIAUX, Ensayo sobre Parménides de Elea, 1 8 4 0 , en yo. u dialogo de P l a t ó n lleva el n o m b r e de e s t e sofo. P a n n e n i o n , general macedonio, quo nació h a c i a el año 4 0 0 á n t . de J . C . ; sirvió á Filipo y á s u hijo Alejandro el G r a n d e . En las batallas del Gránico, do Ipso y de Arbelia, mandaba el ala i z q u i e r d a del ejército. Residía en Media cuando s u hijo p i l o t a s fué condenado á m u e r t e como cómplice de Dimno. T e miendo Alejandro q u e P a r m e n i o n tratase de v e n g a r á su hijo, dio orden de a s e s i n a r l e , 3 3 0 ánt de J . C. P a r m e n t i e r (JUAN), célebre n a v e g a n t e , nació en Dieppe en 1 4 9 4 , y es fama q u e fué el p r i m e r o q u e desembarcó en el B r a s i l . D e s c u b r i ó S u m a t r a , en donde murió, 1 5 3 0 . Dejó varios m a p a - i n u n d i s , cartas m a r i n a s y una pieza en verso i n t i t u l a d a '.Navegación de Parmentier, e t c . P a r m e n t i e r (SANTIAGO), p i n t o r , nació en P a r i s n

O

P a r m e s a n o , en italiano il Parmigianino

Guastalla.

P a r m a (ALEJANDRO F A R N E S I O , d u q u e DE). V. NESIO.

PAR

(1658-1730), sobrino y discípulo de S e b a s t i a n B o u r d o n ; ejecutó en I n g l a t e r r a la m a y o r p a r t e de s u s o b r a s . Era protestante. P a r m e n t i e r (ANTONIO AUGUSTIN, barón), a g r ó n o m o , nació en Montdidier, 1 7 3 7 . Agregado como f a r m a céutico al ejército de H a n ó v e r , 1 7 5 7 , cayó p o r cinco v e c e s en p o d e r del enemigo. D e s p u e s ' s e dedicó á e s t u d i a r las p r o p i e d a d e s n u t r i t i v a s de la p a t a t a , q u e solo la e m p l e a b a n en Francia para a l i m e n t a r á los g a n a d o s . A s u r e g r e s o se esforzó p o r generalizar s u u s o , s o b r e todo c u a n d o fué n o m b r a d o farmacéutico del hospital de I n v á l i d o s , 1 7 7 4 . T a m b i é n se o c u p ó del maíz, de la castaña, de la molienda e c o n ó m i c a de l o s g r a n o s , de la p r e p a r a c i ó n de la galleta, e t c . N o m b r a d o i n s p e c t o r g e n e r a l del servicio de s a n i d a d , 1 8 0 3 , mejoró el p a n del ejército, redactó u n Código farmacéutico para uso de los hospitales civiles y de las cárceles, d e s c u b r i ó las p r o p i e d a d e s del j a r a b e de u v a s , e t c . Murió en 1 8 1 3 . T o d a s s u s o b r a s se refieren á los a s u n t o s q u e h e m o s e n u m e r a d o , a u n q u e p e c a n p o r la falta de método y p o r s u extensión : el Tahonero perfecto, 1 7 7 8 ; Economía moral y doméstica, 8 v o l . en 8 , e t c .

P a r m u l a r i o , gladiador r o m a n o q u e se servia del escudo llamado p a r m a . P a r m u n c a . G r a n valle del P e r ú , al N . O. del Cuzco. P a r n a h i b a . V . PARANAHIBA.

P a r n a s o , Parnassus, m o n t a ñ a de la a n t i g u a Grecia, de 2 , 4 5 9 m e t r o s de a l t u r a , y cuyo n o m b r e s e r v i a también para d e s i g n a r la c a d e n a q u e a l r e v i e s a la F ó c i d e del N. O. al S . E . E n medio de s u s r o c a s se elevaba D é l f o s , q u e , s e g ú n los h a b i t a n t e s , o c u p a b a el centro de la tierra. E n la cima del m o n t e estaba la c i u d a d de Neón, en donde se r e f u g i a r o n los F ó c i o s en tiempo de la invasión de J e r j e s . L o s a n t i g u o s c o n s a g r a r o n el P a r n a s o á Apolo y á l a s M u s a s . Al pié c o r r e la fuente Castalia. El P a r n a s o se llama h o y Liacura. P a r n e l l (TOMÁS), poeta i n g l é s , n a c i d o en Dublin ( 1 6 7 9 - 1 7 1 7 ) , donde recibió l a s ó r d e n e s s a g r a d a s . Vivió largo tiempo en L o n d r e s en intimidad con Swift y P o p e . E s t e último publicó en 1 7 2 1 u n a colección de poesías de P a r n e l l , 1 l o m . en 8 ° , en el q u e es digno de n o t a r s e el Ermitaño, obra m a e s t r a del autor, q u e fué traducida al francés, 1 8 0 1 . E n 1 7 5 8 apareció otro tomo de poesías, pero no es a u t é n t i c o . P a r n é s , m o n t a ñ a de Grecia, e n l r e el Ática y Beocia, al E . del Cileron y llegaba h a s t a el E u r i p o . A l t u r a , 1 , 4 1 3 m e t r o s . Hoy Nozea ú Osas. P a r n o p i o . S o b r e n o m b r e de u n a e s t a t u a de Apolo que habia en el Acrópolis de A t e n a s . P a r n y (EVARISTO DESIDERATO d e F o r g e s , c a b a llero, d e s p u é s vizconde DE), poela. nacido en 1 7 5 3 , en S a n P a b l o (isla de Borbon), esludió en F r a n c i a . Llamado á s u patria, se enamoró de u n a j o v e n criolla, á quien celebró bajo el n o m b r e de Eleonora, en u n a c o lección de t r e s tomos intitulada : Poesias eróticas, q u e publicó en Francia á su r e g r e s o . S u obra r e b o s a b a en gracia viva y n a t u r a l , desconocida á la escuela de Dorat. S e i s a ñ o s d e s p u é s P a r n y añadió el e u a r l o libro, q u e fué s u obra m a e s t r a . D e s p u é s de u n a c o r l a estancia en P o n d i c h e r y , en donde eslaba como a y u d a n t e de campo del g o b e r n a d o r , 1 7 8 5 , vivió r e t i r a d o en l a s c e r c a n í a s de P a r i s . A r r u i n a d o p o r la R e v o l u ción, o b t u v o en 1 8 0 4 la protección de F r a n c i s c o de N a n t e s , d i r e c t o r de los d e r e c h o s r e u n i d o s . Admitido en la Academia f r a n c e s a , 1 8 0 3 , m u r i ó en 1 8 1 4 . — S u s ú l t i m a s o b r a s no m e r e c e n c i t a r s e . B o i s s o n a d e publicó las Obras escogidas de P a r n y , 1 8 2 7 , en 8". S u s Obras completas se i m p r i m i e r o n en P a r i s , 1 8 0 8 , en 5 v o l . en 1 8 ° , y en B r u s e l a s , 1 8 2 0 , 2 t o m . en 8 ° . B e r a n g e r publicó otra edición en 1 8 3 1 , 4 t o m . en 1 8 ° . Paropamisa, antigua región del Asia comp r e n d i d a e n l r e la B a c l r i a n a al N . , el Aria al O., la India al E. y la A r a c o s i a al S. S u s ciudades eran Caruva ú Ortospano (hoy C a b u l ) , y Alejandría (hoy K a n d a h a r ) , c o n s t r u i d a por A l e j a n d r o el Grande para dominar el p a s o del P a r o p a m í s o q u e limitaba el país al N . P a r o p a m i s o ó Cáucaso indio, c a d e n a de m o n t a ñ a s del Asia antigua, c u y a s cimas m a s altas varían de 5 , 0 9 0 á 6 , 0 0 0 m e t r o s , y s'eparaba la Baclriana de la P a r o p a m i s a . Hoy Hindu-Kuch. P a r o s , hoy Paro, u n a de las Cicladas, situada


PAR

PAR

582 —

entre Naxos al E . y Olearos al O. ; tiene 64 k i l . de circunferencia. Colonizada p o r los F e n i c i o s , los Cret e n s e s y los P e l a s g o s de Arcadia, fueron los .Ionios sus últimos h a b i l a m e s . Milcíades la sitió en vano para castigarla p o r h a b e r s e sometido á los P e r s a s , r i n d i é n d o s e á T e m í s t o c l e s , 486 ánt. de J . C. Roma s e apoderó de ella en 74. D e s p u é s do la toma do C o n s tantinoplá p o r l o s C r u z a d o s , 1204, perteneció á los Venecianos hasta 1538. L o s T u r c o s la c o n s e r v a r o n h a s t a t 8 2 1 . El tratado de Andrinópolis, 1829, a s e g u r ó s u posesión al n u e v o Estado de Grecia. Hoy está comprendida en la n o m a r q u í a de l a s Cicladas y tiene 6,000 h a b . — T e r r e n o fértil. Canteras de m á r moles célebres desde la antigüedad. La capital es Parikia (antigua Paros). P a t r i a de Arquiloco. P u r o s (Mármol de), lápidas de mármol q u e c o n tienen i n s c r i p c i o n e s g r i e g a s y listas cronológicas referentes á la historia griega, desde 1582 á 354 á n t . de J . C , erigidas p o r orden del gobierno de A t e n a s . El conde de Arundel l a s t r a s p o r t ó de P a r o s á Inglaterra, 1627. S u hijo l a s cedió á la Universidad do Oxford, 1667. S e h a n traducido y comentado. V. Fragmenta historie, greec, Didot, 1848, en 8°. P a r o y ( J u A N F E L I P E GUIDO L O G e n t i l , m a r q u é s DE),

nació en B r e t a ñ a (1750-1822), pintor y g r a b a d o r . I n v e n t ó un barniz p a r a la loza, u n procedimiento de estereotipia, etc. Escribió u n Resumen histórico de la Academia de pintura, escultura y grabado. 1816,cn 8". P a r u a l l o t a s , n o m b r e que se daba en otro tiempo á los p r o t e s t a n t e s franceses, d e r i v a d o , s e g ú n se cree, de J u a n P e r r i n , señor de Parpaille, u n o de s u s jefes, q u e fué decapitado en Aviñon, 1562. P a r q u e C a s t r i l l o (el d u q u e d e l ) , general e s p a ñ o l , nacido en Valladoiid (1755-1832), de u n a antigua familia de Castilla, llegó á teniente general cn -1798; gozó el favor de Cários IV, siguió á F e r n a n d o VII á Bayona, y se vio obligado" á aceptar el título de capitán de g u a r d i a s del r e y J o s é , fugándose poco d e s p u é s , y recibió de la J u n t a s u p r e m a el m a n d o de u n cuerpo de ejército q u e operó en Castilla, rechazó al general Mnrchand en Tañíamos y se apoderó de Salamanca, 1809 ; Kellermann le d e r r o t ó en Alba de T o r m e s , 1810 : e n t o n c e s cayó en desgracia y fué e n viado á Tenerife. E n 1813 se le volvió á llamar para oponerle al g e n e r a l S u c h e t en Cataluña, pero solo p u d o tomar á V a l e n c i a ; en 1816 r e h u s ó la embajada de F r a n c i a , y en 1820 se p r o n u n c i ó p o r la revolución y fué p r e s i d e n t e de las C o r l e s . D e s p u é s se retiró y vivió alejado de la política y de la c o r t e . P a r r a (CATALINA), sexta mujer de E n r i q u e V I I I , r e y de I n g l a t e r r a ; nació en 1509, y habia ya e n v i u d a d o dos v e c e s cuando se casó con el r e y , 1543. Habiendo defendido o p i n i o n e s religiosas q u e d e s a g r a d a r o n á s u e s p o s o , se salvó del peligro por medio de u n a diestra r e t r a c t a c i ó n . Muerto E n r i q u e VIII, se casó p o r c u a r t a vez con el g r a n d e almirante, T o m á s S e y m o u r , 1547, y falleció en 1548. P a r r a g o t e s , nación de indios b á r b a r o s de la Guyana francesa, cerca de la costa s e t e n l r i o n a l . P a r r a s , ciudad de Méjico con 7,000 hab., sila en el Estado y á 300 k i l . S . S . E . de C h i h u a h u a . S u principal riqueza s o n l a s viñas y cn s u s cercanías h a y un lago de 50 k i l . d e largo y 18 de a n c h o . P a r r a s i a , a n t i g u a ciudad de Arcadia. — L a misma Arcadia. P a r r a s i o , pintor griego, n a t u r a l de Efeso, hijo y discípulo de E v e n o r ; floreció hacia el año 400 á n t . de J. C. P e r l e n e c i a á ía escuela de Jonia, p e r o ejerció s u a r l e en A t e n a s . Plinio cita, e n t r e s u s o b r a s , u n cuadro alegórico del pueblo ateniense. F u é el rival de Zeuxis. P a r r e t , p e q u e ñ o rio de I n g l a t e r r a , al S . O., nace en el D o r s e l s h i r e , corre al N . O., pasa p o r B r i d g e w a ter (Somersel), y desagua en el golfo ó canal de B r i s tol ; 65 kil. de c u r s o . P a r r i p a r i e s , nación b á r b a r a de indios en Nueva Granada, q u e habita al O. del Rio Grande de la Magdalena. S o n pocos, pero feroces y crueles. P a r r o c e l , apellido de u n a familia do pintores franceses, oriunda del F o r e z ; hé aquí los m a s c o n o cidos : BARTOLOMÉ, nació en Monlbrison, muerto en 1660. — J O S É (1048-170Í), hijo del anterior, nació en B r i g n o l l e s , esludió cn Roma y se dedicó al género de batallas. También grabó al agua fuerte. En Versalles hay u n Sitio de Maestricht, y en N u e s t r a S e ñ o r a de P a r i s la Predicación de San Juan en el desierto, que s o n o b r a s suyas.. S u s discípulos fueron a u s

sobrinos,

PEDRO

(1664-1739), é

IGNACIO

(1668-1722),

nacidos en Aviñon. — C A R L O S , hijo de J o s é , nacido e n P a r í s (1688-1752), sirvió en el arma de caballería a n t e s de e s t u d i a r en Roma. De vuelta cn F r a n c i a , ejecutó d o s retratos de L u i s XV, la Entrada del embajador turco cn las Tullerías, y la Salida del embajador, c u y o s c u a d r o s se hallan en V e r s a l l e s . T a m bién g r a b ó al a g u a fuerte

— J O S É IGNACIO F R A N C I S C O ,

hijo de P e d r o , nació en Aviñon (1705-1781), viajó por Italia y c o m p u s o en P a r i s c u a d r o s de decoración j al t e m p l e . P a r r y (Sir GUILLERMO EDUARDO), n a v e g a n t e inglés nacido en Bath (1790-7855), se formó en las l u c h a s marítimas q u e sostuvo s u país contra F r a n c i a y los E s t a d o s Unidos, 1803-1817. D e s p u é s de h a b e r sido el teniente de J u a n Ross en l a s r e g i o n e s árticas, hizo á ellas p o r s í mismo cuatro viajes, -1819-1820, 1 8 2 1 1823, 1824-1825, y 1828. E n el primero descubrió el e s t r e c h o de B a r r o w , las islas Mclville y del P r í n c i p e R e g e n t e , y el canal de W e l l i n g i o n . S e han i m p r e s o s u s Cuatro viajes al polo del Norte, L o n d r e s , 1833, 5 lom. p a r r y , cabo do la costa s e t e n l r i o n a l de la Gran B r e t a ñ a , on el m a r Polar, hacia los 70" de lat. N , y 119 de long. O. — Cabo de la costa occidental de Groenlandia, y otro en s u cosía oriental P a r a d o r ? , a l d e i de Baviera, ó 12 kil. de Munich (Alta Baviera), cn donde Moreau estipuló u n armisticio con los A u s t r í a c o s , 15 de julio de LOO. Parseval

Grandmaison

(FRANCISCO AUGUSTO),

poeta, nació en Paris en 1759; primero se dedicó á la p i n t u r a , pero sin é x i t o ; acompañó á B o n a p a r t e á Egipto, entró en la Academia francesa en 1811 y m u rió en 1S34. S e citan de este a u t o r : los Amores épicos,poema, en 6 canlos, ISO'i; Felipe Augusto, poema épico en 12 c a n l o s , 1825, sin regularidad en el plan y s i n originalidad cn el v e r s o . Parseval-Lesel»eues

(ALEJANDRO F E R N A N D O , al1

m i r a n t e , nacido en Paris cn 1790, entró en la marina en 1804, pudo s a l v a r s e del d e s a s t r e de Trafalgar, y cn calidad de capilan de fragata, tomó parle en la expedición de Argel, 1830. F u é p r o m o v i d o al g r a d o de capitán de navio en 1833 y ejerció un m a n d o en la expedición de Méjico : en 1840 fué n o m b r a d o cont r a a l m i r a n t e y en 1846 vicealmirante. N o m b r a d o s e n a d o r en 1852, se le confirió en 1854 el mando de la e s c u a d r a q u e debia o p e r a r en el Báltico con la del a l m i r a n t e Napier, y c o n t r i b u y ó á la toma de B o m a r s u n d . A s u r e g r e s o fué n o m b r a d o a l m i r a n t e , y murió on 1860. P a r s i s . V. G U E B R O S .

P a r s o n s (ROBERTO), j e s u í t a i n g l é s , nació en N e t h e r S l o w e y (Somersel), en 1546, habia a b j u r a d o el prot e s t a n t i s m o cn Roma, 1575. D e s p u é s de haber r e c o r rido la I n g l a t e r r a s e c r e t a m e n t e , 1580-1587, volvió á dirigir el colegio inglés de Roma y murió en 1510. Se le acusó de h a b e r lomado parte en la Conspiración de la pólvora. — Escribió : Guia del cristiano, 1598, en 8 ° ; Conferencia respecto á la futura sucesión de la corona de Inglaterra, 1594 ; De las Tres Conversiones del paganismo, 1003; Plan de reforma, 1690, e l e . — P a r s o n s ocupa u n puesto entre los mej o r e s e s c r i t o r e s de la época de Isabel. P a r t e n i o , antiguo rio del Asia Menor (Paflagonia), d e s e m b o c a b a en el P o n t o E u x i n o . P a r t e n i o de Nicea, poeta griego del siglo i á n t . de J . C. Llevado á R o m a en la última guerra conlra Mitrídates, fué el m a e s t r o de Virgilio y amigo de Cornelio Galo. E x i s t e un escrilo suyo en p r o s a , Infortunios del amor, i n s e r t a d o cn el Érotici scriptores grteci, de Didot. P a r t e n i o s , j ó v e n e s nacidos d u r a n t e la primera guerra de Mcsonia, 743-723 ánt. de ,1. C , p r o c e d e n t e s de las m u j e r e s de E s p a r t a y de los soldados que no habian h e c h o j u r a m e n t o de no r e g r e s a r á su patria a n t e s de la sumisión do los M e s e m o s . Víctimas del desprecio público, c o n s p i r a r o n con los Ilotas, y luego, bajo la dirección de F a l a n l o , fueron á fundar la ciudad de T á r e n l o , 708. P a r t e n o n , templo construido por Pericles sobre el Acrópolis do Atenas en honor de Minerva, la diosa virgen, TO-.OEVO, bajo la dirección de F i d i a s , ayudado por los arquitectos Iclinio y Calícrales, hacia 438 ánt. de J . C. C o n s t r u i d o de marmol panlélico. tenia 227 pies de largo, 101 de ancho y 65 de altura. E r a de orden dórico y se componía de u n edificio central oblongo, cercado de u n peristilo con c o l u m n a s . Destruido en


PAR

-

883

1687 por M o r o s i n l , cuando bombardeó á A l o n a s , lord Elgin se llevó d e s p u é s u n a parte de s u s e s c u l turas. P a r t e n o p e , n o m b r e primitivo de Ñ A P Ó L E S , p o r estar construida, según so decia, cerca del sepulcro de la sirena P a r t e n o p e , quo se ahogó p o r no haber podido a t r a e r á Ub'ses con los e n c a n t o s do su v o z . P a r t e u ó p e o , hijo de Meieagro y do Atalanta, uno de los seis aliados de Polinice contra Eteócles, que pereció delante de Tobas en la guerra de los Siete Jeícs. P a r t e n ^ p e a (República), gobierno que instaló en Ñ a p ó l e s el general francés, Ghampionnel, 23 de enero de 1/99. El cardenal Ruffo la derrocó) d e s p u é s que salió de allí Macdonald, y restauro la autoridad de F e r n a n d o IV, el 15 de mayo, de 1779. P a r t h a , rio de la Sajonia real, afluente del Elstor, en el que desagua en Nceckern, cerca de L e i p z i g ; s u curso es de 4 5 kil. P a r t h e n a , y , cab. de distr. de los Dos S e v r e s . á 56 kil. N. E. do Niort, sobre el T h o n é , á los 46" 38' 49" lat. N. y 2-- 35' 14" long. O. Notables ferias de ganado v a c u n o . Antigua capital do la Gatine, fué teatro do un combate en la g u e r r a do la Vendée, 1793; tiene 4.778 h a b . S'artenaj-L'Arehevéque (de.), ilustre familia del Poitou, que se decia descendiente de los Lusiñanos, y se extinguió en la linea masculina con Juan (151215 6), q u e abrazó ol p r o t e s t a n t i s m o on F e r r a r a , y do r e g r e s o en F r a n c i a , defendió á Lyon contra los católicos del d u q u e de N e m o u r s , 1562. — S u bija única, Catalina (1551-1631), se desposó con el barón del Pont, Cários de Quellenec, que pereció en el degüello de la San Bartolomé, y en 1 5 7 5 . con Renato II, vizconde de Roban. En los dos silios de La Rochela, 1573 y 1628, Catalina incitó á los habitantes á la resistencia. Madre de los dos últimos h é r o e s del p r o t e s t a n t i s m o , Roban y S o u b i s e , supo adquirirse cierto r e n o m b r e literario. S e citan como obras s u y a s una Apología al rey Enrique IV, 1596, u n a tragedia, Juditli y Holofernes, etc. P a r t í a ó P a r t i c n a . Con este n o m b r e se conocía : I la provincia que fué cuna del imperio de los P a r tos, entre la Hlrcania al N . , la Media al O., el Arla al E . y la P a r e i á c e n a al S. Hoy Kuhistan y Korasan persa. Cap. llecalumpílos. Uno do s u s 5 c a n t o n e s so llamaba también P a r t i e n a ; 2" el Imperio de los P a r t o s entro la Caspiana al N., el Indo al E . , el mar Erltreo al S., y el Eufrates al O . ; c a p . Ecbalana, después Seleucia y Clesifon. P a r l l c e l l i . V. EÍUERY. P a r t i d a s ( L a s S i e t e ) , código de Castilla, c o m e n zado bajo Alfonso X, en 1256, y c o m p u e s t o de elem e n t o s bien diversos : Instituías, Pandectas de J u s tiniano, Decretales de los P a p a s ; leyes de ios G o d o s ; Fueros. Contiene 4 códigos : eclesiástico, m o n á r q u i c o , civil y p e n a l ; es favorab.eot trono y al pontificado, coló se reconoció la autoridad de esle código á mediados del siglo x i v , en tiempo de Alfonso X I ; ocupa un pueslo m u y i m p o r t a n t e en la historia del derecho español. P a r t i d a r i o s . S e daba este n o m b r e a n t e s de la Revolución de 1789 á los a s e n t i s t a s que contrataban los i m p u e s t o s tomándolos á parlis, es decir, s e g ú n c i e r t a s convenciones. P a r t i d o s j u d i c i a l e s . S u b d i v i s i o n e s de las p r o vincias de E s p a ñ a para la administración de j u s t i c i a en primer grado, en número de 495. H a y pueblos que por sí solos forman uno ó mas partidos, y en otros se c u e n t a n 213. La población varía desde 6,578 almas, que cuenta el de Viella, hasta 54,038 quo tiene F i g u e ras. P a r t o s IBannis, en lengua escítica), n o m b r e de u n a tribu que se estableció al S. de Hircania en ol país á que dio su n o m b r e . Sometidos les Partos por los P e r s a s , se sublevaron conlra el rey de Siria Antíoco II Teos (en 255 ó 250 ánt. de J . C ) . al mando de un jefe llamado A r s a c e s . Una larga guerra contra los Seléucidas les valió la conquista de Hircania, bajo T i n d a t e s (Arsaces II, 244) el reconocimiento do su independencia por Antíoco el Grande, 216, y en fin, la adquisición de n u m e r o s a s provincias (Media, Pérsida. Babilonia, Asiría, etc.) q u e extendieron los límites do s u dominio basta el Eufrates, 160. P o r aquella misma época se e n s a n c h a b a n hacia el E. á costa del reino griego de Baclriana, 130 ó 120 á n t . de J . C , avanzando hasta el Indo y m a s allá. I n t e r r u m p i d o s o

PAR

s u s p r o g r e s o s por las l u c h a s con los E s c i t a s y o t r o s n ó m a d a s , por discordias intestinas, y también por la efímera prosperidad de A r m e n i a , en el reinado de T i g r a n o s I, se encontraron de repente cara á cara con los R o m a n o s , d e s p u é s de la caida de Mitridates, rey del Ponto, y la ruina completa de los S e l é u c i d a s , 64. Al principio p i r e c i ó estar la fortuna del lado de los P a r t o s (derrota de Craso. 53, incursiones en Siria, derrota de Antonio, 36); pero no tardó la política r o mana en hallar el medio de debilitarlos s u s c i t á n d o l o s p r e t e n d i e n l e s ' a l t r o n o ; de este modo consiguió A u gusto que F r a a l e s IV le restituyera las b a n d e r a s t o ma las á Craso, 20 años á n l . de J . C. En el siglo n de la era cristiana estallan g u e r r a s terribles, c u y a causa principal es la posesión de la Armenia, q u e se dispulan los d o s imperios : Trajano, 116, Casio é n tiempo de Marco Aurolio, 165. S e p l i m i o S e v e r o , 197, e n t r a r o n á su vez como vencedores en Clesifon, c a pital de los P a r t o s . No tardaron estos en s u c u m b i r definitivamente en una i n s u r r e c c i ó n cuyo jefe e r a el P e r s a Artajerjes, fundador del imperio de los S a s á nidas, 226. El gobierno era m o n á r q u i c o , pero el p o d e r real e s taba contenido por una poderosa aristocracia, r e p r e sentada por un Senado, que, disponía de las fuerzas m i n i a r e s , por medio del sureña ó g e n e r a l í s i m o . La corona era elecdva. pero solo en la familia de los Arsácidas. S e dividía el reino en 18 satrapi.is; habia en él g r a n n ú m e r o de colonias griegas m a c e d o n i a s , cuya"influencia se dejaba sentir en la clase elevada. Los P a r t o s , que eran atrevidos j i n e t e s y hábiles arq u e r o s , tenían p o r táctica s i m u l a r la fuga ante el enemigo, al que acribillaban con s u s flechas al mismo tiempo. Profesaban el m a g i s m o , pero m u y alterado. Beyes

Partos

Arsaces I, 225 ó Tirídates (Arsaces II) Arlaban I (Arsaces 111) Friapatio (Arsaces IV) Fraales I Mitridates 1 F r a a l e s II A r l a b a n II Milrí latos 11 Mnaskires Sinatrokes F r a a l e s III Mitridates III Orodes 1 F r a a l e s IV F r a a l e s d e s p u é s de J. G Orodes II Vonones 1 Arlaban III Vardanes Gotarzes Vonones II Vologeso 1 Pacoro Cosroes Vologeso H Volon-eso III hacia Vologeso IV Voloaeso V Arlaban IV

ó

Arsácidas. 250 253 216 196 181 144 136 127 124 87 76 68 58 54 36 13 14 14 14 44 47 50 50 91 108 121 150 192 209 210-22S

P a r u , rio del Brasil (Paiá), nace en la P a r i m a y desagua en el Amazonas en A l m e i r i m ; s u c u r s o es do 450 kil. P a r u a s i , rio g r a n d e y caudaloso que nace en la prov. de Cumaná, corre ol N . y d e s a g u a en el Orinoco. P a r a l , isla pequeña del archipiélago de S u l ú , sita hacia los 60 de lat. N. y 125 de l o n g . ' E . P a r u r o , ciudad del d e p a r t a m e n t o , á 25 kil. S. O. de Cuzco (Perúi ; 20,000 hab. P a r u t a (PAULOI, historiador de Venecia, donde n a ció on 1540 y murió en 1598; también se distinguió como diplomático. S e citan de él : Perfección de la vida política, 1579, en 4 ; Discursos políticos, 1593, en 4«, y sobre lo lo la Historia de Venecia. 16J5, en 4 ; es'a obra continúa la de Bembo y comprende desde 1513 á 1552. P a r u t a (FELIPE), anticuario, natural de P a l e r m o , en o

u


PAS donde falleció, 1629. Cítase la Sicilia descritta medagglie, 1612, en fo), colección estimada.

584 —

con

JPas. V . F E U Q U I E R E S .

P a s a j e s , p u e r t o de España-(Guipúzcoa), sobre el golfo de Gascuña, á 9 kil. N . E . de S a n Sebastian, a los 43o 20' l a t . N . y 14o 16' long. O. Excelente p u e r t o , a u n q u e cegado en p a r t e . Buenas c a n t e r a s ; 1,500 h a b . P a s a m a y o , rio d e l P e r ú , que nace en la provincia de Canta, corre al O. y desemboca en el Océano Equinoccial, formando u n a p e q u e ñ a bahía. P a s a o , p u n t a de Colombia en el dep. de Guayaquil, inmediata á la línea equinoccial. P a s a r g a d a . Con este n o m b r e se designaban en la antigüedad : 1» Una ciudad de Persia, al S . E . de P e r s é p o l i s , s o b r e el r i o Ciro. Dicha palabra significaba campamento de los Persas. Allí se elevo la tumba de Ciro. 2" La m a s noble de l a s 10 t r i b u s ó castas de la Persia propiamente dicha. P á s a r o . V . PASSARO. Pasaron.

V . PASSARON.

P a s a - v o l a n t e s . L l a m á b a n s e así e n F r a n c i a á l o s h o m b r e s q u e , sin e s t a r alistados, hacian figurar l o s capitanes en l a s r e v i s t a s para c o b r a r m a y o r paga. L o u v o i s hizo d e s a p a r e c e r aquel a b u s o . - Especie de culebrina de poco calibre q u e se usaba a n t i g u a m e n t e . P a s c a l (BLAS), geómetra y escritor, nacido en C l e r m o n t - F e r r a n d (Francia), 1623, en donde s u p a d r e era presidente del t r i b u n a l de s u b s i d i o s . Llevado á P a r i s en 1631, no tardó en m o s t r a r u n a aptitud extraordinaria p o r las c i e n c i a s ; á los 12 años, sobre u n a sencilla definición del objeto de la geometría, c o n s i guió, s i n ayuda de nadie, hallar la 32» definición del iibro de E u c l i d e s . A los 16 años c o m p u s o u n Tratado de los cónicos q u e causó la admiración del mismo D e s c a r t e s . A los 18 inventó la máquina aritmética, para facilitar los cálculos de s u p a d r e , n o m b r a d o intendente de R o u e n . Desde entonces comenzó á sufrir los padecimientos q u e solo terminaron con s u vida. C o n t i n u a b a sin embargo l a s experiencias sobre el equilibrio de los líquidos y la pesantez del aire, e n oposición á la antigua doctrina d e q u e «la naturaleza liene horror al vacío. » Perier, s u cuñado, consejero del tribunal de s u b s i d i o s en Clermont, hizo en el P u y de Dome, á instancias s u y a s , la experiencia en la cual está b a s a d o el b a r ó m e t r o , 1648. Pascal la repitió p o r s í m i s m o e n la t o r r e d e Saint-Jacques la Boucherie,en P a r i s . En. el m o m e n t o en que verificaba de este modo la pesantez del aire, se e n t r e g a b a á la lectura de l a s obras j a n s e n i s t a s , q u e le inclinaron hacia la r e l i g i ó n ; inspirada s u h e r m a n a p o r él, tomó el velo en Port-Royal (nació en 1625 y murió en 1661). Sin e m b a r g o , al h e r e d a r la fortuna de su padre (1651), se dio á frecuentar la alta sociedad, a u n q u e sin aband o n a r la g e o m e t r í a ; escribía á F e r m a t respecto á c u e s t i o n e s de análisis, respondia al caballero de Mere s o b r e el problema de las apuestas, inventaba el haquel (carromato largo y angosto), el carretón de u n a sola r u e d a para los trabajadores, y hasta los ómnibus. S u conversión se a p r e s u r ó á causa de u n incidente en el p u e n t e de Neuilly, en donde estuvo á punto de caer al Sena ( n o v . d e 1654). Entonces se fué á vivir en P o r l Royal de los Campos y poco d e s p u é s escribió una Plática sobre Epiciclo y Montaigne, defendiendo á ambos contra M. de S a c y . ' S u amistad con Arnauld en aquella casa le hizo c o m p o n e r s u s Provinciales ó Carlas escritas por Luis de Monlalto á un provincial amigo suyo y á los HR. PP. jesuítas sobre la moral y la política de estos padres; son en n ú m e r o de 18 y aparecieron s u c e s i v a m e n t e de enero de 1656 á marzo de 1657. Voltaire atribuye con fundada razón la fijación del lenguaje á la época en q u e s e publicó dicho libro, fruto de l a s c o n t r o v e r s i a s s o b r e la gracia y de la lucha de los j a n s e n i s t a s contra los j e s u í t a s . « El primer libro que se vio en p r o s a escrito con verdadera inteligencia, dice Voltaire, fué la colección de l a s Cartas provinciales, en donde se encuentra todo género de elocuencia. » Pascal se ocupó luego en h a c e r u n a apología de la religión cristiana, q u e n o p u d o t e r m i n a r , y de la q u e solo n o s quedan algunos fragmentos dipersos, publicados d e s p u é s de s u m u e r t e con el título de Pensamientos. Atormentado inces a n t e m e n t e p o r la enfermedad, llegó á p e r d e r el s u e ñ o , y d u r a n l e s u s insomnios se p r e s e n t ó á s u espíritu la solución del p r o b l e m a de la cicloide, q u e resolvió en 1659. Falleció el 19 de agosto de 1662, á la edad de 39 años y 2 m e s e s , y fué enterrado en i

PAS

la iglesia de San E s t e b a n del Monte. — Hasta n u e s t r o s dias no se h a n publicado con fidelidad los Pensamientos, debidos á M. F'augere en 1844 y á M. Havet en 1852, según las indicaciones de M. Cousin, quien en u n a célebre Memoria, señaló las inexactitudes de las ediciones anteriores. L a última edición completa de l a s o b r a s de Pascal e s la d e L a h n r e , P a r i s , 1862, 2 vol. en 12°. — Véase s u Vida, escrita por s u h e r m a n a , Mma. P e r i e r (GILBERTA P A S C A L , n . en 1620 y fallecida

en 1687). Véanse también l o s Estudios de MM. Cousin, Villemain, Sainle-Beuve, Havet, e t c . P a s c a l i o . V. P A S Q U A L I .

P a s c o , ciudad del P e r ú , en los Andes, á 250 kil. N . E . de Lima, cap. del d e p . do J u n i n . N u m e r o s a s m i n a s de plata. P a s c o ( N u d o d e l C e r r o d e ) , cima de los Andes, al N . E . de Lima (altura, 3,500 m.), con el p e q u e ñ o lago de L a u r i c o c h a , q u e da origen al T u n g u r o g u a . P a s c u a l I (SAN), papa, nació en Roma y fué electo en 817. Coronó al emperador L o t a r i o , hijo de L u i s el Piadoso, 823, y murió en 824. Fiesta el 17 de m a y o . P a s c u a l I I íRainieri), papa, nació en Bleda, cerca de Viterbo, educado en Cluny, n o m b r a d o cardenal p o r Gregorio VII, fué elegido en 1099. Vencedor del e m p e r a d o r E n r i q u e IV, p o r la ingratitud de u n hijo parricida. E n r i q u e V, vio volverse á este contra la Iglesia. E n r i q u e V pasó á Italia en 1110 y consiguió que el pontífice abandonara los feudos y d e r e c h o s r e g u l a r e s q u e poseían los obispos en cambio do la investidura temporal. No h a b i e n d o tenido resultado esta convención de S u l r i , debido ó la oposición de los o b i s p o s , se vid precisado P a s c u a l II, prisionero entonces del emperador, á devolverle el derecho de i n v e s t i d u r a , pero u n a v e z en libertad se lo quitó de n u e v o . E n 1116 volvió el emperador á Italia para a r r e b a t a r al Papa la herencia de la condesa Matilde, y le obligó á salir de Roma, a d o n d e no volvió sino para morir, el año 1118. P a s c u a l I I I (GUIDO d e C r e m a ) , antipapa. V . A L E JANDRO I I I .

P a s c u a r o , ciudad de Méjico, en el E s t a d o de Mechoacan, á 50 kil. S . O. de Valladolid, á orillas de u n pequeño lago. E n s u s cercanías h a y m i n a s de cobre ; 6,000 h a b . P a s c u a s , fiesta de los j u d í o s y de los cristianos. E n t r e l o s p r i m e r o s recordaba el paso del m a r Rojo por los Israelitas (de pasebah, paso). La fiesta d u r a b a 7 dias, y cada familia inmolaba u n c o r d e r o , q u e c o mían con p a n sin levadura. — E n t r e los s e g u n d o s es una conmemoración de la r e s u r r e c c i ó n de J e s u c r i s t o , y se celebra el domingo q u e sigue al primer plenilunio d e s p u é s del equinoccio de p r i m a v e r a , es decir, del 22 de marzo al 25 de abril. Desde el siglo x al xv, el a ñ o civil empezaba en P a s c u a s ; d e s p u é s de trasladó al 1° de enero. P a s c u a s floridas, n o m b r e del domingo de R a m o s , en E s p a ñ a y otros países. P a s c u a s v e r o n e s a s , n o m b r e dado á u n degüello de F r a n c e s e s en Verona, ol lunes de P a s c u a s , 17 d e abril de 1797. Bonaparte tomó de aquí p r e t e x t o p a r a s u p r i m i r la República de Venecia. P a s c u a s (Isla de). V. V A I - H U . P a s e r i a n o , p e q u e ñ a ciudad de Italia, en la provincia y á 25 kil. S . O. de Udina. E n tiempo de N a p o león I dio s u n o m b r e á u n departamento del reino de Italia, comprendido entre l o s del Piava y del Taglianiento al O., del Adriático al S . , la Istria al E., y la Carintia al N . Cap. Udina. P a s e w a l k , ciudad del reino de Prusia (Pomerania), en la regencia de Steltin, sobre el Ucker. L i e n z o s ; comercio de a g u a r d i e n t e s ; 7,000 hab. P a s i f a e , hija de Apolo y de la ninfa Persa, esposa de Minos y m a d r e de Androgeo. Ariadna y F e d r a . De s u pasión p o r un foro nació el Minolauro." P a s i n e l l i (LORENZO) , pintor i t a l i a n o , n a t u r a l de Bolonia (1029-1700), s u modelo fué Pablo el V e r o n é s , a l que llegó á imitar con perfección. P a s i i n o n i , caudaloso rio de Colombia, q u e nace en la cordillera de P a r i n a , se divide en dos b r a z o s , y desagua el principal en el rio Negro y el otro en el Casiquiare. P a s i ó n (Cofrades de la), asociación q u e se formó en P a r i s , en 1402, para r e p r e s e n t a r el misterio de la Pasión y o t r a s escenas t o m a d a s del Antiguo y Nuevo T e s t a m e n t o . L o s misterios cesaron de representarse p o r decreto del Parlamento en 1548, pero la cofradía subsistió hasta 1677.


PAS

885

P a s i o n i s t a s , n o m b r e que se daba á los religiosos de la Congregación de la Santísima Cruz y Pasión de Jesucristo, fundada en Alejandría, 1720, por P a blo de la Cruz, quien en 1852 fué beatificado. El o b jeto de la institución es p r o p a g a r la fe ; el s u p e r i o r r e s i de en Roma. E n llalla, F r a n c i a , Bélgica, H o l a n d a , I n g l a t e r r a , Valaquia y en los E s t a d o s Unidos hay c o n v e n t o s de P a s i o n i s t a s . P a s i t a n o , ciudad del antiguo reino de Ñapóles (Italia), en la provincia de Salerno y á 28 kil. al S. O. de esta cap. Patria de Flavio G i o j a ; 4,000 h a b . P a s i t e a , s o b r e n o m b r e de Cibeles y u n a de las Gracias, ó Aglaya, hija de J ú p i t e r y de E u r i n o m e . P a s i t e l e s , escultor romano del siglo i ánt. de J . C. n a t u r a l de la Grecia Mayor Mientras q u e un dia se o c u paba en el Circo en e s t u d i a r un león, cuya imagen q u e ría modelar, esluvo á pique de ser devorado p o r u n a pantera. F a s i t i g r i s . Con este n o m b r e conocian los a n t i g u o s el rio formado p o r la r e u n i ó n del Tigris y el E u f r a t e s ; hoy se llama el C h a t - e l - A r a b . — Rio de la a n t i g u a S u s i a n a . alíñente del Euleo. P a s l í e v i t e h (IVAN FOSDOIIOVITCH), general r u s o ; nació en P o l t a v a , 1782, fué primero a y u d a n t e de los c z a r e s P a b l o I y Alejandro I. En el reinado de este úllimo p r e s e n t ó ol diván de Constantinopla el ultimátum del gabinete r u s o , y á la cabeza de u n a división sirvió en las ú l t i m a s g u e r r a s con Francia, 1812-1815. S u reputación se consolidó en tiempo de Nicolás I. General en jefe en la g u e r r a de Persia, venció en Ellsavelhpol, 1826, y en E r i v a n , 1827, y concluyó la ventajosa paz de T u r k m a n l c h a i . En lo g u e r r a contra el s u l t á n t u r c o Mahmud .II, mereció el grado de feldmariscal p o r la toma de K a r s , 1828, y la de E r z e r u m , 1820. E n c o n t r á b a s e ocupado con los m o n t a ñ e s e s del C á u c a s o , cuando le llamó el czar para que sofocase la i n s u r r e c c i ó n de Polonia ; a t a c a n d o á Varsovia p o r la ribera i z q u i e r d a , P a s k e v i t c h le obligó á capitular, s e t . d e 1881. Creado conde de Erivan, 1827, y príncipe de Varsovia, 1831, fué luego n o m b r a d o g o b e r n a d o r g e n e r a l de P o l o n i a , y aplicó las medidas t o m a d a s por Nicolás I para hacer d e s a p a r e c e r la nacionalidad p o laca. En 1849 se p u s o al frente del ejércilo que cooperó con el A u s t r i a á s u b y u g a r la H u n g r í a . Ka b u e n a estrella del afortunado P a s k e v i t c h le abandonó en la g u e r r a de C r i m e a ; enviado contra Silislria en 1854, se vio forzado á r e t i r a r s e . Herido de g r a v e d a d , r e g r e s ó á V a r s o v i a , donde falleció en 1856. P a s o , passus, medida itineraria de los R o m a n o s , que equivalió á 1 metro 48 c e n t í m e t r o s . P a s o d e a r m a s . P a s a j e , que en las l u c h a s cabal l e r e s c a s de la Edad media, se obligaban los c a m p e o n e s á defender contra todo el que se p r e s e n t a s e . P a s o d e C a l a i s , Frelum Gallícum, estrecho de 31 kil. de a n c h o entre los cabos Grisnez (Francia) y S u r - F o r e l a n d (Inglaterra), q u e p o n e en comunicación el mar del N o r t e con la Mancha. P a s o d e C a l a i s , d e p a r t a m e n t o de F r a n c i a , al N . , formado por el Artois, B o u l o n n a i s , Calaisis y del P q n thieu. e n t r e los del N o r t e al N . E, y del S o m m e , al S., el m a r del N o r t e al N . O. y la Moncha al O., s o b r e el e s t r e c h o de su n o m b r e . Superficie, 660.504 h e c t . ; p o b l . , 701,158 h a b . País llano, a t r a v e s a d o p o r las colinas del A r t o i s , regado p o r el S c a r p a , el L y s , el Aa. L i a n e , C a n c h e , Authie y por m u c h o s c a n a l e s . N u m e r o s o s p a n t a n o s . H ú m e d o y frió. A g r i c u l t u r a bastante adelantada : c e r e a l e s , p a t a t a s , r e m o l a c h a , aceite de g r a n o s , colza, lino, lúpulo y t a b a c o ; crio de caballos y c a r n e r o s . A z ú c a r de remolacha, alcoholes, cerveza, encaj e s de Calais, pipas, aceites, l a n a s , c o t o n a d a s , lienzos, etc. H u l l a , h i e r r o , t u r b a . Este departamento depende de la diócesis de A r r a s , d é l a 3 división militar (Lila!, del T r i b u n a l de apelación y do la Academia u n i v e r s i taria do Douai. Se c o m p o n e de 6 p a r t i d o s : Arras, c a p . ; B e t h u n e , S a n Omer , San P o l , Boulogne, M o n t r e u i l . L o s p u e r t o s s o n Calais, Boulogne, E l a p l e s y Berok. P a s o d e S u s a . V. S u s A. P a s q u a l i (CARLOS), diplomático y a n t i c u a r i o , nacido en Coni (1547-1625). N a t u r a l i z a d o en F r a n c i a , solicitó en n o m b r e de E n r i q u e IV los s o c o r r o s de Isabel, 1589: d e s p u é s fué embajador on la r e p ú b l i c a de los Grisones, 1604-1614. Escribió : Corona), 1610, en 4", tratado s o b r e el uso de las c o r o n a s en la antigüedad, etc. a

P a s q u a l i s . V. M A R T Í N E Z .

P a s q u i e r (ESTEBAN), j u r i s c o n s u l t o é historiador, n a c i d o en P a r i s , 1529 ; defendió s u p r i m e r a causa ante

PAS

el P a r l a m e n t o de P a r i s cuando contaba 20 años, p e r o solo llegó á adquirir s u reputación en 1564, defendiendo a la Universidad c o n t r a los j e s u í t a s . P r o c u r a d o r general del T r i b u n a l de C u e n t a s , 1583, diputado en los s e g u n d o s E s t a d o s de Blois, 1588, siguió á E n r i q u e III ' á T o u r s , y volvió á P a r i s con E n r i q u e IV, 1594. Falleció en 1615. — Se citan do él : Investigaciones sobre la Francia, 1560, en donde se informa del o r í g e n de la historia de este p a í s ; Cartas, precioso m o n u m e n t o para la historia de la m a g i s t r a t u r a del siglo x v i ; Catecismo de los jesuítas, folleto, 1602, etc. — E n 1847 se publicó s u Interpretación de Jas Instituías de Justiniano, en 4", precedida de una Noticia sobre E. Pasquier, por M. Ch. Giraud. — M. F a u g é r e publicó asimismo los Obras escogidas de Esteban Pasquier; Didot, 1849, 2 t o m . en 12°. P a s q u i e r (ESTEBAN DIONISIO, b a r ó n y d u q u e DE), h o m b r e de E s t a d o ; nació en P a r i s (1767-1862), de la m i s m a familia que el a n t e r i o r . F u é c o n s e j e r o del P a r lamento de P a r i s , 1787-1789, e s t u v o dos m e s e s en p r i s i ó n , 1794, y vivió retirado hasta 1806. E n t o n c e s e n t r ó en el Consejo de E s t a d o y fué n o m b r a d o p r e fecto de policía, 1810. Napoleón I, le conservó en dicho cargo, 1812, á p e s a r de la i m p r e v i s t a c o n s p i r a ción de Male!. E n la época de la R e s t a u r a c i ó n , fué diputado 6 a ñ o s , 1815-1821, h a b i e n d o presidido la Cámara en 1816. Guardasellos en los m i n i s t e r i o s de T a l l e y r a n d , 1815, y de Richelieu, 1817-1818, ministro de Negocios e x t r a n j e r o s 'Estado) en los Gabinetes de Decazes, 1819-1820, y de Richelieu, 1820-1821, s o s t u v o con e n e r g í a , d e s p u é s del a s e s i n a t o del d u q u e de B e r r y , l'eb. de 1820, las leyes de excepción p r e s e n t a d a s á las C á m a r a s . Croado p a r de F r a n c i a en 1821, hizo la oposición al ministerio Villele. E n el r e i n a d o de L u i s Felipe presidió la Cámara de los p a r e s ; en 1837 fué n o m b r a d o canciller de F r a n c i a y d u q u e en 1844. E n 1842 i n g r e s ó en lo Academia francesa. Retirado á la vida privada en 1848, redactó v o l u m i n o s a s Memorias aun inéditos. S u s Discursos y Opiniones se p u b l i c a ron en 1342. P a s q u í n , n o m b r e que se daba á u n a a n t i g u a e s t a t u a mutilada q u e habia en Roma, próxima á la casa que h a b i t a b a u n s a s t r e llamado Pasquín. Allí se lijaban toda especie de s á t i r a s y e p i g r a m a s contra el papa ó los c a r d e n a l e s , á q u e daban el n o m b r e do Pasquinadas. P a s s , P a s s e ó P a a s , familia de a r t i s t a s , o r i u n d a de H o l a n d a , cuyos individuos se distinguieron como g r a b a d o r e s en Colonia, H o l a n d a , F r a n c i a é I n g l a t e r r a . Cítanse e n l r e ellos á Crispin de P A S S , llamado el Viejo, nacido en Zelandia, quien g r a b ó e s t a m p a s en Colonia y en P a r i s á principios del siglo x v m . — Crispin el Joven, Guillermo Simón, hijos del p r e c e d e n t e ; Magdalena, su h e r m a n a , nacida en U l r e c h l hacia 1576, se distinguió por su delicado b u r i l . P a s s a r g e , p e q u e ñ o rio de la P r u s i a p r o p i a m e n t e • dicha, que corre ol N . y desagua en el Frísche-llaff, m a s abajo de B r a u n s b e r g ; c u r s o , 200 kil. — Acción e n t r e los R u s o s y los F r a n c e s e s en j u n i o , de 1807. P a s s a r o ó P a s s e r o (Cobo), Pacbynum promonlorium de los a n t i g u o s , al S . E. de Sicilia, y á los 12° 4 1 ' l o n g . E. y 36» 4 1 ' lat. N . El inglés G. B y n g derrotó allí la e s c u a d r a española en 1718. P a s s a r o n , ant. cap. de los r e y e s molosos de E p i r o . P a s s a r o t t i (BARTOLOMÉ), pintor italiano, nacido on Bolonia hacia 1692; so distinguió por s u s conocim i e n t o s a n a t ó m i c o s , que dieron pábulo, equivocadam e n t e , á que se le c r e y e r a discípulo de Miguel Ángel. S e g ú n opinión del Guido, en el g é n e r o de r e t r a t o s solo el Ticiano le s u p e r a b a . P a s s a r o w i t z , Mergum, pequeña cuidad de Servia, cerca de la confluencia del Danubio y del Moravo, á 25 kil. S. E . de S c m e n d r i a . T r a t a d o de 21 de j u l i o de 1718 que daba al Austria T e m e s v a r . B e l g r a d o , una parlo de Servia y de V a l a q u i a , y devolvía á T u r q u í a la p o s e s i ó n v e n e c i a n a de la Morca. P a s s a u , Bata va Castra, plaza fuerle do Baviera sobro el D a n u b i o , quo recibe allí al Inn y ol l l z ; está dividida en cuatro p a r t e s ; Passau é Innstadl en la orilla derecha del D a n u b i o , Angcr é Ibzstadl en la i z q u i e r d a . La c i n d a d e l a , llamada Oberbaus , eslá a s e n t a d a s o b r e la ribera izquierda del Danubio. Cap. del círculo de la Baja Baviera, y sede episcopal. Tiene 13.300 h a b . En esta ciudad se firmó en 1552 la Transacción quo confirmada por la paz de A u g s b u r g o , 1555, t e r m i n ó lo primera lucha e n l r e los p r o t e s t a n t e s y los católicos de Alemania. P a s s a u (Obispado de), antiguo Estado dol imperio


PAS

— 086 —

germánico (círculo de Baviera), compuesto de osla ciudad y u n territorio q u e se extendía al E. del Ilz, y del Danubio hasla las montañas do Bohemia. En 1803 fué cedida la capital á la Baviera y el territorio á F e r ' n a n d o , ox g r a n d u q u e de T o s c a n a , q u e hubo do cederlo de nuevo á la Baviera en 1805. P a s s a u r a n g , p r o v . en la parle holandesa de J a v a , con I I 0 , 0 J J hab. Al N . el estrecho de Madura y ol S . el Océano Indico. — Ciudad pequeña del m i s m o n o m b r e , cap. de la p r o v . á 600 kil. E . S . E . de Bat a v i a ; la atraviesa un rio n a v e g a b l e . P a s s a v a n t (JUAN DAVID), p i n t o r y crítico de arte alemán, nació en F r a n c f o r t (1787-18611, frecuentó los talleres de David y de Gros, y últimamente el de Overbeck. Cítanse el Rafael de Urbino, 2 tom. en 8", trad. al francés, e t c . Tuvo parle on los Trajes de la Edad media cristiana, P a r i s , 1810, en 1". Tambion se le debe el Pintor grabador, historia del g r a b a d o , 18JO. P a s s e m a n t (CLAUDIO SIMEÓN), i n g e n i e r o ; nació en P a r i s (170J-1769), p r e s e n t ó á L u i s XV u n reloj de s o b r e m e s a astronómico, con una esfera movible en s u p a r l e superior, 1719. — Construcción de un telescopio de reflexión, en 4°, 1788; Descripción de los telescopios, 1763, en 12". P a s s e r a t (JOAN), poeta y erudito, nació en T r o v e s ( F r a n c i a , 1534-1602), s u c e s o r do l'.amus en el colegio de F r a n c i a , 1572. Católico del partido de los políticos, escribió en colaboración de a l g u n o s amigos la Sátira Menipea, que did el último golpe á la Liga; la mayor parte de los v e r s o s son s u y o s . — Escribió a d e m á s : Colección de poesías, 1002, en 12» ; Commentarios in Calullum, Tilmllnm et Propcrlium, 1G08, e t c . P a s s e r i (JUAN BAUTISTA), p i n t o r y literato italiano, nacido en Roma (1610-1670); escribió : Vida de los pintores, escultores y arquitectos de 1641 á 1673, obra exactísima. — S u sobrino, José (1654-1714), fué u n o de los mejores discípulos de C . Maratta. P a s s e r i (JUAN BAUTISTA), a n t i c u a r i o , natural de F a r n e s i o , cerca de Roma (1694-1780), era abogado antes de o r d e n a r s e , 1741. F u é entusiasta de la a r q u e o logia y escribió : Lucerna; ficliles,3 tom. en fol.; Pietura; Etruscorum in vasculis, 3 t o m . en f o l . ; Novas Thesaurus gemmarum velerum, 3 tom. en fol.; y m u c h a s Memorias, la mayor parte inéditas. P a s s e r o n i (JUAN CARLOS), poeta italiano, nacido en Condainino (Condado de Mizo), 1713; recibió l a s ó r d e n e s eclesiásticas en 1738. Vivió p o b r e , a u n q u e m u y b u s c a d o p o r los g r a n d e s , y murió en 1803. — Se citan e n t r e s u s obras : II Cicerone, poema h e r ó i c o comico, en 34 c a u t o s , ligera sátira contra la sociedad, 1755 y sig., 6 t o m . en 8 " ; Favole Esopiane, 1780, 7 tom. e n ' 8 " , imitación de Esopo, do F e d r o , e t c . P a s s i g n a n o (DOMINGO C R E S T I , llamado E l ) , pintor, nació hacia 1560 en P a s s i g n o n o (Toscana), y falleció en 1638. — Cítanse s u s frescos en la iglesia de S a n Marcos de Florencia. — E n el L o u v r e h a y u n a Invención de la Cruz, obra suya. P a s s i o n e i (DOMINGO), docto cardenal, nacido en F o s s o m b r o n e (1682-1761). Asistió, en n o m b r e del Papa, á los c o n g r e s o s de Ulrechl y Badén. F u é nuncio en Suiza y en Viena. y en 1755 director de la biblioteca del Vaticano. — Escribió u n a colección de Inscripciones antiguas, 1765. en fol. P a s s i r , pequeño reino de la isla de B o r n e o , al S . E . , sobre el e s t r e c h o de Macasar. S u capital lleva el m i s m o n o m b r e ; á los 1" 52' lat. N . y 113" 35' long. E. Passoiv

(FRANCISCO

L U I S C A R L O S FEDERICO),

filó-

logo alemán (1787-1833), nacido en Ludvvigslust (Mecklomburgo), fué profesor en W c i m a r y en B r e s l a u . Publicó d o s ediciones e s l i m a d a s de a u t o r e s a n t i g u o s , u n Diccionario manual de la lengua griega, obra excelente (5 edición, 1811-57, 2 tom. en 4°|, e t c . P u s s w a n - o g l o u (OSMAN), a v e n t u r e r o , nacido en W i d d i n , 1758, se apoderó de su ciudad natal, resistió á t o d a s l a s fuerzas de Selim III, 1798, y la g o b e r n ó on calidad de bajá hasla su muerto, 1807. P a s s y , u n o de los 11 s u b u r b i o s q u e fueron i n c o r p o r a d o s á Paris en 1800. Situado al O., cerca del b o s q u e de Boulogne. ha dado s u nombre al 16° distrito m u n i c i p a l . A g u a s minerales f e r r u g i n o s a s . Pozo a r t e siano. P a s t a (JUDIT), cantatriz italiana, nocida cerca do Milán ^1798-1865), discípula del Conservatorio do dicha ciudad ; s u s p r i m e r o s ensayos en Italia, P a r i s y Lond r e s fueron poco n o t a b l e s ; pero d e s p u é s de p e r s e v e r a n t e s e s t u d i o s , logró c o n q u i s t a r los a p l a u s o s del ;l

PAT

p ú b l i c o , y s o b r e todo, de 1824 á 1830, en q u e llegó á s u apogeo. S u energía dramática y s u s nobles m a n e r a s eran a d m i r a b l e s ; pero s u v o z s e alteró demasiado p r o n t o , y d e s p u é s de p e r m a n e c e r un año en Rusia, 1810, se estableció en Milán ó en Genova, en doude daba excelentes lecciones á los a r t i s t a s . P a s t a z a , alluente del T u n g u r a g u a (Ecuador), nace cerca del C o l o p a x í ; 000 k i l . de c u r s o . P a s t o , ciudad de la Confederación Granadina ( C a u c á b a l o s 1° 13' de lat. N . y 79" 41' long. O., á 220 kil. de P o p a y a n , en el centro de u n a región v o l c á n i c a ; 7,00J h a b . P a s t ó l ' o r o s i'jtoOTTá;, lecho, pépstv, llevar); así llamaban los Griegos á los s a c e r d o t e s que conducían las e s t a t u a s de los dioses en las c e r e m o n i a s p ú b l i c a s . P a s t o r c i l l o s , con oslo tílulo s e designaba á los p a s t o r e s y a v e n t u r e r o s q u e á las ó r d e n e s de u n monje h ú n g a r o llamado J a c o b , se c r u z a r o n para ir a libertar á S a n L u i s , prisionero en Egipto á la sazón, 1250. Cometieron tales excesos, q u e Blanca de Castilla, r e gento de Francia, los hizo d i s p e r s a r p o r la fuerza. P a s t o r e s . V. I l i c s o s . Pastoret

(CLAUDIO M A N U E L J O S É P E D R O , m a r q u é s

DE), nació en Marsella, 1756, do u n a antigua familia de. m a g i s t r a d o s . Consejero en el Tribunal de s u b s i d i o s , 1781, y miembro do la Academia do I n s c r i p c i o n e s , 1781, fué elegido p r o c u r a d o r síndico del d e p a r t a mento del Sena, 1701. Hizo t r a n s f o r m a r la iglesia de S a n t a Genoveva en Panteón y c o m p u s o su i n s c r i p ción : « A l o s g r a n d e s h o m b r e s , la patrio r e c o n o cida. » E n la Asamblea legislativa trotó do defender la causa del rey, c o n s e r v a n d o e m p e r o s u s principios liberales, 1791-1792. E m i g r ó d e s p u é s del 10 de a g o s t o . De vuelta en 1795, r e p r e s e n t ó al d e p a r t a m e n t o del Var en el Consejo de los Quinientos, s a l v á n d o s e por la fuga cuando se efectuó el golpe de Estodo el 18 de fructidor, 1797. D e s p u é s del 18 de b r u m a r i o fué administrador de los h o s p i t a l e s , 1801, profesor de leyes en el Colegio de Francia, 1801, y s e n a d o r on 1809. Colmado de honores p o r la R e s t a u r a c i ó n , p a r do Francia, marq u é s , ministro de E s t a d o , ingresó en la Academia francesa, 1820. D e s p u é s d e la revolución de J u l i o so retiró á la vida privada y murió on 1810. T a m b i é n pertenecía á la Academia de Ciencias m o r a l e s y políticas. S o n s u y a s las obras s i g u i e n t e s : Moisés, legislador y moralista, 1788; De Jas Leyes penales, 1790, 2 tom. en 8 ° ; Memoria dirigida al Consejo general de los hospitales. 1816; Historia de la legislación, 11 tom. en 8", en donde examina las leyes do los p u e blos a n t i g u o s ' e x c e p t u a n d o la J u d e a y Roma). También trabajó en las compilaciones de la Academia de I n s cripciones, e t c . S u esposa Adelaida Ana Luisa P i s CATORY (1706-1861), fundó l o s p r i m e r o s t o r n o s p a r a r e c o g e r los niños expósitos y l a s salas de asilo de Paris. P a s t o r e t (AMADEO D A V I D , m a r q u é s DE), hijo del p r e c e d e n t e , nació en P a r i s (1791-1857), sirvió en tiempo de Napoleón 1 y de la R e s t a u r a c i ó n en d i v e r s o s p u e s tos. Administrador de los bienes del conde de Chambord desde 1830, se adhirió al s e g u n d o imperio y lomó asiento en el S e n a d o , 1852. Se citan s u s Relaciones históricas, en 8°, 1828 ; dos p o e m a s , los Trovadores, los Normandos en Italia ; u n a Recopilación de elegías, e t c . Era miembro de la Academia do Bellos A r t e s . P a s t r a n a , villa de E s p a ñ a , en la provincia y á 36 kil. de Guadalajara, sobre el Alias. F á b r i c a s de papel, tejidos de soda, y t i n t o r e r í a s ; 2,200 h a b . P a s t r e n g o , ' pueblo á 15 kil. N . O. de Verona, cerca del Adigio. L o s F r a n c e s e s alcanzaron allí u n a victoria s o b r e los A u s t r í a c o s . P a s t r e n g o (GUILLERMO <le), nacido on P a s l r e n g o , escribano, j u e z , amigo del Petrarca en Aviñon, murió de. 1360 á 1370. E s a u t o r del primer diccionario de l o s escritores s a g r a d o s y profanos, publicado en V e necio el a ñ o 1547, con el título De Originibus. rerum. P a t a c a , P a t a c ó n , moneda de plata brasileña q u e equivale á u n o s 0 r e a l e s . P a t a c a , pieza de calderilla de d o s c u a r t o s . — Ant. Patacón, ó real de á 8. P a t a c ó n , moneda de plata del poso de u n a onza, cortada con tijeras. P a t a g ó n , aniigua moneda do los P a í s e s Bajos y del F r a n c o Condado, q u e valia un poso fuerte. P a t a g o n i a , territorio do la América del S u r , desde el rio N e g r o , enlre el gran Océano, al O . ; el Atlántico al E . ; e s t r e c h o de Magallanes al S . ; Chile y la Confederación Argentina al N . L a s c o s t a s del E."son


PAT

b a j a s , i r r e g u l a r e s y c o r l a d a s ; se e n c u e n t r a allí el golfo de San Matías, la curiosa p e n í n s u l a de San José, el golfo Nuevo, el de San Jorge, el cabo Blanco y el de Virgins, a la entrada oriental del e s t r e c h o de Mag a l l a n e s . La costa occidental está i g u a l m e n t e m u y cortada, con s u s profundas bahías y s u s islas, se asemeja algo á las costas de Noruega ; las p r i n c i p a l e s islas son : Reina Adelaida, Hanóver, archipiél go de La Madre de Dios, Wellington y Campana; d e s p u é s del golfo do Penas so e n c u e n t r a la p e n í n sula de los Tres Montes y el archipiélago de Chonos. — L a cadena de l o s Andes domina la Palagonia al O., y sigue la costa m u y de cerca, d e s d e los v o l c a n e s Corcovado y Yaureles hasta el cabo Froward, á la extremidad de la p e n í n s u l a de B r u n s w i c k , s o b r e el estrecho de Magallanes. E s t á formado este país de l l a n u r a s áridas, frias, d e s i e r t a s , i m p r e g n a d a s de sal ó cubiertas de g u i j a r r o s . En él no hay b o s q u e s y escasea el a g u a ; de trecho en t r e c h o se halla u n a vegetación débil y m i s e r a b l e , v a s t a s malezas de j u n c o s y cañas, y a l g u n o s p a s t o r ; hacia el O. son f r e c u e n t e s l a s lluvias, y al pié de los Andes hay e s p e s o s b o s q u e s , donde se e n c u e n t r a el lago Cupar. El frío es e x t r e m a d o en el i n v i e r n o ; s u suelo está e x p u e s t o á los v i e n t o s helados de los Andes ó de los maros p o l a r e s ; el calor en el verano es bastante c o n s i d e r a b l e ; el aire es seco y apacible al E. En Palagonia se cria algún ganado vacuno y caballos s a l v a j e s ; también se e n c u e n t r a n liebres, z o r r a s , g u a n a c o s , n a n d ú s , especie de p e q u e ñ o s a v e s t r u c e s a m e r i c a n o s . E s t á habitada p o r los A r a u c a n o s , cerca de los A n d e s , por los Patagones ó pies grandes (nombre mal adecuado, p u e s tienen el pié pequeño), son n ó m a d a s y viven en las l l a n u r a s m i s e r a b l e m e n t e ; son b u e n o s j i n e t e s , pero casi lodos s a l v a j e s ; s u e s t a t u r a es elevada y son bien formados, a u n q u e se h a n exagerado mucho s u s proporciones; generalmente su b u s l o es g r a n d e y la cabeza e n o r m e ; se cubren con l a r g o s v e s t i d o s de pieles q u e l e s hacen p a r e c e r mas altos. S u v e r d a d e r o n o m b r e es Ahouicauka ó Tchonec; pero se les conoce m a s c o m u n m e n t e p o r el de Tehuelcbes, p r o c e d e n t e sin duda de los A r a u c a n o s . L o s P a t a g o n e s del N o r t e frecuentan la región situada entre el rio Santa Cruz y el rio N e g r o ; los del S u r r e c o r r e n el resto del país hasta el e s t r e c h o . Aun existen en Palagonia d o s ra 'as indígenas algo diferentes : los Pampas ó Penks, p r o c e d e n t e s de los Indios de las P o m p a s , entre el rio Negro y el C h u p a t ; y u n a roma de la raza araucana q u e habita no lejos de las Manzanas, on la v e n i e n t e oriental de la C o r d i l l e r a . Chile y la Confederación Argentina se d i s p u t a n la posesión de la Palagonia, mas en realidad os i n d e p e n diente, y los P a t a g o n e s se c o n t e n t a n con ir á b u s car a l g u n a s p r o v i s i o n e s á C a r m e n , sobre el Atlántico, á Valdivia, en Chile, ó á P u n t a Arenas, c a p . de la colonia de Magallanes q u e p e r t e n e c e á Chile, y se halla en la península de B r u n s w i c k , s o b r e el e s t r e cho. Encierra m i n a s de hulla. P a t a k ó S a r o s - P a t a k , ciudad de H u n g r í a , en el condado de Zemplin, sobro el B o d r o g . Vasto palacio. Cuenta 0,030 h a b . P a t a l a ó P a t a l e n a , a n t . ciudad de la India marítima, situada en el origen dol Delta del I n d o . Nearco se embarcó en e s t e p u n t o y m a r c h ó con la armada de Alejandro el Grande en dirección al golfo P é r s i c o . H o y Fallan (Sindhi). P a t a n e s , n o m b r e de los Afganos q u e r e i n a r o n en una parte de la India, en los siglos XIII y x i v . T a m e r l a n los d e r r o c ó . Eran m u s u l m a n e s y so m o s t r a r o n inteligentes y tolerantes. P a t a n i , ciudad y Estado de la p e n í n s u l a de Malaca, en el golfo de S h m , á los 6" 50' lat. N . y 95° 20' long. E. E s tributario del reino de Siam. P a t a t i u e , moneda de plata b e r b e r i s c a , cuyo valor e s de 54 cent. P a t a r , moneda francesa del tiempo de L u i s XII, equivalente á 1 liard. E n el siglo XVIII tenia curso todavía en F l á n d e s . P a t a r a , ant. ciudad marítima de Licia (Asia Menor), al S., en la e m b o c a d u r a del J a n t o . Tolomeo Flladolfo le dio el n o m b r e de su h e r m a n a A r s i n o e . Allí habia un oráculo célebre do Apolo. P a t a r i u o s ó P a t e r i i i o s , secta religiosa del Mediodiodia de la Francia en los siglos x n y x n i . No c o nocían sino una sola oración, q u e era el paler noster q u e fué origen de s u n o m b r e . También s e les llamó Cataros y Albigenses. _

PAT

5 8 7 —-

P a t a v i a , n o m b r e latino de P a s s a u en la E d a d media. P a t a v i o , ciudad de la Galia cisalpina (Venecia), hoy P á d u a . Patria de Tilo Livio. P a t a y , c a n . de cantón del distrito y á 24 k i l . N. O. de Orleans iFranciai, c e r c a de la oril'a izquierda del Loira. Victoria de J u a n a de Arco s o b r e el i n glés T a l b o t , 1429. Mantas de lana ; 1,296 h a b . P a t a z , ciudad del P e r ú , en el d e p a r t a m e n t o de s u n o m b r e , y á 90 k i l . E . de T r u j i l l o , cerca del M a r a ñon. P a t e l , apellido de d o s p i n t o r e s franceses do l o s q u e se tienen e s c a s a s noticias. — P A T E L [Pedro], llamado Patel el padre, nacido p r o b a b l e m e n t e en Picardía hacia 1605, pintó m u c h o s paisajes s e g ú n el estilo de Claudio el L o r e n é s . Falleció hacia 1676. S u hijo Pedro An onio nació en P a r i s (16'iS-l707), dejó varios c u a d r o s apreciados, a l g u n o s de los cuales se e n c u e n t r a n en el L o u v r e . P a t e n i e r (JOAQUÍN), p a i s i s t a flamenco, nació en Dinant (Lie.ja , en 1490, m u r i ó h a c í a 1545. El paisaje fué el objeto p r i n c i p a l de s u s c o m p o s i c i o n e s , s u b o r dinando á e s t e los p e r s o n a j e s . P a t e n t e s , i m p u e s t o establecido en F r a n c i a , 1791, sobro las d i v e r s a s i n d u s t r i a s y r a m o s del c o m e r c i o . F u é s u p r i m i d o en 1793, r e s t a b l e c i d o en 1795, y d e s p u é s ha sido regularizado v a r i a s v e c e s , en p a r t i c u l a r p o r la ley de 25 de abril de 1844. En España se llama Patente el d o c u m e n t o q u e s e da á un b u q u e para a u t o r i z a r s u b a n d e r a y n a v e g a ción. Hay lamoion Patentes de corso, Patentes de sanidad. Patente limpia. P a t e n t e s ( C a r t a s ) . V . CAUTAS. 1

P a t e r (JUAN B A N T I S T A J O S É ) , p i n t o r del siglo XVIII,

noció s u V a l e n c i e n e s . hacia 1696, murió en P a r i s e n 1736; c o m p u s o lindos paisajes del g é n e r o de W a t t e a u s u m a e s t r o . Dadas s u s o b r a s al olvido á fines del s i glo pasado, s o n h o y dia m u y b u s c a d a s p o r los aficion a d o s . E n el L o u v r e existe s u c u a d r o de r e c e p ción en la Academia. También se citan l a s Vistas de Mar/y. P a t é r c u l o (C. V E L E Y O ) , h i s t o r i a d o r latino, n a c i d o en Ñapóles, 19 á n t . de J . C., de u n a antigua familia. Prefecto, y d e s p u é s legado, bajo las ó r d e n e s de T i berio en Germania, llegó á s e r p r e t o r , 14 d e s p u é s de J. C. Se c r e e q u e pereció en la ruina de los a m i g o s de S e y a n o , 8 1 . S u Historia Romana en 2 libros, no ha llegado intacta hasta n u e s t r o s dias. Es b a s t a n t e i m parcial, salvo en lo quo concierno á Tiberio, y su estilo es tan conciso y enérgico que d e s l u c e á veces el empeño de b u s c a r locuciones a n t i c u a d a s . U n a de l a s m e j o r e s ediciones e s de la Haase, 1851-58, en 8°. Los escritos de este a u t o r fueron t r a d u c i d o s al francés en la Colección Panckoucke, en 8°. P a t e r i n o s . V. P A T A R I N O S .

P a t e r a , v a s o b a s t a n t e a n c h o de boca y de poco fondo que u s a b a n los R o m a n o s en los sacrificios. P a t e r a , ciudad de la Anatolia, cerca del Medit e r r á n e o , célebre en la a n t . p o r el s u n t u o s o templo de Apolo q u e habia en e l l a ; l a s r u i n a s del teatro q u e m a n d ó reedificar Auríano, son todavía c o n s i d e r a b l e s , y c o n s e r v a enteros 31 ó r d e n e s de a s i e n t o s do m á r m o l . P a t e r n a , villa de 1,300 h a b . en la prov. de Almería (Español, al pié de Sierra Nevada. Lienzos de h i l o ; c o mercia en s e d a s y en g a n a d o de c e r d a . P o s e e a g u a s minerales. P a t e r n a , villa de lo p r o v . de Valencia, en la orilla izquierda del T u r i a ; 1.603 h a b . P a t e r n a d e l C a m p o , villa de la p r o v . de H u e l v a . Vino y m i e l ; 1,700 h a b . P a t e r n a d e l a R i b e r a , villa de la p r o v i n c i a de C á d i z ; 2.400 h a b . P a t e r n o (SAN), p r i m e r obispo de V a n n e s , murió hacia 448. Fiesta, el 15 de abril. — Obispo de A v r a n c h e s de 552 á 565, llamado también San Pair ó Pois. P a t e r n o , en olro tiempo Hybla major, ciudad de Sicilia, á 16 k i l . N . O. de Calaña, al pié del E t n a . Afamada miel ; a g u a s m i n e r a l e s ; 13 ,000 h a b . P a t e r s o n , ciudad de N u e v a J e r s e y (Estados U n i dos), al N . . y á orillas del P a s s a i c ; ciudad comerciento é i n d u s t r i a l ; 34,003 h a b . P a t b y s s n s , u n o de l o s n o m b r e s a n t i g u o s del ThcLss. P a t í n (GUIDO), medico y l i l e ' a t o , n a c i ó en H o d e n c ó H o u d a n , cerca de B e a u v a i s , R U I . Recibido doctor en P a i ' i s , 1624, fué profesor sn el colegio de Francial 1654, y m u r i ó en 1672. F u é a d v e r s a r i o de la quina, d e , antimonio y de la circulación de la s a n g r e . S u r e p u -


PAT

taoion estriba h o y eri s u s Carlas (reimpresas en 1846, 3 vol. cn 8°), cuadro curioso, a u n q u e algo a p a s i o n a d o , de la sociedad de s u época. T a m b i é n escribió Elogios, en latin; De la Conservación de la salud, 1632, 1 v o l . en 12", e t c . ; y Bayle publicó u n a Patiniana, 1703, en 12°. P a t i n (CARLOS), médico y n u m i s m á t i c o , hijo m e n o r del p r e c e d e n t e ; nació en P a r i s en 1633 y obtuvo el grado de doctor en 1656. Condenado como contumaz á g a l e r a s p o r h a b e r expendido u n libelo, s e g ú n se dice, halló asilo en P á d u a , 1679, en donde enseñó la m e d i cina hasta su m u e r t e , 1693. — Muy v e r s a d o en la n u m i s m á t i c a , publicó : Familias romanas ex antiquis numismalibus,iGQ3, en f o l ; Historia de las monedas, publicada p r i m e r o bajo el título de : Introducción á la historia por el conocimiento de las monedas, 1665, en 1 2 ° ; Imperatorum Romanorum numismata, 1671, en fol. P a t i n o (JOSÉ), h o m b r e de E s t a d o español, nació en Milán (1667-1736); p r i m e r o fué ordenado en R o m a , y h a b i é n d o l e llamado á P a r i s s u h e r m a n o Baltasar, m a r c h ó d e s p u é s á E s p a ñ a , donde p r o t e g i d o p o r Alber o n i y la reina Doña Isabel de F o r n e s i o , llegó á s e r i n t e n d e n t e del ejército de C a t a l u ñ a , 1713, g o b e r n a d o r de la provincia, d e s p u é s secretario de H a c i e n d a , y p o r último m i n i s t r o de Marina, e t c . , 1716. Riperdá le d e s t i t u y ó , 1726, p e r o p o r poco tiempo , p u e s volvió á enc a r g a r s e del ministerio de Marina, de la s e c r e t a r í a de H a c i e n d a y de la casa del r e y . F u é G r a n d e de E s p a ñ a , caballero del T o i s ó n de O r o , y c o n t r i b u y ó m u c h o al e s t a b l e c i m i e n t o de D. Carlos en el trono de Ñ a p ó l e s . P a t i n o (BALTASAR), m a r q u é s de Castellar, h e r m a n o del p r e c e d e n t e , nació en Milán y falleció en 1733; e n tró m u y j o v e n en la diplomacia española y cumplió m i s i o n e s i m p o r t a n t e s cn P a r i s ; consiguió el lavor de D Isabel de F a r n e s i o , f u é i n l e n d e n t e general de A r a g ó n , s e c r e t a r i o del c o n s e j o de la g u e r r a , e t c . También fué d e s t i t u i d o p o r R i p e r d á , pero en 1720 r e c o b r ó s u s func i o n e s . E n 1730 fué enviado á F r a n c i a para ratificar el t r a t a d o de Sevilla de 1729, y m u r i ó en P a r i s . P a t i s s o n (MAMERTO), i m p r e s o r , nació en Orleans, se estableció en P a r i s , 1568, se casó con la viuda de R o b e r t o E s t e b a n I I , 1580, y m u r i ó en 1601. — Dejó a l g u n a s notas s o b r e P e t r o n i o q u e figuran en la edición de Lotiquio, 1629. P a t i v i l e a , pequeña ciudad del P e r ú , á 150 kil. N . O. de L i m a , en la e m b o c a d u r a del B a r r a n c a . En s u s cerc a n í a s existen los r e s t o s de un palacio de los I n c a s . P a t k u l (JUAN REYNALDO d e ) , noble livonio, q u e nació en u n a prisión de E s t o c o l m o , 1660, defendió con valor los d e r e c h o s de la L i v o n i a en u n a diputación enviada al rey de S u e c i a Carlos XI, 1689. H a b i é n d o s e h e c h o s o s p e c h o s o , fué condenado á m u e r t e p o r cont u m a c i a , r e f u g i á n d o s e en la c o r t e de A u g u s t o , rey de P o l o n i a y elector de Sajonia. Queriendo a r r e b a t a r la L i v o n i a á la S u e c i a , s e dirigió á P e d r o el Grande, quien le n o m b r ó e m b a j a d o r cerca de A u g u s t o I I . Vencido el r e y de Polonia p o r Carlos X I I , tuvo q u e e n t r e g a r l e á P a t k u l quien fué d e s c u a r t i z a d o , 1707. P a t m o s ó P a t i n o , isla de la T u r q u í a asiática (Esporadas), al S . E . de la isla N i c a r i a ; 4,000 h a b . La p o blación principal es el pueblo d e S a n J u a n ó P a l m o (próximo á la g r u t a en donde S a n J u a n escribió el Apocalipsis), con el p e q u e ñ o p u e r t o de la E s c a l a . P a t n a , ciudad del I n d o s t a n , c a p . del B a h a r , en la p r e s i d e n c i a y á 000 k i l . N . O. de Calcuta, sobre el G a n g e s , á los 25" 37' lat. N . y 82» 25' long. E . ; 285,000 h a b . Comercia en o p i o ; tapices, lelas de algodón, y objetos de platería. — Construida cerca del sitio q u e o c u p a b a Palibotra; l o s I n g l e s e s so a p o d e r a r o n de P a t n a en 1703. P a t o s (Lago ó laguna de Los). E s t á situado al S. E . del Brasil (Rio Grande del S u r ) y lo s e p a r a del Atlántico u n a larga y e s t r e c h a l e n g u a de tierra, c o m u n i c a n d o con él p o r el Rio Grande del S u r . P a t o u i l l c t (Luis), j e s u í t a , nacido en Dijon (169917/9), lomó u n a p a r l e activa en l a s c o n t i e n d a s de su o r d e n c o n t r a los j a n s e n i s t a s . E s a u n m a s conocido p o r los a t a q u e s de Voltaire. — Colaboró on 5 v o l . de l a s Carlas edificantes, en 12°, y en u n a Historia del pelugianismo, 2 t o m . en 12°, e t c . P a i r a s , ciudad de Grecia (Acaya), sobre el golfo de s u n o m b r e , al N . O. de la Morea, y á 160 k i l . de A t e n a s . L l a m a d a al principio Aras, d e s p u é s Paira:, fué u n a do l a s p r i n c i p a l e s ciudades de la liga a q u e a , 281 á n t . de J . G., y siguió la s u e r t e de la Acaya. S u a r z o b i s p o G e r m a n o , en 1821 , fué el p r i m e r o q u e a

PAT

588 —

excitó la Morea en favor de s u independencia. — Hoy es P o t r a s la cap. de la n o m a r q u í a de Acaya y Elida, y la ciudad m a s c o m e r c i a n t e del r e i n o de Grecia. R a d a e x c e l e n t e ; 7,000 h a b . P a t r a s (Golfo de). E s t á formado p o r el m a r J ó n i c o , al N . O. de la Morea y á la e n t r a d a del golfo de L c p a n t o . P a t r a t o (Padre), Patratus pater, n o m b r e q u e d a ban los R o m a n o s al fecial q u e en u n a misión r e e m plazaba al jefe en s u s f u n c i o n e s ; y le c o r r e s p o n d í a c u m p l i r , pairare, las ceremonias prescritas. P a t r i a (Lago de), Liierna palus, lago de la Italia p e n i n s u l a r , á 23 k i l . N . O. de Ñ a p ó l e s . No m u y l e j o s s e e n c u e n t r a el s e p u l c r o de E s c i p i o n el Africano, en la a n t i g u a población de hiternum, a d o n d e se hatíia retirado. P a t r i a r c a (en griego, jefe de familia). Se aplicaba este n o m b r e a n t i g u a m e n t e á los p e r s o n a j e s a n t e r i o r e s á Moisés, que tuvieron c a r á c t e r de s a n t i d a d , como A b r a h a m , Isaac, J a c o b , e t c . Desde el c r i s t i a n i s m o significa, ya sean los jefes de las Iglesias n a c i o n a l e s , como el p a t r i a r c a griego de C o n s t a n t i n o p l á desde q u e ocurrió el cisma, 1054, ya los m e t r o p o l i l a n o s q u e gozan esla primacía honorífica, como el p a t r i a r c a de L i s b o a , los de las iglesias de Oriente, e t c . P a t r i c i o (SAN), apóstol de I r l a n d a ; nació cn 372, en Escocia, comenzó s u p r e d i c a c i ó n en 432. F u é el p r i m e r obispo de Armagh y falleció h a c i a 466. E n s u s Obras, 1855, en 8°., Dublin, se halla s u Confesión, escrita en un latin b á r b a r o . S e retiraba con f r e c u e n cia á u n a c a v e r n a del lago D e a r g (Ultonia), llamada h o y el Purgatorio de san Patricio. Aniversario, 17 de m a r z o . P a t r i c i o , título q u e creó Constantino el Grande al efectuarse la reorganización m o n á r q u i c a del Imperio r o m a n o e n el siglo iv. L o s q u e obtenían este título gozaban de u n a especie de nobleza p e r s o n a l y p e r t e n e c í a n al p r i m e r r a n g o del E s t a d o , ' l a m i n e n se confirió esta dignidad á los b á r b a r o s ; en 507, Clodoveo recibió las insignias de Anastasio, e m p e r a d o r de Oriente. En el p r i m e r reino de Borgoña h u b o todavía patricios, como Amalo y Mummol, en tiempo de G o n t r a n . En Italia, d e s p u é s de la dominación griega, el título de p a t r i c i o conferido p o r los p a p a s a P e p i n o , y luego- á C a r l o m a g n o , designaba la mal definida s o b e r a n í a q u e estos d o s r e y e s ejercian s o b r e R o m a , at mismo tiempo q u e fundaban el p o d e r t e m p o r a l de la S a n t a S e d e . P a t r i c i o s , c i u d a d a n o s q u e en la a n t i g u a R o m a formaban el p r i m e r orden del E s t a d o . Procedía este n o m b r e de paires (padres) , q u e desde Rómulo se aplicaba á l o s m i e m b r o s del S e n a d o ; - c o n s t i t u y e n d o s u s d e s c e n d i e n t e s u n a verdadera nobleza hereditaria. Ocuparon todas las funciones políticas y s a c e r d o t a l e s , y ellos solos componían la asamblea do las c u r i a s . L o s c i u d a d a n o s del s e g u n d o orden, ó sea los pleb e y o s , no c e s a r o n de d i s p u t a r l o s s u s privilegios, de 510 á 866 á n t . de J. C , es decir d e s p u é s del establecimiento de la R e p ú b l i c a , hasta la división de) c o n s u lado. S e c u n d a d o s los p l e b e y o s p o r i o s t r i b u n o s , obtuv i e r o n en 444 á n t . de J . C. q u e c e s a s e la prohibición de c o n t r a e r matrimonio e n t r e l o s d o s ó r d e n e s ; y n e c e s a r i a m e n t e , el establecimiento de la igualdad civil p r e p a r ó la igualdad política. Desde e n t o n c e s la p a l a b r a patricio fué ú n i c a m e n t e u n título q u e indicaba el origen de las familias, pero sin implicar privilegio. P a t r i e i u s . V. P A T R I Z Z I .

P a t r i m o n i o d e S a n P e d r o , ant. circunscripción administrativa de los E s l a d o s de la Iglesia, e n t r e la T o s c a n a al N. O., el Orvielan al N . , el T í b e r al E . y al S . E . , y el m a r T i r r e n o al S. O. La c a p . era Vilerbo. C o r r e s p o n d í a á l a s p o s t e r i u r e s legaciones de Civila Vecchia y d e V i t e r b o , y á u n a parte de la de Roma. L a c o n d e s a Matilde cedió dicho territorio en 1077 á la S a n i a S e d e . Patrin

(EUGENIO

LUIS

MELCHOR),

mineralogista;

nació en Mornant, cerca de Lyon, (1742-1815), viajó p o r Siberia, 1780-17S8, y fué m i e m b r o de la Convención. Escribió u n Viaje á los montes Altai, en 8 " ; Historia de los minerales, 1801, 5 v o l . en 8° con g r a bados. P a t r i x (PEDRO), p o e t a , nacido en Caen (Francia, 1583-1671); a b a n d o n ó el estudio de las leyes para ocup a r s e de la poesía, estuvo al servicio de Gastón de O r l e a n s , y c o m p u s o v e r s o s de u n estilo original, q u e él m i s m o s u p r i m i ó en p a r l e . P a t r i z z i (FRANCISCO) Ó P a t r i e i u s , filósofo ita-


PÁÜ

589 —

l i a n o ; nació en C h e r s o , Dalmacia (1529-1597), enseñó el platonismo en F e r r a r a , d e s p u é s en Roma, y cont r i b u y ó á echar p o r tierra la influencia de. A r i s t ó t e l e s . Cítanse e n t r e s u s obras : De la Retoricaren 4°; Nova de universis Philosophla, 1591, en 8"; Discussiones peripatética!, en l'ol.; los Diez Diálogos de la historia de Venecia; la Milicia romana de Polihio, de Tito Livio, de Dionisio de Halicarnaso; Procli elementa theologica et physica latine reddita, e t c . P a t r o c l o , hijo de Menelao, r e y de Lócrida, era amigo de Aquíles, á quien siguió al sitio de T r o y a . En el décimo año de la g u e r r a , tomó l a s a r m a s d e A q u í l e s , retirado s i e m p r e en s u tienda, y peleó con los T r ó v a n o s á la cabeza de los Mirmidones, h a biendo sido m u e r t o p o r Héctor, le v e n g ó s u amigo y le hizo magníficos funerales. P a t r o n a t o ó P a t r o n a z g o , vínculo q u e Rómulo estableció enlre los patricios y l o s p l e b e y o s , i m p o niendo á los primeros ciertas obligaciones para con los s e g u n d o s , q u i e n e s tomaban entonces el n o m b r e de clientes (V. esta palabra). El p a t r ó n debia defender á s u s clientes en justicia, ayudarlos en s u s n e c e s i dades, e t c . ; y estos en cambio daban s u s sufragios al patrón, e t c . E n tiempo de la República s e extendió el p a t r o n a z g o . R o s ciudadanos ricos contaron en s u clientela c i u d a d e s , p r o v i n c i a s , p u e b l o s ó reyes. L o s Marcelo eran p a t r o n e s de Sicilia. Se dio el título de p a t r ó n en la Edad media á los q u e fundaban, const r u í a n y d o l a b a n u n a iglesia, cuyo título so t r a s mitía á s u s d e s c e n d i e n t e s . E n cambio de la p r o t e c ción q u e d i s p e n s a b a n á la iglesia, gozaban de ciertos derechos honoríficos ó efectivos, como el de p r e s e n t a r u n candidato si el beneficio q u e d a b a v a c a n t e . P a t r u (OLIVERIO), abogado y crítico, nacido en Paris (1604-1081), c o n t r i b u y ó c o n s u ejemplo y s u s consejos á purificar la elocuencia del foro y hasta la lengua francesa. Recibido en la Academia, 1660, inaug u r ó la c o s t u m b r e de p r o n u n c i a r d i s c u r s o s de r e c e p ción. S u s Obras, olvidadas h o y , fueron p u b l i c a d a s en 1732, 2 vol. en 4". P a t r y , ciudad del I n d o s t a n en el Gudjerate ; es cap. de u n p e q u e ñ o principado y eslá cercada de t r e s m u ros y fosos llenos de a g u a . P a t t e (PEDRO), a r q u i t e c t o , nacido en P a r i s (17231814), escribió m a s que c o n s t r u y ó . — Cílanse entre s u s o b r a s : Memoria acerca de la cúpula proyectada de la iglesia de Santa Genoveva, 1770, en 12°, dirigida contra Soufflol; Curso de arquitectura, 6 t o m . ; Ensayo sobre la arquitectura teatral, en 8", con fig.; Monumentos erigidos en honor de Luis XV, 1765, en fol., e t c . P a t t e r s o n , ciudad de los E s t a d o s U n i d o s (Nueva J e r s e y ) , sobre el P a s s a i c , á 110 k i l . N . E . de T r e n t o n ; 21,000 h a b . P a t t i , ciudad marítima de Sicilia, en la costa N . , á 75 k i l . O. de Mesina ; 6,500 h a b . Obispado. P a t u r a g e , villa de B é l g i c a ; 4,000 h a b . , en la p r o v . de H e n a o , á 2 leguas S . O. de Mons. F á b r i c a s . Minas de hulla. P a t z u u i , ciudad de G u a t e m a l a ; 7,000 h a b . , en el Estado de este n o m b r e , p r o v . de S a c a t e p e c . P a n , c a p . del d e p a r t a m e n t o de los Bajos P i r i n e o s (Francia), sobre el Gave de P a u , á l o s 43° 17' lat. N . y 2° 42' long., O., á 780 k i l . S . O. de P a r i s p o r el ferrocarril. Audiencia. L i e n z o s , p a ñ u e l o s , c u c h i l l e ría, e t c . Comercio de mulos y caballos, de j a m o n e s y de chocolate. — C a p . del Bearne desde 1460 ; fué edificada en el siglo x . Gastón F e b o , conde de Foix, c o n s t r u y ó en dicha ciudad el palacio en donde residió M a r g a r i t a de N a v a r r a , y en donde nació E n r i q u e I V . C u a n d o L u i s XIII reunió el Bearne á la corona, instit u y ó en el u n p a r l a m e n t o , 1620. E s l a ciudad tiene fama p o r s u clima sano y templado. — E s patria de Gastón de Foix, de Gassion v de B e r n a d o l t e ; 27,300 h a b . P a u (Gave de), afluente del A d o u r , formado pollos r i a c h u e l o s de B a r e g e s , de Gavarnie, q u e baja del m o n t e P e r d i d o , y del Azun ; riega el depart. do los Altos P i r i n e o s y separa los Bajos P i r i n e o s de las L a n d a s . P a s a p o r A r g e l e s , L o u r d e s , P a u , Orthez y P e y r e h o r a d e . S u c u r s o es de 200 k i l . E n t r a en él por su izquierda el Oloron. P a u c a r t a m n o , ciudad del P e r ú , á 100 k i l . N. de Cuzco, en la orilla derecha del Paucartambo, que sale de un p e q u e ñ o lago y desagua en el Apurimac, d e s p u é s de 360 k i l . de c u r s o .

P a u c t o n (ALEJO J U A N

PAU PEDRO), matemático,

nació

en el Maine, 1732 ó 1736, murió en 1798. E s c r i b i ó : Teoría del tornillo de Arquimédes, 1768, en 1 2 ; Metrología, 1780, en 4" ; tratado d e los p e s o s , medidas y m o n e d a s , imitado d e s p u é s con frecuencia, e t c . P a u i l l a c , cabeza de cantón del distrito , y á 20 k i l . S . E . de L e s p a r r e (Francia). — P u e r t o c o m e r ciante y de escala, con rada m u y abrigada, en la orilla izquierda del Gironda, á 54 kil. S . E . de la punía de Grave, en frente d e Blaye. E s el punto de unión de la línea t r a n s a t l á n t i c a del Brasil. En s u territorio s e cosecha el estimado vino de Chateau-Laffitte;4,222 h a b . , de los q u e 2,170 están a g l o m e r a d o s . u

P a u l (SAN V I C E N T E DE). V . V I C E N T E (San).

P a u l de. Saumur lEl caballeio), hijo de una lavand e r a , nació en el m a r , cerca de Marsella (1597-166/); fué marino desde s u s p r i m e r o s a ñ o s , se distinguió p o r s u valor y su talento ; Richelieu le n o m b r ó jefe de e s c u a d r a , teniente general, v i c e a l m i r a n t e , derrotó á los E s p a ñ o l e s y á los B e r b e r i s c o s , a c o m p a ñ ó á la p r i n c e s a de N e m o u r s á P o r t u g a l , 1666, y m u r i ó siendo c o m a n d a n t e m a r í t i m o de T o u l o n . P a u l (AMANDO LORENZO), gramático francés, nació en San C h a m a s (1740-1809), fué admitido en la Sociedad de J e s ú s . Tradujo varios a u t o r e s latinos (Floro, J u s t i n o , Cornelio N e p o t e , F e d r o , etc.), y u n Curso de latinidad, 10 tom. en 12", 1807, r e i m p r e s o en 1821. P a u l P o v e . V. Giovio. P a u l ( S a n ) , ciudad de la isla de la Reunión, e n la costa O., á 28 k i l . S . 0 . de S a n Dionisio, en la Parte de sotavento; 16,000 h a b . P a t r i a de P a r v y . P a u l ( S a n ) , isla del m a r de l a s I n d i a s , bajo el 38» lat. S . y el 75° l o n g . O., á 2,500 k i l . S . E . de la R e u n i ó n . S u suelo es volcánico, frió y desierto. E n ella e n c u e n t r a n los b a l l e n e r o s u n abrigo, como en la isla AMSTERDAM, p r ó x i m a á ella. L o s F r a n c e s e s de la Reunión pescan allí el bacalao desde 1844. P a u l ( S a n ) , capital de) Mínesela i E s t a d o s Unidos), en la ribera izquierda del Misisipí; reina en esla ciudad mucha actividad; 20,000 h a b . P n u l - d e - F e n o u i i l e t ( S a n ) , c a b . de cant. del distr. y á 40 k i l . N . O. de P e r p i ñ a n (Francia) , á orillas del Gly. F á b r i c a s de objetos de m a d e r a ; 2,173 h a b . P a u l - e n - J a r r e t ( S a n ) , villa del partido á 18 k i l . N. E. de S a n E s t e b a n (Francia). Molinos de s e d a ; 3,305 h a b . P a u l - I e s - D a x . ( S a n ) , villa del p a r t i d o , á 3 k i l . de D a x (Landas), sobre el A d o u r . F r a g u a s , a l t o s h o r n o s . Iglesia del siglo x v ; 3,019 h a b . P a u l - T r o i s - C l i a t e a u x . ( S a n ) , Augusta Tricastinorum, c a b . de cantón del distr. y á 28 k i l . S . de Montelimar (Francia) cerca del R ó d a n o ; 2,315 h a b . T e l a s de lana, s e d a s , r u b i a , aceite. Obispado a n t e s de la Revolución. P a u l a (SANTA), nació el año 3'i7, descendía de los E s c i p i o n e s y de los Gracos. Siendo viuda, se retiró con s u hija E u s l o q u i a á Belhleem, en donde, fundó 4 m o n a s t e r i o s b¿ijo la dirección de S a n J e r ó n i m o . Murió en 404. A n i v e r s a r i o , ol 26 do e n e r o . P a u l a ó P a o l a , ciudad de Italia, p r o v . y á 31 k i l . N . O. de Cosenza, s o b r e el m a r T i r r e n o ; 0,000 h a b . P a t r i a de S a n F r a n c i s c o de P a u l a . P a u l a ( F R A N C I S C O DE). V . FRANCISCO DE P A U L A ( S A N ) .

P a u l i l i n g f JAIME KIRKE), literato americano, nació eu N u e v a York (1779-1860), d e s e m p e ñ ó en los Estados Unidos d i v e r s o s empleos en la administración de m a rina. Escribió varios f o l l e t o s , parodias y n o v e l a s ; u n a de e s t a s , intitulada el Hogar de un Holandés, ha sido traducida a l francés. P a u l e t (JUAN SANTIAGO), médico (1740-1826), nació en A n d u z e (Gard), vivid en P a r i s y d e s p u é s en F o n lainebleau. Cítanse de él : Historia de las viruelas, 2 t o m . en 12», 1765; Investigaciones acerca de las eníermedades epizoóticas, 1775, 2 lom. en 8°, obra que ha sido m u y úlil á los v e t e r i n a r i o s ; Tratado de los hongos, 1793-1835, 2 t o m en 4° con atlas, e x c e lente trabajo. P a u l c t a , i m p u e s t o anual q u e se percibía en F r a n cia sobre los c a r g o s j u d i c i a l e s , de 1604 á 1789. Debió s u n o m b r e al hacendista P a u l e t , quien hizo le a d o p tara Sully. S e fijó en 1/60 del importe del sueldo. La paulela trasformó en propiedad de familia l a s funciones de la m a g i s t r a t u r a ; todo el que pagaba este derecho podia t r a s m i t i r s u cargo por herencia ó venia, sin q u e p u d i e s e s e r anulada, como acontecía en lo a n t i g u o , si no t r a s c u r r í a n 40 dias desde el fallecí-


PAU

miento. La paútela a s e g u r a b a u n a especie do i n d e pendencia á los m a g i s t r a d o s , pero en cambio c e r r a b a el comino de los empleos j u d i c i a l e s al mérito p o b r e . P a u l i a n (AMADO ENRIQUE), físico, nació en N i m e s , (1722-leOl), profesó en la orden d e j e s u í l a s y p e r m a n o c i ó en ella hasta s u s u p r e s i ó n . Escribió u n Diccionario de. física, 1789, 5 l o m . en 8°; Sistema de filosofía, -1769, 4 tom. en 12''; Diccionario ñlosófico-tcolúgico, eri 8°, e l e . P a u t i a n i s t a s . V. P A B L O D E S A M O S A T A .

P a u l i c i o s ó P a u l i c i a n o s , secta herética, cuyo fundador, el a r m e n i o P a u l , renovó en ol siglo ix el error de los n i a n i q u e o s . E x p u l s a d a dicha secta de Orienle, penetró en Italia en el siglo x y en F r a n c i a el x i . L a s a l b i g e n s e s p a r e c i e r o n a d h e r i r s e á ella p o r los siglos x n y x n i . P a n l i e n ( S a n ) , c a b . de c a n t ó n del dislr. y á 15 k i l . N. O. del P u y (Loira, Francia!. Antigüedades r o m a n a s ; 4,943 h a b . P a u l i n a B o n a n a r t e . V. N A P O L E Ó N . P a u l i n o (SAN), obispo de T r ó v e r i s , nació en P o i t i e r s , defendió en el concilio de Arles la inocencia d e San A l a n a s i o , 353. D e s t e r r a d o por Constancio á F r i gia, murió en 359. A n i v e r s a r i o , el 31 de a g o s t o . P a u l i n o d e Ñ o l a (SAN!, Meropius Ponlius Anicius Pauliuus, obispo, nacido en Burdeos en 353, de una ilustre familia; fué discípulo de Ausonio. S e casó en E s p a ñ a c o n u n a cristiana, y s o bautizó en 389, r e t i r á n d o s e luego cerca del s e p u l c r o de San Félix do Kola, 394. N o m b r a d o obispo de Ñola (403 ó 409), m u r i ó en 4 3 1 . Aniversario el 21 de j u n i o . En s u s Obras (Paris, 1685, en 4 ) son n o t a b l e s l a s Cartas, Poesías sagradas, la Pasión de San Ginés de Arl e s , e l e — V, A. BOSÉ, San Paulino y su siglo, t r a d u cido al francés p o r Dancoisne (Paris, 1S58, en 8"). P a u l i n o (SAN|, nació hacia 726 en el Friul ó on A u s t r a s i a ; patriarca de Aquilea en 776, trabajó en la c o n v e r s i ó n de los A v a r o s y combatió las herejías de EUpando y de Félix de Urge]. Murió en 804. A n i v e r s a r i o , el 28 de enero, S u s Obras completas se p u b l i c a r o n en Venecia, 1737, en fol. P a u l i n o d e P e r i g u e u x , Paulinus Peírocorius 6 Petricordius, poela latino del siglo v d e s p . de J . C. A i n s t a n c i a s de P e r p e t u o , obispo de T o u r s , p u s o en verso la Vida de San Martin, de Sulpicio S e v e r o , a ñ a d i e n d o a l g u n o s m i l a g r o s . La m e j o r edición de este poema es la d e la Colección Panckoucke, traducida p o r M. C o r p e t . P a u l i n o (El capitán). V . L A GAP.DE. P a u l i n o (JUAN F E L I P E W e r e d i n , llamado ol P a d r e í , orientalista, (1748-1806), nacido on Ilof (baja Austria) entró en los c a r m e l i t a s , y fué á Malabar como misionero (1774-1700). R e g r e s a d o á R o m a , e s cribió en latin una Gramática sánscrita, en 4", u n Estudio sobre el origen del latin y de sus relaciones con Jas lenguas orientales, en 4", e t c . S u Viaje al Indostan ha sido traducido del italiano al f r a n c é s , 3 t o m . en 8°, con a t l a s . P a u l n i y (Marqués DE). V . ARGENSON. P a u l o (JULIO), j u r i s c o n s u l t o r o m a n o , falleció hacia 235. Rival de Papiniano, entró en el auditorium, ó Consejo de E s t a d o , bajo Septimio S e v e r o y A l e j a n d r o S e v e r o . En el reinado de Heliogábalo fué p o r a l g ú n tiempo prefecto dol p r e t o r i o . L a 6 p a r t e próxim a m e n t e d e l Digesto so compone de e x t r a c t o s de P a u l o , q u e p a s a n d e 2,000. P a u l o I (SAN), papa, nacido en R o m a , 757-767, s u cedió á s u h e r m a n o E s t e b a n 11. Dejó i.2 letras p u n tilléales. P a u l o I I , papa, 1465-1471, nació en Venecia on 1418, s o b r i n o de Eugenio IV, c o n l i n u ó la g u e r r a contra los T u r c o s , y mandó predicar u n a cruzada c o n l r a P o d i e b r a d de Bohemia, 1468 Decretó q u e l o s j u b i l e o s s e efectuarían cada 25 a ñ o s , á partir de 1475. P a u l o I I I (ALEJANDRO F a r n e s i o ) , papa, 1531-1549; nació en Canino, 1463; a n t e s de o r d e n a r s e habia tenido u n hijo, Luis Pedro, al q u e creó d u q u e de P a r m a y de P l a s e n c i a en 1545 Enemigo d e los T u r c o s , c o n c l u y ó sin éxito la t r e g u a de Nicca para r e u n i r c o n l r a ellos á F r a n c i s c o I y Cários V, 1588. A d v e r s a r i o de la Reforma, opuso c o n l r a ella la orden de los J e s u í tas, 1540. el concilio de T r e n t o , 1545, y u n ejército de 13,000 h o m b r e s quo envió al e m p e r a d o r . Receloso d e s p u é s de los p r o g r e s o s de Carlos V, llamó á s u s t r o p a s y trasladó el concilio á Bolonia. Habiéndose a p o d e r a d o los E s p a ñ o l e s de Plasencia, d e s p u é s del a s e s i n a t o de P e d r o L u i s , 1547, el papa i n c o r p o r ó P a r m a U

a

;

PAU

590 —

á ¡a S a n t a Sede con objeto de salvarla, con cuyo m o tivo se s u b l e v ó Octavio, nieto de Pablo III, lo q u e le c a u s ó la m u e r l e . E r a amante de l a s letras y protegia á los s a b i o s . P a u l o I V ( J U A N P E D R O C a r r a f a ) , papa, 1555-1559, nació en Capriglio (Ñapóles), en 1746, creó la o r d e n de los T e a l i n o s , 1534, y reorganizó la Inquisición r o m a n a , 1542. Enemigo i m p l a c a b l e de España, se alió con los F r a n c e s e s , p o r cuyo motivo fué d o s v e c e s á los E s t a d o s r o m a n o s el d u q u e de Alba, 1556 y 1557. P e n s a b a p r o s e g u i r s u s p l a n e s p a r a r e f o r m a r la Iglesia cuando falleció. P a u l o V ( C A M I L O B o r g e s i o ) , papa, 1605-1021, nacido on Roma, 1550. de una familia oriunda de Siena. T u v o a l g u n a s d i s e n s i o n e s con Venecia, q u e terminó la m e diación de E n r i q u e I V , r e y de F r a n c i a . D I O la ú l tima mano á la b u l a , In Coma Domini contra los herejes. I P a u l o Bimiiio V. EMILIO. P a u l o e l V e r o n é s . V. VERONÉS. P a u l u s (PEDRO), h o m b r e de E s t a d o h o l a n d é s , nació en Ayel, 1754 ; s e dio á conocer con u n a Apología del estaluderalo, 1773. D e s t e r r a d o con motivo del m o v i m i e n t o de los patriotas, 1787, volvió á F r a n c i a en 1795 para presidir la Asamblea q u e abolió el estal u d e r a l o , y d e s p u é s la p r i m e r a Convención nacional. Murió en 1796. Escribió : Comentario sobre la unión de Utrecht, 3 l o m . en 8°, e l e . P a u l u s (ENRIQUE), teólogo p r o t e s t a n t e , nació cerca de S t u t t g a r d , on L e o m b e r g (170I-1850;. Profesor deteología en Jena, d e s p u é s en W u r f z b u r g o , y de h i s toria eclesiástica on Heidelberg, redactó p o r espacie de 10 a ñ o s , 1819-1829, el Sophronizon, publicación dirigida conlra la p r o p a g a n d a calólica en Alemania. T a m b i é n escribió : Comentarios sobre el Nuevo Testamento, 4 t o m . en 8 ° ; Vida de Jesús, 2 lom. en 8 " ; Manual exegético sobre los tres primeros Evangelios, 3 t o m . , e t c . P a u l u s - I ü o o k . V. J E R S E Y . P a u í n b e n . V. P A M B A N .

P a u s a , ciudad del P e r ú , á 280 k i l . S . O. de G u a m a n g a , á orillas del Pausa, rio q u e viene del lago P a r i n a c o c h a y desemboca en el Grande Océano, d e s p u é s de 200 k i l . de c u r s o . P a u s á n i a s , r e g e n t e de E s p a r t a d u r a n t e la minoría de P l u t a r c o , hijo do L e ó n i d a s ; era hijo del r e y C l e o m b r o t o . Venció en Platea al persa Mardonlo, 479 á n l . de J . C , c o n q u i s t a d o r de Chipre y de Bizancio, 4 7 7 ; intentó reinar en Grecia y, á causa de su orgullo, los confederados t r a s ñ r i e r o n el mando á los A t e n i e n s e s . Conducido á E s p a r t a , y absuello d o s veces p o r falta de p r u e b a s , fué convencido al fin de e n t r e t e n e r inteligencias criminales con los P e r s a s . Se refugió on u n templo de Minerva, c u y o s él'oros hicieron tapiar las p u e r t a s y allí murió do h a m b r e , 4 7 1 . P a u s á n i a s , r e y de E s p a r t a , nielo d'-l p r e c e d e n t e , reemplazó á s u p a d r e P l l s l o n a x , destorrado, 444 á n t . de J . C , Restableció á T r a s í b u l o en A t e n a s , 403. H a biendo evacuado la Beoela, 395, se retiró á Tegea para evitar el j u i c i o . P a u s á n i a s , geógrafo griego del siglo n d e s p u é s de J . C , nacido tal vez en Lidia ó en Cesárea de Capadocia ; fué discípulo do H e r ó d e s Ático. Viajó y fué á e s t a b l e c e r s e á Roma. Escribió u n Itinerario de Grecia en 10 libros; especie de guia del viajero, en donde á propósito de los m o n u m e n t o s , rellore los hechos h i s t ó r i c o s y mitológicos q u e les c o n c i e r n e n . P a u s á n i a s fué imitador del estilo de 'Incididos, y á m e n u d o o s c u r o . F i g u r a en la Biblioteca griega de Didol, en 8 , 1845. E s m u y estimada la traducción francesa de Clavier, con el texlo y n o t a s , 1814-1821, 6 lom. en 8°. I ' a u s i a s , pintor griego del siglo iv á n t . do J . C , n a t u r a l de Sicione. Discípulo de Panfilo; s o b r e s a l i ó en la p i n t u r a al e n c a u s t o . P a u t e , rio de la Confederación G r a n a d i n a , nace en los A n d e s , recibe el Zamora, toma el n o m b r e de S a n t i a g o , y d e s a g u a en el Amazonas, m a s arriba de San F r a n c i s c o de Borja. S u c u r s o es de 280 k i l . Pauív ( J U A N C O U N E U O d e ) , filólogo, nació en U t r e c h t , y murió en 1749; publicó a l g u n a s ediciones de a u t o r e s g r i e g o s . Se citan s u s Notad in Pindarum, en 8°, 1747. Pauw (Abate C o r n e l i o DE), erudito, nació en A m s l e r d a m en 1739, vivió en Xauten (Cléveris), donde murió on 1799. A n a c a r s i s Clootz era s o b r i n o s u y o . E n s u s Obras e s c r i t a s en francés, P a r i s , 1795, 7 l o m . Ü


PAY

— 591 —

en 8», s o n dignas de s e ñ a l a r s u s investigaciones filosóficas acerca de Jos Americanos, 1768; sobre Jos Egipcios y Jos Chinos, lili; sobre Jos Griegos, 1788. Guignes y Voltaire c o m b a t i e r o n s u s i d e a s , á menudo paradojales. P a u w e i s (JUAN ENGELRERTO), c o m p o s i t o r belga, nacido en B r u s e l a s , (1708-1804], completó su educación m u s i c a l en P a r i s bajo la dirección de L e s u e u r . F u é j e t e de o r q u e s t a en E s t r a s b u r g o y en B r u s e l a s ; dirigió en esta última capital e x c e l e n t e s c o n c i e r t o s y escribió, t r e s óperas cómicas : la Casita en el bosque, el Autor á pesar suyo, y Leontina y Fonrose, P a v é s escudo oblongo s o b r e el cual p a s e a b a n á los r e y e s m e r o v i n g i o s a l r e d e d o r del c a m p a m e n t o al s u b i r al t r o n o . V. ESCUDO. P a v í a , ant. Ticinum, y en la Edad media Papia, c a p . de la p r o v . de este n o m b r e (Italia], en la orilla i z quierda del T e s i n o , á los 45'' 11' 6''lat, N , y 6° i 9 ' 2 " l o n g . E., y á 35 kil. S. de Milán. Obispado y célebre u n i v e r s i d a d . Magnífico colegio B o r r o m e o ; posee el g a binete de anatomía m a s completo de Italia. V a r i a s iglesias y palacios n o t a b l e s . S e d e r í a s ; comercio de s e d a , a r r o z , vino, lino. En s u s cercanías h a y una cartuja, q u e es u n a de las m a r a v i l l a s de la Lombardía ; 26,000 h a b . Patria de Cardan y de Eanfranc. — A n tigua ciudad de los I n s u b r e s , Pavía llegó á s e r capital de los L o m b a r d o s , á los q u e la lomó Carlomagno en 774. F u é gibelina en la Edad media, y p o r c o n s i guiente, rival de Milán, á la q u e so s o m e t i e r o n los V i s c o n t i . Ante s u s m u r o s fué d e r r o t a d o y hecho p r i s i o n e r o p o r los E s p a ñ o l e s FVanciseo I, en 1525. D e s p u é s de haber sido comprendida en tiempo de Napoleón I en el d e p a r t a m e n t o del Olono, y bajo la dominación austríaca 1814-1859, c a p . de u n a delegación del reino L o m b a r d o - V é n e t o , ha quedado como c a p . de la p r o v . italiana de s u n o m b r e , y tiene 3,330 kil. c u a d . , con 420,000 h a b . P a v i l l o n (NICOLÁS:, obispo, nacido en P a r i s (15971677). Asociado en un principio á s a n Vicente de Paul, le fué conferida d e s p u é s la silla de Aleth, 1689, se p r o n u n c i ó en favor de los j a n s e n i s t a s , 1665, y escribió á L u i s XIV u n a Carla (1004, en 4°) c o n t r a la regalía. P a v i l l o n (ESTERAN), poeta, nació en P a r i s , (16321705), sobrino del p r e c e d e n t e . Débil imitador de Voiture, reemplazó á B e n s e r a d e cn la Academia, 1691. S u s Obras (Paris, 1720, 2 v o l . en 12°) s o n m e n o s que m e d i a n a s . P a v i l l o n (JUAN FRANCISCO, «leí C i i e y í ' o n d e l ) , m a r i n o , nacido en P e r i g u e u x , 1730, murió en el c o m b a t e de la Dominica (abril,"l783). Ha dejado u n a Memoria sobre ia láctica naval, 1778, y d i v e r s o s t r a t a d o s s o b r e las Señales. P a v i l l y , c a b . de cantón del d i s t r . , y á 22 k i l . N . O. de Rouen (Sena Inferior, Francia). Tejidos de algodón, lienzos, p a p e l ; 2,822 h a b . P a v i n (Lago), situado en F r a n c i a (Puy de Dome), en la cadena de los D o r e s . T i e n e 2 k i l . de largo y a b u n d a en pesca. P a w n e o s ó P a ñ i s , tribu india de l o s E s t a d o s Unidos (Nebraska), p e r t e n e c i e n t e á la raza de los pieles r o j a s . P a x A u g u s t a , P a x J u l i a , a n t i g u a ciudad céltica (ánt. E s p a ñ a ) , en el valle de Anas, q u e u n o s creen sea Beja y o t r o s afirman q u e es Badajoz. P a x o s , la m a s p e q u e ñ a do las islas J ó n i c a s (Grecia), al S. E . de Corfú; 5.000 h a b . T i e n e 67 k i l . c u a d . L a p o b l . principal es ol pueblo de Porto-Gajo. P a x t o u (JOSÉ), arquitecto y a g r ó n o m o i n g l é s , n a cido en Millon-Brcant (üedfoi'C 1803-1805), de u n a familia p o b r e ; comenzó por s e r j a r d i n e r o del d u q u e de D e v o n s b i r e , quien poco d e s p u é s le n o m b r ó admin i s t r a d o r de una p a r t e de s u s b i e n e s . Debió s u reputación al plano q u e p r e s e n t ó del Palacio de Cristal para la Exposición u n i v e r s a l de 1851. C o n s t r u y ó en Francia el palacio de F e r r i e r e s p a r a el b a r ó n J . de Roihschild. P a y e n (ANSELMO), químico francés, nació en P a r i s , (179o-Ifc¡71) desde s u s p r i m e r o s a ñ o s s e dedicó á la química, y dirigí í una fábrica de a z ú c a r , q u e su padre poseía en V a u g i r a r d , cn la q u e introdujo multitud de p r o c e d i m i e n t o s n u e v o s q u e hicieron p r o g r e s a r r á p i d a m e n t e la química aplicada á las arles y á la a g r i c u l t u r a ; y d e s p u é s d e s e m p e ñ ó el m i s m o cargo en el C o n s e r v a t o r i o do o r l e s y oficios. E n 1842 i n g r e s ó en la Academia de Ciencias. Citanse de este apreciado

PEA

autor gran n ú m e r o de obras útiles : Tratado elemental de los reactivos : la química explicada en 22 lecciones, 1825; Tratado sobre la fabricación de toda clase de cerveza, 1829; Curso de química elemental ó industrial, 1830-31; Manual del curso de química orgánica aplicada á las arles industriales y agrícolas, 1841-43; Curso de química aplicada, 1847; Compendio de química industrial para uso de las escuelas, fabricantes, ele., 2 tom. con a t l a s ; Tratado completo de la destilación de las sustancias que pueden producir alcohol; Beseña teórica y práctica de las sustancias alimenticias y de los medios de mejorarlas; Compendio de química industrial, 2 tom. e t c . , e t c . , y m u c h a s Memorias, artíc u l o s de Revistas, e t c . P a y e r (JUAN BAUTISTA), botánico francés, n a t u r a l de Asle.d (1818-1860), enseñó en la Escuela normal y en la F a c u l t a d de Ciencias de P a r i s . En 1848 fué diputado en la Asamblea c o n s t i t u y e n t e . E s c r i b i ó la Botánica criptogámicu, Tratado de organogenia vegetal, etc. P a y e r n a , ciudad de Suiza (Vaud), á orillas del B r o y e , á 38 kil. N . E. de L a u s a n a : 3,000 h a b . A n t i gua villa carlovingia q u e fué r e s i d e n c i a de los r e y e s de la Borgoña T r a n s j t i r a n a . P a y - h o , rio do la China. V . P E I - H O . P a y n e (TOMÁS). V . P A I N E .

P a y t a , villa del P e r ú . Véase P A I T A . P a z ( L a ) , ciudad de Bolivia, al O., en los A n d e s , á u n a altitud de 3,717 m e t . entre los 16" 29' lat. S . y 70° : 9 ' long. O., á 240 k i l . N . O. de Chuquisaca, y á 50 k i l . S. E . del lago Titicaca ; 70,000 h a b , Obispado. Minas de o r o . Comercio de quina, mate y c o b r e . La Paz es la c a p . de u n d e p a r l a m e n t o del m i s m o n o m b r e q u e c o m p r e n d e el N . O. de Bolivia. P a z ( L a ) , ciudad de Méjico, capital de la Vieja California, con un b u e n puerto sobro el golfo de California y la bahía de este n o m b r e , á los 117° 30' l o n g . O., y 23° 56' l a t . N . P e s q u e r í a s de p e r l a s y de c o r a l ; 600 h a b . P a z d e l a s D a m a s . V. CAMBRAI.

P a z d e M o i i s i e u r , n o m b r e dado en F r a n c i a al edicto de Loches ó de Beaulieu (mayo de 1576), quo t e r m i n ó la q u i n t a g u e r r a de roligion. El n e g o c i a d o r interesado de este t r a t a d o fué Monsieur, h e r m a n o de E n r i q u e III (Francisco, d u q u e do Alenzon). P a z (El P r í n c i p e de la). V. GODOY.

P a z S o l a p a d a , n o m b r e dado en F r a n c i a á la p a z de L o n j u m e a u , 1568, y á la paz de S a n Germán, 1570. P a z (JUAN A G U S T Í N d e L a ) , g e n e a l o g i s l a , noció en

Bretaña, m u r i ó en 1631 ; ero d o m i n i c a n o . Escribió u n a Historia genealógica de varias casas ilustres de Bretaña, 1619, en fol. ; Genealogía de las casas de Bosmadecy de la Chapelle, 16^9; de A/o/ac,1629, en 4 . P a z (JOSÉ d e ) , p i n t o r madrileño del siglo x v m . E n t r e las o b r a s q u e ha dejado so hace mención de u n b u e n lienzo r e p r e s e n t a n d o á San Julián. P a z z i , familia de F l o r e n c i a , o r i u n d a del valle del A r n o s u p e r i o r . En 1748 el b a n q u e r o Santiago Pazzi y s u sobrino Francisco c o n s p i r a r o n con J e r ó n i m o Riario, s o b r i n o de S i x t o V I , contra la vida de J u l i á n y Lorenzo de Médicis. Julián pereció, pero Lorenzo hizo a h o r c a r á los Pazzi. (V. P A C . ) P é ( S a n ) , c a b . de cant. del d i s t r . y á 22 k i l . N . O. de A r g e l e s (Francia), á orillas del Gave de P a u . Ant. m o n a s t e r i o de benedictinos ; fábrica de p a ñ u e l o s ; comercio de v i n o s y de m a d e r a s ; 2.636 h a b . P e a u o d y (JORGE), nacido en D a n v e r s (Masachusets), (1795-1869), de una a n t i g u a familia de e m i g r a d o s ; p r i mero fué especiero, d e s p u é s uirigió u n a casa de c o m e r c i o , y e n s a n c h a n d o s u s n e g o c i o s , se estableció en L o n d r e s , 1S37. E n 1848 creó una gran casa de banca, a d q u i r i ó u n a fortuna inmensa, de la cual c o n sagró u n a parte á o b r a s de beneficencia, q u e le hicieron c é l e b r e . F u n d ó varios i n s t i t u t o s en D a n v e r s . en el Mariland, dio 7,500,000 francos á la ciudad L o n d r e s p a r a c o n s l r u i r c a s a s d e s l i n a d a s á obreros;3,750,000 francos á H a r v a r d Universily, m a s de 10 millones á los E s t a d o s Unidos p a r a la e d u c a c i ó n de la j u v e n t u d en los E s t a d o s del S u r , 1 8 6 6 ; 5 millones con el mismo objeto cn 1869, e t c . L a ciudad de L o n d r e s erigió u n a estatua en honor s u y o , y s u s r e s t o s m o r í a l e s fueron t r a s l a d a d o s á América, e s c o l l a d o s p o r b u q u e s de g u e r r a do los E s t a d o s Unidos. P - - " k - o f - D e r l > y s H Í r e , m o n t a ñ a de I n g l a t e r r a en la p a r l e N , O. del condadado de Derby. Abunda en m i n e r a l e s y tiene g r u t a s m u y c u r i o s a s , de las cuales o


PED

— 592 —

una da nacimiento- á u n a c o r r i e n t e q u e tiene c u a t r o veces flujo y reflujo en u n a hura. P e a n d P a c á n , ITaíav, n o m b r e q u e daban los Griegos y los R o m a n o s a u n himno destinado á dar g r a c i a s á l o s d i o s e s , pero en p a r t i c u l a r á Apolo, p o r algún s u c e s o o b t e n i d o p o r su i n t e r v e n c i ó n . E s t e c á n tico de j ú b i l o tenia p o r estribillo : lo P:ean. P e a r c e (ZACARÍAS), obispo de Rochester, nacido en L o n d r e s , ( 1 0 9 0 - 1 7 7 4 ) , se dedicó á la filología y á la teología. Se citan de él : Comentario de los cuatro Evangelistas y de los Actos de los Apóstoles, 1777, en 4 ° ; Sermones, en 8 ° , e t c . P e a r l - K i v e r , ó Pió de las perlas; riega los E s t a d o s del Misisipí y la L u i s i a n a , en los E s t a d o s Unid o s ; d e s a g u a en el lago B o r g n e , d e s p u é s de 5 0 0 k i l . de c u r s o . P e a r s o n (JUAN), obispo de Chester, nacido en S n o ring, condado de Norfolk, ( 1 6 1 3 - 1 6 8 6 ) . E s c r i b i ó u n a Exposición de la l'e, 1 6 5 9 , en 4 ° , obra clásica en la Iglesia a n g l i c a n a ; Obras postumas, 1 6 8 8 . en 4 , e t c . P e c c a i s , fuerte de F r a n c i a , en la unión del canal de Silvereal y del Ródano Muerto, á 4 5 k i l . N . O . de N i m e s (Gard). V a s t o s p a n t a n o s salados q u e p r o d u c e n u n a sal m u y e s t i m a d a . P é c i l e ó P o e c i l e (en griego moxü.oc, variado), pórtico de A t e n a s , en donde estaban r e p r e s e n t a d a s las acciones de los g r a n d e s h o m b r e s . Polignoto pintó u n a parte. P e c l e t (JUAN CLAUDIO EUGENIO), físico francés, nació en B e s a n z o n , ( 1 7 9 3 - 1 8 5 7 ) ; fué profesor en Marsella y en P a r i s , d e s p u é s i n s p e c t o r de la U n i v e r s i d a d . C o n t r i buyó á la fundación de la E s c u e l a c e n t r a l de a r l e s y m a n u f a c t u r a s . Tratado elemental de física, en 8 ; Tratado del calor y de sus aplicaciones, etc. O

O

Pecarone V. GIOVANNI.

(GIOVANNI

FIORENTINO ,

llamado

El).

P e c q ( L e ) , población á 1 kil. de S a n Gorman en L a v e (Francia), en la orilla izquierda del S e n a . 1,600 hab. P e c q u e t (JUAN), a n a t o m i s t a , n a t u r a l de D i e p p e , ( 1 6 2 2 1 6 7 4 ) , e s t u d i a n d o medicina en Monlpellier, o b s e r v ó el canal torácico y el depósito del quilo, al q u e did s u n o m b r e , 1 6 4 7 . Amigo del s u p e r i n t e n d e n t e F o u q u e t , e n t r ó en la Academia d e Ciencias, 1 6 6 6 . P u b l i c ó en latin s u s d e s c u b r i m i e n t o s , 1 6 5 1 y 1 6 5 4 . P e c q u e t (ANTONIO), literato, nacido en P a r i s , ( 1 7 0 4 1 7 6 2 ) ; fué director de a g u a s y b o s q u e s de R o u e n . Adem á s de v a r i o s o p ú s c u l o s , Discursos, Pensamientos, e t c . , escribió también : Memorias secretas para la historia de Persia, 1 7 4 5 : Espíritu de las máximas políticas, 3 t o m . en 1 2 ° , y s o b r e todo Leyes forestales de Francia, 1 7 5 8 , 2 tom. en 4 ° . P e e q u i g n y ó P i c q u i g n y , c a b . d e cantón del distr. y á 1 4 kil. N . O. de A m i e n s (Francia), p o r el ferrocarril de B o u l o g n e , á orillas del S o m m e ; 1 , 3 8 4 h a b . T r a tado de 1 7 4 5 e n t r e L u i s X I , r e y de F r a n c i a , y E d u a r d o IV, r e y de I n g l a t e r r a . P e c u l i o , pceculium, n o m b r e q u e se daba en la a n tigüedad á lodo lo q u e poseian l o s e s c l a v o s , ya p r o cediese de s u s a h o r r o s , ya de la munilicencia de s u amo. Tiempo d e s p u é s se dio el n o m b r e de peculio á l a s economías de los religiosos, que v e n í a n á s e r h e r e n c i a del s u p e r i o r del c o n v e n t o si a q u e l l o s no h a b i a n h e c h o n i n g u n a disposición t e s t a m e n t a r i a . P e c h i a . V. I P E K S .

P e d a g o g o , n o m b r e q u e s e daba en la a n t i g ü e d a d al esclavo ó al liberto e n c a r g a d o de vigilar ó de i n s t r u i r á los n i ñ o s de familias r i c a s . De a q u í s u aplicación a c t u a l . P e d e e . En los E s t a d o s Unidos h a y d o s r i o s q u e llevan e s l e n o m b r e ; el Pedee Mayor, q u e riega las d o s Carolinas, cuyo c u r s o es de 5 5 0 k i l . ; Pedee Menor, q u e corre 2 0 0 k i l . y d e s a g u a en el P e d e e Mayor, á 6 0 k i l . de s u e m b o c a d u r a . P e u e r n e i r a , villa de P o r t u g a l en la provincia de E s t r e m a d u r a , en la p e q u e ñ a bahía de s u n o m b r e . P u e r t o de p e s c a . Cerca de allí se e n c u e n t r a el c é l e b r e s a n t u a r i o d e N u e s t r a S e ñ o r a de N a z a r e t h ; 2,500

hab.

P e d r a l v a , lugar de E s p a ñ a en la p r o v . d e V a l e n cia. A g u a r d i e n t e s , e s p a r t e r í a ; 1 , 6 0 0 h a b . P e d r a s ( P u e r t o d e l a s ) , puerlo del B r a s i l , en la p r o v . de P e r n a m b u c o , á 1 8 0 k i l . S . O . de Recife. P e d r e g u e r , l u g a r d e E s p a ñ a en la p r o v . y á 6 6 k i l . de Alicante; 2 , 6 0 0 hab.

Pedemec, distrito y á

villa del canlon de Begard, en el 1 2 kil. O. de G u i n g a m p (Costas dei

PED

N o r t e , F r a n c i a ) . G r a n o s , c á ñ a m o , manteca; 3 , 3 0 7 h a b P e d í c u l o s , Pasdículi, p u e b l o de la antigua Italia, llamado también Peucetios. P e d r o I r e y de Aragón y de N a v a r r a , 1 0 9 4 - 1 1 0 4 , sucedió á s u h e r m a n o S a n c h o V, q u e fué m u e r t o a n t e los m u r o s de H u e s c a . V e n c e d o r do los Moros en Alc a r a z , tomó á H u e s c a y estableció allí s u residencia, 1 0 9 6 . Le sucedió s u h e r m a n o Alfonso I . P e d r o I I , rey de Aragón, nació en 1 1 7 4 ; era el primogénito de Afonso II, y fué proclamado r e y en 1 1 9 6 . E m p l e ó s u p o d e r para fortalecer la a u t o r i d a d real c o n t r a l o s ricos-hornos; en un viaje q u e hizo á Boma se declaró vasallo de Inocencio I I I , pero agoló el tesoro con s u s liberalidades en favor del clero y p o r s u a m o r al l u j o . Alióse con Alfonso V I de Castilla y c o n t r i b u y ó á la gran victoria de Tolosa, ganada á los Almohades en 1 2 1 2 . A u n q u e enemigo de la herejía de l o s A l b i g e n ses, auxilió á s u cuñado el conde de T o l o s a , q u e h a bía sido despojado p o r S i m ó n de Montforle, p e r o fué s o r p r e n d i d o y m u e r t o en la batalla de Murel, 1 2 1 3 . P e d r o I I I , el Grande, r e y de A r a g ó n , 1 2 7 6 - 1 2 8 5 , nació en 1 2 3 6 , y e r a hijo de Jaime I . T o m ó p o r esposa á Constancia, hija de Manfredo, á quien habia d e s t e r r a d o Carlos de Anjou, y quiso r e c o n q u i s t a r los E s t a d o s de s u s u e g r o . S e c u n d a d o p o r P r ó c i d a (V. esla palabra), se p r e s e n t ó en P a l e r m o con una e s c u a d r a d e s p u é s de las Vísperas sicilianas, y fué proclamado r e y con el n o m b r e de P e d r o I, 1 2 8 2 . Habiendo dado el papa Martin IV el reino de Aragón á Carlos de V a l o i s , hijo s e g u n d o de Felipe el Atrevido, P e d r o III d e s pachó á s u almirante Rogerio de L a u r i a , quien derrotó é hizo p r i s i o n e r o á Carlos el Cojo, hijo de Carlos de Anjou, 1 2 8 4 , en tanto que él m i s m o rechazaba al r e y de F r a n c i a , 1 2 8 5 . Falleció en este mismo a ñ o . P e d r o I V , el Ceremonioso, r e y de Aragón, 1 3 3 6 1 3 8 7 . noció en 1 3 1 7 , y e r a hijo de Alfonso IV. C o menzó p o r d e s p o j a r á s u h e r m a n o J a i m e II del reino de Mallorca (Baleares, Rosellon y Cerdeña), 1 3 4 4 . D e s p u é s q u e h u b o sometido á los s e ñ o r e s r e b e l d e s , 1 3 4 6 4 8 , se alió con Venecia contra Genova, que soslenia los r e v o l t o s o s de Cerdeña, 1 . . 5 1 - 1 3 5 6 , y venció á los G e n o v e s e s en u n a batalla naval, 1 3 5 3 . F u é enemigo de D. P e d r o I de Casulla, 1 3 5 6 - 1 3 5 9 , y auxilió c o n t r a él al b a s t a r d o de D . E n r i q u e do T r a s l a m a r r a , declarándose a b i e r t a m e n t e , 1 3 6 9 - 1 3 7 5 . Se a p o d e r ó de Sicilia que cedió á s u nieto Martin, 1 3 7 7 . Ordenó la etiqueta de s u c o r t e (de donde p r o c e d e s u s o b r e n o m b r e ) , y redactó en dialecto catalán u n a Crónica de s u r e i nado. P e d r o I , r e y de Sicilia. (V. P E D R O III D E ARAGÓN".

P e d r o I I , r e y de Sicilia, nació en 1 3 0 3 . Asociado á s u p a d r e F e d e r i c o II desde 1 3 2 1 , le s u c e d i ó en 1 3 3 7 y murió en 1 3 4 2 , d e s p u é s de u n r e i n a d o p e r t u r b a d o p o r l a s g u e r r a s civiles. P e d r o I ( D o n ) el Cruel ó el Justiciero, sexto rey de Castilla, hijo de Alfonso XI y de doña María de P o r t u g a l , nació en B u r g o s el 3 0 de agosto de 1 8 3 4 , y en 1 3 5 0 sucedió á s u p a d r e en el trono. L o s primeros a c t o s de su r e i n a d o fueron s e ñ a l a d o s por su debilidad d e j á n d o s e llevar de l a s celosas i n s t i g a c i o n e s de su m a d r e , m a n d a n d o e n c a r c e l a r á doña L e o n o r de Guzm a n , cuyo delito era h a b e r sido amada p o r 1 ) . Alonso, teniéndola en prisión hasta q u e fué al fin decapitada en T a l a v e r a . L o s hijos de esta infeliz señora j oraron la g u e r r a á D. P e d r o , y a u n q u e D. E n r i q u e de Trastamara huyó á A s t u r i a s , trataba con s u s hermanos D. F a d r i q u e m a e s t r e de S a n t i a g o , D. F e r n a n d o y D. Tello, s e ñ o r e s de L e d e s m a y de Aguiiar, p a r a vengar la m u e r t e de s u m a d r e , lo q u e fué c a u s a de l a s discordias q u e e n s a n g r e n t a r o n aquel r e i n a d o . D. Pedro m a r c h ó á A s t u r i a s y p o r el p r o n t o hizo las p a c e s con D. E n r i q u e . Poco d e s p u é s se e n a m o r ó c i e g a m e n t e de D» María de Padilla, hija de los s e ñ o r e s de Villágera, siendo u n a hija el fruto de s u pasión. P o c o tiempo a n t e s habia c o n s e n t i d o el r e y , en las Cortes de Valladolid, 1 3 5 1 , en c o n t r a e r matrimonio con D Blanca de. B o r b o n , y en nada m e n o s p e n s a b a D . P e d r o q u e en s e p a r a r s e de Doña María de Padilla. P e r s u a d i d o al fin p o r s u valido don J u a n Alonso de A l b u q u e r q u e , se c e l e b r a r o n l a s bodas en Valladolid con la mayor sol e m n i d a d ; pero al tercer dia a b a n d o n ó el r e y á su esposa y corrió á u n i r s e con doña María en la Puebla de Monlalban. No paró en esto la veleidad del joven m o n a r c a , sino q u e habiendo visto u n a vez á doña J u a n a de C a s t r o , v i u d a de Don Diego de H a r o y prendado de s u h e r m o s u r a , no podiendo l o g r a r s u s intentos, hizo q u e l o s obispos de Avilo y Solaiuanca le a


— 593

PED

d e c l a r a s e n libre del matrimonio contraído con Doña Blanca, y se casó con Doña J u a n a . E s t a p a s i ó n d u r ó u n m o m e n t o , y volvió á caer de n u e v o en b r a z o s de la Padilla, que fué la m a s c o n s t a n t e afección de s u vida. Don E n r i q u e , Don F a d r i q u e , Don Tello y o t r o s p o d e r o s o s caballeros se coligaron so p r e t e x t o de d e v o l v e r á Doña Blanca el l u g a r que le corespondia, lo que causó diferentes r e v u e l t a s ; la ciudad, de T o l e d o , y á s u ejemplo Cuenca, Talavera, Ubeda, B a e z a , Córdoba y J a é n , se coligaron y obligaron á D. P e d r o á u n a t r a n s a c c i ó n ; si los g r a n d e s h u b i e r a n obrado con c o r d u r a , tal vez se habria m o r i g e r a d o el c a r á c t e r del rey ; p e r o le g u a r d a b a n en Toro como p r i s i o n e r o y sujeto á mil humillaciones, s e p a r a n d o de su lado á s u s m e j o r e s s e r v i d o r e s , h a s t a que por fin p u d o fug a r s e á S e g o v i a , l o que fué señal de n u e v a s d e s g r a c i a s y dos g u e r r a s con el rey de A r a g ó n , que a m p a r a b a y sostenía á los rebeldes. En esto o c u r r i ó en el r e i n o de Granada que Mahomed Yago, amigo y aliado de P e dro, fué destronado p o r M a h o m e t - A b e n - A l h a m a r , y el r e y de Castilla se p r e p a r ó entonces á m a r c h a r c o n t r a el u s u r p a d o r ; m a s habiendo fallecido en aquellos dias D . María de Padilla, quedó sumido en la m a s profunda desesperación, sin p o d e r o c u p a r s e de otra c o s a . P a r e c e que aquel r u d o golpe hizo s u c a r á c t e r m a s irascible, y lejos de ceder al clamor general que pedia se reuniera con Doña Blanca, se dice que la mandó m a t a r en el castillo de Medina Sidonia. P r e s e n t ó s e en Sevilla el mismo A l h a m a r que habia u s u r p a d o el t r o no de G r a n a d a con el objeto de alcanzar la amistad del rey, p e r o este no s e dejó seducir p o r los presentes q u e le llevaba y le m a n d ó d e c a p i t a r . D . . P e d r o habia tenido c u a t r o h i j o s de D María de Padilla, D. Alonso, D» Beatriz, D . Constanza y D Isabel, que habia h e c h o r e c o n o c e r como h e r e d e r o s al t r o n o , m e diante á q u e las Cortes de Sevilla h a b i a n legitimado s u m a t r i m o n i o con D María. E s t a b a empeñado en l a g u e r r a con el rey de A r a g ó n , cuando falleció su hijo, en el que fundaba todas sus e s p e r a n z a s , y h u b o de volver á Sevilla p a r a p o n e r orden en la sucesión. P o r e n t o n c e s fué c u a n d o mataron p o r s u orden á D. F a d r i q u e en Sevilla y á D. J u a n en B i l b a o ; D. E n r i q u e entró poco d e s p u é s en Castilla p o r la villa de Alfaro, a c o m p a ñ a d o del célebre Beltran D u g u e s c l i n , que traía consigo las compañías blancas, q u e a n d a b a n en F r a n cia e n t r e g a d a s al pillaje d e s p u é s que se h u b o c o n cluido la g u e r r a , y apoyado por el ejército aragonés y los s e ñ o r e s d e s c o n t e n t o s . Habiéndose apoderado de Calahorra, aconsejado D. E n r i q u e por D u g u e s d i n , se hizo p r o c l a m a r rey de Castilla. Desamparado D. P e d r o p o r los s u y o s , se refugio en B u r g o s , m a s al fin salió de allí, levantando el j u r a m e n t o de fidelidad á los ciudadanos y m a r c h ó á Sevilla. En tanto D . E n r i q u e p r o s e g u i a s u marcha triunfal, p u e s todas las c i u d a des le abrían s u s p u e r t a s , incluso Toledo, y se hizo coronar s o l e m n e m e n t e en las H u e l g a s de B u r g o s . El r e y D. P e d r o pidió asilo al de P o r t u g a l , que le fué n e g a d o , y se dirigid á Bayona donde se concertó con el príncipe N e g r o , de I n g l a t e r r a , quien le prestó p o derosa ayuda y le facilitó a r m a s , dinero, t r o p a s y m a n t e n i m i e n t o s . Con este s o c o r r o y el de los vasallos que permanecían fieles, logró alcanzar á D. E n r i q u e en los c a m p o s de Nájera, á las m á r g e n e s del N a j e rilla, y le d e r r o t ó tan c o m p l e t a m e n t e , que casi solo llegó á F r a n c i a . D. P e d r o fué inexorable d e s p u é s de la victoria, y castigó inmediatamente á los principales r e b e l d e s . D e s c o n t e n t o el principe N e g r o , por que no se le habia dado el señorío de Vizcaya que D. P e d r o le habia p r o m e t i d o , se volvió á I n g l a t e r r a con s u s t r o p a s . D. E n r i q u e aprovechó esta c o y u n t u r a y e n t r ó en E s p a ñ a seguido de Duguesclin y s u s a v e n t u r e r o s . Con 2,400 c a b a l l e r o s y 600 lanzas francesas cayó de i m p r o v i s o s o b r e el campo de D. P e d r o , que a b a n d o n a d o c o b a r d e m e n t e p o r s u s aliados, los Moros de Granada, t u v o que e n c e r r a r s e en el castillo de Montiel. E x h a u s t o de r e c u r s o s y de m a n t e n i m i e n t o s , pensó en salvar s u vida, á lo cual se p r e s t ó el caballero Men Rodriguez de Sanabria, que c o n s e r v a b a relaciones a m i s t o s a s con Beltran D u g u e s c l i n , ofreciendo á este de parte del rey los señoríos de Soria, Almazan, Monteagudo, Atienza, Deza y Morón con 200,000 doblas de oro si protegía su huida del castillo. Halagado Beltran con e s t a s ofertas, dio p a r l e de lo que ocurría á D. E n r i q u e , con objeto de s a c a r mejor partido, como así sucedió á condición de que atrajese á su tienda al destronado m o n a r c a . El b r e t ó n , p u e s , aparentó ceder á los d e s e o s de S a n a b r i a , y en la noche del 23 de a

a

a

a

T. n .

a

PED

marzo llegó D. P e d r o á la tienda de D u g u e s c l i n c o n toda confianza. L a s t a r d a n z a s y reticencias del e x t r a n j e r o comenzaban á infundirle s o s p e c h a s c u a n d o e n t r ó furioso D. E n r i q u e de T r a n s l a m a r a y se trabó una lucha a n c a r n i z a d a entre a m b o s h e r m a n o s , q u e c a y e r o n p o r tierra e s t r e c h a m e n t e asidos. Ya llevaba D. E n r i q u e la p e o r p a r t e , p u e s habia caido debajo y se e n c o n t r a h a casi sofocado , cuando Beltran Duguesclin tiró al rey de u n a p i e r n a , e s t o r b a n d o s u s movimientos, y p e r m i t i e n do así que D. E n r i q u e p u d i e s e clavar su daga en el c o r a zón de D. P e d r o . L a s u e r t e de Castilla se decidió e n aquella horrible lucha. La s a n g r e y el polvo c u b r í a n el s e m b l a n t e del fratricida que debia ser rey. H u b o u n instante de a n g u s t i o s a vacilación, pero D. E n r i q u e , ebrio de alegría, pasó por la frente la homicida mano como si quisiera afirmar la c o r o n a en s u s s i e n e s . C u a l e s quiera que h u b i e s e n sido las faltas del i n f o r t u n a d o D. P e d r o , m a s e r a n d e b i d a s p r i m e r o á s u i n e x p e r i e n cia y d e s p u é s á los c o n t r a t i e m p o s y d e s g r a c i a s que le s o b r e v i n i e r o n que á s u c a r á c t e r v i o l e n t o . La t r a i c i ó n velaba en su d e r r e d o r ; las p r e t e n s i o n e s de los g r a n des, los d i s g u s t o s de familia, todo contribuía a l a d e s confanza que m i n a b a su e x i s t e n c i a . El r i g o r extremo que usaba en s u j u s t i c i a y s u s d e s v a r i o s con las m u j e r e s , daban p á b u l o á que se le a c h a c a r a n toda clase de a t r o c i d a d e s . L a s c r ó n i c a s de aquella época fueron escritas p o r los p a r t i d a r i o s do D . E n r i q u e ; p e r o la historia imparcial debe levantar s u n o m b r e y no d a r l e el título de D. Pedro el Cruel, sino el de D. Pedro el Justiciero. P e d r o I el Cruel, r e y de P o r t u g a l , 1357-1367, nació en 1320; era hijo de Alfonso IV. A s u a d v e n i m i e n t o al t r o n o mandó dar m u e r t e á l o s a s e s i n o s de s u s e g u n d a esposa, I n é s de Castro (V. este nombre). L o s g r a n d e s le apellidaron el Cruel, y el pueblo le dio el dictado de Justiciero, p o r q u e bajo s u reinado g o zaba de la m a v o r s e g u r i d a d . P e d r o I I , r e y de P o r t u g a l , 1667-1706, hijo de J u a n IV, nació en 1648. Envió p r e s o á la isla de Terceira á s u h e r m a n o Alfonso VI (V. este nombre), 1667; se casó con la p r i n c e s a María de S a b o y a N e m o u r s , 1668, y g o b e r n ó como r e g e n t e h a s t a 1683. D e s p u é s del fallecimiento de s u h e r m a n o tomó el título de rey. E n la g u e r r a de sucesión do E s p a ñ a , fué aliado de L u i s XIV, 1701, y de I n g l a t e r r a en 1703. Bajo s u reinado se firmó el t r a t a d o de Methuen (V. esta palabra). P e d r o I I I , r e y d e P o r t u g a l , 1777-1786, p o r s u c a samiento con s u s o b r i n a María I (V. este n o m b r e ) ; era hijo de J u a n V . P e d r o I V , r e y de P o r t u g a l , y con el n o m b r e de P e d r o I (V. esta palabra) e m p e r a d o r del B r a s i l . P e d r o V, r e y de P o r t u g a l , 1853-1861, nació en 1837; era hijo de Doña María II de la Gloria y de D . F e r n a n d o de Sajonia C o b u r g o . P e d r o I (Don), e m p e r a d o r del Brasil, 1822-1831, y con el n o m b r e de P e d r o IV (1826), r e y de P o r t u g a l . Nació en el palacio de Queluz (Portugal), en 1798. Cuando J u n o t invadió el P o r t u g a l , 1807, emigró con su familia al B r a s i l , en donde le n o m b r ó d e s p u é s r e g e n t e s u p a d r e J u a n VI, llamado á E u r o p a por l a i n s u r r e c c i ó n del coronel S e p ú l v e d a , 1821. I n d e p e n d i e n t e el Brasil de hecho por espacio de 14 a ñ o s , no queria v o l v e r á la condición de colonia, como p r e t e n d í a n las Cortes de Lisboa. Con objeto de c o n s e r v a r aquel país á la dinastía de Braganza y con el c o n s e n t i m i e n t o de J u a n VI, Don P e d r o se dejó declarar p r o l e c t o r y luego e m p e r a d o r constitucional del Brasil, 1822. Acababa de s u j e t a r á los partidarios de la República y de h a c e r que la metrópoli ratificase la i n d e p e n d e n c i a del n u e v o E s t a d o (agosto de 1825), c u a n d o falleció J u a n V I . P r o c l a m a d o r e y de P o r t u g a l con el n o m b r e de P e d r o IV (marzo de 1826), acordó u n a Constitución liberal á los P o r t u g u e s e s y les dio p o r reina á su hija doña María de la Gloria, que debia c o n t r a e r m a t r i monio con D. Miguel, h i j o s e g u n d o d e J u a n V I (mayo de 1826); pero e n t o n c e s s u r g i e r o n dificultades sin c u e n t o . D e s p r e c i a n d o D. Miguel los d e r e c h o s de s u s o b r i n a y futura e s p o s a , u s u r p ó el t r o n o de P o r t u g a l , 1828. Irritado el partido d e m o c r á t i c o del B r a s i l á causa de u n a g u e r r a c o n t r a Montevideo que tuvo mal éxito (1825-1828), promovió r e v u e l t a s q u e obligaron al e m p e r a d o r á abdicar en favor de s u hijo D. P e d r o II (abril de 1831). Quedando e n t o n c e s D. P e d r o en calidad de simple d u q u e de B r a g a n z a , no p e n s ó m a s que en r e s t a b l e c e r á s u hija en el trono de P o r t u g a l ; y d e s p u é s del tratado de la C u á d r u p l e Alianza (Inglaterra, 38


PED

o94

F r a n c i a , España y Portugal), a y u d a d o p o r el ingles Napicr, consiguió e x p u l s a r á D. Miguel (jimio de 1831). Tres m e s e s d e s p u é s Talleció l). P e d r o , s e l . de 1831. " P e d r o I, el Grande, czar de Rusia, 1(532-1725, n a ció en Moscou en 16/2 y era el hijo tercero de Alejo Mikliailovilch. A la m u e r t e de s u h e r m a n o mayor F e d o r , 1682, fué proclamado czar en lugar de su herm a n o Ivan V, principe enfermizo y débil de e s p í r i t u ; "su h e r m a n a Sofía reivindicó los derechos de esle ú l liino. y d e s p u é s de u n motín s a n g r i e n t o que ella s u s citó, hizo c o r o n a r á los dos p r i n c i p e s , c o n s e r v a n d o la plenilud del poder. P o r espacio de sicle años n o pareció o c u p a r s e Pedro sino de ejercicios m i l i t a r e s ; t e c u n l a d o ñor o! g e n o v é s Lefort y el escocés Goi'don, formaba t r o p a s disciplinadas á la E u r o p e a , con cuya ayuda derrotó la milicia de los Strelilz quo sostenían la regencia de Sofía, quien despojada de s u a u t o r i d a d , i l u v o que r e d r a r s e á u n c o m e n t o , 1689. E n t ' m c e s c o menzó el r e i n a d o de P e d r o 1 trató de mejorar s u ejército, crear la marina, y a b r i r s e paso hacía el mar N e g r o ; e n 1(596 tomó Azow á los T u r c o s , d e s p u é s de un año de bloqueo. Con objeto de a p r e n d e r las a r t e s de Occidente, lo visitó e n 1697-98; e n Saard'am ( H o landa), trabajó d u r a n t e siete s e m a n a s e n los astilleros de m a r i n a como simple o p e r a r i o . Visitó igualmente la I n g l a t e r r a , e n donde tomó á su servicio oliciales, i n g e n i e r o s , c i r u j a n o s , etc. Llamado á s u s E s t a d o s por u n a sedición do los Strelilz, disolvió con los s u p l i cios ó el d e s t i e r r o aquella temible milicia. 1698. — E n t o n c e s p e n s ó en a b r i r s e pasó hacia el B Utico á cosía de la S u e c i a , y entró en la liga que contra l i a r l o s XII formaron Dinamarca, A u g u s t o II, rey de P o lonia, y el elector de Sa„onia, 170J. Derrotado e n N a n a por el j o v e n Garlos- Xl'l, 1 7 0 J . s e a p n . v e c h j de l a s c a m p a ñ a s de esle último en Polonia y en Sajonia (V. GÁHLOS XII), para atacar la Ingria, la Gare.ia, la E s t o n i a y la L i v o n i a ; en 1703 fundí á San P e l e r s b u r g o , a s e g u r a n d o de este modo la posesión inconlest a d a de aquellas p r o v i n c i a s . En 17J9 derrotó á Carlos XII en Poltava. Obligado á volverse c o n t r a los T u r c o s , que á instigación del rey de Suecia, le h a bian declarado la g u e r r a , se dejó e n v o l v e r por ellos en las orillas del P r n t h , y para s a l v a r s u ejército tuvo que r e s t i t u i r Azow, 1711. Volviendo al Báltico, comenzó c o n q u i s t a n d o la Finlandia, 1713, y ganó á los S u e c o s una brillante victoria naval en las islas de Aland, 1714. Los p r o g r e s o s de Rusia causaron enlre Pedro 1 y s u s ali¡ d i s d e s a v e n e n c i a s de que se a p r o v e c h ó el b a r ó n de Gocrlz (V. esle nombre) en favor de Carlos X I l . En un intervalo q u e le dejaron las hostilidades, marchó á F r a n c i a , 1717, donde el regen e Felipe de Orleans le recibió con suma cortesía. — L'na conspiración del antiguo partido r u s o le obligó á r e g r e s a r a s u s E s t a d o s , y condenó á m u e r t e á su hijo primogénito AlBjO (V. esle nombre), que era enemigo acerriine de s u s reformas, 1718. E n t o n c e s emprendió con n u e v o ardor la g u e r r a contra S u e c a , que desde la muerte de Carlos XII habla roto todas las negociaciones, 1718, y le obligó á cederle, por la paz de Nisladt, lodo lo que él había c o n q u i s t a d o , 1721. Un año_ d e s p u é s a r r e b a t ó á la Persia las p r o v i n c i a s do Derlienl, de Gilan, Mazandcran y A s l e r a b a d , en las ritieras del mor Caspio, 1722. Falleció en 1725. — La base de las reformas que llevó á cabo P e d r o el Grande fué el poder absolu o que puso á s u disposición todos los r e c u r s o s do la nación. S u p r i m i ó la d i g nidad de p a t r i a r c a , 1703, creó un sínodo s a g r a d o , i n s t r u m e n t o de su voluntad. 1721. y de e s t e " modo s o j u z g ó al c e r o r u s o . Dominó la aristocracia e s t a b l e ciendo el ts liiu ó r e g l a m e n t o de categorías, por cuyo medio puede el mérito llegar á la nobleza heredit a r i a , 1722 Dotó a l a R u s i a con una marina y un ejército disciplinado, y él misino dio á los n o b l e s el e.emplo de la obediencia pasando por lodos los g r a d o s infer i o r e s del ejército hasta llegar ó los mas elevados. Desarrolló sobre, todo el comercio r u s o , abriéndole n u e v a s vías por el Báltico. — Rusia debe á P e d r o el Grande haberse convertido en po.encia europea y Leg a r á su p r e p o n d e r a n c i a en el Norte, por medio de la humillación de Suecia y la esclavitud mal disimulada de P o l o n i a . — Se c o n s e r v a n varias Carlas y un Diario de s u s c a m p a ñ a s , e s c r i l o s s u y o s , 1698-1721, q u e fueron traducidos al francés, Berlín 1778, en 4°. — En 1689 se casó con Endoxia L a p o u k h í n e , que r e p u d i ó en 10! 8, y en 1712 con la Livouíana Catalina, que le s u c e d o en el t r o n o . • P e d r o I I , czar do Rusia, 1727-1730, hijo de Alejo ;

-

PED

y nielo de P e d r o el G r a n d e ; nació en 1715. Reinó d e s p u é s de Catalina 1, bajo la tutela do Menlcbíkof, luego bajo la de los D o l g o r u k i , y falleció c u a n d o llegaba á 15 a ñ o s . P e d r o I I I . czar de Rusia, nielo de P e d r o el Grande por su m a d r e Ana, esposa de Carlos Federico, d u q u e de Holslein-Goltorp. Nació e n Kiel, 1728, se casó con Catalina de A n h a l l - Z e r b s t . 1745, y sucedió e n enero de 1762 á su lia Isabel. Concluyó iñmedialnuv'nle la paz con el rey de Prusia F e d e r i c o II (V. esle nombre). La a d m i r a c i ó n que c o n s a g r ó á esle último, su p r e f e r e n c i a por los e x t r a n j e r o s y s u desprecio hacía los R u s o s , favorecieron la conjuración que elevó á s u e s p o s a al t r o c o . Catalina II fué p r o c l a m a d a czarina, julio de 1762, y a r r a n c ó á s u m a r i d ó l a abdicación, p e r e c i e n d o luego este de m u e r t e violenta. P e d r o d e C o n r t c n a y . V. COUIÍTENAY. P e d r o d e O r c u x , d u q u e de Bretaña, conocido con el s o b r e n o m b r e de Mauclere (mal clérigo), hijo s e g u n d o de un conde de Dreux y d e s c e n d i e n t e de Luís VI, fué al principio d e s t i n a d o á la Iglesia. Felipe A u g u s t o le hizo c o n t r a e r m a t r i m o n i o , e n 1213, con Alicia, d u q u e s a de B r e t a ñ a y h e r m a n a de A r t u r o . Defendió á N a n t e s c o n t r a J u a n sin T i e r r a , pero s e separó d e s p u é s de la causa real y tomó p i r t e en las ligas de los s e ñ o r e s c o n t r a Blanca de Castilla, madre de L u i s IX. F u é d e r r o t a d o , tuvo que f i r m a r la paz de S a n Aubin dol Cormler, y ceder el g o b i e r n o de Bretaña á s u lí'jo J u a n I, 1237 E s t e príncipe hábil y ambicioso, quería s o m e t e r á s u autoridad á los s e ñ o r e s y al clero de B r e taña. E n 1240 s e alistó e n la cruzada, luego e n 1217, y fué h e c h o prisionero en Egipto con san L u i s , falleciendo á su r e g r e s o e n 1250. P e d r o el Hermoso, ó Calo-Pedro, r e y de los Búlg a r o s , 1180-1 197; con el socorro de s u h e r m a n o Asan, libertó á los Válacos y B ú l g a r o s del yugo de los e m p e r a d o r e s g r i e g o s . Murió a s e s i n a d o y le sucedió s u h e r m a n o Joonice. P e d r o el Alemán, rey de H u n g r í a , 1038-1056, nació e n Venecia, sucedió á su lio m a t e r n o , san E s t e b a n I. Derrocado por Aba, 1041, el e m p e r a d o r E n r i q u e III el Negro le r e s t a b l e c í ' , 1044, y confió el poder á los Alemanes (lo q u e le valió el s o b r e n o m b r e ) . En l u 4 0 s e rebelaron de nuevo s u s s u b d i t o s , le p r i v a r o n de la vista y le e n c e r r a r o n e n un castillo; d o n d e m u r i ó a l gunos años después. P e d r o (SAN), Petras, llamado P r í n c i p e de los Apóstoles, nació hacia el año 10 ánt. de J . C, e n Bethsnida (Galilea); s u primer n o m b r e fué Simón liar Joña (Simún, hijo de Juan), y era p e s c a d o r e n Caf a r n a u m . A n d r é s , s u h e r m a n o , le condujo á J e s ú s que le dijo : « Tú e r e s S i m ó n , hijo de J o n e s , y s e r á s llamado Cejas » , e s decir Pedro, que significa piedra. El año 32 J e s u c r i s t o le designó como el p r i m e r o de s u s apóstoles y lo dijo : « Tú eres P e d r o , y s o b r e esta piedra edificaré mi Iglesia. » Cuando llegó el tiempo de la P a s i ó n , P e d r o a c o m p a ñ ó á s u m a e s t r o al h u e r t o de los Olivos, y al s e r p r e s o este le siguió, a u n q u e de l i j o s , h a s t a la casa del sumo ponlíllcc C a i t a s , e n donde le negó por t r e s v e c e s , falla quo luego lloró a m a r g a m e n t e . D e s p u é s de la Resurrección vio dos veces al S a l v a d o r , y p r e s e n c i ó s u a s u n c i ó n , así como los d e m á s apóstoles y discípulos cuya dirección tomó, al misino tiempo que comenzó la conversión de los J u d í o s , no sin s e r p e r s e g u i d o por el S a n h e d r i n . R e c o r r i ó varias ciudades de Siria, e s p e c i a l m e n t e Antioqnia, y s e g ú n a l g u n o s a u t o r e s , visitó á Roma por primera vez el año 42. E n el 58 presidió el concilio de J e r u salen que emancipó á los Gentiles de las p r e s c r i p c i o n e s de Moisés. El año 64 fué á Roma, e n donde Nerón le mandó p r e n d e r j u n t a m e n t e con San Pablo, y d e s p u é s do haber estado e n c e r r a d o nueve m e s e s e n la prisión Mainerlina, tué crucilicado cabeza abojo, s e g ú n lo deseó, el 29 de j u n i o del año 65 ó 67. S u s reliquias oslan e n el Vaticano. — S e c o n s e r v a n dos Epístolas s u y a s , escrilos e n Roma el año 58 y el 64. A n i v e r s a rio, 29 de j u n i o . P e d r o SAN), obispo de Alejandría. Padeció el marlirio en tiempo de Maximino b a y a , 311. N o s ha dejado s u s Cánones sobre Ja penitencia, etc. — A n i v e r s a r i o , 26 de u o v i o m b i e . «. e.sro Crisolorjo ( S A N ) , e s decir, que su lenguaje es oro, arzobispo de llávena, de 433 á 450; nació e n Imola. Se c o n s e r v a n 176 Discursos suyos. — Aniversario, el 2 de d i c i e m b r e . P e d r o (SAN), religioso y prelado. 1102-1174, e n t r ó en la o r d e n de S a n B e r n a r d o e a 1117. F u n d ó el ruós


PEÍ)

395 —

misterio de T a m i é (Saboya)» I I 3á, y fué n o m b r a d o a r zobispo de T a r e n t o , 1142-. Auxilió al papa Alejandro III contra F e d e r i c o I. A n i v e r s a r i o . 8 d e mayo. P e d r o ¡N'olasco (SAN). V. NOLASCO. P e d r o d e A b a n o . V". AMANO. P e d r o d e A l c á n t a r a (SAN), religioso español, n a cido en A l e a n l i r a ¡1499-1502), hijo de u n g o b e r n a d o r de Murcia; entró en la orden de S a n F r a n c i s c o , en d o n d e su piedad y devoción cada vez m a s fervorosas le dieron u n a g r a n reputación de santidad. F u é p r o vincial d e s u orden e n la provincia d e E s t r e m a d u r a , y se esforzó p o r r e p r i m i r los a b u s o s q u e se habian introducido en ella. Viendo q u e s u s esfuerzos e r a n i m p o t e n t e s , se fué á fundar la congregación de F r a n ciscos Descalzos, en compañía del P . Martin de S a n t a María, á la montaña de Arabida, cerca de la embocad u r a del Tajo, el año 15(55, la cual fué a p r o b a d a p o r Pió I V . F u é d i r e c t o r espiritual de S a n t a T e r e s a . d e Avila en la reforma de las c a r m e l i t a s . Gregorio XV lo beatificó en 1622, y Clemente IX le canonizó en 1069. La Iglesia h o n r a s u memoria el 19 de o c t u b r e . E s cribió la Oración y Meditación, Zaragoza, 1560. — Traclatus jiacls animal, Roma, 1600. P e d r o C o n t e s t o r . V. COMESTOR. P e , . r o d e E b o l i , escribió á fines del siglo x n u n poema latino, Ve motibus Siculls, dedicado á E n r i q u e IV, publicado en 1746; de 1212 á 1220 c o m p u s o otro s o b r e las Virtudes de los baños de Puzzoles. P e d r o d e C o r b i e r e . V. N I C O L Á S . Pedro de Cor ona.

V. C O R T O N A .

P e d r o d e L u n a . V. BENEDICTINO XIII. P e d r o el Patricio, Mayordomo mayor de Palacio, é historiador bizantino del siglo vi, n a t u r a l de T e s a l ó n i c a ; J u s t i n i a n o le envió como embajador á T t o d a t o . r e y de los G o d o s , quien le tuvo p r e s o , y d e s p u é s á P e r s i a , c e r c a de C o s r o e s . C o m p u s o d o s o b r a s : Historias y Organización ilel Estado, de las q u e e x i s t e n algunos fragmentos. r e d r o el Ermitaño, p r e d i c a d o r de la primera c r u z a d a ; nació en Amiens, hacia 1050, de familia noble. D e s p u é s de g u e r r e a r algún tiempo se c o n s a g r ó al retiro (origen de su s o b r e n o m b r e ] . En 1093 fué á Palestina como p e r e g r i n o , y al v e r las vejaciones q u e los m u s u l m a n e s imponían á los c r i s t i a n o s , s e indignó s o b r e m a n e r a . Trajo al papa U r b a n o II cartas de Simeón, p a t r i a r c a de J e r u s a l e n , y obtuvo la autorización para p r e d i c a r p o r toda E u r o p a una expedición para libertar los S a n t o s L u g a r e s . Se p r e s e n t ó en el concilio de C l e r m o n t (Auvernia), en el q u e s e decidió la p r i m e r a cruzada, 1095. En tanto q u e se a r m a b a n los s e ñ o r e s , P e d r o el Ermitaño atravesó Alemania y H u n g r í a con u n ejército c o m p u e s t o de h o m b r e s de toda clase y condición, abriéndose p o r la fuerza el camino de Conslanlinopla, adonde llegó ya diezmado. Trasladado al otro lado del B o s f o r o , l o s T u r c o s Scldjúcidas c o n c l u y e r o n con s u ejército. Con l a s t r o p a s de Godofredo de Bullón, volvió á e m p r e n d e r la m a r c h a , y llegado á Anfioquía hubiera a b a n d o n a d o la expedición, si no le hubiese retenido T a n c r e d o , 1097 D e s p u é s de la toma de J e r u s a l e n , fué vicario del p a t r i a r c a A r naldo ; luego volvida E u r o p a , donde falleció, 1115, cerca do Huy, en el m o n a s t e r i o de N e u Moulier q u e él habia fundado. P e d r o L o m b a r d o , doctor en la lídad media, nacido en N o v a r a (Lombardía), profesor de teología en P a ris, canónigo de C h a r t r e s , obispo de P a r i s , 1159, falleció hacia 1160. Llamábasele el Maestro de las sentencias, á causa de los cuatro libros de sentencias (decisiones de los P a d r e s de la Iglesia), q u e escribió. T a m líen son obras s u y a s los Comentarios sobre los Salmos y sobre las Epístolas de san Pablo, y un Comentario sobre la Concordancia de los cuatro Evangelios. P e d r o d e P i s a , ya celebro p o r su escuela de P a vía, fué llamado p o r C a r h u n a g n o Inicia 7/4 y nombrado profesor de g r a m á t i c a en l a escuela del Palacio. P e d r o T u d e b o i i e , sacerdote, nació en Civray, m u rió en 1099; lomó p a r t e en la primera cruzada, de la que escribió una relación inserta p o r D u c h e s n e en los Historiadores de Francia. P e d r o de Vaux-Cernay, historiador q u e falleció desp u é s de_i218. Monje del monasterio de Vaux-Cernay, asistió á la cruzaua c o n t r a los Albigenses, cuya h i s toria escribió en latin y se halla traducida en l a s . l / e morias sobre la historia de Francia, por Guizol. P e d r o e l V e n e r a b l e , abad de Clmiy, nacido en Auvernia hacía lOaá, fallecido e n 1156, llegó á las p r i -

PED

m e r a s dignidades de s u orden, y fué u n o de los m a s a r d i e n t e s defensores de la fe y de la ortodoxia. E n unión de S a n B e r n a r d o , su amigo, defendió á I n c e n cio II contra el anlipapa Anacleto, recorrió la Italia, E s p a ñ a , é hizo Ira ucir el Coran al I a l i n ; s e mostró ind u l g e n e para con Abelardo, condenado y a r r e p e n t i d o . H á l l a n - e s u s Obras en la Biblioteca de los Padres, tomo XXII de la edición de Lion, 1677. P e d r o de Blois, h o m b r e de Estado, teólogo é h i s toriador, nacido en Bloíshácia 1130, falleció e n t r e 1198 y 1203, de una noble familia bretona, estudió en T o u r s , en París y en Bolonia; en Sicilia fué p r e c e p t o r y m i n i s t r o del j o v e n Guillermo I I , volvió á Francia hacia 11/0, y s e r v i d o r del rey de I n g l a t e r r a E n r i q u e I I , canciller del arzobispo de C a n l o r b e r y , s e c r e t a r i o de la a n ciana reina L e o n o r , e s . u v o mezclado en la m a y o r p a r l e de las negociaciones d e aquella época. C e n s u r ó con severidad las c o s t u m b r e s del clero inglés y s u reputación fué tan g r a n d e como s u s e n e m i g o s . S u s Obras, c a r t a s , s e r m o n e s , t r a t a d o s teológicos, fueron p u b l i c a d o s en Paris. 1519; en Maguncia, 1609-1605; p o r Goussainvi le, 1667, on fol., en el lom. XXIV de la Biblioteca de los Padres. También continuó la Historia del monasterio de Croylánd. P e d r o d e V í g n e s . V . VIGNES. P e d r o d e M o n t e r e a u , a r q u i t e c t o , nacido según se cree, en Monlereau, y fallecido en 1236; san Luis le confió la vigilancia de la construcción de la ap illa de V i n c e n n e s , del refectorio de San Martin d é l o s Campos (hoy C o n s e r v a t o r i o de a r t e s y oficios], y do ciertas p a r l e s de S a n Germán de los P r a d o s . S u s o b r a s s o n de estilo ogival flamígero. Se le debe la S a n t a Capilla, 1245-124», su o b r a " m a c s l r a . P e d r o d e S a n L u i s (JUAN L U I S B a r t h e l e m i , en religión el P.), poeta, nacido en V a l r e a s , diócesis de Vaison (1626-1684). Habiendo perdido la mujer q u e a m a b a , i n g r e s ó en la orden de l o s carmelitas, y llegó á s e r poeta del g é n e r o g r o t e s c o . Es conocido p o r s u e x t r a v a g a n t e poema de la Magdalena en el desierto de la Santa Baume (santo óleo) de Francia, en 12 libros, 3 vol. en 12°. N o h a y cosa m a s s i n g u l a r q u e s u galim a t í a s místico. P e d r o ( J U A N B A U T I S T A MARÍA), p i n t o r y g r a b a d o r ,

nació en P a r i s (1713-1/89), debió el ser n o m b r a d o p r i m e r pintor del r e y y director de los Gobelinos, m a s á s u habilidad en m a n e j a r s e q u e á su tálenlo. Decoró la capilla de la Virgen en S a n R o q u e . L a s iglesias de San Germán de los P r a d o s , de S a n Sulpicio "y de S a n L u i s en V e r s a l l e s , p o s e e n c u a d r o s s u y o s . P e d r o ( S a n ) , islote de la América del N o r t e , á 20 kil. S. de T e r r a n o v a , á los 46'- 46' 46" lat. N . y 5 27' 15'' long. O . ; 26 kil. c u a d . ; 1,570 hab. p e r m a n e n t e s . E s t a ruca estéril p e r t e n e c e á F r a n c i a , y encierra la población del mismo n o m b r e , capital del gobierno de San Pedro y Miguelon; es puerto i m p o r t a n t e para la p e s c a . El gobierno de S a n P e d r o y Miguelon tiene 210 kil. cuad. y 2,225 h a b . P e d r o ( S a n ) , cabeza del cantón de la isla de la R e u n i ó n , en la costa O. ó costa de sotavento, en el distrito y á 45 kil. S . E . de S a n P a b l o ; 4,000 h a b . E n 1854 se h a creado en ella u n p u e r t o . T r i b u n a l de p r i m e r a instancia del distriio. P e d r o ( S a n ) , puerto fortificado de la Martinica, cabeza del distrito, á 36 k i l . N . O. del F u e r t e de F r a n c i a , á los 14" 4 5 ' lat. N. y 63" 3 1 ' long. O . ; 23,000 hab. Obispado. Rada magnífica, q u e es el centro del c o m e r c i o de la isla. J a r d i n de aclimatación. P e d r o ( S a n ) , ciudad de la Confederación Granadina, en la provincia de A n t i o q u i a ; 3,000 h a b . P e d r o ( S a n ) , ciudad de Nueva Granada con 3,000 h a b . , sila on el dep. de C u n d i n a m a r c a , hacia los 6" de lat. N. y 72o de long O. P e d r o ( S a n ) , capital de la isla de G u e r n e s e y , con 11,000 h a b . sila en la p a r l e S . E . de la isla. P u e r t o profundo y defendido por v a r i a s b a l e r í a s y un castillo. El fuerte J o r g e c o n t i e n e c u a r t e l e s para m a s de 5,000 h o m b r e s . P e d r o ( S u n ) , lago del bajo Canadá, 45 k i l . de largo y 20 de a n c h o , formado p o r el S a n L o r e n z o , enlre los d i s t r i t o s de T r e s Rios y Montreal. P e d r o ( S a n ) , ciudad del Brasil (Río-Grande del S u r ) , á 250 lili. S . de. P o r f a l e g r e , s o b r e el Rio Grande, que sirve de d e s a g u a d e r o á la laguna de los Patos ; 20,000 h a b . T a m b i é n se llama á esla población Rio Grande. Puerto importante. P e d r o ( S a n ) , lugar de Chile en el distrito de R a n cagua, en cuyo t é r m i n o , h a c i a la costa, hay u n a rico 1

0


PEE

596

mina de oro descubierta h a c e m a s de u n siglo. E n un principio su producción fué a d m i r a b l e . — T a m b i é n hay un fuerte de este n o m b r e en la misma república sobre la frontera de la A r a u c a n i a , al otro lado del Biobio. P e d r o d e C a n t a g a l l o ( S a n ) , población del Brasil, en la p r o v . y á 16U kil. N. E. de Rio J a n e i r o . Cer e a l e s , arroz, azúcar, g a n a d o s ; 2,000 h a b . P e d r o d e l R e y (SAN), villa del Brasil, en la p r o v . de Mallo G r o s s o . Minas de oro en s u s a l r e d e d o r e s ; 3,000 hab. P e d r o S a c a t e p e c ( S a n ) , ciudad de Guatemala (América c e n t r a l ) ; 4,000 h a b . P e d r o A b a d , villa de E s p a ñ a , á 34 kil. de Córdoba, cerca del Guadalquivir y de Bujalance, en una l l a n u r a plantada de m o r e r a s , v i ñ a s , olivos, e t c . ; 1,700 h a b . P e d r o B e r n a r d o s , villa de España en la p r o v . de Avila. Tejidos ordinarios, t i n t o r e r í a s ; 2,500 h a b . P e d r o - M u ñ o z , villa de España en la prov. de Ciudad Real, á 75 kil. de la capital y á 19 de Alcázar de S o n J u a n : 2.000 h a b . P e d r o (Orden de Don). F u é fundada en el Brasil, en 1822. Estrella de cinco r a y o s e s m a l t a d o s de blanco y b o r d e s de oro con un fénix en el centro ; cinta v e r d e moaré. P e d r o g a o G r a n d e , población de P o r t u g a l en la p r o v . d e E s l r c m a d u r a , á orillas del Zezere, á oÓkil. N . E . de T h o m a r . F r a g u a s ; 2,000 h a b . P e d r o ñ e r a s ( L a s ) , villa de E s p a ñ a en la p r o v . de Cuenca. L i e n z o s , ligas. Comercia en vino, azafrán y a j o s ; 3,200 hab. P e d r o s o ( E l ) , villa de E s p a ñ a en la p r o v . de Sevilla, á orillas del Guzma ó H u e s n a . Ricas m i n a s de h i e r r o . A g u a r d i e n t e s , j a b ó n ; de 2,000 á 3,000 h a b . P e e b l e s , ciudad de Escocia, cap. del condado de s u n o m b r e , en la confluencia del Peebles y del T w e e d , á 35 kil. S. de E d i m b u r g o ; 2,000 h a b . — El condado de Peebles llamado también Tweeddale, eslá en las T i e r r a s Bajas (Lowlandsí, entre los de E d i m b u r g o , al N . , de L a n a r k , al O., de S e l k i r k . al E., y de Dumfries al S. Tiene 12.000 h a b . y 93.212 h e c t á r e a s de superficie. P a í s m o n t a ñ o s o . Cria c a r n e r o s de las r a z a s de Cheviot y de Black-faced. P e e l (Sir ROBERTO), h o m b r e de E s t a d o inglésn a c i d o en 1788 en Chambey-llall, cerca de B u r y (Lanc á s t e r ) ; era hijo de un rico h i l a n d e r o . Tomó asiento en la C á m a r a de los Comunes, 1809, y entró en el m i n i s t e r i o Liverpool como secretario en el d e p a r t a m e n t o de Irlanda, 1812-1818, dando su n o m b r e á u n bilí c é l e b r e para limitar el p a p e l - m o n e d a , 1818. Poco d e s p u é s aceptó p o r 8 a ñ o s , 1822-1830, el d e p a r t a m e n t o del I n t e r i o r en los g a b i n e t e s Liverpool y W e l l i n g l o n . Inflexible en política, fué reformador inteligente en a d m i n i s t r a c i ó n ; sin e m b a r g o , en 1829 presento un bilí p a r a la emancipación de los católicos, medida que él habia combatido h a s t a e n t o n c e s , a u n q u e solo como i n o p o r t u n a , lo que le enajenó el partido lory á q u e p e r t e n e c í a , la Universidad de Oxford q u e cesó de r e p r e s e n t a r , y h a s t a s u propia familia. L a revolución f r a n c e s a d e 1830 t u v o p o r c o n s e c u e n c i a en I n g l a t e r r a q u e s u b i e r a n al p o d e r los w h i g s . E n t o n c e s volvió R . Peel á s e r el h o m b r e n e c e s a r i o de los t o r y s ; se o p u s o á la reforma electoral q u e lord Grey y sir J o h n R u s s e l l pedian y que c o n s i g u i e r o n á pesar de s u s e s f u e r z o s . Hizo dos c o r l a s a p a r i c i o n e s en el p o d e r (1834-1835, 1839), y no llegó á tomar la dirección de l o s n e g o c i o s hasta s e t i e m b r e de 1841 ; p o r espacio de cinco años fué modificondo p r o g r e s i v a m e n t e y con m u c h o tacto las tarifas a d u a n e r a s , p r e p a r a n d o así el a d v e n i m i e n t o de la libertad de comercio. A b a n d o n a d o como en 1829 por los i n t r a n s i g e n t e s de su p a r t i d o , p e r o apoyado por Cobden y la liga de M a n c h e s l e r , obtuvo la abolición de las leyes sobre los cereales, b a s e del sistema proteccionista de Inglaterra (enero á marzo de 1846). Salió de los negocios en j u n i o de 1846, p e r o siguió p r e s t a n d o su c o n c u r s o y el de s u s a m i g o s al gabinete^ de sir J. R u s s e l l para p r o s e g u i r la r e forma económica. E s t e « sabio y glorioso c o n s e j e r o de u n pueblo libre, » tuvo una m u e r t e p r e m a t u r a : el_29 de j u n i o de 1850 falleció de r e s u l l a s do una caida de caballo. Se han publicado : Discursos parlamentarios, 4 t o m . en 8 ° ; Memorias escritas con arreglo á sus papeles y notas, 1850, en 8°. Véase GUIZOT, Sir Roberto Peel, en 8°, y en 12°. P e e n e , rio de A l e m a n i a que nace en el M e c k i e m b u r g o , pasa p o r A n k l a m (Pomerania), y termina en el S t e l l i n e r - H a f f ; 100 kil. de c u r s o del O. al E.

PEÍ

P e g a l a j a r , villa de E s p a ñ a en la p r o v . de J a é n , p a r t . de Mancha Real. I n d u s t r i a a g r í c o l a ; 4,000 h a b . E s t á s i t u a d a en la falda de una colina, y s u n o m b r o es de origen á r a b e . C o n s e r v a i n s c r i p c i o n e s y a n t i güedades romanas. P e g a s o , caballo alado, q u e n a c i ó de la s a n g r e de Medusa c u a n d o P e r s e o la corló la cabeza, ó de la u n i ó n de esta Gorgona con N e p t u n o . P e r s e o , m o n t a d o ' en el P e g a s o , libertó á A n d r ó m e d a ; Belerofonte venció á la Quimera. Una coz del P e g a s o hizo b r o t a r en el Helicón la fuente H i p o c r e n e . que r e p r e s e n t a la i n s p i r a c i ó n poética en toda s u fuerza. T a m b i é n h a y u n a constelación q u e lleva el n o m b r e de P e g a s o . P e g n i t z , Pegnesus, rio de Baviera (Franeonia central), nace en el J u r a franconiano, pasa p o r N u r e m b e r g , y entra en el Regnilz, próximo á F u r t . S u c u r s o es de 60 kil. del N . E. al S. O . P e g o , villa de España, cabeza de partido en la p r o v . de Alicante, con 6,000 h a b . E s l á situada en u n llano cerca del monte y castillo de Gallinera. I n d u s t r i a agrícola y fabril. P e g ú ó P a g o , s e g ú n los B i r m a n e s , ciudad de la Indo-China inglesa, s o b r e u n afluente del I r a w a d d y , á 1,100 kil. S . ' O . de Calcuta, y á los 17° 40' lat. N . y 96° 12' l o n g . E . H a y en ella un templo llamado la columna de Cbumadu; 7,000 h a b . P e g ú fué capital do u n r e i n o que c o n q u i s t a r o n los B i r m a n e s en el siglo XVIII. L o s Ingleses la r e u n i e r o n en 1853 á la presidencia de Bengala, y es hoy la c a p . de una p r o v . situada e n t r e la de Aracan y la Birmania al N . , Siam al E., la prov. de T e n a s s e r i n al S. E . , y los golfos de Martaban al S. y de Bengala al O . Ciudades p r i n cipales : R a n g ú n , Basein, P r o m e y Dalhusia. P e h l v i , antigua l e n g u a de la Media, que se enlazaba con las l e n g u a s i n d o - e u r o p e a s por su v o c a b u l a r i o , y con las semíticas p o r su g r a m á t i c a . P e i e h a w e r ó P e s e h a w e r , ciudad del I n d o s t a n i n g l é s ( P e n d j a b ) , a l N . O . , s o b r e el C a b u l , á 000 kil. N . O . de L a b o r o ; 70,000 h a b . F u é conquistada á los Afganes y hoy es el b a l u a r t e de esta frontera del I n d o s t a n . P e i g n o t (ESTEBAN G A B R I E L ) , bibliógrafo francés, nació en Arc(Alto Marne),en 1708; fué abogado en Besanzon, g u a r d i a constitucional de Luis XVI, bibliotecario en V e s o u l , i n s p e c t o r de la librería en Dijon, y por ú l timo, p r o v i s o r del colegio é i n s p e c t o r de academia en la misma ciudad. Falleció en 1849. Dejó m a s de 50 o b r a s m a n u s c r i t a s , y sin e m b a r g o , las que habia publicado formarían u n a p e q u e ñ a biblioteca. Se e n c o n t r a r á la lista de ellas en la Francia literaria de Q u e r a r d . S o l a m e n t e citaremos : Pasatiempos filológicos, en 8° ; Ensayo respecto á la encuademación de libros ; Resumen de las pragmáticas ; Concordatos relativos á la Iglesia de Francia; Documentos sobre los gastos de Luis XVI; Manual bibliográfico, 1801 ; Diccionario de bibliografía, 1802, con Suplemento, 1804; Repertorio bibliográfico universal, 1812; Manual del bibliófilo, ó Tratado sobre la elección de los libros, 1823, etc. P e i - h o ó P a y - h o (rio Blanco), rio de la China, c o r r e al E., pasa cerca de P e k i n , por Ticnlsin y T a k u . Una b a r r a o b s t r u y e su embocadura en el golfo de Pe-tchi-li; .su c u r s o es de 700 kil. Recibe el Y u - h o . P e i l a ó P e i l a u , ciudad de P r u s i a (Silesia), á 50 k i l . S. O . de Bresiau. T e j i d o s de lana y de a l g o don. Victoria de F e d e r i c o II c o n t r a los A u s t r í a c o s en 1762 ; 4,000 h a b . P e i p u s ó T c h u d s k o é (Lago), al O . de la R u s i a e u r o p e a , entre los g o b i e r n o s de Estonia al N . , de Livonia al O . , de S a n P e t e r s b u r g o al E., y de P s k o v al S. E. T i e n e 120 kil. s o b r e 68. Recibe en su seno el Velikaya y c o m u n i c a con el golfo de F i n l a n d i a por el N a r v a . P e i r e s c (NICOLÁS CLAUDIO, F a b r i d e ) , erudito, nacido en B e a u g e n s i e r ( P r o v e n z a ) , en 1580, visitó la Italia, P a r i s , I n g l a t e r r a y Holanda, a n t e s de retirarse á Aix, cn d o n d e era consejero del P a r l a m e n t o , y murió en 1637. Reunia m a n u s c r i t o s y formaba colecciones que ponia d e s i n t e r e s a d a m e n t e á disposición de los sabios, lo q u e le valió el título de Procurador general de la literatura q u e le da Bayle. Continuó p r o p a g a n d o los d e s c u b r i m i e n t o s de H a r v e y , Copérnico y Kepler. Aclimató en Francia el gato de Angola, el l a u r e l - r o s a , ol papiro de Egipto, y d i v e r s a s especies de v i ñ a s , r o s a s , j a z m i n e s , etc. Escribió mucho sin p u b l i c a r n a d a . En P a r i s , C a r p e n t r a s , Nimes, Montpelíer, e t c . , existen de este a u t o r m a s de 116 t o m . en 4° a u n i n é d i t o s . BOissonade publicó s u s


PEL

S97

Cartas á Holstenio (Holstenii epístola} ad diversos, 1819, en 8"). P e - K i a n g , rio de la China, riega la provincia de K u a n g - T u n g , pasa p o r Cantón, y d e s a g u a en el S i Kiang, m a s abajo de esta ciudad ; 450 kil. de c u r s o . P e k i n ó P e k i n g (Corte del Norte), ó también K i n g s s e {la capital), capital del i m p e r i o chino y de la p r o v i n c i a de Tc.hi-1¡, en u n a l l a n u r a regada p o r u n afluente del P e i - h o , el Yu-ho, á los 39» 54' 1 3 " lat. N . y 114" 8' 30" long. E . Población, 1,300,000 h a b . P e k i n se divide en dos c i u d a d e s distintas, de forma c u a drada y las dos cercadas de m u r a l l a s ; u n a se llama ciudad imperial ¡King-Tching), y la otra ciudad exterior (Vai-lo-Tching). En la primera, situada al N . , se e n c u e n t r a el palacio imperial. R e u n i d a s a m b a s , tiene 40 kil. de circunferencia. L a m a y o r p a r t e de las calles son e s t r e c h a s , sin e m p e d r a r y las c a s a s no tienen mas q u e un p i s o . Hay t e m p l o s , t e a t r o s , colegios, un o b s e r v a t o r i o c o n s t r u i d o en 1729, la i m p r e n t a que publica las dos g a c e t a s oficiales, e t c . El palacio imperial de v e r a n o ( Y u a n - m i n g - y u e n ) , estaba á 25 kil., y los I n g l e s e s lo i n c e n d i a r o n en 1860. K u b l a i - K a n , nieto de G e n g i s - K a n , fundó la ciudad imperial ó tártara, 1267: la ciudad exterior, ó c i u d a d china, r e m o n t a á la dinastía de los T c h u , hacia 1,100 ánt. de J . C. L o s Manchús se i n s t a l a r o n en P e k i n , 1644. L o s I n g l e s e s y F r a n c e s e s e n t r a r o n en ella en 1860. L o s últimos obtuvieron la restitución de la iglesia abierta p a r a los misioneros en el s i glo x v m . P e l a g i a (SANTA), m á r t i r del siglo iv. A n i v e r s a r i o el 9 de j u n i o . P e l a g i a (SANTA). F u é actriz en Antioquía, y desp u é s de su c o n v e r s i ó n , hizo penitencia en el m o n t e de los Olivos. A n i v e r s a r i o , el 8 de o c t u b r e . P e l a g i o , Pelagius \en b r e t ó n , Morgan), heresiarca del siglo v, oriundo de la Gran B r e t a ñ a , s e g ú n se c r e e , y m o n j e . Hacia el año 400 fué á R o m a , y s o s tenia que si Adán habia m u e r t o , no fué en castigo de s u desobediencia, sino p o r q u e habia nacido m o r t a l ; q u e no existía el p e c a d o original, y que los niños al n a c e r se e n c u e n t r a n en el mismo estado que Adán y E v a á n l e s de pecar," que de este modo lodos los h o m b r e s v i e n e n al mundo sin m a n c h a , y p o r u n e s fuerzo de s u v o l u n t a d y sin el s o c o r r o de la gracia, p u e d e n vivir en cl bien y en la virtud. T r a s p o r t a d a esta doctrina á P a l e s t i n a por Pelagio y al África por su discípulo Celestio, la condenaron v a r i o s concilios (uno de ellos el de Cartagena, 418), y los p a p a s I n o cencio II y Z ó s i m o , y los e m p e r a d o r e s H o n o r i o , T e o dosio II y Valentiniano III. San A g u s t í n combatió t a m b i é n el pelagianismo en d i v e r s o s e s c r i t o s . El semi-pelagianismo, que quería a p r o x i m a r s e á la o r t o doxia, fué asimismo c e n s u r a d o p o r el i l u s t r e o b i s p o . P e l a g i o , n o m b r e de dos p a p a s : PELAGIO l, 555560, nacido en Roma hacia 495. — P E L A G I O II, 5/8-590, nacido también en Roma y de origen godo. P e l a g o n i a , cantón de la Peonía (V. esla palabra). P e l a s g i a , n o m b r e primitivo del Peloponeso y de las diferentes c o m a r c a s h a b l a d a s por los P c l a s g o s . P e l á s g i e o (Golfo), sinus Pelasgicus, formado, al S. E. de la Tesalia, p o r el m a r E g e o . S e p a r a b a la Fliólida de la p e n í n s u l a de Magnesia, y b a ñ a b a á Y o l c o s , Demetriada y P a g a s e s (de donde tomó el n o m b r e de Golfo Pagasético). Hoy es el golfo de Voló. P e l a s g i ó t i d a , comarca de la Tesalia, c u y o s límites han variado m u c h o . Bajo este n o m b r e se c o m p r e n d í a en general el p a í s situado al N . E., s o b r e el curso inferior del P e n e o , y e n c e r r a b a á L a r i s a , Gunos y el valle de T e m p e . P e l a s g o , n o m b r e de dos p e r s o n a j e s fabulosos de la Grecia. El u n o , abandonando el P e l o p o n e s o , 1466 años á n t . de J . C , pobló la Pelasgiótida. El otro enseñó á los Arcadios a alimentarse de bellotas, y fué el padre de L i c a o n . Con este n o m b r e quisieron personificar sin duda la raza de los P e l a s g o s . P e l a s g o s , n o m b r e de un pueblo a n t i g u o , que ha dejado n u m e r o s a s huellas de su existencia en Grecia, Italia, Asia Menor occidental y a u n en E s p a ñ a . L o s Pelasgos formaron la población primitiva de Grecia. En el Peloponeso, que p r i m e r o se llamó Pelasgia, habitaron en su origen la Argólide ó la A r c a d i a ; Foroneo c o n s t r u y ó A r g o s en la primera, en cuyas inmediaciones se l e v a n t a r o n H e r m i o n e , Micenas y Tir i n t o . En la s e g u n d a , q u e e n t o n c e s c o m p r e n d í a la Elida, Licaon, hijo de P e l a s g o , edificó á Licosura, y

PEL

s u s hijos fundaron 27 c i u d a d e s . E n la L a c o n i a , E s p a r t a debia su origen á E s p a r t o n , hijo ó h e r m a n o do F o r o n e o . L a Beocia fué el asiento principal de los P e l a s g o s en la Grecia c e n t r a l . Ojiges c o n s t r u y ó allí varia s c i u d a d e s , uniendo á dicho país el n o r d e s t e de la Á t i c a , á la que llamó Ojigia. La Grecia del N o r t e fué casi exclusivamente pelásgica. En Tesalia e x i s tían desde m u y a n t i g u o , Larisa del P e n e o y L a r i s a C r e m a s t a (Argos Pelasgicum). En E p i r o se h a n d e s cubierto los r e s t o s de "47 ciudades fundadas p o r los P e l a s g o s . F u e r a del continente o c u p a r o n t a m b i é n estos á Greta, B o d a s , p a r t e de las Cicladas, las E s p o r a d a s , y al Norte del m a r E g e o , S c i r o s , I m b r o s , L e m n o s , Samotracia, etc. La invasión Helénica fué fatal para los P e l a s g o s , q u e fueron a r r o j a d o s de Tesalia ó sometidos á la mas dura esclavitud con el n o m b r e de Pene&los, á e x c e p ción de los Enios, P e r r e b i o s , Dólopes, etc. Lo m i s m o sucedió en t o d a s p a r l e s , e s p e c i a l m e n t e en la A r g ó lide, y en la Laconia, donde formaron la clase llamada de los Ilotas. Ú n i c a m e n t e la Arcadia p e r m a n e c i ó pel á s g i c a hasta el fin, á pesar de todas las r e v o l u c i o n e s que se s u c e d i e r o n , y de cuyo país salieron E n o l r o y P e u c e t i o para ir á e s t a b l e c e r s e en la Italia m e r i d i o nal ; P e ó n , q u i e n colonizó el territorio r e g a d o p o r el Axio y el E s t r i m o n (Peonia) ; y E v a n d r o , que fundó á Palanlea en las m á r g e n e s del T í b e r . E n Italia, en donde en t o d a s épocas se h a n mezclado p u e b l o s de distinto origen, se c o n s i d e r a b a como desc e n d i e n t e s de la raza pelásgica á los Óseos y S a b e iios, que se t i t u l a b a n a u c t ó c t o n o s , es decir, h a b i t a n t e s p r i m i t i v o s del p a í s . E n l a s c o s t a s del S. E. de la P e n í n s u l a habia u n a mezcla de P e l a s g o s y de Ilirios, p u e b l o s que p e r t e n e c í a n i n d u d a b l e m e n t e á la misma raza : los Mesapios (Salentinos y Calabreses), Peucetios y Daunios en la Y a p i g i a ; Enotros, Chonos y Morgetas en el Bruccio. Los Sículos y P e l a s g o s t i r r e n o s se e s t a b l e c i e r o n al N. O., en las m á r g e n e s del P o , y s o b r e todo en el Mediodía del A r n o , en donde las i n d e s t r u c t i b l e s m u r a l l a s de Cortona, Agila, P i r g o , Pisa, T a r q u i n i a , etc., a t e s t i g u a n hoy la e x i s tencia de dichos p u e b l o s . — L a misma s u e r t e cupo á los Pelasgos de Italia que á los de Grecia, p u e s los B a s e n a s los s o m e t i e r o n en el N . O., y las colonias helénicas de la Grecia Mayor en el S. E. A l g u n a s t r i b u s , como los Sículos y M o r g e t a s , e m i g r a r o n á Sicilia. L o s sólidos r e c i n t o s de Zaragoza, T a r r a g o n a y S a g u n t o denotan la p r e s e n c i a de los P e l a s g o s en España. E n la costa occidental del Asia Menor, ocuparon todos los países que se extienden d e s d e la Caria al P o n t o E u x i n o . «En esta costa, en frente de S a m o t r a c i a , dice M. Michelet, se elevaba T r o y a , la g r a n ciudad p e l á s g i c a , cuyo fundador D á r d a n o , s e g ú n d i v e r s a s t r a d i c i o n e s , procedia de la A r c a d i a , de Samotracia, ó de Cortona, c i u d a d italiana, formando con esas emig r a c i o n e s fabulosas u n símbolo q u e r e p r e s e n t a la identidad de t o d a s las t r i b u s p e l á s g i c a s . » A d e m á s de s e r la raza pelásgica agrícola é i n d u s t r i a l , se distinguió p o r las m u c h a s ciudades que fundó, c o n s t r u y e n d o m u r a l l a s l l a m a d a s ciclópeas con e n o r m e s p e ñ a s c o s , y que han resistido á la acción del tiempo y de los h o m b r e s . Bevélase la a n t i g ü e d a d de dichas c o n s t r u c c i o n e s , s e g ú n que sean hechas con piedra en b r u t o ó l a b r a d a ; daban el n o m b r e de larisa á las cindadelas que. a c o s t u m b r a b a n edificar en las a l t u r a s . — T a m b i é n les deben los Griegos las b a s e s de su r e l i g i ó n ; los t e m p l o s de Samotracia, Dodona y Eleusis , h a n s o b r e v i v i d o á la m i s m a raza p e l á s gica. P c l a y o , p r i m e r r e y de A s t u r i a s , hijo de Favila y nieto de Chindasvinto. Se cree q u e nació en T u y hacia el año 694 de la era v u l g a r ; fué deudo i n m e diato de R o d r i g o , último rey godo de E s p a ñ a . Se educó y vivió en la c o r t e m i e n t r a s e s t e se m a n t u v o en el t r o n o . E n la batalla del Guadalcte (711), d e s e n v a i n ó por p r i m e r a vez s u espada c o n t r a los Á r a b e s ; d e s p u é s se refugió en Toledo y luego en Mérida, donde c o n t r i b u y ó á l a g r a n defensa de aquella plaza hasta su r e n d i c i ó n . Viendo q u e s u esfuerzo era inútil, marchó á las m o n t a ñ a s de B u r g o s , y trató ú n i c a m e n t e de d e f e n d e r s e . Desde allí paso á A s t u r i a s , dondo se habian ido r e u n i e n d o varios nobles, c o n v i d á n d o l e s á ello la distancia y a s p e r e z a de aquella comarca, y fué aclamado rey el año 718. El W a l í Ayub, que gobern a b a E s p a ñ a á la sazón, envió un ejército n u m e r o s o


598. —

PEL al mando de Alkhamah, acompañado del célebre D o n Opas, prelado de Sevilla, hijo ó h e r m a n o de W i ü z a , que debia servir de mediador para con Pelayo s u antiguo amigo. El indisciplinado ejército cristiano se d e - b a n d ó a p e n a s se aproximó á las m o n t a ñ a s de A s t u r i a s el caudillo A l k h a m a h , y e n t o n c e s el esforzado p r í n c i p e , seguido solo de 4,000 h o m b r e s , se retiró desdo Cangas al m o n t e A u s e v a , y se encerró con 300 leales en u n a ancha cueva del mismo monte llamada e n t o n c e s Santa María de Cavadonga. A p r e s t ó s e á la defensa, y situó á los d e m á s montañeses q u e le seguían en las alturas v e c i n a s , alrededor del estrecho camino y en los b o s q u e s , desdo donde debían arroj a r al fondo p e ñ a s c o s y t oncos de a r b o l e s . Don Opas se llegó á la p u e r t a de la cueva y p r o n u n c i ó un disc u r s o que fué oído con d e s p r e c i o , y para castigar s u traición, mandó Pelayo q u e el y u n m u s u l m á n quo le a c o m p a ñ a b a , fueran precipitados de lo alio de la peña, y esta fué la señal del combale. Las flechas y otras a r m a s q u e los S a r r a c e n o s lanzaban, no acertaban á e n t r a r por la e s t r e c h a boca de la cueva y volvían rechazadas por la peña al estrecho y profundo valle q u e ocupaban los Africanos. Refieren las c r ó n i c a s , q u e fué tan d e s e s p e r a d a la resistencia, q u e m u r i e r o n m a s de 10. ,000 enemigos, entre ellos su general, y en la retirada, una montaña q u e se d e s p r e n d i ó en medio de u n a tempestad q u e se levantó de pronto, causó en ellos nuevas p é r d i d a s . T r a s esla e s p a n t o s a derrota sufrieron otras los Moros en los v a r i o s e n c u e n t r o s q u e tuvo con ellos Pelayo, lo q u e extendió el territorio e s p a ñ o l . S u glorioso reinado duró 19 años, y en t a n largo espacio no tuvo que r e c h a z a r n i n g ú n otro ataque de los S a r r a c e n o s . F a lleció el año 737, en la pequeña aldea do Corao, tierra de C a n g a s . S u s r e s t o s , así como los de s u esposa y h e r m a n a , estuvieron p r i m e r a m e n t e sepultados en la iglesia de S a n i a Eulalia de Belamio. quo él habia fundado á u n a legua de Cangas. H o y r e p o s a n en Santa María de Cuvadonga. P e l e g r e t (TOMÁS), pintor español del siglo x v i , nació en Toledo, estudió en Italia y volvió á España, estableciéndose en Zaragoza. Sobresalió en la p e r s pectiva y fué m u y fecundo en la invención. P e l e n e , u n a de las 12 c i u d a d e s de la antigua Acaya. al E., no lejos de la Siclonia y del golfo de C u r i ó l o ; e r a de origen pelásgico. Cleómcnes, r e y de E s p a r t a , la lomó bacía 225 á n t . do J . C. P e l e o Peleus, padre de Aquíles, era hijo d e E a c o , rey de Egina. H a b i e n d o dado m u e r t e involuntariamente á s u h e r m a n o F o c o , se refugió al lado de Eurilion rey de Ftiótida, y se casó con su hija Antífona, á quien también mató p o r casualidad. Marchó á Yolcos, en donde las calumnias de la reina A s t í damia c a u s a r o n la m u e r t e de Antígono y él mismo e s t u v o á p u n t o de p e r e c e r . Mató á Acaslo, r e y de Yolcos y tomó p o r esposa á Tétis, que fué m a d r e de Aquíles. Como r e y de Ftiót'da lomó parle en la expedición de los A r g o n a u t a s . Sobrevivió á s u hijo, y s e cree q u e fué destronado p o r l o s h i j o s de Acasto. P e l c s t r i i t a , isla de Venecia entre el Adriático y las L a g u n a s , tiene 10 kil. de largo y 1 V de a n c h o . Cap., lo ciudad del mismo n o m b r e , cn el centro de la isla, con 7,000 h a b . 2

P e l e t (JUAN SANTIAGO GERMÁN, b a r ó n D E ) , g e n e r a l ,

nació en Tolosa (Francia), 1777 entró en el cuerpo de i n g e n i e r o s del ejército en 1800. En 1805-1806, s i r vió bajo las i n m e d i a t a s ó r d e n e s de Masena en Italia, en A u s t r i a , 1809, y en P o r t u g a l , 1810-1811 ; en la campaña de Rusia ascendió á coronel, y á general de división en la de Alemania, 1 8 1 3 ; en W a t e r l o o d e fendió la posición de P l a n c h e n v i l . E n tiempo de la R e s t a u r a c i ó n se ocupó en escribir las g u e r r a s en que habia tomado p a r t e ; en 1830 fué promovido á teniente general y n o m b r a d o d i r e c t o r general del depósito de la g u e r r a , m e j o r a n d o el servicio de dicho r a m o . Cont r i b u y ó á publicar el mapa topográfico de Grecia, tomó parle en los q u e s e ejecutaron en Argel, y s o b r e todo en el mapa de Francia, llamado del E s t a d o m a y o r , 1833, e t c . En 1831 fué n o m b r a d o diputado por Tolosa ; p a r de Francia desde 1837 ; en 1818 fué p r e s i e n t e del Comité de la defensa nacional, y en 1852 i n g r e s ó en el S e n a d o . Falleció en 1858. — Publicó v a l i a s Memorias en W Espectador militar, y otras Memorias sobre la gu'eH^tktde 1809, 4 tom. en 8 ° ; Introducción á las campañas de Napoleón de 1805 á 1809, 3 t o m . en 8 ; Introducción á las Memorias militares relativas á la sucesión de España en el

PEL

reinado de Luis XIV, 9 tom. en 4°, con atlas, e t c . P e l e t i e r (SANTIAGO), escritor francés, nació en el Mans (1517-1582), i n g r e s ó m u y j o v e n a u n en la sociedad de Margarita de Navarra, fué secretario de Renato du Rellay principal del colegio de Rayen* ; p e r m a neció algún tiempo en casa dol i m p r e s o r V a s e o s a n para r e f o r m a r la ortografía, estudió con ahinco la medicina, y p o r último fué principal en ol colegio del Mans. E n t r e s u s poesías son notables : el Arte poética de Horacio, los d o s p r i m e r o s cantos de la 0 7/sea, el p r i m e r o de las Geórgicas, el Arle poética francesa, el poema la Saboya; tamb en escribió el Di'dogo de ortografía y pronunciación, Poiliers, 1550, en 8 ° ; la Aritmética, el Algebra, etc.; y por último, In Euclidis Elementa geométrica demonstrationum, Hb. VI, en fol., 1557, libro i m p r e s o varias v e c e s , traducido al francés, y m u y popularizado d e s pués. P e l e t i e r (JULIÁN), s o b r i n o del anterior, nació en Maine hacia 1535, murió d e s p u é s de 150,!, r e c t o r en el colegio de N a v a r r a , 1576; doctor en teología, 1580, sucedió á su tio J u a n Peletier en el curato de S a n tiago de la Carnicería en P a r i s , 1583. F u é uno de los principales j e f e s de la Liga, y en la noche del 14 al 15 de noviembre de 1591, p r e p a r a r o n los Diez y Seis cn s u casa el golpe de E s t a d o c ntra los p o l í ticos, siendo lo víctima su p r e s i d e n t e R r i s s o n . A p e sar de s u a r r e p e n t i m i e n t o y de los elogios q u e dedicó á E n r i q u e I V , tuvo q u e salir de P a r i s en abril de 1594. P e l e w , P i t i l l o s , archipiélago de la Micronesia, al O. de l a s islas Carolinas, al E. de Mindanao, entre los 0° 53' y 8" 9' lat. N , y los 127° 39' y 133" 39' long. E . — T e r r e n o fértil, b a t a t a s , árbol del p a n , cocoteros, madera de é b a n o , é i n m e n s o s b o s q u e s do b a m b ú s . — F u é d e s c u b i e r t o por los E s p a ñ o l e s en 1710; el inglés W i l s o n naufragó allí en 1783. P e l l i a m (Sir ENRIQUE), h o m b r e de Estado inglés, nació en 1094: fué primero colega de W a l p o l e , c o n t r i b u y e n d o d e s p u é s á derrocarlo en 1742. Ayudado p o r su h e r m a n o mayor el d u q u e de Newcaslle, apartó del poder á lord Carteret, y e n t o n c e s comenzó « el reinado de los Pelliam, » como dice Maeaiilay, en cuyo tiempo gozó Inglaterra de u n sosiego inesperado, 1744-1754. Pelliam redujo el interés de la deuda nacional del 4 p o r 100 al 3 . Falleció en 1754. P é l i a s , hijo de N e p t u n o y de Tiro, h e r m a n o de Neleo, u s u r p ó el trono do Y'olcos ol h e r e d e r o legí i ni o Eson, y olejó á J a s o n , hijo do e s t e , p o r m e d i o ' d e la expedición de los A r g o n a u t a s . Condenado á m u e r t e por los artificios de Medea, que obligó á las Pcliadas, sus h i j a s , á dividirle en p e d a z o s y echarle á cocer para devolverle la j u v e n t u d , le v e n g ó luego s u hijo Acasto. P e l i g n o s , Peligni, p u e b l o de la antigua Italia (Samnio), en l a s m o n t a ñ a s del Apenino , "entre los F r e n t o n u s ol E., los S a m n i t a s p r o p i o s al S . , los Marsos al O., y los Marrucinos al N . Con los dos ú l t i m o s y los V e s t i n o s formaban la Confederación Marsa. L a s ciudades eran Sulmo, y particularmente la plaza fuerte de Corfmio, al S . del A l e r n o . E r a n de raza sabelia. L o s R o m a n o s los sometieron en 291 ánt. de J . C , pero volvieron á aparecer en la Guerra Social en la q u e fué Corfinio la capital de los I t a lianos con el n o m b r e de Itálica, 9 ) . S u territorio corresponde h o y al N . O. de la provincia de Chieli. P e l i g r o s o (Archipiélago). V. POMOTÚ. P e l i o n , cadena de m o n t a ñ a s de la Grecia antigua (Tesalia), que se extendia del N . O. al S. E . , entre el lago Bebéis y el golfo de Magnesia, al O., y ol mar Egeo al E., en la península do Magnesia. Se uniu con el Ossa por ol N . , m i e n t r a s q u e por el S. paréela j u n t a r s e con las m o n t a ñ a s do la isla de Eubea. Hoy so llama Plcsidbí, a u n q u e otros le dan el nombro do Petra, Tiene 1.070 metros de altura. P e l i s s a n e , villa del distrito y á 30 k i l . N . O. de Aix (Bocas del Ródano, Francia). Seda, rubia y aceite. Patria de E s m c n a r d o ; 1.900 hab. Pelissier

(AMARLE J U A N SANTIAGO), d u q u e de Ma-

lakoff, mariscal de F r a n c i a , nació en 1794, en Mar o m m e (Sena Inferior). En 1815 solió de la Escuela militar de S a n Cyr, tomó parle en las expediciones de España, de Morea y de Argel en tiempo de la R e s t a u r a c i ó n . El gobierno do Julio le envió á Argel en 1839. en donde Pelissier, nombrado comandante 1842, m a n d ó el ala izquierda en la batalla do Isly, 1844. E n c a r g a d o de atacar á los Árabes del Dahra,


PEL

599 —

los asfixió, con h u m o de paja, en una caverna q u e les servia de a s i l o ; la opinión pública se conmovió con esle s u c e s o , a u n q u e el g o b e r n a d o r general B:igeaud tomó s o b r e sí la responsabilidad. Pelisier fué n o m b r a d o poco d e s p u é s mariscal de c a m p o , 1840, y en 1850 general de división. Al o c u r r i r los a c o n t e c i mientos de diciembre de 1851, ejercía interinamente el cargo de g o b e r n a d o r g e n e r a l ; u n año elespues tomó á viva fuerza á L a g h u a t , llave del S a h a r a a r gelino, d i c i e m b r e , 1852."En la g u e r r a de Crimea m a n d ó el p r i m o r cuerpo de ejército delante de S e bastopol, febrero 1855; en mayo reemplazó al general C a n r o b e r t , y dio u n impulso extraordinario á las o p e r a c i o n e s ; el 7 de j u n i o se apoderó del Mamelón V e r d e , pero su ataque c o n l r a la t o r r e de Malakoff el 18 de j u n i o tuvo mal éxito; el 16 de agosto derrotó á los R u s o s en T r a k t i r , y p o r fin c o n s i g u i í t e m a r á Sebastopol el 7 de s e t i e m b r e . F u é r e c o m p e n s a d o con los títulos de mariscal de Francia, 1855. d u q u e de Malakoff, 1856, y con una dotación de 100,0'0 francos de r e n t a s , t r a n s m i s i b l e á su descendencia m a s culina, I b 5 7 ; en 1858-1859 fué enviado á I n g l a t e r r a corno embajador. D u r a n t e la g u e r r a de Italia, 1859, mandó el ejército de observación en l a s orillas del Rin. Desempeñó las funciones de gran canciller de la Legión de honor, y d e s p u é s fué n o m b r a d o g o b e r n a d o r g e n e r a l de. Argel, n o v . de 1860, en cuyo cargo falleció en mayo de 1864. P é l o p s , hijo de T a ñ í a l o , r e y de Frigia, quien le mandó matar y le sirvió á los d'uses en u n festín, pero J ú p d e r le devolvió la vida, dándole u n h o m b r o de marfil en lugar del q u e Céres habia comido. D e s terrado d e s p u é s , marchó á Tesalia y d e s p u é s á Elida, q u e quitó al rey E n o m a o , 1284 á n l . de J . C , y fué dueño de la mayor parte del p e l o p o n e s o , al q u e dio su n o m b r e ; tuvo varios hijos, e n t r e ellos A r e o , Tiesfe, Piteo, T r e z e n o , E p i d á u r o (los Pelópi las), e t c . P e l í i p i d a s , g e n e r a l , nacido en T é b a s de una familia noble y rica, fué u n o de los jefes del partido p o p u l a r . S e refugió en Atenas cuando el e s p a r t a n o F é b i d a s ocupó ia Cadmea, 382 á n t . de J . C , y allí fraguó la conspiración q u e dio la libertad á T é b a s , 379. Comenzó p o r ejercitar á s u s c o n c i u d a d a n o s en n u m e r o s o s c o m b a t e s parciales, y en la j o r n a d a decisiva de L e u c l r a mandó el batallón s a g r a d o , 3 7 1 ; invadió el Peloponeso con E p a m i n o n d a s , y á s u vuelta consiguió librarse rio una sentencia q u e recayó s o b r e él, 369. F u é enviado á Tesalia c o n l r a Alejandro de F e r e s , y á Macedonia conlra el u s u r p a d o r Tolomeo, 368. En su segunda intervención fué m e n o s afortunado, p u e s Alejandro de F e r e s le hizo p r i s i o n e r o , 367. E p a m i n o n d a s fué á libertarle á la cabeza de un ejército. F u é á Persia como embajador, por cuyo medio c o n s i guió la alianza de Arlajerjes Mncmon con T é b a s , se p r e s e n t ó por torcera ve'. en Tesalia y derrotó en Cinoscélalus á Alejandro do F e r e s , pero m u r i ó p e r s i g u i e n d o al e n e m i - O . 3ii'i. P e í ' « p i d a s . V. P É L O P S .

P e l o p o a c s » , península de la Grecia antigua, q u e se "unía al N . E. con la Helada p o r el islmo de Corinlo, e n l r e el golfo de osle n o m b r e al N . , el m a r Jónico al O., el m a r Egeo y el golfo S a r ó n . e o al E., y el m a r de C r e t a al S. Comprendió 8 regiones : en el centro Arcadia, y en el litoral Sicionia y A c a r a (primitivamente Egialea], al N . , Elide al N . O., Mésenla al S. O., Laconia al S . E., Argólide al E., y Corintia al N . E. P r i m e r o fué llamada Pelasgia, Argos, Apia, y por último P é l o p s (V. este nombre) le dio el do l'eloponeso ó isla do Pélops, 1284 á n l . ríe J. C. Los Pelasgos la poblaron y luego la invadieron Iros tribus helénicas : los J o n i o s , q u e se establecieron en Egialea; los Eolios en Corintia, Elide y Mesenia, y los Aqueos en Laconia y Argólide. En 1104 llegó la cuarta tribu helénica, c o m p u e s t a de los Dorios, quo se apoderaron de la Mésenla, de la Laconia, Argólida y Corintia. L o s A q u e o s , q u e fueron expu.sados, emigraron á Egialea, á la q u e dieron s u nombre después"de a r r o j a r do olla á los J o n i o s , m a s á pesar de todas e s t a s r e v o l u c i o n e s , la Arcadia continuó perteneciendo á b s P e l a s g o s . El Peloponeso sufrí "> sucesivamente la Influencia'de E s p a r t a y do la liga aquea, pero formando diversos E s t a d o s hasla que fué conquistada por los R o m a n o s . Desdo el siglo x u lomó el n o m b r e de Morea. V. G B E C I A , para la geograiía física. P e l o p i m c s o (Guerra d e b , n o m b r e de la lucha que sostuvo Atenas contra E s p a r l a , 431-404, á n l . do J . C ,

PEL

c u y a s c a u s a s fueron la rivalidad de l a s d o s r e p ú blicas, el despotismo de A t e n a s s o b r e s u s aliados, y por motivo la disensión e n t r e Corcira y C a r i n o , 432. Se declararon en favor de Atenas, Platea, la m a y o r p a r l e de las islas y de las colonias, e t c . , y E s p a r l a tuvo por aliados lodo el P e l o p o n e s o (excepto Argos y la Acayal, la Lócride, la Fó'eidc, la B e o d a , M e g i r a , e t c . — De 431 á 421 se s e ñ a l a r o n las h >slw lldades por m u t u a s depredaciones , I n s t a q u e el e s p a r t a n o Brási las lievó la guerra á la Calcidica: á la cabeza de los A t e n i e n s e * estuvieron Feríeles, Cleon y luego Nicias. — De 421 á 413 pelearon las d o s r e p ú blicas r i v a l e s en el P e l o p o n e s o , en donde los E s p a r tanos vencieron á los Argianos en Manlinea, 4IÜ; d e s p u é s en Sicilia, d o n l e los A t e n i e n s e s a t a c a r o n á S i r a e u s a , á la que salvó el e s p a r t a n o Gilipo. — P o r último, de 412 á 404, d e s p u é s de haber vencido los A t e n i e n s e s , primero con Alcibiades, y d e s p u é s c o n los g e n e r a l e s de las A r g i n u s a s . fueron d e r r o t a d o s á su v e z p o r L i s a n d r o en la batalla naval de E g o s P o t a m o s ; Atenas cayó en poder de su enemiga, y s u p r e p o n d e r a n c i a pasó á E s p a r l a . T u c í d i J e s y J e n o fonte, escribieron la relación de esta g u e r r a q u e tan d e s a s t r o s a fué para la Grecia. P e l o r o (Cabo!, Pelorivn promonlorium, al N . E, de Sicilia. — Hoy se llama cabo Faro. P e l o r i a s , fiestas de Tesalia, i n s t i t u i d a s en h o n o r de Pelorio, quien llevó á Pelasgo la noticia de q u e las aguas del Peneo h a b i a n c e s a d o d e i n u n d a r el valle del T e m p e . P e l o u z e (TEÓFILO JULIO), químico francés, nació en Valo¡¡,nes (Mancha. 1807-1807). discípulo é i n t e r n o de farmacia en la S a l p e t r i e r e ; se aficionó á G a y L u s s a c , y por espacio de a l g u n o s a ñ o s no salló de s u l a b o r a t o r i o . F u é profesor de química en Lila, 1830, hizo c u r i o s o s esludios s i b r e el azúcar de remo a c h í ; s u s t i t u t o do G a y - L u s s a c en la clase de química de la Escuela politécnica, l l e g i á c o n t a r s e en el primor r a n g o de los quími os, en p a r t i c u l a r á c a u s a de s u s i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e los c u e r p o s o gánicos, en compañía de M. J u s t o L i e b i g ; en ltK¡7 ingresó en la Academia do Ciencias. E n s e g u i d a fué s a p i e n t e de T h e n a r d en el "olegio de F r a n c i a , r e e m p l a z á n d o l e algún tiempo d e s p u é s , y en 184S fué n o m b r a d o p r e s i d e n t e de la comisión de m o n e d a s . S u s n u m e r o s o s é i m p o r t a n t e s trabajos se i n s e r t a r o n en los Anales de física y química. J u n t o con M. F r e m y escribió u n Tratado d e química general, 1853-56, 6 l o m . on 8 , del q u e p u blicó un Compendio en 1859. 3 vol. en 12". U

P c l s t A x n n i s ) , poeta bol n d ' S , natural de Amstei'T dain, falleció en 1681 ; fué uno de los, jefes principales de una escuela que imitaba á los e s c r i t o r e s f r a n c e s e s . Ha llegado hasta n u e s t r o s dias s u tragedia iniitulada : ta Muerte de Dido, el Arle poética de Horacio, acomodada al tiempo p r e s e n t e , u n p o e m a , Del Uso y del Abuso di l teatro, e t c . P e l t a , p e q u e ñ o e s c u d o r e d o n d o , p r i m i t i v a m e n t e de c u e r o , q u e fué el a r m a defensiva de ias A m a z o n a s , de los T r a c i o s , y d e s p u é s de ciertos infantes g r i e g o s , q u i e n e s r e c i b i e r o n p o r e s t a causa el n o m b r e d e p e l t a s t o s . P e l t a s t o s . V. P E L T A .

P e J t i e r (JUAN GAUBIEL). periodista, nació en N a n t e s ó en s u s c e r c a n í a s ; se dio á conocer en 1789 por un folleto intitulado, loa Actos de los Ap istolcs. dirigido c o n tra la Asamblea C o n s t i t u y e n t e . En 1792 se refugió en L o n d r e s y p u b l i e i allí el Ambigú, 18J0-18I9, p e r i ó dico en donde dirigía al cónsul Bonaparle rudos a t a q u e s ; ci a j o Peitier en justicia, fué s o ' o condenado á una mulla insignificante, gracias á su defensor Mackinlosh En la época de la Restauración volvió á Francia y murió en 1825. Cítanse en re s u s e s c r i t o s : Ultimo Cuadro de Paris ó Hesúmen de la revelación del 10 de agosto y del 2 de se ieinbre, 2 t o m . en ti"; Correo do Europa y Correo do Londres, 179'i-i7J5, 2 tom. en 8"; Paris desde 1704 hasla 1802, 35 vol. en 8", e t c . P e l u s a , Pelusicum, ciudad del a n t i g u o Egipto, al N. E.. s o b r e el Mediterráneo, y á la e x t r e m i d a d m a s oriental de las siete bocas del N ü o . P r i m e r o se llamó Avaris, y en ia E s c r i t u r a se la da el n o m b r e de Sin. F u é desde su origen el baluarte dei Egiplo contra las i n v a s i o n e s del N. E . ; Psainélicojwisx) guarnición en ella. — Hoy ocupa su piu^^ftWclvidaá de Tineb, al E . de P u e r t o Said. — El afmgíio brazo ó boca P E L U SIACA del Nilo es h o y día un canal obstruido con el cieno del rio y tributario del lago Menzaleh. — N a poleón creó á Mongo conde de Pelusa.


P e l v é . V . PELLEVE. P e l v i . V . PEHLVI. P e l v o u x , c ú s p i d e d e las m o n t a ñ a s del Delfinado, en el centro del Oisans, al S. E . del Pico de E c r i n s (Altos Alpes). S u altura es de 8,934 m e t . P e l z e l (FRANCISCO MARTIN), historiador bohemio, nació en Reichenau (1735-1801), profesor en P r a g a , escribió m u c h a s o b r a s s o b r e la historia y la lengua d e Bohemia : Historia de Bohemia, 2 t o m . en 8»; el Emperador Carlos VI, rey de Bohemia, 2 partes en 8»; Biografía de los jesuítas sabios oriundos de Bohemia, Moraría, Silesia ; Vida de Wenceslao, rey de Bomanos, 2 l o m . en 8 ; Principios de la gramática bohemia, e t c . , etc. P e l l a , ciudad de la antigua Macedonia (Ematia), cerca de la ribera izquierda del Eoidáico, al S. E . de E g e s , á la q u e reemplazó como capital. P a t r i a de Filipo II y de Alejandro el G r a n d e . Hoy Yenidjeh. — E n la antigua P a l e s t i n a (Perea) habia una ciudad del mismo n o m b r e , á 20 kil. S. E . de Bethsan, sobre u n t o r r e n t e tributario del J o r d á n . P e l l e g r i n (SIMÓN JOSÉ), poeta, francés, nació en Marsella(1663-1745).Religioso servita,se secularizó d e s p u é s , y se dedicó en P a r i s á escribir madrigales y felicit a c i o n e s para el público que necesitaba s u s servicios. Trabajó para los t e a t r o s , en especial para la Opera cómica. Publicó asimismo s u s Poesías cristianas, en 8 ; Nuevas Navidades, y arregló la Biblia según aires de ópera, 1705, y aun la Imitación de Jesucristo, 1727. P e l l e g r i n i , Pellegrino, llamado T i r a l d i ó P e l l e g r i n o de Bolonia, arquitecto y pintor, nació en B o lonia (1527-1600). Como pintor sobresalió en el desn u d o , gracias al estudio que hizo de Miguel Ángel. S a n Carlos Borromeo le llamó á Milán, en donde c o n s t r u y ó varios edificios. Viajó p o r España, y decoró el Escorial, pasó luego á Genova, en donde c o n s t r u y ó la casa de j e s u í t a s profesos, q u e es su obra m a e s t r a . P e l l e g r i n i (DOMINGO), llamado también T i b a l d i , h e r m a n o del precedente, nació en Bolonia (1541-1582), fué pintor y arquitecto, y a d e m á s g r a b ó al agua fuerte. P e l l e g r i n i (CAMILO), historiador italiano, nació en Cápua (1598-1663), escribid : Historia principum Longohardorum , en 4 ° ; Antichila di Capua, 1651, en 4°, e t c . P e l l e g r i n i (ANTONIO), p i n t o r , nació en Venecia, (1675-1741); pintó u n o de los techos de la Gran B i blioteca de P a r i s . P e l l e g r i n o d e S a n D a n i e l o (JUAN MARTIN d e U d i n a , llamado), p i n t o r italiano, vivió en la corte de Alfonso, duque de F e r r a r a , y murió en 1546. P e l l e g r i n o d e M ó d e n a , pintor italiano, n a t u r a l de M ó d e n a ; fué u n o de los mejores discípulos de Rafael, y murió asesinado en 1523. P e l l e r i n ( J o s É ) , n u m i s m a t á t i e o nacido e n Marly.cerca de V e r s a l l e s (1684-1782); estuvo empleado en el ministerio de Marina hasta 1745. Vendió su gabinete á L u i s XVI, 1776, q u e contenia 32,500 m o n e d a s . Contribuyó mucho á los p r o g r e s o s de la numismática s u Colección de monedas, 10 t o m . en 4° con láminas, catálogo razonado de s u propia colección. P e l l e r i n (El), cabeza de cantón del distrito, y á 28 kil. S. E . de Paimbceuf (Francia), en la orilla izquierda del L o i r a . E n dicho p u n t o se detienen los b u q u e s de elevado tonelaje. S e hace activo c a b o t a j e ; 1,779 h a b . P e l l e t a n (FELIPE JUAN), cirujano, nacido en P a r i s , (1747-1829), se distinguió p o r s u s operaciones en el Holel-Dieu, en donde reemplazó á Desault, 1795. y como profesor en la Escuela de Medicina. Se conserva s u Clínica quirúrgica, 3 tom. en 8°, 1818. P e l l e t a n (PEDRO), físico, hijo del precedente, n a ció en P a r i s , 1782-1845, profesor de física medical en P a r i s . Escribió u n Tratado de física general y medical, 1831, e n 8 ° ; Diccionario de química medica], 1822-23, etc. P e l l e t i e r (Luis L e ) , benedictino, nació en Mans (1663-1733), dejó u n b u e n Diecionario de la lengua bretona, P a r i s , 1752, en fol P e l l e t i e r (ROBERTO MARTIN E e ) , nació en Rouen (1682-1748), canónigo, escribió u n a Historia de los condes de Champaña y de Brie, 1753, 2 v o l . en 12°, que publicó L e v e s q u e de la Ravalliere. P e l l e t i e r (AMBROSIO), genealogista, nació en P o r c i e u x (Lorena, 1703-1758), b e n e d i c t i n o d e S a n Vanne, dejó un Armorial general de Lorena y de Barrois, N a n c y , 1758, e n fol. o

o

PEL

— 600 —

PEL

P e l l e t i e r - V o l m e r a n g e s (BENITO), autor drama-, tico, nació en Orleans (1756-1824), compuso varias piezas m u y aplaudidas : El Deber y la Naturaleza, 1799; Clemencia de Valdemaro, e t c . ; la m a s célebre es el Casamiento de un capuchino, 1798. P e l l e t i e r (BELTRAN), químico, nació en Bayona (1761-1797); estudió en P a r i s , 1778, con Darcel, quien dio la iniciativa para el colegio de F r a n c i a . Pelletier fué p r o f e s o r de química en la Escuela politécnica. E n t r e s u s n u m e r o s o s trabajos se citan s u s i n v e s t i gaciones s o b r e la formación del ácido muriático o x i genado, sobre el fósforo y los fosfuros metálicos. Perteneció al Instituto desde s u creación. Se lian reunido la m a y o r parte de s u s escritos bajo el título de Memorias y observaciones de química, 1798, 2 vol. en 8 . Murió haciendo experiencias sobre el cloro. P e l l e t i e r (PEDRO JOSÉ), químico, hijo del anterior, nació en Paris (1788-1843), fué director adjunto de la Escuela de Farmacia. Descubrió la mayor p a r t e do las bases salificables. La invención del sulfato de quinina, cuyo secreto n o quiso r e s e r v a r s e , lo valió un premio de 10,000 fr. q u e le concedió la Academia de Ciencias. Cítanse entre s u s obras las Investigaciones sobre la ipecacuana (con Magendie), sobre la cochinilla, sóbrela materia verde de las hojas, sobre la acción del ácido nítrico, sobre la quina (con C a ventou), e t c . P e l l e t i e r d e S a i n t - F a r g e a u ( E e ) . V . LE PELo

LETIER.

P e l l e v é ó P e l v é (NICOLÁS d e ) , prelado, nació en J o u y en J o s a s , cerca de Versalles (1518-1594). Obispo de A m i e n s , 1552, arzobispo de S e n s , 1564, cardenal en 1570, se adhirió á las doctrinas u l t r a m o n t a n a s en el concilio de T r e n t o , y p a s ó 20 años en Roma, 15721592; fué uno de los a u t o r e s de la Liga, 1585; a r z o bispo de Reims en 1592, presidió el clero en los E s tados g e n e r a l e s de 1593, y murió de sobresalto cuatro dias d e s p u é s de la entrada de E n r i q u e IV en P a r i s , 26 de marzo, 1594. P e l l e w (EDUARDO). V. EXMOUTII. P e l l i c e r (JUAN ANTONIO), nació en Valencia ( E s paña, 1738-1806), bibliotecario de Carlos I I I , escribió : Ensayo de una biblioteca de traductores españoles, 1778; Disertaciones, Vida de Cervantes, e t c . P e l l i c i e r ó P e l l i s s i e r (GUILLERMO), prelado y diplomático, nació en Mauguio, cerca de Montpellíer, hacia 1490. Obispo de Maguelone, 1529, obtuvo de P a u l o III la traslación de s u silla episcopal á Montpellíer, 1536. E m b a j a d o r en Venecia, 1540-1547, a d q u i rid m u c h o s m a n u s c r i t o s orientales que hoy so hallan en la Biblioteca nacional. Murió en 1568. S u s A otas s o b r e Tácito sirvieron á B r o t i e r . P e l l i c o (SILVIO), poeta y literato italiano, nació en S a l u c e s , 1789, de u n a familia acomodada : primero fué profesor de francés en la Escuela de los h u é r fanos militares de Milán, 1810-1814, y d e s p u é s p r e ceptor de los hijos del conde P o r r o . Entonces dio á luz s u tragedla intitulada Francisca de Rímini, que fué acogida con aplauso. E n seguida fundó el Conciliador, periódico literario que d e s a g r a d ó al A u s t r i a , 1819; s u s r e d a c t o r e s fueron p e r s e g u i d o s como s o s p e chosos de c a r b o r a n i s m o , 1820, y Pellico, preso en Milán, luego en Venecia, fué condenado á m u e r t e , 1822; m a s habiendo sido conmutada s u pena en 15 años de carcere duro, en Spielberg, fué a m n i s tiado en 1830. D e s p u é s vivió retirado en Turin, donde falleció en 1854. S e c o n s e r v a n 7 tragedias del género de las de Alfieri, así como los Cánticos y Poesías inéditas, etc. En prosa escribió : De los Deberes de los hombres, y la relación de s u cautiverio con el título de Mis Prisiones, 1833. También se han publicado las Cartas de Silvio Pellico, que fueron traducidas ol francés por de Latour, 1857, en 8«. T

P e l l i s s o n (PABLO), literato, nació en 1624, de pad r e s p r o t e s t a n t e s . Llegado á P a r i s , se dio á conocer por una Historia de la Academia francesa, 1653, en 8°, y otra n u e v a edición que publicó M. C. L i vet, 2 vol. en 8°, lo que le valió s u admisión en dicha corporación. Desempeñó d i v e r s o s cargos, entre otros el de oficial primero de secretaría, 1657, en la época de F o u q u e l , cuya caida, 1661, fué causa de estar p r e s o d u r a n t e 5 años en la Rastilla, en donde compuso tres Discursos en defensa del ministro en desgracia. Vuelto á la libertad en 1666, siguió á L u i s XIV en la expedición del F r a n c o Condado, en donde adquirió el título de historiógrafo, 1608. Habiendo a b j u r a d o en 1670, se le confió la administra-


PEN

601 —

cion de la caja destinada á la c o n v e r s i ó n de los h e r e j e s , falleciendo en 1693. S e cita s u Historia de Luis XIV hasta 1652 íel libro X, q u e abraza desde 1672 á 1678, e s obra de Racine); Carlas históricas, en 1 2 ° ; Reñcxiones sobre las diferencias en materias religiosas, 4 v o l . e n 12°, en l a s q u e s e e n c u e n t r a s u correspondencia con Leibnitz, e t c . V . MARCOU, Estudios sobre Pellisson, 1859. P e l l o u t i e r (SIMÓN), historiador, nació en 1694, en Leipzig, de una familia de refugiados franceses. F u é pastor de la Iglesia francesa de Berlin, en donde falleció, 1757. S e cita s u Historia de los Celtas, sobre todo la segunda edición, P a r i s , 1771, 2 tom. en 8°, ú 8 tom. en 12°. P e í n a n o s , Pamani, pueblo de la Galia bélgica, e n los b o s q u e s de l a s A r d e n a s , cliente de los T r e v i r o s . P e m b a , isla de África, en la costa de Z a n g u e b a r , al N . de Zanzíbar, de la cual d e p e n d e . E s t á habitada por Árabes. P e m b r o k e , condado de I n g l a t e r r a (Gales), al S . 0 . , entre el d e Cardígan al N . , y el d e G a e r m a r t h e n al E., y los ¿anales de S a n J o r g e al N . O. y al O., y de Brislol al S . Superf., 159J160 h e c t . ; población, 96,000 h a b . — Ciudades, Pembroke, capital del c o n dado ; Milford, S a n David's, e t c . — Hulla. Casta de ganado v a c u n o q u e lleva el n o m b r e del condado. P e m b r o k e , ciudad de Inglaterra (Gales), capital del condado de s u n o m b r e , en medio de la ensenada de Milford, á 355 kil. O. de L o n d r e s ; 10,000 h a b . — A r senal y astillero para la marina militar. P e n , en lengua céltica significa cabeza, cima, de donde deriva el n o m b r e de Alpes peninos ó Apeninos, que quiere decir Alpes de altas cimas. P e n a t e s . V . LARES.

P e u a u d (CARLOS), marino francés, fallecido en 1S64. Exploró la Cazamancia en 1851, siendo capitán de navio; en 1853 ascendió á vicealmirante y en 1855 tomó p a r t e en l a s operaciones a n g l o - f r a n c e s a s contra Svveaborg. Penee.

V . PENIQUE.

P e n e o , villa de Chile, en el depart. de Coelemo, situada en la orilla S. E . de la gran b a h í a de T a l c a g u a n o , á 13 k i l . E . del puerto de este n o m b r e y 14 al N . d e Concepción. Tiene al frente la isla d e Q u i n q u i n a ; 600 hab. — Minas de hulla. P e n e h a u d (MIGUEL ROBERTO), a r q u i t e c t o , nacido en Poitiers (1772-1832), fué n o m b r a d o director de o b r a s públicas en Marsella, 1803, en donde c o n s t r u y ó el lazareto, el hospital de. la isla de R a l o n n e a u , el arco de triunfo de la puerta de Aix, varios paseos, etc., y p o r último el palacio de j u s t i c i a . P e n d e n i s a , Pendenissum, fortaleza del A m a n o (Coniagena), al S . O. de S a m o s a t a , de la q u e se a p o deró Cicerón siendo p r o c ó n s u l de Gilicia, 31 á n t . de J . C. P c n d j a b ó P u n j a u b (en s á n s c r i t o país de los 5 rios), n o m b r e de la parte media del valle del Idon que riegan este rio y el Djelam, el Tchenab, elRavi y el Sulledjo, s u s afluentes ó subafluentes de la izquierda. L l á m a s e también P e n d j a b á u n gobierno del I n d o s t a n inglés (presidencia de Calcula)^ situado al N . 0 . , e n l r e ef Afganistán al O., el Himalaya al N . E . , el Gerval y el R a d j e p u t a n a al S . E . Comprende el antiguo país de l o s S e i k e s y el Afganistán inglés. Ciudades, Labore, c a p . , A m r e t s i r , Multan, L u d h i a n a , Atlok, P e i c h a w e r , e t c . P e n d j n a b ó P e n d j i n a b , n o m b r e q u e s e da á la reunión del T c h e n a b y el S u t l e d j e . El P e n d j n a b desagua en el Indo en Mittan. P e n d l e t o n , ciudad de I n g l a t e r r a (Lancáster), es como u n arrabal de Manchester. P e n d ó n y c a l d e r a , privilegio q u e otorgaban l o s reyes á los ricos h o m b r e s de Castilla cuando le auxiliaban con su g e n t e de guerra ; cuyo privilegio c o n sistía en ostentar, p r e c e d i é n d o l e s , como divisa propia, su pendón ó e s t a n d a r t e en señal de q u e podian levantar ó a r m a r g e n t e , y la caldera e r a el emblema de q u e la mantenían á su costa. P e n d r a g o n . V . PENTEYRN.

P e n e l l a , población de P o r t u g a l , en la provincia de Boira, á 30 k i l . S . E . de Coimbra ; 3,700 h a b . P e n e d o , ciudad d e l Brasil, en la provincia d e P e r nambuco. cerca de la orilla izquierda del S a n F r a n cisco. Comercio b a s t a n t e a c t i v o ; 5,000 h a b . P e n é l o p e , mujer de U l í s e s , r e y de Haca, y madre de Telémaco, sobrina de Tíndaro, r e y de Esparta, p o r su padre Icario. D u r a n t e la larga ausencia de s u e s -

PEN

p o s o , q u e m a r t l i ó al sitio de Troya, fué asediada p o r m u l t i l u d de p r e t e n d i e n t e s . E n t o n c e s p r o m e t i ó q u e c u a n d o concluyese u n velo q u e se p u s o á tejer y q u e d e s t i n a b a á los funerales del hijo de L a e r t e s , t o m a r í a u n o de ellos p o r m a r i d o ; pero durante l a noche d e s hacía el trabajo hecho p o r el dia, con lo cual los p r e t e n d i e n t e s quedaron defraudados en s u s e s p e r a n zas. A l g u n o s escritores griegos, sin e m b a r g o , h a n dicho q u e no fué fiel á Ulíses, y q u e d e s t e r r a d a p o r él, fué á morir á Mantinea. P e n e o , Peneus, n o m b r e de d o s p e q u e ñ o s r i o s de la antigua Grecia : 1° El PENEO de Tesalia, h o y Salembria, q u e nacia en la reunión del P i n d ó y de l o s m o n t e s C a m b u n i e n s c s , corría hacia e l S . O., d e s p u é s el N . E . , regando á Larisa, G o n n o s , y el valle del T e m p e , desembocando en el golfo T e r m á i c o , enlre el bajo Olimpo y el Ossa, p o r el e s t r e c h o desfiladero c o nocido h o y con el n o m b r e de Licóslomo (boca de lobo); dicho desfiladero se abrió d u r a n t e un t e r r e m o t o , dando salida de esle modo á las oguos del Peneo e s t a n c a d a s h a s t a e n t o n c e s en Tesalia como u n lago. S u afl. principal e r a el Enipeo. — 2 El P E N E O de Elida, que nacia en el m o n t e E r i m a n t o , en los confines de Acaya y los de Arcadia, corrió al O., bañando á Elis, y desembocaba en el m a r Jónico en frente de Zacinto. H o y se llama Gastuni. P e n e s t o s (pobre gente), n o m b r e q u e dieron los conquistadores h e l e n o s á los P e l a s g o s cuando los hicieron s u s esclavos. E n Beocia formaban p a r l e i n t e g r a n t e de la propiedad agrícola, y no podian ser v e n d i d o s ni m u e r t o s . En Tesalia estaban á discreción de s u s a m o s . — En la lliria griega so ' e n c u e n t r a t a m bién u n a tribu del m i s m o n o m b r e . P e n e z (GREGORÍO), dibujante y g r a b a d o r alemán, nacido en N u r e m b e r g , falleció entre 1550 y 1556 ; créese fué discípulo de Alberto D u r e r o , trabajó con Marco Antonio R a i m o n d i , y dejó e s t a m p a s m u y e s t i madas. P e n g a r m i t l i , rio del Z a n g u e b a r , cuyo origen es desconocido. D e s e m b o c a en el Océano Indico hacia los 5° de lat. S . y puede salirse p o r él hasta u n a s 30 j o r n a d a s , p e r o d e s p u é s se e s c o n d e entre b o s q u e s y malezas. P e n í c a u d , familia de e s m a l t a d o r e s de L i m o g e s ; los m a s célebres s o n : Juan, en el siglo x v i ; Pedro, nacido en 1515, que fué artista sobresaliente, b u e n d i b u j a n t e y distinguido colorista. P e n i c l i e . villa y plaza fuerte de P o r t u g a l (Eslremadura), á 76 k i l . N . O. de L i s b o a , en una bahía del Atlántico y en la p e n í n s u l a de s u n o m b r e ; 3,000 h a b . E s t á fortificada á la m o d e r n a p o r la p a r t e de m a r y p o r tierra. P u e r t o poco s e g u r o . P e n i g , ciudad de Sajonia, á 20 kil. S . E . de Leipzig, á orillas del Mulde. — L a n a s , p a p e l ; 4,000 h a b . P e n i n o , dios de los Alpes P e n i n o s . P e n i n o (Monte), antiguo n o m b r e del Gran S a n Bernardo. U

P e n i n o s (ALPES). V. P E N y A L P E S .

P e n i q u e , moneda inglesa de cobre, equivalente á u n dinero esleíd, ó 10 cénl. En inglés Penny, en p l u ral Pence. P e n i t e n c i a r í a , P e n i t e n c i a r i o , la Penitenciaría es u n tribunal eclesiástico de Boma q u e r e s u e l v e en los casos de conciencia r e s e r v a d o s al P a p a . Llámase Penitenciario al sacerdote q u e en las iglesias catedrales a b s u e l v e los casos r e s e r v a d o s al obispo. P e n j i n i a , rio de la Rusia asiática, q u e nace en el v e r t i e n t e S. E . de los m o n t e s Slanovoi, corre 240 k i l . al S. y d e s a g u a en la bahía de Penjiskaya. P e n j i s k a y a , bahía formada p o r el m a r de Okotsk, en la costa de la Rusia asiática, entre el distrito de Okotsk y la península de K a m s c h a t k a . Tiene 200 kil. de largo y 40 en su a n c h u r a medía. P c n m a r c h (Punta de), cabeza de caballo, cabo de Francia (Finisterre), al S . E . de la b a h í a de A u d i e r n e ; está rodeado de arrecifes. Tiene u n faro de 1" clase. La villa de P e n m a r c h , en el canlon de P u e n t e del Abad y partido de Q u i m p e r , fué en otro tiempo u n a ciudad i m p o r t a n t e ; h o y cuenta 2,227 h a b . P e n n (GUILLERMO], fundador de la Pensilvonia, nacido en L o n d r e s , 1644, hijo de un a l m i r a n t e . Adoptó las ideas de los c u á q u e r o s en u n colegio de Oxford, y á p e s a r do la oposición p a t e r n a y su encarcelamiento en la T o r r e de L o n d r e s , 1668, permaneció fiel á ellas. Nueve años d e s p u é s visitó la Holanda y la Alemania con G. F o x , el fundador de la secta, 1677. Habiendo h e r e d a d o á la m u e r t e de su padre u n a r e n t a


PEN

602

do 1,500 lib. e s t e r l i n a s , y un crédito contra el Estado por valor de 16,000 lib., cambió dicho crédito por la propiedad de un vasto territorio, situado en las m á r genes del Delaware, en la América del Norte, que r e cibió el n o m b r e de Pensilvania, 1681. Penn marchó á aquel país en 1682, y estipuló con las tribus indígenas varios tratados que legitimaron su posesión, dio á los colonos una c o n s t i t u c i ó n fundada sobre la b a s e de la libertad civil y religiosa, y comenzó á edificar á Filadelfia. Cuando r e g r e s ó á Europa gozó el favor de J a c o b o II, quien sucedió poco d e s p u é s á Carlos II, 1685, lo que produjo a c u s a c i o n e s contra P e n n , que Macaulay repitió luego, y a t a q u e s en tiempo de Guillermo III, que confiscó la Persilvania hasta 1606. D e s p u é s pasó dos a ñ o s en su colonia, 1699-1701, y volvió de nuevo á Inglaterra, en donde las dificult a d e s pecuniarias a t o r m e n t a r o n su vejez. Falleció cn 1718. Se han publicado s u s Obras, 2 tom en fol., 1728, y 3 tom. en 8". — V. s u Vida por Dixon, 1850, 2 tom. en 8>. P e i m a n t (TOMÁS), n a t u r a l i s t a inglés , nacido en D o w n i n g (Flinl, 1623-1798). Cítense su Zoología de la Gran Bretaña; Historia de los cuadrúpedos; el Norte del globo, traducido al francés, 2 tom. en 8", y m u c h a s relaciones de viajes p o r la Gran B r e t a ñ a . Pennar.

V. P A N N A R .

P e m i i (JUAN FRANCISCO), pintor, nació en F l o r e n cia (1188-1528), fué s u c e s i v a m e n t e mancebo de taller, i n t e n d e n t e , lo que motivó su s o b r e n o m b r e de el Faltore y discípulo de Rafael. T r a b a j ó con su m a e s t r o en las lonjas del V a t i c a n o , y d e s p u é s con Julio Romano en el magnífico cuadro de la Coronación de la Virgen. S u he, mano L ú e a s , nacido hacia 1500, trabajó con R o s s o en la o r n a m e n t a c i ó n del palacio de F o n t a i n e blean. P e n o b s e o t , p e q u e ñ o rio de los E s t a d o s Unidos (Maine), nace cn los A p a l a c h e s y concluyo en la bahía do su n o m b r e . Su c u r s o , del N . al S.. es de 450 kil. P e n i ' i t h , parroquia del Cumberland (Inglaterra), á 28 kil. S. E . de Carlisle. T e l a s , s o m b r e r o s de p a j a ; 6,000 h a b . P e n s . c o l a , ciudad de los E s t a d o s Unidos (Florida), en la bahía de su n o m b r e , formada por el £»olfo do Mé

Ico,

á

los

30»

24'

lat.

N.

y

89o

G I '

I

O

N

!

?

.

O . ,

á

250 kil. O. de T a l l a h a s s e e ; 3,000 h a b . S u puerto os ol mejor j m a s s e g u r o del golfo de Méjico. Arsenal de marina y f o r n i c a c i o n e s c o n - l d c r a b l e s . L o s E s p a ñoles la fundaron en el siglo x v i ; ha sido capital do la Florida. También se llama Panzacola. P e n s i l v a n i a , uno de los E s t a d o s Unidos de la América del N o r t e , limitado por el de N u e v a J e r s e y al E., el del Ohio al O., los de Virginia, Maryland, y D e l a w a r e al S., entro los 39" 42' y 42° lat. N., y entre los 7 / " y 83° long. Ü. Superficie, 1,341,000 kil. cuad. Población, 2,900^000 h a b . L o s m o n t e s Alegam o s lo atraviesan del N. E. al S. O., y lo fertilizan'el D e l a w a r e , el S u s q u e n n a h y el Ohio. Clima muy variable. Ricas minas de hierro, cobre, hulla y antracita ; salinos. T e r r e n o muy fértil y a d m i r a b l e m e n t e cultivado, cereales, frutas, l e g u m b r e s . Su industria es muy a c t i v a ; p r o d u c e la mitad del h i e r r o fabricado en los E s t a d o s Unidos. L a s ciudades son : llarrishurgo, cap. ; Filadelfia, P i l t s b u r g o , etc. La P e n s i l vania \bosque de Penn), fué fundada por Guillermo P e n n (V. esle nombre), en u n territorio que le cedió Carlos II de Inglaterra, 1681 ; en la g u e r r a de la i n d e p e n d e n c i a americana lomó una parte m u y activa, 1775-1783. E s l á a d m i n i s t r a d a por u n g o b e r n a d o r asistido de dos C á m a r a s . P e n s i o n a r i o (Gran), magistrado que compartía con el e s i a l u d e r la dirección de la república ríe las P r o v i n c i a s Unidas. R e p r e s e n t a b a con especialidad el elemento civil, y en cierto modo era el p r e s i d e n t e de los E s l a d o s g e n e r a l e s . Cada cinco años era elegido p o r la provincia de Holanda, de ia que era pensionario particular. P e n t a c o s i o m e d i m n o s , n o m b r e que se daba en Atenas, según la legislación de Solón, á los ciudadan o s do 1» clase, cuyas t i e r r a s rendían anualmente por lo m e n o s 500 mediamos de g r a n o s ó líquidos. P c n t f t p o l i s . n o m b r e que se d i b a á territorios que comprendían cinco ciudades principales. En Palestina había dos : una se formaba de las ciudades de S o d o ma, G o m o r r a , A d a m a , Seboím y S e g o r , en el vallo del J o r d á n ; la otra comprendía á Gaza, Ascalon, Azolh, Acarón y Gelh, en la tierra de los Filisteos. L o s Griegos dieron este n o m b r e : I á la C i r e n á i c a ; 2 á o

o

PEÑ

la Dórido del Asia Menor, c u a n d o la ciudad d e Ilalicarnaso fué excluida de la Hexápola. En fin, on la Edad media, Pepino el Breve p a r a dársela al papa E s teban II, quitó u n a Pentápolis á los L o m b a r d o s que so componía de las c i u d a d e s d e Rírnini, P é s a r o , F a n o , Sinigagda y Ancona, sobre el Adriático, 755. P a u t a t e u c o ( 7 t E v t e , c i n c o ; TEÜXO;, libro), n o m b r e que se daba á los cinco libros r e u n i d o s que e s c r i b i ó Moisés y son : G'nesi^, Éxodo, Levílico, Números, Deuteronomio. (V. estas palabras.) P e n t a t l o , nombro que daban los Griegos á la reunión de los 5 ejercicios, el salto, ia c a r r e r a , la lucha, el l i r o d c l d í s c o y el del venablo e n l o s j u e g o s Olímpicos. P e n t e c o s t é s , cincuentena, fiesla de ios J u d í o s y do los C r i s t i a n o s . Recordaba á los p r i m e r o s c u a n d o el S e ñ o r dio su ley en el monte Sinaí, 50 dias d e s p u é s de la salida de Egipto : y á los s e g u n d o s les r e c u e r d a la venida del Espíritu Santo sobre los Apóstoles, que sucedió 50 dias d e s p u é s de la P a s c u a . P e n t é l i c o . monto del Ática, al N . E., cerca del nacimiento del Celiso, célebre por su m á r m o l blanco y o s a m e n l o s fósiles. S u altura es de 1,110 met. P e n t e o , rey de T é b a s , hijo de Equionlo y d e Agavea, hija de C i d m o ; h a b i é n d o s e mostrado e n e migo del culto do Baco, so vengó esle dios haciendo que su misma madre le despedazara en el delirio de una orgía, lomándole p o r una fiera. P e n t e t e s i s , n o m b r e que daban los Griegos al l u s tro ó espacio de cinco años. P e n t e y r n ó P e n . l r i t g o n , jefe de los jefes, título del jefe de la Confederación de los Cambiaos y de los L ó g r i o s (Gran Bretaña) en el siglo v. P e n t e s i l e a . reina de las A m a z o n a s , que siguió ol partido d" los T r o y a n o s y murió á m a n o s de Aquíles. P e u t l i i e v r c (Fuerte!, situado al N. de la península d e Q u i b e r o n , cuyo istmo cierra ; se halla á 44 kil. S. E. de L o r i e n l (Francia). El general Hoche lo lomó á los emigrados que d e s e m b a r c a r o n en Quiberon, 1795. P e n t h i e v r e (Condado y d e s p u é s ducado). Comprendía una gran parte del d e p a r t a m e n t o francés actual de las Costas del N o r t e , al N . de los m o n t e s Menez, entre el R a n e e al E., y el Guer, al O S u s ciudades e r a n : Lamballe, c a p . , G u i n g a m p . Lannion, etc. Creado en el siglo xi, fué cedido á la viuda de Carlos de Blois por el tratado de Guorande, 1365; Carlos IX lo erigió en ducado en favor de Sebastian do L u x e m b u r g o , 1569, y Luis XIV se lo dio ol conde de Tolosa, u n o de s u s hijos legitimados, 1697. P e n t h i e v r e ¡Luis JUAN MARÍA d e B o r b o n , d u q u e DE), nació en Rambouillel, 1725, era hijo del conde de Tolosa y nieto legitimado de Luis XIV. Se distinguió en Detlingen, F o n t e n o y . R a u c o u x , y luego se retiró á S c e a u x , en donde recibia á los h i é r a l o s , en particular á F l o r i a n . Conservó gran popularidad hasta su m u e r t e , ocurrida en marzo de 1793, que a p r e s u r ó el asesinato de su nuera la princesa de Lamballe. Solo le sobrevivió una hija. Luisa María Adelaida, m a d r e d e l r e y de Francia Luis Felipe I. P e n t l a n d , estrecho del Océano Atlántico, entro la Escocia al S. y las Oreadas al N. S u a n c h u r a es de 10 kil. P e n t r i , pueblo del S a m n i o (antigua Italia), cuya capital era Boviano. P e n z a ó P e n s a , cap. del gobierno do su n o m b r e (Rusia), á 1,400 kil. S. E. de San P e t e r s b u r g o , en la confluencia del Penza y dol Sura, á los 53" 30' lat. N . . y 43" 1 1 ' long. E . ; 15,000 h a b . P e n z a (Gobierno de), situado en la Rusia oriental, entre los de N i j n i - N o v g o r o d , a l N . ; de T a m b o v , al O.; de Siinbirsk, al E., v de S a r a l o v , al S. Superficie 37,820 kil. c u a d . ; población, 1.180,000 h a b . , Eslavos y Mordvines. T r i g o s , ganado v a c u n o . P e n z a n c c , puerto de Inglaterra tCornuailles), en la Mancha, á 16 kil. E. del " c a b o L a n d s - E n d . Ricas minas de e s t a ñ o ; lanas c o m u n e s . Patria do D a w ; 9,000 h a b . P e ñ a (JUAN BAUTISTA), pintor e s p a ñ o l , profesor de la Academia de San F e r n a n d o , y pintor de C á m a r a de Felipe V. — Citanse, enlre otros cuadros de este artista : Venus y Ai finís, la Concepción, San Antonio do Pádua, San Francisco Javier, la Cena del Señor, etc., etc. P e f i a (JUAN X u í i e z d e l a | , cronista español, nació en la L a g u n a (Tenerife), 1641, y falleció en 1721. P u blicó una obra muy curiosa sobre las islas Canarias : Conquista y antigüedad de las islas de la Gran Canaria y su descripción, Madrid, 1676, en 4".


PEP

603

P c ñ a f i e l , villa do E s p a ñ a , en la provincia y á 54 kil. de Valladolid, cerca de la m a r g e n izquierda del Duero, con uno forla'eza bien c o n s e r v a d a . Rubia, paños, telas c o m u n e s , s o m b r e r o s , tejas, ladrillos, vidriado ; 3.500 h a b . I V F U I l¡ e l , pequeña ciudad de P o r t u g a l , en la p r o vincia del Miño, en la orilla derecha del T a m e g a . Magnífica iglesia y notable Casa de A y u n t a m i e n t o . Feria muy concurrida ; 2,000 h a b . P e u a f l o r , villa de España, en la provincia y a 74 kil. de S e /illa, en la ribera derecha del G u a d a l q u i v i r . Antigüedades r o m a n a s ; 2.20J h a b . P e i k a g a r ' c í a . villa de P o r t u g a l , en la provincia do Boira, cerca del Eljas, que la separa de E s p a ñ a ; tiene murallas y un fuerte castillo; 2,000 h a b . P e ñ a l e n , pueblo que existió en N a v a r r a , entre F u n e s , Marcóla y Villafranca, célebre por la m u e r t e dada en su término al r e y D . S a n c h o III h a l l á n d o s e en ' na cacería. P e í i a l o r a , montaña de E s p a ñ a , en el límite de las p r o v i n c i a s de Segovia y Madrid, cuya c ú s p i d e es la m a s elevada de la Sierra de G u a d a r r a m a (2,430 met). P e i i a l o s a ll). JUAN d e ) , p i n t o r e s p a ñ o l , nació en Baeza (1531-1630), discípulo de Pablo de C é s p e d e s ; s u dibujo era atrevido y e l e g a n t e . En Córdoba existen algunos c u a d r o s s u y o s muy notables : Sania Bárbara, on la c a t e d r a l ; Sant ago. en el convento de Ariza, etc. P e ñ a l v a d e A l v a , villa de P o r t u g a l , en la provincia de Reirá, en la orilla derecha del Alva. P a ñ o s ordinarios ; 2,200 l n b . P e i i a i n a c o r , villa de P o r t u g a l , en la p r o v i n c i a de Beira, situada en u n a roca elevada cerco del Eljas, ó poca distancia de la frontera d e E s p a ñ a . E s t á c e r cada de m u r a l l a s y posee un fuerte c a s t i l l o ; 2,500 h a b . P e i i a r a n i l a d e B r a e a m o n t e , villa de E p a ñ a , en la provincia y á 38 k i l . d e S a l a m a n c a . Cintas de hilo, telas o r d i n a r i a s , c u e r d a s , c o r d o b á n , a l p a r g a t a s , s o m b r e r o s ; 3,500 h a b . P e ñ a s d e S a n P e d r o , villa de E s p a ñ a , en la provincia y á 30 kil. de Albacete, con un antiguo castillo. J a b ó n , chocolate, tejidos de c á ñ a m o . Comercio de m a d e r a s de c o n s t r u c c i ó n ; 7,000 h a b . P e i i í s e o l a , plaza fuerte de E s p a ñ a , en la p r o v i n cia de Castellón de la Piona, s o b r e una roca q u e domina el M e d i t e r r á n e o ; 2,300 h a b . — Alfonso V de Aragón dio a s d o en ella al antipapa Benedicto XIII, cl que falleció allí en 1424. P e ñ ó n d e V é l e z , fortaleza de África (Marruecos), en un islote del Mediterráneo en frente de Málaga. P e r t e n e c e á España, que tiene allí un p r e s i d i o . P e l ó n d e A l h u c e m a s . V . ALHUCEMAS. P e ó n , médico de los dioses en la Mitología g r i e g a . — V. el artículo siguiente. P e o n í a , Pmonia, parte N . de la a n t i g u a Macedonia, entro los m o n t e s E s c a r d o y Orbelo al N . . el elevado Nesto al E., el Pindó al O., y la Migdonia a! S., c o m p r e n d í a las r e g i o n e s s u p e r i o r e s del Axio y del E s t r i m o n , y se dividía en c a n t o n e s de Peonía propia ó Pelagonia, de A l m u p i a , d e Deuropia, de C r e s touia y de Síntica. Debió su nombro á Peón, jefe de una colonia de P e l a s g o s y de Eolios venida de Elide, 1303 ánt. de J C . q u e Filipo II reunió á la Macedonia, 358, c o m p a r t i e n d o su fortuna. — L l a m á b a s e l e a s i mismo PELAGONIA, nombre de su c a n t ó n principal. Los Griegos la confundieron a l g u n a s veces con la Panonia. :

P e p a r e t o , Pepare'hns, p e q u e ñ a isla del m a r E g e o , al N. de E s c i r o s . Hoy Piperi. P e n e (GUILLERMO), gene"al n a p o l i t a n o , nació en E s q u i l a d l e (Calabria), 1783. T o m ó parte en la s u b l e v a ción de Ñapóles y de los Abruzos, 1790-1806, é hizo su carrera militar á las ó r d e n e s de J o s é B o n a p a r t e y de Murat. Colocado á la cabeza de la insurrección de 1820 (julio), fué derrotado por los Austríaco» en Rieti (marzodu 182I|, y permaneció d e s t e r r a d o hasta 1848. en que tomó el mando del contingente quo F e r n a n d o II envió en auxilio de la L o m b a r d í a , d i s t i n g u i é n d o s e en la defensa de Venecia, 1848-49. F a l l e c i ó ' e n Turin en 1855. — Escribió una Relación de los sucesos de 1820 y 1821, en 8"; Memorias, en 8", 1 8 4 7 ; Historia de las revoluciones de Ilalia de 184? á 1849, en 8». — Su hermano_ muyor Florestal), nacido también en Esquiladle (1/80-1851), se distinguió e n l a s g u e r r a s del imperio llegando á teniente g e n e r a l , y sirvió fielmente a Mural hasta 1815. Se adhirió luego al rey F e r n a n d o , quien en 1820 le confió la misión de s o m e t e r á P a l e r m o que se habia s u b l e v a d o . D e s p u é s do la c a m -

PER

paña c o n t r a el Austria, fué d e s t i t u i d o de s u s empleos y vivid como simple p a r t i c u l a r . P e p i n i » . V. P I P I N O . P é p o l i . poderosa familia de Bolonia en el siglo x i v . Romeo, uno do s u s m i e m b r o s , e n r i q u e c i d o ' por la u s u r a , aspiró al p o d e r s u p r e m o y rué d e s t e r r a d o en 1321. Tadeo, su hijo, entró en 1327 y se hizo proclamar s e ñ o r de Polonia, 1337, quien al morir en 1 4?, legó la soberanía á s u s hijos Juan y Santiago, que la p e r d i e r o n dos años d e s p u é s . P e p y n (MARTIN), p i n l o r flamenco, n a t u r a l de Amb é r e s . en donde vivía hacia 1578 ; adquirió en R o m a g r a n r e p u t a c i ó n y merecí í los elogios de R n b e n s , al que le han igualado m u c h o s . Cítase su Descendimiento de la Cruz. P e p y s (SAMUEL), s e c r e t a r i o del almirantazgo i n g l é s en los reinados de C á ' l o s 1.1 y J a c o b o I I ; nació' en 1032 y falleció en 1703; trazó un cuadro muy vivo de su época en el Diario de 1639 á 1669, q u e se publicó d e s p u é s en 1825 con un extracto de su Correspondencia, 2 tom. en 4" y en 8". P e q u i g n o t (JUAN PEDRO),pintor de p a i s a j e s , francés, nació en Uaunie de las Damas (1765-1806), fué de ingenio p u r o y delicado. P e r a (rapa, enfrente), arrabal de C o n s t a n t i n o p l a , al N . del Cuerno de Oro, q u e es la r e s i d e n c i a de los Francos. P e r a c i c a b a , ciudad del Brasil, en la provincia y á 180 kil. N . O. de San P a b l o . Comercia en azúcar. En s u s a l r e d e d o r e s hay m i n a s de oro y a g u a s t e r m a les, manantial s u l f u r o s o ; 3,000 h a b . P e r a k , pequeño reino de la p e n í n s u l a de Malaca, al O., con una capital del mismo n o m b r e , y cerca del e s t r e c h o de Malaca. P e r a l e d a d e l a M a t a , villa de 3,250 h a b . en la provincia de Cáceres (Españal, á 90 kil. de la capital y 5 de Navalmoral de la Mata, partí lo judicial de esta última, diócesis de Coria. — Industria agrícola. P e r a l t a , villa de N a v a r r a (España). á^iS kil. S. E . de P a m p l o n a , á orillos riel Arga. Vinos conocidos con el n o m b r e de Rancio; 4,000 hab. P e r a l t a (PEDRO d e ) , e s c r i t o r español, n a t u r a l del P e r ú , vivid en el siglo x v m . Doctor profesor de m a t e m á t i c a s en Lima, agregado al T r i b u n a l 'o C u e n t a s ; publicó gran n ú m e r o de obras : Lima fundada, poema, 1718; Historia de España vindicada, Lima, 1730, en fol. P e r a n d a (SANTOS), pinlor v e n e c i a n o (1563-1638)' discípulo de Jacobo Palma, a p r e n d i ó en Roma la c o r r e c c on del d i b u j o ; pintó muy b u e n o s c u a d r o s para la Mirándola, m ichos r e t r a t o s para la corle de Módena, etc. S u obra de mas fama es el Descendimiento de la Cruz para la iglesia de S a n P r o c o l o de Venecia. P e r a u (GAORIEL L U I S C a l a b r e ) , abad, nació en S e m u r , tFrancia, 1707 1767), continuó las Vidas de los hombres ilustres de Francia por de A u v i g n y ; son s u y o s los t o m o s 13 á 23. P e r a y ( S a n ) , cab. de cantón del distr. y á 14 kil. 3 . de T o u r n o n (Francia). B u e n o s vinos b l a n c o s e s p u m o s o s ; piedra cal á r e a . En s u s c e r c a n í a s existen las r u i n a s de los palacios de Beanregard y de C r u - s o t ; 2,521 h a b . P e r c e v a l ( S P E N C E R I , h o m b r e de Estado ¡ n g l i s , n a cido en L o n d r e s en 1762, entró en el P a r l a m e n t o en 1797, y en la a d m i n i s t r a c i ó n en 1801. D e s p u é s de la m u e r t e de Fox, formó parte del g a b i n e ' e que siguió la política de P i t t , primero como canciller del t r i b u nal de Hacienda, 1807, luego como p r i m e r lord del T e s o r o , 1809. En mayo de 1812 fué asesinado par Ilellingham. quien quería v e n g a r s e por h a b e r desechado el ministerio las reclamaciones que le habia dirigido. P e r c i e r (CARLOS), arquitecto, nació en P a r n , en 1761, fué discípulo de P e y r e el joven y d e s p u é s de Gisors. Habiendo sido premiado en 178.1. fué enviado á Roma, en donde comenzó su larga asociación con Fontaine (V. este nom.jre). A su r e g r e s o trabajaron los d o s a r t i s t a s para el ebanista J a c o b , quien les debió on g r a n parte su fama y su fortuna. Rajo la dirección de Gisors, vigilaron luego la c o n s t r u c c i ó n de los salones de s e s i o n e s de la Convención (en las Tulleríos), y el de los Q u i n i e n t o s (en el palacio B o r bon!. Reedificaron la Mabnaison, lo q u e les puso en relaciones con el c ó n s u l lionaparte, y desde entonces ejecutaron trabajos i m p o r t a n t e s d u r a n t e ol imperio, tales como el arco de triunfo del Carrousel, y n u m e r o s a s modificaciones en los palacios de los Tu lorias y del L o u v r e . P e r c i e r era especialmente d i b u j a n t e ;


PER

Fontaine cuidaba de la ejecución de las obras. De la escuela del primero salió la mayor parte de los a r q u i tectos m a s distinguidos de principios del siglo actual. — P e r c i e r publicó con F o n t a i n e : Palacios, casas dibujadas en Boma, 1830, en fol.; Variedad de casas de recreo en Boma, 1812-13, g r a b . en fol.; Colección de decoraciones interiores, 1812-27, en fol., etc. P e r c i e r dio también dibujos p a r a a l g u n a s ediciones del L o u v r e {Horacio, la Fontaine, la Enriada). P e r c i n d e M o n t g a i l l a r d (V. MONTGAILLARD). P e r c y (TOMÁS), erudito inglés, nació en Bridgenorth ( S h r o p s h i r e , 1728-1811), fué n o m b r a d o obispo de Dormore (Irlanda), 1782. — Cítase en par;icular su Clave del Nuevo Testamento, 1765, en 8°, obra que ha sido r e i m p r e s a á m e n u d o ; Joyas de poesía inglesa, 1765, 3 vol., en cuya colección ha i n t e r c a l a d o a l g u n o s trozos s u y o s , etc. P e r c y (PEDRO F R A N C I S C O , b a r ó n DE), c i r u j a n o m i l i t a r , nacido en Montagney (Francia), 1754, terminó en P a r i s su instrucción á las ó r d e n e s de L o u i s . Ganó veinte p r e mios establecidos por d i v e r s a s sociedades de P a r i s ó del resto de E u r o p a . Desde 1792 fué n o m b r a d o c i r u j a n o en jefe del e j é r c i t o ; creó un batallón de soldados de ambulancia y una compañía de camilleros. E n 1812 fué elegido r e p r e s e n t a n t e p o r el d e p a r t a m e n t o del D o u b s j e n tiempo de la Restauración perdió todos s u s e m p l e o s . Falleció en 1825. Escribió un Manual del cirujano del ejército, 1792, en 12°; Pirotécnica quirúrgica ó arte de aplicar el fuego en la cirugía, 1810, en 8». P e r c y , a n t i g u a familia de I n g l a t e r r a , d e s c e n d i e n t e de Guillermo P E R C Y , compañero de Guillermo el Conq u i s t a d o r . — Su nieto Guillermo casó á su hija única con J o s s e l i n de L o v a i n a , el que tomó el n o m b r e de P e r c y y se estableció en I n g l a t e r r a . — Cítase entre s u s d e s c e n d i e n t e s á Enrique P E R C Y , quien en el r e i n a d o de E d u a r d o III, venció al r e y de Escocia, David B r u c e , q u e fué h e c h o p r i s i o n e r o en la batalla de N e vill's C r o s s , 1346. — Enrique P E R C Y peleó contra los E s c o c e s e s , y en 1377 fué n o m b r a d o c o n d e de N o r t h u m b e r l a n d , se declaró contra R i c a r d o , y fué u n o de los principales p a r t i d a r i o s de E n r i q u e IV de L a n c á s t e r . Derrotó en Halidon-Hill al escocés D o u g l a s , 1 4 0 2 ; d e s p u é s se sublevó con su hijo Enrique, llamado Hotspur (fogoso en el combate), contra E n r i q u e IV, mas en la batalla de S h r e w s b u r y , 1403, fué vencido y su hijo pereció en ella. D e s p u é s se sometió, pero se rebeló de n u e v o y fué m u e r t o con su h e r m a n o Tomás, en el condado de York, 1400. — E n r i q u e V devolvió á su nieto Enrique todas s u s dignidades. — Tomás P E R C Y , conde de N o r t h u m b e r l a n d , descendiente s u y o , se unió con el d u q u e de Norfolk p a r a libertar á María E s t u a r d o , p r e s a por orden de Isabel, se rebeló y fué dec a p i t a d o en 1571. — L a familia se extinguió en la p e r s o n a de Josselin, b a r ó n DE PURCY, en 1670. P e r c h e , Perticus ó Pertlcensis pagus, antiguo país de F r a n c i a , e n t r e la N o r m a n d í a al N . O., la Isla de F r a n c i a al N . E . , el Orleanés al S. E. y el Maine al S. O. Comprendía : l el Gran Perche ó Alto Perche (Mortagne, c a p . ; N o g e n t le R o t r o u , Corb o n , Bellesme, c o n v e n t o de la T r a p a ) ; 2° el Perche ó f etit-P erche (la L o u p e , B r e t o n c e l l e ) ; 3° el Thimerais, ó Tierras desmembradas (Chateauneuf, c a p . ; Maillebois), y la Tierra francesa ; 4° el Perche-Gouet ó Bajo Perche íMontmirail, c a p . ; Dangeau). L u i s VIH adquirió el condado de P e r c h e en 1225; en 1228 y en 1283 fué cedido como infantazgo ó apanaje á los cond e s de Alenzon, y en 1525 se le reunió á la corona. E n 1789 dependía del gobierno del Maine, excepto el P e r c h e - G o u e t , que oslaba agregado al O r l e a n é s . H o y se halla dividido entre los d e p a r t a m e n t o s del Orne y de E u r e y Loir. u

P é r d i c a s , n o m b r e de t r e s r e y e s de Macedonia : PERDIGAS I (siglo v i n á n t . de J . C.), quien, s e g ú n H e r o d o t o , fué el fundador de la dinastía, y el cuarto, s e gún otros a u t o r e s . — P É R D I C A S II, hijo de Alejandro I, formó alianza con B r á s i d a s en c o n t r a de A t e n a s , 423, y falleció en 413. — P É R D I C A S I I I , 364-359, auxiliado p o r el Ateniense Ificrates, venció á s u s dos competid o r e s P a u s á n i a s y Tolomeo A l o r i l e s ó de A l o r o ; p e reció en una batalla contra los Ilirios. P é r d i c a s , uno de los g e n e r a l e s de Alejandro el G r a n d e , quien al morir le confirió el anillo real, 323 a n t e s de J . C. F u é r e g e n t e del imperio m a c e d ó nico en n o m b r e de Filipo Arideo y de Alejandro Aigo, lo q u e p r o v o c ó la envidia de s u s colegas, for-

604 —

PER

m á n d o s e en c o n s e c u e n c i a u n a liga entre A n t i p a t e r , C r á t e r e s , Antígono y T o l o m e o . El r e g e n t e atacó á este último en las orillas dol N i l o , pero fué d e r r o t a d o , y asesinado en s u tienda p o r a l g u n o s de s u s oficiales, 3 2 1 . P e r d i d o (Monte), c u m b r e de los P i r i n e o s c e n t r a l e s , en la v e r t i e n t e de A r a g ó n , al S . O. del monte Cilind r o ; 3,351 m e t r o s de a l t u r a . P e r d ó n [Pardon), n o m b r e q u e se daba especialm e n t e en Bretaña á las fiestas ó r e u n i o n e s r e l i g i o s a s que se c e l e b r a n en los l u g a r e s de p e r e g r i n a c i ó n . P e r e a (AGUSTÍN), escultor español del siglo x v n . H a dejado o b r a s n o t a b l e s , que ¡loman la atención de los a r t i s t a s . P e r e a (BLAS), distinguido p i n t o r p o r t u g u é s del siglo x v i . Escribió u n Diálogo sobre sacar al natural los retratos. P e r e a (MIGUEL), e s c u l t o r sevillano, hijo de A g u s t í n Perea. P e r e a , u n a de las c u a l r o divisiones de P a l e s t i n a en la época de los Macabeos y de H e r ó d e s ; estaba s i t u a d a al E. del J o r d á n , desde el nacimiento de esle rio hasta el t ó r r e n l e de A r n o n ; y c o m p r e n d í a la I t u r r e a , Tracom'tida, Gaulónítida, Abilena, Batanea, A m o n í t i d a , Moabítida, la Perea propia, etc. Este último distrito, en el q u e se hallaba la ciudad de Pella, ocupaba el c e n t r o , e n t r e el H i e r o m a x y ol t o r r e n t e de J a b o k . P e r e d a (ANTONIO DE), p i n t o r e s p a ñ o l , nació en Valladolid (1599-1669), discípulo de P e d r o de las C u e v a s . F u é bien recibido en la corte, y pintó g r a n n ú m e r o de c u a d r o s de todo g é n e r o , que han sido muy elogiados p o r su dibujo correcto y fresco c o l o r i d o . S e citan entre o t r o s :1a Concepcional Socorro de Genova por el marqués de Santa Cruz; Cristo muerto; la Virgen y San Juan; Santo Domingo; San José; la Santísima Trinidad; San Pedro; San Pablo; San Elias; el Nacimiento del Señor; el Salvador; el Fratricidio de Caín; el Sacrificio de Isaac; San Jerónimo; San Bartolomé; San Antonio de Pádua; San Ignacio mártir; la Anunciación de Nuestra Señora; el Tránsito de San José; los Desposorios de la Virgen; los Despojos de la muerte; el Padre Eterno rodeado de santos y santas; Una Dueña; San Juan Evangelista; San Ildefonso, etc. P e r e f i x e (HARDOUIN d e B e a u m o n t d e ) , h i s t o r i a d o r nació en 1605, en B e a u m o n t , cerca de C h a t e l l e r a u l t , en 1642 le n o m b r ó Richelieu p r e c e p t o r del Delfín (Luis XIV). E n 1648 fué obispo de Rodez, y en 1662 obtuvo la dignidad de arzobispo de P a r i s . En 1664 defendió por medio de una p a s t o r a l el F o r m u l a r i o de Alejandro VII, y tuvo que t r a t a r con rigor á las r e l i g i o s a s de P o r t - R o y a l . Falleció en 1671. — S e cita su Historia del rey Enrique el Grande, 1661, en 12». D e s d e 1654 era m i e m b r o de la Academia francesa. P e r e g r i n o , isla p e q u e ñ a del Océano Equinoccial, s i t u a d a hacia los 11» de lat. y 135" de long. E s t á c u bierta de lozana vegetación. P e r e g r i n o P r o t e o , p e r s o n a j e del siglo n d e s p u é s de J. C . ; b u s c ó la fama á todo p r e c i o . S e g ú n L u c i a n o , p r i m e r o se hizo cristiano, d e s p u é s filósofo cínico, e s candalizando al Egipto y á R o m a . Concluyó por q u e m a r s e vivo en los j u e g o s Olímpicos, 165. — V. la sátira de Luciano intitulada : Muerte de Peregrino. P e r e i a s l a f , ciudad de Rusia, en el g o b i e r n o y á 260 kil. N. O. de P u l t a v a , s o b r e u n p e q u e ñ o afluente del N i é p e r ; 9,000 h a b . H a sido cap. de los Cosacos Zaporogos. P e r e i r a , villa de P o r t u g a l , en la provincia de Beira, en la orilla izquierda del Mondego ; 3,600 h a b . P e r e i r a S u z a o , villa de P o r t u g a l , en la provincia de B e i r a ; 4,800 h a b . P e r e i r a (BENITO), e r u d i t o español, nació en Valencia (1535-1610), j e s u í t a , enseñó filosofía, y escribió : Physicorum libri XV, R o m a , 1502, en 4 ° ; Commentaria in Danielem ; in Genesim; de Magia et divinatione astrológica; Selectissimm dispulaliones in Sacram Scripturam, etc. P e r e i r a ( B E N I T O ) , j e s u í t a p o r t u e u é s , nacido en B " r b a , Alentejo (1605-1081); publicó : Prosodia, E v o r a , 1634, en fol.; Thesaurus lingual lusitanas, 1643, en fol.; Promptuarium theologicum, 2 tom. en fol. P e r e i r a (DIEGO), p i n t o r p o r t u g u é s (1570-1640); s u s p a i s a j e s y c u a d r o s de g é n e r o le dieron celebridad,sobre todo el Incendio de Troya, el Incendio de Sodoma.elc.; s u s paisajes r e c u e r d a n la m a n e r a de T e n i e r s , y son m u y a p r e c i a d o s s u s c u a d r o s de flores y f r u t a s .


