PORT F Ó L I O
DIOGO MARQUES ARQUITECTO
diogo_fama@hotmail.com +351 916 326 028
1990
NASCIDO EM VILA NOVA DE FAMALICÃO
2008
ENTRADA NO CURSO DE ARQUITECTURA NA UNIVERSIDADE LUSÍADA DE V. N. FAMALICÃO
2010
PARTICIPAÇÃO ACTIVA NO NUCLEO DE ARQUITECTURA E ARTES DA UNIVERSIDADE LUSÍADA DE V. N. FAMALICÃO DURANTE 3 ANOS
2014
CONCLUSÃO DO MESTRADO EM ARQUITECTURA PELA UNIVERSIDADE LUSÍADA DE V. N. FAMALICÃO
INGLÊS ESPANHOL FRANCÊS
AUTOCAD ARCHICAD CORELDRAW INDESIGN ILLUSTRATOR MICROSOFT OFFICE PHOTOSHOP SKETCHUP VRAY
http://www.pinterest.com/diogogmarques/
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CASA ESTUDIO | ESTÚDIO PARA ARTISTAS PORTO, PORTUGAL 2009
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CASA | ESTÚDIO |GALERIA LUIGI BENZONI MIRANDA DO DOURO, PORTUGAL 2009
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AMBIENTE URBANO | HABITAÇÃO VILA NOVA DE FAMALIÃO, PORTUGAL 2010
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BUNGALOW GERÊS, PORUGAL 2010
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DESENHO URBANO - SEIDE S.MIGUEL SEIDE S.MIGUEL - V.N. FAMALICÃO, PORTUGAL 2011
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FACULDADE DE ARQUITECTURA E ARTES SEIDE S.MIGUEL - V.N. FAMALICÃO, PORTUGAL 2012
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DESENHO URBANO - AVEIRO AVEIRO, PORTUGAL 2012
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INDUSTRIA CRIATIVA AVEIRO, PORTUGAL 2013
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DIMENSÃO SENSITIVA NA PROJECTAÇÃO DO SENSÍVEL À ACÇÃO PROJECTUAL DO ARQUITECTO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO 2014
CASA|ESTÚDIO PARA ARTISTAS PORTO, PORTUGAL 2009
Com forte presença na cidade do Porto, o parque da cidade projectado pelo arquitecto Sidónio Pardal nos anos 60, representa uma “lufada de ar fresco” na vida citadina agitada. O parque é atravessado por diversos percursos que contornam todo este ecosistema. O terreno situa-se na parte menos movimentada do parque com a preocupação de oferecer aos artistas ali alujados a privacidade necessária para a elaboração dos seus trabalhos. Ao mesmo tempo, a criação de um espaço performativo, capaz de receber as mais variadas vertentes artisticas, e a galeria de exposições, pretendem dar a conhecer um novo lugar no parque. O lugar da cultura que não existe neste momento no parque. Desta maneira, a própria forma do edifício procura a diferença, como as criações dos artistas assim o são, e cerena nos seus contornos que procuram integrar a topografia do terreno, simplesmente posando sobre ele.
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PISO -1
PISO 0
PISO 1
PISO 2
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CASA|ESTÚDIO|GALERIA LUIGI BENZONI MIRANDA DO DOURO, PORTUGAL 2009
As obras de Luigi Benzoni são, para o artista, interpretações intimistas que faz do mundo e dele próprio. Foi com o intuito de alcançar este estado de espirito intimista que se escolheu o lugar onde implantar o edifício. O lugar escolhido estabelece uma forte relação com a natureza, um certo isolamento para que o artista possa produzir as suas obras. A forma do edifício surge da organização programática, com a zona habitacional a desenvolver-se na vertical e a horizontal destinada à galeria juntamente com um volume independente como estúdio. A habitação desenvolve-se em altura com o intuito de relacionar o artista com o lugar que o envolve, tirando partido das aberturas que vão surgindo. A intensão de separar o que é privado e o que ao público se destina é feita através da perpendicularidade volumétrica. E desta maneira, a galeria estende-se um pouco para além do limite do terreno terminando num amplo vão, despertando diferentes sensações em quem a percorre. Por sua vez, o estúdio funciona num volume independente mas, ao mesmo tempo, estabelece uma relação “umbilical” com o volume principal. O presente edifício tem o objectivo de integrar o artista na sua intimidade e receber os visitantes, proporcionando uma experiência única com a natureza, com a arte e o artista.
