DCM # 04 SETEMBRO 2014
Entrevista (Mario Sousa) I Convivio DCM Rio Douro Pt1 Mirror Image Pesca Team Carp x Team Vital Baits e mais...
Cavagnac
Lake
Produtos
TĂŠcnicas, Truques & Dicas
Capturas
Editorial Estamos em pleno verão, que embora tenha
Muito se tem discutido nas redes sociais sobre o
começado chuvoso, nos tem trazido boas temperaturas
Carp Fishing a nível nacional, as opiniões divergem mas
para a prática da nossa modalidade. Depois de um
pelo menos um ponto em comum todos temos, precisa-
inverno que há muito não se via bem que merecíamos
mos de alterações à lei das pescas, rapidamente! Os
umas horas de conforto à beira da água, desfrutando da
Carpistas a visitar lagos estrangeiros são cada vez mais
calma e relaxamento que tanto precisamos para nos
e enquanto a lei vigorar nestes moldes, o número de
esquecermos dos problemas do dia-a-dia.
portugueses que vão gastar o seu dinheiro fora do país
Já vamos a mais de metade do ano e ficou para trás a primeira fase do Campeonato Nacional de Pesca à
Para já desejamos-vos uma boa leitura, numa
Carpa, sendo a primeira vez que foi realizado nestes
edição que conta com a entrevista a um dos mais
moldes e que abrangeu todo o país. Para trás ficaram
antigos Carpistas Portugueses!
também vários convívios, além do realizado pela nossa/vossa revista, tivemos ainda o prazer de estar em Fronteira no convívio organizado pela loja O Anzol de Fronteira e pelo Clube de Pesca Fronteirense. Estivemos ainda em Mira no convívio organizado pelo Paulo Costa e pela sua Team Bairrada! Realizou-se ainda mais uma edição do Carp Adventure mas infelizmente não nos chegou qualquer relato do mesmo. 02
tem tendência a aumentar.
Esta é também a última edição no formato que a conhecem. As novidades estão já na página seguinte! Boas pescarias e marcamos encontro para a beira da água! A equipa DCM
Continuação e um desabafo! Sabia desde o início que não iria ser fácil manter uma revista sobre o tema Carp Fishing em Portugal, mas a verdade é que pelo menos eu acreditava que depois de duas ou três edições as pessoas iriam contribuir com mais vontade. Vendo o formato que se estava a trabalhar, com a possibilidade de se poder enviar todo o tipo de artigo, desde uma simples reportagem até uma análise ou uma simples foto, estava eu convencido que as pessoas iriam encontrar tanta facilidade de participação que iriam fazê-lo com muita vontade. Afinal tratava-se de divulgar o Carp Fishing praticado no nosso país por esse mundo fora. Quando percebemos que tínhamos mais contribuições dos pescadores espanhóis e de alguns portugueses emigrados, do que pescadores de território nacional, pareceu-nos que algo estava mal, mas pensamos que na edição seguinte haveria uma reviravolta, afinal tratava-se de mostrar ao pessoal de fora que por cá temos além de excelentes cenários de pesca, bons pescadores também! Na realidade tivemos excelentes participações, que não iremos nomear, para o saber basta ler as revistas, mas também é verdade que temos que pedir por favor para que além destas pessoas que agradecemos pelo apoio que nos deram desde o início, outras pessoas nos enviassem uma simples foto com uma Carpa ou uma pergunta com alguma questão que gostassem de ver esclarecida, infelizmente sem grande sucesso. Sem dúvida que a falta de participação nesta secção, Perguntas & Respostas, é o que mais me desilude, pois em todas as edições a loja Pesca Team Carp tem oferecido um bom premio, como é o caso desta edição, onde a pessoa que fez a pergunta vencedora irá receber um camaroeiro. A falta de participação é notória, pois se há pessoas que fizeram perguntas em mais que uma edição, a verdade é que com as centenas de Carpistas que há em Portugal esperava que houvesse mais dúvidas em relação a varias questões, ou em último caso que pelo menos tentassem ganhar o premio! Talvez aqui haja presunção da nossa parte, pois os nossos leitores podem considerar que não haverá ninguém capaz de responder às suas questões… Bem, pelo menos fiquei a saber que em Portugal, salvo raras exceções, toda a gente sabe tudo no que diz respeito ao tema. Uma palavra de agradecimento a todos os que tal como eu, remam contra a maré, mas temos que ser honestos, num país onde há centenas de Carpistas, ter que mendigar uma foto para publicar tira a vontade de ajudar na divulgação da modalidade a qualquer um. O projeto não irá acabar, iremos manter-nos ativos pois temos muito prazer no que fazemos, estamos inclusive a criar um novo espaço onde iremos organizar as publicações que conseguirmos ir fazendo e no qual teremos todo o prazer de publicar as que nos forem enviadas. Uma coisa é certa, enquanto as mentalidades não mudarem, Portugal vai continuar a ser o que é! Orlando Loureiro 03
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Editorial Noticias I Convivio DCM Preparação de um pesqueiro Perguntas e Respostas Análise Entrevista - Mario Sousa Mirror Image Ptc + Vital Baits - Arnozelo Cronica de uma Prova ART III Convivio Descobrir o Carp Fishing Cavagnac Lake Rio Douro Pt1 Sociedad de Pescadores EL SILURO Quase Nos Dois Dígitos Análise - Enterprise Takle Sierra Brava Chasing the Dream Pt4 Iscos Naturais Em Busca dos Dois Digitos Pt2 Capturas Insolitos Mangettes TT&D - Comida Primavera nos EUA Cuidados com a Saúde Tabelas Lunares Fábricas
2 6 8 22 24 28 30 34 44 54 56 70 80 88 92 96 98 104 108 112 120 122 124 129 130 138 139 140
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Mundial de Pesca à Carpa
De 24 a 27 de Setembro, a Seleção Nacional de Pesca à Carpa vai estar presente em Pietrafitta Basin, na Itália, no 16º Campeonato do Mundo de Pesca à Carpa, onde irá defender os títulos individuais e coletivos conquistados o ano passado. A equipa técnica da seleção entendeu levar além das três equipas titulares, uma outra suplente. Os elementos que compõem a comitiva são: José Evangelista, Gonçalo Teodósio, Casimiro Milheiras, Fenando Lopes (Brazão), Hugo Marmelo, Carlos Cardoso, Rui Florival, Carlos Nunes, António Pratas, Sílvio Penedo e António Maria. A todos desejamos uma excelente participação, uma boa viagem e um bom regresso, de preferência com títulos conquistados!
Blog Carp Fishing Mequinenza
Mequinenza é sem dúvida um dos grandes destinos para a prática de Carp Fishing em Espanha. Para poderem ter uma melhor ideia do que se passa por la podem visitar o blog: http://carpfishingmequinenza.blogspot.pt/?m=0
Carpmania World
Carpmania World é um grupo no Facebook que reúne fotos e noticias sobre o tema Carp Fishing. A maioria dos seus integrantes é espanhola mas há muitos membros portugueses e inglese entre outros. O criador do grupo é o Jorge Cardoso, português emigrado em Espanha. Podem dar uma vista de olhos e quem sabe até uma contribuição aqui: https://www.facebook.com/groups/1435586610060838/
Eleições Federação Portuguesa Pesca Desportiva
Conforme era do conhecimento público, encontrava-se agendado para o passado dia 6 de setembro, o ato eleitoral para os órgãos Presidente, Direção e Conselho de Disciplina da FPPD. Não tendo surgido nenhuma candidatura dentro do prazo inicialmente estipulado, nas vésperas do ato, dois candidatos a Presidente manifestaram ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral a intenção de apresentarem a sua candidatura. Nos termos previstos na Lei para situações destas, cabe ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral aceitar ou não as candidaturas, sendo que foi seu entendimento proceder à sua aceitação, pois caso contrário e com vista ao preenchimento das vagas existentes, teria que ser marcado novo ato eleitoral para os próximos dias, situação que acarretaria percas de tempo e custos acrescidos e desnecessários. Após a apresentação formal e à votação, foi apurada vencedora a lista B quer para o órgão Presidente e consequentemente para o Órgão Direção, quer para o órgão Conselho de Disciplina, cujas composições são as seguintes: Presidente José Manuel Evangelista Dias Coelho Direção Vice-presidente Administrativo / Financeiro - João Jacinto Pereira Catarré Vice-presidente Água Doce – Fernando Manuel Barros da Cunha Vice-presidente Mar – Henrique Miguel Espada Silva Vice-presidente Pluma - António Manuel Magalhães Rodrigues
Conselho de Disciplina Presidente - Dr. José Manuel Costa Amorim Vogal – Dr. Vasco António Alves Inocêncio Vogal – Paulo José Ribeiro Paraty Barbosa
Uma vez que as listas somente foram formalmente apresentadas no dia do ato eleitoral, e de modo a que se possa conferir alguma eventual incompatibilidade, bem como para que decorra o prazo legal para reclamações, previu-se inicialmente proceder à tomada de posse dos novos Órgãos no decorrer da próxima semana. Acontece que já se encontrava à muito agendada para essa semana a deslocação do novo Presidente a Itália, integrando a comitiva da nossa seleção nacional de pesca à carpa, de onde regressa no dia 29 de setembro. Em condições normais, a ausência do país por parte do Presidente não é grave, pois para qualquer assunto urgente pode ser substituído por um dos Vice-presidentes, mas nesta situação de transição, em que nenhum dos novos elementos tem ainda e obviamente experiencia e conhecimento dos diversos assuntos, tal poderia propiciar, problemas de gestão que importa impedir. Assim e para não propiciar o eventual surgimento de tais problemas, bem como para não enfraquecer a participação da nossa seleção nacional, que lembramos irá defender os títulos mundiais coletivo e individual brilhantemente conquistado no ano passado, foi decidido manter tal deslocação do novo Presidente, até aqui selecionador nacional e que com a apresentação da sua demissão, de modo a evitar incompatibilidades, integrará agora a comitiva na condição de manager. Desta forma, a tomada de posse dos Órgãos agora eleitos será agendada para a semana de 29 de setembro a 3 de outubro, sendo que e até lá, se manterão em funções e em gestão corrente os atuais Órgãos Sociais.
Nacional de Pesca à Carpa
De 11 a 14 de Setembro, decorreu na Albufeira da Ribeira de Vide, em Fronteira, a 1ª final do campeonato nacional de pesca á carpa 2014. Relembramos que é a primeira vez que o campeonato é disputado nestes moldes, havendo duas mãos na final para apurar os vencedores. Para a final, relembramos as equipas apuradas; Zona Sul: Hugo Marmelo/Carlos Cardoso, Casimiro Milheiras/Fernando Lopes, Carlos Nunes/António Francisco, Sérgio Pereira/Rui Alves, Luís Pinheiro/Bruno Valente, Roberto Cuco/Alexandre Marques, Carlos Silva/António Silva, António Maria/Sílvio Penedo, Rui Rocha/Weverton Sousa. Zona Norte: Hugo Breda/Nuno Pereira, Fábio Gonçalves/Luís Silva, Gary Campos/Steven Campos, Renato Almeida/Nuno Lima.
World Carp Classic 2014
De 29 de Setembro a 4 de Outubro, terá lugar mais uma grande competição de pesca à carpa em Itália, desta vez o prestigiado Worl Carp Classic, no Lake Bolsena. O evento conta com a participação de alguns dos melhores Carpistas do mundo. Contamos na próxima edição poder noticiar as participações. Entretanto podem acompanhar o desenvolvimento aqui: http://www.worldcarpclassic.com/
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www.digitalcarpmagazine.com
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A ideia de organizar um convívio surgiu ao pensar numa forma de agradecimento às pessoas que têm ajudado a DCM a divulgar o Carp Fishing. Seria difícil juntar todas as pessoas que nos ajudam, que felizmente têm sido muitas, especialmente os que estão fora do país. Ainda assim fizemos o convite na esperança de que pudessem vir no maior número possível. Seria também uma forma de disfrutar de alguns dias sossegados à beira da água sem preocupações. Apesar de muitos sítios em Portugal permitirem a realização do convívio, poucos serão os locais que reúnem as condições da Albufeira de Ribeira de Vide, mais conhecida como Barragem de Fronteira, dada a sua localização que fica a umas escassas centenas de metros desta vila alentejana. A sempre boa disposição e boa vontade do amigo Rui Brito e do irmão José Carlos, aliada às condições da Albufeira nem nos deixaram margem para dúvidas na escolha. Quem já teve a sorte de visitar esta água e conviver com esta gente sabe ao que nos referimos! Tivemos o cuidado de confirmar as datas já previstas do Nacional de Pesca à Carpa, para que não coincidisse com nenhuma delas, afinal de contas pretendíamos que a Federação Portuguesa de Pesca Desportiva se fizesse representar por algum dos membros da seleção. Neste capítulo correu melhor que o esperado. Entre as várias equipas que vão participar na competição pudemos contar com a presença não só dos campeões nacionais, que tive o prazer de conhecer pessoalmente no fim-de-semana anterior no excelente convívio organizado no mesmo local pelo Clube de Pesca Fronteirense, mas também com a presença dos atuais campeões mundiais. Pudemos ainda contar com a presença de várias outras equipas que vão disputar o Campeonato Nacional de Pesca à Carpa 2014.
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Com as datas combinadas, seguia-se tratar de toda a parte burocrática. Um grande obrigado à FPPD e à Câmara Municipal de Portalegre, pois todos os documentos necessários foram tratados prontamente com a ajuda do incansável amigo Rui Brito. Apesar de não ser possível contar com a presença de todos como gostaríamos, foi com a confirmação de 19 pescadores que chegou o dia. A saída não tinha hora marcada, mas o Gary chegou a minha casa cedo na quarta-feira, dia 30. Depois de jantar demos uma vista de olhos às fotos do convívio do fim-de-semana anterior, falamos um pouco sobre a pesca no Douro e quando demos por ela estava na hora de arrancar. A viagem decorreu nas calmas e às 5h da manhã estávamos a entrar no portão de acesso à barragem. Já tinham chegado o Jorge Figueira, o Nuno Cabral e o Carlos Amaral. Estes últimos estavam à nossa espera a dormir. O ponto de encontro tinha sido marcado para a loja “O Anzol de Fronteira” e toda a gente chegou dentro da hora prevista. Chegou-se a acordo entre todos que o pessoal da competição iria ficar nos pesqueiros do meio, reuniam melhores condições para este tipo de pesca, os restantes iriam ficar nos pesqueiros laterais, sendo assim possível a todos os participantes disfrutar das melhores condições possíveis de cada pesqueiro. À equipa 1, Rui Brito, Pedro Galvea e João Meira coube o pesqueiro 8, um belo recanto com excelentes condições de sombra. Esta tripla esteve sempre de “portas abertas” e não foram raros os momentos que o seu espaço foi invadido, embora de forma pacífica, pois a boa disposição nunca abandona este pessoal! A equipa 2, Nuno Cabral e Carlos Amaral ficaram quase no outro extremo, no pesqueiro 3, precis-
amente onde eu tinha ficado no anterior fim-de-semana. Usaram uma boa estratégia pois as capturas foram muitas, entre elas alguns belos exemplares. Com um barco insuflável e um Bait Boat à disposição as hipóteses de escolha eram enormes e eles souberam aproveitar muito bem as condições oferecidas. A equipa 3, composta pelo “nosso” Nuno Lima e pelo Renato Almeida ficou com o pesqueiro 7, ao lado do Rui Brito e seus companheiros. Ao contrário do pesqueiro da equipa 1, que tinha sempre gente, aqui pelo contrário havia sempre pouca. Havendo muitas pessoas nos outros pesqueiros, teria que faltar em algum lado! O Lima é incansável na visita aos pesqueiros vizinhos, embora use uma indumentária de gosto discutível…. Outro dos membros da DCM presente foi o António Lopes, que em parceria com o Sandro Tomás ocupou o pesqueiro 5. Estes pescadores aproveitaram o treino para o Nacional de Pesca à Carpa mas usaram algumas técnicas extra, nomeadamente o uso de um kayak para levar algumas das montagens à outra margem. Esta técnica provou-se se correta para apanhar grandes carpas pois foi ali que saiu o maior exemplar do convívio, uma bela Comum que acusou mais de 9kg na balança. Eu e o Gary Currin ficamos com pesqueiro 2, já meu conhecido de anteriores visitas. Nós tínhamos previamente decidido pescar à maneira tradicional, sondar com boia de marcação, engodar com boilies, e lançar as nossas montagens a partir da margem, pelo que este pesqueiro veio-o facilitar-nos a vida, pois a umas escassas dezenas de metros da margem
havia um bom spot, com tamanho suficiente para concentrar todas as montagens. Tinha alguns obstáculos e era possível que perdêssemos algum material mas sabíamos que as capturas eram praticamente certas, como mais tarde se confirmou. Os atuais campeões do mundo de Pesca à Carpa, Hugo Marmelo e Carlos Cardoso ocuparam um pesqueiro criado precisamente paras estes últimos convívios, e que foi denominado de 4,5. Esta dupla estava um pouco desfalcada pois o Hugo tinha tido um pequeno acidente que lhe condicionava os movimentos, mas como se costuma dizer, “quem sabe, sabe” e apesar deste contratempo fizeram muitas e excelentes capturas. Esta dupla tem atualmente o patrocínio da Nano Baits, tendo o seu representante, Diogo Águas, acompanhado algumas horas os atletas, proporcionando alguns bons momentos a toda a gente da barragem com alguns acordes de guitarra durante a noite. O sorteio ditou ao Nuno Tavares e ao Jorge Figueira o pesqueiro 1, bem ao lado do nosso. Sorte para o Nuno, que teve sempre companhia, pois se assim não fosse ficaria a maior parte do tempo sozinho no pesqueiro, pois o seu parceiro fez largas dezenas de viagens ao pesqueiro 8, que apenas ficava no outro extremo. Sorte também para mim e para o Gary, pois como o Nuno se fez acompanhar da esposa e da pequena Leonor, não faltou boa disposição e alegria no nosso pesqueiro. A pequena Leonor pode nunca vir a ser Carpista, mas a verdade é que não tem nenhum medo das Carpas, além de mostrar uma grande vontade de lhes tocar, o que aconteceu várias vezes, assim como já acha natural a devolução do peixe à agua. Este é o princípio e 11
atitude a ter com as nossas crianças, pois poderão ser elas a decidir se acabam com o peixe das nossas águas e se os seus filhos os terão para poder pescar. Aos atuais campeões nacionais de Pesca à Carpa, Casimiro Milheiras e Fernando Lopes (Brazão), calhou em sorte o pesqueiro 6. Este é um dos pesqueiros com mais espaço livre em frente, bem necessário para os longos lançamentos que o Brazão faz, quer seja do Spomb ou das montagens. É impressionante ver este pescador em ação! O conhecimento dos vários tipos de pesca por que o Casimiro já passou, aliado à força e técnica do Fernando Brazão, fazem desta dupla uma das que mais gosto dá apreciar, especialmente para mim, que tinha tido o primeiro contacto direto com o mundo da competição, ainda que só em treinos, no fim-de-semana anterior. A última equipa inscrita, o Bruno Valente e o Luís Pinheiro ficaram com o pesqueiro 4. Demonstraram ser excelentes pescadores, e prometem ser um caso sério no campeonato. Estes atletas estiveram afastados vários anos desta variação do
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Carp Fishing, mas isso não os impediu de ao início do terceiro dia já terem varias dezenas de capturas, e ainda sem a presença do Bruno por todo o dia de sexta-feira, que foi obrigado a ausentar-se por motivos profissionais. A sua posição enquanto selecionador da Equipa Nacional de Deficientes faria ainda com que voltasse a ausentar-se na tarde de sábado. Todas estas ausências não impediram esta dupla de “ganhar” o primeiro lugar em relação ao peso total de peixe pescado.
A PESCA
Tal como das outras sessões aqui realizadas, no pesqueiro 2 as coisas começaram devagar. Ainda não tínhamos tirado qualquer peixe, já o Jorge Figueira, que pescava ao nosso lado no 1, nos chamava que tinha um bom peixe na linha. Com algumas capturas realizadas nas anteriores sessões, eu sei que o peixe engana bastante, pois lutam de uma forma que até hoje só senti nas grandes correntes do Rio Douro, como tal, julguei que se tratasse de um peixe bem mais pequeno do que era na realidade. A luta demorada e brutal que esta Carpa estava a proporcionar ao Jorge levou-me a descon-
fiar que ele teria razão e era um bom peixe. Quando finalmente se conseguiu colocar no tapete tivemos a confirmação, além de muito bonita e saudável, como são todas as Carpas desta água, um rápido olhar fez-me pensar que rondaria os 9kg, o que a balança confirmou, faltou bem menos de 1kg para ter atingido esta marca. Todo o dia de quinta-feira foi muito calmo no nosso pesqueiro e vimos amanhecer o dia de sexta-feira sem uma única captura. Mais uma vez se prova que a mesma técnica aplicada no mesmo sítio duas vezes pode funcionar de formas diferentes, ou até não funcionar, pois todos os truques usados no fim-de-semana anterior agora estavam a ser infrutíferos. Nunca nas anteriores sessões havia capturado um exemplar com o isco de aroma ananás, mas tudo apontava para que este fosse o isco indicado para esta jornada. Pelo menos naquelas horas todas as capturas estavam a sair com isco deste aroma. Como penso que se há alguém que faz melhor do que nós, devemos tentar seguir-lhe as pisadas, e depois de observar várias capturas com um destes iscos, decidi mudar a mon-
tagem para um boilie denso White Chocolate e Coconut Cream e um pop-up Ananás/Banana, ambos da Dynamite, conseguindo assim um bonito Snowman branco e verde fluoro. A montagem foi trocada a meio da madrugada e pouco depois do amanhecer daria o primeiro fruto, embora muito pequena, a primeira captura estava no tapete. Quando estava em plena luta reparo que o Nuno já andava a tirar fotos… a paixão que ele tem por imagem! Por mais que nos habituemos às grades, sabe sempre bem quando se consegue uma captura, independentemente do tamanho que tenha. O meu parceiro também ficou animado, aliás, penso que tudo o pode desanimar menos a falta de capturas. Depois desta confirmação acabei por trocar a outra montagem para estes iscos também. Como tenho bastante confiança nos White Chocolate & Coconut Cream não levei qualquer outro boilie denso, pelo que a única forma de alterar os iscos era pelo tamanho, 15 ou 20mm, ou pelos pop-ups do Snowman. Também o meu parceiro trocou para esta montagem e o resultado não se fez esperar. Algu13
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mas capturas durante o dia preparavam-nos para uma noite muito agitada, conseguindo apenas adormecer depois das 5h da manhã. Até esta hora de 20 em 20 minutos éramos arrancados das bedchairs pelos arranques brutais que estas maravilhas da natureza nos proporcionam. O ponto alto desta noite foi sem dúvida quando o Gary já bastante cansado adormeceu profundamente, felizmente que eu não pude fazer o mesmo, pois mais uma vez fui arrancado do estado de sonolência pelo grito de um dos Delkin, acabando por levar ao tapete a mais bonita captura de sempre nestas águas, uma bonita Espelhada Linear. Sabendo que o Gary não me perdoaria se não o acordasse para ver um exemplar tão bonito, acabei por o acordar. Ele ficou maravilhado e ainda me ajudou com as fotos. Toda esta movimentação veio a calhar pois algumas horas antes tínhamos “juntado esforços”, para tentar acabar com um tacho de massa com feijão que foi cozinhado entre o nosso pesqueiro e o 1. Se juntarmos a isto um Porto com umas entradas ligeiras, alguns quilos de carne grelhada e uma grande taça de mousse de chocolate gentilmente trazida pelo amigo José Carlos, pode imaginar-se o sacrifício que passamos. Felizmente éramos muitos e cercamos tudo, pelo que a tarefa, dividida por todos, foi concluída com sucesso! Fica a informação para quem queira vir passar uns dias a esta água maravilhosa, a vila de Fronteira está a algumas centenas de metros e tem tudo o que possa ser necessário, gelo, talho, minimercado, padaria… pelo que não vale a pena vir carregado com comida, muito menos com alguma mais sensível e que corra o risco de se estragar. Em poucos minutos se pode deslocar à vila e trazer tudo o que seja necessário, especialmente gelo para as minis, artigo indispensável na arca de qualquer pescador! O dia de sábado começou mais calmo para nós, apesar de nos pesqueiros laterais as capturas se sucederem, tivemos pouco movimento durante o dia. Uma captura e duas perdidas fizeram a história mas também como no dia anterior, estávamos confiantes com a noite que se aproximava. Não se previa que a noite de pesca começasse muito cedo pois tínhamos jantar marcado no outro extremo, com a equipa do Rui Brito. Estava prometido um arroz de marisco de ressuscitar os mortos! Aproveitei as horas mortas da tarde para fazer mais uma visita aos pesqueiros, para trocar umas ideias com o pessoal. Como o pesqueiro a seguir era o do Carlos Amaral e do Nuno Cabral, foi o primeiro sítio onde parei. Não me vou esquecer desta visita, pois foi-me oferecida uma mini, mas na realidade não cheguei a vê-la, quanto mais prová-la! Teremos que reconsiderar o convite para um próximo convívio. O pesqueiro seguinte a receber a minha visita, já entretanto o meu parceiro tinha perdido uma captura, que me disse mais tarde seria pequena, foi o do Luís Pinheiro e do Bruno Valente. Esta dupla pesca há muitos anos junta, não só no Carp Fishing mas em todas as modalidades que adoram praticar.
