Obesidade

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Índice 1. O que é obesidade? ..................................................................03 2. 11 de Outubro dia nacional de prevenção da obesidade............03 3. Características da obesidade.....................................................04 4. Prevenção e tratamento da obesidade infantil..........................05 5. Desencadeadores da obesidade.................................................06 6. Sedentários? Fuja dele...............................................................08 7. Mudança de hábito....................................................................9 8. Cirurgia bariátrica......................................................................10 8.1 Cirurgias bariátricas mitos e verdades............................................12 8.2 Em caso de obesidade a cirurgia é recomendada?...........................13 8.3 Que profissionais estão envolvidos na cirurgia?..............................14 8.4 É necessário acompanhamento psicológico?...................................14 8.5 Quais os cuidados a serem tomados antes e depois da cirurgia.......14 8.6 Quais as reações do organismo após a cirurgia................................15 8.7 Os pacientes Operados deveram continuar a fazer dieta após a cirurgia..................................................................................................15 8.8 Após a cirurgia os pacientes continuaram a usando medicamentos.15 9. Plano alimentar o papel do nutricionista....................................16 9.1 Avaliação nutricional.................................................................17 9.2 Desenvolvimento do plano de ação nutricional........................17 9.3 Modificações do plano alimentar..............................................18 10 Outros aspectos relacionados...................................................22 11 Implementação Da dietoterápica...............................................23 12 Aderência ao tratamento da obesidade o papel do médico.......28 13 Tratamento da obesidade..........................................................32 14 10 coisas que você precisa saber sobre exercício físico.............33 15 10 coisas que você precisa saber sobre obesidade....................35 16 Classificação do IMC..................................................................40 17 Especialmente para você...........................................................41

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O que é a Obesidade? A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC). O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9. Veja a tabela completa e descubra o seu IMC aqui. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30. O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhões, o dobro de há três décadas. A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, entre outras. São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. Por isso, na hora de pensar em emagrecer, procure um especialista.

11 de Outubro é Dia Nacional de Prevenção da Obesidade Tornou-se oficial. Segundo consta na Lei nº 11.721, assinada em junho de 2008, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 11 de outubro é Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data havia sido criada, há dez anos, pela Federação Latino-Americana de Obesidade, porém reconhecida, em 1999, pelo Governo Federal e instituída no Brasil, na época, com o nome de Dia Nacional de Combate à Obesidade. Combater e prevenir são ações urgentes diante de um problema que vem adquirindo proporções epidêmicas. Segundo projeção da Organização

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Mundial da Saúde (OMS), em 2015, cerca de 2,3 bilhões de adultos vão estar com sobrepeso e mais de 700 milhões serão obesos. No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública. “O excesso de peso acomete 40% da população brasileira, aumentando o risco de doenças como pressão alta, diabetes, colesterol alterado entre outras”, afirma o presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Obeso), Dr. Márcio Mancini, responsável pelo Departamento de Obesidade da SBEM. A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias. Hoje, o índice de crianças brasileiras com sobrepeso já chega a 15%.

Características da Obesidade.

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Dentre os fatores que causam a obesidade estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais.

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do Índice de Massa Corporal (IMC). Consideram-se obesas as pessoas com IMC superior a 30. Já as que têm IMC entre 25 e 29,9 são e portadoras de sobrepeso.

Prevenção e Tratamento da Obesidade Infantil

A obesidade é uma disfunção que assusta cada vez mais pelos seus índices, no Brasil e no mundo. O endocrinologista Dr. Alfredo Halpern ( chefe do grupo de Obesidade e Doenças Metabólicas do Serviço de Endocrinologia do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) lembra, como a maioria dos especialistas, que “obesidade não é falta de caráter ou sem-vergonhice”, é uma doença e deve ser tratada desta forma. Segundo os dados da Organização Pan-Americana de Saúde, da SBEM, “os inquéritos populacionais têm registrado um alarmante aumento na incidência de obesidade no Brasil nas últimas três décadas”. O documento mostra que, entre 1975 e 1997, a prevalência da obesidade no Brasil aumentou de 8 para 13% em mulheres; de 3 para 7% em homens; e de 3 para 15% em crianças. Estes números mostram que a prevalência de obesidade infanto-juvenil no Brasil subiu 240% nas últimas duas décadas. Para o endocrinologista pediátrico, Dr. Luiz Cláudio Castro, é fundamental investir a reeducação dos hábitos alimentares de atividade física na população infantil. “A

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 educação é o instrumento mais valioso e eficaz para bloquearmos este aumento na incidência da obesidade e suas complicações, de forma a evitarmos que se realize a previsão de que 35% da população adulta brasileira estarão obesa em duas décadas (2025)”. Não basta trabalhar apenas com informações nutricionais, mas estimular a atividade física para crianças. Além disso, ele enfatiza que a proposta não deve restringir o trabalho às crianças acima do peso. Todas devem estar envolvidas. O Programa Escola Saudável tem trabalhado nestas esferas. Os dados preliminares, com mais de 2000 crianças da 1ª à 4ª série do ensino fundamental, em vários Estados brasileiros, mostram que cerca de 23% das crianças da 1 a à 4 a série do ensino fundamental apresentam excesso de peso (variando de 20 a 33% entre as Regiões), e a obesidade atinge cerca de 10% (variando de 5 a 12%), sendo os índices mais baixos no Nordeste e os mais altos no Sudeste e nas escolas particulares.

Desencadeadores da obesidade.

Causada principalmente pela ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de exercícios físicos, a obesidade é também desencadeada por fatores ambientais, além de biológicos, hereditários e psicológicos. Seu tratamento requer um diagnóstico detalhado, orientação nutricional e mudanças no estilo de vida. Além disso, é necessário convencer a criança a se alimentar de forma diferente dos seus colegas. Na fase de crescimento é muito importante que os pais estejam atentos. Brincadeiras de rua, em grupos, são positivas tanto para o físico quanto

