Jornal de Santa Maria de Jetibá - Edição 367 - Maio de 2022
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O frio intenso, fora de época, que se tem sentido na região montanhosa do Espírito Santo e o longo interregno na realização das festas típicas de Santa Maria de Jetibá e Santa Teresa, fazem com que os turistas a demandem cada vez mais. Na cidade dos colibris foram a Estação Buona Pasqua, a Feira Pascoarte, o 8º Festival Santa Teresa Gourmet e o Circuito Capixaba de Cerveja Artesanal, como publicamos na última edição e, agora, o Santa Jazz e a XXXI Festa do Imigrante iItaliano; Na cidade mais pomerana do Brasil foi a tradicional Festa Pomerana, a exposição de automóveis antigos e no mês de julho será a tradicional Festa do Colono. É toda uma programação – que você encontrará no nosso jornal online – que se traduz numa retomada de eventos que prenunciam uma “volta por cima” depois da catastró ca pandemia. A qual, convém salientar, ainda está por aí. Participe... se cuidando!
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E 2022 lá vai, qual cavalo esbaforido galgando quase meia pista, deixando para trás barreiras que pareciam intransponíveis. Da Covid caram os números das vítimas e as sequelas naqueles que a conseguiram vencer e, um pouco por aí, novos casos lembram que o vírus veio para car e que só a vacinação e a observância dos protocolos sanitários o tornam mais leve. Pelo lado das sequelas econômicas, os diversos países tentam como podem “dar a volta por cima” e se realinhar para que as desigualdades entre ricos e pobres sejam menos agrantes do que sempre foram e que recrudesceram com a pandemia. Sobre isso, um dado divulgado pela ONG Oxfam, na abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça, informa que empresas de tecnologia, durante a pandemia, tiveram suas ações na bolsa com preços disparados, o que fez com que a cada 30 horas um novo bilionário surgisse. Ou seja, 573 ultrarricos. Também a guerra desencadeada pela Rússia contra a Ucrânia, seu país irmão - que teve dias apocalípticos no início, quando fez um enorme estrago social e econômico, além das mortes e feridos no campo de guerra - tem sido sentida como pandêmica já que num sistema globalizado todos os países precisam uns dos outros para poderem sobreviver e, havendo uma ruptura, todos sofrem. Menos os ricos, claro! Segundo a Oxfam, a pandemia e a guerra, aumentaram a riqueza dos bilionários que é agora, com base em números da Forbes, 13,9% do PIB global. No outro lado, 263 milhões de pessoas estarão na pobreza extrema, este ano: um milhão de pessoas, a cada 33 horas! Relatório da ONG Oxfam diz que os pobres estão sofrendo cada vês mais e que há necessidade urgente de taxar as grandes fortunas dos ricos. Já passou do tempo, dizemos nós aqui! Aliás, dizer é fácil. Difícil é fazer. Basta olharmos para o nosso Brasil...
Foto: José Fernando Ogura/Curitiba
Editorial
Depois de longos dois anos pandêmicos, a tradição cristã pode respirar e confeccionar seus famosos tapetes na próxima festa de Corpus Christi, em 16 de junho!
ENTRELINHAS
João Serrano
Eu sou uma pessoa que tem como hobby o aprendizado de novos idiomas. Algumas pessoas gostam de tocar instrumentos, outras escrever... ou até jardinar, mas minha diversão, mesmo, é aprender outras línguas. E meu texto, nesta edição, vai surgir como um apelo, e um convite, para que você, leitor, se anime em aprender, também, uma nova língua. Hoje, no nosso mundo, já chegamos à síndrome do “pra já”. Queremos tudo rápido, agora, e isso é um grande problema, porque tudo demora um tempo próprio para maturação. Não é diferente no processo de aprender. Todo aprendizado leva tempo porque nosso cérebro nunca entrou em contato com aquele sistema linguístico e há toda uma variação de sons (alguns que nem existem em nossa língua mater-
Foto: Reprodução/Internet
APRENDER NOVOS IDIOMAS!
