FÉ E OBRAS Índice 1 Ellen G. White Esclarece as Questões / 15 2 A Norma da Verdadeira Santificação / 29 3 Cristo, Justiça Nossa / 35 4 Ellen G. White Elucida Vários Aspectos / 41 5 Fé e Obras / 47 6 Uma Advertência Contra a Falsa Santificação / 51 7 Como Saber se Deus Está Guiando / 55 8 O Povo que Guarda os Mandamentos de Deus / 59 9 A Qualidade de Nossa Fé / 63 10 Reação ao Sermão de Ottawa / 81 11 Obediência e Santificação / 85 12 Apossando-se da Justiça de Cristo / 91 13 Fé e Obras - de Mãos Dadas / 95 14 A Experiência da Justiça Pela Fé / 99 15 Isto é Justificação Pela Fé / 103 16 Aceitos em Cristo / 105 17 Conselho a um Eminente Pastor / 111 18 Tão Puro em sua Esfera Como Deus na DEle / 115 19 Opiniões e Práticas em Harmonia com a Palavra de Deus / 121 Livro 1 Ellen G. White Esclarece as Questões Pág. 15 Disse o apóstolo Paulo: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus." I Cor. 6:9 e 11. A ausência de devoção, piedade e santificação do homem exterior provém de negar a Jesus Cristo, Justiça nossa. O amor de Deus precisa ser cultivado constantemente. ... Enquanto uma classe de pessoas deturpa a doutrina da justificação pela fé e deixa de concordar com as condições estabelecidas na Palavra de Deus - "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos" (João 14:15) - há um erro tão grande como este da parte dos que pretendem crer nos mandamentos de Deus e obedecer-lhes mas se colocam em oposição aos preciosos raios de luz - novos para eles - refletidos da cruz do Calvário. A primeira classe não vê as maravilhosas coisas na lei de Deus para todos os que são praticantes de Sua Palavra. Os outros entretêm-se com as insignificâncias e negligenciam as questões mais importantes, a misericórdia e o amor de Deus. Muitos têm perdido muita coisa por não haverem aberto os olhos de seu entendimento para discernir as maravilhas da lei de Deus. Por um lado, os religiosos em geral divorciam a lei do evangelho, ao passo que nós, por outra Pág. 16 parte, quase fizemos o mesmo de outro ponto de vista. Não expusemos às pessoas a justiça de Cristo e a ampla significação de Seu grande plano de redenção. Deixamos de lado a Cristo e Seu incomparável amor, introduzimos teorias e raciocínios, e pregamos sermões argumentativos. Homens não convertidos têm ocupado o púlpito pregando. Seu coração nunca experimentou, por meio de viva, apegada e confiante fé, a agradável evidência do perdão de seus pecados. Como, então, podem eles pregar o amor, a simpatia, o perdão de Deus para todos os pecados? Como podem, dizer: "Olhai, e vivei"? Olhando para a cruz do Calvário, sentireis o desejo de levar a cruz. O Redentor do mundo esteve suspenso na cruz do Calvário. Contemplai o Salvador do mundo, no qual habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Pode alguém olhar e contemplar o sacrifício do amado Filho de Deus, sem que seu coração seja sensibilizado e quebrantado, pronto a entregar-se a Deus de coração e alma? Seja este ponto plenamente estabelecido em todas as mentes: Se aceitamos a Cristo como Redentor, precisamos aceitá-Lo como Soberano. Não podemos ter certeza e perfeita confiança em Cristo como nosso Salvador enquanto não O reconhecermos como nosso Rei e formos obedientes a Seus mandamentos. Assim evidenciamos nossa lealdade a Deus. Nossa fé tem, então, o timbre genuíno, pois é uma fé operante. Ela opera pelo amor. Dizei isto de vosso coração: "Senhor, creio que morreste para resgatar minha alma. Se deste tanto valor à alma que chegaste a dar Tua vida pela minha, mostrar-me-ei sensível. Entrego minha vida, com todas as suas possibilidades, em toda a minha fraqueza, aos Teus cuidados." A vontade deve ser colocada em completa harmonia com a vontade de Deus. Quando isto é efetuado, não será repelido nenhum raio de luz que incide sobre o coração e sobre os recessos da mente. A alma não será obstruída pelo preconceito, chamando a luz trevas, e as trevas luz. A luz do Céu é bem-recebida, como luz que inunda os recessos da alma. Isto é entoar melodias a Deus. Pág. 17 Crença e Descrença Quanto cremos de coração? Chegai-vos a Deus e Ele Se chegará a vós outros. Isto significa estar muito com o Senhor em oração. Quando os que se educaram no ceticismo e acalentaram a descrença, entretecendo dúvidas em sua experiência, estão sob a convicção do Espírito de Deus, reconhecem ser seu dever pessoal confessar sua descrença. Abrem o coração para aceitar