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 para o emocional. O incentivo destas atividades possibilita uma maior socialização. Afinal, o isolamento provocado pela obesidade é natural, por se acharem diferentes do seu grupo. A principal causa da obesidade é ambiental: alimentação inadequada e pouca atividade física. Menos de 5% dos casos se deve a doenças endocrinológicas. A hereditariedade pode ser um fator de risco, mas ela só se manifesta se o ambiente permitir. Em outras palavras, a genética só se manifesta se o ambiente for favorável ao excesso de peso. O tratamento e acompanhamento das crianças com excesso de peso envolvem vários aspectos e é sobre tudo comportamental, enfocando reeducação nutricional e mudanças no estilo de vida. Um ponto importante, toda a família deve estar envolvida, pois os pais, antes de mais nada, devem dar o exemplo. Na fase de crescimento é muito importante que os pais estejam atentos quanto ao desenvolvimento orgânico e emocional dos seus filhos. Brincadeiras de rua, em grupos, são positivas tanto no aspecto físico quanto emocional. O incentivo a estas atividades possibilita uma maior socialização. Um dos grandes pontos de preocupação em relação às crianças com excesso de peso é o receio de se isolarem, por se acharem diferentes do seu grupo. A orientação nutricional deve ser diferenciada. O ideal é que seja prazerosa. É interessante, também, que vá sendo implantada aos poucos, sem ser radical. O importante é que, tanto os pais quanto os endocrinologistas, trabalhem para que a criança não se torne um adulto obeso. De acordo com dados publicados no livro “Pontos para o Gordo” do Dr. Alfredo Halpern, a criança obesa na puberdade tem 40% de chances de manter este quadro na vida adulta. No caso de adolescentes, esta chance aumenta para 70%. Ainda segundo o especialista, o objetivo primordial do tratamento é que, no mínimo, a criança pare de engordar. “O ideal é alterar a alimentação diária de toda a família”, afirma. O Dr. Halpern indica que os cuidados com

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 uma alimentação saudável devem ser aplicados desde o início da vida dos filhos. Pesquisas comprovam que os índices de obesidade crescem devido aos estilos de vida pouco saudáveis (com alimentação desregrada e sedentarismo). Assim, ao identificar o ganho excessivo de peso nas crianças, procure orientação médica. Vale lembrar que cerca de 10% da obesidade infantil é causada por distúrbios endócrino-metabólicos. E, nestes casos, o diagnóstico e tratamento imediatos são ainda mais necessários. O tema Epidemiologia e Prevenção da Obesidade Pediátrica será tratado no dia 26 de agosto, durante o XI Congresso Brasileiro de Obesidade – presidido pelo Dr. Walmir Coutinho - que já em cerca de 1500 inscritos. Opções para auxiliar pais e filhos na luta contra a obesidade e suas consequências é uma das prioridades. O tema Epidemiologia e Prevenção da Obesidade Pediátrica será tratado no dia 26 de agosto, durante o XI Congresso Brasileiro de Obesidade – presidido pelo Dr. Walmir Coutinho - que já em cerca de 1500 inscritos. Opções para auxiliar pais e filhos na luta contra a obesidade e suas consequências é uma das prioridades.

Sedentarismo? Fuja Dele.

Ninguém tem mais dúvida que a obesidade é uma epidemia mundial e que vem causando sérios dados à saúde de uma forma geral. Vários projetos e programas tentam reduzir estes índices. Mas e você, o que anda fazendo 8 Direito de distribuição e revenda deste e-book. Deus Abençoe a todos.


Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 para

mudar

isso?

Se já está agindo... Parabéns, mas se a falta de motivação é maior, que tal tentar começar alguma coisa agora. Então mãos à obra e mexa-se, pelo menos 30 minutos por dia. Para dar um empurrãozinho na sua decisão, o site da SBEM dá aqui algumas sugestões. A consultoria é do Dr. Márcio Mancini, membro da diretoria do Departamento de Obesidade da SBEM e ex-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade. O especialista também participou ativamente do Agita São Paulo, um programa de estímulo à atividade física.

Mudança de Hábito A primeira grande dica é que pequenas mudanças de hábitos fazem a diferença. Segundo dados do Agita São Paulo existe uma redução de 66% no risco de morte por doenças cardiovasculares apenas com a prática de uma atividade moderada. Vamos lá... Não custa nada tentar. No dia a dia Inicie os exercícios sempre de maneira gradual - não dispense a fase de alongamento, aquecimento e resfriamento. Mantenha um diário de exercícios. Aumente as caminhadas e procure sentir prazer em caminhar. Aumente a atividade no seu dia a dia, utilizando escadas e dispensando o carro sempre que possível. Aumente o ritmo do seu dia a dia, optando por fazer, você mesmo,

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 algumas atividades domésticas como lavar o carro e jardinagem. Leve seu cachorro para passear. Um parceiro, companheiro ou amigo pode auxiliá-lo incentivando atividades, acompanhando-o durante as compras e exercitando-se junto. Se tiver que descer ou subir um andar, use as escadas ao invés do elevador. Dance. Pedale.

Benefícios da Atividade Física Redução da pressão arterial Melhora da resistência insulínica Melhora da força muscular Controle do Peso Corporal Melhora da mobilidade articular Melhora do perfil lipídico Melhora da resistência física Aumento da autoestima Alívio do stress Redução da depressão Manutenção da autonomia Redução do isolamento social

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Melhora no bem-estar geral

Na fase escolar vários benefícios foram observados: Aumento na frequência às aulas Melhora na relação com os pais Diminuição da delinquência e reincidência Redução nos distúrbios de comportamento

Cirurgia bariátrica Para uma certa parcela da população obesa, as tentativas de mudanças no estilo de vida culminam em fracassos recorrentes, particularmente nos casos mais graves onde o índice de massa corporal atinge valores superiores a 40 kg/m2. De fato, modificações do padrão alimentar e estabelecimento de atividade física regular podem ser práticas impossíveis de se implementar a longo prazo. Nestes obesos, os inúmeros tratamentos e a oscilação ponderal, além do potencial genético, agravam o quadro clínico. A morbidade associada à obesidade grau III (hipertensão arterial, artropatias, dislipidemias, diabetes, disfunções respiratórias, etc.), gerou o termo “obesidade mórbida” que deve ser abandonado . Sem qualidade de vida e com extrema instabilidade emocional, surge a busca por um tratamento mais eficiente, o qual a medicina responde através da intervenção cirúrgica, na falta de outros tratamentos que possam suprir as necessidades dos pacientes. Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à gastroplastia redutora, deverão ser acompanhados, com objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 adequada. A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, colocando em risco o sucesso da intervenção à longo prazo. Assim, podemos concluir esta análise acreditando que para qualquer tipo de tratamento da obesidade, do mais simples ao mais radical, a dieta estará envolvida e serão necessários suporte multiprofissional e a participação efetiva do paciente, para garantir um bom nível de adesão e o sucesso terapêutico. A racionalização da conduta, de respaldo técnico e científico, contribui sobremaneira para motivação do paciente, elemento chave para solução ou diminuição do problema.

