A Voz da Diocese Informativo
CRUZ ALTA l MARร O de 2015 l ANO 45 l Nยบ 307
Servo de Jesus Cristo Pรกginas 8, 9 e 11
Dom Adelar Baruffi
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2 - Março / 2015
Editorial
A
diocese de Cruz Alta começa 2015 animada e motivada pela indicação de seu novo líder, Dom Adelar Baruffi, nomeado pelo papa Francisco para ser como ele próprio define “ servo do rebanho”. Já nos primeiros contatos tanto pelos veículos de comunicação como pessoalmente, houve uma imediata empatia. Dom Adelar é uma pessoa afável, receptiva, acolhedora, transmite serenidade e cativa rapidamente. Há uma euforia cristã e uma expectativa muito positiva sobre sua vinda. Com achegada do novo bispo, a diocese de Cruz Alta terá a continuidade de tudo o que historicamente foi construído e solidificado ao mesmo tempo em que serão implantadas diretrizes próprias do pastor responsável por estar à frente, no meio e atrás de seu rebanho. É um tempo de alegria e esperança, pois o pastor é sempre um ser iluminado e regido pelo Espírito Santo. A inspiração para conduzir o povo de Deus é divina, fundamentada principalmente na oração e vivência comunitária. Nesse momento de turbulência social da humanidade e particularmente do Brasil, é alentador e necessário termos um guia como referência para enfrentarmos as tempestades da vida. Nesta edição da Voz da Diocese, dedicamos espaços que nos colocam diante de algumas diretrizes, propostas e alguns pensamentos de Dom Adelar. Sua atitude de colocar-se à serviço evidencia-se em suas manifestações e mensagens enviadas a comunidade. De nossa parte, também. como fiéis, estamos de coração aberto e felizes com a perspectiva de um novo tempo, de uma convivência edificante, conquistas significativas em favor da vida e da construção do reino. Na simplicidade cristã, com espírito aberto e acolhedor, como fiéis discípulos de Cristo proclamamos: Dom Adelar, bem-vindo!!! João Verissimo verissimomatheus@hotmail.com
A Voz da Diocese Informativo
A Voz da Diocese - Órgão informativo da Diocese de Cruz Alta-RS
Filiado a UCBC Duque de Caxias, 729 - Caixa Postal 51 - CEP 98005-020 PROPRIETÁRIA: Mitra Diocesana de Cruz Alta DIRETOR Dom Adelar Baruffi
CAPA E DIAGRAMAÇÃO: Greice Pozzatto MTB: 13956
EDITOR: Pe. Magnus Camargo
CONSELHO EDITORIAL: Pe. Magnus Camargo da Silva e Greice Pozzatto JORNALISTA E REVISOR ORTOGRAFICO: IMPRESSÃO: João Verissimo Gráfica Líder Ltda 204/02/02 V Fone (54) 3383-1373
Tiragem: 1500 exemplares Contato: diocese@comnet.com.br
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Opinião
O ser humano é recriado pelo amor e misericórdia de Deus Convido-vos a meditar o tema da misericórdia e bondade de Deus. O olhar de Deus nos refaz e nos transforma. Sua palavra recria o ser humano, representa vida e salvação, e não a condenação. A meditação nos convida a confiar no amor misericordioso de Deus. Essa confiança nos torna mais generosos ao convite do Reino. Meditamos o tema pecado-misericórdia na certeza do perdão de Deus, sob o olhar de Cristo crucificado que, em sua cruz, vence o pecado do homem e oferece a todos a salvação. Somos salvos pelo amor gratuito de Deus, revelado em Jesus Cristo, sacramento do amor do Pai, que nos liberta do pecado, porque nos ama. Poder perdoar é dom de Deus; quem perdoa vive a experiência de ser amado pelo Pai; sua misericórdia é modelada pela misericórdia divina. Jesus nos apresenta o perdão fraterno como característica do ser cristão, e perdoar liberta quem perdoa. Em nossos relacionamentos, damo-nos conta de que até as pessoas que mais nos amam poderão eventualmente nos magoar. A maldade
A Voz da Diocese Seminarista Mauricio Guth Trevizan I Semestre de Teologia
existe em qualquer ambiente humano, inclusive em nossas famílias, casas religiosas e paróquias. Por isso, a desculpa e o perdão são sempre necessários. As pessoas que se recusam a perdoar vivem, muitas vezes, mergulhadas na amargura e na crítica. Perdoar não é fácil, uma vez que vai contra nossos desejos egoístas de estarmos certos o tempo todo; é sempre um exercício de humildade. Perdoar é um ato de amor que cura tanto quem perdoa quanto quem é perdoado. Nos Evangelhos vemos que Jesus enfatizou o perdão em seu ministério de amor. Todos têm pecados, mas nem todos têm pecados muito graves. É importante reconhecer o dinamismo do pecado em nossa vida. Pedir ao Senhor que ajude a ver o próprio pecado, o mal, a ruptura e o sofrimento que o pecado provoca. Um dom a pedir é ver a graça de Deus atuando em mim. Em nossa vida se faz presente a força salvadora, o perdão, que vem de Deus. A oração de misericórdia nos anima a nos deixar contemplar por Jesus e acolher o perdão. Anima também a nos perdoar entre nós mesmos. Jesus é o modelo e inspiração na vida de perdão!!! PAPA FRANCISCO
MEDITAÇÕES MATUTINAS NA SANTA MISSA CELEBRADA NA CAPELA DA DOMUS SANCTAE MARTHAE
Salvação privatizada Publicado no L'Osservatore Romano, ed. em português, n. 6 de 5 de Fevereiro de 2015
Deus salva-nos pessoalmente, com nome e sobrenome, mas sempre inseridos num povo, o Papa alertou contra o risco de privatizar a salvação: “existem formas e condutas que são erradas, modelos equívocos de levar a vida cristã”. Relendo o trecho da Carta aos Hebreus proposto pela liturgia (10, 19-25), o Pontífice realçou que se é verdade que Jesus inaugurou um caminho novo e vivo e nós devemos segui-lo, também é verdade que devemos segui-lo como o Senhor quer, segundo a forma que Ele deseja. E um modelo errôneo é aquele que tende a privatizar a salvação. Jesus salvou-nos todos, mas não genericamente. Todos, cada um, com nome e sobrenome. Esta é a salvação pessoal: cada um de nós pode dizer para mim, pois o Senhor olhou para mim, deu a sua vida por mim, abriu esta porta, esta vida nova para mim. Todavia, há o perigo de esquecer que Ele nos salvou individualmente, mas num povo: o Senhor salva sempre no povo. Quando o Senhor chama Abraão, promete que dele fará um povo. Por isso, na Carta aos Hebreus lê-se: Prestemos atenção uns aos outros. Se, insistiu o Papa, eu interpreto a salvação como salvação só para mim, erro o caminho: a privatização da salvação é uma via equívoca. Então, quais são os critérios para não privatizar a salvação?. Encontram-se no trecho da carta. Antes de tudo, o critério da fé explicou. A fé em Jesus purifica-nos: aproximemo-nos com o coração sincero, na plenitude da fé, com o coração purificado de toda a má consciência. O primeiro critério é o sinal da fé, o caminho da fé. Há outro critério, que reside numa virtude muito esquecida: a esperança. Devemos manter sem vacilar a profissão da nossa esperança, que é como a serva: é ela que nos leva em frente, que nos faz considerar as promessas e progredir. Enfim, o terceiro critério é a caridade: devemos prestar atenção uns aos outros para nos estimular reciprocamente na caridade e nas boas obras. Um exemplo concreto, disse, pode vir da vida numa paróquia ou comunidade: quando posso privatizar a salvação, ser só um pouco social. Para evitar este risco, devo perguntar se falo, se comunico a fé; se falo, se comunico a esperança; se falo, se prático e comunico a caridade, pois se numa comunidade não se fala, não se dá coragem uns aos outros nestas três virtudes, os membros de tal comunidade privatizaram a fé. Eis o erro: cada qual procura a sua salvação, não a
salvação de todos, a salvação do povo. Mas Jesus salvou cada um, num povo, numa Igreja. Neste ponto, acontece que tu és salvo, mas não como o Senhor te salvou. A este respeito, o autor da Carta aos Hebreus dá um conselho muito importante: não evitemos as reuniões. Um conselho prático que o Papa quis explicar, pois quando participamos numa reunião — na paróquia, no grupo — e julgamos o outro dizendo: Não gosto disto... venho porque devo vir, mas não gosto, acabamos por desertar. E sobressai uma espécie de desprezo pelo outro. Não é esta a porta, a via nova e viva que o Senhor abriu. Isto acontecia também nos primeiros anos de vida da Igreja. Por exemplo, Paulo admoesta aqueles que vão às reuniões para servir a Eucaristia mas levam algo para comer só entre si, deixando os outros de lado. Desprezam os outros; evitam a comunidade total; evitam o povo de Deus: privatizaram a salvação pensando: a salvação é para mim, para o meu grupo, não para todo o povo de Deus. Este é, recordou, um erro muito grande. É o que chamamos e vemos: as elites eclesiais. Acontece quando no povo de Deus se criam grupinhos, os quais pensam que são bons cristãos e talvez até tenham boa vontade, mas são grupinhos que privatizaram a salvação. Portanto, resumiu o Papa, os critérios para reconhecer se estou na minha paróquia, no meu grupo, na minha família, se sou um verdadeiro filho da Igreja, filho de Deus salvo por Jesus no seu povo: se falo da fé, da esperança, da caridade. Mas atenção: quando num grupo se fala de muitos assuntos, mas não se encorajam uns aos outros, não se praticam boas ações, acaba-se por evitar o grupo grande para criar grupinhos de elite. Mas Deus salva-nos num povo, não nas elites, que criamos com as nossas filosofias ou o nosso modo de entender a fé. Por isso, devemos perguntar: Tenho a tendência a privatizar a salvação para mim, para o meu grupinho, para a minha elite, ou não evito todo o povo de Deus e estou sempre na comunidade, em família, com a linguagem da fé, da esperança e das obras de caridade. O Papa concluiu com os votos de que o Senhor nos conceda a graça de nos sentirmos sempre povo de Deus, salvos pessoalmente, pois é verdade que Ele nos salva com nome e sobrenome, mas «num povo, não no grupinho que crio para mim.
