Revista Crescimento Empresarial edição 8

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SUSTENTABILIDADE

ESTRATÉGIA

Gestão de Talentos e a sustentabilidade

Visão Empreendedora para gerar novas estratégias

LIDERANÇA A liderança positiva no mundo empreendedor

Por Claudio Tieghi

Rosival Fagundes

Por Gilberto Guimarães

A revolução da mulher no empreendedorismo Nacional, Regional e Sustentável As mulheres estão se preparando para comandar o mercado por igual os homens e quebrar paradigmas impostos pela sociedade e negócios.

O sonho na ponta dos pés Com Dora Andrade Pág. 18

Alex Araújo

Finanças & Empreendedorismo Pág. 42

Pág. 30

Franquias: Oportunidade de crescer seu negócio. Por Jacyntho Ferreira Gomes Pág. 22


18 ANOS DE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO CONTADA POR RESULTADOS CONCRETOS.

Alinhamento Organizacional

Desenvolvimento Organizacional

Educação Corporativa

Gestão Comercial e Vendas

Gestão Econômica e Financeira

Ao longo dos últimos anos fomos reconhecidos por nosso pioneirismo, através da conquista de grandes clientes e de uma série de prêmios. A Gomes de Matos Consultores Associados oferece as melhores e mais diferenciadas soluções para a sua empresa através da Gestão de Portfólios, que consiste em um processo de desenvolvimento de produtos exclusivos para atender melhor a necessidade de cada cliente.

Resultad Concret


A Gomes de Matos Consultores Associados conquistou o prêmio de melhor empresa de serviços do Estado do Ceará.

Resultados Concretos

Gestão Gestão Industrial e da Qualidade EstratégicaDesenvolvimento

Gestão de Marketing

Organizacional

SOLUÇÕES QUE GERAM RESULTADOS CONCRETOS Conheça as melhores soluções para uma gestão de sucesso na sua empresa.

Gestão de Pessoas

Gestão de Processos


Sumário PESQUISA

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MERCADO

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As oportunidades e os cuidados na hora de empreender Por Joaquim Cabral de Melo Neto

Empreendedorismo no Brasil: Um sonho adotado por 44% da população.

NOVOS NEGÓCIOS

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Incubadoras para o nascimento de empresas

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ENTRE ASPAS

COM DORA ANDRADE

O SONHO NA PONTAS DOS PÉS O ato empreender está na veia de todos e merece apenas ser despertado. EDUCAÇÃO CORPORATIVA

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A estratégia como fator de melhoria no varejo Por Fernando Menezes Xavier

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TENDÊNCIAS

Franquias: Oportunidade de crescer seu negócio. Por Jacyntho Ferreira Gomes

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Líder empreendedor: o perfil do profissional que faz acontecer. Por Flávio Cordeiro

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PALAVRAS DE QUEM ENTENDE DO NEGÓCIO

CRESCIMENTO EMPRESARIAL

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ACONTECEU Grandes eventos no mercado empresarial

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CAPA

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AREVOLUÇÃO DAMULHERNO EMPREENDEDORISMO NACIONAL,REGIONAL ESUSTENTÁVEL

SUSTENTABILIDADE

Gestão de Talentos e a sustentabilidade Por Claudio Tieghi

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

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Empreendedor em tempos de tecnologia e informação Por Cesar Lopes Júnior

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Visão Empreendedora para gerar novas estratégias

Qual a importância da capacitação para o sucesso de um empreendedor?

CARREIRA

ESTRATÉGIA

José Bezerra da Silva Filho

Rosival Fagundes

40 MARKETING

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A importância das ferramentas digitais para as empresas

Finanças e empreendedorismo

Por Thiago Peixoto

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Liderança

A liderança positiva no mundo empreendedor Por Gilberto Guimarães

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CASE EMPRESARIAL

20 anos da Grendene em Sobral: Uma história pra contar www.crescimentoempresarial.com.br

EMPREENDEDORISMO

44

O dono da Banca mais popular do Brasil

Por Alex Araújo

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A VIDA E O MODELO

CONVERSA

A força que vem da humildade Por Wladimir Rodney Palermo

As pessoas não aceitam mais serem comandadas e elas dão o melhor delas quando são lideradas.


Editorial

CRESCIMENTO EMPRESARIAL Nº 8 | ANO 3

EMPREENDER PARA GARANTIR A PERPETUIDADE

Este mês ministrei a palestra no Fórum Liderança do Futuro realizado em Sobral para mais de 600 participantes sobre o tema LIDERANÇA EMPREENDEDORA. Apresentei os principais papéis e responsabilidades do empresário com relação a este ponto crucial para as organizações que é o empreender. Aliás, dos quarto principais papéis que um empresário tem realizar – PRODUZIR, ADMINISTRAR, EMPREENDER e INTEGRAR – o Empreender é o mais importante deles, pois ele é quem garante a perpetuidade da organização. Esta edição da Crescimento Empresarial dedicamos a este tão importante tema. Você poderá ler e compartilhar o conhecimento de professores, empreendedores e executivos que diariamente empreendem para tornar o nosso Brasil um país melhor. A reportagem de capa nos mostra a revolução da mulher no empreendedorismo nacional e o crescente número de empresas que surgiram do empreendedorismo feminino. Por falar em mulher empreendedora, você poderá conferir a entrevista com Dora Andrade no “Entre Aspas” a respeito do desafio de empreender e gerir uma ONG que ajuda milhares de crianças no Estado do Ceará. Joaquim Cabral de Melo Neto fala sobre as oportunidades e cuidados na hora de empreendedor com muitas dicas para serem utilizadas. Nosso sócio e diretor comercial da Gomes de Matos Consultores Associados discorre sobre uma das maneiras mais utilizadas nos dias de hoje que o empreendedor possui para proporcionar o crescimento do seu negócio: as franquias. Nosso amigo e presidente da Persona Global do Brasil, Wladimir Palermo aborda o tema liderança, comentando umas das características que Jim Collins diz que um líder nível 5 deve possuir – A força que vem da humildade. Complementando o tema, Gilberto Guimarães, autor do livro Liderança Positiva, fala como adquirir a liderança positiva no mundo empreendedor. Temos ainda os artigos riquíssimos artigos e reportagens sobre o Empreendedorismo no Brasil. Vale a pena conferir. Boa leitura e um forte abraço,

Editor Chefe Eduardo Gomes de Matos @eduardoGmatos Diretor Executivo Antônio Emídio da Silveira Júnior Diretor de Conteúdo Alexandre Bastos dos Santos @bastos_mkt Diretor de Criação Victor Arruda Magalhães Jornalista Responsável Ágora Comunicação & Relacionamento Vicente Batista de Araújo Júnior (MTB 2280) @vicenteassessor Comercial Elisangela Oliveira de Almeida Atendimento ao Leitor contato@crescimentoempresarial.com.br Projeto Gráfico Marketing Gomes de Matos Tiragem 2.000 exemplares Impressão Sobral Gráfica Nossa Missão Tornar as organizações mais competitivas e duradouras, as pessoas mais qualificadas, vibrantes e felizes e a sociedade mais desenvolvida pela excelência das nossas práticas de consultoria e transferência das melhores e mais modernas tecnologias de gestão empresarial, vivenciando nossos valores.

A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia e expressa da Gomes de Matos Consultores Associados, empresa responsável pela publicação, e desde que citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores.

Autores ou consultores que quiserem publicar seus trabalhos em nossas editorias, entrem em contato com nossa equipe editorial pelo telefone: (85) 3224.1005.

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Eduardo Gomes de Matos

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Anuncie na CRESCIMENTO EMPRESARIAL e fale com o público leitor mais qualificado do Nordeste. Fone: (85)3224-1005 marketing@gomesdematos.com.br Twitter: @crescimentoempr Facebook: Revista Crescimento Empresarial www.crescimentoempresarial.com.br

CRESCIMENTO EMPRESARIAL



PESQUISA

Empreendedorismo no Brasil: Um sonho adotado por 44% da população

Aqui, todos os adjetivos são livres para expressar a evolução do perfil de empreendedores no país de constantes mudanças, como é o Brasil. São inúmeros deles espalhados e para todos os tipos: desbravador, empolgado, provedor, apaixonado, antenado, independente, pragmático, lutador. Em um mundo globalizado, já é fácil encontrar jovens empreendedores com todas essas qualidades. Mas, quando se refere a características e expectativas, as empresas encontram sujeitos heterogêneos da realidade de seus processos e formatos administrativos. Afinal, quem deve se atualizar: Empresa ou Empreendedor? O Brasil mudou muito nos últimos anos: cresceu a renda e o nível de emprego. Por isso, hoje o pais tem empreendedores mais qualificados, que buscam no próprio negócio a oportunidade para se desenvol-

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CRESCIMENTO EMPRESARIAL

ver. E lembrando da presença feminina e de jovens que chegam com grande energia empreendedora. Segmentados ou não, eles estão se descobrindo a partir de iniciativas próprias ou privadas custeadas por empresas que apostam no intraempreendedorismo. Segmentados entre empreendedores formais, informais e potenciais, esses diferentes perfis são o foco da pesquisa Empreendedores Brasileiros: Perfis e Percepções 2013, realizada pela Endeavor Brasil com o apoio da Ibope Inteligência. Para distinguir suas particularidades, ambições e dificuldades, o estudo realizou entrevistas com cerca de 3 mil brasileiros, entre proprietários de empresas, potenciais empreendedores e outros jovens e adultos que não pretendem abrir seu próprio negócio. “Setenta e seis por cento das

pessoas entrevistadas têm interesse em empreender, então esse é um número relevante se comparado a outros países. Apenas a Turquia tem um percentual maior do que o Brasil. Um dos destaques são os pequenos empreendimentos, que se tornam grandes empresas amanhã. Os chamados negócios digitais crescem sem parar. Em 2007, o Brasil tinha nove milhões e meio de consumidores na rede, em 2011 esse número saltou para quase 32 milhões. No final do ano passado, a Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), no Brasil, 30,2% dos indivíduos adultos da população eram empreendedores iniciais ou estabelecidos. Esta estimativa nos remete a 36 milhões de brasileiros de 18 a 64 anos envolvidos na criação ou administração de algum tipo de negócio. Isto significa que mais de 30% da população brasileira,

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entre 18 e 64 anos, está envolvida com empreendedorismo, demonstrando a importância econômica e social do tema e a necessidade de ações governamentais ou não governamentais para sua consolidação. O estudo revela também que 50,2% dos brasileiros percebem as boas oportunidades de negócios para os próximos seis meses. Esse percentual no Nordeste foi de 52,8%, acima da média nacional. Os nordestinos são também um dos mais otimistas do país. Na região apenas 33% dos entrevistados afirma que o medo do fracasso é um impeditivo para a abertura de um negócio, índice que se mantém abaixo da média nacional, que é de 35,5%.

O crescimento do empreendedorismo feminino é outro destaque da pesquisa. A porcentagem de mulheres no comando das empresas está praticamente igualada a de homens. Em 2002, 58% das empresas tinham a frente pessoas do sexo masculino. Em 2012, esse índice se aproxima dos 50%, o que significa que as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no mundo empresarial. O nível de escolaridade dos empreendedores também está em alta. 61% dos pesquisados têm 2º grau ou nível superior completo.

Probabilidade de novos negócios: O Brasil se destaca em relação

QUEM É O EMPREENDEDOR BRASILEIRO O sonho dos brasileiros em 2012

43,5% Ter seu próprio negócio 24,7% Fazer carreira em uma empresa Evolução do índice de empreendedorismo 32,3% 30,2%

26,4%

2008

26,9%

2009

à probabilidade de abrir um negócio nos próximos cinco anos. 19% alegam ser muito provável esta hipótese. Se esta informação for comparada com a pesquisa GEM 2011, o Brasil fica atrás dos EUA (20%), à frente da União Europeia (10%), China (9%), Coreia do Sul (8%) e Japão (4%).

Desafios - Aspectos negativos: O assunto empreendedorismo também é um desafio no Brasil. Há uma percepção negativa das pessoas quanto ao tema. 60% concordam com frases do tipo “Empreendedores exploram o trabalho de outras pessoas” e “Empresários pensam apenas em seu próprio bolso”.

Escolaridade: Quanto à escolaridade, tem-se que 11% dos empreendedores cursaram até o ensino superior, 35% até o ensino médio e 46% somente até o ensino fundamental. Comparativamente às médias nacionais (16%, 40% e 39%, respectivamente), o empreendedor se mostra em uma situação mais crítica. Os empreendedores que empregam também são os mais escolarizados: a maioria já completou o ensino superior (24%) ou ao menos o ensino médio (35%).

26,9%

2010

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2011

2012

CRESCIMENTO EMPRESARIAL

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EDUCAÇÃO CORPORATIVA

A estratégia como fator de melhoria no varejo Por Fernando Menezes Xavier, doutor em Engenharia de Produção e professor adjunto da UFC.

