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Tecnologias avançadas para edu- cação híbrida no pós-pandemia Pág
Por Antenor Nogara
Country Manager da Aruba
Tecnologias avançadas para educação híbrida no pós-pandemia
No início da pandemia, milhares de instituições de ensino brasileiras tiveram que implementar rapidamente soluções de rede voltadas à conectividade para viabilizar as aulas online. Agora alguns serviços mais avançados começam a ser demandados, não apenas para as aulas híbridas, que tendem a se manter como opção permanente em muitos casos, mas para a automatização de funções administrativas e a criação de serviços digitais para professores e alunos.
Um total de 40% das instituições de ensino superior usará inteligência artificial e automação de processos robóticos (RPA) em atividades no campus até 2025 e 70% das escolas irão investir no fortalecimento da segurança cibernética e criptografia de dados no mesmo período. Esses números são do estudo FutureScape - WorldWide Education Industry 2021 Predictions da IDC, que ouviu instituições de ensino de todo o mundo.
É importante que os tomadores de decisão de TI das escolas e universidades brasileiras saibam que é possível criar uma estrutura de TI para unir a rede dos edifícios, data centers e home offices com gerenciamento a partir da nu-
vem. E que se pode usar inteligência artificial, big data e aprendizado de máquina aproveitando a automação, os sensores e a robótica de tecnologias emergentes na rede das instituições.
Podemos citar alguns exemplos de adoção de novas soluções e produtos tecnológicos que têm auxiliado instituições de ensino nos Estados Unidos e Europa a serem mais inovadoras, seguras e conectadas:
• O NaaS (ou rede como serviço), onde o software e hardware de rede são consumidos como serviço, substitui o alto investimento inicial na compra desses produtos e permite a aceleração das iniciativas de transformação digital com a adoção de redes de última geração a um custo menor.
• Outras soluções sendo implementadas incluem o Wi-Fi 6E, que oferece a maior velocidade atualmente disponível para rede sem fio; IoT (ou Internet das Coisas), que conecta os mais variados objetos cotidianos, como câmeras e microfones em salas de aula, além de catracas, portas e sensores, à rede e à Internet.
• O BYOD (Bring Your Own Device), que viabiliza a conexão à rede a partir de dispositivos pessoais, como smartphones, tablets e notebook.
• Controle de acesso, que permite a diferentes públicos, como professores, alunos, visitantes e fornecedores, acessar somente redes criadas especificamente para eles, personalizando a experiência do usuário e protegendo o tráfego das informações sensíveis.
• E o gerenciamento de rede na nuvem, com AIOPs (inteligência artificial para operações de TI), escalabilidade virtualmente infinita e ferramentas de suporte automatizadas.
Esse é um movimento ainda inicial. Foi apenas neste ano que foi criada a maior rede Wi-Fi 6E do mundo, com mais de 16 mil pontos de acesso instalados em 225 edifícios e áreas externas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, por exemplo. E se os casos de implementações americanos e europeus podem ser uma referência para o Brasil, o potencial é imenso.
Na Indiana University, o aumento da satisfação dos usuários com a redução dos problemas de login na rede foi de 35% usando ferramentas de controle de acesso. Na Central State University, em Ohio, os seguranças do campus acessam a imagem de qualquer câmera em tempo real a partir de seus celulares. A Chapman University, na Califórnia, aprimorou a experiência do usuário oferecendo BYOD para todos os alunos acessarem a rede pelos seus próprios dispositivos.
Já a Cambridge University, no Reino Unido, tem cobertura Wi-Fi não apenas nos mil prédios do campus, mas em várias partes da cidade, como pubs e cafeterias; e na Hochschule Hannover University of Applied Sciences and Arts, na Alemanha, os 10 mil estudantes e dezenas de milhares de visitantes anuais criam facilmente, em seus celulares, rotas para percorrer o campus de 100 mil m2 e chegarem onde precisam chegar.
Quando pensamos em todas as necessidades tecnológicas das instituições de ensino brasileiras, elas não são tão diferentes: buscam integração, facilitação, acesso, economia e eficiência no ensino híbrido, havendo diversos benchmarkings a serem feitos com base em casos internacionais. Tudo com segurança de dados, atendendo à LGPD.
Por Monica Bressan
ESG: qual é a prioridade?