Notícias l Diocese de Cruz Alta sediará 3 das 5 etapas da Escola Cristã de Educação Política
A Voz da Diocese
Até o dia 20 de março estarão abertas as inscrições para os interessados em participar do da Escola Cristã de Educação Política - ECEP. Trata-se de uma iniciativa da Província Eclesiástica de Santa Maria, com objetivo de capacitar lideranças para intervir na vida comunitária, social e política a partir de princípios éticos e valores evangélicos, na perspectiva da construção de uma sociedade justa, solidária e participativa. O curso está sendo promovido pelas Dioceses de Cruz Alta e Santo Ângelo, com a coordenação do Instituto Missioneiro de Teologia (IMT). As vagas são limitadas, sendo disponibilizadas 60 para Cruz Alta e 60 para Santo Ângelo. A Diocese de Cruz Alta sediará 3 das 5 etapas que iniciam no mês de abril (conforme calendário abaixo). As aulas serão realizadas aos sábados, das 09h às 12 e das 13h30min às 18h30min e aos domingos, das 08h às 12h e das 13h30min às 17h. De acordo com a Coordenadora da ECEP e Cáritas na Diocese de Cruz Alta, Salete Elvira Oliveira Wolf, será fornecido certificado de Curso de Extensão Universitária pela URI, com 100 horas, aos alunos que tiverem concluído todas as etapas e realizado todos os trabalhos. Segundo ela, é fundamental que mais cristãos se capacitem para assumir o compromisso com a exigência evangélica com base no Ensino Social da Igreja. As inscrições serão junto às Paróquias, à Coordenação Diocesana de Pastoral e Cáritas Diocesana. O investimento é de R$ 50,00 (cinqüenta reais) para inscrição e duas parcelas de R$ 100,00 (cem reais).
Curso de Lideranças Leigas 2015:
Inscrições seguem abertas até dia 16/03 A Diocese de Cruz Alta está promovendo mais uma edição do Curso de Lideranças Leigas. Os interessados em tornarem-se agentes animadores nas suas comunidades e grupos, participando desta capacitação, podem se inscrever até o dia 16 de março, retirando a ficha de inscrição em sua paróquia. De acordo com o Padre Magnus Camargo, Coordenador Diocesano de Pastoral, devido ao fato do leigo tornar-se, cada vez mais, ativo na Igreja Católica, possuindo um papel de fundamental importância no trabalho evangelizador, é importante apostar na formação destes. “Reafirmamos a importância, e mesmo a urgência, de investir na formação específica dos leigos para darem testemunho de Cristo e dos valores do Reino no que diz respeito
questões que afetam o povo brasileiro e, nesta época de globalização, o planeta como um todo. Sendo urgente essa missão, estamos convidando os membros de nossas comunidades, movimentos, setores, pastorais e paróquias para o Curso de Lideranças Leigas 2015”, destaca.
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Março / 2015 - 3
Palavra do Coordenador de Pastoral Pe Magnus Camargo, Pároco da Paróquia de Fátima e CoordenadorDiocesano de Pastoral
Campanha da Fraternidade 2015 FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE Nesta 51ª edição da Campanha da Fraternidade a Igreja no Brasil nos convida a dar passos no caminho de conversão com atitudes concretas. É uma maneira de concretizar a caminhada rumo à Páscoa! A Igreja faz um convite a purificar o coração de todo egoísmo e comodismo. Vamos convertendo-nos a Deus, recordando a vocação e missão de todo cristão e das comunidades de fé, no relacionamento dialógico e na colaboração entre “Igreja e Sociedade”, fazendo eco à tradição social da Igreja e, ao mesmo tempo, comemorando o cinquentenário da “Gaudium et Spes” sobre a Igreja do Mundo de hoje, fruto do Concílio Vaticano II. O lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45) chama nossa atenção sobre a realidade da convivência, com as suas leis e normas de condutas, com critérios organizados e com entidades que “cuidam do bem-estar daqueles que convivem”. Em 2015 a CF, busca “aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a “Igreja e a Sociedade”, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus” (Objetivo Geral da CF 2015, Manual, pág. 14). Os objetivos específicos da Campanha da Fraternidade são: fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a sociedade, identificar e compreender os principais desafios da situação atual; apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da doutrina Social da Igreja como elementos autenticamente humanizantes; identificar as questões desafiadoras na evangelização da sociedade e estabelecer parâmetros e indicadores para a ação pastoral. Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integridade da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo interreligioso e intercultural, para superar as relações desumanas e violentas; buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja de Cristo de levar a Boa Nova a cada pessoa, família e sociedade; atuar profeticamente, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justa e solidária. (cfr. Manual, pág. 14). O desafio é aprofundar as reflexões, atitudes, ações durante a Quaresma e durante todo o ano de 2015, “Ano da Paz”, como foi pedido e decidido pelos Bispos na Assembleia da CNBB do ano passado. É uma ocasião para retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II neste ano que comemoramos os 50 anos do seu encerramento. O Concílio nos leva a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana, como bem tem pregado e testemunhado o Papa Francisco. O Hino da CF nos recorda de algo fundamental: “Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois "Eu vim para servir" (Mc 10,45). Pois, “Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar”. Eu quero uma Igreja em constante saída (EG, 20), de portas abertas, sem medo de amar!” Deus sabe e isso é o que importa: “proclamar a Palavra, oportuna e inoportunamente”, como recomendava o Apóstolo Paulo ao seu caro discípulo Timóteo (2,4). É a missão essencial de todos nós que continuamos a mesma e única missão evangelizadora até os confins do mundo (At 1,8). Como Cristãos Católicos somos chamados a trabalhar para construir uma sociedade possível, em que não falte a ninguém o necessário e o conveniente para uma vida digna e feliz, em que não existam poucos possuindo tudo e muitos na indigência do absolutamente necessário; uma sociedade que lhes assegure um presente mais feliz e um futuro menos incerto. Em tempos tão complicados de nossa sociedade, queira Deus possamos nós, todos os homens de boa vontade, lutar por novos tempos em uma terra mais acolhedora para todos e sem exclusão de ninguém. Esse é o grande desafio que temos pela frente.
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4 - Março / 2015
Notícias das Paróquias
Paróquia São José de Pejuçara realiza 63ª festa da Uva e do Trigo Foi um sucesso a 63ª Festa da Uva e do Trigo da paróquia São José, de Pejuçara, realizada nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro. A festa, que já é tradicional no município, reuniu centenas de participantes, vindos de diversas localidades. O padre Márcio Laufer, pároco da Igreja Matriz, comemora o e agradece a todos que de alguma forma auxiliaram para a realização do evento, em especial aos patrocinadores e colaboradores voluntários. A festa da Uva e do Trigo contou com muita cuca, vinho doce, uva saborosa, mondongo, macarronada, além de música e muita alegria.
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A Voz da Diocese
Fatos e fotos * BARROS CASSAL NA ROMARIA DA TERRA Um registro especial dos representantes da Paróquia Nossa Senhora Medianeira, de Barros Cassal, na 38ª Romaria da Terra, realizada no dia 17/02, em David Canabarro.
Paróquia São José, Pejuçara
Condor:
Festa na Linha Mambuca reúne comunidade Foi realizada, no dia 15 de fevereiro, a festa da Linha Mambuca, na Capela Nossa Senhora de Lourdes, da paróquia Santa Terezinha de Condor/RS. Conforme o pároco, Pe. Darci Rodrigues, o evento foi animado e reuniu a comunidade.
Preparação de quitutes na cozinha
* FESTA DO MILHO - PARÓQUIA CRISTO REI Um registro da reunião das coordenações das comunidades da Paróquia Cristo Rei para dar andamento a IV Festa Estadual do Milho. A festa, que será no dia 19/04, tem como coordenadora a vereadora Rosana Tenroller, eleita na referida reunião.
Equipe de assadores
Paróquia de Fátima:
Mais uma comunidade conta com nova mesa da Palavra e Eucaristia
* PARÓQUIA N. SRA. DE LOURDES DE IBIRUBÁ Um registro especial para o encontro de avaliação e confraternização dos catequizandos e suas catequistas da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, de Ibirubá, no final de 2014.
Grupo em frente as Ruínas de São Miguel
Durante a Santa Missa realizada em 05 de fevereiro, na comunidade Nossa Sra da Salete, Ivaí, pertencente a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, o padre Magnus Camargo, abençoou a nova Mesa da Palavra e Mesa da Eucaristia. Na oportunidade, salientou que vem incentivando as comunidades da paróquia a investirem na melhoria do espaço litúrgico. Com essa comunidade, já são 4 que passam a ter ambas as mesas de mármore. “A Igreja deve ser a prioridade das coordenações, pois é o local do encontro com Deus, semanalmente”, salientou o padre, que agradeceu, também, a família de Osmar e Rosane Wagner pela doação! Que Deus os abençoe!