PER

605

P e r e i r a d e F i g u e i r e d o (ANTONIO), literato p o r t u g u é s , nació en el p u e b l o de Macao (1725-1797), estudió con los j e s u í t a s , fué organista en Coimbra, y d e s p u é s se hizo religioso del Oratorio. E n s e ñ ó g r a m á t i c a , r e t ó rica y teología, y escribió o b r a s de educación q u e los j e s u í t a s c e n s u r a r o n s e v e r a m e n t e . P o m b a l le confió el encargo de c o m b a t i r las ideas u l t r a m o n t a n a s , y e n t o n c e s escribió su célebre libro intitulado : Tentativa teológica. Vióse obligado á dejar el h á b i t o religioso, pero fué protegido p o r el m i n i s t r o , á q u i e n s e c u n d ó en s u s p l a n e s de reforma. F u é miembro y decano de la Academia real de Lisboa. E n t r e s u s n u m e r o s a s o b r a s debemos citar los Ejercicios da lingua latina e portugueza, Lisboa, 1751, en 8 ° ; Novo methodo de grammatica latina, 1752-53. 2 p a r t e s en 8 ; Aparato critico para a correcqao do Diccionario intitulado PROSODIA, 1755,en 4»; Breve Diccionario de latinidade pura e impura 1760, en 8 ; Rerum Lusitanorum ephemerides usque ad jesuitarum expulsionem, 1761, en 4 ° ; Principios de historia eclesiástica em forma de dialogo, 1765, 2 lom. en 8 . ; Doctrina veteris Ecclesise de suprema regum cliam in clericos potestale, 1765, en fol.; Tentativa theologica, 1766, en 4 ; Testamento novo e velho em portuguez, 1778-1790, 20 t o m . en 8 ° ; Elogios dos reys de Portugal, 1785, en 4 , e t c . , etc. P e r e i r a (FRANCISCO!, jefe de los v o l u n t a r i o s que defendieron á Alcoy contra las t r o p a s del a r c h i d u que en 1708. Tomada la plaza fué m a n d a d o ahorcar, y su c u e r p o p u e s t o en u n o s p a l o s en el camino de Alicante. P e r e i r a (GÓMEZ), médico español del siglo x v i , nacido, según se c r e e , en Medina del C a m p o ; en s u Antoniana Margarita, 1554, en fol., s o s t u v o a n t e s que D e s c a r t e s la tesis del a u t o m a t i s m o de los a n i m a l e s . P e r e i r a (JACOBO RODRIGO), nació en Berlanga, E s t r e m a d u r a española (1715-1780); fué el p r i m e r o que se ocupó de dar i n s t r u c c i ó n á los s o r d o - m u d o s . S e e s tableció en F r a n c i a d e s p u é s de 1734, en donde fué protegido por la Academia de Ciencias y p e n s i o n a do por Luis XV. S u s n i e t o s , Emilio é Isaac P e r e i r a , p u b l i c a r o n , en 1824, v a r i a s n o t a s acerca de su m é todo. P e r e i r a (MANUEL), e s c u l t o r p o r t u g u é s (1614-1667), vivió en E s p a ñ a , donde adquirió g r a n r e p u t a c i ó n . A p e s a r de h a b e r s e quedado ciego, continuó t r a b a j a n d o y e n s e ñ a n d o á s u s d i s c í p u l o s por medio del tacto. S e cita, sobre todo en Madrid, el magnífico Cristo del Perdón, San Bruno, San Benito, etc. P e r e i r a (ÑUÑO ALVAREZ), general p o r t u g u é s , nació en 1 3 6 0 ; fué n o m b r a d o c o n d e s t a b l e , en 1385, por J u a n I, cuyo trono a s e g u r ó en la batalla de A l j u b a r rota. En 1423 se retiró al c o n v e n t o de C a r m e l i t a s de L i s b o a , en d o n d e m u r i ó el año 1431. P e r e U o p , ciudad de Rusia (Táurida), en el istmo de s u n o m b r e , y al que domina su f o r t a l e z a ; se halla á los 31° 21' long. E., y 46" 8' lat. N . á 150 kil. N . de S i n f e r o p o l ; 1,000 h a b . — L o s a n t i g u o s Griegos la l l a m a b a n Taphros (foso), los T á r t a r o s . O r - K a p i , y los R u s o s , que p o s e e n esta población desde 1791, la dieron su n o m b r e actual que significa puertas del istmo. P e r e k o p (Istmo de), situado al S. déla R u s i a d e E u r o pa (Táurida), e n l r e el golfo de Kerkínit al O. (mar Negro),y el mar P ú t r i d o al E. Ú n e l a Crimea con el c o n t i n e n t e ; 8 kil. de a n c h o . P e r e n e , río del P e r ú q u e n a c e en el t e r r i t o r i o del Tarma, corre 240 kil. al E. y d e s a g u a en el A p u r i m a c . P e r e n n i s , prefecto del pretorio bajo el reinado de Cómmodo, c o n s p i r ó c o n t r a este y fué m u e r t o p o r los soldados, 186. P e r e r a (DENITO), famoso teólogo y erudito v a l e n ciano, m u y v e r s a d o on filosofía, literatura é historia, y en los idiomas g r i e g o , h e b r e o , caldeo y s i r í a c o ; murió en 1610: De Coimhunibus Omnium rerum naturalis priucipiis et allietibus; Comentariorum in Danielem profelam, libri XVI; Adversus fallaces et supersticiosas arles, hoc est de magia el observatwne somniorum et de divinatione astrológica, libri III; Seleclarum dispulationum in Sacram Scripturam ; Comentarla in tolum lihruin Génesis. P é r e z (ANDRÉS), teólogo y r o m a n c i s t a español, nacido en el reino de L e ó n ; fué dominico y vivia en la primera mitad del siglo x v n . Publicó varios Sermones, la Vida de San Raimundo de Peñafort; es m u y b u s c a d o u n r o m a n c e s u y o , á p e s a r de s e r bastante licencioso, imitación del G u z m a n de Alfarache y o

o

o

o

o

PER

cuyo título e s la Picara Justina, p u b l i c a d o bajo el seudónimo de Francisco Uheda; Medina del C a m p o , 1605, en 4 ° . P é r e z (ANTONIO), h o m b r e de E s t a d o e s p a ñ o l , nació en 1539, y en 1567 sucedió á su padre como s e c r e t a rio de Estado de F'elipe I I , del que fué valido, p e r o que d e s p u é s le retiró s u gracia á causa de una r e v e l a ción de E s c o b e d o sobre relaciones a m o r o s a s del favorito con la p r i n c e s a de Eboli, s u p u e s t a querida del r e y . I n t e r v i n o en el a s e s í n a l o del s e c r e t a r i o de J u a n de A u s t r i a , verificado s e g ú n se cree p o r orden de F e lipe I I ; fué acusado por la viuda y los hijos del m a l o grado E s c o b e d o , d e s t e r r a d o de la corle y p r o c e s a d o , d e s p u é s de seis años de d e s t i e r r o , á p r e t e x t o de m a l v e r s a c i o n e s cometidas en su e m p l e o . No p u d i e n d o sufrir los t o r m e n t o s que se le imponían pora que c o n fesase el delito de que se le a c u s a b a , y temiendo q u e a c a b a s e n con s u vida, se fugó á A r a g ó n , p e r o fué preso en Calatayud y conducido á Zaragoza. Allí se acogió al fuero de la Manifestación, en cuya c á r c e l fué e n c e r r a d o . S u s c i t ó s e e n t o n c e s competencia e n t r e el Justicia y la Inquisición, pero el partido q u e se habia formado Antonio P é r e z corrió á la Aljafería donde le h a b i a n trasladado los i n q u i s i d o r e s , y consiguió q u e se r e s t i t u y e s e el p r e s o á la cárcel de donde se le h a bia sacado contra fuero. Poco satisfechos con esto los i n q u i s i d o r e s , hicieron e n t r a r a l g u n o s a r c a b u c e r o s ocult a m e n t e en la ciudad y les m a n d a r o n h a c e r fuego contra el pueblo ; enfurecido este se precipitó c o n t r a los soldados, y sin r e s p e t a r autoridad real ni inquisitorial, puso en compteta libertad á P é r e z , quien d e s p u é s de algunos s u c e s o s d e s g r a c i a d o s se refugió en F r a n cia, donde, protegido p o r E n r i q u e IV, pudo gozar de alguna t r a n q u i l i d a d . Antonio Pérez murió en P a r i s el año 1611, y escribió u n a s Memorias y Opúsculos q u e han sido m u y celebrados, 1578, on 4 ° ; Estrella polar de los principes, tratado do política publicado r e c i e n t e m e n t e . — V. M I G N E T , Antonio Pérez y Felipe II. P é r e z (ANTONIO), j u r i s c o n s u l t o e s p a ñ o l , nació en Alfaro (1583-1672); hizo s u s e s t u d i o s en Rélgica, en F r a n c i a y en Italia ; fué p r o f e s o r en leyes en la ciudad de L o v a i n a , d e s p u é s c o n s e j e r o del r e y de E s p a ñ a , y consultado p o r el g o b i e r n o acerco de las p r e t e n s i o n e s de Luis XIV s o b r e los P a í s e s Bajos, se p r o n u n c i ó por el rey de F r a n c i a . Se c o n s e r v a n : Asserlionespoliticte aliarumque juris quceslionum resolutioncs, Colonia, 1612. en 4 ° ; Traclatus de Incendio, L o v a i n a , 1624, en 12°; Pr&lccliones in Codicem Justinianeum, Lovain a , 1626-1651, 4 lom. en 4 ; Juspublicum,quo arcana et jura principis exponuntur, A m s l e r d a m , 1657, en 16°, ele. P é r e z (ANTONIO), prelado e s p a ñ o l , nació en S a n t o Domingo de Silos (1559-1637), benedictino, d e s p u é s obispo de U r g e l , de llerda y de T a r r a g o n a ; Apuntamientos cuadragesimales, Barcelona, 1608. 3 tom. en 4 ; Penlateuchum fidei, Madrid, 1620. en fol. etc. P é r e z (ANTONIO), p i n t o r sevillano ; ayudado por s u s hijos Antonio Pérez el j o v e n y Nicolás Pérez, decoró en 1548 la catedral de Sevilla. P é r e z (BARTOLOMÉ), pintor español, nació en Madrid (1634-1693), discípulo y y e r n o de J u a n de A r e l l a no ; trabajó especialmente para la corte y los g r a n d e s . En el Museo de Madrid existe Santa Rosa de Lima. P é r e z (DAVID), compositor de m ú s i c a , oriundo de E s p a ñ a , nacido en Ñ a p ó l e s en 1711. Vivió en P a l e r m o , en Ñ a p ó l e s , y desde 1752 en L i s b o a , en la corte de J o s é I, y murió en dicha capital, 1778. — Es mas original en la música religiosa que en s u s ó p e r a s . P é r e z (JUAN), e s p a ñ o l , nació en Toledo (1512-1545), profesor de elocuencia en la universidad de Alcalá, y d e s g r a c i a d a m e n t e m u r i ó m u y j o v e n . Escribió : In Senecse declamationes et controversias annotationes; Magdalena, poema latino en seis c a n t o s , T o l e d o , 1552, en 8 ; Comedia: quatuor. Necromanlicus, Lena, Decepti, Suppositii. P é r e z d e M o n t a l v a n (JUAN'I. V. M o n t a l v a n . Pérez d e P i n e d a (FRANCISCO), p i n t o r e s p a ñ o l , nació en Sevilla, falleció en 1 6 8 3 ; fué discípulo de Murillo, á quien imitó m u y bien. Mánse confundido á m e n u d o s u s o b r a s con las de su hijo A n d r é s Pérez. P e r e z a ( L a ) , divinidad alegórica de los a n t i g u o s , hija del S u e ñ o y de la N o c h e . P e r e z o s a (Mar), Mare plgrum, n o m b r e que se daba en la antigüedad al Océano Glacial Ártico, ó según o t r o s , al m a r Báltico, c u y a s a g u a s se hielan i g u a l mente. o

o

o


PER

P e r f e c t o (SAN), m á r t i r de Córdoba en 850. Fiesta, el 18 de a b r i l . P e r f e t t i (RERNARDINO!, poeta italiano, naoió en Siena |I68I-17:7). fué c a t e d r á t i c o de l e y e s ' e n Pisa, y hábil i m p r o v i s a d o r . Benedicto XIII le c o n c e d í ' el laurel poético, 1/25. Se c o n s e r v a n s u s Poesías, 1748,2 tom. en 8°. P e r g a , antigua ciudad del Asia Menor (Paníilia), á orillas del Ceslro y cerca de la d e s e m b o c a d u r a de este r o. S u s r u i n a s se llaman hoy Kara-Hisar. P e r g a m i n o , charla porga mena ó papel de Pérgamo, piel de carnero p r e p a r a d a en la que se escribían los libros Desde P é r g a m o . l u g a r de su invención, se extendió por la E u r o p a occidental. L o s pergimineros formaron en lo Edad media una corporación que e s l u v o largo tiempo s u b o r d i n a d a á la Universidad. V. t a m bién Palimpsesto. P é r g a m o , Pergama, n o m b r e q u e tenia T r o y a c u a n d o ocupaba solo la vertiente O. del Ida. — D e s d e la época de lio se daba el n o m b r e de P é r g a m o ú n i camente á la cindadela y al palacio real. P é r g a m o , Pergamus,antigua ciudad del Asia M e n o r (Misia), en las m á r g e n e s del Caico. P r i m e r o fué colonia de L e s b o s , y luego llegó á s e r la capital del E s t a d o de e s t e n o m b r e , 283 ánles de J. C. F u é céleb r e por h a b e r s e inventado en ella el p e r g a m i n o (V. esla palabra), y p o r su biblioteca. Patria de Galiano. P é r g a m o (Reino de), E s t a d o del Asia Menor, fundado en 283 á n l . de J. C. por Fileteres. teniente de Lis í m a c o en P é r g a m o , al q u e E u m e n o s I añadió la Eolide. Átalo I, 241-197, fué el primero que tomó el título de rey, y le sucedió E u m é n e s II, quien por su alianza con los R o m a n o s obtuvo en 189 la Licaonia, la Miliada, las dos F r i g i a s , la Lidia, la J o n i a , una parte de la Caria, y hasta el Quersoneso de Tracia. D e s p u é s de Átalo II, 158-138. y Átalo III, 138-133, se a p r o v e charon los R o m a n o s del testamento do este último y quitaron á Aristóníco el reino de P é r g a m o , 132-129, formando con él su provincia de Asia. (V. los n o m b r e s citados.) P é r g o l a (ÁNGEL DE L a ) , general italiano, se d i s tinguió al servicio del d u q u e de Milán Felipe María Visconti. Los V e n e c i a n o s lo d e r r o t a r o n en Mácalo, 1420, y murió poco tiempo d e s p u é s . P e r g o l e s o (JUAN BAUTISTA!, distinguido músico y compositor italiano, nació en Yesi (Marca de Ancona), en 1710, hizo s u s esludios en Ñapóles, en el C o n s e r vatorio de los P o b r e s de J. C. Animado por el b u e n é x l i l o d e u n drama s a g r a d o intitulado, San Guillermo de Aquitania, que era su p r i m e r a obra, escribió varias p a r t i t u r a s de óperas para los teatros de Ñ a p ó l e s , que e x c e p t u a n d o la Serva padrona (1730), solo fueron a p r e c i a d a s d e s p u é s de su m u e r l e . La Olimpiada , ópera q u e p r e s e n t ó en Roma (1735), fué silbada p o r u n a pandilla enemiga. Desde 1734 que P e r g o l e s o fué n o m b r a d o m a e s t r o de capilla en L o r e l o ;*~ya no se ocupó mas que de música religiosa. Atacado de u n a t i s i s p u l m o n a r , se retiró á P u z z o l e s , donde escribió su Stahat, una cantata de Orfeo y su Salve Regina. Murió en esta ultima ciudad el año 1736. P e r i (SANTIAGO), compositor de m ú s i c a , n a t u r a l de F l o r e n c i a ; fué uno de los c r e a d o r e s del drama lírico. P u s o en música Dafne, p a s t o r e l a , 1594, y la Muerte de Eur'dice, tragedia, 1600. P c r i a n d r o , tirano de Corinto, 625-585 ánt. de J. C , s u c e d i ó á su p a d r e Cipselo. F u é enemigo de los n o b l e s , protegió el comercio, las letras y las a r t e s , y c o n q u i s t ó á E p i d a t i r o y Coreira. Habiendo m u e r t o por celos á su m u j e r Melisa, doslerró á su hijo l.ícofronte p o r q u e afeó su c o n d u c t a . Sin e m b a r g o , se le cuenta en el n ú m e r o de los siete sabios de Grecia. P e r i b e a , hija de Alcatoo, rey de Megara, fué s e gunda mujer de T e l a m ó n y m a d r e de Aya'x. — Hi, a de H i p o n o o , s e g u n d a mujer dé E n e a s , y m a d r e de f i d e o , que fué el padre de D i o m é d e s . P e r i c l e s , h o m b r e de Estado ateniense, nació en 499 á n l . de J. C., era hijo de J a n t i p o , uno de los v e n c e d o r e s de Micala, y por su p a d r e descendía de los Alcmeónidas. P u e d e dividirse su c a r r e r a en t r e s p e r í o d o s . En el p r i m e r o , 468 460, por oposición á Ci.non, jefe del partido a r i s t o c r á t i c o , se colocó á la cabeza del partido p o p u l a r ; d e s t e r r a d o Cimon en 461, d e s p o s e y ó al Consejo de los Quinientos dol poder judicial casi por compleio y se lo dio á los jurados 6 dicaslos, s a c a d o s por s u e r l e y r e t r i b u i d o s con 3 óbolos d i a r i o s ; hizo que se i n s t i t u y e r a n los norno-

606

PER

íllacioü, e n c a r g a d o s de r e c h a z a r t o d a s l a s i n n o v a ciones en materia legislativa, y los tesmoletas, que debian p r o p o n e r al pueblo la revisión de las leyes defectuosas. E s t o s cambios irritaron al partido olig á r q u i c o , q u e asesinó al orador Efnltes, amigo de p.-ríeles. En el s e g u n d o período, 460-445, trató de e x t e n d e r la dominación a t e n i e n s e sobre la Grecia continental ; obtuvo la alianza de Meg ra ; hizo la g u e r r a á Ccrinto y E g i n a ; comenzó los largos muros que u n i e r o n á Atenas con los p u e r t o s del Píreo y de F a l e r e o , formando de las t r e s ciudades una sola plaza de a r m a s , Recelosa E s p a r t a de s u s p r o y e c t o s , formó una liga que derrotó á Feríeles en T a n a g r a , 4 7, lo que produjo la reconciliación de los p a r t i d o s y la vuelta de Cimon, quien d e s p u é s de la victoria ganada por Mirónidas cu Enollta, concluyó una t r e g u a con E s p a r l a y el glorioso tratado con los P e r s a s de 449. A la m u e r l e de Cimon volvió P e r i c l e s á seguir s u s planes de dominación s o b r e la Grecia, pero la derrota de Tolmides en Coronea y una invasión de los P e l o p o n e n s e s en Ática le determinó á no c o n s e r v a r sino el dominio del mar, y concluyó con E s p a r l a y s u s aliados una tregua de 30 años, 445. D u r a n t e el t e r c e r p e r í o d o , 415-429, Feríeles se dedicó ante todas c o s a s á embellecer á Atenas con ayuda del tesoro formado por las c o n t r i b u c i o n e s de los aliados, y que fué t r a s portado de Délos á A t e n a s . Desde el destierro de T u c í d i d e s , n u e v o jefe del par.¡do a r i s t o c r á t i c o . P e ríeles fué dueño a'»* iluto en la asamblea popular (443 ó 442), c o n s t r u y ó ei Odeon. el P a r l e n o n , el templo de Eleusis, los P r o p í l e o s , el E r e c t e y o n , ele. Con m u c h a justicia se dio el n o m b r e de siglo de Pericles á dicha época, á la que p e r t e n e c e n los a r q n i l e c ' o s Ictmo, Calicrates, Corebo, Mnesicles, el esla uario F i d í a s , el p i n t o r Pollgnolo y los poelas Sófocles y E u r í p i d e s . D e s g r a c i a d a m e n t e ofuscaba esta grandeza á los aliados, á q u i e n e s excitaba E s p a r t a recelosa ó e n vidiosa, y P e r i c l e s tuvo que evitar el p r i m e r levantamiento sofocando v i g o r o s a m e n t e una revuelta en S a i n o s , 440. La contienda que s o b r e v i n o entro Corinto y su colonia de Córcira, dio motivo á una i n s u r r e c ción m a s genera!, y p o n i é n d o s e Pericles con los A t e n i e n s e s de parte de Córcira, a p r e s u r ó la explosión de la g u e r r a del Peloponeso (V. esle nombre), 432. L a desgracia de s u s amigos F i d i a s , A n a x á g o r a s y A s p a sio fué su p r i m e r c o n t r a t i e m p o , y condenado él mismo d e s p u é s á p a g a r una multa so p r e t e x t o d e - m a l v e r s a ciones, siguió, no o b s t a n t e , á la c djeza del gobierno d u r a n t e los dos años p r i m e r o s de la lucha. Falleció d e - l a p e s i e en 429. P e r i c l e s , o m n i p o t e n t e sobro el p u e b l o , gracias á su elocuencia, no fué n u n c a demagogo, s e g ú n lo a t e s t i g u a el historiador T u c í d i d e s ; vivió hasta el fin en la sencillez y en el retiro ; su sociedad se c o m p o n í a de a l g u n o s filósofos como A n a x á g o r a s , P r o t á g o r a s . Zenon de Elea, del músico D a m o n , del e s c u l t o r Fidias, etc. — V. G R O T E , Historia de Grecia. P l u t a r c o escribió su Vida. P e r i c o , g r u p o de islas en el golfo de P a n a m á , cerca de ias costas de la Confederación G r a n a d i n a ; forman un p u e r t o b a s t a n t e s e g u r o . P e r i e c o s , l'lepíoixoi, habitantes de los alredores, n o m b r e q u e d a b a n los E s p a r t a n o s ó Dorios á los L a c o n i o s ó Aqueos que habitaban en el campo ; cons e r v a b a b a n s u s tierras, pero pagaban u n tributo y estaban s u j e t o s al servicio militar. P e r i e r ^SANTIAGO CONSTANTINO), m e c á n i c o , nació en P a r i s (1/42-1818), c o n s t r u y ó una bomba centrífuga y una galería de modelos que hoy se halla en el Conservatorio de Artes y oílcios. Hizo cinco viajes á Inglaterra para iniciarse en la aplicación del vapor, y estableció en Chaillol dos b o m b a s m o v i d a s por este para d i s t r i b u i r el a g u a del Sena en los b a r r i o s de P a r i s , 1788. P e r i e r (CLAUDIO), b a n q u e r o , nació en Grenoble (1742-1801), fué uno de los fundadores del Banco de F r a n c i a , cuyos e s t a t u t o s r e d a c t ó él solo, 1800. P r e paró la i m p o r t a n c i a i n d u s t r i a l y política de su familia. P e r i e r (CASIMIRO), h o m b r e de E s t a d o , nació en Grenoble en 1777 ; era el tercero de los ocho hijas del p r e c e d e n t e . Sirvió en Italia, en el arma de i n g e n i e r o s , 1798-1800, y fundó d e s p u é s , en compañía de su h e r m a n o Escipion, un banco q u e p r o s p e r ó . En 1817 publicó t r e s e s c r i l o s conlra Jos e m p r é s t i t o s cont r a í d o s en el e x t r a n j e r o , lo que llamó la atención pública y fué elegido diputado p o r P a r i s ; fué leal a d v e r s a r i o de la Restauración, p e r m a n e c i e n d o siempre


PER

607

PER

en los límites de la oposición c o n s t i t u c i o n a l . A e o p ' ó la revolución de 1830, q u e habia q u e r i d o evitar, formó p a r t e de la comisión municipal y s e adhirió á la m o n a r q u í a d e L u i s Felipe I como medio de salvación. Én el gabinete del 11 do agoslo fué ministro sin c a r l e r a ; cn noviembre de 18-tl d e s e m p e ñ ó el cargo de p r e s i d e n t e de la Cámara de diputadoH, y d e s p u é s d e la caida del ministerio Laffitte, fué n o m b r a d o p r e s i dente del Consejo, tenicn lo á la vez la c a r t e r a del Interior, 13 de marzo de 1831. S e dedicó á r e s t a b l e c e r el orden t r a s t o r n a d o p o r las r e v u e l t a s y lo consiguió á fuerza de energía. E n el exterior r e h u s ó i n t e r v e n i r en Polonia, pero s o s t u v o á la Bélgica conlra la H o landa, 18 !I, y en Italia o c u p ó á A n c o n a con resolución p a r a c o n t e n e r al A u s t r i a . 1833. Agobiado con el peso del traba o, sucumbió del cólera a l g u n o s dias d e s p u é s de haber a c o m p a ñ a d o al d u q u e de Orleans á visitar el IIotel-Dieu de Paris, mayo 'le 1832. En e' c e m e n t e r i o del Este existe un m o n u m e n t o l e v a n t a d o á s u m e moria. P e r i g n i i c , villa del cantón de P o n s (Francia), en el distrito de S a i n t e s (Charente Inferior). Vinos y a g u a r d i e n t e s ; 2,369 h a b . P e r i g n n n (DOMINGO CATALINO, c o n d e , d e s p u é s m a r q u é s DU), mariscal de F r a n c i a , nació en 1754, en Granada (Alto Garona), de u n a antigua familia. De 1791 á 92 fué miembro d e la Asamblea legislativa, saliendo luego de P a r i s para ir á servir en el ejército de los P i r i n e o s Orientales, en e l q u e reemplazó á D u g o m m i e r como general en jefe, 1794, y ganó) la batalla d e Escola (20 d j nov.l, cu a s c o n s e c u e n c i a s fueron la loma de F U u e r a s y d e R o s a s . Al firmarse la paz d e Bas lea, 1795, fué n o m b r a d o e m b a j a d o r en E s p a ñ a , y c o n c l u y i el célebre tratad i de S a n Ildefonso, 179.». En 1798 pasó) al ejército de Italia y fué hecho prisionero por los R u s o s en Novi, donde mandaba el ala iz piiorda. A s u r e g r e s o . 1801, fué n o m b r a d o s e n a d o r , y cn 1804 mariscal del imperio, m a s sin volver á tomar p a r t e e n las g u e r r a s de aquella época. En 1814 s e adhirió á los Horbones, y m u r i ó en 1818. P c r i g o r i l , Pelrucoriensis ayer, Petragoricus ó Petraguricensis pagus, antiguo país de Francia (Guyena), e n t r e el Augouinois al N . , el Lemosino al E . , el Q lercy al S. E . . el Agenois al S . , el Bórdeles al s . O-, y el S a i n t o n g e al O. Dividíase : 1» en Perigord negro (llama lo a s í á causa d e s u s b isques), ó Alto Perigord, al N . (Perigueux, c a p . , Bourdeiiles, B e r g e r a c , ' l a F o r c é , Mucidun); 2" Perigord blanco ó Bajo Perigord, al S. E . (Sarlat, c a p . : Biron, Cas • tillon, abadía de Cadouin, etc.) Desde 778 s e e n c u e n t r a n en la historia condes de P e r i g o r d , que vinieron á ser h e r e d i t a r i o s en 830, y uno d e ' e l l o s , Adalberto I, es m u y conocido p o r s u célebre r e s p u e s t a á Hugo Capelo. El P e r i g o r d participó casi s i e m p r e d e la s u e r t e de la Guyena, cuyo feudo e r a ; y d e s p u é s de haber pertenecido á d i v e r s a s c a s a s , E n r i q u e IV lo reunió en 1589 al patrimonio real, p o r h a b e r l o h e r e dado de J u a n a de Albret. H o y forma el d e p a r t a m e n t o del Dordoña. P e r i g u e u x , Vesunna, d e s p u é s Petrocorii, capital del d e p a r t a m e n t o del Dordoña, á orillas del Isle, á los 45" 11' bit. N . y 1» 3.1' 5 1 " long. O., á 470 kil. S . O. de P a r i s ; 21,861 h a b . Obispado, sufragáneo de B u r deos Antigua t o r r e de Vesone, iglesia bizantina de San F r o n l . Criadillas do t i e r r a ; pastas trufadas; hierro. El mercado m a s i m p o r t a n t e de ganado de cerda en F r a n c i a . E s t a t u a s de Montaigne, F e n e l o n y B u g e a u d . nacidos en el d e p a r t a m e n t o . P a t r i a de Daumesnil. Capital de los Petrocorianos; en la Edad media llevó P e r i g u e u x el nombro de Vesunna, y e r a cabeza de un c o n d a d o . V. P E R I G O R D .

P e r i j a , ciudad de la República de Venezuela, á 112 kil. S. O. do Maracaibo, en la m a r g e n izquierda del Perija, q u e d e s a g u a en el lago de Maracaibo, d e s p u é s de un c u r s o ' d e 130 kil. P e r i m , ínsula Diodori, isla de B a b - e l - M a n d e b , á 10 kil. de la Arabia á los 12"3b l a l . N . y 40"54' long. E.: a u n q u e e s volcánica y estéril, los I n g l e s e s la ocupar o i ^ e n 1857 y la fortificaron para c e r r a r el Mar Rojo 1

P e r i n ( L I A LUIS), p i n t o r de r e t r a t o s , nació en Reims (1753-1817); sobresalió en la m i n i a t u r a . H o n dón le favoreció con s u s c o n s e j o s . P e r i n a ( S a n t a l . V. P E T R O N I L A . P e r m e t L e C l e r c . V . L E CLERC (Perinel). P e r i n h s k j o e l d ( J U A N ) , anticuario s u e c o , nació en S l r e g n e s (1654-1720), publicó m u c h o s d o c u m e n t o s

r e l a t i v o s á la historia de Suecia, e n t r e ellos : Monumenla Uplandica, 2 tom. en fol, colección d e i n s c r i p ciones r ú n i c a s , e t c . P ü r i a o d e V e - j a (PEDRO. QíioTiacaor'íi, llamado), p i n t o r nacido e n T o s c a n a , 1 5 0 1 ; fué á liorna con s u c o m p a ñ e r o Vega, cuyo n o m b r e tomó d e s p u é s . T r a b a j ó á las ó r d e n e s d? Rafael y de J u l i o Romano en la o r namentación del Vaticano. En iénova ejecutó t a m bién a l g u n o s frescos en el palacio de A n d r é s D o r i a ; l u e j o r e g r e s ó á R o ñ a , en d o n d e falLoió, 1 5 4 7 . P e r i n t n . Pcrinllms, colonia de Mileto, en la costa N. de la P r o p ó n l i d e , al O. do S e l i m b r i a . Filipo II de M a c e d m i a la s i t i í , pero f u i rechazado p o r l o s A t e n i e n s e s , 841 339 á n l . de J . C. D e s p u é s s e llamó Heráclea. da donde tom5 s u n o m b r e actual deErekli. P e r i p a t é t i c o s , paseantes, n o m b r e de l o s d i s c í p u los de A r i s t ó t e l e s , p o r q u e aquel filósofo e n s e ñ a b a p a s e á n d o s e en el Liceo de A t e n a s . P e r i s , genios benéficos de a m b o s s e x o s e s p a r c i d o s en los aires, según las a n t i g u a s c r e e n c i a s de los P e r s a s . P e r i s , jefe denodado d e los c o m u n e r o s de V a l e n cia, y uno de los últimos q u e a b a n d o n a r o n el campo de a q u e l l a s d e s g r a c i a d a s d i s e n s i o n e s . Viendo q u e su parcialidad iba do vencida, y ño a t r e v i é n d o s e á e m p r e n d e r nada e n campo r a s o , e n t r ó o c u l t a m e n t e én Valencia el año de 1 5 2 2 p a r a fomentar la r e b e l i ó n . Allí fue acometido p o r los r e a l i s t a s y tuvo q u e fortificarse en u n a casa. P e g á r o n l e fuego los c o n t r a r i o s , y e n t o n c e s Peris deci lió e n t r e g a r s e c o n su g e n t e , para lo cual tuvieron q u e bajar p o r u n a v e n t a n a , pero fueron t o l o s m u e r t o s a c u c h i l l a d a s P e r i t o e s , tribu bel cosa d e Indios de C a r a c a s , q u e habita en la p a r l e occidental d e la prov. de d i m a n a . P e r i z o a i o ISANTIAG I VOORBROEK), lilólogu holandés, nació en Dam (Groninga. 1051-1715), fué" profesor de aisloria en Franeiter y en L e i d e n . P u b l i c i Animadversiones, 1035, en 8 , obra llamada p o r Bayle Fe de erratas d e los h i s t o r i a d o r e s y críticos, s o b r e todo r e s p e c t o á la historia r o m na, e l e ; Rerum per Europam secuto XVI g'eslaruní Commentarii hislorici en 8 " ; Origines Bjbylonicae et .-Egyptiacie, 2 tom. en 8°, e t c . P . i r k í n s (ELISO), médico a m e r i c a n o , nació en el C o n n e c t i c u t , 1740, falleció en N i e v a York en 1 7 9 9 , ejercía s u profesión en Plaintield. Inventó el tractor metálico, aparato terapéutico c o m p u e s t o de d o s a g u j a s c u y a s p u n t a s paseaba sobre la p a r t e enferma. E s t e mélodo fué bien acogido por s u novedad, pero cayó pronto én d e s u s o p o r carecer d e lodo fundamento só.ido. P e r l í i n s W n v b e c k , p r e t e n d i e n t e á la corona de I n g l a t e r r a , e r a hijo do un judío convertido de T o u r n a i . La d u q u e s a viuda de B irgoña le protegió para o p o n e r l e á Enrique VII, 1490, y le acogió como hijo s e gundo de E luardo IV, su h e r m a n o p o r Carlos V I H de Francia y p o r J a c o b o IV de Escocia, y tomando el n o m b r e de Ricardo I V , d e s e m b a r c ó en C o r n u a i l l e s , 149 >; cayó p r i s i o n e r o en manos de E n r i q u e V . I . confesó su i m p o s t u r a y fué a h o r c a d o en T y b u r n . 1 4 9 9 . P e r l a s (Islas d é l a s ) , archipiélago del G r a n d e Océano, en el golfo de P a n a m á , á los 8 2 " long. O. y 3 " 30 l a t . N. S e halla á 9 0 k i l . S. de P a n a m á y depende de esle E s t a d o , c o m p r e n d e 1 6 i s l a s y m u c h o s islotes peligrosos. P e r l e b a r g , ciudad dol Brandeburo;o (Prusia), á 1 2 5 O

kil.

N. O. de B e r l í n ; 5,000 h a b .

P e n n , ciudad de Rusia, capital del gobierno de s u h o m b r e , á 1 , 8 0 0 kil. E. de S a n P e t e r s b u r g o , á orillas d e l K a m a . á los 5 1 " G' long. E. y 53» 1' lat. "N. ; 14,0J0 hab. E s l á siluada en ol c e n t r o de u n a región m u y rica en salinas, m i n a s de cobre y de h i e r r o . O b i s pado. P e n n (Gobierno do), situado en Rusia, al E., s o b r e los d o s vertientes del Ural, e n t r e los g o b i e r n o s d e Vologda al N. O., de Viatka al O., del O r e m b u r s o al S., y de T o b o l s k a l E . ; 22 1,412 kil. c u a d . , de los'cuales 16,523 e s t á n cn Asia; 2 , 1 3 8 , 0 0 0 h a b . i R u s o s , T á r t a r o s ,

F i n e s e s , etc.), c e n t r o de la i n d u s t r i a mineral de Rusia ; p r o d u c e el 1 3 / 2 J del h i e r r o fabricado en el imperio. Minas d e cobro, do o r o y de platina. S a l i n a s ; b o s q u e s . Caballos. L a s c i u d a d e s son : Perm, c a p . : Y e k a l e r i n e b u r g o , Irbil, Y e r k h o t u r i a e t c . En la Edad media formó con el n o m b r e de Permia ó RIARMIA un Estado finés que s e extendía hasta el Océano Glacial Ártico y el Duna s e t e n l r i o n a l . Sometido en un principio á Novogorod, q u e lo llenó de colonias, cayó can, esta bajo él dominio de Ivan I I I , 1471-78.


P e r i n e s o , rio de Beocia, t r i b u t a r i o del lago Copáis, que oslaba consagrado á las M u s a s . P c r m i a ó B i a r m i a . V . PERM (Gobierno de). P e r i i a m b u c o d F e m a m b u c o , ciudad del Brasil, capital de la provincia de s u n o m b r e , sobre el Atlánt i c o , á los 37" 12' long. O. y 8° 3' lat. S . , á 2,100 kil. N. O. de Rio J a n e i r o ; 100,000 h a b . — Plaza fuerte y silla episcopal. La ciudad se divide en tres p a r t e s , Boa-vista, San Antonio, centro de la administración, y Becife, ó el p u e r t o . E x p o r t a c i ó n de azúcar y algodon. Tabaco, j a b ó n , papel, m á q u i n a s . P e r n a m b u c o . provincia oriental del Brasil, se extiende del N . É . al S . O., entre l a s de P a r a h i b a y de Ceara al N . , de Piauhi al N . O . , de Goyaz al O-, de Minas Geraes al S., de Bahía, de Sergipe y de Alagoas al S. E . , y el Atlántico al E.; tiene 159,627 kil. cuad., y 1,250,000 h a b . Azúcar, algodón. Ciudades principales : Pernawbuco, cap., b l i n d a y Goyana. P e r n a u ó P e r i i o v , en estonio P E R N A L I N A , ciudad de los tilos, plaza fuerte de Rusia (Livonia), en l a embocadura del Pernau, en el golfo de Livonia y á 220 k i l . N . de Riga, comercio de e x p o r t a c i ó n ; 12,000 h a b . P e r n e (FRANCISCO L U I S ) , distinguido músico, nació en P a r i s (1772-1832), fué profesor, administrador y bibliotecario del Conservatorio de P a r i s . Cítanse s u Exposición de la semeyografía de los Griegos en la Bevisla musical; Curso de armonía, 1822, en fol., e t c . P e r n e s , cabeza de cantón en el distrito y á 6 kil. S. de C a r p e n l r a s (Francia). R u b i a , v i n o s . P a t r i a de F l e c h i e r ; 4,718 h a b . P e r n e t y (ANTONIO J O S É ) , erudito, nació en R o a n n e (Francia, 1716-1801), benedictino, limosnero de B o u gainville en s u viaje á las islas Malvinas, 1768, b i bliotecario en B e r l i n ; en 1787, fundó u n a secta q u e se extendió mucho en Aviñon. Escribió u n Diccionario de pintura, escultura y grabado, 1758, en 8 ° ; Disertación sobre la América, en 12°; Fábulas egipcias y griegas explicadas, 2 tom. en 8 , etc. También t r a dujo varias o b r a s de S w e d e m b o r g , cuyas ideas acogió d u r a n t e su p e r m a n e n c i a en Berlin. P e r n e t y (JOSÉ MARÍA, b a r ó n , d e s p u é s vizconde DE), g e n e r a l de artillería, de la misma familia q u e el p r e c e d e n t e ; nació en L y o n , 1766, era teniente en 1783. N o m b r a d o general de brigada en 1805, y de división en 1807, guarneció la isla de L o b a u con 100 cañones, 1809, y rompió el fuego en el M o s k o w a , 1812. E n la época de la Bestauracion sirvió en la administración de artillería, 1815-1824. P a r de F r a n c i a en 1835, s e nador en 1855, murió en 1856. o

P e r n o v . V. P E R N A U .

PER

— Ó08

PER

P e r n i c h a r o (PABLO), pintor español del siglo x v m ; nació en Zaragoza, y Felipe V le envió pensionado á Roma, donde hizo g r a n d e s p r o g r e s o s copiando los c u a d r o s de Rafael; r e g r e s ó á Madrid, donde fué n o m b r a d o d i r e c t o r de la Academia de S a n F e r n a n d o . E n s u s o b r a s , n o t a b l e s p o r la corrección del dibujo y la inteligencia del arte, s e observa cierto a m a n e r a miento de mal gusto : la Muerte de Abel; San Elias y San Elíseo; el Conclave de los dioses; Agar é Ismael, y otros m u c h o s c u a d r o s copiados y originales ; Diseños p a r a los p r i n c i p i a n t e s . P e r o j a , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . y á 12 kil. de O r e n s e , cerca de la confluencia del Miño y del S i l ; 3,700 h a b . P e r o l a ( J U A N y FRANCISCO), p i n t o r e s , escultores y a r q u i t e c t o s españoles, n a t u r a l e s de A l m a g r o , en donde vivían hacia 1600. L o s dos h e r m a n o s fueron discíp u l o s de Miguel Ángel, y siempre trabajaron j u n t o s , especialmente p a r a el m a r q u é s de S a n t a Cruz. S u s c u a d r o s de todos g é n e r o s , se distinguen por s u g r a n facilidad, la libertad del dibujo y m u c h a nobleza. — Esteban P E R O L A , p a r i e n t e suyo, fué t a m b i é n u n a r quitecto d e m é r i t o . P e r ó n (FRANCISCO), n a t u r a l i s t a y viajero francés, nació en Cerilly, dep.delAllier (1775-1810).Voluntario en 1792, cayó prisionero en poder de l o s P r u s i a n o s en K a i s e r s l a u l e r n ; c u a n d o r e c o b r ó la libertad fué l i c e n ciado á causa de s u s h e r i d a s . Al concluir s u s estudios en la medicina, fué agregado á la expedición d e B a u d i n á l a s Tierras a u s t r a l e s , 1800-1804, de donde trajo 2,500 especies n u e v a s de a n i m a l e s . N o s ha d e j a d o s u s Viajes de descubrimientos á las tierras australes, 4 t o m . en 8° y en 4°. El final de esta relación es de L . F r e y c i n e t . P e r o n n e , capital del d i s t r i t o del S o m m e (Francia),

á 51 kil. del rio de este mismo n o m b r e , á los 49° 55' 47' lat. N . y 0» 35' 54" l o n g . E . ; 4,174 h a b . Plaza fuerte En s u castillo f u e r o n ' e n c e r r a d o s Carlos el Simple 923-929, y Luis XI, q u e firmó allí el tralado de 1468 A n t i g u a capital del S a n l e r r e , estuvo comprendida er el V e r m a n d o i s , con el q u e fué reunida á la coron? p o r Felipe A u g u s t o . Carlos VIII la cedió al duque di B o r g o ñ a , 1435, así como las d e m á s ciudades de S o m m e ; L u i s XI la r e c u p e r ó definitivamente en 1477 En el reinado de F r a n c i s c o I s o s t u v o u n sitio m e m o rabie contra los i m p e r i a l e s , 1536. P o r último, en 1576 los católicos formaron en dicha ciudad el primer for mulario de la Liga. — P e r c a l e s , linones, balistas refinerías de azúcar y de s a l ; comercio de g r a n o s , la ñas, e t c . P e r o s e s . V. FIROUZ.

P e r o t e (Cofre de), montaña de Méjico (Veracruz) al O. de J a l a p a ; s u altura es de 4,088 m e t r o s . — L? ciudad de Perote está á poca distancia, situada hacia los 19° de lat. N . y 9 3 " de l o n g . O . ; tiene u n a ciudadela y u n colegio m i l i t a r ; 10,500 h a b . P e r o t t i (NICOLÁS) filólogo, nació en P a s s o - F e r r a t c (Umbría, 1430-1480); fué profesor en Bolonia, a r z o bispo de Manfredonia y g o b e r n a d o r de Umbría, 1465, y de P e r u s a , 1474. — S u s obras se citan como los m o n u m e n t o s m a s a n t i g u o s de la i m p r e n t a , y s o n l a s siguientes : Budimenta grammatices, 1473, en f o l . ; Cornucopia,sive commentaria lingual latina;, 1489,etc. S e h a n tomado de s u s m a u u s c r i t o s a l g u n a s fábulas de F e d r o , c e / a colección le a t r i b u y e n sin razón algunos críticos. P e r p e n a ó P e r p e r n a , cónsul r o m a n o , 129 á n t . de J. C . ; derrotó é hizo prisionero á Aristónico, r e y de P é r g a m o . Murió a n t e s de concluirse la g u e r r a . P e r p e n a , general romano, nielo del anterior, q u e siguió el partido de Mario. D e s p u é s de la caida de Emilio L é p i d o , 78 á n t . de J . C , marchó á E s p a ñ a , en donde s u s soldados le obligaron á u n i r s e con S e r torio, al q u e asesino d e s p u é s á causa de la rivalidad que existía entre a m b o s , 72. P o m p e y o le d e r r o t ó , le hizo prisionero y le condenó á m u e r t e , 7 1 . P e r p e t u a (SANTA), padeció el martirio con Santa Felicidad en Cartago, año 203. S u fiesta e s el 7 de marzo. P c r p i ñ a n , c a p . del depart. francés de los Pirineos Orientales, en las m á r g e n e s del T e t , á los 42" 1 1 ' 39'' lat. N . y 0" 33' 30'' l o n g . E . , á I I kil. O. del Mediterráneo, y 846 kil. S . de P a r i s ; 27,378 h a b . — Obispado sufragáneo de Albi. Plaza de g u e r r a de p r i m e r a clase, y centro de la defensa de la frontera de los P i r i n e o s Orientales. Gusanos de seda, deslilat o r i o s , p r o d u c t o s minerales, t a p o n e s de c o r c h o , t e n e r í a s , e t c . Comercio de vinos de R i v e s a l l e s , lanas, aceites, pieles de c a r n e r o . L a c a t e d r a l de S a n J u a n no está concluida todavía. E s patria del pintor H . Rigaud y de Brial. — Antigua capital del Bosellon, c o n s t r u i d a cerca de B u s c i n o en la E d a d m e d i a ; los F r a n c e s e s la t o m a r o n d o s v e c e s á los E s p a ñ o l e s en 1475 y en 1462; p o r el tratado de los P i r i n e o s , 1659, quedó definitivamente agregada á F r a n c i a . P e r p u n t e , A r m i l l a , traje de h o m b r e q u e c u b r í a la p a r t e s u p e r i o r del c u e r p o , desde el cuello h a s l a la c i n t u r a ; e s t u v o en u s o d e s d e el siglo x u hasta mediados del x v n . P e r p i n i a n (PEDRO SANTIAGO), erudito español, n a ció en Elche (1530-1536), j e s u í t a , profesó con s o b r e saliente mérito y murió j o v e n . E s c r i b i ó : Orationes duodeviginti, Roma, 1587, en 8 ; Historia de vita beata; Elizabelb, Lusilaniae reginas, Colonia, 1669, en 8 ; Epístola;, P a r i s , 1683, en 8°. P e r r a c b e (MIGUEL), escultor, nació en L y o n (16861750), decoró la mayor parlo de l a s iglesias de su ciudad natal. S u hijo Antonio Miguel, igualmente e s c u l t o r , dio s u n o m b r e á u n a calzada q u e ensanchó á L y o n , r e u n i e n d o á ella u n a isla c o n s i d e r a b l e s e g ú n el plano q u e levantó P e r r a c h e en 1765. P e r r a u l t (CLAUDIO), arquitecto, nació en P a r i s , 1613; e r a hijo de u n abogado del P a r l a m e n t o . Habia estudiado medicina, pero encargado de hacer una traducción d e Vitrubio p o r m a n d a d o de Colbert, sintió desarrollarse en él s u v e r d a d e r a vocación. En el m o m e n t o en q u e L u i s XIV llamaba al B e r n i n y otros a r t i s t a s , p r e s e n t ó los planos p a r a la conclusión del L o u v r e , y habiendo sido aceptados s u s diseños, principió s u carrera construyendo la célebre columnata q u e adorna la fachada del E . , 1666-1670. C o n s t r u y ó i g u a l m e n t e el Observatorio d e P a r i s , 1667-1672, o

o


— 609 —

PER

y u n arco de triunfo en la e n t r a d a del arrabal de S a n A n t o n i o , 1670, q u e h a b i e n d o sido l e r m i n a d o con y e s o , se deterioró p r o n t o y fué demolido en 1716. T a m b i é n t r a b a j ó en el palacio y el p a r q u e de V e r s a l l e s . Claudio P e r r a u l t falleció en 1688. Además de su traducción de Vürubio, 1763, en fol., q u e h o y carece de i m p o r tancia, dejó : Disposición de las cinco clases de columnas según el método antiguo; Colección de máquinas, etc. P e r r a u l t (CARLOS), literato, h e r m a n o del p r e c e dente, nació en P a r i s en 1628; p r i m e r o fué abogado en el P a r l a m e n t o , 1651, luego e s t u v o empleado en casa de s u h e r m a n o P e d r o , q u e era r e c a u d a d o r g e n e r a l de H a c i e n d a , 1654-1664. Colbert le n o m b r ó i n t e r v e n t o r g e n e r a l de la s u p e r i n t e n d e n c i a de edificios, entró en la comisión de lemas é i n s c r i p c i o n e s , origen de la Academia de I n s c r i p c i o n e s y Bellas L e t r a s . , c o n t r i b u y ó á fundar la Academia de Ciencias y á r e o r g a nizar la de p i n t u r a , e s c u l t u r a y a r q u i t e c t u r a . E n 1671 i n g r e s ó en la Academia francesa y se debió á s u iniciativa q u e fueran públicas las s e s i o n e s de r e c e p ción, y q u e se efectuaran p o r escrito las elecciones. E n 1687 leyó á s u s colegas s u poema intitulado el Siglo de Luis el Grande, en el q u e sostenía la s u p e rioridad de los a u t o r e s de s u época sobre los a n t i g u o s . Racine vio en esta tesis u n a simple m u e s t r a de t a l e n t o ; m a s P e r r a u l t la desarrolló d e s p u é s en el Paralelo de antiguos y modernos, 1688-98,4 tom. en 12°, lo que promovió u n a polémica m u y animada, en la quo P e r r a u l t contestó con s u Apología de las mujeres, en v e r s o , á las críticas q u e Boileau le habia dedicado en s u s Reflexiones sobre Longino. A p e s a r del ruido de dicha contienda, el n o m b r e d e P e r r a u l t v i virá, s o b r e todo por s u s Cuentos de hadas, 1697, en donde recopiló y fijó l a s a n t i g u a s l e y e n d a s en estilo sencillo y familiar. Falleció en 1708. Collin de P l a n c y publicó s u s Obras escogidas, 1820, en 8 , y P L . J a c o b dio á luz, en 1842, l a s Memorias, Cuentos y obras de C. Perrault. P e r r e b i o s , tribu pelasgiea de Tesalia, al N . , entre los m o n t e s C a m b u n i o s y el P e n e o . A d e m á s de la Perrehia, habitaban la Pelasgiótida. S u s ciudades eran L a r i s a , Argisa, etc. L o s L a t i n o s los arrojaron al Olimpo y al P i n d ó . P e r r e c i o t • (CLAUDIO JOSÉ), a r q u e ó l o g o , nació en R o u l a n s (Francia, 1728-1798), fué alcalde de Baume de l a s D a m a s , c u y o s archivos le fueron m u y útiles, y d e s p u é s tesorero de Hacienda en B e s a n z o n . E n 1845 se publicó s u obra intitulada : Del Estado de las personas y de la condición de las tierras desde los Galos hasta la redacción de las consuetudes, 3 t o m . en 8°. P e r r e i i o t d e G r a n v e l l e (NICOLÁS) , h o m b r o de Estado francés, nació en O r n a n s (Franco Condado, 1486-1550), de una notable familia del estado medio, discípulo de Mercurin Arborio, en Dole, consejero del P a r l a m e n t o de esta última ciudad, mereció la confianza de Margarita de Austria, g o b e r n a d o r a de los P a í s e s Bajos, fué embajador en F r a n c i a , en donde permaneció prisionero d e s p u é s q u e se rompió el tratado de Madrid, 1526, a u n q u e F r a n c i s c o I le trató con delicadeza. Cários Quinto le n o m b r ó canciller y d e positó en él s u entera confianza, empleándole en todas s u s negociaciones. Granvelle favoreció l a s artes, y ensanchó y embelleció el palacio q u e lleva s u nombre en B e s a n z o n . P e r r e n o t d e G r a n - v e l l e (ANTONIO d e ) , cardenal, p r i m e r ministro de Cários Quinto y de Felipe II, nació en Besanzon (1517-1586), hijo del a n t e r i o r ; á los 23 años era ya obispo de A r r a s , se distinguió en el concillo de Trento y fué c o n s e j e r o de E s t a d o . Reemplazó á su padre on la confianza del emperador, contribuyó al casamiento de Felipe II con María T u d o r , y d e s p u é s de la abdicación de Cários Quinto, t u v o á s u cargo el gobierno de l o s P a í s e s Bajos con Margarita de Parma. F u é u n o de los negociadores de la paz de Cateau-Cambresis. L a administración de Granvelle exasperó á los F l a m e n c o s ; Felipe II recompensó s u ilimitada abnegación concediéndole los títulos de arzobispo de Malinas, 1560, y de cardenal, 1651, pero tuvo q u e privarle del gobierno de los P a í s e s Bajos, conservando empero s u poderosa influencia. A u n q u e retirado en Besanzon, estaba i n s t r u i d o de todo p o r medio de s u n u m e r o s a policía, y manlenia constante corresp_ondencia con Felipe I I . F u é virey d e Ñ a p ó l e s , 1570-1575,_en cuyo gobierno mostró m e n o s severidad. Volvióle á llamar el r e y á Madrid p a r a q u e le ayudase con s u saber, y en 1584 fué n o m b r a d o arzobispo o

T. I I .

PER

de Besanzon, pero falleció en Madrid sin h a b e r p o dido r e g r e s a r á s u patria como deseaba. E r a a m a n t e de l a s l e t r a s y las a r t e s , y protegió en todo t i e m p o á los sabios y los a r t i s t a s . S u Correspondencia, que se compone de m a s de 80 t o m . en fol., y c o n t i e n e toda la historia diplomática de la época, s e halla h o y en B e s a n z o n . M. W e i s ha publicadolO tom. de e x t r a c t o s y copias en la Colección de documentos inéditos relativos á la historia de Francia. P e r r i e r (FRANCISCO), llamado el Borgoñon, pintor y g r a b a d o r , nació hacia 1590 en S a n J u a n de L o s n e , y estudió en R o m a . Trabajó para la Cartuja de L y o n , y en P a r i s p a r a el palacio de la Vrilliero y el d e L a m b e r t , e t c . Murió hacia 1650 ó 1656. S u s e s t a m p a s , que s o n copias de la a n t i g ü e d a d , a u n q u e m u y d i s t a n t e s de los o r i g i n a l e s , s o n : Statuee antiquas, 1 6 3 8 ; Icones et segmenta illustrium e marmore tabularum, 1645 (Roma, en fol.). P e r r i n (PEDRO), creador de la ópera francesa, n a ció en L y o n hacia 1620, llevó el título de abale, á p e s a r de no haber recibido ó r d e n e s n i beneficio a l g u n o . E n 1659 did á luz en Issy u n a p a s t o r e l a cantada, cuya música e r a de Cambert, p e r o hasta 1669 no obtuvo el p e r m i s o de establecer la Academia de las óperas en música, que se i n a u g u r ó en 1671 con la r e p r e s e n t a c i ó n de Pomona. Falleció en 1675. S u s p o e s í a s le valieron l o s e p i g r a m a s de Boileau. E n 1661 se publicaron s u s Obras, 3 t o m . on 12». P e r r i n (VÍCTOR). V . V Í C T O R (Mariscal). P e r r o (GRUTA DEL). V . A G N A N O . P e r r o n . V . DUPERRON.

P e r r o n c t (JUAN RODOLFO), i n g e n i e r o , nació en S u r e s n e s (1788-1794); d u r a n t e 20 a n o s ejecutó en P a r i s trabajos s u b a l t e r n o s d e a r q u i t e c t u r a , a n t e s de s e r admitido á u n grado s u p e r i o r en la a d m i n i s t r a c i ó n de p u e n t e s y calzadas. T r u d a i n e le n o m b r ó ingeniero, y tomó á s u cargo la organización de la n u e v a escuela de p u e n t e s y calzadas, p r i m e r establecimiento de este g é n e r o q u e se fundó en E u r o p a , 1747. D I O l o s p l a n o s de 13 p u e n t e s , entre l o s cuales s e c u e n t a el de Neuilly, 1766-69, y el de L u i s XVI en P a r i s , 17871792. También i n v e n t ó v a r i a s m á q u i n a s i n g e n i o s a s . A d e m á s de s u s Memorias, publicó u n a Descripción de los proyectos de los puentes de Neuilly, de Mantés, de Orleans, e t c . , 3 t o m . en fol. y en 4°. P e r r o t d e A b l a n c o u r t . V . ABLANCOURT. P e r s a i m ó B a s s e i n , ciudad de la Indo-China i n glesa, prov. y á 240 kil. S . O. de P e g ú , á orillas del B a s s e i n ó brazo occidental del I r a u a d d y . Comercio considerable. P e r s a n t e , p e q u e ñ o r i o de P r u s i a (Pomorania), sale de u n lago p r ó x i m o á N e u S t e t t i n , c o r r e al N . O., y concluye en el Báltico en C o l b e r g ; 120 k i l . de c u r s o . P e r s a r m e n i a , n o m b r e q u e se daba á la p a r t e E . de A r m e n i a q u e c o r r e s p o n d i ó á los P e r s a s cuando dividieron dicho reino con el imperio de Oriente, 428. P e r s e f o n e ó P e r s e f o n e y a , n o m b r e griego de P r o s e r p i n a , conocida t a m b i é n con l o s de Persefasa ó Persefata. P e r s e o , h é r o e griego, hijo de J ú p i t e r y de D a n a e ; u n oráculo habia vaticinado á s u abuelo Acrisio, r e y de A r g o s , q u e moriría á m a n o s de s u nieto, p o r cuyo motivo le entregó al capricho de las olas del m a r . P o l i d e c t e s , r e y de Serifos, lo recogió, d i s t i n g u i é n d o s e en s e g u i d a con la m u e r l e de Medusa, y s u victoria s o b r e Atlante, á quien trastornad en m o n t a ñ a , gracias á la cabeza de aquella Gorgona ; libertó á Andrómeda y p o r último castigó á P o l i d e c t e s . E n t o n c e s le recibió Acrisio, á quien mató P e r s e o i n v o l u n t a r i a m e n t e e j e r citándose en u n j u e g o que habia i n v e n t a d o . D e s p u é s de este s u c e s o , P e r s e o cedió Argos en cambio del reino de Tirínlia, en el q u e díó m a y o r e n s a n c h e á Micenas. S u s hijos fueron Election, E s l e n e l o , Alceo, e t c . P e r s e o , rey de Macedonia, 178-168 á n t . de J . C., hijo de Filipo V, cuya s u c e s i ó n se a s e g u r ó c a l u m niando al j o v e n D e m e t r i o , q u e fué c o n d e n a d o á m u e r t e . P r e v i e n d o u n a g u e r r a con los R o m a n o s , se p r e p a r ó á ella p o r espacio de 6 a ñ o s ; resistió á los cónsules Licinio y Hostilio, pero Marcio le s o r p r e n d i ó a t r a v e s a n d o el Olimpo, 169, y P a u l o Emilio le d e r r o t ó completamente' en P i d n a , 168. Se refugió en S a m o tracia, teniendo al fin q u e e n t r e g a r s e , y sirvió de triunfo al v e n c e d o r . Dícese q u e se le dejó morir de h a m b r e en Alba. P e r s é p o l i s , ciudad de la P e r s i a propiamente d i cha, ó Pérsida, á orilias del A r a x e s , q u e al principio fué u n c a m p a m e n t o de l o s P e r s a s y d e s p u é s s u c a 39


— 610

PER

pita!. Alejandro el G r a n d e so apoderó de olla el año 330 ant. de J . C , de la que solo incendió u n a parte del palacio del gran rey, a u n q u e se lia dicho lo c o n l r a r i o . Los Á r a b e s arrojaron de aquel reino á J e s degerde 111, último S a s á n í d a . L a s r u i n a s de P e r s é po'lis se llaman hoy Tschill-AIinar (las 40 columnas), p r ó x i m a s á Islakhar, á 48 kil. N. O. de Chiraz. P e r s e v a n t e ó P r o s e v a n t e , oiicial de a r m a s , s e g ú n la orden ó regla de la caballería, inferior al faraute y este al rey de a r m a s ; y tiene el mismo oficio en s u s casos. Fccialis. P e r s e r i n ó P r i s r e n d i , ciudad de la T u r q u í a e u ropea (Alta Albanial, capital de livalí (provincia), á 135 kil. E. de Scútari, cerca del Drin B l a n c o ; 10.003 h a b . P e r s i a a n t i g u a . Con este n o m b r e se conocían los p a í s e s siguientes : I. — Lá P e r s i a propiamente dicha, ó P É R S I D A , Persis, de la anligua Asia, al S . , enlre la Media al N., la S u s i a n a al O., el golí'o P é r s i c o al S. O. y ol S . , l a Carmanio al E . y el Arfa al N . E . Ciudades : P a s a r g a d a y P e r s é p o l i s . Hoy Farsistan. II. — El imperio de los P e r s a s , que en el reinado d e Darío I eslaba limitado : al N. por el Yaxarle, el m o r C a s p i o , el Cáticoso, el P o n t o E n x i n o y la P r o p ó n ü d e ; al O. por el mar Egeo, el Mediterráneo y el d e s i e r t o de Libia en África ; al S. por las c a t a r a t a s de S i e n a , el m a r Rojo, la A r a b i a , el golfo Pérsico y el m a r E r i l r e o ; al E., p o r el Indo. Darío I lo dividió en 20 s a t r a p í a s : I Eólido, Jonia, Dórida, Caria, Licia y y P a m l i l i a ; 2 Misia y Lidia ; 3 Frigia, Paílagonia y Capadoeia; 4 Cicilia y Siria del N , ; 5 Sirio del S. y Chipre ; 0 Egipto ; 7 Gandorienos, Dadices , e t c . ; 8 Susiana ; 9 Babilonia y Asiría ; 10 Media; 1 1 Hirc a n i a ; 1 2 B a c l r i a n a ; 13 A r m e n i a ; 14 Cormania y Drangíana ; 1 5 S a c e s ; 16 Sogdiana, Aria, P a r i í e n a , Margiana, ele. ; 17 P a r i c a n i o s ; 18 S a p i r e s y Matianios ; 1 9 M o s i n e c í o s , Macronios , M o s c o s , e t c . ; 20 India. — L a P e r s i a p r o p i a , país c o n q u i s t a d o r , no era una s a t r a p í a . . El Imperio de los P e r s a s c o m p r e n d í a el E g i p t o , la T u r q u í a de Asia y E s t a d o s asiáticos situados hoy e n t r e el Tigris y el Indo (Persia, Afganistán, B e l u s i s l a n , T u r k e s t a n meridional, etc.). III. — La p a r l e del Asia occidental situada entro el T i g r i s y el Indo, que formó el reino de los S a s á n i d a s . En la Edad media y a u n en los t i e m p o s m o d e r n o s se comprendía á m e n u d o con el n o m b r e de P e r s i a la m i s m a extensión de país. P e r s i a m o d e r n a ó I r á n , reino del Asia occidental c u y o s límites son : al N . , la T r a n s c a u c a s í a , el m a r Caspio y el T u r k e s t a n ; al O., la T u r q u í a de Asia ; al E., el Afganistán y el Belusislan, y al S., el golfo P é r s i c o (exceptuando la p a r t e del litoral persa quo d e p e n d e del imán de Máscate). E s t á situado e n t r e los 25° y 40° lat. N . y los 42" y 00» long. E. S u s u perficie es de 1,400,000 kil. cuad. p r ó x i m a m e n t e . La capital, Teherán. La P e r s i a moderna comprende la mílad occidental de la meseta de l r a n , y el resto p e r t e n e c e al Afganistán y al B e l u s i s l a n . G r u p o s de m o n t a ñ a s d e s n u d a s y e s c a r p a d a s (Damavend y E l b u r z al N., Elvend al O., B a k h t y a r i s al S. E., ele.) m a r c a n e s e n c i a l m e n t e su t e r r i t o r i o , c u y a s tres décimas partos se componen de d e s i e r t o s salinos y a r e n o s o s . Cuenta m a s de 30 lagos, de los que el principal os el de Urmiah. P o r los c o s t a d o s de la m é s e l a corren el Kizil-Uzen y el A r a x e s al N . , y el K h e r k a h [Gyndes), y el K a r u n {Eulccus ó Choaspe.it, afluentes del Chat-el-Arab, al S. O. La configuración de la Persia divide á este país en t r e s climas : en el N. es b a s t a n t e caluroso el verano y el i n v i e r n o m u y templado, excepto en el Aderboidjnn. E n el centro de la meseta sucede un frió riguroso á u n calor excesivo ; y por último, al S., u n viento a b r a s a d o r , conocido con el n o m b r e de simún, asuela el litoral del golfo P é r s i c o . L a s riquezas m i n e r a l e s de P e r s i a son el oro, plata, c o b r e , h i e r r o , hulla, mármol, azufre, e l e , que no todas se explotan. La sal es a b u n d a n t e . E n el Korasan se encuentran turquesas muy estimadas. Sus producciones vegetales son m u y v a r i a d a s : trigo, arroz, c e b a d a , m i j o ; v i ñ a s , n a r a n j o s , m e l o n e s , limoneros, etc. Dícese que son originarios de Persia los t r i g o s , las g r a n a d a s , las a l m e n d r a s y los albérchigos. T a m b i é n debemos citar el tabaco, el azafrán, el algodón, la goma, la m o r e r a , la adormidera de opio, el m a n á , el r u i b a r b o , etc. L o s caballos y m u l o s de a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

>ER

P e r s i a son excelentes. El camello es muy c o m ú n , E n t r e las especies salvajes so cuentan el javalí, el o s o , la hiena, el león, etc. Lía industrio, tan floreciente en la época en quo Chardin recorrió este país, ha decaído m u c h o ; sin e m b a r g o , los P e r s a s sobresalen todavía en la fabricación de a r m a s , tapices, c h a l e s , telas de seda y de lana, cristales, vidriado, etc. La población es p r ó x i m a m e n t e de 10 millones de h a b i t a n t e s , de los cuales 3 son n ó m a d a s y 4 a g r i c u l tores ; el resto se compone de los h a b i t a n t e s de las ciudades. Hay en Persia 7,500,000 c h u l a s , 1,500,000 sunnitos, 50,000 d i s i d e n t e s m u s u l m a n e s , 300,000 c r i s t i a nos, g ü e b r o s , j u d í o s , etc. Las r e n t a s del Estado ascienden á 12 millones de f r a n c o s , sin c o n t a r los dones e x t r a o r d i n a r i o s que se hacen al s o b e r a n o . No hay deuda púb ica; el déficit se c u b r e por medio de c o n t r i b u c i o n e s especiales y con las m u l l a s . El ejército r e g u l a r consla de 50,000 h o m b r e s . F r a n c i a , Inglaterra y Rusia t i e n e n s u s r e p r e s e n t a n t e s en T e h e r á n . La P e r s i a se divide en las 12 p r o v i n c i a s siguientes ; al N., Mazanderan y Gliilan ; al O., Aderoaidjan y Kurdislan ; al S., Kusistan y Laristan ; al E., Kerman, K u h i s t a n y K o r a s a n ; y en el interior T a b a r i s lan, l r a k - A d j e m i y F a r s i s t a n . (V. todos estos nombres.) Historia. — Dos imperios P e r s a s existían en la antigüedad. La base del primero fué la Persia propiamente dicha, cuyo rey Ciro, 559-530, reemplazó con su dominación la de los Medos, Lidíos y Asirios en el Asia occidental. Cambises se apoderó d e s p u é s de Egipto y Darío I de la India a q u e n d e el Indo. D u r a n t e el reinado de esto último, p r i n c i p i a r o n las g u e r r a s m é d i c a s , 50'i-4'i9, y con ollas la rivalidad con Grecia, que terminó en 330 cuando Alejandro el Grande d e s t r u y ó el imperio de los P e r s a s . — A la m u e r l e del c o n q u i s t a d o r , 323, se hicieron dueños los S n o u c i d o s del Asia occidental, sucediéndoles los P a r i o s (Y. estos nombres). Siguieron á estos, entre el T i g r i s y el Indo, los S a s á n i d a s , fundadores del s e g u n d o imperio p e r s a , 22G-6~i2 d e s p . de J . C. ; este Estado, que fué rival afortunado de los Romanos en Oriente, cayó en poder do los Árabes en 052. La Persia sufrió diversas trasformaciones, d u r a n t e la Edad media. Comprendida primero en el imperio á r a b e , se d i s p u t a r o n su posesión varias dinastías p r o v i n c i a l e s desde el siglo ix, a p o d e r á n d o s e de la P e r s i a propia la de los B u i d a s , 933-1055. Luego vinieron las invasiones de los T u r c o s Seldjúci las , 1035, de los ¡varísimos, 1095, de los Mogoles con Gengis-Khan y con Tamerlon, que fundaron dinastías mas ó menos duraderas. La Persia se r e c o n s t i t u y ó en los tiempos m o d e r n o s bajo la dinastía de los S o l í s , 1501-1736, quien renovó con los T u r c o s o t o m a n o s la lucha que los s a s á n i d a s s o s t u v i e r o n contra los R o m a n o s . En el siglo x v m , á la m u e r t e de A b b a s III, 1736, y á la u s u r p a c i ó n de N a d i r - S h a h , 1736-1747, siguió u n a serie de g u e r r a s civiles á las que puso término el advenimiento de Aga-Mohammed-Kan, fundador de la dinastía actual de los Kadjars. Desde el siglo x i x , se e n c u e n t r a la P e r s i a e n t r e las ambiciones rivales de Rusia y de Inglaterra, que se dispulan s u respectiva influencia en la corte de T e h e r á n . DINASTÍAS

T I E M P O S ANTIGUOS.

DE

PERSIA.

— 1° Imperio nidas.

Ciro (ánt. de J. C.) Cambises E s m e r d i s el Alago Darío I Jerjes Arlaban Arlajerjes Largauíaiio Jerjes II. . . Sogdiano Darío Noto Arlajerjes Mneinon Oco Arsés Darío Codouian

de los

Aquemé559 530 522 521 485 472 471 425 425 424 405 359 338 330-330

Imperio de Alejandro el Grande. — Dinastía de los Selédcidas y de los Arsácidas ó Partos, 330 á n t . de J. C , 226 d e s p .


PER 2

U

Imperio

de los

226 gfi fL\ f i ¿ £ 294 f'% 310 b

384 '¿89 ¿»99 420 440 457 488 491 531 579 589 628 632 632-652

EDAD MEDIA. — A d e m a s del califato de B a g d a d , h u b o desde 820 l a s dinastías i n d e p e n d i e n t e s de los T a e r i t a s , S a m á r i d a s , Safáridas, B u i d a s , Gaznevides, Seldjúcidas, s u l t a n e s de K h a r e s m , e t c . H u l a g ú , d e s cendiente de G e n g i s - K h a n , d e s t r u y ó el califato de Bagdad y fundó u n a dinastía mongola de Irán, 12581335. D e s p u é s sobrevino u n a anarquía seguida de ia invasión de T a m e r l a n , 1389, á la q u e sucedieron las dinastías del Carnero N e g r o y la del C a r n e r o Blanco, 1407-1501. V . estos n o m b r e s . TIEMPOS MODERNOS. I

Ismael 1 Tamas Ismael T r e s príncipes Abbas el Grande Sofí (Se/?) Abbas II Solimán Hussein Mahmud (Afgau) Ascraf . . (id.)

O

Sofis.

1501 1523 1575 1575-85 1585 1629 1642 1666 1694 1722 1725

Tamas

1729

Abbas III

1732-36

D i v e r s o s p r e t e n d i e n t e s de 1736 á 1794 : N a d i r - S h a h , 1738-1747; K e r i m - K a n , 1761-1779, e t c . 2° Aga-Mohammed Felh-Alí-Shah Mohammed-Shah Nasser-ed-Din

PER

deadas de arrecifes de coral, y se hallan en dicho golfo l a s islas de K a r r a c k y de K i s c h m (Persia), y el archipiélago de Barein (Arabía). P é r s i d a ó P e r s i a p r o p i a m e n t e d i c h a . V. P E R -

Sasánidas.

A r d s h i r ó Artajcrjes 1 Sapor I Hormisdas I V a r a n e s I ó Bahrain V a r a n e s II Narsés Hormisdas II Sapor I I . Arlajerjes II S a p o r III V a r a n e s III Jesdegerdo I ó Yesdegerdo V a r a n o s IV J e s d e g e r d e II P e r o z é s IFiruz) Balasoés Kobad Cosroes el Grande H o r m i s d a s III Cosroes II Siróes Siete p r í n c i p e s desde 629 h a s t a J e s d e g e r d e III

611 —

Kadjars. 1794 1796 1834 1848

P c r s i a n i j F A N N Y ' í ' a r . e u i i i í i ••«!>, Señora de), cantatriz italiana, nacida en R o m a (1818-1867), hija y discípulo, de un tenor célebre, se casó con el compositor José Persiani, y alcanzó los m a y o r e s triunfos en Italia. Brilló en el Teatro Italiano de P a r i s , 1838-1850, y d e s p u é s en el de Madrid y o t r a s capitales de E u r o p a , haciéndose admirar en todas partes por s u s m a r a v i l l o sas dotes artísticas y p o r la extraordinaria flexibilidad de s u voz de soprano de una extensión poco c o m ú n . P é r s i c a s ( G a r g a n t a s ) , Pyles ó Puertas, desfiladero entre la S u s i a n a y la P e r s i a propia, llamadas también Puertas Susianas,que ocupaban los Uxianos. P é r s i c o (Golfo), Sinus Persicus, llamado también /liare Erylhr&um, formado p o r el m a r de l a s Indias, con ol que comunica p o r el e s t r e c h o de Ormuz. S e extiendo del N . O. al S . E . , y tiene 800 k i l . de largo p o r 200 de ancho entre la P e r s i a al N . E . , la T u r q u í a de Asia a l N . O., y la Arabia al S . O. y al S . E . E n él desemboca el C h a t - e l - A r a b . S u s c o s t a s e s t á n r o -

SIA

ANTIGUA.

P e r s i o (AULO P E R S I O FLACO), poeta satírico latino, nació en V o l a t e r r a , 34-62 desp. de- J . C , era de la orden e c u e s t r e . De edad de doce años fué á estudiar á Roma la g r a m á t i c a y ¡a retórica. D e s p u é s fué discípulo de Cornuto el estoico, con el que contrajo a m i s tad, como igualmente con L u c a n o , Cesío Baso y T r á s e a s . N o s quedan 6 sátiras s u y a s c o m p u e s t a s de 650 v e r s o s h e x á m e t r o s : la p r i m e r a es m a s b i e n literaria; las demás contienen ciertas d o c t r i n a s e s t o i cas, cuya belleza moral es el principal mérito del libro de P e r s i o . S e le ha criticado la oscuridad q u e resulta del cambio súbito de i n t e r l o c u t o r e s , el empleo de locuciones p o p u l a r e s ó p r o v e r b i a l e s , y a l g u n a s alusiones i n c o m p r e n s i b l e s . Casaubon publicó u n a edición y u n comentario de dichas sátiras (1005, en 8 !, que h a n servido á todas l a s publicaciones p o s t e r i o r e s . L a s t r a d u c c i o n e s francesas m a s m o d e r n a s s o n l a s de T h e r y , en 12", de P e r r e a u . de F a b r e , de P . Lacroix. en 8", e t c . P e r s u i s (Luís LUCAS I L o i s e a u d e ) , composilor de música, nació en Metz (1709-1819), jefe de o r q u e s t a y director de la Opera de P a r i s . Sobresalió p a r t i c u l a r m e n t e en la música de baile. E n compañía de L e s u e u r compuso el Triunfo de Trajano. P e r t a r i t o , r e y de l o s L o m b a r d o s , 661-668, e r a hijo de Aríberto I. Reinaba en Milán y s u h e r m a n o Godeberto en Pavía, y habiendo sido este asesinado p o r Grimooldo, d u q u e de B e n e v e n t o , 662, Pertarito se refugió entre los Avaros y luego entre los F r a n c o s . A la m u e r t e del u s u r p a d o r r e c o b r ó el reino, 671, y asoció al t r o n o á s u hijo Cuniberto en 678. Corneílle escribió u n a tragedia basada en este a s u n t o . P e r t h , ciudad de Escocia, capital del condado de s u n o m b r e , á 60 k i l . N . O. de E d i m b u r g o , á orillas del T a y ; 25,000 h a b . La iglesia de S a n J u a n es m u y a n t i g u a ; p r i s i ó n - m o d e l o . Chales, lelas e s t a m p a d a s , g u a n t e s , hilados, t e n e r í a s . C o n s t r u c c i o n e s n a v a l e s ; p e s c a de salmón. R u i n a s r o m a n a s y de la Edad media. La ant. residencia real de Scone está en s u s c e r c a n í a s . P e r t h (Condado de), situado en la Escocia c e n t r a l , entre los de A n g u s al N . O., de A b e r d e e n y de Invern e s s al N , de Argyle al O., de D u m b a r t o n . d e Slirling, de Clackmanan y de K i n r o s s al S., y de Fífe al S . E. 662,709 h e c t . ; 140,000 h a b . Agricultura m u y adelantada en l a s T i e r r a s Bajas al E . E s m u y p i n t o r e s c o al O. y al N . en los m o n t e s G r a m p i a n o s . El T a y y el Die riegan este c o n d a d o . Ciudades : Perth, cap.; S c o n e , e t c . P e r t h , ciudad situada al S . O. de Australia, á orillas del S w a n - r i v e r . Colonia inglesa. Sitio de d e p o r t a c i ó n ; obispado desde 1844. o

P e r t h a r i t o . V. P E R T A R I T O .

P e r t h o i s , Pertisus ó Pertinensis pagus, u n a de las tres divisiones de la alta Champaña (Francia), y comprendía Vitry el Francés, cap. ; P e r t h e s , antigua ciudad a r r u i n a d a p o r Atila, S a n Dizier, y a d e m á s S a n t a Menehulda en el A r g o n n e . H o y está dividido e n l r e el Marne y el Alto M a m e . P é r t i c a , en francés Perche. Con el p r i m e r n o m b r e d e s i g n a b a n los R o m a n o s u n a medida de longitud, Pertica, Decewpeda, q u e valia 10 pies r o m a n o s ó 2 m e t r o s 9o cent. La pérlica era en Francia u n a medida agraria de diversa longitud : la de aguas y b o s q u e s valia 484 pies cuad (51 m . 07); la de P a r i s era de 384 pies cuad. (34 m. 19), e t c . En E s p a ñ a e r a u n a medida de tierra q u e constaba de dos pasos ó diez pies g e o m é t r i c o s . P e r t i n a x (PUBLIO HELVIO), e m p e r a d o r r o m a n o , 193, hijo de u n liberto, t r a t a n t e en m a d e r a . Noció en Liguria, 126. F u é primero g r a m á t i c o , luego c e n t u r i ó n , pasó por todos los g r a d o s s u p e r i o r e s del ejército. En tiempo de Marco Aurelio reprimió la rebelión de Avidio Casio. F u é prefecto do R o m a on el reinado de Cómodo, y á la m u e r t e de este fué proclamado emper a d o r . El S e n a d o y el pueblo le acogieron al principio con j ú b i l o , pero las reformas q u e p r o p u s o d i s g u s t a r o n á los p r e t o r i a n o s y pereció asesinado á l o s 87 dias de r e i n a d o . P e r t u i s , cabeza de cantón del distrito y á 30 kil. S . E . de Apt (Vaucluse), cerca del D u r a n c e . Rubia, vinos, a g u a r d i e n t e s , p a s t a s , t e j a s ; 5,494 h a b . P e r t u i s B r e t ó n . V. B R E T Ó N ( P E R T U I S ) .

P e r t u i s d e A n t i o q u í a . V. ANTIOQUÍA

(PERTUIS),


PER

612

P e r ú , antiguo Estado de la América del S u r que antes de la llegada de los E s p a ñ o l e s se extendía desde los 40° lat. S. al ecuador. D e s p u é s formó un vireinato bajo el dominio de E s p a ñ a , y comprendía los Estados actuales del E c u a d o r , P e r ú , Bolivia y la Plata. En 177G se formó con los dos últimos el vireinato de Buenos Aires. P e r ú , República de la América del S u r , limitada al N . por la del E c u a d o r , al E. por el Brasil, al S. por Bolivia, y al O. por el Grande Océano, entre los 3° y 22° lat. S. y 60° y 84» l o n g . O. S u superficie es de 1,322,0 0 kil. cuad, y según datos oficiales, de 1 ,605,742. L a extensión de s u s costas -es de 2,800 kil. P o blación 2,500,000 h a b . ; Indios (57 <>/„), Mestizos, Chol o s y Zambos (23 o/ ); blancos nacidos en el P e r ú (12 "/o); n e g r o s ' (3 t / o/ i; Chinos (2 o/o); e x t r a n j e r o s (2 o/ ). La capital es Lima. La cadena de los Andes cruza de N . á S. este E s lado, q u e s e divide en t r e s r e g i o n e s d i s t i n t a s . L a p a r l e occidental ó marítima es m u y fértil y su clima t e m p l a d o . En la región central ó Sierra se e n c u e n t r a n m u l t i t u d de m o n t a ñ a s y r o c a s ; es rica en minas y su clima frió. L a p a r t e oriental es una inmensa llanura r e g a d a por el Amazonas y s u s afluentes, el Mantaro, e l ^ M a r a ñ o n viejo, el Ñapo, el Madeira, etc. A u n q u e esla región es cálida y lluviosa, es también sana ; eslá cubierta de b o s q u e s y e s asimismo rica en m i n e r a l e s . L a i n d u s t r i a p e r u a n a es casi nula. Apenas se fabrica otra cosa que los s o m b r e r o s de paja llamados de P a n a m á , y h a m a c a s de c u e r d a s y lienzos muy b a s t o s . Diseminada la población en u n inmenso territorio, y careciendo de vias de comunicación, hacen m u y difícil la explotación de las riquezas minerales. Últimam e n t e se han construido algunos caminos y mas de 500 k i l . d e líneas férreas. L a s minas do oro están casi a b a n d o n a d o s . L a s de plata, cn el Cerro de P a s c o , eslán r e p u t a d a s como las mejores de América. También encierra el P e r ú minas de azogue, e s t a ñ o , cobre, plomo, hulla y sal g e m a ; produce ¡guaímente bastante salit r e . El guano que se extrae de las islas Chincha, L o bos, etc.. es una de las principales r e n t a s del E s t a d o . I g u a l m e n t e se extrae nitrato de sosa, quina, c u e r o s y plata. El gobierno del P e r ú e s t a r e p r e s e n t a d o p o r u n p r e s i d e n t e que se elige cada 6 a ñ e s , y dos C á m a r a s (diputados y senadores). Hay en Lima un arzobispado, d e i q u e d e p e n d e n cinco obispados. S u s r e n t a s ascienden á 100 millones de francos, y con el producto del g u a n o , q u e es de 2L5, llega á 295 millones. La deuda es de 500 millones. El ejército cuenta 16,000 h o m b r e s y la marina 23 b u q u e s de v a p o r . Hay p r ó x i m a m e n t e 200,000 b l a n c o s descendientes de E s p a ñ o l e s , 450,000 C h o los ó Mestizos, 1,700,000 n e g r o s y m u l a t o s lodos lib r e s . L a religión os la católica. n

2

0

0

L a República está divida en 18 d e p a r t a m e n t o s : Piura, Cajamarca, Amazonas, Loreto, Libertad, Ancacho,

Lima, Callao, Junin, Huancavélica, lluanuco, lea,

Ayacucho, Cuzco, Juno, Arequipa, Moquehua, Jarapagua.

N o se conoce á p u n t o fijo la población; las estadísticas de L i m a le dan 3,200,000 h a b . , que creemos algo e x a g e r a d o . *En s e t i e m b r e de 1871 se contaban 398 kil. de líneas férreas en explotación y m a s do 100 en c o n s t r u c ción. Historia. — Cuando llegaron los Españoles al P e r ú , estaba esle g o b e r n a d o por los Incas, descendientes de Manco Copac I (V. este nombre), y gozaban de a u t o ridad absoluta, hebiendo llegado este país á un grado b a s t a n t e adelantado de civilización. La rivalidad de dos reyes indígenas, H u e s e a r y A t a h u a l p a facilitó á P i z a r r o s u conquista, 1531-1533, quien en 1535 fundó la ciudad de Lima, que llegó a ser capital del vireinato español creado en 1544/E1 P e r ú fué el último país de la América española que sacudió el yugo de la m e t r ó p o l i . D e s p u é s de conquistar su independencia con las victorias de J u n i n y do Ayacucho, 1824, se dividió en dos repúblicas, el Perú propiamente dicho 6 bajo P e r ú a l N . , y Bolivia ó alto P e r ú al S. E x c e p t u a n d o la efímera reunión, 1835-39, debida al g e n e r a l S a n i a Cruz, presidente de Bolivia, los dos E s t a d o s han conservado s u automonía. %

PES

P e r ú (ALTO). V . BOLIVIA. P c r u n , dios del rayo entre los E s l a v o s . P e r u s a , Perusia, en italiano Perugia, ciudad de Italia, capital de la p r o v . de su n o m b r e , cerca del Tíber, á 110 kil. S. E. de Florencia, á los 43» 6' lat. N . y 10" 1' long. E. ; 45.000 h a b . — Obispado. Cindadela. Universidad. E s c u e l a de Bellas A r t e s . Museos de pintura y de antigüedades. S e d a s y p a ñ o s . — P e r u s a era una de las doce ciudades de la antigua E t r u r i a . En ia guerra de los Samnilas ganó Fab'io Ruliano dos v i c t o r i a s bajo s u s m u r o s , 310 y 295 ánt. d e J . C . L o s R o m a n o s la colonizaron en 195, y en el año 41 fué tealro de u n a corta g u e r r a civil entre Octavio y Lucio Antonio, h e r m a n o de Antonio. D u r a n t e algún tiempo fué república independiente en la Edad m e dia y luego pasó al dominio de la Santa S e d o ; en 1860 fué incorporada ol reino de Italia. — En el siglo xv habia en ella una escuela célebre de p i n t u r a á la que p e r t e n e c í a el P e r u g i n o . P e r u s a (Provincia del ó de U m b r í a (Italia), entre las de Urbino ol N . E., de Macerata y de Aseoli al E., de Aquila al S. E., de Arrezzo y de Siena al N. O., y los E s t a d o s R o m a n o s al O ; 9,633, kil. cuad., 513.000 hab. — Ciudades Perusa, c a p . ; Foligno, Orvielo, Rieti, Spoleto, T e r n i . — T r i g o s , aceites, v i n o s y s e d a s . P e r u s a (Lago de), en Italia, á 13 kil. de P e - u s a ; tiene 190 kil. cuad. Es el antiguo lago Trasimeno. P e r u z z i (BALTASAR), pintor y a r q u i t e c t o , nació en Ancajano, cerca de Siena, en 1480 ; todos s u s adel a n t o s se los debió á sí m i s m o . El b a n q u e r o A. Chigi, compatriota s u y o , fué quien le sostuvo en Roma ; se dedicó á la a r q u i t e c t u r a , y empleando la p e r s p e c t i v a aérea en la p i n t u r a m o n u m e n t a l , inventó la arquitect u r a ficticia, que A. del Pozo perfeccionó d e s p u é s . Construyó el palacio llamado la Farnesina, destinado á su protector y le adornó con el Iresco de Perseo dando muerte á Medusa. Era arquitecto de S a n P e dro cuando los soldados del condestable de Borbon s a q u e a r o n á Roma, viéndose obligado á r e g r e s a r á Siena, en cuya ciudad ejecutó diversos frescos, entre otros el de la Sibila anunciando á Augusto la venida de J. C. De vuelta en Roma, c o n s t r u y ó varios edificios, é n t r e l o s cuales se cuenta el palacio Massini, la última y la mejor de s u s o b r a s . Falleció en 1536. P é s a r o , Pisaurum, ciudad de Italia, cap. de la prov. de P é s a r o y Urbino sobre el Adriático, en la embocadura del Foglia. á los 43" 55' lat. N. y lu» 3 2 ' l o n g . E., á 140 kil. E. de F l o r e n c i a ; 15.000 h a b . P u e r t o de bástanle comercio. P o r c e l a n a s , vidriado, cristales, molin o s de seda. Patria de Inocencio XI, del p i n t o r Canlariri y de Rossini. Obispado. P é s a r o (Cabo), cabo de la isla de Chio, al S. O. P é s a r o , antigua Pisaurum, ciudad de la antigua Umbría, en el país de los S e n o n e s , sobre el A d r i á t i co, y en la e m b o c a d u r a del P i s a u r o . Colonizada por Roma en 184 ánt. de J . C. P e s c a d o r e s , p e q u e ñ a isla de la costa del P e r ú en las inmediaciones de L i m a . P e s c a r a , Aiernum, villa fortificada de Italia (ant. reino de Ñapóles), en la p r o v . y á 14 kil. N. E. de Chieti, en la embocadura del P e s c a r a ; 3,000 h a b . P e s c a r a ó Aterno, rio de Italia que desemboca en el Adriático d e s p u é s de un c u r s o de 140 kil. P e s c a r a (Marqués de). V. AVALOS. P e s c e i m i o JViger, V . N I G E R . P e s c i a , ciudad de Italia, á 36 kil. N . E de F l o r e n cia. Obispado ; magnífica catedral. Fábricas de vidrio y de p a p e l ; p a s t a s de Italia ; 5,000 h a b . P e s c l i i e r a , Piscaría Ardeüca, plaza fuerte de Italia, en la p r o v . y á 32 kil. N . O. de Mantua, en el sitio donde el Mincio sale del lago de Garda ; 3,000 hab. — En 1848 la tomaron los P i a m o n t e s e s á los Austríacos. Era una de las cuatro fortalezas del famoso cuadrilátero. P c s c i n a , ciudad de Italia, en el Abruzzo Ulterior I I ; á 50 kil. S. O. de Aquila. Obispado , 3,000 hab. Cabeza de territorio y patria del cardenal Mazarino P e s h a w c r . V.

PEICIIAWER.

P e s n e , familia de artistas p a r i s i e n s e s . e n los siglos x v n y XVIII, Juan, nacido en Rouen (1623 1700), fué un g r a b a d o r de mérito. Antonio, nacido en P a r i s , (1683-1743) (?), fué pintor de Federico el G r a n d e ; en Versalles existen dos retratos s u y o s , etc. P c s i n a n i i n , isla que forma el rio M a r a ñ o n ó d e las A m a z o n a s en la confluencia del Rio N e g r o . P e s i u u n t e , Pessinus, antigua ciudad de la Frigia m e n o r , d e s p u é s de Galacia, en las m á r g e n e s del San-


PET

— fi-13

e a r i o . Culto célebre de Cibeles. F u é capital de la s e g u n d a Galacia. P e s t a l o z z i (JUAN ENRIQUE), profesor suizo, nacido en Z u r i c h , 1746; se dedicó al estudio de las l e n g u a s , de la teología, y luego al de las leyes, a n t e s de e n t r e g a r s e á la a g r i c u l t u r a . Retirado en Neuhof, cerca de B e r n a , recogió 50 n i ñ o s a b a n d o n a d o s y fundó para ellos u n i n s l i t u t o pedagógico en 1775, q u e trasladó á S t a n z en 1798. A r r u i n a d o por la g u e r r a , se estableció como s i m p l e m a e s t r o de escuela en Burgdorf, y e n c o n t r ó c o l a b o r a d o r e s solícitos que aplicaron con b u e n éxito su método, cuya base era el ejercicio g r a d u a l de las facultades del niño, siguiendo el orden indicado por la n a t u r a l e z a . E n s u s d i v e r s o s e s c r i t o s habia d e m o s t r a d o su s i s t e m a , tales son Lienhardt y Gertrudis, 4 tom., 1781-87; el Libro de Jas madres, 1803, que h a n sido t r a d u c i d o s al francés. T r a s l a d a d o el I n s t i t u t o á M u n c h s e n - B u c h s e l , d e s p u é s á Y v e r d u n (Vaud), d e s pareció á la m u e r t e de Pestalozzi, ocurrida en 1827, p o r carecer de una b u e n a a d m i n i s t r a c i ó n . S u s Obras form a n 15 tom. en 8°, 1819-1827. P e s t e n e g r a , epidemia que diezmó el Asia y l a E u r o pa hacia 1348. L l á m a s e l e también la peste de Florencia, con motivo de la céledre descripción que hizo de ella Bocado. P e s t e l - (PABLO), coronel r u s o (1794-1826), alemán de origen, empezó desde muy j o v e n á lomar p a r t e en las sociedades s e c r e t a s que q u e r í a n r e g e n e r a r la R u sia. F u é p r e s o el 26 de diciembre de 1825, se defendió con valentía y fué a h o r c a d o . Habia r e u n i d o s u s ideas en el Código ruso, que no se ha publicado, y eran las de la emancipación de los s i e r v o s , la r e p a r t i c i ó n de las t i e r r a s , la instalación de los j u d í o s de R u s i a en el Asia Menor y una especie de república eslava federal. P e s t e l (FEDERICO GUILLERMO), j u r i s c o n s u l t o alemán (1724-1805) : Fundamentos de la jurisprudencia, natural; Comentarios sobre la república bátava. P e s t h , Peslum ó Peslinum, y también Contra Acincum y Transacincum, capilal de H u n g r í a , en la m a r g e n i z q u i e r d a del D a n u b i o , e n f r e n t e de Buda, con la que está unida desde 1849 por medio do un p u e n t e colgante de 400 m e t r o s de l a r g o . Esta ciudad se halla á 200 kil. N . E. de Viena. Cítanse entre s u s edificios, el de los Inválidos los cuarteles, la B o l s a , etc., h a biéndole trasladado la U n i v e r s i d a d de B u d a , en 1784. T r i b u n a l s u p r e m o de H u n g r í a . Allí se habla h ú n g a r o , latin, eslavo, r u m a n o y alemán. La i m p o r t a n c i a de P e s t h es m a s comercial que i n d u s t r i a l , y se c e l e b r a n en ella c u a t r o ferias m u y c o n c u r r i d a s . S u población es de 132,000 h a b . E s t á fundada en el sitio que ocupaba u n a fortaleza romana, y sufrid m u c h o en las g u e r r a s del A u s t r i a contra los T u r c o s , q u i e n e s la p e r dieron en 1686. En 1848 se fijó en ella la residencia de la dieta que comenzó c o n t r a el e m p e r a d o r F r a n c i s c o J o s é una g u e r r a que terminó en el s i g u i e n t e año. El comital de P e s t h se divide en Pesth Pils, al N . , c a p . P e s l h , y Peslh Solth, al S., cap. K e c s m e t . P e t a c a s , p e q u e ñ a ciudad de la Confederación del Plata, en la p r o v . y a l l í , do T u c u m a n , á orillas del Rio Salado. P e t a l i s m o , de HÉTOAOV lioja, especie de o s t r a c i s m o establecido en S i r a e u s a , 454 á n t . de J . C . E 1 origen de esla p a l a b r a es debido á que se escribía en u n a hoja de olivo el n o m b r e del ciudadano condenado á d e s tierro. P e t a n , Pettau, ciudad del i m p e r i o de A u s t r i a (Esliria), sobre el Grave, á 35 k i l . S . E. de M a r b u r g o ; 2,500 h a b . — Victoria de Olokar, m a r g r a v e de-Esliria sobre los H ú n g a r o s , en 1042. P e t a u IPAB'LO), nació en O r l e a n s (1568-1614), consejero en el P a r l a m e n t o de P a r i s ; escribió Veterum numismatum gnorisma; Anliquarise supellectilis portiuncula, etc.' P e t a u (DIONISIO), en latin Petavius, sabio j e s u í t a , sobrino del p r e c e d e n t e , nació en O r l e a n s , 1583, p r o fesó en d i v e r s a s c a s a s de s u orden, y por último en P a r i s , en donde era á la vez bibliotecario del colegio de Clermont. Falleció en 1652. — Cronólogo estimado de su ¿poca. N o s ha dejado : Fábula: chronologica: ó Doctrina temporum, 1628, 2 tom. en fol.; Uranologia, 3 tom. en fol.; Hationarium temporum, 2 tom. en 12», compendio histórico que ha sido traducido al francés, y que se ha c o n t i n u a d o hasla n u e s t r o s dias, etc. Su mejor obra, Theologica dogmata,5 lom. en fol., está desgraciadamente por c o n c l u i r . E s c r i b i ó asimismo poesías griegas y latinas, d i s c u r s o s , etc. La P r o p a -

PET

g a n d a de R o m a publicó u n a nueva edición de s u s Obras, y el a b a t e T o m á s n u e v a m e n t e , en 1864, s u s Dogmata theologica. P e - t c h e - I i . V. TCHE-LI. P e t c h e n e g o s . que se daban entre sí el n o m b r e de Kangles : era un pueblo turco que á p r i n c i p i o s de la E d a d media apareció al E. del Ural, luego á las orillas del J a i k , y h a c i a 834 en las del Don, de donde arrojó á los K a z a r e s . R e c h a z a d o s al O. por los Uzos en 888, h i c i e r o n r e t r o c e d e r á los H ú n g a r o s hasta los C á r p a t o s , y establecieron, del Don á Orsova, en el D a n u b i o , u n imperio q u e c o m p r e n d í a la R u s i a meridional y la R u m a n i a a c t u a l ; fueron vencidos por los H ú n g a r o s , 1070-1075, y los que no e m i g r a r o n á Bulgaria, q u e d a r o n sometidos á los C u m a n o s . P e t e l i o r a , rio de Rusia, que n a c e en el g o b i e r n o de P e r m , en la u n i ó n del Ural y de los m o n l e s C h e m o k o r s k i , c o r r e al N . O. c r u z a n d o los gobiernos de Vologda y de A r k á n g e l , y entra en el Océano Glacial Ártico p o r u n a n c h o ' e m b o c a d e r o ; 1,350 kil. de c u r s o . P e t e g l i e m , villa de la F l á n d e s oriental, á 18 kil. de Gante. Tejido y comercio de l i e n z o s ; a n t i g u a r e s i dencia de los C a r l o v l n g i o s ; 1,500 h a b . P e t e n ó S t z a , lago de la América central, e n t r e el Yacalan y Guatemala. Tiene 110 kil. de circuito y cinco i s l a s ; vierte s u s a g u a s en el golfo de H o n d u r a s por, el S t z a . — E n la isla de P e l e n se v e n r u i n a s n o t a b l e s . L o s E s p a ñ o l e s la fortificaron en 1698. P e t e r b o r o u g h , Petuarla, ciudad de I n g l a t e r r a , en el condado y á 60 kil. N . E. de N o r t h a m p t o n , á o r i llas del N e n ; 10,000 h a b . Gran m e r c a d o de p r o d u c t o s a g r í c o l a s . Obispado anglicano, bella catedral del siglo X I I . P e t e r b o r o u g h (CARLOS M o r d a u n t , c o n d e DE), g e neral y h o m b r o político inglés (1658-1735), sirvió en la m a r i n a en T á n g e r , se declaró c o n t r a J a c o b o II y contribuyó al triunfo de Guillermo III. E n 1689 formó p a r l e del m i n i s t e r i o y obtuvo el título de conde de M o n m o u t h . E r a w h i g a r d i e n t e , y s o b r e todo m u y arr e b a t a d o , p o r lo que tuvo que hacer dimisión de s u s c a r g o s en 1690, atacó á los toris del g a b i n e t e , á v e c e s con" i m p r u d e n c i a , y e s t u v o e n c e r r a d o en la T o r r e . D e s p u é s de la m u e r t e de s u lio, 1697, lomó el título de c o n d e de P e t e r b o r o u g h . La reina Ana le llamó á s u consejo p r i v a d o en 1705, y le n o m b r ó g e n e r a l en jefe de las tropas e n v i a d a s á E s p a ñ a para auxiliar el a r c h i d u q u e Cários c o n t r a Felipe V. Se a p o d e r ó do Valencia, y por u n atrevido golpe de m a n o , del c a s tillo de Montjuich, q u e a c a r r e ó la r e n d i c i ó n de B a r colona. Casi toda Cataluña era s u y a en 1706. El s i g u i e n t e año fué el que m a s c o n t r i b u y ó á d e s b a r a t a r á los F r a n c e s e s que sitiaban á B a r c e l o n a , pero c u a n d o l o r d Galway entró en Madrid, se enemistó con el a r c h i d u q u e y salió de E s p a ñ a . En I n g l a t e r r a se r e c o n o cieron s o l e m n e m e n t e s u s b r i l l a n t e s servicios. F u é enemigo de M a r l b o r o u g h , se adhirió á los toris, r e cibió n u m e r o s a s m i s i o n e s , fué embajador en Ñ a p ó l e s y g o b e r n a d o r de Menorca. E n el reinado de J o r g e I fué c o m a n d a n t e de l a s fuerzas n a v a l e s de I n g l a t e r r a . Macaulay ha dicho q u e fué el carácter mas extraordinario de su época; valiente á toda p r u e b a , de ingenio increíble, g e n e r o s o , e s p i r i t u a l , l i g e r o , enemigo del r e p o s o , a u n q u e demasiado irascible y amigo de a v e n t u r a s . F u é a m a n t e y p r o t e c t o r de las l e t r a s ; también escribió a l g u n a s cosas insignificantes. P e t e r h e a d , p u e r t o de Escocia, on el condado y á 44 kil. N . E. do A b e r d e e n , en el mar del N r t e . A r m a m e n t o s p a r a la pesca de la b a l l e n a ; 6.000 h a b . P e t e r h o f , aldea de Rusia, en el golfo de Finlandia, á 28 kil. S. O. de S a n P e t e r s b u r g o " Palacio del czar. Manufactura imperial de m o s a i c o s ; fábricas de objetos de pórfido y j a s p e . P e t e r o a , volcan de la cadena de los A n d e s , en los confines de Chile y de la Confederación A r g e n t i n a ; de él nacen varias c o r r i e n t e s de a g u a . Minas de plata. P e t e r s (BUENAVENTURA), p i n t o r flamenco, nació en A m b é r e s (1614-1652), fué excelente pinlor de m a r i n a s , s o b r e l o d o de las que r e p r e s e n t a n t e m p e s t a d e s y b u q u e s h e c h o s p e d a z o s . S e cita s u Explanada del castillo de Ambéres. P e t e r s (JUAN), pintor flamenco, h e r m a n o del prec e d e n t e , s u discípulo é i m i t a d o r ; nació en A m b é r e s (1625-1677). S u s c u a d r o s s o n m u y b u s c a d o s , y se admira la inteligencia del color y la trasparicncía aérea de los p a i s a j e s . En A m b é r e s se cita el Escalda helado delante de Ambéres. P e t e r s b u r g o ( S a n ) , Petropolis en latin m o d e r n o ,


PET

— 614 —

copital del imperio r u s o , á orillas del Neva, á los 59¿ 56' 3 1 " lat. N . y 27° 57' 58" long. E . , á 2,968 k i l . N . E. de P a r i s . Población, 540,000 h a b . Esla ciudad es la r e s i d e n c i a del czar y de las principales a u t o r i d a d e s ; posee u n a universidad fundada en 1819, escuelas de todas c l a s e s , academias, m u s e o s , un observatorio, jardín b o t á n i c o , bibliotecas, etc. H a y en ella u n m e tropolitano r u s o y u n consistorio luterano. San P e t e r s b u r g o tiene 35 kil. de circunferencia, y s u superficie total es de 75 kil. cuad., pero encierra m u c h o s j a r d i n e s , p r a d e r a s , t e r r e n o s incultos, e t c . E s t á situada en el p u n t o donde el Neva entra en el golfo de Finlandia. L a ciudad está dividida en t r e s p a r l e s p o r el rio q u e forma c u a t r o b r a z o s : en la r i b e r a d e r e c h a se halla el barrio do Viborg, en el centro e s t á n las i s l a s , y en la r i b e r a izquierda la p a r t e m a s considerable de la población. E n la ribera derecha a p e n a s hay otra cosa sino a l m a c e n e s y el gran hospital militar que s e debe á P e d r o I. L a s islas m a s n o t a b l e s son las de San Petersburgo y de Basilio. E n la primera se halla la casa de m a d e r a de P e d r o el Grande, y próxima á ella, al S. O., la Fortaleza, construida por dicho e m p e r a d o r en un islote, 1703, y la que Catalina r e vistió con g r a n i t o , 1704. T a m b i é n está allí la catedral de S a n P e d r o y S a n P a b l o , q u e s i r v e d e p a n t e ó n á los c z a r e s , y la Casa de moneda. En la segunda isla se. e n c u e n t r a la Bolsa, y está habitada en su mayor parte p o r n e g o c i a n t e s . E n la ribera izquierda, q u e c r u z a n diversos canales, está el b a r r i o del Almirantazgo, que es el m e j o r de la capital, y en donde residen la corte, la nobleza y el cuerpo d i p l o m á t i c o . A d e m á s de los palacios imperiales y edificios destinados á l o s p r i n cipales servicios públicos, h a y las iglesias de N u e s t r a S e ñ o r a de K a s a n , la plaza donde so halla la e s t a t u a de P o d r o el Grande, obra de F a l c o n e t , el campo de Marte, etc. E l Neva, q u e tiene de 400 á 500 m e t r o s de a n c h o , c o r r e e n t r e magníficos malecones de granito. Mas de 140 p u e n t e s que atraviesan los canales y el mismo rio p o n e n en comunicación todos los barrios de la población, a u n q u e los del rio son do b a r c a s y solo tiene uno de g r a n i t o , de c o n s t r u c c i ó n m o d e r n a . Las calles, en n ú m e r o de 450, son a n c h a s , tiradas á cordel, y sumam e n t e largas, por ejemplo, las tres calles que salen de la plaza del Almirantazgo en forma de abanico, de las que la m a s c é l e b r e es la Perspectiva Nevski, tiene m a s de 4 kil. de largo. El n ú m e r o d e c a s a s asciende próximamento á 8,500, do las c u a l e s 5,000 son de m a d e r a . S a n P e t e r s b u r g o es una de las ciudades m a s ind u s t r i o s a s de Rusia ; s u s o b r e r o s son hábiles en la platería, j o y e r í a y c o n s t r u c c i ó n d e c a r r u a j e s , a u n q u e con auxilio de los modelos e x t r a n j e r o s . E l golfo do F i n l a n d i a les p e r m i t e hacer m a s de la mitad"del c o mercio exterior del i m p e r i o ; el cambio de l o s p r o d u c t o s se elevó en 1857 á m a s de 603 millones de francos. — L o s canales y el ferrocarril que u n e en línea recta á S a n P e t e r s b u r g o con Moscou, facilitan las comunicaciones con el interior. El clima de S a n P e t e r s b u r g o es r i g u r o s o en el i n v i e r n o . El Neva p e r m a n e c e helado desde el m e s de n o v i e m b r e hasta el de abril, y en otoño liene crecidas r e p e n t i n a s debidas á l o s v i e n t o s d e l O., q u e repelen las aguas del lago de Finlandia y á veces c a u s a n terr i b l e s i n u n d a c i o n e s . El verano d u r a t r e s m e s e s y el calor es extremado. Historia. — S a n P e l e r s b u r g o es u n a ciudad en loram e n t e m o d e r n a , fundada ' p o r P e d r o cl Grande en 1703, leniendo q u e cegar los p a n t a n o s del Neva a n t e s de hallar u n a b a s e sólida. En aquel mismo sitio habia c o n s t r u i d o Ivan III en 1492 la fortaleza d e I v a n gorod. E n 1712 trasladó P e d r o á aquella ciudad el S e n a d o de Moscou. Catalina II y s u s s u c e s o r e s h a n concluido p o r h a c e r d e ella u n a d o las m a s v a s l a s capitales do Europa. P e t e r s b u r g o (Gobierno de S a n ) , situado al N . O. de Rusia, enlre Finlandia y el lago L a d o g a al N . , y los gobiernos de Olonelz al N . E . , de N o v o g o r o d al E . , de P s k o v al S . , de Livonia, do Estonia y el golfo de Finlandia al O. T e r r e n o llano y p a n t a n o s o . C a p . San Petersburgo. — Superficie 39,050 kil. cuad. ; p o blación, 1.174,0ü0 h a b . C o r r e s p o n d e á la antigua Ingria. P e t e r s b u r g o , ciudad de los E s t a d o s Unidos ('Virginia), á 35 k i l . S. de Richmond, en las m á r g e n e s del A p o m a l o x y en la r e u n i ó n d e varias líneas' férr e a s ; 15,000 h a b . G r a n d e s m e r c a d o s de t a b a c o . E n 1805 se a p o d e r a r o n de ella las tropas del N o r t e .

PET

P e t e r s w a l d a u , ciudad de P r u s i a (Silesia), á 8 kil. S . O. de R e i c h e n b a c h ; molinos h a r i n e r o s ; lienzos y a l g o d o n e s ; 6,000 h a b . P c t e r s w a l d e , ciudad de Austria (Bohemia), á 28 k i l . N. O de L c i t m e r i t z ; 4,000 h a b . P e t e r w a r d e i n , Petrovaradlmun (en h ú n g a r o Petervar, Acimincum de los Romanos), ciudad del i m perio de Austria (Confines Militares), en la r i b e r a d e r e c h a del D a n u b i o , á 240 kil. S . E . de P c s t h ; 6,000 h a b . y 10,000 h o m b r e s de guarnición. E s u n a de las plazas m a s fuertes do E u r o p a , y en ella eslá la comandancia de la Eslavonia m i l i t a r ; capital de. un distrito r e g i m e n l a r i o al q u e p e r t e n e c e n Carlowitz, Semlin y S a l a n k e m e n . E n 1710 victoria del príncipe E u g e n i o sobre los T u r c o s . P e t i e t (CLAUDIO), h o m b r e d e E s t a d o francés, nació en Chatillon del Sena (1749-1800), diputado en el C o n sejo do los Ancianos, 1795, y ministro de la Guerra, 1796-1797. Bonaparle y Moreau le d e b i e r o n poder comenzar las célebres campañas de 1796. E n la época del Consulado fué consejero de E s t a d o , y d u r a n l e dos a ñ o s , a d m i n i s t r a d o r de la repúblico Cisalpina. — S u hijo, el g e n e r a l barón Augusto Luis Petiet, nacido en R e n n e s '(1784-1858), escribió : Recuerdos militares de la historia contemporánea, en 8 ; Pensamientos, en 12°, y n u m e r o s o s artículos en los periódicos mililares. P e t i g i r y ( F R A N C I S C O J U L I O d e ) , historiador, nació en Paris (1801-1858), discípulo de la Escuela de T í t u l o s , publicó : Estudios sobre la historia, las leyes, etc., de la época de los Merovingios, 2 tom. en 8o, trabajo notable, q u e mereció el premio Gobert en 1845. T a m bién s e le debe : Ensayo sobre la población de Loir y Cher en el siglo x'ix, 1834, y la Historia arqueológica del Vendomois, 1845, en 4". P e t i l i a , antigua ciudad de Italia (Brucioi, al E . , en cl m a r J ó n i c o , fundada p o r F i l o c l e l e s . H o y Strongoli. Fetilio Cerealis. V . CEREALIS. P e t i o n d e V i l l e n e u t e (JERÓNIMO"!, nació en Charl r e s , 1753, era abogado en su ciudad natal c u a n d o fué elegido diputado del t e r c e r estado en los E s t a d o s generales de 1789, y uno de los pocos r e p r e s e n t a n t e s de la fracción republicana. Enviado á V a r e n n e s (ju nio 1791) p a r a conducir al fugitivo L u i s XVI, se inos tro duro y h a s l a g r o s e r o con la familia r e a l . Elegido en seguida alcalde d e P a r i s , favoreció c o n s u inercia la i n s u r r e c c i ó n del 20 de j u n i o de 1792. por lo que el directorio le s u s p e n d i ó en su cargo, pero la A s a m blea legislativa se lo devolvió bajo la presión popular. No pudo impedir la j o r n a d a del 10 de agosto ni las matanzas de s e t i e m b r e , m a s á p e s a r de eso el virtuoso Petion fué cl p r i m e r p r e s i d e n t e de la C o n v e n c i ó n , lom-judo asiento entro los Girondinos. El d e c r e t o que m a n d a b a formar causa á L u i s XVI, fué debido á su iniciativa, y votó p o r la pena de m u e r t e c o n sobres e i m i e n t o . El 2 de j u n i o de 1793 fué p r e s o , m a s pudo escaparse y huyó á Caen, y, luego de la derrota de V e r n o n , á San Emilion (Girondo). D e s p u é s de dejar el sitio donde se habia ocultado en compañía de Buzol, se e n c o n t r a r o n s u s cuerpos medio devorados por los lobos (junio de 1794). S u s Obras fueron p u b l i cadas en 1793, 4 tom. en 8". M. Dauban día á luz en 1806 las Memorias inéditas de Petion, j u n t a m e n t e con las de Buzot y de B a r b a r o u x , p r e c e d i d a s de una introducción interesan le. P e t i o n (ALEJANDRO S a b e s , llamado), p r e s i d e n t e de la República de Haili, nació en P u e r t o Príncipe (1770-1818); era m u í a l o y soldado desde s u s p r i m e r o s años en los cazadores de, la milicia, distinguiéndose p o r su valor y generosidad. E n lo guerra que s o s tuvo F r a n c i a contra Inglaterra fué u n o d e los hábiles tenientes de A n d r é s Rigaud, y mandó la artillería. En 1799 se declaró por Rigaud contra S a n t o s L o u v e r luro, derrotó á D e s s a l i n e s , lomó la ciudad de Jacuicl, y so defendió hasla la completa d e r r o t a y caído del partido de Rigaud, m a r c h a n d o entonces á P a r i s , 1801. Tomó p a r t e en la expedición del general Leclcrc á Santo Domingo, 1802, y prestó señalados servicios á la Francia, m a s viendo q u e se quería r e s t a b l e c e r el antiguo r é g i m e n , y hasla la esclavitud, díó la señal do la i n s u r r e c c i ó n y contribuyó en gran parto á e x p u l s a r á los F r a n c e s e s del país. A l o s ' ó r d e n e s de Dossalines se apoderó de P u e r t o P r í n c i p e ; cl g e n e r a l R o c h a m b e a u p u s o s u cabeza á precio, y á p e s a r de todo rechazó todas las ofertas de amnistía quo se le l u c i e r o n . D e s p u é s de la m u e r t e d i D e s s a l i n e s , C r i s o


PET

—615

tóbal comenzó" la g u e r r a civil en el N o r t e , y P e t i o n recibió el encargo de m a r c h a r á s u e n c u e n t r o , y a u n que vencido en Sibert, el S e n a d o le proclamó p r e s i d e n t e de la República de Haití, 10 de marzo de 1807. N u m e r o s a s c o n s p i r a c i o n e s le p r e c i s a r o n á l o m a r la dictadura militar, teniendo q u e luchar c o n s t a n t e m e n t e c o n t r a el temible Cristóbal, y a u n c o n t r a s u antiguo amigo Rigaud, al q u e sin e m b a r g o habia acogido como á u n h e r m a n o . Gobernó con firmeza, inteligencia y moderación, dio b u e n a s leyes á s u patria, auxilió á Bolívar c o n t r a los E s p a ñ o l e s , y p r e p a r ó el r e c o n o c i miento de la República p o r la F r a n c i a . P e t i s (FRANCISCO), orientalista, nació en P a r i s , (1622-1695),escribió u n a Historia del gran Gengis-Khan 1710. en 12». P e t i s d e l a C r o i x (FRANCISCO), orientalista, hijo del anterior, nació en P a r i s (1653-1713). P a s ó 10 a ñ o s en Oriente, 1670-1630, y d e s p u é s de 1632 fué enviado como i n t é r p r e t e en las e x p e d i c i o n e s c o n t r a los Berb e r i s c o s . Escribió ; Viaje á Siria y á Persia; Historia de Timur-Lenc, 4 lom. en 12"; los Mil y Un Dias, c u e n t o s p e r s a s , 5 t o m . en 1 2 ° ; y tradujo del francés en l e n g u a p e r s a la Historia de Luis XIVpor medio de las monedas, e t c . P e t i s d o l a C r o i x (ALEJANDRO L U I S MARÍA), orien-

talista, hijo del p r e c e d e n t e , nació en P a r i s (1608-1751), y como su p a d r e , fué profesor de l e n g u a á r a b e en el Colegio de F r a n c i a y secretario i n t é r p r e t e del r e y . E s c r i b i ó el Canon del sultán Suleiinan II, en 12", etc. P e t i t (JUAN), doctor en teología, nacido en el país de Caux, hacia 1360, franciscano y abogado del Parlamento de P a r i s en el reinado de Carlos V I . Se p r o nunció p o r el partido de J u a n s i n Miedo, d u q u e de Borgoña, 1405, y ante la asamblea de los p r í n c i p e s y s e ñ o r e s r e u n i d o s en el palacio de S a n Pablo, p r o n u n c i ó , el 8 de marzo de 1408, u n a apología dei tiranicidio para defender á s u s e ñ o r , q u e habia hecho a s e s i n a r al d u q u e de O r l e a n s , h e r m a n o del r e y . A d quirió celebridad en las contiendas q u e produjo ol cisma de Occidente, 1405-1407, c o n s i g u i ó q u e s e d i e r a n confesores á los c o n d e n a d o s á m u e r t e , y m u r i ó en Hesdin, 1411 ó 1413. El abogado Serisi r e f u t ó l a s doctrinas de P e t i t en 1408, d e n u n c i a d a s p o r P . Gerson, las condenó el concilio de Constanza, 1415, como asimismo el P a r l a m e n t o y la U n i v e r s i d a d , 1416. S u Discurso se halla en l a s o b r a s de M o n s t r e l e t , P e t i t (SAMUEL), sabio p r o t e s t a n t e , nació en N i m e s (1594-1643), en donde fué pastor y principal del colegio. Cítanse s u Ecloga¡ chronologicie; Leges atticaí, e t c . P e t i t (PEDRO), i n t e n d e n t e de las fortificaciones de F r a n c i a y geógrafo del r e y , nació en Montluzon, (1598-1677), renovó con Pascal las experiencias de Torricelli s o b r e el v a n o . E n 1647 did á l u z : Observaciones acerca del vacio, etc. P e t i t (Luis), poeta francés (1614-1693), falleció en R o u e n , e r a r e c a u d a d o r g e n e r a l del p a t r i m o n i o . F u é amigo de Corncille y frecuentaba el palacio de Rambouillet. Ha dejado : Discursos satíricos, 1686, e n l 2 ° ; Diálogos Satiricos,

etc.

P e t i t (PEDRO), médico y poeta latino, nació en P a r i s (1617-1687), perteneció á la pléyada de L u i s XIV, pero fué u n o de l o s a s t r o s m e n o s b r i l l a n t e s . Cítanse su Cynogamia; Thea Sinensis, etc. P e t i t (JUAN L U I S ) , cirujano, nació en P a r i s en 1674, discípulo de Marechal. A los 22 a ñ o s e r a c i r u j a n o militar, en 1750 se estableció en P a r i s y s e distinguió como profesor y como p r á c t i c o . Nadie ejerció tanta influencia como él a n t e s de D e s a u l t . Murió en 1750. Además de v a r i o s p r o c e d i m i e n t o s o p e r a t o r i o s , se le debe su Tratado sobre las enfermedades de los huesos; Tratado de las enfermedades quirúrgicas,ó tom. en 8 , obra p o s t u m a q u e a u n se c o n s u l l a en el dia con fruto. P e t i t (ANTONIO), cirujano, nacido en O r l e a n s , 1718, recibió el grado de d o c t o r en P a r i s , 1746. Miembro de la Academia de Ciencias, se le confirió la cátedra de anatomía en el J a r d i n del R e y , formó u n a g e n e ración entera de médicos, 1760-1777. Falleció en Olivo}, adonde so habia retirado, 1794. Publicó : Anatomía quirúrgica de Pall'yn, 2 tom. en 12". P e t i t (JUAN MARTiN),°genoral, nació en P a r i s , 1/72. Voluntario en 1792, ascendió á coronel en 1808, y á general de brigada en 1813. Cuando Napoleón I a b dicó por primera vez, recibió de esle el abrazo de despedida en el patio del palacio de F o n t a i n e b l e a u . D u r a n t e los Cien Dias fué n o m b r a d o teniente g e n e r a l , en cuyo grado le contirmó L u i s Felipa en 1881, n o m U

--

PET

b r á n d o l e p a r de F r a n c i a , 1838, y en 1840 o b t u v o el s e g u n d o m a n d o de los I n v á l i d o s . E n 1852 fué n o m b r a d o s e n a d o r y murió en 1856. P e t i t (ALEJO T E R E S A ) , físico, nació en V e s o u l ( F r a n cia, 1791-1820), el primero que entró en la E s c u e l a politécnica, 1897, salió sobresaliente en 1809, y p a s ó i n m e d i a t a m e n t e á d a r lecciones. T r a b a j ó en c o m p a ñ í a de Arago y de D u l o n g en las i n v e s t i g a c i o n e s a c e r c a del calor. P e t i t (JUAN FRANCISCO, L e ) , nacido en el H e n a o (Bélgica), en 1546, falleció después de 1593; escribió la Crónica de las Provincias Unidas, 2 t o m . en 8 , 1631, r e i m p r e s a d o s v e c e s en F r a n c i a ; la República de Holanda ó Descripción de las Provincias Unidas, en lengua flamenca, u n t. en 4 , 1615. P e t i l - C a n a l , villa y cuartel de la G u a d a l u p e , con 6.500 h a b . , situada en la costa occidental do la T i e r r a Grande á orillas de u n a e n s e n a d a . El t e r r e n o a b u n d a en caña dulce y g a n a d o . P e t i t c o d i a c , rio de N u e v a B r u n s w i c k , q u e nace en el condado de W e s t m o r e l a n d , c o r r e 110 kil. al E . y S. S . E . y d e s e m b o c a en el m a r . P e t i t - B e c h a i n , población de la provincia de Lieja (Bélgica), á 5 k i l . de V e r v i e r s . P a ñ o s , t i n t o r e r í a s ; 2,000 h a b . P e t i t - B o u r g , a l d e a del distrito y á 5 k i l . N . O. de Corbeil (Francia). Palacio de L a u z u n , p r o p i e d a d de las tias de L u i s X V I . Colonia agrícola. P e t i t - g u e v i l l y ( E ! ) , villa del cantón de G r a n d Couronne, en el distrito de R o u e n (Francia). H i lados de lino y de algodón, p r o d u c t o s q u í m i c o s , j a b ó n ; 4,667 h a b . P e t i i - í t a d e l , n o m b r e de t r e s h e r m a n o s n a c i d o s en P a r i s y célebres bajo d i v e r s o s a s p e c t o s : L u i s F R A N CISCO (1740-1818), a r q u i t e c t o , viajó en Italia y abrió u n a escuela de do ide salieron m u c h o s y b u e n o s d i s c í p u l o s . F E L I P E (1749-1815), cirujano militar, profesor de la clínica q u i r ú r g i c a de P a r i s , 1798. L u i s CARLOS FRANCISCO (1758-1836), a r q u e ó l o g o , vicario g e n e r a l y canónigo de C o n s e r a n s , 1788. No h a b i e n d o q u e r i d o a c e p t a r la constitución civil del clero, m a r c h ó á R o m a , 1791, en donde se dedicó á la b o t á n i c a y d e s c u b r i ó las m u r a l l a s p e i á s g i c a s y ciclópeas q u e forman la hilada inferior de p i e d r a en los r e c i n t o s de v a r i a s c i u d a d e s a n t i g u a s a r r u i n a d a s . De vuelta en F r a n c i a comunicó s u s i n d a g a c i o n e s al I n s t i t u t o , 18U5, y desdé e n t o n c e s se ocupó en d e m o s t r a r q u e aquellas c o n s trucciones eran c o n t e m p o r á n e a s de los p u e b l o s p r i mitivos de Grecia y de Italia, á q u i e n e s las a t r i b u í a . N o m b r a d o a d m i n i s t r a d o r de la biblioteca Mazarino en 1819, fundó la colección llamada Museo pelásgico. N o s ha dejado : Investigaciones sobre las bibliotecas antiguas y modernas hasta la fundación de la de Mazarino'; E x a m e n analítico y cuadro de los sincronismos de los tiempos heroicos de Grecia ; Indagaciones acerca de los monumentos ciclópeos, e t c . P e t i t e - P i e r r e ( E a ) , en alemán Lulzelstein, cabeza de cantón en el distrito y á 20 k i l . N . O. de S a v e r n a (Alsacia Lorena), próxima á u n o de los m a n a n t i a l e s del Moder. Fortaleza q u e defiende la e n t r a d a de l o s V o s g o s ; 1,107 h a b . P e t i c i ó n d e l o s d e r e c h o s , d e m a n d a q u e en la época de Carlos I, 1028, p r e s e n t ó al r e y el tercer P a r l a m e n t o , en la q u e d e s a p r o b a b a : 1" Todo empréstito ó donativo forzoso en beneficio de la c o r o n a ; 2» la exageración de los alojamientos m i l i t a r e s ; 3" las d e tenciones a r b i t r a r i a s ; 4" la ley m j r c i a l y los j u i c i o s ilegales. Carlos tuvo q u e aceptarla y es u n a de las b a s e s do la Constitución inglesa. P e t i t o t (JUAN), p i n t o r en e s m a l t e , nació en G i n e b r a en 1607, vivió en I n g l a t e r r a hasta el suplicio de su p r o l e c t o r Carlos I, 1047. L u i s XIV le recibió en P a r i s y le did una habitación en el L o u v r e . C u a n d o se revocó el edicto de N a n t e s , 1687, tuvo q u e lirmar s u abjuración para poder salir de F o r - l ' E v e q u e , donde habia sido e n c e r r a d o , r e t i r á n d o s e á Vevey, donde m u rió en 1091. L a s o b r a s de Petitot se d i s t i n g u e n p o r la delicadeza del trabajo y la a r m o n í a de los c o l o r e s . P e t i t o t (CLAUDIO BERNARDO), a d m i n i s t r a d o r , nació en Dijon (1772-1825). Jefe de i n s t r u c c i ó n pública del dep. del S e n a , eslableció de n u e v o la e n s e ñ a n z a del griego y el c o n c u r s o g e n e r a l , 1800-1804. F o n l a n e s la n o m b r ó i n s p e c t o r g e n e r a l de e s t u d i o s , 1809, d e s e m p e ñ a n d o hasta su m u e r t e cargos i m p o r t a n t e s en el r a m o de i n s t r u c c i ó n pública. A d e m á s de varias t r a gedias y l a s t r a d u c c i o n e s de Cervantes y de Allieri, publicó : Repertorio del Teatro Francés, 1807-1819 o

Ü


PET

616

33 tom. en 8 ° ; Colección de Memorias relativas á la historia de Francia, 96 tom. en 8°, con curiosas noticias (terminada por Monmerque), e t c . P e t i t o t , n o m b r e de dos estatuarios franceses : P E D R O , n a c i d o en L a n g r e s (1751 -1840), ejecutó para la iglesia de S a n Dionisio u n a estatua de María Anionieta. S u h i j o , L u i s MESSIDOR L E B O N , nacido en P a r i s (1794-1862), es a u t o r de n u m e r o s o s b u s t o s , e s t a t u a s de Luis XIV en Caen y en Versalles, etc. S u obra de m a s mérito es el Sepulcro del rey Luis Bonaparte en S a n L e u . P e t i m e t r e s (en francés Pelils-mailres), nombre q u e se daba en la época de la F r o n d a á los j ó v e n e s s e ñ o r e s que formaban el séquito del príncipe de Conde, y que á imitación de este, pretendían dominar á Ana de Austria, á Mazarino y á la corte. Esle es el orígen do u n a e x p r e s i ó n francesa aplicada d e s p u é s á Tos j ó v e n e s que se hacían n o t a r p o r su vanidad, s u atildada c o m p o s t u r a , y p o r s u exageración en seguir la moda. P e t i v e r (JAIME), botánico i n g l é s , falleció en 1718. F o r m ó u n a colección de historia n a t u r a l q u e se halla hoy en el Museo británico. Se ha dado el n o m b r e de este botánico á u n género de la familia de los a r m u e lles. La m a y o r p a r t e de sus obras se hallan r e u n i d a s en 2 tom. en folio, 1764-1773. P e t c e f y (ALEJANDRO), poeta h ú n g a r o , que nació en Felegyhacz, 1823, fué soldado, cómico de la legua, y luego periodista. Murió en u n combate habido en T r a n s i l v a n i a , 1839, siendo ayudante de campo del general B e m . S e han traducido al alemán sus P o e s í a s , que r e b o s a n fuego y naturalidad. P e t o r c a , rio de Chíle (América del Sur), que nace en los A n d e s , al E . de la villa de s u n o m b r e , desde donde se dirige hacia el 0 . h a s t a Chineólo, p o r el valle del S o b r a n t e , cuya denominación toma. S u curso p a s a de 100 kil., y desagua en el Pacífico al N . del d e s e m b o c a d e r o del Ligua. P e t o r c a , villa cap. del d e p a r t . de s u n o m b r e , e n la República de Chile, sobre el rio cuya denominación toma. Se halla en u n llano limitado al N . p o r u n a cordillera de c e r r o s , y rodeada de h u e r t o s y v i ñ a s . E s patria del ilustre estadista Montt, c u y o s dos p e r í o d o s presidenciales figuran de u n a m a n e r a notable en la historia del p r o g r e s o de Chile. Ha sido también célebre p o r las ricas m i n a s de oro d e s c u b i e r t a s en s u s inmediaciones, 1735-1740. Dista 100 kil. N. de S a n F e l i p e , 140 S . E . de Illapel y 50 N . O. de L i g u a ; 3,500 h a b . P e t o r c a (Departamento de), u n o de los de la prov. de Aconcagua (Chile), comprendido e n t r e los Andes, al E . , y eí"Pacífico al O. Su superficie, de 6,725 kil. c u a d r a d o s , es casi toda de S e r r a n í a s de e s c a s a v e j e tacion, con estrechos valles y t e r r e n o s feraces en las m á r g e n e s del Chuapa, Petorca, S o b r a n t e , Quilimari, Queíen y o t r o s r i o s q u e lo r i e g a n . P r o d u c e p o c o s cereales y l e g u m b r e s , y sostiene algún g a n a d o , e s p e cialmente el c a b r í o ; pero abunda en minerales de cobre y de hierro, con algunos v e n e r o s de plata, m e r c u r i o y oro. Comprende la villa de Petorca, su cap., y los pueblos de Quilimari, S a n t o T o m á s de Chuapa, Casuto, Hierro Viejo, P u p í o , y el p u e r t o de Vilos. Pobl. 30,500 h a b . P e t r a , antigua ciudad de Arabia, al N . 0 , , á 100 kil. S. del mar Muerto, á la que debe su n o m b r e la Arabia P é t r e a . F u é capital de la Idumea, y en el siglo iv d e s p . de J . C , lo fué de la Palestina III. S u s r u i n a s se llaman Krak 6 Karak. P e t r a , villa de España en la isla de Mallorca. Aceite, a g u a r d i e n t e ; 2,700 h a b . P e t r a O x i a n a ó S o g d i a n a , Boca Oxiana 6 Sogdiana, fortaleza de Sogdiana, p r ó x i m a al Oxo, que fué tomada p o r Alejandro el G r a n d e , 327 á n t . de J . C. P c t r a I i a - S o t t a n a , c i u d a d de Sicilia, con 6,500 h a b . , en la provincia y á 70 kil. S. E . de P a l e r m o . E s cabeza de partido y en sus cercanías se e n c u e n t r a hierro y petróleo. P e t r a r c a (FRANCISCO), poeta italiano, nacido en Arezzo, 1304 , su padre, d e s t e r r a d o florentino, le llevó consigo al Condado Venesino en 1313. Al concluir s u s e s t u d i o s de abogado en Bolonia, se p r e n d ó apasionad a m e n t e de L a u r a N o v e s , s e ñ o r a que habitaba en Aviñon ; amor que conservó inalterable p o r espacio de 21 a ñ o s , y que no pudieron hacerle olvidar s u s viajes á P a r i s , F l á n d e s y Roma, ni los estudios clásicos á que se entregaba en su retiro de Vaucluse.

PET

Comenzó á escribir u n poema latino titulado África, en honor de Escipion el Africano, que el Senado rom a n o premió con la corona poética, que recibió s o l e m n e m e n t e en el Capitolio el dia primero de P a s c u a , 8 de abril de 1341. Si fueron v a n o s s u s esfuerzos para reinstalar en Roma la silla pontificia, p o r lo menos alentó á Rienzi, quien le parecía estaba destinado á r e c o n s t i t u i r el antiguo p o d e r de Italia. Cuando el ilustre poeta llegaba al apogeo de su gloria, s o b r e v i n o la caida de Rienzi, 1347, y la m u e r t e de L a u r a , 1348, acontecimientos que le sumieron en el m a s profundo dolor. L o s E s t a d o s italianos le c o n s u l t a b a n y le l o m a b a n por arbitro en s u s a s u n t o s , 1350. En 1:'51 Florencia le devolvió s u s bienes y su derecho de ciudadano, y en 1353 consiguieron los Visconti sacarle de s u retiro de Vaucluse y le enviaron á Venecia encargado de una misión, 1354, á P r a g a en 1356, y á Paris en 1360. A causa de la g u e r r a , t u v o que salir del Milanesado en 1362, y los V e n e c i a n o s p u s i e r o n un palacio á su disposición. P o r último, se retiró á P á dua aljrun tiempo d e s p u é s y falleció en 1374. P e t r a r c a fué h o m b r e político y tomó parte en los s u c e s o s de s u época, cabiéndole el h o n o r de ser el p r e c u r s o r del R e n a c i m i e n t o ; a d e m á s se ocupó m u c h o de recoger y copiar m a n u s c r i t o s por todas p a r t e s . La posteridad aprecia m a s , sin e m b a r g o , s u s p o e s í a s en lengua v u l g a r que s u s obras latinas tan e s t i m a d a s por s u s cont e m p o r á n e o s . E n s u s canciones y s o n e t o s , sobre todo los que c o m p u s o d e s p u é s de la muerte de L a u r a , se distingue p o r el brillo y variedad de las imágenes, los sentimientos vivos y la elegancia del lenguaje. La edición m a s completa de s u s obras es la que se p u blicó en Basilea, 1581,2 tom. en fol.; también se cita la edición de las Rimas, p o r Leopardi (Milán, 1826, en 16°). L o s t r a d u c t o r e s franceses m a s recientes son F . de Gramont, 1841, y A. de Montesquieu, 1842. P e t r a s , Pelion, cadena de m o n t a ñ a s de la Grecia a n t i g u a (Tesalia), cuyos límites eran del N . O. al S . E . entre el lago Bebéis y el golfo de Magnesia, al O., y el m a r Egeo al E . , en la península de Magnesia. P o r el N. se unía con el Ossa, y por el S. parecía r e u n i r s e con las m o n t a ñ a s de la isla de E u b e a . Hoy se conoce con el n o m b r e de Plessidhi. S u a l t u r a es de 1,670 metros. P é t r e a ( A r a b i a ) . V. A R A R Í A . P e t r e l , villa de E s p a ñ a , cn la provincia y á 40 kil. de Alicante. Vidriado, t e j a r e s , comercio de v i n o s ; 3,000 h a b . P e t r e l , p u e r t o del depart. de San F e r n a n d o (Chile), á 20 kil. N . de Cáhuil. E s de mediano abrigo y de pequeña concha. P e t r e y o (MARCO), general r o m a n o . Era teniente del cónsul Antonio, 62 ánt. de J. C , y en P i s l o y a c o n sumó la d e r r o t a de Catilina. En E s p a ñ a fué teniente de P o m p e y o , pero César le d e r r o t ó y lo p u s o en l i b e r t a d sin condiciones. D e s p u é s del d e s a s t r e de F a r salia, 48, continuó la g u e r r a en África, pero fué v e n cido en T a p s o , 46, y on las cercanías de Zaina se dio m u e r t e en unión del r e y J u b a . P e t r i (OLAO FASO), teólogo s u e c o , hijo de un h e r r e r o , nació en Oerebro (1497-1552), y habiendo r e s i dido algún tiempo en W i t t e m b e r g , abrazó las d o c t r i n a s de L u t e r o . Cuando r e g r e s ó á Suecia, 1519, se declaró enemigo del catolicismo, y llegó á ser canciller de Gustavo W a s a y p a s t o r en E s t o c o l m o . Nos quedan s u s Cánticos, que todavía están en u s o , y Memorias m a n u s c r i t a s , analizadas p o r Keralio, on s u s Noticias y extractos. P e t r i (LORENZO), hijo del a n t e r i o r , nació asimismo en C e r e b r o (1499-1573), y fué el p r i m e r arzobispo p r o t e s t a n t e de U p s a l , 1531. Publicó la traducción sueca de la Biblia conocida con el n o m b r e de Biblia de Gustavo, 1541. P e t r i (Canal S a n t i ) , brazo de mar, que en la bahía de Cádiz, s e p á r a l a isla de L e ó n del c o n t i n e n t e . D e s d e el castillo de S a n t i P e t r i ai S., h a s t a el arsenal de la Carraca, hay 17 kil. S u s orillas son p a n t a n o s a s . P e t r o - B e y . V. M A V R O M I C A L I S .

P e t r o c o r i o s , pueblo de la Galia céltica (Aquitania II), entre los S a n t o n e s al N . O., los L e m o v i c e s al N. E., los Cadurces al S. E., los Nitiobrigos al S. O., y los Biturigos Viviscos al O. — Cap. Vesunna, que se llamó d e s p u é s Perigord ; este país ciorresponde hoy al d e p a r l a m e n t o del Dordoña. P e t r o n i l a (SANTA), v i r g e n , que padeció el martirio en R o m a . H á s e dicho que era hija de San P e d r o . S u aniversario e s el 31 de mayo.


PEU

617

P e t r o n i l a , condesa de Bigorre, sucedió á su m a dre Beatriz III, en 1190 ; contrajo matrimonio cinco v e c e s , y sobrevivió á su último marido Boson de Masías. Confió s u condado á Simón de Monforte, lenienle del rey de Inglaterra, E n r i q u e III, en G a s cuña, con objeto de a s e g u r a r su p o s e s i ó n á s u nielo E s k i v a t . Falleció en 1251. P e t r o n i l a , reina de A r a g ó n , hija de R a m i r o I I , subió al trono en 1137, bajo la tutela de R a m ó n B e r e n g u e r , c u a r t o conde de Barcelona, con el que se casó en 1151, a u m e n t á n d o s e c o n s i d e r a b l e m e n t e p o r este motivo la importancia del reino de Aragón. Murió en 1172 dejando v a r i o s hijos, entre los cuales se c u e n t a Alfonso II. P e t r o n i o (C. ó T. P e t r o n i u s A r ü j i t e r ) , escritor latino, n a c i d o , s e g ú n se c r e e , en las cercanías de M a r s e l l a ; gozó el lavor de Nerón, fué p r o c ó n s u l en Bitinia . luego cónsul y víctima de ia rivalidad de Tigelino, se hizo abrir las v e n a s , 66 desp. de J . C. " S e le atribuye el Satyricon, novela en p r o s a y v e r s o , en la quo pinta la c o r r o m p i d a sociedad de s u tiempo. Quedan solo a l g u n o s fragmentos de esta obra, que debia c o n s t a r de 16 libros por lo m e n o s . D e b e m o s m e n c i o n a r la traducción francesa de Fleguin de Guerle, en la Biblioteca latino-francesa de P a n ekoucke. P e t r o n i o M á x i m o . V.

MÁXIMO.

P e t r o n i o ( S A N ) , obispo de Bolonia en el siglo v. S u fiesta se celebra el 4 de o c t u b r e . Petropaulovsk.

V.

AVATCHA.

P e t r o v s k , ciudad del gobierno y á 100 kil. N . E . de S a r a l o v ( R u s i a ) ; 7,00o""hab. P e t r o z a v o d s k , ciudad de R u s i a , capital del g o b i e r n o de Olonetz, en la orilla O. del lago Onega ; 5,000 hab. — F r a g u a s , fundición de c a ñ o n e s , pólvora de g u e r r a . Petschura.

V . PETCHORA.

P e t t a u , ciudad de Austria (Estiria), á orillas del D r a v e , á 35 kil. S . E. de M a r b u r g o ; 2,500 h a b . — Victoria alcanzada p o r Olokar, m a r g r a v e de Estiria, sobre los H ú n g a r o s , 1042. P e t t y (GUILLERMO), economista inglés (1623-1687), nació en R u m s e y (Hampshire), fué médico en el e j é r cito de Irlanda y diputado del P a r l a m e n t o do L o n d r e s . Debemos citar s u Tratado sobre los impuestos, 1662, en 4 ; Aritmética política, 1669, en 8° ; Anatomía política de Irlanda, 1692, en 8», etc., o b r a s m u y i n t e r e s a n t e s pora la estadística. P e u c e , la isla mas s e t e n t r i o n a i del delta del Dan u b i o , habitada en la antigüedad p o r los Peueinos. P e u c e t i a , p e q u e ñ a región de la Italia antigua, situada al S . E., entre los D a u n i o s al N . O., los L u c a n i o s al S . O., los Mesapianos al S . E., y el Adriático al E . D e s p u é s fué i n c o r p o r a d a á la Apulia. La colonizó Peucetio, hijo de L i c a o n . P e u c e r ( G A S P A R ) , médico y matemático (1525-1002). nació en Bautzen, sucedió á s u s u e g r o Melanchlhon en el cargo de r e c t o r de la U n i v e r s i d a d de W i t e m b e r g , 1560. H a b i é n d o s e hecho sospechoso de Criplocalv inismo para con el elector A u g u s t o de Sajonia, estuvo p r e s o d u r a n t e doce a ñ o s , 1574-1586. Escribió : Commentarius de praicipuis divinationum generibus, en 4 , t r a d u c i d o al francés p o r Sim. Goulart, etc. P e n c e s t a s , uno de los g e n e r a l e s de Alejandro el Grande, á quien salvó en el a t a q u e de la ciudad de los O x i d r a c o s . En 323 á n l . de J . G . , o b t u v o el g o bierno de la P e r s i a propia, y por seguir el partido de Antígono hizo traición á E u m e n e s , con lo c u a l perdió su provincia. P e u c h e t ( S A N T I A G O ) , literato, nació en P a r i s (17581S30), estuvo empleado varias v e c e s en la a d m i n i s t r a ción de policía. Son de n o t a r sobre lodo s u s Memorias lomadas de los archivos de la policía de Paris, 6 lom. en 8 ; Diccionario de la policía y do la municipalidad; Diccionario universal de la geografía comercial,5 tom. en 4 ° ; Biblioteca comercial, 10 tom. en 8° ; Estadística de Francia, etc. P e u i e s ó P e n i s , pueblo del S u d a n y de la S e n e gambia, de raza berberisca mezclada con la árabe y negra. También son conocidos con los n o m b r e s de Peíalas , F'ulas , F e l a n i s y F u l b e s . Una parte de esle pueblo, en el Senegal, depende de F r a n c i a . P e u l l a , rio rápido del interior de los A n d e s , que nace en la falda del cerro T r o n a d o r (Chile), desde donde se dirige al N . y luego al O. á desaguar en el lago de Todos los S a n t o s . Curso do 20 kil. P e u m a , villa de la República de Chile, en el deo

o

o

PEY

p a r t . de Raneagua, sobre el rio Cachopual, a 60 kil S. O. de Raneagua, 13 de Collauco. y 35 de L l a l l a u q u e n al N . O. — Es p u e r t o de 1,000 h a b . , y su término fértil y cultivado. Fué antiguo pueblo de I n d i o s . P c u r b a c h ( J O R G E d e ) , a s t r ó n o m o , nacido en P e u r b a c h , cerca de Lintz (1423-1461). En unión con s u discípulo R e g i o m o n l a n o , rectificó la traducción latina du T o l o m e o . También escribió : Theoriae planetarum, en 4 . P e u t i n g e r (CONRADO), h u m a n i s t a alemán, nació en A u s g b u r g o , 1465, e s t u d i ó en Italia, y en 149.5 fué n o m b r a d o s e c r e t a r i o de su ciudad natal, cuyo r e p r e s e n t a n t e fué en varias dietas. Con Maximiliano I y Cários Quinto tuvo algún favor, y murió en 1547. Dio gran impulso á las investigaciones arqueológicas en Alemania, y salvó m u c h o s m a n u s c r i t o s . Escribió : Romanad vetustatis fragmenta in Augusta Vindelicorum reperta ; Sermones convivales de mirandis Germanice antiquitatlbus, etc. Se Conoce con el n o m b r e de P e n l i n g e r un Mapa geográfico de las vias militares del imperio r o m a n o , ejecutado en C o n s t a n tinopla en tiempo de uno de los T e o d o s i o s , d e s c u bierto en Espira en 1500, y legado por Conrado Celt a s á P e u t i n g e r . El príncipe Eugenio dio el original de él á la biblioteca de Viena "en 1714. D e s d e 1591 ha sido r e i m p r e s o v a r i a s v e c e s , sobre lodo en P a r i s , bajo la dirección de Forlia de í l r b a n , 1845. P e v e l l e ó P u e l l e , Pahulensis pagus, pequeño país de la antigua F l á n d e , al S . de Lila, donde estaba Mons en Pueiie. P e v e n s e y , aldea de I n g l a t e r r a (Sussex), á 25 kil. S. O. de H a s l i n g s , en donde d e s e m b a r c ó Guillermo el Conquistador, 28 de s e t i e m b r e de 1066. P e y c h a v e r , p r o v . de la p a r t e N . E. del Afganistán, con 300,000 h a b . Comprende una llanura de 50 kil., r o d e a d a de m o n t a ñ a s , el suelo es rico y los s o b e r a nos afgénes solían p a s a r en ella el invierno. Hoy p e r t e n e c e al Cabul. — La capital es Pevchaver, á 200 kil. E. de C a b u l ; 100,000 h a b . Tiene un palacio real y fábricas de sedería y de tejidos de a l g o d ó n ; la m a y o r parte de s u s h a b i t a n t e s s o n I n d i o s que hocen u n comercio m u y activo. P e y r a r d ( F R A N C I S C O ) , m a t e m á t i c o , nació en Vial (Francia, 1760-18221, fué profesor en el liceo B o n a p a r t e . Además de v a r i a s o b r a s de i n s t r u c c i ó n , p u blicó dos e x c e l e n t e s t r a d u c c i o n e s de las Obras de Arquimédes, en 4 y en 8 , y de Euclides, 3 t. en 4 . etc. P e y r e , n o m b r e de t r e s a r q u i t e c t o s franceses : J O S É M A R Í A , nació en P a r i s (1730-1785); en compañía de W a i l l y c o n s t r u y ó el teatro del Odcon en P a r i s , y publicó Obras ele arquitectura, en 8°, recopilación de p r o y e c t o s y de d i b u j o s s e g ú n ol estilo antiguo. — A N T O N I O F R A N C I S C O , h e r m a n o dol anterior, nació en P a r i s (1730-1823), o b t u v o el g r a n premio en 1763, y en Roma hizo su c a r r e r a . S u zelo p o r s a l v a r de la dest r u c c i ó n los objetos a r t í s t i c o s del palacio de F o n tainebleau, dio motivo á que fuera preso on la época del T e r r o r . Concluyó en 1779 el palacio del elector de T r é v e r i s en Coblenza. S u s escritos y su escuela, de donde salieron P e r c i e r y F o n t a i n e , le dieron f a m a . — A N T O N I O - M A R Í A , nació en P a r i s (1770-1843], era hijo de J o s é María. En tiempo de la Revolución sirvió como g u a r d i a nacional y en el ejército, tuvo parte en la c o n s trucción de los m e r c a d o s de S a n Martin y de R l a n c s Manleaux, y en la del palacio de J u s t i c i a de P a r i s , de la E s c u e l a veterinaria de Alford, etc. P e y r e l i o r a d e , cabeza de c a n t ó n en el distrito y á 22 kil. S. de Dax (Francia), sobre el Gave de P a u . Piedra de sillería, m a d e r a s ; 2,503 h a b . P e y r i l h e ( B E R N A R D O ) , médico francés, nacido en P o m p i g n a n , d e p a r t . del T a r n y Carona (1737-1804), se o c u p ó p r i n c i p a l m c n t e de la botánica y de materias médicas. En 1704 fué n o m b r a d o profesor de la F a c u l t a d do Par i s . — Con el c o n c u r s o de Dujardin, escribió la Historia de la cirugía. 2 t. en 8 ; también es suyu un estudio del Cáncer, en 1 2 " ; Cuadro de la historia natural de los medicamentos, en 8 . etc. P e y r o n ( J U A N F R A N C I S C O P E D R O ) , pintor y g r a b a dor francés , nació en Aix (1744-1814). Obtuvo el g r a n p r e m i o en 1773, hizo s u s estudios en Roma, y de vuelta en F r a n c i a , gracias á su g u s t o por el estilo a n t i g u o , c o n t r i b u y ó á la reforma de la escuela francesa, que d e s p u é s terminó David. Se citan la Muerte de Sócrates, 1789, etc. En 1783 era miembro de la Academia de P i n t u r a , y en 1785 director de los Gobeü n o s , c a r g o s que perdió en la Revolución. o

o

o

o

o

o


PEZ

— 618 —

P e y r o n n e t (GARLOS IGNACIO, conde DE), h o m b r e político, nació en B u r d e o s , 1778, y vio morir á su padre en el c a d a l s o . P r i m e r o fué abogado ; d u r a n t e los Cien Dias entró en la m a g i s t r a t u r a , 1815, por la protección de la d u q u e s a de A n g u l e m a , y en la Cám a r a de d i p u t a d o s , 1820. El año siguiente era m i n i s tro de J u s t i c i a , é hizo a d o p t a r la ley qué s u s t r a í a la p r e n s a á la j u r i s d i c c i ó n del j u r a d o , 1822, y la ley sobro el sacrilegio, 1826. En 1827 p r e s e n t ó la ley llamada irónicamente de Justicia y de Amor, quo fué retirada en vista de la oposición de los p a r e s . En 1827 se separó de los negocios políticos p a r a v o l v e r á tomar p a r l e en 1830, firmando los d e c r e t o s de j u l i o en su calidad de ministro del Interior. D e s p u é s de la Revolución fué p r e s o , y la Cámara de los p a r e s le condenó á detención p e r p e t u a . P u e s t o en libertad en 1836, m u r i ó en 1854. Escribió, los Pensamientos de un prisionero, 2 t. en 8", Historia de los Francos, 4 t. en S', .1840, etc. P e y s s o n e i (CARLOS d e ) , arqueólogo, nacido en Marsella en 1700; fué s e c r e t a r i o del o m o a j a b o r de F r a n cia en Constantinopla, 1735, y cónsul en E s m i r n a en 1747, donde falleció, 1757. E s c r i b i ó la Relación de sus viajes á Levante, y Memorias i n s e r t a s en la c o lección de la Academia de I n s c r i p c i o n e s . - Su hijo CARLOS, nacido en Marsella (1727-1790), fué igualmente cónsul en E s m i r n a , en Crimea y en la Canea, 1757 á 1783. Cítanse su Tratado sobre el comercio en el mar Negro, 1787, en 8 ° ; Observaciones históricas y geográficas acerca de los pueblos bárbaros que lian habitado en las orillas del Danubio y en las costas del Ponto Euxino, en 4 ° ; Situación política do Francia, 1789, en 8", etc. P e z (BERNARDO), bibliotecario del m o n a s t e r i o de benedictinos en Molk (Austria), nació*on Ips (1683-1735). Publicó : Biblioteca Bencdíctino-Mauriena, on 8»; Tbesaurus anecdotorum, 5 l. en fol.; Biblioteca ascética, 12 l. en 4». — Su h e r m a n o , JERÓNIMO ¡1685-1762), fué a s i m i s m o bibliotecario en Molk. Ha dejado, Scriplores rerum Austriacarum, 8 t. en fol, etc. P e z a ( L a ) , v¡]ia de E s p a ñ a con 1.600 hab., en la p r o v . de Granada, part. de Guadix. E s t á situada en t e r r e n o desigual y bañada por los a r r o y o s de la Gitana y el E s p i q u e y es do a n t i g u a fundación. I n d u s t r i a a g r í cola. P e z a y (ALEJANDRO FEDERICO SANTIAGO S l a s s o n , m a r q u é s DE), literato, nacido en V e r s a l l e s , 1741. E n tró en el c u e r p o de m o s q u e t e r o s , enseñó la táctica militar al Delfín, d e s p u é s L u i s XVI, quien al s u b i r al trono le n o m i n ó i n s p e c t o r general de c o s t a s . L u e g o cayó en desgracia y m u r i ó en 1777. — Era poeta del g é n e r o de D o r a l , y escribió la Rosicre de. Salency, ópera lírica, que debió su éxito á la música de Gretr'y, 1/73; publicó a l g u n a s t r a d u c c i o n e s de C á t u l o , Tíbulo, Galo, etc. T a m b i é n escribió una Historia de las campañas de Maillcbois en Dalia, 3 tom. en 4 . P e z a y estuvo en c o r r e s p o n d e n c i a con Voltaire. S u s Obras escogidas se p u b l i c a r o n en 1791, 2 tom. en 10°. P e z c n a s , I'i.-cennaj, cabeza de cantón en el d i s trito y á 24 kil. N. E. de Bezieres (Francia), cerca del rio H e r a u l l . F á b r i c a s de cardenillo, de p r o d u c t o s químicos y do lienzos. Comercio de vinos, a g u a r d i e n t e , ajenjo, v e r m u l h , frutas s e c a s , aceite, cíe. E s una antigua ciudad do los Volscos T e c t ó s a g o s ; 7,814 h a b . P e z e a a s (MANUEL), i l u s t r e j e s u í t a , nació en Aviñon (1692-1776), dirigió el o b s e r v a t o r i o de Marsella, y niveló el canal de Crapor.no. A d e m á s do v a r i a s traducciones del inglés , d e b e m o s m e n c i o n a r s u s Elementos del pilotaje, en 12°; Astronomía de los marineros, en 8 , etc. P e z r o n ( P A B L O ) , erudito religioso de la orden de San B e r n a r d o , nacido en H e n n e b o n (1639-1706); e s c r i bió la Antigüedad de los tiempos restablecida, en 4°; Ensayo de un comentario sobre los profetas, en 1 2 : Historia evangélica, confirmada por la historia judaica y la romana, 2 t. en 12»; Antigüedad de la nación de los Celtas, en 8°, etc. P e z u e l a (DON JOAQUÍN d o l a ) , m a r q u é s de Viluma, g e n e r a l español, nacido on Ravai (Aragón, 1761-1830), de una familia ilustro de la provincia de S a n t a n d e r ; se distinguió siendo oficial do artillería en el P e r ú . F u é uno de los defensores m a s e n é r g i c o s de la a u t o ridad de E s p a ñ a contra los colonos i n s u r r e c t o s ; ganó v a r i a s batallas, en p a r t i c u l a r la do Viluma, 29 ¿"."nov i e m b r e de 1815. F u é n o m b r a d o d e s p u é s capitán g e n e r a l del P e r ú ; en 1819 fué a t a c a d o en el Callao por la e s c u a d r a del a l m i r a n t e C o e h r a n e y se vio p r e c i s a d o á o

U

u

PFE

h u i r á t r a v é s de mil p e l i g r o s . E n 1825 fué n o m b r a d o capitán general de Caslilía la N u e v a . P e z z a (MIGUEL), conocido por el apodo de Frá Diávolo, bandido italiano, nacido en l t r i , cerca de Gaeta (1770-1806) ; fué s o l d a d o , d e s p u é s jefe de p a r tida en la Calabria. Peleó contra los F r a n c e s e s en 179S y c o n t r i b u y ó á la toma de Gaeta. Auxilió al c a r denal Ruffo, y, á p e s a r de s u s latrocinios, o b l u v o el g r a d o de coronel. En 1808 volvió á c o n t i n u a r s u s f e c h o r í a s , vióse p e r s e g u i d o , y a u n q u e se defendió v a l e r o s a m e n t e , fué preso y p o r último a h o r c a d o en Ñ a p ó l e s . Pfaflf (CRISTÓBAL MATEO), teólogo p r o t e s t a n t e , n a ció en S t u t l g a r t (1686-1760), fué canciller de las u n i v e r s i d a d e s de T u b i u g u e y de G í e s s e n . E s c r i b i ó m u c h a s o b r a s , e n t r e las que son de n o t a r : De Origine juris ecelesiastici, en 4 " ; Institutiones theologicre, dogmática! et morales, en 8"; Colección de escritos con objeto de reunir las Iglesias protestantes (en alemán), en 4", etc. La traducción alemana de la Biblia de Tubingue, 1729, en fol., fué dirigida p o r él mismo. Pí'aff CRISTIANO FEDERICO), q u í m i c o , noció en S t u t l g a r t (1772-1852), profesor en la Universidad de Kiel d e s d e 1797. Escribió : Sistema de ¡a materia médica, 7 t . : Manual de química analítica, 1824, 2 t. ele. P l ' a H e n h o f e n , villa del círculo de la Alta Baviera, en las m á r g e n e s del Inn, donde los A u s t r í a c o s d e r r o taron á los B á v a r o s en 17-i5. P l ' a f i e r s ó P f e í l e r s , villa del partido de San Galo (Suiza), á orillas del T a m i n a . Antiguo m o n a s t e r i o de benedictinos en el siglo v m . A g u a s t e r m a l e s m u y concurridas. P í a l z , n o m b r e alemán del P a l a t i n a d o . Pl'elFel (CRISTIANO FEDERICO d e S í r i e g e l s t e i n ) , historiador y publicista, nocido en Colmar en 1728. e s tuvo agregado al servicio del d u q u e de Dos P u e n t e s , y en 1776, al ministerio de Negocios E x t r a n j e r o s en Versalles Murió en 1807. Cítanse su Compendio cronológico de la historia del derecho público de Alemania, y s u s Indagaciones históricas concernientes á los derechos del Papa sobre la ciudad y el Estado de Aviñon, 1708, en 8°; Estado de Polonia, 1770, en 12», etc. Pi'eSíel (TEÓFILO CONRADO), literato, nacido en Colmar en 1730, se quedó ciego á los 21 a ñ o s . A u n q u e escribía m u c h o en v e r s o y en p r o s a , dirigió u n a e s cuela p r o t e s t a n t e con el título de Academia militar, q u e estuvo en a u g e h a s t a la R e v o l u c i ó n . Murió en 1809. — S u s obras se h a n traducido del alemán al francés, y e n t r e ellas son de notar, s o b r e lodo, s u s Fábulas, quo es su principal título literario, y s u s Cuentos y Novelas, traducidas al francés por su hijo, 7 t. en 12». S u s Obras completas, forman 20 t. en 12°. T u b i n g u e , 1802-1813. P í e l l e ! (JUAN ANDRÉS), g r a b a d o r a l e m á n , nació en A u g s b u r g o (1690-1700); se distinguió p o r la delicadeza' de su buril, y dirigió la obra de las 750 l á m i n a s tan a p r e c i a d a s q u e a d o r n a n la Física sagrada, en 8 l. en fol,. en alemán, i m p r e s a s en Ulm, y en A m s t e r d a m en francés. Pfeffers. V . PF.EFFERS. Pfeiffei" (AUGUSTO), orientalista alemán, nacido en S a c h s e n l a u e n b u r g o (1640-1698), fué profesor en L e i p zig. Cítanse entre s u s o b r a s la Crítica sacra, en 8 ° ; De Poesi Ebrworum veterum et rcecntiorum, etc. P f e i f f e r (JUAN FEDERICO), economista, nacido en Berlin (1718-1787), fué a d m i n i s t r a d o r en P r u s i a y p r o fesor en Maguncia. Escribió : Tratado de las ciencias económicas"en 4 " ; Manufacturas de Alemania, 1781, 2 t. en 8 , etc. Pl'eiH'er (BURCIIARDO GUILLERMO), j u r i s c o n s u l t o a l e m á n , nacido en Cassel (17/7-1852), escribió : El Código Napoleón en sus divergencias con el derecho alemán, 1808, en 8°. P i ' e i l f e r (CARLOS HERMÁN), g r a b a d o r a l e m á n , nació en F r a n c f o r t (1769-1812), grabó en Viena por medio del p u n t e a d o m a s do 100 láminos m u y e s t i m a d a s . Pfelll'er ó Pliflfer, familia noble y católica de L u c e r n a , e n t r e cuyos m i e m b r o s se m e n c i o n a n : L u i s (1530-1594), e s t u v o por espacio de 47 años al servicio de F r a n c i a ; siendo capitán de la g u a r d i a suiza, c o n dujo á Carlos IX de Meaux á P a r i s , 1567. Se retiró á L u c e r n a en 1570, donde se le llamaba el Rey de los Suizos.— FRANCISCO LUIS (1716-1892), sirvió e n F r a n c i a desde 1733 á 1776. A su r e g r e s o levantó un plano en relieve de la S u i z a c e n t r a l , que es u n a obra m a e s t r a en la ciencia topográfica. o


PEÍ

P í e i f F e r (IDA R e y c r , señora DE), célebre p o r s u s viaj e s ; nació en Viena, 1 7 9 5 , y habiendo perdido a su marido y á s u s hijos, pudo satisfacer su irresistible pasión por los viajes, á q u e dio principio en 1 8 4 2 . En el primero (Viaje de una Vieniesa á Tierra Sania, 1344, 2 tom.), recorrió el Levante. Visitó luego el N o r t e de E u r o p a {Viaje al Norte de Escandinavia y á Islandia, 1 8 4 6 , 2 t o m . ) ; en 1 8 4 6 dio la vuelta al m u n d o por p r i m e r a vez, recorrió el Brasil, Chile, Taiti, visitó Cantón, el Indostan, el Asia occidental, la Rusia meridional, Constantinoplá y Grecia. T u v o gran éxito la relación de s u s a v e n t u r a s , 1 8 5 0 , 3 t o m . Habiendo obtenido a l g u n o s subsidios del gobierno austríaco, se dirigida la Oceanía, p e n e t r ó en el interior de B o r n e o , en Java, S u m a t r a y en las Molucas; e s t u v o en California, en el P e r ú , recorrió los E s t a d o s Unidos y de regreso á Europa publicó : Mi segundo Viaje alrededor del mundo, 1 8 5 6 . Visitó d e s p u é s Madagascar, y fué á morir á Viena. S u s Viajes alrededor del mundo han sido traducidos al francés. P í ' e n n i n g , moneda de Alemania, la duodécima parte del g r o s y /i del kreulzer , del valor de 0 fr. 0 1 cent. PÍTorr (JUAN JORGE), pintor que se dedicó al estudio de animales ; nació en Upfen (Sajonia) en 1 7 4 5 , se e s tableció en Francfort, 1 7 8 1 , y murió cn 1 7 9 8 . T a m b i é n se ocupó del grabado al agua fuerte. P l i f f e r . V. PFEIFFER. P l i n z , rio del g r a n ducado de Badén (círculo del Rin central), nace en la Selva N e g r a , c o r r e en dirección al N . 0 . , p a s a por R r u c h s a l y desagua en el Rin : 6 0 kil. do c u r s o . P í h i z i n g - (MELCHOR), poeta aloman, nació en N u r e m b e r g ( 1 4 8 1 - 1 5 3 5 ) , vivió en la corte de Maximiliano I, cuya historia refiere en su Theuerdank, 1 5 1 7 , en fol., poema q u e so atribuyó infundadamente al emperador, y ha sido r e i m p r e s o en 1 8 3 6 y 1 8 4 7 . P í i s t e r !JUAN CRISTIANO), historiador alemán, nació cerca de Marbach ( W u r l e m b e r g , 1 7 7 2 - 1 8 3 5 ) , escribió : Historia de los Alemanes, traducida al francés p o r Poquis, 1 1 t o m . en 8 ° ; Historia de Suabia, 5 tom. en 8 ° . PMug (JULIO), Phlugius (1510-1594), obispo de N a u m b u r g o ; redactó e' proyecto del Interim p a r a el e m p e r a d o r Carlos Quinto, 1 5 4 8 . P l o r z l i e i m , ciudad del g r a n ducado de Raden (Rin central), en la confluencia del E n z y del Nagold, á 4 0 kil. S. E. de C a r l s r u h e , al E. de la Selva N e g r a , entro cuyos desfiladeros hay uno q u e lleva este nomb r e ; 1 4 , 0 0 0 hab. F r a g u a s , p a ñ o s , joyería m u y afamada. Es patria de Reuclilin. Victoria del mariscal de L o r g e s sobre el d u q u e de W u r t e m b e r g , 1 6 9 2 . P l i c l i p p e a i i x (ANTONIO L e P i c a r i l d e ) , oficial de artillería, nació en 1 7 6 8 , en Anglo (Francia), condiscípulo do Ronaparle en la E s c u e l a militar de P a r i s , 1 7 8 3 - 1 7 8 5 . Capitán de artillería en el regimiento de B e s a n z o n , emigró en 1 7 9 1 , y sirvió contra la Francia, 1 7 9 2 - 1 7 9 5 . Cuando trataba de s u b l e v a r el Berri en 1 7 9 6 , fué p r e s o , pero se evadió y marchó á u n i r s e con el príncipe de C o n d e ; d e s p u é s volvió á P a r i s para sacar de la prisión del T e m p l e al I n g l é s Sidney S m i t h , 1 7 9 7 , al que acompañó al Mediterráneo, organizó la defensa de S a n J u a n de Acre contra Bonaparte, y murió de la peste a l g u n o s dias después de la retirada dol ejército francés. P h c l i p p c a u x ó P h e l y p e a u x , n o m b r e de una antigua familia francesa perteneciente a la nobleza del foro, cuyo tronco fué Pablo Phelypoaux, secretario de Estado en 1 6 1 0 , dividiéndose en las cuatro r a m a s de Punlcliarlrain, de Saint Florenlin, de, Maurepas y de la Vrilliere (V. estos n o m b r e s ) . P h i l a n d i ' i e i ' (GUILLERMO), en latin Philander, distinguido arquitecto, nacido en Chalillon del Sena, ( 1 5 0 5 - 1 5 0 5 ) , protegido p o r el obispo de Rodez, J o r g e de Armagnac, á quien acompañó á Venecia, estudió la arquilectura bajo la dirección de S e b . S e r b o . Construyó la catedral de Rodez. S e le debo : Anolat ones in Vilruvium, 1 5 4 4 , en fol., obra notable, traducida al francés por J u a n Martin, 1 5 7 2 , en 4 » . P h i l e ó F i l e s (MANUEL), poeta bizantino que nació en Efeso hacia 1 2 7 5 y murió hacia 1 3 4 0 ; esludió en Constantinoplá, donde tuvo por maestro á Jorge P a q u i m e r o . P u s o en una especie de prosa rimada, llamada versos políticos, v a r i a s nociones que tomó á otros a u t o r e s . S u Tratado sobre la naturaleza de los animales figura en los Poetic bucolici de Didot, 1 8 4 0 , en 8 ° . S u s Poesías diversas fueron publicadas por i

PIII

6 1 0 •-

Wensdorf, 1 7 6 8 , en 8 ° , y las Poesías inéditas por M. Miller, 2 tom. en 8 , 1 8 5 4 . P l i i l e p h e (FRANCISCO), humanista italiano, nacido en Tolentino, 1 3 9 8 , fué á Constantinoplá como s e c r e tario de la embajada de Venecia, 1 4 2 0 , en donde aprendió el griego con Crisoloras, c a s á n d o s e con la hija de e s t e ; en 1 4 2 3 fué á solicitar el auxilio del e m p e r a d o r .Segismundo contra los T u r c o s . En 1 4 2 7 ejerció el cargo de profesor en Bolonia, y en 1 4 2 9 en Florencia, donde se declaró conlra Cosme de Médicis; en 1 4 3 4 lo fué en Siena, en cuya época tuvo u n a contienda violenta con P o g g i o ; en 1 4 8 9 , en Milán, en donde aduló sucesivamente á Felipe María, al partido republicano y á Francisco Esforcia. Cuan lo murió esle último, recorrió diversas ciudades hasta que por fin fué á morir á Florencia, 1 4 8 1 . S u s obras son e n extremo interesantes respecto á la historia literaria y política de s u época. E s de notar sobre todo s u Sátiras, 1 4 7 6 , en fol.; Epístola;, en fol. y en 4 ° ; Sforlias, poema latino inédito, en v e r s o e x á m e t r o , dedicado á Francisco Ksforcia, e t c . También se le d e b e n a l g u n a s traducciones latinas de varios a u t o r e s g r i e g o s . — Su hijo m a y o r , Mario, nacido en Coiiotantinopla ( 1 4 2 6 - 1 4 8 0 ) , cursó l a s letras en v a r i a s ciudades de Italia. P h i l i d o r (FRANCISCO ANDRÉS B a n i c a n llamado), compositor de música y célebre j u g a d o r francés de ajed r e z ; nació en Dreux ( 1 7 2 0 - 1 7 9 5 ) (?); escribió varias óperas y óperas cómicas {el Brujo, el Herrador, Tom Jones, etc.), que pecan por la armonía y originalidad. T a m b i é n publicó u n Análisis del ajedrez, 1 7 4 9 . P h i l i p ( P u e r t o ) , golfo en la costa S. de Australia (Victoria), y es uno de los m a s bellos y espaciosos del m u n d o ; t i e n e 6 4 kil. de largo y de ancho, su entrada es de 4 kil., a u n q u e por desgracia se halla o b s truida con bancos de arena. En dicho golfo está la e m b o c a d n r a del Yarra-Yarra, y los p u e r t o s de Melb o u r n e . de W i l l i a m s t o w n y de Goelong. P h i i i p e a u (PEDRO). V. PILIPPFAUX. P l i i l i p m i d e l a M a g d a l a i n e (Luis), literato, n a ció en L y o n (1734-181Í-); lué p r o c u r a d o r del r e y en el depart. de hacienda de Resan/.on, intendente del conde de Artois, y en 1 7 9 5 , bibliotecario en el ministerio del Interior. Dejó escrito : Manual epistolar, en 1 2 ° ; Diccionario de los homónimos, en 8 ° ; Id. de las rimas, en 1 8 ° ; Id. de la lengua francesa, en 1 8 ° y en 8 ° ; Id. de los poetas franceses, de 1050 á 1804, en 1 8 ° , etc. P h i l i p p e a u x (PEDRO), convencional , nacido e n F e r r i e r e (Francia), en 1 7 5 9 , abogado en el Mans. Votó por la m u e r t e de L u i s XVI con ol llamamiento al p u e b l o . Enviado á la V e n d é e , p r o p u s o se organizaran columnas móviles para sujetar aquel país. A su vuelta denunció con energía diversos a b u s o s , y el 3 0 de marzo de 1 7 9 4 fué p r e s o como cómplice de Danloii. El 5 de abril subió al cadalso Dejó escritas las Memorias sobre la guerra de la Vendée, en 8 ° . P l i i l i p p e v i l l e , ciudad de la p r o v . y á 4 6 kil. S. O. de N a m u r (Bélgica); se llamó p r i m e r o Corbigny; Carlos Quinto la fortificó y le dio el n o m b r e de su hijo, 1 5 5 5 . En 1 6 5 9 pasó á poder de la Francia, cn virtud del tratado de los P i r i n e o s , V a u b a n la fortificó, y llegó á ser con Marienburgo la defensa de la frontera entre el S a m b r a y el Mosa. E n 1 8 1 5 fué inc or porada á Bélgica, y en 1 8 5 3 fueron demolidas SU3 fortificaciones ; 2 , 0 0 0 h a b . Iglesia de S a n Felipe. V i driado ordinario, sierras mecánicas de m á r m o l e s y de maderas. P h i l i p s (AMBROSIO), poeta inglés, nacido en el condado de Leicester ( 1 0 7 1 - 1 7 4 9 ) , escribió bucólicas y églogas pastoriles que llegaron á ponerle ol nivel de P o p e . Fué miembro del P a r l a m e n t o de D u b l i n . P h i l i p s (EDUARDO). V. PHILLIPS. P h i l i p s (JUANI,poeta ingles, nació en B a m p t o n ( 1 6 7 6 1708), c o m p u s o un poema b u r l e s c o , intitulado Si>lendid Shílling; otro poema, la Sidra, imitación de las G e ó r g i c a s ; una Oda á la batalla de Blenheim. El abate Yast ha traducido estos tres poemas en s u Idea de la poesía inglesa, 1 8 tom. en 1 2 ° . P h i l l i p (ARTURO), n a v e g a n t e inglés ( 1 7 3 8 - 1 8 1 4 ) , n a cido en i . ó n d r e s ; s u padre era Alemán. F u n d ó la colonia penitenciaria de B o t a n y - B a y on la Nueva Gales del S u r , que trasladó d e s p u é s a P u e r t o Jackson, p e r m a n e c i e n d o en ella como g o b e r n a d o r d u r a n t e cinco años, 1 7 8 8 - 1 7 9 3 . S e ha traducido al francés su Viaje ,'í Botany-Bay, 1 7 9 1 , en 8". P h i l l i p s (EDUARDO), nacido en L o n d r e s en 1 0 3 0 , O


PÍA

620 —

Publicó una colección m u y apreciada con el Ululo de TJiealram poelarum, en la q u e se encuentran juicios críticos que se atribuyen á Millón, tio de Phillips. P h i l l i p s (JORGE), j u r i s c o n s u l t o alemán, nacido en Kcenlgsberg (1804-18601. F u é profesor en Munich, I n s p r u c k y Viena. Escribió entre otras obras el Derecho canónico, 5 t o m . e n 8°, q u e ha sido traducido al f r a n c é s . P h i l l i p s (TOMÁS), nacido e n el condado de B u c k i n g h a m , 1708, misionero en Inglaterra por mucho tiempo, fué canónigo de T o n g r e s y murió en Lieja en 1774. Escribió en inglés la Vida del cardenal Polo, 2 tom. en 8", 1767. P í a (FELIPE NICOLÁS), farmacéutico, nació en P a r i s , (1721-1790). Primero sirvió en el ejército,y en 1744 se estableció en P a r i s , donde fué n o m b r a d o a d m i n i s t r a d o r de los hospitales d u r a n t e la Revolución. Creó los p u e s t o s de socorro para los a h o g a d o s . P i a c e n t i n i (DIONISIO GREGORIO) , anticuario i t a liano (1684-1754), nacido en V i l e r b o . Religioso de la o r d e n de S a n Basilio, enseñó el griego en Roma. Su Epitome graecaí paleographlm, en 4°, completa el t r a t a d o de Monlfaucon. P i a c e n z a , n o m b r e italiano de PLASENCIA. P i a d a , P i d a v r a ó P i t á v o r a . V. EPIDAURO. P i a l e s (JUAN SANTIAGO), canonista (1720 1789), n a cido en M u r de Barrez (Francia). Abogado en el P a r lamento de P a r i s , no cesó de dar consultas á p e s a r de haber perdido la vista en 1763. Desde los cambios o c u r r i d o s en los a s u n t o s eclesiásticos, h a n perdido s u s obras el interés que tenían. Citaremos el Tratado de la colación de hendidos, 5 lom. en 12°, e t c . P i a l i - B a j f ! , almirante otomano, nacido en H u n g r í a hacia 1520. Siendo niño a u n , fué hallado en el campo de balalla de Mohacz, 1526, y se educó en el islam i s m o bajo la protección do Solimán II. E n 1555 fué n o m b r a d o capitan-bajá, y derrotó la escuadra española delante de ¡a isla de Zerbi, 1560, pero fracasó en Malla, 1505. E n 1566 se apoderó de Chio, y en 1570 de Chipre, exceplo la ciudad de F a m o g u s t a . E s l e último descalabro irritó á Selim II, quien destituyó á Piali, m u r i e n d o este en 1571. P i a m o n t e , en italiano PIEMONTE, en latin PEDEMONTIUM, es decir, al pié de los montes, región de Italia, en el N . O., e n l r e los Alpes P e n i n o s al N., los Alpes marítimos y el Apenino al S. y el Tesino al E. La cadena del Albarcdo la cierra p o r la p a r l e N . O., y los Alpes de Monteferralo al S. O. L a riegan el Alio Po y s u s afluenles (Tánaro y S c r i v i a ; los dos Doria, Sesia y Tesino). Explotación de m i n a s de h i e r r o , plomo y c a n t e r a s de mármol. P r o d u c e maíz, trigo, a r r o z ; la viña y la m o r e r a a b u n d a n ; sederías. S u c a p . era T u r i n . El P i a m o n t e c o r r e s p o n d e al N . O. de la antigua Cisalpino, cuya suerte ha seguido, pero que no tuvo existencia propia sino hasta la época feudal, en tiempo en q u e los m a r q u e s a d o s de Suza y de Ivrea pasaron á H u m b e r t o II, conde de Saboya (siglo xi). De 1294 á 1414 perteneció á una rama colateral, que se unió por alianza con la heredera del principado de Acaya, y tornó el t í t u l o ; pero volvió á la línea principal bajo Amadeo VIII, fundador del ducado de Saboya, en 1419. La importancia de esle p a í s , debido, á su p r o x i m i d a d ' á los principales p a s o s de los Alpes, se reveló d u r a n t e las g u e r r a s do Italia, de 1494 á 1559, y Manuel Filiberto fué el primero en dar u n a p r u e b a do ello, t r a s p o r t a n d o en 1562, de C h a m b e r y á T u r i n la residencia de los d u q u e s de S a b o y a . El P i a m o n t e extendió su dominio a g r e g á n d o s e S a l u c e s en 1600, Monteferralo y Alejandría en 1713, Nov a r a y T o r t o n a en 1738 y Vigevano y Voghera en 1748. Así, p u e s , el P i a m o n t e ha sido la cuna del p o d e r cada vez m a s creciente de los r e y e s de Cerdeña (V. esla palabra). El general francés J o u b e r t lo ocupó en 1798; Bonaparte lo dividió en los d e p a r t a m e n t o s del Doria, del P o , S l u r a . M a r c n a o , Sesia y A a o a n a , 1802. Restituido á la dinastía de Saboya en 1814" se ha incluido en 1801 en el nuevo reino de Italia, donde forma las provincias de T u r i n , de Coni, Alejandría y P a v í a (esta última en parte). V. SADOYA, CERDEÑA, ITALIA. P i a ñ a d e G r e c i a , ciudad á 30 kil. S. O. de P a i e r m o (Sicilia). Debe su s o b r e n o m b r e á los Griegos y A l b a n e s e s q u e la h a b i t a r o n ; 5,000 h a b . P i a n e n s i a s , fiesta ateniense en h o n o r de Apolo, en la que figuraban las h a b a s como p a r l e principal del f e s t í n ; de a q u í el n o m b r e de Pyanepsium (jcúavov í^eiv), que se daba al m e s en que se efectuaba,

PÍA

y q u e correspondía a los n u e s t r o s de octubre y de noviembre. P i a n o s a , Planasia, isla de Italia (Toscana), en el M e d i t e r r á n e o , á 15 kil. S. O. de la isla de Elba, lugar de destierro en tiempo de los e m p e r a d o r e s r o m a n o s . Tiene 10 kil. c u a d . Piaristas ó Pobres de la Madre de Dios, m i e m b r o s de u n a congregación fundada en Roma, en el siglo x v i , p o r el obispo C a l a s a n z i o , p a r a la educación de la niñez. P i a s t , campesino de Cujavia, elegido d u q u e de Polonia en 842, y fallecido en 861. L a dinastía de los PIASTS que fundó, ocupó el trono 52S años y contó 22 príncipes r e i n a n t e s , de los que fué el último Casimiro III, m u e r t o en 1870. — La palabra rey piast, en el siglo x v m , significaba en Polonia rey de origen nacional, en contraposición á los p r í n c i p e s p r o c e d e n t e s de dinastías e x t r a n j e r a s . P i a s t r a , moneda de plata de Oriente y de África, cuyo valor varía según los E s l a d o s en q u e se u s a . Hay también los s u b m ú l t i p l o s , medias p i a s t r a s , cuartos, octavos y dieciseisavos de p i a s t r a . La de Constantinopla vale real y medio (40 cent, a p r o x i m a d a m e n t e ) ; la de E s m i r n a . 3 r e a l e s (80'cent.); otras m a s m o d e r n a s de Oriente, 10 reales (2 fr. 60 cent.); la del Cairo, OreaÍes y medio (1 f. 65'-); l a d e T ú n e z , 5 reales (1, 30). L a s hay también de 19 reales (5 fr.) y de 20 reales (5,iG). P i a t (SAN), apóstol de Tournoisis, nacido en Ben e v e n t o , fué, según se cree, uno de los c o m p a ñ e r o s de S a n Dionisio. Padeció el martirio en Seclin, cerca de T o u r n a i , en 2S6. — La iglesia le c o n m e m o r a el I de o c t u b r e . P i a t (JUAN PEDRO), general francés, nacido en P a r i s , en 1774. E n 1792 era s u b t e n i e n t e , y en 1813, final del p r i m e r imperio, habia llegado á general de b r i g a d a . En la época de la R e s t a u r a c i ó n se retiró del s e r v i c i o . Bajo el gobierno de Julio volvió á figuuir en el estado mayor del ejército, y d e s p u é s de la revolución do febrero de 1848, fundó varios periódicos y un c o m i l é q u e prepararon la elección de L u i s N a p o león Bonaparte para la presidencia de la República. F u é n o m b r a d o senador, en 1852, y murió en 1862. P i a t i g o r c s k , villa de R u s i a (Cáucaso), á 140 kil. S. E. de S t a v r o p o l . Aguas sulfurosas. P i a t r a , ciudad de Moldavia, en las m á r g e n e s del Rislrilza, á 120 kil. S. E. de J a s s y ; 12,000"hab. Mad e r a s de c o n s t r u c c i ó n y cereales. P i a u h i (Sierra de), cadena de m o n t a ñ a s del Brasil, al N . E.. entre las prov. de Piauhi y de Bahía, separa el nacimiento del P a r a n a h i b a del S a n F r a n cisco. P i a u h i , r i o del Brasil, nace en la sierra de P i a u h i , corre hacia al N . e n la prov. de su n o m b r e , y t e r m i n a en el P a r a n a h i b a ; 500 kil. de c u r s o . P i a u h i . prov. del Brasil, enlre las de Maranhao al N . O., de Goyaz al S. O., de Bahía y de P e r n a m b u c o al S . E., de Ceara a l E . , y el Atlántico al N . S u perficie, 252,340 kil. cuad. Población, 230,000 h a b . — Ciudades : Theresina ó Poly, c a p . ; Oeiras, P a r a n a hiba. P i a v e , Plavis, p e q u e ñ o rio de Italia, al N . E., nace en los Alpes C á r n i c o s , corre hacia el S. O. p o r C a d o r a y Belluno, d e s p u é s al S. E., y se pierde en las lagun a s del Adriático. S u c u r s o es de 220 kil. — E n la época de Napoleón I dio su n o m b r e á u n departamento cuya capital era Belluno, 1806-1814. P i a z z a , nombr o de v a r i o s p i n t o r e s de la escuela veneciana. — CALISTO, nacido en Lodi, pintó en Milán m u c h o s y excelentes c u a d r o s que le dieron r e n o m b r e , e n t r e ellos las Bodas de Cana : se cons e r v a n bastantes de s u s o b r a s , fechadas desde 1524 1556. — PAULO (1557-1621), nació en Caslel F r a n c o , tomó el hábito do capuchino, y trabajó en Roma y en Venecia. T u v o p o r discípulo á s u sobrino A n d r é s , quien m u r i ó hacia 1670. P i a z z a , ciudad de Sicilia, en la p r o v . y á 32 kil. S. E . de Callanisetla, en u n a comarca a b u n d a n t e en pinos, castaños y a l m e n d r o s ; 15,000 h a b . — Sede episcopal. P i a z z e t t a (JUAN RAUTISTA), pintor, nacido en Venecia (1083-1754). Compuso obras de maravilloso efecto, pero el dibujo era i n c o r r e c t o . Sobresalió en la caricatura. P i a z z i (JOSÉ), a s t r ó n o m o italiano, nacido en P o n t e (Valtelina), en 1746. F u é religioso de la orden de Teal i n o s , enseñó filosofía y matemáticas en v a r i a s ciud a d e s , y p o r último en P a i e r m o . E n 1789 fué n o m o


PÍC

— 621 —

brado director del observatorio q u e él habia fundado, d e s c u b r i ó el planeta C é r e s , 1801, y publicó un catálogo de 7,646 estrellas. Cuando fué destronado Murat, fué llamado y le n o m b r a r o n director del observatorio de Capo di Monte. Murió en Ñapóles en 1826. Cítanse entre s u s o b r a s : Praecipuarum stellarum inerrantium positiones, en fol., 1803 y 1814; Le.zioni di astronomía , 1817, 2 lom. en 8". e t c . P i b r a c (GUIDO d u F a u r , s e ñ o r D E ) , magistrado y p o e ta, nació en Tolosa en l e 2 9 , estudió leyes con Cujas y Alciat. P r i m e r o fué teniente de s e n e s c a l ó p r e b o s t e de Tolosa, embajador do Cários IX en el concilio de T r e n t o , 1562, y abogado general en el P a r l a m e n t o de P a r i s , 1565. Acompañó en clase de canciller á E n r i que de Valois (después E n r i q u e III) á Polonia, 1573-1574, .concluyó con los p r o t e s t a n t e s la paz de L o c h e s , 1576; fué canciller de Margarita d e Navarra y luego de Francisco, duque de Alenzon. Murió en 1584. — Amigo del caballero de L'Hospital, c u y a s poesías latinas publicó, escribió no obstante u n a apología de la S a n B a r t o lomé. E s m u y conocido, especialmente por s u s Cuartetas encerrando preceptos é instrucciones, 1574, en 4°, t r a d u c i d a s á casi todas las l e n g u a s , y hasta en árabe y p e r s a . P i c a , arma de la infantería española y francesa e n los siglos xvi y x v n , y que se conservó aun d e s p u é s de la invención del mosquete y del fusil. E n cada r e gimiento habia un tercio armado de este modo (y de aquí el n o m b r e de tercio), el cual combatía e n el centro do su frente de batalla, m i e n t r a s que los mosquet e r o s sostenian las alas y la r e t a g u a r d i a . La pica desapareció á principios del siglo XVIII, cuando se generalizó el u s o de la b a y o n e t a . P i c a r d (JUAN), astrónomo francés, nacido e n La Fleche en 1620, fué p r i m e r o sacerdote y prior de Villé en Anjou. Miembro de la Academia de Ciencias desde su fundación, 1666 ; recibió el encargo de medir un grado t e r r e s t r e , 1669-1670. La astronomía le debe m u c h o s d e s c u b r i m i e n t o s útiles. En compañía de Auzout i n ventó el micrómetro de hilo. Llamó á Francia á Rcemer de Dinamarca, 1671, y á C a s s i n i ; ayudó á c o n s t r u i r el Observatorio de P a r i s , y falleció de r e s u l t a s de una caida que tuvo al hacer u n a observación difícil, 1682. Escribió los 5 p r i m e r o s tomos del Conocimiento de los tiempos, 1679-1683; Medida de la Tierra, en fol., 1671 ; Viaje de Uraniemburgo, e n 8 ; Tratado de nivelación , publicado p o r La H i r e , ele. P i c a r d (Luis BENITO), autor dramático, nacido en P a r i s , 1769, fué destinado al foro, pero a r r o s t r á n d o l e su inclinación al teatro, empezó por la Chanza peligrosa, comedia que escribió con Ficvée, 1783; Les Visitandinas [Las Salesas), ópera cómica, 1792, fué la p r i m e r a q u e tuvo un éxito brillante, modificándola en 1825 con el título de el Colegio de señoritas. En 1797 escribió su p r i m e r a comedia en v e r s o , Mediocre et Bampant. En 1797 so hizo actor, en seguida direct o r de compañías, y e n t o n c e s escribió s u s mejores comedias : el Colateral, ó la diligencia de Joigny, 1799 ; las Costumbres de provincia, 1801; M. Musard, 1803; la Fe de bautismo, 1804; les Marionnettes [las Figuras de movimiento), 1806 ; les Ricochets, [por carambola), 1807, e t c . En 1807 dejó las tablas, entró e n la Academia francesa, fué n o m b r a d o caballero de la Legión de h o n o r y poco d e s p u é s director del teatro de la Opera. E n 1816 dejó este cargo para tomar la dirección del Odeon, q u e tuvo cinco a ñ o s . En 1821 publicó una edición de s u s Obras, 8 t. e n 8°, y falleció en 1828. Escribió algunas novelas de escaso mérito, y mas de 30 comedias, de las que solo algun a s le s o b r e v i v i r á n , gracias á la facilidad de i n v e n ción, á la naturalidad del diálogo, á su caudal inagotable de a g u d e z a s , y m a s que todo p o r su jovial franqueza. Sobresalió e n la p i n t u r a de tipos ridículos. P i c a r d í a , gran gobierno de F r a n c i a antes de 1789, situado al N . O . , entre el m a r del N o r l e , el Artoís y F l á n d e s al N . , la Champaña al E., la Isla de Francia al S., la N o r m a n d í a al S. O. y la Mancha al O. — S u capital era Amiens. - - Comprendió la Picardía Baja ( P a í s e s c o n q u i s t a d o s , B o u l o n n a i s , Ponthieu), y la Picardía Alta (Amícnois, V e r m a n d o i s , Santerre y Thierache). A esta última pertenecían los territorios de Beauvais, Noyon, Laon, S o i s s o n s y Valois, que después fueron incorporados á la Isla de F r a n c i a . E s país llano y fértil, regado p o r el S o m m e y el Oise superior. — Antes de s e r conquistada esta región por los Romanos, fué habitada por los Morinos, los Amo

PIC

hianos, los Veromanduos, los Bellovacos y los Sues sones; cuando se estableció el sistema feudal, so dividió en los condados de V e r m a n d o i s , de A m i e n s , de Valois, etc., feudos directos del r e y de F r a n c i a . Felipe A u g u s t o se apoderó de una gran p a r t e de esle país con detrimento de Flándes, 1185, hacia cuya época parece s e r que lomó el n o m b r e de Picardía, sin que se pueda a s e g u r a r cuál sea la etimología de esle n o m b r e . E n la g u e r r a de los Cien A ñ o s , los ingleses, y d e s p u é s el duque de Borgoña, por el trotado de A r r a s , 1445, ocuparon las ciudades del S o m m e , que L u i s XI volvió á reincorporar á la corona en 1477. Desde aquel tiempo hasla la conquista del A r lois y F l á n d e s , la Picardía fué el baluarte de F r a n c i a . En 1790 formó el departamento del S o m m e y a l g u n o s distritos de los del Aisne, del Oise y del Paso de Calais. P i c a r t , n o m b r e de d o s grabadores franceses : ESTEBAN, conocido p o r el Romano, nació en P a r i s en 1631, estudió en Roma, donde tuvo por m a e s l r o á C. Maralti, y murió en 1721 en A m s t e r d a m , adonde habia ido á a c o m p a ñ a r á s u hijo BERNARDO. — Este último nació en P a r i s en 1673, y ya habia adquirido gran r e p u t a c i ó n c u a n d o fué á A m s t e r d a m en 1710, por motivos de i n t e r é s y aun tal vez p o r otros de religión ; pero desde e n t o n c e s s u m a n e r a se hizo l'ria y mezquina, y asi se explica el n ú m e r o de s u s p r o ducciones, q u e ascienden á m a s de 1,300 de todo género, figuras de m o d a s , escenas de c o s t u m b r e s , v i ñ e t a s , y g r a b a d o s que s o n copias de los g r a n d e s m a e s t r o s . Cítanse las láminas q u e grabó para las Ceremonias religiosas de todas las naciones, de P . F . B e r n a r d y B r u z e n de L a Marlinicre. Falleció en 1733. P i c c i n i . V . PICCINNI. P i c c i i i i i s o (NICOLÁS), condotiero ó a v e n t u r e r o italiano, nació en P e r u s a en 1375, sucedió á s u lio Braccio de Montono como jefe .de p a r t i d a s . Desdo 1425 estuvo al servicio del duque de Milán ,Fellpe María Visconti, derrotó á los Venecianos y á los F l o r e n t i n o s cerca de Imola, 1434, y tomó á Bolonia, cuya soberanía c o n s e r v ó d u r a n t e 5 años, 1438-1443. Murió u n año d e s p u é s de la i n s u r r e c c i ó n de dicha ciudad, 1444. P i c c i n i n o (SANTIAGO), c o n d o t i e r o , hijo del p r e c e dente, nació en 1420, estuvo primero al servicio do Venecia contra L u i s Esforcia, luego formó un ejército de a v e n t u r e r o s que cedió á sueldo á Alfonso V de Aragón, rey de Ñapóles, 1456, luego á J u a n de Calabria, 1460, y p o r último á F e r n a n d o , hijo de Alfonso V, 1463. quien haciéndole caer en u n a e m b o s c a d a le mandó dar m u e r l e , en 1405. P i c c i n n i (NICOLÁS), compositor de música, nació en 1728 en B a r í , estudió en Ñ a p ó l e s con Leo y D u r a n t e . Alcanzó m u y p r o n t o reputación con s u s óperas italianas, Zenobia, 1756: Alejandro en la India , 1758; la Cecchina, 1760; Olimpiada, 1861. E x a s p e r a d o con la injusticia de los Romanos, que preferían á su discípulo Anfossi, marchó á Francia, 1775, en donde su rivalidad con Gluck formó los dos partidos de Piccinistas y Gluckistas. En dicho país p r e s e n t ó á la escena Rolando, 1778; Atis, 1780; Pido. la obra m a e s t r a de s u s óperas francesas, 1783. H a biendo perdido con la Revolución su empleo en la escuela de música y declamación, r e g r e s ó á Ñapóles en 1791, p a r a volver á F r a n c i a en "1798. Murió en P a s s y , 1800. P i c c o l o i n i n i , noble familia de Siena, á la que pertenecen los personajes siguientes : P i c c o l o i n i n i (ALEJANDRO), erudito italiano, nacido en Siena, en 1508. E n 1540 fué profesor de filosofía moral en P á d u a , y m u r i ó en 1578. siendo coadjutor de su ciudad n a t a l . Cítase entre s u s obras : Insliluzione di tulla la vita, en 4 , 1542 y 1550, que es u n o de los p r i m e r o s t r a t a d o s filosóficos e s c r i t o s en lengua v u l g a r . P i c c o l o m i n i (ALFONSO), d u q u e de M o n t e - M a r c i a n o , condotiero, nacido hacia 1549 ; en tiempo de. Gregorio XIII asoló v a r i a s v e c e s los E s t a d o s de la Iglesia. Permaneció ocho años en Francia, 1582-90, y apareció luego en T o s c a n a . El gran d u q u e F e r n a n d o le derrotó en Staggia, donde cayó prisionero y fué a h o r c a d o , 1591. P i c c o l o m i n i (OCTAVIO), general de los Imperiales en la g u e r r a de los Treinta Años, nació en Siena, 1599; era capitán de u n regimiento de caballería que el g r a n d u q u e de T o s c a n a envió á F e r n a n d o II, 1020, o


pin

y en 1634 habia ascendido á mariscal de campo ¡i ias órdenes do W a l d s l e i n , cuyos secretos deseos d e s c u brió. Se distinguió en N o d l i n g e n , 1635, se presentó en los P a í s e s Gajos é invadió Ta Picardía, 1636. Derrotado en Wolfenbuttel p o r F o r s l e n s o n , 1641, arrojó á este de Moravia en 1642, pero fué vencido otra vez en Leipzig, y desde esta época disminuyó considerab l e m e n t e su i m p o r t a n c i a ; murió en 1653. P i c c u l o m i n i (ENEAS SILVIOI. V. Pío II. P i c e n o , Picenum, región de la Italia antigua, en la costa O . del Adriático, entre la Umbría a l N . O . , el Apeníno y la Sabina al O . , y el Samnio al S. ; r e gada p o r el Esis, el T r u e n l o , el Vomano y el Matriuo. E n el litoral de Ancona so encontraban las ciudades de L a u r e t o , Potencia, F i r m o , Cupra Marítima , Castro T r u e n l i n o , Castro Novo , y en el interior las de Auximio, Asculo, Hadria é I n t e rainna. F u é poblada p o r una emigración sabelia ó ver sacrum, conducida p o r el piverl (picus), de donde procede su n o m b r e . El pueblo mas conocido era cl de los Prelucios ¡Inleramna y Hadria), al S. E n 290 ánt, de J . C , los R o m a n o s se apoderaron del P i c e n o sin resistencia, y bajo A u g u s t o formó, en unión con la Umbría, una de las 11 regiones de Italia. E n el siglo iv se aplicó su n o m b r e á d o s provincias de la diócesis de Italia : primera Picaño y Fiominia (cap. Rávena), incluyendo la parte del litoral del Po al M a t r i n o ; y segunda : Piceno suburbicario (cap. Espoleto), comprendiendo el 0 . del antiguo Piceno y el S. O . de la Umbría. Hoy c o r r e s p o n d e a l a s provincias de Ancona, de Macérala, de Ascoli, y al N . O . de la de Téramo (reino de Italia). P i c e n t i n o s , Picenlini, pequeño pueblo Sabelio que habitaba en el S. E . d é l a Campania (antigua Italia), la costa comprendida enlre el cabo Minerva y el Silaro. S u s c i u d a d e s eran Picenlia, Salerno y Marsina. Hoy N . O . de la prov. de S a l e r n o . P i c o , una de las islas Azores, á 70 k i l . S. O . de la isla Tercera, cerca de Fayal, á los 33" 27' lat. N . , y 30° 45' long O. S e eleva en forma de cono, á una altura de 2,470 m e t r o s . La capital es Villa de Laguna; tiene 27,000 h a b . de origen flamenco. La agricultura está allí floreciente, y hay comercio de vinos. P i c o , rey de los Aborígenes de Ilalia, hijo de S a t u r n o , esposo de Gánenla, hi^a de J a n o , y padre do F a u n o . F u é Irasformado cu l'icoverde por Circe, cuyo amor habia despreciado. P i c o d e Sa M i r á n d o l a , familia feudataria del E s tado de Módena, que se hizo independiente en el siglo x i . Poseía la Mirándola, Concordia, y C u a r e n lola. Los Austríacos la despojaron de s u s posesiones, en 1710, para dárselas al d u q u e de Módena. P i c o d e l a M i r a n i l o l a (JUAN), italiano erudito (1463-1494), era el hijo tercero de J u a n F r a n c i s c o , Señor de la Mirándola y de Concordia. Dotado de una memoria prodigiosa, aprendió el griego, el latin, el h e b r e o , el caldeo y el á r a b e , y se apropió los difer e n t e s sistemas filosóficos q u e estaban en boga en su tiempo. Después de haber estudiado en Polonia, y recorrido las principales escuelas de Italia y de F r a n cia, e x p u s o públicamente en Roma, bajo el título de Conclusiones pbilosopbicx cabalística; et tbeologicae, ó De omni re scibili, en fol., en 1486, 900 proposiciones q u e se ofreció á sostener contra cualquiera. Las intrigas de s u s enemigos le impidieron poner en ejecución la p r u e b a , y ya no se ocupó sino de teología, cuando murió en Florencia á la edad de 31 años. También os obra suya : Hcplaplus, traducido al francés p o r Lefevre de la Roderie en 1578, en fol. E s una explicación de la creación, etc. S u s Obras h a n sido r e u n i d a s en Bolonia en 1496, en Venecia en 1198, en Basilea en 1575 y 1601, en dos tom. en fol. P i c o c h e r a ( S i e r r a ) , cadena de m o n t a ñ a s de E s paña, al O . de la provincia de Valencia, enlre las c u e n c a s del Guadalaviar y del M a g r o . S u longitud es de 65 kil. P i c o t (El abate MIGUEL JOSÉ PEDRO), escritor eclesiástico, nacido en Neuville del B o s q u e (Francia), on 1770. Durante 20 a ñ o s , 1814 á 1 8 4 0 , redactó el periódico : el Amigo de la Religión, y murió on 1841. Escribió u n a s Memorias para servir á la Historia eclesiástica d u r a n l e el siglo x v m , 6 tom. en-8 . F u é colaborador de las Misceláneas del abale Boul o g n e , 9 tom. e n 8 , y en la Biografía universal de M i c h a u d , etc. P i c o t (FRANCISCO EDUARDO), p i n t o r , nacido en P a r í s en 1 7 8 6 ; obtuvo en 1813 el g r a n premio de la . u

o

PIC

— 622 —

escuela de Helias A r t e s . A su vuella de Roma empezó su reputación por un cuadro del Amor y Psiquis, y on 1836 reemplazó á Carlos V e m e t en el I n s t i t u t o . Trabajó en la decoración del L o u v r e , en el palacio do Versalles y en las iglesias de N u e s t r a Señora de Lorelo y de San Vicente de P a u l . Este m a e s t r o se distingue por la corrección del dibujo y la s o b r i e d a d del color. En su estudio se formaron m u c h o s a r t i s t a s . Murió en 1868. P i c p u s , antigua aldea al E . de P a r i s , cerca del a r r a b a l de S a n Antonio, que dio su n o m b r e á u n a congregación do eclesiásticos s e c u l a r e s y de legos, que en 1594 adoptó la regla do S a n F r a n c i s c o . Una n u e v a Congregación de P i c p u s , fundada por el a b a l e Coudrin en 1802, fué aprobada p o r Pió VII en 1817. P i c t a v o s ó P i e t o n e s , tribu de la Céltica, y d e s p u é s de la Aquitania 2< (Galia), enlre los N a m n e t o s , los A n d e s y los T u r o n e s al N . y al N . E . ; los Bilurigos y los Leniovices al E. ; los S a n t o n e s al S., y el Océano al O. La capital era Limonum ó Pictavi. Su país se llamó en la Edad inedia el Poitou. P i e t e t (BENEDICTO), teólogo p r o t e s t a n t e , nacido en Ginebra (1655-1724). E n t r e las m u c h a s o b r a s que e s cribió citaremos : Historia de la Iglesia y del Mundo en cl siglo xi, en 4 ° ; Historia del siglo x n , en 4 ° ; Teología cristiana, en 8°. P i e t e t (MARCOS AUGUSTO), naturalista, nació y m u rió en Ginebra (1752-1825). Discípulo y amigo de S a u s s u r o , lo sucedió en la c á t e d r a de filosofía on 1786. Negoció la reunión de s u ciudad natal á la Francia, en 1798. F u é i n s p e c t o r general de la Universidad do Francia, 1809-1814, y luego se ocupó m u c h o de meteorología. F u n d ó en 1796 la Biblioteca universal de. Ginebra. P i e t e t d e S l o c l i e í n o n t (CARLOS), agrónomo y d i plomático, h e r m a n o del precedenle, nació y murió en Ginebra (1755-1824). Primero estuvo al servicio de Francia, d e s p u é s se ocupó de agricultura y, en 18141815, defendió los intereses de Ginebra en el congreso de Viena. Escribió un Tratado de clasificación de las tierras de sembradío; Curso de agricultura inglesa; la Suiza en interés de la Europa, 1821, en 8°. F u n d ó con s u h e r m a n o la Biblioteca universal de Ginebra. P i c t o n (TOMÁS), g e n e r a l inglés, nacido en el país de Gales, hizo las g u e r r a s marílimas de fin del siglo x v m , mandó u n a división en el ejército de W e llinglon, en Portugal y en España, y fué m u e r t o en la balada do W a l e r l o o , en 1815. P i e t o n e s . V . PICTAVOS. P i c t o r , V. FABIO. P i c t o s , Picti, uno de los antiguos p u e b l o s de la Caledonia, de raza gaélica, que bajaron de los m o n l c s Grampianos en el siglo iv d e s p u é s de J. C , para e s tablecerse al S. E. de estas montañas. Rechazados de la Bretaña por los Anglos, fueron s u b y u g a d o s en 838 por los E s c o t o s , que dieron su n o m b r e ISCOTIA, Escocia) á toda la Caledonia. Se hace derivar su n o m b r e de Pictos (pintados), ó del gaélico pilioch (ladrones). P i e t ú , p u e r t o de la Nueva Escocia, en cl estrecho de N o r l h u m b e r l a n d , á 150 k i l . N . do Halifax, con 2,000 h a b . Maderas y p e s c a . P i c t u r o s V . PICTAVOS. P i c u m u o , dios de la antigua Italia, hijo de F a u n a y de J ú p i t e r . Como P i l u m n o , h e r m a n o suyo, presidia los casamientos y la agricultura, y p a r t i c u l a r m e n t e era el dios de los abonos, ó estercoleros, y por eso se le llamaba también Slerquilinius. E r a especialmente adorado en Etruria por los molineros y p a n a d e r o s . P i c l i a t (MIGUEL), poeta francés (1786-1828), nació en Vienne (Francia), es autor de tres tragedias : 7'ui"no, 1819; Leónidas, 1 8 2 5 ; Guillermo Tell, 1830. • P i c h d a d i a n o s , dinastía de la antigua P e r s i a , anterior á la de los A c q u e m é n i d a s . S u historia es un tejido de fábulas. P i c h e g r ú (CARLOS), general francés, nacido en Arbois en 1761, discípulo do los Mínimos de su ciudad n a t a l , entró como p a s a n t e en su colegio de B r í e n n e , en donde, á p e s a r de lo que se ha dicho, no estuvo en relaciones con Napoleón B o n a p a r t e . S e enganchó en 1783, en un regimiento de artillería, y abrazó las n u e v a s ideas que parecia debían favorecer su fortuna. P r e s i d e n t e de club en Besanzon, en 1792, d e s p u é s , n o m b r a d o comandante de un batallón de voluntarios del Gard, pasó al ejército del Rin, en el que a s c e n d i ó á general de división en 1793, y poco después á general en jefe. Incorporado con H o c h e , derrotó á ;


— 623

PIE

los Austríacos en Geisberg y com|u!stó el Palalinado. Llamado al mando del ejército del Norte en lebrero de 1791, o b t u v o u n a serie do victorias en Cassel, Cout'trai, Menin y Turcoing, d e s p u é s de las cuales se apoderaron los F r a n c e s e s de la Bélgica, y p a s a n d o el W a h a l helado, invadieron la Holanda. En enero de 1795, entraba P i c h e g r ú triunfante en A m s t e r d a m , y enviaba un cuerpo de caballería á a p o d e r a r s e de la flota del Texel. La Convención le puso en seguida al frente del ejército del Hín y del Mosela, y entonces entró en relaciones con los emigrados, las cuales tuvieron p o r resultado el fin d e s a s t r o s o de su carrera. Seducido p o r las p r o m e s a s del principo de Conde, dejó batir á su compañero J o u r d a n , por Clerfayt, y se hizo destituir él mismo. Vuelto á la vida privada, fué diputado del Consejo de los Quinientos, cuya p r e sidencia le fué conferida por los otros miembros en 1797.Preso c u a n d o el golpe d c E s t a d o del l S d e fructidor (setiembre de 1797), y deportado á S i n n a m a r i , se escapó de allí en 1798 S e fué á L o n d r e s , y desde allí a Alemania en donde, d u r a n t e la campaña de 1799, auxilió con s u s consejos al ruso Korsakoff. Vuelto á L o n d r e s , t o m ó parte en la conspiración de J o r g e Cadoudal, y se trasladó s e c r e t a m e n t e á P a r i s . Denunciado p o r un amigo, se dio la muerte, a h o r c á n d o s e él mismo en la prisión del Temple en 5 de abril de 1804. P i c h i d a n q u i , p u e r t o del d e p a r t a m e n t o de Pelorea (Chile), al extremo austral de u n a bahía que cierran por el N. la p u n t a llamada de Quelen y p o r el S. la de los L o b o s . Al O. liene u n a isleta llamada isla de los Locos, y á tres. kil. ol S. E. se levanta el cerro de Santa Inés, de 600 m e t r o s de alto, q u e lo sirve de m a r c o . Habilitado p a r a al servicio de cabotaje desde 1831. P i c h i n c h a , volcan de la América del S u r , en el Ecuador, á 10 kil. N . O. de Quito, á los 0" 11' lat. S. v 81° 12' long. 0 . Altura, 1,872 m e t r o s . Da su n o m b r e á u n a de las provincias del Ecuador, cuya capital es Quito. Pichlrr(CAROLINA d e ( ¿ r e n i e r ) ,escritora alemana, (1770-1840); nacida en Viena. Ha dejado e s c r i t o : Agaioelcs, en 3 tom. en 8 . novela filosófica y su obra m a e s t r a ; los Condésele llohanherg, el Sitio de Viena.etc. En 1844, publicó u n a s Memorias de su vida, en 4 tomos. P i c h o i , rio del depart. de Valdivia (Chile!, nace en las m o n t a ñ a s q u e cercan á esta ciudad, y corre al O., con un curso de 50 kil., á confluir con el Cruces y el C a y u m a p o , que es de fácil navegación p o r u n o s 15 kil. El Pichoi es navegable p o r unos 30, y en s u p a r t e superior lleva el n o m b r e de Malil. P i d a v r a ó P i t h á v o r a . V. EPIDÁURO. P i d a a , ciudad de la antigua Macedonia (Pieria), en la costa O. del golfo Tcrmáico, conquistada por Arquelao I en el siglo v á n t . de J . C , a r r e b a t a d a á Atenas p o r Filipo III en 358, y sitiada p o r Casandro, quo mató en ella á Olimpias en 315. Célebres victorias de Pablo Emilio sobre P e r s e o en 168 y de Mételo, el Macedonio, sobre A n d r i s c o , 147. — H o y s e llama Kitro. P i d p a l . V. PILPAL. P i d o u s . (JUAN), médico de E n r i q u e I I I , de E n r i que IV y do L u i s de Gonzaga, duque de N e v e r s ; nació en P a r i s y m u r i ó en 1610. decano de la Facultad de P o i t i e r s . Descubrió las a g u a s de P o u g u e s , en el Ni v e r n é s , y fué el p r i m e r o que administró las duchas ó baños de chorro en Francia. P i é , medida d e longitud empleada p o r diferentes pueblos. E n t r e los A t e n i e n s e s , el pié equivalía á 0,308 ínilim.; entre los Romanos, á 296 milíui. Entre los modernos el pié de Paris ó pié de rey = á 32 c. 484; en el Brasil (33 c ) . E n Inglaterra (i/ de y a r d a = 3 0 c. 479). En Austria |31 c. 611). En España (27 c. 863). En P o - ¡ lonia (23 c. 80). En Prusia (31 c. 3.-5). En Suiza (30 c ) . I I En Francia el pié de P a r i s tenia 12 pulgadas. P i e d i g r o t a (Iglesia de), al O. d e Ñapóles, cerca de la gruía de P a u s h i p o . Hay u n a fiesta p o p u l a r ol 8 de setiembre. P i e d i i u o i i t e . ciudad de Italia, en la provincia de Casería, á 35 kil. N . de ella. Tiene 6,0d0 h a b . Se fabrican telas de algodón. P i e d r a ( S a n t a ¿Jaría).villa d e E s p a ñ a c o n l , 7 0 0 h a b . en la prov. de la Coruña, riióc. de Mondoñedo. Industria j i g n c o l a ; telares de lienzos ordinarios. P i e d r a b u e n a , villa de España en la provincia de Ciudad-Real. Hay tejidos de lino y de c á ñ a m o , carbón vegetal, minas de plata, y c a n t e r a s de esmeril en las o

5

PÍE

i n m e d i a c i o n e s . — Ruinas de la época de los R o m a n o s ; 2,500 h a b . P i e d r a h i t a , villa de España en la provincia de Avila, á orillas del Corneja. Fábrica de s o m b r e r o s . Dulce de conserva muy estimado, fuenles m i n e r a l e s en las inmediaciones. H a y un hermoso palacio de los d u q u e s de Alba, y u n castillo á r a b e ; 900 h a b . — Victoria memorable del conde Fernán González, en 955, contra los moros que habian invadido la Castilla. P i e d r a s , ciudad de la República de H o n d u r a s (Centro-América), al S. y cerca de Comoyagua, á orillas del H u n u j a . P i e d r a s ( L a s ) , cabo de la América del S u r (Rueños Aires) en la costa S u r de la embocadura del río de La Plata, en frente de Montevideo. En 1811, el ejército de Buenos Aires derrotó cerca de allí á l a s tropas españolas. P i c a z a , ciudad de Italia en la provincia de Siena, á 60 kil. S. E. de esta ciudad; tiene 3,500 hab- E n otro tiempo Corsignano. Esta ciudad ha tomado el n o m b r e del Papa Pió II, q u e nació en ella. E s ofiispado sufragáneo de Siena. P i e r c e (FRANKLIN), h o m b r e de Estado americano, nacido en Hillsborough N u e v o Hainpshire,( 1804-1809), hijo del general Benjamin P i e r c e , hizo g r a n d e s estudios, fué abogado, m i e m b r o de la L e g i s l a t u r a de N u e v o H a m p s h i r e , y enviado al Congreso en 1833. Allí adquirió u n a reputación bien merecida, y s o s t u v o el partido democrático, de modo que mereció l o s elogios y la estimación del presidente J a c k s o n . F u é miembro del Senado en 1834, y se r e t i r ó de la vida política en 1842, para dedicarse al cuidado de s u familia, volviendo á continuar su profesión de abogado. Habia renunciado el empleo de atlorney ó p r o c u r a d o r general, cuando en la g u e r r a de Méjico de 1847, se enganchó como v o l u n t a r i o , y no tardó en s e r ascendido á coronel, y tanto p o r su valor, como por s u s conocimientos, adquirió una g r a n popularidad. Al fin de la campaña era general, pero volvió á abrir s u bufete de abogado en Concordia. En 1852, el partido democrático consiguió hacerle n o m b r a r p r e s i d e n t e de los E s l a d o s Unidos, y su administración fué notable por las desavenencias y conflictos con Méjico, con España, la Inglaterra, Dinamarca y los E s t a d o s de A m é r i c a ; p o r expediciones á la China y al Japc-:i; en el interior tuvo que l u c h a r contra el partido abolicionista. En 1856 fué reemplazado p o r B u c h a n a n , nuevo candidato del partido democrático. P i e r i a , n o m b r e que se daba en la antigüedad á m u c h o s territorios. l C a n t ó n marítimo d é l a Macedonia al S . , enlre el golfo Termáico al E . , el Olimpo y la Tesalia al S . , la Estinlalia y la Eliiniótide al O. y la Bocia al N . Hallábanse en él los m o n t e s Piero y P i m p l a , consagrados á las M u s a s , y eslaba regado por el Haliacmon. S u s ciudades eran : Alora, Melona, Pidna y Dio. 2" Canlon marítimo do Siria on tiempo de los Scléucidas, al E . del golfo de Iso, y al N. del Oronte, á cuya e m b o c a d u r a eslaba construida Selecuia de Pieria, el puerto do Antioquía. P i é r i d e s , hijas del r e y Piero, ó según otros, del monte Piero ( V . PIERIA), en Macedonia. Vencidas por las Musas en u n concurso poético, fueron trasformadas en u r r a c a s por Apolo. S u s n o m b r e s los tomaron s u s rivales, bien fuese porque Apolo se lo h u b i e s e dado, ó bien p o r q u e hubiese sido llevado á Beocia y al monte Helicón p o r u n a tribu venida de Pieria y dedicada al culto de las Musas. P i e r i o , contrafuerte del Amano, tocaba al E. con el golfo de Iso y daba su n o m b r e á la Pieria de Siria. (V.'este nombre.) P i c r r e (JUAN BAUTISTA MARÍA), pintor y g r a b a d o r , nacido en P a r i s (1713-1789); debió á su habilidad m a s q u e á su talento el s e r nombrado p r i m e r pintor del r e y y director de los Gobelinos. F u é quien adornó la Capilla de la Virgen en S a n Roque. S a n Germán do los P r a d o s , S a n Sulpicio y S a n L u i s de Versalles poseen a l g u n o s c u a d r o s s u y o s . P i e r r e - II u file r e , cabeza de cantón d e l distrito de Limoges (Francia), á 21 k i l . S. E. de esta ciudad. Hay fábricas de p o r c e l a n a ; tieno 830 h a b . Pueblo natal de Dupuyfren. P i e r r e - E a c i s e ( S a n ) , castillo fuerte q u e fué demolido en 1793 y que dominaba la orilla derecha del S a o n a , en Lyon, y servia de prisión de Estado. P i e r r e - I a - C o u r ( S a n ) , pueblecillo del distrito de Mayena, á 35 k i l . S . E . de esla ciudad. Hay minas de carbón de piedra y de a n t r á c í l o . u


PIG

624 —

P i c r r e - I e - M o u t i e r ( S a n ) , cabeza de cantón del dis rito de N e v e r s (Francia), á 24 kil. S E. de aquella ciud. Hay fábricas de ladrillos, y tierra para loza. S a n Luis habia fijado allí la residencia de u n a de las cuatro g r a n d e s bailías. Hay u n a h e r m o s a iglesia del siglo XII, y tiene 3,153 h a b . P i e r r e - l c - P o r t , ( S a n ) , capital de la isla do Guern e s e y , construida en anfiteatro sobre la costa E . La ciudad está fortificada y tiene 35,000 hab. P i e r r e - l e - C a l a i s ( S a n ) , villa del distrito de B u logne, á 3 kil. S. E . de Calais (Francia). Fábricas de tejas, de encajes, de blondas, etc. Refinos de azúcar y de s a l : c e r v e c e r í a s y destilación de líquidos. P i e r r e f o n d s , Petra fonles. Villa del distrito de Compiegne (Francia), á 14 kilom. de la c a p i t a l ; tiene 1.720 h a b . — H a y a g u a s sulfurosas y f e r r u g i n o s a s . Está situada á la extremidad E. del b o s q u e de Comp i e g n e ; habia un castillo fuerte construido p o r Luis de Orleans, hermano de Carlos V I , en 1390, que fué desmantelado p o r L u i s XIII. Napoleón II) volvió á edificar la casa solariega feudal, é instaló e n ella u n museo de a r m a d u r a s de la Edad media. P i e r r e l a t a , antiguo condado de Cataluña, al N . E . , entre R o s a s y F i g u c r a s , en el vertiente S. de los P i r i n e o s orientales. La capital era Ampiarías. P i e r r e l a t e , cabeza de cantón del distrito de M o n telimar, á 21 kil. de esta ciudad, á orillas del Ródano (Francia), al pié de u n a roca. Tiene 3,577 h a b . P i e r r o t (Perico),gracioso de la ant. comedia italiana y de la pantomina moderna. El mímico francés D e b u reau sobresalía en el desempeño de este papel. P i e r s o n (CRISTÓBAL), pintor h o l a n d é s , n a c . en la Haya (1631-1714), amigo y discípulo de M e y b u r g ; s o bresalió particularmente en los c u a d r o s de n a t u r a l e z a m u e r t a , en la de los atributos de caza, etc. P i e t a s J u l i a , u n o de los n o m b r e s a n t i s u o s de Pola. P i e t e r m a r i t z b o u r g , capital de la colonia inglesa de Natal , á orillas del B u s h m a n m e n o r . Tiene 2,000 h a b i t a n t e s . P i e t e r s ó P e t e i ' (SANTIAGO), pintor flamenco nacido en Anibéres en 1649, murió d e s p u é s de 1716. Pintó a l g u n o s trajes y varios accesorios en los cuadros de Kneller. Hizo a l g u n a s copias de R u b e n s con tanta p e r fección, q u e tienen el m i s m o valor que los o r i g i nales. . P i e t i s t a s . Secta protestante, fundada en Alemania por el alsaciano S p e n e r en 1760. S u n o m b r e les viene del Collegio de la piedad, Colleglum pietatis, ó reunión establecida por S p e n e r para la lectura é interpretación de la Biblia. L o s P i e t i s t a s , poco n u m e r o s o s en F r a n c i a , son m u y p o d e r o s o s en Prusia, en donde forman u n partido político y religioso que es hostil á las ideas liberales. P i é t o l a , aldea de Italia, á 3 kilóm. S. E. de Mant u a , en su provincia, edificada s o b r e el sitio que ocupó A n d e s , l u g a r en que nació Virgilio. P i e t o n , rio de Bélgica q u e nace cerca del p u e r t o de este n o m b r e , en el Henao, y va á desaguar en el S a m b r e á 4 kilóm. de Charleroi.y sirve para alimentar el canal de Charleroi á B r u s e l a s . P i e t r a D í a l a ¡Pico de), en el Apenino s e t e n t r i o n a l , al N . E. de Pistoya, á una altura de 910 m e t r o s . S e p a s a por él siguiendo el camino real, y el ferrocarril de Florencia á Bolonia. E n las inmediaciones se hallan los manantiales inllamables de Buya y emanaciones de g a s llamadas Fueeo de legno (fuego de leña). P i e t r a S a n t a , Petra Apuana, ciudad, de Italia en la provincia de L u c a , al N . O. y á 30 kilóm. de esla capital, en u n terreno fértil en olivares y rico en m i n e r a l e s . T i e n e 8,000 h a b . P i e v e d e C a d o r a . V. CADORA. P i e y r e (PEDRO ALEJANDRO), literato francés, n a c . en Ninies (1752-1730), se ocupó en el comercio, d e s p u é s de literatura. S u c o m e d i a La Escuela délos Padres, tuvo un éxito brillante, y el d u q u e de Orleans le eligió para preceptor de su hijo, en 1788. Después fué secretario de órdenes de la p r i n c e s a Adelaida y corr e s p o n s a l de la Academia de Inscripciones en 1816. S u Teatro, en d o s t o m o s en 8°, contiene 5 comedias en v e r s o . P i g a l e í t a (FRANCISCO ANTONIO), viajero, nacido en Vicenza en 1491, m u e r t o después de 1534. F u é compañ e r o de Magallanes en su último viaje, y escribió u n a relación q u e ha sido traducida al francés bajo el título de Primer Viaje alrededor del mundo, 1519-1522, P a r i s , año IX, en 8 . o

PIG

P i g a l l e (JUAN BAUTISTA), escultor (1714-1785), nació en P a r i s , esludió en Roma, pero á su cosía. Cuando volvió, entró en la Academia, en 1742, d e s p u é s de hab e r hecho una e s t a l u e t a de Mercurio que está en el L o u v r e . L u i s XV le encargó, en 1745, un Mercurio y una Venus, q u e regaló á Federico II rey de P r u s i a . También hizo u n Niño en pollera, en 1750; una Virgen de la iglesia de S a n Sulpicio, y sobre todo, el Mausoleo del mariscal de Sajonia, en E s t r a s b u r g o , en 1756. Se le critica por no h a b e r seguido en el arte m a s q u e una imitación servil de la naturaleza, como p a r e c e indicarlo su estatua de Voltaire (en el Instituto), en la que so r e p r e s e n t a al filósofo de edad de 74 años, flaco, calvo y d e s c a r n a d o . P i g a n i o l d e l a F o r c é ¡JUAN AMAR),filósofo, nació en Aurillac (1673-1853); fué director de pajes del conde de Tolosa.y asistid al combate n a v a l d e Málaga en 1704. S u s o b r a s , poco leidas h o y , son : Descripción de la Francia, 1751,15, t o m . en 1 2 ° ; Descripción del palacio y de los parques de Versalles, y de las inmediaciones, 2 tom. en 12°, e t c . P i g a u l t - L c b r u n (CARLOS ANTONIO GUILLERMO R i g a u l t d e l E p i n o y , llamado), novelista francés, nació en Calais e n 1753, y su j u v e n t u d fué b a s t a n t e d e s a r r e g l a d a . F u é sucesivamente, d r a g ó n , g e n d a r m e de la reina, cómico de la legua, autor dramático y novelista. E n 1806, entró en la administración de a d u a n a s , y en 1824 fué destituido, y murió en 1835. Se ha dicho, sin razón, q u e habia sido secretario de J e r ó n i m o , rey de W e s t f a l i a . Una de s u s comedias, los Bivales de sí mismos, 1778, está todavía en r e p e r t o r i o . En 1792 escribió su primera novela, el Hijo del Carnaval, q u e fué seguida de o t r a s m u c h a s ; la. Locura española, 1799; M. de Kinglin, 1800; M. Bolle, 1802; Una Macedonia, 1811. El mérito de estos p r o d u c c i o n e s consiste en cierto espíritu de observación y carácter j o c o s o , que raya en triviliadad; pero ofende con demasiada frecuencia y h o y no tiene l e c t o r e s . Escribió además, una Historia de Francia en 8 t o m . en 8", 1828. Todas s u s Obras forman 12 tomos en 8°, que han caido con razón en el olvido. P i g e a u (EUSTAQUIO NICOLÁS), j u r i s c o n s u l t o francés (1750-1818), nacido en M o n l - l ' E v e q u e , cerca de Senlis. Entró en P a r i s en u n oficio de p r o c u r a d o r y se dedicó á estudiar el embrollado procedimienlo de la curia. F u é secretorio del abogado general H e r a u l t de Sechelles, d e s p u é s dependiente de comercio de libros d u r a n t e la Revolución, y en tiempo de Napoleón, uno de los redactores del código de enjuiciamiento civil. En 1805 le encomenda r on la cátedra de enjuiciamiento civil en la Facultad de L e y e s . El Enjuiciamiento civil del Chatelel de Paris, publicado en 1779, en 4°, es obra suya. Una edición acomodada á ia nueva legislación se dio á luz en 1807, bajo el título de Enjuiciamiento civil de los tribunales. También publicó u n Curso completo del código civil; Comentario sobre el código, e t c . , e t c . P i g e n a t (FRANCISCO), u n o de los predicadores de la Liga, nacido en Autun, murió en 1590. F u é cura de San Nicolás de los Campos en 1588, é hizo la oración fúnebre de los Guisas a s e s i n a d o s en Blois. S u hermano Odón, jesuíta, fué uno de los Diez y Seis. Otro PIGENAT (Juan), fraile, es el autor de u n folleto intitulado : Ceguedad de los Políticos, 1592, en 8°. P i g i i i u s (ALBERTO PIGGHE), matemático y c o n t r o versista h o l a n d é s , nacido en Kempen (1490-1542), e s tuvo encargado de negociaciones i m p o r t a n t e s por Adriano V I , Clemente VII y Pablo III, en las cortes de Alemania. Combatió á Bueer y á Calvino con tanto ardor y vehemencia en favor de las p r e r o g a t i v a s de la S a n t a Sede, q u e hasta él m i s m o se hizo sosp e c h o s o á la Inquisición. P i g l i i u s (ESTEBAN W y n a n t s , llamado), anticuario h o l a n d é s (1520-1604), nacido en Kempen, tomó el nomb r e de su tio el matemático Alberto PIGIIIUS, m u e r t o en 1542, quien le habia educado. Son o b r a s s u y a s : Annales magislratuum et provinciarum S. P. Q. B., 8 t o m . en fol. P i g i n a l i o n , rey de T i r o , s e dice que mató á s u cuñado, el g r a n sacerdote S i q u e o , p a r a a p o d e r a r s e de los t e s o r o s de Melcarte, pero Dido los sacó de allí. V. Diño. P i g m a l i o n , escultor de la isla de Chipre, se enam o r ó de u n a estatua de Calatea, q u e fué s u obra m a e s t r a ; V e n u s dio vida á esta e s t a t u a , y Pigmalion se casó con ella, y tuvo un hijo llamado Páfos. P i g m e o s , pueblo ó raza fabulosa, cuya e s t a t u r a era


PIL

628 —

de u n Pigmo, es decir, u n pié griego ( V . PIOMO ), de donde les vino el n o m b r e . Eran célebres en la antigüedad, p o r s u s combales conlra las grullas q u e venían á atacarlos. También se arrojaron s o b r e H é r cules, estando dormido, pero al d e s p e r t a r s e el h é r o e los cogió y se los llevó metidos en s u piel de león. Vivían en África, especialmente, e n las excavaciones de la tierra. P i g m o , medida de los antiguos griegos que e q u i valía á U 347. P i g n a t e l l i (El hermano DON VICENTE), p a i s i s ta e s p a ñ o l , nacido en Z a r a g o z a , vivió en el s i glo XVIII. F u é capellán m a y o r del convento de , R e l i giosas de la E n c a r n a c i ó n , m i e m b r o de la Academia de pintura de Madrid, y se manifestó gran p r o t e c t o r de las a r t e s . Murió en 1770. P i g n a t e l l i (FRANCISCO), príncipe de Strongoli, de una antigua familia n o r m a n d a de Sicilia (1732-1812), hizo su fortuna en Ñapóles,, favoreciendo las intrigas de Acton con la reina Carolina. Revestido con p o d e r e s extraordinarios, al a c e r c a r s e Championnet en 1798, quemó la flota napolitana, se refugió en Sicilia y cayó en desgracia. E n el reinado de J o s é Bonaparte, c o n s piró en favor de los B o r b o n e s en 1807, y fué desterrado por tres a ñ o s . P i g n a t e l l i . V. INOCENCIO XII. P i g n e a u d e B e h a i n e (PEDRO JOSÉ JORGE), m i sionero francés, nacido en Origny de Thierroche, 1741, y se embarcó para la Cochinchin.a en 1765. Nombrado obispo de A d r a n , y vicario apostólico, 1770, se unió con el rey fugitivo Neguyen-Anh ó Gia-Laong, en cuyo favor vino a solicitar s o c o r r o s de L u i s XVI. el cual en cambio debia de tener el puerto de T o u r a n e , 1787. A u n q u e contrariado p o r la Revolución, Pigneau restableció al aliado de la F r a n c i a y murió en 1799. Gia-Laong lo hizo c o n s t r u i r una tumba en Saigon. P i g n e r o l , en Habano Pinerolo. V . PIÑEROL. P i g n o i - i a (LORENZO), en italiano Pignorius, erudito, nacido en P á d u a (1571-1631). E s obra suya : De Mensa Isiaca, en 4°, ó publicación del m o n u m e n t o llamado : Tabla Isiaca; De Servís, en 4», el Origen de Piídua , cu 4 ° ; Symbolorum epislolicorum liber, etc. P i g n o t t i (LORENZO), poeta é historiador (1739-1812), nacido en Figlina (Toscana), enseñó la física en F l o rencia y en P i s a . Compuso algunas Fábulas muy estimadas, 1779, y u n a Historia de Toscana, 1813, 9 tom. en 8 , exacta, pero difusa. P i g r e s de Halicamaso, c o n t e m p o r á n e o de J e r j e s , y h e r m a n o , según se dice, de la reina Artemisa ; s e gún Plutarco y S u i d a s seria el autor de la Batracomiomaquia. P i g r i i m l i a r e . V. PEREZOSA (Mar). P i i s (PEDRO ANTONIO AGUSTÍN, caballero d e ) , poeta, nacido en P a r i s (1755-1832), empozó por la Buena Mujer, parodia de Alcestes, 1776, F u é uno de los fundadores del Teatro del Vaudeville y del Cavcau moderno. D u r a n t e 15 a ñ o s , 1800-1815, fué también s e c r e tario general de la prefectura de policía. En -su Teatro en 18", y en s u s Obras escogidas, 4 tom. en 8°, en 1810, se hallan vaudevilies, c u e n t o s , y canciones, etc., que no pasan de m e d i a n o s . P i k e r m i , ciudad de Grecia (Ática y Beocia), al pié del Pantélico. Se e n c u e n t r a n h u e s o s fósiles. P i k l e r (ANTONIO), g r a b a d o r en piedras finas, nacido en P r e s i n o n e (Tirol), 1700, se estableció en Ñ a p ó l e s , y en 1743 en Roma, en donde murió en 1779. — S u hijo JUAN, g r a b a d o r en piedras duras. 1774-1791, nacido en Ñapóles, grabó los r e t r a t o s de J o s é II, de Clemente XIV, de Pió V I , e t c . , y a l g u n a s copias de mosaicos a n tiguos. P í l a d e s , amigo de Orestes. P i l a d e s , mímico siciliano, rival de Batilo. A causa de su insolencia pública, fué d e s t e r r a d o de Roma p o r A u g u s t o , d u r a n t e algún tiempo. P i l s i g o r o s , n o m b r e de los diputados de las ciudades griegas á la asamblea de los Anfictiones, que se celebraban en el p u e b l o de Antela, cerca de las T e r mopilas, no lejos de un templo de Céres, de lo que le venia también el n o m b r e de Piiágora que se daba á la diosa. P i l á m e n e s , r e y e s de Paflagonia (V. esta palabra!. P i l a r e s (Cabo de L o s ) , promontorio n o t a b l e , sobre la costa a u s t r a l y al e x t r e m o O. del estrecho de Mag a l l a n e s , donde concluye en el Pacífico la Tierra d é l a Desolación. S e forma de e n o r m e s p e ñ a s c o s á manera de c o l u m n a s de u n v a s t o anfiteatro, y en su baso el m

o

t.

íí.

PIL

m a r es profundo y de c o r r i e n t e s r e v u e l t a s y r á p i d a s . P i l a s , aldea de España, en la provincia de Sevilla. F á b r i c a s de aguardiente, de tejas y ladrillos. P o b l a ción de 2,900 habitantes. P i l a t , cima ó cresta de los m o n t e s del L e o n e s a d o (Francia), en su unión con los montes del V i v a r e s . A l t u r a de 1433 m e t r o s . P i l a t o (PONCIO), Pontius Pilatus, procurador ó prefecto de Judea, de 27 á 37 de la era cristiana. S e sabe q u e , convencido de la inocencia de J . C., trató de calmar á s u s enemigos haciéndole flagelar; que en seguida les dio á escoger, según c o s t u m b r e , en la fiesta de P a s c u a s , e n t r e J e s ú s y B a r r a b á s para p o n e r á u n o de ellos en libertad. Cediendo á los clamores de los j u d í o s , condenó al « H o m b r e J u s t o » y se lavó las man o s como para purificarse de aquella iniquidad. Mas tarde, habiéndose quejado los S a m a r i t a n o s á quienes había tratado c r u e l m e n t e , recibió orden de ir á dar cuenta de s u conduta á Roma, el a ñ o 37. S e g ú n la tradición, fué desterrado á Vienne, en el Delfinado, en donde se suicidó el año 39. P i l a t o s , montaña de la Suiza, en el límite de los c a n t o n e s de L u c e r n a y de U n l e r w a l d e n , á la extremidad de un contrafuerte de los Alpes B e r n e s e s . Una de e s t a s crestas, el pico Tomlishorn, tiene 2,376 m e t . P i l a t r e d e R o z i e r (JUAN FRANCISCO), aeronauta, nacido en Metz en 1756. P r o t e g i d o p o r el conde de P r o v e n z a , fundó el Ateneo de P a r i s en 1781. D e s p u é s de los d e s c u b r i m i e n t o s de los h e r m a n o s Montgolfiori, hizo la p r i m e r a ascensión aerostática en un globo libre en 1783. Habiendo querido a t r a v e s a r la M a n c h a , con su amigo Román, fué aplastado por la caida de s u aparato á 5 kil. de Boulogne en 1785. P i l c o m a y o , rio de la América del S. q u e nace en los A n d e s , corre al S . E., a t r a v e s a n d o el S . de Bolivia y el G r a n - C h a c o , y va á desaguar en el P a r a g u a y , al S. de la Asunción. S u curso es de 1,200 k i l . ; no es n a v e g a b l e , sino en la estación de las lluvias. P i l c o , gorro de lana que llevaban los libertos en la a n t i g u a Roma. P i l e s (Luís d e ) , barón de B a u m e s , caballero p r o venzal,mató en un duelo al hijo de Malherbe, en 1628, y el murió en 1648. P e r t e n e c í a á la familia Fortia de Piles, q u e fué g o b e r n a d o r a de Marsella desde 1660 á 1789. P i l e s ¡ROGERIO d e ) , pintor, nacidoen Clamecy (16351709) ; dejó hechos m u c h o s retratos notables, y divers a s obras sobre la p i n t u r a : Conversaciones sobre el conocimiento de la pintura; Disertaciones sobre las obras de los pintores mas famosos, con una vida de Bubens; Compendio de la Vida de. los pintores, e t c . , r e u n i d a s en 5 tom. en 12", P a r i s , 1767. P i l g r a m , ciudad de Bohemia, á 45 kil. E. de T a b o r . F á b r i c a s de paños ; 9,000 b a b . Piuca, rio de Polonia, que corre al N . E . y vierto s u s a n u a s en el Vístula. S u curso es de cerca de 300 ki'f. P i l m a i q u e n , rio de Chile que nace en el lago de P u y e h u e , y se dirige al N . O. por entre espesos b o s q u e s , á confluir con el Rio Bueno por s u m a r g e n del S u r . Curso do 50 kil. Tiene u n a catarata notable por su a l t u r a y s u s parajes p i n t o r e s c o s . E n s u s r i b e r a s se halla la linda aldea de P i l m a i q u e n , distante u n o s 25 kil. N . E, de la ciudad de Osorno. P i l n i t z , aldea de la Sajonia real, en el gobierno dé Dresde, á 10 kil. S. E. de la capital, á orillas del E l b a ; 600 h a b . Palacio real en donde el emperador Leopoldo II y Federico Guillermo II de P r u s i a , redactaron, á instigación de los emigrados, u n a declaración amenazadora contra la Asamblea constituyente de Francia (27 de agosto de 1791). P i l o n ó P i l l o n (GERMÁN), escultor, nacido en 1535 en Paris, de u n a familia originaria del Mans, m u e r t o en P a r i s en 1590. Se tienen muy pocos detalles de s u vida. Trabajó en las t u m b a s de F r a n c i s c o I y de Enrique II de S a n Dionisio. E n 1584, hizo las e s c u l t u r a s del patio del L o u v r e , de l a s cuales, el Museo tiene hoy 24 trozos , el g r u p o de las Tres Gracias, los B u s t o s de Enrique II, Cários IX y Enrique III, e t c . P i l o r i , n o m b r e que se da en Francia á la PICOTA, poste ó pilar al q u e se ataban los criminales s e n t e n ciados á s e r expuestos á la vengüenza, antes de la Revolución. E n P a r i s , el pilori ó poste de los Mercados, consistia en una especie de torrecilla octógona y móvil que se hacia girar sobro sí misma do media en media hora, m i e n t r a s el criminal estaba expuesto en ella. El derecho de pilori era un atributo de l o s 40


PIN

626

S e ñ o r e s de alta j u s t i c i a ó de « h o r c a y cuchillo. » Este castigo se imponia g e n e r a l m e n t e á los concusionarios y á los que hacían bancarola fraudulenta. P i l o s , n o m b r e de tres antiguas ciudades del Pelop o n e s o : 1» Pilos de Elide, á orillas del Ladon y al S. E. de Elis : 2» Pilos de Tri/ilia, al N. de Lepreo, que disputaba el honor de haber sido la capital de N é s t o r , y la 3 Pilos de Mesenia, que eslaba, á orillas del mar Jónico, en frenle de la isla de Eslaclcria, y fué ocupada p o r los Atenienses en 420 ánt. de J. C. Hoy es cl Viejo Navarino. P i l o t o s (Rio de los), rio del Brasil enlre las p r o vincias de San Pablo y Rio Grande del S u r ; forma el U r u g u a y con el rio J a p e c o . S u curso es de 440 kil. P i l p a i ó P i d p a i , llamado también VISCHXÚ-SAJIA, fabulista indio cuya vida no se conoce. Hay varias fábulas s u y a s en sánscrito, bajo los títulos de Pandcha-Tanlra (los cinco libros) y de Ilitopadesa (consejos de un amigo!. El Pandcha-Tantra, traducida en lengua pelvina (540 años d e s p . de J . C.) por el médico B a r s u y é , fué d e s p u é s traducida al árabe en 770. L a versión árabe, á s u vez, fué traducida en griego, en hebreo y en persa m o d e r n o . L a s t r a d u c c i o n e s griega y hebrea han sido publicadas con una versión latina. Una de las traducciones p e r s a s de 1520, ha servido de base para una traducción turca en 1540. En fin, Galland li3 traducido del árabe al francés el Pandclia-Tanlra, en 1724, bajo el título de Libro de las luces. El Ilitopadesa ha sido traducido directam e n t e al inglés por W i l k i n s en 1787. p ü u n i , dardo pesado que usaban los R o m a n o s y que nu podia lanzarse sino de cerca. P U t i i m i o , antiguo dios de la Italia, era hijo de F a u n o ó J ú p i t e r , ó según otros, de Pico. Era h e r m a n o de P i c u m n o , y presidia con él á los casamientos y á la agr icultura. Inventó el arto de moler el g r a n o , y de ahí le vino el n o m b r e de pilum. pilón. P i m b a m a r c a , montaña de los Andes, en la N u e v a Granada (América del Sur), en donde los a c a d é m i c o s franceses midieron, en 1739, un g r a d o del meridiano, bajo el Ecuador. P i n i c n t c l (MANUEL), geógrafo p o r t u g u é s , nacido en L i s b o a (1050-1719), fué nombrado cosmógrafo mayor del reino E m p e z ó la educación del j o v e n J o s é 1. S u principal obra es : Arle práctico de navegar ó derrotero de los viajes y costas marilimas del Brasil, Guinea, Angola, las Indias é Islas orientales y occidentales, Lisboa, 1099. en fol. P i n i o d a i i i i JORGE d e t l a r c o u r t d e l a V a l l é e , m a r q u é s DE), nació en 1822, de una familia noble de L o r e n a , fué admitido en San Cyr, y entró al servicio del Austria ; combatió en Italia á las órdenes de Radelzky, ascendió á coronel en Hungría en 1849 ; volvió á Francia en 1855, y. siendo jeie de Estado Mayor del ejército pontificio, fué n o m b r a d o general. El 18 d i s e t i e m b r e de 1800 fué muerto en Castel-Fi lardo. E s cribió la relación de la guerra de Ilalia en 1848-1810. P i m p l a , montaña de la Pieria. V. PÍMPLEAS Ó PIJIPLEID AS. P i m p l e a s ó P l i m p c i d a s . n o m b r e que también se daba á las Musas, á quienes eslaba consagrado el monle Pimpla, en P i e r i a . P i n ( L e ) , a l d . a del distrito d e A r g e n l o m á 13 kil. E. de esla ciud. (l-'rancial ; 500 h a b . P a r a d a de caballos p a d r e s : c a r r e r a s de caballos. P i n (Luis, E l l i e s d u ) . V. DUPIN. P i n a ( R u y d e ) historiador de P o r t u g a l , nacido en Guarda, m u e r t o en 1519. Compuso las Crónicas de los seis reyes primeros, en 0 loin. en fol., y los reinad o s de E d u a r d o , de Alfonso V y de Juan II, en la Colección de libros inéditos de la Historia portuguesa, en 4". P i n a , villa de Aragón (España), en la provincia de Zaragoza, á 00 kil. S. E. de la capital, á orillas del E b r o ; tiene 3,C00 hab. P i n a i g r i e r (ROREHTO), pintor sobre vidrio, nació e n T u r e n a . y muri i en la 2 ' mitad del siglo x v i . L a s iglesias de San Merry y de San Gervasio de Paris tienen vidrios pintados por esle artista distinguido. S u s tres hijos, Nicolás, Juan y L u i s , tuvieron faina lo mismo que su padre. P i u a r a , ciudad de la antigua Licia (Asia Menor), al S. O. cerca dol monto Crago, al N. de Patara. P i n a r e j o ( E l ) , villa d e ' É s p a ñ i , con 2,000 h a b . , en la prov. y dióc. de Cuenca I n d u s t r i a agrícola, telaros, hilados. P i n a r i o y P o t i c i o . V. Poxtcio. a

PIN

P i n c h b e c k , mecánico inglés, m u e r t o en L o n d r e s en 178;!; invenid diferentes m á q u i n a s , y un meta] llamado pinchbeck, especie de mezcla de cobre y zinc que imita el oro. P J n d a i n o h a n g a r a , villa del Brasil en la p r o v i n cia de San Pablo, á orillas del P a r a h í b a del S u r . Tiene 4,500 habitantes. P i n j a r e rio del B r a s i l , afluente de la orilla izquierda del Miarni ; riega la provincia de Marañon. y su c u r s o es de 220 kil. P a n d a r » , el mayor de los poetas líricos griegos, ñachí en T é b a s . ó en el pueblo de Cinoscé.'alos (Líeocial, por los años de 250 ánt. de J. C. A la edad de 10 a ñ o s , fué á estudiar á Atenas el arle de la composición lírica. S u s primeros cantos (nerón c o n s a g r a dos á los j u e g o s pílícos. S e g ú n c o s t u m b r e , recorrió las d i v e r s a s ciudades gr iegas , Atenas sobre todo, en donde ofreció su lira al servicio de las fiestas públicas y privadas. Pasó cuatro años en la corle de H i e ron, rey de S i r a c u s a . Murió en A r g o s por el año de 410. — Sobresalió en todos los g é n e r o s de la poesía lírica ; pero no tenemos m a s que s u s cantos de victoria. Estas odas se dividen en Olimpiadas, Pilleas, ístmicas y Nemeennas; son la combinación de la poesía gnómica con la poesía dramática. Una victoria de pugilato, ó do carrera de c a r r o s , no es para Píndaro un hecho aislado en la vida del v e n c e d o r ; une á ella el resto de su existencia, su familia, su raza, s u ciudad. La teología, la historia, las fábulas del país, e s t á n también á la disposición del poeta que toma por c e n t r o de inleres, por lazo de lodos los espisodios, una ¡dea moral que le inspira la victoria que cania. Como á E s q u i l o , á Píndaro le g u s t a b a n los c i r c u n l o q u i o s , las metáforas, las alusiones sutiles y o s c u r a s . Las m e j o res ediciones de Píndaro son las de Bceckh, en 4 ° ; las de Üissi-n. en 8°, con excelentes comentarios, lian sido t r a d u c i d a s , en francés por Colín, en 1 8 1 1 ; por Pier r on y por P o y a r d en 1853. — V. VILLEMAIN, Ensayo sobre el ingenio de Píndaro. P í u d a r o s ó babitanl.es de las montañas, reunión de forajidos y a v e n t u r e r o s que sostuvieron á los Már a t a s en el siglo x v m , y fueron e x t e r m i n a d o s por los I n g l e s e s en 1817. Estaban, sobre todo, en los E s t a d o s de Holkar, de Bopal y de Sindia. P i í i d c m o u t e (MARCO ANTONIO), poeta italiano (1694-1744). nació en Verona. Ha dejado : Poesía latina y vulgar, 1721, en 8°, etc. P l i i d c m i m l c (JUAN), nació en V er ona (1751-1812); publicó a l g u n a s t r a g e d i a s bajo el título de Componimenli teatrali, 4 tom. en 8 , 1804. P i n d ü i n o a t e (HIPÓLITO), poeta italiano, h e r m a n o del p r e c e d e n t e , nació en Verona (1753-1828). Dejó la orden de Malla á que pertenecía, para dedicarse á las letras. Compuso varias Poesías campestres, 1785, por el estilo de Grap : Armínio, tragedia, 1 8 0 i ; Sermoui, sátiras á la manera do Horacio. 1805. Tradujo en v e r sos libres la Odisea, 1809-1822. P i n d ó , cordillera de montanas de la antigua Grecia, que se extiende desde el N. al S. enlre el*Epiro y la Tesalia. Estaba consagrada á las Musas. — Hoy dia, se llama Mezzovo, y os el p u n t o culminante de los Alpes Helénicos, de 2,178 m e t r o s de elevación. P i n e ( J U A N ) , grabador inglés (I090-I75G) ; ejecutó m u c h a s láminas con una precisión y un acabado adm i r a b l e s , que fueron muy e s l i m a d a s . Publicó un plano de Londres y de Wcstminsler. en 25 hojas g r a n d e s de á fol. y a l g u n a s ediciones muy estimadas de Horacio y Virgilio. — S u hijo lljberlo-Edge, muerto en Fdadellia en 1790, fué un pintor de h i s t o ria distinguido. P i n e b e r g , antigua capital del condado de su nombre, cu el llolstein cerca del Elba, á 30 kil. S. E . de G l u c k s l a d l , con 400 hab. P i u e i l a (JUAN), teólogo español, nació en Sevilla (1557-10371, j e s u í t a , consultor general de la I n q u i s i ción, escribió n u m e r o s a s o b r a s : la Monarquía eclesiástica ó Historia universal del mundo, desde la creación. Salamanca, 1588, 4 tom. en fol.; Commentarius in Job, Madrid, 1597-1601, 2 tom. en fol.; Salomo prxvius, sive de rebus Salomonis regís, libri ocio, L e ó n . 1609. en fol. Gommenlarius in Ecclesiaslem, Venecia, 1019. en fol.; Memorial locante á la santidad y á las virtudes heroicas del santo rey Fernando III, Sevilla, 1027, en (ol., Index novus librorum prohibitorma et c.xjiurgutorum, Sevilla, 1031, en fol. P i n e d a . V. PÉREZ. P i n e d a (DOÑA MARIANA), una de las m a s intereo


PIN

-

627 —

s a n i e s víctimas de las díscocdias civiles de E s p a ñ a en el p r e s e n t e siglo. E r a hija del capitán de navio de la real armada don Mariano Pineda, y nació en Granada en 1804. A los 15 años de edad casó con don Manuel Peralta y Valte, del cual quedó viuda á los pocos a ñ o s . En 1881 ia policía de Granada se apoderó de una bandera q u e se estaba bordando, y debia servir para proclamar la liberlad en las Andalucías ; el j u e z encargado de esta causa mandó p r e n d e r á Doña Mariana por s u p o n e r q u e ella se habia ocupado en b o r dar la bandera, y ni la brillante defensa de s u abogado Don J o s é do la P e ñ a Aguayo, ni s u sexo, ni s u h e r mosura, fueron b a s t a n t e s á librarla de la m u e r t e , p u e s fué conducida al patíbulo el 11 de, mayo de 1881. — L a ciudad de Granada le ha erigido u n m o n u m e n t o en la plaza del Campillo de aquella ciudad. P i n e l (FELIPE), médico, nació en 1745, en el c a s tillo de R a s c a s , cerca de L a v a u r ; fué g r a d u a d o do doctor en Tolosa. Vino á P a r i s en 1778, y se dedicó al estudio de las enfermedades m e n t a l e s , s o b r e las que publicó u n Tratado médico-filosófico en 1791, en 8°. F u é médico en jefe del hospital de Bicetre, y sustituyó los métodos b á r b a r o s que se e m p l e a b a n con los d e m e n t e s , con medidas de h u m a n i d a d y de j u s t i c i a . T a m b i é n fué médico en jefe de la S a l p e friere, en 1795, y m a s tarde catedrático de la E s cuela de Medicina. Murió en 1820. — Escribió la Nosografía, en 8° y la Medicina clínica, etc. P i u e l o (ANTONIO d e L e ó n d e l ) , literato español, nació en el P e r ú á fines del siglo x v i ; fué abogado del consejo de Indias, d e s p u é s de Dávila. H a b i e n d o hecho i n n u m e r a b l e s p e s q u i s a s y r e g i s t r o s en los a r chivos de Madrid, de S i m a n c a s , del Perú y de Méjico, publicó un Sumario de Ja recopilación general, en 1028,- en fol., compendio de la g r a n d e obra, la Recopilación de las leyes de Indias, Madrid, 1680, 4 l o m o s en folio, q u e no se publicó sino d e s p u é s de s u m u e r t e . También es suyo un Epitome de la Biblioteca Oriental y Occidental náutica y geográfica, Madrid, 1629, en 4°, r e p e r t o r i o bibliográfico de lodos los l i b r o s i m p r e s o s ó m a n u s c r i t o s sobre viajes, misiones, y relaciones e x t r a n j e i a s ; Tratado de confirmaciones reales que se requieren para las Indias occidentales 1630, en 4° ; Aparato político de las Indias occidentales, 1653, en f o l . ; el Paraíso en el Nuevo Mundo, 1056, en fol.; Acuerdos del Consejo de Indias, 1658 en 4 ° ; y ademas, algunas obras m a n u s c r i tas relativas al P e r ú , Chile y Guatemala, etc. P i u e l l i (LUCAS), j e s u í t a , nació en Melli, murió en Ñ a p ó l e s en 1607. Todavía se r e i m p r i m e n s u s Meditaciones sobre el Sacramento, en 18°; Gerson ó Perfección religiosa, traducidas en francés. P i n e t o n d e C h a i u b r u i n . V . CHAMBRUN. P i n g - Y a n g , capital del deparlamento de esto n o m b r e en la provincia de Chang-S¡ (China); antigua r e sidencia del e m p e r a d o r Yao. E n el d e p a r t a m e n t o se ve la lamaseria ó templo de las Cinco T o r r e s , célebre entre los b u d i s t a s . P i n g r é (ALEJANDRO GUIDO), a s t r ó n o m o , nació en Paris (1711-1790). Entró en la orden do los G c n o v o fanos, á la edad de 16 años, fué bibliotecario en Santa Genoveva. Observó el paso de Mercurio en 1753, y el de V e n u s en 1761 y 1709. Ensayó en m u c h o s viajes los relojes m a r i n o s de B e r t b o u d y Leroi. P u blicó : Estado del cielo, a l m a n a q u e náutico de 1754 á 1757; u n a traducción de M a n i l i o , y u n a Comelograiía ó tratado de los cometas, 2 tom. en 4». P i n g u e - A n a , bahía del Pacífico (Chile), q u e c i e r r a n al S. y O. las islas de Lauchillo, Gallego é I n c h e m o , y se abre principalmente al N. — Contiene el p u e r t o del Refugio y a l g u n o s arribajes s e g u r o s . P i n h a l o u , al S. de Udong, en el reino de Cambodge, residencia del vicario apostólico del p a í s . P i n h e l , Pinelus, ciudad de P o r t u g a l (Beira), á orillas del rio de su n o m b r e , á 180 kil. N . E. de Coimbra, con 2,000 h a b . Obispado. Está rodeada de murallas, y tiene muchos h e r m o s o s m o n u m e n t o s , tales como la catedral, e t c . P i n i l l a d e T o r o , lugar de E s p a ñ a en la p r o v . y dióc. de Zamora, part. "de Toro, con 1,500 h a b . — Cereales, frutas e s l i m a d a s . Telares do lienzos. P i n i n o s (ALFONSO G o n z á l e z ) , j u r i s c o n s u l t o y filántropo peruano, nació en el Cuzco (1790-1861); tomo parte cn la g u e r r a de la Independencia, fué uno de los promotores m a s ardientes de la emancipación ce los esclavos; fundó m u c h o s establecimientos de

PIN

beneficencia en T r u j ü l o , y fué m u c h a s v e c e s la providencia de s u s c o n c i u d a d a n o s p o b r e s . P i n i u s (JUAN), j e s u í t a nació en Gante (1678-1749), trabajó en el Acta Sánelo rum. P i n k e r t o n (JUAN), s a b i o i n g l é s , nacido en E d i m b u r g o en 1 7 5 8 , empezó haciendo v e r s o s m e d i a n o s . Dedicándose á estudios m a s g r a v e s , publicó : Ensayo sobre las medallas, 1784 ; Pesquisas sobre la historia de Escocia, antes del reinado de Malcolm III, 1790; una edición de los Antiguos poemas escoceses inéditos, 1786 ; una Disertación sobre el origen de los Escitas y los Godos: una Historia de Escocia desde el advenimiento de los Estuardos, quo es s u m e j o r o b r a , 1797; una Geografía moderna, 1802, en 4°, la mas popular de s u s o b r a s , e t c . — D e s c o n tento de la I n g l a t e r r a , en donde se habia adquirido p o d e r o s o s e n e m i g o s , pasó á P a r i s en 1802, y allí murió en 1826. P i n n a , ciudad de la antigua Italia (Samnio), lioydia Civita di Penne, capital de l o s V e s l i n o s , en la front e r a del Piceno. P i n o , rio del interior de l o s A n d e s , con o r i g e n en el macizo de P i c h a c h e n , desde d o n d e corre hacia el N. O. p o r u n p r o l o n g a d o valle de aluvión, hasta d e s cargar cn ei e x t r e m o S. E . del lago Antuco (Chile), d e s p u é s de u n c u r s o de 18 kil. P i n o s ( i s l a d e l o s ) , isla c e r c a de Cuba, al S . , n o m b r a d a por Colon El Evangelista, conocida por su excelente caoba. P i n o s ( í s i a d e l o s ) ó KONNIÉ, isla de la Polinesia, al S. de la N u e v a Caledonia, de la q u e d e p e n d e . T e r reno volcánico, p e r o s a n o y fértil; tiene l,0ü0 h a b . P i u o s - P u e n t e , villa de E s p a ñ a en la p r o v i n c i a do G r a n a d a , p a r t . de S a n t a F e . E s t á s i l u a d a en l a vega de dicha c i u d a d , á la m a r g e n del rio Cubillas, sobre el q u e tiene u n p u e n t e . — Cereales, lino y c á ñ a m o ; fábr. de j a b ó n ; 2,600 h a b . P i n o s d e G e n i l , lugar de E s p a ñ a en la p r o v . de G r a n a d a , p a r t . de O r g i v a ; 1,400 h a b . — I n d u s t r i a agrícola. P i n o s o , villa de E s p a ñ a en la provincia de A l i cante. F á b r i c a s de a g u a r d i e n t e ; 2,300 h a b . P i n s k , ciudad de R u s i a , en el gobierno de M i n s k , á 240 kil. S. O. de esta ciudad, á orillas del P r i p e t , y en medio de la i n m e n s a laguna de P i n s c k , q u e tiene 300 kil. sobre 150. Antigua capital de la Polesia, con 5,000 h a b . T e n e r í a s . P i n t a , n o m b r e de u n a de l a s c a r a b e l a s , m a n d a d a p o r Pinzón, c o n q u e salió C r i s t ó b a l Colon del p u e r t o de Palos, para d e s c u b r i r el N u e v o M u n d o . P i n t e l l i ó P o a t s l l i (BAGCIO), a r q u i t e c t o florentino, empleado p o r el P a p a Sixto IV, 1471-1484. C o n s t r u y o ' el puente de Sixto, las iglesias de S a n t a María del P u e blo, S a n Agustín, S a n Pedro ad Vincula, e t c . P i n t i a , n o m b r e antiguo de Valladolid (España). P i n t o , villa de E s p a ñ a en la provincia de Madrid, p a r t . de Getafe, á 25 kil. de la capital. F á b r i c a de tolas de lana y de c u r t i d o s ; 2,500 h a b . Molinos do chocolate. P i n t o - J > e I g a d o (JUAN), poeta español, nacido en T a v i r a , en P o r t u g a l , vivió en el siglo x v i . Siendo p e r s e g u i d o por la Inquisición, se refugió en Italia, y d e s p u é s en F l á n d e s , en donde escribió el poema de Ester , la Historia de Ruth , y las Lamentaciones de Jeremías en v e r s o e s p a ñ o l . Murió en 1590. La colección de s u s Obras fué i m p r e s a en P a r i s , bajo los a u s p i c i o s de Richelieu. P i n t o (FERNANDO M é n d e z ) , viajero p o r t u g u é s , n a cido en Monlemoro Velho (Beira), hacia 1509, m u r i ó en 1583. Dejó una relación de s u s viajes á las islas orientales, que ha sido traducida al francés, con el título de Peregrinación, Lisboa, 1614. P i n t o (ISAAC), publicista, nacido en P o r t u g a l , 1715, murió en 1787 en La Haya, se dio á conocer dirigiendo á Voltaire una Apología de los J u d í o s , s u s c o r r e l i g i o n a r i o s , en 1702; también escribió cn francés Es<ai sur le luxe, en 12"; De la Circulation el du Crédit en 8 ° ; Précis des argumenls contre les materialistes, e t c . P i n t o Itibc'n o (JUAN), nacido en L i s b o a ó en Amar a n t e , hábil j u r i s c o n s u l t o , era i n t e n d e n t e del d u q u e de B r a g a n z a en la época de la sublevación de los P o r t u g u e s e s contra E s p a ñ a , y r e p r e s e n t ó un papel importante, a u n q u e e n v u e l t o en cierta oscuridad, en aquel g r a n d e acontecimiento : decidió al d u q u e á aceptar la corona. Al principio no d e s e m p e ñ ó sino empleos m u y s e c u n d a r i o s en la m a g i s t r a t u r a , pero en seguida fué archivero general. Murió en 1049. S u s obras han sido


PlÑ

628 —

PIÓ

P i ó I (SAN), papa, de 142 á 157; nació en Aquilea, reunidas bajo el título de : Obras varias sobre varios combatió á los h e r e s í a r c a s Marcion y Valentino. Hoy casos, Coimbra, 1729, 2 p a r í , en fol. — También es cuatro epíslolas bajo s u n o m b r e que son p r o b a b l e suyo : Discurso sobre los lidalgos y soldados porm e n t e apócrifas. tugueses, ele., Lisboa, 1632. Pinto es el héroe de un P i ó I I (ENEAS SILVIO P i c c o l o m i n i ) , papa, 1458drama de Leinercier, q u e alcanzó gran boga en P a r i s en 1800. 1404; nacido en 1405 en C o n s i g n a n o , cerca de Siena, p r i m e r o fué secretario del cardenal Capranica, al que P i í i t u r i c c l i i o (BERNARDINO B e t t i , llamado), _ en acompañó al concilio de Basilea en 1431; d e s p u é s , del lalin Piclorius, pintor, nacido en P e r u s a , 1454. recibió anlipapa Félix V , en 1439. Admitido en la cancillería a l g u n o s consejos del P e r u g i n o , á quien ayudó. L n tiempo de Sixto IV y s u s s u c e s o r e s , trabajó en la del e m p e r a d o r F e d e r i c o III, en 1442, y en la del papa decoración del Vaticano y de otros m o n u m e n t o s de E u g e n i o IV, en 1445, negoció el Concórdalo de F r a n c Roma. En Siena hizo 10 frescos para la biblioteca de fort en 1446. Elevado al episcopado en 1447 y al c a r la catedral, que r e p r e s e n t a n los Hechos memorables denalato en 1456, sucedió al papa Calislo III en 1458. de la vida de Pió II, en cuyo trabajo fué s e c u n d a d o S u obra principal fué el dirigir contra Mahomet II por Rafael, á la edad de 20 a ñ o s . Murió en Siena las fuerzas de los p r í n c i p e s cristianos que convocó en 1513, y fué m u y sobresaliente en p e r s p e c t i v a . al c o n g r e s o de Mantua en 1459. Habiendo reunido en una liga á Matías Corvino, S c o n d e r b e r g y Venecia, P i n z ó n (MARTÍN-ALONSO), n a v e g a n t e e s p a ñ o l , m u espiró en Ancona, en donde debia embarcarse en 1)64. rió en 1493; oriundo de una familia de m a r i n o s acoHabia obtenido de L u i s X I ' l a abolición de la P r a g m o d a d o s de Palos de Moguer, se asoció á la e m p r e s a de Cristóbal Colon con su h e r m a n o Vicente Yañez, y málica-Sancion en 1461. Son obras s u y a s : Commenm a n d a b a n la Pinta y la Niña. D u r a n t e el célebre tarii de gestis Basiliensis concilli, en fol.; De ortu, viaje de 1492, se declaró como rival del almirante, regione ac gestis Bohemorum, en 8 ; Epístola?, p r e t e n d i e n d o h a b e r sido el primero en descubrir la en 4°, preciosa colección a u m e n t a d a por Voigl con t i e r r a . A la vuelta, se separó de Colon, y fué á d e s 200 c a r t a s i n é d i t a s ; Historia rerum Federici III, e m b a r c a r en Bayona de Galicia, y quiso robarle la en fol.; Commentarii rerum memorabilium quai gloria de su gran descubrimienlo, pidiendo á los reyes lemporibus suis contigerunt, en 4 , e t c . — V. VOIGT, una audiencia pública, quo le fué negada, y por ello Aneas Piccolomini, Berlin, 1850, en 8 . murió de p e n a . P i ó I I I (FRANCISCO T o d e ^ c h i n i ) papa en 1503, P i n z ó n (VICENTE YAÑEZ), n a v e g a n t e español, h e r nacido en 1439, en Siena; hubia sido adoplado por mano del p r e c e d e n t e , adelantó á Cristóbal Colon u n a Pió II, que era su lio m a t e r n o . Elegido papa d e s p u é s parle de las s u m a s q u e necesitaba para su expedición. de Alejandro V I , reinó solo 26 dias. Mandó la earavela Niña, y se condujo lcalmenle con P i ó I V (JUAN ÁNGEL d e M é d i c i s ) , papa de 1559 el almirante. En 1499-1501, á la cabeza de cuatro caraá 1565, nacido en Milán en 1499, fué elegido á la velas, hizo u n viaje célebre, á lo largo de las costas m u e r t e de Paulo IV, á cuyos sobrinos castigó durade la América meridional', descubrió el rio de Guayana m e n t e . Convocó n u e v a m e n t e el concilio de Trento en que tiene su n o m b r e , y fué n o m b r a d o g o b e r n a d o r de 1560, y confirmó s u s actas en 1564. Embelleció á aquella p a r t e de la Tierra Firmo, sin babor reclamado Roma y fundó la i m p r e n t a del Vaticano. j a m á s n i n g ú n derecho. E n 1508, se adelantó m a s al P í o V , S a n (MIGUEL G h i s l i e r i ) , papa de 1566 á S u r , con Diaz de Solis. No se sabe cuándo ni cómo 1572, nacido en Bosco en 1504. cerca de Torlona, y m u r i ó , pero s u familia se ha p e r p e t u a d o h a s t a n u e s en 1518 entró religioso dominico. Nombrado por t r o s dias en Huelva y en Moguer. P a u l o IV obispo en 1556, cardenal é Inquisidor g e n e P i ñ e i r o (ANTONIO), erudito p o r t u g u é s , nació en ral en 1557, sucedió á Pió IV en 1566. De u n a s e v e P o r t o de M o s , m u r i ó en 1582, estudio en P a r i s , fué ridad inflexible, reformó la corte r o m a n a . Ordenó capellán de J u a n III, historiógrafo, archivero de Porque la Bula In ccena Domini, que prohibo las a p e t u g a l . Nombrado p o r Don Sebastian obispo de Miranda, laciones al concilio general, fuese publicada el J u e v e s d e s p u é s de Leivia, cayó en desgracia p o r haber tras a n t o de cada a ñ o , en 1568. Excomulgó á Isabel de tado de disuadirlo de su expedición de África. En 1580, Inglaterra en 1570, y armó contra los T u r c o s una hizo g r a n d e s esfuerzos con Felipe I I para impedirle flota q u e combatió en L e p a n t o en 1571. Hay s u y a s el sostener s u s pretensiones por medio de las a r m a s . v a r i a s Epístolas en 4°. F u é canonizado p o r CleP i ñ e i r o F e r r e i r a (SILVESTRE), diplomático y litemente XI, y se celebra su fiesta el 5 de m a y o . — V. r a t o p o r t u g u é s , nacido en Lisboa (1709-1847), c a t e FALLOUX, Historia de San Pió V, 1844, 2 tom. en 8». drático de filosofía en la Universidad de Coimbra. F u é P i ó V I (JUAN ÁNGEL B r a s c h i ) , papa de 1775 á p e r s e g u i d o porque sostenía las opiniones de Condi1799; nacido en Cesena, de una familia noole. F u é llac. Vivió en Inglaterra y en Holanda, fué secretario creado c a r d e n a l por Clemente XIV en 1773, y le de legación en P a r i s , encargado de negocios en Bersucedió en 1775. Reparó la Via Apia, emprendió la lin, d e s p u é s destituido á petición de Napoleón. Se desecación de las lagunas P o n t i n a s y agrandó el fué al Brasil y obtuvo la confianza de J u a n V I . DesM u s e o Pio-Clemenlino. S u s embarazos le vinieron p u é s de la Revolución de 1821, fué ministro de de fuera. Al v e r al e m p e r a d o r J o s é II mezclarse en Negocios extranjeros hasta 1824. S e refugió entonces las cosas espirituales, hizo á Viena un viaje en 1782, en P a r i s , y no volvió á P o r t u g a l sino m a s tarde, que sorprendió la E u r o p a , p e r o no tuvo resultadod e s p u é s de la expulsión de Don Miguel, en 1834. F u é T a m b i e n tuvo que l u c h a r contra Tanucci, ministro do corresponsal del Instituto de Francia. E n t r e s u s n u Ñ a p ó l e s , en 1775, y contra Leopoldo 1, gran duque de m e r o s a s o b r a s , de las cuales hay varias escritas en T o s c a n a , en 1786. D e s p u é s de la confiscación de los francés, citaremos : Sinopsis del código de enjuiciab i e n e s de la iglesia de Francia, de la Constitución miento civil; P a r i s , 1825 en 12°; Ensayo sobre la civil del clero y de la ocupación del Condado V e n e psicología que comprende la teoría del razonamiento, sino, Pió VI se declaró contra la Revolución francesa y del lenguage, la ontología, la estética y la dialipoen 1791. Así, cuando la campaña de B o n a p a r l e en sis, P a r i s , 1826, en 8 ; Curso de Derecho publico Italia, se víó obligado á s u s c r i b i r el tratado de T o interno y externo, 1830-35, 3 tom. en 8 ; Observalenlino, en febrero de 1797, que le quitaba todavía ciones sobre la carta constitucional del reino de las legaciones de Bolonia, F e r r a r a y R á v e n a . La Portugal y del Brasil, 1831, en 8 » ; Proyecto de m u e r l e del g e n e r a l D u p h o t , ocurrida en Roma en u n a ordenanzas para el reino de Portugal, 3 tom. en 8°; sublevación, s u m i n i s t r ó en fin al Directorio un p r e Principios de derecho público constitucional, admitexto para hacer ocupar la ciudad por Berlhier on nistrativo y de gentes, en francés y en p o r t u g u é s , 1798. Llevado de destierro en destierro, Pió VI llegó 1884, 3 lom. en 12°; Nociones elementales de lilosofía á Valencia (de Francia), e n donde m u r i ó el 29 de general aplicada, P a r i s , 1840, en 8°, e t c . agosto de 1799. P i ñ e r o l , ciud. de Italia, á orillas del Clusone, en P i ó V I I (BERNABÉ LUIS C h i a r a m o n t i ) , papa de la provincia de T u r m , á 36 kil, S. O. de esta c a p . Obis1800 á 1823, nacido en 1742 en Cesena, de una fapado sufragáneo de T u r i n ; 15,000 h a b . F á b r i c a s de milia n o b l e ; á los 16 años tomó el hábito de S a n p a ñ o s , lelas, seda, etc. Escuela de caballería. Piñerol Benito. F u é n o m b r a d o obispo de Tívoli en 1782: d e s fué ocupada p o r los F r a n c e s e s en 1536 hasta 1574 y p u é s de Imola, y cardenal en 1785; en 1786 publicó d e s d e 1630 á 1096. Víctor Amadeo I I la volvió á una homilía célebre, en la que declaraba que la relir e c o b r a r e n t o n c e s , pero desmantelada. Hay u n castillo gión cristiana no es incompatible con ninguna forma fuerte e n donde estuvo encerrado el Máscara de de gobier no. Elegido papa en el conclave de Venecia, Hierro, y e n donde m u r i ó F o u q u e t . En las inmediaen marzo de 1800, se fué en seguida á Boma. Negoció ciones hay valles hahitados por los sectarios llamados el Concórdalo en 1801 con Napoleón, á quien vino á Valdenses. c o n s a g r a r á P a r i s , como emperador, en 1804. No taro

o

o

o

o


PIP

629 —

d a r o n en declararse e n t r e ellos a l g u n a s d e s a v e n e n c i a s , por h a b e r s e negado el Pontífice á expulsar de s u s E s t a d o s á los S a r d o s , á los Ingleses, á los R u s o s y á los S u e c o s . E n 1806, Pió V i l perdió á Benevento y P o n t r e m o l i , que fueron confiscados p o r Napoleón ; en 1808, vio á Roma ocupada p o r el general Miollis, y r e u n i d a s ai reino de Italia las legaciones de Camer i n o , Macérala, Urbino y Ancona, e s p e r a n d o q u e el r e s t o de los E s t a d o s r o m a n o s fuese convertido en un departamento francés, mayo de 1809. E n t o n c e s lanzó contra el e m p e r a d o r u n a Bula de excomunión, á la que no tardó en seguirse el rapto del Pontífice. Pió VII fué conducido á Grenoble, á Savona, y en 1812 á F o n t a i n e b l e a u , en donde Napoleón le arraneó en u n momenlo v a r i a s c o n c e s i o n e s , á los q u e s e did p r e m a t u r a m e n t e el n o m b r e de Concórdalo, en 1813. Cuando la F r a n c i a fué invadida en 1811, fué vuelto á llevar á Roma, y desde su llegada restableció los J e s u í t a s y condenó la francmasonería y los c a r b o n a r i o s . Durante los Cien Dias, volvió á dejar Roma á Murat. A su r e g r e s o , dio asilo á la familia B o n a p a r t e , abolió el tormento y los d e r e c h o s feudales, en 1816, y concluyó un Concordato con L u i s XVIII, q u e las Cámaras francesas rechaz aron, en 1817. Murió de r e s u l t a s de una caida, en 1823. P í o V I I I (FRANCISCO JAVIER C a s t i g l i o n i ) , papa de 1829 á 1830; nacido en Cingoli, cerca de Ancona, en 1761. Creado cardenal p o r Pió VII on 1816, sucedió á L e ó n XII en 1829. E n s u reinado de 20 m e s e s condenó las sociedades s e c r e t a s . Después de la caida de Carlos X, declaró que los obispos franceses podrían, en conciencia, p r e s t a r j u r a m e n t o al rey L u i s Felipe. P i ó I X (Orden del, creada p o r Pío IX el 17 de j u n i o de 1817, p r i m e r aniversario de su advenimiento al pontificado s u p r e m o . Tiene p o r divisa : Virluti et mérito. P i o l e n ó P i o l e n c , villa del distrito de Orange (Vauclusa), á 8 kil. N . O. de aquella ciudad, á orillas del Ródano, con 2,017 h a b . H a y seda y c a r b ó n mineral. P i o m b i n o , p u e r t o fortificado de Italia, á orillas del canal de su n o m b r e , á ¡a extremidad O. del S u b apenino t o s c a n o , en la provincia y á 100 kil. de P i s a , con 2,000 h a b . E s u n silio desolado por la malaria. E n el siglo xvi era la capital de un principado formado de la península de Piombino y de la isla de Elba. E s t e pequeño E s t a d o cayó en 1631 en poder de los Españoles, y siguió la suerte de los presidios de Toscona hasta 1801 "Entóneos fué cedido á la F r a n c i a , y excepto la isla de Elba, pasó á Elisa Bonaparle en 1800, y por último, en 1815 fué reunido á la T o s c a n a . En s u s inmediaciones están las r u i n a s de Populonium. P i o m b i n o (Canal de), en la costa O. de Toscana entre la P e n í n s u l a de este n o m b r e y la isla de E l b a . P i o m b i n o (Lago de), Vctulonius lacus, al N . E. de P i o m b i n o ; comunica con el M e d i t e r r á n e o . P i o m b o (SEBASTIAN d e L u c i a n o ) . V. LUCIANO. P i p a , antigua medida de capacidad para los líquidos, que equivalía á un moyo y medio. P i p e r (CARLOS, conde DE), canciller del r e y de Snecia, Carlos X I I ; Irató de disuadir á su amo, aunque inútilmente, d e s p u é s de s u s victorias contra los Sajones, de hacer la funesta expedición de la Ukranla. Hecho prisionero en P u l t a w a , en 1709, m u r i ó en la fortaleza de S c h l u s s e l b u r g o , en 1716. P i p e r n o , ciudad de los E s t a d o s antiguos del P a p a , hoy dia del reino de Italia, á 25 k i l . S . O. de F r o s i none, cerca de las r u i n a s de l'rivernum; 4,000 h a b . Obispado, cuyo título se halla reunido al do T e r rocina. P i p l e y , ciudad del I n d o s t a n , en la presidencia de Calcula, á 30 kil. N . E . de R a l a s o r . F u é uno de los grandes depósitos de comercio de la India en el s i glo x v n . Hoy dia eslá en decadencia. P i p i n o de Landen ó el Viejo, uno de los antepasados de los Carlovingios y leudo poderoso de Austria. Se asoció con Arnulfo, obispo de Melz, para fraguar la pérdida de B r u n e q u i l d a , 613. Habiendo reclamado después los A u s l r a s i a n o s su separación de la Neuslria, fué mayordomo de palacio en n o m b r e de Dagoberlo I, hijo de Clolario I I , 622, conservando su dignidad d e s p u é s que dicho príncipe fué rey de Neuslria, y luego bajo Sigiberto II, cuando la A u s trasia^volvió á tener su rey particular. Murió en 639 y dejo u n hijo llamado Grimoaldo, y s u luja Beegu, casada con Ansegiso, hijo del obispo Arnulfo. Pipino

PIP

de L a n d e n fué canonizado y s u aniversario es el 21 de febrero. P i p i n o de Heristal, uno d é l o s jefes de l o s F r a n c o s a u s l r a s i a n o s , é hijo de Ansegiso y de Begga (V. el artículo anterior). Promovió el concilio que condenó á m u e r t e á Dagoberlo II, 679, y luego fué d u q u e hereditario de los A u s l r a s i a n o s en compañía de s u p r i m o Martín. Habiendo atacado á Ebroino, mayordomo do N e u s t r i a , fué derrotado por este en Leucofao, 680, q u e d á n d o s e solo á la cabeza de los A u s l r a s i a n o s p o r h a b e r sido asesinado Martin. L o s leudos de N e u s l r i a le llamaron de nuevo contra Berlario, que era u n o de los s u c e s o r e s de Ebroino, y en la batalla d e T e s l r y alcanzó Pipino una victoria, 687, q u e extendió s o b r e casi toda la Galia la autoridad de su familia y la de A u s t r a s i a . Dueño de N e u s t r i a con el simple título de mayordomo de palacio, la gobernó en n o m b r e de cuatro r e y e s m e r o v i n g i o s , 687-714, no cesando de defender las fronteras de A u s t r a s i a contra los F r í s o n e s y los Alamanos, y obligando á R a d b o d , jefe de los p r i m e r o s , á q u e admitiese en s u s E s t a d o s á S a n W i l b b r o d y s u s m i s i o n e r o s a n g l o - s a j o n e s . Pipino de Heristal falleció en 714, dejando el gobierno á s u viuda P l e c l r u d e s y á su nieto T e o b a l d o . De s u s tres hijos, solo sobrevivió Carlos Martel, que habia tenido con Alpaida. P i p i n o el Breve (ó el m e n o r ) , m a y o r d o m o del p a lacio de N e u s t r i a , 741-752, d e s p u é s rey de los F r a n c o s , 752-768, era uno de los tres hijos de Carlos Marlel, • heredando á la m u e r t e de este la N e u s t r i a y la Borgoña. E n unión con su h e r m a n o Carlomono, d u q u e de Austrasia, p u s o á Childerico III en el trono de N e u s t r i a , 742, reformó la Iglesia en los concilios de L e p t i n e s y de S o i s s o n s , 743-744, y combatió contra los B á v a r o s , los Alamanos, los S a j o n e s , y s o b r e lodo contra los A q u i t a n o s , cuyo d u q u e Hunaldo abdicó en 747 en favor de su hijo VVaifre. D e s p u é s que Carlomano se retiró á Monte C a s i n o , Pipino el Breve desposeyó á s u s sobrinos de la A u s l r a s i a , c o n s u m a n d o la ruina definitiva de los M e r o v i n g i o s ; Childerico I I I fué encerrado en un claustro, 752. L o s g r a n d e s y los o b i s p o s , con la aprobación del papa Zacarías, p r o clamaron á Pipino r e y de los F r a n c o s en S o i s s o n s , y San Bonifacio le c o n s a g r ó en Maguncia, e s t r e c h á n d o s e m a s desde e n t o n c e s su alianza con la Iglesia. Habiendo llegado á Galia el papa E s t e b a n II, a pedir auxilio contra los L o m b a r d o s , se hizo c o n s a g r a r de n u e v o por este Pontífice, le reinstaló en Roma, á p e s a r de la oposición de Aslolfo V (V. esle nombre), 754, y en su segunda expedición le dló el exarcado de R á v e n a y la P e n t á p o l i s , de cuyo modo se fundó la dominación temporal de los p a p a s . P o r la p a r t e de Germania rechazó v a r i a s veces á los Sajones, quienes tuvieron que admitir también á los m i s i o n e r o s a n g l o - s a j o n e s , 753-758. P o r el Mediodía quitó á los m u s u l m a n e s de España, N a r b o n a y la S e p l i m a n i a , lo que le cosió una g u e r r a de 7 a "os, 752-759; pero esla c o n q u i s t a p r e p a r ó la de Aquitania, cuyo d u q u e Waifre p e r s e g u í a las iglesias, y al que Pipino rechazó h a s l a las m á r g e n e s del Dordoña, muriendo al fin asesinado d e s p u é s de ocho años de r e s i s t e n c i a , 760-768. Pipino falleció igualmente en 768, dejando preparada, sin e m b a r g o , la grandeza de su hijo C a r l o m a g n o . P i p i n o el Jorobado, hijo n a t u r a l de Carlomagno, c o n s p i r ó varias veces contra s u padre, y encerrado en diversos m o n a s t e r i o s , murió en 811. P i p i n o , hijo segundo de Carlomagno, nació en 776 ; el papa Adriano 1 le c o n s a g r ó como rey de Italia en 781. Hizo la g u e r r a á Tasilon, d u q u e de Baviera, 787, á Grimoaldo, d u q u e de Benevento, 793, á los A v a r o s , cuyo campo ó ring forzó en 796. El capitular de Thionville le dio, en 806, a d e m á s de la Italia, la Baviera, la lstria, e l e . F u é padre de B e r n a r d o , y p o r su biznieto H e r b e r l o I, el origen de los c o n d e s do Vermandois. P i p i n o I, rey de Aquilania, 817-838, hijo s e g u n d o de L u i s el Piadoso y de H e r m e n g a r d a , nació en 803. Obluvo la Aquitania en 817, combatió con los V a s c o n e s s u b l e v a d o s , sin lograr v e n c e r l o s , 819. Cuando L u i s el Piadoso creó el reino de Alemania para Carlos el Calvo, 829, titubeó Pipino algún tiempo antes de u n i r s e á s u s h e r m a n o s Lolario y L u i s el Germán i c o ; y en 830 hizo p r i s i o n e r a á la emperatriz Judilh en L a o n y al emperador en Compiegne. Receloso luego de ia ambición de L o l a r i o , se entendió con L u i s el Germánico, y con su padre, por medio del monj e Gonclebaldo, para c o n v o c a r la dieta de Nimega


PIR

que restableció á L u i s el P i a d o s o . Poco tardó, sin embargo, en malquitarse de n u e v o con el emperador, quien en el tribunal de J u c o n d i a c , cerca de Limoges. dio la Aquitania á Cários el Calvo, y envió preso á T r é v e r i s á s u hijo P i p i n o , 832; pero consiguiendo esle e s c a p a r s e , se p r e s e n t ó en s u reino y se concertó de nuevo con Lotario y L u i s el Germánico. A c o n s e cuencia de esto, L u i s el Piadoso fué víctima de la traición en el Campo del engaño, y degradado en S o i s s o n s , 833. El orgullo de Lotario irritó á s u s herm a n o s , lo que dio m o t i v o á la segunda restauración de L u i s el Piadoso en 834, y desde entonces ya n o se volvió á s e p a r a r Pipino de la causa de su p a d r e . S e g ú n u n a crónica, Pipino m u r i ó , en 838, embrutecido por los excesos de u n a vida d e s a r r e g l a d a . P i p i n o H , rey de Aquitania, hijo del anterior, al que sucedió en 838 contra la voluntad de L u i s el P i a d o s o . F o r m ó alianza con Lotario y fué d e r r o t a d o con él en F o n t a n e t , 841, y destituido p o r el t r a t a d o de V e r d u n , 8 4 3 ; sostenido empero p o r los Aquitanos, solo cedió P o i l i e r s , S a i n t e s y A n g u l e m a á Cários el Calvo, por el tratado de S a n Benito dol Loira, 845. S u popularidad decayó en la época de l a s invasiones n o r m a n d a s , y su inacción fué motivo de que lo a b a n donaran los A q u i t a n o s p a r a u n i r s e con Cários el Calvo, 848; e n t o n c e s hizo causa común con los N o r m a n d o s y saqueó á Tolosa en 849. S a n c h o , jefe de los V a s c o n e s , le entregó á Cários el Calvo, quien le encerró en San Medardo de S o i s s o n s , 733, de cuyo m o n a s t e r i o p u d o fugarse refugiándose en B r e t a ñ a ; en Senlis fué preso otra vez y también logró e s c a p a r s e . So p r e s e n t ó de n u e v o en Aquitania, 856, y se alió á los N o r m a n d o s , m a s á p e s a r do su apoyo, sufrió un descalabro delante de Tolosa. P r e s o por medio de u n ardid, y entregado á Cários el Calvo, la asamblea de Pistes le condenó á m u e r t e , 864, y fué encerrado en la fortaleza de Senlis, en donde murió poco tiempo después. P i p p i (JULIO). V. ROMANO (Julio). P i r á m i d e , lago de los E s t a d o s Unidos (Nevada), que se extiendo del N . al 3 . , al E. de la Sierra N e v a d a y en la frontera E . de la California. P i r á m i d e s , m o n u m e n t o s del antiguo E g i p t o , de forma c u a d r a n g u l a r , pero que se v a n e s t r e c h a n d o desde la base a la cima. L a s tres m a s notables e s t á n á la orilla izquierda del Nilo, al O. do Gizeh y á 10 kil. S. 0 . del Cairo. S e g ú n J . J . A m p e r e , la c o n s trucción de l a s dos p r i m e r a s r e m o n t a r í a á 4,000 años ánt. de J . C , lo que es contrario á la aserción de l l e r o d o l o , q u e las a t r i b u y e á Cheops y á Chefren (V. estos nombres), si os verdad que estos dos r e y e s no h a y a n vivido sino en el siglo xi a n t e s de la. era cristiana. La pirámide llamada de Cheops. tiene 142 m e t r o s de a l t u r a ; la de Chefren tiene 133. L a 3 pirámide, de u n a altura de solo 54 m e t r o s , es obra de Micerino, cuyo momia se encontró en 1837. L a s p i rámides servían, en efecto, de s e p u l c r o s de los r e y e s . R e g i s t r a n d o el interior s e han encontrado en él m u chos c u a r t o s . L o s Aztecas de Méjico h a n dejado también s u s teocalli ó p i r á m i d e s , especialmente cerca de P a l e n q u e , en Cholula, etc. P i r á m i d e s (Batalla de las), dada p o r B o n a p a r t e á los Mamelucos, á la orilla izquierda del Nilo, e n t r e E m b a b e h y Gizeh, y al N. de las graneles p i r á m i d e s , el 21 de julio de 1799. P í r a m o , j o v e n babilonio, amante de T i s b e . Q u e riendo escaparse do las casas de s u s p a d r e s , se dier o n cita á u n moral fuera de las p u e r t a s de la ciudad. Tisbe llegó la p r i m e r a , y al oir el rugido de un león so ocultó. El velo que. dejó al huir, fué d e s g a r r a d o por el león, y habiéndolo e n c o n t r a d o Píramo" creyó quo su amada habia perecido, y so dio la m u e r t e . Cuando Tisbe volvió al lugar de la cita, se suicidó también con el mismo acero. L a s moras de aquel árbol habian sido blancas, y desde entonces se volvieron n e g r a s . P í r a m o , rio de Cilicia, (pie nace en el n u d o del T á u r i s y del A m a n o ; c o r r e hacia ol S. O. p a s a n d o p o r Mopsueste, y v a á desaguar al golfo de I s o . Hoy dia Djihum. P i r g o ó P i r g o s , antigua ciud. de E t r u r i a en la costa S. O., q u e servia de p u e r t o á Ccere. De origen P e l á s g i c o , fué colonizado por los Romanos, 195 ánt. de J . C. Hoy dia es San Severo, cerca de Civila Vecchia. P i r g o s ó P i r g o , c i u d . de. Grecia, en la Morea, al S.O. de la nomarquía de Acaya y Elida, cerca de la emboc a d u r a del Rufia. P i r g o t e l e s , g r a b a d o r de p i e d r a s f i n a s , nació sn a

fi30

PIR

Grecia y fué c o n t e m p o r á n e o de Alejandro Magno. So pone en duda que sean s u y a s a l g u n a s piedras q u e llevan su n o m b r e . P i r a n e s i (JUAN BAUTISTA), grabador, nació en V e necia en 1720, s e fijó en Roma, on donde murió en 1778. F u é uno de les m e j o r e s dibujantes de a r q u i t e c t u r a y de r u i n a s . S u obra se compone de u n a s 1,800 p l a n c h a s que r e p r o d u c e n la m a y o r parte do los m o n u m e n t o s de laantigiiedad r o m a n a . La última edición que se ha hecho de ella es la de F e r m í n Didot, en 1836, 2:) lom. on fol. S u hijo Francisco, nacido en Roma en 1748, vino á Paris como ministro de la República Romana en 1798, y trasportó allí la casa fundada p o r s u padre p a r a el comercio de e s t a m p a s ; m u r i ó en 1810. Como grabador, e s m u y inferior á J . B. l'iranesi. P i r a r l o , puerto del imperio de Austria, en el golfo de T r i e s t e , á 28 kil. al S. O. de esta ciudad, en su provincia. Tiene 8,010 h a b . H a y v i n o s , s a l i n a s y pesca. P i r a r d ó P y r a r d (FRANCISCO d e i a V a l ) , n a v e gante francés, nació cerca de V e r b i e r e s , se estableció en San Mató en 1570 ; recorrió la América y las Mulucas. La Relación de sus viajes es m u y estimada. P i r a t a s (Guerra de los). Habiendo d e s t r u i d o Roma á Cartago y las p o t e n c i a s s e c u n d a r i a s del .Mediterrán e o , sin r e e m p l a z a r l a s , la piratería tornó una extensión e x t r a o r d i n a r i a , sobre todo c u a n d o Mitridates licenció s u s flotas, 85 años á n t . de J . C . L o s trigos de Sicilia ya no v e n í a n m a s á Ostia, y los R o m a n o s tuvieron que atacar á los pir ata s en s u s mismas g u a r i d a s . P . Servilio n o trajo de s u s expediciones sino el s o b r e n o m b r e de Isáurico, en 75 ; el pretor M. Antonio fué derrotado, el 71 ; el cónsul Cecilio Mételo, tardó tres años en s o m e t e r la Creta. P o m p e y o d e s t r u y ó á los pir ata s en 87 dias, e s p e c i a l m e n t e en Cilicia, pero solo d e s p u é s de h a b e r sido revestido de todo el p o d e r r o m a n o p o r la ley Gabinia, en 67. P i r a t a s (Islas de los), archipiélago de la Indo-China (Annam), al N . del golfo de Tonkiu. P i r e n e , fuente célebre de Corinto, que salia de u n a roca, en donde Belerofonte, s e g ú n se dice, cogió el caballo P e g a s o . P í r e o , el principal de los t r e s p u e r t o s de la antigua A t e n a s , á 8 kil. S. E. de esta ciudad. S e hallaba s i t u a d o á la e x t r e m i d a d de u n a p e q u e ñ a p e n í n s u l a bañada p o r el golfo Salónico. Teim'stocles, Cimon y Perícles lo u n i e r o n á Atenas por medio de dos g r a n d e s m u r a l l a s que L i s a n d r o d e s t r u y ó , Conon volvió á levantar, y Sila volvió á d e s t r u i r n u e v a m e n t e . F u é llamado Porto Leone á causa, s e g ú n se dice, de un león de m á r m o l colocado á la entrada del p u e r t o por ol veneciano Morosiní. El Pirco ha vuelto á r e c o b r a r hoy s u antiguo n o m b r e : el p u e r t o es b u e n o y profundo, pero p e q u e ñ o . Tiene 8,000 h a b i t a n t e s , y está unido á A t e n a s p o r u n c a m i n o de h i e r r o . P i r e s (TOMÁS), p o r t u g u é s ; fué el primer europeo enviado á China en calidad de embajador. En 1517, fué encargado por F e r n a n d o Pérez do A n d r a d e de defender ios i n t e r e s e s del comercio p o r t u g u é s , pero no pudo l l e g a r á Pekín hasta 1521. S u misión se frustró, y fué vuelto á conducir á Cantón, y e n c e r r a d o en u n a prisión, a t o r m e n t a d o y d e s p u é s enviado á u n lugar de destierro, en donde vivió m u c h o s a ñ o s sin poder r e g r e s a r á E u r o p a . P i r i n e o s , cordillera de m o n t a ñ a s q u e s e extiende en el N o r t e de la España, entre el cabo de C r e u s , en el Mediterráneo, y ol cabo do F i n i s t e r r e , en el Océano Atlántie.n. en una longitud de 1,100 kil. del E. al O. Se la divide en PIRINEOS CONTINENTALES Ó Pirineos p r o p i a m e n t e d i c h o s , y en PIRINEOS PENINSULARES Ó marítimos. P i r i n e o ^ C o n t i n e n t a l e s , forman el límite fronterizo e n t r e la F r a n c i a y la España, y tienen u n a longitud de 360 kil., con u n a a n c h u r a media de 80 kil. Se dirigen del E. S. E. al O. N . O., excepto en el centro, en donde forman, de N . á S . el recodo del vallo de A r a n . Se dividen en tres secciones : 1» Pirineos Orientales, desde el cabo de C r e u s hasta el pico de Corlltte. E s t o s se llaman Montes Alteros (800 niel, de altura), hasta el Coll d'e P e r t u s , desde el cual se elevan hasta 1,600 m e t r o s . En estos están los Colls do Belislre, de la Masana, de P e r t u s , de Custonge, de Aires y de la P e r c h a . E l Tech, el T e l y el Anda, por parte de F r a n c i a ; el Muga, el Fluvia, el T e r , el Llobr-egat y el S e g r e por p a r t e de E s p a ñ a , nacen de ellos, S o n ramificaciones ó brazos s u y o s el Canigú, las montañas Corbieres orientales al N . , y las del


631

PIR

Sogre al S . 2 Pirineos Centrales, desde el pico de Corlille, al Cilindro del Maboré. Escarpados, y a l g u n a s v e c e s de una a n c h u r a de 113 kil. p r e s e n t a n las cimas m a s elevadas de loda la cordillera. El pico de Corlitte tiene 2.921 m e t r o s ; la montaña Calm 3,250; el monte Valier 2,319; el monte Cilindro 3,822; en el v e r t i e n t e N. de Francia, el Pico de Neliiou, que es la montaña m a s elevada de los P i r i n e o s , tiene una altura de 3,370 met. ; el pico de la Maladetta tiene 3,312 m e t . ; el de P o s e t s 3,807; el m nte Perdido 3.851, en el v e r t i e n t e S. ó español. En eslos están los colls ó puertos de P u y m o r e n s , de Meringue ó Saldeou, de V e n a s q u e y de Oo ; los nacimientos ó m a n a n t i a l e s del A r i e g e . del Salal, del Carona y del N e s l , por la p a r t e de F r a n c i a ; de los dos N o g u e r a s y del Cinca por la p a r t e de España. 3 Pirineos Occidentales, desde el pico del Cilindro hasta el puerto de Gorriti;tienen a l t u r a s b a s t a n t e s elev a d a s , la montaña Viñamala, de 3,298 m e t r o s ; el pico del Mediodía de Ossaú, 2,8i7 met. ; y el de Anie 2/i36, y cerca del golfo de Gascuña ya no tienen una elevación mayor de 800 m e t r o s . En ellos están los colls ó puertos de la Brecha ó paso de Rolando, de Gavarnic, de C a u ' e r e l s , de Canfranc. de Roncesvalles, de Ibagueta, de Veíate y de Goriti, así como el nacimiento ó fuentes del Adur, de los Gaves de Pau, de Oloron y de Mauleon, del Bidusa, del Ñivo y del Uidasoa, en la parte de F r a n c i a ; del Gallego, del Aragón y del Arga, en E s p a ñ a . L a s m o n t a ñ a s do Bigorra y de la Baja N a v a r r a al N . , y del Aragón al S. son ramales de ellos. El v e r t i e n t e francés, m e n o s escarpado que el español, se eleva como por g r a d a s s u c e s i v a s , u n a s sobro o t r a s . Se explota el h i e r r o , el c o b r e , los m á r m o l e s , y hay aguas minerales. P i r i n e o s p e n i n s u l a r e s ( L o s ) , se extienden del E . al O. por el golfo de Gascuña. Son m e n o s i m p o r t a n t e s que los P i r i n e o s , p r o p i a m e n t e dichos. Se los divide también en tres secciones : l Los Montes Cántabros, desde el p u e r t o de Goriti hasta el nacimiento del E b r o . Su altura es do 1,500 metros á 2,000. En eslos está la montaña do Salinas ó Arlaban, de Orduña y E s c u d o , así como los m a n a n t i a l e s del E b r o y de su atinente el Zadorra, del Orio, del Deva y del Nervion. — 2 Las Monlañis de Asturias, desde el nacimiento del E b r o hasta el del Navia. Se les llama S i e r r a de S e j e s y de Covadonga, y de Peña Marella, y tienen h a s t a 2,S00 m e t r o s de altura. Se e n c u e n t r a n en ellos el P u e r t o de P a j a r e s , y las fuentes del P i s u e r g a , dol Carrion, del E s l a y del Sil al S., del J a l ó n y del Navia al N. E. Desdo la llanada de Castilla van á u n i r s e al S. E . con las montes Ibéricos, por la sierra do Reinosa, y al S. O. forman la sierra de E l s t r e d o . — 3 " Las Montañas de Galicia, desde el nacimiento del Navia, al cabo de F i n i s i e r r e . Rodean bajo el n o m b r e de sierra de Mondoñedo, las fuentes tic i Miño, c u b r i e n d o con s u s r a m i ficaciones el suelo de Galicia. P i r i n e o s (Tratado de los), concluido entre Mazarino y Don L u i s de I l a r o , m i n i s t r o de Felipe IV, rey de España, en la isla de los F a i s a n e s (V. esta palabra), el 7 de noviembre do 1659. Las c l á u s u l a s principales fueron : 1» A b a n d o n o á la F r a n c i a del Rosellou y la Cerdaña; del Arlois, m e n o s Aire, y S a n Omer, de 14 villas de la frontera del N o r t e , Grovelinas, (Flándes) Landrecies, Q u e s n o i , M a r i e m b u r g o , F e l i p e ville, Avesnos (Ilenao) Montmedí,Thionville,en el L u x e m b u r g o . 2° Restablecimiento de Conde en s u s h o n o r e s y dignidades, y de Carlos III de L o r e n a cn s u d u c a d o . 3 Casamiento de L u i s XIV con la infanta María T e r e s a que debia recibir en dote, 500 mil e s c u d o s de oro, y r e nunciar sus d e r e c h o s de sucesión á la c o r o n a de E s paña. P i r i n e o s ( A l t o s ) , deportonionto de F r a n c i a , al S. O., formado del Bigorra, de los Cuatro Valles, y de parte del Nobuzan (Gascuñai, entre los del Gers al N., de los Bajos P i r i n e o s al O., del Alto Carona al E., y la España al S. Su superficie es de 452,944 h e c l á r e o s ; su población 225,156 habit. Cubierto por las ramificaciones de los P i r i n e o s c e n t r a l e s , está regado por el Adour, el G e r s , el Baise y el S a v e . Hay fuentes minerales, en B a ñ e r a s de Bigorra, B a r e g e s , Caulerets, San Salvador, etc. El clima es t e m p l a d o ; pocos cereales. P r o d u c e c á ñ a m o , vino, hay b u e n o s p a s l o s ; hermosa raza de caballos y l o r o s . Manteca de v a c a s afamada, muchos b o s q u e s . Obras de p u n t o de e s t a m b r e de Bareges, hierro, m a n g a n e s i o , zinc, m á r m o l , pizarra. Este departamento d e p e n d e de la diócesis de T a r b e s y de la 13» división militar (Bayona), de la Cámara ó Tribunal de apelación de P a u , y de la Academia de a

a

u

U

1

o

PIR

Tolosa. F o r m a tres ditritos : Tarbes, que es la capital, Argeles y B a ñ e r a s de B i g o r r a . P i r i n e o s ( B a j o s ) . D e p a r l a m e n t o de F r a n c i a , al S . O. formado por ol Bearne, la Baja N a v a r r a y una parle de la Gascuña, entre los de L a s L a n d a s y de G e r s al N. los Altos P i r i n e o s al E., la España al 8 . y el golfo de Gascuña al O. Superficie, 762,266 h e c t á r . ; p o b l a ción 426,200 habit. Cubierto por las ramificaciones do los P i r e n e o s occidentales, está regado por el A d u r , el Nive, el Nivello, los Gaves de P a u , de Oloron y de Mauleon y el Bidasoa. Aguas minerales : A g u a s - B u e nas, Aguas-Calientes, etc. El clima es s u a v e y t e m plado. Se coge maíz, p a t a t a s , algún trigo, v i n o s llam a d o s del J u r a n z o n . Cria de cabal.os , m u c h o s b o s q u e s y p a s t o s , tejidos de lana y algodón, calzado llamado a l p a r g a t a s , ele. Hierro, plomo, sal g e m a , m á r mol, pizarra, etc. Hay g r a n d e emigración anuai p a r a la América del S u r . Este d e p a r t a m e n t o depende de la diócesis de Bayona y de la 13 división militar, de la Academia de B u r d e o s y de la Audiencia ó Cámara de apelación de P a u . F o r m a cinco distritos :Pau, la capital, Oloron, O r l e s , Bayona y Mauleon. Los p u e r t o s de m a r son : Bayona. San Juan de Lnzy Socoa. P i r i n e o s O r i e n t a l e s , d e p a r t a m e n t o de F r a n c i a al S. formado por el Rosellon, la Cerdaña y una parte del L a n g u e d o c , entre los del Aude al N., el del Ariege al O., ei Mediterráneo al E. y la España al S. Tiene 412,200 hectár. de superficie y 189,850. habit. Cubierta por los P i r i n e o s orientales y s u s ramificaciones (Alb e r a s , Conigú y Corbieres), está regado por el T e c h , el Tef, el Gly, etc. Hay m u c h o s e s t a n q u e s en el litoral. La a g r i c u l t u r a adelantada. C á ñ a m o , lino, m o r e r a s , vinos e s t i m a d o s , olivares, cria de caballos y de g a n a d o lanar, de a b e j a s y de g u s a n o s de seda. Explotación de minas de h i e r r o . Esle d e p a r t a m e n t o depende de la diócesis de P e r p i ñ a n , de la 11 división militar (Perpiñan), del T r i b u n a l de apelación y de lo Academia de Monlpellier, F o r m a tres distritos : Perpiñan, la capital; P r a d e s , y Ceret. L o s p u e r t o s de m a r s o n : P o r t V e n d r e s , Coliurc, etc. P í r i n g e r (BENITO), g r a b a d o r alemán, n a c . en Viena, (1780-1820). Traído á P a r i s p o r Alejandro de L a b o r d e , ejecutó una colección de láminas m u y e s t i m a d a s , y dio s u colanoracion á m u c h a s g r a n d e s o b r a s i l u s t r a d a s . En 1827, se ha publicado el catálogo do s u s e s t a m pas. P i r k h e i n i e r (WILIBALDO), humanista a l e m á n , n a c . en Eichstaedt (1470-1580), de u n a familia patricia da Nur e m b e r g ; fué valiente soldado, hábil diplomático y amable erudito, y c o n t r i b u y ó m u c h o , con E r a s m o y R e u c h l i n , al movimiento del Renacimiento en A l e m a nia. E n t r e s u s n u m e r o s o s e s c r i t o s , se c i ' a n : Apología seu Jaus podagrie, 1522; De vera Christi carne; Príscorum numtnoruir, lestíwalio, etc. S u s o b r a s han sido r e u n i d a s por Goldast, 1610, en fol. P i r i n a s c n s , ciud. de Raviera (Palatinado del Rin), á la parte O. de los V o s g o s , á 59 kil. S. O. de E s p i r a . F á b r i c a s de c u e r o s ; G,0JU h a b i t a n t e s . Victoria ganada por los P r u s i a n o s contra los F r a n c e s e s el 14 de s e t i e m b r e de 1793. P i r n a , ciud. de la Sajonia ?eol en la provincia de D r e s d e , á 16 kil. S. E . de la capital, á orillas del Elba. En 1756, F e d e r i c o II de P r u s i a , bloqueó en ella é hizo p r i s i o n e r o al ejército S a j ó n . Hay un hospital para d e m e n t e s ; fábricas de loza, comercio de m a d e r a s , y 7,500 hab, P i r o m i , dios del antiguo Egipto, que r e p r e s e n t a el p o d e r creador en el estado virtual, i n d e p e n d i e n t e m e n t e de loda manifestación. P i r ó n (ALEJO), poeta d r a m á t i c o , hijo del boticario Amalo, que c o m p u s o Villancicos de Navidad ; nació en Dijon en 1689. Destinado á seguir la c a r r e r a de leyes, se resignó á vivir siendo escribiente, de r e s u l t a s de u n r e v é s de fortuna. Al m i s m o tiempo se ejercitó en la poesía ligera, en u n a guerra de e p i g r a m a s contra los h a b i t a n t e s de Bcaune, en 1715. E n 1719 fué á P a r i s , en donde ofreció los s e r v i c i o s de su buena letra al c a ballero de Belle-Isle, quien le r e c o m p e n s ó mal. En 1722 empezó su r e p u t a c i ó n como escritor, por una ópera cómica : el Arlequín Deucalíon, monólogo en tres o c i o s , lleno de g r a c e j o y r a s g o s p i c a n t e s . P o r consejo de Mllo. Q u i n a u l l , y no como se dice, de Crebillon, c o m p u s o para el T e a t r o F r a n c é s los Hijos ingratos, ó la Escuela de los Padres, en 1728, comedia mediana, pero que tuvo b u e n éxito. En s e g u i d a c o m p u s o algun a s tragedias : Calístenes, 1730 ; Gustavo VVa.sa, 1738, y Hernán Cortés, 1744; u n a pastorela, las Corridas a

A


prs

632 —

de Tempe, en 1734, e t c . ; y, en fin, s u obra principal, la Melromanía, comedia en 5 actos y en v e r s o , 1738, destinada á vivir, según Grimm, t a n largo tiempo como haya teatro y b u e n gusto en F r a n c i a . La Academia francesa le llamó, en 1753, á s e n t a r s e entre s u s miemb r o s ; la elección no fué aprobada por L u i s XV, á c a u s a de u n a oda licenciosa q u e Pirón habia escrito á lo edad de 20 a ñ o s . Sin embargo, el rey le concedió u n a p e n s i ó n de mil l i b r a s . Pirón murió en 1773. S u s o b r a s c o m p l e t a s se publicaron en 1776,en 7 tom. en 8°, y S) tom. en 18°. También se ha publicado en un tom. en 18°, p o r M. T r o u b a t , lo m a s selecto de s u s obras, con una noticia por M. S a i n t e - B e u v e . P i r o n c t (NICOLÁS), excelente pintor en v i d r i o ; nació en Lieja, y vivió en el siglo x v i . P i r o t , en turco Scbarkoi, ciud. de la T u r q u í a de E u r o p a , en Bulgaria, á 60 kil. S. E. de Nisa á orillas de! Nisava. Tiene 6,000 h a b . y se fabrican tapices. P i r r a , m u j e r de Deucalion. V . este n o m b r e . P í r r i c a , danza militar ó armada de l o s a n t i g u o s Griegos, especialmente de los E s p a r t a n o s , q u e s i m u laba un v e r d a d e r o combate. F u é i n v e n t a d a p o r N e p tolemo ó P i r r o . P i r r o ó IV'eptolemo. hijo de Aquíles y de Deidamia, nació en Siró ; d e s p u é s de la muerte de su p a d r e , fué al sitio de T r o y a , en donde le dieron el n o m b r e de N e p t o l e m o , esto e s , joven guerrero. Fué á buscar á F i l o c t e t e s á L e m n o s , y con m o t i v o de s u victoria s o b r e Euripilo, hijo de Telefo, dícese que inventó la danza pírrica. T a m b i é n mató á P o l i t e s y á P r í a m o , y d e s p u é s de la ruina de T r o y a , sacrificó á Astianax y á Polixeno (V. estos n o m b r e s ) . E n seguida fundó u n reino en E p i r o , adonde llovó cautivos á Andrómaca y á H e l e n o . Se habia casado con H e r m i o n e , cuyo a m a n t e Orestes le hizo a s e s i n a r p o r el pueblo de Délfos. P i r r o , r e y de los Molosos (Epiro), se hallaba en la c u n a c u a n d o su p a d r e E á e i d e s fué arrojado de allí p o r N e p t o l e m o su p r i m o , 216 á n l . de J . C. F u é recogido, criado y r e s t a u r a d o p o r Glaucias, rey de Iliria, y luego desposeído, P i r r o se agregó á Demetrio Poliorcetes, y d e s p u é s de la batalla" de Iso, á Tolomeo I Soler, con cuyo auxilio r e c o b r ó su reino de Epiro, en 195. H á b i l p a r a e n g a n c h a r á l o s soldados m e r c e n a r i o s que c o m p o n i a n e n t o n c e s los ejércitos g r i e g o s , p u d o r e p a r t i r la Macedonia con Demetrio P o l i o r c e t e s , g r a c i a s á las discordias de los hijos de C a s o n d r a ; a r rojó á aquel en 287, pero á su vez fué despojado él m i s m o p o r L i s í m a c o . Con el fin de e n t r e t e n e r á s u s soldados, se fué á T a r e n t o á socorrerla contra los R o m a n o s , á los que batió en Heráclea, 280, y en A s culo, en 279 ; y socorrió también los c i u d a d e s de la Sicilia contra los Cartagineses, á quienes venció igualm e n t e . Vuelto á Italia, pudo e s c a p a r s e de los Roman o s , d e s p u é s de su derrota de Benevento, en 275, y se volvió á E p i r o . E n t o n c e s dirigió á s u s mercenarios contra Anlígono Gonatas, que perdió la Macedonia, contra E s p a r t a , que lo rechazó, y en fin, contra A r g o s , en dondo fué mortalmente herido por u n a teja que le a r r o j ó u n a mujer, en 292. Maestro e n el a r t e d e l a g u e r r a , P i r r o dio lecciones á los Romanos m i s m o s . P i r r o n , filósofo g r i e g o . 384-288 ánt. do J . C , nació en Elis (Peloponeso).'" Discípulo de Anaxarco de A b d e r a , recorrió el Asia con él, siguiendo á Alejandro Magno. A su vuelta fué n o m b r a d o pontífice de Elis, 322, y fundó allí la escuela de los Escépticos. No escribió nada, pero en Diógenes de L a e r t e , y en Sexto E m p í r i c o , s e hallan l o s 10 m o t i v o s d e duda, q u e s e gún él, son la base del escepticismo. La consecuencia de s u s principios e s , £7TO/_T|, abstención de todo juicio que conduce á un fin práctico, a7ra6eía, esto es, la impasibilidad y la calma inalterable del espíritu. P i s a , ciud. de la antigua Grecia, en la Elida, á orillas del Alfeo. E n los tiempos heroicos, era la c a p i t a l de un reino q u e P é l o p s quitó á E n o m a o ; en s u s i n m e d i a c i o n e s estaba el templo d e Olimpia, y el c a m p o c o n s a g r a d o á la celebración de los j u e g o s Olímpicos. E l i s disputaba á Pisa la presidencia de estos j u e g o s , la cual consiguió a r r u i n a r c o m p l e t a m e n t e á s u rival, 450 á n t . de J . C. P i s a , en latin Pisas, capital de la provincia de su n o m b r e (Italia), á orillas del A m o , á 80 kil. O. de F l o r e n c i a y á 14 kil. E. de la embocadura de aquel r i o . Población de 54,000 h a b . A r z o b i s p a d o . U n i v e r s i dad i m p o r t a n t e desde 1343; escuela normal ; c i n d a dela m o d e r n a . F á b r i c a s de í h ^ s d e algodón, vinos y aceite. E n t r e s u s m o n u m e n r ^ J p ^ ^ el Domo, ca-

prs

tedral del siglo x i , la Torre inclinada (il campanile torto), del siglo x n , y el Baptisterio, el Cementerio del siglo XIII, con s u s p i n t u r a s y e s c u l t u r a s a d m i r a b l e s . E s patria de Galileo. — De origen pelásgico. Pisa fué colonizada por los R o m a n o s en 181 á n l . de J . C . y en tiempo de Augusto se llamó Julia obsequens. Dur a n t e la Edad medía, fué desde el siglo x al x v u n a república i m p o r t a n t e . Dueña de Córcega, disputó á Genova la Cerdeña, y el dominio del Mediterráneo occidental. D u r a n t e l a s Cruzadas tuvo factorías en la Costa de África, en Constanlinopla, Laodicea, Tiro y Trípoli. S o s t u v o el partido de l o s Gibelinos contra los Güelfos, y ganó para el e m p e r a d o r Federico II la p r i m e r a batalla, de La Meloria, en 1241. D e s p u é s de la caida de la casa de S u a b i a , fué vencida en la s e g u n d a j o r n a d a de Meloria, en 1284, p o r los Genoveses, q u e c e g a r o n s u p u e r t o . Dominada u n corto tiempo por Ugolino, de 1284-1286, concluyó por caer bojo lo d o minación d e F l o r e n c i a , en 1406; pero consiguió librarse do su yugo durante 15 años, cuando la expedición do Carlos V I I I á Italia, 1494-1509. F u é la capital del dcp a r t a m e n l o del Mediterráneo, de 1807 á 1814. El c o n cilio de Pisa de 1409, d e p u s o á Gregorio XII y á B e nedicto XIII, y nombr ó á Alejandro V, sin terminar por eso el cisma de Occidente. L u i s XII trató de r e u n i r en P i s a , en 1511, u n concilio contra Julio II, q u e puso la ciudad en e n t r e d i c h o . La provincia de Pisa enlre la de L ú e a al N . de Florencia y de Siena ol E., de Groseto al S. E., de L i o r n a y el Mediterráneo al O., tiene 3,506 kil. c u a d . y 248,000 h a b . S u s c i u d a d e s m a s i m p o r t a n t e s son : Pisa, P i o m b i n o , Volterra y P o n t e dera. P i s a (LEONARDO DE). V. FIBONACCI. P i s a n (CRISTINA DE). V . CRISTINA. P i s a n d r o , poeta griego, autor do u n a Heracleida, y de un poema sobre la g u e r r a de Troya, anterior á los p o e m a s h o m é r i c o s . P i s a n d r o , general enviado de Sainos p o r Alcibiades p a r a sustituir la democracia ateniense con la aristocracia de los Cuatro Cientos, 411 años ánt. de J . C. P i s a n i (NICOLÁS), a l m i r a n t e v e n e c i a n o durante la 3 g u e r r a de su patria contra Genova, 1350-1355. D e s p u é s de u n a batalla indecisa, dada en el Bosforo, á P a g a n i n o Doria, en 1352, venció á Grimaldi en el Cabo Loyera (Cerdeña), en 1353, pero fué apresado por J u a n Doria en P o r t o - L o n g o cerca de Modon, en 1354. P i s a n i (VÍCTOR), hijo ó s o b r i n o del ¡interior, alm i r a n t e v e n e c i a n o , d u r a n t e la 4 g u e r r a contra G e nova, en 1377-1380. Venció á los Genoveses on el Adriático, á los D á l m a t a s sublevados, y á L u i s , rey de H u n g r í a ; n o o p u s o á L u c i a n o Dorio sino fuerzas m u y disminuidas p o r estos m i s m o s triunfos, y fué batido en Pola en 1379. A s u r e g r e s o fué encerrado en una prisión, de la que salió gracias á los p r o g r e s o s quo hacian los Genoveses, y á las r e c l a m a c i o n e s del pueblo : h a b i e n d o encerrado al enemigo en Chiozza, le hizo p r i s i o n e r o d e s p u é s de un bloqueo de 6 meses en 1380, y él murió poco d e s p u é s . P i s a n i (Luis), 115° d u x de Venecia, n a c . en 1663, fué d u x en 1735, m u r i ó en 1741. Abrió en franquicia los p u e r t o s de Venecia, y se esforzó p o r m a n t e n e r la paz. P i s a n o (GIUNTA), pintor italiano, nacido en Pisa, m u e r t o en 1236. Ha dejado algunos obras notables y s o b r e todo, frescos en Asis. P r e p a r ó á Cimobue. P i s a n o (NICOLÁS) arquitecto y escultor italiano del siglo x m ; nació en Pisa, trabajó en Ñapóles para F e d e r i c o I I . Son s u y o s los planos de San Antonio de Pádua y de la Trinidad, de F l o r e n c i a ; del campanario de San Nicolás de Pisa, con s u famosa escalera de caracol. Como escultor, hizo en Bolonia la Urna ó T u m b a de Santo Domingo. — S u hijo, JUAN, nació en Pisa en 1240 y murió en 1320. Dio el plano del Campo S a n t o ó c eme nte r io de P i s a , del Castillo N u e v o de Ñ a p ó l e s . Inferior á su p a d r e como escultor, hizo en P e r u s a el Mausoleo de Benedicto XI. P i s a n o (VÍCTOR), llamado P i s a n e l l o , p i n t o r y g r a b a d o r ; nació en el V e r o n é s , y vivió en 1450. Sobresalía en pintar los animales. Mas célebre como g r a b a d o r , hizo m u c h o s medallones do un estilo simp l e , que r e p r e s e n t a n la mayor p a r t e , de los personajes ¡lustres del siglo xv. P í s a t e l o ó F i u i n c s í n o , rio de Italia (Forli), que va á d e s a g u a r al N . E. cu el Adriático. E s el antiguo Buhicon, quo solo llene 20 kil, de c u r s o . a

a


PIS

633

P i s á u r o , hoy dia Pésaro, ciudad do la a n t . Umbría en el país de los S e n o n e s , á orillas del Adriático y á la embocadura del P i s á u r o . Colonizada p o r R o m a 184 años á n t . de J . C. P i s á u r o , hoy dia Foqlia, rio de Italia, en la U m bría, tributario del Adriático, desaguaba en P i s á u r o , y corria al N. E . P i s c a t a q u a . riachuelo de los E s t a d o s Unidos, al N . E . ; es tributario del Atlántico, en P o r t s m o u t h (Nuevo-Hampshire), y corre 500 kil. al S . E. P i s c i s , constelación q u e forma p a r t e del Zodíaco, y c o r r e s p o n d e al m e s de febrero. P i s c o , p u e r l o del P e r ú , en la costa del Pacífico, al S. E. y á 200 kil. de Lima, en su departamento ; tiene 2,000 h a b i l a n l e s . El p u e r l o es s e g u r o , la p e s c a m u y activa; cerca de allí están las islas Chinchas, en donde se explotan los b a n c o s de guano. P i s e k , capital del gobierno de la Bohemia, cerca del confluente del Vollawa v del Moldan, á 100 kil. S. O. de Praga ; 5,000 h a b . — V . PRACHIN.

