Jornal ETN 138

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Edição nº 138 - Junho de 2016 - www.etnobjetivo.com.br - contato@etnobjetivo.com.br - Tels: 4137-3233 / 4137-0370 / 4137-5359 (Editado por alunos e professores) Distribuição Gratuita - Rua Dr. Mario Augusto Pereira, 241 - Pq. Pinheiros - Taboão da Serra - Cep 06760-330

Medalha de ouro, prata e bronze! Olimpíada Canguru de Matemática Reafirmando nossas conquistas em olimpíadas anteriores, os alunos da Escola Tancredo Neves, voltaram a brilhar na Olimpíada Canguru de Matemática. A inscrição foi aberta gratuitamente à todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio, e

a prova realizada em março. Agora em junho, a tão esperada premiação aconteceu. No evento de premiação, os par tic ipa nte s da oli mpíad a foram recebidos pela equipe pedagógica, professores e colegas com muitos gritos e palmas. Nas palavras da Coordenadora

Professores, alunos do Ensino Médio participantes da Olimpíada de Matemática e o ganhador da Medalha de Prata, o aluno Fernando Amaral Fernandes do 3º Médio

Pedagógi ca Anália Silva, foi “Emocionante! Ver a empolgação e a alegria na carinha deles, ressignifica nosso trabalho”. Parabenizamos os alunos participantes, suas famílias pelo apoio, e aos Professores, nossos grandes mestres!

Professores do Ensino Fundamental e o ganhador da Medalha de Ouro na Olimpíada de Matemática, o aluno João Pedro de Moraes do 9º Ano.

QUADRO DE MEDALHAS

Ouro: João Pedro de Moraes 9º Ano C Prata: Fernando Amaral Fernandes 3º Médio Professores do Ensino Fundamental e o ganhador da Medalha de Bronze na Olimpíada de Matemática, o aluno Vinicius Gonçalves Batista do 6º Ano

ÚLTIMA EDIÇÃO IMPRESSA A partir da próxima edição, nosso jornal passará a ser completamente eletrônico! Os leitores poderão acessá-lo no site da Escola: www.etnobjetivo.com.br

Bronze: Vinicius Gonçalves Batista 6º Ano C

Nesta edição 2

Por que escolher a carreira de TI?

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Diversidade Cultural

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A importância das aulas de movimento na Educação Infantil

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A famosa história do Patinho Feio

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Uma aula chocante


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Por que escolher a carreira de TI? Quem trabalha com TI Tecnologia da Informação, está diretamente ligado ao progresso e a organização de empresas, órgãos públicos, entidades, escolas, ou qualquer lugar ou instituição que há algum tipo de infraestrutura tecnológica, não importando o tamanho do lugar. A área cresceu ainda mais com a “explosão” dos smartphones, tabletes etc. O setor de TI se divide basicamente em três áreas de atuação: infraestrutura, software e banco de dados. Na primeira estão analistas de suporte técnico e administradores de redes; na segunda, programadores e desenvolvedores; na terceira, administradores de banco de dados (conhecidos como ADBs) e especialistas em servidores. O profissional de TI é aquele que soluciona problemas, desenvolve programas e aplicativos, implementa e atualiza sistemas de segurança, administra informações, entre outras coisas, portanto, é um profissional de fundamental importância. CURSOS Falando em tecnologia, é preciso citar também, o campo dos estudos dentro de um ambiente virtual, ou aprendizagem no

processo de educação a distância (EaD). O estudo a distância por meio da tecnologia, permite o desenvolvimento pedagógico e educacional a qualquer tempo e lugar, de acordo com a disponibilidade do aluno. Elimina barreiras de espaço e tempo e abre inúmeras possibilidades de conhecimento. E para aqueles que não acreditam na educação a distância como uma possibilidade sólida de formação, segundo a Associação Brasileira de Tecnologia Educacional, o Inep (órgão de avaliação e pesquisa do MEC), aponta que os alunos da modalidade a distância, se saíram melhores em 07 de 13 cursos. A educação a distância é uma ótima opção de aprendizado. Pense nisso! Aqui no Polo Taboão da Serra - UNIP, os interessados podem optar por dois cursos: ·Análise e desenvolvimento de sistemas. ·Tecnologia da Informação.

Ambos são cursos superiores tecnólogos, com duração de 02 anos, e o valor das mensalidades é bastante acessível *R$ 276,04, e o aluno ainda ganha um desconto de 50% na primeira mensalidade.