A Voz da Diocese
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Notícias das Paróquias
O católico e o dízimo Texto: Pe. Gelson Bays, Pároco da Paróquia São João Batista Panambi - RS
Um dos temas com os quais vamos nos ocupar neste ano de 2015 é o dízimo. Na assembleia paroquial sentimos que essa temática ainda não está bem compreendida pelo cristão católico. Mesmo tendo sido implantado como pastoral, ainda a maioria o vê como uma taxa para ser sócio da Igreja. Dado essa realidade ainda somos obrigados a apelar a rifas, bingos, bailes, quermesses, inclusive com venda de bebida alcóolica, para manter nossa Igreja. Isso pode mudar, mas será necessário compreender o sentido bíblico do dízimo. Faremos isso, mediante 4 aspectos: retomada das equipes de pastoral do dízimo, formação com as equipes, celebração do dízimo com missionário do MEAC; formação através do boletim paroquial. Um texto bíblico que chama a atenção está em Gn 4,3-4: “Aconteceu, tempos depois, que Caim apresentou ao Senhor frutos do solo como oferta. Abel, por sua vez, ofereceu os primeiros cordeirinhos e a gordura das ovelhas. E o Senhor olhou para Abel e sua oferta, mas não deu
atenção a Caim com sua oferta ” (Gn 4,3-4) O intrigante nessa passagem é como Deus pode fazer diferença entre duas ofertas? O que se deu é que Abel ofereceu os primeiros cordeirinhos, ou seja, o primeiro e o melhor ele ofereceu como gratidão a Deus. Não pensou em servir-se a si próprio, para somente depois oferecer as sobras do seu rebanho. Por isso Deus olha com agrado para sua oferta. Caim agiu com mesquinhez. Tomou para si o que prestava e os frutos ruins (refugos) levou como oferenda a Deus. Aqui vem uma lição preciosa: Quer ser dizimista e não um eventual pagador de taxas? Quando receberes teu salário, ou transformares o fruto da terra em dinheiro, separe imediatamente o que você estabeleceu como forma de gratidão e o leve a sua comunidade. Não deixe para dar o dízimo no final do mês, ou no final do ano. Essa atitude não é cristã, pois significa “primeiro eu e minhas vontades e se sobrar darei o dízimo”. (Segue na próxima edição).
Paróquia São José de Chapada realiza 2º Encontro Paroquial de Catequistas
Para marcar o final das atividades do ano de 2014, a Paróquia São José, de Chapada, realizou no dia 11/12/14 o 2º Encontro Paroquial de Catequistas. A espiritualidade foi da leitura orante da Biblia Mt. 11, 07-15. O evento, que reuniu mais de 50 catequistas, teve direito a confraternização e entrega de cartões de natal. O Pe. Dino Antônio Ciotta foi quem coordenou o debate sobre o documento: Comunidade de Comunidades Uma Nova Paróquia. Conversão pastoral da Paróquia, com destaque sobre a catequese da
Iniciação Cristã. Nesta mesma oportunidade, foi realizada a avaliação da caminhada catequética do ano em seus aspectos significativos, dificuldades e projeção para o ano de 2015. Foi lembrada a importância da formação do(a) catequista, tendo em vista a implantação, na Região de Pananbi, do Projeto da EPAC Escola de Paroquial de Cristãos. Padre Dino, aproveitou para convidar a todos para o Encontro Diocesano de catequistas com a equipe do Mons. Leomare Brustollin, que será no dia 08 de agosto deste ano, em Ibirubá.
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Março / 2015 - 5
Em Aparecida De 04 a 08 de fevereiro, um grupo de fiéis da Paróquia Cristo Rei, de Ijuí, estiveram visitando o Santuário de N. Sra. Aparecida, em São Paulo.
Missa reuniu centenas de fiéis
Peregrinos no Porto das Pedras, onde foi encontrada a imagem da N. Sra Aparecida
Grupo visitando a antiga Basílica
A Voz da Diocese Setor Juventude l l Pastoral da Juventude participa de Encontro Nacional em Manaus
6 - Março / 2015
"Mestre onde moras? Vinde e vede..." inspirados por essa iluminação bíblica, dos dias 18 a 25 de janeiro, cerca de 600 jovens e assessores da Pastoral da Juventude, oriundos de todos os cantos de Brasil, encontraram-se nas terras sagradas de Manaus, no Amazonas. No 11º encontro Nacional da Pastoral da Juventude, que teve como tema "No encontro das aguas, partilhamos a Vida, o Pão e a Utopia", estiveram representando a Diocese de Cruz Alta, Jean Zardin Wagner da Paróquia São José de Augusto Pestana e Elise Severo da Paróquia São Geraldo de Ijuí. Animados pela carta recebida do Papa Francisco, os jovens partilharam suas vidas e missão através de arte, música, dança e poesia. Ao serem inseridos nas realidades dos povos indígenas, dos povos ribeirinhos, das comunidades urbanas e rurais, os delegados puderam vivenciar a busca da morada do mestre. Que o jovem possa levar vida a todos os espaços, no anuncio do
Seminaristas participam da Escola Vocacional Nos dias 9 a 13 de fevereiro, os seminaristas Jean Pinheiro e Mauricio Trevisan, participaram da Escola Vocacional, realizada em Santa Maria, no Seminário Menor São José. A Escola contou com a presença de cerca de 60 animadores vocacionais, sendo estes: Padres, Irmãs e Irmãos consagrados, seminaristas e leigos, todos engajados com o Serviço
de Animação Vocacional - SAV. De acordo com o seminarista Jean, este foi um momento muito importante para o crescimento de cada participante, com profundos momentos de estudo, oração e troca de experiências. “Com certeza todos voltam muito mais cheios do amor e da presença de Cristo, animados e reafirmados na fé. Rezemos pelas Vocações!”.
Acampamento da Juventude avalia caminhada de 2014 e projeta ações para 2015
O Setor da Juventude da Diocese de Cruz Alta realizou nos dias 07 e 08 de fevereiro, no sitio Betânia em Ijuí, um acampamento com o objetivo de avaliar a caminhada de 2014 e pensar pistas de ação para 2015. C o m o acompanhamento dos padres Eliseu Oliveira e Gelson Bays, e alguns pais, os jovens coordenadores diocesanos da PJ, partilharam a vida através da mística pejoteira, com momentos de espiritualidade, música e dança. Desafiados pelo ardor missionário e pelo desejo de ampliar o trabalho nas paróquias, nesse ano, a PJ busca fomentar a criação de mais grupos de jovens nas comunidades, assim como despertar novas lideranças e possibilitar espaços de formação para os jovens.
evangelho e na denuncia das inúmeras situações de violência e morte que a juventude passa, pois segundo o Papa "somos os profetas da esperança". Segue um trecho da Carta do Papa Francisco aos jovens do 11º ENPJ: “Meus queridos e minhas queridas jovens, tenho muita esperança em vocês que dão testemunho com as suas vidas desse Cristo libertador. Esse Cristo que “olhou ao jovem com misericórdia e o amou”, a Igreja também ama vocês e por isso os peço que não se deixem abater pelas coisas que possam chegar a ouvir da juventude. Nunca percam a esperança e a utopia, vocês são os profetas da esperança, são o presente da sociedade e da nossa amada Igreja e por sobre todo são os que podem construir uma nova Civilização do amor”.
Iniciam os preparativos para o 3º Cursilho para Jovens Os responsáveis pelo Cursilho Jovem da Diocese de Cruz alta já estão se preparando para o 3º Cursilho para Jovens que se realizará de 4 a 6 de setembro (masculino) e 12 a 14 de setembro (feminino). Quem já participou g a r a n t e t r a t a r- s e d e u m a experiência maravilhosa. De acordo com os responsáveis do Cursilho Jovem, Simone Antunes e Rodrigo Vieira, o MCC é um Movimento eclesial católico, cujo carisma consiste no anúncio querigmático da mensagem cristã às pessoas que participam, para torná-las aptas a anunciar a Boa Nova, levando-as a um encontro consigo mesma, com Jesus Cristo e com as realidades do mundo nas quais estão imersas, sendo, no seio delas, tanto pessoal como comunitariamente, fermento que transforma, sal que dá sabor e luz que ilumina, segundo os preceitos do Evangelho. Além disso, explicam, o MCC realiza seu carisma através de sua finalidade pastoral específica que é a evangelização dos ambientes, buscando integrar-
se às Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, em todos os níveis. “E é com imenso prazer que convidamos você jovem para participar deste retiro diga “SIM”, pois é uma experiência maravilhosa. No cursilho ganhamos os melhores amigos (as) que alguém pode ter nesta caminhada, pessoas com quem podemos contar para o resto de nossa vida, seja nos momentos de alegria como também nas horas tristes. É por isso, e por tudo que é impossível explicar, que amamos o MCC e convidamos pessoas de quem gostamos para que se juntem a nós, para que se permitam este passo na busca do sentido da vida, para que nos sintamos completos, amados e merecedores do maior amor que existe. Vem para o Cursilho você também, vamos evangelizar os ambientes”, convidam. Outras i n f o r m a ç õ e s : siantunes@hotmail.com (Simone A n t u n e s ) e / o u Rodrigo.r5@hotmail.com (Rodrigo Vieira).
Retornando às atividades Com muita alegria, seminaristas da Arquidiocese de Santa Maria e Diocese de Cruz Alta retomaram suas atividades no Seminário Maior São João Maria Vianney, em 16 de fevereiro. Momento de reencontro, acolhida pelo reitor Pe. Bertilo e planejamento. No período de 17 a 20/02, os seminaristas estiveram realizando seu retiro anual, conduzidos pelo Arcebispo de Santa Maria e Administrador Apostólico da Diocese de Cruz Alta, Dom Hélio Adelar Rubert. Nossa oração por todos esses jovens vocacionados! Que Deus os ilumine!
