Desafio Solar Brasil Uma história de inovação, energia e cooperação na 1ª Cidade Inteligente da América Latina
Créditos COORDENAÇÃO EDITORIAL: Sagre Consultoria FOTOGRAFIA: Desafio Solar Brasil REDAÇÃO E EDIÇÃO: Print Comunicação PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Dom Criatividade
Carta do patrocinador A Enel está aberta a novas parcerias e a novos usos da energia e acredita que este compromisso é um instrumento de transformação da sociedade. Somos uma das maiores empresas privadas do setor elétrico brasileiro e desempenhamos papel de liderança no desenvolvimento das fontes renováveis de energia no Brasil. Atuamos em toda a cadeia energética, com atividades nas áreas de geração, distribuição, conversão, transmissão e comercialização, além de soluções em energia. No mercado de geração, somos líderes em energia solar e eólica no país em capacidade instalada e portfólio de projetos. Nossa aposta no desenvolvimento de projetos de geração de energia limpa contribui para a criação de uma matriz energética ainda mais sustentável para o país. E o apoio a projetos como o Desafio Solar fomenta a energia limpa por meio da inovação, um dos nossos principais valores. O Desafio Solar é um projeto de pesquisa e desenvolvimento que estimula novos usos da energia solar, em uma competição de barcos movidos pela energia do sol que envolve esporte, educação e inovação. No Desafio Solar, equipes formadas por instituições de ensino e pesquisa de vários estados brasileiros colocam à prova suas habilidades em pensar e desenvolver novas soluções que, em última instância, vão beneficiar toda a sociedade. A história do Desafio Solar foi reunida neste livro, para inspirar, motivar e agradecer a todos que estão colaborando com novas ideias para tornar o mundo melhor. Além disso, esse projeto demonstra que continuamos em linha com o cumprimento das metas da Enel relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com foco para: educação de qualidade, energias renováveis, empregos dignos e crescimento econômico e combate às mudanças climáticas. Boa leitura.
Sumário 18
O Desafio Solar
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MAIS QUE UMA COMPETIÇÃO O Desafio Solar Brasil é um rali de barcos movidos a energia solar, que reúne equipes de estudantes e professores de diversas partes do país. Os principais objetivos são estimular e popularizar novas tecnologias de energia limpa, gerenciando seu uso nas embarcações. Mais que uma competição é uma grande oportunidade de confraternização, troca de experiências e conhecimento, que envolve muito trabalho prévio dos participantes em busca de inovação. O Desafio é realizado pelo Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nides/UFRJ), com diversas parcerias. De 2013 a 2016, quando chegou à sua 9ª edição, o evento aconteceu em Búzios, integrando um projeto de iniciativa da Enel que transformou o município na 1ª Cidade Inteligente da América Latina, um verdadeiro laboratório a céu aberto de pesquisa e desenvolvimento de redes inteligentes de energia.
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UMA GRANDE AULA PRÁTICA Física, Matemática, Química, Administração, Náutica, Comunicação, Empreendedorismo. Esses e outros conhecimentos adquiridos em sala de aula são postos em prática pelos jovens que participam do Desafio Solar Brasil. Junto com seus professores em universidades e escolas técnicas, os estudantes constroem ao longo do ano as embarcações que vão competir. Depois elas são transportadas até o local do evento, onde a montagem é finalizada e as placas solares, fornecidas pela Enel, instaladas pelos participantes. Começa então uma “aula prática” de cooperação e ajuda mútua entre as equipes. Conhecimentos e experiências são compartilhados em busca de soluções para situações inesperadas. Muitas vezes vira-se a noite para deixar tudo perfeito para a competição, em um aprendizado para se lidar com prazos e metas.