na), um sistema de lógica própria, gramática e interpretação. Vejo que muitas pessoas desistem de aprender línguas por acharem que se trata de um verdadeiro bicho papão. Deparo-me com comentários do tipo: “nossa, mas eu
não sei nem o português direito, o que dirá aprender outra língua”! Isso é um grande erro, um verdadeiro soco em toda e qualquer motivação. Precisamos perceber que aprender uma nova língua é um desa o e usar isso a nosso
favor. Quando exercitamos nosso cérebro reduzimos - e muito - o risco de adquirir doenças. A nossa saúde mental cará cada vez mais forte. Não se preocupe com a idade! É certo que crianças conseguem aprender muito mais facilmente que adultos, mas isso não pode ser levado ao pé da letra. Devemos focar em aprender no nosso ritmo, sempre nos motivando a partir dos nossos objetivos pelo aprendizado da nova língua, sejam eles de trabalho, estudos, ou até mesmo - como no meu caso - como desa o. Procure aprender de forma leve, sem pressão, entendendo suas capacidades e limites lembrando que: mais vale a qualidade do que a quantidade do estudo. Respeite seu tempo e, principalmente, nunca desista!
Endereço: Avenida Frederico Grulke, 477, Centro - CEP 29645-000 - Santa Maria de Jetibá ES - CNPJ 04.558.974/0001-46 - Telefone: (27)
www.novanoticia.com.br - Facebook.com/jornalnovanoticia - Diretor e Sócio Fundador: Carlos da Fonseca - Tel.: (27) 99846-2806 - carlosdafonseca@hotmail.com.br Editor: Carlos da Fonseca - Projeto Gráfico: Diúlia Berger Schiffler Tel: (27) 99900-4620 - diuliaberger@ gmail.com - Diagramação: João Serrano Tel: (27) 996252017 - joaovictor1203rs@gmail.com - Colaboradores desta edição: Francisco Carioca, José Renato Coan, Clóvis Mariano, Mari Santos, João Serrano, Pablo Henrique Melo e Alfredo Stange . Impressão: GRAFICOL em Santa Maria de Jetibá - Tiragem desta edição: 3 mil exemplares.
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A partir do dia 15 deste mês, pré-candidatos aos cargos a disputar em outubro - presidente da República, senador, deputado federal, estadual ou distrital - nas eleições gerais de 2022, já podem arrecadar fundos para suas campanhas eleitorais mediante nanciamento coletivo na internet. Isto não quer dizer que a campanha eleitoral já começou. O cialmente só tem início em 15 de agosto. Mas... me diga uma coisa: essa campanha não começou lá nos idos de 2018? Ou eu me engano muito, ou sou obrigado a mentir, não? Aliás, a política, tal qual se faz no nosso país, nunca para! Quem nela entra pela primeira vez ou já vem “apadrinhado” ou vem contaminado pelo vírus “é dando (ou prometendo) que se recebe”; quem já está... bom, os que
Foto: Reprodução/Internet
Editorial MINHA OPINIÃO
já estão já sabem os meandros e as astúcias para permanecer. E se não forem completamente destituídos irão car per omnia saecula saekulorum... E quanto ao que disse lá início do texto, os quase cinco bilhões de reais - que todos
pagamos para as despesas de suas excelências, os CANDIDATOS - não são su cientes? Precisam arrecadar, ainda, umas rebarbas “em vaquinhas eletrônicas”? Estaria tudo certo se não tivéssemos a certeza de que os “candidatos” aos
diversos cargos (a maioria) estão pensando em si próprios. O POVÃO é um detalhe! O povão, que lhes paga e neles vota, o faz por “descargo de consciência” ou porque, se não for votar, poderá sofrer percalços legais quando precisar! A propósito, um dia destes, um senhor ministro presidente do mais alto escalão do judiciário, citou (equivocado?) o parágrafo único do artigo primeiro da nossa Constituição Federal dizendo “Todo o poder emana do povo e em seu nome ele é exercido”. Ele talvez tivesse querido dizer: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Ou talvez esteja certo... por não ter sido eleito e, realmente, estar exercendo o poder em nome do povo!