P i s i d c s (JORGE). V. JORGE EL PJSIDIO.

P i s i d i a , comarca de la antigua Asia Menor, al S. enlre la Isauria al E . , la Panfilia al S . ; la Licia al O., y la Frigia Mayor al N . Al abrigo de las montañas del T a u r o , los Pisidios c o n s e r v a r o n su independencia, á p e s a r de estar c o m p r e n d i d o s en los imperios de los P e r s a s , de Alejandro, ó en los reinos de Siria ó de P é r g a m o . Alejandro tuvo q u e lomar á viva fuerza la ciudad de S a g a l a s o . Dominada p o r los Romanos, á la caida de Aristónico, 129 á n t . de J. C , la Pisidia formó en el siglo iv de j . C. u n a provincia del imperio de Oriento, cuya capital era Antioquía de Pisidia. Hoy está comprendida en el oválelo otomano de Anatolia. P i s í s t r a t o . tirano de Atenas, nació en 612 ánt. de J. C , era pariente de Solón. Jefe del partido de los Hiperacrianos ó montañeses, aduló á la multitud, á fin de obtener el poder s u p r e m o . Un dia se hizo conducir á la plaza pública cubierto de h e r i d a s hechas v o l u n t a r i a m e n t e , acusó á s u s enemigos políticos, y se hizo votar p o r el pueblo una guardia para su seguridad p e r s o n a l . Con esta fuerza se apoderó de la ciudadela é instaló allí claramente la tiranía, en 500. Arrojado de ella por Megacles y L i c u r g o , en 554, volvió con el auxilio del primero, con cuya hija se casó on 548. Expulsado de nuevo en 547, se retiró á Eubea, para volver á e n t r a r á la cabeza de u n ejércilo en 537. D u r a n l e su tercer reinado, dio la p r o s p e ridad ó Atenas ; edificó u n templo á J ú p i t e r Olímpico, y recogió las obras de H o m e r o . Mantuvo las leyes de Solón,"y murió en 527. S u dos hijos Hiparco é I l i p pias lo s u c e d i e r o n . P i s o u (Lucio CALPURNIO FRUGI), fué el adversario de los Gracos. T r i b u n o en 149 á n t . de J . C , hizo establecer un tribunal p e r m a n e n t e contra los concus i o n a r i o s . Cónsul en 133, batió, á los esclavos s u b l e v a d o s , delante de Mesina. E s c r i b i ó a l g u n o s Añajes romanos. P i s ó n (Lucio CALPURNIO), cónsul en 58 ánt. de J. C , con el auxilio de César, su y e r n o , contribuyó al destierro de Cicerón. P r o c ó n s u l en Macedonia, 57, se señaló p o r s u s r a p i ñ a s , quo Cicerón censuró en s u discurso i n Pisoncm, 55. P i s ó n (Lucio CALPURNIO), hijo del p r e c e d e n t e , nació cl 43 á n t . de J . C , y murió el 3 2 d e s p . de J . C . ; fué prefecto de R o m a . Horacio dedicó á su hijo su Arte poética. P i s ó n (ÉNEO CALPURNIO), g o b e r n a d o r de Siria 18 años desp. de J . C , estuvo encargado por Tiberio de e s pionar á Germánico. Acusado, á su r e g r e s o á Roma, de haberle e n v e n e n a d o , se le encontró u n dia a t r a vesado por su propia espada. P i s ó n (CNEYO CALPURNIO), jefe de la conspiración formada en 65 contra N e r ó n , no se atrevió á s u b l e v a r el pueblo cuando la conspiración se d e s c u b r i ó , y so hizo abrir las v e n a s . P i s ó n (Lucio CALPURNIO LIGINIANO), hijo de u n Craso que fué cónsul en 2 9 ; entró p o r adopción en la familia de los P i s o n e s . Elegido p o r Galba para sucedcrlo en el imperio, fué aseninado algunos dias después, por los p r e l o r i a n o s sublevados por Othon, 69 desp. de J. C. P i s ó n , uno de los Treinta T i r a n o s del Imperio r o m a n o ; lomó la p ú r p u r a en Tesalia, 261, y fué m u e r t o por Valcnle, procónsul de Acaya. P i s ó n (GUILLERMO), naturalista h o l a n d é s del s i glo x v n ; acompañó al Brasil ai conde Mauricio de Nasau en 1637; d e s p u é s pasó á s e r v i r al g r a n d e elec-

-

PIT

lor Federico Guillermo, 1679. Publicó una obra titulada : De Medicina brasiliensi. Plumier ha dado s u n o m b r e á cierto género de plantas de la familia de l a s niclagíneas. P i s o r a c a , n o m b r e latino del rio Pisuerga. P i s s e l e u (ANA d e ) . V. ETAUPES (Duquesa de). P i s t e s ó P i t r e s , municipio del d e p a r t a m e n t o del E u r e , á orillas del Sena, cerca de P u e n t e del Arco, e n el distrito de Luviéres y á 20 kil. N . de esta ciudad.— Célebre edicto de Carlos el Calvo, por el que p r o h i b i ó , a u n q u e inútilmente, á los señores, el q u e c o n s t r u y e s e n fortalezas. P i s t o y a ó P i s t o j a , en la antigüedad Pistoria, ciud. de Italia á 30 kil. N . O. de Florencia, á orillas del Ombrone de P i s t o y a . Tiene 12,000 h a b . — O b i s pado, catedral de Santiago, m u c h a s iglesias, palacio de la Sopienza, fábricas de s o m b r e r o s " d e paja, q u i n callería, a r m a s . S e g ú n E n r i q u e E s t i e n n e , la p a l a b r a pistola deriba de pistoya, p o r asimilación á los p u ñales ó pistoleros que allí se fabricaban. Célebre derrota de Catilina en 63 á n t . de J . C. ; patria de Clem e n t e XIII. P i s t o y a (LEONARDO d e ) , p i n l o r italiano, nació en P i s l o y a , fué empleado por Rafael, en el Vaticano, s u cedió á F r . P e n n i para dirigir su escuela en Ñ a p ó l e s . Se alaba mucho su colorido. P i s t o y a , moneda de oro de Italia, cuyo valor e n Ilalia era 19 fr. 75 cent. (Lombardía): 21 Ir. 10 cent. (Toscana); 28 fr. 30 cent, y 20 fr. (Piamonte); 17 fr. 20 cent. (Roma) ; 20 fr. 25 cent. (Venecia). En tiempo de L u i s XIV, s e admitió en F r a n c i a u n doblón de E s p a ñ a , al q u e los F r a n c e s e s dieron el n o m b r e de Pistóle, y cuyo valor se fijo en 10 libras. D e s p u é s , esla palabra no h a significado m a s que una moneda de cuenta ó imaginaria do valor de 10 libras. P i s t o r i o (JUAN), h i s t o r i a d o r , nació, en 1544, en Nidda, en la H e s s e ; fué médico del M a r g r a v e de B a d e n - D u r l a e h . D e s p u é s de haber contribuido á propagar el protestanlisiino en Alemania, se hizo católico, y s e o r d e n ó . Murió en 1607. S o n obras s u y a s : Rerum Polonicarum scriptores, en fol ; Rerum Oermanicarum scriptores, 3 tom. en fol.; Arlis cabalísticas scriptores. P i s u c r g a , Pisoraca. rio de España que nace en la sierra do Sejos y corre al S. O. pasando por T o r quemada, Valladolid y S i m a n c a s , yendo á d e s a g u a r al Duero. S u curso es de 240 kil. A su derecha recibo el Arlanza, y á su izquierda el Gorrión. S u m i n i s t r a s u s aguas esle rio al canal de Castilla. P i t a (MARÍA), heroína e s p a ñ o l a en tiempo de F e lipe II, nació en Galicia. E n el sitio p u e s t o por los I n g l e s e s á la Coruña, en 1589, estando ya los e n e migos alojados en la brecha, y la guarnición d i s puesta á capitular, a r r a n c ó María de las m a n o s de un soldado la espada y la rodela diciendo : « El que tenga h o n r a que me siga. » Respirando valor se arrojó con los d e m á s á la brecha, logrando con s u singular esfuerzo y el ánimo que inspiró á las tropas el q u e el enemigo levantara el sitio con g r a n d e s p é r didas. Felipe II premió esla heroicidad dando á Pita el grado y sueldo de alférez; y Felipe III perpetuó en s u s descendientes esla gracia. P i t a c o , uno de los Siete Sabios de la Grecia, nació en Mitílene en 652 ánt. de J . C. ; se unió con los h e r m a n o s del poeta Alceo para derrocar al tirano Melancro, en 612. E n una de las g u e r r a s mató al g e neral de los A t e n i e n s e s F r i n o n , en 006. Revestido con la dictadura, bajo el n o m b r e de Asimílelo, en 589, abdicó al cabo de 10 años y murió en 509. So lo a t r i buyen varias sentencias, ele. P i t á g o r a s , filosofo griego, nació en S a m o s en 569 ánt. de J. C. En 551, abandonó su patria á p e s a r de la prohibición del tirano Policrates, para completar s u educación en el extranjero. Recorrió s u c e s i v a m e n t e L e s b o s , Miloto, la Fenicia y el Egiplo, en donde e s tuvo 22 años, 547-525, iniciándose entre los s a c e r d o tes en el conocimiento de la religión y de los ciencias del p a í s . T r a s p o r t a d o á Babilonia con otros m u c h o s egipcios de la raza sacerdotal, cuando la invasión de Cainbises, encontró allí a l g u n o s s a c e r d o t e s caldeos, p r o b a b l e m e n t e a l g u n o s magos ó sabios indianos «pie, s e g ú n una tradición, habia ido á visitar él mismo. Vuelto á su patria al cabo de 12 años do residencia en Babilonia, 512, r e c o r r i ó la Creta, el Peloponeso, y D é l f o s ; pero no pudiendo fundar una escuela en S a m o s , se fué á laXiiiGaiyMayor, en donde los habitantes de Crotona R P H i j k n el derecho de ciudadanía y le


PIT

— 68 i

ofrecieron el empleo de censor de las costumbres. Allí se hizo el jefe de u n partido aristocrático, y contribuyó mucho á la guerra que se terminó en 509, por la destrucción completa de Síbaris. Gomo parto dol botín, le dieron u n a porción de territorio, en donde estableció una especie do colegio ó Instituto, en el que no se admitía á nadio que no hubiese sufrido á n l c s un examen m i n u c i o s o . L o s d o s p r i m e r o s años se dedicaban á una especie de c u r s o de e d u c a c i ó n ; se prescribía á l o s a l u m n o s un silencio religioso, sobre todo á l o s q u e debían ejercitar su memoria, aprendiendo sentencias morales y religiosas. So unía á esto los elementos de música y de matemáticas. Desp u é s de este noviciado, los j ó v e n e s alumnos eran admitidos á e s c u c h a r las lecciones del maestro, cuya voz no habian oido hasta entonces sino á través de una separación ó tabique de t a b l a s ; podían consultarle y redactaban s u s lecciones. P i l á g o r a s les hablaba de la causa primordial, u El Uno, y el Todo, » y del origen de las cosas. S e g ú n él, la vida h u m a n a era u n a expiación, el castigo de u n a vida anterior. Este dogmatismo religioso s e apoyaba en las ciencias, en virtud del axioma pitagórico : « los elementos de los n ú m e r o s son l o s elementos de todas las c o s a s . » Una de las aplicaciones q u e hacia do este axioma, era la de los intervalos de los tonos en la música. D e s p u é s de haber señalado con n ú m e r o s los siete t o n o s de la octava, le parecía todavía que había enlre estos y los siete a s i r o s que los antiguos llamaban planetas, una v e r d a d e r a coincidencia. Si este diapasón universal no ha dejado de p a r e c e r ridículo, no s e ha oslado m e n o s sorprendido al ver que P i l á g o r a s habia e n t r e visto el sistema astronómico á que Copérnico ha dado su nombre, y tal v e z descubierto ol movimiento do rotación de la t i e r r a . El descubrimiento del cuadrado de la hipotenusa, no se le podrá en todo caso n e g a r á P i l á g o r a s . D e s p u é s de esta enseñanza, que duraba t r e s a ñ o s , los discípulos se diseminaban por todas las p a r l e s del m u n d o a n t i g u o , pero quedaban unidos p o r los lazos de u n a especie de h e r m a n d a d ó cofradía. La fama de la escuela de P i l á g o r a s s e habia extendido m u y á lo lejos, cuando sobrevino en Crotona una lucha entre la democracia y la aristocracia. L o s Pitagóricos, p o r s u nacimiento, p o r s u s r i q u e z a s , y por su instrucción pertenecían á esle último partido, y manifestaban p o r lodos aquellos que no estaban unidos á su instituto, cierto desden que les alraía el odio de la facción democrática. E n esta guerra civil, se arruinó la escuela de Pilágoras, el edificio fué incendiado y la mayor parle de los discípulos p e r e c i e r o n . Pilág o r a s , á la edad de m a s de 80 años, se vid obligado á h u i r , sin p o d e r llevar nada consigo, y murió m i s e r a blemente en Tárenlo, en 470. P i t a g ó r i c o s , los discípulos do P i l á g o r a s q u e , d e s p u é s de la r u i n a del Instituto de Crotona, se e x t e n dieron p o r la Sicilia y por la Grecia, en donde s u s doctrinas se trasmitieron hasta el tiempo de Aristóteles. P i t a l , ciudad do la Confederación Granadina, á 100 kil. S. O. de Neiva. P i t a ñ a , una de las l á ciudades de la antigua Eólidc (Lidia), al S . , cerca de la embocadura del E v e n o , en el m a r Egeo. Patria de A r q u e s i l a o ; h o y dia l'ehanderli. P J t a n g u i , villa del Brasil, en la provincia de Minas Geraos, á orillas del S a r a . Hay m i n a s de oro en las i n m e d i a c i o n e s , y r o n m u y estimado. P i t a n (NICOLÁS), grabador (1634-1670); nacido en A m b é r e s , se estableció en F r a n c i a en 1656. F u é u n o de los m a e s t r o s de Gerardo Edelnick. Una de s u s principales o b r a s e s u n a Santa Familia, copiada de Rafael. P i t c a i r n (Isla), isla de la Oceanía, on la Polinesia, á los 25" 3' lat. S. y á los 132» 28' long. O., al S. E. de las islas Gambicr. T e r r e n o volcánico, pero fértil. E n 1790 fué colonizada p o r los m a r i n o s s u b l e v a d o s del navio inglés Bounty, q u e s e casaron c o n a l g u n a s m u j e r e s Taitianas. P i t e a , rio y ciudad do Suecia. El rio nace en los m o n t e s Kioelen, corre al S. E. en las fronteras do las d o s Botnias, un espacio de 350 k i l . — La ciudad, s i t u a d a á su e m b o c a d u r a en el golfo de Botnia, está á 950 k i l . N . E. do Estocolmo. "Es la capital de la Botnia s e t e n t r i o n a l ; y tiene 1,500 h a b , Comercio de m a d e r a s y brea. P i t e a s , viajero griego, nació en Marsella, y vivió

por los años de 350 antes de J. C. Los a n t i g u o s citan

-

PIT

á m e n u d o dos escritos s u y o s q u e no h a n llogadu hasla n o s o t r o s : Descripción del Océano , y Periplo ó Viaje alrededor do la tierra. El habia doblado el Cabo Son Vicente (Promontorio sagrado), reconocido las islas O u s s e a n t (Uxisancia), y arribado al país de K e n t (Ganlium). Habia p e n e t r a d o on el Báltico, y al salir de este mar, habia ido hasta Tule (V. esta nombre). E s t r a b o n cila m u c h a s v e c e s á Piteas, pero i n j u s t a m e n t e no le concedo m u c h a autoridad. L o s fragmentos de Piteas h a n sido publicados p o r S o h m e ckel, Morsoburgo. 818, en 4°. P i t e c w s a , h o y dio Ischia, isla del golfo de Ñ a p ó l e s ; también se llamó Enaria (V. csta'palobro). Júpiter precipitó en ella á Titeo, y se dice que cambió los h a bitantes en m o n o s , mOrpcoi. P i t e o , rey de Trezena, hijo do Pélops y do H i p o damio, y padre de Ethra que se casó con Egeo. A su lado fueron criados T e s e o , y luego su hijo Hipólito. S e voia su tumba en Trezena. P i t l i i v i c r s , llamado también P i v i e r s , y en otro tiempo P l u v i e r e s , cabeza do distrito del Loiret, á orillas del rio CEuf , anuente del Esonne , á los 48» 10' 2 8 " Int. N . y 0° 4' 5 1 " long. O., á 42 k i l ó m . N. E . de. Orleans (Francia). T i e n e 4,585 h a b i t a n t e s . Se hacen p a s t e l e s de alondras y do a l m e n d r o s . S e coge azafrán del Catines, miel, cera y lana. Es el pueblo natal del geómetra Poisson. P a t l i o , diosa de la persuacion entre los antiguos g r i e g o s ; se la a d o r a b a p a r t i c u l a r m e n t e en Megara y en Egialea. Se decia q u e era hija de V e n u s . P i i t h o n , u n o d é l o s generales de Alejandro quo desp u é s de su m u e r t e se hizo sátrapa do la Media, 323 á n l . de J . C. Venció á los colonos griegos s u b l e v a d o s en la Alta Asia, y d e s p u é s del asesinólo de P e r d i c e s , rocibió el título de regente que r e n u n c i ó en seguida. Antígono, vencedor de Eumenos, mató á Pillion, y se apoderó de la Media en 315. P i t l i o u (PEDRO), j u r i s c o n s u l t o y erudito, nació e n T r o y e s (Francia), en 1539 y fué educado p o r Cujas. Abogado on 1560, se dedicó á d a r c o n s u l t a s . Obligado á e x p a t r i a r s e al principio de la 2 g u e r r a de religión, se retiró á Sedan, en donde r e d a d o la Consuetud de aquel pequeño Estado, y d e s p u é s se fué á Basilea. R e g r e s ó on 1570, y como p r o t e s t a n t e , estuvo á punió de p e r d e r l a vida cuando la San Bartolomé, en 1572. Convertido al catolicismo en 1573, fué nombrado baile d e T o n n e r r e , y luego p r o c u r a d o r general de Guieno, por tres a ñ o s . Su adhesión á la monarquía le hizo t o mar fiarte en la redacción do la Stítira Menipoa, que cubrió á la Liga de ridículo. Después de la vuelta de E n r i q u e IV á P a r i s , desempeñó d u r a n t e algún tiempo las funciones do p r o c u r a d o r general en el P a r l a m e n t o do P a r i s . Murió en 1596. S o n obras s u y o s : Libertades de la Iglesia galicana, 1591, cuyo libro sirvió de baso á la Declaración de 1682 y ha sido publicado do n u e v o por Dupin mayor, en 1824 ; Observaliones ad codicem et ad Novellas Jusliniani, en fol. También publicó alg u n a s ediciones de autores antiguos, con ñ o l a s . P i t h o u (FRANCISCO), h e r m a n o del precédanlo, nació en T r o y e s (1543-1621), fué también discípulo de Cujas, y obligado á expatriarse como p r o t e s t a n t e . A su vuelta, so convirlió al catolicismo en 1578, y fué a b o gado en el P a r l a m e n t o do P a r i s . En el reinado do E n rique IV, desempeñó d i v e r s o s empleos diplomáticos y j u d i c i a l e s . E s c r i b i ó : Glossarium obscurorum verhorum qiun in Jege sálica habentur, en fol. Anotó las F ó r m u l a s de Marculfo, y ayudó á su h e r m a n o en la publicación del Corpus juris canomei. P i t i a ó l a P i t o n i s a , sacerdotisa de Apolo en Belfos. P r o n u n c i a b a l o s o r á c u i o s sentada sobre un trípode colocado encima de una a b e r t u r a del suelo, de lo que salían u n o s v a p o r e s q u e la ponion en un estado de delirio (V. DÉLFOS). L a s palabras i n c o h e r e n t e s que pronunciaba, recogidas p o r los s a c e r d o t e s eran p u e s tas en verso p o r ellos, y d e s p u é s , trasmitidas á los que venían á c o n s u l t a r ol dios. Lo Pilia elegida en Délfos é n t r e l a clase del pueblo, debia tener, por lo monos cincuenta a ñ o s . E n s u principio, sin e m b a r g o , era una j o v e n . P i f i a d a , intervalo de cuatro años que mediaba entre la celebración de los j u e g o s Píticos. La p r i m e r a Pitiada dalaba de 586 ánt. de J. C. P i t i a s , amigo de Damon. V. esta palabra. P i t i c ó l ü c r m o s i l l o , villa de Méjico, en la Sonora, á 180 k i l . do Arispo, á orillas del Sonoro. Tiene 12,000 habit. Esta villa es m u y comerciante y hace grandes progresos. a


PIT

635

P í t i e o s (Juegos). S e celebraban en Délfos en la llanada de Cirra, cada cuatro años, en h o n o r d e Apolo, v e n c e d o r de la serpiente P i t ó n . F u e r o n instituidos en 586 á n l . de J . C. A d e m á s de los ejercicios ordinarios de los Juegos, habia también concurso de poesía y de música. P i l i g l i a n o (NICOLÁS O r s i n í conde d e ) , general veneciano (-1442-1510), fué bütido p o r L u i s X I I con s u compañero Alviano, en Agnadel, en 1500. P i l i o í s t e , Pylius. antigua ciud. marítima del Ponto E u x i n o , al N . E., en la extremidad O. del C á u c a s o , (Lazicaj. Depósito i m p o r t a n t e de Comercio. P i t i s c u s (BARTOLOMÉ), matemático alemán, nacido cerca de G r u m b e r (1561-1613), fué oreceptor, y d e s p u é s p r e d i c a d o r do Federico I V , elector palatino. Compuso Trigonometría etproblemata vana, en 4 " ; Thesaurus malliemalicus, en fol.: Canon triangulorum, en 4". P i t i s c u s (SAMUEL), filólogo (1633-1727), sobrino del precedente, dirigió en Utrecht el f.imnasio de S a n J e r ó n i m o ; c o m p u s o : Lexicón latii o-Belgicum, en 4", del cual el abate Barral ha publicado un compendio en francés, 1766, en 8 . T a m b i é n anoló m u c h o s a u t o res a n t i g u o s . P i t i u s a s (Islas), n o m b r e dado p o r los a n t i g u o s , á las dos m a s occidentales de las Baleares, Ebuso y Ofiusa, á causa de los pinos que en ellas habia. P i t o , n o m b r e primitivo de Délfos. P i t o d a r i s . r e i n a del P o n t o , era hija de Pitadoro de T r a l e s , viuda do Polemon 1 ; se casó con el rey de Capodocia Arquelao, á cuya m u e r t e , en 17 ant. de J . C. dividió el gobierno del Ponto con s u hijo P o l e m o n I I , Murió el 38 de J. C. P i t ó n , serpiente ó dragón m o n s t u o s o q u e asolaba las inmediaciones del P a r n a s o y de Crisa. F u é atravesado por las flechas de Apolo, que cubrió con su piel el trípode fatídico de Délfos. V . P í r i c o s (Juegos). P i t ó n , n o m b r e que se da en las islas de las Antillas, á los picos de las m o n t a ñ a s . P i t o n i , antigua ciud. de Egipto. V . IÍEROOPOLIS. P i t o n i s a , palabra derivada de PITIA, q u e tenia también ia signilicacion de adivina. V . ENDOR. P i t o t (ENRIQUE), geómetra, n a c . en A r a m o n , cerca do Uzés (Francia, 1095-1771), fué ingeniero en jefe del L a n g u e d o c desde 1740. Construyó en Monlpellier el acueducto de la fuente de S a n Clemente. Escribió lo Teoría cicla maniobra délos buques, en 1731, en 4°, obra excelente que ha sido traducida al inglés. P i t r u - i l h e v a l i e r (PEDRO MIGUEL FRANCISCO C h e •vaiier, llamado), Hiéralo francés, nació en Paimbccuf, (1812-1803), escribió p r i m e r o algunas poesías, d e s p u é s fué redactor en jefe del Fígaro y del Museo de las Familias desde 1814. Son obras s u y a s : Morena y Rubia, 1841, 2 lom.; e, Cuarto de la reina, 1842-43, 4 tom. ; la Bretaña antigua y moderna, 1845, en 8° m a y o r ; las Revoluciones de otros tiempos; Crónicas de la Fronda, 1832, en ti-', algunas piezas de teatro, algunas traducciones d e l alemán, y un gran n ú m e r o do artículos en varias colecciones literarias. P i t r e s . V. PISTES. P i l i (GUILLERMO), lord C l i a t l i a m , hombre de Estado inglés, nació en 1708 en Boconnoc (Cornouailles), era el hijo s e g u n d o de un simple e s c u d e r o . Obtuvo p r i mero el despacho de alférez de caballería, entró en el Parlamento corno r e p r e s e n t a n t e do la villa de OldS a r u m en 1735. S u oposición al ministerio W a l p o l e , le hizo p e r d e r su grado en el ejército, pero le valió después un legado* de 10,000 libras e s t e r l i n a s de la duquesa de Marborough. Fué nombrad pagador g e neral del ejército en 1746, y en 1751 hizo dimisión de este empleo, á causa de un disentimiento con el ministerio^ del duque de N e w e a s t l e . Cuando cayó esto último entró en el gabinete que lo reemplazó, como secretario de Estado encargado de los Negocios e x t r a n j e r o s . J o r g e I I quería s u b o r d i n a r toda la política exterior en beneficio de su reino de H a n ó v e r , y Pitt dio su dimisión en abril de 1757, pero para v o l v e r al p o d e r d o s veces d e s p u é s , por el clamor irresistible de la opinión pública. E n t o n c e s dio u n impulso vigoroso á la g u e r r a de los Siete Años, que costó á la Francia el p e r d e r su dominación on ol I n d o s t a n , el Canadá y el S e n e gal. Al advenimiemo de J o r g e I I I , en 1760, Pitt e n contró una oposición m u y viva en lord Bulo, favorito del nuevo rey, y aun en s u s colegas, ofendidos de una superioridad que él no se cuidaba de disimular. No habiendo podido h a c e r declarar la guerra á España cuando se firmó el Pacto de Familia se retiró de los negocios, en 1761 ; p e r o , al hacerlo, señaló ol mio

PIÜ

nisterio los i n c o n v e n i e n t e s que traería el e s t a b l e c i miento de los derechos que imponian á las colonias de América. En el último período de su ministerio defendió en la p e r s o n a del diputado W i l k e s (V. este nombre), los derechos del P a r l a m e n t o , y los principios de la libertad individual. El mismo no p u d o evitar aquellos inconvenientes cuando, bajo el n o m b r e de L o r d Chatham, entró al mismo liempo en la Cámara Alta, y en el ministerio en 1766, al quo ya n o trajo m a s q u e la autoridad de su nombre. " A b r u m a d o por las enfermedades en 1768. dejó definitivamente el poder. Diez años d e s p u é s volvía á p r e s e n t a r s e por última vez en la Cámara de los lores para p r o t e s t a r c o n l r a u n a proposición que tenia por a b j e t o h a c e r r e c o nocer la independencia de los Estados U n i d o s do América. A u n a objeción del duque de Richmond, iba á tomar la palabra para r e s p o n d e r , cuando se cayó desvanecido. Un m e s d e s p u é s murió, el 11 de m a y o de 1778. P i t t (GUILLERMO), h o m b r e de Estado inglés, hijo del procedente, nacido en 1759 en Hayes (Ken!), se ejercitó desde m u y j o v e n en el arte oratorio. E n t r ó en el c o legio de abogados en 1780, y fué enviado á la Cámara de los c o m u n e s p o r el pueblo de A p p l e b y , en 1781. A dver s a r io de los m i n i s t e r i o s N o r t h y Rokingham, fué miembro del gabinete Slielburne, como canciller del E c h i q u e r , en 17S2, y se negó á e n t r a r en el g a binete Portland en 1;83. Al fin de esle año, J o r g e I I I le encargó q u e formase u n ministerio que debia gobern a r la I n g l a t e r r a d u r a n t e 17 años. Do 1784 á "1792, Pitt instituyó la dirección del Registro, e n c a r g a d a de intervenir y vigilar á la Compañía de las I n d i a s ; en 1784 croó una Caja de amortización; concluyó un tratado de comercio con la F r a n c i a , 1786, é i n t e r v i n o en Holanda, en unión con la P r u s i a , para sostener al Eslalodef en 1787. Disminuido el ascendiende del j o v e n m i n i s t r o d u r a n t e la enfermedad mental de J o r g e I I I , 1788, volvió á r e c u p e r a r l o en el m o m e n t o on que estalló la Revolución francesa. Al principio cometió el error de dejarse a r r a s t r a r á una g u e r r a , que tuvo la habilidad de hacer declarar por Ja Convención el 1° de febrero de 1793, en vez de emplear enérgicamenlo el ejército y la flota, gastó s u m a s fabulosas en pagar las coaliciones continentales que obraron poco, y en s o s t e n e r á los sublevados i m p o t e n t e s tambion en la V e n d é e . En el interior estableció un régimen r i g u r o s o q u e explican, sin justificarlo e n t e r a m e n t e , el progreso de las ideas d e m o c r á t i c a - , u n a sublevación do ía Ilota en 1798, y u n a i n s u r r e c c i ó n en Irlanda. Mientras tanto, envió d o s v e c e s á lord Malmesbury á t r a t a r de la paz con el Directorio, en 1796 y 1797, pero desechó las p r o p o s i c i o n e s pacíficas de Bonaparte en 1800. En esto año obtuvo la reunión del P a r l a mento irlandés al P a r l a m e n t o inglés, con condición de q u e los católicos fueran exonerados de las incapacidades q u e pesaban sobre ellos. Habiéndose negado el rey á acceder á esta concesión, abandonó el poder al ministerio A d d r i n g l o n , 1801. Vuelto á e n c a r g a r s e de los negocios en 1804, no lardó en s e r atacado en el interior por un voto q u e c e n s u r a b a á su amigo lord Melville; y en el exterior, p o r los sucesos que obtenia Napoleón I, rompiendo la tercera coalición en Ulm y en Austerlitz. Abrumado por el trabajo,murió en 10 do enero de 1806. Mediocre administrador, poro orador incomparable, tuvo el mérito de g o b e r n a r una A s a m blea q u e g o b e r n a b a la Inglaterra. S u s principales d i s c u r s o s han sido p u b l i c a d o s y traducidos al francés con los de F o x , en 12 tom. en 8", on 1820. P i t t o r i o ó P i c t o r i o (Luis B i g i , llamado), poeta latino m o d e r n o , nacido en F e r r a r a (1454-1520); s u s poemas se refieren en general á a s u n t o s religiosos. P i t t s b n r g o , ciud. de los E s t a d o s Unidos ( P e n silvania), en la confluencia del Alegamo y del Mon o n g a h e l a , á 360 kil. O. de H a r r i s b u r g o , v á los 40- 26' lat. N . y los 82" 18' long. O. Tiene 60,000 h a b . y con s u s anejos, 100,000. Obispado católico. P i t l i s burgo es la p r i m e r a ciud. industrial de los Estados Unidos. H a y h i e r r o , m á q u i n a s , c a ñ o n e s , quincallería, alfarería, vidrio, tejidos, etc. La ciudad ha sido edificada en el sitio del fuerte D u q u e s n o , tomado á la Francia por los Ingleses en 1758. P i u q u e n e s (Portillo de los), boquete de los Andes al N . del volcan de S a n J o s é , por el cual se t r a s m o n t a esta cordillera entre la villa de San José do Maipó y la ciudad de Mendoza, en la República A r gentina. Altura 4,200 m e t r o s . P i u r a , rio del P e r ú q u e viene de los A n d e s , y


PIZ

636

riega el departamento de L i b e r t a d . Curso, 180 kil. P i u r a , capital de la provincia marítima de su nombro (Perú), á 000 kil. N . 0 . de Lima. E s la ciudad mas antigua del Perú, y tiene 10,000 h a b . P i v i e r s . V . PITIIIVIERS. P i x e r e c o u r t (RENATO CARLOS, G u i l b e r t d e ) , autor dramático, nacido en Nancy (1773-1841); después de h a b e r emigrado con su p a d r e , volvió á Paris á trabajar para el teatro, y desde 1797 hizo r e p r e s e n l a r en los t e a t r o s de segundo orden un g r a n n ú m e r o de d r a m a s y m e l o d r a m a s que tuvieron mucho éxito y le valieron el n o m b r e de Shakspeare de los Bulevares. Sus piezas s o n i n t e r e s a n t e s , morales, y están escritas con énfasis, lo que ha contribuido á su popularidad. Cit a r e m o s entre ellas : 7o.?; Misterios de Udolfo, Celina ó el Niño del misterio, el Hombre de ires caras, Tekeli, el Perro de Montargis. Publicó s u Teatro escogido en 4 tom. en 8°, en 1841-1843. P i x o s , antiguo nombro de POLICASTRO. P i z a r r o (FRANCISCO), llamado el Gran Marqués, c o n q u i s t a d o r del P e r ú , nacido en Trujillo (España), provincia de E x t r e m a d u r a , en 1475, hijo natural del capitán Gonzalo Pizarro, p r i m e r o fué porquero, luego, soldado en Italia, se embarcó para la América en 1510, sirvió á las ó r d e n e s de Ojeda y Balboa, y en P a n a m á fué el favorito de P e d r a r i a s . E n 1524 se asoció con A l m a g r o y F e r n a n d o de L u q u e para el descubrimiento y conquista del P e r ú , y como era el menos rico, tuvo quo p a g a r el p r i m e r o con su p e r sona. Marchó con 114 h o m b r e s y cuatro caballos, y á p e s a r de los refuerzos que llevó Almagro, no salió bien en la e m p r e s a , habiendo tenido que quedarse d u r a n t e cinco m e s e s en la isla de la Gorgona con t r e c e europeos y u n m u l a t o . Socorrido p o r Bartolomé Ruiz, s e adelantó m a s al S. hasta m a s allá de T u m bez, pero s e vio obligado á volver á P a n a m á d e s p u é s de un viaje de tres años. El gobernador L o s Rios les negó todo auxilio á los asociados ya medio a r r u i n a dos ; entonces P i z a r r o se fué á E s p a ñ a , y recibió de Carlos Quinto los p o d e r e s m a s e x t e n s o s con e) título de capitán g e n e r a l . De v u e l t a á P a n a m á , partió en 1531 con 184 soldados y 86 c a b a l l o s , haciendo en p a r l e el camino por tierra, y se apoderó de T u m b e z en 1533. Con algunos refuerzos, ya no temió aventur a r s e á i n t e n t a r el hacer la conquista del P e r ú . Cerca de Caxamalca batió y cogió á uno de los Incas del i m p e r i o , A t a h u a l p a , y le exigid un b u e n rescate, s o m e t i e n d o lodo el país comarcano. Se vid obligado á r e p a r t i r una parte de los riquezas q u e habia a d quirido, con Almagro, que habia ido á i n c o r p o r a r s e con él, pero hubo g r a n d e s d i s p u l a s entre ellos. P i zarro hizo en seguida j u z g a r y condenar á m u e r t e á su desgraciado prisionero, en 1533; d e s p u é s hizo bautizar y proclamar e m p e r a d o r á u n hijo de su víctima, bajo el n o m b r e de Pablo Inca, m i e n t r a s q u e el Cuzco p r o c l a m a b a á Manco Capac II, hermano de H u á s c a r . P i z a r r o batió al general peruano Ruminogui, se apoderó del Cuzco, y reprimió m u c h a s sublevaciones de los Indios. Después tuvo q u e luchar con Almagro, que reclamaba su parte de la c o n q u i s t a , le derrotó en el valle de Cachipampa, y le hizo malar, en 1538. F u n d ó á Lima en 1535; acababa de terminar la c o n quista del P e r ú , cuando recibió orden de someterse á Vaca de C a s t r o , enviado p o r Carlos Quinto, pero no obedeció. E l hijo de Almagro r e u n i ó lodos los d e s c o n t e n t o s , y asesinó al matador de su p a d r e , en su palacio de Lima, el 26 de j u n i o de 1541. P i z a r r o (GONZALO), h e r m a n o del p r e c e d e n t e , nacido en Trujillo en 1502, ayudó á su h e r m a n o á v e n c e r á los P e r u a n o s , y luego á Almagro. F u é nombrado g o b e r n a d o r de Quito en 1539. Puesto á la cobeza"de 340 españoles y 4,000 Indios m a r c h ó para descubrir el país conocido v a g a m e n t e bajo el n o m b r e de El D o r a d o , y llegó hasta Ñapo. Abandonado por su t e niente Orellana (V. este nombre), no trajo consigo al cabo de dos años m a s que 80 de s u s c o m p a ñ e r o s . Su h e r m a n o habia sido ya asesinado, y él fué d e s t e r r a d o á la provincia de las Charcas, pero en 1544, se sublevó contra el virey Nuñez-Vela, le batió y mató. Se casó con u n a m u j e r de la raza de los i n c a s , y trató de explicar s u conducta, cerca de Carlos Q u i n t o ; pero el e m p e r a d o r envió al inquisidor Pedro de la Gasea con p o d e r e s ilimitados. Pizarro trató primero de c o r r o m p e r l e ; luego le a t a c ó cerca del C u z c o ; pero abandonado por la m a y o r i p a r l e de s u s c o m p a ñ e r o s , fué derrotado, hecho p v s i o n e r o y decapilado en 10 de abril de 1548.

PLA

P i z a r r o (HERNANDO), h e r m a n o del anterior, nacido en Trujillo, lomó p a r l e en la conquista del P e r ú , y m o s l r ó lanío valor y avidez como s u s h e r m a n o s . Desp u é s de un viaje á E s p a ñ a , fué g o b e r n a d o r del Cuzco en 1534, y resistió á los P e r u a n o s d u r a n t e n u e v e m e s e s ; él fué cl q u e derrotó á Almagro en 1538, E n seguida marchó para España, pero siendo acusado de h a b e r hecho e n v e n e n a r á su amigo Diego de Alvav a r a d o , fué preso y estuvo encerrado d u r a n t e 23 a ñ o s en Madrid y en Medina del Campo, y m u r i ó en la m a y o r miseria. P i z a r r o (JUAN), h e r m a n o de los a n t e r i o r e s , nacido en Trujillo en 1505 ; c o m p a r t i ó los t r a b a j o s de s u s h e r m a n o s , fué g o b e r n a d o r del Cuzco en 1585, y m u r i ó combatiendo contra los Indios de Manco-Capac. P i z a r r o (DON JOSÉ), almirante e s p a ñ o l ; en 1740 fué encargado de ir á combatir á los I n g l e s e s q u e atacaban las posesiones españoles de América. Asaltado por u n a t e m p e s t a d cerca del cabo de H o r n o s , tuvo que sufrir todos los h o r r o r e s del h a m b r e , y pudo llegar al fin, á B u e n o s Aires. A su regreso en 1745, tuvo que r e p r i m i r u n a sublevación de los I n dios de su tripulación. Cuando llegó á E s p a ñ a habia perdido mas de 3,000 h o m b r e s escogidos de s u s marin e r o s , y cuatro b u q u e s de g u e r r a . P i z z i g e t o n a , plaza fuerte del reino de Italia en la provincia de Cremona, en la confluencia del Serio y del Adda, á 24 kil. N . O. de aquella ciudad. Tiene 4,000 h a b . F r a n c i s c o I estuvo prisionero en ella, d e s p u é s de la batalla de Pavía, y a n t e s de ser trasladado á Madrid. P i z z o , p e q u e ñ o p u e r t o del reino de Italia en la provincia de Catonzoro, á 60 kil. S. O. de esta ciudad, en el golfo de Santa Eufemia. Tiene 6,(00 h a b . J . Murat desembarcó allí, y fué cogido y fusilado en o c t u b r e de 1815. P l a a t (ANDRÉS ENRIQUE, JUAN v a n d e r ) , ingeniero h o l a n d é s , nacido en Grave (1701-1819), se distinguió en servicio de la B u s i a , r e g r e s ó á su patria y fué i n s p e c t o r del W a t e r s l a a t , en tiempo del rey L u i s , y d e s p u é s , en tiempo de Napoleón. En 1815, c o n t r i b u y ó á defender su patria contra los F r a n c e s e s . P l a c e t a s (VICENTE', bibliógrafo alemán, nacido en H a m b u r g o (1642-1099). Se cita como s u y o : Theatrum armnymorum el pseudonymorum , 2 t o m . en fol., 1708. P l a c e ( D e l a ) . V . LAPLACE. P l a c e n c i o (JUAN LEÓN) Ó E l P l a c e n t e r o , religioso dominico, nacido en S a n Trond, en el siglo xvi. E s conocido p a r t i c u l a r m e n t e p o r un poema latino que empieza p o r una P . en t o d a s s u s p a l a b r a s : Pugna Porcorum, etc. P l a c c n t i a , nombre de Plasencia en latin. P l a c e n t i n o , j u r i s c o n s u l t o , nacido en Plasencia, fundó la escuela de leyes de Moulpellier, en donde m u r i ó en 1192. S e cita como obra suya : De Varietate aclionum, en 8°, e t c . P l a c i d i a (GALA), p r i n c e s a r o m a n a , nacida en 3 8 8 ; era hija de Teodosio el Grande y h e r m a n a de Honorio y Arcodio. Hecha cautiva p o r Alarico cuando tomó á Roma, en 410, se casó con su s u c e s o r Ataúlfo en 414. Devuelta á Honorio, que la casó con su general C o n s t a n c i o en 417, se quedó viuda en 422, y fué d e s t e r r a d a á Conslanlinopla. Su sobrino Teodosio II le dio u n ejércilo en 423, q u e destronó al u s u r p a d o r J u a n el S e c r e t a r i o , y did el imperio de Orienie á V a l e n l i niano III, en n o m b r o del cual g o b e r n ó su m a d r e Placidia hasta su m u e r t e , en 450. V. AECIO. P l a i d , Placilum, n o m b r e que se. daba en la Edad media : 1° á l a s A s a m b l e a s nacionales. V. CAMPO DE MARTE y CAMPO DE MAYO; 2° á las A s a m b l e a s locales tenidas bajo la presidencia de los C o n d e s ; 3 bajo el r é g i m e n feudal á la Corle de j u s t i c i a ó de los S e ñ o r e s . V. también el término MALLUM q u e se empleaba en el m i s m o s e n t i d o . P l a i n e v a u x , municipio r u r a l de la provincia de L i e j a , á 2 0 kil.de ella, cerca del Ourlhe (Bélgica). S e dice que un albéitar de aquella localidad, llamado IIulio, descubrió el c a r b ó n de tierra en 1198 ó 1200, en u n a m o n taña llamada Pubiemonl. P l a n - C a r p i n ( D u ) . V . CARPEN. P l a n a r d (FRANCISCO ANTONIO EUGENIO d e ) , autor dramático, nacido en 1783 en Millau. E n t r ó á servir en las oficinas del consejo de E s t a d o , y ascendió á jefe de sección. Murió en 18*5. Escribió a l g i n o s comedias y p r e s e n t ó m u c h o s libretos á la ópera cómica, dispuestos con arte para la música. S e cilan : la o


PLA

637

Bergere Chátelaine, 1820, con A u b e r l ; Diaria, 1S26; el Pré aux clercs, 1833, con H e r u l d ; l'Eclair, con Halevy, 1835; Sangarido, 1818 ; le Solitaire, 1822 ; las Prisiones de Edimburgo, 1833, con Caraira, etc., etc. P l a n a s i a , nombre antiguo de Pianosa y de la isla de San Honorato. P l a n c i a d e s (FULGENCIO), escritor cristiano del siglo vi (? i . Escribió : Mytbologicum, Vocurn antiquarum inlerprelatio; De Exposilione Virgiliana) conlinenlire. P l a n c í n a , mujer de Cn. P i s ó n , g o b e r n a d o r de S i ria en tiempo de Tiberio. Debió á la intervención de Livia no ser condenada á muerte como cómplice en el envenenamiento de Gerrnánico-,19 años d e s p u é s de J . C . Tiberio, á pesar de eso la hizo, p e r e c e r el año 35. P i a n d o (PEDRO), sabio holandés (1552-1022), n a cido en D r a n u l r e (Flándes), fué p a s t o r p r o t e s t a n t e en B r u s e l a s , d e s p u é s en Amsterdam ; calvinista rígido, condenó á los arminianos, y asistió en 1019 al sínodo de Dordrecht. L e v a n t ó planos y d e r r o t e r o s para los p r i m e r o s navegantes holandeses que fueron á las Indias. P l a n c k (TEÓFILO JACOB), teólogo p r o t e s t a n t e (17511 8 3 3 ' , nació en N u r t i n g e n (VVurteinberg) y enseñó en Gcetingue. Se citan como obras s u y a s : Historia de la formación de las doctrinas protestantes; Origen y desarrollo de la Iglesia cristiana hasta el siglo VII; Historia del cristianismo en el período de los Apóstoles : Historia de la teología protestante hasta mitad del siglo XVIII. P l a n e o (Lucio MUNACIO), g e n e r a l romano del p r i m e r siglo ánt. de J. C . ; fué legado de César en la Galia, en 54 y 55, mandó las tropas cesáreas en E s paña, en 48, fué prefecto de Roma, y g o b e r n a d o r de la Galia T r a n s a l p i n a , en donde fundo las dos colonias de León y Rauraca (Augst). A instancia de su amigo Cicerón, se decidió á socorrer á Bruto contra Antonio en 43 ; d e s p u é s se sometió á los t r i u n v i r o s . Se adhirió á Antonio, pero no supo defender su provincia de Asia contra los P a r t o s . Hizo g r a n d e s exacciones en la provincia de Siria, tomó parte en los d e s a r r e g l o s de Antonio, en Alejandría, d e s p u é s le abandonó para hacerse vil cortesano de Octavio. F u é c e n s o r en 22. P l a n c h e (JOSÉ), helenista (1762-1853), nacido en Ladinhac (Francia), fué director de S a n t a Bárbara (17841794), catedrático de retórica en el liceo Bonaparte, y bibliotecario de la Sorbona. So citan como suyos : Diccionario greco-francés (con Alejandro y Defauconpret), 1824, en 8 ; Curso de literatura griega, 7 tom. en 8", etc. Publicó con Noel : Efemérides políticas, literarias y religiosas, 1803, 12 tom. en 8°. P l a n c h e (JUAN BAUTISTA. GUSTAVO), crítico, nacido en P a r i s (1808-1857); era hijo de un boticario que no pudo conseguir el hacerle abrazar su profesión. E m pezó por una crítica del Salón de 1831, que pareció primero en la Revista de Ambos Mundos. También son obras s u y a s : Retratos literarios, 4 tom. en 8 ' ; Retratos de artistas, 2 tom. en 8 ° ; Estudios sobre la Escuela francesa de 1831 á 1852; Esludios sobre las Arles, etc. Dotado de un criterio sólido y de un estilo correcto y claro, ha sido un crítico útil, sin complacencias, y s i e m p r e i n d e p e n d i e n t e ; s u s m i s m o s enemigos han h e c h o j u s t i c i a á las cualidades serias de su c a r á c t e r . P l a n c h e r (URBANO), sabio benedictino, nacido en Chenus, en Anjou (1667 1750). Ha dejado una Historia del ducado de Borgoña, 3 tom. en fol. Don Merle añadió un 4° volumen en 1781. P l a t i q u e (FRANCISCO), médico francés (1696-1765), nacido en Amiens. Escribió : Cirugía complela,nb7, en 8 ° ; Biblioteca escogida de medicina, 10 tom. en 4° y 31 tom. en 12°. P l a n t a (MARTIN d e ) , físico y matemático, nacido en S u e s (Grisones, 1727-1772); inventó la máquina eléctrica de discos, y concibió la idea de emplear el v a por del agua como fuerza motora. Su invención fué sometida á la Academia de Ciencias de Paris ; Gribcauval la encontró ingeniosa, pero poco aplicable. P l a n t a d e (CARLOS ENRIQUE), compositor de música, nacido en P a r i s (1764-1839). F u é catedrático en el conservatorio de P a r i s , director de la capilla real en Holanda, en tiempo de L u i s Bonaparte, y en Francia, durante la R e s t a u r a c i ó n . Sobresalió en los romances que enseñó á la reina Hortensia B e a u h a r n a i s . P l a n t a g e n e t , dinastía de los reyes de Inglaterra, de origen francés (1154-1485). S u fundador Enrique II, era nieto de Guillermo el Conquistador, por s u madre o

PLA

Matilde,é hijo de Geofredo V, conde de A n j o u . Este último llevaba en su casco una r a m a de r e t a m a , y de esto derivó el nombre de la dinastía. P l a n t i n (CRISTÓBAL), impresor, nacido en S a n Avenlino, cerca de T o u r s , en 1514: fundó en 1550, en A m b a r e s , el establecimiento tipográfico mas importante de los Países Bajos. Imprimió la Biblia poliglota de Alcalá, 8 tom. en fol., 1569-1573. Murió en 1589. E s c r i bió el Tesoro del lenguaje bajo-aleman, llamado 11amenco,1574, en 4°., y un catálogo de las obras i m p r e s a s en su establecimiento. P l a n u d e s (MÁXIMO), monje griego del siglo xiv, nacido en Nicomedia, vino á Venecia como e m b a j a d o r de Andrónico II, en 1327. F u é el último editor de la Antología griega, colección de epigramas y poesías ligeras que, se dice, desfiguró. Su colección fué p u b l i cada en 1795-1822 en Utrecht, en 6 tom en 4°. T a m b i é n de u n a colección de Fábulas escogidas, y de una Vida de Esopo, de varios t r a t a d o s sobre la gramática, e t c . Citaremos s u traducción griega de las Metamorfosis de Ovidio inserta en la colección L e m a i r e , 1822, en 8 ° ; etc. Murió en 1353. P l a s e n c i a , ciudad de España (Estremadura), á orillas del J e r t e , á 80 kil. N . E. de C á c e r e s ; tiene 7,000 h a b . Obispado, h e r m o s a catedral. El monasterio de Yuste estaba en s u s inmediaciones, hecho célebre por h a b e r s e retirado á él Carlos Quinto. Hay vinos, miel g r a n o s , fábricas de hilados de seda, telas de lana or* diñarías , loza, platerías. En s u s inmediaciones h a y minas de oro y de cobre. Todavía c o n s e r v a m u r a l l a s bastante fuertes. P l a s e n e i a (Duque de). V. LEBRUN. P l a s e n c i a , villa de E s p a ñ a (Guipúzcoa), á orillas del Deva, á 36 kil. S. O. de San S e b a s t i a n . Tiene 1,800 h a b . F á b r i c a de a r m a s b l a n c a s ; m i n a s da hierro. P l a s e y , ciudad del Indostan inglés (Bengala), á 150 kil. N. de Calcuta, cerca del Hugli. Célebre v i c t o r i a de Clive s o b r e S u r a d j a h - D u l a h , aliado de la F'rancia, 1757. Clive fué n o m b r a d o barón de Plasey. P l a s s c h a e r t (JOSÉ), nació en B r u s e l a s (1761-182Í), p r i m e r o estuvo empleado en la administración, pero sobre todo, se ocupó de l i t e r a t u r a . Son obras s u y a s : Bosquejos históricos sobre las lenguas, consideradas en sus relaciones con la civilización y la libertad de los pueblos, 1817; Ensayo sóbrela nobleza, los títulosy el feudalismo, 1818. P l a t a ( R i o d e l a ) , rio de la América del S u r , formado por la reunión del P a r a n á y del U r u g u a y , y tributario del Océano A t l á n t i c o . F o r m a un v e r d a d e r o brazo de mar de 300 kil. do largo, y de 45 á 210 kil. de ancho. Baña á B u e n o s Aires, en su orilla derecha, y á Montevideo en s u orilla izquierda. F u é descubierto por Diaz de Solís en 1516, y recibió el n o m b r e que tiene, de S e b , Cabot, en 1526. Plata (listados Unidos del Rio de l a ) , ó R e p ú b l i c a A r g e n t i n a , Confederación de la América del S u r , confinando con la Bolivia al N . , los Andes que la s e p a r a n de Chile al O., el P a r a g u a y , el Brasil y el U r u g u a y al E., el Atlántico al S. E., y la P a t a gonia al S., á los 54° y 73" long. O.,y21° y 41-lat. S. Superficie, 1,409,001 kil. cuad., sin c o n t a r el Gran Chaco y los desiertos del S u r . Población 1,900,000 hab. — L a capital es Buenos Aires; situada en el v e r tiente E . de los A n d e s ; está rogada por el P a r a n á , el U r u g u a y y el P a r a g u a y , que forman el Rio de la Plata, el Pilcomayo, el B e r m e j o , el Rio Colorado, el Rio N e g r o , etc. En el interior están los rios que d e s a g u a n en los lagos , tales como el Rio Dulce, el Desaguadero, el Rio Salado, e t c . — El Oeste está formado por altas t e r r a z a s , bien r e g a d a s y fértiles, excepto el Desierto, en la provincia de J u j u y . Al N. E . eslá la tierra baja, y á menudo inundada del Gran Chaco. En el centro se halla el desierto llamado Las salinas; al S u r , en las Pampas, hay r e b a ñ o s de hueves y caballos medio salvajes, g u a r d a d o s por los Gauchos. El comercio consiste en la exportación de carnes s a ladas , de cuero?, de lana, e t c . , y la i n d u s tria, en la explotación de las minas de oro, de plata, de h i e r r o , de plomo, de zinc, de m e r c u r i o , de carbón de tierra, de sal gema, etc. D e s c u b i e r t o por Diaz de Solís, este territorio dependió al principio del Vireinato del P e r ú , y desde 1770, del de B u e n o s Aires. Sublevado contra la E s paña en 1810, se constituyó en una Confederación de 14 provincias, en 1817. Los unitarios y los federalistas no t a r d a r o n en formar dos partidos e n c a r n i -


PLA

638 —

zodos. Después de la cuida del presidente Rivadavia en 1828, los federalistas s u b i e r o n al poder con R o sas, 1835-1852, quo dominó á B u e n o s Aires con el apoyo de los Gauchos, salvajes que viven en las P a m p a s . Atacó á Montevideo, á p e s a r de la Francia y de la Inglaterra, que no pudieron domeñarle. S u caida en 1852 produjo la escisión de la Confederación que erigió á P a r a n á en capital, m i e n t r a s que B u e n o s Aires fué un Estado distinto. L a unión no volvió á r e s t a b l e c e r s e basta 1859. L o s 14 E s t a d o s de la Confederación Argentina son los s i g u i e n t e s : al N . J u j u y y S a l t a ; al O. Rioja, San J u a n y Mendoza ; al E. C o r r i e n t e s , Santa F e y E n t r e - R i o s : al S . E . B u e n o s A i r e s ; al interior T u cuman, Calamarca, Santiago del E s t e r o , Córdoba y San L u i s (V. todos estos nombres). l i é aquí lo superficie aproximaliva y la población de las provincias según el e m p a d r o n a m i e n t o y r e cuento de 18ü0.

•PROVINCIAS.

SUPERFICIE.

Buenos-Aires 188,989 Santa-Fe 53.997 Entre-Rios 134,992 Corrientes 101,990 La Rioja 94,494 Calamarca 94,494 San Juan 89,095 Mendoza 175,490 Córdoba 101,990 San L u i s 53,997 Santiago del E s t e r o . . 94,494 Tucuman 42,387 Salta 134.992 Jujuy b0 995 T o t a l . . . .'1.502,397

POBLACIÓN. cuudr,

495,107 89,218 134,235 129,023 48,746 79,972 60,319 65,413 210,508 53,294 132,898 108,904 88,933 40,362 1,736,922

Las p r o v i n c i a s tienen capitales del misino n o m b r e , á excepción de E n t r e - R i o s , cuya capital es Concepción. La República reclama a d e m á s , el Gran Chaco A r gentino, cuya población es de 40,000 h a b i t a n t e s ; la P a t a g o n i a , 25,000, y las P a m p a s A r g e n t i n a s , 20.000. El p r e s u p u e s t o de 1870-71 ha sido de 13.778,620 pesos fuertes de i n g r e s o s ; de 14,486,995 p e s o s fuertes de g a s t o s . La deuda interior ascendía á cerca de 24 millones de p e s o s ; la exterior á 14 millones. E n 1871, se h a n h e c h o dos n u e v o s e m p r é s t i t o s , uno de 80, y olro de 6 millones de pesos, para la construcción de los caminos de h i e r r o . El 1° de julio de 1871, habia 985 kil. en explotación;453 en construcción, y 3,025 kil. concedidos, ó proyectados. P l a t a ( L a ) ó S a n S e b a s t i a n d e l o r o , ciudad de la Confederación Granadina, á 95 k i l . S. O. d e N e í v a , á orillas de u n afluente del Magdalena, siluada en u n t e r r e n o fértil. P l a t a ( L a ) , capital de la república de Bolivia. V. C n u -

OUISACA.

P l a t a n i ó P í a t u n e l a , a n t . Carnicus, rio de la S i cilia, desagua en el Mediterráneo, nace en la v e r tiente E. de los m o n t e s Nebrodi. S u curso al S. O. es de 110 kil., a t r a v e s a n d o las p r o v i n c i a s de Caltaniscla y de Girgenti. P l a t e a (JUAN DE) , deán de la colegiala de S a n J u a n , de L i e j a ; redactó el Pawillart, colección de las leyes y c o s t u m b r e s q u e estuvieron en uso d u r a n t e largo tiempo en el territorio de Lieja. P l a t e a ó P l a t e a s , a n t . ciudad do la Grecia (Beoda), á 12 kil. S. O. de T é b a s , cerca del Asopo, cn el v e r tiente N . del Cileron. Célebre victoria ganada p o r Aríslides y P a u s á n i a s contra el persa Mandonio, el 22 de setiembre, 479 años á n t . de J . C. — A u n q u e p u e s t a desde entonces bajo la protección común de los Griegos, Platea fué destruida como aliada de A t e n a s , al principio do la g u e r r a del Peloponcso, en 427. S u s r u i n a s eslán h o y cerca del pueblo de Kocla. P l a t e n (BALTASAR BOLESLAO, conde DE), gobernador general de la Noruega, nació en la isla de Rugen (1766*-1829); hizo c o n s t r u i r el canal que u n e el m a r del N . al Báltico. P l a t c n s e a , nombro del lago BALATON, en Alemania. P l a t e r (FÉLIX), médico (1536-1014),nació en Basilea, en donde enseñó su arle en 1500. E s obra suya : De

PLA

curporis humani Structura, 1583, en fol. ; y Praxeos medicae tomi III, 1736, en 4°, e l e . P l a t e r (EMILIA, condesa), nació en W i l n a de u n a antigua familia originaria do W c s t f a l i a , 1806, r e p r e s e n t ó un papel caballeresco en la insurrección polaca de 1830, combatiendo al frente de un cuerpo de cazador e s , y murió de fatiga en diciembre de 1831. P l a t h e n - I í e r c h (MATEO v a n ) , pintor y grabador, nacido en A m b é r e s , m u e r t o en 1 0 6 0 ; se estableció en P a r i s y fué u n o de los p r i m e r o s m i e m b r o s de la Academia de p i n t u r a . — Nicolás, su hijo, p i n l o r y g r a bador, nacido en P a r i s , en 1631, m u e r t o en 1726. discípulo de F . de C h a m p a g n e y de L e s u e u r ; hizo c u a d r o s m u y estimados do historia para las iglesias de P a r i s , las Tullerías, e l e , y grabó m u c h o s r e t r a t o s . F u é de la Academia e n 1663 y profesor Ulular en 1081. P l á t i c a , instrucción religiosa que se hace cn las iglesias parroquiales de F r a n c i a , España y otros países entre el Evangelio y el Credo de la misa. Se publican también las amonestaciones ó proclamas m a t r i m o n i a l e s , y se leen las p a s t o r a l e s dol obispo. P l a t i n a (BARTOLOMÉ d e S a c c h i , llamado), h i s t o riador, nacido en 1421, en Piadeua, cerca de C r e m o n a ; en tiempo do Pió II obtuvo en Roma el cargo de a b r e v i a d o r . Habiendo sido suprimido este empleo por P a u l o II, le dirigió á esle Papa u n a caria que le valió estar preso d u r a n t e cuatro m e s e s . E n seguida entró en la Academia de P o m p o n i o - L e t o , lo cual le cosió estar otro año mas p r e s o , como incrédulo, en 1468. N o m b r a d o p o r Sixto IV bibliotecario del Vaticano en 1875, m u r i ó en 1481. S o n o b r a s s u y a s : In vitas sumniorum ponli/icum opus, 1479, en fol., obra en que trató de vengarse, de Paulo I I , y que está escribí con elegancia : Historia incline ni-his Mantua), 10/5, cu 4","etc. S u s o b r a s lian sido r e u n i d a s en un tomo en fol. Colonia, 1529 y 1574, Lovaina, 1572. P l a t n e r (JUAN ZACARÍAS), médico, n a c . en Chemnilz en 1694, e n s e ñ ó , desde 1721. en Leipzig, cn donde m u r i ó en 1747. S e ocupó mucho do las enfermedades de la vista. S o n obra s u y a : Instituciones chirurgicx, 1 7 4 5 ; Opuscula chirurgica, ele. P l a t n e r (ERNESTO), médico y filosofo, hijo del anterior nació en 1744 en Leipzig, en donde enseñó desdo 1770, y m u r i ó en 1818. E n filosofía, combatió á Kant. Se cilan como o b r a s s u y a s : Afurismos íilosúíicos, en 8 ° ; Antropología; Tratado de lógica y de metafísica, en i"; Quxsliones medicina) forensis r/e arnenlia duhia, etc. P l a t o f f ó P l a t o w (Conde), h e t m á n de ios Cosacos del Don, nacido en 1705, se señaló en 1812, en que ol frente de 20 regimientos atacó á los F r a n c e s e s , d e s p u é s de su salida de Moscou. En la campaña de Francia do 1814, asoló la comarca entre el Sena y el M a m e . Volvió á r e a p a r e c e r en 1815, y murió en 1818. P l a t ó n , poeta cómico ateniense, c o n t e m p o r á n e o de Aristófanes. S e le tiene por u n o de los mejor es poetas de la antigua comedia. P l a t ó n , filósofo griego, nació en Atenas ó en Egina en 429 ánl. de J . C. Se dice que descendía de Codeo, por su padre Aristón, y do Solón por su madre P e ricliona. P r i m e r o se llamó Arislóclcs, pero m a s tarde, S ó c r a t e s le llamó Platón á causa de la a n c h u r a de su frenle y de s u s h o m b r o s . Siendo m u y j o v e n , comp u s o u n poema épico. Habiendo conocido á Sócrates á los 20 años, se dedicó exclusivamente á la filosofía. D e s p u é s de la m u e r t e trágica de su m a e s t r o , s e fue a Megara, en donde oyó á E u c l i d c s ol dialéctico; desp u é s á Italia, en donde siguió las lecciones de los pitagóricos Arquilas de T á r e n l o y Endoxio de Cuido; luego á Cirene. y p r o b a b l e m e n t e también á Egiplo. Después de haber residido un poco de tiempo cn A t e n a s , en 390, posó á Sicilia, en donde Dionisio el Viejo, incomodado por los r e p r o c h e s del filósofo, le vendió á u n Lacedcmonio quo se le llovó á Egina. R e s c a t a d o por Dion, ó por Anniceris de Cirene, fundó en A t e n a s u n a escuela á la sombra de los árboles de la Academia en 388, y allí enseñó d u r a n t e 20 años. A instancia de Dion, Platón volvió á Sircusa en 367, pero para n o tardar en ver á su amigo condenado al destierro p o r Dionisio el J o v e n . Abandonó la Sicilia en 365, pero volvió allí en 361, con la esperanza de obtener el llamamiento de Dion. Engañado p o r el t i r a n o , se volvió á e m b a r c a r , no sin g r a n pena, para A t e n a s , en donde m u r i ó en 847. S e g ú n Platón, el h o m b r e es un alma e n c a r n a d a . Unida a n t e s á los tipos primordiales, á las ideas de lo verdadero, del bien y de lo bello, se h a separado


6 3 9 —-

de e s t a s cosas al e n c a r n a r s e , P e r o en s u unión con el c u e r p o , se acuerda de su p a s a d o , y está m a s ó m e n o s a t o r m e n t a d a por el deseo de v o l v e r á él Todo lo que es variable y accidental, todo lo que es accesible á nuestros sentidos y á nuestros órganos, pertenece, como el c u e r p o al dominio de la materia. L a s ideas tipos de q u e se a c u e r d a , no pueden s e r percibidas sino p o r el p e n s a m i e n t o ; como inmateriales, son del dominio del alma. — La forma de los escritos de Platón es la del diálogo ; los caracteres de los personajes se trazan en él como en un d r a m a . Empieza p o r algunas digresiones que hacen olvidar la pureza de la dicción, y la forma literaria m a s c o r r e c t a . El p e n s a m i e n t o , vago, q u e a p e n a s se apercibe en un principio, se d e s p r e n d e y aclara poco á poco luminoso y brillante. — S e han dividido en t r e s clases los escritos de Platón : la primero se compone de 13 diálogos que r e p r e s e n t a r í a n la e n s e ñ a n z a socrática : Yon, Alcibíades I, Hippias I, Ilippias II, Lisis, Chai-mides, Laches, Menon, Protegerás, Euliíron, Apología de Sócrates, Criton y Gorgtas. En la 2 se ponen : el Eulidemo, el Crátilo, el Teetelo, el Solista, el Político, el Parménides, el Pedro, el Menexeno, el Banquete, el Fedon, el Filebo, Ja República, el Timeo, y el Critias : en este s e r e c o n o c e la influencia de la escuela de Alegara y de las d o c t r i n a s de P i t á g o r a s . La última clase se c o m p o n d r í a de : Jas Leyes, obra de la vejez del filósofo. L o s diálogos sig'uientes : Alcibíades II, Teages, l o s Amantes, Hiparco, Minos, Erlxia, Clitolonte, se c o n s i d e r a n como apócrifos. L a s m e j o r e s ediciones del texto griego de Platón son las de Ast, 11 tom. en 8 , Leipzig, con traducción latina, y un Lexicón en 3 tom. en 8 . — De B iten, Orelli y Vv'inckelmann, en 4 " ; — de S c h n e i d e r é í l i r s c h i g , en la Biblioteca greco-latina de Didot, en S , y sobre todo de S t a l l b a u m ; en la Bibliotheca graica de P r o s t y J a c o b s , Golha, 1858, 10 t o m . en 8 , y en fin, la traducción l r a n c e s a de Grou y de V . Cousin. P l a t o w . V. PLATOFF. P l a t t e ó I X e b r a s k a . V. NEBBASKA. P l a t z e n , villa al E. de E s t e l i n , en Pomerania ( P r u s i a ) ; victoria de los R u s o s c o n t r a los P r u s i a n o s en 1 j 59. P I u u (Lago d e ) , situado en el M e c k l e m b u r g o Schvverin, al N . O. del lago Murltz, p a s a n d o p o r el Elda va á d e s a g u a r al Eloa. P l a u c i o (Lucio FVLVIU), prefecto del pretorio en tiempo de Septimio S e v e r o , s u paisano y tal vez su pariente, casó á su hija Plantilla con Caracalla, hijo del e m p e r a d o r , en 202. Implicado, con razón ó sin ella, en una conspiración conlra s u d u e ñ o , fué decapitado en 2U3. S u bija fué desterrada á la isla de L í p a r i , y m u e r t a en 212. P l a u c i o (Atn.o), g o b e r n a d o r de la B r e t a ñ a , en tiempo d e C l a u d i o . E x t e n d i ó l a s c o n q u i s t a s d é l o s R o m a n o s en aquella comarca. — Su sobrino Plaucio Luterano, amante de Mesa lina, fué c ó n s u l en el r e i nado de N e r ó n , y pereció en la conspiración de P i són. P l a u c i o (LUCIANO!. V . PLOCIO. P l a u e u , ciudad del reino de Sajonia, en el gobierno de Zwickau, á 24 kil. O. de esta ciudad, á orillas del E l s t e r - B l a n c o : tiene 18,000 h a b . H a y telas, tejidos de algodón, y m u s e l i n a s . E n otro tiempo, fué capital del Voigtland. P l a u t o ( T . M. Accio ) , poeta cómico latino, nació en S a r s i n a , en la Umbría, floreció d u r a n t e la 2-> guerra p ú n i c a , y d e s p u é s de ella. P r i m e r o fué sirviente de una compañía de cómicos, en seguida emprendió algunos negocios y se quedó arruinado, viéndose obligado para p o d e r vivir á dar vueltas á una piedra de molinero-panadero. Empezó á c o m p o n e r a l g u n a s piezas de teatro, y se hizo el autor á la moda. Murió 184 años á n t . de J . C. — Se cree que compuso cerca de 150 comedias, pero Varron no daba por a u ténticas s u y a s mas q u e u n a s 2 1 , de las cuales se conservan 20. Imitador de Eilemon, de Difilo y de otros poetas g r i e g o s , P l a u t o ha mezclado á u n a fuerza cómica exagerada m u c h a s v e c e s , la finura do la o b servación, y una g r a n corrección de estilo. Moliere imitó el Anfitrión; y en el Avaro, el Antillano de Plauto : R e g n a r d se inspiró con s u s Meneemos. También se citan los comedias intituladas : La Calina, laMoslclaria, el Gorgojo, el Soldado fanfarrón, la Cislclarla, el Trinumo. L a s m e j o r e s ediciones son de Brunk, 3 tom. en 8 , de B o t h e , de W e i s e . 1838, 2 tom. en 8°. L a s t r a d u c c i o n e s francesas de a

,J

o

,J

o

l v s

o

PLE

P l a u t o , m a s m o d e r n a s , son las de N a u d e t (colección P a n c k o u c k e ) , y de A. F r a n c o i s (colección N i s a r d ) . P i a y a - P a r d a , puerto de la costa boreal del e s trecho de Magallanes, abrigado, espacioso y con buen fondeadero. F u é descubierto y n o m b r a d o en 1580 p o r S a r m i e n t o de Gamboa. P l a y l a i r (JUAN) , matemático (1748-1819), nació en Benvie tEscocia), enseñó en la U n i v e r s i d a d de E d i m b u r g o . Escribió -.Elementos de, geometría ; Aclaraciones sobre la leoria de la tierra do Huilón; Sistema completo de geografía antigua y modernafi tom. en 4 , etc. P l e b e y o s ( L o s ) , Plebeii, formaban el s e g u n d o orden del pueblo r o m a n o . Excluidos de la Asamblea para curias y empleos públicos, por R ó m u l o . fueron admitidos en ella por S e r v i o - T u l i o , por c e n t u r i a s , en donde los mas ricos de entre e l l o s , l o s caballeros, p u dieron á lo m e n o s p o r su voto, t o m a r parte en los negocios de la ciudad. Después de la expulsión de los r e y e s , sostuvieron contra los patricios u n a lucha en la que obtuvieron el d e r e c h o de n o m b r a r t r i b u n o s del pueblo, 493 ánt. de J . C , la facultad de casamiento entre individuos de los dos ó r d e n e s , en 444, y en fin el r e p a r t o ó participación en el Consulado, en 300, es decir, la igualdad civil y política. A consecuencia de estas c o n c e s i o n e s , los plebeyos se reclinaron e n t r e los libertos, y entonces empezó con los Gracos una serie de g u e r r a s civiles, que concluyeron p o r a r r u i nar y d e s t r u i r la Constitución r o m a n a . P l e b e y o s (Juegos), fe celebraban en la antigua Roma el 17 de las calendas de diciembre ó sea el 15 de n o v i e m b r e de cada año, en memoria de la vuelta del pueblo d e s p u é s de s u retirada al Aventino, 449 á n t . de J . C. P l e b i s c i t o , Plebiscilum, ley votada en la antigua R o m a en los Comicios, p o r tribus, desde 472 ánl. de J . C. En F r a n c i a , d e s d e la Revolución, se ha dado esle n o m b r e al acto p o r el q u e la nación so p r o n u n c i a , según el principio del sufragio u n i v e r s a l , sobre una modificación de la Constitución, ó s o b r e la forma de gobierno. P l e c t r o , p e q u e ñ a varilla de marfil con la que los antiguos tocaban las c u e r d a s de la lira. P l e c t r u d e s , viuda de Pepino de Ileristal q u e , g o bernó á los F r a n c o s en n o m b r e de s u nieto T e o b a l d o , mayordomo de palacio, de edad de 6 a ñ o s , en 714-715. F u é desposeída del poder por la doble s u b l e v a c i ó n de los N e u s l r i o s , capitaneados p o r Roinfredo, y de los A u s t r a s i a n o s , m a n d a d o s p o r Garlos Martcl. F u é enterrada en Colonia. P l e i s e , rio de lo Sajonia r e a l , q u e posa p o r Allemb u r g o (Sajonia-Altemburgo), y termina su c u r s o en el E l s t e r - B l a n c o al S. O. de Leipzig, d e s p u é s de h a b e r recorrido al N . u n o s 90 kil. P l e i s v i t z , aldea cerca de Liegnilz (Silesia p r u siana), á orillas del Katzbach, en donde Napoleón I firmó un armisticio con la 6 coalición, el 4 de j u n i o de 1818, llamado ei armisticio de P a r c h w i t z . P l e i t o H o m e n a j e . L l a m á b a s e así la ceremonia feudal en la q u e u n vasallo p r e s t a b a j u r a m e n t o á su s o b e r a n o , bien fuese de pié y con la mano p u e s t a s o b r e los S a n t o s E v a n g e l i o s , lo cual se llamaba pleito homenaje franco, ó bien con una rodilla en tierra y s u s d o s m a n o s en l a s de s u s o b e r a n o , que era homenaje ligio q u e obligaba m a s e s t r e c h a m e n t e quo el otro. P í e l o (Luis ROBERTO HIPÓLITO d e l l r e l i a n t , conde DE), nació cerca de S a n Brieuc, en 1099. era embajador de Francia en Dinamarca, al verificarse la 2 elección de Estanislao Leczinski al trono de Polonia, 1733. Se hizo m a t a r al tratar do socorrer con 1,000 franceses á aquel príncipe sitiado en D a n l z i g p o r 40,000 Rus o s , en 1734. P l e u o r i a (Cortel, asamblea tenida a n t i g u a m e n t e por los r e y e s de Francia por P a s c u a s y por Navidad, y en o t r a s g r a n d e s fiestas. En oslas s o l e m n i d a d e s , tenian ceñida la corona, y s e hallaban r o d e a d o s de s u s principales vasallos feudatarios. En 1788, fué instituido p o r L u i s XVI un Tribunal ó Consejo s u p r e m o al que se denominaba también de esta m a n e r a , encargado de r e g i s t r a r y tomar razón de los edictos reales, en l u g a r del P a r l a m e n t o , pero este Tribunal ó Consejo pleno, llamado en francés Cour plóniere, no Jlegó n u n c a á funcionar. P l e n c i a , villa de España, en la provincia de Vizcaya, á la orilla derecha del Plencia, que va á d e s aguar al golfo d e s p u é s de haber recorrido 42 k i l . o

a

a


PLI

640

Tiene un pequeño p u e r l o en que se hace u n comercio bastan!? activo. P l e s s i s , Plexiüum (Pícelo ?), palabra que entra en la composición del nombre de m u c h o s lugares, y que se le daba la significación de recinto. P l e s s i s (Colegio DE), uno de los 10 colegios de la F a c u l t a d do Arles de P a r i s on 1789. E s t a b a situado al N . del colegio de L u i s el G r a n d e , y habia sido fundado p o r un secretario de Felipe el L a r g o , G e o fredo de P l e s s i s , on 1322, y agrandado por Richelieu. P l e t r o , medida de longitud de los antiguos A t e n i e n s e s , equivalente á 30 m e t . 820. P l e t t e n b e r g (GUALTERIO, Ó WALTER de).fué primero m a e s t r e provincial de los P o r t a - E s p a d a de Livonia, en 1495-1521, sujetos e n t o n c e s á la orden Teutónica. Hecho independiente en 1521, gobernó la Livonia como gran m a e s t r e , hasta que m u r i ó en 1535. P l e t l e n b e i ' g , ciud. á 25 kil. de A r e n s b e r g (Prusia). F á b r i c a s do panos ordinarios, a c e r o ; h a y u n antiguo castillo. P l é y a d a , n o m b r e que se daba, en d i v e r s a s épocas, á algunas r e u n i o n e s de siete poetas, p o r asimilación á la constelación de aquel n o m b r e : 1" E n tiempo de los p r i m e r o s Tolomeos, h u b o u n a p l é y a d a (orinada p o r los poetas T e ó c r i t o , Apolonio de R o d a s , Calím a c o , L i c o i r o n , y otros sobre cuyos n o m b r e s no hay conformidad. 2° E n el siglo xvi Ronsard, J . do B e Hay, J o d e l l e , Doral, Remi Belleau, Baif y P o n l u s de T h i a r d , formaron también una p l é y a d a ; y 3 en fin, en el siglo x v m , h u b o u n a pléyada de poetas latinos m o d e r n o s , Bapin, Commire, La B u e , Santeuil, D u p e rier, Menage y Petit. P l e y a d a s . V. ATLÁNTIDAS. P l e y e l , n o m b r e de dos compositores de música, IGNACIO, que nació en Rnppenstlial, cerca de Viena (Austria), en 1757, y se perfeccionó con las lecciones de Haydn y con dos viajes que hizo á Italia. Siendo m a e s t r o de copula de la catedral de E s t r a s b u r g o en 1783, s e suprimió s u empleo con la Revolución. E n 1795 fué á P a r i s , en donde estableció una casa de comercio de música, á la que añadió u n a fábrica do p i a n o s en 1807, y m u r i ó en 1831. S u hijo m a y o r Camilo, 1788-1.V55, nacido en E s t r a s b u r g o , se asoció en 1824 con K a l k b r e n n e r para la construcción de p i a n o s . L o s dos P l e y e l han c o m p u e s t o n u m e r o s o s trozos de m ú s i c a i n s t r u m e n t a l . P l i e g o , villa de líspaña en la provincia do Murcia. Se hace comercio de carbón de leña , y tiene 3,900 h a b . P l i m o u t h , ciud. de Inglaterra (Devon), á 70 kil. S. O. de E x e t e r , en el abra de su n o m b r e y á la e m b o c a d u r a del Tamer y del Plim, entre los 50° 22' lat. N y los 6° 31' l o n g . O. Tiene 05,000 h a b i t a n t e s ; es p u e r t o militar, y la r a d a está defendida p o r u n r o m p e - o l a s ó estrelladera quo es u n a obra maestra, alumbrada por el faro de Eddistone. H a y una escuela real de marina inglesa, u n arsenal marítimo, r e p a r tido en tres localidades que son : D e v o n p o r t (V. esta palabra), S t o n e h o u s e , y Keyham. T a m b i é n hay dos p u e r t o s m e r c a n t e s . Obispado católico. P l i m o u t h , ciud. de los E s t a d o s Unidos (Masachusels), en la bahía del cabo Cod, á 55 kil. S. E. de B o s t o n . P r i m e r establecimiento de los P u r i t a n o s i n gleses en el nuevo m u n d o . P l i m o u t h , capital de la isla de Monserrate en las p e q u e ñ a s Antillas inglesas. P l i n i o (CAYO PLI.NIO SEGUNDO), llamado el Viejo 6 el Naturalista, nacido en 23 á n t . de J . C. en Como. Vino j o v e n á Roma, en donde estudió con el g r a mático Apion. D e s p u é s de h a b e r servido en Germania á las ó r d e n e s de Pornponio S e g u n d o , en 48, so volvió á Roma, en donde adquirió cierta reputación como abogado ; en 08 fué p r o c u r a d o r de la España citerior, y en 75 prefecto de la flota de Miseno. Q u e r i e n d o observar m a s de cerca la erupción del V e s u bio, en 79, pereció ahogado por los v a p o r e s a r d i e n t e s . Plinio leia m u c h o y haciendo siempre extractos. De s u s n u m e r o s o s escritos, no n o s queda m a s que su Historia natural en 87 libros. Esta obra que se ha c e n s u r a d o por s u afectación y énfasis, no e s , en d e finitiva, mas que una compilación desnuda de crítica. Plinio no comprobó n u n c a los hechos que refiere, aun cuando para ello no tuviese m a s que dirigir á su a l r e d e d o r la vista. Así, s u libro, hasta el siglo xvi, difundió u n a porción de errores que han perjudicado á los p r o g r e s o s de las ciencias n a t u r a l e s y médicas. El mérito de Plinio está en h a b e r n o s trasmitido las ;)

PLO

nociones t o m a d a s á m a s de 2,000 a u t o r e s que cita e x a c t a m e n t e . Su Historia natural e s u n a especie de Enciclopedia, que s e puede dividir en 3 p a r t e s : l Cosmografía y meteorología; 2» geografía; 3° historia n a t u r a l , propiamente dicha. La parle geográfica eslá bastante bien ordenada y presenta un verdadero i n t e r é s . L o s libros dedicados á los minerales y á las a r t e s que los emplean, se pueden consultar también últilmenle. L a s colecciones P a n c k o u e k e y Nisord contienen traducciones francesas de la Historia natural con notos : la última se debe á E . L i t l r é , en 1848. P l i n i o e l J o v e n (CAYO PLINIO CECILIO SEGUNDO), nacido en Gomo, en 61 ó 02, y p o r parle de madre sobrino del precedente , q u e lo adoptó. Siendo aun j o v e n ejerció la abogacía en Roma. T r i b u n o de los soldados en Siria, fué también c u e s t o r y p r e tor , y en 100 c ó n s u l ; entonces fué c u a n d o p r o nunció s u Panegírico de T r a j a n o , y se hizo el tipo de u n nuevo género de elocuencia. P r o p r e t o r del Ponto en 108-105, tuvo que p e r s e g u i r á los cristianos, no precisamente á causa de su religión, sino como infractores de los edictos p u b l i c a d o s contra las asociaciones no a u t o r i z a d a s . F u é también curador dol lecho y de las orillas del Tíber, y murió á los 13 años por lo m e n o s , d e s p u é s de su regreso del P o n t o . Además del Panegírico de T r a j a n o , dejó diez libros de Carlas. S u s o b r a s , traducidas por Sacy, han sido r e v i s a d a s con m u c h o ciudado para la colección P a n c k o u e k e , por M. J . P i e r r o t . D e s p u é s , Cab a r e t D upa ty ha dado otra edición de ellas en la nueva Biblioteca latino-francesa. P u n t e r í a s (7t).úvo>, lavar), ceremonia aleniense en la que se lavaba la estatua do Minerva. Aquel dia era de mal agüero, como se vio á la vuelta de Alcibíades en 407 á n t . de J . C . P l i s t e n o , padre de Agamenón y de Menelao, á quienes recomendó, al morir, á s u padre Aireo. P l i s t o a n a x , r e y de E s p a r t a , 458-408 á n t . de J . C , de la dinastía ó rama de los E u r i s t é n i d e s , conocido por la parle q u e tuvo en la paz ile Nielas, 421 ánt. de J . C . S u s colegas fueron Arquidamo II y Agis I I . P l o c i o ó P l a u c i o (LUCIANO), retórico r o m a n o , n a cido en Marsella, fué el primero que enseñó en lalin la retórica, en Romo. F u é u n o de los m a e s t r o s de Cicerón, 95 años á n t . de J . C . P I o c U ó P l o t s k , capital del gobierno de este nomb r e , en Polonia, á 110 kil. N . O. de V a r s o v i a , y o r i llas del Vístula. Tiene 7,000 h a b i t a n t e s . Cal, greda, loza, ladrillos. Obispado catóbeo, a n t . catedral en donde están los sepulcros de los d u q u e s Vladislao H e r m a n o , y Boleslao III. El gobierno de Plock, c o m prendido entre los de Varsovia al S. O., do Lublin, al S. E . , de A u g u s t o w o al E . y la P r u s i a al N.; tiene 18,756 kil. cuad.. y 552,000 h a b i t a n t e s . Comp r e n d e á Modlin, Oslrolenka, P u l t u s k . Ha sido formado de una p a r t e de la Cujavia y de la Masovia. P l o e n , ciud. de P r u s i a (Holstoin), al N . de un lago de esle n o m b r e , á 30 kil. S . E . de K'iel; 2,500 ha'b. Antiguo castillo gótico en donde residían los d u q u e s de H o l s l e í n - P l o e n . P l o e r n i e l , cabeza de distrito del Morbihan, á orillas del Híret, á los 47° 55' 57" lal. N . y 4° 44' 9" l o n g . O., á 42 kil. N . E. d e V a n n e s . Tiene 5,472 h a b . Hay comercio do ganado, miel, t e j a s , etc. E n las i n mediaciones tuvo lugar el célebre combale de los Treinta, en 1351. P l o m l i d e C a n t a l . V. CANTAL. P l o i n b i e r e s , cabeza de cantón del distrito de R e m i r e m o n t , á 15 kil. S. O. do este p u n t o (Francia), en un valle regado p o r el E a u g r o u n e . T i e n e 1,725 h a b . Aguas minerales m u y frecuentadas. Obras de hierro y de acero. Allí tuvo l u g a r la e n t r e v i s t a de N a p o león III y de Cavour, en 1858. P l o m o s d e "Venecia ( L o s ) , célebre prisión de Estado en Venecia, situada debajo de la t e c h u m b r e de plomo del palacio d u c a l . P l o t i n , uno de los iniciadores de la filosofía n e o platónica ; nacido en 205 en Licópolis ( E g i p t o ) , estudió en Alejandría con varios m a e s t r o s , poro particularmente con Amonio Sacas. A la edad de 39 años siguió á Mesopotainia al emperador Gordiano, para iniciarle en las doctrinas de los P e r s a s y de los Indios. Vino á Roma en 245, y abrió una escuela de la que salieron Longino y Porfirio. Pidió á Galiono que reedificase la ciudad de Campania, que se llamaba Platonópolis, p a r a que fuese g o b e r n a d a según los u


PLU

641

principios de la república de P l a t ó n . Murió en 270. L o s escrilos de Plolin fueron recogidos p o r Porfirio, que los arregló en 6 p a r l e s , llamadas Eneades (novenas), p o r q u e cada u n a de ellas c o m p r e n d e nue ve l i b r o s . Su sistema filosófico se r e s u m e en estas pal a b r a s q u e dijo al espirar : « Yo voy á llevar lo que hay de divino en n o s o t r o s , á lo q u e hay de divino en el u n i v e r s o . » S e p r o p o n e sujetar el subjeclivo y el objeclivo, á la identidad, la cual ella m i s m a tiene por base la unidad absoluta : « Ve en las simpatías del c u e r p o y del alma el secreto de la magia que u n e un alma á otra alma, como se f e c u n d a n p l a n t a s l e j a n a s u n a s á o t r a s . » E n s u m a , s u doctrina ha sido una tentativa hecha p a r a conciliar Aristóteles y P l a tón, pero inclinándose hacia el misticismo del Oriente. La mejor edición de s u s Eneades es la de F r . C r e u z e r (Oxford, 3 tom. en 4°), que ha sido r e p r o d u c i d a p o r D u b n e r en la colección Didot. Bouillet ha h e c h o también u n a t r a d u c c i ó n en francés, en 3 t o m . en 8° en 1857. P l o t i n a , Plotina Pompeya, m u j e r de T r a j a n o , preparó la elevación de Adriano al imperio, haciéndole casar con Sabina, sobrina del emperador. A la m u e r t e de Trajano, se dice que se valió do una s u p e r c h e r í a p a r a d e c l a r a r l a adopción de Adriano. Este último hizo e l e v a r e n h o n o r s u y o el Circo de Mimes. Murió e n l 2 9 . P l o t s k . V . PLOCK. P l o u c q u e t (GODOFREDO), filósofo alemán (1716-1790), nacido en E s l u l g a r t , de u n a familia de refugiados franceses. E n s e ñ ó en T u b i n g u e . Se citan como obras s u y a s : Fundamenta philosophise speculativm, en 8 , exposición brillante del sistema de L e i b n i t z ; Methodus calculandi in logiels, etc. P l o y e s t i , ciudad de la Valaquia (Rumania), á 55 kil. O. de Bucarest, con 27,000 h a b i t a n t e s . P l u c h e (NOEL ANTONIO), literato francés, nacido en 1688 en Reims, enseñó en el colegio de s u ciudad natal, luego fué llamado á dirigir el colegio de Laon. Como eclesiástico, se negó á a d h e r i r s e á la Bula Unigenilus, y tuvo que dar su dimisión. S e dedicó á la enseñanza privada, p r i m e r o en R o u e n , después, en Paris. Murió en 1749, y compuso : el Espectáculo de la Naturaleza, 1761, 9 tom. en 12°; Historia del cielo, 2 tom. en 12°. Estas dos obras han sido traducidas en el e x t r a n j e r o . Harmonía de los Salinos y d e l Evangelio; Mecanismo de las lenguas, etc. P l u k e n e t (LEONARDO), botánico inglés (1642-1706), al fin de su vida fué s u p e r i n t e n d e n t e del j a r d i n de H a m p t o n c o u r t . S u herbario- que contiene 8,000 p l a n t a s , está en el Museo británico. S e h a n r e i m p r e s o s u s cuatro t r a t a d o s : Phytographia, Almagestum bolanícum, Almagesti hotanici Mantissa y Amaltheum botanicum, en 4°, q u e contienen m a s de 2,740 figuras de plantas. P l u i n i e r (CARLOS), botánico, nació en 1646, en Marsella; pertenecía á la orden de Mínimos ; murió en 1704, en el momento de e m p r e n d e r u n cuarto viaje de exploración á América. Introdujo el u s o de dar el n o m b r e de b o t á n i c o s distinguidos, á los n u e v o s g é n e r o s de plantas. E s c r i b i d : Descripción de las plantas de América, en fol.; Nova plantarum americanarum Genera, en 4 ° ; Tratado de los heléchos de América, en fol. — También publicó el Arle, del tornero, 1701, en fol., y dejó m a n u s c r i t o s p r e c i o s o s sobre la zoología de la América. P l u i n i e r (DIONISIO), escultor belga, nació en A m b é r e s (1688-1721); obtuvo el p r i m e r premio de la A c a demia de E s c u l t u r a y de P i n t u r a de P a r i s . Se cita como obra suya : el Rapto de Proserpina, la Estatua del Rio (en Bruselas); el Mausoleo deF. de Espinóla Murió en L o n d r e s . P l u n k e t t (OLIVERIO), prelado católico i r l a n d é s , n a ció en 1629 en el castillo de R a l h m o r e (Meath). Educado en Roma, enseñó allí teología, y fué n o m b r a d o a r z o bispo de A r m a g h y p r i m a d o de Irlanda en 1669. A c u sado p o r los p r o t e s t a n t e s de haber favorecido una conspiración contra Carlos II, en 1681, á p e s a r de su inocencia, fué condenado á m u e r l e y ajusticiado en T y b u r n . S e c o n s e r v a n a l g u n a s Pastorales suyas. P l u q u e t (FRANCISCO ANDRÉS ADRIANO), sabio eclesiástico, nacido en B a y e u x . en 1716, enseñó en el colegio de Francia la filosofía y la historia. Murió en 1790. Escribió : Examen del fatalismo, 1757, en 12»; Diccionario de las heregías, 2 t o m . en 8°, que es la mejor de s u s o b r a s , r e i m p r e s a con adiciones en 1817; Libros clásicos de la China, traducidos del latin, del P . Noel, 7 t o m . en 18», etc. o

T. I I .

PLU

P l u t a r c o , biógrafo y moralista griego, nacido e n Q u e ronea de Beocia el año 50 de J . C , de una familia h o n r a d a . El mismo n o s dice que en 66 seguia en Délfos las leciones del filósofo Ammonio, y que viajó p o r Egipto y por Asia. Amante de s u p e q u e ñ a ciudad de Q u e r o n e a , defendió s u s i n t e r e s e s como p r o c ó n s u l de Acaya, también en Roma, en donde estuvo dos veces, y donde dio en público algunas lecciones de filosofía. P a r e c e que fué p r e c e p t o r de Adriano, y s e g ú n S u i d a s , fué n o m b r a d o cónsul p o r Trajano, que le habia encargado del gobierno de la Iliria. Retirado á Q u e ronea en su vejez, fué revestido de todas las d i g n i dades locales, y desempeñó en Délfos las funciones de Sacerdote de Apolo. Murió el año 120. — P l u t a r c o parece haber ejercido, d u r a n t e su v i d a , l a p r o f e s i o n , e n t o n ces m u y honrosa, de sofista. Compuso 210 obras, de las que no n o s quedan m a s quo 130, c o m p r e n d i e n d o varios t r a t a d o s q u e se tienen por a p ó c r i f o s . Se c o n servan de él : S u s Obras morales y Vidas paralelas. Las Obras morales encierran o t r a s obras m u y difer e n t e s en el objeto, en la forma y el c a r á c t e r : filosofía, historia de Ja filosofía, moral, física, higiene, a n t i g ü e d a d e s , misceláneas e r u d i t a s ; tales son las divisiones q u e se p u e d e n inlroducir en ellas. E n estos t r a t a d o s están : Isis y Osíris; De las Contradicciones de los Estoicos; Del Demonio de Sócrates; Del Prurito de hablar; De la Fortuna; De la Tranquilidad del alma; Consuelos á Apolonio; Consuelos á su mujer por la muerte de su hija; De Ja Música, etc. Es de s u p o n e r que la m a y o r p a r t e de estos e s c r i t o s no es m a s que la r e p r o d u c c i ó n , m a s ó m e n o s arreglada, de s u s lecciones públicas. L a s Vidas paralelas, son muy s u p e r i o r e s á las Obras morales. E n su origen, se dividían en libros, cada u n o de los cuales contenia la b i o grafía de dos p e r s o n a j e s , uno de R o m a , e l o t r o d e G r e c i a , y s u paralelo. M u c h a s d e e s t a s comparaciones se h a n encontrado mas ingeniosas que sólidas. Se ha acusado á P l u t a r c o de falta decrítica en la elección de las fuentes ó p r o c e d e n c i a s , y negligencia en la cronología, con cierto n ú m e r o de i n e x a c t i t u d e s . E s t a s objeciones son fundad a s , pero no p o d r á n hacer olvidar que h a y en las vidas una s i n g u l a r elevación m o r a l , un r a r j conocimiento del corazón h u m a n o , una erudición inmensa, y u n notable talento de n a r r a c i ó n . P u e d e n citarse como modelos las biografías de Cicerón y de Demósicnes, de Alejandro y de César, etc. La composición de Plutarco e s , en general, prolija y difusa; pero este defecto de precisión no le impide h a b e r en ella brillo é imaginación. Si n o tiene la sencillez q u e la t r a d u c ción de Amoit le a t r i b u y e , tiene, sin e m b a r g o , á p e s a r de su frecuentación de las escuelas de los retóricos, cierta soltura y gracia. S u m a y o r falta consiste en h a b e r p e r t e n e c i d o á u n a época de decadencia de la cual se resiente s u l e n g u a j e . L a s me jor e s ediciones de P l u t a r c o son las de Reiske y de la colección Didot, con traducción l a t i n a . W i t e n b a c h hapublicodo las Obras morales (Oxford, 13 tom. en 8°.), y B e k k e r las Vidas (5 t o m . en Í 6 " , Leipzig). L a s Obras completas han sido traducidas al francés p o r Amiot, y p o r Ricard. L a s Vicias lo _han sido s e p a r a d a m e n t e p o r el abate Tallemand, 1667, p o r Dacier, 1721-34, y p o r A . P i e r r o n en 1845. P l u t o , dios de las r i q u e z a s ; era hijo de Céres y de J a s i o n y a d e m a s c i e g o , se le r e p r e s e n t a b a bajo la figura de u n viejo. P i n t ó n , dios de los infiernos, entre los antiguos, era hijo de S a t u r n o y de Rea. Salvado p o r esta (V. SATURNO), dividió el mundo con s u s h e r m a n o s J ú p i t e r y_ N e p t u n o . Robó á Eleusis ó E n n a , en Sicilia. Se casó con Proserpina (V. esta palabra), y la defendió c o n t r a P í r o t o o , que bajó á los infiernos para r o b á r s e l a . E n su lucha contra los T i t a n e s , llevaba un casco que le hacia invisible. E r a h o n r a d o sobre todo en Pilos de Mesenia, en A t e n a s , en Trezena, ele ; también tenia templos en Sicilia, en R o m a , y e n el monle S o r a c t a . Al principio se le sacrificaban h o m b r e s , d e s p u é s toros y ovejas de piel negra, y siempre en n ú m e r o p a r . L a s c a r n e s de l a s víclimas eran e n t e r a m e n t e c o n s u m i d a s por el fuego. E n l r e los R o m a n o s , l e estaban c o n s a g r a d o s el m e s de febrero y los dias s e g u n d o s de los otros m e s e s . P l u v i a l i a , n o m b r e antiguo de la isla de H i e r r o . P l u v i n e l ¡ANTONIO d e ) , e s c u d e r o ó caballerizo (15551620), nació en Crest (Delfinado), entró al principio al servicio del d u q u e de Anjou (Enrique III, rey de Francia). E n el reinado de E n r i q u e IV, fundó la primera de las escuelas de equitación ó picadero, llamadas Acá-


PÜD

642

POG

P o d l a q u i a , palatinado de la antigua Polonia, entre demias. Escribió el Maneige roya!, en fol, 162a, reimla P r u s i a oriental al N . , la Liluania al E. y los palapreso en 1525, bajo el título de Instruction du voy en t i n a d o s do Lublin al S . y de Mazovia al O. R e g a d o ¡'exorcice de monter a ch.eval. por el R u g del Norte y el N a r e w , comprendió Bielsk, P l u v i o s o (mes de la lluvia), quinto m e s del calenla capital, A u g u s l o w o , Ticocin, etc. Lo P r u s i a lo dario republicano francés, q u e c o r r e s p o n d e desde el adquirió en 1795, para cederlo al g r a n ducado de 20 de enero al 18 de febrero del año ordinario. V a r s o v i a , en donde formó el d e p a r t a m e n t o de S i e d P o , Padus, Eridanus, Bodincus, rio de la Italia lec, en 1807. Comprendido desde 1815, en la Polonia del N o r t e , tiene una cuenca ó madre circunscrita r u s a , h a sido repartido entre los gobiernos de Aup o r el Apenino s e t e n l r i o n a l , por los Alpes occideng u s t o w o , de P l o c k y de L u b l i n . tales, c e n t r a l e s y Héticos, y p o r el contrafuerte del P o d o l i a , gobierno de la Rusia al S. O., entre los O r f l e r y del Mor.tebaldo. Naciendo en el monte A'lso, de Volhinia al N , de Kiew al E . , de K e r s o n al S. E . ; corre al N . p o r S a l u c e s y Carignan, d e s p u é s , al E. de Bcsorabia al S. O . , y de la Galilzia al O . ; p o r T u r i n , Casal, Valoriza, Plasencia, Cremona, Cuas42,322 kil. cuad.; 1,809,000 h a b . S u s c i u d a d e s : Kamitalla y Ficarolo. Desdo a q u í se dirige ol Adriático niec ó Kamenctz. la capital, y B a r . El territorio está por diferentes b r a z o s , llamados : Po di Primaro, Po regado por el N i é s t e r y el Bog dol S u r . P r o d u c e di Volano, Po di Goro, Po di Levante, y Po dolía Maestra ; este c o m p r e n d e a u n el Po dolía Donzclln, I tabaco, remolacha, cereales y m e r i n o s . F u é dispuy el Po delle Tollo. El curso del Po es de 550 kil. I tada duranle largo tiempo por los P o l a c a s y los B u s o s y la han adquirido al (ln los ú l t i m o s , en las dos primeE s navegable desde su confluencia con el Tosino, y r a s d e s m e m b r a c i o n e s do la Polonia, on 1772 y 1792. desde allí riega un país llano y últimamente p a n t a P o d o r , factoría francesa de Senegainbia (Toro), á n o s o , protegido por diques g i g a n t e s c o s . S u s afluentes orillas del Sonegal, en la isla de Morfll, á 200 k i l . N . E . p o r la orilla derecha son : oí E s t u r a , el T á n a r o , el de S a n L u i s . T r é b i a . el T a r o , el P a r m a , el Pánaro y cl H e n o ; por la izquierda, los dos Dorias, cl S é s i a , el Tesino, P o e (EDGARDO) , poeta y novelista americano el Olona, el Adda, ol Oglio, el Mincio. e t c . E n la (1811-1819), nacido en Baltimore. Pasó su primera j u antigüedad, dividía la Galia Cisalpina en Transpav e n t u d , en su ciudad natal, y luego llevó u n a vida de dana, al N . , y Cispadana al S. En tiempo de N a p o a v e n t u r e r o . Escribió para varios periódicos y revisleón I dio su n o m b r e á los d e p a r t a m e n t o s del Po tas de N u e v a York, algunas poesías y cuentos ; pero (Turin), del Alio Po (Cremona , y del Bajo Po (Ferno s e ha ocupado m a s que de obji tos s o m b r í o s y rara). e x t r a ñ o s . Baudolaire lia traducido al francés algunas de s u s c o m p o s i c i o n e s , bajo el título de : Historias P o b r e s de Lyon, u n o do los n o m b r e s de los V a u extraordinarias, 1850, en 18». d e n s e s ó V a l d e n s e s IV". esta palabra). P o e l e i u b u r g ' (CORNELIA), pintor h o l a n d é s , nacido P o b r e s de Ja Madre de Dios. V. PIARISTAS. en Ulrechl (1580-1660), se perfeccionó en Roma, y fué P o b r e z a , divinidad alegórica de los antiguos. amigo de R u b e n s . Ha c o m p u e s t o a l g u n o s paisajes do P o c i l l a s , aldea del depart. de Hato ¡Chile!, con un brillante colorido, pero de un dibujo incorrecto. 900 h a b . , situada en un llano p e q u e ñ o , rodeado de En ol Louvre hay s u y o s : el Martirio de San Esteban, colínas, á 27 kil. N . E. de Quiríhue y 22 N . de Ninuna Diana en el baño, y dos Vistas de Campoh u e . S u s c o n t o r n o s p r o d u c e n vinos, cereales, frutas, Vaccino. P o e l e m b u r g grabó también el agua fuerte. y en lo antiguo se explotaban ricas m i n a s de o r o , que se extrae a u n a u n q u e en corta cantidad. L o s P o e l i t z (CA'RLOS ENRIQUE LUIS), historiador y p u b l i lavaderos y m i n a s de Huillipalagua, d e s c u b i e r t o s en cista (1772-1838), nacido en E r n s t h o l , enseñó historia 1730, dieron origen á esta población. en Dresde, en W i l e m b e r g y en Leipzig. Compuso : P o e o c k (EDUARDO!, orientalista inglés (1604-1691), Manual de historia antigua. 4 t o m . ; "Historia del nacido en Chivaly (Berk), enseñó ol árabe en Oxford. reino de Sajonia; los Ciencias políticas, según lu> E s c r i b i ó : Thcological works, comentarios sobre v a ideas do nuestro tiempo, 5 iom., ele. rios libros de la E s c r i t u r a , en fol.; Specimen histoP o e l l u i t z (CARLOS LUIS, b a r ó n DE), a v e n t u r e r o riie Arabum, en 4 , etc. S u hijo primogénito EDUARDO, alemán (1692-1775), nacido en Ifsum, cerca de Colonacido en Oxford, en 1647, es autor de una traducción nia, vivió en Berlin, en D r e s d e , en Viena, en Madrid latina de la Descripción del Egipto, de Abdallolif, y en L o n d r e s , y murió siendo chambelán de Federico que se dio á luz en 1800, en 4 ° . ' cl Grande. Dejó curiosas Memorias, en 5 tom. en 8°. P o c o e k e (RICARDO), viajero inglés (1704-1765), n a P o e n i , n o m b r e latino de los Cartagineses, á causa cido en S o u t h a n i p t o n , viajó p o r ' L e v a n t e , desde 1784 de su origen fenicio. á 1741, y fué obispo de Ossory, en I r l a n d a ; d e s p u é s , P o e r i o ICÁRLOS, barón DE), h o m b r e de E s t a d o i t a de Meath. S u s Viajes en Oriente h a n sido traducidos liano, nacido en Ñ a p ó l e s (1803-1807), hijo de un a b o al francés, en 7 tom. en 12". gado p a t r i o t a ; fué p r e s o m u c h a s v e c e s como s o s p e P o d a l i r o , h e r m a n o de Macaón (V. esta p a l a b r a ) . c h o s o , p o r conspiración contra los B o r b o n e s . E n 1848, época en quo el rey F e r n a n d o se decidió á p r o P o d a r e e s , primer n o m b r e de P r í a m o . (V. esta pamulgar u n a constitución, fué prefecto de policía, milabra.! nislro de instrucción p ú b l i c a ; y d e s p u é s de la subleP o d e n t e s , villa de P o r t u g a l , en la provincia de vación del 15 de mayo, liguró en el Parlamento como Beira, á la orilla derecha d e f Mondego; 2,000 h a b . u n o de los jefes do la oposición. Cuando el P a r l a m e n t o P o d e s t á , magistrado de las ciudades italianas en so disolvió, en marzo de 1849, fué preso y sentenciado el siglo x n , x m y xiv. E s t a b a revestido de la a u á 24 años do presidio. Llevado de prisión on prisión, toridad judicial y del mando de las t r o p a s , el r e s t o cumplió a l g u n o s años su condena, sufriendo malos de la administración pertenecía á los cónsules ó traloinienlos, q u e fueron d e n u n c i a d o s por M. Gladá los consejos. L o s a b u s o s de osle poder do sangro s t o u e . En 1357, se conmutó su peno en un destierro [poleslas, de donde se deriva podestá), se r e m e perpetuo, y so n tiró al P i a m o n t e . En 1860, fué nomdiaban p o r medio de la elección anual del podestá, brado ministro sin cartera, y lugar teniente general que, a d e m á s , se elegió en una ciudad extranjera, y de 1» Italia meridional, p o r Víctor Manuel, y en 1861, tenia q u e rendir c u e n t a s . E r a asistido por a l g u n o s vice p r e s i d e n t e de la Cámara de diputados de I t a j u r i s c o n s u l t o s en el desempeño de s u s funciones lia, etc. j u d i c i a l e s , y por los caballeros en tiempo de g u e r r a . L a dignidad de podestá. establecida solemnemente en I V . e r s o n , n o m b r e de tres pintores franceses : Milán y en Bolonia en 1185, y en Genova en 1190, I'Áms. discípulo de Vouet • CARLOS, nacido en Metz se debilitó en la revolución q u e s u s t i t u y ó los princi(1009-1007), uno de los doce antiguos socios de la p a d o s á las r e p ú b l i c a s . Academia de pintura en 1051 ; CARLOS FRANCISCO, P o d i e b r a d (JORGE), r e y de Bohemia, 1458-1471, hijo del precedente, nacido en Paris (1053-1725), fué nacido en 1420; era hijo de u n señor liusito. Regente recibido en la Academia de pintura en 1692, y n o m d u r a n t e la minoría de Ladislao el P o s t u m o , le sucedió brado luego director de la Academia de F r a n c i a en en 1458, y se halló en desacuerdo con la corte de Roma, en donde m u r i ó . Romo, sobro las concesiones hechas a lo Bohemia, P o j í g i a t i i (JULIO), erudito italiano (1522-1508), napor el concilio de Basilea. Excomulgado por el Papa cido en S u n o , á orillas del lago Mayor, fué secretario P a u l o I I , 1405, combatido p o r su yerno Matías Cordel cardenal liorromeo. Revisó el texto del catecismo vino, 1468, murió en el momento en que s u s negocios llamado ad Parodio^, y publicó el Breviario de m e j o r a b a n en 1471. Pió V, en fol., 1508. P o d i e b r a d , ciudad del imperio de Austria (BoheP o g g i o - B r a c e i o l i n i (JUAN FRANCISCO) ; llamado mia!, á orillas del Elba, á 60 kil. E . de P r a g a ; el Pogge, h u m a n i s t a i t a l i a n o , nacido en 1380, en 3,000 h a b . Hospicio d o l n v á l í d o s . P a t r i a de G.Podiebrad. T e r r a n o v a , cerca de F l o r e n c i a . N o m b r a d o secretario 1

o


t?OI

643

apostólico e n 1413, ocupó esto p u e s t o bajo diferentes p a p a s , hasta '1453. S u mérito principal fué el dar á luz m u c h o s m o n u m e n t o s de la antigüedad latina. D e s cubrió, en S a n Galo y en o t r o s conventos, m a n u s c r i t o s do Quintiliano, Valerio Flaco, Ammiano Marcelino, Vitruvio, Cohimela, Lucrecio, ocho d i s c u r s o s do Cicerón y 12 comedias de Plauto. Vuelto á Roma en 1420, aprendió el griego, y en 1434, se fué con Eugenio IV á F l o r e n c i a , en donde estuvo diez años. E n este intervalo, sostuvo u n a lucha muy viva conlra Filelfo. De regreso á Roma, escribió u n a violenta dialriva contra el antipapa Félix V, y u n diálogo de Varielate fortuna: urhis Romee. E n 1450, bajo el título de Facetiee, compuso u n a colección de c u e n t o s tomados en p a r t e á los r o m a n c e r o s franceses. D e s d e 1453, Poggio ejerció en Florencia las funciones de cancillerVlc la República. H a b i e n d o sido vencido en una lucha literaria emprendida contra Lorenzo Valla, se levantó victorioso, componiendo una Historia florentina de 1350 á 1445, q u e es u n a de las mejore s producciones históricas de aquel tiempo. Murió en 1459. Su hijo SANTIAGO (1441-1478) tradujo en italiano la Historia de Francia, de su padre, en fol. y en 4"; tomó parte en la conspiración de los Pozzi, y fué ahorcado en 1478. P o i l l y (8>e), familia de g r a b a d o r e s franceses. FRANCISCO (1022-1693), nacido en Abbeville, se perfeccionó en Roma ; sobresalió en el retrato y la h i s toria. — NICOLÁS (1626-1696), h e r m a n o y discípulo del anterior, nació en Abbeville, y tuvo dos hijos, JUANBAUTISTA y NICOLÁS, que trabajaron ambos en la obra conocida con el n o m b r e de Gabinete Crozat. P o á s s i n e t (ANTONIO ALEJANDRO ENRIQUE), autor dramático, nacido en Fontainebleau, 1755,se ahogó en el Guadalquivir, -1769. Escribió m u c h o s libretos de Oper a s y una comedia : le Cerclc ó la Soirée a la modo 1764. Su ignorancia y s u vanidad le expusieron á s u frir m u c h o s c h a s c o s . P o l n s i n e t <le S i v r y ( L u i s ) . literato francés (17331804).nacido en Versalles,empezó p o r u ñ a traducción en verso de xVnacreonte, de Salo y otros poetas griegos, en 1708. T a m b i é n c o m p u s o a l g u n a s tragedias, de las cuales u n a s o l a , Briséis, tuvo aceptación, gracia á los retazos t o m a d o s de la Riada y al talento de L e kain. S o s t u v o con a r d o r la causa de la Revolución. P o i s t s o t (Luís), geómetra (1777-1859), nacido en Paris ; fué alumno do la Escuela politécnica, enseñó las matemáticas en el Liceo Bonaparte, d e s p u é s en la E s c u e l a politécnica, y fué admitido en la Academia de Ciencias en 1813, en el consejo de I n s t r u c c i ó n pública en 1840, en la dirección de longitudes en 1843, en la Cámara de los pares en 1816, y en el Senado en 1852. — Además de a l g u n a s Memorias, publicó : Elementos de cstálica, en los que expone por p r i m e r a vez la teoría de los s ó parejas. P o h i t e a P i t r e , ciudad de la Guadalupe (Tierra Grande), á la salida del E s t r e c h o llamado Rio Salado, á 50 kilóm. N . E. de la Tierra Baja, y los 16" 14' lat. N . , y los 63" 51' long. O. — Tiene 15,000 habit. y también u n a rada magnífica. Hubo en ella u n t e r r e m o t o terrible en 1843. P o i n t o i l e ( « a l i e s , p u e r t o fortificado de Cedan, en la costa S. O., á 120 kil. S. do Colombo, á los 6" 1' 25" lat. N . y los 77» 52' 2 3 " l o n g . E. — E s el centro de la navegación de v a p o r en el m a r de las Indias, por su posición entro los d e r r o t e r o s de Aden, de M a u ricio, de Australia, de Calcuta, y de la China. P o i t i t i s (JUAN BERNARDO ¡ í e s j e a n s , barón DE), marino francés, noció en 1645, se distinguió á las ó r denes de Duquesne, delante de Argel, en 1681-1683. y bajo el mando de Tourville en el combate de BeachyHcad en 1690. Siendo jefe de e s c u a d r a tomó á C a r t a gena de Indias en 1697, y á s u vuelta evitó una Ilota inglesa. Salió mal en el sitio do Gibraltar en 1705, y murió) en 1707. Escribió la Relación de la expedición de Cartagena, en 1 2 . ^Poiret(PEDRo), teólogo p r o t e s t a n t e , nacido en Metz, 1646, fué pastor en Hoidelberg y en H a m b u r g o . Convertido al misticismo, so retiró á R e i m s b u r g o , cerca de Leiden, 1688, y m u r i ó allí, on 1719. Indiferente á las cuestiones dogmáticas, veía la esencia de la m o ral. Son obras s u y a s : Economía divina, 7 l o m . c n 8 ; Principios sólidos de la religión, en 1 2 ° ; Teología positiva, con una Carla curiosa s o b r e 130 a u t o r e s místicos. Reimprimió las Obras de Antoniela Bourignon, y de Mad. Guyon, e t c . P o l r e t (JUAN LUIS MARÍA), n a t u r a l i s t a francés (1755u

o

-

POI

1834, nació on S a n Quintín, recorrió la antigua N u m i dia, 1785-86. Además de su Viaje á Berbería, % tom. en8°, escribid p a r a l a Enciclopedia metódica ol Diccionario de botánica, 20 t o m . en 4"; Lecciones de flora, en 8°. e t c . P o i r i e r (GERMÁN), benedictino de la congregación de San Mauro, nacido en P a r i s , 1724, p u b l i c ó ' c o n Don P r e c i e u x el tomo xi, de la Nueva Colección de los historiadores de Francia, y cooperó á la edición de t r e s tomos en folio del Arte de compulsar las fechas. F u é nombrado bibliotecario del Arsenal en 1790, y murió en 1803. P o i r s o n (JUAN BauTiSTA),geógrafo (1760-1831), nació en V r e c o u r l (Francia), hizo a l g u n o s globos y esferas t e r r e s t r e s , mapas i n s e r t o s en "las r e l a c i o n e s de Macarlney, de Plumboldt, ele. También p u b l i c ó u n Atlas matemático físico y político, con Montelle, en 1814 : Nueva geografía elemental; el h e r m o s o globo de la galería de Apolo del L o u v r e , es obra s u y a . P o i r s o n (CARLOS), conocido bajo el n o m b r e de Delestre-Poirson, hijo del anterior (1790-1859), a u t o r dramático, compuso u n g r a n n ú m e r o de piezas de teatro en sociedad con los a u t o r e s en b o g a en aquella época. F u é director del teatro del Gimnasio en 18201844, y le p r o c u r a r o n g r a n d e s beneficios d u r a n t e mucho tiempo, las piezas de S c r i b e . P o i r s o n (AUGUSTO SIMÓN JUAN CRISÓSTOMO), h i s t o riador, nacido en P a r i s (1795-1871), discípulo de la E s cuela n o r m a l , catedrático de retórica, y luego de historia en el colegio de E n r i q u e IV, d e s p u é s r e c t o r del colegio de San Luis en 1 8 3 ! , y del de Carlomagno que supo administrar con talento. La franqueza de s u s opiniones u n i v e r s i t a r i a s hizo que le dieran el retiro en 1853, lo que p r o d u j o una g r a n d e emoción. S o n obras s u y a s : Tabla cronológica para la enseñanza de la historia antigua, 1819; Historia romana, 1827-28, 2 t o m . en 8 " ; Compendio de la historia antigua (con Cayx), 1 8 2 7 ; Compendio de la historia de Francia (con Cayx), 1834 ; y en fin, Historia de Enrique IV, 4 tom. en 8 , q u e obtuvo el premio Gobert. También e s cribió a l g u n o s artículos en diferentes p e r i ó d i c o s . P a i s s o n . V . POMPADOUR. P o i s s o n (NÍCOLÁS JOSÉ), sacerdote del Oratorio, nacido en P a r i s en 1637, comentó diversos tratados de D e s c a r t e s . Murió en 1810. Publicó un Compendio de los Concilios, bajo el título de : Delectas auclorum Ecclesiec universalis, en fol. P o i s s o n (SIMEÓN DIONISIO), geómetra francés, nacido en Pithivieres en 1781, fué alumno, y luego c a t e d r á tico en la Escuela politécnica. L lama do á la F a c u l l a d de Ciencias en 1809, y al I n s t i t u t o en 1812, fué creado par de F r a n c i a en 1837, y m u r i ó en 1810. Desde 1830 fué miembro del Consejo real de I n s t r u c c i ó n pública. Publicó m a s de 300 Memorias i n s e r t a s en diferentes colecciones, y además un Tratado de mecánica ; Nueva teoría de la acción capilar; Teoría matemática, del calor. S e le considera como uno de los fundadores de la física matemática. Le han erigido una estatua en Pithivieres. P o i s s y , Pincíacum , cabeza de cantón del d i s trito de V e r s a l l e s á 15 kil. N . O. do esta localidad (Francia), á orillas del Sena, con 4,973 habit. Hay una casa central de corrección p a r a h o m b r e s . Mercado de ganado para el abasto do P a r i s . cuya i m portancia ha disminuido desdo la a p e r t u r a del mercado d é l a Villette en P a r i s mismo (1867). E n el reinado de Cários IX, so tuvo on a q u e l l a c l u d a d una conferencia célebre entre los teólogos católicos y los doctores p r o t e s t a n t e s , conocida bajo el n o m b r e de Coloquio de Poissy, en s e t i e m b r e de 1561. E r a la capital del Pinceraís, y allí nació S a n L u i s . P o i t i e r s , Limonum y Pictavi, capital del d e p a r tamento del Vicnne (Francia), en la confluencia del Clain y del Boivro , á los 46» 3 4 ' lat. N . , y 1" 59' long. O., y á 334 kil. S. O. de P a r i s por c a mino de h i e r r o . Tiene 30,036 h a b . ; hay Audiencia ó T r i b u n a l do apelación, es obispado sufragáneo de Burdeos. Academia Universitaria, Facultad de j u r i s p r u dencia, de letras y de ciencias. Antigüedades ; h e r m o s a catedral ogival, palacio de los a n t i g u o s condes de Poitou. P l u m a s de g a n s o afamadas, vinos, paños, c u e r o s , mielga, trébol, e t c . Capital do los Pidones, en la antigüedad. E n la Edad media fué la capital del Poitou. Cários VII residió allí d u r a n t e los primeros. 14 años de su reinado. E n s u s inmediaciones se dieron las g r a n d e s batallas de Vouillé, por Clodoveo, en 507, de T o u r s , ó de Poitiers, p o r Cários Marlel, en 7 3 2 , o


POL

644

de Maupertuis ó de P o i t i e r s p o r J u a n el B u e n o , en 1356. En 1569, E n r i q u e de Guisa defendió la ciudad conlra Coligny. Enriquo III negoció en ella al mismo tiempo que en B e r g e r a c , un tratado que puso fin á la 6 g u e r r a civil de religión, en 1577. Carlos VII fundó en ella una Universidad en 1432. P o i t o u (Colinas del), empiezan en las fuentes del Charente y llegan hasta el mar, en u n a extensión de 200 kil. E s t á n formadas de arcillas y piedras calcáreas j u r á s i c a s ; su prolongación toma los n o m b r e s de explanada de Gatine y colinas del Bocage. P o i t o u , Pictavi, Pidones, antigua provincia y g o bierno de la Francia a n t e s de 1790, al O., entre la Bretaña y el Anjou, al N . , la T u r e n a , el Berry y la Marca al E., el A n g u m o i s , el S a n t o n g e y el Aunis al 3 . , y el Atlántico al O. Capital, Poitiers. L a s colin a s de Gatine q u e lo atraviesan de N . O. á S. E., lo dividian on ALTO POITOU al N . E., c u y a s ciudades eran : Poitiers, la capital, Ghatellerault, L o u d u n , P a r t h e n a y , Melle, Rochechouart, L a Tremoille, Vivonne, la Meylleraye, T h u a r s , Lusiñan y Marsillac ; y en BAJO POITOU al S . O., con las ciudades de Fontenay del Conde, la capital, Niort, Luzon, Sables de Olona," S a n Magencio, Maillezais, Mauleon, La Roche del Yon, etc. Está r e gado p o r el Lay, el Vendée y el S e v r e Niortés. S e crian b u e y e s , caballos, a s n o s , mulos, p e r r o s de caza. H a y lagunas saladas hacia la costa, de la que d e p e n den las islas de Yen y Noirmoutier. E n 1790, se form a r o n de esta provincia tres d e p a r t a m e n t o s , el del Vienne, de los dos S e v r e s y el de la V e n d é e . — Antes de la conquista de los R o m a n o s , el país de los Piclavos estaba comprendido en la Céltica. E n el reinado de A u g u s t o se unió á la Aquitania, y en el de C o n s tantino á la Aquitania 2 . Cuando la invasión de los b á r b a r o s , fué conquistado por el visigodo Eurico, y d e s p u é s de la batalla de Vouillé, en 507, p o r Clodoveo. H e c h o independiente en tiempo de los Merovingios, tomó parte en la lucha de la Aquitania contra los prim e r o s carlovingios. E n 778, Carlomagno hizo de él u n condado que fué hereditario en 880 y se a g r a n d ó con el ducado de Gascuña, en 1038. L o s s o b e r a n o s del Poitou, llevaban e n t o n c e s el título de d u q u e s de A q u i tania, y en los siglos xi y x n tenían u n a de las c o r t e s mas brillantes de E u r o p a . El primer casamiento de L e o n o r de Guyena dio el Poitou al rey de F r a n c i a , L u i s el Joven en 1137, y el 2° á E n r i q u e P l a n t a g e n e t , en 1152. Felipe A u g u s t o se lo volvió á quitar á los I n g l e s e s en 1204, y S a n L u i s se lo dio en dote á s u h e r m a n o Alfonso, en 1237. Vuelto á poder de los I n g l e s e s p o r el tratado de Bretigny, en 1360, el Poitou fué vuelto á conquistar p o r Carlos V en 1369, que á s u vez, formó con él, el patrimonio de su h e r m a n o J u a n de Berry, cuyo hijo lo cedió á la corona en 1422. L a s g u e r r a s de religión del siglo x v i , y la g u e r r a de la Vendée, al fin del siglo x v m , asolaron el país, q u e se ha trasformado en n u e s t r o s dias, g r a c i a s á la paz y al desarrollo de las vias do comunicación. a

a

P o i v r e (PEDRO), viajero y administrador, nacido en L y o n en 1719, recorrió d u r a n t e siete años u n a p a r l e de la China, de la Cochinchina, de Batavia, P o n d i cheri, y la isla de F r a n c i a , 1740-1748. E n 1749 fué encargado de una misión p o r la Compañía de las I n d i a s ; estableció u n a factoría en Kaijó, cerca de T o u r a n e , y á p e s a r de los Holandeses, exploró las i s l a s Molucas, de donde llevó á la isla de Francia cierto n ú m e r o de g r a n o s y de p l a n t a s en 1755. A su r e g r e s o á F r a n c i a estuvo en u n a completa inactividad, d u r a n t e diez años, de la cual salió en 1767 para o c u p a r el empleo de i n t e n d e n t e , en las islas Mascareñas. Allí renovó y agrandó los c u l t i v o s y suavizó la suerte de los esclav o s . Llamado en 1773, m u r i ó en 1786. De s u s n u m e r o s o s m a n u s c r i t o s s e ha sacado y publicado, sin s a berlo él, el Viaje de un filósofo, en 12". P o i , pueblo do E s p a ñ a en la provincia de L u g o , á 24 kil. de esta ciudad. H a y ferrerías, y tiene 4,000 hab. P o l d e L e ó n ( S a n ) , cabeza de cantón del distrito de Morlaix, á 20 kil. N, O. de esta localidad (Francia), á orillas del canal de la Mancha. Tiene 6,741 h a b . y h a y fábricas de curtidos. E r a l a sede de un obispado, a n t e s de la R e v o l u c i ó n ; hay catedral é iglesia de Kreisltor, célebre p o r su campanario. P o l d e l T c r n o i s e ( S a n ) , cabeza del distrito del P a s o de Calais (Francia), á 50 kil. N . O. de Arras, á orillas del Ternoise, á los 5 0 22' 5 5 " lat. N . y 0» long. O. Tiene 3,743 h a b . H a y a g u a s minerales f e r u g i n o s a s , ¡/ comercio de g a n a d o . Uno de s u s s e u

POL

ñ o r e s fué el c o n d e s t a b l e L u i s de L u x e m b u r g o , cont e m p o r á n e o de L u i s XI. P o l a ( S a n t a ) ó N u e v a T a b a r c a , isla de España en el M e d i t e r r á n e o , á 18 k i l . S. E. de Alicanle, Tiene un fuerte. P o l a ( S a n t a ) , villa de E s p a ñ a en la provincia de Alicanle, á 1S kil. de esta ciudad á orillas del Mediterráneo. H a y en ella u n a fortaleza y guarnición mililar. Se h a c e una activa pesca,- y tiene 2.200 h a b . P o l a d e G o r d o n , villa de E s p a ñ a en la provincia de León, á orillas del B e i n e s g a ; 2,100 h a b . P o l a d e L a b i a n a , villa de España en la provincia de Oviedo, á 30 kil. de la capital, á orillas del Nalon. H a y canteras de piedra sillería, minas de hierro y de carbón, de e s l a ñ o , de plomo argentífero, y tiene 4,000 h a b . P o l a d e L e n a , villa de E s p a ñ a , á 25 kil. de Oviedo y en su provincia, situada en la c a r r e t e r a de L e ó n : 2,000 h a b . P o l a d e S i e r o ( S a n P e d r o d e L a ) , villa de E s paña en la provincia de Oviedo, á orillas del Nora. F á b r i c a s de loza, tenerías ; a g u a s m i n e r a l e s en las i n m e d i a c i o n e s ; 2 500 h a b . Esla á 12 kil. de Oviedo. P o l a , Píelas Julia y Pola, ciud. del imperio de Austria (Islria), á 110 kil. S . de T r i e s t e , en el Adriático, con 11,000 h a b . I m p o r t a n t e ya en la antigüedad, como lo atestiguan s u s r u i n a s r o m a n a s del anfiteatro, del arco de triunfo, e t c . Pola es hoy el p r i m e r p u e r t o m i lilar del A u s t r i a , y tiene una excelente rada. P o l a n c o , lugar de E s p a ñ a con 1,500 h a b . , en la p r o v . y diócesis de S a n t a n d e r , partido de T o r r e l a v e ga. Está situado en terreno desigual y e s de antigua fundación. P o l a n c o , n o m b r e de t r e s h e r m a n o s , p i n t o r e s españoles del siglo x v n , nacidos en S e v i l l a ; fueron discípulos de F r a n c i s c o Z u r b a r a n , á quien consiguieron imitar. S u s cuadros m a s notables eslíin en Sevilla, en donde trabajaban y vivían j u n t o s . S e citan entre ellos : la Aparición de los Angeles á Abrahan; Tobías hijo, guiado por un Ángel; La lucha de Jacob; El sueño de José; Santa Teresa en éxtasis ; El martirio de San Esteban; San Hermenegildo; San Fernando, ele. P o l a r (El mar), n o m b r e con que se designa bien sea el Océano glacial á r t i c o , bien la p a r l e de este m a r situada en América, posados los 77» de lat. N . al N . de las islas Melville, Cornwallis, y P a r r y ; comunica p o r el estrecho de J o n e s con el m a r de Baffin. P o l a r e s (Círculos), s i t u a d o s en cada emisferio, á los 23° 30' del P o l o ; señalan el límite que separa las zonas glaciales, de l a s zonas t e m p l a d a s . Hay el círculo polar N o r t e ó Ártico, y el círculo polar S u r ó Antartico. P o l a s t r o n (GABRIELA d e ) . V . POLIGNAC P o l e ó P o v l e (REGINALDO), en latin Polus, prelado inglés, nacido en 1500 en E s t o v e r t o n (Slafford); era p r i m o de E n r i q u e V I H , cuyo divorcio c e n s u r ó . D e s t e r r a d o v o l u n t a r i o en 1531, fué elevado á cardenal en 1536; presidió los trabajos p r e p a r a t o r i o s del concilio de T r e n t o , en 1545, y estuvo para suceder á P a u l o III en 1549. E n tiempo de María Tudor, volvió á I n g l a t e r r a , en donde puso fin al cisma do E n r i que VIII en 1554. F u é consagrado arzobispo de Cant o r b e r y en 1556, y murió en 1558. Además de su Correspondencia, 5 tom. en 4°, ha dejado : Pro imítale Ecclesiee, ad Henricum VIII, en fol; De concilio, en 4 » ; De Summi Ponliíicis odíelo el polestate, en 8 , etc. P o l d e r , n o m b r e q u e se da en Bélgica y en Holanda á los t e r r e n o s conquistados sobro el m a r , defendidos por d i q u e s , y c u l t i v a d o s . P o l e i n a r c a (Arconle). V. ARCONTE. P o l e n i o n , filósofo griego, nacido en A t e n a s hacia 340 ánt. de J . C. ; se entregó en s u j u v e n t u d á la disipación. Vuelto á u n a vida regular de r e s u l t a s de una lección de filosofía de J e n ó c r a t e s , sobre la temperancia, sucedió á este filósofo al frente da la Academia, en 315, á n t . do J. C. y murió en 273. T u v o p o r discípulos á Arcesilao, fundador de la nueva Academia, á Grates y á Z e n o n . P o l e m o n , el Periegetes, geógrafo griego del siglo u ánt. de J . G . ; recorrió la Grecia recogiendo i n s c r i p ciones. T a m b i é n describió m u c h o s p a í s e s . L o s fragm e n t o s de Polemon h a n sido r e u n i d o s p o r Prellcr, en Leipzig, en 8°. P o l e m o n I , r e y del P o n t o , era hijo del retórico o


POL

643

Zenon. Investido por el triunviro Antonio de una p a r t e del gobierno del P o n t o , en 37 ánt. de J . C , y de la Armenia Menor, en 35, recibió de A u g u s t o el reino del Bosforo, en 14. Cogido en una expedición, por u n a tribu de b á r b a r o s de las inmediaciones de F a n a goria, fué asesinado 2 años antes de J . C. P o l e m o n I I , rey del P o n t o , hijo del p r e c e d e n t e , sucedió el año 39 d e s p . de J . C. á su m a d r e P i t o d ó r i s . En 62 tuvo que ceder el Ponto á Nerón, quien lo redujo á provincia. P o l e n i o n i a c o (PONTO). V. PONTO (Reino de) P o l c m o n i o . primera cap. del Ponto Polemoniaco, en la costa S. del Ponto Euxino, n o m b r a d a así, en honor de Polemon I. Antes se llamaba Side. P o i e n i (JUAN), físico (1683-1761), nacido en Venecia, enseñó en la Universidad de P á d u a desde 1708. T a m bién se ocupó de a r q u i t e c t u r a . Publicó : De motu aqux mixto, en 4" ; un comentario del libro de F r o n t í n De Aquxductihus Romos, en 4" ; u n Suplemento á las colecciones de antigüedades de Grevio, 5 t o m . en fol. y Exercilationes Vitruviunx, en fol., etc. P o l e n t a (GUIDO NOVELLO d e ) , señor de R á v e n a ; nacido de una familia glbelina, era hijo de Ostasio I, al que sucedió en 1275. F u é el padre de F r a n c i s c a de Rímini, cuyo recuerdo ha sido inmortalizado por D a n t e , que m u r i ó en la corte de Guido en 1321. E x pulsado de R á v e n a por s u hijo Ostasio II, Guido se hizo p o d e s l á de Bolonia, y murió en 1325. S u d i n a s tía cesó de r e i n a r en R á v e n a con Ostasio IV, que fué desposeído p o r los Venecianos en 1441. P o l e n t i a , hoy dia Polenza, aldea de la antigua Liguria, al S. O. de Alba-Pompeya, cerca del T á n a r o . Victoria ganada por Estilicon contra Alarico en 403. P o l e s í a , palatinado de la antigua Polonia (Lituania), llamado también, palatinado de Brzesc, en el centro, entre la Polonia Menor al O. y al S. O., la W o l h i nia al S., y los palalinados de Kiowia al S. E . , de Minsk al E . y de N o w o g r o d e k al N . — L a capital es Brzesc. Eslaba regada por el Pripet, y c o m p r e n día las lagunas de P í n s k . Ocupada por la Rusia en 1792, y 1795, la Polesía está comprendida en los gobiernos actuales de Minsk y de Grodno. P o l c s i m a . V . ROVIGO. P o l e v o i (NICOLÁS,, literato r u s o (1796-1846), nacido en I r k u t s k (Siberia). Escribió : Historia del pueblo ruso, 6 tom. en 12°; Vida de Souvarol'f; Vida de Pedro el Grande, 4 tom.; Vida de Napoleón, 5 tom.; Un Siglo de la Rusia, 1745-1845. También escribió algunas n o v e l a s , t r a d u c c i o n e s , piezas de teatro, ele ; artículos de crítica r e u n i d o s bajo el título de : Bosquejos de literatura rusa, 2 lom. en 8°. P o i t e i i z a , antigua Pollentia, ciudad fuerte y marítima de Mallorca, en la bahía de este n o m b r e , á 56 kil. N. E. de P a l m a . Tiene 7,400 h a b . y hay aceites y modera de p i n o . P o l i (JOSÉ JAVIER), n a t u r a l i s t a napolitano (17461825); nació en Molfela, fué p r e c e p t o r del príncipe h e r e d e r o (luego F r a n c i s c o 1). Escribió : Testacea utriusque Sicilix, 2 tom. en fol., obra sin concluir. P o l i a d é , s o b r e n o m b r e de Minerva, como p r o t e c tora de la ciudad, en Atenas y en Trezena. P o l i b i o , rey de Corinlo, y padre adoptivo de Edipo. P o l i b i o de Cos, médico del siglo v. ánt. de J . C. discípulo y y e r n o de H i p ó c r a t e s ; fué uno de los fundadores de la escuela de los Dogmáticos. Se le atribuyen 6 tratados i n s e r t o s en las Obras de Hipócrates. P o l i b i o , h i s t o r i a d o r , y h o m b r e de E s t a d o griego, nacido en Megalópolis en 210 ánt. de J . C , era hijo de L i c o r l a s . Educado por su p a d r e , y por Filopemon en el odio de la democracia y de los tiranos, habria querido s u s t r a e r también su patria de la dominación romana. El fué el que llevó la urna que contenia las cenizas de Filopemon, en los funerales de este grande h o m b r e en 183. No habiendo podido g u a r d a r la n e u tralidad en la g u e r r a de Roma conlra P e r s e o , ofreció al cónsul Marcio el auxilio de la liga acaya, cuya caballería m a n d a b a entonces. Hecho s o s p e c h o s o á los Romanos, por haber aconsejado que se reanudase la antigua alianza de la liga acaya con el Egipto, fué uno de los mil p r o s c r i p t o s que fueron deportados á Italia por Paulo Emilio, á causa de la delación de Calicrotes, en 169. En Roma se relacionó con el joven Escipion Emiliano, á quien inició en la civilización griega, y él mismo concibió una admiración profunda por un pueblo cuyas instituciones políticas eran s u -

POL

p e r i o r e s á las de la degenerada Grecia. D e s p u é s do 17 años de destierro, Polibio pudo r e g r e s a r á su patria, gracias á las solicitaciones de Escipion, y una b r o m a b a s t a n t e pesada del viejo Catón, en 150. S a b i e n d o cuan desigual era una lucha con Roma, no quiso tom a r parte en la sublevación de Dieo, y se fué á r e u n i r con Escipion que estaba sitiando á Cartago, en 146. D e s p u é s de la ruina de Corinlo, se volvió á Grecia, pero p a r a dulcificar los males de la conquista. L o s v e n c e d o r e s le encargaron la organización del r é gimen nuevo de las ciudades, en 143. Visitó el E g i p l o , d e s p u é s la E s p a ñ a y la Galia, y murió en Megalópolis, de una caida de caballo en 128. — De s u s escritos, no se conserva m a s que su Historia general, libro n o table, no p o r el estilo, sino por la exactitud de s u s investigaciones, la descripción de los l u g a r e s , el cuadro de las instituciones, la p i n t u r a de los c a r a c t e r e s , y en fin, por la indicación de las causas y de los r e sultados que tienen relación con los h e c h o s . De los 40 libros de esta Historia, los cinco p r i m e r o s están c o m p l e t o s , de los 12 siguientes no hay m a s que fragm e n t o s , y de los r e s t a n t e s , a l g u n o s e x t r a c t o s . La edición mejor es la de Schweigha3user, de 1792, y la mas completa la de la colección Didot. La t r a d u c c i ó n francesa mas reciente es la de F . Bouchot do 1847, en 3 tom en 12°. P o l i c a r p o (SAN), ordenado obispo de Esmirna, por S a n J u a n Evangelista, en 96, sufrió el martirio en 166. Hay s u y a u n a Epístola á los F í l i p e n s e s . Su fiesta es el 26 de e n e r o . P o l i c a s t r o , Pixos, Buxentum, Paleum Gastrum, p e q u e ñ o p u e r t o de Italia en la provincia de S a l e r n o , á 120 kil. S. E. de esta ciudad, en el golfo de s u n o m b r e . Tiene 5,000 h a b . E s obispado ; fué fundada por Regio, hacia el año 475 ánt. de J . C. A n t i g u a mente Policastro fué u n a ciudad floreciente. P o l i c i a n o (ÁNGEL d e A m b r o g i n i s , llamado), hum a n i s t a y poeta italiano, nacido en 1454 en Monto P u l ciano (Toscana), de donde tomó su n o m b r e . Conocido á los 15 años p o r s u s Stanze, poema italiano de 1,400 v e r s o s en h o n o r de Julián de Médicis, en 1468, llegó á ser el p r e c e p t o r de dos de los hijos de L o renzo (Pedro y J u a n , que fué d e s p u é s L e ó n X). Testigo de la conspiración de los Pazzi, escribió la Historia de ella en latin. E n s e ñ a n d o públicamente las l i t e r a t u r a s griega y latina, así como la filosofía, corregía los textos de los antiguos y componía un comentario filológico de las P a n d e c t a s . Abrazó la carrera eclesiástica, é iba á ser n o m b r a d o cardenal, cuando m u r i ó al saber la noticia de que los soldados de Carlos VIII, rey de F r a n c i a , habian saqueado s u casa, 1494. Flan quedado de s u s o b r a s : Miscellanea, colección de o b s e r v a c i o n e s s ó b r e l o s a n t i g u o s ; un drama en italiano, Orí'eo; Illustriumvirorum epistolx, colección de 256 c a r t a s , de las que 141 son de Policiano, etc. S u s Obras han sido r e u n i d a s en Venecia en 1498, en fol. E n P a r i s . en 1512, 2 tom. en fol. P o l i c l e s , escultor griego que floreció el año 170 ánt. de J . C. Plinio atribuye que sea obra suya el Hermafrodita de la quinta de B o r g h e s e , de Boma, del cual hay u n a copia en el L o u v r e . P o l i c l e t e s , n o m b r e de dos estatuarios griegos, n a t u r a l e s el uno de A r g o s ; el otro de Sicione. El segundo, que es el mas célebre, floreció por los años de 452 á 412 antes de J. C. F u é rival de Fídias, y ejecutó para Argos una estatua colosal de Juno, de oro y marfil; u n a s Canéioras para una casa de Mesena, etc. Una de estas estatuas tenia tan exactas las p r o p o r c i o n e s del cuerpo h u m a n o , que se le (lió el n o m bre de Canon, esto os,la regla ó modelo, porexcelencia. Policletes de Sicione fué también arquitecto, y edificó en E p i d a u r o u n a columna y un teatro. P o l i c r a t e s , tirano de S a m o s , subió al poder supremo con el auxilio de sus dos h e r m a n o s , en 532 á n l . de J. C , y en r e c o m p e n s a de esle servicio, mató al uno y desterró al otro. Conquistador de las islas y de las ciudades de la costa inmediata, vencedor de. los L e s b i o s y de los Milesios en un combale n a v a l ; fué el aliado do Amasis, d e s p u é s de Cambises, al que s u m i n i s t r ó 40 bajeles contra Egipto. También p r o tegió á A n a c r e o n t e . A fin de alejar la envidia de los dioses, arrojó su anillo al mar, y fué encontrado en el c u e r p o de un pescado. P e r o Policrates tuvo que expiar de otro modo s u fortuna ; atraido á Magnesia por Oroetes, s á t r a p a de S a r d e s , fué crucificado allí en 522. P o l i c h i n e l a . El n o m b r e de esle personaje cómico,


POL

— 646 —

de origen italiano, parece derivar de la nariz en forma de pico de pollo (Pulcino, de donde deriva Pulcinella, y en español Polichinela o purchinela). P o l i d c c t o , rey de Serifos, did asilo á Danae y á su hijo Peí-seo. D e s p u é s ultrajó á aquella, y fué Irasformado en piedra p o r P e r s o o , con todo s u p u e blo ( V . PERSEO). P o l i d o r o , hijo de P r í a m o . ( V . POLIMNESTOR). P o l i d o i - o , VIRGILIO ( V . VIRGILIO). P o l i c n o , Polycenus , retórico griego, nacido en Macedonia, en 163, dedicó á Marco-Aurelio u n a s Estratagemas ó Ardides de guerra, en 8 libros. Exenta de crítica, esta obra es i m p o r t a n t e por ciertos hechos que solo él refiere, l i a sido traducida al francés p o r D.Lobineau, en 1739, 2 lom.en 12°, y 17/0, 3 tom.on 12°. P o l i c r (ANTONIO LUIS ENRIQUE d e ) , indianlsta, n a cido en 1741, en L a u s a n a , sirvió en las tropas de la Compañía inglesa de l a s Indias, en 1759-1789. R e g r e s ó á Europa trayendo u n a copia de los Vedas, 11 tom. en fol., que está en el Brilish-Museum, en 42 manuscritos comprados d e s p u é s por la Biblioteca nacional de P a r i s . F u é asesinado por u n o s bandidos en su propiedad de Roselti, cerca de Aviñon, en 1795. So h a n publicado, según y con arreglo á s u s Manuscritos, una Mitología de'los Indos, 2 lom. on 8° en 1819. P o l i e o , s o b r e n o m b r e de J ú p i t e r , como protector de la ciudad en A t e n a s . P o l i f e m o , uno de los Cíclopes, hijo de N e p t u n o y de la ninfa T h o o s a ; era de u n a estatura gigantesca, y no tenia m a s que u n ojo en medio de la frente. Vivía con el p r o d u c t o de los r e b a ñ o s de c a r n e r o s que apacentaba en Sicilia, y también, en ocasiones, se alimentaba con carne h u m a n a . So enamoró de Calatea, y mató á s u rival Acis lanzándole u n a piedra inmensa. D e s p u é s de su naufragio en Sicilia, sorprendido Ulíses con s u s c o m p a ñ e r o s en el antro de Polifemo, consiguió escaparse con los s u y o s , emborrachándole, y r e v e n t á n d o l e el ojo d u r a n t e s u s u e ñ o . Sin embargo, Servio y las p i n t u r a s de Herculano s u p o n e n quo Polifemo en lugar de u n o , tenia tres ojos. P o l i f o n t e , u s u r p a d o r del trono de Mesenia, d e s p u é s de haber asesinado á Cresfonte y á s u s hijos. Solicitaba la mano do Merope, cuando Epílo, hijo de esta reina, le m a t ó . P o l i g e n e , la m a s j o v e n de las hijas de P r í a m o ; fué amada p o r Aquíles. El héroe griego iba á casarse con ella cuando fué m u e r t o por P a r í s . Poligene fué sacrificada p o r P i r r o s o b r e la tumba do Aquíles, en donde se dio ella misma la m u e r l e . P o l i g n a c , Apolllniacum, villa de 2,203 h a b . , en el distrito y á 4 kil. ¡N. 0 . de P u y ¡Francia). Está domin a d a p o r las r u i n a s de un castillo, cuyo s e ñ o r s e titulaba Rey de ¡a Montaña. Este castillo habia sido construido en el siglo v en el sitio en que esluvo u n templo d e Apolo, de donde le vino el nombre do Apoliniaco, y por corrupción Polignac. P o l i g n a c , antigua familia de Velay que p r e t e n d e descender de Sidonio Apolinario (V. esta palabra). Desdo el siglo x v n , ha dado los p e r s o n a j e s siguientes : P o l i g n a c (MELCHOR), cardenal, diplomático y poeta latino m o d e r n o , nacido on 1661, en P u y de Velay: acompañó al cardenal do Bouillon á los Conclaves do 1689 y do 1692. F u é embajador en Polonia en 1695, é hizo elegir por r e y al príncipe do Conli, pero sin p o d e r excluir á su competidor Augusto II de Sajonia. H a b i e n d o caído on desgracia á causa de esto, se retiró d u r a n t e cuatro años á s u abadía de Bonport, en donde c o m p u s o u n poema latino intitulado : AnliLucrecio. Vuelto á entrar en gracia en 1702, fué á R o m a en 1706, como auditor do la Rola, y dos veces á Holanda, on donde rebajó á G e r t r u y d e n b e r g en 1710, como en el congreso do U t r c c h t , 1712-1713, la a r r o gancia de los negociadores h o l a n d e s e s . E n t o n c e s r e cibió el capelo de cardenal. Comprometido en la conspiración de Collamare, no volvió á entrar en favor h a s t a en 1721, en q u e e s t u v o encargado de los negocios do Francia on Roma ; fué nombrado arzobispo de Auch en 1726, y no volvió á salir do Roma h a s l a 1730, y murió en 1742. Miembro de la Academia francesa en 1704; después, socio honorario de la Academia do Ciencias, en 1715, y de Inscripciones en 1717. — Su Anti-Lucrecio en 9 libros, 2 tom. en 8°, 1747, h a sido traducido al francés por Bougainville, en 1749, p o r B e r a r d i c r cu 1786, y p o r J e a n l y - L a u r a n s en 1818. P o l i g n a c (GABRIELA d e P o l a s t í o n , condesa, desp u é s d u q u e s a DE), nacida en 1749, casada con el conde

POL

Julio de Polignac, en 1767, inspiró á la reina María Antonieta el m a s vivo cariño. Al mismo tiempo q u e su marido recibía el título de duque en 1780, ella era n o m b r a d a aya de los infantes de Francia en 1782. Aborrecida del pueblo á c a u s a de su favor, emigró desde julio de 1789, y murió en Viena en 1/93. Su marido sirvió en el ejército de Conde, y d e s p u é s se retiró á Rusia, en donde murió on 1817. P o l i g n a c (ARMANDO JULIO MARÍA ERACLIO, duquo DE), hijo primogénito del anterior, nacido en P a r i s , 1771, vivió en Rusia d u r a n t e la revolución, y volvió secretamente á P a r i s , en 1803. Preso y c o n d e n a d o á m u e r t e c o mo cómplice de J o r g e Cadoudal, en 1804, no sufrió sino la pena de prisión. En 1814 se evadió con s u h e r m a n o Julio, y se fué á reunir en Vesoul con el conde de Artois, á quien precedió á P a r i s , y do quien quedó siendo ayudante de campo y primer escudero. P a r do Francia en 1817, á la m u e r t e de su p a d r e . S e retiró de la vida política en 1830, y murió en 1847. P o l i g n a c (AUGUSTO JULIO ARMANDO MARÍA PRÍNCIPE d e ) , h e r m a n o segundo del precedente, nacido en .Versalles en 1780, se halló también implicado en la c a u s a de J o r g e Cadoudal. Condenado ó dos años de prisión en 1801, y después retenido arbitrariamente, so escapó con su h e r m a n o A r m a n d o en 1814. Después do haberse unido con el conde de Artois en V e s o u l , volvió á P a r i s , en donde fué uno de los p r i m e r o s en arbolar la bandera blanca. Creado p a r de Francia en 1815, reemplazó á Decazes como embajador en L o n d r e s en 18¿3. El favor do Carlos X le valió en 1829 ser n o m b r a d o ministro de Negocios E x t r a n j e r o s en a g o s t o , y d e s p u é s , obtuvo la presidencia del gabinete que refrendó) los famosos decretos de julio de 1830. A lo menos habia dado Argel á la Francia cuando e s t a l l ó l a revolución que echó abajo á Carlos X. Preso en Granvillc, y traído á P a r i s , Julio de Polignac fué condenado por el tribunal de la Cámara de los p a r e s á prisión perpetua, y encerrado en H a m . En 1836 fué amnistiado, y se retiró á I n g l a t e r r a , d e s p u é s volvió á morir á S a n Germán en Layo en 1847. Publicó : Esludios históricos, políticos y morales sobre el estado de la sociedad euro/tea, á mediados del siglo x i x , en IS'i'j, y Respuesta á mis adversarios en 1845. P o l i g i í a u o , ciudad do la provincia y á 35 kil. S. E. do Bari, (Ilalia), cerca del Adriático. E s o b i s pado, hay u n a abadía de San Vito, y tiene 7, 000 h a b . P o l i g l o t o , pintor griego, nacido en T a s o s en 499 ánl. do J . C. y que p r o b a b l e m e n t e vino á Atenas después de la conquista de su patria por Cimon, en 403. E s t e último le empleó en a d o r n a r el P e c í l o ; P e r o la obra mas famosa de Polignolo ha sido las p i n t u r a s m u r a l e s de la Lesche de los Cnidienses, en Délfos. Murió en 426. P o l i g n y , Poliniacum, cabeza del distrito del J u r a , villa situada al pié de u n a montaña e s c a r p a d a , á 20 kil. N. E . do L o n s del Saulnier, á los 45» 50' 16" lat. E. y á los 3" 22' 27" long. E., con 5,024 h a b . Hay m á r m o l , alabastro, vinos, caballos y q u e s o s . P o l i i m i e s t o r , r e y do Tracia, so casó con Ilione, hija de P r í a m o y de Hécuba. E s t o s últimos, d u r a n t e la g u e r r a de T r o y a , confiaron á su yerno, á Pulidoro, el m a s j o v e n do s u s hijos, con una parto de s u s r i q u e z a s . P o l i m n e s t o r mató á su cuñado para hacerse dueño de s u s t e s o r o s . Después de la caida do Troya, fué cegado por Hécuba, cautiva de Ulíses, á quien la tempestad habia arrojado á las costas de T r a c i a . P o l í n i n i a , musa de la poesía lírica. S e la r e p r e senta con el dedo sobre la boca, con el ce tr o, el laurel y un rollo de papiro. P o l i n e s i a [islas numerosas), una de las cualro partes de la Oceanía, s e g ú n la división hecha por D u m o n t d e Urville; q u e se extiende en el Grande Océano Equinoccial al O. de la América, y al E. de la Micronesia y de la Melanesia, enlre los 100" long. E. y 105""long. O., y los 40° lat. N . , y 00" lat. S. Comp r e n d e u n a s 15 islas ó archipiélagos principales : al N . las islas S a n d w i c h , W a l l i s , F u l u n a , T o n g a , Cook, Taiti, T u a m o l ú , Gambier, Marquesas, Pitcairn, P a s c u a s , e t c . ; al S. las islas Chatam, Norfolk y la N u e v a Zelanda. De oslas islas, las u n a s son altas, y de origen v o l c á n i c o ; las oirás son bajas y de origen coraloido. L a s p r o d u c c i o n e s son el cocotero, el bananero, la patata, el sorgo, ele. La población está muy extendida y no pasa de u n a s 400,000 almas. L o s P o linesios son a l t o s , bien formados, y de un color de v e r de de oliva o s c u r o , c u a n d o s u s razas no se han alterado p o r s u mezcla con los P a p u a s . Algunas v e c e s se


POL

647

confunde la Micronesia (V.esta palabra) con la Polinesia. P o l i n i c e , h e r m a n o gemelo de Eleocles, arrojó con él de T é b a s á s u padre Edipo. Al cabo de u n a ñ o , habiendo r e h u s a d o Eleocies, contrario á lo c o n v e n i d o , el cederle el trono, para que á su t u r n o r e i n a s e u n año, Polinice atacó á T é b a s con u n ejército en el que iban Adraslo, rey de A r g o s , y otros cinco p r i n cipes g r i e g o s . E n esta g u e r r a dé los Siete Jefes, los dos h e r m a n o s enemigos se m a t a r o n en u n combate. A Polínico lo hizo los últimos h o n o r e s fúnebres su h e r m a n a Anlígona, á p e s a r de la prohibición de Creon, s u c e s o r de Eteocles. P o l i o n (CAYO ASINIO), orador, escritor y general r o m a n o ; nacido on 7ü ánt. de J . C , principió á a b o gar á la edad de 22 a ñ o s . Partidario de César d u r a n t e la g u e r r a civil, so agregó en seguida, a u n q u e no sin titubear, á Antonio, quien le encargó la a d m i n i s t r a ción do la Galia T r a n s p a d a n a . E n t o n c e s fué cuando Polion salvó el patrimonio de Virgilio (V. osle n o m bre). F u é elegido por los soldados, en unión con Mecenas, por arbitro de la querella entro Antonio y Octavio. Cónsul ol año 30, obtuvo los h o n o r e s del triunfo por una expedición contra los D i l u í a l a s , y d e s p u é s ya no se ocupó m a s que de letras y elocuencia, defendiendo con interés á los acusados que r e c l a m a b a n su apoyo. F u é el p r i m e r o quo estableció en Roma u n a biblioteca pública. También creó una escuela do declamación. Murió el año 4 de J . C. De s u s escritos ya no q u e d a n m a s q u e tres carias en la c o r r e s p o n d e n c i a de Cicerón (XEpisl. ad familiares), y algunos fragmentos en los Oratorum romanorum Fragmenta de Meyer. Escribió u n a Historia de Jas guerras civiles, de que Horacio n o s h a bosquejado el contenido (Oda I. libr. II), y algunas tragedias que t a m b i é n se h a n perdido. P o l i o n (TREIIELIO). V. TRERELIO. P o l i o i ' c e t e s . V . DEMETRIO. P o l i n t i c o , TTOXO?, m u c h o s , TCTÚ?. pliegues, registro doblado ó plegado cn m u c h a s p a r l e s que contenía, s e g ú n las épocas, bien la tarifa de l a s contribuciones ó el rol de los c o n t r i b u y e n t e s ; bien las v e n t a s de los vasallos, bien la lista de los beneficios de una diócesis, de una iglesia, ó de una abadía. En este último caso se le llamaba también por corrupción pouilié. Guérard ha publicado u n a edición del Políptico do I r minon, abad de d a n Germán de los P r a d o s . P o l i s n c r e h o n , antiguo general de Alejandro el G r a n d e ; fué nombrado regente del imperio de M a c e donia y tutor de los royes Arideo, y Alejandro Aigo, cn 810 ánt. de J . C. por Antipater, cuyo hijo C a s a n d r o se declaró conlra é l . Arrojado dos v e c e s de Macedonia, en 318 y 310, y reducido á algunas plazas dol Poloponeso, volvióla lomar las a r m a s en 310 en nombre de un hijo de Alejandro el Grande y de Barsina,llamado H é r c u l e s , al que él envenenó en virtud de las per fidas p r o m e s a s de Casandro. En 303 hizo, sin e m b a r go, alianza con este último contra Demetrio Poliorceles. P o i i s t o r (ALEJANDRO), escritor griego, quizás de Mileto, fué liberto do C o m . L é n l u l o , y pereció en un incendió cn L a u r e n t o el 75 á n t . de J . C. Nos quedan de él a l g u n o s fragmentos de u n a Historia de los pueblos de Oriente, y de un Tratado sobre Jos Judíos. V. RAUCH, lleidclberg, 1845, en 8°. P o l i t e (JUAM, j u r i s c o n s u l t o y poeta, nacido en Lieja cu 1510, fué historiógrafo del elector de Colonia y dejó u n tomo de poesías e s l i m a d a s , en latin, 1848, en 4". P o l i t é c n i c a (ESCUELA). V. ESCUELAS. P o l i t c s , hijo do Prínmo , fué m u e r t o p o r P i r r o á los pies de s u padre. P o l í t i c o s ( L o s ) , llamados también los Malcontentos, formaron en Francia, al fin del siglo xvi, un tercer partido entre los católicos exaltados y los protestantes. Hubo primero los políticos de la nobleza, señores ambiciosos, quo a n t e s de la m u e r t e de Carlos IX conspiraron pora poner en el trono al duque de Alenzon, jefe suyo en 1574, y dictaron á E n r i q u e 111 la paz de Loches ó Beaulieu (llamada también la paz de Monsieur), en 1570. Después so manifestaron los Políticos del estado llano, católicos moderados, dirigidos por magistrados y letrados, inspirados por las ideas de tolerancia de L'Hospilal. Estos fueron los que arreglaron la transacción quo trajo a P a r i s á E n rique l V ' e n l . 04, y el edicto de Nantes de 1598. P o l k (JAIME KNOX), undécimo presidente de los Estados Unidos d u América, nació en 1795 en la Carolina del N . , primero fué abogado en el Tennesí. Di-

POL

putado en el congreso' de W a s h i n g t o n , 1825-1839, p r e sidió d o s años la Cámara de los r e p r e s e n t a n t e s , y en 1839 fué gobernador del Tenesí. Candidato p r e s e n tado p o r los demócratas á la presidencia de la Union, entró en funciones en marzo do 1845. Arregló c o n la Inglaterra la cuestión de los límites del Oregon, e n 1810 y a n e x ó Tejas á los E s l a d o s Unidos,"" lo q e u provocó una g u e r r a que aun cosió á los Mejicanos el p e r d e r la California y el Nuevo Méjico en 1847-1848. P o l k murió en 1849, poco después de su retirada de los n e g o c i o s . P o l i t i i n e t o , rio de Sogdiana que regaba á Maracanda, eorria hacia el O., y desaguaba en un lago inmediato al Oxo. del que parece haber sido un afluente. Hoy dia es el Koliik ó Zerafcban. P o l i u c t o (San), servia en u n a legión romana, en Armenia ; convertido al cristianismo p o r su amigo Ncarco, fué decapitado en 257. Su ficsla es el 13 de febrero. P . Corneille hizo de s u martirio el asunto de una tragedia. P o l o (Santiago), llamado el Viejo, pintor español, nació en B u r g o s 1500-1000. discípulo de Patricio C a x e s ; fué célebre, como colorista. S e citan de él : Los Hetratos de los Reyes Godos; una Magdalena penitente; San Jerónimo castigado par los Angeles, por haber tenido demasiado placer en leer á Cicerón, e t c . P o l o SANTIAGO), llamado el J o v e n , n a c i ó en B u r g o s , (1020-1055), discípulo de N a n c h a r e s ; a c o n s e j a d o , por Velazquez, imitó á los m a e s t r o s v e n e c i a n o s . S e citan como obras s u y a s : varios Retratos y cuadros de religión en Madrid. P o l o (BERNANDO), individuo de la m i s m a familia, vivió en Zaragoza cn 1080. Sobresalió en los paisajes y en los c u a d r o s de flores y de fruías. P o l o (MARCO), viajero de la Edad media, nació en 1250, en Venecia, de u n a familia de negociantes. Habiendo acompañado á su padre y á su tio á Mongolia, on 1271-1275, se instruyó cn la lengua y las instituciones del país y estuvo encargado de diferentes mis iones p o r el k a n Kublai. D e s p u é s de 17 a ñ o s de residencia, 1275-1292, r e g r e s ó á su patria, por el Océano índico, la P e r s i a , Trebisonda y Constantinoplá. Un año d e s p u é s de su llegada, fué cogido por los Genoveses en u n combate naval en 12'¡6. D u r a n t e s u cautiverio,dictó su Libro de Las Maravillas del mundo al Pisano R u s t a , q u e lo redactó en francés en 1298. Marco Polo entró d e s p u é s en el gran conscjoode Venecia y murió en 1323. Su Libro dio á conocer por primera vez el extremo Oriente, comprendido el Japón, y promovió indirectamente los d e s c u b r i m i e n t o s do Cristóbal Colon. L a s mejor es ediciones son las de Baldelli Boni, F l o r e n c i a , 1827,4 tom. en 4 , de la Sociedad de geografía do P a r i s (en francés antiguo), 182-4, de P a u l h i e r , 1803. P o l o (GASPAR Gil), novelista español, nacido en Valencia á mediados del siglo xvi, conocido p a r t i cularmente como el c o n t i n u a d o r de la Diana enamorada de Montomayor; esla obra notable, que mereció los elogios de Cervantes, ha tenido nuevo edicion e s en 50 aiíos, y basiilo traducida en muchas l e n g u a s . La mejor e d i c i o n e s la do Cerda, en Madrid 18ü2, cn 8_°. P o l o n e c a u l A x T O N i o REMIGIO).ingeniero fna'-és, 17yS 1847, nacido en Reims, en 1799 salióde la Escuela Politécnica. D u r a n t e el imperio, estuvo empleado en la construcción de los c a m i n o s del S i m p l ó n , del monte Gene.vro, y del monte Cénis. E n tiempo de la Restauración, propuso u n rollo c o m p r e s o r para la conservación de los caminos macademizados, cuyo sistema introdujo, y reemplazó los pilóles por el betún, -en las cons tr ucc iones hidráulicas. También contribuyó á la formación de la granja-modelo de Grignon. Durante el gobierno de Julio! construyó el puente del C a r r o u s e l en 1834. S u hijo Juan Bartolomé Camilo (1813-1859), nacido cn Chambery, salió de la Escuela central de Arles y Oficios en 1833, y fué agregado como i n g e niero y administrador á diferentes lineas férreas. Dio los planos de las p r i m e r a s r o t o n d a s locomotoras, é inventó un sistema de t e c h u m b r e p a r a los mercados rectangulares. P o l o n i a antigua. Se entiendo por este n o m b r e la Polonia tal como estaba constituida a n t e s del d e s m e m b r a m i e n t o d e 1772. S i t u o d a e n l r e los47" y58°lal. N., y 18<> y 30° long. E., confina al N . con la P r u s i a oriental ó ducal!" y ° ' m a r B á l t i c o ; ol E. con la R u s i a . d e la que la separa cu parle el Ni.qier; al O. ron el reino de P r u s i a (la Pomerania, el Brandeb u r g o , la Silesia); y al S. con la H u n g r í a ; p o r esta o


POL

648 —

parte, la limitaban los Cárpatos y el Niésler. S u s u perlicie era de 78,000 kil. c u a d r a d o s ; su población,sobre u n o s 15 millones de h a b i t a n t e s , y la capital, Varsovia. La Polonia formaba u n a inmensa llanura, de donde deriva su n o m b r e , Poloka, atravesada del N . E. al S. 0 . p o r colinas poco elevadas que separan los dos v e r t i e n t e s del Báltico y del m a r N e g r o . El p r i m e r o estaba regado por el Niemen, el Vístula, el W a r t h a y s u s a f l u e n t e s ; el s e g u n d o , por los afluentes del N i é s l e r y del Niéper. Cubierta de b o s q u e s y p a n t a n o s , la Polonia producía especialmente cereales. E n t r e l a s riquezas del suelo, se citaban las minas de sal de Bochnia y de VVieliczka. En 1772, se dividía la Polonia en tres p a r t e s p r i n cipales : La Polonia Mayor, la Polonia Menor, y la L i l h u a n i a ; en p r o v i n c i a s , en Palatinados y en distritos. A d e m á s , el ducado de Curlandia, dependiente ella. Hé aqui la e n u m e r a c i ó n de las p r o v i n c i a s , y los Palatinados m a s conocidos. E n la POLONIA, MAYOR al N . O . se d i s t i n g u i a : 1° L a Polonia Mayor, propiamente dicha (Posen, Gnesen, Kal i s c h , S i r a d i a , e l c ) ; 2 ° l a C u j a v i a ; 3 ° l a M a z o v i a ; 4 » la Prusia occidental ó real (Pomerelia, Culm y Mariemburgo). L a POLONIA MENOR, al S. se dividía en : 1° Polonia Menor, p r o p i a m e n t e dicha (Cracovia, S a n d o m i r , L u blin); 2° P o d l a q u i a ; 3» la Rusia Roja (Lemberg, Belz, Chelm); 4" Ukrania (Podolia, W o l i n i a , etc.). La LITUANIA al E. comprendía : 1° la Lituania propia (Wilna, T r o k i ) ; 2° la Rusia Blanca (Polotsk, W i t e b s k , Minsk, Micíslaw); 3° La Rusia negra (Novog r o d e c k ó Polesia, Brzesc); 4 la Samogicia. L a s d e s m e m b r a c i o n e s de 1772, 1793 y 1795, y los t r a t a d o s u l t e r i o r e s fV. Polonia, Historia), produjeron la repartición siguiente de l a s provincias polacas entre la P r u s i a , el Austria y la Rusia. La P r u s i a se apoderó en 1772, de la P r u s i a occidental (menos Dantzig y Thorn), y además, de u n a p a r t e de los P a l a t i n a d o s de P o s e n , Gnesen y Halisch. E n 1793, tuvo lo r e s t a n t e de la Polonia Mayor propiam e n t e dicha, la Cujavia, y a d e m a s Dantzig y T h o r n . En fin, en 1795, se a g r a n d ó con las p o r c i o n e s de la Mazovía y de la Podlaquia, situadas al N . del Pilica y del B u g , así como de las fracciones de la S a m o gicia y del Palatinado de T r o k i , que e s t á n al O . del N i e m e n . El tratado de Tilsitz le quitó todas estas a d q u i siciones, m e n o s la P r u s i a Occidental, en 1807. P e r o en 1815, la P r u s i a volvió á r e c o b r a r el territorio de que h a formado el g r a n ducado de Posen (V. este nombre). El Austria, que no lomó p a r l e sino en las d e s m e m b r a c i o n e s de 1772 y 1795, obluvo en la p r i m e r a , el palatinado de L e m b e r g y u n a p o r c i ó n de los de C r a covia, de S a n d o m i r y de Belz, y con ellos formó s u provincia actual de Galitzia. E n la s e g u n d a , recibió á Cracovia y u n a parte del palatinado de este n o m b r e , el r e s t o del de Sandomir, los palatinados de L u b l i n y de Chelm, con la parte de la Podlaquia que eslá al S . del B u g . Todo lo que entonces obluvo lo perdió por el tratado de Viena, en 1809, para ser reunido al g r a n ducado de Varsovia. Solo volvió á r e c u p e r a r Cracovia en 1846. L a Rusia posee la m a y o r p a r t e de la antigua P o l o nia. E n 1772, se apoderó de u n a p a r l e de los palatin a d o s de P o l o t s k y de Minsk, y de los de W i t c h s k , y p o r e n t e r o , del de Micislaw. E n 1793 reunió lo r e s t a n t e de los palatinados de W o l h i n i a . de Brzesc, de N o v o g r o d e c k y de W i l n a . E n fin, en 1795 se adelantó h a s t a el B u g , p o r la ocupación completa de estos Últimos t e r r i t o r i o s , y hasla el N i e m e n , repartiendo con la P r u s i a , la Samogicia y el palalinado de T r o k i . Al m i s m o t i e m p o , adquirió la Curlandia. L a s g u e r r a s de la R u s i a contra Napoleón I, no detuvieron s u s p r o g r e s o s : en 1807 recibid á Bialistock, quitado á la P r u s i a ; en 1815, se hizo adjudicar las cuatro q u i n t a s p a r l e s del g r a n d u c a d o de V a r s o v i a , formado de los t e r r i l o r i o s lomados á la P r u s i a y al Austria por los t r a t a d o s de Tilsitz en 1807, y de Viena en 1809. E n s u m a , la R u s i a s e h a agrandado con toda la Liluania (los actuales gobiernos de W i l n a , W i l e p s k , Minsk, G r o d n o , Mohilew y Bialistock), con la Curlandia, la W o l h i n i a , la Podolia , y las porciones de la Polonia Mayor y d é l a Polonia Menor, que han formado el gran ducado de Varsovia, y d e s p u é s la Polonia actual. E n los r e i n a d o s de los Piasls y los J a g e l o n e s , la P o l o n i a fué una monarquía hereditaria, de hecho. El establecimiento de u n a m o n a r q u í a electiva en 1572, hizo de ella, como así s e llamaba ella misnia, una o

POL

verdadera República, cuyo presidente era n o m b r a d o por vida. Despojado de lodo poder p o r los pacta convenía, ó capitulaciones que firmaba á s u advenimiento, el r e y sufría el yugo de la nobleza, que era la única q u e tenia asiento en las Dietas, ya fuese como cuerpo, ya p o r medio de s u s r e p r e s e n t a n t e s ó nuncios. A los h a b i t a n t e s de las ciudades no se les concedía n i n g u n a prerogaliva. L o s aldeanos ó h a b i t a n t e s del campo eran s i e r v o s . El catolicismo reinaba en Polonia, pero también habia cristianos, griegos, luteranos y judíos. Historia. El Vístula era, en la antigüedad, el límite de las naciones g e r m á n i c a s , de los pueblos eslavos ó s á r m a t a s . S e g ú n las relaciones de u n a autenticidad dudosa , los Lechs ó Leckbes habian atravesado aquel rio para venir á establecerse al E . del Oder, on 550. La v e r d a d es que la historia de Polonia no empieza sino con el campesino Piast, que fué creado d u q u e en 842, y residió en Gnesne. E n t r e s u s descendientes, Miecislao I (912-992), se hizo cristiano y los d o s p r i m e r o s Boleslaos (siglo xi) tomaron el título de r e y e s , sin trasmitírselo, no obstante, á s u s suces o r e s . S e a d v i e r t e , al contrario, d e s p u é s de ellos, una especie de decadencia debida á reparticiones impolíticas que costaron la Silesia á la Polonia, á las invasiones de los Mongoles en tiempo de Boleslao V el Casto (1227-1229), y " s o b r e lodo, á la vecindad de l o s C a b a l l e r o s T e u l ó n i c o s , establecidos imprudentemente en P r u s i a por Conrado de Mazovía, en 1226-1230, los cuales s e hicieron ceder la Pomerelia en 1343. E n el siglo xiv la Polonia se levanta, gracias á La dislao IV L o k e t e k , que vuelve á tomar el título do rey en 1320 y lo hace permanente, y sobre todo gracias á Casimiro III (1333-1370), que extiende s u s E s t a d o s h a s t a el Niéper, estrechados y e n c e r r a d o s h a s t a ent o n c e s , entre el Oder y el Vístula, y agrega la Rusia Roja, la Podolia y la W o l i n i a . A la m u e r t e de este último descendiente de la dinastía de los P i a s l s , la Polonia se u n e d u r a n t e 12 años á la H u n g r í a , en el reinado de L u i s do Anjou (1370-1382), después, en 1386, á la Lituania, gracias al casamiento de E d u vigis, niela de Casimiro I I I , con el g r a n d u q u e L a d i s lao Jagelon. (V. este nombre). E s t e aumento de t e r ritorio da á los Polacos la p r e p o n d e r a n c i a en el Báltico. E n 1466, Casimiro IV impone á los caballeros T e u t ó n i c o s el t r a t a d o de T h o r n , que los priva de lo que se llamó d e s p u é s la P r u s i a occidental ó real (Pomerelia, E r m e l a n d , e l e ) . E n el siglo x v i , S e g i s m u n do I, recibe homenaje de Alberto de B r a n d e b u r g o , que convirtió la Prusia ori( nial ó teutónica en ducado h e r e ditario 1525, y S e g i s m u n d o II, A u g u s t o , el do G o lardo Keltler, que se creó d u q u e de Curlandia en 1561; K e t t l e r a b a n d o n a en toda propiedad la Livonia á la P o lonia, que poseía de este modo, bien fuese p o r sí, bien por medio de s u s vasallos, la embocadura de los tres g r a n d e s rios que desembocan en el Báltico, el Duna, el Niemen y el Vístula. L a extinción de la dinastía de los J a g e l o n e s en 1572, no rompió la unión de la Polonia y de la Lituania, que habia sido proclamada por u n acta definitiva en 1562, pero introdujo en la Constitución del país u n g e r m e n de m u e r t e , haciendo la monarquía electiva. Desde e n t o n c e s , todo el p o d e r quedó en manos de la nobleza, q u e , en virtud del pacta conventa ó capitulaciones que los reyes j u r a b a n al tomar posesión de la corona, pudo s u b y u g a r á s u antojo no solo los siervos habitantes del campo, sino el estado llano de los habitantes de las ciudades, y hasta á los m i s m o s s o b e r a n o s . E n 1652, se introdujo el u s o del liberum Veto, q u e hizo inútiles las decisiones de l a s Dietas, oxigendo p a r a toda deliberación la unanimidad de los s u f r a g i o s ; y en fin, la elección de príncipes extranjeros iba á entregar la P o l o n i a á las intrigas y á la codicia de las naciones v e c i n a s , y aun mezclarla en cuestion e s y querellas en las que ni s u s intereses ni su h o n o r no lenian que ver nada. Así se vio ya en efecto desde el siglo x v n . El advenimiento de tres príncipes de la familia de W a s a comprometió á la Polonia en u n a g u e r r a ruinosa y larga contra la Suecia. Perdió primero su soberanía s o b r e la P r u s i a oriental ó ducal en 1657, y después, por la paz de Oliva, la Livonia en 1660. La Busia por s u p a r l e , en 1667, volvía á a p o d e r a r s e de Esmolcnsko, T c h e r n i g o w y N o w g o r o d - S e v e r s k o i , que habia cedido en 1618. J u a n Sobieski, no ocupándose m a s que de la g u e r r a contra los T u r c o s , en 1673-1696, que ya no era de temer, levantó p o r el momento el prestigio


POL

-

649

do la Polonia, pero sin destruir un mal que procedía de las m i s m a s instituciones políticas. D e s p u é s de su m u e r t o , la Polonia ya no fué dueña de sí. En 1697, Federico-Augusto II, elector do Sajodia, compró la corona á peso de oro. E n 1704, un simple palatino, Estanislao Leczinski, fué hecho rey por voluntad del sueco Garlos XII , cuya derrota en Pollava volvió á Iraer el restablecimiento de A u gusto II en 1709. Reelegido en 1733, por el libre voto de los Polacos, Estanislao L e c z i n s k i , tuvo que volver á dejar el trono al n u e v o elector de Sajonia A u g u s t o III, á quien apoyaban el Austria y la Rusia. La elección de Estanislao Augusto II, P o n i a l o w s k i , en 1764 fué mas deplorable todavía. E n el reinado de este antiguo favorito de Catalina II, los Rusos intervinieron en los negocios interiores del p a í s , y ahogaron la Confederación de Bar que se habia formado con los auxilios secretos de la F r a n c i a para c o n t r a r e s t a r la i n t e r v e n ción de aquellos. E n t o n c e s empieza el período de las d e s m e m b r a c i o n e s d é l a Polonia por m a n o s de la Rusia, del A u s t r i a y de la P r u s i a . La primera se efectuó en 1772-1773 (V. Antigua Polonia). La parle m a s inteligente de la a r i s t o cracia trató de p r e v e n i r la ruina total de la nación, redactando la Constitución de 1791 que abolía el 7i¿erum veto, fortificaba la monarquía y mejoraba la condición de los ciudadanos y de los c a m p e s i n o s . Esta obra fué combatida por la confederación de Targovitz en 1792, que invoca á la Rusia. Después de una corla lucha, en la que Kosciuszko se distinguió, la Polonia sufrió otra s e g u n d a d e s m e m b r a c i ó n en 1793 (V. POLONIA antigua), en provecho de la Rusia y de la P r u s i a . En vano Kosciuszko traía de organizar una i n s u r r e c ción general del país. Los P r u s i a n o s y los A u s l r i a c o s se u n e n á los R u s o s para sofocarla, en 1794. La tercera y última d e s m e m b r a c i ó n se verificó en 1795, y la Polonia fué b o r r a d a del n ú m e r o de las naciones. Napoleón I_pensó, al p a r e c e r , en r e s t a b l e c e r la Polonia. En 180/, creó el gran ducado de V a r s o v i a , quitando á la P r u s i a lo que habia tomado en las d e s m e m b r a c i o n e s (solo se dejaba á Federico Guillermo III la P r u s i a occidental). En 1809, añadió las provincias entregadas al Austria en la tercera d e s m e m b r a c i ó n . En 1812, entró vencedor en W i l n a , capital de la antigua Lituania. L o s d e s a s t r e s de la campaña de liusia a r r u i n a r o n para siempre las esperanzas de los Polacos, y en 1815, el g r a n ducado de Varsovia fué á su vez d e s m e m b r a d o en república de Cracovia, g r a n ducado de P o s e n , y reino de Polonia (V. e s t o s nombres), ó Polonia actual.

DUQUES Y REYES DE POLONIA. Primeros Jefes (Nombres sin certeza : Lecli I, por los años de 550. — Craco, por los años 600. — Premislao I hacia 750, etc.). Dinastía

de los Piast,

842-1310.

P i a s t , Duque Tres príncipes de 801 á Miecislao ó Mieczislao I. Boleslao I Crobri, rey Miecislao I I . . . ." Anarquía desde 1032 á Casimiro 1 Boleslao II el Atrevido, rev Ladislao 1 Boleslao III Ladislao II Boleslao IV Miecislao III Casimiro II Lech V Miecislao III (otra vez) Ladislao III Boleslao V Lech IV Interreqno de 1289 á Premislao II, r e v Ladislao IV Lokclek W e n c e s l a o de Bohemia Ladislao IV (otra vez) Casimiro III, el Grande Casa de Anjou J

• •

\\™*.°\ ; . ! """S^( E d w i g i s , hija de L u i s . . . . t J l

a

n d o

d

e

T

842 962 962 992 1025 1041 1041 1058 1081 1102 1138 1146 1173 1177 1194 1199 1202 1227 1279 1295 1295 1296 1300 1305 1333 J | ™ 1382

POL

Dinastía

de los

Jagelones,

1386-1572.

Ladislao V Jegelon (casado con Edwigis) . . . Ladislao VI." Casimiro IV J u a n I Alberto Alejandro 1 Segismundo 1 S e g i s m u n d o II Auguslo 1 Beyes

electivos,

1386 1434 1445 1492 1501 1506 1548

1573-1795.

E n r i q u e de Valois Esteban Bathori S e g i s m u n d o III W a s a Ladislao VII W a s a J u a n Casimiro W a s a Miguel W i s n i o v i c c k i JuanSobieski A u g u s t o II de Sajonia Estanislao Leczinski A u g u s t o II (de nuevo) A u g u s t o III • Estanislao Augusto II P o n i a l o w s k i . . . 1/64

1573 1575 1587 1632 1648 1669 1674 1697 1704 1709 1733 1795

P o l o n i a actual, situada entre los 15°y 22° long. E., y 50°, 55° lat. N . , eslá limitada al N . por la P r u s i a propia ; al O. por P o s e n y la Silesia (reino de P r u s i a ) ; al S. por la Galitzia (Austria), y al E. por los gobiern o s r u s o s de W i l n a , Biolislock, Grodno y W o l i u i a . La capital es Varsovia. Su superficie, 123,953 k i l . c u a d . ; su población 5,544,000 h a b . católicos, g r i e g o s - u n i d o s , l u t e r a n o s , calvinistas é israelitas. La Polonia actual c o m p r e n d e la c u e n c a inedia del Vístula, del que son tributarios, el Pílica, el B u g , el N a r e w y otros rios. F o r m a d a en 1815 con l a s ' d o s p o r t e s del gran ducado de Varsovia, fué dividida en ocho palatinados (Mazovia, Plotzk, Kalisch, Cracovia, S a n d o m i r , L u b l i n , Siedlec A u g u s t o w o ) . En 1844, hicieron los cinco gobiernos actuales de V a r s o v i a , Plotzk, Radom, L u b l i n y A u g u s t o w o . Erigida en reino por Alejandro I, la Polonia actual recibió de esle p r í n c i p e i n s t i t u c i o n e s c o n s t i t u c i o n a l e s (Senado, Cám a r a de los n u n c i o s ó d i p u t a d o s , etc.), y por v i r e y , al h e r m a n o del czar, Constantino, 1815. Irritados p o r q u e esla caria no era observada e s c r u p u l o s a m e n t e , los P o l a c o s se s u b l e v a r o n contra el czar Nicolás I en 1830-1831. Vencidos on una lucha desigual, han e s lado e x p u e s t o s d e s d e aquel liempo, á a t a q u e s contin u o s contra s u nacionalidad (deportaciones, confiscaciones de bienes, sustitución de la iglesia griega al catolicismo, de la lengua r u s a á la polaca en los actos oficiales y en la enseñanza, etc.). Desde la s u p r e s i ó n de la Constitución de 1815, la Polonia ha quedado r e d u cida á un v e r d a d e r o gobierno a d m i n i s t r a d o por funcionarios r u s o s . Una n u e v a i n s u r r e c c i ó n en 1863-1864, tuvo tan mal éxito como la del 1830-31. — V. RUSIA p a r a los r e y e s de Polonia desde 1815. P o l o s , p u n t o s de la superficie t e r r e s t r e que e n c u e n t r a el eje ó línea imaginaria alrededor de la que se s u p o n e que gira la tierra. Prolongando esla linea hasta la bóveda celeste, encuentro los dos polos cel e s t e s . El polo N. se llama boreal ó á r t i c o ; el polo S., austral ó antartico. Se ha reconocido que la tierra se aplasta hacia los polos. Muchos creen que el m a r esta libre de hielos alrededor del polo boreal. L o s polos se hallan á 90° del E c u a d o r . P o l o t s k , ciudad de Rusia en el g o b i e r n o de W i t e p s k , á 150 kil. N. O. de esla ciudad, á orillas del Duna del S u r . Arzobispado del rito griego r u t e n i a n o , y a r z o b i s p a d o cismático r u s o ; 3,000 b a b . Ocupada por príncipes w a r e g u e s , y d e s p u é s , reunida á la L i tuania, fué la capital de un palalinado adquirido por la R u s i a en 1772 y 1792. Al pié de s u s m u r a l l a s se dieron seis combales enlre los F r a n c e s e s y los Rus o s , cu 1812. P o l o v t s a s ( L o s ) , habitantes de los llanos, llamados también, UZES, pueblo de raza t á r t a r a , que se unió con los C u m a n o s , con quienes se les ha confundido, para arrojar á los P e t s c h e n e g o s del país e n t r e


POL

— <¡r>u

el Don y el Ahita, y se establecieron en él, en l u g a r de aquellos en el siglo xr. — Ellos á su vez fueron dominados por los Mongoles en el siglo x m . P o l t a v a , capital del gobierno de su nombro (Rusia), á orillas del W o r k l a , á 1,435 kil. S. E. de S a n P e t e r s b u r g o , y los 49° S 5 ' l a t . N. y los 32-'16' long. E . : 31,009 h a b . — G r a n d e s ferias. Derrota de Carlos XII por P e d r o el Grande en 1709. — El gobierno de Poltava á la orilla izquierdo del Niéper, entro los do Kiew al S . O. de T s c h e r n i g o w al N . , de K u r s k v de K a r k o w al E., de Yekate'rinoslaw y de Kerson al S., tiene 49,019 kil. cuad. y i .911.000 hab. — Cullura de la remolacha y del tabaco. Cria de merinos. P o l í r o t d e ¡SIeré (JUAN), noble francés del A n g u m o i s ; sirvió de espía en ol reinado de E n r i q u e 11 e n la g u e r r a contra E s p a ñ a . Hecho calvinisla, se hallaba en el ejército de Andclot cuando Francisco de Guisa puso sitio á Orleans. A ñu de salvar la ciudad, motó en una emboscada al general católico de un p i s t o l e tazo, y ' h a b i e n d o sido cogido, fué descuartizado cn P a r i s cn 1503. P o l u s ó P o l o , actor ateniense del siglo de P e r í c l e s ; nació en S i m i o . A 1 3 n do r e p r e s e n t a r mejor á Electro llevando la u r n a de Oréstes, tomó un dio la u r n a que contenia las cenizas de su propio hijo, muerto recientemente. P o l u s ó P o l o (RKGIXALPOI. V. POLO. P o l u s ó P o l o , filósofo, ó mas bien sofista griego, originario de Agrigento, discípulo de Gorgias. E s u n o de los interlocutores del diálogo de Platón intitulado Gorgias ó de Ja retórica. P o l u s , h e r m a n o de.CÁSTOii. Y. Dioscur.os. P o l u x (JULIO), retórico y gramático griego del siglo II de J . C , nació en N a u c r a l i s , c n E g i p t o ; obtuvo del emperador Cómodo la cátedra de retórica en la escuela pública de A t e n a s . D e s u s obras nos queda un Unomasticon ó diccionario de las principales pal a b r a s griegas, colocadas por orden do materias. L a s últimas ediciones son las de Dindorf, Leipzig, 5 tom. en 8°, con traducción latina; y de Bekker, texto solo, 1S4G. P o l u x (JULIO), escritor bizantino, p r o b a b l e m e n t e del siglo x, es a u t o r de una Historia Universal que alcanza basta el ano de 903. H a sido publicada en 1779, en fol., y en Munich en 1792. e n 8°. P ó l v o r a (La invención de la) ha sido atribuida, ó á u n alemán llamado Berloldo S c h w a r l z , ó al inglés Rogerio Bacon (V. estas palabras). Parece lo mas cierlo que se debe á los Chinos, á los que los Á r a b e s (para quienes se reclama también el descubrimiento) se la t o m a r o n . P o r los Arabcsfué por quienes llegó á ser conocida de las naciones cristianas. E s l á probado que los I n g l e s e s al principio de la g u e r r a de los Cien Años, empicaron b o m b a r d a s en el sitio de Quesnoi, e n 1338, y se sirvieron de seis cañones en la j o r n a d a de Crecy, en la que obtuvieron el triunfo, no tanto á c a u s a de s u artillería, como a l a indisciplina de la n o bleza francesa, 1840. Al f i n de aquella g r a n lucha, los F r a n c e s e s obtuvieron, al contrario, la victoria, gracias á su artillería dirigida j perfeccionada por los h e r m a n o s B u r e a n . El descubrimiento de la pólvora de c a n o n ha t r a s t o r n a d o el arle de la g u e r r a y la ciencia de las fortificaciones. P ó l v o r a (Conspiración de la), tramada p o r algunos católicos i n g l e s e s , en el reinado de Jacobo I. El 5 de n o v i e m b r e de 1005, dia fijado para la a p e r t u r a del P a r l a m e n t o , se encontró en los solanos de W e s t m i n s t e r á u n o de los conjurados, á Guy F a w k s (V. esle nombre), en medio de 30 barriles de pólvora, á los que debia p r e n d e r fuego para h a c e r sallar al misino tiempo al rey, á la corle, y á las dos C á m a r a s . Ei descubrimiento de esla trama dio lugar á emplear g r a n d e s rigores conlra los católicos, y á ta institución cío una fiesta p o p u l a r que so celebra todavía en e s t o s tiempos. P o l z i n , ciudad de P r u s i a (Pomerania), á 45 kil. S. de Coeslin, á orillas del W o g e r b a c h ; 3,000 h a b . A g u a s m i n e r a l e s de Luisenbad. P o l i , escrutinio p o r escrito, y p o r c o n s i g u i e n t e , individual, que se usa en Inglaterra p a r a la elección de los diputados al P a r l a m e n t o , al mismo tiempo que el escrutinio colectivo, ó por m a n o s levantadas, que m u y á menudo reemplaza. P o l l a j u o l o (ANTONIO), pintor, escultor y grabador italiano, nacido en Florencia (1426-1498), dejó algunas o b r a s notables para la época, tales como : el Martirio r

POM

de San Sebastian; Hércules ahogando ú Anteo; Hércules combatiendo la hidra de Lerna; San Eustaquio, Santiago y San Vicente, en F l o r e n c i a ; u n a S a n i a Familia en Roma. F u é el p r i m e r o que estudió la anatomía s o b r e los c a d á v e r e s . También fué platero m u y hábil, y como g r a b a d o r , mas s o b r e s a l i e n t e que F i n i g u e r r a . Hizo en Roma las t u m b a s de Sixlo IV y de Inocencio VIII, con su h e r m a n o Pedro. P o l l a j u o l o (SIMÓN), llamado el Cronaca (cronista), arquitecto de Florencia (1434-1509), pariente y discípulo de Antonio, concluyó con talento el palacio Strozzi, empezado por Majano; c o n s t r u y ó la g r a n sala del Palacio Viejo, y otros m u c h o s edificios notables. F'ué u n o de los discípulos fervientes de S a v o n a r o l e . P o l l e u r . distrito r u r a l de la provincia de Lieja, en Bélgica, á 10 kilóm de V e r v i e r e s . F á b r i c a s de pañ o s , piedras do molino, h o r n o s de cal, y 2,000 habitantes. P o l l o l i (ROBERTO), literato inglés, nacido en Muirh o u s e (Renfrew, 1790-bs27), es p a r t i c u l a r m e n t e conocido por s u p o e m a the Courseoi Time, del que se h a n hecho mas de 20 ediciones. T a m b i é n c o m p u s o t r e s novelas en p r o s a , r e u n i d a s bajo el título de Tales of the Covenanlers. P o m a í r e , aldea del depart. de Mclipilla (Chile), situada á 8 ó 9 kil. N. E. de s u capital. Ha sido antiguo centro de población indígena, y aun c o n s e r v a algunas familias de raza india. Cuenta 500 hab. y se halla en vía de p r o s p e r i d a d . F o n i a r a n r i o (NICOLÁS C i r c i g n a n i , llamado e l ) pintor de la escuela florentina, nació en P o m a r a n c i o , cerca de Volterra, murió después de 1591, quizás fué discípulo del T i c i a n o ; ejecutó en Roma m u c h o s f r e s cos, d e s p u é s se volvió á trabajar á Volterra. — Su hijo Antonio, muerto en 1630, adornó con s u s frescos m u c h o s m o n u m e n t o s de Roma y de F l o r e n c i a . P o m a r a n c i o (CRISTÓFORO R o n c a l i , llamado e l ) , pintor de la escuela florentina, nacido en P o m a r a n c i o , (1552-1626),discípulo del p r e c e d e n t e ; trabajó en la conclusión de las Lonjas de Rafael, d e s p u é s hizo b u e n o s c u a d r o s en Roma y en L o r e t o . S u m a n e r a es muy v a r i a d a ; tan pronto r e c u e r d a la escuela florentina, como la escuela romana, y algunas veces, á los m a e s t r o s venecianos. P o m a r é , n o m b r e do t r e s r e y e s de Taiti. — P o MARÉ I, nacido cn 1743, acogió á los n a v e g a n t e s Cook en 1773, Bonochea en 1774, y V a n c o u v e r ' e n 1792. — POMARÉ II, su hijo, nació en 1781, reinó de 1798 á 1821; desposeído d u r a n t e diez años en 1807, á c a u s a de su predilección por los misioneros anglicanos, tradujo el Evangelio en taitiano, tuvo por s u c e s o r á su hijo P o m a r é III, 1821-1856, y en seguida á su hija AIMATA, llamada la reina Pomaré. P o n i b a , rio del Brasil que viene de la Sierra de Manlequeira, riega la provincia de Minas-Gcranes, y desagua en la orilla izquierda del Parahiba, d e s p u é s do haber recorrido 260 kil. P o m b a l i D o n SEBASTIAN JOSÉ d e C a r v a l h u y MELLO, conde DE OEIRAS, m a r q u é s IIE), hombre de E s tado p o r t u g u é s , nació en 1099, en Soura, cerca de Coimbra ; sirvió al principio en el ejército y d e s p u é s cn la diplomacia. Ministro de Estado de J o s é I en 1750, creó las compañías de las Indias y del Brasil, y en 1753, firmó un tratado para el cambio de la c o lonia del S a c r a m e n t o , por la colonia española del P a r a g u a y . D e s p u é s del t e r r e m o t o , que arruinó á L i s boa el 1° de n o v i e m b r e de 1755, restableció el orden, levantó la ciudad, y, con el título de primer ministro, ejerció la autoridad absoluta que el rey le habia entregado desde el principio. Enemigo implacable de la alta nobleza, se aprovechó de una conspiración fraguada conlra la vida del rey, para castigar al d u q u e de Aveiro y á oíros g r a n d e s personajes, en 1758-1759. Envolvió en la ruina á los J e s u í t a s que le habian hecho oposición en el P a r a g u a y , y los expulsó de P o r t u g a l en 1759, y el P . Malagrida (V. este nombre) fué entregado á la Inquisición en 1761. El m a r q u é s de Pombal, reformador violento (recibió aquel título en 1770), unió su n o m b r e á las tentativas h e c h a s con mas ó menos s u e r t e , para reorganizar el ejército y la enseñanza, levantar la agricultura, la i n d u s t r i a y la marina y mejorar ol cobro de las c o n t r i b u c i o n e s . Al advenimiento de María I, en 1777, cayó del poder, pero á p e s a r de los esfuerzos de s u s e n e m i g o s , no tuvo que sufrir el destierro. El Gran Afargues, como le llamaba el pueblo, murió en Pombal en 1782. P o m b a l , ciudad de P o r t u g a l (Eslremadura), en el


— 6S1 — distrito de Lcíria, á 35 kil. N . E. de este p u n t o ; tiene 4,500 hab. Allí eslá la tumba del m a r q u é s de P o m b a l . P o n í ! i : s l i ñ o , pueblo de P o r t u g a l en la provincia de Beira ; con 2,000 h a b . . P o m e g a e , pequeña isla de F r a n c i a , á la entrada de la rada de Marsella y al S. de la isla de R a t o n n e a u x , á la quo está unida por un dique que forma el p u e r t o de Dieudonné, al E . y el p u e r t o de F r i u l al O (Bocas del Ródano). P o m e r a n i a , on alemán Pommern, provincia del reino de P r u s i a , limitada al N . por el Báltico; al O. por el Mecklemburgo. al lí. por la P r u s i a propia, y al S. por el B r a n d e b u r g o . Su n o m b r e se deriva del eslavo Pomarski (cerca del mar). Superficie, 31,650 kil. cuad.; población, 1,437,000 h a b . Capital, Esletin. País llano y pantanoso ; está regada por el Oder, el Ucker y el Peene, que desaguan en una laguna llamada Pommersohe-Haft. En la costa están las islas U s e dom, Wollin y R u g e n . Hay b o s q u e s y h o r n a g u e r o s considerables. A u n q u e poco fértil, la Ponierania produce c e r e a l e s , lino, patatas, y tabaco. Hay m a d e r a s de c o n s t r u c c i ó n , aguas m i n e r a l e s , y s a l i n a s . En las costas se recoge ámbar m u y eslimado ; se crian caballos, cerdos y c a r n e r o s : se fabrican tejidos de lana, de hilo y algodón. — La P o m e r a n i a se divide en las regencias de Estetin, E s t r a l s u n d y Coeslin. Habitada primitivamente por los Rugios, fué ocupada en ol siglo v n por los Eslavos y ' W e n d o s . S u conversión al cristianismo empezó en 1124 ; tuvo d u q u e s p a r t i c u l a r e s desde 1062 á 1637. La casa do B r a n d e b u r g o , que debia heredarla , no poseyó al principio mas que la Pomerania ulterior, al E. del Oder, en 1648; pero en 1720 quitó á la Suecia la P o m e r a n i a citerior, al O. del Oder, h a s t a el Peene, y en 1815, se hizo ceder lo r e s t a n t e , es decir, el territorio comprendido entro el Peene y el Báltico, por la Dinamarca, que acababa de recibirlo en cambio de la N o r u e g a . P o m e r a n i a S u e c a , esle n o m b r e se aplica : 1° á loila la Ponierania citerior, al O. del Oder, que la Suecia recibió en el tratado de Westfalia en 1648 ; 2° al territorio entre el Peene y el Báltico , que conservó hasta.1814. P o n i e r e n » , Pomerania parva, palatinado de la antigua Polonia (Prusia real), al O. del Vístula, al S. O. del Báltico, al E. de la Ponierania. al N. do los palatinados do Guescn y do Inowruolan. S u s ciudades son : Daulzig, Dirschau, E s l a r g a r d , Konltz y Oliva. Quitada á la orden Teutónica por la Polonia, en 1466, la Ponierelia pasó á poder de la P r u s i a en las d e s membraciones de 1773 y 1793, y ha formado con ellas el distrito de Danzig (Prusia propia). P o i u c r i o (Post mierium ó murum), grande e x t e n sión de terreno fuera de los m u r o s de Roma, en donde no so permitía ni edificar, ni cultivar. Era el recinto sagrado de la ciudad. El Pomerio no podia e n s a n c h a r s e mas quo por los generales que habian ganado algún territorio al enemigo. P o n i e r e , P om mersche-Haíf, l a g u n a de la P o m e rania (Prusia), en donde desagua el Oder, y comunica con el Báltico, por el S w i n a , el P e r n o y el D h v e n o w . P o m e t (PEDRO), botánico, nacido en P a r i s (16581609), viajó y abrió un almacén de drogas y dio cursos de botánica en el J a r d i n de P l a n t a s . Escribió u n a Historia general de las drogas, 1694, en fol.; £ 7 Drogisla curioso, 1695. I ' o m c y (FRANCISCO ANTONIO), h u m a n i s t a , 16191673, nacido en P e r n e s (condado V e n e s i n o ) ; fué catedrático en los colegios de la Compañía de J e s ú s . Escribió el Panteón mítico, traducido al francés bajo el título de Historia de las Divinidades del Paganismo, en 1715, en 12°; Pomariolum lloridioris ¡alinilatis; Diccionario real de las lenguas francesa y latina, en 4 ° ; Indiculus uulversalis (francés y latin), en 12°, etc. P o i i i i i i c r e u l (FRANCISCO RENATO JUAN d e ) , g e n e ral y a d m i n i s t r a d o r , nacido en F o u g e r e s (Francia), 1745. Empezó á servir en Córcega en 1765, corno oficial do artillería, y fué á organizar á Ñapóles el servicio de esta arma, en 17S7-Í793. Ascendido á g e neral de división por el Directorio, en 1796, fué prefecto del Indre y Loira en tiempo del imperio en 1800, y del N o r t e en 1805, consejero de Estado en 1810, y director general do la librería en 1811. Desterrado en 1816, volvió á F r a n c i a en 1819, y murió

POM

en 1825. Es obra suya la Historia de la isla de Córcega, en 1779, en 8 ° , Miras sobre la Italia, 1796. T a m b i é n fué colaborador en varias colecciones. P o m m e r i e u l , distrito r u r a l del H e n a o , en Bélgica, á orillas del Haisne, á 32 kil. de T o u r n a y . F á b r i c a s de curtidos y molinos de harina. — El canal de Pommeroiul á Anloing, une el Haisne al Escalda, y Mons á T o u r n a y : fué construido de 1823 á 1826, tiene 23 k i l ó m e t r o s de largo y 13 e s c l u s a s . P o m m e u s e . v i l l a del distrito de Coulommiers (Francia). Cerca de allí están las fábricas de papel de Courtalin y de Santa Ana. P o m o n a ó ¡ t l a i n i a n d , la mas importante, de las islas Oreadas, á los 59 ' lat. N . , y á los 5" 30' long. O. S u s ciudades son : Kirkwall, la capital, E s t r o m n e s y L e r w i c k ; 15,000 h a b . P o u i o n a , diosa romana de origen e t r u s c o , m u j e r d e V e r t u n i n o . E r a la diosa de las frutas. Se la r e p r e senta coronada de p á m p a n o s , do racimos y con una canastilla de frutas y un c u e r n o de la a b u n d a n c i a en la m a n o . P o m o t ú (Islas de), archipiélago de la Polinesia al E . de Toili, entre los 14° y 25° l a t . S., y 135» y 150° long. O. También so les llama las Islas Bajas, el Archipiélago peligroso y Archipiélago del Mar malo. Son una dependencia de Taili. L a s P o m o l ú [islas sometidas), se han puesto bajo la protección de la F r a n c i a en 1859, y en 1863 han tomado el n o m b r e de Tuamalú [islas lejanas). Están u n i d a s á ellas las islas Gambier. Son unas islas bajas y coralinas, i n u n d a d a s frecuentemente por el m a r . L o s indígenas apenas llegan á 8,000, viven de la pesca y son c r i s tianos ; una de las mas i m p o r t a n t e s es la de Ana y tiene 100 kil. de circuito, está cubierta de cocoteros y poblada con 2,000 h a b i t a n t e s . P o m p a r t o i s r (JUANA ANTONIETA P o i s s o n , m a r q u e s a UE),nacida en Paris en 1721, era hija de un caballerizo del d u q u e de Orleans, y por parte de madre nieta de un p r o v e e d o r de víveres del cuartel de los Inválidos. Educada por una madre intrigante y c o r rompida, se casó en 1741 con Le Normano de Etioles, sobrino de un asentista general, y de quien tuvo una hija llamada Alejandrina J u a n a , en 1744. Trató desde luego de s u p l a n t a r á Mad. de Cliateauroux en ol favor de L u i s XV, lo que al fin consiguió en 1745. S e p a rada de su marido por sentencia del tribunal, fué presentada en la corle con el titulo de m a r q u e s a de P o m p a d o u r . A los clamores de los c o r t e s a n o s , que consideraban corno un escándalo el ver instalada en Versalles una plebeya, opuso una rara fertilidad de imaginación, para distraer y divertir al príncipe, d e vorado desde su tierna infancia por un fastidio i n s o portable. Este fué el g r a n secreto que hizo su fortuna por espacio de 19 a ñ o s . Cambió en paraíso de delicias, el palacio de Choisy, r e u n i e n d o á su alrededor los literatos B e r n i s , Duelos, Marmontel, Crebillon, Dider o l , De Alembert, y hasta el mismo Voltaire. Dio su confianza á Quesnay y defendió á Montesquieu contra la crítica. Solo J . J . R o u s s e a u conservó una entera independencia. Siendo dueña del tesoro público, compró tierras, tuvo palacios on P a r i s , en Versalles y en Fontaineblea u. El palacio do Bellevuo, que era una de s u s residencias, fué adornado p o r los osculloros F a l c o n e t , Coustou, Adam, Pigalle y por los pintores Boucher, Vanloo, Vernet, etc. Se calcula que pasan de 40 millones lo quo la m a r q u e s a de P o m p a d o u r ha costado á la F r a n c i a . A fin do c o n s e r v a r mejor su fortuna, quiso unir la dirección de los negocios, á la de los placeres, y pretendió descargar al rey Luis del peso de los negocios. Hizo despedir á Mauropas en 1749, recibió las visitas de los embajadores, y dispuso de todos los empleos. Siguiendo una política de balancín ó do tira y afloja, tan pronto s o s t u v o á los adversarios como á los partidarios de la bula Unigenitus, hasta el momento en quo atrajo sobre el rey el puñal de Damiens, en 1757. Caida por u n momento en desgracia, se vengó d e s p u é s haciendo despedir á Machault, contralor general de Hacienda, y al conde do A r g e n s o n , ministro de la G u e r r a . En 1748, habla precipitado la conclusión do la paz do A q u i s g r a m , á fin de dominar mejor al rey. E n 1756 comprometió la Francia en la g u e r r a de los Siete Años, á fin de conciliario la opinión pública, representando un gran papel en el e x t r a n j e r o . Seducida por las lisonjas de María Teresa, entró en una coalición impolítica contra la Prusia, en el momento en que la Inglaterra atacaba las posesiones francesas 1

1


POM

652

del Canadá y del Indostan en 1756. D e s p u é s de la derrota de R o s b a c h , m a n t u v o á la cabeza de las trop a s al incapaz S o u b i s e , que era el general de su gusto, en 1 7 5 7 ; d e s p u é s de la derrota de Creuelt, reemplazó al pacífico B e r n i s , con Choiseul, en 1758, cuya habilidad realzó su crédito con el pacto de familia, en 1761, pero sin evitarle la vergüenza del tratado de P a r i s en 1763. Victoriosa de los J e s u í t a s , á q u i e n e s no p e r d o n ó su desgracia de 1757, pero a b r u m a d a al mismo tiempo con ol odio y el desprecio públicos, murió de pasión de ánimo en 1764. — S e ha llamado entilo Pompadour al refinamiento de lo lindo en las a r t e s , y en efecto, la moda fué su d o m i n i o . Hay una colección de 63 g r a b a d o s hechos al agua fuerte p o r ella, s e g ú n los diseños de Guay. Contribuyó al establecimiento de la manufactura ó fábrica de porcelanas de S e v r e s , á la fundación de la Escuela militar, á la a p e r t u r a de la plaza de L u i s X V , y á la plantación de los Campos Elíseos, y de los Bulevares. P o m p a d o u r . V. ARNAC-POMPAUOUR. P o m p e d i o S i t o , el aulor principal de la g u e r r a Social, 91-90 ánt. de J. C. Nombrado cónsul por los Marsos, s u s compatriotas, batió á Q. Copión, desafió á Mario y llamó en su auxilio á Mitrídales, rey del P o n t o . Pereció en u n a batalla peleando contra l í e t e l o Pío. P ó m p e l o , ciudad de Pompeyo (?l, ciudad de la ant. España t e r r a c o n e n s e , en el país de los V a s c o n e s , hoy dia Pamplona. P o m p e y a , antigua ciud. de Italia (Campania), al S. E. del Vesuvio, á 94 kilóm. S. E. de Ñ a p ó l e s , y en la e m b o c a d u r a del S a m o , en el golfo de Ñ a p ó l e s ; servia do puerto a l a s ciudades del interior. Sepultada entre las cenizas del Vesuvio en la erupción de 79, no fué descubierta hasta 1755. L a s excavaciones que se han continuado haciendo desde la ocupación francesa de 1858, han dado á conocer el recinto y una p a r t e del interior de la ciudad, con todo lo quo podia hallarse en un municipio de 3» clase. E n s u s inmediaciones está hoy la Torre de la Anunziala. V. MAZOIS, las Ruinas de Pompeya, 1825, 4 tom., RAOUL ROCHETTE,las Pinturas de Pompeya, E r n . BRETÓN, Pompeya descrita y dibujada, 1855, etc. PoaijiByo JEstraboa (CNEYO SEXTO) , g e n e ral r o m a n o , padre de P o m p e y o el G r a n d e . Cónsul en 89 á n l . de J. C , tuvo el h o n o r de terminar la g u e r r a Social, j u n t a m e n t e con Sila. E s c a p á n d o s e de los Italianos que le tenian cercado en Firmo, los e n cerró, á su vez, en Asculo, de que al fin se a p o d e r ó . Mantenido en el m a n d o en 88, y encargado de defender á Roma contra Cinna y Serlorio, al principio de la guerra civil, pareció como que se habia dejado batir voluntariamente. Murió poco d e s p u é s herido por u n rayo, en 87 ánt. de J. C. Pompeyo (CNEYO MAGNO) , general romano, nacido en 1 0 6 á n t . de J. C , era hijo del precedente, y pertenecía al orden e c u e s t r e . D e s p u é s de haber defendido contra una acusación de peculado, la memoria y los bienes de s u padre, pensó en tomar p a r t e en los negocios del Estado. Siendo solo de edad de 22 años, levantó, por su propia autoridad, y á su costa, tres legiones que llevó á Sila, jefe del partido aristocrático, en 83. D e s p u é s de haber combatido en Cisalpina, en Sicilia y en África, licenció s u s tropas por orden del dictador, y volvió á Roma, donde obtuvo los h o n o r e s del Triunfo y el s o b r e n o m b r e de Grande, en 8 1 . Muerto Sila, Lépido, uno de los jefes del partido d e mocrático, se avanzó hasta Roma al frente de un ejército. Investido con la confianza del Senado, Pompeyo arrojó á Lépido fuera de Italia, en 77, y d e s p u é s pasó á E s p a ñ a á combatir á Sertorio. Salvado de una r u i n a completa con la llegada de su colega Mételo Pió, á las orillas del S u c r o n e , terminó la g u e r r a , gracias á la traición de P e r p e n a , que asesinó á su general. A su regreso, exterminó on los Alpes 5,000 esclavos, restos de las legiones de E s p a r t a c o , y triunfó en Roma por todas e s t a s victorias, en 71. — N o m b r a d o cónsul, á p e s a r de las leyes, en 70, viendo en el Senado un r i val en Craso, Pompeyo se acercó al partido p o p u l a r que estaba sin jefe. Restableció el tribunal ecuestre, devolviéndole el derecho de p r o n u n c i a r sentencias. H e c h o el ídolo del pueblo, le e n c a r g a r o n do la guerra de los p i r a t a s , dándole plenos p o d e r e s . E s t o s débiles enemigos fueron destruidos en solo 40 dias, y domin a d o s p o r el poder romano puesto en m a n o s de u n solo h o m b r e , p o r la ley Gabinia. La ley Manilia confió inmediatamente á P o m p e y o el encargo de terminar la

POM

guerra contra Mitrídates (V. este nombre), reducido ya á la última extremidad p o r L ú c u l o . Vencedor del rey del P o n t o , dictó la ley á T i g r a n e s , r e y de Armenia, y en el Cáucaso derrotó á los I b e r o s y á los A l b a n e s e s , y a t r a v e s a n d o d e s p u é s la Siria, dio el trono de J u d e a á H i i c a n o y recibió la sumisión del rey de P e t r a , á la entrada de la Arabia. L i b r e de Mitrídates por la t r a i ción de F a r n a c e s , en 63, volvió á Roma pero no sin haber licenciado antes s u ejército. — D e s p u é s de h a ber ofrecido á s u s c o n c i u d a d a n o s el espectáculo del triunfo m a s brillante que h a s l a e n t o n c e s se h u b i e s e visto, P o m p e y o se encontró como u n simple p a r t i c u lar, esto e s , suplantado por Clodio en el favor del pueblo, y expuesto á la malevolencia del S e n a d o , que se negaba á ratificar los actos de su gobierno de Asia. E n t o n c e s se unió á Craso y á César, formando u n t r i u n v i r a t o de que este último recogió lodos los frutos, haciéndose n o m b r a r cónsul, en 58. Ofuscado por la gloria que César adquiria en la Galia, P o m p e y o pensó en u n i r s e al Senado contra el nuevo jefe del partido democrático, pero no lo hizo al principio, m a s que á m e dias. E n 55 renovó el s e g u n d o t r i u n v i r a t o , que le valló el consulado p o r segunda vez. y por provincia, la E s paña. D e s p u é s de la m u e r t e de Craso, en 53, se e n tregó e n t e r a m e n t e al S e n a d o , que á falta de otro jefe, adoptó á P o m p e y o . Cónsul único en 52, obtuvo p o r cinco años la continuación de su gobierno de España, á la que nunca habia ido. L a lucha fué entonces inevitable entre los dos ambiciosos que se disputaban el imperio del m u n d o : Pompeyo que trataba de q u i tar á César su ejército, se encontró sorprendido por él, y supo de repente que habió pasado el Rubicon. Salid de Roma y hasta de Italia, y en lugar de dirigirse á s u s legiones a g u e r r i d a s de E s p a ñ a , se retiró al Oriente en 52. Ocupado en ejercitar t r o p a s bisoñas, mientras que César subyugaba la España, estuvo m a niobrando cuatro m e s e s delante de su rival, en Dirraquio, le siguió á Tesalia, en donde, cediendo á los clamores de los s e n a d o r e s , empeñó i m p r u d e n t e m e n t e una gran batalla en Farsalia, en 48. Desde el primer choque, se refugió á su tienda, y cuando su c a m p a m e n t o fué forzado, se fué á la orilla del m a r , y se embarcó p a r a Mililene. Desde allí, se dirigió al Egiplo. cuyo r e y , Tolomeo XII, le hizo asesinar en el barco que lo conducía á la orilla. — S u m u e r l e le valió, dur a n t e m u c h o tiempo, el p a s a r por el defensor de la libertad r o m a n a , que no habia sabido d e s t r u i r en utilidad propia. A decir v e r d a d , nunca fué m a s q u e un ambicioso v u l g a r , no aspirando al poder sino p a r a m a n d a r , y no combatiendo nunca por el triunfo de una causa. — Se casó cinco v e c e s ; su s e g u n d a mujer, Emilia, era una n u e r a de S i l a ; la cuarta fué Julia, hija de César, y la quinta, Cornelia, cuya m e moria ha inmortalizado el ingenio de P . Corneillc en su tragedia : la Muerle de Pompeyo. Plutarco escribió su vida. P o m p e y o (CNEYO), hijo mayor del p r e c e d e n t e ; desp u é s de la batalla de Farsalia, so refugió en E s p a ñ a , en donde formó 13 l e g i o n e s . Obligado á combatir en Munda, fué vencido por César, y m u e r t o en su huida, 45 años ánles de J . C. P o m p e y o (SEXTO), h e r m a n o del p r e c e d e n l o ; desp u é s de la balalla de Farsalia, pasó al África, y después de la de Tapso, se fué á E s p a ñ a , en donde su h e r m a n o Cneyo fué derrotado en Munda, 45 años á n l . de J. C. Esluvo ocullo enlre los Celtíberos, y volvió á p r e s e n t a r s e después de la m u e r l e de César, siendo investido, por el Senado r o m a n o , del p r o c o n s u l a d o de los m a r e s . Sexto recinto su flota con los esclavos fugitivos, interceptó los convoyes de trigo que iban á "Roma, y tomó el n o m b r e de hijo de Nepiuno. Los t r i u n v i r o s se vieron obligados á contratar con él, y en una célebre e n t r e v i s t a tenida en Misena, le reconocieron como dueño de la isla de Córcega, de la Cerdeña, de la Sicilia y de la Acaya, el año 35. Octavio no tardó en renovar la l u c h a ; vencido al principio, fué vencedor d e s p u é s en Nauloca, cerca de Miles, g r a c i a s á la habilidad de Agripa, y á la traición de u n teniente de Sexto, el cual tuvo q u e huir al Asia, en donde, vencido también por Antonio, fué decapitado en Milelo, en la prisión m i s m a en que eslaba, 3 5 ánt. do J . C. P o m p e y o (TROGO). V. TROGO. P o m p e y o (JERÓNIMO), literato, nacido en Verona, (1731-1788), es particularmente conocido por u n a traducción italiana de las Vidas de Plutarco. 5 tom. en 4°, 1772. Es notable por la exactitud filológico, y esta obra ha sido reimpreso varias veces. Sus" tres t r a g e -


PON

653

dias Ipermnestra, Calliroey Tamira, son flojas y m o nótonas. P o m p e y ó p o l i s , n o m b r e que se daba en la antigüedad á Pamplona, Soles, Amiso y Eupaloria. P o m p i g n a n (JUAN SANTIAGO L e l ' r a n c , m a r q u é s DE), poeta, nacido en Montauban (Francia), en 1709. en donde fué p r i m e r o abogado g e n e r a l , luego p r i m e r p r e s i d e n t e en el tribunal de s u b s i d i o s . Habiendo dado s u dimisión, se dedicó exclusivamente al cultivo de las letras, p o r las que tenia especial afición. Admitido en la Academia francesa, pronunció u n discurso de recepción que le granjeó la e n e m i s t a d de los filósofos, en 1760. Aburrido por los e p i g r a m a s y b u r l a s de que era o b j e t o , se retiró á s u s tierras de P o m p i g n a n , en donde m u r i ó en 1781. S u s p r i n c i p a l e s obras son : Dido, 1734, en 8°, tragedia para cuyo arreglo so i n s piró de Virgilio y Metastasio ; Poesías sagradas, 1751 y 1751, en 12<>; en las que algunas v e c e s se eleva á una g r a n d e altura, pero sin poder s o s t e n e r s e en ella ; su obra principal lírica, es la Oda sobre la muertede J. B. Bousseau. También puede citarse el Viaje del Languedoc y de Provenza, en prosa, mezclada de v e r s o , en 12° ; u n a traducción de las Tragedias de Esquilo, en 8°, y en fin, su Correspondencia. Sus Obras completas se publicaron en 1784, y s u s Obras escogidas en 1813 y 1822, en 2 tom. en 12°. P o u i p i g n a n (JUAN JORCE L e F r a n c d e ) , prelado, nacido en Montauban (Francia), e n l 7 1 5 . F u é nombrado obispo de P u y en 1742, y arzobispo de Vienne en 1774. R e p r e s e n t ó al Delfinado en los E s t a d o s Generales de 1789, y fué uno de los p r i m e r o s en adherirse al tercer estado, en 22 de j u n i o . Nombrado m i n i s t r o de Estado p o r L u i s XVI en agosto de 1789, m u r i ó en 1790. P o m p o n a z z i (P*EDRO), en latin Pomponatius. filósofo, nacido en Mantua, e n ! 4 6 2 , enseñó en Pádua, en F e r r a r a y en Bolonia, en donde murió en 1424 ó 26. E n un tratado de Immortalitate animal, en 1516, en 8°, afirmaba q u e Aristóteles no habia admitido la i n m o r talidad del alma, y que esta creencia no tiene m a s que u n fundamento cierto, el de la S a n t a E s c r i t u r a . E s t e libro hizo n a c e r a l g u n a s dudas sobre su ortodoxia, que fueron a u m e n t a d a s d e s p u é s de su m u e r t e , p o r la publicación de un tratado de Incantationibus, en 1556, en 8». P o m p o n i o , familia plebeya de Roma, á la que p e r tenecía el amigo de Cicerón, T . Pomponio Ático (V. este último nombre). P o m p o n i o (Lucio), nacido en Bolonia, floreció en el 67 ánt. de J . C , fué autor de e n t r e m e s e s . El y Novio fueron los p r i m e r o s que regularizaron esta especie de farsas. Se conservan algunos fragmentos suyos en los Poelse scenici lalini de B o t h e . P o m p o n i o (SEXTO), j u r i s c o n s u l t o romano que vivia en el reinado de Adriano. El üigesto contiene 585 fragmentos s u y o s . P o m p o n i o L e t o (JULIO), italiano erudito, nacido en 1425 en Amendolara de Calabria ; era u n b a s t a r d o de la Casa de S a n S e v e r i n o , cuyo n o m b r e no quiso u s a r . Educado en R o m a , ocupó la cátedra de su último m a e s t r o , Lorenzo Valla, en 1457. E n t o n c e s fundó u n a Academia q u e , p o r su g u s t o exquisito p o r las i n s t i t u ciones de la antigüedad, atrajo sobre ella los r i g o r e s de Paulo I I . P r e s o en Venecia, P o m p o n i o sufrió el tormento sin confesar u n a conspiración q u e , en efecto, él no habia t r a m a d o , contra el pontífice. R e p u e s t o en su cátedra p o r Sixto IV en 1471, m u r i ó en 1497. P u blicó y comentó m u c h o s escritores latinos y compuso varios tratados sobre la antigüedad romana, los cuales han sido r e u n i d o s bajo el título de Opera varia, 1521, en 8°. P o m p o n n e (SIMÓN ARNAULD, m a r q u é s DE), h o m b r e de E s t a d o , nacido en 1618. Era hijo de Arnauld de Andilly, y sobrino del grande Arnauld. P r i m e r o se llamó Briotle. Caido en desgracia d e s p u é s de la de F o u q u e t , su amigo, fué sin embargo enviado á Suecia como embajador en 1665, á Holanda en 1069, y otra vez á Suecia en 1671. D e s p u é s de h a b e r separado á Carlos XI de la Triple alianza, sucedió á Lionne, como ministro de Estado, en 1672. Despedido, á p e s a r de la parte que habia tenido en los trotados de Nimega, en 1679, entró sin embargo, en el consejo d e s p u é s d é l a muerte de Louvois, en 1691, sirvió de guia á Torcy, su yerno, en 1096, y murió en 1699. L u i s XIV en s u s Memorias ha sido injusto con P o m p o n n e , cuyos d e s p a c h o s son todavía un modelo de habilidad diplomática. P o n (ANTONIO), pintor español, nacido en Bejis (Valencia, 1725-1792). A b a n d o n ó la carrera eclesiástica y

PON

se dedicó á la p i n t u r a ; fué á establecerse á R o m a , y estudió las obras m a e s t r a s . De vuelta á Madrid, pintó para la Biblioteca del Escorial, los r e t r a t o s de los principales, escritores españoles, y reprodujo con notable habilidad muchas de las obras principales que allí se hallan. Hacia 1766, recorrió la E s p a ñ a para conocer todo lo que tenia relación con las a n t i g ü e d a des, los m o n u m e n t o s y la agr icultur a . Publicó s u Viaje de España, 1785, 2 tom. en 12°. P o n c e (PABLO PONZIO, llamado e l M a e s t r o ) . V . PONZIO. P o n e e (PEDRO d e ) , benedictino español, nacido en Valladolid, en 1520; murió en 1584. Fué el p r i m e r i n v e n tor conocido del arte de i n s t r u i r y hacer hablar á los sordo-inudos. P o n c e d e L e ó n (RODRIGO), g u e r r e r o español (14431492), hijo natural del conde de A r c o s , y q u e por s u s bellas acciones y cualidades mereció h e r e d a r á s u p a d r e en s u s títulos y propiedades. Se hizo p a r t i c u l a r m e n t e célebre por la s o r p r e s a de A l b a n i a , villa fronteriza que protegía á Granada, T o m ó porte en el sitio de Málaga, y fué n o m b r a d o p o r F e r n a n d o d u q u e de Cádiz. P o n c e d e L e ó n (JUAN), navegante español, nacido en S a n S e r v a s (León), en 1460, de u n a familia ilustre, fué paje del rey F e r n a n d o . Ayudó á Ovando á ter la isla Española en 1502, y conquistó á P u e r t o Rico, en 1508-1509. Descubrió en 1512 la Florida y las L u c a y a s , b u s c a n d o una fuente de J u v e n c i o . H a b i e n d o querido c o l o n i z a r l a Florida en 1521, fué rechazado p o r los indígenas, y vino á morir en Cuba. P o n c e (NICOLÁS),grabador y lilerato.nacido en P a r i s , (1740-1831), grabó n u m e r o s a s e s l a m p a s , enlre o t r a s : los Franceses ilustres, serie de 56 p l a n c h a s . La m e moria q u e escribió intitulada ; Por qué causas se ha desarrollado en Francia el espíritu de libertad desde Francisco I hasta 1789, obtuvo el premio del Instituto en el año íx. Reunió s u s opús c ulos en u n volumen en 1826 : Misceláneas sóbrelas Bellas Artes. P o n c e a u (PEDRO ESTEBAN d e ) , literato a m e r i c a n o , nacido en la isla de Ré (1700-1844) ; acompañó á A m é rica al barón E s l e u b e n , y fué su a y u d a n t e de c a m p o ; d e s p u é s se dedicó al estudio de las leyes y llegó á ser uno de los abogados y j u r i s c o n s u l t o s mas estimados de los E s t a d o s Unidos. Se ocupó sobre iodo de la filosofía del lenguaje : s u s Memorias sobre el sistema gramatical de las lenguas de algunas naciones indias de la América del Norle, obluvo el p r e m i o Volney en el Instituto de F r a n c i a , en 1635. P o n c e l e t f J u A N VÍCTOR], general y geómetra, nacido en Metz (1788-1867), discípulo de la Escuela politécnica, leniente de ingenieros en 1812; fué cogido prisionero d u r a n t e la c a m p a ñ a de Rusia, y en s u cautiverio se ocupó de g e o m e t r í a d e s c r i p t i v a . Vuelto á Francia, fué catedrático de mecánica en la Escuela de aplicación de Melz, y publicó m u c h a s m e m o r i a s important e s sobre las Propiedades proyectivas de las secciones cónicas, sobre las Puedas hidráulicas verticales con aspas cortas, etc. Después, u n Curso de mecánica aplicada á las máquinas. En 1834, fué n o m b r a d o m i e m b r o de la Academia de Ciencias, y s u c e s i v a m e n t e catedrático de mecánica en la S o r b o n a , en el Colegio de F r a n c i a , g e n e r a l de brigada, comandante de la Escuela politécnica, etc. E n 1848, fué miembro de la Asamblea c o n s t i t u y e n t e . E n t r e s u s obras, s o n notables las de : Aplicaciones de análisis y de geometría, que han servido en 1822 de principal fundamento al Tratado de las propiedades de las liguras, 2 tom. en 8», 1862-64. L e g ó á la Academia de Ciencias el capital de u n premio de 2,500 francos, para la mejor obra sobre las matemáticas p u r a s y aplicadas. P o n c e s (Islas). V. PONZA. P o n c e t d e l a G r a v e (GUILLERMO), literato francés, (1725-1803), nacido en Carcasona, fué abogado, p r o c u r a d o r general del almirantazgo, y censor real. — S u mejor escrito es un Compendio histórico de la marina de Francia, 1780, 2 tom. en 12°. P o n c i o P i l a t o . V. PILATO. P o n c h e r (ESTEBAN), prelado y diplomático (14461524), nacido en T o u r s , fué c o n s e j e r o , d e s p u é s p r e sidente del Parlamento de P a r i s , y obispo do esta ciudad en 1503, y arzobispo de S e n s en 1519. En el reinado de Luis XII, se opuso á la Liga de C a m b r a i ; en tiempo de F r a n c i s c o 1 firmó el tratado de Noyon, en 1516. Son obra s u y a : las Constituciones sinodales, en 1514, en 4»; tratado m u y e s t i m a d o . P o n d i c h e r y , capital del Indostan francés (costa


PON

de Coromandel), en el C a m á t i e o , y golfo de B e n g a l a ; á l o s 11» 55' lat. N . , y 77» 29' long. E., á4,080 kil. N . E. de la R e u n i ó n , y 17,080 kil. de Brest. Población 18,000 h a b . No hay puerto, sino u n a rada en donde es difícil el d e s e m b a r c o . F a b r i c a s de telas azules de algodón, llamadas guineas, para ol Sencgal, muselin a s blancas y r a y a d a s , alfarerías. Tribunal de apelación. — F u n d a d a por F r a n c i s c o Martin en 1075, esla ciudad fué ocupada y a g r a n d a d a p o r los Holandeses d u r a n t e la g u e r r a de la Liga de A u g s b u r g o . Dupleix la defendió en 1748 contra los Ingleses, que se la tomaron á Lally y demolieron las fortificaciones en 1701. F u é devuelta á la Francia por el tratado de 1763. El territorio de P o n d i c h e r y liene 28,000 hoct. de superficie, y u n o s 100,000 h a b . Se divide en tres distritos : P o n d i c h e r y , Villemour y B a h o u r . P o n í e r r a d a , villa de España, en la provincia de L e ó n , á 51 kil. de A s l o r g a ; ciudad antigua, situada en una fuerte posición, en la confluencia del Sil y del Boeza. H a y fábricas de loza v t e n e r í a s . — T i e n e 4,200 h a b . P o n g e i ' v i l í e ¡JUAN BAUTISTA ANTONIO AMADO, S a n s ó n d e ) , literato francés, nacido en Abbevillc, (1792-1870), desde j o v e n se ocupó en obras literarias, y d e s p u é s de diez años de estudio, publicó una traducción en v e r s o de Lucrecio, que le dio r e p u t a c i ó n , 1823. E n seguida tradujo en prosa al poeta latino, para la Colleccion Panckoueke. En 1830, entró en la Academia francesa, fué c o n s e r v a d o r de la Biblioteca do S a n t a Genoveva en IS'ifí. y de la Biblioteca nacional en 1851. Son o b r a s s u y a s : Amores mitológicos, versión poética de las Metamorfosis de Ovidio; una traducción en p r o s a del Paraíso perdido, d é l a Eneida, y una serie de epístolas y fragmentos poéticos. P o n i u t o w s k í (ESTANISLAO),caballero polaco, nacido en Oereczin (Lituania). en 1077, se adhirió á Garlos XII, á quien siguió á T u r q u í a d e s p u é s del d e s a s t r e de Poltava. Al servicio de Augusto I I , 1 7 1 9 , trató en 1783 de restablecer á Estanislao Lcczinski, y se volvió á s o m e t e r á Augusto III. Murió en 1702. — Uno de s u s h i j o s , Estanislao Augusto, fué rey do Polonia. P o n i a t o v t s k i (JOSÉ ANTONIO, príncipe), general polaco y mariscal de Francia, nacido en 1762, en Varsovia, nieto del p r e c e d e n t e , y sobrino del rey E s t a n i s l a o . A los 16 años entró al servicio del A u s tria, y en 17S9. volvió á Polonia, en donde m a n d ó el ejércilo del Mediodía, en 1792, siendo uno de los tenientes de Kosciuszko, en 1791. Luego de la ruina do su patria, vivió r e t i r a d o , y no salió de su retiro hasta 1806, d e s p u é s de la derrota de los P r u s i a n o s , en J e n a . E n t o n c e s organizó u n cuerpo de Polacos que tomó parte en los combales contra los B u s o s en 1807. Después de la creación del gran ducado de Varsovia fué ministro de la Guerra y generalísimo : en 1809, hizo frente al a r c h i d u q u e F e r n a n d o de Este, y conquistó la Galilzia, quitándosela al Austria. D u r a n t e la g u e r r a de Busia. en 1812, p r o p u s o inútilm e n t e á Napoleón el llamar la atención sobro cl Niéper, y en 1812 se cubrió de gloria on la c a m paña, y en la retirada. Permaneció fiel á la Francia, vendida p o r s u s aliados a l e m a n e s , y fué n o m b r a d o mariscal el p r i m e r dia de la batalla de Leipzig. T r e s dias d e s p u é s , recibió tres h e r i d a s , al cubrir ia retirada del ejército francés, y se ahogó al pasar cl E l s l e r , cuyo p u e n t e habia sido destruido, el 19 de octubre de 1813. P o n i e n t e (Bio). V. GENOVA (Golfo de). P o n s (ANTONIO), pinlor español, nacido cerca de S e g o r b e , (1725-1792), estuvo encargado de adornar la biblioteca del Escorial. E n t o n c e s leyó m u c h a s obras r a r a s , m a n u s c r i t o s , y viajes p o r E s p a ñ a , y se a p r o vechó de s u s n o t a s para h a c e r una descripción de la E s p a ñ a bajo los auspicios de Carlos III. Publicó 18 tomos de noticias preciosas s o b r e las a r t e s , la industria, la agricultura, las antigüedades, e t c . P o n s (JUAN LUIS), astrónomol'rancés (1701-1831), nacido on P e y r e s (Altos Alpes). Siendo conserje del Obs e r v a t o r i o de Marsella, se ejercitó solo en las o b s e r v a ciones, y llegó á s e r astrónomo a g r e g a d o , en 1813. D e s p u é s , director del Observatorio de Luca en 1815, y del do Florencia en 1825. — Descubrió 37 cometas, y p o r eso le dieron el apodo de Cazador de Cometas. P o n s (ANDRÉS) conde de R i o , conocido bajo ol n o m b r e de P o n s del Herault; nacido en Celte (17721853), se e n g a n c h ó en la marina, y recibió el despacho de oficial en 1790, m o s t r á n d o s e patriota a r d i e n t e , se

654 —

PON

distinguió en el sitio de Tolón, fué atacado p o r la reacción t e r m i d o r i a n a , n o m b r a d o miembro del Consejo de los Quimientos, sin p o d e r lomar asiento en él. Atacó al directorio en u n célebre folleto: Pons á Barras; m a n d ó u n a flotilla en el ejército de Italia, cambió m u c h a s v e c e s de c a r r e r a , fué prefecto de Lyon, d u r a n l e los Cien Dias, y luego, d e s t e r r a d o ; prefecto del J u r a d e s p u é s do 1830, y consejero do E s t a d o en 1818. S o n o b r a s s u y a s : e) Congreso de Chatillon, Historia de la batalla y de la capitulación de Paris; Del Poder supremo y del poder soberano, e t c . P o n s d e V e r d u n ;ROBERTO), poeta y h o m b r e político (1749-lSl'i), fué primero abogado del P a r l a m e n t o de P a r i s , m i e m b r o de la Convención (en donde votó la m u e r t e de Luis XVI), y del Consejo de los Quin i e n t o s . E n tiempo do Napoleón I d e s e m p e ñ ó las funciones de abogado general d e l T r i b u n a l de Casación. Desterrado en 18)0, r e g r e s ó en 1819. — Publicó Mis Ocios, c u e n t o s y poesías, etc. P o n s , cabeza de cantón, en el C h a r e n t e - I n f e r i o r (Francia), á orillas del S e u g n e , en el distrito y á 22 kil. S. E. de S a i n t e s ; ""4,738 h a b . F á b r i c a s de alcohol; a g u a s m i n e r a l e s . — L o s S e ñ o r e s de P o n s que tomaron el n o m b r e de esta ciudad fueron p o d e r o s o s en el S. O. desde el siglo x n al siglo x v i . Benaldo VI fué u n o de los c o m p a ñ e r o s m a s valientes de Du Gucsclin, para r e c o n q u i s t a r el Poitou y el S a i n l o n g e . S u hijo Jacobo I se distinguió en tiempo de Carlos V I I . Antonio, quo fué caballero de h o n o r do Renata de F r a n c i a , d u q u e s a de F e r r a r a , p r o p a g ó el Calvinismo enlre s u s vasallos, d e s p u é s volvió al seno dol catolicismo. Cuando murió en 1586, su familia tenia 250 feudos bajo su soberanía. P o n s ( S a n ) , cabeza del distrito del H e r a u l t á 120 kil. O. de Montpellier, á los 43» 3 1 ' 34" lat. N. y 0" 23' 40" long. E. ; 5,832 h a b . — F á b r i c a s de p a ñ o s , hierro, c a n t e r a s de m á r m o l que han servido pora la construcción de la mayor p a r t e de las c a s a s . F u é la sede do un obispado desde 1318 á 1611. P o n s a r d (FRANCISCO), poeta dramático (1814-1867), nació en Vienne (Francia), en donde primero ejerció la abogacía. S e p a r a d o de la j u r i s p r u d e n c i a p o r el éxito que tuvo su tragedia de Lucrecia, elegante, pero fria imitación de la antigua, en 18-18, publicó Inés de Merania, en 1846, y Carlota Corday en 1850, que valen m a s que L u c r e c i a , y sin embargo no fueron tan bien recibidas del público. D e s p u é s de Horacio y Lidia, linda comedia en un acto, P o n s a r d t r a t ó de hacer revivir la tragedia antigua con s u s c o r o s , su prólogo, y su epilogo. S u Ulíses, en 1852, hizo u n ¡lasco completo, pero se rehabilitó con la comedia que dio al Odeon, el Honor y el Dinero, en 1853, que le abrió las p u e r t a s de la Academia francesa en 1855. Las últimas piezas de P o n s a r d han sido la Bolsa, 1856, el León enamorado, 1805 y Galileo en 1867. P o n s o m b y (JORGE), h o m b r e de Estado inglés, n a ció en Irlanda (1755-1819), se distinguió en los t r i b u nales, entró en la Cámara do los C o m u n e s de Irlanda, y d e s p u é s de la Union r e p r e s e n t ó al condado de W i c k l o w , en la Cámara de los Comunes de Inglaterra, en donde fué uno de los jefes de la oposición. P o n s o n d u Tern'ail (PEDRO ALEJO d e P o n s o n , conocido bajo el n o m b r e de VIZCONDE DE), novelista francés, nació en Montmaur, cerca de Grenoble, (1829-1871), sobrino de un general, renunció á servir en la marina, fué oficial de la Guardia móvil, en 1848, y luego escribió en la Motla, y en la Opinión publica. Dio á luz u n a multitud de folletines-novelas en los periódicos, y pareció q u e r e r igualar e n la fecundidad á Alejandro D u m a s , s i n tener todas las cualidades de su talento. E s difícil cl citar todas s u s obras e s c r i t a s con cierta facilidad de invención y de e s t i l o ; n o m b r a r e m o s s o l a m e n t e ; los Toneles de oro; los Petimetres ó Lecbuginos; los Caballeros del claro de la Luna; los Gitanos de Paris, y sobro t o d o ; les Fechorías de Bocambole, su Besurrcccion y su Ultima Palabra. P o n t (Luis d e l ) , nació on Valladolid (España, 1554-1624), j e s u í t a ; compuso varias obras destinadas á la dirección de las almas : la Guia espiritual, traducida al francés por los P P . Brignon y Goydon, 2 tom. en 1 2 " ; De la Perfección cristiana, 4 tom.; Dirección espiritual para la confesión, la comunión, o t e ; Meditaciones sobre los Misterios; Tratado del Sacerdocio y del Episcopado. P o n t d e Cliiie, aldea de Bélgica (Henao), á 5 kil.


PON

6S5

N . O. de T o u r n a y , á orillas del Escalda. — Derruía de los F r a n c e s e s en 1794. P o n t d e M o u s s o n , cabeza de cantón del distrito y á 26 kil. N . O. de Nancy (Francia), p o r camino de hierro, á orillas del Mosela, á la falda de la montaña de Mousson. F á b r i c a s de paños, y b o r d a d o s ; c u r tidos, vinos y m a d e r a s . Patria de D u r o c ; tiene 8,211 h a b . — En otro tiempo, habia u n colegio de J e s u í t a s , ba.jo el nombre de Universidad, establecido p o r el cardenal de Lorena, en 1572. La ciudad fué erigida en m a r q u e s a d o , desde 1854. P o n t d e A n d e m e r , Pons Aldemari, cabeza del d i s trito dol Euro (Francia), á 70 k i l . N . O. de E v r e u x , á orillas del Riile, q u e desde allí es navegable. T i e n e 6,124 h a b . Fábricas de curtidos afamadas, b o n e t e r í a , papel y fraguas. P o n t d e A i n , cabeza del distrito, y á 20 kil. S. E. de B o u r g (Francia*, con 1,444 h a b . — Hospicio para los eclesiásticos ancianos. P a t r i a do Luisa de Saboya, m a d r e de Francisco I. P o n t d e l A r e » , cabeza de cantón del distrito y á 12 kil. N . de Louvieros (Francia), cerca de la c o n fluencia del S e n a y del E u r e , con 1,617 h a b . — Antiguo castillo, iglesia gótica. P a ñ o s , m a n t a s , tejidos de c á ñ a m o . E n las inmediaciones eslaba el castillo de Pitres ó Pisten, y la abadía de Bonrepos. P o n t d e l C h a t e a u , cabeza de cantón del distrito y á 14 kil. N . E. de Clermont (Francia), con 3,438 h a b . — Comercio activo de vinos, cáñamo, carbón mineral, piedra de Volvió, e l e . P o í i t - G i b a u d , cabeza de cantón del distrito, y á 23 kil. S. O. de Riorn, á orillas del Sioule (Francia). Tiene 1,192 h a b . ; hay plomo argentífero, y a g u a s m i n e r a l e s . El pueblo está dominado p o r u n antiguo castillo. P o n t d e l JEveane, cabeza del distrito de Calvados, á 44 kil. N . E. de Caen (Francia), en la confluencia del T o u q u e s y del Calonne ; 2,911 h a b . Patria de los dos T h o u r e l . Allí s e decidió la expedición de Guillermo contra la Inglaterra, en 1066. — Quesos estimados. P o n t - L e v o y , municipio de 2,436 h a b . en el distrito de Blois (Francia), á 25 kil. S. O. de esta ciudad. Antigua abadía de Benedictinos, convertida en 1815 en colegio autorizado. Explotación de p i e d r a s . Granja modelo de la Charmoise. P o n t d e l E s p i r i t a S a n t o , cab. de cantón del dist. y á 40 k i l . N . E . de Uzés (Francia), con 4,350 h a b . Cindadela m u y fuerte, construida por L u i s X I I ; puente de 918 metros de largo, sobre el R ó d a n o , c o n s t r u i d o por los Hermanos Pontítices, en 1265-1309. — Comercio de vinos, seda y aceite. P o n t d e i S e n a , villa de 1,000 h a b i t a n t e s , á 10 kil. S. E. de Nogent del Sena (Francia). Combate en 1814. El castillo, importante p o r s u s r e c u e r d o s históricos, fué quemado en aquella época, por los Cosacos. P o n t d e "Vaux, cabeza de cantón del distrito, y á 43 kil. N . O. de B o u r g (Francia), á orillas del R e y souse, con 2,933 h a b . Patria do Joubert, á q u i e n se le h a erigido u n a e s t a t u a . G r a n o s , g a n a d o . P e r r e r í a , fábrica de loza. Elevada á ducado en 1023. P o n t - V a l l a i ¡i cabeza de cantón del distrito y á 25 kil. N . E. de la Flecho (Francia), con 1,804 h a b . Derrota de Roberlo Knolles p o r D u g u e s c l i n , en 1370. P o n t d e V e y l e (ANTONIO d e F e r r i o l , conde DE), Hiéralo francés (109/-1774), sobrino de Mad. de T e n cin, fué n o m b r a d o , p o r Maurepus, i n t e n d e n t e general do las clases de marina, en 1740. E s c o n o c i d o ' p o r su larga amistad con Mad. de Deffand. Publicó tres c o medias, g u a r d a n d o el anónimo, que tuvieron g r a n d e éxilo : el Complaciente, en 5 actos, 1732; el Fatuo castioado, 1738; el Sonámbulo, 1739. P o n t a n a (JUAN JOVIANO), h o m b r e de Estado y h u manista, nacido en 1420, cerca de Cerreto (Umbría), fué soldado, y d e s p u é s secretario de los reyes de Ñapóles, Alfonso V y F e r n a n d o I. N o m b r a d o primer ministro en 1485, conservó s u empleo con los reyes Alfonso y F e r n a n d o II, lo q u e no le impidió entregar á Ñapóles á Carlos VIII, rey de F r a n c i a . J u s t a m e n t e desgraciado p o r F e r n a n d o II, en 1490, murió en 1503. F u n d a d o r de la Academia de Ñapóles, P o n l a n o e s cribió en lalin algunas Poesías, Florencia, 1514, 2 lom. en 8 , y diversas obras en prosa, de las cuales la principal es : Historia de la guerra de Fernando I contra Juan, duque de Anjou, 1519, en 4». S u s obras han sido publicadas en Ñ á p e l e s , 1505-1512, 6 tom. en fol., y en Basilea, 1556, en 4 tom. en 8». P o n t a n o (PEDRO d e P o n t e , l l a m a d o ) filólogo,nacido U

PON

en B r u j a s , adquirid una g r a n d e i n s t r u c c i ó n , á pesar de s e r ciego desde la edad de tres a ñ o s . En 1500 pasó á P a r i s , en donde murió d e s p u é s de 1529. S e citan como s u y a s : Liher ñqurarum, en 4 ° ; Grammaticie artis pars I y 11, 1528-1529, en dos lom., etc. P o n t a n o (SANTIAGO), humanista (1542-1026), nacido en Brux (Bohemia), entró en los j e s u í t a s en 1564. Hay a l g u n a s traducciones suyas de a u t o r e s b i z a n tinos, y comentarios de Virgilio y Ovidio, y a d e m á s : Progymnasmala purx latinilatis, en 8 ° ; Institutiones poética}, e t c . P o n t a n o (JUAN ISAAC), historiador h o l a n d é s (15711639), nacido en Elseneur,esludió medicina en Basilea y en Montpellier. Luego en 1604, enseñó íilosolía é historia en H a r d e r w i c k (Holanda). También fué historiógrafo de Dinamarca y de G ü e l d r e s . Compuso : Iljnerariwu Gallia} Narbonensis, en 12°; Historia brbis et rerum Amstelodamensium, en fol.; Disceptaliones chorographicx de Rheni divortiis et ostiis, en 8 ° ; Orígenes Francisca), en 4 ° ; Rerum Danicarum historia, 1737, en fol.; Discusiones historíele, resp u e s t a al Mare clausum de S e l d e n ; Historia Geldrica, en 8", etc. P o n t a r l i e r , Pons JElii, Pontarlum, Arciola, cabeza de distrito del Doubs (Francia'', á 00 kil. S . E . de Besanzon, á orillas del D o u b s ; 4,975 h a b . Ajenjo, g r a n o s , vinos, m a d e r a s , q u e s o s , relojería. El fuerte de J o u x eslá en las inmediaciones. P o n t e h a r í r a i n , pueblo del distrito y á 10 kil. S . E . de Rambouillet (Francia). Palacio de los condes de P o n t c h a r t r a i n . P o n t c h a r t r a i n , n o m b r e de u n a rama de la familia de PIIELIPEAUX, á la que pertenecen : Pablo, s e ñ o r DE PONTCHARTHAIN, nacido en Blois (1509-1021), que fué secretario de Estado desde 1010. y ha dejado a l g u n a s Memorias, en 2 tom. en 12"; L u í s , conde do PONTCHARTRAIN, nieto del p r e c e d e n t e (1643-1727), y por su m a d r e nieto de Santiago Talón, consejero del Parlamento de P a r i s , presidente del P a r l a m e n t o de R e n n e s en 1077. Sucedió á L e Pelolier, como contralor general de Hacienda en 1089, y á Segnelay, como secretario do Estado de marina, y de la casa del r e y , en 1090; hizo dimisión de todos s u s empleos en 1699, para d e s e m p e ñ a r l a s funciones de canciller de F r a n c i a hasta 1714. Jerónimo, hijo de L u i s (16741747), reemplazó á su p a d r e en los ministerios de marina, y la casa del r e y , y tuvo, entre o t r o s hijos, á MAUREPAS (V. este nombre). P o i s í e ( D e ) . V . PONTANO Y BASAN. P o n t e (Luís de), escritor ascético e s p a ñ o l , nacido en Valladolid (1554-1624), j e s u í t a , c a t e d r á t i c o , se r e tiró al claustro á c a u s a de s u mala salud, y c o m p u s o algunas o b r a s d e v o t a s , muriendo en olor de s a n t i d a d . Son o b r a s s u y a s : Meditaciones de los Misterios de nuestra Santa Fe, Valladolid, 1605, 2 l o m . en 4 ° ; Guia espiritual de la oración, meditación y conlemplacion, 1009, en 4 ° ; De la Perfección cristiana, 1012-1616, 4 tom. en 4 ° : Directorio espiritual, 1625, en 8°, etc. P o n t e d e l a B a r c a , villa de Portugal en la provincia de Miño, á la orilla izquierda del Lima, en u n país fértil. Tiene 6,000 h a b i t a n t e s . P o n t e d e E r a , ciudad de Italia, en la provincia y á 17 k i l . S. E. de P i s a , á orillas del A r n o ; con 0,000 h a b . Fábricas do fideos y oirás p a s t a s , telas, e l e . P o n t e d e L i m a , villa del Brasil, en la provincia de Goyaz; con 2,400 h a b i t a n t e s . P o n t e d e L i m a , Limia , villa de Portugal en la provincia de Miño, á 17 kil. N . E . de M a n a , áorillas del L i m a ; 2,000 h a b i t a n t e s . Hay antigüedades. T e l a s , fábricas de hilado do lino, sombrerería de castor. P o n t e c o r v o ó P o n c o r v o , Frcgcllx, ciud. do Italia, cu la provincia de Casería y á 60 kil. N . O. de ella, á orillas del Garigliano; con 7,000 h a b . F u é la capilal de un principado dado por Napoleón á Bern a d o l t e , 1806-1810, y perdida p o r la S a n t a S e d e en 1800. A n t e s de esta época dependía de la p r o v i n c i a de F r o s i n o n e . P o n í e c o u l a i i t (Luís GUSTAVO D o u l c e t , condo DE), h o m b r e político francés, nacido en Caen, cu 1760 ; primero sirvió como guardia de c o r p s á L u i s XVI. Partidario de la Revolución, fué uno de los comisarios que prepararon la defensa de Lila en 1792. Miembro de la Convención, votó el destierro de L u i s XVI, y como girondino, fué p r o s c r i t o el 3 de octubre de 1793. Esluvo oculto hasta 1795, y fué reelegido para el Consejo de los Quinientos, pero después del golpo


PON

-

PON

656 —

de Estado del 18 de fructidor, 1797, tuvo que estar r e traído. Bonaparte le n o m b r ó prefecto de Dyle en 1800, senador en 1805, y 1813 le encargó de organizar la defensa de la frontera del Norte\ Pontecoulont formó parte del gobierno provisional de 1814, pero no votó la destitución de Napoleón I. Miembro de la C á m a r a de los p a r e s d u r a n t e la primera Restauración y los Cien Dias, salió de esta Asamblea en 1815, pero volvió á ella en 1819, y en 1848 se retiró á la vida privada. Murió en 1853, y ha dejado algunas Memorias, 1802, en 8°. P o n t e d e r a (JULIO), botánico (1688-1757). nació en Vicenza y desde 1719, dirigió el J a r d i n de P l a n t a s de P á d u a . Combatió el sistema sexual de L i n n e o . P u blicó : el Compendium tabularum botanicarum. en 1618, en 4 ° ; Anlhologia, sive de iloris natura, 1720, en 4°. P o n t e f r a c t , ciudad de I n g l a t e r r a , en el condado do York, á 34 kil. S. O. de esta ciud. ( W e s t - R i d i n g ) , cerca del A i r e ; tiene 10,000 h a b . E n otro tiempo h u b o u n castillo fuerte, en el que Ricardo II estuvo e n c e r r a d o , y fué asesinado d e s p u é s en 1400. P o n t e v e d r a (Pons Vaetus ó Ponles Dúo), puerto de E s p a ñ a , en Galicia, en la bahía de su nombro y á la embocadura dol Lerez, á 500 kil. N . O. de Madrid. Bella iglesia de Santa María la M a y o r ; c o n v e n t o s n u m e r o s o s . T e n e r í a s , y 6,000 h a b . Capilal de su p r o vincia, que está entre las de la Coruña al N . , de Orense al E., el P o r t u g a l al S., y el Atlántico al O. Superficie 4,504 kil. cuad. y 470,000 h a b . L a s ciudades principales son Vigo y T u y . P o n t h i e u , Pagus Pontivus, antiguo territorio, y luego antiguo feudo de F r a n c i a en la Picardía, sobre la Mancha, entre el Canche al N . y el bajo S o m e al S. L a s ciudades s o n Montreuil, Abbeville, la capital, Crotoy, S a n Riquier, Crecy. Estaba unido á él p o r el S. el VIMEUX, cuya capital es San Qulntin, S a u c o u r t y Gamaches. El condado de P o n t h i e u , creado en el siglo v n , se hizo hereditario en 996, y, p o r cas a m i e n t o s , pasó á diferentes c a s a s . L e o n o r de C a s tilla se lo llevó á E d u a r d o III, que fué despojado de él p o r Felipe VI de Valois en 1336, y vuelto á poner en posesión p o r el tratado de Bretigny en 1360 ; y en fin despojado otra vez por Cários V, en 1369. Cedido por el t r a t a d o de A r r a s á los d u q u e s de Borgoña en 1435, el Ponthieu volvió á L u i s XI con las ciudades del Some, en 1477. P o n t i a n a k , capital de la sultanía de s u n o m b r e en la costa O. de Borneo, á la embocadura del Kap u a s , á los 0° 0' 3 0 " lat. N . y 106» 59' long. E . E s t e estado es tributario de la Holanda. P o n t í f i c e (GRANJ, V. PONTÍFICES. P o n t í i i c e s (Colegio de los), instituido en Roma p o r N u m a , para dirigir y vigilar todo lo que concernió á la religión, r e d a c t a r los anales, y dividir el año en dias faustos (V. esla palabra), nefastos y comiciales, etc. En su origen eran en n ú m e r o de cuatro, todos patricios ; por la ley Ogulnia, este n ú m e r o se aumentó hasta 8 (800 años ánt. de J . C ) , y á 16 p o r Sila. Desde entonces, la mitad de s u s m i e m b r o s se t o m a b a n entre los p l e b e y o s . S u jefe era u n GRANPONTÍFICE, cuya dignidad era vitalicia, y por eso A u g u s t o , por política, no quito á Lépido esta dignidad que él mismo quería obtener para sí. Elegidos al principio por cooptación, los pontífices, en virtud de la ley Domicia, 103 ánt. de j . C., fueron d e s p u é s elegidos p o r los comicios, exceptuando la reacción que siguió al triunfo de Sila. El n o m b r é de Pontífices venia de que estos sacerdotes debían cuidar de la conservación y r e p a r o del p u e n t e Sublicio. P o n t í f i c e s (Hermanos), orden religiosa que se formó en el siglo x n , en Italia, y se extendió después en los otros p a í s e s , en donde se ocupó especialm e n t e de la construcción de los p u e n t e s . E s t a orden fué suprimida en el siglo x v . P o n t i g n y , pueblo de 800 h a b . en el distrito de A u x e r r e , y á 18 kil. N . E . (Francia), á orillas del Serain. Antigua abadía de b e n e d i c t i n o s , fundada p o r San B e r n a r d o en 1114, en donde se refugió T o m á s B e c k e t en 1164. Todavía se ve allí u n a iglesia n o table, hace poco r e s t a u r a d a . P o n t i s (Luis d e ) , caballero francés, nacido en 1583 en el castillo de P o n t i s , en la Provenza, entró en el ejército en 1599, y d e s p u é s de 50 años de servicio, se retiró á P u e r t o Real de los Campos, en donde m u r i ó en 1070. Du F o s s e ha redactado en 1676, en 2 tom, en 12", u n a s Memorias c u r i o s a s , sacadas de

las relaciones de P o n t i s , i n s e r t a s en la colección Michaud y Poujoulat. P o n t i v y , cabeza de partido (Morbihan), á 40 kil. N . O. de V a n n e s , á orillas del Blavet, con 1,200 h a b . Tiene un colegio real y tribunal de I instancia. S u i n d u s tria consiste en la fabricación de telas de Bretaña, y comercia en g r a n o s , caballos, m u í a s , etc. A n t i g u a m e n t e e r a c a p . del ducado de Roban, y d u r a n t e a l g u n o s a ñ o s , P o n t i v y h a llevado el n o m b r e de N a p o leonville. E s t e p a r t . comprende 7 c a n t o n e s ; Baud, Cleguerce, Faouet, Gourin. Guemené, Locmine y P o n tivy. Tiene 43 p u e b l o s , y"110,000 h a b . P o n t o (Reino del), antiguo E s t a d o del Asia Menor, al N . E., entre el P o n t o Euxino al N . , la Paflagonia, y la Frigia Mayor al O. y al S. O., la Gapadocia al S., la Armenia y la Cólquide al S. E . y al E: Atravesado p o r los m o n t e s P a r i a d r o s , está regado por el A p s a r o , el T e r m o d o n t e , el Isls ó Lico y el Halis, e s taba habitado p o r las T r i b u s de los Calibos, de los Mosinocos, de los Moscos y los ' L i b a r e m o s , etc. L o s Griegos fundaron en el litoral á T r a p e z o n t e , Cer a s u n t o , Cotiora, Side, A m i s o , e t c . El P o n t o se llamó Gapadocia marítima antes de caer bajo la dominación de los P e r s a s que lo s e p a r a r o n en efecto de la antigua Capadocia, de q u e formaba la p a r t e setentrionai. Comprendido entre la 3 y la 1 9 Satrapía de Darío I, se le dio al hijo primogénito de esle príncipe Arlabazo, á título de gobierno hereditario, cuyos s u c e s o r e s alcanzaron cierta independencia respetada por A l e j a n d r o Magno, y d e s p u é s de él p o r Antígono. Mitridates I I , 337-302 á n l . de J. C , según su n o m b r e de Olióles, fué el fundador del reino del P o n t o , cuyos límites extendió Mitridates VII el Grande en 123-63, añadiendo al E . la Cólquide y u n a parte del Cáucaso; al N . del P o n t o - E u x i n o , el Bosforo Címcriano y la ciudad de Quersoneso ; al O. la Paflagonia; al S. la Capadocia y a u n al S. O. el Asia romana, que sublevó en 88. Debilitado ya por Siia en 84, el reino do Mitridates VII, á la m u e r l e de este rey, fué desmembrado por P o m p e y o , en 63. Dejando al traidor F a r n a c e s (V. este nombre), el Bosforo Cimeriano, dio la parte occidental del antiguo Ponto al O. de Lico, al Gálala Deyolaro (PONTO GALÁTICO) , y redujo á provincia r o m a n a la parte oriental q u e Antonio erigió en reino para Darío, hijo de F a r n a c e s , en 41 ; d e s p u é s para el Griego P o l e m o n , en 37 á n t . de J . C. (PONTO POLEMONIACO). El P o n t o Galático fué reunido al imperio romano p o r Tiberio, el 25 d e s p u é s do J . C., y formó en tiempo de Constantino, la provincia de H e l e n o p o n t o , cuya capital fué Ainasea. El P o n t o Polemoniaco (V. POLEMON I, POLEMON I I , PITODORIS), fué reunido p o r N e r ó n , en 62, y conservó su n o m b r e en tiempo de C o n s t a n t i n o ; s u s ciudades eran Neocesarea, la capilal, Farnaeia, Poleinonio y T r e b i s o n d a . En la Edad media, d e s p u é s de la 4» cruzada, el Ponto formó el imperio de T r e b i s o n d a (V. este nombre). Hoy dia está comprendido en los bajalatos otomanos de Dejanick y de Rumlli. Hé aquí los principales r e y e s del P o n t o : A r t a b a c e s , Ariobarzanes I, Mitridates I, Ariobarzanes II, hacia el 363 ánt. de J . C . ; Mitridates I I , 387; Mitridates III, 302; Ariobarzanes I I I ó Mitrídades IV, 2 6 5 ; Mitridates V, F a r n a c e s , Mitridates V I , hacia 156. Mitridates VII, 128-63. P o n t o (Diócesis de), división del imperio y de la prefectura de Oriente en el siglo iv, que comprendía 11 provincias, al N . y al N . E. del Asia Menor. Calad a I y I I ; Bitinia, Honoriada, Capadocia I y II, Helenoponto ó Helesponto, Armenia 1 y 11 y Paflagonia. La capital era Nicomedia. P o n t o E u x i n o , Pontus Euxinus, mar hospitalario, n o m b r e d a d o , por eufemismo, al m a r N e g r o , entre los a n t i g u o s , á fin de c o n j u r a r s u s peligros p o r m e dio de u n n o m b r e de b u e n a g ü e r o . P o n t o i s e , Pons Ysarai, Ponlisara, cabeza de distrito de Sena y Oise (Francia), en una colina y en la confluencia del Oise y del Viosne, á 35 kil. N . de V e r s a l l e s , á los 49» 3' 5" lat. N . y O " 14' 2 3 " long. O. Tiene 6,480 h a b . E s centro de provisiones para P a r i s ; trigo, h a r i n a s , t e r n e r a s . Capital del Vexino francés, Pontoiso ha sido en la Edad media u n a plaza m u y i m p o r t a n t e que defendió las inmediaciones de P a r i s : Cários VII la tomó en 1441 á los I n g l e s e s , que se habian apoderado de ella en 1419 y 1437. L o s Estados g e n e r a l e s de 1561 tuvieron allí s u 2 legislatura. L u i s XIV transfirió á ella el P a r l a m e n t o de^Poris en 1052, adonde fué d e s p u é s desterrado p o r L u i s XV en 1720 y 1753. a

a

a

a


POP

6S7

P o n t o p p i d a n (ERICO), teólogo y arqueólogo (109817G4), nacido en A a r h u s , en el J u l l a n d , y fué obispo do B e r g e n . Publicó : Anuales Ecclesise Dánicas, en 4°. y en d i n a m a r q u é s , Menoza ; tratado de filosofía, traducido d e s p u é s al francés, en 8 ; Descripción de Dinamarca, 7 tom. en 4», etc. P o u t o r m o (JACOBO C a r r u e e i ) , pintor de la e s cuela florentina (1493-1558), nacido cn P o n l o r m o (Toscana), fué discípulo de A n d r é s del S a r l h o . E n el L o u v r e hay una Santa Familia, y ei retrato del grab a d o r C o m í a l e . E n las ciudades de Italia se e n c u e n tran u n g í a n n ú m e r o de c u a d r o s s u y o s , m u y notables por la corrección del dibujo. P o n t o r s o n , Pons Ursonis, cabeza de c a n t ó n del distrito , y á 22 kil. S. O. de Avranches, ( F r a n cia), á orillas del C o u e s n o n , no lejos de su embocadura, en la bahía de S a n Miguel; tiene 2,234 habit. May un hospital de dementes. F á b r i c a de b l o n d a s , y b o r d a d o s . — Plaza do guerra en la Edad media. L o s Vendoanos ganaron aquí u n a victoria en 19 de n o viembr e de 1793. P o n t r c m o l i , Apua, ciud. de Italia, en la p r o v i n c i a y á 50 kil. N. O. de Mosa, á orillas del Magra y al pié del desfiladero de su n o m b r e . Tiene 6,000 h a b . , es obispado, y hay fabricación de q u e s o s . — El desfiladero de Pontremoli (Apenino setenlrional), e s t á á una elevación de 1,040 metr. P o n t s «te C é ( L o s ) , cabeza de cantón del distrito de A n g c r e s , á 5 kil. S. de esta ciud. (Francia), situado cn u n a s islas del Loira. Esta ciud. toma su n o m b r e de los cuatro p u e n t e s q u e , siguiéndose u n o s á otros, establecen la comunicación con el rio. Derrota de María de Médicis en 1020, y de los Véndennos en 1793. Tiene 3,397 hábil. P o n t u s d e l a G a r d i e . V. LA GARDIE. P o n l u s d e T h i a r d . V. THIARD. P o u t í p o o l , ciud. de I n g l a t e r r a , en el condado y á 20 kil. S. O. de M o n m o u t h . H i e r r o , y objetos b a r n i zados. P o n z a (Islas de), Ponlias Ínsulas, g r u p o de seis islas p e q u e ñ a s , de origen volcánico, situadas al S. E. del cabo Circeo, y á 50 kil. O. de la provincia de Casería (Italia), de la que dependen. — L a principal, Ponza, era un lugar de destierro en tiempo de los emperadores romanos. P o n z i o (PABLO),llamado Maestro Ponce,escultor toscano, trabajó en F r a n c i a , de 1530 á 1571. S e cree q u e es suya, pero sin razón, la tumba de L u i s XII, que está en S a n Dionisio. En la t u m b a de E n r i q u e IÍ, las dos figuras de la Prudencia y de la Templanza, son obra s u y a . P o o l (JURIANO v a n ) , pintor h o l a n d é s , nacido en A m s t e r d a m (1666-1745), pintó excelentes r e t r a t o s . S u muje;-, Raquel Ruysch VAN POOL, nacida en A m s t e r dam (1664-1750), hija del anatómico Ruysch, discípulo de Guillermo v a n A e l s l , pintó las flores y las frutas de una manera admirable. S u s c u a d r o s , bien c o m p u e s tos y acabados, y de un h e r m o s o colorido, e s t á n en Alemania, pero p a r t i c u l a r m e n t e en Holanda. P o o l e (REGINALDO) V. POLE. P o o t (HUBERTO), poeta h o l a n d é s (1689-1733), nació en A b l s w o n d e , cerca de Delft, se instruyó él m i s m o . Son s u y a s las Obras poéticas, 1735, en 3 tom. en 4 . Se le ha llamado el Tiesiodo de la Holanda. P o p a y a n , capital del Estado de Cauca (Estados Unidos de Colombia), á orillas del Cauca, al pié del volcan de P u r a c é y á u n a altura de 2,000 metr., á 370 kil. S. O. de Santa F e de Bogotá, y entre los 2" 26' lat. N . , y 79° long. O. Tiene 8,000 habit. E s obispado. La ciudad, fundada p o r S e b . de Belalcázar, en 1538, ha sido a r r u i n a d a por la g u e r r a de la independencia y por un temblor de tierra en 1827. E n s u s alrededores se admira la h e r m o s a catarata del rio V i n a g r e . P o p e (ALEJANDRO), poeta inglés, nacido en 1688, en L o n d r e s , de p a d r e s j a c o b i l a s y católicos, se formó mas bien con las lecturas que con las lecciones de sus m a e s t r o s . Empezó p o r a l g u n a s Pastorelas, en 1709, u n a égloga del Mesías, u n Ensayo sobre ¡a crítica, y un poema descriptivo, el Bosque de Windsor, que son e x c e l e n t e s ejercicios de versificación, pero que carecen de originalidad. S u ingenio se d e s a r r o lló en un poema cómico : el Hizo de cabellos arrebatado, en 1711, y en una Carla de Eloísa á Abelardo. Estas dos obras, tan diferentes por su a s u n t o , tienen de com ú n la gracia, y la melodía do los v e r s o s . Cuando adquirirlo r e p u t a c i ó n . Pope adquirió también la fortuna, la independencia. E m p e z ó á h a c e r u n a traducción de o

o

T. 11.

POR

H o m e r o , 1715-1725; primero tradujo en v e r s o a Diada, d e s p u é s , los 12 p r i m e r o s cantos de la Odisea (los 12 últimos han sido traducidos p o r Broonie y F e o tón). Gracias á esta especulación compró en T w i e k e n ham una casa de campo, en donde pasó el resto de su vida, 1715. Alma triste en un cuerpo débil, no pudo s o p o r t a r los a t a q u e s de escritores o s c u r o s , y c o m p u s o contra ellos la Dunciada ó Guerra de los necios, e n 1729. Hizo mejor empleo de su talento publicando s u Ensayo sobre el Hombre, 1733-1734, y las Carlas morales. Murió en 1744. — S u s Obras completas, en 9 tom. on 8°., L o n d r e s , 1751-1760 y 1822, contienen también su Correspondencia que está escrita en u n estilo excelente. H a n sido traducidas al francés p o r L a p o r t e , 8 t o m . en 8°, cn 1779. P o p e , sacerdote r u s o . V. PAPA. P o p e l i n i e r e . V. LA POPELINIERE. P o p e r i n g e n , c i u d a d de Bélgica ¡Flándes occidental), á 13 kil. O. de Y p r é s ¡ t i e n e 11,000 hábil., es centro de comercio de l ú p u l o . Tejidos de lana, tabaco, ferias de g a n a d o . La casa de Ayuntamiento es muy notable. P r i m e r o fué uno de los dominios de la abadía de S a n B e r l i n , y recibió una carta comunal en 1147. S u s fábricas de paños eran considerables en el siglo x m . F u é asolada p o r los F r a n c e s e s on 1382, por los Ingles e s en 1430, p o r dos i n c e n d i o s , en 1513 y en 1063. P o p h a m (Sir HOME R i g g s ) , marino inglés, nació en 1762, en Gibraltar, de una familia irlandesa. So distinguió en las g u e r r a s de la Revolución, tomó parte cn la ocupación del cabo de Buena E s p e r a n z a , en 1804, y. en la expedición de H e s i n g u e en 1809. Ascendido á conlra almirante en 1814, murió en 1824. — Escribió una Descripción de la isla del Príncipe de Gales, en 8 ° ; Reglamentos de la marina real de Inglaterra, 1805, en 4". P o p i l i o L e n a s (CAYO),cónsul r o m a n o , en 172 á n t . de J . C. E n 158, fué á llevar á Antíoco IV Epífanes, un s e n a d o c o n s u l t o que le ordenaba a b a n d o n a r eí E g i p t o , aliado de los R o m a n o s . Queriendo consultar e f r e y á s u s m i n i s t r o s , Popilio trazó á su alrededor un círculo con s u varilla, y le dijo : « Antes de salir de esle círculo, r e s p o n d e . » Asombrado Anlíoco IV, respondió : « H a r é lo que quiere el Senado », 168 á n t . de J. C. P o p i l i o L e n a s , tribuno legionario que m a n d a b a los soldados que asesinaron á Cicerón, cuya cabeza trajo á Antonio, 43 ánt. de J. C. P o p i n c o u r t . barrio de P a r i s , al E . , q u e dio en 1860 su n o m b r e al XI distrito. S e ha formado alrededor de u n a casa de campo quo poseía, en 1400, J u a n , 1 , p r e s i d e n t e del P a r l a m e n t o , y S e ñ o r del feudo de Popincourt, cerca de Roye en Picardía. La familia de P o p i n c o u r t ha sido célebre en la edilidad p a r i s i e n s e , durante m u c h o tiempo. P o p i n a (AUSONIO), j u r i c o n s u l t o y filólogo h o l a n d é s (1563-1613), nacido en A l s t (Frisia), escribió : de Dil'i'erentiis verborum, en 8", p r i m e r tratado u n poco c o m pleto s o b r e los sinónimos latinos, e t c . P o p o c a t e p e l t , la Montaña que humea, volcan de la cordillera del A n a h u a c , en Méjico, provincia de la P u e b l a , bajo los 19° lat. N . ; tiene 5,420 metr. de altura. P o p p e (JUAN ENRIQUE MAURICIO d e ) , escritor t e c nológico alemán (1776-1852); nació en Gotingue, d e s e m peñó la cátedra de tecnología en T u b i n g e n , 18Í8-1843, y c o m p u s o m a s de 60 o b r a s que han popularizado los procedimientos i n d u s t r i a l e s : Diccionario de la relojería ; Destilación ó fabricación del vinagre; Arte del cervecero ; Manual de tecnología; Enseñanza de la industria, para el pueblo, etc. P o p r a d ó P o p r u d , rio del imperio de Austria, q u e nace en el monte Tatra, riega la Hungría y la Galitzia y c o n c l u y e en el Dunajetz,"después de h a b e r r e c o r rido 160 kil. P o p u l i f u g i a , fiesta anual en R o m a , el 3 de las nonas de julio, en memoria de la r e t i r a d a de los Galos. P o p u l o n i a . V. PIOMBINO. P o q u e l i n . V. MOLIERE. P o r a s ó P o r o t a s , n o m b r e antiguo del PRUTH. P o r b u s ó P u r b u s , n o m b r e de una familia de pintores holandeses ; PEDRO, noció en Gudo en 1510 se estableció on Brujas, y allí m u r i ó en 1583 ú 84. E n el L o u v r e hay un c u a d r o s u y o . — Su hijo FRANCISCO el Viejo, nació en 1540, en B r u j a s , murió entre 15801584, i'ué discípulo de F r a n c i s c o F l o r i s , con cuya s o brina se c a s ó ; pintó todos los g é n e r o s con la misma e r


POR

658

habilidad. — S u nieto, FRANCISCO el Joven, nació en A m b é r e s en 1 5 7 0 , se estableció en P a r i s , y allí murió en 1 0 2 2 . S u p e r i o r á su padre y á su abuelo, F r a n cisco el j o v e n , sobresalió en la pintura de r e t r a t o s . En el L o u v r e hay los r e t r a t o s de Enrique IV, de María de Médicis y de G. du Vair, u n a Cena y un ¿>3/i Francisco de Asis. P o r c a c c h i (TOMÁS), literato italiano, nació en 1 5 3 0 , en Casliglione Aretino (Toscana), se eslableció en 1 5 5 9 en Venecia, y allí murió en 1 5 8 5 . Se citan como o b r a s s u y o s : l'Isole niii l'amose del mundo, íbli. en fol.; Funerali anlichi di diversi popoli e nazioni, 1574, en 4 " . etc. Cuidó de la impresión de una colección de h i s t o r i a d o r e s griegos y latinos, m u c h o s de los cuales t r a d u j o al italiano. P o r c a r i (ESTEBAN), fraguó una conspiración conlra el papa Nicolás V, á fin do r e s t a b l e c e r la r e p ú b l i c a r o m a n a . F u é p r e s o y a h o r c a d o , con n u e v e de s u s cómplices, en 1 4 5 3 . P o r c e , rio de la Confederación Granadina, que viene de los Andes, y a r r a s t r a arenas de oro ; tiene 2 2 0 kil. de c u r s o . P o r c e l e t s (GUILLERMO d é l o s ) , caballero provenza], señor de una parte de la ciudad de Arles, acompañó á Carlos de Anjou á la conquista de Ñ a p ó l e s . S u s v i r t u d e s le valieron el no ser asesinado en el degüello de las V í s p e r a s Sicilianas, en 1 2 8 2 . P o r c i a , mujer de J u n i o Bruto é hija de Catón de Utica, obtuvo de su marido la confidencia de la conspiración fraguada contra César, y después de p e r d e r á su esposo, se dio la m u e r t e , 4 2 ánt. de J . C. P o r c i e n ( E l ) , Porcensis Pagus, antiguo territorio de F r a n c i a en el Relhelois, que formaba un condado del que Chaleau-Porcíen era la capital. Hoy dia está comprendido en el d e p a r t a m e n t o de los A r d e n n e s P o r c o , ciudad de Bolivia, á 5 5 kil. S. O. de Potosí. En otro tiempo habia minas de plata m u y a b u n d a n t e s , y tenia 2 0 , 0 0 0 h a b . P o r c u n a , villa de la provincia de J a é n , á 2 8 kil. O. de Jaén (España). Hay a n t i g ü e d a d e s r o m a n a s , molinos de harina y de aceite, y tiene 7 , 0 v 0 h a b . Ésta villa per.eneció á la orden de Calatrava. Es la antiquísima Obules, llamada p o r los R o m a n o s Municipio Ponlilicense. P e r d i e r o n (DAVID PLÁCIDO) , benedictino de la congregación de S a n Mauro, nació en 1 0 5 2 , en Choteaur o u x , murió en 1 6 9 4 ; trabajó con Don Ruinarf en las Acia primorum martyruw, y publicó Anonymi Ravennatis de geograph'ia, lib. V, en I . 1 6 8 8 . P o r d e n o n e , Porlus Naonis, ciudad de Italia en la provincia de Udina, á 6 3 kil. S. O. de ella : toma su n o m b r e del Naon, que la baña : tiene 5 , 0 0 0 hab. Hay fábricas de telas, de seda ; calderería, y fábricas de p a p e l . Es patria del pintor Pordenone. P o r d e n o n e (JUAN ANTONIO L i c i n i o R e g u l o . llamado EL), pinlor italiano, nació en P o r d e n o n e ( 1 4 8 3 1 5 4 0 ) , imitó al Giorgione, y fué rival del Ticíano. E s uno de los m a e s t r o s de la escuela veneciana, y s o b r e salió p a r t i c u l a r m e n t e en los frescos. Se admira el vigor de s u s concepciones, y el brillo de s u colorido. Carlos Quinto le colmó de h o n o r e s . Se citan s u s c u a dros : San Lorenzo Justiniano rodeado de muclios Sanios; el Casamiento de Santa Catalina; San Agustín.— S u sobrino, Julio LICINIO, llamado Pordenone, el Joven, nació en Venecia ( 1 5 0 0 - 1 5 6 1 ) , fué su discíp u l o y pintó a l g u n o s frescos m u y e s t i m a d o s , en V e necia y en Roma. P o r d o s e l e n c , n o m b r e a n t i g u o de la isla p r i n c i p a l del g r u p o de las H o c a l o n e s a s , entro L e s b o s y la costa de Asia, con una ciudad del mismo n o m b r e . P o r é e (CARLOS), sabio j e s u í t a , nació en Vendes, cerca de Caen\en 1 6 7 5 . Entró en la Compañía de J e s ú s en 1 0 9 2 , y enseñó la retórica, desde 1 7 0 8 , en el colegio de L u i s el Grande. Introdujo en su aula los ejercicios literarios, las defensas ó alegatos, y las rep r e s e n t a c i o n e s teatrales, que consistían en d r a m a s y en comedias do que él mismo era autor, y que tienen, como mérito principal el hallarse escritas en un latin excelente. Voltaire, el mas célebre de s u s discípulos, le dispensó s i e m p r e , en s u s escritos, mil testimonios de respeto y afecto. El P . P o r é e murió en 1 7 4 1 . — Dejó escritas m u c h a s Églogas, Oraciones fúnebres y discursos latinos, 1 7 4 5 , en 1 2 ° ; Fábulas dramáticas, 1 7 4 9 , en 1 2 " . Su h e r m a n o CARLOS GABRIEL, nació en Caen ( 1 6 8 5 - 1 7 7 0 ) , fué de la Congregación del Oratorio, agregado á Fenelon como bibliotecario,cura d e N o y a n t , d e s p u é s de L o u v i g n y , escribió la historia de Don Rao

POR

nuccio de Aletes, 1736, en 2 tom. en 12", crítica m o r daz de las c o s t u m b r e s del clero ; Cartas sobre la escultura en las Iglesias, 1743, en 1 2 ° ; Eximen de la pretendida posesión de ias hijas de la parroquia de las Landas, diócesis de Dayeux, 1737, en 4 ° , e t c . P o r e n t r u y , en alemán Pruntrut, ciudad do Suiza, en el cantón de Berna, á 72 kil. N . O. de esla ciudad, y á orillas del Alíeme, con 4,500 hab. — Sede del obispado soberano de Basilea, a n t e s de la revolución, podía ser ocupada en tiempo de g u e r r a , por una guarnición francesa. Reunida á la Francia en 1793, fué primero capital del d e p a r t a m e n t o del M o n l e - T e r ríble, y en 1801, de un distrito del Alto Rin Desp u é s , en 1815, fué cabeza de un distrito del c a n t ó n de Berna, llamado J u r a B e r n é s . — Fa br ic ac ión de r e loje r ía. P ó r l i r o , filósofo neoplalónico, nació en 233 desp u é s de J. C. en la colonia fenicia de Bataneo, en Siria, tenía por n o m b r e Malk ó Maleo, cuya traducción griega es lloptpúpioi;, Purpuralus. Después de haber estudiado con Orígenes y L o n g i n o s , pasó á Romo en 263, y abrazó los doctrinas de Plolino. En seguido se fué á Sicilia, luego volvió á Romo, en donde abrió conferencias filosóficas, y murió en 304 Pórfií'o ó Porfirio h a sido el comentador, mas bien que el continuador de la filosofía de Plotino. Escribióm u c h o , pero no tenemos mas que la menor parte de s u s o b r a s . Citaremos solamente : Principios concernientes á los inteligibles (en la colección Didot, en 8 ), r e s u m e n excelente de las Encadas de Plotino, cuya Vida escribió también Pórliro : Abstinencia de la carne de los animales; Carta á Marcela, su m u j e r ; Epístola á Anebon el Egipcio; Comentarios sobre las Categorías de Aristóteles; Sobre las cinco vocales. No se conocen mas que u n o s fragmentos de la Historia de los Filósofos, y su Tratado sobre el alma ; la Vida de Pilágoras es la que se ha conservado casi e n t e r a . — Todavía no se ha hecho ninguna edición de lo que n o s queda de Pórfiro. P o r l i r o g é i i i i o , es decir, nacido en Ja púrpura, n o m b r e con que se designaba en el Bajo Imperio á los hijos do los e m p e r a d o r e s nacidos d e s p u é s del a d venimiento de su padre al trono, esto e s , d e s p u é s que habia revestido la p ú r p u r a , insignia de la autoridad imperial. P o r l i e r (JUAN D i a z ) , llamado el marquesito, jefe de guerrillas, nació en Canarias en 1775. Se distinguió en la lucha de los E s p a ñ o l e s contra Napoleón I, en 1808-1813, y fué n o m b r a d o mariscal de c a m p o . Habiendo abolido F e r n a n d o V i l la Constitución de 1812, á su vuelta á España, Porlier se sublevó contra el rey en Galicia. Cogido en su m a r c h a sobre Santiago, fué ahorcado en la Coruña en 1815. P o n n a i i i , cuartón de E s p a ñ a con 2,500 h a b . , en la prov. de Baleares, p a r t . de lbiza, dióc. de Mallorca. P o r n i c , cabeza de canlon del d i s t r i t o , y á 22 kil. S. O. de Paimboeuf (Francia), en la bahía de Bourgneuf. l i e n e 1,732 hab. Hay baños de mar y de a r e n a ; a g u a s ferruginosas, buena rada, y cabotaje. P o r o ó P o r u s , u n o de los r e y e s do la India que fué vencido en 327 ánt. de J. C , á las orillas dol Hidosp e s , y hecho prisionero por Alejandro el Grande, que le p r e g u n t ó cómo quería ser trotado : Como rey, le respondió P o r o . Admirado Alejandro de esla respuesta heroica, le devolvió s u s E s t a d o s , y aun le añadió alg u n o s otros distritos. — Otro P o n o , enemigo del anterior, se alió contra él con los Macedonios. P o r o n g o s (Laguna do L o s ) , gran lago do la Confederación de la P l a t o , formado por el rio Dulce á la extremidad de los E s t a d o s de S a n t i a g o , S a n i a l-'e, y Córdoba. P o r o s , antigua Calauria, isla de Grecia en la Ar gólída y la Corintia, al E. de la P e n í n s u l a de la A r g ' lfda. — En la costa O. eslá la ciudad de POROS, en donde hay un arsenal do marina, y u n a rada excelente. P ó r p o r a (NICOLÁS), compositor de música y m a e s tro de c a n l o , nació en Ñapóles en 1687. Discípulo favorito de Scarlalti. fundó en Ñ a p ó l e s la escuela de donde salieron los cantores mas célebres del sifl.1o.xvin, Farinelli, Caffarelli, etc. En 1718 dio lecciones á la p r i n c e s a electoral de Baviero, y en 1729 dirigió) en L o n d r e s una ópera italiana, rival del teatro d e ' l l a e n dcj. Residió también en Venecia, en Viena y en Ñapóles, en donde m u r i ó en la mayor miseria en 1763. — F u é sobresaliente en la m ú s i c a religiosa o


POR

659

m a s que en la de teatro, á p e s a r de h a b e r compuesto 50 óperas : Ariadna y Teseo, Eumenes, Germánico, Alejandro en la India, ingenia en Aulida, e t c . Su música e s m u y notable p o r la gravedad y la elevación. P o r p o r a t i (CARLOS ANTONIO), g r a b a d o r italiano, (17/<1-1810), nació en Volverá, cerca d o T u r i n ; p r i m e r o fué ingeniero geógrafo del ejército p i a m o n t é s ; e s t u dió el grabado en P a r i s , en donde s u estampa de Susana en el baño, le valió ser admitido e n la Academia de p i n t u r a , en 1773. P o r q u e r o l l e s , Prole, la p a r t e m a s occidental de las islas de I-Iyeres (Francia), al S. E . de la península de Giens, y á la entrada S . O. de la rada de FIyeres Está defendida p o r t r e s fuertes, y es p u e r t o de a r ribada. P o r r e e (GILBERTO d e l a ) . V. GILBERTO. P o r r e r a , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . de T a r r a gona, p a r t . de Falcet, con 1,500 h a b . E s t á situada en terreno m o n t u o s o . T e l a r e s de lienzos y e s t a m e ñ a s ; v i n o s , cereales y frutas. P o r r e r a s , villa de España, en la isla de Mallorca. F"ábricas de aguardiente, y 4,000 h a b i t a n t e s . P o r r o (JERÓNIMO), grabador italiano, nacido en P á dua en 1520. Hizo en Venecia varios g r a b a d o s de g u s t o delicado, para diversas o b r a s , y que son m u y estimados. P o r r u d o s , rio del Brasil, riega la provincia de Matto G r o s s o , y desagua en la orilla izquierda del Cuyaba. S u c u r s o es de 450 kil. P o r s e n a , Lars ó rey de Clusio, en Etruria, m a r c h ó conlra Roma para r e s t a b l e c e r en ella á los T a r q u i n o s , en 508 á n t . de J . C. No h a b i e n d o podido tomar la ciudad á causa de los esfuerzos de Horacio Coclés, convirtió el sitio en bloqueo. Atemorizado del fanatismo y de las amenazas de Mucio Escévola, trató con los Romanos, que le e n t r e g a r o n á Clelio y otros r e h e n e s . E s t o s últimos fueron r e s t i t u i d o s por él d e s p u é s de la derrota y muerte de su hijo A r m s , delante de Aricia. — En contra de esta historia, q u e es de Tito Livio, según lo m a s verosímil, P o r s e n a h a b i a tomado á R o m a y la había g u a r d a d o h a s t a la derrota de Aricia. P o r s g r u n d , puertecito de N o r u e g a (Bradsberg), á orillas del Calegat y á la e m b o c a d u r a del E s k e n . Madera , h i e r r o , construcción de b u q u e s , y 2,600 hab. P o r s o n (RICARDO), helenista inglés, nació en 1759, en E a s t - R u s t o n (Norfolk), ocupó en Cambridge la cátedra de griego en el colegio de la Trinidad, y murió en 1808. Crítico eminente, publicó a l g u n a s ediciones de Esquilo; de 4 tragedias de Eurípides; del Lexicón de Focio, y además a l g u n a s Notas sobre los comentarios de Toup, sobre Suidas, Hesiquio, e t c . ; Adversaria, notse et emendationes in poetas Grxcos, 1812, en 8». P o r t - A d e l a i d e . V . ADELAIDA. P o r t - I t o u r b o n , M a h e b o u r g , llamado h o y G r a n d P o r t , ó P o r t - S u d - E s t , ciudad marítima en la costa S. E. de la isla Mauricio. P o r t - C l a r e n c e , antiguo establecimiento inglés fundado en 1814 en la isla de F e r n a n d o P o o , en la costa N . E. y abandonado d e s p u é s . Hoy se llama Santa Isabel. P o r t - C r o s , u n a de las tres islas de H y e r e s , en el centro, entre Titán al E . y P o r q u e r o l l e s al S . Está fortificada. P o r t d e B o u c , puertecito de las bocas del Ródano, en el distrito y á 40 kil. S . O. de Aix (Francia), en el estanque de Caronfe, q u e conduce al estanque de B e r r o ; tiene 1,500 h a b i t a n t e s , y e s p u e r t o de comercio y de refugio. P o r t d e F r a n c e V. NUMEA. P o r t - L o u i s (Isla Mauricio) V . PORT-NORD-OUEST. P o r t - L o u i s , cabeza de cantón del distrito y á 4 kil. S. E. de Lorient, en el depart. de Morbihan (Francia), á la entrada de la rada de L o r i e n t y en la embocadura del B l a v e t ; 3,456 habitantes.Plaza fuerte, cuyo origen remonta á L u i s XIII. P u e r t o de arribada y de pesca; comercio do s a r d i n a s . P o r t - N o r d - O u e s t ó P u e r t o L u i s , capital de la isla Mauricio, en la costa N . O., á los 20" 9' lat. S. y 52" 9' long. E., con i m p o r t a n t e s fortificaciones y el mejor puerto del Océano Indico. Tiene 74,000 h a b . Obispado, comercio considerable. Bajo la d o m i n a ción francesa se le llamaba Port-Louis ó Port-Napoleon. Desde 1810, p e r t e n e c e á los I n g l e s e s .

