POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO E CULTURA ESCOLA SUPERIOR DE SARGENTOS
CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO DE POLÍCIA OSTENSIVA E PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA I
MATÉRIA 15: DEFESA PESSOAL
Divisão de Ensino e Administração Seção Técnica Setor de Planejamento
Apostila elaborada em FEV13, pelo 1º Sgt PM Leite, da DP, e atualizada em SET13 pelo 2º Ten PM Flávio, do GRPAe APOSTILA EDITADA PARA O CFS – I / 2015
DESCRIÇÃO
PÁG.
Introdução
03
Pontos Sensíveis e Vitais do Corpo Humano (localização e consequências)
04
Áreas de contato do corpo humano na aplicação de movimentos ofensivos
05
Quedas e Rolamentos
06
Técnicas de projeções
07
Técnicas Defensivas (socos e chutes) e ofensivas com os braços e as pernas
08
Esquivas
09
Movimentos Ofensivos com os braços e as pernas
14
Movimentos Defensivos com os braços e as pernas
16
Movimento no solo para imobilização e algemamento contra movimentos ofensivos
18
Soco direto e tapa
18
Chute frontal e lateral
20
Pegadas pelos punhos
21
Gravatas de frente, lateral e pelas costas
22
Agarramentos por baixo e por cima dos braços, pela frente e pelas costas
23
Defesa contra objetos contundentes
26
Defesa contra pérfuro-cortantes
27
Defesa contra armas de fogo
29
Técnicas de imobilização com uso de chaves de braço e estrangulamento para condução de infrator sem o uso de algemas.
34
Defesas contra agressões utilizando o cassetete e/ou bastão tipo tonfa.
36
Bibliografia
47
Nota: Esta apostila é um material de apoio. O seu conteúdo não esgota o assunto e, desde que previsto curricularmente, poderá ser objeto de avaliação. Com isso, é essencial que você pesquise profundamente os assuntos, tomando por base as referências bibliográficas dispostas, bem como outras que achar por bem utilizar.
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Introdução: Exposição sobre a diferença entre Artes Marciais e Defesa Pessoal; Legislação reguladora do uso moderado de força (art. 292 do CPP – Estrito Cumprimento do Dever Legal – e art. 25 do CP – Legítima Defesa); Padronização da matéria 01 h/a Defesa Pessoal com o direcionamento da matéria observando-se o M-3-PM, MT-3-PM e POP 5.10.00 Uso de Bastão Tonfa.
INTRODUÇÃO – O conceito de Artes Marciais engloba todos os movimentos de defesa e ataque que o corpo humano pode realizar, independentemente da modalidade. Possui três principais fundamentos: _ A Filosofia de evolução do espírito através da moralização; _ O Esporte através da prática de movimentos físicos para fortalecimento do corpo; _ A Defesa Pessoal que, através da adaptação da filosofia, dos movimentos físicos e dos meios materiais disponíveis, aumenta a combatividade, aperfeiçoa habilidades e aguça reflexos necessários ao desempenho da função Policial quanto ao uso de força. A Defesa Pessoal à mão livre, bem como, o manuseio do bastão tonfa, fazem parte do escalonamento de uso de força Não Letal que antecede o emprego de arma de fogo. A utilização de qualquer técnica ofensiva ou defensiva marcial requer conhecimento da mecânica do movimento e muita repetição. Considerando a indisponibilidade de tempo do policial para o estudo e treinamento continuado de técnicas mais complexas, nesta apostila primamos por movimentos simples, mas com grande eficiência. A sequência de defesa adotada contra a maioria das agressões consiste em bloquear ou desviar-se do ataque, quebrar a resistência do agressor com movimentos ofensivos (soco, cotovelada, joelhada, chute), arremessá-lo ao solo com movimentos de desequilíbrio (projeção), aplicação de chave de braço (imobilização) para finalizar com o algemamento.
“Certamente, o mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar”. Foi o que disse Sun Tzu, em “A Arte da Guerra”, referindo-se ao uso inteligente do conhecimento e dos meios disponíveis. No entanto, por vezes, antes de negociar, precisamos isolar e conter e nem sempre esse processo é possível de forma pacífica.
“… é vil, antinatural e desonroso abandonar seu posto e, para salvar a sua própria pele, deixar seu bem, sua honra e sua religião à mercê do malfeitor. … A verdade é dura como diamante e frágil como a flor de pêssego”. Mahatma Gandhi
3
Pontos Sensíveis e Vitais do Corpo Humano (localização e consequências); Áreas de contato do corpo humano na aplicação 02 h/a de movimentos ofensivos; Posição básica de confronto.
