TÉCNICAS OPERATÓRIAS
CIRURGIA DO JOELHO 2ª EDIÇÃO
Ideal para residentes em Ortopedia, fellows e cirurgiões em atividade, Cirurgia do Joelho, 2ª Edição, proporciona toda a orientação passo a passo de que você necessita para executar as técnicas mais recentes em cirurgia do joelho. Como parte da série Técnicas Operatórias, esta obra apresenta breves descrições e um layout objetivo para maior facilidade de consulta, com dicas clínicas que ajudam a otimizar os resultados.
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Este livro tem conteúdo extra e gratuito em inglês no site ebooks.elsevier.com. Registre o código que está no verso da capa dentro deste livro e conheça uma nova maneira de aprender: – acesse os vídeos de procedimentos que ajudarão em seus estudos. A aquisição desta obra habilita o acesso ao site ebooks.elsevier.com até o lançamento da próxima edição em inglês e/ou português, ou até que esta edição em inglês e/ou português não esteja mais disponível para venda pela Elsevier, o que ocorrer primeiro.
• Vídeos em inglês e ilustrações dos procedimentos inteiramente atualizados proporcionam melhor orientação visual. • Recursos combinam a cobertura de cirurgia do joelho em esportes, artroscopia e substituição total do joelho.
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MILLER BROWNE COLE COSGAREA OWENS
TÉCNICAS OPERATÓRIAS
CIRURGIA DO JOELHO
MARK D. MILLER, MD JAMES A. BROWNE, MD BRIAN J. COLE, MD, MBA ANDREW J. COSGAREA, MD BRETT D. OWENS, MD
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Aprofunde o seu conhecimento
MARK D. MILLER JAMES A. BROWNE BRIAN J. COLE ANDREW J. COSGAREA BRETT D. OWENS
CIRURGIA DO JOELHO TRADUÇÃO DA 2ª EDIÇÃO
• Discute a trocleoplastia, bem como a técnica do ligamento patelofemoral medial (LPFM). • Apresenta uma cobertura atualizada de procedimentos e técnicas-chave em cirurgia do joelho.
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Classificação de Arquivo Recomendada
Ortopedia e Traumatologia Cirurgia do Joelho
2ª EDIÇÃO
TÉCNICASOPERATÓRIAS 11/21/18 22:27
Cirurgia do Joelho: Técnicas Operatórias 2ª Edição
Mark D. Miller, MD S. Ward Casscells Professor Department of Orthopaedics University of Virginia Charlottesville, Virginia
James A. Browne, MD Associate Professor and Division Head of Adult Reconstruction University of Virginia Charlottesville, Virginia
Brian J. Cole, MD, MBA Professor Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois
Andrew J. Cosgarea, MD Professor Department of Orthopaedic Surgery Johns Hopkins University Baltimore, Maryland
Brett D. Owens, MD Professor of Orthopaedic Surgery Brown University Alpert Medical School Providence, Rhode Island
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© 2019 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: 978-85-352-9117-9 ISBN versão eletrônica: 978-85-352-9142-1 OPERATIVE TECHNIQUES: KNEE SURGERY, 2nd EDITION Copyright © 2018 by Elsevier, Inc. All rights reserved. This translation of Operative Techniques: Knee Surgery, 2nd Edition by Mark D. Miller, James A. Browne, Brian J. Cole, Andrew J. Cosgarea, Brett D. Owens was undertaken by Elsevier Editora Ltda. and is published by arrangement with Elsevier Inc. Esta tradução de Operative Techniques: Knee Surgery, 2nd Edition by Mark D. Miller, James A. Browne, Brian J. Cole, Andrew J. Cosgarea, Brett D. Owens foi produzida por Elsevier Editora Ltda. e publicada em conjunto com Elsevier Inc. ISBN: 978-0-323-46292-1 Capa Editoração Eletrônica Thomson Digital Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua da Assembleia, n° 100 – 6° andar – Sala 601 20011-904 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Av. Nações Unidas, n° 12995 – 10° andar 04571-170 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 026 53 40 atendimento1@elsevier.com Consulte nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www. elsevier.com.br Nota Esta tradução foi produzida por Elsevier Brasil Ltda. sob sua exclusiva responsabilidade. Médicos e pesquisadores devem sempre fundamentar-se em sua experiência e no próprio conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos nesta publicação. Devido ao rápido avanço nas ciências médicas, particularmente, os diagnósticos e a posologia de medicamentos precisam ser verificados de maneira independente. Para todos os efeitos legais, a Editora, os autores, os editores ou colaboradores relacionados a esta tradução não assumem responsabilidade por qualquer dano/ou prejuízo causado a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade pelo produto, negligência ou outros, ou advindos de qualquer uso ou aplicação de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no conteúdo aqui publicado.
