VITÓRIA, SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2013
www.agazeta.com.br
CÉLIO JR/AE
Entrelinhas
REPLETO DE PARANOIA, AS PEQUENAS MORTES, DE WESLEY PERES, É ALVO DE ANÁLISE Página 3
Letras
A ARTE POÉTICA DE JORGE ELIAS NETO É FOCO DE ANÁLISE DE DOUTORANDO Página 4
Música
AQUILES REIS SE RENDE AO TALENTO DA NOVA GERAÇÃO DE MÚSICOS BRASILEIROS Página 5
Obras de arte como “Okami”, produzidas pela Capcom, são grandes responsáveis pelo aspecto cultural dos jogos eletrônicos
Artigo
PROFESSOR E TRADUTOR FALA SOBRE O QUE FICA PELO MEIO DO CAMINHO NAS TRADUÇÕES
Página 16
A força dos games
AGORA CONSIDERADOS FORMA DE ARTE, JOGOS COMEÇAM A GANHAR MEIO ACADÊMICO Páginas 8 e 9
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A GAZETA VITÓRIA, SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2013
quem pensa
marque na agenda prateleira Festival de Santa Teresa
José Augusto Carvalho é doutor em língua portuguesa pela Universidade de São Paulo.joauca@hotmail.com
Lucas dos Passos é professor de Literatura e Latim, doutorando em Letras e poeta.lucasdospassos@hotmail.com
Jazz e bossa
Hoje acontece o segundo dia de shows do Festival Internacional de Jazz e Bossa de Santa Teresa. Apresentam-s nomes como Roberto Menescal, Derico, Big Bat Blues Band, Bruce Henri e o guitarrista John Primer, que acompanhou a lenda do blues Muddy Waters. Os shows são gratuitos e acontecem no Centro de Eventos da cidade.
A Parte que Falta Shel Silverstein
Com sua poesia hábil e sensível, Silverstein aborda a busca do autoconhecimento e da completude. A metáfora se dá por meio da história de um ser circular a quem falta uma parte. Ele se lança no mundo à procura de preencher esta lacuna. Uma prova de que a liberdade é o maior bem que podemos possuir. 112 páginas. Cosac Naify. R$ 45,00
Adriana Falqueto Lemos é professora de inglês e mestranda em Literatura na Ufes. flemos.adriana@gmail.com
Mau Olhado Miranda Veiga
Publicado pela primeira vez em 1919 e reeditado em 1925 o romance de Miranda Veiga se passa ainda na época da escravidão, na zona rural do nordeste paulista, onde transcorre a trágica história do jovem padre Olívio e de sua madrasta
Lúcio Manga! é professor de linguagem, músico e escritor. mluciomanga@gmail.com
Aquiles Rique Reis é músico e vocalista do MPB4 aquilesmpb4@gmail.com
Adriana Von é formada em Direito e servidora da Justiça Federal do Espírito Santo. adrianavon@gmail.com
Leandro Reis é estudante de jornalismo e autor do livro “Catamaran”. leandro.souza.reis@gmail.com
Pablo Castro Ribeiro é seminarista e estudante de filosofia. pablocastro713@gmail.com
Norma Astrea Nunes Grunewald é coordenadora do curso de Pedagogia da Faculdade Pitágoras. norman@pitagoras.com.br
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380 páginas. Edusp. R$ 60,00
de maio
Quartas no Theatro
O Teatro Carlos Gome s, no centro de Vitória, recebe, na próxima quarta, dia 29 , ás 19h, os shows “De Motivos e Palavras”, de pianista Túlio Pizzol, e “Outro Lugar”, da cantora Marcela Lobbo. Os ingressos custam R$ 2.00 (inteira) e devem ser ad quiridos no dia do eve nto, na bilheteria do teatro, qu e fica na Praça Costa Per eira. Informações no telefone (27) 3132-8398.
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Amanhã Para Sempre Jorge G. Castañeda
Neste ensaio ambicioso e abrangente, Castañeda investiga as origens do México moderno nos momentos decisivos dos cinco séculos desde a chegada dos espanhóis, recuando até a era pré-colombiana para rastrear os traços mais primordiais da nacionalidade. 408 págs. Companhia das Letras. R$ 50,60
Criatividade Para o Século 21 Amit Goswami
de maio
Quinta Cult
A poetisa Cora Coralina será a escritora homenageada na programação do Quinta Cult do Shopping Mestre Álvaro. Outro homenageado será o ator José Luiz Gobbi, conhecido por ter eternizado a personagem Marly, de Milson Henriques. A programação conta com shows, dança, e apresentações de poetas e escritores. A partir das 18h na praça de alimentação do shopping.
se manifestam.
Amit Goswami se apoia nos princípios transformadores da física quântica para demonstrar de onde vêm as ideias criativas e como elas
328 páginas. Aleph. R$ 49,00
UMA NOVA FORMA DE ARTE Como parte da geração que nasceu nos anos 70, cresceu nos 80 e desenvolveu identidade nos 90, sempre tive os video games como parte da minha vida. Do Atari aos atuais PlayStation 3 e Xbox 360 (já sonhando com a próxima geração), evoluí junto com os consoles e nunca admiti que fossem apenas um entretenimento ligado à infância ou à adolescência. Agora, como explica a professora de inglês e mestranda em Literatura Adriana Falqueto nas páginas 8 e 9 desta edição, parece que essa geração (a minha geração)
Rafael Braz
é editor interino do C2+Pensar.
rbraz@redegazeta.com.br
entrou no meio acadêmico, e os games vêm sendo considerados mídias de arte. Ano passado, a National Endowement for the Arts, organização governamental estadunidense para incentivo da arte, incluiu os jogos como forma de arte passível de receber o incentivo. Isso foi apenas um reflexo da evolução dos games, que ganharam em profundidade e qualidade, além de gerar, hoje, cifras superiores à indústria cinematográfica. Boa leitura
Editor: Rafael Braz (interino); Editor de Arte: Paulo Nascimento; Textos: Colaboradores; Diagramação: Dirceu Gilberto Sarcinelli; Editor de Qualidade: Carlos H. Boninsenha; Fotos: Editoria de Fotografia e Agências; Ilustrações: Editoria de Arte; Correspondência: Jornal A GAZETA, Rua Chafic Murad, 902, Monte Belo, Vitória/ES, Cep: 29.053-315, Tel.: (27) 3321-8511
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entrelinhas
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por LEANDRO REIS
PARANOIA CONDUZ ROMANCE DE WESLEY PERES
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ão há nada de autêntico em discorrer sobre um anti-herói garanhão e emocionalmente instável, que ora se esgueira pelas ruas de uma cidade grande, ora se tranca em casa em seu mausoléu de antipatia e desilusões amorosas. Esse é Felipe Werle, um músico, aspirante a escritor e obcecado por Ana - ou, como o narrador-personagem faz questão de repetir, pela genitália de Ana. As características mais que estereotipadas de Werle - repare que boa parte da literatura brasileira recente se apóia nessa construção humana, especialmente no par metalinguístico personagem-escritor - poderiam relegar o romance à parte inferior da estante. No entanto, a inventividade narrativa de Wesley Peres, autor de "As Pequenas Mortes", equilibra, mesmo sob curvas fechadas, um carro que se anunciava meio desgovernado. A Goiânia dura e escura de Peres abriga um Felipe Werle que se debate sob seu próprio eixo. Para o protagonista, o desastre com o Césio 137, no final da década de 1980, contaminou a população da cidade, talvez do país. Ele, então, tem câncer - e vai morrer disso, embora exames médicos digam o contrário. Sua outra obsessão, Ana, o outro ponto de tensão da obra, é um caso mal resolvido de sexo, amor, loucura e outras patologias. Entramos nesse mundo torto de Felipe por sua própria pena, que escreve um pretenso livro disfarçado de autobiografia, ou o contrário. Não se sabe no que "As Pequenas Mortes" se transformará, mas é possível acompanhar de dentro da cabeça do próprio eu-lírico o processo de criação em tempo real. Aqui, é necessário explicar: em determinado momento da obra, a narrativa em primeira pessoa, até então vociferada pelo músico Felipe Werle, ganha um outro narrador, que se diz amigo de Werle e toma as rédeas da (agora) biografia. Parece confuso – e é. Mas “As Pequenas Mortes” embaralha o entendimento do leitor apenas até certo ponto. A catarse - Werle, ao que parece, só escreve em momentos de instabilidade emocional - é construída em tópicos, às vezes como um trabalho teórico, pontuada por fluxos de consciência e referências da psicanálise. A construção fragmentada, como em ritmos musicais, conduz o fio da narrativa. É impossível, aliás,
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As Pequenas Mortes Wesley Peres Rocco, 120 páginas, R$ 23,50
DIVULGAÇÃO/EDITORA ROCCO
A originalidade narrativa de Wesley Peres é o trunfo para “As Pequenas Mortes” superar suas falhas com criatividade
não lembrar da fermata, espaço de sustentação oca do livro. Parece que Werle cambaleia no vazio entre palavras para tentar chegar à próxima frase, como um compasso musical suspenso que exige outra nota o quanto antes para se apoiar. Com certa frequência, as linhas de Peres divagam sobre a morte - que está necessariamente ligada à Ana. E é aí que a linguagem ganha velocidade vertiginosa, como se a escrita fosse derrapar em suas próprias obsessões. O livro, vez ou outra, escorrega. Peres se perde em algumas repetições, desde ideias em construção a frases completas. Pode-se até conjecturar sobre a intenção do autor, como se as repetições nascessem da
mistura legítima entre o personagem e o narrador. No entanto, o que poderia ser um traço estilístico, cai no incômodo do raso, das divagações soltas. Ainda há alguns jogos de linguagem enfadonhos ("distribuindo morte ao que já é morto"), que nada acrescentam ao texto. O recorte de memórias que Werle faz de Ana, em certos momentos, incomoda pelo excesso de canalhice inserido. Aqui se encontra, mais uma vez, o estereótipo machão quando o narrador faz um passeio erótico no romance, preocupando-se apenas com o próprio prazer e reduzindo sua companheira a uma função sexual. É justificável, sim, pelo que se constrói do personagem. Mas Peres dá voltas e
mais voltas em algumas construções até piegas. Apesar de nem tudo servir como benefício ao texto, “As Pequenas Mortes” surpreende pela originalidade narrativa de seu autor. Das obsessões pela morte e pela companheira, aliadas a uma Goiânia recortada com traços de sinestesia, o narrador-personagem consegue construir um romance – falso, talvez – que cola os olhos do leitor nas folhas desde a primeira linha. Não há um clímax propriamente dito ou nenhuma ação imprescindível nas 120 páginas do livro. Peres entrega uma obra cheia de clichês subvertidos, fôlego estilístico e ambiguidades. Como a boa literatura é.