PONTOS SENSÍVEIS E VITAIS DO CORPO HUMANO Áreas do corpo humano que, se atingidas com maior ou menor intensidade e precisão, causarão lesões, cujas consequências podem variar entre a dor, desmaio ou mesmo o óbito. LOCALIZAÇÃO
EFEITOS
ARMAS NATURAIS/MOV. OFENSIVOS
FONTANELA OU TÊMPORA
DESMAIO/ÓBITO
SOCOS/COTOVELADAS
DOR, LACRIMEJAMENTO, CEGUEIRA PROVISÓRIA OU PERMANENTE ROMPIMENTO DA CARTILAGEM DO SEPTO LESÃO NA VEIA ANGULAR > SANGRAMENTO, DOR E DESMAIO DESLOCAMENTO/QUEBRA/RUPTURA DA MANDÍBULA > DOR/SANGRAMENTO/ DESMAIO DOR EXTREMA/SURDEZ/SANGRAMENTO AURICULAR, OCULAR E NASAL > DESMAIO/PERDA DO SENSO DE EQUILÍBRIO
DEDOS INDICADOR E/OU POLEGAR EM RISTE > PRESSÃO
PLEXO CERVICAL OU NUCA
DESMAIO/ÓBITO
SOCOS/COTOVELADAS
ARTÉRIA CARÓTIDA E/OU JUGULAR
DESMAIO > INTERRUPÇÃO DA IRRIGAÇÃO DE SANGUE NO CÉREBRO
PROEMINÊNCIA LARÍNGEA
DOR/DESMAIO/ÓBITO PELO BLOQUEIO DA RESPIRAÇÃO
DEDOS INDICADOR E/OU POLEGAR EM FORMA DE PINÇA OU ESTRANGULAMENTO “MATA LEÃO” DEDOS INDICADOR E POLEGAR EM FORMA DE PINÇA/ESTRANGULAMENTO APLICADO COM O OSSO DO ANTEBRAÇO (RÁDIO)
OLHOS NARIZ
BOCA/QUEIXO
ORELHAS/SULCO ATRÁS DO LÓBULO
CÔNCAVO SOBRE ESTERNAL NA BASE DO PESGOÇO ARTICULAÇÃO COTOVELOS/PUNHOS CORAÇÃO COSTELAS ÓRGÃOS GENITAIS QUADRÍCEPS (COXA) FACE INTERNA OU EXTERNA TÍBIA/CANELA GASTROGNÊMIO TORNOZELO DEDOS DOS PÉS
SOCOS, COTOVELADAS, CABEÇADA
SOCOS/COTOVELADAS
DEDOS INDICADOR E POLEGAR
DOR/DESMAIO/ÓBITO PELO BLOQUEIO DA RESPIRAÇÃO
DEDOS INDICADOR E/OU POLEGAR EM RISTE > PRESSÃO
LUXAÇÃO/DOR
MÃOS/BRAÇOS > TORÇÕES
ARRITMIA/DOR/ÓBITO RUPTURA ÓSSEA/PERFURAÇÃO DE ÓRGÃO INTERNO/HEMORRAGIA DOR/DESMAIO/INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
SOCOS/COTOVELADAS SOCOS/COTOVELADAS/JOELHADAS/CHUTES SOCOS/COTOVELADA/JOELHADA/CHUTES
DOR
JOELHADA/CHUTE
DOR/RUPTURA ÓSSEA DOR LESÕES DIVERSAS/DOR ESMAGAMENTO/DOR
CHUTE CHUTE AS MÃOS > TORÇÕES CALCANHAR/PLANTA DO PÉ
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ÁREAS DE CONTATO DO CORPO HUMANO NA APLICAÇÃO DE MOVIMENTOS OFENSIVOS
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Quedas e Rolamentos.
02 h/a
TÉCNICAS DE QUEDAS e ROLAMENTOS
Rolamento sobre a escápula à direita e à esquerda
Queda Lateral
Queda de Frente
Quedas de costas
Movimentos que diminuem o impacto do corpo contra o solo durante o aprendizado ou confronto operacional.
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OBSERVAÇÕES 1. Iniciar os educativos de quedas de costas: sentado, de cócoras e, em um estágio mais avançado, de pé; 2. Nas quedas de frente e de lado diminuir gradativamente o centro de gravidade do corpo, flexionando as pernas até tocar as nádegas ou a sua lateral, as costas ou a sua lateral; ou, nas quedas de frente, os braços no solo para amortecer o impacto que essas áreas sofrerão em razão da Lei da gravidade; 3. Nos rolamentos, diminuir o centro de gravidade, depois girar sobre as escápulas, nádegas e pernas, como se o corpo assumisse a forma de um círculo. 4. Durante os treinos, evitar bater as mãos contra o solo ou tatame para que tal procedimento não se transforme em ato reflexo, pois, em um confronto real o PM poderá machucar as mãos e ficar impossibilitado de usá-las para manusear sua arma de fogo.
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Técnicas de Projeção.
