A Voz da Diocese CRUZ ALTA l AGOSTO de 2014 I ANO 44 I Nº 301
um casamento que dá certo
Semana Nacional da Família
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2 - Agosto / 2014
Editorial
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ambiente de agosto, por ser um mês de celebrações dedicadas às vocações, traduzidas na multiplicidade de ações em vários universos,nos coloca diante de nossas responsabilidades também múltiplas em nossas forma de agir. É possível que desde cedo tenhamos descoberto qual nossa vocação. O passo seguinte foi colocá-la à serviço. Daí a pergunta que se renova: Estamos exercendo nossa vocação em sua plenitude? Nossos desafios são inúmeros. A família vive um momento de busca de reafirmações. Os ataques e tentativas de destruí-la vem de todos os lados.Imposições de falsos valores,tentativas disfarçadas e também escancaradas de desqualificá-la e menosprezo aos seus fundamentos. Tudo isso, incrivelmente, dentro de nossa casa. Basta simplesmente ligar a televisão. Temos armas suficientes para enfrentarmos essas batalhas diárias? Sabemos onde procurá-las?Estamos preparando nossos filhos para um mundo que valoriza cada vez mais o efêmero,o niilismo e a superficialidade? A Igreja, por sua vez, nos sugere que igualmente incentivemos os vocacionados a assumirem o chamado, sem receios e omissões.Cada vez mais a Messe de torna maior e,por isso,cada vez mais são necessários obreiros. Os chamados à vida religiosa também devem estar atentos e prontos para as exigências atuais. Exercitar a vocação é um ato de contínua e n t r e g a . D e v e ser,portanto,permanentemente reavaliado para não se perder o rumo. E isso se dá somente sob a orientação divina alcançada pela oração. Nossa VOZ DA DIOCESE, dedica esta edição ao tema Vocações. Que essas reflexões nos ajudem no rumo de nossas ações. São as boas ações que transformam nosso redor.Somos famílias domésticas, famílias de todos as comunidades, grandes e pequenas. O mundo é uma grande família. Por isso, nada melhor que comemorar a família em família, ela é o esteio do mundo.
Boa leitura.
A Voz da Diocese Informativo
A Voz da Diocese - Órgão informativo da Diocese de Cruz Alta-RS - Filiado a UCBC Duque de Caxias, 729 - Caixa Postal 51 - CEP 98005-020
PROPRIETÁRIA: Mitra Diocesana de Cruz Alta EDITOR: Pe. Magnus Camargo JORNALISTA E REVISOR: João Verissimo 204/02/02 V CAPA E DIAGRAMAÇÃO: Greice Pozzatto MTB: 13956
CONSELHO EDITORIAL: Pe. Magnus Camargo da Silva e Greice Pozzatto IMPRESSÃO: Gráfica Líder Ltda Fone (54) 3382-1373 Tiragem: 1500 exemplares
Opinião
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A Voz da Diocese
VOCAÇÃO É DOM DE DEUS PARA NÓS! Seminarista: Daniel Chagas São João Paulo II afirma que “ a vocação é um grande mistério, um dom que supera infinitamente o homem”, quanta sabedoria e inspiração divina nas palavras deste grande homem da Igreja. Vocação é o chamado de Deus para cada um de nós, seus filhos e filhas, somos exortados a anunciar, viver, e convidar a todo o mundo para a prática da caridade, em compromisso com a verdade e a justiça. Da mesma forma que somos únicos aos olhos de Deus e de nossos irmãos, assim também é a forma (única) como Deus se manifesta ao nosso coração, a experiência de discernir, ouvir e conhecer a manifestação de Deus quando nos chama e envia em missão, é particular. O chamado é uma experiência interior, um encontro de nosso coração com a vontade e o amor inigualável do coração de Deus. O chamado étambém encontro do Pai com seus filhos, a grandiosidade de Deus que se faz presente e conta com a humanidade para continuar a projeto do Reino. A vocação é dom dado por Deus, que se manifesta na comunidade cristã, da intervenção da Providência Divina, edo coração, que tal qual São Francisco pergunta: “Senhor, o que quereis de mim?”, que se coloca à disposição para ouvir o chamado. O chamado é dom de amor, que pressupõeliberdade, tanto de Deus que é livre para nos chamar, quanto de quem é chamado e livre para responder. A resposta é um convite a se entregar verdadeiramente à vontade que Deus tem para com nossas vidas, amparados pela fé, pela prática constante da oração, e por toda Igreja, experimentamos que vale a pena dizer sim a vontade de Deus! Atender ao chamado é dizer sim ao plano particular e grandioso de amor, que Deus tem por realizar em cada um de nós. É um constante exercício de buscar a semelhança para com Cristo, é a busca da santidade! Cada batizado é chamado, ou a construir