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AMBIENTE URBANO|HABITÇÃO
VILA NOVA DE FAMALICÃO, PORTUGAL 2010 Localizado junto a um dos principais eixos viários da cidade (Av. Marechal Humberto Delgado), o quarteirão a intervir faz fronteira entre a zona mais antiga da cidade e a construção mais recente de blocos habitacionais. Conhecido como o antigo mercado, ou, a praça (de comercio) da cidade, este lugar faz parte da memória do povo famalicense, e ainda hoje em dia exerce as funções. É sobre estas preocupações que o projecto se desenvolve, sem nunca esquecer a memória do lugar, dando de novo vida a um lugar adormecido pelo tempo. A proposta inicial passava por introduzir uma série de tipologias habitacionais. Contudo, deparamo-nos com o forte simbolismo que o mercado tem na vida e história da cidade. E desta forma propomo-nos a incluir um mercado, com base nas características do existente, à proposta habitacional inicial. Os pequenos volumes “distribuídos” pelo quarteirão procuram servir de “cortina” entre o interior e o exterior, criando uma praça no seu interior. Surge assim uma serie de percursos possíveis de acesso ao interior, uma caminhada que poderá ser sempre diferente e que aos poucos nos vai desvendando o seu interior. A escala volumétrica deste assemelha-se à escala das bancadas ali presentes. Por sua vez, os volumes habitacionais distinguem-se pelas dimensões e pelas tipologias, fazendo a transição da parte mais antiga da cidade para a mais recente. A fachada surge da organização imposta pelo interior das habitações. As aberturas são como que molduras que enquadram diferentes momentos da paisagem urbana. 14
COMÉRCIO
HABITAÇÃO
PRAÇA D.MARIA II
PARQUE DA CIDADE
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T2
T3
T4 DUPLEX
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BUNGALOW
GERÊS, PORTUGAL 2010 Situado no meio da natureza, o bungalow procura estabelecer-se como elemento que integra o território e a paisagem sendo o menos intrusivo possível. A forma é essencialmente influenciada pela materialidade do objecto, a madeira. Rodeado por uma vasta mancha verde, o volume ganha forma pelo processo de transformação do elemento natura como a madeira até à configuração final determinada pela relação interior e exterior. O primeiro processo “não natural” é a criação da entrada com inspiração na construção mecânica dos objectos em madeira; em seguida a necessidade e a preocupação de moldar o volume e abrir aberturas em busca da luz natural. O bungalow encontra-se em parte suspenso, direccionando os seus olhares sobre o rio, que contorna a densa mancha arbórea.
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MATÉRIA
LUGAR
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Vila Nova Famalicão
Seide S.Miguel
DESENHO URBANO
SEIDE S.MIGUEL - V.N.FAMALICÃO, PORTUGAL 2011 A freguesia de Seide S. Miguel é um território rural pertencente à cidade de Vila Nova de Famalicão. A sua posição geográfica permite um relacionamento rápido com o centro da cidade de Famalicão e ainda com a cidade de Guimarães, fruto do acesso fácil e directo com a N206. A proposta passa por estruturar e organizar a malha existente no local. De origem rural, a estrutura edificaria é “desordenada”, isto é, as construções foram surgindo a par das estradas e ruas que se foram ramificando. Assim, a nova proposta contempla a reestruturação viária e a organização do território face ao programa apresentado. Cerzir o que é proposto de novo com o existente para nãodescaracterizar a componente rural reconhecida nestes tipos de territótios. Ainda a apropriação do novo programa à estrutura. A maioria das edificações será mantida, desabilitando somente as que se encontram em mau estado de conservação. A diferenciação e distribuição das zonas permitem a apropriação mais adequada do território. Uma zona de carácter privado (zona Habitacional) e outra zona que alberga todos os serviços destinados ao público (Polo de Investigação e Cultura – P.I.C., a Faculade de Arquitectura e Artes – F.A.A. e o Centro Desportivo).
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CERZIR APROPRIAR
EXISTENTE
NOVO PROGRAMA NOVA ESTRUTURA
HABITA ÇÃO
P.I.C.
CENTRO DESPOR TIVO
F.A.A
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FACULDADE DE ARQUITECTURA E ARTES
SEIDE S.MIGUEL - V.N.FAMALICÃO, PORTUGAL 2012 A Faculdade é parte integrante do Polo de Investigação e Cultura proposto para o local. A sua implementação neste território tem como objectivo catalisar mais e nova população para o local, especialmente a população jovem. O terreno evidencia um declive acentuado ao longo do seu comprimento, atravessando terrenos de cultivo e aglomerados arbóreos. Desta forma, o edifício desenvolve-se perpendicularmente ao sentido evidente do terreno, permitindo e desenrolar das funções, destinadas a cada volume, ao longo do percurso. O volume que integra o percurso acaba por estruturar toda a proposta programática do edifício. Este faz a ligação entre todos os volumes e organiza o edifício em dois momentos; a norte os volumes de caracter social, como serviços administrativos, biblioteca, bar, auditório e, do lado sul os volumes destinados às salas de aula. O volume do percurso não se destina a servir somente de acesso ou passagem. Em determinado momento este estende-se em largura e altura para criar espaços de convívio interior. Ao mesmo tempo que isto acontece no interior, a cobertura, serve de igual forma, de atravessamento mas também estabelece zonas de convívio exteriores e a certos momentos espaços de contemplação.