A Voz da Diocese
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Movimentos, Pastorais e Cáritas
Reunião em Salto do Jacuí discute Projeto de Prevenção e Emergências - PPE
Com objetivo de planejar e articular algumas atividades do Projeto de Prevenção de Emergências – PPE, a equipe da Cáritas Diocesana esteve, no dia 23/02, em Salto do Jacuí, para reunir-se com a coordenação da Cáritas Paroquial, CPT e Emater. Este projeto objetiva atuar na prevenção e gestão de riscos e desastres ambientais e tem apoio financeiro da Cáritas da Alemanha. Para o dia 03 de março, às 14h, na sala da Catequese da Paróquia do Salto do Jacuí, está marcado um grande encontro que pretende reunir a comunidade em geral, gestores públicos, escolas, associações e entidades interessadas na temática ambiental.
Diocese presente na 38ª Romaria da Terra
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Março / 2015 - 7
Pastoral da Criança realiza Capacitação de Missão e Gestão A Pastoral da Criança, através de sua coordenadora Maria Klafke e equipe, realizou, de 12 a 14 de fevereiro, no Centro Diocesano de Pastoral, a Capacitação de Missão e Gestão para os coordenadores de ramo. Segundo Maria, foi um momento de muita oração e aprendizado. Segundo ela, houve uma boa participação de representantes de, praticamente, todas as regiões da Diocese de Cruz Alta.
Cáritas retoma acompanhamento às comunidades quilombolas
Grupo presente na Romaria da Terra
Salete Wolf e o representante da Juventude Cáritas, Valdenor Aguiar, no Encontro da Juventude em POA
A Diocese de Cruz Alta esteve representada na 38ª Romaria da Terra, pela Coordenadora da Cáritas Diocesana, Salete Wolf, acompanhada da Coordenadora da Pastoral da Criança, Maria Klafke, e de uma representação de Quilombolas de Jacuizinho e Salto do Jacuí (pertencentes ao projeto Cáritas). A Romaria da Terra, neste ano, realizada em David Canabarro, trouxe como tema motivador “Sucessão rural familiar, políticas públicas e sustentabilidade e lema, a promessa de Deus a Abraão - Eu darei esta terra à sua descendência”. Antecipando a caminhada, a Coordenadora participou, acompanhada do representante da Juventude Cáritas, Valdenor Aguiar, do Encontro da Juventude Cáritas RS 2015, realizado na Casa dos Capuchinhos em Porto Alegre. De acordo com Salete, além de ser um momento para refletir a mística que anima o protagonismo da Juventude na Rede Cáritas; o papel e missão da Cáritas Brasileira como fermento de transformação social; o encontro serviu para preparar a participação no Acampamento Estadual da Juventude e na 38ª Romaria da Terra.
A Cáritas Diocesana, através de sua coordenadora, Salete Wolf e a agente Cáritas, Cinara Dorneles, retomou, no dia 10 de fevereiro, as visitas de acampamento às comunidades quilombolas da região. Pela manhã, o local visitado foi Jacuizinho, na comunidade do Rincão dos Caixões. A comunidade possui 33 famílias residindo no local e ainda aguardam a negociação jurídica entre o INCRA, Ministério Público e os proprietários da terra para que seja possível a ocupação e utilização dos 226 hectares designados a eles. No momento vivem em uma pequena área onde plantam alimentos e criam alguns animais. Para sobreviverem buscam trabalho em outras propriedades rurais como diaristas. Um almoço, confeccionado com alimentos vindos da sua própria produção, foi servido na residência de Andreia e seu esposo Tião. Após, foi realizada uma roda de conversa para conhecer a realidade em que vivem, quais as dificuldades e esperanças da comunidade. “Da nossa parte colocamos os objetivos de trabalho da Cáritas, onde pautamos alguns pontos do projeto Construindo o futuro, preservando a criação, que será executado neste ano, com apoio financeiro da Misereor, e tem como finalidade promover a mobilização política e cultural do povo quilombola”, explica a Coordenadora.. Também participaram a Emater, através de Salete Rejane da Rosa e da Secretaria Municipal de Assistência Social do Jacuizinho. No período da tarde, a visita foi feita em Salto do Jacuí, na comunidade quilombola de Julio Borges, Lucinda Fernandes, que é uma das lideranças da comunidade, relatou que três jovens da comunidade foram selecionados para ingressar ainda este ano, na Universidade Federal de Rio Grande (Furg), com bolsa de auxílio para moradia transporte e alimentação.
8 - Março / 2015
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Especial
A Voz da Diocese
“Cuidar do rebanho que a Igreja me confia. Que todos se sintam vinculados no rebanho. Na diversidade das pessoas e das histórias de cada um, todos tenham a alegria de serem cristãos. O zelo do pastor se manifesta de várias maneiras: estar junto, conhecer, orientar, corrigir, usar de misericórdia, acolher, animar e, sobretudo, rezar pelo povo. Ser um sinal de comunhão. Minha missão é coordenar e animar o dedicado serviço dos padres, em primeiro lugar, dos religiosos e religiosas e das diversas pastorais, movimentos e grupos que trabalham na evangelização e na promoção humana”.
“Desejo ser uma presença que soma, a partir da fé que nos move, na construção de uma sociedade onde haja vida para todos”, Pe. Adelar Baruffi É com muita alegria que a Diocese de Cruz Alta aguarda a chegada de seu novo Bispo. Com esta mesma alegria, centenas de fiéis, oriundos das diversas paróquias que compõe esta Diocese, estão se organizando para participar da Ordenação Episcopal do Padre Adelar Baruffi, que será realizada no dia 07 de março de 2015, às 09h30min, no Santuário Diocesano de Santo Antônio – Bento Gonçalves-RS. Já a posse, que será na Catedral Divino Espírito Santo, em Cruz Alta, está marcada para o dia 15 de março, às 10h, seguida de um almoço festivo, na Casa de Etnia Alemã, no Parque de Exposições do município. Pe. Adelar, que esteve em retiro de 08 a 13 de fevereiro, no CECREI em São Leopoldo, fala sobre suas expectativas. “Uma ordenação episcopal é sempre um acontecimento que tem várias facetas. Em primeiro lugar, diz respeito a mim, como pessoa, como cristão, como padre. É a mim que Deus chama e a Igreja confia esta missão. Não por méritos, mas por eleição divina. E a eleição divina parte do coração de Deus, segundo sua vontade. Por isso, é somente pela fé que podemos compreender. Neste sentido, será um dia de celebração, de fé, de oração, de entrega nas mãos de Deus. Em segundo lugar, a ordenação episcopal é um evento da Igreja, especialmente da Igreja que está em Caxias do
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Dom Adelar Baruffi em visita à Diocese de Cruz Alta, em dezembro de 2014, ao lado do Administrador Apostólico e Arcebispo de Santa Maria, Dom Hélio Rubert e do Bispo Emérito de Cruz Alta, Dom Jacó Hilgert
Sul e em Cruz Alta. A consagração episcopal é uma missão para a igreja inteira. Quando os bispos estão reunidos, com os padres, os diáconos, os religiosos e o povo de Deus, para uma ordenação de um bispo, é a Igreja que está reunida. Assim, é um acontecimento para todo o povo de Deus. Fico muito feliz em saber que vários grupos de Cruz Alta estão se organizando para estarem presentes. Sejam bem-vindos”. Para o padre Adelar, a ordenação de um bispo diz respeito à sociedade. O bispo é uma autoridade pública. A Igreja, da qual o bispo é colocado à frente, como pastor, está presente na sociedade e quer somar, contribuir, para o bem e a vida das pessoas. “Desejo ser uma presença que soma, a partir da fé que nos move, na construção de uma sociedade onde haja vida para todos”, diz. O futuro Bispo destaca que Diocese de Cruz Alta tem sua história, seu rosto e para continuar esta caminhada de muito trabalho e fé, precisa conhecê-la e fala sobre seus objetivos: se
Natural de Coronel Pilar, Pe. Adelar nasceu em 19 de outubro de 1969. Ingressou no seminário aos 15 anos. Possui formação em Filosofia e Teologia pela Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Recebeu a ordenação presbiteral em 22 de janeiro de 1995. É mestre em Teologia e especialista em Espiritualidade pela Pontificia Faculdade Teológica Teresianum, em Roma. Em sua trajetória, padre Adelar trabalhou na formação sacerdotal por 15 anos. Atuou no Seminário Nossa Senhora Aparecida, em Caxias do Sul, onde permaneceu por oito anos. Foi reitor do Curso Propedêutico e auxiliar no Seminário Diocesano de Nossa Senhora do Caravaggio, em Farroupilha, por três anos. Também exerceu a mesma função, no Seminário Maior São José, em Caxias, durante quatro anos. Até a data da nomeação, padre Adelar era Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio, em Bento Gonçalves, onde também ocupava a coordenação da Região Pastoral, coordenação regional do Curso de Teologia e Bíblia, e assessoria do curso de Teologia para Leigos da diocese, Até sua ordenação, Pe. Adelar Baruffi estará residindo no bispado de Caxias do Sul, com Dom Alessandro Ruffinoni.