Oobjetivo da gestão é maximizar os lucros. Essa frase é praticamente um mantra no mundo dos negócios, especialmente para a gestão financeira. A grande questão é como conseguir isso considerando todas as diferentes circunstâncias que permeiam a tomada de decisão no dia a dia das organizações, inclusive no que se refere à adoção de ações voltadas para o ESG (Enviromental, Social and Governance).
Diante do momento em que estamos passando, em um mundo repleto de incertezas, apesar da importância da pauta do ESG e da própria demanda da sociedade sobre o tema, muitos gestores estão deixando de priorizar questões associadas à responsabilidade socioambiental e governança corporativa. Sem falar, também, no ceticismo de muitos a respeito dos resultados positivos que o ESG pode trazer para os negócios, além do preconceito de muitos outros sobre esse tema.
Pesquisa da “KPMG 2022 CEO Outlook” indica que apesar dos gestores entenderem a importância das iniciativas ambientais, sociais e de governança em seus negócios, inclusive em relação ao seu desempenho financeiro, 50% estão pausando ou reconsiderando seus esforços ESG existentes ou planejados nos próximos 6 meses, e 34% já o fizeram tendo em vista a recessão mundial que se avizinha.
Fato é que a implementação de ações voltadas para o ESG tem foco no resultado de médio e longo prazo, e os gestores, muitas vezes lidam com métricas e cobranças de curto prazo, levando-os a deixar para o futuro medidas que podem garantir a sustentabilidade e perenidade da própria empresa.
É o mesmo dilema que enfrentamos quando falamos da gestão de tempo: fazer o que é urgente ou o que é importante? Como estabelecer prioridades em relação às ações estratégicas que devem ser adotadas pelas organizações?
Claro que as empresas devem adotar medidas para lidar com crises que se avizinham, mas adiar ou fechar os olhos para os impactos que a não adoção de ações ESG hoje pode causar no futuro é uma irresponsabilidade.
O ESG trata sobre a gestão de riscos socioambientais e de governança corporativa, riscos esses que podem simplesmente inviabilizar um negócio, ou seja, contraria diretamente o mantra acerca da maximização dos resultados. E, se pensarmos em termos globais, pode impactar também o próprio desenvolvimento sustentável mundial.
Vale lembrar, inclusive, que de acordo com o “Global Risks Report 2022”, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, enquanto os principais riscos de longo prazo se relacionam ao clima, as principais preocupações globais de curto prazo se referem às divisões sociais, crises de subsistência e deterioração da saúde mental. Por esse motivo, inclusive, nesse relatório se encoraja os gestores para se voltarem para além do ciclo de relatórios trimestrais e a criar políticas voltadas para tratar esses riscos.
Então, qual deve ser a prioridade? A resposta é mais simples do que parece: buscar o equilíbrio, atender as demandas de curto prazo, mas com foco no longo prazo. A implementação dessa solução não é fácil, porém não se pode perder de vista o impacto negativo que a não adoção de ações do ESG hoje pode causar no futuro da organização.
Por Nand Kochhar
Vice-presidente de estratégia do setor automotivo e de transporte da Siemens Digital Industries Software
A digitalização é fundamental para lidar com as complexidades do desenvolvimento de veículo autônomo
Omercado automotivo passa por uma transformação. Novas tecnologias, demandas dos consumidores, pressões ambientais e outros fatores estão criando uma corrida para reinventar a experiência de condução pessoal, tornando-a mais confortável, conveniente, segura e sustentável. Por isso, os veículos autônomos (VAs) são uma peça chave desta transformação e estão impactando o desenvolvimento e a cadeia de produção do veículo à medida que se aproximam de ser realidade.
Os VAs vão exigir uma variedade de tecnologias avançadas e domínios de engenharia para desenvolver verdadeiras capacidades de direção autônoma: isso inclui sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos, além de software incorporado, inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina e redes de comunicação, tudo isso trabalhando junto para fornecer funcionalidades de direção autônoma. Em um VA, esses domínios se conectam em maior grau do que antes, desta forma, nenhum sistema dentro do veículo é realmente independente.
Um assistente de mudança de faixa, por exemplo, requer sensores, processadores e software para detectar as linhas da estrada e calcular a trajetória do veículo antes de ativar os componentes mecatrônicos do sistema de direção que controlam o veículo. No entanto, mesmo os sistemas mais avançados disponíveis hoje apenas alcançam capacidades de direção autônoma de nível 3 (Figura 1).
