Ano XIV Maio/2017 R$ 5,00
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AGROTINS 2017
FARINHEIRA EM PALMAS (TO)
DA AGRICULTURA FAMILIAR AO AGRONEGÓCIO, UM SHOW DE TECNOLOGIAS
Vitrine do que há de mais avançado para a agropecuária empresarial e familiar e termômetro da pujança destes setores no Tocantins. Feira deste ano tem expectativa de superar todas as outras anteriores.
ENTREVISTA “TOCANTINS NÃO PODE CONTINUAR APENAS VENDO O TREM PASSAR”, DIZ ROBERTO PIRES
BOAS E NOVASBOAS E NOV NOTÍCIAS PARANOTÍCIAS PA O AGRONEGÓCIO O AGRONEGÓ DO TOCANTINSDO TOCANTIN
A FEIRA AGROTECNOLÓGICA MAIS CRESCE NO PAÍS VAI REUNIR MAIS UMA AQUE FEIRA AGROTECNOL VEZ TODA FORÇA DO SETOR PRODUTIVO E COLOCAR VOCÊFORÇA FRENTE A FRENTE VEZ TODA DO COM AS ÚLTIMAS TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO BRASIL E NO MUNDO. COM AS NO ÚL TIMAS TEN
BOAS E NOVAS NOTÍCIAS PARA O AGRONEGÓCIO DO TOCANTINS
PALESTRAS, WORKSHOPS, CURSOS E COMPARTILHAMENTO PALESTRAS, WORKSHOP DE NOVAS TECNOLOGIAS NODE CAMPO. NOVAS TECNOLOGIAS
CENTRO AGROTÉCNOLÓGICO DE PALMAS ESTRADA VICINAL KM 8 - ZONA RURAL
LEILÃO LEILÃO SOLIDÁRIO SOLIDÁRIO 13/05 ÀS 10H
13/05 ÀS 10H Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura
Instituto de Terras do Estado do Tocantins
Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária
A FEIRA AGROTECNOLÓGICA QUE MAIS CRESCE NO PAÍS VAI REUNIR MAIS UMA VEZ TODA FORÇA DO SETOR PRODUTIVO E COLOCAR VOCÊ FRENTE A FRENTE
SUMÁRIO
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CARTA DO EDITOR Não basta ter potencial de produção. É preciso politicas de apoio a agroindústria.
Roberto Pires diz que não basta produzir e exportar. “Tem que agregar valor”, diz.
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OPINIÃO Rodrigo Casagrande - Carne Fraca: operação eficaz ou midíatica
MANOEL JUNIOR/ASCOM-SEAGRO
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ENTREVISTA
AGROTINS 2017 Vai começar o maior show de tecnologias agropecuárias do Norte e Nordeste do Brasil
SECOM/PALMAS
SECOM/PALMAS
LEANDRO SOUSA/TEXTO COMUNICAÇÃO
LEITE
Como uma família produz 55 mil litros de leite/dia, beneficiando-os em minutos e abastecendo 60 municípios?
ENTRETENIMENTO
Para você se divertir depois da leitura: palavras cruzadas, receita e uma piada das boas
CRÔNICA
Antônio Oliveira escreve: Barriga cheia, netos saem com cada uma
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Pequenos produtores rurais de Palmas têm mais de R$ 1 milhão para calcário
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Seder lança, na Agrotins, tecnologias agrícolas desenvolvidas em Palmas
PISCISHOW/AVISULEITE Importância da pesca esportiva será tema de palestra
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CARTA DO EDITOR
Não basta ter potencial de produção. É preciso politicas de apoio a agroindústria.
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ntre a alegria de uma super safra, sem as traquinagens de “El Niño” e com a delicadeza de “Lá Niña” e a apreensão com certos fatos políticos e administrativos na esfera federal, como a cobrança retroativa do Funrural de pessoas física e a incerteza dos preços da soja e do milho nos mercados nacional e internacional, as edições deste ano das principais feiras de tecnologias para a agropecuária empresarial e familiar estão acontecendo em meio a um clima de muito otimismo com a safra e com a recuperação – embora que lenta – da economia brasileira. A Tecnoshow Comigo, de Rio Verde, em Goiás, realizada na primeira semana de abril, fechou com um faturamento de R$ 1,7 bilhão, R$ 400 milhões a mais que a edição do ano passado. A Agrishow Ribeirão Preto, que terminou na sexta-feira, 05, faturou mais de R$ 2,2 bilhões, recuperando em 13% do comercializado no ano passado. A Bahia Farm Show, que ocorre no oeste da Bahia, entre os dias 30 de maio e a 3 de junho, espera superar pouco mais de R$ 1 bilhão da feira passada, prejudicada pela quebra de safra. A Agrotins (Feira de Tecnologias para a Agropecuária), que ocorre em Palmas (TO), entre os dias 9 e 13 deste mês, tem a expectativa de um faturamento que supere os mais de R$ 600 milhões da edição de 2015, recuperando o baixo desempe-
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nho do ano passado que foi de R$ 450 milhões. Efeito, também, da quebra de safra no Estado. Mas assim como as demais feiras do gênero, o foco principal é a difusão de novas tecnologias, a Agrotins deste ano promete muito. Embrapa e outros institutos nacionais e regionais de pesquisas agrotecnológicas estarão presentes com muitas novidades para o aumento da produtividade e qualidade no campo. Destaque para três tecnologias desenvolvidas em Palmas: o bag fish e dois tipos de adubos orgânicos que têm com base restos de poda de árvores e aparas de grama e o base de ossos de animais. As oportunidades aparecem não só para o agronegócio, mas para a agricultura familiar, às etnias indígenas e às comunidades quilombolas também que, além de conhecer novas tecnologias de produção e de qualidade de vida no campo, têm a perspectiva de repetir ou superar suas vendas em relação ao ano passando, quando faturaram mais de R$ 500 mil. Contudo, como esta Revista e muitos outros agentes do desenvolvimento, como o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) – em entrevista a Cerrado Rural, publicada nesta edição - , vem defendendo há anos, não basta ter, mostrar e comemorar as potencialidades, produção e produtividade do Estado. É
preciso o empenho dos entes federados Estado e municípios no desenvolvimento de políticas de atração de investimentos e o fomento destes. Tocantins reúne todas as condições para se industrializar, beneficiando toda a sua produção agrícola, pecuária, piscícola, etc. Outra coisa: é preciso que o Governo do Estado incentiva mais as pesquisas no Estado. A Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) tem seu braço de pesquisa, a Unitins Agro, mas à deriva por falta de recursos. Algumas dessas políticas que funcionam como cartões de visita são uma feira da casa, no caso da Agrotins, e de participações em feiras pelo Brasil afora, como vem fazendo o Governo do Tocantins por meio da sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico, ao expor as potencialidades do Estado na Agrishow de Ribeirão Preto. Os investidores se encantam e veem no Estado todas as condições em termos de clima, solo, recursos hídricos e logística. Mas faltam muito mais para que eles tenham segurança nos seus investimentos: políticas de fomento. Com a palavra o governador Marcelo Miranda, grande entusiasta da Agrotins e que agre a Feira nesta quarta-feira, 10. Boa Leitura
ANTÔNIO OLIVEIRA
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Carne Fraca: operação eficaz ou midiática?