POR

P o r t - P a t r i c k , ciudad marítima de Escocia en el condado de W l g t o n , á 30 kil. O. de esla ciudad. So halla en el estrecho llamado Canal del N o r t e , en frente de la costa N . E . de Irlanda, entre los 34° 50' lat N . , y 4° 10' long. O. — Tiene 2,000 h a b , y el p u e r t o es m u y frecuentado. P o r t - R o y a l , antigua abadía de benedictinas de la reforma del Clster, fundada á principios del siglo x : n , en el Valle de C h e v r e u s e , en el distri.o, y á 18 kil. N . E . de Rambouillet (Francia). Transferidas á P a r i s por la m a d r e Angélica Arnault, en 1626, á una casa del a r r a bal de S a n t i a g o ; las religiosas fueron iniciadas allí en las doctrinas del J a n s e n i s m o por el abate de S a n Cyran, que las extendió también e n t r e los sabios s o lilarios establecidos p o r él en P o r t - R o y a l de los Camp o s . La adhesión de las dos c o m u n i d a d e s al j a n s e nismo (V. ARNAULD,— PASCAL), y el asilo q u e en ellas e n c o n t r a r o n los v e n c i d o s de la F r o n d a , no les g r a n j e a r o n la benevolencia de la c o r t e ; y sin e m b a r g o , á p e s a r de estos rigores del poder, los solitarios (V. NICOLLE, LEMAISTRE, LANCELOT, FONTAINE, TILLEMONT, SACY, etc.) c o m p u s i e r o n m u c h a s obras q u e debían reformar la enseñanza pública. La Paz de Clemente IX, en 1689 (V. JANSENISMO), no habiendo p u e s t o fin á las t u r b u l e n c i a s r e l i g i o s a s , L u i s XIV se decidió, al fin de s u reinado, á m o s t r a r s u s r i g o r e s contra el m o n a s t e r i o de P o r t - R o y a l , adonde habian vuelto las religiosas en 1648, las cuales fueron s a c a das de allí y d i s p e r s a d a s en diversos c o n v e n t o s , y la casa demolida, el cementerio destruido, y el t e r r e n o en que estuvo el convento s u r c a d o p o r el a r a d o , 1709. La comunidad de P a r i s subsistió hasta 1790, y la Convención hizo de ella u n a prisión d e n o m i n a d a de Puerto Libre. — La historia de P o r t - R o y a l h a sido escrita por Racine, Don Clemencet, Besoigne, y s o b r e todo p o r S a i n t e - B e u v e . P o r t - R o y a l ó B e a u f o r t , ciudad marítima de los E s t a d o s Unidos (Carolina del Sur), en la rada de s u n o m b r e ; á 200 kil. S . E . de Columbia, en el a r c h i piélago de las islas b a j a s que p r o d u c e n excelente arroz y las m e j o r e s especies de algodón largo y s e doso. P o r t - R o y a l , p u e r t o militar de la J a m a i c a , á 8 k i l . S. O. de K i n g s t o n ; tiene 15,000 h a b . — E n otro tiempo fué la capital de la isla. P o r t - S u d - E s t . V . PORT-BOURBON. P o r t - V e n d r e s , P o r í í / s Veneris, villa de F r a n c i a cabeza de cantón, on el distrito y á 41 kil. E . do Ceret (Pirineos orientales), con 2,188 h a b i t a n t e s . E s plaza fuerte y p u e r t o excelente del M e d i t e r r á n e o . H a y c o mercio de v i n o s , a g u a r d i e n t e s , frutas, aceites y l a nas. P o r t - V i c t o r i a , capital de las islas Seychelles, en la isla Mahé, con 5,000 h a b . Buen p u e r t o ; se le llamaba el Establecimiento, en tiempo de la dominación francesa. P o r t a (JOSÉ), llamado SALVIATI, pintor, nacido en 1535, en Castelnuovo de Garfagnara. Debió su s o b r e n o m b r e á s u maestro Cecchino Salviati que le llevó á Venecia, en donde P o r t a murió en 158"). Este pintor r e ú n e el estilo severo de la escuela fiorentima, al c o lorido de la escuela veneciana. En el L o u v r e hay ol cuadro s u y o de Adán y Eva después del pecado. T a m b i é n se cita el Descendimiento de la cruz, en Murano, Cuatro Sibilas, el Lavatorio, el Huerto de los Olivos, Cristo espirando en la cruz, Cristo muerto, en Venecia, etc., e t c . También fué grabador. P o r t a (JUAN JACOBO d e la), escultor y a r q u i t e c t o , nacido en Milán en 1525, murió en Roma en 1600. D e s p u é s de h a b e r s e dedicado á la e s c u l t u r a , se fué á Roma, en donde estudió la a r q u i t e c t u r a con Vínola, á cuya m u e r t e c o n c l u y ó la iglesia de J e s ú s en 1573. Sixto Quinto le hizo continuar en 1587 el palacio de la Universidad, empezado por Miguel Ángel, y , en 1588, con D. Fontana, la basílica d e S a n P e d r o . P o r t a c o n s t r u y ó también la hermosa fachada de S a n Luis de I o s F r a n c e s e s , en 1578. El m a s conocido de s u s d i s c í p u los es su sobrino Guillermo, autor del mausoleo de Paulo 111, en Son P e d r o . P o r t a (JUAN BAUTISTA d é l a ) , físico, nacido on 1540 en Ñapóles, se dedicó á la c u l t u r a d é l a s letras y do las ciencias. F u n d ó en su ciudad natal la Academia de los Oziosi, y d e s p u é s la de los Segreti, quo se hizo sospechosa al papa Paulo V i l , y fué cerrada. Murió en 1615. Ardiente p r o p a g a d o r del estudio de las ciencias naturales,sacrificó sin embargo su gusto por lo maravilloso. Descubrió la cámara oscura, y tuvo la idea de


POR

660

la verdadera teoría de la visión. Compuso 17 piezas de teatro en italiano, en 1726, en 4 t o m . en 12°, y adem á s . Magia naluralis, en 1589, en fol, libro que tuyo una boga e x t r a o r d i n a r i a ; de Furtivis ¡itlevarum notis, en 4°. tratado de e s c r i t u r a en cifra; Fitognomónica tratado de la relación e n t r e las p l a n t a s y los animales ; deHumanaPbysiognomonia,enio\.; de Refractione, en 4 ° ; Pneumaticorum, lib. III, en 4», tratado de las m á q u i n a s h i d r á u l i c a s ; Ars reminiscendi; de Dislillalionibus; de Aeris transmutationibus, en 4°, tratado de meteorología, e t c . P o r t a (BERARDO), compositor italiano, nacido en R o m a (1758-1829), escribió primero a l g u n a s misas, m o tetes y o r a t o r i o s ; d e s p u é s , en 1 7 8 9 , ^ 0 en el teatro italiano de P a r i s el Diablo á cuatro; compuso la Btanca Macanea cn 3 actos, Agrícola Víala, Pergamin, Laúreta en la aldea, y para la Opera, ia Reunión del 10 de Agosto; los Horacios, q u e e s s u mejor obra, etc. P o r t a (CARLOS), poeta italiano, nacido en Milán, (1776-1821), fué muy p o p u l a r por s u s poesías en dialecto m i l a n é s . E n s u s s á t i r a s , hizo la oposición al gobierno austríaco. P o r t a (La), cabeza de cantón de distrito y á 32 k i l . S. O. de Bastía (Córcega), con 730 h a b . E s el pueblo natal del mariscal Sebasliani de la P o r t a . P o r t a - C r u z (Caballeros), orden de caballería de H u n g r í a , instituida tal vez p o r S a n E s t e b a n . P o r t a - C r u z , religiosos establecidos on 1160, cuyo centro estaba en Bolonia, fueron s u p r i m i d o s e n Italia en 1656, y han subistido en F r a n c i a y P o r t u g a l , y en l o s P a í s e s Bajos. P o r t a - E s p a d a s ó Caballeros de milicia de Cristo (Orden de los;, asociación religiosa y militar fundada en 1201 por Alberto, obispo de Riga, para la c o n v e r sión armada de los L i v o n i o s . A p r o b a d o s por Inocencio III en 1204, que les dio la regla del T e m p l e , los P o r t a - E s p a d a s se s o m e t i e r o n e n 1237, á fin de r e s i s t i r mejor á los paganos, á los caballeros Teutónicos, cuyo g r a n - m a e s l r e nombró desde entonces los m a e s t r e s p r o v i n d a l e s . E n t o n c e s añadieron á la Livonia, la E s tonia y la Curlandia. W a l t e r i o de P e t l e m b e r g , maestre provincial en 1521, rescató la independencia de su ord e n . E l ú l t i m o de s u s s u c e s o r e s , Gotardo Kettler, al v e r s e amenazado p o r el czar Ivan IV, entregó la L i v o n i a á la Polonia, pero haciéndose reconocer él m i s mo d u q u e hereditario de Curlandia, en 1561, y los Caballeros de Livonia desaparecieron. S u s insignias consistían en d o s cruces rojas b o r d a d a s sobre u n a túnica blanca. P o r t a l (ANTONIO), médico, nació en Gaillac(Francia), en 1742, recibió el diploma de doctor en 1764, luego, p a s ó á P a r i s , en donde no tardó en ser considerado como uno de los prácticos m a s v e r s a d o s en la exploración de las enfermedades o r g á n i c a s , ñu Historia de la anatomía y de la cirugía en 1770, en 7 t o m . e n 8° m e n o r , le. valió el s e r admitido en la Academia de Ciencias, y a d e m á s , el obtener d s cátedras, la una en el Colegio de F r a n c i a , la otra en el J a r d i n Botánico. Introdujo en la enseñanza los investigaciones anotónicas y las vivisecciones. En tiempo do la Restauración fué p r i m e r médico de L u i s XVII y de Carlos X ; c o n t r i b u y ó á la fundación de la Academia de Medicina, de la quo fué nombrado P r e s i d e n t e vitalicio en 1820, y m u r i ó en 1832. — Se cita como obra suya, el Tratado de ia Tisis, en 8 , Anatomía médica, 5 tom. en 8 . Hizo u n legado á la Academia de u n premio anual de 600 francos o

Ü

P o r t a l (PEDRO BARTHOLOMÉ, barón d e ) , h o m b r e político, nacido en Albaredes, cerca de Moutauban ( F r a n cia, 1765-1845); primero fué a r m a d o r en B u r d e o s , y en tiempo del Consulado, miembro del consejo de comercio ; llamó la atención de Napoleón, que le n o m b r ó relator, pero se dimitió de su empleo. Ganó el favor de L u i s XVIII, que le llamó al consejo de E s t a d o , y le nombró director superior de las colonias. Diputado p o r T a r n y Gerona, fué ministro de Marina en 1818, é hizo mejoras notables en este d e p a r t a m e n t o , . siendo u n á n i m e m e n t e sentido cuando hizo dimisión de s u s funciones en 1821. F u é n o m b r a d o p a r de Francia, y se le debe : Memorias que contienen los planes de organización del poder naval de la Francia 1846 , en 8°. P o r t a l e g r e , plaza fuerte de P o r t u g a l , en el Alentejo, á orillas del Avis, á 90 kil. N. E. de Evora. Tiene 6,500 h a b i t a n t e s , es cabeza del distrito y obisp a d o , y hay fábrica do p a ñ o s y m á r m o l e s .

POR

P o r t a l e g r e , capital de la provincia de Rio Grande, del S u r (Brasil), á orillas del Jacuhy y no lejos de la laguna de los P a l o s , á 1,400 kil. S. O. de Rio J a n e i r o . Tiene 20,000 h a b . S e hace u n a exportación m u y activa de cecina, de sebo, de c u e r o s , de crines y de c u e r n o s . P o r t a l i s (JUAN ESTERAN MARÍA), j u r i s c o n s u l t o , nacido en Bausset (Francia), en 1745, estudió leyes en Aix, en donde ejerció la abogacía cn 1765. D e s p u é s de haber sido Procurador del Común, es decir, u n o de los cuatro a d m i n i s t r a d o r e s electivos do la P r o venza, 1778-1781, volvió á ejercer la abogacía, y tuvo que alegar conlra Mirabeau y B e a u m a r c h a i s . No a c e p t a n d o s i n o con r e s e r v a los c a m b i o s h e c h o s por la Revolución, se retiró cn 1792 á Lyon, y en 1793 á P a r i s , en donde no tardó en ser p r e s o . P u e s t o e n libertad el 9 de termidor, en 1755 tomó asiento en el Consejo de los Ancianos. P e r s e g u i d o á c o n s e c u e n c i a del golpe de Estado del 18 de l'ructidor, se refugió en Suiza, y d e s p u é s en el Holstein, volviendo en tiempo del Consulado. F u é n o m b r a d o consejero de Estado en 1800, y director do cullos en 1801. E n tal concepto, P o r t a l i s tomó p a r t e cn la redacción del concordato y de los artículos orgánicos. S u m a s bello lítulo de gloria es el de haber sido u n o de los cuatro comisarios encargados de r e d a c l a r el código civil. Nombrado ministro de cullos en 1804, y d e s p u é s del Interior, m u r i ó en 1806. — S e h a n publicado las obras s u y a s : Del Uso y del Abuso del espíritu filosófico durante el siglo x v n i , en 8 ° ; así como s u s Discursos, informes, etc. sobre el código civil, 1844, en 8", y sobre el concordato, 1845, en 8". P o r t a l i s (JOSÉ MARÍA, conde d e ) , j u r i s c o n s u l t o y h o m b r e político, nacido en 1778. en Aix, en P r o v e n z a ; fué hijo del precedente, quien le preparó desde m u y j o v e n al estudio de las leyes. Agregado á la diplomacia en 1800, fué secretario general de cullos en 1805, relator en 1806, y consejero de Eslado en 1810. Caido en desgracia, por no h a b e r denunciado á ¡a autoridad el Breve publicado por Pió VII contra la instalación del cardenal Maury en el arzobispado de P a r i s , e n t r ó sin embargo en la magistratura en 1813, como p r i m e r p r e s i d e n t e de la Audiencia de A n g e r s . D u r a n t e la Restauración, P o r t a l i s llegó á los p u e s t o s m a s elev a d o s , consejero de Estado, miembro del Tribunal de Casación en 1815, par de F r a n c i a en 1819, y g u a r d a sellos en el ministerio Marlignac, y en seguida m i nistro do Negocios E x t r a n j e r o s en 1828-1829. El m i nisterio P o l i g n a c le nombr ó presidente del T r i b u n a l do Casación, puesto que ocupó hasta 1852. Creado s e n a d o r p o r Napoleón III, m u r i ó en 1858. P o r t a z g o , Portorium, especie de derecho de a d u a n a entre los antiguos R o m a n o s , en las p u e r t a s de las c i u d a d e s , tal como se c o n s e r v a en España, F r a n c i a y otras n a c i o n e s . P o r t e (PEDRO d e l a ) . V. LA PORTE. P o r t e d u T h e i l ( L a ) . V. LA PORTE. P o r t e l , villa de P o r t u g a l , cn la provincia de Alentejo, en un país fértil. Hoy una fortaleza, y u n a casa de monta afamada. Tiene 1,000 h a b . P o r t e n d i c k , factoría francesa del S a h a r a , al O en las costas del Atlántico, á 300 kil. de San L u i s del S e n e g a l , del que d e p e n d e . E s escala para el comercio de la goma. F u é cedido p o r los Ingleses en 1857 en cambio de Albreda. P o r t e r (Sir ROBERTO KER), pintor inglés, nacido en Durliam en 1775, murió en 1842, hijo de u n oficial sin fortuna, fué protegido por la corona y por Flora Macdonald. Discípulo cíe W e s t , se dio á conocer m u y j o v e n , y se distinguió p a r t i c u l a r m e n t e en la p i n t u r a de las batallas. Se cilan s u s cuadros de la Toma de Seringapaíam, lienzo que tiene 100 pies de largo ; el Sitio de San Juan de Acre, la Batalla de Azincourt, la Muerte del general Abcrcromby. En Rusia fué el p i n t o r favorito de Alejandro I, y pintó la Fundación del puerto de Cronsladl. Escribió algunas obras eslimadas : Carlas de Portugal y de España, 1809; Relación de la campaña de Rusia, en 1813; Viaje á Georgia, Persia, etc., 2 tom. en 8 . o

P o r t e s ( L e s ) , villa de 4,071 h a b . en el distrilo y á 18 kil. de Alais (Francia). H a y carbón mineral. P o r t i c i , ciudad de Italia, en la provincia de Ñ a póles, á 6 kil. S. E . de esta capital, al pié dol V e s u v i o , y á orillas del golfo de Ñ a p ó l e s ; tiene 11,000 h a b . y u n Palacio r e a l . — E n s u s inmediaciones e s t á n las | r u i n a s de Herculano. P ó r t i c o ( E s c u e l a d e l ) , n o m b r e de la escuela filosófica fundada por Zenon de Cilium, porque e n s e -


POR

661

naba en e l P e e i l o (axoá) ó pórtico de Atenas. V . ZENON y ESTOICOS. P o r t l a n d (Duques de). V. BENTINCK. P o r t l a n d , Vindilis, península de Inglaterra (Dors e t ) , e n las costas de la Mancha, unida a l a tierra firme por el Chesilbank, istmo largo y estrecho formado de g u i j a r r o s . H a y c a n t e r a s i n m e n s a s de piedra de sillería. P o r t l a n d , p u e r t o de los E s t a d o s Unidos (Maine), en la bahía de Casco, á 80 kil. S . de A u g u s t a . Tiene ¿7.000 h a b . Buen p u e r t o ; astilleros y d á r s e n a s . E s uno de los principales desembocaderos de la región de los g r a n d e s lagos, y está unido á Montreal por u n camino de h i e r r o . P o r t i n o g u e r (HERVÉS d e ) , marino ó g u e r r e r o b r e t ó n , nacido en el Bajo L e ó n , m u r i ó en 1512 y m u c h a s veces se le llamó Primauguet, Primaudeí, e t c . M a n d á b a l a María la Franciscana en el combate de 1512 contra los Ingleses, á la altura del cabo de San Mateo, y se aferró al navio enemigo la Regente, y los dos b u q u e s fueron s u m e r g i d o s . Esta acción brillante y heroica fué celebrada en seguida en v e r s o s latinos por Germán Brice, secretario de A n a de B r e taña, y de esta obra h a y u n a traducción en v e r s o s franceses por P e d r o Choque. P o r t o - F e l i z , ciudad del Brasil, en la provincia de San P a b l o , á 120 kil. N . 0 . de esta última, á orillas del Tiete. E s u n p u e r t o bastante frecuentado. P o r t o - F e r r a j o , Ferrarías Portus, capital de la isla de Elba en Italia, en la costa N . , en la provincia, y á 80 kil. S . de Liorna. Tiene 5,000 h a b i t a n t e s , y es plaza fuerte. Puerto ancho y profundo y uno do los mejores del Mediterráneo. Napoleón 1 residid allí diez m e s e s , desde mayo de 1814 á febrero de 1815. Hay salinas. P o r t o . V. O p o r t o . P o r t o - A I e g r e , ciudad del Brasil. V . PORTALEGRE. P o r t o d e M o z , villa de P o r t u g a l , en la provincia de E s l r e m a d u r a , con 2,400 h a b . P o r t o g a l l o (MARCOS ANTONIO SIMÓN, llamado), compositor p o r t u g u é s , nacido en Lisboa (1763-1829). Se fué á Italia, en donde compuso n u m e r o s a s ó p e r a s , entre l a s cuales se citan : la Bachetla portentosa, TAstutto, ¡1 Molinaro, Demoíonle, Fernando in Messico, que se considera como su obra principal. Acompañó á J u a n VI al Brasil, como maestro de capilla, de 1807 á 1815, y se volvió á Italia, en donde hizo r e p r e s e n t a r , en Milán, s u última ópera, Adriano in Siria. P o r t o - G r u a r o , ciudad de Italia, en la provincia, y á 44 k i l . S. 0 . de Udina, á orillas del L e m e n e . Tiene 6,000 h a b . E s obispado, y h a y molinos de s e d a . P o r t o - L e g n a n o . V . LEGNAGO. P o r t o - L e o n . V. PÍREO. P o r t o - L o n g o n e , p u e r t o de la isla de Elba (Italia), en la costa S., á 14 kil. S . de P o r t o - F e r r a j o . H a y u n castillo construido s o b r e u n a roca inaccesible, y tiene 1,000 h a b i t a n t e s . P o r t o - M a u r i z i o , en español Puerto Mauricio, capital de la provincia de su n o m b r e (Italia), á los 43° 52' 3 2 " lat. N . y 5" 40' 4 8 " long. E., á orillas del Mediterráneo, y á 330 kil. N . O. de Florencia, p o r el camino de L i o r n a ; 7,000 h a b . Aceite de olivas. La provincia de P u e r t o - M a u r i c i o , entre las de Coni al N . , y de Genova al E., el Mediterráneo al S., y la F r a n cia al O., tiene 1,200 kil. cuadr. y 121,000 h a b . S u s ciudades principales s o n : Oneille, S a n R e m o y V i n timille. P o r t o - r V o v o , p e q u e ñ o reino de la Guinea setentrional, en la costa de los E s c l a v o s , al E . de W i d a h ; bajo el protectorado de la F r a n c i a , q u e tiene allí una factoría. Hay 20,000 h a b . P o r t o - N o v o , p u e r t o del I n d o s t a n inglés (Coromandel), en la presidencia de Madras, á 220 kil. de esta capital, cerca de la boca N . del Kavery. Tiene 10,000 habitantes. P o r t o r i u m . V . PORTAZGO. P o r t o - S a n - S t e f a n o , p u e r t o de Italia, en la p r o vincia y á 30 kil. S . E. de Grosseto, en la costa del mar T i r r e n o . E r a u n o de los presidios de Toscana. P o r t o - S a n t o , la m a s p e q u e ñ a , y la m a s s e t e n trional de las dos islas de Madera, á los 33° 2' lat. N. y 18" 39' long. O. Tiene 6,000 h a b . P o r t o - S e g u r o , p u e r t o del Brasil, en la provincia y á 450 kil. S. O. de Bahía, en la costa del Atlántico, á los 16° 26' lat. S . y 41» 23' long. O. Tiene 3,000 h a b . , y hay p e s q u e r í a s . Alvarez Cabral (V. este

POR

nombre) tomó posesión de] Brasil, en e s t e p u n t o , en 1500. P o r t o - V e c c h i o , cabeza de cantón, y p u e r t o fortificado del distrito, y á 52 kil. E. de S a r t e n e (Córcega), en el gollo de aquel n o m b r e , q u e ofrece uno de los anclajes m a s hermosos de E u r o p a . Hay, 1,811 h a b . y s a l i n a s en las inmediaciones. P o r t r i e u x (liada de), anclaje b a s t a n t e peligroso e n t r e la costa N . d e Bretaña, y las rocas de S a n Cuoy. P o r t s e a . V. PORTSMOUTH. P o r t s m o u t h , Portus magnus, ciudad de I n g l a t e r r a (Hampshire), en la rada de Spithead, á 50 kil. S. E . de W i n c h e s t e r , y á 115 kil. S. O. de L o n dres, á los 50" 48' lat. N . y 3° 26' long. O. T i e n e 100,000 h a b . contando con los de la población aneja de PORTSEA. ES el primer p u e r t o de g u e r r a de I n g l a t e r r a , hay un colegio real de marina, una escuela de arquitectura marítima, magníficos astilleros de c o n s trucción y el principal arsenal de la marina inglesa. P o r t s m o u t h , b u e n puerto de los E s t a d o s Unidos, en el Nuevo-I-Iampshire, á la embocadura del P i s catacua, á 64 kil. E . de Concordia, y á los 43o 4' lat. N . y 73° 0' long. E., con 12,000 h a b . H a y astilleros de c o n s t r u c c i ó n para la marina militar y m e r c a n t e de los E s t a d o s Unidos. A r s e n a l , telas de algodón, m u s e l i n a s y quincallería. P o r t s m o u t h (LUISA d e K e r o u a l , d u q u e s a DE). V. KEROUAL. P o r t u d a l , factoría francesa del S e n e g a l , á orillas del Atlántico, á 40 kil. S. E. de Gorea, en el Baol, país vasallo de la F r a n c i a . P o r t u g a l , Lusilania, reino de la E u r o p a m e r i d i o nal que ocupa el á n E u l o S. O. de la P e n í n s u l a Ibérica entre los 36° 56' y 42» lat. N , y 11° 50' y 9° 54 long. O., limitado p o r la España al N . y al E . y p o r el Océano Atlántico al O. y al S . ; Tiene u n a superficie de 90,000 kilóm. c u a d r . (cerca de </s de la Penísula). L a s costas miden una extensión de 720 k i l ó m . ; la p o b l a ción es de 4,000,000 sin contar las Azores y Madera que tienen 3,396 kilóm. c u a d r a d o s y 366,000 h a b . La capital es Lisboa. Este Estado p r e s e n t a la forma de u n r e c t á n g u l o , cuya a l t u r a mide tres v e c e s su a n c h u r a . S i t u a d o en la v e r t i e n t e O. de la península Ibérica, está s e p a r a d o de la España p o r los contrafuertes de las g r a n d e s c o r dilleras de m o n t a ñ a s q u e , p a r t i e n d o de la llanura c e n tral, vienen á t e r m i n a r en su territorio (sierras de Urique y do E s t r e m o z , s i e r r a s d e E s l r e l l a , etc.), dando paso al Tajo, al Duero y al Miño. Está regado, a d e m á s por el Mondego y el V o u g a . P o r t u g a l está separado de la E s p a ñ a casi p o r todas p a r t e s p o r altas m o n t a ñ a s , no hay m a s que u n a sola carretero real para ir desde. Madrid á P o r t u g a l , p o r Toledo, Mérida, Badajoz, E l v a s , E v o r a , y el Tajo delonte de L i s b o a ; esta via está d e fendida p o r E l v a s . Otro camino v a d e s d e S a l a m a n c a á Coimbra, por Ciudad Rodrigo, y está defendido p o r Almeida. Un tercer camino va desde Santiago de Compostela á Oporto, y está defendido p o r Valenza y Oporto. Compuesto casi e n t e r a m e n t e de llanos y m o n t a ñ a s , P o r t u g a l tiene u n clima que cambia en cada región. Templado y s u a v e en los Algarbes, el invierno es r i g u r o s o en el N . y al E . ; en lo general, el calor d i s m i n u y e desde la costa á las m o n t a ñ a s ; hiela m u y r a r a vez. E n a l g u n o s p u n t o s , el clima es casi igual al de los t r ó p i c o s ; de esto r e s u l t a u n a g r a n variedad en l a s p r o d u c c i o n e s . El N o r t e (Miño, T r a s los M o n t e s , Beira), e s a b u n d a n t e en cereales ; el Centro y el S u r son m u y ricos en frutas, n a r a n j a s , limones, a l m e n d r a s , h i g o s y a c e i t u n a s . S e estiman los vinos de Oporto, de' Berrada, de E s l r e m a d u r a , de F a r o , de Carcavellos y de Selúbal. H a y cria de mulos, m e r i n o s , c e r d o s , g u s a n o s de seda y abejas. También encierra n u m e r o s o s m i n e r a l e s ; pero s o n poco, ó mal explotados, si s e exceptúa la s a l . L a i n d u s t r i a está poco adelantada; lo mismo que la agricultura. El comercio es bastante activo en el interior, pero s e hace casi e x c l u s i v a m e n t e por los Ingleses. P o r t u g a l está dividido en 17 distritos, formados de las seis antiguas provincias siguientes : Provincias.

Capitales.

Distritos.

Í

Viana, Braga, Oporto.


POR T r a s los Montes.

Braganza.

Beiro.

Coimbra .

Estremadura .

Lisboa . .

Alentejo

Evora .

Algarbes

Faro. .

662

( Braganza, l Villareal. Aveiro, Coimbra, Viseo, Guarda, Caslelio-braneo Leira, Santarem, Lisboa, i Portalegre, < Evora, ( Beja, . Faro.

Se p u e d e n añadir, I las AZORES, c o m p r e n d i e n d o tres distritos, Angra, Horca y Ponía Delgada; 2 MADERA, que no tiene mas que el distrito de Funchal. El pueblo P o r t u g u é s es de origen celtíbero mezclado con R o m a n o s , W i s i g o d o s , S u e v o s y Á r a b e s . S u lengua se derriva del gallego, dialecto español, en las c a m p i ñ a s , y de la l e n g u a mas culta y m a s brillante que se habla en la corle. No hay mas qne una Universidad, la de Coimbra. El gobierno es una monarquía constitucional. En religión, domina el catolicismo. Se encuentran tres arzobispados, y 14 obispados : I el patriarcado de Lisboa (Lamego, Guarda, Leiria, P o r t a l e g r e , Castello Branco) ; 2 a r z o b i s p a d o de Braga (Porto, Coimbra, Viseu, Aveiro, Piñel, Miranda) ; 3° arzobispado de Evora (Algarbe, Beja, Elvas). El ejército se compone de 35,000 soldados, sin conlar 14,000 h o m b r e s empleados en las colonias. La marina liene 45 b u q u e s con 340 c a ñ o n e s , eslá montada por 3,500 h o m b r e s . Las r e n t a s asienden á cerca de 120 millones de francos. La deuda es de un millar de millón. Se cuenta en P o r t u g a l por rcis ó mitréis y conlos (1,000 milrois); la moneda de cinco francos vale 890 reis. El reis vale u n poco mas de medio céntimo, 250 reis valen un franco poco mas ó m e n o s . El contó, en moneda corriente, vale 5,550 f r a n c o s ; el cruzado, 480 reis. La corona de oro vale de 55 á 56 f r a n c o s ; la corona de plata, 5 francos y 99 cent. — L a legua p o r t u g u e s a es igual á 5 kilóm, 552; la vara vale l " 10. — La arroba pesa 14 kiióg. y 688 gramEl almud para los líquidos, vale 16 litros, 9 5 1 ; el alqueire p a r a los g r a n o s , 13 litros 815. o

o

o

U

1

L a s colonias p o r t u g u e s a s son : I en África, las Azores, el g r u p o de las de Madera, las islas del Cabo Verde, del Príncipe y - d e S a n t o T o m á s , varios establecimientos en la Guinea meridional (Angola, B e n guela, y el gobierno de Mozambique). 2" en Asia, la isla Diu, Damaun, Goa, y en China, Macao, 3° en Oceania, Solor, y una parte de Timor. S u población es de 3,700,000 h a b i t a n t e s , y en general, cuestan m a s que no p r o d u c e n . HISTORIA. P o r t u g a l c o r r e s p o n d e á la Lusitania de los a n t i g u o s , y á la parte de la Gallecia que estaba al S. del Mincio. Virialo, jefe de los L u s i t a n o s , resistió h e roicamente á los B o m a n o s . Después de h a b e r c o m p a r tido la suerte de la España, conquistada y civilizada p o r Roma, Lusitania fué ocupada por los Alanos en 409-417, y la Gallecia por los Suevos,409-584. Los unos y los oíros fueron reemplazados por los W i s i g o d o s , que á su vez tuvieron que s o m e t e r s e á los Árabes, v e n c e d o r e s en J e r e z , en 711. De la lucha de los c r i s t i a n o s de E s p a ñ a contra s u s dominadores m u s u l m a n e s salió el reino moderno de P o r t u g a l . P o r t u g a l tuvo por origen el condado de Porto G a l e q u e Alfonso VI, rey de Castilla y de León, dio á su yerno E n r i q u e de B o r g o ñ a en 1095. Este territorio se extendía desde el Mincio al Tajo. Alfonso I, en 1112-1185, victorioso de cinco reyes moros en Urique, 1139, s a cudió el yugo do la soberanía de Castilla y tomó el título de rey quo le confirmaron las cortes de L a m e g o , en 1143. Se apoderó también de la E s l r e m a d u r a , del Alentejo y de Lisboa, y se afirmó en s u s c o n q u i s t a s con ¡a victoria de S a n t a r e m , en 1184. La reunión de los Algarbes en 1270, hecha por Alfonso III, 12481279, did en fin á Portugal s u s límites definitivos. El nuevo reino no podía extenderse ya mas del otro lado de los m a r e s , y esto fué lo que hizo d u r a n t e la dinastía de la casa de Aviz, 1385-1580. En el siglo x v , bajo el impulso del infante Don E n r i q u e , de J u a n II y y de Manuel el Afortunado, los P o r t u g u e s e s r e c o n o cieron la costa occidental del África, y doscubrieron el camino comercial de las Indias por el cabo de B c s n e o

POR

Esperanza (V. DÍAZ, GAMA). En el siglo xvi fundaron un vasto imperio colonial q u e comprendió el Brasil en América, u n a g r a n p a r t e del litoral africano, el Indostan y otras m u c h a s islas de la Malesia. (V. CABRAL, ALMEIDA, ALBURQUERQUE, etc.) Este edificio levantado con tanta r a p i d e z . n o lardó en amenazar r u i n a . L a caida, por otra parte-, inevitable, la aceleró todavía la incapacidad de los E s p a ñ o l e s que, d u e ñ o s d u r a n t e 60 años, 1589-1740, de P o r t u g a l y s u s colonias, no supieron p r e s e r v a r á l a s - ú l t i m a s de los a t a q u e s de los Holandeses. L a i n s u r r e c c i ó n que llevó al trono á la casa de B r a ganza en 1640, volvió á P o r t u g a l su independencia y una parte de s u imperio colonial. Afirmada por las a r m a s d é l a F r a n c i a , la dinastía n u e v a debia sin e m b a r g o i m p o n e r todavía d u r a n t e m u c h o tiempo á s u país el ascendiente comercial y político de los Ingleses (V. METHUEN). Pombal, ministro de J o s é I. 1750-1777, t r a t ó en vano de s u s t r a e r l o de este y u g o . Napoleón I á s u vez, se esforzó también i n ú t i l m e n t e en a t r a e r al P o r t u g a l á su sistema p o l í t i c o ; y á p e s a r de t r e s i n vasiones francesas de J u n o t , en 1808, Soult en 1809, y Masena en 1810, los Ingleses p e r m a n e c i e r o n en Lisboa, y a p r o v e c h á n d o s e de la ausencia de la corte que habia huido á Rio J a n e i r o , se condujeron allí como en una de s u s colonias. L a influencia inglesa no p u d o ser sacudida por la revolución liberal de 1820, hecha por la misma nación p o r t u g u e s a en los momentos en que la Inglaterra se hacía la aliada de las m o n a r q u í a s a b s o l u t a s del continente. El gabinete de L o n d r e s sostuvo primero á Don Miguel contra su p a dre J u a n VI, en seguida contra Doña María II, su s o b r i n a . Mejor inspirado, dio en fin, su apoyo á Doña María, cuyo advenimiento definitivo, en 1833. fué el triunfo de las ideas c o n s t i t u c i o n a l e s . El c a s a m i e n t o de la j o v e n reina con F e r n a n d o de Sajonia C o b u r g o Golha, en 1835, estableció, en fin,un nuovo lazo entre los dos países, p r e p a r a n d o el advenimiento de p r í n c i p e s salidos de la familia m i s m a que debe reinar también en Inglaterra. REYES DE PORTUGAL. l o Bama- directa

de la casa de

Borgoña.

E n r i q u e , conde Alfonso I, rey Sancho 1 Alfónso II S a n c h o II Alronso III Dionisio Alfonso IV Pedro 1 Fernandc

1095 1112 1185 1211 1223 1248 1279 1325 1357 1387-83

2° Bama J u a n I, rey en Eduardo Alfonso V J u a n II Manuel J u a n III Sebas tia n E n r i q u e , cardenal Dominación española 3° Bama

de

J u a n IV Alfonso VI P e d r o II, r e g e n t e — rey en Juan V José María I y Pedro III J u a n VI, regente — rey en P e d r o IV (Don) María II Don Miguel María II, de n u e v o 4° Bama

de Sajonia

PedrG V I-uis i, . . , .

,

de

Aviz. 1385 1433 1438 1481 1495 1521 1557 1578 1580-1640 Braganza. 1640 1656 1667 1683 1706 1750 1777 1792 1816 1826 1826 1828 1Ü33 Coburgo-.Golha. 1853 1S61


POS

663

P o r t u g a l e t e , villa de España en la provincia de Vizcaya, en el golfo de esle n o m b r e y á la e m b o c a d u r a del Ansa, á 10 kil. de Bilbao, de la que forma ol p u e r l o . Tiene 1,100 b a b i l a n t e s . Tejidos de l a n a s . Min a s de hierro, P o r t u g u e s a , rio de Venezuela, afluente del Apure en su orilla d e r e c h a ; tiene 340 kil. do c u r s o . P o r t u l a n o , Carlas de marear, nombre dado todavía á los guias que sirven á los pilotos c o s t e r o s , y que les viene del nombre Puerto. P o r t u i n n a l e s , Porlumnalia. V . PORTUMNO. P o r t u i n n o ó P o r t u n o , dios marino, adorado en las costas de Italia. S u s fiestas ó Portumnales se c e lebraban el 17 de agosto, en Roma. Se le identificaba con Palemón ó Melioerles. P o r t u s , n o m b r e de dos filósofos del siglo x v i . FRANCISCO, nació en Candía, en 1511, ensoñó el griego en Módena, y d e s p u é s en Genova, en donde murió en 1581. Habia abrazado la Reforma. Escribió los Comentarios sobre Pindaro, Sófocles, Jenofonte, Tucídicles, Aristóteles, etc. S u hijo, EMILIO, nacido en F e r r a r a en 1550, fué maestro de griego en L a u s a n a , Heidelberg, Cassel, e t c . , y murió d e s p u é s de 1012. Tradujo en latin y anotó á Dionisio de flalicarnaso, Tucidides, Eurípides, Aristófanes, etc. También comp u s o un Léxico jónico-latino, un Léxico dórico-latino y un Léxico de Pindaro. P o r t u s A . b u c i n i , ciudad de la Galia (Secuanense), hoy dia Port del Saona ; ATACER, hoy Portalegre; CALLE, hoy Oporto; DEORUM, hoy Arzew; ERICIS, hoy Lerici; HERCULIS COSANI, hoy Porto de Ercole; HERCULIS MONOECI, hoy Monaco; ITIUS (V. esta p a labra); MAGNUS, hoy Mers-cl-Keblr (Argelia); Portsmoulh (Inglaterra), la Coruña y Almería (España); MAGONIS, h o y Port-Mahon; TRAJANUS, hoy CivilaVecebia; VENERIS, hoy Portvendres, y n o m b r e latino do PORTO-VENERE. P o r t z m o g u e r . V. PORTMOGUER. P o s a d a s ¡FRANCISCO), religioso español, nacido en Córdoba (1614-1713), de la orden de p r e d i c a d o r e s ; fué m u y popular, y ha sido beatificado por Pió VI on 1817. Escribió el Triunfo de la Castidad contra los errores de Molinos, u n a Vida de Santo Domingo, y algunos Sermones. P o s a d a s , villa de E s p a ñ a , en la provincia de Córdoba, corea de la orilla derecha del Guadalquivir. F á brica de a g u a r d i e n t e s ; miel, cera y alfarerías. Tiene 2,700 hab. P o s e i d o n , n o m b r e do N e p t u n o , entre los Griegos. Daba su n o m b r e al 6° m e s del año ateniense (Posideon). P o s e n (Gran ducado de), ó P o s n a n i a , provincia dol reino de P r u s i a , limitada al N., por la P r u s i a , propiamente dicha; al E. por la Polonia r u s a ; al O., por el B r a n d e b o u r g , y al S, por la Silesia. S u p e r ficie de 29,508 kil. cuad.; población de 1,523,000 hab i t a n t e s , en su mayor parte de raza eslava y católicos. Hay unos 80,000 israelitas. La capital es Posen; está comprendida en la cuenca del VV'artha y de s u s afluentes el P r o s n a , el Bobra, el Neztc, e t c . La p r o vincia de P o s e n se compone de l l a n u r a s , m u c h a s de ellas a r e n o s a s y p a n t a n o s a s . S e cultivan cereales, c á ñ a m o , lino, tabaco, lúpulo, etc., a b u n d a n el ganado vacuno, las aves domésticas y las abojas. H a y fábricas de lelas de algodón y de lana, destilatorios de alcoholes y molinos de harina. La provincia forma dos regencias : Posen y B r o m b e r g . El gran ducado de Posen se compone de diferentes lerritorios separados de la Polonia iV. POLONIA antigua), en las d e s m e m braciones de 1772 y 1793. Napoleón I lo reunió ol gran ducado de Varsovia, en 1807, pero en 1815 fué devuelto á la P r u s i a . « P o s e n , Roznan en polaco, capilal de la provincia y de la regencia de oslo n o m b r e (Prusia), á orillas del Vy'arlha, á 275 kil. E. de Berlin; tiene 5i,0X) hab. S u s fortificaciones se h a n aumentado desdo 1832. Hay catedral y casa de Ayuntamiento n o t a b l e s ; a r m a s , t a baco, pipas y c u e r o s ; comercio de expedición. Hay 6 ferias anuales, de las cuales, dos son de lanas. Esta ciudad, que era anterior á un obispado fundado en 968 por Miecisloo I , era en tiempo de la d o m i nación polaca la capital de Polonia, y entonces tenia, según se dice, 80,000 habitantes. Ocupada por la Prusia_en 1772, fué dada al g r a n ducado de Varsovia / > y d e s p u é s d e v u e l t a ' á la P r u s i a en 1815. P o s i d e o n , sexto m e s ateniense. V. POSEIDON. A fin de reducir el año lunar á 354 días, en u s o entre los e n

1 8 0

í

POS

A t e n i e n s e s , igualándolo con el año solar de 365 dias se anadia, cada dos ó tres a ñ o s , un mes s u p l e m e n tario ó intercalar que se llamaba POSIDEON II, y correspondía á diciembre y enero. P o s i d i u m . V. FARAN. P o s i d o n i a ó P o e s t u m . V . PESTH. P o s i d o n i o . filosofó estoico, nacido en 135 á n t . de J . C , e n Apamea, en Siria, y murió en 49. F u é d i s cípulo de Paneclo, y él mismo abrió una escuela en R o d a s , y de, esto le v i n o ' e l nombre de Podio. Cicerón, Pompeyo y otros asistieron á s u s l e c c i o n e s . En filosofía, trató de conciliar las doctrinas de Zenon con los principios de Platón y Aristóteles, y suavizó el rigor de la moral estoica. Recorrió la E s p a ñ a , la Italia, la Galia N a r b o n e n s e , y en s u s viajes adquirió un gusto particular por los d e s c u b r i m i e n t o s c i e n t í ficos, extraño á los otros estoicos. S e dice que c o n s truyó una esfera celeste, que trató de d e t e r m i n a r el diámetro de la tierra y del sol, é hizo o b s e r v a c i o n e s sobre las m a r e a s . De s u s obras de historia, c i e n c i a s , filosofía, y d e moral, no quedan sino a l g u n o s fragm e n t o s recogidos por Bake : Posidonii Rbodii reliquia} doclrinte, 1810, en 8°; Historicorum grsecorum fragmenta, de la colección de Didot. T a m b i é n hay en ella lo que queda de otro Posidonio, historiador y sofista, natural de Olbiópolis de Escitia. P o s i d o n i o de Olbiópolis. V. mas arriba. P o s n a n i a , palatinado de la antigua Polonia (Polonia Mayor), al O., entre los de Güesno y Kalischah al E., y la Alemania al N . , al O. y al S. Capital, Posen. F u é entregada á la P r u s i a en las reparticiones de 1772 y 1793. S e entiende hoy p o r este n o m b r e el g r a n ducado de POSEN. (V. esta palabra.) P o s p o l i t a , n o m b r e con que se designó, en la antigua Polonia, el cuerpo de la nobleza q u e se armaba y montaba á caballo para la defensa del país. V o l taire evaluaba esta fuerza en cien mil h o m b r e s de á caballo. P o s s a g n o , aldea de Italia, en la provincia y á 45 kil. N . O. de Treviso, con 13,003 h a b . Pueblo natal de Cánova, el cual fué enterrado en una iglesia edificada por él m i s m o . P o s s e l t (ERNESTO LUIS), publicista é h i s t o r i a d o r alemán (1763-1804), nació en Durlaeh (Badén;, fundó el Algemeine Zeitung, que se cambió luego en Caceta de Augsburgo. Partidario de la Revolución francesa, s e relacionó estrechamente con Moreau. S u s obras h i s t ó ricas s o n u n a s composiciones h á b i l e s : Historia de los Alemanes, sin concluir; Historia de Gustavo III; Guerra de los Franceses contra Jas potencias coaligadas; Diccionario de la Revolución francesa. También publicó dos colecciones muy estimadas ; Taschenhuch Jur die neueste Geschichle, 1794-1804, en 11 tom. en 12", y los Europaiscbe Aúnales, 17951804, en 8 tom. en 8". P o s - s e v i n (ANTONIO), diplomático y literato, nació en 1534, en Mantua. En 1559 entró en la Compañía de J e s ú s , y e s t u v o encargado por la corte de Roma de v a r i a s negociaciones. Desde 1500 se puso al lado de Manuel-Filiberto para o p o n e r s e á los p r o g r e s o s de la Reforma. En el Mediodía de la F r a n c i a , dirigió en Aviñon y en Lyon los colegios de su orden. En 15/8, fué á Suecia, pero sin c o n s e g u i r volver á r e s t a b l e c e r allí el catolicismo. E n 1582 negoció la paz entre la Polonia y el c z a r Ivan IV, que se negó, sin e m b a r g o , á adoptar el rito r o m a n o . En 1600 intervino por Venecia con Paulo V, y en 1611 murió. A pesar de s u s contin u o s viajes, escribió : Moscovia,seu de refus Moscovilis; Bi'b/iolhecaselecta de ratione sludiorum, 2 tom. en fol.; Apparatus sacer, 1607, en 2 tom. en iol., catálogo de mas de 8,0d0 escritores eclesiásticos. P o s s n c c k , ciudad de la Sajonia M e i n n i n g c n - I I i l d b u r g h a u s o n , á 18 kil. N . E. de Saalfeld. Tiene 5,000 h a b . Hay fáb. de p a ñ o s ; tenerías y p o r c e l a n a . P o s t d a i n . V. POTSDAM. P o s t e l (GUILLERMO,, erudito y visionario, nació en Dolería, cerca de Harenton (Francia), en 150 5 o 1510. Fué criado del colegio de Santa B á r b a r a , en P a r i s . Allí aprendió el griego, el hebreo y el español. En 1539, fué nombrado p o r F r a n c i s c o I m a e s t r o de l e n g u a s orientales en el colegio de ¡"rancia. D e s p u é s de la desgracia del canciller P o y e l , su protector, salió de Francia y no pudo h a c e r s e admitir en la Compañía de J e s ú s , á causa del d e s a r r e g l o quo se empezó á notar entonces en su juicio. Anduvo errante por diversos países, después volvió á P a r i s , en donde pasó los ú l timos 18 años do s u vida e n el monasterio do S a n


I'OT

664 —

Martin de los Campos, y m u r i ó en 1581. De s u s n u merosos escritos no se citan m a s q u e : De Orhis ierras concordia, 1514, en 8". y las Tres Maravillosas victorias de ¡as mujeres, 1553, en 16°, en donde habla, dice, por inspiración de cierta Madre Juana. P o s t u m i o A u l o R c g i l e n s e , 2° dictador de Roma, ganó en el lago Regilió u n a victoria decisiva contra los Latinos, aliados de T a r q u i n o el Soberbio, en 496 á n t . de 0". C . P o s t u m i o A l b i n o R e g i l e n s e (ESPURIO), cónsul r o m a n o , se metió i m p r u d e n t e m e n t e con su colega V e turio en el desfiladero de las H o r e a s - C a u d i n a s , 321 ánt. de J . C , en donde le envolvieron los Somnit a s . Salió de allí, p a s a n d o por debajo del yugo, y s u friendo u n tratado vergonzoso. El Senado romano eludió este tratado, entregando los dos cónsules á los S a m n i t a s que los devolvieron, dejándolos ir libres. P o s t u m i o A l b i n o iLucio), cónsul r o m a n o , 110 á n t . de J . C. Habiendo recibido el oro de Yugurla, dejó el ejército de África á su h e r m a n o Aulo, que debia p a sar p o r debajo del y u g o , en 109. P o s t u m o (MARCO CASIANO LATINO), u n o de los gen e r a l e s r o m a n o s que, bajo el nombre de los Treinta Tiranos, se dividieron el imperio en el reinado de Galiano. F u é g o b e r n a d o r de la Galia en tiempo do V a l e r i a n o . Sitió y cogió en Colonia al hijo de Galiano, S a l o n i n o , que pereció en seguida en 2 5 7 ; sometió la E s p a ñ a , rechazó á los G e r m a n o s , y resistió m u c h o s a t a q u e s de Galiano. E n 267, sitió y cogió también en Maguncia al general rebelde Loliano. No habiendo concedido á s u s soldados el saqueo de la ciudad, fué asesinado p o r ellos con su hijo Postumo. Gobernó con una firmeza extraordinaria, y se h a n conservado m u c h a s medallas s u y a s . P o t (FELIPE), S e ñ o r de la R o c h e (Borgoña), nació en 1428, negoció los t r e s casamientos de Carlos el T e m e r a r i o , y á su muerte se adhirió á L u i s XI. N o m b r a d o g r a n senescal de Borgoña, fué uno de los d i p u t a d o s de aquella provincia, en los E s t a d o s Gener a l e s de 1484, y reclamó para la Asamblea el derecho de conferir la Regencia. Murió en 1494. P o t a m o n , filósofo griego, n a c . en Alejandría, fué el fundador de la escuela ecléctica. Suidas dice que fué contemporáneo de A u g u s t o , pero Porfirio, con m a y o r autoridad, le pone en relación con Plotino. P o t a m o n adoptaba la doctrina peripatética relativamente á los principios de las c o s a s ; y en moral, trataba de hacer u n a especie de conciliación entre el estoicismo y el epicurismo. P o t e m k i n (GREGORIO ALEJANDROVITCH), h o m b r e de E s t a d o r u s o , nació cerca de Smolensko en 1736. E n el momento en q u e Catalina II echó abajo á P e d r o III ocupaba un grado inferior en los Guardias, y habiendo llamado entonces la atención de la czarina, fué nomb r a d o gentilhombre de cámara, y en 1774 declarado p ú b l i c a m e n t e como su favorito. Durante dos años se vio colmado de h o n o r e s y riquezas, y desde 1776, se dedicó a n t e s que todo á c o n s e r v a r su poder en la corte y en el imperio, y á s u p l a n t a r á los Orloff y P a n i n e . R e s e r v a b a su actividad para la g u e r r a : en 1783 dev a s t ó y reunió la Crimea á la R u s i a ; en 1787, decidió á Catalina II á e m p r e n d e r un viaje famoso á Kerson, que fué como un desafío hecho á la T u r q u í a . E n el m i s m o año P o t e m k i n mandó el ejército que lomó O c zakof á los Otomanos. D e s p u é s de h a b e r s e presentado como triunfador en S a n P e l e r s b u r g o , en 1790, se volvía al Danubio, cuando su teniente Repnin firmó con los T u r c o s los p r e l i m i n a r e s de la paz, en 1791. A t a cado de una fiebre epidémica, murió cerca de Nicolayef en 1791. La ciudad de Kerson, q u e él habia fundado, le ha elevado u n a estatua en 1830. P o t e n z a , Polentia, capilal de la provincia de su n o m b r e (Italia), á orillas del Básenlo, á 300 kil. S. E. de F l o r e n c i a ; con 15,000 h a b . — La provincia de P o tenza, que corresponde á la antigua Basilicata, está situada entre las de Lecce y Barí, al N . E . ; de F o g gia, al N . ; de Avelino y de Salerno al O.; de Cosenza al S., y el golfo de Tarento al E. Toca también al golfo de Policastro, al O. Tiene 10,076 kil. cuad. de superficie, y 492,000 h a b . ; Matera y Melfi, son s u s ciudades p r i n c i p a l e s . Emigración de ehicuelos que van é m e n d i g a r p o r todas las ciudades de Europa. P o t h i e r (ROBERTO JOSÉI, j u r i s c o n s u l t o francés, n a ció en Orleans (1699-1772). Consejero del presidial de su ciudad natal en 1720, y desde 1749, ocupó también la cátedra de derecho francés. Durante 12 años, cons a g r ó todos s u s t r a b a j o s á p r e p a r a r una edición de-

POT

finitiva de l a s Pandectas, que salid á luz en 1748, en 3 tom. en fol. Esta obra admirable ha sido traducida al francés por B r e a r d - N c u v i l l e en 20 tom. en 4°, en 1817. P o t h i e r empleó en seguida su vasta erudición en dilucidar las diferentes p a r t e s del derecho francés, en lo cual hizo un señalado servicio á los r e d a c t o r e s del código Napoleón. S u s Obras completas han sido p u blicadas diferentes veces, por Dupin mayor en 1823 y 1825,en 10 tom. en 8°, y porBugnel,1845-4fS,10 tom. e n 8 " . — Orleans le ha erigido una estatua en 1859. P o t i , p e q u e ñ a plaza fuerte de la T r a n s c a u c a s i a , á 100 k i l . S . O. de Kulais, en s u gobierno, y en la provincia de Guria, á la e m b o c a d u r a dol Rioni. E s un mal p u e r t o del Mar N e g r o . P o t i c i o s y P i n a r i o s , d e s c e n d i e n t e s de dos hermanos Policio y Pinario, que desde E v a n d r o e s t a b a n e n c a r g a d o s del culto de H é r c u l e s , en el Palatino. Habiendo dejado abandonado este deber á los esclavos, fueron heridos de m u e r t e todo ellos. P o t i d e a , antigua colonia do Corinlo (Calcidico), á la entrada de la península de Paleno, en el golfo T e r máico. S u b l e v a d a contra Atenas, á instigación de Corinto, 432 ánl. de J . C , fué tomada después de una tenaz resistencia de t r e s años y vuello á poblar por A t e n i e n s e s . En 357, Filipo I I I do Macedonia dio á Olinlo el territorio de Potidea, a r r u i n a d a por él. F u é reedificada mas tarde bajo el n o m b r e de Casandria, por Casandro, hijo de Anlipaler. P o t i e r d e I S l a i i e i i i e n i l (NICOLÁS), m a g i s t r a d o , nació en P a r i s , en 1541-1035. N o m b r a d o presidente del P a r l a m e n t o de P a r i s , en 1507, estuvo para s e r ahorcado p o r los Diez y Seis, en 1589, á causa de su fidelidad á E n r i q u e IV. P o t i e r (AGUSTÍN), obispo de Beauvais desde 1616, era u n o de los hijos del p r e c e d e n t e . L i m o s n e r o m a y o r de Ana de A u s t r i a , se puso al frente de la Cabala de los Importantes, en 1643. Enviado á su diócesis por Ana de Austria y Mazarino, como incapaz, m u r i ó en 1650. P o t i e r d e G e s v r e s (Luis), h e r m a n o de N i c o l á s y tio del p r e c e d e n t e , fué n o m b r a d o secretario de E s tado p o r Enrique III en 1589. Fué útil á E n r i q u e IV, p a r t i c u l a r m e n t e en la causa de Biron, y murió en 1030. P o t i e r d e f V e v i o n (NICOLÁS), de la familia de los p r e c e d e n t e s , nació en P a r i s , en 1818, fué c o n s e j e r o , d e s p u é s presidente del P a r l a m e n t o . P r e s o al p r i n c i pio de la F r o n d a con Charton y B r o u s s e ] , en 1048, se reconcilió con Mazarino en 1652, y presidió el P a r l a mento trasferido e n t o n c e s á P o n t o i s e . F u é primer p r e s i d e n t e en 1677 ; pero tuvo que hacer dimisión en 1689, p o r abuso de autoridad. Murió en 1693. E r a miembro de la Academia francesa. P o t i e r d e C a i l l e t i e r e s (CARLOS GABRIEL), c ó mico, nació en P a r i s en 1774, era de la familia do los p r e c e d e n t e s , s e g ú n él pretendía. Se formó en una compañía cómica de provincia y se estrenó en P a r i s en 1809. Adquirió gran reputación r e p r e s e n t a n d o los papeles de gracioso en los teatros de Variedades, y de la P u e r t a de S a n Martín.Retirado en 1827,murió en 1838. P o t i n o , eunuco m u y poderoso en la corle de Tolomeo X I I ; fué el que aconsejó el asesinato de P o m peyo, 48 á n t . de J. C , y sentenciado á m u e r t e por César p o r haber sublevado contra él á Alejandría. P o t i n o ó F o t i n o (SAN), primer obispo de Lyon, y primer m á r t i r de la Galia; quizás nació en E s m i r n a en 8 7 ; enviado por el papa Aniceto á la Galia en 158, se detuvo en Lyon, en donde sufrió el martirio en 177, en el reinado de Marco Aurelio, con otros 47 c r i s t i a n o s . S u fiesta es el 2 do j u n i o . P o t n i a s , ciudad de la ant. Beocia, allende el Asopo, tenia un templo, y se adoraban en él los Polniadas, en un b o s q u e consagrado á C é r e s y P r o s e r p i n a . En las inmediaciones habia una fuente célebre cuya agua ponia furiosas las y e g u a s . P o t o c k i , familia poderosa de Polonia que r e p r e s e n t ó un papel importante, sobre todo, desde la segunda mitad del siglo x v m . Se citan á FRANCISCO DE SALES, (1700-1771), adversario de los Czartoriski y de s u s reformas cuando la elección de Estanislao Augusto, en 1704. ESTANISLAO-FÉLIX, hijo del p r e c e d e n t e (17451805), q u e , engañado por Catalina 11, se dejó nomb r a r mariscal de la fatal confederación de Targovitz en 1792. IGNACIO, ardiente patrióla que emigró en"l792, volvió con Kosciuszko para organizar un gobierno provisional en 1793, y expió su adhesión á "la causa polaca, por una larga prisión en S c h l u s z e l b u r g o . E s TANISLAO-KOSTKA (1757-1821), que combatió p r i m e r o


POT

665 —

p o r la independencia nacional, y d e s p u é s en 1815, cn el reinado del czar Alejandro I , fué ministro de I n s t r u c c i ó n pública, y presidente del Senado polaco. JUAN, erudito y viajero (1757-1815), que estudió el p r i mero las a n t i g ü e d a d e s polacas. S u s obras escritas en francés, é i m p r e s a s , por desgracia, en pocos ejemplares, no se e n c u e n t r a n h o y dia en n i n g u n a parte. P o t o e k i (Islas), archipiélago del imperio c h i n o , en la Manchuria, sobre la c o s l a E . de u n a p e n í n s u l a q u e separa el m a r Amarillo del golfo de L e a o - T u n g , á los 120» long E. y 39" lat. N . P o t o m a c , rio de los E s l a d o s Unidos, q u e naco en los m o n t e s Aleganios, corre hacia el N . E., d e s p u é s al S . E,, separando la Virginia oriental, del Mariland, por H a r p e r s - F e r r y (Virginia E . ) , Alejandría y W a s hington (Distrito federal), y desagua en la bahía de Chesapeake, d e s p u é s de h a b e r recorrido un espacio de 550 kil. Recibe p o r su derecha el S h e n a n d o a h , y es n a v e g a b l e h a s t a W a s h i n g t o n para los b u q u e s de m a y o r porte. P o t o s í , capital de la provincia de s u n o m b r e (Bolivia), en un vollecito estrechó, en el vertiente N . del Cerro de Potosí, á una altura de 4,058 m e t r o s , cerca del nacimiento del Pilcomayo, á 220 kil. S . O. de Chuquisaca, a los 19° 35' lat. S . , y 67° 54' long. O. Tiene 22,500 h a b i t a n t e s . Hay minas de p l a t a , ' q u e d u r a n t e u n tiempo fueron las m a s p r o d u c t i v a s del m u n d o . La provincia del Potosí, situada al S. O. de Bolivia, tiene 281,000 h a b i t a n t e s . ¡ P o t o s í (SAN LUIS d e ) , capital del E s t a d o de s u nombre (Méjico), á los 22" 2' lat. N . y 103" 15' long. O. Tiene 40,000 h a b i t a n t e s . Hay comercio de ganado, de cueros y de sebo. El Estado de S a n L u i s de Potosí, entre los de Cohahuila y N u e v o L e ó n al N . , de T a maulipas al E . , de Veracruz al S. E . , de Querélaro y Guanajuato al S., de A g u a s Calientes y de Zacatecas al O.; tiene 83,273 kil. cuadr. y 397,000 h a b . H a y ricas m i n a s de plata en Catorce. l ' o t o s í , ciudad del W i s c u n s i n (Estados Unidos), en un país rico en minas de plomo. P o t s d a i n , ciudad de Prusia (Brandeburgo), capital del distrito de su n o m b r e , en un lago formado por el H a v e l , áSO kil. S. O. de Berlin, á los 52" 24' lat. N., y 10" 44' long. E . ; con 42,000 h a b i t a n t e s . E s t e Versalles p r u s i a n o posee u n magnífico palacio real, sin contar los palacios de Sans-Souci y de Charlotlenhof, etc., situados en las inmediaciones. Hay fábricas de a r m a s de fuego. Guarnición n u m e r o s a , q u e ha hecho decir que Poisldam no e r a m a s que un hermoso cuartel. P o t t (JUAN ENRIQUE), químico (1692-1777), nacido en H a l b e r s l a d t ; tuvo por maestro á S t a h l . D e s p u é s de haber estudiado también la medicina en Halle, se trasladó en 1720 á Berlin, en donde enseñó la química. Ocupado continuamente en hacer e x p e r i e n c i a s , no procedía, sin e m b a r g o , con un método muy r i g u r o s o . Se tradujeron al francés s u s Investigaciones químicas concernientes á los minerales y á las tierras, en 4 t o m . en 12". P o t t (PEHCIVAL), cirujano (1713-1788), n a c . en Lond r e s . S u s escritos esencialmente prácticos, han ejercido una influencia considerable. Una especie particular del caries de las v é r t e b r a s se llama todavía Mal de Poli. La mejor edición de s u s obras es la de L o n d r e s en 1790, en 3 tom. en 8 ° ; h a n sido traducidas al francés en 1792, en 8°. P o t t e n d o r í , ciudad del imperio de Austria (Baja Austria), á 30 kil. S. de Viena. Hay en ella una i m portantísima fábrica de hilados de lino y algodón, y el palacio de los príncipes E s t h e r a z i . P o t t e r (PABLO), pintor de animales y paisajes, n a cido en 1625 cn Enkhuizen (Holanda), se formó, m e n o s por las lecciones de su padre, que era un pintor de escaso mérito, que por sí m i s m o . Vivió cn el Haya, y d e s p u é s en Amsterdam, en donde m u r i ó cn 1654. Su obra m a e s t r a , u n Toro, está en el Museo dol Haya. En el L o u v r e hay dos c u a d r o s s u y o s : Unos Caballos á la puerta de una cabana, y una Pradera. Grabó 18 e s l a m p a s , al agua fuerte. S u s obras se distinguen p o r la corrección del dibujo, la inteligencia de la composición, y el buen empleo del claro-oscuro ; sus paisajes tienen tonto mérito como s u s animales. P o t t e r (JUAN), prelado y helenista inglés (1674-1747), nació en Wakefield (York), fué catedrático de teología en 1708, y obispo en 1715, cn Oxford, d e s p u é s arzobispo de Cantorbery en 1737. Publicó el Lycophronis Alexandra, en fol. S u Archxologia grasca en inglés,

' '

¡ i

i

I

i •

POU

2 t o m . en fol., 1698-1699, r e i m p r e s a m u c h a s v e c e s , ha sido traducida en latin y en Alemán. P o t t e r (ROBERTO), poeta y helenista inglés (17211804); d u r a n t e 40 años fué cura de una a l d e a : tradujo en v e r s o inglés á Esquilo, Eurípides y Sófocles. P o t t e r (Luís JOSÉ ANTONIO d e ) , publicista belga, nacido en 1786, en Brujas. E r a ya conocido en 1821, p o r una obra intitulada el Espíritu de la Iglesia, cuando empezó su carrera política en 1828, p r o t e s t a n d o contra la intolerancia del gobierno h o l a n d é s r e s p e c t o á los católicos. F u é condenado á prisión y m u l t a d o , p e r o consolidando la unión de estos últimos con los liberales, preparó la revolución que en s e t i e m b r e de 1830 produjo la separación de la Bélgica y de la Holanda. F u é miembro del gobierno provisional. D e s terrado entonces á P a r i s , volvió á B r u s e l a s , pero sin poder hacer prevalecer s u s ideas : habría querido establecer una especie de gobierno republicano h a ciendo n o m b r a r todos los funcionarios, por medio del sufragio universal. Vivió en P a r i s , dedicado al estudio, y d e s p u é s cn Bruselas desde 1838. S u s p r i n cípales o b r a s son : Espíritu de la Iglesia, en 6 tom. en 8", que refundió en la Historia filosófica, política y crítica del cristianismo, 1836-1837, en 8 tom. en 8°: De la Revolución que debe hacerse, según la experiencia de las revoluciones abortadas, 1832; La Revolución belga, de 1828, á 1839, 2 tom. en 18". Murió en 1859. P o t t s v i l l e , ciudad de los E s t a d o s Unidos (Pensilvania), á 90 kil. N . E. de H a r r i s b o u r g . Tiene 10,000 h a b . Hay carben de piedra y mineral de h i e r r o . F u é i n u n dada en 1835. P o u a n c e , cabeza de cantón del distrito de S c g r e , á 25 kil. N . O de esle punto (Francia); liene 3,273 h a b . y hay fraguas y fábricas de fundición. P o u c h e t (Luís EGEQUIEL), m a n u f a c t u r e r o , (17481809, nacido en Gruchet, cerca de Bolbec (Francia), mejoró el modo de fabricación, p a r t i c u l a r m e n t e para el hilado del algodón. Escribió las Escalas gráficas de los nuevos pesos, medidas y monedas francesas, y de las ciudades y países mas comerciales do la Europa, 1795, en 8"." P o u c l i O (CARLOS V a n ) , estatuario belga, nacido en Dixmude (1740-1809), fué socio corresponsal del i n s tituto de Francia, y catedrático en la Academia de San L ú e a s de Roma. Es autor de m u c h a s obras n o t a b l e s , en Roma, en Gante y en Ypres, etc. P o u c h k i n (ALEJANDRO, conde DE), poeta r u s o , nacida en Peskof, en 1799, fué primero a g r e g a d o al colegio de los negocios extranjeros, después, ai g o b e r n a d o r de Besarabia. Protegido por el emperador Nicolás I, se hizo historiógrafo del imperio en 1831 : habia publicado una relación do la Sublevación de Pougalchci, cn 1835, cuando fué m u e r t o en un duelo, por s u cuñado el barón de H e e c k c r e n en 1837. Imitador de Byron, publicó v a r i o s poemas : Ruslan y Liudmila ; el Prisionero del Cáucaso; los Gitanos, Poitava, e t c . , e s c e n a s dramáticas y cuentos cn prosa. Mcrimée tradujo la Dame de Pique (el Caballo do Espadas); también se han publicado en francés s u s Obras escogidas, 1847, 2 tom: en 8"; y s u s Obras completas en S a n P e t e r s b u r g o , en 1837 y los años s i g u i e n t e s . P o u g a t e h e f (YEMELKA Ó YEHELHAN), impostor r u s o , nacido en 1726 en Sinioreisk, á orillas del Don ; era hijo de un simple cosaco. Después de h a b e r s e r vido contra los P r u s i a n o s y los T u r c o s , desertó en 1770, y adoptó los principios de los Raskolniks, entre los que encontró partidarios. En 1733, so hizo p a s a r por el czar P e d r o III, asesinado once años antes y reunió á su alrededor las t r i b u s quo habitan entre el Don y el Ural. Habría podido apoderarse de Moscou, si no se hubiese empeñado en el sitio de O r e m b u r g o . Balido después, en el Volga, fué entregado p o r tres de s u s c o m p a ñ e r o s en 1774, y decapitado en Moscou en 1775. P o u g e n s (CARLOS MARÍA JOSÉ d e ) , literato francés, nacido cn Paris (1755-1833) ; p a s a b a por hijo natural de un príncipe de Conti. Perdió la vista á los 24 a ñ o s . F u é el negociador del tratado de comercio de 17SG entre la Francia y la I n g l a t e r r a , y quedó arruinado por la Revolución, haciéndose cn Paris i m p r e s o r - l i b r e r o . F u é socorrido g e n e r o s a m e n t e por Napoleón, y se pudo dedicar al estudio y á la beneficencia. Era del Instituto desde 1799, son obras s u y a s : Tesoro de los orígenes de la lengua francesa, en 4 ° ; Arqueología francesa ó vocabulario de las palabras que han caido en desuso, en 8 ° : Tra-


POU

666 —

tado carioso sobre los cataclismos ó diluvios, las revoluciones del globo, etc., 170i; Ensayo sobre las antigüedades del Norte ; Abel ó los Tres Hermanos, obra filantrópica; Cuentos en verso y poesías fugitivas, e t c . P o u g h - K e e p s i e , c i u d . d e los E s t a d o s Unidos (NewYoi'ck), á orillas del H u d s o n , á 110 kil. S. de Albany; 12,000 h a b . Astilleros y a r s e n a l . P o u g u e s , cabeza de canlon en el distrito y á 12 kil. N . O. de N e v e r s (Francia), á orillas del Loira. Aguas minerales y 1,386 h a b . l ' o u í l l e t (CLAUDIO MATÍAS), físico, nacido en C u sance (Francia, 1791-1868), discípulo do la Escuela N o r m a l ; fué catedrático de física en el colegio Borbon, maestro de conferencias en la Escuela Normal, m a e s t r o de física do los hijos de L u i s - F e l i p e , s u b director del Conservatorio de Artes y Oficios en 1829, y catedrático en la Escuela Politécnica y en la F a cultad de Ciencias, en donde hizo brillar su t a l e n t o . F u é miembro de la Cámara de diputados hasta 1818. En 1837 era director del C o n s e r v a t o r i o do Arlos y oficios y miembro de la xVcademia de Ciencias; fué destituido cuando la insurrección de 1819, que s e desencadenó contra el Conservatorio, Publicó algunas Memorias interesantes en las Actas de la Academia de Ciencias; Elementos de física experimental y de meteorología, 2 tom. en 8 . ¡ • « m i l l ó n , cabeza de cantón, en ol distrito, y á 15 kil. S. E. de Dax ( F r a n c i a ) ; con 3,500 h a b . H a y a g u a s termales, P o u i l l y ( L e v e s q u e d e ) , V . LEVESQUE. P o u j o u l a t (BAUTISTINO), nacido en la Fare ( F r a n cia, 1808-186i¡, estudió en Aix, fué en P a r i s el colaborador de Michaud para la Biblioteca de las Cruzadas, y le acompañó á Oriente. A su vuelta, publicaron la Correspondencia de Oriento, 1833-35, 7 tom. en 8°, d e s p u é s dieron á luz una .Nueva Colección de las Memorias para servir á la Historia de Francia desde el siglo x m hasta lin del siglo x v m , 34 v o l ú m . en 32 tom. en 8° mayor. También publicó La Beduina, en 1835, 2 tom. en 18°, novela premiada por la Academia francesa ; Toscana y Boma, c o r r e s p o n d e n c i a de Italia, 1839, en 8 ° ; Historia de Jerusalen, 1841-42, 2 tom. en 8°, obra premiada por la Academia francesa ; Historia de San Agustín, su vida, sus Obras, y su siglo, 1841, 3 t o m . en 8o, premiada también por la Academia; Vida de Monseñor Sibour; el P, llavignan, su vida, sus Obras; u n a edición de la Historia de las Cruzadas de Michaud, etc., etc. Poujoulat escribió en m u c h o s periódicos y c o l e c c i o n e s . F u é m i e m b r o de la Asamblea constituyente y legislativa, en donde votó siempre con la derecha. P o u l t i e i ' - D e l m o t t e (FRANCISCO MARTIN), h o m b r e político francés, nacido en Montreuildel Mar (1753-1826), fué s o l d a d o , cómico, profesor, cura, y jefe de batallón d u r a n t e la Revolución, y luego, miembro de la Convención. Votó la m u e r t e de Luis XVI. F u é enviado v a r i a s v e c e s en misión al Mediodía; miembro del Consejo de los Ancianos, defendió al Directorio en el Amigo de las leyes, q u e tuvo un g r a n n ú m e r o de leet o r o s ; figuró en el Consejo de los Quinientos en 1799, s o s t u v o el 18 de b r u m a r i o , fué del Cuerpo legislativ o , y desterrado en 1816. P o u l l a i n d u P a r e (AGUSTÍN MARÍA), j u r i s c o n s u l t o francés (1703-1782). nació en Rennes, en donde enseñó el derecho francés. Era hermano de S a i n t - F o í x . Escribió : Diario de las audiencias del Parlamento de Bretaña, en 4 ; Consuetudes de Bretaña, en 4 ° ; Principios del derecho francés según las máximas de Bretaña, en 12°. P o u I I a o u e n , lugar de 3,380 habit. en el distrito y á 40 kilóm. N . E. de Chateaulin (Francia). H a y m i n a s de plomo orgonlífero. P o u l l c ¡El abate NICOLÁS LUIS), p r e d i c a d o r (17031781), nació en Aviñon, pasó á P a r í s en 1738. F u é nomb r a d o abad do N o g e n t de Coucy, 1748, y m a s tarde p r e d i c a d o r del rey. Dejó un Panegírico de San Luís, 1748, y 11 Sermones, 1778, que no publicó sino á r u e g o de su s o b r i n o . Hay en ellos r a s g o s y salidas b r i l l a n t e s , m a s bien que elocuencia. S o l í a n publicado s u s obras escogidas en 1828, en 18°. P o u n d , palabra inglesa quo d e s i g n a l a l i b r a esterlina. P o u p a i - d (VICENTE), historiador francés, nacido en L e v r o u x (Berry, 1729-1790), sacerdote distinguido y tolerante, diputado del clero en los E s t a d o s g e n e r a l e s ; escribió u n a b u e n a Historia de Sancerre, de donde era cura en 1777, en 12°.

|

P o u p a r t (FRANCISCO), anatómico francés (1661-1709), nac. en el Mans, se díó á conocer por algunos artículos i n s e r t o s en el Diario de los Sabios, por un r e s u m e n de los c u r s o s de Duverney, publicado bajo el título de Cirugía completa. F u é admitido en 1699 en la Academia de ciencias. S e h a dado sin rozón á la arcada c r u r a l , el n o m b r e de ligamento de Poupart, P o u q u e v i l l e (FRANCISCO CARLOS HUGO LORENZO), viajero y literato, nació en 1770 en Merleroult ( F r a n cia), esludió en P a r i s la medicina con Antonio Dubois, á quien acompañó al Egipto, en 1798 Cogido por un corsario, al volver, fué detenido 10 m e s e s en T r i p o lilza, y dos años en Constantinopla, y no volvió á F r a n c i a hasta ol año 1801. Señalado al gobierno p o r un Viaje á Morea y á Conslanlinopla, publicado en 1805, fué n o m b r a d o cónsul en Janina, cerca de AliBojá, y en 1815, en P a i r a s . Vuelto á P a r i s en 1817, p u blicó en 1820 un Viaje á Grecia, en 5 tom. en 8 , que, le abrió l a s p u e r t a s de la Academia de I n s c r i p ciones en 1827. E n seguida escribió una Historia de la Grecia para el Universo pintoresco, en 1835, murió en 1838. P o u r n a í n ( S a n ) , cabeza de cantón, en el distrito y á l 5 kil. N , E . de Gannat (Francia!, en la confluencia del Limón y del S i o u l e ; con 5,000 h a b i t a n t e s . Gran comercio de g a n a d o , de a v e s , de pescado, etc. Vinos e s t i m a d o s . H a y las r u i n a s de u n monasterio que dala del siglo vi. P o u i ' c h o t (EDMO), filósofo H651-1731). nació en P o i lly, cerca de S e n s (Francia). Desde 16/7 enseñó en el colegio de Grassins en P a r i s . Queriendo s u s l i s t u i r á las p r e t e n d i d a s doctrinas de Aristóteles, los p r i n c i pios do D e s c a r t e s , fué citado ante el P a r l a m e n t o . Esle incidente dio lugar á un acuerdo burlesco redactado p o r Boileau. E s obra suya : Institulíones philosophicm, 1734, en 12°, y en 4 . P o u r r i e s ' e s , Campi putridi,v\\\a del Bar (Francia), en el distrito y á 34 kil. N . O. de B r i g n o l l e s . á orillas del Are y cerca de la frontera de las Bocas dol R ó d a n o . Allí, y en el pueblo de T r e t s , fué on donde Mario dio la batalla á los T e u t o n e s , llamada batalla de Aix, en 102 á n t . de J . C . P o u s c l i k i n c . V . POUCHKIN. P o u s s i n (NICOLÁS), pintor francés nacido en Villers, cerco del Grande Andelys, en 1593 ó 94 ; fué su primer maestro Quintín Varin. En 1612, pasó á P a r í s , en donde tomó lecciones de dos pintores mediónos, y s o b r e lodo, esludió u n a colección de e s t a m p a s de Marco Antonio, copiadas de Rafael. P e n s a n d o en ir á Roma, hizo d u r a n t e diez años u n a vida trabajosa y a v e n t u r e r a a n t e s de poder realizar su proyecto ; e n t o n c e s conoció á Felipe de Champaña y al caballero Mariní, En fin, en 1624, salió para Roma, en donde estuvo m u c h o tiempo sin p r o t e c t o r , sostenido solamente por la amistad del escultor Francisco D u q u e s n o y ; e s t u d i ó la anatomía, la perspectiva y la astronomía, y modeló a l g u n a s e s t a t u a s y bajos relieves a n t i g u o s . E x t r a ñ o á toda pandilla, tomó la defensa del Dominiquino, cuyas lecciones siguió. S u pobreza en aquella época era tan g r a n d e , que vendía s u s c u a d r o s á vil precio. El mérito de P o u s s i n fué al fin reconocido por un aficionado i n t e l i g e n t e , el comendador Casiano del Pozzo y p o r el cardenal Barberini, y desde el año de 1630, que es también el de su casamiento con Ana María Dughel, hija de un P a r i s i e n s e establecido en Roma, el g r a n d e arlista tuvo la seguridad de ser a p r e ciado por s u s c o n t e m p o r á n e o s . E n t o n c e s ejecutó m u c h o s c u a d r o s q u e figuran en el L o u v r e : la Aparición de la Virgen, 1630; el Triunfo de Flora; Camilo y el Maestro de Escuela de los Faliscos, en 1737 ;' el Baplo de las Sabinas ; el Maná, 1639. Su reputación so extendió on F r a n c i a ; L u i s XIII le nombró su primer p i n t o r , y le llamó á P a r i s , adonde P o u s s i n llegó en E n e r o de 1611. D u r a n t e u n a r e s i dencia de 21 m e s e s , se encontró agobiado por las obras de diferentes especies e n c a r g a d a s por el rey, por el cardenal de Richelieu y por el s u p e r i n t e n d e n t e de los edificios de N o y c r s . E x p u e s t o también ol odio de los pintores Vuuel y F o u q u i c r e s y del arquitecto L e m c r cíer, consiguió el volverse á Roma, adonde se llovó al j o v e n Le Rrun (setiembre de 1042). A p e s a r de las instancias del s u p e r i n t e n d e n t e , ya no volvió á salir de s u patria adoptiva. Desde entonces pasó su liempo estudiando las obras m a e s t r a s a n t i g u a s y los paisajes do la campiña romana, y haciendo los encargos de s u s n u m e r o s o s a d m i r a d o r e s . En los últimos años de s u vida, fué atacado de un temblor de la m a n o , cuyos U

o

o

POU

o

i

í i ¡ I


POZ

667

efectos se n o t a n en s u s últimas o b r a s , las Cuatro Estaciones del L o u v r e . P o u s s i n murió en 1 6 6 5 . H a blando con p r o p i e d a d , puede decirse que no tuvo discípulos, y sin embargo, no puede menos de considerársele como el jefe de la escuela francesa, do la que ha sido la m a s brillante personificación. Han quedado de él 2 8 4 c u a d r o s y bocetos, de los cuales 4 0 están en los m u s e o s franceses. S u Diluvio y su Degüello de los Inocentes, son s u s o b r a s m a e s t r a s . Se dice sin razón, que P o u s s i n habia escrito sobre las a r t e s ; no hay de él m a s que s u Correspondencia, publicada en 1 8 2 4 , en 8 » . V. BOUCHITTE, Poussin, su vida y sus Obras. P o u s s i n e s (PEDRO), j e s u í t a francés, nació en 1 6 0 9 , on L a u r a c , cerca de N a r b o n a , enseñó en F r a n c i a , yolesp u e s en Roma, adonde habia ido en 1 6 6 4 para continuar la Historia de la Compañía, por Sacchini. Vino á morir en Tolosa en 1 7 8 6 . Publicó y anotó los historiad o r e s bizantinos, y trabajó en una colección de los B o l l a n d i s t a s , etc. P o u t e a u (CLAUDIO), cirujano francés ( 1 7 2 4 - 1 7 7 5 ) , nacido en L y o n ; fué nombrado en 1 7 4 5 cirujano mayor del Hospital de su ciudad n a t a l ; preconizó la ventosa, y en la pútrida hospitalaria, la cauterización. Escribió : La talla de nivel, en 8 ° ; Obras Postumas, 1 7 8 3 , etc. P o u z i n ( E l ) , villa de 2 , 7 5 8 h a b . , á 1 6 kil. N . E. de P r i v a s (Francia). H a y fábricas de fundición y h e r r e rías. P o w e l (EDUARDO), canónigo de S a l i s b u r y y de Lincoln, escribió á excitación de E n r i q u e V I H , u n a obra conlra L u l e r o , bajo el título do Propugnaculum summi sacerdolii, en 1 5 2 3 , en 4 . H a b i e n d o censurado d e s p u é s el divorcio del r e y , fué ahorcado y d e s c u a r tizado en 1 5 4 0 . P o w e l l (Islas!. V ORCADAS AUSTRALES. l ' o w i s (Principado de). V. MONTGOMERY. P o w n a i l (TOMÁSI, a d m i n i s t r a d o r inglés, nacido en Lincoln en 1 7 2 2 , desempeñó d i v e r s a s funciones en las colonias de América del Norte, 1 7 5 3 - 1 7 6 1 , y tomó asiento en la Cámara de los C o m u n e s en 1 7 6 8 - 1 7 8 0 , murió en 1 8 0 5 . S o n obras s u y a s : Administración de las colonias inglesas, 1 7 7 4 , en 8 ° ; Antigüedades de la provincia romana de la Galia, en 1 7 8 7 , en 4 » , etc. P o y a s . V. URALES. P o y c t (GUILLERMO), canciller de Francia, nació en las Granges, prov. do Anjou .Francia), en 1 4 7 4 . Abogado del Parlamento de P a r i s , empezó su fortuna defendiendo el pleito provocado por Luisa de Saboya al condestable de Borbon en 1 5 2 1 ; d e s p u é s fué abogado general, en 1 5 3 1 , p r e s i d e n t e en 1 5 3 4 , y canciller de Francia en 1 5 3 8 . Hizo publicar el célebre decreto de Villers-Cotíerets, en 1 5 3 9 , y presidió la comisión que condenó al almirante Chabot, en 1 5 4 1 . P e r s e g u i d o , á su vez, por la d u q u e s a de E l a m p e s , fué encerrado en la Bastilla, en donde estuvo tres años, en 1 5 4 2 , y destituido de s u dignidad de canciller e n 1 5 4 5 . Murió en 1 5 4 8 . P o z a , villa de E s p a ñ a en la provincia de B u r g o s . Hay sal, c u e r o s , y fáb. de lelas, y tiene 2 , 0 0 0 h a b . P o z n a n , P o z n a n i a . V. POSEN. P o z o A l c o n , villa do España, con 3 , 5 0 0 h a b . , en la prov. de J a é n , parí, de Cazorla. E s t á situada en terreno desigual y es do antigua fundación. I n d u s t r i a agrícola. P o z o - B l a n c o , villa de España, en la provincia de Córdoba, y á 7 2 kil. do esta ciudad, en medio de la Sierra Morena. Fábrica de telas ordinarias de lana y tintorerías. Tiene 6 , 7 0 0 hab. P o z u e l o , pueblo de España, en la provincia de Albacete. Alfarerías; fábricas de telas v ladrillos, U

con

2,700

hab.

P o z u e l o i l e C a l a t r a v a , villa de España, en la provincia de Ciudad Real. F á b r i c a s de encajes. Tenerías, aceite, aguardiente. Tiene 2 , 2 0 0 h a b . P o z z o (CASIANO d e l ) , anticuario, nacido en T u r i n en 1 5 8 4 , murió en 1 0 5 7 en Roma, en donde habla formado u n rico gabinete, el cual ha sido descrito en 2 3 tom. en fol. Pozzo fué uno de los principales protectores de P o u s s i n . P o z z o (ANDRÉS), pintor italiano ( 1 6 4 2 - 1 7 0 9 ) , nacido en Tronío; era do la Compañía de J e s ú s . Pintó a l g u nas cúpulas fingidos que causan la mayor ilusión. S u - ralado de perspectiva, en 2 lom. en fol., denota muy mal gusto. P o z z o <lí B o r g o (CARLOS ANDRÉS, conde DEL), diplomático, nacido on 1 7 6 4 en Alala, cerca de Ajocio. Relacionado con Paoli, y p o r consiguiente, adversario

PRA

de la familia Bonaparle, r e p r e s e n t ó á su país en la A s a m b l e a legislativa en 1 7 9 1 , y fué proscrito d e s p u é s de la j o r n a d a del 1 0 de agosto de 1 7 9 2 , á causa de s u s relaciones con Luis XVI. D e s p u é s de h a b e r formado parte del gobierno casi inglés que administró á Córcega desde 1 7 9 3 á 1 7 9 8 , se refugió en Rusia, en donde reanudó la tercera y cuarta coalición contra la Francia ; después estuvo en Austria y en I n g l a t e r r a . Llamado on 1 8 1 3 cerca del czar Alejandro I," redactó la famosa declaración de Francfort, y fué n o m b r a d o en 1 8 1 4 embajador de Rusia en Francia. Desempeñó esto puesto hasla 1 8 3 5 , en cuyo a ñ o , Nicolás I le envió cerca del gabinete de L o n d r e s . Hizo dimisión en 1 8 3 9 , y murió en P a r i s en 1 8 1 2 . P o z z o l o , aldea de Italia, á orillas del Mincio, á 2 3 kil. N . 0 . de Mantua, en su provincia, Victoria de Bruñe contra los Austríacos el 2 5 de diciembre de 1 8 0 0 . P r a c r i t , antiguo dialecto do la India del Norde, derivado del Sánscrito, hacia la época de la era c r i s liana, y perdido hoy dia. El indi, el bengalí, el g u d j e r a t i y el mahrali p r o c e d e n de él. P r a c h i n , antigua ciudad de Bohemia, con un c a s tillo i g u a l m e n t e a r r u i n a d o , á 3 6 kil. E. de Pisek, que dio s u n o m b r e á u n a provincia, de la quo Pisek es hoy la capital. P r a d e l (PEDRO MARÍA MIGUEL EUGENIO C o i i r t r a y ) , improvisador ( 1 7 8 7 - 1 8 5 7 ) , nacido en P a r i s , y desde 1 8 2 4 , dio en Francia y en el extranjero algunas sesiones públicas en las que vencía todas las dificultades de la v e r s i ficación francesa. S u l i b r o : las Chispas, 1 8 2 2 , on 8 ° , hizo le condenaron á seis meses de prisión. E s suyo Orlando y Lorela, novela histórica, en 2 tom. en 8 ° , 1 8 2 5 , varias e s c e n a s , estancias y p o e m a s . P r a d e l l e s , cabeza de cantón, en el distrito y á 3 5 kil. S. del P u y (Francia), á orillas del Allier, con 1 , 9 0 4 h a b i t a n t e s . Flay q u e s o s llamados de Sangues, m u y afamados. P r a d e r í a s ó F a r - W e s t de los A m e r i c a n o s ; ext e n s o territorio de una a n c h u r a de m a s de 1 , 0 0 0 kil. desde los montes R o q u e ñ o s al O., hasta ol lago YVinnipeg, y hasta 1 2 0 kil. del Misisipí al E. Son u n a s l l a n u r a s o Sabanas i n m e n s a s c u b i e r t a s de yerba y césped y de flores magníficas, y que no tienen a r b o lado m a s que á las brillas del S a s k a t c h e w a n , del Misuri, del Yellowstone, del N e b r a s k a , del Canadiano y del rio Rojo. H a y en ellas n u m e r o s o s r e b a ñ o s de b i s o n t e s y caballos salvajes, de alces, de ciervos y de ardillas, y suelen r e c o r r e r l a s algunas tribus n ó m a d a s , cuadrillas de bandidos y cazadores. D o s caminos atraviesan esle desierto de v e r d u r a : el u n o que va desde S a n L u i s á California; el otro d e s d e San Luis á Santa F e . P r a d e s (JUAN MARTIN d e ) , teólogo, nacido en 1 7 2 0 , en Caslel-Sarrasin (Francia), so distinguió sosteniendo en la S o r b o n a una tesis que le obligó á refugiarse en P r u s i a en 1 7 5 2 . N o m b r a d o lector do Federico II, se retractó en 1 7 5 4 y murió siendo arcediano de Glogau en 1 7 8 2 . Publicó u n compendio de la Historia eclesiástica de Fleury, en 1 7 0 7 , en 2 tom. on 8 » , cuyo prefacio escribió Federico II. P r a d e s , cabeza do distrito de los P i r i n e o s Orientales, á orillas del T e t , á 4 4 kil. S . O. de P e r p i ñ a n , á los 4 2 ' 3 7 ' 7 " lat. N . y 0 " 5 1 ' 9 " long. E. ; con 3 , 2 0 8 h a b . H a y p a ñ o s , tejidos do lana, c á ñ a m o , hierro, frutas y vino. P r a d e s , villa de España, en la prov. de T a r r a g o n a , parí, de F a l c e t ; 1 , 2 0 0 hab. Telares de lienzos, telas de algodón y p a ñ o s . Vinos, cereales y fruías. P r a d i a l , noveno m e s del calendario republicano francés, que c o r r e s p o n d e del 2 0 de mayo al 1 8 do j u n i o . E n este tiempo se siegan los p r a d o s en las inmediaciones de Paris, y de aquí el nombre Pradial. P r a d i a l (Jornada del 1 ° de), última tenlativa de los J a c o b i n o s para v o l v e r á h a c e r s e dueños de! poder, en 2 0 de mayo de 1 7 9 5 . El populacho invadió las T u l l e r í a s , en donde oslaba establecida la Convención, pidiendo pan y la Constitución del 9 3 . El diputado F e r a n d fué muerto, y cortándolo la cabeza, so ia p r e sentaron al presidente Boissy de Anglas (V. eslos nombres). Habiendo salvado á la Convención d u r a n t e la noche, las secciones inmediatas á las Tullerías, los Jacobinos tuvieron que r e t i r a r s e al arrabal de S a n Antonio, en donde no lardaron en s o m e t e r s e . P r a d i a l (Golpe do Estado del 3 0 do), dirigido por el Consejo de los Quinientos contra el Directorio. La elección do Treilhard fué anulada, y La Roveillore y Merlin (de Douai), t u v i e r o n que d a r su dimisión,


PRA

668

18 de junio de 1799; fueron reemplazados p o r Gohier, Moulins y Roger-Ducos. P r a d i a l (Ley d e l 22 de), p r e s e n t a d a por Robespierre para la reorganización del tribunal revolucionario, el 10 de junio de 179-1. Esla ley suprimía los abogados, y, si los j u r a d o s se tenían por suficientemente ilust r a d o s , hasta los testigos m i s m o s . Sin embargo, á p e s a r de R o b e s p i e r r e , la Convención se reservó el derecho de d e c r e t a r el arresto de s u s propios miemb r o s . La ley de 22 de pradial, enviando cada dia 60 víctimas al cadalso, precipitó la reacción del 9 de lermidor. P i - a d i e r (SANTIAGO), escultor, nacido en Ginebra en 1792, de u n a familia de refugiados franceses. Traído á P a r i s p o r Denon, entró en el taller de Lemot, en 1809, y obtuvo el gran premio de escultura en la E s cuela de Bellas A r t e s en 1813. Después de 5 años de residencia en Roma, no dejó de ocupar uno de los p r i m e r o s p u e s t o s en todos las exposiciones de P a r i s . P o r lo correcto de su estilo y lo irreprochable de su ejecución, diríase que no buscó m a s que la gracia en s u s composiciones. Se citan de él como m a s notables : el Hijo de Niobe y el Tocador de Atalanta, que están en el L o u v r e ; Prometeo y Fidias, en el j a r d í n de las Tullerías ; un grupo de las Tres Gracias, una Safo, q u e fué su última obro. Ejecutó cuatro Famas para los m o n u m e n t o s públicos (Arco de triunfo de la Estrella), las estatuas de Lila y de Estrasburgo, plaza de la Concordia ; de San Andrés y San Agustín, en la iglesia d e San Roque ; e l Casamiento de la Virgen, para la do la Magdalena; las doce Victorias que adornan e n los Inválidos la t u m b a de Napoleón I ; las dos Comedias de la fuente Moliere, la estatua de J. J. Rousseau, de Ginebra, la magnífica fuente de N i m e s , etc. P r a d i e r fué Admitido e n el Instituto en 1827. y allí tuvo p o r discípulos á S i m a r l , L e q u e s n e , Guillaume, etc. Murió en 1852. P r a d o (BLAS d e l ) , pintor español, nacido en Toledo (1544-11105), adquirió e n Maruecos u n a fortuna i n m e n s a . Pintó m u c h o s c u a d r o s para las iglesias de España, de u n dibujo p u r o , y de g r a n majestad, á p e s a r de su noble sencillez. P r a d o , ciudad de la provincia de Miño, en Portugal, á 6 kilóm. N . O . d e B r a g a , con 6,000 habit. P r a d o d e l K e y , villa d e España e n la provincia de Cádiz, p a r t . de Arcos de la F r o n t e r a , con 2,500 h a b . Industria agrícola. P r a d o , villa de la provincia de Madrid y á 55 kil. de la capital (España). F á b r i c a s de destilación y 4.000 hábil. P r a d o . El p a s e o célebre de Madrid. P r a d o , villa del Brasil en la provincia de P o r t o S e g u r o , cerca del Atlántico. Exportación de harina y m i n a s de oro en las inmediaciones. P r a d o n (NICOLÁS), poeta trágico francés, nacido en 1632, en Rouen, pasó joven á P a r i s . Adquirió alguna reputación por dos piezas q u e compuso : Piramo y Tisbe, en 1674, y Tamerlan, en 1670. Hoy es particularmente conocido por su tragedia de Fedra é Hipólito, que balanceó u n m o m e n t o el éxito de la Feílra de Racine, gracias á las intrigas de u n a pandilla comp u e s t a de Mad. Deshoulieres. del d u q u e de Nevera y de la duquesa de Bouillon. Esla habia tomado para las seis p r i m e r a s r e p r e s e n t a c i o n e s los palcos de los dos teatros en que se r e p r e s e n t a b a n las d o s piezas. Aplaudiendo con s u s amigos la trajedla de P r a d o n , dejaba sin ocupar los palcos del palacio de Borgoña, en donde "se r e p r e s e n t a b a la pieza de Racine, en 1077. Además de s u s tragedias, escritas en un eslilo m u y llano (Régulo, en 1688, tiene algún interés), P r a d o n compuso a l g u n a s poesías ligeras, y varias obras satíricas. Murió en 1698. P r a d t [DOMINGO D i i f o u r , a b a t e DE), diplomático francés, n a c . en Allanches (Auvernia), en 1759. Arcediano de Caux (Normandía), fué uno do los diputados del clero en los E s t a d o s generales do 1789. E n 1791, emigró á Alemania, en donde escribió el Antídoto al congreso de Rasladl, 1798, y la Prusia y la neutralidad. Vuelto á Paris, fué n o m b r a d a , gracias á s u pariente D u r o c , capellán de Napoleón I, e n 1804, obispo de Poiliers en 1805, y arzobispo de Malinas en 1808. El emperador le n o m b r ó , e n 1812, e m bajador en Varsovia, después le envió á s u diócesis á causa de la oposición que empezaba á hacer al r é gimen imperial. P r a d t trabajó en 1814 p a r a r e s t a b l e cer á los B o r b o n e s , y recibió el título de g r a n canciller de la Legión de honor, que conservó diez m e s e s .

PRA

Habiendo h e c h o dimisión de su arzobispado de Malinas e n 1816, d u r a n t e diez años se ocupó en c o m p o n e r v a r i o s escritos sobre los a s u n t o s mas diversos. En 1827, fué enviado á la Cámara de diputados por los electores de C l e r m o n t - F e r r a n d , y so senló en el lado izquierdo, pero se retiró en 1828. Murió en 1837. — De s u s n u m e r o s o s escritos, no s e citan m a s que s u Historia de la embajada de Varsovia, 1815, en 8°., y los Cuatro concordatos, 1818-1828, en 3 tom. en 8°. P r r c i u u ú í r e (Estatutos de), n o m b r e de las actas p a r l a m e n t a r i a s q u e prohibían la introducción en I n glaterra de las provisiones pontificias, la intervención del papa en las eleciones eclesiásticas, e t c . P r a e t (JOSÉ BASILIO BERNARDO V a n ) , bibliógrafo, nacido en B r u j a s (1754-1837); hijo de un l i b r e r o , a d q u i rió desde m u y j o v e n la pasión de los libros, y se dio á conocer en P a r i s en casa de Guillermo Debure por a l g u n o s opúsculos, y especialmente p o r la redacción del catálogo de lo biblioteca del d u q u e de la Valliere, en 3 tom. en 8°. E s l u v o agregado á la biblioteca real en 1784, y a u n q u e fué denunciado m u c h a s veces du r a n l e la Revolución, p r e s t ó los mejores servicios salvando u n g r a n n ú m e r o de libros y de m a n u s c r i t o s y poniendo en orden este precioso depósito, facilitando su acceso al público. F u é miembro de la Academia de Inscripciones en 1830. S u s obras m a s estimadas de los bibliófilos, s o n : Catálogo de los libros impresos en vitela con fecha de 1457 á 1472, en fol., 1813; Catálogo de los libros impresos en vitela, de la biblioteca del rey, 5 tom. en 8° m a y o r : Catálogo de los libros impresos en vitela que se bailan en las bibliotecas públicas ó particulares, 4 tom. en 8°., e l e . P r a g a , arrabal fortificado de Varsovia, á la orilla derecha del Vístula, que fué tomado p o r S o u w a r o f en 1794. Al S. O . se dio la batalla de Grochow, en 1831. P r a g a , capital de la Bohemia (imperio de Austria), á los 50" 5' 19" lat. N . y 12» 5' 19" long. E., sobre el Moldan, á 327 kil. N . O . de Viena. Población de 143,000 hab. Arzobispado, n u m e r o s o s establecimientos científicos : Carolino ó Universidad fundada en 1348; Clemenlino ó colegio de los J e s u í t a s , rica biblioteca de mas de cien mil v o l ú m e n e s y de 3,500 m a n u s c r i t o s . Dividida en d o s p a r l e s iguales p o r el Moldau, tiene sobre este rio un p u e n t e do 16 arcos de 600 metros de largo, debido al e m p e r a d o r Carlos I V , r e y de Bohemia. E n t r e s u s m o n u m e n t o s se cita la casa de A y u n t a m i e n t o , cuya torre recuerda la defenestración de 1618; el Hradscbin, palacio real acabado p o r María Teresa, y habitado p o r Carlos X y su familia en 1833; el Domo, catedral gótica de un estilo m u y bello. H a y además 70 palacios y 48 iglesias, dos de las cuales están destinadas al culto p r o t e s t a n t e . F á b r i c a s de lelas, de cristales, de ácido nítrico, de somb r e r o s , etc. Como depósito de la Bohemia, en P r a g a hay m u c h a s casas de comercio, cuya mitad son j u días. S e h a creído q u e P r a g a e r a el Boviasmun de E s l r a b o n . y el Marohodum de Tolonieo. La ciudad vieja (Allstadt), se dice que r e m o n t a á 759; la ciudad n u e v a (¡Veustadt), ha sido edificada p o r Carlos IV, el fundador del Carolino, en 1348. E n el siglo xv la g u e r r a de los H u s i l a s , 1418-1433, empezó allí. E n el siglo x v n se i n a u g u r ó la g u e r r a de los Treinta Años por la defenestración de 1618, y por la derrota del palatino Federico V, 1620, y terminó p o r un ataque del sueco W r a n g e l en 1648. E n el siglo x v m , Chev e r t la lomó y sostuvo en ella u n sitio celebre, 1741-42, y Federico el Grande batió allí á Daun en 1757. En 1813, se r e u n i ó en ella u n congreso que decidió la caida de Napoleón I. E n 1848, el príncipe W i n d i s c h g r a e t z tuvo que reprimir una i n s u r r e c c i ó n de los E s l a v o s . E n 1868, la paz de P r a g a excluyó al Austria de la Alemania y deshizo la Confederación Germánica establecida en 1815. P r a g a (JERÓNIMO d e ) . V . JERÓNIMO DE PRAGA. P r a g m á t i c a s a n c i ó n , término adoptado por los l e g i s l a s d é l a Edad media, lomado del código T e o d o siiíno, que significa Ordenanza sobre los"negocios. Generalmente se empleaba para designar las orden a n z a s concernientes á los a s u n t o s m a s importantes de la administración civil y eclesiástica, y con especialidad á las que habian sido a d o p t a d a s en algún g r a n consejo de los g r a n d e s del r e i n o , ó previo el dictamen de m u c h o s j u r i s c o n s u l t o s . E n E s p a ñ a se llamaba Pragmática sanción, las declaraciones en que ei rey r e s p o n d í a á las peticiones del reino r e unido en Corles, m i e n t r a s e s t a s existieron; y d e s p u é s


PRA

669

á ciertas i m p o r t a n t e s resoluciones sobre a s u n t o s de i n t e r é s general, p r o m u l g a d a s como leyes, mediante la e x p r e s a voluntad del m o n a r c a , de que se obedeciesen y o b s e r v a s e n como si l u c r a n leyes h e c h a s en Cortes. V a r i a s son las que existen en España sobre el orden de sucesión á la corona y sobre otros i m p o r t a n t e s p u n t o s relativos al orden público y á la administración del reino. También en F r a n c i a se dio este nomb r e de P r a g m á t i c a sanción á los decretos de los r e y e s , y con el mismo se conocieron las resoluciones de la dieta del imperio, en los siglos x n , x n i , xiv y x v . Sin e m b a r g o , la historia no ha consagrado en F r a n c i a esle n o m b r e m a s que á algunas actas. H é a q u í las principales á que se ha aplicado : 1° en Francia, Pragmática sanción de San Luis, marzo de 1269, cuyo objeto era el m a n t e n e r el derecho de j u r i s dicción de las iglesias y la libertad de las elecciones eclesiáslicas contra las p r e t e n s i o n e s de la corte de R o m a , y prohibir el que se l e v a n t a s e n i m p u e s t o s en provecho del papa, etc. Se ha puesto en duda la autenticidad de esta P r a g m á t i c a . V. THOMASY, De la Pragmática sanción atribuida á San Luis, 1844, en 8 ° . 2° En Alemania, Pragmática sanción de Francfort, 1338, redactada en el reinado del emperador L u i s IV, declarando que la corona imperial no releva del p a p a ; que este no puede ni confirmar, ni rechazar al príncipe elegido p o r los electores. 3 E n Francia, Pragmática sanción de Bourges, publicada por Carlos V I I , con asentimiento del clero francés reunido en Concilio nacional, julio, 1438, y según los decretos del concilio de Basilea. P r o c l a m a b a la superioridad de los concilios ecuménicos sobre el p a p a ; restituía á los cabildos el nombramiento de los obispos y de los abades, r e s t r i n g í a las apelaciones á la corte de Roma, suprimia las anatas, reservas y expectativas, etc. F u é suprimida p o r L u i s XI en 1463, y á p e s a r de eso siguió e j e c u t á n d o s e ; restablecida p o r L u i s XII en 1499, por último fué suprimida p o r el concordato de F r a n c i s c o I, en 1516. 4° E n Alemania, Pragmática sanción de Maguncia, adoptada por la dieta germánica en 1439, según los d e c r e t o s del concilio de Basilea relativos á la libertad de las elecciones eclesiásticas y á la abolición de las anatas, reservas, etc., y reemplazada en 1448 por un concordato negociado entre el papa Nicolás V, y el emperador Federico I I I . 5 En Austria, Pragmática sanción publicada por el emperador Carlos V I , en 1713, para excluir de su sucesión á las hijas de J o s é I , su h e r m a n o , y para a s e g u r a r los E s t a d o s austríacos á s u hija María T e resa. Desde 1725, esta fué la base de su política exterior, sin impedir, á p e s a r de eso, la g u e r r a de la sucesión de A u s t r i a . U

U

P r a g u e r í a , n o m b r e dado á una insurrección de la aristocracia francesa contra Carlos V I I , p o r alusión á la sublevación de los Musitas de P r a g a . Descont e n t o s por la creación de u n ejército p e r m a n e n t e , p u e s t o á disposición del rey por los Eslados gener a l e s de Orleans en 1439, los d u q u e s de Alenzon y de Borbon, Dunois, C h a v a n n e s , e t c . , a r r a s t r a r o n al Delfín (después L u i s XI), á s u b l e v a r s e contra el rey su p a d r e . Auxiliado por Richemont, Carlos V I I , sujetó á los r e b e l d e s del P o i t o u y del B o r b o n e s , y obligó al Delfín á h a c e r u n a sumisión humillante en 1440. Habiéndose vuelto á r e n o v a r la P r a g u e r í a , al r e g r e s o de Carlos de O r l e a n s , que estaba prisionero en Inglaterra, Carlos VII la comprimió de nuevo, ajusticiando al bastardo de B o r b o n , q u e fué arrojado al rio Aube, metido en u n saco, en 1441. P r a k r i t . V . PACP.IT. P r a l e s t i n a . V. PRENESTA. P r a m (CRISTIANO ENRIQUE), literato d i n a m a r q u é s , nacido en 1756 en N o r u e g a ; fundó, con Rahbec, en 1786, la Minerva, en la q u e insertó la m a y o r p a r l e de s u s escrilos en prosa y en v e r s o . E n 1819 tuvo que aceptar funciones administrativas en S a n t o T o m a s (Antillas), y allí murió en 1821. P r a r i a l . V. PRADIAL. P r a s a n a . V. FRAATA. P r u s i a n o s ó P r a s i o s , antiguo pueblo de la India en el curso medio del Ganges, cuya capital e r a Palihotra (V. esta palabra). S a n d r a c o t o , s u rey, fué aliado do Seleuco I Nicator. P r a s l i n (CESAR GABRIEL d e C h o i s e u l , duque DE), hombre de Eslado, nacido en P a r í s en 1712. Después de haberse distinguido en la g u e r r a de sucesión de Austria,reemplazó á su primo el d u q u e de Choiseul,en 1758, en la embajada de Viena, y en 1760, en el m i -

PRA

nisterio de Negocios e x t r a n j e r o s . E n 1766, pasó al departamento de la marina, y e n t o n c e s concibió la idea del viaje de circunnavegación hecho p o r B o u gainville. Cayó en desgracia en 1770 con Choiseul, y m u r i ó en 1785. P r a s l i n (ANTONIO CÉSAR d e C l i o i s e u l , d u q u e DE), nieto del p r e c e d e n t e , nació en Paris en 1756. F u é r e p r e s e n t a n t e de la nobleza del Maine en los E s l a d o s g e n e r a l e s de 1789, y voló con el T e r c e r E s l a d o , fué s e n a d o r en 1799, y murió en 1808. P r a s l i n (CARLOS REINALDO FÉLIX, d u q u e DE C h o i s e u l ) , hijo del p r e c e d e n t e , nacido en P a r i s en 1778, fué c h a m b e l á n de Napoleón I, en 1805. Llamado á la C á m a r a de los p a r e s por Luis XViII, en 1814, p o r Napoleón I, fué en 1815, eliminado de ella por la seg u n d a R e s t a u r a c i ó n , d u r a n t e 4 años, y murió en 1841. P r a s l i n (CARLOS HUGO TEOBALDO, d u q u e d e C h o i s e u l ) , hijo del p r e c e d e n t e , nacido en P a r í s en 1805, fué n o m b r a d o par de Francia en 1845. A c u s a d o , no sin fundamento, de ser el autor del asesinato h o r rible de su m u j e r Rosalba Sebastiani, hija del mariscal de este n o m b r e , á consecuencia de las r e l a c i o n e s a m o r o s a s que tenia con el aya de s u s hijos, fué preso y conducido á la prisión del L u x e m b u r g o en 1847, y allí murió e n v e n e n a d o con una fuerte dosis de a r sénico que le p r o c u r a r o n a l g u n o s amigos ó p a r i e n t e s , para evitar á su familia la aírenla de verle morir en un patíbulo. Esla causa produjo en F r a n c i a y en el e x t r a n j e r o u n a profunda sensación, p o r lo atroz, lo inmoral y lo escandaloso del s u c e s o . P r a s l i n , h e r m o s o puerto de la isla de S a n i a Isabel (Archipiélago de Salomón). — P u e r t o de la N u e v a Irlanda. P r a s l i n ( V a u x ) . V. MAINCY. P r a s u m Promontorium , n o m b r e antiguo del cobo Delgado, ó s e g ú n o t r o s , del cabo Brava, en África. P r a t i l l i (FRANCISCO MARÍA) , arqueólogo italiano (1089-1763), nacido en Cápua, dejó escrita una obra muy eslimada : De la Via Apia, con m a p a s y planos, 1745, en 4 . P l a t i n a s de Flionte, poeta dramático griego del siglo v á n t . de J . C . ; fué el primero que separó la tragedia del canto satírico. Sobresalió en este último g é n e r o , y como poeta ditirámbico fué c é l e b r e . Q u e dan a l g u n o s fragmentos de s u s Hiporquemas 6 cantos para el a c o m p a ñ a m i e n t o de la danza. P r a t o , ciudad de Italia, provincia de F l o r e n c i a , á 18 kil. N. O. de esta capital, á orillas del Bisenzio. Tiene 12,000 h a b i t a n t e s . E s o b i s p a d o , y hay fábricas de paños y de s o m b r e r o s de paja. P r a t s d e M o l i ó , cabeza de cantón, en el distrito y á 30 kil. S. O. de Cerot (Francia), á orillas del T e c h , con 2,784 h a b i t a n t e s . E s plaza fuerte que domina el desfiladero de A y r e s . Hay fábricas de alparg a t a s , y en las inmediaciones, m á r m o l e s y las a g u a s m i n e r a l e s de Preste. P r a t t (CARLOS), conde d e C a i n d e n , magistrado inglés (1713-1794), se distinguió primero en el foro, luego, protegido por su antiguo condiscípulo Pítt, fué p r o c u r a d o r general en 1757, m i e m b r o de la Cámara de los C o m u n e s y presidente del tribunal o r d i nario. Mostró s u i n d e p e n d e n c i a en el pr oc es o de VVilkes, en 1763, y fué n o m b r a d o ciudadano de Lond r e s , de D ublin, etc., lo que no le impidió recibir el título de p a r en 1765, y llegar á s e r g r a n canciller en 1766. Mereció la estimación general, se asoció á la política de lord Chalam, combatió la de lord North, y fué n o m b r a d o presidente del consejo privado en 1782. Recibió el título de conde de Carnden en 1786. P r a t t (SAMUEL JACKSON), literato inglés (1749-1814), nacido en San Ivés (Hunlingdon), fué s u c e s i v a m e n t e m i n i s t r o anglicano, cómico, librero, etc. Escribió v a rias poesías, algunas novelas, relaciones de viaje, e t c . , que tuvieron cierta boga. P r a v i a , villa de España, en la provincia de Oviedo, en la orilla izquierda del Nalon. F á b r i c a s de hilados y telares de lienzos; c a n t e r a s de j a s p e en las i n m e diaciones. Tiene una iglesia muy notable, y 2,000 h a b . P r a x á g o r a s , médico griego del siglo iv ánt. de J.C.,nació en Cos, de la familia de los Asclepiades. F u é uno de los defensores de la teoría de los h u m o r e s . P r a x i l a , poetisa del siglo v á n t . de J . C , nació en Sicione, y fué colocada por los antiguos al lado de Anacreonte y de Alceo, á lo menos por s u s Escolios. No se conservan de s u s o b r a s , m a s q u e algunos trozos. U


PRE

6 7 0 —•

P r a x i t e l e s , e s c u l t o r griego del siglo ív á n t de J . C , nació en A t e n a s . No se poseen m a s q u e algunas copias de s u s n u m e r o s a s o b r a s , citadas p o r los antiguos: el Apolo Sauroctone ó matador de lagartos, en m u chos m u s e o s m o d e r n o s : u n Fauno en el Capitol io; un Amor en el Britisli-Museum, entre los marmoles de E l g i n ; un trozo del g r u p o Venus y el Amor, en el L o u v r e ; la Venus de Cnido, en el Vaticano. Esla s e halla r e p r e s e n t a d a en las m o n e d a s de Cnido, etc. Fiel á la tradición de la escuela de Fidias, Praxiteles no abandonó la investigación de lo ideal, pero s u s figuras no tienen las p r o p o r c i o n e s h e r o i c a s de los dioses r e p r e s e n t a d o s por el m a e s t r o . L o s objetos se a m i n o r a n , p u e s t o s e n l r e s u s m a n o s , si bien el arte no s e e m p e q u e ñ e c e . La gracia, la suavidad de las f o r m a s , la delicadeza de los c o n t o r n o s y una especie de m o licie ideal, caracterizan el genio de P r a x i t e l e s ; así se le mira como inferior á Fidias. P r a y (JORGE), historiógrafo de H u n g r í a , nacido en P r e s b u r g o , 1724 ,muerto en 1801, d e s p u é s de haber enseñado en los J e s u í t a s , hasta que fueron s u p r i m i d o s . Escribió : Anuales Hunnorum, Avarorum et Hungarorum (de 210 á 997), en fol.; Anuales regum Humgarim, 3 tom. en 8 , e l e . P r a y a ( V i l l a d e ) , ó P u e r t o - P r a y a , ciud. de la playa, capilal del archipiélago del Cabo Verde, en la costa S. E. de la isla de Santiago, á los 14° 54' lat. N . , y 25» 5 1 ' long. O. Tiene 2,000'habitantes. Obispado, clima m a l s a n o . — P u e r t o de la isla Terceira y el m e j o r de las A z o r e s . P r a y a - G r a n d e , capital de la provincia de Rio J a neiro (Brasil), en la costa E. de la bahía de Rio J a n e i r o ; hoy se llama Nicleroy (V. esla palabra). P r a y s s a c ó P r e y s s a c , pueblo del distrito de. Cah o r s , á 30 kilóm O. de esta ciudad ¡Francia"), á orillas del Lot. P a t r i a del mariscal B e s s i e r e s ; 2,074 habitantes. P r e a d a m i s m o . V . LA PEYRERE. P r e a i n e i i e u ( K i g o t d e ) . V. BIGOT. P r e a u (GABRIEL d u ) , en latin Pratcolus', nació en Marcussis, cerca de Monlíhery (1511-1588), fué cura en P e r o n n e y escribió u n a Historia de la Iglesia, en 2 tom. en fol.; Un Compendio de la Historia de Francia; Elenchus hxreticorum omnium, etc. P r e - a u x - C I e r s , antiguo paseo de P a r i s , m u y concurrido en los siglos x i v , x v y x v i . E r a un prado de u n a longitud de mas de u n kilómetro, á la orilla izquierda del S e n a , al 0 . de la abadía de S a n Germán de los P r a d o s . P e r t e n e c í a á la Universidad, cuyos estaudiantes ó Cleros, de donde le vino el n o m b r e , iban allí á d i v e r t i r s e . En el siglo xiv el Delfín Carlos arengó allí al pueblo, en 1357. En el siglo xvi los p r o t e s t a n t e s iban allí á c a n t a r los Salmos de Marot. P r e b e n d a (Prxbenda poriio), p a r t e de la renta de u n a iglesia, adjudicada, bien á u n clérigo, y lo m a s común á u n canónigo. La posesión de un canonicato n o llevaba consigo necesariamente la de u n a p r e b e n d a , que correspondía p a r t i c u l a r m e n t e á los dignatarios ó dignidades de primicicro , canciller, chantre, etc. L l a m á b a s e preceplorial la prebenda afecta al maest r e scuela que i n s t r u í a á los clérigos (Cleros) ó e s t u diantes p o b r e s . — L o s legos fueron también prebendados m u c h a s v e c e s . P r e b o s t a z g o s , c i r c u n s c r i p c i o n e s territoriales de la F r a n c i a antigua, a d m i n i s t r a d a s por Prebostes, rev e s t i d o s en su origen con derechos civiles, militares y j u d i c i a l e s . S u p e r i o r e s á los p r e b o s t e s , l l a m a d o s t o davía vizcondes en el Norte, y vegueros en el Mediodía, eran los bailíos y los s e n e s c a l e s que a d m i n i s t r a b a n c i r c u n s c r i p c i o n e s m a s e x t e n s a s q u e los p r e b o s t e s . L a s a t r i b u c i o n e s de e s t o s , t a n m ú l t i p l e s en tiempo de Felipe A u g u s t o , s e reducian en la época de s u s u p r e sión, en tiempo de L u i s X V , 1749, al juicio en p r i mera instancia de ciertos a s u n t o s enlre l a b r a d o r e s y villanos. P r e b o s t e , término deribado del latin preepositus, q u e se aplicaba : 1° á los a d m i n i s t r a d o r e s de las circ u n s c r i p c i o n e s del dominio real, que s e llamaban PREBOSTAZGOS (V. esla palabra): 2 á los oficiales de p o licía r u r a l que j u z g a b a n las c a u s a s entabladas en el t r i b u n a l de su señor, y cuidaban del m a n t e n i m i e n t o de s u s d e r e c h o s ; 3° Al primicie.ro ó deán de un cab i l d o ; 4 á diferentes m a g i s t r a d o s ó funcionarios civiles ó militares indicados m a s abajo. P r e b o s t e d e F r a n c i a ( G r a n ) , ó bien PREBOSTE DEL PALACIO, oficial q u e j u z g a b a las causas de las p e r s o n a s y de los m e r c a d e r e s privilegiados agregados o

U

o

PRE

á la corte, a s í como los c r í m e n e s y delitos cometidos en 10 leguas á la redonda. S e apelaba de s u s s e n t e n cias al g r a n consejo, c u a n d o no juzgaba en última instancia. — T a s a b a también los comestibles deslinados á la c o r t e . — H a s l a 1475, su empleo estuvo c o n fundido con el de Gran Preboste de los Mariscales (V. esta palabra). P r e b o s t e d e l a c o n d e s t a b l í a ( G r a n ) , oficial cuyas a t r i b u c i o n e s fueron s e p a r a d a s de las del PREBOSTE DEL PALACIO, por L u i s XI, en 1475. Antes que todo, era u n j u e z militar que a c o m p a ñ a b a al c o n d e s table ó á los mariscales, que reprimía los d e s ó r d e n e s de los soldados, que ponía precio á los- v í v e r e s en c a m p a ñ a . Se le llamaba también Preboste de los Mariscales (V. esla palabra). P r e b o s t e d e P a l a c i o , n o m b r e dado h a s t a 1278, al GRAN PREBOSTE DE FRANCIA. P r e b o s t e d e l a I s l a , n o m b r e del p r e b o s t e de los m a r i s c a l e s , encargado de la policía en la isla de Francia. P r e b o s t e d e l o s m e r c a d e r e s , n o m b r e del jefe de la administración municipal de P a r i s y de L y o n antes de 1789. E n P a r í s tuvo al principio los p o d e r e s mas e x t e n s o s : era jefe de la hansa de P a r i s , ó sea de los vendedores de agua, cuidaba de la policía de la navegación del Sena y ponia el precio á los v í v e r e s y g é n e r o s q u e venían p o r agua, decidía la c o n s t r u c c i ó n de los edificios públicos. E r a p r e s i d e n t e del t r i b u n a l de la villa y juzjaba las causas de c o m e r cio, ejerciendo al m i s m o tiempo la policía municipal. El gran papel r e p r e s e n t a d o por E s t e b a n Marcel (V. este nombre), d e m u e s t r a mejor q u e nada cuál era el poder que ejercía el p r e b o s t e de los m e r c a d e r e s , y desde e n t o n c e s , los r e y e s t r a t a r o n de a m i n o r a r l o ; así fué como l'Hospital le quitó el derecho do j u z g a r los a s u n t o s de comercio por m i d i ó de la institución de j u e c e s - c ó n s u l e s , en 1563. E n el reinado de L u i s XIV, la elecetion del p r e b o s t e de los m e r c a d e r e s por los delegados de la plebe, fué una p u r a formalidad; porque el rey designaba el candidato que debían v o t a r . D e s p u é s del asesinato del p r e b o s t e de los m e r c a d e r e s , Flesselles, en julio de 1789, el jefe de la administración municipal se llamó Maire (Alcalde), como en t o d a s las otras ciudades de F r a n c i a Hoy dia ha sido reemplazado p o r el Prefecto del Sena. P r e b o s t e d e l o s m a r i s c a l e s , jueces decapa y espada, c r e a d o s por F r a n c i s c o I para cuidar de la policía de los caminos reales, a r r e s t a r las g e n t e s sin oficio y los d e s e r t o r e s , reprimir los excesos de las gentes de g u e r r a , castigar el crimen de moneda falsa, e t c . S u s j u i c i o s eran s u m a r i o s y sin apelación. Tenían á s u s ó r d e n e s la marechaussée, especio de guardias civiles, reemplazados d e s p u é s por los g e n d a r m e s , pero sin ejercer j u r i s d i c c i ó n . — L o s p r e b o s t e s de los m a riscales dependían del Gran P r e b o s t e d é l a c o n d e s t a blía (V. este nombre). P r e b o s t e g e n e r a l d e m o n e d a s , oficial creado en 1635 para la r e p r e s i ó n y castigo dol crimen de m o n e d e r o falso. E n t r e g a b a los d e l i n c u e n t e s al t r i b u nal de las m o n e d a s . P r e b o s t e d e P a r i s , a d m i n i s t r a d o r de la ciudad, del vizeondado y prebostazgo de P a r i s , revestido de a t r i b u c i o n e s militares, económicos y j u d i c i a l e s . Cuidaba del abastecimiento de la capital, y con esto objetó expedía decretos ejecutorios en todo el reino. El lugar de su tribunal era el Chatelet (el castillejo), (V. esla palabra). Llamaba ante sí lodos los procesos de Francia por los actos, señalados con s u sello asi como los a s u n t o s de las c o r p o r a c i o n e s , como la Universidad, que habian obtenido de los r e y e s el privilegio de u n a j u r i s d i c c i ó n especial. — El cargo di preboste de P a r i s , venal a n t e s de L u i s IX, fué r e s catado en 1254 p o r este r e y , quo n o m b r ó p a r a desempeñarlo, á E s t e b a n Boileau, el cual hizo « j u s t i cia buena y recta. » E n t r e s u s s u c e s o r e s descuella H ugo A u b r y o l , en 1307, el c o n s t r u c t o r de la Bastilla. Necesitando la división de los p o d e r e s , á c a u s a de los p r o g r e s o s de la administración, esto m a g i s t r a t u r a fué perdiendo poco á poco s u importancia. D e s p o j a d o de s u s p r e r o g a t i v a s judiciales en beneficio de s u s tenientes civil, criminal y de policía, el preboste de P a ris era todavía, en 1789, un g r a n personaje, pero reducido únic ame nte á no tener mas q u e derechos honoríficos. La Revolución lo s u p r i m i ó . P r e b o s t e s m i l i t a r e s , oficiales e n c a r g a d o s en Francia, en n u e s t r o s dias, de la policía de las tropas en tiempo de g u e r r a . Auxiliados p o r g e n d a r m e s , e n t r e g a n


PRE

671

á los consejos de g u e r r a á los soldados q u e fallan a l a diciplina. E n cada ejército hay u n Gran Preboste y en una división, un Preboste. P r e c a r i o , Precarium, beneficio eclesiástico concedido |>or cierto tiempo á un seglar, mediante el pago de una renta determinada. L o s concilios de L e p t i n e s y de S o i s s o n s , en 748-744. convirtieron en precarios (beneficios simples!, los bienes de la Iglesia e n t r e g a dos por Carlos Martel á s u s leudos. L o s p r e c a r i o s estuvieron m u y en u s o del siglo v al x. P r e c e d e n c i a , derecho reclamado por u n individuo ó por una corporación para colocarse en u n p u e - t o que p a r e c e m a s honorífico que olro. — E n la E u r o p a antigua, los embajadores del emperador de Alemania tenian el primer p u e s t o . La corona de Francia reclamaba el segundo, como lo indica el conflicto ocurrido en L o n d r e s entre el b ron de W a l t e v i i l e , y el conde de E s t r a d a , embajador de E s p a ñ a , en 1062. P r e c i g n é , villa de 2,6:12 habitantes, en el d i s t r i t o , y á 2 í kilóm. N. O. de La Fleche (Francia). Hay A g u a s m i n e r a l e s y fábricas do p a ñ o s . P r e c i p i a n o (UBERTO GUILLERMO d e ) , prelado y diplomático español, de origen genovés (1626-17111, nació en Besanzon. fué arzobispo de Malinas en 1682. Se distinguió como uno de los m a s a r d i e n t e s a d v e r sarios del j a n s e n i s m o . P r e c y (Luis FRANCISCO P e r r i n , conde DE), g e n e ral francés, nacido en P r e c y , cerca de S e m u r , en 1742. E r a en 1701,uno d é l o s c o m a n d a n t e s de la guardia constitucional de L u i s XVI. Licenciada esta, tomó parte como voluntario en la defensa de las T u l l e r í a s , ei 10 de agosto de 1792, y vivií en s u s h a c i e n d a s hasla la i n s u r r e c c i ó n de Lyon contra la Convención. Revestido con la autoridad militar p o r los habitantes de esla ciudad, contuvo á las tropas republicanas d u r a n t e 63 dias, y en seguida, en octubre de 1793, consiguió refugiarse en S u i z i . Autorizado para r e g r e s a r a F r a n cia en 1810, mandó la guardia nacional de L y o n en 1814, y murió en 1820. P r c d e s t i n a c i a n o s , herejes q u e aparecieron en la Galia, en el siglo v (V. PELAOIO), y en el ix (V.

GOTTESCUALK).

P r e d i c a d o r e s (Mormanos). V . DOMINICOS. P r e f e c t o , n o m b r e que se da : 1» á ciertos altos empleados, en F r a n c i a . V. PREFECTURA DE DEPARTAMENTO ; DE POLICÍA; MARÍTIMA. 2" En Italia, á l o s g o b e r n a d o r e s de Provincia. 3° En la antigua Roma, á los principales agenles siguientes : P r e f e c t o d e l E r a r l o ó d e l T e s o r o . V. PRETOR DEL TESORO. P r e f e c t o d e l a s s u b s i s t e n c i a s , Praifeclus annonx, funcionario de la antigua Roma encargado de a s e g u r a r el abastecimiento de la ciudad, en trigo y oíros víveres. Este cargo que, en s u principio e r a t e m p o r a l , se hizo p e r m a n e n t e d e s d e el reinado de A u g u s t o , 21 años á n l . de J . C. P r e f e c t o a u g u s i a l . título del prefecto e n c a r g a d o , en tiempo de los Romanos, del gobierno de Egipto, p o r q u e había sido establecido p o r A u g u s t o . T e n i a que s e r un simple caballero. P r e f e c t o d e C a m p o , Prasfeclus Castris, especie de oficial de ingenieros, enlre los R o m a n o s , que elogia el silio del campamento y cuidaba de su defensa. P r e f e c t o d e l a C á m a r a s a g r a d a , Praefectus ó Prceposilus sacri cuhiculi, especie de g r a n c h a m b e lán, e n c a r g a d o , desde C o n s t a n t i n o , y e n tiempo del Bajo Imperio, de la vigilancia del palacio imperial. P r e f e c t o d e C o n s t a n t i n o p l a . V . PREFECTO DE LA CIUDAD. P r e f e c t o d e l a s F e r i a s l a t i n a s . Era nombrado en Roma por el pueblo para que presidiese las F e r i a s latinas, es decir su celebración ó fiesta. P r e f e c t o d e l a s c o s t u m b r e s . V. CENSOR. P r e f e c t o d e l P r e t o r i o , Praifeclus Prsetorio, n o m b r e del jefe de las cohortes p r e t o r i a n a s , en los tres p r i m e r o s siglos del imperio r o m a n o . Esle cargo, creado por A u g u s t o . 0 años á n l . do J . C . fué, en^su tiempo, dividido e n l r e dos jefes. Tiberio nombró á Sejano y á s u padre, d e s p u é s , á Sejano solo. E n tiempo de s u s s u c e s o r e s , varió el n ú m e r o de los prefectos del pretorio, pero su poder continuó a u m e n tándose s i e m p r e , s o b r e t o d o , desde Seplimio S e v e r o . L o s prefectos del pretorio llegaron á s e r los p r i m e r o s p e r s o n a j e s del imperio d e s p u é s del emperador, y estuvieron r e v e s t i d o s de una g r a n d e autoridad civil y militar. Cuando se estableció la Tetrarquia, hubo cuatro prefectos del p r e t o r i o , así como hubo cuatro

PRE

e m p e r a d o r e s (V. TETHARQUÍA). i_,a s u p r e s i ó n de la guardia pretoriona, decretada por Constantino, no les dejó mas que la autoridad civil, y ya no fueron s i no los administradores de las prefecturas de Oriente, de II iría, de Italia y de la Galia V. PREFECTURA. P r e f e c t o p r o v i n c i a l . V. PREFECTURA. Era uno de los n o m b r e s de ciertos gobiernos de las p r o v i n c i a s i m p e r i a l e s . V. PROVINCIA. P r e f e c t o d e l T e s o r o , Praefectus ¡erario. V . PRETOR DEL TESORO. P r e f e c t o d e l o s g u a r d i a s n o c t u r n o s , Praifeclus viyilum, caballero colocado por A u g u s t o á la cabeza de las siete compañías encargadas de la policía de Roma, 7 años d e s p . de J . C. P r e f e c t o d e l a C i u d a d , Praifeclus urbi. m a g i s trado romano á quien confiaban los r e y e s , hasta la creación de la p r e t u r a , y los cónsules, en su a u s e n cia, el encargo de hacer j u s t i c i a y despachar los n e gocios u r g e n t e s . Augusto restableció este cargo y lo confió á un consular r e v e s t i d o con u n a autoridad judicial m u y extensa, á fin de a s e g u r a r la tranquilidad de Roma, dándole también la facultad de convocar el S e n a d o , en ciertos c a s o s . El príncipe mismo e r a quien lo n o m b r a b a . — E n el siglo iv, Constanlinopla tuvo también su prefecto de la ciudad. P r e f e c t u r a , se llamó así e n t r e los R o m a n o s : 1» toda ciudad despojada por ellos de s u s privilegios de ciudad libre, y gobernada por u n Prefecto provincia] revestido de la autoridad civil y m i l i t a r ; tales fueron Cápua, Anania, e t c . 2" las cualro g r a n d e s divisiones del imperio r o m a n o en el siglo ív. á s a b e r : Oriente, Iliria, Italia y Galia, s u b d i v i d i d a s en diócesis. En cada prefectura habia un prefecto del pretorio (administración civil de justicia), un maestre de la milicia ó del ejército, y u n conde de ]as larguezas sagradas, ó director de hacienda. P r e f e c t u r a d e D e p a r t a m e n t o , circunscripción territorial en Francia, administrada por un prefecto. Los prefectos fueron creados en febrero de 1800, por el gobierno consular, para reemplazar a los directores de departamento. Como r e p r e s e n t a n t e del poder central, y n o m b r a d o por este, el prefecto hace ejecutar las leyes, decretos y disposiciones del g o b i e r n o , y vigila todos los r a m o s de la a dminis tr ac ión. Gobierna por sí mismo el distrito de la capital, y los otros distritos por medio de subprefeclos (V. esta palabra). S u autoridad es intervenida por el consejo general del departamento (V. esta p a l a b r a ) ; y en fin, liene u n consejo de prefectura compuesto de o ó 6 m i e m b r o s n o m b r a d o s p o r el poder central, que le asisten en la administración y en el juicio ó fallo de los a s u n t o s contenciosos. P r e f e c t u r a d e P o l i c í a , administración creada en F r a n c i a p o r la ley de 17 de febrero de 1800 y encargada de la policía municipal de P a r i s , del d e p a r t a mento del Sena y de algunos p u e b l o s del de S e n a y Oise. El prefecto de policía, bajo la alta é inmediata dirección del ministro del Interior, tiene en s u s atrib u c i o n e s la policía g e n e r a l de toda la F r a n c i a . E s n o m b r a d o y destituido p o r el poder c e n t r a l . P r e f e c t u r a s m a r í t i m a s , divisiones administrativ a s del litoral en F i a n c i a . llamadas también distritos, y p u e s t a s bajo la dirección de un prefecto marítimo que tiene en s u s a t r i b u c i o n e s todo lo relativo á la marina y su servicio. L a s capitales de estas prefect u r a s son ; C h e r b u r g o , B r e s t , L o r í e n t e , Rochefort y Toulon (V. FRANCIA, marina). P r e g a d i (Consejo de los), establecido en Venecia en e l siglo x n para deliberar con el D u x , esto e s , para tener á raya su poder. P r e g e l , riachuelo de la Prusia propia, formado cerca de I n s t e r b u r g o , por la reunión del Angerap. del Goldap, del Rominie y del lnsler. Tiene 110 kilóm. de curso al O. y pasa p o r JajrgerndorlT, W e h l a u , y Koenisberg; va á morir en el Frische-llaff, después do recibir el Alie. P r c i u g u é IJORDANO), teólogo dominico, nacido en Menin (1704-1752); escribió una obra v o l u m i n o s a sobre la Suma de Sanio T o m á s : Teología speculaliva el moralis, en 13 lom. en 8", Gante, 1744-1747. P r e i s s l e r ó P r e i s l e r , familia de pintores y últim a m e n t e , de g r a b a d o r e s a l e m a n e s , nacidos casi t o dos en N u r e m b e r g . L o s m a s c é l e b r e s son : los cuatro h e r m a n o s Juan Justino (1608-1771); Jorge Martin, (1700-1754): Juan Martin (1715-1794); Valentín Daniel (1717-1765).' P r e l a d o \i>ra¡, d e l a n t e ; ¡atus, colocado), término


PRE

que designa los c a r d e n a l e s , los a r z o b i s p o s y los obispos, es decir, los dignatarios m a s elevados d é l a I g l e sia. También se aplica á los a b a d e s que tenian el derecho de llevar la mitra y el báculo. P r e l l e r (Luis), erudito alemán, nacido en H a m b u r g o (1809-1801), discípulo de Boeckh y de Oltfr. Muller; fué catedrático en Uorpat y en J e n a , bibliotecario en W e i m a r , escribió m u c h a s obras eslimadas, y sobre todo : Historia philosophiai grrecee et romana?; Mitología griega, 2 l o m . en 8° ; Mitología romana, 2 tom. en 8°, t r a d . al franc. p o r Díelz, e t c . P r e m a r e (JOSÉ ENRIQUE), misionero j e s u í t a , nació en Normandía, se embarcó en 1098 para la China, y m u r i ó en P e k í n , en 1735. E s suyo el discurso p r e liminar de la traducción del Clm-King por el P . Gaubil, intitulado : Investigaciones sobre los tiempos anteriores á aquellos de que habla el CbuKing, 1770, en 4 ° . — Tradujo el drama Techao-Chilíu-eul (el huérfano de la casa de Tchao), del cual tomó Voltaire m u c h a p a r t e para s u Huérfano de la China, ele. P r e m i e r (Mr. L e ) , ó El primer Señor, título dado en la antigua corte de F r a n c i a , p a r t i c u l a r m e n t e en el siglo x n , al p r i m e r escudero del r e y , q u e era el jefe de la caballeriza inferior. También designaba a l g u n a s veces, al primer presidente del P a r l a m e n t o . P r e m o n t r é , aldea de F r a n c i a , en el distrito y á 17 kilóm. O. de L a o n ; recibió su n o m b r e de un m o nasterio de canónigos r e g u l a r e s , fundado en 1122 p o r S a n Norberlo IV. este nombre). La orden, que llegó á t e n e r hasta mil abadías en Alemania, fué suprimida en F r a n c i a en 1790. En los edificios del antiguo m o n a s t e rio se h a instalado últimamente u n asilo de mendigos y otro de d e m e n t e s . La orden de los P r e m o n s l r a t e n s e s , ha vuelto á renacer en 1856, bajo los auspicios de M o n s e ñ o r Garsignies, obispo de S o i s s o n s . H a y u n a gran fábrica de vidrio. P r e m y s l , ó P r e m i s l a o . V. PRZEMYSL. P r e n e s t a , antigua ciudad del Lacio, á 35 kilóm. S. E. de Roma, en la pendiente de u n a colina, cerca del T r e r o . F u n d a d a p o r u n o s p a s t o r e s , y señora de ocho p u e b l o s , era la c i u d a d principal del Lacio, cuando Roma se apoderó de ella, 379 á n t . de J . C. — T e m plo célebre de la F o r t u n a en donde se echaban y s a caban suertes. Sufrió u n sitio famoso, sostenido p o r Mario contra Sila, en 82. — Hoy dia es Palestrina. P r e n n e r (ANTONIO JOSÉ d e ) , p i n t o r y g r a b a d o r alom a n , nacido en W a l l e r s t e i n (1683-1743), "fué pintor de la corle de Viena, y grabó al agua fuerte los c u a d r o s de la galería del Belvedere, Thcatrum artispiclorise, 1728-1733. P r e m i e r (JORGE GASPAR d e ) , grabador, sobrino del p r e c e d e n t e , nació en W a l l e r s t e i n (1708-1766) ; hizo m u c h o s c u a d r o s en Italia y en Rusia, en donde tuvo una gran reputación y vino á morir en Roma. Dejó una colección de m a s de 200 r e t r a t o s , dibujados al l á p i z , de los p e r s o n a j e s célebres de su tiempo. P r e n s l o w , ciud. del reino de P r u s i a (Brandeburgo), á orillas del Ucker, á 102 kilóm. N . E . de P o s t d a m , t i e n e 14,000 h a b i t a n t e s . F á b r i c a s de lienzos. Capitulación de Hohenlohe ante los F r a n c e s e s , el 26 de o c t u b r e de 1806. P r e r e s i o , retórico armenio que enseñó en Atenas, on donde tuvo por oyentes á S a n Rasilio, San Gregorio Nacianceno y J u l i a n o ; fué enviado por Constancio á la Galia, d e s p u é s á Roma, en donde le levantaron u n a estatua, y volvió á morir á A t e n a s . P r e s b i t e r i a n o s , n o m b r e de los m i e m b r o s de u n a de las s e c t a s del p r o t e s t a n t i s m o ; tiene por autor á J u a n Knox (V. este nombre), que llevó á Escocia las doctrinas de Calvino, y en 1560, hizo decir que el g o bierno de su iglesia pertenecería á los p r e s b í t e r o s (presbiteri), iguales entre sí, como en la iglesia de Ginebra. El presbilerianismo, religión oficial de E s cocia, es administrado hoy p o r 13 sínodos y u n a a s a m blea general anual que se celebra en E d i m b u r g o . — E n el siglo x v n se llamó también con este n o m b r e en Inglaterra á u n n ú m e r o de disidentes religiosos, a d v e r s a r i o s de la iglesia anglicana, y en política, del poder absoluto de los E s t u a r d o s . V . PURITANOS. P r e s b u r g o , en húngaro Posony, ciudad de H u n g r í a á orillas del Danubio, en el nacimiento de la g r a n d e isla de S c h u l t , y en la frontera E . del archiducado de A u s t r i a , á 240 kilóm. N . O. de B u d a , á los 48° 8' lat. N . y 14° 46' long. E . ; con 45,000 habit. Capital de la prov. de su n o m b r e y residencia del arzobispo p r i m a d o de Gran, P r e s b u r g o es u n a ciudad de

672 —

PRE

c o m e r c i o y do e n s e ñ a n z a . — E n otro tiempo fué la capital de la H u n g r í a . D e s p u é s de la campaña de A u s terlitz, Napoleón I dictó en ella al emperador F r a n cisco II, un Iratado que le despojaba de la Venecia, de u n a p a r t e de la Istrla y la Da'lmacia, de Baviera y de la Suabia a u s t r í a c a s (14 de dic. de 1805). P r e s c o t t , ciudad de Inglaterra (Lancashire), á 60 kil. S . de L a n c á s t e r ; tiene 7,000 h a b . minas de carbón de p i e d r a ; alfarerías, lonas, relojería. P r e s e n t a c i ó n d e l a V i r g e n , fiesta instituida por la Iglesia en memoria del dia en que la Virgen fué p r e s e n t a d a en el t e m p l o , el 21 de n o v i e m b r e . P r e s i d e n t e , término que designo, en g e n e r a l , al que dirige los trabajos de una Asamblea legislativa, ó de u n t r i b u n a l . El primer p r e s i d e n t e de un tribunal de justicia superior, preside todas las salas r e u n i d a s , i n d e p e n d i e n t e de la p a r t e que toma en la dirección de s u s trabajos. P r e s i d e n t e d e l a R e p ú b l i c a , título dado p o r la Constitución francesa, en 1848, al ciudadano encargado del poder e j e c u t i v o ; era elegido por 4 a ñ o s , p o r el sufragio u n i v e r s a l . La Constitución de 1852, alargó hasta 10 años la duración de su mandato (V. FRANCIA, historia). En las Bepúblicas a m e r i c a n o s , el p o d e r ejecutivo osta confiado también á un p r e s i d e n t e . P r c s i d i a l , P r e s i d í a l e s , t r i b u n a l e s de F r a n c i a , inferiores al P a r l a m e n t o , creados p o r E n r i q u e II, en 1552, revestidos de cierta j u r i s d i c c i ó n civil y m i litar. E n a l g u n o s casos, s u s sentencias no tenian apelación. Se contaban ciento de estos tribunales antes de la Revolución. En la organización judicial actual, h a n sido r e e m p l a z a d o s p o r los t r i b u n a l e s de p r i m e r a instancia. P r e s i d i o s d e Á f r i c a (Guarniciones), p o s e s i o n e s españolas en la costa mediterránea de M a r r u e c o s . S e componen de Ceuta, El Peñón de Velez, Alhucemas, Melilla (V. estos n o m b r e s ) , y las islas Chafarinas. Tienen 11,500 h a b i t a n t e s y hay establecidos en ellos diferentes talleres para los p r e s i d i a r i o s . P r e s i d i o s d e T o s c a n a , antiguo principado situado en la costa S. O. de la Toscana, entre el Ombrone y la frontera de los E s t a d o s R o m a n o s . Se componia de Orbltello, q u e era la capital, P o r t o Ercole, Monte Filipo, Monte Argenlaro, Ponto S a n Estefano y Telam o n e . T o d a s estas ciudades marítimas fueron g u a r dadas p o r Felipe II cuando cayó Siena, q u e era á quien p e r t e n e c í a n , y fueron r e u n i d a s p o r él, bajo el n o m b r e de Estado de los Presidios, á s u reino de Ñapóles, cuya suerte siguieron desde 1558 á 1801. También estaba unido á ellas el principado de Piombino (V. este nombre). Cedidos á la F r a n c i a en 1801, los Presidios p a s a r o n en seguida á la T o s c a n a , hecha reino de E t r u r i a (V. este nombre), y siguieron s u suerte. P r e s l a v . V . PERIASLAWL. P r e s l e s (RAÚL d e ) , legisla, nacido en 1270 en la diócesis de L a o n (Francia). En 1370, fué agregado á Felipe el H e r m o s o , como secretario. Implicado en 1314 en el a s u n t o de Pedro de Latllly, sufrió el tormento, y reconocido i n o c e n t e , fué n o m b r a d o consejero en el P a r l a m e n t o en 1319. E n 1313 habia fundado on la U n i v e r s i d a d de P a r i s el colegio de P r e s l e s . P r e s l e s (RAÚL d e ) , hijo del precedente, nacido en P a r i s en 1314, muerto en 1383, fué relator en tiempo de Cários V, quien le encargó de t r a d u c i r al francés la Ciudad de Dios, de San Aguslin. También escribió un Tratado del poder eclesiástico, compendio del Sueño del Vergier. P r e s t e - J u a n , n o m b r e que se dio sin razón : 1» al G r a n - L a m a del Tibet. 2 al Negó de Ablsinia. — El ve r da de r o P r e s t e - J u a n ha sido el jefe de la tribu mongólica de los Keraitas, T o g r u l - O u n - K a n , que h a bitaba el territorio actual de los Kalkas. Siendo el soberano de Gengis-Kan fué derrotado por él en 1203, y m u e r t o en s u b u i d a . Habia recibido el n o m b r e de P r e s t e - J u a n de los N e s t o r i a n o s , que le habian convertido al cristianismo. P r e s t o n , ciudad de Inglaterra (Lancashire), á 35 k i l . S . de L a n c á s t e r , á orillas del distrito del R i b b l e ; tiene 85,000 h a b i t a n t e s . Telas de algodón, carbón, h i e r r o . Ciudad natal de Arkvvright. P r e s t o n - P a n s , villa de Escocia, en el condado, á 10 kil. O. de Haddinglon, en el golfo de F o r t h ; 2,000 hab. Victoria de Carlos Eduardo STUARDO contra los Ingleses en 1745. P r e t e n d i e n t e ( E l ) , n o m b r e con que ha sido designado por los Ingleses Jafejbo Eduardo STUARDO (V. o


PRE

673

esta palabra), hijo de J a c o b o II, que se llamaba también el Caballero de San Jorge. Pretendía el trono de I n g l a t e r r a , ocupado p o r la dinastía de H a n ó v e r , e n detrimento de su familia. P r e t é x t a l o (SAN), obispo de Rouen desde 555; en 57tí bendijo la unión de B r u n e q u i l d a con Meroveo, sobrino de esta reina, é hijo de Chilperico I. D e s p o seído p o r el concilio de P a r i s , por h a b e r violado los Cánones de la Iglesia, en 577, fué d e s t e r r a d o á J e r sey. Llamado en 584 por el clero y el pueblo de Rouen, fué asesinado al pié de los altares p o r un a g e n t e de F r e d e g u n d a . S u fiesta es el 24 de febrero. P r e t e x t a . V. TOGA. P r e t i (MATÍAS), llamado el Calabrés, pintor de la escuela napolitana (1613-1699), nació en T a v e r n a (Calaoria), y tuvo por m a e s t r o s á L a n f r a n c , d e s p u é s á Guercino. E n Módena, Roma, Ñ a p ó l e s y Malta hay frescos s u y o s de un dibujo v i g o r o s o , a u n q u e incorr e c t o . S u s n u m e r o s o s c u a d r o s están repartidos p o r Italia y en todas las galerías de E u r o p a . En el L o u v r e hay el Martirio de San Andrés y San Pablo, y San Antonio el ermitaño. P r é t i d a s , bijas de P r e t o y de E s t e n o b e a , las cuales se tenian y p r o c l a m a b a n p o r m a s bellas que J u n o . La diosa, para castigarlas, las volvió dementes, y se creyeron trasformadas en t e r n e r a s . El adivino M e lampo las curó, mediante las d o s t e r c e r a s p a r t e s del reino de A r g o s . P r e t o , r e y de A r g o s , hijo de A b a s , fué despojado de s u s l i s t a d o s p o r su h e r m a n o Acrisio. R e s t a u r a d o en el trono, gracias á los auxilios de su s u e g r o Yobates, r e y de Licia, edificó á Tirinto. V. BELEROFONTE, PRÉTIDAS, ESTENOBEA. P r e t o (Río) Ó T a p a j o s . V. TAPAJOS. P r e t o r , Prsetor, por prmilor, título del m a g i s trado principal de las ciudades latinas, pete tor latinus. E n Roma se daba esle n o m b r e al dictador ó al c ó n s u l q u e tenia l a s fasces (manojos de varas, s í m bolo de autoridad), a n t e s quo se h u b i e s e creado u n a p r e t u r a exclusivamente j u d i c i a l . L a s funciones anuales del PRETOR establecidas en 366 á n t . de J . C , bajo p r e t e x t o de que los cónsules, demasiado o c u pados en las g u e r r a s exteriores, d e s c u i d a b a n la administración de j u s t i c i a , n o podían s e r d e s e m p e ñ a d a s m a s que p o r los p a t r i c i o s . Publio Filo, el p r i m e r o de los plebeyos, las ejerció sin embargo en 337. — Mas tarde, las relaciones de Roma con s u s aliados m u l t i plicaban los negocios judiciales, y se instituyó u n pretor encargado de las causas e x t r a n j e r a s (PRETOR DE LOS EXTRANJEROS, prielor peregrinas). El antiguo pretor no entendía m a s q u e en los negocios entre los ciudadanos, y desde entonces tomó el n o m b r e de PRETOR URBANO, Ó á causa de s u a n t i g ü e dad se le llamaba pnetor major, y tenia el p r i m e r l u g a r ; pudiendo r e e m p l a z a r á los c ó n s u l e s a u s e n t e s . L a creación de los tribunales p e r m a n e n t e s , 149-145, hizo a u m e n t a r el n ú m e r o de los p r e t o r e s hasta 6, y aun en tiempo de Sila hasta 8. — Cuando la creación de las provincias (V. esta palabra], e s t a s fueron a d m i n i s t r a d a s por PRETORES PROVINCIALES elegidos p o r un año : los dos p r i m e r o s fueron los de Sicilia y de Cerdeña, en 227. Al p o d e r j u d i c i a l , no t a r d a r o n en unir la autoridad militar. P o r último, la necesidad de dar g o b e r n a d o r e s á las p r o v i n c i a s , que cada vez eran mas n u m e r o s a s , produjo la creación de los PROPRETORES. T a m b i é n se llamaban así en Roma á los p r e t o r e s que concluido el tiempo de su m a g i s t r a t u r a , iban á a d m i n i s t r a r las provincias ó países conquistados por el pueblo r o m a n o . Pretor de los extranjeros, pretor latino, p r e t o r e s p r o v i n c i a l e s . V. PRETOR. P r e t o r u r b a n o . V . PRETOR. P r e t o r e s d e l T e s o r o , magistrados anuales establecidos en 28 á n t . de J. C , en Roma, por A u g u s t o , para la g u a r d a del tesoro público, y sacados p o r s u e r t e entre los antiguos p r e t o r e s . También s e l e s llamaba PREFECTOS del T e s o r o . P r c t o r i a n a ( C o h o r t e ) . V . COHORTE. P r e t o r i a n o s ó G u a r d i a p r c t o r i a n a , s e llamó así en Roma á las cohortes que formaban la guardia del e m p e r a d o r . S u Prefecto, S e j a n o , las reunió en tiempo de Tiberio en u n solo barrio ó cuartel, entre las p u e r t a s Viminal y Esquilina. Vitelio estableció diez cohortes ; su n ú m e r o a u m e n t ó , sobro todo, cn tiempo de Seplimio S e v e r o . Constantino las disolvió. L o s pretorianos dieron m u c h a s v e c e s el imperio, y otras, lo v e n d i e r o n ; s u s excesos fueron u n a de ¡as i . H.

PRE

c a u s a s de la decadencia de Roma. El prefecto de los p r e t o r i a n o s tenia un poder m u y g r a n d e . P r e t o r i o , prmlorium, n o m b r e dado entre los antiguos R o m a n o s á la tienda de un general, al t r i b u n a l del pretor, etc. P r e t u c i a n o s , Praetutii, antiguo p u e b l o del P i c e n o (V. esta palabra). P r e u d ' H o m n i e d e H a i l l y . V . NIEUPORT. P r e u s c h e n (AUGUSTO TEÓFILO), inventor alemán, (1734-1803), nacido en Diethardl (Hesse), se consagró al ministerio evangélico. A él se debe la tipometría ó arto de imprimir los planos y los mapas por medio de tipos móviles. Escribió ; Ensayos sobre la tipometría, 1776; Historia sucinta de la 'tipometría, 1778, e t c . P r e u s s (JUAN DAVID MERMAN), historiador alemán, nació en L o n d s b e r g (Prusia), murió en 1868; fué p r e ceptor en casa de un b a n q u e r o de Rerlin, catedrático de historia en el I n s t i t u t o de Federico G u i l l e r m o , y nombrado historiógrafo de la casa de B r a n d e b u r g o . S o n o b r a s s u y a s : las Arles de la elocuencia en Alemania, 1816; Biografía de Federico el Grande, 1832-34, 4 v o l ú m . con 5 tom. de d o c u m e n t o s j u s t i ficativos ; Historia de la vida del Gran rey de Prusia, Federico II, 1834, 3 tom. ; Federico el Grande, escritor, 1837-38 ; Obras de Federico II, e t c . , e t c . , su Juventud y Advenimiento, etc. P r e v a l (CLAUDIO ANTONIO, vizconde DE), g e n e r a l francés, nacido en Salins, en 1770. E n 1789 era s u b t e niente de infantería, en 1801, coronel de c o r a c e r o s , y en 1806, general de b r i g a d a . E n c a r g a d o de un servicio en el interior, ya no tomó p a r t e m a s que en la campaña de Alemania, en donde cubrió la retirada del ejército sobre Maguncia, en 1813. D u r a n t e los Cien Dias, contribuyó á la reorganización militar en 1815, y en la 2 r e s t a u r a c i ó n secundó á G o u v i o n S a i n t - C y r , como teniente general de E s t a d o mayor, en 1818. El gobierno de J u l i o utilizó la experiencia de Preval en los diversos comités militares, en la Cámara de los p a r e s , 1837, y en el consejo de E s tado. L a República del 48 le dio el r e t i r o , pero L u i s Napoleón le nombr ó s e n a d o r en 1852. P r e v a l m u r i ó en 1858. F u é u n escritor militar distinguido, y p u blicó : Proyecto de reglamento de servicio para los ejércitos franceses, 1827 ; Beglamento sobre el servicio interior de las tropas á caballo, 1816, e t c . P r e v a l i t a n a . provincia del imperio de Oriente, s i tuada en la diócesis deDacia, al S. O.; capital Enodra, C o r r e s p o n d e á la Alta Albania, al Montenegro y á la Herzegovina. P r e v a r i c a c i ó n , crimen cometido por un funcionario público, en el ejercicio d e s ú s funiones. E n tiempo del feudalismo, se aplicaba á cualquier olro auto de felonía de que u n vasallo se hacia culpable respecto á su soberano. P r e v e s a , p u e r t o de la T u r q u í a de E u r o p a (Baja A l bania), en la provincia y á 50 kil. S. O. de Arta, en una p e q u e ñ a península a l a entrada del golfo de A r t a ; 5,000 h a b . Comercio i m p o r t a n t e con T r i e s t e . Batalla naval de 1538, ganada por Kair-Eddin contra A n d r é s Doria. F u é quitado á Venecia por los F r a n c e s e s e n 1737, y vuelto á tomar p o r Ali-Bajá en 1799. E n s u s inmediaciones e s t á n las r u i n a s de Accio ó Nicópolis. P r e v i l l e (PEDRO LUIS D u b u s , llamado), cómico, nacido e n P a r i s en 1721, que principió su carrera recorriendo la provincia. Dirigía el teatro de Lyon cuando le l l a m a r o n á la comedía F r a n c e s a de P a r i s , en 1752. L u i s XV le distinguió sobre todo en los cinco papeles del Mercurio galante, 1752. Retirado en 1786, Preville m u r i ó en 1799. E s t u d i a n d o de m u y cerca s u s p e r s o najes, dejó escritas a l g u n a s notas, con arreglo á las cuales se han r e d a c t a d o s u s Memorias, en 8°, en 1813. Fué miembro del I n s t i t u t o , en la época de s u o r g a n i zación. P r e v o s t d e E x i l e s (ANTONIO FRANCISCO), literato francés, nacido on Hesdin (Paso de Calais), en 1 6 9 7 ; á los 16 años entró en el ejército, volvió á los J e s u í t a s que le habian educado y d e s p u é s á la c a r r e r a militar. D i s g u s t a d o del m u n d o , se hizo b e n e d i c t i n o en 1720, y se ordenó de sacerdote. Trabajaba en la abadía de S a n Germán de los P r a d o s , en la Galiia chrisliana cuando empezó á serle ya pesada la regla m o n á s t i c a , y se fugó á Holanda en 1727. Allí acabó s u s Memorias de un hombre de calidad, 1728-1732, novela empozada en el recinto del claustro. E n seguida se fué á Inglaterra, 1733, y allí escribió Manon Lescaut, el único de s u s libros q u e le ha sobrevivido. Sin embargo, se citan a

43


PRE

674

como s u y a s : Cleveland, el Dean de Eíllerine, etc. Vuelto á Francia en 1734, con el título de capellán del principe de Cuntí, c o m p u s o m u c h a s novelas, tradujo á ; H u m e y á Richardson y empezó la Historia general de los viajes, 21 tomos en 4" ú 80 tom. en 12", que La Harpe volvió á retocar mas tarde. El abate Prevosl se habia retirado á S a n Fermín, cerca de Chantilly, cuando tuvo un a t a q u e de apoplejía en el bosque. H a b i e n d o ordenado la justicia hacer la autopsia, P r e v o s l , que no estaba m u e r t o , sino solo cooio d e s v a n e c i d o , dio un gran grito á la primera incisión del cirujano, y en seguida murió, en 1703. S u s Obras completas forman 17U tomos en 12°,. v s u s obras escocidas 30 t o m o s en 8»., 1781-1785. P r e v o s t (PEDRO), literato, nacido y m u e r t o en Ginebra (1751-1839), fué catedrático de filosofía en Berlin, después en su ciudad natal. Xcm'iíen ensenó la física Hizo a l g u n a s t r a d u c c i o n e s de E u r í p i d e s , de A d á n S m i t h , d e Blair. de Dugaldo S t e w o r ! , d e M a l l h u s , etc. Compuso varios Ensayos de Filosofía en 1804, 2 tom, en 8". Memorias sobre el calórico radiante;Dos Tratados de física mecánica, etc. P r e v o s t (PEDRO), pintor nacido en Monligny, cerca do C h a t e a u d u n (Francia), en 1704, habia adquirido cierta reputación como colorista, cuando concibió la idea de introducir en Francia el Panorama, inventado ya en Alemania. Empozó por una Vista de Paris, y d e s p u é s hizo o t r a s diez y siete. Murió en 1823. P r e v o s t (Luis CO.NSTANTEI, geólogo, nacido en Paris en 1787, estudió e s p e c i a l m e n t e la cuenca geológica p a r i s i e n s e , en medio de e x c u r s i o n e s que hizo hasta el Austria é I t a l i a ; fué el primero que explicó las altern a t i v a s de los depósitos m a r i n o s y depósitos de agua dulce, por el e n c u e n t r o , en una misma cuenca, de corrientes marinas y de aguas fluviales', 1809-1827. Encargado de o b s e r v a r la isla Julia, que apareció en 18-1 en el m a r de Sicilia, no vio en ella mas que un cráter de e r u p c i ó n , formado de deyecciones p u l v e r u l e n t a s y aplicó, no sin e n c o n t r a r oposición, esta teoría á la formación de las montañas volcánicas de Italia y de la F r a n c i a c e n t r a l . F u é catedrático en le Sorbona en 4131, miembro del Instituto en184S, y murió en 1850. C o m p u s o la Constitución geológica de la cuenca de Viena en Austria en 1820; Composición de las rocas de Normandia, 1821; Formación de los terrenos de las inmediaciones de Paris, 1825-1827; Notas sobre la isla Julia, 1835; Clasificación cronológica de los terrenos, 1845, etc. P r e v o s t (ZAQUEO), g r a b a d o r , nacido en P a r i s , ¡1797-1801), adquirió reputación por s u s g r a b a d o s al a g u a t i n t a . Se cita su reproducción de cuatro c u a d r o s de Leopoldo Robcrt, de P . Delarochc, etc. P r e v o . s t - P a r a d o l (Lucí A NO ANATOLIO), escritor francés, nacido en P a r i s (1829-1870), hijo de madama P r e v o s l - P a r a d o l , actriz de la Comedia F r a n c e s a . Alumno de la Escuela Normal, en 1851, obtuvo el premio de elocuencia de la Academia por su Elogio de Bernardino de Saint-Pierre y se recibió doctor en L e t r a s en 1855. Fué un año catedrático en la Facultad de Aix, d e s p u é s r e d a c t o r del Diario de los Debales y del Correo del Domingo, en donde atacaba c o n t i n u a m e n t e al g o b i e r n o imperial con s u s a r t í c u l o s de una ironía m o r d a z . E s c r i b i ó una Revista de la Historia Universal, 1854, De la Misión de la familia, en la educación, 1857, obra premiada por la Academia do ciencias morales y políticas. De la Libertad de cultos en Francia 1858; Ensayos de política y de literatura, 1859; los Antiguos Partidos, 1800; Del Gobierno parlamentario; Dos Cartas sóbrela reforma del código penal, 1862; Isabel y Enrique 1 V, 1802 ; Estudios sobre los moralistas franceses, 1861; la Francia nuera, 1 8 0 8 , q u e e s quizás la mas notable de s u s obras. F u é derrotado dos veces en las elecciones legislativas de 1863, en P a r i s , y o n N a n t e s en 1809. En este i n t e r v a l o , con el apoyo de las influencias orleanistas, fué n o m b r a d o m i e m b r o de la Academia francesa ; pero su ambición no estaba satisfecha y s u s derrotas a n t e el sufragio u n i v e r s a l le habian desanimado. Durante el minis'.orio llamado p a r í j m e n t a r i o , del 2 de enero de 1870, aceptó de r e p e n t e , del gobierno misino que habia estado combatiendo hacia tanto tiempo, el puesto de r e p r e s e n t a n t e de Francia en los Estados Unidos, pero apenas habia llegado á W a s h i n g t o n , cuando al recibir las p r i m e r a s noticias de li»s sucesos de Francia, se suicidó. P r e x a s p e s , nótelo de Persia, mató s e c r e t a m e n t e por orden de Cambises á E s m e r d i s , hermano del rey. P a r a disculparse Cambisos del defecto de embriaguez y p r o -

PRI

bar que n o s e hallaba ebrio, lanzó una flecha al corazón del hijo de P r e x a s p e s , dejándole m u e r t o en e l o c t o ; y este vil cortesano tuvo la infame bajeza de d e c i r : i» Un dios no habida tirado m e j o r . » Muerto Cambises, P r e x a s p e s declaró ser el matador del v e r d a d e r o E s m e r d i s , y se arrojó d e s d e lo alto de u n a t o r r e , cuya declaración y m u e r t e precipitó la caida del mago E s merdis. P r í a m o , r e y de T r o y a é hijo de L a o m e d o n t e ; primero se llamaba Podarccs (ágil). Rescatado de las manos de H é r c u l e s (do donde le vino el n o m b r e de Príamo), vencedor de T r o y a , se casó con Hécuba, de quien tuvo 19 hijos : Héctor, P á r i s , Deifobo, Heleno, C a s a n dro, Polixena, Casandra, etc. Poco activo aun en lo mas fuerte de la g u e r r a de T r o y a , no solió de su inacción sino pora pedir á Aquiles el c u e r p o de Héctor. F u é m u e r t o por P i r r o . P r i a p o , dios de la fecundidad, era hijo de J ú p i t e r y de V e n u s , y s e g ú n otros de Baco y de una Náyade. Renegado y abandonado por V e n u s , fué criado por u n o s p a s t o r e s . Dios misio y no griego, era honrado especialmente en L a m p s a c c . S u s fiestas se l l a m a b a n Priapeas. Se inmolaban a s n o s en su honor, etc. P r i a p o s ó P r i a p i s , antigua ciudad de la Misia, en la P r o p ó n t i d e , al E. do L a m p s a c o . T o m a b a su n o m b r e de Príopo que, al n a c e r , fué abandonado en ella por V e n u s . P r i n y l o w (Islas), archipiélago del m a r de Behring, en el territorio de Aluska, á los 171° lonc. O. y 50" 70' lat. N. P r i c e (RICARDO), publicista inglés (1723-1791), nació en T y n l o n (Clamorgan), fué ministro de una secta dis ide nte . Se cilan como obras s u y a s : Tratado sobre las Tonlinas, en 1709, y Llamamiento sobre la deuda nacional, 1774, libro que inspiró á Pitt su s i s t e m a de administración. ¿ r i c l i a r d (JAIME COWLES), etnólogo inglés , nacido en R o s s (Hcreford, 1785-1848), fué médico en Bristol, y os p a r t i c u l a r m e n t e conocido por s u s Researches inlo the pbysical bislory of mankínd, libro que, publicado en un tomo en 1813, ha formado 5 lomos en 1849. Escribió pora el u s o del pueblo un r e s u m e n de s u s t r a b a j o s , the National Hislory of m a n . También c o m p u s o excelentes obras de medicina. P r i d e a u x (HUMPHREY), arqueólogo é historiador inglés, nacido en P a d s l o w (Cornouailles), en 1048, murió siendo deán de N o r w i c h en 1724. Se cilan como s u y a s : Marinara oxonicnsia... cum comentario , en fol. ; Vida de Maboma, en 8 ° ; Historia de los Judíos y de los pueblos vecinos, 0 tom. en S°. L a s dos obras ú l - timas han sido traducidas al francés. P r i e (INÉS B e r t h e l o t d e P l o u e u f , m a r q u e s a DE), nació en P a r i s en 1098,se casó en 1713 con el m a r q u é s de P r i e , n o m b r a d o embajador en T u r i n . Siendo hija de un trafi ante, g r a c i a s á su h e r m o s u r a , adquirió un ascendiente extraordinario sobre cl d u q u e de llorbon, en cuyo nombre g o b e r n ó d u r a n t e tres arios, 1723-1726. Arregló el casamiento de L u i s XV con María Leezinska, pero al q u e r e r alejar á F l e u r y , p r e c e p t o r del rey, fué desterrada á N o r m a n d i a , y allí se envenenó en 1727. P r i e g a i t z (Marca de), una de las a n t i g u a s division e s del electorado de B r a n d e b u r g o , al N ' O. y en la orilla derecha dol Elba, e n t r e el Mecklemburgq al N . , las Marcas antigua y medio al S. O. y at S., y la Marca do la Ukrania al E. S u s ciudades oran : Perleberg, la capital, Kiritz, H a v e l b e r g , etc. Hoy dia formo parte del distrito de P o s t d a m . P r i e g o , villa de E s p a ñ a , en Castilla la N u e v a , al N. O. y á 30 kil. de Cuenca, á orillas del Guadiela y dominando una llanura fértil. T i e n e ! , 3 0 0 hab. —Villa de E s p a ñ a , en Andalucía, á 0 5 kil. S. E . de Córdoba, con 17,000 h a b . cerca dol rio Salado. Olivos, seda y lino. P r i e i i e , una de las 12 ciudades de la antigua Jonia, en Asia Menor, al nacimiento de la p e n í n s u l a del m o n t e Mieala, y al N. O. de la e m b o c a d u r a del Meandro. Es patria de Bias. P r i e s s n i t z (VICENTE), fundador de la hidroterapia, nació en 1799, en Grtcfenberg, en la Silesia austríaca, en donde murió en 1851. T u v o la idea de osle método curativo, al c u r a r s e él mismo por medio del uso continuo del agua fría, de una herida causada por la coz de un caballo. Fundó un establecimiento iiidrotei'ápico, muy frecuentado d e s d e 1826. P r i e s t i e y .JOSÉ), químico y teólogo inglés, nacido en 1733, en Kielhead, cerca de L e e d s . Ministro de muchas congregaciones disidentes, particularmente :


l'RT

675

en L e e d s ; d e s p u é s , bibliotecai'io de lord S h e l b u r n e , 1773-1780, tomó p a r t e en los e s t u d i o s teológicos, de las letras y de l a s ciencias. Publicó u n a Historia de Ja electricidad, en 1767, traducida al francés p o r N o b l e l y H u s s o n , 3 tom. en 12». S e le deben a l g u n a s o b s e r v a c i o n e s sobre el g a s ácido carbónico, el d e s c u b r i m i e n t o del bióxido de ázoe, y sobro todo, el del oxígeno, en 1774, al q u e él llama aire deílucjisticado. Siendo defensor de la teoría de S t a h t , p r e p a r ó s u ruina con s u s t r a b a j o s . P r i e s t l e y volvió otra vez á s u s c o n t r o v e r s i a s contra la iglesia anglicana, y escribió u n a Respuesta célebre á las Reflexiones de B u r k e sobre la Revolución francesa, en 1791. listo fué ocasión de u n motivo en el q u e el populacho de B i r m i n g ham saqueó y quemó la casa del sabio. D i s g u s t a d o de la residencia en I n g l a t e r r a , se embarcó tres a ñ o s d e s p u é s , 1794, p a r a ia Pensilvania, en donde vivió bajo la protección de Jefferson, p r e s i d e n t e de los E s t a d o s U n i d o s , y murió en N o r l h u m b e r l a n d , en 1804, de u n e n v e n e n a m i e n t o a c c i d e n t a l . L a s o b r a s c i t a d a s m a s arriba han sido traducidas al francés, p e r o P r i e s t ley c o m p u s o o t r a s m u c h a s , e n t r e ellas, a l g u n a s Memorias y s u Correspondencia, 3 t o m . en 8", p u b l i cadas p o r s u hijo. P r i e u r B u v e r i i o ü s , el de la Cuesta de oro ( C L A U DIO ANTONIOI, n a c . en A u x o n a en 1763, e r a oficial de i n g e n i e r o s en 1791. f u é elegido diputado de la Cuesta de O r o . á la A s a m b l e a legislativa, paro la Convención y en el Consejo de los Q u i n i e n t o s , 1791-1795; votó en 1793 la m u e r t e de L u i s X V I , y entró on el Comité de Salud pública, donde s e c u n d ó á Carnot, Contribuyó á la fundación de ¡a E s c u e l a P o l i t é c n i c a y al establecimiento del s i s t e m a m é t r i c o . Se retiró á la vida p r i vada on 1799, y m u r i ó en l s 3 2 . P r i e u r (BARTOLOMÉ!, e s c u l t o r del siglo x v i , fué protegido p o r el condestable de M o n t m o r e n c y , en cuya tumba t r a b a j ó . El L o u v r e p o s e e a l g u n a s obras do este artista, q u e murió en 1611. P r i e u r , del Mame, convencional, nacido en Chalons del Marne en 1760; en 1789 era a b o g a d o . Diputado del 3 E s t a d o , en los E s t a d o s g e n e r a l e s , se declaró partidario d é l a s medidas mas revolucionarias. Vuelto á elegir en 1792 á la Convención, votó la m u e r t e do L u i s X V I , fué miembro del Comité de S a l u d pública, p e r o estuvo casi s i e m p r e en misión on el Norte ó en el Oeste. S e halló comprometido en l a s j o r n a d a s del 12 de germinal, y del l ° d e pradial de 1795. Hacia 20 a ñ o s q u e era abogado en P a r i s , cuando fué d e s t e r r a d o p o r la ley de amnistía de 1816. Murió en B r u s e l a s en 1827. e r

P r í g n a n o (BARTOLOMÉ DE). V. URBANO I V .

P r i m (JUAN), conde de R e u s , m a r q u é s de L o s Castillejos, general e s p a ñ o l , nacido en R e u s en 1814, sirvió primero como v o l u n t a r i o en los c u e r p o s francos de Cataluña, d u r a n t e la g u e r r a de sucesión de los 7 a ñ o s , ganó r á p i d a m e n t e s u s p r i m e r o s g r a d o s , y ascendió á coronel en 1837. Conspiró contra E s p a r t e r o , se refugió on F r a n c i a , y s e c u n d ó los esfuerzos do María Cristina paro ochar abajo al dictador. N o m i n a d o d i p u t a d o por Barcelona en l a s Cortes de 1843, se unió á los p r o g r e s i s t a s , sublevó á R e u s , d e s p u é s á B a r c e l o n a , y á la calda de E s p a r t e r o fué n o m b r a d o general, conde de Heus y g o b e r n a d o r de Madrid. Cuando los d e m ó c r a l a s volvieron á tomar las a r m a s , P r i m tuvo que combatir á s u s antiguos c o m p a ñ e r o s , y detestado por el p u e b l o , cayó también en la desgracia de la r e i n a ; fué acusado de c o n s p i r a c i ó n conlra el g o b i e r n o , y condenado á seis años de p r i s i ó n . P u e s t o en libertad, se fué á T u r q u í a , en 1853, paro pelear c o n t r a los R u sos. Vuelto á llamar á España p o r s u elección de diputado á Cortos, s o s t u v o la m o n a r q u í a , tomó u n a parto brillante en la g u e r r a contra M a r r u e c o s en 1859-60, recibió el título de m a r q u é s de los Castillejos y fué elevado á la g r a n d e z a de E s p a ñ a en 1861. Contribuyó mucho á decidir u n a expedición contra Méjico, lomó p a r l e en el c o n v e n i o de Soledad, y d e s p u é s se separó c o m p l e t a m e n t e de la política francesa, é hizo embarcar las tropas e s p a ñ o l a s al fin de abril de 1862 ; su conducta fué aprobada por el gobierno y p o r las Curtes. S u s intrigas políticas le obligaron á salir de España en 1864, adonde volvió para p o n e r s e ol freído del partido p r o g r e s i s t a , y p e n s ó , s e g ú n se dice,cu r e u n i r P o r t u g a l á la España bajo un príncipe de la Casa de B r a g a n z a ; sublevó varios r e g i m i e n t o s y a l g u n a s ciud a d e s , en 1866; pero se vio "obligado á r e f u g i a r s e en P o r t u g a l , y luego en L o n d r e s . Se le f r u s t r ó otra n u e v a tentativa de revolución que hizo en 1867. F u é uno de

PRI

los principales jefes do la i n s u r r e c c i ó n de s e t i e m b r e de 1868, q u e d e s t r o n ó á la reina Isabel I I . F u é r e c i bido en Madrid con frenético e n t u s i a s m o p o r el p u e blo, al q u e habla ganado con s u s liberales p r o f u s i o n e s . Uno de los m i e m b r o s dol gobierno p r o v i s i o n a l , n o m b r a d o capilan general de ejército, m i n i s t r o de la G u e r r a y p r e s i d e n t e del c o n s e j o ; tomó a l g u n a s m e d i d a s e n é r g i c a s para r e s t a b l e c e r la disciplina y r e p r i m i r l a s s u b l e v a c i o n e s r e p u b l i c a n a s ; tuvo u n a p a r t e m u y activa en todas l a s i n t r i g a s y c o m b i n a c i o n e s q u e se e n s a y a r o n para d a r un n u e v o rey á E s p a ñ a ; en la c a n d i d a t u r a del príncipe de Hohcnzollern, y d e s p u é s en la elección del d u q u e de Aosto. El 27 do d i c i e m b r e de 1870 fué g r a v e m e n t e herido p o r u n o s a s e s i n o s al e n t r a r en s u casa, y m u r i ó el d i a 30, en el m o m e n t o mismo en q u e el rey A m a d e o llegaba á C a r t a g e n a . P r i m a r i o , título eclesiástico q u e confiere, al p r e lado q u e está r e v e s t i d o con él, u n a s u p e r i o r i d a d honorífica m a s bien q u e r e a l , s o b r e c i e r t a s s e d e s e p i s c o p a l e s . F u é r e c l a m a d o en F r a n c i a p o r l o s a r z o b i s p o s de L y o n , de R e i m s , de R o u e n , de B o u r g e s , de S e n s , e l e , con u n a j u r i s d i c c i ó n m a s ó m e n o s e x t e n s a . El arzobispo de Gran es el p r i m a d o de H u n g r í a , como los a r z o b i s p o s de C a u t o r b e r y , de Maguncia, de G n e s n e , de Toledo, lo s o n de la I n g l a t e r r a , la Alemania, ía Polonia y la E s p a ñ a . P r i m a r i a s ( A s a m b l e a s ) , en la Constitución francesa de 1791, r e u n i ó n de c i u d a d a n o s activos, de edad de 25 a ñ o s , q u e p a g a n u n a contribución igual á tres j o r n a l e s de t r a b a j o , p e r o n o c r i a d o s , ni empleados a s a l a r i a d o s . l i s i a s a s a m b l e a s n o m b r a b a n los e l e c t o r e s á razón de u n elector p o r cien c i u d a d a n o s activos ; los electores n o m b r a b a n los d i p u t a d o s de la A s a m b l e a legislativa. P r i m a r i a s ( E s c u e l a s ) . V. ESCUELAS. P r i m a í i e i o (FRANCISCO E l ) , p i n t o r , escultor y a r q u i t e c t o ; nacido en Bolonia en 1490, trabajaba en Mantua con Julio R o m a n o , cuando fué llamado á F r a n cia en 1531. F r a n c i s c o I lé hizo e j e c u t a r e n F o n t a i n e bleau a l g u n o s frescos, d e s p u é s lo envió á Italia p a r a modelar esculturas antiguas. Protegido por Enrique II, d e s p u é s p o r Cários IX, P r i m a t i c i o fué el jefe de la escuela de Fontainebleau, que dominó la F r a n c i a h a s t a el tiempo de P o u s s i n . Murió en 1570. Se citan s u s frescos de F o n t a i n e b l e a u , de la P u e r t a D o r a d a , de la sala de E n r i q u e II, e t c . E n el L o u v r e está la Continencia de Escipion. P r i m a ú g u e t . V. H E R V É Ó PORTZMOGUÉR.

P r i m a v e r a S a g r a d a , ver sacrum, nombre que se daba e n l r e l a s t r i b u s S a b e l i a s á u n a p r i m a v e r a q u e se habia c o n s a g r a d o al dios M a m e r s , ofreciéndole la 1 0 p a r l e de lodo lo que naciese en ella, así en frutos y a n i m a l e s , como en n i ñ o s . E s t o s ú l t i m o s , sacrificados en u n principio, fueron m a s larde c o n denados á la emigración y el d e s t i e r r o c u a n d o c u m plían 20 a ñ o s . El P i c e n o , el país de los H i r p i n o s y el Samnio fueron p o b l a d o s de esle modo, g r a c i a s á los d e s t e r r a d o s de l a s p r i m a v e r a s s a g r a d a s . V. Mamertinos. P r i m e r o , rio de la América del S . que riega la Confederación de la P l a t a del O. al E . y t e r m i n a en un lago p a n t a n o s o , d e s p u é s de h a b e r r e c o r r i d o 220 kil. P r s j u e r o s e (SANTIAGO), médico, nacido en B u r deos, era hijo de u n cura p r o t e s t a n t e e s c o c é s , refugiado. D e s p u é s de h a b e r estudiado en Montpellier, se estableció e n H a l l en 1617, y m u r i ó en 1660. E n s u s Hxercilalioncs el animadversiones in lib ruin Harvicl, en l ü 3 0 , combatió la circulación de la s a n g r e . T a m bién se cita s u tratado De Mulierum morbis, 1655. P r i m i c i e r o {primus cera, el primero sobre las tablillas de cera), título de lodo oficial de lo c o r t e do los e m p e r a d o r e s g r i e g o s , colocado al fronte de u n romo a d m i n i s t r a t i v o . E n los cabildos s e aplicaba e s t e título al deán ó p r e b o s t e de la c a t e d r a l . P r i m i u i l a r i o , primipilaris, primipllus, centurión e n c a r g a d o del mando de la p r i m e r a c e n t u r i a de los Iriarios, en la antigua R o m a . T a m b i é n e s t a b a á la cabeza de la c o h o r t e . a

P r i m o (ANTONIO). V. A N T O N I O P R I M O .

P r i m o g e : : i t u r a (Derecho d e ) . E n la m a y o r p a r l e do los pueblos se e n c u e n t r a q u e el hijo mayor ó primogénito tenia algún privilegio, m a s ó m e n o s e s pecificado, en la herencia p a t e r n a , como en Egipto, en Alemania, en Grecia, pero no en R o m a . El derecho de primogenilura en F r a n c i a , como en E s p a ñ a , ha sido una de las c o n s e c u e n c i a s del sistema feudal. El feudo


PRI

676 —

no debia r e p a r t i r s e á fin de q u e su p o s e s o r pudiese cumplir todas las cargas que le estaban i m p u e s t a s . La corona fué asimilada á un g r a n f e u d o ; y desde la extinción de la s e g u n d a roza, en Francia, el hijo mayor del rey era el q u e debia s u c e d e r l é . S e g ú n la c o s t u m b r e de P a r i s que formaba respecto á esto, el derecho com ú n de la F r a n c i a , el d e r e c h o de primogenilura no estaba en u s o m a s que para los hijos de los nobles. A n t e s de toda partición, el primogénito tenia derecho á u n a finca, q u e g e n e r a l m e n t e era el palacio ó la casa solariega p r i n c i p a l ; después, si habia dos hijos, el m a y o r h e r e d a b a las dos terceras p a r t e s de los b i e n e s r e s l a n l e s : si habia m a s de dos, tomaba la mitad para sí solo. El derecho de primogenilura fué abolido d e s p u é s del 4 de agosto de 1789 p o r las leyes de 15 y 28 de marzo de 1790, de 8 y 15 de abril de 1791. El código civil ha establecido la igualdad en la h e r e n c i a , pero los d e c r e t o s de 30 de marzo, y 15 de a g o s t o de 1806, al erigir los mayorazgos (V. esta p a l a b r a ' , han derogado oquel principio en casos especiales. E n 1826, el gobierno de la Restauración t r a t ó , a u n que en v a n o , de r e s t a b l e c e r indirectamente el derecho de p r i m o g e n i l u r a . La ley de 21 de diciembre de 1831 abolió la herencia de la dignidad de por, por orden de p r i m o g e n i l u r a . y esle derecho no h a existido m o s que para la sucesión al t r o n o ; pero todavía s u b s i s t e en m u c h o s p a í s e s de E u r o p a . P r i m o l a n o , villa de Italia (Vieenza), á 35 kil. N . de B a s s a n o , á orillas del É r e n l a . Victoria de Bonap a r t e s o b r e W u r m s e r el 7 de s e t i e m b r e de 1796. P r i n a (JOSÉ, conde DE), h o m b r e de E s t a d o italiano, nacido en N o v a r a , 1768, sirvió á Carlos Manuel IV de Piamonte y á Napoleón I, como ministro de H a cienda de Italia. E n la reacción de 1814, fué a r r a s trado y m u e r t o p o r el p o p u l a c h o en las calles de Mi Ion. P r i n c e s a R e a l (Isla de la), situada en las lierras árticas (América dei Norte) al O. de la isla Melvílle, y al N . del estrecho de Banks. P r i n c e t o n , ciudad de los E s l a d o s Unidos (Nueva Jersey), á 15 kil. N , E . de T r e n l o n . H a y un seminario p r e s b i t e r i a n o . Victoria de W a s h i n g t o n en 1778. P r i n c i p a d o ; palabra q u e sirve pora designar el p r i m e r período del imperio r o m a n o , 30 años "ant. do J . C , 192 d e s p u é s , en que la autoridad de los emper a d o r e s se disfrazaba bajo la denominación de principe del Senado (V. esla palabra). P r i n c i p a d o c i t e r i o r y u l t e r i o r , nombro de dos p r o v i n c i a s del antiguo reino de Ñapóles, que forman hoy en el reino de Italia las provincias de SALEBNO y de AVELINO (V. estas palabras). P r i n c i p a d o s U n i d o s , n o m b r e oficial de ios p r i n cipados de Valaquia y de Moldavia, desde q u e , á cons e c u e n c i a del congreso de P a r i s en 1856, se acordó su r e u n i ó n . V. RUMANIA. P r í n c i p e , princeps, título q u e llevaban los e m p e r a d o r e s r o m a n o s á ejemplo de Augusto, que habia disimulado su u s u r p a c i ó n , c o n t e n t á n d o s e con llamarse príncipe del Senado (V. esta palabra). _ P r i n c i p e d e l a j u v e n t u d , princeps juventulis, título dado p o r los caballeros r o m a n o s á Cayo, 5 a ñ o s á n t . de J . C. y á L u c i o , 3 a ñ o s á n t . de J . C., hijos do Agripa, cuando los nietos de Augusto vistieron la toga viril. P r í n c i p e d e l S e n a d o , princeps senatus,título conferido en s u origen al m a s antiguo de los s e n a d o r e s r o m a n o s q u e habian ejercido la c e n s u r a ; y desde la 2 g u e r r a p ú n i c a , al m a s ilustre de los patricios. Se concedía ordinariamente d u r a n l e la vida, y al que t e nia este título le daba el derecho de opinar el p r i m e r o en l a s deliberaciones del S e n a d o . — Agripa, d u r a n t e su c e n s u r a , lo confirió á A u g u s t o , q u e , bajo esla m o desta calificación, disimuló el i n m e n s o p o d e r de q u e eslaba revestido (V. PRÍNCIPE y PRINCIPADO). P r í n c i p e ( M o n s i c u r E l ) , título que en F r a n c i a h a designado especialmente los jefes ó cabezas de la cosa de Conde, desde L u i s , h e r m a n o de Antonio de B o r b o n , que fué muerto en J a r n a c , en 1569, hasta E n r i q u e J u l i o , hijo del g r a n Conde, que murió en 1709. E n t o n ces fué reemplazado por el título de Monsicur le Duc (de Borbon). P r í n c i p e d e l o s n e c i o s . V. GANGARILLA. P r í n c i p e N e g r o ( E l ) . V. EDUARDO, príncipe de Gales. P r í n c i p e (Isla del), situada en la costa O. de África en el golfo de Guinea, á los 1» 40' lat. N . y 5" 7' long. E. Posesión p o r t u g u e s a descubierta p o r marinos de a

PRI

esla nación en 1471. E s montañosa, poblada de a r b o lado y fértil, pero de u n clima cálido y m a l s a n o . P r í n c i p e A l b e r t o (Tierra del), isla al N . de la América del N . . y separada al N . O. de la tierra de B a r i n g , por el eslrecho del P r í n c i p e de Gales. P r i n c i p e E d u a r d o (Isla del). V . EDUARDO (Isla del Príncipe). P r i n c i p e d e G a l e s (Isla del). V . GALES (Isla del Príncipe de). P r í n c i p e d e G a l e s (Archipiélago del), situado al N . O. de la América del N . , en el Océano Pacífico; forma la parle S . did territorio de Alaska. P r í n c i p e d e G a l e s (Cabo did), al N . O. de la América del N . , en el estrecho de B e h r i n g , e n f r e n t e dol Cabo oriental que eslá en Asia. P r í n c i p e d e G a l e s (Tierra del), isla situada ol N . de la América del N. (Tierras árticos), enlre los estrechos de Melvílle al N . O., de B a r r o w al N . , de F r a n klin al E., y de Mac-Clictock al S . O. P r í n c i p e d e G a l e s (Estrecho del), entre la tierra de Baring, y la tierra del príncipe Alberto, que conduce del Océano Glacial al estrecho de Melvílle. P r í n c i p e R e g e n t e (Estrecho del), que c o n d u c e del golfo de Boothia, al eslrecho de B a r r o w (al N, de la América del Norte). P r í n c i p e s , soldados de p r i m e r a fila en las legiones r o m a n a s , hasta el m o m e n l o en que Mario modificó el orden de batalla. P r i n c i p e s (Islas de los), Demonesos, islotes situados en el mar de Mármara, al S. E. del Bosforo, cerca de Asia, á los 40» 50' lat. N . , y 20o 47' long. E. — D e s cuellan entre ellos Proli y Prinkipo, e t c . Hay b a ñ o s de m a r . clima suludable y licúen 5,000 h a b i t a n t e s . P r í n c i p e s d e l o s S a c e r d o t e s , n o m b r e que se daba entre los J u d í o s á los jefes de las familias sacerdotales. P r i n c i p e s d é l a S a n g r e , título q u e llevan desde el siglo xvi los m i e m b r o s de la familia real de F r a n c i a . E n r i q u e III les concedió en 1576 la precedencia s o b r e todos los otros príncipes y s e ñ o r e s . E n el siglo x v n se les dio el título de A Iteza, añadiendo la calificación de Real para la descendencia en línea recta, y de Serenísima para las líneas colaterales. P r i n g l e (Sir JUAN), médico (1707-1782), nacido en Escocia, en Slichell-House (Roxburgh), esludió en L e i den, con B o e r h a a v e . D u r a n l e la g u e r r a de sucesión de Austria e s t u v o agregado á los ejércitos ingleses do Alemania y de F l á n d e s y r e u n i ó allí los materiales de una obra, e n t o n c e s sin modelo, q u e publicó en 1752. Se ha t r a d u c i d o al francés con el titulo de Observations sur les maladles dans les cainps et dans les garnisons, en 12°, 1755. P r i n g l e fué miembro de la Academia de Ciencias de P a r i s , y p r e s i d e n t e de la Sociedad real de L o n d r e s . P r i o l o (BENJAMÍN), historiador (1602-1667), nacido en San J u a n de Augoly, de origen v e n e c i a n o , fué a g r e gado al d u q u e de Longueville, que le llevó al c o n g r e s o de M u n s t e r en 1648, y luego le hizo e n t r a r en la F r o n d a . Publicó : Ab exeessu Ludovici XIII de rehus gallicis, en 4", 1662. P r i o r (MATEO), diplomático y poeta, nacido en W i m b o r n e (Dorset), ó en L o n d r e s , en 1664, era sobrino de un t a b e r n e r o . Estaba todavía en la Universidad de Cambridge cuando escribió la parodia de un poema j a c o bita de D i y d e n . Esla pieza le valió el entrar en la diplomacia d e s p u é s do la Revolución de 1688. F u é s e cretario de embajada en R y s w i k , luego en P a r i s , cuando se pasó al partido tory en 1701. Habiendo llegado al poder este último fué encargado de entablar n e gociaciones en P a r i s q u e , continuadas en su casa de L o n d r e s , vinieron á dar por resultado el Congreso de Utrecht, 1711-1713. N o m b r a d o embajador en P a r i s , llamado en seguida d e s p u é s de la muerte de la reina Ana, sufrió á s u vez una cautividad de dos años, y m u r i ó en 1721. — S e c o n s e r v a n de él v a r i a s poesías b u r l e s c a s , v a r i a s piezas líricas, y algunos c u e n t o s en v e r s o . S u s Obras completas han sido publicadas en 5 tomos en 1 2 ° , en 1733, y traducidas al francés p o r el abale Yart. P r i o r (el p r i m e r o ) , n o m b r e que se da desde el siglo xi al s u p e r i o r de ciertas comunidad es religiosas. Hobia en ellas losPiores conventuales, inamovibles, y jefes v e r d a d e r o s de s u s casas, y los Priores trienales ó claustrales, n o m b r a d o s por un abad comendatario á quienes ellos reemplazaban, y eran revocables. P r i o r ( G r a n ) , dignatario de ciertas ó r d e n e s religio-


PRI

— 677 —

sas y militares. L o s g r a n d e s priores eran los jefes de las p r o v i n c i a s (grandes-prioratos), ó divisiones de las lenguas, como en la orden de Malla, y lenian á s u s ó r d e n e s á los c o m e n d a d o r e s . P r i o r d é l a S o r b o n a , jefe ó superior del colegio de este n o m b r e , en F r a n c i a , en ausencia del provisor |V. esta palabra), el cual m u c h a s v e c e s era un alto dignatario del clero, y firmaba todos los actos. P r i o r a t o , comunidad religiosa d e p e n d i e n t e , p o r lo g e n e r a l , de otra abadía (V. PRIOR). Un priorato curado era una iglesia p a r r o q u i a l servida por el clero r e gular. P r i o r a t o s ( G r a n d e s ) . V. PRIOR (GRAN). P r i o r e s d e l a s A r t e s , magistrados creados en Florencia en 1282, para ejercer el poder ejecutivo. E r a n en n ú m e r o de seis,elegidos por dos m e s e s y formaban la Señoría con el Capitán de la libertad, su p r e s i dente. P r i p e t (El) ó P r i p e c z , rio de Rusia, que nace en las colinas de Polonia (Wolhinia), corre al E., d e s p u é s al S . E., a t r a v e s a n d o las l a g u n a s de P i n s k (Minsk), y se arroja al Niéper (Kiew),"habiendo recorrido 550 kil. Está unido al Niemen y al Bug del N o r t e por medio de a l g u n o s canales. P r i s c a (SANTA), virgen y m á r t i r de. Roma, á quien Dios habia concedido el don de profecía, y á quien los gentiles p e r s i g u i e r o n cruelmente. F u é martirizada el año 272 de J . C. — S u fiesta se celebraba el 18 de e n e r o . P r i s c i a n o , Priscianus, gramático latino del s i glo v desp. de ,1. C., noció en C e s á r e a , enseñó en Constantinoplá. Se c o n s e r v a de él : Commentaria grammalicorum, en 17 lib., obra que ha servido de b a s e para la enseñanza del latin, hasta el siglo xv. L a edición m a s correcta es la de K r e h l , Leipzig, 1819-1820, 2 tom. cn 8°, quien ha unido á ella diferentes o p ú s c u l o s atribuidos á P r i s c i a n o . También es de este una traducción de Dionisio el P e r i e g e l c s . Prisciliano, heresiarca español, nació cerca de Córdoba, adoptó las doctrinas de los Gnósticos y de los Maniqueos, á quienes conquistó el obispo Higinio, quo le perseguía. Condenado por un concilio de Zaragoza, en 380, se hizo c o n s a g r a r como obispo de Avila, y h a s t a consiguió la supresión de un rescripto de Graciano que le expulsaba del imperio. D e s p u é s de la s u p r e s i ó n de Máximo, el negocio fué proseguido por los obispos Idáceo é Itáceo, y Prisciliano fué c o n d u cido á T r é v e r i s y decapitado allí con s u s c o m p a ñ e r o s , á p e s a r de los r u e g o s de S a n Martin, en 385. E s t a justicia no p u s o fin al Priscilianismo, que subsistió todavía en el siglo v i . P r i s c o . Prisco,

V.

UELVIDIO.

historiador griego del siglo v, nació en Panio de Tracia, tomó parle en la embajada enviada por Teodosio Ii á Atila, en 415. E s obra suya un fragmento curioso para la historia de Atila, i n s e r t o en la Biblioteca griega de Didot. Murió en 471. P r i s i ó n d e R o m a . V. TOLIANO. P r i s i o n e s . En la Edad medía las p r i s i o n e s ó c á r celes eran n u m e r o s a s en F r a n c i a , así en las ciudades como en los castillos y m o n a s t e r i o s . E s t a s jaulas, como se las llamaba á m e n u d o , de una antigua palabra francesa que significa jaula , eran casi siempre l u g a r e s infectos en los que l a s p r i s i o n e s estaban entregados á la merced de los carceleros, cuyo empleo se a r r e n d a b a m u c h a s v e c e s , y este arriendo de las cárceles no se suprimió hasta 1724. L a s p r i siones del Estado tuvieron g o b e r n a d o r e s . L u i s XIV mandó que se formasen listas exactas de los p r e s o s , é hizo inspeccionar las p r i s i o n e s ; poro el r é g i m e n de ellas quedó siendo muy d u r o , hasta L u i s XVI que hizo ejecutar g r a n d e s mejoras, movido por espíritu de humanidad, especialmente por s u ordenanza de 23 de agosto de 1780. En el siglo xix la administración de justicia se ha ocupado c o n s t a n t e m e n t e en mej o r a r la s u e r t e de los p r e s o s . L a s p r i s i o n e s , cárceles, p r e s i d i o s , fortalezas, casas de corrección , galeras, colonias penitenciarias, colonias coreccionales para j ó v e n e s do m e n o r edad, están sometidas á la vigilancia de Inspectores generales de cárceles. Las p r i siones de Estado m a s célebres en F r a n c i a , antes de 1789, eran : la Bastilla, el Monle-San-Miguel, las Islas de Santa Margarita, la Fortaleza de Piñerol, el Castillo de Pedro Enciso, etc. P r i s r e n d i . V. PERSERIN. _ P r i t á n e o , edificio público en donde residían, en ciertas ciudades de Grecia, los m a g i s t r a d o s llama-

PRO

dos pritanos. E n Atenas se alojaban también allí los ciudadanos s o s t e n i d o s á costa del Estado por s e r v i cios h e c h o s á la República. P r i t á n e o , nombre dado al colegio de L u i s el Grande de P a r i s . desde 1795 á 1802 ; así como al colegio de la F l e c h e en tiempo del p r i m e r imperio, y en n u e s t r o s dias desde 1853. P r i t a n i a , duración de las funciones de los p r i t a n o s (de 35 á 36 dias), en A t e n a s , y n o m b r e t a m b i é n con que se designaban estas funciones. P r i t a n o , n o m b r e del p r i m e r magistrado de R o d a s y de o t r a s ciudades de la Grecia. En A t e n a s , los Pritanos eran los 50 m i e m b r o s de la sección del S e nado que a d m i n i s t r a b a n por turno la República, d u r a n t e una décima p a r t e del año (espacio llamado pritania). E s t a b a n r epar tidos en cinco comisiones, de las c u a l e s , cada una de ellas tenia la presidencia del S e nado d u r a n t e siete dias. A la cabeza de cada c o m i sión, m i e n t r a s que ejercía el poder, habia u n epistato, cuyo n o m b r e se sorteaba todos los dias por s u s colegas, que d u r a n t e este tiempo se llamaban proedros. El epistato tenia la llave del tesoro y del Acrópolis, así como el sello del E s t a d o , dirigía las deliberaciones de los P r i t a n o s , y con la asistencia de estos ú l t i m o s , la A s a m b l e a del S e n a d o , y si era n e c e s a r i o , la del pueblo. P r i v a s , capital del d e p a r t a m e n t o del Ardeche (Francia), á 608 kil. S. E . de Paris, en una colina, cerca del Ouveze, á los 44° 4 4 ' lat. N. y 2° 15' long. E., con 7,836 h a b . Hay soda, hierro, p r o d u c t o s a g r í c o l a s . F u n d a d a en la Edad media, al r e d e d o r de un castillo fortificado, esta ciudad, en la época de la Reforma, fué plaza fuerte de los P r o t e s t a n t e s del V i v a r e s . L u i s X I I I la tomó en 1629, y la a r r u i n ó . P r i v e r n o , Privernum, ciudad de los V o l s c o s , e n tre las L a g u n a s P o n t i n a s y el T r e r o , ocupada pollos R o m a n o s en 358 ánt. de J . C. Hoy es Piperno Vecchio. P r i v i l e g i o , n o m b r e dado á la Carla concedida por P e d r o III á los A r a g o n e s e s , en 1283, que confirmaba y ampliaba las antiguas a t r i b u c i o n e s de las C o r l e s , las cuales pudieron v o t a r la g u e r r a y las contribuciones, y concedia también al Justicia la facultad de e n t e n d e r en lodos los a s u n t o s p r e s e n t a d o s a n t e las Reales Audiencias. — En 12S7, Alfonso III añadió o t r o s privilegios que limitaron a u n m u c h o m a s la autoridad del r e y . P r i v i l e g i o r o d a d o . Así se llama por la r u e d a que en el medio tiene con las a r m a s reales de E s p a ñ a . E n el círculo interior va el n o m b r e del rey y en el de afuera el de s u m a y o r d o m o mayor, y á los lados los de los infantes. A la ma no d e r e c h a firman los prelados y r i c o s h o m e s de C a s t i l l a , y á la izquierda los de L e ó n y Galicia. Lleva a d e m á s p e n d i e n t e el sello real en plomo. F u e r o n instituidos estos p r i v i legios por Don F e r n a n d o I, en 1038. P r o a z a ( S a n V i c e n t e d e ) , villa de España, on la provincia de Oviedo, á orillas del T r u b i a . Hay ferias y m e r c a d o s muy c o n c u r r i d o s . En las inmediaciones existe un antiguo castillo qué fué m u y i m p é r t a n l o en otro tiempo, ' t i e n e 2,180 h a b . P r o b o (MARCO AURELIO) , e m p e r a d o r r o m a n o , 276282, nació en 232, en Sirmio, fué elevado al trono por las legiones de Siria d e s p u é s de la muerte de Tácito, en 276. E x p u l s ó á los Germanos de la Galia, y estableció en su territorio una línea de fortalezas ; dictó la paz á los Godos y á los P e r s a s , y reprimió á los u s u r p a d o r e s Próculo y R o ñ o s o . Suprimió las trabas al cultivo de la viña é hizo desecar las l a g u n a s de Sirmio, por s u s soldados, q u i e n e s , irritados por esto, le a s e s i n a r o n . P r o b o (VALERIO), gramático latino del siglo II desp. de J. C , nació en Rerito de Siria, escribió s o bre Virgilio un comentario citado por S e r v i o . Existen bajo su n o m b r e dos tratados : Inslitulíonum grammaticarum libri dúo, y De inlerpretandis notis Bomanorum. P r o c a c c i n i , n o m b r e de u n a familia de p i n t o r e s boloneses. HÉRCULES, el Antiguo (1528-1591), jefe de una escuela de pintura en Bolonia, tuvo tres hijos : CAMILO (1545-1027), rival de L u i s C a r r a c c i o ; JULIOCÉSAR (1548-1626), imitador de Corregió, como en s u Madona de San L u i s de los F r a n c e s e s de Roma ; y CARLOS ANTONIO, pintor de flores y de frutas. El hijo de este último, HÉRCULES el joven (1596-1676), nació en Milán, en donde habia establecido su familia, imitó á s u lio Julio César.


PRO

6 78 —

P r o c a c c i n i (ANDRÉS), pintor (1671-1734), nació en Roma, fué discípulo de Maratta, trabajó mucho en España, en donde obtuvo de Felipe V el Ululo de p i n tor de c á m a r a . También grabó al agua fuerte. Procas, 1 3 ' r e y do Alba la L o n g a , y padre do Amulio y de Numitor. P r o c e s i ó n , m a r c h a solemne que tiene un carácter religioso, en u s o en la antigüedad. Se introdujo en el siglo iv en la iglesia cristiana. L a s p r o c e s i o n e s de l a s Rogativas s o n de l a s m a s antiguas, 474. La procesión del Corpus, instituida p o r el papa J u a n XXII, es la q u e se celebra con m a s pompa. L a p r o c e s i ó n de la A s u n c i ó n fué instituida p o r L u i s XIII en 1638. P r ó c i d a (JUAN d e ) , médico y conspirador italiano, nacido en Salerno en 1225, de u n a familia noble q u e tenia en feudo la isla de P r ó c i d a . Desterrado en 12(18 por Carlos de Anjou, so fué á A r a g ó n cerca de Pedro III, yerno de Manfredo (V. esta palabra). Confidente de este príncipe, se avistó, con el auxilio de u n disfraz, con los jefes gibelinos de Italia, con el emperadorgriego,Miguel Paleólogo.con ios b a r o n e s sicilianos,}' los reunió en u n a conspiración contra los F r a n c e s e s . Desp u é s del degüello de \asVisperas Sicilianas, explosión espontánea del odio de la Sicilia contra s u s o p r e s o r e s , conservó la confianza de Pedro I I I , y de s u s dos h i jos, Santiago y F e d e r i c o . Murió d e s p u é s de 1302 en Sicilia. P r ó c i d a , Prochyta, isla de Italia, en la provincia, y á 25 kilóm. S. O. do Ñ a p ó l e s , entre el cabo Miseno y la isla de Ischia. T i e n e 15,000 hábil. L a capital es Prócida. — V. el a r l . precedente. P r o e l e s , r e y de Esparta, hijo do Arislodemo y h e r mano de E u r i s t e n e s , tronco de la rama de los Próelidas, q u e s o n llamados también Euripónlidas, del nombro de u n o de s u s s u c e s o r e s , E u r i p o n . V. ES-

PARTA.

P r o c l o , filósofo alejandrino (412-485), nac. en C o n s tantinopla de u n a familia de Licia, estudió en Alejandría, d e s p u é s en Atenas, en donde sucedió á s u maestro Síriano, y de esto le viene el n o m b r e de diíoov.üc, sucesor. Considerando l o s oráculos caldeos, los poemas órllcos, y l o s escrilos de H e r m e s como r e v e l a c i o n e s de la divinidad, é instruido á fondo en l a s ceremonias del p a g a n i s m o , decía q u e el filósofo debe s e r el hierofanla del mundo entero y no a d h e r i r s e á un culto ú n i c o . S e g ú n su biógrafo Marino, entró en relaciones con ciertos dioses, y tuvo el d o n d e los milagros, P r o clo fué un a d v e r s a r i o declarado del c r i s t i a n i s m o , y á c a u s a de eso esluvo d e s t e r r a d o de Alonas cierto tiempo. S u s Obras filosóficas han sido publicadas p o r V . Cousin, con traducción lalina, en 6 tom, en 8", 1820-27. Se c o m p o n e n en parle de c o m e n t a r i o s sobro Platón, c u y a s doctrinas místicas y espiritualistas habia e s t u diado p a r l i c u l a r m e n l e . L a obra m a s i m p o r t a n t e es u n a Institución teológica en la q u e Proclo sigue el método r i g u r o s o d e los g e ó m e t r a s . H a hecho on ella una d e mostración notable de la libertad h u m a n a , en c o n t r a dicción, sin embargo,- con su sistema, q u e pono como ideal el éxtasis, es decir la abdicación misma de la p e r s o n a l i d a d . También se tiene de él u n excelente Tratado de Ja esfera. Muchas de s u s O i r á s h a n sido publicadas p o r Creuzer, en 3 t o m , en 8", en 1835. V. BERGER, Proclo, Exposición de las 4 doctrinas, 1840, en 8". P r o c l o (SAN), p a t r i a r c a de Conslanlinopla en 43't; fué u n o de los p r i m e r o s s u c e s o r e s dol heresiaroa N e s t o r l o , cuyas doctrinas combatió hasta su m u e r l e , acaecida en 446. S u s Obras h a n sido t r a d u c i d a s al francés p o r F o n t a i n e , en 8". — S u fiesla es el 24 de o c tubre. P r o c n e . V PROGNE, P r o c o n e s o , Proconosus (isla de los gamos), isla de la P r o p ó n l i d e , al N . E. de la p e n í n s u l a do Cízico. T e n i a u n a ciudad del mismo n o m b r e , colonia de M i l e t o ; hoy es Mármara. P r o c o n s u l a d o , magistratura r o m a n a creada en 327 á n t . de J . C. on favor del cónsul plebeyo P u b l i lio Filo, á fin de q u e pudiese concluir el sitio de P a lépolís, d e s p u é s de terminado el año do s u mando. L a institución de este cargo, manteniendo al fronte de l a s t r o p a s un general e x p e r i m e n t a d o , permitió d a r mayor extensión á las g u e r r a s e m p r e n d i d a s p o r la República, y esla extensión de s u p o d e r hizo regularizar, m a s t a r d e , l a s funciones de esto cargo. L o s c ó n s u l e s , al t e r m i n a r s u consulado, iban c o n el título de p r o c ó n sules á u n a provincia q u e ellos a d m i n i s t r a b a n con un

PRO

poder, en cierto modo, ilimitado. Podían s e r p r o r o gados en estos gobiernos m a s do u n a ñ o . que era el término ordinario q u e so les fijaba. — En tiempo del imperio, á partir desdo 27 á n t . de J . C , el Ululo de procónsul se reservó para los g o b e r n a d o r e s de las provincias senatoriales, pero sin darles el poder mili-

tar. V. PROVINCIAS.

P r o c o p i o ( MIGUEL C o l í c l l i , médico , nacido en P a r i s en 1684-1753 , c o m p u s o a l g u n a s p o e s í a s y piezas de T e a t r o . S u p a d r e , noble siciliano, habia abierto en P a r i s , en la calle de la Antigua Comedia, el Café Procopio, q u e en el siglo x v m fué u n lugar de reunión para l o s literatos, P r o c o p i o , h i s t o r i a d o r griego de la primera mitad del siglo vi d e s p u é s de J . C , nacido en Cesárea (Paleslina), fué retórico en Constanlinopla, d e s p u é s secretario de Belísario, á quien acompañó en s u s c a m p a ñ a s . P r e fecto de Constantinopla en 562, murió hacia el 565. S u s escritos marcan la transición enlre la literatura griega clásica y la griega bizantina. H a y de él : historia, en 8 lib., tí relación de las g u e r r a s de J u s t i n i a n o hasta 558 (Agalias la continuó hasta 559); ¡Je los Edificios, enumeración de los m o n u m e n t o s debidos á J u s t i n i a n o , á quien d a H i n c h a s v e c e s elogios e x c e s i v o s ; Anécdotas

ó Historia

secreta,

crónica e s c a n d a l o s a de

la corle de Constantinopla,de 549 á 583, e n que el e m perador, y a u n Uelisario mismo, son pintados con los m a s n e g r o s colores. Dindorf ha publicado las obras de Procopio en 2 lom. en 8°. Bonn, 1833-1838. Cousin ha traducido l a s dos h i s t o r i a s . La Historia secreta ha sido traducida p o r I s a n i b e r l , en 1856, en 2 lom. en 8". P r o c o p i o , pariente del e m p e r a d o r Juliano, se s u blevó contra Vidente, en Constanlinopla, y fué derrotado y m u e r t o en 365-366. P r o c o p i o , n o m b r e de dos jefes h u s i t a s que sucedier o n á Zislta en 1424. Procopio el Afeitado ó elGrande, jefe do los T a b o r i l a s , v e n c i ó á los Misnianos en A u s s i g , en 1426, y compareció ante el concilio do Basilea en 1433.Fué muerto con Procopio el Chino,en Roehmischbroda, 1434. P r o c o p i o d e G a z a , teólogo griego del siglo v i . Escribió varios comentarios sobro m u c h o s d e los L i bros Santos. P r o c r i s , mujer de Céfalo. (V. esta palabra). P r o c r u s t o , v e r d a d e r o nombre do P r o c u s t o . (V. esta palabra.) P r o c u e s t o r , agente nombrado entre los antiguos R o m a n o s , p o r un g o b e r n a d o r de provincia e n r e e m plazo de s u c u e s t o r m u e r t o en el desempeño do s u cargo. P r o c u l o , j u r i s c o n s u l t o r o m a n o , discípulo de L a beon, que floreció en tiempo de Nerón. S u escuela, rival de la de S a b i n o , oslaba i m p r e g n a d a de m u c h o estoicismo. P r o c u r a d o r , funcionario d e l imperio r o m a n o , cuyo origen remonta á Augusto y que eslaba encargado en las provincias imperiales de l a percepción d o t o das las r e n t a s , y en las provincias senatoriales (V. PROVINCIAS) de los i m p u e s t o s , excepto los tributos, los cuales los r e c a u d a b a n los p r o c ó n s u l e s . L o s p r o c u r a d o r e s a d m i n i s t r a b a n también los bienes d e l p r i n cipe. Tomados en la orden de los Caballeros, y enlre los libertos, trabajaron siempre p o r a u m e n t a r la autoridad del emperador. E n las provincias p e q u e ñ a s reunían á m e n u d o la autoridad civil y militar bajo el lítalo de lugartenientes del e m p e r a d o r , como lo prueba el ejemplo m u c h a s v e c e s citado, de Poncío P í lalo, p r o c u r a d o r de J u d e a . P r o c u r a d o r fiscal. V. FISCAL. P r o c u r a d o r g e n e r a l , S i n d i c o del c o m ú n , funcionarios c r e a d o s p o r la Asamblea constituyente en F r a n c i a y e n c a r g a d o s en tiempo de la Revolución d e la defensa de los i n t e r e s e s del d e p a r t a m e n t o , del d i s trito, ó del pueblo. — E n España, el p r o c u r a d o r síndico g e n e r a l forma p a r l e do cada a y u n t a m i e n t o ó concejo, y en él tiene el cargo do p r o m o v e r los i n t e r e s e s de los pueblos, defiende s u s d e r e c h o s , y se queja de los a g r a v i o s quo s e les hacen. P r o c u r a d o r e s (Procuralor, el q u e cuida de los i n t e r e s e s de otro), oficiales públicos encargados en F r a n c i a , antes de la Revolución, de la i n s t r u c c i ó n de las causas civiles, á nombre de los p a r t i c u l a r e s , y de s o s t e n e r l o s a n t e ' l o s t r i b u n a l e s , tal como existen hoy en E s p a ñ a . S e conoce s u existencia d e s d e 1290, y s u organización en cofradías, desde 1327 y 1342, en P a ris. E l modo de s u n o m b r a m i e n t o , el arancel de s u s h o n o r a r i o s y s u n ú m e r o , h a n sido objeto de n u m e -


PRO

679 —

r o s a s r e a l e s ó r d e n e s . S u s oficios, h e c h o s hereditarios desde el siglo x v n , llegaron á ser, en 1029, en n ú m e r o de 400 para todas las j u r i s d i c c i o n e s que radicaban en P a r i s . En 1790 fueron suprimidos y r e e m p l a z a dos en tiempo del Consulado p o r los n u e v o s p r o c u r a d o r e s llamados AFOÍIC'.S en francés. P r o c u r a d o r e s , diputados p o r las ciudades en l a s a n t i g u a s cortes de los r e i n o s de E s p a ñ a . — La Constitución de 1834, obra de Martínez de la Rosa, e s t a blecía en Madrid una Cámara de procuradores, transformada en 1837 on Cámara de d i p u t a d o s . P r o c u r a d o r e s de S a n Marcos, n o m b r e que se daba en Venecia á los a d m i n i s t r a d o r e s de los bienes de la Iglesia de San Marcos. T a m b i é n e s t a b a n encargados de la custodia do los a r c h i v o s públicos. p r o c u r a d o r e s g e n e r a l e s , p r o c u r a d o r e s de la r e pública, m a g i s t r a d o s e n c a r g a d o s dol ministerio público, los p r i m e r o s ante los t r i b u n a l e s s u p r e m o s de Casación, de Apelación y de C u e n t a s ; I o s - s e g u n d o s ante los t r i b u n a l e s de primera instancia. Datan desde el siglo xiv. L o s Procuradores de la república se llam a b a n s n F r a n c i a Procuradores del Rey, ó Procuradores imperiales, según la formo de gobierno. E s t e cargo equivale al de Fiscal en E s p a ñ a . " P r o c u s t o , ó m a s bien P r o c r u s t o , famoso b a n d i d o del Ática, q u e á los viajeros que caían en s u s m a nos, los exlendia sobro u n lecho de h i e r r o , y á los que p a s a b a n de su medida les cortaba las piernas, ó bien por medio de c u e r d a s s e las estiraba, si eran m a s cortos que las dimensiones de este lecho. Habiendo caído en poder de T e s e o , este le hizo sufrir el m i s m o suplicio. P r ó d i c o , filósofo griego, nacido en J u l i s , en la isla de C e o s ; se le coloca g e n e r a l m e n t e entro los sofistas. F u é diputado m u c h o s veces en A t e n a s , p o r s u s conciudadanos, y e n s e ñ ó allí, 430 á n t . de J . C. Escribió sobre la Física, la Retórica y la Moral. Jenofonte ha relatado, s e g ú n él, el apólogo de H é r c u l e s solicitado á la vez p o r el Vicio y la Virtud. Acusado de ateismo, P r ó d i c o fué condenado á b e b e r la cicuta, lo mismo que S ó c r a t e s , m a s tarde, el cual h a b i a sido su d i s cípulo. V. E. COUGNY, De Pródico Ceio Socralis magistro. 1857, en 8 . P r o d i c t a d o r , título bajo el cual fué conferida la dictadura p o r el pueblo r o m a n o , á Fabio Gunctalor, d e s p u é s de la batalla de T r a s i m e n o , 217 ánt. de J. C. Se r e c u r r i ó á esle expediente, en ausencia del cónsul S e r v i d o , que era el único que podia n o m b r a r un dictador. P r ó d r o m o (TEODORO). V. T E O D O R O . Proeiírns. V. P R I T A N O . P r o f e s o , religioso que ha p r o n u n c i a d o los votos de pobreza, casildad y obediencia. P r o f e t a (en griego, que predice el porvenir, en hebreo, nabi). I n d e p e n d i e n t e m e n t e del sentido general de esta palabra, h a designado entre los antiguos Israelitas : 1° Una clase do h o m b r e s inspirados p o r Dios, viviendo en la soledad, y no saliendo de ello sino pora advertir al pueblo j u d í o , en medio de s u s e x t r a v í o s , tales como Elias, Elíseo, etc. — 2o Diez y seis a u t o r e s de libros del antiguo T e s t a m e n t o , divididos en Profetas mayores (Isaías, J e r e m í a s , E z e quiel y Daniel), y Proletas menores (Óseos, J o e l , A m o s , Abdias, Miqueas, J o n á s , N a h u m , Abacuc, S o lomos, Ageo, Zacarías y Malaquías). P r o g n e ó P r o c n c , mujer do Toreo, r e y de T r a c i a ; era hija de Pandion II, rey de Átenos. S u h e r m a n a Filomela habiendo sido ultrajada, privada de la lengua y d e s p u é s e n c e r r a d a por Terco, ella la libertó y después sirvió á Toreo, en un festín, los m i e m b r o s de su hijo Itis. L o s dioses cambiaron á P r o g n e e n g o l o n drina, á Filomela en ruiseñor, y en gobilan á T e r c o . P r o l e t a r i o s , ciudadanos romanos'" de la ti» clase, según los r e g l a m e n t o s de Servio Tulio. no añadían fuerza á la República mas que por s u s hijos (proles, de donde deriva el n o m b r e de proletarios). No fueron e n g a n c h a d o s en las legiones, sino desde el tiempo de Mario, en 107 á n t . de J . C. P r o m e , ciud. de la Indo China inglesa, en la p r o vincia y á 240 kil. N . O. de i W ú . á orillas del Irauoddy; tiene 30,000 h a b . P r o m e t e o , u n o de los T i t a n e s , hijo de J a p e t y do la Oceánida C l i m o n e s , ó de Théniis, hermano de Epimeteo, padre de Deucalion ; sirvió á J ú p i t e r en su lucha contra los t u g a n t e s . Arrojado del cielo por J ú p i t e r ocioso, irritó aun m a s al dios robándole la chispa etérea para a n i m a r á un h o m b r o de arcilla, ó o

PRO

robando al cielo el fuego que c o m u n i c ó á los h o m b r e s . Se dice también que habiendo desollado y disecado d o s bueyes, volvió á r e c o n s t i t u i r su forma, colocando debajo de u n a de las pieles los h u e s o s , y debajo de la otra las c a r n e s . Convidado á q u e eligiese, J ú p i t e r se engañó y no tuvo m a s que l o s h u e sos, y p a r a v e n g a r s e le envió á Pandora (V. esla palabra), pero vuelto á s e r c h a s q u e a d o otra v e z , le hizo enclavar p o r Vulcano en el monte C á u c a s o , en donde un b u i t r e debia devorarlo cl hígado d u r a n t e 30,000 a ñ o s . P r o m e t e o fué libertado por H é r c u l e s al cabo de 30 a ñ o s . La tragedia de Esquilo es lo quo p a r t i c u l a r m e n t e le ha hecho célebre. P r o m o n t o r i o (Cabo), del imperio de Austria, en el Adriático, á la extremidad S. de Istria. Promotor, eclesiástico n o m b r a d o p o r u n obispo para d e s e m p e ñ a r las funciones de fiscal on los diversos t r i b u n a l e s de la Iglesia. P r o n i í c t o , ciudad de Dithinia en Ja P r o p ó n t i d e , hoy dia es Karamusal. P r i m u i í a , s o b r e n o m b r e de J u n o , diosa del h i m e neo. P r o n u n c i a m i e n t o , declaración, p a l a b r a española que e x p r e s a el acto p o r el que en E s p a ñ a ó en las colonias a m e r i c a n a s de origen español, un jefe militar se s u b l e v a y se pronuncia por'un programa p o lítico, ó p o r un p a r t i d o . P r o n y •,GASPAR F R A N C I S C O M A R Í A R i e h e d e ) , i n g e niero francés (1755-1839), nació en Chomelet IRódano), entró en 1770 en la Escuela de P u e n t e s y Calzadas. Encargado por P e r r o n e l de dirigir la c o n s t r u c c i ó n del puente de la Concordia de P a r í s , en 1737, fué en 1791 director del c a d a s l r o , y como tai, ejecutó n u e v a s tablas trigonométricas, que se hallan hoy dia todavía, en estado de m a n u s c r i t o , en el O b s e r v a t o r i o . Miembro del Instituto desde su creación, y catedrático en la E s cuela Politécnica, fué n o m b r a d o director de la Escuela de P u e n t e s y Calzadas en 1798. Napoleón I, que lo c o n s u l t a b a en todo lo que dependía de los ¡ngieneros civiles, le e n c a r g ó en 1810 de estudiar la cuestión del desecamiento de las L a g u n a s P o n l i n a s . S o n obras suyos : Arquitectura hidráulica, 1192. en 2 tom. en 4»; Lecciones de mecánica analítica, en 1810; Descripción hidrográfica y estadística de las Lagunas Ponlinas, 1 8 1 2 ; Curso de mecánica, 1815 e t c . P r o n y inventó ei Freno que se designa con este n o m b r e , en mecánica. P r o p a g a n d a (Congregación de la), establecida en Roma p o r Gregorio XV, p a r a la c o n v e r s i ó n de los i n fieles, en 1622. E s t á dirigida p o r u n cardenal que tiene el n o m b r e de Prefecto. — El colegio de la Propaganda, en donde se forman los m i s i o n e r o s , no fué creado sino por U r b a n o VIII, en 1641. P r o p a g a c i ó n de l a Fe (Obra de la). Tiene por o b j e t o el r e c o g e r las limosnas para la propagación de la fe católica en el m u n d o p o r medio do misiones. S u centro eslá en Lyon i Francia!. F u é aprobada por Gregorio XVI, en 1840. Cada dos m e s e s publica u n o s Anales i m p r e s o s (200.000 ejemplares), en la mayor parle de los l e n g u a s de E u r o p a . P r o p e r c i o ( S E X T O A U R E L I O ) , poeta elegiaco lal i n o , nacido en Umbría, tal vez en Mcvania, el año 51 á n t . de J . C. Habiendo sido a r r u i n a d o su p a dre p o r las p r o s c r i p c i o n e s , se fué á Roma, en donde s u tálenlo poético le adquirió la amistad de Mecenas. Son suyos tres libros de elegías personales, y otro cuarto en donde trata de poner en v e r s o las a n t i g u a s leyendas de liorna. Imitador de los Alejandrinos Calímaco y Fílelas, toma de ellos su mitología y hasta s u s formas de estilo esmerado y escogido; pero lo hace m u cho mojor cuando no so inspira sino de sí mismo. P r o percio murió 15 á n t . do J . C. Entro la =s t r a d u c c i o n e s francesas se cita la de Quennuillo, en la colección P a n c k o u e k e . Mollovault y Denne-üoron, lo h a n t r a d u cido en v e r s o s franceses. 1825. P r o p i c i a c i ó n (Sacrificio de), ofrecido á Dios, e n t r e los antiguos Israelitas en expiación de las fallas cometidas. P r o p i l e o s (Delantera de los p u e r t o s ) , pórtico ó vestíbulo del Acrópolis de A l é n o s ; fueron construidos p o r el arquitecto Muesicles. 437-432 ánt. de J. C , al fin de la administración da P e r i c l c s . lian sido d e g r a dados en los últimos siglos de la dominación otomana. P r o p i o s . L o s bienes que l o s p u e b l o s destinaron para cubrir s u s c a r g o s y o b l i g a c i o n e s constituían el caudal de s u s propios, s u j e t o s á u n a legislación e s p e -


PRO

PRO

680

cial y á r e g l a m e n t o s peculiares en E s p a ñ a , antes bajo la inspección y cuidado de la dirección del r a m o , ylmy á cargo del ministerio de la g o b e r n a c i ó n . Desde el año de 1825 se empezó á favorecer la enajenación de esta clase de b i e n e s q u e a d m i n i s t r a d o s p o r los a y u n t a m i e n t o s p r o d u c e n poco, dan ocasión á m a l v e r s a c i o n e s , disp u t a s y a m a ñ o s m u y perjudiciales. Ya se han enajenado m i l l o n e s considerables de esta clase de bienes. l ' r o p i a c (JOSÉ FERNANDO G e r a r d d e ) , literato francés, 11750-1823), nacido en Dijon. Compuso la música de m u c h a s óperas cómicas, 1787-90, emigró en 1791, y volvió en tiempo del Consulado que le nombró archivero del d e p a r t a m e n t o del Sena. Escribió m u c h a s obras elementales m u y m e d i a n a s . P r o p ó n t i d e . Propontis (delante del Ponió), h o y dia mar de Mármara, p e q u e ñ o m a r interior al S . E. de la E u r o p a antigua, q u e comunica al N . E. con el P o n t o E u x i n o por e l ' B ó s f f o r o de Tracia, y al S. O. p o r el H e l e s p o n t o . Allí se hallaban l a s islas P r o c o n e s o , Elafonesa, e t c . ; b a ñ a b a al N . la Tracia (Bizancio, S c limbria, Perinto), y en Asia al N . E . la Bitinia (Celedonia!, y al S . la Frigia del Helesponto), ciudad y p e n í n s u l a de Cícico, P r í a p o s , P a r i ó , etc.). P r o p r e t o r e s n o m b r e que se daba en Roma : I á los p r e t o r e s que habiendo e j e r c i d o s u s funciones judiciales en la ciudad, iban á g o b e r n a r las p r o v i n c i a s desde 145 á n t . de J . C. 2", a ciertos g o b e r n a d o r e s de las p r o v i n c i a s imperiales, desde el tiempo de A u g u s t o . V. PROVINCIAS, y PRETORES. P r o p r i a n o , municipio de 400 h a b i t a n t e s , en el distrito y á 16 kil. de S a r t e n e (Córcega). E s l u g a r de depósito del d i s t r i t o , y puerto de Córcega. P r o s a , h i m n o en latin, c o m p u e s t o de v e r s o s siláh i c o s y r i m a d o s , como en francés, que se canta en ciertas fiestas en la misa, a n t e s del E v a n g e l i o . E s t e u s o data del siglc ix. P r o s c e n i o ( E l ) , c o r r e s p o n d í a , e n t r e los a n t i g u o s R o m a n o s , al escenario de los m o d e r n o s . Para poder oírseles m e j o r , los a c t o r e s se colocaban sobre el pulpitum, que era la p a r t e m a s próxima al público. P r o s é l i t o s , n o m b r e que se daba enlre los a n t i g u o s I s r a e l i t a s á los e x t r a n j e r o s q u e se c o n v e r l i a n á la ley de Moisés. P r o s e r p i n a , Persefone e n griego, reina d é l o s infiernos,hija de J ú p i t e r y de C é r e s . E s t a b a cogiendo n a r c i s o s en Eleusis, y en la llamara de Enna en Sicilia, cuando fué arrebatada p o r P l u l o n . Habria sido devuelta á su m a d r e , si no hubiera comido en los infiernos a l g u n o s g r a n o s de granada, como lo reveló Ascalalb. S e convino, sin e m b a r g o , en q u e pasaría seis m e s e s en la tierra, y s e i s m e s e s e n l o s infiernos al lado de s u m a r i d o . Piritoo trató, sin poderlo lograr, de robársela á P l u t o n . Se la r e p r e s e n t a b a sentada en un trono de ébano, teniendo en la mano u n a a d o r m i d e r a , ó bien en u n carro al lado de s u marido. E l e u s i s y la Sicilia e r a n los c e n t r o s de s u culto, se le inmolaban t e r n e r a s n e g r a s y estériles, etc. P r o s n a , rio de Polonia afluente del W a r t h a , q u e corre al N . O. p o r Kalisch y por la frontera del g r a n ducado de P o s e n . Tiene 180 kil. de c u r s o . P r o s n i t z , ciudad del imperio de Austria (Moravia). á 16 kil. S . O. de Olmutz. Tiene 11,000 h a b i t a n t e s . T e l a r e s de algodón y de hilo. P r ó s p e r o d e A q u i t a n i a (SAN), nacido cerca de B u r d e o s e n 403. E s t a b a en Marsella cuando se e m peñó la lucha de S a n Agustin contra los P e l a g i a n o s . A u n q u e lego, s e c u n d ó al gran obispo africano, con d i v e r s o s e s c r i t o s , p a r t i c u l a r m e n t e con su Poema conlra los ingratos (ó a d v e r s a r i o s de la doctrina de la gracia), en 430. F u é llamado á Roma p o r el papa S a n L e ó n en 444, y murió después de 463. Le MaisIre de S a c y h a traducido en verso francés el Poema contra los ingratos. S e cita con elogio la edición de Mangeant, 1711, en fol. S u fiesta es "el 25 de j u n i o . P r ó s p e r o T i r o , e s c r i t o r galo, contemporáneo del p r e c e d e n t e , con el q u e se le ha confundido algunas v e c e s . Hay de él u n poema y u n a Crónica que parece ser u n compendio de la Crónica de S a n P r ó s p e r o , pero está impregnada de semipelagianismo. P r o l a d o (SAN), obispo de Besanzon, murió antes de 625, y h a dejado u n ritual. Su liesta es el 10 de febrero. P r o t á g o r a s , sofista griego, nacido en 490 á n t . de J. C. en A b d e r a ; primero fué lector público, ó según o t r o s , mozo de cordel. Después de haber recibido las lecciones de Demócrito, hizo fortuna enseñando gramática en A t e n a s , 444, en Sicilia, en la Grecia o

Mayor, en donde dio leyes á T u r i o . E n el s e g u n d o viaje que hizo á Atenas, en 420, fué acusado de impiedad y e x p u l s a d o , y murió yendo á Sicilia, quizás en u n n a u f r a g i o . Nada queda de s u s escritos. P l a t ó n ha

refutado

una

de

sus

doctrinas

: « Protágoras

GLICANOS, CALVINISTAS, LUTERANOS,

PRESRiTEniANOs,

p r e t e n d e q u e el h o m b r e es la medida de todas las c o s a s , lo q u e equivale á decir que cada cosa es r e a l m e n t e lo que aparece á cada u n o de n o s o t r o s ; de esto nace una inevitable c o n f u s i ó n entro el S e r y la N a d a , enlre el bien y el m a l . » — V . THEETETE y PROTÁGORAS de P l a t ó n . P r o t a s i o . V. GERVASIO y PROTASIO (Santos). P r o t é , una de las islas E s t é c h a d a s , hoy día Porqueroles. P r o l e c t o r , título que se dio en I n g l a t e r r a á Ricardo de York, y á Ricardo, d u q u e de Gloeester, que l o m a r o n la regencia, el p r i m e r o á n o m b r e de E n r i que V I , en 1455, y el segundo á n o m b r e de E d u a r d o V, en 1483. Cromwell y su hijo Ricardo, se i n t i t u l a r o n también Protectores, en 1653-1659. P r o t e o , dios m a r i n o , hijo de N e p t u n o y de la ninfa Fenicia, ó del Océano y de Télis, nacido en Macedonia. I r r i t a d o p o r los c r í m e n e s de s u s hijos, huyó á Egipto, en donde estuvo g u a r d a n d o los r e b a ñ o s de ""Neptuno. Conocía el p o r v e n i r , pero no lo revelaba mas q u e á aquellos quo le obligaban por la fuerza, á p e s a r de las diferentes formas que tomaba para escaparse de ellos. P r o t e o , rey de Egipto, s u c e s o r de F e r o n , con arreglo á una tradición q u e le r e p r e s e n t a como el g u a r d a d o r de E l e n a d u r a n t e el sitio de Troya. P r o t c s i l a o , hijo de Ificlo, salió de F i l a d a (Tesalia), al dia siguiente de su casamiento con Laodamia, para ir al sitio de Troya. El fué el primero q u e d e s embarcó, y fué m u e r t o por H é c t o r , conforme lo habia anunciado u n oráculo para el griego que d e s e m b a r case el primero e n la costa t r o y a n a . P r o t e s t a n t e s , n o m b r e que se da á todas las sectas religiosas que se han s epar a do de la iglesia católica, desde el principio del siglo xvi. P r i m e r o no se aplicó m a s que á los l u t e r a n o s , á causa de la Protesta lanzada p o r ellos conlra la decisión de la dicta de E s p i r a , que les prohibía toda propagación de s u s d o c t r i n a s en Alemania, en 1529. En aquel c é l e b r e doc u m e n t o , s e n t a b a n , en efecto, el principio que sirve de unión c o m ú n á las d i f e r e n t e s c o m u n i o n e s q u e han nacido d e s p u é s de L u l e r o : el libre examen, esto es, la i n t e r p r e t a c i ó n libre de las E s c r i t u r a s , fuera de la t r a d i c i ó n y de la autoridad de los Concilios. (V. ANCUÁQUEROS, PIETISTAS, ele.) El p r o t e s t a n t i s m o es hoy la religión de los E s t a d o s E s c a n d i n a v o s , de la Alemania del N o r t e , de Badén, W u r t e m b e r g , la Gran Bretaña, de las p r o v i n c i a s bálticas de la Rusia, d e los E s t a d o s Unidos do América, de una p a r t e do la Holanda, de la Suiza, de la F r a n c i a , dol imperio de Austria y de las colonias i n g l e s a s , h o l a n d e s a s y d i namarquesas. P r o t e t (AUGUSTO LEOPOLDO), c o n t r a a l m i r a n t e francés (1808-1862), discípulo de la escuela de marina de A n g u l e m a ; era capitán de fragata e n 1846. Gobernador del Senegal y capitán de navio, tomó el fuerte de Dinmar, en 1854. Contraalmirante en 1861, c o m a n d a n t e do la e s l a c i o n naval en los m a r e s de la China, se unió al a l m i r a n t e inglés Hope p a r a c o m b a tir la i n s u r r e c c i ó n de los T a e p i n g s , y fué muerto en el combate d e N a - K i o . P r o t i . V. PRÍNCIPES (Islas de los). P r o t o s i n c c l o s . V. SINCELOS. P r o t o c o l o , el libro en que el e s c r i b a n o pone y g u a r d a p o r su orden los r e g i s t r o s de las e s c r i t u r a s y otros i n s t r u m e n t o s q u e han pasado a n t e él, p a r a que en todo tiempo se hallen. — En d i p l o m a c i a e s el registro en donde se inscriben las d e l i b e r a c i o n e s , los aclos de un congreso, una dieta, un tratado, e t c . ; y estos mismos actos y d e l i b e r a c i o n e s . — Acta de una c o n f e r e n c i a

diplomática.

P r o t ó g e n e s , p i n t o r griego, nació en Cauno (Caria) en 360 á n l . de J . C., residió casi siempre on Rodas. H a s t a la edad de 50 años vivió pintando n a vios. A p e l e s , que descubrió el ingenio suyo á los l i o d i o s , le r e p r o c h ó su poca gracia. P r o t ó g e n e s trabaj a b a con mucha lentitud, y tardó siete años en c o m p o n e r su cuadro do Yaliso, dios tutelar de R o d a s . Demetrio Poliorceles, durante el sitio de Rodas mandó que se r e s p e t a s e el barrio en que estaba- s u taller. Murió el año 300.


PRO

681

P r o t o n o t a r i o s a p o s t ó l i c o s , secretarios de la Cancillería romana. T a m b i é n es un título honorífico. P r o u d h o i i ( J . B . VÍCTOR), j u r i s c o n s u l t o francés, nació en C h a n a n s (Doubs), en 1758; d u r a n t e la Revolución desempeñó diferentes empleos en la m a g i s t r a t u r a . E n seguida dio u n curso de legislatura en Besanzon, y, desde 1806, en la facultad de leyes de Dijon. Murió en 1838. Se citan s u s obras : Curso de legislación y de jurisprudencia francesas sobre el estado de las personas, 2 tom. en 8 ° ; Curso de derecho francés sobre el estado de las personas, 2 t o m . en 8 ; Tratado de los derechos de usufructo, de uso, de habitación y de superficie, 9 tom. en 8 ; « Esta e s , dice Toulller, una obra c o n s u m a d a que no se hará mejor ». También escribió : Del Dominio público, 5 tom. ; Del Dominio de propiedad, 3 tom. P r o n d h o n (PEDRO JOSÉ), publicista de la familia del p r e c e d e n t e , nació en Besanzon en 1809, era hijo de un tonelero. Seguía gratuitamente los c u r s o s del colegio de Besanzon, cuando á los 18 años se vio obligado á entrar en casa de u n impresor. O c u p á n dose de teología y de economía política en medio de sus trabajos tipográficos, publicó una Defensa de la celebración del Domingo en 1839, y una Memoria : ¿ Qué es la propiedad ? en 1840, que al principio pasó desapercibida. E n seguida dirigió en Lyon un servicio de t r a s p o r t e s p o r a g u a , 1842-1848, y p r e s e n t ó un sistema de economía social en s u s Contradicciones económicas, 1846. Hecho redactor del periódico el Representante del Pueblo, d e s p u é s de la Revolución de febrero de 1848, adquirió una notoriedad tan r á pida que fué llevado á la Asamblea constituyente por 77,000 electores del S e n a , en el m e s de j u n i o . El 31 de j u l i o siguiente, pidió que el E s t a d o se a p o d e rase de la 3 ' parle de los a r r e n d a m i e n t o s , de los alquileres y de los i n t e r e s e s del capital á fin de establecer el crédito gratuito. Al mismo tiempo p r o s e g u í a u n a viva polémica enlre diversos p e r s o n a j e s , con s u periódico q u e , suprimido por tres veces, volvió á reap a r e c e r o t r a s tantas bajo títulos diferentes, 1848-1850. T a m b i é n trataba de obtener el crédito g r a t u i t o , creando u n Banco del Pueblo en 1849. Sentenciado á dos a ñ o s de encierro en Santa Pelagia, 1850-1852, p o r delito de p r e n s a , escribió diversas obras en las que r e produjo s u s doctrinas económicas. E n 1856 publicó el Manual del especulador de Bolsa, Y en 1858, De la Justicia en la Revolución y en la Iglesia. Condenado á tres años de prisión p o r este último libro, se retiró á Bélgica y mas tarde obtuvo gracia entera de la pena. Murió en P a r i s en 1863. P r o u s t (Luís JOSÉ), químico francés (1754-1826). Obtuvo por oposición la plaza de boticario de la S a l p e triere de P a r i s . En 1784, acompañó á Pilatre de Rozier en una ascensión que hizo en un montgolfiero ; d e s p u é s se trasladó á España, en donde el rey Cários IV le montó un rico laboratorio, y allí d e s c u b r i ó el aceite de ricino ó p a l m a c r i s t i , en 1799. L u e g o regresó á F r a n c i a arruinado p o r la revolución de 1808, y entró en ia Academia de Ciencias, en 1816. S u s trabajos, insertos la mayor parle en el Journal de la Physique, han establecido la teoría de los equivalentes, s e gún la cual los cuerpos se combinan s i g u i e n d o p r o porciones i n v a r i a b l e s . P r o v e e d u r í a (Derecho de), en v i r t u d del cual los oficiales reales hacían la r e q u i s a de todo lo que creían que podia ser útil al servicio del r e y , en s u s viajes, tales como caballos y medios de t r a s p o r t e . Esle derecho ha durado en Francia, desde el principio de la Edad media, has!a la Revolución. P r o v e e d o r e s agentes encargados del gobierno de los territorios sometidos á la República de Venecia. El proveedor ordinario estaba encargado de la policía en Venecia. El proveedor del mar, e r a el pagador de la flota. P r o v c u s a l s ( S a n M a r t i n d e ) , villa de E s p a ñ a , en la provincia y á 6 kil. de Barcelona, con 2,500 h a b . P r o v e n z a (en francés PROVENCE), provincia y g o bierno de la Francia antigua, al S. E. e n l r e el Mediterráneo al S., los Alpes marítimos y el V a r al E., el Ródano inferior al O., el condado Venesino y el Delfinado al N . La capilal es Aix. S e la dividía en Alta Provenza al N . E. (senescalías de Forcalquier, Digne, Srslcron y Castellane , valle de Barcelonota).^ y Baja Provenza al S. (senescalías de Grasse, D r a g u i ñ a n Hieres, Toulon, Brignoles, Aix, Marsella y Arles). Está atravesada por los Alpes de P r o v e n z a y s u s r a m i ficaciones, y regada p o r el R ó d a n o , el Durance y s u s o

o

;

PRO afluentes, p o r el A r e , el Veaune, el S i a g n e , el A r g e n s y el Var. Los Alpes provenzoles es'íán d e s m o n t a d o s de arbolado y devastados por los r e b a ñ o s t r a s h u m a n t e s . Al S. O. están las tandas del Crau y de la C a m a r g u e . Hay olivares, árboles frutales, cultivo de flores on el litoral. En esto están las r a d a s de Marsella, Toulon y Hieres, los golfos de la Ciotat, de Frej u s , N a p o u l e , J o u a n , e t c . ; las penínsulas de Cepet y de Giens, y las islas de Hieres y de L e r i n s . En 1790 la P r o v e n z a formó los departamentos de los Bocas del Ródano, Bajos Alpes y Var, y u n a p a r t e del de V a uc lus e . En 1860 se separó del d e p a r t a m e n t o del Var. el distrilo de Grasse, para agregarlo al departam e n t e de los Alpes Marítimos. His'oria. En la antigüedad los p u e b l o s L i g u r e s de los Salios, los Oxibios. los Deceatas, e t c . , h a b i t a b a n el interior del país limilado p o r Marsella y s u s a n e j o s . L l a m a d o s en auxilio de Marsella, conlra los i n d í g e n a s , 154 ánt. de J. G., los R o m a n o s se establecieron allí, fundando á Aix, en 122, y dieron á s u s p r i m e r a s c o n q u i s t a s en la Galia el n o m b r e de Provincia ó de Narbonense (V. estas palabras). En el siglo iv se vuelve á encontrar á la P r o v e n z a actual, en la N a r b o n e n s e II, en el S . d e la V ienens e y de los Alpes Marítimos. E n tonces hahia llegado al grado m a s alto do civilización, cuando vinieron las i r r u p c i o n e s de los b á r b a r o s . Conquistada por E u r i c o , arrancada á los Visigodos p o r Gondebaldo, y á los Borgoñones p o r el Gran Teodorico, fué entregada á los F r a n c o s por el ostrogodo Viliges. Al fin del siglo v n llegó á ser casi i n d e p e n d i e n t e ; pero Carlos Marlel la voivió á p o n e r bajo el yugo de los A u s t r a s i a n o s , el cual estuvo sufriendo hasta el tratado de V e r d u n en 843, que entró e n la Lotaringia (V. esta palabra), y doce años d e s p u é s en el reino de Provenza, creado por Carlos,.hijo de Lotario I, 855863. Cários el Calvo la agregó á la Francia en 863, pero el yerno de este príncipe, Boson, se la quitó á su cuñado L u i s II el T a r t a m u d o , con el r e s t o de la Borgoña cisjurana (V. esta palabra), 879. La reunión de esle último territorio á la Borgoña t r a n s j u r a n a , bajo el n o m b r e de Reino de Arles, en 933, hizo un m o m e n t o de la P r o v e n z a la cabeza de u n nuevo E s t a d o , que en 1033 pasó bajo la incierta dominación y precaria autoridad de los e m p e r a d o r e s de Alemania. En medio de la anarquía feudal, y de las i n v a s i o n e s de los S a r r a c e n o s (V. FRAXINET), los condes ó gobern a d o r e s de Provenza, a u m e n t a r o n s u poder y se hicieron hereditarios, 10J3. En el siglo x a , el casamiento de D u l c e c o n Raimundo B e r e n g u e r , conde de Barcelona, en 1112, la unió á u n Estado poderoso marítimo, pero quo no pudo c o n s e r v a r l e el marquesado de Provenza (territorio situado al N . del D u r a n c e ) , cedido por 145 años á los condes de Tolosa, en 1125. A la extinción de la casa de Barcelona, en 1245, la heredera Beatriz s e la llevó á un h e r m a n o de San Luis, Cários de Anjou, que sujetó á los republicanos de P r o v e n z a , Marsella, Arles, Aix, Aviñon, y la unió á su reino de las dos Sicilias en 1206. Después de los reinados de Cários II el Cojo, de Roberto y do J u a n a , 128é-13S2, p a s ó , p o r adopción, á los príncipes de la s e g u n d a casa de Anjou, Luis I, L u i s II, Luis III, Renato, Cários de Maine, 1382-1481, y en fin, á la Francia, en el reinado do L u i s XI, q u e , como todos s u s s u c e s o r e s , hasta 1786, tomó el título de conde de P r o v e n z a . En el siglo xvi fué invadida por Borbon, general de Carlos Quinto, 1524 ; por Cários Quinto, 1536, y por el d u q u e de Saboya, Cários Manuel I, á quien los L i g u e r o s del país habian ofrecido la antigua corona de Arles, en 1590. E n el siglo x v m , también fué a m e nazada tres veces por los imperiales, en 1707, 1740 y 1800. P r o v e n z a (Conde de). V. L u i s XVIII. P r o v e r b i o s ( L i b r o d e l o s ) , uno de los libros de la Biblia, en el Antiguo T e s t a m e n t o , atribuido á Salomón. E s una colección de p r e c e p t o s y sentencias m o rales. P r o v i d e n c i a , puerto de los E s t a d o s Unidos, una de las dos capitales del Estado de R o d e - l s l a n d , en el fondo de la bahía do N a r r a g a n s e l l , á la embocad u r a del rio Providencia, á 700 kil. N . E. de W a s hington , á los 41° 49' lat. N . y 73° 45' long. O. Tiene 50,000 h a b i t a n t e s ; h a y cabotaje, y pesca. Telas de algodón y lana, quincallería, h a r i n a s , etc. P r o v i d e n c i a , una de las islas L u c a y a s , al S. del canal de su n o m b r e , y al N . E. del gran banco de Bahama, á los 25" 4' lat. N . y 79» 42' long. O. L a capital de las L u c a y a s es Nasau. Maderas, s a l . T a m -


PRO

682 —

bien s e ie llama NUEVA PROVIDENCIA, p o r oposición á ia V I E J A PROVIDENCIA, isla dol moi' de las A n t i l l a s ,

situada á los 82° 5 1 ' long. O., y 13° 26' lat. N . P r o v i d e n c i a (Canal de la), estrecho do las islas L u c a y a s , entre el banco m e n o r de Bahama al N . , y el banco mayor al S . P r o v i n c i a (Roma), término aplicado en s u origen por los antiguos Romanos á todo territorio c o n q u i s tado fuera de los límites de la Italia peninsular, y sometido d i r e c t a m e n t e á la República. La situación de la provincia quedaba arreglada desde un principio, por u n acia ú fórmula que destruía ó modificaba m a s ó m e n o s g r a v e m e n t e la constitución anterior. S e g ú n los principios de la política romana, se trataba de crear intereses diferentes, dividiendo las ciudades, en ciudades aliadas, en colonias latinas, y en ciudades sometidas. En tiempo de la República, cada a ñ o iba de Roma á las provincias u n g o b e r n a d o r , designado la m a y o r parle de las v e c e s p o r la s u e r t e , y llamado procónsul, pretor ó proprelor (V. estas palabras). R e v e s t i d o con la autoridad civil y militar en loda s u plenitud, administraba también la hacienda, p o r medio del Cuestor (V. osla palabra). Publicaba u n edicto (V. E D I C T O D E L PRETOR) i n d i c a n d o los p r i n c i p i o s

que

seguiría en los casos no previstos p o r las leyes. Juzgaba en apelación en los conventus judici, circunscripciones j u r í d i c a s de cada provincia. A pesar de la inslilucion de los t r i b u n a l e s p e r m a n e n t e s , cuestiones perpetuas (V. esla palabra), 141) á n t . de J . C , los p r o vinciales no lenian n i n g u n a garantía conlra el d e s p o tismo y la codicia de los g o b e r n a d o r e s , q u e se hallaban protegidos ó p o r s u s p a r i e n t e s y aliados en Roma, ó por su connivencia con ios publícanos (V. esta palabra). El advenimiento del imperio trajo u n a n u e v a organización á l a s p r o v i n c i a s ; Augusto las repartió entre el Senado y el emperador, 27 á n t , de J . C. L a s provincias senatoriales no estaban ocupadas p o r tropas, tenian p r o c ó n s u l e s anuales, revestidos únicame nte con la autoridad civil; l a s provincias imperiales, m a s recientemente c o n q u i s t a d a s ó situadas en l a s fronteras, tenian g u a r n i c i o n e s y p o r consiguiente estaban sometidas á los lugartenientes del emperador, legados, proprelores, prefectos ó presidentes, nombrados por u n tiempo ilimitado y a r m a d o s con la autoridad civil y militar. En las u n a s y en l a s o t r a s habia procuradores (V. este nombre) encargados exclusivamente do la administración de Hacienda en las provincias i m periales, y esta administración la dividian con los p r o c ó n s u l e s en l a s provincias del senado. L o s d o s p r i m e r o s siglos del imperio f u i ron u n a época feliz p a r a l a s p r o v i n c i a s . Tiberio y Domiciano, t a n j u s t a m e n t e detestados en Roma, son unos vigilantes adm i n i s t r a d o r e s fuera de ella. Adriano publica el Edicto perpetuo q u e debe servir de modelo á los edictos de los p r e t o r e s , en 131. El mismo Caracalla se distingue acabando de hacer la unidad del imperio p o r la difusión del derecho do ciudadanía. La organización do las p r o v i n c i a s recibió u n a tercera y última modificación en el siglo iv de J . C , de r e s u l l a s de los e s fuerzos de Constantino para poner término al d e s potismo militar, p o r la dislocación de l a s g r a n d e s c i r c u n s c r i p c i o n e s administrativas (V. P R E F E C T U R A S , DIÓCESIS), y la separación completa do los a t r i b u c i o n e s civiles, militares y económicas. Enumeración de las provincias. — En tiempo de la República se crearon s u c e s i v a m e n t e 17 provincias : 1° Sicilia, 211-210 á n t . de J . C ; 2" Córcega y Cerdeña, 238; 3° E s p a ñ a citerior, 197; 4" España"' u l t e r i o r ; 5° Galia Cisalpino, con Liguria é Istria, 1 0 3 ; 6" Macedonia, con lliria, Epiro y Tesalia, 117; 7° Acaya, 116; 8° África cartaginesa, 116; 9° Asia ó aniiguo reino de P é r g a m o , 129; 10° Galia N a r b o n e n s e , Í 2 0 ; 11° Cilicia, c o n Panfilia, Chipre, e l e , 9 2 - 5 8 ; 12» Bitinia con parle del P o n i ó , 75-03; 13° Siria y Fenicia, 64; 14° Cirenáica y Creía, 96-63; 15" Galia T r a n s a l pina, 5 0 ; 16° Numidia, 4 6 ; 17" Egipto, 30. — A u g u s t o añadió á ellas la P a n o n i a , la Recia, la Vindelicía, el Nórico, la Dalmacia y la lliria setenlrional, en E u r o p a , y la Galacia en Asia. También d e s m e m b r ó ciert a s provincias antiguas, y aumentó hasta 29 ol n ú m e r o total de ellas, q u e fueron repartidas do esle modo entre el Senado y el imperio. Al Senado : l ° I a S i c i l i a ; 2° Cerdeña y Córcega; 3° Céltica; 4" Macedonia, e l e . ; 5» Acaya ; 6° Creta, 7° Galia N a r b o n e n s e ; 8° Asia p r o c o n s u l a r ; 9" Bitinia, con Paflagonia y P o n t o ; 10" C h i p r e ; 11° África p r o c o n s u l a r , Numidia y Cirenáica. Al e m p e r a d o r : 1° L u s i l a n i a ; 2° T a r r a -

PRU

conense ; 3° Aquitania ; 4o L e o n e n s e ó Céltica ; 5° Bélgica ; 6° Dalmacia con lliria s e t e n l r i o n a l ; 7° Recia y Vindclicia; 8° N ó r i c o ; 9" P a n o n i a ; 10° Mesia; 11° y 12° Germania superior é inferior; 13 Alpes M a r í t i m o s ; 14" S i r i a ; 15" Galacia; 16° Pamfilia ; 17" Cilicia; 18° E gipto. La Italia (V. este nombre), agrandada con la Galia cisalpina, no entró en el n ú m e r o de las p r o v i n c i a s basta el tiempo de Adriano. —Después de A u g u s t o , se reunió al imperio la Capadocia, la Comagena y la Cilicia Tráquea, en tiempo de T i b e r i o ; La Licia, la Tracia, la Mauritania y la Palestina en liempo de C l a u d i o ; los Alpes Cocíanos y el_ Ponto Polemoniaco en tiempo de Nerón ; la Bretaña en el de D o m i c i a n o ; la Arabia Pétrea, la Armenia, la Mesopolamia, la Asiría y la Dacia en el reinado de T r a j a n o ; la Palmírica en el do Aureliano, e t c . A p e s a r de las cesiones de terilorio h e c h a s p o r Adriano y Aureliano (V. eslos nombres), gracias á n u e v o s cambios y arreglos en las c i r c u n s c r i p c i o n e s a d m i n i s t r a tivas, se contaban 6-4 provincias al advenimiento de Dioclcciano. E n el reinado do Teodosio el Grande llegaron á 118, que so e n c o n t r a r á n en los artículos OCCIDENTE y ORIENTE.

P r o v i n c i a (Iglesia). N o m b r e q u e so da cn l a s ó r d e n e s religiosas á u n a circunscripción territorial q u e encierra cierto n ú m e r o de s u s c o n v e n t o s , y lo m a s á m e n u d o , distrito de los divisiones civiles. Al frenle do ella, h a y u n provincial q u e recibe y trasmite las i n s t r u c c i o n e s del superior general de la o r d e n . — S e llama también Provincia eclesiástica, el conjunto de las diócesis sufragáneas de un mismo arzobispado. P r o v i n c i a ó P r o v i n c i a R o m a n a , nombro primitivo del territorio q u e en 27 á n t . de J . C , se llamaba NARBONENSE (V. o s l a palabra). L a P r o v e n z a m o derna q u e ha tomado de ella s u n o m b r e , no formaba m a s q u e u n a parle de aquella. P r o v i n c i a l , de u n a orden religiosa. V. PROVINCIA (Iglesia). ' P r o v i n c i a s U n i d a s , n o m b r e q u e tomaron en 1579, por la Union de Utrechl, las provincias s e t e n l r i o n a les de los Países Bajos, sublevadas contra Felipe I I . P r i m e r o eran cinco, Holanda, Zelandia, Utrechl, Güeld r e s y F r i s a . O v e r - I s s e l acudió á la Union cn 1580, y Groningue en 1594. La república federativa de las P r o v i n c i a s Unidas, 1579-1595, llevó también el n o m b r e de la m a s i m p o r t a n t e de ollas, la Holanda (V. esto nombre). P r o v i n s . cab. de distr. de Sena y Marne (Francia), á orillas del Voulzie y el Durelain, á 48 kil. E . de M e lun. Tiene 7,277 h a b . H a y a g u a s m i n e r a l e s ferruginosas : Cueros, c a l , lana. H a r i n a s para e l abastecimiento do P a r i s ; rosas llamadas do P r o v i n s . C o n s t r u i d a sobre una colina que domina lo iglesia de S a n Quiriacio, esta ciudad fué m u y importante en la E d a d media, bajo el dominio de los condes de Champaña, m u c h o s de los cuales residieron en ella, y s u s ferias eran m u y A f a m a d a s . P r o v i s i o n e s , letras que conferian, según los casos, un beneficio vacante ó bien u n cargo de j u s t i c i a ó de hacienda. P r o v i s i o n e s d e O x f o r d . V. OXFORD. P r o v i s o r , jefe de u n liceo, en la Universidad d e F r a n c i a . Antes de la Revolución, esle n o m b r e se aplicaba :• 1 >> a 1 superior de los colegios de la Sorbona (V. P n i o n D E L A SORDONA) y de I l a r c o u r t ; 2° á un f u n c i o -

nario del colegio de N a v a r r a quo desempeñaba las funciones de ecónomo. P r ó x e n e s , funcionarios d é l a s antiguas repúblicas griegas e n c a r g a d o s : 1» del conocimiento de los a s u n t o s que oceurrian entre los e x t r a n j e r o s ; 2" de ejercer con ellos, y á n o m b r e del E s t a d o , los deberes de la hospitalidad, y p o r consiguiente lenian ol deber d e h o s p e d a r á los embajadores. P r o y a r t (Ei Abale BUENAVENTURA LIEVIN), h i s t o r i a d o r , nacido en A r r a s (1743-1808), f u é superior del colegio de P u y , y canónigo de A r r a s . Emigró durante la "Revolución y r e g r e s ó en 1801 ; estuvo preso en Bicelrc p o r haber escrilo u n a Historia de Luis XVI, en 5 tom. on 8", 1805. También publicó : el Alumno virtuoso; Vida del Delfín padre de Luis XV: Historia de Estanislao, rey de Polonia; Vida de Alaría Lecy.inska, e t c . S u s Obras completas h a n sido publicadas, en 17 tom., en 1819. * P r u d e n c i o (AURELIO), Clemens, poctalal ino cristiano, nacido cerca de T a r r agona, en 348, fué abogado, j u e z , gobernador de algunas ciudades, militar y, en fin, empleado de u n orden elevado en la corte de H o -


PRU

683 —

norio. Habiendo perdido u n a parle, de su fortuna, volvió en 408 á concluir su vida á España, dedicándose á la oración y al estudio de las letras. H a y un g r a n n ú m e r o de poesías s u y a s que se resienten de la decadencia literaria. La última de las n u m e r o s o s ediciones de P r u d e n c i o es la de Dressel, Leipzig, 1860, en 8". P r u d e n c i o (SAN), obispo de T r o y e s , 846 ; nacido en E s p a ñ a , y murió en 861. E s suyo u n Tratado do la predestinación contra Scot Erígenos, S u üesto es el 0 de abril. P r u d l i o n u n e (Luis MARÍA), literato francés, nació en Lyon en 1752, fué e n c u a d e r n a d o r en Paris en'1789. Autor de folletos atrevidos, publicó el periódico las Revoluciones do Paris, en 1789-'1794, en el que atacó las antiguas i n s t i t u c i o n e s , con m u c h a v i r u l e n c i a . Desp u é s d e u n a corta prisión, en tiempo del Terror, se hizo i m p r e s o r librero, y murió en 1830. S e citan como s u y a s : Historia imparcial de la Revolución; Diccionario universal de ¡a Francia; Geografía de la República francesa, 1795, etc. Imprimió el Diccionario histórico de Chaudon, etc. P r i a d h o n (PEDRO!, pintor, nacido en Cluny (Francia), en 1758, era el decimotercero hijo de un picapedrero conliado al director de la Escuela do Bellas Arles de Dijon, por el obispo de Macón ; obtuvo el premio fundado por los E s t a d o s do Borgoña, y e n t o n c e s pudo ir á Boma, en donde estuvo cinco a ñ o s , 1784-1789. A s u vuelta se vio obligado, para poder vivir d u r a n t e largo tiempo, á hacer dibujos de v i ñ e t a s y r e t r a t o s . A p e sar del buen éxito de su c u a d r o , que r e p r e s e n t a b a la Sabiduría y la Virtud descendiendo á la tierra, hasla 1816 no consiguió ser admitido en el Inslilulo. S u obra principal es 7a Justicia y la Venganza divina persiguiendo al Crimen, 1808. P r u d h o n murió en 1823. L a gracia de s u pincel ha h e c h o se le llame el Correggio francés. P r u e b a s j u d i c i a l e s . V . JUICIO DE DIOS. P i ' u i i l e , célebre monasterio de r e l i g i o s a s , fundado por Santo Domingo, á 20 kil. de Carcasona, en 1206. Ha durado h a s l a la Revolución francesa de 1780. P r u i n ó P r i i v í n , ciudad do Prusia, provincia del R i n , á orilas del P r u m , en el distrito y á 50 kil. N . O., de T r é v e r i s . T i e n e 3,000 h a b . E n otro t i e m po hubo una abadía do Benedictinos, célebre en la historia de los Carlovingios y que fué secularizada en la Revolución francesa. P r u s a , n o m b r e de dos ciudades de la antigua Bitinia, construidas por P r u s i a s I, que les dio su n o m b r e : I Prusa ad Olympum, fundada al pié del Olimpo, al S. y no lejos de Cios, hoy dia Drusa; 2° Prusa ad Iíypium, al E. y en las inmediaciones de la p r e c e dente. P r u s i a p r o p i a , provincia del reino de P r u s i a , confinando ol N . con el B á l t i c o ; al O. con la P o m e r a n i a ; al S . con P o s e n y la Polonia r u s a ; al E. con la Polonia r u s a y la Rusia. Superficie, 64,792 kil. cuadr. y 3,140,000 h a b . La capital es Kojnigsberg. La costa marítima p r e s e n t a las l a g u n a s llamadas Friscbe-Haff y Curische-Haff. El interior es p a n t a n o s o , arenoso y cubierto de b o s q u e s , poco fértil, excepto en los inmediaciones de las bocas del Vístula y del N i e m e n . Se extrae de ella g e n e r a l m e n t e cereales y ganado. L a s riquezas minerales no son considerables ; en las cosía se e n c u e n t r a á m b a r amarillo. E n otro tiempo eslaba dividida en Prusia occidental y P r u s i a oriental y hoy dia forma cualro r e g e n c i a s ; Danlzig, M a r i e n w e r d e r , Gumbliinen y Kconigsberg. L o s P r u s i a n o s , pueblo de origen eslavo, aparecen en la historia hacia el fin del siglo x, en q u e S a n Adalberto de P r a g a y el monje San B r u n o les llevaron la luz del E v a n g e l i o . Poro á p e s a r del zelo de los m i s i o n e r o s y los esfuerzos de los Polacos que t u v i e ron que rechazar m u c h a s v e c e s s u s i n c u r s i o n e s , no fueron convertidos sino p o r los caballeros Teutónicos que llamó Conrado, d u q u e de Masovia, en 1230. E s t o s ú l t i m o s , como c o n q u i s t a d o r e s del país trajeron á él colonos alemanes, edificaron á T h o r n , M a r i e n w e r d e r , Elbing, y después á Mariemburgo, que en 1309 llegó á ser la capital de la orden. En el siglo x v , de resultas de u n a lucha prolongada contra la P o l o n i a , los caballeros ¡es cedieron la P r u s i a occidental y el Ermelond (Vv'armia), por el tratado de T h o r n de 1406. Entonces Kcenisgbcrg se hizo la residencia del g r a n m a e s t r e , cuya dignidad fué conferida en 1511 ó Alberto de Brand e b u r g o , que en 1525 abrazó la Reforma y secularizó ala Prusia en provecho s u y o , haciendo de ello en ducado hereditario dependiente de la Polonio. Después de la o

PRU

m u e r l e de su hijo, Alberto Federico, 1568-1618, la P r u sia pasó á J u a n Segismundo, elector de B r a n d e b u r g o , y bajo esta dinastía llegó á sacudir el yugo de toda s o b e ranía, 1657, y o u n a recobrar la Prusia occidental que las d e s m e m b r a c i o n e s de 1772 y 1793 s e p a r a r o n d é l a P o lonia. V. PRUSIA (Reino de). P r u s i a (Reino do), en alemán Preusscn, en latin Borussia, u n o de los cinco g r a n d e s Estados E u r o p e o s que desde 1868 tiene p o r límites l o s p u n t o s siguiente* : Al N . O. toca con el mar del Norle, con O l u e n b n r g o , la D i n a m a r c a (Jullandio), y el mar Báltico; al N . con Mecklemburgo, y el m a r Bellico ; al E, con la R u s i a ; al S., con el imperio de Austria (Silesia, Bohemia), ln Sajonia (reino y ducados), la Baviera propia, el H e s s c - D a r m s l a d t , la Baviera renonu y la F r a n c i a ; ol O. el e r a n ducado de L u x e m b u r g o , la Bélgica y la Holanda."Antes de 1866, su superficie era de"279,000 kilóm. c u a d r , ; en la aclualidad es de 353,000. El reino de P r u s i a c o m p r e n d e 11 p r o v i n c i a s , quo á su vez se dividen en r e g e n c i a s , gobiernos ó d i s t r i t o s , y p u e d e n clasificarse de este modo : I ANTIGUAS PROVINCIAS DEL ESTE, P r u s i a propia, g r a n ducado de P o s e n , B r a n d e b u r g o , P o m e r a n i a , Silesia, Sajonia. II ANTIG. PROV. DEL O., W e s l f a l i a , p r o v i n cia del R i n , y a d e m á s , p r i n c i p a d o s de Holienzollorn, y puerto de J a h d e . III PROV. RECIENTEMENTE ANEXADAS, Slesvvig-Holslein, H a n ó v e r , H e s s e y N a s s a u , comprendiendo a d e m á s H e s s e - l l o m b u r g o , Froncfor del Mein, y u n a p a r l e de la F r a n c o n i a b á v a r a . El Laumburgo no eslá unido á la P r u s i a sino p o r un lazo personal (V. l o s n o m b r e s , citados pora m a y o r e s detalles). L a s c o s t a s , b a ñ a d a s p o r el m a r del N o r t e , s o n b a j a s , a r e n o s a s , c o r t a d a s p o r las e m b o c a d u r a s del E m s , del W e s e r , del Elba, y del Eyder. La m a y o r p a r t e de las islas están unidas al S l e s w i g H o l s l e i n . — L a s costas del Báltico, llanas y bajas al E . , ofrecen en ellas tres l a g u n a s , P o m e r s c h e - H a f f ó Sleltiner-Hoff, F r i s c b e - H a f f y Curische-Haff; el golfo de Danlzig, las islas de Pomerania (V. esla palabra). Al O., están las islas de F e h m a r n y de Alsen, y la profunda roda de Kiel. — El vertiente del m a r del Norle, atravesado por las ramificaciones de los V o s g o s (Hundrsuek), de los A r d e n n e s (Eil'el), y de los m o n l e s do T u r i n g i a (Harz, etc.), eslá regada por el R i n , el E m s , el W e s e r , el Elba, el Eyder y s u s afilíenles. El vertiente del B á l tico, país llano, pantanoso y c u b i e r t o de b o s q u e s , no es montañoso sino á la p a r t e del S u r , en la frontera de Bohemia, en donde se e n c u e n t r a n las ramificaciones de las montañas de los Gigantes. Está regado por el Oder, el Vístula, el I ' a f a r g e , el P r e g e l y el N i e m e n . El clima, frió por todas p a r l e s , es húmedo en el N o r t e , y desigual la riqueza de las diferentes provincias. La P r u s i a propia, á pesar de s u s p a n t a n o s , el B r a n d e b u r g o , á p e s a r de s u s a r e n a l e s , dan un excedente de g r a n o s . S e cultiva el lino, el cáñamo, el l ú pulo y la r e m o l a c h a ; la viña crece en algunos c a n t o n e s de la Silesia y la W e s l f a l i a . Se cria mucho ganado y hay caballos m u y afomados en el S l e s w i g - l l o l s l e i n , en H a n ó v e r , Sajonia, Silesia y la Prusia propia. Para los p r o d u c t o s m e t a l ú r g i c o s , figuran en primera línea la Silesia, la Sajonia, "él H a n ó v e r y la Provincia del Rin, en donde s e explota el h i e r r o , el zinc, el c o b r e , el plomo, el m a n g a n e s i o , el arsénico, el a n t i m o nio, el cobalto, el a l u m b r e , el vitriolo, el grafito, ele. En H e s s e y N a s s a u h a y aguas minerales. L a industria p r u s i a n o , creada por los franceses r e fugiados en el siglo x v n , iguala á la de la Inglaterra y de la Francia. Se citan p a r t i c u l a r m e n t e ios lelas do Silesia, Weslfalia, P r u s i a propia, Hanóver, e l e , los tejidos de lana y algodón, las a r m a s , los p r o d u c i o s metalúrgicos y los "cueros de la provincia r e n a n a , los artículos de hierro y cobre de la Silesia, los paños finos de la Sajonia y del B r a n d e b u r g o ; las s e d e idas, los es pejos , el popel, el tabaco, los a z ú c a r e s y las h a r i n a s . Él comercio exterior h a sido favorecido por el Zollvercin (V. esta palabra). La población del reino de P r u s i a es de 24, 700,000, h a b i t a n t e s , de los cuales, 19 millones p e r t e n e c e n á los antiguos provincias. Hay s ó b r e n n o s 5,950,000 católicos, y 313,000 israelitas ; los d e m á s son p r o t e s t a n t e s , y^ la lengua m a s extendida es la alemana ; en el E. unos 400,000 individuos h a b l a n diferentes dialectos eslavos, y en el S. O. u n o s 11,00) el walon. La instrucción es'oliligatoria, pero se elude m u y á menudo esla prescripción. Los rentas públicas ascienden á 725 millones de


PRU

francos. La d e u d V e s de 1,500 millones de francos en capital, de los cuales, 1,130 millones pertenecen á las a n t i g u a s provincias En 1867, la escuadra se c o m p o nía de 87 b u q u e s con 547 c a ñ o n e s . El ejército asciende á 300,000 soldados en tiempo de paz, y á 052,000, bajo el pié de g u e r r a ; se divide en t r o p a s de c a m p a ñ a (287,000_y 511,000 hombres), de depósito (180,000 llamados únicamente en tiempo de guerra), y en g u a r niciones 1129,000 y 260,000). A estos deben a ñ a d i r s e u n o s 20,000 oficiales, lo que hace a s c e n d e r á 972,000 h o m b r e s el efectivo completo dol ejército p r u s i a n o , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d é l a Confederación de la Alemania del N. y d é l o s E s t a d o s d é l a Alemania del S. que están colocados bajo la s u p r e m a dirección de la Prusia. Prusia es u n a m o n a r q u í a constitucional, en la que el rey divide el poder con la Cámara de los s e ñ o r e s y con la de los diputados : esta íntima procede de una elección á dos g r a d o s . Historia. La historia del reino de P r u s i a no es m a s que la serie de los e n g r a n d e c i m i e n t o s de la casa de Hohenzollern (V. esla palabra), Federico VI, b u r g r a v e do N u r e u i b e r g , estableció su familia en el electorado de B r a n d e b u r g o , que fué la cuna y el centro de la futura monarquía, en 1417. Joaquín II, en 1539, la hizo e n t r a r a en la Reforma, y en el siglo x v n , hizo prog r e s o s c o n t i n u o s . J u a n S e g i s m u n d o marcó en cierto modo el límite extremo de los a c r e c e n t a m i e n t o s de su c a s a , h e r e d a n d o , por la parte del O. á Cléveris, la M a r c a y R a v e n s b e r g , en 1614, y al N. E . el ducado de P r u s i a (V. PRUSIA propia) en 1018. Su sucesor, el Grande Elector Federico Guillermo, se consolidó en el centro, con la adquisición de la P o m e r a n i a ulterior, el arzobispado de Magdeburgo , los o b i s p a d o s do H a l b e r s t a d l , Minden y Camin, y el condado de H o h e n s teín en 1648. Adversario temible ya de Luís XIV, acogió á los p r o t é s t e n l e s franceses e x p u l s a d o s por la revocación del edicto de N a n t e s . En el reinado s i g u i e n t e , la casa de Hohenzollern adquirió á N o r d h a u sen y Q u e d l i m b u r g o , en S a j o n i a ; T e c k l e m b u r g o en Westfalia, M e u r s , cerca del Rin, y en Suiza, Neufchalel y Valengin. El elector Federico III dio también á s u familia la consagración de la dignidad real, v e n 1701, lomó s o l e m n e m e n t e en Kcenigsberg el título de rey de P r u s i a , con el n o m b r e de Federico I. En el siglo x v m , los príncipes de B r a n d e b u r g o , se dedicaron antes que todo á fortificarse en la p a r t e oriental de su monarquía, t r a t a n d o de hacerla mas compacta. Federico Guillermo I adquirid al O. el Alto Güeldres, en 1714, y otros p e q u e ñ o s territorios, m i e n t r a s que al N. E. le quitaba á la Suecia Sfettin con la mitad de la Pomerania exterior y las islas de Usedom y de W o l l í n , en 1720. Federico II, 1740-1780, heredó al O. una pequeña provincia aislada, la Ostfrisa, en 1743; pero al E. se apoderaba de la Silesia, en 1741, y para conservarla, hacia frente en la g u e r r a de los Siete Años, 1756-1763, á una coalición de las t r e s p r i m e r a s potencias del c o n t i n e n t e ; y conseguía aun unir su ducado de P r u s i a á la Pomerania y al B r a n d e b u r g o por medio de adquisiciones que hizo cuando tuvo lugar el primer desmembramiento de la Polonia (Prusia polaca, casi entera, Posen, etc.). S u s u c e s o r , Federico Guillermo II, prosiguió el mismo objeto, tomando parle en las d e s m e m b r a c i o n e s de 1793 y 1795, recibiendo entonces la mayor p a r t e de los territorios que formaron el gran ducado de Varsovia en 1807. Gracias al genio del Gran Federico, la Prusia l l e g ó ó ser la afortunada rival del Austria, en Alemania, y al mismo tiempo el arbitro de la E u r o p a . La Revolución francesa fué fatal á la monarquía p r u siana. P r i m e r o , tuvo que a b a n d o n a r á la Francia, a u n q u e no sin compensación, s u s p o s e s i o n e s de la orilla izquierda del Rin, en 1795; luego, á Neufchalel, en 1806, y entregar Anspach a l a Baviera y Baireulh, posesiones antiguas de la dinastía que le habian vuelto en 1791. Mas larde, el tratado de Tilsit, le a r rancó lodo lo que conservaba todavía en la Alemania occidental, y creó al E. c o n t r a ella, y á expensas s u y a s , el gran ducado de Varsovia, en 1807. El reino no se componía ya mas q u e d e cuatro provincias, B r a n d e b u r g o , Silesia, Pomerania, y Prusia propia, men o s Dantzig. Con la caida de Napoleón I, el reino volvió á reconstituirse mas fuerte y mas extenso que a n t e s . Si en 1815, Federico Guillermo III no recobró mas que á P o s e n , esto es, una quinta parte del gran d u cado de Varsovia, so resarció ocupando las dos terceras p a r t e s do la Sajonia, la Pomerania sueca, y en

684

PRU

ia Alemania occidental, los territorios con que se habian formado las provincias de Westfalia y del Rin. En realidad no venia á ceder mas que Hildesheim, la Ostfrisia, A n s p a c h , Baireuth y s u s dominios polacos m e n o s fáciles de c o n s e r v a r . D u r a n l e los 50 a ñ o s siguien les, la P r u s i a no ha adquirido m a s que los dos p r i n c i p a d o s de Mol e.izollern, en 1S50, y el p u e r t o de J a h d e en 1854; pero en cambio h a abandonado t o d a s s u s p r e t e n s i o n e s sobre Neufchalel, en 1857. En 1864 es cuando la P r u s i a ha vuelto á entrar en s u s vias do e n g r a n d e c i m i e n t o s r á p i d o s . Unida primero con el Austria, le ha quitado á la Dinamarca los ducados de S l e s w i g , de Holstein y de L a u e m b u r g o , pero no ha obtenido como propiedad e x c l u s i v a mas que el último (tratado de Gastein, 1865). El i n s p i r a d o r de esta política invasora, el conde de Bismark, m i n i s t r o de Guillermo I, se volvió en seguida c o n t r a el Austria m i s m a , que fué batida c o m p l e t a m e n t e en S a d o w a en julio de 1866. El tratado de P r a g a (agosto), excluyendo al Austria de la Alemania, entregó todo esle i n m e n s o país á la ambición p r u s i a n a . L a P r u s i a se apoderó entonces del S l e s w i g - H o l s t e í n , de I l a n ó v e r , de HesseCassel, de N a s s a u , de H e s s e - H o m b u r g o , de Francfort del Mein, y de una p a r l e de la F r a n c o n i a b á v a r a . Constituyó la Confederación de la Alemania del Norto que pone bajo su s u p r e m a y absoluta a u t o r i d . d 12 p e q u e ñ o s E s t a d o s alemanes, y 5,000,000 de h o m b r e s . Ha impuesto tratados militares á los E s t a d o s de la Alemania del S u r , que eran i n d e p e n d i e n t e s , y que ahora le dan, en tiempo de g u e r r a , la dirección completa de s u s ejércitos. Ha empezado á hacer, en fin, la absorción de lodos los E s t a d o s a l e m a n e s , reuniendo s u s r e p r e s e n t a n t e s en un p a r l a m e n t o aduanero quo se estableció en Berlin por la p r i m e r a vez, en 1868. Los tratados de 1815, al e x t e n d e r los dominios de la casa de B r a n d e b u r g o , y haciéndoselos sobre todo al O. m a s compactos, no les habian fijado límites nat u r a l e s , y ha sido necesario suplirlos por medio de una organización militar que abrace á todos los indiv i d u o s d e todas las clases, y por una extensión considerable de los derechos del E s t a d o , en materia a d m i n i s t r a t i v a . De esto proceden sin duda los p r o g r e s o s lentos de la P r u s i a hacia el sistema constitucional. Federico Guillermo I I I , 1797-1S40, que habia prometido en 1S15 y en 1313, el dar i n s t i t u c i o n e s r e p r e s e n t a t i v a s , no creó n u n c a mas que E s t a d o s provinciales. Federico Guillermo IV, 1841-1860, r e u n i ó las Dietas provinciales en Asamblea general, pero con atr ibuc iones r e s t r i n g i d a s . En 1817, convocó y d e s p u é s anuló ó disolvió en 1848, una Asamblea c o n s tituyente, y concluyó por otorgar, por sí mismo una Carta q u e , revisada v a r i a s v e c e s , no parece h a b e r podido conciliar todavía los derechos del príncipe y del país. El reinado do Guillermo I, cuyo advenimiento tuvo l o g a r e n 1861, no ha sido mas que un largo y continuado débale enlre la corona y el P a r l a m e n t o . Prosiguiendo su objeto el gobierno p r u s i a n o , que es el de la unidad de la Alemania bajo el dominio de la P r u s i a , se ha aprovechado de las faltas y de las d e s g r a c i a s de la F r a n c i a , vencida, y desorganizada en 1870, p a r a realizar s u s e s p e r a n z a s ambiciosas. El imperio de Alemania ha sido constituido en beneficio de la Prusia y de su rey. (V. IMPERIO DE ALEMANIA ) He aquí los n ú m e r o s mas recientes, relativos á la superficie y población de las provincias, en 1871.