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ C526 2. ed. Cirurgia do joelho / Mark D. Miller ... [et al.] ; tradução Andrea Delcorso ... [et al.] ; revisão científica Marco Demange. - 2. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2019. 408 p. : il. ; 28. (Técnicas operatórias) Tradução de: Operative techniques : knee surgery Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-352-9117-9 1. Joelhos - Cirurgia. I. Miller, Mark D. II. Delcorso, Andrea. III. Demange, Marco. IV. Título. V. Série. 18-52746
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Revisão científica e tradução
REVISÃO CIENTÍFICA Marco Demange Professor Associado do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Diretor do Núcleo de Ortopedia Regenerativa, Banco de Tecidos e Terapia Celular – Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas (IOT/HC) da FMUSP Livre-Docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências do Sistema Musculoesquelético da FMUSP
TRADUÇÃO Andrea Delcorso (Caps. 35 a 37) Graduada em Língua e Literatura Inglesa, modalidade Tradução, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Sócia Diretora da Del’Cor Traduções Técnicas Denise Costa Rodrigues (Caps. 2 a 5, 7, 8) Tradutora pela Universidade de Brasília (UnB) Pós-graduada em Tradução pela Universidade de Franca (Unifran) Eliseanne Nopper (Caps. 24 a 26) Especialista em Psiquiatria Clínica pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro (FMSA) e Complexo Hospitalar do Mandaqui Graduada em Medicina pela FMSA – Organização Santamarense de Educação e Cultura (OSEC)/Universidade de Santo Amaro (Unisa) Fernando Mundim (Caps. 28 a 31) Professor Adjunto do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Karina Carvalho (Caps. 33, 34, 38 a 40) Doutora em Biologia Humana e Experimental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Mestre em Morfologia pela Pós-graduação em Biologia Humana e Experimental da UERJ Bióloga pela UERJ Maria Cristina Motta Schimmelpfeng (Caps. 15 a 21) Cirurgiã-dentista pela Universidade Brasil Especialização em Patologia Bucal pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Sheila Recepute (Cap. 1) Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo Mestre em Genética pela Universidade Estadual de Londrina Sueli Toledo Basile (Caps. 6, 9, 22, 32) Tradutora pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie e Cell–lep Tatiana Robaina (Índice) Doutora em Ciências pela UFRJ Mestre em Patologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) Especialista em Estomatologia pela UFRJ Cirurgiã–dentista pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Vima Varga (Caps. 23, 27, 41, 42) Tradutora e Médica Neurologista Yasmin Orlando (Caps. 10 a 14) Tradutora iii
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Prefácio
É com sincero orgulho e gratidão que apresentamos a 2ª edição de Cirurgia do Joelho: Técnicas Operatórias. Este trabalho é o resultado de vários anos de planejamento, produção de texto, edição e publicação do que esteja em 10% das mais modificadas segundas edições de todas as publicações médicas. De fato, poder-se-ia argumentar que esta publicação não se qualifica sequer como uma 2ª edição. A 1ª edição tinha seu foco voltado integralmente à cirurgia do joelho em medicina esportiva. Esta edição inclui também uma seção inteira sobre artroplastia total do joelho e abrange, portanto, todas as cirurgias do joelho — daí a mudança no título. Além de diversos capítulos novos e de apresentar grandes revisões dos antigos, esta edição se beneficiou muito das contribuições dos editores associados. Esses cirurgiões foram cuidadosamente selecionados para trazer vida nova e atualizações sensacionais de especialistas treinados recentemente, e eles fizeram um trabalho soberbo! Nosso agradecimento especial também a Rachel McMullen, a Katy Meert, a Laura Schmidt e a toda a “família” Elsevier, pela produção deste excelente texto. Este foi efetivamente um trabalho de amor, e, como em muitos projetos, nós aprendemos muito ao escrever e editar este livro, e estamos certos de que vocês vão aprender mais ainda ao lê-lo e estudá-lo. Esperamos com confiança que esta edição encontre um lugar não apenas em sua estante de livros, como também em sua clínica e em sua sala de cirurgia. Editores: Mark D. Miller, MD James A. Browne, MD Brian J. Cole, MD, MBA Andrew J. Cosgarea, MD Brett D. Owens, MD Editores Associados: F. Winston Gwathmey, MD Miho Jean Tanaka, MD Michael J. Taunton, MD Brian R. Waterman, MD Adam B. Yanke, MD
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Colaboradores
Ammar Anbari, MD Orthopedic Partners North Franklin, Connecticut James A. Browne, MD Associate Professor and Division Head of Adult Reconstruction University of Virginia Charlottesville, Virginia Andrew J. Bryan, MD Resident Mayo Clinic Rochester, Minnesota M. Tyrrell Burrus, MD Resident Physician Orthopaedic Surgery University of Virginia Health System Charlottesville, Virginia Jourdan M. Cancienne, MD Department of Orthopaedic Surgery University of Virginia Health System Charlottesville, Virginia S. Evan Carstensen, MD Resident Physician Department of Orthopaedic Surgery University of Virginia Charlottesville, Virginia Brian J. Cole, MD, MBA Professor Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois Andrew J. Cosgarea, MD Professor Department of Orthopaedic Surgery Johns Hopkins University Baltimore, Maryland Matthew M. Crowe, MD Southern California Orthopedic Institute Van Nuys, California
