Revista Comuna 33

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Produção: Comunidade da Graça Sede Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra Pastor Responsável: Wagner Fernandes Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739 Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori Redação: Elisabete Mazi Projeto Gráfico e Editoração: André Rinaldi

Olá! Estamos inaugurando uma nova sessão na Revista Comuna: ComUnidade

Direção de arte: Diego Boaventura Assistente de arte: Flávia Lima e Thaís Fernandes Contato Publicitário: Gabriela Rosaneli Tiragem: 15.000 exemplares

Vamos contar parte da história de nossas Comunidades no Brasil e no exterior. A história de gente cujo compromisso com a visão da Comunidade da Graça nos faz lembrar dos heróis da fé, que abrindo mão de seus próprios interesses, entregaram-se na maior de todas as causas: o Reino de Deus.

COMUNA E VOCÊ Amo esta revista! Entrego várias na faculdade e o pessoal fica esperando a próxima. Renata Guedes – via Facebook Acho essa revista ótima, muito bem feita e com temas muito bons. Parabéns à liderança da Comunidade. Rosecleia de Oliveira Vieira – Igreja Unida em São João Clímaco/SP Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário? Tem sugestões? Escreva para nós. Queremos saber sua opinião! revista@comuna.com.br

Editorial Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos. Interessados em anúnciar na próxima edição: midia@comuna.com.br 11 3588 0575

“Não preciso ir à igreja para ser cristão”. Você já ouviu essa frase? Ela é muito conhecida. Mas é um erro grave pensar que a igreja seja dispensável na vida de uma pessoa. Negar a importância da igreja, na pior das hipóteses, seria como negar o sacrifício de Cristo e os resultados decorrentes de tamanha abnegação e entrega. A igreja é o resultado mais visível da morte e ressurreição de Cristo. Tanta confusão ou negação em torno da igreja pode não ser resultado direto da maldade, mas por ignorância mesmo. O desconhecimento das Escrituras Sagradas – a Bíblia – joga as pessoas na vala da opinião humana do “eu acho”.

Carlos Alberto de Quadros Bezerra Fundador e Presidente da Comunidade da Graça

A vontade e os pensamentos de Deus estão expressos na Bíblia. Quem lê “o livro”, invariavelmente, recebe uma nova visão. E a igreja está lá, rodeada de fundamentos que justificam sua existência e permanência. Boa leitura! Wagner Fernandes


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Capa Preciso da igreja para ser cristão?

Índice

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Visão - Membros do corpo ou do clube?

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Ponto de vista Cidade de Deus (II)

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Fundação Comunidade da Graça Fundação presente em um futuro legal

Finanças Um pai rico e seus filhos obedientes

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Sonhospossíveis Mulher sábia, cidade edificada

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Saúde Parto e pré-natal

Deus Agindo - Vitória na transparência

Eles andaram com Jesus Agostinho de Hipona

Especial A ofensa impede o milagre

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Igreja Família Um lugar de refúgio

Comunidade São Bernardo do Campo/SP

Liderança Ferramentas de liderança

Texto e contexto Para onde vão os mortos

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Aconteceu


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Membros do corpo ou do clube? CARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

QUE TIPO DE IGREJA NÓS QUEREMOS VER NA TERRA? QUE IGREJA SONHAMOS PARA NOSSOS FILHOS E NETOS?

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resposta para essas perguntas tem sido a síntese do meu trabalho nesses quase cinquenta anos de ministério pastoral.

Na Igreja Primitiva, registrada no livro de Atos dos Apóstolos, quando uma pessoa nascia de novo pelo poder regenerador da Palavra, ela era agregada ao corpo de Cristo, a comunidade dos santos: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo.” 1 Coríntios 12.13. A partir dessa transformação, o novo crente era orientado a perseverar nos ensinamentos da Bíblia, na comunhão com irmãos mais maduros, no partir do pão diário e nas orações (Atos 2.42). O resultado é que cada cristão tinha, diante de si, a tarefa de continuar o ministério de Jesus, que envolvia a prática da justiça, o amor incondicional a Deus, o amor ao ao próximo, uma paixão por pregar as boas notícias do evangelho e fazer novos seguidores de Jesus – discípulos fiéis. A priori-

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dade dos primeiros cristãos era o reino de Deus e Sua justiça; um estilo de vida que permeia todo o Novo Testamento. Mas hoje, infelizmente, a chamada igreja mais se parece com um clube do que com o corpo de Cristo. Os apelos das igrejas através da mídia visam atrair seguidores a partir de seus interesses e conveniências pessoais. De um lado, pastores com propostas mirabolantes, e do outro, um público cada vez mais interessado em novidade ou solução rápida de problemas e conflitos. Não encontramos esse perfil de membros da igreja na Bíblia. As Escrituras falam em DISCÍPULOS DE JESUS, e não membros da Igreja. O discípulo aprende a viver a vida do mestre, e ensina os outros a viverem conforme sua vida. Jesus fez discípulos formando-os e preparando-os para o ministério – Atos 18.27; 19.19; 13.52; 21.4 e 16. A meta da igreja “moderna” é agradar o seu público. Contrariá-los? Nem

pensar. Corrigi-los e ajustá-los a um novo estilo de vida? Impossível. Se o pastor fizer isso, vai perder o membro ofendido para outra igreja que tenha um programa mais interessante. Não é assim em um clube? Se algo não agrada, basta mudar de clube. Por outro lado, o membro ligado ao corpo de Cristo não se ofende: “Vós sois meus amigos se fizerdes o que eu vos mando.” João 15.14, pelo contrário, ele quer OBEDECER, CRESCER, SEGUIR e GANHAR OUTROS DISCÍPULOS. O discípulo (seguidor) está ligado ao corpo de Cristo, está ligado a outras pessoas que professam a mesma fé e têm a mesma visão e missão.

CARACTERÍSTICAS DOS MEMBROS DO CORPO – OS DISCÍPULOS Os membros do corpo são interdependentes Nunca vimos uma mão andando sozinha pela rua. A Igreja de Cristo é um corpo - Jesus é a cabeça, nós somos os

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NÃO EXISTE ANARQUIA NO REINO DE DEUS, MUITO MENOS UM MEMBRO BRIGANDO COM O OUTRO. A MISSÃO BÁSICA DE TODOS OS CRENTES, DOS DISCÍPULOS DE JESUS, DOS INTEGRANTES DESSA GRANDE FAMÍLIA, É VIVER NA DEPENDÊNCIA UNS DOS OUTROS,

membros ligados à cabeça e uns aos outros. Ninguém é independente no reino de Deus. Ninguém faz o que quer. No reino de Deus, Ele governa e os membros do corpo obedecem à sua voz. “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” 2 Coríntios 5.14-15. No reino das trevas é tudo ao contrário: cada um faz o que quer e ninguém governa (Efésios 2.1-3). Na visão do profeta Ezequiel, registrada no capítulo 37, ele viu um vale de ossos secos. Mas depois da profecia (da proclamação da Palavra), cada osso encontrou o seu lugar no corpo e se ajustou a um novo exército de seres vivos. A igreja clube está seca e desconjuntada como aquele vale de ossos secos. A igreja corpo está ressurgindo como um grande exército de pessoas vitoriosas na vida em comunidade. Se você é membro do corpo,

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não é independente; se é independente, não é membro do corpo.

Um membro do corpo dá ordem e orienta outra parte do corpo

O membro do corpo une outras partes do corpo

A cabeça diz à mão: abra-se, feche-se, faça isto ou aquilo. O cérebro dá as ordens para o restante do corpo. A voz de comando passa através do corpo chegando aos diversos membros. Deus deu uma ordem para a igreja visando um objetivo comum:

(Filipenses 2.1-4; 1.9-11)

O antebraço une a mão ao braço. Na Igreja um une o outro. Quando alguém é regenerado, é enxertado no corpo, fazendo parte do corpo. Nós nos tornamos membros unidos um ao outro no corpo. A união de um membro inferior à cabeça se dá através de outros membros. “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, do qual todo o corpo bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.” Efésios 4.15-16.

Um membro do corpo sustenta o outro

(Gálatas 6.1-2; Colossenses 3.12-14)

Não se pode tirar o pé do corpo, porque outro membro sustenta o pé. Um clube pode perder seus membros, mas um corpo não; pois em um corpo os membros se sustentam uns aos outros. É como um cacho de uvas interligadas. Estamos unidos suportando e sustentando-nos uns aos outros.

“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo.” Efésios 4.11-12. Não existe anarquia no reino de Deus, muito menos um membro brigando com o outro. A missão básica de todos os crentes, dos discípulos de Jesus, dos integrantes dessa grande família, é viver na dependência uns dos outros, unindo, sustentando, nutrindo e orientando de acordo com a influência direta da cabeça do corpo que é Cristo. Essa é a Igreja que está nos projetos do coração do Pai. Essa é a Igreja que Jesus veio estabelecer na Terra. Essa é a Igreja que queremos.

Um membro do corpo nutre o outro

(Colossenses 3.16; Mateus 25.34-46)

A mão está bem unida ao corpo. Se tirarmos a mão do corpo ela apodrece, pois deixa de receber vida. Muitos estão assim na congregação: cheirando mal, apodrecendo. O exemplo na Igreja Primitiva é patente: eles viviam unidos, um defendendo e cuidando do outro, nutrindo o restante do corpo.

Carlos Alberto de Quadros Bezerra é fundador e presidente da Comunidade da Graça. É membro da Academia Paulista Evangélica de Letras e preletor internacional. Casado com a pra. Suely Bezerra.

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SUELY BEZERRA, PRA.

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aamã, comandante do exército do rei da Síria, era muito respeitado e honrado pelo seu senhor, pois, por meio dele, o Senhor dera vitória à Síria. Mas esse grande guerreiro ficou leproso (2 Reis 5:1). Ele era um homem estimado na sociedade em que vivia. Estava no auge do poder, havia conquistado uma importante vitória, mas tinha lepra. Tratava-se de uma doença contagiosa e maldita. Pessoas leprosas eram vítimas da vergonha e da rejeição. Ninguém via a lepra de Naamã. Ele usava uma farda que escondia a doença. Só gente mais próxima sabia de sua real situação.

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Essa história bíblica mostra o perigo de se manter uma aparência. Um mal tão comum que vem desde os tempos mais antigos. A tendência humana sempre é de mostrar que tudo está bem, escondendo quem realmente somos ou como estamos vivendo. A Bíblia diz que o homem vê a aparência, mas Deus vê o coração. “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” 1 Samuel 16:7.