PROVINCIAS.

KIL. CUAD.

Prusia Brandeburgo Pomerania': Posnania Silesia Sajonia Sleswig-Holstein Ilanóver W e s tf alia Hesse-Nassau Prusia-Benana Hohenzollern Jahde

64,939 39,889 31,655 28,950 40,295 25,234 17,664 38,473 20,200 15,594 26,963 1,142 13

Reino de Prusia

351,021

Ducado de L a u e m b u r g o . . Total

POBLACIÓN. 3,138,000 2,864,000 1,431,000 1,584,000 8,707,000 2,101,000 996,000 1,958,000 1,775,000 1,400,000 3,579,000 66,000 6,000 2,4640,000

1,172

50,000

352,193

24,690,000


685 —

PtlB

12,000 habitantes, y es la capital de la p r o v i n c i a . H a y obis pa dos del rito romano, y del rilo griego unido". G r a n o s , ganado y caballos. P r z e m y s l , duque de Bohemia, 632-670. hijo de u n aldeano, debió el trono á la casualidad y s u casamiento con la princesa L i b u s a . Reunió en uno solo los p e q u e ñ o s E s l a d o s que dividían el país, y fundó la p r i mera dinastía hereditaria de los d u q u e s de B o h e mia. P r z i b r a m , ciudad del imperio de Auslria (Bohemia), á orillas del L i t l a w k a , 32 kilóm. S. O. de P r a g a . Tiene 5.000 h a b i t a n t e s . H a y en s u s cercanías m i n a s d e p l o m o argentífero. Electores de Brandeburgo y reyes de Prusia de P s e l o , Psellus, n o m b r e de m u c h o s e s c r i t o r e s del la casa de Hohenzollern. Bajo Imperio. Uno de ellos, MIGUEL, fué c o n t e m p o r á n e o y amigo de Focio. — Otro MIGUEL CONSTANTINO (10201110), nacido en Conslanlinopla, obtuvo la confianza do Federico 1 1417 Miguel P a r a p i n á c e o , y fué h o n r a d o con el título de F e d e r i c o II, Diente de hierro 1440 príncipe de los filósofos. Boisonade h a publicado A l b e r t o , el Aquíles 1470 una obra suya : De Operatione da-monum. J u a n , el Cicerón 1486 P s i i o s , antigua t r i b u del África (Libia), á la q u e los J o a q u i n I, el Néstor 1409 antiguos atribuían la f a c u l t a d d e m anejar impunemente J o a q u í n 11, el Héctor 1535 las s e r p i e n t e s m a s peligrosas, y aun la v i r t u d de c u Juan-Jorge 1571 r a r s u s m o r d e d u r a s . H a b i t a b a n el territorio q u e fué Joaquin-Fcderico 1598 ocupado d e s p u é s p o r los N a s a m o n e s . Juan Segismundo 1608 P s i q u i s , j o v e n princesa q u e , por su h e r m o s u r a , e x Jorge-Guillerrno 1019 citó los celos de V e n u s . E x p u e s t a sobre una m o n t a ñ a Federico-Guillermo 1640 por orden de u n o r á c u l o , porque allí debia c a s a r s e Federico I I I , E l e c t o r 1088, y r o y . . . . 1701 con un m o n s t r u o , fué t r a s p o r t a d a , durante su s u e ñ o , á un palacio magnífico. El Amor (que era el m o n s t r u o anunciado por el oráculo), venia todas las n o c h e s á Reyes. p a s a r l a s á s u lado, pero ocultando s u n o m b r e y s u s facciones. Movida p o r la curiosidad P s i q u i s , tomó u n a Federico 1 1701 bujía m i e n t r a s que estaba d u r m i e n d o su e s p o s o , pero Federico-Guillermo 1 1713 habiendo caido una gota de cero derretida s o b r e el F e d e r i c o II, el Grande 1740 dios, esle s e d e s p e r t ó . El Amor desapareció e n t o n c e s , F e d e r i c o - G u i l l e r m o II 1786 y P s i q u i s tuvo que sufrir n u e v a s p r u e b a s i m p u e s t a s Federico-Guillermo IIi ' 1797 por V e n u s . El Amor o b t u v o , por último, de J ú p i t e r , Federico-Guillermo IV 1740 el poderse casar con la que amaba, y P s i q u i s fué a d Guillermo 1 1861 mitida en el Olimpo. P s i r a . V. IPSARA. P s k o f ó P s k o v ó P l e s k o w , capital del gobierno P r u s i a r e n a n a . V. RIN (Provincia del). de este n o m b r e (Rusia), á orillas del lago P e i p u s y á P r u s i a s , n o m b r e de dos r e y e s de Ríthinia. PRUla desembocadura del Velikaya, á 300 kilóm. S. O. de SIAS I el Cojo, 228-179 (?) á n t . de J. C., hijo d e Z i e i a s , San P e l e r s b u i g o , á los 57" 49' lat. N . , y 25" 59' venció á los Gálalas en 210, se alió á Filipo V y á long. E. Tiene u n o s 6,000 habit. F u é en la Edad media los R o m a n o s en 207 y 190. V e n c e d o r de E u m e n e s I I , la capital de u n a república eslava, rival de N o v g o r o d rey de P é r g a m o , g r a c i a s al genio de Aníbal , no y conquistada por el czar Basilio V, en 1509.— El g o r e h u s ó , sin embargo el e n t r e g a r este g r a n d e h o m b r e bierno de P s k o w , entre los de Livonia al O., de S a n á Flaminio. PRUSIAS II el Cazador, 179-149, hijo del P e l e r s b u r g o al N . , de N o v g o r o d y de T v c r al E., de p r e c e d e n t e , se distinguió por s u s bajas adulaciones S m o l e n s k o al S. E., y de W i t e p s k al S., tiene 43.660 en un viaje que hizo á Roma en 167; atacó á Átalo II, kilóm. cuadr. y 718,000 habit. Comercio de c u e r o s . rey de P é r g a m o en 146, y mandó m a l a r á su propio P t e l e o , Pleieuin, antigua ciudad de Tesalia (Ptióhijo Nicomedes, lo que produjo u n a sublevación de tide), en la cosía O. del golfo P a g a s é l i c o . los B i l i n i o s . e n la q u e él mismo pereció. P i e r i a , antiguo cantón de la Capadocia, á la desemP r u t h , Poras, Hierasus, rio del imperio de Auslria bocadura del Halis, en el P o n t o Euxino, y c o m p r e n y de la T u r q u í a de E u r o p a , q u e nace en el monte dido d e s p u é s cn el reino del P o n t o . Creso dio allí á Czerna, en los C á r p a t o s , pasa p a r Kolomea (Galilzia), Ciro u n a batalla indecisa, 546 á n t . de J. C. y C z c r n o w i l z (Bukowina), separa la Rusia de la MolP t i a . ciudad de la a n t . Tesalia. V . PTIÓTIDE. davia, basta Kalamori, a t r a v i e s a la Moldavia y desagua P t i ó t i d e . cantón de la antigua Tesalia al S., e n t r e en el D a n u b i o , en Reni, d e s p u é s de h a b e r recorrido las fuentes del Enipco y el golfo P a g a s é l i c o . E s t a b a n 820 kil. al S. E. P o r el t r a t a d o del P r u t h ó F a l k s e n , u n i d o s á ella los Dolopes, los E n i a n o s y los MaP e d r o el Grande devolvió Azof á los T u r c o s . lios. S u s ciudades eran : Ptia, la capital,Lamia, e t c . P r u y m . V. PRUM. Una p e q u e ñ a p a r t e de este territorio forma, con la Prynne(GuiLLERMO), folletista inglés, nacido en 1300 Lócride y la Fócide, la n o m a r q u í a de Ptiótide y cn S w a i n s w i c k , cerca de B a l h ; alácn a l a Iglesia a n Fócide (Grecia moderna), cuya capital es Lamia; con glicana en tiempo de Carlos I. Condenado por la Cá102,600 h a b i t a n t e s . m a r a estrellado, en 1634 y 1637, al p o s t e de la v e r P t o l o m e o . V. TOLOMEO. g ü e n z a , á p e r d e r l a s orejas y á u n encierro p e r p e t u o , P u b l í c a n o s (Publicani. de Puhlicum, impuesto ó fué puesto en libertad en 1640 y elegido diputado del gabela), a r r e n d a d o r e s de los i m p u e s t o s entro los a n t i P a r l a m e n t o L a r g o , en 1641. Allí tomó parte en la guos R o m a n o s . Coda cinco años se hacia u n a s u b a s t a causa de Laúd, pero se declaró conlra el partido de especial para cada uno de los diferentes i m p u e s t o s los i n d e p e n d i e n t e s . Excluido de! P a r l a m e n t o , a p r i s i o que debían cobrarse en una p r o v i n c i a ; los p u b l í n a d o sin formación de causa p o r C r o m w e l l , volvió al c a n o s concurrían á e s t a s s u b a s t a s públicas, o r g a P a r l a m e n t o en 1660 para volar el llamamiento de nizadas por compañía, c o m p r o m e t i é n d o s e á e n t r e g a r Carlos II. Murió siendo a r c h i v e r o de la Torre de al tesoro público una cantidad alzada, y p r e s e n t a b a n L o n d r e s en 1009. — Dejó un g r a n n ú m e r o de escrifianzas. La compañía con la q u e se hacia la a d j u d i tos políticos, teológicos, e t c . que el m i s m o reunió en cación, se desquitaba de s u s g a s t o s de cobranza á 40 tom. e n fol. y en 4". e x p e n s a s do los provinciales, y de eslo r e s u l t a b a n P r z e m y s l ó P r o n i s l a o , n o m b r e de dos r e y e s de exacciones quo llegaban á s e r i n t o l e r a b l e s . Cuando Polonia, PRZEMYSL I en 750-804, de origen oscuro, C. Graco encomendó) á los c a b a l l e r o s el j u z g a d o de salvó al país do la a n a r q u í a . PRZEMYSL II, 1290-1296, los crímenes p ú b i h o s . los p u b l í c a n o s se reclulaban p r i m e r o d u q u e de G n e s n e y de P o s e n , descendiente entre los c a b a l l e r o s ; los g o b e r n a d o r e s de provincia de Boleslao III. D e s p u é s de u n reinado turbulento, temieron el tenerlos por j u e c e s á la espiración de su. m u r i ó asesinado. gobierno y repartieron con ellos s u s utilidades ilícit a s , en vez de r e p r i m i r l a s . V. PROVINCIA. P r z e m y s l , ciudad del imperio de Austria (Galitzia), á 90 kilóm. O. de L e m b e r g , á orillas del S a w . Tiene P u b l i c i o F i l o , dictador r o m a n o , 389 á n t . de J . C .

Hay cerca de 15,600,000 p r o t e s t a n t e s . 7,113,000 católicos. 313,000 i s r a e l i t a s . L a población se divide de esle modo, según las nacionalidades : 21,000,000 A l e m a n e s . 2,414,000 Polacos. 50,000 T c h e c o s . 86,000 W e n d o s . 147,000 L i t u a n o s y C u r l a n d e s e s . 147,000 Dinamarcpueses.

v


PÜE

(Í86 —

dictó las leyes siguientes : i" L o s plebiscitos serian obligatorios para lodos. 2» Toda ley presentada á las Centurias, seria aprobada de a n t e m a n o p o r las Curias y p o r el S e n a d o . 3» Uno de los c e n s o r e s seria siempre plebeyo. El primer plebeyo llegó á ser pretor en 337, y se creó para él el pro c o n s u l a d o en 327. P u b l i c ó l a . V . VALERIO PUBLÍCOLA. P u b l i o S i r ó , poeta latino, contemporáneo de César, fué enclavo, d e s p u é s liberto. Compuso a l g u n o s m i m o s , especie de d r a m a s p o p u l a r e s , de los cuales se han sacado v a r i a s sentencias morales, traducidas por Chenu en la Biblioteca Panckouckc, en 1835, etc. P u c e l l e (RENATO), m a g i s t r a d o , nacido en P a r i s , (1055-1745), sobrino do Catinat, por su m a d r e , hizo alg u n a s campañas con su l i o , d e s p u é s so ordenó de eclesiástico, y en 1084 fué consejero clérigo en el P a r l a m e n t o do P a r i s , on donde adquirió u n a g r a n d e influencia; so declaró centra los j e s u í t a s , conlra lahula Unigenitus, y fué del consejo de conciencia d u r a n t e la regencia. Gozó de popularidad en las luchas c o n tra la corte durante el reinado de L u i s XV. S u s Discursos tienen vigor. P u c i n o , antigua ciudad del país de los Carnios, entre Aquilea y T e r g e s t o . A Augusto le gustaba m u c h o el vino de P u c i n o . P u c l i a c a i (Departamento de), uno de los en que se divide la p r o v . de Concepción (Chile), confinando al N . con el de Chillan, al E . con el do R e r e ; al S. con el Bio-bio, y al 0 . con los depart. de Concepción y Coelcmo. S u superficie es desigual, ramificándose por olla los c e r r o s de Cailmanque, Quinel y Queime. P r o d u c e b u e n o s v i n o s , y abunda en cereales y ganado. C o m p r e n d e sobre 1,150 fundos r ú s t i c o s , y los p u e b l o s de la Florida, su capital, Gualqui y Quillón, y lo pueblan 32,500 h a b . Condone las l a g u n a s de Avendaño y la Turbia, que d e s a g u a en ol C o y a n c o . Hay también un riachuelo del n o m b r e do Puchacai, que nace en la serranía, al E. de la ciudad de Concepción, y se dirige por el N . O. á desaguar en el Andalien. P u d a ( l l a n o s d e L a ) , muy frecuentados, á 3 kil. de Olesa, en España, á orillas del L l o b r e g a t , en la provincia de Barcelona. P u d e t o , rio do la isla de Chiloe (Chile), q u e desemboca, al extremo N . do ella, en el estrecho de Chacao, á u n kil. al E . de la ciudad de A n c u d , frente al islote de Coyehuo. Tiene origen en las m o n t a ñ a s del depart. de A n c u d , y es navegable unos 30 k i l . hasta sü d e s e m b o c a d u r a para b u q u e s m e n o r e s . Esle rio es céleb r e en la g u e r r a de la Independencia, p o r una batalla el 14 de enero de 1820. P u d u g ' u a ¡ i i j isla del archipiélago de Chiloe (Chile), s o b r e la costa oriental del golfo del Corcobado. Se extiende de N . á S. 7 ú 8 l u í . , con un ancho de 3 a p r o x i m a d a m e n t e . S u n o m b r e significa Isla del renado. P u e b l a , en español población, pueblo, Esta palab r a entra en la composición de m u c h o s n o m b r e s de l u g a r e s en España, en P o r t u g a l y en los Estados americanos de origen español. P u e b l a ( L a ) , rio de Méjico q u e baja de la S i e r r a Madre, atraviesa el Estado de Puebla y desagua en el rio de Conchos, d e s p u é s de h a b e r recorrido 180 kil. P u e b l a ( L a ) ó P u e b l a d e l o s A n g e l e s , ciudad capital del Estado de su n o m b r e (Méjico), á orillas del rio López y á una altura de 2,010 metros, (llanura de Anahuac), á 140 kil. S . E. de Méjico, y entre los l ' J lat. N . y 100» long. O. Tiene 75,000 h a b i t a n t e s . Molinos de harina, l a b . de tejidos de lana, fajas, loza, c a n t e r a s de a l a b a s t r o . Ciudad m u y h e r m o s a y plaza fuerte en el camino de Méjico á Vera-Cruz. Tiene un templo dedicado á N . S. de Guadalupe, de notable a r q u i t e c t u r a ; las calles son a n c h a s , liradas á cordel y e m p e d r a d a s de a d o q u i n e s . F u é fundada en 1533 por el obispo don Sebastian Ramírez de F u e n l e a l . P u e b l a (Estado de), uño de los E s t a d o s do Méjico, situado entre los de Tlaseala al N . , de Méjico al N . O., de Guerrero ol S. O., de Oajaca al S. E., y de Vera-Cruz al E. Tiene 80,400 kil. cuad'r. y 700,000 h a b . , la m a y o r parto indios y mestizos. E n esle Estado hay minos de piala, la mayor parto a b a n d o n a d a s . P u e b l a d e A l c o c e r , villa de E s t r e m a d u r a (Esp a ñ a ) , á 130 kil. O. de Badajoz; con 3,000 h a b . Hay telares de lienzo y l a b . de fundición de hierro y plomo en las inmediaciones. P u e b l a ( L a ) ó P o b l e t , villa de E s p a ñ a en las islas Balearos, p a r t . de I n c a ; con 3,500 habí u

PÜE

P u e b l a d e A l u i o r a d i e l , villa do la Mancha (España), á 18 kil. de Alcázar; con 2,500 h a b . H a y fábricas de paños c o m u n e s . P u e b l a d e C a z a l l a , villa de la provincia de S e villa (Epaña); con 3,000 h a b . P u e b l a d e U u n F a d r i q u e . villa de la p r o v i n c i a de Granada |España), á 25 kil. N . E. de H u e s e a r . Tiene 7,000 h a b . y hay fábricas de tejidos de lana é hilo y cáñamo ; tejas, j a b ó n , modera y yeso. P u e b l a d e S a u a b r i a . villa do E s p a ñ a (León), en .la provincia y á 100 kil. N . O. de Zamora, á orillas del Tera. Tiene 1,000 h a b . H a y u n antiguo castillo. P u e b l a d e G i i z m a n , villa do E s p a ñ a eri la p r o vincia de Huolva, en la frontera de P o r t u g a l ; con 3,800 h a b . P u e b l a d e T r i b c s , villa de E s p a ñ a , on la p r o vincia y á 54 kil. de Orense. Hilados de lana y de lino, y 4,000 h a b . P u e b l a d o l l í r a i s ( S a n t i a g o d e l a ) , pequeño p u e r t o de E s p a ñ a , en la prinvincia do la Coruña, diócesis de S a n t i a g o . S e hace pesca y salazón de sardinas. P u e b l a d e V a r z i n , ciudad do la provincia de Miño (Portugal), á 4 kil. N . O. de Oporto. Tiene 6,000 h a b . P u e l c h o s ó P u o l c o s , pueblo indígena do la América del S u r (República Argentina), que p e r t e n e c e á la raza de las p a m p a s (oscuro ó moreno subido). S o n paganos y nómadas. P u e l o , rio do Chile quo baja de los A n d e s , y se dirige hacia el O., para d e s a g u a r en el abra do R e loncaví. E s de limitado c u r s o . S u n o m b r o viene del indio Puel, que significa rio del Oriente. F u e l l o . V. PEVELLE. P u e n t e . Esta palabra enlra en la composición de m u c h o s n o m b r e s de l u g a r e s en E s p a ñ a . P u e n t c a r e a s , villa de España en la provincia do Pontevedra, á orillas del Tea. P u e n t e - C a l d e l a s . villa de E s p a ñ a en la p r o v i n cia de P o n t e v e d r a , á orilla del Caldelas. H a y m i n a s de plata en las i n m e d i a c i o n e s . P u e n t e d e l A r z o b l s p » , villa de hispana (Castilla la Nueva), á orillas del Tajo, en la provincia v á 80 kil. O. de Toledo , 1,200 h a b . Fábrica de vidrios y ladrillos. Victoria de los F r a n c e s e s contra c a m p e sinos e s p a ñ o l e s cu 1808. P u e u t e d e u m e , villa de E s p a ñ a , en la provincia y á 20 kil. N. E. de la Coruña. Tiene una h e r m o s a i g l e sia p a r r o q u i a l , u n palacio llamado do A n d r a d o , y un puente sobre el rio do s u nombro de cerca de 1,000 m e t r o s de largo. S e hace una pesca muy activa de merluza y sardina. H a y c a r b ó n mineral en las i n mediaciones. Tiene 5,000 h a b . P u e n t e s ( D o s ) , en latin Ilipuntum, en alemán, Zwei Brucken, ciudad de la Baviera r e n S n a , á 75 kil. O. de E s p i r a , á orillas del E r lbae h. á los 40" 14' 4 8 " lat. N . y 5» 1' 48' long. E. Tiene 8,000 h a b . Es una ciudad muy linda, con calles m u y l i m p i a s , recias y bien c o n s t r u i d a s . Tiene u n palacio ó castillo, una casa do m o n t a , y una imprenta, de donde ha s a lido una colección celebre de a u t o r e s clásicos latinos, publicada desde 1770 [Colección Bipontina). El palacio de los antiguos d u q u e s de Dos P u e n t e s ha sido destruido. P u e n t e s (Condado de D o s ) , dependia directamente del imperio de Alemania, y hacia parte del círculo del Alio Rin. Erigido en Principado, fué un ducado independiente á lo m u e r t e del emperador Roberto, en 1410. El tercer hijo s u y o , Esteban, fundó la liga P a latina do D o s P u e n t e s , qiio dio tres reyes á la S u e cia, Cários X, Cários XI y Cários XII. Después do la m u e r t e de Cários XII, en 1718, el ducado de D o s P u e n t e s pasó á d i v e r s a s r a m a s Colaterales, y en 1731 á la casa palatina de Birkenfeld, que en 1777 subió al trono de Baviera. Cedido á la F r a n c i a por el Iralado de Luneville, en 1801, formó parlo del departamento del M o n t - T o n n c r r e ; pero en 1814, volvió en s u mayor parle á la Baviera, excepto algunas p o r c i o n e s dadas á H e s s e - I I o m b u r g o , y á la Snjonia-Cob u r g o , y Birkenfeld que fué entregado á Oldenburgo. P u e n t e X o y e l e s , pueblecillo del cantón de VillersBocago, á 15 kil. de A m i e n s (Francia). Combate s o s tenido por el generel F a i d h e r b e el 23 de diciembre de 1871. P u e n t e G e n i l , villa de la provincia de Córdoba (España), á orillas del Genil. á 24 kil. S. O. de Mon-


PUE

PUG

687

tilla; 7,000 h a b . Aceites, seda, telas de lana, alfarerías. P u c r s , distrito r u r a l de la provincia de A m b a r e s ¡Béltnca), á 17 kil. O. de Malinas. P a ñ o s , telas. T i e n e 5,000 h a b . P u e r t a ó S u b l i m e P u e r t a , Bah-Ali ; término con que se designa frecuentemente el gobierno t u r c o , Se dice que eslo seria á c a u s a del palacio dol g r a n Visir, ó bien p o r q u e los reyes de Persia r e u n í a n s u consejo debajo de la p u e r l a de su palacio. P u e r t a «le W e s t í a l i a , desfiladero de Alemania (Prusia), atravesado por el W e s e r , enlre el W e s e r Gebirge, y un contrafuerte del E g g o - G e b i r g e . E s t á defendido por la plaza fuerte de Minden. P u e r t a s d e h i e r r o , n o m b r e que se da á m u c h o s desliladores e s t r e c h o s que se encuentran : 1" cn A r gelia. V.BIBANS. 2" Entre la Transilvania (imperio de Austria), y la Serbia, en el paraje en que el Danubio so abre un pasaje mas abajo de Orsova, por entre los Cárpalos del S u r , y los montes de Servia, para e n t r a r en su cuarta concha. 3" En la extremidad E. del Cáucaso. V. DERUENT. P u e r t a s y V e n t a n a s (Contribución de), e s t a b l e cida en F r a n c i a , por la ley de 25 de n o v i e m b r e de 1799, el 4 de frimario del año VII, sobre las p u e r t a s y v e n t a n a s de los edificios que las tienen á la calle, los j a r d i n e s y ¡os p a t i o s . P u e r t o A l e g r e , ciud. del Brasil. V. PORTALEGRE. P u e r t o B e l l o , ciud. de la América del S u r (Estados Unidos de Colombia), cn el Estado y á 90 kil. N . de P a n a m á , en el mar de las Antillas, á los 9° 32' lat. N . y 8 1 " 50' long. 0 . ; liene 1,509 h a b . ; b u e n p u e r t o , pero clima m a l s a n o . En 1740 los Ingleses d e s t r u y e r o n los formicaciones de esta ciudad, que eslá bien d e caída desde el fin de la dominación española. P u e r t o C a b e l l o , puerto fortificado de Venezuela, en la provincia de Carabobo, á 40 kil. N. de V a l e n c i a , en el m a r de las Antillas, á los 10" 29' lat. N. y 70° 21' long. O. Tiene 8,009 hab. Hay m a d e r a s , pieles, añil, café, ele. — Fortaleza del Estado de H o n d u r a s , cerca de Oinon, en la bahía do H o n d u r a s . P u e r t o «le C o q u i m b o (Departamento del), uno de los que forman la prov. de C o q u i m b o , en la R e p ú blica de Cióle. Confina al N'. con el distrito de la S e r e n a , al E.. con el depart. de E l q u í . al S. con el de Ovalle, y al O. con el Pacífico, donde tiene el p u e r t o y villa de su nombre, que es su capital, y los de la H e r r a d u r a y Guayacan. Contiene a d e m á s los p u e b l o s de San P e d r o y de Andacollo, y 14.000 h a b . P u e r t o tle i l c r c u l e s ó d c l E r c o l a , Herculis Cosam Portas, puerto de Italia en la provincia y á 60 kil. S. E. de Grossetlo, en la península de Monte A r g e n t a r e , sobro el mar T i r r e n o . Hacia parte de los presidios de la Toscana. Se cosecha buen vino. P a e r t o I ' . i r i u a . puerto de Túnez, á la e m b o c a d u r a del Medjordah, á 40 kil. N . de T ú n e z . En las i n m e diaciones están las r u i n a s de Ulica, en Bahirt Górmala. P u e r t o d e l a M a r ó C o b i j a . V . CORÍJA. P u e r t o G o d o y , uno de los del depart. de C a r e i mapo (Chile), sobre s u cósla N., á u n o s 48 kil. S. de la Caleta de P a r g a . Es abrigado y de buen fondeadero, a u n q u e p e q u e ñ o . S u s c o n t o r n o s contienen carbón mineral, y a b u n d a n en alerce y o t r a s m a d e r a s , y b u e n o s pastos. P u e r t o G r a n d e , p u e r t o de ia isla de San Vicente (islas del Cabo Verde), con una rada magnífica. L u g a r do arribada de la navegación atlántica. P u e r t o «le l a C r u z ' « l e O r o t a v a , pequeño p u e r t o de Tenerife, en las islas Canarias, cerca do Orotava. Place comercio con las Antillas y la América del S u r . Tiene 3.400 hab. P u e r t o «íel M a r i e l , pequeño puerto en la costa s e tenlrional de Cuba, á 84 kil. de la H a b a n a . P u e r t o l i a u o , villa do España, en la provincia y al S. de C i u d a d - R e a l , m u y conocida *por s u s a g u a s minerales f e r r u g i n o s a s . Tiene 3.000 hab. P u e r t o M a r i n , villa de España en ia provincia de Lugo, en la orilla derecha del Miño. Se hace una p e s c a muy activa; en las inmediaciones hay a g u a s termales y canteras de m á r m o l . Tiene 3,300 h a b i t a n t e s . P u e r t o í l o a t l , capital de la provincia do Llanquih u e (Chile), en la bahía del Ancud, al N, E . de la isla de Chileo ; con 2,000 habitantes, la mayor parlo aleman e s . Es buen p u e r t o , al extremo boreal del seno de Rekmcaví, al E. N . E. de la ciudad de Ancud, y á 1,125 kil. E. de Santiago.

i

P u e r t o d e l a P a z ( E l ) , p u e r t o de Haití, á 65 kil. N . O. del Cabo Haitiano, en frente de la isla de la Tortuga. P u e r t o d e l P i m i e n t o ( E l ) , puertecito de Haití, á 150 kil. N. O. de P u e r t o - P r í n c i p e , en el golfo de Leogano. P u e r t o P i n t a , p u e r t o de la isla de Haití en la r e pública dominicana, á 180 kil. N. O. de S a n t o D o m i n go. Comercio considerable de tabaco, c i g a r r o s , madera de caoba, cera y c u e r o s . P u e r t o P r a y a . V. PRAYA. P u e r t o P r í n c i p e , capital del d e p a r t a m e n t o del centro ¡Cuba , en ol interior de la isla, á 650 kil. S. E . de la Habana. Tiene 32,000 h a b . S u p u e r t o eslá en Nuevitas, á 70 kil. N. Hay un g r a n cultivo de azúcar y café. P u e r í o - i l e i í l , en otro tiempo Porlus Gaditanas, p u e r t o de España, á 12 kil N . E. de Cádiz, en su m i s m a r a d a . T i e n e 5,000 h a b i t a n t e s . Hay l a g u n a s s a l i t r o s a s . P e s q u e r í a s y astilleros de c o n s t r u c c i ó n . P u e r t o - K i c o , isla de América, la m a s oriental y la menos extensa de las G r a n d e s A n t i l l a s , al E . de Haití v al N . O. d é l a s islas de b a r l o v e n t o , entro 17» 55' y 18o 30 lat. N., y 08" y 69" 40'.long. O. Tiene 9,701 kil. cuadr. y 403,000 h a b , cuya mitad son de raza blanca, y los otros n e g r o s y m u l a t o s . Atravesada del E. al O. por u n a cadena de m o n t a ñ a s , tiene t e r r e n o rico en p a s t o s y propio para el cultivo de p l a n t a s tropicales. Su clima es mas sano que el de las o t r a s Antillas. S u s ciudades son : San Juan de Puerto-Rico, la capital; Arecibo, Mayagiiez, Ponce, e t c . Las islas B i e que, p a s a j e g r a n d e y pequeño y Colubra, d e p e n d e n de esta colonia española. P u e r t o - V a r a s , ancladero r e s g u a r d a d o y cómodo del lago de Lianquihue (Chile), á s u extremo a u s t r a l , y distante 18 kil. N. de P u e r t o - M o n t l . S u población se halla sobre esle lago, á vista de las c u m b r e s n e v a d a s del Calbuco y del volcan de Osorno. P u e r t o d e S : m t a M a r í a , ciud. de España, cab. dol part. de su n o m b r e , en la prov. de Cádiz, con 18,000 h a b . Bella y rica población, bien c o n s t r u i d a , con r i s u e ñ o s a l r e d e d o r e s , poblados de q u i n t a s y casas do recreo. Está siluada en la orilla derecha del rio G u a dalete, s o b r e el que tiene un p u e n t e de hierro de 160 m e t r o s , al lado de Un puente colgante, por el quo p a s a la c a r r e t e r a de Cádiz. El p u e r t o es cómodo y a n i mado. P u f e n d o r f (SAMUEL), publicista é historiador, nació cerca de Chemnilz (Sajonia) en 1032, y en 1058 obtuvo un empleo de profesor en casa del embajador de Suecia, en C o p e n h a g u e . Retenido p r i s i o n e r o á causa de la g u e r r a que estalló enlre ambos países, p r e p a r ó una obra que publicó bajo el título : Elementa jurisprudcnliic universalis, 1660. El elector palatino creó entonces para él, en H e i d e l b e r g . u n a cátedra de derecho n a t u r a l y de g e n t e s , en 1061 ; pero en 1670, Pufendorf creyó que debió r e t i r a r s e á Suecia, temiendo los r e sultados que podia tener la publicación de su libro intitulado Ve Slatu imperii germanici, 1667. Bajo el seudónimo de Mozambano, descubría en él las u s u r paciones de los p e q u e ñ o s príncipes a l e m a n e s . Habiendo obtenido una cátedra en la Universidad de L u n d , publicó, en 1672, su obra m a e s t r a De Jure nalune el genlium (traducida al francés p o r Bárbcyrac en 1706,2 tom en 4"i, que suscitó una viva polémica, y puso el colmo á la reputación del a u t o r . En 1686, fué llamado por el g r a n d e Elector Federico Guillermo, á Berlin, en donde murió en 169Í. Sin tener nada de original, Pufendorf ha desarrollado e x t e n s a m e n t e los principios s e n t a d o s por Grocio; su estilo es de una s e q u e d a d y de una frialdad que choca. También se citan como s u y a s : Descripción de la dominación del Papa ; Introducción á Ja historia de Jos principales Estados de Europa (cn alemán y en latin); üc Rchus á Carolo Gustavo Suecia! rege ; Commenlaria de rehus suecicis ab cxpedilione Guslavi Adolphi in Germanicum ad abdicalionem usqué Chrislinm, etc. P u g a t s c h e l ' . V. I'OUGATCHEF. P u g e t (PEDRO), escultor, a r q u i t e c t o y pintor, nacido en Marsella en 1622, se dedicó primero al adorno do los n a v i o s , luego, de r e s u l l a s de un viaje á Italia, p o r consejos del P . C o r t o n e , abandonó la escultura, por la pintura, 1638-1613. Vuelto á su primera vocaciun, después de una e x c u r s i ó n á la península, esculpió cu Toulon la puerla de la Casa de A y u n t a m i e n t o , d é l a que también habia sido el arquitecto en 1656-1557 y fué presentado al s u p e r i n t e n d e n t e F o u q u c t , que le 1

i • i

)

j ¡


pui

688 —

PUL

de topografía, en 2 tom. en 4 ; Tratado de geodesia, envió do nuevo á Italia. Residía en Genova desde la 2 tom. en 4 ° , e t c . desgracia de F o u q u e t , cuando Colbert le n o m b r ó diP u i s s e t ( E l ) , aldea del E u r e y Loir (Francia), en el rector do las decoraciones de los navios del p u e r l o dislr. y á 4 5 kilóm. S . E. de C h a r l r e s . Hay las ruinas de de Toulon en 1 6 6 9 . P n g e l inventó entonces un nuevo un castillo fuerte quo fué lomado p o r Luis VI el Gordo. sistema de o r n a m e n t a c i ó n , y ejecutó s u s principales P t t i s s i e u x . (PEDRO BRULART, m a r q u é s de Sillery, o b r a s : P e r s e o salvando áAndrómeda ; Milon deCrotov i z c o n d e DE), V . SILLERY. na, y el bajo relieve de Alejandro y Diógenes. Su obra P u j o l (ALEJANDRO DIONISIO A b e l , llamado A b e l de), úllimafué el bajo relieve d e / a Peste de Milán, en Marpinlor ( 1 7 8 5 - 1 8 6 1 ) , nacido en Valenciennes, estudió en sella. Esta última ciudad posee también el dibujo de su ciudad natal, d e s p u é s , en el taller de David. H a m u c h a s casas d e l ' C o s s o de Roma, la Pescadería, ó biendo obtenido el g r a n premio de la Escuela de Bellas Alercado-Puget,\a iglesia de la Caridad, etc. P u g e t A r l e s , fué enviado á Roma en 1 8 1 1 , y reemplazó á Gros murió en 1 7 9 4 . en la Academia de Bellas Artos, en 1 8 3 5 . — Se P u g e t ( B a h í a ) , P u g e t - S o u n d , brazo oriental del Esteban prediestrecho de J u a n de F u c a , en el Grande Océano, al O . j citan como o b r a s s u y a s ; San en 1 8 1 7 ; la Virgen en el sepulde los E s t a d o s - U n i d o s . Tiene m u c h o s p u e r t o s y a n - | cando el Evangelio, cro, 1 8 1 9 . Trabajó para el L o u v r e , los palacios de claderos excelentes. Versalles y de Fonlaincbleau, para la casa de la Bolsa, P u g e t - T l i e i i i e r s , cabeza de distrito (Alpes marítila iglesia de la Magdalena, e l e . mos), á orillas del Var (Francia), á 7 0 kilóm. N . O. de P u l , r e y de Asiria, 7 5 9 - 7 4 2 á n l . de J , C ; fundó el Niza, y á 4 3 » 5 7 ' 2 1 " lat N . y 4» 3 2 ' 3 4 " long. E . 2 ° imperio asirio, d e s p u é s de la caida de S a r d a n á p a l o . Hay fábricas de p a ñ o s ; tenerías, y a g u a s f e r r u g i n o s a s . S o s t u v o en Israel la usurpación d e M a n a h e m . Tiene 1 . 2 2 2 h a b i t a n t e s . P u l a t v s k i ó P u l a s k i , familia de nobles polacos. P u g n e (GUILLERMO O n e n ) , a r q u e ó l o g o inglés,nacido JOSÉ, ( 1 7 0 5 - 1 7 6 9 ) , fué u n o de los jefes de la Confeen el condado de M e r i o n e t l u G a l e s , 1 7 5 9 - 1 8 3 5 ) , dedicó deración de V a r en 1 7 6 8 . Refugiado en Moldavia, fué s u vida á hacer curiosas investigaciones sobre las anenviado, en v i r t u d de a c u s a c i o n e s falsas, á Conslanlit i g ü e d a d e s del país de Gales. Publicó las poesías de nopla, en donde m u r i ó . — CASIMIRO, hijo del p r e c e m u c h o s b a r d o s , u n diccionario gaiesiano é inglés, el dente, 1 7 4 8 - 1 7 7 9 , fué u n o de los h é r o e s de la ConfedeCambrian Register, 3 tom. Myvyriam Arehalology ración de Bar, 1 7 6 8 - 1 7 7 2 . Tomó porte tombien en la of Wales, 3 tom. en 4 ° ; la Cambrian Biograpby, etc. tentiva de r a p t o dirigida contra Estanislao A u g u s t o , P u g i l a t o , uno de los combates en los j u e g o s p ú b l i en 1 7 7 1 . Habiéndose ido á los E s t a d o s U nidos , murió cos de la antigüedad. L o s combatientes, a r m a d o s con en el sitio de S a v a n a h en 1 7 9 5 . Su h e r m a n o ANTONIO, c e s t o s ó g u a n t e l e t e s p e s a d o s de c u e r o , t r a t a b a n de (1752-1810), fué uno de los jefes de la Confederación de h e r i r s e en el r o s t r o y la mayor p a r t e de la veces s u Torgowilz, fomentada por Catalina II en 1 7 9 2 . cumbían en el c o m b a t e . P u l a w y , ciudad de Polonia en el gobierno y á P u g i n (AGUSTÍN), arquitecto inglés ( 1 8 1 1 - 1 8 5 2 ) , nació 4 0 kil. N . O. de Dublin, á orillas del Vístula. Turne en L o n d r e s , se formó bajo la dirección de su padre, 3 , 0 0 0 h a b . Hoy el palacio de los príncipes de Czartohábil dibujante. Convertido al catolicismo, c o n s t r u y ó r y s k i , devastado p o r los R u s o s en 1 8 3 1 . en Inglaterra una multitud de edificios religiosos, de P u l c i (Luis), poeta italiano, nacido en Florencia estilo ogival, y trabajó en el ornamento del nuevo p a en 1 4 3 1 , murió en 1 4 8 7 ; fué u n o d e j o s familiares de lacio de W e s t m i n s t e r . Se citan entre s u s o b r a s de L o r e n z o de Médicis. Amigo de. Policiano, este le ayudó arle : Espécimen de arquitectura gótica, 2 tom. en 4 , en la composición de su Morgante ¡1 Alaggiore ó el o b r a magnífica ; Ilustraciones arquitecturales de los Gigante, en 1 4 8 8 , fina parodia en 2 8 cantos de los monumentos públicos de Londres, en 2 tom.; Espécilibros de caballería en v e r s o . E n ella se bollón lo men de las antigüedades de arquitectura normanda, mayor p a r l e de los idiotismos del a n t i g u o idioma tosen 4 " . T a m b i é n escribió : Apología de la arquitectura cano. — Berni ha e nc ontr ado en Pulci el modelo del cristiana ; Sobre el restablecimiento de la arquitecgénero llamado d e s p u é s bernesco. — S u s Obras fueron tura eclesiástica, etc. P u g n a n ! (CAYETANO), c o m p o s i t o r do música ( 1 7 2 8 - ., p u b l i c a d a s en 1 7 0 8 en P a r i s , en 3 tom. en 1 2 ° . 1 7 9 8 ) , nació en T u r i n , en donde fundó una escuela de P u l e r u m p r o m o n t o r i u n í , cobo al N . del terriviolin. torio de Cartago, p r o b a b l e m e n t e el mismo que Promonlorium Apollinís. P u i u u s q n u e (ADOLFO LUIS d e ) , literato francés ( 1 8 0 1 1 8 0 3 ) , nacido en P a r i s , publicó el Diccionario munic'pal, P u l g a d a , medida de longitud. E s la 12» parle del en 8 » ; Historia comparada de las literaturas franpié, y se divide en 1 2 l í n e a s . Equivale á O 0 2 7 0 7 . cesa y españolo, 1 8 4 3 , y tradujo el Conde de Lucanor, L a pulgada inglesa equivale á O 2 5 3 9 9 . colección de r o m a n c e s e s p a ñ o l e s . P u l g a r (HERNANDO d e l ) , h i s t o r i a d o r español del P u i g c e r d á . Podium ceralamim, Julia Livia, villa fin del siglo x v , nacido en P u l g a r , cerca de Toledo, de E s p a ñ a (Cataluña), en la provincia y á 1 0 kilóm. j fué secretario de E n r i q u e IV ; d e s p u é s de Isabel, que N . O. de Gerona, á orillas del S c g r e , en la a n t i g u a le n o m b r ó su cronista en 1 4 8 2 . Dejó escrita u n a cróCerdaña. Plaza fuerte en otro tiempo, á la entrada del nica, 1 5 0 7 , en fol. p u e r t o de la P e r c h a . F u é d e s m a n t e l a d a p o r e l duque de P u l k n v a , pueblecillo de Rusia, á 8 kil. S. de Noailles en 1 0 / 8 . San P e t e r s b u r g o . Hay u n observatorio imperial. Puisaye (JOSÉ GENOVEVA, conde DE), e m i g r a d o P u l n a ó P i i l l n a , aldea de Bohemia á las inmediafrancés, nacido en 1 7 6 4 en Morlagne lOrne), fué oticial ciones de Taplilz. Hay aguas sulfatadas i o d u r a d a s . de caballería, d e s p u é s , diputado de la nobleza de P e r P u l o C ó n d o r . V . CÓNDOR. che en los E s t a d o s g e n e r a l e s de 1 7 8 9 . Jefe de Estado P u l o - P e n a n g . V. GALES (Isla dol príncipe de). m a y o r de W h n p f e n en 1 7 9 3 , fué batido en Pacy del P u l o s . V. PEULES. E u r e , por las tropas de la Convención. S e fué á BretaP u l l a , en italiano Puglia, palabra derivada de ña, donde dio u n a organización m a s fuerte á la ChuaApulia, que designaba en la Edad media esla antigua nería ; d e s p u é s á I n g l a t e r r a , en donde p r e p a r ó la experegión de Italia, y correspondía, en p a r l e , á las p r o dición de Q u i b e r o n . H a b i é n d o s e h e c h o s o s p e c h o s o á vincias actuales de Foggia, de Bari, de Lecco y de los r e a l i s t a s por la conducta que observó en esla e m P o t e n z a . L o s N o r m a n d o s franceses la tomaron, á los p r e s a , se retiró al Canadá, d e s p u é s volvió á Inglaterra Griegos, é hicieron de ella un condado en 1 0 4 3 , d e s en 1 8 1 1 , y m u r i ó cerca de L o n d r e s en 1 8 2 7 . P u b l i c ó p u é s , un ducado vasallo del P a p a , 1 0 3 - Í - 1 0 5 9 . a l g u n a s Memorias en 1 S 0 5 . P u l p i t o . V. PROSCENIO. P u i s a y e (El territorio de), Podiensis Pagus, estaba P u l q u e r í a , Ella Pulchería, emperatriz de Oriente, c o m p r e n d i d o en el C a l m á i s , á orillas del L o n g s u p e 4 1 4 - 4 5 3 , nació en 3 9 9 ; era hija de Arcadio. Creada rior ; s u s c i u d a d e s eran : B l e n e a u , S a n F a r g e a u , y Augusta por s u h e r m a n o , Teodosio II, en 4 1 4 , dirigid San Amand. á esle príncipe, aun d e s p u é s de su mayor edad. LlaP u i s s a n t (LUIS), matemático francés ( 1 7 0 0 - 1 8 4 3 ) , mada á sucederle, tomó p o r esposo al g u e r r e r o M a r nació en el C h a l e l e l (Sena y Marne) • adquirió afición c i a n o , 4 5 0 . S e celebra s u fiesta en la Iglesia griega el á las ciencias e x a c t a s estando colocado en cosa de 1 0 de setiembre. un a g r i m e n s o r . F u é catedrático en la Escuela militar de P u l t a v a ó P u l t a w a . V. POLTAVA. F o n l a i n c b l e a u en 1 8 0 4 , y m a s t a r d e en la Escuela de P u l t e n e y (GUILLERMO), conde de ICatli, h o m b r e de E s t a d o M a y o r ; s u c e d i ó á Laplace en la Academia de E s t a d o inglés ( 1 6 8 2 - 1 7 6 4 ) , do u n a antigua familia del Ciencias, en 1 8 2 8 , y señaló en 1 8 3 6 la exactitud de la condado de I.eiceslcr, entró en la Cámara de los distancia meridiana de Monjuy á F ó r m e n t e l a , que e s Comunes en 1 7 0 5 . W h i g a r d i e n t e , fué secretario de la base del sistema m é t r i c o . F u é p a r t i c u l a r m e n t e cl E s t a d o de la g u e r r a , 1 7 1 4 - 1 7 1 7 , y sin e m b a r g o , se r e p r e s e n t a n t e de la g e o d e s i a . Escribió u n Tratado indispuso con Roberto W a l p o l e , al que hizo u n a guerra O

O

m

m


PUN

— 689 —

e n c a r n i z a d a de 22 a ñ o s , 1720-1742. A la caida de W a l pole, formó u n ministerio, pasó á la Cámara de los l o r e s , y casi en seguida perdió su popularidad. D e s p u é s de 1746, vivid retirado. P u l t u s k , ciudad do la Polonia r u s a , en el gobierno y á 120 kilóm. N . E. de Plock, á orillas del N a r e w , en medio de p a n t a n o s llamados Ciénagas de P u l t u s k . Tiene 4,000 h a b i t a n t e s . Victorias de Carlos XII s o b r e A u a u s t o I I , en 1708, y de Napoleón I contra los R u s o s , el 20 de diciembre de 1800. P u l u q u i , isla del archipiélago de Chiloe, d e n o m i nada también San Ramón (Chile). Se c o m p r e n d e en el depart. de Carelmapo, y eslá á 3 kil. S. E. de la villa de Calbuco. S e extiende 11 kil. de N . á S . , con 5 á 6 de a n c h o , y es montañosa y poblada de b o s q u e s . Comprende las poblaciones de Chopi, Llaicha, Machil y S a n Ramón, y tiene 3,000 h a b . P u l v i n a r , lecho, sobre el cual, en un lectíslernum, se colocaban en Roma las i m á g e n e s de los dioses. P u n a , isla del Grande Océano, en el golfo de Guay a q u i l , en la costa de la República del E c u a d o r . E s l á m u y cubierta de arbolado y tiene el p e q u e ñ o p u e r t o de Puna. P u n a l i , ciudad del I n d o s t a n inglés (Bombay), en la provincia y á 240 kil. S. O. de A u r e n g a b a d , á los 18° 30' lat. N . y 71» 42' long. E., á orillas del B i m a ; tiene 80,000 h a b . H a y fábricas de papel, colegio para los i n d í g e n a s . E s la antigua capital de los M á r a t a s , y fué tomada por los I n g l e s e s en 1818. P u n a k a , capilal actual del Bulan, con 10,000 h a bitantes. P u n d j a b . Y. PENDJAB. P ú n i c a s (Guerras) [Punicus, derivado de Pieni, Cartaginés), n o m b r e con que se designan las tres luchas de Romo contra Cartago. Tuvieron p o r causa principal, la rivalidad y el odio de los dos p u e b l o s c o n q u i s t a d o r e s , engendrado p o r la vecindad de s u s territorios, d e s p u é s de la ocupación do la Italia p e n i n s u l a r p o r los R o m a n o s ; de Córcega, de la Cerdeña, y de casi toda la Sicilia, por los C a r t a g i n e s e s . La I GUERRA PÚNICA, 204"24I á n t . de J . C., tuvo por causa especial la dominación de la Sicilia, que las dos Repúblicas s e d i s p u t a r o n , y p o r ocasión, el llamamiento hecho á los Romanos p o r los Maniertinos (V. esta palabra), sitiados en Mesina por Rieron, rey de Siracusa, y p o r los C a r t a g i n e s e s . Hay t r e s p e r í o dos : E n el p r i m e r o , 264-257, los R o m a n o s derrotan á Hieron (V. este nombre), que so hace aliado s u y o , 264263, loman Agrigento á los Cartagineses, 562, g a n a n en Miles su primera batalla naval con Duilio (V. este nombre), 260, y s a q u e a n á Córcega y Cerdeña con L. Cornelio-Escipion, 259.— E n el 2°, 256-251, intentan llevar la g u e r r a al África, y al principio, son victoriosos con Régulo (V. este n o m b r e j , en la batalla n a val de E c n o m o , d e s e m b a r c a n cerca de Cartago, quieren imponerle d u r a s condiciones, pero son v e n c i d o s por J a n l i p o . — E n el tercer período, 251-241, la lucha vuelve á e m p e z a r s e en Sicilia. Si L . Cecilio Mételo, con s u victoria de P a n o r m o , parece decidir á Cartago á h a c e r la paz en 250, el impío P . Claudia P u l q u e r i o se deja d e r r o t a r delante de D r é p a n o , 249. Prolongada la g u e r r a por espacio de seis años, p o r la resistencia de Amílcar Barca, en el m o n t e E n x , se termina con la victoria de Lutacio C á t u l o en las islas E g a t a s , en 241. — Cartago s e c o m p r o m e t e á pagar á los R o m a n o s u n a contribución de g u e r r a y les a b a n dona la Sicilia, en donde Hieron queda solo é i n d e pendiente. a

La 2* GUERRA PÚNICA, 219-201 ánt. de J . C. tuvo por causas la usurpación de Córcega y de la Cerdeña por Roma en 238, los p r o g r e s o s de la dominación cartaginesa en E s p a ñ a (V. AMÍLCAR, ASDRÚBAL), y sob r e todo, la ambición de la familia Barca que p r e t e n d e establecer su preponderancia en Cartago, p o r medio del abatimiento de los R o m a n o s . E s t o s últimos, d e s p u é s do la destrucción de S a g u n t o , su aliada, en 217, declararon la guerra á s u s r i v a l e s . También hay tres períodos en esta s e g u n d a lucha. — El p r i m e r o , 219216, s e r e s u m e en la atrevida marcha de Aníbal (V. este nombre), que v a á combatir á los R o m a n o s á Italia, en s u s p r i m e r a s victorias del Tesino, de Trébia, en 218, y de T r a s i m e n o , 2 1 7 ; en su lucha contra F a bio Máximo Cunctator (V. FABIO, MINUCIO), en fin, en la sangrienta derrota, pero no decisiva de los R o m a n o s , en Canas, 216. — E n el s e g u n d o período, 216207, las hostilidades empiezan en Sicilia, en donde Marcelo (V. este nombre) se apodera de S i r a c u s a , des-

PUR

pojando a l s u c e s o r de H i e r o n , 214-212 ; en E s p a ñ a , en donde la muerte de Publio y de Cneo Escipion, 212, es vengada p o r e l j o v e n Cornelio Escipion l l " A f r i cano), en 210-206; en Italia, en donde Aníbal, mal s o corrido p o r Cartago, hace frente, con fuerzas e s c a s a s , á lodo el poder r o m a n o ; pierde á Cápua en 211, y á T á r e n l o en 209. Si mala á Marcelo en Ñola, en 208, sufre todavía m u c h o m a s con la d e r r o t a de su h e r m a n o A s d r ú b a l en Metauro (V. esla palabra), en 207. El t e r c e r período, 2C6-201, se r e s u m e como e l p r i m e r o en un h o m b r e : en P . Corn. Escipion, q u e t r a s p o r t ó la guerra al África para a r r anca r á Aníbal d e s u o b s t i n a d a lucha del Bruclo, y le derrola en Zaina, en 202. — Vencida Cartago, sin remedio, pierde la E s p a ñ a , entrega su flota y paga una conlribucion e n o r m e . R e ducida á un Eslado de t e r c e r orden, Roma se h a c e la potencia p r e p o n d e r a n t e del m u n d o a n t i g u o . V . los n o m b r e s ANÍBAL, ESCIPION, e t c . La 3 GUERRA PÚNICA, 149-146, á n t . de J . C , p r o movida p o r las u s u r p a c i o n e s de Masinisa, y p o r el odio del viejo Calón | V . estos n o m b r e s ) , se r e s u m e en el sitio y ruina de Cartago. Empezada p o r L. Marcio Censorino, y M. Manilio, que dan un ejemplo de la fe romana, en 149, mal continuada p o r L . C a l p u r nio Pisón, 47, la guerra es concluida p o r Escipion E m i liano (V. este nombre), que d e s t r u y e á Carlogo, y r e duce su territorio á provincia r o m a n a , en 147-146. P u n j a u b . V. PENDJAB. P u n o , capilal del d e p a r t a m e n t o de este n o m b r o (Perú), en la orilla O. del lago de Titicaca, ó de Puno, á u n a altura de 3,191 m e t r o s , á 800 kilóm. S . E. de L i m a . Tiene 8,000 h a b i t a n t e s . H a y lanas de alpaca que se e s p e r t a n para I n g l a t e r r a , comercio de café, y ricas m i n a s de plata en los inmediaciones. P u ñ e t e , villa de Portugal lEslremadura) , en el distrito y á 25 kil. N . E. de S a n t a r e m , en la confluencia del Zecere y el Tajo, que se hace desde a q u í n a vegable. P u n t (JUAN), grabador y actor holandés, nacido en A m s t e r d a m (1711-1779), dejó la escena para tomar el buril, grabó h e r m o s a s e s t a m p a s (los 30 lechos ó cielos r a s o s pintados por R u b e n s en la iglesia de los j e suítas de Ambéres), d e s p u é s volvió á s u b i r a l a s t a blas en 1755 y fué m u y aplaudido. P u n t a A r e n a s , p u e r t o de la América central (Costa Rica), á 80 kil. S. O. de S a n J o s é , en el Grande Océano, á la entrada de la bahía de Nicoya. Tiene 2,000 h a b . E s el centro del comercio de Costa Rica. P u n t a A r e n a s , capital del territorio y c o lonia chilena en el eslrecho de M a g a l l a n e s . Tiene 300 h a b . La r a d a de esle p u e r t o es cómoda y a b r i gada , s u s c o n t o r n o s son despejados y a b u n d a n t e s en p a s t o s . Hay m i n a s de carbón de piedra. Dista 2,100 kil. de Santiago al S., y 50 al N . de F u e r t e B ú l n e s . P u n t a d e p i e d r a , puerto de Venezuela, á 110 kil. E . de C u m a n á , cerca del golfo de P a r i a . H a y comercio de azúcar y café, y tiene 3,000 h a b . P u n t a - G a l e r a , cabo de la República de Chile, á u n o s 39 kil. S. de la boca del Valdivia. E s u n a p r o y e c ción baja, avanzada en el Pacífico, que a r r a n c a del n u d o de P u r a g u d c h u e , que se halla al E . P u n t a l e s , villa fortificada de E s p a ñ a (Andalucía), en la provincia y á 3 kil. S. E . de Cádiz, en la isla de León y bahía de Cádiz. H a y construcción de b a r c o s . P u n t i d o , monasterio ae la Italia del Norte, entre Milán y B é r g a m o , célebre por la formación de la p r i mera liga lombarda en 1167. P u p i a n o . V. MÁXIMO. P u p u y a , p u e r t o del depart. de S a n F e r n a n d o (Chile). E s u n a caleta abrigada al S., y abordable solamente para b u q u e s m e n o r e s en la estación de v e r a n o . S e halla á 10 kil. N . O. de Navidad y á 12 N . de T u rnan. P u q u e l d o n , villa de la isla de L e m u i (Chile), con 400 h a b . , que se extiende sobre u n a m e s e t a , ligeram e n t e inclinada, en el e x t r e m o N . O. de la isla. Tiene un puerto para b u q u e s m e n o r e s . P u r a , capital de la Gedrosia. Alejandro el Grande se reunid allí con Cráter. Hoy dia es Puregh. P u r a c é , volcan de la Colombia (Cauca), cerca del nudo de L o s Pastos y de la ciudad de P o p a y a n . P u r a n a s , poemas religiosos de la India, escrilos en sánscrito y muy diferentes de los V e d a s . Contiene los principios del b r o m o n i s m o . P u r a p e l , rio de Chile, en el d e p a r t . do C a u q u e n e s : nace en las montañas enlazadas con el cerro de Ñame, y corre hacia el E . á d e s a g u a r en el P e r q u i l a u q u e n , a

ii


PUT

690

d e s p u é s de un c u r s o lenlo y t o r t u o s o de 7 0 kil. R e cibe los rios Sanza y H u e r t a con otros m e n o r e s . P u r b e c k , p e n í n s u l a de Inglaterra (Dorsot), en las costas del canal d é l a Mancha, al E. de la península de P o r t l a n d y al O. de la isla do W i g h t . H a y explotación de arcilla. P u r c e l l (ENRIQUE), compositor de música ( 1 6 5 8 - 1 0 9 5 ) , nacido en L o n d r e s en tiempo de Carlos II E s t u a r d o , obluvo la plaza de organista de la capilla real en 1 6 8 2 , c o m p u s o en todos l o s g é n e r o s . V. Novello ha publicado, 1 8 2 6 - 1 8 3 0 . las o b r a s de esle m a e s t r o , el m a y o r de los c o m p o s i t o r e s ingleses. P u r c h a s (SAMUEL), literato inglés ( 1 5 7 7 - 1 6 2 8 ) , nacido en Taxstcad (Essex), fué cura de San Martin en L o n d r e s . Publicó dos colecciones de viajes que forman 5 tom. en fol., intituladas Purchas, su peregrinación, 1 6 1 3 , en fol., y sobro todo, 4» edición, 1 6 2 6 . Purchas, sus peregrinos ó Hakluylus poslhumus, 1 6 2 5 , 4 tom. en fol., e t c . P u r o (MIGUEL, abate d e ) , literato francés ( 1 6 3 4 - 1 6 8 0 ) , nacido en Lyon ; d í c e s e q u o distribuyó u n libelo contra Boileau, que so vengó de él en s u s s á t i r a s . Se citan como s u y a s : OsLorio, tragedia, 1 6 5 9 , Idea de los espectáculos antiguos y modernos, 1 6 6 8 , Vida de Gassion, en 3 tom. en 1 2 ° , etc. P u r g a c i ó n , n o m b r e que se daba en la Edad media á las pruebas j u d i c i a l e s . Los clérigos se justificab a n por el j u r a m e n t o , como lo hizo el papa León III (V. esle nombre) en 8 0 0 . E s lo q u e so llamaba P u l s a ción canónica. P u r i f i c a c i ó n (Fiesta de la). V . CANDELARIA. P u r i f i c a c i ó n , capital del E s t a d o de Tolima (Colombia), á orillas del Magdalena, al N . O, de Santa Fe de Bogotá. P u r i f i c a c i ó n , villa de Méjico, en el E s t a d o de J a l i s c o . H a y ricas minas de oro en las inmediaciones. S e coge cacao, maíz, azúcar, y tiene 2 , 5 0 0 hab. P u r i m , fiesta de las s u e r t e s , instituida por los J u d í o s en conmemoración de la caida do Aman, m i n i s t r o de Asuero. que quería hacerlos perecer, sacando s u s víciimas por s u e r t e . P u r i t a n o s , sectarios p r o t e s t a n t e s q u e , p r e t e n diendo practicar el cristianismo en toda su pureza, exageraban las doctrinas del presbiterianismo (V. esta palabra), como los presbiterianos exageraban los principios del calvinismo. P e r s e g u i d o s en Inglaterra, en el reinado de Isabel, también lo fueron en Escocia pollos cuatro E s t u a r d o s , q u e desde 1 6 0 3 g o b e r n a r o n los dos r e i n o s de la Gran Bretaña. E n ol reinado de J a cobo I empezaron las emigraciones á América, que p r o d u j e r o n la formación de los E s t a d o s de la Nuera Inglaterra (V. esta palabra). Todavía se e n c u e n t r a n allí vestigios n u m e r o s o s y profundos de la rigidez de los p r i m e r o s p u r i t a n o s . P ú r p u r a , color rojo extraído de las c o n c h a s llamadas mure.x. La p ú r p u r a de Sidon era m u y afamada. En Roma la p ú r p a r a estaba destinada exclusivamente á los m a g i s t r a d o s : en tiempo del Bajo Imperio se hizo la insignia y el distintivo de la autoridad i m p e rial. V . PORFIROGÉNITOS. P u r u s , rio de la América del S u r (Perú y Brasil), que naco en los Andes y desagua en la orilla derecha del rio de las A m a z o n a s . S u c u r s o al N . E. es de 1 , 8 0 0 kil. P u s c i s m o , secta que se ha formado en n u e s t r o s dias, en el seno de la Iglesia católica, para el dogma, como para la disciplina. S u autor es el doctor Pusey^ catedráiico de Oxford. P u s s o r t (ENRIQUE), consejero de E s t a d o en tiempo de L u i s XV, de Francia ; nació en 1 6 1 5 , murió en 1 6 9 7 , fué miembro de la comisión q u e juzgó á F o u q u e t , y tuvo porte en la redacción de las o r d e n a n z a s de 1 6 J 7 y de 1 6 7 0 . Era tio de Colbert y le mereció una elevación muy justificada por su mérito. P u s s o t (JUAN), coronista francés, nacido en Reims ( 1 5 5 4 - 1 0 2 0 ) , fué carpintero. Dejó a l g u n a s Memorias i n t e r e s a n t e s , publicadas en 1 8 5 8 , en 8 . P u s t e r t h a l l ( E l ) , una de las cinco divisiones del Tirol, al E . (valles del Eisack, del Rienz, y del Alto Drave). Atravesado por u n a parte de los Alpes Héticos y Cárnicos, que c o m p r e n d e las c i u d a d e s de Ürunecken, capital, de Brixen, T o b l a c h y o t r a s . F á b r i c a de t a p i ces. P u t a e n d o (Departamento de), u n o de los en que se divide la prov. de Aconcagua (Chile). Conlina al N. con el depart. de Petorca, y al S. con cl do S a n F e - 1 lipe y el de los A n d e s . Lo riegan cl P u t a e n d o y el ' O

PUY

A c o n c a g u a . Abraza u n a superficie de 2 , 3 1 5 kil. cuad r a d o s , la m a y o r parto de serranía casi árida, pero no escasa de mineral de cobre, oro, etc. ; 2 3 , 0 0 0 h a b . Cap. Putaendo, pobl. p r i n c i p a l e s : Asiento y Galerno. Atraviesa esle depart. un rio del mismo n o m b r e , afluente del A c o n c a g u a . P u t b u s , castillo de la isla de P r a g e n , en ol Báltico, que ha dado su n o m b r e á u n a antigua familia de P o merania, cuyos m i e m b r o s han llevado los títulos de condes y de príncipes. P u e b l o de u n o s 7 0 0 h a b . H a y b a ñ o s de m a r . P u t e a l , l u g a r visitado p o r u n r a y o , y p o r esta razón hecho s a gr a do para los R o m a n o s . S e le rodeaba de u n círculo de poz os ,y por eso se le llamaba Puteal. P u t e a n » E r i c i o V . DUPUY. P u t e a u x . . villa de 9 , 5 9 1 h a b . (Francia), en el d i s trito y á 1 2 kil. S. O do S a n Dionisio, y á 9 kil. O. do P a r i s , en la orilla izquierda del Sena. H a y v i n o s , y n u m e r o s o s establecimientos i n d u s t r i a l e s . P u t e o l i , hoy Puzzoles, ciudad de la antigua Campania (Italia), n o m b r a d a primero Diaearcbia, e n l r e Ñapóles y C u m a s , colonizada por los Romanos, d u r a n t e la s e g u n d a g u e r r a púnica. Vespasiano la llamó Colonia Flavia Augusta; e n t o n c e s fué una gran ciudad de comercio. Habia en las inmediaciones oguas m i n e r a l e s m u y c o n c u r r i d a s , y se fabricaba allí la puzolana, q u e es u n a mezcla de azufre, de arena y do cal. P u t l i o d (SANTIAGO MARÍA LUIS JOSÉ, vizconde DE), general francés, nacido en Bagó del Chalet, en B r e s s e , ( 1 7 6 9 - 1 8 3 7 ) ; era capilan cuando la Revolución. Se distinguió por s u valor y ascendió á general de b r i gada e n 1 8 0 1 , y á general de división en 1 8 0 8 ; no lomó su re iro h a s t a 1 8 3 1 , d e s p u é s de u n a b r i l l a n t e carrero militar. P u t i f a r . V. JOSÉ. P ú t r i d o (El Mar), Putridum mare ó mar do SIVASCH, laguna p a n t a n o s a al N . E . de la Crimea, separada polla Hecha de Arabat del m a r de Azof, con el que c o munica por el estrecho de Genitchi al N . P u t s c h i u s (ELÍAS), filólogo alemán ( 1 5 8 0 - 1 0 0 6 ) , nació en A m b é r e s , conocido p o r u n a colección intitulada : Grammaticaí latinee auctores anliqui, 2 tom. en 4o. P u t t e r (JUAN ESTEBAN), publicista alemán ( 1 7 2 5 1 8 0 7 ) , nacido en Iserlohn (Westfalia), explicó leyes en Gcetingue, y escribió : Exposición de las variaciones políticas del imperio de Alemania, en 8 ; Elementa juris publici germanici; Manual de la Historia de Alemania, 1 7 0 2 ; Institutiones juris publici germanici ; Desarrollo histórico de la constitución de la Alemania, etc. P u t u m a y o . V. ICA. P u t z i g (Bahía de), ó P u t z i g e r - W i c k . al N . O. del golfo de Dantzig, s e p a r a d a del Báltico p o r una Hecha larga y estrecha que termina en el p u e r t o de Nela. P u v i s (MARCO ANTONIO), agrónomo ( 1 7 7 6 - 1 8 5 1 ) , nació en Cuíseaux (Francia), conocido p o r su Tratado de los amojonamientos, 1 8 5 1 , en 8 . P u y , Podium, lugar elevado en dondo se colocaban los j u e c e s en la Edad medio, para presidir en los conc u r s o s de poesía. Se daba también este n o m b r e á los m i s m o s c o n c u r s o s que en Rouen se llamaron Puys de Ja Concepción, y también Palinods (V. esta palabra). E n ellos se trata m u y á m e n u d o de l o s Puy de Amor. P u y , palabra derivada del latin Podium, forma del céltico pol (altura). Se aplica especialmente á los v o l c a n e s apagados de la llanura central de F r a n c i a , cuyos c r á t e r e s están abiertos todavía (V. PUYS). P u y d e D o m e , montaña de Francia quo da s u n o m b r e á u n d e p a r t a m e n t o del c e n t r o , cerca de Clerm o n t - F e r r a n d , y cuya altura es de 1 , 4 6 5 m e t r o s . En 1 6 4 8 , se hicieron allí, según las indicaciones de P a s c a l , las primeras e x p e r i e n c i a s b a r o m é t r i c a s . P u y d e l i ó m e , d e p a r t a m e n t o del centro de Francia, formado con p a r l e s de m u c h a s provincias (Auvernia, B o r b o n e s , Combraillcs, Forez), enlre los del Allier al N . , el Loira al E . , el Alto Loira y Cantal al S., el Correze y el Creuse al O. Su superficie es do 7 7 5 , 0 5 1 hectáreas ; su población 5 6 6 , 4 0 3 h a b i t a n t e s . Atravesado por los montes Dore y los m o n t e s Domes, eslá regado por el Allier, el Dore, y el Dordoña. Hay c r á t e r e s de volcanes extinguidos, aguas m i n e r a l e s , y m u c h o s lagos. En el N . está la Limada, rica llanura en trigo y c á ñ a m o ; p a s t o s en los Montos Dore, g r a n d e s b o s q u e s , ganado vacuno, q u e s o s , fruías en c o n s e r v a , v i n o s , O

Ü


QUA

691 —

quincallería, cuchillería, fábricas de papel, de curtidos y de p a s t a s ; carbón mineral, lava de Volvió, p l o m o . Emigración de u n a s 2 0 , 0 0 0 p e r s o n a s en el i n v i e r n o . E l Puy"de Domo depende do la diócesis y de la Academia de Clermont, de la 2 0 división militar (ClermontF e r r a n d ) ; de la Audiencia ó tribunal de apelación de Riom. Comprende 5 distritos : ClermonL, la capital, A m b e r t , Issoire, Riom y T h i e r s . P u y ( E l ) , ó el PUY EN VELAY, Vellavi Poclium, capilal del d e p a r t a m e n t o del Alto Loira, á orillas dei Borne y cerca del Loira, al pié del monte Anis ó Corneille, á 6 1 0 kil. S. E . de P a r i s , y á los 4 5 " 5 ' lat. N . y 1 " 3 2 ' long. E . Tiene u n o s 1 9 , 2 3 3 h a b i t a n t e s . E s obispado sufragáneo de B o u r g e s , situado en u n a posición pintoresca, y hay v a r i a s iglesias n o t a b l e s . Allí está la tumba de Duguesclin. Hay u n a estatua colosal de N u e s t r a Señora de Francia, elevada recientemente s o b r e la roca Corneille. E s centro de la fabricación de encajes y de b l o n d a s para el Velay, de quien el P u y fué la capital en la Edad medía, y e s la ciudad natal del cardenal de Polignac. P u y (RAIMUNDO DEL), s e g u n d o fundador de la orden de los Hospitalarios de S a n J u a n de J e r u s a l e n , á la que impuso el servicio militar. Nació en el Delfinado, y s u c e d i d a Gerardo de M artigues en 1 1 2 1 ; murió en 1 1 6 0 . P u y (Du) , CARLOS ENRIQUE, V. MONTBRUN, DUPUY. P u y e h u e , lago de Chile, en el depart. de Osorno. Se halla en la base de la cordillera de los A n d e s , poco distante al S . de R u p a n c o . Ocupa u n a superficie de 1 9 0 k i l . c u a d r a d o s , y es en extremo p i n t o r e s c o . P u y l a u r e n s (ANTONIO d e E a a g e . d u q u e DE), favorito de Gastón de O r l e a n s ; era originario del L a n guedoc. Trajo á su señor de B r u s e l a s en 1634, obtuvo la mano de una parienta de Richelieu, y el título de duque y p a r . Habiendo sido e n c e r r a d o en V i n c e n n e s por nuevas intrigas, murió allí en 1 6 3 5 . P u y - L a u r e n s (GUILLERMO d e ) , capellán do Raimundo V i l , conde de T o l o s a ; murió en 1 2 9 5 , y escribió una Historia de la guerra de los Albigenses, traducida ol francés en la Colección de Memorias de M . Guízot, en 1 8 2 4 . P u y o (Islas de), islillas del archipiélago de Chonos, que se hallan en g r u p o , á 4 kil. N . de la isla de T e u quelicen ¡Chile). P u y s (Cordillera do los), ramificación de los m o n t e s de Auvernia, que s e dirige del S . al N . , entre Sioule y Allier, á partir desde el monte D o r e ; la cima m a s elevada es el P u y de Dome, que tiene 1 , 4 0 5 m e t r o s . P u y s e g u r (SANTIAGO d e C l i a s t e n e t , vizconde DE), genera], nacido cerca de Guisa en 1 6 0 2 y muerto en 1 6 8 2 , pertenecía á u n a a n t . familia de A r m a g n a c . Sirvió en lus ejércitos franceses, desde 1 6 1 7 á 1 6 5 9 , y escribió u n a s Memorias de este período de su vida (1690, en 2 t o m . en 1 6 " ) . P u y s e g u r (SANTIAGO FRANCISCO d e C h a s t e n e t , marqués DE), hijo del precedente ( 1 6 5 6 - 1 7 4 3 ) , nació en P a r i s ; desde 1 6 9 0 se distinguió como mariscal general de los ejércitos. Dejó escrito : el Arte de la guerra, en 1 7 8 4 , en fol. y en 4 ° . A

QUA

P u y s e g u r (ARMANDO MARÍA SANTIAGO d e C h a s t e n e t , m a r q u é s DE), general y literato ( 1 7 5 1 - 1 8 2 5 ) , n a c i d o en P a r i s , de u n a rama de la familia de los p r e c e d e n t e s . E n t r ó en la artillería en 1 7 6 8 , ascendió á coronel en 1 7 7 8 , y vivió cerca de S o i s s o n s en su lierra de B u s a n c y , en donde desde 1 7 8 4 habia hecho a l g u n a s aplicaciones del m e s m e r i s m o , y descubierto el s o n a m b u l i s m o artificial. Preso en tiempo del Directorio, por h a b e r tenido correspondencia con s u s h e r m a n o s emigrados, 1 7 9 7 - 1 7 9 9 , continuó en tiempo del Imperio y la R e s t a u r a c i ó n s u propaganda en favor del m a g n e tismo, particularmente en los Anales y la Biblioteca del magnetismo animal. P u y s e g u r (ANTONIO JACINTO d e ) , h e r m a n o del p r e c e d e n t e , m a s conocido con el n o m b r e de conde de C h a s t e n e t , nació en 1 7 5 2 , sirvió en la marina. Envío á París a l g u n a s momias p r o c e d e n t e s de las c u e v a s de Tenerife, que s e r v í a n de s e p u l t u r a á los G u a n c h o s , 1 7 7 2 , y publicó un Detalle sobre la navegación en las costas de Santo Domingo, en 1 7 8 7 ; volvió en 1 8 0 3 , y murió en 1 8 0 9 . P u z o l , villa de E s p a ñ a , en la provincia y á 2 0 kil. N. E. de Valencia, cerca del m a r . Tiene 3 , 0 0 0 h a b . y un palacio de los arzobispos de Valencia. P u z z o l e s , ciudad de Italia, prov. y á 1 0 kil. O. do Ñapóles, s o b r e el golfo; 8 , 0 0 0 h a b . Obispado. P y i n (JUAN), h o m b r e político inglés (1584-1643), n a cido en el condado de S o m e r s e t , fué conocido p o r su oposición á los E s t u a r d o s p r i m e r o s . F u é u n o de los acusadores do Strafford, y en 1 6 4 1 estuvo á p u n t o de s e r p r e s o p o r el mismo Carlos I. Poco a n t e s de s u m u e r t e s e reconcilió con el r e y , lo cual hizo que d i s m i n u y e s e su p o p u l a r i d a d . P y n a c k e r (ADÁN V a n ) , paisista h o l a n d é s ( 1 6 2 1 1073), nació en P y n a c k e r , cerca de Schledan, y se perfeccionó en Roma. S u obra m a e s t r a es un Paisaje que está en Leiden. P y p e r s (PEDRO), poeta holandés, nacido en Aniersfoort ( 1 7 4 9 - 1 8 0 5 ) ; escribió a l g u n o s d r a m a s , óperas y seis tragedias, y u n a s Poesías campestres, 1 8 0 3 , en 2 t o m . en 8 ° . P y r a d (FRANCISCO), viajero, nacido en Laval, 1 5 7 0 . F u é arrojado por u n naufragio á las islas Maldivas en 1 6 0 2 , y socorrido p o r una escuadra bengalesa, en 1 0 0 7 ; pero no volvió á v e r la F r a n c i a hasta" 1 6 1 1 , y murió en 1 6 2 1 . Escribió u n a relación d e s u s a v e n t u r a s , cuya mejor edición e s la de J . Cignon : Viajes de los Franceses á las Islas Orientales, 1 6 1 5 , en 2 tom. en 8 ° . P y r i t z , ciudad de P o m e r a n i a , en u n afluente del P l o n e , á 4 5 kil. S. E . de Stellin. Tiene 5 , 0 0 0 h a b . S e cosecha trigo. Pyrilz fué la p r i m e r a ciudad c r i s tiana de la P o m e r a n i a . P y r m o n t , capital del condado de este n o m b r e á orillas del E m m e r , en el principado y á 9 0 kil. N . d e W a l d e c k . Tiene 2 , 5 0 0 h a b i t a n t e s , y hay aguas ferrug i n o s a s . E l condado do P y r m o n t , enclavado e n l r e el H a n ó v e r , Lipa-Detmold y B r u n s w i c h , está s e pa r ado e n t e r a m e n t e del r e s t o del principado. P y s o s , antiguo n o m b r e de POLICASTRO.

Q Q. E n las abrevictura de los n o m b r e s latinos s i g nificaba : Quintus, Quintius, Quintilianus, Quirites, Qumstor, etc. QQ., Quinquennalls. Q u a d r a y V a n c o u v e r , isla del Grande Océano, en la costa N . O. de la América s e t e n t r i o n a i , entre 4 8 " 2 0 ' y 5 0 " 5 4 ' lat. N . , y 1 2 5 ° 9 ' y 1 3 0 » 4 1 ' long. O. Forma parte de la Nueva Bretaña, y eslá separada al E. por el golfo de Georgia, al N . p o r los e s t r e c h o s de Johnston y de la reina Carlota, y al S. p o r el de J u a n de Fuca. Tiene 4 Ü J kil. de largo y 1 3 0 de a n cho. El clima es frió y h ú m e d o , pero"sano ; hay bosques magníficos de pinos, minas de hierro y de c a r bón, y las costas son muy a b u n d a n t e s de pesca. H a formado u n a colonia particular de la I n g l a t e r r a d e s d e 1 8 4 0 ; ahora esta incorporada á Colombia. L a s ciuda-

des principales s o n : Victoria, la capital, al S. E . , y Esquimalt, buen p u e r t o . F u é descubierta p o r C o o k en 1 7 7 8 ; los Ingleses se establecieron allí en 1 7 8 6 , y l o s E s p a ñ o l e s s e apoderaron de ella en 1 7 8 9 , pero se vieron obligados á devolverla á I n g l a t e r r a . La isla toma su nombre del encuentro q u e h u b o en aquella ocasión entre el oficial español Quadra, ó Cuadra, y el capitán inglés Vancouver. L o s i n d í g e n a s s o n m u y salvajes. Q u a d i ' i o (FRANCISCO JAVIER) , literato italiano ( 1 6 9 5 - 1 7 5 6 ) . nació en P o n t e (Valtelina). Discípulo do ios j e s u í t a s , se distinguió en la enseñanza y en la predicación. Abandonó s u orden y viajó por Suiza, luego vino á P a r i s , en donde s e relacionó con Voltaire y ol cardenal de T e n c i n . De vuelta á Italia, en


QUA

692

1748, se r e t i r ó á u n convento de B e r n a b i t a s de Milán. S u s o b r a s p r i n c i p a l e s son : Della Poesía italiana, publicada bajo el s e u d ó n i m o de Andrucci; Della Storia e della Regione d' ogni poesía, Milán, 17301759, en 7 t o m . en 4°, colección g e n e r a l estimada, e t c . Q u a g l i o , familia de p i n t o r e s italianos, originaria de L u i n o , á orillas del lago de Como. Se cita á JULIO, que imitó al Tintoreto ; á LORENZO (1730-1804), que trabajó en Baviera ; á DOMINGO, que nació en Munich, (1786-1837), llamado el Canaletto alemán, y se d i s t i n guió e n la p i n t u r a del paisaje y del dibujo a r q u i t e c tónico, e t c . Q u a n t o v i c u s ó S t a p n l s e , n o m b r e latino de Etaples (Paso de Calais). Q u a r e g n o n , villa del Henao (Bélgica), á orillas del H a i n e , á 7 kil. O. de Mons. T i e n e 6,500 h a b . h a y carbón de piedra, h e r r e r í a s y fábricas de fundición. Q u a r e u g l i i (JACOBO), arquitecto italiano, nació en Bérgamo (1744-1817), discípulo de Mengs y de Pozzi, se dedicó á la a r q u i t e c t u r a . Llamado p o r Catalina II, á Rusia, embelleció á S a n P e t e r s b u r g o con n u m e r o s o s edificios ; s u r e p u t a c i ó n s e extendió p o r Alemania é I n g l a t e r r a . E n 1821 se publicaron en Milán : Planos y Dibujos. Q u a r i n (JOSÉ), nació en Viena (1733-1814), p r i m e r médico del emperador J o s é II, fundó escuelas de clínica que h a n servido de modelo á las de F r a n c i a é Italia. S u s obras principales s o n : Tentarnina de cicuta, 1761, en 8° ; Methodus rnedendarum febrium, 1772, en 8 ° ; Consideraciones sobre los hospitales de Viena, 1785; Observaciones prácticas sobre las enfermedades crónicas, traducidas del alemán al francés p o r Sainte-Marie, 1807, en 8°. Q u a r l c s (FRANCISCO), poeta inglés, nació en S t e w a r d s (Essex, 1592-1644), esluvo al servicio de Isab e l , hija de J a c o b o I, á quien acompañó á Alemania; d e s p u é s , al del arzobispo Usher. Padeció m u c h o á c a u s a de su realismo. S u s p o e m a s h a n tenido u n a g r a n r e p u t a c i ó n } ' s u s Emblemas h a n sido r e i m p r e s o s muchas veces. Q u a r n e r o . V . CARNERO. Q u a r t e n i c r ó O u a r t i n í e r {Alcalde de barrio), oficial municipal encargado de u n o de los b a r r i o s del a n t i g u o P a r i s . A n t e s de Felipe A u g u s t o , la ciudad e s taba dividida en cuatro p a r t e s , y p o r eso se les daba á cada una de ellas el n o m b r e de cuartel, á saber, la Cité, S a í n t - J a c q u e s - l a - B o u c h e r i e , la Gréve y la V e r r e r í e . El quartenier estaba encargado de la policía del b a r r i o ó cuarlel y era el jefe de la milicia ciudadana, y guardaba una de las p u e r t a s ó e n t r a d a s de la ciudad, para lo cual tenia á s u s órdenes de 100 á 100 h o m b r e s a r m a d o s . E s t o s funcionarios fueron s u primidos en 1382, d e s p u é s de la i n s u r r e c c i ó n de los Maillotines, y r e s t a b l e c i d o s en 1 4 1 1 . L u i s XIV en 1703 les quitó á estos alcaldes de barrio el mando militar, dejándolos como simples oficiales de policía. P r i m e r o h u b o cuatro alcaldes, uno para cada barrio de la ciudad, d e s p u é s 8 en el reinado de Felipe Aug u s t o , en razón del a g r a n d a m i e n t o de P a r i s en aquella é p o c a ; 16 en tiempo de Carlos V I , y ú l t i m a m e n t e 20 d e s d e 1703 hasta 1789, en que fueron suprimidos definitivamente. Q u a t r e - B r a s ( L o s ) , villa de Bélgica, dependiente del distrito de B o i s y - T h y , e n el B r a b a n t e m e r i d i o n a l , á 10 kil. S. E . de Nivelle, en la encrucijada de dos c a m i n o s , de lo cual le viene su n o m b r e de Cuatro-Brazos. L u g a r célebre p o r la ventaja que obtuvieron los F r a n c e s e s m a n d a d o s p o r Ney, contra los I n g l e s e s , el 16 de j u n i o do 1815, la antevíspera de la batalla de W a t e r l o o , y en donde m u r i ó el d u q u e de B r u n s wick. Q u a t r e m e r e d e Q u i n c y (ANTONIO CRISÓSTOMO), sabio arqueólogo, nació en P a r i s , s e habia distinguido en las letras y en las a r t e s antes de la Revolución. P a r t i d a r i o moderado de las n u e v a s ideas, en aquella época, fué elegido r e p r e s e n t a n t e del Común, por P a r i s , l u e g o , diputado en la Asamblea legislativa en 1791, en donde defendió con valor á los ministros c o n s t i tucionales Beltran de Molleville, Terrier de Monciel y D u p o r t - D u t e r l r e , y en 1792, á La F a y e t t e , acusado ü e h a b e r querido h a c e r salir á L u i s XVI de P a r i s . La oposición de Q u a t r e m e r e á las medidas revolucionarias do la Convención, le valió en 1793 una prisión d e 15 m e s e s . E n 1797 fué n o m b r a d o m i e m b r o d e l Consejo de los Quinientos y envuelto en la p r o s c r i p ción del 1 6 d e fructidor (14 de setiembre). D e v u e l t a á F r a n c i a en t i e m p o del consulado, fué miembro, y

OUE

d e s p u é s s e c r e t a r i o del consejo municipal del S e n a ; en tiempo de la R e s t a u r a c i ó n , 181b, I n t e n d e n t e de Artes y M o n u m e n t o s ; en 1818, catedrático de a r q u e o logía en la Biblioteca real y m i e m b r o de lo Academia de I ns c r ipc iones y de la de Bellas A r t e s , d e s p u é s , s e cretario general de esta última sociedad. E n l r e s u s n u m e r o s a s o b r a s , las m a s notables son : De la Arquitectura egipcia comparada con la arquitectura griega, 1785-1803, en 4° ; Consideraciones sobre el arle del dibujo en Francia, 1791, en 8 ° ; Diccionario de arquitectura (en la Enciclopedia metódica), 1795-1825, 3 tom. en 4 ° ; el Júpiter Olímpico, ó el Arle de la escultura antigua, 1815, en 8 ° ; De la Imitación en las Bellas Arles, 1825, en 8 " ; Monumentos restaurados según las descripciones de los escritores griegos y latinos, 1826-1828, 2 t o m . e n fol. m e n o r ; Historia de los arquitectos mas célebres del siglo xi, basta fines del siglo x v m , 1830, 2 t o m . en 8 ° ; Historia de Miguel Ángel, 1835, en 8 , de Rafael, de Cánova, 1834-1835. A u n juicio r e c t o , Quatremere unia u n gusto p u r o y una g r a n finura de apreciación ; pero s u estilo deja m u c h o que desear. Q u a t r e m e r e D i s j o n v a l (DIONISIO BERNARDO), n a c i d o e n P a r í s (1754-1830),hermano moyordol p r e c e d e n t e , tuvo una vida licenciosa y se distinguió p o r s u s excentricidades, que hicieron casi tenerle por d e m e n t e . P r i mero se dedicó al estudio de las ciencias físicas, y descubrió las s a l e s t r i p l e s ; escribió v a r i a s Memorias que fueron p r e m i a d a s p o r la Academia de Ciencias, de la que llegó á s e r m i e m b r o ; pero malgastó toda su fortuna en experiencias ruinosas é hizo b a n c a r o t a . E n t o n c e s entró en la carrera militar, y ascendió á jefe de E s tado mayor, y p r e s t ó g r a n d e s servicios al ejército francés en el paso del Simplón. Q u a t r e m e r e K o i s s y (JUANNICOLÁS), nacido en P a ris (1754-1834), primo d é l o s a n t e r i o r e s , antiguo consejero del Chalelet; escribió u n a Historia de Madama de La Valliere, 1823; de Ninon de Léñelos, 1823, de Inés Sorel, y de Juana de Arco, 1S27. Q u a t r e m e r e (ESTEBAN MARCOS), sobrino de este último, nocido en P a r i s (1782 1857), salió orientalista. Discípulo de S i l v e s t r e de S a y , catedrático do literatura griega en la Facultad de L e t r a s de Rouen, en 1809, fué admitido en 1815 en la Academia de I ns cr ipcione s ; d e s p u é s , catedrático de h e b r e o y de siríaco en el Colegio de F r a n c i a en 1819, y en fin, catedrático de p e r s a en la E s c u e l a de l e n g u a s orientales, en donde sucedió á su ilustre maestro en 1838. Publicó diferentes obras sobre las l e n g u a s y la literatura del Oriente, sobre la historia y la geografía del Egipto antiguo {Recherches sur la langue et la liltéralure de i'Egypte; Mémoires géographiques et historiques sur l'Egypte, etc.); y varias traducciones estimadas de la Historia de los Mongoles de Persia, de R a s c h i d - E d din, en 1836, y de la Historia de los Sultanes mamelucos de Egipto, de Makrisi. 1837-1845; Memoria sobre los Nabalcos. También dio á la luz el texto árabe de los Prolegómenos de Ibn-Khaldun, é insertó sabias m e m o r i a s en el Journal Asialique. Q u e b e c , ciudad fortificada de la América inglesa, antigua capital de lodo el Canadá, y h o y dia ú n i c a m e n t e del Bajo Canadá, en la confluencia del S a n Lorenzo con el S a n Carlos, á los 46° 48' 30" lal. N . , v 75° 3 1 ' long. O. Tiene 60,000 h a b i t a n t e s . E s plaza fuerte de p r i m e r orden, con un p u e r t o m u y v a s t o , a r s e n a l , y g r a n d e s cuarteles. Arzobispado católico, y obispado a n g l i c a n o ; dos catedrales, colegio franc é s , biblioteca, instituto canadiense. S e distingue la Ciudad-Alia, mal construida, con calles e s t r e c h a s é i r r e g u l a r e s , y la Cuidad-Baja, mejor edificada, con casas cómodas y e s p a c i o s a s . La industria de Quebec es poco importante, pero se hace un gran comercio de i m portación en s u p u e r t o , en el que entran cada año sobre u n o s 1,400 b u q u e s . — Esla ciudad, fundada en 1008 por S a m u e l de Champlain, fué tomada p o r los I n g l e s e s , en 1629, devuelta p o r ellos en 1632 y v a n a m e n t e sitiada en 1690 y 1711, continuó siendo francesa hasta 1759, en cuya época fué lomada n u e v a m e n t e p o r los Ingleses, de r e s u l t a s de un combate que tuvo lugar al pié de s u s m u r a l l a s , en donde fueron d e r r o t a d o s los Franceses, y perecieron el m a r q u é s de Montcalm, s u general, así como el de los I n g l e s e s Wolf. La paz de 1763, aseguró definitivamente s u p o s e s i ó n a l o s I n gleses. Q u e d l i m b u r g o , ciudad fortificada de los E s t a d o s P r u s i a n o s (Sajonia), á orillas del Bode, á 50 kil. S. O. do Magdeburgo, con 15,000 h a b . Hay T r i b u n a l e s ; gimo


OUE

OUE

893 —

nasio, biblioteca. Antigua abadía soberana de religios a s , luego de diaconesas l u t e r a n a s , fundada en 932-937, suprimida en 1801. Palacio y h e r m o s a iglesia en donde esta la tumba del rey E n r i q u e I. Ciudad natal del geógrafo Carlos Ritter, y del poeta K l o p s t o c k , á quien h a n elevado un m o n u m e n t o . Q u e e n ' s - C o u n t y (es decir Condado de la Reina), c o n d a d o e n e l c e n t r o d e Irlanda (Leinster), é n t r e l o s del Rey al N . , de Kildare al E . , de C a r l o W a l S. E . , de K i l k e n n y a l S . , y d e T i p p e r a r y al O. Tiene 110,000 h a b . S u capital es M a r y b o r o u g h . H a y llanuras p a n t a n o s o s , pero g e n e r a l m e n t e fértiles; exportación de g r a n o s , de ganado, de carbón de p i e d r a , de hilo y de l e l a s . P a í s m u y llano, atravesado p o r los rios B a r o w y Nore, y por el gran canal y camino de h i e r r o del S . O. Q u e e n s t o w n . V . COVE. Q u e i c h , afluente de la orilla izquierda del Rhin q u e p a s a cerca de Landau, atraviesa la Baviera r e n a n a y t e r m i n a en Germersheim. Q u e i l e n , puerto de la isla de Chiloe, en la R e p ú blica de Chile, situado sobre su costa oriental, al S . E . de Chonchi y al frente de la i s l a T a n q u í , que se halla al S . , y de la cual lo separa un canal con el m i s m o n o m b r e de Queden. E s t á poco poblado. Q u e i l e s , rio de E s p a ñ a , afluente del Ebro en s u orilla d e r e c h a ; pasa p o r las provincias de Soria y Z a ragoza, y tiene 14 kil. de c u r s o . Queiros. V. Qumos. Q u e i s s , rio de los E s t a d o s p r u s i a n o s (Silesia), afluente del Bover, á 10 k i l . S . E . de Sagan ; su curso es de 120 kil. Q u e l , villa de E s p a ñ a , á 45 kil. de L o g r o ñ o , en su provincia, al S . E . , y á la orilla izquierda del Cidacos. Hay fábricas de a g u a r d i e n t e , comercio de v i n o s , de aceite y de frutas, y c a n t e r a s de yeso. Tiene 1,900 hab. Q u e l e n (JACINTO LUIS, conde d e ) , arzobispo de P a r i s , en donde nació (1779-1839), de una familia noble de Bretaña. Siendo simple eclesiástico, fué s e cretario del cardonal F e s c h ; luego, en la Restauración, fué s u c e s i v a m e n t e g r a n vicario (provisor) del o b i s pado de S a n Brieuc, obispo de Samosata in partibus, en 1817; coadjutor del arzobispado de P a r i s , Talleyr a n d de P e r i g o r d , á quien sucedió en 1821. E n la Cámara de los p a r e s se opuso al p r o y e c t o de la c o n versión de las r e n t a s , p r e s e n t a d o por Villele, en 1824. Después de la revolución de 1830, se manifestó poco simpático al n u e v o gobierno y fué s o s p e c h a d o , sin rozón, de haber favorecido la manifestación legitimisla de S a n Germán de A u x e r r o i s . Esto fué la causa ó el pretexto de u n a formidable i n s u r r e c c i ó n p o p u l a r en febrero en 1831, en la que fué saqueado el palacio arzobispal, y en la q u e estuvo en peligro la vida del a r z o b i s p o . A p e s a r de eso, no manifestó m e n o s s u i n t e r é s p o r las clases p o b r e s , cuando la invasión del cólera en 1832, y ofreció u n asilo á los enfermos en su palacio de Conflans, los asistió, y fundó el establecimiento de los Huérfanos del cólera. A d e m á s de sus n u m e r o s a s cartas p a s t o r a l e s , se c o n s e r v a n las Oraciones fúnebres de Luis XVI y del duque de Berry, escritas con m a s elegancia que elocuencia, pero que lo abrieron l a s p u e r t a s de la Academia francesa en 1824. Q u e l p a e r t , isla dependiente de la península de Corea, á la entrada de su e s t r e c h o . E s g r a n d e y fértil, y está habitada p o r Coreos, Chinos y J a p o n e s e s . Q u c l u s (SANTIAGO d e L e v i s , conde DE), uno de los miñones de E n r i q u e I I I , fué herido m o r t a l m e n t e en u n duelo por E n t r o g u e s , en 1578, y vino á espirar en los brazos del r e y , que le hizo c o n s t r u i r u n m a u soleo en la iglesia de S a n Pablo. Q u c l u z , ciudad dol Brasil, en la provincia de Minas-Geraes, á 65 kil. S. de Villa-Bica. E n otro tiempo se llamó Adela de los Corijos. Q u e l u z , palacio real en P o r t u g a l (Estremadura), á 12 kil. N . O. de Lisboa. Q u e l l y n (ERASMO). llamado el Viejo, pintor, nacido en Ambéres (1607-1078), se dedicó p r i m e r o al estudio de las letras y las ciencias, y explicaba filosofía, cuando la influencia de su amigo R u b e n s le a r r a s t r ó á ra pintura, en la que obtuvo g r a n d e éxito. S u s principales obras son : el Ángel "de la Guarda, los Milagros de San Bruno, que e s t á n en A m b é r e s ; Carlos Borromeo, en B r u s e l a s ; el Nacimiento de Jesucristo, en Malinas; el Descanso de la Virgen en Egipto , etc. También tienen mérito s u s p a i s a j e s ; pero no son menos estimados los r e t r a t o s que hizo

de casi todos los a r t i s t a s contemporáneos s u y o s . S e distinguió igualmente como g r a b a d o r . Q u e l l y n (JUAN ERASMO), llamado el Joven, hijo del p r e c e d e n t e , nacido en Ambéres (1629-1715), fué discípulo de su p a d r e , y al principio perteneció, como él, á la escuela de R u b e n s ; después fué á Italia, en donde tomó por modelo á Pablo el V e r o n é s . Su m a n e r a p r o c e d e siempre de dos escuelas, la flamenca y la italiana, y r e ú n e s u s distintas cualidades. S u s o b r a s p r i n c i p a l e s s o n : Jesucristo y los Peregrinos de Emaus; la Adoración de los Beyes; los Mártires de Gorcum; u n a Cena; Jesucristo curando á los enfermos, es u n a g r a n composición considerada como obra m a e s t r a . Q u e l l y n (ARTURO), primo del p r e c e d e n t e , n a c i d o en A m b é r e s , tuvo cierta r e p u t a c i ó n como escultor, y adornó la Casa de A y u n t a m i e n t o de A m s t e r d a m . S u h e r m a n o HUBERTO, nacido en A m b é r e s , 1608, grabó las e s c u l t u r a s de A r t u r o . Q u e m a d o , p u e r t o del P e r ú , en el d e p a r t a m e n t o de Lima, en el Grande Océano. Q u e n t a l (BARTOLOMÉ d e l ) , teólogo p o r t u g u é s , n a cido en S a n Miguel (Azores, 1626-1698); estudió en P o r t u g a l , fué b u e n predicador é introdujo en el reino la Congregación del Oratorio. S u s escritos son de u n estilo elegante. S e citan s u s Meditaciones, Lisboa, 1666-1695, en 6 tom. en 8 ° ; Sermones, 1692, en 4». Q u e r y M a r t í n e z (JOSÉ), botánico (1695-1764), n a cido en P e r p i ñ a n , y a u n q u e francés, entró á servir en los ejércitos españoles, y llegó á s e r cirujano mayor de u n regimiento, con el q u e r e c o r r i ó la E s p a ñ a y la costa de África. S e aprovechó de s u s viajes p a r a r e c o g e r p l a n t a s y semillas, con las que formó un j a r d i n botánico en el p a s e o del Prado de Madrid. Compuso u n a Flora española ó Historia de las plantas que se crian en España, publicada en Madrid en 1702-1784, en 6 t o m . en 4 . Q u e r a r d (JOSÉ MARÍA), bibliógrafo, nacido en R e n n e s (1795-1865), empleado en la librería, en P a r i s y en Viena, c o m p u s o u n a g r a n d e obra bibliográfica, la Francia literaria, 1826-1839, en 10 í o m . en 8°, y empezó la Literatura francesa contemporánea, en tales p r o p o r c i o n e s , q u e fué detenido por el editor al fin del lomo 2 . E n 1855 fundó u n a c ole cción periódica de Bibliografía universal: el Querard, 2 tom. en 8°, T a m b i é n s o n s u y o s : los Autores disfrazados de la literatura contemporánea, las Supercherías literarias descubiertas, 1845-1860, en 5 t o m . en 8 ° ; los Escritores seudónimos, 1854-1864, en 2 t o m . en 8°, e t c . Q u e r c i a (JACOBO d e l a ) , escultor italiano, nacido cerca de Siena (1378-1442), fué u n o de los g r a n d e s a r t i s t a s de s u tiempo. S e citan s u s o b r a s en L e c c e , en Bolonia, en Florencia y en S i e n a , que consisten en t u m b a s , bajos relieves, e s t a t u a s y fuentes, e t c . Q u e r c y , Cadurci, antiguo país de F r a n c i a (Guyena), c o m p r e n d i d o en los d e p a r l a m e n t o s del Lot y de T a r n y Carona, dividido en Alto Quercy, cuya capital era Gahors, y Bajo Quercy, capital Montauban ; hizo p a r t e de la provincia de Aquitania h a s t a el siglo x ; d e s p u é s lo p o s e y e r o n los condes de Tolosa, fué confiscado por L u i s IX, en 1228, cedido al rey de Inglat e r r a , en 1259, r e c u p e r a d o p o r Felipe IV, devuelto á los I n g l e s e s en 1360, y r e u n i d o definitivamente á la Francia en 1472. Q u e r e a s (CASIO), se señaló en la sublevación de las legiones de Germania, d e s p u é s de la m u e r t e de A u g u s t o ; fué tribuno de las cohortes p r e l o r i a n a s , y de concierto con algunos patricios, asesinó á Calígula, el 24 de enero del 41 d e s p . de J . C. Abandonado por el S e n a d o , fué condenado á muerte por Claudio, á quien los pretorianos p r o c l a m a r o n e m p e r a d o r . Q u e r e m o n , poeta trágico de Atenas que vivió p r o bablemente d e s p u é s de E u r í p i d e s , en el siglo iv á n t . de J . C. S e g ú n Aristóteles, parece que confundió los g é n e r o s , cargó s u s piezas de d e s c r i p c i o n e s p e s a d a s u ociosas, y, en una palabra, fué u n a u t o r d e . d e c a d e n cia. No se conservan de él m a s q u e los títulos de s u s d r a m a s . — V . HEEREN y BARTSCH, de Chxremone, etc. Q u e r e m o n , literato alejandrino, fué u n o de l o s p r e c e p t o r e s de N e r ó n . Escribió s o b r e los jeroglíficos y los cometas, y n o s queda u n fragmento de s u Historia de Egipto. Q u e r e t a r o , ciudad de Méjico, capital de la provincia de su nombre, á 175 kil. N . O. de Méjico, á los 20" 30' lat. N., y 102» 30' long. O. Pasa por la ciudad mas hermosa, d e s p u é s de Méjico. Tiene t r e s o

o


QUE

694 —

g r a n d e s plazas, y un a c u e d u c t o magnífico, l i s ubispado desde 1863. H a y un colegio y u n a biblioteca. Hubo una i n d u s t r i a m u y activa en otro tiempo y todavía m u y i m p o r t a n t e ; fábricas de p a ñ o s , de cigarros, do papel, ote. E n esta ciudad fué en donde Maximiliano, a r c h i d u q u e de Austria , y d u r a n t e a l g u n o s meses e m p e r a d o r de Méjico, fué cogido y fusilado p o r los partidarios de J u á r e z . Tiene "48,000 h a b . El E s t a d o de Querotaro está situado en el centro do Méjico, entre los de S a n L u i s de P o t o s í al N . , do Puebla al E . , de Mechoacan al S. O., y de Guanajuato al N . O. Tiene minas de plata n u m e r o s a s y m u y ricas, y el clima es templado. S u extensión es de 8,883 luí. cuad r a d o s , y su población, de 153,000 h a b . Q u c i ' i c o ó Q u i d i c o , p u e r t o del Pacífico, en la R e pública de Chile. E s de mediana concha y de r e g u l a r fondo y a b r i g o . J u n t o á él desemboca el rio do s u nombre, que nace á u n o s 30 kil. al E. en las m o n t a ñ a s de N a h u e l b u t a . E n este p u e r t o se ha establecido una población en 1866. Q u c r i l o , poeta trágico de Atenas, 548-464 á n t . de J . C , c o n t e m p o r á n e o de T e s p i s y de Esquilo, tuvo g r a n d e éx to, c o m p u s o 150 piezas, y obtuvo 13 victorias. Quizás fué el que inventó las m á s c a r a s y los trajes de t e a t r o . Q u e r i l o de Sainos, autor de u n poema épico sobre las g u e r r a s Médicas, fué amigo de Herodoto, y vivió en el siglo v. Murió en 399, al lado de A r q u e l a o , reyde Macedonia. Solo q u e d a n a l g u n o s fragmentos de s u poema. Q u e r i l o , poeta épico, n a t u r a l quizás de T a s o , quo vivió en 340 á n t . do J . C. F u é el poeta de Alejandro, á quien c e l e b r ó m u y mal, como lo h a hecho notar Horacio m u c h a s veces (Epist. II, 1 ; Ars poet. 357). Q u c r i m b a s lisias), en el canal de Q u e r i m b o , g r u p o de islas al S. E . del África, que pertenecen á P o r t u g a l y hacen p a r l e do la capitanía general do Mozambique, y del distrito de Cabo Delgado. L a s principales s o n : Querimbo, Amiza, Ibo, y la Isla Larga. Q u e r i n i (ÁNGEL MARÍA), sabio italiano, nació en Venecia (1680-1759), entró en la orden do San B e n i t o , viajó p o r Alemania, Holanda y Francia, estuvo dos años en la abadía do S a n Germán de los P r a d o s de P a r i s , en donde hizo relaciones con los literatos m a s distinguidos de la é p o c a ; fué obispo de Brescia y arzobispo do Corfú, y cardenal en 1727. E n 1730, el papa Clemente XII le n o m b r ó bibliotecario del V a t i cano. S o n o b r a s s u y a s : Primordia Corcyrai (orígen e s de Corfú), Brescia, 1738, en 4 ; Vida de Paulo II, 1740. Querini es m e n o s conocido p o r s u s o b r a s quo por la protección que dio á todos los literatos. F u é socio c o r r e s p o n s a l de la Academia de Inscripciones de F r a n c i a . Q u c r i o n (MARIANO GABRIEL M e u s n i c r d e ) , l i t e r a t o , nacido en N a n t e s (1702-1780). P r i m e r o fué colaborador del Mercurio y de la Gaceta de Francia, y en 1752 obtuvo el privilegio de los Pequeños Anuncios, que dirigid d u r a n t e 20 años con b u e n éxito. T a m b i é n e s cribió en el Diario Enciclopédico, é hizo algunas edicion e s de Lucrecio, de Fedro y de A n a c r e o n l e , dejando escrito, a d e m á s : Colección histérica ó Memorias para servir á ¡a historia de la guerra terminada en 1748 por el tratado de Aquisgram, P a r i s , 1758; y otras muchas obras. Q u e r o , rio de la América central, que pasa por H o n d u r a s y desagua en este golfo d e s p u é s do haber recorrido 85 kil. Q u e r o , villa de E s p a ñ a con 2,000 h a b . en la p r o v . de Toledo, parí, de Quintanar de la Orden. Q u e r o n e a , llamada primero A r m e (hoy Kaprena 6 Caprena), antigua ciudad de la Beocia, cerca de Cefiso, y patria de P l u t a r c o . Victoria de los T e b a n o s contra los A t e n i e n s e s , 447 á n t . de J . C. ; de Filipo conlra los Atenienses y los T e b a n o s , 3 3 8 ; de Sila contra Arquelao, general de Mitridates, 86. Q u e r o u a i l l e . V. KEROUAL. Q u e r s i f r o n ó C t e s i f o n u arquitecto de Cnosa, en Creta, que vivió probablemente en 600 ánl. de J . C. y empezó, con su hijo M e t a g e n e s , el gran templo de ele Diana en Efeso. L a s descripciones de Pliniu y de Vitrubio se refieren verosímilmente ol segundo temp l o , construido m a s larde sobre las r u i n a s y cimient o s del p r i m e r o . V. HIRTH, Berlin, 1807, Templo de Diana, con una restauración. Q u e r s o n , ciud. de Rusia. V. KERSON. Q u e r s o n e s o , palabra griega que quiere decir peo

QUR

nínsula; designa m a s p a r t i c u l a r m e n t e ciertas p r o vincias, tales como : — El QUERSONESO CÍMBRICO, on el dia J u t l a n d , tomaba s u n o m b r e de los Cimbrios : — El QUERSONESO DE TRACIA, h o y península de Galípolis, e n l r e ol golfo de Melas y el Helesponto, terminado al S. por el cabo Matasia, tenia por ciudades principales á Critea, Elea, Madito, Cilia, S e x t o s , E g o s - P o t a m o s , Galípolis, S a r o s , Cardia, Lisimaquia, y formó parte de la Macedonia. — El QUERSONESO TÁURICO, hoy Crimea, entre el Ponlo-Euxino y el Palus-Meótido ; oslaba habitado por los T a u r o s ó m o n t a ñ e s e s . S u s ciudades eran : Kerson, Karrax, P a r t e n i o n , Teodosia, Panticapea , H e r á c l e a , Tafros, e t c . — El QUERSONESO DE ORO, quizás la península de Malaca, estaba al S . E . de Asia. Q u e r u b i n i (CATALINA), pintora al óleo y m i n i a t u rista de g r a n mérito. E r a esposa del célebre poela y pintor español don F r a n c i s c o P r e c i a d o de la Vega, autor de la Arcadia Pictórica. Mereció doña Catalina, por su tálenlo, u n a pensión del rey de España y ser nombrada académica de la Real de S a n F e r n a n d o , do la de S ui L ú e a s de Roma, y de la Clementina en Bolonia. En 1785, aun vivía esta célebre pintora. Q u e r u s c o s , Cherusci , pueblo de la antigua G e r mania, entro el W e s e r y el Elba, en las s e l v a s del Harz actual. Sometidos por D r u s o , so s u b l e v a r o n á instigación de Arminio, pasaron á cuchillo las legion e s de Varo, 9 años á n l . de J. C , pero fueron v e n cidos por Germánico en Idistaviso. Después formaron p a r t e de la Confederación de los F r a n c o s . Q u e s a d a (GONZALO J i m é n e z d e ) , fundador do Sonta F é de Bogotá (1495-1546). En 1532, á la cabeza de u n millar de h o m b r e s atrevidos, emprendió el descubrimiento de las t i e r r a s situadas m a s allá del Magdalena, llegó con m u c h a pena á la llanada do Gundinamarca y tuvo quo pelear contra los Maiseas. Se hizo dueño del país, fundó á Santa F é en 1538, entregó el poder á su h e r m a n o y se volvió trayendo g r a n d e s r i q u e z a s . P a r a rechazar las acusaciones de s u s enemigos, se fué á p r e s e n t a r á Garlos Quinto en F l á n d e s ; pero el lujo escandaloso quo desplegó le hizo caer en desgracia. Mas tarde volvió otra vez á la Nueva Granada, fué p e r s e g u i d o con s u s h e r m a n o s , y, en una tempestad, murió herido p o r u n r a y o . Q u e s a d a , villa de la prov. de J a é n (España), á 24 kil. E. do U b e d a , situada en la falda do la Sierra de Cazorla y puerto de Arjiú. F u é tomada y saqueada m u c h a s veces por los Moros d u r a n t e s u s g u e r r a s con los E s p a ñ o l e s , que so hicieron d u e ñ o s de ella definitivamente desde 1309. Hay h a r i n a s , j a b ó n blanco, telas ordinarias y manantiales de aguas salitrosas en las i n m e d i a c i o n e s ; 1,500 h a b . Q u e s a l t e n a n g o d e l E s p í r i t u , ciudad de G u a t e mala con 18,000 habitantes. Capital do un departamento del mismo n o m b r e limítrofe del Estado mejicano de Chiapa. Hace m u c h o comercio do c e r e a l e s , azúcar y cacao, y tieno b u e n a s manufacturas de algodón. Q u e s a l t e p e q u e , ciudad del Estado de Guatemala á 125 kil. de esta capital, en ol d e p a r t a m e n t o de V e r a - P a z . Tiene 4,500 h a b . Q u e s n e y IFRANCISCO), médico y célebre eoonomisla, nacido en 1694 en Meryé, cerca de Monll'orl de Amaury (Francia), m u e r t o en 1774. Criado en una gr a nja , a d quirió do j o v e n algunos conocimientos agrónomos que expuso m a s t a r d e en la Enciclopedia, en la quo escribió varios artículos sobre los granos, los arrendatarios, ele., y en los diarios de física y de agricultura. S u carrera como médico, fué t a n brillante como rápida. P r i m e r o simple cirujano mayor en el Hospilal General de Mantés, llamó la atención del mariscal de Noailles, quien le p r e s e n t ó á la reina María Lecziuska, la cual se hizo s u protectora. Empezó su reputación por una Refutación del libro sobre ¡a sangría, del doctor Silva, 1727. E n t o n c e s vino á fijarse e n París, y fué n o m b r a d o , en 1737, cirujano dol rey, y secretario p e r p e t u o de la Academia de cirugía n u e v a m e n t e fundada. Escribid u n Prelado para las Memorias de esta sociedad, q u e fué considerado entonces como una obra maestra. Imposibilitado de hacer operaciones q u i r ú r g i c a s , en razón de la gota que padecía, se graduó de doctor en medicina, en 1744, y fué primer médico c o n s u l t o r del r e y Luis X V ; y Mad. de Pomp a d o u r , cerca de la cual vivia en V e r s a l l e s , continuó protegiéndole. Pero lo quo le hizo adquirir s u mayor celebridad, fué como fundador en F r a n c i a de la ciencia llamada Economía política, y dejó algunas o b r a s estimadas, s o b r e la importancia casi exclusiva


QUE que él atribuía á la agricultura, en detriinenlo do la .induslria y del comercio, quo c o n s i d e r a b a como estériles p a r a la creación de las r i q u e z a s . S u p r i n cipal obra en esle género, es la Fisiocracia ó Gobierno de la naturaleza y de sus leyes, superiores y anteriores á la ley escrita, en 8°, publicada en 1768, libro que ha sido mirado, d u r a n t e m u c h o tiempo, como el Evangelio de los e c o n o m i s t a s . Q u e s n e l , familia de p i n t o r e s franceses del siglo xvi. Se citan seis de ellos; el mas célebre fué Francisco QUESNEL (1543 ó 1545-1610), c u y a s composiciones han sido g r a b a d a s m u c h a s veces. Q u e s n e l (PASQUIE'R), teólogo c o n t r o v e r s i s t a , nacido en P a r i s (1634-1719); d e s p u é s de haber h e c h o brillantes esludios en la S o r b o n a , entró á la edad de 23 años en la Congregación del Oratorio, de la que llegó á ser director, cuando ocurrió la disputa entre los j e s u í t a s y los j a n s e n i s t a s . Partidario ilustrado de eslos últimos, publicó en 1671 algunas Reflexiones morales sobre el Nuevo Testamento, que lo originaron la persecución, obligándole á d e s t e r r a r s e á Bruselas cerca del célebre Arnauld, á quien d e s p u é s cerró los ojos. P r e s o en 1696, fué llevado á Malinas, de donde se escapó en 1703, y murió en A m s t e r d a n , adonde habia ido á fundar iglesias j a n s e n i s t a s . Lo que hay de curioso es que esle libro de las Reflexiones morales, en 4 tom. en 4", 1603, se dio á luz primero con la aprobación de M. de Noailles, obispo de Chalons, y fué condenado a l g u n o s años d e s p u é s por este mismo prelado, siendo arzobispo de P a r i s , luego por el Papa Clemente XI, en 1715, en la bula Unigenitus que c e n s u r a b a 101 proposiciones sacadas de la obra del P. Quesnel. T a m b i é n dio á luz una edición de las Obras del papa San León, P a r i s , 1675, 2 tom, en 4»; una Historia abreviada de la vida y de las obras de M. Arnauld, Colonia, 1695, en 12°, y una multilud de otros escritos de polémica religiosa. Q u e s n o y ( E l ) , cabeza de cantón, en el distrito y á 34 kil. N. O. de A v e s n e s (Francia). Tiene 3,569 hab. y es plaza fuerte. H e r m o s a casa do Ayuntamiento, comercio de lino, cáñamo y m a d e r a s ; depósito de carbón mineral. Esta ciudad, cuya fundación r e m o n t a á antes del siglo xi, fué fortificada en 1150, por Balduino V, conde de F l á n d e s ; tomada por L u i s XI á los Borgoñones, en 1477, vuelta á lomar por Maximiliano de Austria. E n r i q u e II se hizo dueño de ella en 1552, y T u r e n a en 1654; el príncipe Eugenio se apoderó de ella en 1712, pero Villars la volvió á r e c u p e r a r el mismo año. Caida en poder de los A u s tríacos en 1792, fué reconquistada por los F r a n c e s e s en 1794. Q u e s n o y d e l D e u l e ( E l ) , cabeza de c a n t ó n , á orillas del canal del Bajo Denle; en el distrito y á 9 kil. N. de Lila (Francia), con 4,660 h a b i t a n t e s . Hay fábricas de aceite de colza, de azúcar, de j e n g i b r e ; b a t a n e s , y comercio de lino y de carbón de piedra. Q u e s t e m b e r t , cabeza de canlon en el distrito y á 25 kil. E. de V a n n e s (Francia), con 4,021 h a b i t a n t e s . Victoria de Alano I, conde de Bretaña, contra los N o r mandos, en 888. Hay cera, miel y g r a n o s . Q u e t e l e t ¡LAMBERTO ADOLFO SANTIAGO),sabio b e l g a , nacido en Gante (1790-1874), profesor de m a t e m á t i c a s y de astronomía, fundador y director del Observatorio de Bruselas desde 1826, secretario p e r p e t u o de la Academia real de Bélgica, c o r r e s p o n s a l del Instituto de Francia. Ha dado á luz n u m e r o s o s trabajos científicos : Astronomía elemental, 1826; Investigaciones estadísticas sobre el reino de los Países Bajos 1830; Estadística criminal de Bélgica, 1832; De la Influencia de las estaciones sobre la mortalidad en las diferentes edades, 1838: del Sistema social y de sus leyes vigentes, 1848, Anuario del observatorio de Bruselas, 1833-00; Historia de las ciencias matemáticas y físicas enlre los Belgas, 1805, etc., etc. Q u e t i r (JACOBO), nacido en'.Paris (1018-1697), bibliotecario de la casa de los Jacobinos de la calle de S a n Honorato ; empezó la obra intitulada Hibliotbeca scriptorum ordinis Mlnorum, terminada por Echard, P a r i s , 1719-1721, en 2 tom. en fol. Antes habia dado á luz varias ediciones do la Suma de Santo Tomas, y de la Vida^ de Savonarola, por Pico de la Mirándola. ,._? j (PEDRO), general francés, nació on Anjou, (l/o7-1794), fué comandante de un batallón de voluntarios, durante la Revolución. Ascendió á general de división con Dumouriez, fué enviado á la Vendée en 1793, derrotado en Bressuire y cogido prisionero en T h o u a r s . u e t

n c a u

695

QUI

Rehusó quedarse en el ejército v e n d e a n o , fué d e n u n ciado por Tallien, preso y condenado á m u e r t e en Paris. Q u e v a u c a m p s , villa del Ilenao (Bélg ea), á 26 kil. N, O. de Mons. Hay mármol negro, y fábricas de tejidos ordinarios de lana. Tiene 2,200 hab. Q u e v e d o (VASCO MUSIÑO), poeta p o r t u g u é s , m u r i ó en 1627; habia nacido en Selubal, y esludió la j u r i s prudencia en Coimbra. Imitó el majestuoso estilo c a s tellano y se dejó ir a l g o n g o r i s m o . Su poema Alfonso el Africano, publicado en 1611, encierra g r a n d e s b e l l e z a s ; m u c h o s le dan el s e g u n d o lugar d e s p u é s de Canioens. Q u e v e d o y V i l l e g a s (FRANCISCO d e ) , nacido en Madrid (1580-1045), poela satírico español. Hizo b u e n o s estudios en la Universidad de Alcalá, poseyó m u c h a s lenguas, así antiguas como m o d e r n a s , y se distinguió en las letras y en las ciencias. Un duelo que tuvo con un gran señor, le obligó á a b a n d o n a r la E s p a ñ a y siguió á Sicilia ai d u q u e de Osuna, virey de Ñ a p ó l e s , " q u i e n le encargó algunas misiones i m p o r t a n t e s cerca de la S a n t a Sede. Complicado en la conspiración de los E s p a ñ o l e s contra Venecia, en 1618, estuvo expuesto á ser condenado á m u e r t e . A s u r e g r e s o á E s p a ñ a , sufrió las consecuencias de la d e s g r a c i a del duque de Osuna, su p r o t e c t o r , y estuvo tres años preso en la villa de la Torre de J u a n Abad, 1620-1623. Vuelto á llamar á la corte, fué n o m b r a d o secretarlo honorario del rey. Siete años d e s p u é s , a c u s a d o de ser el autor de un libelo contra el conde de Olivares, p r i m e r ministro de Felipe IV, se vio preso y encerrado en el convento de San Marcos de León, donde permaneció enfermo y en e x t r e m a d a escasez cerca de dos a ñ o s . A p e s a r de llevar una vida tan agitada, c o m p u s o una multilud de o b r a s , que le han colocado casi al nivel de C e r v a n t e s en la estimación de E s p a ñ o l e s y e x t r a n j e r o s . En el género satírico, es e s p e c i a l m e n t e donde sobresalió por su tálenlo mordaz, la agudeza de su ingenio, y su originalidad y c h i s l e . E n t r e las m u c h a s obras debidas al inagotable n u m e n de Quevedo, citaremos solo, como principales, las siguientes : Política de Dios y Gobierno de Cristo, Madrid, 1626; Historia y vida del Buscón llamado don Pablos, ejemplo de vagabundos y espejo de tacaños, Barcelona, 1697; Discurso de todos los diablos tí infierno enmendado, 1628; Doctrina moral del conocimiento propio y del desengaño de las cosas ajenas, Zaragoza, 1630, en 8 ° ; el Chilon de las Tarabillas, obra del Licenciado Todo lo sabe, Zaragoza, 1630, en 8 ; Obras del Bachiller Francisco de la Torre, Madrid, 1631; i o s Sueños, bajo cuyo título se comprenden : el Sueño de las calaveras; el Alguacil alguacilado; las Zahúrdas de Pluton; el Mundo por de dentro; la Visita de los Chistes ó Sueño de la muerte; el Caballero de la tenaza; el Entremetido, la Dueña y el Soplón; el Cuento de Cuentos, etc., etc. A estas o b r a s se s i g u i e r o n : la Vida del Gran Tacaño, que anda mal traducida al francés con el titulo de Histoire du Grand Taquín; Gasa de los locos de Amor; Pragmática del tiempo; ios Remedios de cualquier fortuna, etc., e t c . ; a l t e r n a n d o con escritos de olro género, como la Vida de Marco Bruto; el Parnaso español; una traducción de las Controversias de Séneca, y, en fin, e n t r e o t r a s m u c h a s de singular g r a cejo, la que lleva por título : Visita y Anatomía de la cabeza del cardenal de Bichelien, con sus doce senos. S u s Obras completas, con la numerosa colección de s u s poesías, ha sido publicada en Madrid en 11 vol. en 8", por Sancha, en 1791-1794, y en 1856 en 3 t o m o s . :

o

Q u e j r a s , pueblo del distrito y á 22 kil. S. E. de Brianzon (Francia). Tiene 250 h a b i t a n t e s , es plaza fuerte, siluada s o b r e una roca escarpada, en medio de los Alpes. Q u i b d » , ciudad de lo N u e v a Granada, capital do la provincia de Choco, sobre el rio do esle n o m b r e ó del Atralo. Anteriormente formaba parte del d e p a r t a m e n t o del Cauca, en la anterior República de Colombia. Q u i b e r o n , cabeza de cantón en la península de esle n o m b r e , que forma una bahía defendida por el fuerte Penlhievre, en el distrito, y á 55 kilóm. S. E. de Lorient (Francia). Tiene 2,245 habit. Los Ingleses hicieron allí un d e s e m b a r c o en 1746, pero fueron r e c h a z a d o s con pérdida. El 27 de junio de 1795, favorecieron un desembarco de emigrados franceses á los órdenes de los condes de P u y s a y e y de Hervilly, que se apoderaron d e s d e luego del fuerte P c n t h i e v r o ,


QUI

69fi

pero cercados en seguida por el general Moche, fueron completamente d e r r o t a d o s . Moche salvó un gran n ú m e r o de p r i s i o n e r o s ; los d e m á s fueron lodos fusilados por orden del Comité de Salud pública. E n tiempo de la R e s t a u r a c i ó n se les elevó en aquel p a raje un m o n u m e n t o c o n m e m o r a t i v o . Q u i n o , isla de la América del Sur, en la costa S. del istmo de P a n a m á , á los 84" 5' l o n g . 0 . y 7 27' lat. N . , liene 45 kilóm. de largo sobre 30 de a n c h o . H a y en ella a n i m a l e s feroces y r e p u l e s . Q u i c a t l a n , ciudad de Méjico en el E s t a d o de Oaj a c a . capital en otro tiempo de un reino indio. Tiene 2,000 h a b i t a n t e s . Q u i c a z a , p e q u e ñ a isla del Grande Océano, al S. de la isla de Quibo, en la cosía de la. Confederación Gr anadina. Q u i c h e , villa de Guatemala, en el sitio d é l a antigua Ufallan, que fué la capital del poderoso reino de Q u i che, m u y floreciente en la época de la conquista de los E s p a ñ o l e s . Hay r u i n a s m u y notables, y en el dia tiene u n o s 3,000 habilonles. Q u i e r a s c o . V . CHEHASCO. Q u i e r s . V. CHIERI. Q u i e t i s m o (de guies, reposo), secta mística que hacia consistir la perfección cristiana en el reposo é inacción completa del alma, y en una contemplación p a s i v a de la divinidad, sin darle ningún culto ni h a cer ninguna o b r a de piedad. El quietismo ha aparecido en diferentes épocas en la historia, pero s u apóstol p r i n c i p a l en el siglo x v n , fué el cura español Molin o s , autor de un libro intitulado Guia espiritual,Roma, 1675. S e g ú n él, la contemplación perfecta es un e s t a d o de quietud en el que el alma, íntimamente unida con D i o s , no hace ya ningún uso de s u s facultades i n t e l e c t u a l e s ó afectivas, y queda e n t e r a m e n t e indifer e n t e á la práctica de las buenas o b r a s , á su m i s m a salvación, y aun h a s t a á s u condenación. Esta doct r i n a a b s u r d a , que es la negación de las obligaciones del c r i s t i a n o , fué condenada en 1685 por el Papa Inocencio XI, y s u autor e n c e r r a d o en las p r i s i o n e s de la Inquisición, y allí m u r i ó en 1696. Mientras t a n t o , algo mitigada, fué introducida en F r a n c i a por Madama Guyon, que publicó sobre esta materia algunos libros i n t i t u l a d o s : les Torrents; le Aloyen court, que o b t u vieron a l g ú n éxito, y en p a r t e fueron a p r o b a d o s por F e n e l o n en su Explicación de las máximas de los Santos, 1697; pero fueron v i v a m e n t e atacados por B o s s u e t que, en esta polémica religiosa, no mostró toda la m o d e r a c i ó n que merecía su adversario. Al v e r Fenelon criticado s u libro por los m i e m b r o s m a s i l u s t r e s del clero francés, lo sometió al j u i c i o del P a p a , cuya decisión tardó mucho tiempo en p r o n u n c i a r . En fin, p o r un Breve de 12 de marzo de 1699, Inocencio XII c e n s u r ó 23 proposiciones del libro acriminado, p e r o sin c o n d e n a r á su autor como culpable de h e r e jía. Fenelon dio un grande ejemplo de sumisión y de h u m i l d a d cristiana r e t r a c t a n d o públicamente s u s err o r e s , d e s d e el pulpito, y en presencia d é l o s obispos de su provincia r e u n i d o s . E n t o n c e s desapareció el quietismo casi por complelo y v a n o tuvo sino alguno q u e otro a d e p t o . — V . NICOLE, Refutación del quietismo, las historias de Fenelon y de Bossuet, por el cardenal de BAUSSET, y la Relación del Quietismo p o r PHELIPPEAUX, 1732. o

Q u i e t o (FULVIO), hijo s e g u n d o del u s u r p a d o r Mac r i a n o , uno de los 30 tiranos dol imperio r o m a n o . M i e n t r a s su p a d r e era d e r r o t a d o y m u e r t o en lliria con su hijo mayor, Quieto, se refugió en E m e s a de Siria, en donde fué sitiado por Odcnalo, príncipe de P a l m i r a . L o s habitantes m a t a r o n á Quieto, y a r r o j a ron s u cabeza por encima de las m u r a l l a s al c a m p a mento de Odenato, en 262. Q u i e v y , villa del d i s t r i t o , y á 18 kilóm. E . de Cambrai (Francia). Fábricas de cerveza y de ladrillos y tejaos; tiene 3,645 h a b i t a n t e s . . Q u i j a d a (Luis MÉNDEZ), escritor español que vivió en el siglo x v i . Sirvió mucho tiempo á Carlos Quinto en s u s ejércitos, y en su corte. Le acompañó en su retiro, y estuvo encargado de hacer conocer á Felipe II el nacimiento de don J u a n de Austria, hijo n a t u r a l de aquel s o b e r a n o . Dejó n u m e r o s a s noticias s o b r e la vida privada del emperador, en algunas Carlas p u b l i c a d a s con esmero por Gaehard, B r u s e l a s , 1851, en 4°. ' Q u i l a t e , considerando u n a b a r r a de oro divida en 24 p a r l e s iguales, ó quilates, se dice que es de 18 ó 20 q u i l a t e s , s e g ú n contiene 18 á 20 quilates de oro

QUI

p u r o . — El quilate es también el tipo ó peso que sirve para p e s a r los diamantes, las p e r l a s , y demás p i e d r a s p r e c i o s a s ; varía en su peso en g r a m o s , en Alej a n d r í a desde 0,1286, hasla 0,2058, que es el peso m a s ordinario. También se divido en 4 g r a n o s . Q u i l c a ( C a l e t a d e ) , p e q u e ñ o p u e r t o del P e r ú á 130 kilóm. S. O. de A r e q u i p a , cerca del fértil vallo del mismo n o m b r e . Q u i l i m a r i , rio de Chile, t r i b u t a r i o del Grande Océano. Viene del volcan de Chuapa, al N . E . de la villa de P e t o r c a , liene 222 kilóm. de c u r s o , y d e s a g u a en el ángulo N . de la bahía de Pichidanqui. Q u i l i m a r i , aldea del depart. de Petorca (Chile), en la orilla del rio de su n o m b r e . En los c e r r o s áridos que la rodean se ha recogido algún oro. Q u i l i m a n c y , rio poco conocido del África Oriental (Zanguebar), que desagua en el Océano Indico, en Melinda. Q u i l i m a n e , p u e r t o de Mozambique, cerca de la e m b o c a d u r a del rio del mismo n o m b r e , que es un br az o del Zambeze y va á desaguar al canal de Mozamb i q u e . P e r t e n e c e á los P o r t u g u e s e s : tiene 3,000 habit. y se h a c e comercio de marfil. Q u i l o a ó K i l w a , ciudad del África oriental, capital del reino de este n o m b r e , situada en una isla en la bahía de Quiloa, á los 8° 4 1 ' lat. S., y 37» 2 6 ' l o n g . E. — Tiene 3,000 h a b i t a n t e s . F u é m u y floreciente en el siglo xvi, pero boy dia está muy d e caída. El reino de Quiloa, situado en una costa del Zanguebar, entre el de Zanzíbar al N . , y la capitanía general de Mozambique al S . , tiene 50,000 h a b i t a n t e s . Conquistado por los P o r t u g u e s e s en el siglo x v n y x v m , p e r t e n e c e hoy dia al imán de Máscate que lo deja perecer. Q u i l l i a n , cabeza de cantón del distrito y á 32 kil. S. de Limoux (Francia), en una comarca m u y poblada de arbolado. Tiene 2,939 h a b i t a n t e s . Hay sierras hidráulicas, p a ñ o s , h e r r e r í a s , bolas de h i e r r o batido, v i n o s del Bosellon. Q u i l l e u o i u l ' , pequeño puerlo de comercio á la e m b o c a d u r a del Sena, por su orilla izquierda, cabeza de cantón en el distrito y á 15 kil. N. de P o n t - A u d e m e r (Francia), con 1,372 h a b i t a n t e s . Hay escuela gratuita de navegación, servicio de pilotaje obligatorio, b a n c o s de arena movediza que hacen la navegación p e l i g r o s a ; pesca a b u n d a n t e . Fortificado por E n r i q u e IV en 1592, fué desmantelado por L u i s XIII. Antigua capital del R u m o i s , pequeño territorio de Francia (Normandia). Q u i l l e t (CLAUDIO), médico y poeta latino m o d e r n o , nació en Chinon (Francia, 1002-1061). Vivia en L o u d u n en la época del famoso proceso del cura Urbano Grandier y de las U r s u l i n a s , y se hizo sospechoso á Laub a r d e m o n t ; entonces se escapó de L o u d u n y se refugió en Boma, en donde se ordenó. Siendo secretorio del cardenal de E s l r é e s , embajador de Francia, volvió con él á P a r i s , d e s p u é s do la m u e r t e de Richelieu. Compuso un poema latino sobre un asunto que le fué inspirado sin duda p o r sus esludios médicos : La Calipedia ó el Arle de procrear niños hermosos. Este poema, escrito en buen latin,fué publicado por Quillet bajo el seudónimo de Calvidius Lotus, a n a g r a m a de s u n o m b r e , Leiden, 1645, P a r i s , 1656. Ha sido t r a d u cido al francés por M o n l h e n a u l l de Egly en 1749, y en v e r s o por L a n c e l i n - L a v a l en 1774. Q u i l l o t a ó S a n M a r t i n d e l a C o n c h a , ciudad de Chile en la provincia de Valparaíso, y cap. del d e p a r t . do su n o m b r e , en la orilla derecha de esto rio, á 55 kil. N . E. de Valparaíso, con el que comunica por el ferrocarril de Santiago. Hay minas de oro y de cob r e . F u n d a d a por los E s p a ñ o l e s en 1726. Tiene 8,000 habitantes. Q u i l l o t a (Departamento de), pertenece á la prov. de Valparaíso (Chile), y confina al N. con el de Ligua, al E. con los de P u t a e n d o y de los Andes, al S . ' c o n el de Limacho, y al O. con el Pacífico, en que poseo los p u e r t o s de H o r c ó n y Quintero. S u terreno, entre llano y quebrado, produce g r a n o s , l e g u m b r e s , frutas, algún cáñamo, etc., y sostiene ganados de toda especie. La población es de 40,000 almas, siendo sus cent r o s principales, Quillota, la cap., Beco ó Malloco, Conchalí, Pucalan y P u c h u n c a v í . Q u i m e r a (Montes de la) Acroceraunii montes, mont a ñ a s de T u r q u í a , que van del S. O. al N . O. paralelamente á la costa del canal de Otranto. Una pequeña cordillera las une al Mezowo ó Pindó. Q u i m p c r - C o r c n t i n , cap del deparlamento del F i n i s t e r r e (Francia), á los 47" 59' 47" lat, N . y 6" 26'26"


QUI

697

long. O., en la confluencia del Odet y del SlejT, á 17 kil. del Océano, 53 kil. S. E. de B r e s t , y 549 k i l . O. de P a r i s . Tiene 13,159 h a b i t a n t e s . E s u n p e q u e ñ o p u e r t o de m a r m u y frecuentado; hay pesquería de sard i n a s , y c o n s t r u c c i o n e s n a v a l e s . Obispado sufragáneo de T o u r s , asilo departamental de d e m e n t e s , comercio de sal, cereales, miel, cera, manteca de v a c a s , p e s c a dos secos y salados. Patria de los j e s u í t a s Hardoin y Bougeanl, y del crítico F r e r o n . Esta ciudad, que fué la capital del país de los Corisopilas, fué llamada p r i m e r o Quimper-Odet, á causa del rio Odet que la baña, d e s p u é s , Q u i m p e r - C o r e n t i n , del n o m b r e de Cor e n t i n , su p r i m e r obispo. A m e n u d o sitiada por los I n g l e s e s , fué tomada en 1345 por Cários de Blois, que la saqueó. Después del asesinato del d u q u e de Guisa, en 1588, Quimper se declaró por el d u q u e de Mercceur, y no se rindió á E n r i q u e IV, sino siete años después. Q u i m p e r l é , a n t i g u a m e n t e Q u i m p e r - E l l e , cabeza de distrito del F i n i s t e r r e (Francia), á 40 kilóm. S. E, de Quimper, á los 47" 52' 18" lat. ti., y 5° 53' 9" long. O., en la confluencia del Iso'le y del Elle. P e q u e ñ o p u e r t o de c o m e r c i o ; con 6,253 habitantes. H a y m a d e r a s de construcción, g r a n o s , ganado, sidra, manteca de vacas, s a r d i n a s . Ciudad fortificada en otro tiempo, tomada á los I n g l e s e s por Olivier de Clisson en 1373, y al d u q u e de Mercceur, por E n r i q u e IV en 1593. Q u i n (JAIME), actor inglés, nacido en L o n d r e s (16931766), de u n a antigua familia, y sin e m b a r g o , se vio obligado á salir á las t a b l a s , p a r a p o d e r v i v i r . T r a bajó en el teatro de D r u r y - L a n e , en 1717, y no lardó en adquirir una g r a n reputación, h a s t a q u e se p r e sentó Garrick, que le eclipsó. Q u i n a r i o , p e q u e ñ a moneda r o m a n a que valia en u n principio u n medio dinero ó 5 ases, de lo cual le \iene su n o m b r e . Mas tarde siguió las variaciones q u e luvo el valor del d i n e r o . Q u i n a u l t (FELIPE), poeta dramático, nació en P a r i s , (1635-1688), era hijo de un p a n a d e r o . M o s l r ú m u y p r o n t o sus b u e n a s disposiciones para la poesía y se relacionó con el poeta T r i s t a n , quien le dirigió y le protegió. A la edad do 18 años compuso la comedia Los Rivales, q u e t u v o g r a n d e aceptación. D e s p u é s , queriendo c r e a r s e una profesión, se recibió de abogado del Parlamento ; en seguida habiendo hecho un c a s a m i e n t o rico, c o m pró un empleo de auditor on el T r i b u n a l de Cuentas. Pero e s t a s ocupaciones serias no le impidieron el dedicarse al teatro, y cada año publicó una pieza nueva, tragedia ó c o m e d i a ; la mejor de estas es la Madre Coqueta, 1665. En cuanto ó s u s tragedias, se hallan olvidadas hace mucho tiempo ; La Aslralea que estuvo en g r a n favor, no es conocida ya m a s q u e p o r los v e r s o s con que Boileau le ha rediculizado. Muchas de s u s tragedias líricas son sin embargo obras m a e s t r a s en su g é n e r o , tales como Alcesles, Teseo, Athis, Proserpina, Perseo, Amadis y Rolando,}' sobre todo Armida, que ha quedado de repertorio. L u l l y , q u e habia obtenido el privilegio de la Opera, compuso las p a r t i ciones de todas las piezas líricas de Q u i n a u l t ; los v e r s o s del poeta h a n sobrevivido, pero la música del compositor italiano ha pasado de m o d a . Desde la edad de 85 años en 1670, Quinault habia sido recibido en la Academia francesa y en la de I n s c r i p c i o n e s en 1674. S u s Obras han sido i m p r e s a s en P a r i s , 1739 y 1778, en 5 tom. en 12°, y Crapelet ha publicado s u s Obras escogidas en 1824. en 2 t o m . en 8°. Q u i n a u l t . familia de a r t i s t a s d r a m á t i c o s en la q u e ha habido cinco a c t o r e s notables en el Teatro F r a n c é s : QUINAULT, el p a d r e , nacido en P a r i s , murió en 1730, cuya manera era muy graciosa pero demasiado bufona. QUINAULT, Juan Bautista Mauricio, llamado el mayor, hijo del p r o c e d e n t e , n a c i d o en Paris (1690-1744),entró en la Comedia F r a n c e s a en 1712, se distinguió por la gracia de su d e s e m p e ñ o en los papeles de gracioso. E r a h o m b r e de ingenio, de u n a g r a n facundia en palabras chistosas, y c o m p ú s o l a música de m u c h o s bailes y j u guetes cómicos, ÜUFRESNE QUINAULT, Abcaliam Alejo, h e r m a n o del precedente, nacido e n V e r d u n del Doubs, (1693-1767),fué recibido en la Comedia F r a n c e s a en 1712. Obtuvo tanto éxito en la p a r t e cómica como en la trágica, restableció el v e r d a d e r o g u s t o de la declamación que habla caido en d e s u s o desde la retirada de B a r ó n ; pero se hizo m u c h a s veces ridículo por s u vanidad, y por s u s impertinencias. Juana Maria QUINAULT, hija do Duprée, mujer de Abraham, m u r i ó en 1759, r e p r e s e n t ó con igual buen éxito así los papeles trágicos como los cómicos ; el de Dido en la tragedia de Lefranc de Pom-

QUI

p i g n a n ; era. en el que m a s brillaba y obtenía m a y o r e s a p l a u s o s . J u a n a F r a n c i s c a QUINAULT, h e r m a n a de Abrah a m , nacida en 1700, empezó á trabajar el 1710 bajo ol nombro de Quinault Dufresne, r e p r e s e n t a n d o el p a pel de F e d r a , y no obtuvo grande aplauso. E n t o n c e s empezó á h a c e r el papel de graciosa en la comedia, y en este cometido brilló extraordinariamente. En 1741, dejó el teatro, fué célebre por su ingenio y p o r s u s r e l a c i o n e s , y murió en 1783. S u s consejos fueron m u y útiles á los e s c r i t o r e s , á Pirón, y á Voltaire m i s m o , que le prodigó m u c h o s elogios. Reunia en su m e s a , bajo el n o m b r e de Sociedad de la punta del banco, á los h o m b r e s mas distinguidos y de mayor talento. N u n ca tuvo enemigos y fué m u y estimada. Q u i n c e y (TOMÁS d e ) , escritor inglés, nacido en M a n chester (1785-1859). Manifestó un 'ingenio original, y e x t e n s o s conocimientos en los brillantes esludios c o n que enriqueció las Revistas desde las Confessiun of an opium eater, en 1821, que pasan por s e r su obra m a e s t r a . En 1850 y 1862 se h a n publicado s u s obras e n 14 volúmenes. Q u i n c i o ó Q u i n t i o c a p i t o l i n o (TITO), célebre g e n e r a l romano del siglo v á n t de J . C , seis v e e e s c ó n s u l , batió á á los H é r n i c o s en su s e g u n d o c o n s u lado, á los Ecuos y á los Volscos en el c u a r t o , tomó á Acio, su capital en 468 á n t . do J. C. y estableció allí una colonia. Q u i n c i o C i n c i n n a t o . V . CINCINNATO. Q u i í i c u a g c u t a n o s (de quinqué, cinco, y gentes, n a ciones), liga de cinco pueblos de África que asolaron a q u e l territorio en tiempo de IMocleciano, s o s t u v i e r o n al u s u r p a d o r Juliano y fueron vencidos al mismo tiempo que él p o r Maximiano H é r c u l e s , en 286. Q u i n c u a g é s i m a (de quinqnagesimus, cincuenlésimo|, n o m b r e que se da por la Iglesia Romana al d o m i n g o q u e precede los 50 dias del domingo de P a s cua y que se llama g e n e r a l m e n t e Domingo Gordo. Q u í n c u a t r í a s \quinquatria), fiestas r o m a n o s en h o n o r de Minerva Habia las quincuatrias mayores y menores. L a s p r i m e r a s se celebraban el 19 del m e s de marzo, p o r q u e se creia q u e aquel dia era el aniversario del nacimiento do la diosa. Estas fiestas duraban cinco dias, según lo indica su n o m b r e . Durante este tiempo los estudiantes ofrecían sacrificios á Min e r v a , como diosa de las ciencias y hacían á s u s m a e s tros regalos llamados minervales. Las quincuatrias menores se celebraban el 13 de junio y no d u r a b a n mas que tres dias. E r a la fiesta de los locadores de flauta en las c e r e m o n i a s s a g r a d a s , que d e s p u é s de hab e r ofrecido sacrificios á Minerva, su diosa, h a r í a n m a s c a r a d a s y procesiones por la ciudad, a c o m p a ñ a d a s de festines y de copiosas libaciones. Q u i n c u n c e (quinqué, cinco, uncia, onza), pequeña moneda r o m a n a que valia cinco duodécimas p a r t e s del a s , es decir, cinco onzas. V . A s . Q u i n c y (CARLOS SABINO, m a r q u é s d e ) , nacido cerca de Meaux (1606-1736), entró á servir á la edad de 16 años, llegó al grado de teniente general de artillería, se distinguió por su valor en la batalla de llóVhsUedt, en la que fué g r a v e m e n t e herido en 1704, y d e s p u é s do la paz de U i r e c h l fué n o m b r a d o g o b e r n a d o r de la provincia de Auvernia. H a y suya una Historia militar del reinado de Luis XIV, P a r i s , 1726, en 8 tom. en 4°. Q u i n c h a o (Departamento de), uno de los de la p r o v . de Chiloe, en le República do Chile, que c o m p r e n d e las islas de Aloo, Apiao, Caguache, Chaulinec, Linlin, Llinua, Meulin, Q u e n a c , Quinchao, T a c y Tonquilin, todas al E. de la isla g r a n d e de Chiloe, c o m prendiendo también una sección de tierra firmo, frontera al Oriente. E s s u c a p . la villa de Achao, y se d i vide en las subdelogaoiones de Achao, Apiao, C u r a c o , H u y a r y Quenoc. Pobl. 12,000 h a b . La Isla do Q u i n chao, s e g u n d a del archipiélago, se extiende de N . O. á S. E. unos 30 kil. con 10 en su m a y o r a n c h u r a . E s feraz, poblada de á r b o l e s , de aspecto h e r m o s o y v a riado, y de clima templado y sano, a u n q u e h ú m e d o , Pobl. 6,500 h a b . C e ñ i r o s principales la villa de Achao. Curaco, Huyar, P a l q u í y Q u i n c h a o . Q u i n d e c e n v i r o s , colegio de s a c e r d o t e s r o m a n o s , instituidos por T a r q u i n o el S o b e r b i o , encargados de lo custodia de los libros sibilíticos q u e ellos solos tenian derecho de c o n s u l t a r . Esto colegio no estuvo compuesto al principio m a s que do d o s s a c e r d o t e s (Duunviros) elegidos entre los patricios. En seguida se a u m e n t ó su n ú m e r o hasta diez, el año 388 do Roma (Decenviros), y en fin, hasta quince por Sila, de donde


orí

698

les vino el n o m b r e de Quindeeenviros, de los que se tomaban u n o s cuantos de enlre los p l e b e y o s . Eran elegidos por vida y s u s hijas eslaban exentas de e n t r a r en los colegios de las Vestales. E s t e sacerdocio fué abolido en el reinado do Teodosio el Grande. Q u i n d i u . cordillera de m o n t a ñ a s , continuación de la de los A n d e s , en la Confederación Granadina. Hay en ella cimas escarpadas como la del Garito de! Páramo que tiene 3,827 m e t r o s de elevación; los pasajes son difíciles. Q u i n e t t c (NICOLÁS MARÍA), nacido en Soissons (Francia), 1762, en cuya ciudad era p r o c u r a d o r ó n o tario en 1789. F u é sucesivamente diputado de la Asamblea legislativa y de la Convención, en donde votó la m u e r t e del rey. Siendo miembro del Comité de S a lud pública fué uno de los cuatro comisarios que, estando encargados de a r r e s t a r á Durnouriez, fueron ent r e g a d o s por esle último á los A u s t r í a c o s , canjeados con sus compañeros en 1795, contra la d u q u e s a de Angulema, fué miembro del Consejo de los Quinientos en 1796, ministro del Interior en 1799. prefecto del S o m m e en 1800, consejero de Eslado y director general de la contabilidad de los municipios y de los hospicios. E n 1814 dio su adhesión á la destitución de Nap o l e ó n , y , sin e m b a r g o , no dejó de ser nombrado m i e m b r o de la C á m a r a ' d e l o s p a r e s d u r a n l e los Cien Dias. D e s t e r r a d o como regicida por la R e s t a u r a c i ó n , murió en B r u s e l a s en 1821. Q u i í i g c y , cabeza de cantón en el d i s t r i t o y á 20 kil. S. O. de Besanzon (Francia), á orillas del L o u e . Tiene 1,060 habitantes. Hay h e r r e r í a s , t e n e r í a s , fábricas de a l a m b r e . En las inmediaciones están las g r u t a s de Osselle, notables por s u s estalactitas. F u é ciudad fuerte en la Edad media y es lugar de nacimiento del P a p a C a l i s l o Il.Obluvo una caria de municipalidad,1300, Q u i n i e n t o s ¡Consejo de los). V . CONSEJO DE LOS

QUINIENTOS.

Q u i n q u e n a l e s (Juegos), de quinqué, cinco, y anni, a ñ o s ; j u e g o s que celebraban los h a b i t a n t e s de la isla de Chio, situada en el m a r Egeo, que se tenia como la cuna de H o m e r o , y se repelían cada cinco años en honor de este poeta. — J u e g o s instituidos d e s p u é s en R o m a por el e m p e r a d o r A u g u s t o , lo mismo que los juegos Acciacos. — Domiciano, p o r su parte, instituyó j u e g o s q u i n q u e n a l e s , d u r a n l e su duodécimo c o n s u l a d o , en h o n o r de J ú p i t e r Capilolino. E s t o s j u e g o s c o n s i s t í a n en un c o n c u r s o ó lucha literaria e n l r e los e s c r i t o r e s , en prosa y en v e r s o , en griego y en latin; los v e n c e d o r e s recibían u n premio que se les daba por el emperador. Q u i n q u e v i r o s [quinqué, cinco; viri, h o m b r e s , ó varones), n o m b r e que se daba á cinco m a g i s t r a d o s ú oficiales s u b a l t e r n o s de Roma. L o s u n o s estaban encargados de la conservación y entretenimiento de las t o r r e s y m u r a l l a s de la c i u d a d ; los otros eran s a c e r d o t e s que ofrecían sacrificios por los m u e r t o s , y se les llamaba Quinqueviros de los misterios y de los sacrificios del Erebo¡ otros cuidaban de las comidas sagradas, y o t r o s , en fin, denominados Quinqueviros mensarios, creados en 350 ánt. de J, C , t e n í a n la misión de oponerse á la u s u r a y a r r e g l a b a n los n e g o cios entre los d e u d o r e s y los a c r e e d o r e s . Q u i n t a n a (DON MANUEL JOSÉ), nacido en Madrid, (1772-1857); abogado distinguido, unió el culto de las l e t r a s á las ocupaciones del foro, y en 1795 publicó u n a colección de poesías, e n l r e las que descuellan la Oda al mar; la Introducion de la vacuna; la Batalla de Tral'algar, y a d e m á s , desde 1801 á 1805 compuso v a r i a s tragedias sobro a s u n t o s nacionales : el Conde de Viseo, Pelayo etc. E n 1808, publicó las Od;ts á la España libre, para animar á s u s compatriotas á rechazar la invasión francesa. P r e s o en 1814 por urden de F e r n a n d o VII, no recobró la libertad hasta 1820 ; pero tres años d e s p u é s , la expedición del duque de A n gulema para restablecer en E s p a ñ a el p o d e r abso luto, le obligó á refugiarse en E s l r e m a d u r a de P o r t u g a l . A la m u e r t e de F e r n a n d o VII, fué nombrado direct o r general de Instrucción pública, consejero de E s t a d o , individuo de la real Academia E s p a ñ o l a . R e c i b i ó en 1855 la corona de oro de poeta. S u s poesías han sido r e i m p r e s a s en P a r i s en 1837, y t r a d u c i d a s en porte por j . M. Moury, en la España poética, en 1820. T a m b i é n publicó : Vidas de los Españoles célebres, 3 tom. en 8 ° ; Esludios históricos, etc. Q u i n t a n a , villa de E s p a ñ a (Badajoz), á 26 kilóm. S. E. de Villanueva de la S e r e n a . Tiene 4,000 h a b i tantes.

QUI

Q u i n t a u n r d e l R e y , villa de España en lo p r o v i n cia de Cuenca, á orillas del V a l d e m e m b r a . Cosecha vinos y azafrán; 3,000 habitantes. Q u i n t a n a r d e l a O r d e n , villa de España on la provincia de Toledo y priorato de Uclés, cerca del Gigüela, á 95 kilóm. S. E. de Madrid. Hay fábricas de'jabon, de tejas y ladrillos, y do lelas do lana. Tiene 6,000 h a b i t a n t e s . Q u i n t a n o E s t o a . V. QUINZANO. Q u i n t c p a , derecho señorial en la Edad media. En m u c h o s silios, aquellos que dependían de un señor tenían que plantar un poste ó quintena y dar p o r r a z o s en él hasta que se hiciese pedazos. — También era el nombre de un j u e g o , que estaba todavía en uso en tiempo do L u i s X I V ; se colgaba á un poste un e s c u do ó una cobeza de madera que los j u g a d o r e s lenian que a t r a v e s a r con lanzas ó con flechas. Q u i n t e r o , p u e r t o de Chile, en el depart. do Quillota, á 27 kil. N. de Vaporaíso, entro las bahías, de Concón y Horcón. Es de rada abrigada, y s u s c o n t o r n o s son p i n t o r e s c o s , y s u s campos cultivables. Tiene c e r canos los pueblos de Pucalan y P u c h u m c a v í , y una linda laguna. Su población es reducida. Q u i n t i l i a n o (M. FABIC), célebre retórico latino que nació, según una tradición dudosa, en Calaguris (España T a r r a c o n e n s e ) , por los años de 42 de J. C. E r a hijo de un abogado, y fué llevado á Roma, siendo aun muy j o v e n , por su padre , d e s p u é s de haber seguido los c u r s o s d é l o s retóricos mas afam a d o s de s u tiempo, entre o t r o s , de Domicio Afer; acompañó al procónsul Galba á España, quien le tomó afecto y cuando fué emperador, el 68 d e s p . de J. C. le n o m b n i profesor público de retórica en Roma. Cuando apenas tenia 20 años, Quintiliano se dedicó exclusivamente a l a enseñanza do la j u v e n t u d romana, que corrió p r e s u r o s a á oir s u s instructivas leccion e s ; y entre s u s n u m e r o s o s o y e n t e s , uno de ellos fué Plinio el J o v e n , y quizás también Tácito. Uniendo el ejemplo á la palabra, Quintiliano también abogó en el Foro con g r a n d e é x i l o ; y por la fama de su r e p u tación, Domiciano le eligió para p r e c e p t o r de sus sob r i n o s , confiriéndole el rango do patricio y aun so cree que le elevó al c o n s u l a d o . Después de h a b e r posado veinte años en la enseñanza, cuando se retiró c o m p u s o la obra que ha ilustradado su n o m b r e : De Inslitutione oratoria, en 12 libros. E s t a obra, no es solam e n t e un tratado de retórica completo, sino también un plan de estudios para el orador, desde los primeros r u d i m e n t o s de la gramática hasta los p r e c e p t o s de la elocuencia mas sublime. El autor ha depositado en esta obra el fruto de s u s estudios s ó b r e l o s oradores griegos y r o m a n o s , y de su larga experiencia. S u estilo es de una pureza y de una elegancia a d m i r a b l e s , que le colocarían á la misma altura y en la m i s m a línea que los escritores del siglo de A u g u s t o , si no se hubiese separado de él a l g u n a s v e c e s , por una e s p e cie de oscuridad y afectación que lineen p r e s e n t i r un principio de decadencia en el gusto del siglo. Durante m u c h o tiempo, se atribuyó á Quintiliano el diálogo Sobre las causas de la corrupción de la elocuencia, que los críticos mas autorizados lo tienen hoy día por obra de T á c i t o . El m a n u s c r i t o original de esta preciosa obra fué hallado por casualidad, en 1419, por Le P o g g e , en u n a t o r r e do la abadía de San Galo, en Suiza. L o s mejores ediciones son los de Roma, princeps de 1470; de Aldo, Venecia, 1514; de Screvelio y Gronovio,cum nolis variorum,Leiden, 1665; de Rollin, P a r i s , 1715; de Spalding, Leipzig, 1798 y de D u s sault en la Biblioteca latina de Lemaire, P a r i s , 18211825, en 7 tom. en 8°. — La traducción francesa de Gedoyn, 1748, ha tenido m u c h a s e d i c i o n e s ; la mejor es la de Ouizille, 1829-1833, en la Biblioteca latina francesa de P a n c k o u c k e , en 6 tom. en 8», r e i m p r e s a por Garnier h e r m a n o s , en 3 lom. on 18° mayor. Q u i n l i l i » , nombre de una gran familia r o m a n a , cuya rama mas conocida es la de los Varos. E n l r e estos se distinguen especialmente : P . Varo, pretor, el año 449 de Roma. Con el auxilio del cónsul Cornelio Celego, batió las tropas c a r t a g i n e s a s m a n d a d a s por Magon en el país de los I n s u b r e s . — Quinlilio Varo, de C r emona , j o v e n r o m a n o cuya muerle deplora H o racio por lo p r e m a t u r a , cu la Oda 20, lih. I, dirigida á Virgilio. Algunos c o m e n t a d o r e s han querido ver en este Varo el general romano llamado también Q u i n l i lio que, sorprendido por Arminio en los desfiladeros de T e u l b e r g , fué destrozado con s u s tres l e g i o n e s ; pero no hay n i n g ú n dato que autorice esla hipótesis.


QUI

— 699 —

Q u i n t i l i o (MARCO AURELIO), huruiuiio J o Claudio II, llamado el Gótico. Mandaba un cuerpo de ejército en Aquilea, c u a n d o al recibir la noticia de la m u e r t e de s u h e r m a n o , tomó el título de e m p e r a d o r ; pero h a b i é n dose hecho proclamar Aureliano A u g u s t o , en S i r m i o , Qui 11 ti lio se vio abandonado por las t r o p a s , y entóneos so hizo abrir las venas en un b a ñ o , y murió d e s p u é s de 17 dias do reinado, en 270. Q u i n t i n (SAN), apóstol de la fe, cn A m i e n s y en la antigua provincia del V e r m a n d o i s . F u é martirzado en 287, y dio su n o m b r e á la ciudad de S a n Quintín, á d o n d e fueron llevadas s u s r e l i q u i a s en 825. Su fiesta se celebra el 31 de o c t u b r e . Q u i n t í n ( S a n ) , cab. de distrito del depart. del Aisne. á 50 kil. N . O. de Laon, 139 kil. de P a r i s , sobre el canal del Oise al Escalda, á los 49° 50' 55' lat. N . y 0° 57' 1 3 " long. E. — Tiene 31,811 h a b . Magnífica casa de Ayuntamiento, h e r m o s a iglesia gótica, templo p r o s l e s t a n t e y biblioteca. Calles a n c h a s y bien c o n s t r u i d a s . N u m e r o s a s fábricas de hilados de algodón y de tejidos que emplean un personal de u n o s "125,000 o p e r a r i o s . P u e b l o de naturaleza de Babceuf, de Omer T a l ó n , de R a m o s , de Cbarlevoix, y del pintor L a t o u r , á quien se le ha levantado u n a estatua. — Esta ciudad, p r o b a b l e m e n t e es la antigua Augusta Veromanduorum, que a l g u n o s a u t o r e s colocan en Vermand, á 8 kil. O. de S a n Quintín. En 1557,1a ciudad fué tomada por los E s p a ñ o l e s , mandados por Filibcrto Manuel, general de Felipe II, d e s p u é s de la victoria que habia ganado contra el condestable d e M o n l m o r e n c y . P o r c l tratado de Catcau-Cambresis, fué devuelta á la Francia en 1559. Q u i n t i n , eabeza de cantón en el distrito y á 20 kil, S. O. de S a n Bricuc (Francia). T i e n e 3,100 hab. H a y Tribunal de comercio, telas finas, s o m b r e r e r í a , a g u a s m i n e r a l e s . F u é erigida en d u c a d o en 1681 , en favor del mariscal de Lorges. Q u i n t o , rio de la Confederación de la Plata, q u e alreviesa la provincia de Córdoba y desagua en u n lago p a n t a n o s o , d e s p u é s de haber recorrido 220 kil. Q u i n t o d e E s m i r n a ó Q u i n t o C a l a b e r , poeta g r i e g o . Se le dio el primero do estos n o m b r e s , q u e es el v e r d a d e r o , p o r q u e habia nacido en las inmediaciones de Esmirna, como él mismo n o s lo d i c e ; pero se ignora en qué época vivió, que fué tal vez en el siglo iv d e s p . de J . C. En cuanto al s o b r e n o m b r e de Calaber, lo debo al descubrimiento de su poema en un monasterio de la Calabria, en el siglo x v , por el cardenal Ressarion. E s t e poema, en 14 libros, intitulado Paral'ipómeno de Homero, ó continuación de la Iliada, conduce al lector desde la m u e r t e de H é c t o r hasta la loma de T r o y a por los G'riogos, y cuenta muy por extenso los acontecimientos admirablemente resumidos por Virgilio en el II lib. de la Eneida. La obra de Quinto, de la que algunas de s u s p a r t e s no carecen de mérito, y cuyo estilo es, en general, elegante y b a s t a n t e correcto, peca de frialdad y monotonía , y carece enteramente del soplo homérico. L a s mejores ediciones son las de C o m . de P a w , Leiden, 1731, en 8°, con una versión latina de R h o d o m a n n ; y de M. L e h r s , en la colección Didot, 1840. M . T o u r lcl ha hecho una traducción de ella en 1800, pero poco exacta. Q u i n t o C u r d o R u f o , historiador latino, cuya vida es completamente desconocida. Se p r e s u m e que vivia en tiempo de V e s p a s i a n o , ó de T r a j a n o ; u n o s le colocan cn tiempo de A u g u s t o , á c a u s a de la elegancia y corrección de s u estilo; otros r e culan su existencia hasta la época de Constantino y aun de Teodosio el Grande. Sean los que quieran el lugar y la época en que vivió, Quinlo Curcio ha dej a d o un n o m b r e ilustre entro los escritores latinos por su Historia de Alejandro Magno, en 10 libros. P o r desgracia, los dos p r i m e r o s se han perdido, así como u n a parte del 5°, del 6° y del 10". P a r a llenar estos sensibles vacíos, F r e i n s h e m i o , erudito alemán, compuso u n o s s u p l e m e n t o s m u y eslimados , que los editores agregan ordinariamente á la obra de Quinto Curcio. Su Historia de Alejandro es mas bien una novela que una relación exacta y verídica do este gran conquistador, y el autor no parece haber tenido gran cuenta de la realidad de los hechos que relato. Carece completamente de crítica y su rebicion eslá llena de errores en historia, en geografía y en c r o n o logía; pero se hace p e r d o n a r estos "defectos por el estilo puro, elegante y aun poético de s u s descripciones, y algunas de s u s a r e n g a s , s o n trozos m a e s t r o s . E n definitiva, como historiador es malo, pero como escritor

QUI

tiene m u c h o s encantos. L a s mejores ediciones de Quinto Curcio Rufo son : la edición princeps de Roma, en 1470; las de Basilea, 1561, con las ñ o l a s de E r a s m o ; do Leiden, Elzevicr, 1633; de E s t r a s b u r g o , 1618, con los s u p l e m e n t o s de Freinshemio : Ad usum Delphini, P a r i s , 1668. Entre las traducciones frances a s , las de V a u g e l a s , 1646, que fueron m u y p o n d e ¡ r a d a s ; de Beauzée, mas e x a c t a ; la mejor es la de MM. A u g u s t o y Afonso Trognon, en la Biblioteca lalino-francesa de Panckoucke, P a r i s . 1828-1829, en 3 l o m . en 8°, r e i m p r e s a por los h e r m a n o s Garnier e n u n lomo en 18° m a y o r . Q u i n t o y R e q u i n t o , derechos feudales r e c a u d a d o s por el S e ñ o r á cada venta de u n feudo que d e p e n d í a do él. El Quinto era el valor de la 5> parle del feudo vendido ; y el Requinto la 5» parle del q u i n t o . Q u i n z a n o (JUAN FRANCISCO COUTI, llamado), en latin Quintanius Stoa, poeta latino m o d e r n o , nació en el pueblo de Quinzano, cerca de Brescia (Lombardía 1484-1557). Catedrático de letras en P á d u a , fué c o r o n a d o como poeta por L u i s XII, cuando este príncipe se apoderó de Milán, d e s p u é s pasó á Francia, en donde fué n o m b r a d o p r e c e p t o r do F r a n c i s c o I (entonces duque de Angulema). Compuso una multitud de poesías sobre diferentes a s u n t o s , y s u p l e m e n t o s de Quinlo Curcio, m e n o s es lima dos que los de F r e i n s h e m i o , V e necia, 1537. Q u i n z e - V i n g t s [Trescientos), hospital fundado en P a r i s en 1254 p o r L u i s IX. á su r e g r e s o de la P a l e s lina para 300 caballeros (15 v e c e s 20), á quienes los S a r r a c e n o s habian sacado los o j o s . Llevaban u n a flor de lis en s u s v e s t i d o s . D e s p u é s se admitió á toda clase de ciegos en este hospital, que existo todavía en P a r i s , en la calle de Charenlon, desde 1779. Q u i ñ o n e s (FRANCISCO DE), cardenal español, nacido cn el reino de León en 1485, murió 1550; era hijo de un conde de L u n a . F u é general de F r a n c i s c a n o s descalzos, obispo de Coria, luego de Palestrina. S e valió del favor que gozaba con Carlos Quinto para o b t e n e r la libertad del Papa Clemente V I H , g u a r d a d o como p r i s i o n e r o en el castillo de S a n t o Angelo por las trop a s de aquel p r í n c i p e . H a y suyo u n Breviarum Bomanum, Roma, 1535. Q u i ñ o n e s (JUAN d e ) , escritor español, nacido en Chinchón, cerca de Toledo (1600-1050), enseñó l e y e s y fué oidor del c r i m e n . Escribid, Tratado de las Langostas, Madrid, 1620, en 4 ° ; Explicaciones de unas monedas de oro de emperadores romanos; Discurso | conlra los Gitanos, e t c . | Q u i o t e p e c ó C e r r o d e l a s « T u n t a s , villa de ! Méjico, en el Estado de Oajaca, á 140 kil. N . de esla capital, en la confluencia del S a l a d o y del Quiotepec. Q u i p o s , cordones con n u d o s de que se servían los antiguos P e r u a n o s á ma ne r a de e s c r i t u r a para corr e s p o n d e r entre sí, lijar la memoria de los h e c h o s , y aun p a r a contar a r i t m é t i c a m e n t e . F o r m a b a n con ellos combinaciones ingeniosas, que consistían en la difer e n t e longitud de los hilos, en la variación de s u s colores y cn el n ú m e r o de n u d o s que hacian en ellos. Q u i q u e n g r o g n e , aldea en el distrito y á 15 kil. de V e r v i n s (Francia), con 50 h a b . F á b r i c a de vidrios célebre, creada en 1290, y quo fabrica cada año d o s millones de b o t e l l a s . Q u i r i n o ( S a n ) , aldea del distrito y á 17 kil. S. de S a r r e b u r g o (Alemania!,.con 1,500 h a b . Hay fábrica de espejos do las mayores dimensiones, cristalería de mesa, vidrios, e t c . Q u i r i n a l (Monte), u n a de las siete colinas de R o m o ai N. O. do la ciudad, llamada así do Quirino ó R ó mulo, que tenia cn ella un templo servido por un flamen ó gran Pontífice, á quien se d e s i g n a b a también con el n o m b r e de Quirinal, y era elegido s i e m p r e entre los patricios. También se llamaban fiestas quirinales las que se c e l e b r a b a n el 17 de febrero en honor de Quirino. Y en fin, habia en Roma la Puerta Quirinal, inmediata al monto de este n o m b r e . Q u i r i n o , dios de los S a b i n o s , y en seguida, de los Romanos, lo mismo q u e M a r t e . S e lo r e p r e s e n t a b a bajo la forma do una lanza (en sabino Queir ó Quiris), d e ' l o que tomaba este n o m b r e . Se llamaba también así á Rómulo, d e s p u é s de su apoteosis, cuando desapareció cn medio de un violento h u r a c á n , llevado al cielo por Marte, padre suyo, según lo quo decian los patricios que fueron s u s a s e s i n o s . Quirino era t a m bién el nombre de J ú p i t e r y de J a n o , :

:


OUT

700 —

Q n i r i q u i n a , isla del Grande Océano, en la costa de Chile, cerca de la bahía de la Concepción. Se cogen almejas m u y afamadas. Q u i r i t e s , n o m b r e que l o m a r o n los Romanos d e s p u é s de h a b e r t r a s p o r t a d o á Roma los Curitos, h a b i t a n t e s de la ciudad de C u r e s , capital d é l o s Sabinos, d e s p u é s de la fusión de los dos p u e b l o s en u n o . L o s R o m a n o s so llamaban Quivitcs en la ciudad, pero n u n c a lomaban este n o m b r e en el ejército, en donde los generales no lo empleaban m a s que cuando q u e rían degradar ó licenciar á s u s soldados. Según cuenta Suetonio, César apaciguó una sedición de la décima legión llamando á los s u b l e v a d o s Quirites, nombre equivalente al de ciudadanos ó plebeyos, en n u e s t r o s tiempos. Q u i r o g a ¡José), misionero español, nacido en Lugo (Galicia, 1707-1784). D e s p u é s de h a b e r h e c h o m u c h o s viajes por m a r , entró j e s u í t a y recibió del rey de E s p a ñ a la misión de ir á explorar las tierras Magallánicas, á fin de. indicar los p u n t o s m a s convenientes al establecimiento de p u e r t o s para los navios de comercio. Dejó escrito un Diario de su viaje,impreso con la Historia del Paraguay, de Charlevoix. Q u i r o g a I.ANTONIO), general español, nacido en B e tanzos (Galicia, 1784-1841), sirvió algún tiempo en la m a r i n a , d e s p u é s en el ejército de - tierra, en 1808; en 1811 ascendió á coronel é hizo la g u e r r a de g u e r rillas c o n t r a los F r a n c e s e s . J u z g a d o por u n consejo de g u e r r a como cómplice de Porlier, que habia q u e rido restablecer la Constitución del año 12 de las Cortes de Cádiz, d e s p u é s de la vuelta al t r o n o de F e r n a n d o V I I , fué a b s u e l t o . Cinco años d e s p u é s , tomó u n a parte m u y activa en la conspiración de La Bisbal y de Riego, y en la sublevación de la isla de León, en 1820. F u é nombrado capitán general de Galicia, defendió la Coruña contra el ejército francés en 1828, y tuvo que huir á refugiarse en Inglaterra. No volvió á r e g r e s a r á E s p a ñ a hasta 1883, d e s p u é s de la muerte de F e r n a n d o V I L Al principio fué recibido con e n t u siasmo por los liberales exaltados, pero no lardó en v e r s e a b a n d o n a d o p o r ellos, por j u z g a r l e demasiado moderado, y se retiró á Galicia, su país natal, en donde murió completamente olvidado. Q u i r o g a ( S a n M a r t i n d e ) , villa de E s p a ñ a en la provincia de L u g o , á lo orilla derecha del Sil. Flay fábricas de c u e r o s . Q u i r o n , c e n t a u r o , hijo de S a t u r n o y de Filira, hija del Océano, m u y hábil en la medicina, la música y la a s l r o l o g í a ; vivia cerca del Pelion, luvo n u m e r o s o s discípulos, e n l r e ellos á Esculapio, J a s o n , Teseo, N c c l o r , Melcagro, Diornédes, Macaón, Aquíles y oíros v a r i o s . Habiendo sido herido accidentalmente con una flecha e n v e n e n a d a con la sangre de la hidra de L e r n a , fué colocado por J ú p i t e r en el Zodíaco (es el signo Sagitario). S e le h o n r a b a p a r t i c u l a r m e n t e en Magnesia Q u i r ó s ¡LORENZO), pintor español, nacido en L o s S a n t o s ( E s t r e m a d u r a , 1717-1789), discípulo de Germán Llórente, trabajó para la corte, después en S e villa. S e le acusa de h a b e r copiado y vendido como originales, m u c h o s c u a d r o s do Murillo. S u s o b r a s son muy n u m e r o s a s . Q u i r ó s (Archipiélago del, n o m b r e que se da por a l g u n o s geógrafos á las Grandes Cicladas, ó N u e v a s H é b r i d a s " d e s c u b i e r t a s p o r Quirds. V . HÉBRIDAS. Q u i r ó s ó Q u e i r o s (PEDRO F e r n a n d e z d e ) , n a v e gante p o r t u g u é s al servicio de España , nacido en E v o r a (Alentejo, 1560-1614), sirvió como pilólo en la expedición de Mendaña, en el Grande Océano equinoccial, en 1595, y ie reemplazó d e s p u é s de su m u e r t e en el mondo de la e s c u a d r a . De vuelta á E s p a ñ a , obtuvo de Felipe I I I dos navios para ir al d e s c u b r i miento del continente a u s t r a l , cuya existencia s o s p e chaba. Salió del Callao (Perú) en 1605, descubrió un g r a n n ú m e r o de islas y de archipiélagos de la P o l i nesia, enlre otros el de las N u e v a s H é b r i d a s , al que puso s u n o m b r e , á Tahilí, que llamó Sagitario, y la

QVA

Tierra Austral del Espíritu Santo. Murió en 1604, en P a n a m á , en el momento en que se disponía á h a c e r u n nuevo viaje. E n 1010, se publicó en Sevilla una Memoria de s u s d e s c u b r i m i e n t o s , dirigida á Felipe I I I , bajo el título de P. F. Quirós, narralio de térra australi incógnita, la cual h a sido traducida al francés bajo el título de : Copie de la requéte présentée au roy d'Espagne par le capitaine P. F. de Quiros, sur la cinquiéme partie du monde, appelée Terre Australe. incogneué, P a r i s , 1017, en 12°. Q u i r ó s (JACINTO BERNANDO d e ) , historiador español, murió e n 1758; p r i m e r o fué dominico, luego l u t e rano, explicó historia eclesiástica en L a u s a n a . Se c o n s e r v a de él : De Malis ex Ecclesia romana; dogmatibus, disciplina et praxi diatrivse XII, 1752, en 4°; Kirchengescbichte ó Hisolria de la Iglesia, 1756, 3 lom., e t c . Q u i r ó s (TEODORO d e ) , misionero e s p a ñ o l , nacido en Vivero (Galicia, 1599-1662), de la orden de Santo Doming o , predicó el Evangelio en Manila y en la isla de F o r m o s a . Redactó m u c h a s obras en el idioma de los T a g a l o s , tales como Gramática, Diccionario, Catecismo, etc.. Q u i t a (DOMINGO'DOS R e i s ) , poeta p o r t u g u é s (17281770). Huérfano desde m u y niño, se vio obligado á ent r a r de a p r e n d i z de b a r b e r o , para poder vivir. L a s g e n tes de diferentes n a c i o n e s , que venian á afeitarse á su tienda, le i n s p i r a r o n el deseo de conocer las l e n g u a s e x t r a n j e r a s , y aprendió solo y sin maestro el francés, el italiano y el español. L a lectura de Camoens le dio el gusto de la poesía, que empezó á cultivar con b u e n éxito. Perdió todo lo que poseía en el terremoto de Lisboa, ocurrido en 1755, y se habría visto sin n i n g u n o s r e c u r s o s , si no hubiera encontrado una g e n e r o s a hospitalidad e n c a s a de una amiga suya, Teresa Alviea, m u j e r de un médico. Compuso cinco tragedias, de las cuales la mejor es la de Inés de Castro, v a r i o s sonetos y elegías, a l g u n o s idilios m u y a d m i r a dos en la época de su aparición, pero q u e carecían do originalidad. S u s Obras poéticas forman 2 l o m . e n 8". Q u i t o , capital de la República del f'cuodor (América del Sur), a n t i s u a capital del reino de Quilo, á los 0 ° 14' lat. S., y 81° 5' 3 0 " long. O., en una llanura elevada de 2,908 m e t r o s por cima del nivel del m a r ; tiene 76,000 h a b i t a n l e s . E s u n a ciudad mal construida, en un t e r r e n o m u y desigual, con calles t o r t u o s a s y mal e m p e d r a d a s , pero liene a l g u n o s m o n u m e n t o s notables, tales como la Plaza Mayor, el palacio del P r e s i d e n t e de la República, el obispado, la catedral, la Universidad, la Escuela n o r m a l y la Biblioteca. La industria se halla poco desarrollada, pero el comercio es b a s t a n t e activo. H a y fábricas de telas de lana y algodón, llamadas bayetas y ponchos; encaje, b o r d a dos de aguja y galones de oro y plata. En las i n m e diaciones e s l á n los v o l c a n e s de Pichincha, de Colopaxi, y el monle C a y a m b e . que se eleva á u n a altura do 4,000 m e t r o s . — El antiguo reino do Quilo fué conquistado por los E s p a ñ o l e s , en 1533. y formó, d u r a n l e m u c h o s tiempo, porte del vireinalo del P e r ú , d e s p u é s de la N u e v a Granada, en 1718, de la República de Colombia, en 1819, y en fin, de lo del E c u a d o r en 1831, y s e compone de los t r e s d e p a r t a m e n t o s del A s u a y , de Guayaquil y del E c u a d o r . Q u i x o s y M a c a s , región de la Nueva Granada, así llamada de dos tribus ó pueblos indígenas que forman casi exclusivamente su población, al S. y al E. de la provincia de P a s t o , al N . de la de J a é n de Brocamor o s . Tiene 400 kilóm. de largo y 200 de ancho ; la capital es Macas ó Sevilla del Oro". Al E. se extiende el territorio do los Indios i n d e p e n d i e n t e s . Q v a l o e ó I s l a d e l a s U a l l e n a s , en el m a r glacial, en la costa N . O. de N o r u e g a . Tiene 24 kiíóm. sobre 12. E n la costa O. de la isla está la ciudad de Hammerlert. Q v a r k e n ó C u a r k e n , estrecho del golfo de B o t nia, enlre las costas de la Suecia y de la F i n l a n d i a , e n t r e Umea y W a s a .


— 701 —

R R. E s t a letra se usaba entre los R o m a n o s como u n a abreviatura de las palabras Rex, Rey, y Roma; R. P . e x p r e s a b a Respublica; R. C. Rescriplum; R. S.Responsum. R. como letra _numeral, valia 80, y con una raya horizontal encima Tí, valia 80,000. Raab ó Rallan, mujer de J e r i c ó , que protegió y salvó á los Israelitas enviados por J o s u é á r e c o n o c e r la tierra prometida. Cuando fué tomada J e r i c ó , Raob fué salvada con toda s u familia. D e s p u é s se casó con S a l m ó n , príncipe de la tribu de J u d á , de quien tuvo á Booz, bisabuelo de David. R a a b ó R a b a , en latin, Arrabo, rio del Austria quo viene de Estiria, á 15 kil. N. O. de Passail (Gratz), pasa por S a n Gotardo, atraviesa los comitals h ú n g a r o s de E i s e n b u r g o , de CEdenburgo y de R a a b ; y en un curso de 280 kilóm, recibe en su orilla derecha el Repecze, y v a á d e s a g u a r al D a n u b i o , en R a a b . El valle es llano y p a n t a n o s o . R a a b ó J a v a r i n , el Arraboua de los a n t i g u o s , Javarinum ó Jaurinum en latin m o d e r n o , Gy'ór e n h ú n g a r o , ciudad fuerte de Hungría, capital del comital de su n o m b r e , en la confluencia del Raab con el Danubio, á 133 kilóm, N . O. de B u d a . Tiene 20,000 h a b i t a n t e s , es obispado, hay Academia, v a r i a s a n t i g ü e d a d e s , y un g r a n m e r c a d o de cereales. Ya era un puesto militar en tiempo d é l o s R o m a n o s ; fué tomada por los T u r c o s en 1591 y vuelta á lomar por los A u s tríacos en 1598. El príncipe E u g e n i o v e n c i ó allí al a r c h i d u q u e J u a n en 1809. R á b a n o M a u r o , ó M a g n e n c i o , sabio obispo alemán, nocido en Maguncia ó en s u s inmediacion e s 0786-856), fué discípulo de Alcuino. Se dice que visitó la T i e r r a S a n t a y á s u vuelta dirigió la escuela de F u l d e s , que era entonces la m a s célebre de Alemania. F u é n o m b r a d o obispo de Maguncia en 847, reprimió los a b u s o s que se habian introducido en s u diócesis y I r a l ó d e reconciliar, sin conseguirlo, á L u i s el Bondadoso con s u s hijos. Desplegó gran s e v e r i d a d contra Gottschalk, y una caridad sin límites d u r a n t e ol h a m b r e que desoló á Maguncia en 850. S u s Obras, publicadas en Colonia en 1027, en 6 tom. en fol., c o n t i e n e n poesías l a t i n a s , e n l r e ellas el Veni Creator; Comentarios sobro la Santa Escritura ; la Institución de los Clérigos, que es s u mejor o b r a ; una especie de Enciclopedia intitulada : De Universo, etc. Su glosa sobre la Interpretación de Aristóteles, que no se ha publicado todavía, dicen que es m u y curiosa. R a b a s t e n s , cabeza de c a n t ó n del distrito y á 16 kilóm. S. O. de Gaillac (Francia), con 5,317 habit. Hay fábricas de m a n t a s , telas, s o m b r e r o s , y vinos estimados. A n t i g ü e d a d e s r o m a n a s y g a l a s . R a b a s t e n s , cabeza de cantón del distrito y á 18 kilóm, N . E . de T a r b e s (Francia), con 1,320 h a b i t a n t e s . Vicloria de los F r a n c e s e s c o n t r a los E s p a ñ o l e s en 1814. Hay trigo, maíz, y v i n o s . R a b a t h , A r b a t e ó N u e v o S a l é , ciudad fuerte del imperio de M a r r u e c o s (Fez), á la e m b o c a d u r a del Bur e g r e b , en el Océano Atlántico, en frente del Antiguo Salé, á los 9° 3' long. O. y 34° 51' lat. N . — Tiene 25,000 h a b i t a n t e s . H a y astilleros de c o n s t r u c c i ó n p a r a la marina. U a b a u t (PABLO), p a s t o r do la Iglesia reformada de Mimes, nació en Bedarioux ¡Francia, 1718-1794), m u y celoso de su fe, mostró g r a n d e adhesión por s u s correligionarios. Aun c u a n d o h u b i e s e sido p u e s l a á p r e cio su cabeza, tuvo el valor de ir á p r e s e n t a r él m i s mo un memorial al m a r q u é s de P a u l m y , g o b e r n a d o r militar de la provincia, para que se lo dirigiese al reypidiendo gracia en favor de los p r o t e s t a n t e s , y o b tuvo por este medio a l g ú n alivio en su s u e r t e . S u Précis du catéchisme d'Oslerwald, ha sido r e i m p r e s o muchas veces. R a b a u t - S a i n t - E t i e n n c (JUAN PABLO), hijo del

p r e c e d e n t e , nacido en Nimes (1743-1793). Ministro prot e s t a n t e como su padre, adquirió una h o n r o s a celebridad, y habiendo sido encargado por los Consistorios del Mediodía de defender la causa de los p r o t e s t a n t e s , fué á P a r i s en 1789, en donde los ministros le recibieron favorablemente. Grande entusiasta de los p r i n c i pios de la Revolución, diputado del tercer estado, en la Asamblea constituyente, reclamó con ardor la lib e r t a d de cultos, pero sin s e p a r a r s e de la monarquía. Redactó la Feuille villageoise,y el Boletín de la A s a m blea legislativa p a r a el Moniteur. Como miembro de la Convención, se opuso al juicio de L u i s XVI, votó por la apelación al pueblo, por la detención p r o v i s i o nal del r e y , hasta la paz ; fué miembro de la comisión girondina d é l o s Doce, encargada de vigilar el tribunal revolucionario. Envuelto en la proscripción de su p a r tido el 2 de j u n i o , su cabeza cayó sobre el cadalso el 5 de 'diciembre de 1793. E s el a u t o r de las Carlas á Bailly sobre la historia primitiva de la Grecia, Vavis, 1787, en 8 ° ; de un Compendio de la historia de la Revolución francesa, 1791, obra continuada por Lacretelle el j o v e n . Se han publicado s u s obras en 182026, en 6 tom. en 18°, en 1826, en 2 tom. en 8". R a b a u I - I ' o u i n t i e r (SANTIAGO ANTONIO), h e r m a n o del p r e c e d e n t e , nacido en Nimes (1744-1820). Ministro p r o t e s t a n t e , diputado del Gard en la Convención, votó la m u e r t e del rey, con sobreseimiento, luchó contra la tiranía de la Montaña, y fué uno de los 73 dípu l a d o s encarcelados por orden de R o b e s p l e r r e , y p u e s tos en libertad d e s p u é s de s u m u e r t e . Fué m i e m b r o del Consejo de los Ancianos, 1795-1798. s u b p r e . e c t o de Vigan, en 1800, luego p a s t o r en París en 1803. F u é desterrado por la Restauración en 1815, como regicida, p e r o consiguió volver á Francia dos años d e s p u é s . Se a s e g u r a que conocía la vacuna desde 1781, a n t e s que el doctor inglés J e n n e r h u b i e s e publicado s u s d e s c u b r i m i e n t o s sobre este particular en 1790. R u b n u t - l t u n u i s (PEDUO ANTONIO), h e r m a n o de los dos a n t e r i o r e s (1746-1818). n e g o c i a n t e de N i m e s ; fué p r o s c r i t o en 1793 como federalista, y consiguió ocult a r s e , siendo ó su vez m i e m b r o del Consejo de los A n c i a n o s , 1797, del Cuerpo legisloti o, 1709, p r e s i d e n t e de esta Asamblea, 1S02, cuando fué votado el c o n s u lado vitalicio en favor de Napoleón B o n a p a r t e ; murió siendo consejero de la prefectura del Gard, desde 1803. R a b b a t l i - A n i n i o n , nombrada d e s p u é s Filadelfia p o r Tolomeo Fiiadelfo, antigua capital del país de los A m m o n i t a s (Judea), cerca uo los manantiales del A m m o n , al E . del J o r d á n ; fué tomada por J o a b , g e n e r a l del ejército de David. D u r a n t e el sitio de esla ciudad fué m u e r t o el valiente Urías, marido de Betsabé, que David se habia apropiado. R a b b a t l i - M o a b , hoy dia Rabbah, capilal de loa Moabitas, á orillas de A r n o n , q u e ladividia en dos p a r l e s iguales, á 100 kil. S. E. de J e r u s a l e n . R a b b e (ALFONSO),nacido en Riez, depart. d é l o s B a j o s P i r i n e o s (Francia, 1780-lS30t, fué empleado en la administración del ejército de España, d u r a n t e el i m perio, y d e s p u é s abogado en Aix. Señalado en tiempo de la Restauración por s u s opiniones liberales, estuvo p r e s o m u c h a s v e c e s . F u é uno de los r e d a c t o r e s mas n o t a b l e s del Courrier francais, del Álbum, de las Tablelles Universelles. Escribió los Resumes de ¡'histoire de Russie, du Portugal, de l'Espagne, y una I/istoria de Alejandro I, emperador de Rusia, 1826. E m pezó en 1829 la Biografía Universal de ¡os Contemporáneos, continuada d e s p u é s de él p o r Boiijolin y S a i n t e - P r e u v e , 4 tom. en 8° 1834. R a b c l f J u A N ) , pintor y g r a b a d o r , n a c i ó en Beauvais, en el siglo xvi, murió en 1603, y adquirió cierta fama por s u s r e t r a t o s de p e r s o n a j e s i l u s t r e s . — Su hijo L í a i i / e / . n a c i d o en 1578,muerto d e s p u e s d e 1030,píntdcon maestría las flores, los insectos, y dejó varios dibujos h e c h o s con la p l u m a , y a l g u n a s caricaturas.


RAB

R a b e l a i s (FRANCISCO), nacido en Seully, cerca de Chinon ó en Chinon mismo (Francia), hacia 1495, m u e r t o en P a r i s , 1553. S e g ú n la opinión m a s probable, era hijo de un boticario ó de un p o s a d e r o ; primero estuvo en los franciscanos descalzos de F o n t e n a y del Conde, y se ordenó de cura, entonces concibió odio á los frailes y amor á las l e t r a s ; pero s u s esludios le hicieron p e r s e g u i r ; gracias á p r o t e c t o r e s p o d e r o s o s pudo pasar á la orden de S a n Benito, y entró en la abadía de Malllezais, pero d i s g u s t a d o al poco tiempo de la vida monacal, arrojó el hábito y se echó á correr el m u n d o , residiendo especialmente en el castillo de L i g u g é , en casa del amable obispo Geofredo de E s t i s s a c . L u e g o fué á e s t u d i a r medicina á la escuela, ya céleb r e e n t o n c e s , de Montpellier, en la que so graduó de doctor en 1531. Empezó la c a r r e r a de las letras publicando algunas obras serias, dio á luz, en latin, varios t r a t a d o s de medicina de Hipócrates y Galeno. Diputado p o r la Facultad de Montpellier cerca del canciller Duprat, para reclamar el restablecimiento de a l g u n o s privilegios u n i v e r s i t a r i o s que habian sido s u p r i m i d o s , consiguió lo que pedia, y la Facultad, agradecida, decidió q u e , en lo sucesivo, todo candidato al grado de doctor, se revestiría, al defender s u tesis, la toga de R a b e l a i s . Ejerció la medicina en Lyon desde 1532, y aun antes de h a b e r recibido el grado de doctor, se puso á la disposición de los libreros y dio s u n o m b r e á m u c h a s o b r a s de medicina, de j u r i s p r u d e n c i a , de arqueología, y aun hasta á los A l m a n a q u e s [Epístola: medicinales Manardi, Aforismos de Hipócrates, etc.). El cardenal Du Bollay habia sido condiscípulo suyo en el convento, y cuando fué enviado á Roma con u n a embajado, se le llevó consigo en calidad de m é dico,en 1534; d e s p u é s en 1530-37. Consagrado á varios a s u n t o s , estudiando el á r a b e , Rabelais se ocupó de dar á luz u n a edición de la Topographia urbis Roma:, de Marlianí, publicada en Lyon en casa de Gryphe, y enviaba á s u madre y á s u s amigos flores, l e g u m b r e s y ensaladas desconocidas todavía en F r a n c i a (trajo de llalla para el obispo de Maillezais, el melón, las alcachofas, y los claveles de Alejandría). Protegido pollos cardenales á causa de su saber, bien recibido p o r el P a p a Paulo III, obtuvo de él en 1536 una a b s o l u ción plena y entera, con el p e r m i s o de e n t r a r en la orden do S a n Benito. De vuelta á F r a n c i a , r e cibió en Montpellier el grado de doctor en medicina el 22 de mayo de 1537. S u ciencia la habia hecho ya célebre. Residió en varias ciudades del Mediodía, tales como Narbona, Castres, L y o n , d e s p u é s de b a b o r recibido el permiso del Papa para poder volver á u s a r el hábito de benedictino, vino á instalarse en S a n M a u r - l o s - F o s s é s , canonicato que debió al favor del c a r d e n a l Du Ilellay. Desde allí fué desde donde hizo n u m e r o s a s e x c u r s i o n e s , especialmente para visitar á los h e r m a n o s D u Bellay. De regreso á F r a n c i a , R a belais empezó á publicar su historia de los Hechos y hazañas de Gargantúa,y de su hijo Pantagruel, novela satírica y alegórica en la que se pone en ridículo á los r e y e s , á los p r í n c i p e s , y s o b r e lodo á los frailes, de los que sin duda no quedó satisfecho m i e n t r a s estuvo en el convento. Esta obra, de una originalidad picante, abunda en f a r s a s , en chascarrillos y b r o m a s soeces que d e g e n e r a n á menudo en o b s c e n i d a d e s ; pero al través de esle caos de i n v e n c i o n e s e x t r a ñ a s y ext r a v a g a n t e s , se d e s c u b r e m u c h o ingenio, m u c h a i m a ginación, y hasta muy b u e n s e n t i d o ; p o r eso pudo d e cir m u y bien L a B r u y e r e al hablar de este libro, que es el encanto de la canalla, pero que allí en donde se encuentra algo bueno, esto puede ser un bocado muy delicado. S e a el que quiera el juicio que se formule s o b r e ol mérito v e r d a d e r o de Rabelais, no puede n e g a r s e quo es uno de los padres de la lengua francesa, que la enriqueció con u n a multitud de palabras y de locuciones originales que s u b s i s t e n . Los c o m e n t a d o r e s se han devanado los s e s o s para adivinar ó d e s cubrir el sentido oculto do s u obra, en la q u e se fig u r a n v e r una alegoría c o n t i n u a ; así es que según e l l o s ; Gargantda no es otro q u e F r a n c i s c o I; Grandgosier, L u i s X I I ; Pantagruel, Enrique I I ; Pleroehole, Maximiliano Esforcia; Gargamella, Ana de B r e t a ñ a ; la Grand-Jumcnt, Diana de P o i t i e r s ; Panurgo, el c a r d e nal de L o r e n a . E s t e libro fué c e n s u r a d o p o r la S o r b o n a , condenado por el P a r l a m e n t o , y p u e s t o en el Index por el P a p a ; pero él tuvo la habilidad de h a c e r s e p r o t e g e r p o r los prelados y p o r los príncipes. F r a n cisco I le concedió, en 1545,un privilegio p a r a l a i m p r e sion del 3 libro de Pantagruel, del cual, por p r i e r

702

RAC

mera vez, confesó ser el a u t o r . El obispo de Tulle, P . Duchatel, le defendió entonces contra los que le a t a caban. A la m u e r t e de F r a n c i s c o I, en 1547, creyó p r u d e n t e h a c e r u n nuevo viaje á R o m a , y publicó con el n o m b r e de Sciomaeble la descripción de las fiestas que se celebraron en 1550 con motivo d e i nacimiento de un hijo de E n r i q u e II. A s u r e g r e s o , s e agregó á la Casa de Lorena, y dedicó s u 4" libro al cardenal de Chalillon. E n 1551, obtuvo el c u r a t o de Meudon, pero lo renunció para poder dedicarse á concluir s u obra, en 1553. P r o b a b l e m e n t e m u r i ó en P a r i s esle mismo a ñ o , a u n q u e m u c h o s s u p o n e n su m u e r t e en el año 1559. S e h a n hecho un g r a n n ú m e r o de ediciones de su novela, que él publicó p r i m e r o p o r libros separ a d o s , el primero de los cuales vio la luz pública en L y o n en 1533, y el 5 ° . y último en 1558. La p r i m e r a edición completa es la de A m s t e r d a m , 1611-1741, con las ñolas y c o m e n t a r i o s de Duchat y de La M o n n o y e , en 3 lom. en 4 ° . ; d e s p u é s , la edición variorum, publicada p o r E s m a n g a r t y Jolianneau con l a s a d v e r tencias de Duchat, Bernier, le Motteux, Voitaire, G u i n g u e n e , e t c . P a r i s 1823-1826, en 9 tom. en 8 ° . ; la de R a tlicry y B u r g a u d , según los textos originales,en 185758,en 2 tom. en 1 2 ° . ; la h e r m o s a edición de Rabelais, i l u s t r a d a p o r G. Doré, en casa de los h e r m a n o s Garnier, etc. R a b e n c r (TEÓFILO GUILLERMO), e s c r i t o r s a t í r i c o alemán, nacido en W a c h a n , cerca de Leipzig (1714-1771). F i n o o b s e r v a d o r , estudió á los h o m b r e s y s u s d e f e c tos, y los pintó a d m i r a b l e m e n t e en s u s s á t i r a s , e s c r i tas en prosa, á excepción de una sola. Han sido t r a d u cidas al francés por Dujardin (Boispreaux), P a r i s 1754, 2 tom. en 12°. Las O i r á s de R a b e n e r fueron publicadas en Leipzig, en 1777, en 6 lom. en 8», y en Berlin en 1840, 4 lom. Mal>¡n ó R a b i n o (en siríaco rab, amo ó señor), L o s J u d í o s daban este n o m b r e á los d o c t o r e s de la ley y por extensión á todos los que eran h o m b r e s doctos, y v e r s a d o s en toda clase de ciencias. Se llama lengua rabínica al hebreo moderno, tal como se habla y se escribo a h o r a , y rabinistas ó talmudistas, á los Israelitas que han adoptado las doctrinas del Talmud, código civil y religioso de los J u d í o s , y que ellos m i ran como la continuación y el c o m p l e m e n t o de la B i blia. R a b i r i o (CAYO), caballero r o m a n o que fué a c u s a d o el año 03 ánl. de J . 0 . p o r Labieno, á instigación de César, do h a b e r asesinado, hacia 40 a ñ o s , al tribuno S a t u r n i n o ; pero el hecho era falso, solamente q u e Rabirio, acérrimo partidario de la aristocracia, habia p a seado la cabeza del t r i b u n o p u e s t a en la p u n t a de una pica. Sin embargo, no fué m e n o s c o n d e n a d o p o r los d e c e n v i r o s , apeló de su sentencia al pueblo, y g r a cias á Cicerón, que fué su defensor, e n t o n c e s c ó n s u l , quo d a s a r m ó con su elocuencia el furor p ú b l i c o , el a c u s a d o r se vio obligado á a b a n d o n a r el negocio. V . CICERÓN, pro Rabirio. R a b i c i o (CAYO POSTUMO), s o b r i n o é hijo adoptivo del p r e c e d e n t e , fué acusado de concusión y de h a b e r recibido dinero de concierto con el tribuno Gabino, del r e y de Egipto Tolomeo Anieles p a r a restablecerle en el t r o n o . Cicerón le defendió y consiguió q u e fuese a b s u e l t o . V CICERÓN, pro Rabirio Posturno. R a b i r i o (CAYO), poeta lalino del siglo de A u g u s t o , compuso u n poema épico s o b r e la batalla de Accio, que se ha p e r d i d o , pero del que se cree t e n e r u n fragmento encontrado en los papiros de Herculano, y publicado por Kreyssig, S c h n e e b e r g , 1814, intitulado : de Bello Acliaco. R a b i r i o , arquitecto célebre del tiempo de D o m i ciano, que c o n s t r u y ó p a r a esle e m p e r a d o r u n palacio magnífico, del que todavía q u e d a n a l g u n a s r u i n a s . S e creo que también reedificó el Capilolio. R a b u t i n . V . BUSSY-RABUTIN. R a c a l m i i t o , ciudad de Sicilia, á22 kil. N . E. de Girg e n t o . Tieno 7,000 h a b . H a y sal, azufre, m e r c u r i o y yeso. R a e a n (HONORATO de I t u e i l , m a r q u é s DE), poela francés, nacido en la Roche Racau (Turena, 1589-1670), hijo de un mariscal de c a m p o , fué p r i m e r o paje de E n r i q u e IV, d e s p u é s entró en el ejército, en el que sirvió con distinción y ascendió al mismo grado q u e su p a d r e . Vuelto á la vida privada, se deificó á la c u l t u r a de l a s letras , fué amigo y discípulo de Malherbe, y dio á la poesía pastoral u n a gracia y u n a sencillez desconocidas hasta entonces en F r a n c i a . S e hallan en s u s idilios imitaciones felices do las Buco-


RAC

103

licas de Virgilio. F u é m i e m b r o de la Academia francesa desde su creación en -1(335. S u s Pastorales, que es s u obra principal en 1625, están i m p r e g n a d a s de u n a v e r d a d e r a sensibilidad y de una dulce melancolía. Demasiado a d m i r a d a s tal vez por sus c o n t e m p o r á n e o s , lian sido e n t e r a m e n t e olvidadas d e s p u é s . T a m b i é n e s cribió i n t e r e s a n t e s Memorias sobre la vida de Malherbe. S u s o b r a s han sido p u b l i c a d a s por la p r i m e r a vez en 1724, P a r i s , 3 tom. en 12». M. T. de La T o u r ha hecho una edición m a s completa en 1 8 5 / , en 2 tom. en 12°. R a c c a ó R a l . k a . Niceforium, ciudad de la T u r q u í a de Asia en el bajalato de Diarbekir, á 160 kil. de Orfa, en la confluencia del Beles y del E u f r a t e s . F u n d a d a por Alejandro, que la dio el n o m b r e de Niceforium, fué r e s t a u r a d a y embellecida p o r H a r u n - a l - K a s c h i d , que hizo edificar allí un palacio, del que ya no q u e d a n m a s que las r u i n a s . R a c c o l n i t z , s e c t a de disidentes en la Iglesia rusa. R a c c o n i g i , ciudad do Italia, en la provincia y á 24 kil. N. E. de S a l u c e s . Tiene 12,000 hab., palacio y p a r que r e a l . H a y E s c u e l a m i l i t a r , y fábricas de h i l a d o s de seda. R a c i n e (JUAN) , el m a s eminente de los poetas trágicos franceses, nació en La Ferte-Milon (Aisne) el 21 de diciembre de 1630, murió el 26 de abril de 1699, en P a r i s ; era hijo de u n c o n t r a l o r del alfolí de la s a l . Huérfano de padre y madre, cuando aun no tenia cinco a ñ o s , fué criado por su abuelo m a t e r n o y e n t r ó en Port-Royal, en donde se dedicó, bajo la dirección de m a e s t r o s h á b i l e s , al estudio de los a u t o r e s clásicos, sobre todo, de los poetas g r i e g o s , H o m e r o , Sófocles, y E u r í p i d e s , á q u i e n e s imitó m a s tarde con tan b u e n éxito. P o r e n t o n c e s , llamó su atención el a s u n t o de la novela griega de i o s A m o r e s de Teágenesy de Caricica, del obispo lleliodoro, y formó el p r o y e c t o de sacar de ella los materiales para una tragedia. Cuando fué cerrada la casa de Port-Royal por orden de L u i s XIV, en 1656, de r e s u l t a s de las doctrinas j a n s e n i s t a s , Racine se fué á P a r i s , en donde empezó á d a r s e á conocer por un epitalamio i n t i t u l a d o : la Ninfa del Sena, con motivo del c a s a m i e n t o de L u i s XIV con María T e r e s a de Austria, en 1659. E s t a pieza, á p e s a r d e s u escaso mérito, atrajo la atención sobre el poeta y le vaiió una pensión de 600 l i b r a s . Animado p o r este b u e n éxito, publicó c u a t r o años d e s p u é s una nueva Oda, La Fama de las Musas, que le valió n u e v o s elogios, u n a nueva gratificación, y, sobre todo, la amistad de Boileau, que acababa de p u b l i c a r s u s Sátiras y que fué para él un p r o t e c t o r y u n amigo. R a cine s e relacionó también con Moliere, quien le incitó á que c o m p u s i e s e para la escena alguna pieza, s o b r e el a s u n t o de la Tebaida, ó los Hermanos enemigos, y cuyo plan le dio. Esta pieza, r e p r e s e n t a d a en 1664, t u v o buen éxito, á p e s a r de s u s defectos, gracias á la facilidad y elegancia de la versificación. Alejandro, que siguió á aquella d e s p u é s de un año de i n t e r v a l o , lo obtuvo todavía mayor, á p e s a r de la frialdad de la intriga. Racine, sin e m b a r g o , no s e hallaba todavía en su v e r d a d e r o camino. Dos años d e s p u é s , en 1667, á la edad de 28 a ñ o s , dio á luz Andrómaca, cuya p r o d u c ción empezó la serie de las o b r a s m a e s t r a s que le fueron s u c e d i e n d o on el espacio de diez a ñ o s . Infiel durante un m o m e n t o , á la m u s a trágica, c o m p u s o en 1668 la comedia de los Plaidcurs (los L i t i g a n t e s ó Pleiteantes), en tres a c t o s , imitación de las Abispas do Aristófanes, ingeniosa crítica de las c o s t u m b r e s del T r i b u n a l de j u s t i c i a de e n t o n c e s , llena de r a s g o s graciosos y c h i s p e a n t e s , que Moliere m i s m o no habría d e s d e ñ a d o ; d e s p u é s , volviendo á la tragedia, luchó sin desventaja, con Tácito, en 1669, dando á luz á Británico, estudio bellísimo y erudito del g r a n d e historiador lalino, y que recibido fríamente al principio, ha seguido siendo d e s p u é s , u n a de s u s principales o b r a s . En seguida apareció Berenice, en 1670, alusión ingeniosa do los a m o r e s de L u i s XIV y de E n r i q u e t a de I n g l a t e r r a , d u q u e s a de O r l e a n s , que dio ei a s u n t o á Racine y á Corneille, sin que lo s u piesen uno del o t r o . En esle torneo poético, el viejo Corneille fué vencido por s u j o v e n competidor. En el espacio de cinco a ñ o s , Racine dio t r e s t r a g e d i a s admirables por diferentes conceptos : Bayaceto en 1672, a s u n t o lomado de la historia otomana c o n t e m p o r á n e a : los caracteres de liojana y de A c o m a l e s son del n ú '°»4Í bellas c o n c e p c i o n e s ; Mitrídates en 16/3, en la que parece que el a u t o r ha querido nl01

c

s

u

s

m

a

s

-

RAC

volver á l u c h a r de nuevo con C o r n e i l l e : Ingenia en Aulida, en 1674, imitada de H o m e r o y de E u r í p i d e s , q u e es u n a de las o b r a s m a e s t r a s de la escena f r a n c e s a ; y en fin, Fedra, en 1677, otra imitación de E u r í p i d e s , que es ia mas e s p a n t o s o , p e r o al mismn tiempo la p i n t u r a m a s dramática de los extravíos y de los furores do u n amor i n c e s t u o s o . Sin e m b a r g o , u n a indigna cabala urdida p o r el duque de N e v e r s ' y Mad. D e s h o u l i e r e s , hizo caer esta admirable pieza, al p a s o que hacia r e c i b i r con favor una mala tragedia de Pradon, relativa al mismo a s u n t o . P r o f u n d a m e n t e lastimado en s u orgullo Racine, al ver esla falta de j u s ticia, a b a n d o n ó el t e a t r o del que era la gloria, y se casó con u n a señora piadosa, Mlle. de R o m a n e l , y encontró eficaces y p o d e r o s o s c o n s u e l o s en el favor de Luis XIV, que le n o m b r ó su c r o n i s t a , así como en la amistad de Mad. de Maintenon, que tenia g u s t o p a r t i c u l a r en c o n v e r s a r con él, y ella fué la que c o n siguió volverle á traer á la poesía d r a m á t i c a , d e s p u é s de u n silencio y a b a n d o n o de doce a ñ o s . A r u e g o s de ella, c o m p u s o en 1689 p a r a las S e ñ o r i t a s e d u c a n d a s de S a n Cyr , la Ester, tragedia sacada de la Biblia, que fué r e p r e s e n t a d a delante de la corle con el éxito m a s brillante, debido en p a r t e , á las alusiones i n g e n i o s a s que contenia, relativas á la s i tuación de Mad. de Maintenon, esposa ya de L u i s XIV, p e r o al m i s m o tiempo, á las bellezas del estilo p o é tico de que esta composición es u n modelo perfecto. A n i m a d o con este nuevo triunfo, dos a ñ o s d e s p u é s , volvió á t o m a r de la Sagrada E s c r i t u r a el a s u n t o de Alalia, que fué r e p r e s e n t a d a i g u a l m e n t e en S a n Cyr, en 1791, p e r o que, a u n c u a n d o fuese s u p e r i o r á Ester bajo t o d o s c o n c e p t o s , no obtuvo los m i s m o s a p l a u s o s , ni aun en la corte m i s m a . J u s t a m e n t e indignado de esta n u e v a injusticia del p ú b l i c o , Racine r e n u n c i ó definitivamente á trabajar p a r a la escena, se dedicó e x c l u s i v a m e n t e á su tarea de h i s t o r i a d o r del rey. y escribió u n a Historia del reinado de Luis XIV, que fué d e s t r u i d a en u n i n c e n d i o , y cuya pérdida debe de s e n t i r s e , si se ha de j u z g a r p o r u n fragmento de ella que c o m p r e n d e los a c o n t e c i m i e n t o s de l a g u e r r a de 1672 á 1678. Racine c o m p u s o a d e m á s , u n Compendio de la historia de Port-Royal, 1693, que tiene lodos los m é r i t o s de s u género, unidos á l o s de u n estilo sobrio y elegante. Se veia c o r n a d o de los favores del r e y , quien le admitía en su intimidad y le habia n o m b r a d o t e s o r e r o de r e ñ í a s de Moulíns, c u a n d o , á i n s t a n c i a s de Mad. de Maintenon, redactó u n a Memoria sobre la miseria del pueblo; trabajo destinado á i l u s t r a r al m o n a r c a s o b r e las desgracias demasiado r e a l e s de s u s s u b d i t o s ; pero esto d e s agradó á L u i s X I V , q u i e n manifestó su d i s g u s t o a l a u t o r p o r la frialdad de su r e c i b i m i e n t o . R a c i n e no s o b r e vivió m u c h o tiempo á su d e s g r a c i a , y la pena que le c a u s ó , le agravó una enfermedad dol hígado que p a decía ya, hacia m u c h o tiempo, y de la que s u c u m b i ó el 21 de abril de 1699. A d e m á s de s u s tragedias, R a cine c o m p u s o a l g u n a s odas y cánticos e s p i r i t u a l e s , que, con los c o r o s de Ester y de Alalia, le dan u n l u g a r d i s t i n g u i d o e n l r e los p o e t a s líricos, y también algunos e p i g r a m a s m u y m o r d a c e s que p r u e b a n que hubiera sabido m a n e j a r t a m b i é n con éxito el género satírico. S u Discurso á la Academia francesa, al ser recibido en ella en 1673, es u n modelo de su g é n e r o , y s u s Carlas familiares a b u n d a n en sentimiento y n a t u r a l i d a d . Se h a n hecho i n n u m e r a b l e s ediciones de s u s Obras completas: las m e j o r e s son las de Didot, P a r i s , 1801-1806, en 3 tom. en fol., con 57 e s t a m p a s g r a b a d a s p o r los m e j o r e s artistas de la é p o c a ; el Teatro de Racine c o m e n t a d o p o r La H a r p e , Geoffroy, L u n e a u de B o i s g e r m a i n . L o s S r e s . Garnier h e r m a n o s publican en estos m o m e n t o s una nueva edición de Racine con u n comentario por M. Sainl-Marc-Girardin, y el n o m b r e de este célebre catedrático es la m e j o r garantía del mérito de la obra. R a c i n e (Luis), poeta didáctico, hijo s e g u n d o del p r e c e d e n t e , nacido en P a r i s (1692-1703). E Í ejemplo de su ilustre p a d r e le llevó á lo c a r r e r a poética, y a l g u n o s ensayos felices le a b r i e r o n las p u e r t a s de la Academia de I n s c r i p c i o n e s en 1719, á la edad de 27 a ñ o s : entró en el Oratorio, en donde c o m p u s o su poema de la Gracia, que pareció en 1722; en seguida fué á d e s e m p e ñ a r u n empleo de i n s p e c t o r de rentas en P r o v e n z a , pero hizo dimisión en 1750, y se vino á fijar on P a r i s para e n t r e g a r s e exclusivamente á s u s g u s t o s literarios. A d e m á s de la Gracia, hay de él el poema de la Religión, en 6 c a n t o s , quo es su p r i m e r


RAD

704

título á la celebridad, como notable por s u versificación elegante y a r m o n i o s a y q u e da m u y á menudo detalles, poco s u s c e p t i b l e s en apariencia, de admitir los a d o r n o s do la poesía, si bien en s u conjunto es u n a obra fria, q u e carece de movimiento y de i n v e n ción. S u s Odas sagradas, y s u s Poesías diversas, tienen las m i s m a s c u a l i d a d e s y los m i s m o s defectos. L . Racine escribió también en prosa m u c h o s obras estimables, pero q u e no p a s a n de u n a medianía. F u é mejor inspirado p o r la piedad filial en s u s Memorias sobre ¡a vida y las obras de Juan Racine, en 3 tom. en 12", en 1747. L a edición m a s completa y la mejor de las Obras de L. Racine es la de L e n o r m a n t , en 6 tom. en 8o. R a c i n e (El Abate BUENAVENTURA*, nacido en C h a u n y (Francia, 1708-1755), fué superior del colegio do R a b a s t e n s (Tarne), y tuvo q u e r e n u n c i a r su cargo á causa de su a d h e s i ó n al j a n s e n i s m o . Mas t a r d e obtuvo u n canonicato en A u x e r r e . Compuso u n Compendio de la historia eclesiástica, 1748-1756, en 13 tom. en 4°, ó en 12", en donde defiende v i g o r o s a m e n t e la opinión religiosa p o r la q u e habia sido p e r s e g u i d o . R a c i n e , ciud. del W i s c o n s i n ¡Estados U n i d o s \ en la orilla O. del lago Michigan, fundada en 1835. Tiene b u e n p u e r t o , y u n a población de 10,000 h a b i t a n t e s . R á e l e (LEONARDO), arquitecto francés, nacido en Dij o n (1736-1791), construyó para Voltaire la quinta de F e r n e y , dirigió las obras del Canal de P o n t de Vaux, q u e u n e el R e y s s u s e al Saona, é hizo c o n s t r u i r u n p u e n t e de hierro., que fué el primero de esta especie que se ejecutó en F r a n c i a . T a m b i é n fué el i n v e n t o r de la pasta hornada arcilla mármol. R a c o w ó R a k o w , villa de Polonia, en la provincia de Radom, á orillas del Czarna, á 42 kilóm. de Sond o m i r ; en 1579 fué uno de los principales focos do los Socinianos, discípulos del célebre lieresiarca S o cino, q u e n e g a b a n el misterio de la Trinidad, y la divinidad de J . C. Allí c o m p u s i e r o n su Manual ó Catecismo Racoviano. R a c z k e v i , villa de H u n g r í a , en la isla de Czepel, á orillas del Danubio , gobierno de P e s t h ; tiene 3,800 h a b . H a y u n palacio imperial c o n s t r u i d o p o r el p r í n c i p e E u g e n i o de S a b o y a . R a c l i e l (JOAQUÍN), poeta satírico a l e m á n , nacido en L u n d e n (Holstein, 1618-1669), fundó el género satírico en Alemania. H a y de él diez s á t i r a s que han sido r e i m p r e s a s m u c h a s v e c e s : la m a s célebre, intitulada la Muger poética, analiza los siete pecados capitales del sexo f e m e n i n o . R a c h g u n ó R a s c l i g u n , el Acra de los a n t i g u o s , p e q u e ñ o islote volcánico de la Argelia, cerca de la e m b o c a d u r a del Taina; tiene u n o s SuO m e t r o s do largo s o b r e 200 de ancho y hay en él bancos de puzolana. R a c h i m b u r g o s (hombres del derecho), nombre que se daba enlre los F r a n c o s Sálicos á los h o m b r e s lib r e s que lenian el derecho de a s i s t i r á los t r i b u n a l e s , de hacer justicia y de deliberar sobre los negocios generales del E s t a d o . E r a n u n a especie de j u r a d o s , g e n e r a l m e n t e en número de siete. E s t o no o b s t a n t e , a l g u n o s eruditos p i e n s a n que los Rachimburgos no eran sino los g r a n d e s ó n o t a b l e s de la ciudad ó del reino que asistían al Mallo ó A s a m b l e a . R a c h o t i s ó R a k o t i s , n o m b r e de un pueblecillo de Egipto en cuyo sitio fué edificada Alejandría, y que ha seguido siendo u n b a r r i o d é o s l a ciudad habitado p o r el pueblo bajo. R a d a g a s i o , R a d e g a s t o ó R o d o g a s t o , jefe g e r m a n o que mandó 200,000 h o m b r e s S u e v o s , Alanos y V á n d a l o s , con los q u e pasó los Alpes Relíeos y llegó sin oposición ni combate hasta Florencia, pero que fué batido y sitiado en las r o c a s de Fértiles, por Estilicon, g e n e r a l del e m p e r a d o r H o n o r i o . Obligado á r e n d i r s e p o r h a m b r e , imploró inútilmente la clemencia del v e n c e d o r , quien le hizo corlar la cabeza en 4 0 6 ; s u s soldados fueron v e n d i d o s al p r e g ó n y á precio, como m a n a d a s de c a r n e r o s . R a d a m a , rey de los H o v a s de Madagascar (17911828), q u e siendo aun m u y j o v e n , tuvo ideas de civilización, y fué s e c u n d a d o por el g o b e r n a d o r inglés de Mauricio. Quitó á los F r a n c e s e s F o u l l e - P o i n t e , T a m a l a v a y Tintinga, y sin e m b a r g o , era admirador do N a p o l e ó n y n o hablaba m a s que el francés, habiendo tenido como ministro al s a r g e n t o R o b í n . Su m u e r l c fué u n a desgracia para Madagascar, y s e h a atribuido á un envenenamiento. R a d a m a n t o , Rhadamanlhus , hijo de J ú p i t e r y de E u r o p a , p r i n c e s a de F e n i c i a , cuyos h e r m a n o s ,

Minos y Eaco , e r a n , como é l , j u e c e s de los i n fiernos, según la F á b u l a . D u r a n t e s u vida t e r r e s t r e , R a d a m a n t o condujo á Lidia u n a colonia de C r e t e n s e s , y fué marido de Acmena, viuda de Anfitrión. R a d a m c s . V. CHADAMES. R a d a i n i s t o , hijo de F a r a s m a n e s , r e y de la Iberia A s i á t i c a ; s e casó con Zenobia, prima suya, hija de Mitrídates, r e y de A r m e n i a . P e r o á p e s a r de esta unión, n o dejó p o r eso de d e s t r o n a r á su suegro y darle m u e r t e . Atacado á su vez p o r Vologeso , r e y de los P a r t o s , s e vio obligado á refugiarse en los E s t a d o s de su padre F a r a s m a n e s , y osle lomando p o r p r e t e x t o una conspiración urdida p o r su hijo conlra él, hizo asesinarle el año 54 desp. de J . C. Mientras q u e Radamísto huia de Armenia, expuesto á caer á cada momento en poder de los P a r i o s con su m u j e r Zenobia, did de p u ñ a l a d a s á esta y arrojó s u cuerpo al A r a x e s . E s l e episodio e s lo que forma el a s u n t o de ia mejor de las t r a g e d i a s de Crcbíllon. R a d i i e r t (PASCASIO), abad de Corbie, m u r i ó en 863, escribió las vidas de Wala y de Adalardo, q u e son m u y curiosas para la h i s t o r i a c o n t e m p o r á n e a , y alg u n a s obras de erudición religiosa : Comentarios sobre San Maleo, sobre Jeremías ; Tratado sobre la Fe, la Esperanza y la Caridad. S u s Obras h a n sido r e u n i d a s p a r el P . S i r m o n d , 1618, en fol. R a d b o d (SAN), obispo de Utrecht, murió en 918, quizás era descendiente ce Radbod, d u q u e de los F r i s o n e s , esludió en la escuela del palacio de Carlos el Calvo, y fué elegido obispo de U t r e c h l en 899. S e distinguió por s u s v i r t u d e s y su ciencia. S e le debo el fragmento de una Crónica , a l g u n a s homilías y panegíricos, y p e q u e ñ o s p o e m a s s o b r e S a n L i b u i n o , S u i l b e r t , etc. R a d c l i f f e (JUAN), médico inglés, nació en VVakeíield (York, 1050-1714), ejerció p r i m e r o la medicina, en O x f o r d ; d e s p u é s vino á esleblecerse á L o n d r e s , en 1684, en donde adquirió g r a n reputación en la práctica de .su profesión.- Escribió un libro intitulado : Practical disquisitions, etc., L o n d r e s , 1718, en 8". R a d c l i f f e (ANA W a r d ) , célebre novelista i n g l e s a , nacida en L o n d r e s (1764-1823), m u j e r del edictor de la Crónica inglesa, e s t u v o en relaciones con m u c h o s literatos que le i n s p i r a r o n el gusto de escribir n o v e las, á cuyo g é n e r o de composición se dedicó con ahinco y obtuvo u n a g r a n reputación en poco tiempo. En el espacio de seis años publicó : los Castillos de Athlin y de Dumbayne, L o n d r e s , 17S9, 2 t o m . en 1 2 " ; la Selva ó la Abadía de San Claro, 1791, 3 tom. en 1 2 " ; los Misterios de Udolfo, 1794,4 tom. en 1 2 ° ; el Italiano ó el Confesonario de los Penitentes Negros, 1795, 3 t o m . en 1 2 ° ; Julia, ó ios Subterráneos del Castillo de Mazzini, 1790, 2 tom. en 12". La mejor de estas n o v e l a s , los Misterios de Udolfo. le valió á su autora 1,000 libras esterlinas (sobro 100,000 reales), cantidad e n o r m e en aquella época. El estilo de Mistress Radcliffe no deja de tener s u m é r i t o , y en las descripciones se eleva m u c h a s veces h a s t a la poesía. S u s novelas h a n sido t r a d u c i d a s en m u c h a s l e n g u a s , pero p a r t i c u l a r m e n t e al francés, h a biendo estado de moda en tiempo del Directorio. T a m b i é n escribió u n Viaje á Holanda y á las orillas del Rin, en 1794, en 12". Se ha dicho q u e , embargada la imaginación de A n a Radcliffe con las fantasm a s que ella m i s m a habia creado, s e habia t r a s t o r n a d o hacia el fin de s u vida, y habia tenido r a p t o s de locura. R a d e b e r g . villa del reino de Sajonia, á 16 k i l . do D r e s d e , á orillas del R o d e r ; tiene 2,500 h a b . E n s u s inmediaciones, e s t á n las a g u a s f e r r u g i n o s a s y los baños de Auguslusbad. R a d c g a s t o , divinidad de los E s l a v o s , honrada especialmente entre los Obotrilas, y á la que se r e p r e s e n t a b a bajo la forma de u n g u e r r e r o a r m a d o de p u n t a en blanco. Se le inmolaban víctimas h u m a n a s . R a d e g a s t o . V . RADAGASO. R a d e g u n d a (SANTA) , reina de los F r a n c o s Sálicos (519-589), hija de B e r t a r i o , r e y de T u r i n g i o ; en 538, se casó con Clolario I, que la habia capturado en una expedición, d e s p u é s de h a b e r pasado á cuchillo á loda su familia, en 529. Educada en el p a g a n i s m o , se hizo cristiana y se e n t r e g ó con tanto fervor á la práctica de las v i r t u d e s de s u n u e v a fe, q u e , seis años d e s p u é s de su casamiento, obtuvo del rey su esposo el permiso de r e t i r a r s e al monasterio de S a n t a Cruz, que ella habia fundado en P o i t i e r s , pasando en él el r e s t o de s u s dias y m u r i e n d o en olor


705

d e s a n t i d a d . F u é canonizada, y la Iglesia celebra su fiesta el 13 de agosto. P u e d e verse en A u g . T h i e r r y la historia llena de encanlo é interés de las relaciones que tuvo esta santa y gran reina con el poeta F o r tunato. R a d c I I e ( C a n a l d e l a ) . Es una prolongación del canal de Beaucaire, en el d e p a r t a m e n t o del Gard (Francia), l i e n e 10 kil. desde el canal de la Gran B o b i n a , hasla el canal de E t o n g s . R a d c m a k c r (ABRAHAM). pintor y g r a b a d o r holandés, n a c i d o en A r n s t e r d í m (1075-1735), hijo de un pobre vidriero, á tuerza de trabajar, se hizo u n celebre paisista. S u s dibujos son r a r o s y preciosos, y s u s g r a b a d o s se distinguen por una gran finura y forman m u c h a s series r e u n i d a s en A m s t e r d a m , en 2 tomos en 8". R a d e m a k e r (GERARDO), pintor h o l a n d é s , nacido en A m s t e r d a m (1073-1711); pintó m u c h o s c u a d r o s de g r a n d e dimensión, e n t r e los cuales se cilan : Una Vista de San Pedro de Poma, y la Regencia de Amsterdam. pintura alegórica, que e s t á en la Gasa de Ayunl: miento. R u d e t (ESTEBAN), general francés y barón del Imperio, nació en Slenoy (1762-1N25). organizó la gendarmería en tiempo de Napoleón I, ascendió á general de división, y en 1809 recibió del e m p e r a d o r el encargo de sacar de Roma al papa Pió VII, á quien llevó á S a v o n a . En 1815 estuvo encargado de a c o m p a ñ a r y de hacer e m b a r c a r en Cello al d u q u e de A n g u l e m a , que habia sido hecho p r i s i o n e r o . Durante los Cien Dias fué n o m b r a d o i n s p e c t o r general de la g e n d a r m e r í a , y gran p r e b o s t e del e j é r c i t o ; d e s p u é s de la R e s t a u r a c i ó n , fué condenado en 1815 á nue ve años de detención por haber favorecido la vuelta de Nap o e o n , pero dos años d e s p u é s , en 1818, fué indultado. R a d e t (JUAN BAUTISTA), compositor de zarzuelas, nacido en Dijon (1752-1830); primero fué pinlor, poro dejó los pinceles para tomar la pluma, y llegó á ser secretario bibliotecario de la d u q u e s a de Villcroi, dedicándose e n t e r a m e n t e á satisfacer su gusto por el teatro. Cuando Barré, amigo suyo, fundó"en 1792 el teatro del Vaudevilie _(La Zarzuela), en la calle de C h a r l r e s , compuso, a s í solo como en colaboración con él y con Desfonlaines, una .multitud de piezas m u y aplaudidas en su tiempo, y de las cuales algunas han quedado en la memoria de los aficionados á esle g é n e r o , tales como : Honorine ou la Femme difñcile a vivre, en 3 a c t o s . 1795; les Deux Edmond, en 2 actos, 1811; Gaspard l'Avisé, en un acto, 1811, etc. Rauet gozaba el concepto de ser el mas hábil de este triunvirato dramático. V. Mémoires d'un Vaudevillisle, por A . de Rochefort. R a d e t s k i d e R a d e i z (JOSÉ, conde DE), general a u s t r í a c o , nacido en Tzrebnítz (Bohemia, 1700 1858); p r i m e r o se distinguió contra los T u r c o s , luego en las g u e r r a s de Italia y do Alemania contra los F r a n c e s e s , y fué herido en Leipzig, en 1813. General en jefe del ejércilo austríaco de Italia, en 1831, recibió el bastón de feld-niariscal en 1836. En 1848 se dejó s o r p r e n d e r por la revolución ó sublevación lombarda, y fué a r r o jado de Milán, y d e s p u é s batido en Goito por los P i a m o n l e s e s ; pero á p e s a r de su edad avanzada (entonces tenia 83 años), lomó un brillante d e s q u i t e en Custozza y sobre lodo en Novara, en donde ganó una victoria decisiva contra Carlos Alberto, el 23 de marzo de 1849; lo que hizo volver á e n t r a r á la Lombardía, y d e s p u é s al Véneto bajo la dominación del A u s t r i a , siendo nombrado g o b e r n a d o r general del reino Lombardo Véneto. Dejó una execrable memoria en Italia, pero altamente honrada y venerada en Austria, en donde se le ha elevado un m o n u m e n t o en P r a ga. Escribió diferentes tratados militares. R a d h i - I I i l I a h ó R a d i - U i l l a z (ABUL-ABBAS-MOHAMED-ER), vigésimo califa abasida de Bagdad, 934940; sucedió á su lio Kaher; se mostró j u s t o y bienhechor, pero dejó a n u l a r su poder por Raik. á quien tuvo la imprudencia de n o m b r a r Emir-al-Omras (príncipe de los príncipes) en 935. Desde entonces se suprimió de hecho la dignidad de califa. Radhi murió de hidropesía en 940. R a d j a h s ó R a j a h s , título que se da á los príncipes que gobiernan los diversos países del Indostan, y que son, en su m a y o r parte, de la casta ó raza de los Kchatrias ó guerreros. I n d e p e n d i e n t e s , antes de la conquista de la India por los Mongoles, hoy dia son casi todos tributarios de la Inglaterra. R a d j e m a l (esto es, residencia real), ciudad de la

RAD

India inglesa (Bengala), á 110 kil. N . O. d e M u r c h i d abad, en la orilla derecha del G a n g e s . Tiene 30,0i 0 h a b . y fué muy floreciente en otro tiempo, cuando era la residencia de Sudjab, príncipe mongol, h e r m a n o de Aurenpzpib. R a d j t p u t a n a l i [país de los Radjcputas), ó Radj a s t a i t , territorio de la India inglesa, al N . O., e n l r e el Goudjerate y el Mahva al S., el Sir.dí al O., el PendjaD al N., y el distrito de Delhi al E. L o s I n gleses poseen la ciudad y el territorio de Adjcmir ó Adjimir.y han mediatizado un gran n ú m e r o de p e q u e ñ o s p r i n c i p a d o s , t r i b u t a r i o s s u y o s , tales como O d e y p u r , D j u d p u r , S i r o h i , Djesalnñr Bikanir , D j e i p u r y Kolali. El t e r r e n o es en general poco fértil y desierlo al N . O., en donde hay u n a s llanuras c u b i e r t a s de arena, y, en parte, de lagos salados. La población se compone de Radjeputas (es decir, hijos de los Radjahs), que son altos, fuertes y bellos, pero i n d o l e n t e s , y do Djals, que son n e g r o s , p e q u e ñ o s y feos, pero belicosos. R a d n i t z ó R a d n i e e . villa de los E s t a d o s a u s tríacos (Bohemia!, á orillas de un rio del mismo n o m b r e , á 21 kil. N . E. de Pilsen, con 2 300 hab. Hay ricas minas de carbón de piedra, h e r r e r í a s y fundiciones de hierro. R a d n o r , condado de Inglaterra, en el centro del país de Gales, enlre los de Monlgomery al N . , de Slirop al N. E . , de Hereford al E., de B r e c k n o e k al S. y de Cardigan al O. Tiene 25,000 h a b . , y s u s ciudades principales son : Presleign, la capital, N e w Radnor, y Kinghton. El terreno es m o n t u o s o , y las dos t e r c e r a s p a r l e s cubierto de lagunas y lagos p i n t o r e s c o s ; la p a r l e cultivada p r o d u c e b u e n o s p a s t o s , y c a r n e r o s e x c e l e n t e s . Hay comercio de lanas. R a d o m , ciudad de la Polonia r u s a , capital del gobierno de esle n o m b r e , á 97 kilóm. S. de Varsovia, y orillas del Mcczna, con 5,700 h a b i t a n t e s . — El gobierno de Radom, que liene 12.323 kilóm. c u a d r a d o s de s u perficie, y 5o0,000 h a b i t a n t e s , ha sido formado en 1844, por la reunión de los de Kielce y de S a n d o m i r . R a d o n v i l l e r s (CLAUDIO FRANCISCO L y s a r J e , abate del, sabio biólogo, nacido en el N i v e r n é s (I709-I7o9), entró p r i m e r o en los j e s u í t a s , y explicó en varios de s u s colegios, d e s p u é s fué s e c r e t a r i o de] arzobispo de B our ge s , Larochefoucauld, á quien acompañó á R o m a , luego fué s u b p r e c e p t o r de los infantes de F r a n c i a , consejero de Estado, y miembro de la Academia francesa, en 1763. Se le debe una obra m u y eslimada. Tratado sobre la maneta de aprender las lenguas, 1768, en 1 2 : una Traducción de Cornelio Nepote. S u s Obras diversas han sido r e u n i d a s y publicadas por F r . Noel, en 3 tom. en 8 . R a d o v i c l i o ó R a d o v i t z , ciudad de la T u r q u í a de Europa iRumelia), á 80 kilóm. S. O. de Giuslendil, cerca del nacimiento del Radovicho ó E s l r u m n i z a , afluente del E s l r u m a , ó K a r a - S u , que es el antiguo Eslrimon. R a d s t a d t , Teurnia. p e q u e ñ a ciudad de la Alta A u s tria á orillas del E m s , á 60 kil. S. O. de S a i z b u r g o , con 2X00 h a b . Moreau ganó allí una victoria contra los A u s t r í a c o s , el 5 de j u n i o de 1796. — Ciudad del gran ducado de Badén. R a d v a n i , villa de H u n g r í a , provincia de S o h l , á 2 kilóm. S. O. de Neusolh, con 1,500 h a b i t a n t e s . Hay fábricas de paños muy e s l i m a d a s , y f e r i a s i m p o r t a n t c s . R a d z i w i l l , antigua y célebre familia polaca do la Liluania, cuyos m i e m b r o s son Principes del Santo Imperio Romano , desde 1518, y la cual se halla mencionada en la historia del siglo xiv, en 1380, época en que Nicolás RADZIWILL, p r i m e r o de esle n o m b r e , recibió el baulismo con J a g e l o n , g r a n duque de Liluania, y fué n o m b r a d o por él palatino do Viina. L o s m a s célebres de s u s d e s c e n d i e n t e s son : R a d z i w i l l (NICOLÁS 111) (1470-1522), que se d i s t i n guió conlra los Moscovitas, y fué gran canciller de Liluania. Contribuyó á rechazar las p r e t e n s i o n e s del e m p e r a d o r Maximiliano I, que habia meditado ya ol desmembramiento de la Polonia, y que le dio el tilulo de príncipe del Sanio Imperio. R a d z i i v i l l (JORCE 11(1480-1541), que mereció el s ob r e n o m b r e de Hércules lituano, por s u s victorias contra los Moscovitas, los T á r t a r o s y los Caballeros T e u t ó n i c o s . Fué n o m b r a d o gran general en 1533. Su hija Bárbara, se casó con el rey S e g i s m u n d o II. R a d / . i w i l l l N i c o L Á s V P,pa latino d'e Vilna(l515-1565), h e r m a n o de Jorge, g o b e r n a d o r de Livonia, en el r e i nado de S e g i s m u n d o A u g u s t o , rey de Polonia, se i l u s ü

u

45


RAF

706

tro en la g u e r r a contra los Caballeros T e u t ó n i c o s en 1557, á cuyo g r a n n n e s t r e hizo prisionero ; y en 1505 contra los Husos, á los quo arrojó de la Lituania. Abrazó la religión reformada, y para p r o p a g a r las n u e v a s d o c trinas estableció en Brzesc una i m p r e n t a , de la que salló la primera LSiblia en lengua polaca y cuya obra se han esforzado en aniquilar los j e s u í t a s . R¡S(1*Í\VÍI1Í,CRISTÓBAL 1, NICOLÁS)(15'J7-1693).llamado El Hayo, que se cubrió de gloria con Esteban Bathory combatiendo á los B u s o s y á los S u e c o s . F u é g e n e ral mayor de L i t u a n i a . S a d z i w i l l ¡NICOLÁS VII, CRISTÓBAL), h e r m a n o del precedente (1549-16161, abjuró el protestantismo y, dur a n l c u n a enfermedad, hizo voto de ir á Tierra S a n t a . A su regreso á Bolonia, fué nombrado mariscal do la éorte. y vaivoda de Trozka y de W i d a . Hay s u y a una i n t e r e s a n t e relación de su Viaje á Jerusalen, que ha sido traducida en latin y p u b l i c a d a en A m b é r e s , en 1514. en fol. K a d z i i Y i l I (CARLOS ESTANISLAO), palatino de Vilna (173'i-1790) conocido por SU resistencia contra los B u s o s y por su rivalidad con la familia Czar.oryski. Nombrado en 17112 gobernador de la Lituania por Augusto III, rey de Polonia, combatió con todo su poder la inlluencia r u s a , pero no pudo impedir que P o n l a l o w s k i , favorito de la emperatriz Catalina, fuese elegido rey. P u e s t o fuera de la ley por el nuevo soberano.'vió confiscados todos s u s b i e n e s , que lo daban una renta anual de cinco millones de francos. A p e s a r de e s o , no dejó de ser el jefe de la Conferacion general de Polonia, en 1763, llamada Confederación de Bar, poro á p e s a r del apoyo de la Francia y la T u r q u í a , no pudo o p o n e r s e á la d e s m e m b r a c i ó n y reparto de su patria, e n l r e la Rusia, el Austria y la Prusia en 1772. Desde e n t o n c e s se expatrió y no volvió mas á Polonia, sino para concluir s u s dias en el retiro, y murió en 17yfJ. En P a r i s vivió cerca del Palacio Rool, é hizo a b r i r allí un pasaje que todavia lleva su n o m b r e . R a d z i w í i o v ó R a d z i v o l o w , ciudad de la Rusia de Europa (Wolinia), cerca do la frontera de la Galitzia, á 26 kilóm. N . O. de Kaminiec. Hay g r a n c o m e r cio de lanas con el A u s t r i a , y tiene 6,000 h a b i t a m o s . R a f a e l (esto e s , Remedio de Dios), uno de los siete a r c á n g e l e s que están ante el trono del S e ñ o r . T o m ó la figura de un j o v e n viajero, para conducir al hijo de T o b í a s á R a g e s , en el país de los Medos, y le volvió á traer s a n o y salvo á Nínive, en donde vivia su padre que se halda quedado c i e g o , al cual devolvió la vista s u hijo Tobías frotándole los ojos con la hiél de un pescado que habia cogido, según se lo habia aconsejado el a r c á n g e l . R a f a e l & a n z i o , el mas ilustre de los p i n t o r e s m o d e r n o s , nació en Urbino (Estados del papa) en 1483. T u v o por p r i m e r maestro á su p a d r e Juan SANZIO Ó SANTI, pintor m u y mediano, que sin e m b a r g o , j u z g á n d o s e Incapaz de dirigir á su hijo, en vista de las brillantes disposiciones que manifestaba, le envió á P e r u s a á e s t u d i a r con el P e r u g i n o , que era e n t o n c e s ol jefe de la escuela romana , y al que no tardó en sobrepujar. A p e n a s de edad de 17 a ñ o s , pintó un cuadro pora la Iglesia de S a n t o Domingo de Cilla del Castello, un San Nicolás de Tolentino, y un Cristo en la Cruz que llamaron la atención de los i n t e l i g e n t e s . En 1504, á la edad de 21 a ñ o s , pintó el Casamiento de la Virgen, que afirmó su naciente r e p u t a c i ó n . P o r el mismo tiempo tuvo el encargo de r e p r e s e n t a r en la sacristía de la catedral de Siena los h e c h o s m a s notables de la vida de Pió II. Tales fueron s u s principios, ó como se dice, su primera m a n e r a , notable ya por la pureza de las líneas, y la inteligencia de la p e r s p e c t i v a , poro que le a s e m e j a b a algo á la sequedad de la escuela del P e r u g i n o . Desde aquel tiempo, la vista de las obras m a e s t r a s de L e o nardo de Vinci y de Miguel-Ángel dio á su genio un vigoroso impulso, y le inspiró la ambición de i g u a l a r l e s . A esta segunda época pertenecen s u s c u a d r o s conocidos con el nombre de la Virgen del Jilguero ; el Cristo en el Sepulcro y la Virgen llamada la Bella Jardinera, que e s t á n en el L o u v r e . Sin e m b a r g o , su talento iba á manifestarse en un teatro mas vasto : en 1508, fué llamadoá Roma por su lio Bramante, a r quitecto del papa Julio 11, quien le encargó de decorar con p i n t u r a s al fresco las salas del Vaticano, trabajo i n m e n s o en el que empleó m u c h o s a ñ o s . E n t r e estas bellas composiciones, se admiran sobro t o d o : la Disputa del Sarto Sacramento, la Escuela de Atenas, el Parnase, Heliodoro arrojado del templo, el Án-

RAF

gel libertando á San Pedro, Atila detenido por el papa San León, obras todas g r a n d i o s a s , on las que compitió en v i g o r y genio con Miguel Ángel, y j l que s o b r e p u j ó por la belleza, el natural y la gracia de las figuras. A la m u e r t e de B r a m a n t e , en 1 5 4 , León X le encargó de la dirección de las o b r a s que hacia e j e c u t a r en Roma, p u e s era a r q u i t e c t o lan hábil como pintor ilustre é hizo c o n s t r u i r el Patio de las Lonjas en el Vaticano, dando al mismo tiempo unos planos magníficos para la basílica de San P e d r o , que no pudieron e j e c u t a r s e . Hizo dos c u a d r o s s o b e r b i o s para Francisco I, una Santa Familia y San Miguel con el Ángel de las Tinieblas vencido y arrojado á sus píes, los cuales están en el L o u v r e . El mismo se sobrepujó á sí propio en s u sublime cuadro de la Transfiguración, mirado, con razón, como la obra m a s perfecta que la p i n t u r a baya p r o d u c i d o ; pero una violenta enfermedad causada, según se dice, por el abuso de los placeros, sin d u d a , y también por el exceso do trabajo, le arrebató del m u n d o , siendo á ponas de edad de 37 años, en 1520. Julio Romano, su discípulo predilecto, fué el que terminó la obra que dejó sin acabar s u ilustro m a e s t r o . I n d e p e n d i e n t e m e n t e de los cuadros que hemos citado, en su corta existencia, Rafael c o m p u s o otros m u c h o s que se r e comiendan todos ellos por un mérito extraordinario é incomparable. Véase r e s p e c t o á esto la Vida de Rafael, por Q u a l r e m e r e de Quincy, 1824, en 8°, y la Historia de la pintura en Italia p o r L a n z i , P a r i s , 1824, en 5 lom. en 8". en casa de los h e r m a n o s Garnier. R a f a e l ( S a n ) , aldea del distrito, y á 33 kil. S. E. d e D r a g u i g n a n (Francia), con 1,143 hab. P e q u e ñ o puerto en d o n d e i l e s c m b a r c ó Bonaparte en 1799, á su regreso de Egipto, y en donde se embarcó para la isla de Elba en 1814. R a f a e l l i (José!, sabio j u r i s c o n s u l t o italiano, nació en Ñapóles. Fué n o m b r a d o en 1808, fiscal general del Tribunal s u p e r i o r del reino, g o b e r n a d o entonces por Mural. En 1815 perdió su deslino, y renunció al foro, c o n s a g r á n d o s e e n t e r a m e n t e á la composición do una g r a n d e obra : la Nomolesia penal ó la Ciencia de redactar buenas leyes penales, do la cual solo publicó los t r e s p r i m e r o s libros, on Ñapólos, 1820-18^5. 5 l o m . en 8 . R a f í ' a e l l i n o d e l G a r b o , pintor de la eseue'a florentina, nació en Florencia (1406-1524), discípulo de Filipino Lippi, al principio hizo concebir de él g r a n des e s p e r a n z a s , pero se vio obligado á trabajar mucho, y murió m i s e r a b l e . La mayor parte de s u s frescos de Florencia han desaparecido. Su obra principal es un Coro de Angeles, que está en la iglesia de la Minerva, en Roma. So conservan m u c h o s de s u s c u a d r o s , y en el L o u v r e hay uno de la Coronación de la Virgen. R a f f e n e l (CLAUDIO DIONISIO), nació en el J u r a en 1797, murió en 1827. Era hijo de un oficial de marina, p r i m e r o viajó p o r especulaciones c o m e r c i a l e s , por L e v a n t e y por África, y estuvo encargado de la e d u cación de los nietos de La F a y e t t e . F u é testigo, dur a n t e u n o de s u s viajes á Grecia, del principio de la revolución helénica, y en 1826 se e n g a n c h ó como voluntario en el p e q u e ñ o c u e r p o de ejército del c o r o nel Fabvier, y fué m u e r t o on 1827, defendiendo el Acrópolis de A t e n a s . Escribió una Historia de los Griegos modernos, desde la toma de Constantinopla por Mabomet II, h-ista nuestros dias, P a r i s , 1824, en 12° • Historia completa de los acontecimientos de la Grecia desde las primeras turbulencias, 1825, 3 tom. en 8" ; Resumen de la Historia del Bajo Imperio, 1826, en 18°. R a í ' f e t (DIONISIO AUGUSTO MARÍA), dibujante de talento, nació en P a n t i n , cerca de P a r i s (1804-1860). Discípulo de Gros y de Charlel ; d e s p u é s de h a b e r s e ensayado en la p i n t u r a de historia, se dedicó ol dibujo lilográfico y á la aguada, y obtuvo muy g r a n d e éxito. Hizo las l á m i n a s de un g r a n n ú m e r o de obras ilust r a d a s , e n t r e o t r a s de la Historia de la República del Consulado y del Imperio de M. T h i e r s ; de las Cauciones de Beranger ; de Napoleón en Egiplo, y de la Nérnesis de Rarlhclemy, y del Viaje á Crimea do Anatolio Demidoff. Su obra mas nolable os la Revista de los Muertos, concepción fantástica y de un efecto s o r p r e n d e n t e , que se diría haber sido inspirada por una balada alemana. El principal mérito de Raffet consiste en la exactitud do ios d e t a l l e s , especialmente en los a s u n t o s militares, en los que se r e c u e r d a á Carlet, su m a e s t r o . _

o


RAG

707 —

R a f f l u s (Sh' TOMÁS S t a m t ' o r d ) , viajero i n g l é s (1781-1826), hijo de u n c a p i l a n d e marina m e r c a n t e de L o n d r e s ; siendo aun m u y joven, entró en la c o m p a ñía de l a s Indias y se distinguió en la administración de P u l o - P i n a n g , pero, por el estado de s u salud, s e vid obligado á r e t i r a r s e á Malaca, en donde s e dedicó á e s t u d i a r la raza malaya. C o n t r i b u y ó p o d e r o s a m e n t e á la expedición dirigida contra las colonias holandesas de la Malesia, y fué leniente g o b e r n a d o r de J a v a en 1811-1816. Desplegó m u c h a energía y abolió la e s c l a vitud, estudió el país, y escribió u n a Historia de. Jara en 2 tom. en 4°, traducida al francés p o r Marchal. F u é g o b e r n a d o r de B e n c u l e n , y fundó la magnífica colonia de S i n g a p u r . Estudió con pasión la historia natural de S u m a t r a , pero s u s ricas colecciones p e r e cieron en el incendio del b u q u e q u e le conducía á E u r o p a , en 1824. R a f i a , ciudad y fortaleza célebre de Palestina, en la costa del Mediterráneo, s o b r e los confines de la Sii'ia y del Egipto, enlre Gaza y Rinocolura, conocida principalmente por la v i c l o r i a ' q u e Tolomeo IV F í l o p a l o r , r e y de Egipto, ganó allí contra Antíoco el Grande, r e y de Siria, e n 217 á n t . de J . C. H o y día es Refah. R a f i d i m , undécimo campamento de los H e b r e o s en la Arabia Pétrea, cerca del monte H o r e b , c é l e b r e , según la Biblia, por la victoria quo los Israelitas, m a n d a d o s por J o s u é , obtuvieron s o b r e los Amalecilas, y por el milagro que hizo allí Moisés tocando con su vara sobre u n a roca de la cual brotó u n a fuente de de agua límpida. R a f n (CARLOS CRISTIANO), arqueólogo d i n a m a r q u é s , nació en B r a h e s b o r g (Fionia, 1795-1864); empleado en la Biblioteca real de Copenhague, se o c u p ó de la literatura y de las l e n g u a s del Norte, y desde 1825 fundó la Sociedad de la literatura e s c a n d i n a v a ; p u blicó una traducción d i n a m a r q u e s a de las Historias heroicas del Norle; u n a edición con notas del Canto de muerte de L o d b r o g ; u n a colección de las p r i n c i pales leyendas históricas del Norte, en 3 t o m . ; d e s p u é s , Antiquilales americana;, 1887, para d e m o s t r a r que los E s c a n d i n a v o s han d e s c u b i e r t o la América en el siglo x, y han hecho allá frecuentes viajes, hasta el siglo xiv ; Monumentos históricos de la Groenlandia, 1838-1845, en 3 tom., etc. R a g ' i i u . gran llanura del Asia, s i t u a d a cerca del T i g r i s y del Eufrates, en donde N a b u c o d o n o s o r p r i m e r o , r e y de los Asirios, derrotó á F r a o r l e ó A r faxad, rey de los Medos, que pereció e n la b a t a l l a ; 655 años antes de la E r a cristiana. R a g e i i f r e d . V. RAINFROI. R a g e s ó R h a g e s , ciudad de la a n t i g u a Media, hacia el S . , e n las inmediaciones de Ecbalana, en m e dio de las m o n t a ñ a s . Allí fué en donde habitó Gabelo, y adonde Tobías le fué á reclamar los seis talentos que debia á su padre. Esta ciudad, la segunda de la Media, fué llamada sucesivamente Europo ó Arsacia, y hoy dia es Haz i ó Rei, en el K o r a s a n ; patria del célebre médico á r a b e Razi. R a g g i (NICOLÁS BERNARDO), e s t a t u a r i o , nació en Carrara (1791-1862), se naturalizó francés en 1828; primero estudió en Milán, luego en P a r i s con Bosio. E n t r e s u s n u m e r o s a s o b r a s , se citan : Hércules sacando del mar el cuerpo de Icaro, en el L o u v r e ; Hugo Capelo y el mariscal de Boucicaut, en V e r salles ; Melabo teniendo sobre sus rodillas á su hija dormida, grupo de mármol considerado como s u obra principal. R a g l i i u ÍMOHAMMED), nacido hacia 17Ü2-1768, h o m bre de Estado turco,que desde su j u v e n t u d mostró gran deseo de i n s t r u i r s e . N o m b r a d o en 1736 secretario g e neral del Gran Visir, y plenipotenciario en el c o n g r e s o de Niemirow, en 1737, firmó u n tratado de paz con el Austria ; luego fué s u c e s i v a m e n t e nombrado bajá, gobernador de Aidin (Analolia), de Alepo, do E g i p t o , y, en fin, Gran Visir en 1757. Colocado en esle p u e s t o , favoreció las l e t r a s , fundó en Constantinopla la biblioteca que liene su nombre, y completó varias poesías, y algunos tratados de teología y de filosofía, m u y e s timados de los T u r c o s . R a g l á n (JAIME ENRIQUE F i t z r o y S o m e r s e t , lord), general inglés (1788-1855), último hijo del d u q u e de Beaufort, y nieto del almirante Boscavven. Empezó á servir en España á las ó r d e n e s de W e l l i n g t o n , de quien fué ayúdenle de campo y s e c r e t a r i o . E n 1814 tomó p a r l e , en calidad de teniente coronel, en la batalla ée Tolosa, y en 1815 en la de W a t e r l o o , en la

RAG

que p e r d i ó un brazo, lo q u e le valió el grado de c o r o n e l . D e s p u é s de la paz, fué elegido miembro de la C á m a r a de los Comunes, en 1818; luego, s e c r e t a r i o de la dirección de artillería, m a y o r general en 1825 y teniente general en 1838; en 1852 fué elevado á la dignidad de par, con el título de barón, y en 1854 elegido p a r a m a n d a r en jefe las tropas inglesas e n v i a d a s á Oriente. Tomó p a r t e en la batalla del Alma, en el sitio de S e b a s t o p o l , y en la batalla de I n k e r m a n , d e s p u é s de la cual fué promovido al grado de f e l d - m a r i s c a l , del cual no gozó m u c h o tiempo, p o r q u e m u r i ó del cólera en 1855, a n t e s de la toma de Sebastopol. R a g o i s (CLAUDIO). V . LE BAGOIS, R a g o t z k i ó R a k o c z y (SEGISMUNDO) , m a g n a t e h ú n g a r o , elegido príncipe de Transilvania en 1607. S i n t i é n d o s e demasiado viejo para d e s e m p e ñ a r esla dignidad, hizo dimisión de ella un año d e s p u é s , c e diéndosela á Gabriel Bathory en 1608, y él murió t r e s años después. R a g o t z k i ó R a k o c z y (JORGE l,el Anciano), hijo del precedente, nacido en 1591, fué como él príncipe de Transilvania desde 1631 á 1618, obligó al sultán A m u rates I V y ai emperador de Alemania F e r n a n d o III, á reconocerle con aquella calidad. S e mostró a v a r i e n t o y se hizo odioso á s u s s u b d i t o s . D u r a n t e la g u e r r a de los Treinta A ñ o s , se unió á los S u e c o s contra el Imperio, y fué s e c u n d a d o p o r los palatinos do H u n g r í a ; hizo la p a z en 1615, y conservó s u s E s t a d o s hasta s u m u e r t e , 1648, d e s p u é s de h a b e r añadido á ellos las dos Valoquias. R a g o t z k i ó R a k o c z y (JORGE II, el Joven), príncipe de Transilvania, hijo del p r e c e d e n t e , nacido en 1615, suce lió á s u padre en 1648, y murió en 1660. Se ligó con los S u e c o s conlra la Polonia, cuyo trono ambicionaba, y s e dejó batir en Medziboj, 1657, siendo desposeído por los T u r c o s en 1658, y pereció dos años d e s p u é s con las a r m a s en la m a n o , al tratar de r e c u p e r a r cl poder. R a g o t z k i ó R a k o c z y (FRANCISCO LEOPOLDO), nieto del precedente, nacido en 1676, huérfano do padre desde la infancia y despojado de todos s u s bienes de familia, fué cogido por los A u s t r í a c o s y encerrado en el c a s tillo de N e u s t a d t , en Bohemia, bajo la acusación de h a b e r excitado á los H ú n g a r o s á s u b l e v a r s e c o n t r a el Austria. Habiendo logrado e s c a p a r s e , s e p u s o á la cabeza de los d e s c o n t e n t o s de Hungría, en 1701, y d u r a n t e diez años estuvo g u e r r e a n d o contra los Austríacos, h a b i é n d o s e hecho p r o c l a m a r príncipe de T r a n silvania en 1707. P r o s c r i t o en 1711, d e s p u é s de la sumisión de l o s H ú n g a r o s , h u y ó á Francia, en donde fué recibido p o r L u i s ' X I V con regia hospitalidad, en 1713; pero 4 años d e s p u é s s e vid obligado á salir de F r a n c i a por r a z o n e s políticas, y s e r e d r o á T u r q u í a , en donde murió en 1735, en Rodoslo, de Rumelia. A p e s a r de s u vida agitada, escribió u n a s Memorias que el abate P r e m i e r ha publicado en su Historia de las revoluciones de Hungría. R a g u e a u (FRANCISCO), j u r i s c o n s u l t o francés, nació e n B o u r g e s , y m u r i ó en 1605, fué discípulo do Cujas y n o m b r a d o catedrático de derecho civil en la Universidad de B o u r g e s en 1581, o c u p á n d o s e especialmente de derecho c o n s u e t u d i n a r i o , y su m a e s t r o Cujas le consultó m u c h a s v e c e s . S u libro intitulado -.índice de los derechos reales y señoriales, tuvo un éxito m e r e c i d o , en 1583, en fol. L a u r i e r e lo refundió, sirviéndose de las n o t a s de Ragueau, bajo el título do Glosario del derecho francés, 1704, en 2 tom. en 4°. R a g u e n e t (El Abofe FRANCISCO), literato é h i s t o riador francés, nació en Rouen (1000-17221, obtuvo el premio de elocuencia de la Academia francesa en 1GS9, y fué p r e c e p t o r de los s o b r i n o s dol cardenal de Bouillon. E s autor de una Historia de Cromwell, París. 1091, en 4° ; Monumentos de Roma, 1700, en 12" ; Hiitoria abreviada del Antiguo Testamenta, 1708, en 8 ° ; de una Vida de Turena, obra p o s t u m a , 1738, 2 tom. en 12°, que hace desear u n h i s t o r i a d o r m e j o r para tan g r a n d e hombre. R a g u s a , en latin Rhausium, en eslavo Dubrownilz, ciud. fuerte déla Dalmacia (Austria), en la costa oriental del Adriático, á 355 kil. S. E. de Zara, con 10,000 h a b . Arzobispado, dos p u e r t o s (Ragusa y Gravosa ó Santa Croce), y astilleros de construcción naval, 4 bibliotecas, palacio del gobernador, c a s a s bastante b e l l a s , pero calles e s t r e c h a s ; comercio de licores (rosoli), j a b o n e s , sedas y tejidos de l a n a s . Ragusa fué fundada en los siglos vi y v n p o r los fugitivos de Epidáuro y de Salona, y perteneció á los emperadores de Oriente,


RAT

708

después formó uno, p e q u e ñ a República bajo la p r o tección de los H ú n g a r o s , desde 1356 á 1525. F u é destruida coniplelamento p o r un terremoto, en 1667, y v u e h a á reedificar á e x p e n s a s del papa y de los reyes de Francia é Inglaterra. S u b s i s t i ó corno República i n d e p e n d i e n t e hasta 1&U6 época en que los F r a n c e s e s se apoderaron de ella y derrotaron allí á los R u s o s que querían desalojarlos. En 1310, Napoleón la agregó á las provincias llíricas, y la erigió en ducado en favor de Marmont, que lomó el título de duque de R a g u s a . L o s t r a t a d o s de 1815 se la adjudicaron al A u s t r i a , y en el dia es la capital del círculo ó p r o v i n cia de su mismo n o m b r e . R a g u s a ( L a V i e j a ) . Ragusa Vecchia, en italiano, á 25 kil. S. E. de R a g u s a , la antigua E p i d á u r o de Dnlmacia, destruida por los E s l a v o s en el siglo v n , la cual no es hoy dia mas que un pueblo sin i m p o r tancia. R ; i g u s a (Hyhla ó Henea Ae los antiguos?), ciudad de Sic.lio, á 4s kil. S. O. de S i r a c u s a . T i e n e 21,060 h a b . Paños y sederías. R a g u s a (Duque de). V. MARMONT. R a l i a b . V. RAAD. R a l l a d , rio de África que nace en Abisinia en el reino de Ambara, corre al N. O. y se va á p e r d e r en el B a h r - e l - A z r e k , en la N u b i a . S u c u r s o es de 45U k 1. R a i i b e k (KNUD LYNE), literato d i n a m a r q u é s , nació en Copenhague (1700-1830), visitó la A ' e m a n i a y P a r i s , en d o n d e no o b s e r v ó mas que los teatros ; de regreso á su patria fué catedrático de estética en la Universidad de C o p e n h a g u e , publicó una colección de critica teatral bajo el título de Cartas de un viejo comediante, fundó el Espectador dinamarqués, y fué el editor del poeta dramático H o l b e r g , su c o m p a t r i o t a . Publicó un g r a n n ú m e r o de obras y de artículos sobre el arte d r a m á t i c o , c u e n t o s y novelas, e n s a y o s poéticos, cantos h i s t ó r i c o s n o r u e g o s y d i n a m a r q u e s e s , y tradujo m u c h a s o b r a s , tales como el teatro de Diderot, los c u e n t o s de Marmonlel, los d r a m a s de S c h i l k r , etc. R a h m a i i i e l í , ciudad del Rajo Egiplo, á 20 kil. N . E . de Danianhur, á 7o kil. E. de A l e j a n d r í a , s o b r e el b r a z o principal del Nilo, c o n s t r u i d a enteramente de ladrillos de tierra n e g r a . Hay un canal que lleva s u nombre. R a í b o l i n i . V . FRANCIA. K a i k e * (ROBERTO), impresor y filántropo i n g l é s , nacido en Glocesler (1735-1811), fundó en 1781 las Escuelas del Domingo, que obtuvieron en breve una g r a n d e aceptación y se extendieron por toda lu Inglaterra. K a i m o a d (JUAN ARNOLDO), arquitecto francés, nací-' do en Tolosa (1 /42 1811); d e s p u é s de h a b e r obtenido el g r a n premio do a r q u i t e c t u r a , on 1767, fué á p a s a r ocho años á Ilalia, y se dedicó á hacer un estudio profundo de su a r t e . Recibido miembro del Instituto, estuvo e n c a r g a d o de la restauración do m u c h o s palacios r e a l e s , dio el plano y dirigió las obras de la plaza de P e y r o u de Montpellier, ele" R a i m o n d i (MAHCO ANTONIO) , grabador italiano, nació) en Bolonia en 1475, murió asesinado en 1534; fué discípulo del célebre pintor Francia, y contrahizo é imitó con una perl'occiun extraordinaria los g r a b a d o s de Alberto D u r e r o . Cuando pasó á Roma, a p r e ciando R a f a e i su talento, le dio el encargo de r e p r o d u c i r p o r el g r a b a d o s u s mas bellas obras.""Rcducido á la m a y o r miseria, cuando tomaron á Roma los soldados del condestable de Borbon, en 1527, fué socorrido p o r el Papa Clemente V i l , que habia mandado prenderle a n t e s , p o r q u e habia grabado las p i n t u r a s o b s c e n a s de Julio R o m a n o , para los s o n e t o s del Arelino. S u s obras principales son : una Santa Cecilia ; la Degollación de los Inocentes y el Martirio de San Lorenzo. R a i m o n d i (JUAN BAUTISTA), orientalista, nació en Cremona (Lombardía), hacía 1540, murió hacia 1610. E s t a n d o m u c h o s a ñ o s en Asia, aprendió el h e b r e o , el á r a b e , el sirio y el a r m e n i o . Cuando .volvió á Italia, el cardenal F e r n a n d o de Médicis le encargó la d i r e c ción de una tipografía oriental en Florencia, y formó el plan de una biblioteca poliglota, lo que no pudo l l e v a r á cabo por falta de fondos. E n 1610 publicó u n a Gramática árabe. R a i m u n d o U e r e n g u e r , conde de Barcelona, h e redó el reino de Aragón por su casamiento con Petronila, hija de Ramiro II, último rey de la dinastía de N a v a r r a , al que sucedió en 1137; y desde e n t o n c e s

REl

el n o m b r e de Cataluña s u s t i t u y ó al do condado do Barcelona. R a i m u n d o g o b e r n ó gloriosamente s u s E s tados y p r e p a r ó el e n g r a n d e c i m i e n t o del reino de Aragón. R a i m u n d o d e A g r i e s . V. ÁGILES. R a i m u n d o , condes de Tolosa. R a i m u n d o I. murió en 804 ó 805. R a i m u n d o I I , reinó de 919 á 923. R a i m u n d o I I I ó R a i m u n d o P o n s , batió á los H ú n g a r o s en 924, y extendió s u s dominios desde el Loira hasta los P i r i n e o s . Murió en 950. R a i m u n d o I V , llamado Raimundo de San Gil, conde de Tolosa, duque de Narbona y m a r q u é s de P r o v e n z a , nació hacia 1042, y murió en 1105. Sucedió á su h e r m a n o Guillermo IV en 1088. Fué uno de los jefes de la primera cruzada, 1090, y u n o de los comp e t i d o r e s al trono de J e r u s a l e n d e s p u é s que se lomó esla. Cuando murió Godofredo de Bullón, rehusó la corona y murió en Siria, cerca de Trípoli, dejando ol condado de Tolosa á Beltran, s u p r i m o g é n i t o , que murió 3 años d e s p u é s . R a i m u n d o V , conde de Tolosa, nielo del anterior, nació en 1134, murió en 1194. Casó c i n Constanza, hija del rey L u i s el Gordo, y la repudió. Acometido por E n r i q u e II, rey de Inglaterra, y por Alfonso II, rey de A r a g ó n , venció en esta doble lucha y conquistó la ciudad de N i m e s . F u é a m a n t e de las letras, y protegió á los t r o v a d o r e s . R a i m u n d o V I , conde de Tolosa, nació en 1156, y m u r i ó en 1222. Tomo parte con los a l b i g e n s e s . El papa Inocencio III le excomulgó d e s p u é s del a s e s i nato del legado P e d r o de Caslolnau, del que se le i m p u t ó ser *el autor, 1208. El Popa hizo p r o c l a m a r una cruzada contra él. q u e d a n d o vencido por Simón de Monforte, jefe de aquella Estuvo algún tiempo desposeído de s u s E s t a d o s , y entonces llamó en s u auxilio á P e d r o III, rey de Aragón, que fué m u e r t o en la sangrienta batalla de Muret, 1213; pero cinco años d e s p u é s , Raimundo, llamado por s u s s u b d i t o s antiguos, atacó á su vez á Monforte. quo pereció al frente de Tolosa, volviendo R a i m u n d o á poseer una parte de s u s dominios, los que conservo hasta s u m u e r t e , no o b s t a n t e los a t a q u e s de A m a u r y de Monforie. hijo de S i m ó n . R a i m u n d o V I I , hijo del anterior, último conde de T o l o s a ; nació en Rcaucaire, 1197, y murió en 1249. Como su p a d r e , tuvo que luchar contra Amaury de M o n f o r t e , al que v e n c i ó , obligándole á e n t r a r en n e g o c i a c i o n e s , 1224; pero cometió la i m p r u d e n c i a d e ' e n t r a r en la liga de los s e ñ o r e s feudales contra Blanca de Castilla, regente del r e i n o ; quedó vencido y obligado á sufrir las condiciones h u m i l l a n t e s del tratado de P a r i s , 1229, y m u r i ó en Millón, dejando á J u a n a , su hija única, esposa de Alfonso, conde de P o i t i e r s , h e r m a n o de L u i s IX, s u s E s t a d o s , que por m u e r t e de Alfonso se r e u n i e r o n á la corona de Francia. R a i m u n d o (SAN), nació, en 1175, en el palacio de Peñafort iCataluña), murió c e n t e n a r i o , en 1275. Hijo de una ilustre familia, estudió con tanto alan, é hizo tan rápidos p r o g r e s o s en las ciencias, que á los 20 oños desempeñaba una cátedra de filosofía. A la edad de 47 a ñ o s . 1222, entró religioso dominico, y á los seis años era general de la orden. Formó una Colección de Decretales, Maguncia, 1473. en fol. ; compuso una Suma de los casos de conciencia, Lyon, en fol., 1728. F u é canonizado en 1601. Su fiesta es el 25 de e n e r o . R a i n , villa del círculo de la Alta Baviera (Baviera), á orillas del Ach, cerca del L e c h . Gustavo Adolfo v e n ció á los Imperiales cerca de allí, en 1631, donde Tílly fué mor ta lmente h e r i d o . R a i n a l d i IJERÓNIMO), arquitecto italiano, nació en Roma (1570-1655), y fué discípulo de F o n t a n a . Entro s u s m u c h o s t r a b a j o s se cuentan : la iglesia de Monlalto, el puerto de Fano. varios palacios en Parma y Plasencia, el p u e n t e de T e m í y el palacio de Pamfili en Roma. R a i n a l d i (CARLOS), hijo y discípulo del anterior, nació en Roma (1611-1691). Edificó en aquella capilal la iglesia de Santa Inés, las dos iglesias de la plaza d e l " P ó p o l o , el palacio del duque de N e v e r s , en el Corso, ia catedral de Ronciglione, etc. Con los Rainaldi principió en Italia la decadencia de la arquitectura. R e i n a l d o , arquitecto italiano del siglo ix, al que se debe la hermosa portada de la catedral de Pisa.


