Portefólio de Produção Gráfica

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PORTEFÓLIO DE PRODUÇÃO GRÁFICA VISITAS TÉCNICAS

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INTRODUÇÃO

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PASSA A MENSAGEM

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LIDERBOX

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LIDERGRAF

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PANDO

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SIGN

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CARTONAGEM S.TIAGO

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DIÁRIO DO MINHO

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CEM ARTES GRÁFICAS

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CONCLUSÃO

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INTRODUÇÃO

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Este portefólio reúne informação acerca de uma série de visitas técnicas realizadas a empresas no âmbito de aprofundar conhecimentos apreendidos na Unidade Curricular de Produção Gráfica. Durante estas visitas foram abordados e explícitos várias áreas como a Impressão Offset (Rotativa e Plana), Impressão Digital, Flexografia, Acabamentos, Pré-Impressão, entre outros como se irá poder ver.

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PASSA A MENSAGEM ARTES GRÁFICAS

BARCELOS,10 NOV 2011

Passa a Mensagem é o novo nome da antiga empresa de Artes Gráficas “Gil Vicente”, situada na cidade de Barcelos. É constituída por uma equipa dinâmica e empreendedora e possuí equipamentos que lhes permitem efetuar serviços com qualidade. A visita técnica foi iniciada pela sala de pré-impressão. Nesta sala são efetuados processos como a digitalização, paginação e provas de cor. Existe uma máquina de fotolitos. Numa mesa de luz é montada película a película e depois é gravado o fotolito na máquina. A empresa possui também uma sala de arquivo onde se guardam as chapas ou os fotolitos com os trabalhos dos clientes. Cada uma das chapas aguenta cerca de 1000 impressões, contudo este número é variável.

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Realizam trabalhos em impressão digital de pequeno e grande formato, normalmente para provas de cor, ou projetos imediatos, ou então para projetos no qual não se justifique os custos iniciais de preparação para offset. Existem duas guilhotinas de corte: uma totalmente automática, outra semiautomática. Nelas cortam-se os papéis para as máquinas, sendo que a automática tem vários tamanhos de corte, mas o que utilizam regularmente nesta gráfica é 61x86 cm. Possui um peso até 3 mil quilos que pisa o papel e é cortado através de uma lâmina. Fruem de máquinas de impressão offset plano de uma e duas cores, e até de 5 cores. Notou-se que a máquina a uma cor é usada para trabalhos mais simples como por exemplo faturas. Para este tipo de trabalho existe um numerador que numera as páginas e também tem a possibilidade de criar picote. Por exemplo, numa fatura é impresso o número e feito o picote. As máquinas funcionam com introdução de chapa.


Na zona de acabamentos existem uma série de máquinas que permitem um vasto tratamento de plasticização, cortantes, verniz entre outros, tentando ir de encontro com aquilo que o cliente deseja. A visita técnica a esta empresa foi a primeira visita técnica realizada. Apesar de já terem sido apreendidos conhecimentos durante as aulas de Produção Gráfica, foi importante a presença na visita porque nunca tinha presenciado o funcionamento de uma gráfica. É importante para um designer conhecer os tipos de impressão e acabamentos existentes. No dia em que efetuamos a visita de estudo, estavam a ser produzidos folhetos de supermercado e a máquina imprimia a uma grande velocidade. Estavam também a fazer os acabamentos de etiquetas para uma loja de roupa, em que o cliente queria que estas tivessem o aspeto de engelhado e verificou-se que esse acabamento era efetuado manualmente “esmagando” o papel com as mãos.