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Ligados muito tempo à Browning, trabalham agora em parceria com a Quantum e Starbaits. A última vez que tinham competido por Portugal foi no Campeonato do Mundo de Pesca à Carpa em 2002 que se realizou em França. Apesar disso têm entrado em algumas provas individuais realizadas no país vizinho, geralmente promovidas pela Starbaits. Este ano decidiram voltar, por isso desejamos-lhes boa sorte e que tudo corra bem. À parte da pesca são pessoas muito simpáticas e que me proporcionaram alguns momentos muito agradáveis. A próxima paragem seria no pesqueiro ocupado pelos atuais campeões do mundo de Pesca à Carpa. Apesar de toda a parafernália que o pessoal da competição usa, parece que as coisas fluem simples das mãos destes pescadores. Nota-se tal certeza e descontração em tudo o que fazem, tornando todos os gestos tão naturais que até parece que qualquer pessoa poderia fazer aquilo sem prática. Na realidade e como nos foi confirmado pelos mesmos, esta gente treina muito. Fizeram dezenas de capturas, sendo algumas de bom porte. Alguns momentos de conversa, alguma troca de ideias e percebe-se que são pessoas muito afáveis e com quem dá gosto conversar. São pescadores com muita experiência mas acima de tudo pessoas esclarecidas, que pensam, e como eu sempre costumo dizer, quem usa a massa cinzenta será com certeza um bom pescador. Ficaram-me algumas frases do Hugo retidas e que tenho pensado nelas, “Deixei os fóruns por causa das guerras”, realmente e sem querer criar conflitos ou atritos com alguém, nos nossos poucos fóruns escreve-se mais sobre banalidades do que pesca à Carpa propriamente. Então quando há alguma picardia com alguém, as visualizações e comentários atingem números de visitas por dia que em tempos “normais” são precisos dois meses para os atingir. Por este motivo também me afastei praticamente de todos os fóruns há algum tempo, tendo sido definitivamente aquando da minha saída da APCF no passado ano. Outra das frases que o Hugo me disse, e pareceu-me como que em tom de “com a DCM tens o poder de mostrar esta vertente de pesca à Carpa” foi a seguinte: “Pescar grandes exemplares não tem nada a ver com pesca de competição”! Bem, realmente o Hugo não podia estar mais certo! Podemos mesmo encontrar extremos entre a busca de grandes exemplares e esta vertente. Podemos começar pelo material, numa sessão normal levamos connosco no máximo quatro canas, duas para pescar, uma para sondar e outra para engodar. Para o pessoal da competição não podemos multiplicar por dez, mas podemos dizer-vos que normalmente há mais de duas dezenas de canas dentro da box destinada a uma equipa de dois pescadores. Podemos saltar os iscos usados na engodagem, mas não como se engoda, pois enquanto normalmente se engoda antes de pescar ou ligeiramente durante a sessão, na competição pode-se estar a engodar durante horas seguidas! É neste campo que os treinos dão também uma grande ajuda, pois lançar um Spomb a 120m (ou muito mais) até é fácil, mas fazê-lo durante horas consecutivas e durante dias
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só pode ser feito por quem treine bastante, correndo o risco de a meio da prova ficar parado fisicamente. Mas em termos físicos não ficamos por aqui, pois se engodar cansa, tirar largas dezenas de Carpas numa prova, mesmo que sejam pequenas mas muitas vezes pescadas a grandes distâncias também arruma com os músculos dos menos preparados! Outro ponto interessante e que separa as duas vertentes, colocando-as em extremos é o barulho! Enquanto a pesca de grandes exemplares exige o mais absoluto silêncio, aqui lança-se muitas vezes Spomb (preferido de todos os praticantes em detrimento do Bait Rocket) para criar frenesim na zona de engodagem! São situações de pesca completamente diferentes e as duas têm pontos negativos e positivos. Pelo lado bom na competição, é que é muito difícil gradar, ou pelo menos assim parece, numa sessão. Por outro lado, e apesar dos pescadores só mostrarem fotos de quando apanham Carpas, sabemos que por trás há muitas horas em branco e sessões em grade, a mim também me acontece…. O lado mais negativo, e aqui estou a falar em termos pessoais, é o que sempre me impedirá de entrar na competição, não dá para ter aqueles momentos de sossego, que podem durar sessões inteiras, sentado na cadeira, pois há sempre que fazer. Eu pessoalmente prefiro descansar quando vou a pesca No pesqueiro seguinte estava o membro da DCM António Lopes, que irá também entrar na competição este ano tal como já o fez nas passadas duas épocas. Ele e o Sandro optaram por fazer este convívio de duas formas distintas, enquanto o Lopes treinava para a competição (nos três primeiros dias), o Sandro optou por praticar Carp 17
Fishing, atrás dos grandes exemplares, acabando por ser muito bem-sucedido neste campo, pois conseguiu os dois maiores exemplares do convívio. Quando se fala de parafernália de material ninguém bate a dupla Casimiro/Brazão, os atuais campeões nacionais de Pesca à Carpa! Canas, carretos, dips, iscos, chumbadas, etc. São incontáveis os milhares de produtos que esta dupla carrega consigo. Até me deparar com estes simpáticos pescadores nunca me passaria pela ideia que alguém podia levar para uma sessão de pesca dois painéis solares, uma arca frigorífica, extensões elétricas que iluminam os mais de 40m2 que esta dupla ocupa com mesas, cadeiras e toda uma panóplia de produtos! O Casimiro faz-se ainda acompanhar por um casal de pombos-correios, que eu penso que usa para engodar, apesar de ele ter negado! Mas há uma coisa que estes dois pescadores carregam em maior quantidade que o material, é a sua simpatia! Junto deles é impossível estar dois minutos sem estar a rir às gargalhadas! Os únicos momentos de sossego são quando o Casimiro fala sobre técnicas ou iscos! Aqui é preciso fazer silêncio e ouvir, ele sabe o que diz! A visita ao pesqueiro da dupla que este ano vai também entrar na pesca de competição, Renato e Lima (da DCM) correu como todas as outras, ou melhor, não correu, pois nunca la estavam! A proximidade do pesqueiro com o da equipa do Rui Brito, Pedro Galvea e Paulo Meira fazia com que o local de concentração fosse na tenda montada por estes últimos! Caros leitores, aqui come-se bem, não falta bebida fresca e muitas vezes dói a barriga! Dor esta provocada pelas gargalhadas gerais, pois aqui a pesca é o menos importante, conta é o convívio! Foi a pensar nesse mesmo convívio e também para retribuir a visita da noite anterior que por volta das 20:30h eu e Gary retiramos as montagens da água e fomos até ao outro extremo, precisamente onde já nos esperava uma pequena multidão. Ao Rui Brito e parceiros já se tinha juntado o presidente do Clube de Pesca Fronteirense que tinha vindo com alguns amigos, além dos habituais Lima, Renato e Jorge Figueira. Quando se trata de oferecer esta gente nunca fica atrás de ninguém. Se na noite anterior lhes oferecemos um tacho de massa de feijão com carne grelhada eles não foram de modas e fizeram dois tachos de arroz de marisco. Basta dizer que deixei de contar quantos pratos comi quando ia no quinto, para perceberem a qualidade daquela comida! Reparei que havia ingredientes que normalmente não se usam cá mais para norte, pelo que perguntei ao Rui o que colocavam eles ao certo num arroz de marisco, a resposta foi: Improvisamos! Acho que ele não me quis contar o segredo! Era meia-noite quando regressamos às tendas. A noite anterior tinha dado várias capturas, tínhamos engodado antes de sair, colocamos as montagens nos respetivos sítios e fomos até às bedchairs. Eu ficaria ali pouco tempo, menos de duas horas depois era arrancado pelo som da central, que acusava um belo arranque. Depois de uma luta intensa consegui colocá-la no tapete. O Gary dormia profundamente, e como não me apetecia tirar fotos sozinho devolvi-a à água prontamente, assim como todas as capturas pois estávamos na época do defeso. Voltei para a cama. Pensava que seria mais uma noite como a anterior e isso deixou-me anima-
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do. Infelizmente até amanhecer não houve qualquer outro arranque, pelo que depois de algumas horas de claridade decidi trocar uma das montagens, a que tinha levado uma dumbell de Marine Hallibut da Dynamite e que não tinha dado qualquer toque. Troquei esta montagem por um pop-up simples branco e algumas horas depois um arranque brutal arrancou-me da cadeira! Senti que do outro lado estava um peixe muito forte, não dava para se ter uma ideia correta pois como escrevi atrás estes peixes são muito possantes e podem enganar-nos quanto ao seu tamanho. De qualquer forma, duas coisas são certas, era um peixe muito forte e nunca vou saber qual seria o seu peso, pois a meio da batalha acabou por se desferrar. Pouco tempo depois algo similar aconteceu ao Gary, que também não conseguiu levar o peixe ao tapete. Lentamente começamos a arrumar a tralha, não sem antes colocar mais uma captura no tapete, e por volta das 13h juntámo-nos todos na tenda montada para o anterior convívio e que tinha ficado para ser usada em caso de necessidade. O sossego iria durar pouco pois o Lima e o Renato tiveram que ir a correr sacar mais uma captura para o tapete. Alguns segundos depois era a vez do Brazão e do Casimiro fazerem o mesmo…. No que toca a capturas foi qualquer coisa de fantástico, pois no fim da sessão a pesagem total tinha dado mais de 850kg de peixe em 70h! Tiraram-se umas fotos, distribuíram-se umas lembranças gentilmente oferecidas pelas lojas Pesca Team Carp e pela loja O Anzol de Fronteira. Aos seus responsáveis um grande obrigado! Obrigado também ao Diogo Águas que ofereceu o que seria a lembrança principal, um calendário com Carpas e… e… enfim, coisas de pesca! Da nossa parte só tivemos pena que não durasse o dobro do tempo, e queremos dizer muito obrigado a todos os que contribuíram para que o I Convívio Digital Carp Magazine ficasse para sempre na nossa memória. Esperamos que seja possível repetir! Até um dia destes à beira da água! Orlando Loureiro
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Cavagnac Lake www.cavagnac.com 52 Acres de um lago natural são a casa de mais de 600 Carpas! Todas entre o mínimo de 9kg até ao recorde de 38.5kg, esta capturada pela última vez em Abril de 2013. São centenas de Carpas que vagueiam num lago fantástico, com uma paisagem deslumbrante, onde não faltam sequer as torres de um castelo! Situado no sudoeste de França, fica a 1km da vila de Bournazel e a 20km do aeroporto de Rodez. São dezoito pesqueiros, divididos por cinco baías, três delas de grande dimensão, com uma enorme diversidade de vegetação. É abastecido por três nascentes, uma delas mesmo no meio do lago! É ainda rodeado por campos verdes e floresta, o que pode fazer com que o tempo ali passado se torne inesquecível! O alojamento tem tudo o que é necessário para o conforto necessário nas horas vagas, isto se o peixe permitir! Há ainda a possibilidade de alugar barcos, bait boats e outros equipamentos, assim como comprar iscos, disponíveis das marcas Pro Line e Solar.
2014 Poderá trazer uma surpresa, uma GRANDE surpresa! David Frechou Rua Cavagnac - 12390 Bournazel - França Telefone 0044 20 3355 5575
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Moby Dick 27 kg
16 kg
Stunning 32.5 kg
Gold 28.5 kg
Single Scale 38.5 kg
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Na hora de preparar um pesqueiro e engodar, há que fazê-lo da melhor forma possível. Engodar a horas certas, ser preciso nos lançamentos, saber o que usar e os materiais adequados é imprescindível e é isso que vou tentar explicar neste artigo. Antes de mais, quando não temos outra hipótese de engodar, a não ser a Bait Rocket, há que saber o que fazer e como fazer.
Material
Canas, carreto e linha. Em primeiro lugar, devemos estar munidos de material que aguente a engodagem. Muitas vezes usam-se as mesmas canas para engodar que se usam para pescar, é errado, uma cana para engodar tem características diferentes de uma cana de pesca. A ação e comportamento são totalmente diferentes. Convém lembrar que uma cana de engodar foi projetada para isso e toda a sua ação se concentra em lançamentos pesados. As canas para engodar, variam entre as ações de 4,5 a 5,5 Lbs. Normalmente usam-se canas de 3,60mt com ação de 5 Lbs. Outro aspeto importante é o carreto a usar. Chamo a atenção de todos os leitores para terem cuidado ao colocar um carreto na tarefa de engodar, não serve qualquer carreto, tem de ser resistente, recuperar bem e ser possante. Há no mercado carretos próprios para este fim e os seus preços são para a maioria de nós elevados. Quem não tiver hipótese de adquirir um carreto próprio para engodar, sugiro que escolham um modelo de surf casting por terem características semelhantes às que descrevi anteriormente. Cana, carreto e agora a linha a usar. Há quem seja adepto de entrançados, é fácil perceber porquê, são linhas fortes, podemos usar diâmetros finos sem perder resistência e se for de uma boa marca são uma boa escolha. Atenção que uma boa linha entrançada para usar como linha madre é dispendiosa, não serve qualquer uma pois estão sujeitos a enleios frequentes e que podem danificar gravemente a sua cana. No meu caso, tenho usado nylon de diâmetro 0,20 a 0,25 ao qual adiciono uma ponta (shockleader) de entrançado 0,30 ou nylon cónico a terminar em 0,48. Cuidado nos lançamentos, basta não reparar num enleio na ponteira no momento de lançar, a puxar por 200 gramas de peso, era uma vez uma cana, o fio corta a cana… Além disso, não dispensem a utilização de dedeira ou luva.
Bait Rockets
Bait Rockets abertos. Abertura no topo, orifícios em parte ou em todo o seu corpo. Bait Rockets fechados - Spomb
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São modelos lançados no mercado há relativamente pouco tempo e que cuja utilização está cada vez mais presente. Têm como vantagem não perder comida pelo caminho, são mais precisos, a recuperação é mais fácil e no caso da competição, os adversários não percebem o que estamos a usar. Desvantagem, especialmente os tamanhos maiores, que comportam perto de 200 gramas de comida, tornam-se difíceis de lançar a grandes distâncias.
Engodagens
Quando engodar Embora não se possa dizer que há horas mágicas para engodar, há períodos do dia melhores que outros. Não interessa colocar comida no pesqueiro, fazendo barulho e provocando alguma agitação quando há fortes possibilidades de termos picadas. Assim sendo, as melhores alturas para engodar são a meio da manhã, meio da tarde e um pouco antes de anoitecer. Especialmente nesta última hora é muito importante porque se vamos pescar toda a noite convém termos comida no pesqueiro. Na hora de engodar, acontece muitas vezes vermos atividade no pesqueiro, e até mesmo termos arranques! Isso acontece porque ao fim de algum tempo a carpas associam o barulho das engodagens à comida. Quando isso acontece, podemos tirar vantagem e conseguir umas capturas.
O que podemos usar
Pellets: São uma boa opção, as carpas adoram farinha e nada melhor que pellets para fazer um “tapete” onde se irá depositar a restante engodagem.
Sementes: Devidamente cozidas, tais como trigo, milho, fava, cânhamo, noz trigada entre outras. Boilies: Há duas hipóteses, ou utilizam só um tipo de boilie na engodagem, ou utilizam vários tipos e cores. Optando por um tipo, ou vários sabores/aromas, podem usar diferentes tamanhos, cortadas, inteiras ou esmagadas. Engodo: Devidamente humedecido e em bolas.
Técnica
Precisão na engodagem Podemos ter o nosso pesqueiro marcado com a ajuda de uma boia de sinalização. Isto é algo fundamental pois o sucesso da nossa engodagem vai depender de quanto precisos nós formos. Marquem o pesqueiro no local onde vos parecer melhor, e onde consigam engodar bem e de forma precisa. È preferível fazer algo bem, pescando mais perto, que muito longe e incerto. Espero que com estas dicas tenham percebido um pouco melhor como podem preparar um pesqueiro e conseguir boas capturas. António Lopes
Bait Rockets abertos
Bait Rockets fechados - Spomb
Dica - Se mantivermos o balde dos iscos elevado à altura das mãos, além de não nos cansarmos tanto ainda conseguimos mais precisão na engodagem.
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Com alguma pena nossa esta rubrica vai desaparecer da revista. Apesar de nesta edição termos cinco perguntas em vez das quatro habituais, a verdade é que quase tivemos que pedir por favor para oferecer o prémio. Basta reparar que três das pessoas que contribuem já são de presença habitual na secção. É daquelas coisas que mais me custa a compreender, pois no dia-a-dia encontro-me com teorias perfeitamente idiotas e técnicas erradas. Pescadores a gradar sistematicamente ou a fazer más sessões só porque não têm a humildade de dizer; “ não sei”! Como é das primeiras secções que procuro numa revista da especialidade, e que normalmente leio uma dúzia de vezes, não quero simplesmente dizer “basta, se não querem perguntar, não respondemos.” Pelo contrário, vamos alterar a secção para respostas a diversas situações, que nos pareçam pertinentes. Orlando Loureiro
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CARLOS FALCÃO
Susana Ribeiro
P: Que cuidados devemos ter ao arrumar o material depois de uma sessão de pesca?
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Nuno Silva: Eu gosto de arrumar tudo nos respetivos sítios, limpo e em condições a menos que o tempo não me permita. Tenho por hábito também limpar as linhas dos carretos, especialmente se utilizar o fluoro carbono, fazendo para isso um lançamento para um local mais distante do sítio onde estou a pescar e enquanto enrolo as linhas passo-as numa toalha para retirar algum resíduo de algas que possa ficar agarrado. Se cuidarmos do nosso material, no momento em que necessitarmos ele não nos deixará ficar mal. António Lopes: Todo o material deve ser arrumado limpo e sobretudo seco. Temos que ter muito cuidado com tendas e sacos, se arrumados com humidade vão desenvolver bolores e fungos. Além disso, alguns animais procuram refúgio durante a noite neste tipo de artigos, o mínimo descuido e vêm connosco para casa. Canas e carretos, devidamente limpos, não se esqueçam que ao limpar estamos também a inspecionar. Os sensores, embora a maioria não dê problemas, precisamos ter atenção para não os guardar com humidade.
Nuno Pica
P: Qual a melhor montagem para pescar no verão?
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Gary Currin Esta é uma questão como aquela: “Qual o tamanho certo do estralho?” Cada local é diferente, cada dia é diferente e na realidade não se pode dar uma resposta definitiva. O que posso aconselhar é que experimentes vários tipos de montagem até encontrares uma que te dê mais confiança. Iscos diferentes, anzois diferentes e principalmente estralhos diferentes, entre cores (o mais parecido possível com o fundo) e tamanhos, além de mais moles ou mais rijos. Eu tenho por hábito manter as coisas o mais simples possível! Vou ajustando conforme as conclusões que vou tirando. Nuno Silva No verão o peixe já se encontra numa fase em que se alimenta sem grande preocupação, por isso acho que não há necessidade de complicar muito no que diz respeito a montagens. A combi rig é uma montagem polivalente dado que podemos variar entre uma apresentação de fundo ou equilibrada e adicionando um pouco mais de tungsténio podemos apresentar uma simples pop up cobrindo assim todas as possibilidades. António Lopes Na minha opinião não há nenhuma montagem mais indicada para uma ou outra estação do ano. Compreendo a questão e o que posso dizer é que no verão o comportamento das Carpas é diferente, as águas estão mais quentes o que provoca essa diferença no comportamento. Quem anda nisto há algum tempo sabe que por vezes não há toques durante largos períodos do dia, não é que a montagem ou o isco estejam errados, podemos simplesmente estar a errar na técnica que estamos a aplicar. O meu conselho é que tentes um dia pescar com a técnica “Zig Rig”. Nos períodos que a água aquece mais as carpas tendem a localizar-se do fundo, muitas das vezes para muito perto da superfície. Não posso dizer que o melhor será a meia água, a três quartos, porque isso depende da massa de água, intensidade do sol, luminosidade e temperatura. Tenta obter o máximo de informação sobre “Zig Rig” e experimenta aplicar isso onde costumas pescar.
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Nuno Romanga
P: Costumo ir à pesca numa barragem onde apenas tenho consigo alguns resultados com milho, já utilizei vários tipos de boilies mas nem não tive nem um toque. Há algum tipo de boilie que recomendem?
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António Lopes O milho doce é sem dúvida o melhor isco para pescar à Carpa. A utilização de boilies pressupõe logo à partida uma seleção do tamanho da captura. Ou seja, com milho os resultados são mais rápidos. Uma pré-engodagem com 1kg de boilies dois ou três dias antes da sessão vai ajudar a melhorar o resultado e dar confiança às Carpas nesse tipo de isco. Boilies de scopex ou milho doce, certamente te vão dar resultados. Junto ao boilie, coloca também um bago de milho, natural ou melhor ainda, artificial. Gary Currin Penso que o mais importante é a qualidade. Arranja boilies e boa qualidade e insiste com eles, vai engodando sempre com os mesmos e o peixe irá reconhece-los como fonte de alimentação. Quando escrevo boa qualidade refiro-me a boilies congelados ou frescos, não a boilies shelf life. Há lojas que arranjam a bons preços ou então tens sempre a opção de fazer em casa, usando bons ingredientes. Se as Carpas em questão nunca tiverem visto boilies, pode demorar algum tempo, mas logo que eles sejam reconhecidos como comida, os resultados serão excelentes. Nuno Silva Neste caso específico, dado que o peixe não responde às bolas, o fato de alterar constantemente de sabor e talvez o tamanho das bolas não irá ajudar a que o peixe ganhe hábito e as reconheça como alimento. Dado que apenas consegue resultado com milho, eu aconselho a manter um único tipo de boilie de cor amarela (scopex, banana ou mesmo milho) e numa fase inicial utilizar bolas mais pequenas (10mm ou 15mm) introduzindo-as juntamente com as engodagens de milho, aumentando a quantidade de forma gradual. Isso vai ajudar o peixe a aceitar também os boilies como parte da dieta alimentar. Boa sorte!
Domingos Marques
P: Em que circunstancias devemos optar por bolas escuras ou claras?
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António Lopes Esta é uma boa questão, faz-me lembrar a eterna questão do tamanho do anzol vs a tamanho do boilie. Nem para uma, nem para outra, há uma matriz que nos diga que devemos aplicar boilies escuros aqui e claros acolá. É sobretudo uma questão de contraste… num fundo escuro, boilies claros parecem funcionar melhor, mas isto nem sempre é verdade! Em fundos mais claros, boilies claros não se destacam tão bem…esta é uma verdade. Mas além dos contrastes, as carpas são também atraídas pelos sinais e estimulantes presentes nos boilies. Um boilie escuro, de boa qualidade, vai atrair Carpas mesmo que o fundo seja escuro. É tudo uma questão de qualidade e de percebermos o que temos no fundo, e qual a preferência das carpas para determinado local. O melhor quando não sabemos o que temos, ou a preferência das Carpas para determinado local, é utilizarmos montagens tipo boneco de neve, e fazemos nós o contraste de cores. Funciona muito bem, é eficaz e tem dado muito bons resultados. Nuno Silva: Esta é uma questão que se poderá prender com a coloração da água ou do fundo onde estamos a pescar. Numa situação em que esteja a pescar a profundidades já consideráveis, dada a falta de luminosidade, talvez se deva optar por uma boilie mais clara. Num fundo lodoso ou mais escuro é importante por vezes ter algo que possa contrastar dessa coloração. Numa situação em que não estejamos a pescar a grandes profundidades e em que a água seja minimamente límpida ou em que o peixe seja muito pressionado, optar por uma boilie mais escura pode ajudar pois não chama tanto à atenção nem alarma tanto o peixe. Gary Currin Carpas e a Cor! Esta é uma discussão que se arrasta desde a criação dos boilies! Uns dizem que não interessa, ou que é importante! Para mim? Eu penso que faz diferença! Mas eu penso que é importante adicionar cor ao meu boilie principal, como por exemplo um bago de milho artificial ou um pequeno pop-up. Apenas para dar um pouco de visibilidade à minha apresentação. Não tenho muita preocupação com a cor do boilie, se este for de boa qualidade a Carpa vai cheirá-lo.
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Carlos falcão
Este ano já tirei mais Cágados do que Carpas, tenho ido poucas vezes à pesca, mas os Cágados estragam-me sempre a montagem. Já experimentei de tudo, noz tigrada, o boilie dentro de rede, milhos de borracha e mesmo assim nada resiste, o que me aconselham a fazer, mudar de pesqueiro?
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Orlando Loureiro Realmente os Cágados podem ser um problema. Mas para a maior parte dos problemas, há uma solução, mesmo para aqueles que por vezes nos parecem complicados, como este. A solução não passa com certeza por mudança de iscos ou de montagens. Qualquer que seja o isco, será mordido, qualquer que seja a montagem, pode ser atacada. Não nos devemos esquecer que os Cágados nadam muito bem, e não será um zig rig, por exemplo, que os irá fazer desistir dos nossos iscos. A solução contudo é facílima. Infelizmente nas nossas estradas, todos os dias nos deparamos com animais atropelados, que ficam na berma da estrada, ou mesmo na via de circulação, até os necrófagos limparem tudo. Basta usar uma destas carcaças, amarrar a uma pedra e atirar a uma distância considerável do nosso pesqueiro. Enquanto a carcaça durar, não há Cágado que volte a atacar o isco. Claro que temos que ter em atenção de a água em questão ser ou não para consumo humano! Nuno Silva Perante tal cenário essa opção deve ser seriamente considerada. No entanto deves ter em conta que pelo menos os lagostins estão mais ativos no início da primavera devido à época de reprodução e durante o verão dada a elevada temperatura da água. No caso dos cágados nunca tive qualquer contacto com eles dado que não me posso pronunciar. Apesar disso, em ambos os casos dada a elevada população existente talvez seja prudente fazeres tu próprio uma gestão das suas populações, para o bem do teu pesqueiro e do sucesso das tuas sessões. Voltando à apresentação das montagens não há muito mais hipóteses que possas considerar, ainda assim tendo em conta que usas bolas comerciais, a utilização do termo retrátil para bolas pode mante-los um pouco mais tempo até conseguirem fazer estragos que inutilizem completamente as iscas. Se usas bolas caseiras, existem endurecedores que poderás utilizar em quantidades superiores ao recomendado, talvez dessa forma os consigas entreter durante mais tempo. Uma outra hipótese é fazeres um pesqueiro vocacionado para eles e tentares dessa forma mantê-los afastados do teu pesqueiro principal. Para isso utiliza pellets e farinhas de peixe o mais concentradas possível. Boa sorte!
Mais uma vez agradecemos à loja Pesca Team Carp a oferta do prémio para aquela que consideramos a melhor pergunta. Desta vez, e por ser para muita gente um grande problema, decidimos considerar a pergunta do Carlos Falcão como a melhor. De qualquer forma todas as perguntas são importantes e na realidade todas merecedoras de prémio. Parabéns ao Carlos e um muito obrigado a todos os que perguntaram e aos que tentaram ajudar, respondendo.
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Nem sempre podemos analisar todos os produtos que gostaríamos, por isso contamos com a vossa ajuda para analisar produtos que possuam, afinal de contas quem melhor para descrever as qualidades ou defeitos de um produto do que quem o usa regularmente? Enviem as vossas análises para digitalcarpmagazine@gmail.com
Calças Colmic Softshell Calças com um novo processo de fabrico denominado SOFTSHELL. Estas calças são muito confortáveis, macias e possuem várias zonas reforçadas anti desgaste, são impermeáveis, corta-vento e este tecido deixa respirar o corpo, dando assim o máximo conforto quaisquer que sejam as condições atmosféricas. Possuem 2 bolsos frontais com fecho e pala com velcro, tornando-os assim totalmente impermeáveis. O fecho duplo central está protegido também com uma faixa de velcro anti chuva. Disponível em 2 cores, azul e preto. Nesta última adaptam-se perfeitamente ao Carp Fishing.
Fox Arma Mesh A FOX traz para o mercado um dos grandes avanços no que diz respeito à apresentação de iscos quando há grandes quantidades de lagostim nas águas onde pescamos. A embalagem contém 7m de malha que pode ser grossa ou mais fina, ficando esta escolha dependente das espécies a evitar existentes na nossa água, em larguras de 14 ou 22mm, para utilizar consoante o tamanho do isco. Contém ainda um tubo com funil e um êmbolo para ajudar a comprimir o conteúdo daquilo que queiramos usar. Opções de utilização: Originalmente desenvolvida para evitar que os lagostins ou outros peixes pequenos ataquem os boilies mas na verdade oferece uma lista enorme de benefícios. A malha cria uma gaiola quase invisível em torno do isco que impede os pequenos peixes de a poderem comer possibilitando mesmo assim que os sabores se dispersem livremente na água. Permite-nos ainda usar iscos no anzol que sem esta valiosa ajuda seria impossível tais como: - Spod Mix (milho, cânhamo), Carne, Pão ou Atum, isto só para mencionar alguns dos possíveis. A malha ajuda também na iscagem de pellets de tamanho maiores, por longos períodos, sem o risco de estes perderem a consistência e se desfazerem. Em suma, quer seja para evitar que as suas montagens sejam destroçadas, ficando o anzol a pescar sozinho, quer seja com o intuito de dar às suas montagens uma vantagem no que diz respeito à utilização de novos iscos, a utilização deste acessório deve ser sempre tida em conta e mantida como benéfica.
Nash Medicarp
Quando há alguns atrás explicava o que é o Carp Fishing a um amigo e lhe disse que a obrigação moral dos Carpistas era devolver as Carpas à água nas melhores condições possíveis, de preferência ainda melhor que as apanhamos, ele perguntou-me como isso era possível. Na verdade é possível, pois podemos retirar-lhe parasitas que tenham no seu corpo ou tratar alguma ferida que tenham na pele, especialmente na altura da desova é normal virem bastante arranhadas na barriga. Também quando se retira o anzol é conveniente aplicar um pequeno tratamento, especialmente se ficar a sangrar. É aqui que entra o Nash Medicarp First Aid Kit. Dentro da pequena embalagem vem além do líquido de tratamento um pano para secar a pele da Carpa, assim como quatro grandes cotonetes, que ajudam na operação. Instruções de uso: Com o pano, remover gentilmente o excesso de humidade. Embeber o cotonete no líquido e passar generosamente pelo local do ferimento. Devolver o peixe. Para isto não é preciso deixar secar pois quando em contacto com a água, o líquido forma uma pelicula selando completamente a ferida.
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RS1 Fabricados com os mesmos padrões de qualidade de toda a gama da Starbaits, o conceito "RS1" nasce a partir da combinação dos dois ingredientes mais reconhecidos no mundo da pesca à Carpa: o Robin Red Haith e a farinha de lagostim. Além dos ingredientes principais, juntaram-se ao fabrico ingredientes solúveis, bem como alguns compostos atraentes de forma a tornar estes boilies em uma verdadeira bomba na captura de grandes Carpas! Os relatórios dos testes não deixam dúvidas, estes iscos proporcionam capturas sejam quais
www.pescateamcarp.com
O resultado de uma sessão de 24h num local novo, sem pré-engodagem!
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Muitos dos pescadores mais novos não fazem ideia mas é ao Mário Sousa e a mais meia dúzia de pescadores que temos que agradecer se hoje temos um tão grande desenvolvimento (na medida do possível) do Carp Fishing no nosso país. É que para as coisas evoluírem têm que ser conhecidas, e sem dúvida o Mário foi um dos que mais deu a conhecer a modalidade quando praticamente ninguém tinha ainda ouvido falar dela. Além de um excelente pescador ainda esbanja conhecimento no fabrico de boilies! O convite foi aceite e como tal nas próximas linhas partilhamos convosco algumas preferências e conhecimentos de um dos mais antigos Carpistas portugueses. Nome: Mário João Cardoso de Sousa Idade: 39 Profissão: Professor PB: 19.850Kg DCM: Olá Mário, é uma prazer entrevistar um dos Carpistas mais antigos de Portugal! Como tens passado? MS: Olá. Este ano que passou foi um pouco difícil por questões de saúde mas neste momento estou bem melhor. DCM: Fico contente por ti! Diz-nos, há quanto tempo praticas Carp Fishing? MS: Já pratico Carp Fishing à volta de uns doze anos. DCM: Já pescavas antes? Começaste com que idade? MS: Sim já pescava antes, comecei com a idade de dezoito anos. DCM: Quem te introduziu no mundo da pesca? MS: Foi uma brincadeira com um colega meu e depois tive a influência do meu pai. DCM: É o mesmo com quase todos nós. Como descobriste o Carp Fishing? MS: Na altura havia pouca informação, fui descobrindo esta modalidade através de pesquisa na net. Acho que fui dos primeiros a fazer este tipo de pesca na barragem da Aguieira. DCM: Pelos relatos acho que não precisas ter dúvidas quanto a isso! Ainda te lembras da primeira captura com esta técnica? MS: Perfeitamente, foi quando fiz as minhas primeiras boilies caseiras, tive logo bons resultados com elas. DCM: Não admira que te tenhas apaixonado pelas caseiras! E a captura que mais prazer te deu? MS: O meu record da Aguieira, como é a minha barragem favorita foi um momento intenso. DCM: Em termos de iscos, tens preferência
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por Sementes ou Boilies? MS: Sempre tive preferência por Boilies, sementes não costumo utilizar muito. DCM: Que achas dos Iscos Artificias? Costumas usar? MS: Os iscos artificiais fazem parte da pesca do futuro, cada vez mais nos vimos obrigados a utilizá-los em virtude do aumento por exemplo da quantidade de lagostins, que tem vindo a aumentar. Costumo usar juntamente com boilies, um bago de milho artificial flutuante por cima de um Boilie.
