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Foto: Gerência de Comunicação da Prefeitura Santa Maria de Jetibá
Jornal de Santa Maria de Jetibá - Edição 366 - Abril de 2022
A pandemia fez com que a Festa Pomerana fosse cancelada em 2020, tivesse um formato digital em 2021 e, agora, com o abrandamento dos protocolos sanitários de prevenção à covid 19, ela adquire uma nova roupagem. De qualquer modo, o espírito da festa, o de comemorar a cultura e os costumes do povo pomerano, permanece tão juvenil como há 34 anos! No dia 5 de maio, os santa-marienses – pomeranos ou não – poderão desfrutar da reinauguração de um dos muitos símbolos pomeranos da cidade, a bonita e reformada praça Florêncio Augusto Berger, carinhosamente chamada de pracinha do centro. Parabéns santa-marienses!
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Editorial Nesta edição, à página quatro, estamos dando ênfase à honraria que a Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo concedeu ao nosso amigo, Francisco Carioca, ao entregar-lhe a Comenda Jairo Maia (renomado comunicador radialista capixaba) atendendo à atividade e excelentes préstimos que o nosso colaborador tem dedicado ao município de Santa Maria de Jetibá. A Comenda de Francisco Carioca, como radialista, vem juntar-se à que o nosso Diretor e Editor Carlos da Fonseca recebeu, pelo Jornal Nova Notícia, por ocasião da passagem de 30 anos de circulação do periódico. Se há quem possa minimizar as duas honrarias (como sempre tem) também tem quem as valorize por saber que as duas entidades (Jornal e Rádio) em que os agraciados militam, são sólidas, dedicadas e únicas na prestação de serviços de comunicação em Santa Maria de Jetibá e isso se deve, em boa parte, à responsabilidade, dedicação e desprendimento que eles nutrem pelas entidades, sem almejar honrarias e aplausos que entidades públicas, pessoas jurídicas ou cidadãos comuns (de bem) lhes concedam. É por isso que essas entidades não vão além da continuidade rme dos seus propósitos, sem enaltecimento de egos, cumprindo diariamente as causas que abraçam, apesar das di culdades de toda a ordem que as cercam, incluindo a maledicência e a insensatez imbecil dos adversários, a quem, ante suas ignorâncias a rmam: “sempre projetamos o melhor; estamos preparados para o pior; mas aceitamos com o mesmo ânimo aquilo que Deus nos quiser dar”
Por: Thaiz Holz
ENTRELINHAS
João Serrano
Quando abrimos um livro para ler, não fazemos ideia do grande poder que está em nossas mãos. Um poder que vai muito além da força da imaginação, um poder que é político e que dita o rumo da sociedade. Temos uma ideia muito distorcida de política, algo como briga de gato e rato, mas não tem nada a ver com isso. O fazer político é nada mais do que o rumo da polis e polis, aqui, seria nada mais que a nossa própria sociedade. Ler, então, também é um ato de fazer política. Para entender essa a rmação, devemos usar uma análise sutil para investigar a nossa realidade. Primeiro, devemos entender que, para o processo de leitura ser efetivo, ou seja, pegar o bom texto e gastar horas a o lendo, não é simplesmente pegar um livro na estante e pronto! Tem
Foto: Menina Lendo – Jean-Baptiste-Camille Corot
LER, PODE SER UM ATO POLÍTICO?
todo um processo antes, inclusive, um processo para que aquele livro chegasse à nossa estante. Esses processos que ocorrem antes da leitura são uma parte do fazer político. A outra parte está
no tipo de leitura que escolhemos. Em relação ao “pré-processo”, pode-se levar em consideração que um simples livro pode causar muitos estragos ao meio ambiente. Como? Por trás daquele livro
novo, tem suas etapas de criação, que vão desde o corte das árvores, para extração da celulose, até ao trajeto que ele fez para chegar em nossas mãos. Isso tudo causa (e muito) impactos ambientais. Por isso, devemos repensar nosso consumo de leitura, como ela é feita, de onde surge, para quem ela vai. Algumas dicas para observar e mudar os hábitos é optar pelos meios digitais, por exemplo. Hoje há inúmeros mecanismos para leituras digitais, o que agride em quase nada o meio ambiente. Mas se você é da moda antiga e não dispensa o livro físico, opte por meio sustentável de leitura! Compre em sebos ou até mesmo troque livros com amigos! Com isso, podemos alinhar o prazer de uma boa leitura e uma grande ajuda ao meio ambiente. Não é incrível?