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PROGRAMA
DISTRIBUIÇÃO PROGRAMÁTICA
+ ELEMENTO DE LIGAÇÃO ACESSO
ADAPTAÇÃO
POGRAMÁTICA TOPOGRAFIA ORIENTAÇÃO SOLAR
SOCIAL
FACULDADES
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PISO 1
2
3
1
PISO 0
7
114.3
8
114.3
110.4
114.3
110.4
108.4
108.4
106.4
1- BIBLIOTECA; 2- AUDITÓTIO; 3- ESPAÇO EXTERIOR COBERTO; 4- SALA DE ESTUDO; 5- BAR/RESTAURANTE; 6- SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS; 7- FACULA 26
4
5 6
9 10
11
113.3
113.3
108.12 107.62
106.4
104
103.72
103.3 102.72
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ADE DE FOTOGRAFIA; 8- FACULDADE DE ARQUITECTURA; 9-FACULADADE DE ESCULTURA; 10- FACULDADE DE PINTURA; 11- FACULDADE DE DESIGN 27
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DESENHO URBANO AVEIRO, PORTUGAL 2012
Aveiro é uma cidade com forte tradição marítima, esta relação entre a cidade e o mar surge com a actividade piscatória e com a construção do porto e Aveiro. As tradições modificaram-se, adaptaram-se e, actualmente a ria, através das actividades que esta oferece, representa as memórias de um povo. O lugar de actuação foi escolhido tendo em consideração as relações que este estabelece com a envolvente e com o resto do território. A presença da água através do canal de são roque e da proximidade da laguna constitui uma forte relação histórica com o lugar, pois demonstrou ter grande importância no desenvolvimento do território de Aveiro. A arte é uma forma de expressão, que reflecte por sua vez a relação do mundo com a capacidade de sentir do ser humano. O território aveirense é um dos principais focos de desenvolvimento tecnológico da região, contudo apresenta um défice na oferta de espaços culturais, que se traduz, na falta de contacto da população com as várias actividades culturais. Para ajudar a consolidar a presença de um novo edificado destinado às artes, não deixando cair no desuso do lugar e por sua à degradação do mesmo, propomo-nos a projectar vários conjuntos habitacionais. Essencialmente existem 3 variantes no que consiste à formalização do conjunto habitacional. São propostos edifícios que completam a organização existente; em seguida, um novo conjunto habitacional cujas características tipológicas atentam às diversas fachas etárias, para assim atrair uma maior diversidade de pessoas; e ainda um conjunto habitacional de caracter temporário destinado aos artistas que por ali possam passar e ou ainda aos estudantes. 30
OPORTUNIDADE
ACESSO
MEMÓRIA HISTÓRIA
TRANSPORTE
COMÉRCIO
LAZER
CONHECIMENTO DESENVOLVIMENTO
CRIA TIVIDADE
COOL
=
ARTE
+
CRIA TIVIDADE
COOL
T U R A
T U R A
LAZER
ARTE
CRIA TIVIDADE
MOBILIDADE
COOL
T U R A
ABRIGO
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NOVAS DIRECÇÕES
LINHAS DE FORÇA
CERZIR
Redefinição dos traçados viários, tendo em vista melhorar a acessibilidade. Estruturação do desenho urbano com visa à implantação do programa previsto.
Forte relação com o canal e a laguna.