02 h/a
PROJEÇÕES São movimentos que visam a arremessar o infrator ao solo, observando-se os princípios de desequilíbrio. Varredura externa da perna de apoio do agressor (Osoto-Gari)
Jogada pelo quadril (Ogoshi)
Jogada por sobre o ombro (Ippon-Seoi-Nague)
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Retenção de uma das pernas com varredura interna da perna de apoio – (Kushiki-Taoshi 1)
Retenção de uma das pernas com varredura interna da perna de apoio (Kushiki-Taoshi 2)
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Técnicas defensivas e ofensivas (socos e chutes) com braços e pernas
04 h/a
ESQUIVAS Movimentos realizados com o corpo, ou parte dele, visando a desviar-se dos ataques de qualquer oponente. Inclinação do Tórax Lateral direita
Inclinação do Tórax Lateral esquerda
Inclinação do Tórax Para Trás
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Giro (do toureiro) sobre a perna direita
Giro (do toureiro) sobre a perna esquerda
Pêndulos (movimentos semicirculares do tórax à frente do corpo) para direita ou para a esquerda
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MOVIMENTOS OFENSIVOS COM OS BRAÇOS E AS PERNAS Movimentos realizados com os membros superiores ou inferiores do corpo visando a atingir (contato) com maior ou menor intensidade (poder lesivo) pontos sensíveis e vitais do corpo do infrator para quebrar sua resistência. Soco Direto
Soco Cruzado
Partindo da posição de alerta, punhos próximos ao queixo e cotovelos junto às costelas, estender e girar um dos braços à frente do corpo, com impulsão de pernas, quadril e tórax para maior poder de impacto, fazendo com que a mão fechada e na horizontal atinja o agressor - Narinas/Boca
Partindo da posição de alerta, punhos próximos ao queixo e cotovelos junto às costelas, braços numa angulação de 90º; projetar um dos cotovelos para o alto e impulsionar com giro de pernas, quadril e tórax, o punho com a mão fechada e na vertical contra o rosto do agressor - Ponta de Queixo.
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Gancho Partindo da posição de alerta, punhos próximos ao queixo e cotovelos junto às costelas, direcionar um dos punhos, mantendo angulação de 90º, entre o braço e o antebraço, com impulsão de pernas, quadril e tórax, contra o rosto do agressor, lembrando que, ao atingir o agressor, a palma da mão que executa o golpe deve estar voltada... para o PM (ponta de queixo)
ou para cima (estômago).
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Cotovelada de cima p/ baixo
Cotovelada
Quando o agressor, em razão de golpe anterior, curvar-se à frente, o PM pode apoiar uma das mãos sobre a nuca dele e, com o braço oposto em movimento rápido de extensão acima de sua cabeça e flexão descendente à frente do corpo, atingir com o cotovelo ponto entre as escápulas.
Partindo da posição de alerta, punhos próximos ao queixo e cotovelos junto às costelas, com giro rápido de cabeça, confirmar posicionamento do agressor à retaguarda, estender à frente o braço do lado que fez o giro de cabeça e, num movimento enérgico, puxá-lo para trás atingindo o agressor - Estômago/Costelas.
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Cotovelada Lateral para frente
Cotovelada Lateral para trás
Partindo da posição de alerta, punhos próximos ao queixo e cotovelos junto às costelas; com um dos braços numa angulação de 90º, cotovelo projetado para o alto, impulsioná-lo com giro de pernas, quadril e tórax, na direção do rosto do agressor Ponta de queixo.
Partindo da posição de alerta, punhos próximos ao queixo e cotovelos junto às costelas; com um dos braços numa angulação de 90º, cotovelo projetado para o alto, impulsioná-lo para trás, com giro de pernas, quadril e tórax, atingindo a ponta de queixo.
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Joelhada Frontal
Joelhada Frontal
Movimento ascendente da perna flexionada à frente do corpo, visando a atingir o estômago.
Movimento em profundidade da perna flexionada à frente do corpo, visando a atingir a lateral interna do quadríceps.
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Joelhada Frontal
Joelhada Frontal
Movimento em profundidade da perna flexionada à Movimento ascendente da perna flexionada à frente do frente do corpo, visando a atingir a lateral externa corpo, visando a atingir a genitália. do quadríceps.
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Chute frontal Bico de Sola
Chute frontal Bico de Sola …visando ao joelho ou à canela.
Transferir o peso do corpo para uma das pernas de base; encontrando posição de equilíbrio, flexionar a outra perna à frente do corpo e, com pequeno deslocamento (giro) de perna base, quadril e tórax, estender a perna flexionada com energia para frente visando a atingir a genitália…
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Chute frontal peito do pé
Pisada com o calcanhar Transferir o peso do corpo para uma das pernas de base; encontrando posição de equilíbrio, flexionar a outra perna à frente do corpo e, olhando o posicionamento dos pés do agressor, estendê-la em movimento descendente e enérgico, sobre os dedos do pé do agressor.
…visando à genitália.
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MOVIMENTOS DEFENSIVOS COM OS BRAÇOS E AS PERNAS São movimentos de interceptação ou desvios de golpes contundentes realizados com braços e pernas.
Bloqueio/Desvio Médio para fora
Bloqueio/Desvio Médio para Dentro
Posição de alerta, executa-se movimento circular à Posição de alerta, executa-se movimento circular à frente do corpo; a área de contato é o antebraço ou o frente do corpo; a área de contato é o antebraço ou a dorso da mão. palma da mão.
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Bloqueio/Desvio Baixo para fora Bloqueio/Desvio Baixo para dentro Braço estendido à frente do corpo, movimento Braço semiflexionado, à frente do corpo, movimento descendente; a área de contato é o antebraço ou o lateral de fora para dentro, com giro de quadril; a dorso da mão. área de contato é o antebraço ou palma da mão.