Endereço: Avenida Frederico Grulke, 477, Centro - CEP 29645-000 - Santa Maria de Jetibá ES - CNPJ 04.558.974/0001-46 - Telefone: (27)
www.novanoticia.com.br - Facebook.com/jornalnovanoticia - Diretor e Sócio Fundador: Carlos da Fonseca - Tel.: (27) 99846-2806 - carlosdafonseca@hotmail.com.br Editor: Carlos da Fonseca - Projeto Gráfico: Diúlia Berger Schiffler Tel: (27) 99900-4620 - diuliaberger@ gmail.com - Diagramação: João Serrano Tel: (27) 996252017 - joaovictor1203rs@gmail.com - Colaboradores desta edição: Francisco Carioca, Argêo Uliana , José Renato Coan, Clóvis Mariano, Antonio Neto, Mari Santos, João Serrano, Pablo Henrique Melo e Alfredo Stange . Impressão: GRAFICOL em Santa Maria de Jetibá - Tiragem desta edição: 3 mil exemplares.
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Um dia destes li na mídia um escrito de alguém abalizado, dizendo que as palavras do ditador Vladimir Putin, sobre a guerra na Ucrânia, não eram sérias. Pensei um pouco e re eti: de que modo o ilustre autor dessa opinião entende a guerra que o poderoso desencadeou contra a Ucrânia? Tem nela alguma coisa de sério? Logo, se a guerra não é séria, como as palavras do cara serão sérias? Aliás, qual a guerra, seja esta da Rússia versus Ucrânia, seja a 1ª ou a 2ª grandes guerras mundiais... ou da Síria, do Afeganistão, do Iraque... qualquer uma, que possamos considerar séria? Nenhuma! Então os seus mentores não podem ser sérios, muito
Foto: Alisa Yakubovych - EPA
Editorial MINHA OPINIÃO
menos ao falarem delas. E se deixarmos de fora algum deles, corremos o risco de ser hipócritas e, de certo modo comungarmos da falta de seriedade que esses tais tiveram nas suas guerras. Outro
tanto quando uma entidade religiosa, de qualquer canto do mundo, de qualquer viés religioso, não afasta veementemente o espetro da guerra e suas atrocidades e, mais, assume a mesma posição
não séria perante ela. Se a base de qualquer religião é a prática do bem, da caridade, da fraternidade, da humildade, da cidadania, sei lá... como pode car omissa perante uma guerra besta e atroz? Só com hipocrisia. E muita! E na Rússia tem! Aliás, hoje, como nos primórdios da civilização, até igrejas nanciam as guerras para receberem as recompensas e com elas poderem nanciar a disseminação da sua fé. Às vezes somos levados a pensar que, realmente, a vida de qualquer ser humano é só uma passagem pela terra. Parafraseando um “pensador” contemporâneo sobre a pandemia: “O que é que eu posso fazer? Todos nós vamos morrer um dia”
in servator
Em 1989 o saudoso Joãozinho Trinta foi profético quando levou para a Marquês de Sapucaí “RATOS E URUBUS LARGUEM MINHA FANTASIA” uma alegoria carnavalesca escrachada do sistema político nacional resumida, talvez, num simples verso cantado em toda a avenida: “sai do lixo a nobreza, euforia que consome, se car o rato pega, se cair urubu come”. Agora, 2022, constatamos tristes que o grande lixo brasileiro sai da “nobreza”, mal representada pela classe política que detém, em sua totalidade, os benefícios que jamais serão da população. Político em pleno século XXI, terceiro milênio, continua ostentando a sua “nobreza” custeada pelo povo transformada em deboche contra os mais pobres, os mais
Foto: Caversan/Folhapress/VEJA
RATOS E URUBUS LARGUEM MINHA FANTASIA!
necessitados e desassistidos! Em apenas uma cidade brasileira, a população de rua é estimada em 30 mil pessoas, muito maior que em alguns municípios. Joãozinho, no nal da década de 80, foi incompreendido porque queria, através do des le da sua escola,
despertar um pouco da consciência da população. A nal, na verdade, estava sinalizando o que iria acontecer hoje. A classe política - majoritariamente, já que alguns poucos se salvam - é formada por ratos e urubus, que se alimentam e se nutrem das mazelas e das ne-
cessidades da população. Não tem pra onde correr já que a classe a cerca de todos os lados esperando o povão “cair em desgraça” para dele se alimentar! Posando, ainda, de “bons samaritanos e salvadores da pátria”. Três décadas separam aquele des le polêmico do atual momento político. O povo, re tratado nas fantasias e alegorias de Joãozinho, continua passando fome, sem remédios, segurança, educação, trabalho, cidadania! É urgente assegurar direitos básicos e fundamentais a todos... Mas como, se a grande parte dos recursos que deveriam ser usados nisso, em prol da coletividade, é usada para manter os benefícios e as regalias do bando de Urubus e Ninhada de Ratos, que se encastelam nos PALÁCIOS dos PODERES?