Por que, na maioria das vezes, não compartilhamos as nossas lutas reais com alguém? Por que não expomos os nossos problemas? Por que não somos transparentes? Por que o medo de revelar nossas fraquezas, medos e debilidades? Mais tarde, as pessoas não perceberão que aquela aparência que mantínhamos fugia totalmente da realidade? Naamã era comandante do exército da Síria, uma nação poderosa na época. Ele era um homem com muito prestígio. Era general do exército, com alta reputação e homem de confiança do rei da Síria. Tinha muitas pessoas sob seu comando. Tudo isso acontecera pela permissão de Deus. Mas era um homem enfermo. Se as pessoas conhecessem a sua realidade, ele seria expulso do seu povo. Teria que viver isolado e discriminado. Quando a pessoa vive com um pecado escondido, é como se ela estivesse com lepra. O pecado isola e separa a pessoa de Deus. Há muita gente na

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um menino, com ordens para o comandante mergulhar sete vezes no rio Jordão e ficar limpo da lepra. Naamã ofendeu-se com o profeta. Com tantos rios mais famosos na Síria? Mas Deus estava querendo humildade de coração e obediência. O general teria que descer do alto de sua arrogância e reconhecer a grandeza e simplicidade do Senhor. Naamã só tinha uma escolha a fazer.

igreja contaminada com a lepra do pecado. Tudo começa com as pequenas concessões. É difícil perceber a lepra no início. O pecado também! É muito fácil cair. Você acha que não está sendo afetado por um tipo de conversa ou programação de TV, mas já está completamente contaminado. Naamã vivia um drama que ninguém sabia. Um herói para os de fora, mas leproso para os de sua casa. Sua esposa sabia. Uma judia, que era escrava em sua casa, também sabia. Ela se preocupou com ele e o aconselhou a buscar o profeta de Deus que o curaria. Naamã resistiu o quanto pôde. Mas um dia, ele precisou se expor e confessar o seu problema. Mandou carta para o rei de Israel. Desesperado, o rei rasgou as próprias vestes por não saber o que fazer. Mas havia um homem de Deus naquela nação. Um profeta que poderia ajudá-lo. Quando Naamã foi até o profeta, este não o recebeu. Mandou recado por

Às vezes, sabemos da doença que está nos contaminando. Sabemos onde está a cura, mas relutamos. A Bíblia diz que: “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” 1 João 1:9. “Imagina! Confessar o meu pecado?” Os oficiais de Naamã fizeram com que ele pensasse melhor e aceitasse a orientação do profeta. Mergulhar no Jordão exigia que Naamã se despisse e se banhasse num rio que ficava na terra dos inimigos. Um processo de libertação exige o mesmo de nós. Temos que abrir o coração e pedir oração para um irmão. Isso requer quebrantamento e humildade de coração para que a mudança aconteça. Naamã fez isso. Quando tomou consciência de que não importava o rio ou a região, mas a palavra do profeta, a cura chegou. “Voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva; veio, pôs-se diante dele e disse: Eis que, agora,

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reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel; agora, pois, te peço aceites um presente do teu servo.” 2 Reis 5:15. Naamã entendera que Deus o havia curado. Se você também quer ser curado, o caminho é o mesmo: da transparência. Isso exige obediência, abrir a roupa que esconde a doença e banhar-se no rio do Senhor. Se você tem um pecado encoberto que não consegue vencer, se você tem um hábito, uma maneira de ser que não agrada a Deus e te faz sofrer, abra a situação diante do Senhor e mergulhe no Seu rio. Você será totalmente curado da “lepra”. Só assim você saberá que há Deus verdadeiro no céu. Ele quer fazer de você uma bênção na vida de muita gente que sofre.

Suely Bezerra, é líder Nacional do Ministério Mulheres Intercessoras. É casada com o Pr. Carlos Alberto Bezerra e autora de livros relacionados com a oração e a prática devocional

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Esse texto é o segundo da série “Cidade de Deus”, sobre o cristão, a igreja, e a relação de ambos com a cidade. Boa leitura e excelente meditação!

Cidade de Deus (II) CARLOS BEZERRA JR., PR.

DA BABILÔNIA À JERUSALÉM: A CIDADE DOS HOMENS E O PLANO DO PAI PARA TRANSFORMÁ-LA.

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m meu texto anterior, aqui na Revista Comuna, procurei falar um pouco sobre a relação que nós, cristãos, devemos ter com o lugar em que vivemos. Busquei um diálogo sobre três das atitudes que Deus espera de nós para mudarmos a cidade em que moramos: a oração, o estilo de vida e o nosso comprometimento com os problemas locais. Mas há algo sobre isso que quero refletir melhor com você. O que pode haver de tão problemático na cidade a ponto de levar tantos profetas a orientar o povo de Deus a deixá-las? Bem, primeiro, acho que vale explicar: Deus, em seu projeto original, não planejou que os homens vivessem em cidades. O lugar preparado por Ele foi um jardim. Não era um lugar de ruído ou de desordem, mas de quietude, de beleza, de convivência harmoniosa, de partilha. Era o

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lugar em que o Pai conversava com seus filhos. Quando Caim funda a primeira cidade bíblica, após ter assassinado seu irmão, Abel (Gênesis 4.18), seu espírito marca aquela edificação: Caim é um homem que está fugindo da presença de Deus, buscando refúgio atrás de muralhas e rejeitando a possibilidade da proteção divina. Esse espírito de rebelião é o símbolo da primeira cidade – em contraposição ao jardim original. E o relato de outras cidades bíblicas não foge disso. Elas também têm a marca do espírito de Caim. São violentas, corruptas, egoístas, e não tem compromisso com os pobres e vulneráveis. Se você fizer uma leitura atenta, vai ver que o profeta Ezequiel mostra que a causa da destruição de Sodoma e Gomorra, por exemplo, vem justamente dessa soberba e dessa indife-

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texto e contexto aconteceu senta o fim do orgulho, do egoísmo, da indiferença e da violência. É o lugar onde o leão e a ovelha vivem juntos. A Nova Jerusalém, nesse sentido, representa o ideal de cidade que devemos perseguir hoje.

rença (Ezequiel 16.39). E em muitos outros textos da Bíblia, edificar uma cidade é pecado de desconfiança em Deus e de autoconfiança humana (Deuteronômio 28.52; Jó 6.20; Provérbios 21.22; Isaías 23; Ezequiel 26). Elas são descritas como lugares de afirmação de orgulho humano, de confiança em si mesmo, de segurança e até de arrogância. São exemplos de concentração de muitos recursos nas mãos de poucos, do estabelecimento de limites muito claros, falam de egoísmo e são símbolo do governo do homem em oposição ao de Deus. Mas, então, você está sugerindo que deixemos nossa casa, nossos amigos, nosso trabalho e tudo aquilo que faz parte da nossa vida? Antes que algum leitor pergunte, respondo: não, nada disso. Mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas e, sinceramente, não acredito que Deus esteja dando de ombros a toda essa

gente. Porém, se não se trata disso, o que houve entre o início da narrativa bíblica e o seu final para que o Pai mudasse o Seu plano? Afinal, vimos que a Palavra começa com um jardim...

É por isso que é necessário que eu e você tenhamos compromisso com os que sofrem, que sejamos limites da maldade e que sinalizemos o Reino de Deus até o último ato da história divina: a manifestação da cidade de Deus. A tarefa dos cristãos e o efeito da redenção de Cristo nesse âmbito é salvar a cidade de seu mal e transformá-la em autêntica comunhão humana. Há um papel a ser desempenhado pelos cristãos na cidade, na edificação de uma igreja urbana, inserida na realidade da cidade, atenta a ela e capaz de influenciá-la positivamente. E é sobre isso, sobre nosso papel, que falaremos no próximo e último texto dessa série. Até lá!

A resposta a essas questões está na Nova Jerusalém. A cidade celestial é a prova de que Ele não renega o que brotou de sua criação. Deus sabe que a evolução social que culmina na urbanização está na linha do futuro da humanidade, mas, ao mesmo tempo, sabe também que a cidade deve passar por uma salvação radical para transformar-se em verdadeira comunidade. E é por isso que ele nos aponta um novo modelo. A Nova Jerusalém é a cidade proposta por Deus. E o jardim planejado no princípio novamente está lá, bem no centro. A Nova Jerusalém tem a marca da presença de Deus. Tem a marca da comunhão entre os irmãos. Repre-

Carlos Bezerra jr., é pastor, médico, deputado estadual e líder do PSDB na Assembleia Legislativa-SP. Acredita que é possível, por meio da ação política profética, plantar jardins em meio à ‘selva de pedra’

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Agostinho de Hipona PAULO ALEXANDRE SARTORI

UM DOS MAIORES TEÓLOGOS DO CRISTIANISMO

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urélio Agostinho nasceu numa província romana no norte da África, atual Argélia, em 13 de novembro de 354. Resistindo aos ensinos de sua mãe cristã, ele abraçou as práticas e crenças pagãs de seu pai. Com dezessete anos, Agostinho foi enviado a Cartago para estudar e acabou envolvendo-se com uma jovem, com a qual teve um filho. Em Cartago ele passou a ocupar o cargo de professor de retórica. Em 383, mudou-se a fim de estabelecer uma escola em Roma. No ano seguinte, seguiu para Milão com o mesmo propósito. Sua mãe insistia para que Agostinho se convertesse ao cristianismo. Ela conseguiu que ele abandonasse a mulher com quem vivia ilegalmente. Mas, pouco tempo depois, ele já estava com outra, vivendo de forma dissoluta e promíscua. Porém, sob a influência de Ambrósio, bispo de Milão, Agostinho entrou numa profunda crise pessoal. Um dia ele ouviu uma criança cantando e repetindo a frase “Toma e lê”. Ele abriu então sua Bíblia ao acaso em Romanos 13.13-14 e leu: “Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”. Agostinho não resistiu mais e entregou-se a Cristo. Sua jornada espiritual foi narrada em seu famoso livro Confissões, que se tornou um clássico tanto da teologia cristã quanto da literatura mundial. Agostinho foi batizado, juntamente com seu filho, em 387, e decidiu retornar à África. No caminho, sua mãe morreu, e logo após também seu filho, deixando-o sozinho, sem família. Já na África, vendeu seu patrimônio e deu o dinheiro aos pobres. Em 391, ele foi ordenado sacerdote em Hipona, vindo a tornar-se bispo nessa mesma cidade. Seus biógrafos o descreveram como um homem de poderoso intelecto e um enérgico orador na defesa do cristianismo. Agostinho desenvolveu

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“FIZESTE-NOS, SENHOR, PARA TI, E O NOSSO CORAÇÃO ANDA INQUIETO ENQUANTO NÃO DESCANSAR EM TI.” AGOSTINHO o conceito de Igreja como a cidade espiritual de Deus (num livro de mesmo nome), distinta da cidade material do homem. Para todo cristão, Agostinho é referencial na história eclesiástica, pois foi um valoroso líder da Igreja primitiva e deixou suas marcas como verdadeiro discípulo de Cristo. Agostinho adoeceu pouco depois de Hipona ser cercada por tribos bárbaras. Relata-se que ele gastou seus últimos dias em oração. Agostinho morreu em 28 de agosto de 430.

Leia “Agostinho de A a Z” de Franklin Ferreira, Editora Vida

Paulo Alexandre Sartori é membro na Comunidade da Graça Sede, arquiteto, atua no Ministério com Jovens local, e é responsável pela revisão e elaboração de textos para livros, apostilas e boletins.

