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Patrícia Naves na peça Mãe é tudo igual, em cartaz no Teatro Jardim Sul

A comédia de Natan Bandeira conta a história de Marlene, típica mãe desconectada das redes sociais; vendo que suas amigas começam a se conectar, pede ajuda a sua filha Maria Julia para ficar mais antenada, mas Maria Julia não sabia que isso lhe colocaria em diversas enrascadas com suas amigas e namorados.

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Quem dá vida à personagem Marlene é a querida Patrícia Naves. Moradora do bairro, ela contou à Dolce um pouco de sua trajetória nos palcos e a emoção que contagia os que são tocados pelo que ela chama de “magia do teatro”. “Esta é minha quinta peça - até hoje foram dois dramas e três comédias. Cada uma é uma emoção diferente, porque a receptividade do público, de certa forma, te ‘embala’. Teatro é maravilhoso por isso, a reação imediata do público, que chega instantaneamente até você. As pessoas riem, choram - como na peça Gandhi, em que muita gente vinha me abraçar e comentava sobre aquela lição de superação. Já na plateia de ‘Mãe é Tudo Igual’, vejo mães ‘cutucando’ as filhas em várias ocasiões, e até eu me vejo em Marlene em vários momentos! Engraçado que, quando faço drama, saio exaurida, agora quando faço comédia é uma diversão constante, a gente ri muito das coisas que faz. O engraçado na comédia não é o ator, é a situação, e quanto mais real o ator a fizer, mais divertida vai ser. Penso que o ator se encontra mais no teatro. Claro que é uma delícia fazer TV, ela dá mais projeção - mas o teatro é mágico! Mesmo que faça a mesma apresentação 100 vezes, em todas elas dá aquele frio na barriga. É essa sensibilidade que move o ator, a expectativa antes de começar, e quando a cortina fecha você quer de novo... É a magia dos deuses do teatro que, inclusive, me presentearam com uma das maiores emoções da minha vida quando eu estava encenando “Gandhi - Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Enquanto a peça estava em cartaz, aconteceu em Campinas um congresso pela paz, com a presença de ninguém menos do que Arun Gandhi, neto de Mahatma e, assim como o avô, um ativista da causa pacifista. Fizemos uma apresentação lá, assistida por Arun e, em uma das cenas, havia uma história dele com esse neto. Mal pude acreditar quando Arun nos revelou que ele contava essa mesma passagem em to- das as suas palestras! Todos nós ficamos muito emocionados e eu, claro, fui às lágrimas!”. É com toda esta bagagem que Patrícia nos brinda em sua nova peça. Que tal aproveitar esta aconchegante estação do ano para prestigiar nossa talentosa vizinha?

Teatro Jardim Sul Até 27 de julho Sábados as 21 horas Ingressos: $ 50,

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