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Quem conhece o Carioca, tanto como colunista deste jornal e radialista na Pomerana FM, talvez não saiba que ele se chama Francisco das Chagas de Oliveira Ferreira. Só é Carioca por ter vindo do Rio de Janeiro para Santa Maria de Jetibá. Pois é este cidadão que, depois de quase três décadas aqui radicado, com dedicação integral à Radio Pomerana, ao Jornal Nova Notícia e exercendo, também, o cargo de Juiz de Paz, recebeu na Assembleia Legislativa do Estado, pelo Deputado Torino Marques, a “Comenda Jairo Maia”. Inegável o mérito da honraria que o Estado do Espírito Santo lhe concedeu. Quem conhece o Carioca sabe que ele é merecedor da Comenda. O jornal, na coluna que ele ainda subscreve, o parabeniza e, da honraria, se vangloria também.
Congratulações e aplausos dos seus amigos: Carlos da Fonseca, José Renato Coan, João Serrano, Argêo Uliana, Clóvis Mariano, Pablo Henrique Melo, Alfredo Stange, Mari Santos, aiz Holz, Romildo Braun, Marcinete Pereira, Alcimar Barbosa, Clariza Hammer, Prefeitura e Câmara Municipais de Santa Maria de Jetibá, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Super Show, Sicoob, Futura Contabilidade, Coopeavi, Correta Contabilidade, Material de Construção Sperandio, comércios e empreendimentos diversos de Santa Maria de Jetibá.
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associação comercial
Pablo Henrique Melo
Imóveis comercializados e “sacramentados” através de recibo, supõe que vendedor e comprador acreditam que é um negócio lícito, e é uma prática comum e rotineira no nosso município. Entretanto, compra e venda de terrenos em loteamentos clandestinos, além de ilícito, é uma mazela! Sendo precários, sem registro legal, não gozam de segurança jurídica nem de serviços públicos. Este cenário só foi possível pela falta de scalização do Poder Executivo que, desde sempre, antes e depois da emancipação política e administrativa do município, fez, eu diria, vista grossa para esses negócios e empreendimentos imobiliários. Tramita na Câmara dos Deputados, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei nº 578/2022, de autoria do Deputado Federal Hildo Rocha, alterando a Lei n. 8.429/1992 para estabelecer como ato de improbi-
Foto: Internet/Reprodução
LOTEAMENTOS CLANDESTINOS: SÓ É DONO QUEM REGISTRA!
dade administrativa a conduta de facilitar, permitir ou concorrer para autorização de ocupação ou construção de edi cação em área de risco. O referido Projeto de Lei tem como objetivo mitigar os riscos de novas catástrofes e aguarda designação de Relator. Se aprovado, a emenda à Lei vai responsabilizar os gestores públicos e, certamente, teremos cidades mais organizadas e planejadas,
já que teremos ocupação regular do solo e construções dentro das regras e normas legais. Entretanto, Lei federal, 6.766/1979, já estipula no artº 40: “ A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal, quando for o caso, se desatendida pelo loteador a noti cação, poderá regularizar loteamento ou desmembramento não autorizado ou executado sem observância das determinações do ato adminis-
trativo de licença, para evitar lesão aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na defesa dos direitos dos adquirentes de lotes.” Logo, é urgente e legal que se providencie a regularização dos loteamentos clandestinos em nossa cidade. O munícipe terá segu rança jurídica, uma propriedade não apenas de posse mas com visibilidade patrimonial, podendo obter créditos com taxas menores junto aos bancos. Proprietários deverão ter loteamentos regularizados, fomentar a venda de lotes que os bancos poderão nanciar na compra e nas construções. O Poder Executivo tem o dever de regulamentar e scalizar e, diante de sua omissão, se sub-roga no dever de regularizar. Loteamentos, lotes, imóveis, patrimônio fora da clandestinidade, é ter segurança jurídica, acesso a serviços públicos, visibilidade patrimonial e “só é dono quem registra”!