Diane L. Dahm, MD Professor of Orthopedics Mayo Clinic Rochester, Minnesota Craig J. Della Valle Professor Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois Ian J. Dempsey, MD Chief Resident Department of Orthopaedic Surgery University of Virginia Charlottesville, Virginia David R. Diduch, MS, MD Alfred R. Shands Professor of Orthopaedic Surgery Vice Chairman, Department of Orthopaedic Surgery Head Orthopaedic Team Physician University of Virginia Charlottesville, Virginia Kevin W. Farmer, MD Associate Professor Orthopaedic Surgery University of Florida Gainesville, Florida Rachel M. Frank, MD Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois Matthew E. Gitelis, BS Orthopaedic Research Fellow Rush University Medical Center Chicago, Illinois Justin W. GrifďŹ n, MD Sports and Shoulder Surgery Fellow Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois
F. Winston Gwathmey, MD Assistant Professor Orthopaedic Surgery University of Virginia Charlottesville, Virginia Peter A. Knoll, MD Fellow in Adult Reconstruction University of Virginia Charlottesville, Virginia Benjamin Lehrman, BS Orthopedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois Timothy S. Leroux, MD Fellow Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois Eric C. Makhni, MD, MBA Sports Medicine Fellow Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois Mark A. McCarthy, MD Orthopaedic Sports Medicine Fellow Rush University Medical Center Chicago, Illinois Maximilian A. Meyer, BS Research Assistant Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois J. Ryan Macdonell, MD Fellow in Adult Reconstruction University of Virginia Charlottesville, Virginia Mark D. Miller, MD S. Ward Casscells Professor Department of Orthopaedics University of Virginia Charlottesville, Virginia
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Colaboradores
O. Brant Nikolaus, MD Resident Mayo Clinic Rochester, Minnesota Louis Okafor, MD Resident Department of Orthopaedic Surgery Johns Hopkins University Baltimore, Maryland Lucy Oliver-Welsh, MBChb Department of Trauma and Orthopaedics Tunbridge Wells Hospital Tunbridge Wells Kent, England Brett D. Owens, MD Professor of Orthopaedic Surgery Brown University Alpert Medical School Providence, Rhode Island Sarah G. Poland, MD Sports Research Fellow Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois John Pollack, BS Georgetown University School of Medicine Washington, D.C
Dustin L. Richter, MD Sports Medicine Fellow Orthopaedic Surgery University of Virginia Charlottesville, Virginia Andrew J. Riff, MD Sports Medicine Fellow Department of Orthopedics Rush University Medical Center Chicago, Illinois Bryan M. Saltzman, MD Resident, Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois Miho J. Tanaka, MD Assistant Professor Department of Orthopaedic Surgery Johns Hopkins University Baltimore, Maryland
Brian R. Waterman, MD Director of Orthopaedic Research Department of Orthopaedic Surgery and Rehabilitation William Beaumont Army Medical Center El Paso, Texas Alexander E. Weber, MD Assistant Professor Director Section of Primary Care Sports Medicine and Primary Care Sports Medicine Fellowship Program Rush University Medical Center Chicago, Illinois Lucy Oliver-Welsh, MBChB Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois
Michael J. Taunton, MD Assistant Professor of Orthopedics Mayo Clinic Rochester, Minnesota
John H. Wilckens, MD Associate Professor Orthopaedic Surgery Johns Hopkins University School of Medicine Baltimore, Maryland
Atsushi Urita, MD, PhD Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois
Adam B. Yanke, MD Assistant Professor Department of Orthopaedic Surgery Rush University Medical Center Chicago, Illinois
Jay S. Reidler, MD, MPH Resident Physician Department of Orthopaedic Surgery Johns Hopkins University Baltimore, Maryland
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Sumário
Seção I Artroscopia de Joelho/Menisco PROCEDIMENTO 1
Exame e Imagem do Joelho, 3 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
PROCEDIMENTO 2 Artroscopia Diagnóstica de Joelho, 14 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
PROCEDIMENTO 3 Sinovectomia Artroscópica e Artroscopia de Joelho Posterior, 25 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
PROCEDIMENTO 4 Lise Artroscópica de Aderências, 35 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
PROCEDIMENTO 5 Meniscectomia Artroscópica e Descompressão de Cisto Meniscal, 42 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
PROCEDIMENTO 6 Manejo Artroscópico do Menisco Discoide, 53 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
PROCEDIMENTO 7 Reparo Meniscal de Dentro para Fora e de Fora para Dentro, 59 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