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Bloqueio de braço por fora para retenção de perna - Contra chute frontal
Bloqueio de braço por dentro para retenção da perna - Contra chute lateral
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Bloqueio com chute lateral
Bloqueio Lateral de perna
Giro lateral do corpo sobre uma perna base, flexão Flexão da perna que estiver à frente do corpo; a área de perna seguida de extensão; a área contato é a de contato é o quadríceps; quanto mais próximo ao planta do pé. joelho do agressor se proceder a defesa, mas desequilibrado ele ficará, facilitando um contra golpe.
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MOVIMENTOS NO SOLO PARA IMOBILIZAÇÃO E ALGEMAMENTO CONTRA MOVIMENTOS OFENSIVOS As técnicas utilizadas nesta apostila direcionam todas as defesas contra movimentos ofensivos desferidos com os braços, para um único desfecho: o agressor em decúbito ventral (barriga para o chão), imobilizado e algemado. Para alcançarmos tal objetivo, depois das projeções, observar sequência abaixo.
Agressor sofreu a projeção; está de costas para o chão… Com as duas mãos, puxar o agressor para cima e para o lado contrário ao do punho aprisionado.
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Simultaneamente, desloca-se o corpo por trás da cabeça do agressor; enquanto a mão direita pressiona o cotovelo fazendo uma alavanca, forçando-o a ficar em decúbito ventral.
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Em decúbito ventral, enquanto a mão direita, a que O PM, então, coloca seus joelhos sobre as costas e o está no cotovelo puxa, a esquerda empurra o punho, pescoço do agressor. dobrando o braço agressor.
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Retira sua algema com a mão forte e coloca o primeiro elo de serviço no punho imobilizado.
Em seguida, determina que o agressor lhe dê o outro punho, no qual coloca o segundo elo de serviço, finalizando o algemamento.
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“Se quiserdes cultivar vossa inteligência, cultivai as forças que ela deve governar. Exercitai continuamente o vosso corpo, tornai-o robusto e são, para torná-lo sábio e inteligente. Fazei-o trabalhar, correr, viver sempre em movimento. Que, em se fazendo um homem pelo vigor físico, ele-o será também pelo espírito”. Jean Jacques Rousseau, filósofo, músico, romancista, sociólogo, teatrólogo, revolucionário e um dos maiores escritores do século XVII.
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Defesas contra: Pegadas pelos punhos; Gravatas de frente, lateral e pelas costas; Agarramentos por baixo e por cima dos 05 h/a braços, pela frente e pelas costas; pernas; objetos contundentes, pérfuro-cortantes e armas de fogo.
APLICAÇÃO SEQUENCIAL DAS DIVERSAS TÉCNICAS DE DEFESA Sequência de movimentos que visam a bloquear, quebrar a resistência e imobilizar o infrator. DEFESA CONTRA MOVIMENTOS OFENSIVOS SOCOS / TAPAS Projeção > Desequilíbrio com Socos / Tapas > Bloqueio/ Desvio Movimento ofensivo para quebrar varredura da perna de apoio Esquiva do braço agressor. a resistência em pontos do agressor (Osotogari). vulneráveis.
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CHUTE FRONTAL Esquiva/Bloqueio de braço por fora.
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Retenção da perna agressora. Soco nas costelas ou ponta de queixo para quebra de resistência.
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Projeção > Desequilíbrio do infrator com levantamento da perna imobilizada e aplicação de varredura na perna de apoio do agressor (KushikiTaoshi 2).
Imobilização da perna.
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Torção na articulação do tornozelo para posicionar o infrator em decúbito ventral.
Chave de perna para algemamento.
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CHUTE LATERAL Esquiva/Bloqueio de braço por dentro.
Imobilização da perna agressora: Soco/Cotovelada. Empurrão no rosto para quebra de resistência; Retenção de uma das pernas com varredura interna da perna de apoio (KushikiTaoshi 1)
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Imobilização da perna
Torção na articulação do tornozelo...
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... para posicionar o infrator em decúbito ventral.
Chave de perna para imobilização de chão e algemamento.
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PEGADA DE PUNHO 1ª SEQUÊNCIA
2ª SEQUÊNCIA
Posição Básica de Confronto
Torção do punho para fora
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Torção do punho para fora.
Imobilização braço agressor. Movimento ofensivo para quebrar a resistência.
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Desvencilhamento
Desequilíbrio e projeção com varredura da perna de apoio do agressor (Osotogari).
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GRAVATA Soco na genitália
Desequilíbrio e projeção com varredura da perna de apoio do agressor (Osotogari)
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De frente
Imobilização do punho agressor
Imobilização do braço agressor. Puxada pelo rosto com a mão para desequilibrar o agressor para trás.
Condução do agressor ao solo através da puxada pelo rosto.
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Lateral
Pegada no punho agressor para aliviar pressão no pescoço; Soco na genitália.
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Imobilização do braço agressor.
Jogada por sobre o ombro ou com bloqueio da perna de apoio e giro do tórax para projeção lateral (IpponSeoi-Nague).
Pelas costas
Pegada no punho agressor para aliviar pressão no pescoço; soco com a faca da mão na genitália.
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De frente por baixo dos braços
AGARRAMENTOS Empurrão no rosto com as mãos
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Imobilização do braço agressor. Joelhada na genitália para quebra de resistência.