O varejo brasileiro é uma atividade cuja expansão acelerada requer constante atualização de suas práticas operacionais. Tornam-se cada vez mais complexas neste tipo de empreendimento decisões sobre seleção de mercados-alvo, localização de lojas, composto de produtos e serviços, negociação com fornecedores, promoção e merchandising, motivação e liderança de colaboradores, atualização de sistemas informatizados, dentre outros itens estruturais e infraestruturais necessários para assegurar a sobrevivência de organizações que operam em um ambiente de acirrada competição. O foco da adaptação da empresa varejista, entretanto, deve ter como diretriz a oferta de valor superior aos clientes. Por essa visão, as instalações,

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as políticas, os procedimentos, os métodos de comunicação, o mix de produtos e os demais elementos estruturais e organizacionais da empresa varejista devem transmitir aos clientes que foram concebidos em função de satisfazer suas necessidades. Assim, se o consumidor de um determinado tipo de varejo demanda mais facilidade de acesso à compra, a estratégia varejista deve ser voltada para a implantação de multicanais e diversos formatos de loja (loja física, e-commerce, mobile, catálogo, venda direta, venda por telefone), devidamente integrados e ofertando o mesmo pacote de valor com preços iguais. Se o consumidor quer maior disponibilidade e variedade, a estratégia deve ser voltada para ampliar o mix de produtos e assegurar a eficiência dos processos de suprimento. Ao mesmo tempo, a forma de expor os produtos dentro da loja deve possibilitar que sejam facilmente encontrados pelo cliente. No tocante ao suprimento, requer gestão eficiente dos estoques, melhor negociação em compras, reposição eficiente de produtos nas gôndolas e compartilhamento de informações com os fornecedores. Ações como o aperfeiçoamento no recebimento de produtos, gestão de perdas e

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atualização do cadastro de fornecedores são também importantes para melhorar a disponibilidade. No caso de o consumidor valorizar especialmente excelência em atendimento, a estratégia varejista deve focar no aperfeiçoamento dos processos de interação com clientes e gestão dos recursos humanos, vez que para este consumidor é importante obter informações e suporte de forma ágil e precisa. Neste caso, a estratégia necessita privilegiar o composto de instrumentos relacionados à contratação e desenvolvimento do capital humano, tais como, recrutamento, treinamento, programas de motivação e recompensa, bem como o plano de carreira. Se os clientes valorizam especialmente interatividade a estratégia varejista deve-se privilegiar a revisão do layout das lojas, o visual merchandising, a criação de atividades interativas e o uso da tecnologia como entretenimento no ponto de venda. Neste caso, a estratégia deve considerar canais como mídias sociais, adequação do ponto de venda, participação em eventos, feiras e seminários, bem como a implantação de sistema de relacionamento com clientes

(CRM). Nos casos em que os clientes demandam maior comodidade, a estratégia deve ser voltada para implantar inovações no atendimento, tal como, horário estendido, atendimento personalizado e informação dentro da loja. Igualmente importante é agregar serviços que poupam tempo ao cliente, mesmo não relacionados aos produtos vendidos na loja, tais como empréstimos pessoais, seguros, viagens, correios e serviços pessoais. Tais serviços ampliam a conveniência dos clientes e demandam investimentos relativamente baixos. A base para a definição da estratégia é, deste modo, conhecer as necessidades do público-alvo. É importante considerar, porém, que uma empresa varejista deve definir suas estratégias e investir prioritariamente no desenvolvimento dos processos e ativos que reforçam seu posicionamento competitivo, isto é, ela necessita concentrar seus investimentos e esforços de melhoria na oferta e entrega de um pacote de valor que privilegie desempenho superior em um conjunto de atributos que a tornem proeminente em relação aos concorrentes.

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TENDÊNCIA

Líder empreendedor: o perfil do profissional que faz acontecer Por Flávio Cordeiro, Engenheiro de produção com MBA em Gestão Empresarial e especializações em Comunicação Corporativa e Gestão de Mudanças. Atua também como consultor e palestrante nas áreas de Estratégia, Design de Modelo de Negócio e Processos Corporativos.

Ser visionário, ter propensão a assumir riscos, ser capaz de construir uma rede de relacionamentos, saber identificar e explorar oportunidades. Essas são características que os acionistas sonham em ver nas pessoas que comandam seus negócios. Eu as chamo de “características de líder empreendedor” e estou convencido de que o perfil que todos estão procurando é este: o do “líder empreendedor”. Esse perfil é fácil de encontrar no mercado de trabalho atual? Não, ou o Brasil não estaria assistindo, com frequência cada vez maior, ao uso de expressões como “escassez de talentos”, “guerra de talentos”, “necessidade de importar talentos”.Por quê? A resposta, a meu ver, passa por uma pergunta anterior: quantas dessas características são natas e estão arraigadas em sua essência a partir de uma herança genética, espiritual, ou seja ela qual for – e quantas são resultado de

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competências adquiridas ao longo da carreira, por experiência acumulada e pelo investimento no próprio desenvolvimento? Não faço esse questionamento à toa. Na verdade, começo fazendo essa provocação porque acredito que parte do perfil empreendedor é fruto da nossa essência, que, para isso aflorar, precisa ser compreendida, desenvolvida, explorada, e parte vem dos aprendizados que buscamos em nossas vidas. E é dentro desse contexto que selecionei e explico a seguir o que considero as duas mais importantes características do líder empreendedor: seu foco nos pontos fortes e a disposição de ser um estrategista.

TER FOCO NOS PONTOS FORTES Pegando carona nos conceitos apresentados por Marcus Buckingham e Donald O. Clifton, no livro Descubra seus pontos

fortes, um dos caminhos que eles apontam como essenciais para o nosso desenvolvimento é conseguir distinguir nossos talentos naturais das coisas que podemos aprender. E esse é um ótimo ponto de partida! Ou seja, é preciso entender nossa capacidade de reforçar nossos pontos fortes a partir da consciência de nossos talentos (que são determinados por padrões recorrentes de pensamento, sentimento e comportamento), da busca do conhecimento (representado pelos conteúdos adquiridos e as experiências e práticas vividas) e do desenvolvimento de técnicas (que vão organizar o conhecimento levando o indivíduo ao alto desempenho). Porém, vale lembrar que a combinação e o refinamento inteligente dessas três forças talento, conhecimento e técnica – não é uma prerrogativa apenas do seu autodesenvolvimento. O líder empreendedor tem de ser

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capaz de identificar e apoiar a construção desses pilares também em sua equipe, construindo assim os líderes de amanhã.

SER UM ESTRATEGISTA Muito do sucesso ou do fracasso de um líder empreendedor está intimamente (e cada vez mais, na verdade) ligado à sua capacidade de construir um caminho que o levará à outra margem do rio, com alguma segurança e ainda com fôlego suficiente para arriscar-se em novas travessias. Isso representa assumir a estratégia do seu negócio, ou seja, assumir a principal e mais influente função da sua empresa: a de estrategista. O estrategista envolve as pessoas em torno de uma causa, de um propósito, e faz com que cada um da sua equipe enxergue “sentido estratégico” em suas atividades e funções. Ele conhece muito bem o setor onde atua e as forças que este exerce sobre seu negócio, constrói uma visão clara e é capaz de desenvolver todo um sistema de criação de valor, controlando-o, corrigindo-o, incentivando-o. E se, em algum momento, for necessário mudar de rota, é ele também quem deve ter a coragem de tomar essa decisão. Enfim, trata-se de um papel que não pode ser delegado a ninguém! Recorrendo novamente a alguns pensadores da gestão, Ram Charan, professor de Harvard e responsável pelo coaching dos mais importantes líderes empresariais do mundo,

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destaca a importância do líder entender e se antecipar às mudanças externas, traduzir estratégia em ações precisas, ter as pessoas certas nos lugares certos e de ser capaz de unir pessoas, estratégias e operações, para transformar estratégia em resultado. Ora, por que o líder empreendedor poderia se abster dessa responsabilidade? Outra lição importante vem do trabalho realizado por Cynthia A. Montgomery, também professora de Harvard e responsável pelo programa de treinamento de executivos e empresários, o PM (Owner/President Management), dessa mesma instituição. Se, por um lado, avaliamos a importância da ousadia e propensão a assumir riscos como características importantes, por outro, muitas vezes ser ousado pode se transformar em irresponsabilidade, como explica Montgomery, em seu livro O Estrategista. Ela diz que confiança é importante, mas estratégia e liderança vão muito além de acreditar que uma visão ousada e apenas uma boa gestão podem superar praticamente todos os obstáculos.

se em curso, reinvente-se!

SABER USAR A ESCADA ROLANTE Vivemos num mundo em que o futuro está cada vez mais próximo do presente e o presente se torna obsoleto da noite para o dia. A prática verdadeiramente atropela o conhecimento, que evolui a partir da observação de novas práticas. Arrisco dizer que vivemos numa nova era: a era da reinvenção. Usando a metáfora da escada rolante, fica fácil entender que subir no sentido contrário ao seu movimento só será possível se você for mais rápido do que ela. Essa é a nossa realidade! Fazer o mesmo e na mesma velocidade com eficiência não é suficiente, apenas nos mantém no curso, ou talvez, nem isso. Porém, para sermos mais rápidos, precisamos nos reinventar e reinventar o nosso próprio negócio. Minha sugestão? Explore seus pontos fortes e os de sua equipe e seja o estrategista do seu negócio.

Mas como ser o estrategista que sua empresa necessita? Uma das conclusões tiradas por ela é que a maioria dos grandes estrategistas acaba tendo que lidar com um difícil paradoxo, que diz: mantenha--

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MERCADO

As oportunidades e os cuidados na hora de empreender Por JOAQUIM CABRAL DE MELO NETO, Titular da Filial do Ceará do QUEIROZ CAVALCANTI ADVOCACIA. Advogado pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP. É pós-graduado em Direito Civil e Empresarial pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.

O mercado econômico brasileiro passa por um bom momento para abertura de novas empresas. O Brasil está no centro das atenções mundiais em razão dos grandes eventos que irá receber, como a Copa do Mundo e Olimpíadas, além do que a crise internacional atraiu os investidores para mercados emergentes. Podemos falar, também, no compromisso do Governo Federal e do Banco Central com as metas de inflação, a melhora na imagem das instituições públicas, principalmente o Poder Judiciário, e o bom momento demográfico vivido pelo país, como outros pontos fortes para isso. O cenário, então, é positivo e cria oportunidades para pessoas com perfil empreendedor. A palavra “empreendedor” está ligada à criação, ousadia, dedicação e riscos. Para empreender devemos ter uma boa ideia, buscarmos recursos financeiros para viabilizar sua implementação, nutrir esforços na execução do projeto e dedicar um bom tempo para fazer com que o mesmo saia do papel. É preciso, também, ser ousado, já que nem sempre as portas estarão totalmente abertas e nem sempre o apoio necessário chega no início. Por isso existe o risco. Não se tem conhecimento de

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uma receita mágica que garanta o sucesso do negócio.

exatamente o que deve fazer e o que pode cobrar do outro.

Não podemos dizer, portanto, que se trata de algo fácil e ao alcance de todos. Porém, diante das perspectivas atuais, como visto no início, o momento é propício para novos empreendedores e é uma excelente oportunidade para as pessoas que buscam levar em frente uma boa ideia. Sabendo disso, é importante destacar, também, os cuidados que a pessoa deve ter na hora de empreender. Cercando-se das maiores precauções possíveis, torna-se mais seguro o desenvolvimento e execução do negócio a ser criado.

Nesse aspecto podemos frisar a extrema importância de um contrato social bem redigido, com cláusulas claras e abrangentes, discorrendo sobre tudo que foi decidido entre os sócios e todos os pontos que irão nortear a sociedade.Trata-se de um requisito essencial para ajudar na manutenção das sociedades e das empresas. Como não é uma matéria normalmente dominada pelos empreendedores, é importante a busca do auxílio de uma consultoria jurídica para redação do contrato. Algumas bancas de advocacia, inclusive, oferecem outros serviços que poderão ajudar nessa fase inicial da criação da sociedade, como auxiliando no fechamento de contratos de aluguel e com os fornecedores.

Um primeiro ponto que podemos salientar é a questão da escolha dos sócios. É extremamente relevante buscar pessoas que tenham um perfil semelhante entre si e que estejam dedicadas a um objetivo comum, sempre em prol da empresa. Além disso, outro ponto que não podemos esquecer é a divisão e a definição das tarefas de cada sócio. Essa atitude ajuda no ganho de produtividade, já que várias frentes de trabalho serão abertas ao mesmo tempo, fora que cada pessoa saberá

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Para finalizar, gostamos de encorajar as pessoas que possuem esse espírito empreendedor a buscarem tornar a sua ideia realidade. São essas pessoas que modificam os rumos do planeta e muitas vezes criam novas formas de se viver.

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NOVOS NEGÓCIOS

Incubadoras para o nascimento de empresas Com a missão de viabilizar soluções tecnológicas para o desenvolvimento industrial sustentável em benefício da sociedade, o Núcleo de Tecnologia Industrial (NUTEC) no Ceará tem transformado ideias em realidade. Dar uma ajudinha para que esses projetos se tornem concretos é apenas o início de uma jornada de burocracia, tramites, processos e solicitações para funcionamento de uma empresa. Mas, necessário mesmo para começar um negócio é oferecer um produto inovador e um serviço diferenciado. Muito dos mesmos já existem e o mercado demonstra através da competitividade que existe um espaço ao sol. Ambientes de inovação ligados a instituições de ensino já deram origem a milhares de novos negócios, que faturam mais de R$ 4 bilhões por ano e empregam em média 35 mil pessoas no País, segundo a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC). Para muitos pesquisadores da área de negócios, a proteção das incubadoras é um dos diferenciais oferecidos aos empresários iniciantes, garantindo uma taxa de sucesso de 80% dos projetos incubados.