RAL

709

RAM

R a i n e y ( 1 3 1 ) , en otro tiempo magnífico p a r q u e y i Carolina del Norte, á 43 kil. N . O. de Smithfield, en palacio de la familia de Orleans, en el municipio de sitio a g r a d a b l e ; 5,(00 hab. Fn el palacio del E s t a d o hay una estatua de W a s h i n g t o n , obra de C á n o v a . E s t a L i v r y (Sena y Oise). El palacio se derribe hace m u c h o ciudad so fundó en 1791, en honra de W a l t e r Ral; igh t i e m p o , y el p a r q u e se ha fraccionado r e c i e n t e m e n t e . al quo se debe el descubrimiento de la Virginia, de R a i n . ' r o i ó R a g e n f r e d . mayordomo del palacio que la Carolina hizo parte en un principio. de Neustria en tiempo de Uagoberto III y de C h i l p e rico II. Hizo alianza con E u d e s , d u q u e de Aquitania, R a l p (JAIME), historiador, nació en la América inpora s a c u d i r el yugo de la A u s l r a s i a ; pero fué d e r r o glesa, y murió en L o n d r e s en 1702. Es conocido por u i a Historia de. Inglaterra, 2 lom. en fol. La p a i t e tado en V i n c y , 717, y en S o i s s o n s 719. por Carlos que trata de los E s t u a r d o s es la mas notable. Marte!, al que tuvo que e n t r e g a r á Chilperico II. Se retiró á A n g e r s . donde concluyó s u s dias en 731. R a m a [rama, en hebreo monlañal,ím'igua ciudad de P a l e s t i n a , en la tribu d e E f i a i m , en medio de m o n t a R a i n o l f o ó R a i n u l f o , a v e n t u r e r o n o r m a n d o que ñ a s , e n t r e Samaría y J r r u s a l e n . Se cree que es la d e s e m b a r c ó en el S. de Italia, '1017, poniéndose s u c e misma Rurnalh o Ramalim-Sofim, patria de S a m u e l sivamente al servicio de m u c h o s príncipes de e s t a c o y acaso también de J o s é de Arimalea, el que siendo m a r c a , e n t r e otros de Sergio IV, d u q u e de Ñ a p ó l e s , celoso discípulo de J e s ú s , no quiso participar de s u del que consiguió la investidura del condado de A v e r s a , sentencia, \ d e s p u é s de la muerte de Cristo, pidió s u que le ratifico el e m p e r a d o r Conrado II, Humado el cuerpo á Piloto, y le e n t e r r ó en un s e p u l c r o de pieSálico, en 1029 ó 1031. Murió en 1059, sucediéndole dra abierto en su j a r d i n . su sobrino Ricardo I. R a m a , 7» encarnación de V i c h n ú , según la geneaR a i n y . lago de la América inglesa (Rajo Canadá), logía India, era hijo de D a z a r a l u , rey de A u d e . Haen la frontera de los E s t a d o s Unidos. Tiene 110 kil. llándose e x p u e s t o en su infancia á los lazos de s u s de largo por 10 de a n c h o . e n e m i g o s , se libró de ellos por el auxilio del sabio R a l s m e s , cab. de cantón en F r a n c i a , cerca del bromin Vlzuomitra que le ocultó en un p a r a j e soliEscalda, en el distr. y á 6 kil. N . O. de V a l e n c i e n n e s tario, y le e d u c ó . F u é d e s p u é s á la corte de Djanaka (Nortel, cerca del bosque de Raisn e s ; 4.519 hab. Minas que habia prometido su hija Sila al que c o n s i g u i e s e de carbón de piedra en los c e r c a n í a s . F r a g u a s , funtender un arco encantado ; esle lo consiguió fácilmente diciones de h i e r r o y de c o b r e , quincalla y azúcar de y entró triunfante con su esposa en el palacio de Aude, remolacha. pero al poco líempo su padre Dazarala le desterró por R a j a h s . V . BADJAHS. 12 a ñ o s . Obligado á e x p a t r i a r s e , principió una serie R a ' k k a . V. RACCA. de viajes y a v e n t u r a s admirables. Al cabo de los 12años R a k o s , llano cerca de P e s t h , donde se reunia la volvió á A u d e ; su padre habia m u e r t o , y m a r c h ó connobleza húngara para n o m b r a r los r e y e s . tra Ravana, rey de L a n k a (Ceylan) que le habia robado R a k o t i s . V. RACHOTIS. su m u j e r ; le venció y dio m u e r t e , y recobró su esposa. R a l i o w V. RACOW. En memoria de este triunfo, c o n s t r u y ó en la isla de R a l e i g j S i R GUALTERIO), nacido en Mayes (DevonCeylan un templo dedicado á Siva, uno de los tres s h i r e , 1552-1618), de antigua y noble lamilla. Sirvió en g r a n d e s dioses de la Trimurti ó trinidad india. D e s un principio en Francia, bajo al m a n d o de Coligny, p u é s formó un reino en el I n d o s t a n meridional, al y d e s p u é s entre h s i n s u r r e c t o s de los P a í s e s Bajos frente de Ceylan ; dio leyes á s u s s u b d i t o s ; les enseñó c o n t r a España, 1577. Habiendo ideado el colonizar la religión la a g r i c u l t u r a , las a r t e s , y subió al cielo la América s e t e n t r i o n a i , hizo una primera y desgraciada con Sita, dejamío el t r o n o á su hijo l i n c h a . Las avenexpedición con su h e r m a n o uterino Unfredo Gilt u r a s de Rama sirvieron de tema al célebre poema b e r t , 1579, y d e s p u é s se distinguió en la violenta reindio Ramayana. V. esla palabra. presión de una sublevación de Irlanda. F n 1584 d e s R a m a (Puente del. V. RAMISSERAN. c u b r i ó la comarca á la que dio el n o m b r e de Virginia, R a m a d a i i ó R a m a z a n , el 9° mes del año m u s u l en loor de Isabel , la reina virgen de I n g l a t e r r a , m á n . D u r a n t e este mes ique es su c u a r e s m a ' los m u de la que pasaba por ser uno de s u s íntimos favoris u l m a n e s no deben comer ni beber cosa a l g u n a , desde tos, y cuyo corazón disputó á Leicester y al conde que sale el sol h o s ' a que se p o n e . El ramadon d u r a de E s s e x . Hecho caballero en 1584, elegido miembro 30 dias, y concluye en el lieiram menor (V. esta del P a r l a m e n t o , n o m b r a d o senescal de Cornouaille y palabra), t e r m i n a n d o esla severa a b s t i n e n c i a , cuya de Exeter, y capitán de los g u a r d i a s de la reina, época no se puede, lijar e x a c t a m e n t e , p o r q u e siendo recibió de Isabel m u c h a s haciendas. Protegia á los l u n a r el año m u s u l m á n , y por consiguiente mas corto l i t e í a l o s , y cultivaba las letras. T o m ó pai te en m u c h a s que el n u e s t r o , el Ramadan, al cabo de 33 a ñ o s , se expediciones conlra los Lispanoles. y en la d e s t r u c c i ó n e n c u e n t r a h a b e r recorrido t o d a s las estaciones del de la Invencible Armada, 1588. P i r o su riva. F.ssex año. le hizo p e r d e r el favor por poco tiempo, d e n u n c i á n R a m a y a n a , epopeya india, en lengua sánscrita, en dole de h a b e r seduc.do á una camarista de la reina ; que se n a r r a n las a v e n t u r a s de Rama (V. i s t e n o m mas r e c o b r a n d o au valimiento, se v e n g ó , según dicen, bre) en 50,000 v e r s o s . Se atribuye este poema á Vula p r e s u r a n d o la pérdida de su rival. Enemigo implan n k i , el mas antiguo y célebre de los poetas indios. cable siempre de los E s p a ñ o l e s , deseando e n r i q u e c e r s e Carey y M a r s h m a n publicaron y tradujeron en inglés é i l u s t r a r s e , dirigid m u c h a s expediciones conlra la el Ramayana, en 3 tom. (Serompur, 1806-1819>; en Guayana, donde creia e n c o n t r a r a b u n d a n t e s minas de latin, por G. S c h l e g e l . Bonn, 1825; el texto sánscrito se oro, 1595-1590. Tomó parle en la g r a n d e expedición publicó e n t e r o por primera vez, con traducción itaque se apoderó de Cádiz en 1596, y principió la conliana por M. Gorresio, de T u r i n . P a r i s , 1 8 4 3 - 1 8 5 7 1 1 quista de las Azores, 1597. En tiempo de Jacobo I. tom. en 8 mayor, y traducido al francés por Hipólito perdió todo el valimiento; fué destituido de todos s u s F'auche, P a r i s , 1854-55, y por Pari ot. empleos, y acusado de h a b e r lomado parte en una R a m a z z i n i (BERNAIÍDIXO), célebre médico italiano, conspiración contra el rey, fué encarcelado en la Tornació en Carpi, en el ducado de Módena (1633 1714). E s re de Londres, donde sufrió 12 años de prisión, de ludió medicino en P a r m a y en Roma, y se estableció 1604 á 1616, los que empleó en educar á s u s hijos en Módena, donde le nombraron profesor de medicina y en escii.dr m u c h a s obras apreciadas. En 1616, J a c o teórica. Dejó esta ciudad en 1700, y fué á establecerse bo I, le puso en l i b e r t a d , confiéndole una expedición en P á d u a , donde ejerció y e n s í ñó la medicina p r á c contra la Guayana, donde Raleigh esperaba descubrir tica. E n l r e s u s o b r a s , que se han h e c h o clásicas, se minas de oro, y de la que tomó p o s e s o n á n o m b r e citan particularmente : Tratado de las enfermedades de la I n g l a t e r r a ; pero á su r e g r e s o , acusado de haber de los jornaleros, en lalin. Módena, 1701, en 8 ° ; de destruido a l g u n o s establecimientos de España, y por Principum valetudine tuenda, 1710, en 4"; de Abusu queja de esla potencia, fué otra vez encarcelado, se chinee (del abuso do la quinina), Lieja, 1821, en 8". S u s renovó lo antigua delación de alia traición, d é l a que Obras completas se reunieron con el título de Ramazno habia quedado absuello por completo, y sentenciado zini opera omnia medica et pbysica, L o n d r e s , 1716, a ser decapitado, sufrió con valor una muerte de la en 4", Ñ a p ó l e s . 1739, 2 tom. en 4°. que debieran haberle librado los e m i n e n t e s servicios R a m u e r t ( S a n ) , cab. de cantón del distr. y á 33 kil., que habia prestado á su patria por m a r y t é r r a . Se N . O. de Bellcy (Franclal, á orillas del Albarine. Lienle atribuye la introducción en Inglaterra del tabaco y zos o r d i n a r i o s . Vino linio estimado. En las cercanías de la púlala. A d e m á s de la Historia del mundo, que cueva de estalactitas; 2,537 h a b . tuvo m u c h a s ediciones, dejó Obras diversas, puR a m b e r v i l l e r s , cab. de cantón del distr. y ,i 28 kil. blicadas en 1751,2 tom. en 4 . F u é escritor correcto N . E. de Eplnal ( F r a n c i a \ j u n t o al M o r l a g n e ; 5,310 hab. y m u y instruido. Ciudad fortificada en otro tiempo, hoy importante por R a l e i g h , ciudad de los E s t a d o s U n i d o s , capit. de la U

o


RAM

su movimiento i n d u s t r i a l . P a ñ o s , lienzos, loza, a l g o dones hilados, papel, y cultivo de l ú p u l o . E n las i n mediaciones, m a n a n t i a l petrificante y a g u a s ferruginosas. R a m b l a , villa de E s p a ñ a (Andalucía), en la p r o v . y á 30 kil. S. E. de C ó r d o b a ; 10,000 h a b . F á b r . de A l c a r r a z a s y de m a n t a s de lana. R a m b l a ( S a n J u a n d e l a ) , villa de España en las islas Canarias, partido de Orotava, con 1,500 h a b . Está situada en t e r r e n o desigual. R a m b o u i l l e t , Rambolium, Rambolctum, c a b . de d i s t r . á 32 kil. S. O. de Versalles, d e p a r t . del Sena y Oise -Francia), en un delicioso valle, al S . del extenso b o s q u e de Rambouillet, á los 48" 38' 5" lat. N . y 0°30'2G ' long. O . ; 4,725 h a b . - A n t i g u o palacio real, c o n s t r u i d o en semicírculo y flanqueado con cinco t o r r e o n e s , en u n o de los cuales murió F r a n c i s c o I, en 1547. Deliciosos j a r d i n e s y magníficos p a r q u e s comunican con el b o s q u e : g r a n d e s e s t a n q u e s . La ciudad de Rambouillet tiene b u e n o s edificios, s u principal comercio consiste en c a r n e r o s , lana, g r a n o s y h a r i n a . — El s i tio donde se hallan el palacio y el p a r q u e formaba en otro tiempo parte del b o s q u e de Iveline. En el siglo xiv era un señorío perteneciente a l a familia de A n g e n n e s , que pasó d e s p u é s á las casas de Santa Maura, Montaus i e r y U z é s . Mas adelante lo compró el conde de Tolosa, duque de P e n l h i e v r e , hijo legitimado de L u i s XIV, que hizo de esto señorío u n ducado-par en 1714. En 17/8 lo compró L u i s X V I , y en 1780 hizo de él una granja modelo p a r a l a mejora de la raza lanar. A consecuencia de la revolución de 1830, Carlos X se r e t i r ó á Rambouillet y allí firmó su abdicación. El gobierno provisional m a n d ó contra él m u c h a s facciones de ins u r r e c t o s , y el rey, a u n q u e aun disponía de fuerzas r e s p e t a b l e s , se retiró sin oponer resistencia. R a m b o u i l l e t (CASAde), rama de la familia de A n g e n n e s , que cuenta m u c h o s personajes notables : Santiago DE ANGENNES, señor DE RAMBOUILLET, favorito de F r a n c i s c o I, capitán de los guardias de este p r í n c i p e , y de tres de s u s s u c e s o r e s , E n r i q u e II, F r a n c i s c o II y Carlos IX, teniente general y g o b e r n a dor de Metz; tuvo el cargo en 1561 "de u n a i m p o r t a n t e misión cerca de los príncipes p r o t e s t a n t e s de Alemania, y murió en 1562, dejando doce h i j o s ; — Carlos DE ANGENNES, cardenal DE RAMBOUILLET , u n hijo suyo nació en 1530, fué obispo del Mans, 1560, asistió al concilio de T r e n l o , estuvo do embajador cerca del papa Gregorio XIII, y murió en Roma en 1587; escribió u n a s Memorias; — Carlos DE ANGENNES, marqu's DE RAMBOUILLET, nielo de S a n t i a g o , nació en 1577, m u r i ó en 1652, mariscal de campo, embajador en eí P i a m o n t e y en E s p a ñ a , casó cn 1600 con Catalina de Vironne, de la que tuvo la hermosa y célebre Julia DE ANGENNES, que, en 1615 casó con el duque de Monlausíer (V. esla palabra), en cuya casa se fundó la Sociedad del palacio de Rambouillel (V. después). R a m b o u i l l e t (CATALINA d e V i v o n n e , m a r q u e s a DE), nacida en Roma (1588-1605), hija de J u a n de V i v o n n e , m a r q u é s de Pisaní y de Julia Saveili, esposa de Carlos de A n g e n n e s , en 1000. Bien educada y persono de buen gusto, se p r o p u s o reunir una sociedad escogida, lo q u e consiguió fácilmente. E r a aficionada á lo bello y magnífico, y como era m u y rica y tenia conocimientos de distinción, hizo edificar de nuevo el palacio de Rambouillel, disponiéndole para la comodidad y el r e c r e o . S u salón principal, la sala azul, h a sido m u y célebre. P o r propia inspiración formó aquella brillante sociedad del palacio Rambouillet (V. después) que á la vez reunía con discernimiento la aristocracia de la inteligencia y la del nacimiento; y de allí salió el arle de la conversación. Una hija suya casó con M. de Monlausier; la otra con el conde d e G r i g n a n . S u s úilimos años fueron t r i s t e s ; l a s p e r t u r b a c i o n e s de la F r o n d a dispersaron la mayor parle de s u s a m i g o s . R a m b o u i l l e t (Palacio de). Estaba en la calle de S a n t o T o m á s del L o u v r e , en P a r i s , donde á mediados del siglo x v n (de 1610 á 1655) s e reunía cn casa de la m a r q u e s a de Rambouillet u n a escogida sociedad de g r a n d e s señores, literatos y damas d i s t i n g u i d a s p o r su virtud y talento. Se e n c o n t r a b a n entre los p r i m e r o s : el d u q u e de Enghien, que fué d e s p u é s el g r a n C o n d e ; Richelieu, obispo de L u z o n ; los d u q u e s de Monlausier y de la Rochefoucauld; e n l r e los escritor e s : P e d r o Corneiile, Racan, Voilure, Benserade, Balzac, V a u g e l a s , Godeau, obispo de Grasse, Menage, Rolrou, S a i n t - E v r e m o n d , el abogado P a l r u , y Chapelain, e n t o n c e s en todo el apogeo de s u jíTmera n o m 1

710

RAM

b r a d í a ; entre las s e ñ o r a s : la mar que s a de R a m b o u i llet y su hija, la hermosa é inteligente Julia de A n g e n n e s , la d u q u e s a de Longueville, la princesa de Conde, la m a r q u e s a de La F a y e t t e , madama de S e v i g n é , madama D e s h o u l i e r e s , y m u c h a s otras que ciaban brillantez á esta sociedad escogida, donde se d i s p u t a ban el talento, la gracia y la finura. Acaso se mezclaba algo de afectación, de la que Voilure, que era el corifeo del palacio de Rambouillel, dio el ejemplo en s u s v e r s o s y c a r i a s ; m a s nada se parecía á la p r e s u n ción g r o s e r a y burlesca do que Moliere se burlaba en s u s Preciosas ridiculas. Bien es cierto quo las s e ñ o r a s que c o m p o n i a n esla reunión, se daban entre sí el n o m b r e de preciosas, pero esla palabra s e lomaba entonces en buen s e n t i d o . E s mucho m a s probable q u e los tiros satíricos de Moliere se dirigiesen á las p r e ciosas de los callejones, retretes y alcobas, pálidas y g r o s e r a s parodias de las e l e g a n t e s r e u n i o n e s del palacio de Rambouillel, que cayeron en un exceso de afectación y mal g u s t o , y que el g r a n cómico f r a n c é s tuvo perfectamente razón en ridiculizar. R a m b u t e a u (CLAUDIO FILIBEHTO í í a r t h c l o t , c o n d e DE), administrador, nacido en Macón (1781-186:-!); fué gentilhombre de cámara on 1809, y prefecto del Simplón en 1812, y del Loira en 181 i. Desplegó e n t o n c e s m u y animosa actividad. La primera Restauración lo conservó cn su p u e s t o : fué prefecto d u r a n t e los Cien D i a s ; m a s en 1815 perdió el valimiento. En 1827 fué miembro de la Cámara de diputados, y de la oposición liberal. E n 1833, prefecto del Sena. Secundado por un consejo municipal ilus tr a do, con r e c u r s o s r e lativamente módicos, trabajó con talento para s a n e a r y embellecer á P a r i s (alcantarillas, b u l e v a r e s , muelles, plazas, alumbrado de gas, barrios n u e v o s ó mej o r a d o s , edificios reformados ó c o n s t r u i d o s , ele). Su administración hasta 1848 fué tan útil como sabia y laboriosa. F u é par de Francia, y socio honorario de la Academia de Bellas A r l e s on 1S43. R a m e a n (JUAN FELIPE) , célebre compositor de música, nacido en Dijon (1683-1764); hijo de u n o r g a nista q u e le destinaba para la c a r r e r a del foro, á la que no tenia la m e n o r afición. A los 18 años a b a n donó s u pueblo y se fué á viajar por Italia y p o r el Mediodía de F r a n c i a , ganando la vida con su habilidad en l o c a r el violin. En 1717, á la edad de 34 años, pasó á P a r i s , y á duros penas c o n s i g u i ó una plaza de organista en la parroquia de S a n t a Cruz de la Brctonnerie. Desde e n t o n c e s empleó s u s ocios en escribir sobre la teoría de la música m u c h a s obras que fueron a p r e c i a d a s ; m a s su inclinación le llamaba al teatro, y principió componiendo Irozos de canto y de baile para las óperas-cómicas, que Pirón su compatriota hacia r e p r e s e n t a r en la feria do S a n Germán. En fin, consiguió que Voltaire le encargara la música de su ópera cíe Samson, 1732, y el abalo Pellcgrin la de Hipólito y Aricia, 1733. E s t a s dos partituras fueron m u y a p l a u d i d a s , y a u n q u e ya tenia 50 años, se dedicó e x c l u s i v a m e n t e al drama lírico, y c o m p u s o para la Academia real de música, en el espacio de 30 años, 22 g r a n d e s óperas y bailes, siendo las m a s notables : Castor y l'ólux, lelra de Gentil Bernard, que tuvo u n éxito brillante, 1737; Dardano , 1739; l'igmalcon, 1748, y Anacreonle, 1754. E s t a s obras llamaron la atención en la corle, y fué nombrado compositor de cámara dol r e y , condecorado con la cruz de S a n Miguel, y hecho noble. S u música pasó de moda, a u n q u e siempre es b u e n a y admirada. A p e s a r de los p r o g r e s o s que se han hecho en la teoría de este arte, todavía h o y se aprecian s u s : Tratado de armonía, 1722, en 4 " ; Generación armónica, lio!, cn 8 " ; Demostración del principio de la armonía, 1750, en 8 , y Código de. música práctica. 1760, en 4°. R i t m e ! d e f V o g a r c t (SANTIAGO), nació cn Carcasona (Francia) , hacia 1760, murió cn 1819. No era mas q u e abogado al principio de la Revolución, y fué elegido diputado para los E s t a d o s generales en 1789. Siendo m i e m b r o de la Convención voló en el juicio de L u i s XVI p o r el llamamiento al pueblo, y fué uno de los r e d a c t o r e s de lo constitución dol 9 3 ; pasó al Consejo de los Quinientos cn 1795, y fué nombrado ministro de Hacienda en tiempo del Directorio, 1796; pero e n t o n c e s el descrédito do los asignados y la p e r t u r b a c i ó n que reinaba en la percepción de los i m p u e s t o s , hacian esle cargo imposible de desempeñar, y p e l i g r o s o por la responsabilidad que asumía; por lo cual Ramel tuvo quo hacer renuncia y vivió retirado m i e n t r a s d u r ó el Consulado y el i m p e r i o . Fué o


— 7i! —

RAM

prefecto de Calvados d u r a n t e los Cien Dias, 1815, y cuando por s e g u n d a vez volvieron los Borbones, desterrado como regicida, murió expatriado en B r u s e l a s . R a i u e l (JUAN PEDRO), general francés, nacido en Cahors (17G8-1815); ayudante general en el ejército del Hin, al mando de Moreau, en 1796, defendió con valor el fuerte de Kelil, sitiado por los A u s t r í a c o s . En 1797 era comandante de la guardia del Consejo de los Ancianos y de los Quinientos cuando tuvo lugar el golpe de Estado del 18 de fructidor. S e vio comprendido en la proscripción que alcanzó á m u c h o s miembros de estos dos c o n s e j o s , siendo deportado á Sinamari (Guayana francesa). Volvió á Francia desp u é s del 18 de b r u m a r i o ; hizo m u c h a s campañas bajo el I m p e r i o ; llegó á general de brigada en 1814, y fué g o b e r n a d o r de Tolosa. En 1815, d e s p u é s de la segunda Restauración, le encargaron de licenciar los verdetes, voluntarios realistas, que cometían m u c h a s m u e r t e s en el Mediodía, y estos le a s e s i n a r o n c o b a r d e m e n t e en T o l o s a . R a m e n g h i (BARTOLOMÉ), llamado el Bagnacavallo, por el n o m b r e de esta ciudad de los E s t a d o s R o m a n o s , su país n a t a l ; pintor célebre (1484-1542). F u é discípulo de Rafael, y honró á su maestro con la pureza del dibujo y la ciencia de s u composición. S u s principales cuadros s o n : una Sacra Familia, en Ñ a p ó l e s ; u n a Santa Catalina, en Berlin;. la Virgen y el Niño Jesús, en D r e s d e . — S u hijo, Juan Bautista, trabajó con Vasari, en Roma, y con Primatícío en Francia. R a m c s e s , R a m s i i s ó R h a i i i s é s , nombro c o m ú n á m u c h o s royes del an.iguo Egiplo, de la 18 y 1 9 dinastías, que reinaron en l e b a s , 1600 años ánles de la era cristiana. Uno de estos príncipes, RAMESES III, llamado el Grande, que se cree s e r el mismo que Sesostris, levantó un ejército de 70j,0ü0 h o m b r e s , con el cual conquistó una gran parle del África y del Asia. Se admira a u n hoy, enlre las r u i n a s de la ciudad de T é b a s , u n m o n u m e n t o sepulcral erigido á otro Rameses, llamado Aleyamun. El Rhampsinit de los Griegos (V. esta palabra) p a r e c e s e r también u n o de aquellos Rameses. R a m c s i s , ciudad del Bajo Egipto (Della), en la comarca de Gessen, que habitaron los Hebreos d u r a n l e su cautiverio enlre los Egipcios, y de donde salieron para la tierra de promisión. R a m e y (CLAUDIO) , e s t a t u a r i o , nació en Dijon (1754-1838), discípulo de Gois, ganó el primer premio de escultura, y pasó 3 años en Roma. Cuando regresó á Paris se dedicó exclusivamente á su arte, haciendo toles p r o g r e s o s quo fué admitido en el Instituto en 1817. S u s principales trabajos son : Napoleón en traje de emperador; Safo; el Cardenal de Richelieu, en el patio principal del palacio de V e r s a l l e s j - P a s c a / , en C l e r m o n t - F c r r a n d ; Escipion el Africano, en el palacio del Senado ; Eugenio de Beauharnais; algunos bajos relieves del arco de triunfo de las T u llerías. e t c . R a m e y (ESTEBAN JULIO), estatuario, hijo del a n t e rior, nacido en P a r i s (1796-1852); discípulo de su padre, ganó el primer p r e m i o de e s c u l t u r a en 1815, á la edad de 19 años, y entró en el Instituto en 1829. S u s trabajos m a s n o l a b l e s son : la Inocencia llorando la muerle de una culebra; Jesús atado á la columna; Tesco peleando con el Minoláuro; la Tragedia y la Gloria, en el palio del L o u v r e , e l e . R a m g a n g a , rio del Indoslan setentrional, nace en los montes del Gerouol, riega al E. l a s p r o v i n c i a s de Delhi y de Agrá, y muere en el Ganges á la orilla izquierda, á 9 kil. N . E. de Kanodje, d e s p u é s de correr 450 kil. K a m i l l i e s , aldea de Bélgica (Erábanle meridional), á 22 kil. S. E. de Lovaiua ; 850 h a b . Marlborough derrotó allí á Villeroí, el 23 de mayo de 1/Oü. í i a i í i j ( U e h e m e t , poeto y hombre de Eslado turco, fué sucesivamente secretario del diván, gran visir, y concluyó el tratado de Carlowilz entre la T u r q u í a y el Austria, á nombre de Musíala II, en 1699. Achmcl III le nombró bajá de E g i p l o , y poco d e s p u é s fué condenado á muerte. R a m i r e z d e B a r r i e n t o s (ANTONIO), t e s o r e r o de la iglesia catedral de Cádiz. Escribió : Elucidación de las medallas de la isla y antigua ciudad de Cádiz. Se ignora la fecha de su nacimiento y m u e r l e . R a m i r e z d e C u r r i o i i (MANUEL), mudo de nacim i e n t o ; nació en España á últimos del siglo x v i . F u é el primero que en su tiempo enseñó á los s o r d o - m u dos. Dejó una obra intitulada : Maravillas de la natua

a

RAM

raleza, en que se contienen 2,000 secretos de cosas naturales, 1699. en 4 . R a m í r e z (JOSÉ , pintor español, nacido en Valencia (1621-1692), discípulo de Jerónimo de E s p i n o s a , imitó con talento a su m a e s t r o . En Valencia hoy suya : Nuestra Señora de la Luz, con el niño J e s ú s en b r a z o s ; obra elogiada. También escribió : la Vida de San Felipe de Neri. R a m í r e z d e P r a d o (ALONSO), nació en 1590 en Madrid. F u é p r e s b í t e r o , arcediano de Ubeda, oidor de la Audiencia de Sevilla, d e s p u é s de la Chancillería de Granada, y de allí pasó al supremo consejo de Indias y de su cámara, del cual era decano en 1665. Escribió, entre oirás obras : Solcria, sive fons et viridarium, Madrid, 1622, en 8 ; Illustralionum ¡egalium centuria? dua?, Madrid, 1624; Gnomse legales ethico-politica?, Madrid, 1623, en 8"; Gnoma? económico-jurídica?, etc. R a m í r e z (JUAN), pintor español, de Sevilla, vivió en el siglo x v i ; decoró con s u s frescos (que han d e s aparecido) la catedral y el arzobispado de Sevilla. Dejó v a r i o s r e t r a t o s . R a m i r e z (FELIPE), hijo del anterior, compuso con arte varias cacerías y b a m b o c h a d a s , que se e n c u e n tran principalmente en Modrid y en Sevilla. R a m i r e z (JERÓNIMO), h e r m a n o del anterior, pintó his tor ia . S e hace mención de su cuadro del papa Clemenle VIII rodeadode sus dignatarios, en Sevilla. R a m i r e z (CRISTÓBAL), h e r m a n o de los a n t e r i o r e s , dejó b u e n o s dibujos y c u a d r o s e s t i m a d o s , como una Asunción, en Sevilla. R a m i r e z (PEDRO), h e r m a n o de los a n t e r i o r e s , fué también buen pintor de historia. R a m i r o I , rey de Oviedo (Asturias), 842-850,' hijo de B e r m u d o I y primo de Alfonso II, al que sucedió en 842. En 844 echó á los N o r m a n d o s de Galicia. E n 856 derrotó en Logroño al ejército árabe, mandado por A b d e r r a m a n 11, califa do Córdoba, y le quitó las comarcas de Albaida y de Calahorra. Ordoño I le s u cedió. R a m i r o I I , hijo s e g u n d o de Ordoño II, rey de León y de A s t u r i a s , sucedió á su h e r m a n o Alfonso IV en 927, el que habia abdicado en favor de su primo F r o í l a ; pero al siguiente año Ramiro no permitió q u e su h e r m a n o volviese á s u b i r al trono ; le encerró e n u n a prisión, é hizo le sacaran los ojos, como también á los hijos de Froíla. En 932 lomó á Madrid, batió á los Á r a b e s en Osma, y les did m u c h a s batallas en Sim a n c a s , Zamora, Salamanca, Talavera y S a n E s t e ban de Gormaz, con diferentes r e s u l t a d o s , seguidos en 941 de una tregua de cinco a ñ o s , q u e se prolongó hasta el fui de su reinado en 950. S e anexó el condado de Costilla. R a m i r o I I I , r e y de León y de A s t u r i a s , 967-982, nielo del anterior, é hijo de S a n c h o I el Gordo. Solo tenia 5 años cuando subió al trono, teniendu sucesiv a m e n t e su tutela, su madre Doña Teresa y su lia Elvira, religiosa de la orden del Salvador. F u é de u n c a r á c t e r d é b i l ; se dejó g o b e r n a r por su mujer Doña Urraca, a t r a y é n d o s e el odio y el desprecio de los g r a n d e s de s u corte, por s u s excosos y crueldades ; ellos pusieron contra él á Bermudo 11, su primo, q u e le batió en Monlerosa, obligándole á cederle parle de s u s E s l a d o s . Murió poco d e s p u é s , sin sucesión, dej a n d o á su competidor el r e i n o , arruinado p o r las inc u r s i o n e s de los Á r a b e s . R a m i r o I , rey de A r a g ó n , 1035-1003, hijo de S a n c h o III el Grande, rey de. Navarra ; reunió á su pequeño Estado los condados de Sobr ar be y de Rivagorza, cuando murió su h e r m a n o González, 1038. Cualro años d e s p u é s , 1042, con el auxilio de los emires . m u s u l m a n e s , quiso quitar la Navarra á su h e r m a n o García I V ; pero este le venció y fué tan g e n e r o s o , quo le dejó la posesión de s u s Eslados. D e s p u é s alacó al emir de Zaragoza Al-Moklader, su antiguo aliado, y pereció en la batalla do Grados, en la que l o m a r o n parle contra él el infante S a n c h o de Castilla y Rodrigo de Vivar (el Cid). Es opinión q u e en su reinado fué cuando se establecieron las a n t i g u a s Cortes da Aragón. R a m i r o I I , el Monje, r e y de A r a g ó n , 1134-1137, nielo del a n t e r i o r ; le s a c a r o n de un m o n a s t e r i o para s u c e d e r á s u s dos h e r m a n o s , Pedro I y Alfonso I. Casó con Inés, hija de Guillermo IX, d u q u e de Aquitania, del que tuvo una hija Petronila, en favor de la cual abdicó en 1137, y s e retiró á u n monasterio en 1147. u

1

U


— 712 • -

RAM

R a m i s s e r a n í , pequeña isla de la India inglesa (distr. de Madras), entre el estrecho de Palk y la isla de Manaar, á 2 kil del c o n t i n e n t e ; tiene 18 kil. por 10. Capital Panhan. O b s e r v a t o r i o por el que los indios fijan su 1 meridiano. Magnífica pagoda con gran fama de santidad. Eslá unida á las de Ceylan y de M a n a a r p o r una serie de arrecifes q u e los P o r t u g u e s e s llaman Puente de Adam, y los indígenas Puente de Rama, porque p r e t e n d e n que el divino Rama siguió esle camino para conquistar la isla de Lanka ó Ceylan (V. RAMA). R a m l e h ó R a i n l a , ciudad de Siria (Damasco), á 40 kil. N . O. de J e r u s a l e n ; 2,000 h a b . Bella m e z quita, y deliciosos j a r d i n e s . E s la antigua Rama ó Ramata de los H e b r e o s . R a m l e r (CARLOS GUILLERMO), poeta lírico alemán, nac:do en Colberg (Estados p r u s i a n o s , 1715-1798!. S e educó en las casas de huérfanos de Stetlin y de H a l l e : fué profesor de lógica y de literatura en la Escuela militar de Berlin. en 1748; director del gran teatro de esla capital, y m i e m b r o de la Academia de C i e n c i a s . S u s Odas, Cantatas, Fábulas y Canciones son m u y inferiores á las poesías de L e s s i n g y de Klopstock, pero tienen algún mérito y son r e c o m e n d a b l e s p o r la elegancia y la corrección. S u s traducciones de H o r a cio, de Marcial, de Safo y de Cátuio no pasan de la medianía. S u s Obras poéticas se publicaron, en 2 tom., en Berlin. 1800-1801, y otra nueva edición en 1825. También es suya u n a Colección de los mejores epigramas de los poetas alemanes, 8 tom. en 8°, etc. R a m - M o l i u n - R o y , filósofo indio, nació en B e n gala. 1780, murió en Bristol, 1833, y era oriundo de u n a ilustre familia bramínica. Hizo excelentes e s l u dios en el colegio de Palna, y d e s p u é s en Calcula. S e consagró á lo filosofía, comparó los Vedas, el Antiguo T e s t a m e n t o y el Evonglio. impugnó la idolatría de todas las religiones, y se dedicó á la propagación del deismo y de la moral independiente. Su familia le repudió, pero los Ingleses le acogieron y n o m b r a ron recaudador de contribuciones de Bengala. Redactó los Prece/ttos de Jesús en sánscrito, en bengalí y en i n g l é s . Defendió s u s opiniones en tres folletos ó Llamamientos al público cristiano. I m p u g n ó la horrible superstición q u e obligaba á las viudas á q u e m a r s e cuando perdían s u s maridos. El rey de Delhi le mandó de embajador á Inglaterra en 1830, siendo bien acogido p o r Guillermo IV y por la aristocracia. E s t u v o en F r a n c i a en 1832, y volvió para morir en Bristol. R a i n n e s ó R a m n e n s e s , tribu de Roma. V. RAMe r

NOS.

R a m n o n t e ó R a n i n o , Rbamnus, demo del Ática, j u n t o al m a r Egeo, al E. de Marathón, donde hay un templo de Anfiarao, rey de A r g o s , y una estatua c o losal de N e m e s i s , llamada Ramnusia, por el n o m b r e de la c i u d a d . R a n i n o s ó R a m n e n s e s . n o m b r e que dio R ó m u l o á la primera de las tres t r i b u s del pueblo r o m a n o . Comprendía todos los habitantes del monto P a l a t i n o . L a Centuria de los p r i m e r o s caballeros salió de esta tribu y llevó el mismo n o m b r e . La 2» tribu se llamaba Taciense, en loor de Tacio, colega de Rómulo : y la 3 Luceres. Esta última se componía en s u origen de un cuerpo de caballería formado en tiempo de la fundación de Roma. R a m ó n (ALFONSO), agiógrafo español, nació en Vara de Rey (Cuenca), murió á mediados del siglo x v n . Era doctor en teología, fraile de la Merced, y predicador. Dejó m u c h a s o b r a s : la Espada sagrada y arle, para los nuevos predicadores, Madrid, 1016, en 8 ; Vida de San Pedro Nolasco; de Gregorio López; Historia general de ¡a orden de Nuestra Señora de la Merced, 1018-1633, 2 tom. en fol.; Gobierno humano ajustado al divino, 1624, en 4 . e t c . , etc. R a m ó n (TOMÁS), dominico español, nació en A r a gón en el siglo x v n . Escribió : Verjel de plantas divinas, Barcelona, 16ll-12, 2 lom e n 4°; De Primatu summorum pontiíicum romanorum, T o l o s a , 1617, en 4"; Nueva Pragmática de reformación, Zaragoza, 1635, en 8 , libro en q u e combale el u s o del l a u a c o . R a m ó n d e l a C r u z . V. CRUZ. R a m o n d d e C a r b o n n í e r e s (Luis FRANCISCO) , físico y geólogo, nacido en E s t r a s b u r g o (1755-1827), íntimo c o n s e j e r o del cardenal de Roban, estuvo a g r e gado á la casa militar de Luis XVI ; luego fué d i p u tado p o r P a r i s en la Asamblea legislativa en 1791, m o s t r á n d o s e defensor de la m o n a r q u í a constitucional, a

o

o

o

RAM

y se unió al partido de L a Fayette. Después del. 10 de agosto tuvo q u e huir, y pasó lodo el tiempo del T e r r o r en viajes científicos por los P i r i n e o s . L a caida de R o b e s p i e r r e puso término á su voluntario d e s D e n o , y fué s u c e s i v a m e n t e profesor de historia natural en la Escuela central de l o s Altos Pirineos, 1796; diputado en el Cuerpo legislativo, de 1800 á 1800 : prefecto del P u y de Dome ; barón del Imperio ; consejero de Estado en 1818, y miembro de la Academia de Ciencias. Con s u s obras contribuyó m u c h o al progreso de la geología ; las principales son : Observaciones hechas en los Pirineos, 1789, 2 tom. en 8° ; Viaje al monte Perdido, 1801, en 8 ; Memoria sobre la fórmula barométrica del mecanismo celeste, 1812, en 4», etc. R a m o s (DOMINGO DE), Ó Pascua florida ; es el d o mingo q u e precede á la fiesta de P a s c u a de r e s u r r e c ción. Los r a m o s q u e se llevan en la procesión recuerdan la entrada de J e s u c r i s t o en J e r u s a l e n . R a m o s (ENRIQUE), e s c r i t o r e s p a ñ o l , nacido en Alicante (1738-1801); fué mariscal de campo, é lii/.o los compañas de Argel. 1772, de Gibroltar, 1780, y contra F r a n c i a . 1794. Escribió : Elementos sobre la instrucción y la disciplina de la infantería, 1776, en 8 ; Elementos de geometría, 1787, en 4 ° ; las t r a g e d i a s de Gustavo y de Pelayo ; el Triunfo de ¡a verdad, poema en doce cantos, 1796, en 8°. R a m o t l i , ciud. de la Palestina, en la tribu de God, cerca del torrente de J a b o k y de las m o n t a ñ a s de Galaad, donde murió Acab peleando conlia los Sirios, y donde J e h ú fué coronado r e y de I s r a e l . Hoy es Zarca. R a m p a l l e , poeta francés, m u r i ó hacia 1663, a p e n a s conocido sino por e n verso de Boileau (Arle poética, canto IV), q u e manifiesta su medianía. Sirvió en el ejércilo y e s t u v o en el sitio de Filipshurgo, 1044. Compuso : el Hermafrodila , poema, 1039, en 4 ° ; varios Idilios, 1618, e n 4 ; unos Discursos académicos, y a l g u n a s imitaciones del español y del italiano. R a n i p o n (ANTONIO GUILLERMO), general francés, nació en San F o r t u n a t o (Ardeche, 1759-1842). Sentó plaza á la edad de 16 años, haciendo todas las c o m p a ñ a s de la República y del p r i m e r Imperio. E n Monlenolte defendió un r e d u c t o con solo 1.500 h o m b r e s contra 15,000 A u s t r í a c o s . En Egipto le hicieron general de división p o r su buen comportamiento en la batalla de Monte T a b o r , 1799. F u é senador, y d e s p u é s p a r de Francia en 1814. Habiéndose declarado en favor de N a i oleon d u r a n l e los Cien Dias, fué borrado de la lisia de los p a r e s en la s e g u n d a R e s tauración ; m a s fué r e p u e s t o a l g u n o s a ñ o s d e s p u é s . R a m p o n e a u x IJUANI, famoso tabernero del siglo x v m , nació en Vignol, cerca de Clamecy 17241802). P r i m e r a m e n t e atrojo todos los closes de la sociedad á su taberna d d Tambor-Real, calle de San Mauro, en la Courtille ; d e s p u é s en 1771 á la de la Gran Pinta, calle de San L á z a r o , esquina á la de Clichy. L a taberna de los Porcherons fué mucho tiempo celebre en el siglo x v m . R a m p u r , ciud. de la India inglesa (Pendjab). á 26 kil. E. de Morabad, á orillas d e T Kosiia ; 30,000 h a b . Esla ciudad hizo parle a n t i g u a m e n t e de la p r o v i n cia de Delhi, y los I n g l e s e s se a p o d e r a r o n de ella en 1802. R a m p s i n i t o R a m z é s , r e y de Egipto, hacia el siglo x n á n t . de J. C., poseía i n m e n s o s tesoros, y erigió un templo en Mentís á H a , dios del fuego. Una traducción antigua le hace d e s c e n d e r á los infiernos. R a i n s y ( A l i a n ) , apellidado el Teócrilo escocés, nacido en el condado de L a n a r k (1685-1758). E r a hijo de u n aldeano y principió s i e n d o a p r e n d ' z d e peluquero en E d i m b u r g o . A los 30 años de edad c o m p u s o y publicó, en 1721, u n a s Poesías pastoriles, que tuvieron m u c h a a c e p t a c i ó n ; e n t o n c e s dejó su oficio, se hizo lib r e r o y literato, y publicó con el n o m b r e de Evergrceu (siempre verde) y de Tea-table mlscellany, dos col e c c i o n e s de p o e m a s y de baladas escocesas, que iba perfeccionando, y de las que se hicieron m u c h a s ediciones. R a i n s a y (ANDRÉS MIGUEL, caballero d e ) , escritor escocés, nacido en Ayr (1680-1743), de familia antigua y noble. En s u j u v e n l u d se dedicó con el mejor r e s u l tado al estudio de las m a t e m á t i c a s y de la teología. T u v o s u s dudas sobre la verdad de la religión reformada, en la que habia sido educado, y para esclarecerse viajó pi,r Holanda y Francia, y en 1709 fué convertido al catolicismo por Fenelon, al que toda su vida c o n s e r v ó el m a s tierno c a r i ñ o . S u c e s i v a m e n t e fué U

o

u


RAM

713

¿ r e c e p t o r del príncipe de T u r e n a y de los hijos do J a c o b o III (el Pretendiente), al que siguió á Roma, pero viéndose expuesto á las intrigas de la corte, se decidió á volver ó Inglaterra en 1730, siendo recibido m i e m b r o de la Sociedad real de L o n d r e s y de la Universidad do Oxford. Regresó á Francia, c u j a r e s i d e n cia prefería, y entró de mayordomo de su antiguo discípulo el príncipe de Turena (después d u q u e de Bouillon). Luis XV le dio la cruz de S a n L á z a r o , la q u e le valló el titulo de Caballero Bamsay. Escribió : Discurso sobre la poesía épica, impreso al principio del T e l é m a c o , edición de 1717 ; Ensayo de política, 1719, 2 tom. en 1 2 ° ; Vida de Feneloñ.La Haya, 1 ;23 en 1 2 " ; Viajes de Ciro, novela histórica por el estilo del Telémaco, P a r i s y L o n d r e s , 1723, 2 tom. en 8° ; Historia de Turena, P a r i s , 1735, 2 lom. en 4" ó 4 lom. en 1 2 ° ; y obra p o s t u m a , Principios filosóficos de la religión natural y revelada, G l a s g o w , 1749, 2 tom. en 4". Estas diferentes o b r a s , escritas todas en francés, son nr tables por u n a c o r e c c i o n y p u r e z a de estilo r a r a s en un e x t r a n j e r o . l í a ¡ u s a y (DAVID), nació en 1749 ; médico en Charlestown (América del Norte), miembro del c o n g r e s o de los E s t a d o s Unidos, de 1782 á 1785; fué asesinado en 1815 por un loco, al que Iba á visitar á un hospital. Dejó escrito : Historia de la revolución de América, 1790, 2 lom. en 8 " ; Historia de la revolución en la Carolina del Sur, Irod. al francés, 1785, 2 tom. en 8 ° ; Revista de las mejoras y del Estado de la medicina en el sigloXVIlí, 1802, en 8o; Vida de G. Washington, 1807, en 8 • ; trad. al francés, 1809; Historia de los Estados Unidos basta 1808; Historia universal, 12 tom. en 8". S l a i i i s a j (Luís), hidalgo escocés, de familia antigua y n o b l e , publicó desde 1078, en latin y en francés, una Taquigrafía ó arte de escribir lan pronto como se habla, q u e precedió á la estenografía hoy en u s o . R a m s d c n (JOSÉ), óptico inglés, nacido cerca de Halii'ax lYork. 1735-18001. I n v e n t ó ó perfeccionó muchos i n s t r u m e n t o s de óptica y de a s t r o n o m í a , una m á quina para ia división de los i n s t r u m e n t o s de matem á t i c a s ; y s u s c u a r t o s de círculo m u r a l e s son muy e s t i m a d o s . F u é m i e m b r o de la Sociedad real de L o n d r e s en 1780. R a m s é s . reyes de E g i p t o , V. RAMESES. R i u n s g a t e , ciud. de Inglaterra llíenl), en la isla de Thanet, costa E., á 24 kil. N. E. de Gantorbery ; 12,000 hob. binen puerto en la embocadura del T á m e s i s . Bañ o s de m a r . Gran comercio con F r a n c i a y los p u e r t o s del Báltico. R a m u s (PEDRO d e l a R a m e e , llamado), célebre filósofo francés, nacido hacia 1515 en el V e r m a n d é s , de familia p e b r e . Muy j o v e n se fué á P a r i s , donde para m a n t e n e r s e tuvo que e n t r a r de criado en el colegio de N a v a r r a ; pero al mismo tiempo que hacia s u servicio, escuchaba las lecciones de los profesores y pasaba las noches e s t u d i a n d o ; de modo que a d q u i rió tales conocimientos, que á los t r e s años y m e dio pudo e x a m i n a r s e de m a e s t r o en a r t e s en la Universidad. La doctrina de Aristóteles era entonces la base de la enseñanza y la sola admitida. R a m u s se permitió combatirla, d e m o s t r a n d o los e r r o r e s de su dialéctica en dos libros publicados en 1543 : Dialéctica} partitiones, y Animadversiones in dialeclicam Arislotelis, obras q u e suscitaron una violenta indignación contra s u a u t o r , al que t r a t a r o n de impío por h a b e r s e atrevido á poner en duda la ortodoxia de la filosofía de Aristóteles. Los libros so p r o hibieron y su enseñanza quedó suprimida p o r la S o r bona. Sin e m b a r g o , dos años d e s p u é s , 1545, por la protección del cardenal de L o r e n a , se suprimió el d e creto de su condena, y R a m u s fué n o m b r a d o regente del colegio de P r e s l e s , y en 1510 profesor de filosofía y retórica en el Colegio de F r a n c i a , a d o n d e atrajo g r a n d e afluencia de oyentes. Gozaba el aprecio de los v e r d a d e r o s sabios, c u a n d o abrazó el calvinismo, no declarándose hasta d e s p u é s del coloquio de P o i s s y , 1501. Durante la prim ra g u e r r a civil se retiró á Fontsibleau y d e s p u é s á V i n c e n n e s , volviendo á su cátedra en 1503. S e o p u s o á las i n t r u s i o n e s de los J e s u í t a s y tuvo que h a b é r s e l a s con un rival r e n c o r o s o , Chyrponlier. En la s e g u n d a g u e r r a civil se refugió en el ejército de Conde, y cuando se hizo la paz,"en 1568, le encargaron visitase las principales U n , v e r d a d e s de Alemania. El elector Federico III le confió la cátedra de moral en Ileidelberg, m a s p r o n t o tuvo que abandonarla. Autorizado p o r Cários IX, volvió á Francia

RAN

en 1571, y al siguiente año fué una de las víctimas del degüello de la Son Bartolomé, 1572, a s e s i n a d o en su habitación del colegio de P r e s l e s . S e imputó á .Charpontier el haber mandado ó los a s e s i n o s . Los p r i n cipales títulos de Ramus á ia celebridad, a d e m á s de las dos obras arriba mencionadas, son : Hhelor ex disiiucllones, 1"49; Arilhinelicie libri III, P a r i s , 1555, en 4 " ; in IV libros Georgicarum el Bucólica Virgilli Prxlectiones, 1555-56; Ciceronianus (Vida de C i r e roni 1556,en 8" ; Di leclica, 1055, en 4 " ; Grau.maticx lib.IV, 1559,en 8"; Scholx grammaliex. 1559 Scholarum physicarum lib. V 7 / / , 1565; Scbolaium metapbysicarum lib.XIV; Geometría} lib. XXVII; Scholarum malhematicarumlib.XXXI; Oplicx lib. IV. e t c . , e l e . R a m u s impugnó la escolástica y la autoridad do Aristóteles, al que oponía Platón. Proclamó la r a z ó n como el criterio s u p r e m o de la verdad : reformó la lógica; mejoró la retórica, y fué excelente m a t e m á tico. Emprendió la reforma d é l a ortografía, queriendo que se escribiese como se h a b l a : hizo se a d o p t a r a la distinción de la u y de la v, de la / y de la j y do las tres clases de e (é, é, e). suprimía la c/y la y, e t c . M. B a r t h o l o m e s s reunió s u s Obras, P a r i s , 1646. V. CH. WADDINGTON : Ramus, su vida, escritos y opiniones, P a r i s , 1H55, en 8". R a m u s i o ó R a n u c l » (JUAN BAUTISTA), nacido on Venecia (1485-1557). F u é secretario del Consejo do los Diez, en dicha ciudad, d e s p u é s de h a b e r d e s e m p e ñado satisfactoriamente m u c h a s misiones de la R e públic a, en Francia, en í-ulza y en Roma. Escribió : Raccosta delle navigazioni e viaggi (Colección de navegaciones y viajesi, Venecia, 1550-50-59, 3 tom. en f o l . , ' o b r a m u c h a s veces impresa, y parto de ella t r a ducida en la Descripción de África de J . T e m p o r a l , L y o n , 1556, 2 tom. en fol. R a n n í , u n a de las islas S a n d w i c h (Polinesia), en el archipiélago de Havaíi. R a n a v a l a M a n j o k a (1800-1801), esposa de R a dama, rey de los Hovas, adicta á los imei eses de la I n g l a t e r r a , se sospechó que habia envenenado á su m a r i d o . E n 1828 fué reconocida como r e i n a ; hizo a s e sinar la m a y o r parte de s u s p a r i e n t e s ; expulsó á los F'ranceses, teniendo que luchar contra ellos; y s o m e tió casi todas las t r i b u s de la isla de Madagosear. Tenia u n ejército de 20,000 h o m b r e s , y se hizo c é l e bre por s u s crueldades y su odio á todo e x t r a n j e r o . Concluyó t r a n q u i l a m e n t e un reinado envilecido p o r la lujuria y los c r í m e n e s . R a n c . n o m b r e de d o s pintores a p r e c i a b l e s : Antonio, nacido en Montpelller; ¡uñió á Van Dyck, y fué uno de los m a e s t r o s de R i g a u d ; en 1715 vivia a u n . — Juan, su hijo, que fué discípulo de Rigaud, nació hacia 1674, y m u r i ó , según dicen, en Madrid en 1/35. siendo pintor de cámara de Felipe V. F u é de la Academia, como retratista, en 170!, y como pintor de historia en 1707. Casó con una sobrino de Rigaud. R a n e a g u a (Departamento d o ) , de la p r o v . de Santiago, en la República de Chile, y cuya cap. es la ciudad de su n o m b r e ; y su pobl. 108,000 hab. — Confina al N . con los depart. de la Victoria y Melipilla, al S . con la prov. de Colchagua, al E. con los A n d e s , y al 0 . con el Pacífico. Superficie, llana y de s e r r a nía y m u y cultivada, p r o d u c e a b u n d a n t e s c e r e a l e s , l e g u m b r e s , frutas, vinos y g a n a d o s . La riegan ei MÍiípó, el Cachapual y el Rape! , con el Jali y otros atinentes.Tiene salinas en la costa. C o m p r e n d e : Raneagua, ia c a p . , y los p u e b l o s de Alhué, Ruin, Codegua, Coltanco, Doñihue, Linderos, Llallauquen, Machalí. Maipó. Manzano, Miranda, P e u m o , Son Francisco del Mostazal y S a n P e d r o . R a i n - a g u a , ciudad de Chile, con 5,000 h a b . y c a p . del depart de su n o m b r o . Está situada en medio de campos feraces y productivos, á 84 kil. S. de S a n tiago, y 2 del Cachapual, donde tiene un excelente p u e r t o . E s ciudad bien c o n s t r u i d a , s o b r e una altiplanicie de 5.'7 metros sobre el Pacífico. Estación dol forrocarr.l de la capital de la Hepú lica ol S u r . R a n e e , rio de Francia, nace en el d e p a r t a m e n t o de Costa-del Norte, corre al S . E . , al E. y al N.. atraviesa el departamento de Ule y Vilaine, riega á Diñan, S a n Servan y S a n Malo, en su c u r s o de 80 kil., y muere en la Mancha por bajo de S a n Mal '>. Se comunica con el Vilaine p o r el canal de Ule y Ranee. R a n e é (ARMANDO JUAN E l B o n t h e i l l i e r d e ) , r e formador de la órdon monástica de la Trapa, nació en P a r i s , 1627, de u n a i l u s t r e familia de B r e t a ñ a , m u -


— 714 —

RAN

rió en 1700. Ordenado de sacerdote, y abad comendador de la Trapa en 1651, d u r a n t e m u c h o s años, no por eso , dejó do llevar u n a vida muy licenciosa, cuando, según u n a anécdota, m u c h a s veces repelida, pero que parece apócrifa, la repentina muerte de Mma. de Montbazon, d u q u e s a de C h e v r e u s e , á quien amaba locamente, le afectó de tal manera que, r e n u n c i a n d o á todos los placeres á la edad de 31 años, hizo desde e n l ó n c e s u n a vida austera y penitente, dando todos s u s bienes á los p o b r e s y al hospital de P a r i s , y r e n u n c i a n d o lodos s u s cargos, menos el de abad de la Trapa, adonde se retiró en 1652, y en la que hizo una severa reforma. Obligó á los trapensos á la rigorosa observancia de la orden Cistercionso. dando él mismo el ejemplo. D e s p u é s de 33 años de voluntaria y absoluta reclusión m u r i ó sobre paja y ceniza á la edad de 75 años. E n tiempo de su vida mundana escribió m u c h a s cartas que r e s p i r a b a n la gracia y el genio c o r t é s p o r el buen trato y el e s tudio de la l i t e r a t u r a ; m a s desde el momento en que se consagró al retiro, no se ocupó ya sino de obras de piedad. De estas dejó : la Regla de San Benito, t r a d u c i d a del latin y explicada, 2 tom. en 4°, 1689; De la Santidad y de los Deberes de la vida monástica, P a r i s , 1683, á lom. en 4 ° ; Beglas para la abadía de la Trapa, 1701, etc. EÍ canónigo Marsollier escribió en 1702 la Vicia de Raneé, como también la escribió Lenain de Tillemonl, y últimamente Chateaubriand. P a r i s , 1844. R a n d a z z o , ciud. de Sicilia, en la falda del m o n t e Etna, á 8 ) kil. S. O. de M e s i n a ; 5,300 h a b . — E s la antigua Tissa, de la que trata el 3« d i s c u r s o de Cicerón, y de la cual a u n se ven a l g u n a s r u i n a s . K a n d e r s , ciud. de Dinamarca (Julland), á 33 k i l . N . O. de A a r h u u s , cerca del Randors-Fiord, brazo de m a r del K a l l e g a l ; 8,000 h a b . A r s e n a l ; casa de corrección. Comercio i m p o r t a n t e de g u a n t e s , llamados de Suecia, de bonetería, de s a l m o n e s asados y s a l a dos, de azúcar retinado, e t c . R a n d o l p h (JUAN), h o m b r e p o l í t i c o , nacido en Cawsoii, en Virginia (Estados U n i d o s , 1773-18331; hijo de un rico plantador. F u é n o m b r a d o diputado para el c o n g r e s o de la Virginia desde 1799, en el que se manifestó ardiente defensor de los d e r e c h o s s o b e r a n o s do los E s l a d o s . Sostuvo la política de Jeff . r s o n ; pero se opuso á la guerra de 1812 contra Inglaterra, y al compromiso del Misuri en 1820. F u é miembro del S e n a d o . Tuvo un célebre duelo con Enrique Clay, reconciliándose luego g e n e r o s a m e n t e con él. Fué ministro de los E s t a d o s Unidos en Rusia, 1830-1831. S u elocuencia era g r a n d e , pero s u espíritu satírico y soberbio le concitó m u c h o s enemigos. R a n d o n . V . CHATEUNEUF CE RANDON. R a m l o u (SANTIAGO LUIS CÉSAH ALEJANDRO), conde, mariscal de F r a n c i a , nacido en Grenoble (1795-1870), sobrino de un general del I m p e r i o . S e n t ó plaza, hizo la campaña de Rusia, fué herido en L u t z e n , y sirvió como capitán d u r a n t e los Cien Dias. En 1830 era jefe de escuadrón, y en 1838 coronel. Ganó p o r s u s s e r vicios en África el empleo de teniente g e n e r a l . F u é ministro de la Guerra en 1851 ; d e s p u é s del 2 de d i ciembre g o b e r n a d o r de la A r g e l i a ; senador !1852); mariscal (1856), y en 1858 aseguró la sumisión de la Kabilia. F u é nombrado m a y o r general del ejército de los Alpes al principio de la guerra de Italia, y m i n i s t r o de la Guerra desde el 5 de mayo de 1859 h a s l a el 19 de enero de 1867. R a n g p n r , ciudad de la India trasgangética, a n t i gua capital del reino de Assam, á 1,000 kil. N . E. de Calcuta. — May otra ciudad del mismo n o m b r e en la India inglesa (Bengala), á 475 kil. N . E. de Calcuta. R a n g ú n , plaza fuerte de la Indo-China, antigua capital del Imperio Birman , j u n t o á u n brazo del Irauaddy, á 50 kil. de su embocadura, en la prov. y á 80 kil. S. O. de la ciudad de P e g ú , á los 16" 45' lat. N . y 94° 5' long. E. ; 40,000 h a b . A s t i lleros de c o n s t r u c c i ó n . Comercio considerable en marfil, laca, cautehuco, cera, pimienta, metales y p i e d r a s p r e c i o s a s . En 1824 lomaron los I n g l e s e s esla c i u d a d ; en 1826 la devolvieron á los B i r m a n e s , y en 1852 la volvieron á tomar. R a n n u s i o . V. RA.MUSIO. K i t n t z u u (JUAN, conde DE), célebre general d i n a m a r q u é s , en el Holstein (1492-1505). Federico I, d u q u e de Holstein, debió á su valor s u b i r al trono de Dinamarca d e s p u é s de la destitución de Cristiano II, 1523. Ranlzau le sometió todas las ciudades q u e se n e g a r

RAO

ban á r e c o n o c e r l e ; y m i e n t r a s duró, s u reinado fué su íntimo c o n s e j e r o . Este general combatió m u c h a s v e c e s contra ejércitos m a s n u m e r o s o s que el s u y o , ganando todas las b a t a l l a s , por lo q u e j u s t a m e n t e lo apellidaron el Aquíles del Quersoneso cimbrico. R a n t z a u (ENRIQUE d e ) , hijo del anterior, general y escritor d i n a m a r q u é s (1526-1.'5981, pasó 7 a ñ o s al servicio de Carlos Quinto, acompañándole en el sitio de Metz. Sucedió á s u padre como g o b e r n a d o r del S l e s w i g y del Holstein. Cultivó y protegió las l e t r a s , pero tuvo la debilidad de creer en la astrología. Escribió : Historia de la guerra de los Ditmarsos, redactada en latin, Basilea, 1570 ; Catalogas imperatoruin, regum et príncipum qui arlem astrologicam amarunt, A m b é r e s , 15S0, en 1 2 " ; Aoroscopograpbia, Consideraciones de las cosas invisibles, Estrasburgo, 1585, en 4 ° ; Genealogía Ranzovíana, Hamburgo, 1585, en 4" : Epigrammala et carmina varia, L e i p z i g . 1585, en 4 " ; Commentarius bellicus, Francfort, 1695, en 4°, e t c . R a n t z a u (DANIEL d e ) , general d i n a m a r q u é s (15291569). Sirvió en el ejército de Carlos Q u i n l o ; d e s p u é s volvió á su patria é hizo la g u e r r a contra los S u e c o s , á los q u e batió en Axioma, en 1565. V i é n d o s e obligado á salir d é l a E s c a m a , en 1568, hizo una relirada admirada do todos los tácticos. Murió en Holanda en el sitio de la ciudad de W a r b e r g , cuando estaba á p u n i ó de lomarla. R a n t z a u (JOSÍAS, conde DE), nacido en Hoistein (1609-1650), el mas célebre de todos los de esle n o m bre. P r i m e r o sirvió en el ejército sueco ; d e s p u é s pasó á F r a n c i a , en 1635, con el célebre Axcl O x e n s liern, y L u i s XIII le nombró mariscal de campo. Se distinguió en el Franco Condado, 1636, donde perdió un ojo en el sitio de Dole. Protegió la relirada del ejército francés y obligó al general austríaco Gallas á levantar el silio de S a n Joan de L o s n c en B o r goña. En 1640 perdió u n a pierna y un brazo en el sitio do A r r a s . En 1642 fué hecho prisionero on Honn e c o u r l ; p u e s t o en l i b e r t a d , sirvió al m a n d o del d u q u e de Enghien (el g r a n Conde), y d e s p u é s al de Gastón de Orleans ; lomó á Gravelinas, 1644, donde fué g o b e r n a d o r ; se apoderó de Dixniuda, de L e u s , 16'i71648, y s u c e s i v a m e n t e de todas l a s ciudades dol litoral de los Países Bajos a u s t r í a c o s . P o r tan brillantes hechos fué n o m b r a d o mariscal de F r a n c i a ; pero tuvo que a b j u r a r el p r o t e s t a n t i s m o , en el q u e habia nacido. En 1649, se hizo s o s p e c h o s o al cardenal Mazarino, y le e n c e r r a r o n en la Bastida, donde estuvo 11 m e s e s , y murió poco d e s p u é s , de u n a hidropesía. Bravo, animoso, dotado de una elocuencia natural y p e r s u a s i v a , solo tenia un defecto : que le gustaba el vino con exceso, lo que tal vez c o n t r i b u y ó á acortar s u s dias. Recibió 60 heridas en los campos do batalla, y tuvieron que a m p u t a r l e varios m i e m b r o s , por lo cual se dijo con razón « q u e nada le q u e d a b a enlero sino el corazón. » R a o n l a E t a p a , villa de F r a n c i a , cabeza de cantón, j u n t o al Meurlhe, p o r la orilla derecha, en el distr. y á 20 k i l . N . O. de S a n Lié (Vosgos) ; 3.771 hab. R u i n a s de un palacio forlilicado, c o n s t r u i d o hacia 1279. Com. de m a d e r a s de c o n s t r u c c i ó n , g r a n o s , cocin a s y polasa. R a o u l d e C a e n , h i s t o r i a d o r francés, siguió á P a lestina á T a n c r e d o , principo n o r m a n d o de Italia, tan célebre por la parle que lomó en la primera cruzada, mas cuyo mérito el Tasso exageró algo en su poema de la Jerusalen libertada. Raoul escribió su historia con el título do : Hechos y Hazañas del pr.ncrpe Tancredo, durante la expedición de Jerusalen ; Don Marlene la publicó en el lom. III do s u s Anécdotas ; Muratori en su compilación : Seríptores rerum italicarum medii revi; y M. Guizot en su colección de las Memorias relativas á la historia de Francia. R a o u l d e C o u e y . V . COUC.Y. R a o u l G i a b e r . V . GLABER. K a o u l d e P r e s l e . V . PRESLE. R a o u l R o c b e t t e (DESIOEIIATO). arqueólogo francés nació en 1789 on S a n A m a n d o (Cher), murió en 1854. Hijo de un médico de lugar, estudió con bastante fruto en el Liceo de B our ges , y en 1810 le n o m b r a ron profesor del 6° Liceo imperial (Lu s el Grande). Desdo enlónces se ocupó de esludios c i s i ó n e o s , y en 1813 consiguió un premio en el Instituto por la siguiente composición : Historia de las colonias griegas. En 1815 fué n o m b r a d o s u p l e n t e de M. Guizot en la cátedra de historia de la F a c u l t a d de letras de


RAP

— 715 —

P a r i s , y d e s p u é s maestro de conferencias en la E s cuela normal. En 1816 entró en la Academia de I n s cripciones, no p o r elección, sino por real orden. F u é uno de los r e d a c t o r e s dol Journal dos savanls; en 1818 sucedió á Millin como conservador del gabinete de medallas y a n t i g ü e d a d e s en la Bdiliolcca real. En 1820 obtuvo el deslino de censor real do los p e r i ó dicos, y en 1824 el ser s u p l e n t e de Q u a l r e m é r e de Quincy en la cátedra de arqueología, en la Biblioteca real, de la que fué titular dos años d e s p u é s , 1820. También formó parte de la comisión científica m a n dada á Morea en 1828; y diez a ñ o s d e s p u é s fué elegido para la Academia de Bellas A r t e s , de la que llegó á s e r secretario p e r p e t u o en 1809. C o m p u s o m u c h a s o b r a s , siendo las principales : Historia critica de las colonias griegas, ampliación en 4 tom. en 8° de s u Memoria premiada en 1813 ; Cartas á milord conde de Aberdeen, sóbrela autenticidad de las inscripciones de Fourmont, 1819, en 4 » ; una n u e v a edición del Teatro de los Griegos, p o r el P . B r u m o y , 1820-25, 16 l o m . en So; Antigüedades griegas del Bosforo cimeriano, 1822, en 8"; Cartas sobre ¡a Suiza, i m p r e s a s m u c h a s veces, 1822, en 8 ° ; Curso de arqueología, sacado de s u s lecciones por la estenografía, 1828-35; y multitud de obras q u e seria largo e n u m e r a r . Raoul Rochette poseía v a s t o s c o n o cimientos y un gusto esclarecido do la antigüedad, pero su estilo deja mucho quo desear. R a o u l ó R o i l u l f o , duque de Borgoña, y luego rey de F r a n c i a , de 923 á 930. Yerno de R o b e r t o , duque de F r a n c i a , con cuya hija Emma habia casado. Ayudó á su suegro para a p o d e r a r s e del trono d u r a n t e la cautividad de Carlos el Simple. S e batió á su lado en S o i s o n s , donde Roberto halló la m u e r t e , siendo Raoul elegido rey en 9 2 3 ; pero no fué del todo reconocido por m u c h o s vasallos de la corona, teniendo que l u char largo tiempo contra Rollón, d u q u e do N o r m a n d i a y contra Guillermo Larga E s p a d a , su sucesor. T a m bién tuvo que rechazar las i n c u r s i o n e s de H ú n g a r o s quo, invadiendo el Mediodía de F r a n c i a , avanzaron hasta Champaña , pero los hizo r e t r o c e d e r c u a n d o iban á apoderarso de R e i m s . No obslanle perdió la L o r e n a , que se hizo una provincia del reino de G e r mania. Al cabo de 13 años de un reinado muy inquieto, Raoul murió sin s u c e s i ó n , en A u x e r r e , en 980. R a o u l ó R o i l u l í ' o ¡SAN), arzobispo do B o u r g e s do 840 á 806, era hijo de un conde de Quercy, de s a n g r e real. S u fiesta, el 21 de j u n i o . R a o u x (JUAN), pinlor, nacido en Montpellier (10771734); discípulo do R a n c ¡padre), tuvo el premio de p i n t u r a en la Academia, en 1704. Esludió en Roma y en Venecia, fué miembro de la Academia en 1717, y sobre todo afamado como pintor de r e t r a t o s y c u a d r o s de g é n e r o . S u s trabajos, a u n q u e m e d i a n o s , t u v i e r o n g r a n celebridad. R a p a l l o , ciudad de Italia j u n t o á un pequeño golfo del misino n o m b r e , á 28 kil. S. E . do Genova; 10,000 h a b . L o s F r a n c e s e s hicieron allí u n d e s e m b a r c o en 1494. Centro de u n a i m p o r t a n t e fabricación de encajes. R a p l i e l c n g (FRANCISCO R a r v l c n g h i e n , llamado), nació en 1539, en L a n n o y , corea de Lila, murió en 1597; fué sabio orientalista. En un principio e s t u v o de profesor de griego en la Universidad de Cambrigde y d e s p u é s de árabe y de hebreo en la de Leiden. F u é corrector del célebre impresor Planlin. al q u e s u c e dió habiendo casado con su hija en 1505. Se ocupó de la impresión de la famosa Biblia poliglota de Alcalá, publicada por su s u e g r o , 1569-72. Tarn.don es suyo un Léxico árabe, obra postuma, Leiden, 1613, en 4"; y u n N u o v o Testamento sirio, Ambéres, 1575, en 4», etc. R a p i d a n , afluente del llappahannock (Estados Unidos), riega la Virginia y corre 110 kil. S a n g r i e n t a batalla en 1804, e n t r e los Confederados y los F e d e r a l e s . R i s p i d o , rio de los Estados Unidos (Misuri), nace en Bh.ck Mills, á los 43» 50' lat. N . y 108» long. O., y muere en el Misuri, d e s p u é s de 730 kil. de curso hacia el E . R a p i n (NICOLÁS), escritor francés, nacido en F o n l o nay del Conde (Vendée, 1540-1008). Fué sucesivamente ahogado en el P a r l a m e n t o do P a r i s , vieesoneseal de Fonlenay y gran preboste de la condestablía. Sirvió con zelo á los r e y e s Xínriquo III y Enrique IV ; so distinguió en la balada de I v r y ; y fué uno de los principales autores de la Sátira Menipea. Hay suyos 2 lib r o s de epigramas latinos ; v e r s o s franceses métricos, es decir, medidos con sílabas largas y b r e v e s , á imi-

RAP

tación de las antiguas odas, estrofas, t r a d u c c i o n e s , sátiras y Epístolas de Horacio, del Arle de amar do Ovidio, el canto 28 del Orlando furioso del Ariosto, e t c . L a s Obras latinas y francesas de N . Rapin se publicaron en 1610, en 4». R a p i u (RENATO), poeta latino m o d e r n o , nacido en T o u r s (-1621-1687), jesuíta ; fué á la vez teólogo y poeta. Escribió libros de piedad y de literatura. E s autor de m u c h a s poesías latinas, entre las cuales se e n c u e n t r a un poema heroico, Cliristus paliens (la Pasión d e J e sucisto) ; Églogas sagradas, Odas, e t c . P e r o la mas e s timada de s u s o b r a s , es s u poema de los Jardines [Horlorum libri IV), 1665, en 4», y 1780, en 12" Rapin fué imitado por Delille en su poema de los Jardines y traducido en italiano y en francés. También se ocupó de crítica literaria, citándose : Comparación de Homero y de Virgilio, de Démostenos y de Cicerón, de Platón y de Aristóteles, de Tucídides y de Tilo Livio; Be flexiones sobre la elocuencia, sóbrela Poética de Aristóteles, e t c . Escribió u n a s Memorias publicadas por M. Aubineau. R a p i n T h o y r a s (PABLO d e ) , h i s t o r i a d o r francés, s o b r i n o de Pellison,nacido en Castres (Tarn, 1661-1725). Fué abogado, pero tuvo que salir de F r a n c i a p o r la revocación del edicto de N a n t e s , p a s a n d o á Holanda, y de allí á I n g l a t e r r a , d o n d e siguió al príncipe de Orange (después Guillermo III), tomando las a r m a s , y siendo a y ú d a m e de campo del general D o u g l a s , á c u y a s órdenes e s t u v o en el sitio de Limerick, donde fué herido. Llamado á Inglaterra, fué e n c a r g a d o de la educación del j o v e n d u q u e de P o r t l a n d , hijo del primer conde de este n o m b r e . D e s p u é s se retiró á W c s e l (provincia renana), y allí m u r i ó . Dejó : una Historia de Inglaterra, La Haya, 1724, 8 tom. en 4°, i m p r e s a m u c h a s v e c e s . La m e j o r edición de la obra terminada por David D u r a n d , es la de Lefebvre de Saint-Mare, 1749, 16 tom. en 4 ' . Esta obra es de i n s t r u c c i ó n , pero llena de parcialidad y escrita en un estilo falto de precisión y vigor. R á p i t a ( S a n Can-Ios d e l a ) , p u e r l o de E p a ñ a , en la prov. de T a r r a g o n a . Com. de b a s t a n t e movimiento de c a b o t a j e ; p e s c a a b u n d a n t e . R a p p (JUAN, conde d e ) , general francés, nacido on CoImar(l773-1821), Sentó plaza en 1788,sirvió honrosam e n t e bajo el m a n d o de Custine y de Morcan, y luego siguió á Desaix á Egipto, como a y u d a n t e de c a m p o . D e s p u é s q u e este general fué muerto en Morengo, Rapp quedó encargado por Bonaparte, en 1802, de hacer a c e p tar á l o s Cantones suizos la intervención de Francia en s u s disensiones políticas. El 2 de diciembre de 1805, en la batalla de Austerlitz, derrotó c o m p l e t a m e n t e la g u a r d i a imperial r u s a ; heroico hecho de a r m a s q u e le valió el empleo de general de división. En 1806 se cubrió de gloria en J e n a ; en 1809 combatió en E s s l i n g ; y en 1812 hizo la campaña de Rusia. D e s p u é s de la retirada del ejércilo francés, defendió á Dantzig m a s de un a ñ o , en 1813, c o n t r a 60,000 r u s o s , teniendo una guarnición m u y inferior en n ú m e r o , y consiguió una capitulación honrosa, á la que pronto f a l t á r o n l o s B u s o s , q u e despreciando el tratado le hicieron prisionero y á los tropos que m a n d a b a . Le c o n d u j e r o n á Kiev, y allí le tuvieron hasta 181-4. D u r a n t e los Cien Dias, Napoleón le mandó á Alsacia para defender á E s t r a s b u r g o , p u e s t o q u e no dejó hasto la segunda R e s t a u r a c i ó n . Se retiró á Suiza, y allí estuvo tres a ñ o s . En 1817 volvió á F r a n c i a , y fué dado do alta en el ejércilo, n o m b r a d o par de Francia, y p r i m e r cam a r e r o do L u i s XVIIÍ. Bajo su nombre se publicaron en 1833 u n a s Memorias, que parecen apócrifas. La única obra suya auténtica, es una Relación de la defensa de Dantzig, publicada en 1856. C o l m a r , s u pueblo nativo, le erigió una e s t a t u a . R a p p a h a n n o c k , rio de los E s t a d o s U n i d o s (Virginia), nace en las montañas Azules, corre al S. E., y desagua en la bahía de Chesapeake, d e s p u é s do 280 kil. de c u r s o . En s u s m á r g e n e s se dio en 1862 la b a talla de F r e d e r i c k s b u r g o , g a n a d a p o r los Confederados. R a p p e r s w e i l ó R a p p e r s c h w y l , ciud. de Suiza (San Galo), j u n t o al lago de Zurich, en la orilla derecho, á 58 kil. S. O. de Son G a l o ; 2,000 h a b . — P u e n t e de madera, sobro el lago, do 1,000 m e t r o s . Esla ciudad sufrió m u c h o por las discordias civiles de Suiza. Los de Zurich la turnaron en 1350; los ciudadanos de S c h w y t z la tuvieron sitiada 8 meses, en 1444, y en 1530 y 1712, a u n se vid expuesta al azote do la guerra. c


RAS

— 716 —

R a p p o I t s w e U e r . V. RIBEAUVILLE. R a p s a e t (JUAN JOSÉ*, historiador belga, nacido en Oudenarda (1750-1832). Desempeñó un papel importante en los t r a s t o r n o s de los Países Bajos, de 1787 ó 1792. Fu'- hostil á los F r a n c e s e s , y detenido en P a r i s en 1798. Mas adelante estuvo encargado de elaborar la Constitución del reino de los Países Bajos, 1815. E s cribió m u c h a s obras s o b r e las a n t i g ü e d a d e s y el d e r e cho de la antigua F l á n d e s . S u s Oliras completas forman G tom. en 8", Gante. 1838-1840. R a p s o d a s . Los Griegos daban este n o m b r e á unos c a n t o r e s n ó m a d a s que iban de ciudad en ciudad cantando ó recitando públicamente fragmentos de poemas a n t i g u o s , especialmente de Homero. La reunión de m u c h o s de estos trozos, cuando tenían hilacion e n t r e sí. formaba una rapsodia. Pero cuando los poemas de Homero se reunieron en obra y al alcance de lodos los lee ores, los r a p s o d a s se desacreditaron completamente, y se dio el n o m b r e de rapsodias á sus relatos d e e c l u o s o s , inexactos, y casi siempre sin hi.ación ni o r d e n . R a p t a , ciud. de Etiopia, en la cosía del Océano Indico (Costa de Ajan), hoy Brava, á la embocadura del rio Rapto (Doara). R a p t y , rio del Indoslan, nace en el N e p a l , a t r a viesa la parle oriental del distrito de Onde, corre al S- E.. y desagua por dos brazos en el Gogra, d e s p u é s de haber corrido 225 kil. p r ó x i m a m e n t e . R a q u e l , hija s e g u n d a de Laban, de la que su primo Jacob se enamoró ; y para casarse con ella se obligó á s e r v i r á su p a d r e siete años, p a s a d o s los cuales p r e l e s t ó Laban que no podía darle por mujer á R a q u e l , porque las leyes del país no permitían que las hijas s e g u n d a s casaran a n t e s que las p r i m e r a s ; y por consiguiente quiso s u s t i t u i r á R a q u e l por Lia, su hija mayor. Mas para consolar á J a c o b le prometió la mano de su amada, con tal que le sirviera oíros s i e t e años Raquel, por fin. l l e g í á ser la esposa de Jacob . tuvo seis años de esterilidad, al cabo de los cuales dio á luz á J o s é , y 10 años d e s p u é s á B e n j a mín, el mas j o v e n de los hijos de J a c o b . R a q u e l IISABEL F é l i x , llamada ELISA], célebre t r á gica del siglo xix ; nació en 1821 en una aldea del cantón de Argovia, en S u i z a ; murió en 1858. Era hija de un p o b r e m e r c a d e r j u d í o a m b u l a n t e , llamado Félix, y tuvo una infancia miserable, viéndose obligada para poder vivir, á mendigar cantando en los calés de Lyon. Traída á P a r i s , entró en el Conservatorio, pero no estuvo en él sino muy poro tiempo. Empezó á r e p r e s e n t a r en el Gimnasio en li~37, y, d e s p u é s , h i e n d o dirigida y p r o ' e g ' d a por M. S a n s ó n , fué admitida en el T e a t r o F r a n c é s en 1838, en d o n d e resucitó la t r a g e dia que habia caido en un completo olvido hacia muchos a ñ o s . Se distinguió, sobre lodo, en el género clásico, y fué una intérprete a d m i r a b l e de C o r n e i l l e y de Hacine en los papeles de Camila, de Hermione, de Emilia y de Fedra, q u e era s u triunfo. P e r o s u gloria no se salisl'acia con que P a r i s y lo F r a n c i a entera la a d m i r a s e n ; todas los capitales de E u r o p a se la d i s p u t a b a n y la América m i s m a quiso v e r í a , y oiría. Murió en Canet (Vari, siendo apenas do edad de 37 años, en el apogeo de su tálenlo y de s u s triunfos. M. Julio Janin ha consagrado á la memoria de esta g r a n d e actriz un libro intitulado -.Raquely la Tragedia. P a r i s , Amyot, un lom. en 8° m a y o r , ' lí-59. r

R u i ' o t o n g a . u n a de las islas del archipiélago de H e r v e y ¡Polinesia meridional), á los 21° 12' lat. S., y 102- 8' long. O ; 7,000 h a b . R a s . palabra árabe, que significa cabo, y que entra en la composición de varios n o m b r e s de lugar, anteponiéndose ó p o s p o n i é n d o s e á ellos ; por ejemplo : Ras el Enf, n o m b r e á r a b e del cabo Nose. R á s e l a , anliguo n o m b r e de la parte oriental de la Servia, entre la Rasca ide donde deriva su nombre) y la Bosnia ; ciud p r i n c . Novi-Bazar. Fué en un principio provincia de la Dalmoria, y en el siglo x pasó al dominio de los principes de lo Servia. Cuando murió L i ' z u - o II (Brankovilch), el ú l i m o de ellos, 1458, Mahom e t 11 se apoderó de la Rascia. q u e d a n d o d e s p u é s en p o d e r de los T u r c o s . Forma el üvali ó d e p a r l a m e n t o de Novi-Bazar. Aun existen Rascianos en la H u n g r í a meridional, tribu n u m e r o s a , dedicada especialmente á la agricultura. R a s e l A i n , la antigua Resena, pequeña ciudad de la M e s o p o a m i a , célebre por la victoria de G o r diano III contra Sapor, en 243 de la e r a cristiana. Hoy es ciudad de la T u r q u í a asiálica (Diarbekir), á 110 kil. S.

RAS

de Relia, en las cercanías de los manantiales del K a bur, de que procedo su s o b r e n o m b r e de Ciudad de las 300 fuentes. R a s e l Enf, Pentedactylus, n o m b r e árabe del cabo Aóose (Alto Egipto). R a s e l H a d , Didymi montes, cabo al S. E . de la Arabia, á los 22° 5' l a t . N . y 57° 30' long. E. R a s e l K l i i m a . ciud. de Arabia (Lasa), con un p u e r t o en el golfo P é r s i c o , á 450 kil. S. E, de E l K a l y f ; era un asilo de piratas, que los I n g l e s e s dest r u y e r o n en 1825. R a s e n a , n o m b r e primitivo de la población de E t r u ria. L a s investigaciones de los sabios m o d e r n o s han probado hasla la evidencia que los R á s e n o s y los Recios no eran mas que un solo y mismo p u e b l o que, de la Recia, fué á e s t a b l e c e r s e en E t r u r i a . R a s e s ( E l ) . V, RAZÉS. R a s o s , médico á r a b e . V. RAZI. R a s k , RAMOS CRISTIANO I. filólogo dinamorqués,nacido en la isla de Fionia (1787-18^2). En 1813 hizo un viaje á Islandia. donde recogió los materiales para su Introducción al conocimiento de la lengua islandesa, ele, publicada en Copenhague en 1818, y que fué premiada por la Sociedad de ciencias de D i n a m a r c a . En s e g u i d a hizo m u c h o s viajes á Rusia, Georgia, Persia y la I n d i a ; y, cuando r e g r e s ó , le n o m b r a r o n profesor de historia y de literatura de la Universidad de C o p e n h a g u e . S u s p r i n c i p a l e s obras son : Reglas de la lengua islandesa ; Lexicón islándico-latino-danicum, 2 tom. en 4"; Investigaciones sobre el origen de la lengua islandesa. 1818 ; Edda siemundar hins froda, ó Colección de los antiguos Escaldas, llamada swmundiana, Estocolmo, 18.,8, en 4 ° ; Snorra-Edda assaml Skalda, ó Sistema de la mitología escandinava, 1819, en 8 , e t c . , e t c . R a s l a w i r . c , ciud. del gobierno de Radom (Polonia rusa), donde Kosciuszko batió á los R u s o s en 1794. R a s o r i (JUAN), célebre médico italiano, nació en P a r m a (1766-1837). Fué hijo del director de lo farmacia del hospital de P a r m a . y queriendo perfeccionarse en el esludio de la medicina, esluvo con este ob ,elo en Florencia, Pavía, Milán y L o n d r e s ; pasando también á Paris al principio de la Revolución, y volviendo con ideas democráticas que le ocasionaron la p e r s e cución á que luego se vio e x p u e s t o . D e s p u é s do e n señar con fruto la medicina en Pavía y en Milán, perdió s u s empleos en 1814. En 1816, envuelto por el gobierno a u s t r í a c o en una conspiración de c a r b o n a rios, sufrió dos años de prisión. P u e s t o en libertad ya no se ocupó mas que de su profesión, y publicó m u c h a s o b r a s . L a s principales son : Compendio de la nueva doctrina médica de Brown, traducido del inglés, 1795-1805, 2 tom. en 8° ; Análisis del pretendido talento de Hipócrates, Milán, 1799, en 8 " ; Zoonomía, ó Leyes de la vida orgánica del doctor Darwing, t r a d . " d e l inglés, Milán, 1803, 6 lom. en 8 ° ; Historia del tabardillo de Genova, en 8", lrad._ al francés por F o n t o n e i l l e s ; Opuscoli di medicina clínica, 2 tom. en 8 ° : Teoría della llogosi, 2 tom. en 8°, y varios o p ú s c u l o s . R a s p e (RODULFO ERICO), anticuario alemán, nacido en Hanóver (1737-1791). Fué profesor de arqueología en Casel, y d e s p u é s inspector del gabinete de medallas, cometiendo en este empleo un robo considerable que le obligó á e s c a p a r s e á I n g l a t e r r a . Dio una edición de las Obras filosóficas de Leibniz. Amsterdam y Leipzig, 1765, en 4"; Colección general de las piedras grabadas antiguas y modernas, sacadas de los mejores gabinetes de Europa, en inglés y en francés, L o n d r e s , 1791. 2 tom. en 4", y otras m u c h o s o b r a s . R a s s a u t a ( L a ) , villa á 18 kil. de Argel ; 1,100 h a b . de los cuales 850 son i n d í g e n a s . Comprende la Casa C u a d r a d a , colonia agrícola en la Melidja. Trigo, maíz, algodón, seda, tabaco y ganado. R a s s o v a , ciud. fortificada d e T u r q u í a , á 57 kil. N . E . de Silistria (Bulgaria), á la orilla derecha del Danubio ; 4,000 h a b . R a s t a d t , ciudad del g r a n d u c a d o de Badén, en los confines dei Rin. á orillas del Murg, y á 26 kil. S. O. de C a i l s r u h e ; 8,700 h a b . Buen ""palacio ; industria activa, a c e r o , m á q u i n a s , c a r r u a j e s . Antigua r e s i d e n cia de los m a r g r a v e s de Badén. En 1713 y 1714, ol m a r i s c a l \\ illars y el príncipe Eugenio firmaron allí los p r e l i m i n a r e s de la paz que terminó la g u e r r a de sucesión de E s p a ñ a . Moreau batió allí á los Austríacos en 6 de julio de 1796. En 1797 y 1798 h u b o un c o n g r e s o para arreglar la paz entre Francia y Alemania, p e r o U


RAt

RAÜ

717

se rompió b r u s c a m e n t e por el asesinato de los comis a r i o s franceses Bonnier, Roberjot y Debry. F u é u n a de los fortalezas de la Confederación Germánica. R a s t i g n a c (RAIMUNDO ite Ciiajit d e ) , de u n a antigua fain.na d. I P e r i g o r d , teniente general de la alia A u v e r n i a en tiempo de la Liga. Sirvió con lealtad á E n r i q u e I V ; tomó m u c h a s plazas á los de la L i g a ; los b a t i ó en Issoire en 1590 ; derrotó á J o y e u s e en Villem u r , en 1 5 0 2 ; y le mataron en 1 5 9 0 , en la F e r e , c u a n d o iba ó r e u n i r s e con el r e y . R a t c h i s d u q u e de Frloul en 737, r e y de los Lomb a r d o s , 744 ; abdicó en 749, en favor de s u h e r m a n o Astolfo, r e t i r á n d o s e al monasterio del Monte Casino, del q u e s a b ó d e s p u é s de la m u e r t e de dicho A s t o l f o , en 756, para defender el reino lombardo c o n t r a P e p i n o el Breve ; pero hubo de v o l v e r s e p r o n t o p o r mandato del papa E s t e b a n I I . l í a t e C o r i l a i i o r u m , ciud. de la B r e t a ñ a r o m a n a , hoy Leicesler (Ing,aterra). H a l e s , villa de P o r t u g a l , en la p r o v . del Miño, á orillas del Airo. Iglesia m u y a n t i g u a , edilicada en el sitio donde fué martirizado San Pedro de Rales, cont e m p o r á n e o de Santiago, según dice la leyenda. R a t l t a u s b e r g , montaña "de Austria (Tirol), en los Alpes Nóricos, taladrada por una galería de 2,600 met r o s , que hace comunicar el S a l z b u r g o con la Carlntia. K a t h e n o i v ó I t a t l t e i i a u , ciud. de P r u s i a (Brandeburgo), j u n t o al Flavel, á bO kil. S. O de B e r l í n ; O.UÜO h a b . Victoria del g r a n elector Federico Guillermo conlra los S u e c o s , 1675. R a t i a r i a [Ai'lzar), ciud. de la Mesia I, j u n t o al Isfer iDanubio), capital de la Dacia aureliana. R a t i b o r , ciud. de P r u s i a (Silesia), á orillas del Oder, a 70 kil. S. E . de O p p e l n ; 8,000 h a b . Cabeza de círculo. Era la capilal de un principado p e r t e n e ciente al Austria. L o s S u e c o s la tomaron en 1642, y los P r u s i a n o s en 1745. R a t i s b o n a , Regensburg en alemán, ciud. del reino de Baviera, cabeza del círculo de Regen (Alto P a l a tinado), á la orilla d e r e c h a del Danubio, á 105 kil. N. E . de Munich; 30.000 h a b . O b i s p a d o ; catedral de San P e d r o , m o n u m e n t o del célebre a s t r ó n o m o K e p l e r ; o b s e r v a t o r i o . Tiberio fundó á Ratisbona, dándole el n o m b r e de Augusta Tiberii. También s llamó Reginum ó Castra Regina, y d e s p u é s Ratisbona. Fué la residencia de los p r i m e r o s d u q u e s de Baviera, Agilolíingos. E n 688 la conquistó C a r l o m a g n o ; en 1183 se hizo ciudad libre, c o n s e r v a n d o este título hasta 1809 en que la lomaron los F r a n c e s e s , d e s p u é s de una batalla de 5 dias, en la que Napoleón salió levemente h e r i d o . E n 1524 se formó en esta ciudad la Liga de Ratisbona para o p o n e r s e á los p r o g r e s o s del p r o t e s t a n t i s m o ; y de 1663 hasta 1803 se. han celebrado allí las dietas del imperio de Alemania. Elevada á principado en 1 8 0 3 , se dio al elector de Maguncia, Cários Dalberg. En 1810 se cedió á la Baviera, q u e la ha c o n s e r v a d o hasta el dia. R a t o n e a u , pequeña isla en el golfo del L e ó n , á 4 kil. de Marsella (Bocas del Ródano), con u n fuerle para defensa del p u e r t o de esta ciudad. R a t o n e s ( L o s ) , isla del Océano Atlántico, en la costa del U r u g u a y , y á la e m b o c a d u r a del Rio de la Piala. R a t r a m n e , m o n j e del siglo ix, m u r i ó hacia 868. F u é discípulo de W a l a en la abadía de C o r b i e ; tomó parte en las d i s c u s i o n e s teológicas de s u tiempo, y mereció g r a n reputación p o r su ciencia. S e mostró adversario del arzobispo de Reims, contra el cual s o s t u v o las ideas de Goltscbalk. Estuvo encargado por la Iglesia franca de rebatir los a t a q u e s de Focio contra la fe católica. Escribió : De Corpore et Sanguino Domini, Paris, 1712, en 12°, libro dirigido c o n tra Pascasio R a d b e r t , y que dio lugar á m u c h a s d i s c u s i o n e s e n t r e católicos y p r o t e s t a n t e s ; De Predestinalione, en la Biblioteca de los Padres, t. X V ; De Partu Virginis, en el Spicilegium de Achery, t. I ; Tractalus conlra Greecos, en el t. II del Spicilegium, e t c . R a t a z z i (URBANO), h o m b r e de Estado, italiano, de familia distinguida, nacido en Alejandría (1808-1873). F u é en un principio abogado en T u r i n , y después en el Tribunal de a p e l a c i ó n ' d e Cásale, en 1838. D e s p u é s de la revolución pacífica de 1848, siendo nombrado por Alejandría para la Cámara de los diputados de T u r m , so puso de parte do los liberales, é hizo adoptar las dos leyes relativas á la unión de la Lombardía al P i a m o n t e . F u é m i n i s t r o , p o r b r e v e tiempo, antes de a

la d e r r o t a de Custozza; se unió en la oposición ol abate G i o b e r t i ; fué ministro de la Gobernación en 15 de diciembre, y luego de Gracia y Justicia ; pero se separó de él con motivo de un proveció de expedición e n favor del papa y del gran d u q u e de T o s c a n a . Siguió en el ministerio lue"go de la caida de Gioberti hasta d e s p u é s de la derrota de Novara y la a b d i c a ción de Carlos-Alberto. Al poco tiempo se hizo u n o de los jefes m a s inteligentes del centro i z q u i e r d o ; fué v i c e p r e s i d e n t e , y luego presidente de la C á m a r a , se reconcilió poco á poco con su adversario Cavour, y entró en el ministerio que esto presidia en 1854. F u é particularmente el autor d é l a s leyes que t r a j e r o n la separación de la Iglesia del E s t a d o . En 1858 e s tuvo alejado del poder, pero volvió á c o n s e c u e n c i a de la paz de Villafranca; preparó con actividad la anexión de la Toscana, de Módena, de P a r m a , y de Bolonia al Piamonte, y cuando Cavour volvió á e s t a r á la cabeza del gobierno, Rafazzi fué n o m b r a d o p r e sidente de la p r i m e r a Cámara. S u popularidad creció, combatiendo la cesión de la Saboya y de Niza á la F r a n c i a . En marzo de 1862 fué llamado de n u e v o al min i s t e r i o , con el título de p r e s i d e n t e del consejo, d e s puen de la caida de M. Ricasoli. T u v o que reprimir ciertas e m p r e s a s , ya contra los aus tr íac os v e n e c i a n o s , ya contra liorna y la ocupación francesa, las que p o r s u temeridad parecían c o m p r o m e t e r la unidad italiana que se estaba formando. La acción de A s p r o m o n l e c o n tuvo á Garibaldl, 27 de agosto. Este proceder r e s u e l t o , pero impopular, y su casamiento con la p r i n c e s a María de S o l m s , que le hizo mirar como demasiado propicio á la política de Napoleón III, ocasionaron su dimisión el 1 de dic. de 1862. Estuvo retraído, pero c o n s e r v a n d o s i e m p r e g r a n d e influencia. En 18Ó7 lo e n c a r g a r o n la formación de un ministerio de c o n c i liación, q u e duró m u y poco. Consiguió a l g u n a s v e n tajas diplomáticas en el exterior; m a s en el interior tuvo q u e l u c h a r contra todas las dificultades que c a u s a b a la venta de los bienes eclesiásticos. La e m p r e s a de los garibaldinos contra Roma, y su derrota en Mentana,4 de n o v i e m b r e , le obligaron á dar otra vez su dimisión. F u e r t e m e n t e impugnado, sobre lodo por el partido clerical, se defendió con energía, y volvió á ser uno de los jefes de la oposición y su mas hábil orador. A su m u e r t e la Italia liberal manifestó s u s simpatías y sentimiento por un h o m b r e , variamente j u z g a d o y de los que m a s c o n t r i b u y e r o n á formar la unidad italiana. R a t z e b u r g o , ciud. de Alemania, capital de la p r o v . de L a u e n b u r g o . j u n t o al lago de R a t z e b u r g o , á 20 kil. de L u b e c k ; 2,2U0 h a b . L o s D i n a m a r q u e s e s la bomb a r d e a r o n y tomaron en 1693, y d e s p u é s ha sufrido la misma s u e r t e que el ducado de L a u e n b u r g o , c o n quistado por los F r a n c e s e s á principios de este s i g l o ; cedido por e s t o s á Dinamarca en 1815, y tomado otra vez por el ejército a u s t r o - p r u s i a n o en la ú l tima g u e r r a de los ducados alemanes. La provincia de Ratzeburgo p e r t e n e c e al gran ducado de Mecklemburgo-Slrelitz, tiene p o r capilal á Scboenberg, y 17,000 h a b . K a n (CRISTIANO), en latin Ravius, orientalista, nacido en Berlin (1613-1677). Viajó por Oriente, de donde trajo m u c h o s m a n u s c r i t o s preciosos, enlre otros una versión árabe de las Secciones cónicas de Apolonio de P e r g a , q u e él tradujo al latin, L o n d r e s , 1665. T a m b i é n se le debe : Gramática general de las lenguas hebrea, caldea , siria, árabe y etiópica, Lond r e s , 1650 (en inglési, e t c . R a u (SEBALDO FOULQUES JUAN), en Jal in Ravius, orientalista alemán, nacido en Utrecht (1 /63-1807), p r o fesor en la Universidad de Leiden, y p a s t o r de la Iglesia walona de esta ciudad , dio : ¡Je Róeseos hebraica} prce Arabum praeslantia, Leiden, 1 8 ) 0 ; de Poética} íacullalis et perfectione el excellenlia in tribus poelarum ¡irineipibus, Jobo, Homero et Ossiano, L e i d e n . 1800; 3 lom. de s e r m o n e s , e t c . R a u c l i (CRISTIANO DANIEL), escultor alemán, nacido en Arolsen (1777-1857), hijo de un ayuda de cámara del príncipe de W a l d e c k , fué discípulo del escultor Rubí en Cassel; y d e s p u é s se vio en la precisión de ser ayuda de cámara de Federico Guillermo I I , reyde Prusia. Protegido p o r el s u c e s o r de esle príncipe, p u d o continuar s u s e s l u d i o s en Berlin, y luego en Roma, donde se granjeó la amistad de Canova, de T h o r w a l d s e n y de Guillermo de Humboldt. S u s bajos relieves y s u s b u s t o s , llamaron desde entonces la atención, pero lo que lo dio u n a fama europea fué la o


RAU

RAV

— 718 —

estatua de la reina L u i s a de P r u s i a . F u n d ó una célebre escuela on Berlin, y ejecutó m u c h o s trabajos n o tables. S e citan : s u s e s t a t u a s de Scharhnorst, de Bulow. de Alejandro I, de Blueher, de Lulero, de Alberto Durero,áe Kant, e t c . , e t c . , los Monumentos de Blueher, de Gneisenau, y principalmente de Federico el Grande, en Berlin; una Danaida; dos bajos r e l i e v e s ; Euridice escuchando los pasos de Orfeo; y Un hombre y una muger dando de beber á una pantera. F u é el m e j o r e s c u l t o r de Alemania. R a u c o u r t (MARÍA ANTONIETA S a u c e r o t t e , llamada Mlle.), nacid en P a r i s (1750-1815), hija de un cómico que no pudo c o n s e g u i r l e admitiesen en el teatro de la Comedia F r a n c e s a . Seguid á su padre en diferentes teat r o s de provincia, y en 1772 hizo su p r i m e r a salida en el Teatro F r a n c é s , r e p r e s e n t a n d o el papel de Dido con un éxito brillante. F u é admitida como socia en 1773, y su carrera fué larga y lucida. E r a h e r m o s a é inteligente y sobresalía p r i n c i p a l m e n t e en los papeles que expresaban el orgullo, la vehemencia, la ironía, el furor y todas las pasiones v i o l e n t a s . P o r h a b e r s e pronunciado muy a r d i e n t e m e n t e contra la [{evolución, e s t u v o seis m e s e s p r e s a en 1793; y para s u s t r a e r s e á n u e v a s p e r s e c u c i o n e s , se m a r c h ó á Rusia, y no volvió al escenario francés hasta 1799. Profusamente pensionada por Napoleón, este le encargó la dirección de los teatros franceses cn el reino de Italia; y m a s adelante se volvió á vivir á s u retiro de P a r i s , en 1814, muriendo en 1815. Su funeral fué tumultuoso por una escena que tuvo m u c h o eco. El clero de S a n Roque no quiso recibir el cadáver en la Iglesia, el pueblo derribó las p u e r t a s , y se entregó á los m a y o r e s desórdenes. K a u c o u x ó B o r o u t , aldea de Bélgica, en la p r o v . y á 6 kil. N . O. de L i e j a ; 0,000 h a b . Célebre por la victoria que el mariscal de Sajonia consiguió contra los aliados q u e mandaba Carlos de L o r e n a , el 11 de o c t u b r e de 1746. R u a i l l i - C u i n i i i . vasta llanura en la Galia cisalpina, situada á 86 kil. de Mediolanum (Milán), cerca de V e r celli (Verceil). Mario derrotó allí c o m p l e t a m e n t e á los Cimbrios, 101 antes de la era cristiana. R a u g r a v e , Baugraf en alemán, es decir, conde de un pais áspero y montañoso. Daban este título en la Edad media, á los condes del Rin da Alzey, de G e m e r s h e i m , de C r e u t z n a c h , de S i m m e r e n , e t c . Cuando se extinguieron e s t a s familias de señorío, s u s d o m i nios p a s a r o n á ser posesión de los electores palatinos. R a u l i n (JUAN), predicador francés, nacido en Toul, (1443-1514). F u é s u p e r i o r del colegio de Navarra en P a r i s , y en 1497 se retiró á la abadía de Cluny, donde reformó la orden de b e n e d i c t i n o s . Dejó u n o s Sermones escritos en latin, P a r i s , 1542, 2 t o m . cn 8°, en los que, como en casi todos los de aquella época, se encuentra una extraña mezcolanza de lo g r a v e con lo cómico. S u s Obras com/jlelas se publicaron en A m b é r e s , 6 lom. en 4°, en las que se hallan s u s Epístolas, y su Doctrínale de triplici morle, nalurali, culpas et gehennm. R a u m e r ( F E D E R i c o LUISJORCE d e ) , h i s t o r i a d o r alemán, nacido en Wcerlilz, cerca de Dessau (1782-1873). En 1801 entró en la carrera del foro, y en 1810 era consejero en el gabinete del canciller de Estado de H a r d o m b e r g , cuando-ya habia publicado : Seis Diálogos sobre la guerra y sobre el comercio, Berlin, 1806; el Sistema de contribuciones en Inglaterra, Berlín, 1 8 1 0 ; los Discursos de Esquines y de Démostenos sobre la Corona; y CCI Emendaliones ad labulas genealógicas Arabum et Turcarum, Heidelberg, 1811. E s t o s últimos trabajos le merecieron una c á l c ' d r a en la Universidad de Breslau. A consecuencia de s u s viajes p o r Alemania, Suiza é Italia, escribió : Manual de los pasajes notables de los historiadores latinos de la Edad media, Breslau, 1813, y Viaje de otoño en Venecia, Berlin, 1810, 2 tom. E n t o n c e s fué n o m b r a d o profesor de economía política y de historia en la Universidad de Berlin. E n t r a n d o cn la vida política fué miembro del Comité s u p e r i o r do c e n s u r a de Berlín, y del consejo m u n i c i p a l , socio y s e c r e t a r i o de la Academia de Ciencias de Berlin. Muchos e s c r i t o s , m a r c a d o s con ideas liberales, y s o b r e todo un Elogio de Federico II, le obligaron á r e n u n c i a r s u s últimos empleos en 1817; pero Berlin le mandó al Parlamento de Francfort en 1848; y pasó de e m b a j a d o r a P a r í s , m a n d a d o p o r el a r c h i d u q u e J u a n , teniente del i m p e r i o . Después fué n o m b r a d o miembro de la primera Cám a r a de P r u s i a . E n 1853 se retiró á la vida privada

con el título de profesor jubila do de la Universidad de Berlin. R a u m e r ha sido uno de los mejores historiadores de s u tiempo, por el estudio escrupuloso de los p r i n cipios, p o r su elegante naracion, por su imparcialidad y s u s tendencias liberales. En 1865 fué elegido socio extranjero de la Academia de Ciencias morales y políticas de F r a n c i a . E n t r e s u s m u c h a s o b r a s citaremos : Historia de los Hoenstaufen y de su época, Leipzig, 6 tom., 1823-1825, es la obra q u e hizo su r e p u t a c i ó n ; Historia de Europa,desde el fin del siglo XV, Leipzig, 10 tom., 1332-1858 ; Cartas de París y de Francia, 1830, 2 t o m . ; Cartas de Paris para servir de comentarios á la historia de los siglos XVIy XVII, 1841, 2 t o m . ; Inglaterra en 1835, seguida de Inglaterra cn 1841,3 t o m . ; Documentos sacados del Museo británico y de los Archivos de Inglaterra, para servir á la historia moderna, 1836-39, 5 tom. ; la Italia, noticias para el conocimiento de esle país, 1840, 2 lom.; Carlas de Francfort y de París, 1749, 2 tom. — H a y también bajo su n o m b r e : Lecciones sobre la historia antigua; Leipzig, 2 tom,, 1 8 2 1 ; m u chos folletos, artículos y d i s c u r s o s r e u n i d o s , con el título de Miscelánea, 1852-54, 3 t o m . ; Recuerdos y Correspondencia, 1801, 2 l o m . ; Manual de Historia literaria, 1854-66, 4 t o m . ; e t c . Publicó las Obras postumas de Carlos Salger, y tomó, d e s p u é s de 1830, porte activa cn la redacción de la colección i n t i t u l a d a : Historisches Taschenbuch, donde se e n c u e n t r a una buena disertación sobre el Fin de la Polonia. R a u m e r (CARLOS JORGE), geógrafo aloman, h e r m a n o del anterior, nacido en Wcerlilz, cerca de Dessau (17831864). Entró en la administración de minas, en Berlin ; fué profesor de mineralogía e n la Universidad de B r e s lau, después en Halle, y por último, profesor de h i s toria natural en E r l a n g e n . Escribió : Fragmentos peognóslicos, 1811: los Granitos de las montañas de los Gigantes, 1 8 1 3 ; las Montañas de Ja Baja Silesia, 1819; los Elementos de la cristalografía, 1818, 2 lom. S u s o b r a s de geografía, Manual de Geografía y Palestina, son j u s t a m e n t e n o m b r a d a s . Dio c u r s o s en los I n s t i t u t o s de Pestalozzi en Ifl'erlen, y de Ditlmar en N u r e m b e r g ; y p u b l i c ó : Historia de la Pedagogía desde el Renacimiento hasta nuestros dias, i lom. ; Educación de las jóvenes, 1853; la Salida de Egipto, 1 8 3 / , Cruzadas, Colección de d i s e r t a c i o n e s , Misceláneas, 2 lom., conteniendo m u c h a s m e m o r i a s , etc. R a u p a c h (ERNESTO BENITO SALOMÓN), poeta alemán, nacido en Slr a upitz, en Silesia (1784-1852). F u é maestro de escuela en Rusia, profesor de filosofía, do liter a t u r a alemana, y de historia cn San P e t e r s b u r g o ; y d e s p u é s fué á establecerse en Berlin. Poeta fecundo, tuvo m u c h a s v e c e s buen éxito en s u s composiciones d r a m á t i c a s , tragedias, d r a m a s y c ome dia s , las que r e unió en 18 tom. Sabia conmover, y e x p r e s a b a con energía los s e n t i m i e n t o s de una pasión v e h e m e n t e . S u s Cuentos tuvieron m e n o s aceptación. R a n r a e o s , pueblo de la Germania I, q u e habitaba p a r t e del S u n d g a u y del cantón do Basilea a c t u a l e s . S u s p r i n c i p a l e s ciudades eran : Augusta Roracorum, hoy Augts, fundada p o r A u g u s t o , y Basilia, Basilea. B a u w o M ' Í L E O N A R D o ) , en latin Dacylycus (lobo fiero), viajante y botánico alemán, nació en A u g s b u r g o , m u rió e n 1596. E r a hijo de u n c o m e r c i a n t e ; estudió m e dicina en Francia y en Alemania ; tomó g r a n d e afición á la botánico y recorrió m u c h a s comarcas para recoger y e r b a s , yendo h a s t a Oriente, y visitando la T u r q u í a asiática, las cuencas del Eufrates y del Tigris, la P a lestina y la Fenicia. Dio u n a Descripción exacta de su viaje en dialecto s u a b o , 3 partes en 4° ; en 1583 se añadió u n a p a r l e 4 , q u e e s m u y i n t e r e s a n t e p a r a la botánica. ffiauaaiii, villa del distr. y á 26 kil. de L i b o u r n e (Francia); 1,075 h a b . Cueva de e s t a l a c t i t a s ; r u i n a s de un palacio del siglo x i v . c o m e r c i o de vinos. R a v a i l l a c (FRANCISCO), nació en Angulema, en 157S. F u é s u c e s i v a m e n t e escribiente, ayuda de cámara, m a e s t r o de escuela, y p r o c u r a d o r de pleitos en su ciudad n a t a l . Fué á P a r i s y lomó el hábilo de h e r m a n o logo de la orden de San Bernardo, de la que pronto lo d e s pidieron por visionario. Volvió á Angulema, donde instigado por u n o s fanáticos que pretendían que E n r i que IV iba á hacer la g u e r r a al Papa, concibió el a b o minable proyecto de asesinarlo, y lo verificó el 14 do mayo de 1610. P r e s o e n e l acto, rehusó c o n s t a n t e m e n t e declarar s u s cómplices, y ol 27 del mismo m e s fué atenazeado y d e s c u a r t i z a d o . a


RAV

719 —

R a v e i ó R a v y , el Hydraotes de los antiguos, rio del Indostan, uno de los cinao brazos del P e n d j a b ; sale del Himalaya, corre al S . 0 . 700 kil. y desagua en el Tchenn.ib. R a v e l o . ciud. de Italia (Principado citerior), á -14 kil. O. de S a l e r n o ; 1,000 h a b . Obispado. E s notable un magnífico pulpito de mosaico, en la Iglesia de S a n Pantaleon. R . ' t v e n a , ciudad del reino de Italia, q u e en otro tiempo hizo p a r t e de los Estados Pontificios; c a p . de la prov. de su n o m b r e ; á 340 kil. N . E. de Boma, j u n t o al Montone, á 6 kil. de su embocadura en el Adriático. Hoy está rodeada de p a n t a n o s . A r z o b i s p a d o ; 59,000 h a b . Esta ciudad, con murallas antiguas, ofrece un aspecto s o m b r í o , s u s calles son e s t r e c h a s , y s u s c a s a s m u y v i e j a s . Sin e m b a r g o , es notable la catedral y algunas b u e n a s iglesias, como la de los franciscanos, donde so halla el sepulcro del Dante, y S a n t a María de la Botonda, la tumba de T e o d o r i c o , r e y de los O s t r o g o dos, los r u i n a s del palacio de esle príncipe, la Puerta de oro, e t c . Algunas fábricas de sedería. S e dice q u e Rávena fué fundada p o r los de Tesalia, y a l g u n o s creen que lo fué por los S a b i n o s . Los R o m a n o s la tomaron 234 años á n t . de J . G. S e hizo i m p o r t a n t e en tiempo de los e m p e r a d o r e s por s u magnífico p u e r l o , que podio abrigar gran número de buq"ues de g u e r r a . En 404 d e s p u é s de J . C . , Honorio la hizo capital de l i m ieríode Occidente. F u é residencia de Odoaero, rey de os H é r u l o s y de Teodorico, rey de los Ostrogodos. En 568 fué la capital del exarcado de Rávena (V. esta palabra). Astolfo, rey de los L o m b a r d o s , la tomó en 752, y dos años d e s p u é s , Pepino el Breve, quien la r e g a ló á la S a n t a S e d e . Rávena recobró por algún tiempo su libertad en la Edad m e d i a ; luego cayó en poder de los Boloneses y de Venecia en 1440, q u e la restituyó al Papa en 1599, d e s p u é s de la batalla de Agnadel. ganada por L u i s XII contra los V e n e c i a n o s . En 1512 los F r a n c e s e s , m a n d a d o s por Gastón de Foix, consig u i e r o n allí una gran victoria s o b r e los E s p a ñ o l e s , pero en la que quedó muerto el j o v e n h é r o e . La p r o vincia de Rávena tiene 1,922 kil. cuadr. y 220,000 h a b . R á v e n a (Exarcado de). Esta provincia, que c o n t e nia la m a y o r parle de la llalla, sometida á los e m p e radores de Oriente d e s p u é s de la caida del imperio de Occidente y la expulsión de los Godos p o r N a r s é s , general de J u s t i n i a n o I , comprendía el S. de la V e necia, el E. de la Emilia y la Flaminio; s e extendía de N . á S., entre el Apeníno y el Adriático. Rávena e r a su capital; las otros cuidades notables eran : P á d u a , Adria, Bolonia, F e r r a r a y las cinco ciudades de la P e n t á p o l i s (V. esla palabra). El exarcado s e g o b e r naba, en n o m b r e del emperador de Orienie, p o r u n exarca, especie de virey, cuyo p o d e r se extendía á toda la p e n í n s u l a ilálica, sin e x c e p t u a r la misma Roma, que entonces habia perdido toda su importancia política. El exarcado duró desde 568 d e s p u é s de J . C. hasla 752, época en que lo d e s t r u y ó Astolfo, r e y de los L o m b a r d o s , d e s p u é s de h a b e r d u r a d o 184 años g o b e r n a d o por 18 e x a r c a s . R á v e n a (El anónimo de), s e designa así el a u t o r de un Tratado de geografía q u e s e halló en R á v e n a , p u blicado por D . P o r c h e r o n , 1688, y que so cree escrito en cl siglo v n . R á v e n a (JUAN M a l p a g l i i n o DE), nació hacia 1350, en las cercanías de Rávena, m u r i ó en 1420. F u é discípulo de P e t r a r c a , y uno do los r e s t a u r a d o r e s de las letras en Italia. En Belluno, Udino y Florencia abrió escuelas célebres, de las que salieron m u c h o s sabios. E q u i v o c a d a m e n t e se le atribuyen las obras de otro J u a n de Rávena, de que existen m u c h o s m a n u s c r i t o s en las bibliotecas de Boma, de Paris y de Oxford. R a v e u s b e r g , antiguo condado de Alemania ( W e s t falia) que perteneció a la casa de J u l i e r s , y que se cedió al elector de B r a n d e b u r g o en 1666. Forma parle de la regencia de Minden, 9,000 h a b . ; capit. Bielefeld, á 62 kil. do M u n s l e r ; 6,700 h a b . F á b - d e l i e n z o s ; b l a n querías. En tiempos fué ciudad ansoálica. R a v e n s u u r g o , ciudad del reino de W u r t e m b e r g (círculo del Danubio); á 80 kil. S . O. de U l m ; 4,500 hab.Tejidos, bonetería, p a p e l e r í a ; r u i n a s d e u n palacio de los Giielfos, en las cercanías. R a v e n s t e i n s ó R a v e s í e i n , ciudad de los P a í s e s Bajos (tirábanle), á 27 kil. N. E. do Bois del Duque, á orillos del Mosa; 1,800 h a b . F u é cabeza de un pequeño señorío, anexado en 139/ al condado de Cléveris, cedido en 1024 á los príncipes palatinos de N e u b u r g o , por el tratado de Duseldorf, y definitivamente c o m -

Í

RAY

p r e n d i d a en la Holanda por el tratado de L u n é v i l l e , en 1801. R a v e s t e y n (JUAN v a n ) , pintor holandés, nacido e n La Haya (1572 1657>. Sobresalió en los r e t r a t o s , y los inteligentes le ponen en primer lugar. S e hallan s u s o b r a s en los g r a n d e s m u s e o s de E u r o p a , pero se a d miran e s p e c i a l m e n t e s u s cuatro g r a n d e s c u a d r o s que a d o r n a n la Casa de ayunlam¡enlo'~de La Haya. Su hijo Arnaldo, nacido en La Haya (1615-1067), fué también m u y b u e n retratista. R a v e z (SIMÓN), h o m b r e polílico, nació en Rive de Gior (17/0-1849), hijo de un artesano. F u é abogado en L y o n ; combatió contra las tropas de la Convención y se refugió en B u r d e o s . En 1814, se declaró de los p r i m e r o s por los B o r b o n e s ; en 1815 no qu so defender á los h e r m a n o s F a u c h e r , de los que habia sido amigo. En 1816, siendo diputado por el Gironda, sostuvo al principio al ministerio Decozes. mas luego impugnó su política, c u a n d o fué p r e s i d e n t e de la C á mara en 1819. F u é p r i m e r p r e s i d e n t e del tribunal real de B u r d e o s en 1824 ; consejero de Estado en servicio extraordinario en 1828; par de Francia en 1829, y no volvió á la escena política hasta 1848. F i g u r ó como m i e m b r o de la Asamblea legislativa en 1849. R a v i g n a n (GUSTAVO FRANCISCO FAVIER L a c r o i x d e l , p r e d i c a d o r célebre,nacido en Bayona (1795-1858), de familia noble del A r m a ñ a e . Estudió p r i m e r o l e y e s ; fué voluntario realista en 1815, y ascendido á t e n i e n t e por el d u q u e de A n g u l e m a . Volvió d e s p u é s á s u s e s ludios, distinguiéndose como abogado, y luego como s u s t i t u t o del p r o c u r a d o r del r e y . A los 27 años dejó de repente el foro, enlró en al seminario de l s s y en el noviciado d é l o s j e s u í t a s de M o n t r o u g e , donde estuvo seis a ñ o s . A los 33 de edad se ordenó de sacerdote, d e dicándose desde entonces a l a predicación con los mas brillantes r e s u l t a d o s . S u s Conferencias en Nuestra S e ñora de P a r i s , atrajeron multitud de oyentes e n t u s i a s t a s . E s c r i b i ó : Pláticas espirituales; Historia apologética de Clemente XIIIy Clemente XIV, 2 tom. en 8 ° ; De la Existencia y de'l Instituto de los jesuítas, y la Oración fúnebre úe M. de Quelen. S u s Conferencias, se han publicado en 4 tom. en 8°. V. M. P o u j o u l a t ha publicado el Padre de Ravignan, su vida y sus obras, y el P . de P o n l e v o y , Vida de fíavignan, 2 tom. R a v i s i u s T e x t o r (JUAN T i x i e r d e R a v i s i . en l a tin), sabio francés, nacido en San Saulge (Nievre, 1480-1524). F u é primero profesor en el colegio de N a v a r r a , y en 1520 rector de la Universidad de P a r i s . E s autor de m u c h a s obras c l á s i c o s , entre o t r a s : Specimen epilhetorum, P a r i s , 1518, en 4° ; de Prosodia libri IV; Officina vel naturas historia, etc., 1522; de Memorabilibus et claris mulieribus, etc., 1521. en fol. ; Epístolas, dialogi et epigrarnmala. R a v l e n g h i e n (FRANCISCO). V . RAPIIELENG. R a v r i o (ANTONIO ANDRÉS), cincelador francés, n a cido en Paris(1759-1814). Perfeccionó el arte de fabricar los b r o n c e s d o r a d o s , y en su testamento dejó un premio de 3,000 francos para el que inventase el m e dio de d o r a r el b r o n c e sin emplear el m e r c u r i o ; p r e mio q u e ganó Darcel, hijo de u n célebre químico de este n o m b r e , 1818. R a v y . V. RAVEI. R a w i c s ó R a w i t s c h , ciudad de P r u s i a (Posen), á 102 kil. S. de P o s e n ; 10,000 h a b . La fundaron los e m i g r a d o s a l e m a n e s , d e s p u é s de la g u e r r a de los Treinta Años ; fué incendiada en 1707 y en 1802. R a vr I l u s o » (RICARDO), sabio anticuario inglés, nacido en L o n d r e s (1690-1755). F u n d ó una cátedra de a n g l o - s a j o n en la Universidad de Oxford, y legó á la misma, por t e s t a m e n t o , s u s m a n u s c r i t o s , medallas y biblioteca. E s el a u t o r de The English topograpbcr, 1720 ; reunió ricos materiales para c o n t i n u a r el Alhenie Oxonienses, de W o o d ; y so le debe a d e m á s una Historia de Oxford, y m u c h o s otros libros sobre la historia y las a n t i g ü e d a d e s de I n g l a t e r r a . R a y ó W r a (JUAN), en lalin Baius, naturalista inglés, nacido en elcondado de E s s e x (1028-1705); estudió en el colegio de la T r i n i d a d , en C a m b r i d g e , donde á los 23 años do edad fué n o m b r a d o profesor de griego, y sucesivamente después, de h u m a n i d a d e s y matemáticas. Se ordenó en 1660; m a s como era p r e b i s t a r i a n o , no quiso adherirse al acta de uniformidad en 1062. Dejó la Universidad y, con su discípulo, ol joven F r a n c i s c o W i l l o u g h b y , hizo unos viajes científicos por Inglaterra, Froncio, Alemania é Italia, en q u e r e c o g i ó ' i m p o r t a n t e s materiales p a r a l a zoología y la botánica, principales a s u n t o s de s u s estudios. E s c r i -


RAY

— 720 —

bió m u c h o s o b r a s sobre e s t a s dos ciencias : Catálogo do las plañías de las cercanías de Cambridge, 1660; Mcíhodus plantarum nova, L o n d r e s , 1082; Historia plan arum generalis, 3 lom. en fol-, 1686-1083-1704 ; Syuop-is motliodica animalium quadrupodum et ser p'-ntini gencris , 1693 , en 8 ° : Uisserlalio de variis ¡ilanlarum moibodis, 1696. e l e . Roy es de los sabios que mas han h e c h o p r o g r e s a r las ciencias n a turales. R a y a s , esla palabra, q u e en á r a b e significa rebaño, es un diclado injurioso que los m a h o m e t a n o s dan ó los c r i s t i a n o s , y principalmente á los Griegos, que habitan en T u r q u í a , y que lenian que sufrir a n t e s toda especie de vejaciones y mal tralo por p a r t e do los t u r c o s . La influencia de Francia é Inglaterrra ha m e j o r a d o su s u e r t e en 1855 y 1856. R a y e r (PEDRO FRANCISCO OLIVIO), médico francés, nacido en S a n Silvano (Calvados, 1793-1867). T u v o que r e n u n c i a r al profesorado por su casamiento c o n uno p r o t e s t a n t e . Fué médico del r i c o b a n q u e r o Aguado, del hospital de San Antonio, del de la Caridad, e t c . D e s p u é s miembro de lo Academia de Medicina, 1823, y de la de Ciencias, 1843. F u n d ó la Sociedad de biología, y escribió : Resumen de una bisloria abreviada ele la anatomía patológica, 1818 ; Memoria sobre el deiirium treinens ; Historia de la epidemia del sudor miliar, que hubo en 1821 en el Oise y en el Sena y Oise; Tratado teórico y práctico de las enfermedades de la piel, 1832. 3 tom. ; Del Muermo y de los lamparones en el hombre, 1837; 'Tratado de las enfermedades de los ríñones y de las alteraciones déla secreción urinaria,i8Sd 4 1 , 3 tom. en 8 ° ; Archivos do medicina coniparada, e t c . R a y m o n d (PEDRO), esmaltador lemosino del s i glo x v i , dejó unos e s m a h e s notables, de los que hizo m u c h o s , y también iluminó m u c h o s preciosos manuscritos. R a y m o n d (MIGUEL JOAQUÍN MARÍA), general franc é s , nacido en S e r i g n a c (Tarn, 1755-1798). En 1775 salió para los Indias orien ales , fué a y u d a n t e de campo de Bussy, y logró el favor dol rey del Dekkan, N i z i m - A l í , cuyo ejército disciplinó á la europea. Se valió de su ascendiente para establecer la p r e p o n d e rancia francesa en esta p a r l e del Indoslan, para c o n t r a r e s t a r la influencia inglesa, con u n a alianza con Tipoo-Saib , sullan de Misore. Cuando iba á r e a lizarse esla coalición, murió r e p e n t i n a m e n t e . S e s o s pechó fuera e n v e n e n a d o . R a y n i o n d (JUAN MIGUEL), químico francés, nacido en S a n Vallier (Drome, 1766-1837]. F u n d ó un e s t a blecimiento para el blanqueo de lienzos, y s u c e s i v a m e n t e fué : p r e p a r a d o r de química en la Escuela p o litécnica, profesor en la Escuela central del A r d e c h e , 1802, y d e s p u é s en Lyon. En 1812 obtuvo un premio p o r ha.jer descubierto un color llamado azul Raymond. R a y m n n i i d e i í*uy. V. PUY. R a y u a l (GUILLERMO TOMÁS FRANCISCO, llamado el Abate), nacido en S a n Geniez (Francia, 1713 1796). Se educó en los j e s u í t a s , recibió ó r d e n e s s a g r a d a s , predicó con alguna aceptación, y estuvo a g r e g a d o á la parroquia de San Sulpicio ; pero r e n u n c i a n d o al eslado eclesiástico, se hizo escritor, y entró en la r e dacción del Mercurio de Francia. Desde e n t o n c e s s e relacionó í n t i m a m e n t e con los filósofos, en particular con Diderot, que fué uno de s u s colaboradores pora la Historia filosófica de los establecimientos y del comercio de los Europeos en las dos Indias, su principal obra, publicada en Amsterdam, 1770 , 4 tom. en 8°, reinipi esa d e s p u é s m u c h a s veces. Este libro, no obst a n t e s u s defectos, lo hueco y c a m p a n u d o de su estilo, y s u s invectivas políticas y antireligiosas, tuvo g r a n d e éxilo de e s c á n d a l o , cuando apareció. F u é prohitido y quemado por aulo del P a r l a m e n t o , y su a u l o r tuvo que emigrar en 1781. no volviendo á F r a n c i a hasla 1788, época de la convocación de los Eslados g e n e r a l e s . Nombrado diputado por Marsella, no aceptó por su edad Conociendo la tendencia demagógica de los acontecimientos, se abstuvo de lomar parle en los excesos de la Revolución, y aun escribió en 1790 (diciembre) una Carta á la Asamblea nacional, viva crítica de los actos y tendencias de la Asamblea. En 1716, fué nombrado miembro del I n s l i . u l o , y murió en Chaillol, á los 83 a ñ o s . También escribió o t r a s nm.dias obras medianas : Historia del estaluderalo, P a r i s , 1748 ; Historia del Parlamento de Inglaterra, 1740; Historia dol divorcio de Enrique VIII, 1 7 6 3 ; Memorias políticas de Europa, 1772, etc., e t c .

RAZ

R a y n a u d o (TEÓFILO), en francés RAYNAUD j e s u í t a italiano, nació en Sospello, cerca de Niza (1583-1663). F u é profesor, confesor del prín upe Mauricio de S a boya ; tuvo contiendas con Richelieu, por haber defendido al P . Monod ; estuvo m u c h a s veces p r e s o ; se m o s t r ó campeón zeloso de la Sonto S e d e , y murió en L y o n . Escribió m u c h a s o b r a s , bien acogidas, de las cuales s e prohibieron no p o c a s ; c i t a r e m o s : Theologia uaturalis; De Incorruptionc cadaverum, 1645; Heteroclita spiritua'ia (interesante), 1646 ; Vita? ac mortis humana} Terminalia, 1646; Erolemata de malis ac bonis libris, 1 6 5 0 ; Seapulare Marianum, 1654, e t c . S u s Obras forman 20 lom. en fol., L y o n , 1665-1669. R a y n e v a l (JOSÉ MATÍAS G e r a r d d e ) , diplomático y publicista, nació en Mossevaux (Alto Rin, 17'i01812]. Ero de una familia parlamentaria de Alsocia. y e s t u v o 20 años de oficnl primero en el ministerio de Negocios e x t r a n j e r o s . Tomo gron parle, como plenipotenciario, en el tratado de comercio concluido con Inglaterra en 1786. Dejó : Instituciones del derecho de la'' naturaleza y de gentes, P o i i s , 1832. 2 lom. en 8°, obra autorizada en la m a t e r i a ; De la Libertad de los mares, 1811, 2 tom. en 8°. R a y n e v a l (FRANCISCO MAXIMILIANO G e r a r d d e ) , hijo dol anterior, nacido en Versalles (1778 1836). F u é secretario de embajada en Lisboa y en San P e t e r s b u r g o , y acompañó á Caulaincourt. duque do Vizenza, á los c o n g r e s o s de Dresde, 1813, y de Cholillon, 1814. Después de la Restauración fué nombrado primer secretario de embajada, y cónsul general en L o n d r e s ; y en 1820 s u b s e c r e t a r i o de Estado en n e gocios e x t r a n j e r o s . Y por último, fué s u c e s i v a m e n t e : embajador on Berlin, en Suiza, en Viena y en Madrid. Después de distinguirse por s u s talentos diplomáticos en estos diferentes p u e s t o s , recibió el título de conde y de par de F r a n c i a . R a y n e v a l (ALFONSO G e r a r d d e ) , diplomático, hijo del anterior, nació en P a i í s i18l3-1858i. F u é jefe del gabinete del conde Mole, en 1836, y luego s e c r e tario de embajada en Roma y en Rusia. E n ' l 8 4 8 r e presentó al gobierno francés en Ñapóles, y en 1N40 en Roma y en Gaeta, m o s t r a n d o gran sutileza. En 1851, el príncipe Luis Napoleón l e " nombr ó embajador. Contribuyó á la reforma administrativo de los Estados de la Iglesia, y en 1857 fué n o m b r a d o embajador de San P e l e r s b u r g o . R a y n o n a r d (FRANCISCO JUSTO MARÍA) , poeta y literato francés, nacido en Brignolos iVar, 1761-1836). F u é mucho tiempo abogado en el P a r l a m e n t o de Aix, y n o m b r a d o en 1791 diputado suplente en la Asamblea legis ativa. Preso por su oposición á los aclos del 31 de mayo de 1793, solo recobró su libertad por la caido de R o b e s p i e r r e . Fijó entonces su residencia en P a r i s , y en 1805 dio la tragedla de los Templarios, con gronde aceptación, siguTen Jo en breve los Estados de IJIols, igualmente bien acogida del público. E n 1807 fué nombrado miembro de" la Acadcm.a francesa, y en 1817 su secretario p e r p e t u o . En 1813 fué diputado por el V a r en el Cuerpo legislativo. Redactó con F l a u g e r g u e s la famosa memoria s o b r e el eslado de Frénela, presagiando la caida de Napoleón. Además de s u s t r a g e d i a s , escribió : Documentos relativos á la condena de los Templarios, 1813; f'oes'as originales de los trovadores, escogidas, 1816-1821, 6 tom. en 8"; Historia del derecho municipal en Francia, 1829, 2 tom. en 8" ; y u n a s investigaciones filológicas sobre la lengua romana, comparada con las demás de la Europa l a t i n a , obras q u e revelan profundos e s t u dios, á los que debió su admisión en la Academia de I ns cr ipcione s en 1816. M J . P a q u e l concluyó su Léxico romano, 6 tom. en 8°. R a z ( E l ) . Calbium promonlorium ó Gobaaum,cabo de Francia, en el Océano Atlántico, al e x t r e m o occidental del d e p a r t a m e n t o de F i n i s l e r r e , á 17 kil. de P o n l - C r o i x , al frente de la isla de Sein. Navegación peligrosa. R a z e l m , Halmyris, lago de la T u r q u í a europea (Ruinelia), cerca de la embocadura del D a n u b i o ; c o munica, p o r este r i o , con el m a r N e g r o ; 60 kil. por 50. R a z é s ( E l ) , antigua y pequeña comarca de Francia (bajo Langueduc), que ten a á Limoux por capital. H o y forma parte de los d e p a r t a m e n t o s del Aude y de los P i r i n e o s Orientales. Carlos el Calvo dio el condado de Razés á R e r n a r d , conde de Tolosa, en 871 ; pasó luego á los condes do Carcasona, despuos á Simón


REA

721

de Montforte, y en 1258 quedó reunido á la corona de Francia. R a z i ó Rliazcs(MOIIAMED ABU BEKR EBN ZACARÍAS AL), célebre médico árabe, nació hacia 850 en líay ó Rizi, la antigua H a g e s , en el I r a k - A r a b i , murió por los a ñ o s d e \ ) 2 3 . Después de viajar por Siria, Egipto y E s p a ñ a , e s t u v o de médico en el hospital de Bagdad. E s a u t o r de m u c h a s o b r a s , bien c o n s i d e r a d a s , y que han h e c h o fe en el arte médico, aun en E u r o p a ; e n t r e o l í a s : el Hliawi seu conlinens, Brescia, 1486, 2 t o m . en fol. ; ad Almansorem libri decem, Venecia, 1510, en fol.; De Peslilentia, en que trata de la viruela y del s a r a m p i ó n , obra muy estimada, publicada en latin, con el texto á r a b e , p o r Channing, L o n d r e s , 1766, en fol. R a z ó n (Culto de la). Establecido p o r la m u n i c i p a l i dad de P a r i s , á petición de Chaumette, se i n a u g u r ó en Nlra. Señora el 20 de brumario del año n (10 de n o v de 1703). L a s secciones fueron al templo de la Razón con las a u t o r i d a d e s constituidas ; la j o v e n esposa de Momoro r e p r e s e n t a b a la diosa Razón. E s t a s saturnales, imitadas al principio en todo Francia, d e s a p a recieron con los I l e b e r t i s l a s , abril de 1794. R a z z i (JUAN ANTONIO), llamado e l S o d o i n a , pintor d é l a escuela de Siena, nacido en Vercelli il4;9-'1554); concluyó en Chiasuri, cerca de Siena, la Vida de San Benito, en veintiséis c u a d r o s , que L ú e a s Signorelli i habia principiado ; pintó luego, para los olivelanos, la Multiplicación de los panes y de los peces; compuso u n o s frescos en Boina ; regaló u n a Lucrecia á L e ó n X ; y, cuando volvió á Siena, pintó el Cristo de los azotes, que se liene por su obra maestra, y gran n ú m e r o de frescos, m u c h o s de ellos a d m i r a b l e s . S u s c u a d r o s al óleo son m u c h o s y se hallan en F'lorencia, Roma, Viena, Berlin, e t c . R é ó R h é (Isla de), Craeina, Rea, Reacus, isla de Francia, en el Océano Atlántico, á 4 kil. de la cosía, y á 20 kil. de la Rochela (Chórenle Inferior). Mide 82 kil por 7 ; 18,000 h a b . F o r m a d o s c a n t o n e s q u e tienen por capitales á San Martin y Ars ; la defienden cuatro fuertes. El terreno es arenoso y peco fértil ; estuvo largo tiempo sometida á Inglaterra, y fué reunida á la corona de F r a n c i a por Cários V i l . E n 1627 la atacaron inútilmente los I n g l e s e s , que q u e r í a n socorrer á la Rochela, sitiada por Richelieu. R o a , Rbea, diosa de la fábula, que se cree s e r la misma Cibeles, m u j e r de S a t u r n o , y madre de J ú p i t e r , de N e p t u n o , de P l u l o n , de Céres y de Vesta. Arrojado S a t u r n o del Olimpo p o r su hijo J ú p i t e r , Rea sigue á su esposo á Italia, y le ayuda á hacer florecer la agricultura y á civilizar los h a b i l a n l e s de esla comarca ; de donde procede el n o m b r e de Siglo de Saturno y de Rea, dado por los poetas á la Edad d e o r o (V. CIBELES). R e a S i l v i a ó l l i a , hija de Nuniitor, rey de Alba. Destronado su p a d r e por Amulio, su h e r m a n o , se vio Rea obligada á h a c e r s e vestal , pero se hizo e m b a r a zada y dio á luz dos g e m e l o s , Rómulo y Remo, los que declaró s e r hijos del dios Mf-Ple. Sin e m b a r g o , Amulio la condenó á ser e n t e r r a d a viva, p o r haber violado el culto de Vesta. R e a d i n g , ciudad de Inglaterra, c a p . del condado de B e r k s , en la confluencia del Kennet y del T á m e s i s , á 64 kil. O. de L o n d r e s ; 32,000 h a b . Mucho comercio ; g a s a s , c i n t a s , terciopelos, telas, lonas para v e l a m e n , alfileres. Ciudad muy antigua ; r u i n a s de una célebre abadía. E n los siglos x m y x v , R e a d i n g fué la sede de m u c h o s p a r l a m e n t o s . Patria de Land, arzobispo de C a n t o r b e r y y primer ministro en tiempo de Carlos I. R c a d i n g i C i u d a d de los E s t a d o s Unidos (Pensilvania), á 80 kil. N . O. de Filadelíia, á orillas del Schuylkill. fundada en 1748; 34,000 h a b . R e a l (GUILLERMO ANDRÉS), nacido n Grenoble (1752-1832). F u é abogado distinguido en su ciudad n a t a l , y elegido diputado por el l s e r e en la C o n v e n c i ó n , votando p o r el llamamiento al pueblo para el juicio de L u i s XVI ; m a s cuando se p r o n u n c i ó la sentencia de m u e r t e , votó contra toda p r ó r o g a en la ejecución. Se ocupó p r i n c i p a l m e n t e de h a c i e n d a , / d e s e m p e ñ ó m u c h a s misiones i m p o r t a n t e s en L y o n , foulon, Aix y Marsella, donde r e p r i m i ó u n o s movimientos sediciosos. En 1790 hizo parle del Consejo de los Quinientos, y r e d a c t ó , s o b r e el régimen hipotecario, un proyecto que fué convertido en ley. F u é j u e z en el tribunal de apelación de Grenoble, en 1810; en 1812, p r e s i d e n t e de aquella cámara, y e n 1815 dio s u dimisión, viviendo después retirado.

REA

R e a l A l e m á n , R e a l C í a va t a ó Croata, R e a l P o l o n i a , regimientos de caballería, o r g a n i z a d o s en F r a n c i a en los siglos x v n y x v n i , q u e s e c o m p o n í a n en s u m a y o r p a r l e de A l e m a n e s , C r o a t a s y P o l a cos. R e a l ( P l a z a ) , una de las plazas célebres de P a r í s , en el barrio del Marais, al N . de la calle de San A n tonio. Se compone de edificios de ladrillo c lar o, form a n d o un cuadro r e g u l a r , al rededor de un j a r d i n , s o s t e n i d o s p o r a r c o s de piedra que forman galería. En el centro del j a r d i n eslá la estatua de L u i s X I I I . E n r i q u e IV la principió en 1405, y se concluyó en 1612. F u é m u c h o t i e m p o , hasta la Revolución, el b a r r i o m a s de moda y el que habitaba la nobleza. E n tiempo de l a R o p ú b l i c a s e llamó plaza de los Federados, y luego, de la Indivisibilidad; en tiempo del C o n s u lado y del Imperio, plaza de los Vosgos. R e a l (PEDRO F'RANCISCO, c o n d e DE), nació hacia 1757 en Cliatou, cerca de P a r i s ; murió en 1834. P r o c u r a d o r en el Chatelet, en 1789, se unió con Danlon, fué n o m b r a d o s u s l i n U o d e l p r o c u r a d o r d e l a Commune de Paris,y d e s p u é s fiscal del tribunal revolucionario del 17de agosto. A u n q u e enemigo de l o s Girondinos, se opuso á los furores del partido jacobino, y estuvo preso en el L u x e m b u r g o , d e s p u é s de la caida de Danlon, sin r e C o b r a r la l i b e r t a d nasla el 9 d e termidor. Desde e n t o n c e s se dedicó á s e r defensor oficioso cerca de los tribun a l e s , y redactó m u c h o s periódicos de la oposición. En el 18 de b r u m a r i o secundó el golpe de Estado de Bonaparte, q u e le llamó para el consejo de Estado de agregado en el ministerio de policía, y descubrió la C o n s p i r a c i ó n d e J o r g e C a d o u d a l y s u s c ó m p l i c e s , e n 1804. F u é uno de los cuatro c o n s e j e r o s e n c a r g a d o s de la policía del I m p e r i o ; y n o m b r a d o conde e n 1808, tuvo toda la c o n f i a n z a do Napoleón. D u r a n t e los Cien Dias fué Prefecto d e policía. En la s e g u n d a R e s t a u r a c i ó n estuvo p r o s c r i t o , y no volvió á F'rancia h a s t a 1818. Escribió a l g u n o s folletos políticos. R e a l ( P u u t a ) , p u n t a e n la costa setentrionai de Cuba, á la entrada de la bahía de H o n d a . R e a l ( R i o ) , rio del Brasil, tributarlo del Océano At-, lántico; viene de la provincia de Bahía, la s e p a r a de la de S e r g i p e , y corre 290 kil. R e a l ( i i i o ) , ciudad del Brasil, en la p r o v . y á 34 k i l . S. O. do S e r g i p e , á orillas del Rio Real. R e a l , moneda de vellón de E s p a ñ a , valor de 27 c é n t i m o s , poco mas de u n a cuarta parle del franco f r a n c é s ; 20 reales valen 5 francos 40 c é n t i m o s . H a y también el real de plata, de doble valor que el p r i m e r o , sea 54 c é n t i m o s . — A n t i g u a m o n e d a de F r a n c i a llamada royal d'or (real de oro), q u e valia 11 s u e l d o s de P a r i s en tiempo de Felipe el H e r m o s o , y q u e se acuñó hasta el de Cários V I I , a u n q u e variando m u c h a s v e c e s de valor. R e a l e j o , ciud. de N i c a r a g u a , j u n i o ol Océano P a cífico, y á la embocadura de un rio del mismo n o m bre. P u e r t o s e g u r o y cómodo, á 70 kil. N . O. de L e ó n . Astilleros de construcción. S e fundó en 1534. R e a l e j o d e A r r i b a , villa de E s p a ñ a en la isla de Tenerife, una de l a s Canarias, parí, de la de O r o t a v a ; 3,500 h a b . R e a l e j o d e A b a j o , villa de la isla de Tenerife (Canariasl. Com. de a g u a r d i e n t e ; 2,400 h a b . R e a l i s t a s , n o m b r e de una secta escolástica o p u e s t a á la de los Nominales. P r e t e n d í a n que las ideas g e n e r a l e s do tiempo, espacio, e t c . , ofrecen una realidad independiente de los objetos, y q u e s u b s i s t e por sí m i s m a ; los n o m i n a l e s , al contrario, no v e í a n e n e s tas ideas sino unas nociones a b s t r a c t a s de los n o m b r e s y nada m a s . P e r o como ellos creian h a b e r r e d u c i d o de esta m a n e r a el dogma de la Trinidad á una simple concepción de n u e s t r a mente, los concilios de S o i s s o n s , 1092-1121, y de S e n s , 1140, los c o n d e n a r o n c o mo h e r e j e s , como también á J u a n Boscelin, s u jefe, y al famoso Abelardo. El realismo, hace tiempo, cuenta m u y pocos partidarios, m i e n t r a s q u e el nominalismo ha tenido mas recientemente celosos y sabios d e f e n s o r e s , como H o b b e s , Condillac, Dugald, S t e w a r t , etc. R e a l i n o n t , Regalis mons, c a b . de cantón d e l distrito y á 20 kil. S. E. de Albi (Francial, antiguo prebostazgo ; 2,738 h a b . Com. de g r a n o s , v i n o s ; fábr. de p a ñ o s . Lindos paseos en los a l r e d e d o r e s . R e a t o , ant. ciud. de Italia, á orillas del Vclino, en la comarca de los S a b i n o s , de q u e f u é capilal. En s u s cercanías se hallaba Realina Tempe, valle delic i o s o , posesión favorita do Vespasiano y d e ' l i t o ,


REB

723

donde estos d o s príncipes residían en verano y donde murieron u n o y o t r o . - Hoy es Rieti. R e a u m u r (RENATO ANTONIO F e r c h a u l t DE), céleb r e físico y naturalista francés, nacido en la Rochela (1683-1757). Después de excelentes trabajos sobre h i s toria natural y física general, pasó á P a r i s , en 1708, siendo recibido cn la Academia de Ciencias en 1708. Una de s u s principales o b r a s es : Siderolacosia ó Arte de convertir ei hierro forjado en acero, y Arle de ablandar el hierro fundido y hacer de él trabajos tan finos como cn hierro forjado, 1722, en 4°. Lo que mas gloria l e h a d a d o es su obra, aun hoy clásica, intitulada : Memorias para servir á la historia de los insectos, A m s t e r d a m , 1737 1748, G lom. on 4°. R e a u m u r e s p r i n c i p a l m e n t e conocido cn todas partes por el t e r m ó m e t r o que lleva su n o m b r e , dividido en 80 grad o s quo marcan los p u n t o s intermedios de la temper a t u r a , desde la congelación del agua hasta su e b u llición. Hoy es m a s general el u s o del t e r m ó m e t r o centígrado ó do Celsio, dividido en 100 parles ó g r a d o s , y q u e p o r lo mismo permite determinar con mas precisión la t e m p e r a t u r a . R e a u m u r , apellidado el P u nió del siglo XVIII, m u r i ó á la edad de 74 años de u n a caida de caballo, en su tierra de la R e r m o n d i e r e (Sarlhe). La colección de la Academia de Ciencias tiene m u c h a s Memorias importantes s u y a s . R e a u x ( T a l l e m a n t d e s ) . V . TALLEMANT. l i e u e c a , hija üe Raiuel, casó con Isaac, hijo de A b r a h a m . T u v o dos hijos, Esaú y J a c o b , y pretiriendo R e b e c a esle último á s u h e r m a n o , s e valió de u n a astucia para que Isaac le diese su bendición, p e r j u dicando al p r i m o g é n i t o . R e b e c o ó R e b e c c o , aldea á 18 k i l . N . O . de M a n t u a (Italia), donde los Imperiales batieron á los Franceses en 1524, siendo Rayardo morlalinenle herido. R e b e c q u e (CONSTANTE d e ) . V . CONSTANTE (Benjamín). R e b e n q u i (FRANCISCO TEÓFILO!, convencional franc é s , nació en Marsella, hacia 1700, y murió en 1794. E r a de un carácter m u y e x a l t a d o ; tomó p a r l e activa en los t r a s t o r n o s de la R e v o l u c i ó n : fué s u c e s i v a m e n t e m i e m b r o del directorio de las Rocas dol Ródano, comis a r i o civil de Aviñon, y diputado de la Convención nacional, en la que voló la m u e r t e de L u i s XVI, pero con el llamamiento al pueblo. T u v o valor para d e n u n ciar á R o b e s p i e r r e , por a s p i r a n t e á la t i r a n í a ; y dio su dimisión. P r o s c r i t o como girondino, huyó á Marsella, pero habiendo sabido la m u e r t e üe casi lodos s u s amigos políticos, no quiso s e g u i r su s u e r l e y se precipitó en el m a r , donde pereció á los 34 años de edad. _ R e b e S (FRANCISCO), músico francés, hijo de un compositor del mismo nombre, nacido en Paris (1701-1775). ¡je asoció á Franceeur, célebre violinista como él, y compusieron j u n t o s m u c h a s óperas que tuvieron aceptación : Píramoy Tishe (1726); Társisy Celia 11728,»; Scanderberg (1735!. ele F u é a d m i n i s t r a d o r general de la Opera, do 1772 á 1775. R e b e i l o , compositor p o r t u g u é s , nació en Caminha (1609 1661 ). F u é de los mas distinguidos m ú s i c o s de su país, y se dedicó p a r t i c u l a r m e n t e á la música r e ligiosa. R e b e n t i s c h (JUAN FEDERICO), botánico alemán, nacido en L a n d s b e r g (Prusia, 1772-1810'. Ejerció la medicina y publicó : l'rodromus llone Neomarchicse secundum syslerna proprium, etc. Berlin, 1804, 1 lom. en 8", q u e contiene la descripción de muchas especies n u e v a s de c r i p l ó g a m o s ; Index plantarían sponle nascentium, Berlin, 1805, en 8". R e b e n l i s c h p r e t e n día haber en botánica un sistema parlieiiiar, lomado en gran parte de L i m i t o , y que nada tenia de nuevo. R e b o l l e d o (BERNARDINO, conde DE), poeta español, nacido en León (1597-1676). Se distinguió en un principio en la carrera de los a n u a s , en italía y en los P a í s e s Rajos. En 1636 recibió el encargo de s o c o r r e r al emperador F e r n a n d o II, estrechado "muy de cerca p o r los S u e c o s . Le libertó, y mereciendo el aprecio del príncipe, este le hizo conde dol imperio y g o b e r n a d o r del Rojo Palatinado. En 1649, el rey de E s p a ñ a le nombró su embajador en Dinamarca, y en los ocios que le dejaban s u s ocupaciones diplomáticas, comp ú s o l a mayor parte d e s ú s poesías, que se resienten do Ja decadencia de la literatura española en aquella é p o c a : Ocios, A m b a r e s . 1050; Silvas mili.ares y políticas, C o p e n h a g u e , 1652, en 8 ° ; Silvas dánicas, .Copenhague, 1655. en 4 " ; Silvas sagradas, débil imitación de las poesías s a g r a d a s , etc.; y Amar de-pre1

REC

ciando riesgos, tragicomedia de algún m é r i t o . L a mejor edición de s u s Obras, es la de Madrid, 1778, 4 lom. en 8°. R e b o u l (JUAN) , poeta, nacido en N i m e s (Francia, 1796-1864): E r a hijo de un cerrajero. F u é panadero y principió á c o m p o n e r a l g u n a s canciones y sá iras, haciéndose d e s p u é s célebre, cuando publicó en la Cotidiana, en 1828, el Ángel y el niño. Sus Poesías, que aparecieron en 1836, tuvieron cinco ediciones s u c e s i v a s , y contienen m u c h o s Irozos de una i n t e r é sante melancolía. E n 1840 publicó el Ultimo dia, poema b í b l i c o : c o m p u s o Ires t r a g e d i a s , y e n 1857 hizo publicar u n a nueva colección de poesías, las Tradicionales. F u é r e p r e s e n t a n t e del Gard en la Asamblea c o n s t i t u y e n t e , en 1848. R e b o u l (ENRIQUE PAULO), erudito francés, nacido en Pezenas (1763-1839). Se dedicó p r i n c i p a l m e n t e al estudio de la física, química y mineralogía, y se unió con Lavoisier, s e c u n d á n d o l e en s u s s a b i a s i n v e s t i g a c i o n e s . En 1738 fué n o m b r a d o c o r r e s p o n s a l de la Academia de Ciencias. En tiempo de la Revolución fué uno de los a d m i n i s t r a d o r e s del d e p a r t a m e n t o dol Ilerault, y en vista de una Memoria suya s e decretó el primer museo nacional. D u r a n t e el T e r r o r , emigró á España y d e s p u é s á Genova, p r o p o r c i o n á n d o s e medios de subsistencia con s u s p i n t u r a s . D e s p u é s de la primera conquista de Italia, R o n a p a r l e le nombr ó administrador de la Lombardía. y luego agente g e n e ral de la República r o m a n a . Después de la R e s t a u ración ya solo se ocupó de las ciencias ; Ensayo de análisis político sobre la Revolución francesa y la Carla de 1830. Montpellicr, 1831, en 8 ° ; Ensayo de geología descriptiva é histórica, P a r i s , 18 ¡5, en 8 ° ; Geología del período cuaternario c introducción á la historia antigua, P a r i s , 1833, en 8 ° ; en fin, m u c h o s artículos sobre la geología en los Anales de las ciencias naturales, en ol Boletin de ¡a Sociedad de geografía, e l e , ele. R e l t o u l e t (SIMÓN), h i s t o r i a d o r francés, nacido en Aviñon (1687-1752) E n t r ó primero en la Sociedad de los j e s u í t a s , que dejó á los cuatro años para recibirse de abogado. Escribió : Memorias del caballero de Eorbin,^ lom. en 1 2 ' , r e d a c t a d a s por los m a n u s c r i t o s de esle célebre m a r i n o ; Historia del reinado de Luis XVI, Aviñon, 1742-44, 3 lom. en 4 ° ; Historia de Clemente XI, Aviñon, 2 lom. en 4 ° ; o b r a s todas que no pasan de una medianía. R e c a i n i e r (JOSÉ CLAUDIO ANSELMO), médico francés, nacido en Rochefort (Ain, 1774-1852!. Hizo s u s p r i m e r o s estudios de medicina en el hospital de Bourg, que entonces contaba e n t r e s u s discípulos al célebre liíchat. Habiendo caido quinlo hizo le a g r e g a r a n , como cirujano auxiliar, al ejército de los Alpes, y s e halló en el sitio de la ciudad de L y o n , sublevada contra la Convención, y entró d e s p u é s á s e r v i r en la marina de g u e r r a de T o u l o n . Volvió á s u casa en 1796, siguió los c u r s o s de la Escuela de sanidad de P a r i s , donde ganó m u c h o s premios, y s o s tuvo con brillantez su tesis para el doctorado en 1799. N o m b r a d o médico del Ho el-Dieu, en 18)6, d e s e m p e ñ ó esle cargo por espacio de 40 años ; n o m b r a d o miembro de la Academia de Medicina, á su creación (1820). fué profesor de la Facul ad de Medicina y en el Colegio de F r a n c i a . La revolución de 1830 terminó su doble enseñanza, haciendo dimisión p o r no q u e r e r p r e s t a r j u r a m e n t o . No por eslo dejó de ejercer la medicina con resultado, a u m e n t a n d o su reputación con c u r a s m u c h a s veces felices. Hablaba m u y bien y era a d m i rado de s u s oyentes por lo atrevido de s u s l e o n a s . Escribió : Investigaciones sobre el tratamiento del cáncer, 1829: Del Cólera-morbo, 1832. R e c a i i i i e r (JUANA FRANCISCA JULIA ADELAIDA Bnriiai'd, Mina, do), nació en Lyon, 1777, murió en P a r i s , 1S49. En 1793 casó á la ed id de 16 a ñ o s con un rico b a n q u e r o , que tenia 42, llamado Santiago Recamier. Nunca dio motivo á la maledicencia por s u conducta, a u n q u e su incomparable belleza le atraía multilud de a d o r a d o r e s . En los tiempos del Directorio, del Consulado y del Imperio, s u s salones s e hicieron el punto de reunión de los h o m b r e s mas d i s t i n g u i d o s , Luciano Bonaparte, Bernadotle, Adrián y Maleo de Moritmorency, Moreau, e l e . Tuvo por amiga íntima á Mina, de Slael, compartiendo la desgracia de esla célebre escritora, y viéndose obligada á e x p a t r i a r s e por la policía recelosa de Napoleón. I n s p i r ó una a r diente pasión al principe Augusto de P r u s i a , q u e le instaba para que se divorciase. La r e p e n t i n a muerte


UEC

723

do su marido la decidió á rechazar un amor, del q u e parecía q u e ella participaba. No volvió á Paris hasta la caida del I m p e r i o . En 1819, r e v e s e s de fortuna le obligaron á . r e t i r a r s e á la Abadía de los B o s q u e s , donde siguieron rodeándola las celebridades de la época. La c o n s t a n t e amislad que Ballanche tuvo por ella se hizo prover bial. C h a t e a u b r i a n d , hasta su m u e r t e , én 1848, fué su m a s íntimo amigo. Le sobrevivió poco y murió del cólera en 1849. He h a n publicado : Recuerdos y correspondencia, sacados de los papeles de Mma. Recamier, 2 tom. en 8°. R e c a n a t i , Recinatum, ciudad de la prov. de M a c e rata (Italia), situada en una altura, cerca de la e m b o cadura del Potenza, j u n t o al Adriático, á 8 kil. S. O. de Lorelo y 20 kil. de A n c o n a ; 8,000 h a b . A n t i g u o obispado, reunido al de Lorelo en el siglo x v i . B u e n acueducto en las c e r c a n í a s . R e c a r e d o í , el Católico, r e y de los W i s i g o d o s de E s p a ñ a 1586-601). El hecho m a s i m p o r t a n t e de s u reinado fué la conversión de los W i s i g o d o s al c a l o liciiuio en el 3 concilio de Toledo, 587. Esta i n n o vación produjo algunas sublevaciones entre los s u b ditos suyos q u e eran a r r í a n o s , pero los sujeló con moderación. No m e n o s feliz con s u s enemigos exteriores, batió en58J á Boson, general de los B u r g u n d i o s , reconquistó Carcasona, y se apoderó de la Seplimania. Fué el 1 rey de los W i s i g o d o s q u e se hizo coronar s o l e m n e m e n t e en Toledo, á la que declaró ciudad real. R e e a i - e t l o I I , rey de los W i s i g o d o s de España, sucedió en 620 á S i s e b u t o , s u p a d r e , al q u e no sobrevivió sino tres m e s e s . H e c - t v ü a s ó R c c l i n v i t a s , secta j u d í a , llamada así de Recab ó Rechab, su fundador, en el reinado de J e h ú . P r e t e n d í a n d e s c e n d e r de J e t r o , y seguían r i g o r o s a mente la ley de M o i s é s ; a b s t e n i é n d o s e de beber vino, viviendo bajo de tiendas, no cultivaban la tierra, y nada poseían en propiedad. E s t a a u s t e r a regla la o b s e r v a r o n m a s de 300 a ñ o s . R e c e v e u r (FRANCISCO JOSÉ JAVIER), sacerdote é historiador, nacido en Longeville (Francia, 1800-1854). Hizo parte del ministerio de negocios e c l e s i á s t i c o s , 1S24-18¿9; fué profesor de dogma, d e s p u é s de moral en la Facultad de teología, y decano en 1850. Escribió : Conformidad de la le con la razón, 1833, en 12°; Ensayo sobre la naturaleza del aima, 1834; Historia de la Iglesia, desde su establecimiento basta el pontificado de Gregorio XVI, 8 t o m . en 8", e l e . R e c h i a r i o , rey de los S u e v o s de E s p a ñ a , abrazó el cristianismo con su padre Recluía, al que sucedió en 448. Combatió á los Romanos, y tomó á Zaragoza ; mas llamaron á s u socorro a Teodorieo I I , rey de los W i s i g o d o s , y á Gondive, rey de los B o r g o é o n e s , y fué derrotado y hecho prisionero, y Teodorieo le hizo matar, 456. R e c l i i l a , r e y de los S u e v o s de E s p a ñ a , hijo de H e r m c n e r i c o , al q u e secundó en s u s g u e r r a s , fué a s o ciado á su corona en 438, y le sucedió en 441. Tomó á los Romanos la Lusilania, la Bélica, Mérida, Toledo, Cartagena, y de Sevilla hizo su capital. Abrazó el cristianismo, y murió en 418. R e c ! i » H z , en h ú n g a r o Rohonez, ciud. de H u n g r í a (Eisemburgo), á 12 kil. S. O. de C u n l z ; 3,800 h a b . Palacio real de los condes de Bathiany. R e c h t , c i u d a d de Persia, capit. del G i l a n , á 2 0 0 kil. N. E. de T e h e r á n , á 8 kil. del m a r Caspio. El p u e r t o está en Enselli. Tiene 2,000 casas y 50,000 h a b . F á b r . de sedas y de telas de algodón ; com. activo con A s t r a c á n . R e e k e n i , ciud. de Bélgica (Flándes occidental), á 12 kil. S. O. de Courtray, j u n i o á la fronlerade Francia : 2,2d0 h a b . Oficinas de aduanas en los caseríos de Risquons-Toul y de Bronkaert. Contrabando a c tivo de café, azúcar y tabaco. R e c k e n i t z , rio de Alemania, afluente del Báltico, enlre el gran ducado de M e c k l c m b u r g o - S c h w e r í n y la regencia prusiana de S l r a l s u n d ; corro 150 kil. R e c k l i n g h a u s e n , ciud. de los E s l a d o s p r u s i a n o s (Weslfalia), á 48 kil. S. O. de M u n s t e r , á orillas del L i p p a ; 5,600 h a b . F á b . de paños ; cervecerías, alambiques para la destilación de licores. R e c o l e t o s [Recollecti. recogittos), hermanos men o r e s de la orden de San F r a n c i s c o , franciscanos reformados que se establecieron p r i m e r o en E s p a ñ a , luego en Italia, y se introdujeron en Francia, en N e v e r s , en 1592, v e n P a r i s , en 1003. L o s Recoletos lenian 168 convenios en Francia, en 1789, y daban m i sioneros para las Indias, y capellanes para los regimientos. También habia m o n j a s recoletas. e r

e r

RED

R e c o m e n d a c i ó n , acto por el cual se p o n i a n bajo la tutela ó protección de un h o m b r e p o d e r o s o , bajo su malnbournle (sub mundeburdio). F u é u n a de l a s c a u s a s del feudalismo. R e c o n o c i m i e n t o , en el derecho feudal era la declaración por la cual un vasallo enumeraba las tierras y d e r e c h o s q u e él tenia de su señor feudal. Esta acta debia e n t r e g a r s e en los 40 dias q u e seguían á la c e r e monia del homenaje. — El reconocimiento, como s é vo en el Gran Consuetudinario, era también, a u n q u e hacia el fm de la edad feudal, una especie de homenaje por el cual se declaraba el h o m b r e p e r t e n e c i e n t e á un s e ñ o r . R e í - o i ' d e r (de la palabra inglesa record, r e g i s t r o ) , magistrado encargado en Inglaterra de h a c e r q u e se observen las leyes en las ciudades donde hay un court, ol' recoce (tribunal de registro). En L o n d r e s hace las veces de j u e z de paz y publica los fallos del tribunal de justicia. R e c t o s - , palabra q u e designa principalmente el jefe de la Universidad de P a r i s , q u e era elegido p o r los m i e m b r o s de la misma, en la facultad de a r t e s (letras). S e eligió por un m e s al principio, y p o r tres en 1278. En la posesión do inauguración le a c o m p a ñ a b a n los p r o c u r a d o r e s de las cuatro clases de la U n i v e r s i sidad y los m i e m b r o s de las cuatro facultades. Llevaba un traje talar de color escarlata-violado, con un cint u r o n de seda, y una cinta á ma ne r a de tahalí, pasando de i z q u i e r d a á derecha, de la que pendia u n a bolsa de terciopelo color violeta ; una capa de armiño y un bonete c u a d r a d o . Tenia derecho de j u r . s d i e c i o n s o b r e los miemb r o s y d e p e n d i e n t e s do la Universidad, sobre parle de los barrios de la orilla izquierda dol Sena, y de s u s s e n t e n c i a s s e apelaba al P a r l a m e n t o . Debia v i sitar, por lo m e n o s , u n a vez al mes lodos los colegios de P a r i s . Sostenía los d e r e c h o s de la U n i v e r s i d a d , a r e n g a b a á los r e y e s , y ostentaba p a r t i cularmente toda su pompa en la feria del L a n d i t . Si moria en su destino, se le hacían los m i s m o s h o n o r e s que á los príncipes de la s a n g r e . — E n la Universidad moderna se llama rectores á los jefes de las Academias, á los q u e acompañan I n s p e c t o r e s , y p r e siden el consejo académico. — También s e han llamado rectores en Bretaña á los s a c e r d o t e s que en las d e m á s p a r t e s llaman c u r a s . — En otro tiempo se daba el n o m b r e de rector al p r e s i d e n t e d é l a Academia de pintura. R e d i t c h , ciud. de Inglaterra ( W or c es te r ) , á 176 kil. N . O . de L o n d r e s ; 5,000 h a b . — F á b . de a g u j a s , p a s a d o r e s de c o r d o n e s , y avíos de pesca. R e d e n (FEDERICO GUILLERNO OTÓN LUIS, b a r ó n DE), estadista a l e m á n , j i a c i d o en el p r i n c i p a d o de L i p a Detmold (1804-185/) ; doclor en d e r e c h o , 1824 ; e m pleado en la administración del reino ; diputado en la p r i m e r a c á m a r a en 1832 ; tomó parle activa en la constitución liberal de 1833. F u é secretario general del ministerio de Hacienda, y dio su dimisión en 1837. E s tuvo de director del camino de hierro de Berlin ó S t e t tin, 1841, y de profesor de ciencias económicas y a d m i n i s t r a t i v a s en la Universidad de Berlin. Hizo p a r l e del parlamento de F r a n c f o r t , 1818, de los E s l a d o s de H a n ó v e r , 1 8 4 9 : y p o r s u s opiniones p e r d i ó s u s empleos en Berlin, viviendo desde e n l ó n e e s en F r a n c f o r t y en Viena. So ocupó de estadística m u c h o s años y dejó escrito : el Comercio de cereales y de harinas en Alemania, 1888 ; el Comercio de lienzo y de hilo de la Alemania setentrional, 1838; Estadística del reino de Hanóver, ISS'i, 2 tom. ; ios Caminos de hierro de Alemania, 11 t o m . ; Historia y estadística de los caminos de hierro franceses ; Anuario délos caminos de hierro, 2 tom. ; Estadística del Imperio de Rusia ; Estadística financiera general y comparada; del Pauperismo, sus causas y su remedio ; Estadística compararla de las grandes potencias de Europa, 2 t o m . ; los Eslados de las aguas de la Plata, y su importancia para Europa; la Hacienda y las fuerzas militares francesas, bajo los cuatro últimos gobiernos, etc., e t c . R e d e n c i ó n (Orden de la). V . TRINITARIOS. R e d e a t o i - i s t a s . V. LIGORIO. R e d i (FRANCISCO), célebre naturalista italiano, n a cido en Arezzo (1620-1698), de familia patricia; esludió con lucimiento en Pisa, y recibió el diploma de doctor en medicina y en filosofía. S e estableció en Florencia, donde el gran d u q u e , F e r n a n d o I I , le nombr ó s u primer médico, empleo que c o n s e r v ó con Cosme 111. Es conocido principalmente p o r s u s : Observaciones


REE

-

724 -

sobre las víboras, 1064 ; Experiencias sobre la generación de los insectos, Florencia, 1668, en 4 ° ; Observaciones sobre los animales vivientes que se encuentran en ios animales vivos, Florencia, 1684, en 4.". También cultivo las l e t r a s , y escribió poesías y t r a t a d o s filosóficos e s t i m a d o s . L a s mejores ediciones d e s ú s Obras son las de Venecia, 1712,3 tom. en 8 ° ; do Ñ a p ó l e s , 1741-42, 6 tom. en 4", y de Milán, 1809, 9 tom. en 8°. R e d n i t z , Radanlia, rio de Baviera, nace á 7 k i l . N . O . de Papenheim, se le u n e el Roth por la d e r e cha, y cl Rezal por la i z q u i e r d a ; corre al N . , u n i é n dosele también el R e g n i l z ; toma entonces el nombre de R e g n i t z , y muere en el Mein d e s p u é s de haber c o r rido 100 kil. Carlomagno intentó r e u n i r l e con el Allinuhl, m a s la unión no se ha hecho hasta h a c e p o c o , por medio del canal Luis. R c d o n , Rolo, c a b . de dislr , á 65 kil. S. 0 . de R e n n e s (Francia), á los 47" 39' 5" l a t . N . y 4" 25' 19" long. O . , en la falda de la montaña de Beaumont, á la orilla derecha del Vilaine, donde tiene un puerto accesible d u r a n t e la marea a l t a ; 6,131 h a b . — C o n s t r u c c i ó n de b u q u e s , gran ensenada, canal; com. de m a d e r a , sal y c a s t a ñ a s . E n otro tiempo h u b o u n a célebre abadía de benedictinos. R e d o n d a , pequeña isla, situada e n t r e R e v i s y M o n s e r r a t , en las Antillas Menores. R e d o n d e l a , villa de España en la p r o v . y á 18 k i l . de P o n t e v e d r a , s o b r e la embocadura del Redondela, en la bahía de V i g o . Buen p u e r t o de pesca y de c a b o t a j e . T e j a s y l a d r i l l o s ; 2,500 h a b . R e d o n d o (O-), villa de P o r t u g a l , en la prov. de Alentejo, á 34 kil. E. do Evora. Manufacturas de paños y de telas de lana ; 2,500 h a b . R e d o n e s , pueblo del Leonesado III en la Galia occidental, al E. de los Diablinlos, al O. de los C u r i o s o l i t a s , al N . de los N a m n e t o s y del Armoricus iractu^; tenian p o r ciud. p r i n c . Condate Redonum (Rennes). R e d o u t é (PEDRO JOSÉ), pintor de flores, nacido en Bélgica, en S a n H u b e r t o (prov. de Lieja, 1759-1840i. F u é hijo de un distinguido pinlor. P a r a m a n t e n e r s e piuló en un principio varios c u a d r o s para iglesias y alg u n o s r e t r a t o s ; pero al v e r las flores a d m i r a b l e s del célebre Van H u y s u m . s u inclinación le decidió por este g é n e r o de pintura. E n 17b4 fué á P a r i s y le e n c a r g a r o n , con Van S p a e n d o n c k , q u e dibujase u n a s flores para el gabinete de L u i s XVI. En 1792 fué n o m b r a d o dibujante de la Academia de C i e n c i a s ; en 1805 pinlor de flores de la emperatriz Josefina, y en 1822 profes o r de iconografía vegetal del Jardín de P l a n t a s . P u blicó m u c h a s colecciones, enlre oirás : las Liliáceas, 8 t o m . en fol. (480 láminas); las Rosas (228 l á m . ) ; la Flora atlántica de Uesfonlaines; la Flora borealis americana; las Plantas de la Malmaison, e l e , etc. R e d o u t é (ANTONIO FERNANDO), h e r m a n o del a n t e r i o r , nacido en San H u b e r t o 11756-1809); fué en Paris pintor decorador afamado. El Elíseo Borbon y el palacio de Compiegne, tienen m u c h a s h a b i t a c i o n e s q u e él decoró. R e d o u t - H a l c , p u e r l o y fortaleza r u s a (gobierno de K u t a i s ) , en el m a r Negro, en la embocadura del Kopi, á 373 kil. de Tíflis. S u s fortificaciones q u e d a ron d e s t r u i d a s en la g u e r r a de Crimea, en 1850. R c d - R i v e r ó N e g r a c k a , rio de la América del N o r t e , afluente del A r k a n s a s , atraviesa el N u e v o Méjico del O. al E . ; corre 400 kil. — Otro Red River, en el alio Canadá, desemboca en el lago S u p e r i o r . — Y o l r o , en la América inglesa, se u n e al U t a w a s , á 100 kil. de Montreale. R e d - R i v e r ( R i o R o j o ) , llamado así, p o r q u e s u s a g u a s tienen un color rojizo. H a y m u c h o s rios de este n o m b r e . El mas i m p o r t a n t e , llamado también Nalchicocbes, sale de la sierra del S a c r a m e n t o , en el Nuevo Méjico, á los 35» lat. N . y 127" 2 0 ' l o n g . O.; separa ol leirilorio Indio y el A r k a n s a s del Tejas, entra en la Luisiana, y d e s p u é s de recibir por afluentes ol F a l s e - W a s h i l t a , el Azul, el pequeño Rio del S u r , el Cagamichi, e t c . , desemboca en el Misisipí, p o r bajo de N a t c h e z . Corre 2,400 kil. R e d r u t h , ciudad de Inglaterra iCornuailles), á 16 k i l . de T r u r o y 80 kil. S . O. de L a u n c e s l o n ; 9,000 h a b . — Ricas m i n a s de cobre y de eslaño en los a l r e d e d o r e s . R e e s (ABRAHAM), erudito i n g l é s , nació cerca de M o n . g o m c r y ipaís do Gales, 1743-1825). Era hijo de u n m i n i s t r o disidenle, y á los 22 a ñ o s fué profesor de

REG

matemáticas en la Academia disidente de_ H o x t o n , cerca de L o n d r e s . L u e g o desempeñó la cátedra de ciencias n a t u r a l e s en el colegio de Hacknoy hasta la disolución de este establecimiento en 1795. Desde ent o n c e s se dedicó e n t e r a m e n t e á los cargos de ministro de la Iglesia disidente, y murió d e c a n o de los p a s t o r e s de esta s e c t a . Dotado de u n a g r a n d e erudición, c o n s a g r ó s u s ocios á dar u n a nueva edición de la E n ciclopedia de C h a m b e r s , q u e refundió e n t e r a m e n t e y publicó en 4 l o m . en fol., 1776-1785; d e s p u é s e m prendió, con un plan mucho m a s v a s t o , the .Vew Cyclopedla, diccionario universal de orles, ciencias y literatura, L o n d r e s , 1802-1820, 45 lom. en 4", q u e selló su r e p u t a c i ó n , y que ha quedado como obra clásica en Inglaterra, no o b s t a n t e los p r o g r e s o s q u e las ciencias han hecho d e s p u é s . R e f e r e n d a r i o s . Se daba esle n o m b r e en el I m p e rio r o m a n o á una especie de m a g i s t r a d o s relatores, los que v u e l v e n á e n c o n t r a r s e en tiempo do los Merovingios , y de los Carlovingios. líl referendario mayor tenia la custodia del sello real, q u e e s t a m paba en las actas de los r e y e s . Esla dignidad s e s u s t i t u y ó por la de canciller. — S e dio e s l e n o m b r e en tiempo de los Capelos á los oficiales de chancillaría e n c a r g a d o s de la relación de las c a r i a s de j u s t i c i a que se expedian. — De 1815 á 1848. el referendario mayor era la s e g u n d a dignidad de la Cámara de los p a r e s . — El tribunal de c u e n t a s tiene aún c o n s e j e r o s referendarios, encargados de los informes. — En el ministerio de justicia hoy referendarios con sello, p a r a s e g u i r las demandas relativos á los títulos, dotaciones, "reducciones de derechos del sello, e t c . R e f o r m a , Reformados, n o m b r e s destinados á s e ñalar la revolución religiosa que tuvo lugar en el siglo x v i , y q u e s e p a r ó de la Iglesia romana á m u c h o s p u e b l o s de E u r o p a . L o s A l b i g e n s e s en F r a n c i a , Arnaluo de Brescia en Italia, y Wiclef en Inglaterra, habian atacado ya, sin éxito, el poder del soberano pontífice, cuando, en 1517, Martin Lulero l e í a n l o con mas fuerza y audacia el e s t a n d a r t e de la rebelión contra la S a n t a Sede, a r r a s t r a n d o en p o s de sí una gran p a r t e de la Alemania, y d e s p u é s los E s l a d o s E s c a n d i n a v o s . Zwingle á su vez introdujo la Reforma en Suiza, Calvino en Ginebra, en F r a n c i a y en los P a í s e s Bajos, Knox en Escocia, y E n r i q u e VIII en I n g l a t e r r a . La Reforma se extendió luego por la América del N o r t e , y cuenta ya m a s de 60,000.000 de partidarios s o b r e la superficie del globo, divididos en una infinidad de sectas : zwinglianos, l u t e r a n o s , calv i n i s t a s , p r e s b i t e r i a n o s , anglicanos, c u á q u e r o s , m e t o distas, a n a b a p t i s t a s , e t c . — S e da m a s particularm e n t e el n o m b r e de Reformados á los calvinistas franceses, a u n q u e esla calificación se aplica también á las o t r a s c o m u n i o n e s p r o t e s t a n t e s . Se llama también Reformados á los que emigraron de Francia d e s p u é s de la revocación del edicto de N á n l e s por L u i s XIV, en 1085. R e g a , rio quo baña la P o m e r a n i a (Prusia), corro 110 kil., y desagua en el m a r Báltico. R e g a l í a ó P a t r o n a i o R e g i o , derecho que ejercía el rey de Fruncía de percibir las rentos de los obispados v a c a n t e s , y de p r o v e e r los b neficios ó r e n t a s que el ol i - p o conferia á los eclesiásticos. Esle derecho, llamado de regalía ijus regale) lo negaron m u c h a s v e c e s los p o p a s á l o s r e y e s de F r a n c i a , y fué molivo de serios d e b a t e s , en 1682, e n t r e L u i s XiV é Inocencio XI. R e g a l í a ( D e r e c h o s d e ) . S e llamaban así los que indicaban la plena s o b e r a n í a , como : derecho de acuñ a r m o n e d a , de i m p o n e r c o n t r i b u c i o n e s , de hacer la g u e r r a , de a d m i n i s t r a r justicia, e l e . R e g e n , rio de Baviera, sale del Boehmcrvald (Bosque de Bohemia), á 22 kil. N. E. de la villa de Regen, corre al S . O . y desagua en el Danubio por la izquierda, frente a u n confín de la Baviera dando n o m b r e á un círc. limitado al N . p o r el Alto Rin, y al S. por cl Isor y el Alto Danubio. Capit. Ratisbona. — Regen arriba mencionada, es una villa á 59 kil. N . O. de P a s s a u ; 1,200 h a b . Minas de e s l a ñ o . R e g e n c i a , nombre q u e designa el poder soberano que ejerce un príncipe ó princesa, en sustitución de un rey m e n o r , a u s e n t e , ó incapaz. En lo historia Je F r a n c i a se aplica esle nombr o p a r t i c u l a r m e n t e á la época de la minoría do Luis XV, 1715-23. — El título de Regente, cuando no se le u n e ningún n o m b r e propio, designa á Felipe, d u q u e de O r l e a n s , que gobernó la Francia d u r a n l e aquel período.


REG

725

R e g e n c i a s B e r b e r i s c a s . Su desi¡.'iiun con esto nombro los E s t a d o s dol África setentrionai : T ú n e z , Trípoli y A r g e l , a n t e s de s u conquista p o r los E r a n ceses. R e g i d o r e s , Scabins en francés, Scboffen en alemán y Ecbevins en flamenco. Se llamaron así en tiempo de Carlomagno los n o t a b l e s , especialmente d e s t i n a d o s para a y u d a r al conde en la administración de j u s t i c i a . Eran elegidos p o r los condes ó los Missi, con el c o n c u r s o del p u e b l o , al que r e p r e s e n t a b a n . Debion s e r 7, por lo m e n o s , en tocios los j u i c i o s . De su nombre S c a b i n s , deriva ol de Echevins.— En España se conserva esle título en los consejos municipales. R e g i l i a n o (Q. NONO REGILIANO), uno de los 30 tir a n o s del Imperio r o m a n o . Dacio de origen y p a r i e n t e de Decébalo, sirvió en las t r o p a s r o m a n a s en tiempo de Valeriano ; llegó á los m a s altos g r a d o s militares, y batid á los S á r m a l a s . Descontento de Galiano, tomó la p ú r p u r a en Mesia (261] ; y según Aurelio Víctor, debió morir en un combale conlra Galiano ; pero Trebelio Polio pretende que s u s m i s m o s soldados le mataron para c o n s e g u i r el perdón de su a d v e r s a r i o . R e g i l o , Regillum. p e q u e ñ a ciud. de la Italia a n t i gua, en el país de los S a b i n o s , cerca del pequeño lago Regilo, hoy di Santa Prasseda (?). á orillos del cual el dictador P o s i u m i o Albino, consiguió u n a victoria decisiva contra los I. aliños, sublevados en favor de los T a r q u i n e s . 496 á n t . de J. C., lo que hizo dar á P o s i u m i o el glorioso s o b r e n o m b r e de Regílense. R e g i m i e n t o s . E n r i q u e H dio este n o m b r e á las legiones organizadas en 1558. L o s mas antiguos regim i e n t o s fueron los de P i c a r d í a , de C h a m p a ñ a , de N a v a r r a y del P i a m o n t e . Cada uno tenia 3 batallones de 685 plazas de s a r g e n t o s y soldados. E n r i q u e IV creó 9 r e g i m i e n t o s con el n o m b r e de s u s respectivos coroneles"; L u i s XIII añadió 11-; y en tiempo de L u i s XIV, h u b o 118 r e g i m i e n t o s . E n 1762 cada uno tuvo su n ú m e r o de orden y el n o m b r e de una p r o vincia. Desde el 1° de enero de 1791, los regimientos ya no se h a n distinguido m a s q u e p o r su n ú m e r o de orden. L o s regimientos de caballería solo datan de 1035, de los q u e hubo 59 en tiempo de L u i s X I V ; el regimiento de la artillería Heal no se formó hasla 1695. R e g i n o n , abad de P r u m en S91, murió en 915. S e vio obligado á r e n u n c i a r su cargo en 899, y so retiró á T r é v e r i s . Escribió una Crónica en dos l i b r o s ; la segunda de 741 á 908, contiene m u c h o s hechos i n t e r e s a n t e s . Se publicó en E s t r a s b u r g o , 1518, en fol. ; Libri dúo de disciplina ecelesiaslica velerum pra¡serlim Cermanorum, Helmsleedt, 1059, en 4», etc. R e g i o (de fv)yvú|u. hacer pedazos],antigua ciud. de Italia, hoy Regio, en el estrecho de Mesina, fundada p o r u n o s C a l c á b a n o s y Mesenios, hacia 744 á n l . J. C , se hizo una gran ciudad de comercio. Dionisio el Anciano la d e s t r u y ó en 387, y Dionisio el J o v e n la r e s t a b l e c i ó con el n o m b r e de Febia. Una guarnic ión de soldados Campanianos degolló allí á todos los partidarios de los R o m a n o s , y dio la ciudad á P i r r o . Roma la r e c o b r ó , 1271. V. REGIO iSanla Ágata). R e g i o ó S a n t a Á g a t a d e l a G a l l i n a , la antigua Rliegium Julii, plaza fuerte de Italia, capit. de la Calabria Ulterior I , en el estrecho d ; Mesina, frenle á la S i c i l i a , á 500 kil. S . E. de Ñ á p e l e s ; 85,500 h a b . Sede arzobispal, t r i b u n a l e s ; colegio real, biblioteca. E s rica y con b u e n o s edificios. Industria activa : sedería, d a m a s c o , perfumería ; comercio de frutas, aceite y g r a n o s . La antigua Regio, colonia de Caléis, en Éubea (V. REGIO!, a r r u i n a d a por un t e r r e moto, se r e c o n s t r u y ó p o r Julio César, q u e la dio s u n o m b r e de Regio Julio. Del poder de los R o m a n o s , pasó al de los Godos, y d e s p u é s al de los N o r m a n d o s . Al principio del siglo xvi, Gonzalo de Córdoba se apoderó de ella y la reunió al reino de ' Ñ a p ó l e s . En 1783 otro leri emolo estuvo para a r r u l ' narla p o r complelo, y F e r n a n d o IV la reedificó con mejor plan, dándole el n o m b r e de Santa Ágata de la Gallina. R e g i o d e l a E m i l i a , Rliegium Lepidi, plaza fuerte de Italia, á orillas del T a s o n a , á 25 kil. N . O. de Módena; 51,000 h a b . Capit. de la p r o v . do Regio de la Emilia. Obispado. F a c u l t a d de derecho , escuela de Rollas A r t e s , gabinete de hisloría n a l u n 1 de S p a Hanzani; patria de Arioslo. Ciudad muy antigua de la Galia Cisalpina, en el país de los Royos ; colonia romana dirigida p o r Emilio L é p i d o ; devastada pollos Godos en 4 0 9 ; reedificada por Carlomagno, se hizo una de las repúblicas l o m b a r d a s , cayendo d e s a

-

REG

p u é s en poder de los p r í n c i p e s de la casa de E s t e . En 1702 la tomaron los F r a n c e s e s ; en 17CG el príncipe E u g e n i o ; en 1742 el rey de Cerdeña. Napoleón la hizo capilal del departamento de Croslolo (reino de Italia), y dio al mariscal Oudinol el título de d u q u e de Regio. L o s tratados de Viena la volvieron al d u que de Módena. La prov. de Regio tiene 2,288 kil. c u a d r . y 240,000 h a b . R e g i o (ENRIQUE L e r o y ó D u r o i , llamado), nació en Utrecht (Holanda, 1598-1679). Fué profesor de m e dicina en su ciudad natal, y uno de los p r i m e r o s en s o s t e n e r la teoría de la circulación de la s a n g r e . Discípulo de Desearles, adoptó en un principio su filosofía, sin r e s t r i c c i ó n ; m a s luego se separó de ella, p o r lo que fué públicamente desaprobado por su m a e s t r o . S u s principales o b r a s , escritas en lalin, son : Physiologia. 1641; Fundamenta physices, 1647; Exp'licalio mentís humanad, 1648; Philosophia naturaüs, 1661. R e g i o m o n t a n o (JUAN M u l l e r , llamado), célebre a s t r ó n o m o alemán, nocido en 1436 en F r a n c o n i a , cerca de Kcenigsberg, n o m b r e q u e significa monte real en e s p a ñ o l , y regismons en latin, de quo deriva Regiomontano. Estudió matemáticas y as'.ronomía con P u r b a c h ; fué á Italia con el cardenal Bessarion ; enseñó con r e s u l t a d o s brillantes la a s t r o n o m í a en Pádua, 1 4 6 3 ; y fué llamado á Buda p o r el rey de H u n g r í a Matías Corvino. A su regreso á Alemania, fundó en N u r e m b e r g , 1471, u n a i m p r e n t a , de la q u e salieron m u c h a s o b r a s científicas. El papa Sixto IV le atrajo á Roma, donde m u r i ó , cuando apenas tenia 40 años, en 1476. de la pesie s e g ú n u n o s , a u n q u e otros p r e t e n d e n fué asesinado p o r u n hijo de J o r g e de T r e v i s o n d a , por haberle criticado u n a s t r a d u c ciones. E s l e sabio, u n o de los r e g e n e r a d o r e s de la a s t r o n o m í a , escribió m u c h o ; s u s principales obras s o n : Efemérides astronómicas, N u r e m b e r g , 1475, en 4 ° ; Nuevo Calendario, N u r e m b e r g , 1476; Epilogo, en lalin, del Almageslo de Tolomeo, Venecia, 1496, en fol. ; de los Triángulos planos y esféricos, con las tablas de los s e n o s , 1541, en 4", su obra m a s importante. R e g i s (SAN JUAN FRANCISCO), nació en 1597, en el pueblecito de Fon-Couverte, distr. de N a r b o n a (Francia) m u r i ó en 1610; eclesiástico célebre p o r su piedad, d e s i n t e r é s é inagotable caridad, que le hizo apellidar el Padre de los pobres. Clemente XI le beatificó y Clemente XII le canonizó el 16 de j u n i o (1737), dia en que se celebra su tiesta. R e g i s (PEDRO SILVANO L e r o y , llamado), filósofo cartesiano, nació en Salvetal de Blanquefort (Francia), 1632, murió en 1707. Partidario entusiasta da la filosofía de D e s c a r t e s , enseñó con el mejor r e s u l t a d o en Montpellier, y en Tolosa, y en 1680 en Paris ; pero en esta última ciudad se corro s u escuela por el a r zobispo do Harlay, a p e g a d o á las a n t i g u a s doctrinas filosóficas. Desde e n t o n c e s Regis se ocupó exclusiv a m e n t e en la publicación de s u s o b r a s : Sistema de filosofía, P a r i s , 1690, 3 tom. en 4 ; Discurso sobre la historia de. ¡a filosofía antigua y moderna, en lalin, 1705. on 12°. R e g i s t r o s d e l e s t a d o c i v i l . E n Francia, se inscribía en ellos los nacimientos y defunciones : no los hubo con alguna regularidad hasta el siglo x v i . El decreto de Villers-Colerels, agregó á los c u r a s y s u s tenientes ol cargo de llevar exactamenle los r e g i s t r o s de b a u t i s m o . Por decreto de Blo.s, 1579. debían «demás llevar nota de los nacimientos, matrimonios y defunciones. La Asamblea c o n s t i t u y e n t e , al entregar el estado civil á los disidentes, confió estos r e g i s t r o s á las m u n i c i p a l i d a d e s . R e g m a l a r d . V. REMALARD. R e g n a r d (JUAN FRANCISCOI, célebre poeta cómico francés, nacido en P a r i s (1655-1700). Era hijo do un rico m e r c a d e r , y recibió una educación e s m e r a d a . A los 20 años quedó sin podre, y, d u e á o de una gran fortuna, se entregó por completo á su afición por los p l a c e r e s y los viajes. Estuvo primero en llalla, en 1672, donde ganó mucho dinero ol j u e g o , su pasión favorita. M?nos feliz en su s e g u n d o via„e, se e n a m o r ó de una señora provenzal, que accedió á seguirle á Francia; pero e m b a r c á n d o s e en Genova, fueron presa de los piratas, que se los llevaron á A r g e l , donde los vendieron como esclavos. Al cabo de d o s años do cautividad, Regnard fué rescatado y volvió á Francia. A p e s a r de lodo, a r r a s t r a d o siempre p o r su genio a v e n t u r e r o , marchó al N o r t e , recorrió la Holanda, la U


REG

Dinamarca, la Suecia, y p e n e t r ó hasta en la Laponia. Cuando volvió á P a r i s , allí fijó su residencia, en 1683; compró un cargo de tesorero de F r a n c i a , y en los ocios de una vida agradable por los p l a c e r e s y las riquezas, c o m p u s o las piezas de teatro que le aseguran, como poeta cómico, ser ol s e g u n d o Moliere. T r a bajó primero para el Teatro Italiano, donde dio, colab o r a n d o con Dul'resny, u n a s piezas bastante m e d i a n a s ; pero en 10Ü4 entró en el Teatro F r a n c é s , donde e n conlró su v e r d a d e r o c a m i n o , dando en el t r a s c u r s o de 14 a n o s 10 comedias, de las que se citan como mejores : el Jugador, 1696; el Distraído, 1677; Demócrito, 1700; el Regreso imprevisto, el mismo a ñ o ; Locuras amorosas, 1704; los Moneemos, imitación de P l a n t o , 1705; el Legatario universa!, 1708, obra de una moral poco escrupulosa, mas donde brillan en el mas alto grado la verbosidad, el chiste y el talento de Regnard. También escribió u n a s relaciones de s u s viajes á Holanda, Dinamarca, Suecia y L a p o n i a ; esle último es el mas i n t e r e s a n t e ; una especie de novela, la Provenzal, y Diversas Poesias. S u s Obras completas se imprimieron m u c h o s v e c e s . L a s mejores ediciones son las de Garnier, 1789-90 y 18:20. 6 lom. en 8 ° , y la de Crapelet, 1822-23. 6 tom. en 8". R e g n a u d d o S a n J u a n d e A n g e l y (AUGUSTO MIGUEL MAIUA ESTÉUAN, conde DE), mariscal de Francia, nació en Paris (1794-1870). Hizo las últimas c a m p a ñ a s del imperio y fué n o m b r a d o comandante de e s c u a d r ó n en Vaterloo. Dado de baja en el ejército, fué á batirse á Grecia en compañía del coronel F a b v i e r ; siguió como voluntario á la expedición del general Maison; en 1829 volvió á e n t r a r en el ejército francés, y en 1848 era mariscal de c a m p o . E n t o n c e s le n o m b r a r o n general de división é hizo parle de la Asamblea legislativa. Fué por breve tiempo m i n i s t r o de la G u e r r a ; onlró en el Senado en 1852; mandó la guardia i m p e r i a l ; sirvió algún tiempo en Crimea; ganó el bastón de mariscal en Magenta, 1859; y llegó á vicepresidente del S e n a d o en 1802. R e g n a u d i n ó R c g n a u l d i n (TOMÁS), escultor, nació en Moulins (1627-1706). F u é discípulo de Anguier, miembro de la Academia en 1657, y profesor en 1658. Trabojó en el L o u v r e ; y hay e s t a t u a s s u y a s en el p a r q u e de V e r s a l l e s y en las T u l l e r í a s . R c g n . - t u H (JUAN BAUTISTA), pinlor de historia, nacido en Paris (1754-1831), de una familia p o b r e . Hizo m u c h o s viajes por m a r , como simple g r u m e t e . S u disposición para el dibujo llamó la atención de B a r din, pinlor desconocido, que le llevó á Italia, donde se entregó al estudio de los grandes modelos. Cuando regresó á P a r í s , á la edad de 20 años, ganó el primor premio en la Academia de p i n t u r a , de la que fué elegido miembro en 1783. S u s mejores c u a d r o s son : la Educación de Aquiles; Marte desarmado por Venus; Sócrates y Alcibíades en casa de Aspasia; la Muerte de Adonis; las Tres Gracias; el Amor dormido, y Júpiter arrebatando á lo. S u s o b r a s , on general, brillan m a s por la gracia que por el vigor del pincel. R e g n a u l t (MIGUEL LUIS ESTEBAN), llamado de San ,/unn de Angely, nacido en San Fargoou (Francia, 1702-1819). Su p a d r e , p r e s i d e n t e de la bailía de Son F a r g e a u , quedó ciego, y viéndose obligado á dejar su cargo, el j o v e n R e g n a u l l , con el fin de s o s tener á su familia, aceptó e t m o d e s t o empleo de t e niente del p r e b o s t a z g o de marina en Rochefort. En 1789 fué diputado en los E s t a d o s g e n e r a l e s por el tercer estado de S a n Juan de Angely (Charenta Inferior), de donde viene su s o b r e n o m b r e . Se puso de parle de los que querían salvar al rey y la m o n a r quía, a t r a y é n d o s e la persecución por s u s opiniones m o d e r a d a s , y oslando preso hasta la caida de Robespíerre. Consiguió d e s p u é s un empleo en el ejército de Italia, y se unió á la suerte de Bonaparte, al que secundó el 18 de brumario. Dosde entonces ascendió rápidamente en l a ' c a r r e r a do la m a g i s t r a t u r a y de los h o n o r e s : consejero de Estado'; presidente de la sección del interior; p r o c u r a d o r general en el sup r e m o tribunal imperial; g r a n d e oficial de la Legión de h o n o r ; conde del imperio, etc. Adherido en cuerpo y alma á la causa do Napoleón I, s o s t u v o los d e r e c h o s al imperio para Napoleón II en la Cámara de los Cien Dias; y esle fué su último acto político. Cuando por s e g u n d a voz volvieron los B o r b o n e s , fué p r o s crito y marchó á América. Hasla 1819 no volvió á Francia, y murió el dia mismo de su regreso á P a r i s . Los h i s t o r i a d o r e s le han j u z g a d o de diversas m o d o s ;

726

REG

mas no puede n e g a r s e que fué h o m b r e de m é r i t o , que poseía on alto grado el tálenlo para hablar en público y capacidad para los n e g o c i o s . S u hijo siguió con lucimiento la c a r r e r a do las a r m a s , fué m a riscal do F'rancia, y m a n d ó en jefo la g u a r d i a imperial. R e g n a u l t (ELÍAS JORGE S u l a n g e O l i v a ) , h i s t o riador francés, nacido en L o n d r e s (1801-1868). Fué abogado en el Tribunal real de P a r i s ; ejerció a l g u n o s cargos en 1848. Escribió m u c h a s o b r a s de medicina legal; a l g u n o s folletos políticos de c i r c u n s t a n c i a s ; una Historia de Irlanda; una Historia de Inglaterra, 1846, 2 lom. en 1 8 " ; la Historia del gobierno provisional, 1849, en 8"; Historia de Ocho años, para continuación del libro de L. Blanc , 1851, 3 tom. en 8 ; Historia de los Principados Danubianos, 1855, en 8", etc., ele. T r a d u j o á S é n e c a , en la colección N i s a r d ; la Grecia pintoresca é histórica de W o r d s w o i ' l h : la Historia de li Revolución francesa de Coi'lyle, y escribió en m u c h a s colecciones. R e g n i e r I.MATURINO), poeta satírico francés, nacido en C h a r l r e s (1573-1613), era hijo de un regidor, y s ob r i n o , por su m a d r e , del poeta D e s p o r l e s . Le d e s t i naron al estado eclesiástico, mas esto no impidió q u e en su j u v e n t u d llevase una vida poco edificante. Hizo dos viajes á Roma : el p r i m e r o , en 1593, con el s é quilo del cardenal F r a n c i s c o de J o y e u s e ; e l segundo, en 1601, con cl e m b a j a d o r Felipe d e Betuno ; d e biendo á estas c i r c u n s t a n c i a s la ventaja de conocer los p o e t a s italianos, que imitó con frecuencia. De r e g r e s o á F r a n c i a , en 1004, consiguió uno abadía de 5,000 libras de r e n t a , y en 1606 E n r i q u e IV le concedió una pensión de 2.C0J libras. Libre desde entonces do necesidades, se entregó, sin reservo, á su afición por la poesía, y p a r t i c u l a r m e n t e á los placeres, m u c h a s v e c e s hasla á la licencia, los que abr eviar on sus dias, p u e s murió á los 40 a ñ o s . Dotado de un genio vivo, o b s e r v a d o r y original, sobresalió en describir las ridiculeces, sin que sin embargo se diera á injurias p e r s o n a l e s ; era mas picaresco que mal intencionado, y por eso s u s c o n t e m p o r á n e o s le apellidaron El Rueño de Regnier. Compuso Sátiras, Epístolas, Elegías y Poesias diversas; poro en lo que e s t u v o m a s feliz, fué en el g é n e r o satírico, en una época en que la lengua poélica aun no se habia formado en F r a n c i a . A pesar de a l g u n a s locuciones incorrec as, y de algunas expresiones anticuadas , los v e r s o s de Regnier se dejan leer aun con g u - t o . Su estilo vigor os o, p i n t o r e s c o y lleno de o c u r r e n c i a s es muy superior al de todos s u s p r e d e c e s o r e s . Si bien es cierto se le puede i m p u t a r el cinismo de su lenguaje, á v e c e s hasla obsceno, esle defecto era el de su siglo. Los mejor es ediciones de las Obras de Regnier son las de B r o s s e t t e , con un comentario, Lond r e s , 1730, 1 lom. en 4", y 2 lom. en 12°, r e i m p r e s o s en 1822, por Lequion, 1 tom. en 8°; de Viollet L e d u c , precedidas do lo Historia de la Sátira en Francia, P a r i s , 1822, en 8", y en 10°; y de Ed. de Borlhelemy, 1802, en 12". R e g n i c r - D c s m n r a i s (FRANCISCOSERAFÍN), erudito y lilerulo, nacido en P a r i s (1632-1713). En 1662 fué á Boma de secretario de embajada con el d u q u e de C r e q u i ; a p r o v e c h ó esta ocasión para a p r e n d e r á fondo el Italiano, y c o m p u s o unas poesías en aquel idioma, admiradas por los mismos Italianos, que hicii ron se le admitiese en la célebre Academia de la C r n s c a . En 1668 volvió á F r a n c i a ; se ordenó de s a cerdote, y le dieron el priorato do G r a m m o n t . En 1670 enlró en la Academia francesa, de lo que fué s e c r e t a r i o en 1081, y publicó la !•< edición del Diccionario de la Academia, 1094, 2 tom. en fol. T a m bién escribió : una Gramática francesa, muy eslimada, y u n a s t r a d u c c i o n e s poco exactos de los tratados de Cicerón : de la Adivinación, iÜíO: Pe. los verdaderos Bienes y de los verdaderos Males, 1721, y una Historia de'las contiendas de la corle de Francia con la de Boma, con motivo del suceso de los Corsos, de lo que él fué testigo cuando a c o m pañó al d u q u e de Crequi á Roma ,1707, en 4"). S u s poesíos francesas no son mas que m e d i a n a s . R e g n i e r (GARLOS AMBROSIO, duque de Massa, nació en Biamont (Francia, 1736-1814). Era abogado en N a n c y al principio de la Revolución, y l ' u é e l e g i d o diputado para los E s t a d o s generales, 1789. Al siguiente año se presentó en la tribuna de la Asamblea c o n s tituyente, en la que se distinguió por su moderación y s u s c o n o c i m i e n t o s ; y no apareció en la escena polio

1


REÍ

tica hasta d e s p u é s del 9 de lermidor. F u é miembro del Consejo de los Ancianos, 1795-99, y protegió el golpe de Eslado del 1S de b r u m a r i o . En 1892 rué n o m b r a d o juez mayor d ministro de Justicia, uniendo á s u s a t r i b u c i o n e s , las de director de la policía g e n e r a l ; y en este concepto, en 18üi, dirigid las diligencias de la conspiración de Pichegrú y de J o r g e Cadoudal. En 1809 fué hecho d u q u e de Massa. E n 1813 dejó el ministerio de Justicia, y recibió el título de p r e s i dente del Cuerpo legislativo, a u n q u e no era m i e m b r o de esta asamblea. E n 1814 la abdicación de N a p o león puso término á la carrera política de Regnicr, que solo sobrevivid tres m e s e s á la oaida de su señor. R c g n i e r (EDMO), hábil mecánico, nacido en S c m u r (Francia, 1751-1825). F u é en un principio simple oficial a r m e r o , pero dotado de un genio Inventivo, hizo una máquina llamada éprourelte, para calcular la fuerza de ¡a pólvora de caza. Inventó el dinanómetro, el pararayos con conducíor movible, el meridiano sonante (cañon-meridiano); perfeccionó la c e r r a d u r a de combinaciones, la escala para i n c e n d i o s ; formó la bola del Museo central de Artillería de P a r i s , y fué conservador de este establecimiento y miembro del comité consultativo de l a s a r l e s . I t c g n e t z . V. REDNITZ. l l i e g r a s (JUAN), j u r i s c o n s u l t o p o r t u g u é s , nacido en Lisboa, muerto en 1404, de una familia i l u s t r e ; discípulo de Rartolo en Bolonia. A su vuelta á Lisboa en 1382, fué bien acogido por D. F e r n a n d o . Declaróse por Don J u a n , que principió la dinastía en Aviz, y tuvo g r a n d e influencia sobre las Corles de Coimbra, 1385. Ha reunido en un cuerpo regular las o r d e n a n zas del reino : Ordenag es do reino de Portugal, de las cuales existen m u c h a s a n t i g u a s ediciones. R é g u l o | M . ATILIO), célebre general romano q u e se ilustró en la primera g u e r r a púnica. Cónsul en 207 ánt. de J . C. Sometió á los Salonlinos y se apoderó de Brindis (Rrundusium) su capital. S e g u n d a vez cónsul en 256, consiguió una victoria naval s o b r e H a milcar y H a n n o n , generales c a r t a g i n e n s e s , en E c n o m a , sobre las costas de Sicilia. Sin detenerse d e s p u é s de esle brillante triunfo, desembarcó su ejército en Clípea, costa africana, derrotó á tres g e n e r a l e s enemigos, tomó á T ú n e z y se apoderó de todo el país en derredor de Cartago. Reducidos á la desesperación, los C a r t a g i n e n s e s pidieron la paz, mas les impuso tan duras condiciones, que las rechazaron con indignación, y llamaron on su auxilio á J a n t i p o , general e s p a r ciata, que l e s trajo un refuerzo de tropas mercenarias griegas con las cuales batieron á los Romanos é hicieron ú Régulo p r i s i o n e r o . Dos a ñ o s d e s p u é s lué enviado á Roma, bajo palabra, para negociar un canje de prisioneros, empero en vez de apoyar osla p r o p o sición, aconsejó al Senado q u e la r e h u s a r a , y volvió á Cartago á pesar de las i n s t a n c i a s de s u s amigos y las lágrimas de su m u j e r y de s u s hijos. L o s h i s t o riadores latinos c u e n t a n que irritados de su c o n d u e l a le dieron una m u e r t e cruelísima. Pero Polibio y Diodoro de Sicilia guardan silencio s o b r e este hecho, lo cual permite que se revoque en duda. Como quiera que sea, Régulo es uno de los mas bellos c a r a c t e r e s de la antigüedad. R é g u l o S e r r a n o (ATILIO), que no debe confundirse con el precedente, fué cónsul en 227 y 217 a n t e s de J. C ; consiguió una victoria noval sobre los Cart a g i n e n s e s cerca de las islas Lípari. Nombrado censor después de un s e g u n d o consulado, ejerció aquella magistratura con severidad y notó de infamia á los que d e s p u é s de la batalla de Canas habian a b a n d o nado á la República. K e i c h a (ANTONIO), compositor alemán, nacido en Praga, 1/70, muerto en P a r i s , 1830. A la edad de 17 años c o m p u s o s u p r i m e r a sinfonía en B o n n ; «lió lecciones de música en H a m b u r g o , y pasó á Paris en 1799. Mas no habiendo podido hacerse conocer, se trasladó á Viena, donde s u s composiciones y lecciones le procuraron a l g u n o s r e c u r s o s . Volvió A Paris en 1808, y muy luego s e hizo profesor con reputación merecida. Publicó un Tratado de Melod a, 1814; un Curso de Composición musical, 1818; un Tratado de alta composición, en 1824. Empezó Cagliostro, opera cómica, en 1810, Natalia, ópera, 131 ¡, Safo, ópera, 1822, no tuvieron buen éxito. S u s composiciones de música i n s t r u m e n t a l y s o b r e lodo los q u i n t e tos de instrumentos de viento, de cuyo género ha sido creador, siempre h a n sido apreciados.

727

REÍ

R e i c h a r d (ENRIQUE AUOIISTO OTOCAR), literato alemán, nacido en Golha (1751-1828). escribió en los periódicos m u c h a s obras ligeras, dirigió por largo tiempo el teatro de Golha, "compuso m u c h a s c o m e d i a s ; publicó el Almanaque de losTealros,e\ Diario de los Teatros, fundó ó redactó o i r á s publicaciones c o tidianas y fué especialmente conocido por su Guia de los viajeros en Europa, W c i m a r , 1793, 2 tom. en 8 ; m u c h a s veces reimpresa, dividida, traducida y h e c h a tan popular, q u e el librero Audinol publicó con el s e u dónimo de Richard una multitud de Guias ó Manuales. R e i e l i a r d t (JUAN FEDERICO), nacido en Kcenigsberg (1752-1814), literato fácil y compositor que sabia imitar y arreglar con g u s t o ; dirigió la capilla de la c o r t e , y la música del teatro r e a l ' d e B e r l í n , y fué socio corresponsal del Instituto de Francia. S u s p r o d u c c i o nes m u t í l a l e s y literarias son n u m e r o s a s ; y a l g u n a s de ellas, como la ópera de Dreno, g u s t a r o n b a s t a n t e , mas ninguna ha compuesto v e r d a d e r a m e n t e n o t a b l e . R e i c i i e n u u , Augia dives, isla del lago de Zoll, que comunica con el de C o n s U n z a (grand ducado de Badén), á 6 kil. N . O. de Constanza, tiene 5 kil. s o b r e 3 ; y 1,750 hab. Céiebre abadía de benedictinos, cuyos abades eran príncipes del Imperio. Carlos el Gordo, rey de Francia y e m p e r a d o r de Alemania, d e p u e s t o en la Dieta de T r i b u r , fué allí e n t e r r a d o en 888. R e i c h e n n u , aldea de Suiza (Grisones , sobre el R i n . En un anliguo castillo trasformado en escuela por el b u r g o m a e s t r e T s c h a r n e r , es donde el rey Luis Felipe, entonces duque de C h a r t r e s y d e s t e r r a d o , 1793, desempeñó las funciones de profesor de historia y geografía. R e i c h e n i b n c h , plaza fuerte de los E s t a d o s p r u s i a n o s (Silesia), sobre el Pelle, afluente de W e i s t r i z , á 70 kil. S. O . de B r e s l a u ; 6,000 h a b . — Esta ciudad sufrió m u c h o d u r a n t e la g u e r r a de los T r e i n t a A ñ o s . L o s A u s t r í a c o s fueron allí derrotados por los P r u sianos en 1702. En 1790 se concluyo en R eie he mba ch un tratado de paz e n t r e a m b a s potencias. R e i c l i e n i b a e h , ciudad del círculo d e Z w i k a u (reino de Sajonia). F á b r i c a s de tejidos de lana y de a l g o don ; 10,000 h a b . R e i c h e i n b e r g , y en tcheco Liberk, ciudad de los E s l a d o s aus tr íac os (Bohemia), á 62 kil. N. E. de J u n g Bunzlau ; 10,000 h a b . Industria muy activa; c o n s t r u c ción de m á q u i n a s . Fábricas de telas de lana y de lino, tintes. R e i c h e n s t e i n , ciud. de los E s t a d o s p r u s i a n o s (Silesia), á 8 kil. de Glatz y á 73 S. de B r e s l a u , 2,ü00 b a b . Minas de arsénico aurífero y argentífero en las c e r c a n í a s . R e i e l i s l i o f f e i i , ciudad del cantón de Nlederbron, á 32 kil. de W i s e n i b u r g o , Raja Alsacia (on otro tiempo Bajo Rin), fuentes minerales Fábrica de rubia. S a n grienta derrota de los F r a n c e s e s en 1870. R e i c h s t s t d t , villa de los E s t a d o s a us tr ía cos (Bohemia), á 52 kil. de J u n g Bunzlau , 2,200 h a b . — Capital de un a n l i g u o señorío erigido en ducado en 1818, por el emperador de Austria F r a n c i s c o I, en favor de su nielo, fruto del matrimonio de Napoleón I con la a r c h i d u q u e s a de Austria María Luisa, y quo llovó hasta la muerle en 1832, el titulo de d u q u e de Reichstadl. V NAPOLEÓN I I . R e í d (TouÁS!, lilósofo escocés, nacido en Straclian (Kincardine, 1710-1796), hijo de un ministro p r e s b i teriano, conservador de la biblioteca de Aberdeen, fundada por uno de s u s a n t e p a s a d o s . En 1737, era p a s l o r de una parroquia de Machar, cerca de A b e r deen, donde se hizo notar por la dulzura de su c a r á c ter, piedad sincera, y su caridad por los pobres y los enfermos. Cuando en 1752 fué nombrado profesor de filosofía y matemáticas en la Universidad de A b e r d e e n , su partida causó p e s a r y llanto á s u s feligreses. H a bíase preparado á la enseñanza con l a r g o s y solidos esludios, y on 1763 se le nombr ó c a l e d r á d c o de filosolía moral en Glasgow, donde sucedió al célebre economista Adam S m i l h . E n t o n c e s publicó s u p r i m e r a obra : Estudios sobre el entendimiento humano, según los principios del sentido común, Aberdeen, 1764, en 8 . El objelo principal de esta obra era refut a r el Tratado de ¡a naturaleza humana de Hume. En 1787 dio s u s Ensayos sobre las facultades Intelectuales del hombre, en 4", y en 1789, Ensayos sóbrelas facultades activas de! hombre. Edimburgo, en 4». Débesele, a d e m á s , un Análisis de la Lógica do Aristóteles ; Examen de las opiniones de Priestley o

1

o


RET

728

sobre la materia y el espíritu; Observaciones sobre la utopia de Tomás Moro; y Reficxiones filosóficas sobre el movimiento muscular. Tenia 86 años cuan J o escribió esla úllima obra y la leyó á s u s amigos a l g u n a s h o r a s a n t e s de s u m u e r t e . L a s Obras de Reid h a n sido p u b l i c a d a s en E d i m b u r g o , 1803, 4 tom. en 8°, p r e c e d i d a s d e una noticia p o r Dugaíd Stevvart. JoulTroy ha dado una t r a d u c c i ó n francesa en colaboración con Adolfo Garnler, en 6 tom. en 8°, 1825-1855. L o s trad u c t o r e s han añadido a l g u n o s c o m e n t a r i o s sobre la filosofía de Reid p o r Royer Collard. — V . Víct. COUSIN, Filosofía en el siglo XVIII. R e i f f e n b e r g (FEDERICO ADGUSTO FERNANDO TOMÁS, b a r ó n DE), literato belga , nacido en Mons (1795-1850), sirvió en el ejército h a s t a 1848, fué luego profesor en A m b é r e s , bibliotecario en B r u s e l a s , y d e s p u é s , otra vez, profesor de filosofía en la U n i v e r s i dad de Lovaina, 1822, socio de la Academia real de B r u s e l a s y finalmente c o n s e r v a d o r de la Biblioteca real de Bélgica. Ha escrito ó publicado mucho : Archivos filosóficos; Archivos para la historia civil y literaria de los Países Bajos; Historia de la Orden del Toisón de Oro. 1830, en 4 ° ; Anuario de la Biblioteca real de Bélgica, 11 tom. en 18°, etc. Ha editado .• Historia de las revoluciones de los Países Bajos por Vandervynckl ; Memorias de Santiago del Clercq; Correspondencia de Margarita de Austria con Felipe II; Documentos para servirá la historia de las provincias de Namur, deHenaoyde Luxemburgo, etc. Ha fundado el Boletín del bibliófilo belga, y escrito en n u m e r o s o s diarios y r e v i s t a s francesas, inglesas y belgas. R c i g a t e . V . RYEGATE. R e i i , p e q u e ñ o pueblo de la Galia (Narbonesa II), entre los Albiecos, cerca del Druencia (Durance), al E. de Apta Julia ; c a p . Reii, h o y Biez. R e i k i a v i k , ciudad cap. de la Islandia en la costa O. de esta isla sobre el fiord (golfo) de F a x e ó F a l e ; á los 64° 8' 26" lat. N . y 24» 15' 40" long. O . ; 800 h a b . — Obispado, t r i b u n a l , liceo, o b s e r v a t o r i o . P u e r t o s e g u r o y comercial. Esta ciudad fué un c e n t r o literario i m p o r t a n t e en la Edad media. R e i i (JUAN CRISTIANO), médico alemán, nacido en 1758 en R a n d e n (Ost-Frisia), muerto en 1813; ejerció la medicina, y fué profesor de clínica en Halle, 1787; y en 1810 se estableció en Berlin como catedrático de medicina de su Universidad ; en 1813 estuvo e n c a r gado de la inspección de los hospitales establecidos en Leipzig, d e s p u é s de la s a n g r i e n t a batalla librada cerca de esta ciudad, y en la cual murió del tifus. S u s p r i n c i p a l e s obras son : Memorabilia clínica medico practica, 1790-1793, Halle, 3 p a r t e s en 8»; Archivos de fisiología, 1795-1815,12 tom. en8°; DeStructura nervorum, 1796, en fol. Era miembro de las principales A c a d e m i a s de medicina de E u r o p a y ha contribuido m u c h o á los p r o g r e s o s de la fisiología. R e i l l e (HONORATO CARLOS MIGUEL JOSÉ, conde DE), mariscal de F r a n c i a , nacido en Antibes (1775-1860). Como simple g r a n a d e r o , se distinguió en las c a m p a ñ a s de Italia, Prusia, Suiza y Austria. Teniente de Masena, p r e s t ó g r a n d e s servicios á esle general d u r a n t e s u gloriosa defensa de Genova. En 1803, general de b r i gada á los 28 años, en 1807, general de división, asistió á las batallas de J e n a , Friedland y de W a g r a m . E n viado á España en 1812, m a n d ó en jefe el ejército conlra P o r t u g a l ; d u r a n t e la relirada de las tropas f r a n c e s a s , se unió al mariscal Soult y defendió con él la F r a n c i a en la batalla de Tolosa. F u é conservado en su empleo por la Restauración y n o m b r a d o inspector general de infantería. D u r a n t e los Cien Dias r e chazó á los P r u s i a n o s , combatió en W a t e r l o o y siguió al ejército á espaldas del L o i r a , lo cual fué causa de que se le pusiera á medio sueldo. E n 1847 fué n o m brado el último de los m a r i s c a l e s del reinado de L u i s F e l i p e . Hizo parle del S e n a d o en 1852. R e i m a n n o R e i m m u m i (SANTIAGO FEDERICO), b i bliógrafo, nacido en Groniugue (Holanda, 1668-1743), s u c e s i v a m e n t e r e c t o r de m u c h o s colegios reales, b i bliotecario en Mogdeburgo y p a s t o r de Hildesheim (Handver.) Ha publicado : Historia crítica de la lógica, en alemán, Francfort, 1799, en 8 ° ; Historia del Ateísmo, en lalin, 1825, en 8°. e t c . R e i m a r (HERMÁN SAMUEL) Ó Beímams, sabio filólogo a l e m á n , nacido en H a m b u r g o (1694-1765), yerno de J . A l b . F a b r i c i o , puso en obra los n u m e r o s o s m a t e riales r e u n i d o s p o r su s u e g r o , en una buena edición de Dion Casio, H a m b u r g o , 1750-52, 2 t o m . en f o l . :

RET

Principales verdades de la religión natural, Hamb u r g o , 1754, en 8 ° ; Consideraciones sobre los instintos de los animales, H a m b u r g o , 1762, 2 tom. en 12», t r a d u c i d a s al francés por R e n e a u m e de la T a c h e ; Vida y escritos de J.Alb. Fabricio, 1737, en 8». S e le atribuye, con fundamento, la obra conocida con el título de : Fragmentos de un desconocido, sacados de la Biblioteca de Wolfenbuttel, publicados por L e s s i n g en B r u n w i c k , 1778-84. E l a u t o r se habia p r o puesto riesmostrar que el origen del cristianismo no tiene nada de s o b r e n a t u r a l ; m a s fué victoriosamente refutado p o r m u c h o s teólogos. R e i m s , Civilas Bemorum Durocortorum, cab. de distrito del Marne (Francia), á 43 kil. N. O. de C h a lons del Marne, en las m á r g e n e s del Vesle, á 49'' 15' 1 5 " lat. N . y 1» 4 1 ' 4 9 " ' l o n g . E. ; 71.000 h a b . — Arzobispado, audiencia, tribunales de I instancia y de c o m e r c i o ; biblioteca de 32,000 v o l . ; m u s e o , academia, catedral, admirable m o n u m e n t o gótico del siglo x m , bella iglesia de S a n Remigio, donde s e cons e r v a b a a n t i g u a m e n t e la S a n t a Ampolla ; palacio de justicia, u n o de los m e j o r e s de F r a n c i a ; arco de triunfo r o m a n o , llamado Puerta de Marte, estatua del mariscal D r o u e t de E r l o n . etc. E s ciudad industrial y c o m e r c i a l ; con fábricas afamadas de paños, m e r i n o s , franelas, chales, etc. Depósito de los m e j o r e s v i n o s de C h a m p a ñ a : b i c o c h o s , pan de especias, j a m o n e s , e l e . Durocorlorum, capital de los Remos, pueblo de la Bélgica 2», era u n a de las ciudades m a s florecientes de la Galia ; tomada y saqueada por los V á n dalos, 4 0 6 ; por Atila en 451, y no escapó de la d e vastación de los F r a n c o s , sino por la conversión de Clodoveo, su jefe, al cristianismo, y el bautismo que le administró S a n Remigio en 496. En memoria do este acontecimiento lodos los r e y e s do F r a n c i a , desde Felipe A u g u s t o hasta C a r l o s X, fueron allí consagrados, menos E n r i q u e IV, N a p o l e ó n , L u i s XVIII y Luis F'elipe I. — V a n a m e n t e sitiada p o r los Ingleses en 1359. ocupada por ellos en 1421, fué r e c o n q u i s t a d a en 1427 por J u a n a de Arco, que allí hizo c o n s a g r a r á Carlos V i l . E s patria del ministro Colbert, de Uobelin, el famoso t i n t o r e r o , dol g r a b a d o r R o b e r t o N a n leuil y de T r o n s o n D u c o u d r a y . R e i n a W o l b e c k , señorío mediatizado de Alemania, situado, una parle en la provincia p r u s i a n a de Weslfalia, y olra parte en el gobierno de O s n a b r u c k (Hanóver), a n t i g u a m e n t e bailía del obispado de M u n s t e r . H o y p e r t e n e c e e n t e r a m e n t e á la P r u s i a . R e i n a u d (JOSÉ SANTOS), orientalista, nacido en L á m b e s e (Francia, 1795-1867), estudió cn Paris las l e n g u a s á r a b e , turca y p e r s a , fué empleado en 1834 en la oficina de los m a n u s c r i t o s de la Biblioteca n a cional; miembro de la Academia de Inscripciones, en 1832 profesor de árabe en la Escuela de l e n g u a s orientales, y p r e s i d e n t e de la Sociedad asiática en 1847. Ha escrilo n u m e r o s a s disertaciones y t r a d u c c i o n e s i n s e r t a s en el Diario Asiático y los Monumentos árabes, persas y turcos del gabinete del duque de Blacas, e t c . , 1829, en 8 ; Extractos de los historiadores árabes, relativos á las guerras de las cruzadas, 1829, en 8"; Invasiones de los Sarracenos en Francia y de Francia en Saboya, en Suiza y en el Piamonte, durante los siglos VIII, IX y X. 1836; Historia de la Artillería, 1843. Delación de los viajes hechos por los Árabes y Persas á la India y China en el siglo IX, 2 tom. en 12°; Memoria geográfica, histórica y científica anteriormente á la mitad del siglo de nuestra era, 1847, en 4 ° ; Geografía de, Albufeda en f r a n c é s , 1848-52. 2 lom. en 4 , ; etc. R e i n e c c i o , en alemán Reincck, h i s t o r i a d o r a l e m á n , nacido cerca de P a d e r b o r n (Estados p r u s i a n o s , 15411595). F u é profesor de historia en Francfort sobre el Oder, 1578; y en 1583 pasó de catedrático á la Univ e r s i d a d de Helmstaidt. E n l r e s u s n u m e r o s a s o b r a s , que c o n t r i b u y e r o n mucho á los p r o g r e s o s de los esludios históricos de Alemania, se cita principalmente : Historia Julia, historia erudita de los Caldeos y de los Asirios, Helmslajdl, 1594, 3 lom. en fol.; Methodus legendi historias, F r a n c f o r t . 1580-1670; Epístola? dual de. Witikindo magno, Helmstaedl, 1583, en fol.; De Origine germánicas nobililalis, L e i p z i g , 1776, en 4", e t c . Como editor ha publicado : Anales de Witikindo , 1577; la Crónica de Dilbmar, 1581; los Anales de Carlomagno, del monje Paderborn,1599, etc. R e i n e c c i o (C.PiSTiANO),filólogo y teólogo protestante, nacido en Grosniuhlingen (Sajonia, 1668-1752), ha contribuido con s u s n u m e r o s o s e s c r i t o s á p r o p a g a r a

U


REÍ

729

el estudio de la lengua hebrea, y ha dado el Antiguo y Nuevo T e s t a m e n t o en í l e n g u a s , Leipzig, 1713 y 1748. en fol. R e i t i e r (WENCESLAO LORENZO), pintor alemán, nacido en l'ruga 80-1743), abandonó el paisaje por la pint u r a de 'historia, y logró s o b r e s a l i r en tan dilícil g é n e r o , l i a decorado m u c h a s iglesias de Bohemia, y s u s c u a d r o s se distinguen p o r la ciencia de la composición y lo admirable del colorido. R c i n c s i o (TOMÁS), nacido en Gotha (1587-1667), médico del m a r g r a v e de Bayreuth, consejero del elector de Sajorna, uno de los sabios pensionados p o r L u i s XIV, y autor de n u m e r o s a s o b r a s llenas de erudición, que han aclarado m u c h o s p u n t o s o s c u r o s de la a n t i g ü e d a d ; entre otras : Ñolas sobre Manilio, E s t r a s b u r g o , 1665, en 4 ; Observaciones sobre Petronio, Leipzig, 1666, en 8"; De Düs Syriis sive de numinibus m veleri Testamento memoralis, Leipzig, 1023, en 4"; Üe Sibyllinis Oraculis, J e n a , 1702, en 4 : Varia: lectiones, Utrecht, 164u, en 4"; Synlagma inscriplionum anliquarum, Leipzig, 1602, en fol., etc. K e i i i S i a n l JARLOS FEDERICO, conde DE), diplomático nacido en Schordorf ( W u r t e m b e r g . 1761-1837), llamado á Burdeos para educar á un hijo de un rico p r o t e s tante, se relacionó con algunos de los futuros Girondinos, á q u i e n e s siguió a P a r i s en 1791, y á cuya protección debió s u entrada en la carrera diplomática. F u e primer s e c r e t a d o de embajada en L o n d r e s , 1792, y el año siguien.e pasó en la misma categoría á la de Ñapóles. A la caida d é l o s Girondinos, 1793, fué empleado pui- el Comité de ¿ a l u d publica como jefe de sección en el ministerio de Relaciones exteriores. Desp u é s fué s u c e s i v a m e n t e ministro plenipotenciario en las c i u d a d e s a n s e á t i c a s , 1795, de Florencia y de Suiza, 1799; ministro interino de Relaciones extranjeras dur a n t e a l g u n o s m e s e s , y posterior al golpe de Estado del 18de b r u m a r i o , ministro plenipotenciario por s e g u n d a vez en Suiza, ItíOO, en Milon, 1801, en Sajonia, 1802, en Molda >ia, 18J5, en W e s l l a l i a ItíOS, donde p e r m a neció hasta la cuida del imperio. Se m a n t u v o pasivo en los CÍLII Dias, y d e s p u é s de la 2 Restauración, el rey le nombr ó consejero de Estado y ministro cerca de la Dieta Germánica. El gobierno de Julio le dio el titulo de par, y carta de naturalización. Sin haber escrito j a m á s , era miembro de la Academia de Ciencias m o i a i e s y políticas desde su fundación en 1795. I 6 e i m < a r d ( r RANCISCO VOLKMAR),predicador alemán, nacido en ol país de Sulzbach (1753-1612), catedrático de filosofía, y d e s p u é s de teología on la Universidad de W U e i n b e r g , se dedicó á la predicación y m u y luego alcanzó g r a n reputación por su elocuencia. P r i m e r p r e d i c a ü u r de la corte de Sajonia en 1792; ha escrito n u m e r o s a s obras lilosóficas y religiosas : Ensayo sobre el plan que el fundador de la religión cristiana lia formado para bien de la humanidad, traducido al francés, 1799, en 8°; Sobre ¡o maravilloso; .Sistema de la Moral cristiana, 1788-1815, 5 tom. en Sermones, 1831-1837, 40 t o m . en 8°, e t c . R e i a l i o l t i (CARLOS LEONARDO), lilósofo alemán, n a cido en Viena (1758-1823); discípulo de la Compañía de J e s ú s , entró d e s p u é s de la supresión de esta orden religiosa en los bernabitus,y allí enseñó la Íilosol'ía hasta 17«o, época en que abandonó el c o n v e n t o , y el estado eclesiástico. Pasó á L e i p z i g , y de esta ciudad á W e i m a r , donde se casó con la hija del poeta W i e l a n d ; fué n o m b r a d o consejero ducal, catedrático de filosofía en Jena y p o s t e r i o r m e n t e en K i o 1. Ha publicado n u m e r o s a s obras, entro las cuales sobresalen : Nueva teoría de la facultad representativa (el pensamiento), J e n a , li'89; Ca.tas sobre la filosofía de Kant, i tom. en 8"; Modo de remediar los errores en filosofía, J e n a , 1790-1794, 2 tom. en 8"; Carta á Lavater y á Ficlite, sobre la fe en Dios, l l a m b u r g o , 1790. en 8"; la Antigua Cuestión;¿ Que esla verdad? Aliona, Jb20, en 8 ; Sobre la religión, la fe y la inmortalidad. l l a m b u r g o , 1828, en 8». I S c i i i i . i i ü í (antigua Skalholl), ciudad de Islandia, á (jo kil. E. de Reikiavik, mirada sin razón como la antigua capital de esta isla. En las cercanías se v e n volcanes de agua en ebullición, llamados geisers. K e í i u u a r . llamado el Viejo minnesinger alemán, vivió hacía el lin del siglo xn en la corte de L e o poldo VII, d u q u e do Austria y )e acompañó en la 3 cruzada á P a l e s t i n a . Murió hacia 1215. Algunas piezas de verso de R e i n m a r so encuentran en la c o lección de Manesse, cuyo manuscrito existe en la Biblioteca nacional de P a r i s . Generalmente son poesías u

u

a

a

REÍ

a m o r o s a s llenas de sentimiento, de naturalidad y de una versificación muy elegante. En la misma colección hay también algunas poesías de otro REINMAR, llamado el Joven, que se supone hijo del precedente, pero que no ha cantado el amor como su p a d r e ; ha tratado p r i n c i p a l m e n t e de asuntos religiosos y didácli o s . S u eslilo es p u r o , pero á v e c e s afectado; m u r i ó en 1245. R c i n o s a ( S i e r r a d e ) , montañas al N . de E s p a ñ a , donde nace el E b r o . Son elevadas y casi siempre cubiertas de n i e v e s ; forman parte de la cadena de los C á n t a b r o s , entre la provincia de B u r g o s y de S a n tander. R e i n o s a , villa de España en la provincia de S a n tander, cerca del E b r o ; y rodeada de las montañas de su n o m b r o . Comercio de trigo, harina, vino, a g u a r d i e n t e s ; ferias de g a n a d o ; 1,800 h a b . R e n t o s o (ANTONIO GARCÍA), pintor y arquitecto español, nacido en Cabra (1623-1677), fué en Sevilla discípulo de Se ba s tian Martínez, y se hizo u n o de ios b u e n o s pintores de E s p a ñ a . Sobresalía en la imitación de la naturaleza, y ha dejado n u m e r o s o s c u a d r o s , entre los cuales se cita : la Trinidad (en Andújar), inmensa composición q u e contiene m u c h í s i m o s p e r s o n a j e s . Como arquitecto, ha levantado m u c h o s m o n u m e n t o s en Andújar, J a é n , Córdoba, etc. Ha dejado en manuscrito un Tratado de la pintura. R e i s (esto e s , jefe en árabe), título quo tienen m u c h o s dignatarios del imperio otomano. El principal es ñeis-efendi, ministro de Relaciones e x t r a n j e r a s . R e i s e t (MARÍA ANTONIO, vizconde DE), general francés, nacido en Colmar (1775-1836), sirvió á las ó r d e n e s de Kle er y ganó lodos s u s g r a d o s por hechos h e roicos. En J e n a hizo prisionero al principe Augusto de P r u s i a , 18 '6; en Rosas (España), sostuvo con un solo regimiento el ataque de toda la vanguardia de W e l l i n g t o n , 1812; llamado á Alemania, hizo deponer los a r m a s á m u c h o s regimienlos enemigos en la batalla de Dresde, 1813. Después de la Restauración, tomó p a r t e en la expedición de 1823 á España y rnandó el ejercito de ocupación en Cataluña hasta 1827. E r a r e p u t a d o por el mejor oficial de caballería del ejército francés. R e i s k e (JUAN JACOBO), célebre filólogo alemán, nacido en Zcerbig, cerca de Leipzig (1716-1774), se ocupó de teología, d e s p u é s del árabe, y pasó en 1738 á Leiden (Holanda), á pié y sin med.os de existencia para asistir á las lecciones del sabio orientalista Scliult e n s ; vivió en la miseria, viéndose reducido á c o r r e g i r p r u e b a s . Estudió medicina y se recibió de doctor en 1745, mas nunca la practicó. De vuelta á Leipzig, obtuvo una cátedra de filosofía, 1747, y de á r a b e en 1748. En 1758 fué n o m b r a d o rector del colegio de S a n N i colás, empleo que desempeñó con b u e n éxito hasta su m u e r t e . Dotado de vasta erudición, tradujo al latin a l g u n o s a u t o r e s á r a b e s : l a s Sesiones de Hariri, Leipzig, 1737, en 4 ; Taraphre Moailakah, Leiden, 17-46, en 4 ; Príncipes mahometanos que se han ilustrado por su amor á las letras, Leipzig, 1754, en 4°; Abull'eda, anuales moslemiei, Leipzig, 1/54, etc. Ha dado n u m e r o s a s ediciones de autores g i i í g o s con traducción latina : Observaciones sobre Sófocles, Eurípides y Aristófanes, 2 tom. en 8°, 1753-54; Antología griega, 1754, en 8 ; Teócrilo, Leipzig, 1766, 2 tom. en 4 ; los Qradores griegos,1770-75, 12 tom. en 8 \ etc. Su esposa, mujer instruida en las lenguas antiguas, le ayudó en s u s trabajos filológicos, y d e s p u é s de la m u e r t e del marido publicó m u c h a s obras quo habia depido m a n u s c r i t a s . L l a m á b a s e Ernestina Cristina MULLER, y cuidó bien la quebrantada salud de su e s poso al lin de s u s dias. R e i s s i g - e r (CARLOS TEÓFILO), composjlor aloman, nacido en Belzig. cerca de W i t e m b e r g (1/98 1859), hábil planista, discípulo de Schiehl en Leipzig, estudió d e s p u é s en Munich con W i n t e r y Iras una j u v e n t u d laboriosa, logró, merced á útiles protecciones, la d i rección de la música de la Opera alemana en Dresde y el nombramiento de maestro de la capilla real. Ha escrito n u m e r o s a s o p e r a s e n estilo melodioso,empero ha sobresalido m a s en la música religiosa (misas, moteles, etc.), s u s cantos alemanes han tenido brillante éxito. R c i z (FEDERICO WOLFGANG) filólogo alemán, nacido en W i n d s h e i m (Franconia, 1783-1790); profesor de filosofía y de lenguas a n t i g u a s en la Universidad de Leipzig. Ha escrito : De Tcmporibus et modis verbi grleci et lalini, L< i >zig, 1766; üe Prosodix accentus inclinatione, ibid'., 1 7 9 1 ; y dado b u e n a s :

U

o

U

o


REM

ediciones de la Retórica y Poética de Aristóteles; de Herodoto, 1778; de Perseo, 1789; del Rudens de Plaulo, ele. Latinista y helenista c o n s u m a d o , habia adquirido conocimiento profundo de los a u t o r e s de la antigüedad. R e j ó n ele S i l v a (DIEGO ANTONIO), nacido en el reino de Murcia (1740-1798), fué del consejo real y cultivó las letras. Ha dejado : Tratado de la pintura de Vinci, e t c . , Madrid. 1784, en 4 ° ; la Pintura, poema didáctico en 8 c a n t o s , M a d r i d , 1780, en 8"; Diccionario de las nobles artes, Segovia, 1788, en 4°, etc. — Rejón fué socio de la Academia de Ciencias, de Madrid. R e l a m í (ADRIANO), ilustre orientalista h o l a n d é s , nacido en Rip (1676-1718), profesor do filosofía en Hard e r w y c k , 1699, fué llamado dos años d e s p u é s á Utrecht para e n s e ñ a r ¡as lenguas orientales y las a n t i g ü e d a d e s eclesiásticas, funciones q u e ejerció hasta su m u e r t e . Hay de él : Palestina ex nionnmentis veteribus illas trata, Utrecht, 1714, 2 tom. en 4'>; Introducción á la gramática hebrea, 1710, en S"; Anliguitates sacra? veternm Ilebreorum, U t r e c h t , en 8 . 1708, etc. R e l y (JUAN d e ) , prelado francés, nacido en A r r a s hacia 1430 y muerto en 1499; fué s u c e s i v a m e n t e canónigo, canciller, arcediano de Nuestra Señora do Paris y rector de la Universidad. Redactó en 1461 las advertencias del Parlamento á L u i s XI, para el m a n t e n i miento de la P r a g m á t i c a sanción de B o u r g c s . Diputado por el clero de P a r i s á los Estados generales de T o u r s , agradó al j o v e n r e y Carlos VII, q u e le hizo su lim o s n e r o , y le acompañó con este cargo á la expedición de Ñ a p ó l e s . Elegido obispo de Angers, 1491, c o r r i gió la traducción de los Libros historiales de la Biblia p o r Guyart de Moulins, P a r i s , 1495, en fol. R e l i e n , villa de España, en la provincia de Alicante. Telas c o m u n e s ; aceite; 2,500 h a b . R c m b a n g , ciudad de la isla de J a v a , sobre la costa N . , grande, y bien poblada, á 75 kilóm. N . E. do Som a r a n g , cap. de la provincia de esle n o m b r o . P e r t e nece á los H o l a n d e s e s . R e m b r a n d t (PABLO HERMANSZOON v a n Rliijjn), nacido en Leiden (1008-1669); s u s p a d r e s , proletarios algo acomodados, le colocaron en la Universidad con intención de que estudiara la j u r i s p r u d e n c i a ; empero a r r a s t r a d o por su inclinación á la p i n t u r a , abandonó la ciudad natal para ir á trabajar en Amsterdam á casa de P e d r o L a s l m a n ; y d e s p u é s fué á Harlem para continuar trabajando en el taller de Jacobo P i n a s . Al cabo de 4 años de e s t u d i o s , volvió á la casa paterna, y posteriormente s e estableció en A m s t e r d a m , 1630, y se abandonó e n O i n m e n t e á la naturaleza de su talento, incorrecto, si se quiere, pero lleno de vigor y originalidad. Lo que m a s le p r e o c u p a b a , era oí efecto de la luz sobre los objetos que queria pintar, el c o n t r a s te del claro o s c u r o . S u s c u a d r o s principales son : la Lección del Doctor Tulp, 1632; el Samaritano y los Peregrinos de Emaus,en el L o u v r e ; la Ronda de nocV¡e,1642; el Ángel Rafael despidiéndose de Tobías, 1687;Vos Dos Filósofos,1633,en el museo del L o u v r e , e t c . , y otras m u c h a s o b r a s m a e s t r a s q u e le han colocado en el p r i m e r rango de los p i n t o r e s h o l a n d e s e s . No tiene rival como grabador al agua fuerte. S u s mejo r e s discípulos son : Gerardo D o w , Nicolás Maes, e t c . lin 1852, A m s t e r d a m le ha c o n s a g r a d o u n a estatua. R e m e d i o s , grupo de tres islas sobre la costa de la provincia de S a n t a Catalina (Brasil). R e m e d i o s , ciudad de la Confederación Granadina, en ol Estado de Antioquía. Clima malsano, pero se e n c u e n t r a en las cercanías o r o ; se cosecha cacao, azúcar, a l g o d ó n , y se cria ganado do cerda. R e m e r (JULIO AUGUSTO),historiador alemán, nacido en B r u n s w i c k , 1736, m u e r t o en 1803, p r o f e s o r de historia en la Universidad de Holmslsedt; ha escrito en su idioma un Manual de historia universal, Brunsw i c k , 1781-1804, en fol. ; Ensayo de una historia délas constituciones de Francia desde la entrada de los Francos en la Galia, etc., Helmsteedl, 1795, y c o m pletado, en 1802, la Historia de los principales acontecimientos de la Europa moderna, por Krause. El e s tilo de Remer carece de color y s u s m i r a s históricas de p r o f u n d i d a d ; empero elige con d i s c e r n i m i e n t o los materiales, los dispone con método é indica con exact i t u d las fuentes originales donde los ha tomado. R e m e s a l (ANTONIO d e ) , historiador español, nacido en ualicia al fin del siglo x v i , dominico, doctor e n teología , fué enviado á América. Ha escrito : Historia de la Provincia de San Vicente de Chlapa y Guatemala, Madrid, 1619, e n fol. o

730

REM

R e i n e t a l c e s , n o m b r e de d o s reyes de Tracia : reinó el primero desde el 7 á n t . de J . C. hasta el l 0 d e s p u é s de J . C . ; el 2 fus rey ded 19 al 48. D e s p u é s de él la Tracia fué reducida á provincia romanaR e i n i ó R e m y ( S a n ) , Glanum. cab. de cantón del p a r t . y á 2 2 kilóm. N . E. de Arles (Francia): 0,030 hab. Patria de N o s t r a d a m u s . Comercio de aceite de oliva, seda y trigo. En las cercanías 2 m o n u m e n t o s a n t . R e m i ó R e m y d e l D u i - o l l e ( S a n ) , c a b . de canIon del p a r t . y á 1 0 kilóm. de T h i e r s (Francia); 5,100 hab. Fábrica de cuchillos, comercio de g r a n o s , m a d e r a s , v i n o s , a g u a r d i e n t e s , lana, y h i e r r o . R e m i g i o (SAN), nacido en Cerny, cerca de L a o n (Franciai, en 437, m u e r t o en 533 Apóstol de las Galias y arzobispo de R e i m s , convirtió á Clodoveo á la religión cristiana y le bautizó en 496. Hay de él c u a t r o c a r t a s de controversia religiosa y su 'Testamento, que p a s a n p o r a u t é n t i c o s . Fiesta el 1" de o c t u b r e . R e m i g i o (SAN), arzobispo de Lyon en 852, m u e r t o en 875; capellán del emperador Lolario y del rey Carlos el Caivo, asistió á m u c h o s concilios, en los cuales se distinguió por s u celo en favor de la disciplina eclesiástica. S e e n c u e n t r a en la Biblioteca de los Padres, t o m . XV, una carta dogmática dirigida p o r él á tres obispos Atribuyeselo igualmente un Comentario sobre las Epístolas de San Pablo. R e m i r e , g r u p o de islotes s o b r e la costa de la Guayana francesa, á 6 kilóm. de la isla de Cayena. El clima es sano y las costas de fácil acceso á los buques. R e m i r c m o n t , Avendi Caslrum. en alemán Reimersberg, cab. del p a r t . y á 24 kilóm. S. E. de Eipinal (Vosgos), á la izquierda del Mosela, á los 48" 0' 5 8 " lat. N . y 4 15' 1 8 " long. E.; 5,510 h a b . Rúen h o s pital, abadía, fundada en 620 por S a n Romarico, de quien deriva el n o m b r e de la ciud., reedificada en 1752 por Ana de L o r e n a ; la abadesa tenia el título de princesa del imperio. Comercio de q u e s o s de Geromé, pasteles de t r u c h a s , e t c . ; fábricas de telas de algodón, lino, quincallería, papeles piulados, etc. R c m i s m u n d o , rey de los S u e v o s de E s p a ñ a , elegido en 457, tuvo que luchar contra s u s rivales Maldras, ¡ T u rnarlo, de quienes triunfó hacia 461. Casóse con u n a hija de Teodorieo II, rey do los W i s i g o d o s , y se dejó convertir p o r ella al arianismo. Esto fué la causa do t r a s t o r n o s y p e r s e c u c i o n e s . Sucedióle Rechila II en 408. R e m o ( S a n ) ó S a n R e m i g i o , Fanum Sancti Remuli, ciud. fuerte de Italia, c a b . de p a r t . con p u e r t o sobre el golfo de Genova, á 22 kil. S. E. de Oneille y á 137 S. de T u r i n ; 10,000 h a b . Bombardeada por los I n g l e s e s en 1745. Comercio de fideos, aceite, n a r a n j a s , limones. Leprosería establecida en 1858. R e m o . V . RÓMULO. R e m o i s , Bemcnsis ager, anliguo país, poco e x t e n s o , de Francia, en la Champaña, hoy p a r t e N . O. del departamento del M a m e . R e m o n d ó R o s i n n u d (FI.OUISIUNDO d e ) , historiador francés, nacido en Agen (1540-1602), consejero en el Parlamento de B u r d e o s , y después de haber estado a p u n t o de abrazar el p r o t e s t a n t i s m o , fué violento y apasionado con los calvinistas. Ha escrito : Error popular sobre la papisa Juana, 1588 ; eV Anticristo, 1597, en 4 ; Historia del nacimiento, progreso y decadencia de este siglo, 1605, en 4", etc. R c n i o r i n » (JUAN PEDRO), general italiano, nacido en Genova (1791-1849), concluyó su educación en la F l e c h e , sirvió á Napoleón I como jefe de escuadrón en 1814 y coronel d u r a n t e los Cien Dias. Tomó parte en las revoluciones de Italia, 1821, de Polonia, 1 8 3 1 , y por s u valor obtuvo el empleo de general de división. So estableció on P a r i s . En 1848 ofreció su espada á Carlos Alberto, fué acusado de traición en la j o r n a d a de N o v a r a y condenado á m u e r t e por un consejo de g u e r r a . Murió con valor, p r o t e s t a n d o de su inocencia. R e m o s ó R e m s s , pueblo de la Galia en la B é l gica II. V. REIMS. R e m o u c u a m p s , aldea inmediata á Aywaille, en la provincia do Lieja (Bélgica), célebre p o r s u s g r u t a s llenas de estalactitas, e n l a s cuales se h a n encontr a do m u c h o s h u e s o s fósiles. R e m o u l i n s , c a b . de canlon del distrito y á 2 0 kil. S. E. de U/.és (Francia), sobre el Gardon, y cerca del p u e n t e del Gard; 1,452 h a b . — Cultura de algodón, cria de g a n a d o , comercio de vinos, aguardioiiles y granos. o

o

o


REN

R e n i s c l i c i d , ciud. de los E s t a d o s p r u s i a n o s (Pro vincia del Rin), á 30 k i l . de Duseldorf; 12,000 h a b . Fábrica importante de obras de hierro y d e acero. R c m u s a t (JUAN PEDRO AREL), célebre orientalista, nacido en P a r i s , 1 7 8 ' , muerto del cólera e n 1832, doctor en medicina y ayudante mayor de cirugía del Hospital Montaigu. Impelido por su invencible inclinación á las lenguas orientales, aprendió casi sin maestro ni ayuda las lenguas china, tibetana y m a n c h ú . Al cabo de cinco a i o s de trabajo asiduo p u b l i c ó un Ensayo sobre la lengua y literatura china, P a r i s , 1811, en 8°, cpie le a s e g u r ó un lugar d i s t i n g u i d o e n tre los sinólogos. En 1811 e l gobierno de la R e s t a u r a ción creó e n el Colegio d e Francia u n a cátedra d e lengua china en favor s u y o , y su curso logró un r e sultado b r i l l a n t e : fué m i e m b r o de la Academia d e Inscripciones en 1815, y en 1818, uno de los r e d a c t o r e s del Diario de los Sabios ; sucedió á M. L a n g l é s como conservador de los m a n u s c r i t o s orientales d e la Biblioteca real,'y se cuenta e n t r e los fundadores d e la Sociedad Asiática, 1822, d e la cual fué p r e s i d e n t e en 1829. S u s o b r a s principales son : Plan de un diccionario chino, 1811; Libro de las recompensas y de las penas, traducido del chino, 1816; el Invariable Medio de Tsenssé, en chino, y en manchú con versión latina y francesa, 1817; Estudios sobre las lenguas tártaras, 1820; Elementos de Gramática china, 1822; Relaciones politicas cl los reyes de Francia con los emperadores mongoles 1821, libro curiosísimo que c o n tiene cartas del hijo de Gengis Khan á Felipe e] H e r m o s o ; las Dos Primas, novela china, 1820, 4 tom. en 12"; y multitud do Memorias, s o b r e lengua, historia creencias religiosas y geogralía de los Chinos, Manc h ú s y Tártaros. R c m u s a t (CLARA ISABEL JUANA G r a v i e r d e V e r g e n e s , condesa DE), nacida en París (1780-1821), casada (1796) con el conde de R e m u s a t , prefecto de varios d e p a r t a m e n t o s , y m a y o r d o m o mayor de Napoleón I, á los 16 años dama de honor de la emperatriz Josefina; muj e r de talento y gusto que ha dejado m u c h o s m a n u s c r i t o s y o b r a s . Uno solo de los primeros h a sido p u blicado por su hijo Carlos de B e m u s a t : Ensayo sobre la educación de las mujeres, al cual la Academia francesa le otorgó una medalla de oro en 1825. R e m y ( S a n ) . V. BEMO (SAN). R e n a c i m i e n t o ( E l ) , abreviatura de l a s palabras renacimiento de las letras y de las arles, que designa la época c o m p r e n d i d a entre la mitad del siglo xv hasta la segunda mitad del x v i ; m rced á los sabios y á los artistas que la ¡lustraron. Brilló a l t a m e n t e en Italia bajo los Médicis y en F r a n c i a e n e l reinado d e Francisco I. R e n a i x . e n f l a m e m e o R o n s s e , ciud. d e B é l g i c a (Flándes oriental), á 12 kil. S. do Oudenorda; Í2.000 h a b . — Géneros de l a n a , l i e n z o s , cerveza, s o m b r e r o s , tenerías y tintes. R e a a n a ó del R i n (Provincia), provincia occidental de los E s t a d o s p r u s i a n o s quo confina por e l N . y N . O. con Holanda, por e l O. con Bélgica, p o r el S . O. con Francia y el gran ducado de L u x e m b u r g o ; y p e r o l S. E. con la Baviera r e n a n a . — R i é g a l a el Rin" que le da s u nombre, y cuenta 3,580,000' h a b . sobre una extensión de 26,969 kil. c u a d r a d o s . Capital, Coblenza ; ciudades p r i n c . : Colonia , Duseldorf, Aix la Chapcllc (Aquisgram) y T r é v e r i s , c a b . de las regencias. A b u n d a en hierro, cobre, m e r c u r i o , plomo y zinc. A g u a s termales en Aix-la-Chapcllo y en Ger o l s l e i n ; suelo bien cultivado y generalmente fértil, que produce : lino, tabaco, colza, g r a n o s , vinos estimados, etc. Industria y comercio, m u y activos. — Esta provincia comprendía a n t e s de 1789 los ducados de Cléveris (1630), de Berg (1715), de G ü e l d r e s (1713), y el principado de Meurs (1702), que p e r t e n e cían á la P r u s i a y á los príncipes d e la antigua Confederación del Rin; conquistada por los F r a n c e s e s bajo el Imperio, formó los d e p a r t a m e n t o s del S a r r e , del Rin y Mosela, del Boer y el gran ducado de Berg. Vuella á la P r u s i a por e l tratado de 1*15, se lo añadió los electorados d e T r é v e r i s , de Colonia, el ducado d e J u l i e r s , una parle del condado de Zíminern, Wel.zlar y los principados d e L i c h t e m b e r g . Dividióse esle país en dos provincias al principio, CléverisBerg, al N . , y Bajo Rin, al S. Hoy forma una Sola provincia, llamada igualmente Prusia Renana. R e n a t a d e F r a n c i a , hija 2 de L u i s XII y de Ana de Bretaña, nacida e n Blois, 1510, muerta en Montargis, 1576;casó e n 1528 c o n l l é r c u l e s de Esle, d u q u e a

731

REN

de F e r r a r a , y le trajo en dote los d u c a d o s de C h a r t r e s y de Montargis. Privada de los dones e x t e r i o r e s de la belleza, pero dotada de las cualidades del e s p í r i t u y del corazón, cultivó las letras y las ciencias, y protegió á n u m e r o s o s h o m a r e s de l e t r a s e n t r e otros á Clem e n t e Marot y á Calvino desterrados de Francia p o r s u s opiniones religiosas. Después de la m u e r t e d e s u esposo, 1569, se fijó en Montargis, donde hizo pública profesión del p r o t e s t a n t i s m o y "acogió en su palacio á todos los h u g o n o t e s q u e le pedian" refugio, á d e s p e cho del d u q u e de Guisa, su y e r n o . R e n a t o (SAN), obispo de A n g e r s , en el siglo v . , y p a ' r o n de la ciudad. Fiesta el ii de n o v i e m b r e . R e n a t o d e A n j o u , d u q u e de Anjou, de L o r e n a y de Ba'r, conde de Provenza, rey titular de Ñapóles, de Sicilia, etc., nacido en A n g e r s , 1409, m u e r t o en Aix (Provenza), 1480, hijo 2" de L u i s II de Anjou ; fué educado por ol cardenal de Bar su lio materno, q u e le legó) el ducado de Bar, 1430; heredó el de L o r e n a por su casamiento con Isabel, hija de Carlos II, d u q u e de esla p r o v i n c i a ; empero fué desposeido de ella en 1431'por Antonio de V a u d e m o n t , h e r m a n o de C a r l o s , q u e , v e n c e d o r en el combate de Bulgneville, le hizo prisionero.- En 1454, á la m u e r t e de su h e r m a n o L u i s III de Anjou, Renato s e hizo d u q u e de Anjou y de Provenza ; cuatro años d e s p u é s la reina de Ñapóles. J u a n a II, le llamó p o r su testamenlo al trono de e s t e país, donde reinó a l g u n o s m e s e s , pero se vio obligado á cederlo á su competidor, Alfonso de Aragón, 1412. Al cabo de varias vicisitudes de la fortuna, se retiró á Aix, d o n d e vivió tranquilo y feliz cultivando con fruto las letras y las artes. S u s o b r a s : Mortificación de vana complacencia, tratado de m o ral a s c é t i c a ; el Libro del corazón prendado de amor, novela alegórica en prosa y v e r s o ; el Libro de los Torneos ; Poesías diversas, etc., han sido publicados por M. de Q u a t r e b a r b e s , 1844-45, en 4 . Existen a d e m á s en la Biblioteca nacional m u c h o s m a n u s c r i t o s muy curiosos atribuidos á esle príncipe. Su bondad, su dulzura inalterable en medio de Ion d i v e r s a s fort u n a s , le hicieron amar en todos los países q u e s u cesivamente habia gobernado, y le valieron el r e n o m bre del buen rey Renato. Su hija Margarita, esposa de E n r i q u e IV, r e y de Inglaterra, célebre por su v a lor y desgracias, fué la sola compañera de s u vejez. V. o

MARGARITA DE ANJOU.

R e n a t o I I , duque do Lorena (1451-1508), hijo de F e r r y I I , conde de Vaudemont y de Yo'anda. hija del rey B e n a t o . Hecho en 1173. p o r d e r e c h o m a t e r n a l , d u que de Lorena, fué arrojado p o r Carlos el T e m e r a rio, d u q u e de Borgoña, y s e refugió en S u i z a ; mas d e s p u é s de la derrota del u s u r p a d o r en G r a n s o n y en Moral, reivindicó con las a r m a s la L o r e n a , venciendo á s u vez al de Borgoña en la balalla de Nancy, en la cual cayó m u e r t o s u c o n t r a r i o , 1477. Estableció en s u s E s t a d o s p o r t e s t a m e n t o la ley sálica, y protegió las arles. R e n a u d e E l i z a g a r a y (BERNARDO), llamado Re.nau el Chico por razón de su e s t a t u r a , ilustre marino franc é s , nacido en el Bearne (Bajos P i r i n e o s (?), 1652-1719); i n v e n t ó u n n u e v o modo de c o n s t r u c c i ó n marítima, creando las p r i m e r a s galeotas con b o m b a r d a s , que b o m b a r d e a r o n á Argel en 1082 y d e s p u é s á Genova, con b u e n éxito. Sirvió á las ó r d e n e s de V a u b a n en F l á n d e s , en el sitio de F'ilipsburgo y en los de Manheim y de F r a n k e n t h a l , y sigió á L u i s XIV á l o s a s e dios de Mons y de N a m u r . Después del d e s a s t r e de la Hougue, salvó 30 b u q u e s franceses refugiados en San Malo. P o s t e r i o r m e n t e fué enviado á América para organizar t a l l e r e s de cunstruccion y poner á las c o lonias francesas en estado de defensa, fué socio h o norario de la Academia de Ciencias y autor de un Tratado de la maniobra de los buques, P a r i s , 1689, en 8». Cuando murió en P u g n e s , era teniente general, gran Cruz do la orden de S a n L u i s y miembro del Consejo de m a r i n a . R e n a u d d e M o n t a u b a n , Reinaldo de Montalban, uno de los cuatro hijos de A y m o n , paladín c e l e b r a d o por cl Ariosto, en Orlando el furioso. V. AYMON. R e n a u d i e (GODOFREDO DE B a r r í , s e ñ o r de LA), c é lebre conspirador francés, m u e r t o el 18 de marzo de 1560 en el bosque de Chateau R e n a u d , cerca d e A m boise. V . LA RENAUDIE. R e n a u d i n (JUAN FUANGISCO), almirante francés, nacido en S a n Lorenzo del Gua, en S a i n t o n g e (1710-1809), oficial de marina al principio de la Revolución, luego capitán de navio, c o m a n d a n t e del Vengador en el c é -


REN

•- 7 3 2 —

REN

padres no p u e d e n s u s t e n t a r l o s ; otro para s u s t r a e r Jebre combate, de Ouessant. 4 tic junio de 1794, s o s t u v o los á la vagancia por las c a l l e s ; Asociación de Nuesel fuego de 10 b u q u e s enemigos y combatió hasta el tra Señora de Buen Consejo conlra los plíegros del momento en q u e , acribillado de balas y haciendo agua a p r e n d i z a j e ; y el Asilo de ."Santa Rosalía, donde los por todas partes, el Vengador se s u m e r g i ó con 450 ancianos p o b r e s son recibidos hasta la m u e r t e . En h o m b r e s q u e quedaban á b o r d o . Unos 207 F r a n c e s e s 1852 fué condecorada con la cruz de la Legión de horecibidos en las lanchas inglesas escaparon de la nor. En otra época, esta santa m u j e r h u b i e r a sido cam u e r t e , entre los que se hallaba R e n a u d i n , q u e fué nonizada. llevado prisionero á Inglaterra, donde era objeto de la R e n é e ¡AMADEO), literato y publicista francés, nacido admiración de s u s e n e m i g o s . C a n j e a d o , volvió á en Caen (1808-1859); r e d a c t o r en jefe del Diario de InsF r a n c i a , y n o m b r a d o c o n t r a a l m i r a n t e , obtuvo el mantrucción pública, colaborador de ia Revista de Paris y do de una escuadra en 1799; fué comandante de las del Constitucional; bibliotecario del | alacio de Meudon, a r m a s en Toulon, y pidió s u retiró, que alcanzó en y posteriormente de la Sorbona ; dirigió elConstilucioItüO. nal en 1857, fué diputado al Cuerpo legislativo ; com R e n a i u l o t (TEOFRASTO), médico francés, nacido en pioló la Historia de los Franceses, que su s u e g r o S i s Lotidun (Vienne, 1584-1653 (?! obtuvo del caidenal de mondi habia comenzado, hasta le m u e r t e de L u i s XVI, Richelieu el título de comisario general de los p o b r e s redactando el tom. XXX. Ha escrito a d e m a s : Hisdel r e i n o , fundó una casa de p r é s t a m o , especie de toria de Jos Cien Años, traducción de Canlú, 1852-53, Monte pió, dio á los indigentes consultas y remedios 4 tom. en 8° ; Jas Sobrinas de Mazarino, I lom. en 8°, g r a t u i t o s , obtuvo en 1631 el privilegio de la Gaceta de su principal título literario ; Madama de Montmorency, r r .ncía, q u e dirigió hasta la m u e r t e . Débesele igual1358, en 8 " : la Grande italiana, 1859, en 8 . Tenia m e n t e la continuación del Mercurio francés en 1635, i n s t r u c c i ó n y estilo c o r r e c t o y elegante. y m u c h a s biografías, de Conde, Gassion, Mazarino, e t c . R e n e s s e - B r e i d l i a c h (CLEMENTE VENCESLAO, conde R c i i a u d o t (EUSEUIO, el abale), nieto del precedente, DE), nacido en Lieja (1774 18-'¡3), miembro de los Estanaciuo en l'aris ilü4S-1720): llegó á tener tal fama de dos g e n e r a l e s de los Países Bajos y del Congreso n a erudito, que fué elegido miembro de la Academia francional de Bélgica. N u m i s m á t i c o distinguido, a u l o r d e un cesa y de la de I n s c r i p c i o n e s . a n t e s de haber publicado libro importantísimo para la historia de Bélgica: Hisningún escrito. Hasta la edad de 62 años no j u s t i toria numismática del obispado y principado de Lieja, ficó por medio de o b r a s sabias su elección á lan e m i B r u s e l a s , 1831 , 2 lom. en 8". S u s ricas colecciones n e n t e s corporaciones. Débensele :Defcnsa de la perpede e s t a m p a s , medallas y objetos de arto a n t i g u o s , lian tuidad de ¡a fe (do Ant. Arnauld) contra Juan Aymon, sido d e s g r a c i a d a m e n t e dispersados P a r i s , 1708, en 8 ° ; Liturgiarum orientaiium r.oíleclio, 1716,2 tom. en 4"; Historia de los patriarcas jacoR e n f r ' e w , ciudad de Escocia, cap. del condado y á hitas de Alejandría, en latin, 1713, en 4" ; Antiguas 80 k d ó m . O. de E d i m b u r g o , á 9 N . O. de G l . s g o w ; relaciones de las Indias y de la Cliina de dos viajeros 3,000 h a b . Antigua ciudad, a n t e s sobre el Clyde. que mahometanos que allí fueron en el siglo IX, traduciha lomado otra dirección, con el que comunica hoy por das del árabe, 1718, en 8°, la obra m a s sabia de eslo u n c a n a l c o n s t r u i d o cn 1786. El condado de Benfrew, autor; Juicio del público sobre el diccionario de Bayle, en olro tiempo Siratb gryfe, u n o de los mas pequeRol e r d a m , 1697, en 4", que exciló enlre el censor y el ños de Escocia, está situado enlre los de Dunib irlon a u t o r criticado una polémica muy viva, en la cual t o al N., de L a n a r k al E., de Ayr al S., y el golfo del m a r o n p a r l e S a i n t - E v r e m o n d y el pastor J u r i c u . Clyde ; p r o d u c e hulla, cal y piedra de sillería •; 160,000 R e n e a , isla del E g e o , inmediata á Délos, c u y o s dihab. funtos se e n t e r r a b a n en Renea p o r q u e el territorio R e n i (GUIDO), iluslre pintor italiano. V. GUIDO (Ei.b de Délos .consagrado á Apolo, h u b i e s e sido profanado R e m i e l (El mayor, JAIME), nacido en Chudleigh p o r la sepultura de á simples m o r t a l e s . (Devonsliire, 1742-1880); dejó, el servicio de la marina real par a e n l r a r e n el de la compañía de las Indias, 1706, R e a c l i c a , ciudad del gran ducado de Badén (círcomo capitán de ingenieros y d e s p u é s como surveyor culo de Kinzig) sobre el R e n d í , á 15 k i l ó m . ,\. E. de (agrimensor) general de Réngala y de Bailar, en cuyo O l f e u b u r g o ; 3.000 h a b . En las cercanías está, el desejercicio trazó los mapas de estas dos extensas p r o filadero de Rencherloch, donde Montecúculi resistió v i n c i a s , l o s cuales le costaron siete años de prolijo el a t a q u e de T u r e n a en 1075 y Moreau derrotó c o m trabajo. Retiróse después, 1777. volvió "á I n g l a t e r r a y p l e t a m e n t e á los Austríacos en 1796. fué n o m b r a d o individuo de la Sociedad real de L- nR e n t i s b u r g ' o , ciud. de Holstein, plaza fuerte y a r d r e s . A d e m á s de un excelente Atlas de Bengala, ha senal, en la isla del E y d e r . á 30 kil O. de Kíel ; 11,000 d a d o : Memoria sobre la geografía del Indostan. 1782 ; h a b . — T o m a d a por los Imperiales en 1627, p o r los Explicación del sistema geográfico de HerodoloAHüO, S u e c o s en 1643. Cristiano VII se vio obligado á huir en 4 " ; Aclaraciones sobre la expedición del j ¡ven de su capital Copenhague, bombardeada y" lomada p o r Ciro y la retirada de los diez mil, 1816, en 4°, y otras los Ingleses, y fué á morir en R e n d s b u r g ó , 1808. que ,e han dado la fama de geógrafo sabio y conR e i i t l u (AMBROSIOI, nacido en Paris fí778 1860), ha c i e n z u d o . E r a m i e m b r o c o r e s p o n s a l del I n s t i t u t o de contribuido poderosamente á la organización de la Francia. instrucción pública en F r a n c i a . Admitido en la E s R e n n e q n i n - S u a l c n i , cn flamenco Swalin Renkin, cuela politécnica, fué excluido p o r no haber querido hijo de un carpintero de Lieja nacido en 1644. m u e r t o p r e s t a r j u r a m e n t o á la monarquía que detestaba. Descn 1708, a p e n a s sabia leer é hizo su educación él mismo p u é s del 18 debí lunario, trabajó en eÍMercuriode Franá la vez que ejercía la profesión do su p a d r e . Conscia con F e n t a n e s , Dolilie y Chateaubriand. Rector de t r u y ó de urden de Luis XIV la lamosa m á q u i n a hila Universidad, F o n t a n e s le nombró inspector general dráulica de Marly, 1675-1682, para dar agua potable en 1808. y miembro del consejo de i n s t r u c c i ó n ' p ú b l i al palacio de Versalles Ejecutó primero en p e q u e ñ o ca en 1820. En esla elevada p o s i c i ó n , de acuerdo con osla grande obra en el castillo de Modave, Bélgica. C u v i e r y do Corando, üió el mayor impulso á la instrucción primaria y á las salas do asilo. S u s principales R c i m e s Condate,' Redones, ciud. de Francia." caobras son : Excerpla ó Retazos escogidos de 'Tácito, pital del d e p a r l a m e n t o de I,c y Vilaine, á los 4 8 " 6 ' 5 5 ' ' P a r i s , 18.05, en 12°; Vida de Agrícola, P a r i s , 1806-22, lat. N . y 4" 0' 40'' long. 0 . , c n la confluencia de los dos cn 12"; Ensayo de la instrucción pública y especialrios de este nombre, á 402 kil. S. O de Paris ; 52,044 hab. mente de. la primaria. P a r i s , 1819, 3 lom. o n 8 ° ; CóA r z o b i s p a d o , t r i b u n a l e s d e a p e l a c i o n . d e primera instandigo universitario. 1827-46, en8", ele. Uno de s u s hijos, cia y de comercio, academia universitaria, facultades de EUGENIO, ha pagado un piadoso tríbulo á la memoria derecho, letras y c i e n c i a s . Escuela de artille íay de pide su padre en su libro ihlitulado : Ambrosio Rendu y rotécnica: biblioteca, m u s e o , gabinete de historia n a t u la Universidad de Francia, P a r i s . 1861 en ¡ o , ral. Monumentos notables : la fachada de la catedral de R e n t l u (JUANA MARÍA), en religión Sor Rosalía, S a n P e d r o , Casos consistoriales, Palacio de la audiencia de la orden de San Vicente de P a u l , palíenla del preceterritorial, el teatro, etc. ; paseo del Tabor. Comercio d e n t e , nacida en Comfort ( F i - a n c i a , 1787-1856), se hizo de lienzos, linos, almidón, e t c . : t e n e r í a s . Patria de '".bai l u s t r e por su inagotable caridad y su amor á los p o lotáis, L a m o l e - P i q u e t , S a i n l e - F o i x , Lobineau, de Tourb r e s é indigentes. Fijada en el barrio de San Marcean, nemine, Alejandro y Amaury Duval, Carré, de Kerau n o de los m a s po, r e s de P a r i s , fué d u r a n t e 50 a ñ o s try, etc. Era la ciudad principal de los Redones en la Arla providencia de aquel vecindario, p o r los cuidados mórica en la época de la invasión de los R o m a n o y, y s o c o r o s de loda especie que prodigaba á lodos los j luego, la capital del ducado de Bretaña. En 843 req u e á su caridad recurrían, sin distinción de religión chazó un ataque de Carlos PÍ Calvo ; fué tomado en ni de p a í s . Se la deben m u c h a s fundaciones de cari1355 por ¡os I n g l e s e s , que fueron arrojados por Du dad q u e le h a n sobrevivido; un asilo p á r a l o s niños cuyos I Guesclin, en 1350, y p o r fin reunida á la Francia por o

0


RÉN

733

el casamiento de Ana de Bretaña con Carlos VIII en 1491. E n 1553, E n r i q u e II estableció en ella el P a r l a mento famoso por su espíritu de independencia y de oposición á los edictos q u e alentaban á las f r a n q u i cias de la provincia. V. LACIIALOTAIS. . R e n n e s d e l o s B a ñ o s , aldea del partido y á 22 kilóm. de Limoux (Francia), sobre el S a i s . A g u a s minerales, frecuentadas a u n antes de los Humanos. R c m i e v i l l e (RENATO AUGUSTO CONSTANTINO d e ) . n a cido en Caen 11650-1723). Protegido por el m i n i s t r o Chamillarl, fué empleado por él en diversas misiones de confianza, m a s en 1702, acusado de s e r v i r de e s pía á la Holanda , fué encarcelado en la Bastilla d u r a n t e 11 a ñ o s ; y d e s t e r r a d o d e s p u é s , se retiró á Inglaterra, donde publicó una Historia de la Bastilla, 2 tom. en 12", 1715, obra que esciló viva curiosidad y fué t r a d u c i d a en m u c h a s l e n g u a s ; Besúmen de ios viajes que han servido al establecimiento de la compañía holandesa délas Indias orientales, Amsterdam, 1702-1705, 5 lom. en 12", u n a Colección de poesías cristianas, etc. R e n n e v i l l e (SOFÍA d e S e n n e t e r r e , Mma. DE), nacida en Normandia (1772-1322), autora de un gran n ú m e r o de o b r a s para la educación de la j u v e n t u d , q u e alcanzaron cierto éxito, y enlre las cuales se cilan : Cartas de Octavia, 4 ediciones, 1818, en 1 2 " ; Galería de las mujeres virtuosas, 3 e d i c , 1817, en 12"; Cuentos á mi niela, 4 e d i c , 1817; el Preceptor de los niños, 7 e d i c , 1818, en 12", e t c . , e l e R e n i ñ e (JUAN), uno los mecánicos m a s i l u s t r e s que ha producido Inglaterra, nacido en P h a n t a s i e , condado de Haddinglon (Escocia), trabajó como mecánico p r i m e r o con W a s t t y Bullón, d e s p u é s como ingeniero c o n s t r u y ó el magnífico break water (rompeolas) de Plyniouth, los puentes de S o u t h w a r k y de VVaterloo en L o n d r e s y los docks. Inglaterra le debe también m u c h o s c a n a l e s , entre o t r o s el de L a n c á s t e r , que es uno de los m o n u m e n t o s de a r q u i t e c t u r a h i dráulica mas notables que allí existen. — Su hijo sir Juan lia c o n s t r u i d o y terminado en 1831 el puente de L o n d r e s , cuyo plan habia dejado su p a d r e , ha sido hecho noble p o r esla obra a d m i r a b l e . R e n o , Bhenus, rio de Italia que nace en los A p e ninos (Toscana), á 5 kilórn. de S a n Marcelino; a t r a viesa las provincias de Bolonia y de F e r r a r a , y cerca de la ciudad de este n o m b r e so u n e á un brazo del Po llamado Po di primara. En u n a isla del Reno se formó, 43 años antes de J . C , el 2" triunvirato entre Oclavio, Antonio y Lépido, q u e fué el principio de s a n g r i e n t a s p r o s c r i p c i o n e s . R e n c u (ANTONIO), pinlor y literato francés, nacido en P a r i s (1731-1800). Obluvo en 1753 el 2" premio de p i n t u r a en la Academia, de la que fué hecho miembro Ulular en 1781. F u é discípulo de Vien. S u s p r i n c i pales c u a d r o s son : Jesús entre los doctores; Agrípina desembarcando en Brindis con la urna de las cenizas de Germánico. Como literato ha dado una t r a ducción en v e r s o de la Jerusalen libertada, y otra igualmente en v e r s o del poema latino del Arte de pintar, de Dufresnoy, 1789. R e n o u a r d (ANTONIO), librero y bibliófilo francés, natural de Paris (1705-1853). a b a n d o n ó su profesión de fabricante de g a s a s , por dedicarse e n t e r a m e n t e á s u inclinación p r e d o m i n a n t e , q u e eran los l i b r o s ; hízose librero é impresor. A d e m a s de las bellas y c o r rectos ediciones de obras latinas y francesas que ha dado, se le deben i g u a l m e n t e , como a u t o r , excelentes t r a b a j o s bibliográficos : Catálogo de la Biblioteca de un a/icionudo, 4 lomos en 8", 1819; Anales de la imprenta de los Aldos, 3 e d i c , 1834. en 8". S u s e d i ciones se conocen por el Ancla coronada por un gallo que llevan en la p o r t a d a . R e n o u v r i e r , arqueó logo nacido en Montpellier (18041800), decidido republicano y de los p r i m e r o s sectarios de la escuela s a n s i m o n i a n a . S u s trabajos a r q u e o l ó gicos le hicieron nombrar inspector divisionario de los m o n u m e n t o s históricos, y c o r r e s p o n s a l del ministerio de Instrucción pública. S e le deben : Monumentos de algunas antiguas diócesis del Bajo Languedoc; Ensayo de clasificación de las iglesias de Auvernia; Notas sobre los monumentos góticos de algunas ciudades de Italia; Tipos y maneras de los grabadores, e t c . Tomó p a r t e activo on la campano dé los b a n q u e t e s en 1847, y fué diputado en la A s a m blea c o n s t i t u y e n t e . R e n t e r í a , villa de E s p a ñ a , en la provincia de Guipúzcoa, á 10 kilóm. de l r u n . Comercio de clavos y a

RÉÜ

de quincalla. A n t i g u a m e n t e se c o n s t r u í a n e n s u a s t i llero b u q u e s de 800 toneladas. R e n t y , villa del deparlamento d e l P a s o de Calais, c a n l o n de F a u q u e m b e r g u e . partido y á 25 kilóm. S. O. de S a n Omer; l,0l0 h a b . L o s E s p a ñ o l e s fueron b a l i d o s allí por E n r i q u e II, 1554. R e o í e ( L a ) , cab. de partido de la Gironda, á 70 kilóm. de B ur deos , sobre la orillo izquierda del Carona, á los 44" 35' 0" lalil. N . y 2" 22' 35" long. O . ; 4,090 hab. Antiguo castillo de las Cuatro Hermanas, construido p o r los W i s i g o d o s ; antigua abadía de B e n e d i c tinos edificada sobre las r u i n a s de una villa r o m a n a llamada Regula , la Regla, y por c o r r u p c i ó n h o y La Reoíe. Ocupada p o r los Ingleses en 1225 y en 1315; recobrada p o r los F r a n c e s e s en 1290 y 1374; fué plaza fuerte de los Calvinistas d u r a n t e las g u e r r a s de religión. Patria de los hermanos Faucher. Fabricas de peines,lienzos, billares y popel.Comercio de g a n a d o , cueros, granos, vinos, etc. R e p n i n e (NICOLÁS WASSILIEVITCH), general r u s o , n a c n i o en Moscou (1/34-180J), de lamilia que contaba g e n e r a l e s y m i n i s t r o s i l u s t r e s , hizo la g u e r r a de los bicte Años como voluntario al servicio de F r a n c i a . E n 1704, fué enviodo por Catalina II de e m b a j a d o r a P o lonia, para s e c u n d a r la elección de Estanislao P o n i a l o w s k i , favorito de la emperatriz, al trono de este p a í s ; d u r a n l e s u s cuatro años de residencia, no cesó de fomentar los d e s ó r d e n e s y la anarquía, y se hizo od.oso á los Polacos p o r su orgullo, d e s p o t i s m o y violencias. En 1774 pasó d e plenipotenciario á C o n s t a n t i pla y firmó el trotado d e K a m a r d j i ; y vuelto á c o m e n zar las hostilidades consiguió sobre el gran v i s i r Y u suf u n a victoria d e c i s i v a , que p r o d u j o el tratado de J a s s y , 1792. Mas esta bridante victoria y los favores con q u e le colmó lo emperatriz, d e s p e r t a r o n c o n t r a él los celos del a r r o g a n t e Polemkin, que le h i z o luego caer e n desgra l a . Retiróse á Moscou y se hizo el centro de una suciedad de d e s c o n t e n t o s q u e c a s i todos fueron depórtanos á S i b e r i a . F'allecida Catalina II, Pablo I le n o m b r ó feld-inariscal,17y8, y le envió á Rerlin con la misión d e decidir al rey de Prusia á e n t r a r en la nueva coalición contra Francia ; pero habiendo fracasado, fué confinado á Moscou, donde murió, 1801. Con él se extinguió la posteridad masculina de su familia, pero el emperador Alejandro ha oailo su n o m bre á un biznieto de Repnine, nieto del príncipe N i c o lás Cregoriewilch Volkonski. V . este n o m b i v . R e p o s t e r o , en palacio, lo mismo q u e e l P a n e t e r o , cuidaua de probar los a l i m e n t o s c o n d i m e n t a d o s y las b e b i d o s d e l a n t e del p r i m e r ayuda de cámaro. Era el p r i m e r o de los siete oficios del rey, en F r a n c i a , y se llamaba gobelet ol q u e lo d e s e m p e ñ a b a . R e p t o n (HuNFREDo), j a r d i n e r o paisista inglés, nacido en B u i y S a n E d m u n d o (Sufolk, 1752-1ÜI8), d i bujó los p a r q u e s y los j a r d i n e s d e la m a y o r p a r t e de las residencias señoriales de Inglaterra, y mereció el r e n o m b r e de legislador de los j a r d i n e s . E s autor de m u c h a s obras q u e aun tienen autoridad en la m a t e r i a , enlre otras: Bosquejos y advertancias sóbrelos jardines pintorescos, 1794, e n 4"; Es.udios sobre los cambios de gusto relativamente á los jardines pintorescos, 1310, en 4°, etc. R e p ú b l i c a A r g e n t i n a . V . LA PLATA. R e p ú b l i c a F r a n c e s a (Primera), proclamada el 21 de s e t i e m b r e de 1792; duró bosta el 18 de mayo de 1804, época de la creación dol Imperio por Napoleón I. Abiaza la Convención, el Directorio, el Consulado. V . estas p a l a b r a s . — S e g u n d a Bepública francesa, principiada el 21 de febrero de 1848. concluyó el 2 de diciembre do 1852, haciendo l u g a r al segundo imperio bajo Napoleón 111.—La Repúblico ha sido de n u e v o proclamada en Francia el 4 de s e t i e m b r e de 1870. R e p u b l i c a u - F o r k , rio de los E s t a d o s Unidos (Mis u r i ) , rainal setentrional del K a n s a s , c o r r e al S . E., por un espacio de 900 kilóm. R e q u e n a . Lobelum, villa de E s p a ñ a (Castilla la Nueva), en la confluencia del J ú c a r y del Obono, á 135 k i l ó m . S . E. de C u e n c a ; 11,500 h a b . T e l a s de s e da, lino, cáñamo, e t c . R e q u c n o y V i v e s (VICENTE), literato y anticuario español, nacido en Calalorao (Aragón, 1743-1811), j e suíta que pasó á v i v i r á Italia cuando la Campania lué suprimida en E s p a ñ a . S u s principales o b r a s son : Saggio sul rislubilinieiilo delf anlica arle de Greci et di Bomani pitlori, Venecia, 17o4, en 4", troludo lleno do curiosas investigaciones sobre la pintura de los a n t i g u o s : Saygio sul rislabi/imcnlo delf arte di di-


RES

— 734 —

pingere all'encausto degli aulicbi, P a r m a , 1798, 2 tom. en 8 . Caylus ha tratado el mismo a s u n t o . La única obra que ha escrito en español es : Medallas inéditas antiguas existentes en el museo de la real Sociedad Aragonesa, Zaragoza, 1800, en 4". R e q u c s e n s (Don L u i s d e Z ú n i g a y ) , comendador de Castiba, acompaño como teniente general á Don J u a n de Austria en la g u e r r a conlra los Moros de las A l p n j a r r a s , y en la batalla naval de L e p a n t o , 1 5 / 1 , donde se señalo por s u valor. F u é g o b e r n a d o r del Milanesado En 1573 sucedió al d u q u e de Alba en el gobierno de los P a í s e s Bajos, y trató de r e p a r a r el mal que habia hecho su p r e d e c e s o r , mas no pudo cons e g u i r l o ; tuvo a d e m á s que luchar contra la indisciplina de s u s tropas mal pagadas. Obligado con tales elementos á continuar la guerra contra los i n s u r g e n t e s , venció en Mooker, aldea de Holanda, en 1574. á L u i s y á E n r i q u e de N a s s a u , h e r m a n o s de Guillermo de Orange, que murieron en esta batalla, mas fracasó en el sitio de Leiden, 1575. Alenlado por a l g u n o s otros triunfos, invadió n u e v a m e n t e la Zelandia y sitió á Ziriczee, c u a n d o una nueva rebelión de s u s tropas le obligó á correr á B r u s e l a s , donde murió de una fiebre violenta, 1576; Ziriczee abrió las p u e r t a s á los E s p a ñ o l e s tres meses d e s p u é s , e m p e r o no p u d o R e q u e s e n s gozar de este triunfo que él habia preparado por s u s hábiles m a n i o b r a s , a p o d e r á n d o s e del curso del Rin del Mosa y del W a h a l para separar la Zelandia de Holanda. R e q u i s t a , villa de Francia, cab. de cantón del partido y á 50 kil. S. de Rodez (Aveiron); 4,330 hab. Comercio de madera, g r a n o s , v i n o s , lana y p a ñ o s . R e r e g , antigua capital de los Obotritas, hoy Mecklemburgo. R e r e (Departamento de), el mas oriental y extenso de la prov. de Concepción, en la República J e Chile. Conlina al N . con la p r o v . de Nuble, al S. con la de A r a u c o , al O. con el depart. de P u c h a c a i y al E. con los A n d e s . El terilorio es feraz, con una población de 33,000 hab., en los pueblos de Rere, Talcamávldo, T o m e c o , Tucapel y Yumbel, que es c a p . del d e p a r t a mento. R e s c ú x i o r í s I , rey de Tracia, en el p r i m e r siglo ánl. de J. C. Sirvió alternativamente en las g u e r r a s civiles á Pompeyo conlra César, á Casio contra Octavio y Antonio. R e s c ú p o r i s I I , rey de Tracia, del año 16 al 7 á n t . de J . C . Un tercer Rescúporis,hermano de Remetalces I, rey de una parte de la Tracia, de 10 á 19 d e s p u é s de J . C , fué despojado y m u e r t o por orden de Tiberio. R e s c h i d (MUSTAFÁ), h o m b r e de Estado otomano, nacido en Constantinopla (1799-1857), sirvió á Mahmud contra los Griegos, entró en el ministerio de Negocios e x t r a n j e r o s , estuvo á las ó r d e n e s del Gran Visir"issotBajá, contribuyó al tratado de Andrinópolis, y se mostró simpático á los cristianos de Rumelia. Mahmud le nombró ministro del Exterior, en 1828, y fué n e g o ciador con Hali-Bajá de la paz de Kutayé, con Ibrahim, en 1835. Embajador en P a r i s y en L o n d r e s , volvió á ser nombrado ministro de Negocios e x t r a n j e r o s en 1837, en cuyo ejercicio dio p r u e b a s de habilidad y energía en defensa de la causa del progreso y de la reorganización del imperio. Mas atacado por n u m e r o sos enemigos, aceptó la embajada de L o n d r e s , g u a r dando no obstante el ministerio. Al advenimiento de Abdul-Medjid, hizo proclamar, á posar del viejo partido, el Hatli-sclierif de Gulhané, 1839. Ministro de Estado d u r a n t e la f o r m i d a b l e c r i s i s de 1839 á 4 1 , e s t u v o de e m b a j a d o r en Paris. 1841-45, volvió á ser ministro y gran visir. 1846-1852, y e s t r e c h ó con mayor intimidad las relaciones con Francia é Inglaterra. F u é derribado por una coalición de s u s e n e m i g o s , que al efecto se valieron de las mas e x t r a ñ o s a c u s a c i o n e s . E n el m o m e n t o d e | rompimiento con Rusia, volvió á ser gran visir, 1853 Un lujo suyo se casó con la hija del s u l t á n , y sin embargo fué otra vez d e r r i b a d o . D e s p u é s do la paz de Paris fué por 5 vez gran visir, croó un b a n c o , reorganizó los Principados D a n u b i a n o s y de n u e v o se vid alejado del poder á i n s t a n c i a s d e F r a n c i a , r e c u p e r á n d o l o en 1857. R e s e n a , hoy Raz el Ain, ciudad de Mesopolamia s o b r e el C h a b o r a s . Gordiano 111 derrotó allí á S a p o r , en 243. R e s e n d e (ANDRÉS d e ) dominico p o r t u g u é s , nacido en Evora (1498-1573). p r e c e p t o r de los h e r m a n o s de J u a n III,abrió una escuela de literatura que adquirió m u cha fama. E n s u s Obras, Colonia, 2 lom. en 8", se eno

a

RES

cuentran Ántiquiiarum Lusitanite libri IV, y Narratio rerum gestarum in India a Lusitanis;Vida de Infante Don Duarte, libro de muy a g r a d a b l e l e c l u r a ; Historia da antiguedade da cidade de Evora, e t c . R e s c n d e ( G A R C i A d e ) , h i s t o r i a d o r y poeta p o r t u g u é s , nacido en Evora en 1470, m u e r t o despuos de 1554, s e cretario íntimo de J u a n I I . Ha dejado una Crónica (curiosa) de la vida de este p r í n c i p e , 1545, en fol., y una colección de poetas del siglo xvi, Caucionero general. 15 tom. en fol. R e s e n i o IPEDRO), sabio d i n a m a r q u é s , nacido en Cop e n h a g u e (1625-1088), p r o f e s o r de filosofía y de j u r i s p r u d e n c i a , fué n o m b r a d o alcalde de C o p e n h a g u e en 1672, y mas tarde c o n s e j e r o de E s t a d o . Ha reunido y publicado m u c h o s d o c u m e n t o s c u r i o s o s é i n s t r u c t i v o s do los países del Norte de Europa : Edda Istandorum, anuo 1215 conscripta per Snorronem Slurlíc, en islandés, d i n a m a r q u é s y latín, C ope nhague , 1673, en 4"; Plülosophia antiquissima norvago-dánica, dicta Voluspa, quaj est pars Eddve Seemundi , en islandés, con t r a d u c c i ó n latina, C openha gue, 1673, en 4 , y m u c h a s ob*as de historia y do erudición. R e s e r v a s , beneficios eclesiásticos cuya colación se r e s e r v a b a n los papas, y los cuales eran dados en e x pectativa antes de la m u e r t e del titular. Atacadas por el concilio de Basilea, fueron abolidas en Francia por la P r a g m á t i c a sanción de B o u r g e s , 1438 y por el concordato en 1516. R e s i d e n c i a , obligación i m p u e s t a á un beneficiado de habitar en su beneficio. El concilio de T r e n t o y la ordenanza de Blois, 1579, o r d e n a r o n que los obispos no podían a u s e n t a r s e de su diócesis mas de dos ó tros m e s e s , sin permiso del Popa ó de su metropolitano. L o s benelicios simples, sin j u r i s d i c c i ó n ni carga de a l m a s , no estaban obligados extricfainenle á la r e s i dencia. R e s i n a , Retina, ciudad de Italia, á 10 kil S. E. du Ñ a p ó l e s , inmediata á Pórtici, y construida en parto en el sitio que ocupaba la antigua H c r c u l a n o ; 9,000 h a b . N u m e r o s a s a n t i g ü e d a d e s , h e r m o s o palacio de la Favorita. R c s i n a z ó R e s i n s i r , ciudad do Transilvania (Estad o s austriacos), á 13 kil. S. O. de HermansLadl, 5,000 hab. Dos obispados, el uno griego y el otro válaco. R c s u e l (JUAN FRANCISCO d e l B e l l a y , abate de), s a bio literato francés, nacido en Rouen (1692-1761), canónigo de Boloña, canonicato que cambió luego por otro de S a n t i a g o del Hospital de P a r i s , 1724. Desde esle momento se dedicó á la c u l t u r a de las letras y publicó una traducción, en v e r s o , m a s elegante que fiel, del ¿'12sayo sobre la critica y del Ensayo sobre el hombre de Pope, que le atrajo vivos r e p r o c h e s del autor i n g l é s . E s t e suponia que por e s c r ú p u l o s religiosos habla desnaturalizado su o b r a . Socio d e m é r i t o de la A c a d e mia de I n s c r i p c i o n e s , 1733, lo fué también de la Academia francesa en 1743. A d e m á s do s u s t r a d u c c i o n e s de Pope, que tuvieron brillante éxito, ha dado un P a negírico de San Luis, y m u c h a s disertaciones i n s e r t a s en las Memorias do la Academia de I n s c r i p c i o n e s . Ha sido también uno de los colaboradores del Diario de los siíbios. R e s s e g u i e r (BERNAROO MARÍA JULIO, conde DE), nacido en Tolosa (1789-1862), hijo de una noble familia de magistrados del P a r l a m e n t o de Tolosa, no siguió la c a r r e r a de s u s a n t e p a s a d o s , sirvió primero al i m p e rio como oficial de caballería y entró p o s t e r i o r m e n t e en el Consejo do Estado como relator, 1814. En 1849 era diputado de la Asamblea legislativa, r e p r e s e n t a n d o á los Bajos P i r i n e o s . En s u s diversas posiciones cultivó s i e m p r e con éxilo ¡a poesía. Hay de él Cuadros políticos,Paris, 1828-29,en 8 ; los Prismas poéticos, P a ris, 1838, en 8 ; Almaria, novela, P a r i s , 1835,on 8». Ha sido uno de los fundadores del Museo francés con Víctor Hugo, Alfredo de V i g n y , Emilio D e s c h a n i p s , Cários Nodier, y los otros jefes de la escuela r o m á n tica, e n t o n c e s en su m a y o r c r é d i t o . l í e s o , rey do Tracia, hijo del rio E s l r i m o n , según la Fábula, llamado por P r i a m o al s o c o r r o de Troya á fines del sitio de esla ciudad por los Griegos, tenia u n o s caballos, de una blancura maravillosa, de los que dependía la suerte de Troya, conforme á la predicción del oráculo. Si bebían las a g u a s del J a n t o , la ciudad se s a l v a b a ; mas en la misma noche de su llegada, le mató Dlomédes, mientras que Ulíses se apoderaba do sus caballos. R e s t a u r a c i ó n . Se designa en Francia con este n o m b r e los 16 años que mediaron entre la caida de o

U

o


RET

campañas de Aníbal; alábase su Paso de los AlpesR e t h e l , ciudad de Francia, cab. del partido de los A r d e n n e s , á los 49» 30' 4 3 " lat. N . y 2° 1'48" long. E., á 50 kil. S. O. de Mezieres, sobre el Aisne y el canal de los A r d e n n e s ; 7,086 hab. Hospicio para los ancianos y los niños a s i s t i d o s ; hilanderías de lana, fábricas de c h a l e s , de m e r i n o s , de cerveza, t e n e r í a s ; comercio de g r a n o s , lanas, telas, etc.; transporte, por agua, entre Vouziers y Rethel. — A n t i g u a m e n t e capital del Beteles, p e q u e ñ o país de Francia (antigua Champaña), que E n r i q u e III erigió en ducado en'favor de Carlos de Gonzaga, d u q u e de N e v e r s , 1581. Mazarino lo comp r ó , lo hizo erigir en ducado par y lo legó p o r t e s t a m e n t o al d u q u e déla Meilleraie, marido de su s o b r i n a Hortensia Mancini. En 1650, el mariscal du P l e s s i s Praslin derrotó cerca de Rethel á T u r e n a , ligado en aquella época con los Españoles contra la corle de F r a n c i a . Conde, rebelde á su vez, se apoderó de él en 1652, y T u r e n a , que ya habia vuelto á entrar en s u deber, lo volvió á tomar á los Españoles en 1653. R e t h y , municipio r u r a l de lo provincia de A m b é r e s (Bélgica), á 14 kil. do T u r n h o u t , P a ñ o s ordinarios, tenerías, a l m a z a r a s ; 2,700 h a b . R e t i a Rhetia, región al N. de la Galia Cisalpina, habitada p o r los Retios, siluada e n t r e la Helvecia y el Nórico, y a t r a v e s a d a por u n a cadena de los Alpes llamada Alpes Réticos. Comprendía la Vindelicla y correspondía á los Grísones (Suiza), al V o r a r l b e r g , al Tirol y al Norte de la Lombardía. F u é conquistada por Tiberio y D r u s o , en el reinado de A u g u s t o , año 15 ánt. de J. C. Convertida en provincia romana, fué dividida p o r Marco Aurelio en Relia I al E., capital Curia (Coira), y en Relia 2 al O. (antigua Víndelicia) capital, Augusta Vindelicorum (Augsburgo), del n o m b r e de Augusto su fundador.

a

a

a

R e s t i f

ó R e t i f

d e

la

B r e t o n n e

(NICOLÁS EDIIO),

el mas fecundo de los novelistas franceses de la s e gunda mitad del siglo x v m , nacido en Sacy, cerca de A u x e r r e (173Í-1806I. F u é p r i m e r o a p r e n d i z d e imprenta en esla ciudad, donde vivió d e s a r r e g l a d a m e n t e ; y en 1755 pasó á P a r i s y entró de compositor en la Imprenta real, de la cual fué echado por s u mala conduela. E n t o n c e s tomó el partido de vivir de su plumo y c o m puso una m u l t i t u d de obras sobre todo género de a s u n t o s , hasta de política y de moral, pero es p r i n cipalmente como novelista que se hizo u n a reputación m u y contestada, a u n q u e no p u e d e negársele mucho imaginación, sensibilidad y v e r d a d en los detalles, cualidades que son con frecuencia o s c u r e c i d a s p o r un estilo e x t r a ñ o , incorrecto y por o b s c e n i d a d e s repugnant e s . El libro que mas eco luvo fué el Labriego pervertido, que alcanzó 42 ediciones ; la Vida de mi padre es una narración i n t e r e s a n t e , cuyo objeto es moral y no adolece de n i n g u n a mancha. Todas s u s Obras forman 20) tomos, de los cuales a l g u n o s á penas m e r e c e n ser leídos. No brilló en el teatro, a u n q u e c o m puso muchas piezas. R e s t o u t (JUAN), pintor francés, nacido cn R o u e n , (1692-1768), hijo de un pintor eslimado del mismo n o m b r e ; sobrino de J u a n J o u v e n e t , siguió las lecciones de esle ilustre pintor, y s u s c u a d r o s ' r e v e l a n las c u a lidades y defectos de una imaginación fecunda y un ingenio notable, á la vez que se r e s i e n t e n de un toque vago y sin vigor, de cierta falta de nobleza y un color algo a p á g a l o . S u s principales lienzos s o n : ¡San Pablo imponiendo las manos a Ananí s, Jesucristo curando al Paralitico; Aretusa huyendo de la seducción de Alteo; la Confianza de Alejandro en su médico Filipo, etc. lin 1720 fué m i e m b r o y p o s t e r i o r m e n t e director de la Academia de P i n t u r a . — s u hijo Juan Bernardo, pintor y grabador, nacido en P a r i s (17.i31797). fué como su p a d r e recibido cn la Academia, 1769, d e s p u é s de haber ganado el p r i m e r premio de Roma en 1753 por su c u a d r o de Abraham conduciendo á Isaac al sacrificio. R e t r o r d ó R e d f o i - d , ciudad de I n g l a t e r r a , en el condado y á 45 kil. N. E. de N o t l i n g b a m , s o b r e el Idle y el canal de Cheslerfieid ; 30,000 h a b . F á b r i c a s de s o m b r e r o s , calzado, lonas y papel. R e t l i e l (ALFREDOI, pintor alemán, nacido en Aquisg r a m (1816-1859), distinguióse desde muy joven en la Escuela de Duseldorf, luvo n u m e r o s o s a d m i r a d o r e s , á la vez que muchos críticos y d e t r a c t o r e s . Establecióse e n t o n c e s en Francfort y residió en Roma los últimos años de su vida. Entre s u s c u a d r o s al óleo se citan : Establecimiento del cristianismo en las Galias; Daniel en la fosa de los leones ; iVémesis persiguiendo á un asesino, e t c . Una serie de c u a d r o s h i s t ó r i c o s ; a l g u n a s ilustraciones notables y particularmente g r a n d e s frescos, que han hecho su reputación : la Vida de Carlomagno. en A q u i s g r a m ; la Apertura del sepulcro de 'Carlos el Gordo por Otón III; Carlos ei Gordo en medio de los pueblos; el Concilio de Francfort, etc. En Roma se ocupó de una serie de dibujos que debían r e p r e s e n t a r las

RET

18Í

--

Napoleón I en 1814, época del restablecimiento on el trono de la rama mayor de los B o r b o n e s y la revolución de j u l i o de 1830 y reinado de L u i s Felipe.. D i s l í n g u e n s e dos B e s l a u r a c i o n e s , la I del 5 de abril de 1814 al 20 de maizo de 1815. que fué i n t e r r u m p i d a p o r la vuelta de Napoleón d u r a n t e l o s Cien Dias; la 2 desde el 22 de julio de 1815. época de su 2 a b d i c a ción, h a s t a julio de 1830. Estos 15 años se dividieron entre los reinados de Luis XVIII y Carlos X. —V. Historia de ias dos Restauraciones por M. de Vaulabelle. Hist. de ia Restauración por L a m a r t i n e , L u b i s , N e l l e m e n t y do Viel-Caste] Dase también el n o m b r e de Restauración al restablecimiento de les E s l u a r d o s en el r e i n o d e Inglaterra, 1600-1089. período de 29 a ñ o s , d u rante el cual reinaron Carlos II y J a c o b o I I . — V . Historia de Carlos II por M. Guizot; Historia de Jacobo II por Macaulay. R e s t a u t ¡ P E D R O I , g r a m á t i c o francés, nacido en B e a u v a i s , hacia 1690, m u e r t o en 1761, fué primero profesor en el colegio de L u i s el Grande, y d e s p u é s se recibió de abogado en el P a r l a m e n t o . En 1730 dio una Gramática francesa, que ha sido largo tiempo obra clásica, como el mejor libro elemental s o b r e la lengua francesa, P a r i s , 1730, en 12°; en 1732 añadió un Tratado de versificación francesa. Publicó a d e m á s un r e s u m e n de su Gramática, que tuvo mucho éxito, y fué adoptado por la Universidad.

A

a

R é t i e o s (Alpes).

(

V.

ALPES.