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1. Formandos do curso de odonto da Unicastelo 2. Lilian e seu esposo dr. Ricardo, dentista e voluntário da Fundação CG

Fundação presente em um futuro legal REDAÇÃO FCG

3. Coquetel de confraternização dos alunos beneficiados pela FCG 4. Krízia e Lilian, alunas que se destacaram no curso de odonto

O PAPEL DA ENTIDADE NA PROMOÇÃO DE PESSOAS

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necessidade de mais cidadãos completos, com o desejo de serem úteis ao próximo, e empenhados na construção e reconstrução de um mundo melhor, levou a Fundação Comunidade da Graça (FCG) a iniciar, em 2008 e em parceria com a Unicastelo, o Programa Futuro Legal – um projeto para atender alunos de baixa renda. O programa ofereceu 1.000 bolsas de estudo nos três campi: São Paulo, Descalvado e Fernandópolis. Dentre esses beneficiados, 400 foram indicados e contemplados pela FCG com bolsas de

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50% e 100% (a maioria era de 100% em qualquer curso dos 25 abrigados pela Universidade). O Programa foi destinado a alunos que comprovaram carência financeira segundo o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). Os cursos mais procurados pelos indicados da FCG foram: Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Pedagogia e Administração. No último dia 28 de setembro, a FCG ofereceu um coquetel de confraternização com o objetivo de reu-

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nir os formandos para prestigiá-los, visto que valorizaram a oportunidade com seriedade e chegaram ao final do curso. A última turma beneficiada pelo projeto será graduada no primeiro semestre de 2013. Compareceram 70 alunos nesse encontro. Uma das alunas encaminhadas pela FCG, Krízia Tiosso Pinto, agora membro da Comunidade da Graça em Vila Carrão, se destacou por desempenho e, além da bolsa de estudo de 100%, ganhou uma ajuda financeira para ser aluna pesquisadora da Universidade. Com a sua formação, foi convidada a participar do corpo docente. Em sua colação de grau, em agosto de 2012, teve uma grande surpresa: foi contemplada com um certificado do CRO-SP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo) de melhor aluna do curso de Odontologia. “Jamais imaginei ter uma alegria tão grande na minha vida, além do meu sonho de tornar-me uma Cirurgiã-Dentista ter sido realizado, Deus ainda preparou o melhor para mim, jamais deixou que faltasse uma agulha sequer durante meu curso. Foi tudo perfeito, os professores, a sala de aula, os amigos, tudo foi preparado por Ele. Hoje, eu só tenho que agradecer por Sua infinita graça em minha vida e na minha família. Eu sou eternamente grata por esta oportunidade, sem ela eu não seria o que sou. Hoje eu posso abençoar outras vidas com a minha profissão que tanto amo”, comentou Krízia com emoção. Lilian Carvalho de Souza Risso, outra aluna encaminhada através da FCG, sempre teve o sonho de estudar Odontologia, mas seu orçamento financeiro não era suficiente para investir em um curso tão custoso como esse. Quando tomou conhecimento a

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respeito da possibilidade de conseguir uma bolsa de estudo, através de um anúncio na igreja Comunidade da Graça, agarrou com todas as forças essa oportunidade e conseguiu conquistar o tão esperado diploma. “O começo foi complicado, só conseguia estudar para as provas após as 23h00, hora em que meu filho de seis meses ia dormir, pois precisava dar atenção a ele”, relatou Lilian. Todo esse esforço valeu a pena. Lilian também foi convidada a fazer parte do Corpo Docente da Universidade por ter seu desempenho destacado. “Agradeço a Deus por ter colocado professores capacitados em minha vida. Hoje sei que Deus me capacitou ainda mais, vejo isso através do amor que tenho em atender um paciente, me sinto feliz em poder ajudar o meu próximo”, finalizou ela. Atualmente, Lilian está cursando a pós-graduação em Ortodontia na mesma Universidade, com desconto de 20% por ser ex-aluna e mais 10% dado pelo coordenador responsável do curso de extensão. Como forma de gratidão por terem chegado aonde nem todos chegam, Krízia e Lilian se propuseram em dar continuidade a esse movimento de amor e ajuda ao próximo, entrando para o corpo voluntário no projeto Policlínica da FCG. Uma atitude de esperança baseada no maior exemplo já deixado na história por alguém que amou esse mundo, a ponto de sacrificar seu filho Jesus por outros. Um fez por todos, e hoje é possível fazer pelo próximo. Deus amou o mundo, Deus ama o mundo, Deus ama você. E quem você ama? A satisfação só é completa se for compartilhada.

texto e contexto aconteceu Transforme seu amor em ação. Não retenha aquilo que você tem recebido de Deus. Multiplique. E não somente doe coisas, mas doe VOCÊ!

NOTA A FCG realizou essa parceria pontual com a Unicastelo no ano de 2008 e isso se encerra agora em 2013 com a graduação da última turma iniciada com o Projeto Futuro Legal. A partir de então, a política de concessão de bolsas de estudo é feita diretamente pela Universidade.

DADO As informações necessárias para o cálculo do IVS são extraídas do questionário socioeconômico do candidato, preenchido no momento da inscrição e confirmados mediante análise de documentação comprobatória, que deve ser apresentada em sua forma original e em cópia não autenticada no dia da entrevista (presencial).

Para saber mais sobre a atuação da entidade na Educação e Capacitação Profissional e também na Assistência e Promoção Social é só acessar o site: www.fcg.org.br Para mais informações a respeito do Projeto Policlínica e sobre o corpo Voluntário da FCG, entre em contato através do email: voluntariado@fcg. org.br

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“O Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos. Mas foi porque o Senhor os amou...” Deuteronômio 7:7-8 “Lembre-se de como o Senhor, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não. Assim, ele os humilhou e os deixou passar fome. Mas depois os sustentou com maná, que nem vocês nem os seus antepassados conheciam, para mostrar-lhe que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do Senhor. As roupas de vocês não se gastaram e os seus pés não incharam durante esses quarenta anos. Saibam, pois, em seu coração que, assim como um homem disciplina o seu filho, da mesma forma o Senhor, o seu Deus, os disciplina. Obedeçam aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, andando em seus caminhos e dele tendo temor. Pois o Senhor, o seu Deus, os está levando a uma boa terra, cheia de riachos e tanques

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de água, de fontes que jorram nos vales e nas colinas; terra de trigo e cevada, videiras e figueiras e romãzeiras, azeite de oliva e mel; terra onde não faltará pão e onde não terão falta de nada; terra onde as rochas têm ferro e onde você poderá escavar cobre nas colinas. Depois que tiverem comido até ficarem satisfeitos, louvem ao Senhor, o seu Deus, pela boa terra que lhe deu.” Deuteronômio 8.2-10

escravidão no Egito. Ele salvou o Seu povo. Segundo, Ele trouxe cura física e emocional a todos, acompanhando-os todo o tempo no caminho. Ele curou o Seu povo. Terceiro, Ele trouxe prosperidade a todos. A Bíblia mostra que durante toda a viagem, as roupas e sandálias do povo não se desgastaram. Seus rebanhos se multiplicaram mesmo estando no deserto. Ele prosperou o Seu povo.

A Bíblia diz que Deus tirou Israel do Egito com força e forte mão (Êxodo 32.11). Podemos observar que força é poder, e poder é o Espírito Santo em ação. Assim, podemos observar três ações de Deus neste livramento que merecem ser analisadas:

Deus salva, cura e prospera o Seu povo. E a bênção maior é sabermos que essa ação poderosa de Deus não ficou restrita àquele tempo. A bênção, na mesma proporção, chegou até nós. Analisando cuidadosamente as Escrituras no livro de Atos, vemos o Espírito Santo descendo e salvando muitas pessoas. Vemos muita gente sendo curada e abençoada. Não havia necessidade no meio do povo. Eles viviam na plena abundância do Espírito Santo. E Deus continua, até hoje, salvando, curando e prosperando o Seu povo. Ele não muda e é Fiel em todos os seus planos, distribuindo Suas riquezas espirituais e materiais aos Seus filhos.

Primeiro, o Senhor abriu o Mar Vermelho com força e poder, e tirou o povo da

Quem de nós nunca desejou ter um pai rico? Mas poucas vezes nos lembramos

A leitura completa do capítulo 8 de Deuteronômio nos dá a noção correta da abundância prometida pelo Senhor ao Seu povo. Não há possibilidade alguma de Deus deixar faltar alguma coisa para os Seus filhos. O Deus de Israel, o nosso Deus, é Provedor.

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de que isso já é uma realidade gloriosa para os que creem em Jesus. “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” João 1.12-13. A Bíblia mostra que nos tornamos filhos de Deus, nascidos da vontade dEle. O nosso Pai é rico. Porém muitos ainda não tomaram posse daquilo que Ele já destinou a cada um. Em sua infinita sabedoria, o Deus rico, na pessoa de Jesus, se fez pobre com uma única finalidade: enriquecer o Seu povo. “Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos.” 2 Coríntios 8.9. E aqui não se trata apenas de riqueza financeira. Como Pai, Deus nos abençoa plenamente em todas as áreas de nossa vida. Quantos filhos de Deus têm uma percepção clara do Pai que tem? A dura

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texto e contexto aconteceu

realidade é que temos visto muitos crentes pobres na sua vida espiritual e material. São cristãos que saíram do Egito, salvos pela mão forte e poderosa de Deus, mas que ainda precisam de cura e prosperidade no corpo, na alma e no espírito.

Ele estabeleceu o dízimo e as ofertas. Em Deuteronômio 26, a Bíblia diz que quando os homens de Israel chegavam diante dos sacerdotes, com as primícias de tudo que possuíam, eles as entregavam reconhecendo que estavam debaixo do governo de Deus.

No livro de Efésios 6.1-3 lemos:

Precisamos deixar Deus fazer tudo que Ele planejou para nós. O Senhor quer nos salvar, curar nosso corpo e alma, e nos prosperar em todos os sentidos. Mas devemos buscar o interesse desse grande Pai em obediência total. Deus nos livre de agirmos como filhos interesseiros, que só O procuram quando precisam de algo. Deus nos livre de viver independentes dEle e desatentos aos Seus princípios eternos. Só assim provaremos Sua salvação, Sua cura e Sua prosperidade.

“Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. Honra teu pai e tua mãe, este é o primeiro mandamento com promessa: para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra.” Temos uma tendência de pensar que esse texto está restrito à família natural. Mas não está. O texto de Efésios refere-se também à nossa filiação espiritual. Deus é o nosso pai. Nós somos os filhos que devem honra e obediência a Ele. Que pai não tem prazer em atender os desejos de filhos obedientes? Quando nossos filhos obedecem a um princípio que ensinamos, temos um prazer natural de dar aquilo que eles desejam. Deus age assim conosco também. No que se refere às finanças, que é o tema do nosso artigo, Deus nos pede as Primícias (o primeiro e o melhor).

Aguinaldo Fernandes é pastor na Comunidade da Graça em Ermelino Matarazzo, membro do Conselho de Supervisores, é representante comercial e casado com a pra. Lisabete.