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Texto, Fotos e Diagramação: Gerências de Jornalismo e Comunicação PMSMJ
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história, vinhos & cia
Clóvis Mariano
O VINHO ENTRE O SAGRADO E O PROFANO. Desde os primórdios, nas primeiras civilizações, que o vinho se faz presente em rituais sagrados ou profanos. No Egito Antigo a relação entre a “morte” da videira no inverno e seu renascimento esplendoroso na primavera, era balançada pelas cheias anuais do Rio Nilo que, com suas águas avermelhadas cor de vinho – devido à aluvião ferrosa que corria de seus a uentes – davam à bebida um caráter divino, uma dádiva de Osíris. Por volta de 2000 a.C. os Egípcios teriam levado o cultivo da videira para a Grécia, onde esse líquido vínico passou a ter um caráter não apenas religioso, mas também, losó co e artístico. Assim se tornou símbolo da revelação,
Foto: Internet/Reprodução
Olá amantes do vinho!
da verdade. A máxima enó la “IN VINO VERITAS” - no vinho, a verdade - ilustra esta crença. Na cultura judaica, o vinho é uma dádiva, mas sua ebriedade, é um perigo. O Velho Testamento mostra a bebida como uma dádiva intelectual e espiritual, muitas
vezes associando-a à sabedoria divina. Já o Novo Testamento é abundante em referências à vinha e ao vinho. Foi com o vinho que Jesus fez seu primeiro milagre nas bodas de Caná. O próprio Cristo, no Evangelho de João, descreve a si mesmo como “VITIS VERA”
(videira verdadeira) e seus discípulos como ramos. Contudo, a maior relação entre o vinho e a religião está na instituição da Eucaristia, onde Jesus o escolheu como símbolo de seu sangue, tornando-o inerente aos ritos cristãos. Desse modo, através da história, a cultura da vinha se disseminou juntamente com o Cristianismo. Relatado por Goethe, um sermão do bispo de Mainz (Alemanha) merece destaque: “Que aquele que, ao terceiro cálice, sente turvar-se a razão, se que pelos dois cálices, se não quer ofender a Deus e ser desprezado pelo próximo...” Então, aproveite o vinho com sabedoria! Santé!
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pense nisso...
Na Semana da Água dei uma volta no Município e percebi como o desenvolvimento continua muito forte, embora preocupante. Revendo uns escritos que z há muito tempo, quando pro ssional da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Santa Maria de Jetibá, achei pertinente reproduzir parte de um deles, até porque tenho cado sem inspiração para temas mais “novos”. Acho que a idade já está atrapalhando. “Planejar a médio e longo prazo vai se tornar uma necessidade imperiosa e uma condição que
Foto: Internet/Reprodução
PENSE NISSO
o próprio crescimento do Município vai exigir, se não quiser construir um grande problema para a população, principalmente para as futuras gerações. Transformar crescimento em
desenvolvimento sustentável, eis a questão. O poder público tem que ter o discernimento necessário (visão de médio e longo prazo) e a responsabilidade para imaginar o futuro e se antecipar
a quaisquer perspectivas ou possibilidades de sérios problemas urbanos ou rurais, advindos de crescimento desordenado, pressão e ocupação de áreas de risco e ambientalmente protegidas, degradação rápida da água e do solo, diminuição da área agrícola e da produção, por especulação imobiliária, solos degradados e inaproveitáveis (ou de recuperação difícil e de alto custo), que acabam implicando em aumento dos problemas de saúde e sociais.”Além do encarecimento do custo de produção. Pense Nisso!