in servator A cada dia que passa maior o espanto com o que acontece nos bastidores da política nacional em prol de aqueles que estão no poder continuarem nele e aqueles que estão fora pegarem o lugar dos que estão. Tudo vira motivo de especulação, de interpretações mal intencionadas ou mal feitas e a sociedade, inerte, sem saber como se comportar ou agir diante de toda essa balbúrdia que se encontra instalada no país e que já provoca danos excessivos na vida, na imagem e no bolso dos brasileiros. No m das contas o povo não consegue nunca a melhoria da qualidade de vida que merece porque aqueles que deveriam estar prestando um serviço coletivo, estão apenas preocupados com a sua imagem ou destruir a imagem do adversário. Usada desde a anti -
Foto: Reprodução/Internet
CHEGA DE PANEM ET CIRCENSES
ga Roma, parece-nos que no Brasil a panem et circenses encontrou um campo fértil para se expandir e perpetuar, desde o tempo do Brasil colônia, quando os portugueses faziam em terras tupiniquins um verdadeiro circo com os modos da corte. Em especial na
eleição de 2022, ao que parece o Pão e Circo será o mote principal de posição e oposição em busca da tão ambicionada cadeira de Chefe Maior do Poder Executivo. O circo está montado já que as notícias dos bastidores da elei ção são verdadeiras piadas bem
imortalizadas por “palhaços” (sem formação circense) mas auto denominados representantes do povo brasileiro. O pão até que está chegando... não na fartura que o brasileiro merece e precisa. Porém, quando falta, logo se anuncia o m breve por aqueles que ambicionam chegar ao poder. Olhe os programas dos Governos, sempre pré-anunciados, para perceber tudo isso. Voltamos à Roma dos antigos Césares, ou à mentalidade dos candidatos que é igual, antiga e precária? A nossa “república” foi inoculada demais com o Pão e Circo que vige no Brasil há mais de 5 séculos. Está na hora de, como plateia, pararmos de aplaudir os falsos “palhaços” e mostrar a essa gente quem é o verdadeiro dono do espetáculo: o povo brasileiro!
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página aberta
Foto: Reprodução/Instagram - Prefeitura de Santa Teresa
Foto: Reprodução/Instagram - Prefeitura de Santa Teresa
Por: Carlos da Fonseca
Santa Teresa vai ser contemplada com investimentos do Estado na ordem de 4,2 milhões de reais para a reforma e ampliação da EMEIEF Sebastião José Piveta e reforma e muro de contenção da EMEI Pessanha Póvoa. O Governador Casagrande fez esse anúncio em evento realizado no dia 30 de maio, em Vitória, estando presentes autoridades estaduais e municipais. Foto: Reprodução/Instagram - Prefeitura de Santa Maria de Jetibá
Aconteceu no dia 01 de maio o tradicional Caminho do Imigrante na sua 8ª edição, que teve a participação de cerca de 4 mil pessoas, caminhando da Praça de Santa Leopoldina até Santa Teresa, em um percurso de aproximadamente 38km.
Foto: Reprodução/Instagram - Prefeitura de Santa Maria de Jetibá
Foto: Carlos da Fonseca
O grupo “Casais Gourmet”, Larissa/Egildo, Natalina/Clovis, Katia/ Fonseca, zeram um encontro, agora em maio, na casa de Rosali/Zinho. O casal Luciene/Gazinho, radicado na Itália, esteve presente, porém digitalmente! O grupo brindou à vida fazendo tinir as taças, tomando vinho, saboreando um delicioso macarrão e... conversando... separado mas unido, como há muitos anos. Tchim...Tchim!
Nos dias 28 e 29 de maio aconteceu em Santa Maria de Jetibá o 7º Encontro de Carros Antigos. Evento já tradicional foi possível através de parceria da Secretaria de Cultura e Turismo, da Associação Comercial, Câmara de Vereadores e a empresa Diewagen. Estiveram expostos na pracinha da Prefeitura, 250 veículos vindos de diversos pontos do Estado e de fora, o que contribuiu para um novo êxito do certame.
Sônia So a Mierstchink Fleger, Hildegard Kruger Berger, Luiza Maria Sossai Berger, Helena Inez Sperandio Rassele, Carmem Uliana Bernardes e Sabina Joana Berger receberam da Câmara Municipal de Santa Maria de Jetibá, no dia 30 de maio, o “Prêmio Helen Boldt Jacob” por suas atuações relevantes no Município.
Foto: José Carlos Lopes
Foto: Reprodução/Instagram - Prefeitura de Santa Leopoldina
Na primeira foto, Ricardo Serro e Marco Aurélio de Castro, da OLIVES – Associação dos Olivicultores do ES presentearam o Prefeito Kleber Medici, com uma garra nha de azeite produzido com azeitonas cultivadas em Santa Teresa. Na segunda foto, a Secretária de Educação, Kátia Wietchesky, também foi presenteada em agradecimento ao seu empenho no histórico evento agrícola.
O nosso amigo Carlinhos (Dr. José Carlos Lopes) e a esposa Regiane curtindo merecidas férias em Cancun!
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APAE DE SANTA MARIA DE JETIBA - CNPJ Nº 03.258.716/0001-81 BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO ENCERRADO EM 31/12/2021
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Santa Maria de Jetibá – ES, 31 de Dezembro de 2021.