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falando de música
letras
por AQUILES RIQUE REIS
por LUCAS DOS PASSOS
O PORTA-VOZ DA TURMA
POESIA, MEDICINA E MORTE
É
Feliz Pra Cachorro - Pedro Viáfora Independente. 11 faixas Quanto: R$ 30,00 pelo site www.pedroviafora.com.br
FELIPE STEFANI
Ilustração de Felipe Stefani para o livro “Rascunhos do Absurdo”, de Jorge Elias
do poeta nascido em Marataízes (“Venho desdizer o que não disse: / que você não existia e, se existisse, / não se importava comigo, o errante.”) quase que, contra sua natural profanação,
reconciliando-o com a religião; afinal, o consolo da crença na vida post mortem, diria Dawkins em Deus, um delírio, seria uma das bases da fé. (Abro parênteses para uma curiosidade: reza a
lenda que João Cabral, ateu honesto, no leito de morte teria, enfim, orado; sobre isso, em “Contracorrente”, Frederico Barbosa é certeiro: “um aqui, João / o tem por certo: / é mais difícil o não / crer, não / ceder, não / descer, não / conceder, não // não, não orou”.) Mas não se pode dizer que Jorge Elias não coloca Deus – ou o que quer que seja – ao menos em questão: assim é seu “Cristo de Pão”, também de “Rascunhos do Absurdo”: “Herdei de meu pai / esse Cristo forjado em miolo de pão. / [...] E eu aprendi que da bolinha da massa / se forja um ídolo. / [...] Eu o peguei / e ele se partiu. // Foi duro para mim / ver Deus quebrar-se em minhas mãos”. Além de Bandeira, Cabral e Marvilla, a pletora de referências que Jorge Elias Neto alinhava ajuda na iluminação de sua poética: Manoel de Barros, Thiago de Mello e Fabrício Carpinejar sustentam sua faceta antiacadêmica, de imagens algo etéreas (ou ilógicas) e transcendentes; Drummond, por outro lado, lhe concedeu o gosto pelo verso discursivo – às vezes demasiado longo –, reflexivo e dado a perquirições da humanidade. Arriscaria dizer que, se na poesia de Jorge Elias o leitor vive na corda bamba entre o ideário cristão e o ateu, a primeira linhagem seria essa que possibilita a crença em essências (e o largo uso de reticências...) – a segunda, drummundana, manuelina, cabralina, opta pela via do cerebralismo e é capaz de pontear este “Reflexão”, de “Verdes Versos”, em dois cirúrgicos dodecassílabos: “Não interrompa o cotidiano das serpentes, / elas não buscam nos homens o seu veneno”. Ademais, a leitura em conjunto da obra publicada e ainda inédita – ou no prelo, no caso da premiada pela Secult – de Jorge Elias Neto me fez ver um poeta em franca evolução. Se “Verdes Versos” e “Rascunhos do Absurdo” são títulos evidentemente metalinguísticos (inclusive porque, em ambos, a primeira e a última palavra rimam), os livros seguintes revelam uma busca cada vez mais nítida pela condensação da linguagem, em direção à poesia, e pela criação de imagens mais vivas, pois concretas – além de um silêncio (aquele que encerra todo verso, todo poema) sem reticências.
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DIVULGAÇÃO/PEDRO VIÁFORA
Doutorando em letras analisa a arte poética de Jorge Elias Neto, que participa de debate-papo no próximo dia 28, na Biblioteca Pública do Espírito Santo
sempre o amor e a morte disse o poeta assim”: este o verso de Geraldo Carneiro que acompanha (e faz) Bandeira como epígrafe de “Senhor Branco – ou O Indesejado das Gentes, de Paulo Roberto Sodré. O poeta recifense, aliás, vivendo entre poesia, paixão e morte, é uma das vozes que se ouvem nos versos de Jorge Elias Neto – de que vou tratar a seguir. Mas a equação, em Jorge Elias, tem transformada uma de suas variáveis: o escritor capixaba, talvez mais baseado numa tentativa de objetivação do mundo que num lirismo namorador, entroniza e lamenta a morte, dessa vez, de outrem. É bem provável que, para a repetição desse tópico, seja grande a influência de sua prática da Medicina (e, aqui, não posso me furtar de mencionar ao menos um dos famosos poetas-médicos: o pessoano Ricardo Reis). E tão potente é a relação entre Medicina e morte na poética em questão que toda a porção final de seu segundo livro, “Rascunhos do Absurdo”, dedica-se a comentar vida, obra e encantamento do maratimba Miguel Marvilla (aquele mesmo que, alhures, desfilava morbidez reflexiva em “Os Mortos Estão no Living”). A seção, composta de quatro poemas perfilados por detrás de um texto de caráter explicativo, é toda digna de nota, como é digna de nota a diferença crucial entre os poetas-médicos Ricardo Reis e Jorge Elias Neto: Reis, com suas odes essencialmente pagãs, acena sempre para a lógica do carpe diem horaciano, na contramão do mundo cristão-capitalista do início do século XX (e arrisca, irônico: “Não matou outros deuses / o triste deus cristão. / Cristo é um deus a mais, / talvez um que faltava.”); Jorge Elias, de seu lado, não encara a vida sem incorporar, em sua poesia, signos do imaginário cristão: “Sou do tipo de poeta / que não tem cisma / de beijar o diabo na boca. // Sou poeta: / aprendi cedo / a mordiscar os lábios de Deus.” (em “Verdes Versos”, de 2007). O polimétrico soneto “Fé”, que abre a já referida seção dedicada a Marvilla, brinca com o agnosticismo declarado
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Além da carreira solo, Pedro também mostra suas composições à frente da boa banda 5 a seco
E
m São Paulo, devagarinho, assim como quem não quer nada, mas querendo tudo a que tem direito, uma nova geração de músicos vem comendo o mingau pelas beiradas. São compositores, cantores e instrumentistas que conhecem e sabem música, e que interagem entre si, numa solidária mescla de competências. Dá gosto ouvi-los. Ouvir o que têm a dizer sobre coisas que para a minha geração já estão cristalizadas, por isso até então não havíamos atentado para outras variantes. A harmonia com o passado musical resulta num presente carregado de modernidade e brasilidade, e projeta um futuro onde o talento haverá de prevalecer sobre a banalidade. A turma deles é da verdade (assim como já cantamos que foi a nossa), e a verdade vai vencer. Embora não saibamos ao certo que “verdade” seja essa, pode-se suspeitar que ela é feita de sabedorias postas em pentagramas e versos e que nos permite crer que a emoção com qualidade é o que importa em nossa fugaz passagem pela vida. Tudo isso para falar de um representante dessa nova geração musical: Pedro Viáfora. Compositor, instrumentista e cantor, ele integra o bom grupo 5 a seco, um fenômeno de sucesso a partir das redes sociais. “Feliz Pra Cachorro” (independente, com apoio do ProAc) é o seu primeiro CD. Com onze faixas, sempre escrevendo as letras para os parceiros Paulo Monarco, Pedro Altério, Leo Bianchini e Caê Rolfsen, Pedro, entretanto, cede a vez de letrista para Celso Viáfora e musica os versos do pai.
“Não dê Bobeira”: Paulo Monarco, que está ao violão, fez a melodia, e Pedro, os versos. As guitarras, somadas aos trombones, ao baixo elétrico e à bateria, criam a levada para o pop roqueiro. “Alguém Dirá” (Pedro Altério e Pedro Viáfora) tem na sanfona sua marca. A bateria pulsa a bela melodia, impregnando-a de frescor. “Feito Nós” (Pedro Viáfora) tem letra que aponta um futuro promissor para o poeta que cresce a cada ideia: Somos feito nós/ Se a ponta achar, os dois ficam sem voz/ Embaraçados, feito nós. Pedro, na verdade, é como um porta-voz da geração da qual fazem parte Dani Black e Maria Gadu, dentre outros. “Feliz Pra Cachorro” (Pedro e Celso Viáfora), boa música que tem a guitarra de Dani Black (como ele toca, meu Deus!) e letra com o DNA do grande compositor que é Celso Viáfora. “Nem Terminou” (Pedro e Celso Viáfora) tem arranjo bem sacado por Celso: duas formações instrumentais diferentes se revezam ao longo da música. Com a primeira, acústica, Pedro canta com baixo, piano, bateria e sanfona; na segunda, eletrônica, Celso sola sobre baixo elétrico, bateria e violão de aço. E assim, como em círculo, vai a canção, e a diferença de sonoridade e das vozes dá a dimensão de uma composição que se renova, sem ponto final... Acostumado desde pequeno a ouvir boa música, Pedro Viáfora mixa os sons que ouviu com o que faz hoje. Letras poéticas, harmonias e levadas suingadas levam suas criações à certeza sublime de que a música brasileira, graças a músicos como ele, revigora-se sempre e mais.
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poesias
errei na mosca! por LÚCIO MANGA!
OLHE BEM PARA LÁ DENTRO DE TUDO QUE VOCÊ AINDA NÃO FOI leia a coluna de hoje ouvindo metamorfose ambulante, com seixas, o raul... acesse aí, vai: http://www.youtube.com/watch?v=eyMfDcP79Js
q
uando certa manhã, acordei de sonhos intranquilos, encontrei-me em mi cama metamorfoseado num inseto monstruoso. estava adulto e sem o charme de samsa, o gregor, personagem de kafka... conduzo-me como barata (versão goiabeiras aic periferia anos 80) que não desiste de lembrar, nos descansos da ideia do seixas, o raul, de que é preferível ser metamorfose ambulante a ser camisa le crocodile lacoust... quem é inseto adulto, como eu, ainda que lá na adolescência em estado de demência de si mesmo, e não cantou os versos da canção e não leu kafka, se deu mal, virou adulto vulnerável aos inseticidas do cotidiano. punk até morrer, conduzo sem cautela, mangas arregaçadas, o cortejo da sociedade bebê-johnson & johnson-sorriso-de-coluna-social. vou sem culpa ao pote de doce de leite e arranco pedaço generoso do gosto... eu, barata monstruosa, daquelas que sobrevoam a frescagem alheia, não resisto a sandálias havaianas - mas só as que não deformam -, atiradas com olhos fechados... fetiche
de canalha é tapa na cara da realidade. levantar da cama e perder o trem da juventude não está ainda, aos 4.2 do primeiro tempo da vida, nos meus planos. o all star e as camisas do vacalouca não me deixam mentir... daqui, dessa minha imaturidade lúcida, acompanho os passos da canalhice tapinha nas costas e dos apertos de mãos por toque... que é quando alguém lança a mão para o aperto e não aperta. esse gesto denuncia o outro... o que não aperta... e diz quem ele, o outro, é. nesse mundo de miragens por segundo, de mulheres total flex, de rapazes bons pra casar... lanço o meu retrato detalhado pela biológica apelação genética... sou a compatibilidade entre lacerda, o genival e leminski... as volúpias da vida, com suas mocinhas de fliperama de aipéde... das mocinhas enfurnadas no delírio cotidiano, tudo pronto e acabado como nos filmes de vampiros que odeiam sangue... os meus sonhos intranquilos de todas as noites em claro, contabilizam leituras e filmes canal brasil... mesmo inseto, sou pau pra toda obra... lanço risinho a quase tudo que não presta serviço de inutilidade pública e me delicio com as bobagens que se tornam, vejam só, razões para refletir. mundo cão este sem muitos que acordam baratas... rastejar pelo sentido da razão que as baratas têm de não quererem dar bola para a realidade transbordada de
infelicidades, pode ser uma chance de se deparar com gh e toda sua despaixão por si mesma... gh, imagino, mocinha olhos claros, branca, cabelos em cachos, muitos cachos... delírio de barata é loira deliciosa, estilo segura o tchan. as asas por sobre as costas e a repugnância agradabilíssima lançam a incômoda sensação de que faz bem olhar de fora as contraditórias e inglórias relações humanas... quem não se transforma em barata vira figurinha repetida... produtinho descartável. o ser humano, ou não ser, sem a dúvida de desmascarar-se vive a vida numa boa ilusão. lúcido e bom servidor do pacto colonial... contribui com a eterna sensação de que é preciso ajudar o próximo, o próximo, o próximo... eternamente.
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punk até morrer, conduzo sem cautela, mangas arregaçadas, o cortejo da sociedade bebê-johnson & johnson-sorriso -de-coluna-social.
ser barata é quase ser uma madalena a beijar os pés do “ele voltará”. olhar de nojo é melhor que olhar de pena... atire a primeira maçã quem quer ser o pai castrador... na confusão de sentidos dentro desse corpo barata, há uma pedrada em vidro certo... o vidro mundo e as suas windows fechadas por trancas hereditárias. eu quero uma noite de prazer com a bruxa má, não com branca de neve... não há limites para o mundo ilimitado de poder e grana. do mundo pode tudo na ilegalidade dos desejos das mocinhas classificados e da miséria disk-pó... liberdades reunidas na sala de jantar simbolizam o posso repetir... pedir pra repetir o que dá prazer faz parte das abomináveis boas maneiras... lamber os beiços e os dedos, no prazer do sabor, é coisa de barata. então tá combinado, isso tudo aí em cima é quase tudo... é tudo só mentiras e banalidades... podemos ver o mundo justo, juntos... e para que afinal floresça o que há de mais barata em nós... então não fale nada, apague essa leitura que o seu eu (corre lá no espelho e olhe bem para lá dentro de tudo que você ainda não foi porque seguiu os conselhos errados) alfabetizado olhar já devorou... porque toda barata, toda barata, só é ser repugnante quando se é o que não se pode ver.