COOPERATIVISMO: UM POUCO MAIS DA ESSÊNCIA Essencialmente, o cooperativismo tem a face humana e o ser humano se percebe na identidade cooperativa ao colocar em prática a sua essência. Foto: Reprodução/Internet
Por: Remy Gorga Neto
É intrínseco ao ser humano exercer a prática da cooperação e isso se manifesta em quase todos os momentos da nossa vida, nas pequenas e corriqueiras atividades familiares, em nosso trabalho, nas alianças estratégicas das grandes corporações e até mesmo nas nações, ao se unirem em blocos continentais e econômicos. Podemos creditar a nossa sobrevivência, nos primórdios da humanidade, à capacidade de unir esforços para vencer as adversidades impostas pelo am-
biente hostil, cercado de ameaças e com escassos recursos. A cooperação, inerente à essência do ser humano, tendo como objetivo o alcance de propósitos comuns, passa a se tornar um processo organizado com o surgimento do cooperativismo. O modelo cooperativista, que traz na sua essência princípios e valores, estabelece uma correlação com a identidade humana que tem, na prática de valores e princípios morais e éticos, o alicerce que sustenta a estrutura da nossa sociedade. Dessa forma, com linhas orientadoras simples, sintetizadas nos sete princípios, o cooperativismo se consolidou e está presente no mundo há quase dois séculos. Os princípios cooperativistas estabelecem
um conjunto de diretrizes que orientam o funcionamento das cooperativas, como as pessoas se orientam por valores e princípios fundamentais em sua conduta social. A aplicação cooperativista nasce da carência das pessoas em suprir alguma necessidade que individualmente seria inviável e cooperando informalmente, seria inexequível. Dessa maneira, o cooperativismo se distingue com a forma organizada de promover a cooperação entre as pessoas e tem a cooperativa como a entidade, personalidade jurídica, que, seguindo os preceitos estabelecidos pelos princípios conceituais do cooperativismo, coloca em prática o exercício da cooperação, atendendo e suprindo as necessidades das pessoas que voluntariamente se unem. Essa união estabelece um pacto de cooperação cujo objetivo maior é o interesse
coletivo em detrimento do interesse individual, resultando na redução dos custos, no ganho do poder de barganha e, consequentemente, no aumento da competitividade. Evidente que não estamos abordando a dicotomia entre o que motiva o comportamento cooperativo e o comportamento coletivo mas os aspectos intrínsecos à essência do cooperativismo e do ser humano. Ao revisitarmos alguns pensadores e teóricos que deram origem à loso a cooperativista, percebemos um conteúdo humanitário, valorizando o que poderíamos denominar de relação ganha-ganha, do cooperativismo. En m, podemos divagar sobre a essência que permeia as bases cooperativistas e a rmar que o cooperativismo tem se mostrado, nos dias atuais, como o modelo de negócios que mais re ete a face humana.
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Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores (as) Familiares de Santa Maria de Jetibá - ES Trabalhando para o bem estar e o desenvolvimento da Agricultura Familiar ‘‘Trabalhador Rural, fortaleça sua categoria, mantenha seus direitos’’
Trabalhador sindicalizado é trabalhador fortalecido!
STRSMJ
Tel.: (27) 3263-1776 / 3263-2138 / 99836-4540 - Av. Frederico Grulke, nº 1531 - Centro - Santa Maria de Jetibá - ES
A GESTÃO DA PROPRIEDADE E SEUS BENEFÍCIOS... Por: Lenícia Kosanke Brum
Foto: Arquivos STR-SMJ
ção e o Lançamento do Sistema “Ecco’s Gestão Inteligente”, que o Sindicato oferece em parceria com a Empresa Bednarski Tecnologia, empresa do Sul do país. Mas, que sistema é esse e para que serve? Vamos responder: é um sistema que funciona através do WhatsApp propiciando ao jovem que dele participa, o acessar e nele lançar todos os valores que investe na sua propriedade. Desde mão de obra, semen tes, adubo orgânico, adubo químico, fertilizantes, fretes, irrigação, energia... e tudo o mais necessário, desde o início do plantio até ao m da colheita dos produtos, sejam verduras, legumes, frutas... ou outras coisas... até à comer-
Foto: Arquivos STR-SMJ
O que é gestão da propriedade? Você, agricultor, já ouviu falar em gestão de propriedade? Sabe que benefícios isso tem? Aí está um tema que quase não se fala no nosso mundo da agricultura. E não se fala por não termos conhecimento do que é, como funciona e que benefícios tem. A gestão rural é um conjunto de processos que ajudam o produtor na tomada de decisão rápida na administração da sua propriedade. Esses processos facilitam o acesso às informações para decisões mais assertivas em relação à produção e às estratégias para otimizar o desenvolvimento englobando atividades para aperfeiçoar a organização, o planejamento, a produção e até mesmo o controle da lavoura. Isso irá reduzir custos e ampli cará o crescimento da propriedade e sua a produtividade. No dia 28 de março, na nossa Sede, realizamos um “Encontro de Jovens”, em que abordamos o tema “Gestão de Propriedades Rurais”, que teve participação de jovens na faixa etária de 16 e 32 anos, de várias localidades do município. Nele zemos a apresenta-
cialização! O objetivo do Projeto é para que o Jovem tenha conhecimento e facilidade para gerir a propriedade de forma rápida e assim se aperceber se está tendo lucro ou prejuízo de modo a poder corrigir suas estratégias e melhorar seu planejamento para a cultura trabalhada, ou a trabalhar no futuro, fazendo avaliações fáceis através de relatórios dos dados lançados. E o mais incrível desse Projeto é que ele é todo feito pelo celular em qualquer lugar e a qualquer hora. Não precisa de caneta nem caderno de anotações, é tudo no WhatsApp. Muito prático e simples para a juventude rural! Você jovem agricultor, ou agricultora, de 16 a 32 anos, que gostaria de conhecer e participar do Projeto, passe aqui no Sindicato para te explicarmos como funciona e como será muito útil no seu dia a dia de trabalho! Passe aqui! A nal a agricultura não para! E não pode parar!