dia 17 de março de 2017 marcou três anos da prisão de Alberto Youseef, estopim da operação Lava Jato. Em 17 de abril de 2014, o Brasil começava a mudar o rumo da sua história. Ao que tudo indica, não por coincidência, no dia 17 de março de 2017 a Polícia Federal trouxe à tona a operação Carne Fraca, que aponta irregularidades em frigoríficos, que vão desde a compra de etiquetas de conformidade junto a órgãos de fiscalização até a produção de alimentos com carne estragada. O Brasil é o maior exportador mundial de carnes bovina e de frango, transacionando com mais de 100 países, e isso não acontece sem comprovada qualidade dos milhares de produtores rurais, eficiência da indústria, controle sanitário e ótimos produtos. Vale ressaltar que os produtos exportados são auditados para entrar nos mercados de destino. As fábricas que produzem para exportação têm a obrigação de aportar a mesma qualidade de produtos para o mercado interno, portanto acredita-se que o selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal) deva ser um indicador confiável de que o brasileiro consome um produto de excelente qualidade e padrão dos mercados mais exigentes. Pelo que foi divulgado até o momento, os dois anos de investigação da PF numa indústria com mais de 2.800 fábricas confirmou irregularidades em 3 fábricas e tem 21 sendo investigadas. Como reflexo dessa operação, já houve manifestação de representantes do mercado europeu, que exige que todas as empresas envolvidas no escândalo da fraude da carne tenham sua entrada bloqueada e pedem que membros do bloco adotem uma vigilância extra ao tratar de qualquer
FOTO DIVULGAÇÃO
produto brasileiro no setor de carnes. Ainda mais rigorosas, a China e a Coreia do Sul já informaram oficialmente ao Ministério da Agricultura a suspensão de importação de carnes brasileiras. No caso da China, os embarques programados para lá foram suspensos por uma semana. Já a Coreia do Sul bloqueou apenas os embarques da BRF especificamente. O ministro da agricultura, Maggi, disse ter recebido a boa notícia que o Japão restringirá sua limitação de compra aos 21 estabelecimentos alvos da operação e ainda foi categórico em afirmar que foram divulgadas informações errôneas, como a da mistura de papelão aos embutidos. Fica a expectativa e a torcida de que seja possível separar o joio do trigo, pois o Paraná, especialmente no setor de co-
OPINIÃO
RODRIGO CASAGRANDE É Doutor em Ciências Contábeis e Administração, Professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE/FGV – Escola e da Fundação Getúlio Vargas.
operativas, tem empresas sérias e com elevado controle de qualidade. Seria este um momento de valorização e crescimento de frigoríficos regionais de pequeno e médio porte? Alguns players do mercado entendem que a cadeia do agronegócio foi afetada sistemicamente pela forma como ocorreu a divulgação. Se as gigantes não conseguirem colocar os seus produtos no mercado internacional, possivelmente se voltarão com tudo para o mercado nacional, o que pode fazer despencar preços não só da carne, mas também do milho e da soja, utilizados como matéria-prima para produzir ração. Qualquer cenário traçado atualmente pode ser imaturo, mas a realidade é que toda cadeia deve ter prejuízos ainda incalculáveis.
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Solo
DA REDAÇÃO
redacao@revistacerradorural.com.br
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á um erro muito grande em dizer que as terras de Cerrado são férteis. Esta afirmação é baseada nas altas produtivi dades de commodities neste bioma. Mas, se se produz muito nos cerrados é graça as altas tecnologias aplicadas na correção e adubação dessas terras naturalmente ácidas. Tecnologias que quase sempre o pequeno produtor rural não tem acesso, por falta de capital próprio ou de acesso a custeios nos bancos oficiais. Em Palmas, a Prefeitura do município, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (Seder), está proporcionando aos pequenos produtores de assentamentos ou independentes a tecnologia da correção da acidez do solo para que eles tenham mais produtividade e bom retorno do que plantam. É o projeto “Chão Produtivo” que vai investir mais de R$ 1 milhão na aquisição e distribuição de calcário – o chamado sonrrisal da terra -, sendo R$ 562 mil, oriundos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de emenda parlamentar da Senadora Kátia Abreu, e outros R$ 562 mil do orçamento da Seder. O projeto foi anunciado pelo titular da Pasta, Roberto Sahium, durante evento sobre o Dia Nacional do Solo, no dia 20 abril, oportunidade em que técnicos da Seder e convidados fizeram palestra sobre o tema, com destaque para a palestra sobre “Novos Adubos”, proferida pelo secretário-executivo da Pasta, Roberto Campos. Conforme Roberto Sahium, para ter acesso ao calcário é necessário que o produtor compareça à Secretaria de Desenvolvimento Rural, levando seus documentos, e comprove que faz parte da agricultura familiar, ou seja, é
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FOTO:SECOM/PALMAS
Pequenos produtores de Palmas têm mais de um R$ 1 mi para investimento em calcário
EVENTO PROMOVEU PALESTRAS TÉCNICAS PARA PEQUENOS AGRICULTORES E CONVIDADOS
necessário morar e produzir para sua subsistência na propriedade rural, ter no máximo dois funcionários e utilizar mão de obra familiar. Após o preenchimento de cadastro na Seder, o produtor receberá a visita de técnicos que farão a análise do solo e a elaboração de projeto produtivo, com as orientações sobre todas as medidas a serem adotadas na propriedade, além do recebimento do calcário, conforme as condições do solo da propriedade. – É um pacote tecnológico, com a entrega do calcário e orientações sobre as demais técnicas que ele precisará adotar – disse Sahium. O Executivo da Seder espera que esses investimentos tragam bom re-
sultados em todas as culturas, como os resultados obtidos com a cultura da mandioca de 2013 para cá. – Éramos compradores de mandioca de outras regiões do Estado e do Brasil. Hoje, não fornecemos mandioca para elas – exemplificou. Para a produtora Glória Cerqueira, presidente da Associação de Produtores do Projeto de Assentamento Rural, a entrega do calcário dará um grande suporte aos agricultores familiares. – Lá nós somos uma comunidade muito carente, às vezes a gente deixa de plantar porque não têm condição de comprar o calcário, ou a semente, então a gente já conseguindo a doação para preparar a terra, o restante
fica bem mais fácil – contou. Além de orientações sobre como participar do Chão Produtivo, os produtores rurais participaram das palestras proferidas pelos técnicos Maurício Bassani (agente privado convidado); Roberto Campos e Antônio Simão, agrônomo da SFA-TO (Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Tocantins). Prestigiaram o evento, entre outras lideranças, o superintendente do Mapa no Tocantins, Rodrigo Guerra; Superintende do Incra, Carlão da Saneatins; Danilo Melo, secretário municipal de Educação, Sandreane Costa, diretora da Escola.
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OPINIÃO
Seder lança tecnologias agrícolas desenvolvidas em Palmas
GALHADAS E FOLHAGENS SÃO TRITURADAS E INDUZIDAS A DECOMPOSIÇÃO RÁPIDA, TRANSFORMANDO EM ÓTIMO ADUBO
DA REDAÇÃO
redacao@cerradoeditora.com.br
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m tipo de adubo orgânico, que tem como matéria-prima galhadas, troncos, folhagens e aparas de gramas e podas feitas na cidade, será lançado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural de Palmas (Seder), na Feira de Tecnologia Agropecuária do Estado do Tocantins (Agrotins 2017) que acontece de 09 a 13 de maio. Este tipo de adubo é fabricado por meio da trituração das podas que, por meio de um fungo, são decompostas de forma rápida. Fungo este, conforme o titular da Pas-
ta, Roberto Sahium, é resultado de mais de 20 anos de pesquisa feitas por ele. O processo de compostagem também foi desenvolvido por ele e o adubo já é usado em hortas comunitárias, comerciais e no ajardinamento da cidade. Outro tipo de adubo orgânico que será lançado pela Seder durante a Agrotins é o super mix orgânico que possui alto valor comercial e foi desenvolvido também por Sahium. Ele é produzido a partir da farinha de osso produzida pelos frigoríficos, a cinza de cerâmica, e a degradação das galhadas, agregando um alto teor de nitrato, fósforo e potássio, com a utilização de fungos.