Os alunos do 7° ano C, nesse segundo bimestre estudaram a diversidade cultural na Arte. Compreenderam que esse fato acontece, quando artistas tem contato com outras culturas e colocam características próprias em suas composições. A prova desse contexto, citamos o Artista Pablo Picasso, que era espanhol, morou na França e teve influência da cul-

tura africana no desenvolvimento do Cubismo (um impo rtante estilo artí stico de se nv ol vi do de nt ro do Modernismo, já no século XX). Assim, desenvolveram seus trabalhos em forma de máscaras, com base em diversas culturas que encontramos pelo mundo e que, influenciaram no desenvolvimento de tantas outras culturas e costumes de diversos povos.

*Valor para pagamento até o dia 06 de cada mês.

Inscreva-se: www.etnobjetivo.com.br/unip

ROSANA DA SILVA Profesora Tutora UNIP - Polo Taboão

*Fonte de Pesquisa: Site Olhar Digital http://olhardigital.uol.com.br

AMAURI CHAVES Professor de Arte


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A importância das aulas de movimento na educação infantil A famosa história do Patinho Feio O sujeito se constrói na interação com o meio, e o movimento é uma das formas que temos para interagir com esse meio. Pela exploração a criança vai construindo conhecimentos sobre as propriedades físicas dos objetos e inicia a compreensão de quais relações podem estabelecer com ele.

As crianças aprendem seus limites ao empurrar, chegar perto, se afastar etc. É através de ações motoras que as crianças também interagem com a cultura, seja para dominar o uso dos diferentes objetos (instrumentos) que a espécie humana desenvolveu, seja para usufruir de atividades lúdicas e de lazer, como jogos e brincadeiras, esportes, ginásticas, danças e artes marciais. Pelo movimento a criança conhece mais a si mesma e sobre o outro, aprendendo a se relacionar. O movimento é parte integrante da construção da autonomia e identidade, uma vez que contribui para o domínio das habilidades motoras que a criança desenvolve ao longo da primeira infância. Aula de movimento: Amarelinha Quando uma criança quer falar de si, é comum que ela fale do que consegue fazer: “Eu já sei amarrar meu sapato”, “Eu

subo a escada sozinho”. Saber quem ela é, e o que consegue fazer, num primeiro momento, pode ser marcado pela gestualidade.

liderança, consciência corporal, criatividade, cooperação, interação com outras crianças, além de lidar com diversas emoções, como medo, frustração, alegria e ansiedade.

Na educação infantil a ênfase das aulas de movimento, está centralizada na diversificação dos movimentos de locomoção, como andar, correr, saltar, saltitar, deslizar, escalar; de manipulação como arremessar, receber, chutar, rebater, quicar, rolar; e de estabilização como o equilíbrio. Tudo isso contextualizado em atividades lúdicas da cultura infantil. Nossa rotina diária no infantil 2 e 3 é proposta para que as crianças envolvam corpo e movimento, considerando sua importância para o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social das crianças. - Essas aulas acontecem no parque, como escalar um brinquedo. - Circuito combinado. - Observação e exploração de diferentes tipos de bola. - Amarelinha - Jogo de futebol - Relaxamento - Alongamentos - Brincadeiras cantadas Ao brincar, a criança explora o espaço físico que a rodeia, desenvolve o raciocínio, memória, imaginação, linguagem,

Quem nunca ouviu essa frase quando criança? Era uma vez... Desde tempos remotos, reconhecemos nessa expressão um convite para vivenciar um momento mágico: o de ouvir e contar histórias! É muito importante fazer com que as crianças busquem na memória as histórias que, para ela s, tor naram- se esp eci ais pelas mais diversas razões. Como é bom ouvir e contar histórias! Histórias que nos encantam, fazem rir, pensar, sonhar, nos emocionam e algumas vezes, até fazem sentir uma pontinha de medo... Muitas delas conhecemos desde pequenos, quando eram contadas por nossos pais e avós. Outras, conhecemos por meio de livros e histórias, depois de aprendermos a ler. Certamente entre tantas histórias sempre temos a nossa favorita não é mesmo? Portanto, neste segundo bimestre em nossas aulas de português, vivenciamos diversas histórias, entre elas, a que mais nos encantou, foi a famosa história do Patinho Feio de Marcelo Coelho com adaptação original de Hans Christian Ander-

sen. Antes de iniciar a leitura do texto, perguntei às crianças se elas conheciam a história do Patinho Feio e as estimulei a contá-la como a conheciam. Como era de se imaginar surgiram diferentes versões para a história. Disse para a turma que esse é um fato comum quando lemos ou escutamos as histórias clássicas: Cada autor a registrou à sua maneira, assim como estão fazendo agora. Em seguida, lemos juntos a versão contada por Marcelo Coelho e realizamos diversas atividades. Para finalizar, a turma foi dividida em duas equipes, cada equipe recebeu diversos tipos de papeis, com o objetivo de construir um painel com recortes e colagens sobre a história do Patinho Feio. Os alunos deveriam escolher a parte da história que mais gostaram para realizar o painel. Ao término, cada equipe mostrou seu painel para a turma e explicou o porquê escolheu aquela passagem da História. Depois que as duas equipes finalizaram suas explicações, anexamos os painéis em nossa sala de aula.