PROCEDIMENTO 8 Reparo Meniscal do Tipo All-Inside e Reparo de Raiz Meniscal, 70 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
PROCEDIMENTO 9 Transplante de Aloenxerto Meniscal Assistido por Artroscopia, 79 Brian R. Waterman e Brett D. Owens
Seção II Procedimentos na Cartilagem Articular PROCEDIMENTO 10 Condroplastia e Microfratura, 95 Rachel M. Frank, Benjamin Lehrman, Adam B. Yanke e Brian J. Cole
PROCEDIMENTO 11 Transplante de Autoenxerto Osteocondral, 103 Timothy S. Leroux, Maximilian A. Meyer, Adam B. Yanke e Brian J. Cole
PROCEDIMENTO 12 Implantação Autóloga de Condrócitos, 111 Eric C. Makhni, Atsushi Urita, Maximilian A. Meyer, Adam B. Yanke e Brian J. Cole
PROCEDIMENTO 13 Transplante de Aloenxerto Osteocondral, 119 Justin W. Griffin, Sarah G. Poland, Adam B. Yanke e Brian J. Cole
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Sumário
PROCEDIMENTO 14 Osteocondrite Dissecante, 127 Andrew J. Riff, Adam B. Yanke e Brian J. Cole
PROCEDIMENTO 15 Osteotomia Tibial Alta em Cunha Aberta, 137 Mark A. McCarthy, Matthew E. Gitelis, Adam B. Yanke e Brian J. Cole
PROCEDIMENTO 16 Osteotomia Femoral Distal, 144 Matthew E. Gitelis, Alexander E. Weber, Adam B. Yanke e Brian J. Cole
PROCEDIMENTO 17 Subcondroplastia, 152 Bryan M. Saltzman, Lucy Oliver-Welsh, Adam B. Yanke e Brian J. Cole
Seção III Ligamento PROCEDIMENTO 18 Escolhas do Enxerto e dos Dispositivos de Fixação, 159 Dustin L. Richter, F. Winston Gwathmey e Mark D. Miller
PROCEDIMENTO 19 Reconstrução Primária do Ligamento Cruzado Anterior, 165 F. Winston Gwathmey e Mark D. Miller
PROCEDIMENTO 20 Revisão da Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior, 177 Dustin L. Richter, F. Winston Gwathmey e Mark D. Miller
PROCEDIMENTO 21 Lesões Pediátricas do Ligamento Cruzado Anterior, 183 Jourdan M. Cancienne, F. Winston Gwathmey e Mark D. Miller
PROCEDIMENTO 22 Reparo e Reconstrução do Ligamento Cruzado Posterior, 194 Ian J. Dempsey, F. Winston Gwathmey e Mark D. Miller
PROCEDIMENTO 23 Reparo e Reconstrução do Ligamento Colateral Medial, 207 F. Winston Gwathmey e Mark D. Miller
PROCEDIMENTO 24 Reparo e Reconstrução do Canto Posterolateral, 216 F. Winston Gwathmey e Mark D. Miller
PROCEDIMENTO 25 Lesões Multiligamentares do Joelho, 228 F. Winston Gwathmey e Mark D. Miller
Seção IV Patelofemoral PROCEDIMENTO 26 Rupturas Agudas e Crônicas do Ligamento da Patela, 241 Kevin W. Farmer e Andrew J. Cosgarea
PROCEDIMENTO 27 Reparo do Tendão do Quadríceps, 254 Jay S. Reidler, Miho J. Tanaka e Andrew J. Cosgarea
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Sumário
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PROCEDIMENTO 28 Liberação e Alongamento Artroscópicos do Retináculo Lateral, 262 Miho J. Tanaka e Andrew J. Cosgarea
PROCEDIMENTO 29 Tendinopatia Patelar, 269 Miho J. Tanaka e Andrew J. Cosgarea
PROCEDIMENTO 30 Luxação Aguda da Patela: Reparo do Ligamento Patelofemoral Medial, 279 Miho J. Tanaka, John Pollack e Andrew J. Cosgarea
PROCEDIMENTO 31 Fratura da Patela, 286 John H. Wilckens, Miho J. Tanaka e Andrew J. Cosgarea
PROCEDIMENTO 32 Reconstrução do Ligamento Cruzado Patelofemoral Medial, 295 Miho J. Tanaka e Andrew J. Cosgarea
PROCEDIMENTO 33 Osteotomia do Tubérculo Tibial – Anteromedialização e Distalização, 304 Louis Okafor e Andrew J. Cosgarea
PROCEDIMENTO 34 Trocleoplastia de Aprofundamento do Sulco, 315 M. Tyrrell Burrus, S. Evan Carstensen e David R. Diduch
Seção V Reconstrução do Joelho Adulto PROCEDIMENTO 35 Artroplastia Unicompartimental do Joelho, 325 Ammar Anbari, Craig J. Della Valle e Brian J. Cole
PROCEDIMENTO 36 Artroplastia Patelofemoral, 336 Matthew M. Crowe, Diane L. Dahm e Michael J. Taunton
PROCEDIMENTO 37 Abordagens Cirúrgicas para Artroplastia Total de Joelho, 343 Michael J. Taunton e O. Brant Nickolaus
PROCEDIMENTO 38 Métodos de Posicionamento de Implantes na Artroplastia Total do Joelho, 351 James A. Browne
PROCEDIMENTO 39 Artroplastia Total do Joelho com Retenção do Ligamento Cruzado Posterior versus Estabilizada Posteriormente, 360 Peter A. Knoll e James A. Browne
PROCEDIMENTO 40 Métodos de Fixação na Artroplastia Total do Joelho, 366 J. Ryan Macdonell e James A. Browne
PROCEDIMENTO 41 Artroplastia Total do Joelho em Joelhos em Varo, 370 O. Brant Nikolaus e Michael J. Taunton
PROCEDIMENTO 42 Artroplastia Total do Joelho em Joelhos em Valgo, 379 Andrew J. Bryan e Michael J. Taunton
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Sumário dos Vídeos
Seção I Artroscopia de Joelho/Menisco PROCEDIMENTO 1
Exame e Imagem do Joelho Vídeo 1.1 J sign demonstrating excessive lateral patellar translation during full knee extension Vídeo 1.2 Lachman test with grade IIB laxity Vídeo 1.3 Pivot shift testing indicating rotational instability due to anterior cruciate ligament insufficiency Vídeo 1.4 Posterior drawer testing indicating grade II laxity in the posterior cruciate ligament Vídeo 1.5 Varus and valgus stress testing at performed at 0˚ and 30˚ of flexion, demonstrating varus laxity and combined posterior cruciate ligament and posterolateral corner disruption