O espécie de fungo usada fica guardado em uma leira-isca durante 60 dias. Após a inoculação nos detritos de galhadas, farinha de osso e cinza de cerâmica, começa o processo de decomposição, onde o fungo age na celulosa em ligninas, durante o processo enzimático, onde as enzimas degradam a ligninas e a celulose, liberando os minerais (nitrogênio, fosfato, potássio, cálcio, magnésio, ferro, zinco, cobre, etc). De acordo com Sahium, o processo de maturação leva menor tempo que os demais fungos, que normalmente são de 180 dias. – Sessenta dias é o tempo para inocular os fungos selecionados na
natureza. Os fungos são dóceis, trabalhadores e sensíveis – disse. Durante a Feira, a Seder apresentará também tecnologias para economizar água na agricultura e uma sala de aula de solo, em chão de roça. Uma das novidades que serão mostradas é a irrigação de baixo consumo através do acionador automático. Será feita uma demonstração da eficácia de um pulverizador costal eletrostático, que apresenta uma economia de 30% de energia, e uma eficácia de 70% em sua utilização. A Agrotins é promovida pelo Governo do Estado do Tocantins e em sua 17ª edição terá como tema “Água, Sustentabilidade da Vida”. MAIO 2017 |
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ENTREVISTA
“Tocantins não pode continuar apenas vendo o trem passar”, diz Roberto Pires “Esta estrutura logística que vem sendo construída como a ferrovia, hidrovia e (no futuro) a Transbananal, deve servir para escoar produtos com maior valor agregado e assim deixarmos de ser apenas exportadores de commodities” POR ANTÔNIO OLIVEIRA
editorgeral@revistacerradorural.com.br
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rítico do Estado produtor e exportador de produtos in natura, como é o caso do Tocantins na produção de grãos – milho e soja -, deixando de agregar valor à produção, pelo processo agroindustrial, gerando mais empregos e rendas, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), empresário Roberto Pires, defende que a mais nova unidade federativa brasileira “não pode mais apenas ver o trem passar”. Ele vê não apenas a soja e o milho como produtos que podem ser beneficiados no Estado, produzindo diversos derivados, mas também a piscicultura e a silvicultura. “Estão aí áreas em que se têm a oportunidade
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de desenvolver a industrialização”, disse. Nesta entrevista, Roberto Pires fala ainda das mudanças que estão em curso no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional e descarta sua contribuição pessoal ao processo político do Tocantins. “Eu quero continuar contribuindo com este Estado na forma de política institucional”.
ASCOM/FIETO
ENTREVISTA Cerrado Rural Agronegócio (CRA) – Como o senhor analisa o atual estágio de desenvolvimento econômico do Tocantins? Roberto Pires – A Federação acredita que o desenvolvimento passa pela industrialização do Tocantins, estado que possui uma vocação para o agronegócio. Mas uma preocupação que trazemos sempre à tona é que não podemos apenas ver o trem passar. Esta estrutura logística que vem sendo construída no Estado com a Ferrovia e outros investimentos que temos pleiteado junto ao Governo Federal, como a hidrovia e a Transbananal, devem servir para escoar produtos com maior valor agregado e assim deixarmos de ser apenas exportadores de commodities. CRA – Exaltam-se muito, no Estado, o seu potencial para a produção de grãos, vários tipos de alimentos e fibras e, ainda, super safras. Porém, esquecem-se de que feito maior seria o Tocantins agregar mais valor à sua produção por meio da agroindústria, processo que já entra na área da instituição que o senhor presidente. Qual seria a plataforma da Fieto para mudar a atual realidade? Roberto Pires – Nós temos plena consciência dessa vocação, como eu citei anteriormente, e essa é uma discussão amplamente explorada pela Federação. Além de sermos porta vozes do segmento industrial e reforçarmos junto aos governos a importância de se trabalhar a transformação nós já estendemos e levamos esse debate à toda comunidade por meio de importantes eventos com este tema, como o Congresso Tocantinense da Indústria, realizado em 2013, que reuniu ministros, diretores e o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) para o debate. CRA – Ainda na área do agronegócio, qual – ou quais – cadeias produtivas poderiam agregar mais valor, levando-se em conta oferta e procura regional, nacional e internacional? Roberto Pires – Hoje os setores mais representativos no agronegócio, sem dúvida nenhuma, são os de grãos, a soja, e a carne bovina que compõem cerca de 97% da pauta de exportação de produtos in natura. Para agregar mais valor, a transformação passaria, por exemplo, no caso da soja, pela exportação não só do grão como do óleo, do farelo, do leite, da carne de soja, entre outros derivados. Também chamam atenção duas culturas no Tocantins que já estão implantadas, têm uma produção considerável, mas ainda são muito pouco industrializadas que são a piscicultura e o eucalipto. Estão aí áreas em que se têm a oportunidade de desenvolver a industrialização. De qualquer forma, para aprofundar no diagnóstico e características de cada cadeia e realizar uma análise mais precisa a Federação já encomendou, para o segundo semestre, um grande estudo que mostrará com clareza quais são as cadeias produtivas do agronegócio com maior potencial de desenvolvimento.
ROBERTO PIRES, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO TOCANTINS
CRA – Estado com abundância em águas e energia elétrica, acredita que o Tocantins poderia estar em situação de desenvolvimento econômico e social melhor que atualmente? Este potencial não é ainda mal aproveitado? Roberto Pires – Eu acredito que o potencial hidrelétrico do estado seja bem aproveitado, quando nós observamos as importantes usinas existentes no Tocantins que geram um grande potencial de geração de energia. O que acontece é que o custo dessa energia ainda é muito alto, reclamação que repetidamente aparecem em nossas sondagens e pesquisas com empresários industriais. O modelo de geração, transmissão e distribuição de energia vigente hoje não favorece com qualquer benefício o estado produtos de energia, o valor não vai ser menor aqui, mesmo com a exploração de nossos recursos naturais. É uma situação que acompanhamos, vemos o impacto nos custos de produção do empresário mas que só terá uma mudança real quando for discutido os leilões e o modelo do setor elétrico fiscalizado pelo Governo Federal como um todo e a incidência da altos impostos estaduais, como o ICMS.
com o Legislativo federal – a terceirização, já consolidada e a da Previdência Social em andamento. O que essas mudanças podem representar para empresas e seus colaboradores? Roberto Pires – Nós só enxergamos mudanças benéficas quando a gente analisa, por exemplo, que necessidades urgentes começam a ser feitas como a modernização das leis trabalhistas por meio da terceirização. Quando a gente avalia países de primeiro mundo, como os Estados Unidos, vê-se que o nosso modelo estava defasado, baseado em uma legislação com mais de 70 anos, engessada. É importante lembrar que também cabe à empresa que terceiriza um determinado serviço a responsabilidade subsidiária no cumprimento dos direitos trabalhistas de um colaborador, mesmo que terceirizado. É preciso coragem para tomar atitudes antipopulares e o presidente Michel Temer tem mostrado essa disposição para prever e combater colapsos financeiros anunciados com medidas como o congelamento de gastos dos governos e a própria reforma da previdência que consideramos importante diante de um sistema fadado ao fracasso.
CRA – A seu ver, a atual política administrativa do Brasil vislumbra a médio prazo a retomada do desenvolvimento? Roberto Pires – O que eu vejo é que começamos a enxergar uma luz no fim de um túnel que parecia bem distante. Nossas pesquisas confirmam um frágil, mas até então inexistente, otimismo por parte do empresário industrial que acredita nas ações deste Governo para pelo menos recomeçar a trajetória de crescimento no país.
CRA – O atual processo político do Brasil tem feio com que a sociedade tenda mais para lideranças da iniciativa privada para dirigir os destinos dos três entes federados que aos políticos tradicionais. O senhor já ensaiou candidatura ao Governo do Tocantins. Não acha que este seria o momento do senhor ou outro líder empresarial do Estado expor seu nome? Roberto Pires – Eu tive uma motivação política nas eleições de 2014 mas repensei e, hoje, diante do compromisso assumido com a diretoria que me reelegeu à frente da FIETO, eu quero continuar contribuindo com este Estado na forma de política institucional.