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NOITE DE AUTÓGRAFOS – CONTOS AO PÉ DA FIGUEIRA 2 as famílias homenageadas no livro estiveram representadas no evento que foi televisionado pelo Dj Leão para a TV Laranjense. O Nova Notícia e a Academia de Letras de Santa Maria estiveram representados pelo Editor Carlos da Fonseca e o diagramador João Serrano. Um evento que, assim como o livro que o motivou, entra para a história de Itarana como momento de grandes memórias, de volta ao passado e de valorização da cultura municipal com mais de 100 anos de existência. Fotos: João Serrano
Itarana vivenciou um momento muito bonito da sua cultura com a noite de autógrafos e lançamento do livro CONTOS AO PÉ DA FIGUEIRA 2 no dia 29 de abril no Ginásio de Esportes da cidade. Presentes o Vice Prefeito Ozéias Baldoto, o Presidente da Câmara Edivan Piorotti de Queiroz e os vereadores Francisco Bergamaschi Martinelli (Chiquinho) e Mário Kuster, além da Escritora Capixaba Zeni Klug Berger, a mãe do autor Maria Izabel e a irmã Nilva Augusta. Uma noite muito emotiva ao relembrar a história de 50 famílias Itaranenses. O Secretário de Cultura André Fiorotti e equipe cuidaram da organização do evento com participação direta do autor do livro e colunista do nosso jornal, José Renato. Quase todas
AUTISMO: CARINHO E INCLUSÃO SOCIAL mais sólida a respeito do TEA e de ferramentas que podem ser utilizadas no trabalho em salas de aula e consultórios, além de explicações mais profundas sobre o espectro autista. O curso foi orientado por Cláu dia Moura, Psicóloga e Mestre em Psicologia Cognitiva; UNIAPAE-ES, Andressa Tonini Pissaia, Especialista em Psicoterapia Comportamental e pelo Dr. Marcelo Masruha, Neurologista com especialização em neurologia infantil. A APAE trabalha com seus pacientes em três gran des pilares objetivando o desenvolvimento e a inclusão: a saúde, as sistência social e educação, sempre ressaltando que o TEA não deve ser olhado com indiferença, mas sim com carinho e inclusão social. Foto: IAPAE-SMJ
Abril é o “Mês de Conscientização do Autismo” quando também se comemora o Dia Mundial do Transtorno do Espectro Autista. Por isso, a APAE de Santa Maria de Jetibá, desenvolveu ao longo do mês uma série de atividades e campanhas buscando lembrar a importante área da saúde pública. Para o encerramento dessas atividades, aconteceu no sábado (30), no auditório da Faculdade FAVENI, um curso de capacitação em Transtorno do Espectro Autista (TEA) que teve como público alvo educadores, professores e terapeutas e como objetivo uma base de formação
Terapeuta Holística Mari
Momento Namastê
Foto: IStockphoto
AURICULOTERAPIA Continuando a série da MTC, falamos de auriculoterapia que é uma técnica da medicina alternativa baseada nos mesmos preceitos da MTC - Medicina Tradicional Chinesa, terapia milenar - excelente aliada para alguns tratamentos físicos, mentais e emocionais. A nossa orelha pode retratar o início de uma enfermidade antes mesmo da sua manifestação, permitindo observar manifestações e alterações e se fazer prevenção. Trata-se de estimulação de pontos re exos no pavilhão auricular, feita através de agulhas, sementes (mostarda ou colza), estir pe, esferas magnéticas, cristais, laser, etc. Tendo suas raízes na Acupuntura, esta técnica cura, auxilia ou faz prevenção no tratamento de al-
gumas patologias, além de aliviar sintomas. Estudiosos referem-se ao pavilhão auricular como um feto invertido. A técnica pode ser usada em idosos, crianças e gestantes. Não há contra indicação, porém, é preciso ser executada por um pro ssional para fazer um bom diagnós tico já que há alguns pacientes que necessitam ser tratados com cautela se apresentarem infecções ativas, diabetes, sejam imunossuprimidos, gestantes e hipertensos. O tratamento pode ser aplicado em pós-operatório, controle de dor aguda, gastrites, azias, ansiedade, depressão, enxaquecas, insônia, estresse, alergias,etc.. Ressalta-se que este tratamento não tem efeitos colaterais e não causa dependência química.