PROCEDIMENTO 2
Artroscopia Diagnóstica de Joelho Vídeo 2.1 Traversing the lateral trochlear ridge and synovial folds into the lateral gutter Vídeo 2.2 Valgus stress and external rotation of the foot to open the medial compartment Vídeo 2.3 Pie crusting medially Vídeo 2.4 Visualization and tactile evaluation of the anterior and posterior cruciate ligament within the intercondylar notch Vídeo 2.5 Varus and valgus stress testing at performed at 0˚ and 30˚ of flexion, demonstrating varus laxity and combined posterior cruciate ligament and transcondylar manipulation into the posteromedial compartment
Seção IV Patelofemoral PROCEDIMENTO 34
Trocleoplastia de Aprofundamento do Sulco Vídeo 34.1 Vídeo 34.2 Vídeo 34.3 Vídeo 34.4 Vídeo 34.5 Vídeo 34.6 Vídeo 34.7 Vídeo 34.8
Patients with a supra-trochlear spur A lateral radiograph Median parapatellar arthrotomy Deepening trochleoplasty Supratroclear spur Securing on new trochlear groove MPFL reconstruction Checking MPFL graft behavior and the length
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SEÇÃO PART IIII
Artroscopia de Joelho/Menisco PROCEDIMENTO 1
Exame e Imagem do Joelho
PROCEDIMENTO 2
Artroscopia Diagnóstica de Joelho
PROCEDIMENTO 3
Sinovectomia Artroscópica e Artroscopia de Joelho Posterior 25
PROCEDIMENTO 4
Lise Artroscópica de Aderências
PROCEDIMENTO 5
Meniscectomia Artroscópica e Descompressão de Cisto Meniscal 42
PROCEDIMENTO 6
Manejo Artroscópico do Menisco Discoide 53
PROCEDIMENTO 7
Reparo Meniscal de Dentro para Fora e de Fora para Dentro 59
PROCEDIMENTO 8
Reparo Meniscal do Tipo All-Inside e Reparo de Raiz Meniscal 70
PROCEDIMENTO 9
Transplante de Aloenxerto Meniscal Assistido por Artroscopia 79
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PROCEDIMENTO 1
Exame e Imagem do Joelho Brian R. Waterman e Brett D. Owens
HISTÓRICO E EXAME FÍSICO DO JOELHO Histórico • • • •
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Queixa principal Idade do paciente Duração e evolução dos sintomas Mecanismo da lesão • Com contato/sem contato • Sobrecarga • Torção ou giro • “Pop” • Inchaço/efusão: início imediato versus tardio Localização e/ou tipo de sintomas • Dor • Anterior, posterior, medial e/ou lateral • Localizada ou global • Instabilidade/“falseio” • Captura • Bloqueio • Inchaço • Atividades que exacerbam os sintomas • Fatores de alívio Lesão prévia do joelho e/ou cirurgia Tratamento anterior • Fisioterapia • Duração • Modalidades • Resposta ao tratamento • Injeções • Tipo • Quantidade • Resposta Participação em esportes Ocupação • Compensação do trabalhador (problemas trabalhistas) Considerações médico-legais (p. ex., litígio) Fontes de ganho secundário
Exame Físico Geral • Altura, peso, índice de massa corporal • Observação • Inchaço/edema de tecidos moles • Deformidade • Alinhamento clínico vertical dos membros com o joelho estendido e os pés juntos (Fig. 1.1) • Desalinhamento valgo/varo • Obliquidade pélvica/comprimento da perna • Pé/tornozelo • Planos valgos • Cavovaro 3
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PROCEDIMENTO 1 Exame e Imagem do Joelho
FIG. 1.1
FIG. 1.2
FIG. 1.3
FIG. 1.4
• Manobra de agachamento (Fig. 1.2) • O paciente é solicitado a se agachar para uma posição de flexão profunda do joelho para avaliar os locais de dor provocativa • Dor • Meniscal • Patelofemoral • Fraqueza • Marcha • Impacto do varo dinâmico: distúrbio da insuficiência das estruturas posterolaterais (PLC) • Marcha de joelho dobrado: contratura de flexão • Marcha antálgica • Marcha de evasão de quadríceps • Amplitude de movimento • Normal: 0° a 135° • Comparação contralateral • Extensão ativa • Disfunção do mecanismo extensor • Efusão • Abaulamento ou palpação de uma onda de líquido na bolsa suprapatelar (Fig. 1.3) • Quantificação do volume • Atrofia do quadríceps • Medição circunferencial da coxa em uma posição 15 cm acima do polo proximal da patela em total extensão em comparação com a extremidade contralateral não envolvida (Fig. 1.4)
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PROCEDIMENTO 1 Exame e Imagem do Joelho
–15°
B
Lateral
Medial
A
FIG. 1.5
A
FIG. 1.6
B FIG. 1.7
Exame Patelofemoral • Bursite pré-patelar • Crepitação com amplitude de movimento • Dor com teste resistido de compressão patelofemoral (Fig. 1.5) • Rastreamento patelar • Sinal em J – translação lateral excessiva da patela durante a extensão terminal do joelho (Vídeo 1.1)* • Fragilidade da faceta medial e/ou lateral, polo superior ou inferior, retináculos medial ou lateral, e tubérculo tibial • Inclinação patelar • Correção passiva para menos de 0°: retináculo lateral justo (Fig. 1.6) • Correção passiva superior a 15°: retináculo lateral (p. ex., síndrome da articulação benigna de hipermobilidade, liberação lateral anterior) • Deslizamentos medial e lateral da patela • Grau de translação quantificada em quadrantes patelares (normal = 2 quadrantes) • O deslizamento lateral da patela é avaliado pela movimentação suave da patela lateralmente (Fig. 1.7) • Um quadrante indica retesamento retinacular *Vídeos disponíveis, exclusivamente em inglês, em expertconsult.inkling.com/redeem.