Desequilíbrio e projeção com varredura da perna de apoio do agressor (Osotogari)
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De frente por cima dos braços
Empurrão do quadril.
Pelas Costas por baixo dos Braços
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Imobilização do braço agressor. Desequilíbrio e projeção com Joelhada na genitália para varredura da perna de apoio do quebra de resistência. agressor (Osotogari).
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Cotovelada Lateral para trás.
Imobilização do braço agressor.
Desequilíbrio e projeção com varredura da perna de apoio do agressor (Osotogari).
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Pelas costas por cima dos braços
Pegada no punho agressor para aliviar pressão no pescoço; soco com a faca da mão na genitália.
Imobilização do braço agressor.
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Jogada por sobre o ombro ou com bloqueio da perna de apoio e giro do tórax para projeção lateral (Ippon-Seoi-Nague).
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DEFESA CONTRA OBJETOS CONTUNDENTES Bastão de madeira ou metal agressão de cima para baixo, lateral ou diagonal Bloqueio no braço agressor.
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Soco, cotovelada, joelhada ou Desequilíbrio e projeção com chute para quebrar a resistência. varredura da perna de apoio do agressor (Osotogari).
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Bastão de madeira ou metal agressão lateral ou diagonal invertida (1ª SEQUÊNCIA) Bloqueio braço agressor.
Soco nas costelas para quebrar a resistência.
Imobilização e torção do punho. Alavanca do cotovelo do agressor debaixo da axila (Waki gatame).
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Bastão de madeira ou metal agressão lateral ou diagonal invertida (1ª SEQUÊNCIA) Bloqueio braço agressor.
Bloqueio/Desvio Médio para Desequilíbrio e projeção com dentro; Imobilização do braço varredura da perna de apoio do agressor; golpe com o antebraço agressor (variante do Osotogari). na epiglote do agressor.
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OBJETOS PÉRFURO-CORTANTES Estocada frontal com canivete, faca ou punhal Bloqueio com as mãos em V... Imobilização do punho agressor; Desequilíbrio e projeção com (observe que a defesa está sendo soco, cotovelada, joelhada ou varredura da perna de apoio do realizada com o contato dos dedos chute para quebrar a resistência. agressor (Osotogari). polegares, mas para iniciantes é aconselhável a defesa com o V sendo feito com os antebraços)
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Estocada vertical com canivete, faca ou objeto contundente Bloqueio médio para fora.
Imobilização do punho agressor; Desequilíbrio e projeção com soco, cotovelada, joelhada ou varredura da perna de apoio do chute para quebrar a resistência. agressor (Osotogari)
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Outra opção para estocada vertical com canivete, faca ou objeto contundente
Bloqueio em V com os antebraços.
Imobilização do punho agressor com uma das mãos; simultaneamente, já se adianta a perna de fora para propiciar a projeção do agressor.
Desequilíbrio com a chave na articulação do ombro e projeção com varredura da perna de apoio do agressor (variação do Osotogari).
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Nota: As opções podem ser exploradas pelos policiais, contudo, deve-se priorizar uma das formas a fim de que uma delas seja aplicada com segurança.
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Estocada lateral invertida Bloqueio e imobilização do braço agressor
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Soco nas costelas para quebrar a resistência
Torção do punho e chave no cotovelo do agressor colocando-o debaixo da axila (Waki gatame)
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ARMAS DE FOGO De frente na altura do abdômen ou da cabeça /Empunhadura simples ou dupla Levantar as mãos procurando Com giro rápido de pernas, Com a mão direita, sem que passe à manter um mesmo alinhamento quadril e tórax, realizar a frente do cano… com a arma pegada lateral da arma com a mão esquerda (revólver sobre o tambor e pistola sobre o ferrolho, próximo da empunhadura).
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…envolver lateralmente o cano e o …conduzindo a ponta do cano da tambor (revólver) ou o cano e o arma para o agressor e, num ferrolho (pistola). Com a mão movimento enérgico,… esquerda puxar e com a direita empurrar…
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…puxar a arma, tomando-a das mãos do agressor.
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De frente na altura do abdômen ou da cabeça/Empunhadura simples ou dupla Levantar as mãos, procurando Com giro rápido de pernas, manter um mesmo alinhamento quadril e tórax, realizar a pegada com a arma. lateral da arma com a mão direita (revólver sobre o tambor e pistola sobre o ferrolho próximo da empunhadura).
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Com a mão esquerda sem que passe a frente do cano envolver lateralmente o cano e o tambor (revólver) ou o cano e o ferrolho (pistola); Com a mão direita puxar e com a esquerda empurra…
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…conduzindo a ponta do cano da arma para o agressor que, estando com o dedo no gatilho, sofrerá uma chave de dedo e, num movimento enérgico,…
…puxar a arma tomando-a das mãos do agressor.
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De frente na altura da cabeça/Empunhadura simples ou dupla Levantar as mãos, procurando manter um mesmo alinhamento com a arma,
realizar giro lateral de tórax para a esquerda, desviando-se de um possível disparo, simultaneamente à batida interna no punho agressor com a mão direita…
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Por trás na altura da coluna lombar /Empunhadura simples ou dupla De preferência, braços na lateral e, ao longo do corpo, procurando manter as mãos num mesmo alinhamento com a arma.