NA MOSCA!
distraídos venceremos “e minhas próprias coisas eram tão más e tristes, como o dia em que nasci. a única diferença era que agora eu podia beber de vez em quando, apesar de nunca ser o suficiente. a bebida era a única coisa que não deixava o homem ficar se sentindo atordoado e inútil o tempo todo. tudo mais te pinicando, te ferindo, despedaçando. e nada era interessante, nada. as pessoas eram limitadas e cuidadosas, todas iguais. e eu teria que viver com esses putos pelo resto de minha vida, pensava. deus, eles todos tinham cus, e órgãos sexuais e suas bocas e seus sovacos. eles cagavam e taga-
crônicas
relavam e eram tão inertes quanto bosta de cavalo. as garotas pareciam boas à distancia, o sol provocando transparências em seus vestidos, refletido em seus cabelos. mas chegue perto e escute o que elas tem na cabeça sendo vomitado pelas suas bocas. você ficava com vontade de cavar um buraco sobre um morro e ficar escondido com uma metralhadora. certamente eu nunca seria capaz de ser feliz, de me casar, nunca poderia ter filhos. mas que diabo, eu nem conseguia um emprego de lavador de pratos....” leia lá em misto quente, de bukowski, o charles.
GOZO POR PABLO CASTRO RIBEIRO Redescobrir o itinerário antigo... Perpassou os horizontes prefixados. O coração invadido por benevolência Trouxe-me sua presença imaterializada A raridade de teus olhos... Tão reveladores de quem és, Desmontavam meu olhar indigno. Ao vê-lo, nos víamos num flash. Agora, trajando a mais bela sintonia, Do desbravador da singularidade real Vejo o sensato homem sapientíssimo, Redentor do gozo ambicionado.
A REDE Envaidecidos nós, na rede mergulhada, No fundo da imensidade aquática, Desbravamos inumeráveis desafios. Nem mesmo as correntezas das águas nos levam.
POR SÁ, O XICO
Subo o Morro de Aparecida e logo desperto atenção. Elas param, me encaram e sorriem pra mim. Num lugar, moradia de tantas crianças, de tantos perigos e de tanta miséria, elas aprendem a viver, transformando entulhos em brinquedos, ausências difíceis em simples hábitos necessários. E eu não saio dali sem algo a aprender. O olhar da menina no portão se prende ao meu e, por instantes, eu esqueço os vizinhos indesejados. Chego perto dela e logo vem o seu irmão, me ajudando, me dando uma baita informação. Ele diz que está sozinho com ela, que sua mãe não fica em casa e que seu pai não mora mais lá. Só tem oito anos, mas é o adulto ali.
São as crianças dali e de tantos lugares carentes, com suas infâncias cheias de pesos, dificuldades, encarando a dura ausência de oportunidade. São também elas que me acalmam num lugar que assombra e me desconcertam quando tiram a chupeta da boca e me pedem um colo ou largam a vassoura da mão e me pedem uma volta de carro. Tento minimizar seus choques, com disfarces, mas naquele cenário precário, onde tudo falta, onde tudo cala, é difícil manter a aparência de que tudo está bem. O clima ali, muitas vezes, pesa. Elas simplesmente sentem. E são sinceras, não mentem. Crianças da periferia, do morro de Aparecida e de tantos outros por aí, ocupadas por coisas do acaso ou
desocupadas, sozinhas, sem ter pra onde ir. Vivendo num mundo próprio. Umas gritando, outras chorando e muitas simplesmente caladas. Algumas com olhar adulto, de infância perdida. Crianças cuidando de outras e das tarefas da casa. À vontade que me deixam, sento no chão e brinco com a menina, ali mesmo no portão. E o irmão dela, em silêncio, tira os olhos do meu carro e dos seus sonhos e me dá uma grande lição: com seriedade se conforma, e volta a varrer o chão. Desço o morro de Aparecida, desviando de olhares pra lá de desconfiados e, a cada passo, sinto meu coração acelerar nas curvas fechadas dos meus pensamentos, que ora avançam, ora recuam e ora se perdem no caminho. Mais crianças passam por mim, agora, com olhos fixos nas pipas que recortam o céu. Paro. Não desperto atenção. Com olhos fixos nelas e na pobreza que enfrentam, silenciosamente, por todos, as peço perdão.
O SONHO E O FEIJÃO
por Norma Astrea Nunes Grunewald
Oh rede, somos amigos! Mergulhamos na profundidade do abismo Os perigos por nós são vencidos. Oh água, não a tememos porque a consciência nada.
RESGATE Esforço-me com a memória, Não desejo que ela se ausente. Aspiro ao reflexo impalpável da melodia, Das notas que bailam desenfreadamente.
Seja a condolência, seja o júbilo Anseio a presença em minha memória. Portanto, não seja coverde memória minha, Traga-me continuamente o homem que construí.
—
por Adriana Von
A GAZETA VITÓRIA, SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2013
Salve o pescador, ele resgata a rede, Recolhe os frutos e reata as fendas. Salve o pecador, que se abriga Na consciência livre dos enredados.
Memória minha de cada dia: Não permita que eu desabrigue As dores infindáveis da história, Nem as alegrias excessivas do amante.
“que coisa feia/ complexo de édipo/ com a mãe alheia!”
A INFÂNCIA DESSAS CRIANÇAS
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Pensar
Creio que todos nós temos sonhos e que são eles que nos movem. Eu, por exemplo, aspiro a dar uma volta ao mundo. Naturalmente, não quero fazer isso oscilando o meu polegar acima do ombro direito, como eu fazia quando tomava carona para estudar em Colatina. Afinal, nessa idade, embora eu não seja rica, aprendi que o dinheiro pode me dar o conforto, que eu mereço, já que “Trabalhar” sempre foi o meu primeiro nome. Estou envelhecendo e esse sonho está cada vez mais distante, já que eu não nasci nem rica e nem bonita a ponto de fazer algum “partidão” querer a minha mão em casamento. Para piorar, escolhi me formar em algo considerado pouco nobre e desnecessário pela maioria da população: Letras. A causa me parece estar ligada a um equívoco originado pela velha lei da oferta e da procura. Como a maioria das pessoas, “inocentemente”
acredita que sabe ler e escrever, não há porque remunerar bem os profissionais que ensinam isso. Diante dos meus sonhos e da minha impossibilidade de realizá-los, eu poderia escolher ser desonesta, mentir e enganar as pessoas. Mas como eu me recuso a tapar as narinas para suportar hipocrisias, escolhi plantar, regar e cuidar do meu feijão todos os dias. Em nome de um sonho e com a aquiescência de 37.360 eleitores, desde janeiro, Linhares tem um novo gestor a quem eu, sinceramente, desejo boa sorte, embora a escolha de alguns de seus auxiliares revele alianças que os sabidos fingem não ver. Reconheço que o tempo seja curto para vermos cumpridas as promessas, mas percebo que há ideias conceitualmente equivocadas e sustentadas por cabeças “ilustres”. Entendo que, diante de uma
doença, seja importante fazer o acertado diagnóstico para que seja prescrita e utilizada a medicação correta. Em outras palavras, não dá para se cortar o pé de quem tem dor de ouvido. Não vendo bebidas, não sou alcoólatra e não tenho miséria para receber amigos em minha casa; pouco me importa se os bares têm de fechar à meia noite. O que me intriga são duas coisas: o recente decreto da nossa administração faz rememorar o gostinho da Ditadura, e a inocente dedução de que o capeta só cause desgraças nas primeiras cinco horas do dia. Espero o mesmo ímpeto, o mesmo apoio e medidas similares, para atacar o “tumor” onde ele está: nos traficantes, nas bocas de fumo e nos usuários que fazem a roda girar. Se isso é da competência do executivo municipal eu não sei, mas sei que é um “feijão”, é o pesadelo que vem embutido no sonho da gestão.
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Pensar
A GAZETA VITÓRIA, SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2013
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games & literatura
Pensar
por ADRIANA FALQUETO LEMOS
A GAZETA VITÓRIA, SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2013
A geração que cresceu jogando Atari e, posteriormente, Nintendo, cresceu, estudou e mostrou que jogos podem ser tão representativos culturalmente quanto a indústria do cinema
DIVULGAÇÃO
O VIDEO GAME COMO MÍDIA ARTÍSTICA
ANTES TRATADOS COMO “COISA DE CRIANÇA”, VIDEO GAMES AGORA SÃO LEVADOS A SÉRIO E GANHAM STATUS DE ARTE
O
DIVULGAÇÃO
s video games têm feito progresso espantoso em todos os sentidos. Henry Jenkins, um especialista no tema, afirma que, nos últimos 40 anos, eles saíram de pontos coloridos na tela para imagens com sofisticação cinematográfica, com duração de quase 100 horas de jogo. Hoje, os designers são influenciados a pensarem em jogos que possam ser mais profundos, e dessa ideia, de que os video games são produções artísticas, surgiram debates que mudaram a forma de experimentar essa mídia, de diversificá-la em formato, conteúdo e audiência.
Bryce, dois dos princiais pesquisadores do assunto, a recente onda de estudos sobre video games faz parecer que “a geração que jogou Atari e NES entrou na Universidade” ou, mais do que isso, se tornaram acadêmicos.
Hoje
O estudo
A pesquisa sobre os jogos de video games começou a se desenvolver recentemente. O primeiro livro escrito inteiramente a respeito deles e de seu uso como objeto de estudo (e não só como fonte de entretenimento) foi publicado em 1982, quando o pesquisador e desenvolvedor Chris Crawford dedicou-se a descrever e teorizar jogos de computador e con-
“Okami”, da Capcom, mistura pinturas orientais com ação no Japão medieval
soles de video games em “The Art of Computer Game Design”. A partir de então, o estudo dos video games, da sua produção até o momento em que o jogador o joga, vem sendo feito de forma ampla no mundo inteiro e
envolvendo várias áreas de conhecimento, por vários pesquisadores no campo das ciências sociais e médicas, da educação, da filosofia, da teoria literária e da arte estética. De acordo com Jason Rutter e Jo
Os jogos hoje não os mesmos que existiam no início da década de 1980; a tecnologia que eles utilizam evoluiu, assim como o poder de influência da mídia. Eles também não são apenas entretenimento infantil: de acordo com um levantamento de dados anual feito pela ESA (Associação de Softwares de Entretenimento), em 2012, 42% dos americanos tinham em média dois tipos de consoles de video games em casa. A média de idade dos jogadores é de 30 anos; de todos os jogadores, 37% têm mais de 36 anos; 53% são homens, e ao citar os motivos para comprar jogos, eles elegem: “qualidade de gráficos e enredo interessante”. De acordo com o estudo, os jogadores deixaram de lado os jogos de tabuleiro, a ida ao cinema e até os
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Com pegada de cinema “noir”, “Heavy Rain”, da Quantic Dreams, coloca o jogador em uma complexa história de investigação e busca por um serial killer
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filmes em casa. Numa média, esses jogadores têm jogado video game por 12 anos. A força dos dados é ainda maior se levarmos em consideração que a pesquisa não cita jogos de computadores, apenas os de video games. Segundo o primeiro censo nacional para mapear o comportamento do jogador e o mercado de video games no Brasil, o Censo Gamer 2012, 51% dos jogadores têm mais de 19 anos e 83% deles jogam com a família. Apenas 10% não têm os aparelhos em casa. Dentre as formas de se jogar, os consoles no Brasil são uma unanimidade: Playstation 2 (41,2%), Xbox 360 (40,9%) e Playstation 3 (40,5%) são os mais populares.