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Deus agindo

A ofensa impede o milagre OSMAR MISAEL DIAS, PR.

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uitas pessoas estão com a vida amarrada, enfermas e não experimentam milagres porque estão com o coração preso a ofensas. O livro de Marcos, capítulo 6, descreve Jesus indo ao templo e lendo uma passagem de Isaías nas Escrituras. As pessoas se admiraram com o que Ele dizia, e muitos comentaram, criticando, enquanto outros se escandalizaram nele. A ofensa é a primeira pedra que é colocada no canal que nos leva ao milagre. Jesus certamente nutria no seu coração uma expectativa de abençoar muita gente no local onde Ele havia nascido e crescido. Mas a Bíblia diz que Ele não pôde fazer muitos milagres ali. Só fez umas pequenas curas, e mesmo assim, impondo as mãos nas pessoas. Em outros lugares, Ele só falou, ou só deu a ordem à distância, e o milagre se concretizou. Mas era outro povo, outra situação. Jesus era o mesmo, mas o público e a expectativa de fé das pessoas eram diferentes.

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A ofensa impede o milagre. A sinagoga era um local onde os judeus se reuniam para exercitar a sua fé, para adorar, para ouvir uma palavra e levar suas ofertas ao Senhor. Os discípulos se admiravam de Jesus e do seu ensino, e os religiosos, que questionavam as origens dele, se escandalizavam. O religioso é legalista, e sendo assim, impõe aos outros um peso, uma lei que ele mesmo não é capaz de praticar. Este público está hoje dentro das igrejas. Todas as igrejas têm um líder. Os discípulos escutam, amam e seguem seu líder. Porém os religiosos sempre têm um “pé atrás”, vêm à igreja para cumprir com sua obrigação, participam sim, mas esperando ver se as coisas ficam de acordo com a sua forma de pensar. Esses vão colocando fermento no meio das conversas entre os irmãos. Por que eles fazem isso? Porque se escandalizam. No contexto deste versículo, a palavra “escandalizar” (skandalizo) significa colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual o outro pode

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tropeçar e cair. Escandalizar é ofender-se. Por terem se ofendido com Jesus, seus compatriotas não puderam provar do poder de Deus. Quando nos sentimos ofendidos, começamos a desconfiar, e não acreditamos mais no ofensor. Você amava aquela pessoa, mas por haver sido ofendido por ela, você passa a ter restrições e desconfiança. Então começa a abandonar esta pessoa. Um abandono que, antes de ser físico, começa a ser emocional. É como uma esposa que é traída, que tinha uma ligação muito forte com seu marido. Ela até pode continuar casada e vivendo na mesma casa, mas perde aquela ligação emocional e a admiração. A confiança vai acabando, diminuindo. E ela começa a abandonar emocionalmente a pessoa que deveria amar, obedecer e honrar. A ofensa faz isso. Quando você está ofendido, vê no outro somente o que você mesmo desaprova. A lente muda. E suas críticas começam a contaminar outras pessoas que estão próximas a você, mesmo que elas não tenham nenhum problema com aquele que te ofendeu. Com o passar do tempo, as pessoas começam a enxergar o ofensor do mesmo modo que o ofendido o vê. Só nos ofendemos quando achamos que temos razão e os outros estão errados. A ofensa em si, não traz amargura. Mas as nossas reações erradas, quando somos afetados por elas, é que fazem isso. Nos ofendemos não por causa da ofensa, mas por causa da iniquidade que brotou dentro do nosso coração, e por não confiarmos na justiça e soberania de Deus para tratar aquele caso. Esta iniquidade pode ser o desejo de

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igreja família

sempre ter razão em tudo. Uma exagerada preocupação com a nossa reputação ou orgulho. Jesus nunca se ofendeu com os religiosos que sempre o atacavam e o desafiavam, porque Ele não tinha iniquidade no Seu coração! A ofensa, quando não é perdoada, nos torna críticos, julgadores implacáveis, perturbados e perturbadores. Nos coloca debaixo do poder de espíritos atormentadores. Perdemos a nossa paz. Não pensamos em outra coisa. Nos tornamos incrédulos, e isso não nos permite receber as bênçãos de Deus. Para impedir que cheguemos a esta agonia espiritual, temos que provar do poder libertador do perdão. Perdoar é tornar sem efeito a lembrança da ofensa sofrida. É não levar mais em conta o que foi feito. Não considerar mais a falha do outro. É queimar a promissória da dívida do seu devedor. O perdão não é um sentimento, é uma decisão que só você pode tomar. Isso não quer dizer que você vai apagar da sua memória o que aconteceu. É como uma cicatriz de um ferimento. Ela está lá, mas não dói mais se for tocada. Quem perdoa, não deixa a lembrança atuar negativamente no relacionamento. Você consegue olhar para a pessoa que te ofendeu no fundo dos seus olhos, e dizer que a ama. O perdão não é uma opção, é um mandamento de Deus para todos nós. Quando não perdoamos, carregamos o peso da mágoa, do ressentimento, do ciúme, da autocompaixão e do espírito crítico. Nada está bem para nós. E esse sentimento mal pode gerar doenças como a depressão, as úlceras, o pânico, problema nos ossos e até câncer. Quando decidimos perdoar alguém, essa decisão deve ser do fundo do coração, não só de boca, “colocando uma pedra sobre o assunto”. Se fi-

texto e contexto aconteceu zermos isso e houver outro problema com a mesma pessoa, a situação piora ainda mais. Isso não é perdão de fato. Como perdoar então? Devemos reconhecer que fomos totalmente perdoados por Deus (Colossenses 2.12 -14). Isso quer dizer que, assim como fomos perdoados totalmente, também podemos perdoar. Para perdoar verdadeiramente precisamos de um coração novo. Porque quem não tem uma nova natureza, é egoísta, orgulhoso, prepotente e julgador. Somente com a natureza de Cristo podemos perdoar realmente. É preciso nascer de novo, estar morto para o pecado, viver para Deus, e ser capacitado pelo Espírito Santo, que vem habitar dentro de você. Ele derrama o amor de Deus no seu coração e então você pode perdoar uma pessoa realmente, incondicionalmente, sem renovar as questões antigas. Perdoou? Então não toque mais no assunto! Rasgue a promissória, pois é assim que Deus faz conosco. Assim você vai ser feliz e abençoado!

PERDOAR É TORNAR SEM EFEITO A LEMBRANÇA DA OFENSA SOFRIDA

Osmar Misael Dias é pastor na Comunidade da Graça Sede, e Secretário Executivo da Associação Comunidade da Graça. Casado com a pastora Cleonice Dias, tem 2 filhos.

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Foto: Divulgação

Mulher sábia, cidade edificada PATRÍCIA BEZERRA

HÁ UMA CONTRIBUIÇÃO FEMININA IMPORTANTE A SER DADA PARA A EDIFICAÇÃO DA FAMÍLIA, SIM, MAS TAMBÉM PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MELHOR.

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s resultados do último senso do IBGE não deixam dúvidas: o papel da mulher no Brasil mudou. O total da população feminina responsável por domicílio saltou de 22% para mais de 37%. O número dobrou, passou de 9 milhões para 18 milhões, uma alteração importante, que reflete melhora na participação das mulheres no mercado de trabalho, nos níveis de escolaridade e, claro, na renda. Quando esses novos dados foram divulgados, me peguei refletindo um

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pouco sobre o quanto a mulher, apesar dos avanços, ainda é estereotipada. Já reparou que há assuntos que parecem exclusivamente masculinos? Futebol tudo bem, vai... Até gosto de torcer, mas, perto da maioria dos homens, reconheço que não entendo nada da coisa. O problema é quando esse estigma chega a outros níveis... Você sabe, eu fui candidata nas eleições desse ano. Mas você nem imagina o tanto de gente que ainda achava que política não era coisa para mulher. Enquanto me lembrava de Débora, que

contrariou os costumes de sua época e venceu a batalha junto com o general Baraque, e de Ester, que usou de sua posição para defender o seu povo, tive a impressão de que alguns por aí ainda continuam a tratar as mulheres como na época do Velho Testamento. História é substantivo feminino, é verdade. Porém, nela, a maioria das mulheres segue sendo tratada como coadjuvante de heróis masculinos. Já melhorou muito, é verdade. Mas, em tempos de virgindade leiloada como produto, fica nítido o quanto

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ainda precisa ser mudado. O mesmo preconceito que limita as mulheres a determinada área, seja profissional ou social, é também o motor da violência doméstica, do assédio sexual de pai para filha, da tortura do corpo em academias de ginástica, da anorexia, do bisturi que amolda o corpo segundo as exigências de mercado. Não sou adepta de qualquer movimento feminista. Ainda prefiro que os homens troquem os pneus dos carros, afinal de contas, unhas quebram (rs...)! Na verdade, defendo o caminho apontado por Jesus. Em sua passagem pela Terra, o Mestre fez questão de anunciar o Evangelho que inclui a mulher, que restabelece seu papel, que a enxerga em suas necessidades, em suas particularidades e em suas potencialidades. Todo o relato dos discípulos é cheio de citações em que Jesus inaugurou um novo olhar para o feminino: a mulher adúltera, a samaritana etc. Aliás, ele fez questão de anunciar sua ressurreição primeiramente a uma mulher, Maria Madalena. Com Jesus, entendemos que há verdadeiramente uma contribuição a ser dada por nós, mulheres, à Igreja e à cidade. Há o compromisso de expressar um cristianismo que inclua as minorias, que enxergue os mais frágeis, que estenda a mão e que aceite. Há o compromisso de trabalhar por uma cidade mais humana, mais sensível, mais próxima das pessoas e menos indiferente. E há a missão de interceder – como fazem há anos as Mulheres Intercessoras, que se colocam na brecha por seus filhos, seus maridos, suas famílias e sua nação. Pouca gente sabe, mas saí dessas eleições como a única nova mulher eleita para a Câmara Municipal de São Paulo. Agradeci muito a Deus por essa vi-

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tória. Mas também percebi de cara que a responsabilidade desse novo posto é ainda maior. Sem dúvida, fui escolhida por mulheres que querem fazer ouvir a sua voz naquela casa de leis, para falar contra o preconceito, contra a injustiça, contra a exploração da qual muitas são vítimas todos os dias, e para olhar para São Paulo e entendê-la como só uma mulher e uma mãe podem fazer. Minha oração é que, em cada um dos dias do mandato que iniciarei, o Senhor me faça capaz de olhar para todas as mulheres como Ele as vê. E que Ele mostre, a todas nós, que conta conosco para transformar nossas casas e nossa cidade em lugares muito melhores. Podemos ser frágeis. Mas também sabemos ser muito fortes e não fugimos à luta.

HÁ O COMPROMISSO DE EXPRESSAR UM CRISTIANISMO QUE INCLUA AS MINORIAS, QUE ENXERGUE OS MAIS FRÁGEIS, QUE ESTENDA A MÃO E QUE ACEITE.