BRASÃO EPISCOPAL E LEMA Lema: “Servo de Jesus Cristo”, este é o meu lema episcopal. É tirado da Carta aos Romanos, onde Paulo assim compreende sua vida e missão: “Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado a ser apóstolo, escolhido para anunciar o Evangelho de Deus.” (Rm 1,1). A identidade do bispo é compreendida na sua vinculação a Jesus Cristo e na sucessão apostólica. É seu seguidor e seu servo. Jesus nos deixou o exemplo daquele que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). O Servo Jesus fez de sua vida um serviço, amando-nos até o fim (cf. Jo 13,1), fazendo-se por nós “corpo entregue” e “sangue derramando”. Daí o pedido de S. Paulo “tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo” (Fl 2,5), ou ainda, “servi-vos mutuamente no amor” (Gl 5,13). Como todos os ministérios na Igreja, também o ministério episcopal é um serviço, exercido na comunhão com o colégio episcopal e com o bispo de Roma, o Papa. Compreendo minha missão como servidor de Jesus Cristo e da sua Igreja,à porção do povo de Deus a mim confiado.
Brasão: Palavra, Eucaristia e Caridade No centro do brasão está o triângulo, símbolo da Trindade, Deus Pai e Filho e Espírito Santo. Na Trindade está a origem, modelo e a meta de toda a vida cristã. Inseridos, pelo batismo, na vida trinitária, “nele nos movemos, existimos e somos.” (At 17,28). A Igreja é, no mundo, sinal da comunhão trinitária, colaboradora na construção da fraternidade humana, a caminho do Reino definitivo.
Ao interno do triângulo, encontramse símbolos que expressam a vida cristã e a missão episcopal: - A Palavra. A primeira e mais importante missão do bispo é o anúncio da Palavra. Antes de anunciá-la, deve acolhê-la e deixar-se formar por ela. A Palavra acolhida leva à fé em Jesus Cristo. A partir da Palavra, anunciada com alegria, audácia e fidelidade, formam-se comunidades de fé, esperança e caridade. É a continuação da missão que Jesus deixou aos apóstolos: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16,15). - A Eucaristia. A celebração eucarística alimenta a comunhão com Cristo e educa para a vida fraterna e a solidariedade. Ela é a
máxima expressão da Igreja, para a qual toda a evangelização converge e donde parte toda a missão. O bispo exerce sua missão de santificar, sobretudo, na presidência da eucaristia, com os presbíteros e o povo de Deus. - A Caridade, simbolizada na cor vermelha. Deus é caridade. A caridade é o coração da Igreja (Sta. Teresa do Menino Jesus). Ela perpassa toda a vida da Igreja. A Palavra acolhida e a fé professada e celebrada em comunidade se expressa na caridade, sobretudo, com os mais pobres e sofredores.O bispo deve espelhar a caridade do Bom Pastor. A cor púrpura é símbolo do serviço, da abnegação. É o desejo de dar a vida e servir o rebanho a mim confiado.
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A Voz da Diocese
Especial
“Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado” Dom Adelar Baruffi, Bispo da Diocese de Cruz Alta
O ministério episcopal, em primeiro lugar, pertence à realidade da fé. Ele não é somente um mandato, um cargo ou uma promoção para exercer uma função. É uma vocação, um chamado de Deus, na comunhão da Igreja. É um sacramento. A plenitude do sacramento da ordem. Por meio desta consagração, é inserido no colégio episcopal, como sucessor dos apóstolos. Ressoa nele as palavras que os apóstolos ouviram: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos.”(Mt 28, 19). Fazer discípulos de Jesus Cristo, formando “pequenas comunidades”, para que n´Ele nossos cristãos, sobretudo os que mais sofrem, tenham vida. Mais do que nunca é preciso anunciar a Palavra que “aquece os corações” (Lc 24, 32), ilumina o caminho e renova a esperança. Movido por um amor incondicional a Cristo, recebe uma específica missão: “apascenta as minhas ovelhas”(Jo 21, 15.16.17). Apascentar significa cuidar, nas palavras de nosso Papa Francisco: “Os Bispos devem ser Pastores, próximos das pessoas, pais e irmãos, com grande mansidão: pacientes e misericordiosos. Homens que amem a pobreza, quer a pobreza interior como liberdade diante do Senhor, quer a pobreza exterior como simplicidade e austeridade de vida. Homens que não tenham psicologia de príncipes”. E acrescenta: “E o lugar do Bispo para estar com o seu povo é triplo: ou à frente para indicar o caminho, ou no meio para mantê-lo unido e neutralizar as debandadas, ou então atrás para evitar que alguém se atrase mas também, e fundamentalmente, porque o próprio rebanho tem o seu faro para encontrar novos caminhos.” Não é dono do rebanho. É servo. E o rebanho é a porção do povo de Deus do qual é constituído pastor: a Diocese. Este rebanho tem um rosto próprio. Tem sua história. Carrega sofrimentos e esperanças. É formado por diferentes culturas. Nele se encontram os que estão bem e os que passam por provações, doenças, pobreza. Sobre estes últimos o Senhor tem um olhar de predileção e o bispo também deve amá-los de modo preferencial. Neste rebanho estão as crianças, os jovens, os adultos e os idosos. Povo das cidades e dos campos. É a todo este povo que deve conhecer, amar, animar e servir. Recordo-me que, ao perguntarem a
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As palavras da Carta de Pedro nos dão o significado da missão episcopal: “Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado, cuidando dele, não como por coação, mas de livre vontade, como Deus o quer, nem por torpe ganância, mas por devoção, nem como senhores daqueles que vos couberam por sorte, mas, antes, como modelos do rebanho.” (1Pd 5,2-3).
Dom Bruno Forte o que está em primeiro lugar na sua missão de pastor, ele respondeu: “Como pastor, o meu primeiro dever é o de orar pelo meu povo.” Que as ocupações exteriores não enfraqueçam seu cuidado com a vida interior, recordava São Gregório Magno. Cheio de nomes, de pessoas e de fatos se apresenta diante de Deus e, com a força do Espírito Santo, retorna ao seu povo. Aqui está a missão que o bispo recebe de santificar, sobretudo pelos sacramentos. Ele expressa a unidade da Igreja diocesana, sobretudo, na presidência da Eucaristia, “sinal de unidade e vínculo de caridade”. Sejam “modelos do rebanho” (1Pd 5,3). São Gregório Magno, na Regra Pastoral, diz que “o pastor tenha sempre uma ação exemplar que arraste: assim, com o seu modo de viver, indicará aos seus fiéis o caminho da vida, e o seu rebanho, dócil à sua voz e ao seu modo de agir, progredirá atraído mais pelos seus exemplos do que pelas suas palavras.” (n. 14). Apascentar é também ir em busca da ovelha perdida. Para isto, faz-se necessário a coragem de uma “conversão pastoral”.
Nossas comunidades precisam ser mais missionárias. Toda a ação da Igreja precisa assumir “um estilo evangelizador”, nos diz o Papa Francisco. Abrir as portas para acolher e também abrir as portas para ir ao encontro de quem está afastado. Enfim, recebendo, pela imposição das mãos, o encargo de continuar a missão dos apóstolos, o bispo é colocado à frente de uma Igreja local. Age em comunhão com a Igreja presente no mundo inteiro. Anima a caminhada evangelizadora da Diocese, sendo elo de comunhão com as paróquias, padres, leigos e leigas, congregações religiosas, comunidades, pastorais, movimentos e serviços. Exerce o papel da paternidade espiritual e também personifica a maternidade da Igreja que gera, educa, orienta, nutre e conduz os seus filhos.
10 - Março / 2015
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Geral
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A Voz da Diocese
Equipe Diocesana de Liturgia define ações para 2015 6 hábitos que ajudam a ter uma saúde mais plena (Parte I)
A Equipe Diocesana de Liturgia esteve reunida, na tarde de 19 de fevereiro, na Cúria para definir os últimos detalhes para a Posse de Dom Adelar Baruffi, que será realizada no dia 15/03, na Catedral Divino Espírito Santo, em Cruz Alta. Nesta mesma reunião, o grupo definiu atividades a serem desenvolvidas durante o ano de 2015.
MOVIMENTO DE CURSILHO DA CRISTANDADE O Movimento de Cursilho da Cristandade - MCC reinicia suas atividades com a Assembléia Diocesana, no dia 1º de março, no Centro Diocesano de Formação Pastoral. Já no dia 09/03, na sala 6 da Catedral Divino Espírito Santo - Cruz Alta, acontece a Escola de Formação. As atividades do mês encerram no dia 30 de março, com a ULTREIA, com início às 20h, também na sala 6 da Catedral.
Jovem Levantate! Este é um livro para você jovem! Trata com clareza e coragem os problemas que hoje afetam e fazem sofrer a juventude: drogas, violência, sexo, namoro, prostituição, bebida, desentendimento com os pais, trabalho, falsas religiões, estudo, etc. É uma orientação segura para que o jovem viva “de pé”, e não, se “arrastando” pela vida e desperdiçando a sua riqueza incomensurável. Com a sua experiência de pai de cinco filhos, adquirida também em mais de trinta anos de trabalho com os jovens, como professor universitário e como pregador, o prof. Felipe Aquino fala aos jovens com uma linguagem clara e direta, sem rodeios e subterfúgios. É um livro recomendado aos jovens, mas também aos pais, professores e a todos aqueles que convivem e trabalham com os jovens.