Cirurgia bariátrica - mitos e verdades

A cirurgia bariátrica vem sendo apresentada, em algumas ocasiões, como a “solução ideal” para casos de obesidade grau III. É importante observar que existem restrições até a completa recuperação do paciente. O Dr. Amélio F de Godoy Mattos - Chefe do Serviço de Nutrologia e Metabologia do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE), ex-presidente da SBEM Nacional - esclarece algumas dúvidas sobre a cirurgia. Redação Online: Existem variações das formas de Cirurgia Bariátrica? Quais são? Dr. Amélio F de Godoy Mattos - As cirurgias podem ser divididas em dois

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 tipos: o primeiro, onde há uma redução do tamanho do estômago, estabelece restrições. Existem três variações neste tipo de cirurgia bariátrica. Elas são denominadas: 1) banda vertical ajustável; 2) gastroplastia vertical; 3) gastroplastia vertical com by-pass em y de Roux. Esta última, chamada Capella ou Fobi-Capella, é a mais utilizada e foi desenvolvida por cirurgiões. Além da restrição por diminuição do volume do estômago, ocorre uma pequena disabsorção dos alimentos, porque eles deixam de passar pela primeira parte do intestino delgado. O segundo tipo de Cirurgia Bariátrica é a disabsortiva (ou Derivação biliopancreática), chamada de cirurgia de Scopinaro. Neste caso, o paciente tem mais liberdade de comer maior quantidade de alimentos, já que não há grande diminuição do estômago que fica com 2/3 do seu tamanho. O que funciona aqui é o grande desvio do alimento, que vai para o intestino grosso. Redação Online: Em que casos de obesidade a cirurgia é recomendada? Quais as contra indicações? Dr. Amélio F de Godoy Mattos - A recomendação é para pacientes com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 40, ou igual ou maior que 35, caso ele tenha comodidades associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão, dislipidemias. A cirurgia também é indicada em pacientes com idade entre 18 e 65 anos e história de tratamentos clínicos, por pelo menos 1 ano, sem sucesso. Em todos os casos existem duas perguntas a serem respondidas: 1) o paciente está dentro dos critérios de indicação? 2) há algum critério de contraindicação, tais como doenças graves como cirrose hepática, doenças renais, psiquiátricas, vícios (droga, alcoolismo),

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 disfunções hormonais, etc? Em todos os casos o paciente deverá, obrigatoriamente, ter pleno conhecimento das características, necessidades, riscos e limitações de cada cirurgia. Ele deverá participar de reuniões com a equipe multiprofissional e com pacientes já operados para poder ter certeza da sua decisão. Que profissionais estão envolvidos na cirurgia? Dr. Amélio F de Godoy Mattos - A equipe é composta por cirurgiões, endocrinologista, nutricionista, psiquiatra ou psicólogo (no nosso caso preferimos ter os dois) É necessário o acompanhamento psicológico? Dr. Amélio F de Godoy Mattos - O acompanhamento não é obrigatório. Somente para aqueles em que o endocrinologista ou cirurgião julgue necessário. Todos, sem exceção, têm de passar por entrevista prévia com o psicólogo ou psiquiatra. Quais os cuidados a serem tomados antes e depois da cirurgia? Dr. Amélio F de Godoy Mattos - Depende de cada caso, mas há uma regra geral: avaliação clínico-laboratorial com exames de sangue, radiografia de tórax, ultrassonografias e ou tomografia do abdômen, avaliação cardiológica, endoscopia digestiva e pesquisa de H. Pylori e avaliação de função respiratória que será quão mais aprofundada quanto mais obesa ou complicada sejam o caso. Caso o paciente tenha alguma doença que necessite tratamento e controle prévio a cirurgia será adiada até que se obtenha a melhor condição clínica.

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Quais as reações do organismo após a cirurgia? Dr. Amélio F de Godoy Mattos - O paciente já sai do hospital, em média, com menos dois quilos. Nos primeiros meses, a redução no peso chega ser de sete a oito quilos. Os pacientes com quadro de diabetes melhoram imediatamente, chegando a reduzir ou interromper o uso de insulina (diabetes tipo 2). A complicação mais difícil de ser tratada é a pressão arterial. Ela demora mais a estabilizar e o paciente não interrompe o uso de medicamentos. Os pacientes operados deverão continuar a fazer dieta após a cirurgia? Dr. Amélio F de Godoy Mattos - A expressão correta não é "fazer dieta". Os pacientes necessitarão uma orientação nutricional para evoluírem de uma alimentação líquida para pastosa e, depois, para sólida. Há a necessidade de suplementar a dieta com compostos ricos em proteínas nos primeiros dias ou meses, cuidadosa orientação para os alimentos que podem causar "impacta cão" e orientação permanente para uma alimentação com os vários micronutrientes e macro nutrientes. Isto varia de paciente para paciente. Em alguns posso necessitar suplementar mais cálcio, em outro ferro e vitamina B, etc. Após a cirurgia o paciente continuará usando algum medicamento? Dr. Amélio F de Godoy Mattos - Sim. O maior problema destas cirurgias a longo prazo é a desnutrição. Entenda-se aqui que um déficit de vitamina B12, embora não haja déficit de outras vitaminas ou de algum macro nutriente. Casos de desnutrição são comuns. Em pacientes com desnutrição grave é necessária a internação. É obrigatório a suplementação com vitaminas e, frequentemente, temos que repor mais a B12. O ferro também é necessário com frequência.

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Plano alimentar: o papel do nutricionista

Princípios da Atenção Nutricional ao Paciente Obeso A atenção nutricional ou atenção dietética inclui: Avaliação do estado nutricional, para determinação do diagnóstico nutricional e das necessidades nutricionais; Desenvolvimento do plano de ação nutricional; Implementação da dietoterapia, determinada pelo cálculo da dieta e conteúdo de macro e micro nutrientes; Educação nutricional, envolvendo conceitos básicos de saúde e alimentação; Avaliação da eficiência da intervenção. Estas ações são traçadas para dar suporte profissional em todos os aspectos relacionados ao cuidado nutricional. Na prática clínica, o nutricionista deverá demonstrar interesse em todos os aspectos relacionados a alimentação do paciente. Deverá saber desvendar os fatores ambientais e antecedentes genéticos que representam a tendência à obesidade. Sem omitir a responsabilidade do paciente no tratamento, é preciso estabelecer relação de cumplicidade e parceria, visando atingir os objetivos propostos. Cabem ao nutricionista e paciente papéis distintos, definidos, porém interrelacionados.

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 A eficiência da intervenção depende do entendimento dos diversos aspectos determinantes da obesidade e da complexidade do tratamento, principalmente no que se refere à adesão. Avaliação Nutricional A avaliação do estado nutricional é fundamental para a identificação daqueles pacientes sob risco nutricional. Inicialmente, deve-se buscar na história clínica as informações a cerca do diagnóstico e intercorrências clínicas, que podem afetar o estado nutricional do paciente ou serem consequências dele. Em seguida, buscam-se evidências objetivas deste estado nutricional (antropometria, avaliação clínica e dados bioquímicos), além das intervenções terapêuticas com interações nutricionais e, finalmente, a descrição do padrão alimentar ou o tipo de dieta que o paciente está ingerindo no momento da avaliação. Desenvolvimento do Plano de Ação Nutricional Para o planejamento da intervenção nutricional é preciso definir os objetivos do tratamento. É comum encontrarmos objetivos discrepantes entre o profissional e o paciente, o qual deseja recuperar, por exemplo, suas medidas antropométricas de um passado remoto, considerando uma estética rigorosa, como seu modelo de bem estar. Este fato pode ser definitivamente causa de baixa adesão. Em outras palavras, o paciente abandona o tratamento na medida em que não consegue atingir seu próprio objetivo, em geral, extremamente ambicioso. O objetivo racional da intervenção dietética é reduzir a gordura corporal para uma condição que seja acompanhada de melhora no estado de saúde ou consistente com a redução dos riscos de complicações. As