O sistema de nível 3 pode exigir que o motorista humano assuma o controle em certas circunstâncias, enquanto o sistema de nível 4 deve sempre ter controle total sobre o veículo, embora apenas dentro de suas condições operacionais especificadas.
Figura 1: Os recursos como assistente de mudança de faixa ou controle de cruzeiro adaptativo, dependem de uma combinação de sensores, processadores e atuadores eletromecânicos.
No entanto, mais progressos para atingir a autonomia total vão depender do amadurecimento de várias tecnologias essenciais: sensores de visão devem ser capazes de identificar com precisão outros veículos, pedestres e uma série de outros objetos em uma variedade de condições climáticas e de iluminação. E o poder de computação a bordo precisará aumentar significativamente para processar a imensa quantidade de dados capturados pelo sensor em velocidades quase em tempo real. Além disso, as comunicações veículo-veículo, veículo-infraestrutura e veículo-nuvem terão que ser mais difundidas para permitir que os VAs operem como um sistema, em vez de veículos individuais.
O desafio inerente é que, à medida que essas tecnologias amadurecem e aproximam o setor dos VAs de nível 4 e 5, a complexidade do veículo cresce. Um VA de nível 5 substitui todas as fun-
ções que envolvem “sentir, pensar, agir” de um motorista humano usando software, componentes eletrônicos, mecânicos ou mecatrônicos. Câmeras e outros tipos de sensores agem como olhos, ouvidos e terminações nervosas do veículo, detectando o ambiente de condução e fornecendo informações para os outros sistemas do veículo. Chips de computador e software avançado se combinam para agir como o “cérebro”, recebendo informações sensoriais para processamento e tomada de decisão. As conexões de rede de alta velocidade podem ser consideradas como “nervos” que transportam informações dos sistemas de sensores para o núcleo de processamento e transmitem instruções na direção oposta. E, por fim, os sistemas mecânicos e mecatrônicos são como “músculos” que convertem sinais elétricos em movimento físico para fornecer direção, frenagem, aceleração e muito mais. O resultado é um veículo que cada vez mais parece um “computador sobre rodas”.
Por isso, as empresas que esperam participar da revolução dos veículos autônomos, incluindo fabricantes de equipamentos originais, fornecedores e novos grupos do setor devem ser capazes de fornecer recursos inovadores e de enfrentar a crescente complexidade de integrar esses recursos em sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos de um veículo.
Figura 2: Um gêmeo digital abrangente do veículo intensificará a inovação e ajudará as empresas a enfrentar os desafios do futuro com mais eficácia.
No centro dessa transformação está o conceito de um gêmeo digital abrangente do veículo, cobrindo cada aspecto do veículo e seus processos de produção associados, durante todo o seu ciclo de vida. Esse gêmeo digital se torna a espinha dorsal do desenvolvimento de produtos -- capaz de fornecer mais informações, reduzir o tempo do ciclo de desenvolvimento, melhorar a eficiência e aumentar a agilidade do mercado. Ele será a base para a abordagem colaborativa e integrada exigida pelos veículos modernos, reunindo os domínios mecânico, elétrico, eletrônico e de software para projetar um sistema completo. Além disso, permite simulações de alta fidelidade para que as equipes de engenharia usem situações conhecidas do mundo real em combinação com métodos matemáticos comprovados para descobrir cenários críticos de segurança. Fazer isso em um ambiente virtual permite que se descubram e se analisem esses cenários com muito mais eficiência.
Estas soluções de simulação modernas podem ajudar na verificação e na validação completa do veículo em várias condições ambientais e de tráfego. Essas soluções permitem que as empresas testem vários sistemas e até veículos inteiros em ambientes virtuais antes de se comprometerem com as despesas de prototipagem e certificação física.