DCM: Cheguei a ter um recorde com uma Tiger nut e um desses bagos de milho. E é das coisas que me acompanha sempre, também! DCM: És adepto de Dips ou Aditivos nos iscos ou preferes o mais natural possível? MS: Em relação a dips e aditivos utilizo-os sobretudo no inverno, dou preferência a boilies dipados em minamino ou nutramino com betaína HCL. No resto do ano utilizo o mais natural possível. DCM: Em relação ao fabrico de boilies, sabe-
que se quer, em vez de boilies atrativas podemos ficar com boilies que dificilmente funcionam. DCM: Não te pedimos aqui uma receita porque não é a secção indicada, mas que conselhos básicos darias aos principiantes no fabrico? MS: A quem se está a iniciar no fabrico, aconselhava começarem por uma coisa básica, como por exemplo uma mistura de semolina, farinha de soja, farinha de milho, leite em pó e uma boa birdfood. Aliando a isto um aroma suave, podendo adicionar aminoácidos tipo minamino e adoçante. Pode-se também adicionar as próprias cascas dos ovos para um efeito crunch e inclusive por um pouco de levedura de cerveja para estimulador de apetite assim como utilizar especiarias que temos em casa. DCM: Já me está a apetecer ir rolar alguns! DCM: Como costumas fazer as engodagens? Leves ou pesadas? Ou depende da água em questão? MS: Geralmente se for só boilies faço uma engodagem leve mas bastante espalhada de forma a obrigar as carpas a procurar o alimento. A nível de engodagens pesadas, utilizo-as mais em zona de rio, aí utilizo uma mistura de sementes juntamente com boilies. DCM: Qual o tipo de montagem que mais usas? MS: o tipo de montagem que mais uso é a line aligner blow back. DCM: É uma questão de gosto ou pensas que funciona melhor que as outras? MS: É uma questão de gosto mas também foi através das várias experiências que fui fazendo que ficou a minha favorita. DCM: Qual a massa de água que mais te agrada, Rios ou Lagos/Barragens? MS: Sem dúvida barragens, sempre me sentir muito melhor a pescar em barragens. DCM: Quais as vantagens e desvantagens que encontras entre uma e outra água? MS: Em termos de barragem a maior desvantagem a meu ver é a massa de água ser muito grande e temos de conseguir descobrir as zonas de alimentação de forma a termos bons resultados. Uma das vantagem a meu ver, é haver carpas territoriais que não de afastam daquela zona que nós conhecemos. A nível de rio acho que a maior desvantagem é as carpas percorrerem grandes distâncias e torna-se difícil fixá-las num determinado pesqueiro. A vantagem dos rios, é do meu ponto de vista a atividade que demonstram mesmo no inverno, enquanto em barragem ficam mais letárgicas em rio continuam em movimento.
mos que és das pessoas mais esclarecidas em Portugal. Quem já te ouviu falar cinco minutos sobre este assunto perde logo a ideia de os fabricar em casa (risos). Achas que o pessoal complica muito no fabrico de boilies caseiros? MS: Um dos problemas de quem se inicia no fabrico de boilies é as quantidade de farinhas, a quantidade de aditivos que se encontram, o que leva por vezes à tentação de por o mais possível não sabendo por vezes a combinações indicadas. Há a tentação de por mais aroma ou de por mais ingredientes e depois pode acontecer o contrário
DCM: Podes acrescentar como desvantagem no rio a corrente, que por vezes chega a ser desesperante! Mas em relação as vantagens dou-te toda a razão! DCM: Qual a época do ano que mais te agrada pescar? MS: Outono e inverno, acho que é quando podemos bater records mais facilmente. DCM: Tu fizeste parte da criação dos Piratas da Aguieira, foste um dos pescadores que trouxe nome à Aguieira, e talvez um dos “culpados” pelos comentários de grandes carpas nesta barragem. Queres-nos contar um pouco a experiência?
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MS: Foi um grupo que ajudou a conhecer a Aguieira, realizando boas capturas e testando diferentes zonas numa barragem tão grande como é a Aguieira. Na altura poucos faziam a prática do Carp Fishing e a barragem era mais conhecida pelas diferentes espécies que lá viviam. Estávamos no início de uma pesca que muitos desconheciam, uma situação completamente diferente de hoje, onde já existem muitos pescadores nesta modalidade. DCM: Pensas que a Aguieira tem Carpas na casa dos 20kg? MS: Penso que sim, mas deve ter poucas. DCM: Mas o pessoal não as tira, qual será a explicação na tua opinião? MS: No início quando comecei o lote do peso de carpas era mais pesado, neste momento existe um lote Carpas de 4/5 quilos incrível, cada vez existem mais carpa desse lote. Existem localizações onde se tiram bons exemplares mas quando vemos o fundo até nos assustamos. Prefiro pescar em certos sítios e não pescar noutros, tenho de ter em conta a segurança das Carpas, prefiro não arriscar pescar em certos sítios pois sei que apesar de todos os cuidados ia ser uma situação de risco para elas. DCM: Acredito que seja uma barragem difícil, com fundos complicados, com pedras aguçadas, que por vezes não ajudam muito. Realmente muitas vezes a segurança das Carpas é posta em causa, o que é pena, pois sem elas a nossa modalidade não existiria! DCM: Já estiveste na competição, ainda continuas? MS: Sim, ainda faço competição. DCM: Quais são as motivações que levam a um Carpista entrar na vertente competição? MS: Em competição é uma pesca diferente de uma pesca à espera de um peixe record. Faz-se um tipo de pesca diferente mas é de se experimentar, ficamos com outras noções e outras ideias. Fazem-se boas amizades na competição e acho que temos por exemplo uma seleção que tem tido muitos bons resultados o que é de louvar. DCM: Tal como a ti, a nós também não nos incomoda se um pescador faz ou não competição, no fundo o importante é que se divirta e trate bem as Carpas e a natureza. Nesse aspeto sabemos que não há distinção entre um pescador de competição ou não. MS: Não, não existe distinção, ambos respeitam o ambiente e as Carpas. Como disse antes é apenas um tipo de pesca diferente daquela que estamos habituados. DCM: Realmente eu pude apreciar o quanto diferente é essa vertente quando participei nos dois convívios realizados em Fronteira, primeiro pela Loja “ O Anzol de Fronteira” e depois pela nossa revista. Confesso que fiquei surpreendido pela positiva quando conheci o pessoal da competição! DCM: Mudando de assunto, na linha mãe no carreto, o que costumas colocar? Entrançado, Nylon ou Fluoro Carbono? MS: Sempre fui a favor do nylon. DCM: Qual a vantagem que vez nessa linha? MS: É um tipo de linha que se comporta bem a nível de certos obstáculos, tem qualidade de lança-
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mento e nos permite pescar com confiança. DCM: E nos estralhos? Rígidos, Soft ou combinados? MS: A nível de estralhos geralmente utilizo soft mas por vezes também recorro aos combinados. DCM: Em termos de canas, usas 12 ou 13 pés? MS: Uso ambas, depende um pouco da zona onde estou a pescar. DCM: Como recomendarias um determinado tipo de cana a um pescador? MS: Acho que antes de comprar uma cana deve-se ter a oportunidade de a ter na mão, sentir o peso, ver o tamanho do punho, etc. Sou adepto de canas personalizadas, podemos escolher os componentes da cana, tamanho e longura do punho, a rigidez, o tipo de ação, entre outras coisas. Desta forma ficamos com uma cana que está feita e adaptada para nós. DCM: Infelizmente nem sempre é possível, ainda assim são excelentes conselhos! DCM: Carretos, usas com Drag Frontal ou Bait Runner? MS: Sempre utilizei de Drag Frontal. DCM: Como vês o panorama nacional em relação ao Carp Fishing? MS: Vejo cada vez mais praticantes, sinto que temos percorrido um bom caminho mesmo nas camadas mais jovens. DCM: Confesso-te que quando criamos o projeto DCM eu pensava que eramos algumas dezenas em Portugal, agora vejo que são muitas centenas de praticantes! DCM: Comparando com os países mais próximos, achas que estamos ao mesmo nível? MS: Uma pergunta difícil de responder. Acho que temos excelentes Carpistas que nada ficam a dever aos de outros países. Agora em relação a massas de água estamos a um nível inferior. DCM: Achas que temos que fazer muito esforço para chegar a esse nível? MS: Acho que não depende só de nós. Quem faz a gestão das águas e as regula, tem de olhar mais à frente, tem de ter outra atitude. Temos leis obsoletas que têm anos e nunca foram alteradas, temos de olhar para os países que já permitem por exemplo a pesca noturna, temos de alterar os tipos de repovoamentos feitos, mas como disse antes isso infelizmente não depende só de nós. DCM: Por fim, acredito que devas ter muitas situações engraçadas passadas a beira da água, queres presentear-nos com algum em especial? MS: Acho que tenho de me lembrar daquelas mega sessões, com o pessoal a confraternizar e a trocar ideias e a passar um bom tempo. DCM: Obrigado por partilhares as tuas ideias e opiniões connosco, Mário. Desejamos-te muita saúde e sorte à beira da água! Um abraço e boas pescarias!
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Mirror Image Pesca em Franca no seu melhor! França é sem dúvida um dos maiores destinos mundiais quando se fala em Carp Fishing. Há águas para todos os gostos, de pequena dimensão e com grandes Carpas, enormes imensidões com uma grande quantidade de espécies, lagos médios com centenas de exemplares, enfim, um pouco de tudo. Depois de já ter visitado o Mirror Lake em 2013, desta vez o Jim Povey e os seus amigos decidiram deixar Inglaterra uma semana e foram visitar o lago que está do outro lado da estrada, o Mirror Image. Sendo o Mirror Lake considerado um lago de grandes exemplares, Carpas com mais de 60lb e Siluros com mais de 100lb, e considerando que ambos são propriedade de Jon Homewood, como será considerada esta água? Talvez uma Runs Water? Confiram a seguir…
Chegamos ao Mirror Image bastante cedo no sábado, após uma viagem noite dentro, viagem esta que durou cerca de 12 horas no total. Fomos acolhidos pela Heather e pelos seus dois cães às 8h30. Eu, a minha companheira Jane, a sua filha Lucy, o Joshua, o Jordan, o David e o Callum. Estávamos ansiosos por chegar ao lago. Juntámo-nos ao Jon e à Heather para tomar café, demos uma volta pelo Mirror Lake até meio do dia, enquanto o Mirror Image não estava disponível. Era a primeira vez que qualquer um de nós pescava no lago, mas estávamos bastante confiantes que iríamos conseguir alguns peixes. O grupo que pescou antes de nós conseguiu a incrível marca de cento e dezanove peixes capturados, tornando-se assim esta a marca recorde do lago. Tínhamos o nosso trabalho dificultado para chegar sequer perto desse número! O Callum ficou no pesqueiro 1, o David no 2, o Josh e eu no pesqueiro duplo e o Jordan ficou no canto junto do dique. O Callum estava a usar Hybrid da Mainline, o David apostou em Cell, eu e o Josh apostamos numa combinação de iscos (sobretudo Hybrid e Cell), e o Jordan usou também Cell. Todos colocamos as nossas montagens em posição, sempre na expetativa de saber quem seria o primeiro a conseguir uma captura. Três horas após o início da sessão a minha cana do meio arrancou e com uma curta luta consegui levar ao tapete a primeira carpa. Tinha 21lb e 10oz, era Espelhada, e
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tinha sido capturada com um Chod montado com um pop-up I.B. de 14mm. Estava dado o pontapé de saída! O primeiro peixe do Jordan foi uma espelhada com 15lb 5oz, pescada da margem com um boneco de neve Cell + pop-up de coco. Ele tinha a vantagem de não ter que lançar as canas, podia largar as montagens no local e simplesmente ir esticando a linha de volta ao pesqueiro. O David começou a sessão com uma espelhada de 12lb, pescada em direção à outra margem, com uma bola Cell e um milho cor-de-rosa. O Callum capturou uma grande quantidade de carpas pequenas da baía que fica em frente da casa do Jon e da Heather. Após falarmos com eles descobrimos que havia uma área no lago que continha as carpas pequenas. O Joshua foi o último a capturar, mas com um peixe de 22lb 2oz, o que fez valer a espera. Usou uma bola Hybrid potenciada com líquido de coco. As 48 horas seguintes foram intensas com mais de cinquenta capturas entre todos, incluindo quatro acima das 30lbs. Após este período houve uma quebra de atividade que pareceu eterna, no entanto o lago começou a produzir novamente. O Jordan conseguiu uma comum com 38lb 3oz, o Josh capturou uma comum com 29lb 2oz e uma espelhada com 31lb 8oz. O Callum conseguiu uma com 22lb e outra com 33lb, e o David bateu o seu record em águas francesas, que passou a ser 31lb 5oz. Eu finalmente atingi a marca das 30lb com uma espelhada de 31lb 8oz.
Todos demos descanso aos pesqueiros entre as 12h00 e as 17h00, oferecendo também alguma comida aos peixes nessa fase. Percebemos que os períodos de atividade eram entre as 23h00 e as 3h00, das 7h00 às 10h00 e das 17h00 às 19h00, precisamente na altura em que jantávamos! Tínhamos uns belos dias solarengos com uma brisa fresca durante o período diurno, mas após as 19h sentia-se a temperatura baixar para valores negativos. No fim do quarto dia tínhamos registado seten-
ta e cinco capturas, o recorde do lago parecia ainda muito distante, no entanto nos quinto e sexto dias o peixe voltou a alimentar-se e tivemos várias capturas entre as 10 e as 20lbs. O Joshua mudou de isco para pêssego e creme, o que se provou boa opção pois conseguiu o seu novo record francês, uma espelhada com 34lb2oz. Eu decidi pescar com uma montagem simples e um boilie isolado como isco. Consegui desta forma capturar uma Comum com 16lb 8oz, uma espelhada com 25lb 12oz, 23lb 2oz também Espelhada e
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ainda uma terceira Espelhada com 30lb, tudo no mesmo dia. O David estava a dar-se bem com a sua montagem Chod, usando um pop-up de tutti frutti. Apesar de muitas das capturas serem inferiores a 10lb, alguns dos peixes eram muito bonitos. O Callum parecia estar também a conseguir apenas peixes pequenos. No entanto também ele conseguiu alguns peixes muito bonitos como uma Grass com cerca de 15lb e uma Carpa Linear pequena. No campo das Grass, o Joshua conseguiu levar ao camaroeiro uma Carpa que o Jon e a Heather estimaram ter perto de 40lb. Infelizmente ainda dentro do camaroeiro conseguiu libertar-se do anzol e saltar para a liberdade antes de poder ser pesada. O Joshua ficou inconsolável! No sábado pelo início da tarde o Callum capturou o peixe que igualou o record, uma espelhada com 5lb. Apenas minutos depois eu consegui capturar uma espelhada com 22lb, batendo assim o anterior record do lago em termos de quantidade! Estávamos em delírio! No sábado o Jordan parecia ter peixe a alimentar-se bem nas redondezas, passando o dia todo a capturar carpas com 20lb e pouco. Foram todas conseguidas com Cell, um Pva de Cell e sal potenciado com dip de Cell. No final da sessão o Jordan conseguiu trinta peixes, perfazendo um total de 554lb. Com trinta e cinco peixes o Callum capturou 326lb no total. O
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Josh conseguiu 341lb de peixe repartidas pelas suas dezanove capturas. O David conseguiu vinte e quatro peixes que somaram um peso total de 228lb, e finalmente eu consegui 375lb de peixe com um total de vinte e cinco capturas. Tudo somado conseguimos pescar cento e trinta e três peixes (o record anterior era de menos catorze), totalizando assim 1823lb (826,9kg) em capturas! O Jon e a Heather gerem os lagos Mirror e Image com muita dedicação e carinho, o que torna a experiência de pesca muito mais completa. Não houve dificuldades, eles foram muito prestáveis em apontar as melhores zonas para pescar. As instalações em ambos os lagos são de topo. A cabine de duche no Lago Image tinha acabado de ser instalada e tivemos o privilégio de a utilizar. O David tinha o pacote de alimentação para toda a semana e tinha dado para alimentar três pessoas! Tudo cozinhado de fresco pela Heather. Voltamos a casa com um belo bronzeado, tal era o tempo que se fez sentir. Foram as férias de pesca perfeitas, e por isso todos estávamos muito tristes por ter de ir embora, mas voltaremos! Jim Povey
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PB Products Apesar de lentamente, o Carp Fishing está a crescer a nível nacional. A prova disso é o interesse que algumas marcas demonstram pelo nosso pequeno mas em crescimento mercado. Assistimos recentemente à entrada no nosso país de várias marcas quer de iscos quer de materiais. Só para relembrar algumas, temos a Nano Baits que patrocina os campeões mundiais ou a Vital Baits que criou uma equipa de nove elementos, quatro deles atualmente no campeonato Nacional de Pesca à Carpa.
dade é feita com o mesmo tipo de material, mas sem o núcleo em chumbo! Isto torna-a extremamente flexível. A massa de tungsténio usada na sua construção faz que afunde de uma forma tao rápida como o leadcore tradicional. Um dos grandes problemas do Leadcore é começar a perder o núcleo, não afundando bem nesses pontos, aqui nunca temos esse problema pois a linha mantém-se sempre com a mesma apresentação até ficar completamente gasta do uso. Vem em embalagens de 10m e tem disponíveis três cores, Gravel, Silt e
També a PB Products decidiu apostar no nosso país e pelo que já podemos observar de alguns dos seus produtos ainda bem que o fez, não só porque o material é de elevada qualidade mas também porque tem alguns produtos inovadores. O que nos parece é que a marca holandesa aproveitou todas as qualidades que se vêm em outras marcas e colmatou algumas falhas, dotando os seus produtos de uma qualidade muito superior à maioria. Apesar da gama de produtos ser muito vasta, indo de pequenos acessórios a ferramentas, passando por linhas, anzois ou pva, iremos apresentar-vos apenas uma parte. Não deixem de dar uma vista de olhos ao site da marca onde poderão ver todos os materiais disponíveis.
Weed. Um artigo de elevado valor, sem dúvida! Mussel 2-Tone – Tal como o nome indica esta é uma linha com duas tonalidades, que se misturam entre si sem criar um padrão fácil de identificar, quer seja para as Carpas quer para olho humano. Vem indicada como snagleader mas pode ser usada também como shockleader ou em situações que exijam uma linha extremamente forte. As bobines
Linhas
Silk Ray – Este é um dos produtos inovadores que a PB Products mais surpreendeu. Ao olhar para a bobine da linha Silk Ray, onde vem mencionada a resistência de 45lb, e olhamos para o tipo de fio ficamos logo com a ideia que é Leadcore. Na reali-
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de 20m têm duas opções de resistência, 35 ou 45lb. Jelly Wire – Uma linha para fazer montagens, entrançado revestido a cor mate, com três cores de acabamento, Silt, Gravel e Weed. Em relação à
resistência temos neste produto uma mais-valia, pois além das tradicionais 15 e 25lb temos ainda uma resistência extra para casos extremos, 35lb. O revestimento sai facilmente, não sendo preciso qualquer acessório para o fazer. As bobines trazem 20m e só pecam por ser de tamanho maior que outros produtos semelhantes no mercado, o que a torna difícil de arrumar em pequenas divisões das caixas de acessórios.
acessório muito bom no caso de montagens como
Além destas linhas a gama engloba ainda fluoro carbono, monofilamentos e entrançados, assim como linhas para montagens mais rijas no caso das revestidas ou muito flexíveis no caso de entrançadas. Chod Rig ou Helicóptero. Acabamento preto mate. Heli-Chod Speed Swivel – Tal como o nome indica este é o acessório indicado para ser usado em montagens Helicóptero. Além da argola grande, na outra ponta tem um engate rápido, o que permite trocar a montagem em segundos. Tal como os anteriores, acabamento mate e 10 unidades por
Destorcedores
Ring Swivel – O tradicional destorcedor com a adição de uma argola larga que permite uma maior liberdade a montagem. Acabado em cor preto mate,
embalagem. Flexi-Speed Swivel – Talvez um dos melhores destorcedores do mercado. Igual a todos os outros de um lado, o que irá engatar na linha mãe ou leadcore, mas com uma argola grande extra do outro lado, tal como o Ring Swivel. Mas o que faz deste um dos melhores do mercado é que nesta argola extra tem preso um engate rápido, aliando o melhor dos dois mundos, flexibilidade e rapidez. Cor negro mate e 8 unidades por embalagem.
com uma excelente qualidade de construção. Big Eye Swivel – Uma das argolas deste destorcedor é de tamanho grande, o que torna este
A PB Products tem ainda mais algumas opções nestes acessórios.
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na construção de montagens e até alguma poupança às nossas carteiras, pois enquanto a manga termo retrátil apenas se pode usar em uma montagem, os Aligners podem ser reutilizados, basta retirar do anzol onde está colocado e colocar em um novo. Mais uma vez a PB Products surpreende com estas peças pois criou Aligners para anzóis Short Shank e Long Shank, nas cores Gravel, Silt e Weed. Há ainda a hipótese de escolher entre borracha mais dura ou mais mole e ainda uma versão, também nas três cores x-small, para anzóis pequenos.
Engates Rápidos
Multi Link – Excelente acessório para fazer engates rápidos, com uma das pontas ligeiramente curvada para ajudar no processo de colocar ou retirar a laçada da linha. É obrigatório usar uma borracha para cobrir esta peça ou corre-se o risco de a linha se prender na ponta curvada e abrir o engate rápido.
Apesar de todas estas opções a PB Products também disponibiliza manga termo retrátil, para aqueles que preferirem a forma tradicional ou que pretendam dar algum outro formato às suas montagens que não esteja comtemplado nas várias
Rapid Clip – Semelhante ao anterior mas sem a ponta curvada, pode-se usar sem a borracha de cobertura, ainda assim o mais correto será utilizá-la, por razões de segurança. Tal como o anterior também vem em embalagens de 10 unidades e
versões disponíveis.
Vários
acabamento em cor negro mate.
Aligners
Cada vez mais marcas disponibilizam Line Aligners. Parece que a manga termo retrátil tem os dias contados mas não é verdade pois estas pequenas maravilhas ainda não conseguem substituir a manga em todos os aspetos. De qualquer forma os Aligners vieram trazer alguma facilidade
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Tungsten Anti Tangle Sleeve – Outra das grandes surpresas com que a PB Products nos presenteia. Ao olhar para a embalagem, que contém 10 unidades e está disponível nas cores Silt e Weed, o que nos parece é que são borrachas iguais a tantas outras mas na verdade basta pegar na embalagem para logo se perceber a diferença, estas borrachas incorporam massa de tungsténio na sua construção. O seu uso irá obrigar a montagem a ficar colada ao chão, o que será uma mais-valia na hora de capturar um belo exemplar. Excelentes para usar
com os Flexi-Speed Swivel.
X-Strong Bait Bands – Pequenos elásticos de elevada resistência, ideais para usar em pop-ups ou
Para mais informações podem consultar o site da PB Products em www.pbproducts.nl/
Produtos disponíveis na loja
www.pescateamcarp.com
pellets. Embalagens com 25 unidades. Stops – São três as opções em stops disponíveis, normais e extensíveis, nestes últimos em dois tamanhos.
por encomenda
PVA – Uma completa gama que engloba sacos, redes, fios e fitas. Há ainda disponíveis recargas no caso das redes, disponíveis em 16 e 50mm de diâmetro. Ferramentas – Agulhas, broca e tesouras fazem também parte do catálogo da PB Products. Aconselhamos vivamente a experimentarem o material desta marca pois temos certeza que as expectativas não sairão defraudadas.
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Pesca Team Carp O inverno tem sido longo! Apesar de estar quase no fim da estação a chuva não tem dado descanso. Em conjunto com o mau tempo, também algumas mudanças na vida privada me empurraram para um hiato de quase três meses. Contudo o inverno e a menor quantidade de saídas para a pesca não são propriamente desagradáveis, pois todos os anos nesta época aproveito para me informar. Apesar do que muita gente pensa, ver vídeos e ler revistas também pode trazer aprendizagem, basta saber fazer uma seleção e aproveitar os pontos positivos. Se a melhor aprendizagem se consegue no terreno, neste caso à beira da água, há coisas que podem perfeitamente ser treinadas em casa, como montagens ou fabrico de boilies. Esta é também uma ótima altura para fazer a obrigatória manutenção ao material, como trocar as linhas caso seja necessário ou lubrificar os carretos. Este inverno trouxe também a confirmação que ainda somos muito pequenos no Carp Fishing. A prova disso foi a postura da CCMoore, que acabou com a CCMoore Team Portugal, tendo apenas um pescador agora a pescar pela marca. Pelo contrário em Espanha aumentaram de quatro para cinco os pescadores patrocinados. Se calhar é um aviso para os portugueses pescarem mais e melhor em vez de perder tempo com discussões inúteis que muitas vezes se presenciam em fóruns ou redes sociais e de onde nunca sai ninguém a ganhar. Com o término prematuro da atrás mencionada equipa, outras ideias e propostas foram colocadas em cima da mesa. Aliando a ideia da loja Pesca Team Carp de criar uma pequena equipa para apresentar os seus produtos à minha paixão pela Dynamite, o convite foi aceite da minha parte com todo o prazer. Com a equipa Vital Baits, também da responsabilidade da loja Pesca Team Carp, surgiu a ideia de uma pescaria em conjunto, para testarmos alguns materiais e claro, tentar apanhar uns peixes! O local escolhido não podia ser pior em termos de dificuldade, mas ainda assim as belas paisagens do Douro foram as escolhidas para um convívio que se esperava fosse o primeiro de muitos. O sábado trouxe o temporal de volta, assim como a notícia que o Tó, companheiro habitual de pesca do Peixoto, estava doente. Ainda tínhamos
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esperança que recuperasse mas infelizmente não aconteceu. No domingo de manhã, encontramo-nos todos em Moimenta da Beira, toda a tralha carregada, e partimos em direção ao Arnozelo. O tempo estava mais ameno e quanto mais nos aproximávamos do destino melhor nos parecia. Com todo o material descarregado começou o trabalho de sondagem. Apesar de eu já ter pescado ali agora as canas seriam mais, era preciso encontrar novos spots. Estes foram sendo marcados com os pequenos marcadores em H da Gardner, que ocupam pouco espaço e são de uma ajuda vital nestas situações. O Paulo iria ficar a pescar do lado direito, eu em frente e o Peixoto à esquerda. A sondagem tinha mostrado bons spots, o peixe saltava por perto, estávamos confiantes. Já estávamos a meio da tarde quando nos sentamos a comer, e como manda a tradição fomos interrompidos pelo grito de um alarme, era um dos meus Delkim que tinha um chod rig com um pop up de ananas/banana da Dynamite. Mal peguei na cana logo percebi que era um barbo, e pequeno, que logo foi devolvido à água. Depois de um excelente arroz de pica no chão, cortesia da mãe do Peixoto, que nos deixou a abarrotar, fomos recolher um pouco para descansar. As horas anteriores tinham sido cansativas, e como não sabíamos o que por aí vinha o melhor era aproveitar
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o tempo morto para recuperar forças. Completamente sem noção das horas, acordei durante a noite, ouvia um bater de água estranho em qualquer coisa. Supus que fosse no barco, mas resolvi ir confirmar. Ainda bem pois este estava a fazer muita pressão sobre a espia que o segurava e corríamos o risco de o perder. Uma rápida verificação às canas e resolvi voltar para a bedchair. Como o sono tinha ido embora decidi continuar este registo, que alguns minutos depois seria interrompido pelo grito de outro Delkim, desta vez do Peixoto, na cana que tinha mais à esquerda. A montagem tinha sido colocada junto a uma árvore submersa e tinha como isco dois boilies de 15mm de krill rematados com um grão de milho de plástico banoffe da Korda. Depois de alguns minutos de luta entrou no camaroeiro uma linda Comum! Depois de pesada e fotografada voltou toda feliz para a água. A noite estava bastante escura e havia algum vento. Para não corrermos riscos deixamos a montagem por colocar. A manhã chegou e com ela novo arranque na cana que tinha o chod. Os Barbos adoram os pop ups ananás/banana... Era mais um, mas desta vez um pouco maior. Colocamos a cana do Peixoto e a minha de volta nos respetivos lugares, e começámos a preparar o pequeno-almoço, que voltou a ser interrompido por outro grito de um Delkim do Peixoto. Mais uma carpa que sucumbiu a montagem de krill. Era mais pequena mas também muito bonita. A sessão prometia, mas infelizmente o tempo começou a piorar. Por esta ou alguma outra razão desconhecida, o peixe não deu mais sinal de 46
vida nesse dia. A noite chegou, depois de um almoço à base de arroz de feijão e picanha grelhada e de uma tarde escura e ventosa. O jantar ficou a cargo do Paulo, que fez uma massa com bacon e cogumelos muito saborosa, que acompanhamos com um bom tinto. A meio da noite o vento acalmou, a esperança de novos arranques voltou, mas até ao amanhecer nada aconteceu. Foi um dos Delkim do Peixoto que nos relembrou que estávamos à pesca, mas infelizmente desferrou! Por esta altura já tínhamos a companhia do Nelson e do irmão, que apareceram para uma visita e colocar as linhas de molho. Assistiram a mais um arranque na habitual cana do Peixoto, iscada com os dois boilies de 15mm de Krill e o milho Banoffee, e comprovamos que afinal não são só as carpas que gostam destes iscos, os Barbos também! Alimentamos a esperança de novos arranques até meio da tarde, altura em que tivemos que desmontar o material e rumar para casa, mas apesar da água super calma, nada mais se passou. Foram três dias fantásticos, passados na companhia de bons amigos, que espero manter por muito tempo! Um abraço e um obrigado aos dois!