metas

individuais

deverão

ser

baseadas

em

indicadores

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 fisiologicamente importantes, como glicose plasmática, lípides e pressão arterial. Tais parâmetros são mais indicados que tabelas arbitrárias de peso, ou taxa/ porcentagem de perda ponderal. O planejamento se baseia também no estabelecimento de hábitos e práticas relacionados à escolha dos alimentos, comportamentos alimentares e adequação do gasto energético (atividade física) que deverão ser incorporados à longo prazo, para manutenção da perda de peso. É preciso considerar nesta etapa a realidade do paciente, ou seja, sua atividade ocupacional, suas rotinas, horários, disponibilidade financeira, hábitos regionais, entre outros, visando, mais uma vez, a individualização da intervenção, sem a qual, dificilmente se alcança bom nível de adesão ao tratamento. Modificações no comportamento alimentar Os objetivos da terapia comportamental são os de auxiliar os pacientes a melhorarem seus hábitos alimentares, a aumentarem a atividade física, modificando assim o estilo de vida através da adoção de hábitos mais saudáveis que os auxiliem não só à perda de peso mas também à manutenção do peso perdido. Para se estabelecer um plano de mudanças comportamentais é necessário, inicialmente, estabelecer os hábitos alimentares de cada paciente. Isto requer que cada paciente monitorize seu próprio comportamento alimentar através do registro do tipo de alimento que estão habituados a ingerir, os locais onde estes alimentos são consumidos, a frequência com que os alimentos são consumidos e a condição emocional no momento do consumo destes alimentos. Através da análise

destes registros os próprio indivíduos são capazes de identificar as

18 Direito de distribuição e revenda deste e-book. Deus Abençoe a todos.


Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 problemas passíveis de serem corrigidos, particularmente no que diz respeito aos locais e aos períodos do dia que facilitam a ingestão maior de alimentos ou de calorias. A utilização de uma tabela para estes registros, proposta por Bray em 1999, pode ser útil (Tabela1). Cada um dos componentes desta tabela poderá ser também analisado separadamente, na tentativa de modificar cada um deles por vez. Assim poderá se tentar modificar inicialmente, por exemplo, o horário das refeições para posteriormente tentar mudar o local ou as condições do ato de alimentar-se. Identificado o problema deve-se então tentar quebrar a cadeia de eventos que levam a perpetuá-lo. Por exemplo, para alguém que na volta do trabalho tem o hábito de parar em uma doceira e comprar um doce, o melhor seria mudar o caminho de casa. Para alguém que se alimenta muito rapidamente o melhor seria estabelecer um número maior de vezes com que um alimento é mastigado. Na Tabela 2 encontram-se listadas técnicas úteis para o controle de estímulos que levam a aumentos no consumo alimentar. O suporte social também é importante para que as mudanças de hábito também ocorram. É fundamental que familiares ou amigos reforcem de forma positiva as mudanças de comportamento que o paciente está tentando implementar. Atitudes de familiares no sentido de dificultar tais mudanças podem ser desastrosas para uma pessoa que se dispõe a perder peso. Para alguns cônjuges, a perda de peso e a aquisição de melhor aparência do outro pode ser um fato ameaçador. Tal fato deve ser identificado logo no início e, se possível, corrigido para não comprometer o sucesso do tratamento. Os familiares e amigos são também importantes no sentido de auxiliar o paciente a se comportar em situações difíceis como festas, jantares onde há necessidade de dizer “não” para os alimentos oferecidos muitas vezes de forma insistente.

19 Direito de distribuição e revenda deste e-book. Deus Abençoe a todos.


Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 DATA

ALIMENTO OU BEBIDA

QUANT.>

REFEIÇÃO OU MERENDA

>NÍVEL DE FOME (*)

ATIVIDADE DURANTE ALIMENTAÇÃO

A

(*) Utilize os seguintes indicadores (nenhuma = 0 / extrema = 3)

HORA DO DIA

DURAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO

LOCAL DA ALIMENTAÇÃO

COND. SOCIAL (*)

HUMOR ANTES DE COMER

HUMOR APÓS COMER

(*) Refeição com a família, refeição fora de casa, refeição no local de trabalho, refeição sozinho. A terapia comportamental também inclui auto suporte. Isto implica em transformar pensamentos negativos em positivos diante de falhas que possam ocorrer. Por exemplo, se o paciente consome um pedaço de bolo que não se encontra dentro de seu plano alimentar, sua resposta ao fato pode ser negativa e sentindo-se frustrado poderá a vir a comer todo o bolo. Uma resposta positiva seria a de reconhecer a falha e tentar voltar ao plano inicial. Tabela 2 . Técnicas de Controle de Ingestão de Alimentos • Procure fazer três refeições ao dia.

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 • Procure se alimentar todos os dias na mesma hora • Procure se alimentar sempre no mesmo local da casa. • Coma somente se estiver sentado. Isto evitará consumir pequenas quantidades de alimento, em pé, diante da geladeira por exemplo. • Concentre-se nos alimentos que está consumindo • Elimine distrações tais como ler ou assistir televisão • Use pratos pequenos para os alimentos e não coloque travessas com alimentos sobre a mesa. • Cozinhe porções menores de alimentos. • Diminua o ritmo da refeição descansando os talheres por sobre a mesa ou ingerindo água entre as garfadas. • Não use condimentos calóricos • Não faça compras de alimentos nos supermercados antes das refeições. Isto ajuda a evitar a compra maior e desnecessária de alimentos calóricos. • Evite servir-se pela segunda vez

Várias alterações de comportamento e de estilo de vida são preditivas de sucesso no tratamento para perda de peso. Pessoas com mais auto-estima são mais motivadas e mais capazes de se concentrar para conseguir mudanças em sua condição de saúde, capacidade física e aparência. Outros fatores que predizem sucesso são o suporte social e a disposição para aumentar a atividade física. Fatores que predizem o insucesso incluem baixa auto-estima, depressão e ansiedade. Pessoas que frequentemente são obrigadas a viajar, a comparecer a jantares e recepções, a comer fora de casa encontram maiores dificuldades para controlar a ingestão de alimentos e para exercitar-se com regularidade e são mais propensos ao insucesso. Uma vez que a terapia comportamental também não cura a obesidade, os esforços devem se concentrar na prevenção secundária do ganho de peso. Como pode ser visto na Figura 2 a alteração do comportamento alimentar

21 Direito de distribuição e revenda deste e-book. Deus Abençoe a todos.


Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 de forma isolada produz perda de peso considerável inicialmente, mas a reposição de peso é também evidente após 18 meses. Resultados melhores são obtidos com uma abordagem que envolve não só alteração de comportamento mas também a adoção de outras formas de terapêutica. A maior perda de peso e a menor reposição pode ser obtida quando à mudança de comportamento se associa o maior contato social, o aumento da atividade física e o auxílio de uma psicoterapeuta.