CRA – Qual sua opinião em relação às reformas promovidas pelo presidente Temer, juntamente
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Feira deste ano V ocorre com a expectativa de superar todas as outras edições MANOEL JUNIOR/ASCOM-SEAGRO
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AGROTINS DE 2016 TEVE SEU FINAL COM EXPECTATIVA DE UMA FEIRA MELHOR EM 2017
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itrine do que há de mais avançado para os agronegócios no Brasil e no mundo e do potencial das condições edafoclimáticas e de políticas de incentivo do Tocantins para as várias cadeias produtivas, começa nesta terça-feira, 9 de maio, e vai até dia 13 deste mês, a Feira de Tecnologias Agropecuárias do Tocantins (Agrotins) deste ano trás como tema central “Água: sustentabilidade da vida. Desafio de produzir frente às mudanças climáticas”. O evento deste ano está envolto de boas perspectivas, devido a boa safra de grãos que não só o Estado, mas toda a região do MATOPIBA, na qual se insere o Tocantins, está colhendo, compensando em muito a safra passada, que sofreu queda devido às péssimas condições climáticas. - Tocantins deve consolidar mais de 4 milhões de toneladas de grãos nesta safra – disse o secretário de Desenvolvimento da Agricultura e da Pecuária do Tocantins (Seagro), Clemente Barros em seu discurso de lançamento da Feira, no final do mês passado. Destacando a boa infraestrutura de logística do Estado, o Secretário relatou ainda que a produção agrícola no Tocantins vem crescendo muito, não por meio de abertura de novas áreas, mas do crescimento da produtividade, graças as tecnologias disponíveis e as ótimas condições edafoclimáticas do Estado. A participação de antigos expositores e de novos outros que estão vindo pela
primeira vez expondo diferentes tecnologias para os agronegócios e o clima de otimismo com a produção e produtividade da atual safra de grãos levam a crer que, se a Feira deste ano não superar o faturamento da edição de 2015, que foi de mais de R$ 600 milhões – em meio ao início de uma crise econômica no Brasil -, a deste ano, ao menos resulte neste mesmo valor, o que vai ser uma grande conquista em relação a Feira do ano passado que, sob o efeito da quebra de safra, comercializou pouco mais que R$ 450 milhões. O público esperado deve ser superior ao do ano passado, em torno de 86 mil pessoas, quase 20% a menos que a de 2015. Outra grande expectativa é em relação a comercialização de produtos da agricultura que no ano passado surpreendeu e “deu um show” até no agronegócio faturando – incluindo produtos indígenas e de comunidades quilombolas –, mais de R$ 500 mil, R$ 200 mil a mais que o faturado na edição de 2015. Mas como o objetivo central da Agrotins não é negócios, mas sim a difusão de tecnologias para o agronegócio e a agricultura familiar,o evento neste ano conta muitas novidades, principalmente desenvolvidas pela Embrapa. Leia nas páginas seguintes. A abertura oficial da Agrotins está marcada para as 9h da quarta-feira, 10, com a presença do governador Marcelo Miranda e, logo mais, as 10h uma palestra com o ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, com o tema “A água na agricultura”.
DA ASCOM/EMBRAPA PESCA E AQUICULTURA, COM EDIÇÃO DE CERRADO RURAL
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redacao@revistacerradorural.com.br
iversas unidades de pesquisas da Embrapa estarão presentes na Agrotins 2017, em Palmas, fazendo demonstrações e divulgação tecnologias e produtos. A participação será em campo e em locais fechados, como estande e auditórios. No campo, haverá dois caminhos tecnológicos sustentáveis, um sobre pecuária e outro sobre agricultura. No primeiro, serão três estações temáticas: cultivares de forrageiras da Embrapa; integração lavoura-pecuária-floresta: conceitos e aplicações; e integração lavoura-pecuária-floresta: como implantar na minha propriedade?. Já no caminho da agricultura, as estações serão sobre cultivares de arroz e feijão, o projeto ManiRede: tecnologias para produção de mandioca, integração lavoura-pecuária e sisteminha Embrapa. Além dos caminhos tecnológicos, haverá um túnel da piscicultura, estrutura em que os visitantes poderão conhecer tecnologias relacionadas a reprodução, alevinagem, recria, engorda e processamento.
ASCOM/EMBRAPA
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Embrapa estará presente com várias unidades de pesquisas
EMBRAPA VOLTA A AGROTINS 2017 COM VÁRIAS VITRINES VIVAS
Tanto os caminhos como o túnel estarão disponíveis para visitação entre os dias 10 (quarta-feira) e 12 (sexta) na parte da manhã, das 8h às 12h. Também no
campo, nas tardes (das 14h às 18h) dos dias 10 a 12 e na manhã (das 8h às 12h) do dia 13, sábado, haverá atendimento a produtores e a demais interessados. A
Palestras e oficinas A Embrapa oferecerá também palestras e oficinas sobre diferentes temas. No estande em que a empresa ficará, junto à área onde ocorrerão as atividades de campo, serão três palestras. A primeira é com o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Rodrigo Veras, que vai falar sobre enfezamento do milho das 14h às 15h do dia 10. Na sequência, das 15h às 16h, o tema será meliponicultura, com o analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) Enilson Solano. No dia seguinte, das 15h às 17h, o pesquisador Ariovaldo Luchiari, da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP), vai dar a palestra Agritempo: versões web e mobile. Haverá ainda palestras de profissionais da Embrapa em outros locais da Agrotins 2017. No auditório da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), serão duas. Uma sobre rotulagem de alimentos, com Roberto Machado, analista da Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro-RJ), das 8h:30 às 11h:30
do dia 11. No dia seguinte, 12 de maio, o mesmo Roberto vai falar sobre manual de boas práticas e procedimento operacional padrão também das 8h:30 às 11h:30. Já o pesquisador Leovegildo Lopes de Matos, da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora-MG), vai falar sobre três temas em palestras diferentes. No dia 10, das 15h às 15h:50, o tema é produção de leite a pasto. Logo depois, entre 16h e 16h:50, ele vai falar sobre alimentação e manejo de bezerras e novilhas. E no dia seguinte, 11 de maio, das 11h às 11h:50, o pesquisador vai falar sobre uso do Kit Embrapa de Ordenha Manual. As três palestras serão no auditório 2 do Pavilhão Central da feira. Outra palestra será com Adriano Prysthon, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO). Sobre a pesca artesanal no Rio Araguaia-TO: lições aprendidas pela pesquisa, será das 11h às 11h:30 de 12 de maio e fará parte da programação do Portal da Aquicultura e da Pesca, espaço organizado pela Seagro na Agrotins.
A Embrapa ofertará ainda duas oficinas. A primeira será sobre boas práticas de manipulação de alimentos e terá duas edições (nos dias 11 e 12, das 13h às 17h) no auditório da Seagro. As responsáveis são Caroline Pires, professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), e Hellen Kato, pesquisadora da Embrapa Pesca e Aquicultura. Já no auditório da Unitins, acontecerá oficina sobre o Planeja, que é um sistema de suporte ao planejamento agrícola municipal. Será nos dias 11 (das 8h às 18h) e 12 de maio (entre 8h e 12h), com o pesquisador Fernando Maximo, da Embrapa Informática Agropecuária. Os interessados nas atividades marcadas para o auditório da Seagro (palestras sobre rotulagem de alimentos e manual de boas práticas e procedimento operacional padrão e oficinas sobre boas práticas de manipulação de alimentos) precisam, previamente, entrar em contato com a secretaria para se inscrever. As demais atividades não necessitam de inscrição prévia.
área onde ocorrerão essas atividades fica logo depois da Universidade do Estado do Tocantins (Unitins), dentro do Centro Agrotecnológico de Palmas.