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“A competição testa, de maneira integrada, o conhecimento dos estudantes em física, matemática e química. Também possibilita que os alunos desenvolvam noções de administração, comunicação, liderança e empreendedorismo.” Weules Correia, Coordenador do Projeto Cidade Inteligente Búzios
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“Trabalhamos não só a questão da náutica, da construção naval e da parte elétrica, mas sim todo um conjunto, é politécnico. O evento é a finalização de um processo, que começa dentro da universidade, da escola, da oficina.” Ricardo Bogéa, organizador do Desafio Solar Brasil
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“Os alunos têm de resolver problemas práticos porque durante a competição vários problemas surgem e a capacidade de ter discernimento, achar o problema e resolver é muito importante.” Walter Suemitsu, professor de Engenharia Elétrica da UFRJ, coordenador do Desafio Solar Brasil
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OBJETIVOS DO DESAFIO
Promover o desenvolvimento de tecnologia;
Formar jovens, estudantes de ciências e tecnologias no uso de fontes alternativas energia;
Popularizar a cultura marítima;
Popularizar as fontes alternativas de energias;
Promover o intercâmbio entre estudantes e pesquisadores de ciências e tecnologias.
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AS PLACAS SOLARES Cada embarcação usa de 4 a 6 placas solares de 250 W cada. Estas placas captam a energia solar que, ao ser armazenada em uma bateria no interior do barco, dá propulsão ao motor. É a única fonte de energia que move o barco durante a competição. Os barcos têm, no máximo, 2 baterias com potência de 1 kW cada, que garantem autonomia de até 4 horas, numa velocidade média próxima de 8 nós.
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“Quando estamos com o painel solar e não com o motor de combustão interna como tradicionalmente tem nos barcos, temos uma redução de rapidez e explosão. No entanto, temos um ganho ambiental incomparável, não estamos poluindo, estamos contribuindo para um mundo melhor.” Thiago Lopes, piloto e chefe da equipe Macaé Solaris
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“Um engenheiro hoje tem que ter muita consciência do impacto que causa em todo o seu entorno, dos impactos negativos que se tem ao retirar algo do meio e ao devolver algo para o meio degradado. A gente tem que saber devolver melhor isso ao meio.” Diego Malagueta, coordenador de Engenharia Mecânica da UFRJ – Macaé
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COMO FUNCIONAM OS BARCOS 1 A luz solar incide nas placas (fenômeno fotovoltaico); 2 A energia solar é transformada em corrente elétrica; 3 A energia solar é armazenada na forma de energia elétrica e carrega a bateria; 4 A energia elétrica da bateria aciona o motor elétrico, que aciona a hélice e move a embarcação.
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RALI O Desafio Solar pode ser considerado um rali porque as equipes têm tempo para passar por pontos pré-definidos. As provas são divididas em 7 etapas, com percursos que alcançam 6,48 milhas. Há etapas com obstáculos dos quais a embarcação deve desviar e provas de velocidade. Os tempos das provas são somados para se definir o ranking. A equipe vencedora da regata é a que melhor associa velocidade e eficiência energética durante as provas.
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INSPIRAÇÃO HOLANDESA O campeonato foi inspirado por uma competição holandesa chamada Frisian Solar Challenge, realizada a cada dois anos. Nela, os participantes percorrem com barcos movidos a energia solar aproximadamente 220 quilômetros de canais das 11 cidades da região de Frísia, no norte da Holanda. O Polo Náutico da UFRJ desenvolveu a embarcação Copacabana para participar da segunda edição do torneio holandês, em junho de 2008. O projeto e a construção foram coordenados pelo professor Fernando Amorim e realizados por alunos e profissionais de Engenharia Naval, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e Desenho Industrial. O barco alcançou a 4ª colocação da classe A, entre 26 participantes, e 7º lugar geral, entre 49 equipes. Melhor que isso, a organização do Frisian Solar Challenge concedeu um prêmio de incentivo à equipe brasileira e apoiou a realização de um evento similar no Rio de Janeiro.