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PROCEDIMENTO 1 Exame e Imagem do Joelho
A
B FIG. 1.8
DICAS PARA O EXAME PATELOFEMORAL
• A banda iliotibial e o corno medial posterior do menisco proporcionam restrição secundária à translação anterior no teste da gaveta anterior. • O teste de mudança de pivô positivo pode ser muito específico para a lesão do LCA; entretanto, deve ser comparado com o lado contralateral, uma vez que o relaxamento fisiológico existe. • Na prova de gaveta posterior • Normal: 10 mm de afastamento tibial • Grau I: 3 mm a 5 mm de afastamento tibial • Grau II: nivelamento com côndilo femoral medial • Grau III: por trás do côndilo femoral medial • A redução da tíbia posterior anteriormente no teste da gaveta posterior pode dar um teste da gaveta anterior falso-positivo! • Se o sinal de queda sagital aumentar com a rotação externa, considere a existência de lesão do PLC. • A translação tibial anterior no teste ativo do quadríceps é indicativa de lesão do ligamento cruzado posterior (LCP) • A abertura a 30° durante o teste de estresse do valgo sugere lesão do ligamento colateral medial (LCM). A abertura a 0° sugere lesão do ligamento bicruzado/LCM. • A tíbia deve ser mantida em posição reduzida para a prova de rotação externa em sentido horário. • No teste de rotação externa em sentido horário • Aumento da rotação externa a 30°, mas redução a 90°, sugere lesão do LCP e das estruturas posterolaterais. • Aumento da rotação externa a 90°, mas redução a 30°, sugere lesão do LCP. • Aumento da rotação externa tanto a 30° como a 90° sugere lesões combinadas de PLC e LCP.
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FIG. 1.9
• Três ou mais quadrantes indicam restrições retinaculares incompetentes • Comparar com a extremidade contralateral • Apreensão • Instabilidade subjetiva com deslizamento patelar medial ou lateral da patela em extensão e diferentes graus de flexão • Medição do ângulo do quadríceps (Q) • Subtendido pelo ângulo formado entre a espinha ilíaca anterossuperior, a patela e a tuberosidade da tíbia • Homem: 10° a 15° • Mulher: 15° a 18° • Em ângulos de 90°, deve ser inferior a 10° • O aumento do ângulo Q pode levar a uma força lateral anormal na patela • Perfil de rotação • Movimento de inclinação do quadril (teste de Craig): rotações interna (normal: 20° a 60°) e externa (normal: 30° a 60°) para avaliar a anteversão femoral aumentada (Fig. 1.8) • Ângulo de inclinação coxa-pé: normal: 0° a 20° • A anteversão femoral aumentada e o aumento da pressão tibial externa (ou seja, síndrome do alinhamento miserável) podem predispor a dor anterior no joelho ou ao desalinhamento lateral
Exame de Ligamento Ligamento Cruzado Anterior • Teste de Lachman (Vídeo 1.2) • Mais sensível e específico para a deficiência de ligamento cruzado anterior (LCA) • Translação anterior da tíbia em 20° a 30° de flexão do joelho com suave tração tibial anterior enquanto estabiliza o fêmur (Fig. 1.9)
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PROCEDIMENTO 1 Exame e Imagem do Joelho
FIG. 1.10
FIG. 1.11
FIG. 1.12
FIG. 1.13
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• Grau 1 (1 mm a 5 mm), grau 2 (6 mm a 10 mm), grau 3 (10+ mm) • Teste da gaveta anterior • Translação anterior da tíbia em 90° de flexão com o joelho (Fig. 1.10) • Teste do pivot-shift (Vídeo 1.3) • Difícil de executar em configuração aguda • Joelho em extensão total com carga axial, rotação interna e valgo: subluxação da tíbia anteriormente com redução durante flexão lenta a 30° (Fig. 1.11) • Classificação de Jakob: grau 1 (deslizamento), grau 2 (estalido), grau 3 (travamento)
Ligamento Cruzado Posterior • Teste da gaveta posterior (Vídeo 1.4) • Teste mais sensível para a lesão do LCP • Referenciar o afastamento tibial anteromedial em relação ao côndilo femoral mediano a 90°de flexão com força dirigida posteriormente (Fig. 1.12) • Reduzir a tíbia anteriormente quanto ao degrau de posteriorização antes da força posterior ser aplicada • Grau 1 (anterior ao côndilo 1 mm a 5 mm), grau 2 (alinhado com o côndilo, 5 mm a 10 mm), grau 3 (posterior ao côndilo, 10 mm ou mais) • Com rotação interna, o relaxamento posterior deve diminuir, a menos que o LCP também esteja ferido. • Sinal de queda posterior • Comparar com a perna contralateral • Verificar a extensão total e a 90° de flexão (Fig. 1.13) • Verificar as rotações interna e externa • Teste ativo do quadríceps
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PROCEDIMENTO 1 Exame e Imagem do Joelho
• Contração ativa do quadríceps com joelho a 90° com estabilização do pé • A translação ou a redução tibial anterior indica relaxamento do LCP.