Outras Unidades
Além das apresentações em campo e no formato de palestras e oficinas, a Embrapa mostrará tecnologias e produtos em sua área de exposição institucional, dentro do estande do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ao todo, 12 unidades da empresa estarão presentes na Agrotins 2017, participando de diferentes maneiras. Além das Embrapas Pesca e Aquicultura, Informática Agropecuária, Gado de Leite, Amazônia Oriental, Milho e Sorgo e Agroindústria de Alimentos, participarão Produtos e Mercado, escritório de Imperatriz-MA, Florestas (Colombo-PR), Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), Hortaliças (Brasília-DF), Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA) e Tabuleiros Costeiros (Aracaju-SE). Haverá também venda de publicações da empresa através da Associação de Empregados da Embrapa Pesca e Aquicultura (Aeepa). MAIO 2017 |
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O CURSO É GRATUITO E TEM COMO OBJETIVO MELHORAR O REBANHO BOVINO NO ESTADO
Feira oferece curso de inseminação artificial
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da Secretaria do Desenvolvimento Agricultura e Pecuária (Seagro), promotora da Agrotins, em parceria com a empresa Alta Genetics do Brasil traz, pela primeira vez, ao Evento, o 5º curso de inseminação artificial em bovinos deste ano. O curso tem inicio na terça-feira, 09, e segue até sexta-feira, 12, no Centro Agrotecnológico de Palmas, palco da Feira. O curso é direcionado a técnicos, profissionais e demais pessoas da área da tecnologia da inseminação artificial e acontece com aulas práticas e teóricas. Os interessados podem fazer a inscrição no local. O curso será realizado no pavilhão da Pecuária, das 9h às 17h45. De acordo com a diretora de Pecuária da Secretaria da Agricultura, Érika Jardim, a Seagro tem reforçado o convite para que técnicos participem dos cursos e que sejam instrumentos de apoio à produção. - O produtor quer e precisa de
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um técnico para apoiá-lo na produção e esse profissional precisa estar qualificado para atender as necessidades de uma produção com qualidade - afirma. A técnica de inseminação artificial é utilizada para melhorar o padrão genético dos rebanhos.
OUTROS EVENTOS
No Portal da Pecuária serão oferecidos palestras, dinâmicas, cursos, minicursos, seminários e demonstrações, com informações sobre: inseminação artificial de bovinos, pecuária de corte, equídeos, apicultura, ovinocultura, demonstração canina, pastoreio, diversos manejos, cruzamento industrial, coleta de material para envio ao laboratório, escrituração zootécnica, planejamento estratégico, confinamento, negócios, nutrição, bate-papo com produtores, gestão eficiente, julgamentos de raças, entre outros.
O Pavilhão da Agricultura Familiar vai apresentar aos produtores e visitantes da Feira de Tecnologia Agropecuária (Agrotins 2017) uma maquete de microbacia hidrográfica, modelos sustentáveis para pequenas propriedades e lotes em assentamentos rurais. – São alternativas com práticas sustentáveis que podem servir como exemplos para tomada de consciência e educação ambiental para agricultores familiares e público visitante – explica o gerente de Fomento Produtivo da Estação das Unidades familiares da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), Diones Pacini Sepulvida. Ao lado da maquete estão em exposição pequenas máquinas e equipamentos como: tratores, carneiro e roda d’água, bomba de água movida a energia solar e outras tecnologias que aumentam a produção familiar, a baixo custo. – A proposta é mostrar um modelo de desenvolvimento sustentável que serve para pequenos produtores rurais – destaca o engenheiro agrônomo Francisco Mesquita. No Pavilhão da Agricultura Familiar, os técnicos da Seagro, durante os cinco dias de feira, estão disponíveis para orientar os agricultores familiaASCOM/SEAGRO
DIVULGAÇÃO
Maquete de microbacia hidrográfica será apresentada no Portal da Agricultura Familiar res sobre as políticas públicas das demandas do campo: Crédito Fundiário, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), programa Terra Forte e Territórios Rurais tocantinenses. Parceiros da Seagro neste Pavilhão: Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDA); Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); Semades; Federação dos Trabalhadores do Estado do Tocantins (Fetaet); Escola Federal Agrícola de Porto Nacional (EFA) e empresas privadas. ESPAÇO DA CIDADANIA E CULTURAL
No Pavilhão da Agricultura Familiar há também o Espaço da Cidadania e Cultural, onde o produtor rural obterá informações sobre as políticas públicas e ações de fomento desenvolvidas pelo Governo do Tocantins, por meio da Seagro e parceiros, em prol da agricultura familiar. Poderão ainda, receber documentos pendentes da propriedade. Os visitantes também podem ver nos dias 10, 11 e 12 as apresentações culturais de comunidades quilombolas do Tocantins. Da Ascom/Seagro-TO, com edição de Cerrado Rural NUMA ÁREA DE 49 METROS QUADRADOS ESTÁ SENDO CONSTRUÍDA UMA MAQUETE DE MICROBACIA HIDROGRÁFICA (ASCOM/ SEAGRO-TO)
LUÍS MELCHIADES
Projeto Bom Peixe POR THUANY GONÇALVES editor@revistacerradorural.com.br
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revista Cerrado Rural Agronegócios publicou em seu site, no dia 10 de março, e na sua versão impressa do mês de abril, uma reportagem referente ao Projeto Bom Peixe, intitulada por “PARQUES AQUÍCOLAS – Bom Peixe reivindica pioneirismo e tem todos os boatos contra ele desmentidos. Ele pode produzir até 10mil/ton.’’ Posteriormente a essa publicação, os cessionários do Projeto Bom Peixe, localizado no perímetro do Parque Aquícola Sucupira, em Palmas (TO), questionaram a redação dos veículos os motivos pelos quais os bancos oficiais que trabalham com financiamentos e custeios não foram procurados pela reportagem dessas duas plataformas para expor suas políticas de fomento ao setor. Ainda, em conformidade com os cessionários, esses bancos não atendem às suas necessidades e não disponibilizam a eles linhas de créditos para investimentos no projeto. Reclamaram também que não contam com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural de Palmas (SEDER). Cerrado Rural Agronegócios entende ter sido um erro de sua redação não ter procurado as fontes citadas pelos cessionários para obtenção de maiores informações. No entanto, esclarece que em nenhum momento, durante as declarações dos entrevistados, eles chegaram a mencionar ou citar tais problemas. Mas atendemos aos reclames desses pequenos piscicultores. Entramos em contato com os bancos, solicitando o posicionamento e as políticas de crédito de cada um para o setor de piscicultura. A seguir estão as respostas dadas pelo Banco do Brasil, Banco da Amazônia (BASA) e Caixa Econômica. Ainda, o posicionamento da SEDER, sobretudo, do titular da Pasta, Roberto Sahium. De acordo com a Assessoria de Comunicação do BB, “o Banco do Brasil S/A é o maior parceiro do produtor por meio do financiamento de atividades e serviços rurais agropecuários e não agropecuários desenvolvidos em estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas, inclusive em tanques- rede”
Bancos oficiais e Seder/Palmas têm restrições ao empreendimento
CESSIONÁRIOS DO PROJETO TÊM DIFICULDADES EM TOCAR O EMPREENDIMENTO
Ainda conforme a instituição, “existe grande interesse em atender as expectativas do segmento, participando de reuniões e eventos sobre os parques aquícolas no Tocantins, notadamente em Brejinho de Nazaré, onde já apresentamos todas as linhas disponíveis para financiamento de investimento e custeio para piscicultura, desde a aquisição e construção de tanques aos veículos para transporte da produção”, informou. O Banco afirmou ainda que tem compromisso com a sociedade, clientes e acionistas, sendo necessária a análise individual de crédito e agregação de garantias adequadas as finalidades produtivas de forma a garantir o retorno dos capitais emprestados. - Apoiamos todas as soluções para produzir de forma sustentável, conciliando os aspectos sociais, ambientais e econômicos – pontuou. Já o BASA, por meio de sua Assessoria de Comunicação, se manifestou da