DESAFIO BRASILEIRO Ao retornar da Holanda, a equipe brasileira, entusiasmada com a ideia, começou a organizar a primeira competição de barcos solares no país. A primeira edição do Desafio Solar Brasil foi realizada em 2009 na cidade de Paraty, no estado do Rio de Janeiro. Antes de ir para Búzios, em 2013, o evento também aconteceu em Florianópolis. Grupos de diversos centros de pesquisa e instituições educacionais do Brasil e do exterior participam todos os anos, ampliando a troca de experiências e conhecimentos sobre energia solar.
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Florianópolis
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PROFESSOR FERNANDO AMORIM Fundador da versão brasileira do Desafio Solar, o professor Fernando Amorim faleceu em agosto de 2012. Como forma de homenageá-lo, uma premiação com seu nome foi instituída no torneio. Em Búzios, o melhor trabalho sobre aplicação da energia solar apresentado na exposição montada na praça central pelas equipes e por estudantes das escolas municipais recebia o Prêmio Fernando Amorim de Inovação. A mesma premiação também foi concedida ao melhor projeto de embarcação do ponto de vista técnico e ao melhor vídeo entre as equipes participantes. O professor também dá nome a uma equipe que participa do Desafio desde 2014, criada por alunos e professores Engenharia Mecânica, Engenharia Civil e Engenharia de Produção do campus da UFRJ em Macaé.
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NAVEGANTES DE NORTE A SUL A 9ª edição do Desafio Solar Brasil, em 2016, contou com a participação de cerca de 300 estudantes vindos do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Amazonas e Pará. Desde o projeto, passando pela construção e o transporte para o local do evento - principalmente para quem vem dos locais mais distantes -, até a montagem final e a competição, tudo é realmente um desafio, um aprendizado.
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“A gente se esforçou muito para estar aqui. A gente vinha com a Força Aérea, mas três dias antes a FAB teve que desmarcar. Colocamos o barco em um caminhão que achamos de última hora para vir. Ele rodou o Brasil todo, Maranhão, Bahia, Goiânia, acabou furando o pneu. Estamos muito felizes de estar aqui e ver o barco navegando. É uma grande emoção. Tudo aquilo que você aprendeu e viveu o ano todo se resume naquele dia, naquele momento, é gratificante.” Alef Maria de Melo, aluno da UEA – Manaus
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TODOS APRENDEM JUNTOS Foram 17 barcos competindo e aprendendo durante o Desafio Solar Brasil de 2016. Além dos times oficiais, 4 equipes observadoras participaram integradas aos grupos para conhecer melhor o projeto e se preparar para competir nos próximos anos: Equipe Elysia – Formada por aspirantes, professores e militares do curso de formação de oficiais da Marinha. Seu nome é inspirado em uma lesma do mar que usa a incidência solar para realizar fotossíntese. Além de um barco, o grupo pretende criar uma plataforma de pesquisa no campo de energia solar dentro da Escola Naval. Equipe Solamazon – Composta por alunos e professores de Engenharia Naval, Elétrica, Mecânica, além de Jornalismo e Publicidade da Universidade Federal do Pará (UFPA). O objetivo da equipe era mostrar o potencial do Norte do Brasil para desenvolver e aperfeiçoar novas tecnologias de fontes alternativas de energia. Equipe Smart CEFET – A Solar Marine Racing Team (Smart) conta com alunos e professores de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção do CEFET em Itaguaí, próximo a um dos maiores e mais modernos portos da América Latina. Entre seus objetivos estão formar melhores profissionais para a região e desenvolver barcos híbridos ou totalmente movidos a energia solar para os pescadores da Baía de Sepetiba e do Rio Guandu. Equipe Bismark – Alunos e professores dos cursos de Construção Naval e Eletromecânica do Instituto Federal Fluminense (IFF) de São João da Barra participam desde 2014 como observadores e se uniram à equipe Solaris, do IFF de Cabo Frio, duas vezes campeã. Alunos do Ensino Médio de escolas públicas de Búzios, selecionados pela Secretaria Municipal de Educação pelo rendimento escolar, também aprenderam muito participando como aprendizes e acompanhando as equipes.