Com um giro rápido de pernas, quadril e tórax, desviar a direção da ponta do cano da arma com antebraço direito semiflexionado…
…aprisionar o punho agressor com a mão esquerda…
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…estabilizar o posicionamento das pernas; sem perder o contato epidérmico (pele) com o punho agressor, aprisionar com a mão direita, a arma; enquanto a mão esquerda puxa o punho agressor na direção do peito ou abdômen, a mão direita empurra a arma, conduzindo a ponta do cano para o agressor.
Com torção de punho puxar a arma tomando-a das mãos do agressor.
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Por trás na altura da coluna dorsal ou cabeça / Empunhadura simples ou dupla Levantar as mãos, procurando Com um giro rápido de pernas, manter um mesmo alinhamento quadril e tórax, desviar a com a arma. direção do cano da arma com o antebraço direito semiflexionado…
…e aprisionar o punho agressor com a mão esquerda…
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…estabilizar o posicionamento das pernas; sem perder o contato epidérmico (pele) com o punho agressor, aprisionar com a mão direita, a arma; enquanto o braço esquerdo puxa o punho agressor na direção do abdômen aplicando uma chave…
A mão direita com movimento de torção faz a tomada de arma.
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Obs: Os movimentos acima descritos podem ser realizados contra um agressor destro (empunhando a arma com a mão direita) ou sinistro (empunhando a arma com a mão esquerda).
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Técnicas de imobilização e contenção; utilização de chaves de braço; estrangulamento para condução de infrator sem o uso 05 h/a de algemas.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO e CONTENÇÃO Uso de chaves de braço e estrangulamentos para condução de infrator sem o uso de algemas:
Pata de Vaca
Mão direita do PM envolve o …e seu braço esquerdo a dorso da mão direita do articulação do cotovelo, agressor… imobilizando-o junto ao corpo, enquanto sua mão direita puxa o punho agressor para cima...
Braço Americano
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…finalizando esta seqüência, com o cotovelo do agressor apoiado no cavado do seu ombro e com suas duas mãos, pressiona a mão do agressor para baixo aplicando força sobre a articulação do punho.
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A mão direita do PM envolve e puxa articulação do cotovelo para junto de seu corpo; sua mão esquerda encosta e empurra o antebraço do agressor no sentido contrário…
…fazendo com que o agressor dobre seu braço; o braço esquerdo do PM deve ser posicionado entre o braço e antebraço imobilizado do agressor…
Aplicando força descendente sobre a articulação do cotovelo com o braço esquerdo, enquanto com o braço direito envolve o rosto do agressor puxando-o para trás.
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Mata Leão – “cervical” (Área de contato Bíceps Braquial e Braquiorradial)
O PM se aproxima pela Seu braço e antebraço direito retaguarda do agressor; sua envolvem o pescoço do mão esquerda puxa o ombro agressor, sua mão (direita)… esquerdo do agressor desequilibrando-o para trás.
Mata Leão – “tradicional” (Área de contato Rádio)
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O PM se aproxima pela retaguarda do agressor; sua mão esquerda puxa o ombro esquerdo do agressor, desequilibrando-o para trás…
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…apóia sobre seu ombro ou antebraço esquerdo e sua mão esquerda pressiona a cabeça do agressor para frente, enquanto contrai os músculos Bíceps Braquial e Braquiorradial, bloqueando o fluxo de sangue (oxigenação) para o cérebro.
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…seu braço e antebraço …segura em sua mão direito (Área de contato: esquerda, com a cabeça e rádio) envolvem o pescoço do ombro apoiados na nuca do agressor, sua mão (direita)… agressor, exerce pressão sobre a epiglote, flexionando o antebraço, bloqueando a respiração (oxigenação) no cérebro.
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Defesas contra agressões utilizando o cassetete e/ou bastão tipo tonfa.
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DEFESAS CONTRA AGRESSÕES UTILIZANDO O BASTÃO TONFA NOÇÕES BÁSICAS DESCRIÇÃO Especificações das partes Parte maior – é aquela formada pelas pontas longa e curta do bastão; Parte menor – é aquela que forma um ângulo de 90 graus, em relação à parte maior, por onde se empunha o bastão. Sendo torneada e anatômica, permite a realização de movimentos de giros em várias direções; Parte forte - é a junção da parte maior com a parte menor.
Especificações técnicas PARTE MENOR NGA90º
PARTE MAIOR
PARTE FORTE
- material: fibra plástica (polipropileno); -comprimento: 58 cm; - diâmetro: 3 cm; - peso: 250 g.
Apresentação: O bastão tonfa é um equipamento individual, portátil, leve, resistente e durável, destinado ao uso DEFENSIVO nas ações de policiamento, podendo ser utilizado em ações de controle de multidões, obedecendo às peculiaridades da situação. Embora possua como característica básica a defesa, poderá ser empregado com técnicas ofensivas, sendo que as duas técnicas de emprego visam a inibir agressões à mão livre (socos, gravatas, estrangulamentos, agarramentos, etc.), contra chutes, agressores armados com materiais perfuro-cortantes (garrafa quebrada, canivete, faca, punhal, etc.). O manuseio eficiente desse acessório deve-se ao estudo e à prática contínua, adotando-se o processo de condicionamento psicomotor através da repetição dos movimentos básicos desenvolvidos para que se tornem ato reflexo para quando as circunstâncias exigirem uma pronta resposta a uma agressão injusta e iminente. No atendimento de ocorrências, o policial militar terá um mecanismo de apoio entre a utilização das técnicas de defesa à mão livre e o emprego da arma de fogo.