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EM ABRIL, SANTA TERESA FOI UMA FESTA SÓ... A primeira cidade de colonização italiana do Brasil e Capital Estadual da Gastronomia Italiana recebeu, no mês de abril, um numeroso público que sempre a prestigia para apreciar seus grandes eventos.
Rodrigo Brito, Secretário de Cultura e Turismo e SubSecretário Ronald, com o coelhinho da páscoa.
ESTAÇÃO BUONA PASQUA Em todos os sábados, à tarde, teve “a saída do coelhinho da toca”, na Praça Augusto Ruschi, quando foram distribuídos chocolates, ofertados pelos produtores locais (Pepe Chocolates, Cacau Almenara e Capitão Redighieri) às crianças participantes, além de aplicação de pintura alusiva aos eventos em suas faces com produção da Rizzo Cia de Teatro.
8º FESTIVAL SANTA TERESA GOURMET A 8ª edição do Festival Santa Teresa Gourmet, aconteceu durante os feriados prolongados em homenagem a Tiradentes e N. Sra. da Penha. Teve muita culinária, cerveja artesanal, vinhos e música de qualidade, o que de há muito vem consolidando Santa Teresa como baluarte no circuito gastronômico do Estado do Espírito Santo. A organização foi do Instituto Panela de Barro. Na foto, da esquerda para a direita: o Apresentador Haeckel Ferreira; o Diretor da Aderes, Hugo Tofoli; o Chef Alessandro Eller; a representante do Sebrae, Carla Bortolozzo; a Ex-Secretária de Estado de Turismo, Lenise Loureiro; a Chef Cyntia Amorin; o Marketing da Fiori, André Corteletti e o organizador Eduardo Destefani.
FEIRA PASCOARTE Entre os dias 14 e 17 teve a Feira Pascoarte. O evento foi na Praça da Cultura com 24 estandes de empreendimentos regionais com chocolates, artesanato, produtos caseiros, cervejas artesanais, vinhos, apresentações musicais e muito público! A realização foi do Sindimicro. Na foto, o Prefeito Kleber Medici com os representantes do Lions Club.
CIRCUITO CAPIXABA DE CERVEJA ARTESANAL Já no último m de semana, aconteceu o Circuito Capixaba de Cerveja Artesanal, também na Praça da Cultura, que reuniu 6 cervejarias, gastronomia, muita música de qualidade e artesanato. No sábado, 30, foi Dia Internacional do Jazz, e foi feito o lançamento o cial do “Festival Internacional de Jazz e Bossa Nova - Santa Jazz 2022”, que será realizado nos dias 3, 4 e 5 de junho. Realização da Rota Eventos e Aicerva (Associação das Indústrias de Cervejas Artesanais do Espirito Santo). Na foto, Prefeito Kleber Medici; Secretário de Turismo e Cultura, Rodrigo Brito; representante do Sebrae, Marcio Rosalem; Diretor da Aderes, Hugo Tofoli; técnico da Aderes Alexandre Passos e o organizador do Circuito, Jose Olavo.
Estes eventos tiveram apoio do Banestes, da Aderes, Sebrae, Governo Estadual e Prefeitura de Santa Teresa, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura.
“São celebrações importantes para a nossa cidade, agregando o turismo religioso, o de negócios e também o de entretenimento, tanto para a população quanto para os visitantes. Nos próximos meses haverá mais eventos no mesmo âmbito de turismo e cultura, já que a vinda de pessoas para o município contribui muito para alavancar a nossa economia” destacou o Prefeito Kleber Medici.