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“O grande ganho é o conhecimento. Todo mundo que está aqui ama o que faz.” Emerson de Andrade, aluno da UFRJ
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O PILOTO SUMIU Uma das novidades do torneio em 2016 foi um barco autônomo, ou seja, sem piloto, e também movido a energia solar que acompanhou as embarcações em uma das provas. Projeto do engenheiro naval Lorenzo Souza, a embarcação é composta por dois cascos, com placas fotovoltaicas, GPS, bússola e um sistema que recebe informações via satélite. Esse sistema indica a direção a ser seguida, por isso não há necessidade de um piloto.
CONGRESSO Em paralelo à competição, foi realizado em 2016 o 1º Congresso do Desafio Solar Brasil. Professores, palestrantes e alunos debateram sobre Veículos Elétricos, Fontes Alternativas de Energia e Educação em Ciências e Tecnologias. Durante a conferência, foi oferecido um minicurso de laminação náutica gratuito e aberto ao público. Ao final desse curso, os alunos entregaram uma embarcação com o casco totalmente laminado, ou seja, reforçado e com isolamento térmico.
EXPOSIÇÃO Assim como nos anos anteriores, uma exposição foi montada na Praça Santos Dumont, no Centro de Búzios, durante o Desafio Solar Brasil 2016. As equipes e os estudantes de escolas municipais expuseram pôsteres e vídeos acadêmicos sobre o tema do evento: “Aplicação das placas Fotovoltaicas para Geração de Energia”. Uma comissão técnica formada por professores da UFRJ e principais patrocinadores selecionou o melhor material sob o ponto de vista técnico. O vencedor recebeu o Prêmio Fernando Amorim de Inovação.
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RESULTADOS Classe Catamarã 1º lugar: Equipe Fênix 2º lugar: Equipe HL 3º lugar: Equipe Villegagnon Com o barco Fênix, a equipe Hurakan garantiu a vitória ao completar as sete baterias de provas no menor tempo acumulado: 7h57min. Criada em 2011, a equipe já tradicional no Desafio Solar Brasil reúne alunos das engenharias Mecânica, Elétrica e de Produção da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Joinville. O nome Hurakan homenageia o Deus dos Ventos e Mares.
Classe Monocasco 1º lugar: Equipe ESB Carine (Solar Brasil, do Rio) 2º lugar: Equipe Guarapuvu 2 3º lugar: Equipe Guarapuvu A equipe carioca Solar Brasil, com o monocasco ESB Carine, fez o melhor tempo na categoria Livre: 5h09min. Ela é formada por alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro e nasceu em 2008 com o objetivo de desenvolver embarcações movidas a energia solar para participar de competições nacionais e internacionais, o que proporciona aos estudantes a vivência e a prática profissional exigidas pelo mercado de trabalho.
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“Há provas de quatro horas, então a gente tem de ter uma autonomia de energia, velocidade não é o segredo.” Carlos Eduardo de Souza, aluno da UFSC – Joinville
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“O que se gera de mais importante para os alunos é a integração como equipe. A mudança de comportamento é espontânea, eles se unem e isso contribui para aprenderem a trabalhar em equipe.” Vilson Ivo “Gaúcho”, técnico do Instituto Politécnico da UFRJ
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“O primeiro dia é quando as coisas acontecem, os barcos quebram mais, há chance de o pessoal rever o que pode melhorar e acertar. O espírito de amizade entre uma equipe e outra, essa interação, é o saldo da competição. Todo mundo sai ganhando.” Ocione José Machado, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFRJ
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REALMENTE DESAFIADORES Em 2015, 19 equipes participaram do Desafio Solar Brasil, vindos dos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Amazonas. Foi a primeira vez que uma equipe da Região Norte do Brasil esteve presente. A equipe Leviatã, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), tem seu próprio desafio em casa, levando a inovação da energia solar para escolas do ensino médio da região, inspirando assim novas gerações de engenheiros. Prova de que esse tipo de inspiração gera bons resultados é a equipe Búzios Bardot, composta por alunos do Colégio Municipal Paulo Freire, que começou a competir na edição de 2015 depois de participar no ano anterior como colaboradora, apoiando os participantes do evento e receberam a doação de uma embarcação da UFRJ.