RENATA CATARINA MENDONÇA SCHULTZ Presidente
MARIA DAS GRAÇAS GALIMBERTI RUDIO Contadora
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EDIÇÃO 367 FUNDAÇÃO HOSPITALAR BENEFICENTE CONCÓRDIA CNPJ 36.399.624/0001-70 BALANÇO SOCIAL 2021
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FUNDAÇÃO MÉDICO ASSISTENCIAL DO TRABALHADOR RURAL DE SANTA LEOPOLDINA CNPJ - 27.265.891/0001-64 Santa Maria de Jetibá – ES, 31 de Dezembro de 2021. DELAIR MARIA CORONA Presidente
MARIA DAS GRAÇAS GALIMBERTI RUDIO Contadora
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Santa Maria de Jetibá – ES, 31 de Dezembro de 2021.
GENIVALDO POTRATZ Presidente
MARIA DAS GRAÇAS GALIMBERTI RUDIO Contadora
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O TAG DO TCES E O DESCASO DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
Eu, IVONE SCHLIWE GUILHERME, Vereadora e moradores de Santa Maria de Jetibá estamos indignados com a forma como uma proposta de Termo de Ajuste de Gestão (TAG), criado pelo Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, na área da Educação, foi elaborada e como chegou ao conhecimento da população. Na última sessão ordinária da Câmara Municipal, dia 23/05, o Secretário Municipal de Educação foi convocado para esclarecimento desse termo, que data de 1996 e que, agora, está na reta nal de adequação municipal. O Secretário, na Câmara, deu um parecer explicativo de forma irôni-
Foto: Tati Beling
Por: Ivone Schliwe Guilherme, Vereadora de Santa Maria de Jetibá
ca, deixando claro um descaso de mobilização, para esclarecimento dos munícipes, que ali represento. Cabe salientar que haverá, ainda, possibilidade de fazer esse trabalho até ao m deste ano, 2022.
Desde o ano da criação da proposta nada foi feito para se adequar sobre o assunto. Como Vereadora, deixo explícito que sou contra a proposta, pois a mesma afeta direta e indiretamente toda a comunidade escolar.
Momento Namastê
Porém, compreendo que a cobrança é de algo que já deveria ter sido colocado em prática desde o ano de criação. Além disso, sou professora atuante e mãe de dois estudantes que estão sendo afetados pela falta de clareza quanto à aplicação do TAG. Sendo assim, quero deixar claro que estarei scalizando de perto este acordo com o Tribunal de Contas e frisar, ainda, que o TAG não foi assinado pelo Executivo devido à mobilização popular agindo contra. Portanto como Vereadora de Santa Maria de Jetibá passo a “estar de olho” sobre a forma de condução e de adequação do Termo de Ajuste de Gestão atrás referido.
Terapeuta Holística Mari
Foto: Internet/Reprodução
A VENTOSATERAPIA Continuando a série da MTC, falamos hoje da ventosaterapia que é um tratamento natural milenar usado pelos chineses (também pelos índios) para melhorar a circulação e o tônus do tecido, sugando a pele e dando aumento aos vasos sanguíneos., assim permitindo a liberação das toxinas do Xue (sangue) proporcionando um relaxamento muscular e eliminando a dor. Usa-se atuando em pontos de acupuntura, ou até mesmo pontos AXI. O objetivo desta técnica é energizar os meridianos por onde passa a energia vital QI (KI). A ventosa tem suas alterações de cor de acordo com a falta de oxigenação do Sangue (Xue) e acúmulos de toxinas na pele, podendo ser: saudável, estagnação moderada e estagnação severa. Então, sendo assim, a cor está relacionada à
dor do paciente. As marcas deixadas pela ventosa têm durabilidade na pele de três a dez dias. Há dois tipos de ventosa: a de fogo e a acrílica. Benefícios deste procedimento: melhora na constipação, relaxamento das dores musculares, auxílio na desintoxicação dos tecidos, alívio de dores de cabeça, fortalecimento dos vasos sanguíneos, estresse e gripes. A aplicação da ventosa tem contra indicação nos casos de trombose, para quem tem fe ridas expostas, hemorragias, febre, ou está febril e fraturas expostas no local a ser tratado. A ventosa também é usada em alguns procedimentos estéticos. Também é muito esco lhida por atletas porque o tratamento ajuda muito no desempenho de atividades físicas. Gratidão!