A sua expectativa de vida cresce com cuidados muito simples.Comer melhor, dormir bem, movimentar o corpo, se reunir com os amigos. Estes e outros hábitos nos ajudam a garantir uma vida melhor e mais longa. A ciência comprova. Comer melhor O cuidado com o que vai no seu prato é um dos pontos centrais para alcançar uma maior qualidade de vida. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Durma bem Repor as energias do dia com uma boa noite de sono é mais do que importante, é essencial! Um estudo da American AcademyofSleep comprovou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Mexa-se Os benefícios da atividade física para a saúde do organismo somam uma lista extensa. Dizer não ao sedentarismo significa afastar de perto doenças como a obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, além de dar mais disposição e energia. Para colher todos esses benefícios, basta andar. Levante-se da cadeira Levante-se da cadeira. A Sociedade Americana de Câncer descobriu que não é apenas a falta de atividade física que pode encurtar a vida, mas também a grande quantidade de tempo gasto sentado. Dê olho na balança Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, e a prática de exercícios físicos regulares vão te ajudar a manter o peso ideal.
Controle os nervos Apesar de não ser considerado doença, o estresse pode favorecer o aparecimento de doenças psicofisiológicas e, por isso, precisa ser observado e controlado. "Quanto maior for o nível de estresse, maior será a deteriorização física e psicológica da pessoa", diz a psicóloga Sandra Leal Calais, da Unesp.
A Voz da Diocese
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Dica de Liturgia
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Tempo da
Quaresma Equipe Diocesana de Liturgia Para a igreja o que é a quaresma? É um tem pode renovação espiritual, quarenta dias como se fosse um retiro. Tempo de: ORAÇÃO: Sinal do nosso desejo de Deus e da unificação do coração torna-se espaço de gratuidade e de perdão para acolher a ternura de Deus em nossa vida e em tantas vidas ligadas a nós pela missão e pela amizade. JEJUM:É apresentado nas escrituras e na tradição das comunidades com gesto de liberdade dos filhos e filhas de Deus como sinal da espera vigilante do senhor e para viver e acompanhar Jesus na sua entrega. O jejum pode ser o cultivo da paciência fraternidade justiça e da solidariedade. PENITÊNCIA: É o momento da reconciliação com Deus, consigo mesmo, com os irmãos e irmãs ea criação, no desejo de retornar à comunhão. No Brasil somos convidados a refletir a proposta da campanha da fraternidade.
De onde vem o nome QUARESMA? É a mais importante festa da Igreja, grande demais para ser preparada em apenas três dias ou uma semana, são 40 dias de preparação:A Carta apostólica de Paulo VI, aprovando as Normas Universais do Ano Litúrgico e o novo Calendário Romano geral, diz, no n. 28: "O tempo da Quaresma vai de Quarta-feira de Cinzas até a Missa na Ceia do Senhor (Quinta-feira santa, à tarde), exclusive". Obs: não se contam os domingos, que não são dias penitenciais. A cor litúrgica neste tempo é o roxo que expressa à dimensão maior de penitencia e disposição à conversão própria deste tempo. Um sinal permanente no espaço litúrgico, como um tecido roxo envolto numa cruz ajudará na experiência quaresmal. O espaço celebrativo (Igreja ou Capela) deve ser despojado e sóbrio – sem flores, sem folhagens, sem tecidos e outros enfeites. Os cantos e melodias expressam o ide
sentido próprio do mistério celebrado, cada tempo litúrgico tem seus cantos próprios; assim também a Quaresma, por isso, cuide para que não apenas deixem de ser cantados o glória e o aleluia, mas também tanto no conteúdo quanto o ritmo dos cantos sejam uma verdadeira expressão do mistério de Cristo celebrado na Quaresma. Pode-se na Quaresma utilizar o mínimo de instrumentos ou até nem utilizá-los. Valorizar o ato penitencial com cantos que revelem a misericórdia de Deus, e não apenas as nossas faltas, culpas e pecados... Cuide-se para que a letra deste seja as de origem do próprio Missal Romano, como os sugeridos no Cd da Campanha da Fraternidade. Favorecer momentos de silêncio nas celebrações, criando um clima orante já antes do inicio da celebração, e principalmente entre as leituras, após a homilia e após a comunhão...
Setor da Juventude representa Diocese na CAJU
Reencontro Anual dos Meceps 2015 Informamos aos Srs Párocos, as datas relativas aos reencontros dos Ministros Extraordinários da Comunhão, Eucaristia e Palavra (Meceps). Lembramos que “a continuidade do mandato está condicionado à participação em tempo integral no retiro anual oferecido pela diocese, havendo consentimento da comunidade e aprovação por escrito, do pároco” Art 56 das Normas Pastorais da Diocese de Cruz Alta-RS. Confira as Datas e as paróquias: Abril - 25 e 26: São Geraldo Magela, Conceição(Cruz Alta), Saldanha Marinhoe Panambi,Jóia. Maio -16 e 17: Natividade, Tunas, Cristo Rei,Chapada, Catedral. Região de Soledade em Soledade: Maio - 23 Sáb : Soledade, Mormaço, São José de Herval, Ibirapuitã, Fontoura Xavier, Barros Cassal e Lagoão. Junho: 06 e 07 : Fátima (Cruz Alta), Pejuçara, Cristo Rei, Boa Vista do Incra, Ajuricaba, Condor e Ibirubá. 23 e 24: Salto do Jacuí, Fortaleza dos Valos, Campos Borges e São Marcelino Julho - 04 e 05: Espumoso, Augusto Pestana, Santa Bárbara do Sule Alto Alegre.
Guiados pelo ardor missionário juvenil, o Setor da Juventude da Diocese de Cruz Alta participou nos dias 21 e 22 de fevereiro, na Casa da Juventude Marista (CAJU), em Porto Alegre (RS), da primeira reunião de comunicadores, assessores e articuladores do Serviço de Evangelização da Juventude do Regional Sul 3. O encontro buscou a sintonia com toda a juventude gaúcha através de discussões e formações, gerando ações e participações comuns a todas as dioceses, culminando em três grandes momentos: Semana Missionária, Intercâmbio Missionário e Bote Fé estadual 2015. A mesa redonda com o tema “Jesus Cristo, Igreja, Juventude”, encaminhada pelo Pe. Tarcísio Rech, diácono Luiz Barro e Neilor Schuster, iluminou o sábado (21). Neilor Schuster apresentou a realidade juvenil com estatísticas, abordagem sociológica e psicológica da juventude. Na sequência houve trabalhos em grupos com foco na formação e partilha entorno do papel do assessor, comunicador e articulador. O destaque da tarde foi dado ao World café, uma metodologia usada para planejamento estratégico, onde os grupos partilham e contribuem com o assunto do outro tomando café e
interagindo de forma dinâmica. O domingo (22) foi dedicado para sínteses, discussões, debates e amarrações sobre o Setor Juventude, Subsídio Celebrativo, Encontro de Multiplicadores e Comunicadores, Escola de Formação de Assessores, Curso de Liderança, Semana Missionária, Intercâmbio Missionário, Bote Fé e ações práticas. Todos voltaram animados (as) e inspirados(as) com as reflexões, vivências, partilhas, espiritualidade e Celebração Eucarística para seus grupos de base. O evento teve a coordenação geral de Ir. Zenilde Fontes e equipe de apoio. (Fontes: Judinei Vanzeto, Jornalista CNBB Sul 3 e Jean Zardin Wagner, Setor da Juventude da Diocese de Cruz Alta)
14 - Março / 2015 01/03/2015 II DOMINGO DA QUARESMA (Gn 22,1-2.913.15-18; Salmo115(116);Rm 8,31-34;Mc 9,2-10) Escutar a voz de Jesus como marca do discípulo A obediência é uma das maiores virtudes do discípulo de Jesus. Porém geralmente queremos seguir Jesus de longe, usufruindo da sua presença, mas a uma distância considerável e confortável para não ouvir sua voz de Mestre, e não nos comprometermos com ele e com seu Reino. A primeira leitura nos apresenta Abraão e seu grande desafio; um desafio exigente e além dos limites da força de qualquer ser humano. Abraão nos dá o exemplo, pois sua única reação é : “Eis-me aqui”. O mais importante para o discípulo é a obediência, por ela Abraão faz a construção de uma caminhada de fé, em busca do Deus da vida, e não da morte. A leitura de Romanos nos mostra a vitória de Deus. Quem poderia impedir a chegada do projeto de Deus? Em Cristo, somos mais que vencedores, por meio dele e por causa dele podemos caminhar de encontro ao amanhã. A transfiguração é narrada pelo evangelista Marcos. Jesus se retira ao topo do monte, junto com Pedro, Tiago e João, onde acontece a grande proposta: “Escutai-o”. Na passagem, os discípulos não reconhecem Jesus, pela grande luz que o envolve. Querem fazer tendas, ficar ali junto aos profetas, completa alegria e contemplação. Marcos quer, narrando a Transfiguração mostrar ao povo quem é Jesus. Ele é aos poucos reconhecido como Messias; mas não um Messias milagreiro, rei glorioso, poderoso, dominador. Jesus é aquele que faz acontecer. O discípulo do Jesus precisa ser aquele que escuta a voz do Mestre, e “desce a montanha”, para fazer acontecer. Num mundo cada vez mais cheio de ruídos, precisamos nos transformar de apenas repassadores de ruídos e barulhos, para firmes ouvintes e facilitadores de diálogo. Porque só por meio do diálogo é que podemos construir, conhecer novos mundos, novas pessoas. Isso tudo não acontece num mundo mágico, “em cima da montanha”, onde tudo é muito agradável. A vida cristã, nossa fé, se sustenta e se estabelece na história, no meio das dificuldades, dos conflitos. Façamos também a nossa Transfiguração, mostrando a todos que queremos ser uma Igreja comprometida e servidora. 08/03/2015 III DOMINGO DA QUARESMA (Ex 20,1-17; Salmo 18(19); I Cor 1,22-25; Jo 2,13-25) “O zelo por tua casa me consumirá”. O que seria uma religião verdadeira? Ao longo da Bíblia encontramos uma resposta invariável: é aquela pensada e vivida à luz de um projeto de libertação. Toda religião que escraviza e impede o crescimento das pessoas deixa de representar a verdade, o Deus criador e defensor da vida, e passa a ser uma grande mentira. Na primeira leitura são apresentados os dez mandamentos, como pilares para a construção da vida. Os dez mandamentos não são leis criadas por um rei ditador e tirano, mas pelo Senhor que liberta. Não são leis severas e difíceis, ou absurdas, mas são indicações para a boa convivência das pessoas com Deus, com elas mesmas, e com os irmãos, na construção do bem e da vida. A carta de São Paulo aos Coríntios mergulha num conceito estranho aos nossos olhos: é na fraqueza que se manifesta a força de Deus. Pregamos “Cristo crucificado”. A cruz não seria sinal de derrota? Para os cristãos, Deus se insere na história como vitória, transforma a cruz em sabedoria e caminho para a salvação. João no evangelho narra a indignação de Jesus, quando chega ao Templo e o encontra somente como casa de negócios. Ele não fala nada, apenas tece um chicote, e expulsa os vendilhões. Mas por que? Em duas frases, Jesus explica: “O zelo por tua casa me consome”. Ele restaura o verdadeiro sentido da casa de Deus, lugar do anúncio da palavra. A segunda frase: “Destruí este templo e em três dias eu o reerguerei”. Inaugura-se aí um novo templo e um novo culto. Mas que templo novo é este? Jesus ressuscitado é a pedra fundamental deste templo, e seus discípulos, são as pedras vivas. As celebrações na Igreja, nossos cantos, nossas orações, devem ser significativas para Deus.