Para o presidente do NUTEC, Lindberg Lima Gonçalves, para vencer os desafios é necessário renovar, agregando novas competências e ampliando as parcerias, ao mesmo tempo em que aumentam as demandas produtivas. “Mais do que nunca, o Ceará tem acompanhado a globalização dos processos comerciais, que se mantém acima de tudo competitivo para preservar os seus mercados e os novos projetos”, assegura. Em Fortaleza, a Fotosensores, por exemplo, foi criada a partir do auxílio do Parque de Desenvolvimento Tecnológico (Padetec). Seus sócios queriam criar um instrumento que inibisse o avanço do sinal vermelho ou de faixas de pedestre no trânsito. “Lá, o embrião de uma empresa voltada para a tecnologia aplicada aos sistemas de monitoramento de trânsito se fortaleceu e ganhou muita energia para enfrentar um ambiente competitivo e desafiador. Por isso, a inovação está no DNA da Fotosensores. A cada dia, a empresa se reinventa ao desenvolver produtos e sistemas que contribuem para a melhoria da

mobilidade urbana”, completa o diretor Francisco Baltazar Neto. Empresas como Othon na área de alimentos; Natucel em energia solar; IONOR em oleoquimica; EMETECH; AED Tecnologia e ARMTEC na área de desenvolvimento tecnológico entram na lista das empresas incubadas nos polos acompanhados pela Rede de Incubadoras do Ceará (RIC), em sua composição está a Incubadora de Empresas do IFCE; o Espaço de Desenvolvimento de Empresas de Tecnologia (UNIFOR); a Incubadora de Empresas da Universidade Estadual do Ceará; a Incubadora Tecnológica do Instituto Centec; o Parque de Desenvolvimento Tecnológico; o Parque Tecnológico do NUTEC e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica – EMBRAPA.

COMO FUNCIONA UMA INCUBADORA

Os projetos são selecionados anualmente por edital.

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A maioria das empresas surgem em instituições de ensino ligadas à incubadora.

CRESCIMENTO EMPRESARIAL

Manter uma empresa incubadora custa R$ 250 a R$ 2 mil por mês.

A cobrança é feita via acúmulo de créditos, que são pagos quando a empresa começa a faturar.

As incubadoras oferecem laboratórios e cursos de gestão empresarial.

O tempo médio de incubação é de quatro anos.

As equipes são enxutas, de três a dez gestores, que contratam empresas de consultoria

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ENTRE ASPAS

Dora Andrade

O SONHO NA PONTA DOS PÉS Aos 24 anos de fazer social, com 13 espetáculos de dança apresentados mundo afora e quase 1.500 jovens e adolescentes assistidos pela Escola de Dança e Integração Social para Crianças e Adolescentes – EDISCA, a cearense, bailarina e coreógrafa, Dora Isabel de Araújo Andrade, 54 anos, inovou no final dos anos 80 e promoveu oficinas temporárias em comunidades pobres na periferia de Fortaleza. Quantos passos são necessários para mudar a vida de jovens de uma periferia? Certamente vários. Ela é a prova humana da resistência, sustentabilidade e razões sociais por mostrar através da dança e da arte, que é possível gerar novos atores sociais e multiplicadores da arte e cultura.

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Foram muitos erros para chegar aos acertos. Hoje, empreender é diferente do que ontem, mas em ambos é necessário ter criatividade, inovação e oferecer ao mercado o “diferente”.

Como e onde nasceu a Dora Andrade? Nasci em Fortaleza, filha da Gislene e Emetério, cresci no bairro Panamericano ao redor da família e amigos. Naquela época, tive aulas de piano e, na minha casa, tínhamos uma biblioteca. Minha mãe fazia saraus e tínhamos algumas coleções de livros e boas lembranças da coleção “Tesou-

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ro da Juventude”. Tive oportunidades de conhecer pessoas, ler e ouvir as boas coisas da vida. Diariamente, meus pais nos mostraram os verdadeiros ensinamentos de como devemos ser e ter. Naquela época, meu espírito de empreendedora já florava, quando fiz um cinema em casa e já cobrava ingresso dos vizinhos e amigos de escola.

O que marcou na sua adolescência? Comecei a trabalhar aos 16 anos com escola de dança, aos 17 anos entrei na universidade. Antes disso, tive uma escola de dança no bairro Panamericano. Em seguida, fui ensinar dança nas cidades de Quixadá e Sobral. Sempre gostei de descentralizar e oferecer vivências em outras circunstâncias.

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O ato empreender está na veia de todos e merece apenas ser despertado.

Para ter uma educação de qualidade é necessário ter vivência na arte, caso contrário, não terá o mesmo resultado quando se há experiência. Hoje, seja qual for a arte profissional, o mundo fala e pede muita criatividade. No meu caso, fui construindo o meu processo de criação e moldando de acordo com as vivências e experiências adquiridas nas comunidades e periferias. Como enxerga o seu perfil de empreendedora? Qual foi a pedra de toque que te fez despertar na dança? São vários toques e desde criança, acompanhando a minha mãe visitando asilos e idosos que viviam isolados em casas de apoio, que aprendi a ouvir, a sentir, o que é solidão, a importância de construir uma vida. Com essa concorrência não tem como plantar banana e não colher banana. Durante anos de minha vida foram várias histórias

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e experiências que cruzam a atual realidade. Aos poucos, fui sendo moldada no dia a dia e posso assegurar, não é fácil atuar. A EDISCA é um local de minha maior realização de vida. Muitos desafios e, principalmente, quebrar uma sociedade igual a nossa, egocentrada e de muitas desigualdades, tem sido um dos maiores desafios, a quebra de paradigmas. Estou sempre buscando estratégias e novos caminhos para captar recursos e apoiadores. Preciso empreender para manter funcionando este gigante e manter acordados os sonhos desses jovens que saem de suas periferias em busca de realização de vida própria e de seus familiares. Como é desenvolver um trabalho de excelência e ter o reconhecimento da sociedade e as respostas através das crianças? O trabalho da EDISCA tem emocionado muita gente. O projeto é de importância vital na restauração da cidadania dessas meninas que dão a impressão de que o Brasil é um país onde se pode viver e crescer muito bem. São exemplos de reinserção de crianças e adolescentes na sociedade por meio da arte contemporânea. Temos os melhores índices, programas de acompanhamento com psicólogos, nutricionistas, médicos, professores e profissionais de dança. Temos uma cobertura de saúde bem diversificada. Com uma média de 5 anos na instituição e índices de evasão muito baixa, nossas crianças permanecem mais tempo aqui do que em universidades, por exemplos. Hoje, os egressos participam de grandes grupos de danças pelo Brasil e em outros países mobilizando e envolvendo os participantes a encontrarem novos horizontes. Com quais prêmios a EDISCA foi homenageada e reconhecida? Sabemos que a companhia já se apresentou por várias capitais no país e no exterior.

Como é receber tamanhas honrarias? Uma satisfação sem descrições. Hoje me sinto realizada com extrema responsabilidade de continuar o legado. E tenho nos egressos a obrigação de trabalhar a sucessão e continuar mostrando a realidade da vida de quem vive dentro dos paradigmas. Os prêmios são resultados de um trabalho coletivo e de muita determinação. Recebemos prêmios da Abrinq pelos Direitos da Criança; FUNARTE; “Bem feitor da criança da cidade” pela Prefeitura Municipal de Fortaleza; UNESCO; UNICEF; medalha da Abolição do Governo do Estado do Ceará; Sereia de Ouro; Prêmio Perfil Gestor e honrarias da Presidência da República. Dos espetáculos, quantos conseguiu levar ao estrangeiro? Em função das janelas abertas não surgiram oportunidades de fazer temporadas no exterior com contratação? Todas as vezes que dançamos fora foi a convite, em sua maioria por parte da UNESCO INTERNACIONAL. Países como Londres, Alemanha, Áustria, Nova York, Paris, Itália. Já fomos sondados por agentes do mundo artístico que pretendiam promover espetáculos da EDISCA, mas esta não é nossa prioridade. Porque é necessária uma articulação muito maior do que temos. Sobre as oportunidades, e mesmo fazendo dança de qualidade, eu não trabalho o profissional, a cobrança ou cachê. Temos bailarinos de 8 anos em cena, meninos que estão na escola e que não podem ficar três meses excursionando. No futuro, podemos pensar com bailarinos maduros e experientes. Quais os ensinamentos que você deixa aos empresários cearenses? Quais conselhos

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daria aos empreendedores? Não tenho cacife para dar conselhos. Digo que surge o aprofundamento pelo que seja a responsabilidade social. Muitas das ações de hoje podem determinar o que nossos filhos irão viver no futuro. As coisas não estão boas e pode piorar ainda mais. O cenário é inconstante e o mercado é desconfiado. No Brasil, todos vivemos boas esperanças e quando menos espera chega a inflação. Com uma economia instável e empresários cada vez mais gananciosos, a tendência é aumentar a competitividade e muitas vezes não melhoram o serviço. Como você vê a realidade brasileira, com o ontem, hoje e o amanhã, na esfera política? Percebo grandes avanços. O Brasil, hoje, é muito respeitado se comparado ao ontem. O Estado do Ceará é muito bem respeitado lá fora. Já me perguntaram se fui discriminada por ser mulher, e confesso que nunca, mas, por ser nordestina, sim. Também acho que a visão nacional sobre o Ceará continua mudando e por muitas razões. Mas ainda convivemos com questões inadmissíveis como a fome e ganância. Você considera o fato da criação da EDISCA um ato empresarial? O que falaria ao empresário que está iniciando um negócio? O ontem, o hoje e como seria o futuro no aspecto empresarial. A EDISCA começou de forma amadora e nós tivemos a velocidade e interesse em aprender. Hoje se fala de empreendedorismo como se fosse coisa nata, inovações e ousadias. Mas, por de trás, ou no meio, está envolvido também o tempo de novos aprendizados, pesquisas, estudos e de colaboração e organização. Empreender não é coisa para alguns, deve ser para todos. Acredito que a abertura para novidade é um componente muito importante e cabe ao líder empreendedor premiar a sua equipe com o espírito de abertura e que confiem

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no seu apontar; e que estejam abertos ao conhecimento e ao se reconstruir. Ontem foi amador, hoje alicerçada e profissionalizada. No futuro, que a luta e justiça sejam feitas e que continuem de forma profissional. É necessário acreditar no seu trabalho e no foco. É necessário medir seus resultados tangíveis e recriar as ferramentas de resultados. Como faz para ter as pessoas engajadas e primando por conquistar resultados positivos? Quais pontos você faria para uma pessoa manter um profissional na equipe? Somos pequenos “nadas”. Somos pontos sem indiferenças. Ter igualdades em todas as conquistas, valorizar e tornar público a conquista de cada criança. Saber compreender, ouvir e puxar a orelha no momento certo. O engajamento é necessário e importante para o planejamento, formação de novos líderes, mensuração dos resultados e disseminação da cultura da instituição. A cada período temos profissionais mais engajados por acreditarem na missão da instituição. Por que trabalhar crianças da periferia? O que mais lhe chamou a atenção? O segredo do sucesso da EDISCA foi responder: “o que fazer com os filhos dos pobres” E, segundo o educador e conselheiro, Antônio Dias, diferente de várias instituições e organizações, não temos crianças que aprenderam a manusear caixa de engraxate, porque isso não assegura que a criança tenha um futuro promissor. É dado as nossas crianças o que damos aos nossos filhos: educação, cuidados, valorização, compreensão e carinho. O trabalho da EDISCA foi atuar na fonte e evitar a desvinculação dessas crianças de suas famílias.

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PALAVRAS DE QUEM ENTENDE DO NEGÓCIO

Franquias: Oportunidade de crescer seu negócio Por Jacyntho Ferreira Gomes, Diretor Comercial da Gomes de Matos Consultores Associados. Formado em Economia com MBA em Gestão Empresarial e Especializações em comunicação corporativa e gestão de mudanças. Possui experiência em Implantação de projetos de Excelência em Vendas, Pesquisa de Satisfação de Clientes, Planejamento Estratégico e Projetos de Franchising

O conceito mais aceito de "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter em 1945 como sendo uma peça central à sua teoria da destruição criativa. Segundo Schumpeter, o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas ao reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as vendas de sua empresa. O empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor. O perfil do empreendedor brasileiro mudou para melhor, desta forma não buscam mais abrir um negócio do “zero”, onde entra o papel do franchising. O Sistema tem como principio básico, a padronização. Quem compra uma

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franquia busca o know-how, através de manuais e muitas regrinhas que irão o ajudar na venda, administração e gestão do negócio, minimizando os riscos de todo novo negócio. Se falarmos de empreendedores que estão no seu negócio em plena operação, onde podemos chamar de voo de cruzeiro, o franchising também tem seu papel importante, pois todo empreendedor tem o grande sonho de crescer seu negócio em unidades e volume de vendas, criando uma grande marca, com uma metodologia de expansão que minimiza o risco que a operação do negócio trás. O Franchising é um dos segmentos da economia que mais cresce e se fortalece no varejo mundial, vencendo as adversidades da economia, Isso pode ser confirmado pelos números do setor no mundo, Luiz Barretto o Presidente do Sebrae Nacional, publicou que “Nos últimos dez anos, o número de franquias saltou de

600 para mais de 2 mil, um crescimento de 238%. Esse salto colocou o Brasil entre os primeiros no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e China.” A grande máquina propulsora do Franchising Brasileiro, é a cultura empreendedora do nosso povo, onde sempre se busca ter seu próprio negócio. Podemos ver um case de empreendedorismo, do Casal Renan Aguiar e Renata Abreu, idealizadores da San Paolo Gelato Gourmet: A ideia para o negócio especializado em sorvetes gourmet e sobremesas, surgiu durante uma viagem para o exterior, de os dois conheceram um local que trabalhava com uma proposta parecida com a da San Paolo atualmente. "Em cerca de seis meses, estávamos finalizando o projeto e inaugurando a primeira loja", contam Renata e Renan. Apesar da rapidez da inaugu-

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ração, o casal confessa que, no começo do empreendimento, por serem muito jovens, sofreram preconceito. "Antes de a empresa sair do papel, chegávamos em várias reuniões e notávamos o desprezo por sermos jovens. Alguns chegavam a perguntar se o negócio era sério. Porém, com a loja funcionando, houve uma empatia com os nossos clientes e com certeza foi um ponto que nos ajudou". O San Paolo com apenas 3 meses de operação já enxergou que o franchising seria um grande canal de crescimento do negócio, portanto deram start ao processo de construção do modelo da rede e hoje quando estão completando 1 ano, já estão em processo de seleção de franqueados interessados em todo Brasil. Portanto, podemos ter a plena certeza de que o Franchising se trata de uma estratégia de crescimento rápido para muitos empreendedores do Brasil e do mundo.