seguinte forma: “O Banco da Amazônia informa que a atividade da piscicultura recebe o incentivo da Instituição por meio de suas linhas de crédito e (o setor de pesca e aquicultura) consta no Plano de Aplicação de Recursos (do Banco) para o Estado (do Tocantins) como matriz de potencialidade econômica”. - O Banco tem financiado toda a cadeia produtiva deste setor, incluindo investimentos iniciais para a produção do pescado, frigoríficos e processamentos que visam a exportação para vários estados da Federação. Hoje, o Banco financia três frigoríficos de peixe em Tocantins – informou. Com relação ao Projeto Bom Peixe, o BASA esclareceu que no pedido de financiamento (dos gestores do projeto) não houve a apresentação de garantias e, com isso, não atendeu aos requisitos básicos para a concessão de crédito por meio da Instituição.” Quanto a Caixa Econômica Fede-
ral, por meio de sua Superintendência no Tocantins, respondeu que, “embora este Banco tenha linha de crédito muito grande e que chega a atingir vários setores, ele não atua em questões relacionadas à piscicultura e aquicultura.’’ Na Secretaria de Desenvolvimento Rural de Palmas (SEDER) o titular da Pasta, Roberto Sahium, disse que “o que pode ser feito para o Projeto Bom Peixe, da parte da Secretaria, é apenas liberar o uso do abatedouro de peixes e de frangos da Prefeitura que, aliás, se encontra em processo de legalização ambiental.” Parlamentar acena com soluções Em entrevista ao site da revista Cerrado Rural Agronegócios, publicada no último dia 23 de abril, o deputado estadual Alan Barbiero, informou que o acesso à linhas de crédito por parte que pequenos aquicultores esteve na pauta das discussões durante a Audiência Pública, realizada, no dia 19 de abril, pela Comissão de Desenvolvimento Rural, Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa do Tocantins. Essa reunião atendeu a sua solicitação para discutir o Plano Estadual de Desenvolvimento da Piscicultura. Na entrevista, o Parlamentar discorreu sobre essas propostas direcionadas ao pequeno aquicultor. De acordo com ele, o acesso à linhas de crédito é, realmente, um problema para os pequenos piscicultores no Tocantins por esses não possuírem nenhuma fonte de garantia a ser fornecida aos bancos. - Nós estamos construindo um plano estadual de desenvolvimento da piscicultura. Nós temos dois itens importantes – um é a questão do financiamento. O estrangulamento do financiamento são as garantias que o pequeno produtor precisa ter para pegar o empréstimo. Como o pequeno produtor não tem garantia, não tem nenhum imóvel para dar de garantia, ele não tem acesso ao crédito. A nossa proposta é criar um fundo garantidor que o BNDES tem e que a Agência de Fomento do Tocantins poderia utilizar esse fundo para disponibilizar para aqueles que não têm garantia real - esclareceu * Thuany Gonçalves, é estagiária na Cerrado Rural Agronegócios, com edição de Antônio Oliveira. MAIO 2017 |
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LEANDRO SOUSA/TEXTO COMUNICAÇÃO
Case de sucesso
Como produzir 55 mil lts de leite/dia, beneficiando-os em questão de minutos para mais de 60 cidades
TODO O SISTEMA DE ORDENHA É AUTOMATIZADO. SÃO MAIS DE 55 MIL LITROS/DIA
POR ANTÔNIO OLIVEIRA
editorgeral@revistacerradorural.com.br
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este ano, nós, representando a revista Cerrado Rural Agronegócios – site e impresso -, fomos convidados mais uma vez pela Texto Comunicação Corporativa, representando diversas empresas nacionais e multinacionais dos agronegócios da carne, do leite e do peixe, para visitas a essas empresas e iniciativas dentro do Projeto Road Show. Neste ano as visitas, feitas por mais de 20 jornalistas de agronegócio de vários estados brasileiros, entre os dias 13 e 17 de março, foram às empresas, associações e suas
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iniciativas Agropecuária CFM, Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios (ABMRA), Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), promotores da BeefExpo 2017, Casa Branca Agropastoril, Coimma Balanços e Troncos, Merial Saúde Animal. Phibro Saúde Animal, AquaAmérica, Aquaporto e Agrindus, localizadas no interior de São Paulo e de Minas Gerais. Foram mais de 2 mil quilômetros rodados em 5 dias. As experiência vistas – tecnologias de ponta a serviço das diferentes cadeias do agronegócio – nós a seriamos em 9 matérias especiais que estão sendo publicadas no site desta Revis-
ta. Mas esta, por se tratar de grande interesse da região do MATOPIBA – também como exemplo a ser seguido - , a fizemos em duas versões: para nosso site e para o impresso – mais visto por pequenos produtores. O que vimos nos foi proporcionado pela Phibro Saúde Animal que escolheu a Fazenda Santa Rita, da Agrindus, o terceiro maior produtor de leite de Brasil, no município paulista de São Carlos, para lançar o seu mais novo produto da linha Eprinex É um belíssimo e exemplar modelo de empresa rural familiar com 72 anos de serviços prestados à cadeia do leite no Brasil. Na Fazenda, caracterizada por uma
arquitetura do início do século passado, belo paisagismo e tecnologias de ponta para a produção e beneficiamento de leite e seus derivados, fomos recebidos por funcionários e proprietários da Agrindus, liderados pelo “maestro” Roberto Jank Júnior e pelo staff da Merial, liderado por Pedro Bacco, seu diretor de Operações de Grandes Animais, que ministrou uma palestra sobre “Tendências para a pecuária em 2017”. Outro executivo da empresa no Brasil Alessandro Lima, gerente de Marketing de Grandes Animais, palestrou sobre o produto em lançamento. Falemos, primeiro, da boa nova desta multinacional e, depois, da maravilha que vimos na Fazenda.
LEANDRO SOUSA/TEXTO COMUNICAÇÃO
Case de sucesso
JORNALISTAS DE AGRONEGÓCIOS SÃO RECEBIDOS POR EXECUTIVOS DA PHIBRO E DA AGRINDUS NA FAZENDA SANTA RITA, SÃO CARLOS (SP)
O novo produto, o antiparasitário Eprinex Injetável, tem como diferencial, segundo Lima, o descarte zero para o abate e carência de apenas um dia para a ordenha, além de assegurar o mais alto índice de ação antiparasitária do mercado, com 99% de eficácia no controle parasitário do rebanho. – É a melhor opção na terminação para gado a pasto e semiconfinamento e para a proteção dos bovinos de leite contra os parasitas – afirmam os executivos. – Quando lançamos a molécula Eprinomectina, com Eprinex Pour-on, oferecemos ao mercado um importante diferencial, pois se trata de um produto que realmente permite descarte zero do leite e traz qualidade e
segurança aos consumidores – continua Pedro Bacco. – Agora, apresentamos Eprinex Injetável, que tem apenas um dia de carência para o leite e carência zero para o corte, possibilitando a negociação do animal já no dia seguinte, e uma carcaça de muito mais qualidade. Além disso, proporciona maior facilidade no manejo, com a aplicação subcutânea. Mais uma vez, reafirmamos nosso compromisso com a pecuária (corte e leite) – frisa Alessandro Lima. O produto, ainda conforme Alessandro Lima, é composto por eprinomectina a 3,6% e tem duas versões: uma com 500ml para o grande produtor e outra com 50ml para o pe-
queno produtor. Ainda conforme Pedro Bacco, o pecuarista pode vender seu gado no dia seguinte ao uso de Eprinex. – Essa é uma grande conquista da linha Eprinex em comparação ao que existe no mercado hoje, pois ela contribui para a produtividade do rebanho. Isso é lucro superior para os pecuaristas – informa Pedro Bacco. Para colocar o produto no mercado, além de se ancorar em seus longos anos de tradição e qualidade de seus produtos, a Merial Saúde Animal argumenta que estudos apontam que a presença de parasitas, internos e externos, no rebanho podem pro-
vocar prejuízos de até 40% no ganho de peso e na produção de leite. Isso ocorre, pois, nessa situação, o animal acaba não absorvendo o alimento ingerido, tendo efeitos diretos em seu ganho de peso. Dessa maneira – afirmam os executivos -, o uso de antiparasitários na pecuária é necessário para assegurar bem-estar animal e assim, contribuir para a produção de carne e de leite de qualidade e em alta quantidade. . Contudo, continuam os executivos, a expressiva maioria dessa classe de medicamentos indispensáveis tem período de carência de pelo menos quatro semanas para abate e também no descarte de leite.
Merial Saúde Animal muda de mãos Desde 1º de janeiro deste ano, até então extensão do Grupo francês Sanofi, a Merial passou a fazer parte do grupo Boehringer
Ingelheim, uma empresa com raízes na Alemanha e a segunda maior empresa de saúde animal do mundo.