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Reflexões Elas devem traduzir o cotidiano da vida. Às vezes vivemos um tipo de vida na igreja, e outro fora dela, achando que não há problema nisto. Mas para os verdadeiros discípulos, a celebração deve ser uma extensão da vida. E para conseguirmos viver isto, temos os grandes pilares que são os dez mandamentos. Como os vivemos? Com liberdade, ou temos medo do castigo? Façamos a construção da nossa vida com liberdade, junto a Deus e aos irmãos, construindo uma vida cada vez mais fraterna e solidária; uma igreja que celebra a vida, e que busca o ardor da missão, no compromisso do servir. Com as Igrejas diocesanas de Caxias do Sul e de Cruz Alta, peçamos as luzes do Espírito Santo na ordenação do novo Bispo Diocesano de Cruz Alta, padre Adelar Baruffi, que acontece na cidade de Bento Gonçalves. 15/03/2015 IV DOMINGO DA QUARESMA (II Cr 36,1416.19-23; Salmo 136(137); Ef 2,4-10; Jo 3,14-21) Salvos pela graça Somos salvos por iniciativa de Deus. Sua graça, muitas vezes não merecida, alcança-nos, transformando nossa condição. Em Cristo, e somente por causa dele, saímos da condição de mortos pelos pecados, e passamos à condição de homens e mulheres plenificados pela vida. Mesmo assim continuam os infiéis, que Deus não se cansa de alcançar. A primeira leitura do livro das Crônicas, foi escrito depois do Exílio da Babilônia, e descreve a destruição do Templo e de Jerusalém. Por que Deus permite isto? Pela infidelidade de Israel, seus chefes, sacerdotes e lideranças. Mas mostra também a misericórdia do Senhor, que reconduz o povo a sua terra. O amor de Deus é oferta gratuita. A esperança pelo bem e pela paz, não pode morrer. A graça de Deus é ofertada àqueles que confiam. Na carta aos Efésios, se apresenta a presença de Deus na vida do homem. O homem sozinho não consegue se livrar das situações embaraçosas e complicadas. Deus vem ao seu encontro, e pela ressurreição de Cristo, nos restaura para uma nova vida. No evangelho de João acontece a primeira manifestação de Jesus sobre si. Ele fala de uma adversidade: a luz e as trevas, a prática do bem ou do mal. Nós também nos inserimos nestas práticas: somos luz, ou somos trevas; praticamos o bem ou a maldade. Estamos inseridos na sociedade, e nos relacionamos assim com nossos irmãos. E nossas ações não são prédefinidas, mas nos decidimos conforme nossos interesses e dos grupos que dominam a sociedade. “ A luz veio ao mundo, mas as pessoas preferiram as trevas em lugar da luz”. Nega-se a luz para viver as trevas, nega-se a vida, em favor da morte. Por isso, precisamos pensar como se faz a presença de Deus em nossas vidas. Nesta caminhada quaresmal, é importante pensar como é que nos aproximamos da luz, que Cristo é para todos os cristãos; somente na luz e na prática de boas ações, inseridas na sociedade, é que poderemos construir um tempo novo. É verdade que há muitas adversidades , e às vezes não conseguimos encontrar as saídas. Porém, Cristo elevado na cruz, nos aponta o caminho, e este caminho é também por vezes penoso. Depositemos nossa confiança e esperança em Deus, que vem nos encontrar com sua graça. Em unidade com nossa Igreja diocesana, rezemos pelo nosso novo Bispo, Dom Adelar, que no dia 15 de março assume com alegra e doação o pastoreio de nossa Igreja. Deus o abençoe, como “Servo de Jesus Cristo”! 22/03/2015 V DOMINGO DA QUARESMA (Jr 31,31-34; Salmo 50(51); Hb 5,7-9; Jo 12,20-33) Em Cristo repousa a nova aliança. Cristo é a imagem do serviço e solidariedade. Ser disponível ao serviço é essencial, mas nós pensamos a vida cristã a partir dos privilégios que podemos ter, queremos tudo de Deus, desde que ele não exija nada de nós. Jeremias apresenta na primeira leitura a disposição de Deus em realizar uma nova aliança; não como aquela que tirou e guiou o povo à Terra Prometida. Mas uma aliança onde ele é reconhecido com o verdadeiro Deus. Algo especial
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A Voz da Diocese
acontece nesta nova aliança: o surgimento de uma nova sociedade, que respeita o seu semelhante, e alicerça suas atitudes no serviço, na doação, na vida. Na segunda leitura Paulo faz uma afirmação: Jesus não precisa atribuir a si mesmo qualquer título. Ele foi verdadeiramente homem, passando pelas dificuldades e tentações comuns a todos os homens. Tudo com uma grande diferença: a fidelidade e obediência ao Pai. No evangelho, João nos traz a frase que deveria ser nossa oração diária: “Queremos ver Jesus”. Assim como os gregos convertidos, que reconheceram Jesus por suas ações, nós também precisamos fazer nossa caminhada diária com Cristo. Não somente uma vez, mas diariamente. Jesus dá uma resposta mais complexa aos anseios descomprometidos, daqueles que querem ser discípulos dele: “Se o grão de trigo não morrer, não poderá dar fruto”. Para seguir Jesus é necessária renúncia, desapego, compromisso. Jesus deixa bem claro o sentido de sua missão: dar a própria vida para que todos tenham vida. Ele fala de sua morte de cruz não como um motivo de derrota, e nem desânimo. Pela sua crucificação, ela dá a vida, e vida em favor dos menos favorecidos. Discipulado tem a ver com serviço. Não se segue Jesus simplesmente para estar em sua companhia; não se trata de uma viagem agradável entre amigos pelo caminho; se alguém quer segui-lo e servilo, deve estar disponível ao serviço, pois quem serve a Cristo, serve também aos irmãos e irmãs. Frutos acontecem quando saímos de nós mesmos e nos doamos aos outros. Quem se economiza fica do mesmo tamanho; mas quem se doa, acaba por se multiplicar. Aproximamo-nos da grande Festa da Igreja, a Páscoa do Senhor, na certeza que a ressurreição é fonte de transformação para todos aqueles que se dispõe ao serviço pelos irmãos. 29/03/2015 DOMINGO DE RAMOS (Is 50,4-7; Salmo 21(22);Fl 2,6-11; Mc 14,1 – 15,47) Amar desinteressadamente Iniciamos neste domingo, a Semana Santa do povo de Deus. É uma semana que nos mostra a síntese da vida, a paixão e a morte de Jesus. Somos convidados a confrontar a nossa vida com a dele. Somos convidados a rever o sentido que damos a nossa vida. A primeira leitura refere-se ao cântico do Servo, onde está retratada a missão dele, marcada pela escuta da Palavra de Deus, pela fidelidade ao anúncio, pela perseguição e pela resistência. Deus age para que o servo fale, e também possa ouvir. O texto da segunda leitura, da carta aos Filipenses nos mostra Jesus que renuncia ser tratado como Deus para ser tratado como ser humano, e entre os humanos, como um dos menores. Sua condição divina é ato de fé para nós, e de nada serviu para facilitar as coisas. A leitura da paixão de Jesus segundo Marcos nos dá o contraponto exato do evangelho da entrada em Jerusalém. Jesus entra aclamado como rei, e depois é julgado, condenado, torturado e assassinado como um fora da lei. A paixão de Jesus encontra-se ligada ao pecado da humanidade. Entendendo o pecado como a recusa do amor, Jesus se entrega como verdadeiro servo de Deus. Aos olhos de Deus a pior desgraça possível é trair o amor-compromisso, aquele que vai até as últimas conseqüências. E por isso Jesus morre, porque se compromete com os oprimidos, os pobres e os pecadores. Jesus nos apresenta um modelo de vida que vai contra a nossa cultura: Ele não busca o privilégio pessoal, e muito menos as melhores posições; não se preocupa com o status, e sim com o serviço, com a doação. Nós somos impulsionados por uma sociedade que nos faz buscar os privilégios, mesmo que machuquemos aqueles que estão ao nosso redor. Nos impulsiona numa cultura de egoísmo, onde pensamos em nós mesmos, e pouco naqueles que estão à beira do caminho. Mais vale o meu bem-estar, do que o do próximo. Refletindo sobre a liturgia da palavra que abre a Semana Santa, analisemos se realmente é isso que Deus quer de nós. O que podemos fazer para não condenarmos à morte aqueles mais necessitados? Será que entendemos a dinâmica do Servo? Ou preferimos servir somente a nós mesmos? Façamos a caminhada da Semana Santa, participando das celebrações, e nos preparando para reconhecer o Cristo Ressuscitado.