Orlando Loureiro
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Vital Baits Team Portugal Após quase três meses sem esticar as linhas e depois de vários convites do meu amigo Orlando Loureiro, membro da equipa Pesca Team Carp, desta vez não deu para recusar. O tempo não era muito para tratar de tudo, e depois de tanto tempo sem pescar era preciso verificar tudo para não haver falhas nem esquecimentos, que depois no pesqueiro nos podem custar uma bela captura. Esta sessão prometia ser especial por vários motivos. Primeiro porque seria na companhia de ilustres amigos, o local seria fantástico, e seria também a minha primeira sessão de 2014! Sessão essa que também seria a primeira como membro do Team Vital Baits Portugal, convite feito pelo amigo Nuno Lima, dono da Loja Pesca Team Carp. Este convite foi aceite pois seria um desafio interessante. Foram três dias passados na companhia do meu amigo Loureiro da equipa Pesca Team Carp e do Paulo Gomes, este último amigo e colega de Equipa Vital Baits Portugal. O local escolhido não podia ser outro senão o nosso magnífico Rio Douro, mais precisamente Arnozelo. Sabíamos de antemão que não iam ser dias fáceis, primeiro porque já não é fácil pescar naquelas águas e depois porque as condições meteorológicas não eram muito favoráveis. Mas como não há nada que demova três Carpistas e amigos decididos a passar bons momentos ao pé da água, lá decidimos arriscar e depois de algumas pré-engodagens feitas pelo Loureiro e de uns dias de ansiedade o dia chegou. No Domingo bem cedinho e depois de uma
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noite quase não dormida como é hábito antes de qualquer sessão, lá rumei eu em direção à Régua. A viagem por si só já vale a noite perdida, as paisagens magníficas fazem esquecer tudo, a única coisa que fica é a ansiedade de chegar ao pesqueiro e esticar as linhas, mas isso ainda demoraria umas horas. Depois de 2h de viagens chego local onde já tinha a minha espera o Loureiro e o Paulo Gomes que aproveitaram para pôr a conversa em dia enquanto me aguardavam. Depois de um bom pequeno-almoço que por sinal foi gentilmente oferecido pelo nosso amigo Loureiro, toca a preparar tudo em definitivo para rumar ao tão desejado Douro. Como devem imaginar começou logo o dia a aquecer com o carrega e descarrega de material, para que nada fique para trás. Depois do material todo carregado ainda nos faltava cerca de 1h de caminho, mas rapidamente nos fizemos à estrada. Cada quilómetro que fazíamos mais vontade tínhamos de continuar, sem dúvida sítios que aconselho a todos os que tiverem oportunidade de visitar. Chegado ao pesqueiro logo confirmamos que ia ser uma sessão muito complicada, mas estávamos ali para isso. Como tal mãos à obra para descarregar os carros. A primeira coisa foi fazer mais uma sondagem ao pesqueiro porque conhecer o terreno é sem dúvida umas das coisas mais importante para termos êxito nas capturas. Barco montado e a sondagem ficou encarregue do Loureiro, que já tinha feito umas sessões lá e do Paulo. Depois de algumas análises aos cantos mais interessantes da zona e já com os sítios para as
montagens marcados, trocamos opiniões para decidirmos como fazer com a distribuição das canas e lógico, trocar ideias entre todos de que tipo de montagens e que isco que cada um pretendia usar. Depois de uma breve análise às opiniões de cada um, decidimos usar todos iscos diferente para ver quais deles iriam dar resultados mais rapidamente. Todas as montagens iam ser colocadas de barco para uma maior precisão, não correndo o risco de termos montagens a pescar no meio do nada com acesso impossível às nossas meninas, o que normalmente é a explicação para o facto de não existir capturas em muitas sessões. Já com as montagens colocadas montamos os abrigos porque o tempo não estava famoso. Com tudo isto já se tinha passado a hora de almoço e nem demos conta, rapidamente nos sentamos para descansar e aproveitar para mais uma vez trocar umas ideias, e petiscar alguma coisa que a fome já apertava. Com isto tudo o primeiro dia já estava perto de acabar. Já mais sossegados, hora de pensar no jantar. Jantar esse que já foi pensado dias antes também, uma das minhas promessas, o tão já falado e por vezes famoso PICA NO CHÃO. Toca a por o tacho ao lume. Já o tacho fervilhava quando pppppppppppppiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, um dos Delkim do Loureiro, por momentos abafou aquele silêncio que se fazia sentir por aquelas paragens. Peixe ferrado e rapidamente estava no camaroeiro, um lindo barbo que nos veio dar as boas vindas. A montagem estava sensivelmente a meio do rio e ele não resistiu. Não era o que esperávamos mas foi um bom sinal que o peixe andava por lá, só nos restava ser pacientes. Com o PICA NO CHÃO já a ficar no ponto e com um aspeto de meter inveja a noite estava cada vez mais próxima. Depois de uma bela jantarada, que bem merecíamos, a disposição para ali ficar a conversa era mais pequena que a vontade de esticar as costas na bedchair, e por sinal estávamos todos a precisar. A noite passada foi mal dormida e o dia tinha sido de muito trabalho, e tínhamos que estar a 100% para a noite que podia ser de grande trabalho. Esta caiu calma e silenciosa, permitiu-nos descansar tranquilamente até sensivelmente até as 00h15. Acordo sobressaltado com a estreia de um dos meus Delkim que me fez saltar como uma mola da bedchair, sem tempo sequer de calçar alguma coisa, agarro-me à cana com unhas e dentes, peixe cravado e depois de alguma luta, e com ajuda Loureiro que também saltou da bedchair, entrou no camaroeiro e deparamo-nos com uma Carpa linda, um peixe curto mas bastante redondo que dava sinais de muita saúde. Não resistiu à minha montagem com 2 boilies de 14mm Krill da Vital Baits e 1 milho branco de plástico. Esta montagem era a que estava colocada mais a esquerda junto de uma árvore submersa. Depois do peixe pesado e das fotos tiradas devolvemo-lo ao seu habitat com toda a segurança necessária. Depois disto e de alguns minutos de análise decidimos não colocar a montagem de novo já que naquele momento o vento estava forte e iria ser muito complicado voltar para lá.
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Depressa nos recolhemos ao conforto das nossas tendas, e a noite foi passando. Já com o dia a querer nascer somos de novo acordados, mais um grito do Delkim do Loureiro e rapidamente nos deparamos com mais um Barbo. Por momentos levou-nos a pensar que possivelmente seriam eles os senhores daquela montagem… Libertado o peixe e já com o tempo mais calmo decidimos voltar a colocar a minha cana de novo em ação já que montagens fora de água não tiram peixe. Pequeno-almoço tomado, ficamos ali à conversa, aproveitando também para trocar uma ideia e trabalhar para a DCM 3 que estávamos a acabar. Aproveitamos para fazer análise a alguns produtos gentilmente cedidos pela loja Pesca Team Carp. O tempo foi passando e decidimos antes de almoço tratar de trocar as montagens e talvez mudar a estratégia, já que no fim de contas, só uma das montagens tinha dado resultados. Esta ficou mas mudei a outra. De seguida toca a tratar do almoço! Este que seria gentilmente preparado pelo nosso amigo Loureiro e como é claro, não podia deixar de ser o tão famoso arroz de feijão com picanha grelhada. No final e já com a promessa do Paulo Gomes que o jantar seria por conta dele, eis que mais uma vez os já conhecidos Boilies de Krill da Vital Baits davam resultado. Novamente a cana da esquerda fazia-nos correr, e rapidamente foi ao tapete uma carpa pequena mas que não deixava de ser uma captura linda. Foto tirada e devolução feita com o desejo que me volte a visitar daqui a uns anos com mais uns quilitos. Depois de mais umas ideias trocadas fomos todos fazer uma sesta. Descanso para a tão esperada segunda noite na esperança que fosse melhor que a primeira. Acordo sobressaltado mas desta vez com o Paulo a bater a tenda para avisar que o jantar estava já a ser preparado. Depois deste, ninho de novo. A noite iniciava-se calma em capturas e previa-se que o tempo ia piorar. Em pouco tempo teríamos a confirmação e quase ficávamos sem barco! Foi por pouco mas lá conseguimos tirá-lo da água e recolhemos de novo às nossas tendas. Como já esperávamos foi uma noite tranquila, só pela manhã e mais uma vez os Krill voltaram à carga. Desta fez o peixe desferrou com muita pena minha. Mas logo de seguida a montagem foi colocada na água, e voltei para a tenda já que fazia muito frio. A última captura seria mesmo um Barbo, que afinal também gostou da montagem de Krill! Durante as últimas horas de pesca aproveitamos para conversar com o Nelson e o irmão, além de tentarmos dar umas dicas já que estão a iniciar-se no Carp Fishing. Com isto abandonamos o pesqueiro com um sabor estranho, as capturas não foram as melhores mas os momentos foram fantásticos. Ficou a promessa que no futuro próximo iremos lá voltar porque o local tem muito potencial, só teremos que ser persistentes pois um dia a recompensa chegará. Mais uma vez tivemos a prova do quanto são difíceis aquelas águas, mas valerá a pena voltar!
Rui Peixoto
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Combi Rig Uma montagem que tem o melhor de dois mundos, rigidez e flexibilidade. A rigidez do fluoro carbono permite que o isco fique sempre afastado da chumbada. Mesmo que haja movimentação na água ou que um peixe abocanhe o isco não ferrando, este vai manter-se sempre afastado da chumbada e linha mãe. Com a última parte da montagem em linha muito flexível (a montagem apresentada foi feita com linha Supernatural da Korda) o isco fica completamente solto, com uma movimentação natural, o que contribui para que pareça exatamente igual aos que estão ali como oferta.
Depois de ter feito o empate cabelo com o Supernatural (ou outra linha a gosto), dobrar uma ponta de fluoro carbono.
Passar o entrançado dentro do “laço” tendo o cuidado de deixar pouco espaço entre o anzol e o fluoro carbono.
Enrolar a Supernatural ao fluoro carbono dando seis voltas.
Voltar atrás com o Supernatural duas ou três vezes.
Passar a ponta do Supernatural pela abertura do laço, fazendo-o sair pela direção oposta à ponta que prende o anzol.
Molhar o Supernatural de forma a poder esticar bem o nó.
Cortar as pontas excedentes.
Cobrir o nó com um pouco de massa de tungsténio.
Por fim, rigidez na primeira parte, flexibilidade na segunda.
Imagens retiradas de: http://www.korda.co.uk/rigz/how_to.php?id=2&rig=2 52
A XCel Baits chega-nos a partir de Inglaterra e apesar da sua recente criação, os seus produtos já começaram a mostrar excelentes resultados, especialmente no país vizinho, onde tem dado excelentes capturas, seja em rios ou barragens! Os Boilies são congelados, fabricados com ingredientes 100% naturais e sem conservantes. A gama KSC é composta por Boilies que podemos escolher de 16, 18, 20 ou 24mm. Há também disponível Pop-Ups, Dip e Stick Mix. O sabor é baseado em salgado mas em setembro será apresentada ao mercado uma nova gama doce.
http://www.xcelbaits.com/
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Crónica de uma prova 1ª Prova do Campeonato Nacional de Pesca à Carpa 2014, zona Sul 22,23 e 24 de Maio, Albufeira da Ribeira de Vide Fronteira Depois de uma primavera repleta de grandes pescarias em Fronteira, entre elas o I Convívio da Digital Carp Magazine, as expectativas estavam elevadas e entre todas as equipas reinava a ambição de conseguir muitas capturas e um bom resultado. A chuva e o vento, marcaram as primeiras horas de pesca, com o sol a espreitar por bons momentos. Cedo, nos apercebemos que as dificuldades iam estar presentes nesta prova. O sorteio ditou-nos o pesqueiro nº2 do sector A. A sorte não esteve do nosso lado, havia pesqueiros melhores, o nosso era completamente “limpo” no fundo, algo que não nos agradou. Porém, a distância entre as duas margens, permitia a pesca na margem contrária sem grande esforço. Um ponto menos positivo (tipo de fundo), e um ponto positivo, era possível pescar na margem contrária. Como estratégia inicial, optamos por não fazer muito barulho no pesqueiro, apenas uns lançamentos para “tatear” o fundo com a ajuda de apenas uma chumbada e dois lançamentos para medir as profundidades de uma ponta à outra. Para a engodagem inicial recorremos apenas a boilies lançados a tubo, na esperança de realizarmos uma captura nas primeiras horas de pesca. Iniciamos a prova com técnicas de pesca à Carpa completamente distintas, quer com iscos de fundo, quer com iscos de superfície percorrendo várias profundidades e testando vários tipos de isco, procurando acertar com a preferência das nossas amigas Carpas. De repente sofremos um forte revés. Na margem contrária tínhamos a presença de lagostins. Em
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menos de uma hora limpavam-nos os boilies! Presença de lagostins, sinónimo de ausência de carpas no local…de facto não foi um início fácil… Sem toques, resolvemos engodar com o famoso Spomb. Não abusamos na engodagem durante toda a prova, as dificuldades estavam presentes, o peixe não colaborava e perante este cenário há que ter muito cuidado com o que se faz no pesqueiro. Linhas finas, fluoro carbonos, anzóis pequenos, tudo foi testado, e sem resultados práticos fomos adotando várias estratégias. Vários tipos de engodagem, recurso a PVA´s, tudo que sabíamos foi testado. Apenas conseguimos três capturas, duas de noite e uma de dia. Uma péssima prova, não por termos falhado em tudo aquilo que tínhamos pensado, mas porque no final, e depois de tudo que sabíamos ter sido posto em prática, terminamos no 5º lugar. Assumindo para nós que não sabíamos fazer mais nem melhor, ficamos de consciência tranquila, há que continuar a pescar, estas provas de enorme dificuldade são o que precisamos para evoluir. É nestas provas que temos que relembrar tudo e mais alguma coisa para conseguir um melhor resultado, desta vez não foi possível, noutras irá ser! António Lopes Nunes & Rui Lucas da Silva
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III Convivio Descobrir o Carp Fishing Loja O Anzol (de Fronteira) e Clube de Pesca Fronteirense
Foi com enorme prazer que recebemos o convite para o III Convívio organizado pela loja “O Anzol” de Fronteira e o Clube de Pesca Fronteirense e que decorreu de 25 a 27 do passado mês de Abril. Eu (Orlando Loureiro) e o Nuno Silva fomos não só como representantes da Digital Carp Magazine mas também novos membros de um restrito grupo considerado pelo rui Brito como "gente boa"!
Depois de quase um ano sem visitar uma das mais bonitas barragens de Portugal e o prazer de rever vários amigos, assim como conhecer outros tantos pessoalmente, fiquei com aquele nervoso miudinho que antecede uma grande sessão. Este nervoso veio de tal forma que saí de casa quase 12h antes do necessário. Parti em direção a Santa Comba Dão, onde me iria encontrar com o meu parceiro de equipa Pesca Team Carp. Ele estava a trabalhar e tal como eu também não tinha vontade de ir a cama, por isso a 1h da manha arrancamos em direção primeiro a casa do Nuno, depois a Fronteira, bonita vila do distrito de Portalegre. Como é claro chegamos muito cedo, fomos primeiro a Fronteira, como ainda não se via ninguém nas ruas, seguimos para a barragem. Mal chegamos à beira da água deparamo-nos com um espetáculo indescritível, dezenas de Carpas a saltar, uma movimentação louca do peixe. Em várias ocasiões conseguimos ver todo o salto, a Carpa completamente fora de água. Infelizmente era ainda muito escuro para se poder tirar uma fotografia que ficasse percetível. Aos poucos o dia foi clareando e o pessoal começou a chegar. Quando já estavam praticamente todos os convidados realizou-se um rápido sorteio para sabermos qual o pesqueiro que nos calhava. A sorte ditou-nos o 3, mesmo ao lado do
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Um dos principais apoiantes e os dois grandes responsáveis, o Sr. Presidente da Camara Municipal de Portalegre, Rogério Silva e os dois Irmãos Brito, Rui e José Carlos.
Casimiro Milheiras e do Fernando Lopes, conhecido nestas lides como Brazão. Eu e o Nuno começamos a montar o material mas confesso que quando vimos o Casimiro com um serrote na mão e o Brazão a fazer planos para montar uma tenda de feirante largamos tudo e ficamos estupefactos a olhar para toda aquela parafernália. Era o nosso primeiro contacto com uma equipa da competição e nunca pensamos que o que estávamos a ver fosse possível de ver em uma sessão de Carp Fishing! Quando o Brazão abriu as portas de trás da carrinha deparamo-nos com uma arca frigorífica! E não era uma pequena arca frigorífica, era daquelas que se tem em casa para armazenar comida para uma família inteira se manter por várias semanas! Se isto nos tinha deixado de boca meia aberta o que se seguiu fez-nos cair o queixo... o Brazão estava a montar dois painéis solares, que iriam alimentar não só a arca como uma data de lâmpadas fluorescentes que iluminavam toda a box destes dois pescadores! Mais tarde, não só neste convívio mas também no realizado pela DCM uma semana depois no mesmo local (podem ler o relato nesta edição), pudemos confirmar que todo o pessoal envolvido na competição se faz munir de arsenal semelhante.
A logística
Apesar de já ter participado em vários convívios, foi a primeira vez que vi uma logística tao bem apurada. Para começar, uma tenda gigante fechada a toda a volta de forma a criar um excelente espaço de convívio. Dentro da tenda, mesas e bancos para toda a gente, incluindo as dezenas de visitantes que por ali passaram naqueles três dias! Havia também duas arcas frigoríficas ainda maiores que a do Brazão e onde nunca faltou gelo e cerveja fresca, uma bancada de cozinha e um grande fogão a gás, além de outros mais pequenos. Do lado de fora um grande assador que iria permitir fazer os grelhados. Havia também um trator para ir buscar lenha ao monte... Coisa impensável! De resto e neste aspeto tudo funcionou às mil maravilhas, muito graças a boa vontade dos irmãos Brito e alguns amigos mais chegados que foram incansáveis para que nada faltasse. O Brazão e o Casimiro são sem dúvida uma das duplas que carrega mais material consigo mas há outra dupla que também não lhes fica atrás, é que isto de levar um sofá ou uma cama de casal para a barragem tem muito que se lhe diga. Quem estiver interessado em saber todos os segredos para poder organizar uma logística deste tipo e só contactar o Tó e o Tiago.
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A Comida
Graças a Deus o convívio durou apenas três dias ou eu vinha de lá a rebolar. Só para terem ideia, no segundo dia alguém chega ao nosso pesqueiro e diz, quase tão incrédulo como nós: "estão a assar um porco inteiro!" Que raio, ainda não eram 8h da manhã! Sem dúvida que a cozinha alentejana é fantástica, só quem não provou uma sopa de peixe, ou o excelente bacalhau à Brás que desapareceu que foi um instante é que pode duvidar! Mas a comida não ficou por estas iguarias, presunto, fatia paridas, Leitão da Bairrada (cortesia da Susana) e todo o tipo de grelhados fizeram a delícia do grande grupo que se juntou por aqueles dias à beira da agua! No almoço de despedida fomos ainda presenteados com a visita do Sr. Presidente da Câmara de Portalegre, o Sr. Rogério Silva, que agradeceu ainda o que o Clube de Pesca Fronteirense tem feito pela região. Sem dúvida uma excelente pessoa, a quem a DCM agradece particularmente pois uma semana depois teria todas as autorizações necessárias para a realização do seu convívio. De realçar ainda a criação de um assador especial, com volante e manete de mudanças, que o Pedro Galvea controlava com todo o profissionalismo!
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Curiosidades
Já não é a primeira vez que escrevemos sobre o Bait Boat artesanal do amigo José Carlos, mas é sempre uma situação muito engraçada cada vez que o vemos em funcionamento! E acreditem que funciona mesmo!
Capturas
Cedo ficou bem claro que as pessoas não estavam ali pelas capturas. Se assim não fosse não passariam a maior parte do tempo na grande tenda, convivendo. Embora eu o meu parceiro tenhamos passado a maior parte do tempo fora do pesqueiro não conseguimos fotos de toda a gente que capturou peixe, pois ninguém o guardava, era logo devolvido à água. Também nós não fizemos muitas capturas, ou melhor, não fizemos muitas capturas de peixe, pois fotografias contabilizamos mais de mil! Ainda assim foram mais de uma dezena as Carpas que levamos ao tapete! Apesar do à-vontade de toda a gente e o interesse principal ser o convívio, houve ainda muitas capturas, algumas delas bem bonitas!
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Convívio
Nunca a palavra “convívio” teve tanto significado! Foram quase 60 horas onde não faltou a galhofa, boa disposição e confraternização. Todos os pesqueiros tiverem momentos altos e era difícil encontrar apenas duas pessoas nesse espaço, ou não havia ninguém, pois estariam na grande tenda ou nos pesqueiros vizinhos, ou havia uma multidão, pois alem dos pescadores dos pesqueiros vizinhos havia sempre alguém que andava de visita vindo de propósito para uma coisa que o povo alentejano faz tao bem, conviver! A grande tenda foi sem dúvida o grande local de encontro, pois durante os três dias não passou um minuto sem gente. Fosse a comer, tomar café, beber uma das centenas das cervejas geladas que nunca faltaram nas duas arcas frigoríficas ou simplesmente na cavaqueira, a grande tenda chegou a ser pequena! Estou seriamente a pensar em não levar as canas no próximo ano!
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Foi a nossa primeira visita a um convívio que realizou a sua terceira edição, mas a partir de agora e enquanto formos convidados podem sempre contar connosco, pois sem dúvida este é de longe o melhor encontro de pescadores realizado no nosso país! Um grande obrigado ao clube de Pesca Fronteirense e à loja O Anzol de Fronteira, duas entidades que têm como cara os dois irmãos Brito, José Carlos
e Rui, respetivamente, e que são incansáveis no que diz respeito a trabalhar para o bem-estar dos seus convidados. Como se tudo isto não fosse o suficiente, na hora da despedida ainda fomos brindados com uma lembrança e um certificado de “gente boa”! Um abraço e até para o ano! DCM
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EQUIPAS
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Olá, o meu nome é Marshall e sou da bela Suíça. Desde há dois anos que pesco para a Catch and Release Germany Army. A marca oferece roupa de elevada qualidade e sempre com bonito design. Mas não só, a marca tem também vários iscos e dips. Todas as variedades são feitas com material de qualidade, bem adaptados para o efeito.
Honey! Um íman de carpas! Feitos de um mel preparado especialmente para o efeito e de farinhas de peixe cuidadosamente selecionadas, este mix é muito equilibrado e fácil de digerir. Proteínas hidrossolúveis de excelente qualidade, vitaminas e aminoácidos ao que se adiciona betaína, entre outros aditivos. Tudo isto faz destes boilies uma fonte de alimentação muito valiosa para as Carpas..
Desde que pesco com estes iscos, quer na Suíça quer pela Europa fora, tenho sido muito bem-sucedido. Com ingredientes de qualidade e uma mistura equilibrada, estes iscos são realmente bons. Com eles capturei o meu record de Carpa e um Siluro com 2,10m. Os produtos desta marca convenceram-me realmente. Vou apresentar-vos três produtos com os quais tenho tido bastante sucesso. Testem vocês mesmos, vão ficar impressionados.
Os boilies Red White são fáceis de digerir e têm um efeito positivo no metabolismo da carpa. Contêm extratos bem digeríveis como lula, mexilhão e proteínas de peixe. Ao misturar com vários sabores frutados, os boilies ficam com um efeito magnífico. Os aditivos e aminoácidos solúveis que estas bolas contêm asseguram uma atratividade acima da média.
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em che fres
diâ enc
bol
na n
Os Spicy Salmon têm uma base de farinha de peixe cuidadosamente selecionada. Contêm óleos criteriosamente processados para otimizar os ácidos gordos ricos em Ómega 3, o que também aumenta o poder apelativo do isco. Com um elevado conteúdo proteico, fácil digestibilidade, gorduras boas e um sabor deliciosamente picante esta bola é uma autêntica máquina de capturar carpas.
http://www.catchandrelease-shop.de/
Geralmente não temos grandes quantidades m stock, adaptando a produção aos pedidos que egam, para poder oferecer sempre produtos scos e de qualidade. Por defeito produzimos as bolas com 20mm de âmetro. Outros tamanhos estão disponíveis para comendas a partir de 10kg. Temos ainda a possibilidade de conservar as las em sal sem uso de outros conservantes.
Todos os iscos e dips podem ser encontrados nossa página da web.
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Empate D-Rig No que toca a empates há uma grande opção na pesca à Carpa, desde o tipo de anzol até ao tipo de fio a usar. Para esta
Anzóis, Argolas, Fluoro Carbono, Utensílios
edição da DCM optamos por mostrar um tipo de empate que temos vindo a utilizar nos últimos tempos. Este empate tem-se revelado muito eficaz no momento de ferrar, além disso, permite-nos usar qualquer tipo de isco, tais como sementes, um boilie, dois boilies, snowman, etc…
Primeiro que tudo, há que escolher o tipo correto de anzol.
Fazer um nó sem nó inverso
Este tem de ser curvado e com haste média/longa, de preferência. Em seguida, o tipo de fio a usar deve ser monofilamento rígido ou fluoro carbono. Falta ainda falar na argola (ring), que é uma parte fundamental neste empate, havendo várias medidas no mercado desde 1,5 a 4mm. A escolha do tamanho ideal depende de cada um de nós e do tamanho do anzol que vamos montar. No final do empate, um pouco de manga termo retrátil
Posicionar corretamente o nó inverso e colocar a argola
ou silicone acrescenta ainda mais poder de ferragem, mas podemos dispensar esta parte, depende da apresentação final que o fio nos der.
Terminar o empate com um nó sem nó simples
Colocar um pouco de silicone ou manga termo retráctil, cuidado para não ficar muito longo e “fechar” o anzol demais. 68
Dynamite Carp Tec Originalmente desenvolvida para engodagens massivas na Europa, a gama Carp Tec apresenta qualidade a um preço bastante acessível. Esta gama apresenta um boilies de alto valor baseado numa receita 50/50 de mistura semolina e soja. Nos quatro aromas frutados foi adicionada farinha doce, enquanto que aos outros dois aromas foi adicionada farinha de peixe. Aromas; Pineapple & Banana Spicy Squid Crab and Crayfish Tutti Frutti Strawberry Plum A gama Carp Tec inclui ainda Dips e Pop-Ups, tudo para tornar a nossa pesca mais completa. Disponível em : www.pescateamcarp.com
O resultado de uma sessão com o aroma Pineapple & Banana.
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Cavagnac Lake Nuno Silva
Ainda que muitos não reconheçam, Portugal tem um futuro promissor no que diz respeito ao Carp Fishing e à captura de grandes exemplares. Mas para o conseguir, para além do tempo e do trabalho que isso implica dado que falamos de “locais selvagens”, vamos estar a pôr em risco quer a nossa própria integridade quer o cumprimento das leis vigentes (ainda que totalmente desenquadradas da filosofia do Carp Fishing). Assim, para evitar constantes conflitos com as leis dum país que continua a não reconhecer os benefícios que esta modalidade traria para Portugal, acabamos para nos virar inevitavelmente para o estrangeiro. Inglaterra e França aparecem como autênticas “Mecas” neste campo, mas outros países como a nossa vizinha Espanha, Holanda, Alemanha, Bélgica, Roménia etc… começam a aparecer em cena com enormes exemplares de Carpa e locais moldados para uma verdadeira aventura de pesca. A nossa imaginação é posta a trabalhar e é aguçado o apetite de quem se atreve a embarcar neste tipo de viagens. Neste caso o país escolhido foi a França e um lago que muito se tem falado nos últimos anos.
O LAGO
O Lago Cavagnac foi, para quem não sabe, o Nash Resort. Este lago pertencia ao conhecido pescador inglês Kevin Nash, um dos pioneiros do carp fishing em Inglaterra e dono da prestigiada marca de material Nash Tackle. David Frechou, com apenas 21 anos, fazia parte da equipa que há 10 anos atrás geria o lago. Após a saída de cena do Kevin Nash, e com a ajuda do seu irmão Arny e de um jovem biólogo inglês Ross, iniciaram um novo projeto. O lago foi melhorado, e fizeram dele um ícone da região e um dos melhores lagos de Carp Fishing da Europa, sendo visitado todas as semanas por dezenas de pescadores de
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todas as nacionalidades, ao contrário daquilo que acontecia na gestão anterior, na qual apenas pescadores oriundos de Inglaterra poderiam ali pescar. Esta mudança veio acrescentar ainda mais valor e prestígio ao Lago Cavagnac, dado que nas suas margens se gera uma agradável convivência entre pessoas dos diferentes países, onde se trocam ideias e se partilham vivências ajudando também a levar mais além o nome do Lago Cavagnac e trazendo cada vez mais pessoas a essas águas. Fazendo parte deste novo projeto, toda a estrutura do lago foi renovada e novas e melhores condições foram criadas tendo em vista o conforto
dos pescadores. Todos os pesqueiros foram remodelados e melhorados tornando-os seguras e excelentes bases de pesca. Segurança e limpeza é tudo aquilo que podemos esperar. O caminho que circunda o lago foi renovado e alargado a outras zonas onde noutra altura apenas se poderia aceder de barco. Estas mudanças foram conseguidas sempre sem pôr em causa a estética natural das paisagens e do próprio lago. Nada é deixado ao acaso. Na zona comum, Lodge, é onde são servidas as refeições caso as queiramos vir tomar ali, pois existe a possibilidade destas nos serem entregues no pesqueiro, poupando o facto de termos que retirar as montagens da água. É nessa zona que estão instalados os chuveiros e as casas de banho, assim como um pequeno compartimento (Angler’s Shed) onde existe um frigorífico e um congelador onde podemos guardar alimentos para a nossa semana de pesca e até iscos frescos. Há também à disposição internet wireless e tomadas eléctricas onde podemos colocar à carga os telemóveis, computadores etc.. Na cozinha é possível preparar-se as mais variadas refeições, satisfazendo os apetites mais vorazes. É também aqui que está instalada a mini loja de pesca do Lago. Chumbadas, linhas, anzóis e tudo o que necessitamos para as nossas montagens, e ainda iscos das marcas Proline e Solar são colocados aqui à disposição por quantias mais em conta do que encontramos cá fora.
OS PEIXES
Nos 26 hectares do Lago Cavagnac o stock de peixe é bastante rico e variado. Entre Comuns e Espelhos, passando por Fully Scalled não esquecendo as Carpas Couro, nestas águas habitam alguns dos maiores prémios que qualquer carpista pode almejar.
Encabeçadas pela magnífica “Single Scale”, a qual tive o privilégio de ver durante a minha esta estadia, uma imponente Carpa espelho que pesou 37,6kg (peso abaixo da sua melhor marca), este lago possui várias outras Carpas na casa dos 30kg. Existem ainda quatro Carpas conhecidas acima dos 27kg, trinta acima dos 23kg, contando-se mais de cem Carpas acima da marca de 20kg! Por aqui nadam também impressionantes Grass Carp entre os 10kg aos 26kg, autênticas forças da natureza que proporcionam verdadeiras lutas e animais capazes de surpreender o mais experiente pescador. Mais à frente falar-vos-ei de um episódio, um verdadeiro encontro imediato que tive com um destes magníficos peixes. Mas neste magnífico lago não habitam somente Carpas. Durante os meses de Dezembro até Fevereiro, altura em que por uma questão de gestão é interdita a pesca à Carpa, inicia-se a época de pesca de predadores. O Lúcio-comum (Esox Lucius) e a Perca (Perca fluviatilis) são por esta altura os alvos. Cerca de 500 exemplares de Lúcio entre os 5kg e uns impressionantes 16kg e Percas que atingem os 2,5kg fazem as delícias dos pescadores que acorrem ao lago. Ambas estas espécies são capturadas usando o peixe em maior abundância no Lago Cavagnac, a Pardelha (Rutilus) que se contam talvez aos milhões! Resumindo, seja qual foi a altura do ano que escolha visitar este magnífico lago, decerto que estarão guardadas verdadeiras surpresas e capturas à altura da sua reputação.