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LIDERBOX

ARTES GRÁFICAS BARCELOS,15 NOV 2011

A Liderbox é uma empresa que se dedica à impressão offset de embalagem em cartolina litografada e microcanelado. No seu armazém industrial, contêm a matéria-prima com que trabalham. Varia na gramagem, especificação e formato. Esta pode vir em bobinas de grandes dimensões que posteriormente são cortadas na cortadeira e vão posteriormente à guilhotina para acertar a medida. A matéria-prima pode já vir cortada, em formato e neste caso, vai diretamente para a impressão. Uma das marcas mais utilizadas é a “Trambite” de alta qualidade que conjuga variedade de gama + qualidade. Como foi indicado durante a visita, a Liderbox está equipada com alta tecnologia a nível de pré-impressão, tendo

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uma plotter de cor e corte e também uma prova de cor certificada. O computador dá a ordem de serviço para o CTP que grava diretamente da matriz para a chapa. Existe também uma sala de arquivo onde estão presentes todos os cortantes que foram utilizados, ordenados por sequência. Possui várias máquinas multicor e verniz em linha que imprimem em CMYK, sendo que também possuem máquinas que imprimem a duas cores e máquinas de impressão offset plano com as respetivas mesas de controlo de qualidade, onde se acertam as cores da impressão. A impressão entra 3 vezes na máquina e normalmente sempre que é solicitado, aplica-se um verniz reservado depois dos últimos acertos. As máquinas de plastificação tornam as embalagens mais resistentes, fazendo a plastificação folha à folha. Têm um


funcionamento térmico e a cola aquosa. Por vezes o produto final é reencaminhado para empresas externas para este serviço, regressando à Liderbox para dar continuidade no acabamento. Na empresa há também maquinas para o corte e vinco, com grande precisão e segurança. Para se efetuarem os acabamento usam-se máquinas de fecho e colagem de caixas dando-se pormenores que fazem toda a diferença na qualidade do trabalho realizado. A caixa entra planificada e saí colada e dobrada. Foi uma visita interessante, com algumas curiosidades para a perceção do processo de criação de uma embalagem, que passa por muitos processos desde a pré-impressão até ao produto final.

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LIDERGRAF

ARTES GRÁFICAS VILA DO CONDE, 7 DEZ 2011

A visita técnica à empresa LiderGraf, começou numa sala onde foi feita uma apresentação da gráfica e também da história desta. Denotou-se que a empresa surge em Março de 1994 e em Setembro desse mesmo ano começou a sua atividade. Mudou de instalações em 2001 devido ao grande crescimento e nesse ano adquiriu uma máquina rotativa de 16 páginas. Toda a empresa está constituída com equipamentos que reduzem o impacto ambiental. A preservação pelo meio ambiente vai desde a origem da matéria-prima, neste caso, o papel, até à produção dos artigos gráficos. Na pré-impressão foi-nos explicado como devem ser preparados os ficheiros. Considero isso um ponto importante porque como futura designer, devo

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saber como preparar um ficheiro para impressão, apesar de já nos ter sido indicado nas aulas da Unidade Curricular de Produção Gráfica. Então, ao enviar um ficheiro para a LiderGraf, devem ser via FTP e entregues em PDF X1/A, porque permite tirar conclusões sobre o ficheiro, manda um relatório com alertas de devolução no caso de existirem erros. A fonte já deve vir embebida no PDF, ou então deve ir num ficheiro à parte. Deve-se identificar o ficheiro com hora e data. As imagens devem vir em alta resolução, 300 dpis, no mínimo e no formato .psd ou .tiff. Como disse, muitas destas coisas já tinham sido apreendidas, mas nunca é demais relembrar. Ainda na pré-impressão, possuem sistemas de prova digital, equipamentos de medição e controlo do ponto de cor. Depois do trabalho ser verificado na prova de imposição (convêm ser a cores) junta-se à ficha do projeto e envia-se para ser gravado nas chapas. As chapas são gravadas no CTP. No início


tinham uma tecnologia Violeta agora possuem uma tecnologia térmica que permite grande qualidade e grandes tiragens. A entrada das chapas para impressão é feita da mais escura para a mais clara, ou seja, Preto, Cyan, Mangenta e Amarelo respetivamente, para não sujar.