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ACONTECEU

Série de palestras no Qualifica Acesu

A Associação Cearense de Supermercados (Acesu), no último dia 28 de agosto, lançou o Programa “Qualifica Acesu”, que tem como meta capacitar e elevar a competência de gestão mercadológica para seus associados. O Programa conta com a parceria da Gomes de Matos Consultores Associados. Ele vai oferecer palestras dinâmicas que irão abordar temas relevantes para o setor supermercadista, conceitos, estudos de cases e exemplos práticos. Segundo o Presidente da Acesu, a iniciativa tornará mais rico o debate dos assuntos em pauta no setor: - “Estaremos ministrando palestras com assuntos discutidos nacionalmente no nosso setor. Iremos promover um grande e enriquecedor debate entre os associados”, afirma Severino Neto. Os temas irão fomentar e estimular a discussão entre os participantes, criando assim, um fórum de troca de ideias e experiências. Com o foco principal na excelência no atendimento ao cliente, que consideramos ser o pilar principal para sustentar qualquer negócio.

Ceará foi palco para evento de Recursos Humanos

Novos rumos do Mercado e Liderança foram pautados no Congresso de Gestão de Pessoas e ExpoRH que aconteceu em Fortaleza, reuniu especialistas da área de Recursos Humanos promovendo integração, troca de informações e geração de conhecimento sobre os conceitos e práticas na área. O presidente Eduardo Gomes de Matos da empresa Gomes de Matos Consultores Associados abordou o tema “Engajamento: Liderando corações, mentes e resultados.” Explicou como grandes líderes conseguem lidar com situações variantes e obter resultados satisfatórios.

Novo Portal da Gomes de Matos é lançado Endeavor reúne empresários e investidores do Nordeste Empreendedores e executivos de sucesso participaram de encontro promovido pela Endeavor Brasil no “CEO Summits” e reuniu empreendedores, investidores e executivos e investidores para discutir melhores práticas de gestão, estratégias e tendências de mercado. O evento ocorre pela primeira vez nos últimos oito anos, fora de São Paulo. Marcelo, fundador da ALE Combustíveis e Embaixador da Endeavor NE, participou do Painel Nordeste Empreendedor, onde contou sua história de sucesso que já virou case em Harvard.

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Em um café da manhã, jovens empreendedores e empresários assistiram ao lançamento do novo portal da Gomes de Matos Consultores Associados no hotel Blue Tree. Seu presidente Eduardo Gomes de Matos explanou sua atuação em grandes empresas e a evolução do mercado local se comparado ao cenário nacional. O portal reúne vídeos, entrevistas, depoimentos, resumos de livros e muitos artigos sob a ótica de grandes consultores.

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SUSTENTABILIDADE

Gestão de Talentos e a Sustentabilidade Por Claudio Tieghi, Diretor Presidente da Associação Franquia Sustentável - AFRAS e Diretor de Sustentabilidade da ABF Associação Brasileira de Franchising. Colunista em Responsabilidade Social para a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios e autor do livro “Uma nova geração no Franchising”.

Modelos de gestão visam primordialmente à adoção das melhores práticas na administração de recursos disponíveis e escassos.

A responsabilidade social empresarial (RSE) tornou se uma importante ferramenta para o aprimoramento das práticas de gestão e promoção do desenvolvimento sustentável da sociedade. Vivemos um momento em que as pessoas não podem ser mais consideradas simplesmente “recursos humanos”, colocados à disposição da empresa, mas sim a personificação dos talentos que ela possui. A partir desse momento surge uma nova forma de lidar com as pessoas dentro do ambiente de trabalho. A gestão de talentos é algo mais complexo, mas não deve ser

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encarado como uma difícil implementação dentro das empresas. Os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social nos auxiliam a compreender que as pessoas devem ser consideradas fundamentais para o desenvolvimento dos negócios.

os modelos de gestão evoluam, mudem, inovem, se adaptem às novas exigências impostas por fatores exógenos ou até mesmo se reinventem, a partir de movimentos e determinações internas capazes de criar diferenciais competitivos antes de seus concorrentes.

Uma empresa sem gestão de talentos é um barco à deriva, sem a capacidade de agir de forma organizada e proativa para superar os obstáculos e desafios do cotidiano. Modelos de gestão visam primordialmente à adoção das melhores práticas na administração de recursos disponíveis e escassos, fornecendo um “guia” do que se pode e deve fazer frente aos desafios, variáveis e exigências competitivas e requeridas por acionistas, clientes, executivos, funcionários, comunidade e demais stakeholders.

Mais do que uma inovação em modelos de gestão corporativa, a gestão de talentos, compreendida como um elemento chave para o desenvolvimento sustentável deve provocar uma profunda revisão dos valores essenciais da organização. Itens como missão, visão e valores tornam-se fundamentais para que os colaboradores possam desempenhar suas funções de forma alinhada com a cultura organizacional, preservando a diversidade e valorizando o meio ambiente. Uma nova gestão pautada em valores torna a empresa mais saudável e lucrativa. Acredite!

Uma vez que o ambiente está em constante mutação, faz-se também necessário que

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Ele defende a ideia de que as pessoas não podem ser mais consideradas simplesmente recursos humanos. Os colaboradores que compõe o time da empresa merecem atenção especial, devem ser personificadas através dos talentos que possuem. Resumindo: as pessoas se tornaram a vantagem competitiva dos negócios. “Ao estabelecermos uma relação ética e transparente com os diferentes públicos com os quais as empresas se relacionam, as empresas estão criando pactos sociais que reconfiguram as relações, principalmente no ambiente de trabalho. Questões básicas, como motivação e boa remuneração, atendem de forma parcial as inúmeras demandas de uma sociedade contemporânea, cheia de expectativas e questionamentos”, argumenta Tieghi em seu artigo. Não se pode desprezar talentos. As empresas devem desenvolvê-los e mantê-los como propósito de transformar o relacionamento produtivo interno, gerando felicidade e benefícios para todas as partes. Os melhores resultados são frutos de mudanças na estrutura dos processos. Incorporar conceitos mencionados como sustentabilidade e responsabilidade social transforma o ambiente de trabalho daquele conceito ultrapassado de lucro e emprego, difundido no século passado, mas sim do cultivo e da valorização de talentos.

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Capa

A revolução da mulher no empreendedorismo nacional, regional e sustentável As mulheres estão se preparando para comandar o mercado por igual os homens e quebrar paradigmas impostos pela sociedade e negócios.

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A revolução da mulher Na última década, elas ganharam espaço no mercado de trabalho e galgaram posições de poder na política e a frente de grandes empresas. A conquista do espaço feminino na sociedade se repete também no empreendedorismo. Entre 2001 e 2011, o número de mulheres donas do próprio negócio aumentou em 21%, mais do que o dobro do crescimento verificado entre os homens. O estudo do SEBRAE “As Mulheres Empreendedoras no Brasil” mostra que as empresárias estão mais escolarizadas, têm mais acesso a informações e ousam empreender em atividades antes predominantemente masculinas. Elas não empreendem apenas para complementar a renda da família ou como passatempo. Abrem empresas por identificar uma demanda de mercado e estão se perpetuando como empresárias de sucesso, sem espaço para amadorismo. O estudo do SEBRAE mostra ainda que as empresas comandadas por mulheres estão se mantendo mais no mercado. Na última

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década, subiu de 48% para 54% a taxa de empreendedoras com negócios em atividade há mais de cinco anos, frente à redução da proporção de empresárias que tocam empreendimentos com até dois anos de criação.

Em maio, uma das maiores referências em gestão no país, Maria das Graças Foster, 59 anos, presidente da Petrobras, concedeu entrevista a revista de circulação nacional e disse: “O ano de 2012 foi o pior dos últimos seis para a empresa — os custos operacionais aumentaram, o endividamento piorou, a produção de petróleo caiu. Investidores e analistas só começaram a se acalmar nas últimas semanas, após a Petrobras divulgar seu plano de negócios para 2013 e 2014, no qual anuncia a manutenção dos investimentos e da produção e assegura que não aumentará sua dívida. Não passamos por crise, mas por um momento de enormes desafios.” Graça Foster passa 12 horas

por dia em sua sala na Baía de Guanabara, em Rio de Janeiro, de onde articula, reúne, planeja e dá as cartas para continuar gerindo uma das maiores companhias de petróleo do mundo. Ela acredita que as mulheres irão fazer a nova revolução do trabalho e muitas já aderem para este ano de 2013. Entre ela, é notório citar nomes como Maria Eduarda Kertész, 39 anos, presidente da divisão de consumo da Johson & Johson Brasil; Sheryl Sandberg, 43 anos, COO do Facebook; Sylvia Coutinho, 50 anos, diretora de varejo e gestão de patrimônio para a América Latina do HSBC; Luiza Helena Trajano, presidente da rede de lojas Magazine Luiza e Sônia Hess, presidente da Dudalina Brasil, inseridos entre os principais perfis femininos que norteiam o cenário dos negócios.

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O aumento da participação feminina na vida econômica do país está intimamente ligado ao avanço delas na formação educacional, e também, nas mudanças e na estrutura familiar. Hoje, as famílias possuem menor número de filhos e novos valores relativos à inserção da mulher na sociedade. As mulheres investem no empreendedorismo pela mesma razão que os homens, ou seja, visando o sustento de si mesmas e de suas famílias, o enriquecimento de suas vidas com uma carreira e pela independência financeira. No ceará, segundo o SEBRAE, sexta estado com maior proporção de mulheres empreendedoras, cerca de 56 surgem por dia e muita delas miram no público feminino. Com maior habilidade e conhecimento, investem em moda, beleza, alimentação e produtos para o lar. Com faixa etária de 25 a 34 anos, as mulheres já entram nos

negócios com mais segurança e compromisso, diferente dos homens, que costumam arriscar. Para a empresária da área de confeitaria, Kayse Silva Guedes, “a mulher deve ter um dinamismo maior para lidar com situações difíceis e estar preparada para ser irreverente das demais. Hoje, a concorrência distorce não só dos homens, mas principalmente, das mulheres que abrem seus novos negócios e querem lucros em curto prazo”, afirma. No início de junho, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o mercado de trabalho brasileiro ainda é dominado por homens, com 58% das ofertas de trabalho. Eles também são mais bem remunerados, com valor de R$1.962,97, enquanto as mulheres com valor de R$ 1.561,12. Mas, em algumas profissionais elas ganham mais que eles:

Além das áreas de maior procura, estão as mulheres que buscam investir em produtos franqueados. Para a vice-presidente da Associação Brasileira de Franchising, Cristina Franco, concorda: saúde/beleza, que ela agrupa num só setor, é um dos segmentos que mais crescem – a seguir, ela relaciona alimentação, vestuário, acessórios e calçados. Cristina estima que a área de franquias crescerá 15% este ano, três vezes mais que o PIB. “Não é difícil uma mulher ser empreendedora. Basta que ela faça uma análise profunda de onde quer investir e escolha um negócio com o qual se identifique”, avalia. Outro ponto favorável às mulheres: pesquisa recente do Instituto Endeavor mostra que elas têm mais cautela na hora de empreender. A mulher prefere se arriscar em um setor que já conhece, seja por formação acadêmica, seja por experiência profissional. Enquanto os homens se concentram em áreas mais tradicionais e preferem inovar na criação de produtos, e as mulheres inovam no processo produtivo. As franquias administradas pelas mulheres faturam até 32% mais do que as outras. Melhor capacidade de adaptação, organização e bom relacionamento com os funcionários são os motivos apontados para o desempenho feminino.

Engenharia de Automação

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Analista de Construção Civil

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Analista de Marketing


Empreendedorismo Regional transforma Seca em Mar O Projeto Pólo-Tilápia, localizado no Território da Cidadania do Mato Grande, no Rio Grande do Norte, produz tilápia durante todo o ano e garante o aumento da renda das famílias assentadas, além de ser considerada uma alternativa viável para convivência com a seca. Segundo Livânia, a produção de tilápia mostra-se rendável a cada ano. No assentamento Rosário, na agrovila Canudos, em que mora Livânia, a criação do pescado associada ao plantio de frutas (banana e mamão) garante renda fixa de um salário mínimo mensal para as famílias que lidam com o projeto. A iniciativa é exemplo para outros assentamentos e agricultores do interior no Nordeste que através de cooperativas, buscam aumentar a produção de sua matéria prima e estar atuando no mercado de igual produção industrial. No Ceará, na cidade de Acarape, mulheres montaram uma cooperativa de costureiras de renda e malha, há quase dois anos e já enxergam a diferença entre produção individual e coletiva. O grupo cercado de 14 costureiras cantam enquanto produzem a matéria prima que é vendida na capital e região metropolitana, além da cidade de Mossoró no Rio Grande do Norte. “Buscamos um capital de giro para investir no ponto e na manutenção de máquinas. Cada

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uma entrou com seu conhecimento técnico, enquanto duas buscavam vender os produtos fora da cidade”, conta Margarida Feitosa de Sá, 53 anos, a pioneira e dona da ideia. Em Fortaleza, o Projeto Movimento das Mulheres Empreendedoras, surgiu em 1999, e resgata a cidadania entendendo como o primeiro passo para promover a autonomia financeira de mulheres pobres da periferia. As ações se estruturam por meio de oferta de cursos profissionalizantes e técnicas artesanais. Para especialistas e sociólogos, a periferia deixou de ser passiva e passa a produzir moda, produtos artesanais, serviços e mão de obra qualificada. Nas capitais, principalmente, nas periferias; nasce a mistura da cultura e das novas formas de trabalho, como por exemplo, espetinhos em esquinas de escolas, indústrias e praças. A Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres do Estado, a frente, Mônica Barroso, criada em 2009, já funciona em 72 municípios, e a meta é implantar mais 28 conselhos municipais de defesa da mulher até o final da gestão. “Queremos mapear os atendimentos as mulheres nos municípios e saber quais a principais carências enfrentadas por elas e como os municípios podem contribuir com a inovação e empreendedorismo feminino”, completa.