Ligar os dois contrastes urbanos de forma a implementar novas dinâmicas urbanas
HABITA ÇÃO
INDUSTRIA CRIATIVA
HABITAÇÃO CRIATIVA
HABITAÇÃO TRANSGE RACIO NAL
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INDUSTRIA CRIATIVA AVEIRO, PORTUGAL 2013
Sendo a arte um meio de expressão da relação do homem com o mundo, a arquitectura deve, enquanto expressão artística, conceber espaços que potenciem a experiência sensível do mundo. Não existe em Aveiro um lugar que concentre e estimule á participação e exploração da criatividade. Surge assim a vontade de conceber uma arquitectura sensível que busca a criatividade, com o objectivo de criar polaridade sensitiva e criativa em Aveiro. Este sonho ganha forma a partir de um plano de acções, tais como, a implantação de uma indústria criativa e um museu. O museu tem como objectivo mostrar o que se faz em outros lugares, aliando a indústria criativa, que pretende reunir todos os criativos estabelecendo relações entre as diferentes áreas artísticas. A indústria criativa é constituída por espaços destinados à pintura, escultura, artes performativas, bem como dar apoio a novos gabinetes de teor criativo como a arquitectura e o design. O projecto é estrutura sobre dois grandes eixos de atravessamento, um longitudinal e outro transversal à composição volumétrica. O primeiro faz a ligação entre as várias etapas propostas no desenho urbano, desde a zona habitacional, passando pela indústria criativa (quando chega a este momento o percurso abre-se dando lugar a uma praça) e atinge o seu “fim” quando sobrevoa a laguna. Por outro lado, o acesso transversal é um acesso mais rápido ao interior da indústria criativa. Este encontra-se numa cota inferior ao do espaço envolvente com o intuito de distinguir a zona directamente destinada à produção artística com a zona verde envolvente, projectada como novo espaço de lazer da cidade. 34
CRIATIVIDADE
OPORTUNIDADE
SENTIR DESENVOLVIMENTO
CULTURA
ARTE CONHECIMENTO
PROGRAMA MUSEU
ÁREA DE RELAX LEBRARIA_PAPELARIA BIBLIOTECA RECEPÇÃO CAFETARIA RESTAURANTE
ESPAÇOS PARTILHADOS
DESENHO URBANO
ATELIERS GABINETES OFICINAS ESTUDIOS DE FOTOGRAFIA REPROGRAFIA ÁREA DE RELAXE ARQUITECTURA|DESIGNE|FOTOGRAFIA
INDUSTRIA CRIATIVA
MIRANTE
MÚSICA|ARTES PERFORMATIVAS
HABITAÇÃO CRIATIVA
ESTUDIOS DE GRAVAÇÃO SALAS DE MÚSICA SALAS DE ENSAIOS AUDITÓRIO PÁTIO
PINTURA|ESCULTURA ATELIERS SALA PERURSOS EXPOSITIVOS ÁREA DE RELAXE PÁTIO BALNEARIOS
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PERCURSOS
Fazem a ligação dos diferentes pontos da proposta, alardando para criar criar praças e zonas de estar.
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PROGRAMA
DISTRIBUIÇÃO PROGRAMÁTICA
MÚSICA|ARTES PERFORMATIVAS MIRANTE PINTURA|ESCULTURA ARQUITECTURA|DESIGN|FOTOGRAFIA ESPAÇOS PARTILHADOS MUSEU
A unidade programática espelha a relação de proximidade entre as novas funções.
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DIMENSÃO SENSITIVA NA PROJECTAÇÃO
DO SENSÍVEL À ACÇÃO PROJECTUAL DO ARQUITECTO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO 2014
“Gostava de escrever sobre arquitectura como só sabem os poetas que não são críticos nem arquitectos, são investigadores/artesãos que buscam a essência e lhe dão forma” Alexandre Alves Costa A Arte Poética 40
A arquitectura é a representação física das nossas experiências, e entra em consonância com o nosso corpo através dos sentidos. O homem é como que um actor que representa sobre um palco. Desta maneira o arquitecto é um idealizador de cenários, criador de ambientes que promovem a acção do homem. No seguimento deste raciocínio, o presente trabalho de investigação procura esclarecer as ligações entre o Homem, o lugar/espaço e o arquitecto na concepção da arquitectura sensível; de que maneira a arquitectura é importante para a criação de espaços aprazíveis ao homem, e o papel do arquitecto em todo este processo. Deste modo, estabelecemos uma relação disciplinar entre a filosofia, em particular um dos seus ramos, a fenomenologia, e a arquitectura, confrontando a experiência corpórea com a necessidade de criar atmosferas emotivas e assim conferir significado às intervenções arquitectónicas. Esta inquietação potencia o acumular da experiência de vida na memória, permitindo ao objecto perpectuar no tempo. O homem experimenta o mundo com o seu corpo e consequentemente a arquitectura através dos receptores sensoriais. Esta acção é mais do que de percepcionar, inclui o acto de absorver, relembrar, de entender e reagir sensível e emocionalmente aos espaços. Na arquitectura, os valores conceptuais, espaciais e formais, bem como os materiais e suas propriedades estimulam a ligação entre o homem e o mundo. Assim, concluímos que uma boa arquitectura resulta da relação simbiótica do edifício com o lugar e o usuário que irá percorrer os seus espaços.
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DIOGO MARQUES +351 916 326 028 diogo_fama@hotmail.com