Professora Fabi Barreto e professora assistente Aline Pereira

MICHELLE LIMA Professora do 2º Ano B


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Quando pensei nesta aula imaginava que ao final o aluno tivesse: - Compreendido os conceitos nela inseridos; - Poder transferir tais conceitos para seu dia a dia; - Interpretar os riscos inerentes a esta atividade (e em outra da qual participe); - Assumir sua parcela de responsabilidade em qualquer evento no qual esteja presente. Um pouco de história Conheci Amyr Klink quando ainda era aluno do IFUSP e treinava remo na raia olímpica. Amyr em 1983, termina a construção do seu primeiro barco: o I.A.T., com o qual, no ano seguinte, faria a primeira travessia solitária a remo do Atlântico Sul. A jornada de 3.700 milhas e 100 dias pelo Atlântico termina no dia 18 de setembro de 1984, na Bahia, e é retratada no best seller Cem Dias entre o Céu e o Mar. www.amyrklink.com.br Remar no mesmo ambiente que uma pessoa deste quilate só nos valoriza. No seu livro Cem Dias entre o Céu e o Mar, Amyr relata esta viagem e deste livro duas passagens são importantes para a descrição desta aula: “deveria ter trazido mais sacos plásticos, fui perseguido por tubarões”

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“só depois entendi o que eram as marcas no costado do veleiro vazio. Deveriam ter lançado a escada de corda”. Explico: No primeiro caso, como Amyr se alimentava no barco, descartava as sobras sem as embrulhar, o que provocou o aparecimento dos tubarões. No segundo caso, a situação foi mais drástica. Um veleiro estava à deriva e sem ocupantes. Os passageiros devem ter pulado para nadar sem colocar a escada de corda. Não havia como retornar ao barco. Morreram tentando. Assim, inicio a aula com este relato para que não tenhamos situações onde a fala do aluno seria: Foi sem querer, Foi só um trago, Foi a primeira vez, e ainda assim coisas ruins acontecem. Feito este preâmbulo informo aos alunos que deverão formar um grande anel, onde cada um se liga ao colega ao lado por meio do contato das mãos. Nenhum dos alunos é obrigado a participar, nenhum aluno que está fora do anel pode tocar ou interferir de qualquer forma com os alunos que participam do anel. De posse de uma extensão elétrica com pontas descascadas indico que um aluno deve

tocar em uma das pontas descascadas e outro na outra ponta, e apesar do receio inicial não há estabelecimento de corrente elétrica, uma vez que o circuito não está fechado. Quanto mais alunos passam por esta experiência peço que o anel seja fechado e o circuito estabelecido é submetido a algum valor de corrente elétrica. Ao perceber a simultaneidade (fechar o circuito e o choque) alguns alunos são orientados a se retirar do anel, ficando o mesmo com um número menor de participantes. Ao diminuir o número de alunos no anel se percebe o aumento do valor da corrente elétrica e o efeito fisiológico (choque) de maior valor. Após algumas alterações nos grupos participantes a sala é retornada a ordem e uma discussão final acontece. Informo que cada evento não demorou mais que 3s, uma vez que controlava os fios. Como a resistência elétrica do corpo humano é de cerca de 105 OHM, nas condições da atividade o risco era muito pequeno. Sempre o controle estava com o professor. Volto a lembrar das passagens do livro de Amyr. Apresento a teoria pertinente. Circuito elétrico, circuito aberto e fechado, tensão útil e tensão total, resistência equivalen-

te, ... Fecho a discussão com as seguintes orientações: Ao reproduzir tal atividade, cada participante se torna responsável por qualquer fato oriundo da mesma; Observo que os alunos participantes não estavam descalços ou molhados, fatos que aumentariam o efeito. A atividade esteve sempre sob controle do professor. Informo que ao transferir tal atividade para outro local, a pessoa deve sempre se cercar das melhores condições de segurança. Por último não os proíbo de

reproduzir e sim os lembro de sua responsabilidade com os efeitos pertinentes. De modo geral esta atividade ocorre com muita tranquilidade, sendo que já a pratico a 26 anos. Não ocorreu nenhuma intercorrência a partir da mesma em razão da grande quantidade de ações anteriores a ela. O aluno deve ser orientado, não tolhido, deve ser ativo e não passivo em seu processo de aprendizagem. Deve sempre ser lembrado que é um ser social e desta forma responsabilizar-se por quaisquer ações praticadas. Valdir O. Santos - Professor de Física


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