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Mulheres por cima e Homens por Baixo Micro empresária das 8h às 17h, e dona de casa, mãe e esposa das 17h01 às 7h59. Com um horário desses cronometrado é difícil não levar a sério a tamanha responsabilidade para administrar os negócios, a família e a vida pessoal. Na casa dos 30, como costuma citar, Joyce Pinheiro de Vasconcelos, consegue gerir o seu tempo e distribuir papeis durante todo o dia, sem interferir em outras responsabilidades. Hoje, com duas lojas de lavanderia de marca própria, a rede já atende cerca de 300 clientes fieis. “Meu público é a classe C e tenho um carisma maior por todos eles, em particular, porque estou todos os dias nas duas lojas e os atendo pessoalmente. Após sair dos fundos do meu quintal e abrir o primeiro ponto, fui surpreendida com tamanha demanda, há pouco mais de um ano, pensei em investir na área nobre e mais uma vez fiquei surpresa com a segunda unidade em bairro de classe média”, reforça.

Dona de uma agência de eventos corporativos, Adriana Gryner se incomodava com o lixo gerado na desmontagem de fundos de palco, banners e outdoors. Pensava em uma maneira de reaproveitar tudo aquilo. “Não existia reciclagem para esses materiais, então resolvi testar com minha própria máquina de costura o que poderia fazer com eles.” Foi assim que, em 2008, decidiu investir R$ 30 mil em um projeto que permitiria usar lixo como matéria-prima para a produção de bolsas. “Queria dar oportunidade às pessoas e escolhi o tipo de mão de obra mais marginalizada que poderia encontrar no mercado. Chegamos a um presídio, montamos uma oficina de costura e começamos a capacitar as pessoas”, lembra. Hoje, a TemQuemQueira mantém três oficinas, com 35 funcionários e 5 mil peças produzidas por mês. Das oficinas, saem porta-iPads, material para escritório e artigos de decoração, além das bolsas. A ideia de investir no design deu certo: as coleções são assinadas por estilistas de renome e toda a equipe criativa da agência de eventos de Adriana trabalha voluntariamente na criação das peças.

Três anos e várias ideias depois de se lançar como empreendedora, Natália Monteiro achou o que procurava. Agitada, curiosa, fã de tecnologia e apaixonada por crianças, criou, no fim do ano passado, o primeiro buscador da América Latina para crianças, o Zuggi.com. “A função do site é filtrar conteúdos inadequados e ajudar os pequenos a fazer suas pesquisas online de um jeito alegre”, diz. “Fui flexível para mudar quando percebia que o caminho estava errado”, diz. “Meu investimento inicial veio da minha família e do governo. Recebi R$ 120 mil para iniciar as operações”, conta. O dinheiro serviu para contratar funcionários e consultorias de marketing e gestão. Mas os primeiros clientes vieram pelo boca a boca. “Iniciamos as vendas de uma versão para as escolas, com metodologia de apoio ao professor”, diz Natália.

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Como resguardar os direitos do empreendedor

Dr. Carlos Henrique Cruz

Como resguardar os direitos do empreendedor. O empreendedorismo é estimulado e protegido pelo direito, sendo a livre iniciativa consagrada como um dos fundamentos da ordem econômica pela Constituição Federal, a qual, por tal motivo, assegurou tratamento diferenciado às empresas de pequeno porte. Para dar sentido à disposição constitucional, foram criadas sucessivas leis sobre as micro e pequenas empresas, culminando na Lei Complementar nº 123/2006, que sumariza os direitos e facilidades criados para atrair os empreendedores para a formalidade. Como fica claro no art. 3º da LCP nº 123, a Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte não são tipos diferenciados de empresas, mas sim qualificações que empresários ou sociedades empresárias podem adotar, desde que obedecidos os requisi-

tos legais, sendo o principal o limite da receita bruta anual, de R$ 360.000,00 para as MEs e de R$ 3.600.000,00 para as EPPs. Entre os muitos benefícios, o mais destacado é o tratamento especial quanto ao pagamento de tributos, conhecido como Simples Nacional, que unifica o recolhimento de vários impostos e contribuições, como o IRPJ, o ICMS, ISS, PIS, COFINS, entre outros, além de gerar economia para boa parte das empresas que podem optar por esse regime. Além disso, as empresas de pequeno porte ainda possuem privilégios no tocante à participação de licitações, cumprimento de algumas obrigações acessórias trabalhistas, acesso à Justiça e associativismo e inovação, fortalecendo ainda mais as condições para o empreendedor alcançar o sucesso almejado.

Receita: saiba como ser uma empreendedora de Sucesso! 1. Misture-se a outras empreendedoras. Há encontros de empreendedorismo em muitas cidades, encontre os grupos de discussão. 2. Aprenda a planejar o negócio. Para fazer isso, há duas formas principais, uma para negócios tradicionais (offline) e outra para os digitais. 3. Tente (pelo menos!) fazer uma previsão do fluxo de caixa do negócio. De quanto você vai precisar para abrir o negócio? Depois de quanto tempo o caixa deverá se tornar positivo? 4. Seu preparo psicológico poderá ser até mais importante que o planejamento estratégico. Ele varia muito de pessoa para pessoa, mas fique atento a pontos essenciais, como a dependência do trabalho em grupo. 5. Divida seu tempo. Antes de começar o negócio, sente com sua família e tenha uma conversa franca ou aos sócios. 6. Interaja com seu mercado consumidor. Isso é essencial sempre, mas especialmente nos primeiros seis meses, durante a elaboração do seu plano de negócios ou do protótipo de seu produto. 7. Contrate bons profissionais. Uma das principais dores de cabeça das empreendedoras está na contratação de uma empresa de contabilidade. 8. Busque inspiração constante. Se você quer ser empreendedora, precisa gostar de negócios.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

EMPREENDEDOR EM TEMPOS DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO Por Cesar Lopes Júnior, Administrador de empresas pela UECE; Especialista em Tecnologia da Informação pela UFC; CEO e fundador da empresa LANTECH.

Tudo começa com um sonho: um novo produto, um novo serviço, uma nova forma de comercializar, ou, simplesmente, a vontade de ter a sua própria empresa. A semente do empreendedorismo tem várias origens, da mesma forma vários caminhos podem ser percorridos no processo de tornar esses sonhos em realidade, mas sempre teremos alguma forma de inovação e muita competência como principais aliados desses novos empreendimentos potencialmente bem sucedidos.

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Atualmente, os conceitos de inovação e empreendedorismo estão bastantes vinculados. Cada vez que novos produtos e serviços realmente inovadores são idealizados, a força empreendedora aparece para dar-lhes vida. No dito primeiro mundo, existe todo um ”habitat” para que o capital intelectual inovador, o capital financeiro, e a gestão profissional se encontrem de forma mais sistemática. Os governos desses países também oferecem programas de capacitação, infraestrutura e incentivos fiscais constantemente. Os mundos acadêmicos de países como Estados Unidos, Japão e Alemanha estão intimamente ligados a grandes empresas que patrocinam laboratórios e financiam pesquisas de alta tecnologia, há bastante tempo, de forma direta e sem preconceito nenhum. Podemos dizer que a realidade do Brasil vem mudando pouco a pouco, no que diz respeito à política de inovação e empreendedorismo. Incubadoras de empresas, agências de fomento governa-

mental (federais, estaduais e municipais), leis que apoiam a inovação em diversos campos, ONGs que fomentam o empreendedorismo e/ou a inovação já são realidades e atuam como agentes catalisadores do nosso ecossistema. Ainda muito precisa ser feito para que essas iniciativas atuem de forma integrada e uniforme em todo o nosso país, mas temos no nosso DNA de povo empreendedor, e no histórico de grandes dificuldades superadas persistentemente, mesmo que de forma parcial, um grande referencial para o nosso futuro. Especificamente na Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que é o ramo onde produtos de grande alcance no mercado podem ser criados e são potenciais geradores de muita mídia (e dinheiro), rapidamente, empreendedores neófitos surgem a cada dia. Apesar dessa suposta “facilidade” em serem bem sucedidos em TIC, muitas competências são necessárias para transformar qualquer ideia em um empreendimento de sucesso: Gestão

Financeira, Captação de Recursos, Gestão Operacional, Liderança, Boa Comunicação, Relacionamento no mercado, entre outras. Após 16 anos de caminhada no mercado de TIC, a empresa LANTECH, em 2012, ganhou o terceiro lugar do Prêmio FINEP, etapa Nordeste. Para nós, isso é um forte sinal de que estamos no caminho certo. Apesar de tudo o que falta para sermos realmente competitivos no acirrado cenário internacional (falamos isso, pois tivemos a experiência de abrir em 2010 uma empresa inovadora na Costa Rica), é o que faz a empresa ser diferente. A força motriz da economia foi e sempre será o empreendedorismo. A medida que a inovação profissionalmente instrumentalizada for conjugada com a força do empreendedorismo competente no nosso país, seremos cada vez mais competitivos no plano interno e internacional de forma consistente e duradoura.

Podemos dizer que a realidade do Brasil vem mudando pouco a pouco, no que diz respeito à política de inovação e empreendedorismo.

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ESTRATÉGIA

Visão empreendedora para gerar novas estratégias Por Rosival Fagundes, Adm. de Empresas. Analista-Sebrae-BA. Prof. universitário, escritor e palestrante. Mestrando em Desenvolvimento e Gestão Social-UFBA. www.rosivalfagundes.com.br

Como perspectiva, a estratégia olha para dentro da organização, dentro da cabeça dos estrategistas e também para cima, para a grande visão da empresa

A maior parte dos livros definem Estratégia da seguinte maneira: “são planos da alta administração para atingir resultados consistentes com as missões e objetivos da organização”. Para a escola de formação empreendedora, a estratégia com espírito empreendedor descreve o processo em termos da criação da visão pelo grande líder. A escola empreendedora descrita no livro de Henry Mintzberg “Safari de Estratégia” focalizou o processo de formação de estratégia, exclusivamente no líder e enfatizou os processos de intuição, julgamento, sabedoria, experiência. Tudo isso promove uma visão da estratégia como perspectiva, associada à imagem e ao senso de direção. Isso é visão. Portanto, o conceito mais central dessa

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escola é a visão: “uma representação mental de estratégia, criada na cabeça do líder”. A visão serve como inspiração e também como um senso daquilo que precisa ser feito; uma ideia guia. Se as estratégias são visões, então, qual o papel de “Ver” no pensamento estratégico? Significa “Ver à frente”. Mas você não poderá ver a não ser que veja atrás, porque qualquer boa visão do futuro tem de estar enraizada na compreensão do passado. Louis Jacques Fillion define visão como "a imagem projetada no futuro do espaço de mercado, futuro a ser ocupado pelos produtos e o tipo de organização necessária para se alcançar”. A visão é uma imagem projetada de uma situação de futuro desejada, um sonho realista e

alcançável. Quanto mais completo for o conhecimento do empreendedor e, ainda, sua imagem e entendimento de um setor de negócios, mais realista será sua visão. O processo da visão compreende em seis elementos compostos e desenvolvidos de forma consecutiva. Em primeiro lugar, o empreendedor deve identificar um interesse num setor de negócios. Depois entender e detectar uma oportunidade de negócios. Em seguida, descobre, imagina e define uma estrutura organizacional, e por fim, elabora o plano. O processo de empreendedorismo é envolvente e total, tanto para o próprio empreendedor quanto para os colaboradores próximos que eles empregam para ajudar a tornar sua visão em realidade.

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Henry Mintzberg 1973 sugere quatro características de abordagem à geração de estratégias empreendedoras:

1. No critério empreendedor, a geração de estratégias é dominada pela busca ativa de novas oportunidades; 2. Na organização empreendedora, o poder é centralizado nas mãos do fundador. A VISÃO substitui “o plano esquematizado”, como observou Peter Drucker: “cada um dos grandes construtores de empresas que conhecemos tinha uma ideia definida, na verdade, uma clara “teoria do negócio”, a qual instruía suas ações e decisões”. 3. A geração de estratégia na empresa empreendedora é

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caracterizada por grandes saltos para frente. O empreendedor procura condições de incerteza, nas quais a organização pode obter consideráveis ganhos. 4. O crescimento é a meta dominante da empresa empreendedora. O empreendedor é motivado, acima de tudo, pela necessidade de realização. Como as metas da empresa são simplesmente a extensão daquelas do empreendedor, a meta dominante da organização empreendedora para ser o crescimento que é a mais tangível manifestação de realização. A Escola de Formação

Empreendedora identifica-se com a estratégia de perspectiva que é a maneira fundamental de uma empresa fazer as coisas. Como posição, a estratégia olha para fora, para o cliente. Como perspectiva, a estratégia olha para dentro da organização, dentro da cabeça dos estrategistas e também para cima, para a grande visão da empresa. Os gerentes de nossas pequenas e médias empresas precisam da formação de estrategistas, não só para manter a empresa viva, mas, também, para ajudar a sustentar uma parte de sua energia da vida real com perspectiva.