Patrícia Bezerra, única nova mulher eleita para o cargo de vereadora em São Paulo. Psicóloga, gestora de projetos desenvolvimento social, casada com Carlos Bezerra Jr. há 17 anos e mãe de duas filhas. Tem o coração grato a Deus pela vitória nessas eleições e grato a todos da Comunidade da Graça, pelo amor demonstrado ao longo dos últimos meses – e comprovado em mais 34.511 votos de confiança.

Fiz um vídeo para agradecer a você pelas orações, pelas palavras de incentivo e por me dar a chance de representá-lo(a) na Câmara Municipal. Assista em patriciabezerra.com.br/ obrigado

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Ferramentas de liderança Construindo o alicerce MARCO FABOSSI

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esta e nas próximas edições da Revista Comuna quero falar sobre Ferramentas de Liderança que podem ser utilizadas nos contextos em que você exerce ou deseja exercer influência positiva na vida das pessoas. Em outras palavras, nos lugares onde você assume o papel de líder. Antes de começarmos a falar especificamente sobre Ferramentas de Liderança, precisamos compreender que elas somente trarão os resultados esperados quando utilizadas sobre uma base sólida cujo nome é Credibilidade, que é o alicerce da liderança. Isso pode parecer algo óbvio, mas em minha convivência diária com líderes de diversos níveis e segmentos, percebo que um dos erros mais comuns é o fato de tentarem aplicar técnicas e ferramentas de liderança, sem antes construir relacionamentos alicerçados em credibilidade, confiança e transparência. As atitudes de um líder são tão verdadeiras quanto suas intenções, por isso, em liderança, técnicas e ferramentas não substituem a credibilidade, que é construída por meio de relacionamentos de confiança e trans-

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parência. Portanto, se o líder não demonstrar um profundo interesse pela vida das pessoas através de atitudes que construam um alicerce de amor, verdade, honestidade, sinceridade e confiança, qualquer ferramenta, técnica ou estilo de liderança se torna vazio e sem sentido. Líderes que não constroem essa base terão apenas subordinados em suas equipes, e não seguidores. Como diz o sábio John Maxwell: “Quer saber se alguém é líder? Basta saber se ele tem seguidores”. Bem, mas qual é então o caminho para construir uma liderança baseada em credibilidade e confiança? O jeito mais fácil de aprender é observando o mestre, portanto, vejamos apenas três atitudes de Jesus que resultaram na construção desse alicerce:

1. Jesus dedicou tempo e atenção aos seus discípulos. Ao contrário de muitos líderes, Jesus não se isolava de “sua equipe”. Jesus contava com seus discípulos, assim como eles sabiam que podiam contar com Jesus, a qualquer hora, em qualquer situação. Mais que conviver com seus liderados e procurar conhecê-los melhor, Jesus

fazia questão que eles também o conhecessem. Jesus liderou através do relacionamento, que se torna mais forte à medida que investimos tempo no convívio com as pessoas. Em João 15:15 Jesus chama seus discípulos de amigos, e se Ele, sendo amigo de sua “equipe”, conquistou resultados tão impressionantes, por que não podemos fazer o mesmo, sendo amigos dos nossos liderados?

2. Jesus inspirou pelo exemplo. A não ser em seus sermões públicos e nos momentos de ensino, Jesus não era um líder de muitas palavras, mas de exemplos, que comunicavam e inspiravam mais que qualquer grande discurso. Não existe maneira melhor de inspirar as pessoas, senão pelo exemplo, com comportamentos e atitudes que validem e confirmem aquilo que você acredita. Um líder que age na base do “faça o que eu digo, mas não faça o

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que eu faço”, está bem longe de ser um líder inspirador e de construir uma relação de confiança com as pessoas. Jesus demonstrava caráter, sinceridade e integridade. Caráter é o compromisso de fazer o que é certo, mesmo quando não desejamos fazê-lo. Sinceridade, que é sinônimo de honestidade, significa “sem cera” ou “sem máscaras”, e leva o líder a agir com transparência e claridade em tudo o que faz. Já a integridade, permite que as pessoas saibam exatamente quem é o seu líder, porque seus princípios, valores e atitudes são coerentes com seu discurso. Portanto, assim como Jesus, é preciso que as atitudes e os exemplos falem mais alto que as palavras, a ponto de causar nas pessoas o seguinte pensamento: “As atitudes do meu líder falam tão alto, que eu não preciso ouvir sua voz”.

3. Jesus usava o erro como oportu-

nidade de aprendizado. Quando Pedro negou Jesus, mesmo depois haver convivido com Ele por três anos, Jesus não o ignorou ou pensou em “demiti-lo”, mas desceu de Jerusalém para a Galileia para encontrá-lo, conversar com ele, restaurá-lo e reintegrá-lo à “equipe” (João 21).

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Jesus nunca foi grosso ou mal educado com seus discípulos. Quando necessário, os exortava e corrigia para que se tornassem ainda melhores, usando cada situação como oportunidade de aprendizado. Um líder que valoriza o crescimento e desenvolvimento das pessoas deve cultivar um ambiente de aprendizado, onde haja muitos acertos, mas que também haja liberdade para criatividade, inovação, novas tentativas e, certamente, alguns erros. Portanto, ajude as pessoas a acertar, mas, se elas errarem, aprendam juntos. Poderíamos falar sobre muitos outros exemplos, mas se apenas aplicarmos esses três simples ensinamentos de Jesus estaremos muito perto de construir uma liderança alicerçada em credibilidade, confiança e transparência, para que então possamos lançar mão de técnicas e ferramentas de liderança que certamente nos ajudarão a acelerar o processo de desenvolvimento de pessoas e, consequentemente, obter melhores resultados. Sobre elas falaremos nas próximas edições. Para finalizar, deixo aqui algumas perguntas:

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Quanto do seu tempo e da sua presença você tem dedicado às pessoas da sua Célula? Suas atitudes são coerentes com suas palavras? O que fala mais alto, seu discurso ou seus exemplos? Quanto você aceita, perdoa e usa os erros (seus e das outras pessoas) como oportunidade de aprendizado?

Marco Fabossi é membro na Comunidade da Graça Sede, conferencista, coach, escritor e consultor com foco em Liderança e Coaching. Veja mais em www.marcofabossi.com.br

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A IMPORTÂNCIA DA IGREJA

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néas Tognini nasceu em 20 de abril de 1914, em Avaré, interior de São Paulo. Morou muitos anos em Mato Grosso do Sul e formou-se em Teologia no Rio de Janeiro. Já casado, pastoreou a Igreja Batista do Barro Preto, em Belo Horizonte, e a Igreja Batista de Perdizes, em São Paulo. Dirigiu o Colégio Batista Brasileiro e fundou a Faculdade Teológica Batista de São Paulo e também o Seminário Teológico Batista Nacional de São Paulo. O pastor Tognini influenciou e formou líderes de diversas denominações da igreja evangélica brasileira. Filho de imigrantes italianos, teve na experiência pentecostal o marco decisivo de sua longa trajetória como cristão. Viajou por 18 anos pelo Brasil, pregando a contemporaneidade dos dons espirituais às igrejas tradicionais e históricas. O ministério itinerante foi interrompido em 1981, quando fundou a Igreja Batista do Povo, em São Paulo.

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Atualmente é Pastor Emérito da Igreja Batista do Povo e Presidente de Honra da Sociedade Bíblica do Brasil. Tognini é também autor de 48 livros, entre eles: Batismo no Espírito Santo, Tirai a Pedra e Vidas Poderosas. Ainda hoje, com quase 100 anos de idade e 71 de consagração pastoral, é um dos líderes evangélicos mais importantes do país. Viúvo, casou-se pela segunda vez com Élia Tognini. Tem três filhas do primeiro casamento: Dinéa, Edna e Noemi, três netos e cinco bisnetos. Uma equipe da revista Comuna foi muito bem recebida na casa do pastor Enéas Tognini para uma conversa memorável. O resultado você lê nas próximas linhas.

ENTREVISTA Revista Comuna – Como o senhor define a palavra igreja? Enéas Tognini – Igreja, que vem da palavra grega ecclesia, significa, entre outras coisas, chamar os de fora para dentro. É uma reunião, uma assembleia por convocação. Assim, igreja é o conjunto dos cristãos que se reúnem regularmente em um lugar. Também é o total de cristãos em todo o mundo e em todas as eras.

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A que se deve a cultura atual do “não preciso ir à igreja para ser cristão”? Essa cultura é decorrente da falta de discipulado. Além da conversão, precisamos do caminho certo da santificação. Hoje em dia, há muita ênfase

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na conversão, mas pouca ênfase na santificação. As igrejas estão correndo atrás de muitas coisas que não são importantes como títulos e prédios, e se esquecendo de levar cada cristão à maturidade através do discipulado. Por causa disso, a igreja vai ficando desacreditada para muitas pessoas, que acabam abandonando os cultos e a convivência com os outros irmãos. O senhor vê possibilidade de mudanças nessa cultura?

ET

Sim. Creio que muitos, hoje em dia, estão buscando as primeiras fontes do cristianismo e da igreja primitiva. Desde os apóstolos, o conhecimento bíblico e a experiência com o Espírito Santo são fundamentais para o crescimento daqueles que vão se convertendo a Cristo, entendendo que cada um é membro do corpo de Cristo – a Igreja. Por um lado, muitas igrejas têm voltado à prática do discipulado para o crescimento e amadurecimento de cada cristão. Por outro lado, as Células, ou reuniões em


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de brasileiros que se identificaram como evangélicos saltou de 26,2 milhões em 2000 para 42,3 milhões em 2010, ou seja, de 15,4% para 22,2% da população do país. Nos dados do censo de 1991, o percentual de evangélicos na população brasileira era de 9%.

“ABANDONAR A IGREJA É COMO ABANDONAR A PRÓPRIA CASA. QUEM ABANDONA A IGREJA FICA CEGO ESPIRITUALMENTE E SEM ESTÍMULO NENHUM PARA PROSSEGUIR.” ENÉAS TOGNINI pequenos grupos, têm fortalecido os relacionamentos e a comunhão entre os irmãos.

RC ET

Quais os prejuízos para quem não tem o hábito de frequentar uma igreja? Os prejuízos são totais. Abandonar a igreja é como abandonar a própria casa. Quem abandona a igreja fica cego espiritualmente e sem estímulo nenhum para prosseguir. Sua vida de santidade e seu crescimento ficam comprometidos.

RC ET

RC

ET

De modo algum. A televisão e a Internet têm o seu lugar, seu alcance é mundial, e sempre que se prega o Evangelho há uma resposta. Mas a Internet é algo frio, seco; você só ouve, não participa. Isso não substitui a igreja. Ela é insubstituível. Mas hoje em dia tem muitos cristãos de braços cruzados, que não querem mais se envolver nos ministérios da igreja. Há tanto a ser feito na área infantil, na música ou no ensino, mas poucos dispostos a servir. E assim, vão enterrando seus dons. Isso é muito preocupante.

RC ET

Qual o seu conselho para alguém que se desviou de uma igreja?