Na cultura
Scott Rettberg, que pesquisa a presença dos jogos em aulas de Literatura, declara que eles ultrapassaram setores de entretenimento como os filmes de Hollywood, e, até mesmo por isso, seu conteúdo tem tido impacto e influência na cultura contemporânea. Teorias que têm sido aplicadas ao estudo de textos literários estão sen-
do utilizadas também na investigação dos video games. Rettberg afirma que “jogos de computadores e simuladores também têm um espaço na sala de aula de literatura, da mesma maneira que outros textos da cultura popular (filmes, televisão e letras de música de rock) estão sendo estudados lado a lado com textos literários tradicionais”. Grant Tavinor, outro estudioso do tema, concorda com o colega em relação à ideia de que os video games vêm crescendo e se tornando mais importantes e fortes do que a indústria cinematográfica. De acordo com o autor, as vendas de jogos como “Halo 3” e “Grand Theft Auto IV”, no ano de 2007, ultrapassaram as de filmes e música pop, eclipsando os anteriores e tomando o lugar de mídias que eram predominantes no século XX.
Evolução
Nas universidades, acadêmicos vêm aceitando que os jogos sejam um tópico sério a ser investigado, de acordo com Henry Jenkins, não apenas como problema social, desafio tecnológico, fenômeno econômico
ou cultural, mas como arte que evolui e que demanda concreta avaliação estética. O grande problema, para o autor, é que, assim como muitas outras formas culturais relegadas como sem importância ou marginais, os video games são vistos como uma forma de “poluição cultural". Arte, na verdade, seria apenas o que o que seja produzido por ou para uma parcela da elite financeira e econômica. Gilbert Seldes (1924), que visou a explicar que as primeiras contribuições culturais dos Estados Unidos surgiram de culturas populares (como o Jazz, de musicais da Broadway, do cinema de Hollywood e dos quadrinhos) tinha por objetivo mostrar aos leitores uma arte popular que era nova (e vista como “suspeita” e sem prestígio) em seu momento; ele quis mostrar que essas novas formas de cultura eram vivas, inovadoras e desafiavam o que já havia sido estabelecido como forma artística legitimada. Seldes recebeu críticas quando seu livro “Seven Lively Arts” foi publicado, porque se pensava. na época, que o cinema era uma mídia que tinha como foco o meio comercial e o avanço tecnológico; nenhuma das
produções tinha valor artístico. Jenkins afirma que o video game é visto dessa mesma maneira hoje. Porém, retomando Seldes, é importante lembrar que essa cultura popular deveria ser celebrada por estar intimamente ligada à cultura diária e contemporânea. O cinema era uma forma democrática de arte que podia ser acessada pelo cidadão comum. A máquina, que na era industrial era desumanizante, se transformara em matéria e fonte para expressão de visões que faziam parte dos desejos, necessidades e fantasias humanas. Para Jenkins, o que ocorre com a maioria do mercado de games é que existem produções de menor valor, que servem apenas para sustentar o mercado, mas que acabam se tornando populares. Com o tempo, esse tipo de produto vai sustentar também as grandes empreitadas, aquelas que levam tempo demais para serem criadas e que são experimentações importantes para o avanço da tecnologia e da arte. Para o autor, é a crítica apurada sobre as expectativas artísticas das criações de designers de games que vão impulsionar o mercado a ser cada vez mais criativo.
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Pensar
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roteiro
Pensar
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COMÉDIA
FESTIVAL
BALADA
AO VIVO
STAND-UP
Acerto de contas entre adultos
Boa música em Santa Teresa
Mulheres agitam pista da Royal
Festa do arrocha em Nova Venécia
O 1º Arrocha Nova Venécia recebe hoje, a partir das 22 horas, sows de Will & Rafael, João Lennon & Romerito e Gabriel Gava (foto), cantor do sucesso “Fiorino”.
Comédia ocupa Teatro Marista
Murilo Gun apresenta o espetáculo de stand-up “Propaganda Enganosa” hoje, às 21 horas. No show, o humorista fala de cotidiano e excentricidades.
Victor Humberto e Marcela Lobbo (foto) tocam hoje, a partir das 20 horas. Os músicos aprensetam um repertório cheio de MPB, bossa e outros estilos.
Colina Country Club, Nova Venécia. Ingressos: R$ 30 (pista), R$ 50 (área vip). À venda nas lojas Garra Calçados, Casa do Produtor e Meia Luz Boutique. Mais informações pelo telefone: (27) 3752-2439.
Teatro Marista. Rua Antônio Ataíde, 879, Vila Velha. Ingressos: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia). Vendas: Dacasa Financeira, Focas SurfShop, Billabong, Café Bamboo e site Comedianaestrada.com.br. Informações: (27) 9902-3777.
Wunderbar Kaffee. Rua Joaquim Lírio, 820, lojas 1, 2 e 3, Point Plaza, Triângulo das Bermudas, Praia do Canto, Vitória. Couvert: R$ 10. Mais informações pelos telefones: (27) 3227-4331 e (27) 9830 0107.
Deborah Evelyn, Julia Lemmertz, Orã Figueiredo e Paulo Betti sobem ao palco do Carlos Gomes, às 21 horas, para apresentar a elogiada peça “Deus da Carnificina”.
O Festival Santa Teresa Jazz & Bossa continua hoje, a partir das 15 horas, com shows de Roberto Menescal (foto), Bruce Henri, Big Bat Blues Band, entre outros.
As DJs Mel Marcarini (foto) e Jessica Mallmann vão animar a Royal Club hoje, a partir das 23 horas. O repertório da noite vai do deep ao progressive house.
Teatro Carlos Gomes. Praça Costa Pereira, Centro, Vitória. Ingressos: R$ 40 (meia), R$ 80 (inteira). Assinantes de A GAZETA pagam meia (até dois ingressos por cliente). Mais informações: (27) 3132-8396 e 7812-8388.
Centro de Eventos Santa Teresa. Rua Ricardo Pasolini, 82, Centro, Santa Teresa. Entrada gratuita. Informações: www.santajazz.com.br e (27) 3319-8110.
Royal Club. Av. Dante Michelini, 301, Camburi, Vitória. Ingressos: R$ 40 (mulher), R$ 60 (homem). Mais informações: (27) 3315-7366.
Banda AR3
Variado. A partir das 20h30, no bar Prefeitura. Rua Minas Gerais, 589, Bicanga, Serra. Mais informações pelo telefone (27) 3238-9125.
Fábio do Carmo
MPB. A partir das 20h, no Bistrô Solarium. Rua Guilherme Faria, 179, Praia da Costa, Vila Velha. Mais informações pelo telefone (27) 3063-3388.
Edu Rosa
Jazz, samba e chorinho. A partir das 20h, no restaurante Casa Mia. Rua Madeira de Freitas, 244, Via Cruzeiro Mall, Praia do Canto, Vitória. Mais informações pelo telefone (27) 3376-2061.
Leo Nunes
Instrumental. A partir das 11h30, no Vila do Rancho Forte. Rua Cabo Aylson Simões, 250, Centro, Vila Velha. Mais informações pelo telefone (27) 3075-3522.
Mara Veloso
Bossa nova, MPB. A partir das 19h30, no Vila do Rancho Forte. Rua Cabo Aylson Simões, 250, Centro de Vila Velha. Mais informações pelo telefone (27) 3075-3522.
Marcus Macedo
Variado. A partir das 20h, no Moqueca Bar e Restaurante. Rua Jorge Risk, 212, Parque das Gaivotas, Vila Velha. Mais informações pelo telefone (27) 3339-6509.
Sandália de Pescador
Roda de samba. A partir das 20h, no Bar Cais da Barra. Rua Vasco Coutinho, 17, Barra do Jucu, Vila Velha. Couvert: R$ 4. Mais informações pelo telefone (27) 9982-3854.
niz e Banda
Variado. A partir das 22h, no Clube Álvares Cabral (Mangueirão). Bento Ferreira, Vitória. Entrada: R$ 20. Mais informações pelo telefone (27) 3319-0669.
BALADA A Fábrica Danceteria
Com Grupo Estilo Samba e DJ Fabrício Furtado, a partir das 22h. Avenida Eudes Scherrer de Souza, 575, Laranjeiras, Serra (em frente ao Hospital Metropolitano). Entrada: R$ 30 (mulher), R$ 40 (homem). Mais informações pelo telefone (27) 3071-3640.
Adega Coração Sertanejo
Com Rony & Ricy, a partir das 22h. Rua Neves Armond, 210, Praia do Suá, Vitória. Entrada: R$ 15 (mulher), R$ 30 (homem). Mais informações pelo telefone (27) 3315-1364.
Adega Tira Teima
Com Tatyana Arantes, a partir das 21h. Rua Euclides da Cunha, 357, Laranjeiras Velha, Serra. Couvert: R$ 5. Mais informações pelo telefone (27) 3228-0416.
Balístico Music Bar
Lírio, 800, Praia do Canto, Vitória. Mais informações pelo telefone (27) 7811-5285.
Blow Up
Com Alan Venturim e DJs Rabannada e pagnat, 620, Praia da Costa, Vila Velha. Entrada: grátis (mulher/até 0h), R$ 20 (mulher/após 0h) e R$ 30 (homem/após 0h). Mais informações pelo telefone (27) 3229-3000.
Boate Loft
A partir das 19h, shows com Joe Vasconcelos, Chris Durán e Fernanda Brum. Na Prainha de Vila Velha. Entrada franca.
Dia D’Áfrika
Clube Arci
Aniversário de Vila Velha 478 anos
Rodas de reflexão, show com o grupo Afrozumba, palestras, exibição de filmes e dança. A partir das 11h, no Espaço Paulão. Avenida do Parque, 155, Nova Venécia. Entrada gratuita.
SHOWS Roberto Cigano, Josias Mu-
pelo telefone (27) 3034-3124.
Espaço Celebration
God Save the Queen, com DJs Antimofo, a partir das 22h. Rua do Canal, 505, Jardim da Penha, Vitória. Entrada: R$ 10 (até 0h), R$ 15 (após 0h). Mais informações pelo telefone (27) 9299-3254.
Jazz Café
Slack.mf, com DJs A Outra, Caveira & Camilove, Luisa Torre e Locatelli, a partir das 22h. Rua Joaquim Lyrio, 820, Praia do Canto, Vitória. Couvert: R$ 15. Mais informações pelo telefone (27) 3227-9771.
La Villa
Com Jackson Lima, a partir das 21h. Rua José Penna Medina, 380, Praia da Costa. Couvert: R$ 6 (salão), R$ 10 (deque). Mais informações pelo telefone (27) 3340-6835.
Le Point Acústico
Com CurtiSamba, Rayanne e Rhaynner e DJ Touro, a partir das 22h. Rua Itapemirim, 2, Itaparica, Vila Velha. Entrada: R$ gratuito (mulher/lista/até 0h), R$ 20 (mulher), R$ 45 (entrada e consumação/homem/lista/até 0h), R$ 30 (homem). Mais informações pelo telefone (27) 3299-0090.
São Firmino Botequim
Swingers Remember, com Thales Gonzalez e Phill Fernandes, a partir das 22h. Reta da Penha, 1297, Praia do Canto, Vitória. Entrada: R$ 30 (mulher), R$ 50 (homem). Mais informações pelo telefone (27) 3201-6600.
Singo’s Club
Com Banda Fascínio e Tchê Brasil, a partir das 22h. Rodovia ES 010 (Vitória X Jacaraípe), Km 1, Jardim Limoeiro, Serra. Entrada: R$ 15 (mulher/meia), R$ 30 (homem). Mais informações pelo telefone (27) 3228-3688.
Turk Zoo
Com Claudio Bocca, a partir das 21h. Rua Dr. João Carlos de Souza, 742, Santa Luiza, Vitória. Couvert: R$ 15. Mais informações pelo telefone (27) 3314-5106.
Two Time Music Bar
Com Victor Oliveira, Felipe Ribeiro e Cinelli e Dinho Rocha, DJ Félix, a partir das 23h. Rodovia do Sol, 2440, Itaparica, Vila Velha. Entrada: grátis (mulher/lista), R$ 30 (homem/lista/consumação). Mais informações pelo telefone (27) 3219-0920.