Quando se trata de implementar estas tecnologias avançadas e o método de desenvolvimento de veículos, é importante reconhecer o valor de fortes parcerias em tecnologia para o sucesso dos programas de transformação digital. Empresas como a Siemens têm trabalhado com clientes de todos os setores para desenvolver planos de digitalização e construir gêmeos digitais poderosos de produtos, processos de produção e muito mais. Um parceiro em tecnologia pode oferecer um portfólio robusto de recursos digitais, serviços de consultoria e engenharia que podem reduzir os riscos no programa de transformação digital e acelerar o progresso para atingir os principais marcos. Um forte parceiro tecnológico pode implementar tecnologias de forma a melhor atender às necessidades da empresa: nas suas instalações, na nuvem ou por meio de uma abordagem de nuvem híbrida. Com o suporte certo em tecnologia e serviços de engenharia, as empresas automotivas podem superar os desafios da complexidade dos VAs e do futuro digital de sua indústria.
Por Leonardo Brussolo
Diretor de produtos na Sovos
NFCom: como as empresas de telecomunicações vão se se adaptar?
Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil teve cerca de 343,6 milhões de contratos de telecomunicações em junho de 2022, um aumento de 0,2% em comparação ao mês anterior. Esse é o número de documentos que será impactado pela nova Nota Fiscal Fatura Eletrônica de Serviços de Comunicação (NFCom), modelo 62, que foi criada para substituir a Nota Fiscal de Serviço de Comunicação (modelo 21) e a Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações (modelo 22).
Os contratos são referentes aos serviços de telefonia móvel, banda larga fixa, telefonia fixa e TV por assinatura. Se de um lado o Fisco quer uniformizar as emissões das faturas das empresas do setor para acompanhar em tempo real as vendas das organizações, identificando mais facilmente os tributos pagos por essas operadoras, do outro lado as empresas sentirão alguns impactos, como, por exemplo, nos cadastros. Como característica do setor, essas empresas passaram por muitas aquisições e em geral, seus bancos de dados vêm de diferentes sistemas de cobrança destas operações adquiridas. Com isso, as empresas atuam hoje com um banco de dados que, muitas vezes, estão defasados, por isso, não contam com a validação adequada.
A saída para essa mudança, que tem como desafio considerar os inúmeros sistemas de billing operando sem integração, é possibilitar um ambiente que capture as informações diretamente dos diferentes sistemas de faturamento, em tempo real, para que seja gerado um documento eletrônico que vai refletir os dados exigidos no novo layout, independente do volume de transações e da quantidade de sistemas de faturamento que a empresa possuir. A estrutura também deve envolver o armazenamento dos dados na nuvem, o que possibilitará baixo custo de manutenção e atualizações do sistema em tempo real, afinal de contas, será um novo processo a ser seguido.
Apesar de parecer complexo, este é um desafio que trará benefícios tanto para as empresas, que poderão informar corretamente seus tributos, reduzindo custos por não correrem o risco de correção ou autuação pelo Fisco, além de permitir uma emissão mais facilitada do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), assim como beneficiará o consumidor, que receberá sua fatura de forma padronizada e muito mais transparente.
A nova medida, que passa a ser obrigatória a partir de 1º de julho de 2024, é uma grande oportunidade para as empresas de comunicações e telecomunicações automatizarem seus processos de faturamento e melhorarem a qualidade de sua base de dados relacionado ao CPF ou CNPJ para qual será emitida a fatura, reduzindo assim os erros e custos desse processo.
OGartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia as 10 principais tendências tecnológicas que as organizações poderão explorar em 2023.
“Para melhorar a posição financeira de sua organização em tempos de turbulência econômica, os diretores e executivos de TI devem olhar além da economia de custos para novas formas de excelência operacional, continuando a acelerar a transformação digital”, afirma Frances Karamouzis, Analista e Vice-Presidente do Gartner. “As tendências tecnológicas estratégicas do Gartner para 2023 são construídas em torno de três temas: otimizar, dimensionar e ser pioneiro — nas quais as inovações podem ajudar as empresas que desejam fortalecer a resiliência e a confiança em suas operações; dimensionar soluções verticais e entrega de produtos; ou, ainda, em serem pioneiras com outras maneiras de engajamento, respostas aceleradas ou oportunidades de negócios.”
“No entanto, em 2023, entregar tecnologia não será suficiente. Esses temas são impactados por expectativas e regulamentações ambientais, sociais e de governança (ESG), que se traduzem na responsabilidade compartilhada de aplicar recursos sustentáveis. Todo investimento precisará ser comparado ao seu impacto no meio ambiente, tendo em mente as gerações futuras. Assim, ‘sustentável por padrão’ como objetivo requer tecnologia sustentável”, explica David Groombridge, Analista e Vice-Presidente do Gartner.