Quais os benefícios? Os benefícios também são totais. Principalmente o crescimento espiritual da pessoa na graça e no conhecimento de Cristo, e a proteção da família, com os filhos sendo já encaminhados desde cedo na fé. Durante o culto há música, há oração, há serviço e há pregação da Palavra. Nós precisamos de tudo isso. Os cultos através da televisão ou Internet substituem o culto no templo?

Voltar! É verdade que alguns saem desanimados ou machunovembro 2012 | comuna | 27


cados. Porém é preciso voltar, pois a cura para isso não está fora da igreja; a cura está na própria vida da igreja. E os pastores precisam de mais sabedoria para pregar a Palavra de Deus e consolar o povo.

RC Em menos de dez anos, a quantidade de cristãos que dizem professar sua fé sem vinculação com igrejas, os chamados evangélicos nominais, cresceu de 4 para 14 milhões, segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE.

Fontes não oficiais estimam que há hoje, no Brasil, entre 30 e 40 milhões de pessoas que um dia frequentaram alguma igreja evangélica e se desviaram. Desses, apenas 10% retornam.

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O que o senhor gostaria de ver a Igreja brasileira fazendo?

ET

A igreja brasileira está precisando dobrar os joelhos. Creio que precisamos de muita oração. A oração corrige os desvios, quebra o pecado, aplaca o orgulho e realiza o seu trabalho. Eu termino lembrando essa sentença: Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder.


PRECISO DA IGREJA PARA SER CRISTÃO?

H

á um fenômeno recente acontecendo na comunidade cristã em grande parte do mundo e especificamente no Brasil. A proliferação indiscriminada de denominações evangélicas, a secularização da igreja, os escândalos religiosos, o hedonismo moderno e o individualismo acirrado têm levado muitos a experimentarem certa decepção e frustração com a igreja institucional. A consequência mais crítica disso é o abandono total da fé por parte de alguns. Há outros que tentam permanecer cristãos, mas abandonam a igreja organizada. E ainda há um grupo que até reconhece a importância da igreja como um todo, mas não está disposto a se envolver e assumir um compromisso com a igreja local. Essas pessoas vão aos cultos quando possível e se não houver nada mais interessante a fazer, satisfazem-se em acompanhar ministérios e pregadores via Internet ou publicações e, quando descontentes, mudam de igreja com a maior facilidade. Nesses tempos de democracia e direitos pessoais invioláveis da sociedade

moderna, a participação efetiva na vida da igreja passou a ser uma opção a muitos que se dizem cristãos. A ideia humanista de que somos livres para pensar e agir da maneira que quisermos tem conduzido alguns ao caminho da irreverência, insubordinação e independência intelectual em relação às doutrinas bíblicas. É nesse contexto que surge a questão: Preciso da igreja para ser cristão? Aqui, então, se faz necessária uma cuidadosa reflexão teológica a respeito da existência da igreja e sua relevância na vida do cristão. Afinal, a igreja é criação de Deus e não um projeto humano. Portanto, não cabe ao homem defini-la ou adaptá-la às suas pretensões. O teólogo Harry Blamires afirma em seu livro A Mente Cristã que, “como cristão, suas crenças não são suas no sentido de que você tem direitos sobre elas para mexer com o conteúdo nem para jogá-las fora”. A fé bíblica é indiscutivelmente comunitária. O plano redentor de Deus sempre teve em vista “os povos da Terra” e não indivíduos isolados (Gênesis 12.1-3). No Novo

Testamento, Jesus vem para salvar um povo (Mateus 1.21) e congregá-lo na igreja que surgiria ao final do seu ministério (Mateus 16.18). Essa igreja já aparece entre os gentios em Antioquia (Atos 11.26) onde os seus membros recebem o nome de “cristãos”. Em seguida, essa comunidade dos santos se espalha por todo o mundo conhecido na época. A Bíblia, pois, desconhece uma religião solitária. “Ninguém pode reconciliar-se com Deus sem estar reconciliado com o povo de Deus” escreveu o professor de Teologia Bruce Milne. Portanto, respondendo a pergunta do título, o cristão precisa da igreja, pois a doutrina da salvação está assim indissoluvelmente ligada à doutrina da igreja. Em seu livro Fundamentos da Teologia da Igreja, Carlos Caldas diz que “um cristão desvinculado de uma comunidade de fé não é cristão, ou seja, não existe cristianismo sem igreja”.

NÃO EXISTE CARREIRA SOLO NO CRISTIANISMO.

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O cristão precisa da igreja, pois ela é valiosa para Deus uma vez que “... Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25). A igreja, diz a Bíblia, era um mistério que esteve oculto dos séculos e das gerações e que foi manifestada somente pela vinda de Cristo (Colossenses 1.24-27). E o apóstolo Paulo diz que apenas aos cristãos em comunidade foi dado o privilégio de conhecer a riqueza da glória desse mistério. O cristão precisa da igreja, pois ela é o instrumento de ensino, disciplina, correção e edificação mútua que Deus instituiu (Colossenses 3.16).

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Mateus 18.15-20 normatiza como se devem tratar os problemas de relacionamento dentro da igreja. Aliás, quando o versículo 20 conclui dizendo que Jesus está presente onde dois ou três se reúnem em Seu nome, é no contexto da igreja que isso acontece e não fora dela, como alguns gostariam. O cristão precisa da igreja, pois ela é o ambiente para a prática do amor que se expressa no serviço de uns para com os outros. Deus é amor (1 João 4.8) e importa que seus filhos amem-se até o ponto de dar a própria vida pelo seu irmão (1 João 3.16). No Novo Testamento encontramos 25 mandamentos de caráter recíprocos que, como ensina o pastor Carlos Al-

berto Bezerra, “somente serão viáveis nos relacionamentos interpessoais”. O cristão precisa da igreja, pois ela é o espaço onde os dons devem se manifestar “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, par a edificação do corpo de Cristo.” (Efésios 4.12). A distribuição de dons e a capacitação para o ministério que Deus confere a cada cristão, só faz sentido no contexto da igreja. É a ideia da unidade orgânica da igreja que Paulo deixou claro em sua primeira carta aos Coríntios, capítulo 12.


O cristão precisa da igreja, pois ela é o lugar estabelecido por Jesus para que seus discípulos se reúnam regularmente para comer o pão e beber o vinho em Sua memória (Lucas 22.1920). E Paulo acrescenta outras instruções a fim de que a celebração da ceia do Senhor pelos cristãos reunidos na igreja seja “para melhor e não para pior” (1 Coríntios 11.17-34). A igreja é identificada como corpo e noiva de Cristo. Assim, pertence a Ele aquele que pertence à igreja. É verdade que a igreja institucional cometeu erros ao longo da sua história e ainda hoje os comete. Ela não é perfeita e, como diz o pastor Augustus Nicodemus, “continuará dessa forma

enquanto formos membros dela”. Ainda assim, o cristão precisa da igreja, da pregação do Evangelho que se faz ali, da disciplina, da comunhão, dos sacramentos, dos cultos regulares, da comunidade dos santos. Não existe carreira solo no cristianismo. É preciso fazer parte da igreja organizada com os demais irmãos, e não abandoná-la como nos alertou o escritor de Hebreus: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns...” (Hebreus 10.25). A igreja é tão fundamental para o cristão que Paulo a chamou de

“coluna e baluarte da verdade” (1 Timóteo 3.15). E, para finalizar, lembrando uma verdade do Antigo Testamento, é na reunião fraternal dos irmãos que Deus ordena a sua bênção e a vida para sempre (Salmo 133).

AFINAL, A IGREJA É CRIAÇÃO DE DEUS E NÃO UM PROJETO HUMANO. PORTANTO, NÃO CABE AO HOMEM DEFINI-LA OU ADAPTÁ-LA ÀS SUAS PRETENSÕES. novembro 2012 | comuna | 31


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Deus agindo

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Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo/SP A COMUNIDADE DA GRAÇA EM SÃO BERNARDO DO CAMPO CRESCE A CADA DIA EM ALEGRIA, MILAGRES E AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

A IGREJA DO AMOR

H

á 14 anos, a cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, foi presenteada com uma igreja família gerada a partir de uma Célula que se reunia ali, fruto da promessa de Deus em Jeremias 23:3 e 4 que diz:

Tendo o pastor Carlos Alberto como o principal incentivador de sua implantação e exemplo de vida, nossa Comunidade é conhecida por muitos como a “Igreja do Amor”, por estar sempre focada nos relacionamentos e no cuidado com as pessoas.

A Comunidade em SBC possui 1.600 membros que, juntamente com seus líderes, estão em unidade na visão da igreja, cuidando diariamente dos relacionamentos em amor, comprometidos com as pessoas, e, especialmente, com o ensino da Bíblia.

“E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará.”

Ordenado em outubro de 1999, o pastor Marcos Marciano é quem está à frente desse ministério atualmente. Um homem dedicado integralmente à obra de Deus junto com sua esposa Kátia e seus filhos Alexandre e Amanda. Foram anos de oração, renúncia, obediência, lágrimas e semeadura, acompanhado de perto pelo pastor Sergio Bozato, amigo e parceiro de ministério. Hoje eles colhem os resultados do milagre com felicidade

E são essas pessoas que se multiplicam e transformam vidas em outras cidades da região. Existem hoje mais 5 congregações geradas por São Bernardo, e que fazem parte dessa história: Santos (liderada pelo diácono Sergio Alves), Diadema (hoje pastoreada por Sergio Bozato), Mauá (pastoreada por Carmo Farias) e as mais recentes, Balsa e Tiradentes.

A Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo cresce a cada dia em alegria, milagres e ação do Espírito Santo.

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AVIVAMENTO Culto de celebração aos domingos na Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo.

Os pastores Jorge e Edna Mantoan foram desafiados pelo pastor Carlos Alberto para somar forças. Também fazem parte desse time, o pastor Luis Claudio Botelho e sua esposa Adriana (Líderes do Ministério com Jovens e Adolescentes). Toda essa equipe de pastores está em aliança com a visão e desenvolve um trabalho sério. São homens e mulheres irrepreensíveis, honestos, aptos para ensinar, moderados, que governam bem suas famílias e possuem um bom testemunho. Pr. Marco Marciano com sua esposa Katia, e seus dois filhos Alexandre e amanda

Pastores Mauricio, Luiz Botelho, Marco Marciano, Jorge Mantoan e Sérgio Bozato

BALSA Em visita realizada em 2010 a um grupo de pessoas do bairro Balsa que frequentavam a CG São Bernardo, o pastor Marcos conheceu a realidade dessa região e as dificuldades de locomoção existentes. Com o coração desafiado, o pastor Maurício Lachaitis começou uma célula nesse bairro, dedicando cuidado às vidas daquela região. No dia 30 de setembro de 2012, a Comunidade da Graça da Balsa iniciou suas atividades, liderada pelo pastor Maurício e sua esposa Michele, e já conta com 80 membros.