Algumas Histórias
Recorte de pequenas histórias vividas por Luciana Faria, autora da exposição, entre os anos de 2011 e 2013, e que ganharam cores e o formato de pinturas. São cinco trabalhos inéditos, com destaque para a tela “Pela estrada a fora”, que faz uma analogia à história de Chapeuzinho Vermelho e de como a personagem teve que tomar decisões sobre os caminhos que ela iria traçar. No Pátio Praia Shopping. Rua Joaquim Lírio, 455, Praia do Canto, Vitória. Entrada gratuita. Visitação: todos os dias, das 9h às 20h. Informações: (27) 3345-9012. Até o dia 02 de junho.
Ausência/Presença
A mostra é composta por 11 imagens e um vídeo. O conteúdo imagético foi capturado a partir de um monitor de TV ou captado no cotidiano do próprio artista, que cria uma espécie de quebra-cabeças sem solução. Na Galeria Homero Massena. Rua Pedro Palácios, 99, Cidade Alta, Vitória. Entrada gratuita. Visitação: de segunda a sexta, das 9h às 18h; aos sábados, das 13h às 18h. Informações: (27) 3132-8395. Até o dia 20 de julho.
Engenharia Naval em Papel
A mostra, de autoria do Coletivo Monográfico, traz barquinhos de papel coloridos com frases da literatura e da música. Na Galeria Alice Holzmeister. Museu do Colono, Avenida Presidente Vargas, 1.501, no Centro de Santa Leopoldina. Visitação: de quarta a domingo, das 9h às 17h. Entrada gratuita. Informações: (27) 3266-1250. Até 14 de julho.
Fragmentos
Acervo que reúne fotos de profissionais que, além de atuarem como fotógrafos no dia a dia, também trabalham a foto de forma autoral. A exposição conta com obras de Fabrício Saiter, Gabriel Lordêllo, Gibran Chequer, Helio Filho, Ignez Capovilla, Leandro Queiroz, Lucas Aboudib, Marcelo Gandini, Marco Ceotto, Tadeu Bianconi, Virgilio Libardi e Vitor Jubini. Na Ana Terra Galeria de Arte. Rua Eugenio Neto, 106, Praia do Canto, Vitoria. Visitação: de segunda a sexta, das 10h às 19h; aos sábados, das 10h às 14h. Entrada gratuita. Informações pelos telefones: (27) 3324–5733 e (27) 3235-1830. Até o dia 31 de maio.
Carinhos D’Alma – A Arte Leituras do Exílio Villa Bohemia Club A mostra é composta por 74 livros Com Marcelo Lemos, Rodrigo Balla e como Terapia
Liverpub Music Place DJ Anderson Baduh, a partir das 22h. Oito pinturas de acrílica da artista argentinos que pertenceram aos esMárcio Gabriel & banda e DJ André Com DJ John Mansel, a partir das 23h. Av. Jair de Andrade, 39, Itapoã, Vila plástica Patrícia Krug, onde ela expõe, critores Lídia Besouchet (1908-1997) e Knup, a partir das 22h. Rua Joaquim
Com Jean e Juliano, Evandro e Raniery, Estevão e Willian, Henrique Barreto, Ivan e Matheus e DJs Bufallo e Wagner Alexandrino, a partir das 22h. Avenida Aracruz, 2313, Praia de Itaparica, Vila Velha. Entrada: R$ 20 (mulher/após 0h), R$ 30 (homem/após 0h). Mais informações pelo telefone (27) 9854-5816.
FESTAS
Dupla de músicos anima Wunderbar
DIVIRTA-SE
DIVIRTA-SE MÚSICA AO VIVO
VARIADO
Com Máquina do Tempo e Guri Som e DJs Baduh e Robinho, a partir das 22h. Praça Assis Chateubriant, Ibes, Vila Velha. Entrada: R$ 20 (antecipado), R$ 50 (open bar). Mais informações pelo telefone (27) 3229-2352.
Ensaio Botequim
Com Mudando de Conversa, a partir das 12h. Rua Joaquim Lírio, Praia do Canto, Vitória. Couvert: R$ 22,90 (+ bobó de camarão). Mais informações
Av. Getúlio Vargas, 612, Centro, Colatina. Entrada: grátis (mulher/até 23h), R$ 20 (mulher), R$ 30 (homem). Mais informações pelo telefone (27) 3723-7628.
Maria Pimenta Botequim
Com Faixa Bônus e DJ Jaderson, a partir das 21h. Av. Santa Leopoldina, 585, Itaparica, Vila Velha. Couvert: R$ 10 (área interna), R$ 5 (área externa). Mais informações pelo telefone (27) 3319-3659.
Move Music
Noite gay. Com DJs SiI Campos, Bee Jee Adalberto Simão Nader, 387, Mata da Praia, Vitória. Entrada: R$ 30. Mais informações pelo telefone (27) 3314-5968.
O’Frank Irish Pub
Com The Singles, a partir das 21h. Av. Des. Demerval Lyrio, 121, Mata da Praia, Vitória. Couvert: R$ 10. Mais informações pelo telefone (27) 3376-0178.
Rouge House
Noite gay. Com Especial Madonna. Alexia Twister (cover) e DJs Ranlusy e Fabiano Morais, a partir das 22h. Rua João Joaquim da Mota, 390, Praia da Costa, Vila Velha. Entrada: R$ 15 (lista), R$ 25. Mais informações pelo telefone (27) 9694-8736.
através de sua arte, os sentimentos fundamentais da autoestima, produtividade, paz e o extravasamento das emoções e autoconhecimento. No Villa Spazio Teatro do Sesi. Rua Tupinambás, 242, Com Banda Clave de Sol e DJ 007, a Jardim da Penha, Vitória. Entrada grapartirRalph, das 22h. Rua das Cabo23h. Ailson tuita. Visitação: de segunda a sexta, a partir Av. SiChammões, 929, Centro, Vila Velha. Cou- das 9h às 18h (mediante pré-agenvert: R$ 15. Mais informações pelos damento); 1h antes dos eventos do telefones (27) 9923-1813 e (27) Teatro do Sesi que estiverem agen8896-9995. dados nos finais de semana. Mais informações: (27) 3334-7300, (27) 3334-7307 e (27) 3334-7312. Até o TEATRO dia 30 de junho.
Velha. Couvert: R$ 20 (mulher), R$ 30 (homem). Mais informações pelo telefone (27) 3075-0101.
Improvável - Um Espetáculo Provavelmente Bom
Com a Cia. Barbixas. Às 19h30, no Teatro da Ufes. Avenida Fernando Ferrari, Campus de Goiabeiras, Vitória. Ingressos esgotados.
EXPOSIÇÃO A Vale a Vaca e a Pena
Desenhos feitos com o dedo esfregando a poeira trazida pelo vento, acumulada durante 50 dias sobre uma tela. No Ateliê Kleber Galvêas. Rua Antenor P. Carneiro, 66, Barra do Jucu, Vila Velha. Entrada gratuita. Visitação: todos os dias, das 9h às 18h. Informações: (27) 3244-7115. Até o dia 6 de agosto.
Direitos do Homem e da e Criança
Com artistas de várias partes do Brasil, o Grupo Água organiza uma exposição que reflete sobre temas como destruição, violência e descaso humano. Na Igreja dos Reis Magos, em Nova Almeida, na Serra. Visitação: todos os dias, das 8h às 17h. Entrada gratuita. Informações: (27) 3291-2330. Até o dia 04 de junho.
Newton Freitas (1909-1996). Entre os exemplares, alguns títulos têm como foco o Brasil, como um “Rugendas” abreviado e “El Brasil moderno”, de Ricardo Sáenz Hayes. Na Biblioteca Pública do Espírito Santo. Av. João Batista Parra 165, Praia do Suá, Vitória. Visitação: de segunda à sexta-feira, das 8h às 9h. Entrada gratuita. Até o dia 31 de maio.
Rubem Braga – O Fazendeiro do Ar
A mostra reúne textos, documentos, correspondências, desenhos, pinturas, fotografias, objetos, depoimentos em vídeos e publicações de Rubem Braga, escritor nascido em Cachoeiro de Itapemirim. No Palácio Anchieta. Praça João Climaco, Cidade Alta, Centro, Vitória. Entrada gratuita. Visitação: de terça a sexta-feira, das 8 horas às 18 horas; sábados, domingos e feriados, das 9 horas às 17 horas. Até o dia 26 de maio.
Para divulgar um evento... Envie e-mail para cadernodois@redegazeta.com.br, com pelo menos dois dias de antecedência. No material devem constar horário, endereço completo, gênero musical, telefone e valor do ingresso ou couvert. Os preços e horários divulgados pelo Caderno 2 são de responsabilidade dos promotores dos eventos, e estão sujeitos a alteração. Para o roteiro de sábado e domingo, o envio é até quarta, às 18h.
CINEMA VVVVV VVVV VVV VV l
Imperdível Vale a pena Veja se tiver tempo Espere pelo DVD Fuja
ESTREIA VVVAdeus Berthe: O Enterro da Vovó
(Adieu Berthe, França, 2012, 100 min). Comédia. Direção: Bruno Podalydès. Com Denis Podalydès. Em meio a uma crise de meia idade, Armand (Denis Podalydès) tem que equilibrar a vida em família com uma relação extraconjugal. Quando sua avó morre, ele perde o controle de vez. 14 anos. Cine Jardins, sala 2: 17h10.
VVVVEm Transe
(Trance, Inglaterra, 2013, 95 min). Suspense. Direção: Danny Boyle. Com James McAvoy. Um leiloeiro de obras de arte acaba envolvido com criminosos e hipnose. 14 anos. Cine Jardins, sala 1: 21h.
Elena
(Idem, Brasil, 2012, 82 min). Documentário. Direção: Petra Costa. Elena viaja para Nova York para seguir o sonho de se tornar atriz. Ela deixa sua irmã mais nova, Petra, no Brasil, que parte para os Estados Unidos vinte anos depois buscando Elena. 14 anos. Cine Jardins, sala 1: 19h10.
Nós, Princesas de Cleves
(Nous, Princesses de Clèves,França, 2011, 69 min). Documentário. Direção: Régis Sauder. Com Abou Achoumani. A senhorita de Chartres encontra o Duc de Nemours. Hoje, em Marselha, as alunas do colégio Diderot partem da história da Princesa de Cleves para falarem de si mesmas. Livre. Cine Metrópolis: 19h, 20h20.
Proteção Henderson, aVVVSem partir das 23h59. Av. The Company You Keep, EUA, 2012, 125 min). Suspense. Direção: Robert Redford. Com Shia LaBeouf. Ex-ativista político acusado por assassinato, Jim Grant tem sua identidade revelada por um repórter. Agora, ao mesmo tempo em que foge da polícia, ele precisa limpar o seu nome. 12 anos. Cinemark, sala 7: 16h50, 19h50, 22h30. Kinoplex, sala 2: 13h40, 16h10, 18h50, 21h20. VVUma Garrafa no Mar de Gaza
(Une bouteille à la mer, França, 2010, 99 min). Drama. Direção: Thierry Binisti. Com Agathe Bonitzer. Após uma explosão no bairro onde mora, em Jerusalém, a jovem Tal (Agathe Bonitzer) decide escrever uma carta
pedindo paz entre judeus e palestinos. 14 anos. Cine Jardins, sala 2: 19h15.
VVVVelozes e Furiosos 6
(Fast & Furious 6, EUA, 2013, 130 min). Ação. Direção: Justin Lin. Com Vin Diesel. Para conseguir voltar para casa, o grupo liderado por Dom (Vin Diesel) precisa ir atrás de uma organização criminosa espalhada por 12 países. 14 anos. Cinemark, sala 4 (dub): 12h20, 15h20, 18h10, 21h. Cinemark, sala 5: 13h20, 16h20, 19h05, 21h50. Cinemark, sala 8: 17h20, 20h10, 23h. Kinoplex, sala 3: 13h20, 16h, 18h40, 21h20. Kinoplex, sala 7 (dub): 13h, 15h40, 18h20, 21h. Cinesecla Laranjeiras, sala 1 (dub): 13h45, 16h10, 18h35, 21h. Multiplex Araújo, sala 1 (dub): 14h, 16h30, 19h, 21h30. Muliplex Araújo, sala 3 (dub). Multiplex Araújo, sala 4 (dub): 14h, 16h30, 19h, 21h30. Multiplex Araújo, sala 5 (dub): 15h15, 17h45, 20h15. Cinemagic, sala 2 (dub): 13h50, 16h20, 18h50, 21h20. Cinemagic, sala 3: 14h20, 16h50, 19h20, 21h50. Cinesystem, sala 2 (dub): 19h20h. Cinesystem, sala 2: 14h, 16h40, 22h . Cinesystem, sala 3 (dub): 13h40 (exceto quinta), 16h20, 19h, 21h40. Cine Via Sul (dub): 16h45, 19h, 21h15. Cine Ritz Guarapari, sala 1: 17h, 19h15, 21h30. Cine Ritz Conceição, sala 1: 19h, 21h20. Cine Ritz Sul, sala 1 (dub): 16h20, 19h, 21h30. Cine São Mateus, sala 1 (dub): 16h30, 19h, 21h30. Cine Gama, sala 1: 18h30, 21h.