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história, vinhos & cia
Clóvis Mariano
HARMONIZAÇÃO DO VINHO Olá amantes do vinho! O vinho é, entre as bebidas, a que melhor combina com os alimentos e, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, não é tão complicado combinar vinho e comida. Para fazer isso é bastante nos basearmos na hora do dia e na época do ano para obter boa combinação. Em dias de sol forte, ou em clima quente, temos a tendência de comer algo mais leve, como peixes e saladas. Isso vale também para os vinhos: os queremos mais leves e refrescantes, com menos álcool e servidos mais frios. Portanto, comidas leves pedem vinhos brancos leves como um Sauvignon Blanc ou um Prosecco Italiano. À noite, ou em clima frio, queremos aque-
Foto: Internet/Reprodução
“A mistura de vinhos e queijos prova que o paladar tem horror à solidão.” Carlos Drummond de Andrade
cer nosso corpo e, assim, preferimos pratos de sabor mais intenso, como massas e carnes. Devemos procurar vinhos com intensidade no sabor, como os vinhos produzidos com a uva Cabernet Sauvignon, a Malbec ou até mesmo um Shiraz australiano. Harmonizar vinhos com características seme-
lhantes à da comida servida – leve com leve, potente com potente, pesada com pesado - é um meio de achar as combinações certas. Além destas, também podemos combinar ácido com ácido, amadeirado com defumado e doce com doce, obtendo ótimos resultados. Comidas ácidas devem ser com-
binadas com vinhos ácidos, como Chianti ou Sauvignon Blanc e, assim, ambos parecerão menos ácidos juntos. Da mesma forma, sobremesas doces vão bem com vinhos doces e juntos parecerão menos açucarados. Em sua maioria as sensações, ao combinar vinho e comida, não se somam para que quem mais fortes no conjunto, mas sim, para que se equilibrem. Quando vinho e comida partilham características sensoriais parecidas, nossos sentidos se ajustam nos proporcionando um resultado agradável e harmonioso. Aproveite o clima para realizar boas harmonizações! Santé!
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pense nisso...
Este texto, para a edição 367, é como que uma preparação, digamos, para um descanso mental que pretendo iniciar e pela necessidade de cuidar de algumas questões pessoais, inclusive de projetos ainda não concluídos. Também porque a inspiração vai diminuindo e, às vezes, até parece que já escrevi praticamente tudo neste jornal de que sou parceiro há décadas. Tenho resumido, modestamente, conceitos, opiniões e sugestões dadas durante anos, mensalmente, nesta coluna do Jornal “A Notícia” (hoje NN) sempre com o objetivo de ajudar e despertar, seja como opinião, sugestão ou alerta, para a relação entre produção de alimentos, uso da terra e cuidados ambientais. De alguma forma, despertando
Foto: Reprodução/Internet
DESCANSAR É PRECISO... TAMBÉM!
comunidades para a necessidade de re exões sobre relações de melhoria do ambiente de trabalho, valorização do esforço e cuidados para um melhor desempenho de atividades produtivas e comunitárias, quer seja na cidade ou no campo. Sempre é bom lembrar a força de trabalho
da população de Santa Maria de Jetibá, em especial dos pomeranos. Basta ver como a cidade cresceu e se desenvolveu, puxada por uma produção agrícola, baseada na horticultura e avicultura, cujos produtos são comercializados em diversas regiões do Brasil. Município privilegiado pela
associação comercial
diversidade de condições climáticas e de relevo - com altitudes diversas que permitem cultivos diversos, pequenos vales propícios para cultivos especiais - além de um povo guerreiro e de muita persistência no uso da terra para produção de alimentos. Como sempre, preciso destacar que cuidados especiais, que contribuem para a perpetuidade das condições ambientais, de uso do solo e da água, precisam sempre estar na pauta das discussões e nos projetos, para a con tinuidade da produção agrícola já que diversas regiões do Brasil dependem dos produtos agrícolas de Santa Maria de Jetibá. Pense Nisso! Pretendo concluir este tema na próxima edição do nosso jornal Nova Notícia.