A SESSÃO
Começa à sexta-feira logo às 11h da manhã quando pontualmente o David abre as portas do lago. Depois de uma calorosa receção, e já como uma caneca de café na mão, o David faz um pequeno
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briefing para aqueles que como eu não conheciam o lago o fiquem a conhecer, assim como todas as indicações sobre horários, refeições e tudo aquilo que disponibilizam na sua mini loja de pesca. Descarregada a carrinha para dentro de um dos barcos era finalmente hora de rumar ao meu pesqueiro. Herons Point foi a minha escolha, não só porque é um pesqueiro singular mas porque tem imensa água em frente, o que oferece uma enorme variedade de opções de pesca. Por esta altura (início da Primavera) cresce uma enorme base de nenúfares por todo o lago e é precisamente junto a estas plantas que se desenrola a minha estratégia de pesca. O fundo do lago tem bastante lodo e inevitavelmente acabei por procurar zonas com fundos mais sólidos junto à base dos nenúfares e no meio deles. Sem complicar muito e depois de encontrar uma zona grande o suficiente para duas canas opto por montagens Snowman utilizando numa cana as boilies que são fornecidas no lago e conhecidas por Arny’s Specials com um Pop Up CCMoore Fatal Attraction e na outra, boilies CCMoore confecionadas por mim utilizando a base Live System utilizando também um Pop Up, desta feita Sillent Assassin. Dado que aquela zona do lago não era pescada havia duas semanas a engodagem foi um pouco pesada no início, utilizando alguns quilos de boilies colocados um pouco afastados das montagens, permitindo assim algum espaço para que o peixe se sinta confiante a comer. A engodagem era composta unicamente por boilies, misturando as duas variedades e utilizando nas proximidades de cada montagem uma maior percentagem das boilies que a compunham. A terceira cana foi posicionada dentro dos nenúfares, uns metros mais ao lado numa zona similar. Utilizei unicamente as minhas boilies CCMoore e juntei também algumas tiger nuts. Da montagem fazia parte um boilie e uma tiger nut que preparei de forma a comportar-se como uma Pop Up, usando para isso um pequeno cilindro de 6mm
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de cortiça mantendo o conceito de montagem equilibrada. Não querendo colocar todas as hipóteses no meio do lago, decidi apostar numa pequena baía situada do lado esquerdo do meu pesqueiro onde. Durante uma primeira observação da água foi possível verificar existência de alguns peixes que circulavam dentro dos nenúfares. Numa abordagem não muito maciva, usando apenas alguns punhados de tiger nuts coloquei uma montagem com duas tigers unidas a meio pelo mesmo cilindro de cortiça e seguras com um pequeno asticôt de plástico a servir de stop. Era importante colocar a montagem o mais silenciosamente possível dado que o local em causa tem apenas 50cm de altura de água e era possível ver as movimentações dos peixes enquanto me aproximava. Dada a grande agitação à chegada, em que todos os pescadores usaram barcos para mapear e engodar os respetivos pesqueiros, o primeiro dia e a noite passaram sem peixe. No dia seguinte no Lodge o tema de conversa era igual entre todos…NO FISH! Mas não tardou a mudar a situação. Sábado à tarde um grande salto dentro da baía levou-me para junto da minha cana. Ainda me estava a abeirar dela e vi o fio a levantar da água e antes sequer que pudesse dar sinal no alarme, fisguei o peixe e dei por mim em contato com o meu primeiro peixe do Lago Cavagnac! Uma espantosa Grass de 11kg que depois de quinze minutos de luta feroz e quatro entradas no camaroeiro, consegui finalmente levantar em frente à máquina fotográfica. Que força têm aqueles peixes… mal sabia eu o que me estava para acontecer! Ainda mal refeito daquela emoção, a cana com as minhas boilies CCMoore com tiger nut, arrancava. Desta feita, depois uma luta bem mais calma, para meu espanto, trago ao tapete uma portentosa Espelho que marcou 22kg. Nem queria acreditar, tinha passado finalmente a barreira dos 20kg e estabelecido um novo recorde pessoal com boilies totalmente confecionados por mim! As abordagens mantiveram-se, reposicionando
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apenas as montagens e colocando mais algumas boilies nos mesmos locais. A esperança de mais ação povoava a minha mente todos os segundos. Domingo, 10h30 da manhã, tinha eu acabado de tomar o meu pequeno-almoço e mais um arranque na cana dentro da baía. Depois de algum sofrimento, consegui desembaraçar o peixe do meio dos nenúfares e trouxe ao tapete uma comum com 13,5kg. Percebi que aquele distúrbio na água me poderia custar caro dado que para conseguir retirar a Carpa foi mesmo necessário remover alguns nenúfares tal não foi o emaranhado que se criou… e não podia estar mais perto da dura realidade. Durante mais de 24h não vi qualquer sinal de peixe naquela área. Na segunda-feira 17h30, voltou finalmente o peixe ao interior da baía e deu-se um acontecimento que ainda hoje me causa perplexidade tal foi a rapidez e violência com que as coisas aconteceram. Passo a relatar... Mais um potente arranque dentro da baía enquanto conversava com o Arny sobre algumas ideias para a reposição das canas. Depois de pouco mais de 1 minuto a tentar demover o peixe da sua intenção de se envolver nos nenúfares e para meu desespero, percebi que este estava completamente preso. Rapidamente saltamos para dentro do barco e com a ajuda do Arny a comandar o motor elétrico, fomo-nos aproximando do local onde o peixe se havia prendido. Ao chegar soltei algum fio do carreto, não fosse o peixe sacudir e soltar-se sozinho, abeirei-me do nenúfar e no momento em que estou para pegar no fio e começar a puxar, saltou de dentro de água, completamente sem aviso uma enorme Grass mesmo direita a mim! Para meu espanto e do próprio Arny que nunca
havia presenciado tal fenómeno. A cena demorou poucos segundos, pois assim como a Carpa saltou para dentro do barco também foi capaz de saltar para fora deste, deixando-nos de boca aberta a tentar perceber o que se tinha passado. Eu, todo molhado tremia tal não foi a injeção de adrenalina e o Arny manteve-se estático agarrado ao motor elétrico sem saber o que dizer… mas já não havia nada a fazer, vi ali o meu recorde de Grass Carp cumprimentar-me e sair a correr como se tivesse atrasada para um encontro! Escusado será dizer que mais uma vez, e desta por um período de tempo bem maior, não foi vista qualquer atividade de peixe dentro daquela baía. Aproveitando as magníficas paisagens e vida selvagem em redor da água, o dia de terça-feira passou calmo, não havia muitas capturas a acontecerem pelo lago. As amplitudes térmicas eram demasiado grandes o que também abrandava muito a atividade do peixe. Durante o dia registavam-se temperaturas na casa dos 25 graus e durante a noite desciam para valores muito próximos de temperaturas negativas. Dada a inexistência de atividade nos spots do meio do lago e depois de passadas mais de 36h sem qualquer sinal de peixe na baía, decidi colocar lá mais uma cana cobrindo assim ambas as extremidades da aglomeração de nenúfares. Desta forma, por onde quer o peixe entrasse haveria uma montagem à espera. Mantive a montagem com as duas tiger nuts equilibradas e na outra usei apenas uma, direcionando a engodagem para ela. Aposta ganha! Quarta-feira, 5h da manhã sou acordado pelos meus alarmes, a cana à entrada dos nenúfares arrancara e agarrada ao anzol vinha uma magnífica Espelho com 10kg. Não
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é o peso mais desejado para quem vai pescar a França mas depois de tanto tempo sem ver peixe era mais do que bem-vindo. Não quis repor a cana para não correr o risco de afugentar algum peixe que estivesse na área ou tivesse fugido para o interior dos nenúfares, guardei a Carpa no saco de retenção e voltei a descansar. Passadas 2h30 a cana do interior da baía leva um valente puxão. De imediato salto da cama e depois de mais uma luta para não deixar que o peixe se envolvesse nos nenúfares, trago à margem uma Comum com 19kg! Novo recorde de Carpa Comum e mais um dos gigantes de Cavagnac no meu registo de capturas. Estava estasiado, a aposta de duas canas numa baía tao pequena estava mais do que ganha. Mas aquelas duas capturas voltaram a provocar grandes distúrbios na zona e o meu tempo estava a terminar. Faltavam apenas mais 2 noites, e tendo em conta o tempo que o peixe estava a demorar a voltar ao pesqueiro e dado que as canas do meio do lago há muito que deixaram de dar peixe, vi ali quase que encerrada a minha aventura em França. Quase todos os pescadores se queixavam do mesmo... os únicos peixes que iam saindo, eram capturados usando a tática que eu próprio tinha aplicado na baía, armadilhas nas entradas e no meio dos nenúfares onde era possível avistar peixe. Na tarde/noite de quarta-feira, organiza-se na Lodge um jantar de convívio para os pescadores do lago com intuito de promover a interação entre todos, aproveitando para mostrar algumas fotos das nossas Carpas e dos nossos locais de pesca. A confraternização foi levada bastante a preceito e
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brindei toda a gente com um belo queijo amanteigado, um naco de presunto e uma bela garrafa do nosso Favaios… mais houvesse! Mas era hora de voltar a pôr as canas na água. Tinha esperança de conseguir mais um gigante de Cavagnac, ainda que para mim, depois de bater ambos os recordes e de capturar mais uma espécie, além de ter ultrapassado a barreira dos 20kg, o objetivo da minha viagem estava mais do que alcançado! Durante a noite foi possível ouvir alguns arranques na margem oposta. O vento havia mudado e levado com ele os peixes para rejúbilo dos outros pescadores. Não havia muito mais a fazer, se o peixe não estava na minha parte do lago, não havia como o trazer de volta. Restava-me ter paciência e esperar.
Para fechar a minha conta, já na quinta-feira ao final da tarde mais uma Grass Carp de 10kg veio dar algum ânimo. Nessa altura julguei que tal como na quarta-feira de madrugada se pudesse iniciar ali uma sequência e pudesse realizar pelo menos mais uma captura, mas tal não aconteceu. Na última noite o tempo havia mudado, parecia querer chover e foram novamente os pescadores da margem oposta brindados com algumas capturas. Sexta-feira, o dia amanheceu cinzento e era hora de arrumar e voltar a casa… Foi uma semana de emoções fortes que jamais irei esquecer. Valeu a pena todos aqueles quilómetros e horas de viagem porque para além de ter pescado peixes muito grandes, compartilhei um sítio que oferece todas as condições para a prática deste desporto/hobbie e que desperta sempre vontade de regressar. Nuno Silva
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Análise Fluoro Carbono PLine
Fio Team Cormoura 1000 m
Este é um fluoro carbono de uma das melhores marcas presentes no nosso mercado, a famosa PLine. A principal características deste fluoro carbono é a resistência. O diâmetro 0,41mm apresenta uma resistência de 20 Lbs. Apresenta uma suavidade notável para o seu diâmetro, adapta-se bem a qualquer tipo de fundo e por não ser um fluoro carbono rígido é muito fácil de utilizar em montagens tipo D´Rig.
Nylon translúcido com uma relação preço/qualidade muito boa. Este fio tem como principais características a suavidade, resistência à abrasão e excelente durabilidade. É sem dúvida um nylon reconhecido por todos como o melhor para lançamentos. Desliza sem qualquer atrito pelos passadores permitindo performances que nenhum outro fio consegue alcançar. É um fio que apresenta memória nula, mesmo após longos períodos de utilização.
www.cormoura.com www.cormoura.com
Fio Cónico Cormoura Shockleader de nylon translúcido que se caracteriza por ter um diâmetro inicial mais fino para unir à linha madre e a ponta final mais forte para suportar os lançamentos e desgaste provocados pela ação de pesca. As características técnicas desta linha fazem com que seja uma das melhores para aguentar a pressão sucessiva dos nossos lançamentos. Disponível em bobines com 5 pontas de 15 metros de comprimento.
Fio Colmic NXGEN Fluotec Trophy Surf
Nova gama de fios lançados pela Colmic com um novo processo de fabrico que eleva os monofilamentos para outro patamar. As características desta linha fazem com que seja uma das melhores opções para a pesca a longa distância, das quais destacamos o baixo alongamento, cerca de 16%. Além do baixo alongamento, é uma linha com uma elevada resistência à rutura. No caso do 0,30mm o fabricante anuncia 11,30kgs ou seja, 24Lbs de resistência.
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Colmic NXGEN Fluotec Steel Resistance
Pelzer EXTREME STIFF LINK
Nova gama de fio lançado pela Colmic que apresenta um novo processo de fabrico nos monofilamentos. As características desta linha fazem com que seja extremamente macia, sem memória, grande resistência à abrasão e uma enorme resistência desde os diâmetros mais finos. No primeiro teste que fizemos surpreendeu as melhores espectativas! Usamos o diâmetro 0,25mm em empates “Zig Rig” e os resultados foram muitas capturas entre os 3 e os 6kgs.
Fio em multifilamento revestido. Ideal para montagens de pesca a longa distância ou quando necessitamos de um estralho mais rápido a ferrar. As propriedades desde fio, extremamente rígido, fazem dele um dos melhores do mercado neste campo. É muito simples usar esta linha, digamos que o “truque” final é depois de montar o anzol e unir à linha principal, passar o estralho por vapor de água para que fique completamente direito. Muito bom para montagens do tipo combi-link.
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Carp Linq SNAG LEADER
Vastar
Fio composto 100% por fibras Dynema com uma grande capacidade de resistência à abrasão. Ideal para Shockleader e quando se necessita dar mais velocidade ao lançamento ou quando as situações de pesca exigem um fio robusto e resistente para vencer os vários obstáculos, principalmente em zonas de vegetação abundante, onde este tipo de linhas leva vantagem sobre os monofilamentos.
Multifilamento fabricado com 100% fibras Spectra Honeywell (de origem Americana), com um processo de fabrico totalmente inovador com origem em Itália. O resultado é uma linha que desde os diâmetros mais finos tem uma resistência incomparável com os restantes concorrentes presentes no mercado. Todas as bobines vêm com certificado de garantia que garante que para o diâmetro adquirido tem a resistência anunciada. Além destas características, o Vastar tem um revestimento exterior que o torna muito bom para os lançamentos longos.
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Quando comecei a pescar no rio Douro, há mais de vinte anos atrás, nem sabia o que era uma Carpa, nem o termo Carp Fishing se tinha ouvido alguma vez em Portugal. Ia pescar aos Barbos na maior parte das vezes e se a memória não me falha, apanhei a primeira na zona de São João da pesqueira, talvez tivesse dois quilos ou menos, pois lembro-me que era bem pequena. Nessa altura nem dei muito valor, era mais um peixe. Alguns anos depois fui fazer uma sessão de dois dias a Freixo de Espada à Cinta, com o meu companheiro de pescarias da altura, e com quem aprendi muito, o Manuel de Armamar. Essa sessão foi sem dúvida o que iniciou esta paixão imensa que tenho pelo Douro, pois capturei entre outras, duas carpas com 2,6kg cada. Habituado a pescar peixes com 200 ou 300 gramas, na altura pareceram-me gigantes! Os anos foram passando e as visitas ao Douro sucediam-se, mas nunca mais apanhei um daqueles pequenos monstros, apanhava sim muitos barbos, pelo que a certa altura dediquei-me exclusivamente a esta espécie. Entretanto descobri a barragem da Aguieira, e com a técnica aprendida no Douro, fazia grandes pescarias aos barbos naquela água, mais concretamente na zona do Granjal. Chegava a ir uma semana para lá, voltando todos os dias para casa. Cada dia de pesca eram 100km para cada lado, podem imaginar a minha paixão pelos barbos (que ficou até hoje). Canas e carretos muito bons, para nunca me deixarem ficar mal, o fio, esse então parecia um cabo de aço, descobri uma marca que se a memória não me falha é a
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Teklon, com fios 14 ou 16 não havia barbo que rebentasse. Foi então que se deu um acontecimento que alterou tudo, de um momento para o outro, comecei a sentir uma sensação de desconforto cada vez que ia à pesca, o nariz inchava, começava com comichão na zona da cara, ficava vermelho e os olhos ardiam-me de uma forma que era difícil aguentar. Rapidamente descobri a causa; tinha-me tornado alérgico ao Asticôt, ou algum químico que lhe colocavam. Arrisquei mais umas vezes, pois a vontade era muita, mas a verdade é que cada vez me sentia pior. Comentei esta situação na casa onde costumava comprar o material de pesca, e aconselharam-me a pescar ao Achigã, eu já tinha umas luzes de como era esta pesca, e como tinha pescado muito à truta à pluma e gostava muito, pensei, porque não? Bem, ou por não conseguir grandes capturas, ou por outro motivo qualquer, aquele tipo de pesca não me agradou. Por sorte não tinha investido grande coisa neste material, senão lá ia o dinheiro à vida, pois meia dúzia de vezes bastaram para que perdesse todo o interesse por aquele género de pesca. De volta à tal casa de venda de material de pesca, perguntaram porque não me dedicava ao Carp Fishing? Pelo título percebi que era pesca à Carpa, mas o único género desta pesca que conhecia era como tinha praticado uns anos antes no Douro, com farinha, mola e Asticôt como isco! Foi nessa altura que me mostraram umas pequenas bolas vermelhas, que se chamavam boilies! A minha curiosidade natural fez com que o meu cérebro começasse a trabalhar a mil, ainda mais quando me disseram que aquele isco não
se espetava no anzol, mas sim numa montagem tipo “cabelo”. Ate aqui tudo bem, o pior é que a pessoa que me estava a dar indicações também só sabia o que o vendedor dos boilies lhe tinha explicado quando lhe deixou na loja os boilies para venda. Lá percebi basicamente qual era a técnica, e levei um punhado deles, de oferta, até à Aguieira, talvez na minha ultima sessão naquela água aos Barbos. Como em Portugal se pode pescar com duas canas, depois de montar a cana aos Barbos e engodar, no compasso de espera até o peixe entrar, comecei a preparar a montagem cabelo. Foi feita com o fio que pescava aos barbos, e cana e fio no carreto eram o que levava de reserva. Com um boilie de morango fixo ao cabelo de uma forma rudimentar, o travão era um pedacinho de pau, atirei com a montagem para água livre, à sorte e ao calhas, para que os barbos não se fossem enroscar naquele fio. Coloquei a cana num suporte metálico, na vertical, e literalmente esqueci-me dela. Os carretos que costumava usar, assim como hoje, eram Shimano, e tinham um cantar lindo quando os barbos puxavam, a meio da tarde começo a ouvir o característico som da bobine a dar fio, mas o mais estranho é que estava a olhar para a boia e ela não tinha dado sinal! Foi a minha esposa que me alertou, era a outra cana! Habituado aos arranques dos barbos, não me surpreendeu a forma como o fio estava a ir embora, mas logo que o combate começou percebi que não era um barbo, não ia para águas fundas, apenas ia para longe, cada vez mais longe, pois o fio que eu recolhia era em quantidade inferior ao que ela levava a cada investida. A falta de experiencia e o material fraco para lutar com aquele peixe fizeram com que eu começasse a perder a calma, e quarenta e dois minutos depois de a luta ter começado terminou abruptamente, o fio tinha rebentado ao entrar em contacto com as pedras! Voltei a lançar a cana, mas até vir embora não deu qualquer outro sinal. A viagem a caminho de casa só teve um tema de conversa, e não eram as dezenas de barbos que tinha apanhado, era antes a Carpa que tinha perdido. Tinha ficado com uma sensação que havia algo mais por trás daquelas duas palavra que tinha ouvido na loja de pesca; “Carp Fishing”!
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Nessa noite nem me apetecia jantar, a minha concentração estava toda num vídeo que me apareceu quando escrevi as duas palavras mágicas no you tube! A duração era de sensivelmente uma hora, durante a qual assisti à captura de varias carpas, inclusive uma com 23kg! O que mais me surpreendeu contudo foi a forma carinhosa com que eles as tratavam! Se calhar todos vocês já viram esse vídeo, ou pelo menos já ouviram falar desses pescadores, Dennis McFetrich e John Llewellyn. A partir desse dia devorei todos os vídeos que consegui encontrar e comecei a comprar material para a prática do Carp Fishing, pois nada do que possuía servia. Com as coisas mais menos orientadas nesse sentido, comecei a pescar na Barragem do Vilar e no Rio Douro. Os resultados eram bem diferentes, enquanto no Vilar tirava algumas Carpas, embora pequenas, o Rio Douro só me dava grades. Mas eu adorava aquelas paisagens e de vez em quando estava de volta. Na maior sessão contínua que tinha feito à pesca até então, em 2009 e depois de uma semana a engodar com o Paulo Gomes, capturei onze ou doze barbos, durante três dias e duas noites. Para mim foi agradável, mas a verdade é que tinha ficado bem mais feliz se tivesse capturado uma carpa, por mais pequena que fosse. Com grades umas atrás das outras, comecei a desviar a atenção para outras águas, acabando por descobrir algumas interessantes, como a da Barragem da Teja por exemplo. A vontade de pescar Carpas maiores foi crescendo, e em Abril de 2011 fui com o Pedro Ramos fazer uma sessão a Alfarófia. No Alentejo talvez seja fácil capturar Carpas grandes, mas cá mais a norte não é tão fácil assim, dá muito trabalho e consome muito tempo enganar uma carpa com 15kg. Na conversa sobre onde haveria Carpas grandes, e apesar de haver um pescador que na altura pescava “carpas gigantes” na Aguieira, só nos vinha uma certeza à cabeça na nossa zona; o Douro tinha Carpas grandes! Poucos dias depois começou a procura por um local que pudesse ser um bom pesqueiro, onde valesse a pena gastar o tempo e engodagens, pois o Douro pode ser muito traiçoeiro, do tipo de passar repentinamente de profundidades de cinco
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metros para quarenta metros. A pesquisa demorou alguns meses, ou os locais não serviam, ou eram muito visitados por outros pescadores, ou por qualquer outro motivo eram descartados. Um dia o Ramos envia-me uma imagem a dizer que tinha encontrado uma entrada de água no Douro, um pequeno ribeiro, que poderia ser um bom local. Rapidamente fomos fazer uma inspeção, e realmente o local pareceu-nos muito bom, mas pouco tempo depois avistamos três pescadores, que estariam a menos de 100 metros. Isto não era nada bom, mas a margem em questão parecia ter muito potencial, pelo que começamos a percorrê-la. Foi então encontramos um banco de areia, isto num rio grande e com corrente como o Douro, significa que esta ali era fraca, pelo que era um local a considerar, não nos podemos esquecer que a engodagem se for levada agua abaixo não vale nada, pelo contrário, ate prejudica, pois vai atrair o peixe para outro lado. O local parecia muito bom, mas uma inspeção aos acessos deixou-nos um pouco desiludidos, o terreno pertencia a uma quinta, que tinha um portão e estava fechado. O acesso pedonal era complicado, e ainda assim teríamos que invadir a quinta. Se pensarmos em toda a tralha que temos e as vezes que iriamos lá engodar com grandes quantidades, pois o Douro não se limita a menos, iria ser complicado, mais ainda quando os últimos metros de acesso á água era uma rampa enorme! Felizmente este problema foi resolvido rapidamente, um contacto com o dono da quinta e foi-nos dada permissão para entrar! Ficamos radiantes e empolgados, não só o local prometia muito, como ainda havia uma certa privacidade, o que nem sempre é fácil nestes casos. Estávamos no fim de julho, e nesse ano eu tinha marcado ferias para… Freixo de Espada à Cinta, Douro, pois, mais precisamente para a praia fluvial da Congida! As canas foram comigo, e alguns baldes de sementes e boilies. Para que a família não ficasse sem atenção, tinha prometido ir apenas duas manhãs à pesca, como tal, nos primeiros dias andei a sondar a zona, a falar com os pescadores locais. Nesta zona a cultura “captura e solta” não existe, sendo mesmo a pesca um negócio, pois os pescadores na sua maioria vendem o peixe aos restaurantes. Com muita pena minha,
assisti a m marcaria n
Depo do que nã por me de o pessoa porque n duas cap frente do semana a pesqueiro engodar.
A eng antes de de semen Como o R mantido a no dia em teria mais de boilies
Apesa o melhor baixa, talv e não mai
Como metros er pescar ali mos num mesmo o das árvore bedchairs rio.
Quan apitar, ne poucas h primeira s vir, pois q ra, outro Houve ain foram per
No fin Douro iria muito trab
morte de algumas Carpas, uma dela que na balança muito mais de 10kg.
ois de umas horas na sondagem, e sabenão valia a pena ir para muito longe, acabei ecidir a engodar perto do cais dos barcos, al costumava pescar ali e capturavam, não haveria de capturar eu também? As pturas perdidas, uma delas mesmo em o camaroeiro, fizeram-me desejar que a acabasse rápido, pois iria direto para o o que entretanto tínhamos começado a
godagem tinha começado uma semana ir para Freixo, levava um balde de 20kg ntes e 5kg de boilies, dia sim, dia não. Ramos tinha ficado por casa, ele tinha a engodagem no mesmo ritmo, pelo que m que iniciamos a sessão, o pesqueiro já s de 150kg de sementes e à volta de 50kg s.
ar de te a certeza que estávamos a fazer que sabíamos, a minha expectativa era vez uma ou duas capturas, mas pequenas is que isso.
o escrevi atrás, o terreno nos últimos ra bastante acidentado, mas a vontade de i era tão grande que parecia que estávama planície! O mais difícil de montar foi Bivvy, o que acabou por acontecer atrás es e numa inclinação tal que por pouco as s não levantavam e atiravam connosco ao
ndo perto das 23h um alarme começou a em queríamos acreditar, uma captura horas depois de termos chegado e na sessão! A maior surpresa ainda estava por quando estávamos a devolver esta captualarme dá sinal e ferro uma segunda! nda vários arranques mas a maior parte rdidas.
nal da sessão tínhamos duas certezas, o a dar-nos muitas alegrias, mas também balho. Não era o trabalho de engodar que
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nos metia medo, mas tínhamos um grande problema para resolver, as ervas que nos fizeram perder tanto peixe! Depois de espremermos o cérebro com as possíveis soluções para o problema, decidimos pela que nos pareceu mais viável, trocar o sistema de montagem inline por outro sistema ainda pouco conhecido na altura, o sistema drop-off. Queríamos que a carpa ficasse livre de qualquer peso, para que levantasse o mais possível, passando por cima dos obstáculos. A segunda sessão começou a ser preparada logo de seguida, tínhamos decidido por em prática a teoria da nossa montagem o mais breve possível, por isso na semana seguinte começou nova etapa de engodagem. A cada dois dias levava 25kg de sementes e 5kg de boilies de scopex da Decathlon. Mantivemos a engodagem sempre certa, o que e muito importante quando se esta a construir um pesqueiro. A engodagem era feita ao fim da tarde e sempre com o cuidado de a manter na mesma zona. Nesta altura a corrente era fraca, mas tínhamos este pormenor sempre em mente. A zona da engodagem ficava a quarenta e cinco metros da margem e tinha uma largura de uns trinta, se houvesse corrente engodávamos um pouco mais a montante. A profundidade rondava os cinco metros. No fim-de-semana seguinte lá estávamos para mais uma sessão. Esta foi a confirmação que o trabalho estava a ser bem feito, pois as capturas sucederam-se a bom ritmo nas horas noturnas. Mais que uma
Montagem para pescar em erva
Com uma chumbada com destorcedor ou um quick link, atar a linha com uma borracha para cobertura da ligação (Imagem 2). Colocar um Running clip e uma bola de borracha, o clip será para colocar a montagem, a borracha para servir como batente traseiro para esta.