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TRANSPORTE DO BASTÃO E TIPOS DE EMPUNHADURA TRANSPORTE DO BASTÃO - No EPI, deverá ser transportado do lado contrário ao da arma de fogo; a parte longa introduzida na argola metálica do porta-tonfa, a parte menor onde se faz a empunhadura envolvida pela presilha de couro e voltada para trás.
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TIPOS DE EMPUNHADURA - Empunhadura simples: o bastão é segurado pela parte menor, com a mão de maior habilidade, onde se aplica uma força para frente e para baixo, fazendo com que a parte longa se junte ao antebraço. Este tipo de empunhadura é utilizado na execução das técnicas defensivas, ofensivas, de saques e de giros.
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- Empunhadura dupla: o bastão é segurado pela parte menor, com a mão de maior habilidade. A outra mão segura o bastão pela parte longa ou curta, conforme extremidade a ser utilizada na realização de estocadas.
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TIPOS DE GUARDA - Guarda baixa (passiva): o bastão é empunhado junto ao antebraço, permanecendo ambos os braços estendidos ao longo do corpo.
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- Guarda alta (expectativa): o bastão é empunhado junto ao antebraço, com o cotovelo semiflexionado. O braço oposto deve estar levantado, com o cotovelo semiflexionado e o punho cerrado na altura do queixo. O peso do corpo deve estar distribuído entre as pernas, em afastamento antero-posterior, permanecendo os joelhos levemente flexionados, o que possibilitará a realização de avanços ou recuos.
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TIPOS DE SAQUE - Saques sem giro para guarda baixa: - A mão esquerda solta a presilha de couro que fixa a parte menor no porta-tonfa; posteriormente, segura o bastão pela parte longa e inclina-o para a frente, ao mesmo tempo em que a mão direita faz a empunhadura, retirando o bastão de seu suporte, conduzindo-o à frente do corpo, através da extensão do cotovelo, finalizando-se a manobra em guarda baixa.
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- Saques sem giro para guarda alta: a mão esquerda solta a presilha de couro que fixa a parte menor no porta-tonfa; posteriormente, segura o bastão pela parte longa e inclina-o para a frente, ao mesmo tempo em que a mão direita faz a empunhadura, retirando o bastão de seu suporte, conduzindo-o à frente do corpo, através da extensão do cotovelo, finalizando-se a manobra em guarda alta.
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- Saques com giro para guarda baixa: a mão esquerda solta a presilha de couro que fixa a parte menor no porta-tonfa; posteriormente, segura o bastão pela parte longa e inclina-o para frente, ao mesmo tempo em que a mão direita faz a empunhadura, retirando o bastão de seu suporte, executando-se meio giro paralelo ao solo, finalizando a manobra em guarda baixa.
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- Saques com giro para guarda alta: a mão esquerda solta a presilha de couro que fixa a parte menor no porta-tonfa; posteriormente, segura o bastão pela parte longa e inclina-o para frente, ao mesmo tempo em que a mão direita faz a empunhadura, retirando o bastão de seu suporte, executando-se meio giro paralelo ao corpo, finalizando a manobra em guarda alta.
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MOVIMENTOS DEFENSIVOS BLOQUEIOS/DESVIOS Bloqueio alto para dentro: partindo da posição de guarda alta, elevar o bastão, variando-se o ângulo de abertura do braço protegido, de maneira que o bastão fique posicionado na altura em que será realizada uma varredura para dentro, à frente do corpo, dorso da mão que faz a empunhadura voltado para frente, concomitantemente à rotação do tronco, bloqueando ou desviando a agressão sofrida. O braço oposto ao que está protegido pelo bastão permanece levantado, com o cotovelo semiflexionado e o punho cerrado na altura do queixo. Obs.: Este movimento poderá ser executado por antecipação (avançando a perna de trás) ou por afastamento (recuando a perna da frente).
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Bloqueio alto para fora: partindo da posição de guarda alta, elevar o bastão, variando-se o ângulo de abertura do braço protegido, de maneira que o bastão fique posicionado na altura em que será realizada uma varredura para fora, à frente do corpo, dorso da mão que faz a empunhadura voltado para trás, bloqueando ou desviando a agressão sofrida.
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Bloqueio baixo para dentro: partindo da posição de guarda alta, realizar um movimento semicircular descendente para dentro, seguido de meio giro, concomitantemente à rotação do tronco, bloqueando ou desviando a agressão sofrida. O braço oposto ao que está protegido pelo bastão permanece levantado, com o cotovelo semiflexionado e o punho cerrado na altura do queixo.
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Obs.: Este movimento poderá ser executado por antecipação (avançando a perna de trás) ou por afastamento (recuando a perna da frente).