Pablo Henrique Melo
Esta provocação sempre teve a proposta de incitar os cientistas a explicar a origem da vida. Contudo, hoje, em nossa cidade, vivemos outro dilema: “a galinha ou o milho”, numa alusão à crise da alta dos preços dos insumos que superam o valor de venda dos ovos! Aliado à crise, também é notório que houve elevados investimentos em instalações – em granjas automáticas – para modernizar o setor. Tudo isso tem provocado uma “quebra” na avicultura, em que empresários menores já desistiram, matando a galinha, deixando aparecer instalações ociosas ou subutilizadas. Tem ainda outro fator preocupante: as exigências para que as instalações estejam adequadas às “regras” de operacionalização. Em conversas com avicultores há relatos de exigências descabidas, ou exageradas, o que acaba impactando o setor, ao ocupar
Foto: Reprodução/Internet
O OVO OU A GALINHA?
tempo em as resolver por, às vezes, serem difíceis de atender por falta de clareza e objetividade - beirando a arbitrariedade em alguns processos - sem observância do contraditório e sem contexto com a realidade. Fica assim formada a tempestade perfeita: alta de preço dos insumos para a avicultura; exportações para obter a tão querida moeda americana; criação de
ilusão de que exportamos mais que importamos; culpa da guerra Rússia e Ucrânia! Ouso discordar deste simplismo porque ganharíamos muito mais exportando proteínas com valor agregado do que insumos in natura. Porém o plantador busca dóla res... e o governo, sem políticas para esses setores, opta por incentivar a exportação desmedida de insumos. Além de que, tam-
bém a alta dos combustíveis os encarece colocando a atividade avícola mais difícil para os pequenos produtores. Grandes avicultores, contudo, com alguma sobra de caixa, aguentam esperar o mercado reagir... se reagir! Matéria exibida no Globoplay, no passado dia 8, evidencia a atividade que sustenta a economia no município, a avicultura, sendo a agricultura coadjuvante. Porém, como referimos, pequenos avicultores já não atuam na atividade e hoje têm suas granjas sem as galinhas. Assim, a nossa cidade, considerada capital do ovo, hoje enfrenta esse dilema: “comprar o milho ou matar a galinha?” Pequenos avicultores já foram varridos do cenário! Optaram por matar a galinha! Enfrentando scalizações sem sensibilidade e a difícil situação da avicultura, acharam melhor matar a galinha! Assim, até quando vamos ser a “Capital Nacional do Ovo?
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Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores (as) Familiares de Santa Maria de Jetibá - ES Trabalhando para o bem estar e o desenvolvimento da Agricultura Familiar ‘‘Trabalhador Rural, fortaleça sua categoria, mantenha seus direitos’’
Trabalhador sindicalizado é trabalhador fortalecido!
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Tel.: (27) 3263-1776 / 3263-2138 / 99836-4540 - Av. Frederico Grulke, nº 1531 - Centro - Santa Maria de Jetibá - ES
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A quem beneficia? Quem ganha e quem continua perdendo?
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mesmos que os agricultores familiares/produtores rurais recebem por esses seus alimentos produzidos! Isso é fato! Levantamos este tema porque, em muitas das vezes, os consumidores das grandes cidades estão pensando que os agricultores familiares/produtores rurais estão ganhando mais dinheiro e cando ricos, porém, na verdade, em muitos dos casos, continuam tendo grandes di culdades para tirarem pelo menos o custo de produção de suas la vouras! E isso também é um fato! Sendo assim, mais uma vez continua evidente que existe um cami-
de obra, de taxas e exigências “legais”... e outros. Um longo caminho que se traduz nessa diferença - de que nem uns nem outros são culpados, que acaba sendo mal interpretada - do valor que o agricultor/produtor recebe e aquilo que o consumidor nal paga... Está na hora de rever esse caminho, tornando-o menos penoso para quem tem como lema colocar alimentos nas mesas de quem precisa se alimentar para viver! Vamos (todos) Pensar Nisso! A nal! A Agricultura Não Pode Parar...
Foto: Arquivos STR-SMJ
Já há algum tempo que estamos vendo - e ouvindo - falar bastante da alta e consequente melhora dos preços das verduras e demais produtos agropecuários em geral. Mas será que é verdade que as verduras e hortaliças estão mais caras, mesmo? A resposta é: talvez para o consumidor das grandes cidades, sim! Mas... e para o produtor rural/agricultor familiar que planta, cuida e colhe, está sobrando mais dinheiro? De uma coisa temos certeza: os preços nas bancas de verduras - e demais prateleiras de supermercados, em especial os das grandes cidades - não sãos os
nho muito longo entre aquilo que o consumidor paga e aquilo que o agricultor/produtor recebe pelo seu árduo trabalho de produção de alimentos para as suas mesa. O ideal seria que quanto menor fosse esse caminho, entre o produtor e o consumidor melhor seria para o campo e para a cidade. Caminho longo no transporte das propriedades até chegar ao consumidor nal... muita gente ganhando em cima do que os agricultores/produtores produzem no seu dia-a-dia de canseiras na lida com a terra e com todas as di culdades de clima, de mão