EM CARTAZ lGiovanni
Improtta
(Idem, Brasil, 2011, 100 min). Comédia. Direção: José Wilker. Com José Wilker. O contraventor Giovanni Improtta está tentando entrar para um baladado clube da cidade, mas precisa se esquivar da polícia. 12 anos. Cinemark, sala 8: 13h, 15h. Kinoplex, sala 5: 13h40 (apenas quarta). Kinoplex, sala 6: 14h (exceto quarta e quinta), 16h30 (exceto quarta e quinta). Cinemagic, sala 4: 19h30 (exceto quarta e quinta). Cinesystem, sala 1: 21h25 (exceto quinta).
VVVVHomem de Ferro 3
(Iron Man 3, EUA, 2013, 130 min). Ação. Direção: Shane Black. Com Robert Downey Jr. O bilionário Tony Stark enfrenta Mandarim, inimigo que o ataca com força total, destruindo sua mansão e capturando sua namorada. 12 anos. Cinemark, sala 1: 17h30, 20h30 (exceto terça e quarta). Cinemark, sala 3 (dub/3D): 12h50, 15h50, 18h40, 21h30 (exceto quarta. Kinoplex, sala 4 (dub/3D): 13h, 15h40 (apenas sexta), 18h20 (apenas sexta), 21h. Kinoplex, sala 4 (3D): 21h (exceto
quinta). Cinesercla Laranjeiras, sala 2 (dub/3D): 18h20. Cinesercla Laranjeiras, sala 4 (dub/3D): 13h45, 16h10, 18h35, 21h. Multiplex Araújo, sala 1 (dub): 14h (apenas quinta), 19h (apenas quinta). Multiplex, sala 2 (dub): 21h (exceto quarta e quinta). Multiplex Araújo, sala 3 (dub/3D): 16h30 (exceto quinta), 19h (exceto quinta), 21h30 (exceto quinta). Cinemagic, sala 1 (3D): 19h25 (exceto quinta), 21h50 (exceto quinta). Cinesystem, sala 6 (dub/3D): 13h50 (exceto quarta e quinta), 16h30 (exceto quarta e quinta), 19h10 (exceto quarta e quinta). Cinesystem, sala 6 (3D): 21h50 (exceto qiunta). Cine Ritz Guarapari, sala 3 (dub/3D): 19h. Cine Ritz Guarapari, sala 3 (3D): 21h30. Cine Shopping Cachoeiro, sala 1 (dub): 19h, 21h20.
VVVVKiller Joe - Matador de Aluguel
(Killer Joe, EUA, 2011, 108 min). Drama. Direção: William Friedkin. Com Matthew McConaughey. Chris Smith procura seu pai com uma proposta: matar sua mãe, Sharla, de quem é separado. 18 anos. Cinemark, sala 1: 20h30 (apenas terça e quarta). lO
Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua
(Texas Chainsaw 3D, EUA, 2013, 92 min). Décadas após o massacre da família Sawyer, a jovem Heather Mills descobre que a mansão é assombrada. 18 anos. Cinesercla Laranjeiras, sala 2 (dub/3D): 20h45. Cinemagic, sala 4 (dub): 21h30 (exceto quarta e quinta). Cine Ritz Conceição, sala 3: 21h.
VVVO Quadro
(Le Tableau, França, 2011, 76 min). Aminação. Direção: Jean-François Laguionie. Vozes (no original): Jessica Monceau. Em um quadro inacabado, vivem três tipos de personagens: os “Todopintados”, os “Pelametades” e os “Rabiscos”. Livre. Cine Metrópolis: 16h (exceto segunda e terça), 17h30. lO Último Exorcismo – Parte
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(The Last Exorcism Part II, EUA, 2013, 92 min. Terror. Direção: Ed Gass-Donnelly. Com Ashley Bell. Garota acorda no meio da selva depois de estranhos eventos que atingiram sua família. Ela tenta retomar a vida normal, mas é possuída por uma força desconhecida. Cine Ritz Conceição, sala 3: 19h.
VVVOs Croods
(The Croods, EUA, 2013, 98 min). Animação. Direção: Chris Sanders. Vozes (no original): Emma Stone. Homem das cavernas tenta encontrar um novo lar para a sua família. Livre. Cine Jardins, sala 1 (dub): 15h20
(apenas quinta, sábado e domingo). Cine Shopping Cachoeiro, sala 1 (dub): 17h15 (apenas sábado e domingo).
VVVReino Escondido
(Epic, EUA, 2013, 102 min). Animação. Direção: Chris Wedge. Vozes (no original): Amanda Seyfried e Colin Farrell. Diminuída de tamanho por uma rainha má, Maria Catarina vai ajudar Ronin a achar um valioso botão de flor. Livre. Cinemark, sala 1 (dub): 12h30, 14h50. Cinemark, sala 6 (dub/3D): 11h30 (apenas sábado e domingo), 13h50, 16h10, 18h30, 20h50. Kinoplex, sala 1 (dub/3D): 14h, 16h20, 18h40, 21h. Cinesercla Laranjeiras, sala 2 (dub/3D) 14h30, 16h30. Cinesercla Laranjerias, sala 3 (dub): 14h15, 16h15, 18h15, 20h15. Multiplex Araújo, sala 2 (dub): 15h (exceto quarta e quinta), 17h (exceto quarta e quinta). Multiplex Araújo, sala 3 (dub/3D): 14h30 (exceto quinta), 14h45 (apenas quinta). Cinemagic, sala 1 (dub/3D): 13h40, 15h35, 17h30. Cinesystem, sala 1 (dub/3D): 14h30 (exceto quinta), 16h45 (exceto quinta), 19h10 (exceto quinta). Cine Ritz Guarapari, sala 3 (dub/3D): 16h30. Cine Ritz Conceição, sala 2 (dub): 17h (apenas sábado e domingo), 19h. Cine Ritz Sul, sala 2 (dub): 15h40 (apenas sábado e domingo), 17h40 (exceto terça e quinta), 19h30 (exceto terça e quinta). Cine Gama, sala 2: 19h.
Românticos Anônimos
(Les Émotifs Anonymes, Bélgica, França, 2010, 80 min). Comédia. Direção: Jean-Pierre Améris. Com Benoît Poelvoorde e Isabelle Carré. O amor pelo chocolate vai aproximar Jean-René e Angélique. 14 anos. Cine Jardins, sala 1: 17h20.
VVVSomos Tão Jovens
(Idem, Brasil, 2013, 104 min). Drama. Direção: Antonio Carlos da Fontoura. Com Thiago Mendonça. O jovem Renato Manfredini Junior encontra consolo no sonho de se tornar o líder de uma banda de rock. 14 anos. Cine Jardins, sala 2: 21h15. Cinemark, sala 2: 12h (apenas sábado e domingo), 14h40, 17h10, 19h40, 22h. Kinoplex, sala 2: 16h10 (apenas quinta), 21h20 (apenas quinta). Kinoplex, sala 6: 14h (apenas quarta), 16h15 (apenas quarta). Multiplex Araújo, sala 2: 19h (apenas quarta e quinta). Cinemagic, sala 4: 15h30 (exceto quarta e quinta), 17h30 (exceto quarta e quinta). Cine Ritz Guarapari, sala 1: 21h10. Cine Ritz Conceição, sala 2: 19h. Cine Shopping Cachoeiro, sala 2: 20h40. Cine Gama, sala 2: 21h.
Tainá - A Origem
(Idem, Brasil, 2012, 80 min). Aventura. Direção: Rosane Svartman. Com Nuno Leal Maia. Tainá e seus amigos enfrentam um contrabandista de madeira. 10 anos. Cine Jardins, sala 2: 15h30 (apenas quinta, sábado e domingo).
VVVVTerapia de Risco
(Side Effects, EUA, 2013, 106 min). Direção: Steven Soderberg. Com Rooney Mara e Channing Tatum. Ao recorrer a um tratamento psiquiátrico suspeito, Emily Hawkins vê seu mundo desmoronar. Cinemark, sala 7: 11h40 (apenas sábado e domingo), 14h10. Kinoplex, sala 6: 18h50 (exceto quinta), 21h20 (exceto quinta).
VVVVai que dá certo
(Idem, Brasil, 2012, 87 min). Comédia. Direção: Maurício Farias. Com Bruno Mazzeo. Amigos decidem assaltar uma transportadora de valores. 12 anos. Cine Ritz Guarapari, sala 1: 19h15. Cine Shopping Cachoeiro, sala 2: 18h40.
INGRESSOS Cinemark
Shopping Vitória, Av. Américo Buaiz, Enseada do Suá, Vitória. (27)3324-5973. Sexta, sábado, domingo e feriados até às 17h: R$ 20 (inteira). Após 17h: R$ 22 (inteira). Quarta: R$ 16 (inteira). Sala 3D: quarta: R$ 22 (inteira); sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 27.
Kinoplex
Shopping Praia da Costa, Av. Carioca, 353, Praia da Costa, Vila Velha. (27) 3350-0007. Sexta a domingo e feriados, até 17h: R$ 19 (inteira). Após 17h: R$ 21 (inteira). Sala 3D: Sexta a domingo e feriados, por R$ 26 (inteira). Sessão Descontão: sessões iniciadas até as 14h, aos sábados e domingos, em todas as salas: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia), exceto para as salas 3D. Segunda irresistível: R$ 8 (inteira), R$ 4 (meia). Sala 3D: R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia). Promoção válida para todas as segundas, exceto feriados.
Cinesystem
Shopping Boulevard Vila Velha. Rod. do Sol, 5000, Itaparica, Vila Velha. (27) 2233-5000. Sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 15 (inteira), R$ 7,50 (meia). Sala 3D: Sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia).
Cinemagic Norte Sul
Shopping Norte Sul. Av. José Maria Vivacqua Santos, 400, Jardim Camburi, Vitória. (27) 3350-2001. Sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 18 (inteira). Salas 3D: Sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 21 (ineira).
Multiplex Araújo
Shopping Mestre Álvaro. Av. João Palácio, 300, Eurico Salles, Serra. (27)3211-0237. Sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 15 (inteira), antes das 18h, e R$ 17 (inteira), a partir das 18h. Salas 3D: Sexta, sábado domingo e feriados: R$ 18 (inteira), antes 18h, e R$ 20 (inteira), a partir 18h.
Cine Jardins
Shopping Jardins. Rua Carlos Eduardo Monteiro de Lemos, 262, Jardim da Penha, Vitória. (27) 3026-8099. Sábado, domingo e feriado: R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia). Não são aceitos cartões.
Cine Metrópolis
Ufes. Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras, Vitória. (27) 3335-2376. Todos os dias: R$ 3 (único).
Cinesercla Laranjeiras
Laranjeiras, Serra. (27) 3281-2474. Sexta a domingo e feriados: R$ 11 (inteira/até às 17h) e R$ 13 (inteira/após às 17h). Sala 3D: Sexta a domingo e feriados: R$ 18 (inteira).