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“A gente consegue ver fora da sala de aula o que realmente acontece. Na sala de aula é tudo perfeito. Aqui você coloca tudo na água salgada. Tem que fazer o que pode para proteger e adequar para o mundo real. É a aplicação no mundo real da engenharia.” Leandro Freire, gerente de sistemas elétricos/eletrônicos, do Polo Náutico da UFRJ, equipe Solar Brasil de 2015
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INOVAR SEMPRE As equipes que participam do Desafio Solar Brasil estão sempre buscando inovar. Em 2015, a equipe especial Cajaíba, da UFRJ, apresentou uma adaptação que possibilita a um cadeirante pilotar a embarcação. Já os alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF) que formam a equipe Arariboia, desenvolveram um aplicativo capaz de controlar todos os componentes da embarcação solar. Os sensores distribuídos pelo barco dão informações ao piloto que o auxiliam na tomada de decisões. Outro sistema estava sendo desenvolvido para enviar os dados em tempo real para a equipe em terra.
WORKSHOP Assim como no ano anterior, foi promovido durante o evento um seminário com foco em experiências práticas de modelos de negócios envolvendo energia solar.
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“Desenvolvemos um aplicativo que permite controlar tudo o que acontece no barco durante a competição por meio de sensores espalhados pelo barco, como sensores de tensão, de corrente e de temperatura” Luiza de Oliveira, membro da equipe Arariboia – UFF
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RESULTADOS Classe Catamarã 1º lugar: Equipe Minerva 2º lugar: Equipe Babitonga 3º lugar: Equipe Mangue Com o barco Fênix, a equipe Hurakan garantiu a vitória ao completar as sete baterias de provas no menor tempo acumulado: 7h57min. Criada em 2011, a equipe já tradicional no Desafio Solar Brasil reúne alunos das engenharias Mecânica, Elétrica e de Produção da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Joinville. O nome Hurakan homenageia o Deus dos Ventos e Mares.
Classe Aberta 1º lugar: Equipe Zênite 2º lugar: Equipe Guarapuvu 3º lugar: Equipe Vida que Segue A equipe carioca Solar Brasil, com o monocasco ESB Carine, fez o melhor tempo na categoria Livre: 5h09min. Ela é formada por alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro e nasceu em 2008 com o objetivo de desenvolver embarcações movidas a energia solar para participar de competições nacionais e internacionais, o que proporciona aos estudantes a vivência e a prática profissional.
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RESULTADOS Classe Catamarã 1º lugar: Equipe Babitonga 2º lugar: Equipe HL 3º lugar: Equipe Fênix
Classe Monocasco 1º lugar: Equipe Guarapuvu 2º lugar: Equipe Equipe Vida que Segue 3º lugar: Zênite
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RESULTADOS Classe Catamarã 1º lugar: Equipe Vento Sul 2º lugar: Equipe Mangue 3º lugar: Equipe Huracan
Classe Monocasco 1º lugar: Equipe Guarapuvu 2º lugar: Zênite
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Búzios - Cidade Inteligente a primeira cidade inteligente da América Latina
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O QUE É CIDADE INTELIGENTE? As redes inteligentes aliam tecnologias tradicionais de distribuição de energia a soluções digitais avançadas que possibilitam gerenciar informações de forma mais ágil. Além de energia, dados e informações passam a circular na rede, de forma semelhante à internet, permitindo a participação ativa de clientes e outros envolvidos no sistema. Essa rede inteligente de gestão de energia foi instalada em Búzios, entre 2011 e 2016. Nesse período, foram vivenciadas diversas experiências de inovação, como placas solares instaladas em escolas, além de ações envolvendo uso eficiente e consciente de energia, tarifa diferenciada e geração de conhecimento. Tudo isso integra o projeto Cidade Inteligente Búzios, realizado pela Enel, com apoio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura do Município. Ações de estímulo à mobilidade elétrica também fazem parte do projeto e foi nesse contexto que o Desafio Solar Brasil foi trazido para o balneário, que se tornou a primeira cidade inteligente da América Latina.