R e t i ñ i ó , antigua Blielynina, plaza fuerte de la isla de Candía, p e r t e n e c i e n t e á los T u r c o s ; cab. de livah, sobre la costa N . de la isla, á 80 kil. S . O. de Candía; 4,000 b a b . P u e r t o cegado p o r la a r e n a ; cindadela, obispado griego. Era de los Venecianos, en 1204, los T u r c o s la asolaron cn 1572, m a s no se hicieron d u e ñ o s de ella hasta 1617; se ha sublevado m u c h a s v e c e s , y aun r e c i e n l e m e n t e , c o n t r a s u s d o m i n a d o r e s . R e t r a c t o , derecho concedido al señor feudal para volver á tomar en el plazo de 40 dias el feudo vendido por un vasallo s u y o , reembolsando al c o m p r a d o r el precio que habia pagado. El retracto Tinajero era el mismo derecho en favor de un p a r i e n t e de la línea por donde habia venido la herencia. R e t s c h (FEDERICO AUGUSTO MAURICIO), pintor y g r a b a d o r alemán, nacido en D r e s d e (1779-1857), p r o fesor de la Academia de esta ciudad. S u s lienzos se distinguen p o r la belleza de la forma, composición severa, verdad é imaginación. S u s g r a b a d o s al agua fuerte tienen r e p u t a c i ó n e u r o p e a : ilustraciones"de Fausto, Galería para las Obras de Shakespeare, Balada de Fridolin, de la Cloehe, Ilustraciones de las baladas de Burger, e t c . , etc. R e t z , en lo antiguo Bays, Reys y Reez, Radesiarum en latin, país francés, antiguo ducado p a r de la Alta Bretaña, cuya capital era Machecoul, y las ciudades principales Paimbceuf y P o r n i c , c o m p r e n d i d o hoy en el S u r del d e p a r t a m e n t o de Loira Inferior. P e r t e n e c i ó primero á la casa de Laval, y después fué erigido en ducado par en favor del mariscal Alberto de Gondi, 1581, y pasó en 1676 á la casa de Villeroy. R e t z ó R a i s (GIL d e ) , mariscal de 1''rancla, nacido en 1400. ejecutado en 1440, hijo de Guido de La val,señor de Rais, casó en 1420 con una rica heredera del P o i tou, Catalina de T h o u a r s , y sirvió desde m u y j o v e n la causa de Carlos VII con su primo La T r e m o u i l l e . F u é p u e s t o como a y u d a n t e al lado de J u a n a de Arco para vigilarla, asistió á la consagración del r e y , llevó la S a n t a Ampolla, y fué nombrado mariscal. Vendió á la Doncella de Orleans bajo los m u r o s de P a r i s , y d e s p u é s se retiró á s u s t i e r r a s , sin s e r v i r sino por i n t e r v a l o s . Era rico, j o v e n y bello, pero frivolo y sin c a r á c t e r : se hastió pronto de los placeres, y su inteligencia se depravó. Hacia un gasto considerable en s u s dominios de Urelaña, su capilla, s o b r e todo, ero de una magnificencia i n a u d i t a ; sacrificaba e n o r m e s s u m a s por hacer r e p r e s e n t a r misterios, entre o t r o s : El Misterio de la Doncella, que fué celebrado en Orleans en 1436. Se vio obligado á enajenar sus b i e n e s ; para llenar el vacío creciente, recurrió á la alquimia, á la


RET

736

nccromancia, se rodeó de h e c h i c e r o s , de Italianos, á fin de obtener del diablo ciencia, riqueza y poder ; en los m i s t e r i o s o s sacrificios q u e hacian en común ofrecían á Bclzebul la s a n g r e ó a l g u n o s miembros de niños. N u m e r o s a s víctimas r o b a d a s á s u s padres (quizás 2L0|, fueron sacrificadas á las pasiones snpcrticiosas de este m o n s t r u o . L o s parientes alcanzaron de Carlos V i l la inhabilitación ó suspensión de Gil de R a i s . E n t o n c e s se acusó al potente señor de s u s crím e n e s , q u e a r r o s t r a b a n la autoridad de Dios como la del rey. El obispo de N a n t e s y la Inquisición princicipiaron el s u m a , ¡ o : concluyó por h u m i l l a r s e y pedir p e r d ó n , m a s no por esta humillación dejó de s e r condenado á m u e r t e ; y fué quemado después de haber sido ahorcado con dos de s u s cómplices, en la p r a d e r a de N a n t e s . R e t z (ALBERTO d e G a n d í , duque DE), mariscal de Francia, nacido en Florencia (1522-1602). Su familia no figuraba entre las m a s ilustres de la precitada ciudad, pero su m a d r e aicanzó de Catalina de Médicis el empleo de aya de los Infantes franceses, y p o r esto Gondi y s u s h e r m a n o s hicieron s u carrera en la corte. P r i m e r a m e n t e fué simple capitán de caballería ligera bajo E n r i q u e I I , y de grado en grado se elevó hasta el de m a r i s c a l , ir 73. sin h a b e r s e distinguido por n i n g u n a acción b r i l l a n t e , c o n t i n u a n d o siempre en gracia en los reinados de Carlos IX, E n r i q u e III y E n r i q u e IV. Murió m u y rico, á la edad de 80 años. L o s h i s t o r i a d o r e s c o n t e m p o r á n e o s le acusan de haber aconsejado de acuerdo con T a v a n n e s , los degüellos de la S a n Bartolomé. Retz (PEDRO d e G o n d i , cardenal DE], h e r m a n o del precedente, nacido en Lyon (1533-lGlG), debió, como su h e r m a n o Alberto, la fortuna á Catalina de Médicis. P r i m e r o fué obispo de L a n g r e s , 1565, en 1568 c a n ciller y limosnero m a y o r de Isabel de Austria, m u j e r de Carlos IX, 1574. Ejerció varias misiones cerca de la corle ponlificia en los reinados de E n r i q u e III y do E n r i q u e IV, y el papa Sixto V le elevó á la p ú r p u r a cardenalicia en 1587. Este prelado, amigo do las l e t r a s , favoreció m u c h o á los sabios. Hizo renuncia del obispado de P a r i s en favor de su h e r m a n o , 1596. R e t z (ENRIQUE d e G o n d i , cardenal DE), hijo de Alberto de Gondi, s o b r i n o del p r e c e d e n t e , le sucedió en 1596, y tomó posesión de su sede en 1598. Paulo V le nombró c a r d e n a l en 1618; m u r i ó en Montpellier en 1622. R e t z (JUAN FRANCISCO d e G o n d i DE), sucedió á su primo E n r i q u e de Gondi y fué el p r i m e r arzobispo de P a r i s , 1623. Ocupóse especialmente en b u e n a s o b r a s ; pero cansado y con d e s e o s de favorecer á su s o b r i n o , nombró coadjutor suyo á J u a n F r a n c i s c o Pablo de Gondi, en 1643. Murió en 1654. R e t z (JUAN FRANCISCO PABLO d e G o n d i , cardenal DE], sobrino de P e d r o de Gondi, 3 hijo de Felipe Manuel de Gondi, general de las galeras reales, n a cido e n Monlmirail (1614-1679); fué destinado desde su j u v e n t u d al episcopado, a u n q u e no demostraba n i n g u n a inclinación á la carrera eclesiástica. Tuvo por profesor á S a n Vicente de P a u l , entró en lo Orden de Molla, y d e s p u é s de hober llevado por largo tiempo una vida disipada y hasta licenciosa, y de h a b e r s e hecho conocer por s u s duelos y p o r s u s intrigas contra Richelieu, se dedicó por fin seriamente á los e s tudios teológicos y logró fama como predicador. Arzobispo de Corinto in partibus. á la edad de 20 años fué n o m b r a d o coadjutor del arzobispo de P a r i s , s u tio, 1043 ; llenó con celo s u s deberes religiosos, y se hizo popular por s u s limosnas y a b u n d a n t e s dádivas. Mazarino, celoso de todas las s u p e r i o r i d a d e s , le miraba con prevención, y desde esta época se hicieron e n e migos. En los p r i m e r o s trastornos de la Fronda estalló esta enemistad. Gondi s e adhirió ardientemente al partido contrario al m i n i s t r o , por el crédito que habia adquirido entre el pueblo, la clase media y el P a r l a mento, logró el destierro de Mazarino. E n t r ó on g r a cia por algunos momentos, cerca de la reina r e g e n t e , la cual le prometió el cardenalato que obtuvo á fines de 1651. Éuipero, d e s p u é s de h a b e r representado p a pel tan importante en los dias de la F r o n d a , perdió toda su popularidad al restablecimiento del orden, 4652. F u é encerrado en lo Bastilla, sin q u e el pueblo hiciese ninguna manifestación en favor s u y o . Estaba en V i n c e n n e s cuando lomó posesión por procura de la sede arzobispal de P a r i s , marzo de 1654 ; y habiéndose fugado de N a n t e s , donde ú l l i m a m e n ' e se hallaba e n c e r r a d o , r e c o r r i ó s u c e s i v a m e n t e la E s p a ñ a , la Italia, P r

RETJ

la Holanda y los Países Bajos, y no volvió á e n t r a r en Francia hasla la muerle de Mnzu-ino. Vióse obligado e n t o n c e s á aceptar el titulo de abad de San Dionisio, en cambio de su arzobispado de Paris, del q u e hizo renuncia en 1662. Desde este momento renunció á la política y dio el ejemplo de una vida tan regular como d e s o r d e n a d a habia sido su j u v e n t u d . Pagó s u s d e u d a s , que se elevaban á m a s de 4 millones, y se retiró á Son Mihiel de Loreno, donde redactó s u s Memorias, que forman el m a s bello título de su celebridad, las cuales fueron por p r i m e r a vez publicadas en N a n c y , 1717, 3 tom. en 12°. « Este h o m b r e singular, decia Voitaire, se ha pintado á sí mismo en s u s Mem o r i a s , e s c r i t a s con aire de grandeza, u n a i m p r t n o sidad de genio, y una desigualdad q u e son la imagen de su conducta. » Se ha dicho de él que era un C'alilina con sotana, empero no tenia el valor belicoso y mucho m e n o s los fines s u b v e r s i v o s del conspirador romano ; m u y lejos de q u e r e r como este t r a s t o r n a r el Eslado, pue de decirse q u e no tenia p o r cierto ningún objeto d e t e r m i n a d o , sino el de Mazarino, y aun p a r e c e que no gustaba de la intriga sino por el placer de intrigar. Anles de s u s Memorias, publicó, á lo edad de 18 años, lo Conjuración de Fiesqui, libro original, escrito con cierta madurez de estilo y tal atrevimiento de opiniones, que e s p a n t ó á Richelieu, haciéndole tal vez presagiar el futuro jefe do partido. Los mejores edi d o n e s de s u s Memorias son los q u e Geruzez ha dado conforme al manuscrito original conservado en la biblioteca nacional de P a r i s . 1844, 2 lom. en 12°, y la de Champollion Figeac, 1859, 4 tom. en 18°. Retzsus IANDRÉS JUAN!, naturalista sueco, nacido en Crislianstadl (1742-1821), miembro del colegio de minas, estudió farmacia en Estocolmo y enseñó desp u é s la historia natural en L u n d . E n t r e s u s obras mas estimadas se citan : Observationes botánica'. 6 parles, en fol. ; Introducción al régimen animal, según el sistema de Linneo; Ensayo de una llora económica de Suecia, 2 tom. en 8 ° ; Flora Virgiliana, e t c . R e u c l i l i n (JUAN), apodado por él mismo Capnion,de una palabra griega que significa humo, vanidad, como rauch en alemán, célebre filólogo alemán, nacido en Pforzheim, en el gran ducado de' Poden (1445-1522), el m e j s r helenista y hebraizante de últimos del siglo xv ; viajó en Alemania, Holanda, Francia y en Italia para perfeccionar s u s conocimientos en las lenguas griega y h e b r e a , y d e s p u é s enseñó con b u e n o s r e s u l t a d o s en T u b i n g u e ; mas tuvo lo debilidad de dar en los m i s m o s e r r o r e s que sedujeron á Pico de la Mirándola, m o s t r á n d o s e partidario del arte cabalístico, sobro eí cual escribió dos libros que fueron condenados polla corle pontificia. L e creó conde Federico III. S u s principales obras son : Gramática Griega ó MixpoiraiSeía; Breviloquus ó Diccionario latino : Rudimenla hebraica, Pforzheim, 1506, en fol.; Lexicón hehraicum. 1516; VII Psalmi pcenilenliales cuín translalione latina, T u b i n g u e , 1512, en 8 ; libros m u y a d m i r a d o s en su t i e m p o , porque eran los p r i m e r o s que habian parecido en Alemania sobre la lengua hebreo, pero casi abolidos b o y ; De Verbo mirifico, 1494; De Arte cabalística, 1517, ele. R e u i l l y , villa del partido, y á 15 kilóm. de I s s o u d u n (Francia); 2,667 h a b . , sobre el camino de hierro de Orleans á L i m o g e s . F á b r i c a s de azúcar, vinos b l a n c o s . Iglesia gótica m u y antigua, m i n o s del castillo de Vcrgy. bello palacio de la F e r l é - R e u i ' l y . R e u n i ó n (Edicto de), paz que E n r i q u e III 'firmó el 31 do julio 1588 con los de la Liga, á consecuencia de la j o r n a d a de las B a r r i c a d a s . R e u n i ó n (Orden de la), orden civil y militar que creó Napoleón I en 1811. S e daba con preferencia á los habitantes de los d e p a r t a m e n t o s n u e v a m e n t e reunidos á la Francia, pero también á los F r a n c e s e s . R e u n i ó n (Isla de la) ó I s l a B o r b o n , en el África oriental, la m a s occidental de los Mascareñas, á 600 kilóm. E. do Madogascar, m a r de las Indias, enlre 21 lal. S . y 53 long. E. E s colonia francesa desde 1642, dividida en dos distritos, el uno llamodo Barlovento, al E. , y el otro Sotavento, al O. Tiene 220 kilóm. de circuito. 2,315 c u a d r a d o s de superficie y unos 150,000 h a b . , de los cuales la quinla parle son blancos y los demás negros, mestizos é indios. Cap. San Dionisio; ciud. principales : S a n P e d r o , S a n Pablo, Salacia. Esta isla es u n a masa de productos volcánicos amontonados hasta la altura de 3,000 metros, s u r c a d o s p o r n u m e r o s o s t o r r e n t e s . Contiene un o


REV

737 —

volcan a p a g a d o , el Gran Morne ó Pitón de las Nieves (3,069 met). El llamado Pitón de la Hornaza está s i e m p r e a r d i e n d o y tiene 2,625 m e t . Costas e s c a r p a das, bahías de dilícil acceso. P r o d u c c i o n e s : a z ú c a r en b r u t o , índigo, café, vainilla, clavo de especia, tafia, yuca, p a t a t a s , tabaco, algodón, arroz, maíz, e t c . H a dado nacimiento al poeta erótico Bertin. Descubierta en 1545, y ocupada p o r los F r a n c e s e s que la llamar o n Isla de Borbon en 1649 ; debió principalmente su prosperidad á Mahé de la B o u r d o n a i s . La R e p ú blica la llamó Isla de la Reunión ; N a p o l e ó n I Isla de Bonaparte; recobró s u primitivo n o m b r e de 1814 á 1848, y d e s p u é s se le llama oficialmente Isla de la Beunion. L o s I n g l e s e s la o c u p a r o n desde 1810 á 1815. R e u s , ciudad de España Cataluña, á 14 kilóm. E . de T a r r a g o n a , á 9 kilóm. del M e d i t e r r á n e o ; 28,000 h a b . Comercio de exportación p o r el p u e r t o de Salón, al cual comunica p o r u n canal de 8 kilóm. S e d e r í a s , telas e s l a m p a d a s , v i n o s , frutos, e t c . A n t i g u a m e n t e era plaza fuerte. R e u s ( E l ) , rio de Suiza, sale del lago de L u c e n d r o (Uri), se divide en t r e s b r a z o s , que se r e ú n e n en A n dermatt ó Urseren, á 6 kilóm. del monte de S a n Got a r d o , y los c a n t o n e s de Uri, L u z e r n a y Argovia, forma el lago de los Cuatro C a n t o r e s , y s e pierde en el A a r . Tiene 133 kilóm. de c u r s o , q u e e s rápido y presenta muchas cascadas. R e u s s , p r i n c i p a d o s de Alemania, divididos e n dos p a r t e s enclavadas en los d u c a d o s de Sajonia, las cuales tienen p o r límites á Sajonia Meiningen, S a j o nia A l t e n b u r g o , Sajonia W e i m a r , el Voiglland (parte del reino de Sajonia) y el círculo bávaro del AltoMein. El territorio de e s t o s p r i n c i p a d o s e s m o n t a ñ o s o y está regado por el E l s t e r y el Saale ; tiene m u c h a s m i n a s . El territorio de la r a m a m a y o r ó de Reuss-Greitz, cuenta 275 kilóm. cuad. y 45,000 h a b . , c a p . Greitz. L a s posesiones de la rama m e n o r ó de Reuss-Schleiz-Lobenstein, son m u c h o m a s extensas y contienen 829 kil. cuad. y 89,000 h a b . ; cap. Scbleiz, ciud. p r i n c . L o b e n s t e i n . El principado de Gera es c o m ú n á l a s dos r a m a s , cuyo origen r e m o n t a al siglo x i . Todos los d e s c e n d i e n t e s v a r o n e s de esta familia llevan el n o m b r e de E n r i q u e , m a s n i n g u n o de ellos se ha i l u s t r a d o de una m a n e r a p a r t i c u l a r . R e u t l i n g e n , ciudad del reino de V u r t e m b e r g , á á 60 kil. S. de E s l u l t g a r t , cap. del círculo de la Selva N e g r a , s o b r e el E c h a t z ; 14,000 h a b . Bella catedral de S a n t a M a r í a ; b a ñ o s sulfurosos m u y frecuentados. Ciudad imperial en otro tiempo. P a t r i a del i l u s t r e imp r e s o r Sebastian Grifio. R e v a , rio de la India. V. NERBÜDAH. R e v a l . V . REVEL. R e v e i l l e - P a r i s e (JOSÉ ENRIQUE), médico francés, nacido en N e v e r s (1782-18521, Acababa de concluir s u s e s t u d i o s m é d i c o s , 1862, cuando se le obligó al s e r v i ció militar, y siguió en los ejércitos durante trece años como p r a c t i c a n t e mayor, y posteriormente de cirujano mayor. Volvió á P a r i s , en 1815, y se recibió de doctor defendiendo s u tesis : Relaciones médicas sobre el sitio de Zaragoza, al cual habia asistido. E n s e guida alcanzó una plaza con s u grado e n la g u a r d i a r e a l , donde sirvió h a s t a 1830. Vuelto á la vida privada, se dedicó e n t e r a m e n t e al estudio y publicó s u cesivamente m u c h a s obras e s t i m a d a s , entre o t r a s : Higiene ocular, 1816, en 1 2 ° ; Fisiología é Higiene de los hombres dedicados á los trabajos del espíritu, etc., P a r i s , 1839, 2 tom. en 8°, 4» edición, 1843 ; Guia práctica de los gotosos y de los reumáticos, 3» edición, 1847, en 8 » ; Tratado de la vejez, 1852, en 8 , su última obra, llena de preceptos sabios y útiles en esta edad de la vida y escrita con t a n t a elegancia como corrección. Ha dado u n a edición de las Cartas de Guido Patin, 1846, 3 tom. en 8°. E r a socio de la Academia de Medicina desde 1831. R e v e l l i e r e - L e u a u x ( L a ) . V. LA REVELLIERE. R e v e l ó R e v a l , en r u s o Kolyvan, plaza fuerte de Rusia, c a p . del Gobierno de Revel ó de E s t o n i a , s o bre el golfo de Finlandia, á 370 kil. O. de S a n P e t e r s b u r g o ; 27,000 h a b . ; p u e r t o militar, arsenal de marina, castillo fuerte, catedral gótica, gimnasio, bibliotecas. Jardin imperial en las cercanías. Comercio de granos, maderas y c á ñ a m o . — F u n d a d a p o r Valdemaro II, rey de Dinamarca, 1218; Revel, ciudad floreciente de la liga anseática, fué r e u n i d a p o r P e d r o el Grande á la Rusia en 1710. V . ESTONIA. R e v e l , villa de F r a n c i a , c a b . de canlon del partido y a 30 kil. N . E. de Villefranohe (Alto Garona); o

T.

II.

REY

5,629 h a b . E n otro tiempo llamada la Bastida de Lavaur, era en el siglo xvi una de las plazas fuertes de los H u g o n o t e s , y fué desmantelada en 1629. Sin emb a r g o , el culto p r o t e s t a n t e s u b s i s t e a u n allí. E n l a s i n m e d i a c i o n e s se halla el e s t a n q u e que alimenta el canal del Mediodía, denominado de San Fereol. — H a y t r e s l u g a r e s con el n o m b r e de Revel, en los d e p a r - ' t a m e n l o s del Isere y de los Bajos Alpes. ( R e v e l l o , ciud. de Italia (Piamonte), en la p r o v i n cia y á 30 kil. de Coni, sobre el P o ; 5,000 h a b . P a t r i a del h i s t o r i a d o r D e n i n a . R e v e l l o , ciud. de Italia, á 4 k i ! . S. del Lago N e g r o ; 5,2C0 h a b . — E n las cercanías están ¡as r u i n a s de u n circo ; se han d e s c u b i e r t o m u c h a s m o n e d a s , e s t a t u a s de b r o n c e y otras antigüedades r o m a n a s . P r e s ú m e s e que era la antigua Blanda ó Velia. R e v i l l a - t í i g e d o , grupo de tres islas del Grande Océano, á 450 kil. O. de la costa de Méjico ; son p e d r e g o s a s y en ellas se e n c u e n t r a n m u c h a s t o r t u g a s . R e v i n , villa de F r a n c i a , del partido y á 10 kil. de Rocroi (Ardennes). sobre el Mosa. F r a g u a s y fundicion e s ; 3,367 h a b . R e v o i l (PEDRO ENRIQUE), p i n t o r francés, nacido e n Lyon (1776-1842); discípulo de David, q u e como s u m a e s t r o se dedicó al g é n e r o histórico, pero en m e n o r e s p r o p o r c i o n e s , y tomó g e n e r a l m e n t e los a s u n t o s de la Edad media y de la caballería. El p r i m e r cuadro que le dio r e p u t a c i ó n fué el Anillo de Carlos Quinto, expuesto en el L o u v r e en 1814, y el cual fué llamado el Diamante del Salón, y hoy s e halla en la galería del L u x e m b u r g o . L o s d e m á s lienzos p r i n c i p a les s o n : la Convalecencia de Rayardo, 1817 ; María Estuardo conducida al suplicio, 1822, Francico I armando caballero á su hijo Francisco II. S u mejor composición es el Rescate de los cautivos de Argel por los Padres de la Merced. La obligación q u e se impuso de t r a t a r a s u n t o s históricos en c u a d r o s p e q u e ñ o s , le ha h e c h o á v e c e s caer en u n acabado m a s propio de la m i n i a t u r a , y en e s t u d i o s m i n u c i o s o s q u e dan á s u maner a a l g u n a afectación. E r a a d e m á s u n h o m b r e m u y i n s t r u i d o q u e cultivaba con b u e n éxito la literatura, la poesía y la música. F u é profesor de pintura d u r a n t e m u c h o tiempo en la escuela de B e llas Artes de L y o n , q u e ha p r o d u c i d o bajo su d i r e c ción n u m e r o s o s a r t i s t a s dis tinguidos . R e v v b e l l (JUAN FRANCISCO), h o m b r e político franc é s , nacido en Colmar (1747-1801), r e g e n t e del colegio de abogados de la ciudad de su n a t u r a l e z a , d i p u t a d o á los E s t a d o s g e n e r a l e s de 1789, donde s e m o s t r ó ardentísimo partidario de las ideas r e v o l u c i o n a r i a s , síndico p r o c u r a d o r del Alto Rin , miembro de la Convención y u n o de los m a s furibundos a c u s a d o r e s de L u i s X V I ; empero a u s e n t e de P a r i s en el momento de la sentencia c o n t r a el desgraciado m o n a r c a , la aprobó a l t a m e n t e por carta hecha notoria. D u r a n t e el r é g i m e n del T e r r o r se hizo d a r a l g u n a s mis iones que le t u v i e r o n alejado de las s a n g r i e n t a s querellas de la Commune y del Comité de Salud púhlica, y volvió á P a r i s d e s p u é s de la caida de R o b e s p i e r r e . Unióse e n t o n c e s al partido termidoriano y fué n o m b r a d o p r e sidente de la C o n v e n c i ó n ; entró p o s t e r i o r m e n t e e n el Consejo de los Quinientos, fué elegido u n o de los cinco m i e m b r o s dol directorio ejecutivo, q u e p r e s i did como el individuo m a s influente de él por su cons u m a d a experiencia en el manejo de los negocios. Eliminóle la s u e r t e dándole p o r s u c e s o r a S i e y e s , que le reemplazó en 1799, y p a s ó al Consejo de los Ancian o s ; no tomó p a r t e en el golpe de E s t a d o de 18 de b r u m a r i o . Retiróse á la vida privada, y murió en P a r i s , en 1801, e n t e r a m e n t e ignorado y olvidado. R e y d e A r m a s , era el jefe de los heraldos de a r m a s en la antigua m o n a r q u í a . R e m o n t a al siglo xi su institución. L o s heraldos p r e s e n t a b a n u n candidato al r e y , que lo aprobaba é instalaba con s o l e m n e c e r e m o n i a l . Débasele en F r a n c i a el n o m b r e de Montjoie SaintDenis. Tocábale el recibir y vigilar á los heraldos de a r m a s , examinaba las genealogías y b l a s o n e s de las familias n o b l e s ; iba á declarar la g u e r r a y á p r o p o ner los tratados de paz. Vestia u n a t ú n i c a de t e r c i o pelo verde, adornada p o r delante y p o r d e t r á s con t r e s flores do lis y el escudo real de F r a n c i a en el p e c h o y en la espalda. R e y d e R o m a , título q u e se dio al hijo de N a p o león I cuando nació. V . REICHSTADT (Duque DE) 6 NAPOLEÓN II. R e y ó Arconte de los Sacri/icios, entre ¡os A t e n i e n s e s . E s l a dignidad, u n a de las primeras de la


REY

7 3 8

REY

-

república d e A t e n a s , pertenecía por derecho al segundo de los Arconfes. —, Rey de los Sacrificios entre los R o m a n o s , Rex sacriíiculus, dignidad sacerdotal instituida d e s p u é s de la expulsión de T a r q u i n o , para ejercer las funciones q u e hasla entonces éraii peculiares á l o s r e y e s ; y como el n o m b r e dé r e y e r a detestado en el t e r r i t o r i o de la república r o m a n a , él q u e oblenia esto oficio quedaba excluido dé l a s funciones civiles y m i litares. Vivia en u n a casa pública llamada Regia (real) á e x p e n s a s del Estado ; e r a no o b s t a n t e s u b o r -

estos libros, a u n q u e s e atribuye el p r i m e r o a Samuel y los t r e s ú l t i m o s á E s d r a s . R e y e s P a s t o r e s . V. H i c s o s . R e y e s (MATÍAS DE), escritor español, n a t u r a l de Madrid, vivia en 1640. Profesó todo género de letras h u m a n a s , y tuvo excelente inventiva, q u e lució en v a r i a s fábulas y c ome dia s , siendo l a s p r i n c i p a l e s :

d i n a d o del Ponlifex

Guijo , y l a s c o m e d i a s : Dar al tiempo lo que es suyo; De Mentira sacarás verdad; Donaires de Pedro Conchuelo; Enredos del diablo, ele., e t c .

Máximos.

R e y del F e s t í n , Rex convivii, arbiter bihendi, n o m b r e dado p o r los Griegos y R o m a n o s á u n o de los convidados al festín, á quien se encargaba de det e r m i n a r ei n ú m e r o de v a s o s q u e debia b e b e r cada uno. Este reinado se oblenia ordinariamente p o r la s u e r t e tirada con dados (tali). R e y , villa de Portugal (Estremadura), á 22 k i l . E . de Tomar, cerca del Z e z e r e ; 2.500 h a b . R e y (Isla del), la mayor de l a s islas de l a s Pollas , en el golfo de P a n a m á . Tiene 30 k i l . de largo s o b r e 17 de a n c h o . Buen p u e r t o . P e r t e n e c e á la Confederación Granadina. R e y J o r g e (Islas del), dos islas de la Polinesia enlre los 40" 42' long. E . y 14° 56' lat. S., descubiertas p o r B y r o n en 1765, y visitadas p o r Cook on 1773. R e y J o r g e (Isla de). V. GEORGIA MERIDIONAL. R e y J o r g e I I I (Archipiélago d e l ) , sobre la oosla O. de la América setentrionai, entre los56» 10', 58° 18' lat. N . y 134" 23', 136° 15' long. O. Tiene 200 kil. sobre 80, y na sido explorada p o r V a n c o u v e r . R e y J o r g e I I I (Bahía d e l ) , sobre l a costa S . de Australia. R e y d e Artieda (ANDRÉS), escritor español, hijo ríe u n infanzón a r a g o n é s , nacido, según u n o s , en Zaragoza, y según otros, en Valencia, hacia los años de 1560. S e sabe q u e fué m u y precoz y adelantado en s u s estudios, p u e s á los 20 años se graduó en la facultad de leyes, con aplauso y p r o n ó s t i c o s e x t r a ñ o s , como él mismo confiesa en s u Epístola al marqués de

Cuellar

sobre

la comedia.

Fué

capitán

de i n f a n -

tería española e n F l á n d e s , en l a s g u e r r a s contra los F r a n c e s e s y T u r c o s , siendo g o b e r n a d o r el d u q u e de P a r m a . A j u z g a r p o r s u s e s c r i t o s , m a s bien fué a s t r ó n o m o y matemático, q u e astrólogo como a l g u n o s afirman. De todas s u s obras c o m p u s o u n volumen en 4 ° con el título de : Discursos,

epístolas

y

epigra-

mas de Artemidoro, y lo imprimió en Zaragoza en 1605, donde se e n c u e n t r a n piezas m u y apreciubles. I g u a l m e n t e c o m p u s o y publicó en Valencia, en 1581, la tragedia de los Amantes, do la cual solo h a q u e dado la noticia. E s t a b a relacionado con l o s h o m b r e s m a s célebres de s u tiempo, y lodos le citan con estimación. Se ignora el a ñ o de s u m u e r l e y el d e s u edad, y s u elogio se e n c u e n t r a en el Laurel de Apolo. R e y (JUAN), químico francés, nacido á últimos del siglo x v i en B u g u e s , m u e r t o en 1645, q u e descubrió y demostró la causa del a u m e n l o del peso de los metal e s por la calcinación, en un libro intitulado : Ensayos sobre estaño

las Investigaciones de la causa y el plomo aumentan su peso

por la cual el cuando se les

calcina, Bazas, 16:;0, én 8". E s t a obra y o t r o s t r a b a j o s s u y o s h a n contribuido al p r o g r e s o de la química m o d e r n a . Estaba en relaciones con todos los sabios de la época, e s p e c i a l m e n t e c o n el P . Mcrsenne, amigo de D e s e a r l e s . R e y d e l o s R o m a n o s , título q u e llevaba en el antiguo imperio d e Alemania el emperador elegido p o r los e l e c t o r e s , h a s t a s u coronación p o r el P a p a . Dábase también al príncipe designado p o r los e l e c t o r e s en vida del e m p e r a d o r para sucederle, á cuya m u e r t e era p o r derecho emperador. Otón I fué el p r i m e r o q u e tomó este título. _ R e y e s (Fiesta de los), q u e s e celebra en l a s familias la víspera de la Epifanía, con u n festín en el cual figura u n pastel q u e contiene u n haba ; cuando se distribuye este á los convidados, aquel q u e la encuentra en la parte q u e le h a locado, es proclamado r e y , y elige u n a reina entre l a s s e ñ o r a s de la c o m pañía. Cuando ambos beben, los convidados gritan : El rey ó la reina bebe 1 Esta c o s t u m b r e francesa se va perdiendo poco á poco. V. E P I F A N Í A . R e y e s (Libros de los), n o m b r e dado á l o s cuatro libros dol Antiguo T e s t a m e n t o , q u e c o n t i e n e n la hist o r i a de los reyes de J u d á , desde el nacimiento de S a m u e l hasta J e c o n í a s y el año 45 de la cautividad de Babilonia. I g n ó r a s e q u i é n e s s o n l o s a u t o r e s de

Curial

del

Parnaso,

Madrid,

1624, en

8 ; o

el

Me-

nandro, J a é n , 1636, en 8o; el Para-Algunos, Madrid, 1640, en 4°; la Elisia; el Embrión ; el Sabio del

R e y e s ( S a n S e b a s t i a n de l o s ) , c i u d . d e América, fundada en 1581, á 65 k i l . S . O. de C a r a c a s (Venezuela.)

R e y e s i n d o l e n t e s ú H o l g a z a n e s . V. FAINEANTS

y FRANCIA (Historia). R e y n a (GASIODORO de), he br a iza nte español, nacido en Sevilla, m u e r t o en 1594; e r a eclesiástico, y d e s p u é s a b a n d o n a n d o su país y habiendo comerciado en Francfort, se hizo luterano y tradujo la Biblia en e s pantó, Basilea, 1569, en 4 " ; ha escrito a d e m á s -. A n notationes

in

loca

selectiora

Evangelii

Joannis,

F r a n c f o r t , 1573, eñ 4 ° . R e y n a a d (ANTONIO ANDRÉS LUIS, barón DE), m a t e mático francés, nacido en P a r i s (1771-1844), el primero que salió de la Escuela Politécnica ea 1796, en la p r o moción de 1798, entró en P u e n t e s y Calzadas, y dos años d e s p u é s era profesor de la precitada escuela, examinador p a r a la admisión en dicho establecimiento, funciones q u e ejerció treinta años c o n s e c u t i v o s con imparcialidad escrupulosa. Caballero de la Legión de honor, 1814, y oficial de la misma en 1837. S u s o b r a s mas notables, p o r el orden y claridad de la explicación, h a n sido mucho tiempo miradas como clásicas y r e i m p r e s a s n u m e r o s a s veces : Tratado de Algebra, P a r i s , 1800, en 8°, 8 e d i c i o n e s ; Tratado de Aritmética, P a r i s . 1804, en 8 , 24 ediciones, 1840; Teoremas o

y Problemas de geometría, en 8°, 10 e d i c i o n e s , 1838; Tratado de Aplicación del algebra á la geometría, en 8°, 1819; Tratado de Estadística, 1838, en 8», e t c .

No ha engrandecido el dominio de las ciencias m a temáticas, pero ha c o n t r i b u i d o p o d e r o s a m e n t o á facilitar el estudio de ellas con s u s excelentes l i b r o s . R e y n a u d (JUAN), filósofo, nacido en Lyon (18061863), d i s c í p u ' o de la E s c u e l a Politécnica, ingeniero de m i n a s , exploró geológicamente la Córcega y la Cordeña; dejó el servicio del E s l a d o , se adhirió por algún tiempo á los S a n s i m o n i a n o s , p o s t e r i o r m e n t e combatió á Enfantin, defendiendo contra él la causa de la libertad y del esplritualismo, especialmente en la Revista enciclopédica. A u n q u e opuesto á los r e p u b l i c a n o s revolucionarios, fué preso en 1 8 3 3 ; comp u s o la Mineralogía

al

alcance

de todo

el

mundo,

fundó la Nueva Enciclopedia, 1835, y c o n t r i b u y ó á la ohra del Almacén Pintoresco. E n 1848, diputado del Mosela á la C o n s t i t u y e n t e , s u b s e c r e t a r i o de E s t a d o bajo C a r n o l , en el ministerio de la i n s t r u c c i ó n p ú blica, se ocupó de la instrucción primaria ; creó la escuela de a d m i n i s t r a c i ó n , y formó p o r algún liempo p a r l e del Consejo de Eslado, 1849. Escribió y publicó en 1854 : Ciclo y Tierra, libro de filosofía religiosa, y u n a Vida

de Merlin

de

Thionville,

con la

adición

de s u s Cartas m a s notables, 1861, en 8 . R e y n i e r IJUAN LuisEbenezcr, conde DE), nacido en L a u s a n a (1771-1814). E n t u s i a s t a d e la revolución francesa, sentó plaza de soldado de artillería en 1792 ; y era ya ayudante general cuando hizo las c a m p e ñ a s de Bélgica y de Holanda á bis ó r d e n e s de P i c h e g r ú ; general do brigada en 1794; d e s p u é s jefe de listado m a y o r de Moreau en el ejército del R i n , 1797, y general de división. Acompañó á Bonaparte á E g i p l o , 1798, y se distinguió en la batalla de las P i r á m i d e s ; en la expedición á Siria deshizo á 20,000 T u r c o s con 4 b a t a l l o n e s franceses, bajo los m u r o s de El-Arisoh, que él sitiaba. A su vuelta de Egipto, decidió la brillante victoria do Helidpolis, e x t e r m i n a n d o á la flor de los Genízaros, 1800. D e s p u é s del asesínalo de Kleber, tuvo violentos altercados con el general en jefe Menou, s u s u c e s o r , quien le a r r e s t ó y envió á F r a n cia en 1801 ; d o n d e permaneció 4 años en el destierro. Vuelto al servicio activo en 1805. tomó p a r t e en la c o n q u i s t a de Ñapóles y de la Calabria. Llamado por Napoleón al g r a n d e ejército, combatió en W a g r a m , en E s p a ñ a , en Rusia, y fué h e c h o p r i s i o n e r o en la batalla de Leipzig, 1813; p u e s t o e n libertad en 1814, o


739

murió en P a r i s poco- tiempo d e s p u é s . Ha escrito : Ideas sobre el sistema militar que conviene á la Bepública francesa, 1798; Del Egipto, después de la batalla de Heliópolis, y consideraciones sobre la organización física y política de este pais, 1802, en 8 . — S u h e r m a n o Juan Luis Antonio, nacido en L a u sana (1762-1824), agrónomo y naturalista eslimado, fué á Egipto como director general de Hacienda, en 1798, y compartió la d e s g r a c i a d e su h e r m a n o . E s t u v o de direct o r general de Correos en el reinado de Murat, 1808. Es autor de m u c h a s o b r a s s o b r e el Egipto .' Consideraciones generales sobre la agricultura del Egipto y sóbrela cultura de la palmera de dátiles, 1803, en 8 ; Sobre los esfinges que acompañan las Pirámides de Egipto, P a r i s , 1815, en So; Del Egipto bajo el dominio de los Romanos, P a r i s , 1807, en 8 ; De la Economía públicay rural de los Celtas, Germanos y otros pueblos de Europa; De los Persas y Fenicios; De los Árabes y de los Judíos; De los Egipcios, Cartagineses y Griegos, etc. R e y n i e r e ( L a ) . V. G R I M O D . R e y n o l d s (Sir J O S U É ) , ilustre pintor i n g l é s , nacido en P l y m p t o n , cerca de P l y m o u t h (Devonshire, 17231792), discípulo del célebre H u d s o n ; viajó por Italia para perfeccionarse con el estudio de los g r a n d e s m a e s t r o s . De vuelta en L o n d r e s , se fijó en esta capilal y no tardó en alcanzar una g r a n reputación con s u s c u a d r o s , y m u y especialmente con s u s r e t r a t o s , g é nero en que sobresalía, p u e s como pintor de historia era mediano. Admirábase en él su ingeniosa habilidad p a r a sacar la fisonomía y perfecta semejanza de las p e r s o n a s r e t r a t a d a s , su colorido es brillante, a r m o nioso y lleno de encanto, cualidades que le colocan en p r i m e r lugar entre los p i n t o r e s i n g l e s e s . P r e s i dente en 1709 de la Academia real de Bellas A r t e s , á cuya fundación había contribuido p o d e r o s a m e n t e , obt u v o al mismo tiempo el título de baronet (Sir). Unía a l a práctica de s u a r l e , un conocimiento profundo do la teoría, s e g ú n lo ha d e m o s t r a d o en los Discursos sobre la pintura que p r o n u n c i ó en la Academia, 1769-1790, los cuales han sido traducidos al francés p o r J a n s s e n s , P a r i s , 1806, 2 tom. en 8 . R e y n o s a . V. R E I N O S A . R e y r a c ( F R A N C I S C O F E I I P E d e l L a u r e n s , abate D E ) , literato, nacido en L e m o s i n (1784-1781), era canónigo r e g u l a r de Chancelade (Dordoña), buen predicador, que r e n u n c i ó al pulpito por excesiva timidez. H a dado : Carlas sobre la elocuencia del pulpito, 1759 ; Poesías sacadas de las sagradas Escrituras, 1770; Himno al sol, 1777, poema en prosa poética que obtuvo brillante acogida, aunq 'e escrito con mas elegancia quo ardor. R e y s ó R e i s ¡ANTONIO d e l o s ) , literato p o r t u g u é s , nacido cerca de Sarilarem (1690-173<~), teólogo erudilo y cronologista, que ha escrito n u m e r o s a s poesías latinas, obras de devoción, s e r m o n e s y t r a d u c c i o n e s . C o m piló un Corpus illuslrium poetarum Lusitanorum qui latine scripserunt, Lisboa, 1745-48, 7 lom. en 4 . Ha dejado m a n u s c r i t o s de o b r a s i m p o r t a n t e s . R e y s s o j i s e , rio de F r a n c i a , en el d e p a r t a m e n t o del Ain, que nace al pié del R e v e r m o n t , cantón de P u e n l e de Ain, y se u n e al Saona cerca del P u e n t e de V a u x ; 67 kil. de c u r s o . R e z a t , rio de Baviera que tiene origen en el círculo de l a F r a n c o n i a Media ; baña á A n s p a c h y Lichleneau, y se une al Rednilz d e s p u é s de u n o s 60 kil. de c u r s o . L l á m a s e también Alto Rezat ó Rezat de Suabia, para distinguirlo del curso s u p e r i o r del R e d n i l z , que se denomina Bajo Bezat, ó Rezat de Franconia, R e z ó , villa del distrito y á 6 kil. O. de N a n t e s ( F r a n cia). Fué construida en el sitio que ocupó Raciata, y se han encontrado n u m e r o s o s vestigios de antigüedades. La isla de Trentemout, en el Loira, que de ella dependo, eslá habitada solamente por algunos p e s c a d o r e s ; 6,946 hab. R e z e n d e , villa del Brasil, provincia de Rio Joneiro, cerca de la orilla d e r e c h a del P a r a h i b a , E x p o r t a c i ó n de azúcar y café. R e z o n v i l l e , aldea del cantón de Gorza, á 15 kil. de Metz (Lorena); célebre p o r el combate del 16 de agosto de 1870. R e z z o u i c o (ANTONIO J O S É ) , conde d e l a T o r r o , literato italiano ; nacido en Como (1709-1785) ; distinguióse en las g u e r r a de E s p a ñ a y de Italia, y fué mariscal de campo y g o b e r n a d o r de la ciudadela de P a r m a . Cultivó las l e t r a s , y aprovechó s u s viajes para visitar las bibliotecas y r e u n i r materiales p a r a una n u e v a edición de la Historia natural de Plinio. o

o

o

o

o

RIIO

H a y de él : Disquisitiones Plinianas, P a r m a , 1763-67, 2 t o m . en fol., obra de g r a n erudición que p r u e b a s u s profundas investigaciones. R e z z o n i c o ( C A R L O S ) . V. C L E M E N T E XIII. R h a , n o m b r e del Volga entre los a n t i g u o s . R h a g é s . V. R a g é s . R h a m s e s . V. R A M E S E S . Rhassena. V. RASENA. R h a z í s . V. R A Z I . R h e (Isla de). V. R E . R h e c i a ó R l i e t i a . V. R E T Í A . R l i c i m s . V. R E I M S . R l i e i u b e r j » ó R h i n u e r g , ciudad de los E s t a d o s p r u s i a n o s (Provincia Renana), á 2 kil. del Rin y ¿ 72 N . 0 . de Duseldorf; 3,000 hab. — P a ñ o s , t e l a s , etc. Antigua plaza fuerte, sitiada y tomada m u c h a s v e c e s . En 1700 los F r a n c e s e s consiguieron en las cercanías u n a victoria brillante sobre las t r o p a s de Hanóver, m a n d a d a s por el príncipe de R r u n s w i c k . R h e i n f e i d e n ó R h i n i e l d , villa de Suiza (Argovia), sobre el Rin, á 30 kil. N. O. de A a r a u ; 2,000 h a b . — L o s F r a n c e s e s libraron allí dos combates á los A u s t r í a c o s , m a n d a d o s por J u a n de W e r t h : en el 1° fuer o n d e r r o t a d o s , y el d u q u e de Rohan murió en él; en el 2° J u a n de W e r t h fué vencido y h e c h o p r i s i o n e r o ; en 1744 t o m a r o n la villa, e n t o n c e s plaza fuerte, y la desmantelaron. R h e i n t ' e S s , plaza fuerte de la P r o v i n c i a r e n a n a (Prusia), regencia de Coblenza, s o b r e el R i n , cerca de S a n Goar. L o s F r a n c e s e s la sitiaron en 1692 en vano, mas la tomaron en 1794. R h e l n t l i a l ó V a l l e d e l R i n . valle suizo sobre la orilla O. del R i n , que se extiende u n o s 25 k i l . , d e s d e la baronía de S a x h a s t a el lago de Constanza. F é r t i l en trigo y v i n o s . R h e n a n a ( B a v i e r a ) . V. R I N (Círculo del). R h e n a n o (BEATO) , filólogo alemán , nacido en S c h e l e s t a d de Alsacia (1485-1547), primero c o r r e c t o r de i m p r e n t a , en casa de E . E s t i e n n e , d e s p u é s contribuyó p o d e r o s a m e n t e al progreso de ios estudios clásicos en Alemania, S e le deben : Rerum Germanicarum libriIII, 1531, en fol.; Illyrici descriptio, Pavis, 1002, en 8 ; De argentaría? Anliquilatibus; ha dado a d e m á s m u y b u e n a s ediciones de Tertuliano, de E n s e b i o , de los Anales de Tácito, de Plinio, de Tito Livio, de Quinto Curcio, de la I edición de las Obras de E r a s m o , su amigo, Basilea, 1540-41, 9 lom. en fol. R l t e n s , villa antigua del distrito de Coblenza ( P r u s i a renana), sobre el R i n . E n las cercanías , se halla ei sitio real de Kcenigsluhl, donde los electores se r e u n í a n para n o m b r a r los e m p e r a d o r e s . R l i é í i e o s . V. H É T I C O S . R l i i m b e r g . V. R H E I M E E R G , R t i i n . V. R I N . R h i n g r a v e (del alemán Rhein graff, conde del Rin) , título que han llevado desde ei siglo v m a l g u n o s de los c o n d e s , cuyos dominios estaban s i t u a d o s á las m á r g e n e s del Rin, en el Palalinado. Tenían derecho de asistir á las dietas del imperio. Rliinfeld. V. R I I E I N F E L D E N . R l i o d e I s l a n d , u n o de los E s t a d o s U n i d o s de la América del N . y el m a s p e q u e ñ o de todos, enlre el M a s a c h u s e l s al N . y al E., el Conneclicut al O. y el Océano Atlántico al S . ; 3,382 kil. cuad. de superficie y 217,000 hab. Cap. Providencia y Newport ó P u e r t o N u e v o . Debe su n o m b r e á la isla de Rhode, situada en la bahía de N a r r a g a n s e l t , cuyo clima es m u y sano y fértilísimo su suelo. Lo restante del E s tado es monos productivo ; sin embargo, tiene buenos poslos y se cultiva Irigo y l e g u m b r e s . Minas de hulla, hierro y cobre. I n d u s t r i a y comercio a c t i v o s ; c o l o nizado por los I n g l e s e s en 1636, tomó parte eficaz en la g u e r r a de la Independencia, 1773-1783, mas no fué admitido como Eslado de la Union hasta 1790. R h o d c s ( A L E J A N D R O d e ) , misionero francés, nacido en A v i ñ o n (1591-1660, j e s u í t a , predicó el Evangelio en Goa, Macoo, Conchinchina, T o n q u i n y Cantón ; atravesó toda el Asia occidental paro v o l v e r á Europa y partió de nuevo para Persia, donde m u r i ó . Ha dado noticias y detalles exactos de los países que 'ha recorrido. Se le debe un Diccionarium annamiticum, lusitanum et lalinum, en 4 , etc., ote. R h o d e z ó R o d c z , ' S e g o d u n u m , Civitas Rulhenorum, cap. actual del departamento del Aveiron (Francia), antiguamente de los R u t e n o s y p o s t e r i o r m e n t e del R u e r g u e , á 607 kil. de P a r i s , y á ios 44" 21' 5" lat. N. y 0" 14' 15" long. E . ; 12,111 h a b . Obispado sufrao

a

o


RÍA

740 —

gáneo de Albi, bella caiedral gótica. Está edificada sobre u n a colina c u y o s pies baña ol Aveiron ; mal c o n s t r u i d a , y tiene n o o b s t a n t e lindas plazas y bellos p a s e o s . E n 820 fué creada c o n d a d o , que subsistió h a s t a al siglo x v . época en q u e fué cedida á E n r i q u e IV p o r Borbon V e n d ó m e , s u último conde, y reunida á la corona. F á b r i c a s de s a r g a s , almillas y trabajos de p u n t o : quesos, etc. Patria del teólogo J u a n de S e r r e s , de Delrieu, a u t o r dramático ; el abate Raynal y el i l u s t r e predicador F r a y s s i n o u s nacieron en las c e r c a nías de Rodez. R h o d o g a s t o . V . RADAGAISO : R l i o d o m a n n (LORENZO), helenista alemán, nacido en S a x s w e r f e n , condado de H o h e n s t e i n (1546-1600), fué u n o de los r e s t a u r a d o r e s de la lengua griega en Alemania, y tuvo el cargo de rector de la Academia de V i t e m b e r g . A d m i r a d o r apasionado del h e r e s i a r c a L u l e r o , c o m p u s o en s u honor u n p o e m a en v e r s o s g r i e g o s : Vida de Lulero, 1579, en 8°. Ha dado b u e n a s 'traducciones latinas de Diodoro de Sicilia y de Quinto Calaber, Hanau, 1604, 2 t o m . en folio. R h u i s . m o n a s t e r i o . V. GILDAS DE RHUIS. R i a i l l é , villa de F r a n c i a , c a b . de cantón del p a r t . y á 2-2 kil. N . O. de Ancenis (Loira inferior), sobre el Erdre ; 2,213 h a b . F r a g u a s , altos h o r n o s , comercio de g r a n o s , hierro, y v i n o s . F u e n t e de agua mineral q u e forma u n a cascada de 20 met. de altura. R i a u c e y (CARLOS LUIS C a u í u s a t d e ) , nacido en P a r i s (1819-1861), ha c o m p u e s t o con su h e r m a n o m a y o r E n r i q u e , u n a Historia del Mundo que forma 10 tomos en 8 ° ; un Resumen histórico de la Edad media. Católico ardiente : ha t o m a d o p a r t e m u y activa en la Union católica, el Universo, el Amigo de la Religión y en la Union, y publicado m u c h o s folletos para s o s t e n e r s u s c r e e n c i a s religiosas y opiniones políticas. R j U i i j o , villa de España en la p r o v . de la Coruña s o b r e el rio P a d r ó n ; 2,000 h a b . R i a n o , de Creta, poeta y gramático griego del siglo n i á n t . de J . C. Esclavo, vivió en Alejandría y se hizo g r a m á t i c o . Tal vez ha sido igual á A p o l o n i o ; c o m p u s o a l g u n o s p o e m a s , de los cuales solo r e s t a n a l g u n o s f r a g m e n t o s r e u n i d o s por Saal, 1831, y p o r Meineke en s u s Analecta alexandrina, 1843. R i a n s , villa de F r a n c i a , cab. de cantón del p a r t . y á 45 k i l . N . O. de Briñoles ( V a r ) ; 2,5/9 h a b . Antiguo m a r q u e s a d o . Aceite de olivas, vinos, frutos. R i a n z a r e s (DON FERNANDO M u ñ o z , d u q u e DE), nacido en T a r a n c o n (prov. de Cuenca) , en E s p a ñ a (1810-1873), servia en los g u a r d i a s de Corps d e s p u é s de la m u e r t e de F e r n a n d o VII, cuando s u bella p r e sencia y b u e n a s m a n e r a s llamaron la atención de la reina r e g e n t e María Cristina, q u e no tardó en c o n c e b i r por él u n a violenta pasión La consecuencia de ella fué que la viuda de F e r n a n d o VII se casó en secreto con el j o v e n guardia el 28 de diciembre de 1833, p e r o este matrimonio no p u d o s e r ratificado p ú b l i c a m e n t e h a s t a el 13 de o c t u b r e de 1844, d e s p u é s de d e c l a r a r s e la mayoría de la reina Isabel. Creado e n t o n c e s Muñoz duque de R i a n z a r e s , g r a n d e de E s paña de p r i m e r a clase y caballero de la i n s i g n e orden del Toisón de Oro, recibió también del r e y de Francia, L u i s Felipe, el título de d u q u e de Montmorot en 1847. Sin e m b a r g o , á p e s a r de s u alta posición, el d u q u e de R i a n z a r e s no quiso j a m á s figurar como h o m b r e político, ni tomar p a r t e en n i n g u n o de los aconleein i e n t o s q u e se han sucedido desde su elevación en E s p a ñ a ; ha preferido vivir oscuro y r e t i r a d o , content á n d o s e con s e r el marido modelo de u n a reina c u y a s v i c i s i t u d e s ha seguido hasta su m u e r t e , verificada en Santa A d r e s s e , cerca del H a v r e , en F r a n c i a , en u n a de s u s p o s e s i o n e s . R i a ñ o y t a P u e r t a , villa de E s p a ñ a , cn la p r o v . de León ; 1,500 h a b . R i a r i o (PEDRO), sobrino del papa Sixto IV, nacido en 1445, en Savona, m u e r t o en 1474, n o m b r a d o p o r su tio cardenal, patriarca de Constantinoplá, arzobispo de Florencia, legado de la S a n t a S e d e en toda la Italia, adquirió i n m e n s a s r i q u e z a s , desplegó u n lujo fastuoso, y compró la ciudad y principado de Imola, q u e j e g ó á su h e r m a n o J e r ó n i m o . R i n r i o (JERÓNIMO), h e r m a n o del p r e c e d e n t e , nacido hacia 1448 en Savona ; heredó de él el principado de Imola, entró en la conjuración de los Pazzi contra los Médicis, hizo la g u e r r a á L o r e n z o de Médicis, se a p o d e r ó del principado de Forli en 1480, quitó m u c h a s fortalezas á los C o l o n n a ; pero la m u e r t e de s u tio Sixto IV le e n t r e g ó sin defensa al odio de s u s n u -

RIR

m e r o s o s e n e m i g o s , y pereció asesinado en 1488. R i a z a , rio de E s p a ñ a , afluente del Duero p o r la izquierda, riega la provincia de Segovia, y tiene 70 kil. de c u r s o . R i a z a , villa de E s p a ñ a en la p r o v . de Segovia, sobre el rio que le da n o m b r e . Manufacturas de p a ñ o s , comercio de lanas finas; 3,800 h a b . R i a z a n ó R j a s a u , ant. Petriaslavl-Riazanskoy, ciud. de la Rusia de E u r o p a , c a p . del gobierno del m i s m o n o m b r e , s o b r e el T r n b a s c h , brazo del Oca, á 190 kil. S . E. de M o s c o u ; 20,000 h a b . A r z o b i s p a d o , I r e s c a t e d r a l e s , t r i b u n a l e s de apelación y c r i m i n a l ; fraguas, fábricas de p a ñ o s , telas, a g u j a s y de vidrio. A 50 kil. S . E . se halla Riazan la Vieja, sobre el Oca, c a p . de u n ducado s o b e r a n o de Busia en la Edad m e dia, q u e fué d e s t r u i d o por los T á r t a r o s en 1568. El gobierco de Riazan tiene 1,438,000 h a b . y 42,083 kil. cuad. R i b a d e T e a (SAN JORGE) : feligresía de E s p a ñ a con 900 h a b . , en la p r o v . de P o n t e v e d r a , p a r t . j u d . de P u e n t e a r e a s , dide. de T u y . R i b a d a v i a ( S a n t a M a r í a d e O l i v e i r a d e ) , villa de E s p a ñ a , c a b . del part. de su n o m b r e , en la p r o v . de Orense, á orillas del Avia, afluente del Miño. E x p o r tación de v i n o s ; 2,300 h a b . E s de antigua fundación y c o n s e r v a u n palacio de los c o n d e s de su n o m b r e . R i b a d e n e i r a (PEDRO), ilustre j e s u í t a e s p a ñ o l , n a cido en Toledo (1527-1611), u n o de los p r i m e r o s c o m p a ñ e r o s de Ignacio de Loyola, cuyo instituto propagó en Francia, en los P a í s e s Bajos, en Italia y en E s paña. H a y de é l : Flos sanclorum ó Vida de los Santos, Madrid, 1590-1619, 2 tom. en fol. ; Vida de San Ignacio, de Lainez, de Salmerón, de San Francisco de Borja, Madrid, 1594, en fol.; Del Cisma de Inglaterra, Madrid, 1588, en 8°, traducido al l a t i n ; Tratado de la religión y virtudes que debe tener el príncipe cristiano, para gobernar sus Eslados, Madrid, 1595; es una refutación del Príncipe de Maquiavelo; Vida de. Cristo y de su Madre. Santísima, Madrid, 1604, en fol.: Tratado en el cual se da razón del Instituto de la Compañía de Jesús, 1605, en 4»; De Scriptoribus Societatis Jesu, A m b é r e s , 1608, en 8° ; Manual de oraciones y ejercicios, Madrid, 1611, en 16 ; etc. R i b a d e o , villa de E s p a ñ a , c a b . del p a r t . de su n o m b r e , en la prov. de L u g o , á orillas de la ria de Eo, á su e n t r a d a en el golfo de Vizcaya. Cintas de hilo. Utensilios de h i e r r o y de cobre, loza ; construcción de b a r c a s ; com. activo, y pesca en a b u n d a n c i a : 3,000 h a b . Ribadeo fué sede episcopal en tiempo del rey Don Ordoño II, y Don J u a n II la hizo cabeza de condado p a r a la familia de Villandrando, y d e s p u é s se incorporó en el ducado de Mijar. R i v a d e s e l l a , villa de España con 700 h a b . , en la p r o v . y diócesis de Oviedo, situada en la ria de su n o m b r e , con u n h e r m o s o muelle. P e s c a a b u n d a n t e . R i b a d u m i a ( S a n t a E u l a l i a d e ) , feligresía de E s paña, en la p r o v . de P o n t e v e d r a , p a r t . de Cambad o s , cerca de la confluencia dol Umia y del A r o s a ; 2.000 h a b . R i b a g o r z a , territorio de E s p a ñ a , en la p r o v . de H u e s c a (Aragón), limitado al E. p o r la Cataluña, y al N . p o r la frontera francesa. Reunido á S o b r a r b e , formaba en otro tiempo u n c o n d a d o ; c a p . Benabarre. Contiene m u c h a s villas y aldeas, pero p o b r e s y mal pobladas. R i b a l t a (FRANCISCO), pintor español, nacido en Castellón de la Plana (1551-1628), estudió en Italia y ha dejado m u c h a s o b r a s d i s t i n g u i d a s , c i t á n d o s e como de u n mérito e x t r a o r d i n a r i o una Cena y el famoso cuadro de S a n P e d r o , q u e los F r a n c e s e s se llevaron con o t r a s p r e c i o s i d a d e s , d u r a n t e la guerra de la Independencia, y q u e figuraron en el m u s e o del L o u v r e hasta 1815, en q u e fueron r e s t i t u i d o s . R i b a l t a (JUAN), hijo del precedente, nacido en Valencia (1597-1628), c o m p u s o m u c h o s c u a d r o s con su p a d r e , p a r t i c u l a r m e n t e p a r a las iglesias de Valencia; v a r i o s r e t r a t o s y el magnífico Calvario de San Miguel de los Reyes. K ¡ b a r r o j a , villa de E s p a ñ a , con 1,500 h a b . , en la p r o v . de T a r r a g o n a , en la orilla derecha del E b r o . — Villa de la prov'. de Valencia s o b r e e l T u r i a ; l,900hab. R i b a s (JUAN d e ) , dominico español, nacido e n Córdoba (1612-1687); enseñó la filosofía y ha escrito obras a s c é t i c a s y s e r m o n e s ; y a d e m á s Sueldo á César, y á Dios su gloria, 1663, en fol. ; algunas obras contra los j e s u í t a s , sobre todo el Barragan botero. Muchos le atribuyen el Teatro Jesuítico Coimbra, 1654, on 4°, que fué quemado p o r m a n d a t o de la Inquisición. u


RIC

741

R i b a s , villa de E s p a ñ a , en la provincia de G e r o n a , á orillas del rio F r e s s e r ; 12,000hab. L a n a s , tejidos de a l g o d ó n . En las cercanías a g u a s minerales frías. R i b a t u a , villa de Portugal, en la provincia de T r a s los Montes ; 1,900 h a b . R i b a u t (JUAN), navegante de Dieppe, nacido hacia 1520, celoso p r o t e s t a n t e encargado p o r Coligny en 1562 de conducir una colonia de 5 0 0 ó 600 h u g o n o t e s á América. P a r ó s e en la Carolina del S. y batió un fuerte que bien p r o n t o q u e d ó destruido. En 1566 á la cabeza de otra expedición, fué á r e u n i r s e con su a n t i g u o c o m p a ñ e r o L a u d o n n i e r e . L o s F r a n c e s e s fueron a t a c a d o s y m u e r t o s por los E s p a ñ o l e s . Ribaut pereció entre, las v í c t i m a s . Domingo de G o u r g u e s los v e n g ó . R i b e , en alemán ñipen, villa de Dinamarca ( J u t land), c a b . de diócesis, á 230 kil. N. O. de Copenhague ; es u n a de las m a s antiguas de D i n a m a r c a ; antes floreciente d u r a n t e mucho tiempo, y p o s t e r i o r m e n t e a r r u i n a d a por inundaciones é i n c e n d i o s ; 2,500 h a b . Obispado luterano, catedral del siglo x m . R i u e a u v i l l e , en alemán Rappoltsweiier, c a b . del círculo de la Alta Alsacia, á 16 kil. de Colmar, s o b r e el L i e p v r e t e , afluente del F e c h t ; 7,146 hab. (?) Antigua bailía, erigida en ciudad en el siglo x m . Nótase en ella la iglesia de San Gregorio y las casas consistoriales. Hilanderías y manufactura de algodón, t i n t o r e r í a s , fundición de c a m p a n a s . En las cercanías vino blanco e s t i m a d o . R i b e i r a ( « r a n d e , villa de la isla de S a n Miguel en las A z o r e s . T e l a s , fuente termal en las inmediaciones ; 3,000 h a b . R i b e i r o (BERNARDINO), poeta p o r t u g u é s , nacido en Torrao (Alentejo), vivia en el siglo x v i . Gentilhombre de palacio, sirvió, d e s p u é s en las Indias y fué g o b e r n a d o r de San J o r g e de Mina, en Guinea. S u s poesías son m u y estimadas. Cítase especialmente el poema intitulado : Historia de Menina y Moza, cuya p r i m e r a edición data de 1558 ; ha sido r e i m p r e s o m u c h a s v e c e s , y la última edición se dio en 1852. R i b c m o n t , ciudad de F r a n c i a , cab. de cantón del part. y á 15 kil. S. E . de San Quintín (Aisne); 3,124 h a b . Antiguo p r i o r a t o ; y en otro tiempo fortificada; p a tria de Condorcet. F á b r i c a s de tejidos de lana, lelas de hilo y de algodón, tenerías, molinos. K i j c r a (JOSÉ), llamado el Spagnoleto, ilustre p i n tor español, nacido en San Felipe (Valencia, 1588-1056); recibió las p r i m e r a s lecciones de F r a n c i s c o R i b a l t a ; pasó á Ñ a p ó l e s y se hizo discípulo del Caravagio, de quien tomó el toque algo rudo y la aspereza de t o n o . Un rico negociante, admirador de s u genio, lo dio á s u hija en c a s a m i e n t o ; y al abrigo ya de la pobreza, cuyos rigores habia e x p e r i m e n l a d o , produjo una m u l titud de^cuadros que engrandecieron su reputación de tal m a n e r a que no podia hacer frente á los pedidos q u e de todas p a r t e s recibía. Lo que caracteriza mas á esle pintor es, por cierlo, su predilección por los a s u n t o s t e r r i b l e s , que r e p r e s e n t a b a con espantosa v e r a c i d a d ; tales son : el Martirio de San Bartolomé ; Ixion sobre la rueda ; San Javier saliendo del Homo ardiendo, etc. Sin e m b a r g o , su pincel parece que se dulcificó en la Adoración de los pastores que se v e en el L o u v r e . S u obra capital es un Descendimiento de la Cruz que se admira en Ñ a p ó l e s . S u s a g u a s fuertes son también muy n o t a b l e s . R i b e r a (ANASTASIO PANTALEON d e ) , poeta español, nacido en Zaragoza (1580-1629),novicio en un c o n v e n t o , luego soldado en F l á n d e s , fué p o s t e r i o r m e n t e secretario del duque de Medina Sidonia. Discípulo fecundo de Góngora, ha escrito m u c h o s v e r s o s , m u y celebrados en la corle de Felipe IV, y, sobre todo, m u c h a s s á t i r a s . F u é asesinado en Madrid. S u s v e r s o s han sido r e u n i dos con el título de Obras poéticas, Madrid, en 4°, que han tenido varias ediciones. R i b e r a d e l F r e s n o , villa de E s p a ñ a , provincia de Badajoz, cerca del riachuelo del mismo n o m b r e ; 2,400 hab. R i b o u t t e (FRANCISCO Luis),autor dramático nacido en Lyon (1770-1834), ha dado al teatro francés m u c h a s comedias en versó en 5 actos, la p r i m e r a la Asamblea de familia tuvo m u c h o éxito, 1808; el Ministro inglés, 1812; el Esi>eculador, 1826 son bastante mediocres. R i c a r d (DOMINGO), sabio helenista, nacido en Tolosa (1741-1803), de la Congregación de los doctrinarios, fué catedrático de Retórica en Auxerro y tuvo n u m e r o s o s a m i g o s é n t r e l o s literatos. Ha dado la traducción completa de las O i r á s de Plutarco, las Obras morales, P a r i s , 1783-95, 17 t o m . en 12»; l a s Vidas de los hom-

RIC

bres iluslrcs,ibiá., 1799-1803,12, tom. en 12»,mas e x a c t a q u e la de Amyot, cuya traducción no ha hecho olvidar la de s u antecesor y m u c h o m e n o s las g r a c i a s de su estilo. R i c a r d i , riachuelo de Italia, en el territorio de B o lonia, en cuyas orillas Lorenzo de Médicis c o n s i g u i ó , en 1466, una victoria completa sobre los d e s t e r r a d o s de Florencia, en cuya batalla se hizo u s o por p r i m e r a vez de c a ñ o n e s m o n t a d o s sobre r u e d a s , origen de la artillería ligera. R i c a r d o (DAVID), economista inglés, nacido en L o n d r e s (1772-1823), hijo de un judío p o r t u g u é s que se e s lableció de corredor de cambios en Inglaterra y r e - ' unió una fortuna considerable. Convirtióse á la s e c ta anglicana y, en 1817, fué miembro de la Cámara de los C o m u n e s . Dedicado desde su j u v e n t u d al estudio de la economía política, publicó varios escritos que p o r largo tiempo hicieron autoridad en la m a t e r i a . Tal es principalmente : el Alto Precio del metal en barras prueba la depreciación de ios billetes de banco, L o n d r e s , 1809, en 8° ; Principios de la economía política y del impuesto, 1817, en 8° ; esta es su obra principal traducida al francés por Constancio, con n o t a s de J. B. S a y , 1819, 2 tom. en 8 ° ; Ensayo sobre Ja inlluencia del bajo precio del trigo sobre los beneficios ó cursos de los fondos públicos, 1815, en 8°; Sobre las prohibiciones en Agricultura, 1822, en 8°, etc. S u s Obras completas han sido traducidas al francés y p u b l i c a das por F o n t e y r a u d , P a r i s , 1846, en 8°. :

R i c a r d o (SAN), obispo de Chichester (Inglaterra), en 1244, m u e r t o en 1253 ó 1263. Fiesta el 5 de abril. R i c a r d o I, Corazón de León, rey de Inglaterra, nacido en Oxford (1157-1199), hijo de E n r i q u e II y de L e o n o r de Guyena. T r e s v e c e s tomó las a r m a s contra su padre (1173, 1183, 1189), que m u r i ó de p e s a r en Chinon (Turena). P r í n c i p e de fuerza y valor extraordinarios y de carácter altivo, violento, i m p e t u o s o y á v e c e s vengativo y cruel, excitó alternativamente admiración y t e r r o r . Rey en 1189, contrajo alianza con Felipe A u g u s t o y Federico Barbaroja, emperador de Alemania, y emprendió con ellos la 3 c r u z a d a ; mas no p e r m a n e c i e r o n largo tiempo en b u e n a armonía. A p e n a s llegó Ricardo a Sicilia, se i n d i s p u s o con F e lipe y se s e p a r a r o n . A s u paso se apoderó de la isla de Chipre, venciendo al tirano griego que la dominaba, Isac Comneno, y la vendió algún tiempo d e s p u é s á Guido de L u s i ñ a n . E n el sitio de S a n J u a n de A c r e , a r r a s t r ó por el lodo el e s t a n d a r t e de Leopoldo, d u q u e de A u s t r i a , é hizo degollar á 2,500Sarracenos que habia hecho p r i s i o n e r o s . Descontento de la a r r o g a n c i a y m a l o s p r o c e d e r e s del rey de Inglaterra, Felipe le abandonó y se volvió á F r a n c i a . Solo en Oriente, Corazón de León se señaló por n u e v a s h a z a ñ a s , especialmente en la j o r n a d a de Arzuf; m a s no p u d o a p o d e r a r s e de J e r u s a l e n y se limitó á concluir con Saladino u n tratado que a s e g u r a b a á los cristianos la posesión de la costa de Palestina, desde Jafa hasta T i r o , y el p e r m i s o de visitarla Ciudad Santa sin p a g a r tributo (1192). Al r e g r e s a r á E u r o p a , tuvo la i m p r u dencia de p a s a r disfrazado p o r las tierras del d u q u e de Austria, á quien habia insultado en Siria, y reconocido, fué p r e s o , encarcelado y vendido al e m p e r a dor E n r i q u e IV, que le t u v o encerrado mas de un año y no le devolvió la libertad sino p o r el rescato de 150,000 m a r c o s de plata. Vuelto á s u s E s t a d o s , obligó á su h e r m a n o J u a n á s o m e t e r s e á s u autoridad y en vez de estudiar los medios de aliviar los sufrimientos de s u s p u e b l o s , solo p e n s ó en p r o c u r a r s e plata para h a c e r la g u e r r a al rey de Francia, que habia invadido la N o r m a n d i a ; l e derrotó en Gisors (23 de octubre de 1194); d e s p u é s se reconcilió con él para ir á sitiar el castillo de Chalus (Lemosino), y pereció de un flechazo en los m u r o s de esta plaza, en 1199. a

R i c a r d o I I , rey de I n g l a t e r r a , hijo del célebre E d u a r d o , llamado el PRÍNCIPE NEGRO, nacido en B u r deos, que e n t o n c e s pertenecía á los Ingleses, en 1366. Sucedió á s u abuelo E d u a r d o 111 en 1377, y tuvo por t u t o r e s d u r a n t e su minoría á los d u q u e s de L a n c á s t e r , de York y de Glocester, que g o b e r n a r o n en s u nomb r e y dilapidaron el tesoro publico. L a s exacciones é impuestos excesivos con que e s q u i l m a b a n al pueblo, p r o d u j e r o n una violenta sublevación, á cuya cabeza se p u s o el herrador W a t Tyler, y la cual fué reprimida con s u m a dificultad. Mas, el país continuó turbado por las predicaciones de Wiclef y s u s a d e p t o s . Llegado á la mayoría, se entregó á indignos favoritos, á R o berto do Veré y á Miguel de la P o l e , que le perdieron


RÍC

742

enajenándole el amor de los p u e b l o s . Su lio, el d u q u e de Glocester. le destronó en 1387, pero Ricardo logró volver á e m p u ñ a r el cetro, y reinó 8 años mas a b a n donado al fausto y á los p l a c e r e s . Hallábase en Irlanda reprimiendo u n a i n s u r r e c c i ó n , cuando E n r i q u e de L a n c á s t e r , p r i m o s u y o , aprovechó su ausencia para deponerle y h a c e r s e coronar en su lugar con ol n o m b r e de E n r i q u e IV. Ricardo fué condenado á encierro perpetuo en el castillo de Pontefract (Escocia), donde murió asesinado por mandato de su primo en 1400, s e g ú n se dice. R i c a r d o I I I , rey de Inglaterra, nacido en F o t h e •ringay (Northamplon, 11524485), 4° hijo do Ricardo, d u q u e de York, que llevó p r i m e r o el título de d u q u e de Glocester. D u r a n t e la g u e r r a de las D o s Rosas, s o s t u v o con vigor á su h e r m a n o E n r i q u e IV contra E n r i q u e VI de "Lancáster, y d e s p u é s de la batalla de T e w k e s b u r y , 1471, en que este príncipe fué vencido, dicese que mató á puñaladas al j o v e n príncipe de Gales, hijo de E n r i q u e VI y de Margarita de Anjou. Casóse con la 2 hija del conde de W a r w i c k y no fué extraño á la m u e r l e m i s e r a b l e del d u q u e de Clarcnce, su herm a n o . Muerto E d u a r d o IV, 1483, se hizo n o m b r a r r e g e n t e y protector del reino en nombro de Eduardo V, s u s o b r i n o ; m u y luego declaró s u s p r e t e n s i o n e s al t r o n o , é hizo ahogar al j o v e n rey y á su h e r m a n o Ricardo de York en la Torre de L o n d r e s , adonde los habia e n c e r r a d o . A p e n a s se ciñó la corona, cuando lo fué disputada por E n r i q u e T u d o r , conde de Riclim o n d , d e s p u é s E n r i q u e VIL Ambos rivales se libraron batalla on B o s w o r t h (1485), y no o b s t a n t e los p r o d i gios de valor q u e hizo, Ricardo fué vencido y m u e r t o . E s t e ha sido el último rey de la casa do York, y con él terminó la g u e r r a de las Dos Rosas. R i c a r d o d e Y o r k , competidor de E n r i q u e VI al t r o n o de I n g l a t e r r a . V. Y'ORK y GUERRA DE- LAS DOS ROSAS. R i c a r d o d e C o r i i u a H I e s , e m p e r a d o r de A l e mania, hijo de J u a n sin Tierra y de Isabel de Angulema, nacido en W i n c h e s t e r (1209-1272), fué á P a l e s t i n a en 1240, y á pesar de su brillante valor, no pudo lograr sino una tregua con los S a r r a c e n o s y un canje de p r i s i o n e r o s . P r o c l a m a d o emperador de Alemania p o r cuatro electores, á la vez quo los o t r o s t r e s a c l a m a r o n á Alfonso X de Castilla, j a m á s se c o r o n ó , y sin e m b a r g o , ejerció el poder imperial unos quince a ñ o s . Invistió á Otocar, rey de Suecia, con los ducados de Austria y Estiria y abolió los n u m e r o s o s peajes establecidos sobre el Rin por los s e ñ o r e s r i b e r e ñ o s , 1216. P a s a b a á Inglaterra para s o s t e n e r á su h e r m a n o E n r i q u e III contra los barones revelados, cuando fué h e c h o prisionero por Simón de Monforte y sufrió una cautividad de 14 m e s e s . P u e s t o en libertad, tuvo el dolor de p e r d e r á su hijo E n r i q u e , asesinado en V i t e r b o por los hijos de Monitorio, Solo habia h e c h o c o r l a s m o r a d a s en Alemania para g a s t a r allí los p r o ductos de s u s minas de Cornouoilles. P o r esto llaman á esta época el Largo Interregno. R i c a r d o I, llamado el Sin Miedo, d u q u e de N o r mandía (943-990), hijo de Guillermo Larga Espada; sucedió á su p a d r e á la edad de 50 años, fué objeto de las disensiones de s u s s u b d i t o s n e u s t r i o s y escandinavos, y confiado á la guarda de L u i s de Ultramar, rey de Francia, que quería retenerle p r i s i o n e r o ; logró e s c a p a r s e , y i l a r o l d o , rey de Dinamarca, le r e s t a bleció en su d u c a d o . Contribuyó á la elevación al trono do Hugo Capelo, s u cuñado. R i c a r d o I I , llamado el Rueño, hijo del p r e c e dente, d u q u e de Normandía (990-1027), s o s t u v o m u c h a s g u e r r a s i n t e r i o r e s y e x t e r i o r e s , y salió de ellas con h o n r a y p r o v e c h o , merced á los auxilios de L a g man y de Olao, reyes de Suecia y de Dinamarca. R e primió en 996 una rebelión de campesinos con s a l vaje energía; sostuvo al rey Roberto conlra los s e ñ o r e s b o r g o ñ o n e s y acogió en 1012 á s u h e r m a n o E l h e l r e d o , arrojado de Inglaterra con s u m u j e r ó h i j o s , por los D i n a m a r q u e s e s . F u é p a d r e de los d u q u e s de N o r m a n d í a Ricardo III y de Roberto el Magnifico ó el Diablo. R i c a r d o I , conde de Aversa, que sucedió á s u tio Ranulfo en 1059. recibió del papa Nicolás II la i n v e s t i d u r a del principado de Gápua, lomó esta ciudad á Landolfo VI, ayudó á Roberto Guiscardo á la c o n q u i s t a de S a l o m o , y murió en 1078, en el m o m e n t o que estaba p a r a t o m a r á Ñ a p ó l e s . Sucedióle s u hijo J o r d á n I. R i c a r d o I I , conde de A v e r s a y príncipe de C á11

— pua, 1091-1105, nieto de Ricardo I. A r r o j a d o p o r sus subditos del principado, fué restablecido en él por Rogerio I, g r a n conde de Sicilia, de quien se r e c o noció vasallo. Muerto sin p o s t e r i d a d , Rogerio unió Cápua á s u s E s t a d o s de tierra firme. R i c a r d o d e C i r e n c e s t c r , benedictino del m o n a s terio de San P e d r o do W e s t m i n s t e r , nacido h a c i a 1330, m u e r t o en 1461, autor del libro : Estado antiguo de la Gran Bretaña, publicado p o r B e r t r á n en Brittanicarum gentium historice antiquee tres scriptores, C openha gue, 1757, en 8°; r e i m p r e s o en 1S09 y 1848. Atribuyesele : Historia ab Hengista ad annum 1348. R i c a r d o s (ANTONIO, conde DE), g e n e r a l español, nacido en Cataluña (1727-1794), hijo de un coronel irlandés y de la hija dol conde de M o n t e m a r ; empezó m u y j o v e n la c a r r e r a militar con el g r a d o de capitán, y era coronel d e s p u é s de la batalla de P l a s e n c i a , en 1746; fundó una escuela de caballería en O c a ñ a ; p e r s e g u i d o d e s p u é s por la I n q u i s i c i ó n , estuvo algún tiempo en desgracia. Cários IV le confió el gobierno de Guipúzcoa en 1789 y de Cataluña en 1793. A la cabeza del ejército que invadió el Rosellon, obtuvo señalados triunfos sobro los F r a n c e s e s , y lomó á P o r t - V e n d r e s , Collioure, etc., y fué croado g e n e r a l en 1794. Tal voz murió e n v e n e n a d o . R i c a r í o (SAN). Richarins, abad de Céntula en el P o n t h i e u ; allí fundó una abadía de Benedictinos, á la cual dio su n o m b r e , 640; Carlomagno la enriqueció. Murió hacia 645. Fiesta el 26 de abril y el 9 de o c tubre. R i c a r o l . V. MONTFERRAND. R i c a g i t (Sir PABLO), historiador i n g l é s , nacido en L o n d r e s (1628-1700), hijo de un n e g o c i a n t e : viajó m u cho, residió en Constantinopla, fué cónsul de E s m i r n a y por s u s servicios, estimado y r e c o m p e n s a d o por Jaime II. Guillermo III le n o m b r ó residente cerca de la ciudades anseáticas. S u s o b r a s , bastante e s t i m a d a s , s o n : the Prcsent State of the. Otloman empire, 1669, en fol., traducida por Briot, 1670, en 4", y por Bespier, 1677, 2 tom. en 12°; History of the Turks, from 1623 lo 1677, en fol., 1680, traducida por Briot, 16S3, 4 tom. en 12°; History of te Turks, from 1679 to 1699, en fol., 1700, etc. R i c c a t i (P RANCISCO JACOBO, conde DE), matemático italiano, nacido en Venecia (1676-1754); uno do los h o m b r e s m a s i n s t r u i d o s do su tiempo, conocido p a r ticularmente por la resolución de la ecuación que c o n s e r v a s u n o m b r e . S u hijo reunió s u s Obras en 4 lom. en 4°, 1758. R i c c a t i (VICENTE), geómetra italiano, hijo del procedenle, nacido en Caslel-Franco, cerca de Troviso (1707-1775); fué j e s u í t a , profesor de bollos letras y de m a t e m á t i c a s é ingeniero distinguido que ha publicado m u c h a s obras estimadas. R i c c a t i (JonDAN, conde DE), matemático italiano, h e r m a n o del anterior, nacido en Caslel-Franco (1709179'.)); discípulo de su padre, cuyas o b r a s publicó. F u é g e ó m e t r a y arquitecto distinguido en Treviso. R i c c i (MATEO), jesuíta italiano, nacido en Macerata (1552-1610); terminó los estudios en Goa, pasó á Macao y, con el fin de p e n e t r a r con facilidad en China, se dio á conocer p o r dos obras, un Mapa mundi chino y un Catecismo, on e¡ cual exponía sobre todos los principios de la moral general ; ganó así la estimación de m u c h o s m a n d a r i n e s . No sin tener quo vencer g r a v e s dificultades , consiguió p e n e t r a r en Pekin, obteniendo mas tarde de aquel gobierno el permiso para fijarse en N a n k i n . A consecuencia de una embajada cerca del emperador, 1000, logró para los m i s i o n e r o s la autorización do fundar una iglesia en P e k i n . T u v o gran reputación y c o n s e r v ó la benevolencia del e m p e r a d o r merced á s u ciencia y p r o b i dad, evitando cuidadosamente el chocar contra los usos, tradiciones y pr eocupa cione s de los C h i n o s ; mas fué acusado por los dominicos do vergonzosa complacencia, lo que fué origen de la larga querella que hizo expulsar á las dos ó r d e n e s del imperio. Ha p u blicado m u c h o s libros en chino : Diálogo sobre, la amistad; Tratado de la verdadera doctrina de Dios; los Seis primeros Libros de Euclidcs; Aritmética; Geometría; Memorias, publicadas por el P . Trigaulcl con el t í t u l o : de Christiana expedilione apud Sinas, 1015, en 4". R i c c i (LORENZO), general de la Compañía de J e s ú s , nacido en Florencio (1705-1775), fué profesor de teología en el colegio r o m a n o , y general de su instituto


743 — en 1758. En la época en que m u c h a s cortes ele E u r o p a solicitaron del papa la extinción de la Compañía, se le exigió que modificase s u s instituciones, mas' lo r e h u s o a b s o l u t a m e n t e , respondiendo, s e g ú n se dice : Sint ut sunt aut non sinl; pero esta r e s p u e s t a es del papa Clemente XIII. La orden fué suprimida en 1773 por el papa Clemente XIV, quien irritado de la resistencia del general Ricci, le hizo e n c e r r a r en el castillo de S a n Angelo, donde m u r i ó d o s años d e s pués. R i c c i (ESCIPION), prelado italiano, s o b r i n o del p r e cedente, nacido en Florencia (1741-1810). Obispo de Pistoja desde 1780; secundó al g r a n d u q u e de T o s cana, Leopoldo, en s u s tentativas de reforma y en particular á la celebración del concilio de Pistoja en 1780. Hizo adoptar m u c h a s doctrinas j a n s e n i s t a s , á consecuencia do lo cual una parle del clero y del pueblo se sublevó contra él; empero fué sostenido por Leopoldo. Cuando este subió al t r o n o imperial, 1790, Ricci, abandonado á sí mismo, tuvo que r e n u n ciar su prelacia, y en 1805, al paso de Pió V i l por Florencia, retractó formalmente s u s opiniones j a n s e nistas. K i c c i (SEBASTIAN), p i n t o r de la escuela veneciana, nacido en Beluno (1657-1734); viajó p o r diversos países de E u r o p a y se fijó en Venecia, donde pintó s u s principales c u a d r o s : la Degollación de ios inocentes ; el Rapto de las Sabinas; la Ascensión de Jesucristo; la Asunción de la Santísima Virgen, ote, Cítanse a d e m á s : la Adoración de los Apóstoles, en P á d u a ; San Gregorio, en B é r g a m o ; San Carlos, en F l o r e n c i a ; La Francia, Jesucristo entregando á San Pedro las llaves del Cielo, Polixena en el sepulcro de Aquiles, la Continencia de Escipion, en P a r i s , ele. S u s figuras s o n bellísimas, tienen nobleza y gracia ; correcto dibujo y magnífico c o l o r i d o ; tal vez p u d i e r a r e p r o c h á r s e l e su estilo algo a m a n e r a d o . R i c c i a , ciud. de Italia, á 15 kil. S . E. de C a m p o Basso ; 4,500 h a b . F u e n t e sulfurosa. R i c c i a ( L a ) , aldea de los a n t . E s t a d o s R o m a n o s , á 19 kil. O. de Velctri, cerca del sitio q u e ocupaba la antigua Aricia. H e r m o s o palacio. R i c c i a r e l l i (DANIEL), llamado Daniel de Volterra, pintor y escultor de la escuela florentina, nacido en¡ Volterra (1509-1566) ; estudió en m u c h a s ciudades y m a s p a r t i c u l a r m e n t e en Roma, donde fué ardiente discípulo de Miguel Ángel, bajo cuya inspiración hizo s u mejor obra : el Descendimiento de la Cruz, que se halla en la Trinidad del Monte. S u trabajo era sin embargo pesado y laborioso, y s u s n u m e r o s a s obras son inferiores á este precioso c u a d r o . Ha formado m u c h o s discípulos. R i c c i o (DOMINGO), llamado el Brusasorci, pintor de la escuela veneciana, nacido en Verona (1494-1567); estudió con a p r o v e c h a m i e n t o las o b r a s de Giorgione y el Ticiano, y d e s p u é s imitó á Parmigianíno. Son admirables s u s frescos en su ciudad natal, donde hay n u m e r o s o s cuadros suyos, como también en otros m u c h o s museos, c u a d r o s q u e e s l á n llenos de v i g o r y son notables por lo n a t u r a l de s u s e s c o r z o s . R i e e o b o n i (Luis), cómico y literato, largo tiempo conocido bajo el n o m b r e de Lelio, nació en Móden a , hacia 1674 ó 1677 , murió en 1753. Pasó á F r a n c i a , y figuró en la compañía italiana q u e principió sus r e p r e s e n t a c i o n e s en 1716, llenando la parte de galán j o v e n bajo ol n o m b r e de' Lelio. Escribió : Historia del Teatro italiano, P a r i s , 1728-31, 2 tom. en 8»; Observaciones sobre la comedia y el numen de Moliere, 1786, en 1 2 ' , e t c . También c o m p u s o a l g u n a s piezas para t e a t r o , quo en su tiempo tuvieron a c e p tación. R i e e o b o n i (MARÍA JUANA DE I t e r a r l e s d e L a b o r a s , madama), nacida en P a r i s (1718-1/92).' Fué primero cómica, sin alcanzar g r a n d e éxito en el teatro, y en 1734 casó con Antonio Riccoboni, autor y actor mediano, hijo dol anterior. Menos afortunada en el matrimonio quo en la escena, se retiró del teatro en 1761, buscando desde entonces consuelo y r e c u r s o s en la literatura. Publicó s u c e s i v a m e n t e m u c h a s o b r a s , que le adquiririeron un puesto distinguido e n t r e los novelistas del siglo x v m : la Historia del marqués , de Crnssy, Carlas de milady Catesby; Carlas de. miss Fanny Butler, Ernestina, Amelia, traducción libre de F k l l i n g , e t c . S u s Obras completas, se p u blicaron en P a r í s , 1786, 8 t o m . en 8 » ; 1818, 6 t o m . en 8°. R i c e y s ( L o s ) , cab. de canlon del distr. y á;i5 kil. S .

Rre

de Bar del S e n a (Francia), á orillas del Laigne.; 2,957 h a b — Esla ciudad, fundada por. los Bo"yó's¡ existía ya en tiempo de César, y s e componía dé t r e s villas : Ricey-AHo, Bajo-Bicey y RicevuOrillaAlta. R i c o t e , villa de España, en la p r o v . de Murcia, part. de Cieza; 1,700 hab. Eslá situada en t e r r e n o d e s igual, pero m u y fértil en toda clase de frutos. R i c i i n e r , general r o m a n o , suevo de origen, nieto m a t e r n o del r e y godo W a l l i a , ascendió p o r s u valor á los m a s altos p u e s t o s de la milicia. F u é c ó n s u l en 459, y dispuso á su v o l u n t a d del imperio de Occidente p o r espacio de 18 años. En 436 d e s t r o n ó á Avilo, poniendo en su lugar á Mayoriano, al que hizo a s e s i n a r en 461 para dar la p ú r p u r a imperial á Livio S e v e r o . Cuando esle príncipe murió, reconoció á Antemio, con cuya hija casó, 467, y cinco a ñ o s d e s p u é s le hizo malar para dar el cetro á Olibrio, 472, que solo reinó a l g u n o s m e s e s , y Ricimer m u r i ó el mismo año. R i e l a , la antig. Nertobriga, villa de E s p a ñ a (Aragón), á 48 k i l . de Z a r a g o z a , á orillas del J a l ó n ; 2,500 h a b . . . . R i c o h o m e , antigua dignidad española q u e tuvo principio en tiempo del r e y Don Silo y p o r (os a ñ o s de 774, desde cuyo tiempo empezaron á confirmar los privilegios reales j u n t o con los reyes y los prolados hasta el año de 1516, en que el rey Don F e r n a n d o el Católico cambió esta dignidad en la de g r a n d e s de E s p a ñ a . L o s r i c o s h o m e s tenian p o r insignia un, pendón y una caldera de oro en campo rojo, dando a e n t e n d e r q u e no solo tenían facultad de levantar gente, sirio que eran p o d e r o s o s para s u s t e n t a r l a . R i c h a r d (Luis CLAUDIO MARÍA), hptánjeo francés, nacido en Versalles (1754-1821). Viajó p o r espacio de ocho años (1781-89) por las Antillas Mayores y Menores, y por la Guayana francesa, para r e c o g e r las plantas mas c u r i o s a s de e s t a s c o m a r c a s . R e g r e s ó enfermo á F r a n c i a , y s e vio reducido casi á Ta indigencia p o r la Revolución. Consiguió por fin una cátedra de b o tánica en la F a c u l t a d de Medicina de P a r i s , y un puesto en el I n s t i t u t o . A d e m á s de diferentes a r t í c u los y m e m o r i a s , publicados en los Anales del Museo, y otras colecciones científicas, quo prueban s u vasta erudición y profundas o b s e r v a c i o n e s , escribió : Análisis del fruto, P a r i s , 1808, en 8°, su principal o b r a ; y una nueva edición, enteramente refundida, del Diccionario elemental de botánica de Bulliard, Amsterdam,1800, e n 8 ° . — S u hijo, RICHARD (Aquiles!, nació en P a r i s (1794-1852), fué botánico distinguido, y rniembro del I n s t i t u t o , 1834. Es el autor de los Elementos de botánica y de fisiología vegetal, P a r i s , 7 e d i c , 1846, en 8°, la mejor obra en la materia q u e puede, d a r s e á los j ó v e n e s . R i c l i a r d - L e n o i r (FRANCISCO R i c h a r d , llamado), célebre manufacturero francés, nacido en T r e l e t (Calv a d o s , 1765-1839). F u é en su principio u n simpie mozo de cordel, y á la odad de veinte años pasó á P a r i s á b u s c a r fortuna. S e puso á vender b o m b a s í inglés de c o n t r a b a n d o , y en 1797 se asoció á u n n e gociante de P a r i s , L e n o i r . Establecieron j u n i o s ia famosa manufactura, conocida con el n o m b r e de Ricliard-Lenoir, para la fabricación de b o m b a s í , imitación de los I n g l e s e s , por un p r o c e d i m i e n t o q u e i n ventó R ic ha r d. D e s p u é s que murió Lenoir, 1836, Richard perfeccionó el hilado y tejido del algodón ; hizo una i n m e n s a fortuna, y fué condecorado p o r Napoleón I ; m a s l a caida del imperio, y la s u p r e s i ó n de los d e r e c h o s sobre los g é n e r o s i n g l e s e s , le a r r u i naron completamente, y murió pobre, a u n q u e a p r e ciado. Hace poco, para h o n r a r su memoria, se dio su nombro, Ricliard-Lenoir, á un nuevo boulevard abierto en P a r í s , j u n t o al canal de S a n Martin. Publicó s u s Memorias, 1837, en 8°. R i c h a r d o t (FRANCISCO), prelado francés, nacido en el Franco Condado (1507-15/4i, de familia noble, r e l i gioso a g u s t i n o . Enseñó teología en T o u r n a i , s a g r a d a E s c r i t u r a en P a r i s , fué canónigo de B e s a n z o n , se adhirió á Granvelle, y por favor de esle llegó á obispo de Arras, 1561. F u n d ó la Universidad de Douai,en la que e n s e ñ ó con talento, 1562. S e d i s t i n g u i ó on el concilio de T r e n t o 1563. Escribió u n o s Mandamientos sinodales, un Tratado de controversia, u n o s Sermones en francés, y las Oraciones fúnebres de Isabel de F r a n cia, de don Carlos, de E n r i q u e II, e t c . R i c h a r d ^ o n (JONATUAN). pintor y literato inglés, nacido en L o n d r e s (1665-1745). F u é discípulo de Riley, a


RTC

744 —

casó" con su sobrina, y se hizo u n excelente r e t r a t i s t a . Escribió u n Tratado de pintura y de escultura, trad. al francés p o r R u l g e r s , 1728,4 t o m . en 8 ° ; una Vida de Millón, con u n Discurso sobre la epopeya; u n o s Poemas, e t c . S u hijo publicó s u s Obras, 1792, en 4°. R i c h a r d s o n (SAMUEL), célebre novelista inglés, nacido en el condado de Derby (1689-1761). Principió de aprendiz en casa de u n i m p r e s o r , con cuya hija c a s ó , y p o r ú l t i m o s u c e d i ó á s u s u e g r o . A l o s 52 a ñ o s de edad se hizo autor de n o v e l a s : Pamela, su p r i m e r a o b r a , 1740, tuvo g r a n d e aceptación, pero pronto compuso o t r a s mejor es : Clara Harlove, 1748, 7 tom. e n 8 ° ; y sir Carlos Grandisson, 1753, 8 t o m . en 8°, que s o n c o n s i d e r a d a s como o b r a s m a e s t r a s del género, á p e s a r de q u e por lo difusas h a c e n cansada su lectura. P a r a evitar este i n c o n v e n i e n t e , Mr. J u l i o J a n i n dio en 1846 u n compendio de Clara Harlove, compuesto con m u c h o arte y talento, volviendo á poner en boga este libro que a p e n a s ya se leia, a u n en Inglaterra m i s m o . El abate P r e v o s t y L e t o u r n e u r t r a d u j e r o n al francés las novelas de R i c h a r d s o n , y M r s s . B a r b a u d dio u n a excelente biografía del autor. R i c h a r d s o n (JAIME), viajante inglés, nacido en el condado de Lincoln (1806-1851). F u é ministro p r o t e s t a n t e y d e s p u é s a g e n t e de la Sociedad inglesa para la abolición de la esclavitud. E s t u v o algún tiempo en Malta y en Marruecos ; luego se decidió á p e n e t r a r en el interior de África, y d e 1845 á 1847 fué de Trípoli á G a d a m r s , Gat y M u r z u k en el Fezan. Auxiliado p o r el gobierno inglés, organizó una expedición científica en compañía de dos A l e m a n e s , Barth y O v e r w e g . E n 1850 se dirigieron de Trípoli hacia el lago Tchad, m a s h u b o a l g u n a s disidencias enlre los v i a j a n t e s , y se s e p a r a r o n . R i c h a r d s o n , extenuado de c a n s a n c i o , murió á 12 j o r n a d a s del lago Tchad. Dejó u n a r e l a ción de s u primer viaje, 1848, 2 tom. en 8 ° ; Narrative of a mission lo central África, 1853, 2 t o m . en 8 ° ; Viaje á Marruecos, 1860, en 8°. R i c h a r d - T o l , factoría francesa en el Oualo (Senegambia), j u n t ó al S e n e g a l , á 80 kil. N . E . de S a n Luis. R i c h é (JUAN BAUTISTA), presidente de la R e p ú b l i c a de Haiti, nacido en el Cabo Haitiano (1780-1847). F u é g e n e r a l al m a n d o de Cristóbal, y se distinguió p o r s u s c r u e l d a d e s . En 1846 le proclamaron p r e s i d e n t e de la República, y obligó á abdicar al presidente P i e r r o t . Consiguió pacificar la isla, y murió de r e p e n t e , tal vez e n v e n e n a d o . No e r a u n m u l a t o , e r a u n v e r d a d e r o negro. R i c h e l e t (CÉSAR PEDRO), gramático francés, nacido en Cheminon (Marne, 1631-1698). F u é abogado en P a r i s , y luego dejó el foro por las letras. Escribió un DJCcionario francés, 1680, en 4°, y 1693, 2 tom. en 4°, de q u e se h a n hecho n u m e r o s a s r e i m p r e s i o n e s , c o r r e gidas, a u m e n t a d a s , e t c . ; el Diccionario de la rima, p r e c e d i d o de un Tratado de versificación francesa, P a r i s , 1692, en 12°; también dio u n a Gramática francesa, redactada según el uso y los buenos autores, P a r i s , 1694, en 12°. Richelieu'ARMANDO JUAN d u P l e s s i s , c a r d e n a l y d u q u e DE), ministro de Luis XIII, nació en Paris el 9 de s e t i e m b r e de 1585, murió en 1642; de u n a familia noble del Poitou, ahijado del mariscal de B i r o n . E s t u v o p r i m e r a m e n t e destinado á la carrera de l a s a r m a s ; pero h a b i e n d o r e n u n c i a d o un h e r m a n o s u y o el obispado de L u z o n (Vendée), para h a c e r s e cartujo, dispuso de esta vacante E n r i q u e IV en favor del j o v e n A r m a n d o , 1607, que solo tenia 22 a ñ o s , consiguiendo la dispensa de edad. E n los E s t a d o s generales de 1614 fué diputa do, llamando la atención de María de Médicis, enlónces r e g e n t e , la q u e le eligió p o r capellán, y en 1616 hizo le n o m b r a s e n s e c r e t a r i o de Estado para g u e r r a é i n t e r i o r . Al a ñ o siguiente acompañó á Blois á esta p r i n cesa, q u e habia perdido el valimiento en aquella sazón. Compartió su d e s t i e r r o , sin que el rey lo llevara á mal, y logró negociar una avenencia entre m a d r e é hijo, p o r los t r a t a d o s de Angulema, 1620, y de A n g e r s , 1621. Vuella á la gracia la reina m a d r e , r e c o m p e n s ó á R i chelieu, alcanzándole el c a p e l o , 1622, y haciendo e n t r a s e en el ministerio, no obstante la repugnancia de L u i s XIII, 1624. E n breve fué primer ministro, y llegando al colmo del poder, Richelieu concibió t r e s g r a n d e s p r o y e c t o s , á cuya ejecución c o n s a g r ó s u vida e n t e r a : destruir la importancia política de los p r o t e s t a n t e s en F r a n c i a , r e p r i m i r el e s p í r i t u sedicioso de los g r a n d e s , y someterlos al poder real, y rebajar la casa de A u s t r i a . G r a n d e s obstáculos luvo q u e vencer p a r a

RTC

c o n s e g u i r este triple objeto. P r i m e r a m e n t e la resis, t e n c i a d e los H u g o n o t e s q u e , e n c e r r a d o s en la R o c h e l a s o s t u v i e r o n u n sitio de 14 m e s e s , que concluyó p o r la toma de esta ciudad en 1628; y la pacificación de Alais, 1629, quitó á los calvinistas todos s u s privilegios políticos. E n s u lucha contra los g r a n d e s , tuvo q u e sofocar m u c h a s c o n s p i r a c i o n e s fraguadas contra s u persona, m o s t r á n d o s e con frecuencia inexorable en s u s v e n g a n z a s , haciendo subir al cadalso á s u s a d v e r s a r i o s , el conde de Chaláis, el mariscal de Marillac, el d u q u e de Monlmorency, el j o v e n Cinq-Mars, favorilo de L u i s X I I I , y de Tlíou,, cuyo crimen fué no r e velar la conspiración de su amigo. Castigó de m u e r t e á los condes de Bouteville y de Chapelie, culpables de h a b e r infringido el decreto que hizo d a r conlra los duelistas. Todos estos castigos, en los que no siempre se guardaron las formas judiciales, dieron al m e n o s por resultado obligar á los g r a n d e s á s o m e t e r s e al freno de las leyes, y r o b u s t e c e r el p o d e r real. P e r o de todas las e m p r e s a s de Richelieu, l a q u e m a s h o n r ó s u genio político y s u patriotismo, fué la parle que tomó en la g u e r r a de Treinta Años, induciendo al rey de Suecia, Gustavo Adolfo, á m a r c h a r contra el Austria, y contribuyendo con s u s subsidios á las victorias q u e alcanzó sobre las t r o p a s imperiales en 1630 y 1632; y d e s p u é s q u e murió este príncipe en L u l z e n , i n t e r v i niendo abiertamente en la lucha con éxito dudoso en un principio, pero a p o d e r á n d o s e después de la Alsacia, d e l Rosellon y del Artois, conquistas que a s e g u raron á la F r a n c i a su predominio sobre la casa de Austria. No fué menos g r a n d e Richelieu como r e n t i s ta : restableció el orden en la hacienda, creó una imponente m a r i n a ; dio g r a n d e extensión á los establecim i e n t o s coloniales de F r a n c i a , protegió las letras y las a r t e s , fundó la Academia francesa, edificó el Palacio Real, la S o r b o n a y el colegio de P l e s s i s . Diez y ocho a ñ o s de p o d e r le b a s t a r o n para realizar tantas e m p r e s a s que le hacen uno de los m a s g r a n d e s m i n i s t r o s con que se h o n r a r á la F r a n c i a , y uno de los mas g r a n d e s h o m b r e s de Estado que j a m á s brillaron en E u r o p a . Como escritor, el mérito de Richelieu es incontestable, s u s escrilos teológicos fueron muy a p r e ciados en su tiempo [Los principales puntos de la fe católica, 1617 ; Instrucción de los cristianos, 1621 ; la Perfecccion del cristiano, 1616; el Método mas fácil y seguro de convertir á los que se han separado de la Iglesia, 1651);Meramia, tragedia que escribid ornando escribir, es obra muy m e d i a n o ; s u s Memorias (su obra principal), publicadas en un principio bajo el título de Historia de la madre y del hijo (María de Médicis y L u i s XIII), son muy c u r i o s a s , y el estilo aunque algo afectado, no carece de vigor ni do l u c i d e z ; la autenticidad de su Testamento político, negada por Voltaire, la sostuvo con éxito F o n c e m a g n e . Avenel publicó las Carlas, instrucciones diplomáticas y papeles de Estado de Richelieu en la Colección de los Documentos inéditos sobre la historia de Francia. R i c h e l i e u (Luís FRANCISCO ARMANDO d u P l e s s i s , d u q u e DI), mariscal de Francia, sobrino lercero del cardenal, p o r las h e m b r a s , nació en P a r i s en 1696, m u r i ó en 1788. A la edad de 15 años casó con la señorita de Noailles, p o r la que n u n c a tuvo sino antipatía ; y p r e s e n t a d o en la corte, bajo el título de duque de Fronsac, tuvo m u y favorable acogida p o r s u b u e n a presencia, s u s finos modales, y las g r a c i a s de su inteligencia ; pero las calaveradas de la j u v e n t u d hicieron q u e le e n c e r r a r a n m u y pronto en la Bastilla, de donde no salió hasta los 14 m e s e s , sino para servir á la ó r d e n e s del mariscal Villars en clase de a y u d a n t e de campo s u y o , en 1712. Cuando r e g r e s ó á P a r i s , en tiempo de la Regencia, volvió á s u s galantes a v e n t u r a s , y estuvo o t r a s d o s v e c e s e n c e r r a d o en la Bastilla; la p r i m e r a p o r un duelo, en 1716, y la segunda por h a b e r s e mezclado, a u n q u e indirectamente, en la conspiración de Cellamare. E n 1725 le nombraron embajador de Viena p o r influencia de la m a r q u e s a de P r i e ; cumplió b i e n esta misión, y en 1727 consiguió u n tratado de paz ventajoso p a r a F r a n c i a . E n " l 7 3 3 sirvió á las ó r d e n e s del mariscal de B e r w i c k , distinguiéndose en los sitios de Kehl y de F i l i p s b u r g o . V i u d o d e la señorita de Noailles, casó en s e g u n d o s nupcias con la señorita de Guisa, p r i n c e s a de Lorena, y o n 1738 le h i c i e r o n mariscal de campo y teniente general del L a n g u e d o c . E n 1744 fué n o m b r a d o p r i m e r ' g e n t i l h o m b r e de cámara y adquirió g r a n d e ascendiente sobre el j o v e n rey L u i s XV, á cuyas pasiones le achacan haber-


RTC

-

745

s e r v i d o . F n la campaña de F l á n d e s contribuyó, con una hábil evolución, á la victoria de F o n t e n o y contra los I n g l e s e s . Estuvo herido en Lawfeld. En 1747 le encargaron auxiliara á Genova, sitiada p o r los A u s tríacos, y salvó esta ciudad en 1718, r e c o m p e n s á n d o l e con el bastón de mariscal de F r a n c i a y el gobierno de la Guyena y de la Gascuña. Ocho años d e s p u é s , al principio de la g u e r r a de los Siete Años, en 1756, atacó la isla de Menorca, defendida p o r los I n g l e s e s , y tomó por asalto á Puerlo-Mahon, plaza c o n s i d e r a d a como inexpugnable. Al siguiente año sucedió al m a riscal de E s t r é e s on el ejército del Rin ; hizo r e n d i r las a r m a s á los Ingleses, m a n d a d o s por el d u q u e de Cumberland, p o r la capitulación de Cioslersevcn, y conquistó en un m e s todo el H a n ó v e r , pero perdió el fruto de la victoria con s u s d e p r e d a c i o n e s , q u e dieron l u g a r á que le llamasen el Merodeador. A q u í terminó su vida militar, que no fué s i n lucimiento. Volviendo á la vida privada, se entregó e n t e r a m e n t e á s u afición á los enredos y placeres, y á los 84 años casó en t e r c e r a s n u p c i a s con la señora de Rooth, viuda de un general irlandés al servicio de F r a n c i a . Murió á los 92 años, en 1788, vísperas de la Revolución. E n 1720 fué recibido en la Academia francesa, a u n q u e a p e n a s sabia ortografía, y fué socio honorario de la Academia de Inscripciones y Bellas L e t r a s , a u n q u e m u y poco letrado. E n 1790 y 1798 se publicaron d o s p r e t e n d i d a s Memorias de Biehelieu, Paris, 9 tom. en 8 , negadas p o r su hijo y que son de u n literato desconocido, llamado Soulavie. R i c h e l i e u (ARMANDO MANUEL SOFÍA SEPTIMANIO d e V i g n e r o d d u P l e s s i s , d u q u e DE), nieto del a n - , terior, nacido en Paris (1706-1822). E n 1789 emigró á Rusia, donde fué bien acogido p o r la czarina Catalina II, y se distinguió bajo el m a n d o de S o u w a r o w en el sitio de Ismail, 1790. Perdió el favor en tiempo de Pablo I, pero le recobró con Alejandro I, que le n o m b r ó g o b e r n a d o r de Odesa en 1803. Con su a d m i nistración esla ciudad, a p e n a s naciente, adquirió tal i m p o r t a n c i a , que á los 18 m e s e s Richelieu fué e n c a r gado del gobierno de toda la Nueva Rusia. En 1814 la Restauración le facilitó volver á F r a n c i a , donde tomó asiento en la Cámara de los p a r e s , y en 1815 llegó á ministro de Negocios e x t r a n j e r o s y presidente del Consejo. Aprovechando la estimación y afecto quo le tenia el emperador de Rusia, alcanzó de este se r e d u j e r a n á 5 años los 7 que debia d u r a r l a o c u p a c i o n de la Francia por l o s ejércitos e s f r a n j e r o s ; y poco tiempo d e s p u é s , en el congreso de A q u i s g r a m , 1818, consiguió que se redujera a u n este piazo y que la contribución de g u e r r a se d i s m i n u y e s e . D e s p u é s de h a b e r prestado á su patria t a n señalado servicio, dio su dimisión en 1818, y salid del ministerio s i n la m e n o r fortuna p e r s o n a l . L a s Cámaras le votaron u n a renta de 50,000 francos, á título de r e c o m p e n s a n a cional, la q u e r e h u s ó en u n principio, y si d e s p u é s la a c e p t ó , fué únicamente para cederla p o r completo á los establecimientos de beneficencia de B u r d e o s . En 1820, d e s p u é s del asesinato del d u q u e de B e r r y , fué llamado á la presidencia del Consejo, pero imp o t e n t e para moderar las t e n d e n c i a s reaccionarias de los u l l r a r e a l i s l a s , s e retiró definitivamente en 1821, llevando el aprecio de los m i s m o s que le habian combalido, y murió u n año d e s p u é s . Desde 1816 era miembro de la Academia francesa, donde p r o n u n c i a r o n su Elogio M. Dacier, s u s u c e s o r , y M. Villemain, director de la Academia. R i c h e l i e u , villa de F r a n c i a , cab. de cantón del distr. y á 20 kil. S . E . de Chinon (Indre y Loira), antigua aldea elevada á ducado p a r p o r el cardenal de R i c h e l i e u ; 2,542 h a b . F á b . de a z ú c a r ; com. de t r i g o , a g u a r d i e n t e , vino y v i n a g r e . Del palacio q u e hizo edificar Richelieu, solo quedan r u i n a s . R i c h e l i e u , rio de la América del N o r t e . V. SOREL U

y CIIAMPLAIN.

R i c l i e u i o n t (ARTURO III DE BRETAÑA, conde DE), hijo de J u a n V, d u q u e de B r e t a ñ a , nació en 1393 ; fué condestable de F r a n c i a , reinando Carlos V I I ; g a n ó la batalla de Formigny, 1450, contra los I n g l e s e s , y los expulsó de la N o í m a n d í a y de la Guyena. S e unió á las hazañas de J u a n a de Arco y de D u n o i s ; hizo que e c h a r a n de la corle á de Giac, Beaulieu y la T r e moille, cuya influencia era falal para los i n t e r e s e s del r e y ; restableció la disciplina en el ejército, y creó las compañías de o r d e n a n z a s . En 1457 fué hecho d u q u e de Bretaña, y murió u n año d e s p u é s . R i c h e p a n s e (ANTONIO), g e n e r a l francés, nacido e n

Metz (1770-18Ü2i. F u é soldado desde m u y j ó v e n , y se distinguió en las primeras g u e r r a s de la R e v o l u c i ó n . A los 24 años era general de brigada ; á los 26 de d i v i s i ó n ; sirvió al mando de Hoche en el ejército de S o m b r a y Mosa, y tomó gran parte en la victoria de N e u w i e d , 1797; pasó después al ejército del Rin, al mando de Moreau, y contribuyó p o d e r o s a m e n t e , con u n a atrevida evolución, á ganar la batalla de I l o h e n l i n d e n , 1800. En 1802 fué nombrado g o b e r n a d o r d o G u a d a l u p e , q u e e s t a b a insurreccionada; sofocó p r o n to la r e b e l i ó n ; pero murió m u y poco d e s p u é s , de la fiebre amarilla, á la edad de 32 años. R i c h e r , cronista francés, murió hacia principios del siglo xi. Era monje de la abadía de S a n Remigio de R e i m s , hijo de un caballero de la corte de Luís IV de Ultramar, que p r e s t ó g r a n d e s servicios á esle príncipe y á Lotario, su hijo. Richer estudió, c o n el sabio Gerbert, arzobispo de R e i m s ; y para o b e d e cer á las amonestaciones de este, escribió una historia de su tiempo, en cuatro libros, en la que da noticias c u r i o s a s y positivas sobre las c a u s a s de la caida de la r a z a c a r l o v i n g i a , y del advenimiento de los Capetos. F u é testigo de una parte de los acontecimientos, y los otros los lomó de b u e n origen. S u s libros, escrilos en un latin c o r r e c t o y aun elegante, se c o n s i d e r a r o n perdidos largo tiempo , hasta que P e r l z d e s c u b r i ó s u m a n u s c r i t o en la biblioteca de R a m b e r g . La s o ciedad de la historia de Francia publicó el "texto e n latin, con una traducción francesa, P a r í s , 1015, 2 lom. en 8 ; y M. Poinsignon de Reims dio otra n u e v a edición bajo el título de Bichen Historiarum libri IV, con trad., notas, e t c . , Reims, 1855. en 8 . o

o

R i c h e i - (EDMUNDO), síndico de la F a c u l t a d de teología de P a r í s , nacido en Chaource (Aube, 1559-1031). E s l u v o de profesor en el colegio del cardenal L e moine ; defendió contra los j e s u í t a s las libertades de la Iglesia galicana, concitando s u s a t a q u e s . E s aulor de un tratado De ecciesiastica et politica Poleslate, 1611, en 4 , en que profesa doctrinas políticas y religiosas contrarias á las de la Iglesia, q u e le atrajeron la condena en F r a n c i a y en Roma. Did también una edición de las Obras de Gerson, P a r i s , 1606, en fol. R i c h e r IENRIQUE), abogado en el P a r l a m e n t o de R o u e n , nació en Longueil ( F r a n c i a , 1685-1748); dio u n a s t r a d u c c i o n e s en v e r s o de las Églogas de Virgilio; de las 8 p r i m e r a s Heroldas de O v i d i o ; la tragedia de Sabino y Eponine; 12 libros de Fábulas, bástanle eslimadas, 1729-44, y una Vida de Mecenas, con u n a s notas, tomados en gran porte de la obra de Meibomio, s o b r e el mismo a s u n t o , 1746, en 12". R i c h e r (EDUARDO), literato, nacido en Noirmoutiei (1792-1834). Vivió solitario en N a n t e s y s u s cercanías, ocupado en e s t u d i o s literarios, y so dejó llevar hacia el misticismo, á imitación de S w e d e n b o r g . Escribió m u c h o , pero m a s p a r t i c u l a r m e n t e la Nueva Jerusalen, 1832-1836,8 tom. en 8 , y un Viaje pintoresco por el Loira Interior, 2 tom. en 4o. R i c h e r d e A u h e (FRANCISCO), j u r i s c o n s u l t o y mag i s t r a d o francés, nacido en Rouen (1686-1752', sobrino s e g u n d o de F o n t e n e l l e . E s aulor de un Ensayo sobre los principios del derecho y déla moral, P a r i s , 1743, on 4 ; obra mediana^ que no le h u b i e r a sacado de la oscuridad, si Rulhiere no hubiera dado s u retrato original en su poema de los Debales. R i c h e r (FRANCISCO), j u r i s c o n s u l t o francés, nacido on A v r a n c h e s (1718-1790). Escribió : Sentencias notables délos tribunales del reino, 1756, 2 lom. en fol.; Tratado de la muerle civil, 1755, en 4 ; Causas célebres, 1772-88, 22 lom. en 12o, t c . R i c l i e r (ADRIANO), hermano del anterior, nocido en A v r a n c h e s (1720-1798', publicó m u c h a s compilaciones h i s t ó r i c a s , r e i m p r e s a s m u c h a s veces, enlre otras : Vidas de los hombres ilustres, P a r i s , 17561809, 2 tom. en 12»; Teatro del mundo, 1675-h8, 2 tom. en 8", y 1789, 4 tom. en 8 ; Vidas de los mas célebres marinos, 1780-80, 13 lom. on 12°; 7os Fastos de la marina francesa; Vidas de los superintendentes de hacienda y de los interventores generales, 3 tom. en 12°; Compendio cronológico de la revolución francesa, 1798, 3 tom. en 12», e t c . R i c h c r a u d (BALTASAR ANSELMO, barón DE), célebre cirujano francés, nacido en Belley (1779-1840). Pasó á estudiar medicina en P a r i s en 1790, y cuando apenas tenia 20 años abrió unos c u r s o s de fisiología que atrajeron m u c h o s o y e n t e s . Publicó sucesivam e n t e : Nuevos Elementos de Fisiología, P a r i s , 1801, o

o

U

o

e

o


2 t o m . en 8°, q u e tuvieron g r a n d e aceptación, y 9 edic i o n e s ; Nosografía y terapéutica quirúrgicas, 1805, 4 tom. en 8"; De los Errores del pueblo, concernientes á la medicina, 1810-12, en 8 ; Historia de los progresos recientes de la cirugía, 1825, en 8 . E s t a s o b r a s , a d e m á s de s u mérito científico, se distinguen por la p u r e z a , elegancia y claridad del estilo. F u é cirujano mayor del hospital de S a n L u i s , profesor de patología externa en la E s c u e l a de Medicina, y miembro de la Academia de Medicina. A u n q u e ligado con Cabanis y l o s demás m i e m b r o s de la sociedad de Auteuil, se m a n t u v o fiel á los principios de la sana filosofía, sin c o m p a r t i r j a m á s las perniciosas doctrinas del escepticismo, profesadas p o r m u c h o s de s u s ilustres amigos. R i c l s i c i * (LIMERO), escultor lorenés, nació en S a n Mihiel, ó en s u s c e r c a n í a s , hacia 1500 ó 15Ü0, murió por el año 1572. Su vida es poco conocida. S e refiere que siendo j o v e n era p a s t o r y se entretenía haciendo figuras de barro, q u e vistas p o r casualidad por Miguel Ángel llamaron s u atención, y proporcionó á Richier que fuese á estudiar á Italia. D e s p u é s de estar seis años en Roma, volvió á Lorena, donde hizo trabajos notables : Tumba de Renato de Nassau, en B a r del D u q u e ; el Sepulcro de San Mihiel; u n a Crucifixión, de ia q u e solo queda un pequeño g r u p o de mad e r a en S a n Mihiel, etc. El L o u v r e tiene de esle buen artista, a u n q u e poco conocido, u n Niño echado de espaldas, y el Juicio de Susana, Ricliuia». (JORGES GUILLERMO), físico, nacido en P e r n a u de Livonia (1711-1758); fué profesor de historia n a t u r a l en la Universidad de S a n P e t e r s b u r g o , y miembro de la Academia de Ciencias de esta ciudad. Murió de u n a explosión, al repetir los e x p e r i m e n t o s de F r a n k l i n sobre la electricidad y los p a r a r a y o s . R i c l u n o n d , linda aldea de Inglaterra ¡Surrey), á la orilla derecha del T á m e s i s , á 10 k i l . S. O. de L o n d r e s ; 8,000 h a b . p r ó x i m a m e n t e . S e halla en lo m a s elevado de u n a altura llamada Richmond- Hill, y tiene magnificas vistas. Antiguo sitio real. E s t e puebiecito, a n t e s llamado Sheen, debe su n o m b r e actual á E n r i que VII, en u n principio conde de Richmond, q u e vivió y murió allí e n 1509. Tiene u n p a r q u e y u n observatorio. Riclimoiid, ciudad de I n g l a t e r r a (York), á 70 k i l . N . O. de York, j u n t o al Svvale; 5,000 h a b . R u i n a s de un castillo construido por Alano de Bretaña, yerno de Guillermo el Conquistador. — E n r i q u e VIH reunió á la corona el condado de Richmond, que Cários II elevó á ducado en favor de Cários L e n n o x , su hijo n a t u r a l , quien trasmitió á s u s descendientes el título de d u q u e de Richmond. E s t i n g u i d a esla familia en 1806, el título 'pasó á la casa de Gordon. R i e h m o i n d , ciudad de los E s t a d o s Unidos, capit. de la Virginia oriental, puerto de comercio á la orilla izquierda del J a m e s - R i v e r , á 187 kil. do W a s h i n g t o n ; 51,000 h a b . Capitolio edificado según el modelo de la casa cuadrada de Nimes. Industria floreciente, fundición de c a ñ o n e s ; manufactura de a r m a s ; minas de carbón de p i e d r a ; tabaco a f a m a d o ; refinación de azúcar, etc. En 1861 fué la residencia del gobierno de los E s t a d o s confederados dei S u r , y acometida en 1862, resistió á p e s a r de tres batallas quo en las cercanías se dieron entre los dos p a r t i d o s . E n 1865 la tomaron las tropas federales. R í c l u n o n d (CARLOS JLcnmox, d u q u e DE), nielo de Cários LENNOX, hijo n a t u r a l de Cários II y de la d u q u e s a de P o r l s m o u t h (1735-1806). Mandó u n regimiento de infantería en la batalla de Minden, 1759, y fué gran m a e s t r e de artillería en 1782. Siendo m i e m b r o de la Cámara de los lores, y p r e s i d e n t e de l o s delegados de las sociedades que pedian la reforma p a r l a m e n taria, hizo viva oposición á los ministerios de lord B u f e r y d e G. Granville, 1763. A m ó l a s artes y empleó p a r t e de su inmensa fortuna en p r o t e g e r y estimular á los artistas. R i c h o u i i u e (JOSÉ TEODORO), grabador francés (1785-1849), discípulo de Regnault, gañó el primer p r e mio de grabado en 1806, y so dedicó especialmente á r e p r o d u c i r las obras de Rafael. F u é miembro del I n s t i t u t o en 1826. T a m b i é n ejecutó b u e n o s g r a b a d o s , copias de Julio Romano, Gerard, Guerin, I n g r e s , etc. K i c h t e r (JUAN PABLO FEDERICO), llamado comunm e n t e Juan Pablo, célebre escritor alemán, nacido en W u n s i e d e l de F r a n c o n i a (1763-1825); hijo de u n p o b r e p a s t o r p r o t e s t a n t e , y destinado al principio á la misma c a r r e r a q u e s u p a d r e , dejó la teología polo

o

las l e t r a s . F u é p r e c e p t o r ; habitó s u c e s i v a m e n t e m u c h a s c i u d a d e s , y se fijó en Bayreuth, siendo p r o t e gido p o r el principe de Dalberg y por el r e y de Baviera. S u s principales o b r a s son : la Causa groenlandesa, Berlin, 1783-85; Colección escogida entre los papeles del diablo., Gera, 1788; la Casita invisible, Berlin, 1793, 2 l o m . ; el Héspero, 1795; Quinto Fixlein, 1796; Diversiones biográficas bajo el cráneo de una gigante, y el Valle de Campan, 1797; Palingenesia, 1 7 9 8 ; Titán, 1800-1803, 4 lom. en 8 ° ; Años de novillos (faltas á la escuela), 1803-1805. Como filósofo : Tratado de ¡a inmortalidad del alma, quo le granjeó la amistad del ilustre H e r d e r . S u s Obras completas aparecieron en Berlin, 1826-1838, en 65 t o m . en 12°, y 1840-1842, en 33 tom. en 8°. Lo que caracteriza á R i c h t e r es la originalidad, la delicadeza, y m u c h a s v e c e s lo profundo de s u s p e n s a m i e n t o s , unido á una sensibilidad delirante que lo p r e s t a mucho e n c a n t o ; pero estas p r e n d a s están a m e n g u a d a s por la falta de naturalidad, p a s a n d o de lo sublime á lo trivial repentinamente, con excentricidades calculadas al efecto y con ideas confusas que hacen s u s obras de difícil y á v e c e s cansada l e c t u r a . Sin e m b a r g o , está reputado como u n o de los p r i m e r o s e s c r i t o r e s d e Alemania. S5.ich.ter (CARLOS FEDERICO), nació en F r e y b e r g , p a s t o r p r o t e s t a n t e en S c h n e e b e r g en Sajonia (17731806). E s el autor de Un Ensayo histórico sobre los Arsácidas y los Sasánidas, Leipzig, 1804, en 8°. R i c l u i e r (AUGUSTO TEÓFILO), cirujano alemán, n a cido en Zcerbig de Sajonia (1722-1812). E n s e ñ ó p r o v e c h o s a m e n t e en Gcetingue desde 1766. S u s obras le m e recieron j u s l o r e n o m b r e ; las principales : Biblioteca quirúrgica, 15 t o m . en 8 ; Elementos de cirugía, 1 tom en 8° ;' Terapéutica especial, 7 t o m . en 8", etc. R i c h t e r (JEREMÍAS BENJAMÍN), químico alemán, nacido en H i r c h s b e r g (1762-1807). E s t u v o empleado en la manufactura de porcelana de Berlin. Hizo b u e n o s desc u b r i m i e n t o s , y s u s Elementos de Estcequiometría, s o b r e lodo, h a n hecho hacer g r a n d e s p r o g r e s o s á la química. R i d e n u , rio de la América del N o r t e (Bajo Canadá). Sale del lago Rideau y cae en el Ollawa p o r una cascada de 30 m e t r o s de altura. Corre 200 k i l . R i d i n g , n o m b r e de las divisiones t e r r i t o r i a l e s del condado de York (Inglaterra) : East-Riding, WestRiding, Norlh-Riding. R i d i e y (NICOLÁS), prelado i n g l é s , nacido en el condado de N o r t h u m b e r l a n d (1500-1555). F u é obispo católico de L o n d r e s y s e separó de la Iglesia r o m a n a al mismo tiempo que E n r i q u e V I I I ; pero cuando la reina María T u d o r subió al t r o n o , le hizo q u e m a r vivo con Lalimer y otros m u c h o s p r o t e s t a n t e s . K i d o l í i (CARLOS), pintor de la escuela v e n e c i a n a , y biógrafo, nació en Lonigo, cerca de Vicenza (15941658). S u s me jor e s c u a d r o s son : una Adoración de los Magos, y una Visitación, en Venecia. S u colorido es armonioso y hace destacar las figuras en pleno r e l i e v e ; pero s u m a y o r reputación la debe á s u s Vidas de los pintores venecianos, 1648,2 tom. en 8 . S e p a r a d a m e n t e publicó : Vida de Santiago Robusti, apellidado el Tintorcto, Venecia, 1642, en 4 . S u s apreciaciones son j u s t a s y revelan el ver dader o conocimiento de las bellezas del a r t e , q u e él mismo ha ejecutado con éxito feliz. R i d o l f i (CLAUDIO), pintor de la escuela veneciana, nacido en V c r ona (1574-16-44). Estudió las o b r a s del V e r o n é s , del Ticiano y del Mantegna, y dejó u n o s c u a d r o s estimados por la pureza" del dibujo y la ciencia en los trajes. Se cita u n h e r m o s o Descendimiento de la cruz, en Rímini. R i d u n a , n o m b r e antiguo de Aurigni. R i e d i n g e r (JUAN ELIAS), p i n t o r y grabador a l e mán, nacido en Uliu(ló98-1767). So dedicó casi e x c l u s i v a m e n t e á p i n t a r animales, en lo que sobresalió, a d q u i r i e n d o tal r e p u t a c i ó n , q u e en 1759 fué n o m b r a d o director de la Academia de Bellas Arles en A u g s b u r g o . En s u s ú l t i m o s años ya no se ocupó sino en g r a b a r al agua fuerte s u s me jor e s lienzos y s u s dibuj o s , dejando, m a s do 1,400 láminas, m u y apreciadas de los i n t e l i g e n t e s . E n 1817 s e dio de ellas una nueva edición en A u g s b u r g o . L o g r ó r e p r o d u c i r la forma y c a r á c t e r peculiar de cada animal con una naturalidad s o r p r e n d e n t e , a d m i r a d a por los m i s m o s n a t u r a l i s tas. R i e g o y N u í i e z (RAFAEL d e l ) , general español, nacido en Oviedo (1785-1823 . Siendo t e n i e n t e del regimiento de A s t u r i a s , combatió la invasión de l o s F r a n o

o

o


RÍE

747

ceses en 1 8 0 8 , de los que fué prisionero, y n o r e c o b r ó s u libertad h a s t a 1 8 1 4 . Cuando regresó á E s p a ñ a le hicieron teniente coronel del mismo regimiento en que habia servido. En 1 8 2 0 fué de l o s " p r i n c i p a l e s a u t o r e s de la revolución de Cádiz. D e s p u é s q u e prendieron á Quiroga, que era uno de los jefes, levantó la b a n d e r a de la r e v o l u c i ó n ; proclamó la Constitución de las Cortes de 1 8 1 2 , y obligó á aceptarla á F e r nando V I I . En 1 8 2 2 fué elegido miembro y en seguida p r e s i d e n t e de la asamblea de las C o r t e s , y en 1 8 2 3 encargado por el gobierno constitucional del mando del c u e r p o de ejército reunido en Málaga. Quiso en vano oponerse á la intervención francesa en favor de F e r n a n d o . Herido g r a v e m e n t e , tuvo q u e huir, pero los p a i s a n o s le cogieron, y e n t r e g a d o á la autoridad fué conducido á Madrid, donde s e le sentenció á s e r ahorcado. Le llevaron al suplicio metido en u n serón y a r r a s t r a d o por u n a s n o , siendo d e s p u é s descuartizado. E r a un b r a v o soldado, pero sin a l c a n c e s para la política. E q u i v o c a d a m e n t e se le atribuye u n himno patriótico que lleva su n o m b r e , y q u e e s la M a r s e llesa de los r e p u b l i c a n o s españoles. R i e n z i (NICOLÁS d e ) , hijo de un p o b r e p o s a d e r o , nació en Roma (1313-1354). Suplió con un estudio serio y p e r s e v e r a n t e la educación que no p u d o recibir d e s u s p a d r e s , y se hizo de los h o m b r e s mas i n s t r u i d o s y elocuentes de s u tiempo. F u é miembro de u n a d i putación encargada de gestionar el regreso del papa Clemente VI á Roma. Quiso cesara encesta ciudad la anarquía ocasionada por la permanencia de los p a p a s en Aviñon, a p r o v e c h a n d o la influencia q u e la eficacia de su palabra le habia adquirido s o b r e el p u e b l o . S e hizo o t o r g a r el título de tribuno de Roma, y el 2 0 de mayo de 1 8 4 7 proclamó una n u e v a Constitución y una forma de gobierno que llamó el Buen Estado. S u plan era r e u n i r todos los E s t a d o s de Italia bajo u n a sola república con Roma por capital; y para conseguirlo y a s e g u r a r el o r d e n público, expulsó á los b a r o n e s de Roma y castigó á a l g u n o s bandidos q u e desolaban las cercanías. P e t r a r c a aplaudió su e m p r e s a . M u c h a s ciudades se hablan sometido ya á su autoridad, m a s s u s r á p i d a s ventajas le ofuscaron, haciéndose odioso por s u arrogancia y tiranía, llegando hasta e n g a l a n a r s e con el traje imperial; y de libertador de su patria se constituyó en su opresor. L o s nobles que habia d e s t e r r a d o , m a r c h a r o n entonces contra él, y siendo a n t e s el ídolo del pueblo, este le a b a n d o n ó . E n 1 3 4 8 huyó á P r a g a , cerca del emperador Carlos IV, pero este príncipe, lejos de protegerle, le e n t r e g ó al papa Clcmento VI, que iba á mandarle al suplicio cuando él mismo m u r i ó en 1 3 5 2 . Su s u c e s o r Inocencio VI se valió do la elocuencia de Rienzi para r e s t a b l e c e r su autoridad en los E s t a d o s pontificios, m a n d á n d o l o á Roma con el título de senador y bajo la dirección del cardenal Albornoz. Rienzi inauguró su nuevo poder con a l g u n a s medidas p r u d e n t e s y ú t i l e s ; hizo decapitar al famoso condottiere Montreal que infestaba el país con u n a banda do 2 0 á 3 0 , 0 0 0 band i d o s ; m a s p r o n t o se enajenó las simpatías p o r las m i s m a s faltas que o c a s i o n a r o n su primera caida, y en 1 3 5 1 le a s e s i n a r o n en un motin. El P . do Cerceau" e s cribió la Vida de Rienzi, P a r i s , 1 7 3 3 , en 1 2 ° . — V. Rienzi y Roma en su época, por P a p e n c o r d t , trad. del aloman p o r León Boré, 1 tomo en 8 ° . I t i e s (FERNANDO), pianista y compositor alemán, nacido en Bonn ( 1 7 8 4 - 1 8 3 8 ) . F u é discípulo de B e e t h o ven y do A l b r e c l i l s b e r g c r ; recorrió las -principales ciudades de Europa, y ganó mucho dinero en L o n d r e s como ejecutante, profesor y compositor. A su r e g r e s o á Alemania c o m p u s o : la A ovia del Randido, opera en 3 actos, 1 8 3 0 ; Liska ó la Hechicera del Gellenslein, 1 8 3 1 . S u oratorio de la Adoración de los reyes, es una obra m a e s t r a . E U e s e n l j j í i ' g o , ciudad do los E s t a d o s p r u s i a n o s , en la p r o v . y á 2 0 kil. de Marienwerder ; 3 , 5 0 0 h a b . S u palacio, edificado p o r los caballeros T e u t ó n i c o s , fué hasta fines del siglo x v i residencia de los obispos do P o m e r a n i a . R i e s e n - G e b i r g e (es d e c i r , Montaña de los Gigantes), cordillera de m o n t a ñ a s al O. de Alemania, en los confines de la Bohemia y de la Silesia, enlre los valles del Elba y del Oder. E s una prolongación de los m o n t e s S u d e t e s al N . O., y de los m o n t e s do la L u s a c i a al O., en una longitud" de 1 2 0 kil. próxim am e n t e , enlre el monle Sclinceborg al E. y el I s e r - G e bírge al O. Da nacimiento á m u c h o s rios, á los d o s N e i s s e , afluentes del Oder, al Iser y al Metan, T

RIG

afluentes del Elba. S u s p r i n c i p a l e s cimas se elevan de 1 . 1 0 0 á 1 , 6 5 0 m e t r o s de altura. R i e t i , a n t . Reate, ciud. del reino de Italia, j u n t o al Velino, á 6 5 kil. N . E . de B o m a ; 1 2 , 0 0 0 h a b . Obispado. Plaza fuerte antigua, destruida en p a r t e por u n t e r r e m o t o en 1 7 8 5 ; donde los F r a n c e s e s a l canzaron una victoria contra los Napolitanos en 1 7 9 8 . Com. de seda, p a ñ o s , tenerías, etc. R l e t s c h e l (ERNESTO), escultor alemán, nacido en Sajonia ( 1 8 0 4 1 8 0 1 ) . F u é discípulo de Raueh en B e r l i n ; se perfeccionó en Italia; y fué profesor en la A c a d e mia de Bellas Artes do D r e s d e . Hizo u n a s e s t a t u a s y g r u p o s que le adquirieron reputación merecida. Citar e m o s : María llorando sobre el cadáver de Jesucristo ; el Amor domando una pantera; el Amor arrebatado por una pantera ; Pieiá, ele. R i e u x , Bívensis, villa de Francia, cab. de c a n t ó n del distr. y a 2 8 kil. S . de M u r e l (Alto Garonal, á orillas del Arize ; 2 . 2 1 1 h a b . Antiguo obispado ; c a t e dral g ó t i c a ; campanario notable por s u altura y s e n cillez. G r a n o s , hierro, vinos. R i e u x ¡ J U A N d e ) , mariscal de F r a n c i a ( 1 3 4 2 - 1 4 1 7 ) , adquirió la fama de los m a s valientes capitanes de su tiempo. Sirvió p r i m e r o en Inglaterra al m a n d o del Príncipe Negro, u n i é n d o s e d e s p u é s á Du Guosclin. Combatió á favor de Carlos V, luego por Carlos V I , al q u e siguió á F l á n d e s , y c o n t r i b u y ó á g a n a r la b a talla de Rosebock, 1 3 8 2 . En 1 3 9 7 fué n o m b r a d o m a r i s c a l de Francia, y en 1 4 0 4 batió á los I n g l e s e s q u e d e v a s t a b a n las costas, de Bretaña. R i e u x (PEDRO d e ) , c o m u n m e n t e llamado el mariscal de Rocbetort, hijo del anterior, nacido en A n e e nis ( 1 3 8 9 - 1 4 3 8 ) . A los 2 8 años fué declarado mariscal de F r a n c i a para cuando s u padre falleciera; pero le. d e s t i t u y e r o n cuando el partido borgoñon se hizo dueño de Carlos VI y de P a r i s , y se afilió en la bandera del Delfín (Carlos VII). Defendió á S a n Dionisio contra los I n g l e s e s , 1 4 3 5 ; les volvió á tomar Dieppe. y les obligó á l e v a n t a r el sitio de Harfleur. En 1 4 3 8 cayó en u n a emboscada q u e Guillermo de Flavy, partidario de los Ingleses, le habia preparado, y p o r e s pacio de t r e s m e s e s le llevaron de prisión en prisión, y murió de un contagio. R i e u x (JUAN I V , señor d e ) , sobrino s e g u n d o del anterior ( 1 4 4 7 - 1 5 1 8 ) , tomó las a r m a s contra L u i s XI en la Liga del Bien público, siguiendo al duque F r a n cisco II, q u e le hizo mariscal de Bretaña en 1 4 7 0 . Siendo t u t o r de la d u q u e s a Ana, 1 4 8 8 , quiso obligarle á casarse con el viejo señor de Albret ; ella se r e s i s tió y le hizo s o m e t e r s e . Volviendo á aliarse con Francia, so distinguió en la expedición de Carlos VIH á Italia, y L u i s XI le n o m b r ó gobernador del Ro^ scllon. R i e u x (RENATO DE). V . CHATEAUNEUP. R i e z , -fie//, Albiaici, .villa de Francia, cab. de canr ton del distr. y á 4 0 kil. S. O. de Digne ;Bajos Alpes), 2 , 5 6 1 h a b . Antiguo obispado y condado, donde se c e lebraron concilios en 4 3 9 y 1 2 8 5 . R u i n a s a n t i g u a s ; b u e n viñedo ; com. de vinos, frutas, hierro, lanas, e t c . R i f f (Sil) (de ri¡>a, orilla),"parle de Marruecos, s i tuada enlre el Atlas y el Medi.erráneo, do la frontera de Argelia á T á n g e r . Esta región m o n t u o s a la habitan t r i b u s " b e r b e r i s c a s , q u e viven, en su mayor parle, de la piratería. R í f e o s (Montes), l l a m a d o s también Hiperbóreos, cordillera do m o n t a ñ a s , situadas al N . del mundo c o nocido de los a n t i g u o s , y cuya posición está indicada de una m a n e r a incierta ; acaso sean los Balkans ó los Cárpalos. R i f f a i - d e a u ( D e ) . V . RIVIERE. R i g a , en estonio Riolin, ciudad do la Rusia europea, capital del gobierno del mismo n o m b r e , a n t . capital del ducado do Livonia, á la orilla derecha del Dwina, y á 1 5 kil. de su e m b o c a d u r a , en el golfo do Riga, á 6 7 5 kil. S. O. de San P e t e r s b u r g o ; 1 0 2 , 0 0 0 h a b . , la mitad de ellos de origen a l e m á n . Residencia del g o b i e r n o central de Livonia, de Estonia y de C u r landia, con un buen p u e r t o y fortificaciones do i m p o r t a n c i a por el lado del m a r ; con b u e n a s calles y a l g u n o s edificios notables : la catedral, la iglesia de S a n Pedro, la casa a y u n t a m i e n t o , el antiguo palacio de los g r a n d e s m a e s t r o s de la Orden de los Portaespadas. Com. m u y animado de g r a n o s , madera, sebo, lino, cáñamo, c u e r o s , e t c . Riga la fundó el obispo Albert en 1 2 0 0 , y la trasmitió á s u s s u c e s o r e s , que ejercieron en ella largo tiempo autoridad soberana. E s l a ciudad abrazó la Reforma en 1 5 2 2 , y se hizo i n -


RTG

dependiente. E n 1561 la conquista P o l o n i a ; Suecia en 1621 ; P e d r o el Grande se hizo s u dueño en 1710; y después ha quedado en p o d e r de la R u s i a . V. LI-

VONIA.

R i g a (Golfo de), ó de Livonia, formado por el mar Báltico al S. O. del golfo de F i n l a n d i a ; está r o deado p o r las c o s t a s de la Livonia al E., de la E s tonia al N . , de la Curlandia al S. E., y cerrado al N . O. por l a s islas de Oesel y de Moen. S u extensión es de 180 kil. p o r 110 de a n c h o . R i g a s , rico n e g o c i a n t e , nació en Valestina (Tesalia), hacia 1760 ó 1762, murió en 1798. F u é de los m a s a r d i e n t e s promovedores de la i n s u r r e c c i ó n de los Griegos conlra los T u r c o s . Establecido en B u c a r e s t y luego en Viena, al mismo tiempo q u e se ocupaba de s u comercio, mantenía u n a c o r r e s p o n d e n c i a s e creta, pero activa, con los conjurados de la Grecia, é inflamaba s u ardor por la libertad, publicando u n periódico en griego m o d e r n o , y con h i m n o s patrióticos que ellos acogían con el m a y o r e n t u s i a s m o . P e r o el gobierno austríaco le sacrificó con otros ocho g r i e gos á las exigencias de la T u r q u í a , y la escolta encargada de conducirlos á Constantinoplá, en el camino los echó al Danubio. H a y de Rigas un Tratado de la Táctica militar; u n a traducción e n griego moderno del Viaje del joven Anacarsis, etc. R i g a u d (JACINTO), retratista, nacido en P e r p i ñ a n (1659-1713). Vino á Paris en 1681 y ganó el primer premio de pintura. No quiso ir á Italia, pronto adquirió una extraordinaria nombradla como pintor de r e t r a tos, en tiempo de L u i s XIV y de L u i s X V . E n 1700 entró en la Academia de P i n t u r a , de la que fué direct o r . Hizo mas de 200 r e t r a t o s , tanto de F r a n c e s e s como de e x t r a n j e r o s , q u e so distinguen por el p e r fecto parecido, la nobleza de la p o s t u r a , la corrección del dibujo, la armonía dol colorido, y la vida que da á s u s m o d e l o s . S u Obra la g r a b a r o n los m e j o r e s a r t i s t a s en esle género : Edelinck, Drevet y A u d r a n . R i g a u d (GASPAR!, hermano del anterior (10611705), menos conocido que él, pero también fué d i s tinguido pintor de r e t r a t o s , q u e g r a b a r o n Edelinck, Drevet, Chereau, Daullé, Ville, etc. E n 1701 fué a g r e gado á la Academia de P i n t u r a . R i g a u d (ANDRÉS), mulato, nacido en los Cayos, isla de S a n t o Domingo (1701-1811). Se educó en F r a n c i a y adoptó los principios de la Revolución, dando el ejemplo de linerlar á los esclavos en el S u r de S a n t o Domingo, y entró en lucha con S a n t o s Louvert u r e . Rechazado de la isla, volvió con el general L e clerc. F u é d e s p u é s deportado y le e n c e r r a r o n con S a n t o s en el fuerte de J o u x . S e escapó, y d e c l a r á n d o s e conlra Petion se hizo independiente en el S u r de Santo Domingo. R i g a u l t (NICOLÁS), en latin Bigallius, erudito y filósofo francés, nacido en P a r i s (1587-1651). F u é s u c e sivamente consejero en el Parlamento de Metz, p r o c u r a d o r general cerca de la c á m a r a s o b e r a n a de N a n c y , é intendente de la provincia de Metz. L o s ocios que le dejaban s u s g r a v e s c a r g o s , los empleó en componer m u c h a s o b r a s q u e , si no tienen otro mérito, prueban la profunda erudición de su autor, e n t r e o t r a s : Rei accijiitrarias scriptores, P a r i s , 1612, en 4°, recopilación muy estimada ; Rei agrarias scriptores, ibid., 1613-14, en 4 , y la Continuación de ia historia de De Thou, en latin. Además s e l e deben buen a s ediciones con notas de Fedro, Marcial, Juvenal, Tertuliano, Minucio Félix, San Cipriano, etc. R i g u u i t (ÁNGEL HIPÓLITO), profesor y literato francés, nacido en S a n Germán en Laye (1821-1858). E s tudió con gran lucimiento en el liceo de V e r s a l l e s , y en el c o n c u r s o general de 1840 obtuvo el premio de honor de oración latina. En 1850 fué profesor de retórica en Versalles y en 1853 en el Liceo de L u i s el Grande. Unos excelentes artículos quo escribió sobre la Cuestión de espectáculos y sobre la Novela Cristiana, hicieron fuese admitido á colaborar en el Diario de los Debates. En 1850 sostuvo de una manera brillante la tesis para el doctorado en letras, mereciendo por esto fuese nombrado profesor suplente de elocuencia latina en el Colegio de F r a n c i a . Obligándole el ministro á que oplara p o r esta cátedra ó la redacción do los Debates, prefirió eslo último, dedic á n d o s e enteramente á la crítica literaria. E n t o n c e s escribió s u s Revistas Quincenales, e n c a n t a d o r a s pláticas, llenas de ciencia, de sana moral y de agradable jovialidad, las q u e h a n quedado on la m e m o r i a de los l e c t o r e s , y quo se e n c u e n t r a n r e u n i d a s con el título U

748

-

RÍM

de Conversaciones literarias y morales, P a r i s , 1859, en 18°. S u Historia de la contienda de los antiguos y de los modernos, obtuvo un p r e m i o de la Academia francesa. S e le debe también u n notable Estudio sobre Horacio, p u e s t o en cabeza de la t r a d u c c i ó n de este p o e t a , publicada p o r Garnier h e r m a n o s , P a r i s , 1856, en 18° mayor. Una enfermedad ocasionada por s u excesiva aplicación, arrebató esle escritor de tanto porvenir, á la edad de 37 a ñ o s . R i g h i ó R i g í , Mons rigidus, m o n t a ñ a de Suiza (cantón de Schvvylz), aislada entre los lagos de Goldau, de Zug, de L o w e r z y de los C u a t r o C a n t o n e s ; 1,850 metr. de a l l u r a . Desde su cúspide se goza de u n a s vistas inmensas y admirables. R i g n y (ENRIQUE G a u t h i e r conde DE), almirante francés, nacido e'n Toul (1782-1835). E n 1798 entró en la marina de simple g r u m e t e , y en 1803 era alférez de navio. En 1806 pertenecía al regimiento de marinos de la guardia imperial, é hizo con el Grande Ejército las c a m p a ñ a s de P r u s i a , de Polonia y de P o m e r a n i a . E s t u v o en las batallas de J e n a y de P u l t u s k . En 1808 sirvió en E s p a ñ a de ayudante de campo del g e n e r a l B e s s i e r e s , batiéndose en S o i n o - S i e r r a , donde salió herido. E n 1809 se hallo en la batalla de W a g r a m . E n 1816 e r a capitán de n a v i o ; en 1822 jefe "de la escuadra de L e v a n t e , y en 1827, siendo contraalmir a n t e , m a n d a b a la a r m a d a francesa en la batalla de N a v a r i n o , y s u b r i l l a n t e comportamiento on esta m e m o r a b l e acción le valió el grado de vicealmirante. E n 1829 fué hecho conde y n o m b r a d o prefecto de la marina d e T o u l o n . Cuando Polignac subid al ministerio se l e ofreció la cartera de marina, que no aceptó e n t o n c e s , pero sí d e s p u é s de la revolución de 1830. En 1834 fué ministro de Negocios e x t r a n j e r o s ; luego embajador en Ñ a p ó l e s , y murió en 1835 á s u r e g r e s o de esta misión. R i g o l e y d e J u v i g n y (JUAN ANTONIO), Hiéralo, mediano, nació en Borgoña, m u r i ó en 1788, y h u b i e r a caido en el olvido á no estar su n o m b r e en u n a edición, completa en demasía, de las Obras de Pirón, s u compatriota, 1776, 7 tom. en 8 . También publicó una especie de folleto sobro la Decadencia de las letras y de las costumbres, q u e atribuía á Voltaire del que se habia declarado a d v e r s a r i o , y q u e desdeñó sus ataques. R i g o r d , cronista francés, nació cn el L a n g u c d o c , m u r i ó en 1207. F u é primero médico, y d e s p u é s se ordenó en el monasterio de S a n Dionisio. Dejó u n a Historia de Felipe Augusto,'en latin, concluida por Guillermo el Bretón, inserta en la Historial Francorum scriptores de Pilhou, Francfort. 1596, cn fol., y trad. al francés en la Colección de las memorias relativas á Ja historia de Francia, de M. Guizot. R i l e y (JUAN), pintor inglés , nacido en L o n d r e s (1646-1691); fué u n o de los c o m p e t i d o r e s de Lely, y tuvo gran fama como r e t r a t i s t a . R i l l e ó K i s l e , rio de F r a n c i a , sale do la l a g u n a de S a n Vaudrille (Orne), en la altiplanicie del P e r c h e , corre al N . E., luego al N . O., pasa por Laigle (Orne), R ugle s , B e a u m o n l el Roger, Rrionne, P o n í - A u d e m e r (Eure), se le une el C h a r e n l o n n e , y se cena en el S e n a , por bajo de Quillebceuf. Corre 140 kil. E s t e rio se pierde en los hoyos de Chatel do la L u n a , y v u e l v e á a p a r e c e r en la Fonlaine-Enrogée (Fuente F u r i o s a ) . R i m a c , rio del P e r ú , nace en los A n d e s , y m u e r e en el Grande Océano, á 2 kil. del Callao, habiendo corrido 130 kil. R i i n a c h a m a , lago de la Confederación Granadina, en el Estado de Cuenca, con 34 kil. de largo p o r 3 de a n c h o . Desagua en el Pastaza. R í m i n i , ant. Ariminum, ciudad de Italia, á 45 kil. S. E. de Forli, cerca de la e m b o c a d u r a del Marecchia, en el A d r i á t i c o ; 18,000 h a b . Arzobispado, catedral, fortaleza, b u e n teatro, r e s t o s de un p u e n t e antiguo de m á r m o l , arco de triunfo de A u g u s t o , bien conserv a d o ; iglesia de S a n F r a n c i s c o , donde e s t á n las t u m b a s de los Malatesti, etc. F á b r . de licores, de s e d a s , de azufre; com. de p e s c a d o s afamados. César, d e s p u é s de p a s a r el Rubicon, se apoderó de esta ciudad, 49 á n t . de J . C. Vitiges, rey do los Ostrogodos la sitió, siendo libertada p o r Belisario. Después cayó en poder do los L o m b a r d o s , quitándosela P e p i n o el Breve q u e la dio á los P a p a s . Del siglo x m al x v i la dominaron los Malatesti; y los P a p a s la r e c o b r a r o n en 1528. R í m i n i (FRANCISCA d e ) . V. FRANCISCA. R i n i n i k , ciudad de los P r i n c i p a d o s D a n u b i a n o s (Valaquia), á orillas del Rimnik, á 135 kil. N . E . de o


749

B u c a r e s t . E n 1789 un ejército a u s t r o - r u s o batid aquí á los T u r c o s . Ricas m i n a s de sal gema en las cercanías. R i m o g n e , aldea de F r a n c i a , en el distr. y á 12 kil. S . de Rocroi (Ardennes). Cervecerías. En los a l r e d e d o r e s h a y pizarrerías que dan do 50 á 60 millones de pizarr a s : 1,800 h a b . R i n , Rbenus. en alemán Rhein,en holandés Bijn, g r a n rio de E u r o p a que nace en Suiza, en la p r o x i midad del monte de S a n Gotardo (el Adule). Se forma de una treintena de riachuelos, siendo los mas import a n t e s : el Hinter-Rbein, que viene del N . E. del S a n Gotardo, y el Vorder-Rheín, q u e viene del M u s chelhorn, r e u n i é n d o s e en R e i c h e n a u . El Rin e n t o n ces corre al N . E. hasta el lago de Constanza, que a t r a v i e s a ; luego se dirige hacia el O., separando la Suiza del gran ducado de H a d e n ; forma en Laufen, cerca d e E s c h a f u s a , una cascada de 23 metros de alt u r a ; se hace n a v e g a b l e en Raden, y separa n u e v a m e n t e el g r a n ducado de Badén de la Alsacia y atraviesa la P r u s i a r e n a n a y el reino de Holanda. L a s p r i n c i p a l e s ciudades que se hallan en su c u r s o , de cerca de 1,350kil., de los que hay 900 navegables, s o n : Coira, Constanza, Eschafusa, Basilea. H u n i n g u e , N u e v o Brisach , E s t r a s b u r g o , L a u t e r b u r g o y Kehl, Spira, F i l i p s b u r g o , Manheim, W o r m s y Maguncia; entre esla ciudad y Bacharach están los viñedos que p r o ducen los vinos del Rin; los do Johannisberg están á 16 kil. de Maguncia. Pasada esta ciudad, donde forma u n codo y se dirige al N. O., el Rin pasa por Coblenza, Bonn, Colonia y Dusseldorf; entra en H o landa j u n t o á E m m e r i c h , riega A r n h e i m , Utrecht, L e i d e n , y con el n o m b r e de Viejo Rin, convertido en un simple arroyo, m u e r e en el m a r del N o r t e , en K a t w y k . Antes de llegar á su e m b o c a d u r a , el Rin forma m u c h o s brazos, y los principales son : p o r la d e r e c h a , el de Yssel, que desagua en e l Z u y d e r z e e ; por la izquierda, el W a h a l y el Leck. L a s m á r g e n e s del Rin son m u y p i n t o r e s c a s y a d o r n a d a s con palacios y r u i n a s i m p o n e n t e s ; a b u n d a m u c h o en pesca y tiene car pas muy n o m b r a d a s . L o s principales afluenles son : p o r la derecha, el 111 tirolés, el Kinzig, el N e c k e r , el Mein, el L a h n , el S i e g , el R u h r y el L i p a ; por la izquierda, el Aar, a u m e n t a d o con el L i m m a t . el Reus y el Orbe, el 111 alsociano, el Zorn, el L a u t e r , el Queich, el Speieibach, el N a h e , el Mosela y el Erft. R i n ( B a j o ) , gobierno de la A l s a c i a - L o r e n a , capit. Estrasburgo (Alemania). Se forma de la parte N . de la antigua Alsacia ; y confina al E. con el gran ducado de Badén, al N . con la Baviera r e n a n a , al S. con el departamento del Alto Rin, al O. con los del Mosela, del Meurlhe y de los V o s g o s . Superficie, 455,345 hect.; pobl. 588,970 h a b . (127 hab. por kil. cuadr.). Se divide en t r e s regiones paralelas : al O. los V o s g o s , m o n t a ñ a s p o b l a d a s de árboles, con valles cubiertos de p r a d e r a s , y en el centro los ribazos plantados de v i ñ a s ; al E., la llanura fértil, inundada con frecuencia por el Rid. Contiene m u c h o s b o s q u e s ; el t e r r e n o eslá bien cultivado y es fértil en v i n o s , cereales, p a t a t a s , g r a n o s de toda especie, l e g u m b r e s , frutas, etc. Cria m u c h o g a n a d o . I n d u s t r i a m u y activa ; explotación de h i e r r o , c a r b ó n de piedra, asfalto; fábr. de lienzos, p a ñ o s y tejidos de a l g o d ó n ; com. imporlante de exportación. — Este ant. depart. francés c o r r e s p o n d e aproximadam e n t e á la Baja Alsacia, q u e forma p a r t e de la p r o v . de Alsacia L o r e n a (Imperio de Alemania), y comprende los círculos de Schlestadt, E r s t e i n , Molsheím, E s t r a s burgo, Haguenau, Wisemburgo y Saverna. R i n ( A l t o ) , Gobierno alemán de la A l s a c i a - L o rena ; confina al E. con el gran ducado de Raden, al N. con el Rajo Rin. al O. con el Alto Saona y los Vosgos, al S. con el D o u b s ; capital, Colmar. Se forma de la p a r t e S. de la Alsacia, aumentada en 1798 con la república de M u l h o u s e . Superficie, 410,771 h e c t . ; p o b l . 530,285 h a b . (126 h a b . p o r kil. cuadr.). T e r r e n o muy montañoso al S. y al O . ; en lo d e m á s , llanos fértiles en c e r e a l e s , l e g u m b r e s , cáñamo, rubia, gran cultivo del cerezo para la destilación del K i r s c h e n w a s s e r ; m i n a s de h i e r r o , de carbón de piedra y de t u r b a ; fundiciones, m a r t i n e t e s de hierro y de a c e r o ; i n d u s t r i a manufact u r e r a m u y i m p o r t a n t e , algodones hilados, i m p r e s i o n e s en tejidos, telas e s t a m p a d a s , principalmente en Mulhouse. E s t e depart. c o r r e s p o n d e al distrito de la Alta Alsacia, y eslá dividido en los círculos de Altkirch, Mulhouse, T h a u n , Guebviller, Colmar y Ribeauville. Belfort ha q u e d a d o á la F r a n c i a . V. ALSACIA-

LORENA.

RIN

R i n ( B o c a s d e l ) , a n t . depart. del Imperio fran cés, de 1810 á 1814, devuelto á la Holanda en 1815V. BOCAS DEL RIN. R i n y M o s e l a , antig. depart. f r a n c é s , formado en 1801 de una parte de ios electorados de T r é v e r i s y de Colonia, e t c . ; tenia por c a p . Coblenza. Hoy e s de la P r u s i a renana. R i n (Confederación del). Después de la disolución definitiva del Imperio alemán, Napoleón I eslablecid en 1806 la Confederación del Rin , d e c l a r á n d o s e s u protector. Comprendía los reinos de Raviera, W u r l e m b e r g , Sajonia, Weslfalia, Badén, Cléveris y B e r g , H e s s e - D a r m s t a d t , W u r z b u r g o : los d u c a d o s de Sajonia ( W e i m a r , Golha,Meiningen, H i l d b u r g h a u s e n , C o b u r g o Saafeld); los dos d u c a d o s de M e c k l e m b u r g o ; N a s s a u ; los dos p r i n c i p a d o s de H o h e n z o l l e r n ; I s e m b u r g o , L i c h t e n s t e i n , L e v e n ; los p r i n c i p a d o s de A n h a l t ( B e r n b u r g o , Koethen , D e s s a u ) ; los dos L i p a , Reus (Ebersdorf, Greiz, L o b e n s t e i n , Schleiz); los dos p r i n cipados de S c h w a r l z b u r g o , W a l d e c k , L u b e c k , H o l s t e i n - O l d e m b u r g o . El g r a n ducado de Varsovia, dado al rey de Sajonia, se le volvió á a g r e g a r en 1807. L a alianza ofensiva y defensiva era íntima con el Imperio francés. La Confederación quedó disuelta con la caida del poder napoleónico. R i n (Círculo del), en el reino de Baviera, llamado también Baviera renana, en otro tiempo Palalinado; limita al S. con la F r a n c i a , al N. y al O. con la P r u s i a r e n a n a , al E . con el g r a n ducado de Badén. Superf. 105 kil. sobre 8 5 ; 625.000 hah. Capilal Spira; 4 distr. : Spira, Dos P u e n t e s , L a n d a u y K a i s e r s l a u t e r n . En tiempo del Imperio francés formó este círculo la mayor p a r t e del d e p a r t a m e n t o de M o n t - T o n n e r r e ; en 1215 se adjudicó al Austria, y en 1816 se cedió á la Baviera. V. BAVIERA. R i n (Círculo del B a j o ) , uno de los diez círculos del a n t i g u o imperio de Alemania á la orilla izquierda del R i n ; se extendía desde la f r o n t e r a . d e Francia á la de Holanda. Comprendía los tres electorados eclesiásticos de Colonia, T r é v e r i s y Maguncia, el Palatinado electoral del Rin, el ducado de A r e m b e r g , el principado de T o u r y T a x i s , el condado de I s e m b u r g o , el b u r g r a v i a t o de Reineck. etc. El arzobispo de Maguncia era el director del circulo , cuyos E s t a d o s se r e u n í a n en Francfort, en el círculo del Alio Rin. R i n (Círculo del A l t o ) , uno de los diez círculos del ant. Imperio alemán, á las dos orillas del Rin, extendiéndose desde la frontera de F r a n c i a hasla el W e s e r . E n el siglo xvi comprendía la Alsacia, la Lorena, los tres obispados y el arzobispado de Besanzon, etc. Al fin del siglo x v m c o m p r e n d í a u n o s 9 Estados eclesiásticos y 48 s e g l a r e s , p r i n c i p a d o s ó ciudades i m p e r i a l e s . El obispo de W o r m s era el director del c i r c u l o , cuyas dietas se celebraban en W o r m s ó en Francfort. Hoy forma la m a y o r p a r t e de la H e s s e D a r m s t a d t y una p e q u e ñ a parte del g r a n ducado del Bajo Rin, de la P r u s i a . R i n (Círculos del). En el g r a n ducado de R a d e n hay t r e s divisiones que se llaman : Círculo del Alto Bin, al S., capit. F r í b u r g o ; Circulo del Bajo Bin, al N . , capit. M a n h e i m ; y Circulo del Rin Medio, en el c e n t r o , capit. C a r l s r u h e . R i n (Provincia del) ó H e s s e r e n a n a , p r o v . del g r a n d u c a d o de H e s s e - D a r m s t a d t , al O. del R i n ; limita al N . con el ducado de N a s s a u , al O. con la P r u s i a r e n a n a , al S. con la Baviera renana, al E . con la p r o v . de S t a r k e m b u r g o . Superf. 50 kil. sobre 3 5 ; 236,000 h a b . ; cap. Maguncia. T e r r e n o m o n t a ñ o s o , pero fértil; viñas, p a s t o s , frutas, ganado, etc. R i n (Gran ducado del B a j o ) . Se llamaba a s í en 1815 al país situado al O. del W e s e r , que fué a s i g nado á la Prusia, y que comprendía t r e s provincias : W e s l f a l i a , Cléveris-Borg y Bajo Rin. Hoy solo forman dos : Wesfalia y la Provincia r e n a n a . R i n (Liga del). Se dio este n o m b r e : 1° á una liga de 60 ciudades próximas al Rin, q u e se confederaron contra las exacciones de los s e ñ o r e s , hacia 1247; u n a escuadrilla de 600 b u q u e s debia a s e g u r a r la navegación dol R i n ; los tres electores eclesiásticos a c c e d i e r o n ; 2 á u n a confederación formada bajo los auspicios do Mazarino, en 1658, para defender las condiciones de los t r a t a d o s de Weslfalia. L o s electores eclesiásticos, el obispo de Munster, el d u q u e de B r u n s w i c k , eí landgrave de H c s s e - D a r m s t a d l , el d u q u e de Baviera, el d u q u e de W u r l e m b e r g , los p r í n c i p e s de W a l deck, ele., se comprometieron con la Francia á socoro


RIO r e r s e recíprocamente, sobre todo contra las e m p r e s a s de la casa de Austria. L o s c o n t i n g e n t e s de los aliados se habian determinado en el t r a t a d o . S e estableció un directorio en Francfort, bajo la presidencia del elector de Maguncia. Esla confederación solo duró a l g u n o s años, hasta q u e el mismo Luis XIV principió á ser una amenaza para la libertad de la Alemania. R i s i [Rhyn ó Rhein), p e q u e ñ o rio de Prusia (Brandeburgo) q u e nace en el límite del Mecklemburgo, c o r r e al S., atraviesa m u c h o s lagos p e q u e ñ o s , y m u e r e en el Hovel. Curso, 110 kil. R i n a l d i (ODORICO), h i s t o r i a d o r italiano, nacido en T r e v i s o (1595-1671), s u p e r i o r de la orden del Oratorio, continuó los Anales eclesiásticos de Baronio, pero sin igualarle, no obstante estar su obra bien escrita, de la que dio 10 t o m o s , que van del año 1198 al 1565. E s también a u t o r de u n Compendio de los Anales eclesiásticos, Roma, 1669, en fol. R i n c ó n e!e S o t o , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . de L o g r o ñ o , p a r í , de Alfaro, situada en t e r r e n o feraz, á orillas del E b r o . Vinos, frutas y l e g u m b r e s d e l i c i o s a s ; cria de g a n a d o s ; 1.200 h a b . R i n c ó n (ANTONIO d e ) , pintor español, nacido en Guadalajara, prov. de Castilla l a N u c v a (1446-15001. F u é el primero que a b a n d o n ó el estilo gótico, dando menos tirantez á s u s figuras, mas perspectiva á s u s fondos y obrando una revolución en el arte español. Siendo pintor de cámara de F e r n a n d o el Católico y de Isabel, hizo s u s r e t r a t o s para la iglesia de S a n J u a n , de T o ledo, y otros m u c h o s cuadros, con P e d r o B e r r u g u e l o , para la catedral de dicha ciudad. Lo que pasa por su obra maestra, son los 17 lienzos que a d o r n a n la iglesia de Robledo de Chávela. R i n d a c o ó L i c o , rio del Asia m e n o r , nace en el Olimpo de Misia, y muere en la P r o p ó n l i d e . A s u s m á r g e n e s g a n ó Lúculo u n a batalla conlra Mitridates, 75 a ñ o s ánt. de J . C. R i n g k j o e b i n g , villa de Dinamarca (Jutland), c a beza de ballía, j u n t o al golfo del mismo n o m b r e , formado por el m a r del Norte, á 80 kil. S . O. de V i b o r g ; 1,500 h a b . T a b a c o , lanas, j a b ó n , ote. R i n g s t e d , ciud.deDinamarca(Seeland), á 6 6 k i l . S . O . de C o p e n h a g u e ; 1,000 h a b . P a n t e ó n de los r e y e s de D i n a m a r c a en el siglo XIII. R i n g w o u d , Begnum, ciudad de Inglaterra (Hampshire), á 60 kil. S. O. de W i n c h e s t e r , á orillas del A v o n ; 4,500 h a b . Cerveza, tejidos do lana. Ciudad i m p o r t a n t e en tiempo de la Heptarquía. R i n o c o l u r a , ciud, de Egipto en la frontera de la Siria, llamada así de dos p a l a b r a s griegas pív, nariz, y xó/.oujo;, truncada ó cortada, p o r q u e s u s a n t i g u o s m o r a d o r e s eran u n o s bandidos y l a d r o n e s , á los que u n rey de Egipto hizo c o r t a r las narices para que la j u s t i c i a los conociera. E r a p u n t o de destierro ; h o y El-Arisch. R i n t e l n , ciudad m u r a d a del Hesse-Cassel (Prusia), j u n t o al W e s e r , á 105 kil. N . O. de Cassel ; 4,000 h a b . P u e n t e de b a r c a s , gimnasio (ant. universidad), b i blioteca, b u e n a iglesia ; com. de lienzo y de g r a n o s . E n 1633 la lomaron los S u e c o s , y en 1807 fué d e s mantelada. R i n u c c i n i (OCTAVIO), poeta italiano, nació en F l o rencia hacia 1565, murió en 1621. Siguió á María do Médicis á Francia, cuando casó con E n r i q u e IV, quien le hizo gentilhombre de cámara. E s autor de encantad o r a s poesías anacreónticas y de m u c h o s d r a m a s líricos : Vaíne, Euridice, Ariadna en Naxos, que han h e c h o se le considere como uno do los c r e a d o r e s de e s t e género de e s p e c t á c u l o . S u s Obras se p u b l i c a r o n en Florencia, 1622, en 4«. R i o , n o m b r e que precede á otros m u c h o s de ciudades y r i o s , principalmente en América. V. el q u e le sigue, como e n : Río DE LA PLATA, RIO DEL NORTE, e t c . V. PLATA, NORTE, e t c . R i o , Rivus, aldea en la costa oriental de la isla do Elba, á 10 kil. E. de P o r t o - F e r r a j o ; 2,800 h a b . Minas de h i e r r o . Manantiales f e r r u g i n o s o s . R i o B a m b a , ciud. de la República del E c u a d o r (América del Sur), capit. de la p r o v . de Chimborazo, en el extremo de u n dilatado valle, á 190 kil. S. de Q u i t o ; 26,000 hab. P a ñ o s , l a n a s . Volcan de S a n g a y en las cercanías. E n 1797 la d e s t r u y ó en g r a n p a r t e un terremoto. R i o b a r b a ( S a n P a b l o d e ) , villa do España, en la p r o v . de L u g o , á orillas del S o r ; 1,000 hab. R i o - B u e n o , rio caudaloso de Chile, q u e toma n a cimiento en el lago de R a n e o , y siguiendo p o r el 0 . ,

80

RIO

d e s a g u a e n el Pacífico d e s p u é s de u n c u r s o de m a s de 160 kil., u n i é n d o s e l e como afluentes el T r a i g u é n , P i l m a i q u e n , el T o y e l h u e , el Raimo y otros m e n o r e s . E s navegable hasta la aldea de Rio-Bueno, quo se halla á 90 kil. de su e m b o c a d u r a , e n el depart. de la Union. R i o B r a n c o . V. PARIMA. R i o B r a v o . V. NORTE (RIO GRANDE DEL). R i o C o l o r a d o . V. COLORADO. Rio de las Palmas, Rio Selboda ó Cberbro. V.

CllERBRO.

R i o d e l a H a c h a ó rVnestra S e ñ o r a d e l o s R e m e d i o s , ciud. de la Nueva Granada, capit. do la p r o v . del mismo n o m b r e , en la e m b o c a d u r a del Rio de la Hacha, en el m a r de las Antillas ; 5,000 h a b . Se hacia allí en otro tiempo una a b u n d a n t e p e s c a de p e r l a s , hoy a b a n d o n a d a . E n 1596 el a l m i r a n t e inglés Drake la tomó á los Españoles y la i n c e n d i ó , y en 1820 fué otra vez q u e m a d a . R i o d e l a P l a t a . V. PLATA. R i o d e l r V o r t e . V. Río BRAVO. R i o d e l O r o . V. AGUARICO. R i o G r a n d e ó Rio de los IValus, rio de la S e n e g a m b í a , n a c e en el Estado Peul-de-Fula-Djalo, riega ol Kabú y m u e r e en el A t l á n t i c o , al S. de Geba, frente á l a s islas B i s a g o s . Corre 690 kil. R i o G r a n d e ú H o n d o , rio de Méjico (Yucatán); nace en las fronteras de Guatemala ; corre 400 kil. R i o G r a n d e , rio de Bolivia. V . GUAPEY. R i o G r a n d e ó R i o G r a n d e d e l R f o r t e , p r o v . del Brasil al N . E., e n t r e las de Ceara al N . O., de P a r a hibo al S. v el Atlántico al E. y al N. Superf. 400 k i l . s o b r e 200 ; 225,000 h a b . Capit. Natal. R i o G r a n d e d e l S u r , rio y p r o v , del Brasil. V . SAN PEDRO. R i o G u a i n i a . V. NEGRO (RIO). R i o j a , ciudad déla América del S u r , c a p . del E s t a d o del mismo n o m b r e , en la Confederación de la Plata, al N . O. de B u e n o s A i r e s , á orillas del Agualasta, cerca de la cordillera de los A n d e s ; 8,000 h a b . — El E s t a d o de Rioja tiene 40,000 h a b . y la i m p o r t a n t e mina de plata de F a m a t i n a . R i o j a ( L a ) , comarca de E s p a ñ a , entre Álava y N a v a r r a , al N . ; Castilla la Vieja al O . ; Soria al S . y Aragón al E. E s un g r a n valle q u e tiene la forma de una S, de 136 kil. de largo y do 45 á 50 de a n c h o . L a superf. es p r ó x i m a m e n t e deS.370 kil. El E b r o a t r a v i e s a lo Rioja, quo tiene por límite u n a cordillera de m o n tañas ; p r o d u c e fruías exquisitas de toda especie, cer e a l e s , vino afamado, excelente aceite, y seda. S e hoce g r a n comercio do lanas y de r e b a ñ o s . L o s b o s q u e s , á n l e s m u y a b u n d a n t e s , e s t á n casi del todo p e r didos por la incuria de los h a b i t a n t e s . Hay alguna r i queza m i n e r a l ; y, s o b r e lodo, a b u n d a n las aguas en Abalos, F o n c e a , Grávalos, Torrecilla de Cameros y Arnedlllo; p e r o la industria eslá a u n poco desarrollada. E s u n país de aspecto encantador y variado, bien p o blado p o r gente r o b u s t a y activa. S e g ú n u n o s el n o m b r e de Rioja deriva del Rio Oja que la riega ; según otros de Varia, la capilal de la p r o v . r o m a n a , al r e dedor del E b r o , de donde p r o c e d e el n o m b r e de Varejia, Aregia. F u é un condado y luego u n principado i m p o r t a n t e de N a v a r r a , con Nájera por capital, á n l e s do L o g r o ñ o . Castilla y Aragón la solicitaron m u c h o t i e m p o . F o r m ó e n g r a n parto la provincia de L o g r o ñ o . R i o j a (FRANCISCO d e ) , poeta e s p a ñ o l , nacido en Sevilla (1600-1658). F u é i n q u i s i d o r del T r i b u n a l s u p r e m o de M a d r i d , protegido del c o n d e - d u q u e de Olivares, de cuya desgracia participó ; y fué amigo de Lope de Vega. S u s v e r s o s s o n m u y n o m b r a d o s por su e l e g a n c i a ; citándose p r i n c i p a l m e n t e la Epístola moral á Fabio, A la Rosa, la Riqueza, la Pobreza, ÍSobre las ruinas de Itálica, pieza de las m a s n o t a b l e s . S u s v e r s o s se e n c u e n t r a n en la colección de S e daño y de F e r n a n d e z , Madrid, 1794 y 1795.— E s c r i b i ó también v a r i a s o b r a s en prosa sobre a s u n t o s r e l i g i o s o s , pero s u s escasas poesías h a n bastado p a r a inmortalizar á su a u t o r . Rio Janeiro ó S a n Sebastian de R i o Janeiro, capital del Brasil y de la p r o v . del m i s m o n o m b r e , á los 45" 23' 48'' long. O.y 22° 53' 5 1 " lat. S., j u n t o á una magnífica bahía y u n p u e r t o marítimo y de comercio de los me jor e s y m a s g r a n d e s del mundo; 420,000 h a b . Residencia del e m p e r a d o r , obispado c a t ó l i c o ; u n i v e r s i d a d , c o l e g i o s , biblioteca con 100,000 v o l ú m e n e s ; academia militar y n a v a l ; hospital de m a rina, e s c u e l a s de medicina, de c i r u g í a ; depósito do


RIO

751

comercio de exportación y de importación ; i n d u s t r i a floreciente; fllaturas de a l g o d ó n ; fábricas de retinar café; madera de construcción, de ebanistería, para t i n t e s , etc. Rio J a n e i r o se divide en 2 c i u d a d e s , la vieja y la nueva ; esta última fundada en 1808, c o n tiene h e r m o s o s edificios : el Palacio imperial, la Gasa d e la Moneda, la catedral, el teatro, los a r s e n a l e s de t i e r r a y de mar, y el acueducto de Carioca, que tiene cerca de dos kil. de largo. La fundación de Rio J a neiro se debe á los P o r t u g u e s e s en 1556. Hacia 1640 los Holandeses se a p o d e r a r o n de la ciudad, pero la r e s t i t u y e r o n d e s p u é s de la revolución que puso en el t r o n o de P o r t u g a l á la casa de B r a g a n z a . D u g u a y Trouin la tomó y devastó en 1711. La familia real de P o r t u g a l se refugió allí d u r a n t e la invasión de los F r a n c e s e s , en 1807, en la p e n í n s u l a I b é r i c a , y allí permaneció hasta 1821. En 1822 el Brasil p r o c l a m ó su independencia de la m e t r ó p di, y Rio J a n e i r o se hizo la capital del imperio b r a s i l e ñ o , fundado por Don P e d r o . R i o J a n e i r o , p r o v . del Brasil, entre las de Minas Geraes al N., de Espíritu Santo al N . E , de San P a blo al S. O. y limitada al E. y al S. por el Océano Atlántico. S u extensión es próximamente de 400 kil. del N . E. al S. O. S e g ú n u n o s tiene 1,850,000 h a b . ; s e g ú n otros 1,370,000. Clima sano, a u n q u e muy cálido. T e r r e n o fértil, pero descuidada la a g r i c u l t u r a ; c o s e c h a s de café, cacao, azúcar, algodón, t a b a c o , etc. El Parahiba riega esta provincia casi en toda su longitud. Montañas de S i e r r a de Orgaos y Sierra de S a n Salvador ; c a n t e r a s de granito, etc. R i o l a n (JUAN), médico f r a n c é s , nacido en P a r i s (1577-105/), discípulo de su p a d r e , facultativo y e s c r i tor distinguido. F u é hábil anatómico é hizo m u c h o s d e s c u b r i m i e n t o s i m p o r t a n t e s . Siendo médico de María de Médicis, la siguió al d e s t i e r r o , sin a b a n d o n a r l a hasta que murió. So le debe el establecimiento del j a r din botánico de P a r i s (hoy Jardín de Plantas), en 1627. Era apasionado admirador de los a n t i g u o s , especialm e n t e de H i p ó c r a t e s . Hizo declarada g u e r r a á la doctrina de la circulación de la s a n g r e , oponiéndose á que se enseñara cn las escuelas de medicina. S u s principales obras son : Osteología, 1614, en 8 ; Antropografia, 1618, en 8°, excelente tratado de a n a t o m í a ; Opuscula anatómica, L o n d r e s , 1649, en 4°., y P a r i s , 1750-52, en fol. y en 12°, etc. R i o l s , villa de Francia del distrito y del cantón de S a i n l - P o n s (Herault), á orillas del J a u r ; 2,435 hab. F á b r . de paño y de j a b ó n ; hilanderías de lana. R i o m , Ricomagus ó Ricomum, cab. del distr. del P n y de Dome, á 15 kil. N. de C l e r m o n l - F e r r a n d , ( F r a n c i a ) , á los 45° 53' 39" lat. N . y 0» 46' 3 1 " long. E. , á orillas del A m b e n e ; 10,7/0 h a b . A n t . generalidad, intendencia y senescalía. F u é capital de los d u q u e s de Auvernia, y rival decaída de Clermont, solo lia c o n s e r v a d o el T r i b u n a l s u p e r i o r y la casa central de prisión. S u s casas, c o n s t r u i d a s de lava de Volvic, le clan un aspecto t r i s t e ; las calles están mal e m p e d r a d a s , y el alumbrado es malo. Poca i n d u s t r i a y comercio. Lienzos ordinarios, s o m b r e r o s de paja, felpas. Patria de Ana Dubourg, de S i r m o n d , de Malouet, y disputa á Clermont el h i s t o r i a d o r Gregorio de T o u r s . R i o M a y o r , villa de P o r t u g a l , en la prov. de Est r e m a d u r a , á 17 kil. O. de S a n t a r e m . Manantial salado en las cercanías ; 3,800 h a b . R i o ftegro, n o m b r e de m u c h o s r í o s de la América del S u r . V. NEGRO. R i o IVegro, ciudad de la N u e v a Granada (Cundinamarca), á orillas del Rio N e g r o , anuente del Magdalena, á 70 kil. S. E. de Santa Fe de A n t i o q u í a ; 12,000 h a b . Comercio de cera. R i o \ e g r o . ant. prov. del Brasil, ya solo es una comarca anexada á la provincia de P a r a ; capit. Barra de Rio Negro, en la confluencia del Rio Negro y del A m a z o n a s . L o s P o r t u g u e s e s llamaban en otro tiempo á esla provincia Solimoens, n o m b r e que toma el Amazonas al atravesarla. R i o N e g r o V. BLACK. RIVEH. R i o n e r o , ciudad de Italia (Basilicata), á 7 kil. S. de Melfi; 10,000 h a b . T a b a q u e r a s de m a d e r a . R i o n i ó R i o n (el Faso de los antiguos), rio de la Rusia caucásica (gobierno de Kulais), naco cn el monte Elburz, cn el Cáucaso (Imeretiai, baña á Kulais, separa la Mingrelia de la Guria, y entra en el m a r N e g r o , por Poli, d e s p u é s de r e c o r r e r 250 kil. R i o R e a l , rio de E s p a ñ a , riega la p r o v . do Máa

RlP

laga, y desagua en el M e d i t e r r á n e o , habiendo corrido 44 kil. R i o r g e s , municipio de F r a n c i a , del cantón y d i s t r . de Roanne (Loira). Filatura de a l g o d ó n ; 2,00Yj h a b . R i o s (VICENTE d e L o s ) , oficial de artillería españo 1 vivia por el siglo x v m , y escribió : Discurso sobre ios ilustres autores é inventores de, artillería que han florecido en España, Madrid, 1767, en 8°, etc. R i o S a l a d o . V . SALADO. R Í O S y R o s a s (DON ANTONIO d e t o s ) , hombre político español, nacido cn Ronda (Andalucía baja, 1812-1873), abogado distinguido, diputado á Cortes desde 1837, sostuvo siempre con energía y talento la causa del partido c o n s e r v a d o r . Combatió sobre lodo en la p r e n s a la dictadura de E s p a r t e r o , fué nombrado consejero de Estado á la caida de los p r o g r e s i s t a s , defendió al ministerio N a r v a e z ; pero enemigo de los golpes de E s t a d o , se asoció mas tarde á la oposición moderada, formó p a r l e de la Union liberal, fracción política que reconocía por jefe al general O'Donnell, combatió c o n t i n u a m e n t e contra el p a r t i d o d e m o c r á tico, y, en 1856, subió al p o d e r como ministro de la Gobernación. En 1863 fué elegido p r e s i d e n t e de las C o r t e s , y en 1868 lo fué p o r a l g ú n tiempo del Consejo de E s t a d o . En todos s u s cargos sirvió fielmente la causa del orden, pero á p e s a r de s u s esfuerzos no pudo impedir la ruina do la monarquía c o n s t i t u cional en E s p a ñ a . R i o S e c o ( M e d i n a d e ) . V . MEDINA. R i o u f f e (HONORATO, barón DE), nacido cn Rouen (1764 1813), de una familia oriunda del L a n g u e d o c ; se ocupó de la poesía, y uniéndose á los Girondinos, los s i guió en s u s d e s g r a c i a s . Tallien le prendió en B u r deos, y quedó e n c u b e r t a d d e s p u é s del 9 de lermldor. S u s Memorias de un preso tuvieron aceptación. Mas adelante se unió á B o n a p a r t e y fué miembro del T r i b u n a d o . Hizo notar su exagerada adulación. En 1804 fué prefecto de la Cuesta de Oro, y d e s p u é s del d e p a r t . del Meurthe. R i o V e r d e , rio del B r a s i l , s e p a r a l a s dos provincias de Minas Geraes y P e r n a m b u c o , corre 300 kil. y m u e r e en el Rio de S a n F r a n c i s c o . R i p a i l l e , aldea del d i s t r . y á 2 kil. N . E . de T h o non (Alta Saboya), á orillas del lago L e m a n ; antigua cartuja y palacio fortificado. A m a d e o VIH, d u q u e de Saboya, estableció allí la principal encomienda de la orden de San Mauricio, de la que era fundador, d o n d e se retiró d e s p u é s do s u abdicación. 1434-40, d e j á n d o l a por espacio de 9 a ñ o s , cuando le hicieron Popa con el n o m b r e de Félix V ; y volvió habiendo renunciado á la tiara, 1449, concluyendo allí s u s d i a s . La vida voluptuosa que llevó en aquella morada, dio l u g a r á la p r o v e r b i a l expresión francesa : íaire Ripaille, gozar la vida de Ripaille. R i p a n l t (Luis), literato y anticuario francés, nacido en Orleans (1775-1823). P o r la Revolución luvo que r e n u n c i a r al estado eclesiástico, pasó á P a r i s y se hizo l i b r e r o . F u é uno de los redactores de la Gacela de Francia; hizo parte de la expedición científica de Egipto en 1798, y cuando volvió á F r a n c i a fué bi >Iiotecario del g e n e r a l B o n a p a r t e . En 1807 renunció este empleo, y murió retirado en s u s esludios. Escribió : Descripción abreviada de los monumentos del Alto Egipto, 1800, en 8 ° ; Historia de Marco Aurelio, 1820, 4 Lom en 8°, etc. H i p e n , ciudad de Dinamarca. V. RIRE. R i p e r d á ó R i p p e r d a (JUAN GUILLERMO, duque DE), a v e n t u r e r o holandés, nació en Groningue, en 1600, m u rió en Tetuan (Marruecos), en 173/. Era de una familia noble, y á los 22 años mandaba un regimiento de infantería. F u é á Madrid encargado do una m i s i ó n ; abjuró el p r o t e s t a n t i s m o , y consiguió el favor de F e lipe V, quien s u c e s i v a m e n t e le hizo a d m i n i s t r a d o r de las m a n u f a c t u r a s , embajador de Viena, d u q u e y g r a n d e de España, ministro do Negocios e x t r a n j e r o s , de G u e r r a y de Hacienda. Riperdá se atrajo el odio de la antigua nobleza e s p a ñ o l a ; perdió s u valimiento y fué encerrado en el Alcázar de Segovia, 1720. So escapó cn 1728; anduvo e r r a n t e por P o r t u g a l , Inglaterra y Holanda, y en 1782 se fijó en la ccrle de Marruecos, donde dicen abrazó el islamismo y, con el n o m b r e de Osman-bajá, dirigió una expedición de t r o p a s m a r r o q u í e s , contra C e u t a ; fué balido por los E s p a ñ o l e s ; estuvo preso otra vez, d e s t e r r a d o de Marruecos y m u r i ó en Tetuan de languidez. Chenier niega sus m u c h o s cambios de religión, en s u s Investigaciones sobre los Moros, tom. III.


Rlf

75"2 —

I t i p e r M o n d a r ( m a r q u é s DE). V. MONCLAR. R i p o l l , villa de E s p a ñ a , en la p r o v . y al 0 . de Gerona, en la confluencia del T e r y del Frazer. F u n diciones de h i e r r o ; fáb. de clavos, a r m a s de fuego, etc. Ha sido casi d e s t r u i d a p o r las llamas en las últimas g u e r r a s civiles. Antes de este tiempo tenia u n m a g n í fico monasterio de Benedictinos. R i p o n , Bhidogonum. ciudad de Inglaterra (York), á 35 kil. N . O. de Y o r k ; 6,000 h a b . Obispado anglicano. P u e n t e de 17 a r c o s sobro el U r e ; iglesia de San Pedro y San W i l f r i d o ; obelisco de 30 m e t r o s de a l t u r a . A l l í s e concluya un armisticio, en 1640, e n t r e Garlos I y los r e b e l d e s e s c o c e s e s . R i p u a r i o s (FRANCOS). V . FRANCOS. R i q u e t (PEDRO PABLO), barón d e R o n R c p o s , a u tor del canal del L a n g u e d o c , nacido en Beziers (16041080); descendió de una familia florentina, los A r r i ghetti ó Riquetli, q u e e x p u l s a d a de Florencia en tiempo de las g u e r r a s civiles, pasó á establecerse en P r o venza, hacia 1268. F u é el primero que concibió la posibilidad d e unir, p o r medio de u n canal, el Océano con el Mediterráneo. S e g u r o de la protección de Colb e r t , ejecutó á s u s e x p e n s a s este inmenso trabajo, dirigido por el ingeniero A n d r e o s s y . Riquet murió en Tolosa a n t e s de "ver completamente terminada esla gloriosa e m p r e s a , que continuaron y concluyeron, en 1681, s u s dos hijos, Juan Matías de Riquet, señor de Ron Ropos, p r e s i d e n t e logado en el P a r l a m e n t o de Tolosa, y P e d r o Pablo de hiquet, conde de Caram a n . El canal del L a n g u e d o c costó 34,000,000 de l i b r a s , s u m a e n o r m e en aquellos tiempos. E n 1838 se erigió en Deziers u n a estatua de bronce á Riquet, obra del e s c u l t o r David de A n g e r s . Tolosa también le levantó una estatua en 1853. R i q u e t t i d e M i r a b e a u . V. MIRABEAU. R i q u i l d a , hija de Regnier, conde de H e n a o , casó en s e g u n d a s nupcias con Balduino de Mons, conde de F l á n d e s , y á la m u e r t e de e s t e , disputó la tutela de su primogénito A r n a l d o , á Roberto el Frison, e x p u l s ó á Roberto y con el apoyo de los s e ñ o r e s del H e n a o , gravó á F l á n d e s de i m p u e s t o s y desplegó u n a cruel energía. Roberto fué llamado; Riquilda, no o b s t a n t e los s o c o r r o s del r e y de F r a n c i a Felipe I, fué v e n c i d a y a p r e s a d a e n C a s s e l , 1071. Canjeada por R o b e r t o , que también habia caido p r i s i o n e r o , la l u c h a empezó de n u e v o , auxiliada por el obispo de L i e j a ; pero al fin tuvo que a b a n d o n a r su país á s u r i v a l . Murió en 1086, en la Abadía de Mosines, y fué e n t e r r a d a en la de H a s n o n , cerca del E s c a r p a . R i r (OUED), oasis del Sahara argelino, del que l o s F r a n c e s e s se a p o d e r a r o n en 1854-1855. Se halla en la provincia de Constantina, donde s e han hecho m u c h o s pozos a r t e s i a n o s , que han extendido allí la fertilidad y donde son notables T u g g u r t , Temacin, Darlana, etc. R i s ó R i s - O r u n g i s , aldea de Francia, del distr. y á 10 kil. d e C o r b e i l (Sena y Oise), á orillas del Seno. Bonito palacio y j a r d í n botánico. Manufactura de porcelana. R i s (CLEMENTE d e ) . V . CLEMENTE DE RIS. R i s b e e k (GASPAR), publicista alemán, nacido en Mag u n c i a (1750-1780). D e s p u é s de haber derrochado la herencia de s u s podres, en placeres y viajes, se vio r e d u cido á escribir para mantenerse, y publicó m u c h a s obras con g r a n d e aceptación en su tiempo, e n t r e o t r a s : Cartas acerca de los Monjes , principiadas p o r L a R o c h e en 1771, por el 1 " lom., Francfort, 1781, tom. II al IV, en 8 ; Viaje á Alemania, 1783, 2 tom. en 8-'; Cartas de un viajero francés por Alemania, Zurich, 1783, 2 lom. en 8°, que tuvieron una boga e x t r a o r d i n a ria, y q u e p r u e b a n su verdadero talento como p u b l i cista. R i s d a l e . V. RIXDALE. R i s q u o n s - ' f o u t , caserío d e p e n d i e n t e de la villa de Mouscron, en la F l á n d e s occidental (Bélgica). Combalo en el cual fueron rechazados, en 1848, los revolucionarios q u e iban de F r a n c i a . R i t t e r (JUAN GUILLERMO), físico alemán, nacido en Samitz (Silesia, 1776-1810). Doc.lor en medicina, en J e n a , hizo sobre la electricidad y el galvanismo una serie do experimentos, cuyo resultado' publicó en los Anales de física, de Gilbert, en el Diario de química de Gellen y en o t r a s colecciones, que merecieron lo n o m b r a s e n en 1805 miembro de laAcademia de Munich. Escribió : Demostración deque unaaccionconllnua del galvanismo acompaña á la vida en el reino animal, W c í m a i ' , 1 7 9 1 , en 8 ° ; Memorias para un conocimiento mas profundo del galvanismo, J e n a , 1801, 2 t o m . en 8°; U

Memorias de física y de química, L e i p z i g , 1806, 3 tom. en 8° ," Fragmentos sacados de lo escrito por un joven físico, Heidelberg, 1810, 2 tom. en 8°. S u s d e s c u b r i m i e n t o s h a n contribuido p o d e r o s a m e n t e al p r o g r e s o de la ciencia. R i t t e r (CARLOS), célebre geógrafo alemán, nacido en Quedlimburgo en la Sajonia p r u s i a n a (1779-1850). F u é profesor de historia en el colegio de F r a n c f o r t del M e i n ; tuvo en 1820 la cátedra de"geografía en la Universidad de Berlín ; fué n o m b r a d o profesor de estadística y director de e s l u d i o s en la Academia militar, y m i e m b r o del Consejo s u p e r i o r de instrucción p ú blica. Creó u n a ciencia n u e v a , la geografía comparada ¡ y filosófica. F u é socio c o r r e s p o n s a l de la Academia de I ns cr ipcione s de P a r í s en 1855. E mpr e ndió una o b r a gigantesca : Geografía general en sus relaciones con la naturaleza y la historia del hombre, que principiada en 1822, a u n le faltaba m u c h o para estar c o n cluida al cabo de 37 años, época en q u e m u r i ó , á pesar de que ya habia publicado 18 t o m o s ; solo comprendía el Asia y el África. La p a r l e del África la t r a d u j e r o n al francés los s e ñ o r e s Buret y Desor, 3 lom. en 8°, 1836. A d e m á s escribió m u c h o s tratados geográficos, i n s e r t o s en las Memorias de la Academia de Berlin : la Europa, cuadro geográfico, histórico y estadístico, 2 t o m . , 1807; Propíleos de la historia de los pueblos de Europa antes de Herodolo, 1820; el Jordán y la navegación por el mar Muerto, 1850, e t c . R i t t e r (ENRIQUE), filósofo aloman, nacido en Z e r b s t (1791-1869). F u é voluntario en las campañas de 1813 y 1814; profesor de filosofía en Berlin, 1817; en Kiel y en Goltingue, 1887 ; so ocupó especialmente de la historia de la filosofía. Se citan entre s u s obras : Historia de la filosofía jónica, 1821 ; Introducción á la lógica, 1823; Historia de la filosofía pitagórica. 1826; l o s Semi-Kantienses y el panteísmo, 1827; Observaciones sobre la filosofía de la escuela de Megara; Historia de la filosofía, 1829 53, 12 tom. en 8 , t r a d u cida, en p a r t e , p o r T i s s o t (Historia de ¡a filosofía antigua, 4 tom. en 8", 1836-37); por M. T r u l l a r d (Historia de la filosofía cristiana, 2 t o m . en 8", 1843-44); Ensayo sobre ¡a filosofía alemana desde Kant, 1853; Sobre elmal, 1839; Breves escritos filosóficos. 1839-40, 2 lom. en 8". Filósofo ecléctico, se aproximó á l a s d o c t r i n a s de Cousin, quien le elogió mucho en F r a n c i a . R i t t e r s h u y s (CONRADO), erudito y j u r i s c o n s u l t o alemán, nacido en B r u n s w i c k (1560-1613). S e e n t r e g ó decididamente al estudio del derecho y de los escrit o r e s a n t i g u o s . A d e m á s de sabios c o m e n t a r i o s s o b r e P e l r o n i o , F e d r o , Apiano, e t c . , s e lo debe u n a b u e n a edición de Oppiano, con traducción l a u n a , Leiden, 1597, en 8 ° ; Amores clarissimorum poetarum elogiis celebrati, Altorf, 1593, en 8 ° , e l e . R i t u e r t o , rio de España, corre 46 kil. haciendo s i n u o s i d a d e s , riega la p r o v . de Soria, y d e s a g u a en la orilla izquierda del D u e r o . R i t i n i , promontorio de la Acaya a n t i g u a , hoy Castello di Morea, frente á Anlirrium, hoy Castello di Bomela. E s t o s dos p r o m o n t o r i o s formaban la entrada del golfo de Corinto. Ri-va, en alemán Bcif, ciudad de los E s t a d o s a u s tríacos (Tirol), á 16 kil. S. O. de Roveredo, j u n t o al lago de G a r d a ; 5,000 h a b . Com. de f r u t a s , aceite y seda. R i v a r o l (ANTONIO, conde DE), escritor francés, nacido en Bagnols (Gard, 1754-1801); hijo de u n p o s a d e r o , pretendía d e s c e n d e r de u n a familia noble de Italia. Estudió en Uzés bastante superficialmente, lo que suplió con los n a t u r a l e s r e c u r s o s de su ingenio. A la edad de 20 a ñ o s fué á P a r i s , y desde u n " p r í n cipio se granjeó la acogida de la buena sociedad p o r el atractivo de su conversación, la s u t i l e z a do s u s réplicas y la malicia y acritud de s u s j u i c i o s . S u sab e r literario es poco c o n s i d e r a b l e : fuera del Pequeño almanaque, de nuestros grandes hombres, 1788,1 l o m . en 16°, que escribió colaborando con C h a m p c e n e t s y que tuvo u n prodigioso éxito de escándalo, apenas hay suyo sino un Discurso sobre la universalidad de la lengua francesa, que fué premiado p o r la Academia de Berlin, 1784. y que ofrece reflexiones precisas é ingeniosas, expresadas en estilo correcto, elegante y lleno de i m á g e n e s y colorido. E n 1790 publicó "el Pequeño diccionario de los grandes hombres de la Bevoluclon. También trabajó on la redacción de m u chos periódicos hostiles a la Revolución, principalm e n t e en los Actos de los Apóstoles, poniendo on o


753

ridículo á los d e m a g o g o s ; atrevimiento que h u b o de coslarle caro, y q u e hubiera pagado con la cabeza, si no h u b i e s e escapado pronto á B r u s e l a s , en 1792, y luego á Inglaterra, A ' e m a n i a y á Berlín, donde permaneció hasta su muerte. Respecto á su t r a d u c c i ó n del Infierno de Dante, es m a s bien una imitación, y con l'recuencia una paráfrasis del poeta italiano q u e una v e r d a d e r a t r a d u c c i ó n ; por e s o . n o o b s t a n t e algun o s p a s a j e s i n t e r p r e t a d o s con b a s t a n t e acierto, eslá en el d i a . o l v i d a d a p o r completo. L a s Obras de Rivarol se publicaron en Paris, 1805, 5 tom. en 8 . M. de L e s c u r e dio s u s Obras escogidas, P a r i s , 1802, en 18°; y los s e ñ o r e s Chenedolle y Fayolle el Genio de Rivarol, 1802-1808, 2 tom. en 12". R i v a u d e a u (ANDRÉS d e ) , poeta francés, nacido en F o n l e n u y , en Poitou (1540-1580), nieto del j u r i s c o n s u l t o A n d r é s T i r a q u e a u ; fué discípulo de R o n s a r d . Bus Poesias se imprimieron con su tragedia de Aman (bastante curiosa), en P o i t i e r s , 1506, en 4", y P a r i s , 1859. en 18°. R i v e (JOSÉ JUAN), bibliógrafo francés, nacido en Api (1730-1791); clérigo, profesor y cura en la diócesis de A r l e s , pasó á P a r i s en 1707 y dirigió t r e c e a ñ o s la biblioteca del d u q u e de la Valliere. T u v o g r a n fama de bibliognóslieo y escribió m u c h a s o b r a s erud i t a s , pero e x t r a v a g a n t e s y de pocos ejemplares : Colección de trajes; Esclarecimiento sobre los naipes ; la Caza de bibliógrafos y anticuarios mal informados, etc. R i v e d e G i e r , c a b . de c a n t ó n del d i s t r . y á 24 kil. N . E. de San E s t e b a n (Loira), á orillas del Gier y j u n t o al canal de Givors. Está c é r c a l a gran balsa del Couzon, á la q u e da el canal s u s a g u a s . Ricas m i n a s de carbón de p i e d r a ; f r a g u a s , fundiciones de hierro , altos h o r n o s ; fábricas de acero y de v i d r i o ; manufactura de espejos ; filaluras de lana, seda, e t c . , 18,946 h a b . R i v e i r a ( S a n t a E u g e n i a d e ) , villa de España, en la prov. de la Goruña, cerca de la e m b o c a d u r a del Arosa. P e q u e ñ o puerto de pesca ; s a l a z o n e s ; 2,300 h a b . R i v e s . villa de Francia, cab. de c a n t ó n del d i s t r . y á 35 kil. N . E . de S a n Marcelino (Isere), j u n t o al F u r e ; 2.543 h a b . F r a g u a s ; fábricas de a c e r o , de p a ñ u e l o s de s e d a ; lienzos llamados de Voiron. Com. de g r a n o s , seda, hierro y v i n o s . R i v e t d e l a t í r a n g e (Don ANTONIO), nacido en Conl'olens (Francia , 1683-1749) ; sabio benedictino, tomó parte en las discusiones teológicas de s u tiempo contra la bula Unigenitus y en favor de P o r t - R o y a l , lo q u e hizo que s u s s u p e r i o r e s le m a n d a r a n al m o n a s terio de S a n Vicente del Mans, donde pasó los 30 ú l timos años de su vida, y en cuyo estudioso retiro c o m p u s o los p r i m e r o s lomos de la Historia literaria de Francia, P a r i s , 1733-50, 9 l o m . en 4", g r a n d e o b r a de p e r s e v e r a n c i a y erudición q u e dio realce á s u n o m b r e . Esta vasta e m p r e s a la c o n t i n u a r o n don Clem e n c e l (lom. X y X I ) , don Clemente (tom. XII), y d e s d e el tom. XIII una comisión de la Academia de I nscripciones y Bellas L e t r a s . T a m b i é n se debe á don Rivet el Ñecrologio de Port-Royal, Amsterdam, 1723, en 4°. R i v i e r e ¡LÁZARO), médico francés, nacido en Montpellier (1589-1655) ; adquirió g r a n reputación como práctico. Dejó v a r i a s obras, adoptadas p o r m u c h o tiempo en las e s c u e l a s de medicina, entre o t r a s : Institutiones medical, Leipzig, 1655, en 1 2 ° ; y Praxis medica, P a r i s . 1640, en 8 . R i v i e r e (CARLOS FRANCISCO d e R i f i ' a r d e a u , d u q u e DE), eenernl y diplomático francés, nacido en la Ferié del CÍier (1763-1828). Siendo s u b t e n i e n t e de los g u a r dias franceses, emigró al principiar la Revolución y fué á unirse con el conde de Artois en T u r i n . Mandado por esle príncipe con u n a misión á la Vendée, le cogieron los r e p u b l i c a n o s ; se escapó, pero . c o m p r o metido otra vez en la conspiración de J o r g e Cadoudal en 1804, fué sentenciado á m u e r l e , m a s intercedieron Josefina y M u r a t . y fué c o n m u l a d a la pena en d e p o r tación. Al volver la R e s t a u r a c i ó n le hicieron m a r i s cal de campo, p a r de Francia y comandante de la 8 división militar, embajador de Constanl.nopla en 1816, capitán de una compañía de g u a r d i a s de Monsicur (el h e r m a n o mayor del rey) en 1820. duque hereditario en 1825, y ayo del d u q u e de B u r d e o s en 1826. l l i v o l i , ciud. de Italia á 12 kil. S. O . de T u r i n , á orillas del Loria R i p a r i a ; 5,500 hab. Palacio real, donde m u r i ó Víctor Amadeo II, en 1732. R i v t t l i , Ripula, aldea del Véneto (Italia), cerca del o

o

a

T. II.

Adige y del lago de Garda, á 22 kil. N . O . de V e r o n a , céleiire p o r la victoria que los F r a n c e s e s a l c a n z a r o n s o b r e los A u s t r í a c o s en 1 /97, y en la cual se d i s t i n guió Massena, y mereció el título de duque de Rivoli. V . MASSENA. R i x d a l e , ó R i s d a l e , moneda de plata ó de c u e n ta, cuyo valor varía do 5 francos 20 c. en Austria, á 5 fr. 78 c. en H a m b u r g o . lista moneda corre m a s p r i n c i p a l m e n t e en Dinamarca (5 fr. 60 c . ' , y en S u e cia (5 fr. 76 c.) R i x h e i m , villa de Alemania, en el distr. y á 7 kil. E . de M u l h o u s e (Aisacia-Lorena); a n t . p r e b o s t a z g o y encomienda de Malta. F á b r . de azui de u l t r a m a r ; de p a p e l e s p i n t a d o s ; h o r n o s de y e s o ; 3,266 h a b . R i z i (JUAN), pintor español, nacido en Madrid (15951675), fué abad de m u c h o s m o n a s t e r i o s y s i e m p r e se ocupó en pintar. S e citan seis g r a n d e s c u a d r o s q u e r e p r e s e n t a n la Pasión de Jesucristo. Compuso un Tratado de pintura. R i z i (FRANCISCO), p i n t o r , h e r m a n o del a n t e r i o r , nacido en Madrid (1608-1685). F u é p r o d i g i o s a m e n t e fecundo y gozó de g r a n r e p u t a c i ó n . S u s o b r a s se e n c u e n t r a n on ia m a y o r parle de los palacios é iglesias de las g r a n d e s ciudades de E s p a ñ a . El toque e s atrevido y la composición variada ; pero falta el g u s t o y la precisión. R i z z i o ó R i e c i o (DAVID), músico, nació en T u r i n en el siglo xvi, m u r i ó en 1566. En 1562 acompañó á Escocia al conde de Moretlo, embajador de S a b o y a . P r e n d a d a María E s t u a r d o de su h e r m o s a voz y de s u habilidad para tocar el arpa, le hizo s u secretario y favorito, a u n q u e era feo y j o r o b a d o . D a r n l e y , e s p o s o de la reina, tuvo celos y le hizo d e g o l l a r e n la habitación y á la vista misma de María E s t u a r d o , e n el p a lacio de Holyrood. R o a , villa de E s p a ñ a , c a b . del part. de su n o m b r e , en la p r o v . de R ú r g o s , j u n t o al Duero. Com. de v i n o s . Mercados c o n c u r r i d o s ; 2,300 h a b . R o a (MARTIN d e ) , j e s u í t a español, nacido en C ó r doba (1563-1637) ; profesor, rector en m u c h o s colegios : fué p r o c u r a d o r general de su orden, cerca del papa. Al volver de Italia r e n u n c i ó s u s c a r g o s para dedicarse enteramente al estudio de la historia y de las a n t i g ü e dades. S u s obras principales son : De accenla el recta in grsecis, latinis et barbaris pronuncialione, Córdoba, 1589, en 8 ; Singularium locorum et rerum Scriplurse ¡ib. VI, 1600, en 4 ; Vida de doña Ana Ponce de León ; de doña Sancha Carrillo; Flos Sanclorum ; Fiestas y Santos de Andalucía, Castilla y Portugal, 1615, en 4 ; De Cordovx principalu, en latin y en castellano; Del Eslado de las a¡mas en el purgatorio, Sevilla, 1619, en 12°; Del Estado de los bienaventurados en el cielo, de ios niños en ei limbo, de los condenados en el infierno; Málaga, su fundación, antigüedad, Málaga, 1622, en 4 ° ; Ecija y sus Santos, e t c . , e l e . R o a n n e , Rodumna, ciudad de F r a n c i a , c a b . de distr. del Loira, á 80 kil. N . O . de San E s t e b a n , á los 46» 2 1 ' 2 6 " lat. N . y 1° 44' 8" long. O . Buen p u e r t o en el Loira, en el sitio donde se hace navegable ; cabeza del canal que se u n e en Dlgoin con el de B r i a r e ; camino de hierro de Roanne á San E s t e b a n . Depósito de m e r c a n c í a s de Lyon y del Mediodía. F á b r . de p a ñ o s , m u s e l i n a s , algodones, i n d i a n a s ; m i n a s de plomo y do c a r b ó n de p i e d r a ; filaluras de a l g o d ó n ; 20,837 h a b . La a n t . Rodumna era u n a ciudad de la Leonense I, en la comarca de los S e g u s i o s . S e hizo importante en el siglo xvi y fué elevada á ducado del Roanés en 1566. á favor de Claudio Gouffier; pasó luego á la casa de los d u q u e s de la Feuillade, y en 1716 fué elevada á ducado p a r . R o a n o k e ó R o a n o q u e , rio de los Estados U n i d o s , nace en Virginia, cerca de C h r i s t i a n s b u r g o , corre al E . y S . E., riega la Carolina del Norte, y se eclia en el Atlántico por el golfo de Albemarle. C u r s o , 450 kil. R o a t a n . isla de la bahía de H o n d u r a s , á 40 kil. de la costa de Guatemala, á los 16» 26' lat. N . y 89" long. O . Tiene 45 kil. sobre 13. La tomaron s u c e s i v a m e n t e los Ingleses, los F r a n c e s e s y los E s p a ñ o l e s . Desde 1857 forma p a r t e del Estado i n d e p e n d i e n t e de H o n d u r a s . Allí se crian m u c h o s m u l o s . L a costa a b u n d a en pescado. R o b b i a ( L U C A S d e l a ) , escultor florentino, nació, según la opinión m a s p r o b a b l e , en 1388, murió en 1463. Para la linterna de la cúpula de la catedral de Florencia hizo cinco p e q u e ñ o s objetos en m á r m o l , s u p e r i o r e s á ios que el Giollo mismo habia e s c u l p i d o . o

o

Ü

48


ROB

— 754 —

Encontrando d e s p u é s eme sus trabajos no estaban suficientemente p a g a d o s , no quiso ya emplear sino el n a r r o cocido, esmaltado, al cual, por un procedimiento que él invenid, daba la consistencia del mármol. S u s principales trabajos en este género s o n : en Florencia, una Virgen teniendo al niño Jesús; en San Miníalo del Monto, el Espíritu Santo y los Evangelistas ; on P i s l o j a , un h e r m o s o bajo relieve que r e p r é s e n l a la Madona con Angeles y Serafines; en el museo dol L o u v r e , la Virgen adorando á Jesús, rodeada de cabezas de q u e r u b i n e s , de lirios y de r o s a s . Agustín DE LA HODIUA, h e r m a n o de Lúeas, y Andrés, su sob r i n o (1444-1527), se ilustraron también en la e s c u l t u r a . L o s hijos de oslo ú'timo siguieron la misma carrera. M. Barbel do J o n y publicó : los De la Robbía, estudio seguido dol catálogo de s u s o b r a s , P a r i s , 1855, en 8". R o b e r j o t (CLAUDIO), convencional y diplomático francés, nació en Macón (1/53-1/09). Era cura en s u ciudad natal cuando estalló la Revolución, c u y o s principios a d o p t ó . Se casó y fué diputado en la Convención, d e s p u é s del 31 de mayo. En 1705 fué enviado á Holanda para organizar allí ol gobierno r e p u b l i cano, m o s t r á n d o s e muy conciliador. En 1797 fué miembro del Consejo de los Quinientos, luego ministro en H a m b u r g o y en La Haya, y tomó p a r t e con Bonniür y J u a n D e b r y en el c o n g r e s o de Rasladt, en 1798. D e j a n d o esta ciudad para volver a Francia, fué a s e s i nado por u n o s h ú s a r e s a u s t r í a c o s , como también Bonnier. R o b e r t (NICOLÁS), m i n i a t u r i s t a y g r a b a d o r francés, nació en L a n g r e s (1014-lbSoi. P o r su habilidad para p i n t a r lloros, plantas é insectos, llamó la atención de Gastón de Orleans, para el que hizo una magnifica colección de p i n t u r a s , conocida con el n o m b r e de Colección de las Vitelas, que se c o n s e r v a en la b i blioteca nacional. R o b e r t d e V a u g o n d y (GILI, geógrafo francés , nacido en P a r i s ilti8d-l7óü), nielo de Nicolás S a n s ó n , el padre de la geografía cn 1-rancia; contribuyó á los p r o g r e s o s de esta ciencia. Fué geógrafo de Luís XV. Dejó : Geografía sagrada del Antiguo y del Nuevo Testamento, París, 3 lom en 12», 1 7 4 / ; el Gran Atlas universal, en 108 m a p a s . 1758, ele. R o b e r t d c V a u g o n d y (DESIDERIO), hijo del anterior, nacido en Paris (1,23-17oÜ!, autor do dos g r a n d e s globos, el uno terrestre y el olro celesle ; de una Historia de la geografía, P a r i s , 1755, en 1 2 " ; de los Paseos por los alrededores de Paris, con m a p a s , 1701, en 8"; de una Cosmografía, 1704, en 4°, etc. ; y de Memorias, leídas en la Academia de Ciencias. T a m b i é n fué geógrafo de L u i s XV y dol rey E s t a nislao. K o b e r t (UDERTO), pintor de arquitectura y de paisaje, nacido en P a r i s (1/33-1808), posó doce años cn Italia, y d e s p u é s fué recibido en la Academia do pint u r a , en 1700. Estuvo de conservador de la galería del rey. y de dibujante de los j a r d i n e s r e a l e s ; empleos que pord.ó en tiempo de la Revolución, viéndose encarcelad') d u r a n t e el T e r r o r . En 1801 le n o m b r ó Bonap a r t e conservador del museo de) L o u v r e . S u s p r i n c i p a . e s trabajos, notables por un loque agradable y sencillo, son : la Vista del puente del Gard"; la Tumba de Alario; la \'¡.?la del puente de Hi/iella cn liorna que eslá cn el museo del L o u v r e ; la Casa cuadrada de Nimes ; el Incendio del llotel-Dieu de París ; las Catacumbas de ¡loma [donde osluvo á punto de p e r c c¿r por h a b e r s e extraviado!. Co no grabador se le deben : las Tardes de ¡toma, 18 g r a b a d o s al agua fuerte, de notable cjocuciuii. l í o b e r t IJEIÍANCISCUI. g e í g r a f o , nacido en C h a l o n s del Saona |173/'-lbl9); proiesor en ol colegio de osla ciudad, y d e s p u é s ingeniero-geógrafo del r e y ; entró en el Consejo de los Quinientos en 1797. Se deoicó apasionadamente á la geografía. Dejó Geografía universal para el uso ue ios colegios, 1707, 2 lom. cn 12"; Geografía natural, histórica y física. Mil, 3 tom. en 12" ; Diccionario geográfico, 1818, 2 lom. en 8°. etc. R o b e r t (Luis LEOPOLDO), pintor c e l e b r o , nacido en Cliaux de F o n d s , cantón suizo de Neuchalel (17041 8 3 5 . .v los 10 años de edad pasó á P a r i s , I a 10, y lomó lecciones de Girardel, de David y de Oros, t r a s l a d á n d o s e á Italia en 1818 pora perfeccionarse con el estudio de los g r a n d e s m a e s t r o s , siendo allí donde pintó s u s mejf.res c u a d r o s : el Improvisador napolitano f el Regreso de la romería de Nuestra Señora

ROB

del Arco ; los Segadores de los pantanos Pontinos. su obra m a e s t r a , y la Partida de los Pescadores del Adriático, su última obra. Una viólenla pasión por una señora, cuya mano no pudo lograr, le a r r a s t r ó á la d e s e s p e r a c i ó n , s u i c i d á n d o s e en Venecia en 1833. S u s figuras, y principalmente s u s aldeanos italianos, llevan"el seilo de la majestad y g r a n d e z a , y casi podría r e p r o c h á r s e l e una actitud dramática algo e x a g e rada, en especial en los p e s c a d o r e s v e n c í a n o s ; pero el conjunto de su obra es de un gran pintor, cuya prem a t u r a m u e r t e se debe sentir. V. FEUILLET DE CONCHES, Leopoldo Robert, su vida, sus obras y su correspondencia, París, 1802, en 18". R o b e r t o , llamado el Fuerte, conde de Anjou, m u rió en 800, tronco de la raza de los Capelos. Era (secun el croni-la Richer) nielo de un Sajón, llamado W i t i k i n d o ó W i l i c h i n , que fué á e s t a b l e c e r s e en N e u s tria. D e s p u é s de h a b e r combalido conlra Carlos el Calvo, se hizo de su partido y recibió de él la i n v e s tidura del condado de Paris on 801, y en 804 la Marca de Anjou. que defendió largo tiempo c o n t r a las d e v a s t a c i o n e s do los N o r m a n d o s ; pero en 8tíü lo sorprendieron cerca de Rrisserte (Anjou). y a n t e s de que pudiera p o n e r s e su a r m a d u r a , murió de un flechazo. Dejó dos hijos de corla edad, l i u d e s y R o b e r t o , que a m b o s fueron r e y e s de F r a n c i a . R o b e r t o I , rey de Francia, hijo 2» de Roberto el F u e r t e , h e r m a n o dol rey E u d e s , y d u q u e de Francia d e s p u é s de é l ; fué elegido rey en la asamblea de S o i s s o n s en 922, por los s e ñ o r e s s u b l e v a d o s conlra Carlos el Simple ; poro al siguiente año, acometido, cerca de la misma ciudad de S o i s s o n s , por el rey d e s t r o n a d o , m u r i ó , batiéndose, en lo mas recio de la pelea en 923. Tuvo por hijo á H ugo el G r a n d e , padre do Hugo Capolo. R o b e r t o I I , llamado el Piadoso, rey de Francia, hijo de lingo Cape.o, nació en Orleans en 970. murió en 1031. Su padre le asoció á la corona en 987, y le sucedió en OJO. Casó con Berta, viuda de E u d e s I, conde do Rlois: mas siendo p a r i e n t e s en u n grado en quo el matrimonio estaba prohibido por la Iglesia, y a d e m á s , habiendo sido a m b o s padrinos en ei bautizo do un niño (olro impedimento para osla unión), el papa Gregorio V le mandó repudiase á Berla, y por no obedecer le excomulgó y puso en entredicho su reino, 998. El piadoso monarca se resistió largos a ñ o s á l.i orden dol soberano pontífice, mas por fin cedió, casando en 1001 ó 1004 con Constanza, hija de Guillermo Taillefer, conde de Tolosa , mujer altiva y ambiciosa que le hizo muy desgraciado. Luchó doce años contra Otho Guillermo que le disputaba el ducado de Borgoña, herencia de s u tio E n r i q u e , 1003-1015. Los últimos a ñ o s de Roberto fueron p e r t u r b a d o s por la rebelión do s u s hijos, fom nía la por la reina, su m a d r e . Después de v e n c e r l o s , los perdonó, y al morir dejó el Irono á E n r i q u e , su primogénito. Roberto tuvo el ducado de Borgoña, y Eudes no recibió h e rencia alguna. A p e s a r de las di erencias que luvo con el Papa, Roberto ora m u y piadoso, y compuso para la Iglesia u n o s h i m n o s que aun se cantan en el día. R o b e r t o , llamado el Viejo, duque de Borgoña, hijo 3" del rey de Francia Roberto II. Intentó en vano d i s p u t a r el trono á E n r i q u e I , s u h e r m a n o mayor, del que recibió el ducado de Borgoña en 1032 ; siendo de este modo el jefe de la primera casa capeta de Borgoña, cxliuguida cn 1801. Murió en 1075 á una edad muy avanzada, por lo quo le apel.idaron el Viejo. A d e m á s era un príncipe muy s o b e r b i o , que, según dicen, mató á s u suegro cn un acceso do c ó le.a. R o b e r t o I, llamado el Magnifico ó el Diablo, 6" d u q u e de Normandía, de 1027 a 1035, sucedió á su hermano Ricardo 111, imputándosele haberle enven e n a d o . T u v o que sofocar muchas rebeliones, c a u s a das por s e ñ o r e s vasallos s u y o s . Defendió á E n r i q u e I, rey de F r a n c i a , contra su hermano Roberto, que le dio cn recompensa el -Vexino francés. Fr ac as ó en la empresa que habia acometido de restablecer á los li¡jos del rey Elhelredo en el trono do Inglaterra, u s u r pado por Canuto el G r a n d e . Después de pacificar completamente su ducado, marchó en 1014 para la Tierra Santa ; hizo una peregrinación á J e r u s a l e n , y m u r i ó , al volver de Nicea, en Biiinia, no dejando mas heredero que un hijo natural que tuvo de Árlela, hija de un ciudadano de Falaise, y que fué el célebre Guillermo el Conquistador. Se h a n escrito una


ROB

788

Porción de anécdotas sobro Huberto el Diabiu, que Pertenecen mas bien á la leyenda que á la historia. R o b e r t o I I , llamado Courte-Ileuse (pierna corta), hijo m a y o r de Guillermo el Conquistador, murió en 113-1; se sublevó contra s u padre para obligarle á que le cediese la soberanía del ducado de Normandía, del que solo tenia la futura, y del que no tomó p o s e sión hasta la m u e r t e de Guillermo en 1087. Disputó en vano la corona de I n g l a t e r r a á Guillermo el Rojo, su h e r m a n o s e g u n d o , y m a r c h ó para la 1» cruzada, c u b r i é n d o s e de gloria en el sillo de Anlioquía, 1098. Al r e g r e s a r tuvo que defender su ducado do Normandía contra E n r i q u e I, s u otro h e r m a n o , s u c e s o r de Guillermo el Rojo en el trono de I n g l a t e r r a . Quedó vencido en T i n c h e b r a y , 1106; cayó en p o d e r de su h e r m a n o , y este le hizo sacar los ojos, teniéndole 28 años prisionero en el castillo de Cardil'f, donde m u r i ó en 1134. R o b e r t o ( j u i s c a r d o , es decir el Sagaz, el astuto, d u q u e de la Pulla y do Calabria, uno de los •12 hijos de T a n c r e d o de Hauteville, noble n o r m a n d o de las cercanías de Contonees, nació hacia 1.015, m u rió en 1085. En 1046 fué á asociarse á las c o n q u i s t a s de s u s h e r m a n o s en la Italir meridional. Se apoderó de la Calabria; hizo prisionero al papa L e ó n IX en Civitella, en 1053; conquistó el principado do S a lerno y el de Uenevento, é hizo homenaje de sus E s t a d o s al popa Gregorio V i l . D e s p u é s do h a b e r q u i tado al imperio griego cuanto poseía aun en Italia, pasó el m a r y fué á atacarle en Oriente. Tomó Corfú, Durazzo y Rutrinto, 1082; pero tuvo que volver para defender s u s E s t a d o s contra el emperador E n r i q u e IV, y libertar á Gregorio V i l , sitiado en Roma por aquel pr íncipe. Murió en uno segunda expedición contra los Griegos, en Celidonia, 1085. Su hijo segundo, Rogerio, le sucedió ; B o h e m u n d o , el primogénito, solo fué príncipe de T a r e n t o . R o b e r t o I d e A r t o i s , apellidado el Valiente, hermano do San Luís, nació en 1216; le acompañó á Egipto en 1248, y c o n t r i b u y ó p o d e r o s a m e n t e á la loma de D a m i e l a ; pero llevado de s u ardiente valor en la batalla de M a n s u r a h , se molió en esla ciudad, y cuando quiso salir se encontró las puertas c o r r a d a s ; y, cercado por todos p a r t e s , pereció con m a s de 000 cab a l l e r o s franceses on 1250. R o b e r t o I I d e A r t o i s , hijo p o s t u m o del a n t e rior, acompañó á L u i s IX en su expedición contra Túnez, en 1270, y, después de las Vísperas Sicilianas, fué á socorrer á Carlos de Anjou, su lio, 1283. Fué n o m b r a d o regente del reino de Ñ a p ó l e s d u r a n t e el cautiverio de Cários II, y batió á los E s p a ñ o l e s en Sicilia. Der rotó á los I n g l e s e s cerca de Dax, 1290; á los F l a m e n c o s en F u m e s , 1297, y murió en la batalla de C o u r l r a y on 1302, víctima de s u temeridad, como su padre. R o b e r t o d e A r t o i s , nieto del anterior (1287-1343). Disputó el condado de Artois á s u lia Matilde, mas nado consiguió en s u s reclamaciones ante el P a r l a mento on 1309, 1316 y 1318. Casó con la h e r m a n a de Felipe de Valois, a y u d á n d o l e á s u b i r al trono, 1328. Su condado do üeaumoiil el Roger fué elevado á ducado par, pero no pudo conseguir aun el condado de A r tois. Se le atribuyo h a b e r sobornado testigos, falsificado d o c u m e n t o s , y envenenado á su lia y á su prima J u a n a , lo que dio lugar á una causa escandalosa. R o b e r t o r e c u r r i ó á la magia y á hechizos y malas arles para v e n g a r s e del rey, que no le habia apoyado. Tuvo quo huir á Bélgica y d e s p u é s á Inglaterra, d o n d e indujo á Eduardo III á que reclamase la corona do Francia. En 1340 salió mal en el sitio de San Omer. En 1842 estuvo herido en la defensa de Vaimos, y fué á morir á L o n d r e s en 1313. R o b e r t o I , el Frison, conde de F l á n d e s , hijo de Balduino de Lila (1013-1093). Corrió extrañas aventuras y vino á casar con la condesa G e r t r u d i s , que gobernaba la Frisia en nombre de su hijo, do lo quo procede su s o b r e n o m b r e , l ü ó l . D e s p u é s que murió su hermano m a y o r , Balduino de M o n s , batió en Cassel, 1071, al rey do Francia Felipe I, que quería intervenir en los asnillos de Flándes, para sostener las pretensiones do Riquilda, viuda de Balduino; y so apoderó del l l e n a o . Hizo una p e r e g r i n a c i ó n á Tierra Santa en 1085. R o b e r t o I I , su hijo, lo sucedió, y lomó porte en la primera cruzada. A s u regreso combatió al e m p e r a d o r Enriquo IV, y murió en el sitio de Moaux, d e fendiendo al rey de Francia Luis VI.

ROB

R o b e r t o I I I d e B e t u n a , conde de F l á n d e s , hijo mayor de Guido de D a m p i e r r e , fué como él p r i sionero de Felipe IV, 1209, y p u e s t o en libertad en 1305; pero toda su vida se vio p e r t u r b a d o por las i n t r i g a s y amenazas de Francia, la i n s u b o r d i n a c i ó n de s u s s u b d i t o s , y la rebelión de s u hijo mayor, L u í s de N e v e r s . Murió en 1322. R o b e r t o d e A n j o u , llamado el Sabio, rey de Ñ a p ó l e s (1309-1343); hijo 3 de Cários II, el Cojo, s u cedió á su p a d r e , por la protección do los p a p a s , en perjuicio de Carnberto, hijo de su hermano mayor y rey de Hungría. Defendió la Santa Sede contra el emperador E n r i q u e VII, y d e s p u é s de m o r i r esle p r í n cipe, recibió de Clemente V el título de vicario del Imperio en Italia, en cuanto á lo temporal, h a s l a la elección de un nuevo e m p e r a d o r . P o r su diestra política, y sin r e c u r r i r á las a r m a s , reinó 34 años en Ñap ó l e s , y murió en el trono á los 64 años. F u é a m a n t e de las letras y acogió en s u corte á P e t r a r c a y á Bocacio. R o b e r t o d e C o u r t e n a y , e m p e r a d o r latino de Constantinopla, 1219-1228; sucedió á su p a d r e , P e d r o de Courlenay. Mas dado á los placeres que á los cuidados de su imperio, se dejó a r r e b a t a r el reino de Tesalóniea por el déspota de Epiro, que tomó el lílulo de e m p e r a d o r y se apoderó de Andrinópolis, 1224. Roberto concluyó de e n a j e n a r s e los ánimos r o b a n d o su prometida á un caballero borgoñon, el que se vengó corlando á aquella m u j e r la nariz y los labios. E x p u l s a d o por s u s s u b d i t o s , Roberto huyó de C o n s tantinopla, y fué á morir en Acaya, en 1228. R o b e r t o , llamado el Breve y el Piadoso, emperador de Alemania, hijo de Roberto el Terco conde palatino del Rin, suido al Imperio en 1400, después de destronado W e n c e s l a o . I n t e n t ó en v a n o r e c o n quistar el Milanesado contra los Visconli, y, durante el g r a n cisma, se declaró en favor del a n d p a p a G r e gorio XI. F u n d ó la Universidad de I l e i d e l b e r g , y m u rió en 1401. R o b e r t o I B r u c e , r e y d e E s c o c i a . V. BRUCE. R o b e r t o I I E - i t u a r d o , nació en 1316, murió en 1390; hijo de W a l t e r E s t u a r d o y de María, hija de Roberto B r u c e ; gobernó la Escocia d u r a n l e el cautiverio de David B r u c e , su lio, y le sucedió en 1371. Defendió su autoridad conlra Guillermo ü o u g l a s , y s e cundado por F r a n c i a , su aliada, ganó á los I n g l e s e s la batalla de O t t e r b u r n , 1388. F u é el p r i m e r rey de la casa de los E s l u a r d o s . R o b e r t o I I í E s t u a r d o , hijo del anterior, nació hacia 1340, sucedió á su padre en 1300, y tuvo que r e c h a z a r á E n r i q u e IV, rey de I n g l a t e r r a , que ¡bu á mano a r m a d a á exigirlo el homenaje feudal. Irritado por las demasías de su hijo mayor, le hizo e n c e r r a r en una prisión, donde pereció, víctima de las intrigas del d u q u e de Albany, su lio. R o b e r t o , d e s e s p e r a d o , m a n d a b a á F r a n c i a á J a c o b o , su hijo s e g u n d o , para s u s t r a e r l e á las a s e c h a n z a s de Albany, cuando aquel j o v e n príncipe cayó en p o d e r do los I n g l e s e s . S u p a dre m u r i ó de pena, 1406. R o b e r t o d e B a v i e r a . V. RUPERTO. R o b e r t o (SAN), nació en Champaña (1018-1110), fundó la abadía do Molesmes, en 1075, y on 1098 la orden del Cister, p r o c e d e n t e de la de San Benito, á la que impuso r e g l a s muy s e v e r a s , que no s i e m p r e se o b s e r v a r o n d e s p u é s , y que necesitaron m u c h a s reform a s . S u fiesta el 29 ele a b r i l . R o b e r t o d e A r b r i s e l . V. ADRISEL. R o b e r t o d e A u x e r r e , lector y archivero de la catedral de A u x e r r e , murió en 1212, y escribió una crónica del mundo con el título : Chronologla seriem temporum et hisloriam rerum conlinens, que se p u blicó en T r o y e s , 1608, en 4 . R o b e r t o , nació pr oba ble mente en lleíms, hacia 1055, murió en 1122; fué abad de S a n Remigio en R e i m s ; y lomó parte en la p r i m e r a cruzada. Hizo la n a r r a c i ó n de esta en un libro raro, pero curioso, intitulado : Historia Ilierosollmitana libris VIH explícala, impreso en Colonia en 1470 y 1474, en A°. Se e n c u e n t r a en la colección de Bongars. Se tradujo al francés. R o l i e i - i o d o L i n c o l n , apellidado el Cabezudo, en inglés Ureal-llead, en latin Robertos Capilo, nació luid a 1175, en el condado de Lincoln, murió on 1258. Fué amigo y contemporáneo de Rogerio Bacon. Después de e s t u d i a r en Caiubrige y en Oxford, pasó á perfeccionarse á Paris. Se ordenó de s a c e r d o t e ; fué obispo de Lincoln en 1235; opuso viva resistencia á los usurpaciones del Papa Inocencio IV, y reprimid v i g o r o s a o

o


ROB

756 —

mente los d e s ó r d e n e s del clero de s u diócesis. Tradujo del griego al lalin el Testamento de los XII patriarcas, A u g s b u r g o , 1483, en 12"; y escribió unos Comentarios sobre las Análisis de Aristóteles, Venecia, 14(14, en Pol.,

etc.

R o b e r t o d e G i n e b r a , e r a obispo d e T h e r o u a n n e y cardenal, cuando le n o m b r a r o n Popa en 1378, y p r e sentado por Ireee cardenales en oposición á Urbano IV. E n t o n c e s principió el gran cisma de Occidente : Francia, E s p a ñ a , Escocia y Sicilia r e c o n o c i e r o n á Clemente V I I . Murió en Aviñon en 1304. B o b e r t s o n (GUILLERMO), h i s t o r i a d o r inglés, nacido en Bosthwlck (Escocia, 1721 -17(I3|; lujo de un m i n i s t r o p r e s b i t e r i a n o , fué p a s l o r de u n a pequeña p a r r o q u i a ; y cargado de una n u m e r o s a familia, vivió largo t i e m p o casi en la indigencia, de cuya posición no salió sino cuando la reputación q u e habia adquirido p o r s u s o b r a s , hizo le n o m b r a s e n capellán del r e y para Escocia, r e c t o r de la Universidad de E d i m b u r g o é historiógrafo de Escocia. Escribió s u c e s i v a m e n t e : Historia de Escocia en tiempo de Alaria Estuardo y de Jacobo VI, L o n d r e s , 1750, en 4 ; Historia del reinado de Cários Quinto, 1709, 3 t o m . en 4°; Historia de América, 1777-80, 2 tom en 4 " ; Investigaciones históricas sobre la India, 1790, en 4 ° . liobertson es h i s t o r i a d o r exacto, imparcial y de c r i t e r i o ; s u estilo e s elegante y adecuado á los a s u n l o s que t r a t a ; pero fuera de d e s e a r un poco mas a r d o r en la n a r r a c i ó n y de energía en los ideas. Su Historia de Escocia, la tradujo al francés Compenon. 1821, 3 lom. en 8 ; Y-//storia de Cários Quinto, S u a r d . 1778, 6 l o m . en 1 2 ; la Historia de América, Suard y Moreilel, 1827, 4 tom. en 8". l i o b e r t s o n fué uno de los fundadores de la Revista de Edimburgo. o

o

u

B o b e r t s o n (ESTEBAN GASPAR B o b e r t , llamado), físico y a e r o n a u t a , nació en Lieja (1703-1837). F u é p r o fesor de física en dicha c i u d a d ; perfecionó el espejo d e A r q u i u i é d c s ; é hizo en m u c h a s ciudades de E u r o p a ascensiones aerostáticas que le proporcionaron útiles o b s e r v a c i o n e s para el progreso de la ciencia m e t e o r o lógica. De ¡ó unos Memorias recreali vas, cienti/icas, e t c . P a r i s . 1830-34, 2 tom. en 8 . B o b e r v a l (GIL P e r s o n e DE), matemálico francés, nacido en Iloberval (Oise, 1002-1075). F u é profesor de matemállcas en el Colegio de Francia, y miembro de la Academia de Ciencias á s u fundación. S e n t ó l a s prim e r a s b a s e s del cálculo diferencial, é inventó las c u r v a s que llevan su n o m b r e , robervalinas. F u é amigo del sáhio P . Mersenne, de Pascal y de Gassendi, y declarado a d v e r s a r i o de Descartes, al q u e r e p r o c h a b a i n j u s t a m e n t e no haber apreciado en su j u s t o valor s u s d e s c u b r i m i e n t o s cienlílicos. E s c r i b i ó : Tratado de mecánica de los pesos sostenidos por potencias sobre los planos inclinados, P a r i s , 1030, en f o l . ; Arislarchi Sajú// de mundl syslemale, P a r i s , 1C44, en 1 2 ; Nuevo Sistema de balanza, inventada por M. Roberval, 1070; y varios otros e s c r i t o s , insertos en la Colección de, las obras de los individuos de la Academia de Ciencias, 1090, en fol.; Carlas al P. Mersenne á Toricelli, e t c . , etc. U

ü

. R o l i e s p e r r e (FRANCISCO JOSÉ MAXIMILIANO ISIDORO DEI, nacido e n A r r a s (1759-1794), hijo de u n abogado del consejo s u p e r i o r de Artois. D e s p u é s de estudiar leyes en el Colegio de L u i s el Grande, en P a r i s , se recibió de abogado y defendió algunas causas en su ciudad natal, donde p r o b a b l e m e n t e hubiera seguido, si la convocación de los E s l a d o s g e n e r a l e s , en 1789, no hubiese abierto una larga carrera á s u ambición. N o m b r a d o diputado por ol Artois en aquella asamblea, llamó poco la atención, lo mismo q u e en lo C o n s t i t u y e n t e ; pero se hizo una clientela entusiasta en el club demagógico de los J a c o b i n o s , q u e en breve d e bia tener lan terrible influencia sobre la marcha de la l evolución. La p r e n s a revolucionaria le apellidó el Incorruptible, y en 1791 ejercia el cargo de fiscal del tribunal criminal del S e n a . E n l r e los diputados de e s l e departamento, fué el primero llamado á tomar a s i e n t o e n la Convención. E n t o n c e s , a r r o j a n d o la m á s cara de moderación con que se habia cubierto, se declaró a b i e r t a m e n t e enemigo encarnizado de los Girondinos, c u y o tálenlo envidiaba, y cuya influencia, s o b r e la parlo m a s moderada de la Asamblea, temia. La causa de Luis XVI que dirigió con D a n l o n , autor de los a s e s i n a t o s de setiembre de 1792. le proporcionó la ocasión de probar todo su odio contra aquel d e s g r a ciado principe y contra los q u e q u e r í a n salvarle. Muerto el rey, 21 de enero de 1793, R o b e s p i e r r e hizo de-

ROB

cretar, á p e s a r de la oposición de los Girondinos, el esta bleclmioiito de un tribunal revolucionario, que debia en breve deshacerle du s u s a d v e r s a r l o s , cuya m a y o r parte (20 de 29), llevaron su cabeza al suplicio, 31 de mayo, 2 de j u n i o de 1793. Desde aquel momento, y p r i n cipalmente d e s p u é s de la m u e r l e de Danlon, su rival en poder y popularidad, R o b e s p i e r r e , secundado por el Comité de Salud pública, del q u e fué el miembro mas influyente, se erigió en ver dader o dictador de la F r a n c i a , s o b r e la cual hizo p e s a r el régimen del Terror, especialmente en P a r i s , donde el tribunal r e v o lucionario condenó á m u e r t e y a r r a s ' r ó al cadalso á 1,400 p e r s o n a s en menos de siete s ema na s . Omnipotente y sin rival, R o b e s p i e r r e quiso establecer u n a especie de gobierno estable y r e g u l a r , del q u e él h u biera s d o el jefe, y una religión filosófica, de la q u e p r o b a b l e m e n t e hubiera sido el g r a n s a c e r d o t e . Con esle fin hizo p r o c l a m a r por la Convención la existencia del Ser S u p r e m o y la inmortalidad del alma, 1794. Allí le esperaban s u s enemigos, y eran m u c h o s , a u n entre s u s a n t i g u o s partidarios, q u e leinian para ellos m i s m o s la misma s u e r t e de Danlon. Por esto, cuando se presentó en la Convención, al cabo de 40 dias de ausencia, todos, á p r o p u e s t a de Tallien, se r e u n i e r o n contra él, le declararon reo, y sin q u e r e r oir su d e fensa, le p u s i e r o n fuera de la ley con S a i n t - J u s t , Couthon. Lebas y m u c h o s otros de s u s adictos. Logró r e fugiarse en ol Hotel de Ville, m a s pronto fué a s a l tado por la tropa que la Convención habia mandado para p r e n d e r l e . S e dijo que él se habia tirado un pistoletazo, m a s parece casi cierto que fué el g e n d a r m e Meda quien le disparó, rompiéndolo una mandíbula, y al dia siguiente, 10 de termidor (28de julio de 17941, subió al patíbulo. — De este modo murió aquel h o m b r e extraordinario, pero sin verdadera grandeza, que dejó en la historia de la Revolución una larga huella de s a n g r e ; con él concluyó el reinado del T e r r o r . S u s p a n e g i r i s t a s le apellidaron el Incorruptible por su desprecio á las r i q u e z a s ; m a s es probable fuera esto una máscara con que se cubrió para darse un colorido de probidad que ¡mponia á la m u c h e d u m b r e . S u s d i s c u r s o s , recogidos por los periódicos de aquel tiempo, no carecen de cierta disposición oratoria, poro e s t á n llenos con frecuencia de vagas declamaciones y de hipóeritos llamamientos á la" justicia, á la humanidad y á la virtud. El doc ume nto mas curioso sobre esle odioso personaje es el Examen de los papeles encontrados en casa de Robespierre, p o r Courtois, r e i m preso en las Memorias de la Revolución, 3 l o m . en 8°. En 1832 se publicó : Obras escogidas de Robespierre. 4 lom. en 8". R o b e s p i e r r e (AGUSTÍN BUENO JOSÉ DE), h e r m a n o del anterior, nacido en A r r a s (1704-1794). P o r influencia de su h e r m a n o fué nombrado miembro de la Convención en 1792, y votó la m u e r t e de Luis XVI, sin tregua ni apelación. E s t u v o comisionado en Marsella, Niza y Toulon, m o s t r a n d o mucho valor d u r a n t e el sitio de esta última ciudad, procurando en lo posible a t e n u a r las ó r d e n e s s a n g u i n a r i a s del Comité de Salud pública contra los v e n c i d o s Llamado á Paris por su h e r m a n o , fué entonces declarado r e o ; pidió seguir su s u e r t e , y murió con él en el suplicio el 10 de l e r midor, á los 30 años de edad. R o b i g o , diosa que velaba, entre l o s R o m a n o s , p o r la conservación de los trigos, p r e s e r v á n d o l o s (según creian) del tizón, en latín robigo ó rubigo, de que deriva el nombre de esta divinidad. Numa instituyó en loor suyo unas fiestas llamadas robigalias, que se celebraban el sétimo dia antes de las calendas de mayo (25 de abril). R o b i n (JUAN), botánico francés, nació hacia 1550. Crió en su j a r d i n plantas r a r a s , de las que introdujo m u c h a s en F r a n c i a , como la acacia robinia. Fué director del j a r d i n creado en Paris por la Sociedad de medicina. Escribió : Catalogus slirpium quai Luleliai coiunlur, 1601; Jardin del rey Enrique IV, 1008. Le ayudó en s u s trabajos Vespasiano ROBÍN, h e r m a n o ó hijo s u y o , q u e enseñó botánica en el J a r d i n de P l a n t a s , donde plantó el p r i m e r rohinier, en 1634. R o b i n - H o o d , cé'ebre jefe de los O u l l a w s [proscritos, fuera de la ley) en tiempo de Ricardo C o razón de León (?); vivia en los bosques del Notlingham (Inglaterra) con los F r a n c o s A r q u e r o s , s u s camaradas, e m p l e á n d o s e en cazar en v e d a d o . Para evitar la persecución de la justicia, se disfrazaba m u c h a s veces de ermitaño, cubriéndose la cabeza con una capucha (en inglés hood); lo q u e hizo le apellidaran Robin ;


ROB

757

Hood. W a l l e r Scolt es el p r i m e r o que en su novela de Ivanhoe n o s ha h e c h o conocer esle misterioso personaje, celebrado en m u c h a s baladas i n g l e s a s . V. Bobin Hood y las Baladas del tiempo del FrancoArquero, en la Bevisla de Ambos Mundos (octubre de l S o l l . R o l i i c i e t (JUAN BAUTISTA RENATO), literato francés, nacido en R e n n e s (1735-1820). E n t r ó primero en la Compañía de J e s ú s , pero la a b a n d o n ó para dedicarse á las letras, y fué á escribir para los l i b r e r o s en Holanda. E s conocido principalmente p o r su Tratado de la Naturaleza, 4 tom. en 8", que tuvo eco y fué rebatido m u c h a s v e c e s . F u é censor real en 1780, y concluyó s u s dias en su ciudad natal. I t o b i l i s (BENJAMÍN), matemático inglés, nacido en Batli (170/-1751). Se dedicó á las matemáticas aplicadas al arte de fortificación; hizo s a b i o s e x p e r i m e n t o s sobre la artillería y la balística, é inventó la péndola balística para medir la fuerza de la pólvora. F u é ingeniero en jefe de la Compañía de I n d i a s , en 1750, y murió en Madras, de una fiebre maligna, á la edad de 44 años. S u principal obra e s : Nuevos principios de artillería, L o n d r e s , 1712, en 8°. R o b i n s trabajó también en la redacción del Viaje al rededor del mundo, del almirante A n s o n . J a m e s W'ílson p u blicó s u s Obras, L o n d r e s , 1761, 2 tom. en 8°. R o b i n s o n s (MARÍA D u r b y , Mislress), nacida en Bristol (1758-1800). Adquirió gran fama, como actriz, por su h e r m o s u r a y talento. F u é querida del príncipe de Gales (Jorge IV), y d e s p u é s de Fox. S u s P o e s í a s líricas le valieron el n o m b r e de Safo inglesa- S u s novelas están traducidas en francés. Compuso varias piezas para teatro, y escribió a l g u n a s Memorias, que tradujo Berlin, 1802. R o ' i i n s o n (EDUARDO), erudito americano, nacido en el Connecticut (1794-1863|. Viajó por E u r o p a . F u é profesor de matemáticas y de griego en el Estado de Nueva York, y d e s p u é s de teología. E n t r e s u s ilust r a d a s o b r a s se notan : la traducción del Diccionario manual hebreo de Gesenio, y sus investigaciones bíblicas en Palestina, resultado de s u s d o s viajes á Tierra S a n t a , en 1838-40 y 1851. R o b i q u e t (PEDRO JUAN), químico francés, nacido en Rennes (1780-1840); discípulo de F o u r c r o y y de Vauquelín. En 1799 le m a n d a r o n al ejércilo de Italia, de farmacéutico militar; y cuando volvió á Francia, después de la victoria de Marengo, fué agregado al hospital de Val de Gracia, de P a r i s . E n 1812, á p r o p u e s t a del Instituto, fué nombrado profesor de, q u í mica de la Escuela de farmacia. S u s lecciones t u vieron la mayor aceptación p o r la claridad de s u s demostraciones y la exactitud de s u s e x p e r i m e n t o s ; pero teniendo que r e n u n c i a r á la enseñanza cuando, se debilitó su salud, los profesores, s u s colegas, le honraron con su confianza n o m b r á n d o l e a d m i n i s t r a d o r t e s o r e r o de la Escuela. En 1833 reemplazó á Chaptal en la Academia de Ciencias, enriqueciendo con m u chas y notables memorias la colección de esla clase del Instituto. El n o m b r e de Bobiquet se halla unido á los d e s c u b r i m i e n t o s mas i m p o r t a n t e s de la química, desde 1812 hasta 1840, en que m u r i ó . L a s obras de este distinguido químico no s e han publicado sueltas, pero se e n c u e n t r a n r e u n i d a s en los Anales de química y física. R o b o a m , hijo y s u c e s o r de S a l o m ó n , 962-946 á n t . de J . C. P r i m e r a m e n t e fué reconocido por rey de las 12 t r i b u s ; pero su tiranía y exacciones hicieron que 10 tribus, no queriendo obedecerle, lomaran á J é r o boam por rey. Con esla escisión se formaron dos reinos, el de Israel, compuesto de las 10 t r i b u s s u b l e v a d a s , y el de J u d á , q u e solo tenia esta y la de Benjamín, pero la tribu de Judá era por sí sola tan n u m e r o s a como las o t r a s diez r e u n i d a s . L a s impiedades de Roboam fueron castigadas por S e s a c , rey de Egipto, al que Dios suscitó contra él, y q u e d e s p u é s de haber tomado á J e r u s a l e n , la saqueó y se llevó los tesoros del t e m p l o . A Roboam sucedió su hijo Abia. R o b o i s e . villa de N o r m a n d i a . V. ROLLEBOISE. R o b o r t e l l o (FRANCISCO!, filólogo italiano, nacido en Udina (1510-1567). Enseñó bellas letras en Luca, Pisa, Venecia, Pádua y Bolonia. E r a ingenioso y m u y erudito; pero se hizo m u c h o s enemigos por su intolerable vanidad. Llenó de i n v e c t i v a s t e los sabios m a s distinguidos de su tiempo : E r a s m o , Pablo Manucio, Murct, E n r i q u e E s t i e n n e . S u c o n t i e n d a con Sigonio movió g r a n d e escándalo. S u s principales o b r a s s o n : Va-

ROC

riorum locorum annotationes, Venecia, 1543, en 8 ; De Facúltale histórica, Florencia, 1518, en 8 ° ; De Vita et viclu populi Bornani sub impera oribus, B o lonia, 1559, en fol.; De Arlilicio dicendi, Bolonia, 1567, en 4". Publicó también b u e n a s ediciones de la Poética de Aristóteles, de las Tragedias do E s q u i l o , de la Táctica de Eliano, y del Tratado de lo sublime de L o n g i n o . Murió m u y pobre, sin dejar para su e n t i e r r o . A pesar de su carácter i r a c u n d o , s e m o s t r a b a b u e n o y g e n e r o s o con s u s discípulos, que le erigii r o n un sepulcro en la iglesia de San Antonio, en P á d u a . R o b - R o y (ROBERTO MAC GREGOR C a m p b e l l , llamado), es decir Boberlo el Bojo, nació hacia 1000, murió hacia 1743. A u n q u e era de una familia noble de Escocia, e s t u v o en un principio de drover (conductor de ganado) y pudo c o m p r a r un castillo á orillas del lago L o m o n d , pero habiéndose indispuesto con el d u q u e de Monlrose, q u e le protegió primero, y que luego c o n t r i b u y ó á su r u i n a , se vengó de él haciendo h o r r i b l e s e s t r a g o s en las tierras de este s e ñ o r y de m u c h o s o t r o s . S e c u n d a d o por una banda de m e r o d e a d o r e s , concluyó por levantar el blakenmail (tributo del ladrón), que le pagaban los p r o p i e tarios del país p o r q u e les dejara su gom-do. A pesar de todo murió octogenario y en su cama. En Escocia quedó popularizado su n o m b r e , y W a l l e r Scotl le hizo el héroe de u n a novela s u y a . o

R o b u s t i (JACOBO), célebre pinlor italiano. V. TIN-

TORETO (EL).