A LIDERGRAF EXECUTA CERCA DE 1100 TRABALHOS DIFERENTES POR MÊS. GASTAM POR DIA CERCA DE 120 TONELADAS DE PAPEL POR MÊS CERCA DE 400 TONELADAS DE TINTA

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Possuem uma zona de impressão digital para cartazes de grandes formatos com baixas tiragens. Têm a mesma qualidade do offset mas não é rentável a mais de 100 planos. Na fábrica, foi visto que existe impressão offset plana – frente, folha a folha e offset rotativa, frente e verso. Nas máquinas offset plana, vimos que têm impressão a 5 cores (CMYK + pantone ou verniz). As máquinas offset rotativas da LiderGraf encontram-se equipadas com linhas de acabamento que fazem com que o trabalho saia finalizado ou seja colado e aparado. Apesar de não ter sido possível o visionamento da máquina a funcionar, foi-nos explicado o seu processo, desde a entrada da bobina. Basicamente a máquina imprime, seca, dobra e o produto final saí cortado. A frente da máquina situa-se a mesa de controlo de cor, onde trabalham 4 pessoas. Quando aos acabamentos, a LiderGraf tem vários equipamentos nos quais se destacam 5 máquinas de dobra, três linhas de revista e uma encadernadora de capa mole, entre outros. Durante a

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passagem por esta secção na área fabril, foi dito que a máquina de revista dá o formato que o cliente quiser a uma revista, até mesmo redondo. Quando há necessidade de tratamentos especiais, como por exemplo a aplicação de gliters, plastificação, verniz reservado, a empresa manda para outras empresas vocacionadas nas áreas. Durante a visita foram também mostrados os cortantes. A finalidade do vinco é facilitar a dobragem. A borrachas tem a função de prender o material até que a faca de corte a contate. Se for para vincar não tem borrachas.


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PANDO

ACABAMENTOS GRÁFICOS MAIA, 7 DEZ 2011

A Pando é uma empresa que se dedica aos acabamentos gráficos e foi fundada em 1996. É conhecida como pioneira na introdução de Polietileno e BOPP e no processo de gofragem de papel plasticizado. Aplica verniz e plastificação, ou seja, acabamentos gráficos para outras empresas. Dentro dos seus equipamentos possuem máquinas de envernizamento UltraVioleta (serigráfico e Offset), máquinas de contracolagem, plasticização, termo estampagem, entre outras. A maior parte do seu trabalho é encomendado por outras empresa que a contratam para a realização dos acabamentos. Possui então 5 máquinas automáticas de envernizamento U.V. Serigráfico e uma offset plano que aplica uma camada

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fina para dar brilho ao papel, como por exemplo, as revistas de hipermercados, com a função de proteger a tinta. Foi explicado que a termo estampagem funciona a quente, com uma fita. Mete-se a fita na máquina que com a pressão e calor grava.


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SIGN

ARTES GRÁFICAS MAIA, 7 DEZ 2011

A Sign é uma empresa que executa Impressão Digital de Grande Formato. Realizam projetos de Impressão, Corte, Acabamento e construção de estruturas e instalação.

A visita de estudo começou pela ida à Meevo, uma empresa que faz trabalhos com a tecnologia Descor (revestimentos têxteis, paredes de tela, fundos de montra)com a Sign. Observou-se que esta tecnologia é muito funcional , de fácil lavagem e a sua manutenção é feita no próprio local onde é colocada, apesar de não ser reaproveitável. É constituída por componentes anti-incêndio, antifúngico e pode ser usado em zonas com humidade. Este material reúne várias gamas, por exemplo, a Descor Star (brilhante) ou a Descor Acoustic (preparado para

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acústica, mas neste caso e necessário revestimento. Composição : parede-madeira-revestimento “descor”. Considerei muito interessante esta nova tecnologia que não conhecia e agora já começo a observar que realmente já está aplicada em vários sítios (por exemplo no Braga Parque, na loja Portugália). Na sala de pré- impressão são preparados os ficheiros para a impressão, as artes finais. Foi dito que na máquina de corte para onde são enviados os trabalhos, só lê ficheiros vetoriais Illustrator (.ai). De acordo com cada ficheiro, a máquina sabe onde tem que cortar. Durante a visita à zona da Impressão Digital foram apresentadas várias máquinas de impressão. Uma delas era uma máquina que possuem à menos de dois anos e que faz impressões até 5 metros de largura e possuí uma grande qualidade de cor e resolução (600 dpis, 700 m2 por hora). A marca Mimaki é líder em equipamentos de grandes formatos e são