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NÚMEROS
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4 linhas de média tensão (15kV) com 67km de circuitos;
450 transformadores de média/baixa tensão;
10.000 clientes com medição de consumo inteligente;
36MVA de Potência Total Instalada;
55GWh/ano de consumo.
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“A Enel é hoje a maior em energia solar no Brasil e entende que incentivar novos engenheiros de qualidade é fundamental. A cidade inteligente quer incentivar inovação, novas tecnologias e principalmente tecnologias de fontes renováveis.” Bruno Franco Cecchetti, diretor de inovação da Enel no Brasil
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BENEFÍCIOS PARA BÚZIOS
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Uso de fontes renováveis, como energia eólica e solar;
Tarifa diferenciada por horário de consumo com até 30% de economia;
O cidadão pode gerar e vender energia;
Prédios inteligentes com instalações adequadas ao novo modelo;
Controle em tempo real do consumo por ambiente e por aparelho;
Iluminação pública com lâmpadas de LED, mais econômicas e eficientes;
Controle remoto da rede, com ajustes automáticos;
Maior eficiência energética para reduzir o impacto no meio ambiente;
Incentivo ao consumo consciente e engajamento da população.
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BENFÍCIOS PARA O ESTADO E O PAÍS
Coloca a região como referência mundial em tecnologias limpas;
Adequa-se aos principais problemas da sociedade neste século;
Insere o Brasil na vanguarda mundial como centro demonstrador de tecnologias de redes inteligentes;
Gera conhecimento e capacidades de alto valor, impulsionando o desenvolvimento da indústria, além da ciência e tecnologia nacionais;
Permite adquirir experiência e desenvolver novas capacidades, o que demanda novas pesquisas;
Posiciona competitivamente a indústria, a pesquisa e o desenvolvimento nacionais.
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SUSTENTABILIDADE Redes inteligentes são fundamentais para desenvolver cidades inteligentes e sustentáveis. Nelas, a infraestrutura, os serviços e a tecnologia andam de mãos dadas. Os cidadãos utilizam a energia de forma mais consciente as emissões de gases poluentes são reduzidas. Os veículos elétricos tornam-se alternativas viáveis de transporte. A iluminação pública e de edifícios utiliza tecnologias que evitam desperdícios e contribuem para a preservação do ambiente. As redes inteligentes integram estações que geram energia por meio de água, sol, vento ou calor da terra. Essas fontes renováveis demandam um sistema flexível que possibilite acumular energia quando, por exemplo, há incidência de luz solar, mas não há necessidade de eletricidade.
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“Hoje temos barcos elétricos monotipo. Um dia nossa aspiração é ter barcos comerciais elétricos, ônibus elétricos, carros elétricos. Tudo isso para fazer um ambiente muito melhor, com menor contaminação e uma vida melhor para todos.” Carlo Zorzoli, Country Manager da Enel no Brasil
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O CIDADÃO É O PROTAGONISTA Na cidade inteligente, a rede elétrica é automatizada. Com isso, é possível programar o consumo de eletricidade para onde e quando for necessário. As tecnologias digitais utilizadas pelos eletrodomésticos de nova geração permitem ao cidadão visualizar o consumo de sua casa. Pequenas instalações de geração de energia por fontes renováveis integradas ao sistema possibilitam que o cliente produza sua própria energia. Nesta realidade, o cliente pode escolher por captar ou por fornecer a energia que produz em casa. Ou seja, o cidadão é o protagonista desse futuro que começa agora.