Posteromedial/Ligamento Colateral Medial (i.e.LCM) e Posterolateral (i.e.LCL) • Teste de estresse do valgo (Vídeo 1.5) • Estresse do valgo aplicado a 0° (Fig. 1.14A) • Estresse do valgo aplicado a 30° para avaliar a lesão do LCM (Fig. 1.14B) • Teste de estresse do varo (Vídeo 1.5) • Estresse do varo aplicado a 0° (Fig. 1.15A) • Estresse do varo aplicado a 30° (Fig. 1.15B) para avaliar a lesão do LCL • Teste de rotação externa com paciente em decúbito pronado • Pode ser realizado em posição supina ou inclinada • O aumento da rotação externa (10° a 15°) é testado tanto a 30° (Fig. 1.16A) quanto a 90° (Fig. 1.16A), e comparado ao lado contralateral • Pode também indicar lesão no joelho medial isolada ou associada • Teste de mudança de pivô reverso • O joelho é mantido a 90° de flexão, rotação externa, valgo e uma carga axial • O joelho é lentamente estendido e a tíbia vai reduzir como uma mudança ou pivô anteriormente • Comparação lado a lado para avaliar o relaxamento fisiológico versus a lesão do LCP
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B FIG. 1.14
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PROCEDIMENTO 1 Exame e Imagem do Joelho
• Teste de relaxamento instrumentado • KT-1000 ou KT-2000 (Medmetric, San Diego, CA, EUA) para relaxamento anteroposterior (AP) • Teste de estresse a 30° para avaliação da medida objetiva de relaxamento e translação anterior (Fig. 1.17) • Relaxamento significativo com diferenças de lado a lado ≥ 3mm • SE 200 TELOS (Telos Medical Devices, Friedberg, Alemanha) • Fornece as medidas de relaxamento do varo/valgo com medidas de pressão quantificada
Exame do Menisco • Fragilidade da linha da articulação • Palpar ambas as linhas medial e lateral da articulação para detectar fragilidade (Fig. 1.18) • Palpar para inchaço, efusão ou cisto parameniscal (i.e., cisto de Baker) • Intervalo entre a cabeça medial do músculo gastrocnêmio e tendão semimembranoso • Teste de McMurray (Vídeo 1.6) • Dor ou ruído palpável ao longo da linha da articulação no compartimento afetado com flexão, carga axial, estresse varo/valgo e rotação interna/externa da tíbia • Teste de Thessaly • Rotação do joelho na posição de membro único em 20° de flexão com dor na linha articular ou sensações de travamento ou estalido (Fig. 1.18)
DICAS PARA O EXAME DO MENISCO
• Um exame detalhado do quadril deve ser realizado em qualquer criança ou adolescente que se apresente com uma queixa de dor no joelho ou no quadril.
Exames adicionais • Flexibilidade dos tendões isquiotibiais/ângulo poplíteo • Na posição supina, o quadril é flexionado a 90°, o joelho é endireitado o máximo possível e o ângulo na vertical é medido. • A distância de 180° fornece a medida da rigidez relativa do retesamento dos tendões isquiotibiais. • Teste de Ober • O paciente fica em posição lateral com a extremidade afetada voltada para cima. • O quadril é abduzido e ligeiramente estendido, e o joelho flexionado a 90° e depois deixado para cair em adução.
FIG. 1.17
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FIG. 1.18
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PROCEDIMENTO 1 Exame e Imagem do Joelho
• Se a perna não pode cair em adução, então a faixa iliotibial está apertada, uma possível causa de dor no joelho com base lateral • Exame do quadril • Amplitude de movimento do quadril – flexão, extensão, abdução e rotações interna e externa a 90° de flexão • Avaliar o impacto, particularmente na flexão combinada, adução, rotação interna. • Teste de flexão resistida do quadril de Stinchfield: a dor com aumento da perna reta resistida com flexão de 30° indica potencial de patologia intra-articular. • Teste de Thomas: flexão máxima do quadril contralateral para neutralizar a lordose lombar e avaliar a presença de contratura por flexão do quadril na extremidade afetada. • Teste de força. • Espinha lombar • Examinar a presença de fragilidade na região lombar tanto na linha média ou paravertebral, distúrbios sensório-motores e testes provocativos pela elevação do membro inferior que se pode apresentar com dor referida no joelho.