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pioneiros na alta resolução neste tipo de formatos. Têm uma máquina de 3,20 m. Possuem um sistema de sublimação de têxtil onde é feita impressão direta em têxtil com tintas de base aquosa. A calandra faz a fusão entre o pigmento e o poliéster. A máquina Durst RHO 750 tem 2,20 de tamanho de boca e imprime em suportes rígidos, como por exemplo polipropileno, mas também imprime em suportes normais. Depois passa para a máquina de corte. Têm equipamentos de corte de alta precisão. Posso reter que é uma empresa muito ligada às novas tecnologias como tivemos o privilégio de comprovar com esta visita. Muitas vezes vemos trabalhos de Impressão Digital em grande formato espalhados pela rua e questionamo-nos como e onde é que estes são feitos. Pessoalmente foi um privilégio visitar esta empresa e observar no momento a impressão de produtos finais para grandes marcas. Após a visita pude observar a tecnologia Descor nas paredes do restaurante Portugália, no centro comercial BragaParque.

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CARTONAGEM S.TIAGO BRAGA, 16 DEZ 2011

A cartonagem S. Tiago é uma empresa que trabalha na produção de embalagens. A visita iniciou pela visita à sala onde está o portefólio de embalagens feitas nesta empresa. Segundo eles, a embalagem tem a função de notoriedade, comunicação e proteção. É a embalagem que se ajusta ao produto e não o contrário.

Existem embalagens autoportantes, que são por exemplo as caixas de vinho e caixas não autoportantes. Existem vários tipos de papel, cartão e cartolinas que derivam em espessura e gramagem de acordo com o que se pretende da embalagem.

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Na produção de embalagem usam técnicas de impressão como a Flexografia e o Offset, havendo possibilidade de ser aplicado Verniz Litográfico, UV e plastificação brilho e mate. A cartonagem S. Tiago trabalha com 112 tipos de combinações de cartão diferentes (matéria-prima, brancos, castanhos, reciclados). O cartão canelado tem resistência à compressão vertical, dando assim resistência à embalagem. É constituído por uma cartão interior, um ondulado no centro e um exterior. O cartão micro canelado mais folha de cartolina resulta numa caixa dura. Após visionamento dos clichés de borracha (foto polímeros) e do seu funcionamento em impressão ficou-se a entender melhor o processo de flexografia. O cliché é como um carimbo onde são cobertas de tinta as áreas de alto-relevo. São usadas tintas à base de água, de cor


A FLEXOGRAFIA É UM SISTEMA DE IMPRESSÃO ROTATIVO DIRETO, QUE UTILIZA CLICHÉS. ESTES DEPOIS DE AJUSTADOS AO CILINDRO PORTA-CLICHÉS, RECEBEM A TINTA ATRAVÉS DE OUTRO CILINDRO QUE TRANSFERE A IMPRESSÃO PARA O SUPORTE PRETENDIDO.

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direta, compostas à medida para cada cliente. Têm uma sala um pouco escura onde se encontram todos os clichés usados, possuindo aproximadamente 1300 clichés de borracha com resina sensível à luz. Têm várias máquinas de produção de embalagem, dentro das quais máquina de corte e vinco, colagem e que aplica agrafos. Depois de pronta a embalagem segue em paletes por um tapete rolante até ao armazém, onde estão os produtos finais à espera de serem entregues.

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DIÁRIO DO MINHO

DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO BRAGA, 10 JAN 2011

Combinam-se quatro páginas para serem enviadas para o CTP.

A visita técnica ao Departamento de Produção do Diário do Minho foi muito importante na medida em que se adquiriram novos conhecimentos sobre o processo de offset rotativo de jornal. Seguidamente vai-se apresentar o modo produção de jornal, que foram apreendidos na visita técnica efetuada.

Na pré-impressão, após o cliente mandar o jornal no formato PDF, página a página, estes são tratados no programa Kim Server. Como é normal, as fotos devem vir em CMYK e o texto apenas a preto. Se houver algum problema, pede-se ao cliente que corrija pois ele é que possuí o ficheiro original. No entanto, se for um erro simples de resolver, pode ser corrigido neste espaço pelos próprios pré-produtores.