Sustentabilidade - A sustentabilidade influencia todas as tendências tecnológicas estratégicas para 2023. Em uma pesquisa recente do Gartner, os Chief Executive Officers (CEOs) relataram que as mudanças ambientais e sociais são agora uma das três principais prioridades para os investidores, depois de lucro e receita. Isso significa que os executivos devem investir mais em soluções inovadoras projetadas para atender à demanda ESG visando cumprir as metas.
Para fazer isso, as instituições precisam de uma nova estrutura que aumente a eficiência energética e de materiais dos serviços de TI, permita a sustentabilidade empresarial por meio de recursos como rastreabilidade, análise, energia renovável e Inteligência Artificial, além de implementar recursos de TI para ajudar os clientes a atingir seus objetivos.
SER PIONEIRO
Metaverso - O Gartner define metaverso como um espaço compartilhado virtual 3D coletivo, criado pela convergência de realidade física e digital virtualmente aprimorada. Além disso, é persistente, proporcionando experiências imersivas aprimoradas. O Gartner espera que um metaverso completo seja independente de qualquer dispositivo e que ele não será de propriedade de um único fornecedor. Segundo os analistas, o metaverso terá uma economia virtual própria, habilitada por moedas digitais e tokens não fungíveis (NFTs). Até 2027, a análise prevê que mais de 40% das grandes instituições em todo o mundo usarão uma combinação de Web3, Nuvem, Realidade Aumentada (RA) e Gêmeos Digitais em projetos baseados em metaversos destinados a aumentar a receita.
Superapps - Um superapp combina os recursos de um aplicativo, uma plataforma e um ecossistema em um único software. Ele não apenas possui seu próprio conjunto de funcionalidades, mas também fornece um ambiente ideal para terceiros desenvolverem e publicarem seus próprios miniaplicativos. Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% da população global serão usuários ativos diários de vários superapps.
“Embora a maioria dos exemplos de superapp sejam de aplicações móveis, o conceito também pode ser aplicado a aplicativos para desktop, como o Microsoft Teams e o Slack, com a chave sendo que um superapp pode consolidar e substituir vários recursos para uso de clientes ou funcionários”, fala Karamouzis.
Inteligência Artificial Adaptável - Os sistemas de Inteligência Artificial Adaptáveis visam treinar continuamente os modelos e a aprender em ambientes de tempo de execução e desenvolvimento com base em novos dados para se adaptar rapidamente às mudanças
AutomaçãodeProcessos
etransformaçãodigital!
Workflow
Assiméchamadoofluxodetrabalhoquepodeser adotadopelagestãodeumaempresaafimde aumentaraeficiênciadosserviços,alémdamelhoria contínuanosprocessosusadospelasequipes. Qualquerprocessodentrodaorganizaçãodemanda diversastarefase,poressemotivo,organizarum workflowétãoessencial.
Exemplo: fluxodereembolso. Informações: necessárioreceberocomprovantepara análise,bemcomoasdespesas. Empossedessasinformações,seaplicamasregrasde reembolsodaorganização,informandoseépossívelounão realizarequalasuaporcentagem.Porfim,temosa devolutivacomopagamentoefetuadooufeedback informandoqualadecisãoeoporquê.
Tambémpodemoscitarcomoexemplo:
Fluxodematrícula:cadastro, enviodedocumentos,análisee aprovação. Processodeonboarding declientes. Gestãodedocumentosinternos: análise,aprovação,assinaturae arquivamento.
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nas circunstâncias do mundo real que não estavam previstas ou disponíveis durante o desenvolvimento inicial. Eles usam feedback em tempo real para mudar seu aprendizado dinamicamente e ajustar as metas. Isso os torna adequados para operações em que transformações rápidas no ambiente externo ou objetivos corporativos em constante atualização exigem uma resposta otimizada.
OTIMIZAR
Sistema imunológico digi-
tal – Segundo o Gartner, 76% das equipes responsáveis por produtos digitais agora também são responsáveis pela geração de receita. Os Chief Information Officers (CIOs) estão procurando novas práticas e abordagens que suas equipes possam adotar para fornecer esse alto valor comercial, além de mitigar riscos e aumentar a satisfação do cliente. Um sistema imunológico digital fornece esse roteiro.