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CARREIRA

QUAL A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO PARA O SUCESSO DE UM EMPREENDEDOR? Por Profº Dr. José Bezerra da Silva filho, Doutor em Engenharia pela Universidade UFCG e University of Maryland at College Park (EUA); É Diretor-Presidente do Instituto de Capacitação Business School Brasil.

É possível ensinar alguém a ser empregador? É possível sim, da mesma maneira que se aprende a ser empregado, segundo o professor Dolabela.

De acordo com o SEBRAE, são criados mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos formais por ano no Brasil. Desse total, mais de 99% são micro e pequenas empresas e empreendedores individuais. As micro e pequenas empresas são responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada no Brasil. Entretanto, em estudo realizado em 2006 pelo mesmo órgão, observa-se um índice ainda elevado de mortalidade dessas empresas nos seus primeiros dois anos de existência, com uma taxa de 26,9%. Se as possibilidades de fracasso são consideráveis, é justo incentivar os atuais e futuros empreendedores a buscarem um curso formal de empreendedorismo. Essa formação, com certeza, irá contribuir para aumentar a probabilidade de sucesso e minimizar os riscos

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dos novos negócios. A sobrevivência desses empreendimentos é condição indispensável para o desenvolvimento econômico do País. E todos os estudos no Brasil e no mundo mostram que os dois primeiros anos de atividade de uma nova empresa são os mais difíceis, o que torna esse período o mais importante em termos de monitoramento da sobrevivência. O SEBRAE afirma que 80% das empresas criadas por pessoas com um mínimo de seis meses de estudo em empreendedorismo se mantinham vivas após cinco anos. Entretanto, dos empresários que iniciaram os negócios sem nenhum preparo, apenas 40% sobreviveram no mesmo período. Esses são alguns indicadores que, certamente, mensuram sobre a importância da capacitação para

os futuros e atuais empreendedores. O professor Leonard Green do Babson College de Boston, o melhor centro de ensino de empreendedorismo dos Estados Unidos, afirma que “você pode trazer os alunos até a fonte. Você não pode obrigar ninguém a beber, mas pode mostrar a fonte”. Essa afirmação sugere que os alunos que têm a oportunidade de frequentar bons cursos de empreendedorismo terão maiores chances de sucesso em seus negócios. Segundo Julian Lange, também professor, especializado em Internet, os “empreendedores são oportunistas. É possível ensinar isso? A paixão por um produto ou serviço não se ensina, todavia pode-se ajudar a descobri-la. E pode-se ensinar como os elementos de um negó-

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cio - recursos, equipes e oportunidades - interagem e mudam”. O Brasil é o segundo maior país empreendedor do mundo em números absolutos – são 15,37 milhões de empreendedores contra 20,78 milhões nos Estados Unidos (SEBRAE, 2010). Todavia, em nosso país, a maioria dos empreendedores encontra-se nessa situação não por opção, mas por necessidade. Já nos Estados Unidos, verifica-se que a maioria dos empreendedores quer empreender, com objetivo de ficar rica ou milionária.

É possível ensinar alguém a ser empregador? Segundo o professor Dolabela, autor do livro “Oficina do Empreendedor”, é possível sim, da mesma maneira que se aprende a ser empregado. Já Peter Drucker, ex-guru da administração, dizia que “qualquer indivíduo que tenha à frente uma decisão a tomar pode aprender a ser um empreendedor e se comportar empreendedoramente.

bases são o conceito e teoria, e não a intuição.” Dessa forma, a primeira iniciativa para ser um bom empreendedor de excelência é buscar uma sólida formação em empreendedorismo. É o primeiro e grande passo para elevar exponencialmente as suas chances de obter o êxito desejado em seus negócios.

O empreendimento é um comportamento, e não um traço de personalidade. E suas

O SEBRAE afirma que 80% das empresas criadas por pessoas com um mínimo de seis meses de estudo em empreendedorismo se mantinham vivas após cinco anos.

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MARKETING

A importância das ferramentas digitais para as empresas. Por Thiago Peixoto, Graduado em Comunicação Social, Publicidade e Propaganda e Pós-graduado em Marketing pela Universidade de Fortaleza; sócio-diretor da EBM Quintto Comunicação, do Grupo Barato Coletivo e da Convertte Web Inteligence.

É difícil acreditar, mas mesmo com a explosão das ferramentas digitais, principalmente das redes sociais, e todas as vantagens em possuir uma presença corporativa na internet, algumas empresas ainda não perceberam a real importância em estar presente de forma efetiva neste meio e deixam de lado fatores que podem ser de fundamental importância para a marca. Possuir um site institucional nos tempos de hoje é o mínimo que uma empresa pode fazer para que o seu público a encontre. Porém, os tempos mudaram, e as ferramentas também. Sites são diferentes de redes sociais.

FACEBOOK 70 milhões de usuários somente no Brasil, 30% de toda a população brasileira.

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Dificilmente alguém entra no site de uma marca todos os dias, já nas redes sociais, sim. Portanto, uma marca que quer ser lembrada precisa também estar próxima do público, ou seja, nas redes sociais. Um site, por mais simples que seja, deve estar constantemente atualizado, com conteúdo relevante para atrair pessoas interessadas no segmento da empresa. Estratégias de otimização do site para buscadores, através de links patrocinados são técnicas muito utilizadas para angariar visitantes que estão interessados no assunto em que sua empresa é especia-

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OPÇÕES

GOOGLE Muitas opções de ferramentas, produtos e serviços para empresas

lista. O retorno é garantido e mensurado através de ferramentas de análise de tráfego até o funil de conversão. O Google é o principal aliado do seu negócio na internet, possuindo mais de 50 opções de ferramentas, produtos e serviços para empresas e usuários, gerando 87,8 bilhões de buscas por mês e 7.000.000.000 de page views por dia. O usuário que faz uma busca no Google é aquele que está em busca de algo e se o seu site oferece o que o usuário está buscando, a probabilidade de sua empresa conquistar um novo cliente é grande, para isso, basta estar na primeira página do buscador.

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BILHÕES

BUSCAS/MÊS 7.000.000.000 de page views por dia.

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A principal estratégia de bom posicionamento do seu site no Google é a geração de conteúdo único e atual. Muitas empresas acham que não há necessidade de um acompanhamento, gerenciamento e gestão de conteúdo eficaz e relevante, pertinentes com o universo da marca, então, o que era para ser um ponto positivo na reputação da marca pode se tornar negativo, justamente por este caráter de “abandono”, e assim o Google não dará a real importância para seu site. Investir em conteúdo e estar

presente nas redes sociais permite às empresas a expansão do mercado, UMmelhor relacionamento com os clientes e redução de custos, sem falar no uso de campanhas de marketing segmentadas para o público-alvo. Qual empresa vai estar de fora? Provavelmente, algum concorrente já tem estratégias on-line definidas e em andamento. Hoje, a principal rede social do mundo é o Facebook. Ele conta com quase 70 milhões de usuários somente no Brasil, o que significa aproximadamente

30% de toda a população brasileira. Utilizar e investir nessa ferramenta é primordial, além de possuir um custo baixo em relação a outros formatos de comunicação. A Convertte é especialista em gestão de marcas na internet e utiliza as mais modernas técnicas de otimização de sites e as melhores práticas de engajamento para que o negócio de seus clientes se destaque com eficiência na internet.

“A principal estratégia de bom posicionamento do seu site no Google é a geração de conteúdo único e atual.”

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EMPREENDEDORISMO

FINANÇAS E EMPREENDEDORISMO Alex Araújo é economista, com MBA em Gestão Empresarial e especialização em Banking. Foi Secretário de Estado de Desenvolvimento Local e Regional, Superintendente da Federação do Comércio do Ceará e atualmente é Assessor da Diretoria do Banco do Nordeste.

A máxima que diz que só se

As decisões financeiras fundamentais

controla aquilo que conseguimos medir traz um profundo ensinamento para o empreendedor com relação ao acompanhamento econômico e financeiro da sua

A questão dos investimentos de longo prazo nos remete, inicialmente, para os aspectos de viabilidade econômica (os investimentos devem gerar mais caixa do que consumiram) e financeira (a geração de caixa deve ser suficiente para remunerar adequadamente os capitais próprios e de terceiros) das inversões.

empresa, ainda que esse assunto

Além disso, há que se definir aquilo que será tratado como investimento e o

tenha que disputar o tempo e a

que será visto como custo: bancos e supermercados, por exemplo, têm evitado

atenção com outros temas também

possuir imóveis próprios para suas operações, preferindo alugá-los, e deixando

críticos, como o marketing,

seus recursos de longo prazo para as atividades básicas.

inovação e produção. A saúde financeira de um projeto

O segundo ponto sobre as decisões de financiamento possui relação umbilical

deve ser uma das principais

com as decisões de investimento. Recordo-me de um caso em que uma empresa

prioridades do empreendedor, pois a falta de capital ou uma estrutura de financiamento inadequada

comercial de sucesso que iniciou um ambicioso plano de investimentos em suas lojas, deixando-as mais luxuosas e modernas, utilizando o seu capital de giro para bancar tais investimentos, vindo, em seguida, a passar por sérias dificuldades financeiras. O princípio básico sobre as decisões de financiamento é adequar o

poderá inviabilizá-lo. Compreender

prazo de retorno dos investimentos com o prazo de exigibilidade dos financia-

e controlar os aspectos financeiros

mentos, com impactos diretos na combinação de recursos próprios e de terceiros

da empresa é, portanto, de suma

e das dívidas de curto e longo prazo.

importância para o sucesso do negócio. A gestão do capital de giro, por sua vez, nos remete ao capital de trabalho da

Do ponto de vista formal, existem três decisões financeiras básicas: (i)

empresa, isto é, as saídas e entradas operacionais necessárias para que a empresa funcione. É importante compreender que o ciclo operacional e decisões das políticas de estoques e vendas a prazo impactam diretamente o

que investimentos de longo prazo a

chamado ciclo financeiro da empresa e a necessidade de capital de giro.

empresa deve realizar; (ii) como a

Envolvendo basicamente decisões financeiras de curto prazo, a gestão do

empresa irá se financiar; e (iii) como

capital de giro busca garantir a solvência da empresa através do controle do

será a gestão do capital de giro.

fluxo de caixa.

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A importância fundamental das finanças para qualquer negócio exige que o empreendedor tenha algum domínio sobre o tema. O conhecimento em finanças deve ajudar na sua tomada de decisão, colaborando para a condução do plano de negócios e auxiliando na antecipação de problemas eventuais. Existe uma ampla oferta de livros especializados e treinamentos no mercado, mas é essencial que se tenha algum conhecimento de matemática financeira, análise de investimentos, contabilidade básica e de gestão de fluxo de caixa. Também é importante a noção de que o dinheiro do negócio não é dinheiro do empreendedor, isto é, não se devem misturar as finanças

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pessoais com as da empresa. O empreendedor e eventuais sócios são remunerados pelos lucros do negócio e o fluxo de caixa da empresa serve para o cumprimento de exigências operacionais, tais como a compra de insumos, o pagamento de fornecedores, salários e impostos, reembolso de capitais de terceiros e novos investimentos. Por fim, algumas considerações sobre o endividamento. Uma grande parte dos empreendedores de sucesso no Brasil possui aversão ao endividamento, criando uma impressão de que as dívidas são sempre maléficas aos negócios. Isso não é necessariamente verdade, pois o endividamento permite a alavancagem financeira,

aumentando o retorno do capital próprio. O que se deve evitar é a dívida inadequada (dívida de curto prazo para financiar investimentos, por exemplo), excessivamente cara (quando supera o custo de oportunidade do próprio empreendedor) ou desnecessária (para bancar aquilo que não é essencial ao plano de negócios). Como os problemas da empresa sempre terão reflexos em seu fluxo de caixa, é comum acreditar que os problemas financeiros são os mais críticos. A não compreensão adequada da real origem dos problemas pode levar à situação em que quando mais dinheiro se coloca no negócio, mais se perde.

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A VIDA E O MODELO

O dono da Banca mais popular do Brasil Por Jussier Ramalho é palestrante, consultor, comerciante e vendedor. Autor do livro, ”Você é sua Melhor Marca”, faz parte do livro “How to Hire & Develop Your Next Top Performer”, como um dos 20 melhores vendedores do mundo.