Outros aspectos relacionados: Capacidade física para ingestão de alimentos; História dietética anterior ou modificações realizadas; Mudanças ponderais recentes; Intolerâncias alimentares; Possível interação droga-nutriente; Presença de transtornos alimentares Outras alterações, como dispepsia, constipação intestinal, etc.

História dietética Recordatório de consumo alimentar de 24 horas alergias, preferências e intolerâncias alimentares frequência de consumo alimentar relação com a história patológica padrão habitual de consumo alimentar história ponderal. Medidas antropométricas Índice de Massa Corporal (IMC) pregas cutâneas razão cintura/ quadril (RCQ) peso atual e usual

22 Direito de distribuição e revenda deste e-book. Deus Abençoe a todos.


Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Avaliação bioquímica Eletrólitos indicadores do estado de hidratação indicadores de anemia e de outros micronutrientes (quando possível) Exame físico nutricional Cabelo tegumento unhas olhos cavidade oral (lábios, língua, gengiva) reserva muscular e adiposa global

Adaptado de: Marian, M., Thomson, C., Esser, M et al. Surgery Nutrition Handbook. Chapman & Hall, New York. 1996; p.2 Sendo a avaliação do estado nutricional a base para se definir a melhor conduta dietética a ser adotada, os componentes essenciais da avaliação podem ser agrupados em: história dietética, medidas antropométricas, avaliação bioquímica e exame físico nutricional. Estes quatro componentes (Tabela 3), permitirão o desenvolvimento de um plano terapêutico nutricional efetivo, apropriado e individualizado. Os dados que compõem a avaliação deverão ser monitorados e reavaliados regularmente para permitir o acompanhamento detalhado e particularizado das necessidades nutricionais dos pacientes.

Implementação da Dietoterápica O tratamento da obesidade pode ter ainda resultados frustrantes por outras razões, entre elas, pela utilização de estratégias equivocadas, pelo mau uso dos recursos terapêuticos disponíveis e pelo baixo nível de acompanhamento, evolução e adaptação da dieta estabelecida. Exemplo de estratégias de resultados não comprovados são as dietas

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 desequilibradas de baixas calorias, apresentando modificações dos teores de macro nutrientes muito marcantes, que também podem causar alterações do estado de micronutrientes. Elas enfatizam um grupo de nutrientes em particular (carboidrato, proteína ou gordura) e proíbe ou desencoraja a ingestão de outros. Estas dietas podem ser facilmente seguidas pelos indivíduos, em função de sua natureza concentrada (focada), tornando-as bastante populares. A adesão, contudo, é limitada pelo tempo em que se pode manter a curiosidade do paciente. A discrepância dos hábitos e costumes do indivíduo e a terapia proposta, determinam seu abandono, independente dos resultados iniciais. Ademais, os apelos ou seus argumentos técnicos muitas vezes não encontram respaldo nas definições e estratégias aceitas pela comunidade científica mais conceituada. Segundo o Consenso Latino Americano de Obesidade , os avanços da medicina moderna devem ser baseados em pesquisas científicas, utilizando princípios bem estabelecidos de experimentação. Esses princípios incluem ensaios clínicos controlados e realizados por diferentes grupos de pesquisadores para determinar eficácia e segurança de novos procedimentos diagnósticos e terapêuticos. São características comuns de terapias alternativas não comprovadas cientificamente, mas que adquirem popularidade: • Tendem a ser desenvolvidas e promovidas à margem de recursos, aparelhagem e associações científicas; • Seus investigadores e proponentes geralmente não possuem credenciais clínicas e/ou científicas fortes; • A razão fundamental e a base lógica dessas terapias frequentemente contêm aplicações errôneas e/ou interpretações pessoais equivocadas de dados da literatura científica; • Os investigadores e proponentes frequentemente provêm afirmações exageradas e irreais dessas modalidades; • Essas terapias frequentemente têm o potencial de serem financeiramente proveitosas para aqueles que as desenvolveram,

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 promoveram ou apoiaram; • Essas terapias são geralmente propagadas e comunicadas fora de canais de comunicação científica e clínica e os detalhes das terapias são geralmente secretos; • Seus proponentes com frequência desencorajam e/ou recusam consulta e/ou revisão dos seus métodos por médicos ou cientistas de reputação; • Seus investigadores e organizadores por vezes afirmam que existe uma “conspiração” médica ou científica contra eles. Por outro lado, este mesmo Consenso define a dietoterápica, com suas estratégias. Acredita-se que a racionalidade das propostas apresentadas, somada à individualização do tratamento, aumenta a possibilidade de êxito (adesão/ resultados), a partir de sua implementação e acompanhamento sistemático. Dietoterápica: Definição: consiste no manejo terapêutico dos alimentos. Objetivo: produzir balanço negativo de energia para reduzir o peso e melhorar a composição corporal. 1) Plano de restrição calórica moderada: - Conteúdo Energético: Calcular o valor energético desejado segundo a situação clínica. Aconselha-se reduzir progressivamente a ingestão entre 500 kcal e 1000 kcal por dia com relação ao valor obtido, segundo a anamnese alimentar (não inferior a 1200 kcal/dia). Conteúdo ideal de nutrientes: - Carboidratos: 55% - 60% (com aproximadamente 20 % de absorção simples) - Proteínas: 15%-20% (não menos de 0.8 g/ Kg de peso desejável) - Gorduras: 20%-25%, com 7% de gorduras saturadas, 10% de gorduras

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 polisaturadas e 13% de gorduras monoinsaturadas - Fibras: entre 20 e 30g por dia - Álcool: não é aconselhável sua recomendação - Colesterol: não mais que 300mg/dia - Vitaminas e Minerais: são atingidos os requerimentos totais nos planos de 1200 kcal ou maiores - Cloreto de Na: adequada a situação biológica individual - Líquidos: 1500cc para cada 1000kcal - Distribuição: sugerem-se 6 refeições por dia 2) Outros Planos Alimentares: a) de baixo valor calórico: Denomina-se assim o que provém entre 800-1200 kcal ou entre 10 a 19 kcal por kg de peso desejável. Está indicado se após um período razoável com um plano moderado não se conseguiu diminuir de peso. b) de muito baixo valor calórico: Denomina-se assim o que provém menos de 800 kcal diárias ou menos de 10 kcal por kg de peso desejável/dia. Está indicado para obesidades graves e recorrentes, descompensação diabética e outros estados que necessitam rápida perda de peso. Deve aplicar-se por períodos curtos (3-4 semanas). Não se recomendam dietas de menos de 400 kcal/dia, nem o jejum total (menos de 200 kcal/dia). c) dietas não aconselhadas: as que não têm fundamento cientifico nutricional, como as dietas da moda. Educação nutricional A cultura de um povo pode determinar a adoção de um padrão alimentar particular, incluindo suas crenças e tabus . Uma vez instalado o padrão alimentar, talvez seja impossível modificá-lo, individualmente, principalmente para pessoas adultas. A inclusão de matéria relacionada à

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 alimentação e nutrição nos currículos escolares pode contribuir para estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis, em um âmbito social.