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Bloqueio baixo para fora: partindo da posição de guarda alta, realizar um movimento semicircular descendente para fora, bloqueando ou desviando a agressão sofrida; dorso da mão que faz a empunhadura voltado para frente. O braço oposto ao que está protegido pelo bastão, permanece levantado, com o cotovelo semiflexionado e o punho cerrado na altura do queixo.
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MOVIMENTOS OFENSIVOS ESTOCADAS Estocada curta à frente: destinada a defender o policial militar das agressões de um oponente posicionado próximo e à sua frente. Consiste em atingi-lo diretamente com a parte curta do bastão em empunhadura simples. Técnica a ser empregada visando a antecipar-se a uma ação agressiva ou em sequência à aplicação de uma das técnicas defensivas.
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Estocada longa à frente: técnica semelhante à anterior, utilizando-se, entretanto, a parte longa do bastão, em empunhadura simples ou dupla, para atingir o agressor, que se encontra a uma distância maior do policial militar.
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Estocada à retaguarda: realizada com a parte longa do bastão, destina-se à defesa do policial militar contra uma agressão sofrida pelas costas, adotando-se a empunhadura simples ou dupla.
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Chapadas: São golpes executados com a parte forte do bastão, destinados à defesa contra agressões realizadas corpo a corpo.
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GIROS São movimentos que devem ser executados corretamente, tanto em ações ofensivas quanto em ações defensivas, tendem a inibir o atacante de qualquer tentativa agressiva, graças ao seu impacto psicológico. A empunhadura deve ser firme e segura, de maneira que os dedos médio, anelar e mínimo exerçam pressão gradativa, a fim de freiar os movimentos de giro. Os dedos polegar e indicador, unidos, darão estabilidade, evitando-se que o bastão escape da mão.
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Giro horizontal: partindo da posição de guarda alta, realizar um movimento semicircular paralelo ao solo na altura da cintura. Este tipo de giro é utilizado na execução de golpes laterais do lado esquerdo para o direito ou vice-versa, parado ou avançando a perna de trás, com o objetivo de atingir o braço do agressor.
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Giro vertical: partindo da posição de guarda alta, realizar um movimento semicircular paralelo ao corpo. Este tipo de giro é utilizado na execução de golpes de cima para baixo ou de baixo para cima, parado ou avançando a perna de trás, com o objetivo de atingir o ombro do agressor.
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Giro diagonal: partindo da posição de guarda alta, realizar um movimento semicircular diagonalmente ao corpo. Este tipo de giro é utilizado na execução de golpes de cima para baixo ou de baixo para cima, parado, avançando a perna de trás, ou recuando a perna da frente, com o objetivo de defender-se contra qualquer ação agressiva.
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MOVIMENTOS DE ALAVANCAS PARA IMOBILIZAÇÃO Alavanca para chave de braço: partindo da posição de guarda alta, realizar meio giro do bastão, seguindo-se de um movimento de rotação da empunhadura, de forma que a parte menor do bastão fique voltada para fora, conduzindo-se até o antebraço do oponente, próximo ao punho, no mesmo instante em que o braço livre segura a parte longa, levando o agressor a posicionar-se de costa para o policial.
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Alavanca para auxiliar na condução de presos algemados: Esta alavanca é realizada em duas etapas. Principalmente segurando-se com a mão de maior habilidade a extremidade da ponta longa do bastão, coloca-se a parte menor por sobre os elos da algema, entre o dorso das mãos. Em seguida, segurando ainda a extremidade da ponta longa do bastão, agora com as duas mãos, efetuase um movimento de rotação, de modo que a ponta curta exerça uma pressão contra o dorso da mão do algemado, desequilibrando-o e desencorajando qualquer atitude agressiva.
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Realização dos assuntos explanados em aula com o planilhamento do executado pelo aluno.
03 h/a
CONCLUSÃO “Nos últimos anos, centenas de companheiros nossos morreram em serviço, vítimas dos agressores da sociedade; outras centenas foram feridos, gravemente, indo terminar seus dias numa cadeira de rodas, ou amparados por um par de muletas; e, tantos outros foram, ou estão sendo processados, pelo uso inadequado de suas armas”. Cel PM Nilson Giraldi. A resolução nº 34/169 de 17 de dezembro de 1979 (Assembléia Geral da ONU), define que os Encarregados da Aplicação da lei (todos os agentes da Lei, quer nomeados, eleitos ou que exerçam poderes policiais, especialmente os de prisão e detenção) devem pautar suas condutas dentro dos princípios da legalidade, necessidade e proporcionalidade, preocupando-se em adotar o uso não letal da força (princípios básicos adotados pelo 8º Congresso das Nações Unidas realizado em Havana, Cuba, no período de 27 de agosto a 07 de setembro de 1990) quando da abordagem a indivíduos em atitude suspeita ou mesmo captura de infratores da Lei e destaca a importância das qualificações, treinamento de procedimentos-padrão, sem, contudo, negligenciar a segurança pessoal no exercício de suas funções.
BIBLIOGRAFIA ___ Manual de Defesa Pessoal. M-3-PM. São Paulo. 1992. ___ Manual Técnico Bastão Tonfa. MT-3-PM. São Paulo. 1995. ___ POP 5.10.00 Processo Uso Bastão Tonfa.
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