Cine Ritz Guarapari
Shopping Guarapari. Rua Dr. Roberto Calmon, 140, Centro, Guarapari. (27) 3350-2001. Sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 14 (inteira) e R$ 7 (meia). Sala 3D: sexta, sábado, domingo e feriados: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Cine Via Sul
Shopping Via Sul. Rua do Cajueiro, Arrais, Marataízes. (28) 3532-2465. Sexta a domingo e feriados: R$ 12 (inteira).
Cine Shopping Cachoeiro
Rua 25 de Março, 33, Centro, Cachoeiro de Itapemirim. (28) 3517-8373. Sexta a domingo e feriados: R$ 14 (inteira).
Cine Ritz Sul
Shopping Sul. Av. Francisco Lacerda de Aguiar, 138, Gilberto Machado, Cachoeiro de Itapemirim. (28) 3517-8373. Sexta a domingo e feriados: R$ 14 (inteira).
Cine Gama
Av. Getúlio Vargas, 481, Centro, Colatina. (27) 3722-2130. Sexta, sábado e domingo: R$ 10.
Cine Ritz Conceição
Av. Pref. Samuel Batista Cruz, 2801, Conceição, Linhares. (27) 3264-3566. Sexta a domingo e feriados: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia).
Cine São Mateus
Praça São Benedito, s/n, Centro, São Mateus. (27) 3763-2721. Sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 12 (inteira), R$ 6 (meia).
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zig zag
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zig-zag@redegazeta.com.br - (27) 3321-8516
Coluna Zig Zag
@zigzag_ag
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Arte e décor
Quentinhas do Prêmio Prazer&Cia 2013
A artista naïf Ângela Gomes emprestou o seu talento para a decoração de Rodrigo Gomes de Almeida, na mostra Morar Mais por Menos. O ambiente ganhou gravuras do Convento da Penha, Igreja de São Benedito e Igreja do Rosário, ícones da cultura capixaba, que fazem parte do acervo da artista.
1.
Maior premiação da gastronomia capixaba, o Prêmio Prazer&Cia vai homenagear, pela primeira vez, duas personalidades com a Menção Honrosa na noite de entrega dos troféus de 2013, terça, dia 28, no Teatro Carlos Gomes. ZZ descobriu que a sétima edição do prêmio terá oito empates entre as 39 categorias. Ao todo, 158 estabelecimentos disputam o troféu nos segmentos Bares&Botequins, Restaurantes e Quitutes&Delícias. Mas o mistério só será revelado pelos jornalistas Geraldo Nascimento e Zainer Silva, os mestres de cerimônias da festa.
Foto fine art
Aniversário.
A revista do Oscar gourmet Os convidados do Prêmio Prazer&Cia receberão em primeira mão a revista especial, com edição de Evelize Calmon e Neyla Tardin, na saída do teatro, dia 28. A mesma circula com A GAZETA na próxima sexta, dia 31.
Jaqueta com estilo Com punhos elásticos e shape arredondado, a jaqueta bomber promete virar hit neste inverno 2013. O modelo foi destaque na última temporada de moda internacional, nas passarelas da Givenchy, Kenzo e Christopher Kane, com estampas camufladas e étnicas.
1. Maria Cláudia Avancini e Sandra Bastos
.br Clube.de.relacionamento.com er a marca
jantar gourmet para fortalec Karla Giaretta e Juliana Reissinger: ICA ZORZANELLI entre os seus clientes. FOTOS: MÔN
2.
Fábio e Marianne Chambô e os aniversariantes Igor e Júlia: parabéns para você duplo, no HFest, em Vitória. FOTO: FOTOKIDS
2. Sheila Boechat, Gilda Bonadiman e Marcia Flores
ZIG. Lucas Izoton será homenageado pelo Sebrae Nacional em comemoração dos 20 anos do Empretec no Brasil. Será no dia 27 de maio, durante o Encontro Nacional de Educação Empreendedora, em Brasília.
3. Lane Santos, Ludmila Perin e Carlos Marianelli
3.
ZAG. A maquiadora Ana Paula Imperial integra a equipe do templo de beleza de Whagner Torezani.
Retratos da vida Depois do sucesso do documentário “Retratos da Real Beleza”, que virou hit nas redes sociais, a Dove lança em junho, no Shopping Higienópolis, em São Paulo, uma exposição fotográfica com o tema beleza real. A ação faz parte da campanha #EUVISTOPELE. A ideia é propagar a valorização do próprio corpo. As embaixadoras são a apresentadora Astrid Fontenelle e a atriz Julia Faria. COLABORAÇÃO: TAYNÃ FEITOSA
ZIG. Edilon Silva acaba de receber a nova coleção da estilista Diane Von Furstenberg, considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo fashion.
Coquetel 1. Angela e Lorena Daher: mãe e filha prestigiando a mostra de fotos de Sebastião Salgado. FOTO: CACÁ LIMA
ZAG. Elisabete e Paulo Paganucci recebem prêmio do Banco BMG, em Barcelona, na Espanha, por reconhecimento da atuação no mercado financeiro capixaba.
Hudson Duarte e Anderson Fonseca recebem fotógrafos e profissionais de arquitetura, design e decoração para comemorar a abertura do espaço que será dedicado à arte da fotografia, na próxima terça-feira, dia 28, em Vitória.
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RENATA RASSELI
DICA DE VIAGEM
PETRA: UMA DAS 7 MARAVILHAS DO MUNDO Eleita uma das sete novas maravilhas do mundo, Petra é o principal destino turístico da Jordânia e um dos mais importantes do Oriente Médio. Escondida por montanhas, a cidade antiga preserva im-
ZIG. O presidente do Conselho de Administração do Vitória Apart Hospital, Marcus Tanure, foi eleito uma das personalidades mais influentes do Brasil no segmento da saúde, quesito “Gestor Hospitalar – Geral”. A indicação veio da Revista Healthcare Management, que lançou uma edição especial inédita com “Os 100 mais influentes na saúde”, ontem, em São Paulo.
3132-7777
(27)
www.intercontinental.tur.br
ponentes templos e tumbas esculpidos na rocha pelas tribos do deserto que habitaram a região há milhares de anos. Petra é conhecida como “a cidade rosa” por conta da principal cor das rochas. A cidade possui boa rede hoteleira e também passeios guiados nas ruínas.
1.
ZAG. Gustavo Nunes convida para a inauguração da Qoy Chocolate Experience, franquia mineira de chocolates finos e cafeteria, dia 28, no Shopping Mestre Álvaro, na Serra. ZIG. Tia Penha Nonato recebe hoje, no Hotel Senac Ilha do Boi, passageiros que embarcam para a Disney em julho.
Coquetel 2. Patrícia Fafá e Dayse Lemos: inauguração de empreendimento de luxo na Enseada do Suá. FOTO: CACÁ LIMA
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passatempo
televisão
HORÓSCOPO
SUDOKU CÂNCER
ÁRIES
(21 JUN. A 21 JUL.)
(20 MAR. A 20 ABR. ) Éomomentoparaimplementaraçõesqueofaçammelhorarsuascondiçõesmateriais. Vocêtemboaoportunidade demoverarodadavidamaterialefinanceira.
Momentoparaconsolidar boasamizadeserelaçõessociais,assimcomoparafirmar ossonhosdevidaquedeseja verrealizados.Façaalgum gestoconcretonessesentido.
TOURO
LEÃO
(21 ABR. A 20 MAI. ) É tempo de colocar seus melhores talentos em ação. Firme uma atitude de vida saudável e positiva, nos termos que parecerem melhores. Faça valer o seu melhor.
(22 JUL. A 22 AGO.) Ostalentosvocacionaisede caráterestéticodevemser bemaproveitados.Étempo defirmarprosperidadeno trabalho.Aceiteasmudançasprofissionais.
VIRGEM
(21 MAI. A 20 JUN. ) Éhoradeinstalarporcompletohábitospositivospara seuestadogeraldesaúde. Favoreçaasaúdefísica, mentaleemocional.
LIBRA
(23 SET. A 22 OUT. ) A Lua Cheia define os limites dentro dos quais pode receber bons apoios e recursos vindos de suas parcerias e de outras pessoas. É preciso usar tudo muito bem.
ESCORPIÃO
(23 OUT. A 21 NOV. ) Aspessoaslegaiscomas quaispartilhasuavidadevem receberodevidovalor.Cuide bemdarelaçãocomelas,comosendooquedemaispreciosotemagoraemmãos.
SAGITÁRIO
(23 AGO. A 22 SET. )
(22 NOV. A 21 DEZ. )
Sua mente fértil e criativa é o solo para novos pensamentos. Não repita apenas velhas ideias. É tempo de adotar uma visão mais bem elaborada.
É hora de firmar uma boa rotina no trabalho e nos afazeres pessoais. Desde a saúde até objetos e situações de convívio, olhe melhor para o que cerca seu dia a dia.
GÊMEOS
QUADRINHOS
15
(22 DEZ. A 20 JAN. )
Étempodevivermaisplenamenteaafetividadequeestá presentevocê.Dêexpressão claraeconcretaaoquevocê sente,pelaspessoascomas quaisconvive.
(21 JAN. A 19 FEV. )
TV ABERTA
Étempodeseuniraosfamiliaresevivertodososmomentoapossíveisaoladodeles. Utilizebemaquiloquevocê tememsuacasa,acomeçar pelopróprioespaço.
TV GAZETA C4 06h15 06h45 07h10 07h35 08h00 08h30 08h50
PEIXES
(20 FEV. A 20 MAR.) O Sudoku é um tipo de desafio lógico japonês. As regras: o jogador deve preencher o quadrado maior, que está dividido em nove grids, com nove lacunas em cada um, de forma que todos os espaços em branco contenham números de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grid
PALAVRAS CRUZADAS
SAMANTA Alpino
10h05 10h15 10h30 12h00 12h50 13h20 13h50 14h30 15h40
17h45 18h20 19h10 19h30 20h30 21h10 22h20 23h25 01h20 02h50 03h15
Globo Ciência Globo Ecologia Globo Universidade Ação Gazeta Comunidade Estação Esporte Treino do GP de Mônaco de Fórmula 1 Sítio do Picapau Amarelo Turma da Mônica TV Globinho ESTV - 1ª Edição Globo Esporte Jornal Hoje Estrelas Caldeirão do Huck Futebol 2013 - Champions League - Borussia Dortmund x Bayern Munich Caldeirão do Huck Flor do Caribe ESTV 2ª - Edição Sangue Bom Jornal Nacional Amor à Vida Zorra Total Altas Horas UFC American Dad Corujão: Stiletto
TV EDUCATIVA C2 06h30 07h30 07h45 08h30 09h00 09h30 10h00 10h30 11h00 12h00 12h30 13h00 14h00 15h00 15h30 16h00 17h00 17h30 18h00 18h30 19h30 19h45 20h00 20h30 21h00 21h30 22h30 00h30 01h00 01h30 02h00
RECRUTA ZERO Mort Walker
MARLY Milson Henriques
Caminhos da Reportagem Programa Especial Reencontro Taxista Empreendedor Bom para todos Opção Saúde Ser Saudável Programa Especial Papo de Mãe TV é Ciência Expedições Alto Falante - Musical Stadium + Ação Conhecendo Museus Eu Sou o Samba Paratodos Animania Espaço Dois Oportunidades Conexão Brasília Documentário Arte do Artista Oncotô Repórter Brasil Musicograma Cine Nacional Curta TV Oncotô Comentário Geral Segue o Som
TV VITÓRIA C6
GERVÁSIO Gilberto Zappa
SOLUÇÕES
A origem de tudo “Prometheus”, de Ridley Scott, traz uma equipe de exploradores em busca de explicações para a vida, o universo e tudo mais. O
ganhou em 1973 pela sua dedicação pelo fim da guerra do Vietnam é posto em jogo. Às 16h, no canal + Globosat.
filme, um prelúdio da série “Alien”, mistura ação e ficção científica e será exibido ás 22h, no Telecine Premium
PROGRAMAÇÃO DE TV
AQUÁRIO
Éhoradeaproveitarbemcadainstantedeseucotidiano. Algumasriquezasestãoà suavolta,mastãobemincorporadasàrotina,quevocêdeixaderepararnelas.