Conforme ela, a empresa nascida na França, empenha-se em desenvolver ainda mais este setor, com a melhoria da saúde animal. Ela
tem mais de 10 mil funcionários no mundo todo e atua em 99 países. Seus produtos são comercializados em mais de 150 mercados. MAIO 2017 |
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Agrindus, força familiar que se fez tradição e produtividade Logo após as exposições dos executivos da Merial, nós fomos conhecer as instalações de criação, ordenha e produção de leite e derivados, que tem a marca Letti. Mas, antes, porém, permita alguns destaques da palestra do CEO da empresa, Roberto Jank Junior, que discorreu sobre a visão empreendedora e de mundo de sua família. A Agrindus, conforme ele existe desde 1945 e tem outra unidade rural em Mato Grosso do Sul, onde se desenvolvem a suinocultura e a avicultura. Na Santa Rita, a pecuária de leite é dominante e tem que, nos seus resultados finais, sobrepor os altos custos das terras rurais na região, ou seja: ou se produz ou se comercializa a terra. Toda a proteína vegetal fornecida às quase 4 mil cabeças de gado holandês – PO´s de origem – criadas na Fazenda, entre 1.600 e 2 mil cabeças ordenhadas todos os dias, vem de cultivos e fabricação nesta propriedade de 2 mil hectares – 500 hectares dos quais utilizados no processo de produção e agroindustrialização do leite. Suas terras são cada vez mais produtivas e há mais de 20 anos não recebem adubação química. Todos os resíduos produzidos na produção de proteína vegetal para ração e no processo de produção de leite são aproveitados de uma forma ou de outra – principalmente como adubo. A Agrindus se destaca, não só pela sua verticalização agroindustrial e sustentabilidade, mas também pelo sucesso de sua sucessão familiar. Roberto Jank Junior e seu irmão Jorge, foram entre os quatro irmãos, quem assumiram a “a batuta” do patriarca Roberto Jank e tocam o empreendimento com grande maestria. Aos olhos do carismático pai.
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Mas não são a sucessão familiar funciona ali com muito equilíbrio e êxito. A estabilidade, na empresa, de seus funcionários também. Dia 4 de abril, por exemplo, a empresa perdeu o seu gerente geral da área de leite, o conhecido Beco, que nasceu e trabalhou na Agrindus por toda a vida e era a quarta geração da família Simolini na Fazenda. Um dos filhos de Beco é gerente financeiro da empresa. Jank mostrou também, em sua palestra, alguns gargalos e avanços da pecuária de leite no Brasil: evolução lenta, por falta de horizonte; custo Brasil; força devido às tecnologias tropicais; falta de contrapartida do produtor aos incentivos oficiais e o assistencialismo. Em síntese, segundo Roberto Jank: Riscos – evolução lenta de horizonte em política de crédito, estabilidade jurídica e trabalhista e soluções de infraestrutura. Oportunidades: há muito por fazer em todas as áreas e por isso as oportunidades são infinitas. ROBERTO JANK, CEO DA EMPRESA
FOTO LEANDRO SOUSA/TEXTO COMUNICAÇÃO
Case de sucesso
OS PRODUTOS DA AGRINDUS ABASTECEM 60 MUNICÍPIOS DA REGIÃO
Dinâmica da produção
O processo de produção de leite e derivados (iogurtes, creme de leite e manteiga) da Agrindus é altamente tecnológico. A ordenha começa logo a partir das 4h30 e até as 08h00 da manhã as vacas já estão ordenhadas, resultando em até 55 mil litros de leite que são engarrafados no tipo A, em três versões: integral, semidesnatado e desnatado. São mais ou menos 12 mil litros por dia que abastecem 60 cidades da região. Tanto as três versões de leite, quanto os iogurtes com leite semidesnatado e em vários sabores são embalados em embalagens PET (Poli Tereftalato de Etileno), que, conforme a Empresa proporcionam alta resistência mecânica (impacto) e química, suportando e protegendo o produto envasado do contato com agentes agressivos. Possui excelente barreira para gases e
odores. Por isso é capaz de conter os mais diversos produtos com total higiene e segurança para o produto e para o consumidor. Além de ser ecologicamente correto. É bonito de se ver, do processo de ordenha à finalização dos produtos. Da ilha (ops, convencionamos chamar assim) de ordenha, completamente informatizada e mecanizada, o leite colhido segue por tubulação para a indústria de laticínios, percorrendo apenas 20 metros. São, diariamente, mais de 12 mil litros de leite e o restante transformado em derivados. A Fazenda é uma das mais produtivas do Brasil : 30 mil litros de leite por hectare/ano, 2,9 mil acima da média nacional. Os Jank são isto : nunca lamentaram e ficaram apenas esperando por políticas de governo : arregaçaram as mangas e produzem exemplarmente.
MINHA CONFISSÃO É isto. O que eu vi me deixou encantado e sonhando com um MATOPIBA autosuficiente na produção de leite e derivados. E nós podemos, sim. É só observar nosso imenso potencial para a produção de grãos; boa logística; recursos hídricos e ótimas condi-
ções edafoclimáticas. Falta-nos entretanto, politicas concretas de Estado – sem assistencialismo. *Veja esta matéria com mais detalhe em nosso site: www.revistacerradorural.com.br, buscando em especial VII
ENTRETENIMENTO
RECEITA
Brigadeiro do Cerrado
de pressão. Misturar o leite condensado o chocolate derretido e as castanhas de baru ou pequi ou metade da raspa de buriti até ficar homogêneo. Deixar gelar. Triturar o biscoito e misturar a farinha de jatobá ou a outra metade da raspa de buriti Enrolar os brigadeiros na mistura de biscoito e farinha. *Receita de Marilde Cavaletti, do site: www.centraldocerrado.org.br
MEDICINA NATURAL
Chá de goiabeira para corrimento vaginal Um ótimo remédio caseiro para acabar com o corrimento vaginal do tipo amarelo-esverdeado e com mau cheiro, ou corrimento branco tipo leite coalhado, são as folhas de goiabeira (Psidium guajava L.).
Ópera de Verdi em quatro atos Bordas do chapéu (?) Penn, ator (EUA)
Atividade essencial à cidade turística Que se afasta de um grupo por não concordar com suas ideias (?) Motta, cantor
Possível efeito da hipoglicemia A conjunção como “portanto” (Gram.) Que pede esmola Picadas de insetos
Latitude (abrev.)
(?) é: ou seja Pedra de afiar
Ouvir, em espanhol
Que gera A última corrosão sinfonia de (fem.) Beethoven
“Pinga (?) Mim”, música sertaneja
Régis Rösing, jornalista gaúcho Time de SC (fut.) Singulares (fem.)
Dotar de membros de voo
Gritos de dor
Mídia acessada pelo celular Tipo de decote Aditivo do sal
Espessar (o leite) Plana Teoria do (?), estudo matemático Pode ser armazenado no leitor digital
Chuva, em inglês Cachorro, em inglês
Órgão de defesa econômica (sigla) Sucesso de Tom e Aloysio de Oliveira
Dança cubana originada do mambo
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Solução
M O O T S I
E C A S
AI
NI
P I M R I A S D E O IR A U S
N T R V A I V LA
I D A
B A C T E R I A S E F U N G O S
BANCO
Que não está cru Viagens de avião
A N T S A A R R A I D O Z I D V O O
- Pois é. Eu estou arrasado. Mas é preciso ser forte e enfrentar a realidade. De qualquer modo, ela já estava muito velha. Tinha o traseiro todo arrebentado, fedia a peixe e vazava água como nunca vi. É verdade que ela tinha uma grande racha na frente e um buraco atrás que, cada vez que eu usava, ficava maior. Mas eu acho que o que ela não agüentou foi que eu a emprestava a quatro amigos que se divertiam com ela. Eu sempre lhes disse para eles irem com calma, mas desta vez foram os quatro juntos e isso foi demais para ela... A velhinha desmaiou !!!