1. Coma diversos tipos de alimentos em, pelo menos, três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar. 2. Use alimentos locais, tais como arroz, feijão, farinhas, pão e leite, como base de suas refeições. 3. Coma sempre frutas e verduras da época 4. Use carnes, sal e açúcar, em quantidades moderadas. 5. Utilize óleo vegetal no preparo da comida e diminua o consumo de gorduras animais 6. Tome, diariamente, bastante água. 7. Prepare sempre a alimentação com bastante higiene 8. Mantenha o seu peso, controlando a ingestão de alimentos e fazendo exercício físico. 9. Faça das refeições um encontro agradável. 10. Coma melhor e gaste menos.

As dificuldades encontradas para o cumprimento da dieta vão sendo relatadas e a falta de resultados pode apontar para o fim do tratamento. Caso seja possível manter o contato com o paciente, novos estímulos

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 poderão surgir, dando continuidade à intervenção. Entretanto, há que se considerar, não raras vezes o tratamento é abandonado, caracterizando mais uma experiência frustrante para o paciente e o profissional. Algumas dificuldades práticas para elaboração ou cumprimento da dieta podem representar as causas para o fracasso da intervenção (Tabela 5), podendo ser relacionadas com o profissional, paciente e até com o alimento (informação) . Entender este contexto é o primeiro passo para tentar diminuir a baixa adesão ou para não colocá-la, em termos simplistas, como a falta de força de vontade do paciente. Tabela 5. Dificuldades práticas para a prescrição da dieta Por parte do médico • Desconhecimento da composição dos alimentos • Desconhecimento dos efeitos dos alimentos • Dificuldade para transmitir o conceito ao paciente Por parte do paciente • Limitações educacionais (ignorância, analfabetismo) • Limitações psicológicas • Limitações sensoriais (dificuldades visuais, etc.) • Costumes e crenças populares Por parte do alimento • Etiquetas de difícil acesso. • Informação inadequada, mal expressa, confusa, enganosa. • Propaganda maciça baseada unicamente em interesses econômicos.

Aderência ao tratamento da obesidade: o papel do médico

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Sendo a obesidade um fator de risco para doença coronariana assim como uma condição que predispõe ao desenvolvimento de outros fatores de risco cardiovascular, diante de um paciente com excesso de peso a avaliação clínica cuidadosa se faz necessária. Assim não só o índice de massa corporal deve ser estabelecido mas também a distribuição da gordura corporal deve ser avaliada. É bem conhecido o fato de que pacientes que apresentam acúmulo de gordura na região do abdômen, o que pode ser detectado pela medida da circunferência da cintura, são mais propensos à doença coronariana. Mulheres e homens com a circunferência do abdômen maior ou igual a 88cm e 102 cm, respectivamente, apresentam maior prevalência de fatores de risco coronariano. A avaliação de história de doença cardiovascular na família, a avaliação dos níveis da glicemia, do perfil lipídico do plasma, da pressão arterial e do hábito de fumar são bastante úteis para estabelecer o risco cardiovascular e estabelecer o plano geral de tratamento. Considerando que o tratamento para a obesidade requer a adoção não só de um plano alimentar que restringe o consumo de calorias mas também de uma mudança de hábitos que exige a participação ativa do paciente, o papel do médico está em detectar os fatores que possam interferir de forma negativa no sucesso do tratamento antes de iniciar o programa de perda de peso propriamente dito. Simplesmente a prescrição de uma dieta hipocalórica, associada ou não a medicamentos para controlar o apetite ou induzir saciedade, pode ter como consequência a redução de peso em um curto prazo mas está fadada ao insucesso a longo prazo para a maioria dos pacientes. Em primeiro lugar, diante de um paciente que necessita e refere o desejo de perder peso, é preciso avaliar sua real motivação. Muitos procuram um milagre. Em outras palavras, se dizem “desesperados para perder peso”, “fariam qualquer coisa para emagrecer” mas se mostram incapazes de cumprir tarefas como a de fazer registros de consumo de alimentos, de andar alguns quilômetros por semana ou de modificar qualquer um de

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 seus hábitos de vida. Em uma pesquisa telefônica realizada em 49 estados nos Estados Unidos, envolvendo cerca de 108 mil indivíduos adultos revelou que 28,5% e 35,1% dos homens e 43,6 e 34,4% das mulheres estavam tentando perder ou manter o peso. Entretanto apenas 20% destas estavam ingerindo menor quantidade de calorias do que deveriam e envolvidos em um programa no qual 150 minutos por semana são gastos em atividade física. (Serdula MK, Mokdad AH, Williamson DF, Galuska DA, mendlein JM, Heath GW. Prevalence of attempting weight loss and strategies for controlling weight. JAMA 199282:1353-8). Por outro lado, neste estudo, apenas 42% dos adultos obesos que haviam procurado atendimento médico durante os 12 meses que precederam a pesquisa referiam ter sido aconselhados a perder peso pelos profissionais de saúde (Galuska DA; Will JC, Serdula MK, Ford ES. Are health care professionals advising obese patients to lose weight? JAMA 1999 282:1576-8). Desta forma, também os médicos se mostram desmotivados a combater a obesidade e os motivos pelos quais o aconselhamento de indivíduos obesos, no sentido evitar o excesso de peso, deixa de ser feito de rotina precisam se identificados e combatidos. Sintomas de depressão são frequentes em pacientes obesos que se mostram desmotivados para o tratamento e muitas vezes decorrem do próprio excesso de peso. Estes sintomas, associados à autoimagem negativa e à baixa auto-estima, dificultam os relacionamentos sociais, interferem no comportamento sexual e são fatores importantes que levam à falta de motivação e à sensação de impotência quanto às mudanças necessárias. Cabe ao médico identificar estas barreiras e tentar eliminá-las, oferecendo o suporte psicológico necessário. Só o fato de permitir ao paciente que expresse seus sentimentos e suas dificuldades pode aumentar sua confiança no médico e pode ajudá-lo no sentido de ter uma visão mais otimista do problema.