TIRADENTES São Bernardo do Campo possui bairros muito distantes da sua sede no Rudge Ramos. Com muitas células reunindo-se na região do Irajá, e pela dificuldade de locomoção, carência de recursos e por amor a essas pessoas, teve início uma nova congregação para semear o amor de Cristo na vida dessa população. Já na reunião inaugural da Comunidade da Graça Tiradentes, realizada dia 14 de outubro de 2012, sob a responsabilidade do diácono Alexandre Feitosa e sua esposa Adriana, 115 pessoas estiveram presentes.

Reunião de liderança da Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo

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Hoje a igreja vive um momento especial de avivamento e de crescimento, com um número expressivo de jovens e adolescentes. Através de ações como o Projeto On The Cross, Projeto Prá Valer (teatro e dança), o Esporte Comuna (realizado no verão), o MAG Inverno, o CTL direcionado e o Encontro de Líderes, agregando mais jovens na família, reforçando a equipe de suporte aos demais ministérios. Motivados em amar e servir pessoas, São Bernardo do Campo caminha com metas e projetos bem definidos:

UMA VIDA POR CÉLULA A igreja mantém hoje cerca de 70 Células com reuniões regulares semanais. Para alcançar mais pessoas, surgiu o desafio “Uma Vida por Célula”. “Se cada célula trouxer uma única vida para o grupo, no próximo batismo teremos no mínimo 70 novas pessoas” disse o pastor Marcos ao final de um culto. No mês de abril desse ano, o resultado foi impressionante: 93 pessoas foram batizadas!

VALORIZANDO VIDAS EM AMOR Uma característica marcante da Comunidade da Graça é a recepção aos visitantes e há um dia especial dedicado a receber os amigos: o “Dia do Amigo”. No último domingo do mês é aberto um espaço para os membros valorizarem a presença de seus amigos e convidados, destacando uma qualidade dessa pessoa para toda a igreja. Cada pessoa recebeu um cartão para colocar no mínimo 10 nomes de amigos ou parentes que ainda não conhecessem a Jesus. Depois de 21 dias semeando em jejum e oração nessas vidas, foi marcado um encontro especial para receber os convidados. Nessa primeira reunião, a igreja somou 118 visitantes e desses, 30 se entregaram a Cristo E esse cuidado com vidas se estende com ligações e

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cartas de agradecimento a cada visitante. “Sem meta não há esforço. Sem esforço não há resultados.”, enfatiza o pastor Marcos em fé.

ENCONTRO VIDA VITORIOSA A Comunidade em São Bernardo tem visto a cura, a libertação e a transformação de muitas vidas nos “Encontros Vida Vitoriosa”, realizados no Vale da Graça, em Porto Feliz, e que acontecem sempre antes dos Batismos e Recepção de Novos Membros. Os encontros promovem ministrações específicas sobre perdão, laços de alma, rejeição, finanças, batismo nas águas e batismo no Espírito Santo. E para cuidar das novas ovelhas, antes de cada encontro, a Comunidade promove o “Café com o Pastor”: uma oportunidade de estreitar o relacionamento e o cuidado com essas pessoas.

ABENÇOAR AS FAMÍLIAS DA TERRA A Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo está num momento de expansão. Sabendo que o desafio maior da igreja é abençoar as famílias da terra, o grande desafio é gerar novos líderes e ganhar um grande número de pessoas para Cristo, cuidando bem delas e transformando-as em discípulos de Jesus. “Todo esse trabalho não é feito apenas por um homem e sim por uma equipe. Queremos agradecer a todos os líderes e colaboradores que nesses últimos anos acreditaram no desafio de sermos uma igreja família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos”, agradece o pastor titular Marcos Marciano.

Testemunho

À

família Comunidade da Graça, Graça e paz.

Meu nome é Vagner Girotto. Sou casado e pai de três filhos abençoados. Comecei a trabalhar com 12 anos de idade e, com 18, conheci a Carina, hoje minha esposa. Quando nos casamos eu tinha 19 e ela 16. Sempre tive grandes ambições. Com os anos, os sonhos foram se realizando. Não foi fácil chegar aonde chegamos. Porém, o trabalho tornou-se prioridade em minha vida. Meus filhos foram ficando em segundo plano e meu casamento já não tinha mais importância. Minha certeza era que, para eles serem felizes, só precisavam de dinheiro. Cheguei a falar que, se tivesse que escolher, preferia ficar com as empresas, pois, sem recursos, minha família não sobreviveria. Em todos esses anos de conquistas pessoais e sofrimento para minha esposa, ela sempre aguentou calada. Chorava e sofria sozinha. Eu nunca estive ao seu lado. Nunca me preocupei com seus sentimentos, ou até mesmo com o que pensava. Não tinha tempo para ela e nem para meus filhos.


Vagner Girotto & Carina Girotto, com os filhos Kevin Girotto, Erick Girotto e Arthur Girotto

Só queria juntar mais e mais. Nada segurava minha ambição. Até que o inesperado aconteceu: minha esposa pediu separação. Eu acreditava que isso jamais aconteceria. Primeiro fiquei apenas abatido, pois havia perdido minha casa. Mas depois fui percebendo que o que me mantinha em pé não eram minhas empresas e sim minha esposa e minha família. Eles não queriam só conforto financeiro, mas o amor de esposo e pai. Comecei a regredir financeira e profissionalmente. Acostumado a trabalhar muito e acordar cedo, desanimei. Alguns dias eu acordava tarde e outros nem ia trabalhar. Parei de comer e já não me importava mais com as empresas. Meu dinheiro perdeu o valor. Só queria de volta o que a vida inteira eu deixei em segundo plano. Mas, pensei, era tarde demais. Foi então que Deus usou um amigo em comum para nos convidar a participar de um encontro chamado Dia do Amigo, na Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo. Passamos o culto juntos, louvamos ao Senhor e fomos embora cada um

para seu canto, mas naquele dia, algo começou a acontecer. Percebendo a dificuldade que estávamos passando, esse mesmo amigo marcou um aconselhamento para nós com o pastor Marcos e a irmã Adriana Botelho. Ali percebi que minha vida iria mudar. Durante a conversa, minha esposa falou coisas que eu nem imaginava que um ser humano poderia sentir ou sofrer. O pastor Marcos, com todo seu amor, sabedoria e graça, nos aconselhou e orou por nós. Ao nos despedirmos, ele me abraçou e disse: conte com a minha vida. Nunca havia escutado aquilo antes. Então chorei lágrimas que estavam guardadas há muito tempo. Comecei a frequentar os cultos e vigílias de oração. Dia após dia vi minha vida sendo transformada e, apesar de já ser batizado nas águas, percebi que nunca havia tido um verdadeiro encontro com Deus. Num daqueles cultos, o Espírito Santo me tocou e me fez experimentar o que é viver em comunhão. Ali fui realmente salvo e minha vida começou a mudar. Percebi que a maneira de enxergar o mundo já não era mais a mesma. Tudo

parecia ser mais bonito. Os dias se passaram. Voltei a trabalhar e retomei a minha vida. Não por completo, pois ainda estava afastado de minha família. Porém, em meio a essas mudanças, minha esposa, que trabalhava comigo, começou a notar algo diferente. Era Deus agindo. Meu coração já não era mais de pedra e sim de carne. E pelo Espírito Santo de Deus, sem que eu esperasse, o impossível aconteceu. Em apenas um único dia retomamos nosso casamento e voltei para a minha família. Hoje vivo em paz! Coloquei Deus em primeiro lugar na minha vida. Priorizei minha família e acredito que o bom desempenho no trabalho é consequência de um homem amado por Deus e por sua família. Aprendi que, se buscarmos primeiro a Deus e o colocarmos verdadeiramente dentro de nossas famílias, as demais coisas nos serão acrescentadas. Que Deus abençoe a todos. Vagner Girotto & Carina Girotto, Kevin Girotto, Erick Girotto e Arthur Girotto

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igreja família

texto e contexto aconteceu

Parto e pré-natal JORGE E LARISSA MANTOAN, MÉDICOS

A

concepção está entre as muitas dádivas concedidas à humanidade. É por meio dela que a espécie humana se perpetua, em sincronia com o projeto eterno de Deus de ter uma grande família com muitos filhos semelhantes a Jesus. A gravidez foi projetada para ser algo sem intercorrências, porém, não é a realidade hoje. A única explicação é teológica e registrada no livro dos inícios – o Gênesis, em seu terceiro capítulo. Foi lá que ficou anotado que o parto seria com dores e as quarenta semanas de gestação, imprevisíveis. Quanto ao parto, nós demos um jeito e aliviamos o transtorno que Adão e Eva geraram pela desobediência – Bendito parto sem dor! Nada melhor que um bom anestesista e um bom ginecologista ao lado da gestante no momento certo, ou seja, desde o início da primeira contração uterina. Entretanto, o importante não é apenas o parto, mas também o acompanha-

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mento das 40 semanas de gestação. A isso chamamos pré-natal – o controle de todos os dados vitais e importantes para que mãe e bebê cheguem saudáveis ao dia do parto. Considere a gestação como a viagem de um navio que sai de um porto e tem um destino certo após nove meses de viagem. Tudo está programado: a trajetória, o porto onde encerrará a viagem, atividades que serão necessárias durante esse período e até as comemorações da chegada. O comandante, porém, está preocupado com uma coisa: a integridade do navio, da tripulação e os possíveis desvios de rota; sem falar em icebergs! O navio é a mulher, a tripulação, o bebê, o comandante, o médico, e os desvios de rota constituem uma infinidade de intercorrências e doenças que entristecerão a todos. Pensando bem, acabei de criar a parábola da boa gestação! Um bom pré-natal começa com medidas preventivas mesmo antes da con-

cepção. E qualquer atraso menstrual que fuja à rotina da mulher, até que se prove o contrário, é gravidez. Constatada a gravidez, uma gama enorme de avaliações sanguíneas, urinárias e ultrassonográficas se tornam necessárias em concomitância com o acompanhamento mensal no consultório médico. Com esses cuidados, temos um perfil completo do crescimento e vitalidade do bebê e também de alterações de risco para a saúde da mãe. Gostaram? Na próxima matéria, trataremos de algumas situações de risco na gravidez que todo casal deve saber. Jorge Luiz Mantoan é pastor na Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo e médico ginecologista. Larissa Mantoan, sua filha, é médica residente de ginecologia pelo Hospital das Clínicas da Universidade de SP


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Deus agindo

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fundação CG

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Um lugar de refúgio DIOVANI DAMIÃO SILVA, PR.