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As chapas são folhas de alumínio flexível, queimadas a laser, sendo que cada uma demora aproximadamente 1 minuto a ser queimada. Cada chapa contêm então as quatro páginas definidas na pré-impressão e cada uma corresponde a uma cor, CMYK. Seguidamente é feita a sua revelação e leva uma película para fixar melhor a tinta. Passa-se para uma zona, onde a chapa é furada e vincada respetivamente em máquinas próprias para o efeito, para que possa entrar na máquina impressora. Como foi possível apreender, a máquina consegue por exemplo produzir um jornal de 48 páginas, ou seja, 24 folhas. A frente da máquina, existem duas cabines onde se faz o ajuste. Existem 2 ajuste de cores e posição da chapa, existindo o comando de controlo de cores, onde se pode controlar a libertação de uma cor ou várias, enquanto no comando de


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controlo de posição das cores e chapa, é possível reajustar/ ajustar ou reposicionar as chapas para que as cores fiquem posicionadas no mesmo sítio. Foi observado que os primeiros exemplares que saíam da máquina saíam por exemplo com várias cores, depois já iam saindo melhor mas estes eram levados para a máquina de ajuste de cor para se perceber o que não esta a bater certo e para que os próximos exemplares saíssem com qualidade. Aqui também existe uma máquina de offset plana que, como foi indicado pelo responsável, é utilizada para trabalhos mais cuidados como por exemplo, revistas. Efetuam-se impressões em CMYK (4 cores) + verniz. Uma das coisas que pessoalmente me despertou a atenção, foi o facto de neste departamento serem recebidos trabalhos de outros jornais regionais mas também de outros concelhos como por exemplo, de Vila Real.

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CEM ARTES GRÁFICAS

COMPANHIA EDITORA DO MINHO

BRAGA, 10 JAN 2011

A Companhia Editora do Minho faz parte do Grupo Civilização que assegura a produção total dos seus livros. Nesta empresa são feitos livros de capa mole, dura e de capa integral. A empresa divide-se em três partes essenciais: pré-impressão, impressão e acabamentos. Possui ainda escritórios, logística e área técnica, onde se analisa o trabalho antes da pré-impressão, entre outros. Na área de pré-impressão, prepara-se o PDF para a produção, desde a paginação, emendas, provas de cor, aprovação, conversão de imagens, etc. No armazém constam a matéria-prima e alguns dos livros acabados. Quanto à produção existe, entre outras máquinas, uma máquina offset a 5 cores

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de 1.20m x1.70m, sendo uma das maiores do país. Como já tinha sido apreendido pela visita às outras gráficas, aqui a chapa também entra da cor escura para a mais clara para não sujar, e imprime em CMYK + verniz ou pantone. Aquando da visita, a máquina estava a imprimir 11900 folhas à hora mas tem capacidade para imprimir 1400. Existe um tinteiro único que fornece todas as máquinas através de tubos de ligação. Na máquina offset a duas cores, são impressas folhas frente e verso em simultâneo. Na área dos acabamentos é efetuada plastificação, dobragem de cadernos. A dobra mais usada é a dobra cruzada mas existem outros tipos de dobra como por exemplo, a dobra ziguezague. Em primeiro lugar é efetuada a dobra, depois alceiam-se os cadernos e depois o livro é cozido. Foi visto também a forma de aplicação de capas até ao produto final ficar pronto.


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Posso concluir que as visitas técnicas foram muito motivadoras para o interesse da Unidade Curricular de Produção Gráfica. Foram um complemento às aulas, onde podemos observar os vários processos de Produção Gráfica. Pessoalmente, não tinha conhecimento de muitas coisas que aprendi durante as visitas, e considero que muitas delas foram importantes para o meu futuro enquanto designer. A variedade de impressão existente, o modo de gravação das chapas até a entrada na máquina de impressão, os tipos de acabamentos que podemos dar aos nossos projetos contribuiu para um alargar de hipóteses. Foi também interessante ver que já conhecia produtos das várias gráficas, como por exemplo livros, embalagens, panfletos de hipermercados, montras, e que só com a visita me apercebo a forma como são executados desde a matéria-prima até ao produto final.

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CONCLUSテグ

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DORA QUEIRÓS 4717


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