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Investir algum tempo para motivar o paciente, oferecendo informações sobre os custos e benefícios das mudanças de comportamento necessárias, oferecer suporte para que estas mudanças possam realmente acontecer, é de extrema importância para o sucesso do tratamento. A história do paciente com relação aos seus hábitos alimentares não só é importante para se estabelecer um plano dietético mas também é importante para a identificação de distúrbios mais graves do comportamento alimentar, que, na maioria das vezes, não são referidos de forma espontânea pelos pacientes e que podem impedir a obtenção de resultados satisfatórios. Assim a ocorrência de episódios de compulsão alimentar, do comer noturno e da necessidade de comer induzidos por determinadas condições emocionais devem ser explorados e tratados com cuidado. Estresse faz parte do nosso dia a dia tanto em casa como no trabalho. Uma das consequências de uma situação estressante é a perda de controle no comer. O aprendizado de técnicas de relaxamento pode ser útil para lidar com o estresse e evitar o descontrole alimentar. Finalmente é também papel do médico informar ao paciente que a tendência ao ganho de peso não se vai com o tratamento, sendo geneticamente determinada. A noção de que a predisposição para ganhar peso é um problema crônico pode ajudar o paciente a aceitar que as mudanças nos hábitos alimentares e na atividade física devem persistir realmente ao longo da vida. Assim a atividade física a ser realizada deve trazer algum prazer e o plano dietético deve se transformar em seu hábito alimentar normal. As mudanças no estilo de vida exigem, muitas vezes, um longo período de adaptação e o encontro de fontes alternativas de prazer que não o de comer. Assim sendo, os pacientes devem pesar as vantagens e desvantagens de tais mudanças e devem sentir-se livres para decidir, levando em conta as perspectivas do ponto de vista médico.

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013

Tratamento da obesidade Os avanços ocorridos nos conhecimentos sobre a obesidade, não foram acompanhados de grandes progressos no que se refere ao seu tratamento. Muitas estratégias de emagrecimento têm sido tentadas, mas, via de regra, perder peso e mantê-lo são extremamente difíceis na maioria dos casos. A perda de peso sempre estará na dependência de um balanço energético negativo, consequente à menor ingestão alimentar em relação ao gasto calórico. Classicamente esta situação é alcançada com o binômio redução da ingestão alimentar e aumento da atividade física. Além disso a obesidade é uma doença multifatorial e o controle dos fatores ambientais se faz necessário para combatê-la. No tratamento da obesidade deve-se objetivar, não só a perda de peso, mas também a correção dos fatores de risco cardiovascular, dependentes da resistência à insulina. A ideia de se reduzir o peso corporal de indivíduos obesos para valores consideráveis normais, através de dietas com conteúdo calórico muito baixo, vem sendo substituída por condutas que levam a um objetivo menos ambicioso e mais realista, pela impossibilidade de se conseguir, a longo prazo, atingir e manter o peso ideal na maioria dos casos. O fator que dificulta o sucesso de dietas muito restritas em termos calóricos, que produzem a curto prazo perdas ponderais significativas, é a tendência fisiológica do organismo de se "defender" contra as variações pronunciadas no seu peso corporal. Restrições no seu aporte alimentar levam à ativação de mecanismos compensatórios para minimizar a perda de peso, através da redução na taxa de metabolismo basal como demonstrado por Leibel et al 5 (Figura 2). Um tratamento dietético que resulte em uma perda de peso mais modesta mas que produza alterações mais estáveis é provavelmente mais favorável. Assim, perdas ponderais entre 5 e 10% do peso inicial podem ser suficientes para produzir

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 alterações benéficas nos níveis de glicemia, no perfil lipídico do plasma e nos níveis da pressão arterial. O total de calorias a ser consumida deve ser reduzido em 500 a 1000 kcal por dia, com base no cálculo de energia despendida pelo paciente. A dieta assim planejada é usualmente suficiente para produzir uma perda de peso entre 0,5 a 1,0 kg/semana. Recomendações gerais devem incluir aumento na ingestão de fibras, que produzem maior grau de saciedade, redução no consumo de sacarose, de álcool e de gorduras saturadas. A proporção normal de nutrientes deve ser mantida apesar da limitação calórica. Proteínas devem perfazer 15 a 20% da quantidade total de calorias da dieta, carboidratos devem corresponder a 50 – 55 % e as gorduras não devem ultrapassar 30% do conteúdo calórico total. Para melhorar a aderência do paciente à dieta é recomendável que esta se adapte aos seus gostos, fornecendo-lhe variadas opções de cardápio. Ao lado disso, o sucesso da dieta depende fundamentalmente do processo de reeducação alimentar, que faz parte da denominada terapia comportamental.

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Atividade Física Conheça os benefícios da realização de exercícios no 10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Atividades Físicas. Lembrando que o sedentarismo é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis. A prática de exercícios, de intensidade moderada, durante meia hora por dia é suficiente para que o cidadão deixe de ser sedentário. Estes trinta minutos podem ser contínuos ou divididos em três períodos de 10 minutos cada. Quando se fala em exercícios, o mais importante é que você pratique

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 alguma atividade que se adapte ao seu estilo de vida e que seja do seu agrado. Caso contrário, são muitas as chances de interrupções. Pequenas modificações no hábito diário – como subir escadas, saltar do ônibus um ponto antes, passear com cachorro, varrer, cuidar do jardim, lavar o carro, etc. – podem ajudá-lo a movimentar mais e servir como um estímulo para o início de uma atividade física diária. Os efeitos benéficos da atividade física ocorrem para as pessoas que se exercitam com regularidade. Aqueles com IMC entre 25 e 30 (sobrepeso), nestas condições, podem ter um risco menor de desenvolver diabetes e outras doenças metabólicas do que os sedentários. De acordo com o United States Departament of Health and Human Services, é importante os adultos pratiquem duas horas de atividades anaeróbicas (musculação localizada), por semana, além dos 30 minutos de caminhada intensa por dia. Nos casos de pessoas com diabetes, hipertensão, obesidade e pessoas com problemas no metabolismo ósseo, por exemplo, é preciso ter um cuidado especial na escolha dos exercícios a praticar. Nestes casos, é imprescindível o acompanhamento de um profissional. 1 minuto de atividade física intensa é compatível com 2 minutos de atividade moderada. Caminhada em ritmo acelerado, hidroginástica, passeio de bicicleta e jogo de tênis em dupla são alguns dos exemplos para atividade moderada. Já a corrida, a natação, o basquete e a corrida de bicicleta são consideradas intensas. Durante a prática de um exercício físico é possível que haja uma redução na taxa de glicose da pessoa. O indicado, principalmente para pessoas com diabetes, é que carreguem consigo algum tipo de carboidrato de rápida absorção. As atividades físicas melhoram a sensação de bem-estar, diminuem a ansiedade e a probabilidade de depressão, por liberarem a serotonina (hormônio conhecido como “molécula da felicidade”). Dentre os benefícios da prática de exercícios estão: a diminuição do apetite, a melhora do humor, a perda de gordura(emagrecimento), o