“D

isse também o Senhor a Moisés: Diga aos israelitas: Quando vocês atravessarem o Jordão e entrarem em Canaã, escolham algumas cidades para serem suas cidades de refúgio, para onde poderá fugir quem tiver matado alguém sem intenção. Elas serão locais de refúgio contra o vingador da vítima, a fim de que alguém acusado de assassinato não morra antes de apresentar-se para julgamento perante a comunidade.” Números 35.9-12 Nesta passagem do livro de Números, Deus dá uma orientação a Moisés sobre a constituição de cidades refúgio em Canaã. O plano era acolher e preservar a vida do homicida que tivesse matado alguém involuntariamente. O culpado de sangue que se abrigasse nessas cidades, fosse dos filhos de Israel ou estrangeiro, tinha a oportunidade de viver livremente dentro dela, protegido da vingança que os parentes do morto poderiam querer exercer contra ele. Se ele fosse declarado inocente em seu julgamento, permaneceria nesta cidade até um tempo determinado (a morte do sumo sacerdote). Depois disso, ele poderia voltar à liberdade e às suas antigas ocupações e propriedades (Números 35.24-28). Tal como naqueles dias, hoje a Igreja é o único lugar para onde todo pecador

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pode correr e se abrigar do seu inimigo, pois, sem Cristo, todo homem está sujeito à ação destruidora de Satanás. “Pois o salário do pecado é a morte...” (Romanos 6.23). Na sua infinita misericórdia, Deus instituiu a Igreja como um lugar de refúgio nestes dias maus em que vivemos. Quando nos arrependemos de nossos pecados e reconhecemos nossa miséria e culpa diante de Deus, somos então justificados, isto é, declarados justos pelo sacrifício de Cristo na cruz por nós. “Sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.24). Depois deste milagre, vem a firme decisão de nos tornarmos cidadãos da cidade de refúgio – a Igreja.

UM ALERTA “Se alguém, com ódio, empurrar uma pessoa premeditadamente ou atirar alguma coisa contra ela de modo que ela morra, ou se com hostilidade der-

-lhe um soco provocando a sua morte, ele terá que ser executado; é assassino. O vingador da vítima matará o assassino quando encontrá-lo.” Números 35.20-21 O apóstolo João diz, em sua primeira epístola, no capítulo 5, verso 16, que há pessoas pelas quais não adianta interceder pelo favor de Deus, pois há pecado que leva à morte. Mas antes que muitos fiquem assustados ou receosos sobre isso, o autor de Hebreus nos ajuda a entender que tipo de pessoa é essa. “Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus. Quem rejeitava a lei de Moisés morria sem misericórdia pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, que profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado, e insultou o Espírito da graça? (...) Terrível coisa

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igreja família

texto e contexto aconteceu graça de Jesus, a consolação do Espírito Santo e a companhia mais do que necessária dos irmãos – daqueles que têm a mesma fé e compromisso. Mais do que o espaço físico que os membros da Igreja ocupam, o que define nossa posição espiritual é ser corpo de Cristo e membros uns dos outros. Nosso melhor modelo é sempre o estilo de vida dos cristãos da Igreja Primitiva:

é cair nas mãos do Deus vivo!” Hebreus 10.26-31. Para estes que rejeitam o plano de salvação, que custou tão caro para Deus com a morte de Seu Filho, já não resta mais refúgio e perdão, conforme Jesus mesmo disse em Mateus 12.32. Vale lembrar também que a cidade de refúgio tinha limites físicos que não poderiam ser transpostos pelo refugiado. Ele corria risco de morte se o fizesse (Números 35.26-27). Hoje, esses limites são espirituais, visto que a Igreja não está em um lugar, mas na vida de todos os salvos que compõem o corpo místico de Cristo na terra. Se alguém decide, deliberadamente, viver fora dos limites estabelecidos por Deus para Sua Igreja, ainda que seus argumentos sejam os mais legítimos, corre o risco de ser enganado e atacado pelo diabo. Infelizmente, em nossos dias, muitos crentes estão correndo esse sério risco, pois insistem em viver descompromissados com a Igreja e pensam que é normal viver assim. Mal sabem o perigo que correm e todo tipo de engano que Satanás propõe.

UM SACERDÓCIO ETERNO Diferentemente daquele sacerdócio imperfeito do Antigo Testamento, que oferecia ao homicida involuntário o caminho de volta à sua velha vida, agora, em Cristo Jesus, o Sumo Sacerdote perfeito, que não morre, somos regenerados para uma nova vida em nada parecida com a antiga. Assim, temos a certeza que a vontade do nosso Pai é de que jamais deixemos a congregação dos santos. Antes, que nossas raízes sejam bem firmadas no lugar em que Deus nos plantou.

“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.” Atos 2.42-47

Deus não quer que seus filhos fiquem transitando de “cidade em cidade” – de igreja em igreja. É necessário entender que ao sair da “cidade”, isto é, ao viver e agir de forma isolada da Igreja, sem os parâmetros da Palavra de Deus e da doutrina dos Apóstolos, a pessoa estará descoberta e sujeita à ação do vingador, aquele que só quer matar, roubar e destruir. E não se engane. É possível alguém frequentar as reuniões da igreja e não ser da Igreja, vivendo fora da “cidade de refúgio”, sem o amor de Deus, a

Diovani Damião é pastor na Comunidade da Graça em Itaím Paulista. É casado com a pastora Nice e tem 2 filhos

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Para onde vão os mortos? CARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

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á muita confusão na mente das pessoas, mesmo daqueles que se dizem crentes em Cristo, com relação ao destino daqueles que morrem. Em duas ocasiões, Jesus foi muito claro com relação a esse assunto, definindo de maneira muito incisiva que só existem dois destinos possíveis para os mortos: o paraíso ou o inferno. Não há outros estágios intermediários, nem lugar na Palavra de Deus para o ensinamento de que os mortos salvos ficam dormindo esperando a volta do Senhor. Vejamos o que Jesus nos diz sobre o destino dos mortos, os salvos e os ímpios: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” Lucas 23.43

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“E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.” Lucas 16.22-23 Os que morrem já vão para o paraíso (os salvos) ou para o inferno (os ímpios), não havendo nenhuma base bíblica para o conceito de purgatório ou de reencarnação. “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” Hebreus 9.27 Na Palavra de Deus, existe somente a certeza que todos ressuscitarão quando Cristo voltar: uns para a vida eterna, outros para a vergonha eterna.

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno.” Daniel 12.2 Por tudo isso, Deus, em sua Palavra, proíbe terminantemente a consulta aos mortos, pois eles não têm mais nenhuma influência ou ingerência no mundo dos vivos. Quando as pessoas tentam se comunicar com seus mortos, são os demônios enganadores que se manifestam, passando-se pelos seus entes queridos, trazendo toda espécie de confusão e maldição para os que praticam essas coisas. “Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça pas-

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texto e contexto aconteceu dos vivos consultar-se-á aos mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” Isaías 8.19-20 Temos um Deus todo poderoso, vivo e amoroso, que nos estimula a buscá-lo e que já tem disponibilizado para nós, através do sacrifício de Cristo, uma salvação poderosa e uma vida abundante. Por isso, abandone toda a prática de consultar aos mortos. Invoque ao Senhor de todo o seu coração, pois Ele mesmo nos estimula a buscá-lo para derramar toda a sorte de bênçãos sobre as nossas vidas. “Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.” Amós 5.4

sar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.” Deuteronômio 18.9-12

“E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” Jeremias 29.13-14

CERUMQUI BUSANIS ATINTEC TAQUUNDERCIA QUAM RERIAMUS SUM UTEM QUE VOLORESTI TECEARC IUSTRUM ULPARUNTIURE RAE

Assim sendo, ir atrás dos mortos e procurar consultá-los através de médiuns ou de quaisquer outras formas, é pecado gravíssimo que, se não houver arrependimento, leva para o inferno, sendo uma terrível abominação ao Senhor, pois Ele é a única fonte de vida e de bênçãos para todos os seres-humanos, através de Jesus Cristo. “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor

Carlos Alberto Antunes é pastor na Comunidade da Graça Sede, Diretor do Centro de Treinamento de Líderes, É casado com a pastora Vanda, e é pai de 5 filhos.

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Eu recomendo

O remanescente LARRY STOCKSTILL, EDITORA LAN

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essa obra indispensável a todos os pastores, líderes e cristãos que desejam viver em equilíbrio, o pastor Stockstill nos apresenta princípios poderosos para restaurar a integridade do ministério pastoral em nossos dias. Em seu conteúdo didático, bíblico e rico em experiências, o autor classifica o tema em duas sessões.

PARTE 1 Socorro para uma igreja disfuncional - ele trata sobre: • • • • •

Mentoreamento. Padrões para uma igreja que não recebe correção. Multiplicação para uma igreja infrutífera. Cura para uma igreja que não foi curada. As Escrituras para uma igreja que não é ensinada.

PARTE 2 Os dez mandamentos do ministério – o autor propõe os seguintes mandamentos: • • • • •

Oração. Estudo bíblico. Integridade. Pureza. Exemplo.

• • • • •

Relacionamentos. Filosofia. Fé. Guerra espiritual. Sabedoria.

Portanto, recomendo a leitura e o estudo cuidadoso deste livro. Ele é um guia importante para os cristãos e, ao mesmo tempo, um sinal de alerta para que voltemos a viver de acordo com os princípios imutáveis e transformadores da Palavra de Deus. Em síntese, o autor faz ecoar o mesmo clamor dos profetas do Velho e Novo Testamento. Larry Stockstill é pastor titular do Betany World Prayer Center em Baton Rouge, Louisiana, EUA. A Betany é uma das principais igrejas em células atualmente na América, com grande ênfase em relacionamentos através de pequenos grupos, oração e missões. Carlos Alberto de Quadros Bezerra, pr. Fundador e Presidente da Comunidade da Graça


aconteceu

Acampamento de juniores Entre os dias 11 e 14 de outubro, no Vale da Graça em Porto Feliz/SP, 180 juniores participaram de um acampamento cujo tema foi “SOMOS UM”. As ministrações e palestras foram feitas pelo pastor José Tadeu e pelo casal Felipe e Danyelle Viana, líderes do Ministério com Juniores em nossa Comunidade da Graça Sede. Houve tempo para aprender sobre a importância de cada um no reino de Deus, pois somos todos membros úteis do corpo de Cristo, e houve tempo para relacionamentos, serenata, gincanas, esporte e lazer. Os juniores voltaram para casa desejando um nível mais profundo de comunhão e vida com Deus, além de uma nova expectativa e motivação para alcançar outros familiares e amigos para Cristo. Foi bom demais!

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aconteceu

Acampamento de casais

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Comunidade da Graça está sempre trabalhando pelo fortalecimento das famílias. E uma maneira muito especial de fazer isso é através dos Acampamentos de Casais, onde é possível ter um tempo específico de aprendizado dos princípios contidos na Palavra de Deus e uma oportunidade única de fazer novos amigos. Nos dias 19 a 21 de outubro, em um aconchegante hotel na linda Serra Negra em São Paulo, 75 casais se reuniram com este propósito. Com o tema “Seu casamento debaixo da proteção de Deus”, os casais participantes foram abençoados com as ministrações dos pastores Valmir e Nádia Ventura, e do pastor José Tadeu. Houve reconciliação entre casais e, ao final, todos saíram com o desafio de praticar a Palavra de Deus, a fim de colocar suas famílias debaixo da proteção de nosso Pai.

FOTOS E COMENTÁRIOS DE QUEM ESTEVE LÁ Somos um!

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@jessica_ms

Acampamento de Casais #married #faith #God

@carmen_regina

Apesar de não ser casado, é bom estar num ambiente onde posso aprender grandes verdades @lucasregonha


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