Exposição: Eu mesmo? Eu mesmo!

EXPOSIÇÃO Eu mesmo? Eu mesmo!

Eu mesmo? Eu mesmo! Exposição Autorretrato/ Selfie ACADÊMICOS - 8°PERÍODO - 2021 LICENCIATURA DE ARTES VISUAIS/UNIMONTES

O Autorretrato esteve presente ao longo da história, a partir do Renascimento onde outros posicionamentos surgem e as representações plásticas passam a valorizar o corpo do ser humano com variações em suportes, materiais, técnicas e intenções. É também nesse período que as técnicas de fabricação dos espelhos são aprimoradas. Os artistas utilizam os espelhos em suas obras integrando ao seu próprio reflexo. Dentre alguns artistas fazemos referências ao artista Rembrandt que produziu quase uma centena de autorretratos, apresentando uma biografia visual singular. O pós-impressionista Van Gogh é destacado com mais de 30 autorretratos. Como exemplo mais contemporâneo, a mexicana Frida Kahlo, com suas obras de autorretratos, representa sua vida conturbada e também suas superações. O pioneiro da fotografia, o químico norte-americano Robert Cornelius, fotografava a própria imagem através de um daguerreótipo aperfeiçoado. É reconhecido como o primeiro autorretrato fotográfico – a primeira selfie. Este ato foi reproduzido por muitos fotógrafos renomados como também por fotógrafos anônimos. Foram muitos os artistas contemporâneos que utilizaram da câmera para fotografar, criando suas performances.

A tecnologia e sua a acessibilidade possibilitou os autorretratos através de máquinas digitais, celulares e outros targets. Há uma exposição gigantesca das chamadas selfies. Autoimagens com finalidades múltiplas, autopromoção, ser autor do seu próprio eu, ou simplesmente necessidade de se expor ainda que temporariamente. Muitos querem alcançar audiência, seguidores e muitos likes. Há uma hibridez na tipificação de categorias e estilos. As selfies ou os autorretratos contemporâneos dispõem de uma série de filtros de luz e cor, abrem possibilidades também para alterações da imagem, ou seja, manipulações e edições mudando comportamentos, sensações, sugerindo intenções diversas. Fica a indagação, o que tem de si mesmo em seu autorretrato? Que identidade é percebida em uma selfie? Estamos em uma cultura voltada para o visual, a sociedade está mostrando sua identidade visualmente. Sua selfie revela sua essência e subjetividade? O que tem de você em seus autorretratos?

Através de uma proposição na disciplina Tecnologias e Mídias no Ensino de Artes Visuais, é lançada a criação de autorretratos híbridos, artesanalmente e tecnologicamente. Com um espelho em mãos, começa o exercício de descoberta de si mesmo e experimentações diversificadas. Numa versão cubista, fragmentos da face eram reproduzidos separadamente, trabalhados com diferentes técnicas. Depois com a colagem destes elementos, digitalizados e manipulados por aplicativos de edição, cria-se produções abstratas do próprio eu, fragmentos de si.

ARTISTAS

ne i l o r a k e Ann a r i n a j e d bianca cio í l p m i s a camil ão m s u g e c i eurid as b i r a d n a fern s o l e c n o c s joão va max s a h t a n o j so o d r a c a r lau osa b r a b a r a Nai n e l l e u s e Rayan a vic arrud

CURADORIA

lma i D . e M Profa. em l k a r vei l i s s marque

ANNE KAROLINE

BIANCA DEJANIRA

CAMILA SIMPLÍCIO

EURIDICE GUSMÃO

FERNANDA RIBAS

JOÃO VASCONCELOS

JONATHAS MAX

LAURA CARDOSO

NAIARA BARBOSA

RAYANE SUELLEN

VIC ARRUDA

Eu mesmo! Esta coleção revela um pouco da identidade dos criadores ainda que fragmentadas. Uma hibridação de jeitos de fazer, selfies com poéticas excepcionais.

CURSO DE LICENCIATURA DE ARTES VISUAIS

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