umafamília, o berço da vida e de toda vocação, ou como leigo, a se consagrar a serviço do Reino, em favor dos mais necessitados, do anúncio do Evangelho, ou a viver em comunidades de irmãos/irmãs em congregações religiosas, ou ainda, a vocação do sacerdócio! O sacerdote é alguém designado para continuar aqui, o ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo,o Sumo Sacerdote! É o sacerdote quem administra os sacramentos,por onde Deus vem e faz morada entre seu povo, o sacerdote age “na pessoa de Cristo”, traz Jesus, presente no sacramento da Eucaristia, ao celebrar a Santa Missa, leva o conforto e a presença de Deus ao aplicar a Unção dos Enfermos, está presente no inicio da vida de cada cristão ao Batizar, é o bispo sacerdote e sucessor dos apóstolos, quem administra o Crisma, sacramento do Espírito Santo, é o sacerdote, quem perdoa os pecados, da mesma forma que fez Cristo para com a mulher adúltera. Guarda e ensina em comunhão com o Magistério da Igreja e o Sumo Pontífice, as Sagradas Escrituras, é o sacerdote que deve, como Cristo fez, colocar-se entre as ovelhas, entre os mais necessitados, e ser modelo, para que sempre, mais jovens e pessoas vejam nele, um autêntico discípulo do Senhor, e assim, mais vocações sejam suscitadas. A vocação, diz o papa Francisco “é fruto da oração”,quando oramos, isto é, falamos com Deus, e, silenciamos para que Ele fale a nós, encontramos forças para seguir em frente, é de vital importância que toda comunidade cristã, reze e peça por santas vocações, nos mais diversos ministérios (leigo, consagrado, ordenado) presentes em nossa Igreja. Como diz São João XXII, “ouçamos o que o Espírito diz a Igreja” (e a nós), digamos, como Maria o nosso “Sim”, e sejamos com a Graça de Deus, bons seguidores de Cristo! Anunciemos ao mundo o amor de Jesus!
PAPA FRANCISCO
Os pobres pagam o preço da corrupção L'Osservatore Romano, ed. em português, n. 25 de 21 de junho de 2014
Os pobres pagam sempre o preço da corrupção. De todas as corrupções: a dos políticos e empresários, mas também a dos eclesiásticos que não cumprem o próprio “dever pastoral” para cultivar o “poder”. O Papa Francisco voltou a denunciar com palavras fortes “o pecado da corrupção”, no qual caem “muitas pessoas que têm poder material, político ou espiritual”, e exortou a rezar em particular por “quantos — e são muitos — pagam pela corrupção, pelo comportamento dos corruptos: são os mártires da corrupção política, econômica e eclesiástica”. Inspirando-se no trecho do primeiro livros dos Reis (21, 1-16) proclamado durante a liturgia, o Pontífice recordou a história de Nabot de Jezrael, que não quis ceder a sua vinha ao rei Acab, herdada do pai, e por isso, foi lapidado por instigação da rainha Jezabel. “Um texto bíblico muito triste” comentou o bispo de Roma, frisando que a narração segue a mesma estrutura do processo de Jesus e do martírio de Estêvão, e evocando uma frase do Evangelho de Marcos (10, 42): “Sabeis como os governantes das nações fazem sentir o seu domínio sobre elas e os magnatas, a sua autoridade”. “Nabot — frisou o Papa — parece um mártir daquele rei que governa com tirania e opressão”. Para se apoderar da vinha, no início Acab faz uma proposta honesta a Nabot: “Dar-te-ei em troca uma vinha melhor, ou se te convier, pagar-te-ei o seu justo valor”. Mas depois, diante da rejeição do homem em ceder a “herança dos seus pais”, volta para casa “entristecido, indignado”, comportando-se quase como uma criança mimada. E é a este ponto que a sua esposa Jezabel — a mesma que ameaçou o profeta Elias de morte, depois de ele ter assassinado os sacerdotes de Baal — organiza uma farsa, um processo com testemunhas falsas e condena Nabot, permitindo que o marido tome posse da vinha. E Acab aceita, frisou o Pontífice, tranquilamente, como se