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“A oferta de bicicletas elétricas como parte da vertente da mobilidade do projeto Cidade Inteligente Búzios permitiu um melhor controle da dengue pelo policiamento municipal. São inúmeras as dificuldades de uma área tecnológica que representa uma enorme mudança de paradigma. Entretanto, esta pesquisa foi encarada como uma oportunidade imperdível de transformar todos os recursos disponíveis em um “Laboratório ao Vivo”. A equipe do Grupo de Estudos de Veículos Elétricos da UERJ aprendeu muito com esta experiência e agradece à confiança que lhe foi legada nesta missão.” Luiz Artur Pecorelli Peres, professor da UERJ
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MEDIÇÃO HORÁRIA Iniciativa inédita no Brasil, a medição horária pretende estimular o consumo de energia fora dos horários de pico. Cada cliente recebe seu perfil de consumo e a ideia é que ele possa deslocar parte de seu uso de energia do horário de ponta para outros momentos do dia. Com isso, ele ganha pontos que podem ser trocados por produtos eficientes, com selo A do Procel de economia de energia. O cidadão passa, assim, a desempenhar um papel central no estímulo de novos hábitos de vida em prol do consumo consciente e do desenvolvimento sustentável.
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“A equipe da FGV atuou com o objetivo de mensurar a percepção da população de Armação dos Búzios a respeito de algumas dimensões do projeto Cidade Inteligente. Assim, foi possível identificar, por exemplo, uma população majoritariamente satisfeita com a vida no município, entre 2012 e 2016. Como ganho principal do projeto, é possível sublinhar a boa aprovação da população em relação à qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica.” Márcio Grijó Vilarouca, da FGV
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PILARES DO SMART GRID A rede inteligente, ou “smart grid”, tem oito conceitos-chave, fundamentais para os objetivos energéticos do Brasil. São eles: GERENCIAMENTO INTELIGENTE DE ENERGIA Através da implantação dos medidores inteligentes é iniciada uma nova relação dos usuários com o uso da energia elétrica, ampliando as possibilidades da gestão do consumo. VEÍCULOS INTELIGENTES Transporte de pessoas e de cargas mais limpo e eficiente, que beneficia a população e o meio ambiente. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA Tecnologia sustentável para ajudar no equilíbrio entre produção e consumo de energia elétrica. GERAÇÃO INTELIGENTE DE ENERGIA Produção, consumo e reintrodução da energia, de acordo com as necessidades de cada cliente, a partir da adoção de energias renováveis.
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ILUMINAÇÃO PÚBLICA INTELIGENTE Redução no consumo e custo de manutenção e maior vida útil da lâmpada com a tecnologia LED. CIDADÃO CONSCIENTE E INFORMADO Incentivo à disseminação dos conceitos de sustentabilidade. PRÉDIOS INTELIGENTES Melhoria no conforto das habitações e consumo de forma racional com vantagens para o meio ambiente. TELECOMUNICAÇÕES, CONTROLE E INTERNET BANDA LARGA Rede elétrica preparada para suportar situações críticas, permitindo ainda o fornecimento de Internet Saiba mais em: http://www.cidadeinteligentebuzios.com.br/smart-grid/
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A Enel Somos uma empresa multinacional e um dos principais players integrados dos mercados globais de energia e gás. Estamos presentes em mais de 30 países. O Grupo Enel é feito por milhares de pessoas ao redor do mundo, cujo trabalho se baseia em nossos valores de Responsabilidade, Inovação, Confiança e Proatividade.