Montagem drop-off para pescar em erva
No caso da montagem drop-off, passar a linha ou leadcore através de uma borracha de proteção (antes desta pode colocar-se uma pequena borracha em formato de bola caso o chod ou clip fique preso na primeira) e um pequeno acessório que parece um
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vez aconteceu estarmos a fazer a devolução de uma Carpa e logo outra arrancar. Chegamos mesmo a ter duas no tapete ao mesmo tempo. Também nesta sessão se provou a eficácia da montagem drop-off, pois a relação entre peixe ferrado e perdido alterou muito, com quase todos os arranques a acabarem em cima do tapete. Foi uma sessão fantástica, apesar das ervas, conseguimos lindas capturas que nos davam uma luta fantástica, provocada principalmente pelas enormes barbatanas caudais que as Carpas de rio têm. O Diogo juntou-se a nós na sessão seguinte, mas infelizmente na altura ainda não fazia registos das capturas, pelo que apenas guardo na memória os bons momentos passados e as imagens que provam que também o Diogo fez algumas capturas. Entretanto chegou setembro, as ervas tinham crescido muito mas tínhamos aprendido como fazer para as evitar na sua maioria. O que não conseguiria evitar nem prever foi o que aconteceu na sessão seguinte, já na companhia do Nuno Tavares, que se deslocou ao Douro pela primeira vez. As ervas começaram a morrer! Isto visto assim a frio até pode levar a pensar; ótimo! Mas a realidade foi outra, pois como tudo o que acontece no Douro, também as ervas quando morrem, morrem em grande, formando grandes “ilhas” que são arrastadas pela corrente. Não havia forma de manter as linhas presas ao fundo, poucos minutos depois de lançar era obrigatório recolher e voltar a fazê-lo. Mais do que uma vez acon-
insert das chumbadas inline. Este insert realmente é muito semelhante a até podemos usar um desses, apenas temo que criar um pequeno buraco como o que se pode ver na imagem. Depois ata-se a linha ao destorcedor, que já terá um pequeno pedaço de fio (ver imagem). Este fio pode ser qualquer fio que aguente o lançamento, mas o apresentado é leadcore, sem o chumbo interior. Para finalizar primeiro passar este pequeno fio pelo destorcedor da chumbada, depois pelo buraco no pequeno acessório plástico, assim como por uma das argolas do destorcedor, que entretanto se puxou para o interior do plástico. Depois de passarmos a laçada do fio através destes dois acessórios colocamos um pouco de espuma Pva, que irá desaparecer pouco tempo depois de cair na água, deixando a chumbada quase livre. Quando o peixe arrancar, a chumbada irá soltar-se permitindo assim um combate mais suave, com o peixe a vir mais à superfície da água, assim como a montagem ficará livre de enguiços nas ervas.
teceu a montagem aterrar em cima duma destas ilhotas. Senti-me frustrado por dois motivos, primeiro o Nuno tinha feito algumas centenas de quilómetros sem poder pescar, segundo, chegamos à conclusão que nesse ano não voltaríamos a pescar ali. Assim seria, várias visitas ao local confirmavam que era impossível pescar. O tempo foi passando e chegou fevereiro, o inverno não tinha sido muito grande, ainda assim o nível de água ora estava muito alto ora normal. Eu e o Diogo começamos a falar numa sessão, mas como o nível de água não estava normalizado preferimos ir ate ao Arnozelo, também no Rio Douro e já mencionado em outros artigos da DCM. A sessão em termos de relaxe foi fantástica pois nenhum peixe nos “incomodou”. Viemos em branco, mas não foi nada que nos admirasse, era fevereiro, estava muito frio e não tinha sido feito trabalho de casa em relação ao local. Ainda assim serviu para marcarmos uma pescaria no pesqueiro que nos tinha dado umas alegrias! A engodagem começou logo depois e a sessão ocorreria nos dias 24 e 25 de março. As engodagens tinham começado mais fracas, pois ainda era inverno, mas tinha ido varias vezes engodar, pelo que a comida caía certa no local. Na primeira noite um alarme deu sinal, mas foi falso alarme, pois ou teria sido algo a puxar a linha ou se tinha desferrado. No segundo dia voltou a acontecer uma coisa que nos deixou surpreendidos, um arranque durante o dia, que nos deixou muito contentes, pelo menos até ver a captura, um Barbo, era
bonito, mas nos queríamos Carpas! A sessão acabaria sem mais sinais de vida dos peixes, mas eu logo voltei à ação. Continuei a engodagem e marquei uma sessão com o Paulo Gomes para 6 e 7 de Abril. Esta sessão não tem muito que contar, pois nem um único toque tivemos. Não me dei por vencido e voltei sozinho no dia 9, para uma sessão das 10 as 17h, que viria a finalizar com a captura de mais um Barbo. O isco tinha sido o mesmo que deu a captura do Diogo, uma tiger com um milho branco da Enterprise aroma Ester Cream. Voltaria a 14 de Abril com o Ramos, que depois de um pequeno arranque perdeu o peixe junto a uma árvore caída. Este dia marcaria uma viragem nas sessões no Douro, pois em conversa com um amigo, que não liga nenhuma à pesca, falou-me que um pouco mais acima daquele local ele tinha uma quinta, onde o carro ia até a beira da água, e em tempos passados (algumas dezenas de anos atrás) já algumas pessoas tinham pescado e apanhado algumas Carpas. Estes argumentos convenceram-nos a ir ver o local e fazer uma sondagem. Na próxima edição iremos mostrar todo o processo de fazer um novo pesqueiro, começar as engodagens do zero, as alterações necessárias e claro, as capturas! Até lá…. Orlando Loureiro
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Mirror Lake & Mirror Image
Dois maravilhosos lagos, apenas separados por uma estreita estrada. O verde da floresta envolve toda a paisagem, mal permitindo ver as águas acastanhadas destes lagos que escondem pequenos monstros! No Mirror Lake há Carpas Comuns, Grass, Espelho, Koi e Couro. Várias com peso acima das 50lb, assim como pelo menos duas com mais de 60lb! Tem muitos Siluros, sendo o record do lago desconhecido, apenas se sabe que esgota uma balança de 100lb! Há também um pequeno Esturjão, que como se torna peixe único no Mirror, faz as delícias dos pescadores cada vez que é capturado. No Mirror Image há centenas de Carpas, que transformam esta água francesa numa Runs Water! Todos os pescadores conseguem em uma semana várias dezenas de capturas! Junto com as centenas de carpas de peso médio, nadam também algumas maiores, com mais de 50lb! À vossa espera estão o Jon e a Heather, que farão tudo para que passem uma semana maravilhosa! La Forge de Bessous, Le Chalard, 87500, France. Tel: 00 33 555 099 151 Mobile: 0033 6073 99989 Email: info@mirrorlakefrance.com http://www.mirrorlakefrance.com/
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Flutuador – Obstáculos Por vezes somos confrontados com um obstáculo entre a zona de colocação da montagem e a cana, o que nos pode trazer grandes complicações. Esta é uma situação que pode originar a perda dos peixes especialmente dos maiores pois estes são os que terão mais força e inteligência para se refugiar nos obstáculos. Com um flutuador de correr na linha (do tipo usado na pesca à bolonhesa ou inglesa), mais conhecido por boia de correr, este problema pode ser minimizado. Para isso precisamos de saber a profundidade a que vai ficar a montagem e o flutuador tem que ficar a uma distância suficiente que não interfira na apresentação desta. A melhor solução é criar um batente na linha, tal como se faz nas pescas acima mencionadas o que permitirá lançar normalmente. A tudo isto convém juntar um sistema de chumbada drop-off para que nada impeça o peixe de vir para águas mais altas. Ainda assim aconselha-se o uso de um barco para poder realizar o combate o mais próximo possível da zona de ferragem. De qualquer forma não é a solução, mas pode ajudar.
Um dos exemplos dos flutuadores que se podem usar. Como corre livre na linha tem que se criar um batente nesta, tal como na pesca em que é usado normalmente. Pode ser feito por exemplo com a linha usada para marcar distâncias, como o Magic Marker da Fox. Um exemplo da aplicação do flutuador.
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David Sotoca e Ă“scar Fernandez
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PEDRO E ADAM
LAURA E JORDI
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Nos dias 16,17 e 19 de maio decorreu o segundo “Social da Sociedad de Pescadores el Siluro” na Barragem de Ribaroja ou como muitos de vocês conhecem, Mequinenza. As zonas escolhidas para a realização do encontro foram “el refugio”, “las buitreras” e “la presa”, sendo que cada uma das zonas tinha seis pesqueiros que distavam cerca de 100 a 120 metros uns dos outros. Neste segundo encontro saíram menos peixes por um lado, mas por outro os que saíram, foram de uma forma mais repartida visto que no primeiro encontro o local denominado de “la presa” se destacou consideravelmente com mais de 200 kg de peixe capturado. Neste segundo encontro o total das capturas contabilizaram quase os 260 kg e cerca de 25 peixes pontuáveis. A média das capturas foi uma média que até podemos considerar boa, cerca de 9 kg, já que o peixe mais pequeno pesava 5,200 kg e o maior exemplar capturado tinha 16,180 kg. Pelo que nos apercebemos através dos organizadores deste segundo encontro de “La Sociedad de Pescadores el Siluro”, Óscar e David, este primeiro ano da secção de Carp Fishing tem sido bastante duro, mas o principal é que este convívio foi encarado por todos não de uma forma competitiva mas como uma aventura de família. Todos aproveitaram estes dias para pescar numa água maravilhosa, com paisagens fantásticas! Houve ainda um grande espírito de entreajuda e camaradagem, pelo que “La Sociedade”, os patrocinadores, colaboradores e pescadores estão todos de parabéns. Cumprimentos a todos e aqui deixo um convite para virem até cá visitar “La Sociedad de Pescadores el Siluro”
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OSCAR E EDU
NOE PEREZ E JORDI
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A busca incessante do recorde pessoal continua! Ainda não foi desta que obtive duas casas decimais na balança, mas estive muito perto! E verdade seja dita que fiquei muito perto, pendurado por apenas alguns gramas mas por vezes não é tanto o peso em si que conta. Obviamente que fiquei extremamente contente por ter batido o meu anterior recorde de peso, mas desta vez foi a forma como decorreu a procura do mesmo, que veio a compensar tudo o que passei nos cinco dias desta jornada. A barragem escolhida foi uma barragem do nosso lindo Alentejo, que embora ultimamente venha sendo muito castigada por “guerreiros” que não fazem reféns, ainda poderia ter alguns peixes capazes de proporcionar boas lutas! A meteorologia para os cinco dias da sessão não deixava adivinhar facilidades, sendo que na semana anterior o calor tinha despertado e durante estes cinco dias as temperaturas viriam a cair cerca de dez graus. A chuva e vento iriam também ser meus parceiros de pesca. E que vento e que chuva… Mas teria que me adaptar às condições e tentar fazer a melhor pesca possível. No primeiro dia, chegado à barragem, e após uma análise da mesma, decidi ficar com um spot a uns cinquenta a sessenta metros na margem oposta, que me pareceu um bom local de passagem dos peixes. Ao sondar o spot, verifiquei que o espaço útil para colocar as montagens seria no máximo até 3 metros da margem, pois pela antiguidade da barragem o lodo era imenso, ou seja teria de pescar mesmo colado aos obstáculos, com cerca de um a dois metros de nível de água. Teria de fechar bastante o bait runner dos carretos, caso contrário um arranque potente em direção às espadanas, seria peixe perdido na certa… No que toca à engodagem decidi efetuar uma “cama” maioritariamente à base de sementes e ir introduzindo boilies aos poucos, como o peixe fosse pedindo, ou seja, milho, 92
canhamo, noz tigrada e alguns boilies partidos. Ao fim de seis horas decidi verificar as montagens que tinha colocado, pois comecei a ver um tráfego algo intenso daquelas máquinas de destruição massivas vermelhas e de tenazes aguçadas pela margem onde me encontrava… E tal como previa o assalto já havia começado. As montagens que tinham noz tigrada e milho falso conservavam o aspeto inicial, já as duas que tinha colocado com bolas e milhos falsos não resistiram aos vermelhinhos, pelo que ao colocar de novo as montagens na água, duas com nozes e milhos e as restantes com boilies, tive o cuidado de as proteger com plásticos anti lagostins, pensava eu… Ainda nessa tarde viria a surgir a primeira captura, uma Carpa Comum com um peso baixinho, mas que parecia bem nutrida, e após ser devolvida à água me deixou noite dentro a sonhar com as suas companheiras mais velhas… … E nada… ou melhor, com o amanhecer veio a chuva e o vento. Aqui é que é a pesca veio a piorar bastante. Rajadas superiores a cinquenta quilômetros hora, precipitação acima dos oito mm por hora... Enfim, um inverno tardio que havia surpreendido não só o calor mas também a mim… E como é óbvio, os peixes a ressentirem-se com essas alterações, ficando com certeza sossegados nos cantinhos que se encontravam abrigados do vento. Bips só mesmo quando o vento pegava nas linhas e fazia os pêndulos ganharem vida própria. Passaram-se assim cerca de 30 horas e decidi voltar a colocar mais comida no pesqueiro, durante esse tempo percebi que o vento e a chuva só alterou o comportamento dos peixes, pois os lagostins continuavam bem ativos. Já nem os plásticos que envolviam as bolas se livra-
vam das suas investidas, pelo que decidi mudar de estratégia. Peixe a comer mal e lagostins ao ataque, decidi colocar todas as montagens com nozes tigradas e milhos falsos. E eis que consegui ao final da tarde ser premiado com a captura de mais uma bonita Comum que acusou na balança 6,500kg… Bem, nada mau, para as condições meteorológicas que havia… Mas não fiquei contente, e ao puxar pela cabeça e fazer a análise de tudo o que havia acontecido desde há quatro dias, decidi para as últimas dezoito horas da sessão, alterar a estratégia delineada até então. Se o peixe não estava a sair dos recantos e continuava abrigado do muito vento que se fazia sentir, teria de tentar a minha sorte e ir à procura do spot que me pudesse valer um recorde. Assim fiz, coloquei duas montagens num braço que derivado à sua posição relativamente
ao vento, se encontrava liso que nem um lago de gelo. Anoiteceu, jantei e fui dormir cedo, pois pensei que teria de deixar o sono de lado durante parte da noite para poder estar junto das canas, pois essas duas montagens encontravam se mesmo junto a uma árvore submersa e também bastante próximas das espadanas. Tal como previ, três e meia da manhã e biiiiiiiiippp, deitei mãos à cana e exclamei para mim mesmo, ao sentir a cana a vergar: “É desta que chegas aos dez quilos!” Senti o peixe passar duas vezes por dois obstáculos submersos, possivelmente árvores, mas o 0.40 aguentou e cumpriu a sua missão. Quando coloquei o peixe no camaroeiro e consegui ver o que tinha ali, pensei: “É desta! Já vou chegar aos dois dígitos!” Carpa no tapete, bastante água para ficar devidamente acondicionada, e após o curativo e a sessão fotográfica, vamos ao “tira teimas”, tem ou não os dez quilos que tanto me andam a moer a cabeça sobre como capturar um peixe desse porte. E não chegou… 9,770 kg. quando a devolvi
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cheguei a dizer em jeito de despedida: “devias ter comido mais meio quilinho de sementes…”.
amos de bolas grandes, mas sim de um bom isco, no local certo à hora certa.
Embora não tenha conseguido chegar ao ambicionado peso, este peixe deixou-me um gosto muito especial na boca, pois foi preciso pescar, pensar, analisar, decidir e arriscar, para que conseguisse vencer as dificuldades que encontrei pela frente. Ensinou-me também que para pescar peixes de pesos maiores não precis-
A barreira dos dez quilogramas teima em não querer cair, mas é essa uma das motivações desta pesca. A busca incessante do recorde pessoal. Um Abraço a todos os Carpistas
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Análise Enterprise Tackle Iscos Artificiais
Há vários motivos para usarmos iscos artificiais, sendo o lagostim um dos principais. Estes iscos são resistentes o suficiente para aguentar as investidas incessantes que por vezes estes bichinhos teimam em fazer aos nossos iscos. Quantas vezes já aconteceu recolher a montagem e o anzol vir sem isco? Outro dos motivos que nos pode levar a usar este tipo de isco é o quanto aroma eles podem dispersar e por quanto tempo. Se previamente demolhados no aroma desejado podem ficar dentro de água por 48h sem perderem completamente o aroma no qual foram mergulhados.
Neste campo a Enterprise Tackle é sem dúvida líder de mercado no que toca a iscos artificiais, disponibiliza uma gama variada de aromas mas podemos nos mesmos criar não só o aroma que quisermos como decidir também qual o isco e cor desejada. Como exemplo na minha caixa de iscos tenho um frasco com boilies verde fluorescente de vários tamanhos com aroma ananás. Outro frasco contem aroma scopex mas aqui além de vários diâmetros tenho também várias cores, nunca se sabe o que as Carpas preferem, como tal convém estarmos preparados para todas as situações.
Boilies
Disponíveis em várias cores e tamanhos, podem ser usados sozinhos ou em conjunto com iscos naturais. Têm um pequeno orifício onde podemos colocar um pouco de massa de tungstênio e transformar um pop-up em um isco equilibrado em segundos. Se pretendermos usá-lo sozinhos podemos aproveitar o mesmo orifício para introduzir uma pequena esponja embebida em aroma extra. É o isco ideal para usar com chod rig ou numa runs water, onde ao usarmos um isco natural somos obrigados a mudar constantemente de isco, um artificial poderá durar a sessão inteira. Dentro deste tipo podemos encontrar também iscos fluorescentes, meios boilies ou “Peles”, para introduzir outro isco neles, isto só para referir alguns exemplos.
Milho
Se nos boilies temos uma escolha muito variada, nos milhos artificiais então parece que a escolha não tem fim. Há naturais e demolhados, grandes e pequenos e ainda de várias cores. Se não quisermos ter o trabalho de arranjar os molhos, temos à disposição pequenos frascos com 8 bagos e vários aromas concentrados que vão desde o tradicional scopex ao intenso squid, passando por outros como ananás, banana, pêssego, monster crab, triga, ester cream e muitos outros. Um snowman com um destes milhos e uma tiger nut natural dá uma montagem devastadora, mesmo para as grandes carpas.
UV Torch
Uma pequena lanterna de raios ultra violeta que permite carregar os iscos nightglow numa questão de segundos. Deixar estes iscos ao sol ou disparar para eles o flash da máquina fotográfica também pode produzir o mesmo efeito.
Sinking Tigernuts / Popup Tigernuts
Podem ser usadas como single bait, dando uma apresentação natural, ou em conjunto com tiger nuts reais. As imitações afundantes são ideais para peixes pressionados que podem ser cautelosos com iscos pop-up. Devido à sua flutuabilidade neutra elas são facilmente sugadas pelas carpas. Resistem às investidas indesejadas de lagostins e aguentam o choque de um lançamento longo, dando ao pescador sempre a garantia de uma isca no anzol. O pack contém 5 nozes em duas formas e tamanhos diferentes.
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Hybrid Boilies
Os boilies híbridos permitem uma ligação entre uma imitação e uma verdadeira fonte de alimento. Concebidos para ter entre 10 a 12 mm de diâmetro estes boilies são ideais para a utilização como um single bait, possibilitando ao pescador uma vasta gama de combinações de cores e apresentações. Adequado para uso com dumbells, tanto pop-up como densos oferecem a estes últimos uma grande proteção contra ataques de lagostins.
Imitation Worms
Estas imitações de minhocas podem ser utilizadas de diversas formas e nas mais diversas espécies. Devido à sua flutuabilidade podem ser utilizadas acima de qualquer erva ou detritos, mantendo-se altamente visível. Qualquer deslocamento de água causado pela movimentação dos peixes irá adicionar movimento natural à isca. O pacote contém três pequenos, 3 médios e 2 grandes.
Zig Rig/surface Bait
Estes hookbaits ultra-flutuantes foram projetados para levantar os longos estralhos das montagens zig e de pesca de superfície. A gama de cores dão-lhe a escolha ideal para atender às diversas condições de luz. Podem ser cortadas ao tamanho para coincidir com o tamanho de anzol. Podem igualmente ser usados como um pop-up ou mesmo como parte de uma montagem boneco de neve. Devido à sua natureza porosa, absorvem facilmente sabores ou dips.
Imitation Bread
Para aqueles que apreciam um pouco de pesca de superfície, a Enterprise disponibiliza uma fantástica e muito realista imitação de miolo de pão. Permite ser cortada em pedaços mais pequenos de forma a adequar ao tamanho do anzol. O seu interior esponjoso permite absorver qualquer tipo de líquido para uma atração mais rápida.
Artificial Hemp
Naquelas pescas em que usamos cânhamo na nossa engodagem, porque não usa-lo também na iscagem!? Ornamentar o nosso anzol com um ou dois grãos desta semente sem correr o risco deles caírem ou se dissolverem. É uma excelente abordagem principalmente para Carpas grandes, pois são sempre as que abordam os pesqueiros com uma maior precaução.
Sinking Pellets/popup Pellets
Quem não gosta de iscar uma pellet?! É uma iscada que assegura quase sempre um peixe durante a primeira hora mas que com o tempo acabam por se dissolver. Com estas imitações de pellet isso já não vai acontecer. Disponíveis em tamanhos de 8mm e 10mm, demolhadas em dip ou simples, são iscos perfeitos e robustos para aguentarem as investidas dos incómodos lagostins e sem correr o risco de se dissolverem com o passar do tempo.
Imitation Fluoro Maggots imitation Maggots - Imitação flutuante de asticôt super macio em dois tamanhos para usar diretamente no anzol ou em conjunto numa montagem normal, usando por exemplo o asticôt como stop. Pode ser usado isoladamente ou em conjunto com larvas reais vivas e mortas dando uma perfeita perceção de alimento as Carpas mais desconfiadas.
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Venho contar-vos uma aventura por terras de Espanha... Eu e o Nuno Santos conhecemo-nos há cerca de seis anos e desde então temos sido parceiros de pesca. Temos saído juntos em várias sessões, principalmente na Barragem da Aguieira. Como é normal, devido à falta de disponibilidade em outras alturas, no fins-de-semana prolongado do Carnaval tentamos escolher um sítio diferente ou com um potencial melhor para a prática desta nossa paixão que é o Carp Fishing. Este ano não ia ser diferente, ainda estávamos no Natal de 2013 e já havia sítio pensado para ir-mos no Carnaval, este ano o destino seria o Embalse de Horno Tejero. Não poderia dizer se era bom ou mau mas é um destino fantástico, conhecido pelas suas paisagens e famoso pelas poucas carpas que saem por sessão, contudo aliciante pelos seus pesos pois há registo de dezenas de carpas com mais de 20kg e até algumas com mais de 30kg. Assim sendo, combinei com o Nuno e falei com mais uns amigos, eles tinham também mostrado interesse em nos acompanhar. O tempo foi passando e estávamos já em Fevereiro. As informações que fui recolhendo da barragem eram pouco animadoras pois o peixe estava a sair muito pouco ou quase nenhum,
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pesca noturna não autorizada e caminhos à volta da barragem com maus acessos pois a chuva era abundante, como todos se devem lembrar do rigoroso inverno. Foi então que o Hugo Janeiro (e aproveito para deixar um agradecimento público a ele e ao Ricardo Santos que muito me têm ajudado no que preciso quando vou até Espanha) me informou que em Orellana se poderia pescar de noite e ao contrário do que estava a suceder no nosso possível pesqueiro estavam a sair algumas carpas na zona de pesca noturna, com o benefício dos caminhos estarem em melhor estado. Passei esta informação ao resto do pessoal e então decidimos ir para Orellana. O tempo continuava a passar e quando demos por isso estávamos a poucos dias de arrancar. A ansiedade era muita e a vontade de estar já a pescar era ainda maior, até que finalmente o dia chegou… Sai de casa em direção a Espanha e no caminho ainda tinha de apanhar o Nuno Santos, como sempre faço. Finalmente era hora de partir, com a minha Strakar carregadíssima até ao teto. Os nossos amigos só iam sair por volta das 4/5h da madrugada. Entretanto na viagem tive de dormir e dizer ao Nuno para levar a carrinha pelo menos durante duas horas pois no dia anterior tinha-me deitado tarde e
acordado muito cedo pra ir ao Alentejo participar em uma montaria ao Javali, tinha chegado a casa as 23h, foi tomar banho e arrancar. Acordei a meio da viagem e o restante deu para o Nuno também descansar e falarmos um pouco sobre as táticas, como havíamos de pescar, montagens a utilizar e iscos e como iríamos fazer a engodagem. A meio do caminho, numa das grandes retas espanholas uma lebre atravessa a estrada e puf!!! Paro a carrinha e estava morta, uma pena mas não havia nada a fazer... Continuamos a viagem e passado um bocado eu dei uma exclamação. O Nuno perguntou que se passava, tinha-me esquecido da licença no carro! Tivemos então que alterar a nossa viagem. Pararmos numa vila e esperarmos cerca de duas horas antes de chegar à barragem mas aproveitamos para descansar pois a viagem tinha sido longa e conduzindo sempre a uma média de 90km/h. Quando chegamos e para nosso espanto não havia lugar na zona de pesca noturna, era só Carpistas por todos os lados. Decidimos ir mais para baixo também na zona de pesca noturna onde só se passava de jipe e onde havia um grande recanto que parecia bastante bom. Tiramos todo o material para fora, enchemos o barco e com a sonda começamos a bater toda a zona.
Mais uma vez me espanto, particamente nada de peixe! Tinha encontrado dois a uma distância de 170m da margem onde tínhamos pensado colocar as canas. Foi então que disse ao Nuno: - O sitio é muito fixe mas eu não vou ficar cinco dias à pesca a gastar dinheiro para gradar! Entretanto já tinha comunicado ao resto do pessoal amigo que a zona de pesca noturna estava ocupada. Eles tinham ido para outra zona porque a carrinha deles não ia onde nós estávamos. Fomos então ao encontro deles tendo que percorrer ainda vários quilómetros. Chegamos e eles já estavam a montar todo o material. Como era num recanto eu e o Nuno tínhamos de ficar mesmo no fundo. Mais uma vez tirei e barco e de novo, nada de peixe. Já estava a ficar desanimado, eram 15:30h e nem sitio definido para pescar nós tínhamos, foi então que disse ao Nuno: - Vamos para Sierra Brava para onde costumamos pescar? A resposta foi: Fábio, tu é que sabes. Os nossos amigos decidiram ficar ali porque estavam num bom sitio mas como nós teríamos que ficar muito afastados, não nos permitindo sequer conviver com eles e decidimos avançar até Sierra Brava, eram só quarenta minutos. Fomos tirar as licenças diárias e chegamos ao sítio pretendido. Já era tarde e antes que anoitecesse montamos o material rapidamente e canas para água.
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Para nosso espanto passados uns 20 minutos, piiiiipiiiiiiii, arranca uma cana ao Nuno, 7,3kg era o que marcava a balança. Foi encorajante depois de tanto andar para trás e para frente chegar e ter um arranque! Ao amanhecer novo piiiipiiiiiii nas canas do Nuno, uma boa luta que durou uns bons minutos e desta vez marcava 11,7kg. Estávamos muito contentes, estava a começar muito bem. Poucas horas depois outro piiiipiiiiiii e nova Carpa no tapete, desta vez marcava 8,6kg. Decidi iscar uma cana com uma boilie de tiger nut da Vitalbaits e uma pop-up de ananás, lanço à entrada de um recanto e poucas horas depois piiiipiiiiiii e a cana arranca, aí estava uma bela Carpa comum com apenas 8,640kg mas que deu uma luta fantástica. A sessão continuava e as carpas estavam a sair quase todas a mais de 100 metros, era assim impossível para nós lançar as canas só as conseguindo colocar de barco, o problema é que estava uma ondulação enorme e muito vento mas o Nuno sem qualquer medo lá remava contra a maré e lá ia colocar as montagens. Pouco tempo depois novo piiiipiiiiiii, era certo, as montagens de longe eram garantia de
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novos arranques. O Nuno continuava a pescar longe com as canas a arrancarem sucessivamente, eu a teimar a pescar no mesmo sítio a 60/70 metros à entrada do recanto. O Nuno já tinha quatro carpas e eu apenas uma mas assim decidi continuar. No domingo a história repetiu-se, mais quatro carpas para o Nuno e uma para mim, desta vez uma mais pequena com 6kg. Na segunda-feira, apesar da muita agitação da água o Nuno decidiu ir por as minhas canas mais para frente e não passaram duas horas antes de ver uma arrancar. Ferro o peixe e digo ao Nuno: -Olha, acho que está presa! Puxava e ela não vinha, devia estar parada, até que um zzzzzz característico do carreto a dar fio me espanta, deixa ir e pensei... Consigo controlá-la mas sentia que era pesada, não forcei muito pois nesta água nunca se sabe o que lá vem. Alguns minutos depois estava no tapete, viro-me para o Nuno e digo: -Talvez tenha batido o meu PB! Este estava nos 12,760kg. A carpa não seria muito maior, pensei eu. Meto-a no saco de pesagem e fico contente por ver a balança chegar aos 13,1kg mas como estava muito vento decidimos pesá-la atrás da tenda, pode ser que até tivesse mais! Afinal tinha menos, marcou 12,780kg! Era
batido um n passado a ma muito bom. A as linhas e zo bom, mas o N atras de arra sorte, os limos alguns peixes
Terça-feir uma para mim minha com 7,4
E foi ass muito vento, limos, muita relação a cap quatro arranq feitos apesar originalmente
Mais uma um destino de que visite est fantástico não conseguem e como também
novo record mas gostava de ter arca dos 13kg, ainda assim já era agitação trouxe muitos limos para ona de pesca, o que não foi nada Nuno continuava a levar arranques anques, infelizmente com pouca s estavam a atrapalhar e ele perdeu s.
ra e último dia mais duas capturas, m e outra para o Nuno. Saindo a 4kg e a do Nuno 9,2kg.
sim esta sessão. Alguma chuva, muita agitação da água, muitos comida e boa disposição. Em pturas foram doze e pelo menos ques perdidos. Viemos muito satisde não ser o destino pretendido e.
a vez se prova que Sierra Brava é e sonho e aconselho a quem possa ta massa de água porque o local é o só pelas boas capturas que se e as lutas que nos proporcionam m por toda a envolvência.
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Cavagnac Lake
Catch Report Durantes as últimas semanas, grandes peixes têm sido capturados no Lago Cavagnac. Mais uma vez, peixes recorde para os pescadores que vêm ao Lago Cavagnac para baterem os seus PB’s. Durante o mês de Abril temos visto grandes carpas sendo apanhadas por todo o lago. Nesta semana que agora termina, registamos 22 peixes acima de 20 kg, mais 2 peixes de 24.5kg e 25.5 kg. Todos os peixes têm novos pesos nesta época do ano. Estamos felizes por ver que muitos peixes são capturados tanto durante o dia como durante a noite. Temos também visto autênticas beldades e em excelentes condições. Esta semana começou muito bem e esperamos que vá continuar assim. Quem sabe quais serão as próximas monas de Cavagnac a visitar os pesqueiros… e o mês de Maio ainda agora começou. Atualizamos regularmente as capturas do dia no Facebook, Twitter e Instagram por isso dê uma vista de olhos e vejam qual das monas é que saiu. Existem poucas reservas disponíveis para as férias de verão e Outubro. Já estamos aceitar reservas para a temporada 2015. Seja o primeiro a reservar. Em caso de dúvida por favor contacte-nos para obter mais conselhos e informações. “TANK” Os nossos amigos Holandeses regressaram ao Lago pela segunda vez. E que grande semana que ambos tiveram. 27 Peixes capturados até 25.5 kg. Novo recorde pessoal para o álbum de fotografias. Que semana memorável! SESSÃO DE 2 SEMANAS NO LAGO CAVAGNAC! Foi um fantástico início de época para os nossos amigos Ingleses que passaram duas semanas consecutivas nas margens do Lago Cavagnac. Eles adoraram a sua primeira vez. 16 Peixes capturados e uma ótima média geral. Terminaram com uma impressionante espelho de 25 kg, e claro estão ansiosos para voltar ao lago em Outubro. Parabéns rapazes! NOVO PESQUEIRO SANTUARY Como prometido, aqui fica uma foto que demonstram o quão duro nós trabalhamos para vocês e o vosso conforto. O melhor pesqueiro já está pronto, este é o novo pesqueiro Santuary!