nada fosse. A corrupção, explicou o Papa, é um pecado fácil, que pode cometer a pessoa que tem autoridade sobre os outros, quer econômica e política quer eclesiástica. Somos tentados pela corrupção. É um pecado fácil de cometer. De resto, acrescentou, quando uma pessoa tem autoridade, sente-se poderosa, quase um deus. Portanto, a corrupção é uma tentação diária, na qual podem cair políticos, empresários e prelados. Mas — perguntou-se Francisco — quem paga pela corrupção? Certamente não quem paga o suborno: de fato, ele só representa o intermediário. Na realidade, o pobre paga pela corrupção, constatou o Pontífice. Se falamos de corrupção política ou econômica, quem paga isto?,perguntou-se o Papa. Pagam , disse, os hospitais sem remédios, os doentes que não são cuidados, as crianças sem escolas. Eles são os Nabot modernos, que pagam pela corrupção dos grandes. E quem paga pela corrupção de um prelado? Pagam-na as crianças que não aprenderam a fazer o sinal da cruz, não conhecem a catequese, não são cuidadas; os doentes que não são visitados; os presos que não recebem atenção espiritual. Enfim, são sempre os pobres que pagam pela corrupção: os pobres materiais e os pobres espirituais. Na conclusão, o bispo de Roma confirmou o valor do testemunho de Nabot, o qual não quis vender a herança dos seus pais, dos seus antepassados, os valores: um testemunho ainda mais significativo se pensarmos que, com frequência, quando há corrupção, também o pobre corre o risco de perder os valores, porque são impostos hábitos e leis que vão contra os valores recebidos dos nossos antepassados. Eis o convite a rezar pelos muitos mártires da corrupção, para que o Senhor nos aproxime deles e conceda a estes pobres a força para continuar o seu testemunho.
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Agosto / 2014 - 11
Comunidade acolhe Dom Hélio Administrador Apostólico da Diocese de Cruz Alta foi recebido com muito carinho e simpatia de todos
Uma celebração especial, realizada no domingo, 06 de julho, na Catedral em Cruz Alta, marcou a recepção ao administrador apostólico da Diocese de Cruz Alta, Dom Hélio Adelar Rubert, nomeado pelo Papa Francisco. Um misto de emoção e alegria contagiou as centenas de fiéis que prestigiaram a missa de acolhida. Dom Frederico Heimler, Bispo Emérito de Cruz Alta desde o dia 11 de junho, também esteve presente na missa, dando as boas vindas ao
administrador, assim como os padres da Diocese de Cruz Alta, grupos e movimentos que se fizeram presentes. Ao final, Dom Hélio recebeu, com muito carinho, os fiéis que, em fila, fizeram questão de um abraço, fotos ou simplesmente uma palavra amiga vinda do administrador apostólico. Dom Hélio é natural de Segredo/RS e, atualmente, é Arcebispo de Santa Maria, tendo sido nomeado no dia 24 de março de 2004.
Aniversários dos Presbíteros agosto
Pe. Romildo Girardi- 02/08 Frei Protásio Ferronato - 31/08
Integrantes do movimento 72 peregrinos ao lado de Dom Hélio
Agenda Diocesana
Agosto
04/08 - Dia do Padre - Santa Bárbara; 07/08 - 18h - Missa/lançamento 63ªRomaria Fátima; 09/08 - 15h - Crisma - Alto Alegre; 09 e 10/08 - Abertura Semana da Família; 12 e 13/08 - 08h - Reunião de Organismos - POA; 16 e 17/08 - Encontro Atualização de Exéquias - CDFP; 17/08 - 09h - Crisma - Ibirapuitã; 19/08 - 08h30min - Avaliação de projetos Cáritas - Cúria; 21/08 - 14h - Encontro Equipe Liturgia; 22 a 24/08 - Curso de Lideranças - CDFP; 29 a 31/08 - Família de Nazaré. Grupo de casais festeiros da 63ª Romaria