A imunidade digital combina insights baseados em dados sobre operações, testes automatizados e extremos, resolução automatizada de incidentes, engenharia de software nas operações de TI e segurança na cadeia de suprimentos de aplicativos para aumentar a resiliência e a estabilidade dos sistemas. O Gartner prevê que, até 2025, as instituições que investirem na criação de imunidade digital reduzirão o período de inatividade do sistema em até 80% — e isso se traduz diretamente em maior receita. Observabilidade aplicada - Os dados observáveis refletem os artefatos digitalizados, como logs, rastreamentos, chamadas de API, tempo de permanência, downloads e transferências de arquivos, que aparecem quando qualquer parte interessada realiza qualquer tipo de ação. A observabilidade aplicada alimenta esses artefatos observáveis de volta em uma abordagem altamente orquestrada e integrada para acelerar a tomada de decisões organizacionais.
“A observabilidade aplicada permite que as organizações explorem seus artefatos de dados para obter vantagem competitiva”, comenta Karamouzis. “É poderoso porque eleva a importância estratégica dos dados certos no momento certo para uma ação rápida com base em ações confirmadas das partes interessadas, em vez de intenções. Quando planejada estrategicamente e executada com sucesso, a observabilidade aplicada é a fonte mais poderosa de tomada de decisão orientada por dados”.
Gestão de Confiança, Risco e Segurança de Inteligência
Artificial - Muitas organizações não estão bem-preparadas para gerenciar os riscos da Inteligência Artificial. Uma pesquisa do Gartner nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha indica que 41% das instituições sofreram uma violação de privacidade de Inteligência Artificial ou um incidente de segurança. No entanto, essa mesma pesquisa descobriu que as empresas que gerenciavam ativamente o risco, a privacidade e a segurança da Inteligência Artificial obtiveram melhores resultados nos projetos de Inteligência Artificial. Mais de seus projetos de Inteligência Artificial passaram do status de prova de conceito para produção e alcançaram mais valor comercial do que os projetos de Inteligência Artificial em negócios que não gerenciavam ativamente essas funções.
As instituições devem implementar novos recursos para garantir a confiabilidade, confiabilidade, segurança e proteção de dados do modelo. O gerenciamento de confiança, risco e segurança da Inteligência Artificial (TRiSM) exige que participantes de diferentes unidades de negócios trabalhem juntos para implementar novas medidas.
ESCALA
Plataformas de Nuvem do
setor - As Plataformas de Nuvem do setor oferecem uma combinação de software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS), fornecendo conjuntos de recursos modulares específicos da área para dar suporte a casos de uso de negócios específicos. As empresas podem usar as ferramentas das plataformas de Computação em Nuvem de setor como blocos de construção para compor iniciativas de negócios digitais exclusivas e diferenciadas, proporcionando agilidade, inovação e tempo reduzido de lançamento no mercado, evitando os atrasos.
Até 2027, o Gartner prevê que mais de 50% das organizações usarão plataformas de Nuvem de setor para acelerar suas iniciativas de negócios.
Engenharia de plataforma
- A engenharia de plataforma é a disciplina de construção e operação de plataformas de desenvolvimento interno de autoatendimento para entrega de software e gerenciamento do ciclo de vida. O objetivo da engenharia de plataforma é otimizar a experiência do desenvolvedor e acelerar a entrega de valor ao cliente pelas equipes de produto. O Gartner prevê que 80% das organizações de engenharia de software estabelecerão equipes de plataforma até 2026 e que 75% delas incluirão portais de autoatendimento para desenvolvedores.
Realização de valor sem fio
- Embora nenhuma tecnologia domine, as empresas usarão um espectro de soluções sem fio para atender a todos os ambientes, desde Wi-Fi no escritório, serviços para dispositivos móveis, serviços de baixo consumo de energia e até conectividade de rádio. O Gartner prevê que até 2025, 60% das organizações usarão cinco ou mais soluções sem fio simultaneamente.
À medida que as redes vão além da conectividade pura, elas fornecerão insights usando análises integradas e os sistemas de baixo consumo coletarão energia diretamente da rede. Isso significa que a rede se tornará uma fonte de valor comercial direto.