Fenômeno que guia o voo do morcego
CO
com as folhas de goiabeira é eficaz no tratamento do corrimento causado por Tricomoníase e Candidíase. Além disso, o remédio caseiro é seguro e não causa efeitos colaterais, nem possui contraindicações. *Do site www.tuasaude.com
I M P R E L A A B S S I E T A I O N C L I N D I O A D N DE N A I CA D R O L S A
Eram dois pescadores gêmeos, um casado e o outro solteiro. O solteiro tinha uma lancha de pesca já velha, mas era de onde tirava seu sustento. Um dia, a mulher do casado morre. E como uma desgraça nunca vem só, a lancha do irmão solteiro afunda-se no mesmo dia. Uma senhora, dessas velhotas curiosas e fofoqueiras, soube da morte da mulher e resolve dar os pêsames ao viúvo, mas confunde os irmãos e acaba por se dirigir ao irmão que perdeu a lancha. - Eu só soube agora. Que perda enorme. Deve ser terrível para si. O solteiro, sem entender bem, explicou:
Agentes de infecções cutâneas e sistêmicas (Patol.) Defeitos; Grito de lutadores fraquezas de artes marciais
E R O S I V A
Sorria
© Revistas COQUETEL
Capacidade Louco de remo- (pop.) delamento Doutor, na de órgãos lei judaica
Escola de ensino superior do Exército
A C H O R D O DE S C O M F ER C L I A L I S
Ingredientes 30 g de folhas de goiabeira 1 litro de água Modo de preparo Ferva a água e desligue o fogo. Acrescente, então, a erva e abafe durante 3 a 5 minutos. Depois, coe e faça um banho de assento com esse chá, lavando cuidadosamente toda a região genital. Repita o procedimento de 2 a 3 vezes ao dia. O banho de assento para corrimento feito
Associações entre países para ampliar o acesso ao mercado externo Apertada
3/dog — oír. 4/rain — sean. 5/dindi. 10/conclusiva — la traviata.
*Por Central do Cerrado Ingredientes 2 latas de leite condensado (cozidas na panela de pressão) 250g de chocolate ½ amargo 1 pct. de biscoito Negresco 25g de farinha de jatobá ou 100g de castanha de baru ou 100g de castanha de pequi ou 50g de raspa de buriti Modo de preparo Cozinhar o leite condensado na panela
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br
*Do blog www.tocantinscomedia.blogspot.com.br MAIO 2017 |
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CRÔNICA
Barriga cheia
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FOTO: CÁRITAS GOMES DE OLIVEIRA
ou um observador do comportamento de meus netos – sua evolução física, espiritual, intelectual, etc. De suas tiradas do dia-a-dia, muitas vezes faço crônicas, como as fazia nos tempos de criança de meus filhos – tenho, inclusive, um livro inédito com uma coletânea de crônicas baseadas nas tiradas dos meus filhos e, hoje, dos meus netos. Por estar mais próximo fisicamente de dois deles, Lucas, 5 anos, e o Heitor, pouco mais de dois anos, são os que mais observo e fotografo, e os que mais me divertem, muitas vezes aprendendo com eles. A gente aprende, mas também deve dar bons exemplos, sem hipocrisia e embromação – crianças percebem e cobram isto. Elas miram muito nos exemplos dos pais, dos tios e dos avós. É por causa disto que, eu que de bebida alcóolica, só bebia uma cerveja lá uma vez por outra, nunca mais trisquei na chamada “loira gelada”. Bom, o porquê, um dia explico em outra crônica. Antecipo que a decisão tem uma razão procedente. Como não posso publicar um livro de crônicas a cada 30 que eles me fazem escrever, uso este espaço aqui para publicá-los. Não por vaidade ou qualquer outro sentimento de orgulho e ostentação. Simplesmente porque acho, posso estar enganado, que muitas pessoas gostam e se divertem com os casos que publico, não tendo eu a pretensão
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de ser “o rei da cocada preta”, em termos de literatura do tipo em voga, ou de avô ou pai. Se esses casos me divertem e muitas vezes me constroem (e reconstroem), acredito que na maioria dos meus contatos aqui. Um dia, não só estes, mas muito mais pessoas terão a oportunidade de comprar um dos meus livros com este tipo de crônica. Projeto, entre muitos que tenho, na área de literatura, jornalismo e audiovisual, para os próximos 40 anos de vida ativa. Vamos a mais uma, tirada do Heitor, este, entre os seis netos, é que mais apronta dentro dos limites de sua espetacular energia, inteligência e percepção – é fenomenal na composição das palavras e na formação de frases. Dias desses, a mãe dele guardou para ele e o Lucas dois chocolates como sobremesa. Mas não falou nada para eles. Terminado o almoço, a Lucas havia esvaziado o prato e o Heitor, sempre atento às brincadeiras (ele é agitado, não para), não. Cáritas deu um bombom para o Lucas e disse que para o Heitor só depois que ele voltasse à mesa e terminasse o almoço. Ele, que sempre contesta, birrou que não, que queria o bombom. A mãe foi irredutível. Heitor voltou à cozinha, beliscou rapidamente o prato e, depois, voltou para a sala. – Mamãe, estou de barriga cheia! *Publicado no site desta revista em 24 de janeiro de 2016.
ANTÔNIO OLIVEIRA
PISCISHOW/AVISULEITE PISCISHOW/AVISULEITE
VEM AÍ!
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13 A 15 DE JULHO DE 2017 / PALMAS - TO
DA REDAÇÃO DA REDAÇÃO redacao@cerradoeditora.com.br
redacao@revistacerradorural.com.br
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avisuleite
AVICULTURA, SUINOCULTURA E LATICÍNIOS FAMILIAR E EMPRESARIAL
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II PISCISHOW CONGRESSO E FEIRA DE TECNOLOGIA PARA PESCA E AQUICULTURA DO MATOPIBA
PALESTRAS, EXPOSIÇÃO, OFICINAS E CURSOS PARA ESTIMULAR A CADEIA PRODUTIVA DE SUÍNOS, AVES, PEIXE E LEITE DO MATOPIBA.
Realização
TARDIVO É COORDENADOR DA TARDIVO É COORDENADOR ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DA ASSOCIAÇÃO ECOLOGIA E PESCANACIONAL E ESPORTIVA DE ECOLOGIA E PESCA E (ANEPE) NO TOCANTINS ESPORTIVA (ANEPE) NO TOCANTINS FOTO ACERVO PESSOAL
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(Seagro) e coordenador eregional, coordenador regional, no Tocantins, da no Tocantins, Nacional da AssociaAssociação de ção Nacional de Ecologia Ecologia e Pesca e Espor-e Pesca e Esportiva tiva (ANEPE). Ele(ANEPE). é mesEle mestre em produção tre éem produção animal animal (piscicultura) pela (piscicultura) pela UniverUniversidade Estadual de sidade Estadual de MarinMaringá; em agronegá; MBA MBA em agronegócio gócio pela Universidade Fepela Universidade Federal deral do Tocantins. Exerceu do Tocantins. Exerceu sua sua experiência profissioexperiência profissional e nal e acadêmica na Aquiacadêmica na Aquicultura cultura São(reproPaulo FazendaFazenda São Paulo (reprodução, larvicultura dução, larvicultura e alevi-e alevinagem de peixes nanagem de peixes nativos e tivos e qualidade de asseságua; qualidade de água; assessor da Coordenadoria sor da Coordenadoria de de Aquicultura e Pesca do Aquicultura e Pesca do InsInstituto de Desenvolvitituto de Desenvolvimento mento Rural do Tocantins Rural do Tocantins (Ruraltins); neste neste mesmomesmo órgão, (Ruraltins); exerceu a função de Chefe órgão, exerceu a função de de Divisão de AquicultuChefe de Divisão de Aquira da Coordenadoria de cultura da Coordenadoria Aquicultura e Pesca. de Aquicultura e Pesca. professor assistente ÉÉ professor das disciplinas das disciplinas de demelhoramelhomento genético ramento genético aplicado, parasitologia aplicada à parasitologia zootecniaeeprocessamento processamenzootecnia to produtos de produtos agroindusde agroindustriais triais nos cursos de Medicinos cursos de Medicina Vena Veterinária, Zootecnia e terinária, Zootecnia e AgroAgronomia da UFT. nomia da UFT. Membro da da Sociedade Membro Tocantinense de de Pesca EsTocantinense portiva––STOPE. STOPE. portiva
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De Cerrado produtivo a gente entende. E gosta! Hรก 14 anos com foco no MATOPIBA