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Tank
Montagem Tiger Nuts As Tiger Nuts são um dos meus iscos favoritos para a pesca à carpa. Quando bem utilizadas são muitas vezes um verdadeiro salva grades. O seu elevado valor atrativo é bastante apreciado pelas Carpas e se quando engodamos com Tigers elas não derem sinal é porque de certeza não se andam a alimentar. Existem diversos tamanhos para responder às diferentes necessidades de aplicação, nesta montagem que apresentamos utilizamos o tamanho standard (8-12mm), pois incorpora um pequeno cilindro de cortiça que neste caso específico tem 6mm. O cilindro pode ser maior consoante for também maior o tamanho da Tiger. O que pretendemos com esta montagem é uma apresentação o mais natural possível, com a vantagem das Tigers que a compõem se encontrarem praticamente sem peso, estando seguras apenas pelo peso do anzol.
Material a usar – Fio de montagem e anzol à escolha, tesoura, agulha, broca de 6mm, ferramenta para testar os nós, um pequeno pedaço de silicone de 0,5mm, um pequeno cilindro de cortiça com aproximadamente 1cm e duas Tiger Nuts.
Com algum cuidado fazemos dois furos com cerca de 0,5mm na parte lateral de cada Tiger.
Depois dos furos feitos introduzimos a cortiça. Dica: convém ir furando e testando o cumprimento da cortiça. O intuito é que esta fique igualmente dividida pelas duas tigers.
Introduzir os três componentes na agulha. Aconselho que coloquem um de cada vez para que se consiga um alinhamento mais perfeito.
Laço na linha de montagem.
Colocar as Tigers na linha, segurar com stop. Colocar o pedaço de silicone na curva do anzol (pode ser feito com uma argola).
Nó sem nó ou outro a gosto. Terminar com um pedaço de manga termo retrátil.
Com ajuda do vapor encolher a manga termo retrátil, curvando-a ligeiramente.
Finalizar a montagem a gosto. Colocar um pedaço de tungsténio e argola de fixação.
Testar na margem. As Tigers deverão ficar ligeiramente suspensas. 103
Quem nos acompanha desde o início já conhece parte das aventuras do André Garcia atrás do sonho chamado Clarice, que como a maioria das Carpas em Inglaterra, parece que conhece todos os truques usados pelos pescadores, não se deixando apanhar durante meses! Outra coisa que nos dá muito prazer é verificar que o André tem agora um parceiro de pesca, ou melhor, uma parceira. Quem de nós não sonha poder ter como parceiro nestas aventuras um filho? Será que foi desta que a Clarice sucumbiu às guloseimas que o André e a Maia lhe ofereceram?
16 Maio
6 horas da manhã e depois de 45 minutos de espera estou rendido à possibilidade de elas terem comido e terem ido embora. Tinha decidido não engodar ao mesmo tempo que elas andavam a comer pois corria o risco de as espantar, não as voltando a ver tão cedo. Dei-lhes confiança, elas comeram e volto a engodar para mais tarde.
HF está cheia, ainda não começaram a tirar água para regar as árvores e os morangos, temos mais um mês de sossego pela frente. Estou a pensar pescar no pesqueiro do parque de estacionamento. É simples, estaciona-se, tira-se o material do carro e já estamos no pesqueiro, que fica a uns escassos 5 metros.
A água este ano não se parece em nada com os anos anteriores, todos os pescadores dizem mais ou menos o mesmo. Não sabem como atacar a água, estão sempre na dúvida, a confiança não é a mesma. Isto vindo de Carpistas com anos e anos na água... Será que é por ela estar tão alta? Pode ser, mas mesmo assim temos de colocar isso de lado e ganhar confiança no que estamos a fazer, mesmo que não haja uma picada.
Há dias em que estar no escritório é mais uma penitência que um prazer. O sol está a começar a fazer sentir sua presença e as Carpas não esperam para começar a comer. Hoje é um desses dias e estou pronto a sair às 13h para carregar o carro e poder começar a época de primavera.
Não estava porém um sítio fácil de pescar, tive que colocar as canas entre as árvores. Se, e quando, elas ferrassem teria duas lutas, uma para não perder as Carpas nas árvores e raízes, outra para conseguir um bom ângulo para a luta em si. Para minimizar os riscos decidi colocar o rod pod no meio das árvores dentro de água, a uns 5/6 metros da margem. Quando a água desce no verão, fica à frente da linha das árvores mas cai a direito 2 metros, nesta altura temos 2,6m de profundidade. O pod não está longe da rampa e à altura dos joelhos. O termómetro na água marca 12oC à noite. Dá para entrar e não se ficar a tremer o queixo. Para lançar tenho as botas de água. Começo a ver um peixe a mostrar-se à volta de uma boia que está a uns 70/80m da margem. Como estou a usar três canas, duas vão para lá e uma para a esquerda junto à margem, pois também engodei o local com alguns boilies quando cheguei. Como estamos no princípio do período em que elas estão a ganhar energia para a desova, tenho quatro quilos de uma mistura de pellets e boilies ensopados em milho fermentado com piripiri. Para este fim-de-semana a engodagem é à bruta. Comida, comida e mais comida. Cinco Spods a cada duas horas em cada montagem. 8h da noite, o dia foi-se sem um toque. Tempo de fazer o jantar e pôr os ouvidos à escuta e manter os olhos abertos para ver se descubro onde elas andam. O sábado está a começar e uns toques na linha são uma promessa. Como tenho as três linhas chumbadas no deck com ‘’backleads’’ tem de ser na montagem. São 104
Consulto o relógio às 15 horas sem nada para contar a não ser que almocei e tenho estado a lançar uns spods. Mais quatro Carpistas chegaram e trocamos umas ideias. Tirei as canas e fui dar uma volta ao lago para ver se as encontrava. Comecei pela esquerda pois é onde há mais árvores e troncos submersos, havendo fortes probabilidades de as encontrar ali. De volta à base e nada de nada. Novas montagens vão para a água. Estas iriam sair só na manhã seguinte se nenhuma ferrasse. 22h, os diamantes no céu estavam brilhantes e as constelações são o meu passatempo enquanto espero. Estava a ficar descontraído quando um toque e depois outro, e mais um outro, a linha sobe e baixa um pouco. Mais uns toques e começo a ter certeza que está algo no fim da linha, contudo não seria uma Carpa. Pego na cana e ferro o peixe, quando começo a dar à manivela logo percebo que apanhei uma Brema. Uns momentos mais tarde pergunto-me porque é que não jogo na lotaria? Não é caso para me queixar, pesou cinco quilos, mas não era bem o que estava à espera. A Clarice anda a dar-me cabo da cabeça. Temos de começar com novas táticas e não há nada como começar no fim-de-semana seguinte. 6h da manhã, noite bem dormida, mais uns spods e troco uma montagem para Zig. Começo a 30cm do fundo e subo 30cm a cada hora. Pode ser que elas estejam a ‘’meia água’’. Não há qualquer indicação, não há qualquer movimento na água. Onde andam elas? É meio-dia e tenho de começar a arrumar.
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23 Maio
Meio-dia de trabalho lá vou eu para casa. Tinha deixado tudo preparado, é só passar pela loja, comprar umas chumbadas e mais uns nacos e estou de saída. Carrego e arranco pelas 16:30h. O meu Monster Crab está à espera. Está tudo ocupado e tenho de ficar na ponta entre as cordas. Não faz mal, já lá tirei uma Brema de 8Lb, o que não é nada mau pois parecem frigideiras. Desta vez seria um fim-de-semana para experimentar. Temos várias profundidades numa pequena área. Lançar com uma diferença de 30cm à frente ou atrás representa 40 ou 50 cm de diferença em profundidade. Tenho canas à direita e à esquerda do pesqueiro. Para poder estar nas duas tenho de pescar de lado, quase 80o de água para pescar com três canas. Mas como isto tem sido lento tenho de adotar táticas que não seriam usuais. Chegam as 19h e ainda não tinha jantado mas as canas estavam de molho. A cana de marcação ficou em casa e coloco a quarta cana mas desta vez com um isco para os Siluros. Eu sei que procuro a Clarice mas depois do que aconteceu o ano passado penso que preciso de uma picada de adrenalina. No cabelo, 2 pellets de Hallibut de 20mm, anzol continental da Gardner Nr4, estralho da Rig Morale de kevlar e um saco com mais pellets de Hallibut e truta para as atrair. Quando se fizer dia, pelas 4h30 tiro-a e ninguém precisa de saber. CRAFTY!! A noite não foi de movimentos. Seis pescadores no lago. Dezanove linhas (ou talvez mais) e nada, ninguém teve bips ou arranques. Não estão a desovar e a água está com 16oC no topo e 10oC a 5m de profundidade. O vento sopra de sudeste e a pressão é de 1005mlb. Não percebo. Há carpas aqui, e grandes, porque é que não saem? Arrumei e segui para casa. Nada desta vez mas fica uma engodagem para o fim-de-semana de 31 de Maio. 3 dias e não houve uma carpa. Não fosse ter calhado a mesma sorte a todos os outros e dizia que não sei pescar. Isto está a começar a mexer com a minha cabeça mas tenho confiança no que faço.
30 Maio
Mais um fim-de-semana grande, segunda é feriado, 1 Maio. Em Inglaterra os feriados durante a semana passam para a segunda-feira seguinte. Estive uma semana em casa e é sexta-feira, estou de saída. Dois possíveis postos de pesca. O pesqueiro onde saiu a Beatriz ou o pesqueiro no triângulo da bomba. Está tudo preparado, tenho as minhas bolas de eleição. Só preciso parar no supermercado para comprar os mantimentos para estes 3 dias. A Maia talvez venha acompanhar-me no domingo. O pesqueiro que estava a pensar usar está ocupado mas por alguém que está a pescar com linhas atravessadas. Está a começar a chover e não tenho tempo para argumentar e explicar os regulamentos (ele tem o livro pode ler). Isso fica para os prefeitos, uma SMS e eles estão lá em menos de 1h. A partir de hoje será conhecido como Billy 2 Swims (Billy 2 pesqueiros). Eu vou para o triângulo. Começo pelo fim, o primeiro a montar é o Bivvy.
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Normalmente começo pelas canas. São as primeiras a montar e as últimas a arrumar. Mas está de chuva e estar seco é meio caminho para estar bem. São 14h00 e tenho tudo arrumado, as canas estão só à espera das montagens. Eu uso leadcore e sacos de PVA, é mais fácil e rápido de montar, um nó e já está.
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Duas canas com coco e uma com monster crab, tem de dar algo. Para a noite duas canas juntas à mesma distância e perto de uma das espadanas, e uma junto ao dreno. Mais uma vez olho para os diamantes e aviões. São 23h00 e nada, vou dormir, pode ser que algo aconteça amanhã.
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4h, o sol está por trás e faz-se sentir, a luz acorda-me. Nada como um café e sentar-me fora do abrigo. Aquela frescura da manhã sabe bem, e não sei explicar porquê mas são esses pequenos momentos que me levam a passar dias e dias a olhar para a água. Não os troco por nada. Bem, quase nada. São 7h da manhã e as canas saem, vou dar 2h de repouso á água e depois voltam ao trabalho. O Gordon veio dar uma volta ao lago e trocamos dois dedos de conversa. Ele já parou nos outros postos e a história é a igual, secções 6, 8, 4, 7 sem qualquer picada. Começo a pensar que temos comida natural a mais e elas não querem saber das nossas bolas. Elas são vistas à tona da água mas nada as atrai. Nem biscoitos de pedigree as chamam. Uma coisa é certa, outro lagos começaram a desova, mas este ainda nem um sinal. São 12h00 e o sol está a ficar encoberto. E depois de umas horas fica atrás das nuvens. As canas sem um bip. As horas vão passando e vou rodando as montagens. Chega às 20h00 e começam a chegar mais Carpistas que vêm ver a água e seus resultados. Nada de novo a acrescentar. São uns minutos a trocar palavras e impressões. Uns deixam informação de outras águas e outros ficam admirados que esta não esteja a produzir nada. Há quem pergunte como passamos dias a fio sem resultados. Não passo dias sem resultados, cada grade é uma chuva de informação que sem qualquer dúvida me faz chegar mais perto da Clarice. Dela e de outras no lago. Mais uma noite. Está tarde mas somos uns quantos e estamos a fazer um esforço para acabar com uma garrafa de JD. Às 3h da manhã já é tempo de ir dormir umas horas. Estou a pensar que seria uma ideia arrumar amanhã de manhã e ir com a Maia estrear as canas dela. Comprei-lhe umas de 10ft, 2.75Lbs. São leves e com menos 60cm são muito mais fáceis de manusear. Começo a arrumar as coisas e sem mais nem menos tenho dois toques numa cana. E sem mais aviso um tiro, começa a correr linha e os meus pés até parecia não tocarem no chão. Pego na cana e sem medo ferro o que está no fim do anzol. Sem qualquer dúvida é uma carpa e está com toda a pica. Vai direita às espadanas, ou casa do diabo como eu lhes chamo. Mas em vez de dar à manivela começo a andar para trás assim obrigo-a vir na minha direção sem deixar de ter tensão na linha. Quando ela começa a ir para o lado oposto aí sim dou à manivela e volta à borda da água. Ela está a querer ir para as espadanas do lado esquerdo e mais uma vez começo a andar para trás. E uma vez satisfeito que ela não voltará lá começo a
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rolar linha. São 5 minutos de luta e estou mais que ntente, só não quero perde-la, quero-lhe ver as camas. Rapidamente preciso do camaroeiro. Uma z que o tenho em mão entro na água e não deixo e ela venha à margem, vou ao encontro dela para tar perde-la na água mais baixa.
Depois de uns minutos a vê-la andar de um lado ra o outro sinto que ela perdeu a força. Aí puxo a na na perpendicular e ela passa-se para dentro do maroeiro. Não há sentimento como este, a primeira época. Não sei muito bem mas também não eressa qual o peso, o que importa é que ela está ntro da rede e que é minha por uns momentos.
Depois de a desferrar e dar lhe uns momentos ra recuperar tiro-a do saco para a foto. Nem sabem o alívio que tenho. E se pensam que sorte, uma em mil, uma que aqui passou e ficou, ganam-se! Foi uma armadilha bem montada e que u resultado. Uma bela linear. Quase completa a ha de escamas. Deixá-la crescer e será uma bela pa para competir com a Clarice. Mas mesmo assim durante a noite tive que admitir que isto está ao ntrário, e agora já não vou fazer Carp Fishing, vou ampar e levo as canas. Será uma forma mas scontraída de ver o problema, já que a solução rece complexa.
11h30 e está tudo arrumado, estou de saída. É passar por casa e descarregar o carro, voltar a regar e vamos a outro lago.
Em casa, a Maia já está em pulgas para ir. Vinte nutos de caminho, mais alguns para montarmos as nas e estamos à espera da primeira carpa. E sem mora ela aparece. E mais uma, e outra. Experimenas minhas bolas e elas estão a tirar as carpas todas. tão sabemos que elas funcionam sem problema. o dá-me mais confiança nelas. Passado 3 horas a aia tirou 6 carpas, e quando ela está a batalhar com étima a outra cana arranca. Estava a ser excelente, ar barriga de misérias. Depois de 5 horas ela tem o u record pessoal com 10lbs 8oz (4,8kg).
Como se pode tirar este sorriso da cara de uma enina de dez anos? Vale tudo no mundo!
8 Julho
Depois de uma semana sem passar por HF estou volta, e em conversa com o Albert ele diz-me que encontrada morta a Beatriz. Não conseguiu desor e morreu com as ovas dentro de si. Depois de a irarem e antes de a enterrar ela pesava 35lb 10oz 6,2kg). Dizem que ela já tinha uma certa idade, vez 40 ou 45 anos. Mas mesmo assim é pena -se perdido. Fica a recordação e o orgulho de a ter raçado.
Mais umas semanas e vou poder lá estar todos fins-de-semana, em agosto. Tenho que enganar a outra senhora… André Garcia
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Atualmente contamos com uma infinidade de produtos destinados à pesca da Carpa, tanto assim é que na hora de eleger um isco podemos perder-nos numa grande variedade de formatos e sabores que temos para escolher. Se comprarmos sempre iscos de qualidade será difícil equivocarmo-nos. O nível dos pescadores de Carp Fishing em Espanha cresce a olhos vistos e a grande maioria pode considerar-se que pesca num nível avançado, pois apostam claramente em utilizar os melhores produtos como isco para obter os melhores resultados no menor tempo possível. Acho que a tentativa de poupar nos iscos é contrário a tudo o que fazemos, se contarmos o dinheiro que gastamos em viagens, material, comida, etc. Para mim a importância do material de Carp Fishing vai decrescendo desde o peixe até à minha mão, com isto quero dizer que o material que mais perto estará do peixe é o mais importante, ou seja, em primeiro lugar a isca, depois o anzol, a montagem e assim sucessivamente até chegar ao rod pod. Um bom equipamento de pesca não te fará pescar mais, mas um bom isco sim. Ainda que é verdade que com bom material se pesca melhor, quanto a isso não há dúvidas. Para mim é um absurdo ir pescar e usar o melhor pod, os melhores alarmes, umas canas fantásticas e depois poupar na linha, na montagem, nos anzóis ou no isco, como é frequente em quem está a começar esta pesca. Na minha opinião isco mais efectivo é sempre o isco mais natural. Não há nada melhor que reconhecer o meio ambiente, ver o que comem os peixes desse ecossistema e pescar com isso. Se nos concentrarmos em procurar nas margens, observarmos o http://www.ccmoore.com/frozen-bloodworm-p-247.html fundo e localizarmos as zonas de alimentação poderemos comprovar a http://www.ccmoore.com/frozen-water-snails-p-1183.html quantidade de comida natural que há nas nossas águas: ameijoas, http://www.ccmoore.com/super-slop-p-707.html lagostins, insetos, frutas silvestres, mexilhões, larvas, minhocas, caracóis, etc. A CCMoore comercializa vários tipos de iscos naturais (congelados):
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O pescador de Carpas desde os primórdios que utiliza iscos naturais, e apesar de alguns não estarem presentes na dieta diária das Carpas, estas aceitavam-no de imediato, sendo exemplos o milho, a minhoca da terra, o asticôt, pão, batata, a fava, etc. Quando falamos em iscos naturais referimo-nos a tudo aquilo com que a natureza nos brinda, sejam minhocas, sementes, tubérculos, etc. Atualmente a sementes são algo que não pode faltar nas nossas sessões de pesca seja para engodar ou para usar como isco. Já lá vão alguns anos desde que a noz tigrada foi descoberta para a pesca da Carpa tanto pelo seu poder de atracção quer pela sua resistência ao ataque dos lagostins, tendo estas características feito com que se convertesse numa das melhores sementes para a nossa modalidade, já que a sua dureza seleciona o tamanho do peixe, além de as nossas montagens passarem a estar horas e horas debaixo de água devido à resistência que estas têm aos lagostins, que é algo muito importante caso não se queira usar iscos artificiais. As sementes pequenas como o cânhamo e o trigo não faltam nas minhas engodagens visto que juntamente os melhores engodos criam uma nuvem de atracção cheia de partículas e são muito boas também para engodagens prolongadas. Os melhores fabricantes sabem da importância
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destes iscos e comercializam todo o tipo de sementes preparadas com todo o tipo de ingredientes. A CCMoore vai mais além e conta com uma ampla gama de sementes preparadas que vão desde o cânhamo com vários aditivos diferentes até tigers de tutti frutti, cremosas, trigo com Talin, etc. Hi-Viz Tigers: As tigers de ananás são as minhas preferidas tanto pela sua cor amarela como pelo seu aroma a ananás, estando inclusivamente a dar-me imensas alegrias este ano. Têm tudo, é natural, incrivelmente rápido em acção de pesca, podes fazer a apresentação como mais te agradar, desde a noz tigrada sozinha ou várias, ou como se vê na foto com um milho artificial para neutralizar o seu peso, dar-lhe mais mobilidade, potenciar a sua atracção e resistência ante os lagostins. Gosto também muito de preparar um rede PVA com Milk and Nut Crush, alguns micro pellets, cânhamo, Feedstim XP e um pouco de CSL.
A verdade é que não há nada melhor que estar seguro de que estás a pescar com o melhor isco, uma vez que depositando as montagens, sabes que há peixes nas proximidades que prontamente farão soar os teus alarmes. Todos nós já nos perguntámos, pelo menos em uma sessão o porquê de não obtermos picadas visto que há tanta actividade. Isto pode dever-se a inúmeros factores, inclusivamente a actividade nem sempre é um sinal que de que se estão a alimentar, mas pelo menos estou tranquilo visto que não é por culpa do isco que estou a utilizar. Estás preparado para duplicar o número de picadas? MOORE NATURAL MOORE FISH. Jesus Cruz Nevado Team Carpfactory/Team passion carp.
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Em Busca dos Dois Dígitos Pt2 Na edição #2 da DCM escrevemos um artigo sobre a busca de um exemplar de dois dígitos no Rio Douro capturado pelo Paulo. Não fosse o inverno tão longo e provavelmente até só teríamos escrito a primeira parte. De qualquer forma, sempre pensamos que com alguma dedicação este objetivo facilmente seria atingido…. Ou não? Confiram a seguir! Orlando Loureiro Para dois pescadores viciados nas aguas do douro o último inverno foi terrivelmente longo. Foram vários meses de cheias onde chegar ao pesqueiro era tarefa impossível. Pelo menos o inverno serviu para alguma coisa, já que fomos fazendo stock de iscos. Ainda sem ideia de quando iriamos pescar, começamos a engodar no início de março. A primeira vez que fui la partiu-se o meu coração, a corrente tinha levado todo o trabalho de preparação do pesqueiro. Várias vezes tínhamos estado ali três pescadores, agora até para um seria difícil, pelo menos até a água baixar mais um pouco. Abril quase a meio, três vezes è pesca sem uma carpa capturada... Três semanas de engodagem no pesqueiro com a incerteza se o nível da água nos permitiria ir pescar. Esta estava a baixar lentamente e a perder a cor acastanhada que tinha adquirido na última chuvada, havia uma semana. Algumas horas antes recebo uma notícia que retiraria o sentido ao texto do artigo, o Paulo não poderia ir. Apesar de ter gosto que ele me acompanhasse, não pescava lá desde novembro e a vontade era muita. Fiz uma última engodagem na sexta-feira para a primeira sessão do ano "em busca dos dois dígitos". Eram 14:30h quando cheguei, apesar do nível da água ser muito elevado no dia anterior, esperava encontrá-lo mais normalizado. O que andava a provocar estes níveis elevados eram obras que decorriam numa das margens, como era fim-de-semana esperava que tudo estivesse normal. Mais uma vez me saíram as expectativas furadas, o nível da água estava acima do dia anterior e a corrente muito mais forte. Decidi preparar as coisas com calma e comecei a pensar que com tanta corrente o melhor era não deixar nada ao acaso, como tal troquei os
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nylon por fluoro carbono, meti flying backleads nas três linhas e preparei ainda os captive backleads da Fox, tudo para que a linha descesse praticamente na vertical e fosse colada ao fundo até à chumbada. Tudo aliado à distância que tinha as montagens da margem, menos de uma dezena de metros, deveria fazer com que a corrente não me estragasse a apresentação dos iscos. Tinha colocado ainda chumbadas Gripa, pelo que era mais uma ajuda. A água baixou ligeiramente por volta 18h e 30 minutos depois lancei as canas, restava esperar... E não foi preciso esperar muito, pouco passava das 21h quando sou acordado por um grito nervoso do Delkim da esquerda. Com o nível de água tao alto e as canas atras da linha das árvores, o que iria dificultar a luta, tive que regular a sensibilidade dos alarmes quase ao máximo. O alarme tinha-se silenciado mas pela forma como tocou percebi que era peixe, pelo que me aproximei da cana. De repente um esticão na linha, levantei a cana e começou a luta que viria a ser ganha por mim, levando ao tapete um barbo que apesar de não ter pesado passaria os 3kg. A montagem era a mesma que tantas alegrias já me deu, um snowman composto por um boilie de 20mm Spicy Tuna e um pop-up de 15mm Ananás/Banana, ambos da Dynamite. Na outra montagem tinha substituído o pop up por um de morango, de resto era tudo igual. Voltei a colocar a montagem no mesmo sítio, espalhei alguns boilies partidos e sementes pelas duas montagens e voltei à bedchair. Tinha dado meia-noite alguns minutos atrás quando a situação se repete, mas desta vez a batalha foi muito mais difícil, o peixe era maior e tinha mais força. A precária posição em que me encontrava fazia com que a probabilidade do peixe se soltar aumentasse. Longos minutos que deram a primeira carpa do ano, uma saudável comum que marcou 6,3kg na balança. Não era nenhum monstro mas foi muito bem-vinda!
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Paulo Gomes Parti para o ano de 2014 com os objectivos bem claros dentro da minha cabeça. O principal seria capturar uma carpa com mais de 10kg no Rio Douro, objetivo que há muito perseguia. Na primeira de três sessões programadas para atingir o objetivo cheguei por volta das seis da tarde ao pesqueiro. Algum vento que se fazia sentir, soprando de frente e que por vezes se tornava algo incómodo. Sem pressa, montei tudo e só depois coloquei as montagens na água. Duas das montagens iriam ser colocadas à mão pois o nível da água assim o permitia. Duas com snowman Spicy Tuna e pop-up de ananás e outra com uma pop up da Solar cor-de-rosa com um pequeno PVA. A vantagem de colocar as montagens à mão é que dá para ver exactamente como elas ficam e ornamentar tudo em volta com sementes e boilies partidos. Canas colocadas, restava esperar. Jantei e pouco depois chegou a minha esposa que pela primeira vez iria passar uma noite comigo na pesca. Por volta das três da manhã deu-se o primeiro arranque que nos presenteou com uma pequena Carpa com cerca de 5kg. Apesar de não ser o que procurava, considerava positivo pois é sempre bom ter uma captura numa água com estas características.
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Cana reposicionada e cama. Por volta das 6h novo arranque e nova captura que desta vez nem aos 5kg chegava. Presenteei a minha esposa com as honras das fotografias e respectivas devoluções. Novo descanso até à hora do pequeno-almoço e por volta das 10:30 começávamos a arrumar para vir embora. Apesar de a sessão ter sido positiva ainda não era o que procurava. Em breve voltaria. Semana normal com duas engodagens e sexta-feira lá vou eu de novo, desta vez sozinho. Tudo montado, canas na água e por volta das 20h tive o primeiro arranque. Como uma pessoa nunca sabe como o rio se comporta relativamente ao seu caudal optei por deixar o camaroeiro um pouco atrás. Cravo o peixe e cometo o erro de me preocupar logo com o camaroeiro pelo que quando o tinha posicionado já a Carpa se tinha enfiado num obstáculo. Deixei um pouco a linha livre para ver se ela arrancava mas por mais que tentasse a única coisa que consegui foi partir o fio. Cana lançada, entretive-me a fazer o jantar, tomar café e pouco depois estava na cama, praticamente a dormir. Por volta das 2:3h da manhã, novo arranque que desferrou. Não estava a correr nada bem. Desta vez optei por reposicionar todas as canas e engo-
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dar um pouco. Assim fiz e por volta das 6h da manhã sou acordado com um novo arranque que depois de alguma luta acabou no meu tapete. Não era muito grande, por volta dos 8kg, mas era uma carpa bastante curta e gorda. Como não deu mais nada, a meio da manhã já estava em casa. Continuava a minha saga com capturas mas sem chegar ao que realmente pretendia. Estaria lá na sexta-feira seguinte de novo na melhor companhia que um homem pode ter. Por volta das 18 horas arrancamos com o carro carregado pronto para mais uma noite. Às 19 horas começamos a montar o material calmamente e eram cerca de 20:30h quando coloquei as montagens na água. Como o seu nível estava incrivelmente baixo optei por colocar duas das montagens à mão com snowman e a montagem que tinha uma pop up lancei a cerca de cinco metros da margem onde começava o declive. Jantar seguido de um cafezinho e como a noite estava quente ficamos à conversa por mais de duas horas. Eram quase 23 horas quando nos deitamos e passado uma hora arranca a cana que tinha uma pop-up iscada. Desta vez não tive que me preocupar com o camaroeiro. Carpa ferrada, uma luta de
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cerca de 7 a 8 minutos e conseguimos metê-la no camaroeiro não me parecendo nada de especial. Tiro o cabo do camaroeiro, coloco a rede no saco de pesagem para a levar até ao tapete de recepção. De forma automática sai-me “ Tem mais de 10kg”. Tinha a certeza absoluta, o que veio posteriormente a confirmar-se ao marcar 11kg na balança! Por incrível que pareça não fiquei eufórico. Acho que fiquei normal como se uma carpa daquelas para mim fosse algo do dia-a-dia. Queria mais! Ainda tivemos mais dois arranques nessa noite, um por volta das 3h da manhã com uma carpa de 7,4kg e um arranque das 6h da manhã que desta vez chegou atrasado e só aconteceu quando era quase 8 horas! Bacon com ovos mexidos foi o nosso pequeno-almoço e de seguida arrumar e vir embora, depois de uma noite que eu considero memorável. A partir de agora, novo objetivo foi traçado, se atingido será como que um sonho tornado realidade. Uma coisa é certa, tudo faremos para o atingir!