A GAZETA VITÓRIA, SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2013
Prêmio Nobel é questionado Em “Sessão Philos”, o político norte-americano Henry Kissinger (foto) é tema. No programa, o prêmio Nobel da Paz que
CAPRICÓRNIO
Pensar
08h00 10h00 12h00 13h00 13h30 14h00 14h30 15h00 16h00 17h45 19h45 20h30
Fala Brasil Especial - HD Esporte Fantástico Balanço Geral Negócios de Sucesso Privilège Vitória Fashion Art Et Decor Record Kids - Pica Pau Cine Aventura O Melhor do Brasil Jornal da Record - HD O Melhor do Brasil Continuação 23h00 Legendários
TV TRIBUNA C7 06h00 07h00 08h30 09h00 09h30 10h00 10h30 12h00
Chaves Sábado Animado Terra Capixaba Imóveis In Foco Desafios Sabor a Bordo Bozo Tribuna Notícias - 1ª Edição
Ponto Cult Tribuna na Estrada Nossa Terra Programa Raul Gil Aventura Selvagem Tribuna Notícias - 2ª Edição 19h45 SBT Brasil 20h30 Esquadrão da Moda 21h30 Supernanny 22h15 Cine Família: Um Amor de Tesouro (HD) 00h00 Cine Belas Artes - Carmen: A Hip Hopera (HD) 01h45 Série – Dois Homens e Meio 02h15 Série – Big Bang – a Teoria
(SKY/NET)
TV CAPIXABA C10
GNT (SKY/NET)
12h35 13h00 13h35 14h15 18h30 19h20
06:50 07h30 08h00 08h15 08h45 09h45 10h15 10h35 10h45 11h00 11h30 12h00 13h00 13h45 14h15 15h15
Popeye Country & Cia Desenhos É Tempo de Vitória Vitória em Cristo Desenhos Estação Saúde Desenhos Programa Destaque Desenhos Acontece Vitória em Cristo Auto + Magazine da Liga Uefa Deu Olé Liga Dos Campeões UEFA – Borussia Dortmund x Bayern de Munique – ao vivo 18h05 Brasil Urgente 18h50 Acontece 19h20 Jornal da Band 20h25 Show da Fé 21h20 Bandeira Verde 21h55 Mr. Bean 22h15 Top Cine 00h00 Show Business 00h50 Cinema da Madrugada Vítimas de Uma Paixão 02h25 Família Soprano
REDETV! ES C18
10h15 11h15 11h45 12h15 12h45 13h30 13h45 14h00 17h45 18h00 18h15 18h45 19h00 19h45 20h45 21h30 22h00 22h30
Espaço de Arte Celga TV Revista Pop TV Destaque Empresarial Clipes TV Bereana Top Therm Sábado Total Top Therm Concessionário Polishop Galinha Morta Companhia de Viagem Amaury Jr. Show RedeTV News ES! News Clipes Teste de Fidelidade Reprise parte I 23h00 Mega Senha
TV PAGA TELECINE PREMIUM (SKY/NET)
12h35 Judy Moody em Férias Incríveis 14h15 Último Samurai 16h10 As Mil Palavras 17h50 Billi Pig 19h45 Os Três Mosqueteiros 22h00 Prometheus
TELECINE ACTION (SKY/NET)
15h20 Os Mercenários 17h10 Transformers: O Lado Oculto da Lua 19h55 Pânico 4 22h00 HDTV - Quarteto Fantástico
TELECINE PIPOCA
15h55 Capitão América: O Primeiro Vingador 18h05 Um Geek Encantador 20h05 Codinome Cassius 7 22h00 Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança 23h50 O Babá(Ca)
TELECINE CULT (SKY/NET)
15h05 A Mosca da Cabeça Branca 16h50 Era uma Vez no Oeste 19h55 Casa de Loucos 22h00 Quanto Mais Quente Melhor
22h29 Momento Beleza 22h30 3 Teresas (Ficção) - A Flecha Preta do Ciúme 23h00 Copa Hotel (Ficção) - O Filho do Pai 23h30 Downton Abbey
MTV (SKY/NET/TVA)
20h00 Video Collection - Barão Vermelho 20h45 Video Collection Backstreet Boys 21h45 Video Collection - P!nk 22h45 Catfish
HBO (TVA/NET)
19h07 HDTV - Sherlock Holmes O Jogo de Sombras 21h25 Sr. Ávila: Os Segredos por Trás da Série 22h00 HDTV - Fúria de Titãs 2 23h50 HDTV - Tão Forte e Tão Perto
CINEMAX (SKY/NET) 14h15 16h30 18h45 21h00 23h45
Máquina Mortífera Máquina Mortífera 2 Máquina Mortífera 3 Bad Boys 2 Inferno Sobre Rodas
TNT (SKY/NET)
15h15 Bater ou Correr em Londres 17h25 Sherlock Holmes 19h55 HDTV - Se Beber, Não Case! 22h00 Toy Story 23h40 Contra o Tempo
WARNER CHANNEL (SKY/NET)
15h30 Coração de Tinta - O Livro Mágico 17h40 A Bússola de Ouro 19h55 Poseidon 22h00 Spawn - O Soldado do Inferno 23h50 As Panteras Detonando
SONY (SKY/NET) 18h00 18h30 19h00 20h00 21h00 23h00
Olhar Digital Melissa & Joey C.S.I Grey's Anatomy O Menino da Porteira Sete Vidas
DISCOVERY KIDS (SKY/NET) 20h30 21h00 21h30 22h00 22h30 23h00 23h30
Mecanimais Doki Hi-5 Austrália: Heróis The Fresh Beat Band Peppa Caillou Barney e Seus Amigos
MULTISHOW (SKY/NET) 17h30 18h00 19h00 21h30 22h00 22h30
Estranha Mente The Ultimate Fighter Brasil Top TVZ Bastidores 220 Volts Estranha Mente
Flor do Caribe TV GAZETA, 18H20 ¦Ester
não se abate com a notícia no jornal sobre a investigação da ONG. Cassiano diz ao pai que está com medo de Ester ser presa. Alberto destrói a cabana de Ester e Cassiano. Hélio culpa Donato pelo sentimento de desprezo de Bibiana e dos irmãos por ele. Ester fica apavorado ao ver sua cabana destruída e percebe que só pode ter sido Alberto. O oficial de justiça entrega a Ester uma ordem de apreensão de Laura em favor de Alberto.
Sangue Bom
Amor à Vida
TV GAZETA, 19H30
TV GAZETA, 21H10
¦Bento se recusa a dar a entrevista para Sueli. Luz fica curiosa para saber o motivo da felicidade de Amora. Érico descobre que a Class Mídia pode falir. Fabinho ganha a confiança de Bárbara. Malu sugere que Bento se abra com Amora. Pedrinho se aproxima da Toca do Saci, mas foge quando Bento tenta falar com ele. Nancy tem ciúmes da proximidade entre Wilson e Charlene. Tito sugere que Damáris mude seu comportamento para reconquistar Wilson.
¦Paloma
e Bruno passam a noite juntos. Alejandra avisa a Ninho que falou com Valentin sobre Paloma. Félix se aproxima de Jacques. Jonathan tenta pegar seu skate de volta com o pai. Gigi vai à casa de Atílio, e Vega discute com ela. Patrícia e Guto se divertem em Búzios. Félix escorrega no skate de Jonathan e fica furioso. César compra o apartamento para Paloma, e Bruno fica animado. Denizard critica Carlito por deixar de levar Luciano ao jogo.
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Pensar
A GAZETA VITÓRIA, SÁBADO, 25 DE MAIO DE 2013
artigo por JOSÉ AUGUSTO CARVALHO
GAFES NAS TRADUÇÕES Professor de português e tradutor, José Augusto Carvalho conta histórias de palavras, expressões e frases que ficam perdidas no meio do caminho nas traduções
À
s vezes é extremamente difícil vencer o desafio de transpor uma língua para outra. O escritor francês Georges Perec (1936-1982), autor de “Les Choses” (1965), “L’homme qui dort” (1967) e “La Vie, Mode D’emploi” (1978), publicou em 1969 um romance lipogramático a que falta por opção e trabalho do autor a vogal “e”: “La Disparition”. O próprio título é um desafio, embora fácil de resolver: em lugar de “O Desaparecimento”, poder-se-ia dizer “O Sumiço”. A vogal “e” é talvez a de maior frequência na língua francesa. Imagine-se o trabalho do escritor para evitar todas as palavras que contêm essa vogal. Eis a regra enunciada e seguida pelo próprio autor: Il faut, sinon il suffit, qu’il n’y ait pas un mot qui soit fortuit, qui soit dû au pur hasard, au train-train, au soi-disant naïf, au radotant, mais qu’a contrario tout mot soit produit sous la sanction d’un tamis contraignant, sous la sommation d’un canon absolu!” Em tradução aproximada, mantendo a vogal e, isto é, desrespeitando o trabalho lipogramático do autor (lipograma é um texto a que falta voluntariamente uma letra usual): “É preciso, senão suficiente, que não haja uma palavra que seja fortuita, que seja devida ao puro acaso, à repetição monótona, ao pretenso ingênuo, à tagarelice, mas que, ao contrário, toda palavra seja produzida sob a sanção de um crivo constritivo, sob a ordem (somatório) de um modelo absoluto!” Certas expressões populares do francês já me deram dores de cabeça, como tradutor. Pediram-me que traduzisse as letras de algumas músicas de Georges Brassens (1921-1981), entre as quais “Le Testament” e “Marinette”. O problema de Brassens é que ele utiliza expressões nem sempre fáceis de traduzir e mistura o popular com o culto, uma linguagem familiar com uma linguagem inconveniente. Aliás, ele mesmo confessa isso numa de suas canções (“Le Pornographe”): “Je suis le pornographe / Du phonographe, / le polisson / de la chanson” (“eu sou o pornográfico do fonógrafo, o devasso da canção). Na canção “Le Testament”, a primeira que me pediram que tra-
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“O Desaparecimento”, do francês Georges Perec, é quase “impossível” de traduzir
duzisse, ele subverte a expressão faire l’école buissonnière que significa, em gíria escolar, “faltar à aula, gazetear”. Na canção, para dizer que pretende demorar muito para morrer, ele diz: “Je ferai la tombe buissonnière” (ao pé da letra: “vou gazetear o túmulo”, o que não faz muito sentido em português). Em outra parte da mesma canção, ele diz: “Je veux partir pour l’autre monde / par le chemin des écoliers”. Literalmente: “Quero partir para o outro mundo / pelo caminho dos estudantes.” O caminho dos estudantes que não gostam de ir à aula ou de gazetear é o caminho mais longo. Em “Marinette”, a outra canção que me pediram que traduzisse, o refrão diz: “j’avais l’air d’un con”, o que, em linguagem mais educada, significa “fiquei com cara de babaca”; em outra parte, ele diz: “La belle était déjà morte d’un rhume mal placé”. Ao pé da letra: “A bela já tinha morrido de uma gripe malcolocada.” Acontece que rhume mal placé, a gripe malcolocada, é a designação metafórica de uma doença venérea – gonorreia. Pode-se traduzir literalmente, mas o sabor da ironia, o bom humor, a metáfora genial e o jogo de palavras do original se perdem na tradução. Ao falar da implantação dos métodos audiovisuais no ensino do francês nas Alianças Francesas, na década de 60, Denis Ropas, numa conferência na antiga Faculdade de Filosofia, citou um professor contrário aos métodos, que disse: idiot-visuel, num trocadilho difícil de traduzir, porque é impossível trazer para o português a aproximação fônica que existe entre idiot-visuel (idiota visual) e audio-visuelle (audiovisual). Uma simples pergunta como “Comment va Monsieur?” apresenta problema para o tradutor. Essa frase não pode ser traduzida como “Como vai o senhor?”. O pronome de tratamento “o senhor” é usado em português como forma de respeito entre pessoas de pouca intimidade, ainda que de mesma classe social. Em francês, no entanto, o pronome de tratamento Monsieur, da pergunta acima transcrita, é usado pelos criados no trato com o patrão. Diga-se o mesmo para o feminino Madame. Voltaremos ao assunto na próxima semana.