IMAGEM Radiografias Simples – Incidência-padrão • Incidência AP de levantamento de peso dos joelhos bilaterais • Fratura • Estreitamento do espaço da articulação • Alterações descritas por Fairbank • Fratura de Segond • Avulsão do região lateral proximal da tíbia • Lesão do LCA • Lesão de Pellegrini-Stieda • Calcificação da inserção femoral do LCM • Lesão crônica do LCM • Incidência do suporte de peso em flexão de 45° dos joelhos bilaterais (incidência de Rosenberg, Fig. 1.19) • Avalia os côndilos femorais posteriores • Corpos soltos • Osteocondrite dissecante: aspecto medial do côndilo femoral lateral • Estreitamento do espaço da articulação • Incidência lateral com flexão em 30° (Fig. 1.20) • Avulsão da espinha tibial • Posição tibial anterior ou posterior em relação ao fêmur distal • Inclinação tibial sagital aberrante • Medidas de altura da patela
FIG. 1.19
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FIG. 1.20
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• O polo inferior da patela deve atravessar a extensão da linha de Blumensaat • Índice de Insall-Salvati (proporção entre o comprimento do tendão da patela e o comprimento da patela): normal, 1; patela alta > 1,2; patela baixa < 0,8 • Índice de Caton Deschamps (proporção entre o comprimento da superfície articular patelar e o comprimento da margem inferior da superfície articular patelar ao platô do aspecto tibial proximal): normal, 1; alta > 1,3; baixa < 0,6 • Incidência de Merchant da patela axial (Fig. 1.21) • Estreitamento do espaço da articulação • Subluxação ou desalinhamento da patela • Inclinação da patela • Lesões osteocondrais • Ângulo do sulco • Definido pelas linhas tangenciais da seção mais profunda da tróclea ao ponto mais alto dos côndilos medial e lateral • Um ângulo > 150° sugere displasia troclear e risco elevado de instabilidade da patela • Ângulo de congruência • Definido por uma linha a partir do ápice do ângulo do sulco através da crista mais baixa da patela e uma linha bifurcada do ângulo do sulco • Ângulos maiores que +15° são anormais • Ângulo patelofemoral lateral • Definido por uma linha a partir do ponto medial e lateral mais alto da tróclea e uma linha tangencial à superfície lateral da patela • Linhas paralelas ou um ângulo que abre medialmente sugerem aumento da inclinação lateral e um risco potencial de desalinhamento ou instabilidade lateral da patela
Radiografias Simples – Incidências Especiais • Incidência AP oblíqua com rotações interna e externa • Pode ajudar com o diagnóstico de fraturas do platô tibial • Incidência de alinhamento de filme longo e permanente para avaliar o desalinhamento (Fig. 1.22) • Eixo mecânico: linha do centro da cabeça femoral ao centro do tornozelo • Determina a localização do eixo de suporte de peso • Varo – queda da linha no compartimento medial • Valgo – queda da linha no compartimento lateral • Os graus de varo ou valgo são determinados pelo ângulo criado pelas linhas desenhadas para o eixo mecânico da tíbia e do fêmur.
A FIG. 1.21
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PROCEDIMENTO 1 Exame e Imagem do Joelho
• Radiografias de estresse • Lesões físicas instáveis em pacientes esqueleticamente imaturos • Graus absolutos ou relativos das translações anterior e posterior • Diferenças lado a lado no grau de abertura de varo ou valgo
Tomografia Computadorizada • Avalia a arquitetura óssea • Fraturas • Lesões osteocondrais • Alinhamento axial rotativo: imagens selecionadas de quadril, joelho e tornozelo • Distância tubérculo tibial: incisura troclear (TA-GT)
Ressonância Magnética (RM) • Extremamente útil para a avaliação de lesões de tecidos moles • Ligamento: • A Figura 1.23A é uma RM sagital que demonstra o LCA intacto • Menisco: • A Figura 1.23 B e C mostram uma RM sagital que demonstra os cornos anteriores e posteriores intactos do menisco medial e do menisco lateral, respectivamente, bem como superfícies condrais intactas • Cartilagem: • A Figura 1.23D mostra uma imagem axial que demonstra a espessura da cartilagem articular da articulação femoropatelar • Tendão • Tendão da patela ou do quadríceps, bíceps femoral, poplíteo • Sinovite ou corpos condrais periarticulares soltos • Banda plica
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D FIG. 1.23
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• Útil também com lesões ósseas • Ferimento relacionado com estresse • Fraturas ocultas • Necrose avascular ou lesões osteocondrais • Edema da medula óssea
EVIDÊNCIAS Hoppenfeld S. Physical examination of the knee. Em Physical Examinations of the Spine and Extremities. Norwalk, CT: Appleton & Lange; 1976. Uma revisão completa do exame físico do joelho com várias ilustrações e discussões de fidelidades. Jung TM, Reinhardt C, Scheffler SU, Weller A. Stress radiography to measure posterior cruciate ligament insufficiency: a comparison of five different techniques. Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc 2006;14(11):1116-21. As radiografias de tensão do joelho servem como uma modalidade de imagem prontamente disponível que quantifica precisamente o relaxamento posterior da LCP em relação ao padrão-ouro anterior usando o dispositivo de Telos. Lane CG, Warren R, Pearl AD. The pivot shift. JAAOS 2008;16(12):679-88. O teste de “pivot-shift” indica a instabilidade funcional do LCA com movimentos combinados de rotação e translação. O teste positivo aponta uma patologia cinemática complexa que pode persistir após a reconstrução do ligamento, e os autores exploram os determinantes da instabilidade contínua. LaPrade RF, Widjicks CA. The management of injuries to the medial side of the knee. J Orthop Sports Phys Ther 2012;42(3):221-33. Apesar da incidência frequente, as lesões isoladas e combinadas do ligamento mediano do joelho podem ser insuficientemente reconhecidas. As lesões de LCM e da região posteromedial podem ser efetivamente detectadas com uma avaliação minuciosa e cuidadosa do relaxamento do plano coronal e da estabilidade rotacional seguida da radiografia de tensão e da ressonância magnética avançada. Saggin F, Saggin JI, Dejour D. Imaging in patellofemoral instability: an abnormality-based approach. Sports Med Arthrosc Rev 2012;20:145-51. O tratamento radiográfico adequado da instabilidade femoropatelar deve avaliar a altura da patela, a distância TA-GT, a displasia troclear e a inclinação patelar em várias modalidades de imagem a fim de individualizar a estratégia de tratamento. Singer A, Tresley J, Dalal R, Subhawong T, Clifford P. Of the iceberg: subtle findings on traumatic knee radiographs portend significant injury. Am J Orthop 2014;43(3):E48-56. Os autores revisam as nuances dos achados das imagens radiográficas básicas e avançadas de joelho que sugerem lesões intra-articulares e extra-articulares mais complexas que muitas vezes possibilitam um manejo ortopédico sensível ao tempo.
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