R o c a (Cabo de la), Magnum promontorium, cabo el m a s occidental de Europa, en Estremodur.i (Portugal), á la extremidad de los m o n t e s de Cintra, á los 38° 46' lat. N . , y l i o 50' long. O. En la bahía que se halla enlre este cabo y el de E s p í c h e l , es donde desagua el T a j o . R o c a b e r t i (JUAN TOMÁS de), prelado español, nació en Parelada (Cataluña, 1627-1699); fué primero dominico, luego arzobispo de Valencia, virey de esla provincia, y gran inquisidor de la f e ; dejó obras i m p o r t a n t e s : De Bornani pontificis Auctoritaie, 3 tom. en fol., prohibida por el P a r l a m e n t o de Paris, 1695; Bibliotheca ponlilicia máxima, 21 tom. e n fol., e t c . R o c a m a d o u r , ciud. de F r a n c i a , en el d i s t r . y á 24 kil. N . E . de Gourdon (Lot), á orillas del Alzon; 1,600 h a b . Antigua abadía y romería célebre en la Edad m e d i a ; iglesia antigua donde se c o n s e r v a la Durandal, espada del famoso paladín Rolando. G r a n o s , fruías y vinos. El s a n t u a r i o de N u e s t r a Señora de R o c a m a d o u r trae su n o m b r e de San A m a d o n r U n a piadosa leyenda atribuye su fundación á Zaqueo, que hospedó á J e s u c r i s t o . R o c a T a r p e y a . V . TARPEYA. R o c i - a S a n F e l i c e , ciudad de Italia (Principado Ulterior), á 4 kil. S . O. de F r i g e n l o ; 2,500 h a b . E n s u s c e r c a n í a s está el lago Amsanlo, el Ainsanclus de los a n t i g u o s , á c u y a s orillas so veía una cueva q u e creian s e r un respiradero de los infiernos. R o c c a S e c c a , ciudad de Italia (Tierra do Labor), á orillas del Mella, á 12 kil. N. O. de Aquino ; 2,500 h a b . Patria de Santo T o m á s de Aquino. R o c i a n a , villa de España, en la prov. de Huelva, á orillas del T i n t o ; 2,000 h a b . — Cereales, v i n o s , frutos. T e l a r e s de lienzo. R o c k i n g l i a m (CARLOS W a t s o i i - W e n t w o r t b . , m a r q u é s DE), h o m b r e de Estodo inglés (1730-1782). Jefe del partido w h i g , estuvo encargado, en 1705, de comp n n e r un ministerio en u n o do los m o m e n t o s mas críticos del reinado de J o r g e III,.cuando la Inglaterra se indispuso con sus colonias de América. No tuvo tiempo para reconciliarlas con la metrópoli, pero al menos hizo v o t a r excelentes medidas, q u e acaso h u bieran alcanzado este objeto, si la defección de m u c h o s de s u s colegas no le hubiese obligado á d a r su d i misión en 1706. Llamado s e g u n d a vez á dirigir los negocios en 1782, murió á m u y poco tiempo, a n t e s de poder realizar el plan de reforma económico quo habia concebido. Rockingham no fué un g r a n orador, y c omo h o m b r e de Estado le faltó m u c h a s ' v e c e s decisión y energía, pero fué m i n i s t r o íntegro en u n a época de intrigas y de c o r r u p c i ó n . B u r k e , a u n q u e n o compartía s u s opiniones políticos, hizo su elogio. R o c r o y , Bupes regia, ciudad de F r a n c i o , c a b . de dist. de los A r d e n n e s , á 30 kil. N . O. de Mezieres, á los 49» 55' 32" lot. N . y 2" l l ' 5'' long. E. Es plaza fuerte, á lo orillo izquierda del Mosa, en u n a vasta llanura, rodeado p o r la selva de los A r d e n n e s ;


ROC

788

2,281 h a b . — Hospital militar. F r a g u a s ; h e r r e r í a , t e nería. Francisco 1 ia fortificó, y E n r i q u e II y Luis XIII la hicieron m a s g r a n d e . Conde (entonces duque de Enghien), consiguió allí una señalada victoria contra los Españoles, mondados por el conde de F u e n t e s , obligándoles á levantar el sitio de la ciudad. l l o c h a i i i b e a u (JUAN BAUTISTA DON-ACIANO d e V i i n e u r , conde DE), mariscal de F r a n c i a , nacido en V e n d ó m e (1725-18(17). E n t r ó á servir como simple corneta en 1742 ; se distinguió en Rnucoux y en L a w feld, frente á Maoslricht, en la toma de Manon, y en la batalla de Crovelt, y ascendió de grado en grado, por acciones brillantes, hasta teniente general, en 1780. Le m a n d a r o n á América, cuando la g u e r r a do la I n d e pendencia, con un cuerpo auxiliar de 6,000 h o m b r e s ; se unió á l a s fuerzas de W a s h i n g t o n y del general La F a y e l t e , y en 1781 obligó á capitular en Y o r k lovvn, á lord Cornwallis, con 8.000 Ingleses, dejando en p o d e r do los v e n c e d o r e s 214 cañones y 22 b a n d e r a s . Cuando regresó á Francia, el rey le dio el cordón azul y el gobierno de la Picardía y del Artois. En 1791 fué nombrado mariscal de F r a n c i a y c o m a n dante del ejército del N o r t e . En desacuerdo con Dumouriez, e n t o n c e s ministro de la Guerra, dio su dimisión en 1792, retirándose á s u s posesiones del V e n d o m o i s . A fines del T e r r o r le s e n t e n c i a r o n á m u e r l e y estaba para ir al suplicio cuando la r e a c ción l e n n i d o r i a n a le salvó. Al c r e a r s e la Legión de h o n o r en 1802, recibió la cruz de g r a n d e oficial de la orden. Dejó u n a s Memorias, q u e " p u b l i c ó Lucio de, Lancival, P a r i s , 1809, 2 tom. en 8 . R o c h a m h c n u (DONACIANO MARÍA JOSÉ DE "Vimeur, vizconde DE), general francés, hijo del anterior (17501813). Principió sirviendo á las ó r d e n e s de su p a d r e , al que siguió á América. En 1791 era mariscal de campo, y en 1792 teniente general. Sometió á los n e g r o s s u b l e v a d o s en S a n t o Domingo, y en 1793 le mandaron á la Martinica, donde le atacaron los Ingleses y los realistas reunidos, y les obligó á retirarse ; pero al siguiente año volvieron con 14,000 h o m b r e s , y R o chambeau que solo tenia 600, se encerró en la ciudad de San P e d r o , resistiendo un sitio glorioso do 49 dias, del que salió con los h o n o r e s de la guerra. En 1800 se distinguió en la campaña de Italia. En 1802 fué con el general Leclerc á S a n i o Domingo, y p o r m u e r t e del general mandó en jefe la expedición. Abandonado s u ejército por la metrópoli, y reducido á una pequeña fuerza, se vio precisado á r e n d i r s e á los Ingleses, quien e s faltando á la capitulación, según la cual debian volver á Francia, los llevaron prisioneros á I n g l a t e r r a . Rochambeau no recobró la libertad hasla 1811. En la campaña de 1813, en Alemania, tuvo el mando de u n a división y murió en la batalla de Leipzig. R o c h d a l e , ciudad de I n g l a t e r r a ( L a n c á s t e r ) , á 45 kil. N . de Manchesler, á orillas del Roch, afluente del I r w e l l . y j u n i o al canal de Rochdale ; 30,000 h a b . F á b . de paños, de franela, etc. Explotación de hulla, de piedra de construcción y de p i z a r r a s . Establecimiento de instrucción pública. R o e l i c (AQUÍLES) , publicista francés, nacido e n P a r i s (lSOl-1834). F u é secretario de Benjamín Constont, y colaboró en m u c h o s periódicos de oposición : el Piloto, el Globo, el Movimiento, el Patriota del Allier, etc. Aulor también de m u c h a s o b r a s : Historia de la Revolución francesa, P a r i s , 1825, en 12" ; Compendio de la historia romana, P a r i s , 1826, en 1 8 " ; Manual del proletario, P a r i s , 1833, en 8°. R o c h e c h o u a r t , c a b . de distr. del Alio Vienne, á 42 kil. O . de L i m o g e s , á los 45" 49' 27" lat. N . , y 1° 30' 5 9 " long. O . , en el declive de una roca quo baña el Graine. F á b r . de porcelana, vidrio ; t e j a r e s . Com. de g r a n o s , lienzos, e t c . Anliguo priorato fundado por L u i s el Benigno, y castillo q u e fué cuna de la familia de los Moríemart ; 4,159 h a b . R o c h e c l i o u u r t (GADRIEL DE!. V. MORTEMART. R o c h e c h o u a r t - i l l o r t e m n r ! ; (MARÍA MAGDALENA GARRIELA d e ) , hija del anterior, nacida en P a r i s (10451704), h e r m a n a de m a d a m a s de Montespan y de T h i a n g c s ; fué abadesa de F o n l e v r a u i l , y no menos distinguida por su instrucción que por su natural tál e n l o , tradujo dol griego con Hacine el Banquete de Platón. También escribió una obrita notable : Cuestión sobre la urbanidad, publicada en 1786 en la Colección de escritos diversos. R o c h e - C o r b o n , aldea do Francia, en el distr. y á 6 kil. do T o u r s (Indre y Loira); 1,600 h a b . Antiguo castillo, del que solo queda un m u r o m u y alto que U

ROC

llaman allí la linterna de Boche-Corhon. Buen v i ñoble ; filalura de s e d a cruda. R o c h e f l a v i n (BERNARDO d é l a ) , j u r i s c o n s u l t o francés, nocido en S a n Cernin (15)2-1627). Fué consejero en el parlamento de P a r í s , y presidente togado en el de Tolosa. Escribió : Ion Decretos nolables del parlamento de Tolosa; las Memorias de las antigüedades... de Tolosa y del país de Languedoc y de Guyena; y s o b r e todo, Trece libros de los parlamentos de Francia, de su origen é institución, 1617, en fol., obra erudita y atrevida. R o c h e f o r t d e l l l a r , c a b . de distr. del CharenteI n f e r í o r , á 32 kil. S. E. de la Rochela , á los 45" 56' 37" lat N . y 3<> 18' 4 " long. O., á orillas del Chórenle, á 16 kil. de su e m b o c a d u r a ; 28,299 h a b . Plaza fuerte; p u e r t o militar y de c o m e r c i o en el Océano ; prefectura marítima ; arsenal , astilleros de b u q u e s , escuela naval, fundición de cañones, hospital de marina de los m e j o r e s de Europa. Patria de los a l m i r a n t e s La Galissonníere, v e n c e d o r de los Ingleses ol frente de Menorca, 1756, y de L a t o u c h e - T r e v i l l e . Rochefort solo era en el siglo x una fortaleza c o n s truida sobre una roca (de lo q u e procede su nombre), que tomaron los I n g l e s e s on el siglo x m y volvió á c o n q u i s t a r Carlos v a . En 1666, Colberl emprendió el hacer de Rocheforl uno de los mayores puertos marítimos de g u e r r a franceses, é hizo fortificar la ciudad por Vauban. — Pesca, cabotaje, navegación mercante. R o c h e f o r t , aldea de la prov. y á 50 kil. de N a m u r (Bélgica), j u n t o al rio Honime. Seis ferias al año. Com. de madera, corcho y ganado. Mármoles, plomo. Capilal en otro tiempo dol condado de los A r d e n n e s , perteneció á Francia en 1681, y se devolvió) á E s p a ñ a por el tratado de R y s w i c k , en 1697. R o c h e f o r t (GUILLERMO d e ) , canciller, m u r i ó en 1492. Era de una antigua familia de Borgoña. E s l u d i ó en Dole; entró en el consejo del duque Felipe el Bueno ; sirvió activamente á Carlos el T e m e r a r i o , y d e s p u é s que murió este príncipe, entró á s e r v i r á Luis XI, que le nombr ó canciller en 1483. El fué quien abrió los E s t a d o s g e n e r a l e s en T o u r s , en 148i y el que concluyó el casamiento de Carlos VIH con Ana de Bretaña, 1 4 9 1 . — Su h e r m a n o Guido DE ROCHEFORT fue primero g e n t i l h o m b r e de cámara de Carlos el Temerario, luego consejero en el P a r l a m e n t o de Dijon, y canciller de F r a n c i a en 1497. Fué digno de este alto c a r g o . Murió en 1507. R o c h e f o r t (ENRIQUE LUIS d e A l b i g - a y , m a r q u é s DE), mariscal de Francia, murió en 1676. F u é de una antigua familia del Poilou ; se distinguió por s u valor en las g u e r r a s de L u i s XIV ; pero su s u e r t e en lo milicia la debió á s u amistad con Le Tellier y con Louvois. Su mujer, Magdalena DE MONTMORENCY-LAVAL BOISDAUPHIN, dama de la reina, se hizo conocer por s u s g a l a n t e r í a s , lo q u e no impidió tuviese g r a n valimiento con Mma. do Mainlenon. R o c h e f o r t (GUILLERMO D u b o i s d e ) , l i t e r a t o francés; nacido en Lyon (1731-1788). F u é r e c a u d a d o r general de a r r e n d a m i e n t o s en Cetle. Se dedicó desde luego á la l i t e r a t u r a ; pasó después á establecerse á P a r i s , en 1762, y fué de la Academia de Inscripciones. Escribió u n a s traducciones en v e r s o de la Diada, de la Odisea, las tragedias de Ulíses, de Electra, de Jlmena, la traducción en p r o s a del Teatro de Sófocles, etc. R o c h e f o u c a u l d . V. LA ROCHEFOUCAULD. R o c h c - l i t i r o u V. LA ROCHE-GUYON. R o c h e j a c q u e l i n V. LA ROCIIEJACQUELEIN. R o c h e l a ( L a ) , Rupella, Sanlonum portus, ciudad v puerlo de F r a n c i a , capital del depart. del Charenlc-Inferior, á los 46o g. 2 3 " lat. N . y 3" 29' 4 1 " long. O., á 467 kil. de P a r i s , en el centro de un golfo del"Océano ; cabeza de distr. m a r í t i m o ; dirección de artillería, de ingenieros y de a d u a n a s . Obispado, catedral r e c i e n t e m e n t e r e s t a u r a d a ; iglesia calvinista, escuela de hidrografía, a r s e n a l , astilleros de c o n s t r u c c i ó n ; comercio importante de m a d e r a s del N o r t e ; frutos coloniales, vinos, a g u a r d i e n t e s , q u e s o s , s a r d i n a s , s a l , hierro, e t c . — Ciudad con buenos edificios; 19,506 h a b . Antigua capital del Aunis. L e o n o r de Aquitania, d e s p u é s de divorciarse de L u í s V i l , rey de Francia, la llevó en dote á E n r i q u e II, rey de I n g l a t e r r a , 1 Í 5 4 ; L u i s VIII la lomó á los Ingleses, pero s e l e s devolvió por el tratado de Breligny,1360 ; Du Guesclin s e apoderó de ella en 1371. El calvinismo se estableció allí en 1534, y s e hizo el baluarte de los p r o t e s t a n t e s , que quisieron convertirla en plaza fuerte


— 759 —

ROC

y u n a e s p e c i e d e república i n d e p e n d i e n t e ; pero on 1627 Richelieu la sitió en persona, apoderándose de ella al cabo de un asedio de 14 m e s e s . Hizo demoler s u s Cor tificaeioncs, y Luis XIV las volvió a levantar. S e llamó Conspiración de la Rochela la que se tramó en tiempo de la Restauración, 1822, dirigida por cuatro s a r g e n t o s del 45 de línea. Bories, Raoulx, Goubin y P o m m i e r s , cuya intentona descubierta, fueron s e n t e n ciados á muerte y ajusticiados on P a r i s . La Rochela es patria de Tallemant des Rcau-c, de R e a u m u r , de Billaud-Varonnes y del almirante D u p e r r é . R o c h e i n a u r e , Bupesinauro, villa de Francia, c a b . do cant.m del dist. y á 22 kil. S. E. de Privas (Ardocne), á orillas dol R ó d a n o ; 1.195 h a b . Ruinas de un a n t i guo fuerte. Cria de g u s a n o s de seda ; com. do seda, v i n o s , etc. R o c h c s t e r , Durohrivis, Roffa, ciudad de Inglaterra (líenli, á 45 kil. S. E. de L o n d r e s , j u n t o al Medway, frente á C h a t h i m , considerada corno u n arrabal suyo ; 43,000 h a b . Obispado creado en 634 ; buena c a t e d r a l ; casa a y u n t a m i e n t o ; puente con 11 a r c o s ; r u i n a s de un fuerte. Pesca de o s t r a s . E s t a c i u dad existia en tiempo de los Romanos con ol nomb r o de Durohrivis y formaha parte de la Bretaña i», cerca do Venta leenorum (Norwioh). Era cap. de los ícenos. R o c h e s t e r , ciudad de los Eslados Unidos (Nueva Yorck), á 300 kil. N. O. de Albany, j u n t o al gran canal Erié, y á 13 kil. de la embocadura del Genesséo, q u e forma allí m u c h a s c a s c a d a s ; 62,000 h a b . Molinos de harina ; com. de t o c i n o ; depósito comercial. T a m bién hay en los E s t a d o s Unidos otras dos ciudades del mismo nombre de Rochosler : la una, capit. del condado de Stafford (Nuevo Hampshire), á 3 4 kil. N. O. de P o r t s m o u t h , j u n i o al S a l m ó n ; 2,500 h a b . ; la otra, á 32 k l . S. O. de P l y m o u l h (Mosachusels); 4,000 h a b . R o c h e s t e r (JUAN W i l m o t . conde DE), nacido en Dilchley, condado de Oxford (1047-16801, hijo de lord E n r i que W ü m o l . Descendía, por su m a d r e , do la antigua familia de S a n J u a n . Después de haber estudiado con bastante aprovechamiento, y de viajar p o r Francia ó Italia, se presentó en la corle de Carlos II, á la edad de 16 a ñ o s , siendo m u y favorablemente acogido por su buena presencia y su vivo tálenlo. Manifestó una intrepidez poco común en la g u e r r a naval contra Holanda, 1665-1666, No o b s t a n t e el valimiento q u e tenia con el rey, s u s m o r d a c e s s a r c a s m o s contra los favoritos, y contra el príncipe mismo, le hicieron caer en desgracia m a s de u n a voz. S u s c o s t u m b r e s no suplian los defectos de s u imaginación, d á n d o s e al vino y á la intemperancia, y e n t r e g á n d o s e á tales excesos, que acortaron su existencia y murió á los 33 años de edad. Dejó u n a s poesías sueltas, á las q u e los críticos ingleses han atribuido exagerado mérito. S u s Obras tuvieron m u c h a s e d i c i o n e s ; la última, de 1821, L o n d r e s , 2 lom. en 12". Roche del Y o n (La) ó Napoleón Vendée, ciudad de Francia, capilal del d e p a r t a m e n t o de la Vendée, á orillas del Yon, á 413 kil. S. O. de P a r i s , á los 40" 40' 17" lat. N . , y 3 " 45' 46" long. O. Casa de m o n t a ; hospital do l o c o s ; ferias d o n d e se venden 2 ó 3,000 excelentes p e r r o s de caza, a m a e s trados en la V e n d é e . A n t i g u a m e n t e era una triste aldea y palacio, bajo el n o m b r e de líocbe del Yon, y en el siglo xv entró en ol p a t r i m o n i o de la rama segunda de la casa de Borbon. Napoleón la embelleció y diá su n o m b r e , 1804 ; de 1814 á 1848 se llamó Bourbon-Vend'•<•, y d e s p u é s ha r e c o b r a d o su n o m b r e primitivo. E s t a t u a s de Napoleón I, y del general T r a v o t ; 8,841 h a b . R o c h e t t c (DESIDERIO RAOUL). V . RAOUL ROCIIETTE. R o c l i o u (ALEJO MARÍA), a s t r ó n o m o y n a v e g a n t e francés, nacido en Brest (174l-1817i. Recorrió la isla de Madagascar, como otras m u c h a s al N. de la Isla de Francia ; a t r a v e s ó las Maldivas ; costeó el Malabar y llegó hasla la isla de Ceylan. En 17 0 le m a n d a r o n á L o n d r e s con motivo de una reforma do pesos y medidas. En 1795 fué admitido en el Instituto, y en 1790 lii/.o c o n s t r u i r un faro en ol puerto de Brest. Es aulor de muchas obras, enlre o t r a s : Memorias sobre la mecánica y la física, P a r i s , 1785, en 8 ; Nuevo viaje al mar'del Sur, 1783, en 8"; Viaje á las ludias orientales y al África, 1787, on 8 ; Ensayo sobre las monedas antiguas y modernas, 1792, en 8°, y varias Memorias leídas en el I n s t i t u t o . Se le debe el d e s cubrimiento del mlcr.'melro de doble visla, que lleva s u n o m b r o : Anteojo de Rochon. R o c h o n d e C l i a u a i m c s (MARCOS ANTONIO SAN;

o

o

ROD

TIAGO), autor dramático, nacido en P a r i s (1730-1800). Dio m u c h a s piezas al teatro de-la Feria de S a n G e r m á n , á la Comedia Italiana y al Teatro F r a n c é s : Felizmente, comedía en verso, cuyo diálogo es e n t r e t e n i d o é ingenioso, y el Celoso; que tuvo alguna aceptación. En la Opera, el Señor Benéfico, los Novios, y el Retrato, q u e se han representado largo tiempo, y m u c h a s o t r a s piezas para teatro. R o d a ( L a ) , villa de España, en la prov. de Albacele. Tejidos de seda y de lona ; paños, s o m b r e r o s ; 5,000 h a b . S c i a l a d a victoria del barón de Eróles contra los F r a n c e s e s , en 1812, mandados por ol general Burke. R o d a ó R o i l ó p o l i s , facloría fundada p o r los R o díos , en E s p a ñ a , en la co^la N. O. del Meliternún¡ o, y que mas adelante cayó en p o d e r do M a r s e l l a ; hoy Rosas. R o d a j e , Rolalicum, Rodaticum, tasa feudal im» puesta por los s e ñ o r e s sobre los carrunjos, para la conservación de las c a r r e t e r a s ; impuesto q u e p e s a b a especialmente sobre el t r a s p o r t e de v i n o s , R ' i d a n o (Departamento del), al E. de F r a n c i a ; limita con los de Saona y Loira al N . ; el del Loira al S. y al 0 . ; y el del Isere al E. Está situado en el valle del Ród a n o , de q u e toma su n o m b r e , y se forma do las ant. prov. del Leonesado y dol Beoujolais. Superf. , 279,039 hect. P o b l a c . , 670."47 h a b . Capit., Lyon. Lo atraviesan al O. las m o n t a ñ a s de los C e v e n n e s ; y lo riegan el Ródano y el S a o m . T e r r e n o poco fértil en cereales, pero a b u n d a n t e en vinos, a l g u n o s de ellos muy e s t i m a d o s . Minas de c o b r e , plomo, hulla, cristal de roca, granito, pdrfiros. etc. Industria muy i m p o r tante y activa, p r i n c i p a l m e n t e para la fabricación de telas de seda, n o m b r a d a s en lodo el m u n d o . F o r m a dos distritos, l y o n y Vlllafranca. Depende del a r z o b i s p a d o , del T r i b u n a l de apelación y de la Academia de L y o n . R ó d a n o (Dep. de las B o c a s d e l ) , V . BOCAS DEL RÓDANO. R ó d a n o y L o i r a , departamento formado en 1790 dol antiguo L e o n e s a d o . En tiempo del Imperio se d i vidió en dos : el dol Ródano y el del Loira. R ó d a n o , Rliodanus , rio de Suiza y de F r a n c i a , que nace en Suiza, en el San Gotardo, á 24 kil. S. O . del rio Rin, entro los m o n t e s F u r c a y G r i m s e l ; corre velozmente p o r el V a l e s , en especial hasla B r i e g ; vuelve al N . O., atraviesa el lago de Ginebra, e n t r a en Francia, corro al S. O. hosla L y o n y recibe el S a o n a , volviendo directamente ol o . hasta el Mediterr á n e o , donde se divide en dos brazos p r i n c i p a l e s , formando un delta, llamada la isla de Camarga. El Ródano Mayor, al E., sa divide cerca da S a n Trofin en dos brazos : el Ródano Mayor y el brazo tortuoso, llamado Canal del Japón, Brazo de hierro y Viejo Ródano; al O., el Bódano Menor se divido en S i l v e r c a l . en Bódano Menor y Ródano muerto. Los e m b o c a d u r a s a r e n o s a s , las llaman Gras. Su total c u r s o es d e ' S45 kil., de los que 520 son en Francia navegables, no obstante lo muy rápidu de su corriente y su inclinación total, que es de mas de 1,003 m e t r o s , desde su nacimiento á la e m b o c a d u r a . S u s afluentes son, p o r la derecha : el Loudon, el Valserina, el S e rán, el Ain, el Sena, el Gier, el Ardecho y el G a r d ; por la izquierda : el D r a n s e . el Arve, el Fier, el Guiers, el Isere, ei Drome, el Aigues, el S a r g u e s y el D u r a n c e . Los ciudades mas i m p o r t a n t e s quo baña en Suiza, son : Sion y Ginelv a; y en Francia : Lyon, i Givors, Vienne, T o u r n o n , Valence, MoiUelimar, Viviera, P o u l - S a i n t - E s p r i l , Avignon, T a r a s c ó n , Úeaiicaire y Arles. Sale de madre con frecuencia, y s u s i n u n d a c i o n e s son temibles, principalmente en Lyon, donde á v ees se complican con las del S a o n a . . R ó d a n o a l R h l n (Canal del) ó Canal del Este, antes Canal de Montieur, canal que pone en comunicación al Ródano con el Rin por medio del S a o n a . Principia en Son Sinforiano, cantón de S a n J u a n de L o s n e , (Cuesta de Oro) y acaba en el rio 111, cerca de E s t r a s b u r g o . S u longitud es de 349 kil.; atraviesa en s u c u r s o los d e p a r t a m e n t o s de la Cuesta de O r o , del J u r a , del Doubs, y el territorio a l e m á n del Alto y Bajo Rin, bañan lo las ciudades de Dole, Besanzon, Montbeliard y Nuovo Brisach. Se principió on 1784, y no se concluyó del todo hasta 1833. R o d a s , isla del Mediterráneo en la costa S . O. del Asia Menor. Tiene 70 kil. de extensión por 30 do ancho en término medio; 1,0.90 kil. c u a d r . próximam n t e : y 2S,000 hab., de los q u e 6,000 s o n T u r c o s , y 21,000 Grie-

J ; i ' I j


ROD

700

g o s . E s célebre p o r la h e r m o s u r a y templanza de s u clima, y la fertilidad de su s u e l o , a u n q u e mal cultivado. P r o d u c e vinos estimados y exquisitas fruías. Rodas parece s e r producto de una erupción volcánica; y ha sufrido m u c h o s t e r r e m o t o s que la historia r e c u e r d a . S e llamó en un principio 0]>hiusa, p o r la m u l t i t u d de c u l e b r a s de quo estaba infestada; y desp u é s , Macaría, la dichosa, por s u fecundidad ; y por último Rodas, del griego póSov, rosa, por la infinidad de rosales q u e nacen sin cultivo en s u s c a m p o s . — L a isla de R o d a s , d e s p u é s de sufrir el predominio de A t e n a s , y luego el de S p a r l a , r e c o b r ó su entera libertad cuando la g u e r r a social, llegando á u n alto grado de p r o s p e r i d a d p o r s u comercio y poder marítimo. Alejandro s e apoderó de ella, tratándola con b e n i g n i dad ; pero sacudió el yugo de la Macedonia cuando m u r i ó este c o n q u i s t a d o r . S e hizo aliada de Roma en s u s g u e r r a s contra Filipo V y contra Antíoco III, y secundó á P o m p e y o en la g u e r r a de los p i r a t a s . Los R o d i o s resistieron con vigor á Mitrídates y so concillaron el favor de Sila y de César. Rodas no perdió su libertad h a s t a el reinado de Claudio, 44 d e s p . de J . C. En tiempo de Vespasiano quedó definitivamente reunida al Imperio r o m a n o , en 71, y formó con otras m u c h a s islas una provincia marítima, de que Rodas fué capital. E n 1309 los caballeros de S a n J u a n de J e r u s a l e n se a p o d e r a r o n de ella, y rechazaron victoriosamenie los a t a q u e s de Mahomet II en 1479; pero en 1522 se vieron obligados á abandonarla á Solimán II, d e s p u é s de u n m e m o r a b l e sitio. Desde e n t o n c e s la h a n tenido s i e m p r e los T u r c o s . — La ciudad de R o d a s , situada en la costa N . E., con u n buen p u e r t o , era célebre en la antigüedad p o r la belleza de s u s m o n u m e n t o s , y especialmente p o r el famoso coloso de Apolo ó del S o l , e n o r m e estatua de bronce que s e veia á la e n t r a d a del p u e r t o , y q u e según d e cían los a n t i g u o s , tenia 70 codos (33 metros p r ó x i mamente) de a l t u r a ; obra de Chares y de L a c h e s , hacia 300 á n t . de J . C . Un terremoto la derribó, y no se r e c o g i e r o n s u s pedazos hasta d e s p u é s de la c o n quista de los Á r a b e s , año 656 ó siguientes. Rodas s e ilustró también cultivando las letras y las a r t e s . P r o tógenes tuvo allí su taller de p i n t u r a ; E s q u i n e s y Milo'n, su escuela de elocuencia; 10,000 h a b . R o d a s (Caballeros do). V . MALTA. R o d a s E x t e r i o r e s é I n t e r i o r e s . V . APPENZELL. R o d é (CRISTIANO BERNARDO), pintor y g r a b a d o r a l e mán, nacido en Berlin (1725-1797); se perfeccionó en P a r i s con Carlos Vanloo y Restout.. F u é director de la Academia de Bellas A r t e s de Berlin, en 1783. Decoró con arle P o l s d a m y S a n s - S o u c i . S o n estimados s u s cuadros religiosos y de historia. T a m b i é n se le deben m u c h o s g r a b a d o s al agua fuerte, h e c h o s con g r a n sencillez é inteligencia. R o d é (PEDRO) , célebre violinista y compositor francés, nacido en B u r d e o s (1774-1830). F u é discípulo de Violti, y en 1790 entró en la orquesta de la Opera Cómica. E n 1800 le n o m b r a r o n profesor de violin en el Conservatorio de música, y en 1803 era 1 violin de la música del emperador de R u s i a , Alejandro I. Compuso : u n a s sinfonías, u n o s cuartetos y 24 caprichos, notables p o r s u gracia y melodía. Tuvo p a r t e en el Método de violin que c o m p u s o Baillot p a r a el C o n s e r v a t o r i o en 1803. R o d e i r o , villa de España, en la prov. de P o n t e v e d r a , á orillas del A r n e g o . — RODEIRO de Abajo y de Arriba, lugar de 800 h a b . en la p r o v . de la Coruña, p a r t . de B e t a n z o s . R o d e r i c o . V . RODRIGO. R o d e z . V. RHODEZ. R o d u e y (JORGE B r i d g e ) , a l m i r a n t e i n g l é s , nacido en L o n d r e s (1717-1792). En 1759 le mandaron bomb a r d e a r el p u e r l o del H a v r e ; en 1761 lomó á la F r a n cia las islas de S a n P e d r o , de la Granada, de S a n t a Lucía y de S a n V i c e n t e ; se distinguió e n la guerra de América de 1779 á 1782; batió al almirante español don J u a n de L á n g a r a en 1780; atacó con fuerzas m u y s u p e r i o r e s en el m a r de las Antillas, cerca de S a i n t e s , al almirante francés, conde de G r a s s e , quien d e s p u é s de u n cómbale encarnizado y una heroica resistencia, t u v o q u e levantar el campo, 1782. A s u r e g r e s o á I n g l a t e r r a , R o d n e y recibió el título de barón y par, y l e ' c o n c e d i e r o n una p e n s i ó n de 2,000 libras e s t e r linas. R o d o g u n a , hija de F r a a t e s , r e y de los P a r t o s , casó en 141 á n t . de J . C. con Demetrio Nicalor, rey de iSiria, q u e habia r e p u d i a d o á s u p r i m e r a mujer, Cleoe r

ROD

paira, hija de Tolomeo Eilopator. rey de Egipto. L a s violentas disensiones de estas dos princesas ocasion a r o n la muerte de S e l e u c o , hijo mayor de Demelrio, al que Cleopatra did de p u ñ a l a d a s . Esle fué el lema de la tragedia Rodoguna, de Corneille, quien desfiguró la historia, haciendo á Cleopatra suegra de R o d o g u n a , cuando solo fué su rival. R o d o p e , hoy JDespoto-Dagh, cordillera de m o n t a ñ a s on la T r a c i a , que s e d e s p r e n d e del Heino (Balkan) y se prolonga al S . O. hasla el m a r , y do la q u e nace el H e b r o (Maritza) y m u c h a s o t r a s corr ientes de agua. El Rodope, s e g ú n la fábula, era la m o r a d a favorita del poeta Orfeo. E n tiempo del imperio romano dio su n o m b r e á una provincia de la T r a c i a , cuya capital era Abdera, y q u e ahora forma p a r l e del bajalalo de Andrinópolis. R o d o p e (poSüm?, cara de rosa) célebre cortesana griega, oriunda de Tracia, hacia cl siglo vi á n t . de J . C . F u é c o m p a ñ e r a de esclavitud del fabulista E s o p o , en casa del Samiano X a n l h o . C h a r a x , h e r m a n o de Safo, la rescató y le dio libertad. E n t o n c e s ella se estableció en Ñ a u c r a t i s , en Egipto, donde se hizo lan rica, que p u d o , s e g ú n dicen, l e v a n t a r á s u costa una pirámide. Rodosto,.fiflcea'esíe ó Bisanthe de los a n t i g u o s , en turco Tekir-dagh, ciud. de la T u r q u í a Europea, á 100 kil. N . E . de Galípoli (Rumelia), á orillas del mar de M á r m a r a ; 40,000 h a b . A r z o b i s p a d o g r i e g o ; iglesias a r m e n i a s . E n 1829 s e apoderaron de ella los Rusos. R o d r i g o ó R o d e r i c o , último r e y de los VVisigodos de E s p a ñ a , hijo de un d u q u e de Córdoba, al que sacaron los ojos por orden del r e y W i t i z a , á quien atacó Rodrigo para vengar á s u p a d r e , batiéndole y quitándole la corona en 710. L o s hijos del rey d e s tronado se aliaron con el conde don J u l i á n , g o b e r n a d o r de Ceuta, y llamaron en su auxilio á los Árabes de Áfrico. E s t o s , m a n d a d o s por Tarik, derrotan en J e r e z de la F r o n t e r a á Roderico, que murió en el combate en 711. R o d r i g o d e R i v a r . V. CID (EL). R o d r í g u e z (ALFONSO), j e s u í t a español, nacido en Valladolid (1526-1616); es autor de u n a obra, la Práctica de la perfección cristiana, que se ha traducido al francés m u c h a s v e c e s . R o d r í g u e z G i r a o (El P . JUAN), misionero p o r t u g u é s , nacido en Lisboa (1559-1633). F u é j e s u í t a , pasó al J a p ó n , en 1583, y allí se dedicó con acierto al estudio de la lengua. S u principal o b r a , impresa e n N a n g a s a k i , s e intitula : Arte déla lengua del Japón, 1604, en 4° m e n o r . R o d r í g u e z . V . SÁNCHEZ DE ARÉVALO. R o d r í g u e z ó D i e g o R u í z , una de l a s islas M a s carerias (África oricnlall.al E. de la isla Mauricio (isla de Francia). Tiene 30 kil. sobre 6, y 200 h a b . El t e r reno es fértil y el clima m u y apacible. E n 1810 la lomaron los I n g l e s e s á los F r a n c e s e s . R o d r i g u e z (VENTURA), arquitecto español, nacido en Cienpozuelos (1717-1785). F u é socio de la Academia de S a n L ú e a s , y director de la Academia de S a n Fern a n d o en 1752; y , profesor i n t e l i g e n t e , adquirió n o m b r e en todo el reino. Construyó m u c h a s iglesias, palacios, conventos y h o s p i t a l e s , mereciendo le llam a s e n el r e s t a u r a d o r de la arquitectura española. R o d r i g u e z (JOSÉ), a s t r ó n o m o y naturalista español, nacido en Galicia (1770-1824). E s t u d i ó en P a r i s y en Sajonia, y fué director del Observatorio de Madrid. R o d u l f o I , hijo de Conrado, conde de A u x e r r e , se hizo c o r o n a r r e y de la Borgoña transjurana en 8SS, d e s p u é s del d e s t r o n a m i e n t o y m u e r t e del emperador Carlos el Gordo. T u v o que s o s t e n e r u n a guerra de seis años contra A m o l d o , rey de Germania. S u i n d e pendencia se reconoció en 894, y murió en 912. R o d u l f o I I , hijo y s u c e s o r del anterior, fué v e n cido en W i n t e r t h u r , en 919, por Burchard, d u q u e de Suabia. Llamado á Italia en 922 p o r los enemigos del rey B e r e n g u e r I, e s t e l e batió en Fior e nz uola; pero m u e r t o B e r e n g u e r en 924, quedó él solo por rey de la alta Italia. Muy en breve tuvo que pelear con un nuevo y mas temible enemigo, H ugo de Provenza, que le obligó á r e n u n c i a r á aquel reino. En 929, Enrique el Pajarero, rey de Alemania, le cedió Basilea y su territoiio. En 933, vuelto á llamar por los señores l o m b a r d o s , Rodulfo consiguió de Hugo (renunciando ;i la Italia;el reino de la Borgoña c i s j u r a n a , q u e reunió á s u s E s t a d o s de Borgoña t r a n s j u r a n a , haciéndose de


ROE

761

este modo el fundador del reino de las dos B o r g o ñ a s ó reino de A r l e s ; y m u r i ó en 937. R o d u l i ' o I I I , llamado el Piadoso ó el Indolente, su nieto, é hijo de Conrado 111, el Pacífico, sucedió á este último en 993. S u reinado de 39 años se turbó con frecuentes sublevaciones, y fué el último rey de las dos B o r g o ñ a s . A su m u e r t e , en 1032, este reino pasó (en virtud de s u ' t e s t a m e n t o ) al emperador E n r i q u e 111, y d e s p u é s á Conrado II, el Sálico. R o d u l f o ó R a o u l , rey de F r a n c i a . V. RAOUL. K o d u l i ' o d e S u a b i a , conde de Rheinfelden, casó con Matilde, h e r m a n a del e m p e r a d o r E n r i q u e IV. Cuando este último fué excomulgado p o r el P a p a Gregorio VII, los p r í n c i p e s del Imperio eligieron á Rodulfo por rey de Germania, 1077, y el Papa c o n firmó la e l e c c i ó n ; pero pronto E n r i q u e IV volvió á t o m a r las a r m a s , y b a ü ó á s u competidor en Melric h s l a d t (Baviera), 10;8, en Fladenheim y en Mcelsen ó Volfkheim, 1080. Gravemente herido Rodulfo en esta última batalla, murió al dia siguiente. R o d u l i ' o 1 d e H a b s b u i - g o , tronco de la casa de Auslria, emperador de Alemania, nació en 1218, en el palacio de L i m b u r g o (Brisgau), murió en 1291. Hijo mayor de Alberto IV el Sabio, conde de H a b s b u r g o y lundgrave de Alsacia, sucedió á su padre en 1240. En 1255 tomó parle en la expedición de Olocar, rey de Bohemia, conlra los P r u s i a n o s idólat r a s ; y los c a m o n e s de S c h w i t z , de Uri y de U n l e r w a l d e n le eligieron por su p r o c u r a d o r ó protector. L a s ciudades de E s t r a s b u r g o y de Zurich le confirieron igual título en 1204, lo que fué causa del c o n flicto que se suscitó enlre él y el obispo de Basilea, en 1273. Cuando estaba sitiando esla ciudad, el conde de E u r s t e n b e r g y el b u r g r a v e Federico de Zollern, vinieron á traerlo la noticia de s u elección para ei Imperio de Alemania. E s t a b a n cansados de la a n a r quía y le eligieron como el mas capaz de r e s t a b l e c e r el orden. El papa Gregorio X le reconoció al año s i g u i e n t e , 1274. A los dos años se vio en la precisión de declarar la g u e r r a á Olocar, rey de Bohemia, y á E n r i q u e , duque de Baviera, que no querian rendirlo h o m e n a j e . Somelió pronto la Baviera y m a r c h ó contra O l o c a r , que tuvo que pedir la paz. El resultado de esla expedición fué adquirir Rodulfo el A u s t r i a , la Esliria, la Carinlia y la C a r n u d a . Olocar h u b o de reconocerle como emperador, recibiendo de él la Bohemia y la Moravia á título de feudos, 1270; pero ai año siguiente volvió á tomar las a r m a s contra Rodulfo, y vencido por este en Marcbfeld, pereció en el combate en 1278. El emperador dio en herencia á su hijo Alberto, el A u s t r i a , la Eslilla y la Carinóla, 1¿82. Tal fué el origen de la casa de H a b s b u r g o Auslria. Desde entonces Roduli'o ya no se ocupó sino en pacificar s u s Estados, en poner término á la anarquía de Alemania, y en reprimir el pillaje de los sen.¡res feudales ; mas no luvo la satisfacción de hacer elegir á su hijo Alberto por s u s u c e s o r en el Imperio, y murió á los 75 a ñ o s de edad, habiendo reinado 18. R o d u l i ' o I I , e m p e r a d o r de Alemania, hijo de Maximiliano 11, nacido en Viena (1552-1012). Le educaron los j e s u í t a s en la corte de Felipe II. F u é rey de H u n gría en 1572, de Bohemia en 15Í5, de los Romanos y emperador en 1570. No manifestó en el trono las p r e n d a s que eran de esperar de su esclarecido origen. Persiguió á los p r o t e s t a n t e s ; hizo una g u e r r a desgraciada conlra los T u r c o s cn H u n g r í a , y dejó que s u hermano Matías le quitase la H u n g r í a , el Austria y la Bohemia en 1 6 . 8 , y el trono imperial en 1611. En vez de defender s u s E s t a d o s , no se ocupó m a s que de la alquimia y de la astronomía. Hizo venir á s u corte ilustres a s t r ó n o m o s , 'ficho Brahe y Kepler, y trabajó con ellos en la redacción de las Tablas Bodolíinas. Gran aficionado á las antigüedades, gastó s u m a s enormes para formar colecciones de e s t a t u a s , c u a d r o s y camafeos. R u e d e r e r (PEDRO LUIS, conde DE), h o m b r e político y e s c r i t o r ; nacido en Melz (1751-1835). F u é abogado, consejero en el P a r l a m e n t o de Metz, y elegido d i p u tado para los E s t a d o s generales, 'donde suscitó la abolición de las ó r d e n e s religiosas, la reforma del orden judicial, y el establecimiento del j u r a d o . F u é procurador síndico del doparlanionlo del s e n a en el 10 de agosto do 1792. Acompañó al rey y á la familia real á la Asamblea legislativa (refirió eslos acontecimientos en su C r ó n i c a cíe cincuenta dias, 20de j u n i o - 1 0 de agosto! y los defendió en el Diario de Paris. En un articulo del 6 de enero de 1793, negó á la Convención el derecho

ROG

de j u z g a r á L u i s XVI. Este animoso proceder l e d e s i g naba para ia venganza d e los J a c o b i n o s , y d e s p u é s de la caida de los Girondinos luvo que e n m u d e c e r c o m p l e t a m e n t e . Pasado el 9 de termidor volvió á la redacción del Diario de Paris, y lué nombrado p r o fesor de economía política de las escuelas c e n t r a l e s , y luego miembro del Instituto (clase de ciencias morales) en 1796. Secundó la revolución del 18 de b r u m a r i o , y B o n a p a r t e le nombró consejero de Estado, s e n a d o r en 1802, y ministro de Hacienda de José Bonaparte, rey de Ñapóles, en 1806. En 1 bOO fué hecho conde del Imperio, y en 1810 encargado de la administración del gran ducado de Rerg. No obstante la adhesión que mostró hacia L u i s XVI, quedó sin destino d u r a n t e la Restauración, y en 1832 le dieron el título de par. F u é el autor de un Diario de economía política, 1796 y s i g u i e n t e s ; del Primero y segundo ano del consulado de Bonaparte, 1802 ; Memorias para servir á una nueva historia de Luis XII, 1820; Luis XII y Francisco I, 1825, 2 tom. en 8°; el Espíritu de la revolución de 1789. 1831; Memorias para servirá la historia de la sociedad culta en Francia, 1835, y de m u c h o s escritos de c i r c u n s t a n c i a s . Su hijo, M. Rcederer, publicó las Obras de su p a d r e , P a r i s , Didot, 1853-59,8 tom. en 8°. Rcederer tiene vigor y es fecundo en ideas, pero á su estilo le falla facilidad y variedad. R o e l a s (JUAN d e l a s ) , pintor español, nació en Sevilla (1560-1625); discípulo del Ticiano, logró pintar la historia mejor que n i n g u n o ó la mayor parte de los artistas compatriotas s u y o s . Era eclesiástico, y obtuvo una canonjía en Olivares, en 1624. Sevilla posee s u s principales cuadros : la Apoteosis de San Isidoro; San Juan Bautista; San Juan Evangelista ; la Asunción ; la Adoración de ios Magos, y otros v a r i o s . Fué m a e s t r o de Francisco Z u r b a r á n . R o c m c r (OLAO), astrónomo d i n a m a r q u é s , nacido cn Copenhague (1644-1710). El a s t r ó n o m o francés J u a n P i c a n ! 1c trajo á F r a n c i a en 1672, y le hizo recibir en la Academia de Ciencias. Fué el primero que descubrió el modo do calcular la velocidad do la iuz que se creía infinita; también inventó el anteojo meridiano que está en uso en todos los o b s e r v a torios. Llamado á Dinamarca cu 1681, fué nombrado catedrático de matemáticas en la Universidad de C o p e n h a g u e , director do la fábrica de m o n e d a s , inspector de p u e r t o s y a r s e n a l e s , y consejero de E s t a d o . Durante su vida no publicó nada, pero s u s m a n u s c r i t o s fueron dados á luz por H o r r e b o v . uno de s u s discípulos, bajo el título do Basis astronomía?, C ope nhague , 1735, en 4°. R o e r ' ó R u h r , rio de los E s t a d o s p r u s i a n o s , en la provincia renana, que nace á 10 kilom. N . E. de la ciudad de Malmedy, la cual a t r a v i e s a , así como las de D u r e n , J u l i e n s y o t r a s v a r i a s : entra en el Limb u r g o , y desagua en el Mosa, en Ruremunda, d e s p u é s de un c u r s o de 140 kilóm. En tiempo de la República y del Imperio, 1801 á 1814, el Roer dio su n o m b r e á un d e p a r t a m e n t o francés cuya capital fué Aix-laChapelle (Aquisgram). R o e r o e s , ciud. cíe N o r u e g a , diócesis de Drontheim ó del S u r , en una llanada do los montes Dovrefield, á 105 kilóm. S. E. de D r o n l h e i m ; tiene 3,000 habitantes. Clima r u d o (en 1820, el termómetro descendió hasta 38 grados bajo cero). E n las inmediaciones hay ricas m i n a s de cobre. R o c s k i l d . V . ROSKILD. Reuulx., villa de Bélgico, en el Henao, á 14 kilom. N . E . de Mons. Mercado, ferias, fábricas de cerveza, depósito de carbón de piedra. Magnífico palacio de los príncipes de C r o y - S o l r c . En otro tiempo h u b o una capilla, y luego una iglesia en el sitio en que recibió la m u e r t e San Feuillen. Esle dominio lué d e s p u é s una de las seis tierras afectas á ia dignidad de par, y erigido en condado por Carlos Quinto en 1530. Tiene 8,000 h a b i t a n t e s . R o g a t i v a s (Fiesta de las), r o g a c i o n e s , del latin rogare, orar. Fiesta instituida en el siglo v por San M a m e r t o , obispo de Vienne, en el Delfinado, para atraer la protección del cielo sobre los bienes de la tierra, la cual consiste en h a c e r procesiones por los c a m p o s , que se bendicen por el s a c e r d o t e . Se hacen e s l a s rogativas, los tres dias que preceden á la Ascensión. Las Ambarvales ó fiesta on honor de Cures, se hacían entre los R o m a n o s con las mismas c e r e m o n i a s y con el mismo objeto que las r e g i l h a s . R o g e r (JUAN FRANCISCO), autor dramático francos, noció en L a u g r e s (1776-1842), esludió primero p a r a abo-


ROG

gado, pero sin verdadera vocación p o r ia carrera, y no tardó en a b a n d o n a r el foro, seducido por su afición al teatro. En 1798 c o m p u s o para el de Louvois : la Prueba delicada, y en 1799, la Dupe de soim'me (la víctima de su engaño), cuyas piezas no obtuvieron grande éxito. Carolina ó el Cuadro, en un acto y en v e r s o s , fué niojor recibida en 1 8 0 0 ; pero su mejor obra d r a m á l ' c a , la que le hizo abrir las p u e r t a s de la Academia francesa, fué el Abogado, en 1800, e n t r e s actos y en v e r s o , q u e fué seguida del Desquite en 1809, comedia en prosa hecha en c o m pañía con Creuzé de L e s s e r , así como m u c h a s óperas cómicas, e n l r e otras el Billete de Lotería, que fué r e p r e s e n t a d a m u c h a s v e c e s . Roger fué dos v e c e s diputado en el Cuerpo legislativo, secretario general de c o r r e o s é inspector general de e s l u d i o s , sin haber recibido n i n g u n o de los g r a d o s universitarios. S u s Obras diversas han sido publicadas por Carlos Nodier, P a r i s , 1834, 2. t o m . en 8". R o g e r . V . ROGERIO. R o g e r d e B r u j a s , pinlor flamenco, nacido en 1366, fué discípulo de H u b e r t o Van Eyk, y dejó m u c h o s de s u s c u a d r o s en las iglesias de B r u j a s . R o g e r i o (SAN), obispo de C a n a s , en Italia (Capitana ta), quo vivió en el siglo x . S u fiesta es el 30 do diciembre í i o g e r i o I, g r a n conde de Sicilia, duodécimo hijo de T a n c r e d o de Hauteville, nació en Normandia en 1031, y en 1058 pasó con todos s u s hijos á Ilalia, ayudó á Roberto Guiscardo a c o n q u i s t a r la Calabria, y se Lízo d u e ñ o de toda la Sicilia en 1090, d e s p u é s de 28 años de g u e r r a contra los S a r r a c e n o s que la poseían hacia 200 a ñ o s . E n t o n c e s fué cuando lomó el título de g r a n conde, y recibió del papa Urbano II, el de Legado Apostólico, á causa de la protección que daba á la S a n t a S e d e . Cuando murió en 1101, dejó dos hijos, Simón, q u e no le sobrevivió m a s que un oño, y Rogerio, q u e le sucedió. R o g e r i o I I , g r a n conde y primer r e y n o r m a n d o de las Dos Sicilias, nacido en 1097, m u e r t o en 1 1 5 4 ; p u e s t o bajo la lulela de s u m a d r e , Adelaida de Monleferrato, tuvo una minoría turbulenta. Tan luego como fué m a y o r de edad, s e hizo ceder la Calabria y la Pulla p o r su primo Guillermo, y d e s p u é s de la m u e r t e de este heredó l i Italia meridional, en 1127, y Honorio II le concedió Benevento. En 1130, Rogerio se hizo coronar en P a l e r m o como r e y de las Dos Sicilias, p o r el antipapa Anacleto, cuñado suyo, al que s o s t u v o contra Inocencio II, q u e era el papa legítimo. Vencido p o r el e m p e r a d o r Lotario, d e fensor de Inocencio, se reconcilió con esle último, quien le reconoció p o r r e y de Sicilia, y confirmó en 1130 las o t r a s conquistas q u e habia hecho, á las q u e añadió Ñ a p ó l e s , Cápua y A v e r s a . También tomó Corfú á los Griegos ó hizo a l g u n a s expediciones á África que tuvieron buen éxito. El fué el primero que trajo de Grecia á Sicilia la caña de azúcar, el moral y los g u s a n o s de seda. R o g e r i o d e F i o r , a v e n l u r e n o alemán, nacido en Brindis (1280-1307), hijo de u n halconero de F e d e rico II, entró en la orden de los T e m p l a r i o s , y á los 20 a ñ o s m a n d a b a u n a galera de la o r d e n ; pero h a biéndole acusado de h a b e r s e apropiado los tesoros que tenia encargo de g u a r d a r , s e escapó á Genova, y entró al servicio de R o b e r t o , d u q u e de Calabrio, luego al de F e d e r i c o , rey de Sicilia, que le nombró almirante. E n seguida se fué á combatir con s u s a v e n t u r e r o s p o r el e m p e r a d o r griego A n d r ó n i c o , que le elevó á g r a n d u q u e . Peleó centra los T u r c o s en Asia, lomó á Cízico, Ancira, Filadelfia, y con s u s catalanes se estableció en Gah'poli en 1306. A n d r ó nico, que le temia, le n o m b r ó César en 1307, con g r a n descontento de los Griegos, y Miguel, hijo de A n d r ó nico, hizo a s e s i n a r á Rogerio de F l o r , cuya m u e r t e v e n g a r o n s u s catalanes. R o g e r i o d e C o l l e r y e , llamado Boger Bontemps, s a c e r d o t e , nacido p r o b a b l e m e n t e en P a r i s , 1470,muerto en 1540. F u é secretario del obispo de A u x e r r e , presidió en esta ciudad u n a sociedad de a l e g r e s libertinos, y tomó el título de Abale de los locos. Dejó a l g u n a s p o e s í a s q u e n o carecen de mérito y que han sido i m p r e s a s en la colección J a n e t , P a r i s , 1855, en l i ° . V. C. DE HERICAULT, Revista de Ambos Mundos, s e t i e m b r e de 1852. R o g e r i o d e I f f o v e d e n . V . HOVEDEN. R o g e r i o D u c o s . V. D u c o s . R o g e r i o d e L o r i a . V. LORIA,

762 —

ROH

R o g e r i o (PEDRO). V. CLEMENTE VI y GREGORIO XI. R o g e r s (SAMUEL), poeta inglés, nació en L o n d r e s (1762-1855), hijo de u n rico b a n q u e r o , viajó y cultivó las letras p o r g u s t o ú n i c a m e n t e . El primero de s u s p o e m a s que llamó la atención pública, intitulado : los Placeres de la memoria, en 1792, está escrito con elegancia, pero carece de inspiración y de estro poético : la Epístola á un amigo; en 1798, es el elogio de un espicurismo contení o en los límites de la moderación y dol h o n o r ; Cristóbal Colon, especie de poema épico, q u e es la m a s floja de s u s p r o d u c ciones, eslá llena de n u m e r o s a s imilaciones de Virgilio y del Dante. La Vida humana, es tal vez lo mejor que ha h e c h o , p o r q u e a b u n d a n en ella los c u a d r o s g r a c i o s o s ; y, en fin, la Italia, su último obra, debió u n e p a r l e de su oplouso á los espléndidas ilustraciones de q u e salió a d o r n a d a , hechas por los primeros p i n t o r e s de la é p o c a ; su estilo e s elegante, p u r o y correcto, pero la obra no tiene en sí nodo de notable, ni de nuevo. Lo q u e á n u e s t r o p a r e c e r hace mos bien la gloria y la honra de R o g e r s , es la generosidad con que socorría á los literatos y a r t i s t a s cuando se hallaban a p u r a d o s , si bien a l g u n a s v e c e s les hacia pagar s u s beneficios con s a r c a s m o s q u e no perdonaba ni aun á s u s propios a m i g o s . R o g g e w e e n (JACOBO), n a v e g a n t e h o l a n d é s , nacido en Zelandia (1669-1733), s e embarcó en 1721 para hacer un viaje a las T i e r r a s A u s t r a l e s , y tocó s u c e s i v a m e n t e en m u c h a s islas de la Australia y de la Polinesia quo habian sido ya d e s c u b i e r t a s , excepto un archipiélago situado en el Grande Océano equinoccial, al que se ha dado su nombre {archipiélago Roggeween). Cuando llegó á Batavia fué preso por los a d m i n i s t r a d o r e s de la compañía holandesa, como culpable de haber navegado en los m a r e s que dependían de su dominio, y fué enviado á Holanda cargado de c a d e n a s , consiguiendo en fin el justificarse. L o s d e s c u b r i m i e n t o s h e c h o s por R o g g e w e e n han sido p u e s t o s en duda por varios sabios geógrafos, especialmente por F l c i r i e u , en el Eximen critico del viaje de Roggeween, de r e sultas del Viaje de Marchand, P a r i s , 1798, 4 tom. en 4». R o g l i a n o , Rublanum, ciudad de Italia en la Calabria Citerior, á 15 kil. S. E. de Cosenza, con 3,409 h a b . Hay comercio de salchichería, de cerdos, de j a m o n e s , y es la ciudad natal del j u r i s c o n s u l t o Gravina. R o g n i a t ( J o s é , vizconde HE), general francé.s, nacido en San-Príest (Isere; 1770-1810), discípulo de la escuela de ingenieros de Metz, capitán en 1795, hizo á las órdenes de Moreau la campaña de 1800, y se distinguió en el sitio de Neuburgo y en lo batalla de Hohenlinden. Mayor de t r i n c h e r a en el sitio de Dantzig, hizo prisioneros á 110 P r u s i a n o s . Enviado á España con el grado de coronel de ingenieros, dirigió los siiíos de Zaragoza, de Tortosa, de T a r r a g o n a y de V a l e n c i a ; "fué nombrado general de división en 1811. fortificó á Dresde en 1813 y mandó el cuerpo de i n g e n i e r o s de Metz en 1814. D e s p u é s de la Restauración, fué m i e m b r o del Comité do la g u e r r a en 1815. inspector general de ingenieros en 1820. y p a r de Francia en el reinado do Luis Felipe, en 1830. Publicó una Relación d ' l o s sitios de Zaragoza y de Tolosa, en 1814, en 8°; Consideraciones sobre el arte de la guerra, 1816, en 4», e t c . R o g n e t (FRANCISCO, conde DE) , nació en Tolosa (17701846), era simple soldado en 1789, y mereció a s c e n d e r de grado en grado hasta el de general de división, distinguiéndose á las ó r d e n e s del mariscal Ney en Elcliingen, en Ulm, en Jena y en Eylau. D e s p u é s de la paz de Tilsilt, mondó ,1a infantería do la gua r nic ión de P a r i s . luego m a r c h ó á España en 1808, y tomó parte en los "sitios 'de Rilbao y de S a n t a n d e r . De vuelta á Alemania, combatió en Essling y en W a g r a n , y en la retirada de Rusia domó una parle gloriosa en la victoria de Krasnoi. E n 1813, combatió en Ilanau y en L e i p z i g , y m a n d ó , como s e g u n d o jefe, los g r a n a d e r o s de la Guardia imperial, en W a l e r l o o . D e s p u é s de la revolución de Julio, en 1831, reprimió la insurrección de Lyon, y fué n o m b r a d o p a r de F r a n c i a en 1834. Pocos g e n e r a l e s franceses han tenido una carrera tan activa y tan bien empleada. K n h . i l ) , capital do u n cantón del mismo n o m b r e , en Siria, que fué dado á la tribu de Aser. Exislia otro ROIIAB, ó ROIIOB, que era una ciudad levílíca de la misma tribu, hacia la extremidad setentrional. R o h a n , c a b . de cantón en el distr., y á 32 kil. N . O. de Ploermel (Francia, Morbihan), con 500 h a b . H a y las r u i n a s de un castillo que fué la cuna de la


ROH

763 —

ROH

prohibió a Tancredo u s a r el título y las a r m a s de casa de R o h a n . Título de un vizcondado e r i g i d o ' e n R o h a n , pero este desgraciado joven habiendo tomado duendo p a r , por E n r i q u e IV, en 1603, en favor de partido contra la corte d u r a n t e las turbulencias de La E n r i q u e , vizconde de Rohan. F r o n d a , pereció asesinado de un pistoletazo en u n a R o l i a n - R o h u i i . V. FRONTENAY-ROI-IAN-ROHAN. e m b o s c a d a q u e le tendieron cerca del b o s q u e de VinR o l i a n iCasa de), una de las mas a n t i g u a s y de cennes. las m a s ¡lustres de Francia, descendiente en línea recta de los antiguos reyes y d u q u e s de B r e t a ñ a . R o h a n - H I o n l i a z o n (MARÍA d e ) . V . CHEVREUSE Sabida es su orgullosa divisa : Bey, no puedo; (Duquesa DE). Duque, no quiero; ROHAN me quedo. De r e s u l l a s de R o h a n (Luis d e ) , llamado el Caballero de Bohan, s u s alianzas con otras c a s a s , esta familia se dividió hijo de L u i s de Bohan-Guemenée (1635-1074i, s e g ú n es m u c h a s r a m a s , cuyas principales s o n las de Guédicen s u s c o n t e m p o r á n e o s , e"a el h o m b r e mas bien menée, áeMonlhazon, de Soubise, de Gié y de Chubot. h e c h o y de mas bellas formas de la corle, y á s u s E n ' t i e m p o de Luis XIV, los Rohan tenian el título y cualidades físicas unia un valor g r a n d e , del cual dio el rango de principes extranjeros, en razón de s u s p r u e b a s en el ataque de las líneas de A r r a s , en 1654, alianzas con las casas reales de Escocia y de N a v a r r a . en el sitio de L a n d r e c i e s , en 1655, en l a s c a m p a ñ a s R o h a n (PEDRO, vizconde DE). V. GIÉ (Mariscal DE). de Flándes, en 1667, y en las de Holanda en 1672. E n R o h a n (RENATO II, vizconde DE), nació en 1550, r e c o m p e n s a de s u s brillantes servicios, fué n o m m u r i ó en 1586, en la Rochela, era nielo del mariscal brado Montero Mayor, y coronel de Guardias del rey de Gié, y fué uno de los copilancs mas valientes de Luis XIV. P e r o empañaba el l u s t r e de s u s brillantes su t i e m p o ; era del partido p r o t e s t a n l e . Hizo s u s pricualidades con no p e q u e ñ o s d e f e c t o s ; era j u g a d o r m e r a s a r m a s en el silio de Beauvoir en 1569; en 157-1, desenfrenado y pródigo hasta el despilfarro, glorilise metió en la plaza fuerte de L u s i ñ a n con 600 s o l - - c á n d o s e c o n t i n u a m e n t e do s u s a v e n t u r a s g a l a n t e s . dados escogidos, y s o s t u v o durante tres meses largos F u é el amante de Mad. de T h i a n g e s , hermana de Mad. todo el choquo del ejército enemigo, obteniendo u n a de M o n t e s p a n , y c o n s u m ó el rapto" de H o r t e n s i a de capitulación h o n r o s a . E n 1585, tomó p a r t e , á las Mancini, m u j e r del d u q u e de Mazarino. Acribillado órdenes de E n r i q u e I, principe de Conde, en la desasde d e u d a s , perdida su reputación y privado ríe todos trosa expedición de A n g e r s , y murió un año d e s p u é s . s u s empleos en la corte, entró en una conspiración con l l o l i a » . (ENRIQUE I, d u q u e DE!, hijo de Renato II, L a t r e a u m o n t , oficial s u b a l t e r n o , con el objeto de e n vizconde de Rohan, nació en 1579, en el castillo de tregar Quillebceuf á los H o l a n d e s e s H a b i é n d o s e desBloin en Bretaña, murió en 1638; fué educado en la cubierto la trama, Rohan fué sentenciado á m u e r t e y religión reformada, por su madre Catalina do P a r decapitado en P a r i s en 1674. teni'iy A r c h e v e q u e . A la edad de 18 años, en 1597, R o h a n (ARMANDO . d e ) , cardenal de Soubise. empezó á s e r v i r en la c a r r e r a de las a r m a s , en el V. SOUBISE. sitio de Amiens, á la vista de E n r i q u e I V ; d e s p u é s R o h a n (Luis RENATO EDUARDO, cardenal d e ) , n a de la paz do Vervins, recorrió m u c h o s países de cido en P a r i s (1734-1803), conocido primero con el E u r o p a , y se casó con la hija de S u i l y ; fué creado n o m b r e de principe Luis; siendo todavía muy j o v e n , duque y par en 1603, y nombrado coronel general de fué n o m b r a d o coadjutor de su lio, Luis Constantino Suizos en 1005. D e s p u é s de la m u e r t e de Enrique IV, DE ROHAN. obispo de E s t r a s b u r g o , 1700. Enviado á Viena se hizo el jefe del partido calvinista, y s o s t u v o m u c h a s como embajador en 1772, escandalizó allí por su lujo g u e r r a s contra los ejércitos de Luis XIII. obligándoles desenfrenado y p o r los excesos de toda clase á que en 1022, á levantar los sitios de Montauban y de se e n t r e g a b a , en términos que la emperatriz María Monlpellier. D e s p u é s de la toma de La Rochela por T e r e s a pidió que fuese relevado, en 1774. Sin emel cardenal de Richelieu y d e s p u é s de la g u e r r a q u e bargo, á su regreso fué n o m b r a d o gran limosnero s o s t u v o en los Cevennes hasta la pacificación de Alais de Francia en 1777, cardenal en 1778, y obispo d e en 1629, Roban se retiró á Venecia, quo le eligió E s t r a s b u r g o en 1779, conced.éndole a d e m á s o t r o s para mandar s u s tropas contra E s p a ñ a ; habiéndose m u c h o s beneficios que le d a b a n g r a n d e s r e n t a s . Colrestablecido la paz por el tratado de Cherasco, en 1681, mado de h o n o r e s y riquezas, ya no conoció límites á se fué á P á d u a , en donde compuso el tratado del Persus p r e t e n s i o n e s ; dio oidos á los i n t r i g a n t e s , tales fecto Capitán, en 1636, en 4°. En 1632 y 1635, fué como C a g l i o s t r o , y exaltada su ambición p o r una avenenviado dos veces por Richelieu, á la Valteliua para turera, Mad. de La Mothe-Valois, esla le hizo creer defender las L i g a s - G r i s e s contra el A u s t r i a ; balió á que llegarla á obtener los favores de la reina María los imperiales en E n v i n o , en Tirano y en Morbegno; Antoniela, ofreciéndole u n magnífico collar de diapero lo defección de los b l a s o n e s , descontentos de m a n t e s de u n valor de un millón y 000 mil libras que Richelieu, le obligó á evacuar el país. Caido en d e s la reina deseaba tener, s e g ú n ella decía (V. LA.MOTHE). gracia, á pesar de" los eminentes servicios q u e habia La intriga vino á d e s c u b r i r s e , y el rey que llegó á hecho á su patria, fué á r e u n i r s e con su amigo y tener oidos de ella, mandó a r r e s t a r al cardenal de correligionario Bernardo de S a j o n i a - W e i m a r , á AleR o b a n , que fué encerrarlo en la Bastilla. Absuello mania, combatió con él contra los Imperiales y recibió por el P a r l a m e n t o en 1785, perdió, sin e m b a r g o , los una herida mortal en la batalla de Rhinfeld, en 1638. cargos que tenia en la corle, y fué enviado á la abaDe los nueve hijos que habia tenido, solo le s o b r e día de la Chaisc-Dieu, en Auvernia, pero poco desvivió una hija, Margarita, q u e se casó en 1645, con pués le dieron permiso para que se fuese á s u diócesis, E n r i q u e de Cliabot. de donde descienden los Bobanen donde lavo una conduela mas arreglada. En 1789, Cbabol. Además del Perfecto Capitán, ya citado, fué diputado en los Estados generales p o r el clero escribió también : u n a s Memorias sobre las cosas de H a g u e n a u , y dio su dimisión negando su asontiacaecidas en Francia después de la muerte de Ennñenlo á la constitución civil del c l e r o ; y en 1791, se rique el Grande, A m s t e r d a m , 1661, 2 tom. en 12°; Del retiró á la porte de s u diócesis situada del otro lado Interés de los principes y Estados de la cristiandad, del R i n , en donde socorrió de su bolsillo particular P a r i s , 1638, en 4»; Memorias sobre la guerra de la á los n u m e r o s o s emigrados del ejército de Conde. El Valtelina, Ginebra, 1758, 3 tom. en 8", etc. abate Georgel que habia sido provisor-vicario general del cardenal de Rohan, publicó sobre su vida a l g u n a s R o l i a u (BENJAMÍN d e ) , señor de Soubise, h e r m a n o Memorias que no merecen la mayor confianza. del p r e c e d e n t e . V. SOUBISE. R o l i a n (ANA d e ) , h e r m a n a de los dos a n t e r i o r e s , R o h a n - G u e m e n é e (JULIO HÉRCULES MERIADEC, nacida en 1584, murió en 1646; s o s t u v o con el m a y o r príncipe DE), hijo mayor del príncipe de R o h a n - M o n valor los rigores del sitio de la Rochela, y como calbazon, nacido en París (1726-1800); entró á s e r v i r vinista convencida, siguió la s u e r t e de su madre Cataen 1744 como capitán de caballería, y ascendió á lina de Parfbenay, pasando un largo cautiverio en coronel del regimiento do infantería de su n o m b r e , el castillo de Niort. Sabia el griego, el latin, el heen 1745; sirvió á las ó r d e n e s del mariscal de Sajonia, breo, y loia la Biblia en su texto original. N u n c a se tomó parte en los sitios de T o u r n a y , A m b é r e s y Maescasó. tricht, en las batallas de R a u c o u x y de Lawfeld. S u regimiento contribuyó p o d e r o s a m e n t e en 1758 á la R o h a n (TANCREDO d e ) , hijo putativo del duque victoria de S o n d e r h a u s e n . F u é n o m b r a d o mariscal de E n r i q u e de Rohan, nacido en P a r i s , en 1630, murió campo en 1759, y teniente general en 1702, época en en 1649; criado s e c r e t a m e n t e en Holanda, fué causa que se terminó su carrera militar. de un largo y escandaloso pleito enlre la viuda de R o h a n - G i i e m e i i é e (ENRIQUE LUIS MERIADEC, prínE n r i q u e de Rohan y su hija Margarita de R o h a n - C h a cipe DE), hijo del p r e c e d e n t e , nacido en Paris, 1745, bot, que disputaba á Tancredo la legitimidad de s u fué nombrado capHan-tenienle de los g e n d a r m e s do nacimiento y su derecho á u s a r el apellido de Rohan. la Guardia, en 176/, y g r a n chambelán de Francia Una sentencia del P a r l a m e n t o de P a r i s , en 1646,


— 7(U —

ROJ

ROL

R o j o (Ei mor), ó G o l f o a r á b i g o , anliguamente Mare rubrum, Sinus arabicus, en árabe Bah-suph, m a r de las a l g a s , golfo largo formado p o r el Océano Indico, enlre la Arabia al E . y la costa de África al O. Desde el islmo de Suez basta el estrecho de Bab el Mandeh, que lo u n e al m a r de las Indias forma u n a especie de canal estrecho y de una longitud de 2.250 kil. que nunca llega á tener mas de 320"kil. de a n c h u r a . S u s costos están erizadas de conos volcánicos, do islotes, de arrecifes, y de b a n c o s de coral. En el medio hay un canal de 700 á 1,000 m e t r o s de profundidad. L o s arrecifes y el viento muson ó vendaval hacen difícil su navegación para los b u q u e s de vela, y el calor es algunas veces de una intensidad mortal. L a s m a r e a s son flojas, y los vientos del N . O. soplan d u r a n t e ocho m e s e s , y los del S. E. d u r a n t e cuatro m e s e s . Al N . forma los dos golfos de Suez y de A k a b a h , separados por la península triangular del monLe Sinaí. Toma su nombre de las g r a n d e s m a n c h a s r o j a s que aparecen en su superficie, y que son p r o d u c i d a s por las algas y los zoófilos microscópicos en que a b u n d a ; por lo g e n e r a l : su color es azul en el canal, y v e r d e en las c o s í a s . L a s islas son de poca consideración ; pueden citarse las de Perim y Mamaran, que son tle los I n g l e s e s . L o s puertos principales son S u e z y Coseir en la costa de África, Djcdah y Moka en la costa de Arabia. La navegación, que era m u y activa en la antigüedad, especialmente cn tiempo de los Tolomeos y de los R o m a n o s , decayó m u c h o con H o h u i i l t (SANTIAGO), físico francés , nacido en el descubi imicnto del cabo de Buena Esperanza, y Amiens (1020-1072); adoptó para hacer s u s experienahora ha vuello á hacerse importante desde que se cias el método de D e s c a r . e s . Díó a l g u n a s conferenestablecieron las líneas de horcos de vapor paro lodo cias públicas que g u s t a r o n mucho, y compuso u n el Oriente, y desde la construcción del ferrocarril que Tratado de tínica, P a r i s , 1071, en 4°, obra clásica une á Alejandría con Suez. La a p e r t u r a del islmo debe durante m u c h o tiempo. Acusado de herejía p o r los contribuir á a u m e n t a r su importancia. envidiosos, se justificó con la publicación de s u s Enlt eiiens sur la ¡Aiilosophie, P a r i s , 1071 -1075. en 12". R o j o ( R i o ) . V . RED RIVER. También compuso un Tratado de mecánica, P a r i s , 1723, R o k e l a ó S a l é , rio de la Guinea setenlrional ó 2 tom. en 12", y Ubras Postumas publicadas por W a n k a r a h , que nace en los m o n t e s Kong, riega el S u Clerselier, su s u e g r o , P a r i s , 1082, e n 4°. liniana, el Kuronko y el Timani, y desaguo en el Océano Atlántico en F r e e t o w n , d e s p u é s de un c u r s o de 450kil. U . o l i i l I a s (¡Los), tribu afganesa q u e , á fines del R o k e s (ENRIQUE), llamado Zorg, ó el Cuidadoso, siglo x v n , abandonó el Cabul, y vino á establecerse pintor h o l a n d é s , nacido en Rotterdam (1021-7082). discíenlre el Ganges y el Gograh, en la parte oriental del Delhi, que lomó de ellos el n o m b r e de Bohilkend ó pulo de David T e n i e r s y de B n y l e n w e g ; tuvo mucho Boliilcund. Eslo país pertenece hoy dia á los I n g l e s e s . talento, y firmó r a r a vez s u s o b r a s , de las cuales m u chas figuran sin duda bajo el n o m b r e de T e n i e r s , ó i i o s i i í s e ü » , villa á 35 kil. E. de Gilí y (imperio de de B r a u w c r . Austria). Hay a g u a s m i n e r a l e s m u y c o n c u r r i d a s , llaR o k n E d a n l a h , hijo segundo do B u y a h , simple m a d a s de Cilly. R o l i o b . V. ROHAB. p e s c a d o r persa que desde soldado raso se elevó hasta l i o h i - a i i , villa de la Baja A u s t r i a , á orillas del | ol poder soberano y fué el primer sultán de la d i n a s lía de los Buidas, en el Irak Adjemi, y d e s p u é s cn Leiiha, alluente del Danubio, á Sü kil. S. E . de Viena, toda la P e r s i a , en 932-970. S o s t u v o m u c h a s g u e r r a s con 575 habitantes, lugar de nacimiento del célebre músico y compositor l i a y d n . conlra los s u l t a n e s dol K o r a s a n , y s e m o s t r ó ' j u s t o , h u m a n o y liberal. R o l i r b a c h e i ' (RENATO FRANCISCO), teólogo é h i s K o k u E d i l y u S o l c i i n a i i ó S o l i m á n I I , sétimo toriador francés, nacido en Langceile (Meurlhe, 1789sultán de Konich, hijo de Kilidje Arslan II, que des1850); hijo de un maestro de escuela de aldea, se ordenó en 1812, y poco después fué nombrado vicario p u é s de haber repartido el imperio con s u s h e r m a n o s , de L u n e v i l l e , luego misionero diocesano, en 1821. concluyó por g o b e r n a r l o solo, y murió en 1204. Otro Acompañó al P . F." de La Mennais á Bretaña en 1827, Rokn Edtlyn reinó cn el Konich, desde 1201 á 1207. y se quedó allí hasta 1835. En esle p u n t o fué en K o k n E d d y n K u i ' C h a l i , octavo y último jeque de donde compuso su obra principal : la Historia unilos Uascbischinos, y por corrupción Asesinos, secta versal de la Iglesia católica, P a r i s , 1842-1849, en religiosa y fanática que se halda establecido p r i n c i 29 tom. en 8", de la que se han hecho tres ediciones. palmente en Alainuili, cn la Persia setenlrional ; fué El plan de esla obra eslá bien concebido y claramente desposeído por I l u l a g ú , j e f e de los Mongoles d e l i r a n , ejecutado, pero el estilo e s rudo y m u c h a s veces y muerto á las orillas del Djihun, en 1Í57. descuidado, sin embargo, hay paginas de verdadera R o l a n d d e l a P l a t i e r c 'JUAN MARÍA), h o m b r e elocuencia. También son obras s u y a s : Catecismo del político francés, nacido en l'bizy, cerca do Villal'ranca sentido común, Paris, 1825, en 1 2 " ; Carlas de unangli(Ródano, 1734-1793), era inspector general de m a n u cano á un galicano, P a r i s , 1827, en 8 ; Motivos que facturas de Lyon cuando eslailó la Revolución, miemhan atraído á la Iglesia católica á un sinnúmero bro de la municipalidad de aquella ciuda l, fué enviado de protestantes, P a r i s , l e l l , 2 tom. en 1 8 " ; Cuadro como diputado á la Asamblea constituyente en 1791 general de las principales conversiones, 2 tom.; y se fué á lijar en P a r i s , en donde se relacionó con Vida de los Santos para lodos los dias del año, los jefes de los G i r o n d i n o s . Nombrado ministro del 0 lom. en 8", e l e . Interior cn marzo de 1792. y destituido por el rey al cabo de tres m e s e s , d e s p u é s de haberle escrito una l « o i g y S ; t l | t ¡ (JUAN GASPAR), historiador español, nacido eu Bienes, vivió en el siglo x v n . Tomó el hábito carta s e v e r a en l a q u e le reconvenía por s u s vacilaciodo S a n F r a n c i s c o de Paula, y en 1007 era coi rector n e s y la que tuvo la imprudencia ó vanidad de publicar. de su c o n v e n t o de Gerona E s c r i b i ó : Crónica general Volvió á e n t r a r en el ministerio d e s p u é s del 10 de de Cataluña; Epítome histórico de la ciudad de Geagoslo. Desesperando de hacer triunlar el espíritu de rona, etc., e l e . Felipe IV le n o m b r ó cronista de los moderación de que él estaba animado, dio su dimisión reinos de Aragón. el 23 de enero de 1793, dos dias d e s p u é s de la muerte R o j a l e s , villa de E s p a ñ a , en la provincia de A l i de Luis XVI. Acusado por los Montañeses con otros canle. en la orilla izquierda del Segura, con 2,500 h a b . 22 Girondinos amigos s u y o s . s e retiró á Rouen, donde R o j a s (FRANCISCO d e ) , literato español, publicó en estuvo oculto m u c h o s m e s e s , pero al tener noticia de 1500 una novela : la Celestina, que gozó d u r a n t e largo que su mujer, á quien él quería tiernamente, había petienipu d e g r a n reputación, pero que es m u y inmoral. recido e n el cadalso, s e decidió á n o sobreviviría, y Ha sido traducida m u c h a s v e c e s al francés, é imitada se suicidó. E r a un h o m b r e h o n r a d o , y un administraá moñudo. dor íntegro, pero cuando estuvo en el p o d e r dejó h a -

en 1775. Se habió casado en 1771 con la hija del m a riscal de S o u b i s e , cuyo enlace habia duplicado su forluna. Desde e n t o n c e s , él y su m u j e r empezaron á hacer gastos locos y e x t r a v a g a n t e s que concluyeron p o r una escandalosa banéarota on 1782, que ascendía á 83 millones de libras. El príncipe, y su mujer, que ero aya de los infantes de Francia, fueron destituidos de todos s u s c a r g o s de la corte, y e m i g r a n n en la época de la Revolución. El príncipe terminó s u s dias en Alemania, en una época incierta ; su mujer volvió á P a r i s d u r a n t e el C o n s u l a d o , y m u r i ó en 1807. R o h a n - C I i a b o t (Luis FRANCISCO AUGUSTO, duque EE), príncipe de León, nacido en P a r i s (1788-1833). Vuelto de Inglaterra, adonde habia emigrado cen su familia, fué Chambelán de la princesa Paulina, h e r mana de Napoleón I, viajó por Italia, en 1814. y obtuvo un mando en el cuarto militar del rey. En l b l 5 perdió á su mujer, á quien amaba m u c h o , de r e s u l t a s de un accidente desgraciado é i m p r e v i s t o , el incendio de sus v e s t i d o s ; al año siguiente, á su padre. Buscando un consuelo en la religión á esta serie de desgracias, se ordenó de sacerdote en 1822, y en 182S, fué n o m b r a d o arzobispo de Auch, en 1829, de Besanzon, y cardenal en 1830. Cuando ocurrió la revolución de Julio se marchó de Francia, pero volvió" en 1832 á s u diócesis, en donde íiacia e s t r a g o s el cólera, socoi riendo con limosnas y otros auxilios á las p e r s o n a a t a c a d a s , y muido al año siguiente á la edad de 45 a ñ o s . 3

u


765

Vendido p o r u n o de s u s oficiales, fué sorprendido y cer todo y no tuvo la energía necesaria para r e p r i m i r m u e r t o de un tiro cerca de Coslelnau, y con s u m u e r t e los s a n g r i e n t o s excesos á que se entregó Danton, su concluyó la guerra de los Cevennes. colega líos degüellos de setiembre), y si él no tomó p a r t e personal en ellos, tampoco hizo nada para o p o R o l d a n (PEDRO), escultor español, nacido en Sevilla n e r s e á que se ejecutaran, cuya abstención es un g r a n (1624-17001, estuvo largo tiempo en Roma y trabajó mub o r r ó n de su vida. Dejó a l g u n a s Carlas y Memorias, cho en Madrid y en Sevilla. En esta última ciudad hoy s o b r e las a r t e s , los telares y las fábricas, y a l g u n o s s u y a s las cuatro estatuas de la fachada de la Concepe s c r i t o s políticos, q u e no pasan de una medianía. ción y el Santiago del altar m a y o r ; un magnífico DesR o l a n d (MARÍA JUANA P h i l l p o n , Madama), m u j e r cendimiento de la Cruz; el Entierro de" Cristo; un del anterior, nacida en P a r i s (1754-1705), era hija de San Boque, un San Jorge y un Cristo en la cruz. u n g r a b a d o r y desde el infancia mostró una inteligenSu hija Luisa, nacida en Sevilla (1654-1704), artista cia precoz q u e le sirvió para instruirse y e d u c a r s e ella d i s t i n g u i d a , ayudó á su padre y trabajó mucho en el misma. Le a g r a d a b a p a r t i c u l a r m e n t e la lectura de P l u E s c o r i a l , donde se admiran aun el g r u p o de la Magtar co, y allí bebió las ideas r e p u b l i c a n a s que fueron dalena sostenida por un ángel, una estatua de San la regla de su c o n d u c t a . S e casó en 1780 con Roland, Miguel, etc. Hay n u m e r o s a s obras de esta arlisla en que tenia 20 años m a s q u e ella, y le dominó por la Madrid y principales ciudades de E s p a ñ a . superioridad de su genio, participando así de s u s t a R o l d a n . V . ROLANDO Ú ORLANDO. r e a s como de s u s r i e s g o s . Mujer de un c a r á c t e r v a r o R o l e w i n c k (WERNER), erudito alemán, nacido en nil, se hizo el alma de una reunión de Girondinos que L a e r (\\ e s t a b a , 1425 1502), entró en la orden do los venian á inspirarse á su lado y fué a r r a s t r a d a en la cartujos á los 22 años y se dedicó exclusivamente al r u i n a de su partido. Citada á c o m p a r e c e r á la barra de estudio. Es autor de un libro intitulado : Fasciculus temla C o n v e n c i ó n , para r e s p o n d e r á las a b s u r d a s a c u s a porum, Colonia, 1474, en fol., compendio de c r o n o l o c i o n e s q u e le hocian. se defendió con varonil elocuengía universal q u e , d u r a n l e largo tiempo, ha servido de cia é hizo callar á s u s a c u s a d o r e s . Su triunfo fué de manual histórico y que ha sido cont.miado por -I. L i n corla d u r a c i ó n , porque el 2 de j u n i o de 1703 fué presa torio, desde 1484 á 1514. Ha sido traducido ol francés y d e s p u é s de un encierro de cinco m e s e s , condepar F a r g e l , e n 1483, con el tílulo de Eleurs des temps nada á muerte p o r el tribunal revolucionarlo y subió passés. al cadalso con ánimo esforzado. Dejó algunas MemoR o l l a n d d e E r c e v i l l e (BARTOLOMÉ GABRIEL), p r e s i rias de g r a n d e i n t e r é s , publicadas por Bosc y luego dente del Parlamento de P a r i s . nacido en esla ciudad por C h a m p a g n e u x , P a r i s , 1800,3 tom. en 8 , y su Cor(1731-1794). Adversario apasionado de los J e s u í t a s , respondencia con las señoritas Cannct. P a r i s , 1841, 2 estuvo e n c a r g a d o , d e s p u é s de s u e x p u l s i o n . d e la a d tom. on 8", y s u s carias aulógralas dirigidas á Bancal ministración de m u c h o s colegios s u y o s , y publicó en des Issarts, con una Introducción p o r Sainle-Beuve, 1784 u n p ' a n d e educación que encierra ideas útiles soP a r i s , 1825, en 8°. S e han publicado recientemente las b r e una reorganización de la Universidad y la creaobras de Mad. Boland, y Dauban ha rectificado las ción de la Escuela n o r m a l . En 1790, protestó enérgicaediciones p r e c e d e n t e s , añadiendo m u c h a s piezas i n é m e n t e contra los actos de la Asamblea c o n s t i t u y e n t e , ditas del mayor interés y una noticia notable sobre y murió en el cadalso en 1794. Mma. Roland y su época, en 4 tom. en S , en casa de R o l l e (PEDRO NICOLÁS , literato francés, nacido en Plon. Chatillon de la Cue-ta de Oro (1770-1855), fué capitán del R o l a n d (FELIPE LORENZO), estatuario nacido en ba allon de su d e p a r t a m e n t o , y en 1792 hizo lo camMarcq e n Barceul cerca de Lila (1740-1816), hijo de u n paña de Bélgica y sirvió en el ejército de los Alpes. pobre s a s t r e de aldea, fué p r i m e r o e s c u l t o r en madera, Vuelto al estado civil, fué sucesivamente secretario luego ayuda del estatuario Pajou ; d u r a n t e cinco años de la E s c u e l a n o r m a l , s u s t i t u t o dol director de la residió en Roma, en donde esculpió una h e r m o s a e s Escuela politécnica, a d m i n i s t r a d o r del d e p a r t a m e n t o tatua de Calón de Ulica moribundo, la cual, á su rede la Cuesta de Oro, y bibliotecario de la ciudad de g r e s o , le hizo abrir las p u e r t a s de la Real Academia P a r i s , empleo q u e desempeñó hasta su m u e r t e . E s en 1782; d e s p u é s un Gran Conde, un Samson, una el autor de Becbcrches sur le cuite de Baccbus, estatua colosal de Ja Ley. F u é miembro del Instituto P a r i s , 1824, 3 tom. en 8°, obra erudito, premiada poldesde su creación. Su obra principal, es Homero canla Acodemia de I n s c r i p c i o n e s , y de u n a Historia de tando con su Jira. Tuvo p o r discípulo á David de A n las religiones de la (¡recia, en 8 ° , obra q u e la gers. m u e r t e le impidió concluir. R o l a n d o , O r l a n d o ó R o l d a n (El Paladín), u n o de R o l l i n (CARLOS), célebre catedrático y rector de los g u e r r e r o s de C a r l o m a g n o , y s e g ú n algunas leyenla Universidad de P a r i s , nacido en esta ciudad (1661das sobrino suyo, m u c h o m a s célebre en los libros de 1741): era hijo de un pobre c u c h i l l e r o , y dosde su caballería que en la historia, que apenas hace mención infancia manifestó g r a n d e s disposiciones paro el e s de él. Eginardo cuenta q u e era comandante de las martudio, y obluvo una beca en el colegio de Plessis, en cas de Bretaña cuando acompañó al e m p e r a d o r en u n a donde hizo brillantes e s t u d i o s , siendo n o m b r a d o , á la expedición á E s p a ñ a . Al r e p a s a r los Pirineos la r e t a edad de 22 años, catedrático de retórica, en 1687, de g u a r d i a del ejército francés fué atacada por los V a s elocuencia en el colegio de Francia el año siguiente, cos ó Gascones en el valle de Roncesvulles, y d e s p u é s y rector de la Universidad en 1094. Al dejar esle de h a b e r hecho prodigios de valor, Rulando pereció cargo, que solo era temporal, en 1696, fué director del allí con la flor de s u s g u e r r e r o s en 77.S. S o b r e esta colegio de Beauvais, y allí se distinguió por su celo simple suposición ó hecho cierto, los poetas y los noen favor del progreso de los estudios. En 1715, fué v e l i s t a s han c o m p u e s t o é inventado una historia m a destituido de la dirección del colegio, a instigación ravillosa, haciendo de Rolando un héroe incomparable, de los J e s u í t a s , por haber escrito en favor de los de una e s t a t u r a colosal y de un valor sobre h u m a n o , solitarios de P o r t - R o y a l , y h a b e r l e s auxiliado con su suponiéndole como el p r o t a g o n i s t a de mil fabulobolsillo en la época de su persecución. Forzado á sas a v e n t u r a s . El documento m a s antiguo sobre este vivir en el retiro, se dedicó á componer obras útiles a s u n t o es la Canción de Rolando, poema en v e r s o á la j u v e n t u d , que son muy notables por la claridad francés y en cinco cantos, de T h e r o u l d e , q u e . según de la exposición y ia solidez de los principios. Murió toda apariencia, vivia en el siglo i x . Se halla la relad e s p u é s de haber cumplido mas de 80 años, s i m d o ción detallada de s u s a v e n t u r a s en la Crónica del arg e n e r a l m e n t e quer do y sentido. En 1701, habia sido zobispo Turpin, que es una compilación apócrifa, y admitido en la Academia de Inscripciones, pero s u sin n i n g ú n valor histórico. Pulci y Boyardo, poetas itaafición al partido jansenista le cerró las p u e r t a s de lianos, han hecho de Rolando el héroe de s u s poemas, la Academia francesa, y su n o m b r a m i e n t o no habida pero, s o b r e iodo, al Orlando furioso del Ariosto es á sido aprobado por el rey. S u s o b r a s principales son : quien debo su c e l e b r i d a d ; su espada Durandal, y su Tratado de los Eludios que es su obra capital, « monutrompa la Olifante s o n c é l e b r e s en las historias de camento de razón y de buen gusto », según ha dicho ballería. Vilk-main; Historia antigua, imitación casi cont nua R o l a n d o , jefe de los cainisardos, p r o t e s t a n t e s de de los autores antiguos, y q u e carece con frecuencia Ios_Cevennes (Francia), nacido en el M a s - S o u b e y r a n de crítica histórica, pero cuya lectura es muy a t r a c (16/5-1704); sirvió primero en un regimiento de d r a tiva : Historia romana, que no o b t u v o tan buena g o n e s . D e s p u é s de ia revocación del edicto de Nantes acogida, y q u e , además, tampoco tuvo tiempo de ocase puso al frente de una partida de calvinistas s u b l e bar, y fué continuada basto la batalla de Accio por v a d o s , y sostuvo con g r a n d e intrepidez una g u e r r a de Crevier, discípulo suyo. T a m b i é n escribió un c o m dos años, 1702-1704, contra las tropas reales, mandapendio de las Instituciones oratorias de Quinliliano. das por los mariscales de Montrevel, y de Villars. L a s Obras completas de Rollin han sido publicoU

ü


ROM

7«H

ROM

R o m a a n t i g u a . En tiempo de Servio Tulio, Roma das por L e t r o i m e , P a r i s , F i r m i n Didot, 1821-1825, en estaba dividida en 4 regiones ó barrios : la Su30 tom. en 8 , y por M. Guizol, P a r i s , L e q u l e n . 1821b u r b a n a , la E s q u i l m a , la Colina y la P a l a t i n a ; el 1827, en 30 lom. en 8". El último tomo contiene Capitolio y el Avenlino no formaban parte de e s t a s sus Obras diversas, d i s c u r s o s , v e r s o s latinos, carias r e g i o n e s . E n tiempo de Augusto hubo 14 r e g i o n e s : en latin y en francés. P o r t a C a p o n a , Cielimontiuui , Isis y Serap'is, Via R o l l ó n , R a o u l ó ISi'olf, primer d u q u e de N o r Sacra, Esquilina cum colle Vlmlnali, Alta Semita, mandía, nacido hacia 8ó0 , murió en 932, hijo de Via L a t a , F o r u m R o m a n u m , Circus FTaminius, PalaR o g w a l d o , señor n o r u e g o , que se hizo independiente lium, Circus Maximus, Piscina publica, A v o n t i n u s y de su rey Haraldo Ilaarfager, y á la cabeza de los T r a n s - T i b e r i m . La población ascendía e n t o n c e s á piratas n o r m a n d o s (hombres del Norte), asoló l a s cerca de un millón y medio de h a b i l a n t e s . Habia ocho cosías de la N e u s l r i a , 870-911, subió por el Sena, se p u e n t e s : P o n s i E l i u s , N e r o n i a n u s , Aurelius, F a b r i apoderó de R o u e n y de otras m u c h a s ciudades, é cáis et Ceslius, S e n a l o r i u s ó P a l a t i n u s , Subllcius y inspiró un terror tan g r a n d e á Carlos el Simple, que Milvius, y e n d o de N . al S. — E n t r e los Campi, espor el tratado de San Claro del Epte, en 912, este pecie de espionadas, ó p a r q u e s se cilan : C a m p u s príncipe le cedió toda la p a r t e de l a . N e u s l r i a , llaMartius (Campo de Marte), C a m p u s F l a m i n i u s , Cammada d e s p u é s Normandía, á título de ducado h e r e p u s S c e l e r a l u s , C a m p u s Agrippa>, E s q u i l i n u s , Vimiditario, así como la soberanía de la Bretaña, con la nalls. Habia 215 calles, vivo ó vici, 400 t e m p l o s ; vaúnica condición de que Rollón le prestaría fe y pleito rios circos, tales como Circus Maximus, F l a m i n i u s , homenaje y que se baria c r i s t i a n o ; y por vía de s a n Noronis, P a l a t i n u s , Heliogabali, Maxenlii, S t a d e , etc. ción de este t r a t a d o , dícese que le dio á su hija E n l r e los t e a t r o s , se citan : T h e a l r u m Pompeii, Balbi, Gisela en casamiento. El jefe n o r m a n d o se hizo bauMarcelli, Odeum, en el campo de M a r t e ; d e s p u é s los tizar, y entonces tomó el n o m b r e de R o b e r t o . A partir anfiteatros Statilii T a u r i , en el campo de Marte, PTadesde este m o m e n t o , su primer d u d a d o fué el de viuin ó ColisaiuiTi, C a s t r e n s e ; las N a u m a q u i a s de dolar r i c a m e n t e las iglesias, reparar los males de la Julio César, de A u g u s t o y de D o n ñ e l a n o ; las T e r m a s g u e r r a , y, bajo s u administración firme y sabia, la de Agripa, de Nerón, de Tilo, de T r a j a n o , de AnN o r m a n d í a se hizo una de las c o m a r c a s mas floretonino y do Caracalla, de Oiocleclano, de Constoncientes de la F r a n c i a . Antes de morir, abdicó en lino, etc.; lus basílicas, los p ó r t i c o s , los arcos de favor de su hijo Guillermo Larga Espada. Rollón es triunfo, de F a b i o , de D r u s o , de A u g u s t o , de Tiberio, el héroe de la novela do Du Bou. do Claudio, de Tilo, de Trajano, de Vero, de M. AuR o m a , capital de llalla y metrópoli del mundo relio, do Septimio Severo, de Gordiano, de Galiano, c a t ó l i c o , situada á orillas del Tiber, á 25 kil. de do Diocleciano, de Constantino, de Teodosio, etc. Las su embocadura, á los 10° 7' long. E. y 41» 54' 0" Curias ó palacios del S e n a d o , L'oslilia, P o m p e y a , lat. N . , con una población de 244,000 h a b . La ciudad Julia y P o m p i l i a n u ; las cárceles Momertina, etc.; los casi enlera está á la orilla izquierda del T i b e r ; a c u e d u c t o s Aqua Appin, Anio V e l u s , Aqua Murcia, la p a r t e derecha del rio no tiene mas que un barrio Aqua Tepula, Aqua J u l i a , Aqua Virgo, Aqua Alsiei m p o r t a n t e por su población, el Traslevere (allende tina, Claudia, Anio N o v u s , Aqua Crabra, Trajana, etc.; el Tiber), y la ciudad Leonina. El recinto de Roma la Cloaca Máxima, etc.; los palacios, los j a r d i n e s , los tiene s o b r e u n o s 19 kil. de circuito, está defendida m o n u m e n t o s fúnebres, Mausoleo de A u g u s t o , Maupor una g r a n muralla, por torres almenadas y por soleo do Adriano, Mausoleo de Elena, tumba de los una cludadela llamada el castillo de San Angelo. Se Eseipiones , t u m b a de Cecilia M é t e l a , tumba de halla dividida en dos p a r t e s distintas, que son la Ceslio, de Septimio S e v e r o , etc.; las c o l u m n a s Menin, ciudad antigua, y la ciudad m o d e r n a ; esta última, que Rostral, T r a j a n a , Anlonina, etc., etc. L a s calzadas es la mas habitada, no ocupa mas que la tercera p r i n c i p a l e s , que conducían desde Roma á las proparte de la superficie total de la ciudad. El terreno vincias, parlian de la p u e r t a Capena : la Via Apia, es m u y accidentado y hay en él 15 colinas, u n a s n a Latina, O s l i e n s i s , P o r t u e n s i s , Labicana, P r e n e s l i n a , turales y otras artificiales, de las que las principales Tiburlina, N o m e n t a n a , Salaria, Flaminia, Aurelia, ele. son : el Palatino, el Capitolio, el Quirinal, el Viminal, el Esquilino, el Celio, el Avenlino, el Pincio, el ttoina a n t i g u a ( H i s t o r i a d e ) . El origen de Roma Janículo y el V a t i c a n o . La Roma moderna tiene se pierde en la oscuridad de las Iradieiones fabulo15 p u e r t a s ; las dos orillas del Tiber se c o m u n i c a n sas, y la historia no pue de aceptarlas sino como enlre sí por medio de cinco p u e n t e s ; las calles, en leyendas. S u fundación parece r e m o n t a r al año 753 ánl. lo g e n e r a l , son estrechas y t o r t u o s a s , á excepción do J. C , época en que dos h e r m a n o s , Rómulo y Remo, de cuatro ó cinco que son m u y bellas, m u y a n c h a s p u s i e r o n los p r i m e r o s cimientos, y en seguida se poy tiradas á cordel, como el Corso. Hay m a s de bló y agrandó bajo el cetro ó reinado de seis reyes, 140 plazas, 150 fuentes, 15 obeliscos, t r e s a c u e N u m a , Tulio Hosiillo, Anio Mareio, Turquino el Viejo, d u c t o s , 14 b a r r i o s , 54 p a r r o q u i a s , y el Ghetto, 6 barrio Servio Tullo, y. Turquino el S o b e r b i o . La tiranía de de los j u d í o s . A b u n d a n en la ciudad los m o n u m e n t o s este último, y el ultraje hecho por su hijo á la Casta a n t i g u o s y m o d e r n o s , siendo los mas notables : la Lucrecia, produjeron una revolución, de cuyas r e s u l Basílica de San P e d r o , que es una de las maravillas tas la familia de los T a r q u i n o s fué expulsada de Roma de la a r q u i t e c t u r a moderna, y la m a y o r iglesia del y la monarquía abolida, el año 510 ánt. de J . C. m u n d o ; el palacio del Vaticano, y el del Quirinal, R o m a r e p u b l i c a n a . Después de la expulsión de grandiosas r esidencias del Papa, y una cantidad inlos r e y e s , Roma se constituyó en República con dos mensa do edificios religiosos y civiles, entre ellos c ó n s u l e s , pero no en República democrática. La aris300 iglesias quo causan la admiración de los v i a tocracia sola fué la que se aprovechó del cambio de j e r o s ; dos Universidades, la Sapiencia y la Gregog o b i e r n o ; la dureza de los patricios para con los pleriana, y el Colegio r o m a n o , con un Observatorio, b e y o s , a b r u m a d o s do deudas, y los clamores de estos que es como una Universidad. A d e m á s , hay 20 c o sobre la repartición de las tierras (V. LEVES AGRAlegios, 8 Academias, m u c h a s escuelas de Bellas A r l o s , RIAS), produjeron á m e n u d o , e n t r e las dos clases, viode E s p a ñ a , de F r a n c i a , do Austria, de I n g l a t e r r a , de lentas disensiones que hicieron necesaria la creación Ñ a p ó l e s ; 5 Museos de pintura y e s c u l t u r a , 11 bi- • de la dictadura (498 ánl. de J. C.); y la retirada del puebliotecas públicas, 7 hospitales, 8 teatros, y otros blo al M o n t e - S a c r o , trajo la de los tribunos encargados m u c h o s establecimientos, sin c o n t a r una infinidad do de defender s u s intereses, 405. Pero e s t a s discordias palacios y de q u i n t a s {villas) magníficas. Se contemplan civiles no impidieron á los Rumanos el hacer la guerra con admiración las c o l u m n a s "de Trajano y de A n t o con b u e n éxito á s u s v e c i n o s , los V c y e s , los Ecuos nino, el Coliseo, las r u i n a s del Foro,- las C a t a c u m b a s , y los Volscos, ni el a g r a n d a r su territorio poco á el m o n u m e n t o de la plaza do E s p a ñ a en h o n o r de la poco. Inmaculada Concepción y o t r o s v a r i o s no m e n o s H a s t a el año do 451, R o m a no tuvo leyes escritas, n o t a b l e s . Bajo el punto de vista de la industria, Roma lijas é i n v a r i a b l e s ; las c o n s u e t u d e s judiciales que las es una ciudad de tercer o r d e n ; s»n e m b a r g o , hayr e e m p l a z a b a n eran i n t e r p r e t a d a s de diferente manera fábricas de paños ordinarios, de g a s a s , de lelas de por los j u e c e s encargados de aplicarlas. Para remeseda, de flores artificiales, de j o y a s , de perfumería, diar estos a b u s o s , se crearon diez m a g i s t r a d o s llamade camafeos, de mosaicos, etc.; el comercio es poco dos Decenviros, para que redactasen un código nuevo i m p ó r t a m e , y consiste mas bien en objetos de imquo estuviese grabado- en 12 tablas ó planchas de portación que de e x p o r t a c i ó n ; el clima es m a s sano bronco, de donde le vino el n o m b r e de la L y de las en la ciudad que en las Inmediaciones, en donde ] 12 tablas; pero los Decenviros a b u s a r o n también del reina la malaria d u r a n t e una g r a n parte del v e r a n o , I p o d e r dictatorial que se les habia confiado, y que y causa epidemias frecuentes. prolongaron d u r a n t e Ires años con un odioso despoo

:

ri


ROM

767

t i s m o , y el lin de V i r g i n i a , á quien su mismo p a d r e dio la muerte para librarla de s e r d e s h o n r a d a , fué causa de la abolición de esta m a g i s t r a t u r a t i r á nica, en 449. D e s p u é s de largos g u e r r a s con s u s v e cinos con éxito vario, pero en las q u e , sin e m b a r g o , las ventajas habian quedado siempre p o r parte de los R o m a n o s , estos acababan en fin de c o n q u i s t a r á Veyos y Faloria, cuando una terrible invasión de los Galos p u s o á Roma al borde de su ruina on 390. Salvados p o r Manlio y por Camilo, ó m a s bien p o r la retirada voluntaria de Breno, s e g ú n lo afirma Polibio, los R o m a n o s consiguieron en fin la sumisión de todos los pueblos del Lacio, y los plebeyos subieron entonces al consulado en 360, p r e p a r a n d o esta igualdad de las dos clases la conquista de la Italia. E n t o n c e s empezó, en 343, la guerra de los Samnitos, g u e r r a terrible y sangrienta q u e abrasó toda la Italia y en la q u e los temibles enemigos de Roma se coligaron con la Umbría y la E t r u r i a . En fin, el Samnio se sometió en 290, pero se p r e s e n t ó u n n u e v o a d versario para continuar la lucha : P i r r o , rey de E p i r o , corre en s o c o r r o de Tárenlo siliado por los R o m a nos ; vencedor en dos batallas, pero d e s e s p e r a n d o de triunfar de la heroica resistencia de los Fabios y de los Curios Dentalos, se a p r e s u r a á a p r o v e c h a r la ocasión de pasar á Sicilia, adonde lo llama una invasión de los C a r t a g i n e s e s . Después de su m a r c h a , la República no larda en h a c e r s e dueña de Tarento á poca c o s t a , así como de la Lucarna, del Brucio, de toda la Grecia Mayor a! S. de la Italia, y consigue ventajas no menos brillantes en el N o r t e , en 204. Libre de toda inquietud por esta parte, Roma vuelve s u s a r m a s contra Cartago (V. GUERRAS PÚNICAS). La conquista de la Sicilia occidental pono (in á la p r i m e r a g u e r r a entre e s t a s dos naciones rivales, 201-241 ; la s e g u n d a empieza siendo fatal á los R o m a n o s , vencidos por Aníbal (V. esle nombre] en m u c h a s batallas, en el Tesino, en el Trebia, en Trasimeno, en Canas ; pero Fobio y Marcelo primero, y d e s p u é s Escipion en Zoma, hacen volver la victoria á las a r m a s r o m a n a s , y Cartago se ve obligada á c o n s e n t i r u n tralado oneroso que arruina su poder para siempre, 218-201. E n la tercera g u e r r a púnica. Roma, por medio de E s c i pion Emiliano, le da el golpe de gracia, y reduce s u territorio á provincia r o m a n a , en 140. En los Intervalos de estas dos últimas g u e r r a s , tuvo lugar la conquista de Macedonia y de la Iliria, 200148, de la Dalmacia, 155. y la sumisión de la Grecia entera en provincia romana bajo el nombre de Acaya, en 146. Poco d e s p u é s s u c u m b e N u m a n c i a con el resto de E s p a ñ a , 133, s e forma una provincia al S . de la Galia transalpina, con Aix y N a r b o n a , 123-120, y desde entonces es fácil p r e v e r q u e Roma concluirá por conquistar el mundo e n t e r o . Sin embargo, todavía lp quedan enemigos q u e v e n cer mas ó menos t e m i b l e s : en África, Y u g u r t a , q u e retarda algún tiempo su caida á fuerza de oro y corrupción, 111-106; y m u c h o m a s temibles todavía, las h o r d a s i n n u m e r a b l e s de los Cinabrios y de los T e u t o n e s , 112-101, q u e son aniquiladas en Aix y en V e r ceil por Mario (V. esta, palabra). Victoriosa por fuera, d e s p u é s de la célebre tentativa de los Gracos p a r a r e g e n e r a r la República, Romo ve elevarse en s u seno la terrible g u e r r a social, ó sean los Italianos s u b l e v a d o s contra los Romanos, las guerras serviles, 13471 (V. ESCLAVOS, ESPARTACO, CRASO, POMPEYO) ; luego vienen las rivalidades de Mario y de Silo, y las sangrientos proscripciones q u e le siguen, 88-82; d e s p u é s la conquista de la Galia Mayor, la lucho de César y P o m p e y o , y la derrota de esle último en Farsalia, 48; el triunfo de César y s u asesinato. 4'i; el T r i u n v i r a t o de Octavio, Antonio y L é p i d o ; su guerra contra los a s e s i n o s de César (V. BRUTO, CASIO, FILIPOS), 42 ; la r u p t u r a de Octavio y de A n t o n i o ; la batalla de Accio, 31 : la m u e r t e de Antonio y Cleopatra, 30, que hace á Octavio único dueño del Estado, bajo los n o m b r e s de Augusto y de Emperador, y pone fina la R e p ú blica. R o m a b a j o e l i m p e r i o . El n o m b r e de Imperator, concedido ó Octavio por el S e n a d o , no era en su origen primitivo sinónimo de s o b e r a n o y de m o n a r c a ; era un simple título de honor q u e un general recibía de s u s soldados d e s p u é s de una gran "victoria, título que dejaba d e s p u é s de su triunfo. Al reunir A u g u s t o , como cargo vitalicio los p o d e r e s c o n s u l a r , dictatorial y tribunicio, llegó á ser de hecho un v e r d a d e r o Emperador en lodo la extensión de la p a l a b r a . Divi-

ROM

d i r e m o s la historia del imperio r o m a n o en cinco períodos, q u e comprenden cinco siglos, desde el año 29 á n t . de J . C , al año 476 d e s p . de J . C , sin c o m p r e n d e r el imperio de Oriente, que no tuvo de r o m a n o mas que el n o m b r e , que al fin llegó á p e r d e r para reemplazarlo por los de Bajo Imperio, Imperio griego ó Bizantino, é Imperio de Constantinopla (V. e s t a s palabras). 1 " PERÍODO (29 á n t . de J . C . , 8 1 d e s p . de J . C ) . E n este período q u e se denomina la Era de los Césares, d e s p u é s de haber p a s a d o en la tranquilidad m a s completa, por espacio de 43 años, d u r a n t e el reinado de A u g u s t o , Roma cayó bajo la tiranía del hipócrita y receloso Tiberio, 14 años d e s p u é s de J . C ; del loco furioso Calígula, el 3 7 ; del imbécil Claudio, el 4 1 , q u e fué el primero q u e pagó á los p r e l o r i a n o s un d e r e cho de a d v e n i m i e n t o , y del e x t r a v a g a n t e y cruel N e r ó n , el 54; con el cual concluyó la dinastía d i r e c t a de los C é s a r e s , que son reemplazados por tres u s u r p a d o r e s militares : Galba, el 68, Otón el 69, y Vitelío en el mismo a ñ o , los tres colocados sobre el trono por las legiones y ios p r e l o r i a n o s , y los t r e s d e s t r o nados en el espacio de un a ñ o . T r e s príncipes de la familia Flaviana les s u c e d e n . En el reinado de los dos p r i m e r o s , Vespasiano el 69. y Tito el 79, Roma respira un m o m e n t o , libre del d e s p o t i s m o de una soldadesca indisciplinada y codiciosa de d i n e r o ; pero el 8 1 , vuelve á caer, con Domiciano, bojo un yugo m a s pesado y m a s odioso q u e el de todos los t i r a n o s , s u s predecesores. 2° PERÍODO. LOS Antoninos. La Edad de oro del Imperio (96-193 de J . C ) . — El modo de sucesión por herencia q u e produjo m o n s t r u o s tales como Tiberio, Calígula, N e r ó n y Domiciano, os reemplazado por la adopción, sometida á la ratificación dol e j é r cito y del S e n a d o . Nerva, que habia sido d o s v e c e s cónsul, fué elevado al trono, que no ocupó mas q u e dos a ñ o s , 96-93, y abdicó en favor de Trajano, el 98, que e r a español, como é l , y el cual gobernó el imperio con gloria y lo a g r a n d ó con m u c h a s p r o vincias, tales como la Dacia, la Armenia, la Mesopotamia y la Asiría. Al morir, adoptó á Adriano en 118, q u e , m e n o s g u e r r e r o que legislador, por su Edicto perpetuo, somete el p o d e r militar al poder civil, y para poner la Bretaña (Inglaterra) al abrigo de las i n c u r s i o n e s de los Caledonios, hizo edificar en los fronteras de lá Escocia la muralla de 120 kil. de long. quo conserva su n o m b r e Vallum Adriani. Antonino el Piodoso, á quien eligió por su s u c e s o r , 188, d u r a n t e s u s 22 años de r e i n a d o , da el ejemplo de t o d a s las v i r t u d e s , y el imperio r o m a n o goza de una tranquilidad completa, terminando su vida con u n nuevo beneficio, a d o p t a n d o al virtuoso Marco Aurelio en 161, que reúne todas las cualidades de un gran príncipe y de un h o m b r e h o n r a d o . La historia no puede hacerle cargo m a s que de una sola falta, que es la de h a b e r designado para reemplazarle en el trono á su hijo Cómodo, en 180. cuyos vicios y n a t u r a l p e r v e r s o conecia, y q u e manchó su reinado de 12 a ñ o s con abominables crueldades y d e s a r r e g l o s infames. Un prefecto del pretorio, L e l o , libró de él á los R o m a n o s en 193. 3 PERÍODO. El despotismo militar, 193-305. — L o s p r e l o r i a n o s , que habian sido los asesinos de Cóm o d o , obligaron casi por fuerza al virtuoso Pertinax á q u e subiese al trono en 193; pero Irritados con los proyectos de reforma que quiso introducir en la Hacienda y en la disciplina del ejército, le d e g o llaron, al cobo de 88 dias de reinado. Entonces ponen el imperio en pública s u b a s t o , y Didio Juliano se atreve á c o m p r a r l o , en 1 9 3 ; pero dos meses d e s p u é s paga con su vida aquel vergonzoso tráfico. T r e s conc u r r e n t e s se disputan la corono, Pesccuio Niger, A l bino y Septimio S e v e r o ; esle último triunfa de s u s c o m p e t i d o r e s , y queda hecho único dueño del imperio en 193, d e s t r u y e lo guardia preloriana, restablece la disciplina en el ejército, y organiza el despotismo militar, y va á morir á Bretaña, en 211, dejando el trono á su» dos hijos Gota y Caracalla. E s t e último quila la vida á su h e r m a n o dándole de puñaladas, y él mismo es muerto por Macrino, en 217. Los prelorianos vuelven á disponer n u e v a m e n t e de la púrpura imperial, y revisten con ella s u c e s i v a m e n t e á Macrino, que no reinó mas que un a ñ o , 2 1 8 ; á Eliogábolo, que introdujo en Roma todas las supersticiones del Oriente, y se entregó á los m a s a s q u e r o s o s desórdenes. Asesinado por los p r e l o r i a n o s , 222, os r e e m e r


768

plazndo por Alejandro S e v e r o , q u e mejora la a d m i nistración del imperio, pero á quien e s funesto el proyecto de r e s t a b l e c e r la disciplina en el ejército, porque s u s soldados s e s u b l e v a n y le asesinan en su misma tienda, estando en Germania, en 235. Desp u é s do su m u e r t e viene la anarquía militar y se d e s e n c a d e n a , con mas violencia que n u n c a , por t o d a s p a r t e s . Durante un espacio de 33 años, 25 príncipes y 5Ú u s u r p a d o r e s se a p o d e r a n , á su vez, del t r o n o , del que son a r r o j a d o s inmediatamente. Se d e signan con el n o m b r e de Treinta 'Tiranos, á un n u m e r o igual de jefes militares ó de g o b e r n a d o r e s de p r o v i n c i a s que se r e v i s t i e r o n con "la p ú r p u r a en tiempo de Galiano, en 260. En medio de este e s p a n toso desorden, cuatro príncipes únicamente m e r e c e n el s e r citados, q u e son : Claudio 11, llamado el Gótico, en 208, q u e fué v e n c e d o r de los Godos en Macedonia y en Naiso ; Aureliano, en 270, que arrojó de Italia á los Alemanes, cuya v a n g u a r d i a llegó hasta las m u rallas de Roma ; que aniquiló el poder de los u s u r p a d o r e s en las Galias, en E s p a ñ a , en Bretaña, en Oriente, y murió asesinado en los m o m e n t o s en quo iba á r e c u p e r a r al Imperio s u s anliuuos límites, 174. Tácito, en 275-270, y Probo en 270-282, por s u s v i c torias sobre los F r a n c o s , los S á r i n a l a s , los Godos y los P e r s a s , completan la obra de Aureliano. Diocleciano, 28Í-305, da una nueva forma al gobierno imperial, creando d o s A u g u s t o s y dos Césares, debilita el p o d e r m o n á r q u i c o , dividiéndolo, y concluye p o r r e n u n c i a r el trono que deja á s u s colegas ConstancioC l o r o , 305-306, Galerio, 305-310; S e v e r o , 305-300, Maximino Daya, 308-313, y Licinio, 307-324. 4» PERÍODO. Restablecí miento de la unidad del gobierno imperial, bajo Constantino I, 306-395. — Habiendo quedado esle príncipe por dueño único del imperio, con la derrota ó la m u e r t e de todos s u s comp e t i d o r e s , señala su advenimiento al t r o n o con los privilegios que concede al cristianismo, perseguido tan c r u e l m e n t e y por tan largo tiempo d u r a n t e los reinados de s u s predecesores,"cuya religión, ó que se convierte él mismo, se hace la religión del E s t a d o . Esforzado y valiente al frente de s u s ejércitos, p r u dente con firmeza en el consejo, comete, sin e m b a r g o , dos g r a v e s faltas en política : la primera, t r a s l a d a n d o la residencia del gobierno de Roma á Constantinoplá, que fué causa de la decadencia del imperio ; la s e g u n d a , r e p a r t i e n d o á su m u e r t e el imperio entre s u s hijos Constantino II, Constante I, Constancio y s u s sobrinos Dalmacio y Anibaliano, d e s t r u y e n d o así la unidad del imperio que no será restablecida un momento p o r J u liano, 361-363, y Joviano, 363 364, sino para venir al lin á la división del imperio en Oriente y en Occidente, entre Valenliniano y Valente su h e r m a n o , en 361-378, Graciano y Valenliniano II, 375-392. E s v e r dad que Teodosio r e ú n e lodos los p o d e r e s en s u s valiosas manos por espacio do tres años; pero comete la misma falta que Constantino legando el i m perio á s u s d o s h i j o s , q u e van á reinar, Honorio en Occidente, y Arcadio en Oriente, 395. 5" PERÍODO. Caida y desmembración del imperio de Occidente. — L o s b á r b a r o s del N o r t e c o n t e n i d o s hasta e n l ó n c e s por e m p e r a d o r e s g u e r r e r o s , tales como P r o b o , C o n s t a n t i n o y Teodosio, se envalentonaron con la debilidad de s u s s u c e s o r e s , é invad eron el imperio por todas p a r t e s . Roma no tiene ya generales que oponerles, y solo un Bárbaro, el Vándalo Eslilicon es el q u e , al frente de los Bárbaros federados, defiende al emp e r a d o r Honorio contra las invasiones de Alarico, rey de los W i s i g o d o s . Eslilicon muere asesinado por el príncipe mismo á quien ha salvado en 408 Alarico vuelve á caer de n u e v o sobre Roma, se apodera de ella en 410, y su m u e r t e únicamente es lo q u e retarda por un corlo tiempo la caida del imperio de Occidente, asaltado á un mismo tiempo y en lodos s e n t i dos por los Vándalos, los Alanos, los S u e v o s , los W i sigodos, los Burgundios y los F r a n c o s . L a Italia misma se entrega á los v e n c e d o r e s , que dan la p ú r p u r a imperial á fantasmas de príncipes q u e hacen desaparecer en seguida para reemplazarlos con o t r o s no m e n o s efímeros, tales como un Avilo en 4 5 5 ; un A n temio en 407; un Olibrio en 472; un Julio-Nepolc cn 474, y en fin, un Rómulo A n g ú s t u l o en 476, q u e como una irrisión de la fortuna, recuerda con su n o m b r e los n o m b r e s del primer rey y del primer emp e r a d o r de los R o m a n o s . Odoacro, jefe de los Hértilos. se apodera de Roma, y desdeñando el título de emperador, lo s u s t i t u y e por el de rey de Italia. Así

ROM

concluyo en Occidente el mayor imperio que h u b i e s e existido hasta entonces y que no ha sido igualado desp u é s ni en extensión, ni en población, ni en gloria militar. — P a r a Roma en la Edad media, y Roma m o derna. V. ORIENTE (Imperio del, IGLESIA (Estados de la), y PONTIFICADO. — Contentémonos con indicar las principales v i c i s i t u d e s políticas de Roma, cuya h i s toria no p u e d e r e s u m i r s e fácilmente. Tomada por Alarico en 410, saqueada por Genserico en 455, sometida á Odoacro, y d e s p u é s á Teodorico, Roma vuelve á caer en poder del emperador J u s t i n i a n o y se hace la capital de un ducado que depende del e x a r c a d o de R á v e n a ; pero en tiempo de León el Iconoclasta Roma se subleva y forma una r e p ú b l i c a bajo el p r o l e c l o lorado o m n i p o t e n t e de los P a p a s , en 730. P r o t e g i d o s por Pepino y Carlomagno contra los L o m b a r d o s , los P a p a s reciben n u m e r o s o s dominios, y Carlomagno es coronado e m p e r a d o r romano en Roma, p o r el P a p a León I I I , en 800. En los siglos x y x i , Roma es el teatro de luchas feudales y de sublevaciones popular e s , de que los P a p a s son m u c h a s veces v í c t i m a s . Gregorio VII es sitiado en Roma por el e m p e r a d o r E n r i q u e IV, 1081-1084; A m o l d o de Brescio establece un m o m e n t o la República y expulsa al Papa, 11401149; y mas tarde, Gregorio IX es sitiarlo á su vez por el e m p e r a d o r Federico II, 1241. Cuando los P a p a s , desde Clemente V, van á establecerse á Aviñon. Roma sufre mucho, 1305. Rienzi quiere establecer en ella la República en 1 3 4 7 ; los P a p a s vuelven a hacerse dueñ o s de Roma en 1377; pero solamente al fin del s i glo xv es cuando el p o d e r pontifical queda e s t a b l e cido en Roma definitivamente. Carlos VIII se hace dueño de la ciudad en 1495; en 1527 es h o r r i b l e m e n t e saqueada por los soldados del condestable de Rorbon. D u r a n t e el siglo x v i , desde Julio II y León X, á Sislo V, es cuando repara s u s r u i n a s y se embellece con m o n u m e n t o s de loda e s p e c i e ; e n t o n c e s se hace el sitio de una célebre escuela de pintura llamada Escuela romana. A fines del siglo x v m se establece por los F r a n c e s e s la República romana, 1798-1801; d e s p u é s , Napoleón r e ú n e Roma al imperio francés, y es declarada la s e g u n d a ciudad de él, y la capital del d e p a r tamento del Tíber, en 1 8 0 8 ; ol hijo do Napoleón r e cibe el título de rey de Roma, 1811. Pió V i l vuelve á ser restablecido en Roma en 1814; pero en 1848, una n u e v a revolución obliga á salir de Roma á Pió IX, y vuelve á proclamarse la República en 1849. D e s p u é s del sitio y la toma de Roma por los F r a n c e s e s , fué restaurada la autoridad dol Papa, bajo la protección de un cuerpo de ejército francés en 1850. En estos tiempos últimos, el papa Pió IX ha r e u n i d o en Roma el XIX concilio ecuménico, que ha p r o m u l g a d o el dogma de la infalibilidad del S o b e r a n o Pontífice, y que ha sido aplazado el 20 de octubre de 1870 por un tiempo indefinido. Habiendo retirado el gobierno francés su ejército de los E s t a d o s de la Iglesia en agoslo de 1870, el gobierno italiano declaró que la ocupación de Roma por s u s t r o p a s era necesaria para ma nte ne r el orden en Italia, y ¡os soldados italianos pasaron la frontera romana el 11 de s e t i e m b r e ; el 16 ocuparon á Civila-Vecchia, y e n t r a r o n por una brecha en Roma el 20 y 22 de setiembre. El plebiscito del 2 de octubre hecho en los Estados Pontificios para su incorporaclon al reino de Italia, dio 133,681 Sí. y 1,507 No. Los E s t a d o s de la Iglesia han formado la provincia de Roma, dividida en cinco distritos c o r r e s p o n d i e n t e s á las antiguas legaciones (V. ITALIA). Roma se ha constituido capital de la Italia, y el gobierno se ha instalado en ella en 1871; pero el Papa ha p r o t e s t a d o en un mensaje dirigido á todos los cardenales conlra la expoliación de su poder temporal, y se ha declarado prisionero en su propia casa, el 29 de s e t i e m b r e de 1870, cn una encíclica dirigida á los o b i s p o s , y ha excomulgado á los a u t o r e s y prom o t o r e s de la anexión de los E s l a d o s Pontificios. En fin, el 16 de j u n i o de 1871, h a celebrado el 25" aniversario de s u pontificado. REYES DE ROMA. Rómulo N u m a Pompilio Tulio Hoslilio Anco Morcio T a r q u i n o el Viejo

753-714 á n t . de J . C. 671 — 689 — 614 — 578 —


:69 —

ROM Servio Tulio T a r q u i n o II el S o b e r b i o . .

534 á n t . de J . C. 510 —

EMPERADORES ROMANOS. A u g u s t o , emperador, a n t e s de i. C. T i b e r i o , después do J . G C> lígula Claudio Nerón Galba Otón Vetelio Vospasiano Tito Doaiiciano Neva Adriano Anlonino Marco Aurelio Cómodo Perlinax Didio Juliano Seplimio Severo

Í

. .

29 14 37 «1 ^ 68 69 69 69 79 81 96 i»' 13° 161 180 19á 193 193

Pescenio Nnrer 193-195 Albino. . 193 197 Caracalla y Gota 211 Caracalla solo 212 Macrinio 217 Eliogábalo 218 A l e j a n d r o Severc 222 Maximino 1 23o L o s d o s Gordianos 237 Máximo y Balbino 237 Gordiano 111 233 Filipo el Árabe 2i4 Decio 219 Galo y Volusiano 251 Emiliano 2-)3 Valeriano 253 Galiano 2 SO Los Treinla Tiranos 253-207 Claudio II -í' Quinlilio 270 Aureliano 270 Tácito 275 Floriano 276 Probo 2/6 Cano 282 Cariuno y N u m e r i a n o 284 Diocleciano 284-305 Maximiano H é r c u l e s 286-395 Constancio Cloro 305-306 Galerio 305-311 Severo 30J-307 Maximino I I , Daya • 308-313 l Constantino I, et Grande 306-337 j Sicinio 307-324 í Constantino 11 337 ! Constancio 3,-,7 [ Constante 337 Constancio y Constante 340 Constancio solo _ 350 Magencio 350-353 Constancio solo 853-361 Juliano 361 Joviano 363 Valentiniano I (Occidente) 361-375 Valenle (Oriente] 361-3/8 Graciano (Occidente) 375 383 Valentiniano II (Occidente) 383-3J2 Teodosio. el Grande, en Oriente 879-392 Teodosio solo 392-395 V. OCCIDENTE y ORIENTE, para los e m p e r a d o r e s r o m a n o s de Occidente y do O r i e n t e . R o m a g n a n o (Romañano), villa de Italia,_ en la p r o v . de Novara, á orillas de u n brazo del Sesia, con 3.0o0 hab. Derrota de los F r a n c e s e s en 1524. R o m a g n e s i (ANTONIO JOSÉ MIOUELI, nació en P a r i s (I7dl-1850), compositor de música y autor de u n g r a n número do c a n c i o n e s , llenas de gracia y melodía, q u e o b t u v i e r o n g r a n d e éxito. 8

T. I I .

ROM

R o m a g n o s i (JUAN DOMINGO GREGORIO JOSÉ), p u blicista italiano, nacido en Salso-Maggiore, en el ducado de Plasencia (1761-1835). fué s u c e s i v a m e n t e catedrático de derecho en las universidades de P a r m a , de Pisa, y de Milán, pero perdió su cátedra en 1814, y murió en un estado m u y inmediato á la indigencia. Es el a u t o r del Origen del derecho penal, Pavía, 17.11, en 4", obra clásica en m u c h a s universid ides de I t a l i a ; Introducción á la historia del derecho público universal, P a r m a , 1805 2 tom. en 8 ° ; Proyecto del código de procedimiento del reino de Italia, Milán. 1807 ; Debí Conducción y Distribución de las aguas según las legislaciones antiguas y modernas, obra que forma autoridad en la materia. Milán, 1822-21, en 6 t o m . en 16". L a s obras de Romagnosi, bien c o n c e b i d a s y bien p e n s a d a s , son de una lectura difícil, y á m e n u d o carecen de método y de claridad. S u s Obras completas han sido publicadas en Milán, en 15 tom. en 8 , y e n Florencia, en 19 tom. en 8". R o m a i n v i l l e , aldea del distrito y á 7 kil. N . E. de P a r i s (Sena), con 2,041 h a b . Hay un pequeño b o s q u e que fué en otro tiempo el paseo favorito de los P a r i s i e n s e s , y está bien decaído hoy á causa de los m u chos edificios que se han construido en él. Allí eslá uno de los 16 fuertes que defienden á P a r i s . Hay c a n teras y h o r n o s de y e s o . Combate en 1814, e n l r e los R u s o s y los F r a n c e s e s . R o m á n (SAN), Romanus, m á r t i r , soldado en el ejércilo romano q u e se convirtió al c r i s t i a n i s m o al v e r el martirio de San Lorenzo, y él mismo fué martirizado en Roma, en 2 ) 8 . S u fiesta es el 9 de a g o s t o . R o m á n (SAN), solitario, fundó en 430 en las g a r g a n t a s del J u r a , con la ayuda de s u h e r m a n o S a n Lupicinio, el monasterio de S a n Claudio, y el de B a u m e para m u j e r e s ; murió en 460 á los 70 a ñ o s de edad, y se le celebra el 28 de febrero. R o m á n (SAN), obispo de Rouen en 626, murió e n 639 ; era descendiente de los reyes F r a n c o s . S e g ú n la leyenda, libertó las inmediaciones de Rouen de u n dragón m o n s t r u o s o que devoraba los h o m b r e s y el ganado. En memoria de este acontecimiento, s e hacia a n t i g u a m e n t e en Rouen una procesión anual, el dia de la Ascensión. Su fiesta es el . 3 de o c t u b r e . R o m á n , papa, nacido en Galeso, cerca de CívitaCas.ellana, murió en Roma en 898. En 897 habia s u cedido al papa Esteban VI. y no gobernó la Iglesia, sino d u r a n l e a l g u n o s m e s e s . T u v o p o r s u c e s o r á Teodoro. R o m á n ó R i o G r a n d e , rio de la América central, que separa el Estado de H o n d u r a s del país de los Mosquitos y termina en el m a r de las Antillas, d e s p u é s de haber recorrido 220 kil. R o m á n ( S a n ) , cabo en la costa N O . de la p e n í n sula de P a r a . u a n á , en el E s t a d o de Venezuela. R o m á n d e l a V e g a ( S a n ) , villa de España, en l a provincia de León, cerca del p u e r t o . Tiene 1,800 h a b . R o m a n a ' L e n g u a ) , ó R o m a n c e , n o m b r e q u e s o dio al lenguaje usado en la decadencia del Imperio r o m a n o , que era una mezcla del latín con los idiomas h a b l a dos en las Galias y en las provincias meridionales del Imperio y de la Europa. T a m b i é n se habló el r o m a n c e desde el siglo x al siglo x m en el S. de la Francia y en el N. de Italia y de la E s p a ñ a . R o m a n a ( L a ) . V. LA ROMANA (Marques de). R o m a n d i o l a . V. ROMANA. R o m a n e c h e , villa de Francia en el distrito, y á 17 kilóm. S. de Macón (Saona y Loira), con 2,698 h a b . Hay vinos afamados, sobre-todo los de Thorins y del Molino de Viento. Mina de m a n g a n e s i o en las i n m e diaciones. R o m a n e c h e ó R o m a n c h e , rio de F r a n c i a , afluente del Drac, que viene de los v e n t i s q u e r o s en trente de la garganta de L a n l a r e t , en el distrito de Brianzon, y pasa por los pueblos de B u u r g de ü y s a n s y de Vizille en el departamento del I s e r e , y tiene u n c u r s o r á p i d o de 76 kilóm. R o i n a n e l l i (JUAN FRANCISCO), pintor de la escuela r o m a n a , nacido en Vilerbo ¡1617-1603 , fué discípulo del üoininíquiuo y de Pedro de Cortona, acompañó á F r a n c i a el cardenal B a r b e r i n i , fué empleado p o r Mazarino, y d e s p u é s por Luis X I V . E n t r e s u s mejores lienzos se citan : un Descendimiento de la Cruz, un San Lorenzo, y una Presentación de la Virgen rn el templo. Siguiendo los consejos del Bernin. Rumanelli abandó la manera atrevida de Pedro de Cortona, para tomar un estilo m e n o s g r a n d i o s o ; pero to q u e ganó en gracia, lo p e r d i ó en vigor. o

49


ROM

770

R o m a n í a . V . ROMANA y RUMELIA. R o m a n o (Imperio) V . ROMA. R o m a n o I, Lecapenes. e m p e r a d o r de Oriente, 919944; era liijo do un soldado armenio, sirvió en la marina, salvó la vida en una Ijalalla al e m p e r a d o r Basilio I, y ascendió al grado do almirante mayor. La p r o t e c ción de la emperatriz Zoa, de quien era el amante, le hizo a s i o c i a r al j o v e n Constantino VII, á quien casó con Elena, hija s u y a . Desde entonces Romano m a n i festó claramente s u s p r e t e n s i o n e s al s u p r e m o poder, y lo consiguió ayudado por s u s tres hijos. Pero C o n s t a n t i n o VII, á quien relegó al último r a n g o , suscitó contra él la ambición de su hijo mayor E s t e b a n , y Romano fué p r e s o y desposeído, viéndose obligado á tomar el hábito de monje en la isla de P r o l i , en donde murió en 948. R o m a n o H , el Joven, nació en 989, murió en 963, nielo del precedente por su madre Elena, esposa de Constantino V i l . envenenó á su padre para reinar en su lugar, en 959. y s e e n t r e g ó al m a y o r d e s e n f r e n o , m u r i e n d o consumido y gastado por s u s d e s a r r e g l o s , ó bien por el veneno q u e le dio s u m u j e r , que era hija de un t a b e r n e r o . R o m a n o I I I . . 4 r g i r o , e m p e r a d o r griego, nacido en 968, m u e r t o en 1034 ; sucedió á Constantino VIII, quien antes de morir le ofreció la alternativa de ó casarse con su hija Zoa, ó p e r d e r la vista. Romano eligió el p r i m e r partido, aun cuando la p r i n c e s a era de 48 a ñ o s de edad Habiendo subido al trono el año 1028, se hizo q u e r e r al principio, por s u dulzura y g e n e r o s i d a d ; pero los r e v e s e s que tuvo quo sufrir en su g u e r r a contra los S a r r a c e n o s , en Asia y en el Pelop o n e s o , agriaron su carácter. Descontentó á s u s s u b ditos por los i m p u e s t o s con que los a b r u m ó , y Zoa le hizo a h o g a r estando en el baño, para colocar en el trono á Miguel ol PaHagonlo, q u e era su amante. R o m a n o I V , Diégcíies, emperador griego, sobrino del precedente, murió en 1 0 7 1 ; se elevo por su propio mérito á las dignidades de. patricio y de duque de Sárdico. Trató de d e s t r o n a r á los hijos de C o n s t a n tino XI, q u e reinaban bajo la tutela de Eudoxia s u m a d r e . F u é preso y sentenciado á m u e r l e ; pero en lug a r de hacerle morir, la emperatriz se casó con él, y le hizo declarar emperador en 1067. S e mostró digno de este favor con las brillantes victorias que consiguió contra los T u r c o s S e l d j ú c i d a s . Pero habiendo sido victorioso en tres c a m p a ñ a s , en la cuarta fué v e n cido y hecho prisionero en Manzikert por el sultán A l c p - A r s l a n , quien le devolvió la libertad, mediante r e s c a t e , ü e vuelta á Constantinopla, encontró el trono o c u p a d o por Miguel VII, hijo de Eudoxia, quien le hizo sacar los ojos, de c u y a s r e s u l l a s m u r i ó algunos días d e s p u é s . R o m a n o (JULIO!, V . JULIO ROMANO. R o m a n o , ciudad murada de la Lombardía (Italia), á 24 kil. S. E. de Bérgamo, ó orillos de un afluente del Ogiio. Tiene 8,2¡,0 h a b . H a y s e d a s hiladas y t e n e r í a s . R o m a n o , aldea do Italia, en la provincia de T u r i n , á 10 kil. S. O. de Yvrea ; 2.000 h a b . Bonaparte derrotó allí al g e n e r a l a u s t r í a c o Salfi, q u e fué m u e r t o en el combóle, en lh00. R o m a n o (EZZELINO Ó ECCELINO I d e ) , hijo de u n caballero alemán, vino á Italia en 1147 con el e m p e r a d o r Conrado III, quien le dio m u c h o s feudos, entre o t r o s el del Castillo de R o m a n o , á t r e s millos de P á dua, y obtuvo el gobierno de Vicenza. — S u nieto, Eccelino II, mandó las t r o p a s de la Liga lombarda conlra F e d e r i c o I Barbaroja, y murió en 1180. R o m a n o [Eccelino 111 d e ) , llamado el Monje, hijO del p r e c e d e n t e , le sucedió en el gobierno de V i cenza; pero fué expulsado de esta ciudad por oí partido de los G ' e l l o s , en 1194, volvió á e n t r a r en ella, á la cabeza de los Gíbennos de Verona y de P á d u a , y se m a n t u v o allí con el auxilio del e m p e r a d o r Olon IV. E n 1215 repartió s u s E s t a d o s entre s u s dos hijos, Eccelino y Alberico, y se retiró á un claustro, de lo cual le vino el n o m b r e de Monje, m u r i e n d o en él el año 1235. R o m a n o (Eccelino IV d e ) , llamado el Feroz, hijo m a y o r del p r e c e d e n t e , á quien sucedió en 1215 y fué, como él, jefe del partido gibelino. Viendo s u s pos e s i o n e s d e v a s t a d a s por el m a r q u é s de Esle, jefe de los Güelfos, llamó en su auxilio al emperador F e d e rico II, volvió á r e c u p e r a r V i c e n z a , Verona y Pádua, d e s p u é s T r e v i s o y Brescia, y cometió por todas p a r l e s h o r r o r o s a s c r u e l d a d e s . E n 1256, el popa Alej a n d r o IV, d e s p u é s de haberle excomulgado, predicó

-

ROM

contra él u n a cruzada, en la que lomaron parte, adem á s del m a r q u é s de Esle, l a s ciudades de Bolonia, do Mantua y de Venecia. La g u e r r a duró dos años, con triunfos alternados con r e v e s e s para Eccelino, el cual estaba ya á p u n t o de tomar á Milán, en donde tenia inteligencias, c u a n d o vino en su auxilio Martín de la T o r r e , y corló la retirada á Eccelino, que fué m o r l a l m e n t e herido y pereció en la batalla de Cas a n o , en 1259. R o m a n o (ALBERICO d e ) , h e r m a n o del precedente, á quien no sebrovivió mas que un a ñ o . Sitiado por los Güelfos en el castillo de S a n Zenon, so vio obligado á rendirse, y fué asesinado con toda s u familia. Con él se extinguió la casa gibelina de Romano, que d u r a n t e m a s de un siglo habia tenido en respeto al parlido güelfo. R o m a n o ( C a y o ) , isla cerca de la cosía s e t e n trionai de Cuba, en el canal viejo de Babama. Tiene 90 kil. de longitud y 9 de a n c h u r a , y un canal e s t r e cho la divide en dos p a r l e s . R o m a n o s (Esiados). V. IGLESIA (Estados de la). R o m a n o v ó R o m a n o f f , ciudad de la Rusia de Europa (Minsk) , á 22 kil. O. de S l u l s k . E s la cuna de la familia de los Romanoff. Obispado griego. R o m a n o v (MIGUEL). V. MIGUEL T E o n o u o v i T c n . R o m a n o v , ciudad de la Rusia de E u r o p a , á 35 kil. N. de Y o r o s l a w , á orillas del Volga, con 2,500 h a b . H a y s e d a s , lelas y lanas. A l g u n o s geógrafos la c o n sideran como parle integrante de la ciudad de B o RISSOGLEBSIC, que está situada enfrente y cuya población es de 4,000 h a b . Hay g r a n comercio de trigo. R o m a n o v ó R o i n a n o í í ( L o s ) , dinastía r u s a , quo reinó desde 1013 á 1702, y que debe su origen á Nikila R o m a n o v i l c h , h e r m a n o de la emperatriz A n a s t a s i a , p r i m e r a mujer de Ivan I V . Nikila tuvo cinco hijos, cuatro de los cuales fueron m u e r t o s por Boris Godunov, Tártaro de origen, que u s u r p ó el trono de R u sia en l ; 98. Uno solo de los m i e m b r o s do la familia de los Romanoff se escapó de esle degüello. F e d o r , q u o se metió fraile en Arcángel, y llego á ser m e t r o politano de Moscou. A la m u e r t e de Godunoff, tuvo la destreza de hacer recaer en su hijo Miguel la elección de los boyardos r u s o s , que querían s e r g o b e r nados por un soberano indígena. R o m a n s , ciudad de Francia, cabeza de cantón del distrito y á 18 kil. N. E. de Valonee (Drome), a orillas del l s e r e . Tiene 12,674 h a b . Hermosa iglesia de San Antonio, r e s t o s de un monasterio fundado en 837 por San B e r n a r d o . S e cultiva la m o r e r a , hay fábricas de hilado de seda y de tejidos de r a s o ; vinos linos, llamados del Ermilage en las inmediaciones. L u g a r de naturaleza de Lally Tollendal. R o m a n z o v , en r u s o R i i i m i a n t z n i ' (PEDRO ALEJANDROVITCH, conde DE), feld-mariscal r u s o , nacido en San P e t e r s b u r g o (1725-1796). Capitán á los 19 años, s e distinguió en la loma de Colberg, que puso fin á la g u e r r a de Rusia con la Prusia en 1762. En 176S e s t u v o encargado del mando e n j e f e del ejército d e s tinado á c o n q u i s t a r la Besarabla; ganó d o s victorias conlra los T u r c o s en 1770, les tomó á Ismailoff. Bender, Kilia, A k e r m a n , Brahiloff, G i u r g e w o . e n 1771 ; pasó el Danubio, cuyo paso le valió el s o b r e n o m b r e de Zadonaiakoi (transdanubiano), se adelantó hasta Chumla, y obligó al g r a n visir á concluir el famoso iratado do K u l c h u k - K a i n a r d j i , e n 1774. Catalina II le confirió el gobierno de la Ukrania, que d e s e m p e ñ ó con u n a magnificencia eslraordinario. En 1787, encargado del mando, como segundo jefe de un c u e r p o de ejército contra los T u r c o s , á las ó r d e n e s d e P o t e m k i m , y c a n sado de la a r r o g a n c i a do este orgulloso favorito, dio su dimisión, y se retiró á Tachan, cerca de Kief, en donde murió en 1796. R o m a n a ó R o m a n d i o l a , antigua provincia do los E s t a d o s del p a p a , entre la legación de F e r r a r a y el ducado de Urbino, cuya capital e s Rávena, y s u s ciudades principales Cervia, Imola, F a e n z a , Forli, Forlimpópoli y Rímini. E n tiempo del Imperio romano hacia p a r t e de la Flaminia, u n a de las 17 p r o v i n c i a s de la diócesis de llalla, e n t r e la Emilia y la Umbría. En el siglo vi fué la provincia central del Exarcado de Ra vena, tomada por Astolfo, rey de los L o m b a r d o s , e n 752. c o n q u l í l a d a por Pepino el Breve en 754, y dada por él al papa Esteban II. D e s p u é s de haber pasado por otras diferentes dominaciones, fué reunida á los E s t a d o s eclesiásticos por Julio II en 1503; perteneció á los P a p a s hasta 1797, en cuya época se apoderó de ella la República francesa, y fué devuelta


ROM

ROM á la Santa Sede en 1814, y, d e s p u é s de varias i n s u r r e c c i o n e s , se anexionó al Piamonte en 1859-60. E n el dia hace p a r t e del reino de Italia, y ha formado las p r o v i n c i a s de Bolonia, F e r r a r a , Forli y R á v e n a . K o n i I ) » u l s (TEODORO), pintor, nacido en A m b é r e s , (1597-1637), discípulo de A b r a h a m J a n s s e n s , estudió en Italia la manera del Carovagio, y fué siempre u n enemigo envidioso de R u b e n s , a p e s a r de los h o n o r e s que s u s compatriotas le hicieron. Entre s u s c u a d r o s se citan : Un Tocador de guitarra, una Santa Familia, Ja Virgen. eJ A iño Jesús y Santa Ana (en Ambéres); Ecce Homo, Mater dolorosa, en B r u j a s ; un Descendimiento de Ja Cruz, en S a n B a v o n ; eJ Sacriticio de Abraham, el Juramento de Aníbal, eJ Sacamuelas, etc. R o m e d e T a r a ( S a n ) , villa de F r a n c i a , cabeza de cantón en el distrito y á 16 kil. N . do San Affrique (Aveyron), á orillas del T a r n . Se cosecha vino y a l m e n d r a s . L u g a r de naturaleza de Monseñor Affre, arzobispo de P a r í s , asesinado en 1848. Tiene 1,607 h a b . R o n i e ( D e ) ó D e r o m e , n o m b r e de u n a familia de e n c u a d e r n a d o r e s de P a r i s en los siglos x v n y x v m que se hizo célebre y es la rival del n o m b r e de P a d e loup. Se cuentan 14 Rome y 13 P a d e l o u p . No se sabe de u n modo positivo á qué Rome hoy que atribuir las magníficas e n c u a d e m a c i o n e s t a n b u s c a d o s por los aficionados. R o m e d e L i s i e (JUAN BAUTISTA LUIS), físico y mineralogista francés, nacido en Cray del A l t o - S o o n a (1736-1790», viajó por la Indio, en donde fué detenido por los Ingleses, y de r e g r e s o á P a r i s abrió un c u r s o de mineralogía. Houy fué uno de s u s discípulos. E s cribió : u n Ensayo de cristalografía, en 1772; Cristalografía, 1783, 4 tom. en 8 ° ; Metrología, ó Tablas para la inteligencia de los pesos y medidas de los antiguos, 1789, en 4°, fruto de u n inmenso trabajo que le costó la vista. R o m e a (JULIÁN), célebre actor español, nacido en Murcia en 1815, murió en Madrid en 1869. S e distinguió m u y p a r t i c u l a r m e n t e en la comedia de salón y de c o s t u m b r e s m o d e r n a s , sin que haya tenido rival ni s u c e s o r en su g é n e r o ; pero como actor d r a m á t i c o , no pudo j a m á s , por s u s escasas facultades, hacer olvidar á Maiquez, á quien sucedió, ni luchar con Carlos L a t o r r e , que fué su c o n t e m p o r á n e o . R o m i g u i e r e s (JUAN DOMINGO JOSÉ LUIS), abogado, nacido en Tolosa (1775-1847), sirvió en la artillería en 1792, y llegó á capitán. Vuelto á la vida civil en 1796, defendió la moderación en el Anti-Terrorista ; fué proscrito el 18 de i'ruclidor, y desde 1803 se distinguió en el foro de T o l o s a . E n 1814, se m o s t r ó patriota, en 1815 fué miembro de la Cámara de r e p r e s e n t a n t e s , y de vuelta á Tolosa defendió la causa liberal hasta 1830. P r o c u r a d o r fiscal de Tolosa, c o n s e j e r o del Tribunal de Casación en 1839, fué n o m b r a d o par de Francia en 1841. R o m i l l y d e l S e n a , cabeza de cantón on el distrito y á 20 kil. N. E . de Nogent del S e n a (Francia), cerca del confluente del S e n a y del Atibo. Cofias, g o r r o s , cordelería, c o l m e n a r e s . A d o s kil. de distancia está la abadía de Scellieres, en donde estuvo depositado el cuerpo de Voitaire, desde 1778 hasta 1791. Tiene 5,030 h a b . R o m i l l y (Sir SAMUEL), j u r i s c o n s u l t o inglés, nacido en L o n d r e s (1757-1818|, nielo de u n refugiado francés, se relacionó en F r a n c i a con los e s c r i t o r e s m a s i l u s tres y fué u n abogado m u y erudito y que trabajó m u c h o . E n 1788, hizo un segundo viaje á Francia con s u amigo E s t e b a n D u m o n l , y publicó u n a carta m u y notable que Mirabeau tradujo : Observaciones de un viajero inglés sobre la casa llamada Bicetre. Al principio acogió la Revolución francesa y escribió : Pensamientos sobre la influencia probable de la Revolución en la Gran Bretaña, pero no lardó en p e r d e r sus generosas ilusiones con s u s amigos do la A s a m blea _ constituyente. En 1806, fué soUicilor general y entró en la Cámara do los C o m u n e s , en donde insistió sobre hacer n u m e r o s a s reformas, y publicó s u s Observaciones sobre las leyes criminales de Inglaterra. Intercedió inútilmente en favor de Napoleón cautivo. La m u e r t e de una mujer querida le impulsó a suicidarse. Se h a n publicado s u s Memorias y sus Discursos, en 2 lom. en 8°. R o m m e (CARLOS), néomelra francés, nacido en Riom (1744-1305), fué catedrático de la Escuela do marina de Rochefort, y publicó diferentes o b r a s m u y r

estimadas : J'Arl de Ja voiture, l'Art de la marine, Dictionnaire de la marine frangai.se, TahJcaux des vents, des marees et des courants, 2 tom. en 8°, e t c . R o m m e (GILBERTO), convencional, h e r m a n o del p r e c e d e n t e , nacido en Rioin (1750-1795), se ocupó do matemáticos, fué maestro del conde r u s o Strogonoff, luego, diputado en la Asamblea legislativa y en la Convención. Votó la m u e r t e del r e y ; fué p r e s o e n Caen p o r los Girondinos después del 2 de j u n i o , y puesto en libertad, hizo a d o p t a r la invención del telégrafo y el calendario republicano. Se opuso á la reacción lermidoriana, se comprometió cuando la Convención fué invadida p o r el pueblo el 1° de prairial del año m , y habiendo sido condenado, sin p r u e b a s , por una comisión militar, se mato él mismo de u n a puñalada, poro evitar el subir al cadalso. Se ha dicho que habiendo sido socorrido á tiempo por s u s amigos , que estos lo salvaron la vida, y que emigró á Rusia, en donde concluyó s u s dias, en una oscuridad completo. R o m m e l (THIERRY CRISTÓBAL d e ) , h i s t o r i a d o r alemán, nacido en Cassel (1781-1859,), fué catedrático en Marburgo, en C h a r c k o w (Rusial, h i s t o r i a d o r de H e s s e - C a s s e l , y consejero de E s t a d o . Publicó : u n Resumen histórico de las reformas eclesiásticas en Hesse, 1817; Historia de Hesse, 1820-1843, 8 t o m . ; Hisloriadellessc desde el Tratado de Weslfalia, 1653; Correspondencia Inédita de Enrique IVcon Mauricio el Sabio, 1840, en f r a n c é s ; Correspondencia de Leibniz con el landgrave Ernesto de Rheínfelds, 4847. en 2 l o m . R o n í s n e y (JORGE), pintor inglés,nacido en Dalton, condado de Lancasliiro (1734-1802); primero fué oficial de ebanista, pero pudo e n t r a r en el taller de un pintor adocenado de Kendal, en donde no tordo en empezar á hacer r e t r a t o s , y á p i n t a r a s u n t o s de c a p r i c h o . E n 1762, se fué á L o n d r e s , abandona ndo á su m u j e r y á s u s dos hijos. S u cuadro de la m u e r t e del rey Edm u n d o le adquirió reputación y fué un rival temible de Reynolds. D e s p u é s de haber residido en I ta lia, volvió á L o n d r e s , hizo un gran n ú m e r o do r e t r a t o s m u y e s t i m a d o s , y c u a d r o s especiales : la Tempestad, Shakspeare siendo n no, Millón y aiis hijas. Dibujó al lápiz g r a n d e s composiciones. Mas larde, e s t a n d o enfermo, paralítico, fué á r e u n i r s e con su fornida á Kendal, para morir allí en u n estado completo de imbecilidad. R o m o i - a n t i n . villa de F r a n c i a , cabeza de distrito del Loir y Cher, en la confluencia del S a u l d r e y del Moranlin, á 40 kil. S . E. de Blois. H a y pafms y c o mercio de aceite, y su población es de 7,002 h a b . Antigua capilal de la Sologne, fué tomada por los Ingleses en 1356. Perteneció á los d u q u e s de O r l e a n s , d e s p u é s á los d u q u e s de A n g u l e m a . LTIospifal hizo publicar allí el edicto que salvó la Francia de la inquisición española. Allí nació Claudia de F r a n c i a , hija de L u i s X I I . R o m s d a l , u n a de las bailías de la N or ue ga . Tiene 284 millas c u o d r a d a s geográficas, y 104,000 h a b . ; la capital es Cristiansund. • R o m u a l d o (SAN), nacido en Rávena, en 950, fué monje de la orden de San Benito, y fundó en Comaldoli, en T o s c a n a , la orden de los C a m a l d u l e n s e s , en 1012. Murió en 1027, y se celebra s u fiesta el 7 de febrero. R ó m u l o , según la tradición romana, fué el fundador do R o m a . E r a hijo de Rea Silvia y del Dios Mario, y fué expuesto á las orillas d e l T í b e r con su hermano gemelo Remo, amamantado p o r una loba, criado por el p a s t o r F á u s l u l o y s u m u j e r Acca L a u r e n c i a , y se hizo el jefe do los p a s t o r e s compañeros s u y o s . I n s truidos los d o s h e r m a n o s del secreto do su nacimiento, m a t a r o n ol rey de Alba, Amulio, p e r s e g u i d o r de s u familia, y pusieron sobre el trono á su h e r m a n o Numilor, que era bisabuelo de ellos. D e s p u é s fundaron uno ciudad en las a l t u r a s del monte Palatino, cerca del Tibor, que fué llamada Roma, el 21 de abril de 754 ó 753 á n t . do J . C. P ó m u l o mató á su h e r m a n o , y reinó solo, d e s p u é s dio asilo á todos los a v e n t u r e r o s y á los p r o s c r i t o s , p r o p o r c i o n á n d o l e s m u j e r e s por medio del rapto de las S o b i n a s ; triunfó de los pueblos vecinos que se habian a r m a d o para v e n g a r este ultraje : los Grusluminios, los A n l c m n n l a s , y sobre todo los Sabinos, cuyo rey Tacio, hecho aliado suyo, se estableció en el Capitolino y en el Quirinal. Desp u é s de la muerte de Tacio, asesinado en Lanuvio, Rómulo reinó solo s o b r e los Romanos y los S o b i n o s ; pero d e s p u é s de u n reinado de 37 años, desapareció, :


RON

775

habiendo sido m u e r t o por los s e n a d o r e s , m i e n t r a s que pasaba una r e v i s t a en el Campo de Marte, s e g ú n los u n o s ; y según o t r o s , llevado al cielo por su p a d r e . L o s Ro.nanos le a d o r a r o n bajo el n o m b r e de Quirino, y celebraron en s u honor las Quirinalias, el 17 de febrero. Se a t r i b u y e n á él la m a y o r parte de las inst i t u c i o n e s de la antigua Roma, tales como t r i b u s , curias, g e n t e s , patricios, clientes, s e n a d o , c a b a l l e r o s , c e r e m o n i a s del triunfo, etc Tal es la leyenda s o b r e R ó m u l o que puede ser s u s c e p t i b l e de explicarse, pero sin adoptarla. P l u t a r c o ha contado esla Vida í a b u l t í m i u l o A u g i s t u l o . V. AUGÚSTULO. R o n c a g l i a , a,dea enlre Plasencia y Cremona (Italia), á orillas del Po, en donde Federico I reunió una Dieta célebre en 1158. Los j u r i s c o n s u l t o s de Bolonia declararon que el poder del e m p e r a d o r era a b s o l u t o , y que la Italia le p e r t e n e c í a . X t o n c a l , villa de España, en la p r o v . de N a v a r r a , que da su nom iré á un valle muy i m p o r t a n t e , en el q u e se encuentran siete pueblos que forman una especie de pequeña república. Se cria en él mucho g a n a d o lanar. Algunas tradiciones poco auténtica s hacen sufrir en este valle m u c h a s d e r r o t a s á los Cántabros. l í o n c e s v a l l e s , pueblo de la Navarra (España), á 30 kil. N . E . de Pamplona, en el valle célebre ó p u e r t o que servia de camino en re España y Francia, por e n t r e los P i r i n e o s . La r e t a g u a r d i a del ejército de Carlomagno pereció allí en 778 con el paladín R o l a n d o . Combate en 1814 e n t r e Soult y los I n g l e s e s . Capilla á la que se va en peregrinación. U o n c i g l i o n e , ciudad de la delegación y á 16 kil. S. E. de \ ileroo (Estados de la Iglesia). F á b r i c a s de p a p e l . H e r r e r í a s , y 4.0UU h a b . Atonda, Arunda, ciudad de la provincia de Málaga, (España), á 64 kil. N. U. de la capital, dividida en dos p a r t e s por el Guadiaro que forma allí un profundo precipicio, llamado el Ta o de Ronda. Es la cap. de la S e r r a n í a de s u n o m b r e . — F u é c o n q u i s t a d a á los Moros por F e r n a n d o el Católico en 1485. Tiene 18.U00 h a b . — H a y tejidos de lana, curtidos, sombrerería, a r m a s de fuego, comercio de g r a n o s , de aceite, y vinos r e g u l a r e s . En las inmediaciones se e n c u e n tran c a n t e r a s de mármol blanco, y de j a s p e s de m u chos colores ; un gran castillo, obra de los Moros, la defiende por la parte del N o r t e . Se han encontra do allí m u c h a s a n t i g ü e d a d e s r o m a n a s , y á unos ocho kilómetros de distancia e s t á n las r u i n a s de Acimpum, hoy Runda la Vieja. l í o u d a (Serranía de', cordillera de m o n t a ñ a s de E s p a ñ a , enlre las provincias de Cádiz y de Málaga, la cual se une por la parte del N . E. á la sierra de Ant e q u e r a , y se prolonga bajo diferentes n o m b r e s hasta Tarifa, s o b r e el estrecho de Gibraltar. F o r m a d a de r o c a s elevadas y á s p e r a s , encierra en s u s e n t r a ñ a s m u c h a s m i n a s , y sobre todo cimento. B o n d e l e t (GUILLERMO), naturalista francés, nació en Montpeilier (1507-1566), fué hijo de un droguista, e s tudió medicina en su ciudad natal, y se graduó de d o c t o r e n 1537; adquirió muy pron o una gran r e p u tac.on y fué catedrático real de la Facultad en 1545. Acompañó al cardenal de T o u r n o n en m u c h o s viajes p o r l-rancia y por Italia, y obtuvo de E n r i q u e II la construcción de un anfiteatro anatómico en Moutpellier Dejó e s c r i t a s v a r i a s obras científicas, enlre ellas : De Piscibus marinis iibri XVIII, 1554. en f o l . ; Universas aquatilium Historial pars altera, 1555, en fol., obras que han sido traducidas al trancé-; bajo el título de Histoire enture des poissons, tant de lacs, iners, élamjs, ¡leuves, que riviéres, 1558, dos tom. en fol., etc. P r o b a b l e m e n t e es él mismo el que figura con el nomb r e de Rondibilis, en el Panlagruel do Rabolais, que fué amigo s u y o . K o n d c l e t (JUAN), arquitecto, nacido en Lyon (17341820), discípulo y s u c e s o r de Soufflot, que acabó el P a n t e ó n y elevó la c ú p u l a . Fué uno de los organizad o r e s de la Escuela Politécnica, catedrático de e s t e r e o t o m í i en la Escuela de Bellas Arfes, y m i e m b r o del I n s t i t u t o . Dejó escritas : Mémoires hisloriques sur le dome du Panlhéon trancáis, 1797, en 4<> ; Traite de Tari de batir, 5 tom. en 4°, con 210 láminas, obra c l á s i c a ; Comentaire de Frontín sur les aqueducs de Rome; Mémoires sur la marine des anciens et sur les naviresá plusieurs rangs ae rames, 1820, en 4°, etc. R o n s a r d (PECRO d e ) , poeta francés, nacido en el castillo de la P o i s s o n n i e r e de Vendóme ( 1 5 2 4 - 1 5 8 5 ) , de una

ROO

familia originaria de H u n g r í a ó de Bulgaria, e s t a b l e cida en F r a n c i a en tiempo de Felipe A u g u s t o ; era hijo de un m a y o r d o m o de F r a n c i s c o I. Después de h a b e r hecho u n o s cortos estudios en el colegio de N a v a r r a , entró de paje del duque de O r l e a n s , hijo del rey, siguió á J a c o b o V a Escocia, en 15 18, pasó seis m e s e s en I n g l a t e r r a , y d e s p u é s de una a u s e n c i a de tres años, volvió á e n t r a r al servicio dol d u q u e de O r l e a n s . E s t u v o encargado de m u c h o s m e n s a j e s en diferentoa países, luego fué secretario de Baíf, e m b a j a d o r en la Dieta de Espira, y de Langey de Bellay, lugar-teniente del rey en el P i a m o n t e . Habiendo sido alacado de s o r d e r a , s • dedicó á las letras, siguió las lecciones de J u a n Doral y de Adriano T o u r n e b e con su j o v e n amigo Antonio de Baíf, e n t r e g á n d o s e por espacio de seis a ñ o s c o n s e c u t i v o s á e s l u d i o s infatigables en el colegio de Coquerel. E n t o n c e s conoció á Remigio Belleau, Antonio Murel, Joaquín de Bellay, y fundó con e ios la nueva escuela poética, que so proponía r e g e n e r a r la literatura francesa Bellay pub.íc j su célebre man fiesto en 1548. E s t o s j ó v e n e s e s c r i t o r e s , llenos de un a r d o r impaciente, se a p r e s u r a b a n á e n r i q u e c -r su país cen los despojos de las literaturas a n t i g u a s , violentando el genio nacional, rompiendo con las tradiciones s e c u l a r e s , introduciendo en la lengua francesa una multitud de palabras y de locuciones que lomaban, sin discernimiento, del griego y del latin, e n s a y a n d o lodos los g é n e r o s con m a s ambición que g u s t o , con mas presunción que talento. R o n s a r d habia traducido ya el Piulo de A r i s t ó f a n e s ; en 1550 publicó s u s Amores y los cuatro p r i m e r o s libros de s u s odas. Si encontró b u r l o n e s c o m o M e l l i n de Saint-Gelais, y críticos como Rabelais, que ridiculizaron al Pindarizador, también halló la protección de la h e r m a n a de E n r i q u e II, y la de LTluspilal. S u fama crecía y s u s o b r a s se multiplicaban. E n l ó n c e s salieron á luz nuevas o las, sonetos, h i m n o s , y la continuación de los Amores. Estaba en ei apogeo de su gloria, y era el jeje de la célebre pléyada, c u a n d o publicó en 1500 una edición general de s u s Obras en 4 tom. en 16". Gozó de g r a n favor, p a r t i c u l a r m e n t e con Carlos IX, quien le llevaba consigo en s u s viajes, y hasta le dirigió a l g u n o s v e r s o s elogiándole. Los cuatro p r i m e r o s c a n l o s de su Franciada causaron un g r a n d e e n t u s i a s m o en 1572, colocando este poema m u y por encima de la Eneida, y Carlos IX. le colmó de favores. A la m u e r t e del rey, Konsard se retiro á su abadía de Croix-Val, y allí recibió los h o m e m j e s de los h o m b r e s l e t r a d o s y los ricos p r e s e n t e s de i o s príncipes, y hasta de María E s t u a r d o , presa ya enlónces En 1584 hizo otra nueva edición de s u s obras, y murió poco liempo d e s p u é s . S u fama ha permanecido intacta hasta mediados del siglo x v n , en que Malh e r b e empezó á atacarla y Boileau la derribó. En el siglo x i x , se ha vuelto á r e h a b h i l a r al gran poe'a francés del siglo xvi. S a i n t e - B . u v e e s ' q u i e n dio la señal, que fué escuchada y reci oda por loda la escuela r o m á n t i c a P o r s u s cualidades v e r d a d e r a s , esto e s , por su fecundidad, p e r su gracia y por s u a r monía, Ronsard seguirá siendo siempre un g r a n d e artista poético. Se han hecho nueve ediciones de s u s Obras, desde 1585 á 1630. Sainle-Betive ha p u b l i cado otra escogida en su Table.au de la poésie trangaise au XVle aléele. A l g u n a s Obras inéditas se han publicado por M. Blancheinain en 1855, en 1 2 " ; Noel ha publicado un nuevo Choix despoésies de Ronsard, en 1862, cn 2 tom. en 16". R o u s i n (CARLOS FELIPE), nació en S o i s s o n s (17521791). Cuando estalló la Revolución, halda compuesto ya m u c h o s p o e m a s y tragedias. Orador de los c l u b s , y sobre todo del de los J a c o u i n o s , fué o r d e n a d o r del ejército de Bélgica, d e s p u é s , nombrado general en jefe para combatir á los Vendeanus. Con s u s amigos Mom o r o . Gramont, Rossiguol y S a n t e r r e , formó el famoso Estado Mayor de Saumur que hizo frustrar t o l o s los p l a n e s de los g e n e r a l e s maguncianos. Después de su derrota en Coron, fué destituido y preso ; puesto en libertad, excitó á la rebelión á los H e b e r . i s l a s , fué preso n u e v a m e n t e y ajusticiado con ellos. Escribió : la Chute de Ruf/in, traducción de Claudiano, algunas tragedias, y sobre todo la Ligue des fanatiques el des tyrans, que fué muy aplau bda en 1701. R o o ( S a n t a M a r í a d e ) , villa de E s p a ñ a , en la provincia de la Cortina, á orillas del T a m b r e , con 1.9J0 hab. R o o k e (LAURENCIO), matemático i n g l é s , nacido en Depll'ord (1623-1062), fué catedrático do astronomía en el colegio de Gresham en L o n d r e s , y formó en su


ROQ

7 7 3 —•

casa una reunión de sabios y letrados que fué el núcleo de la Sociedad Heal. R o o k e (Sir JORGE), marino i n g l é s , nacido en S a n L o r e n z o cerca de Cantorbery (1050-1709', era capitán de la marina real á los 30 años. Concurrió á la s u m i sión d é l a Irlanda, en 1089, se distinguió en la H o g u e , en 1692, ascendió á vicealmirante, en 1702, á p e s a r de s e r tory d e c l a r a d o ; fué v e n c e d o r en Vigo, tomó á Gibrallar, en 1704, y s o s t u v o con gloria u n a lucha encarnizada á la altura de Málaga c o n t r a í a flota francesa del conde de Tolosa. R o a s (JOAN ENRIQUE), pintor de animales, nacido en el Paialinado (1031-1085,; mostró mucha originalidad en s u s o b r a s . S u s a g u a s fuertes, s o b r e todo, son m u y notables. R o o s (FELIPE), pintor y grabador, hijo del p r e c e dente nació en Francfort del Mein (1655-1705), compuso m u c h o s c u a d r o s q u e r e p r e s e n t a n a m m a . e s y sitios a g r e s t e s , con finura, inteligencia, y, sobre todo, con gran facilidad. También grabó con m u c h a delicadeza. Vivió en Tívo i b a s t a n t e tiempo (Italia). Su h e r m a n o Juan Melchor, nació en Francfort (1659-1731), vivió en N u r e m b e r g y pintó r e t r a t o s y c u a d r o s de historia. José fíoos, nieto de F e d p e , nació en Viena (1728 -1790), compuso espec a l m e n t e paisajes, é hizo también b u e n a s a g u a s fuertes. R o o s e . V. LIEMAECKER. R o q u e ( S a n ) , ciudad de la provincia y á 80 kil. S. E. de C á l i z (España), fundada en 1704. cerca del territorio inglés de Gibrallar. T i e n e 7,000 h a b . R o q u e ( S a n ) , cabo del Brasil en el Océano Atlántico, en la provincia de Hio Grande del Norte. R o q u e f o r t , villa de Francia, en el distrito y á 12 kil. N. E . de S a n Affrique (Aveiron). Hay quesos de leche de ovejas que s e mejoran en los s u b t e r r á n e o s ó sótanos abiertos en las rocas. R o q u e l ' o i - t (JUAN BAUTISTA BUENAVENTURA d e ) , que p o s t e r i o r m e n t e añadió á s u s n o m b r e s el de Fiamericourt, sin razón para ello, filólogo y anticuario, nacido en Mons (Bélgica, 1777 1634); tuvo una vida muy desarreglada, cuyos p r i m e r o s a ñ o s a p e n a s se conocen. Según él, fué alumno en una Escuela militar, y habia ascendido hasta capitán de artillería. Después a b a n donó la carrera de la milicia para dedicarse en P a r i s á la música y á la literatura. Relacionado con Millin y Guinguené, les ayudó en s u s o o r a s , y publicó en 1808 su Glosario de la lengua romana, 'fumó parte en las t a r e a s de la Academia Céltica, y p r o p u s o cambiar esle n o m b r e por el de ¡Sociedad de anticuarios de Francia, en 1811. La Academia de Inscripciones premió s u obra, Essai sur la poésie franiiaise au XII siécle el au XIII* siécle, 1813; pero los d e s a r r e g l o s de su vida privada le privaron de ser admitido en s u s e n o , á p e s a r de s u s obras estimables, tales como Diclionnaire élytnologique de la langue francaise, 2 tom. en 8 , Lliclioniiaire historique et descriptil des monumenls de Paris, 1826, en 8 ; Voyages d'Ali-Bey, 3 lom. en 8 ° , ele. También publicó ¡'Histoire de la vie prlvée des Francais, por L.egi'and de A u s s y , 3 lom. en 8"; las Poésies de Marie de France, 2 lom. en 8°, etc. R o q u e l a u r e (ANTONIO, barón DE), mariscal de Francia, de una antigua familia de A r m a ñ a c , nacido en Lectoure (1544-1725); fué agregado por J u a n a de Albret al servicio de su hijo, y siempre el compañero fiel de E n r i q u e IV, q u e le nombró consejero de Estado, lugarteniente general de la Auvernia, de la Guyena, e t c . Roquelaure incitó á su amo á que rompiese con Gabriela de Estrées, y cuando fué asesinado C i t a b a en la carroza del rey. La reina madre le habia nunibrado mariscal en 1614. R o q u e l a u r e (GASTÓN JUAN BAUTISTA, d u q u e DE), hijo del precedente (1617-1683), sirvió en el ejércilo, fué á la corle, d u r a n t e la Fronda, obtuvo el título de duque en 1652, y m i s tarde fué gobernador de Guyena, en 1676. El carácter bromísla de los R o q u e laures era proverbial, y esle fué el que se encargó de dar publicidad á los dichos a g u d o s y g r o s e r o s de su padre y de su hijo en un lioro que es popular, intitulado : Aventures d^vertissanles du duc de Roquelaure, Colonia. 1727. R o i i u e l a u r c (ANTONIO GASTÓN JUAN BAUTISTA, duque DEI, marisca!, hijo del precedente (ldoó-173 J), sirvió en los ejércitos de Luis X I V , mandó en el L a n g u e d o c contra los Cam,sardos, en 1705, y de concierto con Noailles. rechazó á los Ingleses y a los Holandeses que se habían a p o d e r a d o de Cette, en 1710. a

U

U

ROS

E n 1724 fué nombrado mariscal. S a n Simón le r e p r é senla como una especie de bufón d e s c a r a d o . No dejó m a s que d o s hijas. R o q u e l a u r e (JUAN ARMANDO d e B e s s u e j o u l s , conde DE), prelado francés, nacido en R o q u e l a u r e , cerca de Rodez (1721-1818 ; no pertenecía á la familia de los procedentes. Fué obispo de Senlis en 1754, primer capellán de Luis XV en 1764 , miembro de la Academia francesa en 1771. En 1802 fué nombrado arzobispo de Malinas. So le deben m u c h a s oraciones fúnebres, de la reina de España, 1751, de ¿ u i ' s A ' K , 1774, etc. R o q u e n i a u r e , cabeza de cantón en el distrito y á 30 k i l . N . E . de Uzés (Francia), á orillas del Ródano. Viñedo afamado, fábricas de hilados de seda, plantíos de m o r e r a s ; 3.211 h a b . R o q u e ñ a s (Montañas), en inglés Rocky-Mountains, gran cordillera de la Am T i c a Setentrional que parece ser la prolongación de los Andes de Méjico, y se e x tiende en el O. de los Estados Unidos y de la N u e v a Rrelaña, entre los 42° y los 60° lat. N . , en una long. de cerca de 3,500 kil. La cima mas alta de esla c o r dillera es el pico J a m e s , de unos 3,836 metros. Estas m o n t a ñ a s dan nacimiento á un g r a n número de rios : en el vertiente oriental, el Misuri, el Yellow Slone, La Platte, el S a s k a l c h a w a n ; en el vertiente oriental, el Oregon, el L e w e s , el Clark y el Frazer. I t o i j u e p l a i i (CAMILO JOSÉ ESTEBAN), pintor, nacido en Mallemorl (Bocas del R ó d a n o , 1803-1855), discípulo de Abel de Pujol y de G r o s , fué uno de los jefes de la escuela romántica, q u e , antes que nada, buscaba lo pintoresco, lo que hiciese efecto, y el brillo de los c o l o r e s ; se distinguió en los r e t r a t o s , en ol paisaje y en los c u a d r o s de historia; pintó alg u n o s t e c h o - en el L u x e m b u r g o é hizo muchas a g u a das de una finura exlremada. S u s obras son muy n u m e r o s a s en la última parle de su vida, en q u e se acercó m a s á lo natural, como lo indican s u s vistas de los Pirineos. Se citan los c u a d r o s s u y o s cuyos a s u n t o s están lomados de R o u s s e a u y de W a l l e r Scoit : Van Dyck eo Londres, el Pagador de Rentas, el León enamorado, la Lectura prohibida, una Escena de la San Bartolomé, la Batalla de Elchingen, etc. R o q u e s ( L o s ) ó l a s R o c a s , grupo de islas p e queñas del m a r de las Antillas, cerca de Venezuela. Son bajas, c u b i e r t a s de b o s q u e s , pero desiertas. R o q u e s ( L o s ) , bajíos del archipiélago de las L u c a y a s al N . de Cuba, de las que están s e p a r a d o s por el antiguo canal de Rahama. Tienen 110 kil. del O. al E. y 52 kil. de a n c h u r a . R o q u e s (PEDRO), teólogo p r o t e s t a n t e , nacido en la Caune (Francia, 1685-1718), hijo de refugiados franceses, fué pastor de la iglesia protestante de Basilea. Escribió : el Pastor Evangélico ; Elementos de las verdades históricas, dogmáticas y morales de los escritos sagrados; los Deberes délos subditos; el Verdadero Pictismo, etc. R o q u e s . V. MONGAILLARD. R o q u e t a s , villa de España, en la provincia a e Granada, pequeño puerto de cabotaje, al O. del golfo de Almería. Tiene 2,100 h a b . , y en las inmediaciones hay salinas i m p o r t a n t e s . I t o q u e v a i r e , cab. de canlon en Francia, en el distr. y á 24 kil. N. E. de Marsella (Rocas d e l Ródano). Hay frutas, j a b o n e s , carbón de piedra. Iglesia y casa c o n s i s torial mu,- curiosas, y tiene 3,199 hab H o r a r i o s , Borarii, Iropas ligeras en la legión r o mana. F u e r o n s u p r i m i d a s en la época de la segunda g u e r r a púnica. R o r b a c h . V. ROIIRBACH. R o s a (CRISTÓBAL y ESTEBAN), llamados Brescianos, pintores de la escuela veneciana, nacidos en Brescia ; eran h e r m a n o s , y fueron pintores h i b i l e s de a r q u i t e c t u r a y de perspectiva : el primero murió en 157Ó. el s e g u n d o vivía d e s p u é s de 1570. R o s a (SALVATOR), poeta, músico y pintor de la escuela napolitana, nacido en el pueblo de la Arenel'n, cerca de Ñapóles (1015-1673), hijo de un p o b r e - a g r i m e n s o r ; tuvo una j u v e n t u d m a y agitada en Ñapóles, y en las montañas de la Italia meri liona!, donde v i v i ó enlre bandidos. S u s primeros e n s a y o s fueron aprecia dos por el caballero Lanl'ranc. y pudo estudiar algún tiempo con Ribera. Paso á Roma en 1635. y allí e s t u d i ó á Miguel Ángel, al Tieiano, y las ruinas a n t i g u a s . S u cuadro de la Incredulidad de Santo To ná<, e m pezó á darle fama. Después del g r a n d e éxito de s u


ROS

-

774

Prometeo, se mejoró su fortuna. En el carnaval de •1639 adquirió cierta popularidad dirigiendo una m a s corada bufona, bajo el n o m b r e de sirjnor Fórmica, armando un teatrillo en donde hizo brillar su charla y buen h u m o r ; s u casa fué frecuentada. P o r esta época pintó ia Bruja, la Muerle de Sócrates, el Hijo pródigo, el Purgatorio y la Asunción. En tiempo de Masanielo, fué á pelear contra los Españoles en Ñap ó l e s ; d e s p u é s volvió á Roma, en donde se hizo m u chos enemigos á causa de s u s mordaces s á t i r a s ; luego se fué á establecer á Florencia, en donde F e r n a n d o II le recibió con distinción. E n t o n c e s pintó á Heráclito y üemócrito, el Triunfo de David y una multitud de batallas y paisajes notables por el calor, el a r r o j o , el toque enérgico y el colorido b r i l l a n t e . N o volvió á Roma sino en s u s últimos años y allí c o m p u s o la Pitonisa de Endor, que está en el L o u v r e . De s u s otras o b r a s , n u m e r o s a s también, se citan : en Roma, un Sátiro y un Filósofo; la Muerte de Abel; el Gigante Ticio ; en Milán, las Almas del Purgatorio ; en Viena, dos episodios de la Batalla de Constantino y de Majencio ; en Munich, los Soldados de Gedeon bebiendo; Cuatro Bandoleros teniendo consejo; en P a r i s , Rafael y el joven Tobías. Grabó ol agua fuerte m u c h o s de s u s c u a d r o s . S u s Sátiras, de una v e h e m e n c i a igual á la de su pincel, han sido i m p r e s a s en A m s t e r d a m en 1719, en Florencia en 1770; y en fin, C u r n e y , en su History of Musió, ha conservado a l g u n a s de s u s composiciones m u sicales. l l o s a (SANTA), virgen, nacida en Lima (1586-1617), perdió su hacienda, fué criada de servicio y mereció, por su piedad y s u s v i r t u d e s , el ser canonizada en 1671. Su fiesta es el 30 de agosto. R o s a d e V i t e r b o (SANTA), nacida en el pueblo do s u n o m b r e (1232-1252). Dio desde muy j o v e n m u e s t r a s de santidad, tomó el hábito de la orden t e r c e r a do S a n F r a n c i s c o , y edificó á s u s c o n t e m p o r á n e a s con s u s v i r t u d e s . L a iglesia celebra su fiesta el 4 de s e tiembre. R o s a ( S a n t a ) , ciudad de Chile, cap. del depart. de los A n d e s , á menos de un kil. de las r i b e r a s del Aconcagua, a s e n t a d a en una planicie de 769 m e t r o s sobre el nivel del Pacífico. S u plano es bien trazado, con buen caserío y u n o s 5,000 h a b . Dista 90 kil. al N . de Santiago, y 17 al S. E. de San F e l i p e . R o s a ( S a n t a ) , ciudad de la Confederación g r a n a dina, en el Estado de Antioquía, á mas de 2,600 m e t r o s de elevación. F á b r i c a s de s o m b r e r o s de lana, y de telas de algodón. Tiene 3,300 h a b . R o s a ( S a n t a ) , ciudad de Méjico, en el E s t a d o de Cohahuiia, á unos 100 kil. N. E. de Monlelovez, con 4,000 hab. El clima es saludable, y s u t e r r e n o p r o duce excelentes frutas. R o s a (Orden do la), fué fundada en el Brasil por Don P e d r o I con motivo do su casamiento con Amalla de L e u c h t e n b e r g . Tiene por emblema una estrella con seis r a y o s de esmalte blanco ribeteados de oro, y una cinta de seda de color de rosa con ribe te s b l a n c o s , y en el centro las iniciales P . A. (Pedro y Amalia.) R o s a d e O r o , j o y a bendecida por el P a p a el 4° domingo de c u a r e s m a de cada año, y ofrecida por él á uno de los s o b e r a n o s católicos de E u r o p a ; c o s t u m b r e que r e m o n t a al siglo x n . R o s a C r u z (Hermanos de la), secta de iluminados que creian p e n e t r a r los misterios du la n a t u r a l e z a por medio de una luz interior, y que p r e t e n d i e n d o tener la piedra filosofal, caian en los errores de la magia y de la alquimia. Tenian por fundador á un c a ballero alemán, R o s e n k r e u t z (Rosa cruz), que vivió de. 1378 á 1484, y que habia traído de Oriente una multitud de secretos maravillosos. Es p r o b a b l e que su primer jefe fué Valcntin Andrea, á principios dol siglo x v n ; hoy dia han desaparecido. — En la F r a n c masonería se da el n o m b r e de Rosa cruz, á u n o de los g r a d o s inferiores al de m a e s t r o . R o s a l ( S a n t a - M a r i n a d e l ) , villa de España, en la provincia de Pontevedra, parí, de T u y ; 6,50j h a b . Hay t e l a r e s de lienzos y e s t a m e ñ a s . R o s a l b a (ROSA AI.BA, C a r r i e r a , llamada L a ) , p i n t o r a , nacida on Venecia (1071-1757), empezó por p i n t a r cubiertas de cajas do tabaco con una habilidad y g u s t o e x q u i s i t o s ; pasó á Paris, y fué recibida en la Academia de P i n t u r a d e s p u é s de h a b e r compuesto h e r m o s o s c u a d r o s al pastel en 1720, siendo admirada y obsequiada por t o d o s . En Alemania no l a v o la monor-

ROS

a c e p t a c i o n , y concluyó p o r quedar ciega. Escribió el Diario de s u viaje á P a r i s , 1793, en 4°, Venecia. R o s a l í a (SANTA), se dice que procedía de la s a n g r e de Carlomagno y vivia en el siglo x n . Se retiró á una gruta del monte P e l e g r i n o , cerca de P a l e r m o , y allí murió en 1160. Se la festeja en Palermo en julio con g r a n d e s solemnidades, y su conmemoración es el 4 de s e t i e m b r e . R o s a l í a (Sor). V. RENDU. R o s a i n e l (CLAUDIO CARLOS MARÍA D u c a n i p e d e ) , nacido en T r e n c q (Francia, 1774-1848), á los 13 años entró en la marina como aspirante en 1792, se distinguió en la g u e r r a contra los I n g l e s e s , y fué apresado en 1811, d e s p u é s de u n combate glorioso. En 1823 ascendió á contraalmirante y sirvió en la América del S u r , en el L e v a n t e , en la expedición de Argel, é impuso d u r a s condiciones al Boy de T r í p o l i ; en 1831, fué nombrado vicealmirante, tomó asiento en lo Cám a r a do diputados y fué buen ministro de Marina desde 1836 á 1839, en que recibió el título de p a r de Francia. R o s a m u n d a . V . ROSEMUNDA. R o s a r i o ó S a n t í o s é d e C u e n t a , ciudad de la Confederación Granadina(América-meridional),á400kil. N. E . de Sania F e , á orillas del Rio del Oro. Congreso célebre en 1821. Se hace u n comercio activo de cacao, y hay aguas termales en las inmediaciones. R o s a r i o (Cofradía delj, institución debida á Santo Domingo d u r a n t e la g u e r r a do los A l b i g e n s e s . — So da el n o m b r e de Rosario & una sarta de c u e n t a s ó mas bien á una serio de 15 decenas de A ve María, do las que cada decena empieza con un Pater ¿Vostcr. R o s a r i o , pequeña isla del mar de las Antillas, en las costas de la Confederación Granadina. R o s a r i o ( E l ) , ciudad do la Confederación de la Plata, en la provincia de S a n i a Fe, á orillas del P a raná, á 320 kil. N. O. de R u e ñ o s Aires. Hay comercio importante, y 15,000 h a b . R o s a r i o ( E t ) , ciudad de Sinaloa (Méjico), á orillas del Sinaloa. En las inmediaciones hoy minas de oro y de plata, y tiene 0,000 h a b . R o s a s , plaza fuerte de Cataluña (España), á 70 kil. N . E . do Gerona, puerto en el golfo de R o s a s , con 2,300 hab. Colonia de Rodas, según se dice, en el siglo x ánt. de J . C , floreciente en tiempo de los R o m a n o s y on la Edad media; fué incendiada por Felipe ol Atrevido, ocupada por los F r a n c e s e s en 1045, 1693 y 1795, y desde 1808 á 1814. Se hace una pesca a b u n d a n t e y un comercio activo de cabotaje. R o s a s (Guerra do las I > o s ) , g u e r r a civil que asoló la Inglaterra en el siglo xv. El gobierno de E n rique VI, hecho impopular de resultas de los r e v e s e s de la g u e r r a de los Cien Años excitó una oposición violenta, cuyo jefe, d e s p u é s de la muerte del d u q u e de Glocester, fué Ricardo, d u q u e de York. Descendió de E d m u n d o de L a n g l e y , d u q u e de York, hijo 4° de E d u a r d o 111, pero también do Lionel de Clarence, hijo 2° de esto p r í n c i p e ; E n r i q u e VI do L a n c á s t e r descendia de Enrique de Lancáster, hijo 3 de E d u a r d o . El d u q u e de York hizo valer s u s derechos á la corona u s u r p a d a por E n r i q u e IV en otro tiempo ; tenia en el escudo de s u s armas una r o s a blanca, y los L a n cáster llevaban una rosa encarnada, y de esto vino el nombro de la guerra de las dos rosas, que tuvo dividida la Inglaterra durante treinta años, desde la batalla de San Albans, en 1455, hasta la de Bosworfli, en 1485. (V. ENRIQUE VI, EDUARDO IV, EDUARDO V, RICARDO III, MARGARITA DE ANJOU, WARWICK.) Se concluyó con el triunfo de E n r i q u e de Rlchniond ó E n r i q u e VII T u d o r . La I n g l a t e r r a estaba cansada de anarquía, la aristocracia habia sido diezmada en los campos de batalla y cu los p a t í b u l o s ; E n r i q u e VII se aprovechó de la situación para consolidar el poder casi absoluto de la monarquía. R o s b a c h , aldea de la Sajonia prusiana, entre Mers e b u r g o y N a u m b u r g o . Victoria de Federico II contra los Franco-Alemanes el 5 de n o v i e m b r e do 1757. La columna c o n m e m o r a t i v a de R o s b a c h , fué derribada en 1806 por los F r a n c e s e s , v e n c e d o r e s en Jena. K o s b e c q u e ó R o s e h e c q u e , villa de la F l á n d e s occidental (Bélgica), á 14 kil. N. E. de C o u r t r a i . Victoria do Cários VI conlra los F l a m e n c o s , m a n d a d o s por F'olipe Arteveld en 1382. U o s c c l i n (JUAN), filósofo escolástico francés, nacido en C o m p i ' g n e , murió después de 1121 ; obtuvo un canonicato en B e s a n z o n . F u é uno de los principales jefes de lcs¡ Nominalistas, y s o s t u v o que las ideas U


ROS

773

generales no tienen n i n g u n a realidad fuera de n u e s t r o espíritu, aplicando esta doctrina al dogma de la T r i n i dad, siendo condenado por el concilio de S o i s s o n s en 1092. Se fué á Inglaterra, en donde encontró á San A n s e l m o por a d v e r s a r i o , y se vio obligado á volver á Francia, enseñando en la iglesia colegial de S a n t a María de L o c h e s , en donde tuvo m u c h o s o y e n t e s , pero no se ha probado que Abelardo fuese su discípulo, solamente que este s o s t u v o las m i s mas d o c t r i n a s . M. Cousin ha publicado una invectiva que se ha encontrado de Koselin, cuando fué admitido en la colegiata de S a n Martin de T o u r s , contra A b e lardo, en 1120. R o s c i o (QUINTO), actor romano que vivía á p r i n c i pios del siglo i á n t . de J . C. Nació en Solomo, cerca de L a n u v i o . Rival de E s o p o , le sobrepujó en lo p a t é tico, y adquirió una fortuna i n m e n s a . Dio lecciones de declamación á Cicerón, quien le defendió contra Fannio Querea, discurso que ha sido c o n s e r v a d o . R o s c i o cíe Ameria. proscrito por Sila, acusado por Crisógono, liberto del dictador, do h a b e r m u e r t o á su padre, fué defendido por Cicerón (pro Roscio Amarino). R o s c o e (GUILLERMO), historiador i n g l é s , nacido en Liverpool (1753-1831), de una familia pobre, por lo que él mismo se hizo s u e d u c a c i ó n ; compuso m u c h a s obras y poesías que fueron muy n o t a d a s , ejerciendo al mismo tiempo la abogacía. Miembro de la Cámara de los Comunes, on 1805, apoyó los reformas de Romilly, s o b r e todo, la emancipación de los católicos, y la abolición de la esclavitud. Es conocido principalmente como historiador, y mostró un verdad e r o tálenlo en la Vida de Lorenzo de Médicis, traducida p o r Tliurot, 2 tom. en 8 , y en la Vida de León X, traducida por Henry, 4 tom. en 8 . R o s c o i n n i o i i , condado de Irlanda (Connaught), entre los condados de Loitrim, Slieo, Mayo y G a l w a y ; tiene 100 kil. sobre 60, y 260,' 00 h a b . Hay m u c h o s p a n t a n o s , pero el t e r r e n o es fértil. Las ciudades p r i n cipales son : Roscommon, la capilal, Buyle, Castlereagh y A t h l o n e . R o s c o m m o n , capilal del condado de este n o m b r e , á 150 kil. N. O. de Dublin. Hay tejidos c o m u n e s de lona, franelas, comercio de trigo, y tiene 3,500 hab. Roscommon(WENTWORTU u i l l o n . conde DE), poeta inglés, nacido en Irlanda T633-1684), sobrino del conde de" Slrafford, estudió en Francia y d e s p u é s en Italia d u r a n t e la revolución de Inglaterra. A la R e s t a u r a c i ó n fué capilan do guardias de Carlos II, é hizo una vida muy disipada. S u s escrilos, nolables por la corrección de esldo, están reunidos con los de R o c h e s t e r , su amigo. Se distinguen : un Ensayo sobre la traducción poética, una versión del Arlo poética de Horacio, y a l g u n o s p e q u e ñ o s poemas de una rara elegancia. R o s c r e a , ciudad del condado del Rey (Irlanda). H e r m o s o palacio. Hay fábricas de lienzos y de lelas c o m u n e s de lana. Tiene 5,500 hab. R o s e IGUILLEIIMO), prelado francés, nacido en Chaumonl (1545-1602), catedrático en el colegio de N a v a r r a , predicador elocuente que atacó á E n r i q u e III, á pesar de ser predicador suyo, y fué n o m b r a u o por él obispo de Senlis en 1581. Fué uno de los m i e m b r o s de la Liga mas violentos, se mostró partidario de los E s p a ñoles, pero en los Eslados g e n e r a l e s se pronunció contra la ambición de Felipe II. La Sátira Menipea se ha burlado del p e d a n t i s m o de s u s a r e n g a s . D e s terrado de Paris á la entrada de E n r i q u e IV, fué r e p u e s t o en su obispado, p e r o á causa de oíros n u e vos aloques, fué condenado por el P a r l a m e n t o en 159-i. Se le ha atribuido, sin p r u e b a s , un folíelo célebre, intitulado : De Justa rcipublicie chrislianie in reges impíos aulhurilalc, 1590, en 8". R o s e (SANTOS), secretorio delcardenal de Retz (1611J701), d e s p u é s de Mazarino. y en On, de L u i s X I V ; imiloba perfectamente la letra del rey y redactaba con tálenlo y dignidad las cartas que él firmaba. Fué p r e s i d e n t e •ilel tribunal de Cuentas en 1661, y obtuvo, en n o m bre de la Academia francesa, el honor de a r e n g a r al rey como las Corles s o b e r a n o s en 1667, y él mismo fué miembro de lo Academia en 1675, á pesar de no haber escrito ni publicado n a d a . R o s e a u ( E l ) , cabeza de cantón de la Dominica, tiene un buen puerto en la costa S. O. Es obispado desde 1850, y su población a s c i e n d e á 5.000 h a b . M o s e b e c q u e . V. ROSBECQUH. R o s e l l i ó R o s s e l l i (COSME), pintor de la escuela florentina, nacido en Florencia! 1439-1500), tal vez recibió o

o

ROS

a l g u n a s lecciones de F r a Angélico. Se ha hablado con elogio de s u s frescos, s o b r e todo los de la Capilla del Milagro en la Anunziata de F l o r e n c i a , y en Son Martin de L u c a . Estuvo encargado de cuatro g r a n d e s c u a d r o s en la capilla Sixtina, en Roma, y recibió m u c h o s favores de Sixto IV. En el L o u v r e hay de él una Virgen con la Magdalena y San Bernardo. R o s e l l i ó R o s s e l l i IMATEO), pintor, nacido en F l o rencia (1578-1650), sobrino del precedente; dejó en aquella ciudad m u c h o s cuadros, y varios frescos en el c l a u s tro de la Anunziata; cooperó al adorno de la fachada del palacio de los señores d e l B o r g o ; fué un excelente maestro y formó n u m e r o s o s discípulos. En el L o u v r e hay dos c u a d r o s s u y o s de un dibujo corréelo, y de un estilo gracioso : el Descanso en Egipto, y David vencedor de Goliath. Rosellini(HIPÓLITO), anticuario, noció en Pisa (18001843), discípulo de Mezzofanli, catedrático de l e n g u a s orientales, que tomó una gran parle en las o b r a s s o bre el Egiplo y sobre los jeroglíficos de Champollion, á quien acompañó en su viaje en 1828. Publicó: I monumenti dell' Egipto e della Nubia interpretan ed ilustrad, 1832-1840,10 tom. en fol., obra capital sobre el a n t i g u o E g i p t o ; Elementa Hnguan .-Egypliacee vulgo Coplicse. lh'37, en 4",, etc. R o s e l l o n , gobierno de la antigua Francia, entre el L a n g u e d o c al N., el Mediterráneo al E., los Pirineos Orientales al S., y el condado de Foix: al O.; la capital es Pcrpiñan. Estaba dividido en Rosellon propiamente dicho, y Cerdaña francesa : hoy forma el d e p a r l a m e n t o de los Pirineos Orientales. Ocupado por los Sardones, los Ceretanos y los C'.nsorauos, hizo parte de la N a r b o n e n s e I en tiempo de los R o m a n o s , perteneció á los W i s i g o d o s , d e s p u é s á los Árabes, 720, y fué c o n q u i s t a d o , con el resto de la Seplimania, por Pepino el Breve en 859. F o r m ó un condado que lomó su n o m b r e de la antigua ciud. de Ruciano. Los condes lo legaron en 1172 á Alfonso II de Aragón, y Son Luis renunció á s u s derechos de Soheroma sobre el t e r r i torio, en 1359. Empeñado á Luis XI por J u a n 11 de Aragón, en 1462, fué devuelto por Carlos VIII en 1492; conquistado por L u i s XIII y Richelieu, en 104042, fué incorporado definitivamente á la F r a n c i a por el tratado de los Pirineos de 1659. R o s e l l o n cabeza de c a n ' o n . en el distrito y á 20 kil. S. de Vienne (Francia , Isere), á la orilla izquierda del R ó d a n o . Allí se publicó la ordenanza de Carlos IX en 1564, fijando el dia primero del año, en el p r i m e r o de e n e r o . Tiene 1.525 hab. R o s e m u n d a , R o s a m u n d a ó R o s m u n d a , hija de C u n i m u n d o , rey de los Gépidos, que se vid obligada á casarse con Albuino, rey de los L o m b a r d o s , asesino de su padre, en 567. Estando en un festin, Albuino la obligó á beber en el cráneo de C u n i m u n d o , de lo cual ella se vengó haciéndole asesinar, y refugiándose á Ravena con su a m a n t e Hebnichildo en 573; pero también vendió á esle por c a s a r s e con el exarca Longino ; administró á aquel un veneno mortal, pero advertido Hebnichildo á tiempo se lo hizo acabar de b e b e r á ella misma. R o s e m u n d a , R o s a m u n d a ó R o s m u n d a , hija de W a l t e r Clifford; fué la querida del rey de Inglaterra E n r i q u e II, de quien tuvo dos hijos, Geofredo, que fué arzobispo de York, y Guillermo Larga Espada, que fué conde de S a l l s b u r y . S e g ú n algunas tradicion e s mas p o p u l a r e s que históricas, Enrique II, paro librarla de los celos de la reina Leonor, hizo edificar el castillo de W o o d s t o c k y la encerró en él; pero habiendo podido p e n e t r a r la reina en esta mansión m i s teriosa, la hizo perecer en 1173 ó 1177. R o s e n (CONRADO, conde DE), descendiente de S u e cia y nacido en Alsacia (1628-1715); fué paje do la reina Cristina, y se vio obligado á d e s t e r r a r s e de r e s u l t a s de un duelo, e n g a n c h á n d o s e en Francia como simple s o l d a d o ; se distinguió por su valor, y ascendió á coronel de un regimiento de su propio n o m b r e ; en 1688 fué nombrado teniente general y recibió de J a cobo II, en cuyo favor trabajaba para r e c u p e r a r el trono, el título de mariscal de Irlanda, y d e s p u é s de haber prestado nuevos servicios, fué n o m b r a d o mariscal de F r a n c i a en 1703. R o s e n a u , en h ú n g a r o Roznyo-Banya, ciudad del comital de Goemer, á orillas del Sajo, á 35 kil. N. E. de esla ciudad. Es sede de un obispado. En las inmediaciones hay minas n u m e r o s a s y a g u a s t e r m a les. Tiene 6,000 hab.


ROS

R o s e n m n l l e r (JUAN JORGE), teólogo p r o t e s t a n t e , nacido cerca de MilJburghausen (Sajonia, 1730-1815), pastor y catedrático en L e i p z i g ; escribió m u c h a s obras i m p o r t a n t e s : Scholia in Novum Teslamentum, 6 toin. e n 8 ; Primera Instrucción religiosa para los niños ; Historia religiosa para los niños; Libros escogidos para la confesión y comunión; Libro de instrucción cristiana para la juventud, de c u y a s o b r a s se han hecho n u m e r o s a s ediciones. K a s e n i u n l l e r (ERNESTO FEDERICO CARLOS), o r i e n talista, hijo del p r e c e d e n t e , nació en H e s b e r g , cerca de H i l d b u r g h a u s e n (1768-1835) ; catedrático en Leipzig. Publicó : Scholia in Veius Testamentum, 11 tom. en 8 ; Manual de la literatura, de la critica y de la exegésis bíblica, i tom. e n 8",- el Oriente antiguo y moderno, 6 toin. en 8°; Manual del conocimiento de las antigüedades bíblicas, A tom. en 8 ° , Analecla arábica, 2 tom. e n 4 ; Gramática árabe, etc. R o s e n m a l l e r (JUAN CRISTIANO), anatómico, nacido e n l l e s s b e r g (1771-1820i, catedrático en Leipzig, publicó m u c h a s o b r a s e s t i m a b l e s : U n Atias de anatomía quirúrgica , y descubrió el aparato q u e se llama Órgano de Rosenmuller. R o s e t a , en árabe Rachid, ciud. del Bajo Egipto, sobre la orilla izquierda dol brazo O. del Nilo, á 10 kilóm. de s u e m b o c a d u r a , y 50 kilóm. N . E. de A l e j a n d r í a . H a y una b a r r a que obstruye la navegación y ha hecho decaer allí el comercio. Tiene 15,000 habit. F u n d a d a en 870, cerca de las r u i n a s de Bolbilina y de Melelis, esta ciudad fué tomada por los F r a n c e s e s , 1708; pero los Ingleses no pudieron a p o d e r a r s e de ella en 1807. En 1799, s e encontró allí una piedra de granito que f u é trasportada á L o n d r e s , la cual tiene una t r i ple inscripción en t r e s l e n g u a s diferentes ; jeroglífica, clemdtica ó egipcia popular, y griega, q u e d a l a n d e l l 9 3 á n t . de J . C , y se celebra en ellas á Tolomeo V, Epifanes. Comparando es as inscripciones de la piedra de Roseta, f u é como Champollion halló la clave de los jeroglíficos. H a n sido r e p r o d u c i d a s m u c h a s veces, especialmente en los Fragmenta historicorum Greecorum de la colección de Didot, con la traducción y el c o m e n t a r i o de L e t r o n n e . R o s h e i m , antiguo cantón en el distrito y á 30 kil. N . de Schlestadt (Bajo Rin). á orillas del Mogel. En otro tiempo, ciud. imperial de la Alsacia, que fué i n cendiada en 1835- Hoy día es de la Baja .\lsacia (imperio de Alemania). Hay a g u a s frías salinas ; fabricación de g o r r o s y de tejidos de algodón, y tiene 3,948 habitantes. R o s i e r e s ( F R A N C i s c o d e ) , e s c r i t o r f r a n c é s , nacido cn B a r del Duque (1534-1607), s e agregó al cardenal de Guisa, y e s conocido por su obra Slemmata Lolharin giaiac Barríducum, io80, en fol.. en favor de los príncip e s l o r e n e s e s cuya o b r a f u é prohibida p o r a c u e r d o del Parlamento. R o s i n i (CARLOS MARÍA), arqueólogo, nacido en Ná p o es (1748 1836); fué obispo de Puzzoles, consejero de E s t a d o en el r e i n a J o de Mural, ministro de I n s t r u c ción pública en tiempo de F e r n a n d o I. Se ocupó p r i n c i p a l m e n t e do las excavaciones de H e r c u l a n o , y escribió : Diserlalio ad Herculanensium voluminum explanationem, en fol., y publicó : Herculanensium voluminum guie supersunt, 3 lom. en 8". R o s k i l d ó R o t h s k i l d , ciud. de Seelandia (Dinamarca), á 36 kil. N . O. de Copenhague ; en olro tiempo residencia real y obispado. Hay iín palacio real. Tratado de 1658 on virtud del cual los D i n a m a r q u e s e s cedieron á la Suecia la Escania, el Haland y la Blekingia. Tiene 4,000 h a b i t a n t e s . R o s l i n , villa á 12 kilóm. S. O. de E d i m b u r g o (Escocia). Hay una capilla gótica del siglo xv. L o s E s coceses b a t i e r o n allí á los Ingleses eñ 1302. R o s l i n ( -.LEOANDROI. pintor estimable, nacido en Malmoe, en Suecia, (1718-1793); pasó á establecerse en P a ris hacia 1747, ó 1748, fué de la Academia de pintura en 1754, y nombrado caballero de la orden de W a s a en 1774. Hizo m u c h o s r e t r a t o s , a l g u n o s d é l o s cuales e s t á n en Versalles, y en el Louvre hay un cuadro s u y o . R o s m i n i (CARLOS d e ) , biógrafo, nacido en Roveredo (1758-1827), y q u e vivió en Milán. Escribió : Vida de Ofidio, de Séneca, de Victorino de Peltre, de Guaríní, de Tribuido, y una Historia de Milán, hasta 1535, 4 lom. e n 4". R o s m i n i - S e r v a t i (ANTONIO), filósofo, nacido en Rov e r e d o (1/97-1855). Hizo g r a n d e s esfuerzos d u r a n t e s u vida p o r a t r a e r los sabios á la religión, y los cristianos á la c i e n c i a ; tuvo p o r a d v e r s a r i o s iiustres a

U

U

776

-

ROS

á Gioberti y La Mennais. En 1828 fundó en Domo de Ossola, el Instituto de li Caridad, q u e fué aprobade por Gregorio XVI, y la o r d e n de las Hermanas déla Providencia, de la que fué igualmente d i r e c t o r . R e husó la dignidad de c a r d e n a l ' e n 1848, pero s i r v i ó al papa Pió IX como ministro de Instrucción pública con el conde Rossi ; y acampan i al papa á Gaeta. E-cribió m a s de treinta v o l ú m e n e s de filosofía espiritualista de un estilo firme y correcto : Principios de la ciencia moral; Historia comparada de los sistemas ; Filosofía de la política del derecho, Antropología, Psicología, Lógica, Moral, Teodicea, e t c . , e t c . R o s n y , aldea de Francia, en el d s ' r i t o y á 8 kil. O, de Mantés (Sena y Oise), á la orilla izquierda del S e n a . Hay un palacio en donde nació S u l l y , a d q u i r i d o por la d u q u e s a de Berry, que fundó en él u n hospicio. R o s n y . V . SULLY. R o ^ p i g l i o s i . V. CLEMENTE IX. R o s s , condado de Escocia, á la extremidad s e t e n t r i o n a l , tiene 149 kil. sobre 80 y c o m p r e n d o una p a r t e de las Hébridas (Skye, L e w i s , etc.!. L a s c o s t a s son m u y accidentadas, el clima es frió, y se crian g a n a dos ; el salmón a b u n d a en los ríos ; la población es de 70,000 habitantes, y la capital Taín.V. CROMARTY. R o s s (éVesv). ciud. del c o n l a l o de W e x f o r d (Irlanda), á orillas del B a r r o w , á 26 kil. O. de W e x f o r d . E s buen p u e r t o y se hace considerable exportación de g r a n o s , de lanas y de p r o v i s i o n e s de toda c l a s e ; tiene 9,000 h a b . R o s s (JUAN), marino inglés (1777-1856), capitán de la marina real, á quien se le dio el encargo de b u s c a r un pasaje al N . O. de la América en I8I8, con cuyo motivo r e c o n o c i ó u n a parte de las costas de la Groenlandia, pero se vio detenido por los hielos al N. del m a r de Hudson. Publicó una Belacion de su viaje h a cia el polo Ártico, traducida al francés por Defaueonpret en 1819. En 1828, hizo á su costa una s e g u n d a expedición, penetró por el e s t r e c h o del Príncipe R e g e n t e , y encontró el golfo y e l a r c h i p i é l a g o d e Roolhia, el polo magnético boreal, pasó Ires inviernos en e s tos parajes de desolación, perdió su navio, y no fué traído á Inglaterra p o r un b u q u e que so envió en busca suya, sino en 1833. Ha referido este segundo viaje en u n a relación muy interesante, traducida por Defauconpret en i - 3 5 , en 2 tom, en 8". En 1850 partió en busca de F r a n k l i n , pero sin c o n s e g u i r su objeto, y fué nombrado c o n t r a a l m i r a n t e . R o s s , ciud. del condado y á 20 kil. S . E. de Heroford (Inglaterra), á orillas del W y e . H e r m o s a iglesia, y 4,000'habitantes. R o s s , puerto del condado y á 40 kil. S . O. de Cork (Irlanda), en la bahía de R o s s . Antiguo obispado r e u n i d o en el dia al de Cork. Tiene 5,000 h a b . R o s s (SIR JAIME CLARK), navegante inglés, nacido en Londres 1800-1862), sobrino de Sir J u a n Ross, hizo cinco viajes con él. y d e s p u é s con Parry á las r e g i o n e s á r t i c a s . En las expediciones de 1829-33, su tio le e n c a r g ó de la direcion científica, y descubrió el polo magnético Norte. En 1839, él mismo dirigió una expedición científica al polo antartico, fué rechazado tres veces por los hielos, pero avanzó hasta los 78° 10', descubrid la tierra Victoria, y escribió en 1847 una relación de su viaje, llena de observaciones c u r i o sas de toda clase. En 1848, salió en busca de Sir J. F r a n k l i n , pero su viaje fué inútil. R o s s (SIR GUILLERMO CARLOS), pintor inglés, nacido en Londres(1794-1867), adquirió muy pronto una gran reputación, sobre todo, por s u s miniaturas de una finura y expresión n o t a b l e s . Cultivó algún tiempo la pintura histórica y pintó los c u a d r o s de El Juicio de Salomón, Samuel presentado á Elias, Bruto sentenciando á sus hijos. Miembro de la Academia real de L o n d r e s ; fué pintor de la reina Victoria. R o s s a n o , Boscianum, ciudad de la Calabria citerior (Italia), á 45 kil. N. E . de Cosenza. Arzobispado, y ciudad natal de J u a n X V I I ; tiene 12,000 habitantes. R o s s e l (PADLO EDUARDO, caballero DE) marino francés, nació en S e n s (1705-1829); entró en los guardias mar i n a s en 1780, s e agregó á de E n t r e c a s t e a u x , y tomó p a r l e en la expedición enviada en busca de La Per o u s e . Cogido por los Ingleses, 1795-1802, puso en orden los materiales que pudo reunir, y publicó el Viaje de Entrecasteaux en busca de La Perouse, 1809, en 2 tom. en 4°, con atlas. Miembro de la J u n t a de L o n g i t u d e s en 1811 , del Instituto en 18)2, c o n t r a a l m i r a n t e en 1 8 2 2 ; fué director general del Depósito de c a r t a s de m a r e a r y de geografía


ROS

777 —

en 1826. E s a u t o r de algunos m e m o r i a s , p r o y e c t o s de instrucion para varias expediciones, y fué el p r i m e r presidente de la Sociedad de geografía. R c i s s e l l i V . PIOSEI.LI. R o s s e t (FRANCISCO d e ) , literato, francés nacido en P r o v e n z a en 1570, y vivia todavía en 1 6 3 0 ; publicó a l g u n o s sonetos, se relacionó en P a r i s con h o m b r e s de talento, y escribió a g u n a s obras que estuvieron en boga, pero que ahora no s o n conocidas m a s que de los bibliófilos : le Román du chevaüer de la Gloire, 1612, ó Histoire du palais de la Felicité, 1 6 1 6 ; TAdmirable Histoire du chevaüer du Soleil, 16201026, 8 lom. en 8 ; Histoires tragiques de nolre temps, li 2 5 ; Roland le furieux, 1623. e t c . R o s s e t (PEDRO FULCRANDO d e ) , poeta, nacido en Montpellier (1708-1788), consejero del Tribunal de Auxilios de esla ciudad ; compuso un poema frió y monótono, pero basanle corree o, s o b r e la Agricultura, en nueve c a n l o s . publicados los 6 p r i m e r o s en 1771. y los otros tres en 1782 R o s - i , familia célebre que estuvo m u c h o tiempo á la cabeza de los Gíielfos de P a r m a y q u e r e p r e s e n t ó un papel importante, en el siglo x i v especialmente. R o s s i (PROPEHOIA d e ) , estatuaria y música, nacida en Holonia (1400-1530), sobresalió en la escultura en m i n i a t u r a , componiendo e s t a t u í a s , bajos r e l i e v e s , b u s t o s y camafeos, esculpiendo en los h u e s o s de melocotón figuras de una rara perfección. S u obra piincipal es un bajo relieve que r e p r e s e n t a á José rechazando las provocaciones de la mujer de Pulifar. U o s s i (JERÓNIMO d e ) , en latin Rubeus ó de Rublis, h i s t o r i a d o r italiano, nacido en R á v e n a (1539-1607), tuvo un ingenio precoz, y toda su vida s e vio redeado de r e s p e t o y de consideración. Clemente VIH le nombró médico s u y o . Es aulor de una Historia de R .vena, en fol.; también escribió u n a Vida de Nicolás IV, y varios t r a t a d o s de Dislillalione y de Melonibus. l i o s s i (JUAN VICTORIO), en latin Erylhraius, nacido en Roma (1577-1647), e r u d i t o ; anduvo buscando p r o t e c t o r e s d u r a n t e m u c h o tiempo, y al fin logró el patronato del cardenal Chigi (Alejandro VII). S e recomiendan s u s obras por la pureza de estilo, pero son poco notables en. el fondo, tales como : Pinaeolhvca imaginum illu.^lrium virorum qui auctore su/ierslile diem suum obierunt: Exempla virlulum et vitiorum; Epístola ad diversos, ad Tyrrhenum (Chigi'. etc. R o s s i (JUAN ANTONIO), nacido en Roma (1616-1695), fué un arquitecto distinguido á quien se le deben m u c h o s m o n u m e n t o s de s u ciudad natal. R o s s i (JUAN BAUTISTA), llamado el Gobbino, pintor de la escuela veneciana, nacido en V e r o n a , y vivia hacia los años de 1650 R o s s i (PASCUAL), llamado el Pascualino. pintor de la escuela romana, nacido en Vicenza (1641-1718), ocupa un lugar distinguido p o r s u colorido simple, y su dibujo c o r r e c t o . R o s s i (JUAN BERNARDO d e ) , orientalista italiano, nacido en Castel Nuovo, en el Piamonte(1742-1831.);era eclesiástico, y aprendió casi todas las l e n g u a s de Europa, pero se dedicó m a s exclusivamente al estudio de las lenguas o r i e n t a l e s . Publicó en P a r m a un gran n ú m e r o de trabajos filológicos, principalmente sobre la lengua he r e a . Se citan s u s Varice leciiones Veleris Tentamenti, 4 lom. en 4 , obra para cuya conposicion recopiló 1,700 m a n u s c r i t o s . R o s s i (PEI.EGRIN LUIS OUOAHDO, conde DE), h o m bre de Estado y publicista, nacido en Carraca (17871848), doctor de Bolonia, abogado distinguido, encargado do e n s e ñ a r el enjuiciamiento civil y el derecho p e n a l , se mostró desde e n t o n c e s adicto á la F r a n c i a y á l o s principios de 1789. Sirvió con Mural, hasla en la temeraria empresa de 1815, y se vio obligado á refugiarse en Ginebra. Allí explicó un curso de j u r i s p r u dencia apheada al derecho romano, que le valió el de ciudadanía, y u n a cátedra pública ; al mismo tiempo escribía algunos artículos notables en los Anahs de legislación y de economía política, quo el habió fundado. Miembro influyente del consejo representativo de Ginebra, establecía su reputación publicando en Francia su Tratado de derecho penal. 1828,3 tom. en 8". En 1832, diputado á la Dieta federal, propuso la revisión de la Constitución, y s u proyecto no fué desechado sino por los c a n t o n e s coligados en S a r nen. Atacado por n u m e r o s o s enemigos, respondió á i n s t a n c i a s de s u s a m i g o s de F r a n c i a , de Broglie y Guizot p a r t i c u l a r m e n t e , y aceptó la cátedra de e c o U

o

ROS

nomía política en el Colegio de F r a n c i a . H a b i é n d o s e naturalizado francés, fué nombrado catedi ático de derecho constitucional en la Facultad de leyes, en 1831. Triunfó de la oposición que encontraba en un p r i n cipio, fué miembro de la Academia de Ciencias m o rales en 1886, p a r ' d e Francia en 1139, miembro riel Consejo real de Instrucción pública en 1840. y decono de la Facultad de leyes en 1843. T u v o una g r a n d e influencia en la Cámara de los p a r e s . En 1845 fué n o m b r a d o ministro plenipotenciario en Roma, p a r a solicitar que fuesen llamados de Francia los j e s u í t a s ; c o n t r i b u y ó mucho á la elección de Pió IX. y fué su c o n s e j e r o . En 1818, saludó con entusiamo los esfuerzos de la Italia para conquistar su independencia, y después de la disolución del ministerio Mamiani, el papa le encargó la lorniaeion de un nuevo g a b i n e t e , el 14 de s e t i e m b r e . Con su energía inteligente, trató de formar una confederación italiana, al mismo tiempo que reorganizaba completamente toda la administración civil. El 15 de noviembre iba á exponer á la C á m a r a el conjunto de s u s proyectos, cuando fué asesinado por un republicano fanático ol s u b i r la escalera del palacio. Algunos dias d e s p u é s , el papa huia á Gaeta. Además" de su Tratado de derecho penai, Rossi publicó : Curso de economía política, en 1839-43, 2 tom. en 8 ; Tratado del de- echo constitucional francés, 2 torn. en 8 ; Prefacio al Ensayo sobre el principio de población, de Malthus, y m u c h o s artículos en varias r e v i s t a s . R o s s i . V. SONTAG. R o s s i g n o l (JUAN ANTONIO), nacido en P a r i s (17591802), ofkial de platero, se distinguió por su valor y sobre todo por su turbulencia" en la toma de la Rastilla del 20 de j u n i o al 10 de agosto. Tcnu nte coronel de eendormei-ia en 1793, se puso en p u g n a Con Riron, su general, quien le hizo a r r e s l a r . P u e - l o en libertad, fué nombrado general del ejército de las costas de la Rochela, en donde dio pruebas de incapacidad, fué destituido m u c h a s veces, y acusado en 1795, y d e s p u é s , c o m p r o m e t i d o en la conspiración de Babceuf, y a b s u e l t o . En tiempo del Consulado, d e s p u é s de la explosión do la máquina infernal, a u n que i n o c e n t e , fué comprendido en la lista de d e p o r tación, conducido á las islas S e y c h e l l e s , y luego á Anjouan, en donde murió. R o s ¡«ni (JACOBO!, célebre comp silor, nacido en P é s a r o (Italia), el 29 de febrero de 1792, murió en P a r i s en 1869. Siendo hijo de p a d r e s p o b r e s y obligado á trabajar para vivir y paro s o s t e n e r l o s , se lormó él mismo sin m a e s t r o , poniendo en p a r l i t u i a los c u a r t e t o s y las sinfonías d e Hoydn y de Mozart. Una cantata ejecutada en Bolonia en lt¡08, II Pianto d'Armonía, le adquirí', a l g u n o s p r o t e c t o r e s , y su primera Opera, la Cambíale di matrimonio, ejecutada en Venecia, tuvo buen éxito en InlO. Desde e n t o n c e s , produciendo con una s o r p r e n d e n t e fecundidad, y á razón de 50 francos por ópera, c o m p u s o una mu 11lud de obras para los diferentes teatros de Italia : ¡'Equivoco slravaganle, Demetrio c Poiibio, l'lnganno felice, i'Occasione fa il ladro, Ciro in IJabylonia, la Pietra del Paragonc, e t c . En 18l3, Tancredi, p o r la q u e le dieron 400 francos, y ¡'Italiana in Algeri, anunciaron un gran c o m p o s h o r . Las óperas continuaron sucediéndose con la misma rapidez y a c r e c e n t á n d o s e la fama del maestro : en Ñapóles hizo r e p r e s e n t a r en 1815, Elisabella; en Roma, en 1816, 1¡ Rarbier di Siviglia; d e s p u é s vinieron Olello, en 1816, la Cencrenlola en 1817; A/osé in Egiilo, en 1818; en Roma, Adelaida di Boigogna; en Milán,7a Gazna ladra, en 1817; en Ñapóles, Armida, en 1817 ; en Ñ á p e l e s , Ricciardo e Zoraida, la Donna del Lago, en 1319; Maomello II, en 1820, e t c . Rossini se habia hecho rico y se casó con Madama C o l b r a n d , con cuyo casamiento aumentó su fortuna. Pareció como q u e so paralizaba su fecundidad, y ya no c o m puso m a s que una ópera por oño. R e c o r d e m o s á Matilde de Sabrán, en 1821: Zelmira, en 1822, y sobre todo, Semiramidc, en 1823. E n t o n c e s se trasladó á Inglaterra, en donde le festejaron mucho y se e n r i queció aun mas ; d e s p u é s lomó en P a r i s la dirección del Teatro Italiano, y a r r e g . ó el Maomello con cl nuevo título del Sitio de Coriulo. en 1820, luego el Moise, en 1827; dio el Conde Ory, en 1828, y en fin, hizo r e p r e s e n t a r el Guillermo Tell, q u e es su obra m a e s t r a , en el teatro de la Opera, en 1829. Carlos X le habia nombrado intendente general de la música real, y director general de c a n t o , en F r a n c i a . E n 1830 o

U


ROS

78

ROT

Rossiní perdió estos lucrativos e m p l e o s , y ya no R o s t o v , ciudad del gobierno y á 65 kil. S. O. de compuso mas para el toa-tro. Se fué á vivir á Bolonia Yaroslav (Rusia), en la orilla N . O. del lago Ñ e r o . desde 183(5 hasta 1848, d e s p u é s á Florencia h a s t a Es arzobispado, y hay catedral m u y notable. Industria 1855, que volvió á Paris, en donde le dieron un espay comercio activos. En otro tiempo, fué la capilal de cioso torreno en el Bosque de Boulogne, y en el cual un pequeño Eslado que perdió s u i n d e p e n d e n c i a en hizo edificar la quinta en q u e pasó los últimos a ñ o s 1328. Tiene 8,000 h a b . de su vida. En 1842, s u Stabat Mater hizo ver que R o s t r a l e s (Columnas). Habia cinco en Roma, la de s u genio musical no habia envejecido. La Misa quo Duilio, erigida en 261 á n t . de J . G., y las de César, habia c o m p u e s t o hacia ya m u c h o tiempo, no fué ejeerigidas p o r Augusto en memoria de la victoria de cutada sino d e s p u é s de su m u e r t e , á principios Aceio; estaban a d o r n a d a s con espolones de n a v i o s de 1869. Es a u t o r también de m u c h a s c a n t a t a s , arieó rostros, p o r q u e r e c o r d a b a n viclorias n a v a l e s . La t a s , y trozos de c a n t o , etc. de Duilio tenia a d e m á s una inscripción célebre. R o s t r a l e s (Coronas). V. CORONAS. R o s s m a e s s l e r (EMILIO ADOLFO), naturalista alemán, R o s t r o , t r i b u n a de las a r e n g a s , situada en medio nacido en Leipzig 1890-1867), fué catedrático en la dol Foro r o m a n o , desde la cual se hablaba al p u e b l o . Academia de agricultura de T h a r a n d , se distinguió Era u n a especie de plata forma de piedra de d o s m e en las filas dol partido democrático en el P a r l a m e n t o tros do altura. El n o m b r e de Rostros se lo dio en de Francfort, y en 1848 fué destituido. E n 1850 fué 387 á n t . do J. G. cuando el cónsul Momio la adornó á fundar una escuela de agricultura en el castillo de con rostros ó espolones de navios que habia apresado Klipgenberg, en el cantón de T u r g o v i a . E s autor de á los Antiatas en u n a vicloria naval. la Iconografía ele los moluscos de tierra y de agua dulce de Europa, 1835-44; Pesquisas ó investigaR í n s z v e i i i , ciud. del reino de Sajonia, sobro el ciones sobre la petrilieacion, 1848; Lecciones popuMuida de F r e i b e r g . Hay industria i m p o r t a n t e de p a lares sobre la naturaleza, 1852, en 2 t o m . ; el Homños, y tiene 6,000 h a b . bre y la Naturaleza, 1850-55; Principios de la esR o t a , p u e r t o de la provincia de Sevilla (España), tructura de la vida de lis plantas, 1845; Historia á 8 kil. N . de Cádiz, en su misma bahía. Gran code la tierra, 1 8 5 6 ; las Cuatro Estaciones, 1856; la mercio de v i n o s , m u y j u s t a m e n t e afamados. Tiene Selva, 1862; los Animales de la Selva, 1864-67, 8,000 h a b . en 2 tom. R o t a (BERNARDINO), poeta italiano, nacido en ÑaK u s s o (JUAN BAUTISTA R O S S O d e l ) , arquitecto y póles (1509-1573), buen militar, caballero de Sa ntia go, pintor de la escuela florentina, nacido en Florencia cultivó la poesía, compuso a l g u n a s elegías, e p i g r a (1496-1541), esludió los c a r t o n e s do Miguel Ángel y mas y silvas en latin ; pero os mas p a r t i c u l a r m e n t e del P a r m e s a n o . T u v o una vida m u y agitada ; d e s p u é s conocido por los Sonetos q u e su mujer le inspira, de haber c o m p u e s t o a l g u n a s obras b u e n a s en Florenen los cuales se acerca mucho al Petrarca, y p o r s u s cia, pasó á Roma, y cuando la ciudad fué saqueada, églogas marítimas ó Piscatorias. La mejor edición perdió todo cuanto tenia, en 1527, yéndose á refude s u s obras es la de Ñ a p ó l e s , 1726, en 2 tom. on 8 . giar á P e r u s a : d e s p u é s volvió á Roma y anduvo R o t a (de rota, rueda), tribunal establecido en Roma errante de ciudad en ciudad, decidiéndose en fin á por el papa J u a n XXII, para j u z g a r cuestiones b e n e salir de Italia on 1530. En Francia fué bien recibido ficíales. E s t á c o m p u e s t o de doce'" doctores eclesiástipor F r a n c i s c o I, quien le señaló una pensión y le dio cos, que se llaman Auditores de la Rola. Este n o m b r e alojamientos en F o n t a i n e b l e a u y en P a r i s , d e s p u é s le procede de que los j u e c e s estoban s e n t a d o s en círculo n o m b r ó s u p e r i n t e n d e n t e de los edificios reales y p i n formando r u e d a , y de que el pavimiento de la sala turas de F o n t a i n e b l e a u . Mizo c o n s t r u i r la galería era u n mosaico que r e p r e s c n l a b a un círculo. llamada de F r a n c i s c o I y la adornó con s u s p i n t u r a s , R o t a r ! (PEDRO), pintor italiano, nacido en V er ona así como otras m u c h a s s a l a s . F u é r e c o m p e n s a d o (1707-1704); pintó algunos c u a d r o s de un color cenig e n e r o s a m e n t e , y vivió como u n g r a n señor ; pero ciento, pero q u e s o n r e c o m e n d a b l e s p o r s u composihabiendo acusado falsamente por robo á u n o de s u s ción y armonía. amigos, el p i n t o r P e l l e g r i n o , lleno de vergüenza se R o í g a o s (LUCAS), poeta h o l a n d é s , nacido en A m s envenenó. S u s c u a d r o s no son n u m e r o s o s . En el terdam (164 1-1710), tuvo u n a vida tranquila y estudiosa. L o u v r e hay el Desalío de las Piérides, y u n Cristo Hay numen é imaginación en s u s composiciones, entre en el Sepulcro. las cuales se citan : Vida de Guillermo III, poema en ocho c a n t o s ; dos tragedias, Eneas y Turno, Sila; R o s t o c k , ciudad murada del M e e k l e m b u r g o - S e h w e un poema b u r l e s c o , la Kermesse, etc. rin, á orillas del W a r n o w , á 12 kil. de su embocad u r a y 65 kil. N . E. de S c b w e r i n . Warnemunda, R o t l i a a r g e b i r g e , cordillera de m o n t a ñ a s en la pueblo de 2,000 habitantes, le sirve de p u e r t o . Hay la provincia de Westfalia (Prusia), entre las c u e n c a s dol tumba de Groeio en la iglesia de San Martin, y una Rin y del W e s e r , q u e son la continuación del W e s estatua de B l u c h e r , que. ha nacido allí. L a industria terwald. El R u h r y el Ladn toman en ellas s u n a c i es activa, y la marina bastante i m p o r t a n t e . H a y Unimiento. v e r s i d a d , creada en 1419 y r e s t a u r a d a en 1789. La R o t l i a r i s , r e y de los L o m b a r d o s , subió al trono ciudad, fundada por los E s l a v o s fué p r i m e r o u n a casándose con G o n d e b e r g a , viuda do Ariobaldo, en factoría anseática m u y floreciente ; h o y dia es la ciu636. Quitó la Liguria á los Griegos, y publicó el c ó dad mas importante del M e c k l e m b u r g o , v tiene u n o s digo lombardo en 644. A u n q u e era a m a n o , protegió á 25,000 h a b . los católicos, y murió en 652, dejando ol trono á su R o s t o n c l i l n e (TEODORO Ó FEDOR, conde DE), general hijo Rodoaldo. R o t l i c l i n (CARLOS d e O r l e a n s , abad DE), literato r u s o , nacido en la provincia do Orel (1705-lb26i, de francés, nacido en P a r i s (1691-1744), desoendia de una familia descendiente, s e g ú n s e dice, de GcngisDunois. Sacerdote, doctor en teología, acompañó á Kan ; p a j e , y luego g e n t i l h o m b r e de cámara de Roma como conclavista, al cardenal de Polignac en Pablo I, cuya benevolencia supo ganar, y quien le 1724; entonces recogió m u c h a s medallas y se ariegló n o m b r ó su a y u d a n t e de campo, luego ministro de en P a r i s un gabinete magnífico que fué á parar mas Negocios e x t r a n j e r o s , director general de c o r r e o s , etc. l a r d e ol museo del E s c o r i a l . F u é admitido en la AcaP o r un capricho del príncipe fué enviado á Moscou. demia francesa en 1728, y como socio h o n o r a r i o en Alejandro I le n o m b r ó g r a n chambelán y le confió el la Academia do I ns c r ipc iones en 1732. El cardenal de gobierno de Moscou y su defensa en 1812, en cuyo Polignac le dio el encargo do publicar la Anti Lucreencargo mostró mucha energía. Al a p r o x i m a r s e los cia. Al morir, confió el poema á Lcbeau para que F r a n c e s e s hizo evacuar la ciudad, y en seguida mandó cuidara de la impresión. E s autor de Observaciones prenderle luego. Rostopchine ha negado d e s p u é s esto y Detalles sobre la colección de los viajes grandes hecho en un folleto que publicó intitulado : la Verdad y pequeños, on 1742, en 8". sobre el incendio de Moscou, P a r i s , 1823. Después de la salida de Napoleón, volvió á entrar en Moscou R o t l i e n b u r g o , ciudad fortificada.del circulo de la y se esforzó en r e p a r a r los d e s a s t r e s c a u s a d o s . Cayó F r a n c o n i a Media (Baviera), á orillas del T a u b e r . Hay en desgracia en 1S14, y vivid m u c h o s años en P a r í s . a g u a s minerales. En otro tiempo fué ciudad impeE r a amigo de las letras, que él cultivaba también, y rial. Tiene una hermosa iglesia gótica y 6,1100 h a b . escribió : liéllexions a haute voix sur le Perron R o t h e n b u r g o , ciudad del círculo de la Selva Negra rouge, 1807 ; una comedia intitulada : les Faux llruits, ( W u r t e m b e r g ) , á 12 kil. S. O. de T u b i n g e n , á orillas 180á ; Proclamations et lettres de 1812. Se han publidel N e c k e r . E s obispado católico ; tiene u n hermoso cada en P a r i s , las Memorias del conde de Rostopchipalacio episcopal, y 6,000 h a b . ne, escritas en diez minutos, y una colección compleR o l h e r - T h i i r m {Torre roja), desfiladero do los ta de s u s Obras pareció en 1853, en 12o. Cárpatos en la Transilvania, cerca de la Valaquia, o


ROT

779

atravesado p o r el Aluta. Los T u r c o s fueron batidos allí en 1442, y en 1493 por los H ú n g a r o s . T a m b i é n fué teatro de c o m b a t e s en 1849. R o t l i i e r e ( L a ) , aldea del distrito, y á 18 kil. N . O. de Bar del Aube (Francia). Allí h u b o un combate encarnizado en 1814. R o t l i s a y , capital dol condado de B u l e (Escocia), en la costa E. de la isla do Bute. S e hace u n a pesca activa. F u é la antigua residencia de los reyes de E s cocia, y dio su n o m b r e á los h e r e d e r o s p r e s u n t i v o s de la corona, desde el fin del siglo xiv. Allí nació lord Bute. Tiene 6,000 h a b . R o t l i s c h e n ¡Salín, ciudad de la Finlandia (Prusia), situada en una isla á la e m b o c a d u r a del Kimene, en el golfo de Finlandia. Es u n hermoso p u e r t o militar, y hay g r a n d e s c u a r t e l e s . Victoria naval de los S u e c o s contra los R u s o s en 1790. K o t i i s c l i l l i l (MAYER ANSELMO), fundador de u n a célebre casa de b a n c a ; nacido en Francfort del Mein (1743-1812), de u n a familia israelita y pobre, recibió una b u e n a educación, aprendió el manejo de los negocios en una casa de Hanóver. se estableció como banquero en Francfort, y gracias á s u actividad, á s u probidad, y á su exactitud, obtuvo la confianza g e n e r a l . El elector de H e s s e le nombró agente de s u corte en 18j4, y el b a n q u e r o salvó la fortuna del príncipe en 1806, con peligro de s u vida. Cuando m u r i ó , su casa de banca habia tomado ya la mayor extensión. Dejó diez hijos, de ellos cinco v a r o n e s , á los que recomendó que no s e p a r a s e n nunca s u s inter e s e s . Estos siguieron su consejo, y los cinco h e r m a n o s Rolhschild, al r e p a r t i r s e los g r a n d e s capitales de la Europa, pero c o n t i n u a n d o s i e m p r e u n i d o s , han adquirido u n a fortuna fabulosa. Anselmo, el mayor (1773-1855), se quedó en F r a n c f o r t y estableció s u c u r s a l e s en P a r i s , en Viena, en L o n d r e s y en Ñ a p ó l e s . Salomón (1774-1855), administró la casa de Viena. Na/han (1777-1836), dirigió la casa de L o n d r e s , y extendió sobro todo s u s negocios d u r a n t e la g u e r r a de E s p a ñ a , y en la crisis de 1818-1815. Carlos (1788-1855), se estableció en Ñapóles ; Jaime (17921869), pasó á fijarse en P a r i s en 1812, negoció d i v e r s o s e m p r é s t i t o s para los s o b e r a n o s , y patrocinó m u c h a s g r a n d e s e m p r e s a s , tales como el camino de h i e r r o del N o r t e . Atacado por m i s e r a b l e s libelistas en 1817, vio su casa de campo de S u r e s n e s saqueada é i n c e n d i a d a ; ha fundado y dotado ricos establecimientos israelitas, tales como sinagoga, hospital, etc. Ennoblecidos por el e m p e r a d o r de A u s t r i a en 1815, los Rolhschild son cónsules de Austria en las c i u dades que habitan. Han permanecido líeles á su d i visa : Concordia, industria, integrilas. R o t h s c h i l d , ciudad de Dinamarca. V. ROSKILD. R o t l i w c l l , Arre Flavia?, ciud. m u r a d a del círculo de la Selva Negra ( W u r t e m b e r g ) , á orillas del N e c k e r , á 50 kil. S. O. de T u b i u g e n . Tolas de seda y algod o n , comercio de ganado. En otro tiempo era ciudad libre imperial. Gucbrando fué m u e r t o en el sitio de esta plaza, en 1643. Tiene 6,000 h a b . R o t o m a g o , antigua metrópoli de la L e o n e n s e II, hoy dia Rouen. R u t o i i d o (Monte), la montaña mas alta de la isla do Córcega, á 12 kil. S. O. de Corte. Tiene 2,672 m e t r o s de elevación. R o t r o u (JUAN d e ) , poeta dramático francés, nacido en Dreux (1609-1050), de u n a antigua familia del p a í s ; fué tenienle civil de la bailía de Dreux, y d e s e m p e ñando h o n r o s a m e n t e s u s f u n c i o n e s , cultivó desde j o v e n la poesía con cariño. Todavía no habia c u m plido 19 a ñ o s , c u a n d o hizo r e p r e s e n t a r u n a tragicomedia intitulada el Hipocondriaco ó el Muerto enamorado. Imitó á Sófocles, á Eurípides y á Plauto en s u s comedias, pero se dejó a r r a s t r a r fácilmente por la influencia del g u s t o español. F u é uno de los a u tores, con P . Corneille, que trabajaban en las piezas do Richelieu, lo que hizo que los dos poetas no lardasen en relacionarse con íntima amistad. Corneille le llamaba su padre ; Rotrou llamaba con m a s razón á Corneille su maestre. Dotado de g r a n facilidad, compuso 35 t r a g e d i a s , t r a g i c o m e d i a s , ó comedias , todas en cinco actos y en v e r s o , y también se le atribuyen otras o b r a s . Mostró talento, y contribuyó á enriquecer y á d e p u r a r el lenguaje del siglo x v n , poro el Cid habia aparecido e n ' 1 0 8 0 , cuando Rotrou dio á luz su obra maestra, Wenceslao, en 1647. Entre s u s tragedias, también s e citan : Antígona, Higenia en Aulida, Cosroes, San Genesto, Belisario¡ y'entre

--

ROU

s u s c o m e d i a s : 7os Meneemos, las Farsas, los Cau livos,^ etc. S u lenguaje e s , sin duda, m u y informe todavía, pesado y poco armonioso, p o r q u e componía m u y de prisa ; pero hoy energía en el estilo, fuerza en los c a r a c t e r e s , é interés en las situaciones. Ocupa un puesto muy honroso en el teatro naciente fr m c é s . S u m u e r l e fué heroica. Al saber en P a r i s que u n a epidemia mortífera diezmaba y asolaba á Dreux, y á pesar de todas las observaciones que le h i c i e r o n , corrió allá para socorrer y auxiliar á s u s c o n c i u d a d a nos, siendo él mismo víctima de la enfermedad. Millevoye celebró, en 1811, su noble sacrificio; Violel-leDuc publicó en 1820-22 las Obras de R o t r o u en 5 tom. en 8°. La ciudad de D r e u x le ha erigido un monumento. R o t t e e k (CARLOS VENCESLAO d e ) , historiador alemán, nacido en F r i b u r g o de Brisgau (1775-18401, fué profesor y defendió con calor las libertadas p ú b l i c a s en la p r i m e r a Cámara del g r a n ducado de Badén y en s u periódico el Liberal, suprimido en 1831. E s autor de una Historia Universal en 9 tom en 8°, de la que se han h e c h o n u m e r o s a s e d i c i o n e s ; Museo histórico para lodos los Estados, 1828, 3 t o m . ; Manual del derecho natural y de las ciencias políticas. 2 tom ; Manual de economía política, e l e . R o t t e u B o i - o u g S i s , Burgos podridas, nombre que se daba á p u e b l o s casi desiertos, q u e habiendo sido en otro tiempo m a s i m p o r t a n t e s , c o n s e r v a b a n el d e recho de elegir r e p r e s e n t a n t e s al P a r l a m e n t o de I n glaterra, y q u e habiendo pasado á ser la p r o p i e d a d do a l g u n o s s e ñ o r e s y ricos p e r s o n a j e s , podion, de esto modo, disponer de un gran n ú m e r o de asientos en la Cámara, y hacían de ellos un tráfico vergonzoso. L a reforma de Lord Grey de 1832 corrigió en gran parte estos abusos. R o t t e n l i a m c r (JUAN), pintor alemán, nacido en Munich (1564-1623); d e s p u é s de haber pintado a l g u n o s p e q u e ñ o s c u a d r o s en cobre, adquirió una gran reputación con su magnífico lienzo la Gloría de los Santos. E s t u d i ó en A'enecia las obras del Tintoreto, volvió á Alemania, y pintó en A u g s b u r g o el Banquete de los Dioses, y el Baile de las Ninfas. E n el L o u v r e hay m u c h o s c u a d r o s s u y o s . R o t t e r d a m , c i u d . d é l a Holanda meridional (Países Bajos), en la confluencia del Mosa con el Rolter, á los 51° 55' 19" lat. N . y 2° 8' 59" long. E., á 22 kil. S . de La Haya. Tiene u n h e r m o s o puente sobro el Mosa y g r a n d e s e n s e n a d a s , con canales que permiten á los b u q u e s e n t r a r en la ciudad, la cual es m u y i m p o r tante por s u s m o n u m e n t o s , tales como la iglesia de San Lorenzo, la casa consistorial, la Bolsa, ios a r s e nales, los Museos, la Biblioteca, el Hospicio de los Viejos, la e s t a t u a de E r a s m o , quo nació en esta ciudad, y . a d e m á s , p o r su industria y su comercio. Hay astilleros de construcción, y su población es de 118,000 h a b i t a n t e s . E s t á m u y floreciente desde el siglo x m ; fué tomada p o r los F l a m e n c o s en 1297, por los F r a n c e s e s en 1/94, y ha sufrido mucho en las i n u n d a c i o n e s del Mosa en 1775 y 1825. R o t u m a , isla de la Oceanía en la Polinesia, al N . O. del archipiélago Vili. Tiene 30 kil. de circuito, es m o n t a ñ o s a y está rodeada de bancos de coral. E s m u y fértil y está habitada por insulares que son bien formados, inteligentes y pacíficos. T i e n e 7,000 h a b . , fué descubierta por Quiros en 1001. R o u a r i e (ARMANDO T a l l i n , m a r q u é s DE LA), caballero bretón, nacido en el castillo de la Rouarie, cerca de Rennes (1753-1793); llevó una vida muy agitada, fué guardia de corps, y quiso e n v e n e n a r s e al v e r s e d e s pedido del c u e r p o , á consecuencia de un duelo. S e encerró en la Trapa, s i r v i ó en América con Roehambeau, con el n o m b r e de Coronel Armand; figuró como miembro de una diputación bretona en 1788, y fué encerrado en la Rastilla. Enemigo de la R e volución, formó el plan de una vasta c o n s p i r a c i ó n r e a lisia que fué aprobada por los h e r m a n o s del r e y . Habiendo sido descubiertos s u s p r o y e c t o s , tuvo que ocultarse, pero sin do¿ar de trabajar para p r e p a r a r una r evolución general. Murió extenuado de fatiga en el castillo de la Guyomarois y s u s papeles fueron e m b a r g a d o s . El partido de los Chuanes no tardó en organizarse con los elementos q u e él habia preparado. R o u a u l t . V. GAMACHES (JOAQUÍN ROUAULT DE). R o u b a i x , ciudad de F r a n c i a , cabeza de cantón, en el dislrislo y á 11 kil. N . E. de Lila (Norte), á orillas del canal de Roubaix; se ha hecho una ciudad muy im-


ROU

portante por s u s n u m e r o s a s fábricas de t e l a s de l a na, llamadas de Roubaix, de p a ñ o s , tapices, chales, de lelas para chalecos, así como por s u s fábricas de h i lados de algodón y de lana, s u s fundiciones de cobre, t i n t e s , fábricas de c u r t i d o s y de c o r r e a j e , de peines y de cardas, etc. Hay una Cámara consullativa de artes y manufacturas, y tiene 75.9N7 h a b . R o u b a u d (PEDRO JOSÉ ANDRÉS), literato francés, nacido en Aviñon (1730-17911, eclesiástico, pasó á P a r i s y fué colaborador del Journal du Comwerce y del Journal d'Agricullure; se distinguió como economista, y fué d e s t e r r a d o á Normandía en 1775, p o r haber señalado varios a b u s o s . N e c k e r le llamó, y d e s d e enlónces se ocupó de gramática, y obtuvo u n a pensión de 3,000 libias. E s autor de las Récréations éeonomiques, refutación de Caliani, 1775; Histoire genérale de l'Asie, de ÍAi'riqne et de f Amérique, 5 lom. en 4 ó 15 t o m . en 12°; Nouveaux Synonymes franjáis. 4 lom. en 8°, etc. R o u b i l l u c (Luís FRANCISCO^, escultor, nacido en Lyon (1095-1702). discípulo de N . Couslou, fué protegido en Inglaterra por la familia W a l p o l e . y tuvo una g r a n d e influencia sobre los a r t i s t a s ingleses. Ejecutó las Estatuas de Haendel, de Shakspeare, de Newton, de Jorge I, y los Monumentos del duque de Argyle, del duque de Monlagu, de Haendel, etc. R o u b i o n , a f i l í e n l e del Ródano,por su orilla izquierda, que pasa por Monlelimar y tiene 65 kil. de c u r s o . R o u e h e r (JUAN ANTONIO), poeta, nacido en Montpellicr'(174"-1794), se dedicó primero á la Iglesia, y d e s p u é s fué á P a r i s , en donde cultivó las letras. Un poema sobre el casamiento del Delfín con María An t o n i c l a , intitulado la Ei ancia y el Auslria en el templo del himeneo, le conquistó el favor de T u r g o t , que le n o m b r ó r e c a u d a d o r de c o n t r i b u c i o n e s en Moulforl de A m a u r y . E s m a s conocido por su poema de los Meses, en 1779, y p o r su m u e r t e . Su poema didáctico en 12 c a n t o s no es m a s que una coinpi'acion de descripciones que contiene a l g u n o s b e l l o s ' t r o z o s . Combatió a n i m o s a m e n t e los e x c e s o s de la Revolución, fué p r e s o en 1793, y murió en el cadalso con Andrés Chenier. Habia traducido el libro de Adam S n ñ l h s o b r e la Riqueza de las Naciones, 4 t o m . en 8"; su Corresjiondeneia durante su cautiverio ha sido p u blio- da por su yerno en 1797. R o u c i l e (GUILLERMO FRANCISCO), químico francés, nacido en el pueblo de Malhieu, cerca de Caen (17031770 , lué á P a r i s á establecer u n a botica y entró en la Academia de C e n c í a s en 1744. Abrió un c u r - o de química y fué n o m b r a d o inspector de la botica del Hospital g e n e r a l . T u v o una g r a n d e influencia cn los p r o g r e s o s de la química por s u s c u r s o s , quo eran m u y c o n c u r r i d o s ; fué el maestro de Lavoisier, y es muy conocido por s u s operaciones sobre los diferentes g é n e r o s de sal. — Su h e r m a n o , Hilario Marino (17181779), le sucedió como p r e p a r a d o r en e l ' j a r d í n del rey, y publicó : Tableaux de l'analyse cliimique des procedes du cours de chimie; Ohservations sur l'air fíxe dans certaines eaux minerales; Recherches chimiques sur l'élain, e t c . R o u e n . V. RÚAN. R o u e r g u e , Rutenicus Pagus, antiguo territorio de F r a n c i a , al N . O. del gobierno de Guyena y Gascuña, enlre los Cevennes al S . E., el L a n g u e d o c al S . y aí O., la Auvernia y el Quercy al N. O., el cual c o m prendía : el condado de Rouergue en ei c e n t r o ( R h o dez. S a n Geniez, E n t r a i g u e s ) ; la Marca Alta al S. E. (Millau, Espalion , San Al'frique); la Marca Raja al N . O. (Villafranca, San Antonino, N a j a c , Salvaiierrai, de cuyo territorio se ha (orinado el departamento del Avcyron, y una parte del de Tarn y Garona. E s l u v o habitado por los Rutenos, y d e s p u é s fué comprendido en la Aquitania 1; perteneció á los Visigodos, en el siglo v, á los F r a n c o s , d e s p u é s á Clodoveo, y á l o s r e y e s do A u s t r a s i a ; hecho condado en tiempo de Carlomagno, fué incorporado á los E s t a d o s de l o s condes de Tolosa en 1 80; el condado de Rodez fué v e n d i d o en 1147 á Ricardo, conde de Carlat y de L o d e v e , cuyos d e s c e n d i e n t e s v a r o n e s se extinguieron cn 1302. La casa de Arniañac lo adquirió por medio de un casamiento, y d e s p u é s pasó suecesiviunenle á las de Albrel y de Roí bou, siendo al fin reunido á la corona p o r En ¡que IV, en I 5 í 9 . R o u i T i i c l i ó R u f a c l i , Aquie Rubese, a n l . cabeza de cantón cn ol distrito de Colmar (Alia Alsacia) , á 15 kilóm. S. de esta ciudad, á orillas del Lauch. En otro tiempo fué ciudad imperial, lomada p o r T u r e n a o

ROÜ

780 —

cn 1675. H a y tejidos de a l g o d ó n , y bonetería. Allí nació el mariscal Lcfehvro. Tiene 3,500 h a b . R o u g e (OLIVERIO CARLOS MANUEL, vizconde DE), arqueólogo francés, nacido en P a r i s (1811 1872) ; e r a hijo de un coronel, y primero s e ocupó de agricultura en Anjou, pero particularmente estudió el h e b r e o , el ara; e, los jeroglíficos, e t c . En 1844 y 1845, s u s p r i m e r a s publicaciones llamaron la atención de L e Ironne y Biot. Se hizo colaborador de la Revista arqueológica, p r e s e n t ó á la Academia de Inscripciones la explicación de una inscripción funeraria jeroglifica, y fué miembro de esla Academia cn 1853. Desde 1840 era c o n s e r v a d o r del Museo Egipcio de L o u v r e , cuyo catálogo publicó. En 1854 entró en el concejo de E s tado, y d e s p u é s sucedió á Carlos Lenorniant como catedrático de arqueología en el Colegio de F r a n e i a . P r e s e n t ó á la Academia de Inscripcioi es a l g u n a s Memorias que le han colocado en el primer lugar enlre los Egiptólogos, y también trabajó en una C r e s t o m a tía con ia traducción del t e x t o . R o u g e t d e L i s i e (CARLOS JOSÉ), nocido en L o n s del S a u l n i e r |lS00-1c30), oficial de ingenieros, estaba de guarnición en E s t r a s b u r g o en 1792, cuando d e s p u é s ele un b a n q u e t e dado por el alcalde de la ciudad. I>ietrich, c o m p u s o en una noche las palabras y la música de un h i m n o que intituló Canto d 1 ejército del Rin, Esle canto, que no lardó en s e r conocido en Marsella, fué entonado por los voluntarios marselleses cpie se distinguieron el 10 de agosto, y do aquí le vino el n o m b r e de la Marsellesa con quo se le designó. P r e s o en 1793. Rouget do Lisie fué puesto en libertad el 9 de lermidor. Habiendo s i d o herido en Q liberon en 1795, quedó enteramente olvidado. D e s p u é s de li>30 fué condecorado, y recibió del rey una pensión de 1,500 francos. Se conocen como obras s u y a s ; Cincuenta canciones francesas, cuyo texto es de diversos autores, ¡¡tiestas en música por Rouget de Lisie, 1825 ; algunos romances; la Escuela de las Madres, representada cn Feydeau, en 1798 ; Macbelh, tragedia lírica, ejecutada en el teatro de la Opera en 1827 ; Historia y Rccuei'dos de Quiberon, en el t o m . 2° de las Memorias de todos. R o u g e t (JORGE), p i n t o r , nacido en P a r i s (17811869i, lué discípulo de David, y le ayudó en la c o m posición de m u c h o s de s u s g r a n d e s c u a d r o s ; en lf-'16 hizo de memoria una copia célebre del cuadro de la Consagración, y él mismo e x p u s o o l r ' S m u y estimadas : Edipo y Antigona ; la Muerte de San Luis; Enrique IV en el sitio de Paris; Cristo en el huerto de los Olivos ; el Casamiento de Napoleón y de María Luisa ; los Cristianos arrojados ú las fieras; Luis IX administrando justicia bajo la encina de Vincennes. T a m b i é n pintó m u c h o s r e t r a t o s , y varias de s u s obras están en V e r s a l l e s . R o u g i e r (JUAN BAUTISTA, barón d e I . a Bei'gerie"), a g r ó n o m o , nacido en Beaulh-u <n el Alto Vienne ,17571836). En 178t- presentó á Luis XVI un opúsculo intitulado Recherehes sur les abus qui sopposenl aux progres de fagnculture. F u é miembro do lo Asamblea legislativa, y luego volvió á eonl miar s u s estudios fav o r i t o s . Do ROO á 1811, lué prefecto del departamento del Y o n n e . E s autor de : Traite d'agriculluí e pratiqne, 1795 ; Essai sur le commerce el la paix, 1797 ; Mémoires sur les chanvres el les lins de. France, 1799 ; Géorgiques l'rangaises, poema en 12 c a n t o s , 2 t o m . en 8 ; Histoire de f Agricullure franijaise, 1813, en 8» ; les For'ts de la France, 1 8 1 7 ; Cours d'agriculturc pralique, 8 lom en 8 ° ; Histoire de ¡'agricullure des Orees, des Gaulois, des Romains ; Aiémoirrs sur la deslruclion des bo¡<. e t c . R o u l l é ( J u A N BAUTISTA, conde d e M e s l a y ) . nacido en P a r i s (1656-1715), c o n s e j e r o del P a r l a m e n t o , legó 125.000 francos á la Academia de Ciencias para r e c o m p e n s a r á los sabios que se ocupasen de la cuad r a t u r a del círculo, ó q u e hiciesen d e s c u b r i m i e n t o s importantes. R o u i l l é d e C o u d r a y (HILARIO), primo del precedente, nacido cn P a r i s (165l-1720i, miembro del GranConsejo, fiscal del Tribunal m a y o r de C u e n t a s ; fué d i r e c o r de Hacienda en 1701. después, consejero de E s t a d o en 703. El duque de Noail e s . presidente del consejo de Hacienda en 1715, le lomó p o r guia. T e nia talento, pero era muy insolente y lib. rli'uo. R o u i l l é (PEDRO), señor d e Mai-lm-uf y S a i n t S e i n e , diplomático, h e r m a n o del precedente, nocido en P a r i s (1057-1712), consejero del Chatelel, presid e n t e del g r a n c o n s e j o , fué e m b a j a d o r en P o r t u g a l U


ROO

— 781 —

en 1097, y p r e s t ó allí b u e n o s servicios á L u i s X I V . E n 1709 fué s e c r e t a m e n t e á Holanda p a r a negociar la paz, peí o n o p u d o c o n s e g u i r l o . R o u i l l é (ANTONIO LUIS), conde d e J o u y (1689-1761), consejero del P a r l a m e n t o , intendente de comeré o en 1725, director de la librería, lué ministro de Marina en 1740, de Nepocios e x t r a n j e r o s en 1754, s u p e r i n t e n dente de correos en 1757. Hizo esfuerzos por levantar la marina francesa, y fué m i e m b r o honorario do la Academia de Ciencias en 1751. R o u j a n , viba de F r a n c i a , cabeza de cantón en el distrito y á 25 kil. N. E . de Beziers (Herault). Minas de carbón de piedra, a g u a s m i n e r a l e s frías, y pozos de petróleo ; 1 00.) h a b . S o n j o u x (PEDRO GUILLERMO, barón DE), nacido en L a n d e r n a n i17/9 1886), a l u m n o de la escuela politécnica, fue agregado al Estado mayor del contraalmir a n t e Laero.-se y trazó el mapa militar de la G u a d a l u p e . En 1802, redactó, bajo lo inspección de su p a d r e , prefecto de Saona y Loira, una estadística de este dep a r t a n . e n l o F u é subprel'ccto do Mole en 1800, de San Pol en 1811, prefecto do T e r en 1812, y del S e g r e en 1813; prefecto de los Pirineos Orientales d u r a n t e los Cien Dias, y ya no se ocupó m a s q u e de l i t e r a t u r a , pero como e s p e c u l a d o r . F u é p r o p i e t a r i o y director del Journal géinral de France, y d u r a n t e un corlo tiempo, prefecto del Lot en 1830. E s autor de u n Essai d'une histoire des révolutions arrivéi'S dans les sciences et dans les heaux-a¡ ts, 1811, 3 tom. en 8" ; Hisloiie d'Angleterre, traducida de Lingord ; Histoire des rois el ducs de Bretagne, 4 tom. en 8 » ; le Monde en Estampes; Histoire piltoresque de l'Angleterre, 3 tom. cu 8 , e t c . , e t c . R o u l c r s . en flamenco líousselaer, ciudad de la F l á n d e s occidental (Bélgica!, á 32 kil. S . O. de B r u j a s . F á b r i c a s de telas de algodón llamadas Courtray, de encajes y de cintas de seda. P u b l . 11,000 h a b . R o u m o i s , rtotomagensis ager,antigua comarca de F r a n c i a en la Korinanuía, entre el Sena y el Rille, q u e lomaba su n o m b r e de B o n e n , q u e n o formaba parle de ella, y c u y a s ciudades principales eran : Quillebo;uf, la c a p i t a l ; Elboeuf, Boulot, B o u i g a e h o r d . Hoy dia forma p a r t e del departamento del E u r e y del Sena Inferior. R o u s s e a u ( S A N T I A G O ) , pintor y grabodor, nacido en P a r i s (1630-1693), era hijo de u n ' m a e s t r o c a r p i n t e r o ; estudió lodos los g é n e r o s en Ilalia, y de r e gresó á F r a n c i a , trabajó en el adorno de los palacios de S a n Geinian, de V e r s a l l e s , de S a n t l o u d . en el palacio Dangeau y en el palacio L a m b e r t . F u é miembro de la Academia de pintura en 1662, p e r o , como p r o t e s t a n t e , á consecuencia de la revocación del edicto de Ñ a m e s , quedó excluido de ella, y se marchó á Inglat e r r a , en donde piuló) el palacio Munlogue, que es boy dio el Brtish-Museum, é hizo m u c h o s c u a d r o s para H o m p l o n - C o u r l . 1685. Grabó al agua fuerce 18 lámin a s muy eslimadas. Desde 1688 se habia convertido al catolicismo ; pero d e s p u é s de haber hecho una corta residencia en F r a n c i a , se volvió á I n g l a t e r r a , y alli murió. R o u s s e a u (PEDRO), literato francés, nacido en T o losa (1716-1785]; siendo aun m u y j o v e n se trasladó á P a r i s para o c u p a r s e exclusivamente de literatura d r a mática. C o m p u s o a l g u n a s comedios que no tuvieron g r a n d e éxito, á excepción de 1 Espril du jour, 1754. Redactó los Al'íiches de Paris, y s o s l u v o las opinion e s filosóficos en el Journal encyclopédique, que le volió u n a fortuna considerable. Es autor de una Histoire des grecs ou de ceux qui corrigenl la fortune au jen, 1758, 3 tom. en 12°, e t c . R o u s s e a u ¡TOMÁS), literato, murió en 1800, fué u n o de los p r i m e r o s m i e m b r o s y archivero de la s o ciedad de los Jacobinos. T r a d u j o YUlopie de Moro, y escribió : Lettres sur les spectacles des boule\ ai-ds, 1781; Précis sur l'édit de. Nantes et sa r'voralion, 1788; les Fasles du commerec, poema en 12 c a n t o s ; un Discours sur les critnes de la monarchic, et les vcrlus des répuhliques, 1891, ele. R o u s s e a u (JUAN BAUTISTA), p o e t a , nacido en P a r i s (1671-1741), hijo de un zapatero, recibió una buena educación en los j e s u í t a s , y desde 1694 escribió uno comedia, el Calé, que tuvo mal éxito. ,No fué m u c h o mas feliz con el Flalleur, que escribió en prosa, después en verso, 1696 ; con J;son ó la ToíS(AÍ d'Or, y Venus y Adonis, q u e dio á la Opera. Sufrió una nueva derrota con el Capricieux, 1700 y guardó para él s u s o t r a s comedias versilicadas fácilo

ÜOÜ

m e n t e , pero frias y sin v e r d a d e r a gracia cómica. Boileau le habia dado algunos c o n s e j o s ; aeompr-uió á L o n d r e s ó l a l l a n d como secretario, y fué protegido p o r M. R o u i d é du Coudroy. Vivia en la sociedad íntima del T e m p l e y se hacia notar por p e q u e ñ o s p o e m a s elegonles y de cl ispa; entró en la Academia de I n s cripciones en 1701, y al mismo tiempo componia odas religiosas y epí ramas o b s c e n o s . Así adquirió una gran reputación literaria; pero se hi/o un g r a n n ú m e r o de enemigos por su carácter y s u s s á t i r a s . Le a t r i b u y e r o n u n a s coplas llenas de malicia que fueron echadas en el café de la viuda L a u r e n t . calle Dauphine, en donde se reunían m u c h o s literatos, y le dijeron que no volviese m a s allí. Cuando La Mnlle f u é recibido en la Academia francesa, volvieron á irritar la culera pública otras n u e v a s coplos ; La Fa ye administró á Rousseau una vergonzosa c o r r e c ción; quiso justificarse, y acusó á S a u r i n de la Academia de Ciencias, que f u é preso en 1710, S a u r i n probó s u inocencia, y declarado culpable R o u s s e a u , fué d e s t e r r a d o á perpetuidad por sentencia del P a r lamento. 1712. Rousseau no era quizás el autor de las coplas, pero su carácter demasiado conocido le habia h e c h o c o n d e n a r por la opinión público. F u é acogido en Soleure p o r el c onde de L u c . embajador de Francia ; estuvo l i e s años en Viena al lado del príncipe E u g e nio, vivió en B r u s e l a s , r e h u s ó la gracia q u e le o l r e cia el d u q u e de Orleans, y continuó su vi.ia e r r a n t e , indispuesto m u y á menudo hasta con s u s m i s m o s p r o t e c t o r e s , atacado m u c h a s veces por los escritores como Voltaire, q u e no le p e r d o n a b a n . Volvió á P a r i s bajo el n o m b r e de Ri. h e r en 17,,8, p a r a conseguir el que le alzasen el d e s t i e r r o , y d e s p u é s se volvió á morir á B r u s e l a s . S u s odos son su mejor lí.ulo de gloria, porque tienen elegancia, armonio y nobleza, pero han perdido una gran parte de su lama, de^de el desairollo lírico de la poesía fr. ncesa en el siglo x . x . C o m p u s o también cántalos, notables, sobre todo, por su sonoridad musical ; s u s alegorías son f r i a s ; triunfa en el epigrama, es vivo, lino, picante, pero muy á m e n u d o o b s c e n o . L a s ediciones de s u s Oliras completas son n u m e r o s a s ; ci enios las de P a r i s , 1795, 4 t o m . en 8 ; de Amar. 5 tom. en 8». R o u s s e a u (JUAN JACOBO), nacido en Ginebra el 28 de j u n i o de 1712, murió en E r m e n o n v i d e el 2 de julio de 1778; descendía de una f a m i l i a francesa protestante, expatriada en 155-1. Su padre era reloje o; su madre murió nueve meses d e s p u é s de su nacimiento. Su educación fué m u y descuidada, y se limitó á la lectura de las Vidas do Plutarco y de las Nóvelos de Richardson, que tuvieron una g r a n d e influencia en su espíritu j u v e n i l . F u é escribiente en casa de un e s c r i b a n o , y d e s p u é s aprendiz de g a b a d o r ; se escopó de Ginebra, y fué recogido en Annecy por Mad. de W a r e n s , recientemente c o n v e r t da al catolicismo, en 1728, siendo puesto por ella en un seminario de T u r i n . en donde abjuró el protestantismo para o b t e n e r la l i b e r t a d ; fué lacayo en casa d é l a condesa de V e r celies y en casa del conde de Gouvon, caballerizo do la reina de C e r d e ñ a ; anduvo corriendo la luna con un pilluelo llamado Ráele, fué despedido del seminario de Aiinecy, entró en las G l i c i n a s leí ca astro, y se hizo en fin maestro de música. Protegido siempre por cl cariño de Mino.de W a r e n s , vi„o á establecerse á su l a l o , ya en Chambery, ya en su casa de campo de las Charmeltes, en donde pasó) el mejor tiempo de su vida, a u n q u e á menudo enfermo, pero, sobre todo, hipocondríaco, dedicándose con ardor al estudio, pero sin dirección ni consejo. Algunas tristes c i r c u n s t a n cias le obligaron á salir de las C h a r m e l t e s , y volvió á empezar su vida e r r a n t e . Preceptor en casa de M. de Mably, en Lyon, en 1740, pasó á Paris en 1741, creyendo haber inventado un sistema admirable de anotación p o r n ú m e r o s , para la m ú s i c a ; esta Memoria fué leida en la Academia de Ciencias, que no la e n contró ni nueva, ni ingeniosa. Entóneos acompañó á Venecia, como secretario, á M. de Monlaigu, e m bajador de Francia, en 1774, y d e s p u é s do haber sufrido toda clase de p e r c a n c e s , r e g r e s ó á Francia en 1743. Habia compuesto la ópera de L a s Mn.-as galantes, que fué r e p r e s e n t a d a en casa de M. de iu Popeliuiere, y entonces so relacionó ínlinruneiile con Diderot, Grimm, de H o l b a c h , Mma. de Epinay, y vivió con una j o v e n costurero llamada Teresa L e v a s s e u r , con la q u e se casó mas tarde, mujer fiel, pero común y de limitados alcances, que ni le hizo feliz, ni le dejó t r a n q u i l o ; y Rousseau p o r un e r r o r Ü


ROTI

ROÜ deplorable, puso en los Niños Expósitos los cinco hijos que tuvo de aquella m u j e r . El T e s o r e r o general de hacienda, Francueil, le habia procurado un empleo de cajero, y entonces fué cuando, al ir á v e r á Didoro t á Vinccnnes, en donde estaba p r e s o , Rousseau tuvo la idea de lomar parto en el c o n c u r s o de una cuestión p r o p u e s t a por la Academia de Dijon, á s a b e r : » ¿ Ha contribuido el p r o g r e s o do las artes y de las ciencias á c o r r o m p e r ó á e p u r a r las c o s t u m bres', » y obtuvo el premio del c o n c u r s o en 1749. La osadía de s u s brillantes p a r a d o j a s , y la emoción de su estilo elocuente, hicieron g r a n sensación. So dejó dominar por una exaltación extraordinaria, y so creyó estar llamado á u n a misión s u p e r i o r : la de r e formador de una sociedad c o r r o m p i d a ; adoptó u n estilo duro y sentencioso, afectó la misantropía, y abandonando su empleo, adoptó el partido original de vivir copiando música. Mientras tanto, c o m p u s o el Devin du villaqc. que fué representado con g r a n d e éxito en Fonlainobleau, en 1752, y estuvo m u y en moda ; pero las originalidades de su vida, su carácter m i s á n t r o p o y s u orgullo singular, empezaron á causarle m u c h o s d i s g u s t o s , los c u a l e s , desde entonces e n v e n e n a r o n su existencia. La Lellre sur la musique l'ranqaise excitó contra él n u m e r o s o s enemigos. S u comedia de Narcisse hizo fiasco; su Discohrs sur l'origiuc de l'lnégalité par mi les hommes, no obtuvo el premio de la Academia de Dijon en 1 7 3 3 ; y entonces fué cuando se marchó á Ginebra, para v o l v e r á entrar s o l e m n e m e n t e en la comunión p r o t e s t a n t e . De regreso á Paris aceptó de Mma. de E p i n a y l'Ermitage. en el valle de Montmorency, y allí c o m p u s o casi enteramente la Nouvelle Héloise, que salió á luz en 1759, la cual excitó la admiración y dio lugar á t a n t a s c o n t r o v e r s i a s . Si se le p u e d e n r e p r o c h a r , b a s t a n t e s faltas de carácter y conducta, s o s p e c h a s i n j u s t a s , y una insociabilidad creciente, también debo r e c o n o c e r s e q u e tuvo m u c h o s motivos de queja p o r las perfidias de Grimm, por los celos de Diderot y p o r l a s t r a v e s u r a s de Mma. de Epinay. El a m o r quo concibió tan inocente como i m p r u d e n t e m e n t e p o r Mma. de H o u d e t o l , cuñada de Mma. de E p i n a y , le i n d i s p u s o con la mayor p a r t e de s u s a m i g o s , y especialmente con S a i n l - L a m b e r t . Abandonó el E r m i t a g e á fines de 1775, cargado con acusaciones v e r g o n z o s a s , pero no todas ellas m e r e c i d a s . Aceptó la hospitalidad en el palacio de Monimorency, al lado de los s e ñ o r e s de L u x e m b u r g o . Habia e m p e zado á desarrollar s u s ideas de reforma en la Carla á de Alemherl sobre los espectáculos, publicó el Contrato social, en el que proclama la soberanía dol p u e b l o , y deduce todas las c o n s e c u e n c i a s de esle p r i n c i p i o , libro que será como el Evangelio de la R e volución. El Emilio ó De la Educación, salió á luz en 1762; en medio de ideas falsas, de paradojas ingenios a s , R o u s s e a u , animado de un sentimiento verdadero y g e n e r o s o , se elevaba a l g u n a s veces hasta la elocuencia, y si se exaltaba contra los críticos y s u s a t a q u e s , hacia también reflexionar, y sostenía con arrojo la causa del esplritualismo. E s t a s obras, que hicieron m u c h o eco , obligaron á R o u s s e a u á d e s t e r r a r s e . ¡Lanzado un decreto de prisión contra él, p o r el Parl a m e n t o de P a r í s , condenado en Ginebra, en donde ifué quemado el Emilio, se refugió en Moliers-Trav e r s (Neufchatel), en donde fué bien recibido por J o r g e Keith. Desde este punto fué desde donde r e s ipoudíó con las Lellres de la Monlagne, en 1764, al 'consejo de G i n e b r a ; y con la Lellre a Mgr de Beaumont, á la pastoral que el arzobispo de Paris habia lanzado contra él. Obligado á salir de Suiza, se fué á B e r l i n ; d e s p u é s , a t r a v e s á n d o l a F r a n c i a , en la que Choiseul no lo permitió residir, aceptó la hospitalidad que le habia ofrecido David Humo en W o o t l o n , en I n g l a t e r r a , 1 7 6 6 , y allí escribió la primera p a r t e ¡de s u s Confesiones. Perseguido por la publicación de otros n u e v o s libelos, descontento de la conducta ¡de Hume, so volvió á Francia, en donde el príncipe de Conlí le alojó en el palacio de T r y e , cerca de G i s o r s ; d e s p u é s habitó en m u c h a s ciudades del Delfinado, y se volvió al fin á instalar en P a r i s , en donde vivió desde 1770 hasta 17/8, siempre desgraciado, con la razón cada vez mas alterada, corno se puede advertir en los Dialogues y Reverles: por último, aceptó el asilo que de Girardin le ofreció en su posesión de E r m e n o n v i l l e , en donde murió el 2 de julio. S e d i c e , pero sin tener p r u e b a s de ello, q u e se habia e n v e n e nado ó bien q u e se había suicidado de un pistoletazo.

S u cuerpo, sepultado en la isla de los Alamos, en medio de un lago del p a r q u e , fué transferido al Panteón en v i r t u d de u n decreto de la Convención de 11 de octubre de 1794. No es este el lugar para a p r e ciar en a l g u n o s r e n g l o n e s las ideas del filósofo. C u a l quiera que seo la opinión q u e se tenga de él, es p r e ciso reconocer que ha ejercido una inmensa influencia s o b r e su siglo, y que ha p r e p a r a d o la g r a n d e obra de la Revolución. Como escritor, se colocó en p r i m e r a línea, por la brillantez, la armonía, y, m u y á m e n u d o , por la majestad del estilo, y por la poesía de la eloc u e n c i a ; comprendió la naturaleza, s u p o pintarla, y desarrolló su sentimiento, y la lengua francesa le debo m u c h o . A d e m á s de las obras que ya h e m o s citado, R o u s s e a u escribió un Dictionnaire de musique, un Diclionnaire de botanique ; u n a s Considerations sur le gouvernement déla Pologne, y v a r i a s Letlres, e t c . E n t r e las ediciones de s u s Obras completas, hechas d e s p u é s de su m u e r t e , son nolables las de Cazin, 1781, en 38 lom. en 18»; de Musel P a l h a y , 1823-1826, en 23 lom. en 18° ; de Villenave y Depping, 1817, en 8 lom. en 8 » ; de Lefevro, en 1817-1818, en 18 t o m . en 8 ° ; de Pelilain, 1818-1820, en 22 tom en S», e t c , e t c . E n t r e las v a r i a s obras de q u e J . J . Rousseau h a sido el objeto principal, citemos : M u s s e t - P a l h a y , Histoire de la vie et des ouvrages de J.-J. Rousseau, 1821, en 2 tom en 8 ; Sainl-Marc-Girardin, en la Revue des Deux-Mondes; Rrougham, Voitaire et Rousseau; Víllemain, la Liltéralure í'rancuisc au XVIIIe siecle ; G. I-I. Morin, Essai sur la vje et le caractere do J.-J. Rousseau. La Academia francesa ha premiado el Eloge de Rousseau de M. Gidel, en 1868. K o u s s e a u (JUAN FRANCISCO JAVIER), nacido en I s p a h a n (1738-1808), era hijo de un p r i m o - h e r m a n o de J . J . R o u s s e a u , j o y e r o de la corle de P e r s i a . Educado p o r los j e s u í t a s , hizo fortuna en el c o m e r cio, entró al servicio de la Compañía de las I n d i a s , prodigó g r a n d e s favores á los F r a n c e s e s y servicios á la Francia, y concluyó una alianza enlre Luis XV y el R e ge nte de Persia, que cedió á la Francia la isla de Karak, en el golfo P é r s i c o . E s t u v o encargado de los c o n s u l a d o s de Bagdad y de Basora , vino á F r a n c i a en 1780, y L u i s XVI le dio una gratificación de cien mil f r a n c o s ; continuó r e p r e s e n t a n d o un papel importante en Basora y en Bagdad, a u n en la época de la Revolución, y p r e p a r ó en 1804, en la corle de T e h e rán, la misión de q u e esluvo encargado J o u b e r l . l i o u s s e a u (JUAN BAUTISTA LUIS SANTIAGO), hijo del p r e c e d e n t e , nacido cerca de A u x e r r e (1780-1831), fué cónsul de Francia en Basora y en Alepo, en Bagdad y en Trípoli de Berbería, en donde tuvo g r a n des c u e s t i o n e s con el Bey, en 1810. E s autor de : Dcscriplion du pachalik de Bagdad; Extrait d'un ilincraire d'Haleb á Mossoul, 1819; D'un Itineraire, en Persc par la volé de Bagdad; Mémoiro. sur les Wahabis, les Nosais et les Ismaélis, 1818; Notice hisloriquesur la Perse ancienne et moderno., 1818, ele. K o u s s e a u (TEODORO) , paisista , nacido en P a r i s (1812-1867), obtuvo g r a n d e éxito por la frescura y la gracia de s u s paisajes admirados en los diferentes salon e s , y q u e r e p r e s e n t a n sobre todo m u c h o s de los h e r m o s o s p u n t o s do vista del b o s q u e de F o n l a i nebleau. U o u s s c l (GERARDO), uno de los primeros p r o t e s t a n t e s do Francia, nacido en Vaquerie, cerca de Amiens, murió en 1550, fué el discípulo y el amigo de Le F e v r e de E t a p l e s , y se adhirió á Briconnet, obispo de Meaux, hacia 1 5 2 1 ; empezó á predicar las doctrinas n u e v a s y se vio onligado á h u i r á E s t r a s burgo, pero Margarita de Valois le mandó á llamar y le tomó por capellán y por confesor. Predicó con g r a n d e atrevimiento en el L o u v r e en 1533, y causó una extraordinaria irritación entre los c a l ó l i c o s ; pero on 1535 fué p r e s o ; le prohibieron predicar y tuvo que volverse al Uearnc. Margarita consiguió que le n o m b r a r a n obispo de Oleron en 153 j ; á p e s a r de las r e c o n v e n c i o n e s de Calvino, c o n s e r v a b a las formas exteriores del culto, y se c o n t e n t a b a con e x t e n d e r las doctrinas fundamentales de la Reforma, celebrando la misa en lengua francesa, propagando la lectura de la Biblia, y sobre todo, estableciendo escuelas para la j u v e n t u d . Murió de resullas de los malos tratamientos que habia recibido de a l g u n o s fervientes católicos. K o u s s e l (GUILLERMO), helenista, nacido en Conc h e s (Normandía. 1658-1717), de la congregación de S a n M a ur o; publicó una buena versión de las Carlas de San Jerónimo, 1704-1707, en 3 tom. e n 8°. Habia o


— im

ROU

reunido m u c h o s materiales que han servido á Don Rivet para su Historia literaria de FranciaU o u ü s e l (PEDRO), médico, nacido en Ax, cerca de Foix (1742-1802), estud.ó en Montpellier, luego en P a r i s , en donde tuvo por maestro y amigo, á B o r d e u . E s conocido, sobre todo, por su Sistema físico y moral üe la mujer, 1775. T a m b i é n se le debe : Medicina casera, 1805, 3 tom. en 18°, etc. R o u s s e l (PEDRO JOSÉ ALEJO),literato francés, nacido en Epinal (1750-1815), fué oficial mayor de la g r a n C n a n cillería de la Legión de h o n o r . Publicó : Poülique de lous les cabine'ts d'Eurooe. pendant les rb'/ucs de Louis XV et de Louis XVI, 1703, 2 lom. en 8"; Correspondance amoureuse de Fahre d'Eglantine, 1700, 3 lom. en 12°; le Clialeau des Tuilerics ou Récii de ce qui s'est passé dans-ce palais depuis sa constrnction jusqu'au 18 b ru m ai re, 2 tom. en 8"; Correspond mee secrete de plusieurs grands personages ¡Ilustres á ¡a fin du XVIIP siécle; Anuales du erime et de l'innocence, 20 tom. en 12"; Histoire secrete du tribunal révolutionnaire,^ lom. en 8 , ele. R o u s s e l a e r . V. ROULERS. R o u s s c l e t . V. CHATEAU RENAUD. R o u s s e l c t ( C L A L D i o ) , nacido en P e s m e s , en el F r a n co Condado (1 /25-18071, teólogo, predicador, bajo el n o m b r e de Pére Pacifique; escribió un libro interes a n t e : Histoire et description de l'église rova¡e de Brou, 1707. R o u s s e t d e M i s s y (JUAN), literato francés, nacido en Laon (1686 1762), hijo de p a d r e s p r o t e s t a n t e s , víctima de la revocación del edicto de N a n t e s , fuá educado por orden del rey en el colegio de P l e s s i s , y á los 18 años se escapó á Holán la y sirvió en los g u a r d i a s de los E s t a d o s generales, abrió una escuela en 1709, y se manifestó s i e m p r e a n i m a d o de odio contra s u s p e r s e g u i d o r e s . S u Historia do Alberoni tuvo éxito, y e n t o n c e s se p u s o á eseribú' un g r a n n ú m e r o de obras que fueron bien recibidas, pero que en el dia han caido en un completo olvido. Mas tarde se d e claró por el partido del eslatuderato, y fué nombrado historiógrafo por el príncipe de O r a n g e ; pero sus d i s c u r s o s libres le obligaron á refugiarse en Bruselas, y d e s p u é s en R u s i a ; luego vino á m o r i r á A m s t e r d a m . Citemos enlre s u s n u m e r o s a s obras : Description geógrapbique, historique et poülique du royanme de Sardaigne, 1718; Histoire de la cour de Madrid, depuis PbiUpe V, 1719; Mémoires du regne de Pierre le ürand, l72>-2ó. 4 lom, en 1 2 ' ; Mémoires du régne de Calberine, 1728; Recueil d'acles, négociations, mémoires i-t traites, depuis la paix d'Utrecht jusqu'au second congres de Cambrai, 23 tom. en 12»; Histoire dos guerres entre les maisons de Franco et d'Autrlcbe, 6 tom. en 12»; Relatiou historique de la Révolution de 1747 dans les Provincs Unies, etc. Continuó el Mercure historique, 1724 1749, y fundó el Magasin des Evénements, que cambió m u c h a s v e c e s de n o m b r e , etc., etc. R o u s s i u (ALBINO RENATO), almirante francés, n a cido en Dijon (1781-1854], simple g r u m e t e á los 12 años, combatió en los m a r e s de la India, y en 1807 fué nombrado teniente de navio. D e s p u é s de h a b e r hecho brillantes servicios, ascendió á capitán de navio on 1814,dirigió una expedición hidrográfica de las costas occidentales de África, 1810, y del B rasil, 1819. L u i s XVIII le nombró b a r ó n , 18 0, c o n t r a a l m i r a n t e , 1822, y miembro del consejo de almirantazgo. El fué el que hizo crear el buque-escuela de B r e s t , 1826; en 1828, como c o m a n d a n t e de una escuadra, obtuvo del emperador Don Pedro las indemnizaciones que la F r a n c i a reclamaba del Brasil. Entró en la Academia de Ciencias en 1830. En 1831, enviado á Portugal contra Don Miguel, forzó la entrada del Tajo, y "le obligó á dar las reparaciones e x i g i d a s ; fué n o m b r a d o vicealmirante. Miembro de la J u n t a de Longitudes, liar de Francia, 1«32, fué enviado como" e m b a j a d o r á Constantinopla en el momento de la p r i m e r a lucha del sultán y de Mehemet-Alí. Mostró mucha actividad e n t o n c e s , y mas tardo, cuando la cuestión de Oriente se complicó de n u e v o , sobre todo, en la época de Mahmud, p u e s no era m u y favorable á la ambición del bajá de Egiplo. Fué llamado on setiembre de 1839, aceptó el ministerio do la Marina en el gabinete de 1" de marzo de 1840, creó los p a q u e b o t e s trasatlánticos, y fué n o m b r a d o almirante al dejar el ministerio. Todavía dirigió la marina d u r a n t e algunos m e s e s en 1843, pero s u salud le obligó á retirarse. E s el autor de una obra notable : el Piloto del Brasil. U

ROV

R o u t s c h o u k ó R u t s c h u k , ciud. fortificada do la Bulgaria, en la Turquía de Europa, á la orilla d e r e c h a del Danubio, en frente de G i u r g e w o . Obispado g r i e g o . F á b . de hilados y de tejidos de' lana, seda y algodón. Depósito de comercio con la Alemania por el Dan u b i o . Tomada por los Rusos en 1812 y en 1828, a h o r a es residencia del gobernador general que m a n d a las tres provincias de Silistria, W i d d i n v N i s s a . T i e n e 30,000 h a b . R o u v r a y , aldea de Francia, á 40 kil. S . E. de C h a r t r e s (Eure y Loir). L o s F r a n c e s e s fueron d e r r o t a d o s allí por los Ingleses, quo venían á a b a s t e c e r á Orleans, en la j o r n a d a llamada de los Arenques, 1428 ; tiene 800 hab. R o u v . (MAESE). V. Rosso (DEL). I t o u v (JAIME), murió en 1794. Era vicario de Parisal estallar la Revolución. Demagogo furioso, c o m i s a rio encargado de la policía de l' Temple, trató á s u s p r e s o s con rigor, y asistió á la ejecución del rey. F u é echado del Consejo comunal en setiembre de 179), enviado anle el T r i b u n a l revolucionario en e ne r o de 1794; se dio de puñaladas y murió en Bicelre. R o u x d e F a i t i l l a c (PEDRO), convencional, nació en Excideuil (1743-1831), hizo las p r i m e r a s c a m p a ñ a s de América como c a p i t á n ; fué miembro de la Asamblea legislativa y de la Convención, votó la m u e r t e de L u i s XVI y se vio obligado á refugiarse en Suiza desde 1816 á 1830. Se tienen de él : Becherches liistorigues et critiques sur fhommc au masque de fer, 1801, en 8"; Histoire de la guerre d'Allemagne en 1156, en 2 lom. en 8". R o u x (Luís), llamado del Alto Mame, convencional, nacido en C ha mpa ña (1759-1817); era sacerdote, se casó, fué diputado en la Convención y votó la m u e r t e del rey. Se declaró c o n t r a los Girondinos, tuvo m u chas misiones en los d e p a r t a m e n t o s , sostuvo al D i rectorio en el Consejo de los Quinientos, fué a r c h i vero del ministerio de policía, y se vio obligado á refugiarse en Bélgica en 1816. Se tiene suya : Rclalion des journées des 8, 9, 10 thermidor, 1795. R o u x (JOSÉ FELIPE), cirujano, nació en A u x e r r e (1780-1854), sirvió en el ejército del Sombre y .Mosa. estudió medicina en P a r i s y se asoció á los trabajos de Bichol, cuya Anatomía descriptiva concluyó. C i rujano del hospital B e a u j o n , 1806, d e s p u é s del de la Caridad, se casó con la hija do Boyar, fué ca tedr ático do patología externa en la Escuela do Medic i n a , 1820, miembro de la Academia de Medicina, 1821, y do la Academia de Ciencias, 1834. Reemplazó á D u p u y l r e n , que habia sido c o n s t a n t e m e n t e su rival, en la clínica del Hospital general, 1835. Es autor de : Mélanges de chirurgie et de pbysiologie, 1809, en 8° ; Eléments do médecine opera.oiré, 1813, 2 p a r t e s en 8"; Mémoires sur la reunión inmediato des piales aprés les ampulations, 1814; Cours complet des maladies des yeux, 1820; Mémoire sur la slaphylographie; Quar'ante années de pratlque chirurgicale, 1834, 2 tom. en 8", etc., ele. R o y e r e ( D e l a ) , familia italiana cuya grandeza fundó Sixto IV, hijo de un p e s c a d o r do S a v o n a , y que tomó el n o m b r e y el escudo de a r m a s de los R o v e r e de T u r i n . R o v e r e (FRANCISCO d e l a ) . V. SIXTO IV. R o v e r e (JULIÁN d e l a ) . V. JULIO II. R o v e r e (JUAN d e l a ) , h e r m a n o de J u l i o II, fué n o m b r a d o por s u lio S i x t o , IV, príncipe de Sinigaglia y Mondavio, y se casó con una hija del d u q u e de Urbino. R o v e r e (FRANCISCO MARÍA I d e l a ) , d u q u e de Urbino, nació on Sinigaglia 1,1490-1538), hijo del p r e c e d e n te, sucedió á su lio Guido Ubaldo I como d u q u e de Urbino, 1508; sirvió á Julio II contra L u i s XIL. fué d e s pojado de s u s dominios por León X, 1516, so r e t i r ó al lado de su s u e g r o el m a r q u é s de Mantua, c o m b a t i ó para r e c u p e r a r s u s E s t a d o s , y no los r e c o b r ó sino d e s p u é s de la m u e r t e de L e ó n X. En 1526 fué p u e s t o á la cabeza de las t r o p a s de la Liga italiana contra Cários Quinto, pero no pudo impedir el s a q u e o de Roma por los soldados de Borbon. Murió en el m o mento on que iba á combatir contra los T u r c o s , quizás envenenado. R o v e r e (Guiño UOALDO II d e l a ) , d u q u e de Urbino, hijo del precedente, nacido en 1513, reinó d e s d e 153S á 1574. Se distinguió por s u s g u s t o s dispendiosos, por sus exacciones, y sus c r u e l d a d e s con s u s s u b d i t o s r e beldes. R o v e r e (FRANCISCO MARÍA II d e l a ) , duque de U r -


ROW

784 —

bino, hijo del p r e c e d e n t e , nació en 1548, reinó de 1574 á 1031. Se mostró m a s h u m a n o que su p a d r e , protegió las c eucias y los a r t e s , fué benévolo con el T a s s o , pero vio á su hijo único Ubaldo, e n t r e g a r s e á todos los d e s ó r d e n e s , y m o r i r asesinado en 1023, p r o b a b l e m e n t e á instigación de los Médicis, que querian vengar á Claudia de Médicis. la esposa ultrajada de Federico. Legó todos s u s bienes patrimoniales á su nieta, y s u s E s t a d o s á la Iglesia, en 1024. l l o v e r e (Jusú ESTANISLAO), convencional, nacido en B o n n i e u x , condado Venesino (1748-1708), hijo de un rico posadero, se hizo arreglar en Aviñon una genealogía por medio de la cual pretendía d e s c e n d e r de los p r e c e d e n t e s ; tomó el til tilo de marqués de Fonlvielle, compró el empleo de capitán de guardias suizas del vici legado de Aviñon. y rechazado por la nobleza en 1789, se echó en brazos del parlido d e m a g o g o . Dirigió con J o u r d a n y Palrix las partidas de facciosos que d e s c a s t a r o n el condado, hizo ante la Asamblea n a c i o nal la apología del degüello de la Glacicre, y fué d i p u t a d o en la Convención por el departamento de las Bocas del Ródano. Votó la m u e r t e de Luis XVI. fué m i e m b r o del Comité de Seguridad general, persiguió á los Girondinos, organizó en el Mediodía el régimen del T e r r o r , se declaró contra Robespierre el 9 de t e r midor, fué el enemigo encarnizado de los J a c o b i n o s , y tomó asiento en el Consejo de los Ancianos. Habiendo sido deportado á la Guayana, d e s p e e s del 18 de fructidor, murió en S i n n a m a r i . R o v e r e d o . Boboretum, en alemán Bovereith, capital del círculo del Tirol (Auslria), á 20 kilóm. S . de T r e n t e , á orillas del Adigio y del L e ñ o . F á b r i c a s de hilados de seda, comercio de p r o d u c t o s agrícolas. Bon a p a r t e batió allí á los Austríacos el 4 de s e t i e m b r e de 1796. Allí nació R o s m i n i ; tiene 11.000 hab. R o v i » o , Rhodigium, ciudad del Véneto (Italia), capital de la provincia de Rovigo, á 90 kilóm. S. O . do Venecia, á orillas del Adigelo, residencia del obispo de Adria. Gran comercio do g r a n o s . — Napoleón dio el título de duque de fíoviyo al general S a v a r y . Tiene 9,000 habit. — En olro tiempo era la capital de la Poiesina de Rovigo, territorio bajo y malsano, pero fértil en arroz y q u e alimenta m u c h o g a n a d o ; eslá regado por el P o , por el Adigio, el T á r t a r o y ei Adigelo. — La p r o v i n t i a actual de Rovigo tiene 1,689 k i l ó m . cuadr. y m a s de 200.000 h a b i t a n t e s . l t o v i l l e , aldea de Francia en el distrito, y á 30 kilóm. S . E . de Nancy (Meunhe) Granja modelo fundada en 1822 p o r Mat. de Dombasle, y suprimida en 1842. l t o v i r a d e B r o c a n d e l (HIPÓLITO) pintor y grabador español, nocido cn Valencia (1093-1705), esludió en Roma con tanto e n t u s i a s m o y tal ardor, que al fin perdió el juicio. l t o v i r a (FRANCISCO JAVIER), oficial español, nacido en Alicante (174c-lb2;j), se distinguió en la artillería, en la Habana, en España, y fué profesor de artillería en la Academia de los Guardias m a r i n a s de Cádiz; ascendió á general en la g u e r r a do la I n d e p e n d e n c i a . Escribid : Tratado de artillería, Cádiz 1773, en 4 ° ; Compendio de matemáticas, etc. K o w e (NICOLÁS) poela inglés, n a c i d o e n L i t l l e - B e c k ford (Bedfordshire, 1673-17Í8), renunció el foro por el teatro, y obtuvo un éxito brillante con su Suegra ambiciosa, en 1698. F u é poeta laureado al advenimiento de J o r g e I, d e s p u é s empleado en las oficinas del consejo del príncipe del Gales, y al fin enterrado en VVestm i n s t e r . S u s tragedias son de un estilo a r m o n i o s o , pero monótono y sin r e a l e o ; se citan las de Tamerlan, la Bella Penitente, Ulíses, Juana Shore, Juana-Gray Hay algunas traducciones s u y a s de la Farsalia, del Facistol y una buena edición de S h a k s p e a r e . S u s Obras h a n sido publicadas en 1733, en 3 t o m . en 12". K o v t e (TOMÁS), biógrafo inglés, nacido en L o n d r e s (1687-1715), emprendió la publicación de una serie de Vidas de Plutarco, que fueron i r a d u c i d a s p o r Bellanger y r e u n i d a s á las t r a d u c c i o n e s de Dacier y de A m y o t . — Su esposa Isabel SINGER, n a c . en I l c h e s l e r tSoinerset, 1674-1737), era hija de un pastor p r o t e s t a n t e , y se dio á conocer muy pronto por una colección de poesías en 1696. S u ? Obr. s, publicadas en 1739, en 2 lom. enS°, conti nen una Historia de José, Friendsbip in deatli, Lellers moral and enlertaining que h a n sido traducidas al francés. R o w l e y (GUILLERMO), poeta cómico y actor inglés, vivió en tiempo de J a c o b o I. Contemporáneo de S h a k s p e a r e le s o b r e p u j ó , s o b r e lodo en los p a p e l e s

ROY

c ó m i c o s . Escribió m u c h a s piezas do teatro que son bastante vulgares. R o . v a n a ó R o j a n a , j o v e n p e n a de prodigiosa h e r m o s u r a , hija do un S á t r a p a de Baelriana, O d a r l e s . Casó con Alejandro, del q u e luvo un hijo, Alejandro A i g o s , q u e fué proclamado rey con Filipo Arideo en 323 ánt. de J . C , bajo la regencia de l'erdicas. Hizo m a l a r á E s l a l i r a , hija de D a r í o , olra viuda de Ale andró ; se unió con Olimpias conlra el partido de Filipo Arideo y de Eurídice, estuvo presa en Macedonia, fugitiva en Epiro, y cogida en P i d n a . por Casandra, la* hizo e n c e r r a r en Anfípolis, en donde le dieron la m u e r t e con su hijo, en 311. R o x b u r g h (Condado de), ó T e v í o t d a l e (Valle de Tevioli, en la frontera meridional de la Escocia ; tiene 191,000 hect. y 50,000 b o b . Eslá regado p o r el T e v i o t y el T w e e d , y hay minas de carbón y c a n t e r a s de piedra sillería. La capital es Jedburglr Toma su nombre de la ciudad de Roxburgh. que fué residencia de m u c h o s r e y e s de E?cocia, y destruida en 1550. en virtud de un convenio entre la I n g l a ' e r r a y la Escoc i a . — Un pueblo del mismo n o m b r e e s t á á 5 kil. S . O . de Keiso, y tiene 1.000 h a b . R o x b i i r g h e (JUAN, d u q u e DE) , famoso bibliófilo inglés (1740-1804) ; reunió una librería de 30.000 volúm e n e s , r a r o s en su mayor parle, cuya venia en pública almoneda, hecha en 1812, fué llamada la batalla de R o x b u r g h e . E n t o n c e s fué cuando se formó el club de Roxburgbe, c o m p u e s t o de 40 m i e m b r o s , que se c o m prometían á h a c e r imprimir á su costa u n libro r a r o pero en poco n ú m e r o de ejemplares. R o . v e l a n a ó R o j e l a n a . favorita do Solimán II, nacida en la Rusia Roja, primero fué esclava, luego madre de Bayocelo, de Selim I I , y de la s u l t a n a Mirmah. Cansó la perdida del gran visir Ibrahim, hizo perecer, por s u s i n t r i g a s , á u n ' h i j o de Solimán. Musíala, para a s e g u r a r el trono á su hijo Bayacelo, y ella murió gozando de la plenitud del poder en 1557. R o x o l a n o s Roxolani, antiguos pueblos do la Sarmacia, que vivían enlre el Tana s y el Rorístenes. Atacaron á Mitrídates, y fueron r e c h a z a d o s p o r s u s s o l d a d o s ; mas tarde invadieron la Mesia romana, e n t r a r o n al servicio de los e m p e r a d o r e s y se distinguieron por s u s robt s. Muchos los consideran como los a n t e p a s a d o s de los R u s o s . R o y (PEDRO CARLOS), poela francés, nacido en P a r i s (1683-1764), c o n s e j e r o del Chatelel, o b t u v o óxi o e n el teatro con las comedias (los Cautivos, 172í ; los Anónimos, 1724), pero sobre lodo con las Operas Filomela, Caliroe, Radamanto, y on los bailables, los Elementos. los Sentidos, ele. La perversidad de su genio y su inclinación á la sátira y s u s e l i g í a mos, le cerraron los p u e r t a s de la Academia. S u s Obras (églogas, odas, etc.), forman 2 tom. en 8", 1 7 , 7 . R o y (ANTONIO, conde DEI, nacido en Savigny ( F r a n cia), era hijo de un rico asentista, abogado en el Parlam e n t o de P a r i s , 1784, defendió muchas^de las víctimas de la Revolución, y en 1795 fundó un grande e s t a blecimiento industrial en el departamento del E u r e , especuló hábilmente con los bienes nacionales, y en 1798 adquirió del d u q u e de Bouilion el gran dominio de Navarra (Eure), q u e Napoleón le volvió á tomar, lo que originó un pleito largo y difícil. Miembro de la Cámara d u r a n t e los Cien Dias, hizo una fuerte oposición al gobierno imperial. En la Cámara llamada inhallable, se colocó entro los r e a l i s t a s m o d e r a d o s , y de-de entonces mostró una g r a n capacidad r e n t í s tica; fué ministro de Hacienda' en 1818 19, y p a r en 1821. Volvió á e n t r a r en los negocios con Marlignac en 1828, y siempre fué laborioso, inteligente, y amigo del gobierno constitucional. R o y a n , Novíoregum, ciudad de Francia, cabeza de c a n t ó n , en el distrito y á 30 kil. S . de Marennes (Charenle-Inferior), p u e r t o á la orilla derecha del Gironda ; pesca de s a r d i n a s , baños de m a r frecuentados, Antigua plaza fuerte de los p r o t e s t a n t e s , desmantelada p o r L u i s XIII en 1622. Tiene 4.685 h a b . R o y a t . aldea de F i ancia á 4 kil. S. O. de C l e r m o r t (Puy de Dome). Aguas termales ; h e r m o s a gruta de donde brota el arroyo de R o y a t ; tiene 1,100 hab. U o y a u í n o n t . aldea de Francia, cerca de L u z a r c h c s , á 28 kil. N. O de Pontoise (Sena y Oise); antigua abadía d é l a orden del Cister, fundada por S a n Luis, y convertida, desde la Revolución, en fábrica de hilados de algodón. S e llama Biblia de Hoyaumont una colección de figuras del Antiguo y N u e v o T e s t a m e n t o , p r o b a b l e m e n t e obra de N i c . F'ontaine, q u e la publicó


ROY

785 —

en 4694, con el n o m b r e de Royaumont, p r i o r de S o m breval. R o y e , ciudad de la antigua Picardía, h o y cabeza de cantón en el distrito y á 20 kil. N . E. de Montdidier (Somme), á orillas del Avre. Plaza fuerte en otro tiempo q u e formaba parte délas ciudades del Somme. Gran comercio de g r a n o s y de h a r i n a s . Azúcar de remolacha, franelas, bonetería, y 3,915 h a b . R o y e r ( J o s É NICOLÁS PANCRACIO), compositor franc é s , nacido en Saboya (1705-1755), de u n a familia n o ble, originaria de Borgoña, pero sin bienes de f o r t u n a ; s e dio á conocer en Paris p o r su ópera de Pirro, 1730, y recibió m u c h o s favores de la corte. R o y e r C o l l a r d (PEDRO PABLO), h o m b r e de Estado y filósofo francés, nacido en S o m p u i s , cerca de Vitry el F r a n c é s (1763-1845), hijo de un propietario c a m p e s i n o , y de una madre austera j a n s e n i s t a , estudió con los P P . de la Doctrina, y m u y j o v e n fué abogado en P a r i s . Tomó p a r t e en los a c o n t e c i m i e n t o s de la Revolución, y fué secretario adjunto de la municipalidad. D e s p u é s del 10 de agosto se retiró y vivió en S o m p u i s , pero fué miembro del Consejo de los Quinientos en 1797, e x pulsado el 18 d e f r u c t i d o r ; se acercó á los realistas, y entró en c o r r e s p o n d e n c i a con L u i s XVIII. Al advenimiento del Imperio, abandonó la política para no ocup a r s e m a s q u e de filosofía. Nombrado catedrático en la F a c u l t a d de Letras de P a r i s , 1809, repudió la filosofía del siglo x v m , y mostró r n g r a n don de la palabra, y una"lógiea poderosa en la exposición de las doctrin a s espiritualistas de la escuela e s c o c e s a . Director de la librería y de la i m p r e n t a en 1814, presidente de la Comisión de instrucción pública en 1815, hizo g r a n d e s servicios en estos empleos, creó c á t e d r a s de historia en los colegios ; y en la Cámara de los d i p u t a d o s no tardó en h a c e r s e el jefe de los realistas moderados y constitucionales q u e querian la unión de la monarquía y de la libertad, y á quienes se les denominó, 7os doctrinarios. En 1820 dio su dimisión, y desde e n tonces combatió con una elocuencia vigorosa y elevada la política del ministerio Villele ; s u s d i s c u r s o s contra la ley del sacrilegio, c o n t r a í a ley de primogenilura, contra la de policía y" de la prensa, etc., t u v i e r o n g r a n d e e c o , y h a n quedado c é l e b r e s . En 1827, le eligieron siete colegios á la vez, y la Academia francesa le recibió en s u s e n o . Carlos X le nombró presidente de la Cámara en 1828, d e s e m p e ñ a n d o estas funciones difíciles en aquella época turbulenta con firmeza é imparcialidad. P r e s e n t ó al rey el mensaje do los 221, y d e s p u é s , en 1830, a u n q u e descontento y p e s a r o s o , sostuvo hasta 1842 un gobierno que él no habia c o n tribuido á elevar, pero q u e era la única b a r r e r a q u e quedaba contra bajas aspiraciones y odiosas e m p r e s a s . L a mayor p a r t e de s u s discípulos e s t a b a n e n t o n c e s en el poder, y ha podido decirse que él ha sido uno de los fundadores del régimen constitucional en F r a n cia. Como filósofo, se puso al frente del movimiento espiritualista que ha producido la escuela ecléctica ; fué el maestro de Cousin, Jouffroy y Damiron. A d e m á s de s u s d i s c u r s o s pob'ticos, no ha dejado m a s que alg u n o s d i s c u r s o s académicos y fragmentos filosóficos unidos á la traducción de Reid p o r Jouffroy. Vitry le ha elevado una estatua en 1855.—V.BARANTE, la Vida política de Roger-Collard, sus discursos y sus escritos, 1861. R o y e r - C o l l a r d (ANTONIO ATANASIO), médico, h e r mano del precedente, nacido en S o m p u i s (1768-1825), estudió con' los P P . del Oratorio, fundó e n Lyon un periódico hostil á los J a c o b i n o s , se ocultó d e s e m p e ñando u n modesto empleo en el ejército de los Alpes, y pasó en seguida á P a r i s á e s t u d i a r medicina. G r a duado de doctor en 1802, con u n a tesis notable sobre la Amenorrea, creó la Biblioteca médica que dirigió por espacio de 20 a ñ o s . Médico en jefe de la casa de dementes de Charenlon, 1806; hizo de ella uno de los mejores establecimientos de este género en Francia. Inspector general de las escuelas de medicina en 1808, fué catedrático de medicina legal, en 1816; hizo u n curso de patología mental en 18.9, y como catedrático tuvo grande éxito. E s autor de u n Rapport au ministre de iintérieur sur les ouvrages envoyés au concours sur le croup, 1812, en 4«. Ha dejado u n gran número de observaciones y de n o t a s , s o b r e todo, acerca de las enfermedades m e n t a l e s . R o y e r - C o l l a r d (HIPÓLITO LUIS), médico, nacido en Paris (1802-1850|, hijo del precedente, admitido en la E s c u e l a normal en 1818, hizo b u e n o s estudios médic o s , y s e g r a d u ó de doctor en 1828. F u é jefe de T. I I .

RÚA

sección en el ministerio de instrucción pública, pero s u s excentricidades, que le hicieron e s t a r de m o l a algún tiempo, perjudicaron á su consideración. S u plente de Desgenettes en 1835, fué recibido c o n gritos y silbidos que le impidieron c o n t i n u a r el c u r s o . Nombrado catedrático de higiene en 1838, en la F a c u l t a d de Medicina, triunfó de la oposición de su a u d i t o r i o . F u é miembro de la Academia de Medicina en 1842. R o y o n (TOMÁS MAURICIO), publicista, nacido en Quimp e r (1748-1792;, eclesiástico, explicó filosofía en el colegio de L u i s el Grande, colaboró en el Año literario de s u cuñado F r e r o n , fundó el Journal de Monsieur, 1778-1/83, se declaró contra la R e v o l u c i ó n , sobre todo en el Amigo del Rey, q u e fué s u p r i m i d o en 1792. Murió en el momento en quo estaba citado á comparecer ante el tribunal s u p r e m o de O r l e a n s . R o y o n (SANTIAGO CORENTIN), literato, h e r m a n o del p r e c e d e n t e , nacido en Quimper (1745-1828), p r i m e r o fué abogado, trabajó en l'Ami du Roi, fundó le Véridique, ¡Invariable; fué deportado á la isla d e R h é desp u é s del 18 de fiuctidor, volvió á ejercer la abogacía, y entró de c e n s o r dramático en tiempo de la R e s t a u r a ción. Escribió muchas piezas : Phocion, le Frondeur, la Morí de César. Es mas conocido por a l g u n o s libros de h i s t o r i a m u y medianos : Histoire ancienne, 4 tom. en 8 ; Romaine, 4 tom. en 8 ; des Empereurs romains, 4 tom. en 8 : de France, 6 tom. en 8 . R o z e (NICOLÁS), compositor de música, nacido en B o u r - N e u f , cerca de Chalons del Saona (1745-1819), p r i m e r o se ordenó de sacerdote, pero apasionado polla música, pasó á P a r i s , en donde adquirió r e p u t a c i ó n como compositor. F u é bibliotecario del Conservatorio en 1807. E s autor de u n Método de canto llano, 1814, en 4», y de m u c h o s trozos de música religiosa. R o z e (NICOLÁS), llamado el caballero Roze, nació en Marsella (1671-1733), sirvió á Felipe V en E s p a ñ a , fué cónsul en Modon, y es célebre, s o b r e lodo, p o r su abnegación d u r a n l e la peste de Marsella. 1720-1721, en asistir y cuidar á los enfermos, e n t e r r a r á los m u e r t o s , y animar á s u s conciudadanos. R o z i e i ' (FRANCISCO), a g r ó n o m o , nacido en Lyon (1731-1793), recibió las ó r d e n e s s a g r a d a s , pero se ocupó con pasión de agricultura, en su propiedad de S a n i a Colomba, cerca del Ródano. F u é discípulo, luego s u c e s o r de Bourgelat en la Escuela de veterinaria de Lyon, 1761-1763, s e estableció en P a r i s , en 1771, compró y redactó, d u r a n l e diez años, el Journal de Pbysique; recibió m u c h a s misiones a g r ó n o m a s , se reliró al dominio de Beausejour, cerca de Beziers, en 1780, y allí continuó s u s t r a b a j o s hasla que fué n o m b r a d o director de la Escuela práctica de agricultura de Lyon e n l 7 8 6 » F u é cura constitucional de la iglesia de S a n P o l i c a r p o . y d u r a n t e el sitio de la ciudad, m u e r t o por u n a b o m b a . E n t r e s u s o b r a s se citan : Demonstrations élémentaires de botanique, 2 tom. en 8 ; Traite sur ia maniere de cultiveria navetle et le colza; Cours complet d'agriculture théorique,pratique, etc., en 9 tom. en 8», etc., e t c . R o z i e r . V . PILATRE DE ROZIER. R o z i e r e (Luis FRANCISCO C a r l e t , m a r q u é s DE L a ) , general y táctico, nacido en P o n t de Arche, cerca de Charleville '1735-1808), se distinguió en todas las g u e r ras de F r a n c i a , trazó admirables planos para la defensa de las c o s t a s , emigró en 1791 y tomó parle en las expediciones de las islas Yeu y de N o i r m o u t i e r s en 1794. F u é teniente general en P o r t u g a l en 1801, y os autor de : les Slratagémes de guerre, 1756; Campagne du marécbal de Créquy en 1677; du prince de Conde en 1674; de Villars en 1703; du duc de Roban dans la Valleline, en 1655, e t c . , e t c . R o z o i (BERNABÉ F a n n a i n d e ) , y no I > u r o s o i , literato, nacido en P a r i s (1743-1792), escribió un g r a n n ú m e r o de o b r a s medianas, y defendió v i v a m e n t e la monarquía en la Gaceta de Paris. D e s p u é s del 10 de agosto, fué p r e s o como culpable de c o n s p i r a c i ó n en favor de L u i s XVI, y murió en el cadalso. R ú a n , Rolomagus, Rudomum, ROLEN, ciudad de F r a n c i a , capital del depart. del Sena Inferior, á la orilla d e r e c h a de este río, á 137 k i l . N . O. de P a r i s , por camino de hierro, á los 49o 26' 2 9 " lat. N . y 1° 14' 32" long. O. Es arzobispado q u e data desde el año de 260, cuyo prelado tiene el título de Primado de Normandia. Hay iglesia consistorial, calvinista, y sinagoga. Audiencia ó T r i b u n a l de apelación, y es el cuartel" general de la 2 división militar. Hay facultad de teología, escuelas p r e p a r a t o r i a s de medicina, da farmacia, de ciencias y de l e l r a s ; escuela de h í d r o o

o

o

o

o

a


RUB

786

araría. Academia de pintura y de dibujo, y n u m e r o s o s c u r s o s p ú b l i c o s ; rica biblioteca, h e r m o s o s Museos de p i n t u r a , de a n t i g ü e d a d e s , de historia natural, e t c . Es una ciudad mal construida, pero situada en una hermosa posición en medio de v a r i a s colinas que la dominan, tales como la do Santa Catalina, el monte R i b o u d e t , etc., es muy h ú m e d a á causa del Sena y de los tres rios mas p e q u e ñ o s que la atraviesan, el A u b e c , el Robec y el Renelle. Tiene magníficos bulev a r e s p l a n t a d o s de á r b o l e s , y espaciosos a r r a b a l e s , y e l d e San S e v e r o , en la orilla izquierda del Sena, es como u n a s e g u n d a ciudad. L o s m o n u m e n t o s públicos son n u m e r o s o s y notables : la catedral gálica, edificada desde el siglo x m al xvi con s u s dos torres, una de las cuales sostenía la c a m p a n a llamada Jorge de Amboise, que pesaba 18.000 kilógr.. fundida en 1501 y rota en 1786, con la flecha incendiada p o r u n rayo en 1822, y reemplazada con una flecha de h i e r r o ; con las t u m b a s de Brezé y de los cardenales de Amboise ; la abadía de S a n Ouen, empezada en 1318, admirable iglesia gótica, cuyo pórtico no ha sido concluido hasta 1 8 - 2 ; las iglesias de San Maclou, San Patricio, San Vicente y San G e r v a s i o ; la casa de ayuntamiento, el tribunal de j u s t i c i a , de arquitectura gótica; la capilla de San Román, la torre de la Queda, do 1389, el palacio de Bourgfheroulde con s u s finas e s c u l t u r a s en la plaza en que fué quemada J u a n a de Arco ; m u c h a s iglesias a n t i g u a s , capillas, casas de madera y de piedra, fuentes, etc.; varios p u e n t e s sobre el S e n a ; las e s t a t u a s de Corneille, Roieldieu, Gericault, etc. Rouen es una ciudad de mucha industria : tiene fábricas de tejidos de algodón, llamados íiuaneria, indianas, p a ñ u e l o s , telas de a l g o d ó n ; hay tintorerías, fundiciones de h i e r r o , de plomo y de cobre, quincallería, m á q u i n a s de vapor, refinación de azúcar, confiterías, fábricas de azúcar de m a n z a n a , astilleros de c o n s t r u c c i ó n . El p u e r t o , en el que es sensible la marea, hace un c o mercio m u y e x t e n s o , de g r a n d e y pequeño cabotaje p r i n c i p a l m e n t e ; hay tres g r a n d e s ferias, especialmente la de Han Human, el 23 de o c t u b r e . La población es de 102,4/0 h a b i t a n t e s . — F u é p r i m e r o capilal de los Veliocasos, d e s p u é s metrópoli de la L e o n e n s e II on tiempo de los R o m a n o s , y s i e m p r e u n a ciudad muy i m p o r t a n t e . E n tiempo de los Merovingios, Me-' roveo, hijo de Chilperico, se casó allí con B r u n e q u i l d a en 576, y ol obispo P r e t é x t a l o , que habia bendecido esta unión, fué asesinado por orden de F r e d e g u n d a ; en tiempo de los Carlovingios, la ciudad fué saqueada m u c h a s v e c e s p o r los piratas n o r m a n d o s , y se hizo la capital de Rollón, p r i m e r duque de Normandía. E n 1144, tuvo un consejo comunal, y s u s habitantes fueron privilegiados para el comercio con I n g l a t e r r a , y por eso vieron con g r a n sentimiento á Felipe A u g u s t o h a c e r s e dueño de la ciudad en 1204, rompiendo los lazos que los unian con los I n g l e s e s . A p e s a r del heroísmo de Alano B l a n c h a r d . e n 1419, cayó en poder de E n r i q u e V, y los Ingleses hicieron j u z g a r y q u e m a r allí á Juana de Arco en 1431; en 1449, perdieron la ciudad con el resto de la N o r m a n d í a . El antiguo Echiquier de N o r m a n d í a fué reemplazado por el P a r l a m e n t o de Rouen en 1499. Durante las g u e r r a s civiles del siglo xvi, la ciudad sufrió m u c h o ; los calólicos la volvieron á c o n q u i s t a r en 1362, después de h a b e r perdido en el sitio al rey de N a v a r r a , Antonio de Borbon. E n r i q u e 111 firmó allí el Tratado de Reunión, en 1588; E n r i q u e IV no pudo h a c e r s e d u e ñ o de ella en 1591, estando defendida p o r los partidarios de la Liga, mandudos por \ illars B r a n c a s . E n 1596 h u b o allí una célebre Asamblea de Nolables. L a revocación del edicto de Nantes perjudicó mucho á esta ciudad, q u e volvió á r e p o n e r s e en el reinado de L u i s XV y de Napoleón 1. En estos últimos años, el desarrollo extraordinario que ha tomado el H a v r e y la escasez do algodón d u r a n t e la g u e r r a de separación de los Eslados Unidos, produjeron varias crisis en la prosperidad fabril y comercial de la ciudad. Allí han nacido Corneille, Bonserade, Sainl-Amand, P r u d o n , F o n l e n e l l e , Daniel, B o c a r l , los B a s n a g e , Sancdon, B r u m o y , J o u v e n e l , R e s l o u t , G e r i c a u l t , ' M a d a m a s Du Bocage y Leprinco de Eeaumont, Roieldieu, A r m a n d o Carrol, y el general Duvivier, e t c . K u l i b i (ANDRÉS), literato, italiano nacido en Venecia (1/38-1817), estudió con los j e s u í t a s , se ordenó de sacerdote y d e s p u é s do la supresión de su orden, se ocupó e s p e c i a l m e n t e do literatura. F u é miembro d é l a Academia de los A r c a d u s ; s u s o b r a s son n u m e r o s a s , pero ninguna n o t a b l e ; s u s colecciones literarias son

-

sin embargo compilaciones ú t i l e s ; c o m p u s o a l g u n a s tragedias y églogas ; u n Parnasso italiano, en 3b t o m . e n 8 : Giornaie poético,4 tom. en 8 ° ; Parnasso de poeti classici di ogni natione tradolli in italiano, 43 tom. en 8°; Anuo poético, 8 tom. en 16°; üizionario di anlichita sacre eprofane, 16 lom. en 8°, etc. K u w e i t , hijo primogénito de J a c o b , que impidió á s u s h e r m a n o s el matar á J o s é . Dio su n o m b r e á u n a tribu de los H e b r e o s que ocupó en la tierra de p r o misión el territorio situado al E . del m a r Muerto y del J o r d á n , al S. de la tribu de Gad, al N . del país de los Moabitas, al O. de los A m o r r e o s y de los Aramonilas. En ella estaban comprendidos los m o n t e s Nebo y Abarim, los torrentes de J a b o k y de A r n o n . L a s ciudades principales eran Adom, S e b ó n , Cariataim, B o sor y J a s e r . l l u b e n s (PEDRO PARLO), pintor flamenco, nacido en Siegen (Nasau), ó en A m b é r e s (1577-1640), pertenecía á una familia q u e habia tenido que huir para librarse de las p e r s e c u c i o n e s de los Españoles. S u padre, J u a n R u b e n s , vivió en el destierro en Siegen y d e s p u é s se fué á morir á Colonia en 1587; su madre María P y p e ling pudo volver entonces á A m b é r e s , pueblo de su naturaleza. R u b e n s fué primero paje en casa de la condesa de Lalaing, d e s p u é s esludió la p i n t u r a en el taller de T o b í a s Verhaegt con Adam Van Noort, y en fin con Otto V e n i o s . P r o t e g i d o por el archiduque Alberto y la infanta Isabel, so fué á R a t a , cuyas p i i n c i palcs ciudades recorrió esludiando las obras de los p r i m e r o s m a e s t r o s y componiendo c u a d r o s en los que se advierten s u s cualidades s u p e r i o r e s , tales como en el de la Virgen y santa Ana adorando al ñiño Jesús, quo hizo para el P a p a . La m u e r t e de su madre lo hizo volver á Ambéres d e s p u é s de la ausencia de u n o s ocho años, 1600-1608. Se estableció en A m b é r e s , continuando en ser protegido por A Iberio é Isabel, y >• o casó allí en 1609, no tardando en adquirir una gran reputación. A p e s a r de s u s m u c h o s envidiosos, multiplicó s u s o b r a s m a e s t r a s en la h e r m o s a casa que habia hecho c o n s t r u i r según s u trozado, y en la que amontonó toda clase de objetos de a r t e s . E s t u v o encargado de m u c h a s mision e s diplomáticas en España, en Holanda y en Inglaterra. María de Médicis le llamó á P a r i s en 1621, para adornar con s u s p i n t u r a s su palacio de! L u x e m b u r g o , en donde R u b e n s hizo 19 b o c e t o s en grisalla, y d e s p u é s so volvió á A m b é r e s para ejecutar él mismo, ó hacer e j e c u t a r por s u s mejores discípulos e s a s c o m posiciones alegóricas que r e p r e s e n t a n la historia de Ja r e i n a ; de regreso á Paris pintó las d o s alegorías de la Coronación de. María de. Médicis y el Apoteosis de Enrique IV; añadió cuatro c u a d r o s cuyos a s u n t o s designó la reina misma. En 1625 se volvió á A m b é r e s , pero perdió á su m u j e r , á quien queria mucho, y para calmar su p e n a s e decidió á v i a j a r ; visiló los talleres mas célebres de las principales ciudades do Holanda, y se fué á España en 1628, siendo perfectamente recibido por Felipe IV, y compuso m u c h o s c u a d r o s con que se enriqueció E s p a ñ a En seguida pasó á Inglaterra, en donde d e s p u é s de haber tenido n u m e r o s a s ent r e v i s t a s con Carlos I, contribuyó m a s que nadie á la paz que se concluyó enlre lo Inglaterra y la España en 1629. Volvió á Madrid, en donde el rey le colmó de r e g a l o s , y cuando regresó ó A m b é r e s se casó con una sobrina suya, Elena F o u r n i e n t , que a p e n a s tenia 16 años en 1630. Volvió á su vida tranquila y laboriosa, y fué hecho noble. E n 1635 presidió l a s fiestas que se hicieron por la ciudad de Ambéres, en h o n o r del infante Don F e r n a n d o . A t o r m e n t a d o por la gola, so vio obligado á r e t a r d a r su trabajo y murió en 1640. Se evalúan en 1.300 ol número de s u s o b r a s , r e p r o d u c i d a s por el g r a b a d o ; cultivó lodos los g é n e r o s , tales como paisaje, flores, animales, r e t r a t o s , episodios b u r l e s o s ; pero en donde sobresalió fué en el género de historio y en los a s u n t o s religiosos. Es u n o do los mayores pintores, en quien se admira el n u m e n , el v i gor del pincel, el p o d e r de la imaginación y la b r i llantez del colorido. Recurrió muy á m e n u d o á lo alegoría, olvidándose de lo ideal. Enlre s u s obras m a e s tras se citan : el Descendimiento de la Cruz; los Cualro Evangelistas (En Ambéres); 7a Crucifixión de San Pedro (En Colonia) ; una Asunción, Cristo muerto y colocado en el regazo de Ja Virgen, Cristo destruyendo la Herejía. A d e m á s de los c u a d r o s citados hay en P a r i s : la Huida de Lol, el Profeta Ellas, la Adoración de los Reyes Magos, la Huida á Egipto, el Dinero de los Césares, el Triunfo de la Religión, ele. F o r m ó discípulos i l u s t r e s , tales como Vanu


RüC

— 787

Dyck, D i e p e n b e c k , Santiago J o r d a e n s , Quellyn, T e n i e r s , etc. Se le debo la obra Palazzi anlichi e moderno de Genova raccolti e designati, 1622, en fol. Tratado de la pintura; la Arquitectura italiana. Ambéres le ha erigido una estatua de b r o n c e . K u b e n s (ALBERTO), anticuario, uno de los h i j o s del p r e c e d e n t e , nacido en Ambéres (1614-1057), fué secretario de Estado en B r u s e l a s y se dedicó al estudio de las a n t i g ü e d a d e s y de la n u m i s m á t i c a . Son obras s u y a s : Comnientaire sur les médailles des empereurs romains; De Re vestiaria velerum, en el t o m . XI del Thesaurus de Grevio, etc. R u b i a n a , villa de España en la provincia de O r e n s e ; que tiene u n o s 2,000 hab. R u b i r o n , riachuelo de Italia, tributario del A d r i á tico, quizás es el Fiuniesino, pero p r o b a b l e m e n t e el Pisalello, que formaba el límite fronterizo entre la Italia y la provincia d é l a Galia Cisalpina. Al p a s a r César el Bubicon con un ejército,dio la señal de la guerra civil, 49 años ánt. de J . G. K u f c i e l o s - E í a j o s , villa de España, en la provincia de Cuenca, á orillas del J ú c a r , con 2,000 h a b . R s a b i e l o s d e M o r a , villa de E s p a ñ a , en la p r o v i n cia de T e r u e l , á orillas del R o g u e r u e l a s ; tiene 2,200 habitantes. R u b i u i (JUAN BAUTISTA), cantor italiano, nacido en R o m a n o , cerca d e B é r g a m o 11795-1854),hijo d e u n maest r o de música, pasó una j u v e n t u d m u y desgraciada ; fué r e h u s a d o como corista en Milán por falta de voz, s e g ú n decían. Formó parle de una compañía de la legua y d e s p u é s empezó á h a c e r s e apreciar en Brescia, en Yenecia y en Ñ a p ó l e s , y obtuvo el éxilo mas brillante en P a r i s , en L o n d r e s , en Madrid, en Alemania y en San P e t e r s b u r g o . En donde sobresalía p a r t i c u l a r m e n t e , como tenor, era en las óperas de Bellini y de D o n i zetti. R u b i o , rio afluente del P a r a n á , por su orillo d e r e c h a , en el E s t a d o de B u e n o s Aires de la Confederación do la P l a t a . Tiene 130 kil. de curso. R u b i o ( E l ) , l u g a r de España con 1,500 h a b . , en la p r o v . de Sevilla, part. de Osuna. Vinos, trigo, c á ñ a m o ; i n d u s t r i a agrícola. R u b l o , moneda de plata de Rusia que vale u n o s 16 reales poco mas ó m e n o s . T a m b i é n hay rublos de oro cuyo valor varía. R u b r a 6>axa, las Piedras Rojas, pequeña plaza de la E t r u r i a , cerca de Roma, en la Via F l a m i n i a , no lej o s del rio Cremora. R u b r i c a t u s , n o m b r e antiguo del r i o L l o b r e g a t (Españo), y del Seibusa, afluente del B a g r a d a s . R u b r u q u i s ó R u y s b r o e c k (GUILLERMO d e ) , franciscano, celebre por s u s viajes, nacido en el B r a b a n t e hacia 1215. S a n L u i s le envió en 1253, corea de un jefe tártaro, quien, s e g ú n decian, acababa de a b r a z a r el cristianismo. Acompañado del franciscano Bartolomé de Cremona, atravesó el Mar N e g r o , encontró á S a r tach, que era á quien buscaba, cerca del V o l g a ; p o r o este jefe no era cristiano y R u b r u q u i s fué d e s p o jado de casi todo lo que llevaba. Reconoció el Mar Caspio, visitó al kan Bulú. pasó á K a r a k o r u m á visitar á Mangú s u c e s o r do Gengis-Kan y r e g r e s ó por Armenia. Desde San Juan de Acre, R u b r u q u i s dio cuenta de su misión á San L u i s , y su relación, escrita de b u e n a le, está llena de detalles curiosos s o b r e los T á r t a r o s . Se encuentra en las colecciones de H a k l u y t y de P u r c h a s ; Bergeron la ha traducido al francés en ios Voyages l'ails en Asia, 1634, en 4°. R u e e l l a i (BERNARDO), en latin Oricellarius, historiador italiano, nació en F l o r e n c i a (1449-1514), de una noble familia, aliada á los Strozzi, cuñado de L o renzo de Médicis ; fué gonfalanero de justicio, desempeñó m u c h a s embajadas, cultivó g e n e r o s a m e n t e las l e t r a s , ; y después de la m u e r l e de Lorenzo, reunió la famosa Academia platónica en s u s magníficos j a r d i n e s , Orli Oricellarii. Es a u t o r : De Urbe liorna, obra de una s a n a erudición; De Bello itálico, historia de la expedición de Cários V I H ; De Magistratibus romanis, etc. R u c e l l a i (JUAN), poeta italiano, 4» hijo del p r e c e dente, nació en Florencia (1475-1525), amigo de León X, primo hermano s u y o , estuvo encargado por él de varias misiones i m p o r t a n t e s , como prolonotario a p o s t ó lico. En el pontificado de Clemente V i l , iué g o b e r nador del castillo de S a n Angelo. E s autor de Rosmunda, una de las p r i m e r a s tragedias r e g u l a r e s del lealro italiano, de Oreslcs, y de un poema didáctico, le Api (las Abejas), imitación del 4 ° libro de las Geórgicas, en v e r s o s no r i m a d o s , con detalles i n t e r e -

RUD

s a n t e s , que ha sido traducida al francés p o r P i n g e r o n y por C r i g n o n . R u c k e r t (FEDERICO), poeta y orientalista alemán, nació en Schvveinfurth (Baviera, 1789-1866), fué c a t e d r á t i c o , d e s p u é s se ocupó de literatura, esludió las l e n g u a s orientales y los explicó en Erlangen y en Berlin, desde 1826 á 1849. lio sido uno do lus p o e t a s m a s a r m o n i o s o s de la Alemania. S u s principales obras son : Poesías alemanas, 1814; Sonetos armados, i n s p i r a d o s por el odio al e x t r a n j e r o ; ia Corona del tiempo, 1817; las Rosas orientales, 1822; Cuentos y relaciones de Oriente, 1837, 2 t o m . ; Oraciones y meditaciones orientales, 1887, 2 l o m . ; Rostan y 'Surah, 1846; la Sabiduría de los Bramanes, 1839, e t c . T r a d u j o m u c h a s obras p e r s a s , á r a bes é i n d i a s , las Metamorfosis de Abu-Said, 1826, 2 t o m . ; Nala y Damayanti, cuento indio, 1 8 2 8 ; Uamasa ó las Antiguas canciones populares árabes, 1846, 2 t o m . ; Amrilkals, el poeta rey, 1847. T a m bién c o m p u s o : Napoleón, comedia política en 3 actos, m u c h o s d r a m a s , y u n a Vida de Jesús, r e s u m e n de los cuatro E v a n g e l i o s . R u c h a t (ABRAHAM), literato suizo (1680-1750), fué p a s t o r p i o l e s t a n t e en Aubonne, y catedrático en L a u sana. Escribió : Compendio de la historia eclesiástica del país de Vaud, 1707; las Delicias de la Suiza, 1714,' 4 lom. en 1 2 ° ; etc. K u t i a l i , ciud. del Bajo E g i p t o , en una isla dol Nilo, en frente del Cairo, á cuya e x t r e m i d a d estaba el Nilometro para medir la altura de las a g u a s del rio. l l u d b a r , fortaleza del Gilan, en P e r s i a , á 60 kil. S. O. de R e c h l , á orillos del Klzil-Uzen, antigua r e s i d e n c i a de u n o de los jefes de los A s e s i n o s . U u d b e c k (OLAO), n a t u r a l i s t a sueco, noció en A r o sen (1680-1702!, hijo del obispo de W e s t e r a s , Juan Budbeck, que fué capellán de Gustavo Adolfo. Desde j o v e n , m u y hábil en la mecánica, estudió medicina y anatomía, y descubrió los vasos linfáticos que d e n o minó conductos hepalo-acuosos. Estableció en Upsal el p r i m e r j a r d i n botánico, en 1657; explicó botánica y anatomía, y fué curador de la Universidad. E n t r e s u s o b r a s , se citan : Exercitatio anatómica exhibáis duclus novos hepáticos aguosos, 1653; Catalogus plantarum orli academia', 1658; De Priuciplis rerum naluralium; Atlántica, seu Manbeim vera Japheti poslerum sedes ac patria, 4 tom. en fol., obra en que trata de p r o b a r que la Atláufida de Platón ero la E s c a n d i u a v i a , de donde los Griegos y los R o m a n o s tomaron su mitología; Campi Elysii,-¿ t o m . en fol. en colaboración con su h i j o . R u d b e c k (OLAO), n a t u r a l i s t a y filólogo, noció en Upsal (1660-1740), hijo del p r e c e d e n t e , doctor en m e dicina, exploró la Sajonia, fundó la Academia de Ciencias d e U p s a l en 1720, y escribió m u c h a s obras que h a n quedado i m p r e s a s ó m a n u s c r i t a s : Nova Samoland, sive Laponia illuslrata; De Mandragora ; Thesaurilinguarum Asiie el Europeo barmonlci prodromus, ele. R u d e (FRANCISCO), e s t a t u a r i o , nació en Dijon (178-4-1855), hijo de un fabricante de estufas, y fabricante él mismo, esludió en la Escuela de Relias Arles de Dijon, pasó á Paris en 1809, fué discípulo de Cartcllier, y obtuvo el gran premio en 1812. A la caida del Imperio, siguió al destierro á su bienhechor Den o n , con cuya hija se casó ; recibió en Bruselas los c o n s e j o s de David, é hizo m u c h a s o b r a s i m p o r t a n t e s . De r e g r e s o á P a r i s , en 1827, adquirió en seguida una reputación merecida, que fué en aumento hasta s u m u e r l e . E n t r e s u s obras se citan, sobre lodo : Una Virgen inmaculada, en San Gervasio : Mercurio ajustándose sus talones alados, en el L u x e m b u r g o ; Un joven Pescador napolitano jugando con una tortuga; la Marcha de los Voluntarios, grupo del Arco do la E s t r e l l a : un Bautismo de. Cristo, en la Magdalena ; Luis XIII, estatua de piala hecha para el d u q u e de L u y n e s ; Ja Tumba de God. Cavaignac; las e s t a t u a s de Lapeyrouse, Monge, Bertrand, Ñey; los b u s t o s de Dupin mayor, David, Poussin, lloud'on, e t c . R u d e l (GODOI-REÍ)O), trovador del siglo x n , nació en B l a y e , se adhirió á Godofredo de Bretaña, hijo do E n r i q u e II, hizo la peregrinación de la Tierra Santa, y murió en Trípoli. Gozó de g r a n r e p u t a c i ó n ; sus poesías han sido recogidas p o r R a y n o u a r d , Poésies des troubadours. R u d i a s , hoy Boligllano, antigua ciudad de Apulia, en el país de los S a l e n t i n o s , cerca de B r u n d u s i u m , de origen griego; patria de E n n i o . R u d o l f o d e E m s , minnesamger alemán, nació en


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.