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 enrijecimento dos músculos, a melhora da imunidade e o retardo do envelhecimento. Até o ano de 2010, o objetivo do Ministério da Saúde é reduzir de 29% para 24% o percentual da população brasileira considerada sedentária. Para isso, criou a campanha “Eu sou do time que se movimenta pela saúde”. Que tal aproveitar a campanha nacional e iniciar a sua atividade? Texto: Flavia Garcia Fontes: Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Programa Agita Mundo e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Obesidade A obesidade é uma doença crônica, que afeta um número elevado de pessoas por todo o mundo. Porém, opção por uma rotina alimentar saudável e a prática de exercícios físicos podem contribuir com a prevenção e tratamento. Confira abaixo as 10 Coisas que Você Precisa Saber sobre a Obesidade: A obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal e pode acarretar graves problemas de saúde e levar até à morte. O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhões, o dobro de há três décadas. Em muitos casos, a obesidade é diagnosticada através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Ele é feito da seguinte forma: divide-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. De acordo com o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), quando o resultado fica entre 18,5 e 24,9, o peso é considerado normal. Entre 25,0 e 29,9, sobrepeso, e acima deste valor, a pessoa é considerada obesa.

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Existem três tipos de definições quando uma pessoa está acima do peso. O sobrepeso é quando há mais gordura no corpo do que o ideal para uma vida saudável. A obesidade se dá quando o acúmulo de gordura é muito acima do normal, podendo gerar até problemas graves de saúde. A obesidade mórbida é quando o valor do IMC ultrapassa 40. Nesse caso, médicos podem recomendar até cirurgias como tentativa de reverter a situação. A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula. A obesidade pode, também, mexer com fatores psicológicos, acarretando diminuição da autoestima e depressão. São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. Por isso, na hora de pensar em emagrecer, procure um especialista. Para o diagnóstico de obesidade, médicos podem usar fatores de risco e outras doenças para terem a noção da gravidade da situação do paciente. Por exemplo, apneia do sono, diabetes mellitus tipo 2 e arteriosclerose são doenças que indicam a necessidade urgente de tratamento clínico da obesidade. Segundo consta na Lei 11721, assinada em junho de 2008, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 11 de outubro é Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data havia sido criada, há cerca de dez anos, pela Federação Latino-Americana de Obesidade, porém reconhecida, em 1999, pelo Governo Federal e instituída no Brasil, na época, com o nome de Dia Nacional de Combate à Obesidade. A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias, inclusive crianças. Está comprovado que relacionamentos sociais e romances são menos frequentes entre obesos, já que eles saem menos de casa devido a diminuição da autoestima. Agora, uma vez existindo o relacionamento, a obesidade pode interferir no relacionamento sexual. Ela está relacionada à redução da testosterona, o que pode levar a redução de libido e a problemas de ereção nos homens. Já nas mulheres, existe uma redução dos níveis de hormônio feminino e aumento no nível dos masculinizantes. As mulheres têm aumento de pelos, irregularidade menstrual e falha na ovulação. As chances de todos esses problemas se resolverem, com uma perda de peso na ordem de 10%, são bem grandes. 10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Cirurgia Bariátrica O número de obesos aumenta no mundo a cada dia e a cirurgia bariátrica vem se tornando um importante aliado no tratamento de pacientes com obesidade grau 3. Conheça as 10 coisas que você precisa saber sobre este procedimento. 1 - Gastroplastia, também chamada de Cirurgia Bariátrica, Cirurgia da Obesidade ou ainda de Cirurgia de redução do estomago, é, como o próprio nome diz, uma plástica no estômago (gastro = estômago, plastia = plástica), que tem como o objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado. 2 - Esse tipo de cirurgia está indicado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m², que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares, ou pacientes com IMC maior que 40 Kg/m², que não tenham obtido sucesso na perda de peso com outros tratamentos.

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 3- Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas. As cirurgias que apenas diminuem o tamanho do estômago, são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia vertical com bandagem ou cirurgia de Mason e a gastroplastia vertical em “sleeve”). A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos. Existem, também, as cirurgias mistas, nas quais há a redução do tamanho estomago e também um desvio do trânsito intestinal, havendo desta forma, além da redução da ingestão, diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bile pancreáticas). 4- Apesar de cada caso precisar ser avaliado individualmente, a todos aqueles irão realizar a cirurgia devem ser submetidos a uma avaliação clínico-laboratorial a qual inclui além da aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos sanguíneos, e outros exames sanguíneos, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar. A endoscopia digestiva e a ecografia abdominal são importantes procedimentos préoperatórios. A avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios. Pacientes com instabilidade psicológica grave, portador de transtornos alimentares (como, por exemplo, bulimia), devem ser tratados antes da cirurgia. 5- Na maioria dos casos, com a cirurgia bariátrica, além de perder grande quantidade de peso, o paciente tem os benefícios da melhora, ou mesmo cura, do seu diabetes, controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico, alívio das dores articulares. 6- Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica deverão ser acompanhados por longo tempo, com objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente adequada. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, maior a chance de complicações nutricionais, como anemias por deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ou ácido fólico, deficiência de vit D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirurgias mais radicais. Reposições vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas por tempo indeterminado. A diarreia

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 pode ser uma complicação nas cirurgias mistas, principalmente na derivação bile pancreática. 7- A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, que além de provocarem hipoglicemia e fenômenos vasomotores (sudorese, taquicardia, sensação de mal-estar), colocam em risco o sucesso da intervenção à longo prazo, porque reduzem a chance do indivíduo perder peso. 8 - A cirurgia anti obesidade é um procedimento complexo e apresenta risco de complicações. A intervenção impõe uma mudança fundamental nos hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento psicológico e o apoio da família são aconselháveis em todas as fases do processo. 9 - Em alguns casos, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é necessária. A mesma poderá ser feita quando a perda de peso estiver totalmente estabilizada, ou seja, depois de aproximadamente dois anos. 10 - Mulheres que realizam cirurgia bariátrica devem aguardar pelo menos 15 a 18 meses antes de engravidar. A grande perda de peso logo após a cirurgia pode prejudicar o crescimento do feto. Consultoria: Dra. Rosana Radominski – presidente da Abeso, que integra um dos Departamentos Científicos da SBEM.

Classificação do IMC:

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013 Menor que 18,5 Abaixo do peso Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado) Igual ou acima de 30 - Obesidade. Cálculo do IMC: IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m) Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625 IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10 O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso). Veja a tabela completa e descubra o seu IMC aqui

Todos este dados foram retiradas de pesquisas da sociedade brasileira de endocrinologia e metabologia http://www.endocrino.org.br

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Leia a Bíblia diariamente leia João 3:16 2013

Especialmente para você. Jesus Cristo está voltando...

Arrependa-se e converta-se...

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos 16:15-16).

A saber: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. (Romanos 10:9).

Jesus te Ama. “Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo que nele crê na pereça mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

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