Sinônimo de perseverança, inovador e corajoso para enfrentar tamanhas dificuldades postas em sua trajetória, mas, Jussier Ramalho superou as dificuldades, e, hoje, alimenta sonhos de milhares de brasileiros que encontram em seus livros e palestras novos formatos de empreender e vender através da sua história de vida. E não será a toa se você, ao se deparar com ele, passar a acreditar mais em seu potencial como pessoa, como profissional, como empreendedor, como vencedor. Aos três anos de idade, abandonado pelo pai, ficou na companhia das irmãs mais novas e de sua mãe. Desde criança, teve a noção que precisava correr atrás de um meio para ajudar as mulheres da casa. Inicialmente, foi ajudante da mãe, que vendia cosméticos pelas ruas de Natal,

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em Rio Grande do Norte. Aos 14 anos, foi vender bolos, biscoitos e bolachas na feira livre de uma cidadezinha perto da capital. Ali, começou a inovar. O dono do negócio ficava esperando a clientela e Jussier partia em busca dos clientes, quando os abordava e oferecia as iguarias para degustação, o que rendeu boas vendas. Depois, aos 17 anos, foi soldado na Marinha do Brasil, onde passou quatro anos; e, do dinheiro que ganhava, mandava a maior parte para sua mãe, que conseguiu até comprar uma televisão e uma geladeira usadas. Entre suas idas e vindas, ele já foi office boy, vendedor de boxes de alumínio, corretor de imóveis e professor de escola técnica. “Eu também vendi perfume, carro usado, caixão de defunto e até professor de lambada, na década de 90”,

completa Jussier. Depois de tantas experiências profissionais, ele juntou um dinheiro e resolveu abrir seu próprio negócio e soube que havia uma banca de revistas bem antiga para vender. Na Banca Prática passavam, diariamente, estudantes, donas de casa, empresários, médicos, advogados, engenheiros, políticos, desempregados, todo tipo de gente ávida por leitura, por informação. O menino franzino, nascido num bairro pobre de Natal, teve de abdicar dos estudos muito cedo, só conseguiu chegar até a quarta série do primário, em virtude da situação financeira da família que não podia pagar o transporte. Trabalhar é verbo conjugado em todos os tempos para este homem talhado pela arte de viver. O tempo, este cicatrizante natural das feridas do mundo, é um grande aliado de Jussier Ramalho, e sua Banca

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er “Aprenda a vend

Prática é, há mais de uma década, ponto de referência de uma das avenidas mais movimentadas de Natal.

da sociedade, criando novas formas de empreender, enfim, de continuar vencendo”, completa.

lhor M l, Você é Sua Me Ê MESMO. Afina duto do mun do, VOC o melhor pro

Sabedor da sua estrutura de vida e capaz de adaptar-se a qualquer situação, Jussier Ramalho decidiu escrever um livro: “Você é Sua Melhor Marca”. Para ele é possível sim, vencer. “Os obstáculos existem para todo mundo, mas somente alguns conseguem superá-los. Eu sempre suei muito para ganhar o pão de cada dia, aprendi muita coisa, ainda tenho muito o que aprender e sempre estou percebendo as mudanças

As empresas que crescem estão preocupadas com os clientes, estão o tempo todo entendendo as necessidades desses clientes e procurando atendê-las da melhor maneira. Atender bem é primordial, mas entender, saber concretizar o desejo de quem está ali à procura de um produto ou serviço é bem mais interessante. Errar é natural, faz parte da vida, mas, nessa competitividade em que vivemos, quem errar menos estará na vanta-

gem, na dianteira para o sucesso. Por isso é importante sempre aprimorar o conhecimento, buscar novas fontes de informação, ser ator principal no processo de negociar. Quem aceita ser coadjuvante no mercado empresarial é porque não acredita em sua capacidade. Tornar-se um perito em marketing pessoal significa tornar-se uma pessoa com valor acrescentado, podendo a partir desse ponto influenciar e ajudar todos os que o rodeiam para obter tudo o que deseja.

O marketing pessoal de excelência deve ter: Otimismo: Saber aceitar críticas, ser positivo, ter a percepção dos aspectos positivos de todos os desafios.

Integridade: Ser ambicioso dentro dos limites de crescimento, sempre sem prejudicar nem enganar ninguém.

Maturidade:

arca”.

Saber fazer uma boa gestão de conflitos sem criar novos desafios ou desequilíbrios.

Espírito de equipe: Disponibilizar a sua

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ajuda sem que seja necessário solicitar. Preocupar-se para que o trabalho dos outros também seja bem sucedido.

Visão: Ter a percepção clara do que faz e a razão pela qual está a fazer. Proporcionar melhorias e soluções inteligentes no seu trabalho e no dos colegas.

Liderança: Ser uma boa influência sempre sobre os colegas e criar um clima de confiança em torno de si.

O termômetro é o ser humano. Os empreendedores precisam ter a consciência que estarão lidando com milhares de opiniões e devem acompanhar as tendências, antes mesmo de, quem sabe, passar a ditá-las. Observação. Essa é a palavra. “Eu preciso apresentar-me e apresentar o que desejo vender de forma transparente, sem duvidar em nenhum momento da capacidade de discernimento do consumidor. Hoje, as informações estão em todo lado é, cada vez mais fácil de serem encontradas”, disse Jussier. A estratégia de marketing deve ser ampla, quando tenta alcançar uma gama de clientes, ao mesmo tempo que precisa ser um tanto quanto exclusiva, intimista, na hora de atingir cada integrante do público-alvo. É exatamente essa combinação que vai diferenciar uma ação mercadológica bem sucedida de uma fracassada.

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LIDERANÇA

A liderança positiva no mundo empreendedor Por Gilberto Guimarães, Empresário, consultor, coach, palestrante, professor, autor dos livros: "Liderança Positiva", “Esta Desabalada Carreira” “Tempos de Grandes Mudanças” e das colunas “Divã executivo” no Valor Econômico e “CEO Profissão perigo. Muitos anos de carreira como Executivo em empresas multinacionais, tais como, Unisys, Diretor Grupo Saint Gobain, BPI, CEO - Paramount Lansul, etc.

O momento é de grandes mudanças. O que dava certo antes já não funciona mais. As empresas estão obrigadas a mudar, criando e oferecendo novos produtos e serviços, demandando novas formas de trabalho, novos negócios, novas competências. A mudança mais significativa está no conceito de liderança, provocada pelo surgimento de um novo capitalismo sem capital. Aos fatores clássicos de produção foi acrescentado o conhecimento que criou as novas empresas e a nova sociedade que Peter Drucker chamou de “Sociedade do Conhecimento”. Inovação, informação e conhecimento passam a ser tão, ou mais importantes, que o capital financeiro. Nessa nova sociedade, o “Trabalhador do Conhecimento” é, finalmente, dono dos meios de produção e do

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CRESCIMENTO EMPRESARIAL

produto do seu trabalho. O trabalhador do conhecimento faz seus horários e controla sua produção, cuida do autodesenvolvimento, estabelece prioridades e não precisa estar subordinado a alguém que fiscalize seus horários e seu trabalho. Isso tudo é radicalmente novo e muda completamente a forma de organizar e liderar pessoas. Não se consegue mais impor a antiga forma de gestão por presença, números, métricas, valores e prazos, por meio de estruturas hierárquicas, pré-definidas e departamentalizadas. Essa dificuldade acarreta uma inadequação dos sistemas clássicos de liderança, avaliação, recompensa e remuneração, pedindo uma nova organização das pessoas, e, portanto, novos líderes, novos profissionais. A nova estrutura organizacional precisa

incorporar a flexibilidade e especialização. A organização mais adequada é a de uma orquestra sinfônica, na qual o líder se torna mais um maestro que lidera especialistas. Um líder que define e transmite sua visão, fixa metas, mobiliza e incentiva, sem mandar nem impor. O desafio do novo líder é ajudar a criar o novo e mobilizar as pessoas para implantarem as mudanças. Para responder a essa demanda das organizações surge o modelo de “Liderança Positiva”, que deriva do desenvolvimento da Psicologia Positiva e de uma vasta gama de análises e avaliações de pessoas em empresas que apresentaram resultados extraordinários. É um conjunto de práticas e de estratégias que podem ajudar os líderes a fazer com que suas equipes alcancem resultados espetaculares e desempenho além do esperado.

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“Não se consegue mais impor a antiga forma de gestão por presença, números, métricas, valores e prazos, por meio de estruturas hierárquicas pré-definidas e departamentalizadas.”

Exercer uma liderança positiva significa... A liderança positiva mostra que, para obter resultados excepcionais, os líderes devem aprender a criar um ambiente extremamente positivo no trabalho. Eles devem aproveitar os pontos fortes de cada um, em vez de simplesmente concentrar-se nos pontos fracos. Líderes devem aprender a elogiar e promover emoções positivas como a compreensão, compaixão, otimismo, gratidão e o perdão. Devem desenvolver e incentivar as relações de apoio mútuo em todos os níveis e fornecer aos liderados um senso profundo de significado e propósito do trabalho. Exercer uma liderança positiva significa cultivar um clima positivo, desenvolver

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relacionamentos, manter uma comunicação e, finalmente, criar, em cada um dos liderados, uma percepção de sentido e significado positivos de seu trabalho. A busca de um sentido na vida é uma necessidade humana universal e a relação entre esse sentido e o significado do trabalho é fator fundamental. Os que consideram seu trabalho apenas como um emprego buscam ganhos financeiros e materiais e tem desempenhos apenas normais. Por outro lado, os indivíduos que fazem o que gostam e para quem seu trabalho é a sua vocação, buscam recompensas além dos benefícios pessoais ou financeiros e possuem desem-

penho acima do normal. Cabe ao líder ajudar a cada um dos liderados a encontrar sua vocação e desenvolver um sentido e significado positivo de seu trabalho. O comportamento do líder é contagioso e tem um efeito exponencialmente multiplicador no grupo e na organização. Para conseguir implantar os novos conceitos da Liderança Positiva, tem que ir além da mudança de comportamentos e atitudes. Tem que desenvolver novas crenças e valores, ter a coragem de acreditar que se pode ir além do normal, confiar na capacidade e na boa vontade das pessoas, nas possibilidades do virtuosismo e da excelência acima do limite.

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CASE EMPRESARIAL

20 ANOS GRENDENE EM SOBRAL UMA HISTÓRIA PRA CONTAR

Em 1971, os irmãos Pedro e Alexandre Grendene constituíram a Plásticos Grendene Ltda., na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul. Ainda em 1975, a empresa ampliou seu leque de atividades fabricando peças em plástico para máquinas e implementos agrícolas, tornando-se, a seguir, fornecedora de componentes para calçados como saltos, solas e cepas de nylon. Contemplando o plástico mais uma vez, a Grendene lançou em 1978 a primeira sandália plástica, chamada Nuar. Em 1979, observando as sandálias de tiras dos pescadores da Riviera

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CRESCIMENTO EMPRESARIAL

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Francesa, Pedro Grendene

Ceará. Em 1997, tiveram

Grendene, com foco no

Bartelle teve a ideia que

início as operações da Gren-

desenvolvimento de gestores.

revolucionou a empresa e a

dene em Crato e em Sobral

Em 2008, a Grendene implan-

moda: nascia a Melissa

iniciou-se a construção da

tou seu Código de Conduta e

Aranha. A estratégia de

Fábrica 3 com 16.600 m² e

passou a incentivar seus

crescimento e evolução em

6.463 funcionários. Em 1998,

colaboradores de todos os

tecnologia levou à diversifica-

a Grendene construiu mais

níveis a praticá-lo e passou a

ção de produtor até chegar

três fábricas em Sobral: a

exigir o Ensino Fundamental

em 1986, com o lançamento

fábrica 4, com 2.400 m² para

completo para ingresso na

das sandálias Rider. Em 1990,

a produção de PVC e as

empresa.

a Grendene instalou em

fábricas 5 e 6 para a produ-

Fortaleza a sua primeira

ção de calçados. No ano

unidade no estado do Ceará,

seguinte, a fábrica 4 já era

com capacidade anual de

ampliada ficando responsável

produção de 5 milhões de

pela produção da principal

pares. Três anos depois, em

matéria-prima de toda a

1993, inaugurou uma unidade

empresa, o PVC. A esta altura,

no município de Sobral que

a unidade da Grendene em

passou a se denominar Gren-

Sobral já empregava 8.450

dene Sobral S/A. A partir daí,

pessoas e produzia mais de

grandes mudanças ocorreram

75 milhões de pares de calça-

Grendene recebeu o certifica-

na vida dos sobralenses.

dos.

do Empresa Completa,

A fábrica 1 contava com 16

Em 2002, a Grendene

mil m2 e empregava 794

atingiu a impressionante

pessoas. Em 1995, a Grende-

marca de 10 mil funcionários,

ne já iniciava a construção da

injetando receita na base da

Fábrica 2 com 15.800 m2 e

pirâmide social. Em continui-

2.846 funcionários. Os resul-

dade ao desenvolvimento da

tados na economia local já

cadeia produtiva dos calça-

eram visíveis. Segundo dados

dos, instalou-se em Sobral a

do Manual do Investidor (2ª.

indústria de embalagens

edição) publicado pela Prefei-

Embacel, gerando mais de

tura de Sobral, a arrecadação

200 empregos diretos.

de ICMS em Sobral, em 1995, aumentou em 223,2% após a instalação da Grendene. A Grendene cresceu no

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Chegamos em 2009 com a empresa superando a marca histórica de 150 milhões de pares produzidos inteiramente no Brasil e atingindo o maior número de colaboradores de sua história em Sobral: 23.218 pessoas. Na área de inclusão social, a

Empresa que Inclui, outorgado pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social e do SINE-IDT. Desde 2007, a Companhia tem como meta preencher, no mínimo, 70% das vagas ofertadas com a “prata da casa”, dessa forma incentiva as promoções profissionais e valoriza seus colaboradores.

Em 2004, a Grendene abriu

Atualmente, 81% dos cargos

o seu capital e construiu a sua

de Supervisores e Analistas

Carta de Valores. No ano

são preenchidos por cearen-

seguinte, criou a Academia

ses.

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CONVERSA

A FORÇA QUE VEM DA HUMILDADE Por Wladimir Rodney Palermo CEO da Persona Global Brasil. Atividades: consultoria, executive coaching, workshops e surveys.

Através da força você conseguirá comandar, mas apenas através da humildade você conseguira liderar. As pessoas não aceitam mais serem comandadas e elas dão o melhor delas quando são lideradas. Um líder sabe que errar faz parte do processo, inclusive para ele. Um comandante não admite que errem e nem mesmo aceita a hipótese de que ele possa errar. Como a perfeição não existe, ele será vítima de si mesmo e carregará um alvo permanente pregado em suas costas. Os líderes perguntam o que os seus liderados entenderam do que ele disse e assim trazem para si a responsabilidade por não terem conseguido se comunicar de modo efetivo. Os comandantes perguntam se todos entenderam o que ele disse e constrangem qualquer comandado a dizer “eu não entendi”, acreditando assim que todos entenderam. Os líderes inspiram os liderados para a construção da visão de futuro, mantendo elevados níveis de desempenho ao longo do tempo. Os comandantes focam no presente e no resultado imediato.