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Chod Rig Este é um tipo de montagem muito popular em Inglaterra, que se caracteriza por ser muito curto e indicado para iscos flutuantes. No nosso país nem sempre é a melhor opção, nem está entre as escolhas da maioria dos Carpistas portugueses. A morfologia das Carpas presentes nas nossas águas é diferente e o funcionamento deste tipo de empates parece não dar grandes resultados, embora no último Inverno tenha sido a montagem que mais usei e devo dizer que consegui boas capturas. Destaco a seguinte apresentação, aquela que mais capturas me deu: Noz trigada furada adicionando depois um stick de cortiça de 6mm, fazendo deste isco natural um isco flutuante. Montar um Chod Rig, passo a passo:
Anzol Korda Chod Rig, Argola, Fio Ace Riga-m Stiff/Chod Hooklink, Stick de cortiça 6mm, destorcedor c/ argola, noz trigada, broca 6mm, agulha e Korda Pulla
Furar a noz trigada com a broca
Inserir o stick de cortiça e cortar o excedente
Empatar o anzol e colocar a argola, de seguida passar a ponta excedente novamente pela argola do anzol e forma o "D". Cortar o excedente e queimar a ponta, criando uma bolha que impede o D de se desfazer.
Unir o destorcedor ao empate no tamanho desejado. A apresentação deve ficar como a que se vê na imagem.
Dica Pode ainda adicionar-se um pouco de massa de tungsténio ao destorcedor, aumentando assim a rapidez de ferragem. 119
CAPTURAS Este é o nosso principal objetivo, capturas! Enviem-nos as vossas! O email é o de sempre;
digitalcarpmagazine@gmail.com
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O Carlos Ludwig com uma captura com iscos da Nano Baits, aroma de banana.
O João Costa a começar a colher os frutos em Inglaterra! Depois de algumas sessões em branco, conseguiu algumas lindas capturas, esta é uma delas!
O Marshal, já nosso conhecido das anteriores edições com mais uma linda captura!
Noé Pérez Mallafré com uma linda captura do Rio Ebro em Espanha. Faz-nos ter vontade de ir lá um dia…
A Barragem de Fronteira tem dado muito que falar nos últimos tempos. A Lucília Marçalo mostra-nos mais uma prova de que vale bem a pena visitar esta linda barragem alentejana.
Uma excelente captura do Cees Swagerman no Mirro Lake, em França.
Jorge Castro com uma bela captura no lago do Club Carpe Nature em França. Usou como isco boilies caseiros aroma Salmão Curry.
O Luciano Silva parece extremamente feliz! Parabéns para ele!
Miguel Campos já nos habituou a lindas capturas, esta é só mais uma delas!
Fronteira mais uma vez a dar frutos, desta vez ao Alexandre Marques! 121
Embora nem sempre o pareçam quando acontecem, há momentos hilariantes nas nossas sessões! Cá ficam alguns deles! Podem enviar os vossos para
digitalcarpmagazine@gmail.com
Sabiam que o Rui Lucasévai fazer o Campeonato Nacional de Pesca à Gostávamos que o Gonçalo Teodósio nos explicasse que espécie de peixe esta!?!?! Carpa em 2014? Pelo menos nos treinos já pesca alguma coisa!
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Vocês podem não acreditar, mas isto é um Bait Boat! O José Carlos Brito garante que funciona! Nós confirmamos!
Na anterior edição mostramos o Lopes em pose de captura, aqui fica a prova que ele devolveu a Carpa Gelo!
Será assim tao pesada ou o Miguel Campos estava a fazer “fita”?
O fotografo era fraco e o pescador… adormeceu!
Nós bem queríamos saber onde é a conceção de pesca do Ricardo Cordas para fazer lá uma sessão, mas ele não nos diz…
Embora em tamanho mais pequeno, parece que a captura da Susana Ribeiro é da mesma espécie da capturada pelo Gonçalo….
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O Carp Fishing é um tema realmente apaixonante, que faz esta revista ser editada, entre milhares, e leva os amantes desta modalidade à procura quase que incessante das grandes Carpas. O Rio Douro e alguns dos seus afluentes têm sido palco predileto de muitas pescarias para esta “equipa” de amigos que juntos exploram estas margens desde há muitos anos. Mas não será do magnífico Rio Douro e seus espécimes que vos vou escrever, se bem que este era tema para ocupar o espaço e o tempo de uma edição completa da Digital Carp Magazine. Vários elementos do Team Zaga Carp a residir na Suíça todos eles com belos exemplares capturados, alguns deles dignos de registo e reportados pela Digital Carp Magazine, deslumbrado com as corpulentas Carpas capturadas pelos colegas, um dos elementos residente em terras Luzas, eu, resolveu tentar a sua sorte nos lagos Suíços, claro está, acompanhado por alguns dos residentes locais a servir de guias. Deixaremos a apresentação desta equipa de amigos para uma próxima oportunidade, e passemos então ao relato desta aventura. O “Residente nacional” apenas viajou com a roupa do corpo e pouco mais na bagagem, uma vez que todo material de pesca seria disponibilizado pelo Marco, que prescindiu do fim-de-semana de pesca para que eu tivesse todo o material
necessário disponível. Reunidas as tropas e a bagagem, a rapaziada apressou-se a ir para o lago para iniciar os preparativos da jornada. O spot de pesca selecionado foi o Lake les Mangettes, uma muito interessante massa de águas cristalinas com umas margens magnificamente bem cuidadas, pequenas ilhotas e entradas de água que proporcionam pesqueiros absolutamente de sonho, verdadeiros habitat para as Carpas, Patos Reais, uma família de Castores e também um casal de Cisnes. Tal era a bagagem que levávamos que a comunidade Suíça lá da zona ficou tão espantada que resolveu apresentar um queixa. Tal como os relógios Suíços, 30 min depois ai estão eles (os verdes Suíços) a pedirem as licenças e os contactos pois tinham sido informados que ia haver grande festa. Bem esclarecidos do que nos levava a tamanha logística abandonaram o local e desejaram uma boa estadia aos rapazes. Quando será isto possível em terras Lusas? Recordo que o lago é público! Deixemos as políticas de parte e vamos ao que interessa. Com tudo isto o dia já ia longo, a noite já estava a espreita e material de pesca ainda estava todo nos sacos. Grande azáfama, sondagens, engodagens, montagens e por volta das 18h já se afinavam os alarmes quando de repente chegou mais um acompanhante, neste caso a chuva, que veio para ficar todo o fim-de-semana. Nada que não
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estivesse previsto no boletim meteorológico e que esta “equipa” bem habituada a estas andanças não estivesse preparada. Não tiveram mais remedio os nossos rapazes que não fosse virarem para a merenda e confraternização tuga (tinto Douro, está claro). Quando de repente, falso alarme, primeiro sinal de vida do lago, neste caso das carpas no anzol, pois já havia muito que os restantes habitantes do lago nos tinham visitado. Fogueira bem acesa para cortar a humidade e o frio pois a neve ainda se avistava nas montanhas e por volta das 11h mais um falso alarme. O silêncio instalou-se e assim se manteve pela noite dentro. Por volta das 6h da manhã, tal como um alarme para levantar para o trabalho se trata-se, tocou e tocou e não mais parou até que o Alex se levantou para ferrar a primeira captura do dia. Ainda meio adormecido, sem energia e com uma cana de 2,75lb, parecia que tinha um tronco ou uma pedra lá colada, sem grandes expetativas entra para o barco quando de repente,
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parecia que o barco tinha motor, debaixo de chuva mas equipado a rigor, a luta prolongou-se durante quinze minutos. Ups!!! Esqueceu-se do camaroeiro! Mais dez minutos de passeio ecológico, até que mais alguém acorda e com muito jeitinho o Alex recolhe o camaroeiro na margem e a Carpa foi capturada. Uma bela Comum, meia disforme por sinal, mas era a primeira da jornada 15,9Kg. Seção fotográfica e devolução! As horas iam passando mas quanto a Carpas, nada. Mais Zagueiros juntam-se à festa, mas os dias mantinham-se escuros e chuvosos, as condições não eram as melhores e o segundo dia apenas proporcionou mais uma captura de 12,5Kg, um macho muito combativo. Termina o dia com um magnífico fondue de queijos dos alpes Suíços que nos deu sustento para mais uma noite. Chegamos ao último dia e mais dois Zagueiros na festa, Adriano e João Girão, que foram animando a noite com umas guitarradas e uma churrascada, fogueira sempre acesa 24/24 para espantar o frio e a
chuva mas não resultava. Por volta das 2h da manhã o Adriano ainda fez uma captura e duas horas mais tarde o Alex tinha mais um combate, sendo que desta vez, apesar dos seus 13kg, a carpa não estava tão pesada como as outras e foi retirada da margem tranquilamente sem recorrer ao barco. Domingo abriu o dia com sol raiado para o pessoal secar o material antes do regresso e tirar as últimas fotos às capturas da noite anterior. Apesar do cansaço que se pode confirmar nas fotos, o Alex era o mais entusiasmado pois tinha finalmente passado a barreira dos dois dígitos nas suas capturas, 15,9Kg, 12,5Kg e 13Kg. A pescaria correu-lhe muito bem. Falta ainda mencionar que os boilies caseiros do Julian Borgue tiveram um papel fundamental para o sucesso da pescaria. Fica em aberto o regresso. Alexandre Madeira
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Caixa de Acessórios Longe vai o tempo em que carregava comigo toda a tralha que tinha para pescar às Carpas. Fosse uma sessão de três dias ou de apenas algumas horas, todo o material ia comigo. Muito mau seria se eu não aprendesse com o tempo, e sessão após sessão comecei a diminuir o material a meter dentro do carryall. A nível de todo o conteúdo deste saco falaremos noutra altura, nesta análise vamos focar uma caixa em particular, que obrigatoriamente tem que nos acompanhar se queremos estar preparados para todas as situações. Refiro-me à caixa de acessórios. Se carregarmos connosco todas as soluções do mercado teremos que levar vários sacos só deste material. E será que necessitamos de tudo o que existe no mercado? É claro que não! Até podemos ter muito material em casa, mas connosco devemos carregar apenas o essencial. Qual o material obrigatório, cada um é que tem que saber, pois as preferências e necessidades variam de pescador para pescador, assim como de um local para outro. No entanto, e no intuito de ajudar os mais indecisos, vou revelar o que contém a minha caixa de acessórios, que me permite pescar em qualquer lado sem sentir falta do que quer que seja. Por exemplo, no ano passado fui uma semana para o Iktus sem analisar o que tinha a caixa, pois sempre que um artigo dela chega ao limite mínimo pré-definido, é imediatamente reposto, quer haja perspetiva à vista de nova pescaria ou não. No campo da redução de materiais de terminal e por consequência a caixa de armazenamento, a mudança foi drástica, passei de uma caixa da Nash Box Tackle para uma de quase metade do tamanho da Fox. Foi aqui que ao ver-me com o espaço limitado, tive que optar pelo que realmente poderia fazer falta. Os itens seguintes são o que contém a minha caixa de acessórios e são a minha preferência, cada um deve escolher aquilo que achar necessário; Anzois, navalha com tesoura, agulha, isqueiro, lima para anzois, stoppers, borrachas de vários tamanhos e cores, Strippa, iscos para Zigs, destorcedores, argolas, quick links, milhos Enterprise, massa de tungsténio, marcador de linha, leadcore, fio ou fita pva e linhas de várias cores e diâmetros.
Dicas
Em vez de carregar uma navalha e uma tesoura, pode usar-se uma navalha com tesoura. Eu uso um dos mais pequenos modelos do mercado, que possui ainda uma lima para retocar os anzois. Não uso uma bobine de 25 metros de Leadcore, aproveito uma bobine vazia de fio de estralhos e coloco nela os leadcores já previamente preparados. Aqui iremos reduzir para 1/4 no espaço ocupado. O isqueiro é dos mais pequenos que se encontram no marcado. As linhas para terminais são guardadas nas bobines originais porque normalmente uso Korda ou Fox, que já por si têm embalagens bastante pequenas. Como uso uma Rig Box, os anzois que levo são poucos, digamos quatro ou cinco embalagens no total.
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Com o verão chega por fim o calor e com ele a vontade de comidas mais ligeiras e rápidas, para que o tempo passado ao fogão seja o menos possível. Nesta rubrica iremos falar de refeições rápidas não só para o almoço mas para toda uma sessão de pesca. A coisa mais fácil de fazer para um pequeno-almoço são ovos mexidos, que podemos fazer simples, apenas partindo os ovos para a frigideira, que convém ser antiaderente, ou misturar alguns ingredientes. Podemos usar salsichas partidas, bacon, cogumelos, ervilhas... Enfim, tudo o que tiverem a mão e vos apetecer. Para almoço ou jantar, para evitar estar muito tempo ao fogão podemos optar por comidas enlatadas já prontas como raviólis ou chili com carne. Com um pouco mais de trabalho podemos ainda cozer um pouco de massa de cotovelos, retirar a água e juntar uma lata de ervilhas, uma lata de milho, outra de cogumelos e uma de atum. Para temperar pode usar-se azeite ou maionese em molho de alho, que lhe dará um sabor fresco. Se for possível o melhor é guardar todos os ingredientes no fresco, por uma questão de conservação. É preciso especial atenção no caso da maionese que não pode apanhar calor ou corre o risco de se estragar. Uma guloseima que não dispenso nesta altura do ano são tomates cortados em pedaços grandes e temperados só com sal grosso. Se guardados na arca das minis, ficam divinais. Podemos além dos tomates guardar também fruta no frio, que nos irá dar uma sensação de frescura nos dias mais quentes. Para o jantar porque não uma sopa instantânea da Knorr? É de rápida preparação e cai sempre bem, especialmente se tivermos bebido meia dúzia de minis frescas durante a tarde. 129
Primavera nos EUA?
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Já nosso conhecido de outras reportagens, o Carpista português radicado nos EUA desta vez envia-nos um pequeno relato, da chegada da primavera. Por aqui reclamamos do mau tempo, mas dificilmente deixamos de ir à pesca, onde mora o Miguel as coisas são um pouco mais difíceis, como tal a estação das flores é ansiosamente aguardada, para se poderem esticar as linhas…
Finalmente parece que o tempo lá quer aquecer um bocadinho depois de um longo e horrível Inverno. O pó foi sacudido do material e então começou outra vez a procura das nossas amigas. Uma das primeiras sessões foi um convívio da mais antiga associação da zona, Carpanglersgroup.com, realizado num pequeno lago meu conhecido que neste momento só tem pequeninas. Já houve ali grandes Carpas mas uma terrível catástrofe há uns anos atrás matou as maiores que o
lago tinha. O primeiro dia correu bem para mim com oito apitadelas nos alarmes e mais oito apanhadas à boia! Sim, ainda é este o meu método favorito de pesca No segundo dia mais uma pequena pescaria que deu dois bonitos "goldfish" vermelhos e uns híbridos.
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Algumas semanas depois e aproveitando um feriado, eu e o meu parceiro fomos numa sessão de dois dias e meio a um pesqueiro no rio Hudson que já nos deu umas lindas monas mas que onde já não pescávamos havia dois anos, depois da passagem do Furacão Sandy. Foi mais calmo do que estávamos à espera, contribuindo para isso a impossibilidade de realizar algumas pré-engodagens como inicialmente tínhamos planeado.
O resultado foram treze peixinhos para mim mas só quatro à volta dos 10kg, não conseguindo nada maior. O meu colega ainda tirou uma com 14kg, o que serviu para confirmar que elas ainda gostam de frequentar a área. Pretendemos num futuro próximo fazer mais umas sessões e esperamos conseguir resultados ainda melhores! Um abraço dos “States” Miguel Ângelo
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Janeiro
Neste mês tivemos poucos pescadores, não só pelo frio e chuva mas também pelos distúrbios causados pela repovoação que fizemos, foram introduzidas mais de cinco toneladas de Carpas. Mas tudo começou bem, com boas capturas, desde logo com o record de Esturjão Gulden com 33kg no pesqueiro 8, e depois uma carpa espelhada com 24kg no pesqueiro 9.
Fevereiro
A temporada começou realmente! Um pescador francês conseguiu vinte e cinco Carpas em apenas quatro dias. Cinco delas entre os 20 e os 27kg! Outro pescador, no mesmo pesqueiro capturou cinco Carpas com mais de 20kg na semana seguinte. Um terceiro pescador conseguiu uma bela espelhada com 26,7kg no pesqueiro 14.
Março
Alguns pescadores espanhóis tiveram uma excelente primeira semana no pesqueiro VIP, com várias capturas incluindo seis Carpas superiores a 40lbs, e o novo record de Carpa comum com 13,6kg. Na mesma semana, um pescador francês, em apenas uma noite conseguiu três Carpas, uma delas com o fantástico peso de 26kg. No pesqueiro 14, um pescador teve uma ótima semana com um lote de capturas que incluíram carpas com 19kg, 19,5kg, 20kg, 20,5kg e 22kg. Esta semana foi bastante boa com Carpas grandes para todos: 19,8kg no pesqueiro 8, 20,5kg no pesqueiro 2, 21,3kg no pesqueiro 9, e 21,2kg no pesqueiro 11. Nestes três meses tivemos muito mais capturas acima dos 20kg do que pescadores no lago! Todos os nossos pesqueiros estão neste momento secos, colocamos gravilha na maior parte deles.
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Abril
Apenas 3 pe mas houve um peixe capturado peixe/semana/p Carpa Comum n captura de ma batidos outros maior Koi com c dores tiveram a suas vidas com ques/pescador/s entre 30 e 50kg.
Abril foi um m Carpas entre os O mês come com algumas britânicos. O pe bom, com várias
A semana s arranques no p em vinte e oito pesqueiro 14 tam com algumas ca 4 e 5 estiveram m e 11, quatro pes uma boa sema Carpas Comuns, Esturjões.
O pesqueiro seguinte com du no VIP registaram 23,6kg. Uma Car iro 6 e outra co pesqueiro 9 este mas o pesqueiro No 7 registaram 20 e 26,3kg.
Nesta parte que no final de produzir lentam mente mais frac de temporada, c 3, 7, 8, 9, 10, 1 muito produtivo
Mais de 100 com mais de 40l
esqueiros abriram este mês ma quantidade enorme de o (média superior a 250kg pesqueiro). Novo record de no pesqueiro 22 com uma ais de 20kg. Foram ainda recordes, foi apanhada a cerca de 13kg. Alguns pescamelhor sessão de pesca das m mais de cinquenta arransemana. Muitos Esturjões g.
mês agitado, com dezenas de 20 e 27kg. eçou bem no pesqueiro 1 e 2 Carpas para pescadores esqueiro VIP também esteve s capturas de 40 e 50lbs.
seguinte produziu quarenta pesqueiro 9, que resultaram o capturas até aos 26,1kg. O mbém esteve em bom plano arpas de 20kg. Os pesqueiros mais fracos. No pesqueiro 10 scadores holandeses tiveram ana com bastantes peixes: , Espelhadas, Grass e também
5 esteve melhor na semana uas carpas acima dos 20kg, e m-se cinco Carpas entre 19 e rpa de 20kg saiu no pesqueom 21kg no pesqueiro 12. O eve bom com várias capturas, ro 10 produziu pouco peixe. m-se duas belas capturas com
de 2014 notamos o mesmo e 2013: bons pesqueiros a mente (5 e 6) e outros geralcos com um excelente início como o 11. Os pesqueiros 2, 12, 13 e 14 continuam a ser os (média superior a 15kg).
0 carpas foram capturadas lbs este mês no Iktus Carp.
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Maio e Junho Iktus Carp Maio e Junho foram meses excelentes de pesca. Foram capturadas mais de duzentas Carpas acima dos 20kg desde Março (mais de trezentas e cinquenta Carpas acima das 40lbs). Este é o relato de capturas da semana de 21 a 28 Junho 2014, com mais de trezentos peixes capturados; Iktus Carp pesqueiro 6: Dois pescadores belgas conseguiram sessenta e seis peixes, com Carpas e esturjões de mais de 20kg, além de alguns Siluros.
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Iktus Sturgeon
Pesqueiro 17: conseguiu mais d capturando Carpas 26kg, e Carpas Koi a
Dois novos reco um Esturjão Nacari França) e um Tra Contabilizamos tam mais de 50kg no pe
Capturaram-se Carpas acima dos 20kg em quase todos os pesqueiros (excepto o 10): 22kg no pesqueiro 5, 21kg no pesqueiro 6 (belgas), 20kg no pesqueiro 8 (espanhóis), 21kg nos pesqueiros 14 e 15 (espanhóis), duas Carpas com 22kg no pesqueiro 9 (alemão), etc.
https://www to.php?fbid=7885 cb.7886010245182
https://www.facebook.com/pho to.php?fbid=788581764520203&set=pcb.788601024518277&type=1&theater
Com os melhore Jeremy Fournier
E esta foi a única 2014 sem uma Carp
um pescador espanhol de sessenta arranques, até 19,5kg, Esturjões até até 12kg.
ords no pesqueiro 23 com ii de 40,5kg (o maior em ansmontanus com 55kg. mbém um Esturjão com esqueiro16.
w.facebook.com/pho 581854520194&set=p8277&type=1&theater
a semana na Primavera de pa acima dos 25kg!
es cumprimentos r
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Cuidados com a saúde Picadas e Mordidas de Insetos Apesar de ser aparentemente a mesma coisa, não é igual receber uma picada ou uma mordida de inseto. Quando um inseto morde, ele usa a boca para o fazer, quando ele pica usa uma parte traseira do seu corpo, que pode ser um ferrão ou algo semelhante. Isto é importante porque geralmente os insetos que mordem pessoas também mordem outros animais (e outras pessoas claro), e podem dessa forma transmitir doenças. Os mosquitos por exemplo podem transmitir algumas doenças. As carraças podem transmitir uma bactéria que causa uma doença. Por outro lado, os insetos que picam como as abelhas, vespas e algumas formigas geralmente não transportam doenças. Mas estes insetos podem, ao picar, injetar um veneno que causa irritação na pele. Em pessoas que façam reação alérgica severa a estes venenos pode haver complicações, inclusivamente a morte. Em caso de picada por abelha, vespa ou formiga a primeira coisa a fazer é retirar o ferrão se ainda lá estiver. Caso seja uma formiga a picar esta deve ser morta com uma palmada o mais rápido possível. As picadas de inseto causam uma reação normal na pele que inclui rubor (ficar vermelho), edema (inchar), dor e calor. Esta região deve ser bem lavada com água e sabão, mantendo-a limpa e evitando coçar. Deve também ser aplicado frio localmente. Pode-se tomar um comprimido para a dor se for realmente necessário. Há no entanto pessoas que têm uma reação severa a estas picadas chamada anafilaxia. Deve-se suspeitar desta situação se após uma picada de inseto aparecerem sintomas como: - Dificuldade em respirar, ou mesmo ouvir um som semelhante a um apito quando se respira; - Ficar inchado especialmente na face, olhos, orelhas, lábios, mãos e pés; - Cãimbras na barriga, diarreia, vómitos; 138
- Ficar “tonto” ou mesmo desmaiar. Numa situação destas, a pessoa deve ir o mais rapidamente possível a um serviço de urgência médica. A mordida de carraça, pode causar doença, mas é preciso estar ligada à pele durante algum tempo (geralmente 36 horas ou mais), e a carraça tem de se ter alimentado (quando isso acontece ela fica inchada, com o sangue que ingeriu). Nem todas as carraças podem transmitir essa doença. Em caso de mordida de carraça, esta deve ser removida com ajuda de uma pinça. Ela deve ser agarrada o mais perto possível da pele, puxando gentilmente mas com firmeza, não torcendo, agitando, nem esmagando. O corpo da carraça não deve ser perfurado, picado ou queimado, porque se isso for feito ela vai reagir injetando fluidos para a ferida, que podem causar mais problemas. Após ser removida deve-se lavar bem a pele e as mãos com água e sabão. Se após remover a carraça ficar algum resíduo dela na pele, este não deve ser manipulado, o corpo acabará por eliminá-lo. Se não for capaz de remover a carraça, a pessoa deve recorrer a cuidados médicos para que isso seja feito. O melhor a fazer é mesmo evitar ser mordido/picado. Os momentos de maior atividade de alguns mosquitos são o amanhecer e o anoitecer. Especialmente perto de águas paradas e no meio da vegetação, onde estamos à pesca inúmeras vezes, há muito insetos. Devemos usar sempre repelente, devemos manter sempre os nossos sacos fechados (evita a entrada de bicharada), e quanto mais tapados estivermos menos provável é sermos picados/mordidos. Quem gosta de levar o seu “melhor amigo” para a pesca, não deve esquecer de verificar no final da sessão se o cachorro não leva um passageiro indesejado. Diogo Durais
TABELAS LUNARES Não deixem que as luas vos impeçam de ir à pesca, mas estar informado das luas também não vai fazer com que pesquem menos, como tal, partilhamos convosco a informação.
Agosto 2014
Setembro 2014
Outubro 2014
Novembro 2014
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Informação retirada do site: http://www.portalpesca.com/tablassolunares.asp
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Fábricas Por vezes usamos um determinado produto pensando que estamos a usar o melhor do mercado, apenas porque não temos conhecimento de outros do mesmo género, ou usamos um produto caro, quando poderá haver no mercado um outro similar em qualidade mas com um custo inferior. Outras vezes somos obrigados a adaptar um produto quando no mer-
cado já existe o perfeito! Nas páginas seguintes vamos apresentar algumas das fábricas mais conhecidas do mercado, com link direto e uma breve descrição de alguns produtos comercializados (seria impossível nomear todos pois algumas destas fabricas possuem um catalogo enormíssimo).
http://www.acecarp.com/ Praticamente todo o material de Terminal * Camaroeiros * Indicadores Eletrónicos http://www.aquaproducts.co.uk/ Bagagem * Tendas * Abrigos * Roupa http://www.atomictackle.co.uk/ Praticamente todo o material de Terminal * Chumbadas * Roupa http://www.avidcarp.com/endtackle.php Tendas * Bedchairs * Terminal * Cuidados Carpa * Roupa * Bagagem http://www.bait-tech.com/ Iscos * Aditivos * Atratores http://www.berkley-fishing.com/ Linhas http://www.bigcarp.com/ Iscos * Acessórios * Terminal http://www.caperlan.com/en Quase todo o tipo de material http://www.carp-porter.com/ Transporte de equipamento http://www.ccmoore.com/ Iscos * Partículas * Farinhas http://www.century.gb.com/ Canas http://www.centuryneville.co.uk/ Bank Sticks * Inox 140
http://www.chubfishing.com/en-gb/home/ Canas * Tendas * Cadeiras * Bagagem * Roupa http://www.cygnettackle.co.uk/ Rod Pods * Buzzer Bars * Bank Sticks http://www.daiwa.com/ Canas * Carretos * Bedchairs * Bagagem http://www.delkim.co.uk/ Alarmes http://www.diem-angling.com/ Roupa https://www.dnabaits.com/shop/ Iscos * Pellets * Aditivos http://www.dtbait.com/ Iscos * Aditivos http://www.dynamitebaits.com/ Iscos * Pellets * Farinhas * Atrativos * Aditivos Entreprise Tackle - http://enterprisetackle.co.uk/ Iscos Artificiais http://www.esp-carpgear.com/ Terminal * Bagagem * Canas * Ferramentas http://www.essentialbaits.co.uk/ Iscos * Aditivos http://www.finkelde.com/ Iscos * Dips * Farinhas http://www.foxint.com/ Canas * Tendas * Bagagem * Terminal http://www.frankwarwickbaits.com/ Iscos * Atrativos http://www.freespiritfishing.com/ Canas * Camaroeiros * Bagagem http://gardnertackle.co.uk/ Terminal * Linhas * Bagagem * Ferramentas http://fly.greysfishing.com/en-gb/home/ Canas * Roupa 141
http://www.tackleguru.com/ Terminal * Roupa http://www.jagproducts.co.uk/ Bank Sticks * Rod Pods * Buzz Bars http://www.jrc-fishing.co.uk/ Bagagem * Tendas * Bedchairs * Canas http://www.korda.co.uk/ Terminal * Chumbadas * Ferramentas http://www.korum.co.uk/ Bagagem * Acessórios * Roupa http://www.kryston.com/ Linhas * Pvas * Produtos especiais http://www.mainline-baits.com/ Boilies * Pellets – Pop Ups * Farinhas * Aditivos * Atrativos www.marukyu.co.uk Boilies * Aditivos * Farinhas http://www.matrixinnovations.co.uk/ Bank Stiks * Buzz Bars * Ferramentas http://www.mistralbaits.co.uk/ Iscos * Pop Ups * Farinhas www.mpetackle.com Buzz Bars * Bank Sticks http://www.nashtackle.co.uk/ Alarmes * Tendas * Acessórios * Terminal * Ferramentas http://nbricestainless.co.uk/ Buzz Bars * Bank Sticks * Aço e Carbono http://www.nutrabaits.net/welcome.php Farinhas * Iscos * Aditivos * Atrativos http://www.pallatrax.co.uk/ Pedras a substituir Chumbadas * Terminal http://www.pelzerbaits.eu/News.html Canas * Linhas * Iscos * Aditivos * Farinhas * Terminal http://www.premierbaits.net/ Boilies 142
http://www.prologicfishing.com/ Roupa * Alarmes * Tendas * Terminal http://www.qualitybaits.co.uk/ Boilies * Pellets http://www.questbaits.com/ Boilies * Farinhas * Aditivos http://www.richworth.com/ Boilies * Farinhas * Aditivos http://www.rigmarole.co.uk/ Terminal * Chumbadas http://fish.shimano-eu.com/publish/content/global_fish/en/nl/index.html Carretos * Canas * Bagagem * Roupa http://www.solartackle.co.uk/ Iscos * Ferramentas * Buzz Bars * Bank Sticks * A莽o e Carbono http://www.soniksports.com/ Canas * Bagagem * Roupa http://www.starbaits.com/ Boilies * Pop Ups * Aditivos * Farinhas * Terminal * Canas * Barcos www.stickybaits.com Iscos * Atrativos http://www.taskacarp.com/ Terminal * Bank Sticks http://www.totalfishinggear.co.uk/ Alarmes * Tendas * Bank Sticks * Roupa http://www.thinkinganglers.co.uk/ Terminal * Roupa * Bagagem www.trakkerproducts.co.uk Tendas * Sacos Cama * Cadeiras * Bagagem www.ultimauk.com/carp/ Linhas http://www.ultimate-direct.co.uk/ Tendas * Cadeiras * Alarmes * Bagagem http://www.wychwood-carp.co.uk/homePage.aspx Tendas * Canas* Bagagem * Acess贸rios 143
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