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Agenda Diocesana
Geral
Março
01/03 – Assembléia Eletiva da Pastoral da Criança – CDFP; 06/03 – 09h – Reunião CDEA – Cúria; 10/03 – 09h – Reunião Região de Ijuí – Natividade; 11/03 – 8h30min – Reunião Região de Cruz Alta – Conceição; 12/03 – 09h – Reunião Região de Panambi – São Marinho; 15/03 – 10h – Posse do Bispo Diocesano – Catedral; 17/03 – 09h – Reunião Região de Espumoso – Ibirubá; 18/03 – 09h – Reunião Região de Soledade – F. Xavier; 19/03 – 08h30min - Encontro do Clero com novo Bispo – CDFP; 19/03 – 16h - Reunião Conselho Presbíteros CDFP; 21/03 – 08h30min – Enc. Dioc. Coord. Liturgia – CDFP; 21/03 – 08h30min – Encontro Formação Cáritas – CDFP; 26/03 – 09h – Reunião da EDIPA – Cúria; 27 a 29/03 – 72 Peregrinos – CDFP; 29/03 – Domingo de Ramos
Agenda do Bispo
Março
15/03 – 10h – Posse – Catedral; 17 e 18/03 – 08h – Encontro de Organismos – POA; 19/03 – 08h30min - Encontro do Clero – CDFP; 19/03 – 16h - Reunião Conselho Presbíteros CDFP; 24 e 25/03 – 12h – Reunião da Província Eclesiástica – Santa Crus do Sul; 26/03 – 09h – Reunião da EDIPA – Cúria; 29/03 – Domingo de Ramos
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Março / 2015 - 15
Boas Vindas, Dom Adelar! “A casa é sua”! Com imensa alegria a Diocese de Cruz Alta e toda a nossa Província Eclesiástica de Santa Maria damos as boas vindas a Dom Adelar Baruffi, novo Bispo de Cruz Alta. Com as despedidas do bispo emérito D. Frederico Heimler, SDB, por motivo de saúde, a Diocese de Cruz Alta muito orou para que Deus enviasse, através do Papa Francisco, seu novo Pastor. As orações foram atendidas e já está chegando o novo bispo: D. Adelar Baruffi, nascido aos 19 de outubro de 1969 em Coronel Pilar – RS, filho de Melíbio Baruffi e de Iraci Benini. Foi ordenado presbítero, em Coronel Pilar, no dia 22 de janeiro de 1995. Sua ordenação episcopal, dia 07 de março, será às 9:30 no Santuário Santo Antonio de Bento Gonçalves, Diocese de Caxias do Sul. Os bispos consagrantes serão Dom Alessandro Ruffinoni, bispo de Caxias do Sul; D. Nei Paulo Moreto, bispo emérito de Caxias do Sul e D. Hélio Adelar Rubert, arcebispo de Santa Maria e Administrador Apostólico de Cruz Alta. A posse solene de D. Adelar será no dia 15 de março às 10hs, na Catedral Divino Espírito Santo em Cruz Alta. Agradecemos a Deus pela escolha de D. Adelar e pelo seu “sim” para assumir esta sua nova missão. Pedimos ao Divino Espírito Santo que o ilumine e o guie na condução de sua diocese com um coração de pai, irmão, pastor, com sabedoria e voltado para os mais sofridos, necessitados e marginalizados. D. Adelar, o bispo mais jovem do Brasil, vem com todo entusiasmo e vigor de pastor, para servir. Seu lema episcopal é emblemático: “Servo de Jesus Cristo”. D. Adelar: boas vindas! A Diocese de Cruz Alta com suas crianças, jovens, famílias, com os adultos e idosos, com suas comunidades, com todo seu povo, suas autoridades, com seus seminaristas, religiosos, diáconos e sacerdotes, acolhem de braços abertos: a casa é sua! Todos cantam: “Benvindo nosso Pastor”! Cruz Alta é chão missioneiro, é terra de Érico Veríssimo, é solo fecundo e protegido por Nossa Senhora de Fátima. Boas vindas, Dom Adelar, nosso querido Pastor, irmão de fé e de caminhada. Tome conta deste rebanho, desta Igreja Particular em nome do Senhor.
+ Hélio Adelar Rubert Arcebispo de Santa Maria e Administrador Apostólico da Diocese de Cruz Alta
Lançada Campanha da Fraternidade 2015 Foi lançada, na quarta-feira de Cinzas, na Diocese de Cruz Alta, a Campanha da Fraternidade 2015, que neste ano traz o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45). A abertura foi realizada na Cúria Diocesana, pelo Coordenador Diocesano de Pastoral, Padre Magnus Camargo e pela Coordenadora das Pastorais Sociais e Cáritas, Salete Wolf, em uma coletiva com imprensa local. A Campanha da Fraternidade deste ano busca recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II. Coleta da Solidariedade Entendendo como um sinal real de fraternidade a partilha e a solidariedade, a Campanha da Fraternidade promove, dede o ano de 1999, a oferta de doação em dinheiro na Coleta da Solidariedade, que é realizada no Domingo de Ramos. As pessoas que desejarem contribuir com esta ação podem procurar nas paróquias da Diocese de Cruz Alta os envelopes destinados a coleta. Parte dos recursos arrecadados fica para o Fundo Diocesano de Solidariedade para contemplação de projetos que atendam aos objetivos propostos na campanha e 60% da arrecadação são encaminhados para o fundo Nacional da Solidariedade e Fundo Estadual de Solidariedade, administrados pela Cáritas brasileira. Estes também são aplicados em projetos sociais.
Seminarista Douglas Carré é ordenado Diácono Um momento de muita emoção foi a Ordenação Diaconal do Seminarista Douglas Carré, realizada no dia 28 de dezembro de 2014, na Paróquia Nossa Senhora da Natividade em Ijuí - RS. A ordenação foi realizada pelo Bispo Emérito da Diocese de Cruz Alta, Dom Jacó Hilgert, que conduziu a cerimônia.
Para Douglas, a Ordem do Diaconato não é apenas um passo anterior ao sacerdócio, mas é uma verdadeira vocação, pois através da imposição das mãos do bispo e da oração da Igreja o diácono se configura, pelo sacramento, ao Cristo servidor. “Cabe, portanto, ao diácono, entre outros serviços, auxiliar o bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo da Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e
abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrarse aos diversos serviços de caridade, aos quais deve dedicar especial atenção e cuidado”, explica. O Diácono Douglas Carré, durante este ano de 2015, dará continuidade aos estudos teológicos na Faculdade Palotina de Santa Maria e, futuramente, será ordenado presbítero. Seu lema diaconal é “Vossa mão me sustenta!” (Sl 62,9).
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Frei Maicon assume Paróquia N. Sra. da Soledade
Jovem, com muitas expectativas e cheio de vontade de fazer um bom trabalho. Assim podemos definir frei Maicon Boccalon, empossado como pároco da paróquia Nossa Senhora da Soledade, no dia 11 de janeiro de 2015. Entre as prioridades para este ano, Frei Maicon cita a formação de novas l i d e r a n ç a s ; conscientização do trabalho em equipe na coordenação das comunidades; maior atenção as pastorais sociais: Cáritas, pastoral da criança... correspondendo a 5ª urgência das diretrizes da ação evangelizadora da diocese e o que propõe a Campanha da Fraternidade de 2015. “Tenho muitas expectativas nessa nova missão que me foi confiada. Juntamente com os demais freis, que estão comigo nesta missão em nossa paróquia, acredito que temos tudo para realizar um bom trabalho de evangelização”, diz. Segundo Boccalon, a realidade é bastante desafiadora. Há necessidade urgente de formação de lideranças e renovação das mesmas. “Nossa paróquia conta com trinta e seis comunidades, entre cidade e interior, cada qual com suas características, por vezes, bem distintas. Nas comunidades da cidade, o envolvimento e a participação da caminhada pastoral é maior. Já no interior, devido às distâncias, estradas precárias e a falta de transporte dificulta a participação”, explica. Porém, destaca que embora existam os desafios, são eles que dão motivação. “Os desafios nos motivam a sairmos de nós, inovarmos, sermos criativos. Desejamos realizar um trabalho conjunto com nossas comunidades, com o lema motivador para este ano: “Construindo Relações Fraternas para a Vida e Missão”. Paz e Bem!”, finaliza. Nascido em 27/08/83, frei Maicon foi ordenado Sacerdote no dia 26 de abril de 2014, na Igreja matriz Sagrado Coração de Jesus, em Nova Bassano, pelo Bispo Alessandro Rufinoni, de Caxias do Sul. Sua posse na Paróquia Nossa Senhora da Soledade foi dada pelo Arcebispo de Santa Maria e Administrador Apostólico da Diocese de Cruz Alta, Dom Hélio Adelar Rubert.
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