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CRESCIMENTO EMPRESARIAL

Os líderes elogiam e reconhecem tanto os esforços quanto os resultados de seus liderados. Os comandantes aproveitam um “raro” momento de reconhecimento para “amaciar” o comandado e em seguida lançar uma crítica. Os líderes estimulam os liderados a tomarem iniciativa e a correrem riscos razoáveis, porque sabem que é assim que eles evoluirão. Os comandantes determinam o que os seus comandados devem fazer e não permitem que avancem os limites estabelecidos por eles. Os líderes orientam seus liderados perguntando “o que eles acreditam que poderiam fazer para que os seus resultados fiquem ainda melhores”. Os comandantes criticam os erros dos seus comandados, dizem o que eles devem fazer para melhorar e deixam no ar uma amarga sensação de ameaça. Os líderes demonstram serenidade com seus liderados porque sabem que com ela vem a tranquilidade e o fim da ansiedade, liberando todo o potencial instalado em seus liderados. Os comandantes geram um clima

permanente de intranquilidade, de tensão e de ansiedade, acreditando que assim tiram os comandados da zona de conforto, sem perceber que, ansiosos, tensos e intranquilos, seus liderados deixam de pensar com clareza e simplesmente se comportam como robôs medrosos. Os líderes sabem que fomos concebidos com dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca porque é preciso ouvir muito bem o que os liderados dizem e como dizem e observar tudo o que seus liderados expressaram além do que disseram, para então fazer perguntas que conduzam os liderados a pensarem, concluírem por conta própria e assim evoluírem permanentemente. Os comandantes disparam palavras de ordem como metralhadoras esquecendo-se de que as palavras podem ser as armais mais letais à disposição do ser humano. Os “humildes líderes” são, na verdade, muito mais fortes do que os ”bravos comandantes”, porque, antes de tudo, é preciso ser um bocado forte para conseguir ser humilde.

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QUEM NÃO SE POSICIONAR, SERÁ POSICIONADO

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Enviado por Luina Lago, de João Pessoa Tenho uma empresa na área digital que está cada vez mais crescendo e agora estou precisando buscar parceiros estratégicos para me ajudarem nesse crescimento. Como e quais são os principais fatores que auxiliam na escolha do parceiro para minha empresa? A escolha de um parceiro de negócios é uma estratégia muito utilizada, pois permite que a empresa consiga crescer sem precisar aumentar na mesma proporção a sua estrutura. Alguns fatores essenciais devem ser levados em consideração na escolha do parceiro que irá se alinhar com a sua marca. vejamos: • • • • •

Alinhamento com os valores da sua empresa; Histórico de resultados gerados pelo parceiro; Política de qualidade; Alinhamento da metodologia de prestação de serviços as entre as empresas; Acordo de remuneração pelos serviços prestados;

O parceiro ideal é aquele que agrega serviços, clientes, métodos e principalmente resultados, só que os resultados devem ser consequência de todo os outros itens.

Guilherme Pequeno, Diretor de Operações da Gomes de Matos Consultores Associados.

Enviado por Luciano Almeida, de São Paulo Sabemos que cada vez mais devemos considerar pessoas que estejam engajadas com a cultura da empresa. O que devemos considerar na contratação de um colaborador para uma startup ? Hoje um dos maiores desafios das empresas que desejam ser mais competitivas e duradouras é ter pessoas apaixonadas pelo fazem. Independentemente de a empresa ser ou não uma “startup”, as empresas lidam com isso no dia a dia, passando essa questão a ser pauta constante das atribuições e responsabilidades dos Recursos Humanos Estratégicos e Alta Liderança (CEOS, Diretores, Superintendentes). Uma das Consultorias mais renomadas no mundo, que realiza pesquisa sobre ENGAJAMENTO há mais de 10 anos, Towers Watson, identificou através de métricas financeiras o retorno dos profissionais engajados. Foi realizada uma pesquisa que durou 03 anos, envolvendo 41 empresas globais, tendo como resultado que os “profissionais apaixonados” produzem um aumento médio de 4% nas margens operacionais, contra a média de 2% das empresas que não possuem “profissionais apaixonados”. Isso quer dizer, que empresas com “Alto Nível de Engajamento” lucram mais do que as empresas com “Baixo Nível de Engajamento”. As empresas devem adotar como indicador de resultados, o “Nível Percentual de Engajamento Profissional” e como isso afeta em sua produtividade e lucratividade. Os Recursos Humanos, alinhado com a Liderança, deve avançar em suas “Pesquisas de Clima Organizacional”, direcionando especificamente uma Pesquisa para o “Nível de Engajamento Profissional” e as respectivas variáveis que possam incidir na aferição dos resultados, pois dessa precisão sairá um Plano de Ação com grande probabilidade de gerar resultados positivos. Pesquisas realizadas em empresas da Europa e EUA apontam que para termos pessoas apaixonadas, devemos fazer com que estas: 1. Compreendam a organização; 2. Sejam envolvidos nas decisões; 3. Possam falar francamente de suas percepções/sentimentos; 4. Encontrem espaço para crescerem e se desenvolverem profissionalmente; 5. Percebam que a empresa tem foco na orientação para resultados; 6. Sintam-se reconhecidos e recompensados por suas contribuições; 7. Sintam-se competentes em sua capacidade de fazer diferença; 8. Sintam-se satisfeitos em relação aos diversos aspectos da organização; 9. Participem das decisões com a liderança; 10. Identifiquem-se com os valores da organização; 11. Identifiquem-se com as metas e objetivos da empresa. Aqui no Brasil, muitas pessoas têm como “startup”, sinônimo de empresas que acabaram de nascer, que possuem investimentos de risco em um mercado de incertezas, portanto, algumas características que considero importantes na contratação de um profissional são: Intra-empreendedorismo; trabalho em equipe; comunicação; meritocracia; humildade; capacidade de liderar pessoas e projetos; inteligência emocional; desprendimento material; e foco em resultados.

Gomes dos Santos, Consultor Associado da Gomes de Matos Consultores Associados.

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Você possui perfil empreendedor? Constituir o próprio negócio é o desejo de muitos profissionais, independente da faixa etária. Obter a independência profissional, não precisar consultar terceiros para tomar decisões e encarar desafios, como a acirrada competitividade junto à concorrência, são experiências que muitos anseiam viver diariamente.

Faça o teste elaborado pela Associação Comercial Empresarial do Brasil e descubra se você tem o perfil empreendedor e se possui chances de obter sucesso ao montar seu próprio negócio. 01

Ao realizar trabalhos em grupo, você: a) Sempre dá ideias, opiniões e gosta de participar de todo o processo de elaboração do trabalho; b) Nunca participa efetivamente e adora quando os outros integrantes fazem tudo por você; c) Dá boas ideias e colabora, mas só quando pedem sua ajuda.

02

Ao terminar os estudos, qual foi a sua reação? a) Ficou extremamente inseguro, porque não tinha noção do que faria dali pra frente e por isso demorou a decidir que carreira seguir; b) Apesar do medo, decidiu ir à luta e traçar metas profissionais; c) Sentiu-se bastante contente e confiante em enfrentar os desafios que a vida iria lhe proporcionar.

03

No início de sua carreira profissional, você: a) Tentava adquirir conhecimentos e experiência com os demais funcionários, mas nunca acreditou que isto o levaria a crescer profissionalmente; b) Sempre observava os profissionais à sua volta, principalmente os mais experientes, a fim de acumular conhecimentos que o fizessem crescer; c) Não dava a mínima para o que os outros estavam fazendo, o importante era cumprir as suas tarefas.

04

Em sua vida profissional, quando surgem outras oportunidades de emprego você: a) Nunca as aceita, por mais positivas que elas sejam. A ideia de encarar um novo desafio o deixa muito inseguro; b) Fica extremamente contente por ter surgido a oportunidade de ascender profissionalmente em um ambiente novo e na companhia de outros profissionais; c) Analisa durante dias se esta será a melhor escolha e, se chegar à conclusão de que não tem nada a perder, aceita o desafio.

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Em qual dos perfis abaixo você melhor se encaixa? a) O líder; b) O observador; c) O flexível.

06

Com que freqüência você se informa sobre economia e o mundo dos negócios? a) Pelo menos três vezes por semana; b) Todos os dias, de preferência de manhã e à noite; c) Nunca. Fica sabendo das novidades somente quando alguém o informa.

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Como você toma decisões importantes na sua vida profissional ou pessoal? a) Consulta a opinião de amigos e parentes, mas a decisão final sempre é sua; b) Sempre coloca a opinião das pessoas próximas a você em primeiro lugar, afinal, elas gostam de você e só querem o seu bem; c) Não escuta a opinião de terceiros. Você é a pessoa mais indicada para tomar suas próprias decisões e traçar o seu caminho.

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Se algo der errado em algum projeto profissional, você: a) Não se deixa abalar, afinal, para que as coisas sejam resolvidas é necessário manter a calma; b) Acredita que tudo irá se resolver da melhor maneira, mas que é preciso trabalhar para que a melhora aconteça; c) Acha que o mundo está desabando e que, por mais que você se esforce, nada poderá ajudá-lo a resolver o problema.

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Você se considera criativo? a) Sim. Sempre procuro transformar ideias simples em negócios efetivos; b) Não. Por mais que eu me esforce para ter ideias empreendedoras, nada me vem à cabeça; c) Às vezes. Em dias de muita inspiração consigo ter ideias que possivelmente resultarão em bons negócios.

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Como você projeta sua vida para daqui a 5 anos? a) Procuro não pensar no futuro, pois meu sucesso depende muito da oportunidade dada por outras pessoas; b) Tenho vários planos, entre eles o de montar meu próprio negócio. Porém, não tenho muita certeza de que dará certo, pois muitas empresas fecham logo no início de sua existência; c) Imagino-me um empreendedor de sucesso, com meu próprio negócio concretizado e bastante competitivo no mercado. Tenho este anseio e só depende de mim alcançá-lo.

Respostas do teste: Questões A B C

Resultado do teste:

De 0 a 6 pontos:

Você não possui o perfil empreendedor. Se o seu grande objetivo profissional é constituir seu próprio negócio, é necessário que você mude diversas características

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um empresário necessita ter: é otimista, criativo, independente e tem espírito de

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desafios e sabe aproveitar as oportunidades. Portanto, se você sempre objetivou ter

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montá-lo, administrá-lo com excelência e caminhar rumo ao sucesso!

se quiser obter sucesso. Comece se informando mais sobre o ramo em que quer atuar, procure ser mais otimista, ativo e mais seguro no momento de tomar decisões. Porém, não é interessante forçar a barra. Se você não nasceu para ser empresário, com certeza encontrará sua aptidão e obterá sucesso no que se propor a fazer.

De 7 a 14 pontos:

Se sua intenção é investir em um empreendimento, ainda faltam alguns passos importantes para que você consiga êxito. Você pode ser criativo, mas tem dificuldades em administrar uma equipe. Ou gosta de enfrentar desafios, mas se sente inseguro no momento de tomar decisões importantes. Administrar uma empresa é uma tarefa difícil e requer bastante preparação. Portanto, você precisa se aperfeiçoar, e somente após se sentir seguro deve aceitar este desafio.

De 15 a 21 pontos:

Você nasceu para o empreendedorismo, pois possui as principais características que liderança. Você se sente à vontade para tomar decisões difíceis, adora encarar seu próprio negócio, agora mais que nunca você sabe que tem grandes chances de

ESSE TESTE FOI RETIRADO DO SITE ADMINISTRADORES.COM www.crescimentoempresarial.com.br

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Cultura

Reprodução

Cinema

Golpe de Gênio Título original: Lightbulb Ano de produção: 2009 País de Produção: Estados Unidos Gênero: DRAMA Duração: 90 minutos Golpe de Gênio é um filme norte americano de 2009, baseado em uma história real e estrelado por Dallas Roberts (Matt) e Jeremy Renner (Sam). Imagine uma dupla de amigos, que possuem características bem diferentes. Matt, um inventor com muitas ideias nada convencionais e sem sucesso, e Sam um vendedor agressivo e intuitivo, mas que fecha poucos negócios. Os dois amigos possuem uma pequena Loja de Brindes com pouquíssimos funcionários, onde a maioria das coisas que vendem são frutos das idéias de Matt, tendo Sam ao fundo como um motivador e vendedor dos produtos. O filme passa vários ensinamentos para vida empresarial, pois mostra as dificuldades financeiras, familiares e dilemas internos pessoais quando se quer consolidar um negócio, além de saber negociar e enxergar oportunidades de crescimento. Um filme excelente que recomendamos com prazer para o empresário assistir ao lado da família e/ou sócios. Por Gomes dos Santos.

Leitura

Gestão de Conteúdo 360º Integrando negócios, design e tecnologia

Reprodução

Autor: Franco, Carlos Eduardo; Terra, Jose Claudio Cyrineu; Santos, Marcelo Luis B. Editora: Saraiva Ano de Lançamento: 2009 Número de páginas: 190 Escrito por Marcelo Barbosa dos Santos, José Cláudio Terra e Carlos Eduardo Franco, o livro Gestão de Conteúdo 360º – Integrando Negócios, Design e Tecnologia, apresenta a metodologia CM 360º, desenvolvida pela TerraForum para medir o grau de maturidade das organizações na gestão dos seus conteúdos digitais. Além disso, o livro apresenta também uma série de conceitos e dicas sobre como implementar mudanças para atingir resultados que integrem com sucesso negócios, design e tecnologia. Gestores de iniciativas que envolvam gestão de conteúdo e a web de maneira geral no ambiente corporativo serão beneficiados com a leitura e aplicação prática dos conceitos e do modelo que são apresentados neste livro. Por Victor Arruda.

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